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Visualizar/Abrir - Universidade Federal de Pernambuco

1. CA estrutura da lingua que uma pessoa fala influencia a maneira com que esta pessoa percebe o universo Vygotsky 1896 1934 RESUMO Esta tese trata do estudo de prov veis estere tipos quanto a pessoas deprimidas na produ o lingu stica de tr s categorias profissionais da rea de Sa de professores de L nguas e outros profissionais Para tanto fez se uma revis o do que seriam linguagem e estere tipos e sua neurobiologia a fim de se estabelecer sua interface Foi feita uma revisita aos conceitos de cren a categoriza o social e Modelo de Categoria Lingu stica entre outros e seus pressupostos te ricos Tamb m foram abordados alguns ind cios do que seriam afetividade e depress o e seus impactos no cotidiano do indiv duo Discutiu se a exist ncia inequ voca de estere tipos em produ es lingu sticas e o que eles revelam bem como suas poss veis influ ncias no sujeito produtor e alvo do discurso exposto a tais estere tipos em especial naqueles que sofrem de depress o Foi realizada uma pesquisa com profissionais da rea de Sa de em geral e Mental professores de L nguas Portugu s e Ingl s e profissionais de outras reas de n veis m dio e superior com o intuito de verificar a poss vel diferen a na ocorr ncia de vieses lingu sticos referentes aos deprimidos e aos n o deprimidos LEB o que efetivamente se comprovou na codifica o lingu stica mais positiva dos profissionais
2. amazing mean high quality amazing suggests something extraordinary maybe especially so given the philosophical and violent nature of the novel Biernat 2009 Vanoye 1987 added to the debate Linguists agree with the fact that language propels the perception of the world and thought toward certain directions and creates thought and behavior stereotypes p 207 If this is the case then the language people use in cross cultural encounters must also unveil information about the way groups are perceived Gorham 2006 and what kinds of stereotype are foregrounded Biases related to language use unless overtly verbalized are hard to be spotted The American Psychological Association APA recommendations 2005 bring explicit instructions ruling out the use of sexist language Yet most Americans men in She was only 19 when she wrote the story 50 Subjective descriptions such as excellent and super standard Kraut amp Higgins 1984 are always used in reference to a given NT The original author used wonderful instead of amazing but choosing the latter was inspired by research about the semantic subtleties that differentiate the terms The Longman language activator 1993 an innovative dictionary in which entries are organized according to the semantic fields they belong to lists the three terms excellent wonderful and amazing under the second definition of t
3. 2 3 2 2 Cogni o social estere tipos e preconceitos Allport 1954 1979 em seu livro seminal The Nature of Prejudice registrou que quanto s rela es raciais v rios americanos caucasianos vivem uma esp cie de estado de conflito ideologicamente op em se ao preconceito mas possuem as tend ncias subjacentes a pensar e agir de maneiras racialmente enviesadas O estado de conflito de Allport ent o se refere a um conflito entre associa es estereot picas de cren as expl citas e impl citas MOSCATELLI ALBARELLO amp RUBINI 2008 Assim Allport sugere que as pessoas podem ter cren as igualit rias expl citas apesar de possu rem associa es raciais impl citas que operam automaticamente em processos mentais inconscientes DEVINE 1989 WILSON LINDSEY amp SCHOOLER 2000 A maioria das investiga es fMRI de vi s racial foram concebidas para abordar quest es centrais na cogni o social desse processo Para definir o cen rio para essa an lise h de se fazer uma breve revis o chave dos mecanismos sociocognitivos do estere tipo e do preconceito os quais t m sido de particular interesse para pesquisadores em uma abordagem da Neuroci ncia 2 3 2 3 Automatismo do estere tipo e do preconceito Devine 1989 baseando se em pesquisas em psicologia cognitiva demonstrou que estere tipos eram associa es cognitivas que podiam ser aprendidas atrav s da exposi o repetida ao seu meio ambiente cultural de
4. CINEMA Joana est mastigando no cinema Joana est fazendo barulho no cinema Joana incomoda os outros Joana mal educada ANEXO C 4 Obs Por gentileza n o deixe nenhuma quest o em branco N o h respostas certas ou erradas Muito obrigada por sua participa o INSTRU ES Abaixo foram retratados professores desenvolvendo diferentes atividades Assinale aquela que em sua opini o melhor descreve cada quadro entre as op es a seguir m B rbara est segurando alguns objetos n B rbara est escrevendo 0 Barbara estuda p B rbara estudiosa DEP SITOS DE LIXO RECICL VEL m Mateus est com algumas garrafas nas m os n Mateus est depositando garrafas no lixo 0 Mateus respeita o meio ambiente p Mateus respons vel m n 0 p m n 0 p Daniel est esguichando tinta na parede Daniel est pichando a parede Daniel desrespeita a propriedade alheia Daniel marginal Linda deixa objetos ca rem no chao Linda est jogando lixo no ch o Linda suja o ch o Linda suja m n 0 p m n 0 p Leo est estendendo a m o para algu m ca do Leo est ajudando algu m Leo se preocupa com o outro Leo prestativo CINEMA Joana est mastigando no cinema Joana est fazendo barulho no cinema Joana incomoda os outros Joana mal educada ANEXO C 5 Obs Por gentileza n o deixe nenhuma quest o em bra
5. PREMACK D WOODRUFF G Does the chimpanzee have a theory of mind Behavioral and Brain Sciences 1 p 515 526 1978 QUI J Neuroimaging Peering into the root of prejudice Nature Reviews Neuroscience 7 p 508 509 2006 QUIST R M RESENDEZ M G Social dominance threat Examining social dominance theory s explanation of prejudice as legitimizing myths Basic and Applied Social Psychology 24 p 287 293 2003 RABBIE J M The effects of intergroup competition and cooperation on intragroup and intergroup relationships In DERLEGA V J GRZELAK J Eds Cooperation and helping behavior Theories and research New York Academic 1982 p 128 151 RACZASZEK LEONARDI J KELSO J A Reconciling symbolic and dynamic aspects of language toward a dynamic psycholinguistics New Ideas in Psychology 26 p 193 207 2008 REGIER T KAY P COOK R S Focal colors are universal after all Proceedings of the National Academy of Science 102 p 8386 8391 2005 REGIER T KAY P KHETARPAL N Color naming reflects optimal partitions of color space Proceedings of the National Academy of Sciences of USA 104 p 1436 1441 2007 REITSMA VAN ROOIJEN M SEMIN G R VAN LEEUWEN E The effects of linguistic abstraction on interpersonal distance European Journal of Social Psychology 37 p 817 823 2007 RENFRO C L DURAN A STEPHAN W G CLASON D L The role of threat in attitudes toward affirmative ac
6. es de amea a tamb m podem ser altas mas seu poder igual os torna uniformemente equilibrados como advers rios ESSES DOVIDIO JACKSON amp ARMSTRONG 2001 Achados sugerem que pessoas poderosas frequentemente estereotipam pessoas de baixo poder mais fortemente do que o inverso por m n o o fazem uniformemente Efeitos dos estere tipos variam entre situa es e pessoas MOSCATELLI et al 2008 RUBINI et al 2007 S o preponderantemente fatores situacionais e diferen as individuais que influenciam os estere tipos VESCIO et al 2009 moderando a rela o entre poder e estere tipos CHEN LEE CHAI amp BARGH 2001 OVERBECK amp PARK 2001 VESCIO GERVAIS HEIDENREICH amp SNYDER 2006 2 3 3 6 Dimens es culturais Certas constela es de valores culturais podem influenciar a percep o das amea as Entre as dimens es culturais est o individualismo coletivismo TRIANDIS 1995 dist ncia do poder HOFSTEDE 1980 e avers o incerteza GUDYKUNST 1995 HOFSTEDE 2001 O individualismo refere se a culturas em que o eu definido em termos de caracter sticas nicas e distintas de cada indiv duo enquanto que o coletivismo refere se a culturas em que o eu definido em termos de afilia es a grupos especiais TRIANDIS 1995 membros de culturas coletivistas dada a sua nfase no grupo podem ser particularmente pr digos em experimentar as amea as de grupos externos A dist ncia do poder refere se a culturas
7. o al m do comportamento espec fico observado o que o caracterizaria como algo pontual transit rio e n o habitual como algo que ocorreu em uma dada situa o mas sem expectativa de que surgir uma outra vez Em outras palavras fazem se infer ncias positivas para o pr prio grupo e negativas para os demais SIEBRA 2005 A marca registrada do LIB propiciar a an lise um evento social em um continuum de uma escala concreto abstrata cuja ocorr ncia resulta do LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 1991 1992 em um modo comensur vel de importantes maneiras Assim o LIB constitui uma interpreta o fidedigna dos comportamentos lingu sticos que se quer analisar H evid ncias de que tais decis es lexicais seletivamente tendenciosas s o autom ticas MAASS 1999 Achados compar veis foram documentados para rela es interpessoais FIEDLER SEMIN amp KOPPETSCH 1991 mas os processos psicol gicos que conduzem esses vieses lexicais MAASS 1999 n o s o centrais para a quest o das decis es lexicais A quest o se as pessoas t m acesso consciente a seus preconceitos na escolha lexical no contexto dos estudos que t m usado o LIB como um indicador de atitude que se encontram evid ncias relevantes para a arquitetura do modelo de comportamento lingu stico Por outro lado resultados mais recentes quanto ao uso de estere tipos em vez de categorias baseadas em caracter sticas sugerem que o LIB n o pode ser explicado
8. o de informa es inconsistentes com os estere tipos stereotype inconsistent ST novas e desconhecidas constituem um risco interpessoal LYONS et al 2008 Se de fato a conectividade social da informa o desempenha um papel significativo na comunica o interpessoal o relacionamento interpessoal na rede social entre os comunicadores suscept vel de influenciar a din mica da difus o dos estere tipos Logo processos de comunica o podem desempenhar um papel importante na dissemina o e perpetua o de estere tipos MCINTYRE LYONS CLARK amp KASHIMA 2004 Por esta raz o a compreens o de como as redes sociais contribuem para perpetuar estere tipos favorece o entendimento de como podem encorajar sua mudan a 2 3 4 7 Redes sociais e estere tipos como fen menos culturais Apesar da hip tese de alguns aspectos dos estere tipos poderem ser geneticamente codificados HIRSCHFELD 1996 seus conte dos espec ficos s o suscept veis de serem aprendidos socialmente pois os estere tipos normalmente s o compartilhados dentro de uma sociedade KATZ amp BRALY 1933 apud SWIM amp HYERS 2009 e tendem a se perpetuarem ao longo do tempo SCHALLER CONWAY amp TANCHUK 2002 mesmo quando as evid ncias demonstram com clareza que eles s o n o raro altamente imprecisos RICHARDS amp HEWSTONE 2001 Estere tipos se disseminam nas comunidades atrav s do contato entre os indiv duos que como membros comun
9. o intergrupal os cr ticos podem estrategicamente adequar sua ret rica para reduzir a defesa em face de generaliza es negativas sobre um grupo Por m n o se deve focar exclusivamente nos comportamentos estrat gicos do emissor tamb m importante pensar sobre a ret rica estrat gica dos destinat rios das cr ticas do grupo Em linha com este racioc nio um grande corpo de investiga es no dom nio da influ ncia social mostrou que a validade de uma mensagem persuasiva largamente determinada pela filia o da fonte e que as pessoas s o mais influenciadas pelo ingroup do que pelas fontes outgroup ABRAMS WETHERELL COCHRANE HOGG et al 1990 As audi ncias n o s o passivas neste processo Muito frequentemente elas parecem estar motivadas para interpretar e avaliar ativamente o que os falantes dizem extraindo informa es sobre ele e n o apenas sobre o t pico de sua mensagem DOUGLAS amp SUTTON 2010 Numa estrat gia conhecida como gerenciamento indireto de impress es as pessoas exploram a capacidade de comunica o com os outros para transmitir informa es sobre elas pr prias elogiando seletivamente pessoas e grupos a que s o afiliadas CIALDINI amp RICHARDSON 1981 DOUGLAS amp SUTTON 2010 No entanto se os ouvintes detectarem t ticas dissimuladas como essa o tiro pode sair pela culatra e resultar no inverso Este efeito lodo VONK 1998 destaca o papel ativo e interpretativo das audi ncias
10. MAJOR B MCCOY S K Expectations about the future and the emotional consequences of perceiving prejudice Personality Social Psychology Bulletin 30 2 p 173 184 2004 KAISER C R MILLER C T Stop complaining The social costs of making attributions to discrimination Personality and Social Psychology Bulletin 27 p 254 263 2001 KAISER C R MILLER C T Derogating the victim The interpersonal consequences of blaming events on discrimination Group Processes and Intergroup Relations 6 3 p 227 237 2003 KAISER C R VICK S B MAJOR B A prospective investigation of the relationship between just world beliefs and the desire for revenge after September 11 2001 Psychological Science 15 7 p 503 506 2004 KAISER C R VICK S B MAJOR B Prejudice expectations moderate preconscious attention to cues that are threatening to social identity Psychological Science 17 4 p 332 338 2006 KARASAWA M KARASAWA K HIROSE Y Homogeneity perception as a reaction to identity threat Effects of status difference in a simulated society game European Journal of Social Psychology 34 p 613 625 2004 KARPINSKI A VON HIPPEL W The role of the linguistic intergroup bias in expectancy maintenance Social Cognition 14 p 141 163 1996 KASHIMA Y Maintaining cultural stereotypes in the serial reproduction of narratives Personality and Social Psychology Bulletin 26 p 594 604 2000 KASHIMA Y
11. RUDMAN L On the nature of prejudice Fifty years after Allport Oxford UK Blackwell 2005 DOVIDIO J F KAWAKAMI K JOHNSON C JOHNSON B amp HOWARD A On the nature of prejudice Automatic and controlled processes Journal of Experimental Social Psychology 33 510 540 1997 DUMONT M YZERBYT V WIGBOLDUS D GORDIJN E H Social categorization and fear reactions to the September 11th terrorist attacks Personality and Social Psychology Bulletin 29 p 1509 1520 2003 DRYDEN C GILES H Language social identity and health In BELOFF H COLEMAN A M Eds Psychology Survey 6 Leicester UK British Psychological Society 1987 p 115 139 DWECK C S Self theories Their role in motivation personality and development Philadelphia Psychology Press 1999 EAGLY A H CHAIKEN S The advantages of an inclusive definition of attitude Social Cognition v 25 n 5 p 582 602 2007 ECKES T Paternalistic and envious gender stereotypes Testing predictions from the stereotype content model Sex Roles 47 p 99 114 2002 EDWARDS D POTTER J Language and causation A discursive action model of description and attribution Psychological Review 100 p 23 41 1993 EI DASH L G BUSNARDO J Perceived in group and out group stereotypes among Brazilian foreign language students International Journal off Applied Linguistics v 11 n 2 p 224 237 2001 ELDER T J SUTTON R M DOUGLAS
12. STANGOR C SCHALLER M Stereotypes as individual and collective representations In MACREA C N STANGOR C HEWSTONE M Stereotypes and stereotyping New York Guilford press 1996 STANGOR C SECHRIST G B JOST J T Social influence and intergroup beliefs The role of perceived social consensus In FORGAS J P WILLIAMS K D Eds Social influence Direct and indirect processes New York Psychology Press 2001 p 235 252 STANGOR C SWIM J K SECHRIST G B DECOSTER J VAN ALLEN K L OTTENBRIT A Ask answer and announce Three stages in perceiving and responding to discrimination European Review of Social Psychology 14 p 277 311 2003 STAPEL D SEMIN G R The magic spell of language Linguistic categories and their perceptual consequences Journal of Personality and Social Psychology 93 p 23 33 2007 STEELE C M A threat in the air How stereotypes shape intellectual identity and performance American Psychologist 52 p 613 629 1997 STEELE C M ARONSON J Stereotype threat and the intellectual test performance of African Americans Journal of Personality and Social Psychology 69 p 797 811 1995 STEELE C M SPENCER S J ARONSON J Contending with group image The psychology of stereotype and social identity threat In ZANNA M P Ed Advances in experimental social psychology San Diego CA Academic Press 2002 34 p 379 440 STEIN P K Severe Depressio
13. colors For many years the standard assumption in the color categorization literature has been that there are six universal focal colors Tyl n et al 2010 corresponding to prototypical English primary colors black white red green yellow and blue Berlin amp Kay 1969 Rosch 1973 In opposition to such view there has been a more relativistic stance according to which cultures are the sole constraining factor for color categorization Ray 1952 More recently the latter perspective has become mainstream as studies of cultures that do not have the natural colors as their central issues emerged Davidoff Davies amp Roberson 1999 Roberson Davies amp Davidoff 2000 Roberson Davidoff Davies amp Shapiro 2005 Winawer Witthoft Frank Wu Wade amp Boroditsky 2007 Roberson et al 2000 2005 investigated color categories in Berinno a language spoken in Papua New Guinea and found that the categorical boundaries did not conform to the claim of supposed universals Similarly the Shanenaw language spoken by native Brazilians who inhabit central North region in the State of Acre Brazil Amarante Ribeiro 2006 as well as other languages of the same Pano family cannot be classified in terms of its evolution as conforming to the set of terms employed to refer to colors as outlined by Berlin amp Kay 1969 once they do not follow the same timeline as the linguistic evolution does Attempting to
14. es n o ser o interpretadas como preconceituosas desta maneira expressar o negatividade apenas quando tais express es tamb m puderem ser atribu das a outras causas como no estudo de Darley e Gross 1983 em que os participantes assistiram a um video breve de uma garota cujo status socioecon mico tinha duas vers es alto ou baixo Participantes tendo em conta apenas essas informa es de classe social n o aplicaram ju zos de intelig ncia menina mas os participantes que viram um v deo adicional dela realizando de forma amb gua um teste de intelig ncia fizeram nos julg la mais inteligente se sua classe social fosse elevada do que se fosse inferior O desempenho do teste forneceu uma desculpa para aplicar um estere tipo cujo uso de outra forma pareceria inapropriado desta feita poderiam atribuir seus julgamentos a uma fonte mais leg tima de informa es o desempenho da menina Esse resultado corrobora a ideia de Kunda e Spencer 2003 de que muitas vezes considera se inadequado aplicar estere tipos de grupo a indiv duos contudo pode se faz lo se tais rea es estereot picas tamb m puderem ser atribu das a outras fontes de informa o 2 3 4 9 Recursos cognitivos A vari vel moderadora para inibir os estere tipos ap s serem ativados pode exigir consider vel esfor o DEVINE 1989 porque somente se pode suprimir a aplica o de estere tipos quando se capaz de inibi los Quando a capacidade ini
15. language is a crucial tool for creating the advantages that interacting minds have over individual cognition Tyl n et al 2010 Cognition and culture The properties of language make efficient forms of instruction and learning possible Linguistic instructions can also be internalized and used to guide future actions by silent repetition which has been repeatedly shown to enhance performance in a variety of cognitive tasks Clark 1997 Clowes amp Morse 2005 Vygotsky 1986 One instance of such is the fact that human beings can be conditioned to associate a stimulus with fear through mere verbal instruction Olsson amp Phelps 2004 On the other hand most species can only learn about the world by means of direct embodied sensory motor experiences such as reinforcement and Pavlovian conditioning Roepstorff 2004 Tomasello 1999 but humans are able to complement it with effective sociocultural learning styles by reaching for language mediating sharing of predictive models plans and goals Roepstorff amp Frith 2004 In this respect Cole and Scribner s 1974 study on classificatory behavior in Liberia shows the effect of schooling on verbalization In classifying twenty five familiar objects distributed into such categories as hunting tools food kitchen utensils clothes and sewing paraphernalia as well as in re classifying them into superior more abstract categories e g classifying food and kitchen utensils t
16. o de cor n o apresentavam muita similaridade com as configura es do modelo hipoteticamente ideal sugerindo que h espa o consider vel para a varia o cultural mesmo quando isso leva categoriza o n o ideal Isso consistente com um relativismo fraco KAY amp KEMPTON 1984 em que as conven es lingu sticas existentes de uma sociedade contribuem para restringir o modo como o espa o de cores dividido mas n o muito surpreendente dado que grande parte da relev ncia para as categorias de cor est enraizada na esfera social WALLENTIN amp FRITH 2008 O russo e o turco por exemplo t m 12 palavras para cores sendo duas dessas usadas para designar a cor azul algo semelhante ocorre no h ngaro em que duas palavras designam o vermelho J l nguas como o Dani da fam lia trans nova guin falada na Indon sia contam com apenas duas palavras que nomeiam o preto e o branco AMARANTE RIBEIRO amp C NDIDO 2008 Por outro lado h a possibilidade de exist ncia de l nguas que sequer contam com palavras referentes a cores E o que parece ocorrer com a l ngua ind gena pirah da fam lia mura a qual segundo Everett 2005 n o possui termos b sicos de cores mas somente palavras para designar as no es claro e escuro instigante pensar que isso poderia decorrer de diferentes influ ncias psicossociais na percep o das cores Winawer et al 2007 estudaram a cor azul em r
17. o que podem ir muito al m da inten o principal do comunicador uma vez que essa inten o pode nem mesmo ser consciente O contexto social comunicativo evocado pelos membros da categoria social de um destinat rio pode influenciar a comunica o de estere tipos em um n vel interpessoal Conforme alguns autores DOOSJE et al 1998b estere tipos e percep es do grupo n o devem ser vistos como fixos mas como dependentes da perspectiva do observador e de aspectos relevantes do contexto social do qual as caracter sticas das pessoas com quem se comunicam s o uma importante parte 2 3 6 5 Alguns vieses estereot picos Para Wyer 2004 a capacidade dos seres humanos de perceber uma realidade nica de maneiras muito diferentes bem documentada De fato uma perspectiva da pesquisa social e cognitiva tem se dedicado a descobrir os muitos modos pelos quais as pessoas podem ser tendenciosas em sua interpreta o de um evento Um dos exemplos mais robustos de tal vi s que as pessoas tendem a explicar resultados 17 A Ss Essa uma afirma o discut vel diferentetemente dependendo do ator que os produziu Pesquisas sobre atribui o de preconceitos a grupos HEWSTONE 1990 t m demonstrado um papel claro de processos motivacionais em produzir interpreta es divergentes de um nico evento As pessoas explicam mais provavelmente os resultados positivos experimentados por si ou por seus grupos em termos de caracte
18. personagem representado nas cenas positivas serranas 194 Figura 3 Gr fico da m dia de estere tipos negativos por categoria profissional 195 Figura 4 Gr fico da m dia de n vel de codifica o lingu stica das cenas positivas por categoria profissional e personagem representado nas cenas positivas 196 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Distribui o dos pesquisados segundo os grupos sssessss 189 Tabela 2 Distribui o dos pesquisados segundo as vari veis sociodemogr ficas 190 Adj ANCOVA ANOVA BOLD CEP CLT DACC DAVs DIT Est Exp MRI HPA IAVs ISE ITT LCM LEB LIB LPFC LIL LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Adjective Adjetivo Analysis of covariance An lise de covari ncia Analysis of variance An lise de vari ncia Blood oxygen dependent Sangue oxig nio dependente Comit de tica em Pesquisa Construal Level Theory Teoria do N vel de Interpreta o Dorsal anterior cingulate cortex C rtex cingulado anterior dorsal Descriptive action verbs Verbos de a o descritivos Developmental Intergroup Theory Teoria do Desenvolvimento Intergrupal Estudo Experimento Functional magnetic resonance imaging Resson ncia magn tica funcional Hypothalamic pituitary adrenocortical Eixo hipot lamo pituit ria adrenocortical Interpretative action verbs Verbos de a o interpretativos Intergroup sensitivity ef
19. sendo respons vel pela transmiss o de informa es do emissor ao receptor atrav s de uma larga rede social tornando poss vel a manuten o do conhecimento social MAASS et al 1989 e cultural KASHIMA 2000 Sincronicamente a isso a globaliza o tem inaugurado uma era em que se tomam decis es e proferem julgamentos que afetam grupos de pessoas dos recantos mais long nquos do mundo e com quem se tem pouco ou nenhum contato direto Como poss vel posicionar se a respeito de tantos povos e assuntos sem se ter subs dios suficientes Como suprir esta lacuna de informa es KASHIMA et al 2008 p 2 2 3 6 4 Cogni o linguagem e processo de influ ncia social Abordagens cognitivas sociais t m fornecido pistas de como as mentes dos indiv duos lidam com as informa es sobre grupos sociais e que efeitos os estere tipos podem ter como a informa o codificada estocada e recuperada para afetar Julgamentos decis es e uma variedade de comportamentos no contexto social KASHIMA WOOLCOCK amp KASHIMA 2000 MAJOR amp O BRIEN 2005 SCHNEIDER 2004 Na maioria da literatura de cogni o social com algumas exce es como LINVILLE amp FISCHER 1993 assume se que em geral a informa o deriva de observa o direta e experi ncias com membros do grupo social todavia quando se lida com grupos sociais com os quais n o se tem o menor contato direto informa es de segunda m o provenientes de ou
20. un g nocide Rwanda History of a genocide Paris Fayard 1994 BRANSCOMBE N R SCHMITT M T HARVEY R D Perceiving pervasive discrimination among African Americans Implications for group identification and well being Journal of Personality and Social Psychology v 77 n 1 p 135 149 1999 BREITER H C RAUCH S L KWONG K K BAKER J R WEISSKOFF R M KENNEDY D N KENDRICK A D DAVIS T L JIANG A COHEN M S STERN C E BELLIVEAU J W BAER L O SULLIVAN R L SAVAGE C R JENIKE M A ROSEN B R Functional magnetic resonance imaging of symptom provocation in obsessive compulsive disorder Archives of General Psychiatry v 53 n 7 p 595 606 1996 BREWER M B GARDNER W Who is this We Levels of collective identity and self representations Journal of Personality and Social Psychology 71 p 83 93 1996 BREWER M B KRAMER R M Choice behavior in social dilemmas Effects of social identity group size and decision framing Journal of Personality and Social Psychology 50 p 543 549 1986 BRONCKART J P Activit langagi re textes et discours Pour un interactionisme socio discursif Paris Delachaux amp Niestl 1997 BRONCKART J P Atividade de linguagem textos e discursos por um interacionismo socio discursivo MACHADO A R CUNHA P Trad cap 1 S o Paulo EDUC 1999 p 21 67 BRONCKART J P Commentaires conclusifs pour um d veloppemen
21. 1999 WYER SHERMAN amp STROESSNER 1998 2000 Macrae et al 1994 demonstraram que a supress o do estere tipo pode ser voluntariamente escolhida pelos indiv duos que desejam evitar influ ncias estereot picas Wyer et al 1998 2000 relataram que fatores situacionais poderiam motivar o in cio ou a continua o da supress o de estere tipos MACRAE BODENHAUSEN amp MILNE 1998 Monteith et al 1998 constataram consequ ncias do preconceito moderado e da supress o do estere tipo Em particular os resultados indicaram que indiv duos sem preconceitos n o s o sempre sujeitos repercuss o do estere tipo isto ao aumento da acessibilidade do estere tipo que normalmente segue a supress o Isso pode refletir a habilidade de indiv duos sem preconceitos em suprimir estere tipos ou pode indicar que as pessoas sem preconceitos simplesmente n o representam o estere tipo da mesma forma Importante acrescentar que se os estere tipos n o forem marcantes instru es para suprimi los t m pouco efeito sobre sua acessibilidade MOSCATELLI et al 2008 Outra pesquisa que revelou a poderosa influ ncia da motiva o na ativa o e inibi o do estere tipo foi a de Sinclair e Kunda 1999 KUNDA amp SINCLAIR 1999 que relataram uma s rie de experimentos que sugerem que a acessibilidade do estere tipo pode ser inibida em condi es em que as pessoas est o motivadas para ver uma pessoa alvo de modo n o estereot pico E
22. 2002 Todavia outra regra muitas vezes invocada a de que as pessoas devem adiar criticas a seu grupo em tempos de conflito entre grupos extremos como em tempos de guerra Para alguns o mantra unidos venceremos uma precau o sensata que fortalece contra o inimigo De qualquer modo viola es de regras t m consequ ncias Um outro fator a ser levado em conta o status do cr tico Tarrant e Campbell sob revis o apud SUTTON et al 2008 constataram que cr ticas s o tamb m moderadas pelo n vel de identifica o do falante com o grupo se muito identificado ou se desviante Sutton Elder e Douglas 2006 argumentaram convincentemente sobre a exist ncia de uma outra regra n o se deve criticar outros grupos que n o o seu pr prio H evid ncias de que criticar outros grupos menos apropriado do que criticar o pr prio grupo SUTTON et al 2006 Est 3 Corroborando isso estes pesquisadores encontraram em um outro estudo participantes que exibiram um efeito cruzado de sensibilidade intergrupal interessante brit nicos sentiram mais negatividade por um canadense que criticou a Austr lia do que por um australiano que fez os mesmos coment rios SUTTON et al 2006 Est 1 Douglas e Sutton 2010 observaram que audi ncias tendem a gostar mais de falantes que atribuem caracter sticas positivas aos outros do que queles que atribuem tra os negativos bem poss vel que os resultados a cr ticas intergrupais rev
23. 2006 Embora a maioria das pesquisas tenha se concentrado no estado de alerta entre pessoas com identidades estereot picas as pessoas n o estereotipadas tamb m estavam vigilantes a amea as sua identidade social vide Teoria da Identidade Social no item 2 2 1 8 Linguagem identidade social e exclus o como pessoas n o preconceituosas justas e boas VORAUER 2006 VORAUER amp TURPIE 2004 Experi ncias anteriores de desvaloriza o da identidade social podem aumentar a vigil ncia para eventos similares posteriores MAJOR amp O BRIEN 2005 O estado de alerta a amea as autoimagem agu a a percep o dos eventos que mesmo amb guos s o interpretados como uma amea a levando o alvo a interpretar como hostis as inten es do outro quanto intera o consigo KRAMER amp MESSICK 1998 Afro americanos ansiosos devido expectativa de rejei o tendem a perceb la com mais frequ ncia e reagir a ela com mais for a MENDOZA DENTON et al 2002 Expectativas negativas de minorias tnicas levam a experi ncias negativas durante intera es inter tnicas SHELTON RICHESON amp SALVATORE 2005 as quais por sua vez proporcionam mais expectativas negativas refor ando o c rculo vicioso Pessoas com elevada consci ncia dos estere tipos estigmas e preconceitos tendem a perceber e experimentar mais os estere tipos do que aquelas de baixa consci ncia a esse respeito A redu o do grau de amea a autoimagem nas
24. 405 221 000 439 158 506 335 158 158 304 000 000 304 000 158 362 267 405 221 000 304 304 221 221 000 158 158 439 405 267 267 501 362 267 000 158 362 439 221 GRUPO 1b Satide Mental M nimo M ximo M dia Desvio padr o Q2 1 Humanit rio 0 1 369 Q2 2 Inteligente 32 0 1 13 336 Q2 3 Silencioso 32 0 1 315 A40 Q2 4 Sem senso de humor 32 0 1 50 508 Q2 5 Religioso 32 0 1 09 296 Q2 6 Atento 32 0 0 00 000 Q2 7 Cheio de si 32 0 1 25 440 Q2_8 Pratico 32 0 0 00 000 Q2 9 Arrogante 32 0 1 06 246 Q2 10 Fanfarr o 32 0 1 03 177 Q2 11 Astuto 32 0 1 09 296 Q2 12 Brig o 32 0 1 13 336 Q2 13 Materialista 32 0 1 09 296 Q2 14 Falador 32 0 1 03 177 Q2 15 Sujo 32 0 1 44 504 Q2 16 Arrivista 32 0 1 06 246 Q2 17 Convencional 32 0 1 522 A20 Q2 18 2 Sovina 32 0 1 09 296 Q2 19 Individualista 32 0 1 44 504 Q2 20 Progressista 32 0 1 503 177 Q2 21 Met dico 32 0 1 22 A20 Q2 22 Est pido 32 0 1 03 177 Q2 23 Elegante 32 0 1 09 296 Q2 24 Cort s 32 0 0 00 000 Q2 25 Est ico 32 0 1 19 397 Q2 26 Conservador 32 0 1 19 397 Q2 27 Rude 32 0 1 13 336 Q2 28 Confi vel 32 0 1 06 246 Q2 29 Trai oeiro 32 0 1 503 177 Q2 30 Sugestion vel 32 0 1 31 471 Q2 31 Agressivo 32 0 1 28 A57 Q2 32 Fr volo 32 0 1 09 296 Q2 33 Espirituoso 32 0 1 06 246 Q2 34 Cientificamente orientado 32 0 0 00 000
25. 583 p ANDERSON A K CHRISTOFF K STAPPEN I PANITZ D GHAHREMANI D G GLOVER G GABRIELI J D E SOBEL N Dissociated neural representations of intensity and valence in human olfaction Nature Neuroscience v 6 n 2 p 196 202 2003 ANDERSEN S M KLATZKY R L Traits and social stereotypes Levels of categorization in person perception Journal of Personality and Social Psychology 53 p 235 246 1987 ANDERSEN S M KLATZKY R L MURRAY J Traits and social stereotypes Efficiency differences in social information process Journal of Personality and Social Psychology 59 p 129 201 1990 ANOLLI L ZURLONI V RIVA G Linguistic Intergroup Bias in Political Communication The Journal of General Psychology v 133 n 3 p 237 255 2006 ARBIB M A From monkey like action recognition to human language an evolutionary framework for neurolinguistics Behavioral and Brain Sciences 28 p 105 124 discussion p 125 167 2005 ARCURI L MAASS A PORTELLI G Linguistic intergroup bias and implicit attributions British Journal of Social Psychology 32 p 277 285 1993 ARIYANTO A HORNSEY M J GALLOIS C Group directed criticism in Indonesia Role of message source and audience Asian Journal of Social Psychology 9 p 96 102 2006 ARONSON J FRIED C B GOOD C Reducing the effects of stereotype threat on African American college students by shaping theories of intelligence Journal
26. BASTOS FILHO O C PEREIRA M E RIBAS V R Estere tipos lingu sticos de menos valia no discurso de pessoas na fase inicial da depress o Artigo de revis o sistem tica No prelo SIEBRA GILCA B A BASTOS FILHO O C PEREIRA M E RIBAS V R Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients in the early stages of depression a systematic review Revista Neurobiologia 74 3 4 jul dez 2011 SIEGEL D J The developing mind Toward a neurobiology of interpersonal experience New York Guilford 1999 SINCLAIR L KUNDA Z Reactions to a Black professional Motivated inhibition and activation of conflicting stereotypes Journal of Personality and Social Psychology 77 p 885 904 1999 SINCLAIR L KUNDA Z 2000 Motivated stereotyping of women She s fine if she praised me but incompetent if she criticized me Personality amp Social Psychology Bulletin 26 11 p 1329 1342 2000 SINHA C Semiotics and Cognitive Sciences 10th World Congress of Semiotics La Coruna Spain 2009 SKITKA L J BAUMAN C W MULLEN E Political tolerance and coming to psychological closure following the September 11 2001 terrorist attacks An integrative approach Personality and Social Psychology Bulletin 30 p 743 756 2004 SLOBIN D I Psicolinguistica Trad Rossine Salles Fernandes SP Cia Ed Nacional Ed USP 1980 SMITH E R DECOSTER J Knowledge acquisition accessibility and use
27. COULL A ROCHER S J Fencing off the deviant the role of cognitive resources in the maintenance of stereotypes Journal of Personality and Social Psychology 77 p 449 62 1999 YZERBYT V Y DUMONT M MATHIEU B GORDIJN E WIGBOLDUS D Social comparison and group based emotions In GUIMOND S Ed Social comparison processes and levels of analysis Understanding cognition intergroup relations and culture Cambridge UK Cambridge University Press 2006 p 174 205 YZERBYT V Y DUMONT M WIGBOLDUS D GORDIJN E 2003 I feel for us The impact of categorization and identification on emotions and action tendencies British Journal of Social Psychology 42 p 533 549 2003 Z RATE M A Racism in the 21st Century In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 19 p 387 406 ZEIDNER M Test anxiety The state of the art New York NY Plenum Press 1998 ZHANG L BAUMEISTER R F Your money or your self esteem Threatened egotism promotes costly entrapment in losing endeavors Personality and Social Psychology Bulletin 32 p 881 893 2006 ZIMERMAN D E Fundamentos Psicanal ticos Rio Grande do Sul Artmed 1999 ZLATEV J From proto mimesis to language evidence from primatology and social neuroscience Journal of Physiology Paris 102 p 137 51 2008 ZOGMAISTER C ARCURI L MODENA S La percezione di gruppi caratte
28. Comit de tica em Pesquisa Salvador 19 de agosto de 2010 CEP PARECER 003 2010 1 IDENTIFICA O DO PROJETO REGISTRO 003 DATA DA ENTRADA 15 07 2010 REFER NCIA 1 Parecer PESQUISADOR RESPONS VEL Gilca Bezerra Alves Siebra PESQUISADORES Gilca Bezerra Alves Siebra INSTITUI O Universidade Federal de Pernambuco UFPE CURSO Doutorado em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento T TULO DA PESQUISA Cogni o linguagem e estere tipos acerca de pessoas deprimidas Estudo em tr s categorias profissionais Solicito por isso altera o do t tulo anterior Estere tipos ling sticos de menos valia no discurso de pessoas na fase inicial da depress o OBJETIVO 1 Detectar as diferen as existentes entre a produ o ling stica de algu m em fase inicial de depress o ou com tend ncias depressivas e os n o depressivos 2 Identificar precocemente no discurso do paciente depressivo em fase inicial altera es de sua autovalora o manifestadas por sentimentos de auto estima diminu da sentimentos de vergonha e auto deprecia o e ou sentimento de insufici ncia e de incapacidade 3 Comprovar a exist ncia do sentimento de menos valia atrav s de padr es estereot picos de pessoas em fase inicial de depress o 2 PARECER DO RELATOR A Sum rio do Projeto Descri o e caracteriza o da amostra Adequado Crit rios de inclus o e exclus o Adequado Adequa o da me
29. DAVIDOFF 2000 ROBERSON DAVIDOFF DAVIES amp SHAPIRO 2005 WINAWER WITTHOFT FRANK WU et al 2007 Roberson et al 2000 2005 investigaram as categorias de cor em berinmo l ngua falada em Papua Nova Guin e descobriram que as fronteiras categ ricas aqui n o estavam em conson ncia com as pretens es universais Tamb m a l ngua ind gena shanenaw cujos falantes habitam a regi o norte central do Estado do Acre Brasil AMARANTE RIBEIRO 2006 bem como outras representantes da fam lia lingu stica pano que conta com aproximadamente 40 000 falantes distribu dos em pelo menos 34 povos conhecidos na regi o amaz nica boliviana brasileira e peruana AMARANTE RIBEIRO amp C NDIDO 2008 n o pode ser classificada evolutivamente no esquema de termos empregados para indicar cores proposto por Berlin e Kay 1969 apud KAY et al 2009 pois n o segue a mesma linha do tempo que a evolu o lingu stica Tentando reunir estes resultados aparentemente contradit rios pesquisadores KAY amp REGIER 2007 REGIER KAY amp KHETARPAL 2007 simularam uma divis o ideal de espa o de cores e compararam nas com dados da Pesquisa Mundial de Cor World Colour Survey WCS BERLIN amp KAY 1969 apud KAY et al 2009 Enquanto muitas l nguas est o em conformidade com uma suposta divis o ideal ou quase ideal de espectro de cor Regier et al 2007 constataram que muitas l nguas no WCS com sistemas de nomea
30. FIEDLER K Eds Language interaction and social cognition London Sage 1992 p 102 128 HAMILTON D L SHERMAN J W Stereotypes In WYER JR R S SRULL T K Eds Handbook of social cognition 2 4 ed Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum Associates 1994 v 2 p 1 68 HAMILTON D L STROESSNER S J DRISCOLL D M 1994 Social cognition and the study of stereotyping In DEVINE P G HAMILTON D L OSTROM T M Eds Social cognition Impact on social psychology San Diego CA Academic Press Inc 1994 p 292 323 HAMILTON M C Using masculine generics Does generic He increase male bias in the user s imagery Sex Roles 19 p 785 799 1988 HAMILTON M C Masculine bias in the attribution of personhood People _male male _ people Psychology of Women Quarterly 15 p 393 402 1991 HAMILTON V L HAGIWARA S Roles responsibility and accounts across cultures International Journal of Psychology 27 p 157 179 1992 HANSEN J DECHENE A WANKE M Abstractness of language and subjective truth Paper presented at the Ninth European Social Cognition Network Meeting in Brno Czech Republic 2007 HARDIN C BANAJI M R The influence of language and thought Social Cognition 11 p 277 308 1993 HARRIS L T FISKE S T Amygdala and insula activations to Black faces affected by social context Unpublished manuscript Princeton University Princeton NJ 2004 HARRIS L T FISKE S
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33. Q2 35 Meditativo 32 0 1 34 A83 Q2 36 Sens vel 32 0 1 63 492 Q2 37 Idealista 32 0 1 25 440 Q2_38 Argumentativo 32 0 1 06 246 Q2 39 Tenacidade tenaz 32 0 1 06 246 Q2 40 Pregui oso 32 0 1 16 369 Q2 41 Reservado Q2 42 Impulsivo Q2 43 Sonso Q2 44 Ponderado Q2 45 Evasivo Q2 46 Ostentador Q2 47 Imaginativo Q2 48 Apaixonado Q2 49 Nacionalista Q2 50 Tradicionalista Q2 51 Cruel Q2 52 Hedonista Q2 53 Sofisticado Q2 54 Batalhador Q2 55 Narcisista Q2 56 Barulhento Q2 57 Supersticioso Q2 58 Ambicioso Q2 59 Ignorante Q2 60 Enrolador Q2 61 Feliz Q2 62 Generoso Q2 63 Ing nuo Q2 64 Adulador Q2 65 Gentil Q2 66 Brilhante Q2 67 Agregador Q2 68 Fiel Q2 69 Cabe a quente Q2 70 Invejoso Q2 71 Honesto Q2 72 Amig vel Q2 73 Desconfiado Q2 74 Vingativo Q2 75 Eficiente Q2 76 Mercen rio Q2 77 Covarde Q2 78 Trabalhador Q2 79 Cabe a dura Q2 80 Radical N v lido 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 oo OL oO O O TO O TOLO TLO OC CO OC oO oO oO n TL o oo io oO ooo o oO oo ooo o o 457 420 420 296 369 246 492 369 000 296 A77 246 177 A77 246 000 369 296 000 000 000 I 369 177 177 177 177 A77 246 369 336 397 492 246 000 000 246 246 397 246 GRUPO 2a Pro
34. S ESHLEMAN A O BRIEN L Social norms and the expression and suppression of prejudice The struggle for internalization Journal of Personality amp Social Psychology 82 p 359 378 2002 CRANDALL C S NIERMAN A HEBL M Anti Fat Prejudice In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 23 p 469 488 583 p CROCKER J GARCIA J A Downward and Upward Spirals in Intergroup Interactions The Role of Egosystem and Ecosystem Goals In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 11 p 229 246 583 p CROCKER J VOELKL K TESTA M MAJOR B Social stigma The affective consequences of attributional ambiguity Journal of Personality and Social Psychology 60 2 p 218 228 Feb 1991 CROFT W Radical Construction Grammar Syntactic Theory in Typological Perspective Oxford Oxford University Press 2001 CUDDY A J C FISKE S T Doddering but dear Process content and function in stereotyping of older persons In NELSON T D Ed Ageism Stereotyping and prejudice against older persons Cambridge MA MIT Press 2002 p 3 26 CUDDY A J C FISKE S T GLICK P When professionals become mothers warmth doesn t cut the ice Journal of Social Issues 60 4 p 701 718 2004 CUDDY A J C NORTON M I FISKE S T This old stereotype The pervasi
35. T Dehumanizing the lowest of the low Neuroimaging responses to extreme outgroups Psychological Science 17 p 847 853 2006 HARRIS L T FISKE S T Social groups that elicit disgust are differentially processed in mPFC Social Cognitive and Affective Neuroscience 2 p 5 51 2007 HART A J WHALEN P J SHIN L M MCINERNEY S C FISCHER H RAUCH S L Differential response in the human amygdala to racial outgroup vs ingroup face stimuli Neuroreport For Rapid Communication of Neuroscience Research 11 p 2351 2355 2000 HASLAM N Dehumanization An integrative review Personality and Social Psychology Review 10 p 252 264 2006 HASLAM S A Stereotyping and social influence Foundations of stereotype consensus In SPEARS R OAKES P J ELLEMERS N HASLAM S A Eds The social psychology of stereotyping and group life Oxford UK Blackwell Publishing 1997 p 119 143 HASLAM S A TURNER J C OAKES P J MCGARTY C REYNOLDS K J The group as a basis for emergent stereotype consensus In HEWSTONE M Ed European review of social psychology vol 8 Chichester UK John Wiley amp Sons 1998 p 203 239 HASTIE R Causes and effects of causal attribution Journal of Personality and Social Psychology 46 p 44 56 1984 HASTIE R KUMAR P A Person memory Personality traits as organizing principles in memory for behaviors Journal of Personality and Social Psychology 37 p 25 3
36. TYLEN et al 2010 2 2 1 4 Cogni o e cultura As propriedades da linguagem viabilizam formas eficientes de instru o e de aprendizagem Instru es lingu sticas tamb m podem ser internalizadas e usadas para orientar as a es futuras pela repeti o silenciosa a qual tem sido recursivamente demonstrada na melhoria do desempenho em uma variedade de tarefas cognitivas CLOWES amp MORSE 2005 VYGOTSKY 1934 1997 assim como seres humanos podem ser condicionados a associar um est mulo de medo atrav s da instru o verbal simples OLSSON amp PHELPS 2004 Considerando que a maioria das esp cies s pode aprender sobre o mundo por meio direto encarnando experi ncias sens rio motoras como por exemplo refor o e condicionamento pavloviano ROEPSTORFF 2004 TOMASELLO 1999 a complementa o humana disso com estilos de aprendizagem sociocultural efetivos se inclinam pelo modelo preditivo de compartilhamento mediado da linguagem planos e objetivos ROEPSTORFF amp FRITH 2004 Cole e Scribner 1974 apud SLOBIN 1980 examinaram um estudo de comportamento classificat rio na Lib ria mostrando o efeito da escolariza o na verbaliza o Na classifica o de 25 objetos familiares em categoria de implementos de ca a alimentos utens lios de cozinha roupas e apetrechos de costura e na reclassifica o de objetos em categoria mais abstratos e superiores por exemplo classificando alimentos e utens lios juntos co
37. VON HIPPEL W SCKAQUAPTEWA D VARGAS P On the hole of encoding processes in stereotypes maintenance Advances in Experimental Social Psychology 27 177 254 1995 VON HIPPEL W SCKAQUAPTEWA D VARGAS P The linguistic intergroup bias as an implict indicator of prejudice Journal of Experimental Social Psychology 33 490 509 1997 VONK R The slime effect Suspicion and dislike of likeable behavior toward superiors Journal of Personality and Social Psychology 74 p 849 864 1998 VORAUER J D An information search model of evaluative concerns in intergroup interaction Psychological Review 113 p 862 886 2006 VORAUER J D TURPIE C Disruptive effects of vigilance on dominant group members treatment of outgroup members Choking versus shining under pressure Journal of Personality and Social Psychology 27 p 706 709 2004 VYGOTSKY L S Mind in society The development of higher psychological processes xi Cambridge MA Harvard University Press 1978 159 p VYGOTSKY L S Pens e et Langage 3 me Edition reveu Traduit du russe par Francoise Seve Paris La dispute 1934 1997 VYGOTSKY L S Thought and Language Cambridge MA The M I T Press 1985 WALLENTIN M FRITH C D Language is shaped for social interactions as well as by the brain Behavioral and Brain Sciences 31 p 536 537 2008 WALLENTIN M ROEPSTORFF A GLOVER R BURGESS N Parallel memory systems for talking about l
38. a dos estere tipos no desempenho pode contribuir n o apenas para um melhor entendimento do fen meno em si mas tamb m para desenvolver estrat gias vi veis de supera o das consequ ncias negativas da amea a dos estere tipos naqueles que s o alvos de expectativas estereot picas quaisquer que sejam sobre sua capacidade 2 3 3 2 Consequ ncias da amea a dos estere tipos autoimagem Este item apresenta os sub itens Respostas fisiol gicas Respostas de luta Respostas emocionais Respostas cognitivas Respostas comportamentais Amea as reais autoimagem desejada ativam respostas fisiol gicas emocionais comportamentais de autorregula o e cognitivas que podem descarrilar intera es intergrupais mas a mera pressuposi o da amea a pass vel de antecipar seus efeitos Tende se a focar a aten o em pistas potencialmente hostis quando se percebe a amea a PRATTO amp JOHN 1991 provocando medo e expectativa de rejei o MENDOZA DENTON DOWNEY PURDIE DAVIS et al 2002 Estas preocupa es promovem um estado de alerta quanto evid ncia de que a autoimagem est sendo desvalorizada MENDOZA DENTON et al 2002 STEELE SPENCER amp ARONSON 2002 por m esta vigil ncia nem sempre consciente Em dois estudos expectativas situacionais e cr nicas sobre ser alvo de preconceito previram aten o aos sinais subliminares que amea avam identidades sociais das mulheres KAISER VICK amp MAJOR
39. as well as by the brain Behavioral and Brain Sciences 31 536 537 Walton G M amp Banaji M R 2004 Being what you say the effect of essentialist linguistic labels on preferences Social Cognition v 22 n 2 193 213 Whorf B 1956a Language thought and reality Selected writings of Benjamin Lee Whorf J B Carroll Ed Cambridge MA MIT Press Whorf B L 1956b Science and linguistics In Carroll J B Org Language thought and reality Selected writings of Benjamin Lee Whorf Cambridge Mass The Technology Press of M I T New York John Wiley amp Sons Inc p 207 219 Winawer J Witthoft N Frank M C Wu L Wade A R amp Boroditsky L 2007 Russian blues reveal effects of language on color discrimination Proceedings of the National Academy of Science of USA 104 19 7780 7785 Wyman E Rakoczy H amp Tomasello M 2009 Normativity and context in young children s pretend play Cognitive Development 24 146 55 Z rate M A 2009 Racism in the 21st Century Chapter 19 p 387 406 In Nelson T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group Zlatev J 2008 From proto mimesis to language evidence from primatology and social neuroscience Journal of Physiology Paris 102 137 51 ANEXOS ANEXO A Parecer do Comit de tica em Pesquisa CEP L INSTITUTO FEDERAL DE EDUCA O CI NCIA E TECNOLOGIA BAHIA
40. as no significado s o transmitidas n o s a partir de escolhas lingu sticas intencionais das pessoas mas tamb m a partir de recursos lingu sticos mais sutis De fato pequenas varia es no uso e exposi o da linguagem t m sido associadas a muitos processos psicol gicos sociais tais como atribui es disposicionais HOFFMAN amp TCHIR 1990 self e identidade BREWER amp GARDNER 1996 estere tipos WIGBOLDUS SEMIN amp SPEARS 2000 relacionamento interpessoal RUBINI amp KRUGLANSKI 1997 expectativas e avalia es intergrupais MAASS SALVI ARCURI amp SEMIN 1989 PERDUE DOVIDIO GURTMAN amp TYLER 1990 e at mesmo sa de f sica CAMPBELL amp PENNEBAKER no prelo apud WALTON amp BANAJI 2004 e emocional Vieses lingu sticos muito frequentemente escapam do acesso consciente e est o impl citos Isso vale n o s para o processamento da mensagem mas tamb m para o destinat rio de mensagens tendenciosas que em geral incapaz de detectar o vi s uma vez que ele sutil e n o uma deprecia o direta ou observa o discriminativa evidente SEMIN 2008 Deduz se ent o que estere tipos e preconceitos s o fen menos que podem ser sutilmente impulsionados por algumas modifica es nas palavras que se escolhe para descrever o comportamento ou desempenho de outra pessoa haja vista que o estere tipo um fen meno n o somente de processos intrapessoais motivacionais afetivos e cognitivos
41. because they can easily be verified concrete descriptions represent some advantage for short term memory Fiedler Schenk Watling amp Mengues 2005 Sweeney Kmiec amp Kupfer 2000 and open question interviews result in richer and more valid data than their strict and restrictive counterparts Fisher amp Geiselman 1988 Language the biggest of the social intelligence modules is an aspect of human behavior which is essentially interpersonal and socially regulated In spite of previous research having attested the significance of its role in social cognition Semin 1995 language has been neglected for long and its potential impact on coherence processing and social judgment has not been given much attention by researchers Doest Semin amp Sherman 2002 regardless its pervasiveness in our daily activities and most simple of the practices or occasional more complex practices Only recently this dumbness please forgive me the word pun or lack of interest in language is being replaced by intriguing demonstrations that social knowledge is to a great extent connected to language Language makes us able to share knowledge about the state of affairs in the world and about our intentions and plans to change such state of affairs People engage in talk in interaction and that results in the co construction of an emergent pattern of understanding in which each participant functions as a scaffold for the other so that the
42. fico orientar os leitores de modo que possam replicar o experimento em todos os detalhes essenciais Embora as falhas nas instru es possam ser devidas a diversas causas como termos obscuros procedimentos n o explicados racioc nios incompletos linguagem incoerente texto ileg vel entre outras a abstra o pode ser uma caracter stica crucial tamb m Para muitos dispositivos t cnicos instru es t m de ser t o concretas quanto poss vel ser Por outro lado uma instru o muito detalhada e concreta pode tornar se longa e colocar muita carga sobre a mem ria do usu rio Portanto instru es ideais tipicamente envolvem um equil brio entre descri es detalhadas por um lado e concis o por outro Contudo ha outros fatores determinantes da compreensibilidade Boas instru es t m de ser redundantes e repetitivas em partes cr ticas Uma vez que passagens redundantes esclarecem o que importante o n vel lingu stico pode mudar A quest o ent o se frases originalmente concretas e detalhadas devem ser alteradas para n veis mais elevados de abstra o ou vice versa se as instru es inicialmente abstratas devem ser usadas como organizadores avan ados para posteriores instru es detalhadas Por exemplo um m dico deve primeiro mencionar as metas os perigos e os efeitos de agentes farmacol gicos antes de especificar a dose precisa e o modo mais adequado de us los Ou o m dico deveria iniciar com instr
43. it is hard for many to acknowledge its use as discrimination Pratto Hegarty amp Korchmaros 2008 Being language essentially inclusive and universal sometimes the implicit inequalities are not noticed And here inequalities does not mean differences for the term inequality implies a value judgment a hierarchy whereas difference only points to distinct forms not necessarily better or worse that things take in the world It is worth highlighting that if linguistic divergences are carefully observed one might conclude that the great divide between languages does not lie in what they are able to express but in what they do express as a habit and in that people require them to express According to linguist Charles Hockett 1954 languages differ not so much in what can be said in them but in what is relatively easy to say in them even the development of Aristotle s Syllogistic notation brings along structural aspects of the Greek language The impact of an inherited linguistic structure over activities is in general of lesser importance in most practical contexts but of major importance in purely verbal activities such as storytelling discussing religion or philosophizing As a corollary some types of text are extremely difficult to translate accurately and what is more in a pleasant way p 122 Let the translators who toil with psychoanalytic texts say it for these tex
44. lte J 2007 How writing system and age influence spatial representations of actions a developmental cross linguistic study Psychological Science 18 487 491 Doest L Semin G R amp Sherman S J 2002 Linguistic Context and Social Perception does Stimulus Abstraction Moderate Processing Style Journal of Language and Social Psychology 21 195 229 Everett D L 2005 Cultural constraints on grammar and cognition in Piraha another look at the design features of human language Current Anthropology 46 621 646 Fiedler K 2008 The Implicit Meta Theory That Has Inspired and Restricted LCM Research_Why Some Studies Were Conducted but Others Not Journal of Language and Social Psychology v 27 n 2 182 196 Fiedler K Bluemke M Friese M amp Wilhelm H 2003 On the different uses of linguistic abstractness from LIB to LEB and beyond European Journal of Social Psychology 33 441 453 Published online 9 April 2003 in Wiley InterScience www interscience wiley com DOI 10 1002 ejsp 158 Fiedler K Schenck W Watling M amp Menges J 2005 Priming trait inferences through pictures and moving pictures The impact of open and closed mindsets Journal of Personality and Social Psychology 88 229 244 Fisher R P amp Geiselman R E 1988 Enhancing eyewitness memory with the cognitive interview In M M Gruneberg P E Morris amp R N Sykes Eds Practical aspects of memory Current re
45. na propor o em que os participantes se envolviam no racioc nio atribucional em resposta a eventos estereot picos versus contraestereot picos foi um preditor significativo de seu comportamento em dire o a um afrodescendente 2 3 6 5 2 Vi s lingu stico versus processamento de informa es Pesquisadores dos meios de comunica o de massa e psic logos sociais frequentemente apontam para a m dia como uma importante fonte de imagens estereot picas com a suposi o de que essas imagens produzam ou reforcem o preconceito e a discrimina o por parte das audi ncias GORHAM 2006 SIEBRA 2005 Allport 1954 1979 observou que as mat rias de jornal dos EUA que descreviam os criminosos como negros provavelmente afetavam a percep o do p blico quanto aos afro americanos e alertava que a associa o dessa categoria ao crime deixava um efeito duradouro sobre os leitores especialmente se esta associa o n o for compensada por not cias com itens favor veis ao grupo de cor MOSCATELLI et al 2008 p 201 Devine e Elliot 1995 notaram que imagens estereot picas dos negros persistem nos meios de comunica o dominantes Como resultado os estere tipos s o perpetuados dentro da cultura de maneira sutil mas altamente eficaz p 1149 Tais pressupostos parecem razo veis luz dos resultados de algumas investiga es a partir dessa perspectiva que tem mostrado uma rela o consistente entre a quantidade de expo
46. ncia pode ser temporal social espacial ou hipot tica TROPE amp LIBERMAN 2003 Interpretam se eventos com propostas particulares e em um contexto espec fico Construtos abstratos focam a aten o em raz es gerais e metas subjacentes enquanto construtos concretos focam em a es espec ficas envolvidas em perceber o evento VALLACHER amp WEGNER 1989 Fatores presentes situados em uma dada situa o s o tamb m prov veis de determinar se a interpreta o de um futuro evento mais abstrata ou mais concreta CLARK amp SEMIN 2008 Pesquisas tamb m indicam que as pessoas tendem a usar mais nega es quando descrevem estere tipos incompat veis com informa es do que quando eles descrevem estere tipos consistentes WIGBOLDUS SPEARS amp SEMIN 2005 Pode se ent o dizer que Lu s n o inteligente quando n o ser inteligente estere tipo inconsistente com a categoria social a que ele pertence por exemplo pesquisador por outro lado pode se ser mais inclinado a dizer que Lu s est pido quando esta caracter stica compat vel com sua categoria social por exemplo pichador cujo comportamento v ndalo n o confundir com grafiteiro esp cie de artista pl stico que geralmente utiliza muros como se fossem telas Contudo h de se registrar que a natureza da linguagem como instrumento pragm tica a avalia o na escala concreto abstrato de forma previs vel e de acordo com f
47. o meio acad mico devido a suas especificidades demonstra interesse em conhecer as atitudes das pessoas j que elas s o consideradas fatores determinantes de seu comportamento pois um maior conhecimento acerca de atitudes fornece bases para tomadas de decis o Sua compreens o embora limitada pela impossibilidade de se associar precisamente atitudes a comportamentos pode indicar aspectos de valor em estudos espec ficos 2 2 2 5 Especificidades das atitudes A atitude um conceito que consiste em tr s componentes que a organizam cognitivo afetivo e comportamental A dimens o cognitiva inclui as cren as e conhecimentos a respeito de pessoas organiza es fatos ou situa es a dimens o afetiva se refere ao sentimento ao grau de agradabilidade perante as qualidades esperadas dessas pessoas organiza es fatos ou situa es gostos prefer ncias e o componente comportamental uma combina o de cren as e sentimentos uma predisposi o para uma rea o comportamental em rela o a uma pessoa organiza o fato ou situa o tend ncia a o e inten o Este conjunto de componentes tem multiplicidade e val ncia estando em constante inter rela o GADE 1980 As atitudes podem ser modificadas dentro de um ciclo de vida de evolu o assim eventos de pouco interesse em um determinado per odo da vida de algu m podem inverter em um outro per odo Essa modifica o ou at invers o de atitudes pro
48. o ou da imagina o ou seja a tend ncia de uma pessoa de julgar tais objetos como bons ou ruins desej veis ou indesej veis Al m da Psicologia Social ela tamb m foi objeto de estudo de suas subdisciplinas mais aplicadas Psicologia Pol tica atitudes em rela o a determinados programas e partidos pol ticos Psicologia da Propaganda atitudes quanto a produtos Psicologia da Sa de atitudes relativas a comportamentos ligados sa de como fumar ou beber e Psicologia Experimental pesquisas de um tipo especial de atitude ligada a grupos de pessoas como o preconceito Do ponto de vista da Psicologia da Personalidade em sua busca por tend ncias est veis de comportamento seria interessante investigar mais profundamente qual rela o existe entre atitude e comportamento real Quanto Psican lise pode se estabelecer uma conex o entre fatores inconscientes e atitudes depreendendo se seus conte dos latentes e manifestos Segundo Dillman 1991 todas as vari veis encontradas na pesquisa de levantamento podem ser classificadas em quatro categorias atributos varidveis comportamentais cren a e atitudes p 85 Para ele atributos s o caracter sticas pessoais ou demogr ficas dos respondentes de um estudo vari veis comportamentais est o relacionadas a atividades envolvidas no estudo cren a um estado de conhecimento que os respondentes consideram verdadeiro independente de s lo e atitude o estado mental capa
49. os quais pode se argumentar aumentam o desempenho cognitivo em v rios aspectos STJERNFELT 2007 Uma perspectiva da linguagem como uma ferramenta encontra articula o especial na obra de Vygotsky 1934 1997 Tomasello 1999 tamb m tem relatado fun es instrumentalistas da linguagem Em seu sentido literal uma ferramenta uma constru o cultural que aumenta e melhora o potencial natural dos corpos TYL N et al 2010 Embora se possa usar as m os uma p um meio mais conveniente e eficaz para cavar buracos no ch o assim como uma tesoura corta melhor um tecido embora se possa andar um carro conduz mais r pido ao destino Ferramentas n o s melhoram a a o natural potencial dos corpos a inven o de algumas ferramentas ainda possibilita novas pr ticas corporais como a inven o de agulha e linha que tornaram poss vel a atividade de costura SINHA 2009 Novas ferramentas e tecnologias muitas vezes reestruturaram e mudam a forma como se age no mundo material por criar novas pr ticas e novas possibilidades de a o CLARK 2006b Tyl n et al 2010 tamb m afirmam haver evid ncias de que a linguagem um instrumento para intera o mental comparando a a v rias ferramentas como um ancinho a linguagem estende o espa o dentro do qual as mentes podem interagir como uma tocha destaca regi es importantes do espa o dentro do qual as mentes est o interagindo como uma matriz cria um espa o comum para m
50. pela constru o ou n o de um senso de realidade compartilhado mutuamente entre os comunicadores CLARK 1996 a forma o de gosto e de impress es BRADAC 1990 o curso de grupos din micos incluindo a realiza o de poder e lideran a BALES 1970 a identifica o de indiv duos em uma posi o em larga escala frequentemente hier rquica de estruturas sociais tais como classe regi o e g nero GILES amp POWESLAND 1975 e a perpetua o dessas estruturas LAKOFF 1975 entre muitos outros resultados sociais GILES amp COUPLAND 1991 importante entender como tais processos internos traduzem o uso da linguagem desde que ela como um meio para a atividade pr tica o instrumento que capacita o implementa o da cogni o na intera o social SEMIN 2000a 2000b 2001 SMITH amp SEMIN 2004 ou em um processo inverso no distanciamento entre OS v rios grupos sociais 6 r PD EM o EN Et Eis aqui uma sugest o de um excelente campo a ser pesquisado em Direito Criminal Influ ncia dos construtos lingu sticos na atribui o ou n o da culpabilidade de um r u Algumas an lises identificam e comparam caracter sticas lingu sticas usadas por diferentes grupos DE PICCOLI COLOMBO MOSSO amp TARTAGLIA 2004 LEPASTOUREL amp TESTE 2004 como Smith 1979 apud MANGE LEPASTOUREL amp GEORGET 2009 observou mulheres suecas OFTEDAL 1973 apud MANGE et al 2009 brasileiras HEAD 1
51. prio provavelmente se corroborado por feedbacks obtidos atrav s da apreens o de estere tipos negativos em constru es lingu sticas de algumas categorias profissionais como aquelas pesquisadas neste estudo redundar o no agravamento de seu quadro e no aumento de seu sofrimento dos seus familiares e de quem mais estiver envolvido com ele bem como no refor o fixa o e reprodu o de tais estere tipos a partir do momento que se os dissemina pois como disseram Wenneker e Wigboldus 2008 quando os receptores destas mensagens com vi s estereot pico tornam se emissores as infer ncias feitas reproduzir o a abstra o na linguagem resultando em um c rculo vicioso de manuten o de estere tipos p 514 Gorham 2006 tamb m enuncia que imagens estereot picas produzem ou refor am preconceito e discrimina o p 289 Portanto imprescind vel que se identifique a exist ncia ou n o de estere tipos que aflorem no discurso que se refere a pessoas depressivas seja daqueles que lidam com elas em seu exerc cio profissional seja de professores que t m papeis decisivos na forma o de conceitos da maioria de seus alunos seja at no discurso de outras categorias profissionais sem nenhuma peculiaridade neste sentido que em tese teriam um poder menor de dissemina o de estere tipos tanto por n o atuarem como agentes multiplicadores caso dos professores quanto por n o terem a chancela do recon
52. que em russo masculino Lermontov 1814 1841 poeta e romancista russo cr tico feroz da vida e da sociedade em sua tradu o mais literal do mesmo poema despojou o destas conota es po ticas e deu lhe um significado essencialmente diferente mais abstrato e mais gen rico Um pormenor gramatical pode em alguns casos alterar todo o teor do que se diz As vezes a presen a de um nico voc bulo que se oferece como prova de relatividade e determinismo lingu sticos como por exemplo saudade de que se diz n o haver tradu o precisa em nenhuma outra l ngua que n o a portugu sa Assim um elenco de palavras que ocorre com mais frequ ncia em determinada comunidade lingu stica fornece um bom ndice preliminar do que provavelmente de import ncia especial para os membros daquela comunidade De acordo com Mandelbaum 1958 apud SLOBIN 1980 Sapir alude quest o do determinismo gramatical ao qual n o se presta aten o por n o estar evidente a menos que se comparem diferentes l nguas Em ingl s a pedra cai diz tudo Stone pedra em alem o masculino Em franc s feminino Em russo n o h import ncia quanto determina o a ou indetermina o uma Em chippewa l ngua de ndios americanos h obrigatoriedade de se registrar que pedra objeto inanimado Em kwakiutl l ngua dos ind genas da Col mbia Brit nica leva se em conta se a p
53. sitos espec ficos Esta vis o abre radicalmente diferentes perspectivas sobre a linguagem 2 3 7 Modelo de Categoria Lingu stica Linguistic Category Model LCM Nesta subse o est o os itens Influ ncia da linguagem no mbito interpessoal Linguagem versus Modelo de Categoria Lingu stica LCM Vi s lingu stico intergrupal LIB Vi s de expectativa lingu stica LEB Implica es para a linguagem e a cogni o 2 3 7 1 Influ ncia da linguagem no mbito interpessoal Como se viu a linguagem exerce um importante papel na media o das atividades interpessoais quando essas s o fundamentadas em uma situa o real mas sua natureza simb lica tamb m permite exercer amplamente uma sutil influ ncia coesiva ou divisiva uma vez que ela tamb m pode ser usada deliberadamente ou nao para restringir a intera o afetando tanto a origem fonte como o destino alvo da a o H por m diferen as na forma como as linguagens s o processadas codificadas e usadas para formar ju zos sociais cuja evid ncia emp rica objeto da Psicologia Social DOEST SEMIN amp SHERMAN 2002 O conhecimento lexical e as regras de uso da linguagem podem contribuir muito para a compreens o dos fen menos da cogni o social como assuntos intergrupais MAASS 1999 atribui o FIEDLER amp SEMIN 1992 e estere tipos HAMILTON et al 1992 MAASS 1999 Ent o a maioria das abordagens sobre linguagem e cogni o socia
54. 147 Q2 24 Cort s 228 0 1 01 093 Q2 25 Est ico 228 0 1 05 215 Q2 26 Conservador 228 0 1 13 334 Q2 27 Rude 228 0 1 12 324 Q2 28 Confi vel 228 0 1 04 184 Q2 29 Trai oeiro 228 0 1 09 284 Q2 30 Sugestion vel 228 0 1 10 296 Q2 31 Agressivo 228 0 1 40 492 Q2 32 Frivolo 228 0 1 08 270 Q2 33 Espirituoso 228 0 1 04 205 Q2 34 Cientificamente orientado 228 0 1 02 132 Q2 35 Meditativo 228 0 1 22 418 Q2 36 Sens vel 228 0 1 61 490 Q2 37 Idealista 228 0 1 A1 313 Q2 38 Argumentativo 228 0 1 06 232 Q2 39 Tenacidade 228 0 1 03 173 Q2 40 Pregui oso Q2 41 Reservado Q2 42 Impulsivo Q2 43 Sonso Q2 44 Ponderado Q2 45 Evasivo Q2 46 Ostentador Q2 47 Imaginativo Q2 48 Apaixonado Q2 49 Nacionalista Q2 50 Tradicionalista Q2 51 Cruel Q2 52 Hedonista Q2 53 Sofisticado Q2 54 Batalhador Q2 55 Narcisista Q2 56 Barulhento Q2 57 Supersticioso Q2 58 Ambicioso Q2 59 Ignorante Q2 60 Enrolador Q2 61 Feliz Q2 62 Generoso Q2 63 Ing nuo Q2 64 Adulador Q2 65 Gentil Q2 66 Brilhante Q2 67 Agregador Q2 68 Fiel Q2 69 Cabe a quente Q2 70 Invejoso Q2 71 Honesto Q2 72 Amig vel Q2 73 Desconfiado Q2 74 Vingativo Q2 75 Eficiente Q2 76 Mercen rio Q2 77 Covarde Q2 78 Trabalhador Q2 79 Cabe a dura Q2 80 Radical N v lido 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228
55. 181 2005 BERLO D K The process of communication An introduction to theory and practice New York Holt Rinehart amp Winston 1960 BETTENCOURT A B CHARLTON K DORR N HUME D L Status differences and in group bias A meta analytic examination of the effects of status stability status legitimacy and group permeability Psychological Bulletin 127 p 520 542 2001 BEUKEBOOM C J DE JONG E M When feelings speak How affective and proprioceptive cues change language abstraction Journal of Language and Social Psychology 27 p 110 122 2008 BEUKEBOOM C J SEMIN G R How mood turns on language Journal of Experimental Social Psychology 42 p 553 566 2006 BIERNAT M Stereotypes and Shifting StandardsIn NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 7 p 137 152 583 p BIERNAT M EIDELMAN S Translating subjective language in letters of recommendation The case of the sexist professor European Journal of Social Psychology 37 p 1149 1175 2007 BIGLER R S LIBEN L S A developmental intergroup theory of social stereotypes and prejudice In KAIL R V Ed Advances in child development and behavior San Diego CA Elsevier 2006 v 34 p 38 89 BILLIG M G TAJFEL H Social categorisation and similarity in intergroup behavior European Journal of Social Psychology 3 p 27 52 1973 BLAIR I V The malleabil
56. 1995 SQUIRE L R ZOLA S M Ischemic brain damage and memory impairment A commentary Hippocampus 6 p 546 552 1996 STAHLBERG D SCZESNY S BRAUN F Name your favorite musician Effects of masculine generics and of their alternatives in German Journal of Language and Social Psychology 20 p 464 469 2001 STANGOR C Stereotype accessibility and information processing Personality and Social Psychology Bulletin 14 p 694 708 1988 STANGOR C The Study of Stereotyping Prejudice and Discrimination Within Social Psychology A Quick History of Theory and Research In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 1 p 1 22 583 p STANGOR C DUAN C Effects of multiple task demands upon memory for information about social groups Journal of Experimental Social Psychology 27 p 357 378 1991 STANGOR C JONAS K STROEBE W HEWSTONE M Development and change of national stereotypes and attitudes European Journal of Social Psychology 26 p 663 675 1996 STANGOR C LYNCH L DUAN C GLASS B Categorization of individuals on the basis of multiple features Journal of Personality and Social Psychology 62 p 207 218 1992 STANGOR C MCMILLAN D Memory for expectancy congruent and expectancy incongruent information A review of the social and social developmental literatures Psychological Bulletin 111 1 p 42 61 1992
57. 2000 Os efeitos negativos sobre a sa de f sica e mental de quem vivencia a discrimina o decorrente de estere tipos s o mencionados no estudo de Williams 1999 que aponta para elevados ndices de mortalidade para praticamente todas as principais causas de morte de afro americanos nos Estados Unidos onde minorias raciais t m menos acesso a cuidados de sa de e quando os recebem s o de pior 1 a ed a qualidade do que os dos caucasianos mesmo controlando se outras vari veis como Seguindo princ pios politicamente corretos optou se neste texto por empregar o termo caucasianos palavra comumente usada como um adjetivo que descreve pessoas de pele clara para se referir a brancos em oposi o a afrodescendentes usado ao inv s de negros O termo caucasiano foi utilizado porque a regi o do C ucaso tida como a terra de origem da maioria das ra as brancas do planeta Todavia a no o de ra as humanas vem sendo amplamente questionada pondo se em cheque sua suposta import ncia biol gica e sendo o termo usado e refutado predominantemente como um conceito social nivel de status e seguro de sa de WILLIAMS 1999 WILLIAMS amp RUCKER 2000 Bach Cramer Warren e Begg 1999 tamb m verificaram que os afrodescendentes sao menos propensos a receber grandes procedimentos terap uticos em muitas condi es e frequentemente n o obt m os tratamentos necess rios recebem seus diagn sticos c
58. 2003 An indication of employing such power can well be the way by which others opinions are described guiding inferences about their attitudes even assessment of one s own attitudes are affected by those subtle sources of information The difference between describing somebody as feminist or as a strong advocate of women s rights can produce diverse assessment of one s attitude Tyl n et al 2010 as well as referring to somebody as depressed depressive or suffering from depression may likely influence differently in the other s perception and activate stereotypes This is in tune with Gelman and Heyman s 1999 claim that language can help change an arbitrary characteristic into a personality trait p 492 In this respect two studies on lexical markers Augoustinos amp Quinn 2003 Mange Gaffi amp Marchand 2004 have drawn attention to how they have been analyzing discourse descriptively and its effects In a content analysis of the discourses of the Australian media and government Augoustinos and Quinn 2003 have shown that the employment of terms such as illegal immigrants occurred with a high frequency compared to the less frequent refugees It is not hard to conclude what thoughts will be evoked and what images will be associated to these terms as well as what the government interests and media agenda are The assumption that attitudes about somebody are amenable t
59. 300 de Salvador BA e 300 de Recife PE a fim de que fosse efetuado um estudo comparativo entre as duas cidades Em Salvador dentre os profissionais de Satide foram pesquisados profissionais civis na maioria m dicos e militares tamb m predominantemente m dicos intentando se depreender alguma diferen a mesmo sutil entre tais profissionais atrav s do cotejo entre seus resultados A coleta em Salvador por m n o foi aproveitada porque se percebeu que n o havia diferen as significativas entre os profissionais de Sa de civis e militares pois esses ltimos eminentementre os de n vel superior n o eram militares de carreira portanto n o haviam se submetido a treinamento militar massivo com consequentes apropria es ideol gicas antes em sua maioria eram homens que estavam desempenhando suas obriga es de servi o militar com prazo estipulado de um ano e prorrog vel por mais um Da porque suas atitudes n o se equiparavam exatamente aquelas arquet picas dos militares uma vez que eles n o eram militares estavam militares Dos 300 participantes de Recife 72 foram descartados em virtude de invalida o de respostas por erro de preenchimento rasurar quest es assinalar mais de uma alternativa em alguns itens ou assinalar a mesma op o em todos os itens restando 228 question rios aproveitados neste estudo divididos entre os tr s grupos experimentais profissionais de Sa de 72 professores de L nguas 78
60. 340 ANIEX OQ E eov DS SN T 343 LODGE X H 346 ANEXO Cae teta tud dis adus mH Pt m E NE 349 ANEXO D Checklist i ete RH gx qa e e E de tags 352 ANEXO E Escala de Satisfa o com a Vida sss 353 ANEXO F Question rio de Sa de Geral sss 354 ANEXO G Invent rio de Afetividade sese 355 ANEXO H Escala de Cren as ss usus oed repre etta rop pe DATUM re dnia o 356 ANEXO I Question rio sociodemogr fico sse 357 ANEXO J Documentos de submiss es de artigos a peri dicos estrangeiros359 ANEXO K Documento de submiss o de artigo a peri dico nacional 361 1 APRESENTACAO Esta tese elaborada no Programa de P s Gradua o em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento da Universidade Federal de Pernambuco UFPE na rea de concentra o de Neuroci ncia Experimental e linha de pesquisa em Transtornos Afetivos diz respeito ao estudo da cogni o linguagem e estere tipos e sua poss vel ocorr ncia em rela o a pessoas deprimidas no discurso de tr s categorias profissionais da rea de Sa de professores de L nguas e pessoas de outras profiss es de n vel m dio e superior Nos instrumentos de pesquisa utilizados nesta tese Anexos C 2 e C 5 optou se pelo registro deprimido depressivo uma vez que no linguajar leigo o termo depressivo comumente usado A escolha deste tema su
61. 40 0 1 05 221 Q2 29 Trai oeiro 40 0 1 08 267 Q2 30 Sugestion vel 40 0 1 10 304 Q2 31 Agressivo 40 0 1 A8 506 Q2 32 Frivolo 40 0 1 08 267 Q2 33 Espirituoso 40 0 1 13 335 Q2 34 Cientificamente orientado 40 0 1 03 158 Q2 35 Meditativo 40 0 1 322 423 Q2 36 Sens vel 40 0 1 563 490 Q2 37 Idealista 40 0 1 10 304 Q2 38 Argumentativo 40 0 1 13 335 Q2 39 Tenacidade tenaz Q2 40 Pregui oso Q2 41 Reservado Q2 42 Impulsivo Q2 43 Sonso Q2 44 Ponderado Q2 45 Evasivo Q2 46 Ostentador Q2 47 Imaginativo Q2 48 Apaixonado Q2 49 Nacionalista Q2 50 Tradicionalista Q2 51 Cruel Q2 52 Hedonista Q2 53 Sofisticado Q2 54 Batalhador Q2 55 Narcisista Q2 56 Barulhento Q2 57 Supersticioso Q2 58 Ambicioso Q2 59 Ignorante Q2 60 Enrolador Q2 61 Feliz Q2 62 Generoso Q2 63 Ing nuo Q2 64 Adulador Q2 65 Gentil Q2 66 Brilhante Q2 67 Agregador Q2 68 Fiel Q2 69 Cabe a quente Q2 70 Invejoso Q2 71 Honesto Q2 72 Amig vel Q2 73 Desconfiado Q2 74 Vingativo Q2 75 Eficiente Q2 76 Mercen rio Q2 77 Covarde Q2 78 Trabalhador Q2 79 Cabe a dura Q2 80 Radical N v lido 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 Sooooooooooooo oo o oO ooo oO o o o o o oO ooo o oO oO ooo o oo o o o 158 362 439
62. A pesquisa com fMRI sobre processos sociais valiosa por mapear o c rebro a fim de se entender as fun es de diferentes estruturas neurais O c rebro ainda um rg o complexo com muito territ rio inexplorado e um dos modos de perceber seu funcionamento observando se como sua atividade se processa quando 13 1 C us Ser por isso que em linhas gerais as pessoas n o se comovem nem se mobilizam espontaneamente com a desgra a alheia Seria uma rea o alicer ada no modelo de estere tipo de conte do ou constituiria um mecanismo de autoprote o emocional Isso j poderia ser um tema para outra tese participantes realizam diversos tipos de tarefa Embora haja ressalvas opera es neurais s o complexas e estruturas espec ficas muitas vezes servem a m ltiplas e distribu das fun es POLDRACK 2006 esta abordagem desempenha um papel importante em Neuroci ncia Cognitiva pois mapeadores cerebrais esperam construir um cat logo de ativa es relacionadas com tarefas que ao longo do tempo mostrem padr es consistentes e coerentes da fun o mental Outro atribui o valiosa da pesquisa fMRI elucidar os mecanismos envolvidos nos processos psicol gicos que n o podem ser inferidos a partir do comportamento ou que s o dif ceis de distinguir usando ferramentas tradicionais de cogni o social Ademais o uso da fMRI ao permitir aos pesquisadores conectar a literatura de Psicologia Social sobre os s
63. Depression European Psychiatry 16 327 335 2001 SUTTON R M DOUGLAS K M Celebrating Two Decades of Linguistic Bias Research An Introduction Journal of Language and Social Psychology v 27 n 2 p 105 109 2008 SUTTON R M DOUGLAS K M ELDER T J TARRANT M Social Identity and Social Convention in Responses to Criticisms of Groups In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 15 p 339 366 407 p SUTTON R M ELDER T J DOUGLAS K M 2006 Reactions to internal and external criticism of out groups Social convention in the intergroup sensitivity effect Personality and Social Psychology Bulletin 32 p 563 575 2006 SUTTON R M FARRALL S Gender socially desirable responding and the fear of crime Are women really more anxious about crime British Journal of Criminology 45 p 212 224 2005 SWEENEY J A KMIEC J A KUPFER D J Neuropsychologic impairments in bipolar and unipolar mood disorders on the CANTAB neurocognitive battery Biol Psychiatry 48 p 674 685 2000 SWIM J AIKIN K HALL W HUNTER B Sexism and racism Old fashioned and modern prejudices Journal of Personality and Social Psychology 68 p 199 214 1995 SWIM J K HYERS L L Sexism In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discriminati
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66. Isso tamb m real a a import ncia das inten es ou agendas comunicativas que o p blico atribui aos falantes nos processos de forma o de impress es ALBRIGHT COHEN MALLOY CHRIST et al 2004 os quais frequentemente pretendem agradar aos outros GOFFMAN 1959 apud SEMIN 2007 e ao tentar dir o coisas em que eles n o necessariamente acreditam sobre outras pessoas e importantes temas sociais SUTTON amp FARRALL 2005 Podem ocorrer por isso situa es em que a desconex o entre o que se pensa e o que se diz em resposta s cr ticas pode ser particularmente dram tica Mesmo sendo verdade que as pessoas se sentem mais defensivas em face de cr ticos outgroup em rela o aos de seu grupo as pessoas intuitivamente n o expressar o essa defensividade se estiverem conscientes do poder que o autor das cr ticas tem sobre elas e seus futuros ent o torna se improv vel que elas expressem ressentimento ou raiva A implica o que indiv duos poderosos n o precisam conquistar apoio genu no para suas cr ticas a fim de extrair concess es de comportamento H outras situa es em que ocorre o efeito oposto pode se por esp rito corporativista sentir a necessidade de se apresentar como sendo mais defensivo em face de uma cr tica do que se sente na realidade Neste caso a resposta provavelmente ser guiada n o por se achar que as cr ticas procedem ou s o equivocadas mas por aquilo que se pensa ser o mais estrategicamen
67. K M Keeping it to ourselves Effects of audience size and composition on reactions to criticism of the in group Group Processes amp Intergroup Relations 8 p 231 244 2005 ELLEMERS N BARRETO E The impact of relative group status Affective perceptual and behavioural consequences In BROWN R J GAERTNER S Eds The Blackwell handbook of social psychology Oxford UK Blackwell 2001 v 4 p 324 343 ELLEMERS N SPEARS R DOOSJE B Self and social identity Annual Review of Psychology 53 p 161 186 2002 EMERSON R M Power dependence relations Two experiments Sociometry 27 p 282 298 1964 ESSES V M DOVIDIO J F JACKSON L M ARMSTRONG T L The Immigration Dilemma The Role of Perceived Group Competition Ethnic Prejudice and National Identity Journal of Social Issues v 57 3 p 389 412 2001 EVERETT D L Cultural constraints on grammar and cognition in Pirah another look at the design features of human language Current Anthropology 46 p 621 646 2005 FARINA A FELNER R D Employment interviewer reactions to former mental patients Journal of Abnormal Psychology 82 p 268 272 1973 FAZIO R H JACKSON J R DUNTON B C WILLIAMS C J Variability in automatic activation as an unobtrusive measure of racial attitudes A bona fide pipeline Journal of Personality and Social Psychology 69 p 1013 1027 1995 FEAGIN J R SIKES M P Living with racism The bl
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70. Q2 41 Reservado 39 0 1 3 4 A42 Q2 42 Impulsivo Q2 43 Sonso Q2 44 Ponderado Q2 45 Evasivo Q2 46 Ostentador Q2 47 Imaginativo Q2 48 Apaixonado Q2 49 Nacionalista Q2 50 Tradicionalista Q2 51 Cruel Q2 52 Hedonista Q2 53 Sofisticado Q2 54 Batalhador Q2 55 Narcisista Q2 56 Barulhento Q2 57 Supersticioso Q2 58 Ambicioso Q2 59 Ignorante Q2 60 Enrolador Q2 61 Feliz Q2 62 Generoso Q2 63 Ing nuo Q2 64 Adulador Q2 65 Gentil Q2 66 Brilhante Q2 67 Agregador Q2 68 Fiel Q2 69 Cabe a quente Q2 70 Invejoso Q2 71 Honesto Q2 72 Amig vel Q2 73 Desconfiado Q2 74 Vingativo Q2 75 Eficiente Q2 76 Mercen rio Q2 77 Covarde Q2 78 Trabalhador Q2 79 Cabe a dura Q2 80 Radical N V lido 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 Oo ooooooooooooooo ooo oo o ooo io oO o ooo o oO o ooo o o oO o o oo oc c 468 223 223 307 000 493 223 160 270 270 160 000 000 223 160 307 000 307 000 000 160 307 000 000 000 000 000 366 223 160 5223 468 223 000 000 307 160 409 339 GRUPO 2b Professores de Letras Ingl s pe Minimo Maximo M dia Desvio padr o Q2 1 Humanit rio 0 0 000 Q2_2 Inteligente 39 0 1 505 223 Q2 3 Silencioso 39 0 1 69 468 Q2 4 Sem senso de humor 39 0 1
71. Q2 66 Brilhante Q2 67 Agregador Q2 68 Fiel Q2 69 Cabe a quente Q2 70 Invejoso Q2 71 Honesto Q2 72 Amig vel Q2 73 Desconfiado Q2 74 Vingativo Q2 75 Eficiente Q2 76 Mercen rio Q2 77 Covarde Q2 78 Trabalhador Q2 79 Cabe a dura Q2 80 Radical N V lido 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 So oooooooooooooooooo oo oo io oo o oO oO ooo o o oO OC Oc OC o o o 432 465 406 386 159 350 000 490 222 000 194 288 000 113 113 159 247 305 194 406 247 159 113 288 159 194 000 113 159 416 305 247 194 499 375 159 194 322 247 424 305 AP NDICE D Artigo Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients in the early stages of depression a systematic review TITLE Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients in the early stages of depression a systematic review TITULO Estere tipos lingu sticos de menos valia no discurso de pessoas na fase inicial da depress o uma revis o sistem tica SHORT TITLE Lesser value linguistic stereotypes and depression T TULO REDUZIDO Estere tipos lingu sticos de menos valia e depress o AUTORES Gilca Bezerra Alves Siebra Othon Coelho Bastos Filho Marcos Emanoel Pereira Valdenilson Ribeiro Ribas PhD student at the PostGraduation P
