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1. 10 Costa HOG Feuerwerker LCM Rangel ML Diversifica o de cen rios ensino e trabalho sobre necessidades problemas da comunidade Divulg Sa de Debate 2000 22 25 35 11 Cruz KT A forma o m dica no discurso da CINAEM disserta o Campinas Unicamp 2004 12 Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensinar Sa de a integralidade e o SUS nos cursos de gradua o na rea da sa de Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesc Abrasco 2006 13 Pinheiro R Mattos RA organizadores Os sentidos da integralidade na aten o e no cuidado sa de Rio de Janeiro IMS UERJ 2001 14 Arendt H Entre o passado e o futuro 6a ed S o Paulo Perspectiva 2009 15 Arendt H Responsabilidade e julgamento S o Paulo Companhia das Letras 2004 16 Arendt H A condi o humana 8a ed Rio de Janeiro Forense Universitaria 1997 17 Carvalho JSF Acolher o mundo educa o como inicia o nas heran as simb licas comuns e p blicas In Barbosa RLL organizador Forma o de educadores artes e t cnicas S o Paulo Ed Unesp 2006 p 61 72 18 C sar MRA Duarte A Hannah Arendt pensar a crise da educa o no mundo contempor neo Educ Pesqui 2010 36 3 823 37 19 Carvalho JC A liberdade educa ou a educa o liberta Uma cr tica das pedagogias da autonomia luz do pensamento de Hannah Arendt Educ Pesqui 2010 36 3 839 51 O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 115 26 125 126 CRISE NA
2. A defici ncia de equipamentos se junta percep o de inadequa o dos espa os dos ambientes e das pr ticas durante exames m dico periciais como a seguir os m dicos atendem os segurados com as portas abertas e eles n o t m a menor privacidade Essas queixas s o coerentes com os resultados obtidos pela Auditoria do INSS quando detectou ap s avaliar 196 consult rios em todo o pa s um ndice de 84 1 de inadequac o O par metro foi desconformidade com norma interna da institui o previdenci ria que padroniza a estrutura e os equipamentos necess rios aos consult rios periciais nas Ag ncias da Previd ncia Social A norma inclui equipamentos para o exame cl nico propriamente dito recursos materiais como computadores cama para exame cadeiras etc bem como estabelece dimens es espaciais A privacidade que se esperaria no desenrolar de um atendimento m dico fica prejudicada tamb m pela presen a de um clima de apreens o em torno de ocorr ncias que evidenciam o car ter explosivo das tens es presentes Nesse ambiente a visibilidade do procedimento de exame sem desconhecer o inc modo e a inadequa o aparentes pode ser percebida como elemento defensivo que integra uma busca estrat gica por seguran a f Outras queixas per cia reconhece incapacidade mas n o concedido o benef cio por exig ncias administrativas O resultado da per cia concede o benef cio mas a rea administrativa nega por perd
3. A partir do primeiro semestre de 2010 o LabHum passou a ser oferecido como uma disciplina eletiva dirigida a estudantes de Medicina do segundo ao quarto ano e estudantes do segundo e terceiro ano de Enfermagem Biomedicina e Fonoaudiologia A disciplina ministrada duas vezes ao ano com uma carga hor ria de 32 horas Os estudantes integram o LabHum que se encontra em andamento al m de receberem uma aten o especial por um per odo extra em decorr ncia de suas demandas Na primeira reuni o os alunos s o convidados a dizer por que optaram por essa disciplina e quais s o suas expectativas A coloca o de todos em um grande c rculo permite que haja uma integra o diferenciada e um contato maior entre todos A din mica da eletiva ocorre de maneira informal sem contudo perder seu foco principal que instigar a humaniza o dos graduandos a partir das narrativas liter rias Ao longo das reuni es conduzidos por um coordenador respons vel todos t m a oportunidade de compartilhar os sentimentos e insights suscitados pela leitura sugerida dividindo expectativas tra ando paralelos com experi ncias j vivenciadas colocando seus anseios e preocupa es e realizando discuss es sobre o que seriam enfim as quest es essenciais da vida humana Ao t rmino da disciplina todos os participantes elaboram um relat rio conclusivo em que esbo am suas opini es sobre a mesma DInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 4
4. Isso revela uma vis o distorcida do ensino e do dom nio de seus conte dos que s o conhecimentos de naturezas distintas e assim a persist ncia da concep o hegem nica tradicional de uma pedagogia da transmiss o da pr tica pedag gica centrada no docente bem como na aquisi o de conhecimentos desvinculados da realidade O livro mostra que o equ voco des gua num certo naufr gio da ilus o pois o sentido de superioridade did tico acad mica de um lado salvaguarda a hierarquia em sua forma de intelec o mas por outro imp e graves limita es s rela es mais b sicas ainda dentro das salas de aula e nos primeiros contatos entre o aluno de medicina e os servi os m dicos e de sa de Por isso se aproximar dessa atualidade n o se reduz a uma experi ncia est tica de um certo A Interface COMUNICA O SA DE EDUCA O 2014 18 48 211 2 tempo presente Interrogar a atualidade question la como acontecimento na forma de uma problematiza o Assim a sa da estrat gica des atualizar o presente capturando a es que podem colidir com determinadas experi ncias por exemplo as mais cristalizadas sob o termo tradi o comuns em rela es hier rquicas entre m dicos e alunos em suas constru es identit rias e corporativas para encontrar ou ao menos tentar encontrar um espa o capaz de salvaguard lo de uma certa crueza que envolve o processo formado
5. Keywords Emergency contraception International Consortium for Emergency Contraception Reproductive rights Reproductive health Sexuality O Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia ICEC tem sido um dos principais difusores da Contracep o de Emerg ncia CE um medicamento estrat gico para as pol ticas p blicas que envolvem os direitos sexuais e reprodutivos Ele se constitui em forte interlocutor pol tico e acad mico fomentando o debate entre os v rios continentes Este artigo pretende refletir sobre alguns elementos discursivos apresentados pelo cons rcio em seu website para expandir o acesso CE Palavras chave Contracep o de emerg ncia Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia Direitos reprodutivos Sa de reprodutiva Sexualidade iinterFace comunica o sa ne Enuca o Lu za Lena Bastos Miriam Ventura Elaine Reis Brandao 2 Mestranda Programa de P s Graduac o em Sa de Coletiva Instituto de Estudos em Sa de Coletiva Centro de Ci ncias da Sa de Universidade Federal do Rio de Janeiro Avenida Horacio Macedo s n pr xima a Prefeitura Universitaria da UFRJ Ilha do Fund o Cidade Universitaria Rio de Janeiro RJ Brasil 21941 598 luizalena2 gmail com 2 9 Instituto de Estudos em Satide Coletiva Centro de Ci ncias da Sa de Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Brasil miriam ventura iesc
6. Nos modos de fazer destas aprendizagens busca se desenvolver o senso cr tico dos alunos utilizando metodologias participativas de car ter problematizador aproveitando as possibilidades que a disciplina abre mas entendendo suas limita es Utilizam se v deos seguidos de conversas e debates incluindo dados nacionais importantes como a quest o da produ o agr cola brasileira em contraposi o reticente condi o de inseguran a alimentar nacional e outros Busca se reflex o e a percep o dos alunos quanto s dimens es do problema da fome no Brasil Conversas enriquecidas pelo encontro segundo Certeau a arte de conversar as ret ricas da conversa ordin ria s o pr ticas transformadoras de situa es de palavra de produ es verbais onde o entrela amento das posi es locutoras instaura um tecido oral sem propriet rios individuais as cria es de uma comunica o que n o pertence a ningu m A conversa um efeito provis rio e coletivo de compet ncias na arte de manipular lugares comuns e jogar com o inevit vel dos acontecimentos para torn los habit veis interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 187 96 Schneider OMO Neves AS Estas quest es fervilham nas mentes e nos cora es de todos e motivam as discuss es nas pr ximas aulas Tratamos da forma o em nutri o e nela n o escapam as normas diretrizes grades curr culo mas tamb m se conectam com a proposta de Josu de
7. O 2014 18 48 151 64 159 160 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA Sempre brincando trabalhando e brincando tinha que ser assim sen o n o ia cada paciente voc tem uma forma de se tratar n o um protocolo AE2 1 Logo a ludicidade j apresentada por Takatori como importante ferramenta para a interven o em reabilita o de crian as com DFM ocupa lugar fundamental na medida em que amplia as possibilidades de interac o envolvimento e prazer internalizado O aluno passa a experimentar e reviver o brincar refor ando o vinculo afetivo a criatividade e a autonomia Por outro lado o l dico tamb m visto como uma ferramenta que traz maior dificuldade dentro do est gio j que demanda criatividade e predisposic o na construc o das brincadeiras respeitando os objetivos que precisam ser alcan ados e tamb m as limita es e capacidades de cada crian a frente as suas defici ncias Eu acho que o l dico o mais dificil pra gente tanto na avalia o quanto no tratamento AE2 2 A autonom a para a construc o da proposta terap utica baseada no conhecimento te rico e na viv ncia com a crianca tamb m um fator importante durante o est gio na rea incentivando a criatividade e proporcionando seguranca profissional mesmo com o acompanhamento do supervisor durante a execu o das manobras e na discuss o das propostas A elabora o da pr tica terap utica se d pe
8. O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 75 86 81 82 FISIOTERAPIA AMBULATORIAL NA REDE PUBLICA DE SA DE Atualmente preconiza se que dez sess es sejam disponibilizadas a cada encaminhamento com necessidade de retorno ao m dico para conseguir novas solicita es para as sess es subsequentes No entanto o tempo decorrido para marcar as consultas m dicas n o acompanha o cronograma de agendamento da fisioterapia o que retarda a continuidade do atendimento Como j discutido a possibilidade de continuidade longitudinal do tratamento pode influenciar positivamente a percep o dos usu rios no que se refere satisfa o e resolutividade das a es Conforme identificado no presente estudo al m de interferir no estabelecimento de v nculo profissional usu rio a descontinuidade do tratamento com o mesmo fisioterapeuta influencia diretamente na resolutividade da queixa principal Estes coment rios trazem tona a import ncia de o profissional fisioterapeuta ter autonomia para avaliar discernir e deliberar sobre a necessidade de interven es de forma individualizada para casa usu rio H portanto necessidade de uniformiza o das a es e maior agilidade para que os usu rios obtenham continuidade do tratamento mais rapidamente Al m disso importante melhorar as informa es e a divulga o sobre os caminhos que o usu rio precisa percorrer pela rede at usufruir dos servi os fisioterap uticos
9. Os encontros entre ensino servi o escola intensificam a experimenta o e a aprendizagem O des conhecimento especializado dos estudantes instiga a busca de informa es no processo de aprender ensinando no trabalho com as crian as adolescentes e adultos que esperam dos jovens universit rios momentos de maior entendimento e de aten o sa de bucal Momentos em que a aprendizagem pode ganhar tempo e espa o pela intui o enquanto dura o A escrita de uma estudante dimensiona a alegria da cria o em uma experi ncia espa o aberto A escola foi uma experi ncia divina As crian as tinham m dia de idade de 10 anos era 4 s rie Elas teriam educa o f sica naquela tarde e deixaram a aula t o esperada sem reclamar para que n s pud ssemos conversar Dividimos a turma em sete grupos e cada ficou com um pequeno grupo Tivemos que propor atividades para as crian as e foi algo bastante diferente Cada um de n s era respons vel por explicar um tema que eles haviam pedido na primeira visita doces c rie trauma implante escova o fio dental e fl or doen as da gengiva Me senti muito bem naquele dia muito til Me empenho nisso porque sei que essas experi ncias s o nicas e bastante enriquecedoras para mim Acolher e afirmar a multiplicidade e a singularidade nos desdobramentos dos encontros produtores de afeta es que marcam os estudantes de forma a plantar a es que abram o t
10. Silveira RP Stelet BP Pinheiro R amamos as nossas crian as o bastante para n o expuls las do nosso mundo e abandon las a seus pr prios recursos e tampouco arrancar de suas m os a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para n s preparando as em vez disso com anteced ncia para a tarefa de renovar um mundo comum artigos A partir dessa cita o se firma a perspectiva de um compromisso tico pol tico na forma o elemento que ganha pot ncia na aproximac o do pensamento arendtiano educac o m dica Ao admitirmos que a educac o seja um fen meno pr pol tico da esfera privada quando abordamos ent o a formac o superior podemos consider la como um momento de passagem para a esfera pol tica onde os pressupostos sobre educac o que trouxemos at agora dialogam com categorias como liberdade ac o responsabilidade e julgamento Deste modo elencamos alguns elementos no pensamento arendtiano como contribui es ao debate do campo da educa o resgatando sua considera o de que o ensino t cnico ou superior uma esp cie de especializa o Visa introduzir o jovem em um segmento limitado e particular do mundo Resgatando as categorias arendtianas mundo e mundanidade trazemos afirma es de C sar e Duarte s que ao se debru arem sobre esse objeto ressaltam a perspectiva fenomenol gica a que Arendt se filia o mundo uma constru o propriamente humana constitu do por um
11. da perspectiva do adoecer dentro de um sentido existencial para o paciente mediante a abordagem biogr fica dos set nios dos medicamentos antropos ficos da massagem r tmica da terapia art stica entre outros semelhan a do que foi avaliado para a homeopatia estas ferramentas t m tido seu potencial especialmente destacado no sentido de ampliarem a integra o da subjetividade de m dicos e pacientes no trabalho em sa de tornando a medicina mais do que uma ci ncia das doen as um conjunto de saberes em prol do cuidado das pessoas Pode se observar no entanto que uma racionalidade m dica complementar n o sinaliza apenas um caminho para acrescentar retoques de humaniza o biomedicina ou dar respostas para quadros patol gicos diante dos quais esta racionalidade hegem nica seja pouco eficiente Este ensino a possibilidade de descoberta por parte do estudante de que h formas profundamente diferentes de se pensar se validar e se fazer medicina e que por raz es pol ticas hist ricas ticas uma delas hoje hegem nica mas isto n o significa que uma seja necessariamente a verdadeira e melhor diante das outras Esse status dado a uma delas por raz es n o cient ficas Experimentar que existem formas diversas de se fazer medicina representa um caminho epistemologicamente e eticamente distinto daquele que tem sido adotado ao se somarem disciplinas das ci ncias humanas e sociais e das pr prias racionalidad
12. 0 objeto a finalidade e os instrumentos do processo de trabalho em sa de na atenc o a viol ncia de g nero em um servico de atenc o b sica Luana Rodrigues de Almeida Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva Liliane dos Santos Machado Almeida LR Silva ATMC Machado LS The object the purpose and the instruments of healthcare work processes in attending to gender based violence in a primary care service Interface Botucatu 2014 18 48 47 59 The objective of this study was to analyze professional practices in attending to the health of women in situations of violence identifying the elements of the work process and their relationship to emancipation from gender oppression For this it was investigated among healthcare professionals at a primary care service whether the intentions of the current healthcare policies for women were being implemented within professional practice through work processes designed for this purpose From a qualitative investigation the results showed the invisibility of violence in the service and lack of awareness of the gender category and its complexity Thus adapting healthcare work processes for attending to women in situations of violence constitutes a major challenge with regard to providing assistance with the potential for emancipation from gender oppression and which is consistent with policy assumptions Keywords Violence against women Work process Healthcare personnel
13. 10 Pasche DF Humanizar a formac o para humanizar o SUS In Minist rio da Sa de Caderno Humaniza SUS 2010 1 63 71 acesso 2011 Abr 27 Dispon vel em http bvsms saude gov br bvs publicacoes cadernos_humanizaSUS pdf 11 Swick HM Toward a normative definition of medical professionalism Acad Med 2000 75 6 612 6 12 Minist rio da Educac o Secretaria de Educac o Superior Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Gradua o da rea de Sa de Brasilia DF MEC 2001 acesso 2012 Jun 21 Dispon vel em http portal mec gov br dmdocuments ces1133 pdf 13 Capra F O ponto de mutac o S o Paulo Cultrix 2001 14 Gomes AMA Paiva ES Vald s MTM Frota MA Albuquerque CM Fenomenologia humanizac o e promoc o da sa de uma proposta de articulac o Saude Soc 2008 17 1 143 52 15 Bastos LAM Corpo e subjetividade na Medicina impasses e paradoxos Rio de Janeiro Ed UFRJ 2001 16 De Benedetto MAC Blasco PG Troll T Even a little magic Can Fam Physician 2008 54 1146 7 17 Gallian DMC Pond LF Ruiz R Humaniza o humanismos humanidades problematizando conceitos e pr ticas no contexto da sa de no Brasil Rev Int Human Med 2012 1 1 5 15 18 Bittar Y Sousa MAS Gallian DMC A experi ncia est tica da literatura como meio de humanizac o em sa de o Laborat rio de Humanidades da Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de S o Paulo Interface Botucatu 2013 17 44 171 8
14. Contracep o de emerg ncia uma alternativa contraceptiva A CE um medicamento contraceptivo utilizado ap s o ato sexual que oferece mulher uma ltima chance de evitar a gravidez e representa um importante contraceptivo para as pol ticas de planejamento reprodutivo No Brasil a CE aprovada pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA e consta na Pol tica Nacional de Sa de da Mulher do Minist rio da Sa de Al m disso a CE consta no Manual de Assist ncia ao Planejamento Familiar do MS de 1996 e foi incorporada s normas t cnicas para atendimento s v timas femininas de viol ncia sexual Em 1995 foi reconhecida como medicamento essencial pela Organiza o Mundial da Sa de OMS Tal legisla o indica que a CE possui um cen rio jur dico favor vel para sua utiliza o no Brasil Segundo Foster e Wynn a CE n o uma tecnologia nova remete se aos anos de 1920 quando foi descoberto que altas doses de estrog nio poderiam interferir na gravidez de mam feros Foi o trabalho de Parkes e Bellerby dois fisiologistas brit nicos que levou pesquisa e ao desenvolvimento de m todos de contracep o p s coito Entretanto a hist ria da CE ganhou destaque quando o m dico canadense Dr Albert Yuzpe descreveu pela primeira vez um contraceptivo p s coito que combinava estrog nio e progesterona nos anos 1970 como m todo que pudesse responder s consequ ncias de um caso de viol ncia s
15. Esse referencial nos permite questionar no campo da forma o e da pr tica m dicas uma autonomia profissional onde o m dico teria o livre arb trio no cotidiano de sua atua o Uma a o aut noma baseada na liberdade de decis o solit ria pode produzir uma a o sem limite desconectada dos outros e do mundo Se as a es em sa de se apresentam enquanto pr xis atividade humana contextualizada n o podem ser somente aut nomas pois precisam estar inseridas em um espa o comum de di logo de trocas e de compartilhamento com os outros Deve haver ent o envolvimento do m dico com a equipe de sa de com gestores e sobretudo com os pacientes e familiares S o exemplos da a o pol tica do m dico e que devem fazer parte de sua forma o o trabalho em equipe o v nculo e a corresponsabilidade com as pessoas a quem assiste numa perspectiva baseada no cuidado e na constitui o de horizontes terap uticos comuns onde esses outros atores interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 115 26 Silveira RP Stelet BP Pinheiro R necessariamente participam das decis es Neste di logo podem estar presentes diferentes formas de compreender e vivenciar o processo de adoecimento Atuar com liberdade nesse espa o p blico ter a possibilidade da constru o de uma outra forma de se relacionar com a equipe que n o seja baseada em concep es e atos corporativos mas solid rios e ticos Da mesma man
16. Interface Comunicac o Sa de Educac o uma publicac o interdisciplinar trimestral editada pela Unesp Laborat rio de Educa o e Comunica o em Sa de Departamento de Sa de P blica Faculdade de Medicina de Botucatu e Instituto de Bioci ncias de Botucatu dirigida para a Educac o e a Comunicac o nas pr ticas de sa de a formac o de profissionais de sa de universit ria e continuada e a Sa de Coletiva em sua articula o com a Filosofia e as Ci ncias Sociais e Humanas D se nfase pesquisa qualitativa Interface Comunica o Sa de Educa o is an interdisciplinary quarterly publication of Unesp S o Paulo State University Laboratory of Education and Communication in Health Department of Public Health Botucatu Medical School and Botucatu Biosciences Institute focused on Education and Communication in the healthcare practices Health Professional Education Higher Education and Inservice Education and the interface of Public Health with Philosophy and Human and Social Sciences Qualitative research is emphasized Interface Comunicac o Sa de Educac o es una publicaci n interdisciplinar trimestral de Unesp Universidad Estadual Paulista Laboratorio de Educaci n y Comunicaci n en Salud Departamento de Salud P blica de la Facultad de Ciencias Medicas e Instituto de Biociencias campus de Botucatu destinada a la Educaci n y la Comunicaci n en las practicas de salud la formaci n de los pr
17. Terapeuta Ocupacional Campinas SP Brasil leticiaecarraro gmail com Todas as imagens deste manuscrito sao registros de acompanhamento e revelam produc es e obras do jovem J H 2014 18 48 237 43 237 cria o CRIA O Criar t o f cil ou t o dif cil como viver E do mesmo modo necess rio o contraste de J H entre a realidade expressa ou a criag o do vivida Conhecemos o jovem artista J H atrav s da oferta de oficinas de atividades din micas e propostas art stico culturais para um coletivo de adolescentes e jovens realizadas semanalmente em um Centro da Juventude em determinada periferia de uma cidade de m dio porte do Estado de S o Paulo A partir da demonstrac o de interesse de J H pela arte e o reconhecimento de seu talento realizamos acompanhamentos individuais e territoriais aliados a outras estrat gias de interven o da Terapia Ocupacional Social no intuito de construir pontes entre seus anseios e as possibilidades concretas do vivido considerando se que esses acompanhamentos comp em um arcabou o metodol gico que integra outras estrat gias intervencionistas tais como a articula o no campo social a dinamiza o da rede de aten o e oficinas de atividade din micas e projetos Foi poss vel gerar por meio desses processos intensos e pulsantes que produziram novos desejos de cria o de reconstru o de cotidianos e percursos a transforma
18. fragilidade do sistema de prote o social no Brasil para o reconhecimento efetivo e n o apenas formal dos direitos dos trabalhadores Ainda persistem pr ticas decorrentes da representa o social que associa trabalhador desempregado a vadiagem em 2009 para consultar o andamento da solicita o do seguro desemprego na p gina da internet do Minist rio do Trabalho e Emprego o trabalhador deveria digitar a palavra que se formava na tela a sua frente Uma dessas palavras era nada menos que vagabundo Talvez por isso Jo o do Vale genial compositor poeta popular negro natural de Pedreira no Maranh o sabia da necessidade de perseverar e insistia em cantar de novo Neste sentido continuamos com os versos de A voz do povo iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 87 100 97 98 A M SICA POPULAR BRASILEIRA NA CONSTRU O Eu sou a fl que o vento jogou no ch o Mas ficou um galho Pra outra fl brotar A minha fl o vento pode levar Mas o meu perfume fica boiando no ar As experi ncias quando refletidas coletivamente propiciam o enraizamento de conhecimentos pelos trabalhadores e pelos profissionais de sa de Especialmente quando a conquista dos ensinamentos da pr tica profissional se entrela a conquista da dimens o da poesia no sentido conferido por Vinicius de Moraes no poema Oper rio em constru o Considera es finais Com o desenvolvimento deste artigo
19. o tais como a literatura e os programas de televis o estimulam a automedica o e funcionam como verdadeiros manuais de autoajuda atendendo a uma crescente demanda de cuidado para cada sofrimento ao qual se pode estar submetido Os estudos que envolvem f rmacos na atualidade transitam do foco da farmacologia cl nica para a farmacologia social definida como a ci ncia que se preocupa com as intera es entre droga e meio ambiente Nesse sentido Rosa e Winograd concordam que a medicamentaliza o um fen meno cultural amplo que diz respeito s interse es entre droga medicina e sociedade e inclui a demanda dos pacientes por esse tipo de medicamento Ngoundo Mbongue et al prop em o termo medicamentaliza o para descrever o uso n o m dico de produtos medicinais para tratar problemas ou situa es da vida os quais n o requeriam tratamento farmacol gico como por exemplo envelhecimento dist rbios do sono alimentares e perda da libido Afirmam que o uso de medicamentos em n vel social parece estar induzido n o s pela ocorr ncia de doen as mas sobretudo pela disposi o e apelo da ind stria farmac utica e sua expans o para campos extracient ficos Os autores acrescentam ainda que esse consumo exacerbado de medicamentos relaciona se com a produ o social hegem nica e mercadol gica da sa de e que envolve diferentes atores dentre os quais m dicos pacientes ind stria farmac utica e ag
20. o de temas e pr ticas que informam possibilidades de aproxima o com a transforma o do modelo hegem nico interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 47 59 Almeida LR Silva ATMC Machado LS Nesse sentido considerando o enfoque defendido por Gongalves em que o processo de trabalho um dos pilares da categoria Modelos de Atenc o a Sa de os depoimentos foram analisados na perspectiva de se contrapor o modelo de atenc o tradicional curativo ao novo modelo que se pretende no contexto do SUS e que na sa de da mulher comporta a estrat gia pol tica de emancipac o de g nero De acordo com Goncalves a organiza o tecnol gica do trabalho em sa de ainda dominante no pa s nos dias atuais atende ao modelo de atenc o tradicional que recortou como objeto de trabalho o corpo humano em suas dimens es individual e coletiva A finalidade por sua vez foi recortada como o controle das doencas e a recuperac o da forca de trabalho incapacitada pela doenca Entre os instrumentos h o saber que em combinac o com a vis o de mundo dos profissionais se manifesta nos equipamentos de diagn stico e terap uticas Considerando o objeto e os objetivos deste estudo ap s leituras dos textos foram identificados os temas que orientaram a constru o das seguintes categorias 1 A invisibilidade da viol ncia contra a mulher e sua rela o com o objeto de trabalho em sa de da mulher 2 A finalidade do trabalho em sa
21. o para a pesquisa e a produ o do conhecimento em medicina a da exclus o progressiva das humanidades de seu conjunto de saberes pr prios e a hegemonia de um modelo de produ o de conhecimento baseado na objetividade de dados mensur veis e quantificaveis Assim a posi o de Steiner questiona dois alicerces importantes que predominam at a atualidade na produ o de conhecimento em medicina a necessidade de usar m todos de pesquisa distintos para o universo das ci ncias humanas e ci ncias naturais e consequentemente a hegemonia dos m todos das ci ncias naturais na pesquisa em medicina Sendo assim cabe problematizar o que um posicionamento aparentemente t o anacr nico para nossa compreens o de ci ncia como o de Steiner pode contribuir para a integralidade na educa o m dica Segundo Fleck Kuhn e Feyerabend o lugar que uma determinada concep o de conhecimento ocupa entre os intelectuais de uma sociedade n o determinado cientificamente Ele resulta de consensos que se estabelecem fundamentalmente mediante rela es de poder que envolvem valores interesses e prioridades vitoriosos ou perdedores de uma determinada poca que envolvem n o apenas os intelectuais mas outros indiv duos e grupos que tamb m concentrem for a pol tica e econ mica Esta compreens o nos permite analisar que a hegemonia da ci ncia moderna n o lhe inata mas depende de sua capacidade enquanto m todo de interven
22. 19 1 277 98 25 Marasciulo ACE Avaliac o de desempenho do programa de benef cios por incapacidade do Instituto Nacional do Seguro Social ger ncia de Florian polis SC 2000 2002 tese S o Paulo Universidade de S o Paulo 2004 26 Candiotto C Cuidado da vida e dispositivos de seguranca a atualidade da biopol tica In Castelo Branco G Veiga Neto A organizadores Foucault filosofia amp pol tica Belo Horizonte Aut ntica 2011 p 81 95 27 Stephanes R Previd ncia Social uma soluc o gerencial e estrutural Porto Alegre S ntese 1993 28 Duarte A Biopol tica e resist ncia o legado de Michel Foucault In Rago M Veiga Neto A organizadores Figuras de Foucault Belo Horizonte Aut ntica 2006 p 45 55 29 Castelo Branco G Racismo individualismo biopoder Rev Filos 2009 21 28 29 38 30 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de S o Paulo Hucitec 2010 31 Schramm FR A bio tica da protec o em sa de p blica In Fortes PAC Zobolli ELC organizadores Bio tica e Sa de P blica 3 ed S o Paulo Loyola 2009 p 71 84 32 Junges JR Bio tica hermen utica e casu stica S o Paulo Loyola 2006 33 Vismona EL A ouvidoria no Brasil e seus princ pios Rev IMESC 1998 1 acesso 2013 Nov 5 Dispon vel em http www imesc sp gov br imesc rev1d htm 34 Lyra RP A ouvidoria p blica e a quest o da autonomia Prima Facie 2009 8 15 161 91 35 Pereir
23. 2865 75 29 Comiss o Nacional sobre Determinantes Sociais da Sa de CNDSS As causas sociais das iniquidades em sa de no Brasil Rio de Janeiro Ed Fiocruz 2008 30 Constitui o Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Brasilia DF Senado Federal 1988 31 Portaria n 2 029 de 24 de agosto de 2011 Institui a Atenc o Domiciliar no mbito do Sistema Unico de Sa de SUS Di rio Oficial da Uni o 2011 Ago 24 O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 75 86 85 86 FISIOTERAPIA AMBULATORIAL NA REDE P BLICA DE SA DE Silva MA Santos MLM Bonilha LAS Fisioterapia ambulatorial en la red publica de salud de Campo Grande Matro Grosso do Sul Brasil en la percepci n de los usuarios capacidad de resoluci n y barreras Interface Botucatu 2014 18 48 75 86 El objetivo de este estudio fue conocer la percepci n de usuarios de los servicios de fisioterapia ambulatorial del Sistema nico de Salud en el municipio de Campo Grande Estado de Mato Grosso do Sul sobre la capacidad de resoluci n de la atenci n y las barreras enfrentadas Se realiz una encuesta descriptivo exploratoria con entrevistas datos organizados por la t cnica del Discurso del Sujeto Colectivo Fueron entrevistados 45 usuarios en siete cl nicas de fisioterapia con convenio con el SUS Los motivos de b squeda de la fisioterapia fueron disturbios osteomioarticulares 93 3 y neurol gicos 6 7 Se identificaron las Ide
24. 351 401 24 Foucault M A governamentalidade In Foucault M organizador Microf sica do poder Rio de Janeiro Graal 2005 p 277 93 25 Furtado M Szapiro A Promo o da sa de e seu alcance biopol tico o discurso sanit rio da sociedade contempor nea Saude Soc 2012 21 4 811 21 nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 37 46 45 46 O ACESSO A CONTRACEPGAO DE EMERGENCIA Bastos LL Ventura M Brand o ER El acceso a la contracepci n de emergencia como un derecho Los argumentos del Consorcio Internacional sobre Contracepci n de Emergencia Interface Botucatu 2014 18 48 37 46 El Consorcio Internacional sobre Contracepci n de Emergencia ICEC ha sido uno de los principales difusores de la contracepci n de emergencia un medicamento estrat gico para las pol ticas p blicas que envuelven los derechos sexuales y reproductivos Se constituye como un fuerte interlocutor pol tico y acad mico fomentando el debate entre los varios continentes Este art culo pretende reflexionar sobre algunos elementos discursivos presentados por el consorcio en su website para ampliar el acceso a la CE Palabras clave Contracepci n de Emergencia CE Consorcio Internacional sobre Contracepci n de Emergencia Derechos reproductivos Salud reproductiva Sexualidad Recebido em 22 10 13 Aprovado em 03 11 13 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 37 46 DOI 10 1590 1807 57622013 0560
