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Trabalho de investigação

1. auditiva prim ria secund visual prim ria secund mem ria a curto rea Wernicke FIGURA 70 COMPOSI O CEREBRAL PERSEPTIVA FONTE GUIMARAES L y UNIVERSITAT Y Rb ES expresi n gr fica arquitect nica De tudo que fa o como poeta n o tenho a menor vaidade Bons poetas viveram no mesmo tempo em que eu outros melhores ainda antes de mim outros vir o mais tarde mas que no meu s culo eu seja o nico que conhe a a dif cil ci ncia das cores disso me vanglorio um pouco e por isso que tenho o sentimento de uma certa superioridade Johann Wolfgang Won Goethe 2 2 A cor sensorial A an lise sensorial vem como um caminho a ser percorrido no estudo da cor Ou seja imposs vel analisar a cor sem investigar seus processos f sico fisiol gico e por consegii ncia sensa o psicol gica De todos este ltimo o mais imprescind vel para o estudo do arquiteto De tudo que um arquiteto deve saber sobre a aplica o das cores nenhum ponto mais importante do que a an lise perceptiva da cor Para esta an lise ele muito vai depender das teorias psicol gicas entre elas a da Gestalt De todos os pesquisadores Goethe o que exerce maior influ ncia sobre os intelectuais e artistas contempor neos no tocante utiliza o est tica dos princ pios crom ticos 2 Johann Wolfgang Won Goethe 1749 1832 foi poeta dramaturgo romancista fil sofo e pesquisador
2. UNIVERSITAT w f POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica gt DE VALENCIA TESE DE DOUTORADO T tulo LA UTILIZACI N PTIMA DEL COLOR PARA UM MEJOR RENDIMIENTO EM EL AMBIENTE HOSPITALAR Apresentado por NERISIRLEY BARREIRA DO NASCIMENTO Dirigido por Dr ANGELA GARCIA CODONER UNIVERSIDAD POLITECNICA DE VALENCIA NERISIRLEY BARREIRA DO NASCIMENTO UNIVERSITAT w f POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica gt DE VALENCIA LA UTILIZACI N PTIMA DEL COLOR PARA UM MEJOR RENDIMIENTO EM EL AMBIENTE HOSPITALAR METODOLOGIA EXPERIMENTAL EM HOSPITAIS DE GOI NIA PROVINCIA DE GOI S BRASIL Tese de Doutorado em Express o Gr fica Arquitet nica para fins de avalia o para o t tulo de doutor em EXPRESS O GR FICA ARQUITET NICA do curso de Doutorado em Express o Gr fica Arquitet nica da Universidad Politecnica de Valencia com rea de concentra o em A cor na Arquitetura Projeto Brasil Mercosul Brasil Espanha Dirigido por Dr ANGELA GARCIA CODONER UNIVERSIDAD POLITECNICA DE VALENCIA 2014 ao UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA expresi n gr fica arquitect nica a DE VALENCIA LA UTILIZACI N PTIMA DEL COLOR PARA UM MEJOR RENDIMIENTO EM EL AMBIENTE HOSPITALAR Neris rley Barreira do Nascimento Orientadora Professora Doutora Angela Garcia Codo er Tese de Doutorado do submetida ao Programa de P s Graduag o do Departamento de Express o Gr fi
3. FIGURA 297 CIRCULA O DE ENTRADA DO CENTRO CIIR RGICO DO HPM FOTO DA AUTORA Considera es quanto ao modelamento em 3D ferramenta 3D demonstra ser um excelente recurso para se determinar uma cor num local a ser aplicado Mas de maneira nenhuma pode ser utilizado para este fim sem pelo menos a teoria b sica e conhecimento psicol gico da fun o da cor Ao se aplicar uma cor num modelo em 3D o principal fator de an lise das visualiza es ser o ngulo de vis o do paciente em rela o a cor na parede aplicada Se a atividade a ser desenvolvida for com alto ndice de luz ou em penumbra o modelo deve seguir o mesmo par metro de ilumina o 2 UNIVERSITAT 339 E 97 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica UY DE VALENCIA Em nenhum momento o experimento em 3D visa a beleza do modelamento Mas sim utiliza o deste recurso para a aproxima o da realidade na aplica o Considera es Gerais cor serve como um sinalizador de uma rea no hospital setores pintados com tons diferentes provocam tamb m a marca o do local FIGURA 298 CIRCULA O DE ENTRADA DAS ENFERMARIAS DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 360 D REO POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 299 CIRCULA O DE ENTRADA DOS APARTAMENTOS DO HPM FOTO DA AUTORA FIGURA 300 POSTO DE ENFERMAGEM DAS ENFERMARIAS DO HPM FOTO DA AUTORA
4. POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica concreto dentro da ordena o crom tica determinada mas nenhuma gradua o tem luminosidade j que um atributo s das cores puras Contraste de satura o Quando visualmente uma cor se apresenta ligeiramente misturada outra estamos nos deparando com a pureza da cor A satura o de uma cor se refere diretamente a mistura dela a outra cor quando mais pr xima do preto mais saturada est a cor A mesclagem com o branco gera no preto tons mais opacos no qual ele perde a intensidade e vibra o No branco adicionado o preto ele perde sua luminosidade Quando h adi o de branco e preto em outras cores elas perdem sua ess ncia original O contraste de satura o sempre relativo ao fundo e as cores que v o form lo depender sempre da cor circundante Contraste de complementarias o contraste obtido de duas cores opostas no c rculo de cores que tem a particularidade de incrementar ao m ximo suas respectivas pot ncias crom ticas Qualquer cor ao lado de sua complementar adquire seu m ximo car ter H sempre um par de cores complementares entra as prim rias s o vermelho verde amarelo violeta e o laranja azul Como todas as cores complementares das prim rias tem os tr s mesmas em suas composi es sempre a UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica
5. Tamb m Hospital das Cl nicas podemos notar esta cultura em torno das cores padronizadas em torno do branco FIGURA 185 SETOR DE ESPERA DO HC FONTE WWW UFG ORG HC 2 gt UNIVERSITAT ray 291 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 186 CIRCULA O DO HPM O HOSPITAL ERA TODO BRANCO FOTO DO ACERVO DO HPM 5 2 O ESTUDO DE CORES 5 2 1 COMPOSI ES COM TONS E TONALIDADES DIFERENTES Baseado nas informa es te ricas colhidas e condensadas na coleta de dados bibliogr ficos foram formuladas uma s rie de composi es para serem aplicadas nas reas escolhidas entre estas a experi ncia pr tica no Hospital da Pol cia Militar e da Hemodin mica da Santa Casa de Miseric rdia de Goi nia Na Santa Casa a experi ncia se ateve ao espa o da Hemodin mica mas no H P M baseada nas informa es colhidas ela foi al m do que o Centro Cir rgico e a Recep o percorreu todo espa o remodelado do hospital por isso al m das composi es sugeridas abaixo para os setores propostos para o estudo existem tamb m as aplicadas nas diversas reas do H P M As cores escolhidas foram sempre em tons pasteis tons claros com grande predomin ncia de branco no valor das cores as vezes alternados com tons mais UNIVERSITAT 292 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T vibrantes mas esta mesclagem partiu antes de tudo da premissa b sica de se fazer
6. Associa o afetiva desejo excitabilidade domina o sexualidade Agora segundo Egydio Pilotto Neto Amarelo Oferece o efeito do brilho do sol da a o e da vida sendo a cor energizante que conduz a jovialidade alegria e aumento da atividade cerebral Vermelho sugere atividade fogo e poder estando associado a sentimentos de viol ncia amor dio e paix o uma cor que tem grande poder excitante e estimulante Experi ncias efetuadas pela Psicof sica demonstraram que uma pessoa exposta ao vermelho tem rea es psicol gicas que estimulam o c rebro o apetite e o ritmo das pulsa es Laranja a cor que re ne a intensidade do vermelho e a jovialidade do amarelo Azul traduz calma recolhimento e descanso conduzindo ao relaxamento E a cor que representa a amplid o e a paz celestial UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Verde est associado paisagem dos campos proporcionando P s pessoas a sensag o de otimismo e bem estar Violeta a cor da sombra e de suas proximidades por isso provoca tristeza e melancolia 2 2 5 O Peso das Cores Como a cor uma sensac o psicol gica ela pode oferecer a sensa o proximidade e de volume que na visualiza o do ser humano _ muito gra as ao comprimento de onda que elas tem diferentes entre si de acordo com o tom pigmento utilizado que pressionam a retina de forma diferente _
7. N FIGURA 37 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA K UNIVERSITAT aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica Cristalino E a lente interna dos olhos E uma estrutura biconvexa transparente de cerca de 4mm de espessura e 9mm de di metro suspenso atr s da ris Sua fun o assim como a da c rnea de focalizar as imagens na retina NX to FIGURA 38 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA V treo O v treo um corpo gelatinoso transparente e avascular que perfaz dois ter os do volume e do peso do olho Ele preenche grande parte do espa o interno do olho O v treo composto por gua cerca de 99 col geno e cido hialur nico que lhe conferem sua consist ncia gelatinosa jo UNIVERSITAT Y aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica Vitreo R FIGURA 39 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA M cula Utilizando a imagem de uma antena parab lica para representar o fundo do olho ressalta se que o centro corresponde m cula e n o ao nervo ptico O nervo ptico n o capta as imagens com a m xima precis o de detalhes o centro ptico do olho onde s o focalizadas as imagens O centro da m cula a f vea regi o da retina especializada em ver detalhes com nitidez Por isto mesmo concentra apenas os cones sem apresentar sequer uma rede capilar recebendo nutrig o das c lulas vizinhas Cada cone situado nesta regi o se liga a uma fibra que faz liga
8. ad SM EU ESA expresi n gr fica arquitect nica As cores das enfermarias g ticas eram prejudicadas pelos atoches suas cores geralmente monocr micas variavam entre o cal branco acinzentado ao creme da pr pria poeira FIGURA 122 ILUMINA O FEITA PRO ATOCHAES NO HOSPITAL NA IDADE MEDIA FONTE COSTI FIGURA 123 FACHADA DE UM HOSPITAL IDADE M DIA NA INGLATERRA EM LION FONTE MUSEUN OF HOSPITAL 2 UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA e DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 124 SCUTARI ONDE FLORENCE NIGHTINGALE INICIOU SEU TRABALHO FONTE COSTI Em conjunto com a transfer ncia do governo da igreja para a autoridade civil A era mercantilista vem acentuar v rios problemas na sa de p blica A Revolu o Industrial produziu uma maior aglomera o de pessoas nas cidades o que fez com que aumentassem o n mero de epidemias houve um acentuado crescimento do n mero de marginalizados A aflora o da ci ncia e de pensamentos filos ficos e de constante contraponto e questionamento ao governo for aram as autoridades a darem uma resposta mais eficaz quanto sa de p blica de ent o Inicia se no s culo XIII o movimento que tende a subtrair os hospitais da influ ncia mon stica medieval Em primeiro lugar conv m lembrar o edito da Igreja de 1163 que impedia o clero de executar qualquer tratamento ou opera o que implicasse em derramamento d
9. claro que isto j uma pr tica comum para todo desenhista em Cad mas ela passa a ser fundamental em 3D porque para a aplica o de materiais fica muito mais f cil se cada parte do objeto estiver numa layer diferente 1 Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s Centro Cir rgico Cores mais vibrantes nas circula es externas e no dep sito para evitar que as pessoas fiquem muito tempo conversando nos corredores A sala de parto recebeu um tom frio violeta no Brasil esta cor estritamente feminina como a inten o era um tom frio _para diminuir a tens o emocional durante o parto_ mas que fosse ligada a mulher para o ambiente optei por um violeta claro e opaco saturado de branco A circula o interna se mescla com tons azuis o claro na rea maior e escuro saturado por branco e bem mais de preto em pequenas reas estrategicamente colocadas em pontos chaves do ngulo de vis o do expectador As salas cir rgicas foram pintadas com duas composi es de dois tons cada Verde claro com verde muito claro numa composi o de valor se n o fosse o segundo ter mais teor de azul que o primeiro mas ambos com alto valor de branco sendo que o primeiro com uma pigmenta o maior de amarelo E azul com azul m dio ambos saturados tanto de branco quanto de preto e com uma pequena porcentagem de verde UNIVERSITAT ra 305 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 205
10. d Emocionais irritabilidade falta de concentra o distanciamento afetivo disfonia Diminui o da realiza o pessoal no trabalho compet ncia sucesso esfor os falhos depress o Despersonaliza o distanciamento separa o insensibilidade cinismo Ap RE ES POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Resumo esquem tico da Sintomatologia do Burnout Sintomatologia do Burnout F sicos Comportamentais Negligencia ou excesso de escr pulos Dist rbios do sono Comportamento de alto risco Altera es menstruais nas mulheres Altera es de mem ria Sentimento de onipot ncia aci ncia EEE II EI gt gt gt gt Labilidade emocional de auto aceita o baixa auto estima Astenia des nimo disforia depress o Desconfian a paran ia FIGURA 162 RESUMO DOS SINTOMAS DO BURNOUT UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA 265 r expresi n gr fica arquitect nica Resumo Esquem tico dos Mediadores Facilitadores e ou Desencadeadores do Burnout Mediadores Facilitadores e ou Desencadeantes do Burnout Caracter sticas Pessoais Idade Sexo Nivel educacional Filhos Personalidade Nivel de Resili ncia e Locus de Controle e Padr o de personalidade Tipo A e Vari veis do self e Estrat gias de Enfrentamento e Neuroticismo e Perfeccionismo Sentido de Coer ncia Motiva o Idealismo Caracteristicas Organizacionai
11. o da medicina profissional em sua rea redefini o de seu perfil institucional especifica o de suas atribui es terap uticas aproveitamento racional de recursos dispon veis Passemos ao exame de cada uma dessas evid ncias Tr s fatores convergiram para que surgisse um dos principais tra os descritivos dos hospitais tal como hoje os conhecemos ou seja a introdu o em seu mbito da medicina profissional leiga 1 A reforma legislativa promovida por Kaiser Sigismund em 1439 incorporando a atenc o m dica aos deveres de assist ncia social e estipulando bases mais consistentes para a oferta de servi os m dicos nas cidades alem s determinando a contrata o de m dicos municipais para atender aos pobres gratuitamente 2 No s culo XVI a percep o de que a aten o m dica possibilitaria a diminui o do tempo dio de perman ncia dos doentes no hospital o que poderia implicar na redu o de custos para o er rio Antunes 1989 152 3 Uma nova postura estabelecida no in cio do s culo XVII na cidade holandesa de Leyden segundo a qual os hospitais deveriam servir como centros para o estudo e ensino da medicina e n o apenas locais de abrigo e segrega o do doente para impedi lo de disseminar seus males pela sociedade perfil institucional do hospital altera se substancialmente sua fun o primeira agora o tratamento do doente a obten o de sua cura Renega s
12. press o ocular a perda do campo visual e a atrofia do nervo ptico 2 UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA AS u DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica A forma mais comum de glaucoma conhecida como glaucoma prim rio de ngulo aberto Nesta condi o o nervo ptico danificado lentamente e o paciente perde a vis o de forma gradual Juntamente com a catarata uma das raz es mais comuns de cegueira Pter geo o crescimento anormal da conjuntiva que invade a c rnea FIGURA 55 IMAGEM WWW VARAS COM ENFERMEDADESOCULARES HTM Uma infec o muito comum das p lpebras o ter ol provocado por bact rias que a se alojam Caracteriza se por incha o e vermelhid o da rea infectada e acaba espontaneamente FIGURA 56 IMAGEM ATLAS UCPEL TCHE BR NICOLAU HORDEOLO HTM 2 UNIVERSITAT POLIT CNICA ES DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 57 IMAGEM WWW SAUDEVIDAONLINE COM BR CERETACONE HTM Ceratocone uma desordem ocular n o inflamat ria que afeta a forma da c rnea provocando a percep o de imagens distorcidas Caracteriza se por um afinamento progressivo da por o central da c rnea levando redu o da acuidade visual a qual pode ser moderada ou severa dependendo da quantidade do tecido corneano afetado O principal defeito que causa o ceratocone justamente um adelga amento da c rnea na sua por o mais central o eixo visual
13. A humanizag o tem por base os princ pios ticos em se pensar no conjunto de usu rios e n o numa parcela da popula o a ser privilegiada Ela quase sempre leva a ter uma mudanga comportamental quando implantada num edif cio e muitas das vezes ir dar retorno financeiro ao empresariado depois de certo tempo No s culo 21 a humaniza o do espa o tem como apoio quase todos os programas de Qualidade Total No Brasil o programa de qualidade para estabelecimentos de sa de foi definido como PROGRAMA BRASILEIRO DE ACREDITA O HOSPITALAR desenvolvido na d cada de 90 e reconhecido oficialmente pelo Minist rio da Sa de com a portaria n 538 de 17 de abril de 2001 Esse programa visa em quatro n veis desenvolver desde os recursos humanos at o ambiente f sico dos estabelecimentos de sa de de forma que se tornem suficientemente qualitativos no desempenho de suas fun es diante sociedade Toda a Organiza o Prestadora de Servi os de Sa de dada a sua miss o essencial a favor do ser humano deve preocupar se com a permanente melhoria de tal forma que consiga uma integra o harm nica das reas m dica tecnol gica administrativa econ mica assistencial e se for o caso das reas docentes e de pesquisa A Acredita o um m todo de avalia o dos recursos institucionais volunt rio peri dico e reservado que tende a garantir a qualidade da assist ncia por meios de padr es previamente definidos Constitui es
14. Diferencia o pelas cores dos setores internos foto esquerda apartamentos foto direita enfermaria Dentro dos hospitais as cores devem tendenciar para tons claros e frios de prefer ncia saturados com mais branco e menos preto Mas o exterior no edif cio deve se usar cores vibrantes e quentes para marcar o edif cio no espa o gt UNIVERSITAT 361 W POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica 57 DE VAL NCIA urbano j que todo estabelecimento de sa de gera uma influ ncia no espa o da cidade FIGURA 301 FACHADA DO HPM OS BLOCOS PINTADOS EM CORES DIFERENTES SEPARAM SEUS SETORES POR FUN ES FOTO DA AUTORA VA yv Y y FIGURA 302 FACHADA DO HPM OS BLOCOS PINTADOS EM CORES DIFERENTES SEPARAM SEUS SETORES POR FUNCOES FOTO DA AUTORA A prefer ncia de contraste dentro do ambiente hospitalar deve sempre ser para os de valor _analisando sempre os poss veis contrastes Simult neos e Sucessivos_ Fica dif cil utilizar Contrates de Complementares dentro do edif cio UNIVERSITAT 362 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T hospitalar principalmente porque geralmente eles s o muito estimulantes e tem que contrapor ao mesmo tempo uma cor fria com outra quente Sobre o estudo de caso dentro do edif cio hospitalar foi poss vel formular a seguinte conclus o Nas regi es da terra onde h forte insola o h sempre uma perfeita reprodu o de
15. FIGURA 100 DIFERENCIA O DA ILUMINA O EM FUN O DA IDADE FONTE COSTI 75 PHILIPS 2003 UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA HG expresi n gr fica arquitect nica aos 10 anos de idade 1 aos 20 anos de idade 1 5 aos 30 anos de idade 2 aos 40 anos de idade 3 aos 50 anos de idade 6 aos 60 anos de idade 15 TABELA 04 ILUMIN NCIA RELATIVA NECESS RIA AOS V RIOS 7 GRUPOS DESEMPENHO DE TAREFA ESPEC FICA FONTE COSTI PHILIPS 76 _ NETO P 1980 b a iluminac o deve ser adequada ao tipo de tarefa executada no ambiente Ao contr rio da ilumina o residencial onde a luz al m de clarear serve tamb m como elemento decorativo a ilumina o dos ambientes de trabalho tem como principal objetivo permitir que a tarefa visual se fa a 76 sem dificuldade e de modo c modo Num hospital por exemplo as diferencia es na ilumina o ir o ser bastantes intensas tanto quanto a reprodu o de cor quanto a quantidade de luz dependendo do setor Pensando assim fica muito dif cil escolher a mesma qualidade de ilumina o de um centro cir rgico e de uma recep o ou sala de espera ambulatorial A primeira deve ser voltada para a efici ncia do trabalho a ser realizado enquanto a segunda para o melhor conforto do paciente no ato de esperar seu atendimento c A an lise correta do desempenho da ilumina o em rela o aos revestime
16. FONTE PROJETO DESING D UNIVERSITAT 247 95 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica gt DE VAL NCIA FIGURA 154 UTI PEDI TRICA DO HOSPITAL DO CORA O EM SAO PAULO FONTE PROJETO DESING UNIVERSITAT 248 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 4 COMPORTAMENTO HUMANO E O AMBIENTE HOSPITALAR O compromisso com a pessoa que sofre pode ter as mais diversas motiva es assim como o compromisso com os cuidadores e destes entre si Nesse sentido humanizar a assist ncia hospitalar implica dar lugar tanto a palavra do usu rio quanto a palavra dos profissionais de sa de de forma que possam faze parte de uma rede de di logo que promova as a es campanhas programas e pol ticas assistenciais a partir da dignidade tica da palavra do respeito do reconhecimento m tuo e da solidariedade Humanizar garantir a palavra a sua dignidade tica Ou seja o sofrimento humano e suas percep es de dor ou de prazer no corpo para serem humanizados precisam tanto que as palavras que o sujeito expressa sejam reconhecidas pelo outro quanto este sujeito precisa ouvir do outro palavras de seu reconhecimento Pela linguagem fazemos as descobertas de meios pessoais de comunica o com o outro sem o que nos desumanizamos reciprocamente O que nos leva ao termo de SAMIL que distingue o ser humano entre outras caracter stica a sua propriedade de express o como meio d
17. No AutoCAD h uma diferencia o na ilumina o de acordo com o ngulo de vis o do observador se est mais perto ela tende a parecer mais forte se dentro do ambiente mais uniforme numa dist ncia em que se veja toda a constru o a ilumina o tende a ser mais focal e bem mais intensa Por isso muitas vezes necess rio adequar a ilumina o a imagem requerida O ideal sempre deixar a Distant Light mais forte e as demais luzes mais fracas Para conseguir obter um bom ngulo de vis o interno muitas vezes necess rio fazer a retirada das paredes externas Ao meu var o expectador sempre tem mais facilidade em entender o ambiente na perspectiva isom trica o que demonstra a necessidade dele em localizar os ambientes para entende los e Color Faces UNIVERSITAT 304 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T Ferramenta ideal para minha rea de pesquisa porque pode dar cores diferentes para cada uma das faces de um box ou seja permite que paredes sejam pigmentadas por cores diferentes em cada um de seus lados Entretanto o Autocad n o possui a quantidade de cores oferecida no mercado mesmo assim pode se obter uma no o clara de contrastes seja ele apenas em valor satura o ou satura o e valor f Por ltimo esta que n o uma ferramenta mas a maneira de executar o desenho em tr s dimens es 3D a priori muito importante separar cada parte do desenho em Layers diferentes
18. Nome Fun o Idade a quanto tempo trabalha no H P M Este question rio faz parte de uma pesquisa sobre o uso de cores no ambiente hospitalar ao responde lo voc estar participando de uma importante fase dela Antes de tudo agradecemos por podermos contar com sua coopera o Por favor reflita sobre as perguntas e as responda com total sinceridade 1 O que voc achou que as cores da recep o Jagrad veis muito fortes e cansativas 2 A combina o de cores escolhidas s o diferentes das normalmente vistas em hospitais em mat ria de est tica o que voc achou feias bonitas apesar de serem diferentes do que j vi comuns eu estou acostumado a Jlindas 3 Qual sua primeira impress o da nova recep o moderna Jalegre requintada d a impress o de ser um lugar tranquilo 4 Voc prefere a recep o como era antes toda branca ou como hoje com v rios tons de azul 5 Se voc fosse escolher outras cores para a recep o quais seriam Por que 1 2 5 Nenhuma eu acho timo como ela est 6 Voc acha que o azul aplicado no ambiente Jacalma deixa todo mundo nervoso me lembra o mar melembraoc u me lembra de Deus escurece faz tudo ficar sombrio me lembra felicidade faz com que flores e outras cores apare am 7 Voc pintaria com algumas dessas cores
19. Tantas vezes susteve em seus ombros os miser veis torturados pela epilepsia Tantas vezes limpou as chagas purulentas que os outros sequer suportavam olhar S o Jer nimo Selecdet Lettersof St Jerome LoebClassical Library V 262 London Heineman New York Putnam 1993 Citado por FAXON 1943 Os exemplos de S o Bas lio e de Santa Fab ola foram seguidos por muitos crist os e em pouco tempo haviam se espalhado pela Europa os asilos e hospitais Na era crist Constantino aboliu os cultos pag os e transformou o hospital em uma esp cie de hospedaria para doentes da igreja No mosteiro da ordem Beneditina de Monte Cassino em Salermo nasceu a primeira escola m dica a tamb m que data a primeira ocorr ncia de infec o hospitalar registrada na hist ria Depois existiram o Emit rio de S o Gall que tinha instal es mais complexas na Fran a mais especifiacamente em Childebert em 512 o H tel Dieu depois o H tel Dieu de Paris 656 a seguir o de Santo Albano em Mil o VIII entre outros que eram denominados hospitais do Santo Esp rito Conc lios obrigavam as igrejas a manterem hospitais ao lado E A AA os 1 delas e a medicina s era l cita se praticada pela ordem religiosa Estudiosos convergem em reconhecer os Xenodochia e Nosocomia como a base de um sistema de aten o doen as que ampliou consideravelmente a popula o benefici ria 10 UNIVERSAL Enciclop dia Barsa 2008 p g 637 1
20. Verde 490 565 nm s Amarelo 565 590 nm s Laranja 590 630 nm s Vermelho 630 780 nm s TABELA 01 PROCESSO DE FORMA O DE CORES Aproveitando se ent o a conclus o de Newton pode se ent o definir que as fontes luminosas brancas possuem todos os comprimentos de onda Em conseqii ncia uma fonte luminosa colorida tem um comprimento de onda dominante que define a sua matiz E fonte luminosa branca 19 50 0 x 400 500 600 700 mI E comprimento de fonte luminosa colorida 10 onda dominante define a matiz hue 50 x 400 500 600 7001 FIGURA 20 COMPARA O DE COMPRIMENTOS DE ONDA 18 2 x RE Um nan metro ou nan metro milim cron ou milimicro subunidade do metro correspondente a 9 sa _ 4 o 1x10 metro ou seja um milion simo de mil metro ou um bilion simo do metro so UNIVERSITAT POLITECNICA DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 37 I FONTE WWW LUZ EFISICA COM E cam primento de E imerm idade anda damire definz a definza brilha maiz hr ighine ss matiz ue brilho brigh ress amp wW Ex a canera na E camprimenta de anda dominante definz a aura pureza A FIGURA 21 PROPOR O GEOM TRICA DE COMPRIMENTOS DE ONDA EM RELA O A MATIZ BRILHO E SATURA O FONTE WWW LUZ EFISICA COM 40 50 As fontes luminosas n o s o somente caracterizadas pela
21. bastante pr ximo de 1 e assim considerado quando n o h grandes exig ncias de precis o 1 48 indice de refra o 300 500 700 nm FIGURA 24 CURVA PTICA DE REFRA O FONTE www mspc eng br elemag opt2 asp Entretanto o ndice de refrag o varia com o comprimento de onda isto a cor da luz incidente Os valores da tabela anterior s o m dios para o espectro vis vel O gr fico da Figura 24 d uma id ia da varia o do ARO UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA 44 expresi n gr fica arquitect nica ndice de refra o do quartzo em rela o ao comprimento de onda da luz Esse comportamento do ndice de refra o tem importantes aplica es na decomposi o de espectros luminosos assunto de p ginas ou t picos posteriores Princ pio de Fermat Enunciado por Pierre Fermat em 1650 afirma basicamente que a luz percorre o caminho do menor tempo E as leis da reflex o e da refra o do t pico anterior podem ser deduzidas a partir do mesmo raio incidente raio refletido i A pi A AO i A Di Ei P gt b x E d x d FIGURA 25 VETORIZA O E NGULO DE REFLEX O FONTE www mspc eng br elemag opt2 asp Na reflex o as velocidades s o id nticas porque os raios est o no mesmo meio Assim o caminho de menor tempo o de menor comprimento E conforme Figura 01 devemos ter AOB m nimo
22. muitas vezes acompanhadas por filhos ileg timos perfazendo um n mero superior ao de soldados e constituindo para eles um perigo no que se refere s doen as ven reas Em 1830 uma grande epidemia de c lera se espalhou pela Europa A Inglaterra no in cio da sua Revolu o Industrial e dependente de seu tr fego mar timo sofria com o deslocamento da popula o dos campos para as cidades e precisava proteger seus recursos econ micos Dessa maneira surgiram importantes normas que visavam a defesa sanit ria dos grandes portos contra a dissemina o de doen as vindas de al m mar assim como a prote o das cidades contra os perigos decorrentes de seu r pido crescimento e da expans o industrial Em 1848 o Parlamento Brit nico criou um departamento central de sa de p blica cuja atua o principal foi na elabora o das primeiras estat sticas precisas de causas da mortalidade e determina o das diferen as entre doen as urbanas e rurais e tamb m entre as diversas profiss es ago UNIVERSITAT y ES expresi n gr fica arquitect nica O governo tomou medidas severas para melhorar os esgotos o suprimento de gua e os canais para fiscalizar os mercados e as habita es sendo logo apreci veis os resultados Castiglioni 1947 11 290 Por sua vez na Fran a a organiza o moderna de controle de sa de p blica inicia se com as leis de 1789 1791 e a fundac o em 1802 do Conse
23. FONTE WWW PTICA ORG Os elementos ou compostos qu micos podem ser induzidos a emitir luz O f sico alem o Gustav Kirchhoff descobriu que cada elemento qu mico emite luz com um espectro distinto e bem caracter stico Isto o espectro pode ser usado para detetar a presen a do elemento na fonte de luz Por exemplo as l mpadas azuladas que vemos nas grandes avenidas s o ampolas com vapor de merc rio Hg Quando uma corrente el trica passa por esse vapor a l mpada acende emitindo a luz caracter stica do elemento merc rio Veja na figura abaixo os espectros do hidrog nio H e do merc rio Hg Os n meros s o os comprimentos de onda das raias em Angstroms UNIVERSITAT POLITECNICA 7 DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 30 yas FIGURA 13 ESPECTRO DO HIDROG NIO FONTE WWW OPTICA ORG FIGURA 14 ESPECTRO DO MERC RIO FONTE WWW OPTICA ORG A cor luz corresponde ao fecho de luz colorido ou seja energia refletida em part culas de mat ria como a comprovada pela teoria de Newton no qual o raio luminoso foi decomposto por um prisma cristalino em v rios outros feches coloridos do espectro A cor pigmento a cor que devido um processo qu mico d a qualidade do tom a mat ria sempre a jun o das cores pigmento prim rias ir formar o cinza escuro quase preto o que damos o nome S ntese Subtrativa Em 1855 Helmholtz estudou este fen meno e proporcionou os resultados
24. MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM COMPOSI O DE AZUIS FOTO DA AUTORA FIGURA 231 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM COMPOSI O COM AZUIS FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 319 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA i e FIGURA 232 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM COMPOSI O COM AZUIS FOTO DA AUTORA FIGURA 233 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM COMPOSI O COM AZUIS FOTO DA AUTORA Y D UNIVERSITAT 320 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA i FIGURA 234 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP AO DO HPM COMPOSI AO COM AZUIS FOTO DA AUTORA FIGURA 235 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP AO DO HPM COMPOSI AO COM AZUIS FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 321 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 236 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM COMPOSI O COM AZUIS FOTO DA AUTORA 2 Santa Casa de Miseric rdia Hemodin mica A princ pio a dire o da hemodin mica queria utilizar cores como o amarelo e o laranja ap s breve exposi o sobre a contra indica o de pintar este setor desta cor foi feita uma elabora o com outras composi es Uma de azuis outra j apresentada de amarelo e laranja e outra de verde com azul As cores foram posicionadas de acordo com o lay out pelo ngulo de vis o do paciente O resultado foi uma grande rea
25. MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM FOTO DA AUTORA FIGURA 206 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 306 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 207 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM FOTO DA AUTORA FIGURA 208 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM A VISTA PARCIAL APROXIMADA D UMA NO O MAIS REAL DA APLICA O DAS CORES FOTO DA AUTORA Ba UNIVERSITAT 307 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 209 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL DAS LTIMAS SALAS CIR RGICAS FOTO DA AUTORA FIGURA 210 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL DIST NCIA DO FOCO MUDA A ILUMINA O FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 308 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA REA IU FIGURA 211 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL A QUANTIDADE DE LUZ MUDA QUALITATIVAMENTE O VALOR DAS CORES FOTO DA AUTORA FIGURA 212 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT ro 309 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA g FIGURA 213 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA FIGURA 214 MODELAMENTO EM 3D DO CENT
26. Para a uniformiza o dos valores das curvas geralmente essas s o referidas a 1000 Im FIGURA 90 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML UNIVERSITAT POLIT CNICA ES I a DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica Grau de prote o IP prote o internacional Classifica as lumin rias de acordo com o grau de prote o proporcionado contra a entrada de corpos estranhos poeira e umidade A designa o feita pelas letras IP seguidas de dois algarismos indicando sua conformidade com as condi es mencionadas na tabela abaixo O primeiro algarismo indica a prote o contra a entrada de corpos estranhos e poeira O segundo algarismo indica o grau de veda o contra gua Segundo EE O empusa 0 Sempmtedo soe E ae rabia ER malores que 50 Prote o contra gotejamento Prote o contra objetos s lidos Pro ES maiores que 12 ES fe Incinad jr A OTTO EM maiores que 2 5 mm Prote o contra gua pulverizada eran 4 Prote o conta gua bra 5 Prote o contra poeira 5 Prote o contra jalus d gua 3 legi contr efeitos de imers o A B hute oconrasubmesio FIGURA 91 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO TECNICA INDEX INFO HTML Gar UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA AS u DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica Fator de ndice de reflex o a rela o entre fluxo luminos
27. contando com diversas especialidades m dicas psicol gicas odontol gicas de Enfermagem e Obstetr cia fonaldiol gicas fisioter picas e de servi o social entre outros servi os Nele trabalham como servidores da Universidade Federal do Estado de Goi s dois mil e quinhentos funcion rios fixos sem contar com os funcion rios terciarizados das empresas particulares e segundo o Servi o Social deste hospital passam diariamente p l tr s mil novos pacientes vindos de todas as partes do pa s s para receberem atendimento ambulatorial e que s voltar o novamente ao H C Hospital das Cl nicas do Estado de Goi s seis meses depois para continuidade de seu tratamento Destacam se na efici ncia do atendimento deste hospital os servi os de oftalmologia obstetr cia e oncologia A tipologia b sica do edif cio a Arquitetura Moderna Brasileira como quase toda a cidade de Goi nia que foi fundada no auge da Arte Dec no Brasil e teve a maioria de seus edif cios na malha urbana central executados nas d cadas de 50 e 60 ou seja no Movimento Moderno da Arquitetura Brasileira que teve como expoente maior a cidade de Bras lia na d cada de 60 De acordo com o Departamento de Documenta o do HC este o relato oficial do hospital O HOSPITAL DAS CL NICAS O Hospital das Cl nicas HC UFG ainda o principal cen rio de pr ticas na forma o do profissional m dico embora um consenso entre a Universidade e o Sis
28. em ngulos re ngulo de tos superf cie igual ao ngulo incid ncia do feixe refletido com esta linha K r ngulo de reflexao Da PSSC Ph publicada por D C Health amp Co Refra o Normal Arefra o leva um feixe de luz a se desviar quando passa de uma subst ncia a outra O feixe desvia se em dire o normal se ele freado quando penetra na subst ncia conforme mostra o diagrama O ngulo de retra o ent o menor que o ngulo de incid ncia Se a luz se desloca mais rapidamente atrav s da subs t ncia o feixe afasta se da normal Placa de vidro i ngulo de incid ncia ngulo de refra o Difra o Aluze as outras ondas deslocam se normalmente em linha reta En tretanto quando as ondas passam atrav s de uma fenda com aproxi madamente o mesmo tamanho do seu pr prio comprimento de onda elas n o mais se deslocam em linha reta Em vez disso se difra tam em ondas curvas A fotografia mostra a difra o de ondas de gua visto que as ondas de luz espalham se t o fracamente que a sua difra o dificil de observar Interfer ncia As ondas de luz podem interferir umas nas outras de duas manei ras 1 Quando uma crista m ximo de uma das ondas encontra uma crista da outra onda ou quando um vale ponto mais baixo de uma onda encontra um vale da outra as duas ondas combinam se e formam um ponto brilhante
29. es azul ou clara BENNETT e REY sugeriram que a hip tese tonalidade calor somente intelectual uma cren a arraigada de que certas cores tornam as salas mais quentes que as outras 1 No contexto sensitivo corp reo os outros aspectos apontados por BLACHER sobre a formula o psicol gica do ambiente s o as sensa es que apesar de serem formuladas de forma integrativa podem em menor ou maior grau serem percebidas desassociadas umas das outras a O conforto ambiental Entre v rios aspectos a conforto sonoro a temperatura ambiental a ilumina o e o odor Por exemplo DANIEL descreveu que a maioria dos transplantados da Santa Casa de Miseric rdia de S o Paulo lembram sempre do centro cir rgico como um lugar frio e 133 _ WOHLWILL HEIMSTRA Norman 1978 p g 53 134 _ BLACHER Richard 1992 p g 218 135 DANIEL Domingos Augusto 2002 p g 32 Jf UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA b c 253 r expresi n gr fica arquitect nica impessoal Ao descreverem o ambiente relatam do branco nos olhos alta lumin ncia feita por l mpadas frias de cor branca e da sensa o de frieza _formulada segundo o autor pelas cores brancas do centro cir rgico e a temperatura climatizada pelo ar refrigerado _ O tamanho e a forma do ambiente incluindo o p direito do mesmo Em espa os muito amplos as pessoas t m a tend ncia a se intimidarem enquanto nos menores a se expandirem nos apertados
30. intensidade delas maior a uniformiza o da ilumina o ficando mais parecida o poss vel aos focos dirigidos nos hospitais Em alguns casos foram colocadas algumas point lights na parte externa dirigidas para o modelamento a fim de destacar o edif cio e mostrar a intera o da ilumina o externa com a interna Spot light l mpada parecida com a vapor de merc rio de foco difuso apesar de precisar de muitos ajustes ao meu var ideal usa la quando se quer saber at onde uma cor ou contraste refrata e reflete o est mulo de luz Distant light a l mpada criada para parecer com a luz solar para conseguir uma ilumina o bem uniforme ela o ideal Nos modelamentos foram feitos sucessivos testes at que o ambiente em 3D parecesse o mais poss vel com a realidade por isso acabei usando os tr s tipos de l mpadas neste caso a intensidade da point light e spot light foram diminu das at 0 45 e a distant light a um ter o de sua intensidade d Anglo de vis o Atrav s das ferramentas 3D Orbit e perspectivas isom tricas o 3D orbit foi a ferramenta mais usada a fim de se obter a adequa o do ngulo de vis o na contempla o das cores aplicadas nos modelos entretanto as perspectivas isom tricas deram a vis o do conjunto quando vizualizadas Muitas das vezes necess rio movimentar a rbita e aproximar ao m ximo o desenho de forma a parecer o mais real o poss vel com o ponto de vista do olho humano
31. mais garantias tinha um crist o de alcan ar o c u e com ele a salva o eterna 4 108 ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 40 48 UNIVERSITAT O ES expresi n gr fica arquitect nica C VAAR dy Z ZA d MA DAS lt gt 3 LS La PERE y AER E ae AA Aa AR A FIGURA 121 INTERIOR DO H TEL DIEU DE PARIS POR VOLTA DO INICIO DO SEC XVI FONTE ADAPT DE LYONS E PETRUCELLI 1984 34 N o admira por isso que o hospital crist o medieval v ser estruturado at na sua pr pria arquitectura e na sua organiza o espacio temporal como a casa de Deus um lugar onde mais do que curar a doen a se cuida sobretudo da salva o da alma Da os primitivos hospitais em Fran a adoptarem a designa o de H tel Dieu como o de Paris fundado no S c VII provavelmente por volta de 651 e considerado hoje o mais antigo dos hospitais existentes em todo o mundo Imbert 1958 H tel Dieu de Paris no in cio do S c XVI Possuia os seus principais elementos iconogr ficos a arquitectura ainda rom nica a atmosfera de recolhimento espiritual a centralidade da figura de Jesus Cristo Crucificado por cima do altar ao fundo S ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica e em primeiro plano a figura do rei de joelhos em ora o sob um p rtico constitu do po
32. o O fluxo luminoso emitido avaliado atrav s do rendimento da lumin ria Isto o fluxo luminoso da lumin ria em servi o dividido pelo fluxo luminoso da s l mpada s O rendimento da lumin ria um importante crit rio na economia de energia e decisivo para os c lculos luminot cnicos sob condi es espec ficas posi o de funcionamento da lumin ria e temperatura do ambiente padr o de 25 C para uso interno e 15 C para uso externo de consumo Refletor em chapa de a o FIGURA 89 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO INFO HTML a RN O 09 EU expresi n gr fica arquitect nica Curva de Distribui o Luminosa CDL a rela o entre as dimens es do local tanto para ilumina o direta como indireta A distribui o espacial da intensidade luminosa de uma l mpada refletora ou de uma lumin ria definida como a distribui o luminosa na superf cie Conhecida como curva de distribui o luminosa apresentada em coordenadas polares cd 1000 Im para diferentes planos S o estas curvas que indicam se a l mpada ou lumin ria t m uma distribui o de luz concentrada difusa sim trica assim trica etc Uma candela a intensidade luminosa de uma fonte pontual que emite um fluxo luminoso de um l men em um ngulo s lido de um esferorradiano Em outras palavras a representa o da Intensidade Luminosa em todos os ngulos em que ela direcionada num plano
33. o Paulo Editora Edgard Bliicher 2011 GRA A L Asmiseric rdias portuguesas entre o passado e o futuro Lisboa Dirigir Revista para Chefias 48 pp 21 29 1997 GRA A L Evolu o do sistema hospitalar uma perspectiva sociol gica Lisboa Disciplina de Sociologia da Sa de Disciplina de Psicossociologia do Trabalho e das Organiza es de Sa de Lisboa Grupo de Disciplinas de Ci ncias Sociais em Sa de Escola Nacional de Sa de P blica Universidade Nova de Lisboa t Textos T 1238 a T 1242 1996 GRA A L Higia e Panaceia Da arte de curar a doen a arte de conservar a sa de Lisboa Revista da Semana M dica 48 8 de Mar o de 1999 p 2 1999 GRA A L Manual pr tico Administra o de servi os de sa de em frica Lisboa Acervo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento 1994 GUELLI Augusto A habita o social pode e deve ser mais do que uma casa Revista Projeto Desing S o Paulo n 283 p 52 57 Agosto de 2003 UNIVERSITAT 394 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA HEALTH Facilities Washington The American Institute of Architectes Rockport Publishers Inc 1996 HOSPITAIS Barsa v 7 p 379 381 S o Paulo Encyclopaedia Britannica Editores 1975 HOSPITAIS Delta v 8 p 4079 4082 Rio de Janeiro Editora Delta 1980 ISAZA P amp Santana C Guias de dise o hospital rio para America Latina Organizacion Pan americana de la Salud
34. o de cuidados de enfermagem e mesmo na forma o do UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica pessoal de enfermagem como sobretudo em muitas das modernas institui es privadas de solidariedade social que prestam cuidados de sa de e em que n o obstante o aggiornamento do Vaticano II a Igreja retoma ou reafirma a sua voca o assistencial atrav s do acto misericordioso O actual renascimento das miseric rdias em Portugal por exemplo n o deixa de ser um sinal da persist ncia desse ethos crist o que marcou profundamente a funda o e a manuten o na rede hospitalar e assistencial no Ocidente Em qualquer dos casos o hospital medieval sempre e em simult neo um locus religiosus do ponto de vista eclesi stico e uma pia causa do ponto de vista can nico gozando por isso de um certo n mero de direitos e privil gios isen o de taxas direito a fazer os enterros jus funerandi direito de asilo etc Rosen 1963 Nancey 1996 Steudler 1974 Pelo menos at ao S c XIV os hospitais e institui es similares n o ser o objecto de interven o do poder r gio n o obstante os frequentes abusos e desmandos por parte do seu pessoal a come ar pelos seus fundadores ou seus representantes Ecos desses abusos e desmandos ter o chegado pelo menos aos ouvidos do Papa Clemente V que em 1311 promulgou o decreto Quia contingit obrigando as administra es a jurar pe
35. o surgir diferentes tipos de estabelecimentos com fun es assistenciais que depois se generalizam a toda a cristandade do Ocidente gra as ao desenvolvimento do monaquismo bem como ao movimento das Cruzadas Rosen 1960 Lyons e Petrucelli 1984 xenodochia albergarias para os estrangeiros os peregrinos os viajantes e todos aqueles que em tr nsito ou viagem necessitassem de alojamento nosocomia hospitais ou enfermarias que prestavam cuidados aos doentes ou enfermos gerontochia estabelecimentos geri trico ou pelo menos destinados ao acolhimento de idosos UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica e ptochia hosp cios ou albergues para os pobres e lobotrophia locais destinados aos leprosos ou doentes pestiferados e orphanotrophia orfanatos e brephotrophia locais destinados a receber e a criar as crian as abandonadas ou sem fam lia N o havia no entanto uma clara distin o entre o cuidar dos corpos e o cuidar das almas Segundo a mentalidade crist da poca a doen a o sofrimento a pobreza e a morte estavam submetidas vontade divina A assist ncia aos enfermos e aos demais pobres de Cristo por sua vez era considerada como uma virtude crist e como uma manifesta o da miseric rdia de Deus A caridade era ent o uma esp cie de certificado de alforro Dar aos pobres era emprestar a Deus ou seja quantas mais boas obras se amealhassem na terra
36. paciente em seu estado emocional deve ser levada em conta principalmente em reas de tratamento doloroso e cont nuo como a radioterapia quimioterapia e hemodi lise Nestes locais poss vel concluir que essencialmente devem ser utilizadas tr s cores o azul bem claro numa rea maior o amarelo tamb m bem claro misturado ao verde em reas menores e nas laterais ao ngulo de vis o do paciente para evitar a depress o e o verde claro amarelado em uma rea maior Tempo de perman ncia no ambiente O tempo que se gasta para desenvolver uma atividade dentro de um ambiente hospitalar e o tempo de perman ncia dos profissionais de sa de e do paciente dentro do hospital tem fundamental import ncia para a escolha das cores dif cil chegar a um tempo preciso com o paciente porque cada tratamento depende de respostas ps quico fisiol gicas particulares mas sempre existe uma m dia de perman ncia para cada uma relatada por cada equipe de enfermagem na Rotina do Hospital O paciente traumatizado tem um pr vio tempo pr estabelecido para o seu tratamento assim como o oncol gico Por exemplo num hospital de multi especialidades fica dif cil estabelecer um tempo pr vio da o arquiteto deve se valer sempre do tempo m dio de interna o maior para escolher cores que cassem menos o paciente e funcion rios Segundo o tempo de perman ncia em rela o ao n vel de tens o poss vel relatar nesta tabela decrescente para os funcion
37. sufoco Ao Juan pela do ura Ao Pablo pela alegria A melhor orientadora que algu m poderia ter Tive sorte Deus me aben oou sa com ela Dr ngela Garcia Codo er UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Como fruto de um ac mulo multimilenar de conhecimentos vivemos o mais colorido dos s culos de que se tem not cia prel dio de um futuro cada vez mais luminoso e desenvolvimento sem precedentes de novos c digos de express o e comunica o visuais Israel Pedrosa _ pref cio da 1 Edi o em Da Cor Cor Inexistente UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica NASCIMENTO Neris rley Barreira do A utiliza o da cor no ambiente hospitalar utilizando metodologia experimental em hospitais em Goi nia Neris rley Barreira do NASCIMENTO 2014 220 f Trabalho de Investiga o Doutorado em Express o Gr fica Arquitet nica Universidad Politecnica de Valencia Projeto Brasil Mercosul Brasil Espanha 1 Cor 2 Luz 3 Arquitetura Hospitais 4 Conforto Ambiental 5 Psicologia Sensorial 6 Fisiologia 7 Computa o Gr fica UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica NASCIMENTO Neris rley Barreira do The excellent use of color in hospitals environment using experimental methodology in hospitals in Goi nia Neris rley Barreira do Nascimento 2014 220 f R
38. 2 Os ambientes em 3D Uma das formas proposta para a aplicag o das cores nos ambientes neste estudo foi o modelamento em 3D A ferramenta foi a mais simples e acess vel o programa AutoCAD 2004 do fabricante de software Autodesck Com o claro objetivo de que se experimentasse uma ferramenta b sica como forma de experimento Com certeza o modelamento em 3D requer muito trabalho bracal mas na atualidade um recurso pr tico acess vel ao arquiteto e ap s algum tempo de aprendizado pass vel de ser dominado pelo profissional de projeto UNIVERSITAT 302 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA CONFEC O DOS DESENHOS a Partindo do desenho em duas dimens es foi retirado de cada planta baixa elementos de execu o das obras _ cotas cotas de n veis detalhes de portas e janelas etc as ferramentas b sicas mais utilizadas foram Box para fazer paredes e aberturas v os das portas e janelas Polyline extrude quando havia a necessidade de se fazer uma parede curva ou em diagonal a extrus o de polyline pareceu sempre o recurso mais r pido e f cil Slice para cortar uma parede s lido que em sua exten o haveria de receber duas cores diferentes foi s duplicar o box corta lo e novamente uni lo Move faces usado quando se queria dilatar um detalhe da constru o Colocando o ponto no local at onde o box deveria crescer foi poss vel atrav s disso
39. 329 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 251 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA FIGURA 252 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 330 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 253 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA FIGURA 254 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA SERA UNIVERSITAT 331 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA JJ FIGURA 255 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA FIGURA 256 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 332 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 257 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 258 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIA
40. 60 FONTE WWW UFG ORG HC Santa Casa de Miseric rdia de Goi nia Realizando uma m dia de 700 cirurgias por m s a Santa Casa tem aproximadamente quase a mesma rea do Hospital das Cl nicas e com as mais diversas especialidades m dicas destacando se os setores de urologia transplantes e cardiologia deste hospital Apesar de ser um hospital com bases filantr picas da Fundag o S o Vicente de Paula uma entidade da Igreja Cat lica noventa por cento dos seus atendimentos s o particulares e s dez destinados ao p blico carente numa m dia de atendimento dia um pouco menor do que o H C 2 500 atendimentos dia A Santa Casa de Miseric rdia teve seu antigo pr dio na avenida Parana ba demolido para dar lugar a um centro de convenc es em 1987 foi transferida para o setor Bueno entretanto o novo pr dio n o pode ser chamado de uma instalac o a UNIVERSITAT 284 O r expresi n gr fica arquitect nica adequada como Arquitetura Hospitalar al m de diversos erros de fluxo ele n o foi elaborado em diversas quest es como uma maior cria o de barreiras de infec o hospitalar a tipologia b sica do edif cio a modernista brutalista tem como caracter stica b sica deixar os materiais em seu estado natural sem revestimentos e pinturas para cobri los FIGURA 178 FACHADA PRINCIPAL DO HOSPITAL DA SANTA CASA DE MISERIC RDIA FOTO DA AUTORA Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s Tem como ref
41. Big Book Color New York Editorial Index Book 2006 CHING Francis D K Dicion rio visual de arquitetura S o Paulo Martins Fontes 2009 COGNI O Associa o Brasileira de Estudos da Psicologia e A vis o sensorial Dispon vel em lt http www avisaosensorial com br acesso em 10 Jul 2011 12 03 20 COHEN Jozef Sensaci n y percepci n visuales M xico Trillas 2008 COLE Alison Cor S o Paulo Manole 2011 COLOUR end Decoration In STONE J E Hospital Organization and Management 4 ed London Faber and Faber 1952 cap 24 COODONER Angela Garcia Color Teor a B sica Valencia Servicio de Publicaciones de la Eniversidad Politecnica de Valencia 1999 COSTA Gilberto J C da Ilumina o econ mica Porto Alegre EDIPUCRS 2012 CREDER H lio Instala es El tricas Rio de Janeiro Editora LTC 1995 DANGER E P A Cor na comunica o Rio de Janeiro F rum 1993 DAY Psicolog a de la percepci n humana M xico Limusa wiley 1973 FARINA Modesto Psicodin mica das cores em comunicac o S o Paulo Editora Edgard Bl cher LTDA 1992 FERE Charles Sensation et mouvement tudes Exp rimentales Paris F lix Alcan diteur 1900 UNIVERSITAT 388 Ip POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FRASER Tom e BANKS Adam O Guia Completo da Cor 2 Edi o Editora SENAC Nacional S o Paulo 2010 FROTA An sia Barros e SCHIFFER Sueli Ramos Manua
42. CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 267 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA a S W UNIVERSITAT ray 337 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 268 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 269 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 270 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 338 REO POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA i FIGURA 271 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 272 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA 3 Hospital das Cl nicas Centro Cir rgico FIGURA 273 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR GICO DO HC COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 339 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA 1 FIGURA 274 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR GICO DO H
43. HC COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA 5 3 An lise das composi es em compara o com as existentes Centro Cir rgico do Hospital das Cl nicas composi o com azul nas paredes e branco no teto FIGURA 283 COMPOSICAO DO HC FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 344 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA U T I do Hospital das Cl nicas composi o com brancos FIGURA 284 COMPOSICAO DO HC FOTO DA AUTORA Hospital da Pol cia militar do Estado de Goi s composi o com brancos FIGURA 285 COMPOSI O DO HPM FOTO DA AUTORA Em comparag o com as cores existentes as propostas iniciam um contexto de policromia e de dinamiza o das composi es sendo que as existentes n o personalizam os espa os de acordo com as fun es neles exercidas Outro ponto a se analisar que a presen a constante do branco tanto no piso quanto no teto faz com que sempre haja uma tend ncia para o ofuscamento e o cansa o visual tendo de quem trabalha nos ambientes quanto para os pacientes criando a sensa o de t dio para quem fica nele FIGURA 286 COMPOSI O EM BRANCO DOS HOSPITAIS FOTO DA AUTORA SE UNIVERSITAT 345 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA viji 5 3 1 A distribui o de question rios aos usu rios sobre as composi es propostas Os question rios foram distribu dos em dois turnos ma
44. Hospitalar a elabora o de espa os para a atividade primordial de assist ncia sa de Assim como na Arquitetura a meta dela sempre vai ser o bem estar do usu rio no espa o esteja ele utilizando do interior no exterior ou no urbano da constru o implantada Entretanto o objetivo da Arquitetura Hospitalar vai al m Ela desempenha uma fun o na recupera o do paciente dentro do hospital al m de ser facilitadora das atividades dentro dele e prover sua parte y UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica x em detalhes arquitet nicos quanto aos aspectos da preven o infec o hospitalar O conforto de quem usa o espa o projetado pelo arquiteto ultrapassa o imaginado pelo pr prio profissional as sensa es do usu rio dentro de um espa o projetado ir o variar em fun o do clima da luminosidade em rela o a aspectos culturais a forma escolhida para o edif cio a rela o dos espa os por ele escolhidos e tamb m s cores utilizadas nos ambientes Arquitetura Hospitalar portanto a elabora o de edif cios hospitalares Que aqui no Brasil nada mais s o do que edif cios que abrigam atividades hospitalares como tratamentos de sa de exames cl nicos citol gicos radiol gicos nucleares e exames orto moleculares tamb m s o os de tratamento ambulatoriais e p s operat rios postos de vacina o e cl nicas de enfermagem incluem ainda os servi os de fisioterapia e
45. Mas AO OB x2 b d UNIVERSITAT y POLIT CNICA DE VALENCIA gt PEDEN 45 expresi n gr fica arquitect nica 241 2 x Para o m nimo a derivada deve ser nula d AOB dx 1 2 2x 24x 2 1 2 2 d x 1 b gt d x 2 0 Simplificando temos x a d x b Essa igualdade equivalente a sen 0 sen 0 ou 0 81 g gt Ma cs 2 His Sa i E i meio 1 x 4 veloc vi FIGURA 26 DECOMPOSI O DO RAIO INCIDENTE FONTE www mspc eng br elemag opt2 asp No caso de refra o precisamos somar os tempos porque as velocidades nos meios s o diferentes Figura 02 T vp 2 2 1 b do 2 Derivando em rela o a x e igualando a zero para wasa UNIVERSITAT T ES ES expresi n gr fica arquitect nica 46 obter o valor m nimo de forma similar anterior temos o resultado Uv x x 1 vo d x b 2 Ou 1 v1 sen 1 sen Ou sen sen vi v2 Essa f rmula corresponde do t pico anterior para refra o sen O sen Exemplos raio incidente ralo ap s reflex es FIGURA 27 VETORIZA O E ANGULA O FONTE www mspc eng br elemag opt2 asp A Figura 01 deste t pico d um arranjo de dois espelhos E e Ez perpendiculares entre si A simples verifica o visual dos ngulos permite concl
46. O Hospital das Cl nicas um hospital geral universit rio e desenvolve um trabalho de assist ncia sa de de ampla repercuss o social Constitui se na nica unidade p blica federal do estado que atende a popula o carente tanto em procedimentos de alta complexidade como cirurgias card acas ortop dicas e transplantes aut logos de medula ssea como em patologias inclu das no grupo de aten o prim ria e secund ria O HC responde tamb m por um ter o dos atendimentos de urg ncias e emerg ncias da grande Goi nia e regi o circunvizinha Toda a atividade assistencial est voltada para o ensino dando suporte produ o de conhecimento atrav s de atividades de pesquisas podendo ser destacado o inestim vel trabalho historicamente empreendido pela Faculdade de Medicina Integram se tamb m a esta atividade de maneira efetiva os laborat rios de pesquisa nas reas de doen as de chagas hepatologia microcirurgia reumatologia reprodu o humana e as demais unidades acad micas aqui instaladas Os resultados destas pesquisas integrados aos servi os assistenciais d o ao HC UFG a condi o de refer ncia nacional em reas como hepatologia Doen a de Chagas e ortopedia entre UNIVERSITAT 278 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA outras possibilitando a prestac o de servicos de excel ncia comunidade sendo incrementado nos ltimos anos por exemplo nas reas de oftalmol
47. SUBTRATIVA FONTE WWW OPTICA ORG A faixa colorida obtida por Newton quando separou as cores da luz do Sol com um prisma chamada de espectro da luz solar O espectro de uma luz a separa o das cores componentes dessa luz Essa separa o ou dispers o pode ser obtida com um prisma ou com outro dispositivo chamado rede de difra o do qual falaremos em outra oportunidade O espectro da luz do Sol dita branca um cont nuo com todas as cores vis veis Hoje sabemos que essas componentes t m comprimentos de onda que v o desde 4000 ngstroms violeta at 7500 ngstroms vermelho Ita 4500 3000 FIGURA 11 ESCALA CROM TICA EM COMPRIMENTOS DE ONDAS FONTE WWW OPTICA ORG UNIVERSITAT ENE ESA expresi n gr fica arquitect nica 29 Se a luz vier de outro objeto luminoso como uma l mpada o espectro obtido pode ter apenas algumas cores Para saber quais s o essas cores usa se um arranjo como esse mostrado na figura 08 de forma muito esquem tica A luz da fonte luminosa focalizada em uma fenda estreita e incide sobre um prisma ou uma rede de difra o Desse modo ela se dispersa e projetada sobre uma tela O que se v na tela s o imagens da fenda cada uma correspondente a uma cor componente Esse o espectro da luz do objeto O arranjo todo chamado de espectr grafo As imagens da fenda s o chamadas de raias ou linhas do espectro FIGURA 12 DISPERS O DA LUZ ARTIFICIAL
48. Vitreous humor FIGURA 31 ANATOMIA DO OLHO HUMANO FONTE WWW BRAINCONNECTION COM Cristalino C rnea Fovea ou mancha amarela na retina C mara anterior Nervo ptico Humor v treo FIGURA 32 ANATOMIA DO GLOBO OCULAR FONTE WWW MEDONLINE COM BR MED ED MED6 DOWNLOADI HTM COM ADAPTA ES UNIVERSITAT aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica P lpebras As p lpebras s o as partes m veis que servem para proteger os olhos A pele das p lpebras a mais fina do corpo de grande elasticidade pois exige se muito delas nos movimentos de abertura e fechamento dos olhos Al m do mais elas tem a fun o de lubrificar os olhos Esclera a estrutura branca dos olhos e funciona como um esqueleto contendo protegendo e dando forma ao globo ocular cont nua c rnea e ao revestimento do nervo ptico S N FIGURA 33 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA C rnea A c rnea a lente natural mais importante do olho que assim como a lente de uma c mera fotogr fica refrata os raios de luz que entram nos olhos participando da focaliza o das imagens na retina Ela um tecido totalmente transparente que semelhante ao vidro de um rel gio protege a estrutura interna sem ser facilmente visto K UNIVERSITAT aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica C rnea FIGURA 34 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA Retina A retina uma fin
49. ambiente K K CxL H C L Ht Altura total do ambiente m Altura til da lumin ria ao plano de trabalho normalmente H Ht 0 85 L Largura m C Comprimento m 2 Determinar o ndice de reflex o do ambiente G Fonte ProTek Informa es T cnicas http www widesoft com br users protek index htm UNIVERSITAT P POLIT CNICA DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica Determine os ndices correspondentes ao teto paredes e piso atrav s da tabela Indice de Reflex o do Ambiente 10 Indice do teto 1 indice da parede 0 1 indice do piso Material Asfalto Cal Cer mica vermelha Concreto aparente Gesso branco Granito granolite macadam m rmore branco pedregulho terra tijolo fazenda escura 13 grama escura livros em estantes madeira clara madeira escura papel branco tronco de rvores vegetac o m dia veludo preto FIGURA 96 Fator min max 7 85 88 25 60 20 50 90 95 40 17 18 45 13 1 20 13 48 2 6 10 20 13 7 13 80 85 3 5 25 0 2 1 Fonte ProTek Informa es T cnicas Exemplo Teto creme 70 Parede concreto claro 30 Piso carpete vermelho escuro 10 No exemplo ent o o indice de refrex o do ambiente ser Indice 10 70 1 30 0 1 10 700 30 1 731 Fatores de Reflex o em Cores muito escuras escuras m dias claras muito claras brancas cinza p rola alum nio polido a o inox amarelo azul bege
50. ampliar janelas e portas previamente modeladas Subtract union intersect ferramenta ideal para a constru o de detalhes como portas janelas e bancadas atrav s da uni o subtra o e interce o de m dulos UCS a forma de defini o no plano em que se constr e um objeto atrav s dela poss vel se construir um mesmo objeto com os mais variados planos b Aplica o de materiais Vidro nas portas janelas e visores de procedimento aplicado com glass ou blue glass com transpar ncia de 95 piso como especificado pelo Minist rio da Sa de foi aplicado um piso que fosse mais pr ximo do poss vel da granitina todos os pisos sempre sem junta de dilata o Paredes lisas usando o box e color faces dar cor a ele Quando h uma aplicag o atrav s do Materiais Libary devemos lembrar que eles ir o influenciar na cor do ambiente por exemplo o piso azul com as paredes azuis por isso bom seguir a aplica o daquilo que j foi pr determinado para o piso nunca esquecendo que todos os pisos artificiais das reas de procedimentos tem que ser _ de acordo com a Norma de Sa de _ de baixa reflex o e de prefer ncia claros c Ilumina o Point light semelhante a l mpada docr ica de foco dirigido e redondo pode ser usada como as l mpadas dirigidas do ambiente hospitalar quanto menor a UNIVERSITAT 303 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T
51. aos feridos e convalescentes de guerra Sournia 1995 62 63 um ponto de vista discut vel tanto mais que esses hospitais deveriam ser sobretudo de campanha e n o tanto de retaguarda certo que Roma se preocupava com a assist ncia m dica aos escravos frequentemente v timas de acidentes de trabalho aos gladiadores e em geral aos seus pr prios cidad os pobres os proletari os que n o contavam na cidade a n o ser pela sua numerosa prole Mas em geral os patr cios romanos tinham um grande desprezo pela medicina que era exercida por escravos e mais tarde a partir de 219 a C por m dicos gregos originalmente os asclep ades Em cidades como Pompeia e de Herculano destru das pela erup o do Ves vio no ano de 79 os arque logos n o descobriram at agora nenhum edif cio p blico ou privado com fun es similares aos nossos hospitais ou outros servi os de sa de com excep o da famosa Casa do Cirurgi o onde foi encontrada uma fabulosa quantidade de instrumentos cir rgicos feitos de ferro e bronze e alguns j altamente sofisticados como o esp culo usado nos exames ginecol gico o f rceps ortop dico o bisturi e as tesouras Igualmente famoso o fresco que foi encontrado mostrando um cirurgi o de joelhos em pleno campo de batalha a extrair a sangue frio a ponta de uma seta alojada na coxa direita de Eneias o her i do poema pico de Virg lio Eneida sob os olhares de uma deusa p
52. aposentos da pr pria ago UNIVERSITAT y ES expresi n gr fica arquitect nica Rainha fundadora que assim podia visitar facilmente o seu hospital Correia 1944 310 O n mero de camas do hospital era quarenta dispostas ao longo das paredes laterais do edif cio em compartimentos de madeira possuindo cortina ou reposteiro na porta permitindo o isolamento dos doentes N o havia impedimento para vigil ncia nem para o arejamento pois os compartimentos n o eram cobertos e volta de todo o corpo da nave corria uma varanda onde se encontravam grandes janelas A abertura destas permitia que o ar circulasse por todo o complexo O espa o acima dos compartimentos era enorme pois as paredes elevavam se a 9 50m e a altura do telhado com as vigas a descoberto atingia cerca de 24 00m Correia 1944 310 Cada compartimento continha uma cama com dossel e uma largura de 3 95 Entretanto nenhum destes motivos foram t o forcosos a ao estado quanto a guerra ou seja n o era financeiramente vi vel treinar um soldado e n o tentar reaproveit lo ap s um ferimento A partir da passa se a ter uma mudan a na vis o do doente e da necessidade eminente de cur lo e por conseqii ncia no espa o arquitet nico do hospital Nascem neste momento os hospitais militares HO GRA A L 1997 p g 85 86 SRL x EN w UNIVERSITAT POLIT CNICA I a DE VAL NCIA expresion gr fica arquitect
53. atitudes valores convic es e rea es afetivas mais ou menos fortemente definidas com rela o ao seu ambiente Desenvolvem diversas formas de ajustamento e adapta o s condi es ambientais Diante de um ambiente os comportamentos mudam de acordo com modelos preconcebidos aspectos f sicos deste e a fun o do ambiente O ser humano apresenta um comportamento de apatia medo raiva desespero esperan a tristeza ou alguns ou mesmo todos destes sentimentos associados no pr operat rio de um centro cir rgico oncol gico Enquanto que um misto de esperan a e medo no pr operat rio de um centro cir rgico de cirurgia pl stica est tica Para os psic logos ambientais o ambiente tanto interfere no ser humano como interferido por ele no seu complexo espectro de rea es comportamentais O ambiente ent o uma fonte de afeto e de atitudes que pode instigar fortes sentimentos e atitudes tanto positivos quanto negativos Pode tamb m resultar num comportamento de aproxima o ou de esquiva Apesar do homem ser capaz de adaptar tanto comportamental como fisiologicamente a uma s rie de ambientes ele pode muitas vezes pela pr pria destinac o deste espaco ou por suas caracter sticas f sicas peculiares fazer esta adapta o com esfor o de suas fun es fisiol gicas e psicol gicas o que acarreta no cansa o e quando por um longo per odo de tempo em fadiga e indu o de uma s rie de doen as ps
54. cies brilhantes ou muito refletoras Ra UNIVERSITAT DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 102 LABORAT RIO DO HOSPITAL S O DOMINGOS A FORTE ILUMINA O REFLETIDA NO PISO BRILHANTE E NAS MESAS DE GRANITO CAUSANDO OFUSCAMENTO FONTE ARCOWEB FIGURA 103 HOSPITAL REGIONAL DO CANCER DE BARRETOS FONTE WWW EUROCENTRO COM BR UNIVERSITAT TS POLIT CNICA DE VALENCIA 6 7 8 9 ES expresi n gr fica arquitect nica x Tempo de exposi o da vista alta lumin ncia A ilumina o deve ser feita de acordo com o ambiente seja ele de trabalho ou de repouso Ilumin ncias altas estimulam baixas relaxam totalmente diferente a ilumina o de uma central de material esterilizado de um quarto para a recupera o de um paciente baixa em ambientes que necessitam de ilumina o maior por causa de das atividades desenvolvidas nele leva a contra o constante da ris e um esfor o maior da retina aumentando assim o cansa o e por conseqi ncia a irritabilidade do usu rio O que muito comum de acontecer nos corredores e circula es dos hospitais Lumin ncia baixa em superf cies com cores escuras e saturadas que consomem muita ilumina o O indicado para hospitais em termo de aplica o de cores em fun o da atividade hospitalar o uso de cores claras que n o necessitem de maior ilumina o para reproduzi las O efeito estrobosc pi
55. cores diferentes para os apartamentos das meninas e dos meninos na inten o de que o paciente em sua fase de assimila o sexual _ de dois doze anos de idade _ desenvolvesse uma empatia pelo ambiente Em 1 FIGURA 79 QUARTO DOS MENINOS DO HOSPITAL CHIDREN S HOSPITAL OF PHILADELPHIA FONTE DESING THE WORLD S BEST CHIDREN S HOSPITALS 11 _ FARINA M 1986 12 SPACES H C 2002 O SS ESA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 80 QUARTO DAS MENINAS DO HOSPITAL CHIDREN S HOSPITAL OF PHILADELPHIA FONTE DESING THE WORLD S BEST CHIDREN S HOSPITALS 2 2 6 A Influ ncia da Cor na Medicina Baseando na bibliografia pesquisada foram retiradas uma s rie de conclus es e dados bastante cient ficos n o se atentando a dados talvez n o importantes mas m sticos e apenas sem bases cient ficas e te ricas para argument las Estes dados foram pesquisados a t tulo de fornecerem argumentos para serem usados no ambientes e auxiliarem no rendimento do tratamento do paciente sem claro se esquecer do usu rio em geral UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica pq De acordo com Modesto Farina j h bastante tempo tem verificado uma rela o entre nossas sensa es visuais e o nosso organismo M dicos psic logos e pesquisadores cient ficos em v rias partes do mundo t m intensificado suas pesquisas sobre nossa rela o aparen
56. cores encontradas na Natureza Se aliado a isto houver em um determinado local uma Natureza muito exuberante ou seja com ecossistemas muito complexos teremos ent o nesta regi o um povo com uma mem ria visual no que diz respeito s cores bastante rica o que acontece quando analisamos a arte produzida por exemplo em algumas regi es ensolaraladas da Europa contrapondo as demais dela a riqueza na produ o e a sensibilidade reproduzida nos detalhes logo evidente Aliado a Natureza exuberante e a grande incid ncia de sol o Brasil conta ainda com um povo de personalidade e tra os culturais espont neos e alegres pode se a partir da defender um ambiente hospitalar policromo Que continue pelo menos a reproduzir mesmo que em parte a quantidade de est mulos visuais e sensa es as quais a popula o est habituada fora dele Quando se respeita tra os culturais no ambiente e projeto passa se a humanizar o ambiente constru do O que realizado com pesquisas e an lises que v o gerar um rendimento maior no ambiente hospitalar UNIVERSITAT 363 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA EA AA FIGURA 303 TRIOS E JARDINS INTERNOS DO HPM DIVERSOS SETORES DE ESPERA NOS CONSULT RIOS FORAM VOLTADOS PARA ELES FOTO DA AUTORA FIGURA 304 RECEP O POLICROM RTICA DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 364 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL
57. creme marfim espelhos preto rosa verde vermelho casca de ovo Fator min max 0 15 15 3O 30 SO 50 70 60 80 85 95 25 60 72 60 90 55 65 30 70 5 55 25 65 60 70 70 80 90 100 4 8 35 70 12 60 10 35 80 UNIVERSITAT T CNICA Sg expresi n gr fica arquitect nica 3 Determinar o Fator de Utilizac o Fu atrav s das tabelas do fabricante entrando com o indice do local e indice de reflex o 4 Determinar a Quantidade de lumin rias Q Q ExA gxnFuxFm A rea m2 C x L Fm Fator de Manuten o Fu Fator de utiliza o obitido das tabelas E Iluminamento m dio desejado em Lux ver tabela Fluxo luminoso nominal de uma l mpada n Quantidade de l mpadas por lumin ria Fator de manuten o Lumin ria Ambiente Fm muito limpo 0 9 limpo 0 85 Aberta p ilumina o interna m dio 0 75 sujo 0 65 muito sujo 0 55 muito limpo 0 95 limpo 0 9 Fechada p ilumina o interna m dio 0 8 sujo 0 7 muito sujo 0 6 Fechada p ilumina o externa limpo 0 85 FIGURA 97 FONTE PROTEK INFORMACOES T CNICAS O n vel de iluminamento depende do tipo de atividade a ser executada no local e de seu grau de precis o Isso pode ser determinado pela tabela de iluminamento onde fornece os padr es ABNT e IES SS A expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 98 Fonte ProTek Informa es T cnicas Exempl
58. de luz 2 Quando uma crista encontra um vale as duas ondas cancelam se deixando um ponto escuro No diagrama as ondas de luz difratadas por duas fendas fornecem dois contornos de difra o sobrepostos Os dois grupos de ondas interferem um no outro e produzem uma s rie de franjas claras e escuras sobre uma tela do outro lado das fendas N FIGURA 22 MODELOS GEOMETRIZADOS DE REFLEX O REFRA O DIFRA O E INTERFER NCIA FONTE DELTA De acordo com a MSPC Pesquisas e Engenharia da Luz http www mspc eng br _ s o estes os caminhos vetoriais da reflex o e refra o com suas respectivas f rmulas pticas de c lculo so UNIVERSITAT POLIT CNICA 4 DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 0 10 Reflex o e Refrag o Estes s o provavelmente os fen menos mais importantes no estudo da ptica A vis o humana e de outros seres vivos os instrumentos pticos s o exemplos comuns de aplica o Alguns conceitos te ricos e pr ticos s o dados nesta p gina com previs o de amplia o em futuras atualiza es Princ pios b sicos Princ pio de Fermat Exemplos Princ pios b sicos Um pouco de hist ria a lei b sica da reflex o era conhecida por Euclides o mais famoso matem tico da Antiguidade que supostamente viveu entre 325 e 265 AC De forma experimental o princ pio b sico da refra o foi descoberto por Willebrod Snell em 1621 E
59. dos profissionais de sa de respons veis pela administra o dos UNIVERSITAT 290 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA estabelecimentos de sa de somente ap s uma exaustiva exposig o de argumentos que algumas vezes se consegue mudar a vis o destes respons veis podendo ent o trabalhar com uma maior gama de tons e de cores pigmentarias O Hospital da Pol cia Militar do estado de Goi s A cor usada neste hospital unicamente o branco gelo um branco acinzentado tanto no teto como nas paredes existe uma evidente monocromia neste hospital inclusive nas partes a serem analisadas _ o Centro Cir rgico e a recep o _ A Santa Casa de Miseric rdia de Goi nia tem como cores b sicas o azul o branco e o bege entretanto estas cores nunca est o em conjunto s o separadas em setores do hospital visualmente elas provocam uma monotonia visual imensas reas s o pintadas com uma s cor outra coisa que chama a aten o na Santa Casa que ambientes com pouca ilumina o foram pintados de cores com grande porcentagem de preto tornando os locais mais escuros O Hospital das Cl nicas tem como cores b sicas o branco o azul e o creme a n o ser em alas mais novas como a pediatria rec m reformada sob a supervis o de um arquiteto hospitalar tanto a U T I quanto o Centro Cir rgico apresentam estes tons como predominantes sendo que o branco sempre est no teto destes edif cios
60. ele expostas a fim de receber um esfor o mediano toler vel por um longo n vel de tempo Por isso muitas das vezes O excesso ou a aus ncia de luz dependendo da atividade desenvolvida num ambiente pode levar a sensa es de ofuscamento fadiga e irritabilidade O olho como o resto do corpo est apto a desenvolver esfor os mas n o por um tempo muito prolongado o arquiteto deve estar atento a isto porque pode atrav s do projeto trazer desconforto visual ao usu rio logo efeitos psicol gicos muito pouco desej veis com rela o ao espa o constru do De acordo com Guimar es o aprendizado do comportamento ptico no d embasamento para explorar melhor o comportamento do olhar De acordo com o autor as caracter sticas determinadas pelo comportamento do aparelho ptico s o UNIVERSITAT TS POLIT CNICA DE VALENCIA a b d ES expresi n gr fica arquitect nica Percep o da dist ncia binaridade longe perto _ em condi es normais a vis o a dist ncia exige menos esfor o que a vis o de objetos mais pr ximos A vis o mais repousante aquela que se volta para os objetos mais distante propendo ao infinito Portanto em c modos menores indicado a pintura de paredes em tons menos vibrantes j que a vis o tende a um menor esfor o distancia Fen meno da movimenta o da paralaxe _ o movimento da retina sempre mais r pido para objetos pr ximos do que os distantes Vis o bi
61. em geral cores quentes t m comprimento de onda maior por isso parecem se comparadas com cores frias mais pr ximas do espectador do que tons frios ou ainda parecem aumentar o tamanho de uma superf cie do que cores frias neste ltimo aspecto a cor depende muito tamb m do valor nela utilizado e quanto maior for a quantidade de branco em uma cor quente maior ser o seu volume 69 Segundo Modesto Farina as cores exercem diferentes efeitos fisiol gicos sobre o organismo humano e tendem assim a produzir v rios ju zos e sentimentos Aparentemente damos um peso s cores Na realidade olhando para uma cor damos um valor peso zos s570 mas somente um peso psicol gico Numa experi ncia realizada de amostragem em S o Paulo em quase duas mil pessoas adultas foram colocados sete recipientes 6 _ PEDROSA L 1986 70 _ FARINA M 1986 gt UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA AS a DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica iguais com peso de 200g cada e com tampa pintados em branco preto cinza vermelho amarelo verde e azul com peso informado as pessoas de 50 a 300g cada O resultado do peso dos recipientes pelas pessoas foi branco 50g amarelo 80g cinza 100g vermelho 150g azul 200g verde 250g preto 300g A percep o da cor passa pelo processo de ac mulo ao longo do tempo e do condicionamento social em sua interpreta o o Chidren s Hospital of Philadelphia 72 utilizou
62. esmalte sint tico acetinado em reas de grande desinfec o U T L centro cir rgico e hemodin mica por causa da resist ncia a lavagens consecutivas com subst ncias corrosivas e serem superf cies de pouco brilho e de baixa reflet ncia Acr lica semi brilho nas reas de grande acesso do p blico pela resist ncia a sujeira maior veda o das paredes e por ser menos reflexiva Tanto a pintura como os pisos seguem as normas pr estabelecidas do Minist rio da Sa de do Brasil ambas s o de alta resist ncia e aptas a n o desenvolverem focos de prolifera o de fungos e bact rias Composi es 1 Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Cl nicas Composi o A para as circula es da U T I ela tamb m inclui as cores das portas revestidas por laminado pl stico ARRS UNIVERSITAT 293 SAEN POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica W DE VAL NCIA FIGURA 187 COMPOSI O A PARA AS CIRCULA ES DA UTI FOTO DA AUTORA Composi o B para as circula es de servi o da U T I ela n o inclui as cores das portas FIGURA 188 COMPOSI O B PARA AS CIRCULA ES DE SERVI O DA UTI FOTO DA AUTORA Composi o C para as alas dos pacientes com predomin ncia de cores frias e com valor amenizado pelo branco em grande superf cies enquanto cores com valor muito pr ximos aos reais delas ficam em superf cies de pequena rea Foram escolhidos tons
63. experi ncias estressantes que se acumulam ao longo do tempo 145 SOUSA Emanuela Sales Almeida de S o Paulo 2007 http www webartigos com UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA 266 r expresi n gr fica arquitect nica Trata se de uma resposta ao estresse emocional cr nico sentimentos relativos ao desempenho da profiss o representado por Exaust o f sica e emocional contrastes entre tens o e t dio Diminui o da realiza o pessoal no trabalho compet ncia sucesso esfor os falhos depress o Despersonaliza o distanciamento separa o insensibilidade cinismo Envolvimento pessoas proximidade aten o diferenciada Estudo realizado durante dois anos financiado pela Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Educa o CNTE envolvendo 52 mil educadores em 1 440 escolas dos 27 Estados revelou dados assustadores Descobriu se que 48 dos professores sofrem de algum sintoma da S ndrome de Bournout que causa exaust o emocional As principais causas da S ndrome de Burnout s o 1 Excesso de trabalho 2 Sobre esfor o que leva a estados de ansiedade e fadiga 3 Desmoraliza o e perda de ilus o 4 Perda de voca o decep o com superiores etc Os principais sintomas da S ndrome de Burnout a Psicossom ticos fadiga cr nica dor de cabe a dist rbios do sono lceras e problemas g stricos dores musculares perda de peso b Comportamentais falta ao tr
64. fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 161 POSTO DE ENFERMAGEM DO DOERNBECHER S CHILDREN S HOSPITAL AZUL NO PISO PARA MANTER O N VEL DE EST MULO DOS PROFISSIONAIS NUM AMBIENTE ARTIFICIAL FONTE DESIGNING THE WORLD S BEST CHILDREN S HOSPITALS 4 4 Observa oes sobre o processo de adoecer no ambiente hospitalar De acordo com Ana Maria T Benevides a s ndrome de adoecer por causa do trabalho tem em sua nomenclatura variada mais usada pelos psico terapeutas como Burnout Com uma complexa defini o alcan ada pelos diversos estudos quer assim dizer Se refere aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia Enfim uma met fora para significar aquilo ou aquele que chegou ao seu limite e UNIVERSITAT 261 1 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA por falta de energia n o tem mais condi es de desempenho f sico ou mental Tamb m difundido como S ndrome de queimar se pelo trabalho ou S ndrome do q p Esgotamento Profissional entre outros nomes De acordo com o estudo de Ana Maria Benevides o processo de Burnout come a com o estresse por ela denominado como fadiga ou cansa o Na verdade o estresse nada mais do que uma resposta mental e fisiol gica a determinada situa o do ser humano Resposta esta necess ria assim como os anti corpos s bact rias no organismo O problema consiste quando o p
65. ficaram na mem ria da populag o de forma que ela sempre liga a cor e sua sensa o a um estado emocional ou a determinada situa o veja o quadro abaixo SENSA ES OBJETO SIGNIFICADO VISUAIS Branco O Vestido de noiva O Pureza Preto Noite Negativo Cinza Manchas imprecisas O Tristeza coisas amorfas Vermelho Sangue Calor dinamismo o O a o excita o Rosa O Enxoval de beb Gra a ternura menina Azul o Enxoval de beb O Pureza f menino honradez TABELA 02 SIGNIFICADOS DAS CORES NO BRASIL FONTE FARINA No campo ps quico Rorscharch b conclui atrav s de experimentos que os caracteres alegres respondem intuitivamente cor As reac es de z di a Vv 5 indiv duos deprimidos s o geralmente voltadas forma 52 PEDROSA L 1982 UNIVERSITAT expresi n gr fica arquitect nica A prefer ncia pela cor geralmente denuncia indiv duos com mais abertura a est mulos exteriores privil gio das pessoas sens veis que se deixam influenciar e que est o propensas desorganiza o e a oscila o emocional A prefer ncia forma indica ao contr rio o temperamento frio controlado introspectivo Um outro psic logo Schachtel completa as explica es de Rorscharch concluindo que ao reagir cor o indiv duo sofre a ag o do objeto uma atitude passiva Ao contr rio ao perceber a forma ele
66. forma de enzimas e passada dentro dele por impulsos el tricos atrav s dos neur nios Essa capta o de energia transformada em subst ncias qu micas mais tarde novamente em impulsos el tricos acontece em fra es de segundos O sistema nervoso humano dividido em sistema nervoso central formado pelo enc falo e pela medula espinhal _ E sistema nervoso perif rico que atua em todo corpo em uma malha de fios condutores de informa es para o c rebro fibras aferentes e outros que levam informa es do c rebro para o corpo _ fibras eferentes _ UNIVERSITAT POLIT CNICA e DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Parietal lobe Frontal lobe Occipital lobe Temporal lobe Cerebellum www BrainConnection com 1999 Scientific Learning Corporation FIGURA 58 COMPOSI O CEREBRAL FONTE GUIMARAES L importante colocar que todas as informa es no c rebro s o produzidas em conjunto apesar de serem transmitidas por canais distintos o c rebro as reordenas de forma comum e em unidade Quando uma pessoa v um objeto ela n o s recebe informa es da imagem luz e cor mas tamb m do tato olfato audi o e paladar a imagem referida produzida no c rebro em conjunto com todos os sentidos e inclusive as emo es No processo da forma o da imagem existem tr s fun es b sicas a fun o sensorial que desempenhada primeiramente pela retina a fun o mo
67. m dico o seu culto e os seus templos a come ar pelo de Epidauro o mais c lebre de todos continuam a exercer ainda hoje um grande fasc nio sendo uma refer ncia obrigat ria para a compreens o da hist ria da medicina e das institui es de sa de no Ocidente De qualquer modo h que fazer uma distin o entre as pr ticas m dicas laicas e religiosas na Gr cia Antiga Como veremos mais frente com a medicina hipocr tica que se far a ruptura em rela o medicina m gico religiosa associada ao culto de Ascl pio Em termos escult ricos a figura mitol gica de Asc plio era simbolizado por um jovem de p apoiado num cajado no qual est enroscada a serpente s zinho ou em fam lia Tinha pelo menos dois filhos que tamb m eram m dicos e duas filhas Higia e Panaceia Para os gregos estas duas figuras personificavam a sa de e a terap utica respectivamente De Higia do grego hygieia sa de derivaria a palavra moderna higiene de hygieinon neutro de hygieinos saud vel pr ticas ou condi es conducentes a uma boa sa de a arte relativa sa de a salubridade De qualquer modo o voc bulo grego em termos sem nticos e conceptuais mais rico do que o latino salute estado de robustez f sica aus ncia de doen a ai UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Por sua vez de Panaceia do grego panakeia e por via do latim panacea deriv
68. matiz hue que a presen a de um comprimento de onda dominante tamb m pode se definir a intensidade ou brilho brightness amplitude do comprimento de onda e a satura o que a concentra o em torno do comprimento de onda dominante Tendo se em mente estas tr s principais caracter sticas de uma fonte luminosa matiz brilho e satura o vamos destacar um processo de forma o de cores baseado na palheta de um pintor Basicamente tem se de um lado tinta branca do outro tinta preta e em uma outra extremidade tinta colorida saturada intuitivo que ao se misturar a tinta saturada com a tinta branca h uma perda de pureza tornando esta tinta mais clara tints Por outro lado ao misturar se esta tinta saturada com o preto ocorrer uma perda de lumin ncia ou seja tons mais escuros shade Os diversos tons de cinza grays aparecer o ao misturar se a tinta branca com a preta e todos os outros tons existentes ficar o espalhados dentro deste tri ngulo definido pelas cores branca preta e tinta saturda Apesar do arquiteto n o ter que manusear c lculos pticos da cor e da luz pelo menos as teorias b sicas sobre a F sica ptica ter que saber porque s o estes conceitos que d o a no o ao profissional de Arquitetura a rela o real das propriedades f sicas da cor no que concerne a sua aplica o no espa o constru do UNIVERSITAT 38 ESA expresi n gr fica arquitect nica Propriedad
69. muito podendo ser julgado pelos seus pares e excepcionalmente pelo sistema judicial Gra a 1993 que o conhecimento tem a particularidade de ser em grande parte uma propriedade individual n o podendo ao contr rio de outros recursos organizacionais ser transferido por decreto de uma pessoa para outra Etzioni 1980 121 O conceito de burocracia profissional Mintzberg 1975 cit por Gra a 1992a porventura mais apropriado para entender as diferen as do hospital em rela o a outros organiza es como a empresa de produ o a administra o p blica ou as for as armadas que est o mais pr ximas do modelo weberiano Embora estas ltimas recorram ou possam recorrer colabora o de especialistas s o fundamentalmente organiza es n o especializadas Freidson 1984 tomando como paradigma a medicina faz a distin o entre uma profiss o e uma simples ocupa o of cio ou m tier Seriam atributos de uma profiss o Gra a 1992a e A exist ncia de um corpo sistem tico de teoria que ajuda o profissional a compreender a sua pr pria pr tica autonomia t cnica e O poder de auto regulamenta o ou jurisdicional da profiss o e O controlo dos profissionais uns sobre os outros e A exist ncia de um c digo de tica ou de deontologia UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica e exist ncia de uma identidade profissional e O princ pio da hiera
70. nas assas das borboletas e nas refra es em geral Cor dominante a cor que ocupa a maior rea da escala em determinada composi o crom tica Cor local o conjunto de dados e circunst ncias acess rios que determinam o lugar e o tempo em uma obra de arte como a cor da areia em contraposto com o azul pode sugerir a imagem do mar por exemplo Cor crua n o apresenta gradua es a cor pura Cor falsa destoa do conjunto Cor cambiante a que varia segundo o ngulo de em que se coloca o observador em rela o ao objeto colorido UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Cor inexistente a cor complementar formada de entrechoques de tonalidades de uma cor levadas ao paroxismo por a o de contrastes Colorido o efeito da distribuic o das cores na natureza ou numa determinada superf cie As cores tamb m t m qualidades seja uma cor complementar seja uma induzida todas as cores tem qualidades b sicas que podemos determina las de acordo com o tom o valor e o grau de satura o Tom a qualidade que distingue uma cor da outra o tom indica a cor espectral dominante ou seja a qualidade que identifica determinada cor Valor indica o vigor com que o olho percebe determinada cor O valor a qualidade clara ou escura de uma cor e corresponde s varia es que poss vel ter entre o branco e o preto
71. ncia dos pacientes durante o per odo de tratamento e estimular o trabalho dos profissionais envolvidos Fazem parte deste processo al m de tratamentos e cuidados dignos a preocupa o em tornar os espa os f sicos em reas aconchegantes e seguras MINIST RIO DA SA DE p g 17 2002 MINIST RIO DA SA DE p g 48 2002 a CONSTRU O F rum da S o Paulo 2008 gt UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA HS expresi n gr fica arquitect nica 17 FIGURA 03 ENTREGA DE ROSAS E CART ES DIA DAS M ES CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA EM 2008 DOUTORES DA ALEGRIA TRABALHO VOLUNTARIADO DE HUMANIZA O PARA MELHORAR O ESTADO DE HUMOR DO PACIENTE FONTE WWW BRINCATRAPOS ORG O objetivo desta pesquisa analisar as influ ncias das cores nas pessoas em edif cios hospitalares N o de forma emp rica mas de forma l gica baseada em estudos da Psicologia da Cor em dados te ricos sobre o Comportamento Humano cap tulo 04 e sobretudo para investigar seja por meios de coletas de dados do ambiente p s constru do ou de estudos das transforma es crom ticas antes de suas aplica es Estudo de Caso no cap tulo 05 a base para composi es harmoniosas para o ambiente hospitalar podendo ser elas uniformes um nico tom ou variadas com v rios tons de cores Esta pesquisa se apoiar em bases f sicas como a ptica e a Eletricidade a Luminot cnica e o estudo da Ilumina o natural dos ambientes pesqui
72. o lim o chin s calor da luz solar Associa o afetiva ilumina o conforto alerta gozo ci me orgulho esperan a idealismo ego smo inveja dio adolesc ncia espontaneidade variabilidade euforia originalidade expectativa Amarelo deriva do latim amaryllis Simboliza a cor da luz irradiante em todas as dire es UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Verde Associa o material umidade frescor diafaneidade primavera bosque guas claras folhagem tapete de jogos mar ver o plan cie natureza florestas vegeta o Associa o afetiva adolesc ncia bem estar paz sa de ideal abund ncia tranquilidade seguran a natureza equil brio esperan a serenidade juventude suavidade cren a firmeza coragem desejo descanso liberalidade toler ncia ci me Verde vem do latim viridis Simboliza a faixa harmoniosa que se interp e entre o c u e o Sol Cor reservada e de paz repousante Cor que favorece o desencadeamento de paix es Verde azulado associa o afetiva persist ncia arrog ncia obstina o amor pr prio elasticidade da vontade Azul Associa o material montanhas long nquas frio mar c u gelo feminilidade guas trangiilas Associa o afetiva espa o viagem verdade sentido afeto intelectualidade paz advert ncia precau o serenidade infinito me
73. o das cores para aplic las nos edif cios Entretanto o estudo sobre a utiliza o das cores na Arquitetura inclusive nos estabelecimentos de sa de prim ria pelo menos no Brasil UNIVERSITAT 235 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 173 a teorias difundidas permeiam pelas esot ricas ou gn sticas sem fundamento cient ficos 3 4 uso das cores nos hospitais brasileiros Em geral os hospitais brasileiros mantiveram se coloridos como os demais no mundo Da d cada de 40 at a de 60 do s culo passado os centros de sa de de combate a tuberculose usavam cores escuras no piso e paredes para esconder a sujeira A partir d d cada de 60 a ind stria brasileira de tintas tem uma enorme impuls o tecnol gica e coloca uma s rie de gamas vibrantes no mercado O contexto mundial cultural o da era hippie enquanto que no Brasil de violentos protestos quanto a ditadura militar sendo este um contexto favor vel a qualquer inovag o ou proposta que diferenciasse do at ent o colocado nas paredes ou que pudesse servir de protesto O Brasil cria no cen rio mundial o advento tecnol gico da divis ria de aglomerado de madeira compensada revestida por laminado pl stico Os hospitais das d cadas de 60 e 70 foram marcados por cores psicod licas como o vermelho o verde escuro o azul vibrante e o amarelo al m das divis rias com cores fortes ou o bege e com uma superf cie b
74. obra foi de relevante oposi o a de Newton Definiu a cor como a o da luz sobre a vis o e passou a entend la sobre o ponto de vista psicol gico no ser humano As cores s o a es e paix es da luz Nesse sentido podemos esperar delas alguma indica o sobre a luz Na verdade luz e cores se relacionam perfeitamente embora devamos pens las como pertencendo natureza em seu todo a inteira que assim que se revelar ao sentido da vis o h Schopenhauer definiu a cor como fen meno da percep o e da cogni o para ele a cor era independente do objeto mas da interpreta o do intelecto de quem a via i Ludwig Wittgenstein 1889 1951 definiu a cor como conceito constru do que depende de um conceito elaborado no processo de linguagem Um objeto pode ser destru do mas o vermelho n o pode ser destru do e por isso o sentido da palavra vermelho independente da exist ncia de um objeto vermelho J Para Jacques Aumont a cor n o est nos objetos mas em nossa percep o A cor n o nem ui 10 UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA de io 23 expresi n gr fica arquitect nica uma subst ncia nem uma fra o da luz uma sensa o a sensa o de um elemento colorido por uma luz que o ilumina recebida pelo olho e comunica ao c rebro k Para Israel Pedrosa a cor sen o uma sensa o produzida por certas organiza es nervosas depende da luz no qual coloca
75. os templos de Ascl pio como precursores mais ou menos remotos dos nossos hospitais e os seus sacerdotes os asclep ades como antepassados dos nossos m dicos Em rigor n o Todavia o seu poder de atracc o m gico religiosa de doentes e peregrinos foi enorme como tamb m ao que parece a sua efic cia simb lica e terap utica a avaliar pela popularidade e perman ncia ao longo de s culos do culto de Ascl pio na civilizac o hel nica e romana Recorde se que este culto prolongar se ia at ao princ pio da cristianizac o do imp rio romano e s primeiras invas es dos b rbaros S c IV De qualquer modo teremos que fazer uma distin o entre as pr ticas m dicas laicas e religiosas na Gr cia Antiga Na realidade com a medicina hipocr tica que se far a ruptura em rela o medicina m gico religiosa associada ao culto de Ascl pio Em todo caso o termo asclep ades originalmente um sacerdote do asclepeion popularizou se como sin nimo de m dico como apelido de m dicos e at como nome pr prio Antes de Galeno foi um tal S ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Asclep ades muito provavelmente um pseud nimo o primeiro m dico grego a conhecer a gl ria e o sucesso em Roma aonde chegou em 91 a C Sournia 1995 58 H quem veja entretanto nos valetudinaria dos romanos os primeiros hospitais conhecidos destinados sobretudo
76. ou mesmo um tratamento de sa de faz com que ele tenha sempre seu espa o pessoal invadido por pessoas alheias ao seu conv vio gerando sempre um estado de alerta no indiv duo perda de identidade a pessoa deixa de ter sua fun o social como profissional status social etc para ser o paciente Esta perda tempor ria da identidade pessoal afeta toda a organiza o psicol gica e fisiol gica do ser humano 58 GORETTI Maria Am lio 2001 p g 205 132 _ SIPGTON Oscar M and Norma 1980 p g 38 RA UNIVERSITAT 256 x 9 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect ni amp DE VAL NCIA ESA quitect nica FIGURA 157 RECEP O DO VANDERBILT CHILDREN S HOSPITAL CORES SUAVES MAS VARIADAS E DE EFEITO PSICOL GICO INFANTIL FAZEM O AMBIENTE SE TORNAR PRIORITARIAMENTE PARA A CRIANCA FONTE DESIGNING THE WORLD S BEST CHILDREN S HOSPITALS UNIVERSITAT 257 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 158 CORREDOR DO SHANDS CHIDREN S HOSPITA AS CORES FORAM USADAS PARA SINALIZAR A DIFERENCIA O DOS APARTAMENTOS DAS MENINAS E DOS MENINOS FONTE DESIGNING THE WORLD S BEST CHILDREN S HOSPITALS tentativa constante de adapta o a um ambiente alheio a sua conviv ncia di ria onde muitas das vezes a quantidade de est mulos sensoriais s o bem menores do que os existentes aos que est acostumado paredes claras ambientes ausentes de som variedade de ilu
77. outra cor cada uma das superf cies ao longo da margem de delimita o modifica sua cor incorporando lhe a complementaria da superf cie adjacente sobre o fundo vermelho o tom parece esverdeado sobre o fundo laranja o tom parece azulado sobre o fundo amarelo o tom parece viol ceo sobre o fundo verde o tom parece avermelhado sobre o fundo azul o tom parece alaranjado sobre o fundo violeta o tom parece amarelado UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica contraste sucessivo Est ligado ao contraste ao contraste simult neo e aquele que posteriormente requer a retina fatigada por uma intensamente contemplada Depois do imenso esfor o fisiol gico ao visualizar por determinado tempo cores extremamente excitantes como o vermelho a retina necessita contemplar a cor complementar a anterior Este fen meno denominado de Imagem P stuma Negativa que refere a imagem formal formada pelo c rebro igual visualizada por m em cor complementar fria em mesmo fundo a fim de provocar uma compensa o e descanso sensorial a vis o Atrav s do estudo destes dois ltimos contrastes podemos tomar consci ncia que apesar de ser um fen meno f sico ao passar pelo olho humano a cor passa a ser totalmente sensorial devido a um eficiente sistema receptor transmissor organizador fisiol gico de radia o o que demonstra aos pesquisadores o quanto pode ser s
78. pio era a autoridade m xima do hospital Mas quem efectivamente detinha o poder hospitalar era o bureau representando o segundo n vel de responsabilidade rg o de administra o executiva era presidido pelo bispo local ou por S UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica interm dio do seu vig rio geral Al m deste era composto ainda por dois tipos de membros Os directores natos ou seja nomeados por motivo das suas altas fun es e nessa qualidade inamov veis o primeiro oficial de justi a o procurador do rei o maire o vechin ou vereador municipal e o p roco E os directores eleitos ou melhor dizendo recrutados por coopta o atrav s de um mecanismo complexo que tinha por objectivo manter um certo equil brio entre os diferentes corpos sociais Em geral estes ltimos s o burgueses que representam uma parte da popula o da cidade e em particular as corpora es de of cios O bureau pois um rg o colegial com um elevado n mero de directores entre vinte e trinta segundo Lacombe Saboly 1995 37 a uma parte deles eram delegados pelouros especiais mas subalternos tais como as constru es o aprovisionamento as crian as abandonadas etc Os directores n o vital cios eram nomeados por um per odo de tr s anos N o recebiam uma remunera o pelo exerc cio do cargo embora beneficiassem de certos privil gios pessoais Tal
79. por ferimentos que n o o deixariam incapacitado para a o futura O terceiro elemento especifica o de suas atribui es terap uticas decorre do segundo a partir do momento em que o hospital passa a ser concebido como local de cura que sua distribui o do espa o torna se um instrumento terap utico O m dico que organiza a distribui o f sica o arejamento o regime alimentar o das bebidas etc pois todos s o considerados fatores de cura Dois aspectos se destacam nesse processo a transforma o do sistema de poder no interior do hospital e a responsabilidade pelo seu funcionamento econ mico Ambos encontravam se em m os quer da comunidade religiosa quer da p blica ad SM 9 EU ESA expresi n gr fica arquitect nica Agora a presenca do m dico se afirma e se Es 88113 multiplica Ap s as primeiras pesquisas quanto aos diversos hospitais existentes na Inglaterra em torno de 1784 concluiu que a implantag o deles n o deveria ser expremida entre os pr dios da cidade seja por controle da dissemina o de patologias seja para que o hospital fosse mais arejado ele deveria se localizar aos arredores da cidade Come ou se a ter registros patol gicos e de doentes e zA ann 114 m dico passou a ser a refer ncia elaborag o do hospitalar I 1 FIGURA 128 ENFERMARIA DO HOSPITAL GERAL DE MASSACHUSETTS 1845 FONTE COSTI O que acontecia no interior