72. Your Group In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 14 p 316 338 407 p HORNSEY M J DE BRUIN P CREED J ALLEN J ARIYANTO A SVENSSON A Keeping it in house How audience affects responses to group criticism European Journal of Social Psychology 35 p 291 312 2005 HORNSEY M J IMANI A Criticizing groups from the inside and the outside An identity perspective on the intergroup sensitivity effect Personality and Social Psychology Bulletin 30 p 365 383 2004 HORNSEY M J OPPES T SVENSSON A It s OK if we say it but you can t Responses to intergroup and intragroup criticism European Journal of Social Psychology 32 p 293 307 2002 HORNSEY M J ROBSON E SMITH J ESPOSO S SUTTON R M Sugaring the pill Assessing rhetorical strategies designed to minimize defensive reactions to group criticism Human Communication Research 34 1 p 70 98 Jan 2008 HORNSEY M J TREMBATH M GUNTHORPE S You can criticize because you care Identity attachment constructiveness and the intergroup sensitivity effect European Journal of Social Psychology 34 p 499 518 2004 HORNSTEIN H A Cruelty and kindness A new look at aggression and altruism Englewood Cliffs NJ Prentice Hall 1976 HUETTEL S A SONG A W MCC
73. a n vel lingu stico apenas Neste caso pode se correr o risco de reduzi lo a um modelo til considerando apenas um n vel de interpreta o e ignorando outras vari veis importantes tais como processos psicol gicos ROBERSON amp STEVENS 2006 Pesquisas em LIB revelaram os processos psicol gicos que s o respons veis pela produ o da linguagem tendenciosa Sendo o LIB acionado por comportamentos in ou outgroup a mensagem tem de ter uma fun o comunicativa se isso n o acontecer o vi s n o manifestado Semin et al 2003 GIL DE MONTES et al 2003 demonstraram exatamente que o uso da linguagem estrat gica ocorre apenas quando a mensagem tem uma fun o comunicativa Ent o nenhum vi s sistem tico na linguagem observado na mesma situa o se a mensagem n o cumprir qualquer fun o comunicativa Semin et al 2003 t m discutido que uma mensagem cumpre um projeto espec fico em um quadro de comunica o e que os processos psicol gicos observados na pesquisa LIB s o limitados por um objetivo contingente de comunica o De acordo com isso o planejamento de uma mensagem em uma intera o comunicativa influencia a ativa o de processos psicol gicos espec ficos e em consequ ncia como uma mensagem ser formulada Embora agora haja uma evid ncia substancial para apoiar o LIB e o LCM os processos psicol gicos subjacentes que usam a linguagem como diferencial na estrutura de intergrupos s o menos claro
74. a memory an element in a structure but we can learn different ways to memorize a change in the properties of an element we do not acquire visions but we can learn how and where to look p 291 3 This is a well known line from Caetano Veloso s song Lingua Language in which the Baiano composer alludes to a much quoted sentence by Portuguese poet Fernando Pessoa Minha p tria a lingua portuguesa My forefathers land is the Portuguese Language Social cognition has been traditionally interested in the transition of representations from internal memory to external language 1 e in cognitive influences on linguistic behavior Researchers have been eager to demonstrate that transition from language to memory which reflects linguistic influences on cognition can have an equally significant impact in attitudes stereotypes prejudice discrimination judgments decisions and social behaviors Fiedler 2008 Forensic psychologists have collected strong evidence and have also convinced law professionals that the quality of evidence demanded in witnesses accounts can be markedly improved when a non directive interview style allows them to develop their own structures for retrieving events from memory instead of simply reacting to the limits imposed by the interviewee and close format questions Fiedler 2008 This way interview methodology in general and cognitive interviews in legal contexts in
75. abstra o lingu stica vide sub se o 2 3 7 Modelo de Categoria Lingu stica ndice de preconceito impl cito dif cil de inibir ao preconceito excessivo em dire o aos fundamentalistas isl micos alvos desprotegidos mas n o aos judeus alvos protegidos As normas de categoria funcionam impl citamente nos processos de comunica o no tocante a grupos e indiv duos estabelecendo padr es de compara o impl cita que favorecem grupos normativos e que muitas vezes n o s o detectados A natureza sistem tica da discrimina o e dos estere tipos baseados no grupo deve se ent o em parte s normas de categoria compartilhadas vide caso de Ruanda na sub se o 2 3 1 Defini o de estere tipos Grupos n o normativos que violam o padr o moral as normas de comportamento ou as expectativas s o prov veis de focar em atributos que os fazem peculiares desviantes e estranhos crendo se haver uma compensa o dos prov veis sentimentos de inferioridade ou que seu comportamento foi falseado HEGARTY amp PRATTO 2001 HEGARTY amp PRATTO 2004 Explicar diferen as de grupo contraestereot pico como viola o das normas de expectativa pode servir para manter mais do que alterar os estere tipos PRATTO et al 2008 Perceptores provavelmente descartam informa es sobre o alvo as quais se chocam com as cren as estereot picas prevalentes em seu grupo Isso significa que se se quiser alterar pressupostos das pes
76. amp PORTELLI 1993 MAASS et al 1989 SCHMID 1999 WERKMAN WIGBOLDUS amp SEMIN 1999 sexo FIEDLER SEMIN amp FINKENAUER 1993 e grupos de interesses pol ticos SEMIN amp RUBINI 1994 O uso de uma linguagem tendenciosa consistente com o modelo LIB tamb m foi evidenciado na an lise dos relat rios de diversos mass media MAASS CORVINO amp ARCURI 1994 Evid ncias convergentes para o LIB em uma ampla gama de grupos sociais t m sido obtidas tanto em experi ncias controladas quanto em an lises de ocorr ncia da produ o de linguagem natural FIEDLER SEMIN amp KOPPETSCH 1991 sugerindo que tal vi s pode ser um fen meno poderoso e penetrante Os pesquisadores demonstraram que a preval ncia do LIB se correlaciona consistentemente com medidas de preconceito impl cito FRANCO amp MAASS 1999 VON HIPPEL et al 1997 e que processos motivacionais prote o de grupo MAASS CECCARELLI amp RUDIN 1996 e antecedentes cognitivos distintos expectativas de comportamento diferencial de membros in e outgroup MAASS et al 1995 s o respons veis pelas diferen as lingu sticas observadas na forma como as pessoas falam sobre parceiros e advers rios ANOLLI ZURLONI amp RIVA 2006 sendo particularmente pronunciada em condi es de amea a identidade social ou competi o percebida MAASS et al 1996 Em quest es intergrupais nas quais a identidade ingroup est amea ada encontra se suporte pa
77. anteriores dos usos da linguagem como o LCM SEMIN 2008 A pesquisa sobre o LIB tem focado na intera o entre processos intrapessoais cognitivos e motivacionais e a estrutura lingu stica da mensagem no contexto de transmiss o e manuten o de estere tipo O continuum do abstrato ao concreto em que a LIB ocorre resulta do LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 1991 1992 O LIB diz respeito a regras de utiliza o da linguagem em diferentes n veis de abstra o na descri o do in e outgroup e as especificidades de palavras abstratas e concretas que diferem em sua propens o para provocar atribui es internas aos tra os e disposi es que afetam por infer ncias provocadas diferencialmente in e outgroups FIEDLER et al 2003 Desta forma elementos de Whorf 1956 apud SEMIN 2008 e Grice 1975 apud LYONS CLARK amp KASHIMA 2008 significado lexical e regras de comunica o respectivamente em conjunto explicam a influ ncia da linguagem sobre a discrimina o intergrupal Dado que muitos estere tipos s o adquiridos atrav s de comunicados de segundas informa es ao inv s de contato direto a import ncia desta influ ncia n o deve ser subestimada Devido s pessoas n o costumarem exercer controle intencional sobre sua abstra o lingu stica e n o estarem conscientes das implica es do uso de diferentes tipos de predicados FRANCO amp MAASS 1999 o LIB certamente representa uma estrat gia intenciona
78. apresentaram evid ncias de uma lingu stica de vi s intergrupal Sua pesquisa indicou que as pessoas est o propensas a usar palavras para descrever caracter sticas positivas ingroup e comportamentos negativos outgroup de forma abstratas mas produzir uma descri o mais concreta e baseada no contexto para comportamentos negativos do ingroup e positivos do outgroup assunto que ser tratado mais detalhadamente adiante em Vi s de expectativa lingu stica Este padr o inteiramente consistente com um vi s estereot pico atribucional em que as atribui es disposicionais s o mais facilmente extra das de eventos de expectativas consistentes do que de eventos de expectativas inconsistentes Maass Milesi Zabbini e Stahlberg 1995 forneceram suporte para esta interpreta o em pesquisas posteriores que sugeriram que as expectativas ao inv s de motivos de prote o ingroup foram respons veis pela polariza o entre grupos lingu sticos 2 3 6 5 1 Vi s estereot pico atribucional Embora o vi s estereot pico atribucional pare a ser bastante s lido pode ser influenciado por diferen as individuais em cren as estereot picas ou preconceitos Greenberg e Rosenfield 1979 e Pettigrew 1979 sugeriram que o preconceito pode moderar o erro de atribui o final propondo que indiv duos preconceituosos mais do que os sem preconceitos tendem a atribuir atos negativos do outgroup a causas internas atribuindo lhe respon
79. as respostas s cr ticas podem variar da aceita o tolerante nega o violenta pura e simples Em outras palavras o efeito de sensibilidade intergrupal intergroup sensitivity effect ISE mediado por atribui es de motivo que subjazem ao processo Esta tend ncia a responder mais favoravelmente s cr ticas internas do que externas contribui para o conhecimento dos fatores que incentivam e desencorajam os falantes a expressar estere tipos negativos e aqueles que levam o p blico a resistir ou ser influenciado por essas cr ticas Cr ticas feitas por pessoas de fora em geral s o vistas por observadores como mais mal ficas do que benevolentes HORNSEY 2008 SUTTON et al 2006 pois tendem a ser percebidas como express es de preconceito e deste modo prov vel que atraiam algumas consequ ncias por violar normas proibitivas Esse efeito de sensibilidade intergrupal n o fraco nem sutil e n o espec fico de qualquer determinada popula o ou circunst ncia s cio hist rica Tem se observado em rela o s cr ticas a Austr lia HORNSEY amp IMANI 2004 HORNSEY et al 2002 HORNSEY et al 2004 a escolas ODWYER BERKOWITZ amp ALFELD JOHNSON 2002 a estudantes universit rios ELDER SUTTON amp DOUGLAS 2005 HORNSEY et al 2002 a alunos de Matem tica HORNSEY et al 2002 a estudantes de Ci ncias Sociais HORNSEY et al 2005 a membros de um estado na Austr lia HORNSEY et al 2005 a pr
80. as somewhat fixed and respond to academic failure by detaching her himself which may well lead to further failure thus reinforcing her his negative self image Dweck 1999 Similarly language and thought can change or inhibit personal development in other domains such as one s performance in sports personal improvement or even challenges such as food or financial restriction Walton amp Banaji 2004 Research on language and cognition points out that the first may affect the perception of the physical world other individuals and social groups Gerrig amp Banaji 1994 Hardin amp Banaji 1993 Hunt amp Agnoli 1991 Lucy 1992 In contrast research on the effects of context on cognition Schwarz 2000 Tversky amp Kahneman 1981 suggests that the way the attitude is expressed carries information about its force stability and resilience Walton amp Banaji 2004 and speakers use such information in subsequent assessments Just a minor variation in grammatical form affects judgments and alters the interpretation of how an attitude is communicated suggesting that attitudes emerge at specific moments that they are plastic and shaped by tiny yet systematic variations in the manner how they are expressed Fitzsimons amp Kay 2004 Walton amp Banaji 2004 Furthermore structural linguistic cues can be used strategically depending on the speaker s own agenda in the local context Semin Gil de Montes amp Valencia
81. bias as an implict indicator of prejudice Journal of Experimental Social Psychology 33 490 509 Kunda Z amp Spencer S J 2003 When do stereotypes come to mind and when do they color judgment A goal based theoretical framework for stereotype activation and application Psychological Bulletin 129 4 522 544 Kunda Z amp Sinclair L 1999 Motivated reasoning with stereotypes Activation application and inhibition Psychological Inquiry 10 12 22 Lee J Y amp Kasoff J 1992 Interpersonal verbs and interpersonal experiences Journal of Social Psychology 132 73 740 Maass A amp Arcuri L 2000 Language and stereotyping In C Stangor Ed Stereotypes and prejudice essential readings Philadelphia MA Psychology Press 193 226 Maass A 1999 Linguistic intergroup bias Stereotypes perpetuation through language Advances in Experimental Social Psychology 31 79 131 Maass A Ceccarelli R amp Rudin S 1996 Linguistic intergroup bias Evidence for in group protective motivation Journal of Personality and Social Psychology 71 3 512 526 Maass A Milesi A Zabbini S amp Stahlberg D 1995 Linguistic intergroup bias differential expectancies or in group protection Journal of Personality and Social Psychology 68 1 116 126 Maass A Salvi D Arcuri L amp Semin G 1989 Language use in intergroup contexts The linguistic intergroup bias Journal of P
82. cada item a op o mais adequada a voc Sinto Demonstro 1 Vontade de acariciar pessoas queridas 2 Pena de alguma pessoa em dificuldade 3 Emo o ao ler certas noticias A Remorso por certos atos praticados 5 Desilus o com determinadas pessoas 6 Desprezo por pessoas maldosas 7 Admira o por certas pessoas 8 Raiva em certos momentos 9 Agressividade quando me irritam 10 Emo o ao ver alguns filmes 11 Felicidade 12 Vontade de falar com carinho com as pessoas queridas 13 Tristeza 14 M goa quando algu m me trata injustamente 15 Esperan a Use a ANEXO H letra correspondente afirma o da escala abaixo que melhor expressa seu pensamento sobre cada uma das seguintes frases Escreva ao lado da numera o A Discordo fortemente Discordo um pouco C N o concordo nem discordo D Concordo um pouco E Concordo fortemente 1 Para ser uma pessoa de valor preciso ser competente em tudo o que fa o 2 Minhas emo es negativas s o o resultado de press es externas 3 Para ser feliz preciso manter a aprova o de todas as pessoas que considero significantes 4 A maioria das pessoas que t m sido injustas comigo s o em geral ruins 5 Algumas das minhas maneiras de agir s o t o arraigadas que nunca poderia mud las 6 Quando parece que alguma coisa pode dar errado razo vel ficar preocupado 7 A vida deve
83. caracter sticas pessoais que influenciam as avalia es de amea a dos estere tipos Kaiser Major e McCoy 2004 constataram que a disposi o otimista uma caracter stica pessoal tinha um efeito moderador sobre o impacto na autoestima de preconceitos vivenciados Em uma experi ncia em que homens e mulheres leram sobre o sexismo direcionado para seu pr prio g nero uma perspectiva otimista da vida foi associada a uma autoestima maior e menor ocorr ncia de depress o Estes efeitos foram de tal forma mediados pela amea a percebida que os otimistas foram comprovadamente menos afetados pelos estere tipos que os pessimistas MAJOR amp SAWYER 2009 O impacto da discrimina o percebida na autoestima tamb m depende de pressupostos e de cren as do alvo sobre como o mundo funciona qual sua vis o de mundo MAJOR KAISER O BRIEN amp MCCOY 2007 SELLERS amp SHELTON 2003 Tamb m o status ideol gico das pessoas al m de suas cren as constitui um componente essencial de sua vis o de mundo GREENBERG SOLOMON amp PYSZCZYNSKY 1997 Essas vis es de mundo reduzem a incerteza e permitem aos indiv duos funcionarem mais efetivamente HOGG 2001 VAN DEN BOS amp LIND 2002 por isso as pessoas s o altamente motivadas a confirmar e defender de amea as suas vis es de vida Assim informa es autorrelevantes que confirmam uma determinada vis o de mundo devem desenvolver sentimentos de seguran a certeza e autoestima
84. communication involves multiple sign messages used to highlight or even construct certain meanings in behavioral messages or expressions which should be taken into account For as G ethe 1978 put it in nature we cannot see anything isolated but everything in connection with something else which is before it beside it under it and over it In their study Tanabe and Oka 2001 define linguistic intergroup bias LIB as a tendency to describe ingroup behaviors in a positive way whereas outgroup behaviors are negatively described More specifically LIBs point to the tendency to describe stereotypical events in more abstract terms than counter stereotypical ones Hippel Seraquaptewa amp Vargas 1997 That is to say according to linguistic intergroup bias model Mass Salvi Arcuri amp Semin 1989 both positive ingroup behaviors and negative outgroup behaviors tend to be described in relatively abstract terms This means that a specific event description focuses on more general characteristics which makes it harder to be contested and easier to be established as a stereotype thus reinforcing expectations On the other hand negative in group behaviors and positive out group behaviors tend to be described in relatively concrete terms which does not allow for generalizations beyond the specific behavior observed Thus such behavior may be seen as something temporary and non habitual something that occurred in a given situati
85. como americanos e s o identificados como patriotas medida que afrodescendentes e latinos se identificam com sua origem tnica eles s o considerados menos patri ticos e menos identificados como americanos SIDANIUS FESHBACH LEVIN amp PRATTO 1997 Tais assimetrias na inclus o da categoria social contribuem para a desigualdade baseada em grupo causando mais problemas para os grupos exclu dos implicitamente do que para aqueles grupos implicitamente inclu dos Em muitas sociedades membros do outgroup s o por vezes avaliados como menos possuidores de qualidades que definem os seres humanos enquanto que membros do ingroup s o vistos como perfeitamente ajustados defini o de seres humanos CORTES DEMOULIN RODRIGUEZ RODRIGUEZ et al 2005 H mais de cem anos DuBois 1903 apud Z RATE 2009 escreveu que os americanos negros para sobreviver nos Estados Unidos precisavam de uma dupla consci ncia como negros e como americanos A exclus o impl cita que atinge os afrodescendentes tamb m impinge problemas de identidade e estereotipia em pessoas de grupos espec ficos mulheres gays e pobres mais do que outros MAASS amp CADINU 2003 O processamento baseado no indiv duo pode ser complexo resultando em que nem todos os indiv duos ser o processados de forma individualizada KUBOTA amp ITO 2009 Em vez disso ser o facilmente categorizados em um grupo social j existente e para o qual a relev ncia pessoal b
86. compartilhadas dentro de um grupo as interpreta es desses fen menos e os estere tipos subjacentes a essas interpreta es t m de ser comunicados e divulgados O consenso seria impulsionado n o s pela informa o mas pelo compartilhamento de uma interpreta o coletiva da informa o Membros de um grupo de jurados por exemplo se comunicariam sobre o grupo alvo e consensualizariam sua interpreta o KLEIN TINDALE amp BRAUER 2008 Bodenhausen e Wyer 1985 encontraram evid ncias de que estere tipos comuns podiam afetar decis es do j ri influenciando no processo de atribui o de culpa a r us ao descobrirem que jurados apresentavam maior probabilidade de julgar um r u culpado se o crime fosse associado a estere tipos de sua etnia Em outra pesquisa Bodenhausen e Lichtenstein 1987 constataram que participantes tinham maior probabilidade de julgar um r u culpado quando ele era identificado como latino do que quando isso n o era salientado sugerindo uma confirma o de estere tipos que influ a na parcialidade da atribui o de responsabilidade por um crime SOMMERS amp ELLSWORTH 2000 Power Murphy e Coover 1996 em um estudo revelador demonstraram que os estere tipos foram mais evidenciados quando figuras p blicas afrodescendentes como Rodney King e Magic Johnson c lebres jogadores americanos de basquete astros da NBA National Basketball Association foram considerados pessoalmente respons veis pe
87. compreens o lingu stica consiste em uma compreens o dessas rela es causais GAUKER 1990 p 44 Semin e De Poot 1997 mostraram que altera es simples na formula o de uma frase como ela dan ou com ele ou ele dan ou com ela podem afetar avalia es de responsabilidade em um caso de estupro Tal pesquisa enfatiza o papel de pistas lingu sticas nas avalia es dos outros Por exemplo na primeira frase paira sutilmente a impress o de que houve uma aceita o t cita por parte dela ela teve um papel ativo no desenrolar dos fatos posteriores ela foi conivente ela o sujeito da a o a dan a inclusive gramaticalmente falando na segunda seu papel passivo subentendendo se que ela foi abordada ela o objeto embora n o em termos gramaticais da a o praticada por ele ela sofreu e aqui este verbo tem conota o dupla a a o Ent o pode se inferir que a maneira como os pensamentos e fatos s o expressos influem consideravelmente na forma como eles ser o interpretados e passados adiante Ghiglione 1985 apud SEMIN 2007 observou que quem se opunha ao aborto usava mais termos p s natais beb ou crian a do que termos pr natais como embri o ou feto enquanto as mulheres a favor do aborto usavam ambos indiferentemente Assim independente da ideia de que a linguagem usada para representar literalmente uma dada altera o comunicativa o estilo e a estrutura da linguagem s o respons veis
88. contrata o usou sua linguagem sob medida de tal forma que as descri es positivas dos candidatos aprovados foram mais abstratas do que descri es positivas de candidatos rejeitados Al m disso os membros individuais da comiss o foram mais concretos em suas avalia es negativas de candidatos com quem tinham coautoria de artigos do que em suas avalia es de candidatos com quem n o tinham interdepend ncia de trabalho Em outras palavras os candidatos que tinham um relacionamento interdependente com os membros da comiss o especial foram descritos mais favoravelmente de modos sutis eles foram representados com palavras negativas mais concretas e palavras positivas mais abstratas em rela o a outros candidatos e vice versa Assim os membros individuais do comit de contrata o empregaram sistematicamente a linguagem como um instrumento para melhorar ainda mais suas agendas pessoais Interessante registrar ser de bom alvitre que os comit s de contrata o de universidades n o usem artif cios escancarados para exibir suas prefer ncias como por exemplo um esgar para enfatizar suas cr ticas a candidatos exclu dos por m eles podem modular o uso de sua linguagem abstrata ou concreta a fim de passar a mesma mensagem poupando os sentimentos do destinat rio e sua pr pria exposi o Ao mesmo tempo e no mesmo texto eles podem tamb m alcan ar um outro objetivo destinado a outro p blico justificar a sua escolha de um cand
89. das categorias durante um ato comunicativo pode ser muito dependente do contexto social Foi demonstrado com rela o aos efeitos LEB e LIB abordado na subse o anterior que a ocorr ncia desses desvios pode ser moderada pelo contexto comunicativo em geral DOUGLAS amp SUTTON 2003 e caracter sticas do destinat rio em particular DOUGLAS amp MCGARTY 2001 2002 FIEDLER et al 2003 GIL DE MONTES et al 2003 SEMIN et al 2003 Semin et al 2003 tamb m constataram al m da pertin ncia da fun o comunicativa da mensagem para o surgimento do LIB a import ncia da rela o entre um transmissor e um receptor para a constru o de uma mensagem Gil de Montes et al 2003 tamb m mostraram que a depend ncia da rela o entre um comunicador e um destinat rio pode moderar os efeitos LIB e LEB Em suas pesquisas verificaram que os comunicadores tanto podem cooperar como competir com um destinat rio Estudos mais atuais WIGBOLDUS et al 2005 parecem fornecer evid ncias convincentes para a no o de que as caracter sticas de um destinat rio podem influenciar a produ o de um vi s lingu stico ou seja a transmiss o interpessoal de estere tipos por meio de um vi s lingu stico pode ser fortemente influenciada pelas caracter sticas de um destinat rio quando informa es estereot picas relevantes s o comunicadas de uma pessoa para outra alinhando se com pesquisas anteriores que indicaram a import ncia das caract
90. de Sa de quanto aos deprimidos apontando ainda para um olhar mais humano desse profissional indiferente ao fato de se ser ou n o deprimido LEB ou de se pertencer ou n o sua categoria profissional LIB O vi s lingu stico intergrupal LIB nas tr s categorias investigadas se evidenciou na forma como cada categoria codificou a si pr pria mais favoravelmente de acordo com os pressupostos te ricos Espera se que este estudo contribua para dirigir um olhar mais atento sobre comportamentos lingu sticos baseados em estere tipos e suas poss veis implica es Palavras chave depress o estere tipo linguagem Modelo de Categoria Lingu stica LCM vi s de expectativas lingu sticas LEB vi s lingu stico intergrupal LIB ABSTRACT This thesis is about the study of likely stereotypes about depressive people in the linguistic production of three professional categories Health Care professionals language teachers and other professionals First it was necessary to revisit the concepts of language and stereotypes and its neurobiology so as to establish how they relate to each other Notions such as belief social categorization Linguistic Category Model and so on were also revisited to unveil the theoretical assumptions underlying them Furthermore it was necessary to briefly tackle the issue concerning the signals that point to affection and depressive state in order to clarify how they affect the individual s every
91. de comunica o BARRETO amp ELLEMERS 2003 Para eles o contexto de comunica o em grupo foi regulamentado por uma dimens o cognitiva bem como estrat gica A dimens o cognitiva refere se categoria especial que contextualmente saliente no cen rio da comunica o Sintonizados com a SCT uma vez que os indiv duos percebem a si mesmos como membros de uma determinada categoria eles tendem a comparar ativamente seus pontos de vista com as cren as dos outros membros da mesma categoria Este processo de compara o contextualmente orientada leva as pessoas a determinar a norma de grupo isto do grupo prot tipo e presumivelmente atribuir a norma para si pr prios Como resultado as percep es dos indiv duos e comportamentos tendem a estar no grupo normativo YZERBYT amp CARNAGHI 2008 Em outras palavras quando alguma identidade social est sendo ativada membros do grupo sentem a press o para chegar a um consenso com os outros membros de seu grupo sobre quest es relevantes Esse processo transforma uma percep o idiossincr tica peculiar ao indiv duo sobre o ambiente social em uma norma comum que valida o ponto de vista a respeito da realidade social TURNER 1991 Pode se definir identidade como o processo de constru o do eu ANDRADE 2000 din mico dial tico e sempre em muta o porque existe enquanto h intera o entre subjetividade e meio circundante contexto pessoas situa es amb
92. dependent measures Semin amp Fiedler 1991 p 2 Language poses multifaceted fascinating and complex puzzles Semin 2008 p 197 Among its essential characteristics there are patterns and rhythms together with a number of both internal and external semiotic resources The complexity introduced by dialogue together with the paralinguistic and extralinguistic features that surround it such as accent intonation Giles amp Coupland 1991 prosody stress patterns gestures facial expressions gaze direction and body posture Goodwin 2000 exponentially increment the number of possible puzzles Sometimes such enigmas can be posed in a playful entertaining and intriguing way Semin 2008 One can ask how the linguistic marking of gender can shape one s thinking about different objects Stahlberg Sczesny amp Braun 2001 or how color terms in different linguistic communities influence both perception and memory Ozgen 2004 One can also ask whether linguistic choices within the concrete abstract continuum can alter the perception of a message or more generally whether language shapes how we think or vice versa Not infrequently in order for one to perform activities it is necessary to understand and interpret verbal instructions appropriately however such instructions can sometimes cause feelings of anger or frustration when they do not allow for accomplishing the task smoothly and without the risk of makin
93. difus o ao us lo para nomear um tipo de molde met lico pr prio das oficinas tipogr ficas que se caracterizava pela capacidade de produzir uma mesma impress o in meras vezes sem que se desgastasse surgindo da por analogia o substantivo estere tipo para nomear algo que poderia ser repetido mec nica e insensivelmente e a que indica a psiquiatria do s culo XIX como precursora do termo utilizando estereotipia quando se referia recorr ncia mec nica de gestos posturas e ou express es verbais em pacientes acometidos de dementia praecox SIEBRA 2005 O estere tipo tamb m pode ser definido como uma tend ncia padroniza o com a elimina o das qualidades e diferen as individuais mediante uma generaliza o abusiva e uma simplifica o extremada as quais implicam uma distor o da realidade SIEBRA 2005 Ou como cren as generalizadas sobre os atributos ou caracter sticas que definem um determinado grupo social como por exemplo o dos depressivos que s o transmitidas pela educa o e associam se a pr ticas sociais discriminativas NERI CACHIONI amp RESENDE 2002 RESENDE amp NERI 2009 tornando se pertinente frisar que estere tipos s o primariamente negativos embora possam ser positivos mas mesmo esses com efeito n o s o vistos positivamente NELSON 2009 Estere tipos enquanto tra os associados s categorias sociais s o representa es multifacetadas utilizadas consoante ideolog
94. do alvo cognitivos prepara o de instru es e comportamentais atos de fala transmitindo um mapa cognitivo A mensagem ent o projetada para impactar o p blico cognitiva comportamental e motivacionalmente SEMIN 2008 constituindo estruturas de conhecimento acess vel publicamente que s o mediadas por propriedades estruturais e proposicionais da linguagem SEMIN 2000b Assim uma mensagem um comportamento lingu stico publicamente acess vel Notavelmente a estrutura de conhecimento que se manifesta no comportamento verbal n o algo que seja interno ao falante algo que est no dom nio p blico Neste contexto tem fun es espec ficas Zz A fun o das mensagens a regulamenta o como coordena o e sincroniza o dos processos cognitivos comportamentais e motivacionais entre o falante e p blico SEMIN 2000a coordenando a intera o entre um emissor e um receptor Obviamente por m na aus ncia de uma audi ncia nem que seja a pr pria uma mensagem n o tem qualquer fun o SEMIN GIL DE MONTES amp VALENCIA 2003 sendo geralmente projetada para uma finalidade espec fica e todas as outras coisas sendo iguais deve ser verdadeira informativa relevante clara breve e ordenada GRICE 1975 No entanto nem sempre isso acontece nem o curso de uma produ o lingu stica linear As rela es produtor receptor nem sempre s o neutras Em muitas ocasi es como j se aludiu
95. e a avalia o da sa de geral de indiv duos e popula es PASQUALI GOUVEIA ANDRIOLA MIRANDA et al 1994 1996 O QSG 12 que analisa o indice de sa de mental uma vers o abreviada validado em sua forma reduzida para o Brasil por Gouveia et al 2003 sendo composto por 12 itens no formato de perguntas acerca da autopercep o sobre comportamentos e afetividade As respostas s o assinaladas em uma escala do tipo Likert de 4 pontos variando de 1 Absolutamente n o a 4 Muito mais que de costume As quest es com conota o negativa s o contabilizadas atrav s de recode visando a um escore final de sa de mental em que quanto maior o escore maior o ndice de sa de O Invent rio de Afetividade Anexo G como o pr prio nome faz supor se prop e a averiguar se a afetividade ou n o revelada pelo respondente Este invent rio possui 15 itens e apresenta duas op es de respostas Sinto demonstro A Escala de Cren as Anexo H composta de 20 itens cujas respostas podem variar de A Discordo fortemente a E Concordo fortemente numa escala tipo Likert O Question rio Sociodemogr fico Anexo I investiga o contexto psicossocial atrav s da construc o de um perfil sociodemogr fico cujas vari veis foram sexo masculino feminino idade lacuna em aberto cor da pele etnia por ordem alfab tica amarela branca ind gena preta parda escolaridade n veis fundamental m dio superior p s grad
96. e outros profissionais 78 os quais avaliaram personagens profissionais de Sa de e personagens professores As tr s categorias supracitadas apresentaram uma distribui o quase equitativa constituindo percentuais bem aproximados dos buscados neste estudo conforme tabela 1 Dentre os profissionais de Sa de aqueles da rea de Sa de Mental somaram 32 sujeitos e de Sa de diversificada 40 quanto aos professores 39 metade deles ensinava L ngua Portuguesa e 39 a outra metade L nguas Estrangeiras mais exatamente Ingl s O estudo que contou com a participa o volunt ria de 228 respondentes cujas profiss es est o listadas no Ap ndice A teve 71 do g nero masculino e 157 feminino tabela 2 A maioria feminina talvez se deva preval ncia desse g nero entre os professores uma das categorias objeto desta pesquisa Tabela 1 Distribui o dos pesquisados segundo os grupos Vari vel n Yo TOTAL 228 100 0 e Grupos Sa de mental 32 14 0 Sa de diversificada 40 17 5 Dis 78 34 2 Outros profissionais Professores Portugu s 39 17 1 Professores Ingl s 39 17 1 e Grupos recodificados Sa de mental sa de diversificada 72 31 6 Outros 78 34 2 Professor de Portugu s professor Ingl s 78 34 2 e Categoria Professor 56 24 6 Professor que tem depress o 30 13 2 Professor deprimido depress o 30 13 2 Profissional de sa de 55 24 1 Profissional de sa de que tem depress o 31 13 6 Profissional de
97. e ouvimos os estere tipos t m uma grande parcela do potencial para influenciar a percep o p 181 Von Hippel et al 1995 veem os estere tipos como teorias acerca de como se pensa e se age por isso n o de se estranhar quando enunciam que um estere tipo guia comportamentos e julgamentos p 178 sendo parte integrante da vida cotidiana frequentemente fora do alcance da consci ncia DITKSTERHUIS AARTS BARGH amp VAN KNIPPENBERG 2000 WHEELER amp PETTY 2001 tornando se as vezes por conseguinte t o amea ador Pode se ent o deduzir que os estere tipos s o elabora es humanas socialmente constru das cren as arraigadas provavelmente sem fundamento cient fico definitivo que as legitime sobre determinados aspectos ligados ao conjunto de circunst ncias em que algumas pessoas percebem outras e a si pr prias pressupondo que essa percep o compartilhada por muitos SIEBRA 2005 Embora haja uma compreens o de que os estere tipos seriam uma vis o supersimplificada do mundo teorias sobre acur cia dos estere tipos contrapondo se a essa vis o sugerem a possibilidade de haver um fundo de verdade neles Em outras palavras os estere tipos referem se a uma forma de se identificar um indiv duo ou a si mesmo de acordo com a sua apar ncia ra a cren a religiosa ideologia idade pap is sociais e de g nero condi o socioecon mica cultural enfim usando frequentemente es
98. em uma linguagem p blica podem vir a reificar ideias complexas e patamares de a o CLARK 2006a ROEPSTORFF 2008 De acordo com o que tem sido dito um extenso n mero de estudos transculturais sobre categoriza o e referencia o espacial tem argumentado que as pr prias caracter sticas da linguagem estruturam e guiam a aten o direcionando alguns efeitos de longo prazo sobre a cogni o humana n o lingu stica L nguas em todo o mundo mostram grandes varia es na maneira de desenhar linhas categ ricas e interpretar as rela es e eventos Como consequ ncia percebe se que quando uma crian a cresce em uma comunidade falante de ingl s ou portugu s por exemplo al m de adquirir as estruturas normativas de sua l ngua materna ela tem de atender a outros aspectos do ambiente mais do que uma crian a que cresce em uma comunidade primitiva como a abor gine australiana No final cada uma delas se torna competente em fazer distin es relacionais e perceptuais particulares para as quais suas l nguas foram codificadas A linguagem torna se assim um meio importante para a forma o cultural da cogni o Ela constitui um repert rio poderoso para as pessoas agirem em conjunto e para a co constru o de nichos de intera o que se estendem no tempo e no espa o para al m do presente imediato Da a linguagem um instrumento fundamental para criar as vantagens que mentes que interagem t m sobre a cogni o individual
99. estere tipos de comportamentos consistentes compat veis do que estere tipos de comportamentos inconsistentes incompat veis Este uso da linguagem tendenciosa n o apenas reflete um falante com expectativas estereot picas sobre uma pessoa como tamb m transmite essas expectativas para o destinat rio Desta forma usar uma linguagem tendenciosa um meio predominante de manuten o de um n vel de estere tipos interpessoais MAASS 1999 MAASS et al 1989 SEKAQUAPTEWA et al 2003 WIGBOLDUS SEMIN amp SPEARS 2000 Ao descrever um homem que demonstra um comportamento inconsistente com o estere tipo do sexo masculino como o choro as pessoas usam relativa linguagem concreta como por exemplo ele tem l grimas nos olhos Em contraste ao descrever uma mulher com o mesmo comportamento tende se a usar uma linguagem mais abstrata para descrever o estere tipo consistente com o evento como ela emotiva WIGBOLDUS et al 2000 Da mesma forma o vi s estereot pico explicativo mostra que as descri es do estere tipo incompat vel com o comportamento tendem a conter explica es mais destinadas a esclarecer a aparente inconsist ncia do que descri es de estere tipo compat vel com o comportamento SEKAQUAPTEWA et al 2003 Estes vieses lingu sticos desempenham um papel poderoso na manuten o do estere tipo pois a pesquisa mostra que operam fora da conscientiza o das pessoas e est o relacionados a medidas
100. evolution culture mind and brain European Journal of Social Psychology 30 299 322 2000 FISKE S T Social Beings A Core Motives Approach to Social Psychology 2 ed New York Wiley 2004 2010 FISKE S T CUDDY A J C GLICK P XU J A model of often mixed stereotype content Competence and warmth respectively follow from perceived status and competition Journal of Personality and Social Psychology 82 6 p 878 902 2002 FISKE S T HARRIS L T LEE T L RUSSELL A M The Future of Research on Prejudice Stereotyping and Discrimination In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 26 p 525 534 583 p FISKE S T NEUBERG S L A continuum of impression formation from category based to individuating processes Influences of information and motivation on attention and interpretation In ZANNA M Ed Advances in experimental social psychology San Diego Academic 1990 23 p 1 74 FISKE S T TAYLOR S E Social cognition o ed NY McGraw Hill 1991 FISKE S T XU J CUDDY A C GLICK P Dis respecting versus dis liking Status and interdependence predict ambivalent stereotypes of competence and warmth Journal of Social Issues 55 3 p 473 489 1999 FITZSIMONS G M KAY A C Language and Interpersonal Cognition Causal Effects of Variations in Pronoun Usage on Perceptions of Closeness Persona
101. graves quando os alvos curioso ent o constatar que no Brasil de hoje no qual se pretende primar pelo pol ticamente correto o que se percebe paradoxalmente o contr rio a culpa sempre do outro das condi es sociais das elites do contexto s n o do indiv duo que parece ter prescindido do livre arb trio e lamentavelmente ningu m demonstra indigna o quanto a isso s o avaliados por pessoas que fortemente endossam uma vis o de mundo meritocr tica JOST amp BURGESS 2000 Est 2 KAISER DYRENFORTH amp HAGIWARA 2006 Assim culpar em p blico a discrimina o pelos resultados custa caro Quem reclama de discrimina o sujeita se rejei o social rotulado como lamuriento ressentido desordeiro e ser provavelmente banido pelos outros incluindo os membros de seu pr prio grupo e estar propenso a cair no ostracismo Da n o chega a ser surpreendente que membros de grupos desvalorizados frequentemente minimizem a extens o da discrimin o da qual s o alvo Agir de modo inverso sairia demasiado caro Por ser a discrimina o frequentemente amb gua e de dif cil comprova o fazer uma atribui o de discrimina o na maioria das vezes um julgamento subjetivo Fatores pessoais situacionais e estruturais podem aumentar ou diminuir a probabilidade de se julgar que um evento devido discrimina o e isso pode levar superestima o ou subestima o do
102. identifying an individual or the self based on physical appearance skin color religious affiliation ideology age social roles sex gender and socioeconomic and cultural status Siebra 2005 in short by frequently using such identification to keep those who do not conform to the group s ideal at bay or to favor those who match the group s expectations Goffman 1988 has mentioned three broad types of stigma that may be used to identify people 1 abominations of the body which consists in rejecting various physical deformities and which can currently include mismatches in relation to mainstream standards of youth health and beauty that mark out the elderly the disabled the fat the short the unfit and so on 2 blemishes of individual character which refer to rejecting certain behaviors such as homosexuality disfavored linguistic register being tacky etc 3 tribal stigmas referring to those that can be transmitted through lineages such as race nationality religion among others Hippel Sckaquaptewa and Vargas 1995 point out that stereotypes can be seen as theories about how people think and behave Thus one can hardly be surprised with their claim that stereotypes organize both judgments and behavior and can sometimes be so threatening The role of language in stereotyping is largely acknowledged To Stangor and Schaller 1996 it occupies a central position in language transpersonal stora
103. in the early stages of depression de autoria de Gilca Bezerra Alves Siebra Othon Coelho Bastos Filho Marcos Emanoel Pereira e Valdenilson Ribeiro Ribas foi aceito para publica o na REVISTA NEUROBIOLOGIA vol 4 out dez de 2011 no prelo Recife PE 30 de janeiro de 2012 Prof Dr Carlos Augusto Carvalho de Vasconcelos Editor Assistente
104. independente de objetos como em A agressivo express o que faz supor que independentemente da situa o da motiva o do outro A agir agressivamente porque este seu comportamento usual esta sua caracter stica pessoal esta sua natureza SIEBRA 2005 Assim senten as Adjs no mais alto n vel de abstra o transmitem suposi es mais fortes sobre o assunto da senten a do que predicados menos abstratos pois implicam disposi es globais que generalizam ao longo do tempo as pessoas alvo e contextos Em outras palavras verbos de a o descritivos DAVs descrevem uma nica a o observ vel com come o e fim Sua peculiaridade a concretude Muitas vezes senten as DAVs incluem refer ncias adverbiais ao contexto situacional como tempo lugar situa o social Devido a descreverem muito de perto as ocorr ncias reais de comportamento sua objetividade alta e n o h margem de manobra para a interpreta o como A bate em B ou Ana responde a uma prova escrita ou ainda Ana responde a uma prova escrita agora no col gio Verbos de a o interpretativos AVs referem se a comportamentos epis dicos Normalmente h um ato interpretativo mais geral para categorizar um comportamento observado ou melhor um tipo de comportamento Diferente dos DAVs os IAVs geralmente incluem algum acento avaliativo e se referem a um epis dio espec fico por exemplo Ana est trapacea
105. influenciado por um estere tipo predominante referente profiss o ou ao grupo tnico racial do sujeito da frase por exemplo pode ficar saliente Devido maior habilidade para ser diagnosticada a comunica o direta do estere tipo mais prov vel de ser sujeita san o social que a comunica o indireta do estere tipo SUTTON et al 2008 A restri o diferencial na pr tica de modos diretos versus indiretos da comunica o de estere tipos parece primeira vista proteger alguns grupos das piores consequ ncias poss veis da comunica o preconceituosa H casos por m em que a criticidade tem o potencial de ser um meio altamente eficaz de inculcar estere tipos em receptores predispostos a aceitar como verdades declara es do emissor o caso de pais preconceituosos que empregam conscientemente ou n o esta forma de comunica o doutrinando suas crian as este comportamento tamb m detectado em grupos de dio Ku Klux Klan skinheads neonazistas homof bicos e outros que podem us la para incutir ou refor ar os preconceitos dos iniciados DOUGLAS et al 2005 N o preciso portanto que ocorra uma grande amostra de declara es tendenciosas para que um ester tipo seja transmitido uma nica declara o desde que proferida por uma autoridade pode dar conta disso s vezes por m mesmo um exemplo nico e expl cito de cr tica de grupo ou elogio MAE amp CARLSTON 200
106. informados de que a pessoa leria as descri es antes do jogo em outras a pessoa n o as veria Desta forma os pesquisadores constru ram uma situa o em que os participantes teriam um prop sito comunicativo para a mensagem que iriam elaborar ou nenhum prop sito comunicativo caso em que a outra pessoa n o poderia ler a mensagem A aus ncia de vieses sistem ticos quando n o h um prop sito comunicativo sugere que a configura o de uma mensagem n o dirigida apenas pelas expectativas e os vieses observados n o s o devidos a processos invari veis que d o origem a express es lingu sticas fixas de tipos diferentes de conhecimento mas antes que eles s o influenciados por caracter sticas do contexto comunicativo SEMIN GIL DE MONTE amp VALENCIA 2002 Os autores constataram que nas condi es em que os participantes tiveram uma expectativa de se exporem a seu parceiro ou advers rio no quiz eles sistematicamente variaram sua linguagem ao longo da escala de concreto abstrato No entanto na condi o em que eles foram informados de que a pessoa que estava sendo descrita n o iria ver a mensagem eles n o variaram sua escolha de palavras de maneira sistem tica No outro exemplo Rubini e Menegatti 2008 coletaram dados a partir de um comit de contrata o de uma universidade Trabalhando com um corpus de avalia es escritas de candidatos a cargos de pesquisa e professor eles descobriram que o comit de
107. informal sob press o de tempo ou sem pressa se tem lugar em um ambiente de trabalho ou em um ambiente descontra do em um templo ou em um barzinho pela Internet ou por telefone as palavras escolhidas provavelmente difererir o bastante Os comunicadores ajustam o tom avaliativo e a concretude ou abstra o de suas palavras s necessidades dos parceiros de comunica o HIGGINS 1981 H outras abordagens GIDRON KOEHLER amp TVERSKY 1993 SEMIN amp FIEDLER 1991 ainda que se preocupam com a quantidade de informa o necess ria para justificar a atribui o de termos estereot picos De acordo com o que foi tratado resultados demonstram que o efeito LEB n o funciona incondicionalmente sempre que as pessoas s o convidadas a descrever comportamentos estereot picos relevantes mas ao contr rio esse efeito dependente do contexto Em conson ncia com outras pesquisas sobre as condi es espec ficas em que a abstra o lingu stica de preconceitos ocorre DOUGLAS amp SUTTON 2003 FIEDLER et al 2003 GIL DE MONTES et al 2003 SEMIN et al 2003 os resultados indicam que poss vel obstruir a produ o de um efeito LEB de vis es estereot picas As conclus es dos estudos indicam claramente que a produ o de um efeito com base em estere tipos LEB est ausente quando n o h contextos intergrupais salientes Em rela o ao contexto comunicativo Fiedler et al 2003 observam que apesar do reconhecimento de
108. intera es entre grupos poderia quebrar esse ciclo 2 3 3 2 1 Respostas fisiol gicas Fisiologicamente as amea as percebidas s imagens desejadas ativam o sistema de autopreserva o tamb m chamado de resposta ao estresse de luta ou fuga HENRY amp WANG 1998 Esse sistema motivacional evolutivamente muito antigo permitindo que os organismos mobilizem recursos em resposta a amea as de vida ou morte sobreviv ncia DICKERSON amp KEMENY 2004 as quais ativam o eixo hipot lamo pituit ria adrenocortical hypothalamic pituitary adrenocortical HPA elevando os n veis do horm nio cortisol que mobilizam a energia e modulam outros sistemas fisiol gicos para responder eficazmente s demandas metab licas de curto prazo de fugir ou combater a amea a CROCKER amp GARCIA 2009 Tamb m amea as ao eu social ou autoimagem desejada ativam o sistema de autopreserva o aumentando os n veis de cortisol e a mobiliza o de energia para responder amea a DICKERSON amp KEMENY 2004 Sabendo se que a ativa o desse sistema fisiol gico prepara a pessoa para lutar ou fugir pessoas cujas identidades sociais s o amea adas talvez possam usar seu processo de autorregula o consciente para substituir essas respostas 2 3 3 2 2 Respostas de luta Outra das respostas para amea as imagem desejada a agress o O eu amea ado torna se agressivo e violento BAUMEISTER SMART amp BODEN 1996 Pesso
109. language extends the space within which minds can interact with one another Like a torch language highlights the important regions of the space within which minds interact Like a mould language creates a common space for minds to interact in Finally like a pair of lenses it broadens the way interacting minds see the world No doubt language has a fundamental role in social cognition and on the effects of the reception of systematic verbal stimuli on social coding processing and judgment As it has been shown language is both an efficient tool building up and aligning shared situation models action plans and goals Clark 1996 Pickering amp Garrod 2004 and an effective means for negotiating joint plans and coordinating actions Bangerter amp Clark 2003 Fowler Richardson Marsh amp Shockley 2008 Additionally language allows us to negotiate and share normative structures such as game rules and social action scripts Wyman Richardson Marsh amp Shockley 2009 as well as to establish a common basis that makes it possible for interactants to predict each other s actions and thus achieve local coordination But language is much more than that Again it has been suggested that verbal language can be thought of as a tool for solving particular kinds of cognitive problems and allowing for perceptual manipulation and experimentation spoken or written words in a public language can come to reify complex ideas and scaff
110. learning Tyl n Weed Wallentin Roepstorff amp Frith 2010 Another instance of mind adaptation to linguistic conventions comes from studies about how linguistic codes influence the perception of spatial relations Some researchers posit that languages code spatial relations on the basis of three overall reference systems relative intrinsic and absolute Kemmerer 2006 Levinson 2003 Majid Bowerman Kita Haun amp Levinson 2004 Within the relative reference framework objects are frequently positioned taking into account the speaker s own egocentric standpoint Now in the intrinsic reference framework the reference is centered on the perspective of the object Finally in the last reference frame as the word suggests reference is established in absolute terms In most Western cultures we rely on the first two reference systems which are nonexistent in some other languages and speakers are left with no alternative but to use the absolute frame of reference in communication It has also been shown that children demonstrate to be sensitive to language specific spatial categories in their second year of life Choi Mcdonough Bowerman amp Mandler 1999 Levinson 2003 Maybe that is why it is not surprising at all that in cultures with a language in which there is only one kind of reference framework children turn out to be highly skilled at using this type of spatial reference Levinson 2003 Hence when asked to point to known l
111. lembrangas e sentimentos e mais t m se lembrangas desses sentimentos portanto lembram se n o apenas de experi ncias de vida mas principalmente se elas foram agrad veis ou n o prazerosas ou n o Por vezes os fatos n o permanecem conscientes apenas o afeto ligado a eles por isso acontece de algu m se deparar com um colega de inf ncia e ter consci ncia de qu o desagrad vel ele por m sem lembrar o porqu o fato que deu origem a esse afeto negativo a esta percep o Embora diversas pessoas possam viver os mesmos fatos e acontecimentos cada uma delas sentir tais fatos e acontecimentos de maneira diferente e pessoal e os reter na mem ria como um registro verbal codificados linguisticamente Perder um mesmo objeto sofrer a perda de um mesmo familiar passar por um mesmo assalto ouvir uma mesma m sica ou degustar um mesmo prato poder o provocar diferentes sentimentos em diferentes pessoas a afetividade que valora e depreende a realidade Assim a afetividade atribui valor positivo ou negativo a tudo na vida ao que passou e s perspectivas futuras tudo aquilo que est fora de cada um como os fatos e acontecimentos bem como aquilo que est dentro causas subjetivas como medos conflitos anseios esperan as dentre outros elementos Essa afetividade capaz de perceber um ambiente cheio de gente como se fosse amea ador ou por outro lado como se fosse divertido capaz de fazer imagi
112. lingu stico mais geral trazido tona por Wigboldus et al 2000 foi rotulado de vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB ou seja expectativa de parcialidade tendenciosidade lingu stica Tal fen meno opera n o somente entre grupos in e out mas tamb m fora de um contexto espec fico intergrupal o comportamento consistente esperado descrito em um n vel mais alto de abstra o do que o comportamento inconsistente esperado WIGBOLDUS et al 2000 em outras palavras se o comportamento corresponde ou n o ao que os observadores esperam do grupo alvo ent o esse comportamento ser descrito em termos mais abstratos ou concretos respectivamente KERVYN YZERBYT amp JUDD 2010 O LEB assim revelou se bastante vi vel para a verifica o de clich s SIEBRA 2005 Por exemplo mesmo que realiza es atl ticas dos afro americanos sejam comportamentos positivos realizados por membros outgroup os caucasianos tendem a descrev los em termos abstratos porque ser bom em esporte algo que se espera dos afro americanos Outro exemplo Mulheres cujos comportamentos s o tradicionalmente femininos e homens com comportamentos tipicamente masculinos foram descritos de modo mais abstrato como Lisa cuidadosa e Peter decidido do que homens cujos comportamentos eram presumivelmente femininos e mulheres que se comportavam normalmente como um homem se comportaria como Peter troca uma fralda o
113. m entre outras coisas LOPEZ OEHLERT amp MOBERLY 1997 por isso uma s rie de estudos t m examinado se seu conte do pode ou n o ser tendencioso contra as mulheres COLARELLI HECHANOVA ALAMPA amp CANALI 2002 embora ainda pouco se saiba sobre como essas cartas s o interpretadas por outros e se o conte do equivalente usado para descrever mulheres e homens decodificado de forma diferenciada BIERNAT 2009 Em uma s rie de estudos Biernat e Eidelman 2007 expuseram participantes a uma carta de recomenda o favor vel supostamente escrita por um homem ou por uma mulher para um programa de p s gradua o em F sica um dom nio masculino em que as mulheres provavelmente seriam estereotipadas como menos competentes do que os homens Consistente com os padr es cotejando se ambos a mulher e o homem sobre quem as coisas favor veis foram escritas assumiu se que a mulher seria menos academicamente talentosa do que o homem tanto na tradu o dos pensamentos do professor quanto na estimativa pr pria Os julgamentos dos outros s o muitas vezes baseados em um quadro de refer ncia providenciado pelos membros da categoria grupal guiados por estere tipos grupais os quais criam um contexto de expectativas do grupo pelo qual um membro individual avaliado A mudan a do modelo padr o sugere que em vez de estere tipos orientarem decis es em uma forma de assimila o eles podem levar a efeitos de contraste par
114. mas tamb m de processos de comunica o interpessoal mediados pela linguagem indubitavelmente o aspecto mais significante da comunica o humana A unicidade da comunica o humana jaz em sua capacidade de usar a linguagem KASHIMA FIEDLER amp FREYTAG 2008 p 2 reconhecido o papel fundamental ocupado pela linguagem cotidiana na representa o dos estere tipos MAASS amp ARCURI 1996 MAASS et al 1989 Para Stangor e Schaller 1996 a utiliza o de estere tipos ocupa uma posi o decisiva no sistema de armazenamento transpessoal da linguagem da seu enorme poder sobretudo em quem est com algum tipo de disfun o emocional e com seu senso cr tico alterado como o caso por exemplo de pessoas depressivas Dado o contexto interpessoal inerente em que a linguagem existe seus efeitos sobre as intera es interpessoais e principalmente as rela es nas quais essas intera es est o incorporadas s o suscept veis de serem especialmente poderosos 2 3 6 3 Comunica o e estere tipos Em termos de velocidade e de abrang ncia a globaliza o mundial tem proporcionado oportunidades sem precedentes para a comunica o com o mundo inteiro potencialmente interligado favorecendo a comunica o inclusive visualmente e mesmo vis d vis de pessoas das quais nunca se ouviram falar ou que nunca se viram antes de uma forma cada vez mais simplificada r pida e natural KASHIMA et al 2008
115. modo que eles pudessem ser ativados automaticamente em resposta a est mulos relevantes propondo que formas autom ticas de preconceito racial podem ser dissociadas de atitudes e cren as conscientes SHIFFRIN amp SCHNEIDER 1977 Em sua pesquisa demostrou que a exposi o inconsciente a palavras relacionadas ra a ativava constru es estereot picas nas representa es mentais dos participantes enviesando tendenciosamente suas impress es dos indiv duos em quest o de modo consistente com os estere tipos 2 3 2 4 Mecanismos e correlatos neurais de estere tipos e preconceitos impl citos Algumas das primeiras fus es da Psicologia Social e das abordagens cognitivas da Neuroci ncia tinham o objetivo de identificar as bases neurais de preconceito impl cito LIEBERMAN 2007 Investiga es em Neuroci ncia Comportamental do condicionamento cl ssico identificaram a am gdala um pequeno conjunto de n cleos localizados bilateralmente nos lobos temporais mediais como fundamental para o condicionamento do medo em roedores DAVIS amp WHALEN 2001 FENDT amp FANSELOW 1999 Estudos em Neuroci ncias e Psicologia Social associaram uma maior ativa o na am gdala hipocampo e c rtex insular ao processamento de est mulos emocionais FISKE HARRIS LEE amp RUSSELL 2009 HART WHALEN SHIN MCINERNEY et al 2000 Ao descrever a pesquisa sobre a am gdala importante notar que as interpreta es da fun o da am gda
116. ncia Cognitiva da mem ria 2 3 2 5 Mecanismos neurocognitivos de controle Os seres humanos t m uma capacidade nica para regular os seus comportamentos a fim de agir de acordo com as inten es de cada um A compreens o da maneira pela qual a mente realiza o processo de autorregula o uma preocupa o central entre os pesquisadores do preconceito A investiga o de neurocientistas sociais sobre esta quest o seguiu a literatura de Neuroci ncia Cognitiva em controle Uma teoria dessa literatura que o sucesso do controle envolve a atividade orquestrada de dois processos independentes tanto para determinar quando o controle necess rio quanto para implementar o comportamento desejado apesar de tend ncias indesej veis BOTVINICK BRAVER BARCH CARTER et al 2001 Este modelo foi constru do no pressuposto de que as representa es das tend ncias de resposta s o espontaneamente ativadas no c rebro Ocasionalmente duas ou mais representa es com implica es conflitantes de resposta fala cruzada s o ativadas concomitantemente criando o potencial para o comportamento n o pretendido Botvinick et al 2001 propuseram uma solu o para o dilema da fala cruzada pela qual o grau de conflito no sistema em qualquer momento representado em um processo de monitoramento de conflitos que funciona como um bar metro do conflito de resposta O processo regulat rio respons vel por intervir na conversa cruzada e dec
117. ncia estavam relacionados ativa o neural em regi es ligadas mentaliza o e percep o pessoal Durante os scans os participantes viam fotos de pessoas pertencentes a grupos de cada um dos quatro quadrantes do modelo de SCM Os autores observaram significativas ativa es do PFC medial relativas linha de base quando os participantes viam imagens de grupos associados com orgulho fcalor e fcompet ncia compaix o fcalor e compet ncia e inveja calor e fcompet ncia Essas ativa es estavam primariamente na regi o m dia do PFC medial sugerindo que esses grupos foram processados da mesma forma como foi processado o eu Por outro lado grupos associados com desgosto calor e compet ncia n o provocaram atividade nessa regi o Harris e Fiske 2006 interpretaram a falta de atividade nessa rea como uma indica o de desumaniza o desses grupos HASLAM 2006 grupos de baixo calor e baixa compet ncia n o foram percebidos como agentes humanos mas como objetos desumanos pelo menos em termos de processamento socioemocional no c rebro A forma mais b sica da cogni o social envolve determinar se um objeto agente como o ser humano e distinto do eu de cada um AMODIO amp LIEBERMAN 2009 2 3 2 1 Estudos fMRI sobre estere tipos e preconceitos Avan os em m todos de neuroimagem t m fornecido novas e poderosas ferramentas para psic logos sociais estudarem os mecanismos do estere tipo e do preconceito
118. o de comportamentos positivos dos membros do ingroup com a linguagem abstrata indicar que o comportamento em quest o n o devido a algumas flutua es conjunturais ou fatores fora do controle da pessoa mas sim s suas qualidades positivas duradouras situando o membro ingroup em uma luz positiva em contextos de comunica o Na mesma linha de procedimento como tem sido mencionado recursivamente comportamentos negativos outgroup s o descritos com linguagem abstrata implicando que tais comportamentos negativos s o devidos a algumas qualidades inerentes a essas pessoas Em contraste os comportamentos negativos ingroup bem como comportamentos positivos outgroup s o representados com um uso mais frequente de termos concretos Nestes casos a sugest o impl cita que esses comportamentos sao acidentais e devido as circunstancias situacionais desempenham um papel na forma o do comportamento em quest o ao inv s de alguma tend ncia disposicional MAASS 1999 Isso apresenta evidentes implica es para as rela es intergrupais e estere tipos sociais Se comportamentos positivos dos membros do ingroup e comportamentos negativos dos membros do outgroup s o representados em termos mais abstratos que comportamentos negativos ingroup e positivo outgroup produzir o um vi s a servi o do ingroup Assim como comunicadores variam a abstra o de suas declara es de uma forma que serve ao ingroup MAASS et al 1989 recep
119. of Experimental Social Psychology 38 p 113 125 2002 BACH K Do Belief Reports Report Beliefs Pacific Philosophical Quarterly 78 p 215 41 1997 BACH P B CRAMER L D WARREN J L BEGG C B Racial differences in the treatment of earlystage lung cancer New England Journal of Medicine v 341 n 16 p 1198 1205 Oct 1999 BAHLS S C Uma vis o geral sobre a doen a depressiva An overview of depressive illness Intera o Curitiba 4 61 73 jan dez 2000 tab BALES R F Personality and interpersonal behavior New York Holt Reinhart and Winston 1970 BANAJI M R HARDIN C D Automatic stereotyping Psychological Science 7 p 136 141 1996 BANGERTER A CLARK H H Navigating joint projects with dialogue Cognitive Science 27 p 195 225 2003 BANSE R SEISE J ZERBES N Implicit attitudes toward homosexuality Reliability validity and controllability of the IAT Zeitschrift fur Experimentelle Psychologie 48 p 145 160 2001 BARGH J A The cognitive monster The case against the controllability of automatic stereotype effects In CHAIKEN S TROPE Y Eds Dual process theories in social psychology New York Guilford 1999 p 361 382 BARGH J A CHARTRAND T L The mind in the middle A practical guide to priming and automaticity research In REIS H T JUDD C M Eds Handbook of research methods in social and personality psychology Cambridge UK Cambridge U
120. of a given society contribute to constraining how color space is divided However it is not surprising if one takes into account that much of the relevance for color categories is rooted in the social sphere Wallentin amp Frith 2008 Russian and Turkish for instance have 12 words for colors two of which for the blue color Something similar happens in Hungarian which has two words for red In contrast with this languages such as Dani belonging to the Trans New Guinea TGN language family and spoken in Indonesia have only two words for black and white Amarante Ribeiro amp Candido 2008 Additionally it is possible that there are languages which have no words to refer to colors Such seems to be the case of the indigenous Pirah language probably the only surviving member of the Mura language family which according to Everett 2005 does not have basic terms for colors only words to designate the notions of dark and light In brief it is intriguing to think that all this could be a consequence of different sociopsychological influences on color perception Winawer et al 2007 have studied the color blue in Russian The speakers of this language make a mandatory distinction between lighter shades of blue goluboy and darker ones siniy Their study has demonstrated that Russian speakers were faster at a non linguistic color discrimination task when two colors fell into different linguistic cate
121. of the basic representations encompassed by the signifier Therefore although each natural language actualizes the general representative process of human language it does so according to its own resources which is what imposes particular properties to the represented products the meanings Each language has thus its own semantics and General Semantics can only exist as an abstraction and generalization in relation to particular semantics Moreover it is via mediation of the particular semantics of a language that the represented worlds are concretely constructed and still carry the mark of such particular semantics There is no doubt that this diversity of semantic representations of worlds is the very source of a significant part of variations among human cultures p 36 Vanoye 1987 comparing what some linguists and philosophers say reasons that it is language that shapes the universe we think about reconstructs reality organizes it Signifier is the part which is physically perceivable the sensorial part of the sign amenable to be perceived and translated by human mental activity It is the representation of a being an idea a thought which can be seen as a sign a symbol a sound visual tactile gustatory or olfactory representation It is made of acoustic or graphical images a string of phonemes or graphic marks and is realized as a form Riegel 1981 4 Signified is the part which is not physically percei
122. onde atribui es de responsabilidade tendem a ser negociadas socialmente HAMILTON amp HAGIWARA 1992 Vale ressaltar que embora haja muitas situa es em que funcional e importante que pertencentes do outgroup sejam suspeitos de motivos subjacentes sua ret rica h momentos em que n o s aceit vel criticar uma cultura como moralmente imperativo como nos casos que envolvem guerras Ali s a figura do criminoso de guerra tradicionalmente representada por aquele que a perdeu pois a hist ria normalmente contada e enviesada por quem a ganhou 2 3 6 Vicissitudes da comunica o Nesta subse o est o os seguintes itens Linguagem subjetiva Mensagem Comunica o e estere tipos Cogni o linguagem e processo de influ ncia social Alguns vieses estereot picos 2 3 6 1 Linguagem subjetiva Quando se fala com algu m sobre outras pessoas comum a conversa ser temperada pela linguagem subjetiva a qual influenciada pelo background de cada um apesar de existirem diferen as de concep es a depender do contexto em que essas outras pessoas o alvo se encontram Quando se comenta que algu m alto por exemplo baseia se no g nero faixa et ria e at em grupos tnicos ROBERTS amp HERMAN 1986 os orientais por exemplo via de regra possuem uma estatura menor que a dos ocidentais o mesmo ocorre com rela o aos atributos n o f sicos do tipo que caracterizam boa parte d
123. p 101 140 TURNER J C Rediscovering the social group A self categorization theory Oxford UK Basil Blackwell 1987 TURNER J C Social influence Milton Keynes Open University Press 1991 TURNER J C BROWN R J TAJFEL H Social comparison and group interest in ingroup favouritism European Journal of Social Psychology 9 p 187 204 1979 TURNER J C OAKES P C HASLAM S A MCGARTY C Self and collective Cognition and social context Personality and Social Psychology Bulletin 20 p 454 463 1994 TWENGE J M CATANESE K R BAUMEISTER R F Social exclusion and the deconstructed state Time perception meaninglessness lethargy lack of emotion and self awareness Journal of Personality and Social Psychology 85 p 409 423 2003 TYLEN K WEED E WALLENTIN M ROEPSTORFF A FRITH C D Language as a tool for interacting minds Mind amp Language 25 1 p 3 29 2010 VALLACHER R R WEGNER D M What do people think they re doing Action identification and human behavior Psychological Review 94 p 3 15 1987 VALLACHER R R WEGNER D M Levels of personal agency Individual variation in action identification Journal of Personality and Social Psychology 57 p 660 671 1989 VAN DEN BOS K LIND E A Uncertainty management by means of fairness judgments In ZANNA M P Ed Advances in experimental social psychology San Diego CA Academic 2002 v 34 p 1 60 VAN
124. preconceito respectivamente Percep es de discrimina o podem ser t o importantes como a exposi o discrimina o real na previs o de rela es interpessoais autoestima e bem estar psicol gico Atribuir pessoalmente eventos amea adores discrimina o ao inv s de s pr prias qualidades internas pode proteger contra o afeto depressivo e perdas na autoestima Tamb m pode ser uma importante estrat gia de defesa antecipat ria para aqueles que est o cronicamente expostos ao preconceito MAJOR HENRY amp KAISER 2006 SELLERS amp SHELTON 2003 Cronicamente a expectativa de ser um alvo de preconceito pode levar a intera es interpessoais mais negativas com membros de grupos externos e evita o de dom nios em que o preconceito esperado MENDOZA DENTON et al 2002 PINEL 1999 Perceber discrimina o generalizada contra si ou contra algu m de seu grupo pode fomentar o sofrimento ps quico Desta maneira os membros de grupos exclu dos que suspeitam terem sido alvos de discrimina o enfrentam um dilema quando n o tiverem certeza devem pesar os custos de enxergar uma discrimina o que n o existe contra os custos de n o v la quando ela existe e quando estiverem certos ainda devem pesar os custos de reivindicar a discrimina o contra os custos do sil ncio t pica situa o de se correr o bicho pega se ficar o bicho come 2 3 4 3 Estere tipos e rela es sociais Um n vel substanci
125. preconceitos intergrupais LEVY amp HUGHES 2009 2 3 3 4 Amea a intergrupal Na Teoria da Amea a Intergrupal Intergroup Threat Theory ITT STEPHAN amp RENFRO 2002 STEPHAN amp STEPHAN 2000 os estere tipos negativos foram um preditor significativo de amea as STEPHAN BONIECKI YBARRA BETTENCOURT et al 2002 envolvendo caracter sticas do outgroup que poderiam ter um impacto negativo sobre o ingroup como a agressividade STEPHAN et al 2009 Apreens es surgem a partir de preocupa es de o outgroup explorar o ingroup de o outgroup perceber o ingroup como preconceituoso e de o outgroup desafiar os valores do ingroup STEPHAN amp STEPHAN 1985 Rela es intergrupais s o notoriamente dificeis porque quando as pessoas com diferentes identidades sociais interagem tens o e emo o negativa muitas vezes adv m CROCKER amp GARCIA 2009 2 3 3 5 Rela es intergrupais e poder Rela es intergrupais s o notoriamente dif ceis porque quando as pessoas com diferentes identidades sociais interagem tens o e emo o negativa muitas vezes adv m CROCKER amp GARCIA 2009 Um fator que afeta a percep o das amea as intergrupais o poder relativo dos grupos O poder tem sido tradicionalmente definido em termos de influ ncia social como a habilidade de ter ascend ncia sobre outras pessoas de forma psicologicamente significativa FRENCH amp RAVEN 1959 apud CROCKER amp GARCIA 2009 VESCIO GE
126. qualidade Operador de audio Agricultor Digitadora Funcion rio P blico Costureira Atendente Operador de escavadeira Balconista Advogado Gar om T cnico em inform tica Analista de sistema Analista de infraestrutura T cnico em infraestrutura T cnico em telecomunica es Escrevente de cart rio Cardiologista Coordenadora Educadora social Operador de caixa Gerente geral Cabeleireira Total Omiss es no sistema Total 213 228 N nO NN TO DVD B B DB DB DB B DW oo o A pa P 93 4 100 6 6 100 0 AP NDICE B Estat stica dos estere tipos recorrentes Estere tipos recorrentes E RES M nimo M ximo M dia Desvio padr o Q2 1 Humanit rio 228 0 0 195 Q2 2 Inteligente 228 0 1 10 296 Q2 3 Silencioso 228 0 1 R 455 Q2 4 Sem senso de humor 228 0 1 58 495 Q2 5 Religioso 228 0 1 505 215 Q2 6 Atento 228 0 1 01 093 Q2 7 Cheio de si 228 0 1 10 302 Q2 8 Pr tico 228 0 1 00 066 Q2 9 Arrogante 228 0 1 25 A34 Q2 10 Fanfarr o 228 0 1 01 114 Q2 11 Astuto 228 0 1 04 205 Q2 12 Brig o 228 0 1 20 399 Q2 13 Materialista 228 0 1 06 241 Q2 14 Falador 228 0 1 05 224 Q2 15 Sujo 228 0 1 26 439 Q2_16 Arrivista 228 0 1 02 132 Q2 17 Convencional 228 0 1 04 205 Q2 18 Sovina 228 0 1 02 132 Q2 19 Individualista 228 0 1 339 488 Q2 20 Progressista 228 0 1 02 132 Q2 21 Met dico 228 0 1 14 344 Q2 22 Est pido 228 0 1 13 339 Q2 23 Elegante 228 0 1 02
127. qualidades e propriedades que est o ausentes em seus elementos constituintes Entretanto os constituintes fonema morfema n o perdem suas identidades sendo por isso recuper veis SEMIN 2008 E o que isso significa em termos de acessibilidade cognitiva Compostos de maior ordem ocultam propriedades caracter sticas de seus constituintes Quanto menor o seu n vel de organiza o mais dif cil isso se torna Assim inerente arquitetura de composicionalidade lingu stica que seus n veis de organiza o escapem do acesso consciente Contudo n o necess rio saber a natureza do conhecimento acessado no caso as propriedades da linguagem interpessoal para usar a linguagem como um meio eficiente de comunica o De fato a falta de acesso consciente aos patamares que constituem o n vel do enunciado o que torna poss vel envolver se em comunica o r pida Ent o um usu rio da l ngua n o precisa saber nada sobre a arquitetura distintiva da linguagem e suas propriedades invis veis SEMIN 2006 Tudo o que precisa saber como usar a ferramenta para atingir um objetivo particular TYL N et al 2010 Uma importante caracter stica distintiva do uso da linguagem que ela recursiva Quanto maior sua recursividade maior a probabilidade de que aquilo que ela veicula ser interpretado mais fidedignamente Interpreta es exatas n o existem assim como n o existem sin nimos perfeitos pois tudo o que se ouve ou se l
128. que eventos esperados s o geralmente expressos de forma abstrata enquanto os inesperados devem ser explicados mais concretamente isso parece n o ser de todo verdade h raz es para crer no contr rio tamb m poss vel que se usem palavras fortes e abstratas para tentar convencer algu m consciente ou inconscientemente de uma nova cren a n o percebida anteriormente e inversamente abster se de palavras fortes e abstratas quando o interlocutor da comunica o j det m uma impress o positiva Insistir assim seria chover no molhado Outra faceta interessante sob o escopo dos pressupostos te ricos que embasam o LEB a que concerne ao uso de frases negativas abordadas em Vi s lingu stico negativo Nega es extensivamente utilizadas em linguagem HORN 1989 estudadas n o apenas por linguistas e psic logos mas tamb m por fil sofos e l gicos suscitaram interesse em descobrir quando e por que as pessoas usam uma nega o ao inv s de uma afirma o para comunicar algo qual a motiva o subjacente a esta escolha De acordo com Jordan 1998 nega es por exemplo n o b bado eram vistas como equivalentes em significado aos seus opostos sem nticos por exemplo s brio mas ele argumentou que as nega es s o diferentes e suscept veis de serem utilizadas a fim de negar algo anteriormente declarado ou para implicar o contr rio Em um estudo de pragm tica Jordan 1998 observou que os
129. realidade social para os outros pois a comunica o tamb m uma atividade usada pelos comunicantes para perseguir outros objetivos sociais al m da transmiss o de informa es sobre o t pico ostensivo da conversa o HIGGINS 1981 Comunicantes frequentemente pretendem ser aceitos pelos outros GOFFMAN 1959 apud SEMIN 2007 e por isso dir o coisas em que eles n o necessariamente acreditam sobre outras pessoas e importantes temas sociais tais como sexo etnia e crime SUTTON amp FARRALL 2005 Por esta raz o muitas vezes os estere tipos s o mantidos n o apenas dentro dos indiv duos intrapessoalmente mas tamb m entre os indiv duos interpessoalmente mesmo em situa es em que eles n o representam exatamente o que se pensa vide item 2 3 5 4 Estrat gias ret ricas Outro fator digno de nota que a atribui o de palavras a pessoas e objetos n o est totalmente determinada n o h latitude consider vel para descrever as mesmas pessoas e coisas em termos diferentes Quais termos ser o usados em cada situa o depende de regras estrat gicas do uso da l ngua FIEDLER et al 2003 Independentemente de tais mudan as estrat gicas em seu uso a linguagem pode ter fun o informativa transmiss o de informa es ou fun o social manuten o de conversa conviv ncia com os outros persuas o e a escolha de palavras espec ficas poder implicar infer ncias diversificadas em parceiros de comunica
130. reciclando garrafas ou uma a o negativa como pichando uma parede Foram usadas seis figuras tr s representando comportamentos positivos tr s negativos constituindo portanto seis vers es diferentes deste question rio Anexos C l C 2 C 3 C4 C 5 C 6 Embaixo da foto os participantes podiam ler uma descri o do comportamento do protagonista em cada cena desde um n vel mais concreto com verbos de a o descritivos DAVs ao n vel mais abstrato com adjetivos Adj Todas as descri es foram pareadas para facilitar a leitura no teste original usando o n vel de pontua o Flesch Flesch Kincaid que indica a dificuldade de compreens o durante a leitura de um texto em ingl s acad mico contempor neo n o tendo sido detectada nenhuma diferen a significativa na legibilidade entre as quatro descri es poss veis em uma escala partindo de um nivel mais concreto DAV ao mais abstrato Adj para cada uma das seis cenas 3 positivas e 3 negativas apresentadas Depois de concluir esse question rio os participantes assinalaram as caracter sticas que eles supunham que o deprimido depressivo tivesse em um checklist com 4 colunas de 20 linhas com um toatal de 80 adjetivos mesclados sem nenhuma organiza o quanto val ncia deles Em seguida havia um question rio sociodemogr fico a ser preenchido a fim de se delinear o perfil social do pesquisado 7 3 Participantes A meta inicial foi de 600 participantes
131. respondentes na faixa et ria de at 29 anos Dos pesquisados 82 tinham filhos enquanto 144 n o os tinham e 2 n o informaram Quanto ao n mero 35 tinham um nico filho 33 tinham dois 10 tinham tr s e 4 tinham de 4 a 5 filhos Aqui segue se o mesmo racioc nio do par grafo anterior maioria de jovens at 29 anos e maioria de solteiros o que embora n o seja condi o sine qua non para n o se ter filhos configura uma situa o que estatisticamente n o privilegia tal condi o Na pr pria avalia o da religiosidade espiritualidade em uma escala de zero a 10 assumindo que o n vel zero indicaria nada religioso espiritualista e o n vel 10 seria altamente religioso espiritualista 49 respondentes se classificaram entre os n veis zero e 5 e 173 entre 6 e 10 sendo que 6 n o responderam Destes resultados pode se depreender que mais de tr s quartos dos participantes se consideram espiritualistas ou com alguma religiosidade digna de nota 8 ANALISE E INTERPRETACAO DOS RESULTADOS A presente pesquisa foi quantitativa com car ter explicativo acerca da rela o entre as duas vari veis independentes VIs categorias profissionais Profissionais de Sa de Mental e diversificada professores de L nguas Portuguesa e Inglesa e outros profissionais e personagens profissional de Sa de e professor de L nguas com atribui o de depress o que tem depress o e deprimido depressivo e sem refer ncia a
132. role of memory biases in stereotype maintenance British Journal of Social Psychology 33 3 p 331 343 1994 GABRIELI J D E Cognitive neuroscience of human memory Annual Review of Psychology 49 p 87 115 1998 GADE C Psicologia do consumidor S o Paulo EPU 1980 186 p GAERTNER S L DOVIDIO J F Reducing intergroup bias The common ingroup identity model New York Psychology Press 2000 GAERTNER S L DOVIDIO J F A Common Ingroup Identity A Categorization Based Approach for Reducing Intergroup Bias In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 24 p 489 506 583 p GAERTNER S L DOVIDIO J F NIER J A BANKER B S WARD C M HOULETTE M LOUX S The common ingroup identity model for reducing intergroup bias Progress and challenges In CAPOZZA D BROWN R Eds Social identity processes Trends in theory and research Thousand Oaks CA Sage Publications Ltd 2000 p 133 148 227 p GAERTNER S L MANN J A DOVIDIO J F MURRELL A J POMARE M How does cooperation reduce intergroup bias Journal of Personality and Social Psychology 59 4 p 692 704 1990 GAERTNER S L MANN J A DOVIDIO J F MURRELL A J POMARE M Eds How does cooperation reduce intergroup bias New York Psychology Press 2000 GAERTNER S MANN J MURREL A DOVIDIO J F Reducing intergroup bias The benefi
133. sa de deprimido depressivo 26 11 4 A idade dos participantes variou de 15 a 60 anos alocados em tr s faixas et rias at 29 anos 123 sujeitos mais que o dobro de qualquer faixa et ria de 30 a 49 anos 60 e de 50 em diante 45 com m dia de 30 67 anos mediana de 28 50 anos e desvio padr o de 9 83 anos Segundo a etnia sua distribui o foi 102 pessoas brancas e 126 n o brancas das quais 20 eram amarelas 4 ind genas 29 negras e 73 pardas poss vel que a maioria branca tenha sido influenciada pela frequ ncia de n vel superior pois no Brasil os n o brancos t m menor acesso universidade principalmente se em cursos da rea de Sa de A renda m dia individual em termos de sal rio m nimo SM foi at um SM 35 indiv duos entre um e dois SM 57 de dois a tr s SM 29 al m de tr s SM 37 e 70 n o informaram Este item da avalia o sociodemogr fica ficou prejudicado devido relativa maior incid ncia dos que n o o responderam Tabela 2 Distribui o dos pesquisados segundo as vari veis sociodemogr ficas Vari vel n TOTAL 228 100 0 e G nero Masculino 71 31 1 Feminino 157 68 9 e Faixa et ria em anos At 29 123 53 9 30 a 49 60 26 3 50 ou mais 45 19 7 e Etnia Amarela 20 8 8 Branca 102 44 7 Ind gena 4 1 8 Negra 29 12 7 Parda 73 32 0 e Escolaridade Fundamental 6 2 6 M dio 52 22 8 Superior 122 53 5 P s Gradua o 48 21 1 e Faixa de renda SM At 1
134. social al m de expandir o dom nio de relev ncia do Modelo de Categoria Lingu stica LCM e seus vieses LEB e LIB ressaltando a necessidade de maior aten o para o estudo da natureza de est mulos lingu sticos usados na pesquisa psicossocial A fim de constatar a exist ncia ou n o de estere tipos expressos em constru es lingu sticas foi cotejada a elabora o frasal de algu m em termos gerais em rela o ao deprimido depressivo originalmente o outgroup e a fala dessa mesma pessoa quanto personsgens de sua categoria profissional por analogia o ingroup Isso foi feito luz dos estudos sobre o Modelo de Categoria Lingu stica Linguistic Category Model LCM vi s linguistico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB e vi s de expectativas lingu sticas Linguistic Expectancy Bias LEB que relacionam linguagem e estere tipos Tamb m foram aplicados outros instrumentos de pesquisa com o fito de esbo ar o perfil psicol gico emocional do respondente que de alguma forma pudesse influir no resultado de suas respostas Os estere tipos positivos referentes aos deprimidos depressivos somente se evidenciaram nas respostas dos profissionais de Sa de com nfase maior estre os profissionais de Sa de Mental comparadas as dos professores e de outros profissionais ratificando o que foi hipotetizado nesta tese quanto prov vel ocorr ncia deste fato possivelmente devido a um olhar diferenciado c
135. tendem a ser exacerbadas e generalizadas abusivamente Assim a categoriza o fomenta a percep o de semelhan as e diferen as nos grupos e entre os grupos levando a percep es distorcidas da diferen a social e distin o do grupo Na categoriza o social este processo torna se amea ador porque essas distor es dentro e entre os grupos apresentam uma tend ncia a se disseminar para outras dimens es tra os de car ter por exemplo al m daquelas categorias originalmente diferenciadas ALLPORT 1954 1979 YZERBYT amp CORNEILLE 2005 Al m disso no processo de se categorizar em grupos distintos as pessoas normalmente simplificam e se classificam em uma das categorias sociais eximindo se da participa o em outros grupos como se os processos de pertencimento fossem excludentes e n o houvesse sobreposi o de pap is A inser o do eu no processo social de categoriza o incrementa o significado emocional das diferen as de grupo e portanto produz mais distor o perceptiva e vieses avaliativos os quais incidem favoravelmente sobre o ingroup SUMNER 1906 apud GAERTNER amp DOVIDIO 2009 e em consequ ncia no eu TAJFEL amp TURNER 1979 Na categoriza o social das pessoas como membros do ingroup e do outgroup favorecem se membros ingroup em aloca es de recompensa TAJFEL BILLIG BUNDY amp FLAMENT 1971 estima RABBIE 1982 e avalia o dos produtos de seu trabalho FERGUSON amp KELLEY 1964 a