25. As estrat gias s o elaboradas e os alunos dividem se em grupos sob a orienta o do docente respons vel na atua o em parceria com Organiza es n o governamentais As atividades iniciais concentraram se no treinamento dos volunt rios das organiza es em seguran a microbiol gica no preparo de refei es al m de atividades educativas sobre alimenta o saud vel e sobre o Direito Humano Alimenta o Adequada DHAA Neste meio tempo o professor respons vel pela LASAN entra em contato com parceiros na rea de SAN atores na esfera estadual e nacional Compartilhando suas experi ncias e troca de informa es recebeu sugest es e um presente para a liga que foi um v deo sobre a vida de Josu de Castro Uma nova atividade estruturada um v deo debate com os alunos membros despertando o desejo de mostrar aos demais estudantes do curso a import ncia de Josu de Castro na forma o do profissional nutricionista brasileiro A dire o da Liga se articula e prop e a realiza o de um Movimento de resgate mem ria de Josu de Castro com a confec o de camisetas com o rosto do pesquisador com os dizeres Voc conhece este homem Todos os alunos membros e alguns professores recebem a camiseta e s o orientados a us la ao menos uma vez por semana Quando indagados sobre quem era o homem na camiseta dariam uma explica o resumida sobre Josu de Castro e seu papel para o Brasil e para a profiss o de nutri
26. Assim foi poss vel observar que as queixas relacionadas assist ncia fisioterap utica ambulatorial pelo SUS est o mais relacionadas s dificuldades de acesso a estes servi os Cabe ressaltar que mesmo com todas as dificuldades relatadas a maioria dos pacientes considera o servi o de fisioterapia resolutivo N o podemos nos furtar de refletir sobre a possibilidade da aus ncia de cr ticas aos servi os por receio de preju zo ao atendimento ou pela rela o de depend ncia com os profissionais de sa de fato j levantado por Fr z e Nobre Outro fator que pode ter contribu do para a falta de cr ticas mais contundentes pode estar relacionado ao baixo n vel de escolaridade dos usu rios entrevistados Quanto menor a escolaridade maior a dificuldade em apresentar uma vis o cr tica sobre os servi os prestados A Comiss o Nacional Sobre Determinantes de Sa de CNDSS discorre sobre os efeitos do n vel de escolaridade na sa de de uma popula o como por exemplo no que diz respeito percep o dos problemas de sa de capacidade de entendimento das informa es sobre sa de e ao consumo e utiliza o dos servi os de sa de Assim cada vez mais mostra se necess ria a melhoria do acesso informa o por parte dos usu rios do SUS sobre a sa de de qualidade como um direito Constitucional Al m dos benef cios para o pr prio usu rio no sentido de fortalecer sua opini o cr tica proporcionar empoderamento
27. Avenida Paranjana 1700 Campos do Itaperi Fortaleza CE Brasil 60 740 000 indaracavalcante yahoo com br Maria salete jorge gmail com mardeniagomes yahoo com br Departamento de Farmacia Programa de P s Gradua o em Ci ncias Farmac uticas Universidade Federal do Ceara Fortaleza CE Brasil anapaulasgondin uol com br Centro de Ci ncias da Sa de Doutorado em Cuidados Cl nicos em Enfermagem em Sa de Universidade Estadual do Cear Fortaleza CE Brasil leilson lira yahoo com br 2014 18 48 61 74 61 artigos 62 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA Introdu o A medicamentaliza o refere se ao controle m dico sobre a vida das pessoas Para tanto utiliza a prescri o e o uso de medicamentos como nica terap utica poss vel de responder s situa es da vida cotidiana entendidas como enfermidades ps quicas Por conseguinte ang stia mal estar ou dificuldades outrora compreendidas como parte da complexidade e singularidade do ser humano passam a ser consideradas doen as ou transtornos diagnostic veis e consequentemente medicamentalizados com o intuito de proporcionar cura Essa medicamentaliza o do mal estar uma realidade efetiva atual e crescente que se expande inclusive para campos diversos do saber m dico cient fico Ao oferecerem produtos que prometem al vio ou melhora de estilo ou condi o de vida diversos meios de comunica
28. Conclui se que a surdez tem um impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada sa de QVRS de pessoas surdas Palavras chave Surdez Linguagem de sinais Qualidade de vida Revis o QInterface comunica o sa ne Enuca o Universidade Federal de Goi s UFG Faculdade de Letras Curso de Gradua o em Letras Libras C mpus II Caixa Postal 131 Goi nia GO Brasil 74001 970 neuma ufg br Instituto Federal de Educac o Ci ncia e Tecnologia Goi s IFG Goi nia GO Brasil sorayabianca gmail com Departamento de Fonoaudiologia Pontificia Universidade Cat lica de Goi s Goi nia GO Brasil driribeiro70 gmail com Programa de P s Gradua o em Ci ncias da Sa de Faculdade de Enfermagem UFG Goi nia GO Brasil maria malves gmail com Programa de P s Graduac o em Ci ncias da Satide Faculdade de Medicina UFG Goi nia GO Brasil celeno cardiol br Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil mfleck voy terra com br 2014 18 48 101 14 101 artigos 102 QUALIDADE DE VIDA DOS SURDOS Introduc o Nas ltimas d cadas o conceito de surdez passou por transforma es hist ricas e culturais O surdo deixa de ser considerado deficiente e passa a ser diferente a surdez n o concebida como uma defici ncia a ser curada eliminada ou normalizada e
29. Para isto precisavam de algum tempo para pensar propor construir e alinhavar alguns fios Antes do prazo proposto pelo professor os alunos vieram acompanhados de outros da mesma turma o grupo construiu outras redes e aumentou Conversaram sobre uma s rie de possibilidades de atua o por m sem uma organiza o poss vel que se convertesse em pr ticas concretas Este projeto n o foi diferente de alguns projetos acad micos nos quais primeiramente se pretende um projeto de coopera o internacional depois o reduzimos s inst ncias nacionais para chegar ao regional passando s realidades estaduais sucessivamente s municipais para somente depois refletindo sobre a multiplicidade dos aspectos imbricados chegar numa constru o local A ideia inicial dos alunos baseava se na constru o de uma organiza o sem fins lucrativos e atuando como uma organiza o n o governamental Depois de conversas argumenta es cr ticas sugeriu se aos alunos que pensassem na cria o de uma Liga Acad mica um espa o institucional onde pudessem realizar atividades de ensino pesquisa extens o integradas e teriam a escuta e os apoios necess rios para esta constru o O plano de voo e o percurso Trataremos um pouco sobre as ligas acad micas destacando que s o organiza es mais comuns no campo da medicina em diversas reas A tradi o das ligas acad micas se deu no Curso de Medicina para aprofundar um tema ou atender as d
30. Ser em torno desses fen menos que atuar outro conjunto de saberes da medicina com a introduc o de novas t cnicas de coordenac o e intervenc o sobre a coletividade a medicalizac o da sociedade a interven o sobre as consequ ncias do trabalho da velhice dos acidentes da capacidade de trabalho a popula o portanto que aparece como o fim e o instrumento do governo sujeito de necessidades de aspira es mas tamb m objeto nas m os do governo Ela aparece como consciente diante do governo do que ela quer e tamb m inconsciente do que a fazem fazer Caber ao Estado garantir a seguran a dos processos econ micos e dos processos intr nsecos popula o 13 exercendo sobre ela uma regula o que assume prioritariamente a forma de arranjos de seguran a de preserva o de indicadores de regula o de custos e de incentivos ao controle sobre prefer ncias e formas de andar a vida Administrar a popula o os fen menos decorrentes de sua exist ncia ser incumb ncia desse Estado que a todo instante se valer de conhecimentos em s ries acumuladas de c lculos e ajustes para mant la e de seus processos dentro de limites que sejam social e economicamente aceit veis e em torno de uma m dia tima para um funcionamento social dado Nesse sentido Stephanes recorda que as condi es de emerg ncia da Previd ncia se vinculam a tens es e desequil brios sociais decorr
31. Ufscar SP D bora Bertussi Secretaria Municipal de Sa de SP D bora de Moraes Coelho UniRitter RS Deivisson Santos Prefeitura Municipal de Campinas SP Denis Petuco UFJF MG Denise Herdy Afonso UERJ RJ Denise Maria da Silva UFSC SC Dirce Shizuko Fujisawa Uel PR Doris Gomes UFSC SC Edivaldo Gois Jr Unicamp SP Edleuza Oliveira UFRB BA Eduardo Almeid USP SP Eduardo Garcia Garcia Fundacentro SP Edvane Birello De Domenico Unifesp SP Elaine Reis Brand o UFRJ RJ Elaine Franco dos Santos Araujo UFRJ RJ Eliane Vargas Fiocruz RJ Elida AzevedoHennington Fiocruz RJ Elisabete Mangia USP SP Elisabete Pimenta Ara jo Paz UFRJ RJ Elisabeth Meloni Vieira USP SP Elisete Casotti UFF RJ Elizabete Zuza Prefeitura Municipal de Campinas SP Elizabeth Rose Nogueira de Albuquerque UFAL AL Elizabeth Costa Dias UFMG MG Elma Lourdes Zoboli USP SP Elvira Caires de Lima UFBa BA Emerson Fernando Raser UFU MG Emilia Juliana Ferreira UFSC SC Eucenir Rocha USB SP Eymard Vasconcelos UFPB PB Fabiana Buitor Carelli USP SP Fabio Luiz Mialhe Unicamp SP Fabio Hebert Silva UFF RJ Fabio Solon Tajra UFPI Pl Fabiola Rohden UFRGS RS Fatima Oliver USP SP Fernanda Nogueira Campos FMU SP Fernanda Rocco Oliveira Hospital de Santa Marcelina SP on SS N Q fas 5 cs wo 2 S wm S Q Fernando Nogueira Fiocruz SP Flavia Freire UnP RN Flor ncio Mar
32. componentes fundamentais nos curr culos Outrossim propugnamos que a defini o dos campos de pr tica deve pautar se na an lise cr tica e na possibilidade de redefini o das pr ticas pedag gicas e do cuidado referentes nova organiza o do sistema de sa de Tais elementos s o corroborados pelas observa es de Mac do et al ao afirmarem que os pressupostos de sele o dos cen rios de aprendizagem impactam de modo singular a forma o dos profissionais e seu aprendizado sobre a pr tica do cuidado pr tica de gest o e pr tica pol tica Desse modo vislumbramos a forma o de profissionais de sa de para al m da capacita o com o saber t cnico cient fico cuja import ncia inquestion vel mas n o suficiente para a efetiva o de pr ticas de gest o e cuidado em sa de que envolvam os diferentes trabalhadores usu rios cidad os Indo mais al m vislumbramos a forma o de sujeitos comprometidos ticos e c nscios da sua import ncia na implementa o de mudan as congruentes com os princ pios do SUS capazes de atuar resolutivamente na realidade sanit ria na qual est o inseridos promovendo o empoderamento e a diminui o das desigualdades Colaboradores DGS Biscarde atuou na concep o reda o do texto e revis o final do artigo M Pereira Santos e LB Silva atuaram na reda o do texto e formata o do manuscrito Agradecimentos Universidade Federal do Rec ncavo da Bahia PROEXT e Pre
33. de da mulher a predomin ncia dos aspectos biol gicos na busca pela cura f sica e psicol gica dos danos 3 G nero o novo saber como instrumento de trabalho na perspectiva da supera o paradigm tica artigos Resultados e discuss o A invisibilidade da viol ncia contra a mulher e sua rela o com o objeto de trabalho em sa de da mulher Na aten o mulher em situa o de viol ncia dom stica a supera o da opress o de g nero h que ser considerada enquanto objeto de trabalho para que sejam mobilizadas estrat gias capazes de nortear uma assist ncia especializada associada a enfoques de outras reas do conhecimento como a Sociologia e o Direito para potencializar a transforma o do modelo hegem nico de sa de de enfoque apenas biol gico Nesse contexto defende se a transdisciplinaridade e argumenta se que o enfoque dos estudos e interven es nesse campo deve remeter se sa de na sua concep o social e n o apenas na sua dimens o biol gica pois s assim a viol ncia contra a mulher poder ser vislumbrada no interior dos servi os de sa de como um fator que produz necessidade em sa de da mulher e que por isso requer a vigil ncia da viol ncia de g nero no contexto da sa de coletiva Entretanto os depoimentos dos participantes do estudo n o evidenciaram essa caracter stica e a viol ncia contra a mulher al m de pouco percebida foi igualmente pouco valorizada pelos profissionais Para Sc
34. dica O cad ver um ser com direitos e deveres tendo a relev ncia dos mesmos oscilado no tempo entre o plano social o religioso o jur dico e o cient fico 1 Objetivos Com este trabalho pretendemos criar um documento em l ngua portuguesa que sensibilize para a relev ncia da disseca o de cad veres no ensino da Anatomia Humana Para tal fazemos uma breve revis o hist rica sobre a utiliza o deste m todo de ensino nomeadamente nas faculdades de Medicina portuguesas bem como sobre a legislac o que a regulamenta em Portugal e procuramos ainda refletir sobre as suas potencialidades e limitag es Este documento poder servir de incentivo para outros m dicos e acad micos naturais de pa ses lus fonos utilizarem e promoverem a disseca o na forma o pr e p s graduada nos seus pa ses Metodologia Foi efetuada uma pesquisa da literatura cient fica publicada nas l nguas portuguesa e inglesa at marco de 2013 atrav s de bases de dados m dicas nomeadamente Medline e SciELO O Utilizaram se como palavras chave anatomy ou medical education ou dissection Foi tamb m consultada uma disserta o acad mica defendida e aprovada numa Universidade portuguesa e a legisla o relacionada com o tema A sele o das refer ncias bibliogr ficas foi feita de acordo com a sua adequa o aos objetivos Resultados O percurso hist rico da disseca o de cad veres Etimologicamente dissecar significa corta
35. dico Pa s de realizac o and insomnia mais frequentes entre os idosos surdos usu rios da LS do que entre Pa s de T tulo Instrumento Objetivo Resultado Conclus o publicac o Idioma publicado Ano Archives of Aspects of Gothenburg Investigar os Um terco dos surdos Apesar de os resultados Gerontology quality of life Quality of Life aspectos da QV demonstraram sintomas apresentados serem and Geriatrics in persons GQL Geriatric de pessoas surdas depressivos e cerca de nicos e contribuirem Su cia Irlanda with pre Depression pr linguais dois ter os ins nia para o aumento do Ingl s 2003 lingual Scale GDS usu rias da l ngua Houve correla o n vel de QV da deafness Livingston s de sinais significativa entre a popula o de idosos using sign Sleep Scale expressos pelo ins nia os sintomas surdos falta language bem estar por depressivos e um menor pesquisadores com subjective sintomas de bem estar Os resultados habilidades em LS wellbeing ill sa de doenca reforcaram a hip tese de health por depress o e que os sintomas symptoms por ins nia depressivos e os depression dist rbios do sono s o p s lingual comparar a QVRS com a populac o em geral est associada a um impacto sobre a QVRS especialmente nos dom nios emocionais e sociais ouvintes Journal of Deaf Health Inventory of Avaliar a QVRS As correlac es A QVRS de alunos Studies and
36. lise de acidentes o paradigma tradicional e os prim rdios da ampliac o da an lise Interface Botucatu 2006 10 19 185 202 31 Napolitano M Hoje preciso refletir um pouco ser social e tempo hist rico na obra de Chico Buarque de Hollanda 1971 1978 Hist ria 2003 22 1 115 34 32 Binder MCP Cordeiro R Sub registro de acidentes do trabalho em localidade do Estado de S o Paulo 1997 Rev Saude Publica 2003 37 4 409 16 33 Maeno M LER e transtornos ps quicos relacionados ao trabalho faces de uma mesma moeda In Sznelwar Ll organizador Sa de dos banc rios S o Paulo Publisher Brasil Editora Gr fica Atitude 2011 p 207 30 34 Fonseca MLG Sofrimento difuso transtornos mentais comuns e problemas de nervos uma revis o bibliogr fica a respeito das express es de mal estar nas classes populares disserta o Rio de Janeiro Escola Nacional de Sa de P blica Sergio Arouca Funda o Oswaldo Cruz 2007 35 C mara J No site do minist rio desempregado vira vagabundo O Globo 2009 Jul 16 p 28 Pina JA La m sica popular brasile a en la construcci n del conocimiento en Salud P blica el tema proceso de trabajo y salud Interface Botucatu 2014 18 48 87 100 Este estudio subraya cuestiones relativas al trabajo y a la salud en la m sica popular brasile a especialmente en la samba Su objetivo es presentar un cuerpo de conocimientos sobre el tema proceso de trabajo y salud En las cancio
37. mero de pessoas que procuram o dentista do ESF que normalmente disponibiliza 16 fichas por dia Mesmo com todos os problemas pessoais e do local de trabalho os funcion rios do posto s o muito simp ticos Percebi que todos atenderam as pessoas da fila com um sorriso o que ajuda a minimizar a raiva de quem necessita de um atendimento e n o o ter nesta semana Abra o Linha semana acad mica e o interesse pela sa de coletiva a semana acad mica SEMAC organizada pelos estudantes e motivo de escrita O interesse por PET SAUDE estrat gia de reorienta o curricular para incorporar o discente desde cedo nos servi os de sa de enunciado desta forma Nesta semana participei da semana acad mica SEMAC e como j relatei nas atividades em que fui aluna colaboradora com outra colega dividimos tarefas Na noite de quinta feira foram apresentados os temas livres Foram bem interessantes alunos apresentando diversos trabalhos de diversas reas da odontologia e o que mais me interessei foi pelo PET SA DE Observei que muitos alunos s t m contato com a sa de p blica e coletiva no 9 e no 10 semestres o que me deixou meio preocupada pois esta uma das partes que mais me interessa As formas de agir e de aprender se tornam atuais e poss veis pelo exerc cio das tecnologias do cuidado pela aten o a si na escrita dos di rios pela transversalidade das conversas no acontecer dos novos encontros institucionais
38. o SA DE EDUCA O 2014 18 48 75 86 Silva MA Santos MLM Bonilha LAS Considera es finais O perfil dos usu rios de fisioterapia ambulatorial pelo SUS em Campo Grande MS est caracterizado por pessoas do sexo masculino com baixa escolaridade com idade economicamente ativa e que t m condi es de deslocamento por meio de transporte p blico ou autom vel para receber assist ncia fisioterap utica Os principais motivos encontrados de encaminhamento para a fisioterapia ambulatorial pelo SUS est o relacionados a dist rbios osteomioarticulares Assim compreende se que os usu rios com dist rbios neurol gicos ou de outra natureza com dificuldades de acesso f sico e financeiro ou sem encaminhamentos m dicos n o t m recebido aten o fisioterap utica em n vel ambulatorial A maioria dos entrevistados considerou que a fisioterapia ambulatorial pelo SUS deste munic pio resolutiva pois reduz os sintomas lgicos e melhora a funcionalidade As dificuldades mencionadas para a utiliza o dos servi os de fisioterapia est o relacionadas dist ncia entre os domic lios dos usu rios e as cl nicas e burocracia para os agendamentos A dist ncia limita o acesso f sico financeiro e a burocracia interfere na continuidade e consequentemente na resolutividade do tratamento Para uma melhor e mais resolutiva aten o fisioterap utica necess rio uma reorganiza o da rede de aten o no que diz respeito s quest e
39. o de instrumentos para as l nguas de sinais Instrumentos padronizados s o fundamentais para fazer avalia es em sa de e para mensurar o impacto dos planejamentos das interven es p blicas em sa de com possibilidade de reduzir as desigualdades No entanto o uso de instrumentos padronizados que n o tenham sido previamente testados e validados para aplica o na popula o surda aumenta o risco de se chegar a conclus es inadequadas nas investiga es cl nicas Por isso instrumentos desenvolvidos para aplica o na comunidade surda precisam ser confi veis com o rigor de uma valida o incluindo as especificidades interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 101 14 Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA da cultura surda Praticamente n o h instrumentos de avaliac o da QVRS e da sa de mental padronizados e validados para uso na popula o surda que se comunica pela lingua de sinais Sem um desfecho v lido e confi vel em Lingua de Sinais Australiana dos instrumentos Outcome Rating Scale ORS e Depression Anxiety Stress Scale 21 DASS 21 pesquisadores realizaram a tradu o e a valida o desses instrumentos com a finalidade de assegurar a efic cia das interven es em sa de mental para usu rios de l ngua de sinais O objetivo do estudo foi examinar a confiabilidade a validade e a aceitabilidade da vers o Lingua de Sinais Australiana do ORS e do DASS 21 O
40. o do campo da sa de mental os sujeitos da pesquisa tamb m falaram a respeito do encaminhamento aos servi os de Psicologia como interven o poss vel dentro das suas limita es enquanto profissional Olha primeiro eu a deixo falar desabafar e digo olha voc quer uma ajuda de um profissional porque tem psic logos que procuram orientar Se voc quiser v l ao posto pegar um encaminhamento para o psic logo E 4 Os discursos apontaram para a utiliza o da Psicologia como ltimo recurso isso porque para os entrevistados dentro das possibilidades da interven o em sa de nada mais poderia ser feito Sobre a psicologiza o da viol ncia dom stica t o frequente nos discursos dos entrevistados Porto defende que a viol ncia contra a mulher apresenta se para o servi o de sa de como um problema que o modelo de aten o tradicional biologicista e medicalizado n o consegue resolver Nesse caso a solu o para o problema encaminhar a mulher ao servi o de Psicologia que segundo o autor visto como um servi o que resolve coisas complicadas que entende de problemas da cabe a dessas mulheres problem ticas O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 47 59 53 54 O OBJETO A FINALIDADE E OS INSTRUMENTOS DO PROCESSO Porto cita Schraiber e D Oliveira ao afirmar que a viol ncia contra a mulher foi a principio percebida como uma doenca que requeria uma interve
41. o do trabalho e ocupa o desordenada das reas de periferia das grandes cidades Como vivem e em que circunst ncias adoecem essas popula es Ao mesmo tempo importante que alunos e institui es formadoras vivenciem o cotidiano do sistema de sa de brasileiro compreendendo sua atual conforma o o Sistema nico de Sa de que tamb m consiste em uma constru o social uma conquista da popula o num processo imbricado com a democratiza o do pa s A reflex o sobre o mundo em que vivemos com especial aten o para a realidade brasileira e o nosso sistema de sa de se torna ent o na perspectiva arendtiana uma a o respons vel dos professores com o futuro dos alunos e com a constitui o desse pr prio mundo Ao apresentarem esse mundo sob forma de mem ria de hist rias do nosso tempo os professores devem estar atentos para o fato de que s o exemplos para os futuros m dicos E para uma forma o com base tico pol tica os exemplos s o mais valiosos que c digos de conduta a que s o submetidos os profissionais m dicos Para isso necess ria a autoridade dos professores no sentido arendtiano leg tima conquistada pelo reconhecimento No entanto a crise da modernidade traz como elemento a crise de autoridade e nos cursos de medicina estas rupturas se tornam evidentes ao percebermos desde despreparo pedag gico do corpo docente at distor es de princ pios ticos em parte dos professores A perda da au
42. o dos n s integradores destes saberes contribuiria para criar um sistema de integra o tanto para o monitoramento como para articular or amento e gest o e na opini o de Burlandy reordenar processos de trabalho tanto quanto transpassar as dificuldades para a a o integrada tais como as diferen as de valores e ideias a redistribui o de recursos financeiros humanos e pol ticos tempo Ressalta a autora que favoreceria o di logo entre os n veis de governo Uma vit ria seria propiciar di logo essencial entre diversos programas e com os saberes locais tecer um saber coletivo m ltiplo na clareza de que o espa o da vida cotidiana espacgo tempo de produ o de conhecimentos v lidos e necess rios Para conversas e modos de fazer a SAN renovados sob a gide da intera o preciso aproximar parceiros de m ltiplos cen rios Provoca se o movimento de tessitura de projetos de aprenderensinar SAN Tecemos saberes mais t cnicos necess rios ao empoderamento dos atores e tamb m saberes singulares Nessa pluralidade se constroem modos de fazer a SAN mais interativos no n vel estadual e municipal Alguns desses saberes s o revisitados nos espa os de conhecimento intra ou extra universit rios Exemplificamos alguns deles a produ o de alimentos e seus modelos o acesso as caracter sticas de seu consumo a utiliza o biol gica e a qualidade destes suas implica es econ micas culturais e socia
43. o para ele Eu digo que s vezes a terap utica n o a receita o medicamento somente M dico ESF antigamente qualquer caso que entrasse aqui se eu visse que era algum problema eu n o me sentia capacitada e no curso eu aprendi que n o necessariamente precisa de um psic logo porque s vezes aquela pessoa quer ser s ouvida Enfermeiro ESF O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 61 74 69 70 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA tem pessoas que tomam medicamentos controlados h anos e anos que toma diazepam que toma aquilo e voc v a gente conseguindo tirar da cabe a dessa pessoa que ela pode viver sem aquela medica o Enfermeiro ESF Estas falas refletem um pensamento voltado efic cia da escuta como recurso terap utico a qual pressup e alternativa terap utica da droga n o de forma a exclu la mas oferecendo ao usu rio possibilidades de cuidado a partir da comunica o acolhimento e v nculo Os profissionais da APS entendem que o uso dessas tecnologias leves auxilia nas a es de sa de mental Nesse sentido a resolubilidade n o est relacionada somente medica o mas est em conjunto com esses dispositivos Isso reflete a singularidade dos profissionais entrevistados os quais buscam a retirada da medica o psicotr pica de alguns usu rios atendidos Junto a essa considera o n o se pode deixar de observar qu
44. o profissional o Especializa o em Po ticas Visuais Escola de M sica e Belas Artes do Paran Monografia Sobre Processos de Apropria o e Intersec es em Imagens EMBAP 2014 O interface comunica o sa de EDuca o Produ es integra es coletivas eS wn o Workshop Produc o Critica em Artes Visuais ministrada por Ana Luisa Lima e Clarissa Diniz set Q out de 2010 o PIC Pesquisa de Iniciac o Cient fica em fotografia e o sentido auto etnol gico vivenciado em viagens pelo observador fot grafo Projeto intitulado Entre Estranho amp Estrangeiro orienta o Profa Dra Ana Lucia V squez e apoio Funda o Arauc ria EMBAP lt http aderivadoolhar wordpress com gt o Monografia na Gradua o A Fotografia vinculada a Registros e Processos de Viagem orienta o Prof Dr Fabio Noronha EMBAP 2011 ltimas exposi es o Inst ncias e Entidades sess es de proje o de v deo e de fotografias 15 de fev a 16 de mar o de 2013 em Bicicletaria Cultural de Curitiba em parceria de Gabriel Guerrer e Mariangela Quarentei o Mostra de Inicia o Pesquisa Cient fica em Arte Galeria da Embap junho 2012 imagem em retroprojetor o Coletiva Chamando Vento Espa o Tardanza participa o na produ o de dois v deo performance e instala es work in progress com Eliana Borges Constance Pinheiro Janete Anderman e Maria Baptista proje o de v deo performance es
45. o social e a autonomia dos sujeitos Aliadas a este cen rio visualizam se as proposi es dos profissionais da equipe de sa de da fam lia sobre o acompanhamento dos casos de sa de mental na Aten o Prim ria Evidencia se que as a es dos profissionais enfocam e restringem se tr ade consulta m dica receita e medicamento diante das dificuldades do manejo de casos espec ficos e limita o na forma o acad mica para lidar com a sa de mental alguns pacientes eram at acompanhados no hospital de Messejana mas deixavam de ir e a fam lia ficava comprando a medica o com a mesma receita porque s vezes t num per odo de euforia e agita o ent o o agente de sa de v e a gente vai o m dico vai l ele passa alguma coisa logo pra tirar da crise ou se n o estiver dando para medicar pra controlar aquele paciente e voltar ele faz isso a e medica e se tiver com muito tempo que n o vai no psiquiatra ele encaminha para ter acompanhamento Enfermeiro ESF a dificuldade que eu tenho que eu n o sei assim dominar n Eu acompanho o doente mental mas geralmente a gente vai com o m dico mais a quest o mesmo da medica o Enfermeiro ESF a forma o do m dico limitada nesse aspecto e como existe um grande risco de n s piorarmos se n s utilizarmos uma medica o inadequada M dico ESF O despreparo para o manejo com pessoas com transtornos mentais
46. para ser executado de forma global nacional e local por organiza es pertencentes s Na es Unidas governantes e grupos influentes em cada rea na qual a a o humana impacte o meio ambiente http www un org esa dsd agenda21 Matta GC Moreno AB Indicadores de sa de global da indicac o a determinac o Defendemos que o termo indicador pode ser definido como uma medida s ntese produzida a partir de informa es capturadas em sistemas de informa es em sa de em geral informatizados e que estes t m como finalidade promover o acompanhamento o monitoramento e a avalia o de a es estrat gicas em sa de ao longo do tempo bem como avaliar e fornecer novas informa es sobre diferentes atributos e dimens es da sa de e tamb m sobre a performance dos sistemas de sa de como um todo Na literatura encontram se comumente duas formas de refer ncia aos indicadores de sa de produzidos quanto finalidade indicadores de efici ncia de efic cia e de efetividade e quanto ao conte do demogr ficos socioecon micos mortalidade morbidade e fatores de risco recursos cobertura etc fato que com esta abrang ncia dada a sedu o reducionista de homogeneiza o bem como seu uso na pol tica essa categoriza o imputa aos indicadores um grande poder de utilidade e resolutividade para diversas quest es da sa de Mas n o poss vel abrir m o do fato de que estes s o uma indica o e
47. podemos perceber que trabalho e sa de t m significativa presen a na m sica popular brasileira afirmando se tanto na dimens o da alegria quanto da tristeza da festa e ou da cr tica al m de proporcionar o estudo do processo de trabalho na determina o social e hist rica do processo sa de doen a dos trabalhadores Esta pesquisa resultou na valoriza o e incorpora o da m sica popular brasileira especialmente do samba na constru o de conhecimentos cient ficos pois como disse Jo o do Vale em parceria com Luiz Vieira em Na asa do vento A ci ncia da abeia da aranha e a minha Muita gente desconhece Particularmente por apresentar um corpo de conhecimentos sobre o tema processo de trabalho e sa de Com efeito a possibilidade de esses conte dos contribu rem com a atividade de ensino na Sa de P blica pode ser inferida mas n o foi nosso prop sito discutir como aplic los na pr tica docente Certamente esperamos instigar a explora o das possibilidades da m sica popular como uma forma de entender entre outras a tem tica das rela es trabalho e sa de Portanto suscitar o interesse pela investiga o por professores e alunos dos cursos em Sa de P blica do verdadeiro manancial da m sica popular brasileira em sua pluralidade de express es para desenvolver conhecimento em sa de Refer ncias 1 Mattos RCOC Stotz EN Pina JA Pugliesi MV Almeida MG Mattos JGOC O trabalho e a sa de na m sica p
48. rcia Niituma Ogata UFSCar SP Marcia Regina Cangiani Fabbro UFSCar SP Marcus Vinicius Andrade UFMG MG Mard nio Menezes Secretaria de Estado da Sa de TO Margarida Bernardes UNISUAM RJ Maria Alice Pessanha de Carvalho Fiocruz RJ Maria Am lia Medeiros Mano Hospital Nossa Senhora da Concei o RS Maria Caputo UFBa BA Maria Cec lia Galletti Instituto Sedes Sapientiae SP Maria Cecilia Leite UFS SE Maria Cec lia de Souza Minayo Fiocruz RJ Maria Cec lia Moura PUC SP Maria Jose Coelho UFRJ RJ Maria Cristina Faber Boog Unicamp SP Maria das Gra as Alves Pereira IFAC AC Maria de Fatima Lima Santos UFRJ RJ Maria de Jesus Dias de Ar ujo Secretaria do Estado da Sa de PI Maria do Socorro Costa Feitosa Alves UFRN RN Maria Gabriela Curubeto Godoy UFRGS RS Maria Helena Magalh es de Mendon a Fiocruz RJ Maria Helena Morgani de Almeida USP SP Maria In s Badar Moreira Unifesp SP Maria Jos D Elboux Unicamp SP Maria Lucia Teixeira Machado UFSCar Sp Maria Luisa Sandoval Schmidt USP SP Maria Luiza Garnelo Fiocruz AM Maria Inez Montagner UnB DF Maria Elizabeth Mori Minist rio da Sa de DF Maria das Merces Navarro Fiocruz RJ Maria Rocineide Ferreira da Silva UECE CE Maria Socorro Dias UVA CE Maria F tima de Sousa UnB DF Maria Teresa Cauduro URI RS Maria Tereza Esteban do Vale UFF RJ Mariana Dorsa Figueiredo Unicamp SP Mariana Sato USP SP Mariana Schve
49. rio da OMS sobre a integra o da sa de mental na Aten o Prim ria a forma o de trabalhadores desse n vel de aten o com o intuito de melhorar a capacidade das equipes na identifica o e no acompanhamento de pessoas com transtornos mentais Enfatiza ainda que em geral os treinamentos s o quase sempre de curta dura o e os profissionais de sa de n o praticam o rec m aprendido Diante dessa constata o o referido relat rio recomenda a supervis o de um especialista ao longo do tempo e a cria o de um sistema de apoio cont nuo para os trabalhadores da Aten o Prim ria para a integra o ser bem sucedida artigos Revendo a quest o medicamentosa transforma es operadas no cotidiano dos servi os da Aten o Prim ria com a es de sa de mental Esta categoria tem tica revela transforma es no cotidiano dos servi os de Aten o Prim ria operacionalizadas sobretudo a partir de estrat gias de educa o permanente tais como cursos e capacita es destinados aos profissionais da Estrat gia Sa de da Fam lia Tais iniciativas evidenciam um processo de mudan a que apesar de ocorrer paulatinamente representa alternativa para o cuidado em sa de mental com a amplia o do conhecimento sobre processo sa de doen a cuidado e o reconhecimento do outro como sujeito Nesse sentido essas transforma es caminham com o processo de reforma psiqui trica no Brasil A inclus o das a es de