80. por suas incurs es militares e por divertimentos p blicos ligados a jogos de guerra _ gladiadores _ Em decorr ncia foram aparecendo os hospitais militares de Campanha no Imp rio Romano Os Valetudin ria cujo o nome deriva de Valetudo sin nimo da deusa grega Salus Os Valetudin ria eram deliberadamente situados a uma certa distancia dos centros mais movimentados dos acampamentos militares romanos Tinham um aspecto formal que nada os diferenciava dos demais edif cios E sempre se situavam fora da cidade No entanto para o imp rio expansionista contraditoriamente a cultura romana nos quais os m dicos n o eram bem recebidos pelos latinos houve a necessidade de se recuperar os soldados e aqueles escravos que davam divers o ao povo 7 GRA A L 1997 p g 63 65 _ ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 15 ARO UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA Aliada a cultura sanitarista romana os edif cios dos Valetudin ria atingiram do ponto de vista t cnico e sanit rio como precursores do hospital no Ocidente n 99 ES expresi n gr fica arquitect nica H quem veja entretanto nos valetudinaria dos romanos os primeiros hospitais conhecidos destinados sobretudo aos feridos e convalescentes de guerra Sournia 1995 62 63 O valetudinarium fundamentalmente um hospital de campanha tal como pode ser observado na reconstituic o do Campo Militar de Bona onde estacionou a Legio I G
81. preciso ter sol por isso as artes italiana e espanhola s o t o ricas s o t o coloridas A cor apresenta uma infinidade de variedades geradas por particularidades do est mulo dizendo mais respeito percep o do que a sensa o Atrav s de estudos guiados por dados perceptivos estudiosos do assunto iniciaram a classifica o das cores e sua nomenclatura segundo suas caracter sticas e formas de manifesta o irei base las quase todas na descri o de Israel Pedrosa Que s o 35 _ A 2000 36 CAPUCCI R 1998 37 PEDROSA L 1989 UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Cor geratriz ou cor prim ria cada uma das tr s cores indecompon veis e que atrav s das combina es delas s o geradas todas as outras cores Cor complementar da jun o de cada cor prim ria com outra cor prim ria em propor es iguais se obt m novas cores que s o chamadas de secund rias _ O laranja vermelho e o amarelo o violeta azul e vermelho e o verde azul e amarelo _ ao misturar novamente estas cores obtidas propor es iguais com as cores prim rias se obt m novas cores que s o chamadas de terci rias _ o vermelho alaranjado vermelho e o laranja a p rpura vermelho e o violeta o azul anil violeta e azul o azul turquesa azul e verde o amarelo lim o verde e o amarelo o amarelo ouro e amarelo e o laranja _ Essas cores c
82. presidente um aldermen e o seu tesoureiro que era um cidad o comum Os membros do board of governors eram eleitos anualmente presume se que por cooptac o sendo para o efeito exigida presenca da maioria dos membros do anterior board Cada novo membro era eleito por dois anos S expcionalmente era autorizada a prorrogac o do prazo A administrac o de cada hospital era feita por dois grupos Os officials constitu dos por todos os governors E os officers propriamente ditos No regimento do Hospital Real de Todos os Santos em Lisboa e que mais antigo 1504 que o dos citados hospitais londrinos faz se a distinc o entre oficiais maiores e oficiais pequenos Os governors ou pessoal dirigente respons vel pela administrac o directa de um dado hospital desempenhavam os seguintes cargos Um presidente que era o director ou administrador principal do hospital equivalente ao nosso antigo provedor vd Regimento do Hospital Real de Todos os Santos Um tesoureiro respons vel pelas financas e pelo patrim nio interno correspondente mais ou menos ao nosso almoxarife a quem no entanto tamb m competia o aprovisionamento Tr s almoners equivalentes aos nossos vedores que supervisionavam os doentes internados a sua alimentac o as actividades a higiene bem como o pessoal hospitalar encarregue destas reas a saber UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica a mat
83. que causa um defeito em sua forma o cone causando distor es astigmatismo na imagem percebida pela parte sensitiva do olho a retina Pode estar associado a fatores gen ticos mas poss vel que seja o resultado final de diferentes condi es cl nicas muito mais frequente em determinadas pessoas como as portadoras de s ndromes gen ticas como a s ndrome de a UNIVERSITAT POLIT CNICA DEA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Down de Turner de Ehlers Danlos de Marfan pessoas com al rgicas e portadoras de doengas como a osteogenesis imperfecta e prolapso da v lvula mitral Inicia se geralmente na adolesc ncia em m dia por volta dos 16 anos de idade embora tenha sido relatado casos de in cio aos 6 anos de idade Raramente desenvolve se ap s os 30 anos Afeta homens e mulheres em igual propor o e em 90 dos casos compromete ambos os olhos de maneira assim trica Pode evoluir rapidamente ou levar anos para se desenvolver Muitas pessoas n o percebem que t m ceratocone porque este inicia se como um astigmatismo irregular levando o paciente a trocar o grau com muita frequ ncia O diagn stico definitivo feito com base nas caracter sticas cl nicas e com exames objetivos como a topografia corneana exame que mostra em imagem o formato preciso da c rnea Forma o Cerebral da Cor Ap s a capta o e passagem da cor pelo olho humano a imagem dirigida ao c rebro em
84. que segundo a bibliografia s o calmantes e efetivamente ben ficos ao paciente entretanto h uma leve coloca o do amarelo que segundo a cultura brasileira significa alegria a fim de restabelecer o n vel de humor e encorajamento do paciente FIGURA 189 COMPOSI O C PARA AS ALAS DOS PACIENTES FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT Ta 294 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA Composi o com amarelo em setores de expurgo e dep sito de lixo que chamam a aten o para for ar a troca cont nua de materiais nestes setores FIGURA 190 COMPOSI O PARA O EXPURGO E DEP SITO FOTO DA AUTORA Composi o com tons vibrantes e complementares nas depend ncias de transi o dos funcion rios a fim de promover uma policromia e varia o de sensa es antes de se entrar em ambientes com menor est mulo visual para promover assim a sensa o de descanso e facilidade de concentra o no ambiente de trabalho em contraposto a dinamicidade exterior FIGURA 191 COMPOSI O PARA CIRCULA O R PIDA DOS FUNCION RIOS FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 295 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 2 Centro Cir rgico do Hospital das Cl nicas e do Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s FIGURA 192 COMPOSI O PARA HPM FOTO DA AUTORA composi o de azuis para a circula o geral contendo amarelo muito claro para as portas com o revesti
85. rnea lente pel cula o olho e a m quina fotogr fica FIGURA 60 ENTRADA DA IMAGEM NA RETINA FONTE WWW IMAGEMCULAR COM BR Lateral geniculate nucleus Primary Visual Cortex 1 www Brain Connection com 01999 Scientific Learning Corporation FIGURA 61 VIAS DO OLHO AO C REBRO FONTE GUIMARAES L ago UNIVERSITAT PTS POLIT CNICA P is ios SUS DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica Ganglion cells Bipolar cells Photoreceptors Cones Rods www BrainConnection com 1999 Scientific Learning Corporation Amacrine cells Horizontal cells FIGURA 62 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM De acordo com Guimaraes a cor percebida n o de forma unit ria mas atrav s dos contrastes a s ntese da percep o das cores global e n o a ge ponto a ponto Est intrinsecamente ligada a regi o cerebral da mem ria a vis o colorida na vida real parte integrante de nossa experi ncia total est ligada a nossas categoriza es e valores torna se para cada um de n s uma r 2 parte de nossa vida e de nosso mundo uma parte de n s 23 GUIMAR ES L 2000 gt UNIVERSITAT POLIT CNICA AS a ES expresi n gr fica arquitect nica eniculate nucleus www BrainConnection com 01999 Scientific Learning Corporation LOCALIZA O EXATA CEREBRAL DA FORMA O DA IMAGEM FIGURA 63 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTIHTM www BrainConnec
86. se propagam no v cuo com a mesma velocidade o valor de 3x10 m s velocidade da luz Em decorr ncia deste fato e sabendo se a freqii ncia de uma onda eletromagn tica f no v cuo pode se determinar o comprimento de onda Desta forma pode se ent o exemplificar as ondas eletromagn ticas de maior import ncia nas pesquisas e nas aplica es pr ticas em fun o do comprimento de onda propriedade que fornece uma das principais caracter sticas da onda Raios X faixa de 10 at 10 A ondas ultravioletas faixa de 1 at 400 m o espectro de luz vis vel faixa de 400 at 700 m ondas infravermelhas faixa de 700 m at 1 mm e faixas de radiofrequ nciaque variam de 20 cm at 10 102 104 106 108 1010 102 1014 1016 1018 1020 o Micro Ondas Ultra Violeta f Hertz r dioAM Infra Vermelho RaiosX AH 2 4 8 10 12 106 104 102 10 102 10 PAY 1001012 S VEL _ vermelho 4 3x10 1 laranja amarelo verde azul violeta 7 5 10 Mhz FIGURA 19 F RMULA GEOM TRICA DA ONDA ELETROMAGN TICA FONTE WWW LUZ EFISICA COM so UNIVERSITAT POLITECNICA DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 36 I O espectro de luz vis vel pode ent o assumir diversas cores desde o violeta at o vermelho em fun o do comprimento de onda como exposto na tabela 01 Cor nm s Violeta 380 440 nm s Azul 440 490 nm s
87. sempre ter o uma percep o maior das gradua es de um tom porque sua mem ria j gravou com o tempo estas diferencia es gra as a qualidade de imagem que a luz solar lhe d depois elas podem dar aos objetos uma luminosidade vibrante experi ncia que n o possuem os que x xx 59 vivem em lugares onde os raios solares n o tem a mesma intensidade 36 _BAMZ J 1968 57 FARINA M 1986 58 FARINA M 1986 59 _ KUPPERS 1980 go UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica A inclina o das pessoas de clima quente ao se expressarem mais por determinada cor especialmente as cores puras e a das de clima frio ao optarem pela forma e pelas cores frias talvez esteja ligada ao fato de que a i ra 60 uma ilumina o maior corresponde uma recorda o mais viva da cor Segundo Israel Pedrosa do confronto dos tr s elementos tnicos fundamentais da popula o brasileira surgiu um gosto est tico que cada vez mais se distancia do gosto de cada grupo original No tocante cor os padr es dominantes do gosto europeu deixaram se influenciar pelos dos negros e ind genas o que gerou um gosto caracteristicamente mesti o diferenciado dos gt P 61 demais povos residindo o n cleo de sua originalidade De qualquer forma no Brasil isso uma realidade facilmente verific vel e representa um fator importante a ser observado pelo arquitet
88. t o actuais que bem poderiam ter sido dados pelo nosso m dico de fam lia Nada de stress cuidado com as mudan as de temperatura fa a uma alimenta o saud vel variada e equilibrada beba e coma com modera o n o se esque a de dar o seu passeio d rio e de fazer exerc cio f sico regular corte com o tabaco Em suma um verdadeiro programa de promo o de estilos de vida saud veis De facto est l tudo excepto o tabaco que era desconhecido dos gregos Alors que me dirigeais vers le Sanctuaire et que hoe jatteignais Egine le dieu m apparut et et m ordonna de ne pas trop me mettre en col re Arriv au Sanctuaire il me prescrivit de me couvrir Ai ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica la t te pendant qu il pleuvait de manger du pain du fromage du c leri et de la laitue de me baigner sans l aide d un serviteur de prendre de au gymnase de boire du jus de c drat de me promener Enfin le dieu m ordonna de faire graver tout cela sur une pierre Je quittai le sanctuaire en bonne sant et reconnaissant envers le dieu cit por Charitonidou 1978 15 Sublinhados nossos A invas o da Gr cia pelos Godos levou devasta o em 395 do santu rio que depois seria definitivamente encerrado por ordem do imperador bizantino Teod sio H em 426 em nome do proselitismo crist o Mas Ascl pio o deus
89. terem passado para as autoridades municipais n o significa que o clero tivesse abandonado totalmente essas atividades o longo dos s culos XIII a XVI Somente com a Reforma e pela ascens o do Estado absolutista a separa o se torna mais significativa O planejamento das edifica es muda Procura se melhorar as condi es de ventila o e ilumina o Gra as s experi ncias dos lepros rios dois novos fatores incorporam o planejamento hospitalar separa o entre as fun es de alojamento e log stica e separa o dos pacientes por patologia e sexo O abastecimento de gua passa a ser mais estudado em fun o da melhoria das condi es de higiene Um exemplo da arquitetura hospitalar medieval a institui o fundada por Margarida de Borgonha rainha da Sic lia cunhada de S o Lu s IX rei da Fran a denominada Hospital de Tonerre Como a maioria das edifica es destinadas aos doentes da Idade M dia esta era de grande tamanho constitu da de uma s nave e coberta por ab bada em forma de ogiva O seu comprimento era de 81 metros sem contar as tr s capelas que lhe ficavam ao fundo fazendo parte da construc o e que tinham nas laterais mais 6 metros e a central mais 14 A largura era de 18 60m Tinha anexa junto da porta e alpendre de entrada no topo oposto capela mor uma outra capela e em edif cio separado mas com comunica o por dois passadi os a cozinha e outras depend ncias e os
90. tipologia hospitalar 4 O hospital de Florence tinha o piso em carvalho envernizado paredes em branco puro ou cor de rosa pastel para as alas femininas Com as descobertas de Pasteur a ventila o a ventila o nos hospitais passou a ser uma premissa de controle a infec es epidemiol gicas A revolu o tecnol gica do concreto e do ferro possibilitou a utiliza o de aberturas avantajadas no qual obteve se maior controle sobre a insola o UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica A medicina urbana com seus m todos de vigil ncia de hospitaliza o etc n o mais que um aperfei oamento na segunda metade do s culo XVIII do esquema pol tico m dico da quarentena que tinha sido realizada no final da Idade M dia no s culo XVI e XVII A higiene p blica uma varia o sofisticada do tema da quarentena Desta forma e apenas na segunda metade do s culo XVIII na Fran a e na Inglaterra que uma disciplina hoje denominada medicina urbana aparece e se desenvolve O que ocorre entre o final do s culo XVII e meados do s culo XVIII uma grande hostilidade dos cidad os s diferentes medidas de higiene p blica aliadas s dificuldades de sua execu o Nova tentativa acontece no final do s culo XVII em rela o aos ex rcitos alem es segundo os historiadores da poca os ex rcitos imperiais em seu deslocamento eram seguidos por uma horda de mulheres prostitutas
91. 000 24000 26000 80000 25000 28000 80000 170000 190000 300000 efici ncia Im W 56 0 53 0 66 7 67 5 69 2 75 5 19 4 22 4 22 4 28 0 68 0 77 5 80 0 76 0 82 5 80 0 85 0 95 0 85 7 70 0 80 0 93 3 100 0 117 5 120 0 85 7 97 1 102 0 120 0 130 0 66 7 72 2 80 0 69 4 77 8 80 0 85 0 95 0 85 7 UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA AS mi DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica 2 4 Considera es quanto ao conforto luminot cnico Assim como a cor em princ pio uma energia eletromagn tica ela tamb m resultante da luz que a faz existir O arquiteto depende de uma ilumina o adequada para atingir o resultado desejado com a cor energia radiante luz vis vel e as regi es adjacentes como o infravermelho e o ultravioleta s o essenciais ao crescimento e a sa de dos seres vivos Portanto a qualidade a intensidade e densidade da ilumina o 75 devem ser estabelecidas a partir de crit rios espec ficos cada ambiente A luz ambiental sendo artificial deve seguir par metros ergon micos do conforto visual a a luz ambiente deve levar em conta a faixa et ria do usu rio j que a necessidade de luz varia de acordo com a idade da pessoa Por exemplo a Philips coloca na tabela abaixo que o fator de lumin ncia para uma crianga de at dez anos de idade deve ser quinze vezes menor do que para uma pessoa da terceira idade com mais de sessenta anos
92. 102 13 BENEVIDES PEREIRA Ana Maria T S o Paulo 2004 p g 26 UNIVERSITAT 262 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T servi os e os colegas de trabalho Os contatos tornam se impessoais desprovidos de afetividade desumanos Por vezes estes profissionais passam a apresentar comportamentos r spidos c nicos ir nicos Esta dimens o considerada como o elemento defensivo da s ndrome A realiza o pessoal nos afazeres ocupacionais decresce perdendo a satisfa o e a efici ncia no trabalho H um sentimento de descontentamento pessoal o labor perde o sentido e passa a ser um fardo De forma geral toda e qualquer atividade pode vir a desencadear um processo de burnout no entanto algumas profiss es tem sido apontadas como mais predisponentes por caracter sticas peculiares das mesmas As ocupa es cujas atividades est o dirigidas a pessoas e que envolvam contato muito pr ximo preferentemente de cunho emocional s o tidas de maior risco ao burnout Assim sendo t m se encontrado um n mero consider vel de pessoas que se dedicam doc ncia enfermagem medicina psicologia policiamento etc Como foi mencionado o burnout sobrev m de um processo de estresse ocupacional O estresse rompe com o equil brio psicofisiol gico do indiv duo obrigando que o mesmo se utilize se de recursos extras de energia bem como inibe as a es desnecess rias ou incompat veis com as estra
93. 1991 JAMES W P TATTON BROWN W Hospital desing and development London The Architectural Press 1986 KARMAN Jarbas Inicia o a arquitetura hospitalar Uni o Social Camiliana Centro S o Camilo de Desenvolvimento em Administra o da Sa de S o Paulo Edi es Reservadas 2000 KARMAN Jarbas Manuten o Hospitalar Preditiva S o Paulo Editora PINI 1997 KARMAN J LIMA B Textos de Apoio Programa o F sica dos Estabelecimentos Assistenciais de Sa de Arquitetura na Preven o de Infe o Hospitalar Bras lia D F Mimeo 1995 KOMISKE Bruce King Designing The World s Best Chidren s Hospitals Mulgrave Austr lia Images Publishing 2002 KOTAKA Filomena Avalia o da organiza o especial quanto aos fluxos das circula es de um hospital geral S o Paulo 1992 Disserta o Mestrado em Sa de P blica Faculdade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo 1992 LAIN Entralgo Historia universal de la medicina Espanha Salvat 1973 LAMB Paulo Lindoufo Centro Cir rgico e Recupera o P s Anest sica Porto Alegre Gr ficaplub 2000 LEAL Ledy Valporto Sintonia da t cnica com a cria o Hospital Sarah Kubischek AU Salvador n 54 p 62 67 jun jul 1994 LIMA Idelmina Lopes de Manual T cnico e auxiliar de Enfermagem Goi nia Editora Cultura e Qualidade 2000 LIMA Jo o Filgueiras CTRS Centro de Tecnologia da Rede Sarah Bras lia SarahLetras 1999 Planejamento Ho
94. 30 ao meio dia comparando se o clima da cidade ao clima do deserto justamente nesta poca que surgem uma s rie de problemas respirat rios e al rgicos no golaniense que no entanto de menores consequ ncias do que para pessoas que n o se encontram adaptadas ao clima regional bem at pico do resto do pa s O Hospital das Cl nicas do Estado de Goi s _ Localizado na regi o Leste de Goi nia mais precisamente no setor Universit rio um dos tr s campus da cidade sendo este bem central e totalmente inserido na malha urbana da cidade Woshirar s PINTO E R JA NOMA ro AL A e y o Ad Fa E 2007 EuroparTechnologies o ai Fast Image 6 2007 DigitalGlobe a SUS a esa i And Google 3 3 7 A 074 va 4 Pointer 16 40 25 05 S 49 14 41 755 W elev 2560 1 100 Eye FIGURA 167 REA DO HOSPITAL DAS CL NICAS COM IMENSA REA VERDE EM VOLTA DOS EDIF CIOS FONTE GOOGLE F UNIVERSITAT 273 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA que 2007 Dias 3 Pointer 16 40 31 707 S 4914 3902 W 25651 Streaming III 100 Eye lt x VS FIGURA 168 PRA A UNIVERSIT RIA ONDE SE LOCALIZA O HC RODEADO POR UNIVERSIDADES E PERTO DE OUTRO GRANDE CENTRO DE SAUDE O HOSPITAL DO CANCER FONTE GOOGLE Santa Casa de Miseric rdia de Goi nia _ Localizada na regi o Sudoeste da cidade num setor antes de su
95. 4 subordina o direito de funda o de hospitais autoriza o r gia enquanto em 1780 as administra es s o encorajadas a converter o seu patrim nio imobili rio em rendas sobre o Estado Jacques Necker 1732 1804 o poderoso director geral das finan as no reinado de Lu s XVI prop e no seu Compte rendu au Roi 1781 a sujei o dos hospitais civis e maisons de force ao controlo dos intendentes e oficiais r gios Estes ltimos passam a ter poderes para verificar os livros da contabilidade hospitalar At ent o os estabelecimentos assistenciais n o prestavam praticamente contas a ningu m Na sequ ncia do dito de 1698 o hospital passava teoricamente a ser administrado por dois rg os distintos a assembleia geral e o bureau em que os tr s poderes tradicionais eclesi stico real e senhorial continuavam a estar representados mas agora ao lado de cidad os eleitos ou nomeados ligados s municipalidades A assembleia geral constitu a o primeiro n vel de responsabilidade e era formada pelo membros do bureau em fun es pelos membros dos anteriores bureaux e por representantes das assembleias municipais Tudo o que tinha a ver com gest o patrimonial verifica o de contas supervis o do aprovisionamento constru es repara es empr stimos processos litigiosos etc ca a sob a sua al ada Competia lhe tamb m nomear os membros do bureau Reunia se um ou duas vezes por ano e em princ
96. 94 ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 30 ago UNIVERSITAT y ES expresi n gr fica arquitect nica CISNEROS 1954 acredita que a inspira o ardente e sincera de sua voca o religiosa fose respons vel um atendimento noscomial de alto padr o mas reconhece como bastante prov vel o fato de os tratamentos realizados nos Nosocomia e Xenodochia terem seu sucesso obstado pela incipiente sabedoria m dica dos primeiros crist os e seus recursos cl nicos assaz limitados Portanto o tratamento de sa de apesar de ser feito na poca com intensos recursos psicol gicos humanit rios tinha sua efic cia restringida pelo aprimoramento t cnico e o rompimento total _ao inv s de aproveitar algumas t cnicas com o ensinamento grego No reinado de Justiniano 527 565 publicado em 534 um c digo que contem j uma s rie de cl usulas sobre a administra o hospitalar e Em termos jur dicos os estabelecimentos hospitalares s o vistos como uma parte distinta do patrim nio geral da Igreja estando sob a tutela administrativa e religiosa do bispo e responsabilidade pela manuten o e conserva o do seu patrim nio entretanto atribu da figura de um provedor em geral nomeado pelo bispo pelo fundador do estabelecimento ou pelos seus herdeiros Imbert 1958 Al m disso o hospital bizantino estava j organizado por servi os em fun o do sexo e da patologia e segurament
97. ALENCIA UM COLOR distinto para cada planta Hospital Brovono Haia Revista Internacional de Luminotecnica Amsterdam n 2 p 68 69 1989 UNICAMP faculdade de engenharia mec nica da Dispon vel em lt http www fem unicamp br gt acesso em 08 Aug 2012 21 18 21 USP ptica Dispon vel em lt http www ptica org chave htm gt Acesso em 07 Out 2011 09 40 12 WALKER Dr Morton O poder das cores S o Paulo Editora Saraiva 1995 WALKER Morton El poder del color el arte y la ciencia de utilizar los colores para la curacion el xito y el bienestar Madrid Ediciones Arkano Books 2004 WONG Wucius Principios del dise o en color Barcelona Editorial Gustavo Gili 2006 YEE Roger Healthcare Spaces New York Visual Reference Publications Inc 2002 YEE Roger Healthcare Spaces No 2 New York Visual Reference Publications Inc 2004 YEE Roger Healthcare Spaces New York Visual Reference Publications Inc 2006 YEE Roger Healthcare Spaces New York Visual Reference Publications Inc 2008 amp A UNIVERSITAT 392 K POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica Y DE VALENCIA 3 ARQUITETURA HOSPITALAR AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS Guidelines for construction and equipment of hospital and medical facilities 1987 Edition Washington D C 1987 ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira Hospital institui o e hist ria social S o Paulo Letras e Letras 1991 Ho
98. AMBIENTE HOSPITALAR 248 4 1 O ambiente e o comportamento 249 4 2 Observa es sobre o espa o pessoal e a territorialidade 253 4 3 O paciente em seu comportamento no ambiente hospitalar 255 4 4 Observa oes sobre o processo de adoecer no ambiente hospitalar ao UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA expresi n gr fica arquitect nica a DE VALENCIA 5 ESTUDO DE CASO ai 268 5 1 Apresenta o dos edif cios e crit rios de escolha 269 5 1 1 Localiza o no Contexto Urbano 270 5 1 2 Hist rico e import ncia social de cada um 276 5 1 3 Tipologia e as Plantas dos Objetos de Estudo dos Edif cios 286 5 1 4 A Condi o Patol gica dos Edif cios a Luz Natural e a Ilumina o Artificial Existente Neles noi ii ia 288 5 1 5 As gamas e tonalidades mais usadas j existentes em cada hospital aaa 289 5 2 O o A 291 5 2 1 COMPOSI ES COM TONS E TONALIDADES DIFERENTES 291 5 22 Os ambientes OS 301 5 3 An lise das composi es em compara o com as existentes 343 5 3 1 A distribui o de question rios aos usu rios sobre as composi es Dl o 345 5 3 2 Composi es propostas e an lise estat sticas dos dados 345 CONCLUS O semente naa a 350 R
99. AT 242 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Em geral pesquisa projetual brasileira sobre Arquitetura Hospitalar aponta paras as seguintes diretrizes a constante possibilidade de expans o do edif cio hospitalar Porque as dimens es variam de acordo com equipamentos hospitalares Para admitir expans es e altera es de uso que acompanhem a evolu o da tecnologia m dica as edifica es para a sa de requerem projetos flex veis A formac o de uma equipe multidisciplinar qualificada em gest o e do edif cio hospitalar Para que tudo funcione conforme o esperado fundamental trabalhar com equipes qualificadas e compatibilizar os diferentes projetos como os hidrossanit rios e de rede l gica por exemplo Metodologia de trabalho O projeto conseqii ncia direta do tipo de aten o sa de que se quer oferecer ou seja o arquiteto deve ter informa es aprofundadas sobre as necessidades estruturais e tecnol gicas pr prias do tipo de assist ncia m dica que se pretende explica Bross N o poss vel iniciar a elabora o do programa f sico sem dispor desse conhecimento obtido pela intera o com os interlocutores do projeto como dirigentes hospitalares m dicos enfermeiros nutricionistas e os demais profissionais envolvidos 22 Pesquisa tecnol gica aprofundada Uma pesquisa da tecnologia m dica necess ria em termos de ima
100. C COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA FIGURA 275 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR GICO DO HC COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 340 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 276 MODEL AMENTO EM 3D DO CENTRO CIR GICO DO HC COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA FIGURA 277 MODEL AMENTO EM 3D DO CENTRO CIR GICO DO HC COMPOSI O MONOCR MICA DE AZUL VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 341 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 278 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR GICO DO HC COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA Unidade de Terapia Intensiva FIGURA 279 MODELAMENTO EM 3D DA UTI DO HC COMPOSI O POLICR MICA VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 342 D REO POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 280 MODELAMENTO EM 3D DA UTI DO HC COMPOSI O MONOCR MICA VERDE VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA FIGURA 281 MODELAMENTO EM 3D DA UTI DO HC COMPOSI O POLICR MICA COM MAIOR LUZ VISTA PARCIAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA go UNIVERSITAT 343 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA je FIGURA 282 MODELAMENTO EM 3D DA UTI DO
101. CA INDEX_INFO HTML Intensidade luminosa a quantidade de luz que uma fonte emite por unidade de ngulo s lido l men esferorradiano projetado em uma determinada dire o O valor est diretamente ligado direg o desta fonte de luz A intensidade luminosa expressa em candelas cd e em algumas situa es em candela 1000 l mens Intensidade Luminosa S mbolo I Unidade candela cd UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA e A DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica FIGURA 84 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML Fluxo luminoso uma das unidades fundamentais em engenharia de iluminac o dada como a quantidade total de luz emitida por uma fonte em sua tens o nominal de funcionamento Fluxo Luminoso S mbolo L Unidade l men Im FIGURA 85 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML gt UNIVERSITAT Al POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica Efici ncia Luminosa a rela o entre o fluxo luminoso emitido e a energia el trica consumida pot ncia til para averiguarmos se um determinado tipo de l mpada mais ou menos eficiente do que outro Efici ncia Luminosa Unidade l men por Watt Im W ma sepedwe No IS JONWINI 001 sa 51 masa v00c OL Yd YN33Q03WME M006 nea MO Maza N SC 2193200 VINIS MOS MOST IO 006 EESTI MOS a MOS 313 voor AA MO asz
102. CA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 142 HOSPITAL SARAH DE BRASILIA BRASIL FONTE CTRS FIGURA 143 VARANDAS QUE D O PARA AS ENFERMARIAS VISTA INTERNA FONTE CTRS UNIVERSITAT 238 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 144 HOSPITAL SARAH DE BRAS LIA BRASIL VARANDAS QUE D O PARA AS ENFERMARIAS VISTA INTERNA FONTE CTRS FIGURA 145 HOSPITAL DO APARELHO LOCOMOTOR SALVADOR BA DE JO O FILGUEIRAS LIMA O LEL NA FOTO A REA DE ESPERA PARA ATENDIMENTO FOTO TEC UNIVERSITAT 239 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 146 DETALHE DA COBERTURA EM ONDAS E DOS PAIN IS MUROS COM DETALHES DESENHADOS PELO ARTISTA ATHOS BULC O FOTO CELSO BRANDO r tocas de Bus a a nm FIGURA 147 ESQUEMA EXPLICATIVO DO SISTEMA DE VEN TILA O j DO HOSPITAL BAIXO CONSUMO DE ENERGIA E OTIMO CONFORTO TERMICO ES UNIVERSITAT ray 240 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect ni 507 DE VAL NCIA 5 FIGURA 148 SAGU O DE ESPERA DO HOSPITAL SARAH DE BELO HORIZONTE FONTE CENTRO DE TREINAMENTO DA REDE SARAH Hill gt SS SS na ENE un TA E SSN INS fl LES W ra L FIGURA 149 CROQUIS DO SAGU O DE ESPERA DO HOSPITAL SARAH DE BELO HORIZONTE FONTE CENTRO DE TREINAMENTO DA REDE SARAH ar UNI
103. CIR RGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 370 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 316 SALACIR RGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 317 ENTRADA DAS SALAS CIR RGICAS DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 371 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect ni DE VAL NCIA quitect nica FIGURA 318 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 319 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 372 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect ni DE VALENCIA ESA quitect nica FIGURA 320 SALA CIR RGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 321 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA S UNIVERSITAT 373 EAS SA II POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica mo DE VAL NCIA FIGURA 322 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 323 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 374 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 324 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 325 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA ER UNIVERSITAT 375 A POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica La DE VAL NCIA AN FIGURA 326 SALA CIR RGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 327 SALA CIRURGICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA
104. CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica A intensidade do contraste diminui medida que as cores utilizadas se distanciam das tr s prim rias Valor feito pela quantidade de branco e preto que cada cor cont m Para se obter um resultado previsto necess rio fazer se uma amostragem com os tons desejados para obter uma escala de valores em seu estudo a Dr ngela se restringe didaticamente ao branco e preto para exemplificar isto a por contraste um c rculo negro parece mais intenso sobre um fundo branco e um c rculo branco parece bem mais sobre um fundo preto b dois c rculos de mesmo tom o primeiro parece mais claro sobre um fundo escuro e o segundo mais escuro sobre um fundo claro c graduag o de um tom _ no Brasil chamado de degrad _ a marcha vertical que ele faz entre o branco e o preto Deve se distinguir valor de luminosidade de uma cor O primeiro se a participa o do branco e do preto que ao mesmo tempo lhe d o car ter de clara ou escura A segunda est relacionada com a qualidade espec fica de cada cor para refletir determinadas radia es luminosas o comprimento de onda a retina ir captar isto e atrav s da luminosidade que haver a resposta da sensa o A luminosidade da cor pura n o deve ser confundida com sua claridade Qualquer gradua o de cor uma escala de onde interv m o branco e o preto e isto lhe d um valor UNIVERSITAT
105. DONER A UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Existe ainda um estudo que sempre deve ser feito de maneira minuciosa principalmente para arquitetos a fim de se aplicar bem uma cor ou v rias cores num ambiente o Estudo da Combina o de Cores que visa harmonizar tons e cores para que aliado aos estudos de Tridimensionalidade da Cor e Efeitos Ps quicos das Cores possa se atingir o efeito esperado pelo arquiteto Segundo Egydio Pilotto Neto o Estudo de Combina es de Cores tem por objetivo adequ las harmoniosamente de modo a que n o se rivalizem entre si provocando efeitos indesej veis ou se neutralizando umas as outras entretanto o objetivo do arquiteto em rela o ao ambiente que vai definir o efeito desejado pode ser que justamente a rivalidade entre as cores que seja este objetivo mas para isto necess rio conhecer e determinar os grupos de cores _ j citados como caracter sticas das cores e os m todos de a ZA combina es de cores que s o K Combinag o por analogia o m todo de combinag o obtida com o emprego de tr s cores que tenham uma cor em comum Estas tr s cores est o dispostas uma ao lado da outra no c rculo das cores 2 Por exemplo uma combina o feita com a p rpura o violeta e o azul anil o violeta a cor como em que entra na forma o das duas outras cores dispostas em ambos os lados dela no circulo de cores Combina o com
106. EFER NCIAS BIBLIOGR FICAS rrenan 384 ANEXOS a Ra pd 401 y UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA 1 INTRODU O HS expresi n gr fica arquitect nica 12 UNIVERSITAT POLITECNICA 1 DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 3 Segundo Edgar Albuquerque Graeff do nascimento a morte da maternidade ao t mulo o homem atravessa o tempo da sua exist ncia trabalhando repousando cultivando divindades e mem rias brincando e sofrendo no abrigo dos edif cios constru dos para proteger e favorecer o exerc cio das atividades que a vida requer Ent o se o ambiente constru do p s ocupado t o importante ao homem gra as ao tempo que nele ele passa qual seria a influ ncia b sica das cores sobre o usu rio do ambiente Um dos termos mais discutidos e pesquisados na d cada de 90 e come o do s culo XXI no complexo universo de profissionais que se relacionam com o espa o constru do para estabelecimentos de sa de o da humaniza o do ambiente hospitalar No cap tulo 02 a cor ser explorada de acordo com o seu caminho at a sua chegada ao c rebro a partir deste ponto h um enfoque mais profundo quanto mutabilidade na percep o e interpreta o da tonalidade crom tica A priori ir se criar um conceito para chegar a uma defini o sobre humaniza o Para isso far um brev ssimo passeio pela hist ria A humaniza
107. ER expresi n gr fica arquitect nica 230 FIGURA 134 HOSPITAL SARAH DE SALVADOR BRASIL CIRCULA O DOS SEIS N VEIS DAS ENFERMARIAS A ILUMINA O CONSTANTE REGULADA POR ARCOS COM VENEZIANZAS FONTE CTRS UNIVERSITAT 231 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 135 CROQUIS DO HOSPITAL SARAH DE SALVADOR BRASIL ENTRADA E SA DA DE AR E ILUMINACAO PELO TETO FONTE CTRS FIGURA 136 SAGU O DE ENTRADA DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN EM S O PAULO A EXUBERANTE ILUMINA O EM CONJUNTO COM OS JARDINS FONTE ARCO WEB 2 UNIVERSITAT 232 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica J DE VAL NCIA FIGURA 137 HOSPITAL DA UNIMED EM S O PAULO A ILUMINA O ZENITAL DEIXA OS CORREDORES CONSTANTEMENTE CLAROS FONTE ARCO WEB FIGURA 138 HOSPITAL DA UNIMED EM S O PAULO FONTE ARCO WEB Mas o maior benef cio da luz natural ainda foi quanto ao paciente como indiv duo a Gestalt comprovou em estudos psicol gicos o que Florence Nightingale considerava fundamental para a recupera o do paciente a luz e o ar natural e ESA 9 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA O s culo XX tamb m teve como marco a introdu o e avan o da ilumina o artificial o desafio passou a ser o acerto t cnico na efici ncia e nivelamento ergon mico a necessidade local Muito mais r
108. EVSNER Nikolaus Hospitals Historia de l s tipologias arquitectonicas Barcelona G Gilli 1979 cap 9 ROSENFIELD Isadore Hospitales dide o integral M xico CONTINENTAL 1965 SEC DE ESTADO DA SA DE DE S O PAULO Isolamentos hospitalares S o Paulo Sec Sa de Informes T cnicos nov 1991 SEYMER L R Florence Nightingale pioneira da enfermagem e da emancipac o feminina S o Paulo Melhoramentos 2008 SINGER Paul et al Prevenir e curar o controle social atrav s dos servi os de sa de 2 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 1981 SOCIEDADE Brasileira de Controle da Contamina o SBCC RN 001 94 Terminologia SBCC RN 002 95 Classifica o de reas Limpas SBCC RN 003 95 Testes de Velocidade Vaz o Uniformidade do Fluxo de Ar em reas Limpas UNIVERSITAT 396 FOLIT GNICA EA pg SPINOLA Jayme e NETO Castro Edif cios de Alta Tecnologia S o Paulo Ed Carthago amp Forte 1996 UNIVERSAL Enciclop dia Barsa Vol 3 Florence Nightingale S o Paulo Editora Barsa Planeta 2008 UNIVERSAL Enciclop dia Barsa Vol 5 Hospital S o Paulo Editora Barsa Planeta 2008 UNIVERSITAT 397 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 4 COMPORTAMENTO HUMANO O AMBIENTE HOSPITALAR ANGERAMI Valdemar Augusto E a Psicologia entrou no hospital S o Paulo Editora Thomson Learning Pioneira 2003 ARNHEIM Rudolf
109. El pensamiento visual Barcelona Paid s 1986 BENEVIDES Pereira AMT org Burnout quando o trabalho amea a o bem estar do trabalhador S o Paulo Casa do Psic logo 2002 BOCK Ana Maria Psicologias Uma introdu o ao estudo de psicologia S o Paulo Saraiva 1989 BRUTSCHER S nia Maria An lise da atua o da enfermagem em ambulat rio a dist ncia entre dever ser e ser S o Paulo Faculdade S o Camilo de Administra o Hospitalar 1991 disserta o de Mestrado BUCETA J M Bueno A M Psicolog a y salud control del str s y transtornos asociados Madrid Dikinson 1995 COHEN Jozef Sensaci n y percepci n visuales M xico Trillas 1974 CORES atuam na recuperac o de doentes Projeto Desing S o Paulo n206 p 13 mar 1997 DEJOURS C A loucura do trabalho S o Paulo Obor 1994 EDELWICH J Brodsky A Burnout stages of desillusionament in the helping professions New York Human Sciences Press 1980 FAVRETTO Arc dio Doente a raz o de ser do hospital S o Paulo Editora Independente 1977 FRANCA A C L Rodrigues A L Stress e trabalho guia b sico com abordagem psicossom tica S o Paulo Atlas 1997 GARCIA Izquierdo M El estr s en contextos laborales efectos psicol gicos de los nuevos estresores In B Vidal coord Estr s y psicopatolog a Madrid Pir mide 1993 GORETTI Maria Am lio O paciente do ambiente hospitalar Fortaleza Editora da UFCE 2001 HALL E
110. FOTO CARLOS CRUZ 2003 FIGURA 110 DIVIS RIA SEPARA A ESPERA DA SALA DE INALACAO ATMOSFERA PSICOL GICA E FUTURISTA E ARTIFICIAL FONTE ARCO WEB FOTO CARLOS CRUZ 2003 Za UNIVERSITAT POLIT CNICA AS mi DE VAL NCIA expresion gr fica arquitect nica FIGURA 111 APARTAMENTOS FONTE ARCO WEB FOTO CARLOS CRUZ 2003 UNIVERSITAT DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 112 O HOSPITAL ODONTOL GICO CIR PREMIER BRAS LIA DF FONTE WWW CIR COM BR WU FIGURA 113 O HOSPITAL ODONTOL GICO CIR PREMIER BRAS LIA DF FONTE WWW CIR COM BR O UNIVERSITAT s DE VAL NCIA r expresi n gr fica arquitect nica 3 ARQUITETURA HOSPITALAR go UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica 3 1 Defini o de arquitetura hospitalar O termo Arquitetura Hospitalar bem recente e se mistura a pr pria hist ria e conceito de hospital Com as mudan as nos Estabelecimentos Assistenciais de Sa de _ EAS _ suas plantas f sicas passaram a ser cada vez mais estudadas e sugeridas por profissionais que dominavam mais do que as t cnicas construtivas mas a elabora o projetual do espa o Aos poucos os arquitetos come aram a dominarem o espa o hospitalar que hoje gra as alta tecnologia e a multiciplidade de atividades nele desempenhadas vem a ser segundo a organiza o mais complexa criada pelo homem De acordo com a e
111. Foi bastante influenciado pelo movimento rom ntico naturalista alem o Em 1810 escreveu A Doutrina das Cores no qual fez um agressivo questionamento as teorias Newteanas Goethe considerava a cor como um efeito que embora dependente da luz n o era a pr pria luz E assentava sua teoria sobre a exist ncia de tr s 26 PEDROSA L 1989 go UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica tipos de cores as cores primeiramente como algo que faz parte da vista s o o resultado de uma a o e rea o da mesma em segundo lugar como fen meno concomitante ou derivado de meios incolores e finalmente como algo que z 27 poder amos imaginar como parte integrante dos objetos Apesar de ter sido extremamente criticado principalmente pelos f sicos Goethe inaugurou questionamentos sobre a cor no campo da percep o individual do ser humano Extremamente po tica Doutrina das Cores partiu de princ pios f sicos para explicar a cor mas questionava a singularidade matem tica da produ o de tons e matizes Para Goethe a cor subjetiva na sua forma o interpretag o e Para ele uma imagem cinza apresenta se muito mais clara sobre o 2 fundo negro do que sobre o fundo cinza partindo assim para uma relatividade que principia o contraste na formula o perceptiva da cor 2 2 1 No es sobre a Psicologia das cores A palavra psicologia vem da
112. Goi nia l gico que sem os dados bibliogr ficos de outros autores e de pesquisadores na rea da f sica psicologia e da arquitetura n o seria nem poss vel encontrar diretrizes para trabalhar na pr tica cient fica da aplica o de cores nos ambientes hospitalares mas entretanto tamb m sem esta pr tica seria imposs vel desenvolver hip teses que pudessem ser comprovadas Os edif cios escolhidos como campo de experimenta o tem cada um uma import ncia e caracter sticas espec ficas que ser o apresentados adiante os crit rios de escolha para o estudo de caso foram a Capacidade de serem aplicadas cores nas paredes e de ser feita uma avalia o atrav s do instrumento de question rios no ambientes p s ocupados b A possibilidade de serem utilizados modelamentos computadorizados em 3D tr s dimens es afim de se obter um pr leitura antes da aplica o das cores e perceber se esta uma ferramenta vi vel para este fim c Que pelo menos um local escolhido como objeto de estudo seja um espa o para o desenvolvimento de um procedimento de alto risco como uma angioplastia ou uma cirurgla d Que os objetos de estudo representem um equipamento urbano de fung o social a comunidade J que o estudo de caso ser realizado numa cidade brasileira com suas car ncias inclusive na sa de os objetos de estudo ter o grande parte do seu atendimento ao p blico mais carente mantidos pelo estado ou ter o uma f
113. L FUNDO CINZA FOTO DA AUTORA FIGURA 224 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FUNDO CINZA FOTO DA AUTORA a UNIVERSITAT 315 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 225 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO VISTA PARCIAL FRONTAL FUNDO CINZA FOTO DA AUTORA FIGURA 226 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FUNDO CINZA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 316 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Recep o A princ pio a recep o do HPM seria composta por tons vibrantes de verde por ser esta a cor da Pol cia Militar do Estado de Goi s Ap s estudar o efeito do azul nas pessoas propus uma composi o de azuis A rea o dos pacientes e funcion rios em loco ao azul foi muito positiva eles ficaram calmos e tranq ilos at o n vel da altura da voz diminuiu FIGURA 227 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM COMPOSI O COM VERDES FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 317 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA DESA FIGURA 228 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM FOTO DA AUTORA FIGURA 229 MODELAMENTO EM 3D DA RECEP O DO HPM VISTA DO BALC O FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 318 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA SA An W FIGURA 230
114. L APROXIMADA FOTO DA AUTORA gt UNIVERSITAT 333 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 259 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA FIGURA 260 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA gt UNIVERSITAT 334 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 261 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 262 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA O UNIVERSITAT 335 1 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica J DE VAL NCIA FIGURA 263 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 264 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT Ta 336 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 265 MODEL AMENTO 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA PARCIAL INTERNA FOTO DA AUTORA FIGURA 266 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA
115. N Yzacc Bem 1978 p g 46 UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA 254 expresi n gr fica arquitect nica interfer ncia dele quando tem um fundo emotivo afetivo do que uma pessoa de vinte e cinco anos Um adolescente dilata seu espa o pessoal como espa o de apropria o na fase de ajustamento comportamental interpessoal muitas das vezes a expansibilidade do adolescente vem acompanhada com sua territorialidade maior situa o emocional pode ser tanto patol gica ou em estado tempor rio de um ser humano por exemplo um esquizofr nico tem um espa o pessoal maior do que a maioria das pessoas Tamb m um ser humano em estado de estresse ou perigo aumenta imediatamente seu espa o pessoal para at dez vezes o tamanho natural dependendo do risco da situa o Outro fator variante a cultura da pessoa por exemplo um alem o tem seu espa o pessoal maior do que um mexicano As culturas latinas e semitas tendem a ter o inv lucro menor que as germ nicas e orientais No Brasil h diferen as no espa o pessoal dos habitantes do sul para o nordeste o primeiro maior e o segundo menor A territorialidade o outro aspecto do comportamento espacial humano Para CLARK ela a dilata o do pr prio espa o pessoal de algu m Consiste na demarca o de um espa o por objetos ou marcas pessoais gosto pessoal onde este espa o passa a ser de propriedade dela e respeitado pelos
116. N norman norman koren photography images and tutorials dispon vel em lt http www normankoren com gt acesso em 13 Dez 2014 09 15 26 AS UNIVERSITAT 389 K POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica Y DE VALENCIA KUPPERS Harald Fundamentos de la teor a de los colores Ediciones G Gilli SA de CV 2002 LARAIA R B Cultura um conceito antropol gico Rio de Janeiro Zahar 1993 L GER Fernand Fun es da Pintura Rio de Janeiro Editora Difel 1965 LIMA Jo o Filgueiras CTRS Centro de Tecnologia da Rede Sarah Bras lia SarahLetras 1999 Planejamento Hospitalar M dulo Rio de Janeiro 45 42 55 mar abr 1977 Tecnologia com sentido social Projeto S o Paulo n187 p 60 78 jul 1995 LOPES Octac lio de Carvalho A cor do gosto Editora Anhanguera LTDA LOSTAUNAU Rony Christian Hidalgo La ciencia y el arte del color en odontolog a Dispon vel em lt http www scribd com doc 17442064 la ciencia y el arte del color en odontologia gt Acesso em 10 jan 2012 16 30 30 L SCHER O teste das cores Rio de Janeiro Editora Renes 1981 LUZ Delta v 9 p 4924 4933 Rio de Janeiro Editora Delta 1980 MIKELLIDES Byron Colour and physiological arousal In SYMPOSIA AND PAPERS S YMPOSIUMS ET COMMUNICATIONS 10 Looking back to the future IAPS Su a 1988 Proceedings Su a Delf University Press 1988 v 2 MINIST RIO do Trabalho Revista Fu
117. NCIA FIGURA 305 RECEP O POLICROM RTICA DO HPM EM 2012 FOTO DA AUTORA FIGURA 306 RECEP O POLICROM RTICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA E UNIVERSITAT 365 expresi n gr fica arquitect nica Ka AN FIGURA 307 RECEP O POLICROM RTICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 308 RECEP O POLICROM RTICA DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 366 K POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 309 CIRCULA O DO CENTRO CIR RGICO DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 309 CIRCULA AO DO CENTRO CIR RGICO DO 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 367 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 310 CIRCULA O DO CENTRO CIR RGICO DO HPM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 311 POSTO DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIR RGICO DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA 2 gt UNIVERSITAT ray 368 j POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 312 CIRCULA O DO CENTRO CIR RGICO DO HPM 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 313 CENTRO DE RECUPERA O P SANEST SICA DO CENTRO CIR RGICO DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 369 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 314 ENTRADA PARA O CENTRO OBSTETRICO 2014 FOTO DA AUTORA FIGURA 315 SALA
118. NTA CASA FOTO DA AUTORA c Hospital das Cl nicas Centro Cir rgico CER TD ao nes T T JESUITA a S E so E e AE A 2 w ed gt ha lo al E P ai ld gt 900900000 m gt lt 1 71 gt wa E ol 0 y m CENTRO CIRURGICO PRINCIPAL 25 qr L E k 4 e Ema lt a m il ag E lt HE x J HO pi L ES PDD LAY OUT DO CENTRO CIR RGICO DO HOSPITAL DAS CL NICAS FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 288 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Unidade de Terapia Intensiva BE ado AA 1 la dE Ha 1E u 3 ale E E H l B E mo RE ES na S a laal ATUTOOT EI w a O a IA A E a A aa FIGURA 184 LAY OUT DA UTI DO HOSPITAL DAS CL NICAS FOTO DA AUTORA 5 1 4 Condi o Patol gica dos Edif cios a Luz Natural e a Ilumina o Artificial Existente Neles Santa Casa de Miseric rdia _ um edif cio que se encontra com uma grande necessidade de reabilita o em todo o pr dio muitas partes dele est o com uma grande na armadura concreto e reboco das paredes A tubula o hidr ulica encontra se deficit ria e a el trica precisa ser trocada e
119. OLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA local em fun o deste cuidado o fluxo para este hospital sempre direto e cont nuo diferentemente de outros hospitais de Goi nia em que al m de n o terem uma malha urbana que comporte sua localiza o ainda tem um fluxo de ve culos muito denso porque se localizam justamente num local polarizador de tr nsito como o caso do Hospital das Cl nicas smin E E g O a Image 212007 DigitalGlobe amp 2007 j 39 Pointer 16 41 02 170 S 49 18 12 57 elev 2450 ft Streaming l l l 100 Eye FIGURA 170 REA DO HOSPITAL DO HOSPITAL DA POL CIA MILITAR TOTALMENTE HORIZONTALIZADO CONTA COM UMA ESTA O PR PRIA DE ESGOTO FONTE GOOGLE UNIVERSITAT 276 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 5 1 2 Hist rico e import ncia social de cada um Hospital das Cl nicas do Estado de Goi s foi fundado em 1962 para servir como hospital escola da Universidade Federal de Goi s quando da implantac o dos cursos de Medicina e depois de Enfermagem Desde ent o passou por sucessivas reformas e amplia es que foram respons veis pela rea que hoje ele apresenta aproximadamente 20 000 metros quadrados O Hospital das Cl nicas al m de ser um hospital escola tamb m um hospital p blico de extrema import ncia para o estado e para as regi es Centro Oeste e Norte do Brasil
120. Programa de Aleitamento Materno Quadro de Pessoal Todos estes servi os de ineg vel qualidade t m sido dirigidos exclusivamente aos pacientes do Sistema nico de Sa de Ressaltamos a integra o e assist ncia do hospital ao sistema nico de sa de do estado e do munic pio nas suas diversas reas de atua o O quadro de pessoal do Hospital das Cl nicas da UFG composto de 1934 funcion rios sendo apenas 700 funcion rios do quadro permanente da Universidade Federal de Goi s exce o destes e dos 169 funcion rios cedidos por outros rg os Secretaria de Estado da Sa de Minist rio da Sa de IPASGO e Secretaria Municipal de Sa de todos os outros funcion rios s o custeados com os recursos gerado pelo pr prio hospital Funda o de Apoio Pesquisa FUNAPE 02 funcion rios Bolsas de Estudo 224 bolsistas Secretaria de Estado da Sa de SES 105 funcion rios Secretaria Municipal de Sa de SMS 24 funcion rios Funda o de Apoio Pesquisa FUNAPE Secretaria Municipal de Sa de 18 funcion rios Minist rio da Sa de 21 funcion rios UNIVERSITAT 279 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Servicos Prestados SP 29 funcion rios Universidade Federal de Goi s UFG 700 funcion rios IPASGO 01 funcion rio Funda o de Apoio pesquisa FUNDAHC 810 funcion rios Total 1 934 funcion rios Vale ressaltar que o significativo aumento do n mero de funcion rio
121. REFER NCIA DOS HOMENS FOTO DA AUTORA Inclusive esta pergunta foi proposital porque observei que muitos dos funcion rios do hospital que estavam construindo ou reformando suas resid ncias passaram a colorirem suas casas com as cores aplicadas nas reas reformadas do H P M De todas as respostas a mais me deixou satisfeita foi a constata o de que as pessoas apesar de acharem inusitado a policromia usada no bloco do centro cir rgico A UNIVERSITAT 349 Aa apa r expresi n gr fica arquitect ni wW DE VAL NCIA q nica gostaram dela e ainda acharam que ela ajuda a quebrar a tens o emocional desta rea 92 Obs ver os question rios em anexo FIGURA 293 GR FICO DA TOTALIZA O DO GOSTO DOS FUNCION RIOS E PACIENTES FOTO DA AUTORA a UNIVERSITAT 350 1 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA CONCLUSAO FIGURA 294 Cachorro Azul De Romero Britto Acr lico Bom uso para um hospital pedi trico FONTE WWW ROMEROBRITTO COM BR UNIVERSITAT 351 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T Uma forma de definir a cor dizer que cor energia irradiada A explica o mais adequada passa pelo mesmo caminho da luz at a interpreta o fisio psicol gica da mesma A Energia ou radia o que captada pelo nosso organismo ir gerar rea es autom ticas que podem ou n o serem conscientes N o h uma receita exata para se usar u
122. RES DE WUND FONTE FARINA As cores quentes s o psicologicamente din micas e estimulantes sugerindo vitalidade excita o e movimento As cores frias s o calmantes suaves e est ticas dando a sensa o de frescor descanso e paz As pessoas nervosas inst veis de temperamento expect vel e com grande tens o emocional tendem a piorar em presen a das cores quentes Para deprimidos angustiados e tristes por natureza as cores mais quentes s o sempre as mais indicadas pois a presen a das mesmas faz elevar o nimo transmitindo um a as pouco de alegria que as define 0 As cores fazem parte da vida do homem porque s o vibra es do cosmo que penetram em seu c rebro para continuar vibrando e impressionando sua psique para dar um som e um colorido ao pensamento e s So 051 coisas que o rodeia enfim para dar sabor vida ao ambiente 50 FARINA M 1986 51 SAAMERS H 2003 UNIVERSITAT expresi n gr fica arquitect nica Nunca demais lembrar cor sensa o por isso uma realidade sensorial que est intimamente ligada com o meio e a maneira com a qual o i OR A 52 homexm se relaciona com este melo as vezes passiva as vezes ativamente Os fatores que v o determinar a escolha pessoal v o desde culturais at a mem ria visual de algu m que est ligada a uma determinada cor Os significados das cores se tornam mais gerais na cultura ocidental no Brasil eles
123. RO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA a UNIVERSITAT 310 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 215 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA FIGURA 216 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA Es UNIVERSITAT 311 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 217 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA FIGURA 218 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FOTO DA AUTORA XA UNIVERSITAT ra 312 F POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica gt DE VAL NCIA FIGURA 219 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FOTO DA AUTORA FIGURA 220 MODEL AMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FUNDO CINZA FOTO DA AUTORA BO UNIVERSITAT 313 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 221 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FOTO DA AUTORA FIGURA 222 MODELAMENTO EM 3D DO CENTRO CIR RGICO DO HPM VISTA PARCIAL FRONTAL FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 314 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 223 MODELAMENTO 3D DO CENTRO CIR RGICO DO VISTA PARCIAL FRONTA
124. RSITAT 211 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA Em rela o a sa de p blica h um dado importante a ser relacionado Goi nia fica no Planalto Central ou seja a 1200 metros acima do n vel do mar uma regi o plana com uma grande incid ncia de irradiag o solar com temperatura anual de 10 a 25 graus no inverno e de 27 a 32 no ver o com ventos de sessenta quil metros por hora sa t de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente de Goi nia z 2007 Europaglechnologies Image 2007 DigitalGlobe lt ua Pointer 16 40 50 35 S 49 15 23 412 W FIGURA 165 PRA A C VICA EM GOI NIA DIVIDIDA POR EIXOS NORTE SUL E LESTE OESTE TUDOS OS CAMINHOS CONVERGEM PARA ESTE PONTO CENTRAL DA CIDADE FONTE GOOGLE Nela geralmente n o h esta es bem definidas como no sul do pa s para a popula o em geral existem apenas duas esta es A esta o das chuvas que vai de outubro a mar o onde as temperaturas s o mais altas e h uma menor incid ncia de 147 _ SEMA Secretaria do Meio Ambiente de Goi nia Relat rio Ambiental de 2005 Goi nia 2006 SERA UNIVERSITAT 272 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA irradia o solar na superf cie do solo E a da seca no inverno onde param as chuvas por exatamente seis meses que vai de abril at setembro e a umidade relativa do ar chega at a
125. Rio de Janeiro Editora da UFRJ 1996 BANMZ J Arte y ci ncia Del color Barcelona LEDA 1954 BARROS Lilian Ried Miller A Cor no Processo Criativo Um Estudo Sobre Bauhaus e a Teoria de Goethe 3 Edi o Editora SENAC Nacional S o 2010 BIRREN Faber Color Psychology and Color Therapy Chicago The Citatel Press 1978 BIRREN Faber Therapy 4 Factual Study of The Influence of Color On Human Life Paperback Chicago Kessinger Publishing 2007 BOCK Ana Maria Psicologias Uma introdu o ao estudo de psicologia S o Paulo Saraiva 1989 BOCK Ana Maria Psicologia e o Compromisso Social S o Paulo Editora Cortez 2006 UNIVERSITAT 387 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA BOCK Ana Maria GRACA M GONCALVES M FU Odair Psicologia S cio hist rica uma Perspectiva Cr tica Em Psicologia S o Paulo Editora Cortez 2001 BONTEMPO M rcio Medicina natural S o Paulo Nova Cultural 1994 cap Cromoterapia BRAIN Paul Powered by Posit Science Dispon vel em lt http www brainconnection com gt acesso em 13 Nov 2013 23 20 15 BRUSATIN M Hist ria de los colores Barcelona Paid s 1987 BURATTO Sergio Ilus es de tica Dispon vel em lt http ilusaodeotica com http buratto org otica gt Acesso em 20 dez 2004 18 20 10 CARTER David E The big book of color in design New York Harper Design International 2003 CARTER David E New
126. UNIVERSITAT 376 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 328 POSTO DE ENFERMAGEM DO HPM EM 2014 FOTO DA AUTORA o E RE ta T DE a E FIGURA 329 CAPELA DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 377 POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA K SA A W FIGURA 330 CIRCULA O DE SERVI O DO HPM FOTO DA AUTORA FIGURA 331 CIRCULA O PARA O C C DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 378 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 332 J CIRCULA O DOS CONSULT RIOS DO HPM FOTO DA AUTORA FIGURA 333 ENTRADA PRINCIPAL A CIRCULA O DO DO FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 379 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA An FIGURA 334 HEMODINAMICA DA ANTA CASA FOTO DA AUTORA FIGURA 335 HEMODINAMICA DA SANTA CASA FOTO DA AUTORA 2 UNIVERSITAT 380 K 9 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA u O FIGURA 336 HEMODINAMICA DA SANTA CASA SALA DE PROCEDIMENTO FOTO DA AUTORA 2 UNIVERSITAT 381 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 337 _ HEMODIN MICA DA SANTA CASA SALA DE RECUPERA O FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 382 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE
127. VAL NCIA FIGURA 338 CIRCULA O HEMODIN MICA DA SANTA CASA FOTO DA AUTORA Portanto se COR LUZ IRRADIADA Onde cor C Luz irradiada Energia sobreposta pela superf cie C E x Si E superf cie irradiada depende de fatores a serem estudados onde ser o dadas import ncias subjetivas pelo profissional a escolher a cor por isso o s mbolo foi usado Porque o grau de import ncia subjetivo ao estudo e aplicabilidade ca o UNIVERSITAT 383 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Logo Superf cie Irradiada Si a equa o subjetiva da somat ria de valores para a fisiologia do usu rio F do aspecto cultural dele C dos aspectos psicol gicos P e do ambiente a ser aplicada a cor A Si Y Foo Poo Ao Ficando assim a equa o C E x Si Foo Poo Ti 9 UNIVERSITAT 384 a po Fl POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica ds DE VAL NCIA REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS UNIVERSITAT ea Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA INTRODU O ABNT Manual de Normas T cnicas ABNT Normas em geral MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Assist ncia Sa de NETO S L Textos de Apoio Programa o F sica dos Estabelecimentos Assistenciais de Sa de Instala es Prediais Ordin rias e Especiais Bras lia D F 1995 Mimeo ALEXANDER Ch et al A Pattern Language Tow
128. VERSITAT a POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica 0507 DE VAL NCIA FIGURA 150 UNIDADE DE HIDROTERAPIA DO HOSPITAL SARAH DO LAGO NORTE EM BRASILIA FONTE CENTRO DE TREINAMENTO DA REDE SARAH 3 5 A vertente atual sobre a concep o do edif cio hospitalar As publica es mais recentes sobre a Arquitetura Hospitalar tem em comum o termo humaniza o referido na inten o de tornar o ambiente hospitalar o mais acess vel e agrad vel a pessoa que dele se utiliza Segundo Bross na concep o do edif cio hospitalar estudos de luminot cnicos e a boa aplica o das cores passam a serem fundamentais para a humaniza o do espa o hospitalar Quanto humaniza o Bross ressalta que os hospitais s o vistos como locais de doen a e n o de sa de Esse fator j suficiente para desencadear um quadro de estresse que agrava as condi es f sicas e psicossom ticas do paciente Da a import ncia de um projeto humanizado que alivie a ang stia do doente diz Fiorentini O objetivo deve ser o de criar espa os saud veis que tragam sensa o de bem estar e proporcionem boa rela o entre ser humano e meio completa Essas metas podem ser alcan adas com a ajuda de projeto paisag stico com boa ilumina o ou pela 12 psicodin mica da cor considerando at mesmo diferen as de sexo e idade 20 120 _ COSTI Marilice 2002 p g 45 UNIVERSIT
129. a a m e Natureza a grande professora no espa o c smico formado de campos magn ticos e suas rela es o homem tem sua determinada e sempre cont nua fun o Uma equa o pode ser interpretada pelo arquiteto ao utilizar uma cor em seu valor e tom COR LUZ IRRADIADA Onde cor recebe o s mbolo C Luz irradiada Energia sobreposta pela superf cie C E x Si O estudo b sico das cores e as rea es por elas provocadas nas pessoas de fundamental import ncia para o profissional que interv m no ambiente constru do UNIVERSITAT 352 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T seria ingenuidade pensar que a energia dispersa Natureza em superf cies pigmentadas ao receber luz n o interv m no ser humano no entanto a maioria das escolas de Arquitetura do Brasil sequer tem uma disciplina sobre a cor no seus curr culos No estudo de caso pode se analisar a aplicabilidade e como fundamental a cor no espa o hospitalar porque por mais agrad veis que sejam sempre as instala es hospitalares sempre ser o hospitais Parte se do princ pio que para o paciente sempre desagrad vel estar num espa o hospitalar e sua resposta fisiol gica e psicol gica sempre negativa a este edif cio Mas esta resposta pode ser em muito amenizada se o espa o artificial ou espa o constru do for menos agressivo l gico que a Arquitetura por si s n o conseguir um melhor rendimento no tratament
130. a acreditava de forma intuitiva ser a falta desta troca a respons vel pela propaga o de infec es hospitalares nas vias a reas Al m disto Florence reduziu o p direto dos edif cios antes de tipologia g tica mantinham suas 116 _ UNIVERSAL Enciclop dia Barsa 2008 p g 431 117 _ COSTI Marilice 2002 p g 28 UNIVERSITAT POLIT CNICA ES I a DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica alturas bastante avantajadas para melhorar o conforto t rmico deles Prop s edif cios bem mais eficientes quanto a orienta o e disposi o das alas separando as por patologia sexo idade e propondo isolamentos Delimitou um fluxo atrav s de corredores centrais de movimenta o para funcion rios e equipamentos al m de propor medidas higienizadoras quanto a lavanderia e cozinha dos hospitais Pk 2 kal menn Es es FIG 132 MODELO DE HOSPITAL MILITA DE FLORENCE FONTE COSTI ar UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA DE VALENCIA expresi n grafica arquitect nica d TP a Aa FIGURA 133 FACHADA DO LIVE HOSPITA EM NEW YORK FONTE WELLCOME MUSEUM Ap s Notes of a Hospital foram realizados muitos outros estudos sobre plantas f sicas de hospitais todos se apoiaram e mantiveram as propostas de Florence a ventila o cruzada a ilumina o solar no edif cio e a disposi o retil nea das alas passaram a ser uma premissa b sica na
131. a azulado e azul Tipos de daltonismo protanopia deutanopia e tritanopia respectivamente FIGURA 50 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM R rouricnics SA IA Om ES expresi n gr fica arquitect nica LEE EE FH A E E EEEE a cena A EA A e A TE E a pa Pasa EI SI IBE1 I Er BRO EE EI m EE HE E TH H qdo me Pe i L s EE P FEE A 042 FIGURA 51 FON TE WWW NLM NIH GOV SPAN ISH ENCY ESP_IMAGEPAGES 9962 HTM n A catarata como j mencionado anteriormente a defici ncia da passagem da luz atrav s do olho devido opacidade do cristalino FIGURA 52 IMAGEM WWW VARAS COM ENFERMEDADESOCULARES HTM UNIVERSITAT POLIT CNICA AS u DE VAL NCIA expresion gr fica arquitect nica FIGURA 53 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM A conjuntivite a inflama o da conjuntiva Ela ocorre quando corpos estranhos como ciscos entram nos olhos O movimento das p lpebras e as l grimas conduzem o cisco para o canto do olho Da ele pode ser facilmente retirado Quando isso n o acontece s o m dico deve remover A conjuntivite tamb m pode ser causada por infec es oculares alergias etc FIGURA 54 FONTE WWW VARAS COM ENFERMEDADESOCULARES HTM Glaucoma o conjunto de enfermidades que t m em comum o aumento da
132. a camada de tecido nervoso que reveste a face interna e posterior do globo ocular E destinada a receber os raios de luz formando as imagens e transferi las para o c rebro Quando n o h erros de refra o as imagens recebidas estar o perfeitamente em foco TA q X FIGURA 35 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA M sculos Extraoculares Seis m sculos extraoculares controlam os movimentos de cada olho quatro m sculos retos e dois obl quos Eles mant m o alinhamento dos olhos possibilitando a formac o da imagem em locais UNIVERSITAT aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica determinados da retina O desalinhamento dos olhos chamado de estrab smo e denota uma disfun o destes m sculos Nervo ptico O nervo ptico um prolongamento das c lulas nervosas da retina respons vel pela condu o das imagens formadas no olho at o sistema nervoso c rebro onde as imagens ser o decodificadas e interpretadas Ele pode ser comparado ao fio de um telefone que conecta o aparelho a uma central telef nica Nervo Optico FIGURA 36 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA Iris A ris a parte colorida dos olhos E uma superf cie relativamente plana com uma abertura circular no centro a pupila cuja fun o regular a quantidade de luz que entra nos olhos atrav s de movimentos de dilatag o e contra o da mesma forma que o diafragma de uma m quina fotogr fica
133. a das cores no conforto t rmico lum nico e na redu o do consumo de energia das edifica es In ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRU DO IV 1997 Salvador Anais Salvador 991 p 246 250 HC HOSPITAL DAS CL NICAS DE GOI S Departamento de Documenta o do HC Goi nia 2007 SEMA Secretaria do Meio Ambiente de Goi nia Relat rio Ambiental de 2005 Goi nia 2006 UNIVERSITAT 400 Ip POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA CONCLUS O HPM Anais do Hospital da Pol cia Militar de Goi s Goi nia 2005 HPM Anais do Hospital da Pol cia Militar de Goi s Goi nia 2008 HPM Anais do Hospital da Pol cia Militar de Goi s Goi nia 2011 HPM Anais do Hospital da Pol cia Militar de Goi s Goi nia 2013 THINKING Magiacal Art Authorized Galleries List Romero Britto Disponivel em lt http www britto com portuguese gt Acessado em 05 07 2013 as 00 43 12 DER ES POLIT ICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA ANEXOS UNIVERSITAT i POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica o DE VALENCIA Question rio sobres as cores pintadas no Centro Cir rgico do H P M Nome Fun o Idade a quanto tempo trabalha no H P M Este question rio faz parte de uma pesquisa sobre o uso de cores no ambiente hospitalar ao responde lo voc estar participando de uma importante fase dela Antes de tudo agradecemos por poderm
134. a das tend ncias te ricas mais coerentes e coesas da hist ria da Psicologia Seus articuladores se preocuparam em construir n o s uma teoria consistente mas tamb m uma base P LADO Los 1 metodol gica forte que garantisse a consist ncia te rica Gestalt um termo alem o de dif cil tradug o O termo mais pr ximo em portugu s seria forma ou configura o que n o muito utilizado por n o s aga 1 239 corresponder exatamente seu real significado em Psicologia Ernst Mach 1838 1916 f sico e Chrinstiam von Ehrenfels 1859 1932 fil sofo e psic logo desenvolviam uma psicof sica com estudos sobre as sensa es o dado psicol gico de espa o forma e tempo forma o dado f sico e podem ser considerados como os mais diretos antecessores da Psicologia da Gestalt 30 DELTA 1972 31 _ A 2000 32 _ A 2000 UNIVERSITAT ERAN ES expresi n gr fica arquitect nica Max Wertheimer Wolfgang K hler e Kurt Koffka baseados nos estudos psicof sicos que relacionaram a forma e sua percep o constru ram as bases de uma teoria eminentemente psicol gica Eles iniciaram seus estudos pela percep o e sensa o do movimento Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicol gicos envolvidos na ilus o de tica quando o est mulo f sico percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que ele na realidade E
135. a estratifica o da sociedade japonesa refletiu se atividade m dica sendo os profissionais divididos em categorias Foram as guerras civis que fize ram entrar em decad ncia o sistema de atendimento m dico no Jap o Ao tempo da chegada dos navegantes portugueses 2 UNIVERSITAT y ES expresi n gr fica arquitect nica pouco restava da organiza o hospitalar tendo sido S o Francisco Xavier o respons vel pelo estabelecimento de hospitais de tratamento gratuito popula o aproximadamente 1549 d C A origem da medicina grega mescla se tamb m com a religi o Apolo o deus sol da mesma forma o deus da sa de e da medicina Seu filho Ascl pios Escul pio o primeiro m dico Portanto as primeiras figuras humanas a exercerem a arte de curar s o os sacerdotes dos templos e estes os primeiros locais para onde afluem os doentes No in cio s o movimentos espont neos pois os enfermos iam orar ao deus pedindo cura para seus males Aos poucos com o n mero desses enfermos aumentando foi necess ria a cria o de lugares apropriados e finalmente por iniciativa dos sacerdotes os novos templos foram erigidos em locais de bosques sagrados com fontes de gua de propriedades terap uticas para atender aos doentes Surgem a seguir como um desenvolvimento do conceito de hospedagem ou seja atendimento de viajantes doentes os iatreuns lugares p blicos de tratamento servidos p
136. a folha com o rol dos doentes e as respectivas prescrip es terap uticas Em frente noutra cama o capel o conforta paternalmente um outro doente Enquanto em primeiro plano duas religiosas amortalham mais um cad ver em plena enfermaria uma cena que por ser t o trivial nada teria de chocante ATA o DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica e segundo plano v em se duas personagens de p conferenciando junto s camas dos doentes usando o uniforme do hospital poder tratar se do provedor e do hospitaleiro duas figuras que vamos encontrar por exemplo no Hospital Real de Todos os Santos A 4 LAS I 4 j SjJ E A 6 x El El e i k 1 A Z UA Torea y N T Er pA N P 7 E b 7 e 77 K h Z dA V mas Z SS f o E T 53 Figura 119 Cena do quotidiano de um hospital do S c Fonte Adapt de Lyons e Petrucelli 1984 352 Ainda hoje persistem alguns tracos dessa cultura crist primordial tanto nalguns hospitais v g a figura do capel o a capela a morgue o crucifixo nas enfermarias a readapta o da arquitectura conventual o voluntariado o papel de algumas ordens religiosas femininas na presta
137. a implanta o estritamente residencial mas agora bastante comercial pelo menos na avenida onde se situa UNIVERSITAT 274 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA Casa n AREA AN o 2007 Europa Technologies X Qi image Puente so 26 Ts O y gt A A Pointer 16240 1897 mS 49 18 00 055 W elev 2379 fUStreaming 100 Eve FIGURA 169 REA DA SANTA CASA DE MISERIC RDIA COM ENTORNO FORMADO POR RESID NCIAS QUE AOS POUCOS VAO SE TORNANDO COMERCIOS E PRESTACOES DE SERVICOS FONTE GOOGLE Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s _ Localizado na regi o Oeste da cidade de Goi nia numa rea estritamente comercial e prestadora de servi os uma grande vantagem da localiza o deste hospital est no fato dele estar em uma imensa rea de mais ou menos 48 000 m numa avenida onde h importantes servi os para a cidade como o Departamento de Tr nsito de Goi s as superintend ncias de A o Urbana de Planejamento e a Companhia de Municipal de Limpeza Urbana de Goi nia al m de estar ao lado do Instituto M dico Legal da cidade Em fun o de todos estes servi os de extrema import ncia estarem reunidos em uma mesma avenida houve uma setoriza o local e um cuidado das autoridades no planejamento municipal no sentido de n o serem implantados mais servi os ou com rcios que sobrecarregassem o tr nsito 2 UNIVERSITAT 275 P
138. a lembran a do c u em segundo 32 das guas e em terceiro lugar que ele faz com que as outras cores se destaquem 62 El c u El guas outras cores UT GR FICO DA LIGA O E PERCEP O DOS PACIENTES E FUNCION RIOS FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 347 119 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica 7 DE VALENCIA Um resultado que me deixou satisfeita porque intuitivamente tinha esta impress o que a grande maioria dos entrevistados 96 preferem a recep o e o centro cir rgico do H P M da forma como est o hoje coloridos do que como eram antes monocr micos em branco 96 4 O preferem como est E mudariam para como estava antes FIGURA 290 GR FICO DA PREFER NCIA DOS PACIENTES E FUNCION RIOS FOTO DA AUTORA A grande maioria 88 respondeu que n o mudaria as cores da recep o e do centro cir rgico deixando claro nenhuma prefer ncia por outra cor al m das aplicadas mas quando questionados se pintariam suas casas com algumas das cores aplicadas nestes ambientes demonstraram suas prefer ncias de certo modo amb guas em rela o aos sexos azul 47 e verde 42 para os homens amarelo bem claro 42 verde 30 e azul 18 na prefer ncia das mulheres E UNIVERSITAT ray 348 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica 2007 DE VAL NCIA FIGURA 291 GR FICO DA PREFER NCIA DAS MULHERES FOTO DA AUTORA FIGURA 292 GR FICO DA P
139. a o voc bulo panaceia rem dio para todas os males ou doencas Conta a lenda na suas v rias vers es que Ascl pio na sua juventude teve por mestre o Centauro Qu ron que vivia em Tess lia Com ele aprendeu a arte de curar e de reconher as plantas medicinais que cresciam no monte P lion Cedo ultrassapou o seu mestre em saber e experi ncia o que lhe valeu o reconhecimento dos deuses do Olimpo De facto Ascl pio n o s tinha o poder de curar a doen a como inclusive o de ressuscitar os mortos gra as serpente sagrada que lhe revelava todos os segredos escondidos nas entranhas da terra tanto os da vida como os da morte Esse poder de que usava e abusava por raz es talvez nem sempre nobres ter lhe ia valido ira de Hades o deus dos infernos e naturalmente do pr prio Zeus Este acabou por fulmin lo por ter cometido hybris pecado de usurpa o dos poderes dos deuses e por ao fim e ao cabo p r em causa a ordem natural das coisas e a harmonia universal de que a doen a e a morte dos humanos fazia parte Aos olhos dos gregos a puni o de Zeus era tamb m uma li o para todos os m dicos que j na altura se deixariam trair pela ambi o do poder da gl ria e do dinheiro Desaparecido Ascl pio e com ele a cren a na possibilidade de superar a morte Higia transformada na deusa da sa de o s mbolo fr gil po tico e sedutor da felicidade poss vel que o comum dos mortais podia aspirar no decurso d
140. a se irritarem O mobili rio e a disposi o dele Quando se disp e a respeitar dist ncias m nimas de pessoa para pessoa e preserva aspectos da conversa o ntima entre determinado grupo de indiv duos o ambiente torna se mais informal e o comportamento pessoal assume uma postura menos defensiva 4 2 Observa es sobre o espa o pessoal e a territorialidade O espa o envolt rio psicol gico inerente a todo ser humano denominado de Espa o Pessoal Este inv lucro em forma de bolha em torno de cada pessoa se determina por uma dist ncia m nima vari vel de 50cm a 100cm Ele determina um espa o territorial nico e particular que garante n o s o conforto da pessoa como suas mais diversas rea es De acordo com MEISTERAN o espa o pessoal vari vel em fun o da idade 1 da situag o emocional sexo e cultura de uma pessoa 6 As mulheres t m seu espaco pessoal um pouco maior em relag o aos homens do que as outras mulheres e se sentem incomodadas quanto t m este espa o interferido de frente ou de costas para elas Os homens t m seu espa o pessoal mais dilatado com rela o aos pr prios homens do que com as mulheres e sentem se mais incomodados quando este espa o interferido na lateral deles As crian as idosos tem seu espa o pessoal maior e mais restritivo reagem com agressividade do que os adultos e tem a tend ncia a adaptarem melhor e mais r pido a 156 MEISTERA
141. a sua casa Qual Por que
142. abalho v cios fumo lcool drogas caf c Emocionais irritabilidade falta de concentra o distanciamento afetivo disfonia d Relativos ao trabalho menor capacidade a es hostis conflitos etc O estudo da cor em sua ess ncia energ tica e na receptividade dela pelo organismo humano se faz necess ria tendo como premissa a rela o do trabalho executado al m das atividades desempenhadas em cada setor hospitalar O que gera uma gama mais aproximada com o resultado desejado ou seja a diminui o do estresse comportamental 146 BENEVIDES PEREIRA Ana Maria T S o Paulo 2004 p g 37 UNIVERSITAT 267 Fl POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica W DE VAL NCIA ENS FIGURA 163 APARTAMENTO DO BRIGHAM AND WOMEN S HOSPITAL LAMINADOS PL STICOS IMITANDO MADEIRA PARA DAR UMA SENSA O DE AMBIENTE ACONCHEGANTE FONTE HEALT CARE SPACES 2002 UNIVERSITAT 268 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA 5 ESTUDO DE CASO A Natureza sublime arte o mist rio s o as cores que n o se sabe de onde v m o que E o deserto o mar Eu encontro Deus como meu o Deus na natureza Roberto Capucci UNIVERSITAT 269 Ip POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 5 1 Apresenta o dos edif cios e crit rios de escolha Al m da revis o bibliogr fica foram pesquisados quatro locais da cidade de
143. acionais em sua tipologia influenciados pela Bauhaus e outras escolas arquitet nicas os hospitais a partir da segunda metade do s culo XX passaram a priorizar a funcionalidade das atividades dentro deles Em geral as cores at a d cada de 60 mantiveram se uniformemente monocr micas preferencialmente no branco total Cultura criada no final do s culo IX e difundida entre os m dicos no s culo XX FIGURA 139 HOSPITAL DA UNIMED EM SAO PAULO SALA DA TOMOGRAFIA MONOCR MICA DE BRANCO FONTE ARCO WEB As d cadas de 60 e 70 foram impulsionadas pelo modismo da era hippie e do avanco tecnol gico da ind stria de tintas Como resultado as cores utilizadas dentro dos hospitais passaram do branco para a policromia em tons quentes e vibrantes Ro UNIVERSITAT 234 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 140 HOSPITAL EM S O PAULO A CENTRAL DE MATERIAL FOI PINTADA DE CORES QUENTES E VIBRANTES FONTE WWW ESTERELIZACAO COM BR FIGURA 141 HOSPITAL EM S O PAULO EXPURGO PINTADO E AMARELO FONTE WWW ESTERELIZACAO COM BR Nos anos 80 houve uma nova migra o para a monocromia mas al m do branco os hospitais passaram na sua maioria a terem cores que variavam nos tons azul claro cinza claro amarelo e verdes No final dos anos 80 e come o dos 90 diversos estudos sobre a psicodin mica das cores foram publicados arquitetos e designers passaram a usar a diversifica
144. ado a cada uma delas e que determinar sua Ze sn 46 caracter stica Mas a interpreta o psicol gica da cor est intrinsecamente ligada a cultura de um povo e esta por vezes ligada ao clima da regi o em que vive este povo por exemplo quase imposs vel que o brasileiro ligue o branco a sensa o de frio porque aqui no Brasil excluindo geadas sancionais no sul n o neva mas em pa ses frios como a R ssia o branco sempre est ligado sensa o de frio para n s brasileiros no vestu rio o branco lembra pureza santidade para o judeu a cor que simboliza a santidade suprema de Deus o azul bem claro as noivas 45 NETO 1980 46 FARINA M 1986 UNIVERSITAT TS POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica americanas portuguesas e francesas casam se tradicionalmente de branco em algumas regi es da Espanha a noiva casa se de vermelho e preto o preto aqui no Brasil nos Estados Unidos e M xico e em quase toda a Europa lembra o luto no Jap o o amarelo usado nos enterros enquanto para n s o amarelo cor que excita e nos lembra do sol e alegria no Jap o sinal de perda e tristeza Nos ambientes o branco tem a tend ncia de nos causar n s brasileiros a sensa o de ofuscamento porque sempre temos muita luz natural a nossa disposi o e ele nos d tamb m a sensa o de monotonia e t dio porque temos sempre uma grande reprodu o de cores e uma natureza exuberant
145. aliza o dos objetivos institu dos e Um sistema de comunica o com o fim de p r os indiv duos em rela o uns com os outros e com o exterior e Um sistema de contribuic o remunerac o definindo o que cada um deve dar organiza o e receber em troca Esta defini o cl ssica de organiza o no entanto simplista e redutora por n o dar conta da din mica interna nem das vari veis externas que condicionam o desenvolvimento organizacional Em princ pio o hospital tamb m uma organiza o como tantas outras as empresas os partidos pol ticos as associa es sindicais os tribunais as igrejas etc E como tal tem sido objeto de an lise sociol gica e sobretudo psicossociol gica medida em que antes de mais constitu do por diferentes indiv duos e grupos reunidos em fun o de um determinado objetivo e estabelecendo entre si determinado tipo de rela es de trabalho e de poder Em todo o caso n o se pode falar de uma sociologia do hospital com um objeto te rico pr prio mas sim de estudos da organiza o hospitalar em grande parte de tipo funcionalista Steudler 1972 Ai UNIVERSITAT TI y A T sds ES expresi n gr fica arquitect nica Enquanto institui o e organiza o do hospital poss vel todavia fazer uma an lise comparativa em diferentes contextos hist ricos e encontrar tra os ou caracter sticas comuns e O hospi
146. ansforma es hist ricas por que passou nomeadamente na Europa em geral e Portugal em particular o UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA e DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica hospital enquanto institui o e organiza o de sa de 100 1 BAGU O DE ENTRADA 2 ADMINISTRA O 3 ACESSO 4 P TIO INTERNO 5 COZINHA 8 CORRECOR T SELAS PARA ENFERMOS Escola o 5 Om ki A ENFERMARIA B SANHEIRO 73 2 RALL Ur CORREDOR Figura n 3 Plano da constru o do Valetudinarium de Vindonissa Datalho disposi o das salas para enfermos Fonte THOMPSON amp GOLDIN 197 FIGURA 118 PLANO DE CONSTRU O DO VALETUDINARUIM DE VINDONISSA FONTE ANTUNES Nosocomia e Xenodochia A ascens o do cristianismo n o aboliu o costume de dormir em terreno sagrado Entretanto a partir do s culo IV aC v rios estabelecimentos 19 GRA A L 1997 p g 68 70 UNIVERSITAT a po A os ES expresi n gr fica arquitect nica destinados ao abrigo e cuidado de doentes foram fundados em fun o da nova f Houve uma prolifera o destes estabelecimentos pelo mundo crist o depois do Conc lio de Nic ia em 325 e de Cartago em 398 Em que foram estabelecidos aos bispos que recebessem todos os tipos de desprovidos peregrinos doentes nas imedia es das dioceses criando um hospital em cada cidade Em Cartago foi estabelecido que os bispos deveriam manter pr x
147. antidade de rea pigmentada foram superpostos com os verdes com o prop sito de dinamizar a composi o e provocar uma altern ncia de est mulos visuais evitando o cansa o visual e a monotonia FIGURA 203 COMPOSI O PARA A CIRCULA O DE ACESSO AOS APARTAMENTOS DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 300 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Composi o de azuis usada na circula o de acesso das enfermarias para acalmar os pacientes o uso sempre de dois tons sendo que o de maior valor em menor quantidade sempre s o usados para criarem um sensa o de surpresa e movimenta o no ambiente FIGURA 204 COMPOSI O PARA A CIRCULA O DE ACESSO AS ENFERMARIAS DO HPM FOTO DA AUTORA Cores usadas para pintar os apartamentos foram quatro alternadas entre si sendo que todos os tetos ficaram brancos porque o Hospital da Pol cia Militar n o tem por parte de seu corpo administrativo a intens o de desenvolver tratamentos de longa dura o e perman ncia no hospital Amarelo para apartamentos de pacientes com problemas psiqui tricos depressivos a fim de evitar a tristeza da interna o Azul para apartamentos com pacientes traumatizados ansiosos e intranq ilos com respeito ao tratamento Verde para apartamentos de pacientes rec m operados com patologias que necessitem calma uma diminuig o progressiva da press o sang nea e tranquilidade pa
148. artir do ngulo e do desvio para a situa o de simetria DIAMANTE 21 n 2 40 n 1 50 FIGURA 29 REFRA AO EM DIFERENTES DENSID FONTE WWW LUZEOPTICA COM BR UNIVERSITAT aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica Ora n o percebeis que com os olhos alcan ais toda a beleza do mundo O olho o senhor da astronomia e o autor da cosmografia ele desvenda e corrige toda a arte da humanidade conduz os homens a partes mais distantes do mundo o pr ncipe da matem tica e as ci ncias que o tem por fundamento s o perfeitamente corretas O olho mede a dist ncia e o tamanho das estrelas encontra os elementos e suas localiza es ele que povos que l nguas poder o descrever completamente sua fun o O olho a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo Leonardo Da Vinci 1452 1519 2 1 3 A Cor Fisiol gica A cor passa a ser fisiol gica quando interpretada pelo olho humano A informa o crom tica quando transmitida ainda n o conciste um signo Ela dever para isso ser recebida pela nossa vis o e atualizada pela percep o e interpreta o da sua materialidade O comportamento interno da vis o e da capacita o das cores regido por c digos constru dos por estruturas preexistentes e por sistemas informacionais hereditariamente transmitidos os quais podemos considerar invariantes A informa o c
149. as fluorescentes compactas para o uso nos hospitais pela facilidade de aplica o nos ambientes e por apresent las em duas vers es de cores brancas e amareladas preciso muito cuidado na implanta o de ilumina o no ambiente hospitalar para a otimiza o do desempenho do trabalho na sa de principalmente em setores onde se trabalha vinte e quatro horas Os funcion rios de hospitais pelo seu ciclo laborativo plantonista ficam durante longos per odos sem contato com a luz natural quando em atividade ininterrupta dia e noite Eles modificam o seu rel gio biol gico pelos efeitos n o visuais da luz A luz intensa causa problemas na fase de descanso noturna porque produz mudan a de fase no sistema org nico logo deve ser reduzida desde que isto n o implique em outros tipos de riscos tais como a visibilidade baixa para deslocamentos e ou a visibilidade para exercer a pr pria atividade Eles podem ter sua capacidade de produ o reduzida aumento de acidentes e problemas de sa de alto risco de acidentes cardiovasculares e transtornos gastrointestinais assim como problemas cognitivos e emocionais 80 A ilumina o tem o poder de ressaltar uma obra arquitet nica por ter o poder de modelar os ambientes a luz pode imprimir um car ter a um espa o A ilumina o deve ser de prefer ncia de cores diferentes j que Iesna coloca como uma ilumina o qualitativa e de padr es psicol gicos n o mon tonos aquela que
150. beiro exercessem as suas fun es em tempo parcial sendo os seus servi os requisitados sempre que necess rio Cinquenta anos antes o HRTS em Lisboa j tinha um m dico e um cirurgi o privativos al m de um barbeiro sangrador e de um segundo cirurgi o n o residentes Em Fran a nos hospitais do Ancien R gime o n mero de m dicos e cirurgi es tamb m escasso ARO UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica embora vari vel conforme a import ncia e a dimens o dos estabelecimentos Por outro lado as suas fun es limitavam se praticamente visita das suas enfermarias uma ou duas vezes por dia excepto nos grandes centros onde asseguravam tamb m o ensino N o havia um v nculo forte ao hospital lugar de passagem para o m dico e de abandono para o doente o que em parte explicaria muita da neglig ncia m dica da poca visitas apressadas e a horas irregulares descuido no preenchimento das fichas dos doentes prescri es mal executadas etc Rochaix 1996 49 Finalmente quanto ao servi o de enfermagem e de ac o auxiliar continua ser predominantemente desempenhado pelo pessoal religioso o qual de resto occupe la plupart des emplois et presque toujours les emplois importants Rochaix 1996 49 Em resumo a administra o hospitalar preocupava se sobretudo com o financiamento e a gest o patrimonial do hospital a par da presta o dos servi o
151. binson 18 hospitais providos pelo rei Gamari no Ceil o em 61 a C Puech Da mesma forma aparecem as primeiras refer ncias a enfermeiros geralmente estudantes de medicina eles deveriam ter asseio habilidade intelig ncia conhecimento da arte culin ria e de preparo de medicamentos Moralmente deveriam ser puros dedicados cooperadores Paix o 1960 13 Na ndia existiam ainda hospitais reservados ao tratamento de animais Dentre os m dicos hindus sobressaem ai UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica se Chakara primeiro s culo da era crist que se especializou no uso de drogas anest sicas e autor de uma enciclop dia m dica e Susrata cirurgi que realizava opera es de h rnias cataratas e ces reas Mois s o primeiro legislador e profeta do povo hebreu n o tratou somente de aspectos religiosos Seus preceitos de higiene aplicados n o apenas ao indiv duo e fam lia mas a toda a coletividade o destaca entre os grandes sanitaristas de todos os tempos As prescri es mais conhecidas referem se ao contato com cad veres s mulheres durante a menstrua o gravidez e ao puerp rio s doen as de pele s doen as contagiosas e aos leprosos Quanto exist ncia de hospitais permanentes nada sabemos a este respeito em Israel Entretanto ao lado dos deveres sagrados de prote o aos rf os e vi vas e de hospitalidade aos estrangeiros
152. branco dos tetos a fim de acalmar o paciente e diminuir a reflex o de luz sobre a retina dele Nem sempre em todo hospital precisa se usar tons claros e pouco vibrantes por exemplo no Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s usou se cores 5 _ HPM Anais do Hospital da Pol cia Militar de Goi s 2005 UNIVERSITAT 357 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA vibrantes e de alta reflex o em dep sitos que deveriam sempre estar fechados assim as cores incomodariam os transeuntes se os dep sitos ficassem por um acaso abertos Em reas de circula o em que as pessoas n o devem ficar l paradas conversando por um longo per odo de tempo foi aplicado um verde com alto teor de amarelo puro na circula o de entrada para os vesti rios do Centro Cir rgico esta que uma rea que precisa de sil ncio absoluto e n o suporta o ac mulo de pessoas _ a cor vibrante estimula muito a retina e faz com que as pessoas circulem r pido para os vesti rios que s o revestidos por azulejos brancos e azuis claros Entretanto ao estudar os contrastes deve se saber que logo ap s uma rea de cor intensa deve dar direto a uma de cor calmante assim se condiciona o fluxo das pessoas com rela o cor FIGURA 296 MODELAMENTO EM 3D DA CIRCULA O DE ENTRADA DO CENTRO CIIR RGICO DO HPM FOTO DA AUTORA A UNIVERSITAT 358 POLIT CNICA ESA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA 7
153. bundante no Brasil foram os respons veis pelo avan o e consolida o da boa aplica o da luz nesta d cada O Hospital Sarah em Bras lia apresenta alas diferenciadas por cores sagu es iluminados por jardins internos e uma circula o interna iluminada por aberturas longitudinais no teto Solu es estas apontadas pelo arquiteto para o melhor desempenho das fun es dentro do ambiente hospitalar A d cada de 90 tem entre outros uma s rie de bons exemplos brasileiros como a reforma e amplia o do Hospital Albert Einstein em S o Paulo Mas a grande experi ncia da d cada o Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek em Salvador de Jo o Filgueiras Lima Lel ao mesmo tempo o prot tipo e a obra prima de uma s rie de unidades da mesma rede Foi nesse projeto que Lel utilizou pela primeira vez o sistema de ventila o atrav s de galerias semi enterradas constru das em concreto armado que funcionam n o s para captar os ventos dominantes e dispor as tubula es do hospital mas tamb m como funda o Diferente da base o restante da edifica o emprega pe as pr fabricadas met licas mais leves e elegantes Com esse partido em m os Lel desenhou o hospital praticamente em um nico n vel como uma f brica com uma grande cobertura de sheds ondulados e coloridos 11 sobre uma colina na cidade de Salvador 1 119 COSTI Marilice 2002 p g 41 A UNIVERSITAT 237 POLIT CNI
154. ca Arquitet nica UPV como parte dos requisitos necess rios para a obten o do t tulo de Doutor em Express o Gr fica Arquite nica Examinada por Valencia Espanha Junho de 2014 UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA Dedicat ria ESA expresi n gr fica arquitect nica Dedico este trabalho a todos que um dia como eu viveram a luta contra o c ncer Que como eu foram pacientes Que como eu sofreram com a dor no corpo e na alma Ao meu pai Guerreiro morreu lutando contra o c ncer nunca desistiu Aceitou a morte A todos que oraram por mim A mais competente e maravilhosa mulher que j conheci minha m e Sirley Giovanuci do Nascimento A todas as pessoas que acreditam que o mundo pode ser melhor A todos que acreditam na arte E que seu sorriso alivia cora es A todos os malucos que amam e acreditam no Cristo verdadeiro livre da religi o mas cheio de amor UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA Agradecimentos ESA expresi n gr fica arquitect nica A Deus antes de tudo na pessoa ou Ser como Ao meu grande amor Yeshua Hamashia _ Quer um homem perfeito em sua vida Escolha Jesus o Cristo A minha maravilhosa incentivadora minha m e A todos arquitetos enfermeiros administradores hospitalares m dicos Ao N ri Barreira do Nascimento J nior que me deu apoio Ao senhor Tani r Motta que me ajudou no meu sufoco A M rcia Rodrigues que tamb m me ajudou no meu
155. cil acaso n o a farias Quanto mais j que apenas te disse Lava te e ficar s limpo Ent o desceu e mergulhou no Jord o sete vezes consoante a palavra do homem de Deus e a sua carne se tornou como a carne de uma crian a e ficou limpo 2 ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 08 ARO UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA rei judeu usa um emplasto de figos para a cura de lceras pelo corpo em 715 ES expresi n gr fica arquitect nica O segundo relato tamb m se encontra no mesmo livro b blico onde um 686 _ 2 Reis 20 7_ Disse mais Isa as Tomai uma pasta de figos tomaram na e a puseram sobre a lcera e ele recuperou a sa de A primeira evid ncia da exist ncia de hospitais est registrada cinco s culos antes de Cristo no Ceil o Deve se ao budismo a propaga o das institui es hospitalares Segundo Mac Eachern apud Campos 1944 13 Sidartha Gautama o Iluminado Buda cons truiu v rios hospitais e nomeou para cada dez cidades um m dico j formado pr tica continuada por seu filho Upatise Em ordem cronol gica v rios autores indicam a exist ncia de hospitais anexos aos mosteiros budistas em 343 a C Puech existentes no Ceil o entre os anos 437 e 137 a C Garrison v rios hospitais mantidos em diferentes lugares providos de dieta conveniente e de medicamentos para os enfermos preparados por m dicos por Dutha Gamoni em 161 a C Ro
156. co das l mpadas de descarga que por sua vez produzem uma intermit ncia tremula o da luz por elas emitidas 10 Inadequada temperatura de cor da l mpada que pode dar a sensa o de calor ou frio no ambiente Outro sim a escolha da temperatura da cor da luz implica na valoriza o de certos pigmentos das superf cies que ir o sobressair modificando o seu tom para uma ou outra extremidade do espectro das cores Se os espa os possuem cores quentes em suas superf cies e a temperatura tende ao calor pode se minimizar a sensa o dos usu rios utilizando l mpadas com temperatura de cor fria 2 UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica A temperatura de cor est intimamente ligada ao IRC ndice de Reprodu o de Cores que deve ser o mais pr ximo da luz solar principalmente nos espa os ambulatoriais De acordo com lesna a TC para hospitais deve ser de 4000 4500 K enquanto o IRC de 90 Baixo rendimento luminoso Pequena vida til Existe em diversas pot ncias Baixo custo de aquisi o e instala o INCANDESCENTE Locais onde o n vel de iluminamento infe rior a 200 lux e o n mero de horas de uso inferior a 2 000 ho ras anuais Elevada efici ncia luminosa Vida til prolongada Custo inicial maior que o da l mpada incandescente Emite luz pr xima do branco FLUORESCENTE rece
157. co e em estado psicol gico de estresse o resultado que 45 dos pacientes que d o entrada no H P M t m problemas psiqui tricos graves Para diminuir a constante irrita o e agressividade dos pacientes Na recep o do hospital que antes era pintada das paredes ao teto de um branco acinzentado Foi utilizada uma composi o de azuis em tons diferentes sendo a maior rea de azul claro com alto valor de branco e outro bem na frente das 1 _ HPM Anais do Hospital da Pol cia Militar de Goi s 2007 2 gt UNIVERSITAT ray 356 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA cadeiras da sala de espera em um azul mais escuro com alto valor de preto e saturado de amarelo sendo este numa rea bem menor O resultado foi que os pacientes se acalmaram N o houve mais registro de um paciente sendo 1 150 agressivo com um recepcionista do hospita FIGURA 295 _ RECEP O DO HPM VISTA DO BALC O 2006 FOTO DA AUTORA e ngulo de vis o do paciente importante analisar o ngulo de vis o do paciente em relac o ao setor hospitalar e a atividade nele desenvolvida enquanto a maioria das pessoas observa sempre as paredes e texturas dos locais onde convivem O ponto de observa o do paciente geralmente o teto Por isso quartos onde os pacientes v o ficar por um longo tempo UTI e recupera o traumatol gica por exemplo deveriam receber uma lev ssima pigmenta o de azul no
158. como objeto f sico que emite o est mulo luminoso e o olho como sendo o aparelho receptor do fluxo luminoso decompondo o ou alterando o atrav s da fun o seletora da retina D Para Farina a cor uma onda luminosa um raio de luz branca que atravessa os nossos olhos A cor ser depois uma produ o do nosso c rebro uma sensa o visual colorida como se n s estiv ssemos assistindo uma gama de cores que se apresentasse aos nossos olhos a todo instante esculpida na natureza nossa frente m Para Guimar es a cor uma informa o visual causada por um est mulo f sico percebida pelos olhos e decodificada pelo c rebro n No conceito de Pilotto Neto a cor a propriedade que possuem os corpos de quando iluminados aparecerem aos nossos olhos com 3 1 diferentes tonalidades ela sempre ir depender da composi o e intensidade do raio que a ilumina Portanto o conceito de cor sempre ir variar de acordo com o ramo cient fico que a analisa Fui levado a considerar o fen meno crom tico como um processo amplo a exigir um estudo de natureza interdisciplinar 11 7 AUMONT Jacques 1993 p g 122 PEDROSA Israel 1990 p g 29 FARINA Modesto 1992 p g 108 19 GUIMAR ES Luciano 2000 p g 37 PILOTTO Neto Egydio 1982 p g 29 S UNIVERSITAT y DE A ENIO ESA expresi n gr fica arquitect nica 24 Para a Arquitetura entretanto es
159. cristalino Em consequ ncia o olho n o capaz de distinguir ao mesmo tempo com a mesma nitidez linhas verticais e horizontais Essa anomalia pode se somar miopia ou a hipermetropia jo UNIVERSITAT Y e A expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 47 WWW OFTAL IT DIFETTI HTM FIGURA 48 WWW OFTAL IT DIFETTLHTM O estrabismo um defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em dire es diferentes e n o conseguem focalizar juntos o mesmo objeto Ele pode ser causado por diferen as acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos por desenvolvimento insuficiente ou desigual dos m sculos que os movem ou ainda por algum problema do sistema nervoso central A presbiopia ou vista cansada comum nas pessoas ap s os 45 anos Esse defeito devido impossibilidade de o cristalino se acomodar para vis o de objetos pr ximos Por isso as pessoas idosas enxergam muito mal de perto Essa defici ncia pode ser corrigida com lentes convergentes aa UNIVERSITAT POLIT CNICA o ios yo DE VALENCIA expresion gr fica arquitectonica NS lt A ef Presbiopia Uso de lentes bifocais FIGURA 49 WWW OCULISTA IT SITE DIFETTIREFRATTIVL PRESBIOPIA ASP COM ADAPTA ES O daltonismo uma defici ncia da vis o das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os dalt nicos v em o mundo em tonalidades de amarelo cinz