136. tipicamente como baratas cobras ou como agentes secretos da Frente Patri tica do Ruanda Rwandese Patriotic Front RPF de exilados tutsis que tentou conquistar o pa s KLEIN TINDALE amp BRAUER 2008 Esta estrat gia cujo meio de comunica o permitiu ao governo atingir quase toda a popula o dado que a grande maioria possu a r dio logrou justificar a sua destrui o posterior V rios analistas e observadores BRAECKMAN 1994 DALLAIRE amp BEARDSLEY 2003 FRANCHE 2004 HATZFELD 2000 sugerem que este estratagema instigou na popula o hutu um sentimento comum de necessidade de destruir o outgroup no caso os tutsis e da legitimidade de tal projeto S isso n o explica o genoc dio em apenas cem dias cerca de 800 000 pessoas foram assassinadas e centenas de milhares de mulheres foram estupradas mas sugere ter desempenhado um papel significativo em sua ocorr ncia Este exemplo um dos mais terr veis de mobiliza o coletiva do s culo 20 ilustra como a influ ncia social intragrupo pode levar forma o e difus o de estere tipos compartilhados Embora o exemplo de Ruanda seja extremo e n o reflita os efeitos normais do consenso estere t pico ele mostra que o surgimento de tais consensos um fen meno intrigante que pode ter profundas mesmo que normalmente mais benignas consequ ncias sobre os processos intra e intergrupais STANGOR amp SCHALLER 1996 Todavia para serem
137. um estudo consideram verdadeiro independente de ser na realidade correto ou n o p 85 e essa possibilidade muito bem observada em se tratando de cren as estereot picas Cren a em Filosofia mais precisamente em Epistemologia ou Teoria do Conhecimento um estado mental pass vel de ser verdadeiro ou falso pois se admite crer em algo e ainda assim ter d vidas configurando uma atitude que assume uma hip tese como sendo verdadeira sem ter mesmo certeza disso uma tomada de posi o por convic o pressuposi o e ou f sem o poder de tornar nada verdadeiro fazendo se necess rias evid ncias reais pois ela representa o elemento subjetivo do conhecimento BACH 1997 Crer para muitos mais que acreditar pressupondo se que ter cren a implica nutrir um afeto uma esp cie de lealdade por aquilo em que se acredita Para a Filosofia o objeto da cren a uma proposi o termo usado em l gica para descrever o conte do de asser es que s o conte dos que podem ser tomados como verdadeiros ou falsos MCGRATH 2003 a qual uma entidade abstrata Para outros uma frase ou senten a que uma entidade observ vel e reconhec vel sendo uma constru o lingu stica concreta As diferen as entre tais tipos de entidades levam a diferen as nas respectivas teorias que as apontam como objetos da cren a Uma quest o fundamental relativa epistemologia da cren a discerni
138. veis falantes de guugu yimithirr uma linguagem abor gine australiana com um sistema de refer ncia absoluto s o excepcionalmente h beis nesta tarefa enquanto os falantes de l nguas com quadro relativo como o ingl s ou holand s t m um desempenho muito inferior comparativamente LEVINSON 2003 N o importa onde um falante de uma l ngua absoluta se situa ele precisa acompanhar as coordenadas absolutas a fim de ser capaz de se comunicar Levinson 2003 acredita que a explica o reside no efeito facilitador da linguagem em cogni o p 311 A linguagem escrita tamb m tem impacto sobre a experi ncia de eventos no mundo visual Chatterjee Southwood e Basilico 1999 pediram aos participantes de seu estudo para fazerem desenhos de eventos como um b bado cambaleante desenvolvendo os no plano horizontal Eles descobriram que os desenhos representavam esses eventos como indo da esquerda para a direita em uma propor o de 7 1 Em um experimento subsequente foram mostradas aos participantes imagens de figuras simples interagindo Essas imagens tiveram interpreta es amb guas uma imagem poderia ser entendida como um homem empurrando o segundo ou como o segundo homem puxando o primeiro assim a a o se afastava do agente empurrava ou ia em sua dire o puxava Em uma imagem frase da tarefa correpondente os participantes respondiam mais r pido se o agente fosse colocado esquerda do paciente e se a a o
139. what they were used for and so on p 207 which assumes the exceptional significance of such an animal for Arabic society However he suggests that the fact that it is still possible to perform translations indicates that there may be common points in different languages so a universal thought may well be possible to conceive Vygotsky 1986 tells us that as he translated La Fontaine s fable The grasshopper and the ant 1965 published by Jean de La Fontaine in Selected Fables in 1668 Nunes 1949 Krylov replaced the grasshopper by a dragonfly In French cigale a word marked for feminine grammatical gender was regarded appropriate to represent a carefree and joyful attitude What a stereotype It was argued that such subtlety may have been lost in a literal translation for in Russian grasshopper is marked for masculine gender By choosing a dragonfly which is also feminine in Russian Krylov discarded the literal meaning to favor the grammatical form that he thought necessary to render what he believed to be La Fontaine s likely thought 0 acted in a similar manner when Still according to Vygotsky 1986 Tjutchev translating Heine s poem about a fir tree and a palm tree In German fir tree is a masculine word whereas palm tree is feminine The poem suggests the love of a man for a woman In Russian both trees are designated by feminine nouns So in order to maintain the sam
140. 00 Falantes podem comunicar seletivamente comportamentos consistentes com estere tipos porque eles entendem o estere tipo a ser endorsado por seus destinat rios LYONS amp KASHIMA 2003 Embora estes modos indiretos de comunica o de estre tipos possam n o estar inteiramente confinados transmiss o e manuten o de estere tipos DOUGLAS amp SUTTON 2003 eles s o mais relevantes para essas fun es do que para a forma o e mudan a dos estere tipos cf MAASS 1999 relativamente facil refrear a deprecia o expl cita de grupos enquanto muito mais dif cil para os falantes suprimir formas menos diretas de comunicar os estere tipos tais como o LIB DOUGLAS SUTTON amp WILKIN sob revis o apud SUTTON et al 2008 FRANCO amp MAASS 1999 pois evid ncias sugerem que as pessoas podem n o estar cientes de suas escolhas lingu sticas FRANCO amp MAASS 1999 O que se diz sobre indiv duos diagnostica menos obviamente o preconceito do que o que se diz diretamente sobre os grupos que caracteriza uma generaliza o principalmente se o que se diz incongruente com a percep o geral do indiv duo ex Pel rude Quando declara es sobre indiv duos s o discrepantes do entendimento p blico sobre ele elas s o pass veis de mostrar o palestrante como alvo de processos de forma o de impress es WYER BUDESHEIM amp LAMBERT 1990 Nesse exemplo a possibilidade de que o falante tenha sido
141. 139 1150 1995 DEVINE P HAMILTON D OSTRON T M Social cognition impact on social psychology San Diego CA Academic Press 1994 DEVOS T BANAJI M American White Journal of Personality and Social Psychology 88 p 447 466 2005 DEWALL C N BAUMEISTER R F Alone but feeling no pain Effects of social exclusion on physical pain tolerance and pain threshold affective forecasting and interpersonal empathy Journal of Personality and Social Psychology 91 p 1 15 2006 DICKERSON S S KEMENY M E Acute stressors and cortisol responses A theoretical integration and synthesis of laboratory research Psychological Bulletin 130 p 355 391 2004 DIJKSTERHUIS A AARTS H BARGH J A VAN KNIPPENBERG A On the relation between associative strength and automatic behavior Journal of Experimental Social Psychology 36 5 p 531 544 2000 DILLMAN D A Mail and telephone surveys The total design method New York USA John Wiley amp Sons Inc 1978 1991 299 p DILLMAN D A Mail and internet surveys the tailored design method New York Wiley amp Sons 1978 2000 DOBEL C DIESENDRUCK G BOLTE J How writing system and age influence spatial representations of actions a developmental cross linguistic study Psychological Science 18 p 487 491 2007 DOEST L SEMIN G R SHERMAN S J Linguistic Context and Social Perception does Stimulus Abstraction Moderate Processing Style Journ
142. 14 1841 was a Russian poet and novelist who fiercely criticized Russian society and is considered together with Alexandre S Pushkin and Fi dor Ti tchev one of the major representatives of Romantic Russian literature necessary information to interpret it Stone is masculine in German and feminine in French In Russian it is immaterial whether the reference is generic or specific In Chippewa it is mandatory to signal that Stone is an inanimate object In Kwakuitl the language of the British Columbia native people one should take into account whether or not the stone is within reach of the speaker s sight whether it is closer to the speaker to the listener or to a third party In Nootka one does not have to specify stone this general form consists in two main elements the first indicates movement or position of a stone or stone like object whereas the second indicates downward direction In other words while the Nootka do not have any difficulties to describe the falling of a stone they do not have a verb which corresponds to fall According to Bronckart amp Sinclair 1973 apud Slobin 1980 no doubt originating in different branches and being scattered around the globe human groups have inevitably elaborated sets of signs which besides differing as for the signifiers in selecting the discriminating sound properties differ above all in relation to the signified internal scope and organization
143. 186 7 3 Participantes cnn nn a ie edi huge ts uar a UERR du PEL DU Ro a 188 8 AN LISE E INTERPRETA O DOS RESULTADOS 192 9 DISCUSS O sentent pode menu qud en dei udi rd 198 9 1 Discuss o do vi s de expectativa lingu stica LEB 199 9 2 Discuss o do vi s lingu stico intergrupal LIB sssss 200 10 CONCLUS ES E CONSIDERA ES FINAIS eee 203 REFERENCIAS tm ta etd Sit soles teas atts aa has le alt pa ca 207 APENDICES us ones Pera rr ro een attendee lsat Mu LM a 260 AP NDICE A Profiss es das pessoas pesquisadds o edet io p RR HE Rege 261 AP NDICE B Estat stica dos estere tipos recorrentes seseeeeeeeeeeeerene 263 AP NDICE C Estat stica dos estere tipos por categorias profissionais 265 AP NDICE D Artigo Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients in the early stages of depression a systematic TEVIEW 6c cece cence een eee enn e eens 275 AP NDICE E Artigo Psycholinguistics and Culture esses 288 y wd Ub QS 330 ANEXO A Parecer do Comit de tica em Pesquisa CEP 331 ANEXO B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE 332 ANEXOS C Instrumentos de pesquisa LIB 334 ANEXO CE isi dh pp C D E Ad ids 334 ANEXO O Ds each st aa ep RUD m egisse LD bg o 337 ANEXO Ss te etsy dl teda ceu Rotes ci de
144. 1922 2008 provavelmente n o fazia ideia do coment rio prof tico a se materializar quase um s culo depois quando diversas pesquisas sobre como as percep es dos grupos sociais estereotipados e estigmatizados s o representadas na mente Essas imagens podem literalmente ser vistas atrav s de m todos de diagn stico por imagens mais precisamente a resson ncia magn tica funcional functional magnetic resonance imaging fMRI que verifica as mudan as no fluxo sangu neo no c rebro permitindo aos pesquisadores medir os padr es de atividade neural associada a preconceitos estere tipos e discrimina o AMODIO amp LIEBERMAN 2009 A explica o que o sangue oxigenado cont m mais mol culas de hemoglobina ionizadas ent o altera es no sangue oxig nio dependente blood oxygen dependent BOLD podem ser detectadas atrav s da tecnologia de resson ncia magn tica HUETTEL SONG amp MCCARTHY 2004 pois de acordo com a suposi o na pesquisa em fMRI o aumento do fluxo sangu neo para uma determinada regi o do c rebro est associado a um maior grau de atividade neuronal nos segundos anteriores AMODIO amp LIEBERMAN 2009 Portanto ao ser examinado pelos pesquisadores de estere tipo e preconceito o fMRI fornece um meio para estudar as imagens em nossas cabe as mencionadas por Lippmann 1922 2008 ao examinar os padr es de atividade do c rebro isto as imagens de dentro de nossas cabe as
145. 1989 MONTEITH 1993 Se a presen a do LIB considerada um marcador de ideologia sobre grupos sociais indicando a percep o da diferen a com base na afilia o de grupo ent o pode se esperar que aqueles que consomem mais telenot cias seriam mais propensos a apresentar o LIB ou seja em compara o a pessoas que assistem menos a notici rios de televis o aqueles que os assistem mais seriam expostos sistematicamente a mais retratos de diferentes etnias de formas estereotipadas Descobrir mais sobre formas sutis com que a m dia influencia as concep es um passo positivo em dire o a se poder intervir no processo atrav s da compreens o das muitas maneiras com que os espectadores aplicam os significados de conte do da m dia sobre grupos sociais desfavorecidos que se pode tentar us la para mais justi a e igualdade sociais 2 3 7 4 Vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB Em uma extens o do estudo do LCM Wigboldus Semin e Spears 2000 WIGBOLDUS SPEARS amp SEMIN 2005 argumentaram que n o apenas a val ncia do comportamento enfocada no LIB que solicita diferentes descri es lingu sticas mas as expectativas dos observadores assunto do LEB tamb m Expectativas consistentes de comportamentos s o descritas em um n vel maior de abstra o lingu stica que expectativas inconsistentes MAASS 1999 MAASS et al 1995 WIGBOLDUS et al 2000 Este fen meno
146. 2 8 Bases neurais da percep o pessoal intergrupal A maioria dos estudos da Neuroci ncia do preconceito racial em uma abordagem sociopsicol gica concentrou se primariamente em elucidar os componentes autom ticos e controlados dos preconceitos e estere tipos Entretanto pesquisadores em uma perspectiva de Neuroci ncia Cognitiva t m enfatizado o papel mais b sico da percep o pessoal como algu m pode determinar se o outro parte de seu grupo ingroup Investiga es em neuroimagem sugerem que as regi es mediais do PFC desempenham papel importante em v rios aspectos da percep o pessoal e no processamento de informa es sociais AMODIO amp FRITH 2006 MITCHELL MACRAE amp BANAJI 2006 O preconceito diversificado e envolve regi es do c rebro diferentes da am gdala Evid ncias convergentes mostram processos de categoriza o e individua o em diferentes tipos de preconceito Julgamentos de prefer ncia imediatos facilitam a individua o por exemplo eliminando a diferen a entre as faces afrodescendente e caucasiana na ativa o da nsula e da am gdala HARRIS amp FISKE 2004 WHEELER amp FISKE 2005 e reativando o c rtex pr frontal medial para grupos sociais que provocam desgosto FISKE et al 2009 Uma rea do c rtex pr frontal medial mostra ativa o reduzida para os atores do grupo social que provocam repulsa uma emo o b sica em oposi o a uma emo o mais social complexa como
147. 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 228 Oo oooooooooooooooo oo ooo o oO o ooo o o ooo o o OC Oc OC o o o 392 457 431 324 195 365 5132 490 263 093 215 263 114 114 160 173 195 329 224 348 184 093 173 302 147 184 093 114 132 389 308 241 248 500 329 147 114 TT 241 418 296 AP NDICE C Estat stica dos estere tipos por categorias profissionais GRUPO 1a Sa de Diversificada ff oe eee Q2 1 Humanit rio 0 50 32 Q2 2 Inteligente 40 0 1 23 A23 Q2 3 Silencioso 40 0 1 375 439 Q2 4 Sem senso de humor 40 0 1 563 490 Q2_5 Religioso 40 0 1 08 267 Q2 6 Atento 40 0 1 03 158 Q2 7 Cheio de si 40 0 1 13 335 Q2 8 Pr tico 40 0 1 03 158 Q2 9 Arrogante 40 0 1 38 490 Q2 10 Fanfarr o 40 0 0 00 000 Q2 11 Astuto 40 0 1 05 221 Q2 12 Brig o 40 0 1 15 362 Q2 13 Materialista 40 0 1 03 158 Q2 14 Falador 40 0 1 03 158 Q2 15 Sujo 40 0 1 20 405 Q2 16 Arrivista 40 0 0 00 000 Q2 17 Convencional 40 0 1 03 158 Q2 18 Sovina 40 0 1 03 158 Q2 19 Individualista 40 0 1 30 464 Q2 20 Progressista 40 0 1 03 158 Q2 21 Met dico 40 0 1 13 3339 Q2 22 Est pido 40 0 1 13 3339 Q2 23 Elegante 40 0 1 503 158 Q2 24 Cort s 40 0 1 05 221 Q2 25 Est ico 40 0 1 05 221 Q2 26 Conservador 40 0 1 25 439 Q2 27 Rude 40 0 1 05 221 Q2 28 Confi vel
148. 31 2 2 1 Linguagem COgHnic o 2 edere Reet ca de dao da edite ade un 31 2 2 1 1 Linguagem e desenvolvimento cognitivo sees 32 22152 Influ ncia CULT AL even saio asia to Naa Aid aa aas 36 2 2 1 3 Linguagem como intera o mental eese 38 2 2 Lp Cogni o CULE cas ates iin casa d REND da aa 40 2 2 1 5 Nivel lexical e cogniQdos s oe ed etit Eee eret 41 2 2 1 6 Aquisi o da linguagem e sistema sensorial 43 2 2 1 7 Comportamento lingu stico eese eene 50 2 2 1 8 Linguagem identidade social e exclus o esce 59 2 2 1 9 Pressupostose vottVdb Q0 a IRS RAO e ard AGA AS 63 2 2 1 10 Abordagem PSICOSSOCIAL sara Seas aa OE tote iios 64 2 2 4 C FOHUUSS o eel et eb NT As demque EN AD le e DE 65 2 22 4 Concelto de cren arsts reb end electi qti S PHP ORE 65 2 2 2 2 Dimens es fundamentais da crenga eene 66 2 2 2 3 Cren as e CSET COMPOS iuste a ee E Iu deg tg 68 2 2 2 4 Cren as e atti uote tos pete HARI UOS Dem Re gr nando asa 71 2 2 2 5 Expevificidades das atitudesa oie eee 74 2 3 Estere tipos uo ss etc tie boc dut caa HO A Da Ped 77 2 3 1 Defini o de estere tipos sse eene 78 2 3 2 Neurobiologia dos estere tipos e preconceito sesssssess 84 2 3 2 1 Estere tipos e IMaPeNS iieri iviscki ees ecapelass exea lere d UR Ru eae adu 84 2 3 2 2 Cogni o social estere tipo
149. 35 15 4 gt la2 57 25 0 gt 2a3 29 12 7 gt 3 37 16 2 N o informado 70 30 7 Situa o conjugal Casado a 80 35 1 Solteiro a 120 52 6 Separado a divorciado a 25 11 0 Vi vo a 1 0 4 Nao informado 2 0 9 e Filhos Sim 82 36 0 N o 144 63 2 N o informado 2 0 9 N mero de filhos 1 35 15 4 2 33 14 5 3 10 4 4 4a5 4 1 8 Sem filhos 144 63 2 Nao informado 2 0 9 Avalia o da religiosidade espiritualidade 0 2 0 9 1 1 0 4 2 4 1 8 3 6 2 6 4 8 3 5 5 28 12 3 6 30 13 2 7 35 15 4 8 44 19 3 9 26 11 4 10 38 16 7 N o informado 6 2 6 Quanto a escolaridade 58 participantes tinham at o nivel m dio sendo 6 do nivel fundamental e 52 do n vel m dio enquanto 122 eram graduados e 48 p s graduados perfazendo um total de 170 com n vel superior p s gradua o Como esta pesquisa se compunha de tr s categorias profissionais de Sa de professores e outros cujas profiss es at poderiam ser de n vel superior desde que diferentes daquelas especificamente abordadas nesta pesquisa natural que mais de dois ter os dos participantes constitu ssem o grupo n vel superior p s gradua o A situa o conjugal dos participantes da pesquisa apresentou a seguinte configura o 80 casados 120 solteiros 25 separados divorciados um vi vo e 2 n o informados portanto a maioria de solteiros 120 contrapondo se a outras situa es 108 o que compat vel com a tamb m maior presen a de
150. 360 386 1992 JOHNSTON L MACRAE C N Changing social stereotypes The case of the information seeker European Journal of Social Psychology 24 p 581 592 1994 JORDAN M P The power of negation in English Text context and relevance Journal of Pragmatics 29 p 705 752 1998 JOST J T BANAJI M R The role of stereotyping in system justification and the production of a false consciousness British Journal of Social Psychology 33 p 1 27 1994 JOST J T BANAJI M R NOSEK B A A decade of system justification theory Accumulated evidence of conscious and unconscious bolstering of the status quo Political Psychology 25 6 p 881 920 2004 JOST J T BURGESS D Attitudinal ambivalence and the conflict between group and system justification motives in low status groups Personality and Social Psychology Bulletin 26 3 p 293 305 2000 JOST J T HUNYADY O Antecedents and consequences of system justifying ideologies Current Directions in Psychological Science 14 5 p 260 265 2005 JOST J T MAJOR B Eds The psychology of legitimacy Emerging perspectives on ideology justice and intergroup relations New York Cambridge University Press 2001 KAISER C R DYRENFORTH P S HAGIWARA N Why are attributions to discrimination interpersonally costly A test of system and group justifying motivations Personality and Social Psychology Bulletin 32 11 p 1523 1536 2006 KAISER C R
151. 5 pode fazer muito para estabelecer uma percep o de grupo ou um desafio ao consenso sobre 0 assunto Possivelmente os modos diretos de comunica o de estere tipos que s o potencialmente mais capazes de promover mudan as de estere tipos s o tamb m os mais restritos normativamente Ironicamente tais restri es diferenciais podem contribuir para a tend ncia dos estere tipos se reproduzirem atrav s da comunica o SUTTON et al 2008 Por sua natureza as conven es sociais s o conservadoras Neste caso elas podem n o s proteger grupos de indignidades e danos graves que possam surgir da cr tica aberta elas tamb m podem preservar da negocia o e do escrut nio p blico estere tipos prevalentes e em muitos casos delet rios desses mesmos grupos Conforme j demonstrado em estudos na rea jur dica SCHMID amp FIEDLER 1998 e em relat rios da m dia jornal stica MAASS CORVINO amp ARCURI 1994 o antagonismo outgroup e o favoritismo ingroup podem ser antecedentes bem como posteriores da abstra o e val ncia combinadas SCHMID 1999 Quando se fala sobre eventos positivos ou negativos envolvendo membros in ou outgroup o uso da linguagem apresenta diferen as sistem ticas MAASS et al 1989 Diferen as similares no uso da linguagem emergem quando se fala sobre eventos positivos ou negativos que s o trazidos pelos parceiros ou advers rios MAASS et al 1995 Exp 3 Mensagens s o emitidas para um
152. 5 1986 HOFFMAN C TCHIR M A Interpersonal verbs and dispositional adjectives The psychology of causality embodied in language Journal of Personality and Social Psychology 58 p 765 778 1990 HOFSTEDE G Culture s consequences Beverly Hills CA Sage 1980 HOFSTEDE G Culture s consequences Comparing values behaviors institutions and organizations across nations Thousand Oaks CA Sage 2001 HOGG M A Self categorization and subjective uncertainty resolution Cognitive and motivational facets of social identity and group membership In FORGAS J P WILLIAMS K D WHEELER L Eds The social mind Cognitive and motivational aspects of interpersonal behavior New York Cambridge University Press 2001 p 323 349 HOGG M A MCGARTY C Self categorzation and social identity In ABRAMS D HOGG M A Eds Social identity theory Constructive and critical advances London and New York Harvester Wheatsheaf and Springer Verlag 1990 p 10 27 HORN L R A natural history of negation Chicago IL University of Chicago Press 1989 HORNSEY M J Why being right is not enough Predicting defensiveness in the face of group criticism In STROEBE W HEWSTONE M Eds European Review of Social Psychology Hove E Sussex England Psychology Press 2005 v 16 p 301 334 2005 HORNSEY M J Kernel of Truth or Motivated Stereotype Interpreting and Responding to Negative Generalizations About
153. 559 498 Q2 5 Religioso 39 0 1 05 223 Q2 6 Atento 39 0 0 00 000 Q2 7 Cheio de si 39 0 1 505 3223 Q2 8 Pr tico 39 0 0 00 000 Q2 9 Arrogante 39 0 1 26 A42 Q2 10 Fanfarr o 39 0 0 00 000 Q2 11 Astuto 39 0 1 03 160 Q2 12 Brig o 39 0 1 21 409 Q2 13 Materialista 39 0 1 503 160 Q2 14 Falador 39 0 1 505 223 Q2 15 Sujo 39 0 1 523 427 Q2 16 Arrivista 39 0 1 03 160 Q2 17 Convencional 39 0 1 03 160 Q2 18 Sovina 39 0 0 00 000 Q2 19 Individualista 39 0 1 44 502 Q2 20 Progressista 39 0 0 00 000 Q2 21 Met dico 39 0 1 15 366 Q2 22 Est pido 39 0 1 13 339 Q2 23 Elegante 39 0 0 00 000 Q2 24 Cort s 39 0 0 00 000 Q2 25 Est ico 39 0 0 00 000 Q2 26 Conservador 39 0 1 10 307 Q2 27 Rude 39 0 1 13 339 Q2 28 Confi vel 39 0 1 503 160 Q2 29 Trai oeiro 39 0 1 10 307 Q2 30 Sugestion vel 39 0 1 05 223 Q2 31 Agressivo 39 0 1 49 506 Q2 32 Fr volo 39 0 1 10 307 Q2 33 Espirituoso 39 0 1 05 223 Q2 34 Cientificamente orientado 39 0 0 00 000 Q2 35 Meditativo 39 0 1 28 456 Q2 36 Sens vel 39 0 1 559 498 Q2 37 Idealista 39 0 1 10 307 Q2 38 Argumentativo 39 0 0 00 000 Q2 39 Tenacidade tenaz 39 0 1 03 160 Q2 40 Pregui oso 39 0 1 15 366 Q2 41 Reservado Q2 42 Impulsivo Q2 43 Sonso Q2 44 Ponderado Q2 45 Evasivo Q2 46 Ostentador Q2 47 Imaginativo Q2 48 Apaixonado Q2 49 Nacionalista Q2 50 Tradicionalista Q2 51 C
154. 75 GLENBERG A M ROBERTSON D A JANSEN J L JOHNSON GLENBERG M C Not propositions Cognitive Systems Research 1 p 19 33 1999 GLICK P FISKE S T Ambivalent stereotypes as legitimizing ideologies Differentiating paternalistic and envious prejudice In JOST J MAJOR B Eds The psychology of legitimacy Cambridge UK Cambridge University Press 2001 p 278 306 GOBBINI M I LEIBENLUFT E SANTIAGO N HAXBY J V Social and emotional attachment in the neural representation of faces Neuroimage 22 4 p 1628 1635 2004 GOETHE J W V Elective Affinities Penguin Classics Trad R J Hollingdale Londres Paperback 1978 GOLBY A J GABRIELI J D E CHIAO J Y EBERHARDT J L Differential responses in the fusiform region to same race and other race faces Nature Neuroscience 4 p 845 850 2001 GOLDBERG D P The detection of psychiatric illness by questionnaire London Oxford University Press 1972 GOLDBERG D P et al Manual of the General Health Questionnaire Windsor England NFER Publishing 1978 GOOD EXCELLENT In Longman Language Activator the world s first production dictionary Harlow UK Longman 1993 p 565 566 GOODWIN C Action and embodiment within human situated interaction Journal of Pragmatics 32 p 1489 1522 2000 GORDIJN E H KOOMEN W STAPEL D A Level of prejudice in relation to knowledge of cultural stereotypes Journal of Experiment
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156. 9 FISKE amp TAYLOR 1991 MACRAE et al 1994 YZERBYT amp CORNEILLE 2005 H uma maior propens o a classificar os outros usando categorias que s o perceptualmente mais salientes Como resultado a categoriza o ocorre frequentemente com base em sexo etnia faixa et ria e apar ncia f sica das pessoas obviamente porque estes recursos s o percebidos de imediato quando se v algu m Categorias tamb m se tornam particularmente relevantes quando os indiv duos est o em um contexto de membros de outras categorias diferentes quando est o s s ou quando em minoria OAKES TURNER amp HASLAM 1991 As categorias sociais como qualquer estrutura de conhecimento podem ser mais ou menos acess veis cognitivamente e deste modo mais ou menos utilizadas no processamento de informa es STANGOR 1988 Membros de grupos minorit rios podem achar a etnia uma categoria mais importante do que membros de grupos majorit rios e por isso ser amplamente acess vel estes indiv duos podem ser especialmente propensos a pensar sobre os outros em termos de sua etnia Da mesma forma pessoas preconceituosas tamb m podem ser particularmente prov veis de categorizar por ra a etnia STANGOR LYNCH DUAN amp GLASS 1992 assim como mulheres que atuam no movimento feminista podem ser precipuamente propensas a pensar sobre os outros em termos de g nero BEM 1981 PINEL 1999 2 3 5 2 Redu o de estere tipos e preconceitos A tend nc
157. 977 apud MANGE et al 2009 e americanas BAILEY amp TIMM 1976 apud MANGE et al 2009 empregavam vocabul rio marcadores lexicais menos rude s do que os homens MANGE et al 2009 Tamb m usam se tais caracter sticas lingu sticas para evidenciar diferen as entre os grupos de g nero no caso a seguir Blackwood 1823 apud BIERNAT 2009 observou que quando Mary Shelley em 1818 publicou sua famosa obra Frankenstein misto de terror e fic o cient fica fez isso anonimamente talvez para disfargar seu g nero E que mais tarde quando se descobriu que o autor era de fato uma mulher jovem um revisor provavelmente com o intuito de incens la escreveu sobre o romance que para um homem era excelente mas para uma mulher era maravilhoso HINDLE 1985 apud BIERNAT 2009 Este coment rio reflete o reconhecimento expl cito de que o g nero pode afetar os padr es pelos quais um produto de trabalho avaliado Neste caso o padr o para as mulheres assumidamente menor do que o padr o para os homens o produto do trabalho previsto para homens melhor do que a previs o para o das mulheres mas tamb m qualitativamente diferente Embora ambos os termos excelente e maravilhoso signifiquem grandeza maravilhoso sugere algo que surpreende talvez especialmente assim dada a natureza violenta e filos fica do romance Vanoye 1987 contribui para a discuss o Os linguistas est o de acordo quanto ao
158. 995 ela foi longamente negligenciada n o carreando aten o para seu potencial impacto sobre o processamento da coer ncia e do julgamento social DOEST SEMIN amp SHERMAN 2002 embora ela permeie desde as atividades di rias e pr ticas das mais simples s atividades ocasionais e pr ticas das mais complexas A mudez com perd o do trocadilho ou falta de interesse na linguagem est cedendo a demonstra es intrigantes de que o conhecimento social est em grande parte conectado linguagem a qual capacita a compartilhar o conhecimento do estado do mundo e tamb m as inten es e planos para mudar esse estado do mundo Pessoas se engajam em intera es resultando em uma constru o coletiva de um padr o emergente de entendimento em que cada participante usa 0 outro como um patamar chegando onde nenhum deles poderia alcan ar sozinho A linguagem per se como um estoque de conhecimento e um sistema de regras conversacionais pode ter uma s lida e regular influ ncia nos resultados da comunica o sobre e al m das inten es dos comunicadores individuais FIEDLER BLUEMKE FRIESE HOFMANN 2003 constituindo um fen meno complexo abordado de muitas perspectivas cujas nfases podem estar em ser vista como um tipo especial de conhecimento CROFT 2001 uma propriedade de processos din micos RACZASZEK LEONARDI amp KELSO 2008 um objeto CLARK 2006a ROEPSTORFF 2008 e uma habilidade corporal ARBIB 2005 Z
159. 999 Estere tipos s o manifestados em contextos sociais sob a forma de a es sociais frequentemente verbais sendo o resultado de intera es situadas socialmente entre os indiv duos ao inv s de somente um produto que reside dentro da cabe a de um dado sujeito BODENHAUSEN TODD amp RICHESON 2009 Conforme argumenta o de pesquisadores DOOSJE HASLAM SPEARS OAKES et al 1998 os estere tipos e percep es grupais n o devem ser vistos como fixos tipo imagens em nossas cabe as LIPPMANN 1922 2008 mas como dependentes de aspectos relevantes do contexto social e da perspectiva do observador N o s o modo como se percebe a realidade social dependente de aspectos relevantes do contexto mas tamb m a maneira como se comunica essa realidade social para os outros Por isso estere tipos n o s o apenas mantidos dentro dos indiv duos mas tamb m entre os indiv duos Mesmo os estere tipos baseados em informa es de segunda m o podem afetar Julgamentos e decis es com iguais ou mesmo maiores consequ ncias sociais Yzerbyt e Carnaghi 2008 exibem uma vis o social da mudan a dos estere tipos mostrando que a comunica o deles n o ocorre em um v cuo social existem influ ncias sociocontextuais que lhes d o forma e modelam suas mudan as incluindo efeitos de audi ncia cren as e atitudes de grupos de refer ncia e filia o grupal 2 3 4 6 Estere tipos comunica o e redes sociais As
160. APTEWA D ESPINOZA P THOMPSON M VARGAS P VON HIPPEL W Stereotypic explanatory bias Implicit stereotyping as a predictor of discrimination Journal of Experimental Social Psychology 39 p 75 82 2003 SEKAQUAPTEWA D THOMPSON M Solo status stereotype threat and performance expectancies Their effects on women s performance Journal of Experimental Social Psychology 39 1 p 68 74 2003 SELLERS R M SHELTON J N The role of racial identity in perceived racial discrimination Journal of Personality and Social Psychology 84 5 p 1079 1092 2003 SEMIN G R Interfacing language and social cognition Journal of Language and Social Psychology 14 p 182 194 1995 SEMIN G R Agenda 2000 Communication Language as an implementational device for cognition European Journal of Social Psychology 30 p 595 612 2000a SEMIN G R Language as a cognitive and behavioral structuring resource Question answer exchanges In STROEBE W HEWSTONE M Eds European Review of Social Psychology Chichester Wiley 2000b p 75 104 SEMIN G R Language and social cognition In TESSER A SCHWARZ N Eds Handbook of social psychology Intraindividual processes Oxford Blackwell 2001 v 1 p 159 180 SEMIN G R The self in talk Toward an analysis of interpersonal language and its use In HOST J T BANAJI M R PRENTICE D A Eds Perspectivism in social psychology The yin and yang of scienti
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162. BSTRACT In this paper language cognition and culture are carefully intertwined Here language is conceived as a tool for cognitive development Language structure can reveal significant information about thought structure and perception shaping as well as outline communicative actions both as part and parcel of the human psych and social reality for language can influence the perception of the physical world other individuals and social groups thus shaping our thoughts and being shaped by them at the same time I also address issues concerning motivational and cognitive processes leading to lexical choices which speakers are probably not aware of and which affect their judgment and alter how attitudes and actions are interpreted Specific variations in linguistic choices can lead to important social phenomena because they shape our conception of others and how we construe the world reconstructing social reality Moreover different languages point to different thought systems and world views in such a way that verbally expressed notions which are quite obvious for some peoples may well be utterly unknown to others Cross cultural studies have argued that the characteristics of each specific language structure and direct attention and affect cognition which evidences variation in the interpretation of relations and events In a time like this in which the world has shrunk and diverse cultures are in close contact with one another due to war and pea
163. Channel demonstrou na pr tica como a mem ria pode pregar pe as de forma frequente e interessante distorcendo o que foi vivenciado pelas mencionadas v timas as quais com o passar do tempo e sob influ ncias de diferentes emo es e de outros acontecimentos alteram suas mem rias insensivelmente Ao se ouvir uma descri o de algo como o que vem desenhado a seguir OO associa se tal descri o a um objeto conhecido favorecendo a memoriza o desse objeto Se a associa o feita for a culos por exemplo a ativa o X Minha patria a lingua portuguesa SOARES heter nimo de PESSOA 1982 Aap desta lembran a ter o seguinte formato culos se por outro lado for a um haltere que se associe a forma descrita ela ser preservada na mem ria com a oo apar ncia que se segue e haltere Da que ao se reconstituir esta informa o ela ter essa ou aquela forma essa ou aquela implica o dependendo da associa o de ideias que for feita no momento em que se internalizar a informa o Eis porque quando se reconta uma hist ria vivida por duas ou mais pessoas e n o somente de culturas diversas as vers es diferem tanto a depender de como cada uma sentiu pensou e elaborou a experi ncia vivida o que n o implica absolutamente inverdades das partes mas sim podem se dizer verdades parciais decorrentes de diferentes ngulos de vis o de diferentes posicionamentos SI
164. DIJK T A Communicating racism Ethnic prejudice in thought and talk Newbury Park CA Sage 1987 VAN DIJK T A The study of discourse In VAN DIJK T A Ed Discourse as structure and process London Sage 1997 p 1 34 VAN KNIPPENBERG A DISKSTERHUIS A Social categorization and stereotyping A functional perspective European Review of Social Psychology 11 p 105 144 2000 VANOYE F Usos da linguagem 7 ed C M Sab ia E M Gebara H Osahabe M Lahud Trad S o Paulo Martins Fontes 1987 244 p VASCONCELOS S C Rela o m e filha e sua influ ncia na g nese da obesidade m rbida um estudo de caso Disserta o de Mestrado Mestrado em Fam lia na Sociedade Contempor nea Universidade Cat lica do Salvador UCSal Salvador BA 2005 VESCIO T K GERVAIS S J HEIDENREICH S SNYDER M The effects of prejudice level and social influence strategy on stereotypic responding to racial outgroups European Journal of Social Psychology 36 p 435 450 2006 VESCIO T K GERVAIS S J HEIPHETZ L BLOODHART B The Stereotypic Behaviors of the Powerful and Their Effect on the Relatively Powerless In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 12 p 247 266 583 p VIEWEG B W HEDLUND J L The General Health Questionnaire GHQ A comprehensive review Journal of Operational Psychiatry 14 2 p 74 81 1983
165. DTEC e agradecer essencialmente ao Programa de P s Gradua o em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento da Universidade Federal de Pernambuco assim como a seus not veis e ilustres coordenadores Prof Dr Marcelo Moraes Valen a e Prof Dr Everton Botelho Sougey que me receberam t o generosamente nesse Programa e em especial a meus brilhantes competentes e prof cuos orientadores Prof Dr Othon Coelho Bastos Filho e Prof Dr Marcos Emanoel Pereira Evidentemente os poss veis m ritos desta tese devem ser creditados a eles as falhas a mim Quanto aos demais que t o bem me acolheram evito por cautela enumer los portanto fa o um agradecimento gen rico e irrestrito a todos aqueles fam lia professores funcion rios prestadores de servi os colegas entrevistados que de uma forma ou de outra contribu ram para este feito Minha mais sincera gratid o the speech structures mastered by the child become the basic structures of his thinking as estruturas da lingua assimiladas pela crian a transformam se nos alicerces de seu pensamento Vygotsky 1896 1934 Thought is not merely expressed in words it comes into existence through them O pensamento n o apenas se expressa em palavras ele adquire exist ncia atrav s delas Vygotsky 1896 1934 The structure of the language one habitually uses influences the way he perceives his environment
166. EBRA BASTOS FILHO amp PEREIRA no prelo Uma famosa ilustra o do que foi dito acima vem de Vygotsky 1934 1997 Quando ele diz que viu um menino descal o de camisa azul descendo a rua a correr descreve flashes detalhes fragmentados apesar de ter tido a vis o como um todo e o fato de t la reconstru do em palavras armazenou a assim na mente Toomela 1996 diz que n s n o aprendemos uma mem ria um elemento de uma estrutura mas n s podemos aprender diferentes maneiras de memorizar uma mudan a em propriedades de um elemento n s n o adquirimos vis es mas n s podemos aprender como e onde olhar p 291 A cogni o social tem estado tradicionalmente interessada na transi o das representa es da mem ria interna para a linguagem externa isto em influ ncias cognitivas no comportamento lingu stico Pesquisadores t m estado ansiosos para demonstrar que a transi o da linguagem para a mem ria refletindo influ ncias lingu sticas sobre a cogni o pode ter um impacto igualmente forte nas atitudes estere tipos preconceitos discrimina o julgamentos decis es e comportamentos sociais FIEDLER 2008 Psic logos forenses recolheram s lida evid ncia e convenceram os profissionais do Direito de que a qualidade das provas solicitadas em depoimentos de testemunhas aumenta acentuadamente quando um estilo de entrevista n o diretiva lhes permite desenvolverem suas estruturas pr prias de r
167. FIEDLER K FREYTAG P Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 407 p KASHIMA Y WOOLCOCK J KASHIMA E Group impressions as dynamic configurations The tensor model of group impression formation and change Psychological Review 107 p 914 942 2000 KATZ I HASS R G Racial ambivalence and American value conflict Correlational and priming studies of dual cognitive structures Journal of Personality and Social Psychology 55 p 893 905 1988 KAWAKAMI K DION K L DOVIDIO J F Racial prejudice and stereotype activation Personality and Social Psychology Bulletin 24 p 407 416 1998 KAWAKAMI K DOVIDIO J F MOLL J HERMSEN S RUSSIN A Just say no to stereotyping Effects of training in the negation of stereotypic associations on stereotype activation Journal of Personality and Social Psychology 78 5 p 871 888 2000 KAWAKAML K YOUNG H DOVIDIO J E Automatic stereotyping Category trait and behavioral activations Personality and Social Psychology Bulletin 28 p 3 15 2002 KAY P Color Categories are Not Arbitrary Cross Cultural Research 39 p 39 55 2005 KAY P BERLIN B MAFFI L MERRIFIELD W R COOK R The World Color Survey Stanford Center for the Study of Language and Information CSLI 2009 618 pp KAY P KEMPTON W What is the Sapir Whorf hypothes
168. HEYMAN G D Carrot eaters and creature believers The effects of lexicalization on children s inferences about social categories Psychological Science 10 p 489 493 1999 GERBNER G GROSS L MORGAN M SIGNORIELLI N Growing up with television Cultivation processes In BRYANT J ZILLMAN D Eds Media effects Advances in theory and research 2 ed Mahwah NJ Lawrence Erlbaum Associates Inc 2002 p 43 67 634 p GIDRON D KOEHLER D J TVERSKY A Implicit quantification of personality traits Personality and Social Psychology Bulletin 19 p 594 604 1993 GIL DE MONTES L G SEMIN G R VALENCIA J F Communication patterns in interdependent relationships Journal of Language and Social Psychology 22 p 259 281 2003 GIL R Neuropsicologia 2 ed S o Paulo Santos 2002 GILBERT D T HIXON J G The trouble of thinking Activation and application of stereotypic beliefs Journal of Personality and Social Psychology 60 p 509 517 1991 GILBERT S J SPENGLER S SIMONS J S STEELE J D LAWRIE S M FRITH C D BURGESS P W Functional specialization within rostral prefrontal cortex Area 10 A meta analysis Journal of Cognitive Neuroscience 18 p 932 948 2006 GILES H COUPLAND N Language Contexts and consequences Milton Keynes United Kingdom Open University Press 1991 GILES H POWESLAND P F Speech style and social evaluation London Academic Press 19
169. ILLIPS 2003 HARDIN amp BANAJI 1993 Tyl n et al 2010 sugerem que a forma gramatical por si s influencia a for a e a qualidade das atitudes inclusive das atitudes de autopercep o O uso de formula es lingu sticas em vari veis grada es de abstra o vide Modelo de Categoria Lingu stica SEMIN amp FIEDLER 1988 influencia a natureza de informa es relevantes de atitude dispon veis de como as pessoas avaliam suas pr prias atitudes podendo por exemplo marcar percep es e mem rias consistentes com vers es de atitudes de algu m HARDIN amp BANAJI 1993 ou aumentar a probabilidade de as pessoas fazerem infer ncias consistentes HOFFMAN et al 1986 A linguagem tamb m pode influenciar as atitudes de autopercep o Avaliam se as pr prias atitudes introspectivamente por um privilegiado acesso a uma rede elaborada de conhecimentos internalizados os pensamentos pessoais sentimentos e mem rias Avaliam se as atitudes dos outros em contrapartida inferindo seus sentimentos a partir de pistas indiretas como pelo modo que se expressam apaixonadamente ou como coerentemente se revelam em suas atitudes Esta no o encontra algum apoio na pesquisa sobre os efeitos da linguagem e da cultura em si mesmo WALTON amp BANAJL 2004 Escolhas lingu sticas podem tamb m implicitamente transmitir muito sobre as pr prias atitudes em rela o s pessoas que se descrevem DOUGLAS amp SUTTON 2006 Freque
170. J DOLAN R J A differential neural response in the human amygdala to fearful and happy facial expressions Nature 383 p 812 815 1996 MOSCATELLI S ALBARELLO F RUBINI M Linguistic Discrimination in Minimal Groups The Impact of Status Differentials Journal of Language and Social Psychology 27 140 2008 MOSKOWITZ G B GOLLWITZER P M WASEL W SCHAAL B Preconscious control of stereotype activation through chronic egalitarian goals Journal of Personality and Social Psychology 77 p 167 184 1999 MOSKOWITZ G B LI P KIRK E R 2004 The implicit volition model On the preconscious regulation of temporarily adopted goals In ZANNA M Ed Advances in experimental social psychology San Diego CA Academic Press 2004 34 p 317 414 MOXEY L M SANFORD A J Communicating quantities A review of psycholinguistic evidence of how expressions determine perspectives Applied Cognitive Psychology 14 p 237 255 2000 MULLEN M K J YI S The cultural context of talk about the past Implications for the development of autobiographical memory Cognitive Development 10 p 407 419 1995 NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 583 p NERI A L CACHIONI M RESENDE M C 2002 Atitudes em rela o velhice In FREITAS E V PY L NERI A L CANCADO F A X GORZONI M L ROCHA S M Orgs Tratado de Geri
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172. JOR KAISER amp MCCOY 2003 Becker 1971 apud ZARATE 2009 preocupou se em explicar os motivos que orientam o comportamento humano o que faz as pessoas agirem da maneira que fazem p vii Sua preocupa o mais fervorosa foi com a agress o intergrupal que ele via como o modo prim rio pelo qual as pessoas contribu am para o sofrimento humano GREENBERG GREENBERG LANDAU KOSLOFF et al 2009 Uma variedade de raz es pode explicar por que os percebedores n o est o prontos para facilmente desistirem de suas convic es sobre categorias sociais A in rcia que caracteriza as cren as e atitudes das pessoas sobre o seu pr prio grupo e sobre outros grupos pode encontrar sua origem em motivos pessoais e sociais YZERBYT et al 1999 Fatores individuais tais como identifica o com os membros do ingroup contribuem para a perpetua o das imagens que se formam sobre os outros 2 3 5 3 Categoriza o social e vieses Ao se classificar pessoas ou objetos em grupos as diferen as reais entre os membros da mesma categoria tendem a ser minimizadas perceptualmente e ignoradas com frequ ncia nas tomadas de decis o ou forma o de impress es Membros da mesma categoria parecem ser mais semelhantes do que realmente s o e mais semelhantes do que eram antes de serem classificados juntos Al m disso embora os membros de uma categoria social possam ser diferentes em alguns aspectos de membros de outras categorias essas diferen as
173. Journal of Personality and Social Psychology 54 4 558 568 Siebra Gilca B A 2005 Estere tipos na programa o televisiva infantil A trapalhada d Os Trapalh es Unpublished Master s Thesis Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas Universidade Federal da Bahia Salvador Bahia Sodr M 1985 Televis o e psican lise S o Paulo tica S rie Princ pios Stangor C amp Schaller M 1996 Stereotypes as individual and collective representations In C N Macrea C Stangor amp M Hewstone Ed Stereotypes and stereotyping New York Guilford Press Stapel D amp Semin G R 2007 The magic spell of language Linguistic categories and their perceptual consequences Journal of Personality and Social Psychology 93 23 33 Stein P K 2000 Severe Depression is Associated with Markedly Reduced Heart Rate Journal of Psychiatry Res 48 493 500 Storesum J G 2001 Relapse and Recurrence Prevention in Major Depression Eur Psychiatry 16 327 335 Sutton R M amp Douglas K M 2008 Celebrating Two Decades of Linguistic Bias Research An Introduction Journal of Language and Social Psychology 27 2 105 109 Taijfel H amp Turner J C 1979 An integrative theory of intergroup conflict In W S Austin amp S Worchel Eds The social psychology of intergroup relations Monterey Brooks Cole Tanabe Y amp Oka T 2001 Linguistic intergroup bias in Japan Ja
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175. LATEV 2008 Estudos t m sido capazes de mostrar que diferentes processos psicol gicos d o origem a diferen as sistem ticas na representa o lingu stica dos mesmos acontecimentos Esses estudos favoreceram lidar com uma abordagem sociopsicol gica em an lises lingu sticas Mas outras conex es intrigantes tamb m t m sido evidenciadas Beukeboom e de Jong 2008 mostraram que sinais proprioceptivos sutis induzidos pela flex o de bra o levaram ao uso de linguagem mais abstrata em compara o com pistas induzidas pela extens o do bra o que foram associadas ao processamento anal tico Nestes casos o que se revelou foi a acessibilidade dos processos psicol gicos que influenciam as decis es lexicais e n o a acessibilidade ou inacessibilidade das pr prias decis es SEMIN 2008 Linguistas creem que a estrutura da linguagem pode revelar importantes informa es sobre a estrutura do pensamento VAN DIJK 1997 al m de formatar a percep o A estrutura da l ngua que uma pessoa fala influencia a maneira com que essa pessoa percebe o universo VYGOTSKY 1939 apud GARCIA 2011 Apresenta o Hollos e Cowan 1973 apud Slobin 1980 realizaram um estudo acurado do desenvolvimento cognitivo das crian as de diferentes meios sociais cotejando crian as de fazendas isoladas da Noruega e cidades de m dio porte e vilas do mesmo pa s Observaram que nas fazendas isoladas da Noruega as crian as brincavam isoladamente e ou o
176. M em sua vers o original distingue quatro graus n veis de abstra o em termos interpessoais em que os falantes podem descrever ou representar suas a es baseando se em quatro categorias de palavras verbos ou adjetivos que variam em termos de sua orienta o situacional objetividade concretude e natureza avaliativa Os termos mais concretos s o os verbos de a o descritivos descriptive action verbs DAVs como em A esmurra B que descrevem objetivamente um evento espec fico e observ vel Seguindo uma escala descendente ou ascendente dependendo do ponto de vista t m se os verbos de a o interpretativos interpretative action verbs IAVs que s o sutilmente mais abstratos descrevendo um comportamento mais abrangente como em A machuca B pode ser batendo mordendo beliscando chutando entre outras a es n o especifica o que exatamente acontece embora mantenham uma clara refer ncia a um determinado comportamento em uma dada situa o O pr ximo nivel de abstra o lingu stica representado pelos chamados verbos de estado state verbs SVs como em A detesta B que descrevem estados psicol gicos duradouros pois generalizam al m de situa es e comportamentos espec ficos referindo se a um objeto determinado no caso B Finalmente os termos mais abstratos s o os adjetivos adjectives Adjs j que descrevem uma disposi o geral que abrange situa es e comportamentos
177. Maya apprentices do not operate the machine until they feel they are competent enough because fumbling around or making any mistakes leads to vergiienza public disgrace She does not ask questions because it could upset the instructor and it could make others believe her stupid Of course such a learning approach is limited and does not work with symbolic learning or exclusively mental operations but it does work for simple tasks such as running a cotton textile machine In order to become a caporal machine shop worker or assistant in the electrical shop the learning process is slightly altered This time members of the technical staff provide verbal instructions and explain the principles and operations of the machine or instrument The technical staff often complains that Cantelenses are indifferent and unenthusiastic when they learn but in fact such imperturbable stance is an expression of Cantelenses desire to appear calm and dignified even when they are eager to learn new abilities The in service training in the factory where fast learning is achieved is in sharp contrast with learning situations at schools the teachers think their performance is low and the Cantelenses claim that too much school work or thinking makes the head caliente and leads to minor illness We can clearly see that cultural values are reflected in factors such as motivation and socially standardized behavior The problem which faces a pr
178. NOVA n o permitiu identificar intera o entre as vari veis categoria profissional e personagem avaliado F 2 228 1 16 p ns embora tenha identificado o efeito prim rio da categoria profissional F 2 228 6 31 p lt 001 As m dias de avalia o podem ser identificadas no gr fico apresentado na figura 4 Figura 4 Gr fico da m dia de nivel de codifica o ling stica das cenas positivas por categoria profissional e personagem representado nas cenas positivas personagem N en e 1 R Professor ee 7777 Profissional 2 40 f M 230 220 210 7 2 00 N vel de codifica o lingu stica das cenas positivas 1 907 I I Sa de Outros Professor Categoria profissional Para avaliar as diferen as nas m dias entre as tr s categorias foram conduzidos adicionalmente testes post hoc Tukey No caso do LIB das cenas positivas foram encontradas evid ncias de que a m dia dos profissionais de Sa de Mental diferiu significativamente da m dia dos professores p 998 A m dia dos profissionais de Sa de Mental diferiu significativamente daquela apresentada pelos professores de Portugu s p 044 de Ingl s p 044 e dos demais profissionais p 043 enquanto a m dia dos professores n o diferiu significativamente dos outros profissionais p 520 Este resultado indica que independentemente da personagem avaliada os profissionais de Sa de se mostram menos propensos a codificar de fo
179. OST amp BANAJI 1994 PRATTO SIDANIUS STALLWORTH amp MALLE 1994 SIDANIUS 1993 Os propriet rios de escravos por exemplo podem ter sido motivados a acreditar e disseminar que os africanos eram intelectual e moralmente inferiores a fim de que isso os ajudasse a legitimar o poder que detinham Julgam se mal as pessoas que t m estere tipos porque seus comportamentos s o vistos como uma express o aberta do preconceito um tipo destrutivo de artimanha HORNSEY 2008 Mesmo quando os conte dos dos estere tipos s o ostensivamente positivos como mulheres s o puras e delicadas afrodescendentes t m ritmo pode se sentir raiva se se perceber que tais estere tipos s o formas codificados de refor ar o poder institucional ou de distrair a aten o das qualidades de status mais relevantes GLICK amp FISKE 2001 Em suma os motivos assumidos sob um estere tipo podem ser mais preditivos da resposta emocional das pessoas do que a val ncia positiva ou negativa do estere tipo em si A inten o por tr s do estere tipo o que potencialmente ofende 2 3 4 8 Motiva o contra estere tipos e preconceitos A motiva o para evitar preconceitos pode inibir a ativa o do estere tipo e suprimir a aplica o de estere tipos ativados aplic veis aos parceiros de intera o Atitudes em dire o s minorias tnicas e outros grupos estigmatizados s o muitas vezes repletas de conflitos e ambival ncia Ass
180. PTA 2009 Talvez por m com o esfor o decidido daqueles que buscam firmemente objetivos igualit rios possa se produzir o resultado desejado Geralmente situa es que chamam a aten o para os membros estereot picos ou contraestereot picos do grupo social e diferen as de status em pap is sociais e situa es que oferecem treinamento com indiv duos contraestereot picos s o suscept veis de alterar a magnitude do vi s impl cito por influenciar a acessibilidade das qualidades particulares do grupo relatado Em compara o as situa es que evocam motiva es espec ficas devido s emo es dos percebedores influ ncias normativas autoimagem ou amea a identidade social e diferen as individuais particulares s o prov veis de modular a magnitude do vi s impl cito via diferentes rotas guiando o fluxo e refluxo do controle cognitivo Os psic logos sociais cl ssica e consensualmente aceitam a no o de atitude como predisposi o socialmente aprendida para o comportamento assim como admitem que as atitudes organizam se em sistemas cujo car ter que os distingue o avaliativo o qual se expressa afetivamente em termos de intensidade mais versus menos compara o maior versus menor e direcionamento positivo versus negativo NERI amp JORGE 2006 Tais sistemas orientam a a o e apresentam um componente cognitivo OSGOOD SUCI amp TANNEMBAUM 1957 apud STANGOR 2009 que vem a ser uma estrutura de c
181. Press 2001 p 232 244 ABRAMS D WETHERELL M COCHRANE S HOGG M A TURNER J C Knowing what to think by knowing who you are Self categorization and the nature of norm formation conformity and group polarization British Journal of Social Psychology 29 p 97 119 1990 ADOLPHS R TRANEL D DAMASIO H DAMASIO A R Fear and the human amygdala Journal of Neuroscience 15 9 p 5879 5891 1995 ALBRIGHT L COHEN A I MALLOY T E CHRIST T BROMGARD G Judgements of communicative intent in conversation Journal of Experimental Social Psychology v 40 issue 3 p 290 302 May 2004 ALCINO A B Criando Stress com o Pensamento In LIPP M Org O Stress esta dentro de voc S o Paulo Contexto 1999 ALEXANDER M G BREWER M B HERMANN R K Images and affect A functional analysis of out group stereotypes Journal of Personality and Social Psychology 77 p 78 93 1999 ALEXANDER M G BREWER M B LIVINGSTON R W Putting Stereotype Content in Context Image Theory and Interethnic Stereotypes Personality and Social Psychology Bulletin 31 p 781 794 2005 ALLPORT G The nature of prejudice Cambridge MA Addison Wesley 1954 ALLPORT G The nature of prejudice 25th Anniversary Edition CLARK K Introduction PETTIGREW T Preface USA Perseus Books Publishing L L C 1979 AMARANTE RIBEIRO L A Uma proposta de classifica o interna das l nguas da familia Pano R
182. Pressupostos te ricos A Teoria da Amea a do Estere tipo Stereotype Threat Theory STT STEELE 1997 STEELE amp ARONSON 1995 afirma que membros de grupos ou categorias associadas a cren as estereot picas negativas s o suscet veis a uma experi ncia distinta denominada amea a do estere tipo Este fen meno tem sido definido como o medo que surge em situa es em que se teme ser julgado ou tratado com base em um estere tipo negativo ou em ambientes onde inadvertidamente se corre o risco de confirmar a expectativa negativa estereot pica acerca de algu m do grupo STEELE SPENCER amp ARONSON 2002 Segundo os te ricos da amea a do estere tipo esta experi ncia perturbadora pode ser associada a um conjunto diversificado de consequ ncias problem ticas para a pessoa que enfrenta a amea a STEELE et al 2002 incluindo seus efeitos detrimentais sobre o desempenho em qualquer rea seja intelectual loiras s o burras motora mulheres n o sabem dirigir emocional homens n o choram ou f sica japoneses t m o p nis pequeno Presume se que membros de grupos sociais que s o confrontados com estere tipos negativos sobre sua capacidade em um campo espec fico s o afetados negativamente por estas expectativas estereot picas em especial os grupos minorit rios marcados pela expectativa negativa em rela o a suas habilidades cognitivas em geral KELLER amp BLESS 2008 Aronson Fried e G
183. Psychology 49 65 85 1998 PETTIGREW T F TROPP L R A meta analytic test of intergroup contact theory Journal of Personality and Social Psychology 90 5 p 751 783 2006 PHALET K POPPE E Competence and morality dimensions of national and ethnic stereotypes A study in six eastern European countries European Journal of Social Psychology 27 p 703 723 1997 PHELPS E A O CONNOR K J CUNNINGHAM W A FUNAYAMA E S GATENBY J C GORE J C BANAJI M R Performance on indirect measures of race evaluation predicts amygdala activation Journal of Cognitive Neuroscience 12 5 p 729 738 2000 PICKERING M J GARROD S Toward a mechanistic psychology of dialogue Behavioral and Brain Sciences 27 p 169 90 discussion p 190 226 2004 PINEL E C Stigma consciousness The psychological legacy of social stereotypes Journal of Personality and Social Psychology 76 p 114 128 1999 PINEL E C Stigma consciousness in intergroup contexts The power of conviction Journal of Experimental Social Psychology 38 2 178 185 2002 PINSKY J Org 100 textos de Hist ria Antiga 9 ed S o Paulo Contexto 1984 2009 PIRES M C C KURTINAITIS L C L SANTOS M S P PASSOS M P SOUGEY E B BASTOS FILHO O C Fatores de risco para tentativa de suic dio Neurobiologia 72 4 2009 PLANT E A DEVINE P G Internal and external motivation to respond without prejudice Journal of
184. Q2 12 Brig o 78 0 1 22 416 Q2 13 Materialista 78 0 1 05 3222 Q2 14 Falador 78 0 1 06 247 Q2 15 Sujo 78 0 1 27 446 Q2 16 Arrivista 78 0 1 01 113 Q2 17 Convencional 78 0 0 00 000 Q2 18 Sovina 78 0 0 00 000 Q2 19 Individualista 78 0 1 37 486 Q2 20 Progressista 78 0 1 03 159 Q2 21 Met dico 78 0 1 10 305 Q2 22 Est pido 78 0 1 21 406 Q2 23 Elegante 78 0 1 01 113 Q2 24 Cort s 78 0 0 00 000 Q2 25 Est ico 78 0 1 04 194 Q2 26 Conservador 78 0 1 06 247 Q2 27 Rude 78 0 1 18 386 Q2 28 Confi vel 78 0 1 04 194 Q2 29 Trai oeiro 78 0 1 12 5322 Q2 30 Sugestion vel 78 0 1 05 222 Q2 31 Agressivo 78 0 1 40 493 Q2 32 Frivolo 78 0 1 04 194 Q2 33 Espirituoso 78 0 1 01 113 Q2 34 Cientificamente orientado 78 0 1 503 5159 Q2_35 Meditativo 78 0 1 21 406 Q2 36 Sens vel 78 0 1 559 495 Q2 37 Idealista 78 0 1 06 247 Q2 38 Argumentativo 78 0 1 05 222 Q2 39 Tenacidade tenaz 78 0 1 503 159 Q2 40 Pregui oso Q2 41 Reservado Q2 42 Impulsivo Q2 43 Sonso Q2 44 Ponderado Q2 45 Evasivo Q2 46 Ostentador Q2 47 Imaginativo Q2 48 Apaixonado Q2 49 Nacionalista Q2 50 Tradicionalista Q2 51 Cruel Q2 52 Hedonista Q2 53 Sofisticado Q2 54 Batalhador Q2 55 Narcisista Q2 56 Barulhento Q2 57 Supersticioso Q2 58 Ambicioso Q2 59 Ignorante Q2 60 Enrolador Q2 61 Feliz Q2 62 Generoso Q2 63 Ing nuo Q2 64 Adulador Q2 65 Gentil
185. R 2001 2003 Os primeiros s o vistos como queixosos hipersens veis emocionais questionadores irritantes criadores de problemas em compara o aos ltimos independentemente da validade da reclama o E mesmo quando o racismo foi escancarado os observadores avaliaram o alvo que culpou a discrimina o mais negativamente do que os que culparam outros fatores MAJOR amp SAWYER 2009 Garcia Reser Amo Redersdorff et al 2005 que pesquisaram esse mesmo tema em rela o a g neros e seu ingroup explicam isso como um efeito ovelha negra black sheep effect no qual as pessoas s o mais cr ticas em rela o a membros do ingroup que alegam discrimina o por v los como algu m que desconsidera a norma socialmente desej vel de se responsabilizar por suas pr prias falhas J Carvallo e Pelham 2006 encontraram que maiores percep es de discrimina o contra o ingroup entre homens e mulheres foram associadas a uma maior necessidade de pertencimento ao grupo Pode se ent o especular que isso ocorreu porque a discrimina o percebida contra o ingroup valida a cren a fundamental de muitos de seus membros Portanto se a alega o de discrimina o pode ou n o depreciar quem o faz mais do que se fosse pertencente ao outgroup depende da vis o do observador V rios estudos indicam que os custos interpessoais de culpar a discrimina o pelos pr prios resultados negativos ao inv s de culpar outros fatores s o mais
186. RVAIS HEIPHETZ amp BLOODHART 2009 atrav s da emiss o ou recusa de recompensas e puni es KELTNER GRUENFELD amp ANDERSON 2003 Nesta defini o influ ncias significativas psicologicamente incluem mas n o est o limitadas a a es que afetam a cogni o a emo o e os comportamentos de outra pessoa Importante registrar que depend ncia e poder est o inversamente relacionados EMERSON 1964 obviamente aqueles que dependem de outros para recompensas e puni es s o menos poderosos do que aqueles que n o o fazem Na pesquisa de Rubini Moscatelli Albarello e Palmonari 2007 o poder foi combinado com o estado em que os grupos tinham maior valor social e tamb m mais controle de decis o enquanto um maior sentimento de interdepend ncia foi relatado por membros de grupos caracterizados pelo poder assim trico No entanto apesar de poder e status estarem associados eles s o conceitualmente diferentes e t m efeitos distintos sobre o comportamento BOLDRY amp GAERTNER 2006 O status especificamente pode ser definido como a posi o relativa dos grupos nas dimens es avaliadas de compara o como educa o poder aquisitivo ou desempenho em alguma tarefa ELLEMERS amp BARRETO 2001 Isso destaca a for a de uma medida de discrimina o lingu stica na compreens o das rea es dos membros dos grupos a estruturas sociais desiguais Entretanto a maioria das pesquisas tem mostrado que o baixo poder de um
187. Sa de em geral e Mental especificamente de quem se espera uma maior receptividade quest o at por dever do of cio b professores de L nguas que presumivelmente conhecem o efeito de seus usos bem como de sua estrutura composi o altera o evolu o etc assumindo se pretensamente que s o mais atentos e cuidadosos mesmo cotidianamente em seu emprego c quem n o tem uma forma o espec fica nem na rea de Sa de nem na de Linguagem eximindo se por isso de qualquer expectativa inerente sua profiss o Foram escolhidas pessoas de outras profiss es de n vel m dio e superior para comporem este grupo at para manterem um certo paralelismo referente ao n vel de escolaridade minimizando se o vi s que poderia decorrer da utiliza o de grupos com acentuado desn vel nesse mbito Ap s o delineamento deste quadro procedeu se a estudos que dariam suporte para relacionar depress o estere tipos e linguagem no entrela ar desta tese JUSTIFICATIVA comum detectar se empiricamente a rejei o a algu m observada em outrem atrav s do uso de estere tipos N o raras vezes essa rejei o mais percebida por seu alvo que a sente na pele do que por quem a produz ou quem a testemunha imponder vel Nem sempre se pode ou se sabe apontar quais atitudes comportamentos palavras e ou express es demonstram tal rejei o que caso seja expressa em produ es lingu sticas sua avalia o d
188. Social Psychology 36 53 117 Soares J6 1996 In Tramontina Carlos In mrpaivas blogspot com Sperber D amp Wilson D 1995 Relevance Communication and cognition 2nd ed Oxford England Blackwell Stahlberg D Sczesny S amp Braun F 2001 Name your favorite musician Effects of masculine generics and of their alternatives in German Journal of Language and Social Psychology 20 464 469 Stapel D amp Semin G R 2007 The magic spell of language Linguistic categories and their perceptual consequences Journal of Personality and Social Psychology 93 23 33 Stjernfelt F 2007 Diagrammetology An Investigation on the Borderlines of Phenomenology Ontology and Semiotics Dordrecht Springer Sutton R M amp Douglas K M 2008 Celebrating Two Decades of Linguistic Bias Research An Introduction Journal of Language and Social Psychology v 27 n 2 105 109 Sweeney J A Kmiec J A amp Kupfer D J 2000 Neuropsychologic impairments in bipolar and unipolar mood disorders on the CANTAB neurocognitive battery Biol Psychiatry 48 674 684 Swim J K Mallett R amp Stangor C 2004 Understanding subtle sexism Detection and use of sexist language Sex Roles 51 117 128 Tomasello M 1999 The Cultural Origins of Human Cognition Cambridge MA Harvard University Press Toomela A 1996 How culture transforms mind A process of internalization Journal of Social a
189. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE DEPARTAMENTO DE NEUROPSIQUIATRIA POS GRADUACAO EM NEUROPSIQUIATRIA E CIENCIAS DO COMPORTAMENTO TESE DE DOUTORADO COGNICAO LINGUAGEM E ESTEREOTIPOS ACERCA DE PESSOAS DEPRIMIDAS ESTUDO EM TRES CATEGORIAS PROFISSIONAIS Gilca Bezerra Alves Siebra Recife PE 2012 Gilca Bezerra Alves Siebra COGNICAO LINGUAGEM E ESTEREOTIPOS ACERCA DE PESSOAS DEPRIMIDAS ESTUDO EM TRES CATEGORIAS PROFISSIONAIS Recife PE 2012 Gilca Bezerra Alves Siebra d mw E 4 US IMPAVIDA COGNICAO LINGUAGEM E ESTERE TIPOS ACERCA DE PESSOAS DEPRIMIDAS ESTUDO EM TR S CATEGORIAS PROFISSIONAIS COGNITION LANGUAGE AND STEREOTYPES ABOUT THE DEPRESSIVE A STUDY INVOLVING THREE PROFESSIONAL CATEGORIES Tese apresentada ao Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento Centro de Ci ncias da Sa de da Universidade Federal de Pernambuco como parte dos requisitos para obten o do t tulo de Doutor em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento Orientadores Prof Dr Othon Coelho Bastos Filho Prof Dr Marcos Emanoel Pereira Area de concentra o Neuroci ncia Experimental Linha de pesquisa Transtornos Afetivos Recife PE 2012 Cataloga o na fonte Bibliotec ria Liliane Baltar CRB4 506 Siebra Gilca Bezerra Alves Cogni o linguagem e estere tipos acerca de pessoas deprimidas estudo em tr s cate
190. YDELL amp MCCONNELL 2006 Na confirma o de estere tipos Wheeler e Petty 2001 distinguiram processos ideomotores e processos de amea a do estere tipo que ser o apresentados em Teoria da Amea a do Estere tipo Processos ideomotores s o retratados como efeitos de priming comportamental processo citado quando se fez alus o ao priming conceptual em 2 3 2 4 Mecanismos e correlatos neurais de estere tipos e preconceitos impl citos que emergiriam automaticamente uma vez ativados sem consci ncia desperta como resultado de uma associa o sem ntica simples entre um estere tipo e os comportamentos associados desencadeando esse comportamento ativo tornando o mais prov vel de ser desempenhado Z RATE 2009 Basicamente bastaria ativar os estere tipos para produzir um comportamento subsequente de maneira consistente com esse estere tipo geral Swim e Stangor 1998 pesquisaram estere tipos e preconceitos focados na perspectiva dos percebedores na an lise da emerg ncia estrutura e manuten o de representa es mentais de grupos e categorias sociais Quest es tipo como os estere tipos s o comunicados a forma da comunica o influencia o receptor como as consequ ncias s o medidas balizaram seus estudos sobre o papel que os estere tipos e preconceitos desempenham nos processos comportamentais cognitivos e afetivos tanto em membros de grupos ou categorias sociais alvejados pelas cren as
191. YERS 2009 idosos crian as e deficientes e at bichos de estima o e objetos inanimados NELSON 2009 s o associados com compaix o Grupos altamente competentes mas de baixo calor como asi ticos americanos CRANDALL NIERMAN amp HEBL 2009 e ricos FISKE et al 2009 s o vistos com inveja importante acrescentar a aparente domin ncia desses estere tipos ambivalentes incompetente por m quente e competente por m frio em grupos compar veis nos Estados Unidos FISKE et al 2002 FISKE et al 1999 na Europa PHALET amp POPPE 1997 e na sia CUDDY et al no prelo apud FISKE et al 2009 E por fim grupos associados com baixo calor e baixa compet ncia como afro americanos ZARATE 2009 homossexuais CLAUSELL amp FISKE 2005 HEREK 2009 imigrantes CUDDY et al no prelo apud FISKE et al 2009 ECKES 2002 LEE amp FISKE 2006 pessoas gordas CRANDALL NIERMAN amp HEBL 2009 esse estere tipo particularmente negativo porque plenamente vis vel e percebido como controlavel WEINER PERRY amp MAGNUSSON 1988 com varios estudos mostrando que ser pesado associado com a percep o de pregui oso indisciplinado e glut o HEBL amp KLECK 2002 pobres hisp nicos e sem teto s o encontrados com desgosto AMODIO amp LIEBERMAN 2009 e encarados com desprezo FISKE et al 2009 Harris e Fiske 2006 usaram a fMRI para determinar se julgamentos de simpatia e compet
192. a com o fito de incrementar o valor do ingroup TAJFEL 1970 ressaltando o favoritismo na avalia o de caracter sticas DOISE amp SINCLAIR 1973 em associa es positivas PERDUE et al 1990 e em atribui es servindo ao grupo PETTIGREW 1979 Modelo de Categoria Lingu stica LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 1991 cujo pressuposto te rico central a relev ncia de registros lingu sticos concretos versus abstratos forneceu crit rios que possibilitam examinar a pertin ncia da identidade de grupo TAJFEL amp TURNER 1986 na escolha de palavras de um indiv duo para descrever comportamentos de outros principalmente quando esses outros s o do outgroup ARCURI et al 1993 FIEDLER et al 1993 MAASS amp ARCURI 1992 NG amp CHAN 1996 SCHMID amp FIEDLER 1996 apud WATSON amp GALLOIS 2002 Sendo plaus vel e dentro do tom geral da abordagem de identidade social TAJFEL amp TURNER 1986 essa concep o foi ratificada reiteradamente luz de estudos posteriores MAASS et al 1989 WERKMAN et al 1999 os quais t m confirmado o LIB em um vasto leque de configura es intergrupais competitivas MAASS amp ARCURI 1992 Quanto ao vi s de expectativa lingu stica LEB trabalhos MAASS 1999 WIGBOLDUS et al 2000 mostraram que h diferen as sutis sistem ticas na representa o lingu stica de eventos sociais em fun o de vis es estereotipadas informa es consistentes com estere tip
193. a abstra o da linguagem na gest o de impress es A detec o de inten es explicitamente positivas ou negativas quanto ao alvo poderia influenciar as respostas do participante Uma outra possibilidade a de que a rela o prov vel entre o participante no caso o profissional de Sa de e o alvo deprimido depressivo tamb m possa influenciar os julgamentos que os participantes fazem com base na abstra o de linguagem Pesquisas futuras poderiam examinar outros poss veis fatores que influenciem os julgamentos dos participantes e a import ncia do contexto social no processo Os resultados descritos nesta tese decorrem de um paradigma experimental As personagens das cenas n o eram pessoas reais como em fotografias as descri es n o foram elaboradas pelos participantes mas projetadas pela pesquisadora Embora esses recursos tenham suas vantagens controlando fatores externos pesquisas futuras poderia considerar investigar o mesmo tema em contextos de comunica o mais v lidos ecologicamente 10 CONCLUSOES E CONSIDERACOES FINAIS Na lida com um quadro depressivo mesmo em sua fase inicial depara se assiduamente com situa es de pessimismo ideias frequentes e desproporcionais de culpa baixa autoestima sensa o de falta de sentido na vida inutilidade ru na fracasso doen a ou morte interpreta o distorcida e negativa da realidade e de si mesmo SIEBRA BASTOS FILHO PEREIRA amp RIBAS 2011 Tud
194. a audi ncia ou destinat rio com um prop sito espec fico CHIU KRAUSS amp LAU 1998 As pessoas usam a linguagem estrategicamente em especial quando est o se comunicando sobre os estere tipos Isso concerne composi o lingu stica da mensagem bem como quest o de como as mensagens afetam as infer ncias que as pessoas fazem quando as decodificam Apesar de a maioria dos estere tipos ser socialmente compartilhada e transmitida de uma pessoa para outra HASLAM 1997 relativa pouca aten o tem sido dada a aspectos interpessoais dos estere tipos e a fatores lingu sticos que mediam este processo HAMILTON et al 1992 HASLAM 1997 MAASS amp ARCURI 1996 Embora a linguagem desempenhe um papel importante na pesquisa de estere tipos este papel estava em grande parte confinado ao conte do de estere tipos nacionais e tnico raciais nas caracter sticas da linguagem PARK amp JUDD 1990 V rios pesquisadores LYONS amp KASHIMA 2003 se dedicaram a investigar os aspectos interpessoais dos estere tipos Al m disso como resultado do desenvolvimento do Modelo de Categoria Lingu stica LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 mecanismos lingu sticos espec ficos subjacentes comunica o de estere tipos foram revelados DOUGLAS amp SUTTON 2003 MAASS et al 1989 WIGBOLDUS SEMIN amp SPEARS 2000 haja vista o uso da linguagem sistematicamente tendenciosa ser considerado um fator influente na manuten o e transmi
195. a exposi o ao estere tipo desconfort vel est longe de ser uma condi o suficiente para mudar as cren as preexistentes das pessoas Pode muito bem modificar de forma positiva a atitude para com um membro espec fico de um grupo negativamente estereotipado mas comumente n o se generalizam tais experi ncias construtivas para o grupo como um todo STEPHAN amp STEPHAN 1985 Durante as duas ltimas d cadas uma variedade de esfor os tem delineado as condi es em que encontros com informa es inesperadas sobre um membro de um grupo estigmatizado pode se traduzir em uma avalia o mais precisa e possivelmente mais positiva da representa o do resto do grupo Com poucas exce es o trabalho sobre esta importante quest o ignora o fato de que as pessoas n o processam informa es isoladas mas se encontram no meio de redes sociais complexas e significativas Assim h pouca d vida de que o processamento de informa es sobre um indiv duo espec fico especialmente quando esta pessoa um membro de uma categoria social estereot pica n o possa ser conduzido em total ignor ncia da inser o social dos observadores 2 3 4 4 Estrat gia de subtipagem A estrat gia de subtipagem sem d vida uma das estrat gias mais bem estudadas da manuten o do estere tipo JOHNSTON amp HEWSTONE 1992 PARK WOLSKO amp JUDD 2001 YZERBYT COULL amp ROCHER 1999 Essa estrat gia um processo que permite s pessoas exclui
196. a forma particular e o alcance da aprendizagem TYL N WEED WALLENTIN ROEPSTORFF et al 2010 Outro exemplo de adapta o da mente s conven es lingu sticas vem do estudo de como o c digo lingu stico influencia a percep o das rela es espaciais Tem sido admitido que as l nguas estabelecem rela es espaciais usando um ou mais de tr s sistemas globais de refer ncia relativo intr nseco ou absoluto KEMMERER 2006 LEVINSON 2003 MAJID BOWERMAN KITA HAUN ef al 2004 Dentro do quadro de refer ncia relativa os objetos s o normalmente situados quanto ao ponto de vista egoc ntrico do pr prio locutor no quadro de refer ncia intr nseca a refer ncia centrada na perspectiva do objeto na refer ncia absoluta como sua nomenclatura autoexplicativa indica usa se um comportamento absoluto As culturas ocidentais utilizam principalmente quadros de refer ncia intr nseca e relativa mas em outras l nguas que carecem desses tipos de quadros de refer ncia os falantes dependen exclusivamente do sistema absoluto para se comunicar As crian as j mostraram ser sens veis s categorias espaciais espec ficas da linguagem durante o seu segundo ano de vida e por isso talvez n o seja surpreendente que culturas com uma linguagem que suporta apenas um tipo de quadro de refer ncia tornem se altamente qualificadas neste tipo de considera o espacial Assim quando solicitados a apontar para marcos conhecidos n o vis
197. a outros pode ser que as pessoas sejam motivadas a acreditar que um estere tipo verdadeiro a despeito da falta de evid ncia genu na porque isso ajuda a processar uma agenda intergrupal Mas preciso ter em mente que quando isso se torna preditivo de como se responder a uma generaliza o negativa sobre um grupo os processos que realmente levam forma o da atitude s o menos importantes que as suposi es das pessoas sobre o que levou forma o dessa atitude pois para o receptor a percep o realidade HORNSEY 2008 Estere tipos n o apenas residem sob a pele mas emergem tomam forma e s o interpretados atrav s de um processo din mico de comunica o e negocia o 2 3 2 Neurobiologia dos estere tipos e preconceitos Neste item est o os sub itens Estere tipos e imagens Cogni o social estere tipos e preconceitos Automatismo do estere tipo e do preconceito Mecanismos e correlatos neurais de preconceitos e estere tipos impl citos Mecanismos neurocognitivos de controle Estudos fMRI de controle do preconceito Mecanismos de regula o Bases neurais da percep o pessoal intergrupal Substratos neurais da percep o ingroup versus outgroup Bases neurais da empatia outgroup Estudos fMRI sobre estere tipos e preconceitos 2 3 2 1 Estere tipos e imagens Quando em 1922 Walter Lippmann em sua famosa frase referiu se aos estere tipos como imagens em nossas cabe as LIPPMANN
198. abstra o da linguagem portanto pode revelar a estrutura do pensamento sobre o grupo revelando o quanto as pessoas acham que comportamentos observados s o amarrados s circunst ncias ou pelo contr rio s o o resultado de tra os inerentes a esse grupo GORHAM 2006 O aspecto do LCM que se pode considerar mais incomum que embora tenha sido formulado em termos de infer ncias que as diferentes categorias ofereciam a cogni o tal como definida pelas vari veis inferenciais pelas quais o LCM foi operacionalizado reside na linguagem propriamente dita e n o no indiv duo SEMIN 2008 Esta especificidade convida a uma reflex o quanto s caracter sticas do LCM no comportamento lingu stico uma vez que sua aplica o diz respeito ao porqu de decis es lexicais serem feitas requerendo uma an lise de como o comportamento lingu stico estruturalmente montado a qual fornece a ponte entre as perspectivas o que a linguagem e para que a linguagem sendo um modelo da arquitetura do comportamento lingu stico O foco particular desse modelo a interface entre processos autom ticos e controlados na produ o do comportamento verbal e projetado para ser informativo sobre o estado dos processos cognitivos envolvidos na utiliza o de categorias lingu sticas O LCM e suas caracter sticas distintivas g meas de abstra o e infer ncia causal SEMIN amp FIEDLER 1991 constituem uma explica o das propriedade
199. abstraction models of perceived group variability and stereotypicality Social Cognition 11 p 91 125 1993 LIPP M E N ROCHA J C Stress hipertens o arterial e qualidade de vida Campinas SP Papirus 1996 LIPPMANN W Public opinion New York Macmillan Harcourt amp Brace 1922 LIPPMANN W Opini o p blica Petr polis Vozes 2008 LIVINGSTON R W BREWER M B What are we really priming Cue based versus category based processing of facial stimuli Journal of Personality and Social Psychology 82 p 5 18 2002 LOPEZ S J OEHLERT M E MOBERLY R L Selection criteria for APA accredited internships stratified by type of site and competitiveness Psychological Reports 80 p 639 642 1997 LOWERY B S HARDIN C D SINCLAIR S Social influence ffects on automatic racial prejudice Journal of Personality and Social Psychology 81 p 842 855 2001 LYONS A CLARK A KASHIMA Y KURZ T Cultural Dynamics of Stereotyping Social Network Processes and the Perpetuation of Stereotypes In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 4 p 59 94 407 p LYONS A KASHIMA Y The reproduction of culture Communication processes tend to maintain cultural stereotypes Social Cognition 19 p 372 394 2001 LYONS A KASHIMA Y How are stereotypes mainta
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201. ado em produ es lingu sticas estereot picas comprovadas pelos estudos do Modelo de Categoria Lingu stica Linguistic Category Model LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB WIGBOLDUS SEMIN amp SPEARS 2000 e vi s lingu stico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB MAASS 1999 MAASS SALVI ARCURI amp SEMIN 1989 agravando seu quadro e contribuindo com isso para incrementar os impactos comprovados a Sa de P blica como eleva o dos custos da assist ncia m dica e sobrecarga do uso de servi os de sa de bem como tempo de trabalho desperdi ado comprometimento da capacidade social e diminui o da qualidade de vida que s o fatores que se associam de forma clara e consistente com transtornos depressivos LIMA 1999 Esta influ ncia negativa na qualidade de vida daqueles que s o alvos de estere tipos corroborada por pesquisas que sugerem que a discrimina o decorrente de estere tipos pode ter efeitos negativos sobre a sa de mental de suas v timas Indiv duos estereotipados que relatam experimentar exposi o frequente a discrimina o ou a outras formas de tratamento injusto tamb m relatam mais sofrimento psicol gico depress o e menores n veis de felicidade e satisfa o com a vida CORNING 2002 SCHULTZ ISRAEL WILLIAMS PARKER et al 2000 STANGOR 2009 SWIM HYERS COHEN amp FERGUSON 2001 WILLIAMS amp WILLIAMS MORRIS
202. afetivos tamb m chamados de transtornos do humor t m existido ao longo da hist ria e atrav s de culturas Incontav is pessoas com tais transtornos podem ser encontradas por exemplo no Antigo Testamento da B blia Bem antes disso fil sofos como Plat o e Arist teles e m dicos incluindo Hip crates procuraram explicar esses transtornos suas causas e o desenvolvimento adequado para seu tratamento H evid ncias de que dist rbios afetivos s o reconhecidos atrav s de culturas diferentes e que existem descri es de sintomas semelhantes em todo o mundo como atestam estudos transculturais embora a incid ncia do transtorno de humor possa variar conforme o pa s onde se mora A popula o norte americana foi considerada a mais depressiva a depress o considerada o transtorno afetivo mais comum do mundo em 2004 A Nig ria em compara o relatou um ndice baix ssimo de depress o COLENSO 2012 Por que esta diferen a Talvez porque os norte americanos estejam dispostos a admitir a depress o e aceitar os transtornos do humor como problemas de sa de J em alguns pa ses como o Nepal contra a lei ter doen as mentais e h relatos de casos em que algumas popula es expulsam as pessoas que sofrem de depress o a mais comum destas altera es afetivas COLENSO 2012 Com alguma frequ ncia esse grupo de condi es psiqui tricas caracterizado por perturba es consistentes do afeto emo o p
203. ais estere tipos quanto aos depressivos que as duas outras categorias juntas O fato de tais expectativas serem positivas tamb m corrobora o resultado esperado decorrente de uma prov vel tendenciosidade benevolente possivelmente devido ao vi s profissional que em vez de dessensibiliz los torna os mais favoravelmente atentos aos afetados por quest es de sa de quaisquer que sejam E mais essa poss vel boa vontade dos profissionais de Sa de referente aos deprimidos depressivos ocorreu independentemente desses pertencerem ou n o sua categoria social o que se contrap e ao LIB esperado Da uma pergunta ocorre ser que essa prov vel esp cie de lealdade para com poss veis pacientes se sobrep e presumida lealdade para com seu grupo social Por outro lado o pressuposto de que os professores de L nguas seriam mais atentos s quest es lingu sticas e por isso mais criteriosos no uso da l ngua n o se confirmou talvez por esse n o ser um tra o assim t o evidente ou ainda pelo fato dos professores possivelmente seguirem esta profiss o n o por terem exatamente identifica o com as quest es lingu sticas seus motivos seriam outros que n o o do t o decantado talento dom habilidade aptid o ou miss o Quanto aos estere tipos negativos relacionados s pessoas deprimidas uma vez que n o se identificaram diferen as nas m dias do julgamento realizado pelas tr s categorias profissi
204. aixa tornando se pass veis de ativar cren as e afetos baseados na categoria FISKE amp NEUBERG 1990 Um aspecto particularmente importante deste fen meno e que ajuda a explicar a manuten o das diferen as de status dentro das culturas que os indiv duos de grupos estigmatizados tamb m podem internalizar e aceitar as cren as negativas associadas a seus grupos JOST BANAJI amp NOSEK 2004 JOST amp HUNYADY 2005 Como consequ ncia torna se muito dif cil super las Sodr 1985 advertiu para o problema da autodiscrimina o decorrente da internaliza o de imagens negativas sobre si mesmo n o raras vezes oriundas de processos inconscientes de autodesvaloriza o muito presentes no quadro depressivo influenciando o desempenho de tarefas e ativando comportamentos CADINU MAASS FRIGERIO IMPAGLIAZZO et al 2003 SEKAQUAPTEWA amp THOMPSON 2003 que constituem profecias autorrealizaveis CHEN amp BARGH 1999 Este efeito particularmente interessante dado o fato de que principalmente em estere tipos de g nero SCHMADER 2002 quanto mais algu m se identifica com o grupo mais prov vel confirmar o estere tipo e paradoxalmente quanto mais algu m se op e a um estere tipo mais prov vel confirm lo ZARATE 2009 o que leva ao prosaico ad gio popular se correr o bicho pega se ficar o bicho come 2 3 5 4 Estrat gias ret ricas Sabendo se de todas essas nuances da comunica