50. substituindo assim a identidade e a semelhan a do poss vel A representa o crucifica a diferen a em que s pode ser pensado como diferente o que id ntico semelhante an logo e oposto em rela o a uma identidade percebida a uma analogia julgada a uma oposi o imaginada a uma similitude percebida que a diferen a se torna objeto de representa o OAfetac o a subjetivac o que se faz por dobra isto o afeto de si para consigo ou a forca dobrada Abrir se para a diferenca implica se deixar afetar pelas forcas de seu tempo Uma vez que as pessoas s o permanentemente atravessadas pelo outro pelos abalos pelas rupturas pelo devir Os modos de subjetiva o s o meios pelos quais os indiv duos s o levados a atuar sobre si pr prios sob certas formas de autoridade em rela o aos discursos de verdade por meio de pr ticas do self em nome de sua pr pria sa de de sua fam lia de alguma coletividade ou mesmo de uma popula o Flores ETL Souza DOG aprendizagem ampliar a comunica o pelas escritas e leituras escrileituras entre professora e estudantes analisar a aten o aos temas humanos sociais e de sa de pelo inesperado esperado interesse por essas quest es conectadas durante a disciplina de Sa de e Sociedade espa o aberto A cartografia A cartografia como interven o na forma o trata de investigar um processo de produ o de conhecimento e de s
51. trabalhou no desenvolvimento e conclus o do trabalho Refer ncias 1 Araujo LDA O est gio curricular como pr xis pedag gica representac es sociais acerca da crian a com defici ncia fisico motora entre alunos de fisioterapia dissertac o Rio de Janeiro Universidade Gama Filho 2013 2 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Decreto n 3 298 de 20 de dezembro de 1999 Regulamenta a Lei n 7 853 de 24 de outubro de 1989 dispde sobre a Pol tica Nacional para a Integrac o da Pessoa Portadora de Defici ncia consolida as normas de prote o e d outras provid ncias Internet Bras lia DF Presid ncia da Rep blica 1999 acesso 2013 Dez 20 Dispon vel em https www planalto gov br 3 Referencial Curricular Nacional para a educac o infantil estrat gias e orientac es para a educac o de criancas com necessidades educacionais especiais Bras lia DF MEC SEF 2000 4 Israel VL Bertoldi LS Defici ncia f sico motora interface entre educac o especial e repert rio funcional Curitiba Ipbpex 2010 5 Maia ACB A import ncia das rela es familiares para a sexualidade e a autoestima de pessoas com defici ncia f sica Portugal 2010 acesso 2013 Dez 20 Dispon vel em http www psicologia com pt artigos textos A0515 pdf 6 Pereira RJ Anatomia da diferenca uma investigac o te rico descritiva da defici ncia luz do cotidiano tese Rio de Janeiro Escola Na
52. uticos Os processos de forma o de enfermeiros precisam subsidiar novas pr ticas de educa o em sa de sobretudo no desenvolvimento de tecnologias para as pr ticas de preven o e promo o visando supera o do modelo biom dico A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa por meio da An lise de Conte do na modalidade tem tica para an lise documental e os dados coletados por entrevistas semiestruturadas A an lise permitiu uma reflex o sobre as diferentes organiza es curriculares com suas iinterFace comunica o sa de Enuca o repercuss es na pr tica dos profissionais enfermeiros na educa o em sa de H predominantemente uma dificuldade para se preparar estes profissionais no campo da promo o sa de devido desarticula o das pr ticas de sa de na maioria dos curr culos O curr culo integrado e orientado por compet ncia o que mais se aproxima de uma educa o em sa de dial gica Esta pesquisa pretende contribuir para a reflex o sobre os processos de forma o colaborando para a implanta o efetiva das Diretrizes Curriculares Nacionais da rea da sa de em especial na enfermagem Paula Sales Rodrigues Disserta o Mestrado Profissional 2013 Programa de Mestrado Profissional Ensino em Sa de Faculdade de Medicina de Mar lia sms dabmarilias O gmail com Palavras chave Educa o em Sa de Educa o em Enfermagem Curr culo Enfermagem Keywords Health
53. 2013 Martins CP Possibilidades limites e desafios da humaniza o no Sistema Unico de Sa de SUS dissertation Assis SP Universidade Estadual Paulista 2010 STUDY PRESENTED AT SCIENTIFIC EVENT Author s of the study Title of the study presented In editor s responsible for the event if applicable Title of the event Proceedings or Annals of title of the event date of the event city and country of the event City of publication Publishing house Year of publication First last page Example Paim JS O SUS no ensino m dico ret rica ou realidade Internet In Anais do 33 Congresso Brasileiro de Educa o M dica 1995 S o Paulo Brazil S o Paulo Associa o Brasileira de Educa o M dica 1995 p 5 accessed Oct 30 2013 Available from www google com br When the study has been consulted online mention the data of access abbreviated month and day followed by comma year and the electronic address Available from http www LEGAL DOCUMENT Title of the law or bill of law or code publication data city and date of publication Examples Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF Senado Federal 1988 Lei n 8 080 de 19 de Setembro de 1990 Disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os correspondentes e d outras provid ncias Di rio Ofic
54. 47 59 59 DOI 10 1590 1807 57622013 0650 Fur l no posto e o doutor me mandou foi pra c processo de medicamentalizac o e des caminhos para o cuidado em sa de mental na Atencao Primaria Indara Cavalcante Bezerra Maria Salete Bessa Jorge Ana Paula Soares Gondim Leilson Lira de Lima Mard nia Gomes Ferreira Vasconcelos Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF I went to the health unit and the doctor sent me here process of medicationalization and non resolution of mental healthcare within primary care Interface Botucatu 2014 18 48 61 74 This investigation sought to understand how mental healthcare is being produced within primary healthcare from the experiences of professionals users and family members picked up through semi structured interviews The information obtained was categorized according to features observed in effecting the interface between primary care and mental health described as medicationalization of mental health problems presented by the population difficulties among users of Psychosocial Care Centers PCCs in accessing Family Health Units and mental healthcare training for primary care professionals The process of medicationalization goes beyond the professionals practice and forms the main demand of PCCs users This process indicates the need for action towards demedicalization and this is boosted through incorporation of new relat
55. Acolhimento v nculo humaniza o e cidadania n o podem ser meros jarg es no planejamento das pol ticas mas um artigos nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 115 26 123 124 CRISE NA EDUCA O M DICA constante exerc cio de evocar a responsabiliza o como elemento virtuoso das a es de um cuidado como valor Para Arendt a responsabilidade pessoal n o pode ser transferida para um sistema apesar de n o se poder desconsiderar a maneira como esse sistema opera As institui es e os processos de forma o t m forte implica o nessa situa o pois reproduzem um sistema de pensamento burocratizante e autoexplicativo Para burocratizar o trabalho do m dico desenvolve se um processo de forma o baseado em um universo de saberes e pr ticas uniformizantes e embota se sua capacidade de se afetar e de pensar de maneira cr tico reflexiva Um dos desdobramentos disso a progressiva medicaliza o da vida em sociedade e a ideia de que cada um culpabilizado por seu adoecimento num padr o baseado no consumo de produtos e servi os que exime os m dicos da responsabilidade daquele a quem assiste Agir com liberdade para criar o novo necessariamente agir tendo consci ncia de sua responsabilidade em n o reproduzir uma l gica em que as vozes daqueles que s o a raz o de ser da profiss o n o s o efetivamente ouvidas n o aparecem diante das vozes hegem nicas do campo Agrega tamb m
56. Ao se analisarem entretanto os resultados de tais abordagens ou programas levando se em considera o as opini es e sentimentos dos que est o sendo treinados ou educados percebe se claramente que os resultados obtidos nem sempre s o os almejados Fica cada vez mais evidente que o tema humaniza o em sa de extremamente complexo e envolve as m ltiplas dimens es da gest o do cuidado em sa de Cec lio aponta para o risco de que programas de qualifica o e humaniza o do atendimento possam contribuir para uma instrumentaliza o e excessiva formaliza o do encontro profissional de sa de usu rio dificultando que interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 139 50 Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC sejam constitu das rela es terap uticas entre ambos as quais sao genialmente ilustradas por Tolstoi na descri o da rela o que se estabeleceu entre o servo Guerassin e seu senhor no conto A Morte de Ivan llitch Teixeira Coelho inspirado na obra de Montesquieu nos apresenta uma vis o mais ampla acerca da quest o referindo se humaniza o como um processo cont nuo da amplia o da esfera do ser que vai bem al m de um conjunto espec fico de compet ncias e habilidades Os seguintes sintomas da desumanizac o ainda t o presentes no cuidado sa de do povo brasileiro filas desnecess rias descaso e descuidado com as pessoas incapacidade de lidar com hist
57. As no es dos entrevistados convergiram no sentido de uma perspectiva conservadora da opress o de g nero o que dificulta a execu o de uma interven o e de um trabalho transformador da realidade da viol ncia vivida por mulheres no cen rio investigado A presen a de discursos que veiculam a responsabiliza o da mulher pela viol ncia sofrida exprime a inadequa o do saber instrumental desses profissionais o que os impede de tra ar estrat gias espec ficas no combate e preven o desse fen meno Assim falta lhes associar a compet ncia t cnica ao car ter pol tico e das Ci ncias Humanas que o setor sa de pressup e sobretudo depois da amplia o do conceito de sa de e da perspectiva e advento do SUS A viol ncia contra a mulher precisa ser entendida no servi o como fruto de uma desigualdade de poder entre homens e mulheres capaz de transformar a vida de suas v timas e portanto geradora de necessidades em sa de dentro do servi o n o s diante da confiss o de casos ou presen a de danos f sicos evidentes mas na presen a de qualquer manifesta o de poder e dom nio do homem sobre a mulher que sugira rela es violentas no interior das rela es conjugais Prestar uma assist ncia integral livre de preconceitos e estere tipos de g nero ainda um grande desafio para os profissionais de sa de da aten o b sica fazendo se fundamental uma reorienta o das t cnicas e saberes para que a viol ncia seja recon
58. Author s of the book Title of the book Edition number of the edition City of publication Publishing house Year of publication Example Schraiber LB O m dico e suas interac es a crise dos v nculos de confian a 4a ed S o Paulo Hucitec 2008 Up to six authors separated by commas followed by et al if this number is exceeded Without indicating the number of pages Note If the author is an entity Minist rio da Educa o e do Desporto Secretaria de Educa o Fundamental Par metros curriculares nacionais meio ambiente e sa de 3a ed Bras lia DF SEF 2001 In the case of series and collections Migliori R Paradigmas e educa o S o Paulo Aquariana 1993 Vis o do futuro v 1 BOOK CHAPTER Author s of the chapter Title of the chapter In name s of the author s or editor s Title of the book Edition number City of publication Publishing house Year of publication First last page of the chapter Note If the author of the book is the same as the author of the chapter Hartz ZMA organizador Avalia o em sa de dos modelos conceituais pr tica na an lise da implanta o dos programas Rio de Janeiro Fiocruz 1997 p 19 28 If the author of the book is different from the author of the chapter Cyrino EG Cyrino AP A avalia o de habilidades em sa de coletiva no internato e na prova de Resid ncia M dica na Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp In T
59. Civiliza o Brasileira 2004 24 Deleuze G Foucault S o Paulo Brasiliense 2006b interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 197 209 Flores ETL Souza DOG espaco aberto A desnaturalizac o de pr ticas de ensino tradicionais e a subjetivac o do cuidado na formac o conectam a Odontologia s ci ncias humanas e sociais ao transversalizar o conhecimento pela problematizac o das pol ticas p blicas O potencial intervencionista do di rio o torna importante ferramenta de pesquisa pelas narrativas de experi ncias A escrita intensifica a cogni o inventiva ao dar visibilidade e enuncia o a alguns pontos estrat gicos de aprendizagem que produzem afetac es nos encontros do cotidiano acad mico As releituras dos di rios potencializam o ensino aprendizagem pela an lise de implicac o dos estudantes e professores com a cl nica a sociedade e a produc o de subjetividade da sa de como um bem comum As narrativas enunciam o interesse dos estudantes de participar do trabalho nos servi os p blicos de sa de que utilizam comumente como usu rios A cartografia produz conhecimento ao conectar o ensino de gradua o com a p s gradua o Palavras chave Di rios Cartografia Ensino Odontologia Using the diary as device cartographic in graduation of Dentistry The denaturalization of traditional teaching practices and the production of health care subjectivity in dentistry training connect both to the social sc
60. EDUCA O M DICA 20 Aranha MLA Filosofia da educa o 2a ed S o Paulo Moderna 1990 21 Brayner FHA Um mundo entre os homens um confronto entre Hannah Arendt e Paulo Freire In Anais da 32a Reuni o Anual da ANPED Sociedade cultura e educa o novas regula es 2009 Caxambu Caxambu 2009 acesso 2012 Set 20 Dispon vel em http www anped org br reunioes 32ra trabalho gt 06 html 22 Dumont L O individualismo uma perspectiva antropol gica da ideologia moderna Rio de Janeiro Rocco 1985 23 Luz MT Natural racional social raz o m dica e racionalidade cient fica moderna Rio de Janeiro Campus 1988 24 Luz MT As institui es m dicas no Brasil institui o e estrat gia de hegemonia Rio de Janeiro Graal 1979 25 Ayres JRCM Cuidado e reconstru o das pr ticas de Sa de Interface Botucatu 2004 8 14 73 92 26 Papadimos TJ Reflective thinking and medical students some thougtful distillations regarding John Dewey and Hannah Arendt Philos Ethics Human Med 2009 4 1 5 14 27 Assy B Introdu o edi o brasileira Faces privadas em espa os p blicos por uma tica da responsabilidade In Arendt H organizadora Responsabilidade e julgamento S o Paulo Companhia das Letras 2004 p 31 60 28 Stelet BP Pinheiro R Da filosofia moral ao amor ao mundo contribui es arendtianas por uma tica do cuidado em sa de In Pinheiro R Silva J nior AG organizadore
61. Education Nursing Education Curriculum Nursing Palabras clave Educaci n para la Salud Educaci n en Enfermer a Curr culum Enfermer a Recebido em 30 11 13 Aprovado em 20 01 14 2014 18 48 213 5 215 teses DOI 10 1590 1807 57622013 0910 O renascimento do parto e o que o SUS tem a ver com isso The rebirth of delivery and what the Brazilian National Health System has to do with this El renacimiento del parto y el papel del Sistema nico de Salud en ello O que faz com que um filme seja t o valorizado pelo seu p blico que este se encarregue coletivamente do seu financiamento divulga o e distribui o O document rio O renascimento do parto bateu o recorde de crowdfunding mais r pido no Brasil a meta inicial estimada para sessenta dias foi alcangada em apenas tr s garantindo sua edi o final Divulgado amplamente nas redes sociais desde antes do seu lan amento em agosto de 2013 em outubro j havia sido visto por mais de dez vezes o n mero m dio de espectadores de document rios no Brasil Nos munic pios menores usu rias organizam campanhas para que o filme chegue at elas O uso do filme como recurso educativo certamente se multiplicar com seu lan amento no formato DVD esperado para fevereiro de 2014 O Renascimento vem numa sequencia de fen menos de m dia produzidos pelos movimentos sociais que lutam por mudan as na assist ncia ao parto no Brasil Como o v deo do parto domiciliar
62. Eur Child Adolesc Psychiatry 2008 17 414 23 15 Werngren Elgstr m M Dehlin O Iwarsson S Aspects of quality of life in persons with pre lingual deafness using sign language subjective wellbeing ill health symptoms depression and insomnia Arch Gerontol Geriatr 2003 37 1 13 24 16 Hintermair M Health related quality of life and classroom participation of deaf and hard of hearing students in Genera schools J Deaf Stud Deaf Educ 2010 16 2 254 71 17 Ringdahl A Grimby A Severe profound hearing impairment and health related quality of life among post lingual deafened Swedish adults Scand Audiol 2000 29 4 266 75 O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 101 14 113 18 Samady W Sadler GR Nakaji M Malcarne VL Trybus R et al Translation of the multidimensional health locus of control scales for users of American sign language Public Health Nurs 2008 25 5 480 9 19 Munro L Rodwell J Validation of an Australian sign language instrument of outcome measurement for adults in mental health settings Aust N Z J Psychiatry 2009 43 4 332 9 20 Graybill P Aggas J Dean RK Demers S Finigan EG Jr Pollard RQ A community participatory approach to adapting survey items for deaf individuals and American Sign Language Feld Methods 2010 22 4 429 48 21 Jones EG Mallinson RK Phillips L Kang Y Challenges in language culture and modality translating English measures into American Sign Languag
63. IV Disp e sobre a reestrutura o da composic o remunerat ria das Carreiras de Oficial de Chancelaria e de Assistente de Chancelaria acesso 2013 Nov 5 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil_03 _ato2007 2010 2009 Lei L11907 htm 7 Lei n 8 213 1991 Disp e sobre os Planos de Benef cios da Previd ncia Social acesso 2013 Nov 5 Disponivel em http www3 dataprev gov br sislex index asp 8 Melo MPP Condic es do exercicio profissional do m dico perito da previd ncia social Belo Horizonte Dissertac o Mestrado Universidade Federal de Minas Gerais 2003 9 Minist rio da Previd ncia Social Anu rio estat stico Brasilia DF 2011 acesso 2013 Nov 5 Dispon vel em http www previdencia gov br conteudoDinamico php id 423 10 Instituto Nacional do Seguro Social Manual de per cia m dica da Previd ncia Social Bras lia DF 2002 acesso 2013 Nov 5 Dispon vel em http www sindmedicos org br juridico Manual 20de 20Pericias 20Medicas 20do 20INSS pdf 11 Pinto Junior AG Braga AMCB Roseli Cruz A Evolu o da sa de do trabalhador na per cia m dica previdenci ria Cienc Saude Colet 2012 17 10 2841 9 12 Foucault M Hist ria da sexualidade a vontade de saber S o Paulo Graal 2009 p 147 58 13 Foucault M Seguranca territ rio populac o Curso no Coll ge de France 1977 1978 S o Paulo Martins Fontes 2008 O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 23 35 3
64. Linha aten o com o usu rio estudante e profissional da sa de a escrita visibiliza o que ainda est inacabado e em via de se fazer em devir A implica o dos profissionais professores e estudantes a partir das observa es sobre as contradi es entre o que ensinado na faculdade os outros saberes e o que acontece no cotidiano dos diferentes tempos espa os da sa de e da educa o d visibilidade ao que pode ser mudado nesses trabalhos Um estudante busca na mem ria o que lhe afeta trazendo o que est sendo ensinado e o que pensa ser um encontro cl nico Alguns colegas meus comentaram que j haviam observado conhecidos seus de semestres mais adiantados e achavam que eles n o davam a aten o necess ria n o conheciam de verdade seus pacientes J outros colegas opinaram que acham que isso depende de cada profissional alguns s o daqueles que se interessam outros s o daqueles que consideram seus pacientes apenas uma boca J eu acho que realmente depende do profissional a nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 197 209 205 206 O USO DO DI RIO COMO DISPOSITIVO CARTOGR FICO capacidade de interagir com o paciente Tem aqueles que t m mais facilidade de comecar uma conversa e aqueles que t m dificuldade Mas acho imprescind vel que haja um di logo entre ambos que se conheca quem se est atendendo Claro ainda n o atendi ningu m mas refleti sobre como eu gosto quando minha dentista
65. Na compara o entre surdos e ouvintes verifica se que os sintomas de ansiedade e depress o s o maiores nos grupos de surdos Destacamos isso como um indicativo de que a sociedade deve despender maior esfor o para diminuir as barreiras que est o associadas surdez Pessoas surdas independentemente da idade devem ter garantida a sua acessibilidade comunicacional na sociedade artigos O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 101 14 109 QUALIDADE DE VIDA DOS SURDOS Artigos que investigaram a qualidade de vida com instrumentos sem traduc o ou com traduc o simult nea para a lingua de sinais Nos ltimos anos o aspecto subjetivo da qualidade de vida das pessoas influenciou as delibera es pol ticas e cient ficas em sa de O foco na qualidade de vida importante para todos mas assume um significado especial para pessoas que vivem na sociedade em condic es mais dif ceis do que as de outras pessoas Particularmente no caso dos surdos necess rio conhecer suas necessidades como parte integrante da sociedade e quais as condi es para realizar seus valores subjetivos Uma pesquisa com uma amostra composta por crian as surdas seus pais e professores identificou nas respostas dos pais e professores que as crian as surdas apresentam mais problemas de qualidade de vida do que crian as ouvintes Essas diferen as est o mais relacionadas a problemas de conduta emocionais e de relacionamento por exempl
66. Os conte dos muitas vezes s o apreendidos fora do contexto da pr tica A tecniciza o da Medicina tem suscitado o distanciamento entre paciente e m dico acarretando a aus ncia de uma rela o que viabilize a vaz o da capacidade do paciente em simbolizar a doen a que o acomete A falta de comunica o deixa pacientes e familiares muitas vezes confusos frente s diversas informa es que recebem sem o devido acolhimento O fato de n o se contemplarem os sentimentos 144 lnterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 139 50 Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC as raz es e as expectativas do ser humano acaba por culminar em um processo chamado de objetualiza o do paciente em que a doen a valorizada acima do ser que a possui o qual fragmentado em sedes cada vez menores de patologias Essa ideia foi corroborada com o desenrolar da disciplina como fica evidente na fala de Ivan estudante de Medicina do 3 ano artigos Todas as coisas s o ensinadas de forma puramente racional o que nos faz sentir insignificantes e indiferentes e nos leva a questionar se somos uma sopa de tomos organizados favorecidos pela sorte e pela evolu o e se tristeza e verdade s o apenas produtos de neurotransmissores liberados em circuitos neurais espec ficos O paralelo entre o personagem do cl ssico liter rio A Morte de Ivan Ilitch e o sistema de educa o vigente feito
67. Segundo o Manual de Per cia M dica da Previd ncia Social o exame m dico pericial tem por finalidade avalia o laborativa do examinado para fins de enquadramento na situa o legal pertinente 1 Em 2011 foram realizados 7 396 562 exames m dico periciais com 68 9 de conclus es favor veis Esse arbitramento todavia muitas vezes motivo de controv rsias Consideramos que a rela o m dico paciente na Previd ncia Social agrega conflituosidades pr prias da situa o de per cia sua opera o de escrut nio inclus o exclus o a elementos do campo assistencial condicionando expectativas e resultados Trabalhamos com a hip tese de os conflitos surgidos na interface perito segurado serem express es da atividade m dico pericial inclu da no c lculo de gest o previdenci ria Nesse sentido per cia m dica seria parte de um dispositivo de seguridade express o da biopol tica de previd ncia social de funcionamento de governo interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 23 35 Melo MPP Qual a relac o m dico paciente A rela o m dico paciente tem sido tema de diversos estudos com diferentes enfoques Aqui a compreendemos na perspectiva da abordagem do trabalhador m dico frente ao seu objeto o corpo doente e das pr ticas em sa de como organizadas em torno de dois grandes eixos o controle da ocorr ncia da doenca e a recuperac o dos doentes Recortamos ainda a atividade
68. Stelet BP Pinheiro R m dica gerando um processo de mudan a que impulsionou a constru o das novas DCN para os cursos de medicina Entendemos que nessa trajet ria de rupturas e continuidades apresenta se inovadora a formula o das novas DCN Desde sua publica o em 2001 o Minist rio da Sa de tem influenciado no sentido de ordenar a forma o de profissionais para atua o no SUS e implantado programas de incentivo de car ter indut rio para acelerar os processos de mudan a Citamos como exemplos desse processo de ordena o da forma o m dica os Polos de Educa o Permanente o AprenderSUS o Promed o Pr Sa de e o PET Sa de Em linhas gerais todas essas pol ticas e programas objetivam estimular processos de mudan a na forma o de profissionais de sa de com a es como a diversifica o dos cen rios de aprendizagem articula o com os servi os e cria o de a es interdisciplinares na gradua o tendo os princ pios do SUS e as DCN como alicerce Todo esse processo vem acontecendo no sentido de responder a um anseio da sociedade pela forma o de profissionais que possam se aproximar das necessidades da popula o e do sistema de sa de pois at ent o a mesma era guiada por um pensamento t pico da modernidade modelo biom dico e por interesses decorrentes desse modelo Dessa forma h elementos suficientes para pensarmos que se trata de uma crise na educa o m dica pois n o se trata de u
69. a defici ncia entre os AE1 ainda ampliado em compara o com os Al podendo ser compreendido em duas subunidades tem ticas caracter sticas espec ficas e caracter sticas associadas As caracter sticas espec ficas ligadas pr pria defini o apontada por Israel e Bertoldi assim como pelo Decreto Federal n 3 298 de 20 de dezembro de 19992 J as caracter sticas associadas sinalizam as principais dificuldades e defasagem associadas Os alunos foram indagados sobre que sentimentos eram gerados ao verem ou pensarem em uma crian a com DFM Na an lise das entrevistas com os Al observou se que as respostas se centralizavam na ideia de pena tristeza de nega o da tristeza e de solidariedade Acho que n o seria tristeza mas seria de cuidar de poder ajudar AI8 Os AE1 afirmaram que os sentimentos gerados sobre a DFM antes do est gio eram de pena preconceito e indigna o Via um pouco com pena e n o com esperan a como atualmente AE1 1 Antes eu achava que era uma coisa terr vel hoje em dia n o AE1 4 Ressaltamos a import ncia da compara o entre os dois grupos de alunos Al e AE1 uma vez que o sentimento de pena dos AE antes do est gio muito semelhante ao dos Al que ainda n o passaram pelo est gio Tal sentimento pode ser explicado pelo imediatismo de identifica o das marcas presentes no corpo que exerce um fator importante na representa o social da DFM traduzido em sentimento
70. acesso dos usu rios do CAPS Unidade de Sa de da Fam lia Outro aspecto identificado na efetiva o da interface entre Aten o B sica e sa de mental foram as dificuldades no acesso dos usu rios do CAPS Unidade de Sa de da Fam lia Questionados sobre a utiliza o destes servi os bem como sua articula o os usu rios do CAPS referiram dificuldades de obter atendimento no posto de sa de seja pelo n o acolhimento da demanda trazida para o servi o seja pela dificuldade em conseguir marca o de atendimento evidenciando deste modo a desarticula o na organiza o dos fluxos assistenciais entre Aten o B sica e especializada e falha na responsabiliza o dos profissionais envolvidos com o processo de cuidado integral Eles num funcionam nem separados que dir juntos Eu num disse que quando eu fui l no posto o doutor me mandou foi pr c CAPS Ele n o quis eu sendo atendido l Ele disse que n o era o caso de l Custava ele me dar os pap is do rem dio custava Eles estudam pra ser doutor e n o podem atender os casos Sei nem se ele era doutor mesmo desconfio viu Eu vivia atordoado o povo me chamava de doido eu achava que era doido Mais hoje eu j to melhor eu nunca mais tive os apag o que eu tinha antes n o eu tomos os rem dio e o doutor daqui CAPS disse que pra eu me sentir bem e n o ter mais aquelas coisas de antes Usu rio CAPS se bem que s vezes eu nem vou n o p
71. adequado defender que outras racionalidades m dicas ao se somarem a ele gozem futuramente do posto de uma neo hegemonia integrativa A for a da alteridade trazida por um saber fazer como a medicina antropos fica se encontra em buscar brechas para a sobreviv ncia da pluralidade epistemol gica A integralidade enquanto horizonte formativo dos estudantes de medicina pode tamb m ser entendida enquanto a coexist ncia entre diversos modos de andar a vida em sa de sendo o ensino das racionalidades n o biom dicas como a medicina antropos fica um caminho extremamente potente para abrir a forma o a este sentido QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 127 38 Wenceslau LD Rohr F Tesser CD Colaboradores O autor Leandro David Wenceslau participou de todas as etapas da elabora o do artigo Os autores Ferdinand R hr e Charles Dalcanale Tesser participaram igualmente da defini o da metodologia discuss o dos resultados conclus es e revis o do texto artigos Refer ncias 1 Azevedo GD Vilar MJP Educa o m dica e integralidade o real desafio para a profiss o m dica Rev Bras Reumatol 2006 46 6 407 9 2 Ceccim RB Feuerwerker LCM Mudan a na gradua o das profiss es de sa de sob o eixo da integralidade Cad Saude Publica 2004 20 5 1400 10 3 Lampert JB Na transi o paradigm tica da educa o m dica o que o paradigma da integralidade atende que o paradigma flexneriano de
72. anos inteiramente dedicados Anatomia J no s culo XX em Portugal Henrique de Vilhena 1879 1958 fundador e primeiro diretor do Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa que fora criado em 1911 defendeu a disseca o cadav rica como m todo de ensino e investigac o O desenvolvimento das t cnicas operat rias levou naquela altura divis o do ensino da Anatomia em Anatomia Descritiva e Anatomia Topogr fica Recentemente o n mero de cursos de p s gradua o na rea da Medicina aumentou em Portugal Em 2012 em v rios destes cursos utilizou se material cadav rico Algumas das faculdades que mais recorrem a esta ferramenta de ensino s o a Faculdade de Ci ncias M dicas da Universidade Nova de Lisboa a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e a Faculdade de Medicina da Universidade do Portos A legislac o portuguesa da Portaria n 40 de 1913 ao Decreto Lei n 274 99 Em Portugal em 1913 os legisladores ja reconheciam as dificuldades que sofria o ensino pelo pequeno n mero de cad veres deixados pelos servi os hospitalares disposi o das universidades Tal reconhecimento justificou a Portaria n 40 desse mesmo ano que determinava ficarem a disposi o das escolas m dicas os cad veres dos falecidos nos hospitais asilos e casas de assist ncia p blica que no prazo de 24 horas ap s o falecimento n o tivessem sido reclamados pelas fam lias par
73. are the topic of a paper by Gustavo Matta and Arlinda Moreno which takes the reference point of the works of Boaventura Santos This paper highlights the political and epistemological discussion regarding the relationships between globalization and health and the rhetorical use of global health indicators for constructing policies for poor and developing countries Biopolitics and the doctor patient relationship are the subject of an investigation grounded in the political philosophy of Michel Foucault in which the records of complaints relating to expert medical advice held by the Social Security Ombudsman s Office were analyzed According to Maria da Penha Pereira de Melo discussing social security means clarifying its security assumptions Reproductive health and sexuality are the topic of reflections by Luiza Bastos Miriam Ventura and Elaine Brand o on some of the discursive elements presented by the International Consortium for Emergency Contraception ICEC on its website with the aim of expanding access to emergency contraception In a study analyzing professional healthcare practices relating to women exposed to situations of violence Luana Almeida Ana Teresa Silva and Liliane Machado demonstrate that in such services violence lacks visibility and there is lack of awareness regarding the topic of gender and its complexity The need for actions towards demedicalization is pointed out by Indara Bezerra Maria Jorge Mard nia Vasconcelo