160. curar a enfermaria g tica e o hospital renascentista Monografia Porto Alegre Faculdade de Arquitetura Programa de P s Gradua o em Arquitetura UFGS 1997 27 p EDUCAT Universidade Cat lica de Pelotas Manual das Organiza es Prestadoras de Servi os Hospitalares ONA Pelotas Organiza o Nacional de Acredita o 2001 UNIVERSITAT 393 Ip POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA DELRUE J Racionalizaci n de la planificaci n y construcci n de instalaciones de asistencia medica en los paises en desarrollo In Kleczkowski B M amp Pibouleau R eds Crit rios de planificaci n y dese o de instalaciones de atenci n de la salud en los pa ses en desarrolo Washington Organizaci n Pan americana de Salud V 1 Publicaci n cient fica 379 1979 ESPACO e construc o racionalizados em hospital Projeto S o Paulo n104 p 138 141 out 1987 FERNANDES Alo sio Um Hospital Particular no Brasil S o Paulo Editora Cromosete 2002 FOUCAULT Michel et al L s machine gu rir aux origenes de l h pital moderne Bruxelas Pierre Mardaga 1979 FOUCAULT Michel Hist ria da loucura S o Paulo Perspectiva 1978 GARRISON Fielding H Historia de la medicina 4 ed Mexico Interamericana 1966 GOD I Adalto Felix de Hotelaria Hospitalar e Humaniza o no Atendimento S o Paulo Editora cone 2009 GOES Ronald de Manual Pr tico de Arquitetura Hospitalar 2 Edi o S
161. das leis de subtra o e adi o sobre a composi o de luzes e pigmentos A Arquitetura se vale muito da Cor Pigmento entretanto muitos arquitetos eficientes ao longo da hist ria utilizaram efeitos da Cor Luz em suas obras como 16 _ HELMHOLTZ Hermann von 1998 p g 187 UNIVERSITAT 7 A r expresi n gr fica arquitect nica 31 Oscar Niemeyer no monumento JK utilizou de vitrais violetas sobre o sarc fago de Juscelino Kubichek para que quando o sol incidisse sobre os vidros coloridos refratasse tons viol ceos sobre o t mulo criando o efeito de monumentalidade fazendo com que o expectador refletisse sobre a personalidade ao mesmo tempo suave mas de grande import ncia para o Brasil Ou quando Le Corbusieur deixou pequenas janelas na Capela de La Rochamp para que a luz colorida contraposta penumbra do ambiente levasse a um momento psicol gico de constri o FIGURA 15 T MULO DO PRESIDENTE JUSELINO KUBITSCHEK NO MONUMENTO DE JK NO QUAL OSCAR NIEMEYER USOU DE LUZES REFRATADAS POR UM VITRAL SUPERIOR EM TONS VIOL CEOS A DOR DA PERDA DESTE PRESIDENTE AS CORES LUZ S O REFRATADAS PELO GRANITO PRETO CAUSANDO UMA IMPRESS O DE MONUMENTALIDADE E COMPENETRA O NO LOCAL FONTE FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT POLITECNICA 5 2 DE VALENCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 3 Mas como atrav s das tr s cores pigmentos prim rias vermelho amarelo e azul que derivam todas a
162. de despesa No caso das receitas estas deviam ser rubricadas no respectivo livro por quem remetia o dinheiro ou a coisa ou em ltimo caso pelo director do pelouro e que teoricamente era o supervisor do tesoureiro De todas as entradas ser dado conhecimento ao controlador ou ao controlador geral de finan as os quais faziam parte da administra o central UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica De tr s em tr s meses o tesoureiro ou receveur obrigado a prestar contas da sua gest o ao bureau A interven o do poder real neste dom nio data j de 1545 mas s em 1698 que passou a ser exigida a presta o mensal de contas Lacombe Saboly 1995 38 Na pr tica as coisas deveriam funcionar de outra maneira j que n o havia uniformidade de procedimentos e al m disso o seu cumprimento deixava muito a desejar Em todo o caso o direito administrativo previa j algumas san es contra o tesoureiro por dolo ou neglig ncia Um primeiro aviso do inspector geral de finan as ou do controlador em caso de ter recibido dinheiro e n o ter informado o controlador nos primeiros oito dias segunda vez o aviso era feito pelo bureau E terceira e ltima vez era demitido do cargo Esta ltima san o diga se de passagem parece ser mais um pr mio do que um castigo Em hospitais como o citado H tel Dieu de Saint Jacques em Toulouse vamos j enco
163. dia Com o imp rio romano do Oriente e sob o impulso do cristianismo v o ser criadas uma s rie de institui es de assist ncia No que diz respeito aos hospitais e ao seu modelo de organiza o e funcionamento uma quest o por ora de somenos import ncia saber se eles se inspiram ou E UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresion gr fica arquitectonica n o nos valetudinaria O que importa sublinhar que os hospitais bizantinos tinham j em geral regulamentos pr prios typica e um corpo de pessoal com fun es de adminstrac o e at direc o t cnica director administrator antistes ou praepositus administrador principal nosocomos ou xenodochos superintendente oeconomos ou circuitor e directores cl nicos primmikeriori Rosen 1963 No imp rio romano tratamento do paciente se seguia muito mais dentro de casa do que em edif cios p blicos A tradig o romana consistia em cuidados sanit rios como dutos subt rreos de esgoto e guas pluviais Diversas termas e banheiros p blicos crema o de cad veres ruas largas e afastamentos internos entre resid ncias Por isso a cultura romana baseava numa met dica e disciplinada vida que dispunha uma consci ncia de constante sa de ao inv s da enfermidade O exerc cio profissional da arte de curar era menosprezado e tido como incompat vel com a dignidade do cidad o romano No entanto o imp rio romano sempre foi marcado
164. dita o confian a amizade amor fidelidade sentimento profundo UNIVERSITAT POLIT CNICA E Sai 2 DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Azul tem origem no rabe e no persa l zurd por lazaward azul E a cor do c u sem nuvens d a sensa o do movimento para o infinito Roxo Associa o material noite janela igreja aurora Associa o afetiva fantasia mist rio profundidade eletricidade dignidade justi a ego smo grandeza misticismo espiritualidade delicadeza calma morte medo Marrom Associa o material terra guas lamacentas ES outono doen a sensualidade desconforto Associa o afetiva pesar melancolia resist ncia vigor Marrom do franc s marron castanho P rpura Associac o material vid ncia agress o furto E mis ria Associa o afetiva engano calma dignidade autocontrole estima valor P rpura deriva do latim purpura Simboliza a dignidade real cardinal cia Violeta ES UNIVERSITAT 0 POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Associa o afetiva engano mis ria calma dignidade autocontrole viol ncia furto agress o Violeta diminutivo do proven al antigo viula viola Essa cor possui bom poder son fero Vermelho alaranjado Associa o material ofensa agress o competi o operacionalidade locomo o
165. dward T A dimens o oculta Rio de Janeiro Francisco Alves 1977 KANAANE R Comportamento humano nas organizac es o homem rumo ao S culo XXI S o Paulo Atlas 1994 398 art UNIVERSITAT POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA KUDO Aide Mitie BAGIO Priscila Maria O Hospital pelo olhar da crianca S o Paulo Editora Yendis 2009 PASQUALINI Rodolfo Q Stress enfermidades de adaptaci n y cortisona Buenos Aires El Ateneo 1952 WALKER Morton El poder del color el arte y la ciencia de utilizar los colores para la curaci n el exito y el bienestar Madrid Ediciones Arkano Books 2004 UNIVERSITAT 399 Ip POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 5 ESTUDO DE CASO BALDAM Roquemar Utilizando Totalmente o Auto Cad Goi nia Editora rica 1999 GOI S Universidade Federal de A hist ria do Hospital das Cl nicas de Goi s Dispon vel em lt http www ufg org hc gt Acesso em 08 Mar 2007 24 18 36 JUNTANDO T cnica e arte lighting design influencia o comportamento humano Projeto Desing S o Paulo n 203 p 96 107 dez 1996 MACDOWELL Ivan e Rosangela AutoCad 2000 passo a passo Goi nia Editora Terra 2001 MATERIAIS facilitam acesso mas o uso da cor ainda desafia arquitetos e decoradores Projeto Desing S o Paulo n 212 p 107 108 set 1997 informe especial PIZZUTTL Jorge Luiz e ROSADO Clarissa A influ nci
166. e forma experimental saio UNIVERSITAT Ip POLIT CNICA DE VALENCIA 42 expresi n gr fica arquitect nica Reflex o 0 HA 1H Refra o sen sen 0 B 1 Onde a constante n2 denominada ndice de refra o do meio 2 em rela o ao meio 1 Podemos verificar tamb m de forma experimental que o ndice de refra o igual rela o das velocidades da luz nos meios n21 v2 C 1 Portanto no exemplo da Figura 01 a velocidade no meio 1 deve ser maior que a velocidade no meio 2 porque gt Na pr tica os ndices de refra o s o dados em rela o ao v cuo onde a velocidade da luz a constante f sica c aproximadamente 3 108 m s Assim n c v D 1 Isto denominado ndice absoluto de refra o E o ndice entre dois meios pode ser dado pelos seus valores absolutos n21 Vi v2 c ni c m gt n gt n 1 UNIVERSITAT POLITECNICA Ejeren Material n Material n gua a 25 C 1 33 Glicerina 1 473 lcool et lico a 20 C 1 36 Poliestireno 1 59 Ar 1 00029 Quartzo 1 46 Diamante 2 417 Vidro ptico tipo crown 1 50 1 62 Gelo 1 31 Vidro ptico tipo flint 1 57 1 75 Tabela 02 ndices absolutos de refra o de alguns materiais Pelas f rmulas anteriores podemos facilmente concluir que o ndice de refra o do v cuo igual a 1 Conforme tabela o valor para o ar
167. e melhor equipado em termos de pessoal m dico e de apoio que o seu suced neo do Ocidente crist o medieval Rosen 1963 195 ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 32 ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Na realidade o hospital enquanto conceito e enquanto institui o e organiza o iria desenvolver se muito mais lentamente no Ocidente em grande parte devido s invas es b rbaras primeiro e rabes depois contudo insepar vel do pr prio desenvolvimento do monaquismo Em Bis ncio os primeiros conventos t m j de resto a sua estalagem para peregrinos e o seu pr prio hospital Rosen 1963 Sournia 1995 O conceito de hospital tal como o entendemos hoje um estabelecimento t cnica e organizacionalmente diferenciado que presta cuidados de sa de secund rios e terci rios distinto de outras institui es de assist ncia como as albergarias as mercearias ou os hosp cios foi sobretudo desenvolvido pelos bizantinos e mais tarde pelos rabes No Ocidente esse desenvolvimento foi inegavelmente mais lento embora nele tendo um papel de relevo as ordens mon sticas beneditinos cistersenses etc Na Alta Idade M dia cada mosteiro tinha j no m nimo Um infirmitorium para tratamento dos monges e novi os que adoeciam Um irm o enfermeiro encarregue de prestar os cuidados b sicos aos doentes Uma farm cia e inclusive um pequeno ja
168. e por isso sempre haver em n s uma grande necessidade de uma diversifica o maior de cores no ambiente al m disso h ainda caracter sticas mentais e psicol gicas do povo brasileiro que justificam tamb m esta necessidade o predom nio do afetivo do irracional do m stico acompanhado de uma sensibilidade delicada e excit vel tem como contrapartida a aus ncia do esp rito positivo de objetividade e de exatid o da decorrem a imprevid ncia a dissipa o provenientes da falta de interesse pelas quest es econ micas e principalmente uma resigna o fatalista que n o exclui a capacidade de fazer grandes esfor os de realizar uma a o impulsiva acompanhada por uma falta de const ncia e do esp rito de 47 comunidade Ainda segundo o soci logo Fernando de Azevedo o brasileiro um povo eminentemente alegre e art stico da a exuber ncia de 48 ornamentos da entrada de luz nos ambientes brasileiros E 4 Segundo o psic logo Wund as cores podem ser classificadas em quentes ou frias de acordo com as rea es sensitivas que provocam cores quentes s o aquelas que possuem em maior grau tons derivados do amarelo e do vermelho cores frias possuem em maior grau o azul 47 FARINA M 1986 8 AZEVEDO 1952 49 _ FARINA M 1986 UNIVERSITAT Y Rb ES expresi n gr fica arquitect nica CORES QUENTES CORES FRIAS FIGURA 78 C RCULO DE CLASSIFICA O DE CO
169. e o conceito de salva o da alma por interm dio do sofrimento do corpo o da S UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica segrega o do enfermo para que n o venha a contagiar os demais o do aco lhimento do necessitado e internamento do vadio para que n o ameacem a ordem p blica Parte desta concep o se deve ao fato do poder ser detido pelo pessoal religioso que assegura a vida cotidiana do hospital a salva o e a assist ncia alimentar dos indiv duos internados Se o m dico chamado para os mais doentes dentre os doentes isto nada mais que uma garantia uma justifica o e n o uma atua o real Portanto a visita m dica um ritual executado de forma espor dica n o mais do que uma vez por dia para centenas de doentes Al m disso o pr prio m dico encontra se sob depend ncia administrativa do pessoal religioso que em caso de conflito de interesses pode inclusive despedi lo O ex rcito tinha no passado a abund ncia de soldados Qualquer elemento podia ser recrutado por dinheiro Mas com o surgimento do fuzil j no final do s culo XVII h a necessidade de adestramento Assim de um lado o ex rcito torna se mais t cnico e de outro h o custo do soldado ser maior que o de um simples trabalhador manual Dessa maneira quando se forma um soldado n o se pode deix lo morrer por motivo de doen a em epidemias ou
170. e relacionar se UNIVERSITAT 249 Ip POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 4 1 O ambiente e o comportamento Segundo Heimstra e McFarling o relacionamento do homem com seu ambiente de interesse de muitas reas inclusive da Arquitetura Portanto a Psicologia Ambiental seria por defini o as rela es do comportamento do ser humano entre o ambiente f sico Para os psic logos o comportamento humano influenciado pelo ambiente f sico J este para Heimstra tem um sentido amplo e compreende tudo que rodeia uma pessoa Para os cientistas comportamentais as rela es humanas definidoras de padr es comportamentais t m por princ pio a pr pria distin o particular feita pela mente das pessoas em ambiente natural ou modificado O primeiro pode ser tanto a alus o natureza quanto ao espa o rotineiro de uma pessoa O segundo ao espa o constru do ou aquele at pico ao vivenciado na dia a dia de algu m O comportamento humano dentro do ambiente constru do tema de um estudo complexo porque um processo Segundo Heimstra mut vel fluido e ef mero 124 O comportamento ent o qualquer forma de atividade observ vel seja diretamente ou com o aux lio de instrumentos Num setor hospitalar como uma UTI o monitoramento constante das rea es do paciente demonstram a percep o e rea o dele ao tratamento e ao ambiente no qual se encontra O relaciona
171. e sangue do paciente complementado pelo Conc lio de Le Mans de 1247 Com isto a cirurgia como atividade passou a integrar o mbito de trabalho dos barbeiros Estes ao longo dos s culos passaram a se organizar formando corpora es de cirurgi es barbeiros Paralelamente um punhado de m dicos seculares buscava sua forma o como cirurgi es Entretanto S UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica sempre foram bem menos numerosos que os pr ticos cirurgi es barbeiros No s culo XIII 1210 foi organizado o Col gio de S o Cosme como um gr mio parisiense Entre seus membros estavam os barbeiros cirurgi es que tratavam de religiosos cirurgi es de t nica longa e barbeiros ou barbeiros cirurgi es laicos de t nica curta A causa dessa discrimina o se deve n o somente repulsa da Igreja contra uma pr tica m dica que em alguns aspectos podia ofender mod stia dos pacientes ser causa de sua incapacidade f sica ou morte mas ao fato de que a medicina em suas origens nem sempre era bem exercida apesar de se encontrar em m os de monges Tanto a Escola de Salerno como as universidades t m seu surgimento no cen rio medieval associado seculariza o da instru o profissional seu estabelecimento serviu de pren ncio laiciza o da aten o institucional s doen as tendo a precedido em apenas pouco tempo Antunes 1989 72 A prosper
172. e uma vida ef mera na terra enquanto Panaceia representar algo de mais prosaico o tratamento da doen a A simbologia n o deixa de ser extremamente actual Higia representa a arte da sa de a da preven o da doen a e da promo o da sa de enquanto Panaceia tem mais a ver com a arte de curar a medicina o tratamento e a cura da doen a O c lebre juramento de Hip crates que a lenda diz ser ele pr prio filho de um asclep ade sacerdote de um templo de Ascl pio come ava ali s pela UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica invoca o destas quatro personagens mitol gicas indissociavelmente ligadas proto hist ria da medicina ocidental Quadro 11 De resto quase todos os deuses do Olimpo bem como os semi deuses e her is gregos t m algum rela o com a sa de e a doen a Apolo em primeiro lugar mas tamb m Atena a deusa da sabedoria e Hera mulher de Zeus protectora do lar do casamento e das parturientes Qu ron o mestre de Asc pio e o mais s bio dos centauros que praticava entre outras artes a cirurgia do grego cheiroug a ac o de trabalhar com as m os trabalho manual pr tica de uma arte ou of cio para al m de ter chegado a ser o patrono do ensino m dico Lyons e Petrucelli 1984 Os Asklepieion perduraram sob a influ ncia romana at 335 dC ap s o imperador Costantino substitu los por hospitais crist os Nesta poca as cores dos tem
173. em Psicologia Fonoaudiologia e Servi o Social da Universidade Cat lica de Goi s e para o curso de Fisioterapia da Escola Superior de Educa o F sica de Goi s Em p s gradua o Latu Senso o HC conta com um Programa de Resid ncia M dica em 25 especialidades Anatomia Patol gica Anestesiologia Cardiologia Cardiologia R III Cirurgia geral Cirurgia geral Cirurgia Pedi trica Cirurgia Pl stica Cirurgia Vascular Cl nica M dica Dermatologia Doen as Infecciosas e Parasit rias Endocrinologia Gastroenterologia Ginecologia Obstetr cia Nefrologia Oftalmologia A UNIVERSITAT 280 p POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica ar DE VAL NCIA Otorrinolaringologia Ortopedia Traumatologia Pediatria Pneumologia Proctologia Psiquiatria Radiologia Radiologia Reumatologia e Urologia O Hospital das Cl nicas desenvolve ainda em conjunto com a Faculdade de Medicina e o Instituto de Patologia Tropical e Sa de P blica da Universidade Federal o curso de p s gradua o Strictu Senso Mestrado em Medicina Tropical IPTESP Secretaria dos rg os Colegiados Superiores SOC A Secretaria de rg os Colegiados tem como fun o elaborar e expedir as convoca es do Conselho Universit rio CONSUNI do Conselho de Ensino Pesquisa Extens o e Cultura da universidade CEPEC do Conselho de CURADORES e a convoca o do Tr s Conselhos jun o dos CONSUNI CEPEC e do Conselh
174. em dios ou comida e mais de quinhentos feridos ela demonstrou sua capacidade de organizar e angariar fundos ao usar sua influ ncia e solicitar das autoridades as provid ncias necess rias Foi especialmente criteriosa nos aspectos da higiene dos pacientes De volta Inglaterra em 1856 fundou uma dons AA A 1 institui o de apoio enfermagem gt 115 UNIVERSAL Enciclop dia Barsa 2008 p g 431 UNIVERSITAT Fl POLIT CNICA AS u DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 131 BASE HOSPITAL AT SCUTARI CRIMEAN WAR 1853 1856 FONTE WELLCOME MUSEUM Entre seus feitos not veis est o as regras para a enfermagem a introdu o de m todos sanit rios no controle de epidemias e de infec es e as primeiras normas para os estabelecimentos de sa de que foram para come ar implantados em hospitais militares Em seu livro Notes of a Hospital orientou o planejamento e introduziu normas f sicas para a constru o de hospitais Para Florence a ilumina o e ventila o naturais eram elementos higienizadores e favoreciam a cura do paciente ela achava prefer vel priorizar aberturas com ventila o cruzada e luz solar constante dentro dos hospitais a manter um conforto t rmico feito at ent o atrav s de barreiras arquitet nicas luz Considerava que o ar trocado entre o ambiente exterior e o interior fazia com que o paciente se animasse mais para sua recupera o e aind
175. er ncia o atendimento b sico aos militares e aos entes destes em Goi s previsto para ser um centro de refer ncia de pesquisas para as reas de sa de e administra o hospitalar este hospital foi parcialmente inaugurado em 1994 entretanto por diversos fatores administrativos da Pol cia Militar ele teve apenas a sua parte ambulatorial liberada para funcionamento Em 2000 teve uma m dia de 800 atendimentos por m s entretanto ele passa agora por uma s rie de readapta es para ter todas as suas reas liberadas ao atendimento ao p blico Este hospital de suma import ncia na gera o de material para a forma o de pesquisas na sa de para Goi s UNIVERSITAT 285 TAN POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 179 FACHADA PRINCIPAL DO HPM FOTO DA AUTORA gt UNIVERSITAT 286 q POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 5 1 3 Tipologia e as Plantas dos Objetos de Estudo dos Edif cios a Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s Centro Cir rgico Centro Cir rgico Lay Out CO FIGURA 180 LAY OUT DO CENTRO CIR RGICO DO HPM FOTO DA AUTORA Recep o Recep o do Hospital FIGURA 181 LAY OUT DA RECEP O DO HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 287 expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA b Santa Casa de Miseric rdia Hemodin mica FIGURA 182 LAY OUT DA HEMODIN MICA DA SA
176. er odo de estresse se prolonga at a levar a fadiga do ser humano Num estado de estresse as respostas org nicas s o vari veis de acordo com a situa o e pessoa afetada pode ser desde uma irrita o ou altera o de humor a uma alergia uma forte sudorese nas m os at um infarto Desta forma o estresse um processo de adapta o que compreende 0143 modifica es f sicas e mentais Como o processo de estresse comum ao ser humano o objeto de estudo no caso Burnout passa a ser sobre o agente ou agentes causadores de estresse O quanto de tempo o ser humano passa por ele no trabalho os efeitos no organismo humano equil brio homeost tico e a resposta instant nea e prolongada a estes agentes A exaust o emocional caracteriza se pela sensac o de esgotamento emocional e f sico Trata se da constatac o de que n o se disp e mais de nenhum resqu cio de energia para levar adiante as atividades laborais O cotidiano no trabalho passa a ser penoso doloroso A desumaniza o despersonaliza o na vers o de Maslach amp Jackson de 1986 posteriormente denominada de cinismo por Maslach Jackson e Leiter em 1996 revela se atrav s de atitudes de distanciamento emocional em rela o as pessoas s quais deve prestar 14 BENEVIDES PEREIRA Ana Maria T S o Paulo 2004 p g 22 141 PEREZ R Nova York 1997 p g 09 142 BENEVIDES PEREIRA Ana Maria T S o Paulo 2004 p g 25
177. eral nas suas estruturas e processos n o pode ser reduzido medicina e ao poder m dico enquanto resposta doen a e ao seu tratamento Citando Touraine 1974 nem tudo o que diz respeito vida do hospital participa da pretensa sacralidade com que durante muito tempo se quis rodear o ato m dico Essa seria uma vis o iatroc ntrica da sa de e dos servi os de sa de muito comum de resto entre n s nos trabalhos de historiografia m dica por ex ago UNIVERSITAT y ES expresi n gr fica arquitect nica Pina 1938 e 1981 Mira 1947 Lemos 1991 Lyons e Petrucelli 1991 Por iatrocentrismo entende se a uma vis o n o sociol gica da medicina ou seja limitada ao ato m dico atividade dos m dicos ou simplesmente resultante do progresso das ci ncias e t cnicas biom dicas Para se compreender as normas as regras os valores e as finalidades do hospital e as transforma es hist ricas por que tem passado teremos pois de ter em conta o papel dos seus actores externos Freidson 1963 Rosen 1963 Haroun 1969 Steudler 1974 Maillard 1986 Rochaix 1996 todos os stakeholders todos os que s o ou foram detentores de interesses espec ficos no campo da assist ncia e da sa de da Igreja aos prestadores de cuidados passando pelo Estado pela ind stria farmac utica e pelos sistemas p blicos e privados de protec o na sa de doenca Hoje talvez mais do que nunca a sa de tornou se um deci
178. ermanica meados do S c I da era crist Sabe se por outro lado que Roma preocupava se com a assist ncia m dica prestada aos escravos e aos cidad os pobres Mas em geral os romanos tinham um grande desprezo pela medicina Em cidades como Pompeia e de Herculano destru das pela erup o do Ves vio no ano de 79 os arque logos n o descobriram at agora nenhum edif cio p blico ou privado com fun es similares aos nossos estabelecimentos de sa de com excep o da famosa Casa do Cirurgi o onde foi encontrada uma fabulosa quantidade de instrumentos cir rgicos cerca de 40 feitos de ferro e bronze e alguns j altamente sofisticados como o esp culo usado nos exames ginecol gico o f rceps ortop dico o bisturi e as tesouras Igualmente famoso o fresco que foi encontrado mostrando um cirurgi o de joelhos em pleno campo de batalha a extrair a sangue frio a ponta de uma seta alojada na coxa direita de Eneias o her i do poema pico de Virg lio Eneida sob os olhares de uma deusa protectora e de um rapaz 2 _ ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 19 UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica que chora Pompeii The vanished city 1992 62 63 De qualquer modo o contributo dos romanos n o foi tanto ao n vel do desenvolvimento do conhecimento e da pr tica m dicas com excep o para a cirurgia nem sequer da organiza o e administra o hospitalar como s
179. es F sicas da Luz e da Cor a Refrac o quando a luz se dispersa ao atravessar uma subst ncia b Reflex o quando o raio incidente reflete na superf cie e volta como luz refletida ao ambiente c Difrag o o fen meno de espalhamento de luz em torno de um objeto opaco como a luz que se espalha por uma parede ou teto d Interfer ncia quando dois raios luminosos caminham juntos de maneira que os picos de onda ocorrem no mesmo ponto que os picos da outra isto foi demonstrado por Thomas Yong em 1801 e Dispers o quando um raio de luz se dispersa em diferentes comprimentos de onda separadamente e em velocidades diferentes f Polariza o quando os campos eletromagn ticos de um feixe de luz est o alinhados numa mesma dire o g Efeitos qu micos os f tons causam mudan as qu micas nas subst ncias por serem part culas de energia o exemplo da pr pria vis o ao entrar em contato com a energia luminosa h Difus o a luz que ao atravessar o ar difusa pela part culas de poeira ou outras subst ncias nele existente UNIVERSITAT 39 OS ESA expresi n gr fica arquitect nica Normal Reflex o l r Um feixe de luz ser refletido por uma superf cie polida O feixe que vai em dire o superf cie cha mado feixe incidente Depois de o feixe ter sido refletido chamado feixe refletido O ngulo que o feixe incidente faz com uma linha imagin ria normal
180. es conseils du dieu quant au ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica traitement suivre tout en demandant au malade de rester dans le sanctuaire Charitonidou 1978 15 Sublinhados nossos Tudo indica a come ar pelos achados arqueol gicos que est o no Museu de Epidauro e que incluem alguns instrumentos m dicos que a partir de certa altura os sacerdotes do templo passaram tamb m eles a prestar alguns cuidados m dicos H uma estela datada do S c II d C cujo conte do bem revelador das mudan as que entretanto se tinham operado no templo de Epidauro o qual j n o apenas um local de pregrina o religiosa mas tamb m um estabelecimento sanit rio a par de um centro de lazer cada vez mais mundano com os seus banhos de guas quentes e frias as suas pousadas os seus gin sios as suas corridas e os seus jogos para al m do seu famoso teatro constru do no S c IV a C e considerado o melhor e o mais belo da Antiguidade Vale a pena citar essa inscri o votiva que nos conta a hist ria de um tal Apellas que sofria de hipocondria e de terr veis indigest es dois males de que se curou seguramente depois de uma agrad vel estadia nas instala es hoteleiras do santu rio e dos s bios conselhos m dicos dos asclep ades sugerindo lhe que mudasse de vida de acordo com os ensinamentos da medicina hipocr tica Esses conselhos s o espantosamente
181. es necess rias vida comunit ria a come ar pela igreja biblioteca scriptorium dormit rio e passando pelos anexos agr colas e oficinais o projecto previa ainda a exist ncia de uma hospedaria destinada a viajantes ilustres e uma albergaria para peregrinos com as suas cervejarias e padarias A partir do exemplo mon stico da Alta Idade M dia mais tarde s o os pr prios reis e rainhas o alto clero a alta nobreza os comerciantes pr speros os munic pios e as diversas corpora es de of cios quem vai estar na origem da funda o de hospitais ou de estabelecimentos similares As peregrina es a Santiago de Compostela nomeadamente e as Cruzadas deram igualmente um grande impulso ao desenvolvimento das institui es assistenciais em particular das albergarias e dos hospitais Surgiram ordens militares que se dedicaram organiza o e manuten o de hospitais e albergarias como por exemplo os Hospital rios A Ordem do Hospital de S Jo o de Jersusal m a Ordem dos Cavaleiros de S L zaro etc nas rotas das Cruzadas da ilha de Malta Palestina As Cruzadas por outro lado puseram os pr ncipes e cavaleiros crist os do Ocidente em contacto mais ntimo com as institui es de assist ncia e em ARO UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica particular os hospitais e as leprosarias desenvolvidas pela civiliza o bizantina Tal como a Unive
182. es opostas os cinco elementos e o culto dos antepassados atravessam toda civiliza o e impregnam o conceito de sa de e doen a Sobre o perfeito equil brio entre o princ pio positivo masculino Yang e o negativo feminino Ying se fundamentam a sa de o bem estar e a trangiiilidade O que mais nos interessa que os ensinamentos do m dico hindu Susruta chegam China no s culo III assim como a influ ncia do budismo fazendo florescer toda uma rede de hospitais institui es para tratamento de doentes em geral cuidados por enfermeiros e mantidos principalmente pelos sacerdotes de Buda institui es similares com parteiras hospitais de isolamento para doen as contagiosas e casas de repouso para convalescentes Mas tamb m a proibi o de disseca o de cad veres se imp s impedindo o desenvolvimento da cirurgia Os documentos n o nos esclarecem sobre a causa da decad ncia geral da organiza o hospitalar que pouco a pouco foi abandonada voltando se a medicina para aspectos mais astrol gicos A influ ncia da medicina chinesa chegou ao Jap o sobretudo atrav s da Cor ia sendo que o hospital mais antigo de que se tem registro foi criado em 758 d C pela imperatriz Komyo Dois aspectos se salientam a utiliza o de guas termais e o grande incremento da eutan sia Em 982 d C o livro Ishinho escrito por Yasuyori Tamba faz refer ncias a hospitais exclusivos para portadores de var ola A r gid
183. esearch Work PhD in Architectural Graphic Expression Universidad Politecnica de Valencia Project Brazil Mercosur Brazil Spain 1 Cor 2 Light Architecture 3 Hospitals 4 Environmental Comfort 5 Sensory Psychology 6 Physiology 7 Computer Graphics UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA LISTA DE ABREVIATURAS a Composig o crom tica composig o feita a partir de dois tons de cores diferentes b Tom sobre tom uma cor pr xima a outra no c rculo de cores que variam apenas em valor mas que formam uma composic o c Hospital da Pol cia Militar d CME Central de Material Esterilizado e CC Centro Cir rgico f Hospital das Cl nicas do Estado de Goi s g Santa Casa Hospital filantr pico da Funda o Cat lica S o Vicente de Paula h Est mulo a cor ao ser observada pelo ser humano gera uma estimula o no olho e no c rebro a esta estimula o n s denominamos de est mulo Cada cor tem um est mulo diferente 1 Sensa o o efeito da estimula o no c rebro a mem ria da cor formada atrav s das sucessivas sensa es geradas pelos est mulos Reflex o qualidade da cor de refletir a luz nela incidida k Refra o qualidade da cor pigmento de espalhar a energia lumin tica sobre a sua superf cie FERRO UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA expresi n gr fica arquitect n
184. espa os compostos pela policromia das cores ao inv s da monocromia usada at hoje A hip tese de se obter uma composi o mais din mica e a sensa o psicol gica de um espa o mais vibrante e envolvente onde as cores possam influenciar no humor das pessoas e provocar pela policromia uma quantidade de est mulos visuais no espa o interno fabricado pelo homem como o espa o externo natural provido pelo n vel de nuances oferecidas Outro ponto muito importante a assinalar que tipo de material foi utilizado para se pintar as superf cies dos setores escolhidos para a pesquisa e quais s o os materiais que comp em estes ambientes porque eles se interelacionam com os pigmentos e passam a formar com eles um conjunto de sensa es ao ser humano Portanto relacionando os materiais pode se descrever pisos granitina uma esp cie de concreto de alt ssima resist ncia polido e sem nenhuma junta aberta no Hospital das Cl nicas e Hospital da Pol cia Militar de Goi s e m rmore Crema Marfil resinado para se obter uma a alta resist ncia na Hemodin mica da Santa Casa de Miseric rdia ilumina o sempre em todos os ambientes estudados direta e feita por l mpadas fluorescentes tipo PL eletr nicas l mpadas frias com foco direto e redondo todas produzem uma luz de cor branca O projeto luminot cnico foi realizado para estes ambientes conforme os requisitos de ilumina o do Minist rio a Sa de pintura
185. especialmente avi o pintado nessa cor Indicado para uso medicinal nervos e inflama es Lim o Indicado para uso medicinal exaust o Para efeito anti s ptico e t nico Escarlate Indicado para uso medicinal senilidade e baixa vitalidade animal ndigo Indicado para uso medicinal ebuli o e incha o Efeito narc tico hipn tico Violeta Para uso medicinal febre congest es erup es e fraqueza E associado com um mal funcionamento da tire ide P rpura Para uso medicinal press o alta Antidepressivo Cinza Diminui nervosismo e ins nia RO J CE expresi n gr fica arquitect nica Vermelho e amarelo Desperta o paciente melanc lico e deprimido Marrom Tal como o amarelo produz s vezes enj o em passageiros quando o interior do ve culo pintado nessa cor principalmente avi o Cinza claro verde claro amarelo Animam os pacientes quando os quartos s o pintados nessas cores Cores alegres Em geral estimulam o apetite Cores suaves Estimulam ao repouso 3 UNIVERSITAT AA Opa expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 81 GALAX DE ROGERIO MONTURO CORES ALEGRES EM FUNDO NEGRO PROPORCIONAM O EQUIL BRIO DA COMPOSICAO FONTE WWW ROGERIOMONTURO COM BR 2 3 Luminot cnica Assim como a cor em princ pio uma energia eletromagn tica ela tamb m resultante da luz que a faz exi
186. estudos psicol gicos e ergon micos sobre as cores aplicadas nos edif cios As tabelas 04 e 05 oferecem um resumo das premissas para a projeta o do edif cio hospitalar Conceitos e etapas de projetos Hospitalares Etapas para o projeto de edif cios para a sa de DESCRI O N 1 2 Conceituar cada uma das ativ desenvolvidas EN Conhecer a atividade fim do empreendimento Esquematizac o para encadear as atividadesqualitativa e quantitativamente 4 Pesquisar a tecnologia m dica necess ria Estabelecer o programa operacional zo Dar in cio ao programa f sico TABELA 04 CONCEITOS E ETAPAS DE PROJETOS HOSPITALARES FONTE JO O CARLOS BROSS UNIVERSITAT 245 REO POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA DESCRI O Expansibilidade para atender ao previsto no plano diretor Setoriza o por atividades para dar funcionalidade ao conjunto Flexibilidade para permitir a adapta o a diferentes usos e novas tecnologias Proporcionalidade entre servi os e n mero de leitos Humaniza o dos espa os Racionaliza o para agilizar o trabalho dos funcion rios S A hn Planejamento para o futuro TABELA 05 CONCEITOS GERAIS PARA PLANEJAMENTO DE EDIF CIOS PARA SA DE FONTE JARBAS KARMAN A UNIVERSITAT 246 POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 153 UTI PEDI TRICA DO HOSPITAL DO CORA O EMSAO PAULO
187. expresi n gr fica arquitect nica tom pode se atrav s dele amenizar ou ampliar as emo es assumidas nele O arquiteto Jarbas Karman dizia que todo paciente j entra no hospital deprimido um Centro Dermatol gico gera muito menos tens o emocional que uma UTI Pedi trica ou um Centro Oncol gico ao analisar o setor do hospital deve se levar em conta o n vel de tens o emocional do paciente e dos funcion rios que l trabalham Abaixo tr s colunas com alguns setores contendo n veis diferentes de tens o N VEL DE TENS O EMOCIONAL Centro Cir rgico UTI Neonatal Central de Transplantes Hemodin mica Recupera o P s anest sica Quimioterapia Radioterapia Hemodi lise TABELA 06 Recep o oncol gica Ambulat rio de infectologia Central de exames citol gicos Exames tomogr ficos Exames cardiol gicos Consult rios cardiol gicos Recep o dermatol gica Central de Material Esterilizado Consult rios em geral Setor administrativo Lavanderia Refeit rio N VEL DE TENS O EMOCIONAL DOS USU RIOS DO AMBIENTE HOSPITALAR FONTE AUTORA T UNIVERSITAT 354 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA A prefer ncia para setores de alta tens o emocional deve sempre ser por cores frias de baixa reflex o saturadas tanto de branco quanto de preto Os tons devem ser claros e de forma que n o estimulem muito a retina A situa o do
188. fastados longe Curiosamente dois interditos que vemos encontrar mais tarde nos hospitais franceses do Antigo Regime Depois dos rituais das ora es das purifica es e da oferta de sacrif cios um boi ou um galo para os mais ricos frutas ou doces para os mais pobres o doente era sujeito a cerim nias que punham prova a sua f Ao que parece a auto sugest o era estimulada pelos sacerdotes que guiavam os doentes de modo a criar as condi es prop cias ao acontecimento milagroso que se iria seguir durante o sono com a apari o da divindade em pessoa Tudo isto se passava num ambiente de grande recolhimento acentuado pelos hinos cantados em coro pelos peanistes ai UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Conduzido finalmente ao abaton adyton enkoimeterion o p rtico da incuba o o doente devia l passar a noite Dans les salles sacr es le malade en tat de recueillement l imagination boulevers e plein d angoisse pour l issue de la gu rison abandonnait son corps au sommeil Les p tres se retiraient laissant les salles dans Vobscurit Le dieu apparaissait en songe et op rait le miracle Le matin le malade se r veillait gu ri Charitonidou 1978 14 Como agradecimento pela cura os fi is deviam presentear o deus com oferendas Havia as de todo o tipo para al m do dinheiro vasos de barro utens lios em bronze utens li
189. firma tamb m que fitar o azul puro produz efeito exatamente contr rio o ritmo card aco e a respirag o diminuem Da ele conclui que o azul puro psicologicamente calmante e atua principalmente EM I 6 atrav s do ramo parassimp tico do sistema neurovegetativo i A verdade que todas as experi ncias comprovam a validade do uso da cor na terapia ou a import ncia de n o usar determinadas cores quando se deseja evitar certos efeitos ps quicos ou fisiol gicos Por exemplo recomenda se n o pintar de branco o teto do quarto onde um doente tenha de permanecer por muito tempo Como o branco reflete intensamente a luz pode ocorrer o fen meno do ofuscamento que tem a propriedade de ocasionar no doente uma sensa o de cansa o e de peso na cabe a considerando se o fato de ele na maior parte das vezes ser obrigado a repousar de costas e inevitavelmente fixar os olhos no teto O cansa o que parecia il gico para um indiv duo em repouso encontra assim uma explica o O uso do azul no forro em substitui o ao branco e que confere ao paciente uma sensa o de calma tranquilidade e bem estar vem corroborar a opini o de Liischer sobre as rea es corporais do indiv duo a determinadas cores e a de L ger que j dizia _ o hospital policromo a cura pelas cores um dom nio desconhecido que come a a apaixonar os jovens m dicos Salas repousantes verdes e azuis para os nervosos outras vermelhas e amarela
190. fria de baixa reflex o contrapondo se a outra consumidora de luz O azul foi colocado de frente ao paciente para um efeito calmante durante o procedimento Na sala de recupera o o verde claro saturado em maior parte de branco um pouco de preto e com alto teor de amarelo foi aplicado nas paredes para ajudar na recupera o do cateterismo ou angioplastia FERRO UNIVERSITAT E POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA dj FIGURA 237 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUIS FOTO DA AUTORA FIGURA 238 MODELAMENTO 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUIL E LARANJA FOTO DA AUTORA FERRO UNIVERSITAT ii POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 239 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUIL LARANJA VERDE E AMARELO ESVERDEADO FOTO DA AUTORA FIGURA 240 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM ROSA E VERMELHO FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT Ta 324 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 241 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUIL E VERDE VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA FIGURA 242 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUIL E VERDE VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT Ta 325 POLITECNICA exp
191. gens procedimentos cl nicos e invasivos Segundo Bross a partir desse conjunto de informa es estabelece se o programa operacional que leva ao programa f sico a Estabelecimento de um fluxograma que al m de facilitador das atividades no ambiente seja tamb m o respons vel pela barreira arquitet nica infecg o hospitalar 121 _ MIQUELIN Lauro Carlos 1992 p g 08 122 _ GUELLI Augusto 2003 p g 52 57 12 GUELLI Augusto 2003 p g 52 57 ro 243 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica ES DE VAL NCIA Pacientes externos Pacientes internados Consultas atendimentos Interna es Administra o FIGURA 151 ORGANIZA O DO EDIF CIO DE SA DE FONTE AUGUSTO GUELLI BROSS CONSULTURIA E ARQUITETURA Setor Setores Piso bloco edificio FIGURA 152 ORGANIZA O DOS ESPA OS DO HOSPITAL FONTE AUGUSTO GUELLI BROSS CONSULTURIA E ARQUITETURA 9 UNIVERSITAT POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA Aplica o de materiais que favore am a limpeza e higieniza o dos espa os al m de serem resistentes Dimensionamento do edif cio em fun o da demanda e da especialidade de atendimento Aplica o de planilhas de c lculos e implanta o de equipamentos para o conforto t rmico e lumin tico do paciente e demais usu rios Aplica o dos conceitos b sicos sobre humaniza o incluindo
192. havia tamb m o de amparo aos enfermos em albergues gratuitos para viajantes pobres e em hospedarias existia um lugar especial reservado aos doentes A import ncia da obra coletiva em favor dos enfermos ganhava destaque em caso de calamidade p blica quando se instalavam hospitais para a popula o Al m disso havia o costume de visitar os doentes em suas casas Em se tratando de persas fen cios e s rios apesar da documenta o hist rica nos apresentar um quadro de povos altamente evolu dos na navega o na enge nharia na arte b lica etc praticamente nada se sabe da exist ncia de hospitais e pouco no que se refere aos cuidados da sa de e da doen a Apenas em rela o base das doutrinas m dicas persas Ormuzd princ pio do bem e Ahriman princ pio do mal encontramos men o no livro de Zoroastro plantas medicinais criadas por Ormuzd e enumera o de 99 999 doen as Entretanto algumas fontes hist ricas referem se a hospitais para pobres onde estes eram servidos por escravos sem esclarecer sua independ ncia ai UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica ou n o de aspectos assistenciais seja devotados aos pobres e necessitados em geral rf os vi vas e viajantes A medicina chinesa assim como sua concep o do universo e sua filosofia apresentam diferen as quanto maioria dos povos orientais o princ pio das manifesta es popular
193. ica ana DE VALENCIA SUM RIO INTRODUCAQ cocoa 12 CON qunas 20 2 1 cor nos diversos mbitos da ci nclia 20 2 1A Conceitos ou DEA 21 SM A IA 24 241 3 Cof Fisi l 49 2 2 ACES aia 77 2 2 1 No es sobre a Psicologia das cores 85 2 2 2 O Efeito das Cores nas Pessoas 103 2 2 3 A Rea o Corporal a Cor 107 2 2 4 O Significado Psicol gico das Cores 111 2 2 5 O Peso das ashi aguas siasa 116 2 2 6 A Influ ncia da Cor na Medicina 118 Aa o uuu masasun O Si SE 124 2 3 1 C lculo luminot cnico 134 2 4 Considera es quanto ao conforto luminot cnico 143 3 ARQUITETURA HOSPITALAR rason ini 154 3 1 Defini o de arquitetura hospitalar 155 3 2 defini o de sa de e de hospital 157 3 3 Os hospitais ao longo da hist ria 166 3 4 O uso das cores nos hospitais brasileiros 234 3 5 vertente atual sobre a concep o do edif cio hospitalar 225 4 O COMPORTAMENTO HUMANO E O
194. icossom ticas 127 _ GOODFER Ant nio 1992 p g 68 128 _ WOHLWILL HEIMSTRA Norman 1978 p g 8 12 GORETTI Maria Am lio 2001 p g 107 123 130 _ HEIMSTRA Norman 1978 p g 9 UNIVERSITAT 251 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T Para WOHLWILL a influ ncia mais significativa de uma sala sobre o comportamento a finalidade da sala Apesar do comportamento ser pr estabelecido por regras s cio culturais inseridas no subconsciente ou pr determinadas de forma a se manter uma conduta necess ria para a fun o desempenhada no ambiente ele ainda assim vai ser reativo e particular ao indiv duo Semelhantemente diante de um ambiente associado a uma situa o de amea a a pessoa pode ter uma rea o comportamental e corp rea totalmente imprevista justamente porque este um contexto complexo de um conjunto psico fisiol gico Tamb m o ambiente pode imprimir marcas de avers o ou empatia num indiv duo em seus aspectos f sicos devido ao desempenho da fun o nele desenvolvida em alguma fase da vida de uma pessoa Por exemplo RAFAELLI analisou as impress es de v rios pacientes do INCA Instituto do C ncer no Rio de Janeiro tanto durante o tratamento enquanto ao final dele Os pacientes que foram bem sucedidos em se es de radioterapia tinham maior aceita o das cores pintadas nas salas de radio enquanto os que tiveram uma reincid ncia tinham avers o
195. idade das cidades europ ias e o aumento da riqueza e poder da burguesia incentivaram as autoridades municipais a suplementar no in cio e depois a assumir o encargo das atividades da Igreja V rios fatores se congregaram para esse resultado hospitais e asilos religiosos passam a ser cada vez mais inadequados para fazer frente a uma concep o alterada de sa de doen a a perspectiva medieval em que indigentes desprotegidos e doentes s o necess rios para a salva o dos que praticam a caridade deixa de ser verdadeira as circunst ncias econ micas e sociais entre os s culos XIII e XVI alteram o significado e a intensidade do n mero de pobres O cerceamento de terras de cultivo os pre os cada vez mais altos a intensidade do desemprego e outros tornam o problema da vadiagem cada vez mais agudo e importuno ARO UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica sem meios de subsist ncia muitos desses miser veis para poderem ser admitidos em hospitais compreendidos na acep o de asilos fingiam se de doentes e aleijados onerando todo o sistema assistencial a manuten o dos estabelecimentos hospitalares e similares dependia da caridade da popula o assim como dos d zimos cobrados pela Igreja o que fez com que o imenso patrim nio material come asse a tentar seus administradores O fato da administra o dos hospitais e outras institui es de atendimento
196. iedade clim tica a incorpora o interpretativa da cor ir variar muito de uma regi o para outra BENNETT e REY em 1972 testaram uma extens o l gica da hip tese tonalidade calor o calor percebido origin rio da cor de uma sala e a temperatura real da sala podem atuar conjuntamente para afetar de maneira diferencial o conforto t rmico dos ocupantes da mesma A sala usada para investiga o foi uma c mara ambiental uma sala usada para investiga o foi uma c mara ambiental uma sala com controles precisos sobre umidade e temperatura A temperatura na c mara foi alterada fazendo se circular fluido frio ou quente atrav s de serpentinas conectadas as paredes que eram de alum nio A cor que outra vari vel independente foi controlada exigindo se que cada pessoa usasse sucessivamente culos vermelhos azuis e claros Sob cada condi o de cor a temperatura da parede foi aumentada para 39 e depois diminu da para 15 solicitou se s pessoas que foram sentadas pr ximas s paredes que classificassem periodicamente suas sensa es de conforto t rmico As leituras de temperatura foram obtidas nos pontos em que as pessoas mudaram de uma condi o de conforto t rmico para outra _ por exemplo de ligeiramente quente para quente em cada uma das condi es de cores A an lise dos pesquisadores revelou que quanto ao conforto t rmico o vermelho n o afetou as sensa es das pessoas de modo diferente daquele das condi
197. iente hospitalar La utilizaci n optima de los colores para um mejor redimento en el ambiente hospitalar FIGURA 02 SALA DE ESPERA APRESENTADA PELO FORUM DA CON STRU O 2009 TEMA HUMANIZACAO DO EDIFICIO HOSPITALAR FONTE WWW FORUMDACONSTRUCAO COM BR 2 MINIST RIO DA SA DE p g 102 2002 UNIVERSITAT y ENE ESA expresi n gr fica arquitect nica 16 O compromisso com a pessoa que sofre pode ter as mais diversas motiva es assim como o compromisso com os cuidadores e destes entre si Nesse sentido humanizar a assist ncia hospitalar implica dar lugar tanto palavra do usu rio quanto a palavra dos profissionais de sa de de forma que possam fazer parte de uma rede de di logo que promova as a es campanhas programas e pol ticas assistenciais a partir da dignidade tica da palavra do respeito do reconhecimento m tuo e da solidariedade Humanizar garantir a palavra a sua dignidade tica Ou seja o sofrimento humano e suas percep es de dor ou de prazer no corpo para serem humanizados precisam tanto que as palavras que o sujeito expressa sejam reconhecidas pelo outro quanto este sujeito precisa ouvir do outro palavras de seu reconhecimento Pela linguagem fazemos as descobertas de meios pessoais de comunica o com o outro sem o que nos desumanizamos reciprocamente A humaniza o hospitalar hoje o compromisso dos principais centros m dicos do Brasil para melhorar a perman
198. imento s doen as diversos hospitais volunt rios s o constru dos na Gr Bretanha quer por interm dio de a o cooperativa quer subsidiados por ricos doadores A segunda ainda em meados do s culo XVIII consiste no estabelecimento em Londres e a seguir em outras prov ncias brit nicas dos primeiros exemplares do que podemos denominar de novo tipo de institui o sanit ria posteriormente difundida na maior parte da Europa o dispens rio consistindo em unidades hospitalares atualmente denominadas de consulta externa Estes dispens rios t m como finalidade de um lado complementar novos hospitais constru dos evitando um n mero muito grande de solicitantes De outro oferecer cuidados m dicos sem interna o Al m de dispens rio tamb m receberam o nome de ambulat rio ressaltando sua caracter stica principal usu rios que se locomovem por seus pr prios meios dispensando interna o a palavra ambulat rio designava originalmente as passagens encobertas existentes ao redor de um claustro ou as vias de prociss o em torno do altar de uma bas lica Para Rosen 1980 o estabelecimento de hospitais modernos emerge da gradual ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica convers o do hospital geral decorrente da seculariza o das entidades crist s de aten o s doen as por interm dio de quatro elementos principais introdu