205. al 2003 VON HIPPEL et al 1997 proporcionaram evid ncias de que preconceitos no processamento de informa es como estere tipos explicativos e vieses lingu sticos intergrupais s o preditivos de julgamentos preconceituosos e comportamento discriminat rios atuando como o inverso da desconfirma o que pode prever tend ncias positivas em julgamentos de membros de um grupo estereot pico bem como comportamentos pr sociais nesta dire o de acordo com resultados consistentes relatados por Sekaquaptewa et al 2003 Douglas Sutton e Wilkin 2008 argumentam que o recrutamento e a inibi o do vi s lexical podem depender de diferentes mecanismos psicol gicos sugerindo que a inibi o do vi s pode ser diferente de seu recrutamento pois a inibi o depende de detectar o que tem de ser inibido para que se possa suprimi lo DOUGLAS amp SUTTON 2003 De fato outras pesquisas WENNEKER WIGBOLDUS amp SPEARS 2005 tamb m sugerem que um vi s lexical continua a ser manifestado quando objetivos da comunica o tamb m s o manipulados Em seus estudos atuais Douglas et al 2008 mostram que quando os participantes t m uma base comparativa para comportamentos esperados ou inesperados ou escolhem de uma lista de comportamentos eles s o capazes de suprimir o vi s lexical SEMIN 2008 Andersen e Klatzky 1987 apud ANDERSON CHRISTOFF STAPPEN PANTTZ et al 2003 propuseram que os estere tipos sociais s o concep es bast
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207. al de esfor o tem sido direcionado para a compreens o das consequ ncias que cren as estereot picas podem ter sobre as rela es sociais FISKE 1998 2000 SCHNEIDER 2004 YZERBYT amp CORNEILLE 2005 quais as vari veis que formam e possivelmente alteram estere tipos e quais os diferentes fatores que podem ajudar a mudar o que as pessoas pensam sobre os outros grupos YZERBYT amp CARNAGHI 2008 Embora os estere tipos em sua maioria possam ser ferramentas cognitivas teis muitos observadores tamb m os veem como ofensivos e inacurados DOVIDIO GLICK amp RUDMAN 2005 pois ao usar os estere tipos as pessoas fazem a suposi o generalizada de que um determinado membro de um grupo igual a qualquer outro membro do grupo Estere tipos tamb m perpetuam o desafio entre os membros de diferentes grupos e geram mal entendidos entre os indiv duos com origens diferentes por isso o m nimo que se poderia fazer ao que parece lutar contra as cren as depreciativas e substituir opini es desfavor veis e potencialmente erradas sobre o mundo social por outras mais encorajadoras e solid rias A fim de mudar os estere tipos das pessoas tem se de fazer s rias considera es sobre o significado social deles Estere tipos ocorrem no contexto das rela es com outras pessoas e qualquer tentativa de orientar as cren as dos percebedores em uma dire o ou outra sem dar o peso adequado ao ambiente social prov vel que seja c
208. al of Language and Social Psychology 21 195 229 2002 DOISE W SINCLAIR A The categorization process in intergroup relations European Journal of Social Psychology 3 p 145 157 1973 DOOSJE B BRANSCOMBE N R SPEARS R MANSTEAD S R Guilty by association When one s group has a negative history Journal of Personality and Social Psychology 75 p 872 886 1998 DOOSJE B HASLAM S A SPEARS R OAKES P J KOOMEN W The effect of comparative context on central tendency and variability judgements and the evaluation of group characteristics European Journal of Social Psychology 28 p 173 184 1998 DOUGLAS K M MCGARTY C Identifiability and self presentation Computermediated communication and intergroup interaction British Journal of Social Psychology 40 p 399 416 2001 DOUGLAS K M MCGARTY C Internet identifiability and beyond A model of the effects of identifiability on communicative behavior Group Dynamics Theory Research and Practice 6 p 17 26 2002 DOUGLAS K M SUTTON R M Effects of communication goals and expectancies on language abstraction Journal of Personality and Social Psychology 84 p 692 696 2003 DOUGLAS K M SUTTON R M When what you say about others says something about you Language abstraction and inferences about describers attitudes and goals Journal of Experimental Social Psychology 42 4 p 500 508 2006 DOUGLAS K M SUTTON R M By
209. amygdala Vigilance and emotion Molecular Psychiatry 6 p 13 34 2001 DAY E N EDGREN K ESHLEMAN A Measuring Stigma Toward Mental Illness Development and Application of the Mental Illness Stigma Scale Journal of Applied Social Psychology v 37 n 10 p 2191 2219 2007 DE PICCOLI N COLOMBO M MOSSO C TARTAGLIA S Entre faits et opinions Une analyse psychosociale de la presse quotidienne Between facts and opinions A social psychological analysis of daily press In MARCHAND P Ed Psychologie Sociale des M dias The Social Psychology of the Media Rennes Presses Universitaires de Rennes 2004 p 203 232 DE POOT J C SEMIN G R Pick your verbs with care when you formulate a question Journal of Language and Social Psychology 14 351 368 1995 FIEDLER K SEMIN G R Social Cognition 6 p 21 39 1988 DE VILLIERS J G FLUSBERG H B Some facts one simply cannot deny Journal of Child Language 2 p 279 286 1975 DEUTSCH R GAWRONSKI B STRACK F At the boundaries of automaticity Negation as reflective operation Journal of Personality and Social Psychology 91 p 385 405 2006 DEVINE P G Stereotypes and prejudice Their automatic and controlled components Journal of Personality and Social Psychology 56 p 5 18 1989 DEVINE P G ELLIOT A J 1995 Are racial stereotypes really fading The Princeton trilogy revisited Personality and Social Psychology Bulletin 21 p 1
210. andmarks out of their sights speakers of Guugu Yimithirr an Australian aboriginal language displaying an absolute reference system are remarkably skilled at doing so whereas speakers of languages with a relative reference system such as English or Dutch had performed poorly in the same task Levinson 1997 2003 The speaker of a language that relies on an absolute reference framework has to keep track of specific coordinates to succeed in communicating regardless the place in which s he is positioned Levinson 2003 31 A possible pedagogical implication suggested by such results would be that the problem does not so much consist in teaching the child to think or speak which would be a simplification but in finding out the particular abilities which need to be stimulated In Brazil mistaking general technical ability for linguistic competence is indeed very common which makes such findings even more significant in our culture claims that the explanation lies in the facilitative effect of language on cognition p 311 Furthermore our experience of events taking place in the visual world is influenced by written language Chatterjee Southwood and Basilico 1999 asked the participants in their study to draw events such as a staggering drunk person in the horizontal plane Their findings suggest that the drawings depicted the events as unfolding from left to right with a 7 1 ration In a later experiment partic
211. ando a parede Daniel desrespeita a propriedade alheia Daniel marginal Linda deixa objetos ca rem no ch o Linda est jogando lixo no ch o Linda suja o ch o Linda suja a b c d a b c d Leo est estendendo a m o para algu m ca do Leo est ajudando algu m Leo se preocupa com o outro Leo prestativo CINEMA Joana est mastigando no cinema Joana est fazendo barulho no cinema Joana incomoda os outros Joana mal educada ANEXO C 2 Obs Por gentileza n o deixe nenhuma quest o em branco N o h respostas certas ou erradas Muito obrigada por sua participa o INSTRU ES Abaixo foram retratados profissionais de Sa de deprimidos depressivos desenvolvendo diferentes atividades Assinale aquela que em sua opini o melhor descreve cada quadro entre as op es a seguir e B rbara est segurando alguns objetos f B rbara est escrevendo g B rbara estuda h B rbara estudiosa DEP SITOS DE LIXO RECICL VEL e Mateus est com algumas garrafas nas m os f Mateus esta depositando garrafas no lixo g Mateus respeita o meio ambiente h Mateus respons vel e f g h e f g h Daniel esta esguichando tinta na parede Daniel esta pichando a parede Daniel desrespeita a propriedade alheia Daniel marginal Linda deixa objetos cairem no chao Linda esta jogando lixo no chao Linda suja o ch o L
212. anismo de defesa b sico subjacente aos efeitos da amea a dos estere tipos sobre o desempenho desencadeado tanto em situa es de um padr o negativo como em um padr o positivo Em s ntese a comunica o de ambas as expectativas negativas e positivas pode resultar em redu o da performance apontando para a necessidade de se investigar a amea a n o s do estere tipo negativo mas tamb m de expectativas positivas como fontes potenciais de experi ncias de amea a e mau desempenho Assim h raz o para supor que os membros de grupos sociais estereotipados podem desenvolver uma tend ncia cr nica para reagir com preocupa o focada na preven o de situa es em que o seu status estereot pico se evidencie Entretanto parece razo vel supor que efeitos de amea a negativa sejam mais prevalentes do que os efeitos da amea a positiva sob condi es de testagem padr o Outras descobertas sugerem que ser confrontado com expectativas negativas n o resulta necessariamente em efeitos danosos sobre o desempenho KELLER amp BLESS 2008 Padr es de resultados obtidos sugerem que expectativas negativas podem mesmo redundar em est mulos ao desempenho paradoxalmente devido talvez a um desinvestimento emocional como em um racioc nio compensat rio do tipo j que n o se espera nada de mim estou livre para obter qualquer resultado pois tudo o que vier lucro Enfim compreender os mecanismos que subjazem aos efeitos da amea
213. anismos estereot picos eeesssssssesseee eene eene enne 108 2 3 4 1 Ativa o e aplica o de estere tipos esee 108 2 3 4 2 Automatismo e controle de CStCTCOLIPOS sscccccsssseceeesssseeeees 110 2 3 4 3 Estere tipos e rela es sociais eene 114 2 3 4 4 Estrat gia de Sublipagenms oues ise estet dere tbe td aeg 115 2 3 4 5 Estere tipos e contexto social isse aaa are Fd sean tinue 116 2 3 4 6 Estere tipos comunica o e redes sociais ce 118 2 3 4 7 Redes sociais e estere tipos como fen menos culturais 119 2 3 4 8 Motiva o contra estere tipos e preconceitos 122 2 3 4 9 Recursos CoghillVOS cesar aiii raras epist rhs dide ean eira pad 124 2 3 4 10 Desconfirmag o de estere tipos essere 124 2 3 5 Categoriza o SOCIAL ia a aU teed esa RE Ike e eiue 128 2 3 5 1 Categoriza o social e estere tipos esee 128 2 3 5 2 Redu o de estere tipos e preconceitos eese 130 2 3 5 3 Categoriza o social e VIESESu 2 oet eee yt de be aedes 131 2 3 5 4 Estrat gias ret ricas aiu ai p isa echnical 134 DES Regras PEHDOIS ado aen ieta viel nee aa M tofu 135 2 3 5 6 Normas de categoria e estere tipos esses 136 2 3 5 7 Efeito de sensibilidade intergr pal 5 ese eite 138 2 3 6 Vicissitudes da comunicagd o essent 140 2 3 6 1 Linguagem SUD CLV i aes nece Setutelevsei
214. ant m uma refer ncia s caracter sticas contextuais e situadas de um evento Assim uma propriedade distinta da linguagem a concretude versus a abstra o dos predicados que as pessoas escolhem para representar qualquer evento interpessoal BODENHAUSEN TODD amp RICHESON 2009 Tra os descrito com palavras abstratas s o dif ceis de verificar ou refutar enquanto o inverso verdade para palavras concretas FIEDLER 2008 Analisando se o funcionamento mental da dicotomia concretude abstra o constata se que descri es abstratas s o vistas como mais informativas e mais est veis ao longo do tempo Em um contexto intergrupal a abstra o da linguagem pode ser pensada como um marcador de atribui o situacional ou disposicional para os comportamentos observados Descri es concretas de um comportamento s o limitadas pela situa o em que ocorrem localizando firmemente a a o em um tempo e lugar espec ficos mas sem dizer muito sobre a situa o al m disso A linguagem abstrata ao contr rio diz muito mais sobre a disposi o da pessoa envolvida que independe do que foi observado assumindo que o comportamento observado uma manifesta o de uma tend ncia maior implicando que existe algum conhecimento sobre a pessoa em quest o Se o que distingue algu m o grupo ao qual pertence ent o a linguagem abstrata d a entender que o conhecimento sobre o grupo social pode ser aplicado a essa pessoa espec fica A
215. ante bem articuladas compostas de muitos atributos diferentes sugerindo que estere tipos s o suscept veis de permitir infer ncias sobre as pessoas categorizadas Nesta base Andersen Klatzky e Murray 1990 definiram estere tipo como uma categoria social marcada por um termo nominal que funciona para resumir uma grande variedade de recursos de pessoas categorizadas Portanto importantes efeitos lingu sticos dos estere tipos podem ser capturados na utiliza o de substantivos verbos ou adjetivos HAMILTON et al 1992 Atribuir a uma categoria de pessoa um substantivo invoca um conceito abstrato que de imediato e simultaneamente transmite um agrupamento inteiro organizado de caracteristicas descritivas e tamb m ativa um forte componente afetivo Isto ativam se conceitos sobre os tipos de pessoas estereotipadas ANDERSON et al 1990 como homossexuais mulheres e nerds ao inv s de se acessar suas supostas caracteristicas como por exemplo escandalosos emotivas desengon ados respectivamente Estes dois tipos de categorias s o diferentes os estere tipos s o identificados por substantivos enquanto as caracter sticas s o identificadas por adjetivos Os estudos de Andersen et al 1990 mostraram que em compara o com adjetivos os substantivos t m fun o mais eficiente em tarefas de processamento de informa es pois fornecem uma vis o sobre o conte do dos estere tipos de pessoas descritas e sobre as
216. ardo Mendes de Oliveira Prof L cio Vilar Rabelo Filho Prof Luiz Ataide Junior Prof Marcelo Cairr o Ara jo Rodrigues Prof Marcelo Moraes Valen a Prof Maria L cia de Bustamante Simas Prof Maria L cia Gurgel da Costa Prof Murilo Costa Lima Prof Ot vio Gomes Lins Prof Othon Coelho Bastos Filho Prof Patr cia Maria Albuquerque de Farias Prof Raul Manh es de Castro Prof Sandra Lopes de Souza Prof S lvia Regina de Arruda Moraes UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 37 DEFESA Pr Reitoria para Assuntos de Pesquisa e P s Gradua o DE TESE Centro de Ci ncias da Sa de Programa de P s Gradua o em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento RELAT RIO DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE TESE DA DOUTORANDA GILCA BEZERRA ALVES SIEBRA No dia 14 de fevereiro de 2012 s 13h no Audit rio Murilo La Greca do Centro de Ci ncias da Sa de da Universidade Federal de Pernambuco os Professores Carlos Augusto Carvalho de Vasconcelos Doutor Professor do Departamento de Nutri o da Universidade Federal de Pernambuco Melyssa Kellyane Cavalcanti Galdino Doutora Professora do Centro Universit rio de Jo o Pessoa UNIP Valdenilson Ribeiro Ribas Doutor Professor do N cleo de Pesquisa das Faculdades Integradas de Vit ria de Santo Antao FAINTVISA Jos Carlos Santos Ribeiro Doutor Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Bahia e Murilo Duarte da Costa Lima Doutor Professor do Departamento
217. as com autoestima elevada mas inst veis que presumivelmente experienciam amea as autoimagem tendem a ter elevada defensividade raiva e hostilidade KERNIS GRANNEMANN amp BARCLAY 1989 Um clich aned tico da sabedoria popular sugere que alguns crimes de dio s o motivados por amea as autoimagem como por exemplo a viol ncia contra os gays praticada por homens heterossexuais seria desencadeada por amea as presumidas sua masculinidade 2 3 3 2 3 Respostas emocionais Mackie Devos e Smith 2000 t m sido capazes de mostrar o papel dos fatores sociais na emerg ncia de rea es emocionais DUMONT YZERBYT WIGBOLDUS amp GORDIJN 2003 GORDIN WIGBOLDUS amp YZERBYT 2001 YZERBYT DUMONT MATHIEU GORDIJN et al 2006 YZERBYT DUMONT WIGBOLDUS amp GORDIJN 2003 uma vez que os fen menos cognitivos e emocionais t m suas ra zes nas motiva es sociais das pessoas tanto quanto em seu aparato cognitivo YZERBYT 2006 As rea es emocionais amea a s o quase sempre negativas Elas incluem medo ansiedade raiva e ressentimento RENFRO DURAN STEPHAN amp CLASON 2006 STEPHAN RENFRO amp DAVIS 2008 desprezo e repugn ncia MACKIE DEVOS amp SMITH 2000 vulnerabilidade MACLEOD amp HAGAN 1992 vergonha culpa raiva e f ria narcisista BAUMEISTER et al 1996 culpa coletiva DOOSJE BRANSCOMBE SPEARS amp MANSTEAD 1998 e outras probabilidades tais como dio raiva humilha o terr
218. atores psicol gicos internos s se faz quando pragmaticamente relevante TYL N et al 2010 ou seja quando alguns mecanismos envolvidos na escolha das palavras podem impactar as percep es e as a es dos outros A varia o de express es ao longo da escala de concreto abstrato portanto uma caracter stica da linguagem que s til na medida em que pode exercer um efeito sobre o receptor Esse comportamento pode operar em um n vel lexical local como quando participantes de um quiz estrategicamente alteram sua linguagem a fim de refor ar sua alian a com o parceiro SEMIN GIL DE MONTES amp VALENCIA 2003 ou quando membros de um comit universit rio sutilmente alteram sua linguagem ao longo do espectro concreto abstrato para apresentar candidatos com os quais t m conex o de modo mais favor vel RUBINI amp MENEGATTI 2008 ou em n vel de grupo caso de clubes de equita o italianos que sistematicamente variam sua linguagem descritiva para manter e refor ar estere tipos negativos associados ao clube rival e positivos associados ao seu pr prio grupo MAASS et al 1989 No exemplo do quiz Semin Gil de Montes e Val ncia 2003 investigaram a import ncia do contexto comunicativo quanto ao vi s lingu stico Os participantes foram solicitados a descrever a es que segundo lhes disseram haviam sido realizadas por outra pessoa com quem iriam cooperar ou competir em um quiz Em alguns casos eles foram
219. atria e Gerontologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 p 972 980 NERI A L JORGE M D Atitudes e conhecimentos em rela o velhice em estudantes de gradua o em educa o e em sa de subs dios ao planejamento curricular Estudos de Psicologia Campinas v 23 n 2 2006 NG S H Androcentric coding of man and his in memory by language users Journal of Experimental Social Psychology 26 p 455 464 1990 NG S K CHAN K K Biases in the description of various age groups A linguistic category model analysis Bulletin of the Hong Kong Psychological Society 36 37 p 5 20 1996 O DWYER A BERKOWITZ N H ALFELD JOHNSON D Group and person attributions in response to criticism of the in group British Journal of Social Psychology 41 p 563 588 2002 OAKES P J TURNER J C HASLAM S A Perceiving people as group members The role of fit in the salience of social categorizations British Journal of Social Psychology 30 p 125 144 1991 OLSSON A PHELPS E A Learned fear of unseen faces after Pavlovian observational and instructed fear Psychological Science 15 12 p 822 828 2004 OVERBECK J R PARK B When power does not corrupt Superior individuation processes among powerful perceivers Journal of Personality and Social Psychology 81 p 549 565 2001 OZGEN E Language learning and color perception Current Directions in Psychological Science 13 p 95 98 2004
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222. b 2001 Smith amp Semin 2004 or conversely in the distancing between various social groups Some analysts identify and compare linguistic features used by diverse groups De Piccoli Colombo Mosso amp Tartaglia 2004 Lepastourel amp Test 2004 As Smith 1979 has observed Swedish Oftedal 1973 Brazilian Head 1977 and American women Bailey amp Timm 1976 employed less offensive lexical markers vocabulary than men Mange Lepastourel amp Georget 2009 Again these linguistic features are used to highlight differences between groups on the basis of gender as in the following case when Mary Shelley published her famous work Frankenstein partly science fiction and partly thriller in 1818 she did it anonymously most likely to disguise her age and gender Later when it was found that the author was indeed a young woman a male reviewer probably wanting to flatter her stated that the novel was excellent for man but for a woman writer it was amazing Hindle 1985 apud Biernat 2009 This commentary evidences the explicit recognition that gender may affect the standards against which the product of somebody s work is assessed In this case the standard for women s work is overtly lower than that for men in the sense that it is expected that men s work result in better products than it is expected from women s work Although both terms excellent and 51
223. bit ria prejudicada pela diminui o de recursos cognitivos corre se o risco de aplicar estere tipos que de outra forma seriam suprimidos ou seja a motiva o para evitar o preconceito pode levar as pessoas a inibir a aplica o de estere tipos ativados mas apenas se tiverem os recursos necess rios para executar tal inibi o Por outro lado n o preciso muito para romper as inibi es contra o uso de estere tipos trazendo os de volta mente experi ncias comuns di rias como ser criticado por uma pessoa estereot pica um desacordo relativamente banal com o parceiro uma amea a moderada autoestima a emerg ncia de um t pico de discuss o sens vel ou simplesmente por se estar cansado s o eventos que podem ser suficientes para minar inibi es normais a seu uso provocando a ativa o de estere tipos aparentemente adormecidos que logo saltam mente levando as pessoas a aplic los seguindo experi ncias mundanas que mobilizam a preocupa o com o autoaprimoramento e a compreens o dos objetivos KUNDA amp SPENCER 2003 2 3 4 10 Desconfirma o de estere tipos Estudos sugerem haver uma rela o entre preconceito e estere tipo de vi s atribucional MOSCATELLI et al 2008 A imagem que emerge que pessoas preconceituosas est o mais propensas a apresentar o vi s do que aquelas sem preconceitos Entenda se aqui sem preconceitos como uma refer ncia tanto a indiv duos que n o t m cren a
224. bora a intensidade tenda a ser maior na m dia para os estimulos negativos CACIOPPO GARDNER amp BERNTSON 1999 Apesar das mudangas nas interpreta es funcionais da resposta da amigdala pesquisas neuropsicol gicas e em neuroimagem t m consistentemente demonstrado que a am gdala opera em um processamento de n vel autom tico inconsciente Diferen as significativas na resposta da am gdala para faces afrodescendentes em compara o com rostos caucasianos foram inicialmente relatadas por Amodio et al 2003 que usou o m todo piscar de olhos de sobressalto startle eye blink method para inferir o grau de ativa o da am gdala e este padr o desde ent o tem sido replicado v rias vezes em estudos de fMRI usando uma variedade de tarefas experimentais CUNNINGHAM et al 2004b LIEBERMAN HARIRI JARCHO EISENBERGER et al 2005 WHEELER amp FISKE 2005 Importante registrar que a interpreta o de que a diferen a na atividade da am gdala est associada ao preconceito impl cito foi validada em diversos estudos por meio de compara es com as avalia es comportamentais e fisiol gicas de preconceito impl cito CUNNINGHAM et al 2004b PHELPS O CONNOR CUNNINGHAM FUNAYAMA et al 2000 e comparando padr es de ativa o da am gdala com diferen as individuais conhecidas associadas com vi s impl cito AMODIO HARMON JONES amp DEVINE 2003 Embora a maioria das pesquisas que examinam a am gdala como um substrato
225. bota Harmon Jones e Devine 2006 AMODIO amp FRITH 2006 sugerem que a atividade nesta regi o importante para regular o comportamento social de algu m segundo expectativas de normas sociais 2 3 2 7 Mecanismos de regula o A maioria das pesquisas em Neuroci ncias em controle tem se concentrado em mecanismos envolvidos na regula o do comportamento Pesquisadores come aram a investigar os mecanismos de regula o de respostas afetivas de algu m etnia Lieberman et al 2005 usaram a fMRI para examinar os processos neurais subjacentes ao controle do afeto relacionado etnia Uma variedade de conjunto de dados iniciais indica que a categoriza o tnica ocorre em locais neurais nicos intimamente ligados emo o Pessoas aparentemente processam faces afrodescendentes e caucasianas com diferentes padr es de ativa o GOLBY et al 2001 A identifica o tnica tanto de entrevistados afrodescendentes como caucasianos mostrou uma maior ativa o na amigdala LIEBERMAN et al 2005 hipocampo e c rtex insular regi es associadas com o processamento de est mulos emocionais HART WHALEN SHIN MCINERNEY et al 2000 evid ncia de que esse n o um efeito ingroup outgroup Regi es frontais que se correlacionam inversamente com a atividade da am gdala tamb m foram ativadas CUNNINGHAM JOHNSON RAYE GATENBY et al 2004 sugerindo sinais de um mecanismo de controle consciente FISKE et al 2009 2 3
226. bring these apparently conflicting findings together researchers simulated an optimal division of color space and compared it to data from the World Colour Survey WCS Berlin amp Kay 1969 Kay Berlin Maffi Merrifield amp Cook 2009 Kay amp Regier 2007 Regier Kay amp Khetarpal 2007 While many languages conform to an optimal or near optimal division of color space Regier Kay and Khetarpal 2007 found that many languages in the WCS with color naming systems that are not similar to the hypothetically optimal model configurations This suggests that there is considerable room for cultural variation even when it leads to non optimal categorization Pano family languages are spoken by some 40 000 speakers distributed among at least 34 known peoples scattered all through the Amazon region in Bolivia Brazil and Peru Ribeiro amp C ndido 2008 37 Since the 60 s color categorization and nomenclature have extensively been investigated from the perspectives of anthropology linguistics psychology philosophy perception studies and computer modeling Jameson 2005 2011 More recently the World Color Survey WCS has provided even more support towards a perspective which favors a cross cultural universality of color categorization Kay 2005 Kay amp Regier 2003 Regier Kay amp Cook 2005 This is consistent with a weak relativism Kay amp Kempton 1984 in which the existing linguistic conventions
227. bservavam objetos naturais ao ambiente e tinham alguma intera o verbal com a m e embora limitada As m es n o encorajavam conversa o nem perguntas n o contavam hist rias os pais ficavam fora de casa o dia todo a comunica o com os adultos da fam lia ocorria apenas s refei es e noite que era tomada pela televis o As crian as das cidades de m dio porte e vilas da Noruega brincavam muito com outras livremente tinham contatos com outros adultos em variados ambientes sociais tais como lojas ruas escolas em casa havia maior loquacidade no ambiente familiar Apesar destas flagrantes diferen as registraram que o desenvolvimento da linguagem foi similar nos tr s ambientes fazenda vila e cidade embora as crian as da cidade tivessem tido maior chance de intera o verbal sabido que todo ponto de vista de um estudo tem a ver com a teoria que o suporta Uma teoria que desse nfase ao papel da intera o verbal prediria desenvolvimento elevado das crian as das vilas e cidades Uma teoria que subestimasse o papel da linguagem no desenvolvimento cognitivo n o pleitearia diferen as importantes entre os tr s grupos Os resultados reais discorridos a seguir foram mais diferenciados e mais interessantes do que qualquer dessas teorias simplificadas indicaria A an lise de diferentes testes de capacidade cognitiva a que algumas dessas crian as foram submetidas como no es de classifica o l gica e qual
228. bue osse Dia Uoc Retna 140 2 3 6 2 MeHSUBEHL rere Ist itn da het HERI REX EU ainda ba UNE ATE aa 142 2 3 6 3 Comunica o e estere tipos eeeeeesseeeeeeeeee nennen 145 2 3 6 4 Cogni o linguagem e processo de influ ncia social 146 2 3 6 5 Alguns vieses ester otlplcoS ii e ea vaso eterna caua nane ana sn 147 2 3 6 5 1 Vi s estereot pico atribucional eese 149 2 3 6 5 2 Vi s lingu stico x processamento de informagoes 150 2 3 6 5 3 Vies lingu stico WBgatlVO ideales idade adaga dtu dtes 151 2 3 7 Modelo de Categoria Lingu stica Linguistic Category Model LCM 156 2 3 7 1 Influ ncia da linguagem no mbito interpessoal 156 2 3 7 2 Linguagem versus Modelo de Categoria Linguistica LCM 160 2 3 7 3 Vi s lingu stico intergrupal LIB cesses 166 2 3 7 4 Vi s de expectativa lingu stica LEB secessus 171 2 3 7 5 Implica es para a linguagem e a cognig o ss 176 3 PROBLEMA DE PESQUISA saci 4 pret nente aeta ne vid a lied eudesnauseyaatons 179 ARIPO MUSES ai cesses teresa siesta tthe namin pd MM C lE 181 S OBIELIVO ttn asa oe tits rrr ores ne ty rent nr str r 182 G ASPECTOS ETICOS ottenuta aquae 183 7 MATERIAL E M TODOS 184 7 1 Instrumentos de pesquisa sssssssessseseeneneren nenne 184 7 2 PFOCOHIBICIIOS citi t t eame edits io Aa UU ue ub Reds
229. ce it is imperative that we can understand what all humans have in common since different languages and cultures will certainly have a decisive impact on what humans will believe and do in the future Key words cognition culture language PhD student at the PostGraduation Program in Neuropsychiatry and Behavioral Sciences Health Sciences Center Federal University of Pernambuco UFPE Brazil Master s in Psychology at Federal University of Bahia UFBA Brazil 2005 Professor at Federal Institute of Education Science and Technology IFBA Brazil 5 PhD in Psychiatry Federal University of Pernambuco UFPE Brazil 1981 Senior Professor at Federal University of Pernambuco UFPE Brazil PhD in Psychology Federal University of Rio de Janeiro UFRJ Brazil 1996 Associate Professor Federal University of Bahia UFBa Brazil RESUMO Este artigo entrela a cogni o linguagem e cultura Trata a linguagem como instrumento do desenvolvimento cognitivo cuja estrutura pode revelar importantes informa es sobre a estrutura o do pensamento e a formata o da percep o bem como delineia o agir comunicativo tanto como constitutivo do psiquismo humano como constitutivo do social pois a linguagem pode afetar as percep es do mundo f sico de outros indiv duos e dos grupos sociais moldando a maneira como se pensa ou vice versa Aborda tamb m processos motivacionais e cognitivos que conduzem a decis es lexicai
230. cial de difus o desempenham um papel significativo na din mica cultural de estere tipos compartilhados em sua forma o manuten o e potencial transforma o Embora haja implica es perturbadoras para a preval ncia da ativa o e do uso de estere tipos sua ativa o durante a intera o com indiv duos estereot picos al m de talvez n o ser t o onipresente como alguns temiam BARGH 1999 n o precisa implicar necessariamente sua aplica o Na sociedade contempor nea h fortes normas sociais contra preconceitos e estere tipos As pessoas n o raras vezes cumprem essas normas e se abst m de aplicar estere tipos ativados ou pelo menos de divulgar tal aplica o Pessoas cientes de estere tipos aplic veis frequentemente tentam corrigir seus julgamentos para evitar suas poss veis influ ncias de modo a n o ser nem parecer preconceituosas KUNDA amp SPENCER 2003 Mischel e Shoda 1995 em sua vis o de personalidade assumem que uma caracter stica relacionada ao comportamento pode variar de uma situa o para outra dependendo dos objetivos sentimentos e cren as desencadeados por cada situa o assim como a extens o em que algu m ativa e aplica os estere tipos cujas metas e recursos cognitivos flutuam Pesquisas e teorias sobre estere tipos t m focado em varia es relativas ativa o e uso do estere tipo quanto s diferen as individuais cr nicas e uma grande quantidade de esfor o t
231. cipantes que n o tinham objetivos cr nicos igualit rios ativaram o estere tipo de mulheres quando se depararam com rostos femininos mas os participantes com objetivos cr nicos igualit rios n o Um estudo posterior revelou que os igualitaristas inveterados n o ativaram os estere tipos devido sua presumida falta de associa es entre as sugest es do g nero feminino e os estere tipos de mulher mas sim sua inibi o desse estere tipo Assim pessoas com objetivos persistentes igualit rios s o capazes de inibir a ativa o do estere tipo a servi o desses objetivos quando se deparam com indiv duos estereot picos LIVINGSTON amp BREWER 2002 Outras vezes as pessoas podem inadvertidamente se comportar de uma maneira pass vel de ser interpretada como preconceituosa ao encontrarem desafios que perturbem a sua imparcialidade mas se o fanatismo contr rio a seus padr es pessoais ou sua compreens o de normas sociais podem tornar se motivadas a evitar parecer preconceituosas MONTEITH 1993 Para satisfazer este objetivo tentam n o pensar nos outros em termos estereot picos e inibem os estere tipos aplic veis se por ventura forem acessados Podem se ter cren as e sentimentos negativos em dire o a um grupo estereot pico e concomitantemente estar se motivado para evitar preconceito KATZ amp HASS 1988 Essa motiva o pode fazer as pessoas examinarem suas rea es com cuidado para assegurar que suas a
232. cl nica ter ocorrido cientificamente desde o final do s culo passado e de seus portadores muitas vezes serem v timas do preconceito e do desconhecimento que a cercam BAHLS 2000 Do ponto de vista psiqui trico pode se suspeitar de depress o diante de algu m que apresente sintomas tais como tristeza ang stia pessimismo perda do prazer com as coisas ou inabilidade para experimentar prazer anedonia desinteresse generalizado ins nia ou sonol ncia demasiada Suspeita se mais ainda quando esse algu m se queixa de perda de energia falta de vontade de viver lentifica o apatia pregui a fadiga perda de for a cansa o E refor a se a hip tese de depress o quando se junta tamb m a diminui o do racioc nio da concentra o e ou mem ria pensamentos sobre a morte desejando a ou n o se importando em morrer autodesvaloriza o e sentimentos de culpa A depress o se caracteriza tamb m por esquemas peculiares de pensamento Embora n o haja obviamente um esquema nico de pensamento caracter stico para todos podem se reconhecer alguns comuns aos depressivos Acredita se que em alguns discursos estere tipos relativos a pessoas depressivas influir o possivelmente em suas altera es de autovalora o manifestadas por sentimentos de autoestima diminu da sentimentos de vergonha e autodeprecia o e ou sentimentos de insufici ncia de incapacidade Tais dist rbios na imagem que o depressivo tem de si pr
233. classificadas como melhores ou piores de algo existir no mundo Vale salientar que ao se observarem cuidadosamente as diverg ncias lingu sticas conclui se que as grandes diferen as entre as l nguas n o est o no que elas s o capazes de expressar mas no que expressam habitualmente e no que se exige que elas expressem Segundo Hockett 1954 apud SLOBIN 1980 as l nguas diferem n o tanto pelo que nelas se pode dizer mas pelo que nelas relativamente f cil de dizer mesmo o desenvolvimento da nota o silog stica de Arist teles traz consigo aspectos da estrutura da l ngua grega O impacto de uma estrutura lingu stica herdada sobre as atividades em geral de menor import ncia na maioria dos contextos pr ticos e da maior import ncia em atividades puramente verbais tais como contar hist ria discutir religi o ou filosofar Como resultado alguns tipos de texto s o extremamente dif ceis de traduzir com precis o e ainda mais de modo agrad vel p 122 Por muitas d cadas v rios estudiosos t m arguido que psic logos sociais devem prestar mais aten o ao uso da linguagem cotidiana Em sua vis o a linguagem muito mais que o meio trivial pelo qual os indiv duos transmitem e recebem ideias Esses estudiosos t m dado uma grande contribui o Psicologia Social por demonstrar que varia es espec ficas no estilo lingu stico e na estrutura das altera es comunicativas geram im
234. conhecimento de que estereotipar natural inevit vel e talvez at mesmo funcional HORNSEY 2008 Al m disso poss vel argumentar que muitas destas generaliza es aproximam se da realidade no sentido de que alguns estere tipos levam consigo uma semente de verdade LEE JUSSIM amp MCCAULEY 1995 Se este for o caso os estere tipos podem ocasionalmente carregar com eles informa es importantes e diagn sticas Se australianos por exemplo s o de fato menos cultos do que poderiam ser em outras palavras se o estere tipo cont m um n cleo de verdade ent o apontar isso pode at desempenhar uma fun o til a longo prazo por sugerir sub repticiamente que a Austr lia poderia se tornar um lugar melhor HORNSEY 2008 Brigham 1971 apud SUTTON DOUGLAS ELDER amp TARRANT 2008 contribuiu para o redirecionamento da pesquisa do estere tipo rumo a uma considera o dos fatores motivacionais e cognitivos envolvidos na esteriotipia cujos efeitos em larga escala social derivam prioritariamente de seu compartilhamento KLEIN amp SNYDER 2003 STANGOR amp SCHALLER 1996 como pode ser conferido no exemplo da Rep blica de Ruanda frica Em Ruanda entre abril e julho de 1994 meses que antecederam ao genoc dio da popula o tutsi extremistas governistas hutu utilizaram um canal de r dio Radio des Milles Collines a fim de instigar estere tipos negativos dos fufsis atrav s de propagandas que os descreviam
235. consolidar o essas impress es por vezes equivocadas SIEBRA 2005 Na vis o de Lacan 1992 o sujeito se constitui a partir do olhar do Outro e o corpo n o escapa a esta rela o VASCONCELOS 2005 p 54 da o enorme peso que podem vir a ter tais impress es na constitui o subjetiva de cada um Von Hippel Sckaquaptewa e Vargas 1995 acrescentam Embora algumas das suposi es possam se originar no sistema perceptual outras s o aprendidas atrav s da experi ncia Consequentemente porque nosso conhecimento de mundo guia o que n s 12 p Das pa g Na Teoria Psicanal tica o registro do simb lico estrutura regulada sem a qual n o haveria cultura o lugar do c digo fundamental da linguagem Para Lacan o Outro grafado em mai scula ou grande outro o qual foi adotado para mostrar que a rela o entre o sujeito e o Outro diferente da rela o com o outro rec proco e sim trico ao eu imagin rio antecede o sujeito que s se constitui atrav s daquele O campo de a o da Psican lise situa se na fala onde o inconsciente se manifesta O inconsciente o discurso do Outro LACAN 1992 atrav s de fen menos nomeados de forma es do inconsciente atos falhos lapsos chistes sonhos A isso se refere o aforismo lacaniano O inconsciente estruturado como uma linguagem Para Cl ment 1975 apud GARCIA ROZA 1998 o Outro constitu do pela linguagem vemos
236. cter sticas de comunica o contextual mais elaborada do que por pessoas de outgroups culturais que favorecem estilos de comunica o mais direta 2 3 4 Mecanismos estereot picos Este item conta com os seguintes sub itens Ativa o e aplica o de estere tipos Automatismo e controle de estere tipos Estere tipos e rela es sociais Estrat gia de subtipagem Estere tipos e contexto social Estere tipos comunica o e redes sociais Redes sociais e estere tipos como fen menos culturais Motiva o contra estere tipos e preconceitos Recursos cognitivos Desconfirma o de estere tipos 2 3 4 1 Ativa o e aplica o de estere tipos Quando se interage com um membro de um grupo social estereot pico como um afro americano uma mulher um m dico o estere tipo desse grupo pode ou n o vir mente se ele ocorre pode ou n o influenciar a impress o de algu m sobre esse membro Estes dois processos t m sido rotuladas de ativa o e aplica o de estere tipo O primeiro refere se acessibilidade mental de um estere tipo o segundo ao uso de um estere tipo para julgar um membro de um grupo estereotipado KUNDA amp SPENCER 2003 A acessibilidade da categoria foi concebida como um estado de prontid o perceptiva como identifica o categoriza o e infer ncia sobre os membros da categoria para uso em julgamentos Embora haja uma distin o te rica entre a acessibilidade das estruturas de conheciment
237. d range European Review of Social Psychology 2 1 30 Semin G Gil De Montes L amp Valencia J 2003 Communication constraints on the linguistic intergroup bias Journal of Experimental Social Psychology 39 142 8 Semin G R amp Marsman G 1994 On the information mediated by interpersonal verbs Event precipitation dispositional inference and implicit causality Journal of Personality and Social Psychology 67 836 849 Shallice T 1978 The dominant action system An information processing approach to consciousness In Pope K S amp Singer J L Eds The stream of consciousness p 105 138 New York Plenum Sinha C 2009 Semiotics and Cognitive Sciences 10th World Congress of Semiotics La Coruna Spain Slobin D I 1978 Universal and particularin the acquisition of language Comunica o sobre Language Acquisition State of the Art Philadelphia University of Pennsylvania Slobin D I 1980 Psicolinguistica Trad Rossine Salles Fernandes SP Cia Ed Nacional Ed USP Slobin D I 1996 From thought and language to thinking for speaking In Gumperz J J amp Levinson S C Eds Rethinking linguistic relativity Studies in the social and cultural foundations of language n 17 p 70 96 Cambridge UK Cambridge University Press Smith E R amp Semin G R 2004 Socially situated cognition Cognition in its social context Advances in Experimental
238. dades Assinale aquela que em sua opini o melhor descreve cada quadro entre as op es a seguir u B rbara est segurando alguns objetos v B rbara est escrevendo w B rbara estuda x B rbara estudiosa DEP SITOS DE LIXO RECICL VEL u Mateus est com algumas garrafas nas m os v Mateus est depositando garrafas no lixo w Mateus respeita o meio ambiente x Mateus respons vel u v w x u v w x Daniel est esguichando tinta na parede Daniel est pichando a parede Daniel desrespeita a propriedade alheia Daniel marginal Linda deixa objetos ca rem no ch o Linda est jogando lixo no ch o Linda suja o ch o Linda suja u v w x u v w x Leo est estendendo a m o para algu m ca do Leo est ajudando algu m Leo se preocupa com o outro Leo prestativo CINEMA Joana est mastigando no cinema Joana est fazendo barulho no cinema Joana incomoda os outros Joana mal educada INSTRUCOES Na lista abaixo assinale as caracteristicas voc acha que estao ANEXO D relacionadas as pessoas deprimidas depressivas humanit rio L inteligente silencioso sem senso de humor religioso atento cheio de si pr tico arrogante fanfarr o astuto C brig o materialista falador sujo L arrivista convencional sovina individualista progressista m
239. dadosas por saberem de seus efeitos Ou este fator n o teria relev ncia Os outros profissionais que hipoteticamente n o teriam suas falas a respeito de pessoas deprimidas depressivas influenciadas nem por excesso de conhecimento acerca do assunto como os profissionais de Sa de Mental nem por um conhecimento especial sobre o funcionamento lingu stico como os professores de L nguas apresentariam diferen as relevantes quanto ao uso de estere tipos relacionados aos deprimidos depressivos quando comparados s outras categorias pesquisadas E o comportamento lingu stico que busca privilegiar os componentes de um grupo ingroup em detrimento do grupo do qual n o se faz parte outgroup atrav s do uso de vi s lingu stico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB j explicitado no decorrer desta tese ocorreria mais entre os profissionais de Satide que no Brasil s o percebidos de maneira diferenciada Ou pela lida com quest es que fragilizam o ser humano seriam mais tolerantes e receptivos com os outros grupos sociais n o revelando este tipo de vi s em suas falas Quanto aos professores que em geral em sua labuta evidenciam ou deveriam evidenciar interesse pelo outro envolvimento entusiasmo solidariedade entre outras caracter sticas pr prias de quem escolhe trabalhar durante grandes per odos de tempo com um mesmo p blico ser que inibir o o vi s lingu stico intergrupal LIB demo
240. day life The analysis addresses the undeniable existence of stereotypes in those people s linguistic productions and what such stereotypes point to as well as their likely effects on the individual who has been exposed to them both the producer and the target of such discourse especially on those suffering from depression The linguistic production of Health care professionals Portuguese and English language teachers and professionals from other fields with secondary and university degrees was analyzed The aim was to determine whether there was any significant differences between linguistic biases to refer to the depressed and the non depressed people LEB or whether there were biases related to belonging to one s professional category or not LIB The intergroup linguistic bias LIB in the three categories studied emerged in the more positive self reference used by each professional category as described in the pertinent literature The results of this study point to the necessity to look more closely at certain linguistic behaviors grounded on stereotypes as well as their likely outcomes Key words depression stereotype language Linguistic Category Model LCM linguistic expectancy bias LEB linguistic intergroup bias LIB LISTA DE ILUSTRACOES Figura 1 Gr fico da m dia de estere tipos positivos por categoria PEO CIS I UEM a C 193 Figura 2 Gr fico da m dia de estere tipos positivos por categoria profissional e
241. de Neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco componentes da Banca Examinadora em sess o p blica arg iram a Doutoranda GILCA BEZERRA ALVES SIEBRA sobre a sua Tese intitulada COGNICAO LINGUAGEM E ESTEREOTIPOS ACERCA DE PESSOAS DEPRIMIDAS ESTUDO EM TR S CATEGORIAS PROFISSIONAIS orientada pelo professor Dr Othon Coelho Bastos Filho Ao final da arg ig o de cada membro da Banca Examinadora e resposta da Doutoranda as seguintes men es foram publicamente fornecidas Prof Dr Carlos Augusto Carvalho de Vasconcelos nao Prof Dr Jos Carlos Santos Ribeiro 0 Prof Dr Melyssa Kellyane Cavalcanti Galdino Prof Dr Valdenilson Ribeiro Ribas Prof Dr Murilo Duarte da Costa Lima gt Prof Dr Carlos Augusto C de Vasconcelos Prof Dr Jos Carlos Santos Ribeiro Prof Dr Melyssa Kellyane C Galdino Prof Dr Valdenilson Ribeiro Ribas Prof Dr Murilo Duarte da Costa Lima Presidente da Banca UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Posneuro PR REITORIA PARA ASSUNTOS DE PESQUISA E P S GRADUA O I EV CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE be ets PROGRAMA DE POS GRADUACAO EM NEUROPSIQUIATRIA E CIENCIAS DO COMPORTAMENTO Nivel Mestrado e Doutorado DECLARACAO Declaramos para os devidos fins que a Doutoranda GILCA BEZERRA ALVES SIEBRA aprese
242. de O continuum das formas verbais faz refletir e comunicar com sucesso aos outros quais s o as expectativas do falante para um comportamento futuro ROBERSON amp STEVENS 2006 Contudo n o se pode simplesmente estender a todos as l nguas naturais as concep es do LCM porque seus pr prios concebedores Semin e Fiedler 1988 aventaram a possibilidade de a frequ ncia do uso de cada categoria do LCM ser diferente a depender das estruturas das diversas l nguas naturais ressaltando que em ingl s os JAVs s o mais frequentemente usados do que os SVs enquanto o oposto pode ser verdade em outras l nguas 2 3 7 3 Vi s lingu stico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB Talvez o paradigma mais influente para investigar o impacto causado pelo significado lexical e o uso de uma linguagem estrat gica em ju zos e estere tipos sociais seja O vi s lingu stico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB MAASS et al 1989 KARPINSKI amp VON HIPPEL 1996 WEBSTER KRUGLANSKI amp PATTISON 1997 WERKMAN WIGBOLDUS amp SEMIN 1999 o qual relaciona linguagem e estere tipos inspirado na interface dos processos psicol gicos e contextos grupais destacando a fun o do uso da linguagem na manuten o e transmiss o de estere tipos sociais e identidades de grupo Este tipo de integra o consolidou a perspectiva de ferramenta funcional da linguagem e suas implica es diversas al m do LIB e outras investiga es
243. de preconceito impl cito tenha se concentrado em participantes americanos caucasianos algumas teorias de vi s racial impl cito sugerem que o preconceito impl cito componente mais estudado na literatura fMRI de vi s intergrupal em parte um fen meno cultural aprendido por todos os membros da cultura independentemente da sua etnia DEVINE 1989 GREENWALD amp BANAJI 1995 RUDMAN 2004 A maioria das pesquisas concernentes ao papel da am gdala incide sobre o preconceito impl cito enquanto os estere tipos impl citos n o t m sido contemplados pela mesma curiosidade investigativa Todavia Amodio e Devine 2006 observaram que os estere tipos impl citos confiam nas representa es e associa es do conhecimento conceptual as quais s o apoiadas por sistemas neurocognitivos de mem ria sem ntica impl cita tamb m referida como priming conceptual GABRIELI 1998 O termo priming se refere ao processo pelo qual experi ncias recentes criam de forma autom tica prontid es de conduta BARGH amp CHARTRAND 2000 Sua id ia geral a de que um est mulo ativa determinados pacotes de representa es mentais associadas tornando as mais acess veis ao indiv duo Cientistas t m demonstrado que a possibilidade de influenciar sutilmente o inconsciente das pessoas atrav s de pistas para pensar e agir de determinadas maneiras De acordo com modelos neurocient ficos de sistemas de mem ria SQUIRE amp ZOLA 1996 o
244. de trabalho na maneira como percebem as pessoas deprimidas Aqui as articula es entre os temas do t tulo ser o apresentadas nas se es Depress o Linguagem e Estere tipos 2 1 Depress o E como se a vida dissesse o seguinte e simplesmente n o houvesse o seguinte S os dois pontos espera Clarice Lispector 1920 1977 Esta se o desdobra se em duas subse es Explicando a afetividade Abordando a depress o 2 1 1 Explicando a afetividade O termo afetividade em Psicologia utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano experimenta perante determinadas altera es que acontecem no mundo exterior ou em si pr prio Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no mbito das viv ncias do sujeito em sua qualidade de experi ncias agrad veis ou desagrad veis Para entender a afetividade necess rio compreender tamb m alguns elementos do mundo ps quico as viv ncias as rea es vivenciais os sentimentos pois a ideia de sa de mental incorpora as emo es e os efeitos dessas emo es sobre o bem estar mental e suas mudan as ao longo do tempo Durante toda a vida os fatos ou acontecimentos vividos ser o experi ncias de vida e passar o a fazer parte do mundo ps quico consciente pr consciente e inconsciente segundo a Teoria Psicanalitica de Sigmund Freud CHEMAMA 1995 FENICHEL 2000 ROUDINESCO 1997 ZIMERMAN 1999 Dos fatos e acontecimentos t amp m se
245. dentificar os sons que variam em pequenas escalas equidistantes de ra para la eles experimentar o uma mudan a abrupta de um som para o outro em algum momento ao inv s de uma altera o cont nua uma transi o falantes japoneses por outro lado experienciam todos os sons como pertencentes mesma categoria fon tica TYL N et al 2010 Em outras palavras as mentes se adaptam aos sons de uma comunidade lingu stica particular Outro exemplo que relaciona linguagem e sistema sensorial se refere vis o Embora todos os homens possam discriminar potencialmente um grande n mero de cores a maioria emprega apenas uns poucos termos alusivos cor usuais na fala di ria a depender da import ncia e do significado culturais dessas cores Por muitos anos o padr o pressuposto na literatura de categoriza o de cores foi a de que existem seis cores focais universais TYL N et al 2010 correspondentes ao prot tipo ingl s de cores prim rias preto branco vermelho verde amarelo e azul BERLIN amp KAY 1969 apud KAY BERLIN MAFFI MERRIFIELD et al 2009 Opondo se a isso havia uma vis o mais relativista segundo a qual as culturas s o o nico fator restritivo para a categoriza o de cores RAY 1952 apud KAY amp REGIER 2003 Mais recentemente o ltimo ponto de vista ganhou impulso com estudos de culturas que n o t m as cores naturais como pontos focais para suas divis es de cores ROBERSON DAVIES amp
246. dents Journal of Applied Psychology 91 379 391 Rodrigues C 2011 Sem ntica Extensional web mit edu cilene www sema Acesso em junho de 2011 Roepstorff A 2004 Cellular neurosemiotics outline of an interpretative framework In SCHULT J ed Studien zur Theorie der Biologie Berlin VWB Verlag fur Wissenschaft und Bildung Roepstorff A 2008 Things to think with words and objects as material symbols Philosophical Transactions of the Royal Society B Biological Sciences 363 1499 2049 2054 Roepstorff A amp Frith C 2004 What s at the top in the top down control of action Script sharing and top top control of action in cognitive experiments Psychological Research 68 189 98 Rosch E 1973 Natural categories Cognitive Psychology 4 328 350 Ross M Xun W Q E amp Wilson A E 2002 Language and the bicultural self Personality and Social Psychology Bulletin 28 1040 1050 Sampaio Simaia 2009 Manual Pr tico do Diagn stico Psicopedag gico Cl nico Rio de Janeiro Editora WAK Schwarz N 2000 Social judgment and attitudes Warmer more social and less conscious European Journal of Social Psychology 30 149 176 Schwarz N amp Clore G L 1983 Mood misattribution and judgments of well being Informative and directive functions of affective states Journal of Personality and Social Psychology 45 513 523 Schwarz N amp Clore G L 1996 Feelings a
247. depress o e as vari veis dependentes VDs quantidade de estere tipos e grau de codifica o frasal de maior ou menor abstra o lingu stica Com a finalidade de submeter a teste a hip tese 1 referente ao vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB ap ndices B e C conduziu se uma an lise de vari ncia analysis of variance ANOVA simples a fim de avaliar a varia o de respostas de estere tipos positivos em fun o da categoria profissional dos participantes profissionais de Sa de professores e outros De acordo com o postulado na hip tese 1 foi esperado um maior n mero de estere tipos por parte dos profissionais de Sa de seguidos pelos professores de Letras e finalmente pelos demais profissionais Conforme se observa no gr fico apresentado na figura 1 a propor o de tra os estereot picos acolhidos pelos profissionais de Sa de mais alta que a das demais categorias n o sendo identificadas diferen as marcantes nas respostas dos profissionais de Letras quando comparadas com a dos outros profissionais o que corrobora a hip tese 1 Fa 227 4 40 p lt 05 Nas m dias entre as cinco categorias Profissionais de Sa de Mental e diversificada professores de L nguas Portugu s e Ingl s e outros profissionais foi conduzido adicionalmente o teste post hoc Tukey onde foram encontradas evid ncias de que se as m dias entre os profissionais de Sa de Mental e os d
248. dif cil super las pois se eles mesmos creem na veracidade dos estere tipos n o h porque alter los Day Edgren e Eshleman 2007 examinaram at que ponto os indiv duos com problemas mentais se percebem como estigmatizados As cren as e atitudes das pessoas perante aqueles mentalmente afetados s o muitas vezes formadas em uma idade precoce quando ainda n o se teve contato com a doen a mental pessoalmente FINK amp TASMAN 1991 o que n o as impede de estar cientes de que tais cren as e atitudes s o na maioria das vezes altamente negativas LINK amp PHELAN 1999 da atitudes e cren as populares pr existentes podem afetar profundamente o seu comportamento e autoconceito sobre desenvolver uma doen a mental FARINA amp FELNER 1973 Quanto divulga o de cren as estereot picas Higgins Herman e Zanna 1981 mostraram que as pessoas muitas vezes amoldam sua comunica o s cren as ou outros requisitos de seu p blico tais como a omiss o de informa es positivas sobre um alvo quando se sabe que o p blico n o gosta dele HIGGINS 1981 Ruscher 2001 tamb m demonstrou que na propor o em que as pessoas se comunicam as informa es s o frequentemente influenciadas por sua percep o e conhecimento de cren as do p blico Independentemente das raz es medida que uma rede composta por pessoas que compartilham a cren a de outros um conjunto de estere tipos pode influenciar a difus o das
249. ding direction on Korean subjects Neuropsychologia 40 1003 1012 Berlin B amp Kay P 1969 Basic Color Terms Their Universality and Evolution Berkeley CA University of California Press Beukeboom C J amp De Jong E M 2008 When feelings speak How affective and proprioceptive cues change language abstraction Journal of Language and Social Psychology Beukeboom C J amp Semin G R 2006 How mood turns on language Journal of Experimental Social Psychology 42 553 566 Biernat M 2009 Stereotypes and Shifting Standards Chapter 7 p 137 152 In Nelson T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 583 p Boroditsky L 2001 Does language shape thought Mandarin and English speakers conceptions of time Cognitive Psychology 43 1 22 Bradac J J 1990 Language attitudes and impression formation In Giles H amp Robinson W P Eds Handbook of language and social psychology p 387 412 Chichester UK Wiley Bronckart J P 1997 Activit langagi re textes et discours Pour un interactionisme socio discursif Paris Delachaux amp Niestl Bronckart J P 1999 Atividade de linguagem textos e discursos por um interacionismo socio discursivo Trad Anna Rachel Machado P ricles Cunha cap 1 Sao Paulo EDUC p 21 67 Bronckart J P Commentaires conclusifs pour um d veloppement collectif de l interacionnisme soci
250. do o que se pensa e em que se acredita de se supor que a diferen a existente entre n veis de informa es espec ficas possa vir a influir no sistema de armazenamento transpessoal da linguagem em que segundo Stangor e Schaller 1996 a utiliza o de estere tipos ocupa uma posi o decisiva De acordo com Saussure 1916 2001 a l ngua pode ser uma s mas a fala o modo como cada pessoa se manifesta nica particular individual Sendo a particularidade dessa fala advinda de diferentes backgrounds respons veis por diferentes manifesta es do pensamento frequentemente materializadas pelo uso de estere tipos l cito supor que forma es acad micas diversas influiriam nesse processo No caso de profissionais de Sa de Mental principalmente uma quest o se imp e como seria afetada a emiss o de poss veis estere tipos na fala desses profissionais Seriam detectados menos estere tipos relativos a pessoas deprimidas depressivas por conhecerem bem seus sintomas Ou justamente por isso a incid ncia de estere tipos seria maior por j terem expectativas baseadas nesse conhecimento O vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB seria flagrado E professores de L nguas de quem se espera consci ncia lingu stica das aplica es de diferentes constru es frasais diferentes combina es de palavras apresentariam menos estere tipos em suas falas presumivelmente mais cui
251. ds in Cognitive Sciences 10 370 374 Clark A 2006b Material Symbols Philosophical Psychology 19 3 1 17 Clark H H 1996 Using language Cambridge UK Cambridge University Press Clowes R amp Morse A F 2005 Scaffolding cognition with words In Berthouze L Kaplan F Kozima H Yano Y Konczak J Metta G Nadel J Sandini G Stojanov G amp Balkenius C Eds Proceedings of the 5th International Workshop on Epigenetic Robotics Nara Japan Lund Lund University Cognitive Studies 123 101 105 Cole M amp Bruner J S 1971 Cultural differences and inferences about psychological process American Psychologist 26 867 876 Cole M amp Scribner S 1974 Culture and thought A psychological introduction New York John Wiley amp Sons Inc Croft W 2001 Radical Construction Grammar Syntactic Theory in Typological Perspective Oxford Oxford University Press Davidoff J Davies I amp Roberson D 1999 Colour categories in a stone age tribe Nature 398 6724 203 204 De Piccoli N Colombo M Mosso C amp Tartaglia S 2004 Entre faits et opinions Une analyse psychosociale de la presse quotidienne Between facts and opinions A social psychological analysis of daily press In Marchand P Ed Psychologie Sociale des M dias The Social Psychology of the Media p 203 232 Rennes Presses Universitaires de Rennes Dobel C Diesendruck G amp B
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253. e implication Tjutchev replaced fir tree by cedar which is masculine in Russian Lermontov in his more literal translation of the same poem completely erased such poetic connotations and gave the poem an essentially different meaning at the same time more abstract and more generic In short a grammatical detail can in some cases alter the intended meaning completely Sometimes it is the very presence of a single word such as the Portuguese word saudade which can serve as evidence of linguistic relativity and determinism Thus a set of recurrent words in a given community can provide a preliminary index of something that is probably of great importance for the members of that community Sapir Mandelbaum 1958 alludes to the issue of grammatical determinism to which we do not pay too much attention due to the fact that it is obvious unless different languages are contrasted In English The stone falls provides the listener with the Krylov Ivan Andreyevich Krylov 1769 1844 is the most well known Russian writer of fables Tyutchev Fyodor Ivanovich Tyutchev 1803 1873 together with Alexander Pushkin and Mikhail Lermontov is considered the last three Romantic poets in Russia Heine Christian Johann Heinrich Heine 1797 1856 named Harry at his birth was a well known Romantic German poet usually referred to as the last Romantic L rmontov Mikhail I rievitch L rmontov 18
254. e male bias in the user s imagery Sex Roles 19 785 799 Hamilton M C 1991 Masculine bias in the attribution of personhood People male male _ people Psychology of Women Quarterly 15 393 402 Hardin C amp Banaji M R 1993 The influence of language and thought Social Cognition 11 277 308 Head B 1977 Sex as a factor in the use of obscenity Paper presented at the Linguistic higher psychological processes Cambridge MA Harvard University Press Hindle M 1985 Introduction to Frankenstein New York Penguin Classics Hockett C F 1954 Chinese vs English An exploration of the Whorfian thesis In Hoijer H Org Language in culture Chicago The University of Chicago Press Hollos M amp Cowan P 1973 Social isolation and cognitive development Logical operation and role taking abilities in three Norwegian social settings Child Development 44 630 641 Hunt E amp Agnoli F 1991 The Whorfian hypothesis A cognitive psychology perspective Psychological Review 98 377 389 Hutchins E 1995 Cognition in the Wild Cambridge MA MIT Press Isen A M 1987 Positive affect cognitive process and social behavior In Berkowitz L Ed Advances in experimental social psychology v 20 New York Academic Press p 203 253 Jameson Kimberly A 2005 Culture and Cognition What is Universal about the Representation of Color Experience The Journal of Cognition amp Cult
255. e to written language modes rather than resulting simply from brain lateralization In this sense it would rather be an indication that language does shape our minds Cultural influence Toomela 1996 posits that culture should be viewed as a set of socially shared information codified as symbols that is to say that psychological processes would be semiotically mediated in culture development In contemporary Western cultures abilities are learnt via verbal instruction One can buy books that teach us to play tennis drawing etc by employing decontextualized non interactive language Yet in other cultures such as the pre literary ones abilities are learnt by observation with little or no verbal instruction As an example it is worth mentioning the case of Maya Indians from Cantel Guatemala who are trained to work with textile factory machines according to a non verbal tradition Nash 1967 Their training although conducted at home is done in a manner similar to learning situations Later somebody is hired as an apprentice for five or six semesters but they can only perform simple tasks such as loading material into or taking the final product from textile machines At the same time they are supposed to observe how the worker operates the machine without asking any questions or getting any explicit instructions When the machine stops they have to observe what the worker operating it does in order to restart it The
256. e use is that it is recursive The greater its recursiveness the greater the probability that what is expressed by its use be more accurately interpreted Of course there are no precise interpretations the same way The particular arrangement resulting from specific combinations of distinct elements leads to new compounds For example quarks make up a neutron three quarks two down and one up and a proton also made up of three quarks only this time we have two up and one down These join the electron to form the atom Atoms themselves display several emergent qualities not present in its constituents which result from a unique combination of basic discrete units Atom combinations such as hydrogen H and Oxygen O and Silicon Si form molecules molecules form substances In other words atoms can generate new compounds such as Silicon Dioxide or silica SiO2 and water H20 which display distinct characteristics in relation to those of its constitutive elements and represent a higher level of organization Although the atoms maintain their identities the appearance of the substance conceals them The Principle of Compositionality the meaning of the whole is dependent upon the meaning of its parts and how they are syntactically combined Rodrigues 2011 there are no two items which can be perfectly synonymous to each other for everything we hear or read is internalized in a particular manner a process whic
257. earance stigma and social behavior The Ontario symposium 3 p 113 140 Hillsdale NJ Erlbaum Associates 1986 ROCCAS S BREWER M Social identity complexity Personality amp Social Psychology Review 6 2 p 88 106 2002 ROEPSTORFF A Cellular neurosemiotics outline of an interpretative framework In SCHULT J Ed Studien zur Theorie der Biologie Berlin VWB Verlag fur Wissenschaft und Bildung 2004 ROEPSTORFF A FRITH C What s at the top in the top down control of action Script sharing and top top control of action in cognitive experiments Psychological Research 68 p 189 198 2004 ROEPSTORFF A Things to think with words and objects as material symbols Philosophical Transactions of the Royal Society B Biological Sciences 363 1499 p 2049 2054 2008 ROSENBERG M Nonviolent communication Encinitas CA Puddledancer Press 2003 ROSS M XUN W Q E WILSON A E Language and the bicultural self Personality and Social Psychology Bulletin 28 p 1040 1050 2002 ROTHBART M JOHN O Intergroup relations and stereotype change A social cognitive analysis and some longitudinal findings In SNIDERMAN P TETLOCK P Eds Prejudice politics and the American dilemma Stanford CA Stanford University Press 1992 p 32 59 ROTHGERBER H External intergroup threat as an antecedent to perceptions of in group and out group homogeneity Journal of Personality and Social Psychology 73
258. eclara o negativa sobre um grupo social pode ser interpretada como estereot pica se for feita por um membro outgroup resumindo sua pesquisa sobre o efeito da sensibilidade intergrupal as pessoas consideram uma declara o negativa de um membro outgroup mais negativamente do que a mesma afirma o feita por um membro ingroup tema tratado na se o 2 7 Categoriza o social Engajar se em express es estereot picas diretas tornou se politicamente incorreto por causa da preval ncia de normas sociais igualit rias DOVIDIO amp GAERTNER 1986 e atualmente mais ainda as quais muitas vezes atraem san es negativas Entretanto o preconceito e a discrimina o subexistem sua express o s tem tomado formas mais sofisticadas mais sutis e menos facilmente detectadas a partir de coment rios manifestos SCHNAKE amp RUSCHER 1998 o que permanece at hoje Os estere tipos como um processo emergente dirigido por desvios sistem ticos no uso da linguagem durante a comunica o vide sub se o 2 3 7 Modelo de Categoria Lingu stica s o considerados respons veis por sentimentos percebidos e experimentados de proximidade ou dist ncia social Express es sutis levam experi ncia desses sentimentos de proximidade ou dist ncia sem se saber exatamente por que se sente o que se sente A express o do preconceito pode apresentar diferentes formas SWIM AIKIN HALL amp HUNTER 1995 SWIM FERGUSON amp HYERS 1
259. ecupera o de mem ria ao inv s de meramente reagirem aos limites do entrevistador e a perguntas de formato fechado FIEDLER 2008 beneficiando a metodologia de entrevistas em geral e entrevistas cognitivas desenvolvidas no contexto legal em particular Em pesquisas geralmente n o se devem fazer perguntas diretas s pessoas pois elas podem n o saber conscientemente a resposta ou mesmo que saibam elas nem sempre dizem a verdade devido a algum constrangimento social ou por desejarem parecer razo veis para si mesmas e para os outros Sugere se por isso utilizarem se t cnicas sutis de investiga o muitas das quais baseadas na Psicologia e na Sociologia 2 2 1 6 Aquisi o da linguagem e sistema sensorial Como testemunhado por descobertas da antropologia lingu stica o processo de aquisi o da linguagem tamb m pode ter um impacto sobre o sistema sensorial al m do cognitivo Um exemplo ilustrativo a forma como a linguagem afia a audi o Durante a aquisi o de uma l ngua as distin es fon ticas tornam se categoriais KUHL 2004 Percep o categ rica a tend ncia dos falantes de uma l ngua experimentar fronteiras n tidas entre os sons usados em suas l nguas n o mostrando sensibilidade a sons intermedi rios Determinadas l nguas como ingl s portugu s e dinamarqu s distinguem os dois sons ra e la enquanto outras como o japon s n o o fazem Se falantes de ingl s forem convidados a i
260. edings of the National Academy of Sciences 99 p 15238 15243 2002 MITCHELL J P MACRAE C N BANAJI M R Forming impressions of people versus inanimate objects Social cognitive processing in the medial prefrontal cortex Neurolmage 26 p 251 257 2005b MITCHELL J P MACRAE C N BANAJI M R Dissociable medial prefrontal contributions to judgments of similar and dissimilar others Neuron 50 p 655 663 2006 MITCHELL J P NOSEK B A BANAJI M R Contextual variations in implicit evaluation Harvard University 2003 MONTEITH M J Self regulation of prejudiced responses Implications for progress in prejudice reduction efforts Journal of Personality and Social Psychology 65 p 469 485 1993 MONTEITH M J SPICER C V TOOMAN G D Consequences of stereotype suppression Stereotypes on and not on the rebound Journal of Experimental Social Psychology 34 p 355 377 1998 MORAN R Replies to Heal Reginster Wilson and Lear Philosophy and Phenomenological Research v LXIX n 2 p 455 472 2004 MORENO R A Transtorno depressivo In ABREU C N et al Org S ndromes psiqui tricas S o Paulo Lemos 2005 p 39 45 MORGAN M SHANAHAN J Two decades of cultivation research An appraisal and a meta analysis In BURLESON B Ed Communication Yearbook Newbury Park CA Sage 1997 20 p 1 45 MORRIS J S FRITH C D PERRETT D IL ROWLAND D YOUNG A W CALDER A
261. edra vis vel ou invis vel ao falante no ato da fala e se ela est mais pr xima dele da pessoa a quem fala ou de uma terceira pessoa Em portugu s h o recurso neste caso dos pronomes demonstrativos esta essa aquela comumente mal utilizados Em nootka l ngua falada no noroeste do Pac fico da Am rica do Norte na costa oeste da ilha de Vancouver n o necess rio especificar pedra esta forma geral consiste em dois elementos principais o primeiro indicando movimento ou posi o de uma pedra ou objeto semelhante pedra ao passo que o segundo indica dire o para baixo em outras palavras enquanto os nootka n o t m nenhuma dificuldade em descrever a queda de uma pedra eles n o possuem um verbo correspondente a cair fall Segundo Bronckart e Sinclair 1973 apud SLOBIN 1980 oriundos sem d vida de ramos diferentes e estando espalhados pela superf cie do globo os grupos humanos elaboraram inevitavelmente conjuntos de signos que al m de diferirem quanto aos significantes na sele o das caracter sticas sonoras discriminativas diferenciam se sobretudo em rela o aos significados ao escopo e organiza o interna das representa es elementares compreendidas pelos significantes Portanto embora cada l ngua natural realize o processo representativo geral da linguagem humana ela o faz de acordo com suas modalidades pr prias o que confere propriedades sempre particula
262. egar as cren as KAWAKAMI DOVIDIO MOLL HERMSEN et al 2000 a consci ncia de hipocrisia moral SON HING LI amp ZANNA 2002 a presen a de exemplares contrariadores BODENHAUSEN SCHWARZ BLESS amp WANKE 1995 e conjuntos de instru o LOWERY HARDIN amp SINCLAIR 2001 parecem ser capazes de reduzir o automatismo de estere tipos expl citos Talvez a possibilidade de deixar as cren as e seu uso intactos e reduzir o processo de categoriza o em si caracter stico do processo de forma o dos estere tipos intergrupais seja a estrat gia mais prov vel pass vel de ser bem sucedida STANGOR 2009 A categoriza o envolve tamb m o principio da autocategoriza o HOGG amp MCGARTY 1990 TURNER 1987 TURNER et al 1994 que diz respeito forma como o indiv duo percebe suas intera es com outros s vezes pode se agir como indiv duos em outras vezes como um representante de um grupo social A din mica entre perceber e interagir como indiv duos versus membros de grupo fundamental e contribui para o entendimento das rela es grupais STANGOR 2009 Um aspecto particularmente importante e que ajuda a explicar a manuten o das diferen as de status dentro das culturas que os indiv duos de grupos estereot picos tamb m podem internalizar e aceitar as cren as negativas associadas a seus grupos JOST BANAJI amp NOSEK 2004 JOST amp HUNYADY 2005 Como consequ ncia torna se muito
263. elados por rea es fortemente defensivas bem como o reconhecimento deste processo psicol gico ao longo do tempo tenham se cristalizado em uma norma de comportamento projetada para manter a harmonia intergrupal 2 3 5 6 Normas de categoria e estere tipos Entender as normas de categoriza o condi o sine qua non para a compreens o do motivo pelo qual alguns grupos s o sucet veis de serem estereotipados e por que estere tipos n o s o aplicados simetricamente a todos os grupos e nem com a mesma frequ ncia PRATTO et al 2008 Alguns grupos s o vistos como alvos leg timos de preconceito enquanto outros s o relativamente protegidos deles Crandall Eshleman e O Brien 2002 em uma pesquisa com estudantes norte americanos sobre a aceitabilidade normativa do preconceito para 105 grupos diferentes verificaram que a aceitabilidade do preconceito em dire o a alguns grupos como deficientes visuais afrodescendentes e canadenses foi m nima enquanto para outros grupos como estupradores terroristas membros da Ku Klux Klan e motoristas b bados foi quase total Tamb m Franco e Maass 1999 em uma pesquisa piloto constataram que participantes italianos indicavam ser socialmente inaceit vel expressar preconceitos contra judeus ao passo que consideravam justo expressarem no quanto aos fundamentalistas isl micos Douglas Sutton e Wilkin esperando revis o apud SUTTON et al 2008 corroboram isso ao correlacionarem a
264. elas est o motivadas e seus aspectos motivacionais e cognitivos da rela o emissor receptor ir o afetar a forma que o comportamento lingu stico ir tomar Esse por sua vez vai deixar sua marca sobre a natureza da rela o entre produtor e observador Da pode se ter uma sensa o de estar pr ximo ou distante do produtor dependendo do comportamento em quest o e de como isso representado linguisticamente pois muitos vi ses de mensagens s o formulados para dar lugar sensa o de dist ncia ou proximidade sociais Pesquisas anteriores mostraram que as pessoas variam sistematicamente o n vel de abstra o de suas mensagens para descrever o comportamento de algu m em fun o de ele ela estar emocionalmente pr ximo no pr prio ou em um grupo amigo por exemplo ou distante fora do grupo ou membro de um grupo advers rio REITSMA VAN ROOJDEN SEMIN amp VAN LEEUWEN 2007 Assim embora n o se esteja consciente de suas poderosas maquina es propriedades estruturais gen ricas das palavras podem brincar com os sentimentos e transmitir uma sensa o de se ser desejado ou rejeitado Curiosamente pode se detectar a natureza da rela o emissor receptor atrav s do tipo de linguagem que o produtor usou Ent o a concretude ou abstra o da mensagem dar uma indica o da atitude do emissor para com o receptor como algumas pesquisas de Douglas e Sutton 2003 2006 revelam Mensagens portanto cont m informa es n o a
265. em estar de sua fam lia e em um efeito domin sociedade como um todo principalmente se se levar em conta o que este tipo de problema depress o custa ao pa s A presunida interfer ncia ainda que m nima na dissemina o de estere tipos pode servir tamb m para promover mesmo que a longo prazo em uma an lise mais abrangente relacionamentos interpessoais mais desarmados de expectativas estereot picas sobretudo as negativas Desde que psic logos sociais estabeleceram o padr o de pesquisa sobre os estere tipos preconceitos e discrimina o anos atr s perspectivas futuras apontam para o muito ainda a fazer atrav s do estudo da cogni o da cultura da linguagem do comportamento e do c rebro de forma inter relacionada Estudos em Neuroci ncia Social do estere tipo que correlacionam a atividade neural a dados comportamentais constituem uma fonte preciosa de informa o sobre o processo de estereotipia A situa o conturbada do mundo sugere que todos esses conhecimentos continuar o a ser extremamente necess rios no decorrer deste s culo Esta tese uma contribui o REFERENCIAS ABELSON R P Beliefs are like possessions Journal for the Theory of Social Behaviour 16 p 223 250 1986 ABRAMS D HOGG M A Comments on the motivational status of self esteem in social identity and intergroup discrimination In HOGG M A ABRAMS D Eds Intergroup relations Essential readings NY Psychology
266. em que h uma expectativa de que alguns indiv duos ser o mais poderosos do que outros HOFSTEDE 1980 sendo caracterizadas por maiores taxas de conflito e viol ncia HOFSTEDE 2001 As amea as tamb m s o mais prevalentes em culturas com grande avers o incerteza como as culturas que valorizam a preserva o da ordem social HOFSTEDE 1980 Outra dimens o de n vel cultural que pode dizer respeito amea a o estilo de comunica o contextual Culturas com estilos de comunica o mais literal cujas mensagens est o atreladas s palavras proferidas refor am a comunica o direta J a comunica o contextual que envolve decifrar o significado por tr s das palavras ditas ou n o ditas cujas mensagens s o codificadas com muitas figuras de linguagem requer amplos conhecimentos das normas pap is hist ria e contexto culturais Em decorr ncia h um potencial maior de conflito e incompreens o quando esses dois tipos contextuais de comunica o intercultural se encontram podendo gerar apreens o e defensividade sobre a possibilidade de intera o entre ambos Tais apreens es dizem respeito atribui o de significados aos elementos simb licos nucleares de cada cultura o uso das palavras imagens met foras alus es e mitos culturais nicos na comunica o cotidiana Preocupa es acerca da capacidade de se comunicar efetivamente podem levar um grupo a se sentir mais amea ado por outgroups culturais com cara
267. em sido investido na identifica o de indiv duos preconceituosos e igualit rios e na an lise de suas rea es DEVINE 1989 DOVIDIO et al 1997 FAZIO et al 1995 MOSKOWITZ et al 1999 PLANT amp DEVINE 1998 VON HIPPEL SEKAQUAPTEWA amp VARGAS 1997 Diferen as individuais s o importantes para entender e prever a ativa o e a aplica o de estere tipos bem como entender os contextos A forma como os estere tipos s o ativados e aplicados em uma determinada situa o pode depender dos objetivos que se est buscando satisfazer nessa dada situa o KUNDA amp SPENCER 2003 A comunica o de estere tipos particularmente os negativos de muitos grupos socialmente desfavorecidos sem terem poder provavelmente ser vista em alguns contextos como viola o das normas sociais de igualdade BODENHAUSEN et al 2009 muito mais f cil sentir raiva e ser cr tico quando se suspeita que estere tipos s o motivados Alguns estere tipos s o resultados do fato de que os seres humanos em geral terem um talento para preservar e processar seus interesses s custas dos outros HORNSEY 2008 Ao inv s de usar os estere tipos como um roteiro para entender o mundo h casos em que os estere tipos s o usados de maneira ativa para preservar as diferen as de poder para proteger o status quo para fazer as pessoas se sentirem melhor sobre si mesmas ou para desmoralizar aqueles que as amea am CHEN amp TYLER 2001 J
268. emais profissionais de Sa de n o diferem entre si p 998 mas diferem significativamente em rela o s outras categorias profissionais A m dia dos profissionais de Sa de Mental diferiu significativamente daquela apresentada pelos professores de Portugu s p 044 de Ingl s p 2 044 e dos demais profissionais p 036 Figura 1 Gr fico da m dia de estere tipos positivos por categoria profissional 0 14 o N 0 10 0 08 0 06 Intervalo de confianga de 95 estereotipos positivos 0 04 Sade Meets Sa de Orversificada Outras Prafssionss Pralessoares Letras Professores Leras inj s categoria profissional Nota se no entanto que a m dia apresentada pelos profissionais de Sa de em geral n o diferiu significativamente em rela o s demais categorias profissionais a exemplo dos professores de Portugu s p 068 dos professores de Ingl s p 068 e dos demais profissionais p 054 Tamb m a m dia das respostas da categoria professores de Ingl s n o diferiu significativamente da apresentada pelos professores de Portugu s p 1 000 e nem da apresentada pelos demais profissionais p 998 enquanto a m dia desses ltimos n o diferiu da identificada no caso dos professores de Portugu s p 998 Para avaliar se a condi o experimental profissional de Sa de e professor de L nguas exerceu alguma influ ncia na avalia o dos estere tipos positivos conduziu se uma ANOVA fatorial
269. enbrenner 1961 2010 postulou que protagonistas de conflitos intergrupais frequentemente t m premissas id nticas sobre seus inimigos imagens em espelho Uma dessas a suposi o de que eles n o s o confi veis o que significa que as mensagens neutras ou at mesmo conciliat rias podem ser interpretadas como mensagens secretas de hostilidade Esta suspeita do outgrupo pode obviamente gerar s rios impedimentos resolu o de conflitos Como exemplo disso Maoz Ward Katz e Ross 2002 apresentaram aos judeus e aos rabes uma proposta de paz e lhes disseram que a proposta fora apresentada por israelenses em outra ocasi o que a proposta fora apresentada por autoridades palestinas Os participantes que foram levados a crer que a proposta tinha sido elaborada por seu lado perceberam na como relativamente equilibrada e justa quando o plano foi atribu do ao inimigo no entanto viram no como sendo fortemente engendrado contra eles Uma descoberta semelhante surgiu no contexto do conflito entre mu ulmanos e crist os na Indon sia ARIYANTO HORNSEY amp GALLOIS no prelo apud HORNSEY 2008 os quais leram um artigo neutro descrevendo o conflito inter religioso de alto n vel Quando o artigo foi atribu do a um jornal crist o mu ulmanos mas n o crist os perceberam no como tendencioso contra os mu ulmanos Em contraste quando o mesmo artigo foi atribu do a um jornal mu ulmano os crist os perceberam no tendencioso co
270. enquanto aquelas que amea am a pr pria vis o de mundo produzem o aumento de sentimentos de vulnerabilidade e incerteza e diminuem a autoestima KAISER VICK amp MAJOR 2004 Se os percebedores estiverem atentos ao significado social de suas cren as e susceptibilidade de desempenhar um papel chave em mat ria de mudan a e de manuten o de estere tipos provavelmente ir o capitalizar as cren as assumidas a fim de orientar suas avalia es sobre o mundo Se se deseja alterar as cren as das pessoas ou de grupos sociais deve se levar em conta o contexto social de aquisi o da informa o SWIM amp HYERS 2009 O contato intergrupal positivo mais raro pode modificar as cren as PETTIGREW 1998 PETTIGREW amp TROPP 2006 mas situa es que proporcionam oportunidades para a mudan a de atitude positiva s o limitadas situa es desagrad veis obviamente pioram as coisas STANGOR JONAS STROEBE amp HEWSTONE 1996 e as condi es que criam situa es boas s o muito dif ceis de ativar HEWSTONE 1996 J se pensou em n o se interferir nas cren as permitindo se que permane am intactas e envidar esfor os no sentido de se evitar aplic las aos indiv duos Isso por m bem dif cil pois os estere tipos muito disseminados ocorrem n o raro fora da consci ncia dificultando qualquer atua o sobre eles BARGH 1999 Entretanto algumas situa es sociais incluindo a pr tica repetida de n
271. ensamento e comportamento a que todos s o vulner veis e nenhuma classe social est imune apresenta um maior registro entre aqueles de maior poder aquisitivo talvez por serem mais propensos a receber tratamento o que pode dar a ilus o de que doen a de rico 2 1 2 Abordando a depress o A depress o antes tida como um estado d alma eminentemente feminino s vezes permeada por preconceitos e at por vezes vista com reservas e alguma m vontade pelos pr prios profissionais de sa de ultimamente tem recebido mais aten o da comunidade cient fica Classificada como um Transtorno Afetivo ou do Humor CID F30 F39 CLASSIFICA O INTERNACIONAL DE DOEN AS 2007 caracterizada por uma altera o ps quica e org nica global cujas causas s o multifatoriais com consequentes altera es na maneira de atribuir valores realidade e vida Pessoas com depress o frequentemente perdem o interesse e o prazer em suas atividades usuais relacionadas fam lia amigos trabalho e poss veis hobbies Observa se que o termo depress o usado tanto no senso comum indica o de um estado alterado de humor quanto para designar um sintoma ou uma s ndrome Como sintoma a depress o pode surgir nos mais variados quadros cl nicos psiqui tricos como por exemplo dem ncias e esquizofrenias n o psiqui tricos tais como hipotireoidismo tumores cerebrais e infec es e condi es t xicas como alcool
272. entes interagirem como um par de culos amplia o modo como as mentes que interagem veem o mundo Importante frisar que esquemas conceptuais decorrem de viv ncias pregressas pensar em ir a um restaurante pode invocar a imagem de pratos e talheres para uns para outros tigelas e hashis chopsticks pauzinhos dependendo do background de cada um Sem d vida a linguagem tem um papel fundamental na cogni o social e nos efeitos da capta o do est mulo verbal sistem tico sobre a codifica o processamento e Julgamento social Conforme foi comprovado a linguagem uma ferramenta eficiente para cria o e alinhamento de modelos de situa o compartilhada planos de a o e objetivos GARROD amp PICKERING 2004 PICKERING amp GARROD 2004 sendo um meio eficaz para negocia o de planos conjuntos e coordenar a es BANGERTER amp CLARK 2003 FOWLER RICHARDSON MARSH amp SHOCKLEY 2008 negociar e compartilhar estruturas normativas tais como regras e scripts de a o social WYMAN RAKOCZY amp TOMASELLO 2009 e estabelecer uma base comum que permite aos agentes que interagem antecipar as a es uns dos outros e assim conseguir uma boa coordena o Mas a linguagem ainda mais que isso Tem sido sugerido que a linguagem verbal pode ser pensada como uma ferramenta para a resolu o de determinados tipos de problemas cognitivos permitindo a manipula o perceptual e a experimenta o palavras faladas ou escritas