74. bateu o recorde de crowdfunding mais r pido no Brasil Respondendo indaga o posta no t tulo do artigo O renascimento do parto e o que o SUS tem a ver com isso a autora afirma que um filme sobre direito escolha no parto tem tudo a ver com o SUS justificando essa afirma o Finalizando esta edi o a se o de Cria o inclui o projeto de extens o universit ria de Carla Silva Talentos Juvenis do Gonzaga desenvolvido por meio de oficinas de atividades din micas e propostas art stico culturais e o ensaio de fotos da fot grafa Cintia Ribas Sobre processos de apropria o e intersec o em imagens A partir deste fasc culo Cintia far parte da nossa equipe de Cria o colaborando no trabalho com as imagens e sua finaliza o para o website da revista agora exclusivamente em vers o online fortalecendo ainda mais essa se o e sua proposi o Miriam Foresti editora A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 5 6 DOI 10 1590 1807 57622014 0126 The authors who contributed to issue 48 the first of 2014 worked on the following topics healthcare policies biopolitics doctor patient relationships reproductive health gender violence primary care mental health medicationalization work and health professional healthcare practice healthcare training Brazilian National Health System and creative processes Healthcare policies within the sphere of overall health
75. cient fico Destacaremos algumas defini es encontradas em nossas pesquisas e que conforme Bourdieu representam algumas posi es pol tico epistemol gicas a respeito do tema e aa Em recente artigo publicado em um peri dico de grande circula o na busca por internacional Szlez k et al definiram Sa de Global como um sistema uma reconhecimento 7 x z recursos e pelo constela o de comunidades pa ses organiza es governamentais e n o monop lio dd governamentais institui es lucrativas e n o lucrativas A concep o desse sistema conhecimento pressup e harmonia estabilidade e incremento da justi a social e sanit ria para nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Em 2000 a ONU Organizac o das Na es Unidas ao analisar os maiores problemas mundiais estabeleceu oito objetivos do mil nio ODM que no Brasil s o chamados de oito jeitos de mudar o mundo s o eles acabar com a fome e a mis ria educa o b sica de qualidade para todos igualdade entre sexos e valoriza o da mulher reduzir a mortalidade infantil melhorar a sa de das gestantes combater a aids a mal ria e outras doen as qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento http www objetivosdomilenio org br objetivos Matta GC Moreno AB responder s necessidades de sa de global Entre elas preven o de doen as equi
76. cl nicas de fisioterapia vinculadas ao SUS com disponibilidade de vagas Caso os usu rios quisessem escolher uma cl nica espec fica dentre as prestadoras de servi os ao SUS deveriam aguardar at que houvesse vagas dispon veis na cl nica desejada Percep o dos entrevistados Com rela o s quest es abertas identificamos duas categorias entre as respostas resolutividade da aten o e barreiras para a utiliza o dos servi os apresentadas a seguir Resolutividade da aten o Os depoimentos mostraram as percep es dos usu rios sobre a resolutividade da fisioterapia ambulatorial pelo SUS sob dois principais ngulos A partir das respostas pergunta Qual a sua opini o sobre a resolutividade da fisioterapia no SUS foram identificadas duas ideias centrais IC e elaborados os respectivos Discursos do Sujeito Coletivo DSC relativos a cada IC A ideia central A ICA foi a de que a fisioterapia n o totalmente resolutiva baseada na resposta de seis usu rios que se caracterizaram por tratar disfun es osteomioarticulares decorrentes de les o no ombro n 3 e no tornozelo n 1 dorsalgia n 1 e acidente automobil stico n 1 cujo DSC est representado no Quadro 1 Quadro 1 ICA A Fisioterapia n o totalmente resolutiva A fisioterapia eu vejo assim mais como paliativo pra aliviar a dor Resolve um pouco Ela funciona por um determinado tempo Eu venho aqui porque sinto muitas dores Ai eu pro
77. como humilha o e constrangimento ou de adjetivos como grosso prepotente para designar a abordagem durante o exame pericial A reclama o a seguir sintetiza esses achados o perito foi muito grosso impaciente muito ir nico arrogante e bastante preconceituoso falou para o segurado que ele tivesse vergonha e que a Previd ncia n o ia banc lo que ele voltasse a trabalhar Em programa nacional de auditoria desenvolvido em 2009 a Auditoria Interna do INSS analisou amostra de registros da Ouvidoria da Previd ncia Social relacionados Per cia M dica e identificou 69 desses registros como reclama es por mau atendimento a grande maioria composta por queixas classificadas como grosseria e descaso neglig ncia Somente 19 4 dos registros foram relacionados pela Auditoria ao indeferimento do benef cio solicitado Por outro lado nesse mesmo trabalho entrevistas realizadas com amostra nacional de m dicos peritos apontaram 85 4 de respostas positivas para a ocorr ncia de agress o verbal e 34 1 de respostas positivas para a agress o f sica durante o atendimento Sentimentos de inseguran a coa o e ou amea a durante o exame pericial foram relatados por 80 dos entrevistados com efeitos sobre a decis o pericial para 14 5 dos respondentes A situa o pericial ou setting pericial evidencia uma carga de viol ncia que nos p e em alerta quanto ao significado da viol ncia N o estaria a p
78. condizente com as necessidades dos sujeitos em adoecimento incentivo participa o social e promo o de autonomia para usu rios e seus familiares processos de educa o permanente e fortalecimento da APS como organizadora das a es de sa de mental em conson ncia com o preparo dos profissionais Nessa dire o algumas experi ncias t m demonstrado a necessidade de processos de educa o permanente das equipes da Estrat gia Sa de da Fam lia De posse de saberes e pr ticas baseadas em tecnologias leves como a escuta e o acolhimento os profissionais implicam se em garantir acesso e nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 61 74 74 72 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA proporcionar cuidado condizente com as necessidades dos usu rios Destaca se neste cen rio o esfor o que os profissionais possuem de desmedicamentalizar o usu rio e sua vida O cuidar em sa de mental pressup e o olhar a escuta e o acolhimento s demandas dos usu rios as quais nem sempre possuem uma localiza o espec fica em um determinado ponto do corpo A biomedicina com seus recursos medicamentalizantes apenas consegue constituir se paliativo e impotente al vio frente aos problemas de sa de mental pois neles imperam as condi es culturais socioecon micas e subjetivas Desterritorializar se transpor para novas formas de cuidar em sa de que n o sejam somente a medica o desafio consubst
79. conduzir ao abandono da disseca o pois esta exige tempo e investimento econdmico O ensino da Anatomia Humana pode estar hoje em algumas faculdades abaixo daquilo que se considera seguro e adequado para futuros m dicos Turney refere que apesar de a maioria dos cirurgi es n o necessitar de dissecar um cad ver para conseguir operar um doente tal experi ncia aumentar o seu conhecimento sobre o que est a fazer e porque o est a fazer o que beneficiar quer o m dico quer o doente A disseca o permite n o s aprender o detalhe anat mico como tamb m familiariza o aluno com a varia o morfol gica A varia o em Anatomia deve ser entendida como a anatomia normal pois nenhum indiv duo exatamente igual a outro Por isso a Escola M dica de Hannover colocou nas paredes do seu laborat rio de disseca o imagens de variantes do sistema vascular arterial Deste modo os docentes incentivam os alunos a compararem enquanto dissecam os seus achados com aquelas varia es Os m todos e materiais de ensino t m evolu do ao longo dos tempos A Anatomia Humana pode ser ensinada hoje recorrendo a ilustra es em papel fotografias e ou a sistemas de imagem digital Os computadores permitiram tornar as imagens est ticas a 2D numa explora o din mica a 3D De referir que qualquer m todo de ensino utilizado em Medicina deve promover quer o desenvolvimento cient fico quer o humano do aluno por is
80. conjunto de artefatos e de institui es dur veis destinados a permitir que os homens estejam continuamente relacionados entre si Sendo assim mundo diz respeito ao que se interp e entre os homens numa perspectiva relacional em que a verdade o que est na apar ncia e esta se relaciona atrav s dos nossos sentidos com as atividades da nossa consci ncia Considerando essa acep o de constante cria o e recria o de mundo vale ressaltarmos algumas caracter sticas do mundo moderno de import ncia para debates com futuros m dicos que dizem respeito a sua futura profiss o e rela o com a sociedade Desde a poca em que a autora produziu seus escritos sobre educa o no final da d cada de 1950 o mundo ocidental caminhou a passos largos para uma sociedade baseada no consumo e na cultura de massa Mostrou que ainda pode voltar a ter regimes ditatoriais como recentemente em pa ses da Am rica Latina notadamente no Brasil onde a ditadura militar torturou e matou grande parte de uma gera o de jovens que lutavam por uma sociedade mais justa e democr tica As guerras ainda s o uma realidade no mundo e problemas como pobreza e desigualdades sociais s o desafios que se apresentam na atualidade Vivemos num mundo onde a concep o de indiv duo hegem nica ao se considerar o ser humano em sociedade Essa categoria pensada por Dumont para descrever o sentido liberal do ser em si mesmo em contraposi o no o
81. constru o social da realidade Petr polis Vozes 1973 artigos 18 Rodrigues J Tabu do corpo Rio de Janeiro Achiam 1983 19 Ceccim RB Feuerwerker L Mudanca na graduac o das profiss es de sa de sob o eixo da integralidade Cad Saude Publica 2004 20 5 1400 10 20 Barros FBM A formac o do fisioterapeuta na UFRJ e a profissionalizac o da fisioterapia disserta o Rio de Janeiro Instituto de Medicina Social Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2002 21 Cunha JHSC A representac o social do curso de fisioterapia a vis o do formando disserta o Blumenau Universidade Regional de Blumenau 2006 22 Pfister APL A formac o pedag gica dos professores de fisioterapia de uma Universidade do Estado de Minas Gerais um estudo de caso dissertac o Franca Universidade de Franca 2006 23 Teixeira LJ Oliveira MAC Est gios curriculares em fisioterapia Fisioter Bras 2007 8 1 57 63 24 Morais EGM Doc ncia universit ria o professor fisioterapeuta no curso de fisioterapia dissertac o Uberl ndia Universidade Federal de Uberl ndia 2008 25 Moraes M Discursos sobre as pr ticas no contexto da formac o de fisioterapeutas no Rio Grande do Sul disserta o Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2009 26 Almeida ALJ Guimar es RBO O lugar social do fisioterapeuta brasileiro Rev Fisioter Pesqui 2009 16 1 82 8 27 Nascimento Neto CD Projeto pedag gico do cu
82. corpo disforme pela assimetria pela falta e pela necessidade de aux lio e rteses como postula Pereira ent o eles sabem que crian as normais estudam brincam correm e eles n o podem fazer isso Al 7 Podemos verificar claramente nas falas a presenca do estigma j que a DFM em criancas representada como um atributo que al m de torn las diferentes das outras crian as produz efeito depreciativo de descr dito de fraqueza de incapacidade como a desvantagem no ato de brincar Segundo Goffman quando existe uma preconcep o sobre algo ou algu m n s a transformamos em expectativas normativas e exigimos os padr es esperados para enquadrarmos ou inclu las em certa categoria Neste caso observa se a presen a de suposi es feitas sobre como as crian as deveriam ser e como estas crian as supostamente s o H idealiza o da liberdade de gestos da explora o do corpo frente natureza ao espa o e aos outros corpos infantis h o sentimento de que o corpo o pr prio lugar do l dico A ideia de doen a muito presente no senso comum ainda encontrada no sistema perif rico de representa es dos A1 e como sistema particular de categoria coloca a DFM em oposi o sa de enquanto idealiza o do corpo e do seu funcionamento sem deforma es ou aparente limita es Ao perguntarmos aos alunos egressantes o que entendiam sobre o termo DFM observamos uma maior percep o ge
83. da atenc o secund ria em sa de bucal uma investigac o nos centros de especialidades do Brasil Cad Saude Publica 2012 28 Supl 81 9 17 Lima Costa MF Loyola Filho Al Fatores associados ao uso e satisfa o com os servi os de sa de entre usu rios do Sistema Unico de Sa de na Regi o Metropolitana de Belo Horizonte Estado de Minas Gerais Brasil Epidemiol Serv Saude 2008 17 4 247 57 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 75 86 Silva MA Santos MLM Bonilha LAS 18 Keijzer B Hasta donde el cuerpo aguante g nero cuerpo y salud masculina In C ceres CF Cueto M Ramos M Vallas S editores La salud como derecho ciudadano perspectivas y propuestas desde Am rica Latina Lima Universidad Peruana Cayetano Heredia 2003 p 137 52 artigos 19 Minist rio da Sa de Secretaria de aten o a sa de Departamento de a es program ticas estrat gicas Pol tica nacional de aten o integral sa de do homem princ pios e diretrizes Brasilia DF MS 2008 20 Couto MT Pinheiro TF Valen a O Machin R Silva GSN Gomes R et al Men in a primary healthcare discussing in visibility based on gender perspectives Interface Botucatu 2010 14 33 257 70 21 Neves LMT Acioli GG Challenges of integrality revisiting concepts about the physical therapist s role in the Family Health Team Interface Botucatu 2011 15 37 551 661 22 Borges AMP Goncalves MANB Lovato M Sal cio VAMM
84. da complexidade dos processos de globaliza o Ou seja por um lado apresenta sua face hegem nica e por outro uma posi o de luta contra hegem nica partindo da capacidade de novas estrat gias pol ticas e emancipat rias Em outra parte do globo em Bangladesh teve lugar a Assembl ia da Sa de dos Povos em 2000 organizada a partir de um movimento popular o People s Health Movimement do qual fazem parte representantes de pa ses em desenvolvimento de organiza es n o governamentais e de associa es de profissionais de sa de que reivindicam uma a o ampla de aten o prim ria em todo o mundo maior participa o popular nas tomadas de decis o sobre sa de a sa de p blica e gratuita a todos os povos e a monitora o das atividades de empresas e organiza es transnacionais no mercado e nas pol ticas de sade Essas e outras iniciativas demonstram claramente o car ter plural da sa de global que qualquer defini o apressada reduziria diversidade dos interesses e das lutas que est o em jogo nas pol ticas de sa de global Neste sentido diversos interesses est o em jogo no cen rio sanit rio internacional desde o problema da propriedade de patentes at a expans o de grandes companhias de seguros sa de privados nos pa ses em desenvolvimento A amplia o e a prote o m tua de grandes interesses econ micos internacionais lutam em bloco para influir nos modelos nacionais de sa de Essas e outras inici
85. da produ o de conhecimentos e de sua aplica o nas pr ticas profissionais da rea da sa de O estudo tamb m sinaliza sobre a necessidade de produ o de novos saberes e pr ticas importantes para o reconhecimento de que a rea da sa de da mulher apresenta uma lenta aproxima o com os princ pios e diretrizes emancipat rias que a teoria de g nero defende e o atual sistema de sa de comporta Na especificidade da rea da sa de a mulher apresenta problemas e necessidades singulares diferentes das necessidades dos demais grupos que comp em a esfera social H um reconhecimento oficial sobre o impacto dos determinantes sociais na sa de da mulher que se manifesta na Pol tica Nacional de Aten o Integral Sa de da Mulher PNAISM ao se afirmar que a vulnerabilidade feminina frente a certos agravos est mais relacionada com as quest es de g nero como a situa o de discrimina o na sociedade do que com fatores biol gicos Em trabalhos anteriores de Souza et al verificou se que a discrimina o nas rela es de trabalho a sobrecarga pela soma de responsabilidade de trabalho nas esferas p blica e dom stica a viol ncia e a falta de poder de decis o sobre o corpo s o exemplos de fatores que provocam ou agravam os problemas de sa de das mulheres Desse modo na constru o hist rica e social das identidades de g nero tem se atribu do s mulheres condi es de vida e trabalho prec rias e opressoras porq
86. das necessidades apontadas pelos trabalhadores usu rios e seus familiares contribuindo para o equacionamento dos desafios sanit rios no SUS Utilizaram se as t cnicas de entrevista semiestruturada combinada com a observa o sistem tica do campo entre junho de 2011 a mar o de 2012 per odo no qual foram entrevistados trabalhadores das equipes da Estrat gia Sa de da Fam lia ESF entre eles enfermeiros m dicos dentistas e agentes comunit rios de sa de Al m desses participaram profissionais da equipe do N cleo de Apoio Sa de da Fam lia NASF fonoaudi logos fisioterapeutas psic logos e Centro de Aten o Psicossocial CAPS enfermeiros psiquiatras psic logo assistente social e farmac uticos usu rios do CAPS e seus familiares Para a an lise apresentada no presente artigo foram utilizados os dados de 22 das 49 entrevistas realizadas com profissionais integrantes da equipe de Aten o Prim ria NASF ou ESF que realizavam O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 61 74 63 64 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA atendimentos de sa de mental usu rios do CAPS que foram encaminhados pela equipe do servi o especializado para continuidade do atendimento na ESF e familiares cuidadores que acompanhavam o usu rio em seu percurso assistencial Desse modo utilizaram se na an lise entrevistas de 13 profissionais sete usu rios e dois familiares Os participantes foram en
87. de Sabrina Ferigato visto mais de quatro milh es de vezes e que motivou desde muitas repercuss es na imprensa e at uma amea a de processo contra o professor Jorge Kuhn por ter declarado seu apoio ao parto domiciliar para pacientes selecionadas pr tica prevista em v rios pa ses desenvolvidos Esta amea a por sua vez desencadeou dezenas de manifesta es de rua em todo o Brasil em apoio ao professor e ao direito de escolha pela mulher do profissional e do local de parto Qinterface comunica o sa ve EDuca o O filme mostra que as interven es que a grande maioria dos profissionais entende como o cotidiano normal da assist ncia episiotomias e ocitocina n o informadas e n o consentidas imobiliza o deitada de costas com as pernas abertas nega o de acompanhantes e de privacidade manobra de kristeller hospitaliza o obrigat ria imposi o da ces rea por motivos fict cios entre outros passam a ser descritas pelas usu rias como formas de viol ncia contra as mulheres Estas novas narrativas causam espanto nos profissionais como mostra o filme Viol ncia obst trica a voz das brasileiras melhor document rio no Semin rio Internacional Fazendo G nero 2013 que denuncia em detalhes esta realidade e que foi tamb m feito coletivamente a partir de uma pesquisa baseada na Internet com as narrativas das mulheres feitas por elas mesmas em suas casas Al m de evidenciarem o vi
88. de campo e das narrativas dos graduandos Nas entrevistas os eleitos foram convidados a narrarem suas hist rias de vida tendo como ponto de converg ncia a experi ncia concreta da disciplina baseando se em perguntas de corte que enfocavam o poss vel efeito humanizador na vida dos que a cursaram Entende se por efeito humanizador o resultado de um processo cont nuo de amplifica o da esfera do ser Perguntas de corte como as elencadas a seguir foram realizadas ao final da entrevista apenas quando ocorreu a necessidade de complementar as informa es obtidas por meio da narra o espont nea de cada entrevistado Quais as Interface comunica o sa de eucacio 2014 18 48 139 50 143 HUMANIDADES E HUMANIZA O EM SAUDE mudan as percebidas em sua vida acad mica e pessoal De que forma as ideias e os sentimentos suscitados pela leitura e depois compartilhados e destilados nos encontros semanais interferiram em sua vida e em sua maneira de ver e interagir com o mundo O que foi efetivamente agregado sua exist ncia De que forma a experi ncia do LabHum contribui para humanizar aquele que dela participa Conv m lembrar que as entrevistas foram gravadas transcritas em sua ntegra e transcriadas Desta forma foi poss vel identificar no contexto das viv ncias pessoais a forma como os graduandos conseguiram clarificar quest es relacionadas ao processo de humaniza o e desumaniza o em sa de a part
89. de ensino e dos servi os de sa de nas escolas e nas cl nicas Considera es finais A experi ncia narrativa minorit ria oportuniza processos de subjetiva o mais aut nomos e livres ao desviar se o ensino da recogni o da transmiss o e das avalia es acumulativas de conhecimentos Importa intensificar se a aprendizagem pela cogni o inventiva a fim de n o homogeneizar a diversidade de sentidos sem idealiza es para al m e dentro do poss vel na forma o durante o curso QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 197 209 Flores ETL Souza DOG A aten o escrileitura permite acompanhar as modula es e as individua es da realidade que conectam e transversalizam as disciplinas para a integrac o das reas b sicas das ci ncias humanas com a epidemiologia nas pr ticas de ensino em Odontologia A an lise dos escritos leva a considerar que 1 os estudantes e a professora exercitam a mudanca de modos de olhar e de pensar ao organizarem sentidos no contato com a desigualdade e a realidade atualizada pelas viv ncias 2 as releituras singularizam e instigam a aprendizagem dos professores pela implica o com a doc ncia com a cl nica com a pesquisa e com a sa de coletiva pela subjetivac o do cuidado 3 os di rios aumentam a comunicabilidade e a atenc o a si potencializando a aprendizagem 4 o interesse pela sa de coletiva tem express o e requer ser agenciado entre estudantes e profess
90. de pessoa que traz o car ter essencialmente relacional de sua exist ncia A perspectiva individualista n o favorece a possibilidade de um mundo compartilhado como se o homem fosse um ser apol tico incapaz de constituir um espa o p blico comum Em A Condi o Humana Arendt p e em evid ncia a distor o em que vivemos desde o advento da modernidade onde o mais relevante o que representamos e temos o que e n o o que somos e fazemos quem E quando perguntamos quem determinada pessoa traduzimos por o que ela Esse debate incide de maneira central na medicina e em sua forma o Quando perguntamos quem o Dr n o nos concentramos nas suas a es se ele faz seu trabalho no sentido da justi a e da igualdade mas no que ele tem ele m dico especialista com p s gradua o premiado por sua sociedade de especialidade etc O status do m dico atualmente mais valorizado pelos estudantes que o que eles efetivamente realizam com suas palavras e gestos Essa perspectiva amplificada com o advento da modernidade aproxima se da ideia de racionalidade cient fica moderna traduzida em nossa rea de an lise pela biomedicina O estudante de medicina ent o imerso em uma vis o mecanicista onde o corpo humano se objetifica em uma m quina em que as rea es fisiopatol gicas determinam as doen as que s o em ltima an lise a categoria central do trabalho m dico para a doen
91. de suma import ncia que se considerem os aspectos lingu sticos e culturais das pessoas surdas A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 101 14 8 Texto elaborado com base em tese de doutorado de Neuma Chaveiro que contou com dois financiamentos 1 Projeto de Pesquisa Qualidade de vida relacionada sa de das pessoas surdas que usam a L ngua Brasileira de Sinais e a assist ncia oferecida pelo Sistema nico de Sa de do DECIT SCTIE MS por interm dio do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnol gico CNPq e o apoio da Fundac o de Amparo Pesquisa do Estado de Goi s FAPEG processo n 200910267000540 2 Bolsa de formac o de Doutorado ag ncia financiadora FAPEG processo n 200910267000539 Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA Objetivos Revisar a produc o cient fica sobre QVRS de surdos que se comunicam pela l ngua de sinais e verificar se os instrumentos de avaliac o de qualidade de vida utilizados nos estudos foram traduzidos para lingua de sinais artigos Procedimentos metodol gicos Trata se de uma revis o integrativa da literatura m todo de an lise de pesquisas em que conclus es de estudos anteriores s o sintetizadas a fim de que se formulem infer ncias sobre um t pico espec fico com a finalidade de contribuir para o conhecimento do tema investigado O processo de elabora o deste artigo seguiu as etapas
92. de uma medicina que aborde o ser humano em sua integralidade e se faz necess rio desenvolver uma proposta nova de abordagem cient fica que amplie a atual e favore a na forma o m dica uma compreens o integral das condi es de sa de e adoecimento A principal cr tica de Steiner medicina cient fica moderna sua restri o an lise das informa es obtidas apenas pelos sentidos f sicos Para melhor compreender o sentido desta cr tica levantada pelo fundador da antroposofia necess ria uma breve contextualiza o de seu momento hist rico cultural Steiner viveu entre 1861 e 1925 tendo iniciado em 1882 sua primeira atividade profissional como editor da obra cient fica do poeta alem o Johann Wolfgang von Goethe Este per odo de aproximadamente quatro d cadas em que desenvolveu sua ampla e pluritem tica atividade intelectual art stica e social foi fortemente marcado no mundo acad mico por um debate epistemol gico cl ssico entre posi es materialistas e idealistas Enquanto materialistas defendiam que o conhecimento deveria advir apenas da pesquisa dos fen menos captados pelos sentidos f sicos idealistas afirmavam que o conhecimento e realidade s o experi ncias do esp rito humano e que sua compreens o aut ntica s seria poss vel por um estudo n o emp rico reflexivo e filos fico deste universo subjetivo humano visto n o se tratar de algo verific vel com os sentidos f sicos Steiner se pos
93. do modelo homeop tico a humanizac o da formac o m dica Rev Bras Educ Med 2009 33 3 465 74 52 Perry WG Forms of intellectual and ethical development in the college years a scheme San Francisco Jossey Bass 1999 53 Marchand H Desenvolvimento intelectual e tico em estudantes do ensino superior implica es pedag gicas S sifo 2008 7 9 18 54 Tesser CD Tr s considera es sobre a m medicina Interface Botucatu 2009 13 31 273 86 O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 127 38 137 138 CONTRIBUIGOES DA MEDICINA ANTROPOS FICA Wenceslau LD Rohr F Tesser CD Contribuciones de la medicina antropos fica a la integralidad en la educaci n m dica una aproximaci n hermen utica Interface Botucatu 2014 18 48 127 38 El objetivo de este trabajo es se alar posibles contribuciones de la obra del fundador de la medicina antropos fica Rudolf Steiner a la integralidad en la educaci n m dica Se trata de un estudio hermen utico conforme se alado por Gadamer de los cursos y conferencias dictados por Steiner sobre medicina Se presentan cuatro propuestas s ntesis de su pensamiento 1 una cr tica al modelo de ciencia materialista que se puede ampliar a partir de una fenomenolog a goetheana 2 la trimembraci n y cuadrimembraci n antropos ficas como claves interpretativas del proceso salud enfermedad 3 la integraci n entre ser humano y naturaleza como fundamento de
94. e do patr o Sorriso negro samba de Adilson Barbado Jair de Carvalho e Jorge da Portela eternizado na voz de Dona Ivone Lara tamb m resgata a reden o agora vista em sua dimens o coletiva ao celebrar a felicidade e a negritude do trabalhador no enfrentamento do desassossego por isso a raiz da liberdade Um sorriso negro um abra o negro Traz felicidade Negro sem emprego fica sem sossego Negro a raiz da liberdade Na can o liberdade emerge da solidariedade manifesta em sorriso abra o e felicidade Quer dizer exprimem a capacidade de os trabalhadores compartilharem valores emanados da reflex o coletiva que fazem de suas experi ncias com a tomada de posi o pol tica e sanit ria no enfrentamento das penosidades do trabalho Em A voz do povo Jo o do Vale 1933 1996 nos diz Meu samba a voz do povo Se algu m gostou Eu posso cantar de novo Eu fui pedir aumento ao patr o Fui piorar minha situa o O meu nome foi pra lista Na mesma hora Dos que iam ser mandados embora Os versos de A voz do povo sugerem entender a organiza o coletiva dos trabalhadores inclusive na luta pela direito sa de como um caminho acidentado repleto de embates e for as movido pelas contradi es sociais do pr prio processo de desenvolvimento e transforma o do capitalismo Trata se de um processo situado na hist ria portanto n o linear com avan os e recuos inclusive no que concerne
95. e o SUS nos cursos de graduac o na rea da sa de Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesq Abrasco 2006 p 229 50 8 Freire P Pedagogia do oprimido 11a ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1982 espaco aberto 9 Fundac o Nacional de Sa de Diretrizes de educac o em sa de visando promoc o da sa de Internet Bras lia DF Fundac o Nacional de Sa de 2007 acesso 2010 Jan 13 Disponivel em http www funasa gov br site wp content files_mf dir_ed_sau pdf 10 Diercks MS Pekelman R Manual para equipes de sa de o trabalho educativo nos grupos In Caderno de Educac o Popular e Sa de Internet Bras lia Minist rio da Sa de 2007 acesso 2010 Jan 13 Dispon vel em http bvsms saude gov br bvs publicacoes caderno_educacao_popular_saude_p1 pdf 11 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica Internet Dados populacionais populac o 2010 acesso 2012 Mar 30 Disponivel em http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 12 LAbbate S Agentes de trabalho ou sujeitos repensando a capacita o de recursos humanos em sa de coletiva In Canesqui AM organizadora Dilemas e desafios das Ci ncias Sociais na Sa de Coletiva S o Paulo Hucitec 1995 13 Cabral PE Koadjoglanian VL Barbier CP Freitas LSS Novaes CJ Mattos MCFI Intera o ensino servi o comunidade uma ferramenta para a integralidade In Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensino Trabalho Cidadania novas marcas ao ensinar integr
96. ea a a y f ty RE ay pes y ii Hi j 2 i b Em busca do em povo brasileiro busca Uma an lise do ambiente cultural do povo brasileiro durante o regime militar brasileiro per odo em que os artistas procuraram ARTISTAS DA REVOLUCAO aproximar se do povo n o numa Bope pa tentativa de avaliar se tiveram ou n o xito na busca mas sim compreender x sua a o e seus objetivos pol ticos No Autor Marcelo Ridenti MARCELO RIDENTI i Produzir conte do SY e d itO ra Compartilhar conhecimento eia unesp Editora Unesp desde 1987 www editoraunesp com br TRABALHO EDUCA O E SAUDE VOLUME 8 NUMERO 2 JULHO OUTUBRO 2010 ISSN 1678 1007 ENSAIO Tramitac o e desdobramentos da LDB 1996 embates entre projetos antag nicos de sociedade e de educac o Iria Brzezinski ARTIGOS A Educa o Permanente em Sa de como estrat gia pedag gica de transforma o das pr ticas possibilidades e limites Josiane Vivian Camargo de Lima B rbara Turini Br gida Gimenez Carvalho Elisabete de F tima P lo Almeida Nunes Rafaela de Lemos Lepre Priscila Mainardes e Luiz Cordoni Junior A crescente escolariza o do agente comunit rio de sa de uma indu o do processo de trabalho Roberta Rodrigues de Alencar Mota e Helena Maria Scherlowski Leal David Educa o permanente com os auxiliares de enfermagem da Estrat gia Sa de da Familia em Sobral Cear Aldiania Carlos Balbino Mirna Marque
97. enquanto voc faz pano Fa o junto do piano Estes versos pr voc As for as intelectuais est o incorporadas no processo de produ o como capital nas tecnologias e nos meios de trabalho na mat ria prima e mat rias auxiliares ou nos m todos de organiza o do trabalho e deste modo confrontam o trabalhador no exerc cio cotidiano de sua atividade laboral 92 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 Pina JA Dias de Santos e Silvas e o processo de desgaste do trabalhador Se o tempo de trabalho deve ser considerado por sua extens o distribuig o e intensidade ele tamb m para o trabalhador uma viv ncia cotidiana inclusive do tempo de n o trabalho fora da jornada uma vez que a percep o do tempo de trabalho absorve todo o dia o que sugere o samba Dias de Santos e Silvas 1977 de Gonzaguinha 1945 1991 ao descrever o itiner rio de um dia inteiro dos trabalhadores Essa canc o permite trazer a discuss o os conceitos de carga de trabalho e de desgaste para se compreender o modo espec fico de trabalhar desgastar se nos limites da reprodu o social de determinada coletividade de trabalhadores Vejamos seus versos iniciais O dia subiu sobre a cidade Que acorda e se p e em movimento Um despertador bem barulhento Badala bem dentro em meu ouvido Levanto engulo o meu caf Corro e tomo a condu o Que como sempre vem cheia Anda para e me chateia Est quente