199. imo as igrejas estabelecimentos para peregrinos e viajantes S o bastante conhecidas as disposi es que desde aquela poca eram reconhecidas como sete tarefas da caridade crist alimentar os famintos sasciar quem tem sede hospedar os estrangeiros agasalhar quem passa frio cuidar dos enfermos visitar os presos e sepultar os mortos Para contemplar essa voca o crist foram sendo criadas institui es de diferentes tipos as quais em poucos anos espalharam se pela Europa O imperador Justiniano 527 565 dC regulamentou os asilos existentes em sua poca Seriam eles os e Brephotrophia _ que recebiam crian as enjeitadas pelos pais e Orphanotrophia rf os e Gerontodochia _ idosos e Ptocotrophia para pobres e desamparados e Xenodochia _ que depois receberiam o nome de Hospitium ref gio e abrigo de forasteiros e Lobotrophia _ asilos que assistiam os inv lidos e os leprosos 101 _ ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 22 25 y UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica e Nosocomia _ casas para receber doentes em geral o que mais se aproximam do que hoje chamamos de hospital Os Lobotrophia recebiam doentes sem esperan a de cura acredita se que o mais antigo foi fundado pela m e de Constantino Helena antes de 350 dC J os Xenodochia se assemelhavam mais a hospitais que a pousadas J que apesar de terem sido criados como
200. io Cor e ilumina o nos ambientes de trabalho Porto Alegre Livraria Ci ncia e Tecnologia Editora LTDA 1982 POPPER K amp ECCLES J O c rebro e o pensamento S o Paulo Editora Papirus 1996 PROTEK Informa es t cnicas da ilumina o Dispon vel em lt http www widesoft com br users protek index htm gt Acesso em 02 Mai 2007 14 08 06 RORSCHACH Hermann _ Psicodiagn stico Editora Paid s Buenos Aires 1961 ROUSSEAU R L A linguagem das cores S o Paulo Pensamento 1993 SAAMERS Henry H The colors and energy quantum Caltech California Institute of Technology Division of Engineering and Applied Science at Caltech California Caltech Library 2008 SANTANA Crismara Janina da Rosa Instala es el tricas hospitalares Porto Alegre EDIPUCRS 1996 SANZ Juan Carlos El lenguage Del color Madrid Herman Blume 1985 SCHACHTEL Ernest G _ On color and affect Psychiatry U S A 1946 SEGALL M H e outros The influence of culture on visual perception Indian polis The Bobbs Merrll 1966 SIMPTONG Ernest Notas sobre o comportamento do paciente durante sua recuperac o na UTI Psicologia Hospitalar Berlim RPL kren 1998 SOMMER Robert Espacio y comportamiento individual Madrid Instituto de Estudios de Administracion Local 1974 TORNQUIST Jorrit Color y luz Teor a y pr ctica Barcelona Gustvo Gili 2008 UNIVERSITAT a Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE V
201. jun o das cores complementares tamb m ser uma s ntese subtrativa Contraste frio quente a justaposi o de cores quentes e frias levando o efeito de movimento na composi o pela cor em fun o das reas cobertas conceitos de entrante e saliente pesado e ligeiro Contraste de extens o A quantidade de rea aplicada a cada cor do contraste se refere ao contraste de extens o a diferen a entre o pouco e o muito o grande e o pequeno a disposi o e ocupa o de reas de cada cor v o ser determinada por suas lumin ncia e capacidade de reflex o A lumin ncia j foi explicada anteriormente a capacidade de reflex o se refere capacidade de cada cor absorver a radia o comum ao seu pigmento e refletir raios de luz n o comuns a ela de forma difusa Por isso toda cor absorve luz e ao mesmo tempo reflete luz Se considera que a extens o de cada cor deve ser intensamente proporcional a lumin ncia dizer que para converter os valores anteriores em reas harm nicas devemos tomar suas reciprocidades Por exemplo o amarelo tr s vezes mais forte que o violeta dever ocupar uma rea que seja o ter o de sua complementar violeta fo VS UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Goethe denominou valores num ricos a cada cor que s o os seguintes 10 preto 9 amarelo 8 laranja 6 vermelho 6 verde 4 a
202. l de conforto t rmico S o Paulo Studio Nobel 1995 GAGE J Colour and culture practice and meaning from antiquity to abstraction London Thames and Hudson 1995 GARAU A Las Armonias del color Barcelona Paid s 1986 GIANLUCA Bauzano Roberto Capucci Timeless Creativity Paperback New York Skira International 2001 GOETHE Johann Wolfgang von Doutrina das cores S o Paulo Nova Alexandria 2012 GOMES Anderson Chave tica Dispon vel em lt http www redetec org br inventabrasil chave htm gt Acesso em 18 Jan 2008 21 10 20 GOODFER Ant nio Levantamentos sobre as rea es hormonais e psicol gicas antes dos tratamentos na Santa Casa de Miseric rdia Rio de Janeiro Artigo da Revista de Psiquiatria do Rio de Janeiro N 53 p 64 70 1992 GRANDJEAN Etienne Manual de ergonomia Porto Alegre Brookman 1998 GUIMAR ES Luciano A Cor como Informa o a constru o biof sica ling stica e cultural da simbologia das cores S o Paulo Annablume editora 2002 HEIMSTRA Norman W e MCFARLING Leslie H Psicologia Ambiental S o Paulo Editora da USP 1978 HELLER Eva Psicolog a del color Barcelona Editorial Gustavo Gili 2004 HELMHOLTZ Hermann von Estudo da luz e da cor S o Paulo Editora da USP 1998 KINDERSLEY Dorling Cores Abra e Descubra Editora Publifolha S o Paulo 2010 KOFFKA K Princ pios de psicologia da Gestalt S o Paulo Cultrix Edusp 1975 KORE
203. la defesa dos interesses patrimoniais dos hospitais e a prestar contas anualmente ao respectivo bispo Rosen 1963 13 14 aponta entretanto tr s raz es para o decl nio do hospital crist o medieval e a sua lenta transi o para a jurisdi o secular nomeadamente nos pa ses da Europa do Norte Com o florescimento das cidades e o enriquecimento da burguesia mercantil os munic pios tendem a desempenhar um papel mais activo na assist ncia substituindo se de algum modo Igreja ou complementando pelo menos as suas obras de caridade Os hospitais e demais estabelecimentos assistenciais pela escassez dos seus meios e ARO UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica sobretudo pela sua atitude em rela o aos pobres considerados como parte integrante e indispens vel do reino de Deus n o est o em condi es de dar uma resposta aos novos problemas de assist ncia que resultam das mudan as demogr ficas econ micas sociais pol ticas ideol gicas e culturais no Ocidente entre o fim da Idade M dia e o movimento da Reforma E finalmente no S c XVI h um agravamento da pobreza e da vagabundagem em pa ses como a Holanda e a Alemanha mais cedo at do que na pr pria Inglaterra onde a partir de 1601 surgir o sucessivas Poor Laws e ser o instituidas as Work Houses o que origina uma sobreocupa o dos estabelecimentos hospitalares Com o movimento da Reforma e
204. lho Superior de Sa de A organiza o mais eficiente o comit Consultivo de Higiene P blica que estabelece um conselho em cada departamento e em cada distrito a partir de 1889 Na Alemanha organiza se uma dire o oficial para a sa de p blica no in cio do s culo XIX A data mais importante na hist ria da higiene 1851 quando os pa ses da Europa realizam a Primeira Confer ncia Internacional em Paris com decis es comuns relativas a medidas de quarentena contra a dissemina o da peste da c lera e da febre amarela Com o desenvolvimento da teoria bacteriol gica e da pesquisa biol gica os resultados s o levados para o dom nio pr tico da sa de p blica Ocorrem aperfei oamentos no abastecimento da gua nos sistemas de esgotos nas medidas contra o alcoolismo e at na cria o da fiscaliza o m dica nas escolas O melhor conhecimento das doen as infantis e m todos especiais de controle contribuem para baixar a mortalidade e a mortalidade infantil Grande parte da medicina cient fica do s culo XIX tem origem nas experi ncias de sa de p blica que se desenvolvem ao final do s culo XVIII 8 O aprendizado de Froid e estudos ergon micos possibilitaram que houvesse mais seguran a nas experi ncias quanto a luz no edif cio hospitalar Que v o desde o uso de janelas no teto ao uso de clarab ias e jardins iluminados nos edif cios hospitalares GRA A L 1997 p g 90 92 N O C
205. m 1637 Ren Descartes deduziu a mesma lei a partir de analogias mec nicas O conceito de frente de onda bastante intuitivo e pode ser definido como o lugar geom trico de todos os pontos que a radia o atinge a partir da fonte no mesmo intervalo de tempo S o facilmente vis veis no cl ssico exemplo do impacto de um pequeno objeto na superf cie de um l quido em repouso Neste caso as frentes de onda s o circulares Aqui consideramos que a luz uma onda plana isto as frentes de onda s o planas e perpendiculares dire o de propaga o Sejam conforme Figura 01 dois meios de UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA 41 expresi n gr fica arquitect nica subst ncias diferentes exemplo ar e gua com superf cie de contato plana pelos quais a luz se propaga Um raio de luz plana incide atrav s dos mesmos raio incidente raio refletido FIGURA 23 DECOMPOSI O DO RAIO REFRATADO FONTE www mspc eng br elemag opt2 asp Podemos verificar experimentalmente que uma parte do raio incidente refletida pela superf cie de contato e outra parte refratada isto passa para o outro meio mas com dire o diferente Em rela o reta normal superf cie de contato temos 0 o ngulo de incid ncia 9 o ngulo de reflex o O o ngulo de refra o E as rela es b sicas que determinam os dois fen menos podem ser facilmente observadas d
206. m portugu s a sensa o codificada pelo c rebro humano da cor denominada de cor e o est mulo visual se chama de matiz em franc s a sensa o denominada de couleur em oposi o ao est mulo teinte em ingl s heu o est mulo e colour vision a sensa o Tanto na sensa o e como no est mulo causados pelas cores acontecem 2 Ana Uma introdu o ao estudo de psicologia apenas pela jun o de fatores f sicos luz e de fatores fisiol gicos o olho mas ambos se distanciam em grau de percep o das cores Os est mulos que causam as sensa es crom ticas s o divididos em dois grupos o das cores luz que s o as luzes coloridas percebidas pela vis o e o das cores pigmentos que s o sust ncias materiais que conforme a sua natureza absorve refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela Comumente chamamos de cores pigmento as subst ncias 2334 corantes que fazem parte de do grupo de cores qu micas A percep o das cores se faz quando elas s o absorvidas pelo ser humano de forma a influenciar em seu comportamento Na maioria das vezes n o atentamos para a diferen a de colora o e continuamos considerar branco o len ol por uma codifica o 33 DELTA 1972 3 COSTI M 2002 a UNIVERSITAT POLIT CNICA DEA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica do c rebro que incorpora aos objetos como uma de suas ca
207. m v rios setores mas o mais evidente na Santa Casa de Miseric rdia a necessidade da humaniza o do edif cio n o s para o paciente mas tamb m para o funcion rio que l trabalha De acordo com a nossa regi o a incid ncia de ilumina o solar muito grande mas no edif cio da Santa Casa n o foi aproveitado muito este recurso natural a ilumina o natural quase sempre foi substitu da pela artificial por causa do projeto arquitet nico inicial At mesmo no corredor que d acesso ao Centro Cir rgico e a Hemodin mica a todo tempo podem ser vistas lumin rias acessas que poderiam ser substitu das pelas naturais UNIVERSITAT 289 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T No Hospital das Cl nicas a maioria de seus setores tem utiliza ode luz natural apesar de que algumas reas mais antigas do edif cio se encontram mais escuras do que as mais novas e sem o m nimo de ilumina o para o conforto do olho humano 6 000 lux A maior parte da ilumina o artificial no edif cio feita por l mpadas frias de luz branca inclusive o Centro Cir rgico do H C e a U T I O estado patol gico do edif cio regular em algumas reas como o pronto socorro e a ortopedia e bom como no Centro Cir rgico e U T I entretanto assim como na Santa Casa ele todo necessita de uma pesquisa e um trabalho de readequa o do edif cio para atender qualitativamente as necessidades de seu u
208. ma cor porque o resultado psicol gico no ser humano sempre subjetivo Depende de aspectos sensoriais e de um acervo gen tico cultural Al m do estado de esp rito e personalidade das pessoas z Entretanto a cor n o s uma quest o de gosto Ela cria uma tipologia crom tica em que se fundamentam em valores cient ficos da tica Fisiologia e Psicologia O conhecimento tico fisiol gico e psicol gico da luz pode levar ao projetista uma autonomia na aplicag o da cor Ferramentas da pesquisa e do estudo de caso passam a ser os instrumentos mais eficazes nas conclus es que levam a escolha da cor pesquisa antropol gica e sociol gica que revela informa es culturais sobre o usu rio regional dar par metros gerais quanto interpreta o social da cor J o estudo luminot cnico se demonstra como o parceiro indispens vel para a escolha da cor Entre todos os fatores o mais importante ainda ser para o arquiteto percep o psicol gica da cor como fator determinante para a melhor adaptabilidade do ser humano ao ambiente constru do N o deve ser esquecido que para a Arquitetura Hospitalar o paciente um indiv duo que se encontra em condi es psicol gicas especiais variando de acordo com a patologia e o tipo de tratamento O ser humano fisiologicamente capacitado para se relacionar com seu meio ou seja ele capta e responde a est mulos e interfere nos mesmos Como diz o arquiteto Santiago Calatrav
209. mais concretamente ao hospital e Por um lado h fatores macroestruturais que s o favor veis ao desenvolvimento do modelo burocr tico por ex industrializa o da medicina envelhecimento da popula o peso das doen as cr nicas degenerativas aumento exponencial dos custos dos cuidados de sa de imperativos de racionalidade econ mica interven o do Estado no dom nio da prote o social seu papel como financiador regulador e at prestador e Em contrapartida a autonomia t cnica dos prestadores e sobretudo dos m dicos tende a entrar em conflito com o sistema de autoridade hier rquica do hospital o m dico e n o o gestor quem decide o que melhor para o doente o que significa que h aqui claramente tal como na UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica escola por exemplo duas linhas de autoridade pondo em causa a l gica do modelo weberiano a autoridade administrativa a do line representada pelos rg os de gest o e a autoridade profissional a do staff representada pelos rg os de dire o t cnica O funcion rio obedece a ordens impessoais isto autoridade racional legal o m dico tende a decidir muitas vezes de acordo n o com regras expl citas e escritas mas com os imperativos do seu c digo de deontologia profissional com as exig ncias da sua profiss o com crit rios de natureza t cnico cient fica e sobretudo com a sua consci ncia quando
210. mais tarde com o in cio do Estado Absolutista aumentam as vozes daqueles que como Simon Fish na Inglaterra Supplicacyon for the Beggers 1529 pedem j a expropria o do clero a organiza o de um sistema de assist ncia p blica e a unifica o e concentra o dos hospitais e estabelecimentos similares sob a gide do rei ou dos munic pios de modo a dar se uma resposta eficaz ao problema da mendicidade e em ltima an lise minimiz la ou at elimin la Em resumo while the intervention of the civil authorities in matters of welfare and health before the sixteenth century has been noted the notion that poor relief including medical care was a community and not a church responsability was definitely established during the Reformation period Rosen 1963 15 Em Fran a tal como em Portugal a interven o r gia vai come ar a fazer se sentir sobretudo a partir dos finais do S c XV No Ancien R gime j sob o reinado de Lu s XIV h uma clara tend ncia para a concentra o e unifica o dos estabelecimentos hospitalares A tutela real afirma se em nome do interesse p blico sobre as iniciativas e interesses particulares o dito de 12 de Dezembro de 1698 bem um exemplo dessa pol tica que no entanto ir UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica esbarrar com in meros obst culos Rochaix 1966 45 47 Meio s culo depois um outro dito de 175
211. marela a vis o n tida e o olho considerado emetrope ou normal Quando isso n o ocorre dizemos que h defeito de vis o Dentre esses defeitos destacam se a miopia a hipermetropia o astigmatismo o estrabismo e a presbiopia Outros problemas de vis o s o o Zo aa DO daltonismo a catarata e a conjuntivite Lens Focal www BrainConnection com 1999 Scientific Learning Corporation Emmetropia Myopia Hyperopia Presbyopia normal nearsightedness farsightedness aged FIGURA 43 ENTRADA DA LUZ NO OLHO EM DIFERENTES SITUA ES FONTE WWW BRAINCONNECTION COM 20 WWW MECANISMODAVISAO COM BR gt UNIVERSITAT expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 45 WWW DIETAMED IT Na miopia a forma o da imagem ocorre antes da retina porque o olho anormalmente longo os m opes enxergam mal de longe Corrige se esse defeito com o uso de lentes culos ou lentes de contato divergentes Atualmente j h tratamento cir rgico para olhos para m opes Na hipermetropia a forma o da imagem ocorre teoricamente atr s da retina porque o olho curto demais Os hiperm tropes enxergam mal de perto O defeito corrigido com lentes convergentes a UNIVERSITAT POLITECNICA g DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 46 WWW OPTICACARONI COM DEFECTOS ASP O astigmatismo consiste em defeito na curvatura da c rnea e mais raramente do
212. mento comportamento e atributos do ambiente f sico pode se distinguir de tr s formas a Que o comportamento ocorre num contexto espec fico do ambiente O paciente de um hospital tem comportamentos diferentes na sala de espera ambulatorial em contraposi o ao apartamento de sua interna o Porque o contexto do primeiro provis rio por pouco tempo tem uma fun o comportamental com maior quantidade de pessoas assim como o indiv duo est mais exposto an lise dos outros No segundo h um car ter mais ntimo em que na maioria em um tempo maior de 124 HEIMSTRA Norman 1978 p g 6 125 HEIMSTRA Norman 1978 p g 6 126 _ SIMPTONG Ernest 1998 p g 237 UNIVERSITAT 250 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA perman ncia e de menor exposig o comunit ria Existem a tamb m modelos comportamentais apreendidos culturalmente b Qualidades peculiares associadas ao ambiente f sico podem ter amplo efeito sobre o comportamento e personalidade de uma pessoa Aspectos f sicos funcionais de reas espec ficas dos setores hospitalares influenciam diretamente no comportamento do ser humano Por exemplo uma pessoa reage com menor n vel de derramamento de adrenalina corp rea e com a press o arterial menos alterada na sala de espera de um exame de ultra som em compara o sala de espera para uma se o de hemodi lise ou de quimioterapia c Indiv duos evidenciam
213. mento do alum nio este ltimo gra as a uma especifica o de resist ncia e de ser uma superf cie lav vel do Minist rio da Sa de FIGURA 193 COMPOSI O PARA HPM FOTO DA AUTORA composi o com amarelos para reas de dep sito de materiais para aumentar o dinamismo de quem vai estar transitoriamente nestes lugares FIGURA 194 COMPOSI O PARA HPM FOTO DA AUTORA composi o para a Recupera o Anest sica com verde em frente as camas dos pacientes para acalmar e amarelo em torno da sala j o teto recebeu uma composi o Ed UNIVERSITAT 296 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA je inusitada bolinhas de diversas cores claras no fundo branco para chamar a aten o do paciente e faze lo despertar mais r pido colocando o em contato com a realidade cores das salas de cirurgia 1 composi o com azuis azul claro em superf cie maior FIGURA 195 COMPOSI O PARA O C C HPM FOTO DA AUTORA 2 composi o com verdes verde claro em superf cie maior FIGURA 196 COMPOSI AO PARA O C C HPM FOTO DA AUTORA 3 composig o com verde e amarelos para cirurgias r pidas ou pequenas cirurgias amarelo em superf cie maior FIGURA 197 COMPOSI O C C HPM FOTO DA AUTORA gt UNIVERSITAT 297 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA IP As composi es de cores das salas dos centro
214. mescla pelo manos luzes brancas com luzes amarelas Para Marilice Costi existem outras observa es quanto ao aspecto psicol gico da ilumina o A associa o da luz com a sombra deve ser feita de forma suave e amena pois jogar com os contr rios pode resultar em efeitos estimulantes n o desejados 78 BIRREN 1988 72 _ OSRAN 2001 80 NETO P 1982 CREDER 2003 y UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Dirigindo a luz de baixo para cima e n o vinda de cima como o comum pode se alterar a impress o de profundidade e de relevo As varia es da cor geradas pelo ritmo da luz criam movimento no espa o indicam um caminho por onde tende se a seguir A luz e a cor favorecer a orientabilidade Se houver ilumina o adequada as dist ncias poder o ser determinadas assim como a apar ncia dos objetos ali contidos as formas e as varia es de cor das superf cies em seu entorno Uma proposta interessante foi a ilumina o feita pela Senzi para o Hospital Paulistano em S o Paulo em 2002 Que preferiu usar lumin rias e fontes de luz em ambientes de cores intensas e balizadores no teto para a melhor orientabilidade do paciente Segundo a arquiteta Neide Senzi a prioridade foi a ilumina o a partir do teto criando sistema com extremo conforto visual em que a luz difusa orienta e cria atrativos no trajeto da maca pelos corredores centrais Apesar de i
215. mina o cor cheiros e decora o por exemplo UNIVERSITAT 258 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 159 UTI CORONARIANA DO HOSPITAL DO CORA O DE S O PAULO TONS EM AZUL PARA ACALMAR O PACIENTE FONTE PROJETO DESING a ansiedade relativa em rela o ao tratamento e a expectativa de cura SIPGTON constatou que um paciente oncol gico tem seus batimentos card acos alterados na sala de espera ambulatorial enquanto o dermatol gico s apresenta este mesmo n vel de estresse minutos antes de um procedimento cir rgico local Portanto concluiu que o n vel de estresse aumenta proporcionalmente a gravidade da doen a ou a dificuldade do procedimento para a cura Ele coloca ainda que certas doen as culturalmente associadas dor e ao sofrimento aumentam a sensa o de ang stia e a ansiedade do paciente a partir do pr prio diagn stico Todos estes aspectos fazem com que o simples fato de ser um paciente aumente o estresse do ser humano afetando A UNIVERSITAT 259 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA tanto em seu comportamento quanto nas suas rea es fisiol gicas FIGURA 160 ENTRADA DO CENTRO DO MARIETTA MEMORIAL HOSPITAL EM OHIO CORES SUAVES COM PREDOMIN NCIA DO AZUL PARA ACALMAR PROFISSIONAIS E PACIENTES FONTE HEALT CARE SPACES 2002 D UNIVERSITAT 260 97 POLIT CNICA expresi n gr
216. n o interligava a tipologia da planta g tica e renascentista o edif cio era produzido de acordo com a tipologia religiosa e 115 GRA A L 1997 p g 87 88 114 _ FOUCAULT Michel 1979 p g 33 FO J EU expresi n gr fica arquitect nica estatal da poca e n o em fun o do uso e das atividades produzidas dentro dele A ilumina o deficiente n o chegava aos locais mais profundos dos ambientes Os acabamentos eram escuros a fim de esconder a sujeira Os corredores salas e quartos geralmente eram verde escuro marrom e bege No s culo XIX aparece no cen rio ingl s e mais tarde mundial a importante figura de Florence Nightingale 1820 1910 fundadora da enfermagem moderna Nascida em Floren a It lia filha de ingleses abastados desagradou em muito sua fam lia por sua decis o de trabalhar em hospitais pobres FIGURA 129 CONHECIDA COMO A DAMA DA L MPADA AQUI FLORENCE RETRATADA EM SERVI O DURANTE A GUERRA FONTE FLORECE NIGHTINGALE MUSEUN K UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 130 FOTOGRAFIA DE FLORECE NIGHTINGALE FONTE FLORECE NIGHTINGALE MUSEUN Iniciou seus estudos em Paris e terminou na Alemanha em 1853 tornou se superintendente de um hospital feminino em Londres no ano de 1854 foi nomeada para liderar a equipe de enfermagem inglesa na Guerra da Crim ia sem recursos contando com apenas um velho barrac o sem camas r
217. ndacentro Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho Ano I n 2 Setembro 97 MSPC Luz reflex o e refrag o Dispon vel em lt http www mspc eng br elemag opt2 asp gt acesso em 06 Jun 2010 19 10 09 NEWTON Isac ptica S o Paulo Edusp 1996 NIEDERAUER Juliano Fundamentos da ptica Dispon vel em lt http http www sofisica com br conteudos Otica Fundamentos luz php gt Acesso em 22 Jan 2009 11 15 08 NOVAES A org O Olhar S o Paulo Cia das Letras 1988 OKAMOTO Jun Percep o ambiental e comportamento S o Paulo IPSIS 1996 O RAHILLY Gardner Gray Anatomia Estudo Regional do Corpo Humano Rio de Janeiro Editora Guanabara 1988 OSRAM Luminot cnica Manual Pr tico de Luminot cnica Osram S o Paulo Osram do Brasil 2007 amp A UNIVERSITAT 390 K E POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica z DE VALENCIA PANERO Julius e ZELNIK Martin Dimensionamento Humano para Espacos Interiores Barcelona Editorial Gustavo Gili 2002 PARRAM N J M El gran livro Del color Madri Parram n Ed 1993 PASTOUREAU M Dicion rio das cores do nosso tempo simb lica e sociedade Lisboa Stampa 1993 PEDROSA Israel Da cor a cor inexistente 10 Edi o S o Paulo Editora SENAC Nacional 2009 PHILIPS Centro de Informa o e Tecnologia da Manual de Ilumina o Philips S o Paulo Centro de Informa o e Tecnologia da Philips do Brasil 2003 PILOTTO Neto Egyd
218. ndo a velocidade da luz em diferentes meios ar gua verificou que a velocidade da luz era maior no ar do que na gua contradizendo a teoria corpuscular que considerava que a velocidade da luz na gua deveria ser maior que no ar Newton n o tinha condi es na poca de medir a velocidade da luz Na segunda metade do s culo XIX James Clerk Maxwell atrav s da sua teoria de ondas eletromagn ticas provou que a velocidade com que a onda 17 DELTA 1972 p g 1539 UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 33 y eletromagn tica se propagava no espago era igual velocidade da luz cujo valor aproximadamente c 3 x 10 m s 300 000 km s gt x ana a Comprimento de onda E ona sania EE ora magn tica FIGURA 15 ONDA ELETROMAGN TICA DA LUZ FONTE DELTA F sico escoc s fez importantes trabalhos em eletricidade e eletromagnetismo O seu maior trabalho foi previs o da exist ncia de ondas eletromagn ticas Maxwell estabeleceu teoricamente que a luz uma modalidade de energia radiante que se propaga atrav s de ondas eletromagn ticas Hertz 15 anos ap s a descoberta de Maxwell comprovou experimentalmente a teoria ondulat ria usando um circuito oscilante Caracter sticas de uma onda comprimento de onda e frequ ncia f A velocidade da onda dada pelo produto do comprimento de onda A pela fregii ncia f o
219. nflito institucionalizado de pap is 2 GRA A L 1999 p g 39 42 GAS ijji UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica 3 3 Os hospitais ao longo da hist ria O que fazer com o doente Esta a pergunta de Jos Leopoldo 92 Ferreira de Antunes ao come ar seu livro Fato que desde a antiguidade a doen a sempre interveio na vida do ser humano como um enigma t o grande quanto o tratamento ou op o de tratamento da mesma Os primeiros relatos escritos sobre tratamentos de doen as encontram se na B blia no livro de 2 Reis atrav s do uso das guas do Rio Jord o para a cura da lepra de um oficial S rio chamado Naam em 852 841 A C Levou tamb m ao rei de Israel a carta que dizia Logo em chegando a ti esta carta saber s que eu te enviei Naam meu servo para que o cures da sua lepra Tendo lido o rei de Israel a carta rasgou as suas vestes e disse Acaso sou Deus com poder de tirar a vida ou d la para que este envie a mim um homem para eu cur lo de sua lepra Notai pois e vede que procura um pretexto para romper comigo Veio pois Naam com os seus cavalos e os seus carros e parou porta da casa de Eliseu Ent o Eliseu lhe mandou um mensageiro dizendo Vai lava te sete vezes no Jord o e a tua carne ser restaurada e ficar s limpo Ent o se chegaram a ele os seus oficiais e lhe disseram Meu pai se te houvesse dito o profeta alguma coisa dif
220. nocular _ quanto mais distante o olhar do objeto mais a vis o passa a ser separada num ponto de vista diferente por cada olho Quanto mais pr ximo o objeto mais exterior a rea da retina que capta a imagem quanto mais distante o objeto mais central a rea da retina que capta a imagem Isso particular mente importante para o estudo da cor j que determinadas cores s o melhor lidas pela periferia e outras pela regi o central da retina ou seja a distribuig o das c lulas sens veis a cada cor determina reas espec ficas de predomin ncia Percep o do espa o binaridade central perif rico _ na rea central da retina que compreende a tr s graus do campo visual um objeto ser mais n tido quanto mais central sua imagem na retina portanto no campo visual Resumindo composi es coloridas s o ergonomicamente mais agrad veis aos expectadores quando tem sua por o de colorido vibrante na sua rea central Percep o do volume binaridade vol mico plano _ cada olho v a imagem de um ponto de vista diferente cada um com seu campo visual Esta vis o binocular possibilita a constru o da tridimenssionalidade do volume Quanto mais pr ximo est o objeto dos olhos maior ser a diferen a das imagens projetadas na retina Segundo Kandinsky este fen meno ao analisar as cores y UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica corresponde ao seguinte o azul a cor mais plana en
221. novadora a proposta foi infeliz na compatibiliza o da escolha das superf cies em rela o ilumina o adequada reflex o Al m de que a escolha das cores mesmo que adequadas a exuberante ilumina o _ s o vibrantes ou escuras aumentando o n vel de estresse do usu rio quanto ao funcion rio e paciente 82 _ COSTI M 2002 8 _ SENZI N 2003 A EU expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 105 CORREDOR CENTRAL APESAR DO AZUL SATURADO CONSUMIR MAIOR QUANTIDADE DE LUZ AS SUPERF CIES REFLEXIVAS AUMENTAM MUITO O BRILHO SERIA IDEAL PARA UMA REA DE FLUXO RAPIDO E UM EDIF CIO QUE N O FUNCIONACE 24 HORAS PARA O DESEMPENHO DE TAREFAS ESTRESSANTES NFONTE ARCO WEB FOTO CARLOS CRUZ 2003 Fe FIGURA 106 CIRCULA O DOS APARTAMENTOS FONTE ARCO WEB FOTO CARLOS CRUZ 2003 SAL x EN w UNIVERSITAT POLIT CNICA ES I a DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica FIGURA 107 _ DETALHE DO FORRO ENTRE A RECEP O A ENTRADA DE EMERG NCIA FONTE ARCO WEB FOTO CARLOS CRUZ 2003 FIGURA 108 CORREDOR CENTRAL SEGUNDO A PSICODIN MICA DAS CORES APESAR DO CONTRASTE SER HARM NICO N O O MAIS INDICADO PARA O AMBIENTE HOSPITALAR FONTE ARCO WEB FOTO CARLOS CRUZ 2003 Ka UNIVERSITAT POLIT CNICA W DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 109 REA DE ATENDIMENTO E ESPERA DO PRONTO SOCORRO FONTE ARCO WEB
222. ns Buildings Construction Oxford N Y 1977 BRUAND Yves Arquitetura Contempor nea no Brasil S o Paulo Editora Perspectiva 1986 GRAEFF Edgar Albuquerque O Edif cio S o Paulo Editora Projeto 1986 MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Assist ncia Sa de NETO S L Textos de Apoio Programa o F sica dos Estabelecimentos Assistenciais de Sa de Instala es Prediais Ordin rias e Especiais Bras lia D F 1995 Mimeo NEUFERT Emest Arte de projetar em Arquitetura S o Paulo Editora Gustavo Gili do Brasil 1992 UNIVERSITAT 386 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 2 ACOR ABAIXO a Luz ass ptica Revista Projeto Desing Por Evelise Grunow S o Paulo Edi o 273 novembro de 2002 ALBERS Josef A Intera o da Cor Editora Wmf Martins Fontes S o Paulo 2009 AMBROSE Gavin Color Bases del Dise o Barcelona Parramon Ediciones S A 2006 ARNHEIM Rudolf Arte y percepci n visual psicolog a del ojo creador Madrid Alianza Editorial 2002 ARNHEIM Rudolf El pensamiento visual Barcelona Paid s 1986 AUBR E Antoniette e CHAUVEL Pierrette tude de la couleur d s murs dans um local Nantes Centre Scientifique amp Techinique de Batiment 1979 AUMONT Jacques A Imagem S o Paulo Campinas Papirus 1993 AZEVEDO Fernando de Princ pios de Sociologia S o Paulo Edi es Melhoramentos 1951 AZEVEDO Fernando de A Cultura Brasileira
223. ntos UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica equipamentos mobili rios utilizados no local Quando se implanta uma ilumina o deve se analisar o coeficiente de absor o reflex o e refra o da luz pelos materiais existentes neste ambiente superf cies reflexivas ou pinturas brilhantes fomentar o o fen meno do ofuscamento nas pessoas De acordo com Costi ao citar as recomenda es da ADA American with Desabilities Act os efeitos biol gicos negativos da luz a serem Tor evitados sempre que poss vel sao 1 2 3 4 5 77 COSTL ADA 2002 Evitar o brilho excessivo da fonte luz ou do ofuscamento pela reflet ncia dos materiais Dimensionamento incorreto das fontes de luz seja por reas envidragadas _ que al m de trazerem ofuscamento trazem tamb m um aquecimento ambiental _ ou por iluminag o artificial al m da necess ria para o ambiente iluminado Posig o inadequada da fonte de luz em relag o ao campo de vis o do paciente ou incid ncia em superf cies refletida diretamente na vis o Contraste excessivo entre os pontos de luz e sombra fazendo a constante adapta o da retina na binaridade claro escuro Reflet ncia de uma fonte de luz sobre uma superf cie brilhante Nos hospitais principalmente em setores que exijam alto ndice de ilumina o para o desenvolvimento das atividades deve ser evitado o uso de materiais de superf
224. ntrar tesoureiros com um ou mais auxiliares que o ajudavam na escritura o e que eram pagos pessoalmente por ele Mas o cargo de tesoureiro esse continua a ser gratuito como os outros apesar do nus da fun o Em Inglaterra em meados do S c XVI a administra o hospitalar seguia um figurino mais ou menos semelhante ao que vamos encontrar no Continente aparte a nomenclatura dos cargos o seu n mero e a sua composi o Segundo o regimento dos hospitais londrinos de ent o The Order of the Hospitals of K Henry the VIII and K Edward the L viz St Bartholomew s Christ s Bridewell St Thomas s 1557 cit por Rosen 1963 16 havia um org o de c pula o board of governors composto de sessenta e seis membros catorze eram aldermen magistrados principais da cidade pertencentes em princ pio nobreza e os restantes cinquenta e dois grave commoners citizens and freemen of the said UNIVERSITAT 19 POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica sic Neste ltimo grupo contavam se quatro not rios ou escriv es Este rg o detinha a autoridade m xima sobre os quatro hospitais londrinos sendo presidido por dois aldermen os governors general Os restantes doze aldermen e os cinquenta e dois cidad os comuns estavam divididos em quatro subcomiss es cada uma das quais com a supervis o do seu hospital Cada sucomiss o tinha pelo menos dezasseis membros com o seu
225. o Hospital das Cl nicas do Estado de Goi s e a recep o e centro cir rgico do Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s Todos os edif cios de extrema import ncia para n o s a cidade de Goi nia mas tamb m para o Estado de Goi s pela gama e a quantidade de servicos prestados a popula o n o s goianiense mas tamb m do Brasil UNIVERSITAT POLIT CNICA E Ra DE VAL NCIA HS expresi n gr fica arquitect nica 4 Si AA 2o 2 ACOR Em realidade trabalha se pouco com poucas cores O que ilude seu n mero terem sido colocadas no lugar justo Pablo Picasso so UNIVERSITAT POLITECNICA 21 DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica I 2 1 ACOR NOS DIVERSOS MBITOS DA CI NCIA 2 1 1 Conceitos ou Defini es De acordo com Luciano Guimar es existem v rios conceitos sobre a cor ao longo do tempo estes demonstram tamb m a evolu o do estudo cient fico da cor alguns foram transcritos para aqui a Plat o definiu a cor como sensa o formada pela uni o entre as chamas emanadas pelos corpos e o fogo da vista b O conceito de Arist teles c 384 322 a C foi que todas as cores partiriam do enfraquecimento da luz branca na sua intera o do branco com o preto As cores seriam uma deriva o de sete cores que estariam entre o branco e o preto c Leonardo da Vinci 1452 1519 colocou a cor como nao sendo propriedade dos corpos e colocava o olho como o
226. o a escolher uma cor para um ambiente 2 2 3 A Reag o Corporal a Cor As rea es corporais de uma pessoa cor embora n o bem definidas pela ci ncia tem sido largamente usadas tanto no mbito da Educa o quanto 2 no campo terap utico F re concluiu que a luz colorida intensifica a circula o sangii nea e age sobre a musculatura no sentido de aumentar sua for a segundo uma sequ ncia que vai do azul passando pelo verde o amarelo e o laranja 6 culminando no vermelho Segundo Modesto Farina o efeito produzido pela cor t o direto e espont neo que se torna dif cil acreditar que ele conote apenas de experi ncias passadas Entretanto cientificamente nada comprova a exist ncia de um 6 _ GUIMAR ES L 2002 61 PEDROSA 1986 62 _ FARINA M 1986 63 _ F RE C 1960 a UNIVERSITAT POLIT CNICA DEA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica processo fisiol gico que explique o porque dessa rea o f sica no homem pela a 4 estimula o da cor hi Afirma Liischer que experi ncias tem provado ser o vermelho puro excitante Quando as pessoas s o obrigadas a olhar por um determinado tempo para essa cor observa se que h uma estimulac o em todo o sistema nervoso H uma eleva o da press o arterial e nota se que o ritmo card aco se altera Segundo ele o vermelho puro atua diretamente sobre o ramo simp tico do sistema neurovegetativo A
227. o come ou a ser pr definida com a revolu o industrial quando os oper rios come aram a lutar por cargas hor rias de trabalho mais plaus veis com as condi es humanas ou quando lutaram para que crian as n o fizessem o trabalho de adultos sendo que seus corpos ainda fr geis n o estavam aptos para estas fun es E quando o mobili rio e equipamentos b licos a partir da 1 guerra mundial sofreram a interven o do Desenho Industrial baseado em estudos cient ficos realizados pelos desenhistas na Antropometria e na rela o utiliza o objeto _ Ergonomia fim de que com esta interven o o trabalho se tornasse mais eficiente e a produ o aumentasse Quando um governo prioriza a rea social ele est sendo humano quando um empres rio resolve colocar um refeit rio mais agrad vel aos seus funcion rios para que eles se sintam bem na hora no almo o ele est sendo humano quando uma empresa faz uma creche para que suas funcion rias trabalhem mais tranquilas ela est sendo humana quando a Lei de Zoneamento de uma cidade preserva as reas verdes a fim de evitar o super aquecimento do espa o urbano ele humano A humaniza o uma quest o de custo benef cio E um projeto vision rio de GRAEFF E p g 36 1980 UNIVERSITAT POLITECNICA 14 DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica longo alcance que muitas vezes predisp e gastos prim rios para um resultado mais amplo ao longo do tempo
228. o da s lumin ria s c lculo da lumin rias necess rias c lculo da ilumin ncia m xima m dia e m nima tomografia figura abaixo com escalas de ilumin ncia onde voc poder visualizar como o seu ambiente ficar iluminado e ainda um relat rio t cnico completo contendo todas as informa es sobre seu projeto luminot cnico ZA UNIVERSITAT Fl POLIT CNICA ESA e A DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica Largura 12 00m Comprimento 6 00m llumin ncia m dia 536 7 N mero de Lumin rias 16 2x32W FIGURA 93 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML C lculo luminot cnico Atrav s da curva de distribuig o polar gp 1x costa x Plum x 1000 Exemplo 370 x 540 5400 2 20 1000 EP1 412 81 Lux 1 FIGURA 94 FONTE http www lumicenter com info_tecnica index_info html UNIVERSITAT POLIT CNICA ES DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica 4 T 140 x cos 45 x 5400 EP AAA 2 20 x 1000 EP2 55 22 Lux FIGURA 95 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML De acordo com a ProTek Informa es T cnicas os c lculos luminot cnicos obecem a tabelas lumin ticas em rela o ao ambiente _ exterior ou interior a 74 ser iluminado C lculos de Ilumina o Ilumina o interna M todo dos rendimentos ou m todo dos l mens 1 Determinar o ndice do
229. o de CURADORES e CONJUNTA jun o dos CONSUNI e CEPEC Outras atribui es dessa secretaria s o controlar a pauta das reuni es certificar processos e decis es dos Conselhos Superiores secretariar as reuni es redigindo as respectivas atas e digitando as resolu es aprovadas pelos Conselhos auxiliar no processo de escolha de representantes de classes junto aos Conselhos Superiores da UFG manter arquivados todos os documentos resultantes de decis es dos Conselhos al m de atender ao p blico no que diz respeito a mat rias discutidas pelos Conselhos AS LA _ FIGURA 171 HC EM 1966 FONTE www ufg org hc 148 _ HC HOSPITAL DAS CL NICAS DE GOI S Departamento de Documenta o do HC Goi nia 2007 UNIVERSITAT 281 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 172 HOTEL SENDO TRANSFORMADO EM HC FONTE www ufg org hc FIGURA 173 SOLENIDADE DE INAUGURA O DO HC NA DEC 60 FONTE www ufg org hc S UNIVERSITAT 282 HII POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica ms DE VAL NCIA FIGURA 174 HC VISTA POSTERIOR 1964 FONTE www ufg org hc FIGURA 175 ESCOLA DE MEDICINA NO HC D C 60 FONTE www ufg org hc gt UNIVERSITAT J POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica S DE VAL NCIA AN FIGURA 176 FACHADA PRINCIPAL DO HOSPITAL DAS CL NICAS FOTO DA AUTORA FIGURA 177 ESCOLA DE MEDICINA NO HC DEC
230. o de c lculo da iluminag o de um escrit rio Dados Tipo de Ambiente Escrit rio Atividade Desenho Dimens es da sala Largura 5 m Comprimento 6 m rea 30 m Altura 3 m Altura das mesas 0 85 m C lculos 1 Determine o indice do ambiente K K CxL H C L K 6 5 2 15 6 5 K 1 268 2 Determine o indice de reflex o do ambiente Materiais Cor Indice Teto Branco 75 Paredes Claras 30 I POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Obs 1 Normalmente os fabricantes de lumin rias n o levam em conta o indice pecentual do piso em suas tabelas de fator de utiliza o Obs 2 Alguns fabricantes adotam a tabela de fator de utiliza o combinando os indices percentuais do teto e paredes em um s algarismo de 3 d gitos resultando em n meros tais como 751 731 711 551 531 511 331 e 311 Onde o primeiro algarismo corresponde ao indice do teto de 70 50 ou 30 O segundo ao indice das paredes de 50 30 ou 10 e o ltimo do piso sempre em 10 3 Escolha uma lumin ria e determine o seu Fator de Utiliza o atrav s da tabela do fabricante Escolhemos lumin ria fluorescente 4x40W da Tr pico TPF 810 Aqui no caso de K 1 268 gt mais pr ximo 1 25 e e o indice de reflex o 731 ent o O Fator de Utiliza o ser de 0 35 4 Determinar a Quantidade de lumin rias Q Q ExA gxnFux Fm A rea m2 C x L 30 m2 E iluminamento m dio da tabela 400 1
231. o de sa de nos hospitais mas as ci ncias da constru o e da sa de precisam se valer dela An lise do contexto O arquiteto por si s um observador A an lise do contexto acontece quando ao profissional n o passa desapercebidos aspectos que interferem sem seu trabalho sua produ o deve sempre ter um resultado que a intera o das necessidades do usu rio No contexto hospitalar devem ser observados os seguintes aspectos antes da aplica o de cores a condi es de ilumina o dos ambientes e necessidade de ilumina o para o desenvolvimento de certas atividades Em ambientes muito iluminados a reflex o das cores ser maior e em ambientes como o Centro Cir rgico haver a necessidade de mais luz geralmente esta ilumina o padronizada pelo Minist rio da Sa de por isso ao partir das condi es de ilumina o dos ambientes teremos premissas para formar composi es crom ticas que n o sejam muito reflexivas e nem escure am mais ainda o ambiente porque captam em demasiado a luz Entender bem neste aspecto os fatores de lumin ncia e valor das cores torna se fundamental b A atividade que se desenvolve no ambiente Os setores hospitalares s o extremamente complexos e diferenciados podem ir de um simples refeit rio at a um Centro de Transplantes por exemplo ao se observar atividade desenvolvida no ambiente onde se aplica um determinado D UNIVERSITAT I POLIT CNICA DE VALENCIA 353 r
232. o direta com o nervo ptico transportando seu est mulo quase que individualmente Neste ponto central da retina faltam algumas de suas camadas mais internas deixando a mais fina com uma pequena concavidade marcada por uma colora o mais escura Esta regi o se comp e exclusivamente de cones e na medida em que se afasta da f vea a retina vai refazendo a sua estrutura naturalmente mais espessa A m cula tem o tamanho aproximado do nervo ptico cerca de Imm de di metro A pr pria anatomia predisp e esta regi o da retina para nitidez de detalhes forma de imagens paradas est ticas porque cada detalhe pode ser transmitido por uma fibra nervosa pouco associado a outras imagens c di UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica ES Se FIGURA 40 FONTE CBCO DR FRANCISCO EDUARDO LIMA De acordo com Harald Kiippers o olho humano possui a capacidade de adaptar se a ilumina o e as circunst ncias de contempla o de cada momento a adapta o quantitativa e qualitativa de ilumina o e contempla o dos objetos feita de forma fisiol gica a adapta o qualitativa de luz pelo olho humano denominado por ele de C mbio ou seja altera o cont nua ou movimento oscilante Os olhos sempre se adequar o a valores intermedi rios tanto quantitativo e qualitativo de ilumina o e emiss o de energia isto porque o corpo humano sempre se adeq a a situa es a
233. o olho humano pode distinguir sem fadiga onze varia es que indo do branco ao preto e dispostas uma a uma formam o que se denomina Escala Crom tica de Valores FIGURA 72 ESCALA CROM TICA DE VALOR FONTE COODONER Satura o dada pela pureza da cor quando se adiciona a uma cor pigment ria a sua complementar ela perde sua pureza tornando se debilitada 2 UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA e DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica medida que se aproxima de uma colora o cinza neutro Cada tom em seu estado puro pode ser misturado com tons vizinhos formando novos tons e cada um destes novos tons al m do prim rio podem variar em valor formando novamente novos tons a esta mesclagem em saturag o e valor foi formulada didaticamente a tridimensionalidade da cor doble cono de Oswald El ecuador es al lugar de los colores de m xima saturaci n que van escireci ndose hasta Negar al blanco u otscureciendose hasta alcanzar el negro en direcci n de las polos del neutro El intenor del cuerpo engloba todos los colores de mezcla con las relatras pradaciones de claridad y obscurecimento FIGURA 73 ESQUEMA DA TRIDIMENSSIONALIDADE DA COR FONTE KUPPERS Assim todo tom est dotado de tr s dimens es que varia partindo de seu pr prio tom outro na horizontal formando a latitude e longitude em escala de saturac o e na vertical formando a altura em escala de valor 38 COO
234. o poder Os representantes administrativos assumiram as tarefas de gest o e o controle dos estabelecimentos com a preocupac o de se sobrepor a Igreja colocando a numa posi o subordinada Assim n o dispunham de projetos alternativos para a reorganiza o funcional dos hospitais Durante o Renascimento as transforma es econ micas e sociais alteram o car ter da inser o dos hospitais na vida urbana A emerg ncia da burguesia se reflete na melhora das condi es de vida das cidades que passam a atuar como focos de atra o desordenada de U UNIVERSAL Enciclop dia Barsa 2008 p g 638 112 FOUCAULT Michel 1979 p g 103 S UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica migra es e deslocamentos de car ter comercial A pr pria vadiagem consegii ncia do desemprego sobrecarrega o car ter assistencial dos hospitais Dessa forma urge alterar a fun o do hospital para que venha a atender um maior n mero de pessoas em menor espa o de tempo aumentando sua efici ncia de duas maneiras A primeira a partir do s culo XVII representada por uma incipiente especia liza o com os hospitais assumindo prioritariamente as tarefas de cuidados aos enfermos ao passo que outros estabelecimentos como por exemplo as casas de trabalho na Inglaterra passam a suprir fun es asilares No s culo seguinte em decorr ncia da atua o estatal na rea de atend
235. o pronunciado que se torna desagrad vel e at A 1144 fisicamente inc modo de se olhar FIGURA 74 CONTRASTE INC MODO FONTE NETO P 43 _ KUPPERS 1980 4 _ COODONER A E UNIVERSITAT Y Rb ES expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 75 CONTRASTE HARM NICO FONTE NETO P O estudo minucioso sobre o contraste de fundamental import ncia para o arquiteto no que consiste em ter dom nio da cor e efeitos previs veis na sua aplica o de toda bibliografia consultada a melhor e mais sint tica foi da Dr ngela Garc a por isso estarei dispondo abaixo mais um texto resenhado de Color Teor a B sica Ela denomina de contraste os fen menos que produzem a intera o crom tica modificando constantemente a percep o visual do mesmo e com ele os aspectos subjetivos que produzem esta percep o De acordo com a Dr ngela os constrates variam de tom valor satura o de cores complementares de frio quente de extens o contraste simult neo contraste sucessivo e contraste marginal Tom o contraste produzido por um tom oposto a outro por exemplo o de duas cores complementares Tamb m pode ser produzido ao mesmo tempo um contraste de tom e valor no sistema de identifica o de cores tridimensional o contraste pode variar tanto na escala horizontal quando se contrastam cores de tons opostos como na escala vertical quando estes tons variam em valor UNIVERSITAT TS POLIT
236. o refletido e o incidente ou seja a porcentagem da luz refletida por uma superf cie em rela o a luz incidente Em ilumina o s o considerados os ndices de reflex o do teto paredes e ch o necess rios para a realiza o do c lculo luminot cnico Teto Paredes FIGURA 92 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML ndice de reprodu o de cor ICR a medida de correspond ncia entre a cor real de um objeto ou superf cie e sua apar ncia diante de uma fonte de luz A luz artificial deve permitir ao olho humano perceber as cores corretamente ou o mais pr ximo poss vel da luz natural do dia Quanto mais alto o ndice melhor a reprodu o das cores l mpadas de IRC de 100 apresentam as cores com total fidelidade e precis o 2 UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA e DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica iyice de reprodu o de cor 100 indce de reprodu o de cor 40 FIGURA 93 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML 2 3 1 C lculo luminot cnico Abaixo segue um exemplo de c lculo luminot cnico realizado pelo programa LUMISOFT desenvolvido pela Lumicenter para atender as necessidades de engenheiros arquitetos t cnicos em ilumina o e profissionais da rea Com o lumisoft voc n o precisa ficar se preocupando em realizar todos os c lculos manualmente pois ele faz isso para voc Al m de outras ferramentas possui f cil sele
237. obretudo no campo da sa de p blica traduzida numa civiliza o urbana em que era obrigat ria a limpeza de ruas proliferavam os banhos p blicos e privados e havia j uma complexa infra estrutura de esgotos e abastecimento de gua A engenharia sanit ria era j de resto conhecida de outras civiliza es mais antigas v g ndia Mesopt mia mas forma sobretudo os romanos quem aperfei ou o sistema de saneamento b sico No S c Va C em Roma j havia um escoamento das guas do Forum atrav s de um grande colector cloaca maxima Por outro lado as casas dispunham de latrinas com gua corrente ligadas rede de esgotos Em 315 a C a cidade tinha 144 latrinas p blicas dotadas de autoclismos Al m disso s o os romanos que criam a figura do edil um misto de autoridade sanit ria local e de inspector das actividades econ micas Os conceitos romanos de higiene p blica e saneamento b sico gua esgotos latrinas p blicas etc ter o contribu do em muito para a preven o e o combate das epidemias de ent o Esta tipologia da evolu o do sistema hospitalar inspirada em Steudler 1974 n o constru da a partir de categorias jur dico normativas como por exemplo a legisla o as regras formais a propriedade ou o simples organograma do hospital mas a partir de vari veis mais propriamente sociol gicas um modelo din mico que pretende dar conta em tra os muito largos das principais tr