273. eparar o s vezes com pensamentos e sentimentos indesej veis em contextos intergrupais prov vel tamb m que surja um desejo de inibir ou controlar essas rea es indesej veis em especial quando evidente que os sentimentos violam os padr es pessoais ou sociais Pesquisas mostram que mesmo quando as pessoas est o conscientes de que suas atitudes em rela o a grupos desfavorecidos est o sendo medidas e s o explicitamente instru das a responder de forma igualit ria suas atitudes impl citas continuam a exibir preconceito embora suas atitudes expl citas tornem se menos tendenciosas BANSE SEISE amp ZERBES 2001 Lamentavelmente controlar a express o de vi s intergrupal n o algo simples e direto uma variedade de estrat gias existe para controlar preconceito e estere tipos variando em sua efic cia e consequ ncia BODENHAUSEN TODD amp RICHESON 2009 entretanto algumas estrat gias tais como a supress o t m o potencial de um tiro pela culatra produzindo ainda mais pensamentos indesej veis Na verdade instru es expl citas para suprimir os estere tipos pr existentes produziram um efeito ir nico em alguns estudos exacerbando a ativa o de estere tipos impl citos GALINSKY amp MOSKOWITZ 2000 talvez porque instru es para supress o de vi ses dirijam ativamente a aten o das pessoas para membros do outgroup e melhorem a acessibilidade das associa es estereot picas padr o DASGU
274. er sticas dos receptores para o processo de comunica o KRAUSS amp FUSSELL 1996 Por conseguinte seria prudente em pesquisas futuras sobre o efeito LEB levar em conta as caracter sticas relevantes do destinat rio quando se estuda a produ o de um vi s lingu stico Surpreendentemente o destinat rio de tais comunica o se mantinha praticamente indefinido Na vida cotidiana raro um comunicador n o ter conhecimento sobre o s destinat rio s Mesmo quando algu m se comunica com um estranho total ou quando n o est frente a frente com o outro informa es sobre g nero idade origem disposi o emocional e status do destinat rio tornam se diretamente disponiveis a partir de seu timbre do acento do tom de voz das constru es gramaticais do registro lingu stico Tais informa es evocadas pelo destinat rio e suas caracter sticas percebidas t m desempenhado um papel cr tico no processo de comunica o HIGGINS 1981 Por isso a comunica o n o apenas a transmiss o linear de informa es de um transmissor para um destinat rio BERLO 1960 apud WIGBOLDUS et al 2005 pois essa suposta linearidade fortemente influenciada pelo contexto e intencionalidade da comunica o KRAUSS amp FUSSELL 1996 Dependendo se o parceiro de comunica o for adulto crian a ou beb um estranho ou um pr ximo com elevado status e ou n vel educacional ou n o se a comunica o escrita ou oral formal ou
275. eres humanos vasta literatura de Neuroci ncia sobre animais abriu a porta para conversas cruzadas entre os campos e a aplica o e integra o dos modelos te ricos dessas duas disciplinas gerais Do ponto de vista dos pesquisadores do preconceito e do estere tipo a aplica o de modelos de Neuroci ncia Animal para as quest es de preconceito tnico racial podem fornecer informa es importantes sobre como os mecanismos espec ficos envolvidos no preconceito estere tipo e discrimina o podem estar interligados AMODIO amp LIEBERMAN 2009 Em suma a pesquisa fMRI vincula efeitos do preconceito impl cito am gdala para Fiske et al 2009 o papel da am gdala sintonizada emocionalmente insta ainda mais aten o para o preconceito bem como para as medidas de estere tipos em pesquisa b sica fornecendo uma base te rica concreta para o fen meno por isso inovadora Ela alerta para a possibilidade do preconceito impl cito envolver um sens vel sistema de mem ria de aprendizagem passiva a est mulos afetivos como amea as ou puni es A pesquisa em Neuroci ncia Social mostra que o preconceito impl cito parte de uma rede de resposta subcortical que processa a informa o rapidamente e interage fortemente com os sistemas aut nomos e comportamentais Al m disso ao ligar o preconceito impl cito am gdala permitiu aos pesquisadores apreender as informa es obtidas a partir de pesquisas com animais na ap
276. ersonality and Social Psychology 57 6 981 993 Moreno R A 2005 Transtorno depressivo In C N Abreu et al Orgs Sindromes psiqui tricas S o Paulo Lemos 39 45 Pereira M E 2002 Psicologia social dos estere tipos S o Paulo EPU Posternak M 2001 Symptoms of Atypical Depression Psychiatry Research 104 175 181 Pratto F Hegarty P J amp Korchmaros J D 2008 How communication practices and category norms lead people to stereotype particular people and groups In Y Kashima K Fiedler amp P Freytag Ed Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes New York Taylor amp Francis Group 13 293 313 407 p Robertie L de La 1989 O Corpo Textos de Jacques Lacan Revista Littoral n 27 28 255 272 Santos M I D de A 2004 G nero e comunica o o masculino e o feminino em programas populares de r dio S o Paulo Annablume Semin G R 2008 Language puzzles a prospective retrospective on the linguistic category model Journal of Language and Social Psychology 27 2 197 209 Semin G R amp De Poot C J 1997 The question answer paradigm You might regret not noticing how a question is worded Journal of Personality and Social Psychology 73 3 472 480 Semin G amp Fiedler K 1988 The cognitive functions of linguistic categories in describing persons Social Cognition and Language
277. es foram marcados pela ideia de que atitudes s o formadas por ju zos quase conscientes de determinadas caracter sticas dos objetos e partiam do pressuposto de que elas previam os comportamentos como o estudo de La Pierre 1934 que visava a investigar o preconceito dos norte americanos em rela o minoria chinesa cujos resultados apontaram para o efeito contextual das atitudes isto o modo de agir do indiv duo dependia do contexto em que esse se encontrava levando a crer que n o se deve partir do princ pio de que a atitude tem o poder de prever o comportamento Wicker 1969 2011 analisou a pesquisa emp rica sobre a rela o atitude comportamento e sua principal conclus o foi consideravelmente mais prov vel que atitudes estejam alheias ou apenas levemente relacionadas a comportamentos ostensivos do que que as atitudes se relacionem estreitamente a a es p 220 Wicker 1969 2011 1971 procurou ainda explicar este fen meno afirmando que as caracter sticas individuais de comportamento seriam espec ficas de determinadas situa es e n o poderiam ser previstas por meio de atitudes gen ricas Ent o se n o h evid ncias comprovadas da exist ncia de um relacionamento direto entre atitudes e comportamentos preciso se ter cautela ao assumir que esse relacionamento existe Apesar de o comportamento humano variado e complexo ser motivado por in meras causas muitas das quais dif ceis de identificar
278. estereot picas e preconceitos quanto da perspectiva de quem possui uma representa o mental espec fica de um determinado um grupo alvo Embora a grande maioria das pesquisas sobre as implica es psicol gicas relativas a estere tipos preconceito e discrimina o foque na autoestima emo es e sa de mental do alvo outros aspectos da quest o v m emergindo consequ ncias interpessoais para a atribui o da discrimina o decorrente de estere tipos a resultados insatisfat rios Pesquisas indicam que reclamar que os resultados s o devidos discrimina o pode ter custos sociais danosos para a pessoa que faz isso MAJOR amp SAWYER 2009 p 10 Estudos da d cada de 80 atestaram que culturas ocidentais tendem a desvalorizar os indiv duos que n o assumem a responsabilidade por seus resultados JELLISON amp GREEN 1981 Individuos que se queixam de que seu tratamento resultado de discrimina o causa externa s o mais percebidos negativamente que aqueles que atribuem a si seu desempenho p fio e podem estar sujeitos retalia o de seus pares FEAGIN amp SIKES 1994 Americanos caucasianos viram mais negativamente afro americanos que culpam a discrimina o por resultados desfavor veis de testes do que aos afro americanos que culpam a si mesmos como compet ncia insuficiente ou a um fator externo n o relacionado discrimina o como o grau de dificuldade do pr prio teste KAISER amp MILLE
279. estiverem cientes de sua filia o de categoria e se tiverem OS recursos cognitivos necess rios para processar essas informa es Qualquer fator que desvie a aten o do observador das caracter sticas de categoria pode frustrar a ativa o do estere tipo ou ap s provocar sua ativa o inicial dissip la KUNDA amp SPENCER 2003 Quando se conhece algu m sua categoria saliente de filia o grupal pode capturar a aten o de imediato FISKE amp NEUBERG 1990 Isso favorece a compreens o por permitir uma r pida classifica o mas classificar uma pessoa como membro de um grupo social pode acarretar a ativa o do estere tipo desse grupo H evid ncias consider veis de que estere tipos podem ser ativados de maneira espont neo pela exposi o de um indiv duo estereot pico BARGH 1999 Em v rios estudos um v deo breve de um asi tico ou um afrodescendente desencadeou a ativa o do estere tipo relacionado GILBERT amp HIXON 1991 KUNDA DAVIES ADAMS amp SPENCER 2002 SINCLAIR amp KUNDA 1999 A ativa o de estere tipo pode ser autom tica podendo ocorrer mesmo quando a exposi o subliminar ou muito breve para permitir o processamento controlado KUNDA amp SPENCER 2003 H estudos em que a exposi o subliminar a fotografias de afro americanos levou os n o afro americanos a ativar o estere tipo dessa categoria SPENCER et al 1998 quanto a se comportar agressivamente em dire o a um indi
280. et dico est pido i elegante cort s est ico conservador rude confi vel traicoeiro sugestion vel agressivo frivolo espirituoso J cientificamente orientados meditativo sens vel idealista argumentativo tenacidade pregui oso reservado impulsivo sonso ponderado evasivo ostentador imaginativo apaixonado nacionalista tradicionalista cruel hedonista sofisticado batalhador narcisista barulhento supersticioso DR j ambicioso ignorante enrolador _ feliz generoso ing nuo adulador gentil brilhante agregador fiel _ cabe a quente invejoso honesto C amig vel desconfiado vingativo eficiente mercen rio covarde trabalhador cabe a dura radical ANEXO E INSTRU ES Por gentileza assinale a letra correspondente afirma o da escala abaixo que melhor expressa seu pensamento sobre cada uma das frases que se seguem Escreva ao lado da numera o Discordo totalmente Discordo muito Discordo pouco GA wo gt N o concordo nem discordo Concordo pouco zh Concordo muito G Concordo totalmente 1 Na maioria dos aspectos minha vida pr xima ao meu ideal 2 As condi es de minha vida s o excelentes 3 Estou satisfeito com minha vida 4 Dentro do poss vel tenho conseguido as coisa
281. evista Investiga es Linguistica e Teoria Liter ria 19 p 16 37 2006 AMARANTE RIBEIRO L A C NDIDO G V O universalismo sem ntico cognitivo em um estudo sobre termos b sicos referentes a cores na l ngua ind gena Shanenawa Pano Ci ncias amp Cogni o v 13 n 1 2008 AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION Publication Manual Washington DC APA 2005 AMODIO D M DEVINE P G Stereotyping and evaluation in implicit race bias Evidence for independent constructs and unique effects on behavior Journal of Personality and Social Psychology 91 p 652 661 2006 AMODIO D M FRITH C D Meeting of minds The medial frontal cortex and social cognition Nature Reviews Neuroscience 7 p 268 277 2006 AMODIO D M HARMON JONES E DEVINE P G Individual differences in the activation and control of affective race bias as assessed by startle eyeblink response and self report Journal of Personality and Social Psychology 84 p 738 753 2003 AMODIO D M KUBOTA J T HARMON JONES E DEVINE P G Alternative mechanisms for regulating racial responses according to internal vs external cues Social Cognitive and Affective Neuroscience 1 p 26 36 2006 AMODIO D M LIEBERMAN M D Pictures in Our Heads Contributions of fMRI to the Study of Prejudice and Stereotyping In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 17 p 347 366
282. fato de que a linguagem impele a percep o do mundo e o pensamento em certas dire es e cria estere tipos de pensamento e de comportamento p 207 Se este o caso ent o a linguagem que as pessoas usam em conex o com os encontros intergrupais tamb m deve revelar informa es sobre a maneira como os grupos s o percebidos GORHAM 2006 e quais estere tipos s o veiculados Preconceitos no uso da linguagem a menos que estejam literalmente expressos s o dif ceis de perceber A American Psychological Association APA 2005 tem instru es expl citas que pro bem o uso da linguagem androc ntrica A maioria dos 7 Descritores subjetivos tais como excelente e maravilhoso s o sempre usados como refer ncia a algum padr o KRAUT amp HIGGINS 1984 americanos particularmente os homens n o a percebem e n o a acham problem tica PARKS amp ROBERTON 2004 SWIM MALLETT amp STANGOR 2004 Por estar baseada em padr es impl citos e por n o se referirem explicitamente a membros de grupos privilegiados dif cil para muitos reconhecer seu uso como discrimina o PRATTO HEGARTY amp KORCHMAROS 2008 Por a linguagem ser de car ter inclusivo e universal n o se notam as desigualdades impl citas E aqui desigualdades n o significam exatamente diferen as O termo desigualdade embute um crit rio de valora o de hierarquiza o enquanto diferen a apenas alude a formas distintas nem por isso
283. fect Efeito de sensibilidade intergrupal Intergroup Threat Theory Teoria da Amea a Intergrupal Linguistic Category Model Modelo de Categoria Lingu stica Linguistic Expectancy Bias Vi s de expectativa lingu stica Linguistic Intergroup Bias Vi s lingu stico intergrupal Lateral prefrontal cortex C rtex pr frontal lateral Lateral temporal lobe Lobo temporal lateral PET scan PFC QSG SC SCM SCT SI SIT STT SVs TCLE VD VI Positron Emission Tomography Scanner Tomografia de Emiss o de P sitrons Prefrontal cortex C rtex pr frontal Question rio de Sa de Geral stereotype consistent Consistente com estere tipos Stereotype Content Model Modelo de Contetido do Estere tipo Self Categorization Theory Teoria de Autocategoriza o stereotype inconsistent Inconsistente com estere tipos Social Identity Theory Teoria da Identidade Social Stereotype Threat Theory Teoria da Ameaga do Estere tipo State verbs Verbos de estado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Vari vel dependente Vari vel independente SUMARIO LAPRESENTA O 5 i tetescndolassen toten tequ dali oeuf 21 JUSTIFICATIVA o eot s HO SA TEN hanes eigen eae Baas 22 2 REFERENCIAL TE RICO se pt pue OU DIE ERE 25 2 Denressad e H 25 2 1 1 Explicando a afetividade sss 25 2 1 2 Abordando a depressdao 5 oo eu ite 28 22 BAIE HE ooo m RU tutte A
284. ferar A comunica o dentro do grupo promove a consensualiza o do estere tipo Ap s isso membros do grupo podem achar mais f cil se comunicar com estere tipos por m atrav s da comunica o que esses mesmos estere tipos mudam Mudan as no contexto social e particularmente na textura das rela es intergrupais podem torn los menos significativos nas interpreta es dessas rela es e reduzir a probabilidade de que informa es consistentes com esses estere tipos sejam comunicadas Pode se optar por falar sobre as a es e caracter sticas de membros que sejam consistentes com os estere tipos do grupo mantendo se sil ncio relativo sobre indiv duos incompat veis com os estere tipos LYONS amp KASHIMA 2003 contribuindo se para a perpetua o deles como ao real ar a pretensa agressividade dos afro americanos ao se enfatizar mais as caracter sticas comportamentamentais do boxeador Mike Tyson famoso por sua belicosidade do que o comportamento comparativamente agrad vel do ator Will Smith SUTTON et al 2008 Consider vel aten o tem sido dada a investigar por que se estereotipa o que inspira as pessoas a expressar atitudes estereot picas e at que ponto os estere tipos t m ou n o motivos sinistros Em alguns casos os estere tipos s o internalizados porque se acredita que eles s o diagn sticos de caracter sticas do mundo real ou em outras palavras que o estere tipo tem um fundo de verdade Par
285. fessores de Letras M nimo M ximo M dia Desvio padr o Q2 1 Humanit rio 0 0 223 Q2 2 Inteligente 39 0 1 10 307 Q2 3 Silencioso 39 0 1 3 4 A42 Q2 4 Sem senso de humor 39 0 1 64 486 Q2 5 Religioso 39 0 0 00 000 Q2 6 Atento 39 0 1 03 160 Q2 7 Cheio de si 39 0 1 03 160 Q2 8 Pr tico 39 0 0 00 000 Q2 9 Arrogante 39 0 1 26 A42 Q2 10 Fanfarr o 39 0 0 00 000 Q2 11 Astuto 39 0 1 03 160 Q2 12 Brig o 39 0 1 26 442 Q2 13 Materialista 39 0 1 13 3339 Q2 14 Falador 39 0 1 08 270 Q2 15 Sujo 39 0 1 18 389 Q2 16 Arrivista 39 0 0 00 000 Q2 17 Convencional 39 0 1 03 160 Q2 18 Sovina 39 0 0 00 000 Q2 19 Individualista 39 0 1 41 498 Q2 20 Progressista 39 0 0 00 000 Q2 21 Met dico 39 0 1 13 339 Q2 22 Est pido 39 0 1 08 270 Q2 23 Elegante 39 0 0 00 000 Q2 24 Cort s 39 0 0 00 000 Q2 25 Est ico 39 0 0 00 000 Q2 26 Conservador 39 0 1 10 307 Q2 27 Rude 39 0 1 05 223 Q2 28 Confi vel 39 0 0 00 000 Q2 29 Trai oeiro 39 0 1 08 270 Q2 30 Sugestion vel 39 0 1 05 223 Q2 31 Agressivo 39 0 1 36 486 Q2 32 Frivolo 39 0 1 13 3339 Q2 33 Espirituoso 39 0 0 00 000 Q2 34 Cientificamente orientado 39 0 1 03 160 Q2 35 Meditativo 39 0 1 10 307 Q2 36 Sens vel 39 0 1 62 493 Q2 37 Idealista 39 0 1 10 307 Q2 38 Argumentativo 39 0 1 05 223 Q2 39 Tenacidade tenaz 39 0 1 03 160 Q2 40 Pregui oso 39 0 1 18 389
286. fic progress Washington DC American Psychological Association 2004 p 143 159 SEMIN G R Modeling the architecture of linguistic behavior Linguistic compositionality automaticity and control Psychological Inquiry 17 p 246 255 2006 SEMIN G R Grounding communication Synchrony In HIGGINS E T KRUGLANSKI A Eds Social psychology Handbook of basic principles 2 ed New York Guilford Press 2007 p 630 649 SEMIN G R Language Puzzles A Prospective Retrospective on the Linguistic Category Model Journal of Language and Social Psychology v 27 n 2 p 197 209 2008 SEMIN G R DE POOT C J The question answer paradigm You might regret not noticing how a question is worded Journal of Personality and Social Psychology v 73 n 3 p 472 480 1997 SEMIN G R FIEDLER K The cognitive functions of linguistic categories in describing persons Social cognition and language Journal of Personality and Social Psychology 54 p 558 568 1988 SEMIN G R FIEDLER K The linguistic category model Its bases applications and range European Review of Social Psychology 2 p 1 30 1991 SEMIN G R FIEDLER K The inferential properties of interpersonal verbs In SEMIN G R FIEDLER K Eds Language interaction and social cognition Thousand Oaks CA Sage Publications 1992 p 58 78 SEMIN G R GORTS C A NANDRAM S SEMIN GOOSSENS A Cultural perspectives on the linguistic re
287. frase que pronome ou forma verbal usar ter se a constantemente a aten o fixada em muitos aspectos das rela es sociais que n o seriam a priori de preocupa o central na l ngua inglesa Outros estudos sobre a inter rela o entre os efeitos da linguagem e da cultura constataram entre aqueles que s o bil ngues e biculturais que l nguas diferentes parecem fornecer acesso a distintos eus culturalmente espec ficos ROSS XUN amp WILSON 2002 Na pesquisa de Ross et al 2002 os sino canadenses bil ngues exibiram padr es de pensamento do Leste Asi tico quando completavam material experimental em chin s apresentavam mais concord ncia com as normas culturais chinesas por exemplo por m demonstraram padr es de pensamento ocidental quando completavam o mesmo material em ingl s mostrando se mais favor veis do que desfavor veis s autodeclara es revelando maior autoestima por exemplo Uma l ngua ao que parece pode espontaneamente ativar ideias particulares ou pensamentos mais facilmente do que outras WALTON amp BANAJI 2004 A liguagem tamb m pode ser um ve culo importante atrav s do qual se cria o sentido de manuten o do senso do eu quem se quais suas atitudes e at quem se gostaria de ser MULLEN amp YI 1995 A l ngua inglesa por exemplo caracteriza um eu descontextualizado que enfatiza sua independ ncia e fun o de agente tanto que at grafado sempre em letra mai scula enq
288. g differences the authors claim that language development occurred in a similar fashion in all three environments farm town and village although the children from the towns have had greater opportunities for verbal interaction The whole point of the study has to do with the theory that supports it A theory which emphasized the role of verbal interaction in cognitive development would predict a greater degree of development for the children from towns and villages whereas a theory that underestimated the role played by language would not claim significant differences between the three groups Yet the actual findings were far more diverse and interesting than any of those simplistic theories could have predicted The analysis of different cognitive capacity tests that some of those children undertook such as notions of logical classification and physical qualities asking the child to classify objects based simultaneously on shape and color the Piaget 1971 p 25 task of conservation of liquid volume sizes etc Sampaio 2009 Visca 1995 and the child s ability to adopt another s point of view for example retelling a story to somebody else speaker s or listener s perspective or describe a tridimensional object from different standpoints etc indicated that children from farms were advanced in the first set of cognitive tasks whereas children from towns and villages were ahead in the second set of cog
289. g its initial stages to demonstrate that clear signs of such correlation can be identified so that safe and early action can be immediately taken Anolli Zurloni amp Riva 2006 Crandall amp Eshleman 2003 Douglas Sutton amp Wilkin 2008 De Poot amp Semin 1995 Fiedler 2008 Fiske 2000 Gorham 2006 Hippel Sckaquaptewa amp Vargas 1997 Kunda amp Sinclair 1999 Kunda amp Spencer 2003 Lee amp Kasoff 1992 Maass amp Arcuri 2000 Maass Ceccarelli amp Rudin 1996 Maass Milesi Zabbini amp Stahlberg 1995 Maass Salvi Arcuri amp Semin 1989 Pratto Hegarty amp Korchmaros 2008 Semin 2008 Semin amp De Poot 1997 Semin amp Fiedler 1988 Stapel amp Semin 2007 Sutton amp Douglas 2008 Taijfel amp Turner 1979 Tanabe amp Oka 2001 Tyl n Weed Wallentin Roepstorff amp Frith 2010 Walton amp Banaji 2004 Wenneker Wigboldus amp Spears 2005 Wyer 2004 Zarate 2009 This topic is worth further studies due to the fact that it is intertwined to issues concerning mental and emotional health in the sense that it hinders overtly or not the patient s intrapersonal and interpersonal relationships In a previous study Pereira 2002 defines stereotype taking into account both its etymology it derives from the Greek words stereos hard and t pos features and the historical use of the term In relation to the latter two possibilities are highlighted The fir
290. g mistakes In these cases it would be advisable to find a means to make those instructions more adequate For instance how can a physician give instructions to a patient in an effective way and avoid being misinterpreted How can a scientific report guide readers in such a way as to allow them to replicate all the minute details of an experiment Although instructions may fail due to several reasons obscure terms unexplained procedures incomplete reasoning incoherent language and so on a certain degree of abstraction might well be a crucial characteristic Some technical devices require that instructions are as concrete as possible On the other hand too minute or concrete instructions might become lengthy and burden the user s memory Therefore ideal instructions typically imply balance between detailed descriptions on the one hand and concision on the other Nevertheless there are other factors which determine comprehensibility Effective instructions are expected to be redundant and repetitive at key points Since redundant passages are intended to clarify significant issues it might be necessary to change the level of abstraction The question then is whether sentences originally minute and concrete should be taken to higher levels of abstraction or whether initially abstract instructions should be used as advanced organizing structures preceding detailed instructions For example should a physician mention the goals the da
291. ge system and thus plays a powerful role especially for people with an emotional disorder and altered critical judgment capacity Sodr 1985 for instance draws attention to the issue of self discrimination which results of internalizing negative self images not infrequently originated in unconscious self denigrating processes In this respect Bourdieu 1982 emphasizes the power of words relies on the one hand a being known and on the other hand being recognized This means that discourses are meant not only to be understood but also believed Similarly Boltanski 1993 claims that speech that can be readily called effective is the one in which whatever the status of the person uttering it and the place Although some claim stereotypes can be an oversimplified world view theories on stereotype accuracy suggest the opposite by claiming that there can be some degree of truth in them or form of its expression can be causally connected to the actions of others whose effect is felt at a distance Boltanski 2004 p 18 Furthermore vocal variations which co occur with the utterance collectively referred to as prosody can also signal to its meaning by adding minute details impossible to be verbalized and which can ratify or not the effects of the uttered vocal signs Such supra segmental features are an integral part of the meaning and enrich verbal communication thus making polysemy possible Therefore human
292. gorias profissionais Gilca Bezerra Alves Siebra Recife O autor 2012 361 folhas il 30 cm Orientador Othon Coelho Bastos Filho Tese doutorado Universidade Federal de Pernambuco CCS Programa de P s Gradua o em Neuropsiquiatria e Ci ncias do Comportamento 2012 Inclui bibliografia ap ndices e anexos 1 Depress o 2 Estere tipo 3 Linguagem 4 Modelo de Categoria Lingu stica LCM 5 Vi s de Expectativa Lingu stica LEB 6 Vi s Lingu stico Intergrupal LIB Bastos Filho Othon Coelho Orientador li T tulo 616 89 CDD 23 ed UFPE CCS2012 185 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO REITOR Prof Anisio Brasileiro de Freitas Dourado VICE REITOR Prof Silvio Romero de Barros Marques PR REITOR PARA ASSUNTOS DE PESQUISA E P S GRADUA O Prof Francisco de Souza Ramos DIRETOR DO CENTRO DE CI NCIAS DA SA DE Prof Nicodemos Teles de Pontes Filho DIRETOR SUPERINTENDENTE DO HOSPITAL DAS CL NICAS Prof George da Silva Telles CHEFE DO DEPARTAMENTO DE NEUROPSIQUIATRIA Prof Alex Caetano de Barros PROGRAMA DE P S GRADUA O EM NEUROPSIQUIATRIA E CI NCIAS DO COMPORTAMENTO COORDENADOR Prof Marcelo Moraes Valen a VICE COORDENADOR Prof Sandra Lopes de Souza CORPO DOCENTE Prof ngela Am ncio dos Santos Prof Belmira Lara da S A da Costa Prof Everton Botelho Sougey Prof Gilson Edmar Gon alves e Silva Prof Hildo Rocha Cirne de Azevedo Filho Prof Jo o Ric
293. gories compared to when they belonged to the same category e g both of the goluboy type English speakers did not show a similar differentiation In Brazilian Portuguese colors such blue and green are differentiated but such distinction is non existent in the Pano languages and there is only one word to designate both colors Therefore a curious question arises how does the rainbow look like to them As blue is a cherished color in Portuguese several shades of blue are named azul rei azul real azul turquesa azul beb azul marinho azul escuro azul claro azul piscina 9938 5 66 azul esverdeado azul anil azul caix o de anjo azul da cor do mar as former Brazilian pop artist Tim Maia used to sing etc Of course there are other colors such 99 c 38 NT Such shades of blue can roughly be translated in a literal manner as king blue royal blue 39 cc turquoise blue baby blue dark sea blue dark blue light blue pool blue greenish blue 9 c indigo blue angel s coffin blue and blue like the ocean as red which display a large range of distinct shades yet these shades lack specific designations In English one can say to be blue to indicate a depressive state of mind that is why that well known sad melancholic American rhythm is called blues On the other hand in Brazil when one says that eve
294. grupo pode provocar muitas vezes o favorecimento do outgroup JOST amp BANAJI 1994 por reconhecerem seu status superior enquanto discriminam grupos de status de dimens es mais irrelevantes possivelmente para compensar sua posi o desfavor vel KARASAWA KARASAWA amp HIROSE 2004 Contudo via de regra os grupos de status elevados s o os mais discriminadores uma descoberta que tem sido interpretada como causa de sua motiva o para justificar e manter sua posi o GUIMOND DIF amp AUPY 2002 Os efeitos da situa o tamb m dependem da percep o da estrutura social dos membros dos grupos Por exemplo grupos de status inferior podem favorecer seu grupo tanto quanto grupos de status elevado o fazem quando consideram a estrutura de status como ileg tima inst vel e n o permissiva de mobilidade social BETTENCOURT CHARLTON DORR amp HUME 2001 Alguns estudos examinaram os efeitos de status nos grupos e as medidas impl citas de preconceito RUDMAN FEINBERG amp FAIRCHILD 2002 ZOGMAISTER ARCURI amp MODENA 2006 mas a evid ncia mais contundente em rela o ao status e discrimina o lingu stica vem de um estudo de Maass Ceccarelli e Rudin 1996 que mostrou que os italianos do sul que geralmente s o considerados de um status inferior na sociedade italiana usavam a linguagem de uma forma mais tendenciosa do que os norte italianos grupo reconhecidamente de status superior Em uma pesquisa anterio
295. h is permeated by our subjectivity our knowledge our practices our memories our affectivity our past experiences our degree of understanding our background and suffers the influence of the most trivial aspects such as the local context and even our state of mind Despite the existence of research on the effect of mood in cognitive processes judgments and behavior Isen 1987 Martin amp Clore 2001 Schwarz amp Clore 1983 1996 little is known about how such effects are reflected in linguistic expressions Beukeboom amp Semin 2006 It is unlikely for instance that participants are aware of the fact that subtle differences in the mood will have a bear on their lexical choices to describe events or films Forga 1998 1999a 1999b however has shown that mood affects the way people make requests He found that people in a negative state of mind surprisingly enough are more careful and formulate more elaborate and polite requests whereas people with a general positive predisposition are more straight to the point and formulate less elaborate requests This does not at all mean that such linguistic behaviors are the result of deliberate decisions Beukeboom amp Semin 2006 There are of course motivational and cognitive processes which lead to lexical choices and it is unlikely speakers are aware of this It is important to make a distinction between cognitive consequences from the architecture blueprint of a parallel proce
296. h such an inclination In order to clearly establish whether the literature found could be included in this study we have defined the conditions to be met by the candidate material as follows The studies selected should 1 mention linguistic stereotype 2 relate the stereotype to depressive patients 3 have been written in English Portuguese Spanish or French Those articles which did not fulfill these conditions were excluded when they were 1 reviews 2 short communications 3 not available as full text and 4 published in other languages even when their abstracts were written in English Concluding remarks Taking into account only the fact that the article mentioned linguistic stereotypes we have initially found 61 articles 31 of which corresponded to the short communication genre and were thus later excluded Other 25 have been ruled out because their full texts were not available although they matched the second inclusive criterion that is they seemed to relate stereotypes to depressive patients None of the last 4 articles available in full text format related stereotypes with depression which resulted in their exclusion There was 1 one article not available as full text that was particularly relevant for the theme of our study nonetheless as it had already been explored as a reference in the study it could not be included as data Therefore none of the articles found in our systematic search could be
297. hat influence lexical decisions Semin 2008 Linguists believe that the structure of language can unveil significant information about thought structure Graesser Gernsbacher amp Goldman 1997 Lakoff 1987 van Djik 1987 1997 besides providing a framework for perception The structure of the language one habitually uses influences the way he perceives his environment Vygostsky 2011 Anthropologist Marilda Hollos and Clinical Psychologist Philip Cowan 1973 have conducted a careful study of child cognitive development in several social environments in which they contrasted children from distant farms in Norway with those from towns and small villages in the same country They noticed that in the distant isolated farms in Norway children played by themselves and or watched objects surrounding them they interacted albeit in a limited way with their mothers Such mothers did not encourage talk nor did they encourage questions they also did not tell the kids any stories The fathers were away from home almost all day long Communication with family adults happened only during meals and in the evenings when television was the center of the household attention Children from towns and small villages in Norway freely played with one another they had contact with other adults in diverse social environments such as stores or on the streets In their home the family environment allowed for more talk In spite of these strikin
298. havior suggests that certain processes are not consciously monitored unless one has a pre established agenda as it happens when a sexist person addresses an audience composed of members of the opposite sex and s he wants to avoid any potential conflicts Due to limitations regarding the ability to focus attention it is highly probable that sentence structure has become kind of automatic although it is possible that in certain occasions a speaker can make a conscious choice between using an active or passive sentence or the person can make decisions as to utterance speed and force for instance to add emphasis Semin 2008 Control over lexical decisions would represent yet another exception to the rule for in spite of being possible they are unlikely Language functions in a holistic manner the whole is always larger than the sum of the parts That is because different combinations of terms generate something which was not there in each separate item The combination and exchange of larger units result in even larger units Similarly to chemical reactions in which the combination of particles create something that did not exist in their constituents electrons protons and neutrons join one another to form atoms atoms join one another to form molecules and molecules substances graphic signs and phonemes constitute syllables syllables constitute words words generate clauses and clauses generate sentences and so on and so f
299. he semantic field good excellent which includes the following words all meaning something such as an event experience book or holiday that you really enjoy organized in an crescent scale good excellent perfect great marvelous wonderful fantastic terrific superb amazing incredible be out of this world a dream come true The dictionary also establishes their distinctive meaning features excellent extremely good wonderful extremely good especially in a way that makes you feel happy or excited and amazing extremely good especially in a surprising and unexpected way p 565 566 emphasis added Portuguese language is essentially sexist its grammar admits masculine terms as the root from which feminine words derive besides prescribing the use of plural masculine nouns and adjectives to generalize in all situations regardless whether females outnumber males It goes so far as to impose the use of plural masculine words even if there is only one masculine item among dozens of feminine ones in a clear contradiction with the prosaic democratic and commonsensical logic which states the the majority wins Obviously that is not so in this case particular are unaware of sexist language and do not consider it a problem Parks amp Roberton 2004 Swim Mallet amp Stangor 2004 Due to being founded in implicit patterns which do not explicitly refer to members of privileged groups
300. hecimento de sua compet ncia no assunto caso de quem pertence rea de Sa de Mental alertando se para as poss veis consequ ncias desta elabora o lingu stica que pode afetar quem dela alvo quem a escuta tamb m quem a profere em um efeito boomerang e at os rumos da Sa de P blica como j foi referido anteriormente Antes de se enfocar quais as mensagens pass veis de apreens o de estere tipos presentes na comunica o verbal por m a linguagem ser abordada 2 2 Linguagem the speech structures mastered by the child become the basic structures of his thinking as estruturas da lingua assimiladas pela crian a transformam se nos alicerces de seu pensamento Thought is not merely expressed in words it comes into existence through them O pensamento n o apenas se expressa em palavras ele adquire exist ncia atrav s delas The structure of the language one habitually uses influences the way he perceives his environment A estrutura da lingua que uma pessoa fala influencia a maneira com que esta pessoa percebe o universo Vygotsky 1896 1934 Esta se o se desenvolve por meio das seguintes subse es Linguagem e cogni o Cren as e atitudes 2 2 1 Linguagem e cogni o Nesta subse o est o os itens Linguagem e desenvolvimento cognitivo Influ ncia cultural Cogni o e cultura N vel lexical e cogni o Aquisi o da l
301. help from our enemies Collective paranoia and its role in intergroup relations In SEDIKIDES C SCHOPLER J INSKO C A Eds Intergroup Cognition and Intergroup Behavior Mahwah NJ Lawrence Erlbaum 1998 p 233 255 KRAUSS R M FUSSELL S R Social psychological models of interpersonal communication In HIGGINS E T KRUGLANSKI A Eds Social psychology A handbook of basic principles New York Guilford Press 1996 p 655 701 KRAUT R E HIGGINS E T Communication and social cognition In WYER R S5 SRULL T K Eds Handbook of social cognition Hillsdale NJ Erlbaum 1984 v 3 p 87 127 KRUGER H Psicologia das Crengas perspectivas te ricas Tese de concurso para professor titular do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 1995 KUBOTA J T ITO T A You Were Always on My Mind How Event Related Potentials Inform Impression Formation Research In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 16 p 333 346 583 p KUHL P K Early language acquisition cracking the speech code Nature Reviews Neuroscience 5 p 831 43 2004 KUNDA Z SINCLAIR L Motivated reasoning with stereotypes Activation application and inhibition Psychological Inquiry 10 p 12 22 1999 KUNDA Z SPENCER S J When Do Stereotypes Come to Mind and When Do They Co
302. ia que se tem para categorizar natural e n o prov vel que isso se evanes a Dada esta limita o inerente h de se tentar ent o alterar as cren as em si algo tamb m muito dif cil pois a in rcia faz com que expectativas tendam a se sustentar praticamente de todas as formas poss veis Assim proporcionar o suporte do estere tipo com informa es inconsistentes oriundas de cren as revisitadas tende a ser ineficaz pois o conhecimento conflitante ignorado TROPE amp THOMPSON 1997 distorcido DARLEY amp GROSS 1983 esquecido FYOCK amp STANGOR 1994 STANGOR amp MCMILLAN 1992 atribu do aus ncia HEWSTONE 1990 SWIM amp SANNA 1996 ou se tiver alguma influ ncia ser muito limitada ROTHBART amp JOHN 1992 Outra tentativa seria fomentar a percep o da variabilidade dos membros de tais grupos a fim de que o observador constate que os estere tipos embora possam corresponder verdade est o longe de ser verdadeiros para cada membro do grupo e portanto n o teriam fun o de diagn stico pois n o poderiam ser generalizados Estere tipos e preconceitos s o reduzidos significativamente quando os membros de diferentes grupos s o capazes de perceber a si mesmos como membros de um grupo comum para ver uns aos outros da mesma forma e para se fazer amigos GAERTNER amp DOVIDIO 2000 GAERTNER DOVIDIO NIER BANKER et al 2000 GAERTNER MANN DOVIDIO MURRELL et al 1990 2000 Esta m
303. ially on those subjects showing signs of depression We also outline a means to test subjects which can allow as early a diagnosis as possible Thus quicker and more efficient action can be taken to prevent or minimize likely damage We reviewed the literature of the field to determine whether linguistic stereotypes lesser value or other occurred and how they could be related to depression Key words depression discourse stereotype linguistic stereotype lesser value INTRODUCTION It is common to figure out empirically that something is wrong with somebody based among other things on their linguistic production However such a discursive judgment is not based on any scientific grounds that could support it It follows that our evaluation remains sheer impressionistic and dependent on our greater or lesser sensibility and attention to that hypothetic person s speech This may well become a source of trouble though when the adoption of prophylactic and therapeutic actions relies on our accurate assessment of somebody else s mood and or emotional inclination There must be some relative degree of certainty in the diagnosis of relevant issues such as depression currently a largely spread condition which can ultimately lead to suicide According to several studies it is of utmost importance to tackle the issue of likely frequent linguistic stereotypes that may be used by people on the verge of a depressive crisis or already facin
304. ias convic es cren as atitudes ideias pr concebidas pol ticas ou at interesses escusos que revelam o que se pensa e em que se acredita SIEBRA 2005 De acordo com El Dash e Busnardo 2001 estere tipos t m sido relacionados a aspectos como o do papel da identidade social e sistema de valores A identidade social uma motiva o talvez a fundamental subjacente ao preconceito e discrimina o embora os resultados desta vasta literatura sejam complexos muitas vezes conflitantes e dif cil de resumir simplesmente ROCCAS amp BREWER 2002 Hamilton Stroessner e Driscoll 1994 discutem como a cogni o social tem afetado a maneira como os psic logos sociais pensam e realizam pesquisas com estere tipos Pesquisas em forma o de estere tipos situam se no dom nio da Psicologia Social e de seu subcampo de estudo a percep o pessoal O estudo da percep o pessoal inclui a investiga o de como as pessoas criam impress es dos outros e de si pr prias que informa es desviam essas impress es que tipos de informa o s o usados para formar impress es e qu o acuradas essas impress es realmente s o TAYLOR PEPLAU amp SEARS 1994 p 35 Taylor et al 1994 alertam para o fato de que impress es decorrem de infer ncias baseadas em informa es m nimas que se integram facilmente e que permanecem ativas por longos per odos de tempo E quanto mais forem expostas a esse processo tanto mais
305. ibution and language as a socio cognitive nvironment In SEMIN G R FIEDLER K Eds Language interaction and social cognition Thousand Oaks CA Sage Publications Inc 1992 p 79 101 FIEDLER K SEMIN G R FINKENAUER C The battle of words between gender groups A language based approach to intergroup processes Human Communication Research 19 p 409 441 1993 FIEDLER K SEMIN G R KOPPETSCH C Language use and attributional biases in close personal relationships Personality and Social Psychology Bulletin 17 p 147 155 1991 FINK P J TASMAN A Stigma and mental illness Washington DC American Psychiatric Association 1991 FISHER R P GEISELMAN R E Enhancing eyewitness memory with the cognitive interview In GRUNEBERG M M MORRIS P E SYKES R N Eds Practical aspects of memory Current research and issues NY Wiley 1988 v 1 p 34 39 FISHER S Doctor talk patient talk How treatment decisions are negotiated in doctor patient communication In FISHER S TODD A D Eds The social organization of doctor patient communication Washington DC Center for Applied Linguistics 1983 p 35 157 FISKE S T Stereotyping prejudice and discrimination In GILBERT D T FISKE S T LINDZEY G Eds Handbook of social psychology 4th ed New York McGraw Hill 1998 v 2 p 357 414 FISKE S T Stereotyping prejudice and discrimination at the seam between the centuries
306. ical Psychology 3 31 53 Gelman S A amp Heyman G D 1999 Carrot eaters and creature believers The effects of lexicalization on children s inferences about social categories Psychological Science 10 489 493 Gerrig R J amp Banaji M R 1994 Language and thought In Sternberg R J Thinking and problem solving Handbook of perception and cognition 2nd ed p 233 261 London Academic Press Ghiglione R 1985 Les Dires Analys s L analyse Propositionnelle Du Discours En coll avec MATALON B Et BACRI N Presses Universitaires de Vincennes Giles H amp Coupland N 1991 Language Contexts and consequences Milton Keynes United Kingdom Open University Press Good excellent In Longman Language Activator the world s first production dictionary Harlow UK Longman 1993 p 565 566 Giles H amp Powesland P F 1975 Speech style and social evaluation London Academic Press Goodwin C 2000 Action and embodiment within human situated interaction Journal of Pragmatics 32 1489 1522 Gorham B W 2006 News media s relationship with stereotyping The Linguistic Intergroup Bias in Response to Crime News Journal of Communication 56 289 308 Graesser A C Gernsbacher M A amp Goldman S R 1997 Cognition In Van Dijk T A Ed Discourse as structure and process p 292 319 London Sage Hamilton M C 1988 Using masculine generics Does generic He increas
307. iciados ingroup privilegiar sua privacidade e excluir os outros outgroup j que essa linguagem usada como um filtro uma tela atr s da qual um grupo de mentes pode interagir sem que nenhum outro grupo saiba ou perceba muito pouco o que est ocorrendo Os profissionais justificam o uso do jarg o em sua rea com o argumento de que uma linguagem comum de termos t cnicos exatos Tamb m linguagens conhecidas como g rias cujos registros variam de acordo com a popula o que as utiliza gente jovem artistas determinados guetos desportistas e at popula es marginais s o tamb m desenvolvidas deliberadamente para impedir a compreens o de grupos externos Alguns afirmam inclusive que a palavra g ria slang derivada de linguagem secreta em ingl s secret language TYL N et al 2010 Assim a linguagem tanto pode exercer um efeito de inclus o como de exclus o a depender do contexto situacional Em um contexto de comunica o em grupo os te ricos da Teoria da Identidade Social Social Identity Theory SIT TAJFEL amp TURNER 1979 e da Teoria de Autocategoriza o Self Categorization Theory SCT TURNER 1991 cujo processo de categoriza o inerentemente comparativo portanto de fluidez intrinsecamente vari vel e contextualmente dependente TURNER OAKES HASLAM amp MCGARTY 1994 analisaram a forma como os indiv duos podem ser afetados por membros de seu grupo em um ambiente
308. icipa o nesse estudo ser volunt ria com seu devido consentimento por escrito quanto ao uso dos dados coletados unicamente para fins cient ficos O presente documento Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ser assinado em duas vias uma para a pesquisadora outra para voc A pesquisadora agradece antecipadamente sua valiosa colabora o lembrando que o sucesso dessa pesquisa depende de sua sinceridade DECLARA O Declaro para os devidos fins que entendi o objetivo e os procedimentos referentes pesquisa com a qual concordo voluntariamente em participar Nome E mail Celular Assinatura Data ANEXOS C ANEXO C 1 Obs Por gentileza n o deixe nenhuma quest o em branco N o ha respostas certas ou erradas Muito obrigada por sua participa o INSTRU ES Abaixo foram retratados profissionais de Sa de desenvolvendo diferentes atividades Assinale aquela que em sua opini o melhor descreve cada quadro entre as op es a seguir a b c d B rbara est segurando alguns objetos B rbara est escrevendo B rbara estuda B rbara estudiosa DEP SITOS DE LIXO RECICL VEL a b d Mateus est com algumas garrafas nas m os Mateus est depositando garrafas no lixo Mateus respeita o meio ambiente Mateus respons vel a b d a b c d Daniel est esguichando tinta na parede Daniel est pich
309. idades f sicas como por exemplo pedir crian a que classifique objetos com base na forma e na cor e capacidade de a crian a de adotar ponto de vista diferente do seu como por exemplo recontar uma hist ria a algu m ponto de vista falante x ouvinte ou descrever objeto tridimensional a partir de diferentes posi es assinalaram as crian as de fazenda como adiantadas no primeiro conjunto de tarefas cognitivas e as crian as de vila cidade como adiantadas no segundo conjunto de tarefas cognitivas a de se p r no lugar de outrem Bronckart 1997 1999 2004 2005 enunciou o papel decisivo das condi es e das interven es sociais na forma o das capacidades cognitivas das crian as bem como evidenciou a emerg ncia do agir comunicativo tanto como constitutivo do psiquismo humano como constitutivo do social propriamente dito uma vez que a linguagem primariamente uma caracter stica da atividade social humana cuja fun o maior de ordem comunicativa ou pragm tica Contudo a diferen a importante existente quanto aos ritmos relativos de desenvolvimento em rela o s diferentes capacidades pois no c mputo geral todas as a es desenvolveram n veis aceit veis de desenvolvimento em ambos os conjuntos de atividades Enquanto a linguagem um fator determinante para a aprendizagem devido sua import ncia na intera o social as especificidades das conven es lingu sticas tamb m focam e estreitam
310. idato em detrimento do outro por sutilmente influenciar a percep o do leitor ouvinte quanto ao candidato em quest o por meio da mesma t cnica lingu stica Eis o aperfei oamento da aplica o da m xima popular matar dois coelhos de uma cajadada s neste caso os coelhos foram tr s A pesquisa de Rubini e Menegatti 2008 ilustra sem d vida um dos diversos contextos em que a linguagem usada para direcionar a aten o para aspectos espec ficos de um evento ou pessoa em detrimento de outros a aten o diferencial para qualidades positivas e negativas dos candidatos foi dirigida por metas impl citas e pessoais relacionadas s liga es de trabalho entre os membros individuais do comit de sele o e o uso de linguagem tendenciosa na avalia o desses candidatos corroborando a concep o de que a principal fun o da linguagem no contexto comunicativo canalizar a dire o da aten o Clark e Semin 2008 tamb m demonstram como a linguagem pode permitir que os participantes de uma conversa o venham a convergir para uma interpreta o adaptativa de eventos No exemplo dos clubes de equita o italianos Maass et al 1989 usaram uma escala concreto abstrato para analisar as descri es dos sujeitos das a es realizadas por personagens do in e do outgroup em uma fotodescri o de equipes que competiam em um tradicional torneio italiano de corridas de cavalos Os est mulos representavam membros da
311. idir quais das respostas concorrentes devem ser implementadas Uma caracter stica importante do modelo de controle de Botvinick et al 2001 que os dois componentes de monitoramento e regula o de conflitos est o associados a diferentes substratos neurais Atrav s de v rios estudos do fMRI e da Tomografia de Emiss o de P sitrons Positron Emission Tomography Scanner PET scan o monitoramento de conflitos tem sido associado atividade no c rtex cingulado anterior dorsal dorsal anterior cingulate cortex DACC uma regi o do c rtex que proximal ao c rtex motor suplementar e tem fortes liga es com uma grande variedade de estruturas neurais O mecanismo de regula o tem sido associado ao c rtex pr frontal lateral lateral prefrontal cortex LPFC uma regi o previamente associada com controle executivo e fun es da mem ria de trabalho GILBERT SPENGLER SIMONS STEELE et al 2006 2 3 2 6 Estudos fMRI de controle do preconceito A fMRI por oferecer maior resolu o espacial e cobertura dos processos corticais frontais uma ferramenta til para estudar particularmente o controle do preconceito cuja utiliza o foi conduzida precocemente por Cunningham et al 2004b A regi o do PFC medial que tem sido associada ao processamento de est mulos mais familiares e autorrelevantes Embora esta rea seja frequentemente interpretada em termos de processamento de informa o social trabalhos de Amodio Ku
312. ido como um peda o de pau diz se s nt h se for algo plano e flex vel como um papel ou pano diz se s nitc s e assim por diante As crian as navajas ent o aprendem a discriminar os atributos formais dos objetos bem mais cedo do que as demais crian as mesmo as de origem navaja falantes de ingl s fato do qual se depreende que essa habilidade ao inv s de ser uma predisposi o tnica eminentemente lingu stica A descoberta de que as crian as tendem primeiro a discernir os objetos com base em seu tamanho e cor feita pelos psic logos norte americanos e europeus poderia pelo menos no n vel de facilidade verbal no lidar com essas vari veis ser em parte um artif cio da l ngua que usam Assim evidencia se que a linguagem tem algum efeito no desenvolvimento cognitivo uma vez que d relev ncia a este ou quele aspecto 2 2 1 5 N vel lexical e cogni o Em algumas l nguas pode ser mais f cil algu m pensar ou falar a respeito de certas coisas porque sua l ngua lhe torna f cil faz lo Tem a ver com reten o na mem ria em forma de c digos lingu sticos de registro verbal se n o se p e em palavras provavelmente s se ret m o afeto n o a ideia Isso corroborado pela conhecida enuncia o de Vygotsky 1985 O pensamento n o apenas se expressa em palavras ele adquire exist ncia atrav s delas H algum tempo uma reportagem com v timas de estupro veiculada no Discovery
313. iente cultural em que o indiv duo circula agindo e sofrendo a o reativa dos outros com quem se relaciona FREIRE SIEBRA amp PEREIRA no prelo N o se nasce com uma identidade embora se nas a em determinado ambiente cultural que a favore a porque identidade n o uma condi o imut vel antes um constructo um processo de personaliza o pass vel de ser modificado de acordo com as experi ncias vivenciadas com as trocas pessoais efetuadas com as diversas aprendizagens internalizadas Nesse processo identit rio individual e social componentes psicol gicos e sociol gicos se articulam complementarmente Por isso h mobilidade no sentimento de pertencer a este ou quele grupo social porque os indiv duos t m a caracter stica de se integrar a diversos tanto no sentido de v rios quanto no sentido de diferentes agrupamentos sociais assumindo variadas identidades coletivas transit rias ou n o apesar de executarem um movimento aparentemente paradoxal de diferencia o de afirma o de sua subjetividade de sua autonomia como atores sociais FREIRE et al no prelo Grande parte da teoriza o psicossocial moderna TURNER BROWN amp TAJFEL 1979 tem derivado da Teoria da Identidade Social SIT TAJFEL amp TURNER 1979 supracitada que foca no papel central de numerosas identidades sociais das pessoas relacionadas a profiss o g nero nacionalidade classe social etnia faixa et ria e
314. igger particular ideas or thoughts more easily than others Walton amp Banaji 2004 A language can also be an important means through which one creates the sense of preservation of the I I know who I am what my attitudes are and even who I would like to become Cialdini Borden Thorne Walker Freeman amp Sloan 1976 Mullen amp Yi 1995 The English language for instance allows for the characterization of a decontextualized I that emphasizes its independence and agency the pronoun is even spelled with a capital letter whereas Japanese people minimize the use of first person singular pronoun and do not emphasize the individual or agency Markus Mulluly amp Kitayana 1997 Such linguistic differences can either be a result of cultural differences which characterize Western and Eastern conceptions of the self or contribute to reinforcing those very same differences Linguistic behavior Linguistic behavior consists basically in choosing between alternatives and each choice entails the loss of one or several possibilities of realization and in performing acts produced vis a vis attaining a certain goal Moskowitz Li amp Kirk 2004 or guided by explicit objectives Sperber amp Wilson 1995 These on their turn influence the focus of attention Shallice 1978 which determines consciousness content Uttering something intentionally entails attention allocation and requires cognitive resources Linguistic be
315. im americanos caucasianos podem contribuir para a cren a de que afro americanos desafiam valores fundamentais da tica protestante e ao mesmo tempo tamb m endossarem valores igualit rios que pro bem o preconceito KATZ amp HASS 1988 KINDER amp SEARS 1981 Sua motiva o para evitar o preconceito pode decorrer de um desejo conduzido internamente de manter uma identidade igualit ria ou de um desejo externamente orientado para concordar com as normas sociais igualit rias PLANT amp DEVINE 1998 Quando os estere tipos assumem indicar o preconceito as pessoas motivadas a evit los podem tentar inibi los Para alguns o objetivo de ser igualit rio importante e autodefin vel por isso podem tentar limpar suas mentes de pensamentos estereotipados quando se deparam com indiv duos estereot picos de modo a manter sua autovis o igualitaria Em um estudo os participantes com e sem um objetivo perseverante de ser igualit rio em rela o as mulheres tiveram de pronunciar rapidamente uma s rie de palavras algumas das quais eram estereot picas de mulheres MOSKOWITZ et al 1999 A apresenta o de cada palavra foi precedida por uma mostra muito breve 200 ms de um rosto masculino ou feminino A velocidade ao pronunciar palavras estereot picas serviu como uma medida da ativa o de estere tipos a pron ncia mais r pida de palavras estereot picas uma das medidas impl citas de ativa o do estere tipo Os parti
316. imina o mentira engana o roubo ass dio retalia o sabotagem protesto greve guerra e outras formas de conflito aberto intergrupo STEPHAN et al 2009 Em alguns casos a amea a leva hostilidade direta contra o outgroup que est intimamente relacionada sua fonte Maass Cadinu Guarnieri e Grasselli 2003 mostraram que homens que sofreram uma amea a sua identidade de g nero s o particularmente suscept veis de molestar sexualmente algu m do sexo oposto Em outros casos a amea a pode levar hostilidade deslocada contra um outgroup que n o est relacionado fonte da amea a Em um experimento ilustrativo deste ponto estudantes de psicologia cujo status estava amea ado por um outgroup composto por estudantes de medicina posteriormente discriminaram um outro grupo de menor status consensual estudantes de servi o social CADINU amp REGGIORI 2002 Em suma as pessoas reagem amea a de uma grande variedade de maneiras Suas respostas cognitivas provavelmente lhes tornar o mais dif cil pensar com clareza cuidadosamente ou com precis o sobre o outgroup e como responder a ele Suas rea es emocionais internas tendem a ser negativas o que pode interferir em suas respostas pensadas s amea as existentes reais ou imagin rias Suas rea es comportamentais ao outgroup tendem a ser orientadas para abordagem como a agress o ou evita o como a retirada ou o apaziguamento mas tamb m poss
317. imindo os de toda e qualquer responsabilidade relativa divulga o dos resultados desta pesquisa 7 MATERIAL E METODOS Para avaliar e comparar as poss veis manifesta es de estere tipos em produ es discursivas neste estudo foi utilizada uma pesquisa experimental confirmat ria e comparativa atrav s do m todo quantitativo composta de um instrumento de pesquisa com distribui o de op es e gravuras adaptadas de DOUGLAS SUTTON amp WILKIN 2008 atendendo aos crit rios do Modelo de Categoria Lingu stica LCM em seis vers es Anexos C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C 6 com aplica o feita de forma contrabalan ada onde se pretendeu investigar o vi s lingu stico intergrupal LIB e o vi s de expectativa lingu stica LEB e checklist PEREIRA ESTRAMIANA MACHADO DANTAS et al 2011 para determinar que estere tipos seriam atribu dos aos deprimidos depressivos Anexo D al m de outros cinco instrumentos que serviriam para delinear razoavelmente o perfil psicol gico dos entrevistados Escala de Satisfa o com a Vida GOLDBERG 1972 GOLDBERG et al 1978 GOUVEIA CHAVES OLIVEIRA DIAS et al 2003 Anexo E Question rio de Sa de Geral QSG 12 GOUVEIA et al 2003 Anexo F Invent rio de Afetividade LIPP amp ROCHA 1996 Anexo G Escala de Cren as MALOUFF amp SCHUTTE 1986 Anexo H e Question rio Sociodemogr fico Anexo I Todos os instrumentos de pesquisa foram autoaplicados a todos os entrevis
318. impl citas de preconceito VON HIPPEL et al 1997 Preconceitos lingu sticos em descri es de outros implicitamente comunicam a mensagem dos estere tipos a destinat rios Expectativa lingu stica e preconceito intergrupo fazem com que destinat rios tirem conclus es a partir de descri es que s o consistentes com as expectativas estereot picas do comunicador MAASS et al 1989 WIGBOLDUS et al 2000 Usar linguagem relativamente concreta de estere tipos incompat veis faz os destinat rios inferirem que o comportamento inesperado uma exce o regra e mais provavelmente causado por circunst ncias conjunturais do que por fatores disposicionais Em contraste o uso de linguagem mais abstrata em mensagens com estere tipo consistente implica que o comportamento esperado e que o mais prov vel ser causado por caracter sticas inerentes ao ator do que por circunst ncias situacionais Assim por meio de sutis varia es na utiliza o da abstra o da linguagem as pessoas implicitamente transmitem suas expectativas estereot picas aos destinat rios com o efeito de o estere tipo ser compartilhado e mantido interpessoalmente WIGBOLDUS et al 2000 vide item 2 3 6 5 Alguns vieses estereot picos A Teoria do N vel de Interpreta o Construal Level Theory CLT diz que o n vel da interpreta o determinado pela dist ncia psicol gica percebida entre o eu e o evento ou objeto a ser interpretado essa dist
319. in person perception and stereotyping Simulation with a recurrent connectionist network Journal of Personality and Social Psychology 74 p 21 35 1998 SMITH E R DECOSTER J Dual process models in social and cognitive psychology Conceptual integration and links to underlying memory systems Personality and Social Psychology Review 4 p 108 131 2000 SMITH E R SEMIN G R Socially situated cognition Cognition in its social context Advances in Experimental Social Psychology 36 p 53 117 2004 SOARES BERNARDO Heter nimo de Fernando Pessoa Livro do Desassossego vol I GALHOZ M A CUNHA T S Recolha e transcri o dos textos COELHO J P Pref cio e Org Lisboa tica 1982 SODR M Televis o e psican lise S o Paulo tica S rie Princ pios 1985 SOMMERS S R ELLSWORTH P C Race in the courtroom Perceptions of guilt and dispositional attributions Personality and Social Psychology Bulletin 26 p 1367 1379 2000 SON HING L S LI W ZANNA M P Inducing hypocrisy to reduce prejudicial responses among aversive racists Journal of Experimental Social Psychology 38 1 p 71 78 2002 SPENCER S J FEIN S WOLFE C T FONG C DUNN M A Automatic activation of stereotypes The role of self image threat Personality and Social Psychology Bulletin 24 p 1139 1152 1998 SPERBER D WILSON D Relevance Communication and cognition 2 ed Oxford England Blackwell
320. inda suja e f g h e f g h Leo est estendendo a m o para algu m ca do Leo est ajudando algu m Leo se preocupa com o outro Leo prestativo CINEMA Joana est mastigando no cinema Joana est fazendo barulho no cinema Joana incomoda os outros Joana mal educada ANEXO C 3 Obs Por gentileza n o deixe nenhuma quest o em branco N o ha respostas certas ou erradas Muito obrigada por sua participa o INSTRU ES Abaixo foram retratados profissionais de Sa de que t m depress o desenvolvendo diferentes atividades Assinale aquela que em sua opini o melhor descreve cada quadro entre as op es a seguir 1 B rbara est segurando alguns objetos 9 B rbara est escrevendo k B rbara estuda 1 B rbara estudiosa DEP SITOS DE LIXO RECICL VEL 1 Mateus est com algumas garrafas nas m os Mateus est depositando garrafas no lixo k Mateus respeita o meio ambiente D Mateus respons vel 1 U k I 1 q k I Daniel esta esguichando tinta na parede Daniel esta pichando a parede Daniel desrespeita a propriedade alheia Daniel marginal Linda deixa objetos ca rem no ch o Linda est jogando lixo no ch o Linda suja o ch o Linda suja q k I 1 q k b Leo est estendendo a m o para algu m ca do Leo est ajudando algu m Leo se preocupa com o outro Leo prestativo
321. ined through communication The influence of stereotype sharedness Journal of Personality and Social Psychology 85 p 989 1005 2003 MAASS A Linguistic intergroup bias Stereotype perpetuation through language Advances in Experimental Social Psychology 31 p 79 121 1999 MAASS A ARCURI L The role of language in the persistence of stereotypes In SEMIN G R FIEDLER K Eds Language interaction and social cognition London Sage 1992 MAASS A ARCURI L Language and stereotyping In MACRAE N STANGOR C HEWSTONE M Eds Stereotypes and stereotyping New York Guilford 1996 p 193 226 MAASS A ARCURI L Language and stereotyping In STANGOR C Stereotypes and prejudice essential readings Philadelphia MA Psychology Press 2000 p 193 226 MAASS A CADINU M Stereotype threat When minority members underperform European Review of Social Psychology 14 p 243 275 2003 MAASS A CADINU M GUARNIERI G GRASSELLI A Sexual harrassment under social identity threat The computer harassment paradigm Journal of Personality and Social Psychology 85 p 853 870 2003 MAASS A CASTELLI L ARCURI L Measuring prejudice Implicit versus explicit techniques In CAPOZZA D BROWN R J Eds Social identity processes Trends in theory and research Thousand Oaks CA Sage 2000 p 96 116 MAASS A CECCARELLI R RUDIN S Linguistic intergroup bias Evidence for in group pr
322. informa es KUBOTA amp ITO 2009 A fim de entender os estere tipos como cren as culturalmente compartilhadas e para compreender a din mica cultural dos estere tipos extremamente importante considerar os processos de redes sociais de comunica o vide item 2 3 4 6 Estere tipos comunica o e redes sociais porque a comunica o um mecanismo prov vel para explicar o alto n vel de compartilhamento de estere tipos uma caracter stica que os torna um fen meno cultural N o s a composi o mas tamb m a configura o de uma rede social pode afetar a dissemina o de informa es estereot picas relevantes consequentemente configura es de rede podem afetar as cren as das pessoas em estere tipos culturais dentro da rede LYONS et al 2008 Isso deixa uma possibilidade de destaque a comunica o Tanto a comunica o interpessoal quanto os meios de comunica o de massa mass media ou simplesmente m dia s o poderosos canais de comunica o para a transmiss o de estere tipos SIEBRA 2005 A capacidade da m dia para atingir muitas pessoas em uma nica transmiss o uma forma potencialmente poderosa para difundir e perpetuar estere tipos no entanto os efeitos da m dia nem sempre s o firmes e s o muitas vezes moderados por uma s rie de vari veis PERSE 2001 Um dos fatores que pode fortalecer o efeito de um meio de comunica o de massa sobre as cren as dos indiv duos atitudes e c
323. ingroups alguns dos quais podem ter vis es bastante diferentes ou at conflitantes sobre o grupo alvo uma estrat gia alternativa seria a manipula o das cren as existentes entre os membros dos grupos a fim de se ser capaz de facilitar a mudan a do estere tipo apresentando informa es que divergem dos estere tipos sobre o alvo num contexto em que essas informa es est o fortemente associadas a um outgroup YZERBYT amp CARNAGHI 2008 O processo de desconfirma o de estere tipos pode favorecer a probabilidade de mud los JOHNSTON amp MACRAE 1994 Johnston Bristow e Love 2000 por exemplo relataram evid ncias de que participantes que receberam uma explica o situacional que depende do contexto assumindo se ser ocasional para um comportamento estereot pico de algu m envolvem se em menos estere tipos do que os participantes a quem se deu uma explica o disposicional que implica um car ter mais duradouro para o mesmo comportamento Assim os efeitos de explica es situacionais repetidas podem ter um longo alcance no desfavorecimento de estere tipos No que concerne aos estere tipos e expectativas a linguagem desempenha um sutil mas importante papel em refleti los e comunic los TYL N et al 2010 ou se for do interesse desconfirm los Tudo o que se precisa saber como usar a linguagem para atingir um objetivo particular Pesquisadores SEKAQUAPTEWA ESPINOZA THOMPSON VARGAS et
324. inguagem e sistema sensorial Comportamento lingu stico Linguagem identidade social e exclus o Pressupostos e motiva o Abordagem psicossocial 2 2 1 1 Linguagem e desenvolvimento cognitivo Um fator contextual chave em cogni o social a linguagem A linguagem um quebra cabe as multifacetado fascinante e complexo SEMIN 2008 p 198 que integra um fen meno psicol gico em todos os n veis imagin veis n o somente quando eles s o manifestados na vida cotidiana mas tamb m na constru o da maioria se n o em todas as instru es configura es e cen rios experimentais SEMIN amp FIEDLER 1991 p 2 Entre suas caracter sticas essenciais est o padr es e ritmos juntamente com um n mero de recursos semi ticos internos e externos A complexidade introduzida pelo di logo e as caracter sticas que o acompanham tais como sotaque e entona o GILES amp COUPLAND 1991 pros dia padr es de stress de gestos express es faciais dire o do olhar e da postura corporal contribuem para o desdobramento do significado do discurso GOODWIN 2000 incrementando o n mero de quebra cabe as exponencialmente Por vezes tais enigmas s o colocados ludicamente de modo divertido e intrigante SEMIN 2008 A linguagem um aspecto do comportamento humano essencialmente interpessoal e regulado socialmente Apesar de pesquisas pr vias terem atestado a import ncia de seu papel na cogni o social SEMIN 1
325. internaliza se de maneira especial permeado pelo vi s da subjetividade de quem o faz seu conhecimento suas pr ticas suas mem rias sua afetividade seu n vel de compreens o suas experi ncias pregressas seu background enfim sofrendo interfer ncias de coisas mais triviais como seu contexto moment neo e at seu humor Enquanto h muitas pesquisas sobre efeitos do humor em processos cognitivos Julgamentos e comportamentos MARTIN amp CLORE 2001 pouco se sabe sobre como esses efeitos nos processos cognitivos s o refletidos nas express es lingu sticas BEUKEBOOM amp SEMIN 2006 improv vel por exemplo que os participantes saibam que diferen as sutis no estado de humor ir o influenciar suas decis es lexicais em suas descri es de eventos ou filmes Forgas 1998 1999a 1999b por m demonstrou que o humor afeta o tipo de solicita es ele constatou que pessoas em um humor negativo surpreendentemente foram mais cuidadosas e formularam solicita es mais elaboradas e corteses enquanto pessoas com um humor positivo foram mais diretas e menos elaboradas em formular solicita es mas isso n o significa que estes comportamentos lingu sticos tenham sido decorrentes de decis es deliberadas BEUKEBOOM amp SEMIN 2006 Existem obviamente processos motivacionais e cognitivos que conduzem a decis es lexicais e improv vel que os falantes estejam cientes disso importante distinguir consequ ncias cogniti
326. ipants were shown pictures of stick figures interacting with one another The images were ambiguous and admitted more than one interpretation For instance one could interpret the events in a given picture as if one stick figure were pushing the second or the other way around with the second figure pulling the first one That is to say the action involved either a movement away from the agent push or towards him her pull What is noteworthy is that in a task in which participants were asked to match images or sentences they responded faster if a left to right orientation was present in terms of the agent being placed to the left of the patient and the action proceeding in the same direction All this suggests that participants tend to read images in a left to right manner which was initially interpreted as resulting from brain lateralization Nevertheless later research challenged such hypothesis by showing that pre school children and speakers of Korean whose reading systems do not follow a left to right orientation as is the case of adult Arabs and Israelis whose written system proceeds in a right to left fashion did not show such left to right bias Barrett Kim Crucian amp Heilman 2002 Adult readers whose written system had a right to left orientation displayed a right to left bias instead Dobel Diesendruck amp B lte 2007 Basically the most plausible explanation is that such effects are likely caused by exposur
327. is American Anthropologist 86 p 65 79 1984 KAY P REGIER T Resolving the question of color naming universals Proceedings of the National Academy of Science 100 p 9085 9089 2003 KAY P REGIER T Color naming universals the case of Berinmo Cognition 102 p 89 298 2007 KELLER J BLESS H The Interplay of Stereotype Threat and Regulatory Focus In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 16 p 367 390 407 p KELLY D J LIU S GE L QUINN P C SLATER A M LEE K LIU Q PASCALIS O Cross race preferences for same race faces extend beyond the African versus Caucasian contrast in 3 month old infants Infancy 11 1 p 87 95 Jan 2007 KELLY D J QUINN P C SLATER A M LEE K GIBSON A SMITH M GE L PASCALIS O Three months olds but not newborns prefer own race faces Developmental Science 8 6 p F31 F36 2005 KELLEY W M MACRAE C N WYLAND C L CAGLAR S INATI S HEATHERTON T F Finding the self An event related fMRI study Journal of Cognitive Neuroscience 14 p 785 794 2002 KELTNER D GRUENFELD D H ANDERSON C Power approach and inhibition Psychological Review 110 p 265 284 2003 KEMMERER D The semantics of space integrating linguistic typology and cognitive neuroscience Neuropsych
328. isa a investigar quest es de cogni o social Para isso faz se necess ria a utilizac o de alguns instrumentos avaliativos Sua participa o nesse estudo consiste em responder francamente a alguns question rios Desconfortos poss veis riscos e benef cios esperados Sua participa o nesse estudo n o traz desconforto nem oferece risco de qualquer natureza Seu benef cio ser saber que ajudou na constru o do conhecimento cient fico atrav s de sua participa o ativa volunt ria e desinteressada nessa pesquisa Confidencialidade Todas as informa es pessoais coletadas s o estritamente confidenciais sendo divulgados apenas resultados que n o impliquem sua identifica o Ser o mantidos o sigilo e o anonimato dos participantes durante todo o processo de pesquisa e ap s a sua publica o Garantia de esclarecimentos Caso sejam necess rios maiores esclarecimentos ou queira ter acesso aos resultados da pesquisa voc poder entrar em contato com a pesquisadora pelo telefone 71 9981 2927 ou e mails gilca ifba edu br gilcasiebra gmail com ou com o Comit de tica que autorizou essa pesquisa 71 2102 9506 e Envolvimento dos participantes do estudo Voc tem a liberdade de se recusar a participar ou retirar seu consentimento em qualquer fase dessa pesquisa sem penaliza o alguma Voc n o ter nenhum tipo de despesa por participar da pesquisa e nada ser pago por sua participa o A part
329. iscursiva se mant m mais no campo das impress es por ser feita sem bases cient ficas que comprovem as percep es pr vias fica se no achismo dependente da maior ou menor sensibilidade e aten o do ouvinte fala desse algu m hipot tico Isso se torna um problema entretanto quando estere tipos apreens veis nos construtos lingu sticos influenciam como os outros veem o alvo e como o pr prio alvo se v corroborado por tais comportamentos A proposta desta tese abordar a utiliza o de prov veis estere tipos revelados na elabora o lingu stica de profissionais da rea de Sa de em geral e Mental professores de L nguas Estrangeiras e Portugu s e pessoas de outras profiss es de n vel m dio e superior e comprovar efetivamente que h ind cios plenamente detect veis em produ es discursivas de acordo com estudos realizados ANOLLI ZURLONI amp RIVA 2006 CRANDALL amp ESHLEMAN 2003 KUNDA amp SPENCER 2003 TANABE amp OKA 2001 WALTON amp BANAJI 2004 WYER 2004 O estudo deste tema se justifica devido imbrica o dele com quest es relativas sa de mental e emocional na medida em que o comportamento lingu stico enfocado interfere sub repticiamente ou n o nas rela es intra e interpessoais podendo influenciar negativamente a qualidade de vida daqueles que al m de serem ou estarem deprimidos ainda t m que suportar a carga do preconceito evidenciado e dissemin
330. ismo Pode manifestar se ainda como resposta a situa es estressantes ou a circunst ncias sociais e econ micas adversas H at um quadro de surtos depressivos chamado depress o sazonal ou transtorno afetivo sazonal TAS que est relacionado diretamente aos fotoper odos isto luminosidade no outono e no inverno por exemplo especialmente nos pa ses frios a incid ncia solar diminui muito e algumas pessoas se tornam mais vulner veis s flutua es normais do humor e desenvolvem quadros depressivos MORENO 2005 Este tipo de humor se acompanhado de outros sintomas depressivos passa a ser denominado de s ndrome depressiva Como s ndrome a depress o inclui n o apenas altera es do humor tristeza irritabilidade des nimo apatia ou perda da capacidade de sentir prazer mas tamb m uma gama de outros sinais e sintomas como altera es cognitivas psicomotoras e vegetativas Em suas formas graves tamb m podem estar presentes sintomas psic ticos del rios e ou alucina es marcante altera o psicomotora geralmente lentifica o ou estupor e fen menos biol gicos neuronais ou neuroend crinos associados DALGALARRONDO 2008 Em linhas gerais a depress o uma doen a do organismo todo que compromete o org nico o afeto da a denomina o de transtorno afetivo ou do humor e o pensamento um transtorno afetivo que se manifesta tanto por um humor disf rico como pela perda de intere
331. it rios assimilam nos de um grupo seja atrav s de conversas interpessoais ou de uma difus o geral de informa es ou de contatos comunicativos mais abrangentes tais como os meios de comunica o de massa mass media VAN DIJK 1987 popularizados como m dia SIEBRA 2005 Em outras palavras os estere tipos relativamente est veis ao longo do tempo predominam em um grande grupo de pessoas sendo transmitidos de uma a outra atrav s da aprendizagem social ou de modo mais amplo pela m dia Isso faz dos estere tipos um fen meno cultural LYONS amp KASHIMA 2001 O consenso de que a difus o de informa es fundamental para a din mica cultural e que culturas resultam da difus o do conhecimento e pr ticas culturais foi fundamental para que pesquisadores em Psicologia Social como Kashima 2000 Schaller Conway e Tanchuk 2002 e Heath Bell e Sternberg 2001 se interessassem por explorar qual tipo de informa o prov vel que se difunda atrav s das redes sociais Tamb m Lyons et al 2008 se debru aram sobre os fatores suscept veis de aumentar ou diminuir as chances da difus o de informa es particulares atrav s de redes sociais especialmente as informa es consistentes ou inconsistentes relacionadas aos estere tipos culturais Uma certa configura o pode ser constitu da pela informa o difundida dependendo do conte do das informa es que s o mais frequente e amplamente divulgadas sobre um grup
332. ity of automatic stereotypes and prejudice Personality and Social Psychology Review 6 p 242 261 2002 BLAIR I V BANAJI M R Automatic and controlled processes in stereotype priming Journal of Personality and Social Psychology 70 p 1142 1163 1996 BLAIR I V MA J E LENTON A P Imagining stereotypes away The modera tion of implicit stereotypes through mental imagery Journal of Personality and Social Psychology 81 p 828 841 2001 BLOOM P KEIL F C Thinking through language Mind and Language 16 p 351 367 2001 BLUMENTHAL T D CUTHBERT B N FILION D L HACKLEY S LIPP O V VAN BOXTEL A Committee report Guidelines for human startle eyeblink electromyographic studies Psychophysiology 42 p 1 15 2005 BODENHAUSEN G V GABRIEL S LINEBERGER M Sadness and susceptibility to judgmental bias The case of anchoring Psychological Science v 11 n 4 p 320 323 2000 BODENHAUSEN G V LICHTENSTEIN M Social stereotypes and information processing strategies The impact of task complexity Journal of Personality and Social Psychology 52 p 871 880 1987 BODENHAUSEN G V MACRAE C N Stereotype activation and inhibition In WYER Jr R S Ed Advances in social cognition Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum 1998 v 11 p 1 52 BODENHAUSEN G V SCHWARZ N BLESS H WANKE M Effects of atypical exemplars on racial beliefs Enlightened racism or generalized appraisa
333. l gico S o Paulo Atheneu 2000 p 49 70 PAYNE B K Prejudice and perception The role of automatic and controlled processes in misperceiving a weapon Journal of Personality and Social Psychology 81 p 181 192 2001 PERDUE C W DOVIDIO J F GURTMAN M B TYLER R B Us and them Social categorization and the process of intergroup bias Journal of Personality and Social Psychology 59 3 p 475 486 Sep 1990 PEREIRA M E Humor e estere tipos no ciberespa o Tese de doutorado Instituto de Psicologia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 1996 PEREIRA M E Psicologia social dos estere tipos S o Paulo EPU 2002 PEREIRA M E ESTRAMIANA J L A MACHADO D DANTAS G MODESTO J G N ALVES M V C CANARIO GOMES N C The Expression of Stereotypes of Criminals and Human Rights Defenders a Comparative Study Dispon vel em www ecp201 1 org assets Uploads ecp posters pdf Acesso em jun 2011 PERSE E M Media effects and society Mahwah NJ Lawrence Erlbaum Associates 2001 PETTIGREW T F Ethnicity in American life A social psychological perspective In DASHEFSKY A Ed Ethnic identity in society Rand McNally Chicago 1976 p 13 23 PETTIGREW T F The ultimate attribution error Extending Allport s cognitive analysis of prejudice Personality and Social Psychology Bulletin 5 461 476 1979 PETTIGREW T F Intergroup contact theory Annual Review of
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335. l de alcan ar o car ter distintivo do pr prio grupo e fornece uma medida discreta confi vel de discrimina o MAASS CASTELLI amp ARCURI 2000 Maass 1999 sugeriu que o LIB requer algum grau de conflito intergrupal ou expectativas estereot picas sobre os grupos envolvidos Entretanto se a abstra o lingu stica sens vel aos motivos do ingroup mesmo a categoriza o em grupos m nimos dever gerar discrimina o lingu stica que tamb m afetada por diferen as de poder entre grupos m nimos MOSCATELLI et al 2008 Preconceitos lingu sticos intergrupos s o a tend ncia para descrever positivamente os comportamentos ingroup e negativamente os outgroup TANABE amp OKA 2001 mais especificamente o LIB aborda a tend ncia para descrever eventos estereot picos em termos mais abstratos do que eventos contraestereot picos VON HIPPEL et al 1997 Isto segundo o modelo de preconceitos lingu sticos intergrupos MAASS et al 1989 os comportamentos positivos ingroup e negativos outgroup tendem a ser descritos em termos relativamente abstratos significando que o epis dio espec fico relatado enfocando caracter sticas mais gerais o que o torna mais dif cil de ser contestado e mais f cil de ser fixado como um estere tipo confirmando o esperado enquanto que os comportamentos negativos ingroup e os positivos outgroup tendem a ser descritos em termos relativamente concretos o que permite pouca generaliza
336. l envolve a intera o entre esses dois aspectos a adequa o l xica e as regras de uso da linguagem Embora a escolha de palavras seja impulsionada por motivos que visam na maioria das vezes estabelecer coopera o com parceiros de comunica o o uso da linguagem pode servir para manter distribuir e at mesmo para refor ar estere tipos FIEDLER et al 2003 Uma forma de atos comunicativos contribu rem para a transmiss o dos estere tipos pelas escolhas lingu sticas dos falantes Pesquisas sobre vi s lingu stico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB MAASS 1999 e vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB WIGBOLDUS SEMIN amp SPEARS 2000 que ser o abordados mais detalhadamente adiante mostram que se usa linguagem abstrata disposicional para descrever comportamentos compat veis com estere tipos e linguagem mais concreta para estere tipos incompat veis com comportamentos esperados como em Mike Tyson foi violento recorrendo novamente a este c lebre pugilista e Mike Tyson se afastou do cara que o chamou de idiota SUTTON et al 2008 respectivamente Quanto mais abstrata a descri o menos control vel e mais discut vel do que a linguagem concreta SEMIN amp FIEDLER 1988 Falantes comunicam dados consistentes com estere tipos em termos mais disposicionais porque o estere tipo afetou a forma como eles codificaram esses dados WIGBOLDUS et al 20
337. la evolu ram consideravelmente ao longo dos anos e embora a pesquisa continue a refinar sua compreens o explica es funcionais da am gdala como a maioria das outras estruturas do c rebro provavelmente recebem revis es adicionais O papel da am gdala humana no processamento emocional mobilizou as primeiras investiga es de sua fun o no que se refere ao aprendizado percep o e express o do medo ADOLPHS TRANEL DAMASIO amp DAMASIO 1995 Os primeiros estudos de neuroimagem descobriram que quando comparadas a express es faciais felizes ou neutras as apresenta es de rostos atemorizantes refor avam as atividades na am gdala dos participantes BREITER RAUCH KWONG BAKER et al 1996 MORRIS FRITH PERRETT ROWLAND et al 1996 Refinamentos posteriores sugeriram que a am gdala funciona como um detector de amea a de baixo n vel o qual ativado em resposta a est mulos que s o potencialmente perigosos AMODIO amp LIEBERMAN 2009 Assim a am gdala foi associada n o apenas ao medo mas tamb m ambiguidade vigil ncia e excita o e at incertamente associada a resultados positivos WHALEN 1998 Evid ncias acumuladas continuam a sugerir que a amigdala responde intensidade emocional de um est mulo isto ao componente de excita o do afeto mais do que val ncia positiva ou n o de um est mulo ANDERSON CHRISTOFF STAPPEN PANITZ et al 2003 CUNNINGHAM RAYE amp JOHNSON 2004 em