98. ensino da Medicina de um mergulho no cotidiano cl nico e no da sala de aula dos agentes envolvidos Contempla ainda os espacos em que o tema se faz presente ou ausente mas n o entendido como uma cis o de vozes e sim pela conversa e por isso por aproximac es ou diferencas exigindo do leitor a acuidade de desvendar as entrelinhas das hist rias referidas Finalmente o livro prop e que se retome um di logo em que caibam as intersubjetividades como valor formador DOI 10 1590 1807 57622013 0817 Rios IC Schraiber LB Humanizac o e Humanidades em Medicina S o Paulo Editora Unesp 2012 Isso porque esses espacos de comunicac o e do que suas linguagens representam entre o intelectual e o pr tico se mostram como um veio de rio pouco explorado pois a riqueza das narrativas vivenciadas d uma vis o bastante original dos constituintes elementos curriculares relacionais e identit rios capazes de forjar uma cultura m dica universit ria nos dias atuais Quanto ao processo hist rico no qual a profiss o m dica a partir do s culo XIX conseguiu conquistar autonomia passando a ser a Unica atividade no mundo do trabalho capaz de determinar se algu m est doente ou n o quais e como os servicos ao paciente devem ser organizados e apresentados aqui se discute como as origens sociais da soberania profissional m dica converteram a autoridade m dica em privil gio social mostrando que esse caminho
99. es e teses e notas sobre eventos e assuntos de interesse Os editores reservam se O direito de efetuar alterac es e ou cortes nos originais recebidos para adequ los as normas da revista mantendo estilo e conte do A submiss o de manuscritos feita apenas online pelo sistema Scholar One Manuscripts http mc04 manuscriptcentral com icse scielo Toda submiss o de manuscrito a Interface est condicionada ao atendimento s normas descritas abaixo FORMA E PREPARA O DE MANUSCRITOS SE ES Dossi textos ensa sticos ou anal ticos tem ticos a convite dos editores resultantes de estudos e pesquisas originais at seis mil palavras Artigos textos anal ticos ou de revis o resultantes de pesquisas originais te ricas ou de campo referentes a temas de interesse para a revista at seis mil palavras Debates conjunto de textos sobre temas atuais e ou pol micos propostos pelos editores ou por colaboradores e debatidos por especialistas que exp em seus pontos de vista cabendo aos editores a edi o final dos textos Texto de abertura at seis mil palavras textos dos debatedores at mil palavras r plica at mil palavras Espa o aberto notas preliminares de pesquisa textos que problematizam temas pol micos e ou atuais relatos de experi ncia ou informa es relevantes veiculadas em meio eletr nico at cinco mil palavras Entrevistas depoimentos de pessoas cujas hist rias de vida ou r
100. est gio ao permitir a ponte entre teoria e pr tica possibilita um rito de passagem para a construc o dessa nova identidade que demanda uma vis o din mica do cotidiano do aluno de fisioterapia ao fisioterapeuta sensibilizado a lidar com as diferencas Procedimentos metodol gicos Este artigo parte de uma pesquisa mais ampla sobre est gio praxis e representa es sociais acerca da crian a com DFM entre alunos de fisioterapia de uma universidade privada do Rio de Janeiro O estudo de car ter qualitativo e explorat rio contou com 24 sujeitos selecionados a partir de duas categorias de representa o em termos de extrato no campo Alunos Iniciantes Al grupo formado por alunos devidamente matriculados no curso de Fisioterapia que j haviam cumprido at cinquenta por cento da carga hor ria total do curso no in cio da coleta de dados e que ainda n o haviam cursado a disciplina de Fisioterapia em Pediatria e Alunos egressantes do est gio no setor de Fisioterapia Pedi trica da Cl nica Escola de Fisioterapia da pr pria universidade Esse grupo foi reorganizado em dois subgrupos Alunos Egressantes 1 AE1 e Alunos Egressantes 2 AE2 como estrat gia metodol gica no sentido de aumentar a confiabilidade dos dados a partir da aplica o de diferentes instrumentos de investiga o a entrevista semiestruturada e o grupo focal As entrevistas realizadas com os Al e com os AE1 foram gravadas e guiadas por roteiro semiestruturad
101. f brica de tecidos Vem ferir os meus ouvidos Eu me lembro de voc Lal Voc que atende ao apito De uma chamin de barro Por que nao atende ao grito tao aflito Da buzina do meu carro Voc no inverno Sem meias vai pro trabalho Nao faz f com agasalho Nem no frio voc cr interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 De acordo com Jo o M ximo e Carlos Didier a f brica Confianca situada aproximadamente a quatrocentos metros da casa de Noel apitava nove vezes ao dia e n o tr s Para os autores o t tulo faz alus o aos apitos que soavam pela manh o primeiro s quinze para as seis da manh para despertar os oper rios da vizinhanca o segundo s sete para indicar a hora da entrada e o terceiro s quinze para as oito para os oper rios atrasados 4 Conforme o Dicion rio Novo Aur lio o sentido para reclame do franc s r clame de maior uso no Brasil relativo publicidade Mas outro significado apontado o de instrumento que o ca ador usa para imitar o canto das aves que deseja atrair pio 1 Pina JA Mas voc mesmo Artigo que n o se imita Quando a f brica apita Faz reclame de voc artigos O apito da f brica insistentemente exige a submiss o do tempo de reprodu o da vida da oper ria e dos n o oper rios como Noel disciplina do tempo de trabalho e do tempo de circula o ambos implicados nos ciclos de r
102. fisioterapia pode ser considerada empecilho ao acesso e s o necess rias condi es f sicas e financeiras considerando a regularidade e a frequ ncia que demanda o tratamento Por ser a sa de um direito constitucional e a universalidade do acesso em todos os n veis de aten o um dos princ pios do Sistema nico de Sa de do Pa s preocupante a falta de acesso aos servi os de reabilita o imposta a tais cidad os As pessoas com graus moderados e graves de defici ncia motora e sem condi es de locomo o permanecem restritas ao domic lio e sem acesso aos servi os de reabilita o ficam expostas evolu o do agravo A esses cidad os negada a possibilidade da recupera o da sa de funcional e em muitos casos da vida laboral e social No que se refere percep o dos usu rios sobre a resolutividade da aten o fisioterap utica recebida identificamos nas respostas que tal percep o est atrelada especificamente recupera o da fun o e melhora da dor Outros estudos demonstram que os usu rios tamb m qualificam a satisfa o e a resolutividade relacionando as ao ambiente f sico e rela o terapeuta paciente 911 Embora um grupo expressivo de respondentes tenha considerado a atenc o resolutiva ainda que o tratamento estivesse em curso houve outro grupo que considerou que a atenc o recebida n o apresenta resolutividade total pois os sintomas retornam algum tempo depois da interrupc o do trat
103. gias de aproxima o e efetiva o de uma pr tica resolutiva voltada para o modo de vida de cada usu rio Desvela se de certa forma uma a o integral para cada situa o singular no territ rio a partir do reconhecimento das dimens es subjetivas destituindo a ordem objetiva biom dica a qual apresenta a medicaliza o como solu o nica para os casos que se apresentam nas unidades de sa de Nesse processo relacional tamb m se destaca a corresponsabiliza o Ela est presente nos discursos dos entrevistados e determinada a partir do acolhimento s demandas dos usu rios do v nculo estabelecido com o usu rio e a articula o com o CAPS Esses tr s elementos aparecem articulados e possuem como objetivo garantir acesso aos usu rios com transtornos ps quicos na APS bem como fomentar possibilidades de desmedicamentaliza o conforme retrata a fala a seguir Os casos mais graves mentais casos moderados graves s o poucos e eles est o sendo acompanhados pelo CAPS e o CAPS vem aqui de certa forma est o aqui comigo Ent o a experi ncia que estou tendo acolher os pacientes eles d o uma resposta Os pacientes t m um v nculo muito bom comigo e eles s o pontuais nas consultas com o tratamento E com isso eu acho que muitos pacientes est o deixando de usar a medica o M dico ESF Consoante o discurso acima h parceria entre ESF e CAPS nas a es de sa de mental Como se pode observar o usu r
104. gr fico textual Graphic textual project Proyecto gr fico textual Adriana Ribeiro Interface Comunica o Sa de Educa o Cintia Ribas Enfance Mari ngela Quarentei Unesp Identidade visual Visual identity Identidad visual rica Cezarini Cardoso Des gnio Ecodesign Editora o Eletr nica Journal design and layout Editoraci n electr nica Adriana Ribeiro PRODU O EDITORIAL EDITORIAL PRODUCTION PRODUCCI N EDITORIAL Assistente administrativo Administrative assistent Asistente administrativo Juliana Freitas Oliveira Auxiliar administrativo Aadministrative assistant Ayudante administrativo Nieli de Lima Normaliza o Normalization Normalizaci n Enilze de Souza Nogueira Volpato Luciene Pizzani Rosemary Cristina da Silva Revis o de textos Text revision Revisi n de textos Angela Castello Branco Portugu s Portuguese Potugu s David Elliff Ingl s English Ingl s Mar a Carbajal Espanhol Spanish Espa ol Web design Tortagade Manutenc o do website Website support Manutenci n del sitio Renato Antunes Ribeiro Jornalismo cient fico Scientific jornalism Jornalismo cientifico Felipe Modenese Capa Cover Portada Cintia Ribas isso mesmo colagem 2013 ISSN 1807 5762 Cintia Ribas cwb visiones colagem 2013 yp fh ah ADE MED Bey SAUD Mos WOp soe Onn E 8 um VOU o Nye las Aly igh Op Tp F CLop w Mpp Msg My hry Ceci A interface comunica o SA DE EDU
105. hegemonia a um determinado modo de se fazer ci ncia Existem outras formas de fazer ci ncia e de produzir conhecimento sobre o adoecer o cuidar e o curar Quais seus limites e potencialidades Estes apontamentos prop em que a contribui o fundamental de uma pr tica integrativa ou racionalidade m dica n o se encontra somente na utilidade de suas ferramentas comunicativas interpretativas diagn sticas e terap uticas mas tamb m no seu potencial de mostrar que existem formas hol sticas e complexas e atualmente marginalizadas de se fazer medicina Seus m todos e artigos iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 12738 133 134 CONTRIBUIGOES DA MEDICINA ANTROPOS FICA conte dos podem e devem ser analisados criticamente em termos dos resultados possibilitados dos seus limites e insucessos dos vieses que apresentam dos valores e princ pios que as orientam estabelecendo di logos entre as racionalidades e favorecendo assim uma reflex o sobre os elementos que sustentam as matrizes tico epistemol gicas na medicina A integrac o de ferramentas alternativas n o estaria orientada somente por crit rios de efic cia e de resolutividade vari veis conforme as racionalidades m dicas mas tamb m pela abertura a multiplicidade de possibilidades de cuidar de um ser humano doente e pela import ncia de se manter esta abertura como crit rio que sustente a medicina como atividade humana nao totalizadora ou ho
106. l ngua oral que o meio de comunica o no ambiente familiar Vale ressaltar que a maioria dos surdos 91 7 tem pais ouvintes e sem experi ncia para lidar com pessoas surdas Assim eles vivenciam o isolamento por fazerem parte de fam lias ouvintes que n o dominam a l ngua de sinais Crescer com dificuldades de comunica o pode comprometer o desempenho das habilidades sociais e emocionais e ainda acarretar uma qualidade de vida inferior Transtornos psicol gicos em decorr ncia da perda auditiva podem gerar impacto negativo nas dimens es psicossociais dos surdos No entanto a surdez tem sido investigada na rea da sa de sobretudo numa perspectiva cl nico terap utica ou oralista ficando a desejar pesquisas sobre a Qualidade de Vida Relacionada Sa de QVRS das pessoas surdas que utilizam a l ngua de sinais Assim sem um desfecho v lido e confi vel em l ngua de sinais para investigar a QVRS dos surdos a efic cia das interven es de sa de para essa popula o pode estar comprometida Considerando que existem medidas de QVRS inclusive com instrumentos padronizados e recomendados para mensur las em diversas culturas traduzidos e validados em diferentes idiomas por que esse procedimento n o aplicado popula o surda que usa a l ngua de sinais Como avaliar a qualidade de vida dos surdos com instrumentos em uma l ngua que eles n o dominam Para uma avalia o fidedigna da QVRS das pessoas surdas
107. ltima compreens o pressup e que os fen menos sociais sejam produtos da a o humana e possam ser por ela transformados No enfoque da constru o social como resultado da a o humana um dos grandes desafios das pol ticas p blicas no Brasil relativas mulher transformar a inten o revolucion ria da pol tica em gesto que lhe corresponda na a o de pr ticas profissionais com potencial para fomentar a emancipa o da opress o de g nero Na rea da sa de isso significa contribuir para o reconhecimento da transforma o paradigm tica do Modelo de Aten o Sa de da mulher A categoria Modelo de Aten o Sa de interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 47 59 Almeida LR Silva ATMC Machado LS compreendida neste estudo no enfoque defendido por Gon alves como um conceito que tem suporte em tr s pilares a as inten es da pol tica b a organiza o dos servi os e c os processos de trabalho Nesse sentido defendemos o argumento de que s haver mudan a do modelo de aten o se houver a transforma o desses tr s pilares em um processo din mico No entanto depois do advento do Sistema nico de Sa de SUS verifica se uma mudan a nos dois primeiros eixos e o que se observa a manuten o de um processo de trabalho desarticulado com os demais pilares Disso decorre a import ncia deste estudo que analisa os avan os j conquistados nesses tr s pilares pela verifica o
108. m dica em assistencial e n o assistencial incluindo dentro desta ltima a atividade pericial Tendo em vista a atividade m dico assistencial entendemos ser significativa a caracterizac o do trabalho m dico nos termos de Nascimento Sobrinho Nascimento e Carvalho como trabalho desenvolvido sobre um objeto sujeito utilizando instrumentos espec ficos para obter resultados tais como preven o al vio cura reabilita o Nessa perspectiva centrada na autoridade m dica a rela o m dico paciente concebida como um instrumento que favorece a obten o de informa es que norteariam a defini o do diagn stico e da terap utica ou ainda a ades o s condutas prescritas A nosso ver a atividade m dico pericial guarda diferen a de natureza em rela o atividade m dico assistencial A finalidade da atividade n o se confunde com o manejo da ocorr ncia das doen as e nem sequer com a recupera o dos doentes Na atividade m dico pericial previdenci ria trata se da repara o financeira de instrumentalizar o conhecimento da medicina pelo valor jur dico do seguro que substitui renda na vig ncia de doen a incapacitante Paul define per cia m dica ou medicina legal como uma especialidade na qual os princ pios e as pr ticas da Medicina s o aplicados elucida o de quest es no curso de procedimentos judiciais Vilela e Ephif nio acrescentam que esse ato m dico ocorre em consequ ncia de requisi o forma
109. manuscrito ras Refer ncias 1 Garcia JC La educaci n m dica en la Am rica Latina Washington OPAS OMS 1972 2 Carvalho JSF Hannah Arendt e a Educa o Atta m dia e educa o produ o em v deo 2011 3 Luz MT Fragilidade social e busca por cuidado na sociedade civil de hoje In Pinheiro R Mattos RA organizadores Cuidado as fronteiras da integralidade Rio de Janeiro Hucitec 2004 p 9 20 4 Vianna CMM Estruturas do Sistema de Sa de do complexo m dico industrial ao m dico financeiro Physis 2002 12 2 375 90 5 Lampert JB Tend ncias de Mudan as na forma o m dica no Brasil S o Paulo Hucitec Associa o Brasileira de Educa o M dica 2002 6 Conselho Nacional de Educa o Resolu o CNE CES n 4 de 7 de Novembro de 2001 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Gradua o em Medicina Bras lia DF CNE 2001 7 Silveira R Pinheiro R Em busca da integralidade na forma o m dica revisitando as experi ncias no ensino de gradua o em medicina In Pinheiro R Silva J nior AG organizadores Por uma sociedade cuidadora Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesc Abrasco 2010 p 333 48 8 Marsiglia RG Rela o ensino servi os dez anos de integra o docente assistencial IDA no Brasil S o Paulo Hucitec 1995 9 Kisil M Chaves M Programa UNI uma nova iniciativa na educa o dos profissionais de sa de Battle Creek Funda o W K Kellogg 1994
110. morbidade e mortalidade por causas espec ficas doen as infecciosas cobertura dos servi os de sa de fatores de risco for a de trabalho infraestrutura e medicamentos essenciais gastos em sa de iniquidades em sa de e estat sticas demogr ficas e econ micas Vale aqui destacar mais uma advert ncia da OMS em rela o aos dados que disponibiliza Em muitos pa ses estat sticas e sistemas de informa es s o fr geis e dados emp ricos ocultos podem n o estar dispon veis ou serem de m qualidade Muitos esfor os tem sido feitos para assegurar o melhor uso poss vel de dados relatados por pa ses sendo necess rios por vezes alguns ajustes para lidar com dados faltantes corrigir vieses de conhecimento e maximizar a comparabilidade das estat sticas entre pa ses ao longo do Qinterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 9 22 17 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES tempo Al m disso t cnicas e modelagens estat sticas t m sido utilizadas para preencher essas falhas Por causa da fragilidade dos dados emp ricos ocultos em muitos pa ses uma quantidade de indicadores est associada a uma significativa incerteza De uma maneira geral pode se afirmar que advert ncias como estas acima n o s denotam a incapacidade tecnol gica atual para capturar e construir adequadamente indicadores de sa de globais como tamb m denunciam a intencionalidade dos organismos internacionais de influir n
111. n o uma determina o No Brasil segundo a Ripsa Rede Interagencial de Informa o para a Sa de um conjunto de indicadores de sa de tem como prop sito produzir evid ncias sobre a situa o sanit ria e suas tend ncias inclusive documentando as desigualdades em satide Por m importante desde j enfatizar uma vez mais que indicar n o determinar e que tampouco evid ncia significa exclusivamente verdade Ali s para este segundo termo vale lembrar que um de seus significados justamente ind cio indica o da exist ncia de algo Fleming et al apesar de coadunados com a ideia de que os indicadores em sa de se prop em produ o de evid ncias ou em seu uso ret rico produ o de verdades ao tratarem da contribui o que os cuidados prim rios em sa de promovem para o monitoramento de redes de pr ticas sentinelas aproximando a possibilidade de detec o de desigualdades em sa de por meio do uso de indicadores relacionados aos objetivos desenhados na Agenda 21 ainda assim cuidadosamente ressaltam que artigos Enfocar quest es relacionadas s iniquidades em sa de garantia da qualidade em cuidados prim rios e pol ticas baseadas em evid ncias para interven es em sa de envolve obter informa es apropriadas para quantificar essas quest es grifo nosso Deckers et al assinalam de maneira enf tica o uso de indicadores na aten o prim ria sa de de
112. n o fazer mesmo que fosse punido por isso A ideia da falta de ju zo cr tico e a burocratiza o das rela es est presente em diversos setores da sociedade n o sendo diferente na medicina Pode ser dif cil aceitar mas observa se que boa parte dos m dicos incapaz de refletir sobre o que est fazendo no cotidiano faltando lhes ju zo cr tico frente a situa es que envolvem seus pacientes Isso acontece quando se prescreve uma medica o que o paciente incapaz de adquirir ou fazer uso ou quando atendemos um morador da regi o rural ou ribeirinha e o encaminhamos para uma unidade de refer ncia que fica a dias de barco muitas vezes sem necessidade ou ainda quando n o respeitamos sua cultura e mpomos mudan as de comportamento de acordo com o referencial biom dico Acontece tamb m quando coloca a culpa no sistema de sa de por uma falha ou como justificativa para o n o uso de todo o seu potencial que pode variar da nega o de um atendimento at a obedi ncia cega a regras operacionais Mas essa ideia de Hannah Arendt se aplica especialmente quando o m dico exerce sua pr tica sem um pensamento cr tico sobre o modelo biom dico permanecendo limitado em suas a es e n o conseguindo responder adequadamente s necessidades das pessoas A teoria do dente de engrenagem pode servir de alerta para refletir o nosso papel diante da responsabilidade pessoal e coletiva nas pr ticas cotidianas nas institui es de sa de
113. n o foi linear ou progressivo mas ao contr rio eivado de contratempos sempre ligados a contextos espec ficos em momentos hist ricos bem definidos tamb m nos bancos escolares Em meio exacerbac o de uma sociedade centrada na figura do Eu condi o si ne qua non para se compreenderem as falas analisadas aqui ganha singularidade uma outra O interface COMUNICA O SA DE EDUCA O Andr Mota 1 Museu Hist rico Prof Carlos da Silva Lacaz Faculdade de Medicina Universidade de S o Paulo Av Dr Arnaldo 455 4 andar Cerqueira Cesar S o Paulo SP Brasil 01246 903 andremota13 gmail com 2014 18 48 211 2 211 212 LIVROS identidade que a do Eu m dico simbolizada por imagens espelhadas entre seus pr prios iguais mas tamb m pela diferenciac o reiterada em todas as cenas formadoras quando todos articulados m dicos professores e alunos deslizam por experi ncias que nos levam a uma compreens o mais complexa dos modos e dos tempos que envolvem aquele que ensina e aquele que aprende num franco desmentido de uma hist ria da medicina supostamente evolutiva edificada por tecnologias consideradas neutras e homens considerados iluminados Outra reflex o tange forma o dos professores j que embora passem ao largo da pedagogia e da did tica os diplomas de p s gradua o muitas vezes conferem naturalmente ao pesquisador um lugar de professor
114. numa linguagem n o m dica O direito ao acesso tamb m envolve a elimina o da restri o de uma faixa et ria para adquirir a CE todas as mulheres em idade reprodutiva devem ter o direito de utiliz la em caso de necessidade As quest es religiosas tamb m se tornam um impedimento para as mulheres receberem o medicamento pois em alguns pa ses cat licos por exemplo a CE identificada como medicamento abortivo Neste sentido as autoras consideram que as evid ncias sobre o mecanismo de a o da CE devem ser propagadas o m ximo poss vel pois servir o de argumentos contundentes para apoiar o direito ao O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 37 46 39 40 O ACESSO A CONTRACEPGAO DE EMERGENCIA acesso a informa es precisas sobre o mecanismo de a o Lembram que isto j vem sendo publicado pela Federa o de Ginecologia e Obstetr cia FIGO e pelo Cons rcio Internacional sobre Contracepc o de Emerg ncia Al m disso consideram que o acesso CE promove o direito das mulheres ao sexo saud vel satisfat rio e n o procriativo al m do direito de realizar uma escolha informada entre todas as op es de contracep o efetivas livres da interven o m dica ou estatal Para Shaw e Cook o acesso a medicamentos essenciais de sa de reprodutiva uma quest o de direitos humanos A Federa o Latino Americana de Associa es de Obstetr cia e Ginecologia declarou em 2010 que negar a util
115. o N o ser o aceitas para submiss o tradu es de textos publicados em outra l ngua A submiss o deve ser acompanhada de uma autoriza o para publica o assinada por todos os autores do manuscrito O modelo do documento estar dispon vel para upload no sistema Nota para submeter originais necess rio estar cadastrado no sistema Acesse o link http mc04 manuscriptcentral com icse scielo e siga as instru es da tela Uma vez cadastrado e logado clique em Author Center e inicie o processo de submiss o Os originais devem ser digitados em Word ou RTF fonte Arial 12 respeitando o n mero m ximo de palavras definido por se o da revista Todos os originais submetidos publica o devem dispor de resumo e palavras chave alusivas tem tica com exce o das se es Livros Notas breves e Cartas Da primeira p gina devem constar em portugu s espanhol e ingl s t tulo at 15 palavras resumo at 140 palavras e no m ximo cinco palavras chave Nota na contagem de palavras do resumo excluem se t tulo e palavras chave Notas de rodap identificadas por letras pequenas sobrescritas entre par nteses Devem ser sucintas usadas somente quando necess rio CITA ES E REFER NCIAS A partir de 2014 a revista Interface passa a adotar as normas Vancouver como estilo para as cita es e refer ncias de seus manuscritos CITA ES NO TEXTO As cita es devem ser numeradas de forma con
116. o ambos reais assim como o real atual e virtual ao mesmo tempo Nesse sentido atualizar diferenciar integrar pensar e problematizar sempre um processo de cria o e a cria o da vida s se d pela diferencia o do virtual O pensador afirma o direito de se criar enunciar e gerir os pr prios problemas processos que p em em cena n o apenas subordina o e adestramento mas experimenta o e dispositivo de abertura a outras sensibilidades Trata se de operar uma g nese da intui o isto de determinar a maneira pela qual a pr pria intelig ncia se converte em intui o A aten o cartogr fica por meio da cria o de um territ rio de observa o faz emergir um mundo que j existia como virtualidade e que enfim ganha exist ncia ao se atualizar Costuma se tomar como diferen a aquilo que n o passa de pura repeti o algumas pr ticas que cristalizadas s refor am os impasses que precisam ser enfrentados Kastrup aponta a perspectiva banc ria de produ o e transmiss o do saber de acumula o de conhecimento como algo que se sedimenta fortalecendo a ideia de hierarquia e superioridade de uns saberes e de alguns espa os de produ o do saber sobre outros Adotar uma pol tica de recogni o a t tulo de iniciativa adotar o despotismo em nome da estrat gia de inventividade a adapta o a um mundo j constru do A aproxima o com o movimento inventivo da cogni o importa nes
117. o da arte da sobreviv ncia em valoriza o da vida transforma o expressa pela sua produ o na articula o de seus processos criativos 238 Dinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 237 43 Sem t tulo leo sobre tela J H 2011 A POSSIBILIDADE DE REINVENTAR TUDO AO SEU REDOR E A SI MESMO As atividades s o utilizadas pela Terapia Ocupacional Social com diferentes fins s o meios facilitadores de aproxima o com o universo juvenil possibilitam o reconhecimento de direitos direito de escolha direito a se reconhecer como um sujeito que faz e que pensa que assina sua obra que agente criador e transformador e possibilitam tamb m a rela o de respeito m tuo em que se tornam poss veis as trocas e compartilhamentos de viv ncias entre diferentes universos sociais Nessas trocas nesse tr nsito e nesse di logo que se encontram os subs dios potencializadores de inven es e cria es de novas autonomias jamais pensadas e desejadas por esses jovens em ltima inst ncia a constru o de outros projetos de vidat interface COMUNICA O SA DE EDUCA O 2014 18 48 237 43 239 de o Os processos criativos envolvem a personalidade toda o modo de a pessoa diferenciar se adentro de si de ordenar e relacionar se em si e de relacionar se com os outros Criar tanto estruturar quanto comunicar se integrar significados e transmiti los F i J k
118. o diferente a racionalidade cultura e dos valores preconizados pela administra o das empresas Essa quest o bom esclarecer extrapola os contornos da cl ssica distin o pela ergonomia da atividade entre trabalho prescrito e trabalho real Ela se aproxima mais da hist ria coletiva dos trabalhadores implicada na a o dos indiv duos no trabalho como observa Clot na esteira de Oddone numa passagem que merece ser transcrita a atividade individual encontra seus recursos em uma hist ria coletiva que det m capitaliza valida ou invalida as estrat gias que dizem respeito s rela es com as tarefas s rela es com os colegas de trabalho com a hierarquia ou ainda com a organiza o do mundo do trabalho Para esse autor a perda a aus ncia ou o enfraquecimento da dimens o coletiva na a o individual pode ser o fundamento da maioria das experi ncias de penosidade no trabalho atualmente suportadas pelos trabalhadores Constru o acidente ou suic dio a dial tica entre vida e morte no cotidiano dos trabalhadores Como vimos o processo de trabalho constitui a unidade de an lise central na determina o social e hist rica dos agravos sa de dos trabalhadores manifesto em desgaste sofrimento danos acidentes de trabalho doen as Observamos a seguir apenas a t tulo de ilustra o o caso dos acidentes de trabalho n o s o eventos fortuitos mas socialmente determinados Todavia tem sido pr
119. o na realidade de atender determinados interesses valorizados no presente O predom nio da ci ncia e de um determinado modo de se fazer ci ncia como base do conhecimento m dico nesta perspectiva algo pass vel de questionamento especialmente desde uma perspectiva de an lise das estruturas de poder que fundamentam este predom nio Esta cr tica abre espa o para que possamos pensar de que maneira outros m todos que se prop em como cient ficos tais como a antroposofia de Steiner ainda que n o gozem de reconhecimento ou de espa o diante do status quo cient fico poderiam contribuir para a educa o m dica especificamente na perspectiva da integralidade No debate em torno da integralidade na forma o dos profissionais de sa de reconhece se a insufici ncia de um modelo de ci ncia mecanicista restrito apenas a informa es mensur veis e control veis como base cognitiva da forma o dos profissionais de sa de Todavia por j partirem da cis o entre ci ncias naturais e humanas isto de uma compreens o de tra os cartesianos dividindo res cogitans da res extensa e n o holista da realidade a op o mais frequentemente adotada a da interdisciplinaridade isto a da percep o de uma quest o do processo sa de adoecimento na perspectiva de diversos m todos de conhecimento das ci ncias humanas ou naturais que podem a interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 127 38 Wenceslau LD
120. para selecionar indicadores de sa de globais a Quanto defini o O indicador deve ser bem definido e a defini o deve ser uniformemente aplicada internacionalmente b Quanto validade O indicador deve ser v lido deve realmente medir aquilo a que se prop s medir ter confiabilidade ser replic vel e consistente entre os cen rios e facilmente interpret vel c Quanto viabilidade A reuni o das informa es necess rias deve ser tecnologicamente vi vel e acess vel e n o deve sobrecarregar o sistema d Quanto utilidade O indicador deve fornecer informa es que sejam teis para os gestores e que possam ser colocadas em pr tica em diversos n veis local nacional e internacional Qinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Matta GC Moreno AB Esses autores destacam tamb m que os indicadores de sa de globais utilizados nos pa ses em desenvolvimento est o voltados em sua maioria para morbidade e mortalidade ou fatores de risco para ambos enquanto nos pa ses desenvolvidos a maior parte deles reflete estilos de vida e do comportamento individual tais como o exercicio f sico tabagismo dieta subst ncia e abuso de alcool ou de subst ncias nocivas sa de Isto delineia de modo bastante contundente a forma como a apropria o dos indicadores como determinantes na tomada de decis o para o desenho de modelos de gest o ou para a formula o de pol ticas ou mesmo p
121. pessoas surdas esperada pela dificuldade de comunica o o que pode gerar uma vulnerabilidade dos surdos aos problemas de sa de mental Os sintomas de ansiedade e depress o s o maiores nos surdos quando comparados com a popula o ouvinte As pessoas que vivenciam problemas de comunica o evitam novas rela es sociais e isso a longo prazo pode aumentar o isolamento social e reduzir a sua qualidade de vida Para os surdos que se comunicam pela l ngua de sinais a qualidade de vida s pode ser efetivamente avaliada por instrumentos traduzidos e adaptados para essa popula o No entanto os instrumentos de avalia o na rea da sa de t m sido desenvolvidos e testados em l nguas orais e com pessoas ouvintes Por isso usu rios da l ngua de sinais quando respondem aos instrumentos baseados em l nguas orais encontram dificuldades pois eles n o contemplam os aspectos culturais e lingu sticos da comunidade surda Diante disso destaca se a necessidade de instrumentos validados com vers o em Libras que avaliem a QVRS das pessoas surdas brasileiras Como existem em l ngua de sinais poucos registros de instrumentos na rea da sa de e menos ainda de avalia o da qualidade de vida urgente pensar em instrumentos em Libras para avaliar a QVRS da popula o surda do Brasil Colaboradores Os autores Neuma Chaveiro Soraya Bianca Reis Duarte Adriana Ribeiro de Freitas Maria Alves Barbosa Celmo Celeno Porto Marcelo Pi