238. ogia otorrinolaringologia urologia cirurgia geral oncologia Atrav s da maximiza o do aproveitamento da infra estrutura instalada e da otimiza o dos seus recursos humanos o HC UFG al m de prestar assist ncia de excel ncia e refer ncia formar recursos humanos e gerar conhecimentos p de transpor os seus pr prios objetivos atuando decisivamente sem preju zo dos objetivos b sicos em outras reas necess rias do desenvolvimento humano Nesta linha equipe multidisciplinares desenvolveram v rios programas de educa o para a sa de em distintas patologias ou situa es da vida entre os quais se destacam os Programas de Atendimento ao Diab tico adulto e infantil de Atendimento ao Paciente com DPOC de Atendimento ao Portador de Insufici ncia Renal Cr nica o Centro de Refer ncia em Tratamento e Pesquisa em Epilepsia CERTEPE Assist ncia Pr Natal o Programa de Atendimento ao Chag sico em conv nio com a Funda o Nacional de Sa de a Liga de Hipertens o Arterial adulto e infantil o N cleo de Estudos e Coordena o de A o para a Sa de do Adolescente NECASA o Programa de Atendimento Paciente Mastectomizada o Planejamento Familiar os Programas de Reprodu o Humana de Rehumaniza o do Atendimento em Pediatria de Crescimento e Desenvolvimento em Pediatria de Esterilidade Ostomizados as Campanha de C ncer de Pele de C ncer de Mama de Cirurgia Pl stica Corretiva em Crian a e o
239. olocadas na ordem em que s o obtidas formam o c rculo das doze cores Cor complementar de uma forma mais pr tica a cor mais antag nica a outra cor que existe ou seja a cor diretamente oposta outra no c rculo das doze cores Em F sica cores complementares significam de cores complementando uma a outra Cor natural a cor existente em corpos e objetos da natureza Cor aparente ou acidental a vari vel apresentada por um objeto segundo a propriedade da luz que o envolve tamb m depende da relag o dele com as cores do contexto no qual est envolvido UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica z Cor induzida a colora o acidental de que se tinge uma cor sob a influ ncia de outra cor indutora Nela reside a beleza crom tica da varia o de tons como por exemplo decomposi o de um tom at se chegar a uma cor pura na qual seria a indutora _ um degrad por exemplo _ z Cor retiniana a cor caracterizada pela maior participa o da retina em sua produ o transmitindo ao c rebro impress es que ret m alteram sintetizam ou totalizam o efeito dos est mulos recebidos S o cores retinianas as imagens posteriores ilus es ticas sensa es de deslumbramento e as cores produzidas por press es no globo ocular Cor irisada a cor que apresenta fulgura es an logas s cores do espectro solar comuns
240. onica ta N E m E x FIGURA 125 ROYAL INFIRMARY EDINBURG ESC CIA 1738 FONTE COSTI FIGURA 126 GUY S HOSPITAL FOR INCURABLES LONDRES 1725 FONTE COSTI FONTE COSTI UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Na segunda metade do s culo XIX h a influ ncia de Pasteur seguida 111 po das de Koch e Lister Surge neste momento a inten o clara de tornar o hospital num mecanismo de cura claro n o desassociado de todo o conjunto 112 para o tratamento Ap s o decl nio do sistema hospitalar crist o mudan as progressivas foram ocorrendo fazendo com que o hospital geral estabelecido sob a dire o das municipalidades se desenvolvesse ao longo da Idade Moderna com uma organiza o diferenciada daquela que a caridade crist lhe imprimiu durante o per odo anterior Entretanto n o foi a simples seculariza o dos estabelecimentos que influiu em suas modifica es Ao contr rio Em seu in cio os hospitais conservaram v rios aspectos da forma precedente Como os cl rigos e os mun cipes estiveram de acordo quanto transfer ncia administrativa os servi os religiosos continuaram regularmente na maioria dos hospitais que tamb m eram atendidos pelas ordens hospitalarias em sua fun o de conforto espiritual aos doentes e necessitados Outro aspecto que contribui para preservar a estrutura organizacional anterior derivou da luta pel
241. or como propriedade dos objetos e corpos independente de quem a enxerga Portanto podemos compreender a cor como propriedade ou qualidade natural dos objetos Os grandes avan os sobre o estudo das cores se devem a Isaac Newton Em 1672 o f sico ingl s apresentou uma teoria conhecida como modelo corpuscular da luz Nesta teoria a luz era considerada como um feixe de part culas emitidas por uma fonte de luz que atingia o olho estimulando a vis o di 2 PILOTTO Neto Egydio 1982 p g 64 5 NEWTON Isac 1996 p g 208 14 DELTA 1972 p g 1532 UNIVERSITAT POLITECNICA DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 25 al gt FIGURA 04 C RCULO DAS CORES DE NEWTON FONTE ISRAEL PEDROSA Em 1704 publicou um estudo sobre os fen menos luminosos com base na luz solar ptica um Tratado sobre Reflex o a Refra o e as Cores luz Ele inaugurou este ramo da ci ncia ao demonstrar o mecanismo de colora o dos corpos atrav s da absor o e reflex o dos raios luminosos determinados por certas propriedades que chamou de cores permanentes dos corpos naturais Newton fez a experi ncia de decompor um feixe de luz branca por um prisma em v rias outras cores e ao colocar outro prisma invertido na frente do feixe decomposto em luzes coloridas elas tornaram se num nico feixe de luz branca Ao fen meno da decomposi o da luz em outras coloridas desenvolveu o est
242. or m dicos que n o pertenciam casta sacerdotal Muitos n o passavam de resid ncia dos m dicos e seus estudantes acolhiam enfermos Outros representavam local de interna o de doentes sob a supervis o dos especialistas medicina emp rica eivada de magia e feiti aria pelo menos nos primeiros tempos De qualquer forma os iatreuns passaram a funcionar tamb m como escolas de medicina Falar da Hist ria do Hospital significa ao mesmo tempo falar da hist ria do servi o de sa de em rela o a cultura e significado pol tico e social do tratamento dispensado ao doente GRA A L 1999 p g 44 UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Na ilha grega de Cl s existiu o hospital templo escola Ascl pio onde tamb m estudou Hip crates Na Gr cia a medicina era muito mais ligada ao ritualismo religioso e ao culto as mais diversas divindades e cerim nias de purifica o aos deuses do que exatamente a estudos cient ficos o que se fazia ent o necess rio a institui o de templos hospitais neles haviam espa os para o altar e para se agradar as divindades haja visto que a doen a ent o se tratava de uma esp cie de vingan a em forma de maldi o dos deuses O culto a Ascl pio como divindade curadora tevesua origem em Ters lia durante o s culo VI aC foram registrados mais de duzentos templos destinados ao culto de Ascl pio como estabelecimentos a
243. os quais os doentes acorriam na esperan a de serem curados por intercess o divina Para os Asklepianos a cura se dava atrav s do sono sagrado Onde ap s ser purificado atrav s de banhos o doente recebia um ch que o fazia dormir e a noite recebia em sonho a presen a do deus Askl pio que submergia das densas trevas da terra e dava as instru es cura Estas por sua vez eram seguidas a risca pelo paciente mesmo que o levassem morte 9 _ ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 08 UNIVERSITAT POLIT CNICA Ew B ES expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 116 IMAGEM DE ASKLEPIO FONTE ROMAIN MUSEUN Nota se no entanto que o doente possu a uma conota o mais interativa ou participativa no tratamento Diferenciando de diversos tratamentos passivos atuais Os templos Asklepianos eram sempre constru dos em locais de destaque em s tios elevados Tinham plantas f sicas formadas por p tios externos e internos e setores centrais para o sono sagrado UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA AS mi DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica Figura n 2 Reconstitui o do Asklepieion de Epidauro direita o templo de constru do em tomo de 460 aC esquerda Tholos 350 aC por tr s o Abaton Fonte TAVARES DE SOUSA 1981 FIGURA 117 TEMPLO ASKLEPIANO FONTE ANTUNES Outra forma de tratamento relatada por Her doto historiado
244. os contar com sua coopera o Por favor reflita sobre as perguntas e as responda com total sinceridade O que voc achou que as cores do Jagrad veis muito fortes e cansativas 2 A combina o de cores escolhidas s o diferentes das normalmente vistas em hospitais em mat ria de est tica o que voc achou bonitas apesar de serem diferentes do que j vi comuns eu estou acostumado a Jlindas 3 Qual sua primeira impress o da novo C C moderna Jalegre s rio e austero d a impress o de ser um lugar de vanguarda e tecnol gico 4 Voc prefere o Centro Cir rgico como era antes todo branco ou como hoje com v rias cores 5 Se voc fosse escolher outras cores para a C C quais seriam Por qu Nenhuma eu acho timo como ele est 6 Voc acha que o azul aplicado no ambiente Jacalma deixatodo mundo nervoso me lembra o mar melembrao c u me lembra de Deus escurece faz tudo ficar sombrio me lembra felicidade faz com que outras cores apare am 7 Voc pintaria com algumas dessas cores a sua casa Qual Por qu 8 Voc gosta da varia o de cores nos ambientes do C C Acha que quebra a monotonia e tens o dos ambientes Ba UNIVERSITAT 403 POLITECNICA ES expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA Question rio sobres as cores pintadas na Recep o do H P M
245. os contrastes conferiam dramaticidade num per odo de terror O hospital uma cria o da cristandade da Alta Idade M dia Etimologicamente a palavra vem do baixo latim hospitale lugar onde se UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica recebem pessoas que necessitam de cuidados alojamento hospedaria do latim hospitalis relativo a hospites ou hospes h spedes ou convidados Na Europa medieval que ir ser profundamente marcada pela terr vel fragilidade da condi o humana e pela escatologia crist o esses h spedes eram originariamente qualquer pessoa que necessitasse de qualquer tipo de cuidados alojamento alimenta o abrigo ajuda conforto assist ncia ou tratamento n o s os doentes os incapacitados os deficientes os velhos os pobres os vagabundos como tamb m os peregrinos e os viajantes Rosen 1960 Coe 1973 Steudler 1974 O hospital confundia se assim com a albergaria o hosp cio do latim hospitiu alojamento hospitalidade tamb m derivado de hospes Em geral ficava junto s catedrais ou aos mosteiros em conformidade com as instru es dos conc lios ecum nicos de Niceia 325 e de Cartago 398 realizados j no per odo da cristianiza o do imp rio romano Com a progressiva cristianiza o do imp rio romano e sobretudo com a transforma o do cristianismo em religi o de Estado por parte do imp rio romano do Oriente ir
246. os votivos est tuas etc As estelas ou inscri es votivas que foram descobertas pelos arque logos constituem hoje uma fonte de informa o preciosas sobre o Templo de Epidauro os peregrinos que aliam ocorriam os males de que sofriam e as curas que obtiveram o paral tico a crian a muda o homem de Tess lia com manchas no rosto a mulher de Messina que queria ter um filho e que depois de dormir com a serpente deu luz duas crian as etc Segundo o autor que temos vindo a seguir n o h nenhum documento escrito ao longo dos primeiros s culos de vida do templo que fa a alus o interven o m dica dos sacerdotes Estes continuavam ser terapeutas no sentido etimol gico do termo servidores do deus Ascl pio que esse sim que operava a cura da doen a Mas ao que parece com o desenrolar do tempo o santu rio de Epidauro ter come ado a sentir a concorr ncia dos m dicos na sequ ncia do desenvolvimento da medicina hipocr tica Houve um processo de adapta o aos novos tempos Para manter vivo o culto de Ascl pio e conservar a sua clientela os sacerdotes passaram a inteirar se dos males de que sofriam os fi is e ao mesmo tempo a dar lhes alguns conselhos antes de entrarem no abaton Le malade voquait en songe les conseils des pr tres les consid rant comme des pr scriptions du dieu Le matin il racontait son r ve et les pr tres utilisant leurs connaissances m dicales interpr taient l
247. outros A territorialidade tem variantes assim como o espa o pessoal e respons vel pelo em conjunto com o espa o pessoal pelo conforto emocional do ser humano Uma pessoa passa a se sentir vontade em um ambiente que tem que passar muitas horas nele medida que demarca este espa o como sendo uma extens o de si mesma 137 MARCOS Renato Souza 1984 p g 305 UNIVERSITAT 255 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA A invas o ou a perda da territorialidade ou da disposi o de faz la j implica na avers o e aumento de estresse do indiv duo 4 3 O paciente em seu comportamento no ambiente hospitalar De acordo com GORETTI o comportamento do paciente no edif cio hospitalar apresenta uma s rie de vari veis t m uma rela o direta fun o desempenhada no ambiente Estas vari veis v o representar uma rela o com as emo es que afetam desde o tratamento em si quanto o desempenho dos funcion rios que correlacionam com o paciente 3 Para SIPGTON ao paciente apresenta uma s rie de aspectos alheios ao seu dia a dia s o eles perda da territorialidade o paciente perde ao ser internado a territorialidade comum a sua casa e tem que fazer um esfor o r pido para se adaptar a um ambiente que sempre invadido por estranhos corpo de sa de Invas o constante do espa o pessoal o fato do paciente ter que passar por uma consulta ou o exame f sico
248. pens es tempor rias eles sempre abrigavam peregrinos que vinham de longas jornadas penitenciais a p desprovidos de boa alimenta o ou seja desnutridos de vestu rio adequado as condi es clim ticas locais e sujeitos a in meras doen as durante o caminho Dentre os primeiros Nosocomia destaca se o organizado por S o Bas lio em Cesar ia na Capad cia em 369 dC Que consistia num grande n mero de edif cios inclu a escolas t cnicas manufaturas e casas para di conos e diaconisas Esses religiosos serviram como m dicos e enfermeiros em v rias cidades al m de assistir doentes eles iam procur los nas proximidades conduzindo os ao hospital Na Europa Ocidental o primeiro Nosocomia que se tem not cia foi fundado por Fab ola na periferia de Roma entre os anos 380 a 400 que al m de empregar toda sua fortuna pessoal no sustento do hospital que fora instalado em um s tio de sua propriedade ela se dedicara intensamente ao cuidado dos enfermos uma casa de campo para receber pessoas doentes enfermas e desafortunadas que foram afastadas do conv vio p blico onde seriam providas de alimenta o regular rem dios necess rios Selecdet Lettersof St Jerome oebClassical 2 ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 27 fo VS UNIVERSITAT Rb ES expresi n gr fica arquitect nica Library V 262 London Heineman New York Putnam 1993 Citado por FAXON 1943
249. plementar a combinag o de cores que se utiliza de tons que se acham diretamente opostos no c rculo das cores Dois tons complementares podem combinar se de tal modo que o maior valor de claridade de um deles se compense com o menor valor de claridade do outro xx 41 Exemplo o laranja combinado com o azul Combinag o Tripla a combinag o que utiliza tr s cores di Si 5 sado y equidistantes no circulo das cores por exemplo o verde o laranja e O violeta 39 _ PEDROSA L 1982 4 _ NETO P 1980 11 NETO P 1980 2 PEDROSA 1982 UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Mas para se obter uma combina o harmoniosa necess rio observar as reas a serem preenchidas pelas cores as grandes superf cies se pigmentadas com cores de elevado grau de satura o cores com o valor pur ssimo sem adi o de preto ou branco em sua cor natural ou com cores quentes podem formar uma composi o desagrad vel ou inc moda psicologicamente se tiverem no conjunto cores frias ou de baixo grau de PE po 4 satura o e de valor em superf cies de pequenas reas A combina o de cores por meio de contrastes permite a obten o de certos efeitos e destaques Quando se contrastam duas cores complementares o efeito o aumento da intensidade aparente de uma delas Este efeito m ximo quando os dois tons possuem alto grau de satura o chegando a produzir um contraste t
250. plos hospitais seguiam a arquitetura dos edif cios religiosos no qual a doen a era um tipo de castigo dos deuses assim como a cura deveria ser ministrada pelos sacerdotes Aparentemente o hospital dos nossos dias ter muito pouco a ver com o seu antepassado pr ximo crist o e medieval De qualquer modo a sua rvore geneal gica provavelmente mais antiga remontando no m nimo Antiguidade Cl ssica greco romana ber o da civiliza o europeia Por uma quest o da economia de an lise vou limitarmo me aqui a referir os seus antecessores mais pr ximos omitindo os contributos de civiliza es mais antigas por ex Egipto Sum ria Babil nia ndia GRA A L 1997 p g 58 62 GAS ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica China sociedades pr colombianas e correndo at risco de uma vis o porventura demasiado europoc ntrica e etnoc ntrica da hist ria da sa de e da medicina Imbert 1958 Freidson 1973 Charitonidou 1978 Ferreira 1990 Lyons e Petrucelli 1991 Lemos 1991 Javitt 1990 Graca 1994 Sournia 1995 J na antiga Gr cia por volta do S c V a C havia santu rios como o grande templo de Epidauro dedicados a Ascl pio o Escul pio dos romanos Para os gregos Ascl pio her i hom rico fruto lend rio dos amores terrenos de Apolo tornara se ent o o semideus da medicina At que ponto podemos considerar
251. pouca possibilidade de ofuscamento Apresenta o inconveniente do efeito estrobosc pico Baixa lumin ncia por isso ofe Ilumina o interna co mercial ou industrial onde se deseja alto rendimento e longa vi da Indicada para lo cais de pouca altura onde seja necess rio grande iluminamento Grande rendimento luminoso Boa dura o Pre o mais elevado que o de uma l mpada incandescente de igual pot ncia L mpadas de grande pot ncia proporcionam pontos de luz de grande fluxo luminoso Com menos l mpadas e de me nor pot ncia consegue se um fluxo luminoso maior do que com l mpadas incandescen tes VAPOR DE MERC RIO Edif cios industriais de grande altura Ilumina o por projeto res A l mpada de vapor de merc rio de luz bran ca inadequada para locais onde se precise de luz parecida com a luz natural Bom rendimento luminoso e boa dura o Apresenta luz monocrom tica de tom amarelado VAPOR DE S DIO Normalmente n o usa da em ilumina o de interiores Usada em p tios dep sitos e fundi es FIGURA 104 TABELA DAS CARACTER STICAS E EMPREGOS DAS L MPADAS FONTE NETO P UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica Birren considera as l mpadas fluorescentes que usem f sforo como as ideais para os hospitais A Osran indica as l mpad
252. prover meios que o 8 conservem sadio ou que lhe restaurem a sa de perdida Em Princ pios Cient ficos de Enfermagem o hospital o centro de sa de da comunidade O indiv duo hospitalizado sai do seu n vel comunit rio e volta para ele quando n o requer mais tratamento O hospital pode ser definido como uma instituig o destinada ao tratamento do doente A id ia de institui o a de uma sociedade ou corpora o estabelecida para atender a uma das necessidades humanas b sicas A fam lia a escola a igreja o governo s o tantas outras institui es conhecidas A institui o composta tamb m por um grupo de pessoas trabalhando em conjunto para uma causa em comum Em Evoluc o do Sistema Hospitalar uma Perspectiva Sociol gica apresentado dois modelos e vertentes explicativos para o hospital Como institui o e organiza o social Como Institui o Dizer que o hospital uma institui o tal como a escola os tribunais o parlamento ou o ex rcito colocarmo nos a um n vel de an lise macro assumir que o hospital desempenha para al m de fun es estritamente t cnicas por ex tratamento cura e reabilita o da doen a forma o m dica e 7 _ MIQUELIN Lauro 1997 p g 104 88 _ COSTI Marilice 2002 p g 13 2 GO S Ronald de 2004 p g 19 2 GRA A L 1999 p g 36 ijji UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n g
253. psicologia de nutri o e de fonoaldiologia tamb m n o ficam de fora dos edif cios hospitalares os pr dios e ambientes destinados s cl nicas e exames odontol gicos Devido a grande gama de especialidades m dicas e odontol gicas de exames de especialidades psicol gicas e de enfermagem fica dif cil relacion las aqui e com certeza requer do profissional de Arquitetura Hospitalar um estudo mais aprofundado sobre cada projeto e sobre cada programa a ser atingido _ um programa de uma cl nica de ortopedia totalmente diferente de uma cl nica dermatol gica por exemplo 3 2 definig o de sa de e de hospital De acordo com a declara o da Alma Ata sa de o estado de quem tem suas fun es org nicas f sicas e mentais em situa o normal equilibrada Ou seja sa de o estado do que s o estado do indiv duo em que h exerc cio regular das fun es org nicas E doen a por sua vez a 6 _ LIMA Idelmina Lopes 2000 p g 09 go UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica altera o ou desvio do estado fisiol gico em uma ou v rias partes do corpo Enfim doen a um dist rbio de sa de f sica ou mental A palavra hospital vem do latim hospes que se traduz por h spede De acordo com Mac Eachern o hospital a representa o do direito inalien vel que o homem tem de ter sa de e o reconhecimento formal por parte da comunidade de sua responsabilidade em
254. quanto o amarelo a mais vol mica f Percep o da luminosidade binaridade claro escuro _ Quando luz insuficiente os m sculos da ris se contraem alargando a pupila e quando a luz mais forte deitendem se retringindo o seu di metro variando a entrada de lus em at trinta vezes Por isso a ilumina o afeta tanto a vis o Imagens mais iluminadas exigem menos esfor o intra ocular Assim como cores iluminadas como o amarelo fazem com que o observador saja mais parcipativo e atento na recep p Existe logo atr s dos cones e bastonetes uma camada de melanina respons vel pela adapta do olha a escurid o O olho pode se adaptar lentamente ao aumento ou perda da luminosidade Portanto o simult neo e por prolongado tempo contraste de ilumina o via provocar um cansa o no observador Sob ilumina o intensa e em per odo mais longo de exposi o h a diminui o das subst ncias fotossens veis da retina da mesma forma acontece quando h falta de luz Isso de particular interesse par a Arquitetura hospitalar pela pr pria disposi o dos setores no espa o hospitalar que exige um extenso Programa de Necessidades e por vezes circula es horizontais longil neas A transi o da vis o diurna baseada nos cones para a vis o noturna baseada nos bastonetes n o instant nea Tal fen meno denominado adapta o no escuro e depende de diversos fatores entre eles dilata o da
255. r fica arquitect nica param dica um papel social econ mico ideol gico cient fico e pol tico Nessa medida articula se com diferentes sistemas de a o que o modelam e legitimam poder legislativo executivo e judicial prote o social educa o ci ncia e tecnologia associa es profissionais ind stria farmac utica outros lobbies ou stakeholders em suma com o sistema societal mais vasto de que faz parte Estado e sociedade civil A sa de e a educa o s o por excel ncia institui es isto conjuntos de id ias cren as valores e normas de comportamento propostos e muitas vezes impostos ao indiv duo numa dada sociedade Por exemplo no caso da educa o m dica pode ser uma dada representa o mais tecnoc ntrica ou mais antropoc ntrica da pr tica cl nica um modelo mais biom dico ou mais psicossocial da sa de doen a etc Por outro lado dizer que o hospital moderno uma institui o significa que tem uma base jur dica e material que lhe dada em ltima an lise pelo Estado Como institui o o hospital e as demais organiza es de sa de legitimado pelo poder pol tico e pelo jogo das rela es sociais que em cada poca lhe imp em determinadas miss es ou finalidades valores regras e normas Tal como o hospital psiqui trico n o pode ser analisado estritamente pela ptica da psiquiatria como muito bem o demonstrou Goffman 1975 tamb m o hospital g
256. r agravar a crise dos estabelecimentos assistenciais em Fran a no fim do Antigo Regime En dehors de situations extr mes comme celle de La Grave en 1765 la tutelle d Etat reste tr s discr te abandonant aux administrateurs directeurs essentiel de la gestion des tablissements hospitraliers Lacomble Saboly 1995 39 Quanto ao pessoal de apoio administrativo que assegurava a gest o corrente incluindo a contabilidade e financas h que destacar O tesoureiro ou receveur que em geral era um burgu s nomeado pelo bureau por um per odo de tempo vari vel de um a tr s anos e que exercia as suas fun es tamb m a t tulo gratuito O ec nomo fun o que s existia nos estabelecimentos mais importantes e que em geral era desempenhada por um eclesi stico substitu do pela madre superiora nos estabelecimentos mais pequenos ou ent o por um burgu s comerciante de prefer ncia E finalmente o secret rio geralmente tamb m s nos grandes hospitais sendo muitas as sus fun es desempenhadas quer pelo tesoureiro quer pelo intendente um dos directores eleitos que durante uma semana era considerado o superior imediato da casa UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica Segundo Lacombe Saboly 1995 que fez um estudo sobre as pr ticas e os agentes da contabilidade hospitalar entre o S c XVII e o XIX a partir dos arquivos de tr s hospitais francese
257. r da antiguidade foi na Babil nia em 480 425 aC Que indica ser anterior ao hospital Asklepiano O costume babil nico indicava que o doente deveria ficar em pra a p blica e que nenhuma pessoa poderia passar por ele sem conversar com o paciente e apresentar formas de tratamento ou de restri o ao cont gio doen a Roma sob inspira o da Gr cia construiu organiza es hospitalares do tipo asklepiano Entretanto o Asklepieion de Epidauro chegou jurisdi o romana j quase em ru nas Sob a influ ncia romana o templo adquiriu uma tipologia pr tica sim trica e teve inserido nos edif cios esta es de guas J no tempo da antiga Gr cia por volta do S c V a C havia santu rios o grande templo de Epidauro dedicados a Ascl pio o Escul pio dos romanos Para os gregos Ascl pio her i hom rico fruto lend rio dos amores de Apolo com uma pobre mortal tornara se ent o o semi deus da medicina O seu culto prolongar se ia at ao princ pio da cristianiza o do imp rio romano e s ANTUNES Jos Leopoldo Ferreira 1991 p g 10 ai UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica primeiras invas es dos b rbaros Charitonidou 1978 Javitt 1990 Sournia 1995 At que ponto podemos considerar os templos de Ascl pio como precursores mais ou menos remotos dos nossos hospitais Em rigor n o Todavia o seu poder de atrac o m gico religio
258. r duas colunas encimadas a da esquerda pela imagem da Virgem M e com o menino Jesus ao colo e a direita pela imagem de um santo provavelmente S Jo o Baptista Numa ampla sala com colunas v em se tr s camas duas delas dispostas sob colunas alinhadas contra a parede lateral e viradas para o altar mor Situa o que era ent o muito frequente na poca h cinco doentes para tr s camas E mais pessoal do que doentes nada menos do que onze S o todos religiosos a avaliar pelo vestu rio e pelas fun es que est o a desempenhar Nove s o mulheres Dos homens um o capel o que est a distribuir a comunh o e o outro um ac lito transportando uma vela acesa Das mulheres quatro trazem a comida aos doentes enquanto uma est a fazer um tratamento Outras duas est o atarefadas a amortalhar dos doentes que faleceram Finalmente as duas restantes consolam cada uma delas a sua crian a muito provavelmente rf ou abandonada O bras o de armas da coroa e da comuna de Paris ao cantos superiores esquerdo e direito respectivamente informa nos que este H tel Dieu pertence cidade de Paris e tem um regimento provavelmente aut nomo embora esteja sob a protec o r gia O hospital como pia causa Tamb m na estrutura do financiamento do hospital medieval patente a sua origem como pia causa e a natureza caritativa da sua miss o De facto as suas receitas provinham exclusivamente da caridade do
259. ra o pronto restabelecimento UNIVERSITAT 301 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA T Branco azulado apenas no teto dos apartamentos a fim de se obter uma maior produtividade da luz artificial Outras composi es foram usadas na fachada para diferenciar os pavilh es e suas respectivas fun es as cores ao contr rio das internas escolhidas foram vibrantes e quentes ou em valor bem acentuado ao tom sem acr scimo de preto ou branco a cor inicial a inten o que os blocos da recep o do pronto socorro da odonto cl nica e do laborat rio que tem uma forma igual e tinham todos uma s cor o branco fossem diferenciados pelas nuances ao ponto de n o terem nada haver com os outros Assim as cores funcionariam n o s como um revestimento externo mas antes seriam de fundamental import ncia para a sinaliza o dos setores do hospital Note se que este um ponto importante a se assinalar a cor num ambiente hospitalar devido a maioria dos pr dios serem de uma imensa rea deve ter diferencia es de tons n o s pelo fato de fazer uma varia o de sensa es e est mulos mas tamb m para servir como sinalizadora dos espa os e setores do ambiente interno e externo hospitalar comum nos hospitais e cl nicas pintados em uma s cor que os visitantes entrem em alas que n o s o as que queriam ir porque todos os setores s o muito monocr micos exatamente igual ao outro 5 2
260. racter sticas f sicas a cor apresentada por eles quando iluminados pela luz solar transformando em valor subjetivo as cores permanentes dos corpos naturais Na percep o distinguem tr s caracter sticas principais que correspondem aos par metros b sicos da cor matiz comprimento de onda valor luminosidade ou brilho e croma satura o ou pureza da cor D Como a cor n o passa de uma sensa o captada pelo olho em fun o da luz e decodificada pelo c rebro ela vai ter influ ncia relevante na vida do ser humano Como para toda a o h uma rea o o est mulo tamb m ter uma rea o do nosso organismo fisiol gico e fundamentalmente ps quico acontece por m que esta rea o ou seja a sensa o e percep o causada por esta cor ir depender de fatores particulares de cada pessoa como hist rico de vida situa o em que se encontra exposta determinada cor e fatores emocionais correntes Essa percep o tamb m depende de fatores culturais de um povo e clim ticos de uma determinada regi o nota se visualmente que povos do leste europeu tem muito menor uso de objetos coloridos em seu vestu rio e arquitetura do que povos que se encontram mais ao sul como espanh is e italianos talvez pela menor incid ncia de luz solar nestas regi es haja uma menor apropria o das cores pela popula o Roberto Capucci um aclamado costureiro italiano diz _ Para se fazer arte preciso ter luz e para ter luz
261. rdim bot nico com plantas medicinais O modelo ideal de um mosteiro da poca carol ngia est consubstanciado por exemplo no projecto arquitect nico da abadia beneditina de Sankt Gallen Esse projecto ter sido concebido por por volta de 825 estando de acordo com as prescri es da reforma de Benedicto de Aniane e do s nodo de Inden O mosteiro fundado em 719 sofreu sucessivas remodela es A referida planta arquitect nica desenhada e em parte legendada por Reginberto bibliotec rio do mosteiro vizinho de Reichenau previa a exist ncia de um hospital ou enfermaria infirmitomorium com quartos para doentes graves cubiculum valde infirmorum mas tamb m uma casa para o m dico UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica chefe mansio medici ipsius e para outros m dicos domus medicorum Junto aos gabinetes m dicos estava projectada uma farm cia armarium pigmentorium e por detr s um jardim bot nico ou horto com dezasseis lotes para cultivo de diversas plantas medicinais Rosen 1960 Lyons e Petrucelli 1984 Stiftsarchiv St Gallen 1996 Figura 1 Anexo ao hospital encontrava se a respectiva cozinha e os banhos bem como o local para a realiza o das sangrias Entre o hospital e o noviciado estava projectada uma capela dupla destinada ao servi o religioso de doentes e de novi os E ao lado o noviciado o cemit rio e o pomar Al m das demais instala
262. resi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA FIGURA 243 MODELAMENTO 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUIL E VERDE VISTA PARCIAL FOTO DA AUTORA FIGURA 244 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA gt UNIVERSITAT Ta 326 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA i FIGURA 245 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA FIGURA 246 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 327 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 247 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL DISTANCIADA FOTO DA AUTORA FIGURA 248 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 328 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA FIGURA 249 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA FIGURA 250 MODELAMENTO EM 3D DA HEMODIN MICA DA SANTA CASA COMPOSI O COM AZUL E VERDE VISTA TOTAL APROXIMADA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT
263. rilhante Como n o havia estudos sobre a reflet ncia ou do efeito psicol gico da cor contraposta a iluminag o artificial muitas vezes servida por l mpadas a vapor de merc rio esta composi o protestual passou do t tulo de moderna ao de cansativa A d cada seguinte anos 80 foi o contraposto do gosto na aplica o de cores nos hospitais Come ou se a estudar as pesquisas feitas por Kiippers e Farina sobre teorias b sicas e efeitos psicol gicos da utiliza o das cores nos ambientes entretanto a pesquisa projetual ainda era o grande foco dos profissionais Fora cidades como Porto Alegre Bras lia em alguns hospitais mais modernos e geralmente particulares S o Paulo e algumas cl nicas do Rio de Janeiro a maioria dos hospitais no Brasil eram pintados de forma monocr mica em tons como o azul o creme e o branco Um exemplo at pico e interessante foi o do Hospital S o Lucas em Porto Alegre que no bloco das enfermarias foram utilizadas cores diferentes para favorecer a UNIVERSITAT 236 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA orientabilidade vertical dos pacientes A cor relacionada ao pavimento e sua funcionalidade J a ilumina o tanto a natural e a artificial teve uma d cada de acentuamento em sua import ncia no ambiente constru do O ensino acad mico de c lculos luminot cnicos na aplica o de l mpadas artificiais e na utiliza o de luz natural extremamente a
264. rios j UNIVERSITAT 355 POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA 1 Corpo de Enfermagem 2 Corpo M dico 3 Funcion rios respons veis em realizar exames nos pacientes 4 Atendentes prim rios do paciente nas recep es 5 Corpo log stico de apoio 6 Funcion rios da lavanderia refeit rio e limpeza 7 Funcion rios da administrag o TABELA 07 N VEL DE TENS O EMOCIONAL DOS FUNCION RIOS DO AMBIENTE HOSPITALAR EM RELA O AO TEMPO DE PERMAN NCIA DOS MESMOS NELE FONTE AUTORA d O ngulo de vis o tipo de tratamento idade e cultura do paciente Partindo da premissa que a prioridade sempre o paciente e por causa dele que existe o ambiente hospitalar baseia se o ngulo de vis o dele como prioridade na escolha de uma cor para uma superf cie a ser pintada Porque uma crian a capta e codifica a cor de uma forma o adulto e o de idoso outra e o estado psicol gico contam em demasiado na escolha da cor Num hospital pedi trico a recep o deve ter cores com tons prim rios porque a vis o do beb at os dezoito meses nublada enquanto numa recep o psiqui trica deve se escolher cores claras e suaves porque estar se trabalhando com pessoas deprimidas ou extra excitadas O estudo de caso apresentou isto na recep o do Hospital da Pol cia Militar Devido o Brasil ser um pa s com alto ndice de viol ncia sua pol cia est constantemente exposta a situa es de ris
265. rom tica passa dos aspectos f sicos onda eletro magn tica para a recep o no globo ocular armazenamento cerebral na gera o da imagem e na produ o da informa o Nesta ltima etapa est a interpreta o psico cultural da cor Enquanto a vis o um processo complicado o olho apenas recebe a luz A primeira fun o dos olhos focalizar a luz Seu funcionamento como o de uma c mera fotogr fica onde os raios de luz penetram pela c rnea que TEA UNIVERSITAT aa Abi ES expresi n gr fica arquitect nica possui um grande poder de focaliza o A ris regula a quantidade de luz que entra nos olhos aumentando ou diminuindo o tamanho da pupila abertura central da ris A luz ent o viaja atrav s do cristalino que faz o ajuste fino na focaliza o sobre a retina localizada na parte posterior do olho atuando como se fosse o filme da c mera A retina transforma a luz em impulsos el tricos que s o levados pelo nervo ptico at o c rebro Para enxergarmos bem os raios de luz necessitam ser precisamente focalizados sobre a retina b sobrancelha c lios p lpebra superior conjuntiva cobrindo p lpebra a escler tica xo inferior anexo do globo ocular FIGURA 30 IMAGEM DO OLHO Fonte www avisaosensorial com br go UNIVERSITAT a 2 expresi n gr fica arquitect nica UNA Cornea www BrainConnection com 1999 Scientific Learning Corporation
266. ron equivalente nossa hospitaleira os as enfermeiros as nurses o stweard equivalente ao nosso hospitaleiro e outros agentes Dois scruteners sic respons veis pelas ofertas legados e doa es feitas ao hospital e em geral pela angaria o de fundos O voc bulo scrutener j n o consta dos modernos diccion rios de l ngua inglesa Vd Collier s Dictionary 1986 ou Webster s Encyclopedic Unabridged Dictionary of the English Language 1996 E finalmente dois surveyors que cuidavam do patrim nio do hospital nomeadamente fiscalizando ou controlando a maneira como era administrado O pessoal hospitalar ou funcion rios propriamente ditos os officers inclu am O clerk ou escriv o com fun es de secretariado e contabilidade A matron respons vel por todas as mulheres e crian as a cargo da institui o bem como pela supervis o do pessoal de enfermagem e de apoio auxiliar s enfermarias O steward o ec nomo respons vel pelo fornecimento de comida e pela manuten o O cozinheiro cook O despenseiro butler O porteiro porter O cirurgi o surgeon e o o barbeiro barber Havia ainda um agente hospitalar que fazia a liga o com as comiss es fabriqueiras das par quias e os angariadores locais de esmolas bem como com os pobres que precisavam de cuidados e de assist ncia Rosen 1963 17 Presume se que o cirurgi o n o h refer ncia expl cita ao physician e o bar
267. rotectora e de um UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica rapaz que chora Pompeii The vanished city 1992 62 63 De qualquer modo o contributo dos romanos n o foi tanto ao n vel do desenvolvimento do conhecimento e da pr tica m dicas com excep o para a cirurgia nem sequer da organiza o e administra o hospitalar como sobretudo no campo da sa de p blica traduzida numa civiliza o urbana em que era obrigat ria a limpeza de ruas proliferavam os banhos p blicos e privados e havia j uma complexa infra estrutura de esgotos e abastecimento de gua A engenharia sanit ria era j de resto conhecida de outras civiliza es mais antigas v g ndia Mesopt mia mas foram sobretudo os romanos quem aperfei oou o sistema de saneamento b sico No S c Va C em Roma j havia um escoamento das guas do Forum atrav s de um grande colector cloaca maxima Por outro lado as casas dispunham de latrinas com gua corrente ligadas rede de esgotos Em 315 a C a cidade tinha 144 latrinas p blicas dotadas de autoclismos Al m disso s o os romanos que criam a figura da autoridade sanit ria local o edil Todas estas medidas de higiene p blica e saneamento b sico ter o contribu do em muito para a prevenc o e o combate das epidemias de ent o Quanto ao hospital propriamente dito ele sobretudo uma cria o da cristandade da Alta Idade M
268. rquia do saber Contrariamente ao que se passa nas empresas em que a autoridade do staff por ex engenheiro de organiza o e m todos analista de sistemas especialista de marketing limitada ao sistema t cnico e organizacional de trabalho no hospital a autoridade dos especialistas por ex m dicos enfermeiros t cnicos de diagn stico e terap utica sobrep e se autoridade administrativa na medida em que eles t m o controlo efetivo das atividades fins da organiza o por ex tratar e curar os doentes Nas organiza es profissionais os gestores encarregam se das atividades meios os seja administram os recursos humanos t cnicos e financeiros postos ao servi o das atividades fins que s o realizadas pelos especialistas ou profissionais Etzioni 1980 129 chama aten o para um aspecto interessante o de que as cr ticas feitas habitualmente contra os especialistas nas organiza es n o especializadas o s o contra os administradores nas organiza es especializadas Ao criticar muitas vezes os administradores de servi os de sa de devido s suas preocupa es meramente o que os m dicos no fundo querem dizer que eles est o a perder de vista o essencial a miss o do hospital Gra a 19924 Isso explicaria por que no entender de Etzioni 1980 130 a dire o de uma organiza o especializada constitui um dilema especial um caso t pico do co
269. rsidade que surgir mais tarde no final do S c XII o hospital e os estabelecimentos similares que se v o criando ao longo da Idade M dia eram institui es sob o controlo do poder religioso estando em geral sujeitos ao direito can nico e tutela da Igreja No hospital medieval tanto o pessoal como os doentes eram obrigados a participar ali s num minucioso programa di rio de servi os religiosos At Revolu o Francesa o doente obrigado a receber os sacramentos e a participar nos of cios religiosos sob pena de recusa de admiss o ou de expuls o Steudler 1974 Rochaix 1996 Este ethos crist o origin rio vai marcar profundamente a cultura hospitalar durante muito tempo apesar da progressiva laiciza o do seu pessoal e da sua administra o nomeadamente a partir do Antigo Regime e sobretudo da Revolu o Francesa Imbert 1958 Steudler 1974 Rochaix 1996 E apesar ainda da figura do m dico um letrado cuja presen a se vai impondo lentamente como imprescind vel para que o hospital possa tamb m cuidar da sa de do corpo e n o apenas da sa de da alma Uma cena da vida do quotidiano num hospital do S c XV j vis vel o protagonismo do f sico que na visita di ria aos doentes acamados se afirma pela especificidade t cnica do seu papel e da sua gestualidade corporal De p segurando um pote o f sico observa as guas urina de doente enquanto na m o esquerda conserva a su
270. rven o do deus iii o tholos uma constru o circular de desenho labir ntico cuja fun o ainda hoje enigm tica UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica muito provavelmente destinava se a abrigar o t mulo do pr prio Ascl pio iv o abaton ou seja o local do templo onde os doentes deviam passar a noite j que a cura dos seus males decorria durante o sono incubatio Charitonidou 1978 23 34 Lyons e Petrucelli 1984 170 177 O arque logo grego Charitonidou 1978 13 15 descreve nos com mais pormenor os rituais e o m todo terap utico que ent o eram usados O Santu rio de Ascl pio pertencia cidade de Epidauro a qual nomeava anualmente o dignit rio supremo o sacerdote de Ascl pio para o desempenho de fun es simultaneamente religiosas e administrativas Competia lhe no essencial fazer respeitar os preceitos do culto tomar conta dos ex voto e da caixa das esmolas al m de administrar as finan as Era ajudado por um corpo de sacerdotes os asclep ades cada um dos quais desempenhava fun es espec ficas um que transportava o fogo a outra que era a servidora do templo os outros que eram os guardas dos arquivoos sagrados etc Os preceitos de culto muito antigos deviam ser fielmente observados pelos doentes que procuravam o templo para cura dos seus males s mulheres era interdito dar luz no interior do santu rio enquanto os moribundos deviam ser a
271. s Ambiente Fisico Mudan as Organizacionais Normas Institucionais Clima Burocracia Comunica o Autonomia Recompensas Seguran a Caracter sticas do Trabalho Tipo de Ocupa o Tempo de Profiss o Tempo na Institui o Trabalho por Turnos ou Notumo Sobrecarga Relacionamento entre os colegas de trabalho Ass dio Moral Rela o Profisstonal Cliente Tipo de Cliente Conflito de Papel Ambigiiidade de Papel Suporte Organizacional Satisfa o Nivel de Controle Autonomia Responsabilidade Press o Possibilidade de progresso Percep o de Inequidade Conflito com os Valores Pessoais Falta de feed back Caracter sticas Sociais Suporte social Suporte familiar Cultura Prestigio FIGURA 163 RESUMO DOS DESENCADEADORES DO BURNOUT ADAPTADO DE BENEVIDES PEREIRA 2002 P G 69 Analisando o conjunto de sintomas e o conjunto de fatores desencadeadores do estresse no local de trabalho e da S ndrome de Bornout pode se entender que o ambiente f sico muito influencia como um dos agentes desencadeador O conforto ambiental no trabalho passa pela iluminag o e cor do local assim como o n vel de barulho cheiro e outros fatores f sico ambientais diretamente relacionados com a atividade desempenhada Portanto ao analisar o Bornout a escolha da cor e luz no espa o constru do relativa ao trabalho nele executado 14 A x Ao Para Souza o Burnout a rea o final do indiv duo em face das
272. s dois em Toulouse e um em Albi o cargo de tesoureiro era de pesada responsabilidade pelo que a sua escolha devia recair em pessoa de confianca e de la derni re probit sic Ter sido muitas vezes um eclesi stico donde se infere que a compet ncia em mat ria contabil stica n o era explicitamente requerida nem provavelmente muito valorizada pela administrac o hospitalar de ent o No H tel Dieu de Saint Jacques de Toulouse o tesoureiro eleito n o podia recusar o cargo sob pena de uma multa de 500 libras Este tipo de san es pecuni rias foram aplicadas regularmente nos S culos XVI XVII e XVII Al m disso o tesoureio era muitas vezes obrigado a p r dinheiro do seu bolso para suprir falhas ou reequilibrar as contas do estabelecimento hospitalar Em todo o caso havia j mecanismos de controlo da actividade do tesoureiro por cujas m os passava todo o dinheiro que entrava e sa a do hospital Um desses mecanismos a tradicional escritura o do livro de despesas e receitas todas as opera es t m que mencionar a data o montante e o motivo Outro mecanismo de controlo era o invent rio geral de todos os bens do hospital m veis e im veis elaborado por ocasi o da tomada de posse do tesoureiro Este por seu lado n o podia efectuar qualquer despesa sem um despacho de autoriza o do bureau devidamente exarado em livro pr prio No Hospital de Albi s o precisas tr s assinaturas de autoriza o
273. s cir rgicos ser o alternadas entre si sendo que umas ter o a composi o 1 outra a composi o 2 outra a composi o 3 at completar o n mero de salas existentes 3 Recep o do Hospital da Pol cia Militar do estado de Goi s composi o simples em tons azuis sendo que o azul mais forte est justamente ao fundo bem em frente a vis o do paciente a inten o clara acamar quem espera pelo atendimento m dico FIGURA 198 COMPOSI O PARA A RECEP O DO HPM FOTO DA AUTORA 4 Hemodin mica da Santa Casa de Miseric rdia de Goi nia composi o feita por um azul esverdeado com um verde claro na sala de cateterismo e de um verde mais vibrante e o mesmo verde claro na sala de v deo confer ncia de novo o azul foi colocado em um ponto estrat gico na frente do paciente visto que o n vel de tens o psicol gico alt ssimo neste setor do hospital FIGURA 199 COMPOSI O PARA A HEMODIN MICA DA SANTA CASA FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT 298 Ip POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica J DE VAL NCIA Em termos gerais tem se a as cores selecionadas com suas composi es para diversos setores de uma cl nica ou hospital abaixo est o as aplicadas no resto do H P M composi o com tons de amarelo em maior porcentagem de branco com valor alterado usada em reas como as entre os setores porque psicologicamente excitante e faz com que os funcion rios evi
274. s cores As modalidades do projeto f sico que afetam o comportamento s o os aspectos f sicos e funcionais para o desempenho das atividades no ambiente E as caracter sticas f sicas do espa o n o relacionadas diretamente ao desempenho de uma fun o neste ambiente entre elas a cor A cor provavelmente a dimens o f sica de uma sala que menos sofre com as restri es impostas pela fun o planejada Sua decis o n o deve entretanto ser puramente de ordem est tica as cores suscitam estados afetivos e exercem influ ncia sobre comportamentos manifestos Os estudos perceptivos da cor s o culturalmente vari veis e anal gicos a natureza portanto sofrem influ ncias regionais ambientais Por exemplo as cores quentes do c rculo de Wund s o por analogia uma associa o ao fogo e ao sol vermelho amarelo e laranja enquanto as frias azul e verde as florestas ao c u e ao mar Apesar desta associa o afetiva e perceptiva ser um senso comum ter varia es nas gamas de cores em fun o da regionalidade de sua interpreta o visto que as condi es clim ticas de cada local fazem variar a luminosidade e colora o destes BI RAFAELLI Douglas Santos 1999 p g 83 152 WOHLWILL HEIMSTRA Norman 1978 p g 13 UNIVERSITAT 252 expresi n gr fica arquitect nica ALENCIA objetos e ambientes naturais Portanto num pa s como o Brasil de tamanho continental e enormes var
275. s custeados com os recursos gerados pelo pr prio hospital deu se em virtude da pol tica governamental de n o autorizar abertura de concurso p blico para o preenchimento das vagas surgidas em decorr ncia principalmente da amplia o de oferta dos servi os prestados pela institui o Esta situa o lament vel sob todos os aspectos e se agrava a cada dia Atualmente o hospital destina cerca aproximadamente 40 quarenta por cento da sua receita dos a pagamento de pessoal O HC UFG conta para seu funcionamento principalmente com a for a de trabalho de 148 professores da Faculdade de Medicina da UFG e 114 residentes distribu dos em v rias especialidades Origem dos pacientes A origem dos pacientes que buscam atendimento no HC UFG demonstra o seu car ter de refer ncia principalmente dentro do estado de Goi s Quanto aos pacientes procedentes de outros Estados a maior demanda de Tocantins Bahia Par Mato Grosso Acre Rond nia e Distrito Federal Ensino Cinco Unidades Acad micas da Universidade Federal de Goi s utilizam de maneira efetiva o Hospital das Cl nicas para o ensino pr tico com perfeita integra o entre servi o ensino e assist ncia a Faculdade de Medicina a Faculdade de Enfermagem a Faculdade de Nutri o a Faculdade de Odontologia e o Instituto de Ci ncias Biol gicas Ainda na Gradua o o Hospital das Cl nicas da UFG oferece campo de est gio para alunos dos cursos de Enfermag
276. s hoteleiros e muito pouco ainda com a eo 22106 organiza o dos cuidados m dicos No entanto o hospital na Idade M dia assolada por epidemias e 995107 pandemias era uma sala de morrer os hospitais funcionavam apenas como hospedarias ou abrigos para peregrinos pobres e inv lidos assim como para doentes 1 GRA A L 1997 p g 76 82 197 _ COSTI Marilice 2002 p g 22 UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA AS u DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 120 HOSPITAL NA IDADE M DIA EM LION FONTE MUSEUN OF HOSPITAL Neste per odo praticamente n o existia aten o m dica cient fica nestas institui es Na Idade M dia os edif cios para abrigo de doentes e peregrinos tinha uma tipologia g tica controlava se a temperatura dentro dele atrav s da exist ncia de poucas aberturas que geralmente pela altura avantajada dos p s direitos e estrutura bastante limitada faziam com que as janelas pequenas para a propor o do edif cio tivessem seus peitoris bem acima do corpo humano Al m de que era comum terem grades estas aberturas o edif cio hospitalar muito prec rio seguia os moldes da tipologia das pris es a tamb m reside o pensamento da poca a limita o da ci ncia pelo clero fazia com que se tivesse medo da doen a melhor ent o seria esconder em dep sitos desumanos escuros e sujos de pacientes para esperarem a morte Luz e sombra com alt