338. la ocorr ncia dos eventos negativos em suas vidas confirmando estere tipos A interpreta o de novas informa es envolve o estabelecimento da l gica ou da pseudol gica em links com outras informa es compartilhadas tornando se mais f cil de serem difundidas se forem consistentes com hip teses j compartilhadas por eles pois informa es inconsistentes podem precisar ser reinterpretadas para serem propriamente fixadas KLEIN TINDALE amp BRAUER 2008 Provavelmente este processo se desenvolve de modo mais suave em pequenos grupos onde haja maior familiaridade com a informa o Uma vez consensualizados os novos estere tipos s ser o mantidos se regular e continuamente comunicados no contexto de interc mbios interpessoais KASHIMA KLEIN amp CLARK no prelo apud KLEIN TINDALE amp BRAUER 2008 No entanto para as mudan as nessse contexto influenciarem o conte do dos estere tipos compartilhados ser necess rio que os estere tipos novos e mais significativos sejam disseminados dentro do grupo Achados sugerem que quando se discute a informa o que se tem de grupos desconhecidos tende se a desenvolver uma interpreta o desse grupo que principalmente influenciada por informa es compartilhadas mesmo quando a informa o n o compartilhada mais acurada constituindo um c rculo vicioso da comunica o estereot pica Da deduz se que os estere tipos precisam de um ambiente prop cio para proli
339. lation to past events feel as if they would never recover nurture feelings of grief ruin hopelessness self pity and unjustified guilt have persistent negative thoughts and frequently complain Storesum 2001 Stein 2000 Posternak 2001 Therefore it is expected that as a consequence of depressive people s beliefs that they have lesser value than others who they perceive as more powerful luckier and who can achieve more etc their self derogation can realize itself by the use of LEBs in their discourse to make negative inferences about themselves and positive ones about everyone else Having this in mind we did a systematic review of the literature in the field in order to find articles which tackled the issue of the discursive production of people in the early stages of depression and the feeling of lesser value in their discourse by focusing on stereotypical patterns Methodology During March 2011 we have systematically searched the electronic database Medline National Library of Medicine Lilacs Literatura Latino americana e do Caribe em Ci ncias da Satide SciELO Scientific Electronic Library Online e Pubmed using the parameters linguistic stereotypes and depression in combination with one another We have given special attention to those studies published in the last 15 years which addressed the issue of lesser value linguistic stereotypes in the discourse of depressive people or people wit
340. les descobriram que quando os participantes receberam feedback positivo de um m dico afrodescendente inibiram os estere tipos sobre negros Assim quando motivos particulares surgem no sentido de se ver o outro n o estereotipicamente as pessoas s o capazes de inibir os estere tipos que de outra forma seriam ativados Se motivos de autoaperfei oamento t m o potencial para inibir o estere tipo outros motivos podem servir a uma fun o similar Indiv duos sem preconceitos podem ter valores para inibir estere tipos e podem faz lo por envolvimento na desconfirma o sistem tica de estere tipos O cultivo de expectativas contraestereot picas de indiv duos sem preconceitos parece contradizer muito do que se acredita sobre a natureza autom tica dos processos que dirigem os estere tipos BARGH 1999 BLAIR MA amp LENTON 2001 DEVINE 1989 KAWAKAMI DION amp DOVIDIO 1998 RUDMAN ASHMORE amp GARY 2001 Uma possibilidade a de que as pessoas sem preconceitos buscam informa es n o estereot picas BLAIR amp BANAJI 1996 KAWAKAMI et al 2000 e a inibi o de estere tipos de qualquer forma dispon vel MONTETTH et al 1998 A busca recursiva dessas informa es n o estereot picas e o atendendimento a informa es contraestereot picas podem resultar em um alto n vel de efici ncia quando se trata desses processos de inibi o de estere tipo SHIFFRIN amp SCHNEIDER 1977 Como as pessoas pertencem a v rios
341. lidade fict cia BILLIG amp TAJFEL 1973 A identidade social assim uma motiva o talvez a fundamental subjacente ao preconceito e discrimina o embora os resultados desta vasta literatura sejam complexos muitas vezes conflitantes e dif ceis de resumir simplesmente ROCCAS amp BREWER 2002 STANGOR 2009 Hornsey Trembath e Gunthorpe 2004 Exp 2 manipularam a identidade de grupo abrangendo a linguagem n s e nosso versus eles e deles Seus resultados mostraram que quanto previs o de como os participantes se sentiram sobre o falante e seus coment rios a linguagem utilizada provou ser mais importante do que os membros do grupo falante por si s A an lise sugeriu um padr o causal consistente com o papel assumido de confian a Aqueles que usaram linguagem inclusiva foram vistos como mais ligados sua identidade o que levou a atribui es mais construtivas de motivo que por sua vez levaram a n veis mais baixos de negatividade em rela o ao falante e seus coment rios A linguagem ent o exerce um papel essencial na determina o das rela es intra e intergrupais Todavia a linguagem tamb m pode ser usada deliberadamente ou n o para restringir a intera o afetando tanto a origem fonte como o destino alvo da a o 2 2 1 9 Pressupostos e motiva o Com base em entrevistas realizadas durante a Guerra Fria quanto s rela es sovi tico americanas Bronf
342. linguagem da mensagem E preconceitos lingu sticos t m operarado de uma forma impl cita SEMIN amp DE POOT 1997 relacionados com outras medidas impl citas discretas VON HIPPEL et al 1997 Existem diferentes formas de se olhar para isso e relacionar estere tipos e preconceitos questionando se se e se for o caso quais processos psicol gicos conduzem tais comportamentos preconceituosos WIGBOLDUS amp DOUGLAS 2007 quais as consequ ncias comunicativas de tais estere tipos e preconceitos ou que tipos de infer ncias se fazem quando se assiste a uma comunica o tendenciosa WIGBOLDUS SEMIN amp SPEARS 2000 e quais as consequ ncias interpessoais dos preconceitos lingu sticos REITSMA VAN ROOIJEN SEMIN amp VAN LEEUWEN 2007 Independentemente de como se percebem os estere tipos e preconceitos h um aspecto constante que se lhes aplica o uso da linguagem essencialmente um dispositivo para conduzir a aten o para facetas espec ficas do mesmo evento em detrimento de outros sendo por isso fundamental na cria o ativa o altera o confirma o transmiss o e perpetua o de estere tipos valendo ressaltar que essa disposi o do agente como precipitador do evento n o raras vezes ocorre sem passar pelo crivo da consci ncia Em tudo por m a principal fun o da linguagem conforme argumentado neste texto continua a ser dirigir a aten o em muitos casos deliberadamente com prop
343. lity and Social Psycology Bulletin 30 5 p 547 557 2004 FORGAS J P Mood effects on the fundamental attribution error On being happy and mistaken Journal of Personality and Social Psycology 75 p 318 331 1998 FORGAS J P On feeling good and being rude Affective influences on language use and request formulations Journal of Personality and Social Psycology 76 p 928 939 1999a FORGAS J P Feeling and speaking rude Mood effects on verbal communication strategy Personality and Social Psycology Bulletin 25 p 850 863 1999b FORGAS J P MOYLAN S After the movie Transient mood and social judgments Personality and Social Psychology Bulletin 13 p 467 477 1987 FOWLER C A RICHARDSON M J MARSH K L SHOCKLEY K Language use coordination and the emergence of cooperative action In FUCHS A J JIRSA V Eds Coordination Neural Behavioral and Social Dynamics Dordrecht Springer 2008 FRANCHE D G n alogie du g nocide rwandais Genealogy of the Rwandan Genocide Brussels Belgium Tribord 2004 FRANCO F M MAASS A Intentional control over prejudice When the choice of the measure matters European Journal of Social Psychology 29 p 469 477 1999 FREIRE V SIEBRA GILCA B A PEREIRA M E Representa es sociais identidade e nata o no prelo FRITH C D FRITH U Interacting minds A biological basis Science 286 p 1692 1695 1999 FYOCK J STANGOR C The
344. locidade da emiss o para melhorar por exemplo a nfase Decis es lexicais controladas seriam mais uma exce o do que regra pois apesar de poss veis s o improv veis O funcionamento da linguagem hol stico o todo sempre maior que a soma das partes Isso porque as diferentes combina es de termos criam algo que n o estava presente em cada um deles separadamente A permuta e a combina o de unidades maiores levam a unidades ainda maiores A exemplo da qu mica em que diferentes combina es de part culas criam algo que n o estava presente em seus constituintes uma trinca de quarks formam um n utron ou um pr ton el trons pr tons e n utrons comp em os tomos os tomos mol culas as m l culas subst ncias que revelam qualidades que s o distintamente diferentes dos seus elementos constitutivos e configuram um n vel maior de organiza o os grafemas fonemas comp em as s labas as s labas palavras as palavras frases as frases per odos os per odos par grafos e os par grafos texto em uma hierarquia de composicionalidade cujo princ pio enuncia que o significado do todo depende do significado das partes e do modo como as partes s o combinadas sintaticamente que produz uma ilimitada diversidade de forma e fun o Al m disso cada n vel de organiza o apresenta uma nova qualidade emergente As combina es em diferentes n veis de organiza o como mencionado acima mostram
345. lor Judgment A Goal Based Theoretical Framework for Stereotype Activation and Application Psychological Bulletin 129 4 p 522 544 2003 KUNDA Z DAVIES P G ADAMS B D SPENCER S J The dynamic time course of stereotype activation Activation dissipation and resurrection Journal of Personality and Social Psychology 82 3 p 283 299 2002 LA PIERRE R T Attitude versus action Social Forces 13 p 230 237 1934 LACAN J O Sujeito e o Outro a Aliena o In O Semin rio livro XI os quatro conceitos fundamentais da psican lise Texto estabelecido por Jacques Alain Miller Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1992 p 193 230 LAKOFF R Language and a woman s place New York Harper and Row 1975 LEACH C W SPEARS R BRANSCOMBE N R DOOSJE B Malicious pleasure Schadenfreude at the suffering of another group Journal of Personality and Social Psychology 84 5 p 932 943 May 2003 LEE T L FISKE S T 2006 Not an outgroup not yet an ingroup Immigrants in the stereotype content model International Journal of Intercultural Relations 30 p 751 768 2006 LEE Y T JUSSIM L J MCCAULEY C R Eds Stereotype accuracy Washington DC American Psychological Association 1995 LEPASTOUREL N TESTE B L influence m diatique sur les jugements judiciaires R le du style d criture dans la formation des jugements Media s influence on judiciary judgments The impact of writing s
346. ls Journal of Experimental Social Psychology v 31 issue 1 p 48 63 Jan 1995 BODENHAUSEN G V TODD A R RICHESON J A Controlling Prejudice and Stereotyping Antecedents Mechanisms and Contexts In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 6 p 111 136 583 p BODENHAUSEN G V WYER JR R S Effects of stereotypes on decision making and information processing strategies Journal of Personality and Social Psychology 48 p 267 282 1985 BOLDRY J G GAERTNER L Separating status from power as an antecedent of intergroup perception Group Processes and Intergroup Relations 9 p 377 400 2006 BORODITSKY L Does language shape thought Mandarin and English speakers conceptions of time Cognitive Psychology 43 p 1 22 2001 BORODITSKY L SCHMIDT L A PHILLIPS W Sex syntax and semantics In GENTNER D GOLDIN MEADOW S Eds Language in mind Advances in the study of language and cognition Cambridge MA MIT Press 2003 p 61 80 2003 BOTVINICK M M BRAVER T S BARCH D M CARTER C S COHEN J D Conflict monitoring and cognitive control Psychological Review 108 3 p 624 652 Jul 2001 BRADAC J J Language attitudes and impression formation In GILES H ROBINSON W P Eds Handbook of language and social psychology Chichester UK Wiley 1990 p 387 412 BRAECKMAN C Rwanda Histoire d
347. lvo do discurso exposto a tais estere tipos lingu sticos de menos valia em especial naqueles sujeitos afetados por um quadro depressivo al m de se delinear uma esp cie de teste a que essas pessoas seriam submetidas com a inten o de serem precocemente diagnosticadas para que medidas mais eficientes sejam tomadas em tempo h bil visando a prevenir ou minimizar os danos que possam vir a ocorrer Investigou se na bibliografia dispon vel a exist ncia de estere tipos lingu sticos de menos valia ou n o em produ es discursivas e sua interface com a depress o Palavras chave depress o discurso estere tipo estere tipo lingu stico menos valia ABSTRACT This study consists of a systematic review of likely lesser value linguistic stereotypes observed in patients in the early stages of depression who possibly displayed such tendency In order to achieve that it was necessary to shortly revisit the notion of stereotype its characteristics and relevance as well as how it can be articulated with verbal non verbal language so that its impact on the psychological structure of a patient could be assessed We provide a brief discussion on what some of the signs of a depressive condition are and the extent to which they affect the patient s everyday life The study suggests that there might be likely repercussions on the subject both as producer and target of discourse exposed to lesser value linguistic stereotypes espec
348. m coisas dom sticas adultos sem estudo e crian as de 10 a 14 anos que iam escola eram bem semelhantes pois esse tipo de pensamento abstrato desenvolve se obviamente na aus ncia de uma educa o formal Por m os grupos diferiam em sua capacidade de verbalizar o fundamento de seus arranjos As crian as de escola secund ria davam etiquetas alusivas a categorias Isso s o roupas ou mencionavam um atributo comum Pode se ca ar com isso enquanto os adultos iletrados davam raz es arbitr rias para seus arranjos Eu gosto deles assim ou Minha raz o me disse que eu o fizesse assim Este ltimo fato sugere uma importante distin o que se deve fazer em pesquisas futuras a diferencia o entre o que as pessoas fazem e o que elas dizem fazer Carroll e Casagrande 1958 apud SLOBIN 1980 em conex o com o Southwest Project in Comparative Psycholinguistics realizaram um estudo sobre o determinismo gramatical na l ngua navaja concluindo que nessa l ngua quando se usam verbos relacionados a manejar obrigat rio empregar se uma forma particular de uma s rie de formas verbais de acordo com o formato ou qualquer outro atributo essencial inerente ao objeto de que se esta falando Portanto ao se pedir em navajo um objeto a algu m deve se usar o radical verbal apropriado dependendo da natureza desse objeto se for algo longo e flex vel como um peda o de corda diz se s nl h se for algo longo e r g
349. m professor de crian as cantelefas n o o de ensin las a falar corretamente ou pensar corretamente mas o problema de encoraj las a aplicar as habilidades de linguagem e pensamento que ja possuem ao novo contexto e metas da situa o da escola uma disposi o para tentar aplicar as capacidades j existentes a problemas novos n o tradicionais Resumindo estes efeitos de conte do e motiva o de tarefa Cole e Bruner 1971 apud SLOBIN 1980 concluem quando estudamos sistematicamente os determinantes situacionais de um desempenho somos levados a concluir que as diferen as culturais residem mais nas diferen as de situa es a que grupos culturais diversos aplicam suas habilidades pr ticas ou n o do que nas diferen as de habilidades que os grupos em quest o possuem p 874 Em outras palavras sem trocadilho o foco do olhar sobre grupos de crian as culturalmente diversos ou crian as provenientes da pr pria cultura n o deve ser a maneira como falam n o consiste em observar lhes o dialeto mas principalmente aquilo sobre o que falam 2 2 1 3 Linguagem como intera o mental Alguns artefatos culturais melhoram e reestruturam habilidades cognitivas Um exemplo ilustrativo o baco ferramenta que quando manipulada facilita c lculos matem ticos complexos outros exemplos frequentemente mencionados incluem calend rios sistemas de nota o diagramas e b ssolas
350. ma manifesta o diab lica ou castigo dos deuses Mas isso j seria assunto para uma outra tese Face limita o da amostra prov vel que o corpus utilizado para este estudo n o tenha sido suficiente para corroborar a teoria aqui enfocada ou talvez a oposi o com e sem depress o n o chegue a constituir grupos que se contrap em a ponto do vi s intergrupal emergir Os resultados descritos nesta tese decorrem de um paradigma experimental De qualquer maneira espera se que este estudo tenha contribu do para dirigir um olhar atento sobre prov veis vieses estereot picos na codifica o verbal das categorias pesquisadas e para a reflex o sobre especificidades profissionais cr veis quanto a comportamentos lingu sticos Tencionou se alertar para poss veis implica es de comportamentos baseados em estere tipos A divulga o do processo de forma o de estere tipos ativa o aplica o controle inibi o desconfirma o tornando o consciente pode vir a minimizar sua manifesta o e em consequ ncia alterar seu ciclo de refor o fixa o e retransmiss o abortando o automatismo e a banaliza o de seu uso Esta interfer ncia poderia redundar em benef cios para o xito da comunica o nas rela es interpessoais em geral e em particular na n o contribui o poss vel para o agravamento em qualquer que seja sua intensidade sa de e ou qualidade de vida do deprimido e a preju zos ao b
351. mood and cognitilon A users guidebook MahWah NJ Erlbaum 2001 MARX D M ROMAN J S Female role models Protecting women s math test performance Personality and Social Psychology Bulletin 28 p 1183 1193 2002 MARX D M STAPEL D A MULLER D We can do it The interplay of construal orientation and social comparison under threat Journal of Personality and Social Psychology 88 p 432 446 2005 MCINTYRE A LYONS A CLARK A KASHIMA Y The microgensis of culture Serial reproduction as an experimental simulation of cultural dynamics In SCHALLER M CRANDALL C S Eds The Psychological Foundations of Culture Mahwah NJ LEA 2004 MENDOZA DENTON R DOWNEY G PURDIE V J DAVIS A PIETRZAK J Sensitivity to status based rejection Implications for African American students college experience Journal of Personality and Social Psychology 83 4 p 896 918 Oct 2002 MISCHEL W SHODA Y A cognitive affective system theory of personality Reconceptualizing situations dispositions dynamics and the invariance in personality structure Psychological Review 102 p 246 268 1995 MITCHELL J P BANAJI M R MACRAE C N The link between social cognition and self referential thought in the medial prefrontal cortex Journal of Cognitive Neuroscience 17 p 1306 1315 2005a MITCHELL J P HEATHERTON T F MACRAE C N Distinct neural systems subserve person and object knowledge Proce
352. n is Associated with Markedly Reduced Heart Rate Journal of Psychiatry Research 48 493 500 2000 STEPHAN W G BONIECKI K A YBARRA O BETTENCOURT A ERVIN K S JACKSON L A MCNATT P S RENFRO C L The role of threats in the racial attitudes of Blacks and Whites Personality and Social Psychology Bulletin 28 p 1242 1254 2002 STEPHAN W G RENFRO C L The role of threats in intergroup relations In MACKIE D SMITH E R Eds From prejudice to intergroup emotions New York Psychology Press 2002 p 191 208 STEPHAN W G RENFRO L C DAVIS M The role of threat in intergroup relations In WAGNER U et al Eds Improving intergroup relations Building on the legacy of Thomas F Pettigrew Malden MA Blackwell 2008 p 56 71 STEPHAN W G STEPHAN C W Intergroup anxiety Journal of Social Issues 41 p 157 175 1985 STEPHAN W G STEPHAN C W An integrated threat theory of prejudice In OSKAMP S Ed Reducing prejudice and discrimination Mahwah NJ Erlbaum 2000 p 23 45 STEPHAN W G YBARRA O MORRISON K R Intergroup Threat Theory In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 3 p 44 60 583 p STJERNFELT F Diagrammetology An Investigation on the Borderlines of Phenomenology Ontology and Semiotics Dordrecht Springer 2007 STORESUM J G Relapse and Recurrence Prevention in Major
353. na qual a categoria profissional e as condi es experimentais serviram como vari vel independente VI e a propor o de estere tipos positivos foi definida como a vari vel dependente VD Os resultados n o evidenciaram qualquer efeito de intera o entre a categoria profissional dos participantes e a condi o experimental F 4 227 4 40 p lt 05 o que permite concluir que independentemente da forma pela qual a personagem apresentada se pertencente ou n o a seu grupo profissional os profissionais de Sa de atribuem mais estere tipos aos depressivos que s outras categorias arroladas no estudo Esses resultados podem ser identificados no gr fico apresentado na figura 2 Figura 2 Gr fico da m dia de estere tipos positivos por categoria profissional e personagem representado nas cenas positivas 012 personagem Professor Profissional 0 10 0 08 M dia de estere tipos positivos 0 06 1 1 1 Sa de Mental Sa de Outros Professores Professores Diversificada Profissionais Letras Letrasingl s Categoria profissional A fim de controlar o efeito do sexo g nero do participante foi conduzida uma ANOVA de tr s vias na qual esta ltima vari vel foi acrescida as VIs categoria profissional e personagem O resultado n o permitiu identificar qualquer intera o entre as tr s vari veis F 4 228 1 98 p ns Para controlar o efeito da idade foi conduzida uma n lise de co
354. nar que em um ambiente escuro pode existir uma cobra ou um tesouro capaz ainda de produzir p nico perante uma apresenta o p blica ou entusiasmo ante as possibilidades que isso suscita Vendo uma fotografia antiga de algum ente querido j falecido algumas pessoas experimentam sentimentos ternos suaves saudosos e at agrad veis outras por sua vez podem experimentar sentimentos de pesar ang stia tristeza sensa o de perda enfim sentimentos desagrad veis Pesquisas mostraram que o estado afetivo das pessoas influencia julgamentos de risco GASPER amp CLORE 1998 julgamentos pol ticos FORGAS amp MOYLAN 1987 e julgamentos de satisfa o de vida SCHWARZ amp CLORE 1983 E Na perspectiva filos fica valorar ultrapassa a interpreta o materialista julgar em termos valorativos alguma coisa distinguindo valores positivos dos negativos bipolaridade dos valores Assim pode se fazer ju zo de valor e decidir o sentido das escolhas Uma analogia pertinente para entender a afetividade compar la aos culos atrav s dos quais se v o mundo S o esses hipot ticos culos que fazem enxergar a realidade deste ou daquele jeito Se tais culos n o estiverem ajustados podem se enxergar as coisas maiores ou menores do que s o mais coloridas ou mais cinzentas mais n tidas distorcidas ou fora de foco Cuidar da afetividade como regular os culos atrav s dos quais se v o mundo Os transtornos
355. ncia e dependem daquele que cr Congru ncia entre cren as e a es Algumas cren as s o acompanhadas por a es congruentes enquanto em outras circunst ncias n o ocorre qualquer coer ncia entre a cren a e a a o As cren as estereot picas s o usualmente acompanhadas por a es consistentes com o que se acredita Aronson Fried e Good 2002 documentaram que cren as te ricas sobre a estabilidade ou maleabilidade da fun o da intelig ncia como um moderador da amea a dos estere tipos tema que ser desenvolvido na sub se o 2 3 3 Amea a do estere tipo afetaram o desempenho dos estudantes universit rios afro americanos Perspectiva temporal As cren as podem se referir ao passado presente ou futuro As cren as estereot picas via de regra se referem ao presente embora nada impe a que elas possam fazer alus o ao passado ou mesmo a uma perspectiva futura Necessidade l gica H uma distin o entre as cren as que s o capazes de se exprimir sob a forma de verdades necess rias e outras que exprimem apenas afirma es contingenciais As cren as estereot picas s o entendidas como explica es ou teorias sob o manto de verdades necess rias ou de meras afirma es contingenciais a respeito dos atributos ou das a es de outros em geral Consenso ou concord ncia social Algumas cren as s o praticamente consensuais enquanto outras s encontram apoio se o encontram em gr
356. ncluindo os seus padr es de conectividade em todo o c rebro poss vel desenvolver um quadro te rico mais concreto de como cada processo aprendido desaprendido expresso no comportamento e controlado Tais avan os se devem integra o da Psicologia Social das literaturas em Neuroci ncia e do uso de fMRI Enfim a teoria psicol gica social tem se desenvolvido enormemente na intera o com a Neuroci ncia Social e a rec proca tamb m ocorreu pois a natureza dos campos requer uma compreens o m tua Pesquisadores que abordam o preconceito reconhecem a Neuroci ncia como uma ferramenta til para os processos de dissocia o avalia o afetiva impl cita e insights sobre os processos de controle FISKE et al 2009 Psic logos sociais estabeleceram o padr o de pesquisa sobre os estere tipos preconceitos e discrimina o h muitos anos inspirados por Lippmann 1922 2008 sobre a dist ncia social e de Katz e Braly 1933 apud SWIM amp HYERS 2009 sobre os conte dos dos estere tipos Pesquisas em Neuroci ncia Social do estere tipo e do preconceito seguem o exemplo dos estudos iniciais contribuindo para a compreens o da atividade neural na emerg ncia de comportamentos 2 3 3 Amea a do estere tipo Aqui ser o abordados Pressupostos te ricos Consequ ncias da amea a dos estere tipos autoimagem Desenvolvimento intergrupal Amea a intergrupal Rela esintergrupais Dimens es culturais 2 3 3 1
357. nco N o ha respostas certas ou erradas Muito obrigada por sua participa o INSTRU ES Abaixo foram retratados professores deprimidos depressivos desenvolvendo diferentes atividades Assinale aquela que em sua opini o melhor descreve cada quadro entre as op es a seguir q Barbara esta segurando alguns objetos r B rbara est escrevendo s B rbara estuda t B rbara estudiosa DEP SITOS DE LIXO RECICL VEL q Mateus est com algumas garrafas nas m os r Mateus esta depositando garrafas no lixo s Mateus respeita o meio ambiente t Mateus respons vel q 1 s t q 1 s t Daniel esta esguichando tinta na parede Daniel esta pichando a parede Daniel desrespeita a propriedade alheia Daniel marginal Linda deixa objetos ca rem no ch o Linda est jogando lixo no ch o Linda suja o ch o Linda suja q 1 s t q 1 s t Leo est estendendo a m o para algu m ca do Leo est ajudando algu m Leo se preocupa com o outro Leo prestativo CINEMA Joana est mastigando no cinema Joana est fazendo barulho no cinema Joana incomoda os outros Joana mal educada ANEXO C 6 Obs Por gentileza n o deixe nenhuma quest o em branco N o ha respostas certas ou erradas Muito obrigada por sua participa o INSTRU ES Abaixo foram retratados professores que t m depress o desenvolvendo diferentes ativi
358. ncy Bias LEB e o vi s linguistico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB relacionados aos deprimidos depressivos nas codifi es das cenas de tr s diferentes categorias profissionais Profissionais de Sa de professores de L nguas e outros profissionais 6 ASPECTOS ETICOS Atendendo Resolu o n 196 1996 do Conselho Nacional de Sa de que assiste os direitos e deveres que dizem respeito comunidade cient fica aos sujeitos das pesquisas e ao Estado este trabalho de pesquisa foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa CEP Parecer 003 2010 do Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia da Bahia IFBA em 20 de setembro de 2010 Anexo A Antes de responderem pesquisa os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE Anexo B que aborda a proposta deste estudo sua justificativa objetivos e procedimentos assegurando sua confidencialidade durante todo o processo de pesquisa e ap s a sua publica o e a liberdade do participante de se recusar a participar ou retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa sem sofrer nenhum nus Tamb m lhes foi garantida a aus ncia de risco desconforto ou despesa e nada lhes foi prometido em termos de pagamento sendo lhes dito que seu benef cio seria apenas saber que ajudou na constru o do conhecimento cient fico atrav s de sua participa o ativa volunt ria desinteressada e sobretudo sincera ex
359. nd Clinical Psychology University of Kansas 285 305 Trope Y amp Liberman N 2003 Temporal construal Psychological Review 110 403 421 Tversky A amp Kahneman D 1981 The framing of decisions and the psychology of choice Science 211 453 458 Tyl n Kristian Weed Ethan Wallentin Mikkel Roepstorff Andreas amp Frith Chris D 2010 Language as a Tool for Interacting Minds Mind amp Language Vol 25 No 1 February 2010 pp 3 29 Van Dijk T A 1997 The study of discourse In Van Dijk T A Ed Discourse as structure and process p 1 34 London Sage Vanoye F 1987 Usos da linguagem 7 ed Trad Sab ia C M Gebara E M Osahabe H amp Lahud M S o Paulo Martins Fontes 244 p Visca J 1995 El diagnostico operatorio em la practica psicopedagogica Buenos Aires Ag Serv G Vygotsky L S 1934 1997 Pens e et Langage 3 me dition reveu Traduit du russe par Frangoise Seve Paris La dispute Vygotsky L S 1962 Thought and Language Cambridge MA M LT Press New York John Wiley amp Sons Inc Vygotsky L S 1986 Thought and Language Cambridge MA MIT Press Vygotsky L S 2011 Pensamento e linguagem eBookLibris Powerpoint presentation Ed Ridendo Castigat Mores Ed elet Revisto em julho de 2009 Dispon vel em www jahr org Acesso em set 2011 Wallentin M amp Frith C D 2008 Language is shaped for social interactions
360. nd phenomenal experience In HIGGINS E T amp KRUGLANSKI A W Eds Social psychology Handbook of basic principles pp 433 465 New York Guilford Press Semin G R 1995 Interfacing language and social cognition Journal of Language and Social Psychology 14 182 194 Semin G R 2000a Communication Language as an implementational device for cognition European Journal of Social Psychology 30 595 612 Semin G R 2000b Language as a cognitive and behavioral structuring resource Question answer exchanges In Stroebe W amp Hewstone M Eds European review of social psychology p 75 104 Chichester Wiley Semin G R 2001 Language and social cognition In Tesser A amp Schwarz N Eds Handbook of social psychology Intraindividual processes v 1 p 159 180 Oxford Blackwell Semin G R 2006 Modeling the architecture of linguistic behavior Linguistic compositionality automaticity and control Psychological Inquiry 17 246 255 Semin G R 2008 Language Puzzles A Prospective Retrospective on the Linguistic Category Model Journal of Language and Social Psychology v 27 n 2 197 209 Semin G R amp De Poot C J 1997 The question answer paradigm You might regret not noticing how a question is worded Journal of Personality and Social Psychology v 73 n 3 472 480 Semin G R amp Fiedler K 1991 The linguistic category model Its bases applications an
361. ndo na prova enquanto DAVs s o totalmente dependentes de um contexto espec fico se o ato de escrever envolve trapa a depende da situa o Com o aumento da abstra o lingu stica ao mesmo comportamento atribu do mais peso e maior informatividade Em comum com os verbos de a o descritivos no entanto seu significado est ligado ao contexto A machuca B Verbos de estado SVs descrevem um estado subjetivo ou sua mudan a emocional motivacional ou cognitiva e o comportamento subjacente portanto n o diretamente percept vel Eles separam as a es individuais e fazem refer ncia a estados duradouros em vez de epis dios discretos de comportamento A detesta B Ana desrespeita os colegas e ao contr rio de senten as Adjs senten as SV t m um objeto distinto por exemplo dar a ideia de que este um sentimento cont nuo como detestar algu m ou desrespeitar um outro estudante Adjetivos Adjs traduzem o mais alto n vel de abstra o em que eles n o s abstraem as a es e situa es espec ficas mas tamb m o objeto da senten a A agressivo Ana desonesta Semin e Fiedler 1988 verificaram que categorias mais abstratas transmitem a ideia de que o comportamento observado revela uma caracter stica inerente e permanente do sujeito KERVYN YZERBYT amp JUDD 2010 2011 O LCM tem v rias implica es not veis para a compreens o de como se faz sentido da diversida
362. ndosso a estere tipos e preconceitos Uma semana depois os participantes foram apresentados aos primeiros 10 minutos de um telejornal em que a etnia de um suspeito em uma outra hist ria de crime foi manipulada e esses participantes responderam a uma s rie de perguntas sobre o que eles tinham visto incluindo perguntas abertas sobre o suspeito em quest o Gorham 2002 ent o comparou a linguagem usada pelos participantes para descrever o suspeito afro americano com as respostas de indiv duos que tinham visto um suspeito caucasiano As respostas abertas dos participantes s perguntas sobre o suspeito foram compat veis com o LIB houve maior propor o de descri es com Adjs o descritor mais abstrato quando o suspeito era afrodescendente do que quando ele era caucasiano Este resultado sugere que os estere tipos culturais de afro americanos haviam sido ativados nesses estudantes com a hist ria do crime anterior e que esses estere tipos influenciaram o modo como os alunos falaram sobre o suspeito do segundo crime O LIB uma forma impl cita e discreta em que a linguagem pode refletir ideologias dada a forma complexa pela qual as pessoas podem manter opini es simp ticas e pouco preconceituosas de grupos socias de baixo poder enquanto nutrem sentimentos de desconforto DOVIDIO amp GAERTNER 1986 ou fazem interpreta es que s o congruentes com os estere tipos apesar de suas cren as igualit rias conscientes DEVINE
363. ngers and effects of pharmacological agents before specifying the exact dosage and the most adequate way to use them Or should the physician start with detailed instructions and explain them later in more abstract terms Affective states induced by the use of certain verbs typically evoked by causal attributions to the sentence object Semin amp Marsman 1994 can help the patient to understand and memorize the instructions to come next And could adjectives which refer to people s permanent characteristics and represent the highest level of abstraction Roberson amp Stevens 2006 be useful to effectively explain and justify what is easily neglected or not so easily understood or accepted Another possibility for investigation could be to ask which linguistic categories are most likely to cause misunderstandings or ambiguous inferences Language is so rich in pragmatic meanings that even the same linguistic term can suggest diverse inferences Fiedler 2008 Calling somebody mean or referring to an activity as an attack or manslaughter could either imply a serious accusation or just a playful joke a metaphor or irony Linguistic categories can potentially influence communication effectiveness Experimental evidence suggests that concrete utterances can improve communication credibility Hansen Deh ne amp W nke 2007 stories with specific time and place reference make the information seem true
364. nitive tasks involving walking on somebody else s shoes or theory of mind Bronckart 1997 1999 2004 2005 stated the key role played by social conditions and interventions in the process of cognitive ability formation in children He also showed the emergent nature of communicative action as both constitutive of human psych and the social proper once language is primarily a feature of human social activity and one whose major function belong to communicative and pragmatic domains However an important distinction to be noted refers to the relative development rhythms concerning the different abilities for ultimately all actions have reached acceptable levels of 3 Theory of mind is the ability to attribute mental states to oneself and others thus being able to predict others behavior based on their beliefs desires and intents as represented in their mental state Howlin et al 1999 In other words it is the ability to recognize that other people can have ideas desires and beliefs of their own which can affect their behavior Pears amp Fisher 2001 It can also mean attributing thoughts and mental content to other individuals Otonni Rodriguez amp Corazza Barreto 2006 development in both sets of activities While language is a crucial factor for learning due to its significance in social interaction the particularities of linguistic conventions also focus on and narrow down the specific form and the extent of
365. niversity Press 2000 p 253 285 BARGH J A CHEN M amp BURROWS L Automaticity of social behavior Direct effects of trait construct and stereotype activation on action Journal of Personality and Social Psychology 71 230 244 1996 BARRETO M ELLEMERS N The effect of being categorised The interplay between internal and external social identities European Review of Social Psychology 14 p 139 170 2003 BARRETT A M KIM M CRUCIAN G P HEILMAN K M Spatial bias effects of early reading direction on Korean subjects Neuropsychologia 40 p 1003 1012 2002 BAUMEISTER R F HUTTON D G CAIRNS K J Negative effects of praise on skilled performance Basic and Applied Social Psychology 11 p 131 148 1990 BAUMEISTER R F SMART L BODEN J M Relation of threatened egotism to violence and aggression The dark side of self esteem Psychological Review 103 p 5 33 1996 BAUMEISTER R F TWENGE J M NUSS C K Effects of social exclusion on cognitive processes Anticipated aloneness reduces intelligent thought Journal of Personality and Social Psychology 83 p 817 827 2002 BECKER E The birth and death of meaning New York The Free Press 1971 BEM S L Gender schema theory A cognitive account of sex typing Psychological Review v 88 n 4 p 354 364 1981 BEN ZEEV T FEIN S INZLICHT M Arousal and stereotype threat Journal of Experimental Social Psychology 41 p 174
366. nos correlatos neurais da percep o ingroup versus outgroup Apesar destas interessantes observa es at o momento a pesquisa em fMRI n o examinou este efeito no contexto de preconceitos e estere tipos raciais embora haja raz o para acreditar que efeitos semelhantes seriam observados AMODIO amp LIEBERMAN 2009 2 3 2 10 Bases neurais da empatia outgroup A maioria dos estudos da cogni o social em fMRI centra se no processo mais b sico de perceber o outro como algu m com o seu pr prio conte do mental Harris e Fiske 2006 estenderam esta linha de investiga o para abordar como a atividade neural nessas reas de percep o pessoal se relacionam s qualidades espec ficas atribu das aos membros dos diferentes grupos sociais como sugerido por Cuddy e Fiske 2002 em seu Modelo de Estere tipo de Conte do Stereotype Content Model SCM CUDDY NORTON amp FISKE 2005 FISKE et al 2002 Cada estere tipo nico refletindo uma hist ria e um contexto nicos e talvez por isso seus conte dos tenham sido ignorados at meados da d cada passada Vari veis moderadoras ap iam fortemente a import ncia das normas culturais em predizer o comportamento discriminat rio Os estere tipos emergem na configura o das no es de n s e eles Pesquisadores sugeriram que o conte do dos estere tipos pode ser sistem tico sendo pass vel de responder a princ pios universais de estrutura social O SCM prop e
367. nsequences In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 5 p 89 110 583 p MALOUFF J M SCHUTTE N S Development and validation of a measure of irrational belief Journal of Consulting and Clinical Psychology 54 6 860 862 1986 MANER J K KENRICK D T BECKER D V ROBERTSON T E HOFER B NEUBERG S L DELTON A W BUTNER J SCHALLER M Functional projection How fundamental social motives can bias interpersonal perception Journal of Personality and Social Psychology 88 1 p 63 78 Jan 2005 MANGE J GAFFIE B MARCHAND P Ideological orientation and information processing in French International Review of Social Psychology 17 p 23 49 2004 MANGE J LEPASTOUREL N GEORGET P Is your language a social clue Lexical markers and social identity Journal of Language and Social Psychology 28 4 p 364 380 2009 MAOZ I WARD A KATZ M ROSS L Reactive devaluation of an Israeli vs Palestinian peace proposal Journal of Conflict Resolution 46 p 515 546 2002 MARKUS H R MULLULLY P R KITAYAMA S Selfways Diversity in modes of cultural participation In NEISSER U JOPLING D A Eds The conceptual self in context Culture experience self understanding The Emory symposia in cognition Cambridge UK Cambridge University Press 1997 p 13 61 MARTIN L L CLORE G L Theories of
368. nstrando maior aceita o em rela o ao outro Ou por presumivelmente exercerem uma fun o de destaque em seu ambiente de trabalho se tornar o mais corporativistas vendo sua categoria como melhor que outras E os outros profissionais como lidar o com a possibilidade do uso do LIB Apresentar o menos ou mais do que as demais categorias enfocadas nesta pesquisa O problema de pesquisa levantado aqui h alguma diferen a na manifesta o de estere tipos quanto aos deprimidos depressivos nas falas discursos de profissionais de Sa de professores de L nguas e outros profissionais E quanto a comportamentos lingu sticos que privilegiem o pr prio grupo e depreciem o grupo advers rio h diferen as percept veis entre as tr s categorias profissionais pesquisadas nesta tese E se houver de que possivelmente decorre 4 HIPOTESES I Quanto ao vi s de expectativa linguistica Linguistic Expectancy Bias LEB Profissionais de Sa de apresentar o mais LEB quanto ao deprimido depressivo em suas respostas que os professores de L nguas os quais por sua vez apresentar o mais LEB que os outros profissionais II Quanto ao vi s lingu stico intergrupal Linguistic Intergroup Bias LIB Profissionais de Sa de apresentar o LIB em rela o a personagens professores e esses apresentar o LIB quanto a personagens profissionais de Sa de 5 OBJETIVO Comparar o vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expecta
369. nt implications for well being in women and men Personality and Social Psychology Bulletin 28 2 p 197 210 Feb 2002 SCHMITT M T SPEARS R BRANSCOMBE N R Constructing a minority group identity out of shared rejection The case of international students European Journal of Social Psychology 33 1 p 1 12 2003 SCHNAKE S B RUSCHER J B Modern racism as a predictor of the linguistic intergroup bias Journal of Language and Social Psychology 17 p 484 491 1998 SCHNEIDER D J The psychology of stereotyping New York Guilford Press 2004 SCHULTZ A ISRAEL B WILLIAMS D PARKER E BECKER A JAMES S Social inequalities stressors and self reported health status among African American and white women in the Detroit metropolitan area Social Science and Medicine 51 p 1639 1653 2000 SCHWARZ N Social judgment and attitudes Warmer more social and less conscious European Journal of Social Psychology 30 p 149 176 2000 SCHWARZ N CLORE G L Mood misattribution and judgments of well being Informative and directive functions of affective states Journal of Personality and Social Psychology 45 p 513 523 1983 SCOTT J Social network analysis A handbook 2 ed Thousand Oaks California Sage 2000 SECHRIST G B STANGOR C Perceived consensus influences intergroup behavior and stereotype accessibility Journal of Personality and Social Psychology 80 p 645 654 2001 SEKAQU
370. ntemente entretanto pode se n o desejar comunicar atitudes ou porque elas se chocam com valores MOSKOWITZ et al 1999 ou porque h um pre o social a pagar pela express o delas COLE SUTTON amp DOUGLAS 2007 apud DOUGLAS SUTTON amp WILKIN 2008 MAE amp CARLSTON 2005 SUTTON ELDER amp DOUGLAS 2006 Assim se a linguagem uma janela para a mente EDWARDS amp POTTER 1993 faz se necess rio investigar se e como seus usu rios s o capazes de utilizar cortinas Este estudo enfatiza especificamente a forma pela qual a linguagem revela estere tipos e cren as afetando atitudes e comportamentos As pessoas alternam o uso de r tulos nominais relativamente abstratos e concretos coadunando os com a caracteriza o de sua prefer ncia e marcando essa prefer ncia como um aspecto essencial de sua identidade na intera o falante ouvinte intermediada por essa linguagem enviesada Tal uso da linguagem pode vir a influir por sua vez nas cren as e estere tipos do receptor da mensagem o qual se constituir em outro disseminador de tais cren as e estere tipos em uma progress o possivelmente geom trica sendo por isso importante considerar tanto a efic cia de tais mecanismos ao levar em conta as diferen as individuais na motiva o para responder de uma forma n o enviesada quanto as for as externas que podem desencadear tais motiva es De acordo com o exposto nas ltimas se es deste texto os dom nios impor
371. nten es subjacentes s mensagens Isso remete a pesquisas anteriores que mostram que a abstra o da linguagem uma janela sutil mas importante por meio da qual os ouvintes podem contemplar seus esfor os na determina o das inten es dos comunicadores DOUGLAS amp SUTTON 2006 2010 Ao diagnosticar a agenda dos comunicadores com base na abstra o de sua linguagem os destinat rios podem decidir como se portar Tal linha de racioc nio aplicada a esta pesquisa insinua a instigante possibilidade de recrutamento da abstra o da linguagem na escolha de alternativas menos concretas de modo a influenciar as impress es dos participantes sobre si mesmos mediadas por motivos sociais percebidos Em outras palavras a abstra o da linguagem pode realmente ser uma ferramenta de gerenciamento de impress o indireta de modo que descritores possam gerenciar suas pr prias imagens por escolher estrategicamente a linguagem usada para descrever os comportamentos e atributos dos outros CIALDINI amp RICHARDSON 1981 DOUGLAS amp SUTTON 2010 Uma vez que o grau em que se realiza uma descri o de val ncia positiva ou negativa pode ser acess vel consci ncia DOUGLAS amp SUTTON 2003 pode se escolher como aparecer na fita principalmente quando a categoria profissional foi acessada tendo se consci ncia dos desdobramentos disso Assim a pesquisa realizada sugere algumas implica es interessantes para o papel d
372. ntly play tricks in an interesting way by distorting what was experienced by those victims E When one listens to a description such as that drawn here O one associates this description to a familiar object to facilitate its memorization If one associates this image to glasses for instance the activation of such memory will have the following AA form glasses If the form described was alternatively associated to a oo Pm dumbbell it will be depicted in memory like yy dumbbell It follows that on reconstructing such information the description might have this or that form depending on how the association of ideas was made That is why when a story experienced by two or more people and not only people from different cultures is told the versions vary considerably depending on how each person felt thought and internalized the experience they have lived through That does not at all imply that the storytellers are being purposefully untrue but one can say it means partial truths which result from different standpoints or different perspectives A well known illustration of this comes from Vygotsky 1962 when he says I saw a barefooted boy in a blue shirt running down the street he is actually describing flashes fragmented details although he had seen it all as a whole The fact that he had it reconstructed in words reflects how he had construed it in his mind Toomela 1996 says We do not learn
373. ntou a sua Tese de Doutorado Intitulada COGNICAO LINGUAGEM E ESTEREOTIPOS ACERCA DE PESSOAS DEPRIMIDAS ESTUDO EM TR S CATEGORIAS PROFISSIONAIS no dia 14 de fevereiro de 2012 tendo sido APROVADA por este Programa Recife 14 da fevereiro de 2012 eis asi fro Maria d m neste em Administracao Av Prof Moraes Rego s n Cidade Universit ria Recife PE 50 670 901 Tel FAX 81 21268539 posneuro ufpe br Dedico esta tese a meus pais Ant nio i m e Valdete marido Raimundo Siebra e filhos Gilsie e Felipe AGRADECIMENTOS Como li um dia uma disserta o sempre um trabalho de muitos ainda que elaborada em sua maior parte em profunda solid o noturna Desde o princ pio contei com diversas pessoas que direta ou indiretamente sabendo ou sem saber foram influentes no desenvolvimento de meu curso Agradecer a essas pessoas em um trabalho que remonta ao in cio de meu doutorado uma luta acirrada contra a ingratid o Como nome las todas sem correr o risco de ser injusta principalmente depois de tantas e consecutivas noites insones Pesa sobre mim o perigo de n o conseguir evidenciar intera es decisivas Assim temendo um compreens vel lapso de mem ria decidi dirigir meus agradecimentos de in cio CAPES pela bolsa de estudos que me foi concedida atrav s do Programa Institucional de Qualifica o Docente para a Rede Federal de Educa o Profissional Cient fica e Tecnol gica PIQ
374. ntra si Em suma os participantes pareciam estar operando a partir do pressuposto de que o outgroup estaria trabalhando para processar seus pr prios interesses e esse pressuposto enviesado contaminou sua maneira de perceber as mensagens Estes casos remetem a conhecidas figuras cujas duplas interpreta es s o igualmente poss veis a depender do olhar de cada um 2 2 1 10 Abordagem psicossocial Numa abordagem psicossocial o conceito de cogni o social e sua inter rela o com linguagem estere tipos e depress o constituem o arcabou o desta tese permeada pelo estudo de cren as compartilhadas atitudes cultura identidade social categoriza o social discrimina o e preconceitos sociais e sua neurobiologia dentre outros elementos nas diversas experi ncias e viv ncias intergrupais Isso porque a linguagem o meio prim rio pelo qual se compartilham cren as sobre as pessoas HAMILTON GIBBONS STROESSNER amp SHERMAN 1992 MAASS et al 1989 e se pode intencionalmente DOUGLAS amp SUTTON 2003 WENNEKER WIGBOLDUS amp SPEARS 2005 ou n o RUSCHER 2001 influenciar as cren as dos outros DOUGLAS SUTTON amp WILKIN 2008 tendo o potencial de atuar na manuten o e mudan a de cren as estereot picas SECHRIST amp STANGOR 2001 STANGOR SECHRIST amp JOST 2001 Estere tipos sociais quando associados a sentimentos passam a constituir estruturas psicol gicas de maior complexidade caracterizada
375. ntre outras os quais se tornam evidentes em diferentes situa es Julgamentos de impacto social e comportamento Essa teoria destaca o papel do contexto para fazer emergir uma ou mais identidades sociais ressaltando a intera o entre a pessoa e a situa o LEVY amp HUGHES 2009 A SIT TAJFEL amp TURNER 1979 prop s que a necessidade de uma pessoa para a autoidentidade positiva pode ser satisfeita tanto por meio das pr prias realiza es como pela participa o em prestigiados grupos sociais Essa necessidade de distintividade positiva motiva compara es sociais que diferenciam favoravelmente o eu do outro bem como ingroups de outgroups Os indiv duos frequentemente t m benef cios materiais recebem informa es valiosas e experimentam um sentimento de perten a e de seguran a no ingroup CORRELL amp PARK 2005 A intera o mental capacita um grupo a um desempenho melhor do que um conjunto de indiv duos H por m um lado escuro para o comportamento pr social dos indiv duos que interagem dentro de um grupo o altru smo que se mostra para os membros do pr prio grupo n o extensivo aos membros de outros grupos FEHR BERNHARD amp ROCKENBACH 2008 XU ZUO WANG amp HAN 2009 como se houvesse um acordo t cito de confian a m tua entre membros de um mesmo grupo cuidam se dos membros ingroup e espera se reciprocamente ser cuidado por eles TANIS amp POSTMES 2005 j quando se trata de outgroups
376. o tais como estere tipos e seu uso em Julgamentos a distin o entre o aumento da acessibilidade das categorias e sua crescente utiliza o em ju zo t m estado enodadas porque as categorias manifestam a sua acessibilidade atrav s de seu impacto sobre o julgamento por conseguinte aumentos na acessibilidade de categorias t m sido inferidos a partir de aumentos em seus usos HIGGINS 1989 No entanto a extens o da ativa o do estere tipo n o pode ser sempre inferida a partir da aplica o do estere tipo Quando se aplica um estere tipo em um membro outgroup sup e se obviamente que se ativou o estere tipo porque um estere tipo para ser aplicado h de ser ativado antes Mas quando n o se aplica um estere tipo n o se pode presumir que ele n o tenha sido ativado porque nem sempre se aplica um estere tipo ap s ativ lo GILBERT amp HIXON 1991 Por exemplo perceptores que se deparam com uma americana de descend ncia asi tica podem ativar o estere tipo relacionado a esta categoria comprovando um aumento da acessibilidade dos tra os estereot picos tais como t mida e inteligente mas eles podem deixar de aplicar esse estere tipo ativado para esse indiv duo isto eles podem n o julg la como especialmente t mida ou inteligente KUNDA amp SPENCER 2003 Pode se evitar a aplica o de um estere tipo ativado por se estar motivado a evitar o preconceito DEVINE 1989 controlando as prov veis c
377. o visto sob a tica depressiva um tom cinzento para si os outros e seu mundo Pensamentos que ocorrem habitualmente a quem est com depress o s o os de se sentir sem valor culpando se em demasia sentindo se fracassado s vezes at por acontecimentos distantes no tempo bem como sentimento de pesar ou ru na sensa o de que nunca vai melhorar desesperan a pena de si mesmo persist ncia de pensamentos negativos queixas frequentes sentimentos de culpa injustific veis Em sua percep o por lhe caber a culpa de tudo em geral seu sentimento de ru na muito presente sua autodeprecia o evidente ele o deprimido est aqu m os outros est o acima de si podem mais s o mais poderosos t m mais sorte etc Em depress o severa sentimentos de inutilidade e desesperan a podem debilitar a pessoa deprimida a qual pode vir a achar que n o vale a pena viver SIEBRA et al 2011 Portanto se o depressivo j se v desta forma desprivilegiada o que dizer do incremento a seu sentimento de menos valia representado por produ es discursivas estereot picas de pessoas com as quais eventualmente se relacione Assim enfocou se a estereotipia enquanto plano da express o atrav s da linguagem verbal usada como mat ria prima repercutindo nos atores do processo quem fala e quem escuta A presente pesquisa se disp s a fornecer novas evid ncias confirmat rias do papel chave da linguagem na cogni o
378. o discursif Calidosc pio v 2 n 2 p 113 123 jul dez 2004 Bronckart J P Les diff rentes facettes de l interactionnisme socio discursif Confer ncia de abertura do Congresso Internacional Linguagem e Intera o S o Leopoldo 22 de agosto de 2005 Bronckart J P amp Sinclair H 1973 Time tense and aspect Cognition 2 p 107 130 Brown R 1965 Social Psychology New York The Free Press Carroll J B amp Casagrande J B 1958 The function of language classification In Maccoby E E Newcomb T M amp Hartley E L Orgs Readings in social psychology 3 ed New York Holt Rinehart amp Winston p 18 31 Chatterjee A Southwood M H amp Basilico D 1999 Verbs events and spatial representations Neuropsychologia 37 395 402 Choi S Mcdonough L Bowerman M amp Mandler J 1999 Early sensitivity to language specific spatial categories in English and Korean Cognitive Development 14 241 268 Chomsky N 1986 Knowledge of Language Its Nature Origin and Use New York Praeger Cialdini R B Borden R J Thorne R J Walker M R Freeman S amp Sloan L R 1976 Basking in reflected glory Three football field studies Journal of Personality and Social Psychology 34 366 375 Clark A 1997 Being There Putting Brain Body and World Together Again Cambridge MA MIT Press Clark A 2006a Language embodiment and the cognitive niche Tren
379. o linguistic influence becomes even more plausible if we see attitudes as provisional construes shaped by the context in which they are uttered From such perspective the linguistic form used to describe somebody s attitude has a direct impact on how such attitude is construed Tyl n et al 2010 The basic function of words is to foster changes in the orator s environment and linguistic comprehension consists of understanding such causal relations Gauker 1990 p 44 Semin and De Poot 1997 have demonstrated that relatively simple changes in the formulation of a sentence such as He danced with her or She danced with him can affect how responsibility is assigned for instance in a rape case The study emphasizes the role played by linguistic cues in others judgments Looking back at the example sentences provided here one can see that in the second sentence there is a subtle implicature of a tacit acceptance on her part she played an active role in the unfolding events she colluded with him she is the subject of the action dancing even 5 Here lies an excellent suggestion for research in the field of Criminal Law the influence of linguistic construals in evaluating to what extent a defended might be guilty or not in grammatical terms in the first sentence on the other hand her role is a passive one one can infer that she was approached by him she is the object of the action performed by him she
380. o orgulho a inveja ou piedade HARRIS amp FISKE 2006 2007 Esta investiga o resulta da teoria psicol gica social aplicada neste caso o Modelo de Conte do do Estere tipo Stereotype Content Model SCM FISKE CUDDY GLICK amp XU 2002 de emo es intergrupais para uma rea do c rebro que ativa em tarefas de cogni o social o c rtex medial prefontal AMODIO amp FRITH 2006 A ativa o reduzida interpretada como uma forma de desumaniza o ou percep o menos humana por causa da necessidade da rea do c rebro de pensar sobre as pessoas FISKE et al 2009 2 3 2 9 Substratos neurais da percep o ingroup versus outgroup Mitchell Heatherton e Macrae 2002 realizaram v rios estudos para examinar os substratos neurais de aspectos sociais versus n o sociais da percep o pessoal Comumente utilizadas tarefas nesta linha de pesquisa requerem que os participantes fa am julgamentos sobre uma pessoa desconhecida que envolve infer ncias sociais ou n o sociais Em um desses estudos Mitchell et al 2002 focaram em como os padr es de atividade cerebral diferiam em ensaios associados com o julgamento relativo a uma pessoa em compara o a julgamentos de objetos inanimados infer ncias sociais foram associadas ativa o aumentada no PFC dorso medial em compara o aos julgamentos n o sociais MITCHELL BANAJI amp MACRAE 2005a MITCHELL MACRAE amp BANAJI 2005b 2006 Interessante registra
381. o sem ntica dos predicados substantivos em senten as constru das com verbos Edwards e Potter 1993 admitem que a atribui o de causalidade tanto dentro como fora do laborat rio pode ser estudada como a o social realizada no discurso e n o apenas como representa o cognitiva de a es sociais que acontecem ser expressas dentro da conversa Esses estudos por investigarem o conceito de linguagem como um dispositivo prim rio para expressar ideias causais podem ser melhor explorados sob a luz da psicolingu stica O LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 1991 pode ser visto a partir dessa perspectiva pois oferece uma resposta simples para uma velha quest o psicol gica e filos fica Qual rela o psicol gica existe entre linguagem e estere tipos Ao inv s de afirmar que a linguagem determina o pensamento e o comportamento dos seres humanos confome a no o do relativismo lingu stico de Whorf 1956 apud SEMIN 2008 ou que a cogni o determina a linguagem e representa es simb licas como quer o universalismo sem ntico cognitivo AMARANTE RIBEIRO amp C NDIDO 2008 o LCM sugere uma resposta de duas faces pensamentos refinados implicam que padr es distintos podem ser expressos pelo falante no formato de est mulo condensado em palavra simples por m as mensagens refinadas codificadas em tais est mulos lexicais condensados tamb m afetam os pensamentos e os processos cognitivos do ouvinte FIEDLER no prelo a
382. o social FIEDLER 2000 KASHIMA WOOLCOCK amp KASHIMA 2000 Se os estere tipos forem consistentes SC a informa o mais prevalente no ambiente de comunica o do que quando os estere tipos s o incompat veis com a informa o SI da o estere tipo tende a ser mantido Caracter sticas espec ficas das redes sociais desempenham um importante papel na determina o do grau de difus o de informa es relevantes de estere tipos atrav s dela Parece haver fatores que contribuem para isso envolvendo os processos relacionais que ocorrem quando se tenta formar la os novos na rede e manter ou ampliar os j existentes As pessoas tendem a ser seletivas no que comunicam e como se comunicam dependendo se est o tentando estabelecer um la o com um estranho ou operar dentro de um la o existente Como uma s rie de tradi es de pesquisa em Psicologia Social t m apontado MCINTYRE et al 2004 SEMIN 20004 VYGOTSKY 1978 novas informa es s o compreendidas atrav s da integra o ou assimila o bem sucedida de estruturas significativas Este racioc nio sugere que a comunica o n o apenas transmiss o de informa es de forma eficiente e com sucesso mas tamb m se refere forma o e manuten o de rela es sociais ou la os de rede social KASHIMA KLEIN amp CLARK no prelo apud LYONS et al 2008 Indiscutivelmente os processos relacionais e caracter sticas estruturais de redes sociais por seu alto poten
383. ocation and age in precuneus caudate and Broca s region Neuroimage 32 4 p 1850 1864 2006 WALTHER E NAGENGAST B TRASSELLI C Evaluative conditioning in social psychology Facts and speculations Cognition amp Emotion 19 p 175 196 2005 WALTON G M BANAJI M R Being what you say the effect of essentialist linguistic labels on preferences Social Cognition 22 2 p 193 213 2004 WASON P C The contexts of plausible denial Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior 4 p 7 11 1965 WATSON B GALLOIS C Patients Interactions with Health Providers A Linguistic Category Model Approach Journal of Language and Social Psychology v 21 n 1 p 32 52 March 2002 WEBSTER D N KRUGLANSKI A W PATTISON D A Motivated language use in intergroup context Need for closure effects on the linguistic intergroup bias Journal of Personality and Social Psychology 72 p 1122 1131 1997 WEINER B PERRY R P MAGNUSSON J An attributional analysis of reactions to stigmas Journal of Personality and Social Psychology 55 p 738 748 1988 WENNEKER C WIGBOLDUS D A Model of Biased Language Use In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Eds Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 8 p 165 188 407 p WENNEKER C P J WIGBOLDUS D H J SPEARS R Biased language use in stere
384. ocial e exclus o poss vel que algumas vezes trabalho f rias desespero paix o levem algu m para o outro lado do planeta onde a cultura diferente e se fala uma l ngua desconhecida De repente percebe se como a comunica o lingu stica permeia as atividades di rias e pr ticas mais simples como andar pela cidade usar um banheiro ou comprar um sorvete Em alguns situa es face a face pode se dar muito bem com gestos e outros tipos de comunica o n o lingu stica embora isso demande algum esfor o para se chegar a um entendimento comum mas uma vez que se encontre em uma situa o dependente das formas mais mediatas de comunica o lingu stica como instru es escritas menus telefonemas e outras nas quais se costuma usar a linguagem verbal uma das mais importantes ferramentas para a intera o com outras mentes se n o se conhecer a l ngua do outro provavelmente se ficar em apuros Como qualquer estrangeiro que tentou se dar bem em uma nova l ngua sabe a linguagem um sinal extraordinariamente preciso de que algu m ou n o um membro de outro grupo Esta distin o vai al m do acento sotaque Um falante que utiliza um vocabul rio inadequado e que se atreveu a penetrar em outro grupo ser imediatamente reconhecido como um forasteiro amador ou embusteiro A linguagem especial jarg es g rias linguagens t cnicas com que muitos grupos se comunicam serve para identificar os in
385. ocional para os coment rios e para quem os profere e uma resist ncia geral em aceitar qualquer resqu cio de verdade dentro dos coment rios presumindo se que cr ticas ao outgroup despertam mais defensivividade do que cr ticas ao ingroup Ent o quando as cr ticas s o atribu das a um membro do pr prio grupo sente se mais propens o a concordar com elas e menos negatividade em rela o simultaneamente ao apresentador e a seus coment rios do que se esses fossem feitos por um estranho isto em termos de identidade social cr ticas ao ingroup s o respondidas com menos hostilidade e mais concord ncia quando expressas por colegas do grupo do que quando precisamente as mesmas cr ticas s o expressas por pessoas de fora ARIYANTO HORNSEY amp GALLOIS no prelo apud HORNSEY 2008 ELDER SUTTON amp DOUGLAS 2005 HORNSEY amp IMANI 2004 HORNSEY OPPES amp SVENSSON 2002 HORNSEY TREMBATH amp GUNTHORPE 2004 Assim sendo ao decidir se se aceitam ou rejeitam as cr ticas ao grupo n o se leva em conta apenas a mensagem mas a fonte da mensagem Cr ticas que podem parecer razo veis e incontroversas na boca de uma fonte ingroup podem ser julgadas ofensivas e inveridicas quando verbalizadas por um estranho significando que atribui es de motivo podem ser fundamentais na previs o de como as pessoas pensam e sentem em resposta a generaliza es cr ticas feitas ao grupo Em s ntese dependendo de quem faz os coment rios
386. ofessional dealing with Cantelense children is not to teach them to speak or think correctly but to encourage them to apply their own language and thought abilities in a new context in order to achieve schools goals a disposition to try and apply pre existing abilities to new nontraditional problems In summarizing the effects of content and task motivation Cole and Bruner 1971 concluded that when we systematically study the situational determinants of performance we are led to believe that cultural differences lie rather in the differences of situations in which diverse cultural groups apply their abilities practical or otherwise than on different abilities those groups display Some cultural artifacts help enhancing and restructuring cognitive abilities A paradigmatic example is the abacus a tool which when handled facilitates complex mathematical calculations Clark 1997 other examples frequently mentioned include calendars notational systems diagrams and compasses which it can be argued boost cognitive performance in several ways Hutchins 1995 Stjernfelt 2007 The language as a tool perspective has been given special attention by Vygotsky 1934 1997 1962 1986 and more recently in the works of Herbert Clark 1996 Tomasello 1999 and Andy Clark 1997 who have repeatedly acknowledged the instrumental functions of language Taking the word tool in a literal sense it refers to a cultural con
387. ofissionais de sa de HORNSEY et al no prelo apud HORNSEY 2008 e a mu ulmanos ARIYANTO HORNSEY amp GALLOIS 2006 Foi demonstrado em amostras provenientes da Austr lia HORNSEY amp IMANI 2004 Indon sia ARIYANTO et al 2006 Reino Unido ELDER et al 2005 e Estados Unidos O DWYER BERKOWITZ amp ALFELD JOHNSON 2002 Contudo o efeito das cr ticas parece n o se aplicar ao elogio Em tr s ocasi es HORNSEY et al 2002 Exp la e 1b HORNSEY amp IMANI 2004 Exp 1 o delineamento experimental permitiu que fossem feitas compara es entre a forma como as pessoas respondem a generaliza es negativas e positivas sobre seu grupo Estes estudos mostraram conclusivamente que a generosidade relativa estendida ao ingroup n o se aplicava quando os oradores elogiavam o outgrupo Portanto o vi s intergrupal na atribui o de motivo intermedia plenamente o efeito de sensibilidade intergrupal HORNSEY et al 2004 HORNSEY amp IMANI 2004 quando se refere a cr ticas Todavia deve se atentar para diferen as culturais ao generalizar essas informa es Pesquisas sugerindo que o efeito de sensibilidade intergrupal impulsionado por atribui es sobre os motivos da cr tica t m sido feitas exclusivamente em culturas individualistas no entanto h raz o para acreditar que esta explica o atribuicional que prioriza os motivos e consci ncia do agente individual poderiam n o ser aplic veis ao Jap o por exemplo
388. ogether with household stuff illiterate adults and school children aged 10 to 14 exhibit similar abilities for this kind of abstract thought obviously develops without formal education However the two The Republic of Liberia whose capital is Monrovia is situated in West Africa groups differed in their ability to verbalize the logic underlying their choices Secondary school children used labels that alluded to certain categories These are garments or referred to a common attribute One can hunt with that whereas illiterate adults came up with arbitrary justifications for their choices I like them this way or Reason told me to do so Such results suggest an important distinction to de made in future research keeping in mind the difference between what people do and what they say they do Carroll and Casagrande 1958 in connection with the Southwest Project in Comparative Psycholinguistics conducted a study on grammatical determinism in Navaho language and conclude that in this language when one uses verbs for handling things it is mandatory to employ a particular verb form among others according to the form shape or any other essentially inherent attribute of the object about which one is talking It follows that in Navaho when one asks somebody else for a given object s he must employ the verb root that corresponds to the nature of this object If it is a long flexible object such as a piece of st
389. old action Clark 2006a Roepstorff 2008 As it has been said a great number of cross cultural studies about categorization and spatial referencing have argued that the structuring and attention guiding character of language itself has some long term effects on non linguistic human cognition The languages in the world show great variation in the way in which they draw categorical lines and construe relations and events As a result one can notice that for instance a 33 Itis important to highlight that conceptual schema result from past experiences thinking about going to a restaurant can invoke the image of plates and cutlery for some or bowls and chopsticks for others depending on their individual background child growing up in an English or Portuguese speaking community acquires the normative structures of their mother tongue but the child also has to attend to other aspects of their surrounding environment Compared to this a child growing up in a primitive community such as an Australian aboriginal one has to deal with a simpler situation Eventually each of them becomes competent in making the particular perceptual and relational distinctions that their language imposes Hence language becomes an important medium for the cultural shaping of cognition It is a powerful repertoire for people to act together and co construct interaction niches which extend themselves in time and space beyond the immediate present and place Therefore
390. olhas lingu sticas no espectrum concreto abstrato mais amplamente abordado no item 2 3 7 Modelo de Categoria Lingu stica podem alterar a percep o de uma mensagem ou mais geralmente se a linguagem molda a maneira como se pensa ou vice versa Desde a proposta de Whorf 1956 apud SEMIN 2008 de que as diferen as entre as l nguas nativas determinam em vez de refletir as diferen as no pensamento os psic logos t m estado interessados na rela o entre linguagem e pensamento BORODITSKY 2001 HUNT amp AGNOLI 1991 SLOBIN 1980 VYGOTSKY 1985 Psic logos sociais enfatizaram os efeitos de varia es na linguagem na escolha das palavras e no estilo lingu stico sobre as percep es de si e dos outros Por exemplo um universit rio que se classifica como incompetente em vez de algu m que se saiu mal pode ver sua capacidade intelectual como fixa e responder falha acad mica envolvendo se menos o que talvez facilite fracassos subsequentes que refor ar o sua autoimagem negativa DWECK 1999 Pensamento e linguagem podem similarmente alterar ou inibir o desenvolvimento pessoal em outros dom nios como desempenho esportivo aperfei oamento pessoal ou at em desafios tais como restri o alimentar ou financeira entre outros quesitos WALTON amp BANAJI 2004 Pesquisas relacionadas linguagem e cogni o demonstram que aquela pode afetar as percep es do mundo f sico de outros individuos e dos gr
391. ologia 44 p 1607 1621 2006 KERNIS M H GRANNEMANN B D BARCLAY L C Stability and level of self esteem as predictors of anger arousal and hostility Journal of Personality and Social Psychology 56 p 1013 1023 1989 KERVYN N YZERBYT V Y JUDD C M Compensation between warmth and competence Antecedents and consequences of a negative relation between the two fundamental dimensions of social perception European Review of Social Psychology 21 p 155 187 2010 KERVYN N YZERBYT V Y JUDD C M When compensation guides inferences Indirect and implicit measures of the compensation effect European Journal of Social Psychology 41 p 144 150 2011 KINDER D R SEARS D O Prejudice and politics Symbolic racism versus racial threats to the good life Journal of Personality and Social Psychology 40 p 414 431 1981 KLEIN O SNYDER M Stereotypes and Behavioral Confirmation from interpersonal to intergroup perspectives In ZANNA M P Ed Advances in experimental social psychology San Diego Academic Press 2003 v 35 153 234 KLEIN O TINDALE S BRAUER M The Consensualization of Stereotypes in Small Groups In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Eds Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 12 p 263 292 407 p KRAMER R M MESSICK D M Getting by with a little
392. ologists to pay closer attention to the use of ordinary language In their opinion language is much more than a trivial means by which individuals transmit and get ideas Those scholars have provided a great contribution to social psychology by demonstrating that specific variations in linguistic style and in the structure of changes in communication generate relevant social phenomena Sutton amp Douglas 2008 Finally Zarate 2009 says that cross cultural issues are a consequence of our inability to appreciate instead of undermining how cultural richness and diversity can contribute to a new society stable and unified Pettigrew 1976 p 15 At this point it must be mentioned what Slobin 1980 wrote and which is still up to date about cultural anthropologists investigating the ways in which the fundamental structures of cultures are similar as well as about psychologists trying to explain cross cultural differences and to understand general behavior laws and human development from the perspective of Western cultures In a time when globalization is a fact when the world has become too small and all sorts of diverse cultures are intimately interrelated and imbricated in matters of war and peace it is of ultimate importance to understand what all men and women have in common At the same time it would be naive not to take into account the fact that different languages and cultures can in fact have major effects on wha
393. om atraso ou n o t m suas doen as cr nicas gerenciadas al m da discrimina o decorrente de estere tipos ter sido responsabilizada pela grande porcentagem de afrodescendentes que vivem na pobreza e pela falta de acesso a empregos bem remunerados WILLIAMS amp RUCKER 2000 WILLIAMS amp WILLIAMS MORRIS 2000 O impacto na sa de assim n o se d apenas em rela o ao sofrimento causado diretamente pela viv ncia do estere tipo em si e de seus agregados o preconceito e a discrimina o mas pelos comportamentos perniciosos associados a eles e uma vez que os estere tipos s o constru es mais sociais que individuais revelados nos contatos sociais Al m de seus efeitos sobre a sa de f sica e mental h uma variedade de outros resultados potenciais da percep o real ou equivocada da discrimina o decorrente de estere tipos como por exemplo na contrata o de trabalho e avalia es de desempenho RIACH amp RICH 2004 e no comportamento de membros de grupos minorit rios que se sentem rejeitados quando experimentam a discrimina o SCHMITT BRANSCOMBE KOBRYNOWICZ amp OWEN 2002 podendo come ar a evitar ou desconfiar de membros da categoria social relevante uma sensa o de desconfian a cultural TERRELL TERRELL amp MILLER 1993 Em alguns poucos casos isso pode funcionar como um est mulo a ser adaptativo e adequado vide Teoria da Amea a do Estere tipo no sub item 2 3 3 1 P
394. om que tais profissionais contemplariam os deprimidos depressivos potenciais pacientes Na an lise do vi s lingu stico intergrupal LIB verificou se que os profissionais de Sa de assinalaram mais op es que codificavam mais concretamente as cenas positivas apresentadas no instrumento de pesquisa LIB independentemente da personagem avaliada se de sua categoria profissional ou n o insinuando um poss vel olhar menos otimista em rela o s atitudes das pessoas em geral embora esses mesmos profissionais tenham categorizado as cenas positivas do LIB de forma mais abstrata quanto s personagens descritas como do ingroup profissionais de Sa de em oposi o ao outgroup professores ratificando o que enuncia a teoria do vi s lingu stico intergrupal que revela a parcialidade contida nos julgamentos do in e outgroup favorecendo os primeiros em detrimento dos segundos confirmando parcialmente a hip tese 2 desta pesquisa Este mesmo indicativo apresentou se similar e simetricamente no caso dos professores Em rela o s cenas negativas referentes ao LIB tamb m n o houve diferen a significativa de respostas para a intera o entre as vari veis grupo recodificado profissional de Sa de professor e outros e categoria recodificada profissional de Sa de e professor o que significa que n o h diferen a entre as m dias de um profissional de Sa de que responde a um question rio tendo em mente que ele se refere a ou
395. omportamentos a comunica o interpessoal das pessoas no entorno como amigos e familiares KATZ amp LAZARSFELD 1955 apud LYONS et al 2008 em outras palavras os estere tipos podem ser transmitidas de modo muito eficaz quando s o comunicados entre as pessoas com quem normalmente se interage HASLAM et al 1998 KLEIN TINDALE amp BRAUER 2008 vide item 2 3 6 3 Comunica o e estere tipos 2 2 2 4 Cren as e atitudes Atitudes e cren as fazem parte do estado mental de uma pessoa sendo que a atitude se origina de uma cren a ou de uma s rie de cren as Pelo fato de serem conceitos muito relacionados a cren a um componente integral da defini o formal de atitude Atitudes s o disposi es avaliativas de car ter essencialmente afetivo em rela o a um dado objeto Atitude o estado mental capaz de influenciar a escolha de a es de uma pessoa e mant la de forma consistente com essas a es DILLMAN 1991 p 85 Em geral expressam se no dizer mas nem sempre o dizer guarda rela o linear com o fazer NERI amp JORGE 2006 Na vis o de Gade 1980 s o a predisposi o interna afundamentada em processos perceptivos motivacionais e de aprendizado organizados de uma forma relativamente est vel p 99 Uma defini o cl ssica a descreve como um estado mental e neurofisiol gico de disponibilidade organizado pela experi ncia que exerce uma influ ncia direcionadora sobre as rea e
396. on NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 20 p 407 430 583 p SWIM J K HYERS L L COHEN L L FERGUSON M J Everyday sexism Evidence for its incidence nature and psychological impact from three daily diary studies Journal of Social Issues 57 1 p 31 53 2001 SWIM J K MALLETT R STANGOR C Understanding Subtle Sexism Detection and Use of Sexist Language Sex Roles New York 51 3 4 p 117 128 2004 SWIM J K SANNA L J He s skilled she s lucky A meta analysis of observers attributions for women s and men s successes and failures Personality and Social Psychology Bulletin 22 5 p 507 519 1996 SWIM J K STANGOR C Eds Prejudice The target s perspective San Diego CA Academic Press 1998 TAJFEL H Experiments in intergroup discrimination Scientific American 223 p 96 102 1970 TAJFEL H Social psychology of intergroup relations Annual Review of Psychology 33 p 1 39 1982 TAJFEL H BILLIG M G BUNDY R P FLAMENT C Social categorization and intergroup behavior European Journal of Social Psychology 1 p 149 178 1971 TAJFEL H TURNER J C An integrative theory of intergroup conflict In AUSTIN W S WORCHEL S Eds The social psychology of intergroup relations Monterey CA Brooks Cole 1979 p 33 47 TAJFEL H TURNER J C The social identity theory of inter group behavior In WORCHEL S AUSTIN L W Eds Psychology of In
397. on and may not lead to expectations that it will happen again To sum up the group makes positive inferences of itself and negative inferences of others One can check whether linguistically expressed stereotypes exist or not by confronting in the light of LIBs which establish a link between language and stereotypes somebody s self referential phrasal structures as an ingroup member particularly if such discourse is recursive and the same person s speech referring to the other by analogy an outgroup member an outsider the non depressive who serve as a comparison parameter Another study in this field especially useful to tackle clich s has found out that stereotypes are operative not only between the in and the out group but also out of an specific intergroup context Such phenomenon has been termed Linguistic Expectancy Bias LEB according to which expected consistent behavior is described with a higher degree of abstraction than expected inconsistent behavior Wigboldus Semin amp Spears 2000 The notion of degrees of language abstractness is based on Semin and Fiedler s 1988 model of linguistic categories which in its original formulation distinguishes four levels of increasing abstractness related to the interpersonal domain The more concrete terms are the descriptive action verbs DAVs such as in A beats B objectively describing an observable specific event In the next level below
398. onais distintas pode se concluir que s o acolhidos em uma mesma propor o pelos participantes de todas as categorias envolvidas no estudo N o foi poss vel demonstrar a relev ncia da elabora o lingu stica no construto frasal em rela o a pessoas que t m depress o versus deprimidas depressivas nem quanto a estere tipos positivos nem a negativos 9 2 Discuss o do vi s lingu stico intergrupal LIB Esperava se que na pesquisa efetuada nesta tese os participantes escolhessem as alternativas com maior n vel de concretude lingu stica nas cenas em que os comportamentos exibidos fossem incompat veis com sua cren a sobre a personagem em quest o E em contrapartida assinalassem as op es cujo grau de abstra o fosse maior nas cenas que julgassem incompat veis com os comportamentos esperados ver DOUGLAS amp SUTTON 2003 Assumindo se que em se tratando de LIB a ativa o de estere tipos espec ficos requer que se ative antes os processos sociais de categoriza o VAN KNIPPENBERG amp DIJKSTERHUIS 2000 ent o se um contexto social espec fico n o favorece as distin o entre o percebedor e o alvo se seus contextos intergrupais n o se contrap em relevantemente a ocorr ncia de estere tipos n o ser percept vel Tamb m o efeito LEB n o funciona incondicionalmente sempre que as pessoas s o convidadas a descrever comportamentos estere tipos compat veis Wigboldus et al 2005 realizaram
399. onar normalmente N o a manipula enquanto n o se sente competente porque atrapalhar se e cometer erros motivo de vergiienza vergonha p blica n o pergunta porque isso pode aborrecer o instrutor e tamb m porque poderiam sup lo obtuso Este m todo de aprendizagem limitado e n o funciona direito quando a aprendizagem simb lica ou de opera es puramente mentais mas funciona quando o ensino de tarefas simples como movimentar uma m quina de tecelagem de algod o Para ser mestre oper rio em oficina de recupera o de m quina ou assistente numa oficina de materiais el tricos o processo de aprendizagem modifica se um pouco a equipe t cnica estrangeira d instru es verbais e explica os princ pios e opera es da m quina ou instrumento Tal equipe t cnica queixa se que os cantelenos s o indiferentes e sem entusiasmo quando aprendem enquanto que essa postura impass vel deve se ao desejo dos cantelenos de parecerem calmos e honrados mesmo quando est o ansiosos por aprender novas habilidades O treinamento na f brica onde se conseguem resultados rapidamente contrasta com a situa o de treinamento nas escolas os professores lamentam seu desempenho e os canteleiios dizem que o trabalho de pensamento na escola torna a cabe a caliente e leva a uma ligeira indisposi o Os valores culturais s o refletidos em fatores como a motiva o e o comportamento socialmente desej vel O problema que enfrenta u
400. onhecimentos ou de cren as compartilhadas com outras pessoas Em outras palavras essa estrutura possibilita ao indiv duo organizar e hierarquizar as informa es recebidas ajudando o a construir suas no es sobre o mundo externo e sobre si mesmo e compartilhada com o grupo ao qual pertence que por seu turno mant m estreita liga o com a cultura a organiza o e o grau de envolvimento e participa o dos seus integrantes NERI amp JORGE 2006 Por isso o que aceito como uma cren a v lida para determinado grupo pode n o ser em outro a depender dos eventos sociais culturais hist ricos e pol ticos que afetam e ou afetaram a experi ncia individual e coletiva Assim atitudes e cren as s o assumidas como eventos reguladores do comportamento de indiv duos e grupos Ambos os conceitos s o pertinentes quando o interesse conhecer preditores afetivos e cognitivos do comportamento em rela o a objetos sociais Caso da depress o que se inscreve na din mica das atitudes das cren as e dos valores da sociedade e daqueles que dela sofrem Desenvolvem se atitudes de acordo com necessidades passadas e presentes as quais influenciam escolhas no processo de satisfazer necessidades inerentes e adquiridas atrav s de aprendizado e experi ncia Atitudes provavelmente mudam porque as pessoas mudam desenvolvem se ganham experi ncia de vida aceitam responsabilidades e aumentam suas necessidades As pessoas infe
401. ontraproducente ou de curta dura o Ao se enfocar o papel da comunica o em mat ria de mudan a do estere tipo vide 2 3 6 3 Comunica o e estere tipos sublinha se a complementaridade de uma abordagem cognitiva e de perspectiva social sobre estas quest es importantes Estudos enfatizam a import ncia do ingroup como fonte de influ ncia na manuten o e mudan a dos estere tipos Resultados como os de Sechrist e Stangor 2001 e Stangor Sechrist e Jost 2001 apontam para o fato de que informa es sobre o consenso dentro do pr prio grupo provocam o alinhamento dos membros norma do ingroup A ideia que percebedores sociais s o sens veis s cren as referenciais atribu das ao ingroup reagindo diferentemente quando est o atentos ao ponto de vista dos membros ingroup Na metade do s culo passado Allport 1954 1979 lan ou as bases de uma abordagem cognitiva da mudan a do estere tipo DOVIDIO GLICK amp RUDMAN 2005 Nesta contribui o seminal ele prop s que a promo o do contato intergrupal constitu a em uma estrat gia privilegiada para mudar os estere tipos Uma olhada superficial na literatura sobre a hip tese de contato mostra que mesmo seus maiores defensores sabiam muito bem que a mera promo o do contato intergrupal n o seria suficiente para alterar os estere tipos SHERIF 1966 apud MOSCATELLI et al 2008 Mesmo porque pesquisas sobre estere tipos e rela es intergrupais t m mostrado que