122. polis Vozes 1974 12 Breilh J Las tres S de la determinaci n de la vida 10 tesis hacia una visi n cr tica de la determinaci n social de la vida y la salud In Nogueira RP organizador Determinac o social da sa de e reforma sanit ria Internet Rio de Janeiro Centro Brasileiro de Estudos de Sa de 2010 acesso 2013 Maio 20 p 87 125 Dispon vel em http www cebes org br media File Determinacao pdf 13 Laurell AC Sa de e trabalho os enfoques te ricos In Nunes ED organizador As Ci ncias Sociais em Sa de na Am rica Latina tend ncias e perspectivas Bras lia OPAS 1985 p 255 72 14 M ximo J Didier C Noel Rosa uma biografia Bras lia UnB 1990 15 Ferreira ABH Novo Aur lio s culo XXI o dicion rio da lingua portuguesa 3a ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1999 16 Pina JA Stotz EN Participac o nos lucros ou resultados e banco de horas intensidade do trabalho e desgaste oper rio Rev Bras Saude Ocup 2011 36 123 162 76 17 Marx K O capital cr tica da economia pol tica S o Paulo Abril Cultural 1983 Ve 1 7 18 Alves F Por que morrem os cortadores de cana Saude Soc 2006 15 3 90 8 19 Taylor FW Princ pios de administra o cient fica 6a ed S o Paulo Atlas 1966 20 Metzger JL Maugeri S Benedetto Meyer M Predom nio da gest o e viol ncia simb lica Rev Bras Saude Ocup 2012 37 126 225 42 21 Oliveira J Teixeira SE Medicina de grupo a medicina e a f b
123. por m as escolas m dicas devem considerar que o risco de transmiss o de doen as infeciosas est sempre presente e que os cuidados preventivos nunca podem ser negligenciados Os principais microrganismos que podem causar doen as nestas circunst ncias s o Mycobacterium tuberculosis v rus da hepatite B v rus da hepatite C v rus da imunodefici ncia humana VIH e as prote nas pri nicas causadoras de encefalopatias espongiformes transmiss veis A disseca o s deve ser autorizada aos estudantes equipados com material de prote o individual bata luvas e m scara Ap s o procedimento todos os instrumentos cir rgicos devem ser higienizados recorrendo a um sistema de autoclave ou em alternativa fervendo os durante pelo menos tr s minutos numa solu o de dodecil sulfato de s dio a 3 28 Se os instrumentos forem de alum nio n o recomendado utilizar solu es de hidr xido de s dio e no caso de serem de a o deve se ter em conta que o hipoclorito de s dio corrosivo As mesas de disseca o tamb m devem ser limpas Apesar de as solu es de hipoclorito de s dio serem muitas vezes utilizadas deve ser privilegiado o uso de uma solu o desinfetante que contenha fenol pois o hipoclorito reage com o formalde do formando ter de clorometilo que cancer geno Os estudantes podem aprender Anatomia dissecando corpos nunca antes dissecados ou estudar modelos anat micos que foram previamente dissecados e conserv
124. pr tica docente em sa de mas sim cabe reiterar apresent los como um corpo de conhecimentos E nesse sentido que a exposi o dos t picos do tema processo de trabalho e sa de com base nas can es mencionadas a seguir incorpora a experi ncia do autor no ensino na P s Gradua o em Sa de P blica artigos Can o popular e determina o social do processo sa de doen a Come amos com a an lise de Pedreiro Waldemar 1948 marcha composta por Wilson Batista 1913 1968 e Roberto Martins 1909 1992 sucesso na voz de Blackout no carnaval de 1949 Voc conhece o pedreiro Waldemar N o conhece Mas eu vou lhe apresentar De madrugada toma o trem da Circular Faz tanta casa e n o tem casa pra morar Leva a marmita embrulhada no jornal Se tem almo o nem sempre tem jantar O Waldemar que mestre no of cio Constr i um edif cio e depois n o pode entrar Na can o o tema da desigualdade econ mica e social aparece por um conjunto de condi es de vida dos trabalhadores tais como alimenta o moradia trabalho renda transporte Quatro d cadas depois essas e outras categorias s o consagradas pela Lei n 8 080 de 19 de setembro de 1990 Lei Org nica da Sa de como fatores determinantes e condicionantes da sa de N o obstante os avan os da legisla o Pedreiro Waldemar possibilita problematizar seus limites e situar o direito sa de na perspectiva da determina o soci
125. privada e os pol ticos da esfera p blica situando a educa o assim como a vida em fam lia entre os primeiros Ela trata a educa o como um atributo da vida de crian as e jovens numa prepara o para a vida pol tica Para ela a educa o n o pode desempenhar papel nenhum na pol tica pois na pol tica lidamos com aqueles que j est o educados Carvalho ressalta que n o se trata de uma posi o ing nua de que todo o processo decis rio sobre a educa o n o passaria por disputas pol ticas mas da distin o das naturezas das rela es que se estabelecem na esfera p blica das que regulam as intera es entre professores e alunos Sua insist ncia em distinguir esses dois mbitos de atividades o da educa o e o da pol tica n o deve ser compreendida portanto como o estabelecimento de uma independ ncia de um em rela o ao outro mas simplesmente como uma distin o relacional O autor corrobora o sentido politico da educac o arendtiana quando esta evoca a responsabilidade pelo mundo ao assegurar sua renovac o e a possibilidade de transforma lo A educac o o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele e com tal gesto salv lo da ru na que seria inevit vel n o fosse a renovac o e a vinda dos novos e dos jovens A educac o tamb m onde decidimos se 120 Dinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 115 26
126. propostas pela Revis o Integrativa da Literatura quais sejam identifica o do tema elabora o da pergunta norteadora estabelecimento de crit rios para inclus o e exclus o de estudos busca na literatura defini o das caracter sticas dos estudos resultados e apresenta o da revis o integrativa A referida revis o teve as seguintes quest es norteadoras como t m sido realizadas as pesquisas sobre a QVRS de pessoas surdas que se comunicam pela l ngua de sinais Os aspectos lingu sticos e culturais t m sido considerados nesses estudos Existem instrumentos de avalia o de qualidade de vida traduzidos para l ngua de sinais Busca na literatura A revis o da literatura iniciou se em maio de 2011 com t rmino em abril de 2013 foi realizado o levantamento da produ o cient fica na Biblioteca Virtual em Sa de BVS na busca integrada com as palavras chave mental health deaf foram encontrados 151 artigos Pelo nome do autor foi encontrado um artigo Na base de dados PubMed National Library of Medicine foram localizados 157 artigos com as palavras chaves quality life e deaf Os artigos encontrados estavam na BVS indexados nos bancos de dados da Medline Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on line PubMed Lilacs Literatura Latino Americana de Ci ncias da Sa de IBECS ndice Bibliogr fico Espanhol em Ci ncias da Sa de MedCarib Literatura do Caribe em Ci ncias e Cochrane Library Foi en
127. redes e pol ticas Tal concep o de cen rios de aprendizagem baseada em Mac do et al pode ser definida como lugares de constru o de conhecimento de viv ncias e desenvolvimento de atitudes que produzam criticamente formas de atuar em sa de e de se relacionar com os usu rios espa os de reflex o cr tica sobre a realidade de produ o de compromisso social em suas diversas dimens es com o fortalecimento do SUS A forma o de profissionais do s culo XXI conforme Mello et al imp e a supera o de uma vis o instrumentalista ou tecnicista do conhecimento cabendo institui o acad mica promover modelos mais abertos interdisciplinares e engajados de processos educativo cultural e cient fico Para esses autores n o basta formar profissionais competentes e cientistas produtivos imprescind vel formar sujeitos comprometidos com a tica da causa p blica respons veis pelo mundo em que vivem e que v o ajudar a construir A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 177 86 Biscarde DGS Pereira Santos M Silva LB Conforme Freire o homem n o participar ativamente da hist ria da sociedade da transforma o da realidade se n o tiver condi es de tomar consci ncia da realidade e mais ainda da sua pr pria capacidade de transform la O objetivo primeiro de toda educa o provocar e criar condi es para que se desenvolva uma atitude de reflex o cr tica comprometida
128. relacionam se neste processo Como posso me preparar para os desafios ps quicos e morais que este aprendizado e o exercicio desta profiss o ir o me exigir Assim nesta an lise devido ao referencial hermen utico gadameriano optou se por n o se delinear vantagens e desvantagens espec ficas das t cnicas diagn stico terap uticas antropos ficas Em vez disso por meio de uma investiga o mais focada em seu conte do foi poss vel constatar que a medicina antropos fica tem um grande potencial para questionar os fundamentos epistemol gicos e ticos da biomedicina em condi es muito diretas de di logo e servir de alternativa contribuindo assim para uma forma o m dica mais plural dial gica e polif nica e por isso mais humana Aproveitar esse potencial constitui uma op o mais tica e pol tica do que propriamente cient fica Considera es finais Dentro da proposta hermen utica deste artigo apontamos quest es importantes para uma an lise cr tica das poss veis contribui es que o ensino de uma racionalidade alternativa e complementar como a medicina antropos fica pode ter na forma o m dica N o se objetivou afirmar particularidades da medicina antropos fica que a tornem um conte do curricular obrigat rio mas trazer tona algumas possibilidades de amplia o para a forma o m dica com este ensino Sabe se da solidez pol tica e econ mica de que goza a hegemonia do modelo biom dico e n o parece
129. reuni es para planejamento de Equipes de Sa de da Fam lia na zona urbana e na zona rural do munic pio curso t cnico para os agentes comunit rios de sa de atividades educativas com escolares eventos promovidos pela 4 e 29 DIRES Al m disso os estudantes vivenciaram experi ncias potencializadoras de an lises acerca da Participa o Popular e Controle Social tendo em vista a participa o em reuni es entre comunidade e gestores no Conselho Municipal de Sa de na Caravana em Defesa do SUS no Plano Popular Estrat gico de Gest o e Afirma o Democr tica para uma Amargosa Sustent vel PEGADAS e nas Confer ncias Integradas de Amargosa CONFIAR A partir desse primeiro momento de imers o na realidade local foi constru do o olhar do grupo sobre o munic pio com identifica o das lacunas e potencialidades subsidiando a prioriza o em conjunto com a gest o municipal de sa de de interven o voltada para o acolhimento no Sistema Municipal de Sa de Esta interven o possibilitou a articula o de atividades de ensino pesquisa extens o mediante o levantamento de dados entre usu rios e profissionais seguido do planejamento e implementa o de a es educativas voltadas para todos os agentes comunit rios de sa de e recepcionistas do munic pio Todo o per odo da viv ncia extensionista foi orientado por um processo de acompanhamento da equipe de estudantes conduzido por docente da universidade respons vel pel
130. s Graduac o Educac o em Ci ncias e Sa de Quimica da Vida Faculdade de Bioqu mica UFRGS Rua Ramiro Barcelos 1691 92 Porto Alegre RS Brasil 90035 006 elianetlOterra com br Programa de P s Gradua o Educa o em Ci ncias e Sa de Qu mica da Vida Faculdade de Bioqu mica UFRGS Porto Alegre RS Brasil diogo ufrgs br A articula o entre as teses de Foucault sobre o saber e poder e o conceito de individuac o de Simondon trabalhada por Esc ssia e Tedesco a partir do diagrama de for as A realidade emerge do processo de produ o do saber efeito do movimento convergente de for as de car ter discursivo e n o discursivo duas modalidades de pr ticas continua 2014 18 48 197 209 197 espa o aberto 198 O USO DO DI RIO COMO DISPOSITIVO CARTOGR FICO e o social espa o dos interst cios plano de cria o de formas individuais e sociais origem de toda mudan a Conforme Costa e Fonseca embasados nos estudos da obra de Foucault e Deleuze pensar o homem no seu tempo constitui imposi o tica para com o presente como estrat gia que possibilita uma cultura do cuidado de si Quando se fala do presente pensa se em certo intervalo de dura o que pode ser alongado ou encurtado A imagem atual o presente coexiste com sua imagem virtual o passado e o futuro Aquilo que se diferencia em duas tend ncias divergentes um atual sendo que o atual e o virtual s
131. sa de mental no interior da ESF tem possibilitado experi ncias inovadoras bem sucedidas e expressivas demonstrando a potencialidade da incurs o dessas pol ticas na ESF e seu consequente redirecionamento s pr ticas de cuidado em sa de mental No conjunto geral dos achados identifica se que os processos de educa o permanente contribu ram no cuidado em sa de mental na ESF Os profissionais apropriaram se de outras formas de cuidar que lhes permitiram promover o acesso aos usu rios e evitar encaminhamentos desnecess rios Desse modo os profissionais apreendem a efic cia terap utica da escuta e a partir dela oportunizam espa os de cuidado resolutivo Observa se portanto que as capacita es na rea de sa de mental ofertadas aos profissionais da ESF foram determinantes na supera o de pr ticas excludentes e centradas no modelo biom dico Al m disso essa escuta permitiu lhes estabelecer v nculos com os usu rios e sobretudo transpor a es medicamentalizantes s pr ticas de cuidado que valorizam o sujeito Esses aspectos aparecem nos discursos dos entrevistados de forma concorrente por m hierarquizada uma vez que a supera o da medicamentaliza o aparece com mais intensidade conforme os seguintes relatos enfim eu encontro todas as alternativas para o paciente n o voltar e dizer assim eu n o fui ouvido eu n o fui consultado n o recebi o cuidado O cuidado voc ouvir encontrar uma solu
132. se preocupa em perguntar sobre a minha vida me ouvir E acho que aqueles que n o sabem se comunicar bem devem superar essa quest o pessoal e pensar no outro como uma pessoa com sentimentos e n o s com uma boca problem tica Pela releitura dos di rios pode se observar que as pol ticas p blicas est o favorecendo o maior acesso ao SUS a inclus o social e o ingresso na universidade publica pelo sistema de cotas A inser o da Equipe da Sa de Bucal ESB na Estrat gia da Sa de da Fam lia ESF do SUS em decorr ncia das visita es programadas visualizada pelas narrativas dos pr prios estudantes que se enunciam usu rios o que os implica com o sistema pela aproxima o atual e virtual como cuidadores Deixei para enviar o di rio da semana na segunda feira e n o na sexta passada para que eu pudesse incluir a minha visita ao posto de sa de do meu bairro Eu j conhecia como funciona o atendimento do posto por ser razoavelmente pr ximo minha casa e porque muitas vezes n o tive plano de sa de ou condi es de pagar um atendimento particular J fui v rias vezes l A dentista j me conhece e sabe que estou fazendo Odontologia na UFRGS Perguntei a ela se teria como conversar comigo durante r pidos minutos sobre o posto de sa de Ela foi muito gentil mas como era evidente ela n o tinha nenhum minuto sobrando mas tive uma vis o agora com olhos de quem ser um cuidador que muito grande o n
133. seguidos de et al se exceder este n mero Obrigat rio indicar ao final a p gina inicial e final do artigo DISSERTA O E TESE Autor T tulo do trabalho tipo Cidade Estado Institui o onde foi apresentada ano de defesa do trabalho Exemplos Macedo LM Modelos de Aten o Prim ria em Botucatu SP condi es de trabalho e os significados de Integralidade apresentados por trabalhadores das unidades b sicas de sa de tese Botucatu SP Faculdade de Medicina de Botucatu 2013 Martins CP Possibilidades limites e desafios da humaniza o no Sistema Unico de Sa de SUS disserta o Assis SP Universidade Estadual Paulista 2010 TRABALHO EM EVENTO CIENT FICO Autor es do trabalho T tulo do trabalho apresentado In editor es respons veis pelo evento se houver T tulo do evento Proceedings ou Anais do t tulo do evento data do evento cidade e pa s do evento Cidade de publica o Editora Ano de publica o P gina inicial final Exemplo Paim JS O SUS no ensino m dico ret rica ou realidade Internet In Anais do 33 Congresso Brasileiro de Educa o M dica 1995 S o Paulo Brasil S o Paulo Associa o Brasileira de Educa o M dica 1995 p 5 acesso 2013 Out 30 Dispon vel em www google com br Quando o trabalho for consultado on line mencionar a data de acesso dia M s abreviado e ano e o endereco eletr nico Disponivel em http www DOCUMENT
134. sim como uma diferen a a ser respeitada Nesse contexto a pessoa surda pertence a uma comunidade minorit ria que partilha uma l ngua de sinais valores culturais h bitos e modos de socializa o pr prios Um fato a ser ressaltado o de que a surdez distingue se de outras defici ncias n o pela defici ncia f sica propriamente dita mas pela dificuldade de estabelecer comunica o entre pessoas os problemas de comunica o no cotidiano dos surdos s o uma condi o permanente que acarreta graves consequ ncias no seu desenvolvimento social emocional e cognitivo As l nguas de sinais s o consideradas como l ngua oficialmente em varios pa ses A lingu stica lhes atribui o conceito de l ngua natural com estruturas gramaticais pr prias Legalmente v rios pa ses a reconhecem como meio de comunica o e express o dos surdos No Brasil a L ngua Brasileira de Sinais LIBRAS foi reconhecida pela Lei Federal n 10 436 02 Contrariamente a uma ideia preconcebida n o existe uma l ngua de sinais utilizada e compreendida universalmente As l nguas sinalizadas diferem se umas das outras Dessa forma quando um surdo aprende uma segunda l ngua de sinais ele utiliza sinais com sotaque estrangeiro H v rios contrastes entre as l nguas orais e as l nguas de sinais o que reconhecido por palavra nas l nguas orais denomina se sinal nas l nguas de sinais A modalidade de produ o outro contraste as l nguas de
135. sinais s o espa o visuais pois o sistema de signos compartilhado recebido pelos olhos e sua produ o realizada pelas m os no espa o ao passo que as l nguas orais s o oral auditivas A hist ria social da surdez retrata quanto o surdo e mais recentemente sua comunidade t m sido submetidos ao controle dos profissionais da sa de e da sociedade ouvinte exatamente por desafiarem os limites normativos do normal e do patol gico Para a comunidade surda o problema de comunica o dos surdos n o de origem org nica e sim social e cultural Seu argumento o de que os surdos s o considerados deficientes pelo simples fato de n o usarem a mesma l ngua da comunidade majorit ria no caso a l ngua oral auditiva s Na rea da sa de a surdez precisa ser vista como uma diferen a a ser politicamente reconhecida e como uma experi ncia visual A comunidade surda nessa concep o deixa de ser considerada apenas pelo d ficit auditivo e passa a ser respeitada pela sua identidade com valores culturais Nessa perspectiva a posi o das pessoas surdas passa a ser definida em termos culturais e lingu sticos A surdez pode reduzir a qualidade de vida e se qualificar como um dist rbio cr nico A probabilidade de os surdos sofrerem altera es psicol gicas de tr s a cinco vezes maior que a das pessoas ouvintes Uma poss vel explica o a de que uma perda auditiva antes dos tr s anos de idade pode prejudicar a aquisi o da
136. sobre si frente ao que acontece na faculdade e fora dela N o se trata de subjetivismo ou Qinterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 197 209 203 204 O USO DO DI RIO COMO DISPOSITIVO CARTOGR FICO psicologismo porque coloca o problema em termos de forcas pelo uso das tecnologias do eu como t cnicas da rela o da pessoa consigo mesma com o outro e com a sociedade Linha visitas a Unidade B sica de Sa de UBS nesse plano de iman ncia acontecem encontros planejados e espont neos vivenciados individual e coletivamente Pela implicac o que as viv ncias podem produzir tomam maior consist ncia quando enunciadas pela escrita A seguinte escritura de um estudante expressa entusiasmo Nesta semana voltando para casa encontrei uma mulher Ela nao conseguia abrir o port o que dava acesso Faculdade de Enfermagem ent o passei meu cart o para ela conseguir ir at l Come amos a conversar e eu lhe perguntei qual era a sua profiss o e da ela me respondeu que era dentista Conversamos sobre a profiss o durante uns 15 minutos e foi muito agrad vel Na sexta fomos aula e tarde fomos procurar um posto de sa de e fazer a entrevista Fiquei muito surpreso pois a dentista do posto era aquela senhora que eu encontrei na faculdade Ela foi extremamente simp tica e atenciosa conosco Nos respondeu todas as quest es com muito empenho e nos mostrou as instala es do posto e nos apresentou tam
137. ssia e Tedesco como sendo o que revela a g nese das formas emp ricas isto o processo de produ o de objetos do mundo e entre eles os efeitos de subjetiva o A express o coletivo de for as deriva de uma rede conceitual composta por pensadores como Gilles Deleuze F lix Guattari Michel Foucault Gilbert Simondon e Ren Lourau poss vel seguindo essa rede conceitual apreender o coletivo longe da dicotomia coletivo indiv duo O conceito de coletivo na dimens o ampla usada por esses pensadores refere se aos planos de for as tamb m definido como plano de iman ncia de consist ncia de composi o ou instituinte Nesse plano o que est em jogo a consist ncia com que uma for a venha a se combinar com outras for as Trata se de processos de subjetiva o em que a cria o de outros modos de exist ncia passe a se proliferar por cont gio Segundo Deleuze e Parnet no plano de iman ncia deixa de existir o sujeito fixado em uma estrutura de forma que o que h s o individua es que se definem unicamente por afetos ou pot ncias Tem se ent o um coletivo transindividual ou pr individual entendido como espa o tempo entre o individual interFace comunica o sa ne Enuca o Elaborado com base em Flores pesquisa financiada pela Capes aprovada no Comit de tica e registrada no sistema virtual da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Doutoranda Programa de P
138. t m a l ngua de sinais como primeira l ngua apresentam dificuldades com a escrita quando comparados com as pessoas ouvintes Portanto utilizar testes escritos para avalia o das pessoas surdas n o apropriado O baixo n vel de leitura das pessoas surdas n o interfere automaticamente na capacidade de compreens o se os testes forem apresentados em lingua de sinais Um estudo com o objetivo de avaliar transtornos mentais e a qualidade de vida de pessoas surdas da ustria utilizando os instrumentos WHOQOL BREF General Health Questionnaire GHQ 12 e o Brief Symptom Inventory BSI traduzidos e validados para a l ngua de sinais verificou que os surdos t m uma qualidade de vida pior do que a da popula o ouvinte nos dom nios f sico e psicol gico medidos pelo WHOQOL BREF no entanto no dom nio das rela es sociais n o houve diferen a significativa Os resultados com o GHQ 12 e com o BSI mostram n veis mais elevados de problemas emocionais entre os surdos quando comparados com os ouvintes Esse resultado pode ser considerado como um indicador de que a conviv ncia na comunidade surda possibilita estabelecer relacionamentos satisfat rios com base num mesmo sistema de comunica o Por isso a l ngua de sinais tem um papel fundamental para a maioria dos surdos que participam de uma comunidade surda Outro estudo verificou que os DA oralizados tendem a ter uma vida social mais restrita que a das pessoas surdas que particip
139. todo o universo Qu o vi vel a alteridade epistemol gica na educa o m dica Como apontado anteriormente a segunda tarefa do exerc cio hermen utico a integra o isto uma reflex o em torno das poss veis contribui es que a obra de um autor mesmo tendo sido elaborada d cadas ou s culos atr s pode trazer para quest es significativas do presente Esta tarefa na abordagem gadameriana tem como principal objetivo estabelecer um di logo com o texto em quest o Para isso um dos recursos poss veis explorar as perguntas que o autor pretendeu responder com sua obra mais do que uma cr tica direta de suas sugest es Esta segunda alternativa metodol gica teria um EA nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 127 38 131 132 CONTRIBUIGOES DA MEDICINA ANTROPOS FICA potencial muito pequeno de contribuic o para o presente visto que a dimens o hist rica da experi ncia humana a torna sempre condicionada ao passado ao contexto vivido pelo autor s respostas que encontrou Neste estudo cabe o questionamento quais as perguntas em que se alicer am as proposi es s ntese que elaboramos a partir da obra m dica de Rudolf Steiner Ao lan ar os fundamentos de uma medicina ampliada pela antroposofia Steiner expressou diversas vezes que se preocupava com a elabora o de ofertas terap uticas cada vez mais eficazes para o sofrimento humano f sico e mental Para este fil sofo austr aco todavi
140. ufrj br brandao iesc ufrj br 2014 18 48 37 46 37 artigos 38 O ACESSO A CONTRACEPGAO DE EMERGENCIA Introdu o Segundo Philippe Pignarre o medicamento um objeto social que cria atores e uma rela o entre eles A CE conhecida como p lula do dia seguinte ao mesmo tempo em que se socializa define o social apenas no encontro com o corpo da mulher que poderemos compreender as dimens es que este medicamento faz surgir na medida em que se encontra em sociedade Dessa forma para pensar a CE al m de um simples medicamento mas um instrumento que participa de redefini es na sociedade que conecta o biol gico e o social preciso entender o contexto no qual ela est inserida Este artigo pretende refletir sobre os elementos que o Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia utiliza para construir seus argumentos na defesa do direito ao acesso CE atrav s de seu website Trata se de uma pesquisa socioantropol gica centrada na an lise dos documentos veiculados pelo ICEC em seu website Foi realizado um recorte do espa o virtual e selecionada a subse o contida na se o Publica es e Fontes Publications and Resources e denominada de Publica es do ICEC ICEC Publications pois ela veicula apenas textos produzidos por membros do cons rcio sem levar em considera o outras publica es poss veis que sejam veiculadas pelo cons rcio em outras se es do website
141. 0 3 Lucietto DA A forma o em Odontologia e o SUS perspectivas dos docentes Rio de Janeiro Tese Doutorado Escola Nacional de Sa de P blica Sergio Arouca 2012 4 Esc ssia L Tedesco S O coletivo de for as como plano de experi ncia cartogr fica In Passos E Kastrup V Escossia L organizadores Pistas do m todo da cartografia pesquisa interven o e produ o de subjetividade Porto Alegre Sulina 2009 Pista 5 p 92 108 iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 197 209 espa o aberto 208 O USO DO DI RIO COMO DISPOSITIVO CARTOGR FICO 5 Deleuze G Parnet C Di logos S o Paulo Escuta 1998 6 Costa LA Fonseca TMG Do contempor neo na hist ria do presente Arq Bras Psicol 2007 59 2 112 8 7 Foucault M A microf sica do poder Rio de Janeiro Graal 1979 8 Simondon G Lindividualiation psychique et colletive Paris Aubier 1989 9 Foucault M Hist ria da sexualidade o cuidado de si Rio de Janeiro Graal 1985 10 Deleuze G Diferen a e repeti o 2 ed S o Paulo Graal 2006a 11 Deleuze G Bergsonismo Rio de Janeiro Ed 34 2008 12 Kastrup V A aprendizagem da atenc o na cognic o inventiva In Kastrup V Tedesco S Passos E organizadores Pol ticas de cognic o Porto Alegre Sulina 2008 p 156 72 13 Passos E Barros R Por uma pol tica da narratividade In Passos E Kastrup V Esc ssia L organizadores Pistas do m todo cartogr fico Po
142. 005 Jan 30 Dispon vel em http www phmovement org 16 Global Health Workforce Alliance Internet Global Health Concil Member profile acesso 2013 Nov 11 Dispon vel em http www who int workforcealliance members_partners member_list ghc en index html 17 Perelman C Olbrechts Tyteca L Teoria da argumentac o a nova ret rica S o Paulo Martins Fontes 2002 18 Mattos RA As ag ncias internacionais e as pol ticas de sa de nos anos 90 um panorama geral da oferta de id ias Cienc Saude Colet 2001 6 2 377 89 19 Rede Interagencial de Informa es para a Sa de Indicadores b sicos de sa de no Brasil conceitos e aplicac es Bras lia DF Opas 2002 O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 9 22 21 22 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES 20 Fleming DM Schellevis FG Paget WJ Health monitoring in sentinel practice networks The contribution of primary care Eur J Public Health 2003 13 3 80 4 21 Deckers JGM Paget WJ Schellevis FG Fleming DM European primary care surveillance networks their structure and operation Fam Pract 2006 23 2 151 8 22 Murnaghan JH Health indicators and information systems for the year 2000 Annu Rev Public Health 1981 2 299 361 23 Larson C Mercer A Global health indicators an overview CMAJ 2004 171 10 1199 200 24 World Health Organization Internet World Health Statistics 2011 Indicator compendium acesso 2013 Jul
143. 1 S a pr tica mesmo o conte do te rico n o proporciona essas experi ncias AE2 2 A valoriza o do est gio supervisionado pelos AE2 em rela o s transforma es desses sentimentos associada import ncia do supervisor de est gio Atributos como paix o pela rea dedica o confian a interesse e criatividade s o apresentados como essenciais na rela o professor aluno O est gio muito importante desde que o nosso orientador nosso supervisor de est gio seja bom e interessado e criativo AE2 4 Os alunos observam que as a es pedag gicas propostas pelo supervisor de est gio s o essenciais para manter o interesse pelo est gio e o aproveitamento integral durante sua pr tica A partir da an lise das falas pudemos em s ntese inferir que estas a es pedag gicas valorizadas pelos alunos s o baseadas nos seguintes princ pios norteadores v nculo afetivo observ ncia autonomia respeito ludicidade e autoridade O v nculo afetivo se constr i como primeiro passo no processo terap utico Num primeiro momento durante a pr tica de est gio o aluno orientado a realizar a leitura de prontu rios dos pacientes que estar o sob seus cuidados terap uticos e a partir da se estabelece o primeiro contato com a crian a com DFM Como a afetividade apontada como um princ pio gerador de confian a os alunos destacam a liberdade de trocar os pacientes conforme a afinidade e a adap
144. 1 8 6 Quarentei MS Terapia Ocupacional e a produc o de vida In Anais do 7 Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional 2001 Porto Alegre Brasil Porto Alegre Abrato 2001 p 1 3 Recebido em 08 11 13 Aprovado em 20 11 13 Interface comunica o sa de eoucacio 2014 18 48 237 43 243 cria o Alcides Silva de Miranda UFRGS RS Alcindo Antonio Ferla UCS RS Alda Maria Lacerda da Costa Fiocruz RJ Aline Guerra Aquilante UFSCar SP Aline Almeida Unifesp SP Altair Massaro Secretaria Municipal de Sa de de Campinas SP Alu sio Gomes da Silva Junior UFF RJ Ana Karenina Arraes UFRN RN Ana Maria Canesqui Unicamp SP Ana Claudia Camargo Goncalves da Silva USP SP Ana Rita de Castro Trajano Secretaria de Atenc o a Sa de DF Ana Paula Serrata Malfitano UFSCar SP Ana Patr cia Morais UECE CE Ana Paula Brand o Fundac o Roberto Marinho RJ Ana C ndida Pena Vieira Pinto UnB DF Ana Roberta Vilarouca da Silva UFPI Pl Ananyr Porto Fajardo Hospital Nossa Senhora da Concei o RS Andr a do Amparo Carotta Angeli UFSM RS Andr a Neiva da Silva ENSP Fiocruz RJ Andrea Fachel Leal UFRGS RS Andrea Lopes USP SP Andrea Ruzzi Pereira UFTM MG Angela Maria Mendes Abreu UFRJ RJ Ang lica Capellari Menezes Cassiano Unicesumar PR Annat lia Meneses de Amorim Gomes UECE CE Antonio Costa UFRJ RJ Antonio Ferreira Seoane Associac o Sa de da Fam lia SP Anya Pimentel Gomes Fernandes
145. 11 Disponivel em http www who int gho publications world_health_statistics WHS2011_IndicatorCompendium pdf 25 World Health Organization Internet Statistical Information System WHOSIS 2011 acesso 2011 Jul 11 Dispon vel em http www who int whosis indicators en 26 World Health Organization Internet World Health Statistics 2011 acesso 2011 Jul 11 Dispon vel em http www who int whosis whostat EN_WHS2011_Full pdf 27 Almeida ARM Vieira M Moreno AB Candeias M Inequalities in the Brazilian technical health workforce In World Health Organization Human resources for health observer Genebra WHO Press 2010 28 World Health Organization World Health Report 2006 Working together for health Geneve 2006 29 World Health Organization Internet Global health observatory 2011 acesso 2011 Jul 11 Dispon vel em http www who int gho en Matta GC Moreno AB Salud global un an lisis sobre las relaciones entre los procesos de globalizaci n y el uso de los indicadores de salud Interface Botucatu 2014 18 48 9 22 El objetivo del trabajo es discutir la construcci n de la denominada salud global identificando sus usos pol ticos y epistemol gicos El uso ret rico de los indicadores de salud globales y sus relaciones con los procesos de globalizaci n se tratan como analizadores Se realiz un estudio bibliogr fico y documental cuyo an lisis parti de una perspectiva cr tica y construccionista