277. s outras A produ o da luz come a quando um tomo de um elemento recebe uma quantidade de energia superior a que ele j armazena no seu interior imediatamente os el trons fazem uma trajet ria mais r pida em torno do n cleo esta movimenta o gera uma nova energia que por sua vez emitida para fora para que o tomo atinja a sua quantidade de energia pr pria Portanto h uma reflex o energ tica para que ele mantenha seu estado de equil brio energ tico Um tomo emite ou absolve energia em min sculos pacotes chamados f tons A luz consiste em jatos de f tons Os pigmentos da superf cies s o luzes refletidas Quando h a incid ncia de uma luz em um objeto acontece a absolvi o de todos os raios coloridos da luz exceto o de tom comum o da superf cie que refletido como onda principal Por isso a cor depende da luz a ela incidida Nos hospitais encontramos l mpadas dos mais diversos tipos onde as de luz branca s o muito usadas vapor de merc rio mas que tem uma reprodu o de cores menos eficiente O resultado que geralmente as cores das superf cies s o sempre refletidas em tons mais opacos e claros Quando estas mesmas lumin rias s o trocadas por l mpadas de mesma efici ncia mas de clora o amareladas produzem uma reprodu o mais viva e que se aproxima mais a reprodu o solar ou seja mais natural Teoria Ondulat ria da Luz No s culo XIX o cientista franc s L Foucault medi
278. s palavras gregas psyche mente ou alma e logos estudo Surgiu em 1879 com os estudos do fil sofo m dico e fisiologista alem o Wilhelm Wund No final do s culo XIX at a d cada de 40 do s culo XX quator escolas de psicologia influenciaram enormemente o progresso desta ci ncia O Estruturalismo Fundada por Wundt que baseava na descri o e a an lise da experi ncia consciente 27 PEDROSA L 1989 28 DELTA 1972 2 _ GOETHE J 1993 UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica O Behavioriasmo Que surgiu em 1913 pelo psic logo norte americano John B Watson em que se estudava o comportamento humano Os behavioristas foram fortemente influenciados pelo fil sofo russo Ivan P Pavlov que descobriu que os animais podiam ser treinados a reagiram a est mulos atrav s de associa es Psican lise Que apareceu na Europa no come o do s culo XX sob a lideran a do m dico austr aco Sigmund Freud Que acreditava que processos mentais reprimidos para o ajuste social influenciavam fortemente o comportamento consciente e a personalidade O Gestaltismo Que trata da organiza o dos processos mentais Os getaltistas acreditam que os seres humanos tendem a perceber padr es organizados a rela o existente entre as diferentes partes de um est mulo que percebemos z i PS 3 como um todo ou como um padr o fornece nos nossos significados Para Bock a Psicologia da Gestalt um
279. s para Ea Al 6 os deprimidos e an micos _ 64 _ FARINA M 1986 5 _LUSCHER 1976 6 _ L GER F 1991 a UNIVERSITAT POLIT CNICA DEA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica As cores com comprimento de onda maior vermelho por exemplo produzem uma reag o expansiva o verde e o azul com comprimento menores produzem a rea o de contra o 2 2 4 O Significado Psicol gico das Cores Segundo Modesto Farina a humanidade come ou a usar a cor com a 7 i 6 na verdade a tecnologia foi a intensidade que hoje faz apenas a uns cem anos grande respons vel por isso o acesso a extratos vegetais e minerais ou mesmo artificiais que s o respons veis pela cria o dos pigmentos al m da difus o de uma grande gama de tintas cores e tons s o os respons veis pelo acesso da popula o em geral as cores e pigmentos que na idade m dia ou mesmo nos s culos dezoito e dezenove apenas algumas fac es mais abastadas da sociedade tinham a oportunidade de usar A cor faz parte de nossa vida natural seja na natureza seja nos pigmentos artificiais e como j foi dito cada ser humano interage com as cores e mesmo que n o seja de forma clara ele se relaciona psicologicamente com elas Hoje em dia a ci ncia decodifica os significados psicol gicos das cores impressas na mente do ser humano atrav s dos anos estes significados podem ser vistos abaixo sendo que no primeiro quadro do professor Mode
280. s pupilas regenera o da rodopsina e ajuste funcional da retina de forma que os bastonetes estejam mais dispon veis para as c lulas ganglionares uma vez que os bastonetes n o UNIVERSITAT DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica s o encontrados na f vea mas apenas na retina spe s 19 perif rica ORA SERRATA EM M SCULO RETO SUPERIOR CONDUTO DE SCHLEMM ESCLER TICA COR IDE iris C RNEA RETINA C MARA ANTERIOR NERVO PTICO CRISTALINO C MARA POSTERIOR M SCULO CILIAR ART RIA E VEIA CENTRAIS DA RETINA M SCULO RETO INFERIOR GLOBO OCULAR NERVO PTICO QUIASMA PTICO ENCICLOPEDIA MULTIM DIA DO CORPO HUMANO Planeta D e gostimi Ed Planeta do Brasil Ltda TRATO PTICO RADIA O PTICA n CORPO GENICULADO LATERAL SULCOS CALCARINOS FIGURA 41 FONTE WWW DIETAMED IT MEDICINA_SCIENZA 1 9 www mecanismodavisao com br Tm UNIVERSITAT 1 POLIT CNICA ES I a DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica all ES Z www BrainConnection c com periphery atira Center of iria Photoreceptor layer FIGURA 41 Fonte www brainconnetion com Postsynaptic activity FIGURA 42 FONTE WWW BRAINCONNETION COM UNIVERSITAT DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica PROBLEMAS DA VIS O Sempre que as imagens se formam corretamente na mancha a
281. s ricos O seu patrim nio original resultava muitas meses do remanescente de uma heran a doada em vida ou hora da morte por um crist o leigo ou religioso que se sentia em d vida para com Deus UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica N o admira por isso que o essencial das receitas do hospital quer em esp cie quer em g neros provenha do seu patrim nio fundi rio alugueres de pr dios urbanos foros e rendas de pr dios r sticos explora o agr cola directa etc Por exemplo em 1450 o H tel Dieu de Beauvais uma cidade a norte da Ile de France tinha de rendimentos em esp cie 173 libras que no entanto representavam apenas 26 do total das suas receitas Numa economia ainda fracamente monetarizada grande parte das receitas do hospital eram arrecadadas em g neros Por sua vez a explorac o directa das suas propriedades agr colas contribu a em mais de 70 para o total dos seus rendimentos Como mera curiosidade refira se a enorme import ncia que o vinho e o p o deveriam ter em meados do S c XVI na alimenta o dos doentes internados a avaliar pelo tipo de produtos agr colas que eram directamente explorados pelo H tel Dieu de Beauvais em primeiro lugar surge o vinho seguido do trigo e de outros cereais representando mais de 93 do valor total dos rendimentos da explora o 109 directa da terra 1 GRA A L 1997 p g 84
282. sa de doentes e peregrinos foi enorme como tamb m ao que parece a sua efic cia simb lica e terap utica a avaliar pela popularidade e perman ncia ao longo de s culos do culto de Ascl pio na civiliza o hel nica e romana O poder m dico come a por ser um poder m gico religioso independentemente daquele que o exerce v g curandeiro feiticeiro sacerdote f sico ou cirurgi o tanto nas sociedades primitivas como nas sociedades complexas Esse poder baseia se sobretudo na cren a de que a cura da doen a embora operada por for as divinas exige a interven o de um medium dotado de um dom ou carisma N o por acaso que o termo terapeuta do grego therapeut s significava originalmente o que cuida servidor ou adorador de um deus Os templos de Ascl pio asclepeions a avaliar pela reconstitui o arqueol gica do maior e mais importante de todos o de Epidauro eram constitu dos basicamente por i uma nave principal o templo propriamente dito ou cella onde se erguia uma imponente est tua da divindade em ouro e marfim sentado sobre o trono Ascl pio segurava com uma m o o ceptro enquanto a outra pousava na cabe a da serpente para os gregos uma animal sagrado e s mbolo da pr pria arte de curar ii a fonte sagrada em frente do templo cujas guas serviam para os rituais de purifica o bem como os altares tamb m exteriores onde os doentes faziam os seus sacrif cios pedindo a inte
283. sados Relatar um apanhado b sico e geral te rico de v rios autores sobre a cor para demonstrar em que se baseou o estudo x UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA HS expresi n gr fica arquitect nica 18 No cap tulo 03 haver uma abordagem hist rica sobre o edif cio hospitalar incluindo a defini o de Arquitetura Hospitalar e caracter sticas do estabelecimento de sa de ao longo do tempo FIGURA 01 HOSPITAL DE SANTA MARTA FACHADA PRINCIPAL ANTIGO CONVENTO DE SANTA MARTA FOTO DE ARMANDO SER DIO 1968 FONTE ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA O cap tulo 04 aborda somente sobre os fatores psicol gicos definidores do usu rio do ambiente hospitalar e sua rela o direta determinativa com a assimila o do espa o constru do Os cap tulo 05 apresenta o estudo de caso e a metodologia para a aplica o das cores nos ambientes metodologia esta usada de forma experimental com a utiliza o da ferramenta do modelamento computadorizado em tr s dimens es e a aplica o de question rios a fim de se obter dados sobre a percep o das pessoas quanto as cores aplicadas ES UNIVERSITAT TECNICA da Aaa ESA expresi n gr fica arquitect nica 19 Estes ambientes foram escolhidos pelo seu grau de dificuldade em relag o s pessoas que l ocupam este espago Foram eles a Hemodin mica da Santa Casa de Miseric rdia de Goi nia o centro cir rgico e a unidade de terapia intensiva de reanima o d
284. scentado do vermelho como reminisc ncia do seu primeiro per odo o infantil Ao analisarmos cientificamente as prefer ncias verificamos que o cristalino do olho humano vai se tornando amarelo com o decorrer dos anos Uma crian a absorve cerca de 10 da luz azul enquanto um anci o absorve cerca de 57 Podemos ent o afirmar que devido fatores at mesmo fisiol gicos que afetam diretamente o psicol gico em rela o ao meio que quanto menor a idade maior ser a prefer ncia emocional por cores quentes e vibrantes que guardem um valor real da pureza da cor e ainda de menor satura o J as cores frias e tranqiiilizadoras com menor comprimento de onda s o reservadas a prefer ncia de pessoas temporalmente mais velhas Gerard disse que a mem ria a modifica o do comportamento pela experi ncia Mesmo que haja uma parte instintiva na rea o cor indiscut vel que o homem vai acumulando em sua mem ria experi ncias que o definem e o fazem agir de determinadas maneiras no decorrer de sua vida Esse aspecto vai direto com a cultura e ra zes na forma o da aprecia o da cor por uma pessoa aspecto esse que deve ser apreciado pelo arquiteto no que concerne a respeitar as diferen as regionais do usu rio a que quer atingir Por exemplo pessoas nascidas em regi es muito ensolaradas tem rea es diferenciadas a cor do que as que vivem em regi es com menor grau de ilumina o as primeiras
285. sencialmente um programa de educa o continuada e jamais uma forma de fiscaliza o Para haver uma relevante contribui o da Arquitetura no edif cio hospitalar al m das premissas b sicas da elabora o do espa o a ser constru do ou reformulado dimensionamento dos ambientes atrav s dos c lculos do espa o em fun o do uso equipamentos mobili rio fluxos e rela o entre fluxos no espa o projetado desenvolvimento e adequa o ao local urbano e aspira es b sicas dos usu rios psicol gicas biol gicas e mec nicas deve haver ainda a caracteriza o ideal do perfil de todos as pessoas que nele desenvolver o uma atividade a democratiza o do espa o com a utiliza o de recursos b sicos de Ga UNIVERSITAT SIGE POLIT CNICA DE VAL NCIA HS expresi n gr fica arquitect nica 15 acesso a todos e a cont nua coleta de dados atrav s da ferramenta da pesquisa no ambiente p s constru do passam a serem primordiais para o bem estar do paciente partindo claro que o espa o hospitalar s existe por causa dele e em fun o dele Partindo ent o da pungente necessidade do s culo XXI de Acredita o Hospitalar a pesquisa da cor e qual a rela o dela no ambiente de sa de passa a ser de extrema relev ncia Este trabalho tem por nome escolhido pela orientadora que por coincid ncia ou por sensibilidade dela aponta para a mesma necessidade de pesquisa que gerar princ pios de qualidade no amb
286. sentido mais principal comum ao c rebro no qual o intitulou com sendo janela da alma d Segundo conceito baseado nos estudos de Arthanasius Kircher s c XVII em que a cor seria uma qualidade da luz sobre os corpos Este conceito foi elaborado ap s in meros estudos de diversos pesquisadores que fizeram as descobertas sobre as leis da refra o forma o do arco rise a luz e Em 1637 8 Ren Descartes 1596 1650 publicou no Discours de la m thode a lei da refra o Em 1666 Isaac Newton 1642 1727 realizou a decomposi o da luz branca em sete cores princiapis cada uma com comprimento de onda e grau diferentes Definiu a cor como qualifica es da luz derivadas das refra es ou reflex es dos corpos naturais como 6 GUIMAR ES Luciano 2000 p g 16 UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA 22 expresi n gr fica arquitect nica propriedades inatas que diferem em raios diferentes Defendeu a tese da defini o das cores permanentes dos corpos naturais por meio da absor o e reflex o dos raios luminosos f Para Robert Hooke a luz n o tinha nenhuma subst ncia material era constitu da por pulsos de pequena amplitude que se propagavam num meio preenchendo o espa o g Em 1810 Johann Wolfgang von Goethe 1749 1832 publicou a Doutrina das Cores em que vai al m da causa f sica e fisiol gica da cor para sua a o sensa orial no ser humano apesar de extremamente po tica sua
287. sivo enjeu econ mico pol tico e social e o hospital ou talvez melhor o sistema de sa de como um todo um lugar privilegiado para observar as pr prias mudan as operadas nas sociedades modernas Steudler 1972 e 1974 Guyot 1979 Campos 1983 Como Organiza o Quando nos referimos ao hospital enquanto organiza o n vel de an lise micro estamos a pensar no seu sistema de a o interno nos seus atores internos e nas rela es que estabelecem entre si por ex rela o administra o staff profissional rela o m dico doente Por organiza o dever ent o entender se uma unidade social ou agrupamento humano intencionalmente constru da e reconstru da a fim de atingir objetivos espec ficos Etzioni 1980 9 al m disso uma unidade definida no tempo e no espa o possuindo normas e um aparelho de autoridade poder este n vel o hospital tem uma autonomia relativa devido sua historicidade e sua especificidade UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica As caracter sticas b sicas das organiza es s o classicamente definidas pela exist ncia de e Uma divis o de tarefas princ pio fundador da organiza o e da diferen a entre grupos estruturados e n o estruturados e Uma distribui o de pap is divis o social do trabalho e Um sistema de autoridade de modo a adequar o comportamento dos membros da organiza o aos pap is distribu dos e re
288. spital institui o e hist ria social S o Paulo USP FFCL 1989 disserta o de Mestrado APLICA O do conceito de gr fica ambiental refor a a id ia de sa de e altera a l gica dos espa os m dicos Projeto Desing S o Paulo n 233 p 98 103 ago 1998 ARA JO O BARCELLOS R BICALHO F MALTA M Arquitetura no Controle de Infec o Hospitalar Bras lia Minist rio da Sa de 1992 ARQUITETURA hospitalar com plano diretor garante a integridade do conjunto e a unidade funcional nas sucessivas fases de constru o Projeto Desing S o Paulo n 214 40 80 novembro 1997 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Ilumina o TB 23 Rio de Janeiro ABNT 1991 BEN VOLO Leonardo Hist ria da Arquitetura moderna Rio de Janeiro Editora Perspectiva 1983 BOEGER Marcelo Assad Gest o em Hotelaria Hospitalar S o Paulo Editora Atlas 2008 BROSS J C Requisitos B sicos no Planejamento Hospitalar In Gon alves E L coord O hospital e a vis o administrativa contempor nea S o Paulo Pioneira 1983 CORREIA Fernando da Silva Estudos sobre a hist ria da assist ncia origens e forma o das miseric rdias portuguesas Lisboa Henrique Torres 1944 CASTIGLIONI Arturo Hist ria da medicina S o Paulo Nacional 1947 2v COSTI Marilice A Influ ncia da Luz e da Cor em Corredores e Salas de Espera Hospitalares Porto Alegre Edipurcrs 2002 COSTI Marilice A sala de morrer e a m quina de
289. spitalar M dulo Rio de Janeiro n 45 42 55 mar abr 1977 Tecnologia com sentido social Projeto S o Paulo n187 p 60 78 jul 1995 amp A UNIVERSITAT 395 K E POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica FS DE VALENCIA MEIN Ph El hospital de primeira linea In Kleczkowski B M 4 Pibouleau R ed Crit rios de planificaci n y dise o de instalaciones de atenci n de la salud en los paises en desarrollo Washington D C Organizaci n Pan americana de la Salud 1986 V A Publicaci n Cient fica 495 MIQUELIN Lauro Carlos Anatomia do edif cio hospitalar S o Paulo Cedas 1992 MIQUELIN Lauro Um lindo hotel parece um hospital Projeto Desing S o Paulo n 214 104 107 nov 1997 M DULO N mero especial sobre hospitais Rio de Janeiro m dulo n 45 marco abril 1977 MOURA An sio de Gest o Hospitalar Rio de Janeiro Editora Manole 2008 MUNARO J lio Fundamentos da organiza o hospitalar S o Paulo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Pesquisas Hospitalares 1974 Mimeografado MUSEU virtual Athos Bulc o Fotos Hospital Sarah Kubitschek Bras lia on line Dispon vel na Internet www fundathos org br museuathos paineis sarah sarah htm NIGHTINGALE Florence Notas sobre enfermagem S o Paulo Cortez 1989 NORMAS para projetos f sicos de estabelecimentos assistenciais de sa de Sa de e Tecnologia Bras lia Minist rio da Sa de do Brasil 2002 P
290. stema nervoso Perigoso ao aparelho digestivo principalmente ao est mago porque produz fermenta o Previne contra as p stulas em caso de var ola Indica o para uso medicinal anemia icter cia amarel o da pele efetivo nos casos de envenenamento do sangue Varia es da cor vermelha favorecem as doen as do cora o como reflexos sobre a press o arterial UNIVERSITAT A ES expresi n gr fica arquitect nica Vermelho alaranjado Seus rg os s o os m sculos estriados volunt rios o sistema nervoso simp tico e o aparelho reprodutor Geralmente esgotamento f sico e nervoso os dist rbios f sico e nervoso os dist rbios card acos e a perda de pot ncia ou desejo sexual se devem ao vermelho e algumas de suas tonalidades Acelera a pulsa o eleva a press o sangu nea aumenta a respira o Atua sobre os sistemas nervoso e end crino Rosa Indicado para uso medicinal anemia e melancolia Cereja Indicado para o uso medicinal palpita es Amarelo Influencia o sistema nervoso simp tico e parassimp tico Fisiologicamente aumenta press o arterial e os ndices de pulsa o e respira o como o vermelho mas de forma menos est vel Seu excesso favorece indigest es gastrites e lceras g stricas O amarelo geralmente produz enj o nos passageiros quando o interior do o AIRA ES expresi n gr fica arquitect nica K 100 ve culo
291. stir O arquiteto depende de uma ilumina o adequada para atingir o resultado desejado com a cor De acordo com o Manual t cnico da Lumicenter os conceitos b sicos de Luminot cnica 20 13 S o Humin ncia Fonte http www lumicenter com 2007 ASA am UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA u DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica o fluxo luminoso que incide sobre uma superf cie situada a uma certa dist ncia da fonte ou seja a quantidade de luz que est chegando em um ponto Esta rela o dada entre a intensidade luminosa e o quadrado da dist ncia 1 d A ilumin ncia pode ser medida atrav s de um lux metro por m n o pode ser vista O que vis vel s o as diferen as na reflex o da luz A ilumin ncia tamb m conhecida como n veis de ilumina o Ilumin ncia S mbolo E Unidade lux 1 FIGURA 82 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO INFO HTML Lumin ncia a intensidade luminosa de uma fonte de luz produzida ou refletida por uma superf cie iluminada Esta rela o dada entre candelas e metro quadrado da rea aparente cd m A lumin ncia depende tanto do n vel de ilumina o ou ilumin ncia quanto das caracter sticas de reflex o das superf cies UNIVERSITAT E O expresi n gr fica arquitect nica Lumin ncia S mbolo L Unidade cd m FIGURA 83 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNI
292. sto Farina e o segundo do professor Edygio Pilloto Neto Vermelho Associa o material rubi cereja guerra lograr sinal de parada perigo Sol fogo chama sangue combate l bios mulher feridas rochas vermelhas conquista masculinidade Associac o afetiva dinamismo forca baixeza energia revolta movimento barbarismo coragem furor esplendor intensidade paix o vulgaridade 67 _ FARINA M 1986 68 NETO P 1980 UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica poderio vigor gl ria calor viol ncia dureza excita o ira interdi o emo o a o agressividade alegria comunicativa extrovers o Vermelho nos vem do latim vermiculus verme inseto a cochonilha Desta se extrai uma subst ncia escarlate o carmim e chamamos a cor de carmesim do rabe quirmezi que significa vermelho bem vivo ou escarlate Simboliza uma cor de aproxima o de encontro Laranja Associa o material outono laranja fogo p r do Sol luz chama calor festa perigo aurora raios solares robustez Associa o afetiva Or a luminosidade dureza euforia energia alegria advert ncia tenta o prazer senso de humor Laranja origina se do persa narang atrav s do rabe naranja Simboliza o flamejar do fogo Amarelo Associa o material flores grandes terra argilosa palha luz top zio ver
293. su rios O Hospital da Pol cia Militar do Estado de Goi s se encontra em bom estado de conserva o Seu projeto desenvolvido para ser um pr dio todo t rreo e a quantidade de janelas em grandes v os facilitam a entrada de luz natural dentro de seus c modos O hospital tem grande servid o de ilumina o solar dispensando em quase todo ele ilumina o artificial diurna quando necess ria ela feita em reas como o centro cir rgico e ultra som por l mpadas frias eletr nicas de luz branca isto seguindo a c lculos luminot cnicos O centro cir rgico e na central de material esterilizado por exemplo esta ilumina o foi feita com base em c lculos de um especialista em ilumina o eletr nica 5 1 5 As gamas e tonalidades mais usadas j existentes em cada hospital Nota se visualmente nos hospitais pesquisados uma monocromia nos tons de branco cinza e azul bem claro Acontece que aqui baseado em n o sei qual argumento criou se uma cultura de que toda Arquitetura Hospitalar deve ser branca uma cultura enraizada nos profissionais de sa de que n o tem base cient fica para comprovar que realmente o uso de branco tanto nas paredes como no teto de um ambiente hospitalar n o s lembra um ambiente de sa de como tamb m faz bem ao paciente Inclusive para se trabalhar com uma maior quantidade de cores nos hospitais em Goi nia tanto eu como alguns de meus colegas notamos um certo preconceito vindo por parte
294. t gias de enfrentamento desencadeadoras deste contexto Dependendo da intensidade e do tempo de dura o deste estado o indiv duo pode vir a sofrer consegii ncias graves tanto em n vel f sico como psicol gico caso n o possa restaurar o contexto anterior ou desenvolver mecanismos adaptativos que lhe permitam restabelecer o equil brio perdido No entanto nem sempre as situa es estressoras s o negativas s quais s o denominadas de distresse estas podem ser avaliadas tamb m como positivas pela pessoa eustresse sem deixar de conter as caracter sticas citadas acima Tome se como exemplo uma situa o de promo o no emprego com conseq nte aumento salarial e de responsabilidade E 144 BENEVIDES PEREIRA Ana Maria T S o Paulo 2004 p g 32 UNIVERSITAT 263 T POLIT CNICA r expresi n gr fica arquitect nica SINTOMAS V rios s o os sintomas atribu dos s ndrome De acordo com BENEVIDES estes podem ser divididos em quatro categorias f sicos ps quicos comportamentais e defensivos a Relativos ao trabalho menor capacidade a es hostis conflitos etc Exaust o f sica e emocional contrastes entre tens o e t dio b Psicossom ticos fadiga cr nica dor de cabe a dist rbios do sono lceras e problemas g stricos dores musculares perda de peso c Comportamentais falta ao trabalho v cios fumo lcool drogas caf Envolvimento pessoas proximidade aten o diferenciada
295. tal como organiza o tem tido em cada poca uma miss o ou finalidade pr pria qualquer que seja o seu sistema de financiamento ou o seu estatuto jur dico legal laico ou religioso civil ou militar p blico ou privado etc e Al m disso cada vez mais o local de trabalho de grupos s cio profissionais muito particulares diretamente afetos ao processo de presta o de cuidados m dicos enfermeiros t cnicos de diagn stico e terap utica ou com fun es de apoio ou de gest o administradores engenheiros e t cnicos de manuten o de instala es e equipamentos inform ticos pessoal administrativo e um sistema de poder e de autoridade embora diferente de outras organiza es como as empresas dada a import ncia e o peso do seu staff profissional m dicos enfermeiros t cnicos de diagn stico e terap utica etc nomeadamente de h um s culo para c e Tem igualmente um sistema t cnico organizacional de trabalho se bem que distinto do da empresa que transforma mat rias primas em produtos acabados a f brica de autom veis j que o seu objeto de trabalho s o seres humanos e por fim uma cultura muito pr pria ligada s quest es da vida da dor e da morte s diferentes representa es sociais da sa de doen a e do papel da medicina aos diferentes modelos etiol gicos de sa de doen a e s pr prias ideologias e estrat gias profissionais partida o que o dis
296. te estudo deve permear as reas f sica fisiol gica e psicol gica ou sensorial porque a Arquitetura se desenvolve no ambiente constru do ou no espago a ser constru do apesar de trabalhar sempre em aspectos f sicos e concretos visa sempre atingir os anseios do usu rio entre eles o fisiol gico e psicol gico Resumindo para a Arquitetura a cor nunca ir se desvencilhar de andar concomitantemente com a iluminag o visando o conforto de quem usa o ambiente e nem t o pouco de estudos psicol gicos as rea es das cores aplicadas nos ambientes 2 1 2 A cor f sica Para Pilotto Neto a cor em seu conceito f sico uma parte do espectro eletro magn tico que ao estimular o olho humano permite distinguir diferengas na qualidade de sensa o visual provocada pela luz 2 Como a demais foi relatado a Arquitetura precisar conhecer os v rios mbitos dos conceitos da cor para que o arquiteto tenha dom nio sobre a aplica o dos tons A cor produz rea es nos seres humanos que levam ao sequestro do olhar ramo psicol gico da cor os aspectos cerebrais e culturais v o ser importantes mas no meio arquitet nico esta an lise tem que ser mais abrangente A cor sempre vai estar no objeto refletindo a luz quer tenha algu m vendo este objeto ou n o os par metros f sicos sempre calculam as propriedades da luz e da cor como nicas em fun o do ngulo de vis o do ser humano mas n o retira a exist ncia da c
297. tem conversas paralelas durante o trabalho nestes locais de tr nsitos e traz a sensa o de alegria e luminosidade fazendo ter a impress o de que o ambiente um ambiente alegre de se trabalhar FIGURA 200 COMPOSI O PARA O HPM FOTO DA AUTORA Combina o entre azuis extremamente usada em reas onde os pacientes ou os funcion rios estariam em grande tens o emocional o azul profundo ou seja com menor quantidade de branco foi usado para focalizar as aten es em uma superf cie de menor rea enquanto tons de azul claro foram usados em uma superf cie maior para suaviza e acalmar as pessoas FIGURA 201 COMPOSI O PARA O HPM FOTO DA AUTORA UNIVERSITAT Ta 299 POLIT CNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA Combina o entre o p rpura e amarelo sendo usada como artif cio dentro do audit rio de palestras de sa de para estimular os espectadores a se aterem no conte do do palestrante a parede de fundo onde se posiciona o preletor foi pintada de um p rpura escuro o resultado contr rio ao que existia no audit rio pintado de branco os espectadores ficam com menos sono e tem a tend ncia de prestar mais aten o na exposi o FIGURA 202 COMPOSI O PARA O AUDIT RIO DO HPM FOTO DA AUTORA Combina o de amarelos e verdes usada na circula o de acesso aos apartamentos de forma a acalmar os pacientes e os visitantes destes sendo que os amarelos em bem menor qu
298. tem de examinar o objeto definir a sua estrutura elaborar uma resposta uma atitude ativa e 54 isso que caracteriza a mente ativamente organizadora Segundo um dos estudos de Bamz alia o fator idade prefer ncia que o Indiv duo manifesta por determinada cor Isso poder ser decisivo na hora de escolher cores para um hospital ou cl nica de uma determinada especialidade m dica como a pediatria ou a geriatria que v o de um extremo a outro em idades cronol gicas das pessoas Vermelho 1 a 10 anos idade da efervesc ncia e da espontaneidade Laranja 10 a 20 anos idade da imagina o excita o aventura Amarelo 20 a 30 anos idade da for a pot ncia arrog ncia Verde 30 a 40 anos idade da diminui o do fogo juvenil Azul 40 a 50 anos idade do pensamento e da intelig ncia Lil s 50 a 60 anos idade do ju zo do misticismo da lei Roxo Al m dos 60 anos idade do saber da experi ncia e da benevol ncia TABELA 03 PREFER NCIA DE COR EM FUN O DA IDADE FONTE FARINA 53 RORSCHACH 1961 5 SCHACHTEL E 1943 35 BAMZ J 1968 x UNIVERSITAT POLIT CNICA cai DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica De fato os adultos idosos preferem tonalidades escuras conforme demonstrou Bamz no quadro acima Numa pesquisa recente foi demonstrado que a prefer ncia dos adultos para o azul e o verde acre
299. tema Unico de Sa de tenha UNIVERSITAT 217 Ip POLITECNICA expresi n gr fica arquitect nica DE VALENCIA viabilizado profundas e extensas mudancas conceituais que se refletem na implantac o de um sistema integrado de refer ncia e contra refer ncia onde fluem os atendimentos nos diferentes n veis de complexidade Tais mudancas com os color rios dela decorrentes s o o principal instrumento de transforma o curricular na proposta que ora se apresenta hist ria do Hospital das Cl nicas da Universidade Federal de Goi s HC UFG a hist ria das institui es p blicas de sa de e educa o no Brasil uma hist ria de resist ncia Ao ser fundado pelo Estado de Goi s em 1962 o Hospital das Cl nicas recebeu o nome de Hospital Geral Pedro Ludovico Os primeiros pacientes foram atendidos no dia 15 de mar o e ainda naquele ano o atraso no repasse de verbas pelo governo forcava a paralisa o do ambulat rio O nome Hospital das Cl nicas passou a ser adotado ainda na d cada de 60 quando a rea e patrim nio do Estado foram transferidos para a Universidade Federal de Goi s Como unidade aut noma o HC UFG est ligado diretamente Reitoria da Universidade Federal de Goi s UFG Hoje como a maioria dos hospitais universit rios sobrevive pagando o custeio e parte do pessoal com recursos oriundos do faturamento do Sistema nico de Sa de possui quase dois mil funcion rios e mais de trezentos leitos
300. temente inexplic vel Conclus es Azul Seu rg o a pele Assim o eczema e a acne muitas vezes podem estar associados a rela es perturbadoras que envolvem ternura amor ou afeto ntimo com a fam lia o amor jovem e o casamento Cor sugerida para os pacientes man acos e violentos sedativa e curativa Indicado para o uso medicinal queimaduras Azul ndigo Indicado para os pulm es a fim de remover sua congest o Paralisa lceras e inflama es Verde azulado Seus rg os s o os m sculos lisos Assim as lceras g stricas e as perturba es digestivas s o associadas preocupa o com poss vel perda de posi o ou fracassos Ajuda contra doen as do sistema nervoso e aparelho digestivo Certas varia es do verde favorecem as doen as mentais e nervosas UNIVERSITAT expresi n gr fica arquitect nica Verde claro Tranq iliza os pacientes perturbados Verde nilo Estimula e tonifica o sistema nervoso z Laranja No uso medicinal indicado contra baixa vitalidade t nica baixa t nico e laxativo Aumenta a vitalidade do sistema nervoso Tamb m indicado no uso medicinal contra venenos ossos quebrados e subnutric o anti s ptico e adstringente Vermelho Estimula as emo es Perturba o equil brio de pessoas normais produz nervosismo mau temperamento fortes dores de cabe a morbidez degenera o moral Superestimula o si
301. tingue hoje o hospital duma empresa o fato de poder ser classificada na categoria das organiza es especializadas Etzioni 1980 123 ou seja aquelas que s o estabelecidas com o fim espec fico de criar aplicar manter ou comunicar o conhecimento e empregando no ai UNIVERSITAT ES expresi n gr fica arquitect nica m nimo 50 especialistas ou profissionais por ex m dicos enfermeiros t cnicos de diagn stico e terap utica investigadores bi logos professores juristas engenheiros assistentes socials inform ticos Neste conceito cabem ali s outras organiza es para al m do hospital a universidade o centro de investiga o o laborat rio de engenharia o servi o de a o social o centro de forma o profissional etc e Um alto grau de especializa o e Um sistema hier rquico de autoridade e Regras expl citas definindo a responsabilidade de cada membro da organiza o o conte do dos diferentes pap is e a coordena o das diferentes tarefas e A exclus o das considera es de ordem pessoal nas decis es administrativas e A imparcialidade no tratamento dos problemas dos profissionais e dos utentes e A sele o de especialistas e portanto o crit rio da compet ncia t cnica e exist ncia de carreiras profissionais etc No entanto este modelo sociol gico depara com algumas dificuldades de aplica o s organiza es de sa de e de ensino e
302. tion com 191999 Scientific Learning Corporation PARTE EM AZUL ESCURO REGI O DA MEM RIA LIGADA AOS SENTIDOS E FORMACAO DESTES FIGURA 63 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM O 9 TENDA expresi n gr fica arquitect nica OBrainConnection com Pituitary Hypothalamus SETOR CENTRAL DO HIPOT LAMO FIGURA 65 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTLHTM CELL BODY Dendrites Nucleus aptas Myelin sheath Node of Rarwier www BrainConnection com 01999 Scientific Learning Corporation Synaptic terminals NEUR NIO ONDE EST O OS NEUROTRANSMOSSORES DE EST MULOS FIGURA 65 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM UNIVERSITAT Fl POLIT CNICA ESA e mi DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica Da forma o cerebral da cor o ponto mais relevante a interpreta o integrativa do est mulo visual Ou seja as proje es dos est mulos crom ticos v o para a rea pr frontal hipot lamo e o sistema l mbico completam a percep o consciente e emocional da cor e dessa forma um est mulo 24 interpretado de maneira variada por diferentes indiv duos Green Blue Nos www Brain Connection com 01999 Scientific Learning Corporation FORMA O DA COR NA F VEA ATRAV S DE CONES E BASTONETES FIGURA 66 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM De acordo com Papper e Eccles o c rtex pr frontal a rea em que as informa es emocionais somest sicas visuais e auditivas s o sintetizadas em conj
303. tora que ocorre em simultaneidade dos outros sentidos pelo sistema nervoso para a sele o da imagem ea fun o integrativa que foi descrita no par grafo anterior as tr s fun es em conjunto coordenam as opera es de sele o e interpreta o que construir o o objeto percebido como uma representa o diferente do objeto f sico 2 Depois de captada a imagem pelo olho ela vai ao nervo ptico de cada globo ocular que se juntam no quiasma no c rebro da vai para o feixe 21 GUIMAR ES L 2000 Ad dol WW AAT expresi n gr fica arquitect nica ptico direito e esquerdo onde fazem sinapse no corpo geniculado lateral t lamo e formam a radia o ptica que conduz a informa o ao c rtex visual 1 prim rio do hemisf rio direito Assim como as imagens s o projetadas invertidas na retina cada metade do campo visual ser projetada no centro visual oposto hemicampo visual direito no centro visual esquerdo e est a 22 hemicampo visual esquerdo no centro visual direito NERVO PTICO QUIASMA FEIXE PTICO CORPO GENICULADO LATERAL RADIA O PTICA onnection com ntific Learning Corporation Primary visual cortex FIGURA 59 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTIHTM 2 GUIMAR ES L 2000 A UNIVERSITAT PSA POLIT CNICA e A DE VAL NCIA ES expresion gr fica arquitectonica pupila cristalino retina diafragma lente c
304. tutino e vespertino no Hospital da Pol cia Militar HPM entre os dias 20 a 23 de dezembro de 2002 perfazendo um total de noventa question rios respondidos tanto por funcion rios quanto por pacientes 5 3 2 Composi es propostas e an lise estat sticas dos dados Tanto para as propostas em 3D quanto para as j executadas em loco foram distribu dos question rios sobre a afinidade dos usu rios que trabalham nos locais acima citados sendo eles os profissionais de sa de os pacientes e visitantes Os resultados aparecem logo abaixo 96 das pessoas acharam que as cores do Centro Cir rgico e da recep o ficaram agrad veis apesar de as considerarem diferentes 82 4 96 agrad veis E desagrad veis FIGURA 287 GR FICO DA ACEITA O DOS PACIENTES E FUNCION RIOS FOTO DA AUTORA gt UNIVERSITAT 346 POLITECNICA r expresi n gr fica arquitect nica DE VAL NCIA 18 82 0 espantaram com as cores E n o se espantaram FIGURA 288 GR FICO DA INTERPRETA O DOS PACIENTES E FUNCION RIOS FOTO DA AUTORA Um dado surpreendente que pelo menos setenta e oito por cento das pessoas entrevistadas acharam a recep o e o centro cir rgico ambientes alegres apesar da forte presen a de tons azuis entretanto todas elas acharam que o azul acalma que est dentro de um ambiente pintado com ele Nas impress es colhidas sobre as sensa es causadas pelas cores est o em primeiro lugar 61
305. u seja este produto constante para cada meio V Af O que se observa pela rela o que quanto maior a frequ ncia menor o comprimento de onda e vice versa t A gt FIGURA 16 REPRESENTA O DE UMA ONDA APRESENTANDO COMPRIMENTO AMPLITUDE A E VELOCIDADE V FONTE WWW PTICA ORG UNIVERSITAT gt POLIT CNICA DE VAL NCIA HS expresi n gr fica arquitect nica 34 O espectro eletromagn tico conjunto de ondas eletromagn ticas apresenta v rios tipos de ondas eletromagn ticas ondas de r dio microondas radia o infravermelha luz radia es vis veis ultravioleta raios X e raios gama As ondas diferem entre si pela freqii ncia e se propagam com a mesma velocidade da luz no v cuo Outros conjuntos de setores com menos cores tamb m podem resultar em branco ou outras cores Fa a v rios discos com pares ou trios de cores e observe a cor resultante ao girar rapidamente sob luz branca FIGURA 17 DISCO REFRATON RIO DE CORES LUZ FONTE DELTA Conceitos B sicos O estudo de luz e cor deve ser iniciado pela F sica elementar uma vez que a luz uma onda eletromagn tica a UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 35 gt c Velocidade de Lum 3 0x10 m s c Af FIGURA 18 F RMULA GEOM TRICA DA ONDA ELETROMAGN TICA FONTE WWW LUZ EFISICA COM Sendo assim da F sica vem que todas as ondas eletromagn ticas
306. ubjetiva a interpreta o da cor porque ela particular em cada indiv duo Contraste Marginal e Condi o M xima Condi o m xima a aquela em que um tom est rodeado em sua totalidade por outro com o que a intera o com outros tons muito reduzida Se s um de seus lados se denomina o contraste de marginal UNIVERSITAT TS POLIT CNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica 2 2 2 O Efeito das Cores nas Pessoas Mesmo que o estudo da cor venha a tanger reas como a F sica e a Fisiologia sempre ela ser definida como sendo uma realidade sensorial portanto se envolve com o ser humano e suas sensa es a ponto de influenci lo de forma mais ou menos relevante em seu comportamento A cor como sensa o parte do princ pio que pode influenciar a emotividade humana criar a sensa o de movimento volume e uma din mica do espa o e das formas apreciadas pelo olho que a v Segundo Egydio Pilotto Neto os efeitos das cores sobre as pessoas vai depender de uma s rie de fatores como a idade cultura o n vel social e o n vel de informa o Entretanto existem certos efeitos que podem ser considerados gen ricos diante dos quais o comportamento humano apresenta rea es que podem ser previamente determinadas Assim as cores podem criar sentimentos de atra o ou repuls o de agressividade ou passividade de tens o ou de calma dependendo do que possa ser associ
307. udo da Refra o A s ntese das cores luz em uma branca deu o nome de S ntese Aditiva 5 NEWTON Isac 1996 p g 216 E UNIVERSITAT POLITECNICA gt DE VAL NCIA r expresi n gr fica arquitect nica 6 FIGURA 05 DIPERS O DA LUZ ATRAV S DE UM PRISMA FONTE WWW PTICA ORG FIGURA 06 DISPERSAO DA LUZ FONTE WWW OPTICA ORG FIGURA 07 RECOMPOSI O DA LUZ FONTE WWW OPTICA ORG NA UNIVERSITAT 27 POLITECNICA 5 JA SENA ESA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 08 CORES LUZ SINTESE ADTIVA FONTE WWW OPTICA ORG Tamb m definiu as cores luz do sol como Espectro Solar Descobriu que o grau ou qualidade da refra o diferenciado pela subst ncia em que a luz atravessa ao ser refratada A gua refrata diferentemente a luz do que o vidro Outra importante descoberta de Newton foi o Comprimento de Onda de um raio luminoso Raios de comprimento maiores eram os de vermelho branco e amarelo porque ao serem refratados ou refletidos chegavam a uma dist ncia maior no espa o que os verdes ou azuis Ele concluiu que a cor tem como princ pio ser a propriedade de um objeto que reflete uma luz Entretanto ao transpor as cores luz do espectro para as cores pigmento n o conseguiu o branco e sim uma cor ocre a este fen meno chamou de S ntese Abstrativa 2 UNIVERSITAT m y RATA ESA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 09 CORES LUZ S NTESE
308. uir que um raio de luz refletido por ambos retorna em dire o paralela ao raio incidente Crna UNIVERSITAT POLIT CNICA DE VALENCIA e dos 47 expresion gr fica arquitect nica Na Figura 02 temos a sec o transversal de um prisma de vidro sim trico em relac o ao eixo vertical que passa pelo v rtice B Supomos que ajustamos a direg o do feixe de forma que a dire o de sa da 0 em rela o reta normal superf cie igual de entrada B gt ae a ES O e e o o H a o ao A Wa A DORRA Ce E 9 a e 2 te FIGURA 28 VETORIZA O DO RAIO REFRATADO FONTE www mspc eng br elemag opt2 asp Notar que ocorre a rela o q B 2 porque as dire es AB e BD s o perpendiculares aos lados de Considerando o tri ngulo ADC e o ngulo a de desvio total do raio temos 180 180 0 0 2 0 o Aplicando a lei da refra o no ponto 0 o ngulo de incid ncia e q o de refra o e UNIVERSITAT POLITECNICA 4 DE VAL NCIA ESA expresi n gr fica arquitect nica 8 sen nz sen q Onde nz o ndice de refra o do material do prisma vidro em rela o ao ar Substituindo valores anteriores temos sen a B 2 nz sen 2 Esta equa o permite determinar o ndice de refrag o do material do prisma a p
309. un o filantr pica mantidos por uma entidade sem fins lucrativos Fica ent o descartada a possibilidade de um hospital ou cl nica particular e Que a aplica o das cores seja feita ap s a localiza o de pontos de ilumina o atrav s de um projeto luminot cnico feito por um profissional especializado a UNIVERSITAT 270 po POLIT CNICA ES expresi n gr fica arquitect nica Su DE VAL NCIA 5 1 1 Localiza o no Contexto Urbano Goi nia uma cidade nova at mesmo para os padr es brasileiros fundada no dia vinte e quatro de outubro de 1933 para ser a nova capital do estado de Goi s ela conta hoje com 1 200 000 habitantes Localizada no cora o do Brasil a 250 Km de Bras lia a cidade conta hoje com todos os problemas e facilidades de um centro urbano de terceiro mundo destacando se entre eles o apego da popula o pelo belo na paisagem urbana cercada pelo verde e sua apropria o pelos jardins canteiros e parques da cidade em contraste com a viol ncia e tr nsito ca tico 1 6 habitantes por carro em rela o a uma malha urbana deficit ria porque a cidade n o foi projetada para comportar este crescimento populacional E BOL VIA EAR a FIGURA gt BRASIL E GOI S NA REGIAO CENTRO OESTE EM AZUL ESTADO QUE ABRIGA O DISTRITO FEDERAL E PORTANTO BRAS LIA PATRIM NIO ARQUITET NICO DA HUMANIDADE GOI NIA NO CORA O DO BRASIL PONTO VERMELHO a x pt UNIVE
310. unto de forma a produzir experi ncias conscientes para o indiv duo e lev o a um comportamento apropriado Sendo assim a cor tanto interfere nas emo es do observador como tamb m sofre interfer ncias em sua interpreta o gra as a emo o no nterim da observa o ou visualiza o 2 GUIMAR ES L 2000 25 _ POPPER K ECCLES J 1992 Pa UNIVERSITAT POLIT CNICA ESA e DE VAL NCIA expresion gr fica arquitectonica Cingulate gyrus Anterior nucleus of thalamus Para olftactory area Mamillary bodies of hypothalamus Hypothalamus Hippocampus www BrainConnection com Amygdala 1999 Scientific Learning Corporation Para hippocampal gyrus ANATOMIA E FISIOLOGIA COMENTADA DO C REBRO FIGURA 67 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM onnection com ntific Learning Corporation ANATOMIA DOS NEUROTRANSMISSORES CEREBRAIS FIGURA 68 FONTE WWW OFTAL IT DIFETTI HTM A UNIVERSITAT a POLIT CNICA gt DE VAL NCIA Transmiss o dos sinais visuais c rtex motor rea sensorial som tica forma posi o 3D movimento rea reas Visuais visual secund rias prim ria FIGURA 69 TRASMISS O DOS SINAIS VISUAIS FONTE GUIMARAES L expresi n gr fica arquitect nica A Za UNIVERSITAT POLIT CNICA 2 DE VALENCIA expresi n gr fica arquitect nica As reas especializadas somest sica pr motora prim ria secund N lt A motora N
311. vez por essa raz o o cargo mesmo sendo honor fico n o fosse muito procurado pelos burgueses Em caso de recusa o director eleito estava sujeito a pesadas multas que revertiam a favor do hospital Rochaix 1996 47 Em suma pode dizer se que a burocracia literalmente o poder dos bureaux chega tamb m ela aos hospitais embora em rigor n o possa ainda utilizar se o termo na sua acep o weberiana Bien que compos e en partie de fonctionnaires relevant de l autorit royale les bureaux n en restent pas moins des organismes fortement d centralis s Les administrateurs ont la haute main sur la direction de tablissement Ils se r unissent une ou deux fois par mois pour exp dier les affaires courantes et pr parent les d cisions qui seront prises en assembl e g nerale Ils d signent deux de UNIVERSITAT POLITECNICA DE VALENCIA ES expresi n gr fica arquitect nica leurs membres un pour mandater les d penses l autre pour les ordonnances Rochaix 1996 47 It licos meus Na realidade as administra es hospitalares estavam longe de representar um novo tipo de autoridade a que Weber chamar racional legal No fundo representavam ainda as elites locais ou os notables se bem que essas elites come assem j a alargar se a um novo grupo em ascens o a burguesia Enquanto poder perif rico as administra es hospitalares escapavam a todo o controlo e auto reproduziam se acabando assim po
312. volu o do crescimento humano impulsionada pelo impressionante desenvolvimento da eletr nica com suas incont veis aplica es na biom dica exige respostas imediatas e continuadas das instala es hospitalares sejam elas na esfera dos diferentes ambientes necess rios para conter a gama de aparelhos que as novas tecnologias nos oferecem sejam elas nas redes de instala es imprescind veis ao suporte do arsenal diagn stico e terap utico que surge constantemente O termo Arquitetura Hospitalar come ou a ser utilizado com nfase em meados das d cadas de 50 e 60 no Brasil ap s a constru o de edif cios com fim de prestar assist ncia a sa de que apesar de estarem localizados em regi es espec ficas representavam centros de refer ncia em tratamentos nacionais FIGURAS 114 e 115 Atualmente devido complexidade do edif cio assistencial de sa de ela uma rea espec fica de atua o do arquiteto e ensinada em cursos de p s gradua o GUELLI Augusto 2003 p g 52 85 _ LAMB Paulo Lindoufo 2000 p g 19 gt UNIVERSITAT Fl POLIT CNICA AS mi DE VAL NCIA expresi n gr fica arquitect nica FIGURA 114 HOSPITAL S O DOMINGOS EM S O PAULO 1952 FONTE WWW KARMANARQUITETURA COM BR HOSPITAL SANTA GENOVEVA E a as p FIGURA 115 HOSPITAL SANTA GENOVEVA FONTE WWW SANTAGENOVEVA COM BR Como definig o posso ent o colocar que Arquitetura
313. wt m MOS WOOD 31N39S380014 VOL EAN MO AAA MN FIGURA 86 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML gt UNIVERSITAT POLIT CNICA AS mi DE VAL NCIA expresion gr fica arquitect nica Vida til de uma l mpada dado em horas e definido pela m dia aritm tica do tempo de durac o de cada l mpada ensaiada SINAIS INT DN VN4DOT Y 1102 MIO YNIDO JIL 09015024191 11547 FIGURA 87 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML Temperatura de cor a grandeza expressa em Kelvin que indica a apar ncia de cor de luz A luz quente de apar ncia amarelada tem baixa temperatura de cor n o superior a 3000K A luz fria de apar ncia azul violeta tem temperatura de cor maior que 6000K A luz branca natural emitida pelo sol em c u aberto ao meio dia tem temperatura de cor perto de 5800K Temperatura de cor S mbolo K Unidade Kelvin A O CER ES expresi n gr fica arquitect nica 270K 68855 8 9 FIGURA 88 FONTE HTTP WWW LUMICENTER COM INFO_TECNICA INDEX_INFO HTML NOK 5 0 61 0K Fluxo luminoso Geralmente a l mpada instalada dentro de uma lumin ria portanto o fluxo luminoso final que se apresenta menor do que o irradiado pela l mpada devido absor o reflex o e transmiss o da luz pelos materiais utilizados em sua confec
314. x Fm Fator de manuten o da tabela 0 75 Fluxo luminoso nominal de uma l mpada da tabela 2700 Im n Quantidade de l mpadas por lumin ria 4 Q 30 400 0 35 0 75 4 2700 4 23 lumin rias Portanto deveremos instalar no m nimo 4 lumin rias Ainda resta verificar se o espa amento entre as lumin rias est dentro do m ximo recomendado pelo fabricante gt UNIVERSITAT IIS POLIT CNICA ES DE VAL NCIA Fluxo luminoso dos principais tipos de L mpadas expresi n gr fica arquitect nica L mpadas fluorescentes comuns L mpadas Mistas L mpadas Vapor de merc rio elipsoidal c camada fluorescente L mpadas Vapor de merc rio tubular clara L mpadas Vapor de S dio Elipsoidal L mpadas Vapor de S dio Elipsoidal Sem necessidade de ignitor L mpadas Vapor de S dio Tubular L mpadas Multivapores Met licos Elipsoidal c camada fluorescente L mpadas Multivapores Met licos Tubular claras FIGURA 99 Fonte ProTek Informa es T cnicas Pot ncia W 15 20 30 40 65 110 160 250 250 500 250 400 1000 250 400 1000 2000 2000 3500 50 70 150 250 400 1000 210 350 250 400 1000 360 360 1000 360 360 1000 2000 2000 3500 Fluxo luminoso Im 840 1060 2000 2700 4500 8300 3100 5600 5600 14000 17000 31000 80000 19000 33000 80000 170000 190000 300000 3500 5600 14000 25000 47000 120000 18000 34000 25500 48000 130
315. zul 3 violeta O branco As propor es para pares complementares seriam vermelho 6 1 laranja 8 2 amarelo 9 3 verde 6 1 azul 4 1 violeta 3 1 Contraste simult neo o fen meno pelo qual nosso olho posto em uma cor exige dele simultaneamente a complementar e recebendo a se regenera espontaneamente Esta somente uma percep o crom tica e n o numa realidade externa Este fen meno se denomina tamb m indu o crom tica e se explica mediante o processo fisiol gico da inibi o lateral que est baseado no cansa o que experimenta a retina pela contempla o prolongada de uma mesma cor isto d lugar a uma inibi o das zonas imediatas adjacentes laterais o qual provoca uma impress o contr ria ao tom da visualizada Pelo qual o olho se v intensamente estimulado com determinada da UNIVERSITAT I POLIT CNICA DE VAL NCIA ES expresi n gr fica arquitect nica tonalidade de cor nas zonas adjacentes se perceber a tonalidade complementaria Tamb m afeta a percep o de valor no sentido de acentuar as diferen as pr prias e exaltar as margens entre os est mulos diversos Uma zona escura junto a uma clara parecer mais escura do que na realidade e vice versa Uma forma vermelha sobre um fundo branco gerar um tom verde em seus contornos com que a forma em quest o que parecer em relevo Em simultaneidade de altera o se o fundo de

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