402. ood 2002 documentaram que cren as te ricas sobre a estabilidade ou maleabilidade da fun o da intelig ncia como um moderador da amea a dos estere tipo afetaram o desempenho dos estudantes universit rios afro americanos Marx Stapel e Muller 2005 demonstraram que a apresenta o de informa o social positiva acess vel pode eliminar ou atenuar os efeitos do surgimento da amea a dos estere tipos sobre o desempenho das mulheres em Matem tica BEN ZEEV FEIN amp INZLICHT 2005 MARX amp ROMAN 2002 Johns Schmader e Martens 2005 constataram que mulheres que souberam que a ansiedade que podiam sentir quando trabalham com Matem tica poderia ser atribu da aos estere tipos negativos n o demostraram os efeitos da amea a dos estere tipos que foram obtidos em uma condi o de controle Apesar de pesquisas mostrarem indubitavelmente que a comunica o de expectativas negativas influencia o desempenho expectativas positivas tamb m podem ser associadas s experi ncias de amea a dos estere tipos e desempenho reduzido Alguns pesquisadores BAUMEISTER HUTTON amp CAIRNS 1990 descobriram que expectativas positivas podem constituir uma press o de desempenho uma amea a pass vel de um consequente desempenho prejudicado que o digam os promissores atletas brasileiros que costumam falhar em ocasi es decisivas Portanto a amea a do estere tipo pode emergir indiferentemente como consequ ncia de expectativas negativas
403. or desamparo desespero indigna o e p nico STEPHAN YBARRA amp MORRISON 2009 A emo o pode ser dirigida contra o eu como na vergonha culpa e baixa autoestima ou contra os outros como na indigna o raiva ou f ria a depender da percep o do evento como justo e merecido ou injusto e imerecido SHAVER SCHWRATZ KIRSON amp O CONNOR 1987 Al m disso a amea a pode comprometer a empatia emocional com os membros do outgroup e inversamente aument la para com os membros do ingroup A rela o entre a amea a e a falta de empatia por grupos externos corroborada por um conjunto de estudos mostrando que as amea as a um grupo de status levam membros do grupo a sentir alegria ou prazer com o sofrimento de algu m de um outgroup LEACH SPEARS BRANSCOMBE amp DOOSJE 2003 Todavia expressar emo es ou necessidades de modo vulner vel ao inv s de uma forma exigente defensiva ou raivosa pode provocar empatia e aus ncia de defensividade no outro ROSENBERG 2003 2 3 3 2 4 Respostas cognitivas Amea as ao eu afetam os processos e a capacidade cognitiva A excita o intensa associada amea a percebida pode perturbar o pensamento e o comportamento A percep o da autoamea a ativa a resposta de luta ou fuga nas partes inferiores do c rebro reduzindo as fun es cognitivas superiores do pensamento abstrato e autorreflex o SIEGEL 1999 Respostas flex veis incluindo criatividade integra o
404. or isso chamam se blues aquele conhecido ritmo tristonho melanc lico norte americano No Brasil quando se diz que est tudo azul sinaliza se que vai tudo bem ou seja aqui a cor azul tem uma conota o oposta J em franc s singularmente para se assinalar a mesma depr americana diz se avoir le cafard literalmente ter a barata Em esquim citado por Whorf 1956 apud SEMIN 2008 h diversos voc bulos para descrever neve de acordo com sua densidade consist ncia volume idade espessura cor o branco tamb m apresenta matizes definidos e outras caracter sticas Isso porque para eles vital que se tenha este tipo de informa o sobre a neve j que ela faz parte de seu cotidiano e tanto pode ser sua aliada como sua advers ria disso pode depender a sua sobreviv ncia Aqui este conhecimento seria irrelevante discriminar os diferentes aspectos da neve n o acrescenta cultura in til tomando se cultura no sentido vulgar do termo se que existe realmente algum conhecimento que seja in til Vanoye 1987 questiona a teoria do determinismo lingu stico quando se pergunta se as formas do pensamento n o seriam determinadas por outros fatores que n o a linguagem como o modo de vida a geografia o clima por exemplo E cita o fato de segundo ele os rabes possu rem aproximadamente seis mil palavras para designar o camelo suas variedades suas qualidades empreg
405. orth establishing a compositionality hierarchy which produces an unlimited diversity of form and function Besides that each level of organization displays a new emergent characteristic Combinations in different levels as mentioned above display characteristics and properties which cannot be found in its constitutive elements Notwithstanding the constituents phoneme morpheme have not lost their identities and are thus recoverable Semin 2008 And what can it possibly mean in terms of cognitive accessibility Higher order compounds shade the defining properties of their constituents The lower its organization level the harder it becomes Hence it is an inherent aspect of the architecture of linguistic compositionality that its levels of organization are not consciously accessible Fortunately it is not necessary to know the nature of the knowledge being accessed in this particular case the properties of interpersonal language in order to use language as an effective means for communication Indeed it is the lack of conscious access to the scaffold which constitutes the utterance level that makes it possible for us to engage in fast communication Thus a language user does not need to know anything about the distinctive architecture of language and its invisible properties Semin 2006 All one needs to know is how to use the tool to achieve a particular goal Tyl n et al 2010 An important distinctive feature of languag
406. os 0 08 Saude Mets Saude Diwersificaca Outros Profesiorues Professores Letras Professores Lestrarsingi s Categoria profissional Um procedimento semelhante ao conduzido para avaliar o efeito conjunto das demais vari veis sobre os estere tipos positivos foi adotado para elaborar o modelo de regress o para os estere tipos negativos O modelo geral de regress o apresentou um baixissimo poder preditivo e 011 n o foi estatisticamente significativo F s 220 49 p ns e n o foi identificado o impacto significativo das escalas E F H nem das vari veis idade e grau de religiosidade espiritualidade sobre o n mero de estere tipos negativos No que concerne hip tese 2 postulou se de acordo com o LIB que os participantes ao avaliarem cenas positivas tenderiam a julgar de maneira mais abstrata os membros do pr prio grupo e de modo mais concreto os membros do grupo ao qual n o pertencem enquanto no caso das cenas negativas os participantes tenderiam a codificar de forma mais abstrata os membros do outgroup e no estilo mais concreto os membros do pr prio grupo de acordo com a teoria que suporta o LIB A fim de submeter estas hip teses prova foram conduzidas duas ANOVAS fatoriais uma para as cenas positivas e a outra para as negativas ambas tendo como VIs as categorias profissionais profissionais de Sa de professor de L nguas e outros profissionais e as personagens profissional de Sa de e professor A A
407. os Neurobiologia dos estere tipos e preconceitos Amea a dos estere tipos Mecanismos estereot picos Categoriza o social Vicissitudes da comunica o Modelo de Categoria Lingu stica 2 3 1 Defini o de estere tipos Segundo Heitlinger 2006 William Ged ourives de Edimburgo Esc cia em 1727 inventou a t cnica da estereotipia possibilitando a m ltipla reprodu o de uma p gina de tipos m veis atrav s da execu o pr via de um molde Antes tinha se de executar p ginas id nticas de um mesmo trabalho Ged utilizou um composto de gesso para a moldagem da forma produzindo uma matriz da mesma A partir dessa matriz fundia as p ginas clich s em metal chumbo e antim nio para a impress o Em 1795 Firmin Didot fez os primeiros ensaios com a sua st r otypage Pediu o brevet em 1797 e por isso considerado um dos inventores da estereotipia definida como um processo de clichagem que permite uma f cil e econ mica conserva o reprodu o das formas tipogr ficas processo aplicado edi o de uma s rie de autores cl ssicos vendida a baixo pre o HEITLINGER 2006 Pereira 2002 define estere tipos enfocando tanto o plano etimol gico em que o termo formado pelas palavras gregas stereos r gidos e t pos tra os que fusionadas tomaram uma conceitua o pr pria quanto o plano hist rico em que h duas possibilidades a que reputa a tipografia como respons vel por sua origem e
408. os estere tipos sociais Em um estudo participantes ouviram uma fita de udio de um homem ou de uma mulher descrevendo a si mesmo como excelente pai ou m e KOBRYNOWICZ amp BIERNAT 1997 Est 2 apud BIERNAT 2009 e foram convidados a decodificar as descri es pela estimativa da frequ ncia com as quais os genitores pais e m es se engajavam em uma grande variedade de comportamentos parentais incluindo cuidados f sicos cuidados emocionais envolvimento em jogos etc As m es foram percebidas como tendo mais envolvimento traduzindo se isso na frequ ncia maior que o dobro de cuidados f sicos mudan as de fraldas banhos preparo de refei es e outros do que aqueles que os pais tinham Em outro estudo a express o bom em Matem tica implicava uma expectativa de desempenho muito mais elevada para estudantes asi ticos do que para estudantes caucasianos ou afrodescendentes KOBRYNOWICZ amp BIERNAT 1997 Est 3 apud BIERNAT 2009 A linguagem subjetiva id ntica nestes casos foi interpretada ou decodificada para significar objetivamente mais evid ncia do atributo envolvimento parental habilidade matem tica entre os indiv duos estereot picos como possuidores do atributo mulher estudantes asi ticos A linguagem subjetiva entre outros meios de comunica o escrita tamb m foi prevalente em cartas de recomenda o que podem ser a chave para a tomada de decis es quanto admiss o e contrata o de algu
409. os etc p 207 o que pressup e a excepcional import ncia que este animal tem na sociedade rabe Sugere entretanto que o fato de que ainda assim seja poss vel operar tradu es indica a exist ncia de pontos comuns s diferentes l nguas e por conseguinte de um pensamento universal Vygotsky 1934 1997 conta que ao traduzir a f bula A cigarra e a formiga de La Fontaine Krylov 1769 1844 o mais conhecido fabulista moscovita substituiu a cigarra por uma lib lula Em franc s cigarra um termo feminino e portanto considerou o adequado para simbolizar uma atitude despreocupada e alegre Que estere tipo A sutileza se perderia numa tradu o literal uma vez que em russo cigarra masculino Ao optar por lib lula que em russo feminino Krylov descartou o significado literal em favor da forma gramatical necess ria para transmitir o prov vel pensamento de La Fontaine Tjutchev 1803 1873 considerado o ltimo dos tr s poetas rom nticos da R ssia ainda de acordo com Vygotsky 1934 1997 procedeu da mesma maneira ao traduzir o poema de Heine 1797 1856 importante poeta rom ntico alem o sobre um abeto e uma palmeira Em alem o abeto uma palavra masculina palmeira feminina e o poema sugere o amor de um homem por uma mulher Em russo ambas as rvores s o designadas por substantivos femininos Para conservar a mesma implica o Tjutchev substituiu abeto por cedro
410. os mesmos comportamentos distribu dos com a mesma atribui o de valores e com a mesma inten o desta feita quanto a professores de L nguas deprimidos depressivos e professores de L nguas que sofrem de depress o na quinta e sexta havia profissionais de Sa de e professores de L nguas respectivamente sem refer ncia depress o Abaixo de cada gravura desses instrumentos estavam apresentadas quatro poss veis alternativas de descri o do que ocorria nela obviamente recorrendo se s constru es frasais que privilegiam os quatro graus de abstra o j mencionados a depender do uso de DAVs IAVs SVs e Adjs ess ncia esquem tica do Modelo de Categoria Lingu stica A ordem de apresenta o das gravuras variou a fim de neutralizar o efeito de ordem As op es de escolhas dos participantes quanto aos predicados das frases no instrumento LIB Anexos C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C 6 foram codificadas de acordo com as diretrizes de Semin e Fiedler 1988 em seu Modelo de Categoria Lingu stica atrav s da atribui o do valor 1 a verbos de a o descritiva DAVs valor 2 a a o verbos de a o interpretativos AVs valor 3 a verbos de estado SVs e valor 4 a adjetivos Adjs Cada cena retratava algu m profissionais de Sa de ou professores descritos como deprimidos depressivos ou que t m depress o ou ainda sem que fosse feita qualquer alus o depress o executando uma a o positiva por exemplo
411. os s o comunicadas em um n vel maior de abstra o lingu stica que informa es inconsistentes com os estere tipos Em outras palavras usu rios da l ngua podem recorrer a palavras abstratas para expressar informa es esperadas e entrarem em detalhes concretos quando a informa o a ser comunicada inesperada Em decorr ncia de a maioria das pessoas esperar comportamentos positivos ingroup e negativos outgroup a expectativa por vezes confundida com uma tend ncia servindo ao ingroup 9 1 Discuss o do vi s de expectativa lingu stica LEB estere tipos positivos e negativos Constatou se que a frequ ncia de estere tipos positivos em rela o aos depressivos em oposi o aos n o deprimidos depressivos por parte dos profissionais de Sa de precipuamente daqueles de Sa de Mental foi evidente em contraste com a aus ncia de diferen as dignas de nota entre as outras categorias investigadas professores e demais profissionais Depreende se que tal resultado vem ao encontro da hip tese 1 deste estudo que enuncia que profissionais de Sa de apresentar o mais LEB quanto ao deprimido depressivo que tem depress o em suas respostas que os professores de L nguas os quais por sua vez apresentar o mais LEB que os outros profissionais pois mesmo que n o tenha sido detectada a tend ncia relativa segunda parte dessa hip tese entende se que no c mputo geral os profissionais de Sa de apresentariam m
412. otective motivation Journal of Personality and Social Psychology 71 3 p 512 526 1996 MAASS A CORVINO P ARCURI L Linguistic intergroup bias and the maass media Revue de Psychologie Sociale 1 p 31 43 1994 MAASS A MILESI A ZABBINI S STAHLBERG D Linguistic intergroup bias differential expectancies or in group protection Journal of Personality and Social Psychology 68 1 p 116 126 1995 MAASS A SALVI D ARCURI L SEMIN G R Language use in intergroup contexts The linguistic intergroup bias Journal of Personality and Social Psychology 57 p 981 993 1989 MACKIE D M DEVOS T SMITH E R Intergroup emotions Explaining offensive action tendencies in an intergroup context Journal of Personality and Social Psychology 79 p 602 616 2000 MACLEOD C HAGAN R Individual differences in the selective processing of threatening information and emotional responses to a stressful life event Behaviour Research and Therapy 30 p 151 161 1992 MACRAE C N BODENHAUSEN G V MILNE A B Saying no to unwanted thoughts Self focus and the regulation of mental life Journal of Personality and Social Psychology 74 p 578 589 1998 MACRAE C N BODENHAUSEN G V MILNE A B FORD R L On regulation of recollection The intentional forgetting of stereotypic memories Journal of Personality and Social Psychology 72 p 709 719 1997 MACRAE C N BODENHAUSEN G V MILNE A B
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414. ou de expectativas positivas embora essas ltimas sejam menos investigadas Cheryan e Bodenhausen 2000 bem como Shih Ambady Richeson Fujita et al 2002 em estudos similares abordaram especificamente o impacto negativo dos estere tipos positivos em rela o aos asi ticos em um teste de Matem tica em que as expectativas quanto a seu desempenho superior tinham sido ativadas redundando em diminui o da performance no teste Nestes estudos os participantes confrontados com expectativas positivas experimentaram provavelmente uma press o maior de desempenho amea a com base no medo de n o ser capaz de cumprir ou ajustar se s respectivas expectativas positivas Parece plaus vel supor que a maioria das pessoas mostre um aumento do n vel de agita o tens o preocupa o e ansiedade focado na preven o quando em situa es em que sua capacidade intelectual est sendo avaliada cf ZEIDNER 1998 independente dos estere tipos que se lhes atribuem serem negativos ou positivos Esses achados sugerem como j foi mencionado antes que os efeitos prejudiciais das expectativas de desempenho estereot picas n o se restringem a expectativas negativas pois tanto o medo do fracasso ou um estado de defesa com base no desejo de evitar o fracasso quanto situa es em que um padr o positivo serve como ponto de refer ncia defensiva baseada no medo de n o cumprir uma expectativa estereot pica positiva representam um mec
415. outra forma a escrita em linhas da esquerda para a direita indo do topo para o rodap das p ginas como no ocidente 2 2 1 2 Influ ncia cultural Toomela 1996 prop e que cultura seja um conjunto de informa es partilhadas socialmente e codificadas em s mbolos ou seja processos ps quicos seriam semioticamente mediados para o desenvolvimento de uma cultura Na cultura ocidental moderna aprendem se habilidades por meio de instru o verbal Compram se livros que ensinam a jogar t nis dan ar desenhar e outras habilidades mais atrav s da linguagem fora do contexto n o interativa Em outras culturas por m certamente nas culturas pr liter rias as habilidades s o aprendidas pela observa o com pouca ou nenhuma instru o verbal Como exemplo tem se a descri o de como os ndios Maias de Cantel Guatemala s o treinados para trabalhar em m quinas nas f bricas segundo a tradi o que dispensa a palavra NASH 1967 apud SLOBIN 1980 Seu treinamento emula as situa es de aprendizagem em casa na inf ncia Algu m contratado como auxiliar de uma m quina por cinco a seis semestres S executa tarefas menores como carregar materiais para a m quina de tear ou retirar dela os produtos fabricados observando sempre as opera es de quem a est movimentando sem fazer perguntas nem receber instru es Quando a m quina p ra observa atentamente o que o operador faz para p la a funci
416. p 1206 1212 1997 ROUDINESCO E Dicion rio de Psican lise Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor 1997 RUBINI M KRUGLANSKI A W Brief encounters ending in estrangement Motivated language use and interpersonal rapport in the question answer paradigm Journal of Personality and Social Psychology 72 p 1047 1060 1997 RUBINI M MENEGATTI M Linguistic bias in personnel selection Journal of Language and Social Psychology 27 p 168 181 2008 RUBINI M MOSCATELLI S ALBARELLO F PALMONARI A Group power as a determinant of interdependence and intergroup discrimination European Journal of Social Psychology 37 p 1203 1221 2007 RUDMAN L A Sources of implicit attitudes Current Directions in Psychological Science 13 p 79 82 2004 RUDMAN L A ASHMORE R D GARY M L Unlearning automatic biases The malleability of implicit prejudice and stereotypes Journal of Personality and Social Psychology 81 p 856 868 2001 RUDMAN L A FEINBERG J FAIRCHILD K Minority members implicit attitudes Automatic ingroup bias as a function of group status Social Cognition 20 p 294 320 2002 RUDMAN L A GLICK P Prescriptive gender stereotypes and backlash toward agentic women Journal of Social Issues 57 p 743 762 2001 RUSCHER J B Prejudiced communication A social psychological perspective New York Guilford 2001 RYDELL B J MCCONNELL A R Understanding implicit and explicit
417. panese Psychological Research 43 2 101 111 Taylor S E Peplau L A amp Sears D O 1994 Social Psychology Englewood Ciffs NJ Prentice Hall Tyl n K Weed E Wallentin M Roepstorff A amp Frith C D 2010 Language as a Tool for Interacting Minds Mind amp Language 25 1 3 29 Walton G M amp Banaji M R 2004 Being what you say The effect of essentialist linguistic labels on preferences Social Cognition 22 193 213 Wenneker C P J Wigboldus D H J amp Spears R 2003 Biased language use in stereotype maintenance The role of encoding and goals Journal of Personality and Social Psychology 89 504 516 Wigboldus D H J Semin G amp Spears R 2000 How do we communicate stereotypes Linguistic biases and inferential consequences Journal of Personality and Social Psychology 78 1 5 18 Wyer N A 2004 Not all stereotypic biases are created equal Evidence for a stereotype disconfirmation bias Personality and Social Psychology Bulletin 30 6 706 720 Zarate M A 2009 Racism in the 21st Century In T D Nelson Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 19 387 406 582 p AP NDICE E Artigo Psycholinguistics and Culture TITLE PSYCHOLINGUISTICS AND CULTURE T TULO PSICOLINGU STICA E CULTURA AUTORES Gilca Bezerra Alves Siebra Othon Coelho Bastos Filho Marcos Emanoel Pereira A
418. particular can be improved As witnessed by recent findings in Linguistic Anthropology language acquisition and the process of language acquisition can also have an impact on the sensorial system besides the cognitive one During language acquisition phonetic distinctions become categorical Kuhl 2004 Categorical perception is a tendency for the speakers of a language to experience clear cut boundaries between the sounds used in their language and to show no sensitivity to intermediate sounds Tyl n et al 2010 Certain languages namely English Portuguese and Dutch distinguish the two sounds ra and la whereas others such as Japanese do not If monolingual speakers of English are asked to identify sounds which vary in small equidistant steps from ra to la they experience an abrupt change from one sound to the other at some point rather than a continuous change or a transition Monolingual Japanese speakers on their turn experience all sounds as belonging to the same phonetic category In other words one s mind adapts to the sounds of the language of a particular linguistic community Another example which establishes a relation between language and the sensorial system is vision Although all normal human beings are potentially able to distinguish a great number of colors most use only a few terms to refer to colors terms which are usual in ordinary speech depending on the importance and cultural meaning of these
419. penas sobre os processos psicol gicos cognitivos motivacionais ao registrar padr es distintivos do uso da linguagem mas tamb m sobre os processos cognitivos motivacionais que constituem o impacto pretendido de uma mensagem em sua audi ncia Al m disso foi demonstrado que participantes que leem mensagens sobre outros comportamentos fazem infer ncias sistem ticas em fun o do n vel de abstra o da mensagem ou seja s o capazes de deduzir a rela o entre um emissor e uma pessoa descrita a partir do n vel de abstra o da mensagem DOUGLAS amp SUTTON 2006 Tamb m a dist ncia temporal influi na abstra o lingu stica eventos temporalmente distantes s o interpretados de maneira mais abstrata do que eventos recentes devido a uma associa o entre a dist ncia e o n vel de interpreta o CLARK amp SEMIN 2008 N veis de interpreta o diferentes t m diferentes implica es psicol gicas porque chamam a aten o para o mesmo acontecimento de diferentes maneiras STAPEL amp SEMIN 2007 A interpreta o abstrata chama a aten o para as raz es gerais e objetivos por tr s do evento enquanto a interpreta o concreta concentra a aten o em a es espec ficas envolvidas na realiza o do evento VALLACHER amp WEGNER 1989 Varia es no uso pessoal de palavras espec ficas podem desempenhar um papel importante no ato comunicativo e alterar ou refor ar as percep es sobre o mundo social Diferen
420. pesquisas em que suas conclus es indicaram claramente que a produ o de um efeito LEB com base em estere tipos ausente quando n o h contexto intergrupal saliente Portanto a aus ncia de respostas estatisticamente significativas das categorias investigadas nessa pesquisa pode ter sido parcialmente influenciada pela n o legitimidade da distin o entre os grupos profissionais de Sa de x professor sem refer ncia depress o x deprimido depressivo Embora n o se tenha depreendido os resultados esperados essa aus ncia de respostas relevantes pode ser til na compreens o da din mica das rela es intergrupais Watson e Gallois 2002 investigaram intera es de pacientes com profissionais de Sa de eminentemente m dicos Examinaram as percep es dos n veis de vi s lingu stico intergrupal nas descri es de conversas com profissionais de sa de nos hospitais encontrando resultados que apontaram um vi s lingu stico favor vel para profissionais de sa de em conversas satisfat rias mas baixos n veis de vi s lingu stico intergrupal nas conversas insatisfat rias Est 1 Ao verificarem a linguagem de pacientes e profissionais de sa de nas intera es em termos de vi s lingu stico intergrupal depararam se com resultados que indicavam que esses profissionais apresentavam altos n veis de controle em todos os tipos de encontros m dicos com os pacientes Est 2 Outras pesquisas t m mostrado que os profi
421. pessoas muitas vezes t m estere tipos de grupos com os quais t m pouco ou nenhum contato Portanto apesar de ocasi es em que os indiv duos formam impress es de grupos atrav s do contato direto com membros de grupos estereot picos DOVIDIO GAERTNER amp KAWAKAMI 2003 altamente improv vel que este processo por si s possa explicar o n vel de compartilhamento que muitos estere tipos atingem engolfando por vezes na es inteiras ou comunidades internacionais Ent o um dos principais fatores que leva ao compartilhamento cultural de estere tipos a difus o de informa es atrav s de redes sociais LYONS et al 2008 cujo mago de seu estabelecimento a comunica o interpessoal Uma rede social constitu da por rela es entre indiv duos que t m algum tipo de intera o em curso uns com os outros SCOTT 2000 A necessidade de formar e manter uma rede social prov vel que seja um motivo social significativo FISKE 2004 Atrav s da narra o de hist rias e piadas do relato de experi ncias di rias e fofocas sobre os outros as pessoas compartilham informa es cren as e opini es e talvez at mesmo desenvolvam assim uma vis o compartilhada do mundo Ao mesmo tempo a comunica o desempenha fun es importantes para regular as rela es sociais entre as pessoas O capital social valor econ mico impl cito das conex es internas e externas de uma rede social que um indiv duo tem aces
422. planejamento e empatia ficam prejudicadas CROCKER amp GARCIA 2009 A rejei o social que amea a a necessidade humana fundamental de pertencer constitui amea a ao eu para quase todos e prejudica o pensamento inteligente BAUMEISTER TWENGE amp NUSS 2002 distorce a percep o do tempo e autoconhecimento e desenvolve sentimentos de que a vida sem sentido TWENGE CATANESE amp BAUMEISTER 2003 aumenta o armadilhamento dispendioso na 14 ee A Ael A Z Note se que raiva como rea o emocional ame a dos estere tipos autoimagem recorrente em v rios autores perda dos cursos de a o ZHANG amp BAUMEISTER 2006 e diminui a empatia para a dor fisica e emocional dos outros DEWALL amp BAUMEISTER 2006 J as respostas cognitivas amea a intergrupal incluem mudan as nas percep es de outgroup e estere tipos QUIST amp RESENDEZ 2003 na homogeneidade percebida no outgroup ROTHGERBER 1997 nas atribui es para o comportamento do outgroup COSTARELLI 2005 etnocentrismo intoler ncia dio e desumaniza o do outgroup SHAMIR amp SAGIV SCHIFTER 2006 SKITKA BAUMAN amp MULLEN 2004 e uma maior probabilidade de perceber em outros as emo es relacionadas amea a MANER KENRICK BECKER ROBERTSON et al 2005 2 3 3 2 5 Respostas comportamentais Respostas comportamentais amea a variam da retirada submiss o e negocia o agress o direta ou deslocada discr
423. portantes fen menos sociais SUTTON amp DOUGLAS 2008 2 Como disse jocosamente Caetano Veloso em L ngua uma de suas can es est provado que s poss vel filosofar em alem o a Que o digam os tradutores de textos psicanal ticos cujos chistes trocadilhos atos falhos abordados t m sentido em uma l ngua mas n o em outra Pettigrew 1976 comenta que quest es interculturais decorrem de nossa incapacidade de ao inv s de depreciar ver como a riqueza e a diversidade culturais podem contribuir para uma sociedade est vel unificada Z RATE 2009 p 15 Ent o mister se faz que se mencione o que Slobin 1980 escreveu e que permanece ainda t o atual quanto aos antrop logos culturais estarem investigando os modos nos quais s o semelhantes as estruturas fundamentais das culturas e os psic logos estarem partindo da cultura ocidental para estudos interculturais tentando entender as leis gerais do comportamento e do desenvolvimento humanos Nesta poca de globaliza o em que o mundo tornou se muito pequeno e as mais diversas culturas est o intimamente inter relacionadas em assuntos de guerra e paz urge que se chegue a uma compreens o do que todos os homens t m em comum Mas ao mesmo tempo seria uma temeridade n o se levar em conta que l nguas e culturas diferentes possam deveras ter efeitos decisivos sobre o que crer o e far o os homens no futuro 2 2 1 8 Linguagem identidade s
424. pr pria equipe do sujeito ou da equipe advers ria como indicado pelas cores do time na camisa do personagem atrav s de a es positivas ou negativas como algu m querendo ajudar ou sujando um ambiente respectivamente Os indiv duos foram informados de que as cenas representavam eventos reais que aconteceram nos ltimos dois anos e lhes foram dadas quatro op es de descri o para cada imagem correspondentes a quatro n veis de abstra o em conformidade com o Modelo de Categoria Lingu stica SEMIN amp FIEDLER 1988 Como esperado os participantes descreveram a es negativas realizadas por membros de seu pr prio grupo usando os termos mais concretos o que implica que a a o ofensiva teria acontecido uma s vez ou muito poucas vezes sem comprometer o car ter da pessoa em geral A mesma a o entretanto quando realizada por membros do outgroup foi descrita em termos abstratos o que pressup e que o comportamento negativo era t pico do advers rio comportamentos t picos do advers rio geralmente s o de car ter desagrad vel A tend ncia inversa foi observada para a es positivas Estas estrat gias lingu sticas como j foi dito t m demonstrado um impacto sutil mas poderoso na representa o constru da pelos destinat rios da comunica o Wigboldus et al 2000 mostraram que o impacto da comunica o de informa es estereot picas nas impress es dos perceptores mediado pela abstra o da
425. presentation of emotion and emotion events Cognition and Emotion 16 1 p 11 28 2002 SEMIN G GIL DE MONTES L VALENCIA J Communication constraints on the linguistic intergroup bias Journal of Experimental Social Psychology 39 p 142 148 2003 SEMIN G R MARSMAN G On the information mediated by interpersonal verbs Event precipitation dispositional inference and implicit causality Journal of Personality and Social Psychology 67 p 836 849 1994 SEMIN G R RUBINI M Language use in the context of congruent and incongruent in group behaviours British Journal of Social Psychology 33 p 355 362 1994 SHALLICE T The dominant action system An information processing approach to consciousness In POPE K S SINGER J L Eds The stream of consciousness New York Plenum 1978 p 105 138 SHAMIR M SAGIV SCHIFTER T Conflict identity and tolerance Israel in the Al Aqsa intifada Political Psychology 27 p 569 595 2006 SHAVER P SCHWRATZ J KIRSON D O CONNOR C Emotion knowledge further exploration of prototype approach Journal of Personality and Social Psychology 52 6 p 1061 1086 1987 SHELTON J N RICHESON J A SALVATORE J Expecting to be the target of prejudice Implications for interethnic interactions Personality and Social Psychology Bulletin 31 p 1189 1202 2005 SHERMAN J W STROESSNER S J CONREY F R AZAM O A Prejudice and stereotype maintenance
426. processes Attention attribution and individuation Journal of Personality and Social Psychology 89 p 607 622 2005 SHIFFRIN R M SCHNEIDER W Controlled and automatic human information processing II Perceptual learning automatic attending and a general theory Psychological Review 84 p 127 190 1977 SHIH M AMBADY N RICHESON J A FUJITA K GRAY H M Stereotype performance boosts The impact of self relevance and the manner of stereotype activation Journal of Personality and Social Psychology 83 p 638 647 2002 SIDANIUS J 1993 The psychology of group conflict and the dynamics of oppression A social dominance perspective In IYENGAR S MCGUIRE W J Eds Explorations in political psychology Durham NC Duke University Press 1993 p 183 219 SIDANIUS J FESHBACH S LEVIN S PRATTO F The interface between ethnic and national attachment Ethnic pluralism or ethnic dominance Public Opinion Quarterly 61 p 102 133 1997 SIEBRA GILCA B A Estere tipos na programa o televisiva infantil A trapalhada d Os Trapalh es Disserta o de Mestrado Mestrado em Psicologia Programa de P s Gradua o em Psicologia Universidade Federal da Bahia UFBA Salvador BA 2005 SIEBRA GILCA B A BASTOS FILHO O C PEREIRA M E Psicolingu stica e Cultura no prelo SIEBRA GILCA B A BASTOS FILHO O C PEREIRA M E Psycholinguistics and Culture in press SIEBRA GILCA B A
427. prosseguisse da esquerda para a direita Isso sugere que os participantes leem imagens da esquerda para a direita e foi originalmente interpretado como um efeito relacionado lateraliza o do c rebro Posteriormente entretanto verificou se que crian as da pr escola DOBEL DIESENDRUCK amp BOLTE 2007 e falantes de coreano que n o liam da esquerda para a direita assim como o rabe e o hebraico cuja escrita da direita para a esquerda n o exibiram este vi s esquerda para a direita BARRETT KIM CRUCIAN amp HEILMAN 2002 Leitores adultos acostumados a um sistema de leitura da direita para a esquerda como os israelenses revelaram um vi s da direita para a esquerda DOBEL et al 2007 Portanto parece mais prov vel que esses efeitos sejam causados pela exposi o l nguagem escrita do que decorrentes de lateraliza o cerebral possivelmente constituindo outro exemplo da maneira como a linguagem molda as mentes Uma sugest o de pesquisa sobre o efeito da escrita na percep o de desenhos seria o estudo de poss veis influ ncias diversas da l ngua japonesa cuja escrita apresenta duas possibilidades com dire es diferentes uma delas c pia da forma chinesa onde os caracteres s o escritos em colunas do topo para o rodap da p gina sendo as colunas ordenadas da direita para a esquerda sem espa o entre as palavras folheando se uma revista por exemplo da ltima para a primeira p gina
428. pud FIEDLER 2008 SEMIN 2000a 2000b Assim os est mulos lexicais refletem e influenciam de modo causal os pensamentos e os conte dos cognitivos dos parceiros da comunica o em uma via de m o dupla Obviamente o tipo de evento determinar o tipo de sele es lexicais que ser o feitas para representar esse evento portanto isso varia de evento para evento Um evento qualquer evento pode ser representado com predicados que variam em termos de sua proximidade lingu stica ou dist ncia da a o em outras palavras em termos de seu grau de abstra o O LCM captura essa propriedade metassem ntica ou estrutural da linguagem sendo projetado para identificar fun es cognitivas gerais de v rios dispositivos lingu sticos predicados isto verbos interpessoais e adjetivos Uma perspectiva abrangente sugere a ideia de que as caracter sticas metassem nticas da LCM s o funcionalmente organizadas para dirigir a aten o de uma forma gen rica e isso foi precisamente o que Stapel e Semin 2007 fizeram usando a LCM como quadro conceitual para investigar a hip tese de que diferentes dispositivos lingu sticos dentro de uma linguagem podem ter efeitos metassem nticos e gen ricos na cogni o Seus resultados mostraram que as categorias LCM formam processos perceptivos b sicos predicados abstratos induziram um enfoque perceptual global enquanto predicados concretos induziram a um foco perceptual local Os termos mais concretos m
429. pud GAERTNER amp DOVIDIO 2009 Acrescida a isso a associa o ao ingroup diminui a dist ncia psicol gica entre os membros e facilita a excita o da tens o ou da promo o de empatia HORNSTEIN 1976 que tem um impacto mais significativo para ajudar o ingroup compreensivelmente A categoriza o social cujo processamento heur stico mais detalhado e elaborativo produz preconceitos sociais sistem ticos nas avalia es dos outros relacionados percep o de fronteiras intergrupais que definem quem est inclu do no pr prio grupo n s o ingroup e quem exclu do eles o outgroup GAERTNER amp DOVIDIO 2009 H uma mir ade de evid ncias de que algumas pessoas s o mais logicamente inclu das em categorias sociais em que elas e outros est o psicologicamente inclu das PRATTO HEGARTY amp KORCHMAROS 2008 Devos e Banaji 2005 demostraram que muitos euro americanos inclu am implicitamente euro americanos na categoria americana muito mais fortemente do que eles inclu am afro americanos ou americanos de origem asi tica Esses tipos impl citos de assimetrias na inclus o da categoria podem estender se tamb m autocategoriza o Por exemplo embora os Estados Unidos sejam muitas vezes idealizados como uma salada mista tnica em que todos os tipos de identidade s o inclu dos como sendo americanos na verdade apenas os caucasianos os grupos tnicos dominantes t m uma correla o positiva
430. quanto s presum veis qualidades de boa vontade toler ncia e indulg ncia daqueles que t m ou assumem ter uma religiosidade espiritualidade mais aflorada que os comuns mortais N o foi pass vel de identifica o algum impacto significativo das escalas E Escala de Satisfa o com a Vida F Question rio de Sa de Geral e H Escala de Cren as na atribui o de estere tipos quer positivos quer negativos Embora n o tenham sido comprovados inequivocamente os pressupostos te ricos que suportam os conceitos de vi s de expectativa lingu stica LEB e vi s lingu stico intergrupal LIB nem os resultados em geral tenham apresentado signific ncia estat stica evidenciando s o efeito de grupo o gr fico 4 parece apontar para um olhar mais humano do profissional de Sa de n o somente em rela o a pessoas em um quadro depressivo mas a todas as pessoas em geral demonstrando uma vis o mais positiva das personagens a despeito de serem ou n o deprimidos depressivos ou de pertencerem ou n o sua categoria profissional curioso detectar se isso uma vez que esses profissionais s o vistos grosso modo como seres dessensibilizados possivelmente devido ao contato frequente com os infort nios humanos Talvez este fato pelo contr rio fa a os ressignificar as no es referentes s atribui es de valores positivos e negativos e A menos que haja embutida n o consciente a cren a de que a depress o u
431. que as pessoas n o apenas pensam em seus estere tipos de forma unidimensional com val ncias positiva ou negativa mas sua percep o estereot pica de grupos sociais principalmente impulsionada por avalia es ao longo de duas dimens es independentes de conte do socialmente desej vel calor e compet ncia NELSON 2009 Para Crandall Nierman e Hebl 2009 o ponto em que um estere tipo especial cai nas dimens es de calor e compet ncia est associado a rea es afetivas espec ficas ou seja preconceitos p 477 Fiske et al 2002 argumentaram que as rea es emocionais das pessoas para os diferentes grupos s o associadas a esses fatores Por exemplo grupos definidos pelo calor elevado e alta compet ncia como de classe m dia norte americana e atletas ol mpicos est o associados com orgulho valendo ressaltar que as pessoas reservam a categoria quente e competente para descrever seus pr prios ingroups CUDDY amp FISKE 2002 FISKE 1998 GLICK amp FISKE 2001 em um mecanismo de autovaloriza o j mencionado tamb m nomeado de autoimagem desejada Ent o ao se descreverem aos outros as pessoas se esfor am para se caracterizarem com precis o e os ouvintes interpretam suas descri es como refletindo sua autoimagem TYLEN et al 2010 Grupos definidos por altos n veis de calor mas baixa compet ncia como mulheres CUDDY FISKE amp GLICK 2004 ECKES 2002 RUDMAN amp GLICK 2001 SWIM amp H
432. que os leitores de tradu es de sua obra sempre tivessem m o o original alem o p 212 em nota de rodap E Slobin atende a seu desejo publicando tanto o trecho traduzido p 212 quanto o trecho em alem o WITTGENSTEIN 1953 apud SLOBIN 1980 p 273 274 H de se mencionar tamb m j que se aludiu a problemas de tradu o a diverg ncia nada sutil que existe quanto acep o dos verbos ser e estar e seus correlatos tre franc s e to be ingl s que pretendem dar conta tanto do car ter est vel do primeiro verbo portugu s quanto da transitoriedade do segundo Brown 1965 apud SLOBIN 1980 comenta o emprego dos pronomes de tratamento em alem o h o polido Sie e o familiar du em espanhol usted e tu em franc s vous e tu com suas respectivas conjuga es verbais Na Fran a usa se tu somente com quem se tem intimidade sem conex o com classe social chama se qualquer pessoa desconhecida de vous n o importando qu o humilde ela seja enquanto algu m socialmente influente tratado de tu caso seja pr ximo a ele a No Brasil diferente o pronome de tratamento senhor utilizado como se fosse uma forma de respeito quer idade quer proje o social de algu m mas predominantemente estabelece diferen as de classes sociais J em Portugal voc um tratamento respeitoso de cerim nia Ou seja nessas l nguas deve se ter em mente sempre que se 5 PES L vi Strauss 1955 rela
433. r Maass Milesi Zabbini e Stahlberg 1995 pediram aos participantes italianos do norte e do sul para descreverem o Norte e o Sul da It lia em diferentes dom nios comportamentais Ambos os grupos admitiram que o ingroup era mais negativo do que o outgroup em pelo menos alguns atributos excepcionais Houve um consenso geral de que os norte italianos s o ativos laboriosidade emancipa o e t m d ficits intoler ncia ao materialismo assim como os italianos do sul t m qualidades hospitalidade calor simpatia bem como atributos negativos sexismo intrus o Fatores como a coocorr ncia de diferen as de status e poder na sociedade italiana a dificuldade de levar em conta o sistema de percep o de legitimidade permeabilidade e estabilidade e a exist ncia de cren as estereot picas compartilhadas e internalizadas sobre os italianos do norte e do sul podem ter influenciado as respostas dos grupos de maior e menor status Apesar de todos os grupos tanto de baixo quanto de alto poder serem suscet veis de perceber que est o sob amea a acredita se que em geral os de baixo poder s o mais propensos a experimentar as amea as talvez por se sentirem merc dos grupos mais poderosos do que os de alto poder mas que esses reagir o mais fortemente amea a medida que a perceberem Quando grupos de poder relativamente igual est o em conflito aberto ou competindo uns com os outros por recursos valorizados as percep
434. r sticas disposicionais presumivelmente inerentes e os resultados negativos em termos situacionais presumivelmente ocasionais quando comparadas a outros indiv duos ou grupos quanto a esses resultados Z Uma explica o comum para preconceitos que eles s o movidos por expectativas diferenciais Quando se considera um evento que consistente com expectativas baseadas em personalidade ou estere tipo as pessoas tendem a fazer atribui es disposicionais Em contraste quando um evento contradiz as expectativas as pessoas buscam uma explica o situacional resolvendo a aparente discrep ncia entre suas cren as e os eventos que as contradizem Pesquisadores t m relatado que especificamente em rela o a quest es tnico raciais os participantes n o atribuem eventos positivos a causas internas quando experimentados por um outgroup racial nem a causas externas quando pelo ingroup CHATMAN amp VON HIPPEL 2001 Wigboldus Dijksterhuis e van Knippenberg 2003 relataram uma s rie de estudos indicando que atribui es espont neas de caracter sticas s o mais suscept veis de serem feitas em resposta a comportamentos consistentes com estere tipos do que a inconsistentes O vi s estereot pico de atribui o n o se manifesta somente em tarefas expl citas envolvendo a gera o de explica es para o comportamento sua influ ncia pode ser vista em formas mais sutis tamb m Maass Salvi Arcuri e Semin 1989
435. r o membro desviante de sua representa o do grupo Devido ao desviante ser recategorizado como uma exce o regra o grupo ainda pode ser percebido como igualmente se n o mais estereot pico do que antes do encontro com o desviante De alguma forma encontrar um membro contraestereot pico do outgroup comprova que o grupo abrange membros verdadeiros aqueles que confirmam os estere tipos pessoais a exce o que confirma a regra por um lado e falsos membros aqueles que n o conseguem ser incorporados nos limites do grupo por outro Percebedores esfor am se no sentido de encontrar uma boa raz o para considerar o desviante como um caso especial que dificilmente fornece qualquer informa o sobre o grupo como um todo O pressuposto subjacente a esta perspectiva que percebedores t m interesse investido na manuten o de suas vis es estereotipadas e est o prontos para pagar o custo cognitivo de preserv las mesmo em face de evid ncias contr rias SHERMAN STROESSNER CONREY amp AZAM 2005 YZERBYT COULL amp ROCHER 1999 2 3 4 5 Estere tipos e contexto social A Psicologia Social tem estudado os estere tipos e a influ ncia do contexto intergrupal ALEXANDER BREWER amp HERMANN 1999 ALEXANDER BREWER amp LIVINGSTON 2005 POPPE 2001 Trabalhos em cogni o social reconhecem liga es dos percebedores s suas vis es estereotipadas dos outros grupos YZERBYT et al 1999 config
436. r o modo como cada um conhece suas pr prias cren as do modo como cada um conhece as cren as dos outros A primeira pessoa o eu salvo casos especiais conhece suas pr prias cren as de maneira imediata o conhecimento das cren as da segunda ou terceira pessoa tu ele a via de regra n o imediato inferencial porque parte da observa o do comportamento da pessoa em quest o A meta da cren a a representa o do mundo A norma para a cren a que se deve acreditar no que verdadeiro a evita o de contradi o interna ao pr prio conceito de cren a dado que interno cren a destinar se a representar o mundo MORAN 2004 p 472 2 2 2 2 Dimens es fundamentais da cren a Pereira 1996 diz que cren as se organizam sob a forma de sistemas e que cada indiv duo adere a um n mero substancial de cren as A fim de organizar a mir ade de cren as existentes ele adotou a taxonomia conduzida por Kruger 1995 para identificar as dimens es fundamentais a partir das quais poss vel classificar e oferecer inteligibilidade a um conjunto antes heter clito de cren as ordenadas sob a forma de sistemas N vel de consci ncia Algumas cren as resultam de um esfor o apurado de reflex o e cr tica enquanto outras s o adotadas sem que se identifique qualquer esfor o sistem tico de reflex o Sendo os estere tipos cren as generalizadas e n o submetidas a um esfor o reflexivo sistem tico o gra
437. r que a regi o da atividade associada percep o social semelhante da regi o ligada mentaliza o processo de atribuir uma perspectiva nica para outro indiv duo FRITH amp FRITH 1999 PREMACK amp WOODRUFF 1978 SAXE CAREY amp KANWISHER 2004 que tem sido associada atividade na mesma regi o geral dorso medial do PFC SAXE et al 2004 Assim o PFC dorso medial parece estar envolvido em perceber uma pessoa como um ser social Alguns argumentam que esse processo pode formar a base do preconceito QUI 2006 Kelley Macrae Wyland Caglar et al 2002 em pesquisa que examina correlatos neurais da autorreflex o sugerem que pensar nos pr prios tra os de personalidade em compara o com os tra os de uma pessoa familiar mas n o relacionada como uma celebridade est ligado atividade no PFC meio medial Trabalhos posteriores mostraram que esta regi o do PFC medial mais ativa quando se pensa em si ou em outro similar do que em um outro diferente GOBBINI LEIBENLUFT SANTIAGO HAXBY 2004 HEATHERTON WYLAND MACRAE DEMOS et al 2006 MITCHELL et al 2006 Em compara o pensar em algu m diferente est associado atividade no PFC dorso medial Ent o investiga es da percep o social de outros semelhantes versus diferentes indicam que pode haver diferen as importantes na forma como se processa a informa o sobre os membros do ingroup versus outgroup sugerindo diferencia o potencial
438. ra O verbo perder por exemplo tanto pode significar n o achar perder algo como n o ganhar perder um jogo ou ainda abortar perder o beb atrasar perder a hora descontrolar se perder a cabe a desencaminhar se na vida perder o rumo enlouquecer perder o ju zo entristecer se perder a alegria errar perder a raz o morrer perder a vida ter preju zo perder dinheiro entre tantos outros poss veis significados SIEBRA BASTOS FILHO amp PEREIRA no prelo As categorias lingu sticas t m o potencial de influenciar significativamente na efic cia da comunica o Evid ncias experimentais insinuam que pronunciamentos concretos podem melhorar a credibilidade das comunica es HANSEN DECH NE amp WANKE 2007 hist rias contadas com refer ncia a hora e lugar transmitem veracidade informa o por serem facilmente comprov veis sugerem que descri es concretas t m uma vantagem na mem ria epis dica FIEDLER SCHENCK WATLING amp MENGES 2005 SWEENEY KMIEC amp KUPFER 2000 e que entrevistas de quest es abertas solicitam dados mais v lidos e ricos do que quest es restritivas e estreitas FISHER amp GEISELMAN 1988 Pode se perguntar como a marca o de g nero na linguagem forma o pensamento sobre os diferentes objetos STAHLBERG SCZESNY amp BRAUN 2001 ou como termos para cores em comunidades lingu sticas diferentes influenciam a percep o e a mem ria OZGEN 2004 ou se esc
439. ra o padr o LIB com base em diferen as de desejabilidade social MAASS et al 1996 MAASS et al 1989 Trabalhos de Maass et al 1995 demonstraram que o LIB ocorre em fun o tamb m das expectativas que os estere tipos geram sobre a probabilidade de comportamentos Por isso o LIB pode ser considerado como um exemplo espec fico do fen meno mais geral chamado vi s de expectativa lingu stica Linguistic Expectancy Bias LEB SEMIN 2008 que ser abordado na subse o posterior Se um comportamento visto como sendo compat vel com o que seria de se esperar dado o estere tipo o LIB muito mais prov vel de ocorrer sendo o resultado do processamento cognitivo e n o o resultado motivacional do processamento para favorecer um grupo apesar de reconhecer que tais descobertas n o significam que o favoritismo grupal n o seja importante para o uso da l ngua Karpinski e von Hippel 1996 fazem eco a esta concep o mostrando que o LIB ajuda as pessoas a manter suas expectativas apesar da presen a de informa es incongruentes Da concluem que o LIB deve ser visto como parte da atribui o do vi s de percep o entre grupos Gorham 2002 aplicou o LIB para o estudo das rea es do p blico a uma hist ria televisiva de um crime perpetrado por um afrodescendente Nesse estudo estudantes caucasianos de gradua o foram os primeiros pesquisados sobre suas percep es e usos de meios de comunica o bem como sobre seu e
440. rav s de processos avaliativos inferenciais e atribucionais e representa o conhecimento elaborado na mem ria da qual mais tarde pode ser recuperado para uso em associa es de ideias pensamentos subsequentes e julgamentos e para guiar comportamentos O argumento de Devine 1989 e outros como SIEBRA 2005 que tais imagens de estere tipos ajudam a desenvolver manter e refor ar esquemas que refletem os estere tipos culturais e que esses estere tipos em seguida influenciam o processamento de informa es 2 3 6 5 3 Vi s lingu stico negativo quando nega es sinalizam expectativas estereot picas Quando se descrevem os comportamentos de outros podem se escolher diferentes palavras e formula es Pode se por exemplo descrever algu m como Luis est pido ou Lu s n o inteligente A descri o que se escolhe parece arbitr ria primeira vista pois ambas as frases sup e se descrevem adequadamente o evento e as pessoas n o parecem perceber o pensamento subjacente escolha de palavras Contudo pesquisas mostram que ao inv s de arbitr ria a escolha das palavras e o uso da linguagem s o impulsionados por processos cognitivos e sociais impl citos e sistem ticos Pesquisas sobre preconceitos lingu sticos por exemplo mostram que as expectativas das pessoas e os estere tipos influenciam sua escolha de palavras ao descrever os outros Usam se mais predicados abstratos para descrever
441. regras que regem o uso da linguagem dos receptores e as intera es dos membros do grupo Tyl n et al 2010 sugerem que por constituir um aspecto do contexto cognitivo e social a forma gramatical por si s influencia a for a e a qualidade das atitudes inclusive das atitudes de autopercep o O uso de formula es lingu sticas em vari veis grada es de abstra o vide Modelo de Categoria Lingu stica Linguistic Category Model LCM de Semin e Fiedler 1988 influencia a natureza de informa es de atitudes relevantes dispon veis de como as pessoas avaliam suas pr prias atitudes podendo por exemplo marcar percep es e mem rias consistentes com vers es de atitudes de algu m HARDIN amp BANAJI 1993 ou aumentar a probabilidade de as pessoas fazerem infer ncias compat veis HOFFMAN LAU amp JOHNSON 1986 2 3 5 Categoriza o social Esta subse o se comp e dos itens Categoriza o social e estere tipos Redu o de estere tipos e preconceitos Categoriza o social e vieses Estrat gias ret ricas Regras grupais Normas de categoria e estere tipos Efeito de sensibilidade intergrupal 2 3 5 1 Categoriza o social e estere tipos Uma faceta essencial do pensamento humano para o funcionamento eficiente que cr tico para todos os grupos et rios incluindo crian as KELLY LIU GE QUINN et al 2007 KELLY QUINN SLATER LEE et al 2005 a capacidade de classificar os diver
442. rem a for a e a estrutura subjetiva de suas atitudes em parte da natureza de suas pr prias descri es ent o quando descrevem suas prefer ncias usando r tulos de nomes abstratos que implicam que a prefer ncia central para a identidade de algu m elas avaliam essas prefer ncias como mais fortes e mais est veis do que quando as descrevem usando verbos de a o descritivos vide sub se o 2 3 7 Modelo de Categoria Lingu stica Assim como as pessoas usam pistas gramaticais para inferir as atitudes dos outros GELMAN amp HEYMAN 1999 MAASS et al 1989 SEMIN amp FIELDER 1988 elas tamb m usam ind cios para inferir suas pr prias atitudes TYLEN et al 2010 Muitos estudiosos contribu ram para o crescimento do corpo de evid ncias de que atitudes s o mais flex veis e pl sticas do que r gidas e est veis Uma sutil mudan a na forma gramatical de autodescri es uma penetrante experi ncia na vida social de cada dia pode influenciar atitudes e o faz apesar da rica disposi o de informa es baseadas na experi ncia que subjaz s prefer ncias Longe de serem est veis atitudes s o constru es male veis mesmo para a menor varia o na forma lingu stica em que elas s o expressas TYL N et al 2010 2 3 Estere tipos E mais f cil desintegrar um tomo que mudar um preconceito Albert Einstein 1879 1955 Esta se o composta das subse es a seguir Defini o de estere tip
443. ren as e sentimentos negativos em dire o a um grupo estereot pico KATZ amp HASS 1988 Contudo sua ativa o aumentada ainda pode ser detectada atrav s de medidas impl citas que tocam outros ju zos que os percebedores n o podem controlar ou que n o s o motivados a controlar por n o perceberem que suas rea es podem revelar a ativa o do estere tipo GREENWALD amp BANAJI 1995 Algumas medidas impl citas de ativa o do estere tipo foram desenvolvidas assim sendo a maior acessibilidade a atributos estereot picos pode ser revelada por identifica o mais r pida das palavras estereot picas KAWAKAMI YOUNG amp DOVIDIO 2002 SINCLAIR amp KUNDA 1999 por um aumento em conclus es estereot picas de fragmentos de palavras GILBERT amp HIXON 1991 SINCLAIR amp KUNDA 1999 SPENCER FEIN WOLFE FONG et al 1998 por uma pron ncia mais r pida das palavras estereot picas MOSKOWITZ GOLLWITZER WASEL amp SCHAAL 1999 ou por identifica o mais lenta de palavras neutras apresentadas com palavras estereot picas para ser ignoradas FEIN HOSHINO BROWNE DAVIES amp SPENCER 2003 A ativa o do afeto baseado no estere tipo pode ser revelada por avalia es mais r pidas de palavras congruentes com o afeto e avalia es mais lentas das incongruentes FAZIO JACKSON DUNTON amp WILLIAMS 1995 Pessoas que se deparam com um membro de um grupo estereot pico s ativar o o estere tipo desse grupo se
444. rendizagem e mem ria baseadas na am gdala e aplic las ao entendimento de como o preconceito impl cito pode ser aprendido e desaprendido Desaprender uma resposta classicamente condicionada envolve um processo muito diferente do que aqueles sugeridos pelos modelos de cogni o social que assumem um processo de aprendizagem associativo AMODIO amp DEVINE 2006 SMITH amp DECOSTER 2000 Apesar de pesquisadores fazerem distin o entre preconceitos e estere tipos at h algum tempo n o havia um quadro te rico para especificar a natureza de suas diferen as n o se esclarecendo se os preconceitos e os estere tipos diferiram no n vel impl cito e tampouco se este processo podia interagir com o comportamento Um grande obst culo para distinguir entre preconceito impl cito e estere tipos que eles tendem a operar em conjunto sendo muito dif cil projetar tarefas comportamentais capazes de medir esses processos de forma independente j que tendem a ser ativados simultaneamente Com base em pesquisas de Neuroci ncia em rela o a diferentes regi es do c rebro envolvidas nos processamentos afetivos impl citos versus processamento sem ntico o fMRI foi usado para aferir a ativa o de preconceito impl cito e estere tipos impl citos independentemente de como eles ocorriam coincidentemente POTANINA et al no prelo apud AMODIO amp LIEBERMAN 2009 Aplicando o que se sabe sobre os diferentes perfis das regi es neurais i
445. res aos produtos representados aos significados Cada l ngua tem ent o sua sem ntica pr pria s existindo sem ntica geral como abstra o e generaliza o em rela o s sem nticas particulares e atrav s da media o da sem ntica pr pria de uma l ngua que os mundos representados s o constru dos concretamente n o podendo deixar de ser marcados por essa sem ntica particular e sem d vida desta diversidade das semantiza es dos mundos L ngua tamb m chamada de Nuu chah nulth e T aat aaqsapa representados que se origina uma parte importante das varia es entre as culturas humanas p 36 Vanoye 1987 cotejando o que dizem alguns linguistas e fil sofos considera que a linguagem que modela o universo que se pensa reconstr i o real organiza o conforme suas leis e n o segundo leis naturais impostas do exterior Em outros termos a realidade se encontra reproduzida em um sistema de signos A concep o que se tem dos outros e de si mesmo emana da linguagem Assim as diferentes l nguas remetem a diferentes sistemas de pensamentos a vis es de mundo filosofias morais pol ticas ticas metaf sicas diferentes No es que a um povo parecem evidentes naturais ou indispens veis e que se exprimem em palavras s o na verdade desconhecidas de outros povos outras no es apresentam caracter sticas totalmente diversas Segundo Slobin 1980 o fil sofo Ludwig Wittgenstein queria
446. ressupostos te ricos por m em outros pode causar aos indiv duos o superdimensionamento da discrimina o dirigida a eles levando os a ver o preconceito como inevit vel PINEL 2002 A possibilidade percebida de que a es s o respaldadas por estere tipos e preconceitos tende a envenenar as intera es sociais CROCKER VOELKL TESTA amp MAJOR 1991 Assim estere tipos discrimina o e preconceito criam uma variedade de estressores para suas v timas INZLICHT MCKAY amp ARONSON 2006 redundando como foi mencionado antes em preju zos reais para a sa de quer mental f sica ou emocional de seus alvos STANGOR 2009 al m de graves estragos nas rela es interpessoais que podem at vir a funcionar como a fa sca detonadora de escaramu as entre povos como a Hist ria recente capaz de ilustrar 2 REFERENCIAL TEORICO Levando se em conta que esta tese versa sobre depress o linguagem e estere tipos nada mais natural que se proceda ao estudo iniciando o pela defini o do que seria afetividade cujo dist rbio mais comum a depress o articulando a com linguagem e estere tipos que possivelmente configuram o escopo que subjaz estrutura subjetiva do indiv duo comum e no caso deste estudo aqueles que lidam com a sa de em geral e a mental em particular aos que lidam com as vicissitudes lingu sticas e queles presumivelmente neutros que se pressup e n o sofrerem influ ncias de seu campo
447. rgiu em decorr ncia da observa o de que em geral nos discursos que aludiam a pessoas deprimidas uma recorr ncia de constru es frasais e termos que traduziam uma certa estereotipia e at mesmo preconceito contra este quadro suportando um comportamento discriminativo em rela o aos deprimidos Esses com frequ ncia eram descritos no senso comum s vezes at por si pr prios estereotipicamente como lamurientos queixosos reclamadores choramingas cansativos sendo ent o por vezes evitados o que podia contribuir para seu isolamento social e consequente agravamento do quadro Contudo tal comportamento lingu stico discriminativo era difundido subrepticiamente de forma contida sutil quase insens vel as elabora es discursivas n o poderiam ser acusadas de flagrantemente preconceituosas eram algo mais indefinido n o claramente manifesto pois na maioria das vezes at mesmo quem as produzia n o tinha consci ncia do fato ou n o o fazia deliberadamente apenas lhe escapavam Ent o decidiu se averiguar se esse comportamento se manifestava em todos os discursos ou se havia algum controle decorrente de especificidades tais como aquelas inerentes categoria profissional de algu m Da pensou se em investigar se haveria diferen as na manifesta o desse fen meno que se pudesse relacionar ao exerc cio profissional de algumas categorias devido s suas presumidas peculiaridades a profissionais de
448. ria ser mais f cil do que 8 terr vel quando algo que eu quero que aconte a n o ocorre 9 melhor esperar do que tentar mudar uma situa o ruim da vida 10 Detesto quando n o posso eliminar uma d vida 11 Muitos eventos de meu passado me influenciam t o intensamente que imposs vel mudar 12 Pessoas que tiram injustamente vantagem de mim deveriam ser punidas 13 Se h um risco de que algo de ruim possa acontecer faz sentido ficar aborrecido 14 terr vel quando as coisas n o ocorrem da forma que eu gostaria 15 Preciso estar realizando algo para estar satisfeito comigo mesmo 16 As coisas deveriam acabar melhor do que elas usualmente acabam 17 N o tenho controle dos meus sentimentos quando tudo est saindo errado 18 Para ser feliz preciso ser amado pelas pessoas que s o importantes para mim 19 melhor tentar ignorar os problemas pessoais do que tentar resolv los 20 N o gosto de ter incertezas sobre o meu futuro ANEXO I Gostaria de saber algumas informa es sobre voc Por favor marque com um X a alternativa que melhor se aplica 1 Sexo Masculino Feminino 2 Idade 2 Cor de pele etnia Amarela Branca Ind gena Negra Parda 3 Escolaridade N vel Fundamental Nivel M dio Nivel Superior Qual o curso P s Gradua o Qual o curso 4 Profiss o 5 Situa o conjugal Casado a Sol
449. ring one says sdnt h if it is something long and rigid such as a stick sdntiih if it is a flat flexible object like a cloth or piece of paper s nitc s and so on and so forth Thus Navaho children learn to discriminate the formal attributes of the objects earlier than English speaking ones This was also true even for those children who spoke English but were of Navaho ancestry So one can conclude that such an ability instead of being an ethnic predisposition is fundamentally a linguistic one The claim made by American and European psychologists that children tend to first distinguish objects on the basis of their size and color could at least in the level of verbal difficulty to deal with such variables partly be due to their language Therefore it serves as evidence that language does have some effect on cognitive development once it highlights either this or that aspect Lexical level culture and cognition In some languages it may be say easier for somebody to think or to talk about certain things just because their language makes it easy to do so My forefathers land is my 755 This is closely related to memory retention of linguistic codes and verbal language records for if you don t put it into words you likely retain the affective impression but not the idea A television report with victims of rape broadcasted by the Discovery Channel demonstrated in practice how memory can freque
450. rizzati da status sociale asimmetrico Rapporto tra processi impliciti ed espliciti The perception of groups characterised by asymmetrical status The relationship between implicit and explicit processes Rassegna di Psicologia 23 p 93 121 2006 APENDICES AP NDICE A Profiss es das pessoas pesquisadas QSD 5 Profiss es dos pesquisados Percentagem Percentagem Frequ ncia Percentual v lida cumulativa V lidos Professor 28 5 30 5 30 5 Psic logo 27 11 8 12 7 43 2 Psiquiatra 3 1 3 1 4 44 6 Enfermeiro 13 5 7 6 1 50 7 M dico 1 4 5 51 2 T cnico em Radiologia Sargento 2 9 9 52 1 do Ex rcito Farmac utico 2 9 9 53 1 T cnico em enfermagem 13 5 7 6 1 59 2 Auxiliar de Preven o 1 4 Ro 59 6 Nutricionista 3 1 3 1 4 61 0 Auxiliar de Sa de Bucal 1 4 55 61 5 Servi o Social 3 1 3 1 4 62 9 Educadora f sica 1 4 55 63 4 Aux de produ o 1 4 55 63 8 Analista 3 1 3 1 4 65 3 Odontologia 1 4 55 65 7 T cnico agr cola 1 4 55 66 2 Administrador 1 4 55 66 7 Gerente de produ o 1 4 o 67 1 Auxiliar de escrit rio 2 9 9 68 1 Do lar 2 9 9 69 0 Estudante 13 3 6 1 75 1 Recepcionista 4 1 8 1 9 77 0 Auxiliar administrativo 3 1 3 1 4 78 4 Servi os gerais 1 4 5 78 9 Secret ria 1 4 55 79 3 Paisagista 1 4 55 79 8 Policial Militar 1 4 55 80 3 Assistente do controle do estoque 1 4 55 80 8 Operador de M quina 2 9 9 81 7 Mission ria 2 9 9 82 6 Vendedora 1 4 55 83 1 Educadora 1 4 55 83 6 M sico 2 9 9 84 5 Inspetor do controle da
451. rma mais abstrata as cenas positivas apresentadas durante a sess o experimental Ainda que n o tenha sido identificada a signific ncia estat stica parece importante assinalar que os resultados se apresentam numa dire o compat vel com a hip tese uma vez que os profissionais de Sa de fizeram um julgamento mais abstrato nas cenas positivas nas quais as personagens tamb m eram profissionais de Sa de observando se uma tend ncia semelhante e sim trica no caso dos professores A avalia o das cenas negativas n o permitiu identificar qualquer efeito seja ele de intera o F 2 222 1 798 p 17 seja efeito prim rio da categoria F 2 222 1 575 p 20 seja da personagem F 228 72 p ns 9 DISCUSSAO Estudos demostraram que o conhecimento lexical e as regras de uso da linguagem podem contribuir muito para a compreens o de fen menos cognitivos e sociais quanto a assuntos intergrupais FIEDLER amp SCHMID 2001 MAASS 1999 e estere tipos DOUGLAS amp SUTTON 2003 2006 2010 DE POOT amp SEMIN 1995 FISKE 2000 MAASS et al 1989 1995 1996 SEMIN amp FIEDLER 1988 TANABE amp OKA 2001 VON HIPPEL et al 1997 WENNEKER et al 2005 Com refer ncia ao vi s lingu stico intergrupal LIB pesquisas destes fen menos FIEDLER et al 2003 sugerem uma explica o motivacional para descri es de comportamentos positivos ingroup e comportamentos negativo outgroup em termos de abstra o lingu stic
452. rmation Maintenance and Transformation of Stereotypes New York Taylor amp Francis Group LLC Chapter 13 293 313 407 p Raczaszek Leonardi J amp Kelso J A 2008 Reconciling symbolic and dynamic aspects of language toward a dynamic psycholinguistics New Ideas in Psychology 26 193 207 Ray V 1952 Techniques and problems in the study of human color perception Southwestern Journal of Anthropology 8 251 259 Regier T Kay P amp Cook R S 2005 Focal colors are universal after all Proceedings of the National Academy of Science 102 8386 8391 Regier T Kay P amp Khetarpal N 2007 Color naming reflects optimal partitions of color space Proceedings of the National Academy of Sciences of USA 104 1436 1441 Riegel M 1981 Inicia o An lise Lingiiistica Trad de Marc lio Teixeira Marinho e Newton Bel m Rio de Janeiro Ed Rio Roberson D Davidoff J Davies I R L amp Shapiro L R 2005 Color categories evidence for the cultural relativity hypothesis Cognitive Psychology 50 378 411 Roberson D Davies I amp Davidoff J 2000 Color categories are not universal replications and new evidence from a stone age culture Journal of Experimental Psychology General 129 369 98 Roberson Q M amp Stevens C K 2006 Making sense of diversity in the workplace Organizational justice and language abstraction in employees accounts of diversity related inci
453. rofissionais de Sa de e professores com e sem depress o Dentre os com depress o distinguiram se aquele que tem depress o e o deprimido depressivo Foram usadas essas duas nomenclaturas para o caso de registros lingu sticos diferentes deprimido ou depressivo entre os respondentes pois se o primeiro termo utilizado academicamente o segundo o no linguajar corriqueiro A distin o feita entre aquele que tem depress o e o deprimido depressivo deveu se ao desejo de verificar se a diferen a na elabora o frasal na primeira utilizando se verbo e substantivo na segunda adjetivo influiria na forma como esses indiv duos seriam vistos e possivelmente estereotipados O checklist Anexo D se comp e de uma lista de adjetivos para que o pesquisado assinale as caracter sticas est veis e permanentes que atribui ao deprimido depressivo A Escala de Satisfa o com a Vida Anexo E um instrumento composto por 5 itens que se prop e a identificar o qu o satisfeito o indiv duo se percebe em fun o de sua vida GOUVEIA et al 2003 cujas respostas s o assinaladas em uma escala tipo Likert de 7 pontos variando de A Discordo totalmente a G Concordo totalmente O Question rio de Sa de Geral QSG Anexo F em sua vers o completa um instrumento que pretende identificar o perfil autopercebido de sa de sendo um par metro v lido para a detec o de transtornos mentais
454. rogram in Neuropsychiatry and Behavioral Sciences Health Sciences Center Federal University of Pernambuco UFPE Brazil Master s in Psychology at Federal University of Bahia UFBA Brazil 2005 Professor at Federal Institute of Education Science and Technology IFBA Brazil PhD in Psychiatry Federal University of Pernambuco UFPE Brazil 1981 Senior Professor at Federal University of Pernambuco UFPE Brazil PhD in Psychology Federal University of Rio de Janeiro UFRJ Brazil 1996 Associate Professor Federal University of Bahia UFBa Brazil PhD in Neuropsychiatry Federal Univerisity of Pernambuco UFPE Brazil 2010 Currently Professor at State University at Araca Valley UVA PE ISEAD Brazil RESUMO Este estudo trata da revis o sistem tica empreendida sobre os prov veis estere tipos lingu sticos de menos valia utilizados recursivamente por pessoas na fase inicial da depress o conforme o t tulo revelando possivelmente esta tend ncia Para tanto fez se necess ria uma breve revis o do que seriam os estere tipos sua caracteriza o e import ncia sua interface com a linguagem verbal e n o verbal a fim de se avaliar seus impactos na estrutura psicol gica de algu m Tamb m foram abordados sucintamente alguns ind cios do que seria um estado depressivo e seus impactos no cotidiano do indiv duo Alerta se para prov veis desdobramentos das poss veis influ ncias no sujeito produtor e a
455. rolling the consequences of stereotype suppression Personality and Social Psychology Bulletin 26 p 13 25 2000 WYER R S BUDESHEIM T T LAMBERT A J Cognitive representations of conversations about persons Journal of Personality and Social Psychology 58 p 218 238 1990 WYMAN E RAKOCZY H TOMASELLO M Normativity and context in young children s pretend play Cognitive Development 24 p 146 55 2009 XU X ZUO X WANG X HAN S Do you feel my pain Racial group membership modulates empathic neural responses Journal of Neuroscience 29 26 p 8525 8529 2009 YZERBYT V Y From subtle cues to profound influences The impact of changing identities on emotions and behaviors In VAN LANGE P A M Ed Bridging social psychology Benefits of transdisciplinary approaches Mahwah Erlbaum 2006 p 391 396 YZERBYT V Y CARNAGHI A Stereotype Change in the Social Context In KASHIMA Y FIEDLER K FREYTAG P Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Formation Maintenance and Transformation of Stereotypes NY Taylor amp Francis Group 2008 chap 3 p 29 58 407 p YZERBYT V Y CORNEILLE O Cognitive process Reality constraints and integrity concerns in social perception Catholic University of Louvain at Louvain la Neuve Belgium In DOVIDIO J F GLICK P RUDMAN L Eds On the nature of prejudice 50 years after Allport London UK Blackwell 2005 YZERBYT V Y
456. ruel Q2 52 Hedonista Q2 53 Sofisticado Q2 54 Batalhador Q2 55 Narcisista Q2 56 Barulhento Q2 57 Supersticioso Q2 58 Ambicioso Q2 59 Ignorante Q2 60 Enrolador Q2 61 Feliz Q2 62 Generoso Q2 63 Ing nuo Q2 64 Adulador Q2 65 Gentil Q2 66 Brilhante Q2 67 Agregador Q2 68 Fiel Q2 69 Cabe a quente Q2 70 Invejoso Q2 71 Honesto Q2 72 Amig vel Q2 73 Desconfiado Q2 74 Vingativo Q2 75 Eficiente Q2 76 Mercen rio Q2 77 Covarde Q2 78 Trabalhador Q2 79 Cabe a dura Q2 80 Radical N v lido 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 39 Oo oo ooooooooooooooo ooo o ooo o io oO ooo o oO o o ooo o o 486 478 223 223 366 160 AT8 160 000 160 223 000 160 000 160 223 339 270 307 160 000 000 270 000 5223 160 000 000 389 160 160 160 493 339 000 000 270 000 427 339 GRUPO 3 Outros Profissionais Do Minimo M ximo M dia Desvio padrio Q2 1 Humanit rio 0 0 000 Q2_2 Inteligente 78 0 1 04 194 Q2 3 Silencioso 78 0 1 67 474 Q2 4 Sem senso de humor 78 0 1 555 501 Q2 5 Religioso 78 0 1 04 194 Q2 6 Atento 78 0 0 00 000 Q2 7 Cheio de si 78 0 1 09 288 Q2 8 Pr tico 78 0 0 00 000 Q2 9 Arrogante 78 0 1 26 A39 Q2 10 Fanfarr o 78 0 1 03 159 Q2 11 Astuto 78 0 1 04 194
457. rything is blue it actually means everything is fine That is in Brazil the blue color signals the opposite of its English meaning If one wants to talk about that American sadness in French one says avoir le cafard literally to have the cockroach If by using to have the cockroach one meant being sad in a place plagued by roaches how sad then Whorf 1956 apud Semin 2008 referred to Eskimo languages having several words to describe snow according to its density degree of hardness volume age thickness color there would be different shades of white etc That is so because for them it would be crucial to have such kind of information once it is part and parcel of their daily lives and because snow can either be their ally or their enemy in the sense that their survival would depend on such knowledge In most regions in Brazil discriminating several distinct aspects of snow would not be useful at all one may even use a common sense popular expression to talk about this it would be useless knowledge if there could actually be such a thing Vanoye 1987 called the theory of linguistic determinism into question when he wondered whether forms of thought would be determined by factors other than language such as lifestyle geography or climate for instance According to him Arabs would supposedly have about six thousand words to designate camels their varieties their qualities
458. s MAASS CECCARELLI amp RUDIN 1996 SEMIN amp MARSMAN 1994 A interpreta o inicial do LIB foi em termos de um vi s intergrupal alinhado com a perspectiva de Tajfel e Turner 1986 sobre o comportamento intergrupos A maioria das evid ncias do entrela amento entre linguagem cogni o e estere tipos vem de estudos sobre como os estere tipos s o transmitidos e mantidos ou seja sobre o vi s lingu stico intergrupal MAASS et al 1989 As pessoas usam uma sele o tendenciosa de predicados interpessoais verbos e adjetivos ao descrever comportamentos positivos e negativos dos membros ingroup e outgroup e esse vi s moderado por rela es de desigualdade de status entre os grupos MOSCATELLI et al 2008 Membros ingroup s o avaliados em uma luz favor vel em compara o com os membros do grupo externo TAJFEL 1970 Muitos estudiosos t m observado essa tend ncia favoritismo em uma variedade de formas avalia o de caracter sticas DOISE amp SINCLAIR 1973 superestima o do desempenho de tarefas SHERIF 1967 apud MOSCATELLI et al 2008 associa es positivas PERDUE et al 1990 aloca o de recursos BREWER amp KRAMER 1986 TAJFEL 1982 TURNER 1978 e atribui es servindo ao grupo PETTIGREW 1979 O LIB tem sido confirmado em uma vasta sucess o de configura es intergrupais competitivas MAASS amp ARCURI 1992 incluindo escolas concorrentes equipes desportivas na es ARCURI MAASS
459. s and of themselves what types of information are used to form impressions how accurate these impressions can be and which information can distort them The authors also warn us that the impressions of other and self that people form on a global scale derive from inferences based on minimal information which are easily integrated and remain active for long periods of time Moreover the more they are exposed to this process the more such impressions are consolidated even though they may be mistaken As Lacan has proposed self construction of the subject is dependent upon another s view Robertie 1989 that is why impression formation can have a significant role in the subjective construction of each person Hippel Sckaquaptewa and Vargas 1995 add that some of our assumptions may indeed have their source in the perceptual system yet others are apprehended only through experience It follows that due to the fact that our world views instruct us to see what see and hear what we hear the chances are great that stereotypes can potentially influence our perception Therefore stereotypes can be conceived as socially constructed human construals long held beliefs probably without any scientific grounds to legitimize them about certain aspects related to the set of circumstances in which people perceive others and themselves providing such perception is shared by a group Siebra 2005 In other words stereotypes refer to a way of
460. s das quais os falantes provavelmente n o est o conscientes afetando julgamentos e alterando a interpreta o de uma atitude Varia es espec ficas nas escolhas lingu sticas geram importantes fen menos sociais porque modelam a concep o que se tem dos outros o universo que se pensa reconstr i o real Diferentes l nguas remetem a diferentes sistemas de pensamentos e vis es de mundo No es que a um povo parecem evidentes e que se exprimem em palavras s o desconhecidas de outros povos Estudos transculturais argumentam que as caracter sticas de cada linguagem estruturam e guiam a aten o direcionando alguns efeitos sobre a cogni o mostrando varia es na interpreta o de rela es e eventos Nesta poca em que o mundo tornou se pequeno e as mais diversas culturas est o intimamente interrelacionadas em assuntos de guerra e paz importante que se chegue a uma compreens o do que os homens t m em comum levando se em conta que l nguas e culturas diferentes possam ter efeitos decisivos sobre o que crer o e far o os homens no futuro Palavras chave cogni o cultura linguagem Language as a tool for cognitive development Language is a key contextual facet in social cognition Language enters social psychological phenomena at all imaginable levels not only as they are manifested in everyday life but also in the construction of most if not all experimental settings and instructions and most independent and
461. s mbolos nas reas p blicas costumam usar nega es para sinalizar exce es significando que elas negam o que se espera ser a regra geral como o sinal que indica contram o assume que as pessoas teriam a expectativa de seguir naquela dire o Da mesma forma uma placa proibido fumar utilizada quando a norma que o tabagismo seja admitido Isso sugere que a rela o entre as expectativas e o uso da nega o tamb m segue a l gica do uso de express es em comunica o MOXEY amp SANFORD 2000 Uma declara o como hoje n o choveu implica que o falante poderia esperar que fosse chover e posteriormente constatou que este n o foi o caso ou o falante acredita que esta fosse a expectativa do ouvinte Assim uma fun o da nega o parece ser que ela indica algo que diferente incomum ou contr rio a uma expectativa existente JORDAN 1998 Estudos sugerem que nega es s o relativamente mais apropriadas em comunica es sobre expectativa de informa es inconsistentes do que em comunica es sobre a informa o de expectativa consistente Ent o senten as que negam geralmente levam mais tempo para serem processadas e compreendidas do que senten as que afirmam DEUTSCH GAWRONSKI amp STRACK 2006 Curiosamente no entanto esta diferen a no processamento do tempo parece desaparecer quando nega es s o usadas de forma adequada ao contexto GLENBERG ROBERTSON JANSEN amp JOHNSON GLENBERG 1999 Um contex
462. s como atitudes e preconceitos sociais Assim a articula o entre estere tipos sociais favor veis ou desfavor veis e sentimentos de aceita o ou rejei o dos grupos humanos visados produz na ocorr ncia combinada de cren as e sentimentos negativos atitudes sociais que geram preconceito social e consequentemente a discrimina o que pode ser praticada de forma particular por pessoas consideradas em sua individualidade mas tende a alcan ar o estatuto de uma norma social impl cita ou se constituir at mesmo em uma pr tica social institucionalizada A fim de se explicitar estes processo ser o abordados a seguir o conceito de cren a e suas dimens es fundamentais 2 2 2 Cren as Esta subse o consta dos itens Conceito de cren a Dimens es fundamentais da cren a Cren as e atitudes Especificidades das atitudes 2 2 2 1 Conceito de cren a O fil sofo grego Plat o pioneiro da tradi o epistemol gica associou o conceito de cren a doxa em grego ao de conhecimento ato ou efeito de abstrair ideia ou no o de alguma coisa A defini o cl ssica de conhecimento originada em Plat o diz que ele consiste em cren a verdadeira e justificada Para Alcino 1999 as cren as s o todo princ pio orientador convic o ou f que d o significado e dire o nossa vida p 36 E para Dillman 1978 2000 cren a um estado de conhecimento que os respondentes de
463. s das categorias metassem nticas interpessoais isto propriedades gerais que s o v lidas para todas as palavras individuais que se enquadram em uma categoria de verbos de a o descritivos e interpretativos verbos de estado ou adjetivos No entanto o objetivo do LCM n o especificar o significado denotativo das palavras em particular Isso concerne a propriedades funcionais de todas as classes lingu sticas As regularidades emp ricas intrigantes subjacentes ao LCM se referem s diferen as entre as classes de palavras al m do significado de palavras espec ficas M ltiplas palavras da mesma classe acionam infer ncias cognitivas semelhantes que podem exercer uma influ ncia sistem tica sobre o comportamento n o lingu stico Apesar de a fun o principal da linguagem ser dirigir a aten o isto chamar a aten o do observador para diferentes aspectos da mesma realidade decis es lexicais representando um evento no contexto podem ser tomadas sem o acesso da consci ncia conforme j foi referido Como Semin 2004 esbo ou o LCM n o um modelo psicol gico mas um modelo de linguagem interpessoal que foi concebido para analisar atos comunicativos Todavia esse modelo deve ser til quando usado em um contexto de comunica o que analiticamente distingue entre falantes mensagens e destinat rios e entre os processos psicol gicos da produ o da mensagem e da compreens o ANOLLI ZURLONI amp RIVA 2006 O LC
464. s do indiv duo perante os objetos e todas as situa es que a ela se relacionam ALLPORT 1935 apud ELEJABARRIETA amp INIGUEZ 1984 Sendo um dom nio de grande complexidade faz se necess rio distinguir entre o senso comum e o conceito cient fico de atitude recorrente em Psicologia Social No senso comum atitude significa um ato uma postura do corpo ou o sentido de um prop sito Como conceito a atitude representa um esquema mental que procede media o entre o pensamento e o comportamento Embora n o se deva confundir atitudes com opini es tra os de personalidade cren as valores ou ideologias elas se prestam tanto a mediar e influenciar a es quanto a escamotear mascarar ou subverter o curso da a o mais funcional para assegurar o bem estar e o desenvolvimento de outra pessoa apesar de o indiv duo poder continuar reafirmando suas avalia es positivas ou ideologicamente corretas PAVARINI amp NERI 2000 Pesquisas reformularam as concep es do construto Fagly e Chaiken 2007 insistem em uma defini o mais inclusiva em que a atitude seja considerada como uma tend ncia psicol gica expressa pela avalia o de uma entidade particular com um certo grau de favorabilidade ou desfavorabilidade Os atributos e as vari veis comportamentais s o menos amb guos e mais visivelmente mensur veis que as cren as e atitudes A atitude designa a disposi o ligada ao ju zo de determinados objetos da percep
465. s e preconceitos esses 85 2 3 2 3 Automatismo do estere tipo e do preconceito 85 2 3 2 4 Mecanismos neurais de estere tipos e preconceitos impl citos 86 2 3 2 5 Mecanismos neurocognitivos de controle cesses 88 2 3 2 6 Estudos fMRI de controle do preconceito 89 2 3 2 7 Mecanismos de regula o amas dose ane etie levius 90 2 3 2 8 Bases neurais da percep o pessoal intergrupal 90 2 3 2 9 Substratos neurais da percep o dos grupos sss 91 2 3 2 10 Bases neurais da empatia outgroup esee 92 2 3 2 11 Estudos fMRI sobre estere tipos e preconceitos 94 2 3 3 Amea a do estereOipo assis ade dee Ure soo eia as Pe eens 97 2 3 3 PresSUDOSTOS TCOLICOS aux Qssds ce bes n DAS eai ads 97 2 3 3 2 Consequ ncias da ameaca dos estere tipos autoimagem 99 2 3 3 2 1 Respostas ISIOLO BICOS du cauia uev b eie aa 100 2336022 Respostas de Iia 1 oi is essa Hien et 101 2 3 9 2 0 Respostas CINOCIONGIS E Scion stad Den ida ecu e n auus 101 2 3 3 2 4 Respostas CORMINVOR C o CREE te ire Maris 102 2 3 3 2 5 Respostas comportamentais eese 103 2 3 3 3 Desenvolvimento intergrupal esee 104 2 3 3 4 Amea a intergrupal asi tete exis Nectar Reeve 104 2 3 3 5 Rela es intergrupais e poder essent 105 2 3 3 6 Dimens es Cultirals esit eere ertet tegis 107 2 3 4 Mec