146. 2 a an lise possibilitou tr s unidades de sentido sobre o que mudou ap s o est gio as mudancas pessoais mudancas com relac o a pr tica e mudan as na forma de ver a crian a com DFM Quadro 2 Quadro 2 Unidades tem ticas mudan as nas representa es acerca da crian a com DFM AE2 Unidades tem ticas Categorias Mudangas pessoais Abandono do sentimento de pena Percepc o de que elas s o felizes Percepc o de sofrimento maior dos genitores Mudancas pessoais Troca de pap is Superac o pessoal Li o de vida Maior respeito pela crian a com DFM Mudan as profissionais Valoriza o das t cnicas Preocupa o com os pais Maior envolvimento com a crian a Preocupa o com o cuidar e tratar Preocupa o com as adapta es e barreiras Valoriza o dos ganhos f sico motores Mudan as na forma de ver a crian a Percep o da capacidade de adapta o da realidade Necessidade de manuseios Vis o global da crian a deficiente Percep o da supera o da crian a com DFM N o h nas falas a compreens o reduzida ao ponto de vista t cnico e biom dico o que d ao est gio supervisionado um valor n o somente da viv ncia intersubjetiva mas da possibilidade de constru o do conhecimento a partir da intera o de outros paradigmas te rico cient ficos das ci ncias humanas e sociais discutidos e vivenciados no est gio Nota se que a mudan a nas rep
147. 3 34 GOVERNO DA POPULA O RELA O M DICO PACIENTE 14 Foucault M Nascimento da biopol tica Curso no Coll ge de France 1978 1979 S o Paulo Martins Fontes 2008 15 Foucault M Em defesa da sociedade curso no Coll ge de France 1975 1976 Sao Paulo Martins Fontes 2005 16 Ridd M The patient doctor relationship a synthesis of the qualitative literature on patients perspectives Br J Gen Pract 2009 59 561 e116 33 17 Heritage J Maynard DW Problems and prospects in the study of physician patient interaction 30 years of research Annu Rev Sociol 2006 32 351 74 18 Caprara A Franco ALS A relac o paciente m dico para uma humanizac o da pr tica m dica Cad Saude Publica 1999 15 3 647 54 19 Fernandes JCL A quem interessa a relac o m dico paciente Cad Saude Publica 1993 9 1 21 7 20 Goncalves RBM Pr ticas de sa de processos de trabalho e necessidades S o Paulo CEFOR 1992 21 Nascimento Sobrinho C Nascimento MA Carvalho FM tica e subjetividades no trabalho m dico Rev Bioet 2004 12 2 23 32 22 Paul DM The general principles of clinical forensic medicine and the place of forensic medicine in a modern society Yale J Biol Med 1977 50 405 17 23 Vilela JRP Epiphanio EB coordenadores Per cias m dicas teoria e pr tica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 p 3 13 24 Almeida EHR Aspectos bio ticos da per cia m dica previdenci ria Rev Bioet 2011
148. 31 7 15 Boltanski L Distant suffering morality media and politics Cambridge Cambridge University Press 2004 16 Lacerda P O caso dos meninos emasculados de Altamira pol cia justi a e movimento social tese Rio de Janeiro Museu Nacional Universidade Federal do Rio de Janeiro 2012 17 Figurelli F Fam lias escravid o luta hist rias contadas de uma antiga fazenda tese Rio de Janeiro Museu Nacional Universidade Federal do Rio de Janeiro 2010 18 Hahn K Holzscheiter A The ambivalence of advocacy representation and contestation in global NGO advocacy for child workers and prostitutes In Proceedings of World International Studies Conference 2005 Istambul Turquia Istambul Bilgi University 2005 p 1 36 19 Bourdieu P A delega o e o fetichismo pol tico In Bordieu P organizador Coisas ditas S o Paulo Brasiliense 2004 p 189 206 20 Marques FA Entre bios e polis Debates contempor neos sobre sa de biomedicina e biocidadania Prisma Jur dico 2010 9 1 75 89 21 Camargo J nior KR A biomedicina Physis 2005 15 Supl 177 201 22 Conrad P The medicalization of society on the transformation of human conditions into treatable disorders Baltimore The John Hopkins University Press 2007 23 Browner CH Sargent C Dando g nero Antropologia M dica In Saillant F organizador Antropologia M dica ancoragens locais desafios globais Rio de Janeiro Ed Fiocruz 2012 p
149. 6 interface comunica o sa de evucacio 2014 18 48 139 50 149 150 HUMANIDADES E HUMANIZA O EM SAUDE 19 Geertz C Obras e vidas o antrop logo como autor Rio de Janeiro Ed UFRJ 2011 20 Holanda F Meihy JCSB Hist ria oral como fazer como pensar S o Paulo Contexto 2007 21 Ousager J Johannessen H Humanities in undergraduate medical education a literature review Acad Med 2010 85 6 988 98 22 Borkan J Immersion Crystallization In Miller WC Crabtree BF editors Doing qualitative research Thousand Oaks Sage Publications 1999 p 179 194 23 Serodio AMB Almeida JAM Situac es de conflitos ticos relevantes para a discuss o com estudantes de Medicina uma vis o docente Rev Bras Educ Med Internet 2009 acesso 2011 Out 14 33 1 55 62 Dispon vel em http www scielo br pdf rbem v33n1 08 pdf 24 Martins PH Contra a desumanizac o da Medicina cr tica sociol gica das pr ticas m dicas modernas Petr polis Vozes 2003 25 Compagnon A Literatura para qu Trad Laura Taddei Brandini Belo Horizonte Ed UFMG 2006 26 Rios IC Humanizac o e ambiente de trabalho na vis o de profissionais da sa de Saude Soc 2008 17 4 151 60 27 De Benedetto MAC Castro AG Carcalho E Sanogo R Blasco PG From suffering to transcendence narratives in palliative care Can Fam Physician 2007 53 1277 9 28 Shapiro J Perspective does medical education promote professional alexithym
150. 6 Conversas sobre formarfazera nutric o as viv ncias e percursos da Liga de Seguranca Alimentar e Nutricional Ol via Maria Oliveira Schneider Alden dos Santos Neves Comecando as conversas O eixo motivador deste texto foram conversas diversas presenciais por e mails e tamb m nas redes sociais Os di logos giravam sobre forma o em nutri o modos de fazer docente contexto da seguran a alimentar e nutricional promo o do direito humano alimenta o adequada e limites da teoriapr tica As narrativas delineavam opini es percursos possibilidades sonhos caminhos poss veis de fazer diferente gerando as ideias e processo em de constru o Optamos por continuar narrando pois essa forma diferenciada de falarescrever revelaria as viv ncias e a realidade Pesquisamos outros modos de fazer da escrita e encontramos eco nas ideias e escritos de Oliveira A autora mostra que poss vel romancizar a ci ncia e valorizar outros conhecimentos constru dos em v rias tessituras formas cores e movimentos Ent o m os unidas e cora es em sintonia para iniciar a constru o liter ria Esta narrativa fala de constru o tece fios numa rede de conhecimentos sobre forma o em nutri o e seguran a alimentar e nutricional Viv ncias que inspiram e emocionam Optamos por uma express o textual que valoriza as pr ticas educativas suas inter rela es os sentimentos as dificuldades os avan os e atropelos os d
151. 7 20 Recebido em 11 08 13 Aprovado em 11 09 13 DOI 10 1590 1807 57622014 0124 Sobre processos de apropria o e intersec o em Imagens On processes of appropriation and intersection in images Sobre procesos de apropiaci n de intersecci n en imagenes Cintia Ribas Artista visual fot grafa e arte educadora Especializac o em Po ticas Visuais na escola de M sica e Belas Artes do Paran EMBAP Enfance Centro de Modalidade de Educac o Especial Rua Paula Gomes 864 S o Francisco Curitiba PR Brasil 80510 070 cinribas hotmail com A interface COMUNICA O SA DE EDUCA O 2014 18 48 221 236 221 222 CRIA O Sobre processos de apropria o O final do s culo XIX demarca o fim da supremacia da Academia Tradicional de Arte este derrame pontual no que diz respeito ao sistema da Arte Artistas em contraste com a Academia buscavam a autonomia de sua produ o As vanguardas surgiram embaladas pelo consumismo efervescente da nova sociedade moderna capitalista e sedenta por inova o transgredindo e reformulando pr ticas art sticas e seus modos de vivenci las Uma destas pr ticas das quais desejo conspirar no texto a Apropria o que em seu sentido direto quer dizer tomar algo como pr prio tornar seu uma coisa alheia O artista toma para si imagens objetos espa os e torna claro em sua produ o esse desvio conservando a identidade da coisa apropriada criando di logo em
152. 8 139 50 Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC Objetivos O prop sito deste artigo apresentar os resultados de um projeto de pesquisa em articula o e complementac o ao que j foi apresentado em artigo anterior sobre o Laborat rio de Humanidades nesta mesma revista cujo objetivo principal foi verificar os benef cios da inclus o do LabHum como disciplina eletiva para a promoc o da humanizac o no contexto de graduandos na rea da sa de O objetivo secund rio deste projeto foi problematizar o conceito de humanismo e humanizac o revisitando autores modernos e contempor neos que apresentam vis es heterodoxas e cr ticas que permitem dar fundamento ao conceito de humanizac o artigos Metodologia Esta investigac o foi realizada num per odo de dois anos 2010 2011 em que setenta e sete graduandos em Medicina do 2 3 e 4 anos e em Enfermagem Fonoaudiologia e Biomedicina do 2 e 3 anos se integraram ao LabHum como alunos da disciplina eletiva que recebeu o nome de Humanidades e Humaniza o quest es essenciais da exist ncia humana atrav s de hist rias A distribui o e o n mero dos participantes e livros abordados de acordo com o per odo em que se deu a eletiva encontram se no Quadro 1 Quadro 1 Cronograma obras e n mero de participantes na disciplina Per odo N mero de participantes Livros abordados 2010 1 semestre 25 A Morte de Ivan Ilitch de L
153. 94 4 de 18 Departamentos de Anatomia referem ter sua disposi o uma quantidade insuficiente de material cadav rico sendo que 72 destas institui es universit rias afirmaram que mais de 90 deste material era proveniente de corpos de criminosos que foram judicialmente executados e menos de 10 correspondiam a corpos n o reclamados Fatores culturais foram apontados como respons veis para n o existirem doa es em artigos interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 165 75 171 A DISSECA O COMO FERRAMENTA PEDAG GICA vida naquele pa s Os investigadores referem a necessidade de se criar no seu pa s legisla o que regulamente a doa o 2 O processo de doa o al m de implicar o respeito pela dignidade da pessoa humana traduz a multiplicidade de conflitos entre a exig ncia dessa dignidade o valor da solidariedade inerente utiliza o correta dos cad veres a poss vel instrumentalizac o indiscriminada destes os desvios da finalidade essencial dessa utiliza o e a previs o de comportamentos sociais n o ajustados atitude de respeito que os cad veres merecem A prop sito do uso abusivo de cad veres podem se referir as investiga es anat micas levadas a cabo pelo Terceiro Reich por isso importante estarmos atentos a todos estes valores e conflitos Para tal necess rio que esta seja uma discuss o multidisciplinar isto que envolva m dicos acad micos estudantes jur
154. A O ensino das pr ticas n o convencionais em sa de nas faculdades de medicina panorama mundial e perspectivas brasileiras Rev Bras Educ Med 2004 28 1 51 60 11 Teixeira MZ Lin CA Martins MA Homeopathy and acupuncture teaching at Faculdade de Medicina da Universidade de S o Paulo the undergraduate s attitudes S o Paulo Med J 2005 123 2 77 82 12 Luz MT Racionalidades m dicas e terap uticas alternativas Cad Sociol 1995 7 109 28 13 Tesser CD Luz MT Racionalidades m dicas e integralidade Cienc Saude Colet 2008 13 1 195 206 14 Luz MT Barros NF organizadores Racionalidades e pr ticas integrativas em sa de Rio de Janeiro UERJ IMS LAPPIS 2012 15 Luz MT Wenceslau LD A medicina antropos fica como racionalidade m dica In Luz MT Barros NF organizadores Racionalidades e pr ticas integrativas em sa de Rio de Janeiro UERJ IMS LAPPIS 2012 p 185 216 iinterFace comunica o sa de evucacio 2014 18 48 12738 135 136 CONTRIBUIGOES DA MEDICINA ANTROPOS FICA 16 Steiner R Introducing anthroposophical medicine twenty lectures held in Dornach Switzerland March 21 April 9 1920 Great Barrington Steiner Books Anthroposophic Press 1999 17 Steiner R Considerac es meditativas e orientac es para o aprofundamento da arte m dica S o Paulo Jo o de Barro 2006 18 Steiner R Fisiologia e terapia baseadas na ci ncia espiritual S o Paulo Jo o de Barro 2009 19 Stei
155. A contribuic o do fisioterapeuta para o Programa de Sa de da Fam lia uma revis o da literatura Uni Cienc 2010 14 1 69 82 23 Rezende M Moreira MR Am ncio Filho A Tavares MFL A equipe multiprofissional da Saude da Familia uma reflex o sobre o papel do fisioterapeuta Cienc Saude Colet 2009 14 Supl 1 1403 10 24 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Cidades Censo Demogr fico 2010 Internet 2010 acesso 2012 Nov 30 Disponivel em http www ibge gov br estadosat temas php sigla ms amp tema censodemog2010_defic 25 Lei n 8 080 de 19 de setembro de 1990 Disp e sobre as condi es para a promoc o protec o e recuperac o da sa de a organizac o e o funcionamento dos servicos correspondentes e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o 1990 Set 19 26 Beattie P Dowda M Turner C Michener L Nelson R Longitudinal continuity of care is associated with high patient satisfaction with physical therapy Phys Ther Internet 2005 acesso 2012 Dez 4 85 10 1046 52 Disponivel em http ptjournal apta org content 85 10 1046 27 Roush SE Sonstroem RJ Development of the Physical Therapy Outpatient Satisfaction Survey PTOPS Phys Ther Internet 1999 acesso 2012 Dez 6 79 2 159 70 Dispon vel em http ptjournal apta org content 79 2 159 28 Assis MM Jesus WIA Acesso aos servicos de sa de abordagens conceitos pol ticas e modelo de an lise Cienc Saude Colet 2012 17 11
156. Aprovado em 04 11 13 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 115 26 DOI 10 1590 1807 57622013 0745 Contribui es da medicina antropos fica integralidade na educa o m dica uma aproxima o hermen utica Leandro David Wenceslau Ferdinand R hr Charles Dalcanale Tesser Wenceslau LD R hr F Tesser CD Contributions of anthroposophic medicine to integrality in medical education a hermeneutic approach Interface Botucatu 2014 18 48 127 38 The aim of this study was to identify possible contributions from the work of the founder of anthroposophic medicine Rudolf Steiner to integrality in medical education This was a hermeneutic study along the lines indicated by Gadamer on the courses and lectures on medicine given by Steiner Four main summarized proposals regarding his thinking are presented 1 a critique of the model of materialistic science that can be expanded through Goethean phenomenology 2 anthroposophic threefolding and fourfolding as interpretative keys for the health illness process 3 integration between human beings and nature as the foundation of research on new treatments and 4 the link between moral development and scientific and technical training in medical education The limits and potentials of these proposals were analyzed from the perspective of the viability of epistemological plurality within medical knowledge and practices Keywords Medical
157. Articles analytical texts or reviews resulting from original theoretical or field research on themes that are of interest to the journal up to six thousand words Debates a set of texts on current and or polemic themes proposed by the editors or by collaborators and debated by specialists who expound their points of view The editors are responsible for editing the final texts original text up to six thousand words debate texts up to one thousand words reply up to one thousand words Open page preliminary research notes polemic and or current issues texts description of experiences or relevant information aired in the electronic media up to five thousand words Interviews testimonies of people whose life stories or professional achievements are relevant to the journal s scope up to six thousand words Books publications released in Brazil or abroad in the form of critical reviews comments or an organized collage of fragments of the book up to three thousand words Theses succinct description of master s theses doctoral dissertations and or post doctoral dissertations containing abstract up to five hundred words Title and keywords in Portuguese English and Spanish Access address to the full text if available in the internet must be informed Creation Texts reflecting on topics of interest for the journal at the interface with the fields of arts and culture which in their presentation use formal icon
158. CA O 2014 18 48 Interface comunica o sa de educa o UNESP 2014 18 48 Botucatu SP UNESP Trimestral ISSN 1807 5762 Comunica o e Educa o 2 Educa o em Sa de 3 Comunica o e Sa de 4 Ci ncias da Educa o 5 Ci ncias Sociais e Sa de 6 Filosofia e Sa de UNESP Filiada A B Elic D O Associagao Brasileira de y Editores Cient ficos 23 37 47 61 75 87 101 115 127 apresentac o artigos Sa de global uma an lise sobre as relac es entre os processos de globalizac o e o uso dos indicadores de sa de Gustavo Corr a Matta Arlinda Barbosa Moreno Governo da popula o rela o m dico paciente na per cia m dica da previd ncia social Maria da Penha Pereira de Melo O acesso contracep o de emerg ncia como um direito Os argumentos do Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia Lu za Lena Bastos Miriam Ventura Elaine Reis Brand o O objeto a finalidade e os instrumentos do processo de trabalho em sa de na aten o viol ncia de g nero em um servi o de aten o b sica Luana Rodrigues de Almeida Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva Liliane dos Santos Machado Fui l no posto e o doutor me mandou foi pra c processo de medicamentaliza o e des caminhos para o cuidado em sa de mental na Aten o Prim ria Indara Cavalcante Bezerra Maria Salet
159. CM Flores AZ et al Projeto terap utico singular na produ o do cuidado integral uma constru o coletiva Texto Contexto Enferm 2011 20 3 293 302 29 Jorge MSB Pinto DM Quinder PHD Pinto AGA Sousa FSP Cavalcante CM Promo o da sa de mental e tecnologias do cuidado v nculo acolhimento co responsabiliza o e autonomia Cienc Saude Colet 2011 16 7 3051 60 30 Ayres JRCM Cuidado e reconstru o das pr ticas de sa de Interface Botucatu 2004 8 14 73 92 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF Fui al dispensario de salud y el m dico me mand venir aqu proceso de medicamentalizaci n y des caminos para el cuidado de la salud mental en la atenci n primaria Interface Botucatu 2014 18 48 61 74 El objetivo de la investigaci n fue entender como se produce el cuidado de salud mental en la Atenci n Primaria a partir de las experiencias de profesionales usuarios y familiares captadas por medio de la entrevista semi estructurada Las informaciones obtenidas se categorizaron por los aspectos observados en la efectuaci n de la interfaz entre la Atenci n Primaria y la salud mental que se describen como la medicamentalizaci n de los problemas de salud mental presentados por la poblaci n las dificultades en el acceso de los usuarios del Centro de Atenci n Psicosocial CAPS a la Unidad de Salud de la Familia y la formaci n en salud mental para los profesionales de la atenci
160. CT lt http ccn ibict br gt DOAJ Directory of Open Access Journal lt http www doaj org gt EBSCO Publishing s Electronic Databases lt http www ebscohost com gt EMCare lt http www info embase com emcare gt Google Academic lt http scholar google com br gt LATINDEX Sistema Regional de Informaci n en L nea para Revistas Cient ficas de Am rica Latina el Caribe Espa a y Portugal lt http www latindex unam mx gt LILACS Literatura Latino americana e do Caribe em Ci ncias da Sa de lt http www bireme org gt Linguistics and Language Behavior Abstracts LLBA lt http www csa com br gt Red de Revistas Cient ficas de Am rica Latina y el Caribe Espa a y Portugal lt http redalyc uaemex mx gt Cole o SciELO Brasil Cole o SciELO Social Sciences lt http www scielo br icse gt lt http socialsciences scielo org icse gt Social Planning Policy amp Development Abstracts lt http www cabi org gt Scopus lt http info scopus com gt SocINDEX lt http www ebscohost com biomedical libraries socindex gt CSA Sociological Abstracts lt http www csa com gt CSA Social Services Abstracts lt http www csa com gt TEXTO COMPLETO EM lt http www scielo br icse gt lt http www interface org br gt SECRETARIA OFFICE SECRETAR A Interface Comunica o Sa de Educa o Distrito de Rubi o Junior s n Campus da Unesp Caixa Pos
161. Castro de que este profissional seja formado para resolver grandes problemas da fome do pa s Discute se se os modelos formativos respondem a exig ncia de um profissional generalista que atenda a v rias atribui es e a es engajadas com senso cr tico e com ampla atua o em sa de p blica Lan a se ao fim da aula mais um desafio aos alunos qual seja refletir sobre a pergunta o que voc s como futuros nutricionistas t m a ver com o problema da fome no Brasil Nem sempre os alunos s o t o domesticados a ponto de sa rem das aulas sem continuidade dos di logos Criam outras maneiras de fazer que sempre surpreendem os docentes Novamente nos inspiramos em Certeau segundo ele s o as t ticas desviacionistas espa o aberto a t tica movimento dentro do campo de vis o do inimigo como dizia B llow e no espa o por ele controlado Ela opera golpe por golpe lance por lance Aproveita ocasi es e delas depende sem base para estocar benef cios aumentar a propriedade e prever sa das Ap s o fim da aula o professor respons vel foi procurado por um grupo de alunos que se sentiram incomodados com os questionamentos e reflex es Foram provocados e no dizer deles precisavam fazer algo como futuros profissionais tamb m foram estimulados a pensar sobre este algo ese poss vel relacion lo s necessidades locais Marcaram outras conversas conjuntas para iniciar a tessitura deste modo de fazer refletido e renovado
162. Centro de Educac o Universidade Federal de Pernambuco Recife PE Brasil frohr uol com br Departamento de Sa de P blica Centro de Ci ncias da Sa de Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC Brasil charles tesser ufsc br 2014 18 48 127 38 127 artigos 128 CONTRIBUIGOES DA MEDICINA ANTROPOS FICA Introduc o Nos ltimos dez anos a integralidade tem sido um tema frequente de pesquisas na educa o profissional em sa de Reconhecida como imagem objetivo ou ideal regulador dentre os princ pios constitucionais do Sistema nico de Sa de tem se destacado por apontar o resgate das dimens es subjetivas e sociais como constitutivas do saber fazer em sa de Este potencial torna a busca pela integralidade um dispositivo que tem mobilizado mudan as curriculares e experi ncias inovadoras na educa o profissional em sa de envolvendo sobretudo a integra o aos conte dos e metodologias de ensino aprendizagem de teorias e pr ticas que resgatem as experi ncias dos sujeitos envolvidos no processo de trabalho suas hist rias de vida afetos projetos pessoais e coletivos al m da an lise e interven o em torno dos determinantes hist ricos sociais e pol ticos do processo sa de doen a Um destes recursos na dire o da integralidade e objeto principal do presente estudo a inser o das racionalidades m dicas alternativas e complementares na forma o m dica Rac
163. E E OS INSTRUMENTOS DO PROCESSO Diante da problem tica apresentada questiona se as inten es da atual pol tica de sa de destinada a mulher est o sendo realizadas na pr tica profissional por meio dos processos de trabalho destinados a esse fim Para Gon alves o trabalho uma categoria potente para responder s novas necessidades sociais que demandam mudan as No enfoque a transforma o deve ocorrer tanto no modo de conceber o trabalho como na maneira de process lo Assim o trabalho uma categoria que materializa os modelos assistenciais em sa de Por essa raz o na an lise desse estudo procurou se identificar e compreender os diferentes elementos do processo de trabalho na assist ncia sa de da mulher em situa o de viol ncia de g nero para verificar a adequa o e articula o entre o objeto a finalidade e o instrumento de trabalho os tr s elementos do processo de trabalho segundo Marx na perspectiva de um trabalho com potencial para fomentar a emancipa o da mulher da opress o de g nero Percurso metodol gico Este estudo est vinculado ao projeto de pesquisa financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Ag ncia do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia NCT intitulado O trabalho das Pr ticas Profissionais na aten o mulher em situa o de viol ncia dom stica e sua rela o com a emancipa o da opress o de g nero O estudo atende
164. E oe Imagens Curso O universo da pintura a leo no Atelier da artista pl stica Mara Toledo realizado de por J H Trata se de sua primeira obra colocada venda em uma exposi o abertagao p blico Fazer com o outro neste processo significa dar import ncia aos seus interesses estar ao seu lado propiciar meios compartilhar articular e ampliar expectativas possibilidades valorizar express es negociar resist ncias dar forma aos sonhos ressignificar as cores e a rela o com o cotidiano aprimorar habilidades promover escutas compreensivas criar caminhos onde possam existir outras maneiras de fazer e de ser promover deslocamentos sens veis cria o Imagens Inser o do jovem artista J H em curso de pintura ofertado pela Prefeitura Municipal de S o Carlos 2010 como um dos resultados obtidos pelos acompanhamentos realizados Imergir nos territ rios da Arte pelo vi s da Terapia Ocupacional nos conduz a um confronto com um campo de conhecimento um universo fascinante constitu do de materialidade espiritualidade criag o refer ncias dificuldades um caminho de busca Este movimento proporciona um fazer que pressup e sensibilidade observa o improvisa o express o e composi o atrav s do desenvolvimento das linguagens art sticas interface COMUNICA O SA DE EDUCA O 2014 18 48 237 43 241 A Terapia Ocupacional est intensamente envolvida com a produc o da vi
165. FPB Jo o Pessoa PB Brasil anaterezaprof gmail com Centro de Inform tica UFPB Jo o Pessoa PB Brasil liliane di ufpb br 2014 18 48 47 59 47 artigos 48 O OBJETO A FINALIDADE E OS INSTRUMENTOS DO PROCESSO Introduc o A viol ncia perpetrada contra a mulher um fen meno social que tem recebido visibilidade nos ltimos tempos pela sua elevada frequ ncia recorr ncia e severidade dos casos A magnitude das suas consequ ncias sa de fez com que o problema fosse reconhecido mundialmente como uma grave quest o de Sa de Publica Tal viol ncia parece expressar relac es de iniquidades entre homens e mulheres nas quais pela vantagem biol gica de sua for a f sica o homem tem sido beneficiado Atualmente a viol ncia de g nero reconhecida como uma viola o aos direitos humanos das mulheres e compreendida como a aplica o da for a f sica e ou constrangimento psicol gico que se imp e a alguma mulher contra seus interesses vontades e desejos Esse tipo de viol ncia tem sido produzido sob a organiza o hier rquica do dom nio masculino nas rela es historicamente delimitadas culturalmente legitimadas e cultivadas nas quais a mulher est exposta a agress es objetivas e subjetivas tanto no espa o p blico como no privado com repercuss o na sua sa de f sica e mental No sentido de explicar a viol ncia contra a mulher a categoria sociol gica g nero faz uma abordagem que consi
166. FPI Jos Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres USP Jos Roque Junges Unisinos Karla Patr cia Cardoso Amorim UFRN Laura Macruz Feuerwerker USP Leandro Barbosa de Pinho UFRGS Leonor Graciela Natansohn UFBa Luciana Kind do Nascimento PUC MG Luis Behares Universidad de la Republica Uruguai Luiz Fernando Dias Duarte UFRJ Magda Dimenstein UFRN Marcelo Dalla Vecchia UF S o Jo o Del Rei Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos UFBa M rcia Thereza Couto Falc o USP Marcus Vinicius Machado de Almeida UFRJ Margarida Maria da Silva Vieira Universidade Cat lica Portuguesa Portugal Maria Ant nia Ramos de Azevedo Unesp Maria Cec lia de Souza Minayo ENSP Fiocruz Maria Cristina Davini OPAS OMS Argentina Maria del Consuelo Chapela Mendoza Universidad Aut noma Metropolitana M xico Maria Elizabeth Barros de Barros UFES Maria Isabel da Cunha Unisinos Maria Ligia Rangel Santos UFBa Marilene de Castilho S ENSP Fiocruz Marina Peduzzi USP Maximiliano Loiola Ponte de Souza Fiocruz Miguel Montagner UnB Marli Elisa Dalmaso Afonso D Andr PUCSP M nica Petracci UBA Argentina Nildo Alves Batista Unifesp Paulo Henrique Martins UFPE Paulo Robert Gibaldi Vaz UFRJ Regina Duarte Benevides de Barros UFF Reni Aparecida Barsaglini UFMT Ricardo Burg Ceccim UFRGS Ricardo Fabrino Mendon a UFMG Ricardo Rodrigues Teixeira USP Richard Guy Parker Columbia University USA Robert M Anderson University
167. LEIRA NA CONSTRU O Trata se do desenvolvimento da divis o do trabalho a relac o de produc o capitalista al m de consagrar a separac o dos trabalhadores dos meios de produc o e dos meios de subsist ncia necess rios sua reproduc o efetiva a separac o entre propriedade legal e posse dos meios de produc o A posse desses meios de produ o pode e delegada pelos capitalistas aos administradores das empresas que em condi es hist ricas determinadas estabelecem o sistema de organiza o da produ o e do trabalho Aqui fazemos uma distin o entre administra o ou gest o e organiza o da produ o e do trabalho Antes de tudo Taylor instituiu as bases do desenvolvimento da administra o ou gest o das empresas isto a administra o como uma l gica um conjunto de princ pios de a o apresentados como racionalmente fundados reputados por otimizar a utiliza o dos recursos para economizar e ou acumular capital Ou nas palavras de Taylor certos princ pios gerais aplic vel de muitos modos por ele assim sintetizados o desenvolvimento de uma ci ncia do trabalho a coopera o cordial entre a ger ncia e os trabalhadores e a sele o cient fica do trabalhador sua instru o e treinamento Neste ltimo ponto registra se a incorpora o dos servi os m dicos das empresas no processo de sele o e controle da for a de trabalho voltados para reduzir e controlar o absente smo
168. MA 1992 267 27 3157 60 21 Schraiber LB D Oliveira AFPL Romper com a viol ncia contra a mulher como lidar desde a perspectiva do campo da sa de Athenea 2008 14 229 36 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 47 59 Almeida LR Silva ATMC Machado LS 22 Lei n 11340 Lei Maria da Penha de 22 de setembro de 2006 Cria mecanismos para coibir a viol ncia dom stica e familiar contra a mulher Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil 2006 Set 22 artigos 23 Schraiber LB Viol ncia contra as mulheres e pol ticas de sa de no Brasil o que podem fazer os servi os de sa de Rev USP 2001 51 104 13 24 Schraiber LB D Oliveira AFPL Viol ncia contra as mulheres interfaces com a sa de Interface Botucatu 1999 3 5 11 26 25 Almeida LR Silva ATMC Machado LS Serious games para capacitac o de profissionais de sa de na atenc o a viol ncia de g nero Rev Bras Educ Med 2013 37 1 110 9 26 Feuerwerker LM Modelos tecnoassistenciais gest o e organizac o do trabalho em sa de nada indiferente no processo de luta para a consolidac o do SUS Interface Botucatu 2005 9 18 489 506 27 Porto M Viol ncia contra a mulher e atendimento psicol gico o que pensam os as gestores as municipais do SUS Psicol Cienc Prof 2006 26 3 426 39 28 Kiss LB Schraiber LB Temas m dico sociais e a interven o em sa de a viol ncia contra mulheres no discurso dos profis
169. O LEGAL T tulo da lei ou projeto ou c digo dados da publicac o cidade e data da publica o Exemplos Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF Senado Federal 1988 Lei n 8 080 de 19 de Setembro de 1990 Disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os correspondentes e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o 19 Set 1990 Segue os padr es recomendados pela NBR 6023 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT 2002 com o padr o gr fico adaptado para o Estilo Vancouver RESENHA Autor es Cidade Editora ano Resenha de Autor es T tulo do trabalho Peri dico Ano v n p gina inicial e final Exemplo Borges KCS Estev o A Bagrichevsky M Rio de janeiro Fiocruz 2010 Resenha de Castiel LD Guilam MC Ferreira MS Correndo o risco uma introdu o aos riscos em sa de Interface Botucatu 2012 16 43 1119 21 ARTIGO EM JORNAL Autor do artigo T tulo do artigo Nome do jornal Data Se o p gina coluna Exemplo Gadelha C Mundel T Inova o brasileira impacto global Folha de S o Paulo 2013 Nov 12 Opini o A3 CARTA AO EDITOR Autor cartas Peri dico Cidade ano v n p gina inicial final Exemplo Bagrichevsky M Estev o A cartas Interface Botucatu 2012 16 43 1143 4 ENTREVISTA PUBLICADA Quando
170. O objetivo deste estudo foi analisar as praticas profissionais na atenc o a sa de da mulher em situa o de viol ncia identificando os elementos do processo de trabalho e sua relac o com a emancipac o da opress o de g nero Para tanto investigou se com profissionais de sa de de um servico de atenc o prim ria se as intenc es da atual pol tica de sa de da mulher estariam sendo realizadas na pr tica profissional por meio dos processos de trabalho destinados a esse fim A partir da pesquisa qualitativa os resultados evidenciaram a invisibilidade da viol ncia no servico e o desconhecimento da categoria G nero e da sua complexidade Configura se portanto a adequac o do processo de trabalho em sa de na atenc o a mulheres em situac o de viol ncia como um grande desafio para a produc o de uma assist ncia potencialmente emancipat ria da opress o de g nero e condizente com os pressupostos da pol tica Palavras chave Viol ncia contra a mulher Processo de trabalho Pessoal de Sa de iinterFace comunica o sa be Enuca o Doutoranda Programa de P s Graduac o em Modelos de Decis o e Sa de Departamento de Estat stica Centro de Ci ncias Exatas e da Natureza Universidade Federal da Para ba UFPB Cidade Universit ria s n Jo o Pessoa PB Brasil 58051 900 luanaralmeida02 gmail com Departamento de Enfermagem de Sa de P blica e Psiqui trica Centro de Ci ncias da Sa de U