466. s importantes que quero na vida 5 Se pudesse viver uma segunda vez n o mudaria quase nada em minha vida ANEXO F INSTRU ES As seguintes perguntas se relacionam a como voc se sente nos ltimos tempos Por favor marque a alternativa que melhor corresponda sua avalia o 1 Absolutamente n o 2 N o mais que de costume 3 Um pouco mais do que de costume 4 Muito mais do que de costume Ultimamente X 1 Tem podido concentrar se no que faz suse 1 2 3 4 2 Suas preocupa es o fazem perder o sono 1 2 3 4 3 Tem sentido que tem um papel til na vida 1 2 3 4 4 Tem sido capaz de tomar decis es sessesssse 1 2 3 4 5 Tem notado que est agoniado ssesssssss 1 2 3 4 6 Tem a sensa o de n o superar as dificuldades 1 2 3 4 7 Tem sido capaz de desfrutar das atividades 1 2 3 4 8 Tem sido capaz de enfrentar os problemas 1 2 3 4 9 Tem se sentido pouco feliz e deprimido 1 2 3 4 10 Tem perdido a confian a em si mesmo 1 2 3 4 11 Tem pensado que n o serve para nada 1 2 3 4 12 Tem se sentido razoavelmente feliz ss 1 2 3 4 ANEXO G INSTRU ES Por gentileza marque em
467. s marcadamente estereotipicas sobre um outgroup quanto aqueles que rejeitam ativamente tais cren as para os quais os valores iqualit rios s o muito importantes e podem n o s deixar de endossar os estere tipos culturais negativos como serem motivados a refut los A motiva o para rejeitar os estere tipos culturais pode estar baseada em experi ncias pr vias em que a influ ncia de cren as estereot picas possivelmente ocasionou consequ ncias emocionais negativas Monteith Sherman e Devine 1998 relataram estudos em que indiv duos sem preconceitos experienciaram culpa por acreditar que se comportaram de forma discriminat ria e se engajaram em comportamentos reparadores ap s serem informados de que tinham feito julgamentos estereotipados ou discriminat rios MONTEITH 1993 A fim de prevenir a necessidade de comportamento reparador no futuro os indiv duos sem preconceitos podem aprender ao longo do tempo a adotar uma estrat gia ativa de desconfirma o de estere tipo MOSCATELLI et al 2008 Estudos demonstram a inibi o do estere tipo de v rias formas em qualquer n vel consciente ou inconsciente BODENHAUSEN amp MACRAE 1998 DEVINE 1989 GALINSKY amp MOSKOWITZ 2000 KUNDA amp SINCLAIR 1999 MACRAE BODENHAUSEN MILNE amp FORD 1997 MACRAE BODENHAUSEN MILNE amp JETTEN 1994 MACRAE BODENHAUSEN MILNE amp WHEELER 1996 MONTEITH SPICER amp TOOMAN 1998 MOSKOWITZ et al 1999 SINCLAIR amp KUNDA
468. s processos de mem ria sem ntica s o geralmente suportados por regi es do neocortex e n o por regi es do subcortex associadas ao preconceito impl cito Os resultados da pesquisa de neuroimagem na mem ria sem ntica e priming conceptual est o um pouco misturados mas um padr o emergente de achados sugere que o priming conceptual envolve regi es do lobo temporal lateral lateral temporal lobe LTL e o c rtex pr frontal prefrontal cortex PFC lateral esquerdo RISSMAN ELIASSEN amp BLUMSTEIN 2003 WIBLE HAN SPENCER KUBICKI et al 2006 WIG GRAFTON DEMOS amp KELLEY 2005 Baseados nestes dados Amodio e Devine 2006 sugeriram que os mecanismos subjacentes do preconceito impl cito e os estere tipos impl citos s o independentes e dissoci veis sendo portanto suscet veis de serem aprendidos expressos regulados e desaprendidos de forma um tanto diferente Potanina Pfeifer Lieberman e Amodio no prelo apud AMODIO amp LIEBERMAN 2009 testaram diretamente a hip tese de que os estere tipos impl citos devem ser unicamente associados atividade neural no LTL e PFC mas n o am gdala enquanto o preconceito impl cito deve ser exclusivamente associado atividade na am gdala mas n o ao LTL ou PFC Seus resultados forneceram a primeira evid ncia de que diferentes mecanismos neurais parecem estar associados ao preconceito impl cito e estere tipos impl citos como sugerido pela literatura de Neuroci
469. sa identifica o para se recha ar algu m que n o corresponda ao ideal pretendido ou para se privilegiar quem se enquadre no referido ideal SIEBRA 2005 Como Hamilton et al 1992 apontaram estere tipos sociais amplamente compartilhados s o suposi es sobre determinados tipos de pessoas que est o representadas cognitivamente em esquemas extensos e bem organizados Tornar os estere tipos acess veis e salientes suficiente para influenciar o comportamento STANGOR 2009 Talvez por isso os estere tipos tenham sido tarjados por Bargh 1999 de monstros cognitivos que envenenam muitas das intera es sociais Por serem constru es mais sociais que individuais os estere tipos est o relacionados a grupos e a culturas queles que se conhecem e queles com quem se importa Ser preconceituoso decorre de se sentir que os outros que importam o s o tamb m e que n o h problema em ser assim STANGOR 2009 Da mesma forma ser tolerante deve se ao sentimento de que ser assim socialmente aceit vel e at desej vel Analisar os estere tipos e preconceitos dentro de seu contexto sociocultural portanto necess rio j que os estere tipos representam uma importante forma de conhecimento social STANGOR 2009 e por isso mudam como resultado de mudan as nesse contexto DEVINE amp ELLIOT 1995 Desde a teoriza o precoce dos estere tipos ALLPORT 1954 1979 LIPPMANN 1922 2008 tem havido um crescente re
470. sabilidade sobre e atos positivos do outgroup a causas externas n o reconhecendo seu m rito nesses atos H evid ncias emp ricas para sustentar a afirma o de que vieses estereot picos de atribui o s o moderados por cren as pessoais Greenberg e Rosenfield 1979 relataram que participantes estavam mais propensos a mostrar preconceitos estereot picos quando eram etnoc ntricos E Garland e Price 1977 descobriram que pessoas com atitudes mais positivas em rela o s mulheres em cargos de ger ncia foram mais propensas a atribuir o sucesso de uma gerente a causas internas do que aqueles com atitudes mais negativas Outras pesquisas SEKAQUAPTEWA et al 2003 VON HIPPEL et al 1997 sugeriram uma liga o clara entre preconceito e racioc nio atribucional de estere tipos sobre eventos relacionados Em uma nova abordagem usaram a for a do preconceito na atribui o de estere tipos como uma medida impl cita de preconceito Ou seja argumentaram que a medida de tend ncias de atribui o que um indiv duo mostra pode ser vista como uma indica o de suas cren as preconceituosas Coerente com esta proposi o von Hippel et al 1997 verificaram que a for a do vi s lingu stico intergrupal aludido acima foi um preditor significativo de decis es preconceituosas quanto a afrodescendentes e mulheres Tamb m Sekaquaptewa et al 2003 relataram que a magnitude do vi s estereot pico explicativo dos participantes
471. search and issues vol 1 pp 34 39 New York Wiley Fiske A P Kitayama S Markus H R amp Nisbett R E 1998 The cultural matrix of social psychology In Gilbert D Fiske S amp Lindzey G Eds The handbook of social psychology v 2 pp 915 981 New York McGraw Hill Fitzsimons G M amp Kay A C 2004 Language and Interpersonal Cognition Causal Effects of Variations in Pronoun Usage on Perceptions of Closeness Personality and Social Psycology Bulletin v 30 n 5 547 557 Forga J P 1998 Mood effects on the fundamental attribution error On being happy and mistaken Journal of Personality and Social Psycology 75 318 331 Forga J P 1999a On feeling good and being rude Affective influences on language use and request formulations Journal of Personality and Social Psycology 76 928 939 Forga J P 1999b Feeling and speaking rude Mood effects on verbal communication strategy Personality and Social Psycology Bulletin 25 850 863 Fowler C A Richardson M J Marsh K L amp Shockley K 2008 Language use coordination and the emergence of cooperative action In Fuchs A J amp Jirsa V Eds Coordination Neural Behavioral and Social Dynamics Dordrecht Springer Gastil J 1990 Generic pronouns and sexist language The oxymoronic character of masculine generics Sex Roles 23 629 643 Gauker C 1990 How to learn a language like a chimpanzee Philosoph
472. seen faces after Pavlovian observational and instructed fear Psychological Science 15 12 822 828 Otonni Eduardo B Rodriguez Cl udia Fernanda e Barreto amp Corazza Jana na 2006 Teoria da Mente e compreens o da representa o gr fica de conte dos mentais bal es de pensamento USP Intera o em Psicologia 10 2 p 225 234 zgen E 2004 Language learning and color perception Current Directions in Psychological Science 13 95 98 Parks J B amp Roberton M A 2004 Attitudes toward women mediate the gender effect on attitudes toward sexist language Psychology of Women Quarterly 28 233 239 Pears K amp Fisher P 2005 Emotion understanding and theory of mind among maltreated children in foster care Evidence of deficits Development and Psychopathology 17 pp 47 65 Pettigrew T F 1976 Ethnicity in American life A social psychological perspective In DASHEFSKY A Ed Ethnic identity in society p 13 23 Rand McNally Chicago Pickering M J amp Garrod S 2004 Toward a mechanistic psychology of dialogue Behavioral and Brain Sciences 27 169 90 discussion 190 226 Pratto Felicia Hegarty Peter J amp Korchmaros Josephine D 2008 How communication practices and category norms lead people to stereotype particular people and groups In Kashima Yoshihisa Fiedler Klaus amp Freytag Peter Ed Stereotype Dynamics Language Based Approaches to the Fo
473. ser and estar and their French and English counterparts tre and to be which encompass both the stable character of the first Portuguese verb and the temporary nature of the second one Brown 1965 discusses the use of personal pronouns In German there is the polite Sie and the familiar du in Spanish usted and tu in French vous and tu In France tu is only used with an intimate person regardless of social class any stranger is called vous no matter how humble the person can be whereas a socially influential person is called tu if the person is present In Brazil senhor is used as a respectful form of address regardless the person s age or social status but this form is mainly used to mark t is an essay on fictionalized ethnographic narrative with curious excerpts about a Brazilian indigenous society differences in social class In Portugal though voc is a respectful form of address and indicates deference Soares 1996 To conclude in such languages when interacting with somebody else one should keep in mind the nature of the relationship obtaining between them as well as the person s status age and the degree of intimacy In comparing different languages we can get to understand the importance of a normative grammatical distinction in making speakers aware of certain details For instance in German all nouns are spelled with capital letters This imposes on the users of this language the nece
474. ser capaz de influir diferentemente na percep o do outro e na prov vel ativa o de estere tipos Esta concep o se coaduna com o pensamento de Gelman e Heyman 1999 de que a linguagem pode ajudar a transformar uma caracter stica arbitr ria em um tra o de personalidade p 492 Dois estudos sobre marcadores lexicais AUGOUSTINOS amp QUINN 2003 MANGE GAFFI amp MARCHAND 2004 chamaram a aten o sobre como eles t m desenvolvido uma an lise descritiva do discurso e um estudo sobre seus efeitos Augoustinos e Quinn 2003 mostraram em uma fase de an lise de conte do dos discursos da m dia e do governo australianos que a maior frequ ncia dos termos usados para descrever grupos de migrantes era imigrantes ilegais comparada ao uso menos frequente de asilados e refugiados N o dif cill deduzir que pensamentos ser o provocados e que imagens ser o associadas a esses termos e quais os interesse do governo australiano e as inten es da m dia ao veicul los A proposta de que atitudes sobre algu m est o sujeitas influ ncia lingu stica muito mais plaus vel se atitudes forem vistas como constru es provis rias moldadas pelo contexto em que s o expressas Partindo desta perspectiva a forma lingu stica usada para descrever uma atitude de algu m influencia o modo como essa atitude constru da TYL N et al 2010 A fun o fundamental das palavras provocar mudan as no ambiente do orador e a
475. si o televis o e cren as sobre o mundo social MORGAN amp SHANAHAN 1997 de tal forma que os espectadores frequentes tendem a acreditar que o mundo real semelhante ao mundo que retratado na TV Dado que a televis o distorce esses retratos de forma a favorecer alguns grupos de poder GREENBERG MASTRO amp BRAND 2002 pesquisadores afirmam que a televis o uma ferramenta importante para a manuten o de vis es estereot picas GERBNER GROSS MORGAN SIGNORIELLI 2002 em especial quanto dissemina o de estere tipos na programa o infantil cujo efeito em hip tese mais contundente por atuar de modo precoce nos processos de forma o de conceitos sobre o mundo social SIEBRA 2005 Para Devine Hamilton e Ostron 1994 o indiv duo no contexto social o foco da Psicologia Social visto como algu m que est sempre virtualmente engajado de algum modo no processo de informa o embora rudimentar Esta assertiva se aplica se a pessoa estiver formando a impress o de um aliado ou advers rio reagindo a alguma amea a inter racial sondando o sexo oposto persuadindo o chefe dissuadindo um filho lidando com uma doen a de algu m querido administrando a rebeldia de um aluno ou simplesmente decidindo que marca de creme dental comprar Em qualquer circunst ncia a pessoa espera observa e codifica informa es do contexto social real ou imagin rio interpreta e elabora tais informa es at
476. so atrav s do desenvolvimento e da manuten o de uma rede social pode ajud lo a alcan ar objetivos pessoais Informag es ligadas a um campo comum por compartilhamento ou conhecimento s o mais suscept veis de promover as rela es interpessoais positivas por isso determinados tipos de informa o podem ser mais prov veis de serem x Capital social cuja primeira utilizac o conhecida do conceito foi de Lyda Judson Hanifan 1879 1932 em 1916 para exortar a import ncia do envolvimento da comunidade para o sucesso escolar refere se a coisas intang veis importantes para o cotidiano das pessoas tais como boa vontade amizade solidariedade intera o social entre os indiv duos e as familias que comp em uma unidade social Pierre Bourdieu 1930 2002 em 1972 em seu Esbo o de uma Teoria da Pr tica usou o termo capital social contrastando o anos depois com o capital econ mico cultural e simb lico comunicadas estes tipos t m mais probabilidade de resultar em sentimentos de concord ncia e proximidade entre os comunicadores e a comunica o de estere tipos n o exce o Comunicadores em geral sup em que um estere tipo cultural j conhecido pelas partes envolvidas na comunica o constituindo portanto parte de seu campo comum Como as informa es consistentes com os estere tipos stereotype consistent SC j est o provavelmente compartilhadas e promovem a proximidade interpessoal a veicula
477. soas sobre normas ingroup deve se facilitar a mudan a com base nessas informa es YZERBYT amp CARNAGHI 2008 2 3 5 7 Efeito de sensibilidade intergrupal Intergroup sensitivity effect ISE Rea es a coment rios negativos dependem de quem comentou se in ou outgroup e de suas inten es Se australianos ouvirem um orador dizer australianos tendem a ser relativamente incultos eles podem ter em conta dois fatores distintos Se os coment rios foram feitos por outro australiano o destinat rio da mensagem poderia atribuir a mensagem a motivos relativamente construtivos com o objetivo de chamar a aten o para as defici ncias do grupo a que pertence assumindo que membros normalmente trabalham nos melhores interesses de seu pr prio grupo como uma tentativa bem intencionada de melhor lo no futuro sendo improv vel que o receptor sinta hostilidade aberta em dire o ao falante ou a seus coment rios por Julgarem nos relativamente puros HORNSEY 2008 Na aus ncias de outras informa es assume se que as cr ticas ao ingroup s o feitas no melhor interesse do grupo Ao contr rio coment rios mesmo suaves de um n o australiano podem ser percebidos como hostis e competitivos como parte de um embate em andamento pela supremacia intergrupal refletindo uma atitude genu na assim a cr tica pode ser vista como motivada por estere tipos HORNSEY 2008 O resultado seria n veis aumentados de negatividade em
478. sos objetos eventos e pessoas encontrados veloz e eficazmente em um n mero menor de categorias significativas HAMILTON amp SHERMAN 1994 A categoriza o permite que se tomem decis es rapidamente sobre informa es recebidas porque logo que um objeto classificado a ele s o atribu das propriedades compartilhadas por membros de uma categoria tornando in teis e desnecess rias as considera es demoradas sobre cada nova experi ncia A categoriza o via de regra ocorre espontaneamente com base em semelhan a f sica proximidade ou objetivo compartilhado Uma das descobertas mais importantes e talvez desencorajadoras que a categoriza o social e a ativa o concomitante de material estereot pico ocorrem t o logo se v algu m e sem qualquer inten o real ou consci ncia por parte de quem faz a categoriza o em geral Esta imediata categoriza o espont nea ou autom tica BANAJI amp HARDIN 1996 sugere que esses estere tipos ativados podem ser aplicados aos julgamentos dos outros e certamente isso acontece H uma tend ncia maior a usar categorias quando se est em estado de fadiga distra o ou empobrecimento do ego GOVORUN amp PAYNE 2006 quando as coisas ficam dif ceis STANGOR amp DUAN 1991 ou quando se est pouco motivado a se esfor ar mais FISKE amp NEUBERG 1990 Assim usar estere tipos para avaliar outra pessoa poderia simplesmente facilitar a vida ALLPORT 1954 197
479. ss o de estere tipos interpessoais MAASS 1999 Assim a taxonomia do LCM SEMIN amp FIEDLER 1988 1991 pode contribuir para melhorar a efic cia da comunica o uma vez que evidencia seus processos por vezes inconscientes Semin G rts Nandram e Semin Goossens 2002 observaram que nem todas as l nguas t m o mesmo grau de dificuldade para a an lise da categoria gramatical A aplica o dos princ pios do LCM muito melhor observada por exemplo em italiano que em ingl s H alguma indica o de que embora as pessoas sejam capazes de detectar vi ses na utiliza o de outros idiomas isso parece ser menos prov vel para o uso de sua pr pria linguagem DOUGLAS amp SUTTON 2006 SEMIN amp DE POOT 1997 2 3 7 2 Linguagem versus Modelo de Categoria Lingu stica LCM Investiga es sobre a linguagem em geral s o impulsionadas por quest es como o que a linguagem e para que a linguagem as quais introduzem uma vis o da linguagem como um instrumento para realizar uma grande variedade de coisas em diferentes contextos comunicativos SEMIN 2007 Outra quest o pertinente seria quanto s propriedades das categorias lingu sticas espec ficas em um dom nio particular como o interpessoal por exemplo J foi constatado que as pessoas usam a linguagem de forma estrat gica para proteger e valorizar a identidade do ingroup e depreciar a identidade outgroup MAASS 1999 Sua estrat gia atrav s da descri
480. ss which evades consciousness Once lexical decisions that represent a given event in its context can be made with no reference to consciousness and given that the major function of language is to focus attention Semin 2008 when such decisions are verbalized they are done to draw the observer s attention to diverse aspects of the same reality for this tendency to direct attention to specific categories is general and seems to shape perception Different levels of interpretation have equally different psychological implications because they direct attention to the same event in several ways Stapel amp Semin 2007 Interpretation is determined by the psychological distance between the interpreter and that which is being interpreted such distance may be temporal social spatial or hypothetical Trope amp Liberman 2003 Since Whorf s 1956a 1956b proposal that differences between native languages determine instead of reflecting differences in thought psychologists have been concerned with the relationship between language and thought Boroditsky 2001 Hunt amp Agnoli 1991 Slobin 1978 1980 1996 Social psychologists have emphasized the effects of language variation in word choice and linguistic style on the perception of the self and others As an illustration a college student who classifies her himself as incompetent instead of someone who has not been successful may see her his own intellectual ability
481. sse ou prazer nas atividades usuais O dist rbio do humor predominante e relativamente persistente A depress o portanto altera a maneira como a pessoa v o mundo e sente a realidade entende as coisas manifesta emo es disposi o e prazer com a vida Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme como se sente em rela o a si pr pria e aos outros como pensa e como vive Os transtornos depressivos representam atualmente um dos maiores problemas de sa de p blica existentes devido a sua alta preval ncia e ao decl nio na qualidade de vida e no funcionamento laborativo que acarretam HAYS WELLS SHERBOURNE ROGERS et al 1995 Costuma afetar parcela consider vel da popula o e trazer sofrimento e limita es significativas a seus portadores e suas fam lias sendo a principal causa de suic dios BAHLS 2000 A depress o foi avaliada como o transtorno psiqui trico mais comumente associado ao risco do comportamento suicida PIRES KURTINATTIS SANTOS PASSOS et al 2009 p 25 De acordo com a Organiza o Mundial da Sa de OMS a depress o est associada morte de muitas pessoas por ano no mundo e entre as maiores barreiras para seu tratamento al m da falta de recursos e de profissionais treinados para o diagn stico correto est o estigma social associado a desordens mentais A despeito de tal import ncia ainda doen a relativamente pouco reconhecida e tratada apesar de sua conceitua o
482. ssionais de sa de possuem um status mais elevado e mais controle do que pacientes nas intera es m dicas por exemplo COULTHARD amp ASHBY 1975 DRYDEN amp GILES 1987 FISHER 1983 WATSON amp GALLOIS 2002 pois em geral intera es s o caracterizadas por fun es poder ou outras diferen as sociais e a intera o m dico paciente uma dessas Diferenciais de status e controle s o marcadores de grupo importantes em situa es intergrupais TAJFEL 1982 Embora pacientes possam discutir assuntos pessoais e at ntimos o encontro ainda ser profissional Sabendo se que intera es no contexto da Sa de s o inerentemente entre grupos a perspectiva de vi ses intergrupais pode fornecer uma rica fonte de conhecimento do processo de comunica o Os resultados apresentados no estudo realizado nesta tese demonstram maior incid ncia de linguagem abstrata entre os profissionais de Sa de com maior peso entre os profissionais de Sa de Mental independentemente da val ncia percebida das descri es Apesar de evid ncias sugererirem que ordinariamente n o se est ciente das escolhas lingu sticas que se faz FRANCO amp MAASS 1999 uma quest o ocorre Ser que este efeito foi impulsionado pela percep o da presen a de uma agenda comunicativa geral por parte do descritor que influenciasse suas respostas De acordo com Albright et al 2004 para se comunicar de forma eficaz deve se perceber o prop sito ou i
483. ssity to keep the grammatical classification of German words always fresh in memory thus making it relevant In English one can avoid embarrassment related to social relations just by employing you and never using a name to avoid having to choose between the first name or the title followed by the family name One can then conclude that there are many situations in which the status and the relationship between speaker and listener s are never foregrounded If suddenly everyone had to communicate in French or German they would have to make moment by moment decisions about the appropriate pronoun or verb form to use This way attention would be focused in several aspects related to social relations which a priori would be secondary in English Other studies on the interrelationship between language and culture have found that among bilingual and bicultural persons different languages seem to provide access to distinct culture specific Is Fiske Kitayama Markus amp Nisbett 1998 Ross Xun amp Wilson 2002 In the research conducted by Ross Xun and Wilson 2002 bilingual Sino Canadians exhibited East Asian thought patterns when they filled out experimental material in Chinese e g following Chinese cultural norms But they followed Western thought patterns when they filled out the same material in English e g they favored self statements and revealed higher self esteem A language it seems can spontaneously tr
484. st one suggests that the term was originally employed in nineteenth century psychiatry which used stereotypy to refer to frequent almost mechanical repetition of gestures postures and or verbal expressions by patients suffering from dementia praecox The second holds that the term was first used in and lately became popular due to printing a plate cast from a printing surface which rendered it possible to print the same thing several times before it would become too outworn to be useful anymore It follows that stereotype is currently used by analogy with something that could be mechanically repeated Stereotype can also be defined as a tendency to treat what s unequal otherwise by eliminating individual characteristics and differences by overgeneralizing and or oversimplifying which entails a distorted perception of reality Michel 1991 cited in Santos 2004 Stereotypes are usually employed in strict relation with ideologies policies attitudes preconceived ideas or people s hidden agendas Yet they can signal what people believe in or think According to El Dash and Busnardo 2001 the relationship between stereotypes and the role played by identity and value systems has been established Much of the research on stereotype formation has been done within social psychology and its subfield person perception For Taylor Peplau and Sears 1994 the study of person perception implies investigating how people create impressions of other
485. struct that enlarges and enhances the natural potential of bodies Tyl n et al 2010 One can always use their hands yet a pair of scissors is a more convenient and effective means for cutting a better string Similarly one can walk but of course a car takes them to their destination faster Tools not only enhance one s natural bodily action potentials but their invention makes new bodily practices possible For example the invention of needle and thread made sewing possible Sinha 2009 Therefore new In their minute examination of the role of cultural differences in psychological processes Cole and Bruner 1971 make the following pedagogical recommendation the educator should stop to work under the assumption that s he must create new intellectual structures and start focusing on how to lead the child to transfer his her abilities for the task at hand In other words in teaching culturally diverse groups of children as well as those within the same cultural group the focus should not be on changing how they speak or changing their dialect but especially on changing that about which they talk tools and technologies often restructure and change how we act in the material world by creating new practices and new possibilities for action Clark 2006b Tyl n et al 2010 claim there is evidence that language is also a tool for interacting minds By comparing it to various tools such as a rake they state that
486. suffered used here with a double meaning the action Therefore one can conclude that the way how thoughts and facts are expressed have a considerable influence over how they are interpreted and retold Ghiglione 1985 noted that those who oppose abortion tended rather to employ terms related to the idea of after birth baby or child than to employ reference prior to birth embrio or foetus whereas women in favor of abortion used all terms interchangeably It follows that regardless the notion that language is employed as a literal representation of a given communicative change language structure and style concur or not for the construction of a mutually shared sense of reality between interactants Clark 1996 the formation of taste and impressions Bradac 1990 the destiny of dynamic groups including the realization of power and leadership Bales 1970 the identification of the position occupied by an individual in a often hierarchical scale of social structures such as class geography and gender Giles amp Powesland 1975 and obviously the perpetuation of such structures Lakoff 1975 among several other social consequences Giles amp Coupland 1991 It is important to understand how those internal processes translate language use as long as language seen as a means that leads to practical activity is the tool which makes cognition possible in social interaction Semin 2000a 2000
487. t B 2004 L influence m diatique sur les jugements judiciaires R le du style d criture dans la formation des jugements Media s influence on judiciary judgments The impact of writing style on judgments elaboration Psychologie Francaise 49 473 488 Levinson S 1997 Language and cognition the cognitive consequences of spatial description in Guugu Yimithirr Journal of Linguistic Anthropology 7 98 131 Levinson S C 2003 Space in Language and Cognition Cambridge Cambridge University Press L vi Strauss C 1955 Tristes Tropiques Paris Plon L vi Strauss C 1957 Tristes Tr picos S o Paulo Anhembi Lucy J A 1992 Language diversity and thought A reformulation of the linguistic relativity hypothesis Cambridge UK Cambridge University Press Majid A Bowerman M Kita S Haun D amp Levinson S 2004 Can language restructure cognition The case for space Trends in Cognitive Sciences 8 3 108 114 Mandelbaum D B Org 1958 Selected writings of Edward Sapir in language culture and personality Berkeley e Los Angeles University of California Press Mange J Lepastourel N amp Georget P 2009 Is your language a social clue Lexical markers and social identity Journal of Language and Social Psychology 28 4 364 380 Marias J 2004 Hist ria da Filosofia Trad Claudia Berliner S o Paulo Martins Fontes SP Martins Fontes 2004 589 p Markus H R
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490. ta em ensaio de narrativa etnogr fica romanceada com excertos curiosos sobre sociedades ind genas brasileiras que o povo Nambikwara tem apenas um adjetivo para dizer bonito e jovem e um outro para dizer feio e velho associando tais conceitos Que problemas a tradu o desta l ngua deve enfrentar E que leituras psicanal ticas n o se pode fazer desta fus o de palavras conversa com algu m a rela o que se tem com ele a com refer ncia a seu status faixa et ria e grau de intimidade segundo as normas sociais Comparando se as l nguas tem se uma demonstra o clara da import ncia de uma distin o gramatical obrigat ria ao predispor os falantes para atentar para alguns detalhes Na l ngua alem todos os substantivos s o grafados com letras mai sculas fato que obriga o usu rio a ter sempre presente na mem ria a classifica o gramatical dos voc bulos alem es revestindo a de alguma import ncia Em ingl s podem se evitar as quest es de rela es sociais usando apenas you em geral e nunca usando um nome para n o se ter de escolher se se usa o prenome ou o t tulo pronome de tratamento e o sobrenome Deduz se ent o que h muitas situa es em ingl s em que simplesmente nunca se pensa muito sobre o status e as rela es de solidariedade entre quem fala e a s pessoa s a quem se fala Se todos passassem subitamente a falar franc s ou alem o tendo de decidir a cada passo isto a cada
491. tados O design da pesquisa foi 2 personagens profissional de Satide professor x 3 condi o deprimido depressivo que sofre de depress o sem refer ncia a depress o 7 1 Instrumentos de pesquisa O question rio LIB Anexos C l C 2 C 3 CA C 5 C 6P diz respeito a situa es corriqueiras comunicadas ao respondente atrav s de seis conjuntos de seis gravuras metade com valora o positiva e a outra metade com valora o negativa representando equitativamente os dois g neros acompanhadas de 4 quatro poss veis 18 Na se o ANEXOS percebe se que nenhum dos instrumentos a que os participantes responderam foi identificado com seu t tulo respectivo a fim de que tal identifica o n o influenciasse de alguma forma sua percep o e consequentemente pudesse enviesar suas respostas 19 a ee pe X Tais anexos se comp em de 6 question rios distintos quanto personagem representada profissionais de Sa de profissionais de Sa de deprimidos depressivos profissionais de Sa de que t m depress o professores professores deprimidos depressivos professores que t m depress o respectivamente op es de descri o de acordo com os crit rios definidos no LCM variando da descri o mais concreta mais abstrata verbos de a o descritivos DAVs verbos de a o interpretativos IAVs verbos de estado SVs e adjetivos Adjs respectivamente Os participantes avaliaram p
492. tantes que surgiram com o uso da LCM fornecem evid ncias de que decis es lexicais podem escapar ao acesso consciente produzindo comportamentos lingu sticos decorrentes da interface do uso da linguagem tendenciosa e sua interdepend ncia complexa de processos impl citos e expl citos Consequentemente esta pesquisa aborda a forma como as pessoas usam a linguagem estrategicamente na comunica o de estere tipos isto a composi o lingu stica da mensagem e a quest o de como essas mensagens podem afetar as infer ncias que as pessoas fazem quando as recebem Assim pretende se aqui chamar a aten o para este fen meno lingu stico que tantas e contundentes implica es t m para o sucesso ou insucesso do relacionamento igualit rio entre as pessoas em geral e especificamente ao sofrimento adicional a que as pessoas deprimidas podem estar expostas devido ao uso da linguagem enviesadamente desfavor vel em rela o a si Sugere se que mais aten o seja dada intera o de preocupa es sociais e processos cognitivos com foco em regras e condi es em que as pessoas definem suas pr prias a es e as dos outros VALLACHER amp WEGNER 1987 quando se trata de mudar pontos de vista sobre as pessoas eminentemente aqueles de base estereot pica 3 PROBLEMA DE PESQUISA Se como foi dito antes o estere tipo decorre de infer ncias baseadas em informa es m nimas TAYLOR PEPLAU amp SEARS 1994 revelan
493. te vantajoso para se dizer frente ao p blico com o qual se pretende firmar a identifica o JETTEN HORNSEY amp ADARVES YORNO 2006 2 3 5 5 Regras grupais Existem casos tamb m em que as cr ticas de um membro ao pr prio grupo n o s o perdoadas Isso acontece quando se desdenha as regras t citas do sentido de timing e sigilo grupal de manter as cr ticas ao seu grupo em casa o que pode ser prosaicamente representado pelo aforismo popular n o lavar as roupas sujas em p blico As viola es dessas regras s o suscept veis de despertar a negatividade independente das considera es de atribui o e estrat gia utilizadas HORNSEY 2005 Consistente com esta no o tem sido demonstrado que fazer cr ticas ao ingroup publicamente visto como menos apropriado e tem despertado mais negatividade do que quando os coment rios s o feitos apenas para o ingroup ARIYANTO HORNSEY amp GALLOIS 2006 ELDER SUTTON amp DOUGLAS 2005 HORNSEY DE BRUIJN CREED ALLEN ef al 2005 De acordo com medidas dependentes sensibilidade avalia es do falante e concord ncia os participantes reagiram com mais rigor s cr ticas internas do que externas SUTTON ELDER amp DOUGLAS 2006 apesar de em geral a cr tica interna ser vista como mais leg tima do que a cr tica externa SUTTON et al 2008 O fato que os insiders t m mais direito de expressar suas criticas do que os outsiders HORNSEY OPPES amp SVENSSON
494. teiro a Separado a divorciado a Vi vo a 6 Filhos N o Sim Quantos 5 Renda m dia INDIVIDUAL 7 Marque um X no n mero correspondente ao n vel em que avalia a sua religiosidade espiritualidade assumindo que o nivel zero indicaria nada religioso espiritualista e o nivel 10 seria altamente religioso espiritualista 7 Voc gostaria de acrescentar alguma informa o ou fazer algum coment rio ANEXO J Documentos de submiss es de artigos a peri dicos estrangeiros Pagina 1 de 1 Voc Orkut Gmail Agenda Docs Fotos Pesquisar Mais E mail ESCREVER DO NOT Self Publish www WIVVrltErSaGeNcY com PublishNow Literary Agenc Entrada 915 er A k o des Comestreia PSM Submission Confirmation for Psycholinguistics and C importante Enviados Psychological Medicine psychmed cambridge org por editorialmanage Rascunhos 3 para mim IFBA 7 342 Dear Mrs Siebra Intracefet 6 752 Pessoal Your submission entitied Psycholinguistics and Culture has been receive You will be able to check on the progress of your paper by logging on to Ec Bate papo Your manuscript will be given a reference number once an Editor has beer Pesquisar pessoas Thank you for submitting your work to this journal Gilca Siebra invisivel Kind regards Voc est invis vel Editorial Office Staff Ficar vis vel Chamar telefone Bianca Queiroga Carlos Vasconcelos Cliq
495. tergroup Relations Chigago Nelson Hall 1986 TANABE Y OKA T Linguistic intergroup bias in Japan Japanese Psychological Research 43 2 p 101 111 2001 TANIS M POSTMES T A social identity approach to trust Interpersonal perception group membership and trusting behaviour European Journal of Social Psychology 35 p 413 424 2005 TAYLOR S E PEPLAU L A SEARS D O Social Psychology Englewood Ciffs NJ Prentice Hall 1994 TERRELL F TERRELL S L MILLER F Level of cultural mistrust as a function of educational and occupational expectations among Black students Adolescence 28 p 573 578 1993 TOMASELLO M The Cultural Origins of Human Cognition Cambridge MA Harvard University Press 1999 TOOMELA A How culture transforms mind A process of internalization Journal of Social and Clinical Psychology University of Kansas p 285 305 1996 TRIANDIS H C Individualism and collectivism Boulder CO Westview 1995 TROPE Y LIBERMAN N Temporal construal Psychological Review 110 p 403 421 2003 TROPE Y THOMPSON E Looking for truth in all the wrong places Asymmetric search of individuating information about stereotyped group members Journal of Personality and Social Psychology 73 p 229 241 1997 TURNER J Social categorization and social discrimination in the minimal group paradigm In TAJFEL H Ed Differentiation Between Social Groups London Academic Press 1978
496. their words ye shall know them Language abstraction and the likeability of describers European Journal of Social Psychology 40 p 366 374 2010 DOUGLAS K M MCGARTY C BLIUC A M LALA G Understanding cyberhate Social competition and social creativity in on line White supremacist groups Social Science Computer Review 23 p 68 76 2005 DOUGLAS K M SUTTON R M WILKIN K Could You Mind Your Language An Investigation of Communicators Ability to Inhibit Linguistic Bias Journal of Language and Social Psychology v 27 n 2 p 123 139 2008 DOVIDIO J F BRIGHAM J C JOHNSON B T GAERTNER S Stereotyping prejudice and discrimination Another look In MACRAE C N STANGOR C HEWSTONE M Eds Stereotypes and stereotyping New York Guilford 1996 p 276 319 DOVIDIO J F GAERTNER S L Prejudice discrimination and racism Historical trends and contemporary approach In DOVIDIO J F GAERTNER S L Eds Prejudice discrimination and racism Orlando FL Academic Press 1986 p 1 34 DOVIDIO J F GAERTNER S L ISEN A M LOWRANCE R Group representations and intergroup bias Positive affect similarity and group size Personality and Social Psychology Bulletin 21 8 p 856 865 1995 DOVIDIO J F GAERTNER S L KAWAKAMI K The contact hypothesis The past present and the future Group Processes and Intergroup Relations 6 p 5 21 2003 DOVIDIO J F GLICK P
497. there are the interpretive action verbs IAVs subtly more abstract than the previous and which describe a more general kind of behavior as in A hurts B as a result of beating biting pinching kicking etc What really happens is not specified by such verbs although they clearly refer to a specific behavior in a particular situation The next level of linguistic abstractness is occupied by state verbs SVs as in A hates B describing permanent psychological states for they generalize beyond the specific situations and behaviors in reference to a specific object in this case B Finally the most abstract terms are the adjectives Adjs once they describe a general disposition which encompasses situations behaviors and objects as in A is aggressive which entails that no matter the situation the reason or whoever else is involved A will supposedly act in an aggressive way because this is A s personal characteristics or nature In handling depression even in its initial stage one can often find pessimistic thoughts frequent exaggerated guilt low self esteem feelings such as lack of sense in life uselessness failure ruin sickness or death a negative distorted perspective of reality or of oneself all this painted in grayish tones for the self their universe and others Moreno 2005 Depressed people frequently think they are worthless blame themselves too much feel they have failed even in re
498. ticularmente em escalas de avalia o subjetiva ou na produ o da linguagem subjetiva 2 3 6 2 Mensagem A implementa o da cogni o se d por uso da linguagem como um recurso estrat gico a fim de estruturar como a realidade representada moldando e influenciando os processos cognitivos do destinat rio de uma mensagem A forma como o falante elabora o seu ato de fala tamb m pode moldar a resposta do ouvinte SEMIN 2000b A escolha de uma express o lingu stica estrutura n o apenas a representa o de um evento de uma maneira particular mas tamb m o fluxo da intera o verbal A linguagem constitui portanto uma estrutura o de recursos Para entender como uma mensagem moldada tem se de conhecer as propriedades dos diferentes dispositivos lingu sticos sendo poss vel compreender e examinar por que um orador faz uma escolha estrat gica particular e n o uma outra e como essas escolhas podem influenciar um ouvinte Assim registros lexicais podem revelar o processo psicol gico indicativo da condu o das escolhas lingu sticas estrat gicas e o impacto psicol gico que tais escolhas estrat gicas podem ter sobre os seus destinat rios As mensagens instru es verbais s o estruturas de conhecimento pelos quais a liga o social alcan ada Sua produ o regulada pelas implica es motivacionais e cognitivas da rela o orador p blico configurando um produto de processos motivacionais gostar ou n o
499. tion and its beneficiaries Journal of Applied Social Psychology 36 p 41 74 2006 RESENDE M C NERI A L Ajustamento psicol gico e perspectiva de velhice pessoal em adultos com defici ncia f sica Psicologia em Estudo v 14 n 4 Maring 2009 RIACH P A RICH J Fishing for discrimination Review of Social Economy 62 4 p 465 486 2004 RICHARDS Z HEWSTONE M Subtyping and subgrouping Processes for the prevention and promotion of stereotype change Personality and Social Psychology Review 5 p 52 73 2001 RISSMAN J ELIASSEN J C BLUMSTEIN S E An event related fMRI investigation of implicit semantic priming Journal of Cognitive Neuroscience 15 p 1160 1175 2003 ROBERSON D DAVIDOFF J DAVIES I R L SHAPIRO L R Color categories evidence for the cultural relativity hypothesis Cognitive Psychology 50 p 378 411 2005 ROBERSON D DAVIES I DAVIDOFF J Color categories are not universal replications and new evidence from a stone age culture Journal of Experimental Psychology General 129 p 369 398 2000 ROBERSON Q M STEVENS C K Making sense of diversity in the workplace Organizational justice and language abstraction in employees accounts of diversity related incidents Journal of Applied Psychology 91 p 379 391 2006 ROBERTS J V HERMAN C P The psychology of height An empirical review In HERMAN C P ZANNA M P HIGGINS E T Eds Physical app
500. to apropriado de nega o plaus vel aquele em que uma expectativa precisa ser negada para ser A notada Por exemplo a nega o o nibus n o estava atrasado esta manh mais plaus vel quando o nibus est normalmente atrasado do que quando normalmente pontual Assim nega es parecem ser mais plaus veis sendo mais f ceis de serem processadas e compreendidas em contextos nos quais elas denotam a informa o que inconsistente com as expectativas das pessoas DE VILLIERS amp FLUSBERG 1975 Estendendo estes resultados comunica o de estere tipos verifica se que o uso de nega es na descri o de outras pessoas impulsionado por expectativas estereot picas existentes resultando na polariza o da nega o BEUKEBOOM FINKENAUER amp WIGBOLDUS 2010 lembrando que a habilidade de comunicar eficazmente depende da coopera o entre falantes e ouvintes no processo de comunica o 2 3 7 5 Implica es para a linguagem e a cogni o Embora a reivindica o original de Whorf 1956 apud SEMIN 2008 sobre a linguagem determinar o pensamento j n o seja aceita BLOOM amp KEIL 2001 pesquisas continuam a sugerir que a forma gramatical da linguagem pode influenciar a cogni o incluindo a cogni o espacial LEVINSON 1996 a cogni o temporal BORODITSKY 2001 a cogni o social HOFFMAN LAU amp JOHNSON 1986 a percep o e a mem ria de objetos BORODITSKY SCHMIDT amp PH
501. todologia Adequado Coment rios em rela o Resolu o CNS 196 96 e complementares Estrutura do protocolo Adequado An lise de riscos e benef cios Adequado Retorno de benef cios para o sujeito e ou para a comunidade Adequado Adequa o do termo de consentimento e forma de obt lo Adequado Informa o adequada quanto ao financiamento RECURSOS PR PRIOS 3 PARECER DO CEP Apresentado a este Comit para an lise tica segundo a Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de C pia do projeto arquivado em nossa secretaria Ap s apresenta o pelo relator e discuss o pelos Conselheiros o projeto foi considerado x Aprovado Com pend ncia 60 dias para encaminhar o que foi sugerido Reprovado Data da reuni o QO SeremBey adoJo BA Rua Emidio dos Santos s n Barbalho Salvador Ba CEP 40 030 015 Fone 71 2102 9506 Fax 71 2102 9506 E mail cep ifba edu br http www portal ifba edu br pesquisa comite de etica na pesquisa html ANEXO B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE PESQUISADORA Gilca Bezerra Alves Siebra ORIENTADORES DA PESQUISA Prof Dr Othon Coelho Bastos Filho Prof Dr Marcos Emanoel Pereira INSTITUI O Universidade Federal de Pernambuco UFPE a b c d Justificativa objetivos e procedimentos Voc est sendo convidado a participar de um estudo para o desenvolvimento de uma tese de doutorado que v
502. tores podem inferir a associa o dos comunicadores da abstra o de suas declara es afetando sistematicamente os julgamentos dos receptores WIGBOLDUS amp DOUGLAS 2007 Outra interpreta o destes padr es de uso da linguagem usar uma conta cognitiva que afirma que os comportamentos esperados s o descritos com linguagem abstrata enquanto comportamentos inesperados s o descritos pelo uso de predicados concretos RUBINI amp SEMIN 1994 Ambos os processos parecem ser operativos dependendo das circunst ncias motivacionais em que a linguagem estrat gica produzida MAASS 1999 MAASS et al 1995 Quaisquer que sejam os processos respons veis pela produ o da mensagem tendenciosa as infer ncias que as pessoas n o envolvidas e receptores de tais comunica es mostram s o precisamente o que estava impl cito na mensagem WERKMAN WIGBOLDUS amp SEMIN 1999 WIGBOLDUS et al 2000 Estendendo esta linha de pensamento e com base no seu trabalho anterior 2003 Douglas e Sutton 2006 t m mostrado que escolhas lingu sticas implicitamente transmitem aos ouvintes de mensagens o tipo de atitudes que algu m tem para com as pessoas e grupos sociais De acordo com Semin 20004 2000b 2004 diferentes categorias lingu sticas realizam infer ncias sobre a sali ncia emocionalidade vontade e responsabilidade Brown e Fish 1983 apontam a import ncia da causalidade agente paciente como intera o social examinando a fun
503. tras pessoas ou fontes como a m dia desempenham um papel significante na constitui o dessa informa o No mundo contempor neo na comunica o interpessoal o processo de estereotipar emerge como um dos t picos negligenciados nas investiga es de Psicologia Social KASHIMA et al 2008 mas os velhos problemas de estere tipos t m uma nova dimens o e um novo desafio que envolvem a forma o din mica manuten o e transforma o de estere tipos compartilhados culturalmente que podem ser explicados mais compreensivelmente analisando se facetas da comunica o interpessoal mais do que se examinando fatores intrapessoais apenas Ent o usando a linguagem no contexto social as pessoas afetam outras e dinamicamente s o afetadas por elas em constante e cont nua intera o interagindo e compartilhando suas cren as atitudes e valores como resultado de um cont nuo processo de influ ncia social A linguagem nesse contexto vista como uma ferramenta que amplia a cogni o n o apenas dando express o a um objetivo pessoal mas constituindo um meio crucial por m n o o nico de atingir uma liga o social ressaltando se que a habilidade de se comunicar eficazmente depende da coopera o de falantes e ouvintes no processo de comunica o CLARK 1996 SEMIN 2007 e que n o s o modo como se percebe a realidade social dependente de aspectos relevantes do contexto social mas tamb m a maneira como se comunica essa
504. tro profissional de Sa de ou a um professor por exemplo N o h diferen a de m dias na escala de LIB apenas em fun o do grupo profissional no qual se situa o participante A sutil varia o do LIB quando em refer ncia a situa es negativas se deve a outro fator que n o o grupo profissional de quem responde ou o grupo profissional a quem ele pensa se referir as perguntas presentes no question rio Interessante registrar que nas referidas cenas negativas n o sendo detectada diferen a estatisticamente significante entre os participantes nem o efeito principal do grupo o gr fico respectivo se encontra invertido em rela o teoria Na investiga o dos efeitos dos quesitos do instrumento sociodemogr fico exce o da religiosidade espiritualidade nenhuma configura o admitiu pertin ncia em qualquer intera o entre as vari veis j que nenhum resultado logrou alterar de modo consider vel o cen rio de avalia o Quanto ao grau de religiosidade espiritualidade curiosamente foi detectada uma influ ncia inversamente proporcional quantidade de estere tipos positivos atribu dos ao depressivo ou seja quanto menor o grau de religiosidade espiritualidade do participante maior a quantidade de estere tipos positivos atribu dos ao deprimidos depressivos e seguindo o curso quanto mais religioso espiritualista menos se viu com bons olhos os deprimidos depressivos fato que aponta para uma disson ncia
505. ts are full of jokes word puns and Freudian slips which may make a lot of sense in one language but not in another In Portuguese and several other languages the masculine figure is also used preponderantly maybe as a vestige of patriarchal culture in statements involving the conception of man as the legitimate representative of a collectivity The term homem man brings to the minds of Portuguese speakers representations of maleness rather than of women Gastil 1990 Hamilton 1988 1991 Martyna 1978 NG 1990 Aristotle has crystallized in history the statement that man is a social being although the exact word employed was animal Now that man is more of a political animal than bees or any other gregarious animals is evident At http classics mit edu Aristotle politics 1 one html Accessed on 11 16 2011 which is reinforced by Marias the social nature of man finds its expression in language in saying or in the logos Man is the only animal that speaks and speech is a social function Marias 2004 p 91 apud http sofistadeonda arteblog com br 5 113k and women speak even more Oops I inadvertently let a stereotype out As Caetano Veloso playfully states in the song Lingua Language already cited before Est provado que s poss vel filosofar em alem o It has been proved that one can only philosophize in German For several decades scholars have urged social psych
506. ts of recategorization Journal of Personality and Social Psychology 59 p 692 704 1989 GALINSKY A D MOSKOWITZ G B Perspective taking Decreasing stereotype expression stereotype accessibility and in group favoritism Journal of Personality and Social Psychology 78 p 708 724 2000 GARCIA D M RESER A H AMO R B REDERSDORFF S BRANSCOMBE N R Perceivers responses to in group and out group members who blame a negative outcome on discrimination Personality and Social Psychology Bulletin 31 6 p 769 780 2005 GARCIA N J Apresenta o In VYGOTSKY L S Setembro 2001 Pensamento e Linguagem eBookLibris Powerpoint presentation MORES R C Ed elet Revisto em 20 jul 2009 Disponivel em www jahr org Acesso em 12 set 2011 GARCIA ROZA L A Freud e 0 inconsciente 15 ed Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1998 GARLAND H PRICE K H Attitudes toward women in management and attributions for their success and failure in a managerial position Journal of Applied Psychology 62 p 29 33 1977 GARROD S PICKERING M J Why is conversation so easy Trends in Cognitive Sciences 8 p 8 11 2004 GASPER K CLORE G L The persistent use of negative affect by anxious individuals to estimate risk Journal of Personality and Social Psychology 74 p 1350 1363 1998 GAUKER C How to learn a language like a chimpanzee Philosophical Psychology 3 p 31 53 1990 GELMAN S A
507. tyle on judgments elaboration Psychologie Francaise 49 p 473 488 2004 LEVINSON S C Frames of reference and Molyneux s question Crosslinguistic evidence In BLOOM P PETERSON M A NADEL L GARRETT M F Eds Language and space Cambridge MA MIT Press 1996 p 109 169 LEVINSON S C Space in Language and Cognition Cambridge UK Cambridge University Press 2003 L VI STRAUSS C Tristes Tropiques Paris Plon 1955 LEVY S R HUGHES J M Development of Racial and Ethnic Prejudice Among Children In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 2 p 23 42 583 p LIEBERMAN M D Social cognitive neuroscience A review of core processes Annual Review of Psychology 58 p 259 289 2007 LIEBERMAN M D HARIRI A JARCHO J M EISENBERGER N I BOOKHEIMER S Y An fMRI investigation of race related amygdala activity in African American and Caucasian American individuals Nature Neuroscience 8 p 720 122 2005 LIMA M S Epidemiologia e impacto social Revista Brasileira de Psiquiatria 21 1 5 1999 LINK B G PHELAN J C The labeling theory of mental disorder II The consequences of labeling In HORWITZ A V SCHEID T L Eds A handbook for the study of mental health Social context theories and systems New York Cambridge University Press 1999 p 361 376 LINVILLE P W FISCHER G W Exemplar and
508. u es detalhadas e depois explic las em termos mais abstratos Os estados afetivos induzidos por verbos que tipicamente evocam atribui es causais para o objeto da senten a SEMIN amp MARSMAN 1994 podem ajudar o paciente a entender e memorizar as instru es que se seguem E os adjetivos que se referem a qualidades est veis de pessoas e representam o mais alto n vel de abstra o ROBERSON amp STEVENS 2006 poderiam ser teis para uma explica o e justificativa eficazes dos aspectos que s o facilmente negligenciados ou n o s o facilmente compreendidos ou aceitos Outra possibilidade seria investigar que categorias lingu sticas s o mais propensas a mal entendidos e infer ncias amb guas A linguagem t o rica em significado pragm tico que o mesmo termo lingu stico pode sugerir infer ncias diversas FIEDLER 2008 Chamar algu m de bandido ou se referir a atividades de roubo ou destrui o de algu m pode implicar uma acusa o grave ou uma brincadeira jovial um sentido literal ou liter rio uma met fora ou uma ironia Ademais a depender do contexto as palavras assumem novos e inusitados valores pois sua intera o com outras em uma rela o sintagm tica onde um termo assume valores a partir do momento em que se contrasta com outros elementos repercutir s vezes surpreendentemente no sentido do que est sendo dito ressignificando o que j existia potendialmente em cada palav
509. u Lisa lhes diz o que fazerem WIGBOLDUS et al 2000 Exp 1 WIGBOLDUS et al 2005 O uso de linguagem tendenciosa portanto parece desempenhar um importante papel na transmiss o de vis es estereot picas Em contrapartida pessoas e eventos que n o confirmam expectativas estereot picas s o ignorados ou postos em novas subcategorias assim resolvendo a inconsist ncia FISKE 1998 Pesquisas em cogni o social documentaram v rios vieses de processos de informa o em resposta viola o da expectativa ou inconsist ncia do estere tipo incluindo processo de codifica o tendenciosa VON HIPPEL et al 1995 processo de atribui o tendenciosa HASTIE 1984 mem ria tendenciosa HASTIE amp KUMAR 1979 e processo lingu stico tendencioso MAASS et al 1995 Tais vi ses no processamento de informa o tornaram ineficaz a mudan a ou elimina o do estere tipo mantido sobre o grupo Crucial para a ocorr ncia de um efeito LEB com base em estere tipos sua ativa o sendo que a ativa o de estere tipos espec ficos dependente de processos de categoriza o social Assim a ativa o de estere tipos requer uma anterior ativa o de categoria social VAN KNIPPENBERG amp DIJKSTERHUIS 2000 A sali ncia das categorias no momento em que algu m descrito portanto de import ncia cr tica para a ativa o de estere tipos e os efeitos resultantes do LEB a partir dessa ativa o Por m a import ncia
510. u de consci ncia das cren as estereot picas baixo Objeto da cren a Os referentes das cren as podem ser a pr pria pessoa o ingroup outras pessoas 0 outgroup o mundo subjetivo o mundo objetivo entidades ideais ou abstratas etc Uma vez que n o se admite fazer alus es a estere tipos de animais 227 objetos coisas e demais entes inanimados infere se que cren as estereot picas se referem a grupos e categorias sociais humanas KRUGER 1995 PEREIRA 1996 11 66 E o que dizer do teor estereotipo das conhecidas frases o Pit Bull ra a de c es assassino o gato um bicho trai oeiro entre outros exemplos Modo Algumas cren as podem ser afirmativas enquanto outras tendem a ser negativas Apesar das cren as estereot picas serem comumente expressas no modo afirmativo conceb vel a express o de estere tipos mediante o uso de asser es de car ter negativo vide sub item 2 3 6 5 3 Vi s lingu stico negativo Aceita o pessoal Algumas cren as s o revestidas por um forte sentimento de certeza enquanto outras s o expressas sem qualquer convic o As cren as estereot picas apresentam um grau de certeza vari vel a depender de quem cr e do conhecimento sobre o grupo alvo Import ncia atribu da Os indiv duos n o atribuem a mesma import ncia ou n o aderem com o mesmo fervor a todas as classes de cren as As cren as estereot picas variam seu grau de import
511. ua o destes ltimos n veis investiga se qual o curso profiss o lacuna em aberto filhos n o sim quantos renda m dia individual religiosidade espiritualidade autopercebida de zero nada religioso espiritualista a 10 altamente religioso espiritualista Por fim havia um ltimo item em que se facultava o direito de se acrescentar alguma informa o ou fazer algum coment rio 7 2 Procedimentos A coleta de dados ocorreu entre outubro e novembro de 2011 Foram investigados em um estudo em Recife PE tr s grupos independentes de diferentes categorias profissionais profissionais de Sa de subcategorizados em profissionais de Sa de e profissionais de Sa de Mental professores de L nguas Portugu s e Ingl s e outros profissionais de n vel superior e de n vel m dio No topo do instrumento para testar LIB os participantes foram informados de que seriam convidados a observar uma gravura de uma personagem profissional de Sa de ou professor realizando uma a o e para ler as quatro descri es poss veis da cena adaptadas de DOUGLAS SUTTON amp WILKIN 2008 Existiam 6 diferentes vers es de cada instrumento Na primeira vers o os comportamentos se referiam a profissionais de Sa de deprimidos depressivos na segunda a profissionais de Sa de que sofrem de depress o com o intento de se verificar se estes diferentes construtos influenciariam a percep o na terceira e quarta constavam
512. uanto os japoneses minimizam o uso do pronome da primeira pessoa do singular e retiram a nfaze no indiv duo como agente MARKUS MULLULLY amp KITAYAMA 1997 Estas diferen as lingu sticas tanto podem resultar de diferen as culturais caracter sticas entre concep es de si ocidentais e orientais quanto podem tamb m contribuir para essas mesmas diferen as 2 2 1 7 Comportamento lingu stico O comportamento lingu stico feito de escolhas entre alternativas e cada escolha pressup e uma ou v rias perdas de possibilidades de realiza o e consiste em atos intencionalmente produzidos em rela o a uma meta MOSKOWITZ LI amp KIRK 2004 levados por objetivos expl citos SPERBER amp WILSON 1995 Esses por sua vez influenciam a dire o da aten o SHALLICE 1978 que determina o conte do da consci ncia Proferir algo intencionalmente implica a aloca o da aten o e demanda recursos cognitivos O comportamento lingu stico sugere que os processos n o s o conscientemente monitorados a menos que se tenha um objetivo determinado como quando se sexista por exemplo e se fala para uma plat ia do sexo oposto sem querer provoc la Devido aos limites da capacidade de aten o a estrutura frasal muito prov vel que seja autom tica apesar de ser poss vel que em certas ocasi es um falante possa fazer uma escolha consciente entre um senten a de forma passiva ou ativa ou quanto intensidade e ve
513. udanga pode ser realizada perceptualmente por m sua efic cia maior atrav s do contato intergrupal Assim sendo a mudan a desse comportamento atrav s do fomento percep o de identidades compartilhadas estimulando um contato significativo que desafie os limites do grupo destacando semelhan as e n o relacionando distin es entre ingroup e outgroup pode iniciar o processo de ver o outro mais como semelhante do que como diferente reduzindo as a es negativas intergrupais e promovendo as positivas GAERTNER MANN MURREL amp DOVIDIO 1989 GAERTNER et al 1990 E importante quando se considera a efic cia de tais mecanismos levar em conta as diferen as individuais na motiva o para responder de uma forma n o enviesada a for as externas que podem desencadear tais motiva es O fato de ser alvo de discrimina o embora possa e geralmente nem sempre negativo Para uns o estigmatizado pode em alguns casos n o perceber plenamente de que v tima STANGOR SWIM SECHRIST DECOSTER et al 2003 apesar disso via de regra tornar dif cil enfrentar a discrimina o protege o eu Por outro lado acreditar que se tenha sido v tima de discrimina o pode favorecer a identifica o com o ingroup talvez levando a resultados positivos BRANSCOMBE et al 1999 SCHMITT SPEARS amp BRANSCOMBE 2003 acreditar que se v tima tamb m pode fornecer um m todo de amortecer a autovaloriza o MA
514. ue aqui para Responder ou Encaminhar Gilsie Psi https mail google com mail ui 2 amp view bsp amp ver ohhl4rw8mbn4 12 02 2012 View Letter Pagina 1 de 1 View Letter Close Date Oct 16 2011 To Gilca Bezerra Alves Siebra gilcasiebra gmail com giicasiebra terra com br From Psychological Medicine PsychMed cambridge org Subject SM Submission Confirmation for Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients in the early stages of depression a systematic review Dear Mrs Siebra Your submission entitied Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients in the early stages of depression a systematic review has been received by journai Psychological Medicine You will be able to check on the progress of your paper by logging on to Editorial Manager as an author The URL is http psm edmgr com Your manuscript will be given a reference number once an Editor has been assigned Thank you for submitting your work to this journal Kind regards Editorial Office Staff Psychological Medicine Close http www editorialmanager com psm viewLetter asp id 18980 amp lsid 2f9512d2 4fc 17 10 2011 ANEXO K Documento de submiss o de artigo a peri dico nacional REVISTA NEUROBIOLOGIA NEUROBIOLOGIA JOURNAL www neurobiologia org DECLARACAO Declaro para os devidos fins que o artigo intitulado Lesser value linguistic stereotypes in the discourse of patients
515. upos minorit rios cren as estereotipicas dependem de um forte grau de compartilhamento social sen o ao inv s de estereot picas seriam cren as idiossincr ticas Cren as culturalmente compartilhadas valores e pr ticas s o condi es sine qua non da vida social contudo as cren as e ideias compartilhadas podem ser o cerne de muitos problemas sociais LYONS CLARK KASHIMA amp KURZ 2008 os quais ser o abordados no decorrer deste texto 2 2 2 3 Cren as e estere tipos At o final dos anos 1960 os estere tipos foram definidos e medidos como cren as consensuais de acordo com o estudo seminal de Katz e Braly 1933 apud SWIM amp HYERS 2009 sobre estere tipos tnicos entre os estudantes universit rios A estereotipia seria o processo pelo qual os indiv duos que inicialmente t m cren as distintas sobre um grupo alvo endossam uma vis o consensual deste grupo atrav s da comunica o intragrupal HASLAM TURNER OAKES MCGARTY et al 1998 podendo acontecer de membros de um grupo acreditarem que um estere tipo compartilhado sem endoss lo necessariamente DEVINE 1989 GORDIJN KOOMEN amp STAPEL 2001 De forma rec proca e provavelmente mais rara todos eles podem compartilhar um estere tipo sem saber que compartilhado KLEIN TINDALE amp BRAUER 2008 O relacionamento entre estere tipos negativos e autoestima suscet vel de ser moderado em v rios graus pelas cren as est veis e pelas
516. upos sociais HARDIN amp BANAJI 1993 HUNT amp AGNOLI 1991 enquanto pesquisas quanto aos efeitos do contexto sobre a cogni o SCHWARZ 2000 indicam que a forma como uma atitude expressa gera informa es sobre sua for a estabilidade e resili ncia WALTON amp BANAJI 2004 e que os falantes usam estas informa es nas avalia es subsequentes Uma varia o min scula da forma gramatical afeta julgamentos e altera a interpreta o do dizer de uma atitude sugerindo que atitudes s o criaturas do momento que elas s o pl sticas e moldadas por pequenas mas sistem ticas varia es pela maneira como s o expressas FITZSIMONS amp KAY 2004 WALTON amp BANAJI 2004 Al m disso ind cios lingu sticos estruturais podem ser usados estrategicamente dependendo da motiva o do comunicador no contexto social corrente SEMIN GIL DE MONTES amp VALENCIA 2003 Uma pista da utiliza o deste poder pode muito bem ser a maneira pela qual s o descritas as opini es dos outros podendo guiar infer ncias sobre suas atitudes e at mesmo avalia es sobre as pr prias atitudes s o afetadas por tais fontes sutis de informa o A diferen a entre se descrever algu m como feminista ou como forte defensor dos direitos das mulheres pode produzir diferentes avalia es de sua atitude TYL N et al 2010 assim como se referir a algu m como deprimido depressivo ou que sofre de depress o possivelmente
517. urando um elemento chave na perpetua o ou mudan a de estere tipos o papel de tais cren as em permitir que as pessoas sejam consideradas representantes decentes de seu grupo Como consequ ncia a cren a de que estere tipos espec ficos s o compartilhados por outros membros do grupo vai influenciar a forma como as pessoas processam a informa o Isso ser o caso principalmente quando a perspectiva de intera o com os membros do ingroup estiver sendo for ada e a identidade do p blico for tal que eles pensem ser membros protot picos do grupo Este racioc nio est relacionada ao estudo no dom nio da mudan a do estere tipo que usou a ideia de valida o do consenso de cren as pessoais em uma tentativa de alterar as cren as sociais das pessoas STANGOR et al 2001 Ao se considerar um estere tipo h de se observar n o s o conte do da mensagem mas tamb m quem a emitiu a que grupo pertence a quem se dirige em que contexto e qual seu objetivo Kashima Fiedler e Freytag 2008 exemplificam isso com a declara o os australianos s o racistas que se proferida por n o australianos seria considerada estere tipo se por australianos soaria como uma autocr tica Esse exemplo pontua que o relacionamento social entre o emissor e o receptor um determinante significativo do sentido da generaliza o dos enunciados sobre os grupos sociais Hornsey Robson Smith Esposo et al 2008 tamb m demonstraram que uma d
518. ure 5 3 4 293 347 Jameson Kimberly A 2011 Where in the World Color Survey is the support for the Hering Primaries as the basis for Color Categorization In http aris ss uci edu kjameson WCSHering pdf Acesso em 11 09 11 Kay P 2005 Color Categories are Not Arbitrary Cross Cultural Research 39 39 55 Kay P Berlin B Maffi L Merrifield W L amp Cook R 2009 The World Color Survey Stanford Center for the Study of Language and Information CSLI Kay P amp Kempton W 1984 What is the Sapir Whorf hypothesis American Anthropologist 86 65 79 Kay P amp Regier T 2003 Resolving the question of color naming universals Proceedings of the National Academy of Science 100 90859089 Kay P amp Regier T 2007 Color naming universals the case of Berinmo Cognition 102 289 298 Kemmerer D 2006 The semantics of space integrating linguistic typology and cognitive neuroscience Neuropsychologia 44 1607 1621 Kuhl P K 2004 Early language acquisition cracking the speech code Nature Reviews Neuroscience 5 831 43 La Fontaine J 1965 F bulas Cl ssicos para a juventude v 10 Trad Revitex Guanabara Matos Peixoto p 12 Lakoff G 1987 Women fire and dangerous things what categories reveal about the mind Chicago The University of Chicago Press Lakoff R 1975 Language and a woman s place New York Harper and Row Lepastourel N amp Tes
519. used in the study But this is not entirely bad news for the absence of such kind of study in the database oddly enough can point to the novelty of the research endeavor proposed by the authors At this point it is useful to remember an old yet remarkably up to date quote which we offer as food for thought groups that look or sound different will seem to be different Allport 1954 p 32 REFERENCES Allport G 1954 The nature of prejudice Cambridge MA Addison Wesley Anolli L Zurloni V amp Riva G 2006 Linguistic intergroup bias in political situation Journal of General Psychology 133 237 255 Boltanski L 2004 Distant suffering morality media and politics G Burchell Transl Cambridge Cambridge University Press Original work published 1993 Boltanski L 1993 La souffrance distance Paris Editions M taili Bourdieu P 1982 Ce que parler veut dire L conomie des change linguistiques Paris Fayard Crandall C S amp Eshleman A 2003 A Justification Suppression Model of the expression and experience of prejudice Psychological Bulletin 129 414 446 De Poot C amp Semin G R 1995 Pick your verbs with care when you formulate a question Journal of Language and Social Psychology 14 351 368 Douglas K M Sutton R M amp Wilkin K 2008 Could you mind your language An investigation of communicators ability to inhibit linguistic bias
520. usso Russos fazem uma distin o obrigat ria entre azul claro goluboy e azul mais escuro siniy Seu estudo mostrou que falantes de russo eram mais r pidos em uma tarefa de discrimina o de cor n o lingu stica quando duas cores ca am em diferentes categorias lingu sticas em compara o a quando elas eram da mesma categoria por exemplo ambos do tipo goluboy Falantes de ingl s n o apresentaram uma diferencia o similar Em portugu s discriminam se cores distintas como azul e verde nas l nguas pano esta distin o n o existe havendo apenas uma palavra para designar essas duas cores Desta forma uma curiosidade se imp e como h de lhes parecer o arco ris Como em portugu s a cor azul valorizada nomeiam se v rios tons de azul anil beb bic referente cor da tinta da conhecida caneta desta marca comercial caix o de anjo claro da cor do mar como enuncia uma can o do int rprete brasileiro Tim Maia escuro esverdeado ndigo klein criado e patenteado pelo artista e pintor franc s Yves Klein na d cada de 50 marinho petr leo piscina real rei royal turquesa entre outras designa es H outras cores como o vermelho que possuem uma gama de matizes distintos mas nem por isso t m nomenclatura espec fica Na l ngua inglesa costuma se dizer to be blue estar azul para indicar um estado de esp rito down para baixo depressivo deprimido p
521. utions for the behavior of Blacks A motivational bias Journal of Personality 47 p 643 657 1979 GREENBERG J SOLOMON S PYSZCZYNSKI T Terror management theory of self esteem and cultural worldviews Empirical assessments and conceptual refinements In ZANNA M P Ed Advances in experimental social psychology San Diego CA Academic Press 1997 v 29 p 61 139 GREENWALD A G BANAJI M R Implicit social cognition Attitudes self esteem and stereotypes Psychological Review 102 p 4 27 1995 GRICE H P Logic and conversation In COLE P MORGAN J L Eds Syntax and Sematics 3 Speech acts New York Academic Press 1975 p 41 58 GROSS S R ELLSWORTH P C Second thoughts Americans views on the death penalty at the turn of the century In GARVEY S P Ed Beyond repair America s death penalty Durham NC Duke University Press 2003 p 7 57 GUDYKUNST W B Anxiety uncertainty management AUM theory Development and current status In WISEMAN R L Ed Intercultural communication theory Thousand Oaks CA Sage 1995 p 8 51 GUIMOND S DIF S AUPY I Social identity relative group status and intergroup attitudes When favourable outcomes change intergroup relations for the worse European Journal of Social Psychology 32 p 739 760 2002 HAMILTON D L GIBBONS P A STROESSNER S J SHERMAN J W Language intergroup relations and stereotypes In SEMIN G R
522. v duo caucasiano BARGH CHEN amp BURROWS 1996 CHEN amp BARGH 1997 e a identificar erroneamente ferramentas como armas PAYNE 2001 ativando afeto negativo DOVIDIO KAWAKAMI JOHNSON JOHNSON et al 1997 FAZIO et al 1995 Tais efeitos foram especialmente pronunciados para afro americanos altamente estereot picos LIVINGSTON amp BREWER 2002 2 3 4 2 Automatismo e controle de estere tipos Segundo Devine 1989 o estere tipo intergrupal pode se manifestar de modo autom tico ou controlado Na forma controlada produzido por processos mentais deliberativos e intencionais da consci ncia e tem se tornado menos comum nas sociedades contempor neas em muitos grupos sociais J o estere tipo autom tico produzido pela ativa o espont nea de associa es mentais que n o s o necessariamente pessoalmente endossadas mas que s o encontradas de forma onipresente na sociedade contempor nea devido a cont nuas representa es culturais dos grupos minorit rios que perpetuam suas associa es negativas ou estereot picas Se membros de grupos minorit rios forem consistentemente apresentados em contextos sociais negativos ent o os processos de condicionamento cl ssicos e avaliativos certamente produzir o associa es mentais estereot picas desses grupos e de seus membros WALTHER NAGENGAST amp TRASSELLI 2005 e essas associa es se construir o lentamente ao longo do curso de socializa o RUDMAN 2004 R
523. vable it is the being the idea or mental image the thought behind the signifier It is made of concepts and lies at the content level Riegel 1981 according to its own laws and not according to externally imposed natural laws Or rather reality is reproduced in a system of signs Our conceptions of ourselves and others emanate from language Consequently different languages imply different thought systems worldviews philosophies morals politics ethics and metaphysics Notions which appear self evident natural or indispensable for a given people and which are expressed in words are indeed unknown to others In Tristes Tropiques L vi Strauss 1955 1957 says that the Nambikwara people have only one adjective to refer to beautiful or handsome and young and another one for ugly and old with two concepts being merged in one I wonder what translation problems such language might pose and what psychoanalytic readings such word fusions can allow for According to Slobin 1980 the philosopher Ludwig Wittgenstein wanted the readers of his works translations to always have the original German texts with them p 212 in a footnote Slobin does comply with his wish and publishes the excerpted passages in both languages p 273 274 Once translation issues were brought to the foreground it is also worth mentioning the less than subtle difference related to the meaning of the Portuguese verbs
524. vari ncia analysis of covariance ANCOVA cujo resultado n o modificou substancialmente o cen rio de avalia o F 4 228 75 p ns Com o objetivo de avaliar o efeito conjunto das demais vari veis sobre os estere tipos positivos conduziu se uma regress o linear pelo m todo Enter na qual o resultado geral das escalas E F H e as vari veis idade e grau de religiosidade espiritualidade foram definidas como vari veis preditoras e a m dia de estere tipos positivos como vari vel crit rio A escala G foi exclu da dessa an lise por n o apresentar um ndice de consist ncia interna compat vel Ainda que o modelo geral de regress o tenha apresentado um baixo poder preditivo e 035 e n o tenha sido estatisticamente significativo F s 220 1 57 p ns foi identificada uma certa influ ncia da religiosidade espiritualidade no sentido de indicar que quanto menor o grau de religiosidade espiritualidade do participante maior a quantidade de estere tipos positivos atribu dos ao depressivo B 005 t 2 63 p 05 Em rela o aos estere tipos negativos a ANOVA n o permitiu identificar diferen as nas m dias do julgamento realizado pelas diversas categorias profissionais F 4 228 48 p ns conforme se observa na figura 3 Figura 3 Gr fico da m dia de estere tipos negativos por categoria profissional 0 20 0 18 0 16 014 0 12 0 10 Intervalo de confian a de 95 estere tipos negativ
525. vas da proposta de arquitetura a partir de um processo paralelo que escapa ao acesso consciente Uma vez que decis es lexicais representando um evento no contexto podem ser conduzidas sem acesso da consci ncia e sendo fun o principal da linguagem dirigir a aten o SEMIN 2008 essas decis es verbalizadas intentam chamar a aten o do observador para diferentes aspectos da mesma realidade pois essa tend ncia de aten o dirigida a categorias espec ficas gen rica e parece moldar a percep o Diferentes n veis de interpreta o t m diferentes implica es psicol gicas porque eles dirigem a aten o para o mesmo evento de diferentes modos STAPEL amp SEMIN 2007 A interpreta o determinada pela dist ncia psicol gica percebida entre quem interpreta e o que est sento interpretado tal dist ncia pode ser temporal social espacial hipot tica TROPE amp LIBERMAN 2003 ou cultural na mais ampla acep o do termo Muitas vezes para que atividades sejam realizadas s o requeridas compreens o e interpreta o corretas de instru es verbais podendo acontecer de tais instru es causarem frustra o e raiva por n o serem adequadas para a realiza o da tarefa de forma harmoniosa e sem erros Assim torna se pertinente tentar otimizar essas instru es Como pode um m dico por exemplo transmitir instru es a um paciente de maneira eficaz e evitar ser mal interpretado por ele Como pode um relat rio cient
526. vavelmente decorre da mudan a progress o ou regress o das pessoas que se desenvolvem em um ou outro sentido adquirem experi ncias diversas variam suas necessidades e assim por diante As atitudes al m da cogni o alicer am se em grande parte em respostas emocionais aos grupos sociais MACKIE DEVOS amp SMITH 2000 Afetos predizem atitudes t o bem ou melhor do que a cogni o STANGOR SULLIVAN amp FORD 1991 podendo influenciar a categoriza o DOVIDIO GAERTNER ISEN amp LOWRANCE 1995 e possuem uma variedade de efeitos sobre estere tipos e preconceitos dependendo em parte do afeto particular BODENHAUSEN GABRIEL amp LINEBERGER 2000 PARK amp BANAJI 2000 A rela o entre estere tipos cogni o e preconceito afeto nem sempre forte mas confi vel DOVIDIO BRIGHAM JOHNSON amp GAERTNER 1996 Isso razo vel porque afeto e cogni o representam diferentes componentes das mesmas atitudes subjacentes pois os estere tipos s o em certo sentido racionaliza es para os preconceitos JOST amp MAJOR 2001 SINCLAIR amp KUNDA 2000 Preconceitos e estere tipos podem ser profundamente condicionados na mente humana mesmo entre indiv duos que os acham aversivos e desejam n o ser influenciados por eles Embora a ativa o autom tica de atitudes preconceituosas e cren as estereot picas n o possam ser evit veis em todas as situa es a maioria das pessoas provavelmente se d
527. veem se suas a es e motiva es atrav s de uma lente de suspeita e desconfian a WORCHEL 1979 A SIT TAJFEL amp TURNER 1979 bem como a SCT TURNER 1991 afirma que os indiv duos na tentativa de alcan ar um resultado positivo de identidade social cotejam os ingroup e outgroup seguindo um modelo que inclui componentes motivacionais e cognitivos Z RATE 2009 Com o primeiro componente tem se que as pessoas s o motivadas a ver seus grupos como positivos e distintos de grupos externos os quais depreciam a fim de fazer o ingroup parecer mais positivo o que ajuda a manter a autoestima positiva e a coer ncia da autoimagem ABRAMS amp HOGG 2001 O componente cognitivo envolve o processo de percep es de grupos sociais cuja simples identifica o diferencial de membros do grupo produz o favoritismo ingroup A SIT prev ent o que a capacidade de diferenciar grupos suficiente para produzir preju zo Da a categoriza o se tornou um dos principais problemas sociais em cogni o pois minorias tnicas por exemplo s o assimiladas de forma relativamente r pida podendo levar a um cont nuo racismo entre outros efeitos indesej veis LEVY amp HUGHES 2009 Talvez uma raz o do etnocentrismo ser t o prevalente porque estes vieses operam mesmo quando a base para a categoriza o bastante trivial como quando a identidade do grupo atribu da aleatoriamente alicer ada em dimens es desconhecidos de persona
528. vel que a amea a imobilize o ingroup levando o ina o Amea as podem provocar uma gama de rea es de distress Na maioria dos casos a amea a n o respons vel em si mesma por criar essas respostas mas as amplifica Um grande corpo de pesquisas indica por exemplo que a mera categoriza o das pessoas em grupos provoca preconceitos intergrupais ELLEMERS SPEARS amp DOOSJE 2002 mas adicionar a amea a ao processo de categoriza o seria ampliar esses vieses BRANSCOMBE SCHMITT amp HARVEY 1999 2 3 3 3 Desenvolvimento intergrupal A Teoria do Desenvolvimento Intergrupal Developmental Intergroup Theory DIT BIGLER amp LIBEN 2006 uma abordagem que combina teoria da identidade social teoria do desenvolvimento cognitivo e outras descobertas emp ricas De acordo com a DIT vieses intergrupais se desenvolvem em uma dimens o social e adquirem relev ncia psicol gica traduzida em relev ncia perceptual de grupos tamanho de grupo desigual rotulagem expl cita de membros do grupo e segrega o impl cita De acordo com a DIT a conjun o de fatores ex genos como modelos ambientais estereot picos e fatores end genos como autoestima e desenvolvimento cognitivo contribuem para a manuten o de preconceitos e estere tipos PATTERSON amp BIGLER 2006 Pesquisas em DIT demonstram que a rotulagem e outros marcadores ambientais de membros do grupo aumentam a relev ncia dos grupos e levam forma o de
529. veness and persistence of the elderly stereotype Journal of Social Issues 61 2 p 267 285 2005 CUNNINGHAM W A JOHNSON M K RAYE C L GATENBY J C GORE J C BANAJI M R Separable neural components in the processing of Black and White faces Psychological Science 15 806 813 2004a CUNNINGHAM W A RAYE C L JOHNSON M K Implicit and explicit evaluation fMRI correlates of valence emotional intensity and control in the processing of attitudes Journal of Cognitive Neuroscience 16 p 1717 1729 2004b DALGALARRONDO P Psicopatologia e semiologia dos transtornos Mentais 2 ed Porto Alegre Artmed 2008 440 p DALLAIRE R BEARDSLEY B Shake hands with the devil The failure of humanity in Rwanda Toronto Random House Canada 2003 DARLEY J M amp GROSS P H 1983 A hypothesis confirming bias in labeling effects Journal of Personality and Social Psychology 44 20 33 DASGUPTA N Mechanisms Underlying the Malleability of Implicit Prejudice and Stereotypes The Role of Automaticity and Cognitive Control In NELSON T D Ed Handbook prejudice stereotyping and discrimination NY Taylor amp Francis Group 2009 chap 13 p 267 284 583 p DASGUPTA N GREENWALD A G On the malleability of automatic attitudes Combating automatic prejudice with images of admired and disliked individuals Journal of Personality and Social Psychology 81 p 800 814 2001 DAVIS M WHALEN P J The
530. y can both reach further levels that would be impossible for an individual to reach by himself Language proper as a repertoire of knowledge and a system of communicative rules can have a strong and steady influence on communication outcomes at the same time about and beyond the intentions of individual conversationalists Fiedler Bluemke Friese amp Hofmann 2003 Thus it is no surprise language constitutes a complex phenomenon frequently approached from several different perspectives which may see it either as a special kind of knowledge Chomsky 1986 Croft 2001 or a property of dynamic processes Clark 1996 Raczaszec Leonardi amp Kelso 2008 or an object Clark 2006a Roepstorff 2008 or even a bodily ability Arbib 2005 Zlatev 2008 Studies have demonstrated that different psychological processes generate the systematic differences in the linguistic representation of the same events These studies have favored a sociopsychological approach to linguistic analyses Notwithstanding other intriguing connections have also been foregrounded Beukeboom and de Jong 2008 have shown that subtle proprioceptive cues induced by arm flexion lead to more abstract language use compared to cues induced by arm extension which were associated to analytical processing In these cases instead of pointing to accessibility or inaccessibility of the decision proper the findings reveal accessibility to the psychological processes t
531. z de influenciar a escolha de a es de uma pessoa e mant la consistente com essas a es Para Abelson 1986 atitudes e cren as s o tratadas como se fossem valorizadas possess es que atuam como marcadores sociais importantes de quem se e o que se valoriza Como tal atitudes e cren as t m sido consideradas como representa es relativamente est veis que se pode facilmente acessar atrav s do pensamento consciente SMITH amp DECOSTER 1998 Contudo o ponto de vista de que atitudes s o est veis nem sempre suportado pelas evid ncias GROSS amp ELLSWORTH 2003 De fato o contexto do qual uma prefer ncia ou atitude extra da pode moldar sua manifesta o s vezes de maneiras dram ticas SCHWARZ amp CLORE 1983 Parece que mesmo as atitudes relativamente autom ticas em dire o a grupos sociais revelam mudan as na for a e at na val ncia dependendo das circunst ncias sob as quais elas s o avaliadas BLAIR 2002 BLAIR MA amp LENTON 2001 DASGUPTA amp GREENWALD 2001 LOWERY HARDIN amp SINCLAIR 2001 MITCHELL NOSEK amp BANAJI 2003 Walton e Banaji 2004 em uma pesquisa quanto aos efeitos de r tulos lingu sticos retratam as atitudes n o como representa es est veis lembradas mas como constru es tempor rias cujas manifesta es s o influenciadas por uma grande variedade de fatores cognitivos e sociais MITCHELL et al 2003 SCHWARZ 2000 Os primeiros estudos sobre atitud

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