171. Paulo Artur Malvasi Uniban SP Paulo Gilvane Lopes Pena UFBa BA Paulo Roberto de Abreu Bruno Fiocruz RJ Pedro Jos Cruz UFPB PB Pedro Gabriel Godinho Delgado UFRJ RJ Pedro Paulo Pereira Unifesp SP Pedro Santo Rossi Secretaria da Sa de de S o Paulo SP Priscila Carneiro Valim Rogatto UFLA MG Rafael Gomes UFES ES Rafaella Eloy de Novaes UnB DF Raimunda Nonato da Cruz Oliveira Instituto Camillo Filho Pl Raquel Guzzo PUC SP Raquel Rigotto UFU CE Raquel Souzas UFBA BA Raysa Micaelle dos Santos Martins UnB DF Regina Coeli Machado e Silva Unioeste PR Regina Helena Mennin Unifesp SP Regina Maria Giffoni Marsiglia PUC SP Regina Marteleto IBICT RJ Regina Helena Sim es Barbosa UFRJ RJ Reinaldo Matias Fleury IFC SC Renata Maria Coimbra Lib rio Unesp SP Renata Pekelman Hospital Nossa Senhora Conceic o RS Ricardo Sparapan Pena Unicamp SP Ricardo Tapaj s Martins Coelho Pereira USP SP Roberta Alvarenga Reis UFRGS RS Roberto Esteves UEM PR Roberto Duarte Santana Nascimento Unesp SP Rog rio Lopes Azize UFF RJ Ronald Jo o Jacques Arendt UERJ RJ Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca USP SP Rosa Maria Rodrigues UNIOESTE PR Rosana Machin Barbosa Unifesp SP Rosana Maria Nascimento Castro Silva Minist rio da Sa de DF Rosani Muniz UFPel RS Rosemeire Aparecida Scopinho UFSCar SP Rosilda Mendes Unifesp SP Rozeli Maria Porto UFRN RN Rui Mota Cardoso Faculd
172. RMARFAZER A NUTRI O conjunto com universidade e comunidade e que extrapole permanentemente para seu exterior o quanto possa para criar novos fios e n s articulados Barros nos d algumas pistas para os processos de forma o minimizar o sentido dicot mico de teoria pr tica compet ncia t cnica dom nio da pr tica forma o te rica t cnica separa o entre teoria pr tica e compromisso pol tico Para tal transforma o sugere a autora uma pol tica de inven o 13 onde se assuma uma postura tico pol tica e dial gica dos diferentes saberes entendendo suas formas singulares que amplie cada vez mais as possibilidades de experimenta o e que saiba lidar com a imprevisibilidade do cotidiano A forma o como processo em constru o unindo conhecimento te rico e pr tica como exerc cio da profiss o enreda fios comuns de aprendizado facilita transformar viv ncias em caminhos de experi ncia num esfor o de respeito autonomia e identidade dos educandos Por outro lado assumir o conhecimento como acabado e definitivo propicia a cria o de barreiras afastando as bonitezas de conhecer o mundo desconsidera outras presen as e outras experi ncias esteriliza o di logo aberto imaginativo e curioso entre professores alunos e pessoas do mundo Formar exige respeito aos saberes m ltiplos tica em pensamentos e a es risco e aceita o ao que e n o conhecido cr tica pr tica e compro
173. Related Life Quality of de estudantes mostraram que os surdos DA em escolas Deaf Education Quality of Children and Surdos DA em dominios das atividades inclusivas n o difere da Alemanha Life and Youth ILC e sala inclusiva escolares e sociais foram QVRS dos estudantes Estados Unidos Classroom um questionario Verificar se o ILC mais importantes para a ouvintes Mas precisa Ingl s 2010 Participation de participa o para crian as QVRS dos estudantes se considerar h uma of Deaf and em sala de aula ouvintes pode surdos e DA do que dos tend ncia para alunos Hard of ser usado para alunos ouvintes A QVRS surdos DA serem Hearing avaliar a QVRS de das duas amostras menos satisfeitos com a Students in Surdos DA surdos e DA obteve QV General Examinar a escores mais elevados Schools correla o entre para experi ncias QVe escolares de sa de f sica participa o em e mental e QV global sala de aula embora a diferen as sejam pequenas Severe Nottingham Descrever a As pessoas com perda DA profundos Scandinavian profound Health Profile rela o auditiva profunda constituem um grupo Audiology hearing NHP diagn stico relataram menor QVRS de risco com pior Su cia Su cia impairment Question rio audiol gico e Diferen as significativas ajustamento Ingl s 2001 and health sobre estado avalia o da foram obtidas por falta psicossocial e precisam related biopsicossocial QVRS de acordo de ene
174. Rohr F Tesser CD posteriorise unir para montar um quadro o mais integral poss vel daquela situac o Concep es holistas como a da medicina antropos fica e outras racionalidades m dicas abrem espaco para perceber a realidade como insepar vel da nossa pr pria experi ncia do mundo Tal possibilidade tem sido trazida ao debate cient fico contempor neo por autores como Varela e Maturana dentre outros cuja postura epistemol gica foi designada como coconstrutivista por apontar que os seres vivos e n s homens co criamos um mundo na nossa intera o com a natureza que conosco se transforma 8 O ensino de uma racionalidade m dica alternativa e complementar como a antroposofia abre esta possibilidade de abordagem da integralidade na forma o m dica a do ensino aprendizado de formas holistas de se compreender e interagir com o processo sa de adoecimento A inclus o dos fundamentos te ricos e do ensino pr tico de uma racionalidade m dica alternativa e complementar como a medicina antropos fica tem como primeira consequ ncia pr tica a amplia o da valise de ferramentas do m dico com a inclus o de outros recursos de comunica o interpessoal com o paciente de diagn stico e de terap utica que n o sejam pr prios da racionalidade biom dica No caso da medicina antropos fica poder amos citar a inclus o de uma anamnese orientada pelas condi es e inter rela es entre os quatro corpos e os tr s sistemas
175. SECA O COMO FERRAMENTA PEDAG GICA 18 Arraez Aybar LA Casado Morales MI Castano Collado G Anxiety and dissection of the human cadaver an unsolvable relationship Anat Rec B New Anat 2004 279 1 16 23 19 Pandey P Zimitat C Medical students learning of anatomy memorisation understanding and visualisation Med Educ 2007 41 1 7 14 20 Marker DR Juluru K Long C Magid D Strategic improvements for gross anatomy web based teaching Anat Res Int 2012 146262 doi 10 1155 2012 146262 21 Rizzolo L Stewart WB Should we continue teaching anatomy by dissection when Anat Rec B New Anat 2006 289 6 215 8 22 Guvencer MU Sayhan S Derel NA Tet S Yucesoy K Arda MN Simulation of cerebrovascular circulation in the human cadaver for surgical neuroanatomy training Turk Neurosurg 2007 17 7 243 6 23 Notaris M Topczewski T Angelis MD Ensenat J Alobid Gondolbleu AM et al Anatomic skull base education using advanced neuroimaging techniques World Neurosurg 2013 79 2 e16 23 24 Yamato H Nakashima T Kikuta A Kunugita N Arashidani K Nagafuchi Y et al A novel local ventilation system to reduce the levels of formaldehyde exposure during a gross anatomy dissection course and its evaluation using real time monitoring J Occup Health 2005 47 5 450 3 25 Ohmichi K Matsuno Y Miyaso H Yammamoto H Toriuchi M Shimane M et al Pillot study of a dissection table for gross anatomy laboratory equipped
176. US resolutiva e funciona bem ICC A dist ncia dificulta o acesso Fisioterapia ICD A burocracia dificulta a continuidade do tratamento A maioria dos entrevistados considerou a fisioterapia resolutiva 86 6 As dificuldades foram relacionadas ao acesso sendo limitantes as quest es f sico financeiras e burocr ticas Palavras chave Fisioterapia Avalia o em sa de Satisfa o dos usu rios Sa de P blica iinterFace comunica o sa ne Enuca o Programa de Resid ncia Multiprofissional em Sa de N cleo do Hospital Universit rio Maria Aparecida Pedrossian Rua Caicara n 67 Bairro Piratininga Campo Grande MS Brasil 79081 120 maritjms hotmail com td Curso de Fisioterapia Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campo Grande MS Brasil mara santos ufms br e laissouza hotmail com 2014 18 48 75 86 7 artigos 76 FISIOTERAPIA AMBULATORIAL NA REDE PUBLICA DE SA DE Introduc o A reorganiza o da rede de aten o sa de do Pais associada ao atual perfil epidemiol gico dos brasileiros com o envelhecimento da popula o redu o da natalidade aumento da preval ncia de doen as cr nicas e dos agravos por causas externas tem demandado estudos sobre a qualidade das a es nos servicos de sa de Diferentes abordagens t m sido empregadas e a avalia o por parte dos usu rios um dos m todos ado
177. Vieira Meyer Fiocruz CE Aurea Maria Z llner Lanni USP SP Aylene Emilia Moraes Bousquat Unisantos SP Barbara Cabral Univasf PE Beatriz Francisco Farah UFJF MG Beatriz de Carvalho Teixeira Prefeitura de S o Jos dos Campos SP Beltrina da Purifica o da C rte Pereira PUC SP Bruno Mariani de Souza Azevedo Unicamp SP Camila Pinelli Unesp SP Carla Luzia Franca Ara jo UFRJ RJ Carla Ribeiro Guedes UFF RJ Carla Ribeiro Instituto Fernandes Figueira RJ Carla Targino Bruno dos Santos UnB DF Carlos Alberto Severo Garcia Jr Minist rio da Sa de DF Carlos Eduardo Estellita Lins Fiocruz RJ Carlos Alberto Gama Pinto Unicamp SP Carlos Roberto Soares Freire de Rivoredo Unicamp SP Carmen Pessoal Uninovafapi Pl Cassia Barbosa Reis UEMS MS Cassia Baldini Soares USP SP Cassio Silveira FCMSC SP Cathana Freitas de Oliveira Minist rio da Sa de DF Catia Paranhos Martins Minist rio da Sa de DF Cec lia Maria IzidoroPinto UFRJ RJ C lia Pereira Caldas UERJ RJ C sar Ramos Ulbra TO Haraldo Cesar Saletti Filho Secretaria Municipal de Satide SP Cinira Magali Fortuna USP SP Clarice Monteiro Machado Rios UERJ RJ Claudia Giroto UNESP SP Claudia Ridel Juzwiak UNIFESP SP Cristiane Silva Gon alves UNIFESP SP Cristiani Machado Fiocruz RJ Cristina Am lia Luzio Unesp SP Cristina Mair Barros Rauter UFF RJ Dafne Paiva Rodrigues UECE CE Dalton Martins FATEC SP Daniel Cruz
178. a o 2014 18 48 151 64 163 164 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA 38 Oliveira AAS O conceito de defici ncia em discuss o representac es sociais de professores especializados Rev Bras Educ Esp 2004 10 1 59 74 39 Minist rio da Educa o Resolu o n CNE CES 4 de 19 de fevereiro de 2002 Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Gradua o em Fisioterapia acesso 2013 Dez 20 Dispon vel em http portal mec gov br cne 40 Silva DJ Da Ros MA Inser o de profissionais de fisioterapia na equipe de sa de da fam lia e Sistema Unico de Sa de desafios na forma o Cienc Saude Colet 2007 12 6 1673 81 41 Takatori M O brincar no cotidiano da crian a com defici ncia f sica privilegiando um olhar para a constru o das interven es em reabilita o disserta o S o Paulo Universidade de S o Paulo 1999 42 Martins JA Barsaglini RA Aspectos da identidade na experi ncia da defici ncia f sica um olhar socioantropol gico Interface Botucatu 2011 15 36 109 21 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC La pasant a curricular como praxis pedag gica representaciones sociales sobre los ni os con deficiencia f sico motora entre estudiantes de Fisioterapia Interface Botucatu 2014 18 48 151 64 El art culo analiza la transformaci n de las representaciones sociales de los alumnos de fisioterapia sobre el ni o con deficiencia f sico motora influenci
179. a o human stica reportando ser quase que obrigados a buscar exclusivamente o conhecimento das esferas estritamente cient ficas e biol gicas Em contraponto as exigentes demandas do curr culo em rela o a essas esferas deixavam lhes sem possibilidades de busca de uma maior compreens o acerca de si mesmos e consequentemente do outro Para os graduandos a cobran a por uma racionaliza o constante a qual caracteriza o ensino das Ci ncias da Sa de conduz forma o de meros operadores do conhecimento Estes n o adquirem os recursos necess rios para lidar com as quest es sutis concernentes ao ser humano quest es essas pouco contempladas durante a gradua o que no entanto desempenham um importante papel na forma em que se vivencia a enfermidade e nos processos de cura Na primeira reuni o Jo o aluno do 3 ano de Medicina relata Durante a forma o do m dico h o risco de se desconstruir o indiv duo formando se rob s e t cnicos em Medicina e n o m dicos capazes de se relacionar com o outro Cleiton tamb m estudante do 3 ano de Medicina ressente se da falta do ensino voltado s Humanidades A gente tem algumas mat rias voltadas para forma o human stica mas eu acho que ainda muito pouco uma vez que a Medicina uma rea que lida muito com as pessoas Falta muito ainda A gente n o tem muita viv ncia n o tem muita discuss o n o tem muita pr tica nessa rea de humanidades
180. a autonomia devendo se subordinar ao julgamento m dico acerca do que seria melhor para a gestante e seu beb enquanto as mulheres do setor privado al m de serem pagantes s o consideradas diferenciadas mais escolarizadas portanto moralmente mais capacitadas e teriam assim direito escolha sobre as interven es Ent o o que um filme sobre direito escolha no parto tem a ver com o SUS Tudo se pensarmos a assist ncia sa de considerando os princ pios da equidade do controle social da integralidade e da humaniza o Quanto equidade o filme deixa bem claro apesar da cren a dominante na prefer ncia pela ces rea o que as mulheres querem ficar livres de maus tratos de abandono de neglig ncia de solid o de ataques sua integridade f sica e sexual Enquanto o parto chamado normal for assistido de forma t o agressiva e privada de direitos a ces rea aparecer com alternativa menos aflitiva dolorosa e abandonada Ser uma escolha entre o ruim e o pior e por isso a busca de tantas mulheres pelo setor privado Como dizem os movimentos sociais Chega de parto violento para vender ces rea Pode se dizer tamb m que o parto espont neo e humanizado acompanhado por profissionais experientes na assist ncia ao parto fisiol gico tem se tornado um sonho de consumo um privil gio das mulheres mais ricas e escolarizadas Por m em alguns poucos locais as mulheres do topo
181. a o aberto Para terminar as conversas concluindo e provocando tudo ao mesmo tempo enredado A experi ncia aqui narrada possibilita ampliar processos de tessitura articula o integra o e recria o de saberes sobre SAN Estimula a reflex o sobre a forma o em nutri o n o s sobre o ponto de vista dos conte dos e diretrizes prescritos nos curr culos planejados mas na necessidade de romper com os muros que separam o pensar e o fazer Parece lugar comum esta afirmativa mas a hist ria se repete e os saltos qualitativos n o s o significativos dificultando as tramas dos conhecimentos dentro e fora da universidade O avan o nas reflex es e a es unindo pr ticateoriapr tica seria ousar para al m da poss vel hierarquia nestes momentos pedag gicos Esta experi ncia promove e provoca uma reflex o cr tica da forma o que desempenhamos considerando d vidas incertezas mas tamb m desejos atuais de modos de fazer diferentes com o olhar no futuro Nossas pr ticas podem ser suporte importante para as mudan as que queremos Com aprendizados diferenciados abrimos horizontes para a forma o engajada e de relev ncia social Vislumbra se a diferen a entre informar e formar o ato transformado em di logo permanente com as transforma es da sociedade e a realidade local tramando fios da rede de conhecimentos tecida em iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 187 96 193 194 CONVERSAS SOBRE FO
182. a uma resposta a esta preocupa o que deve ou ao menos deveria permear qualquer processo de investiga o ou educa o em medicina dependia da inclus o de dimens es do humano que n o s o reduz veis ou traduz veis apenas em termos materiais e quantitativos Assim como Freud Husserl e Dilthey citando exemplos cl ssicos nesta busca Steiner tentou desenvolver uma teoria e um m todo de investiga o da realidade adequados s quest es do esp rito humano Todavia sua singularidade diz respeito a desenvolver um m todo nico tanto para o esp rito humano quanto para o mundo natural por tomar semelhan a de filosofias orientais o holismo como princ pio organizativo da realidade Na cosmovis o antropos fica toda realidade material expressa uma espiritual ou como dito por Goethe a mat ria n o existe nem pode ser eficaz nunca sem o esp rito nem o esp rito sem a mat ria 28 poca de Steiner e de certa forma at os dias atuais uma sa da encontrada para os impasses entre materialismo vs idealismo objetivismo vs subjetivismo nas ci ncias foi a de apontar m todos espec ficos para a pesquisa em ci ncias humanas qualitativos e outros para as ci ncias naturais quantitativos A sa de e o adoecimento eram no entanto desde a medicina hipocr tica um tema de pesquisa em que essa delimita o n o se apresentava t o simples de apontar No entanto justamente as primeiras d cadas do s culo XX indicaram uma dire
183. a Alimentar e Nutricional RJ Consea RJ e Conselho Regional de Nutricionistas 4 Regi o e posteriormente doada a LASAN As atividades de extens o locais o impacto causado pelo evento e a divulga o das atividades da Liga pelas entidades assistenciais trouxeram novos voos e desafios A LASAN recebe convite para desenvolver eventos e parcerias fora do munic pio fora dos muros acad micos e com envolvimento de v rios estudantes do Curso de Nutri o Podemos citar o Encontro de Estudantes em Seguran a Alimentar e Nutricional e a participa o da LASAN em atividade da Rede de Educa o Cidad do Rio de Janeiro em conjunto com a Associa o de Pequenos Produtores de Cachoeira Grande do bairro de Piabet em Mag no estado do Rio de Janeiro Esta ltima com objetivo de realizar levantamento dos moradores suas dificuldades e potencialidades relacionadas produ o agr cola para orientar as a es a serem desenvolvidas O Encontro dos Estudantes e Seguran a Alimentar e Nutricional teve como objetivo comemorar o centen rio do nascimento de Josu de Castro e divulgar a experi ncia da LASAN para Institui es de Ensino Superior do estado do Rio de Janeiro e contou com a presen a de Ana Maria de Castro filha de Josu de Castro Com o reconhecimento e relev ncia das atividades da LASAN esta foi convidada a ter assento como membro titular no Consea RJ representando o movimento discente de Nutri o e o professor orient
184. a LH A voz do usu rio no sistema hospitalar Sociologias 2002 4 7 82 120 36 Melo MPP Assun o AA A decis o m dico pericial no mbito da Previd ncia Social Physis 2003 13 2 343 65 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 23 35 Melo MPP 37 Instituto Nacional do Seguro Social Instru o normativa n 45 2010 acesso 2013 Nov 5 Dispon vel em http www3 dataprev gov br sislex index asp 38 Mendes R Dias EC Da medicina do trabalho a sa de do trabalhador Rev Saude Publica 1991 25 5 341 49 artigos 39 Maeno M Ser m dico In Vizzaccaro Amaral A Mota D Alves G organizadores Trabalho e Sa de a precariza o do trabalho e a sa de do trabalhador no s culo XXI S o Paulo LTR 2011 p 127 60 40 Brasil Tribunal de Contas da Unido Concess o e manutenc o dos beneficios aux lio doen a Bras lia DF 2010 acesso 2013 Mar 22 Dispon vel em http portal2 tcu gov br portal page portal TCU comunidades programas_governo auditorias 41 Binenbojm G Temas de direito administrativo e constitucional artigos e pareceres Rio de Janeiro Renovar 2008 42 Agambem G Estado de excec o S o Paulo Boitempo 2004 43 Instituto Nacional de Seguridade Social Relat rio final do Programa Nacional de Auditoria 2009 vis o multifatorial do trabalho m dico pericial relat rio interno Bras lia DF 2009 44 Schraiber LB O m dico e suas intera es a crise dos v nculos
185. a Primeira Confer ncia Internacional de Direitos Humanos Teer 1968 que reconheceu a import ncia dos direitos humanos das mulheres a Conven o sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o contra a mulher assinada em 1979 a determina o pela Assembleia Geral das Na es Unidas do dec nio 1976 1985 voltada para a melhoria da condi o das mulheres e a Segunda Confer ncia Mundial de Direitos Humanos de Viena em 1993 que teve papel fundamental em declarar os direitos das mulheres como parte inalien vel integral e indivis vel dos direitos humanos Foi a Confer ncia Mundial sobre Popula o e Desenvolvimento do Cairo em 1994 ea IV Confer ncia Mundial sobre as mulheres de Pequim em 1995 que firmaram os direitos reprodutivos como categoria decorrente dos direitos humanos Foi a partir destas confer ncias que a dimens o reprodutiva apareceu permeada de uma positividade e ligada ideia de liberdade ao se constituir como um direito No Brasil a reprodu o se torna poss vel como um campo leg timo de direitos a partir da Constitui o de 1988 importante destacar que o Brasil avan a neste sentido anteriormente ao Cairo pois na constitui o de 1988 incluiu no artigo 5 que versa sobre a igualdade entre g neros Para Leite importante uma relativiza o da estreita aproxima o dos direitos sexuais e reprodutivos ao direito sa de para que n o sejam focados apenas os aspectos negativos
186. a Sa de Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Pol tica Nacional de Aten o Integral Sa de da Mulher princ pios e diretrizes Bras lia DF SAS 2004 12 Souza JA Silva ATMC O significado do impacto da viol ncia dom stica na sa de mental de mulheres no estado da Para ba In Anais do Encontro de Inicia o Cient fica 2008 2010 Jo o Pessoa Jo o Pessoa Editora Universit ria UFPB 2008 2010 1 cd rom 13 Presid ncia da Republica Secretaria Especial de Politicas para Mulheres Pacto Nacional de Enfrentamento a viol ncia contra Mulher Brasilia DF SEPM 2007 14 Conill EM Notas sobre cuidados no monitoramento de politicas e programas intersetoriais Cienc Saude Colet 2007 12 6 1422 8 15 Campos GWS Sa de p blica e sa de coletiva campo e n cleo de saberes e pr ticas Cienc Saude Colet 2000 5 2 219 30 16 Marx K O capital Rio de Janeiro Brasiliense 1996 17 Fiorin JL Linguagem e ideologia 6a ed S o Paulo tica 2007 18 Guedes RN Fonseca RMGS A autonomia como necessidade estruturante para o enfrentamento da viol ncia de g nero Rev Esc Enferm USP 2011 45 2 1731 5 19 Schraiber LB D Oliveira AFPL Falc o MTC Figueiredo WS Viol ncia d i e n o direito a viol ncia contra a mulher a sa de e os direitos humanos S o Paulo Ed Unesp 2005 20 Sugg NK Inui T Primary care physicians response to domestic violence JA
187. a acad mica cujo objetivo principal motivar os alunos a aprofundar o tema SAN realizando atividades de ensino pesquisa e extens o a primeira Liga Acad mica do Curso de Nutri o no Centro Universit rio ao qual vinculada sendo pioneira tanto pela tem tica abordada quanto por ser at ent o a nica liga acad mica do pa s neste tema O percurso de sua funda o foi marcado por conversas iniciadas nas aulas da disciplina de Nutri o e Sa de P blica Como parte dos objetivos propostos pela disciplina o aluno entra em contato com o problema da fome no Brasil sua caracteriza o processo hist rico relacionado ao modelo econ mico do pa s e a situa o atual A pauta inicial a desigualdade social e a mudan a do estado de fome cl ssico para o estado de fome oculta Nesta trajet ria inclui se Josu de Castro no cen rio brasileiro importante pesquisador n o tanto em sua poca mas na atualidade por suas concep es que nos norteiam at hoje not rio o seu pioneirismo para a Nutri o e suas pesquisas iniciais na d cada de 1940 alteraram o modelo paradigm tico da fome e das suas causas reais denunciando sua rela o com vertentes econ micas e revelando sua exist ncia e persist ncia num processo imposto pelo homem ao homem O referido autor questiona o modelo de forma o dos nutricionistas e sugere que estes profissionais deveriam ser os principais respons veis pelo combate fome no Brasil
188. a aos processos de aquisi o transmiss o e difus o de conhecimentos que ocorrem nos ambientes acad micos exigindo diferenciar forma o e escolariza o tal como referem Guimar es e Silva De acordo com tais autores na atualidade as concep es de forma o universit ria cont m modelos de ci ncia forma o e atua o profissionais com s rias limita es relativas aos problemas que se apresentam na cena contempor nea Atradic o cultural brasileira privilegia a condi o da universidade como lugar de ensino entendido e sobretudo praticado como transmiss o de conhecimentos Contudo a universidade vive um momento de transforma o efetiva permeada pela crise de legitimidade e pelos questionamentos de seu papel na produ o e constru o de conhecimentos sendo um desafio formar profissionais com perfil adequado s necessidades sociais Isso implica propiciar aos estudantes a capacidade de aprender a aprender de trabalhar em equipe de comunicar se de ter agilidade frente s situa es e de ter capacidade propositiva que n o combinam com a forma o tradicional ou com a pedagogia de transmiss o ainda presentes nas institui es universit rias Ao refletirem sobre quest es acerca de uma universidade socialmente relevante Mello et al apontam desafios para a universidade p blica brasileira QInterface comunica o sa ne eoucacio L lia Bittencourt Silva Escola de Enfermagem Universidade Feder
189. a constitui o de sujeitos cidad os implicados com o conhecimento e a transforma o dessa realidade Na rea da sa de segundo Hennington os programas de extens o universit ria assumem particular import ncia na medida em que se integram rede assistencial e podem servir de espa o diferenciado para novas experi ncias de qualifica o da aten o sa de Al m disso revelam a import ncia de sua exist ncia na rela o estabelecida entre institui o e sociedade consolidando se atrav s da aproxima o e troca de conhecimentos e experi ncias entre professores alunos e popula o pela possibilidade de desenvolvimento de processos de ensino aprendizagem a partir de pr ticas cotidianas coadunadas com o ensino e a pesquisa e especialmente pelo fato de propiciar o confronto da teoria com o mundo real Advogamos com base nas propostas de Freire a necessidade de a forma o em sa de pautar se numa educa o n o normatizadora e n o autorit ria com nfase num processo dial gico de problematiza o do real Essa discuss o aporta evid ncias para a relev ncia de transforma es nas pr ticas acad micas e nos projetos pol tico pedag gicos dos cursos de gradua o em sa de no sentido Qinterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 177 86 183 184 FORMA O EM SA DE EXTENS O UNIVERSIT RIA E de fomentar a flexibiliza o curricular e de inserir organicamente as a es extensionistas como
190. a constru o de saberes compartilhados quando dispensam deliberadamente informa es oriundas de dados emp ricos acima chamados de ocultos mas que poderiam expressar experi ncias locais indispens veis para a compreens o do estado de sa de de uma dada popula o A partir da cria o destes indicadores posta em pr tica uma opera o ret rica na tentativa de persuadir a comunidade sanit ria internacional e potenciais doadores das demandas e necessidades de sa de no mundo Neste sentido o uso de gr ficos tabelas e mapas fundamental como um dispositivo de avalia o e conforma o de necessidades O conhecimento cient fico empregado em sua vers o regulat ria e colonizadora num franco delineamento do pensamento abissal que identifica de um lado conhecimentos indicadores avalia es e ranqueamento de necessidades de sa de perfis de trabalhadores e sistemas nacionais de sa de e de outro as especifidades os atores as pol ticas locais e suas culturas todas desterritorializadas mensuradas e hierarquizadas tomando como par metro o pensamento ocidental hegem nico O mapa a seguir exemplifica esse processo de constru o epistemol gico e pol tico que se inicia na constru o de indicadores e culmina na formula o de pol ticas de sa de global Figura 1 E Pa ses com car ncia cr tica Pa ses sem car ncia cr tica Figura 1 Pa ses com car ncia cr tica de provedores de
191. a da qualidade de segurado A segurada informa que empregada de carteira assinada e como pode ser negado o benef cio por falta da qualidade de segurado O registro exemplar nesse n cleo tem tico reflete um descompasso entre a decis o m dico pericial e o reconhecimento do direito ao benef cio A inscri o e as contribui es para a Previd ncia Social s o exig ncias nem sempre atendidas na regularidade necess ria ao longo da vida produtiva do trabalhador A inser o na atividade produtiva sem formaliza o portanto sem prote o previdenci ria uma realidade reconhecida e sua presen a alvo de aten o e acompanhamentos Nesse sentido poss vel a ocorr ncia de situa es nas quais esteja reconhecida a incapacidade mas n o haja direito administrativo ao benef cio Tais ocorr ncias tornam evidente que a concess o do benef cio previdenci rio resultante de um macroprocesso em que a atua o pericial apesar de essencial um dos elementos Nesse macroprocesso est o inclu das vari veis econ micas como mercado de trabalho e n vel da atividade econ mica entre outras assim como normas e procedimentos administrativos de reconhecimento e manuten o de benef cios nos quais se inclui a per cia m dica artigos O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 23 35 31 32 GOVERNO DA POPULA O RELA O M DICO PACIENTE A reclamac o nos autoriza a indagar sobre o que tem sido a
192. a entrevista consiste em perguntas e respostas a entrada sempre pelo entrevistado Exemplo Yrj Engestr m A Teoria da Atividade Hist rico Cultural e suas contribui es Educa o Sa de e Comunica o entrevista a Lemos M Pereira Querol MA Almeida IM Interface Botucatu 2013 17 46 715 27 Quando o entrevistador transcreve a entrevista a entrada sempre pelo entrevistador Exemplo Lemos M Pereira Querol MA Almeida IM A Teoria da Atividade Hist rico Cultural e suas contribui es Educa o Sa de e Comunica o entrevista de Yrj Engestr m Interface Botucatu 2013 17 46 715 27 DOCUMENTO ELETR NICO Autor es T tulo Internet Cidade de publica o Editora data da publica o data de acesso com a express o acesso em Endere o do site com a express o Dispon vel em Com pagina o Wagner CD Persson PB Chaos in cardiovascular system an update Cardiovasc Res Internet 1998 acesso em 20 Jun 1999 40 Dispon vel em http www probe br science html Sem paginac o Abood S Quality improvement initiative in nursing homes the ANA acts in an advisory role Am J Nurs Internet 2002 Jun cited 2002 Aug 12 102 6 about 1 p Available from http www nursingworld org AJN 2002 june Wawatch htmArticle Os autores devem verificar se os endere os eletr nicos URL citados no texto ainda est o ativos Nota Se a refer ncia incluir o DOI este de
193. a o desempenho de fun es Na educa o o termo DFM foi uniformizado a partir do Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil estrat gias e orienta es para a educa o de crian as com necessidades educacionais especiais com o objetivo de subsidiar a realiza o do trabalho educativo junto s crian as que apresentam necessidades especiais na faixa et ria de zero a seis anos De acordo com Israel e Bertoldi a DFM afeta as possibilidades de movimento a coordena o motora e o equil brio para a execu o de atividades do cotidiano que acompanha o indiv duo desde o nascimento ou pode ser adquirida na vida adulta se mantendo de forma permanente ou transit ria A despeito das classificag es t cnico biom dicas a defici ncia um fen meno que embora se manifeste individualmente constru do socialmente pois em cada contexto social e hist rico sua representac o adquire caracter sticas diferentes na medida em que seu fundamento se encontra nos julgamentos sociais sobre as diferen as que consideram o corpo ou o comportamento disfuncional e anormal algo at pico e deficiente e ainda englobam outras concep es ligadas a cren as ou mitos que influenciam as atitudes de segrega o social A imagem da defici ncia explicita imediatamente a diferen a e a diferen a perturba padr es sociais A defici ncia uma das diferen as sobretudo as estampadas no corpo que negam os padr
194. a por status e reserva de mercado de trabalho a participa o numa equipe da ESF constitu da como comunidade de pr tica possibilita a aprendizagem de outros valores favorecendo a integra o de saberes e a colabora o interprofissional embora n o livre de conflitos 2014 18 48 213 5 213 214 TESES A terceira dimens o privilegia aspectos subjetivos como a identifica o dos profissionais com o modelo assistencial da ESF e o saber lidar com frustra es e a afetividade Consideramos ser poss vel a interprofissionalidade desde que sejam disponibilizadas condi es organizacionais e coletivas mobilizadoras de aspectos subjetivos dos profissionais A oferta das condi es de possibilidade no plano organizacional indispens vel mas n o suficiente para a integra o de saberes e a colabora o interprofissional Sem a mobiliza o dos afetos dos desejos e dos micropoderes de cada sujeito n o h interprofissionalidade poss vel Ana Ecilda Lima Ellery Tese Doutorado 2012 Programa de P s Gradua o em Sa de Coletiva Departamento de Sa de Comunit ria Universidade Federal do Cear ana elleryO gmail com interFace 2014 18 48 213 5 Palavras chave Rela es interprofissionais Equipe de assist ncia ao paciente Programa Sa de da Fam lia Keywords Interprofessional relations Patient care team Family Health Program Palabras clave Relaciones interprofesionales Equipo de a
195. a pr ticas hegem nicas e enrijecidas modelos pr formatados e define seu novo objeto de atua o que passa da doen a para a experi ncia da pessoa em sofrimento ps quico ou transtorno mental A amplia o do objeto de interven o exige transforma es na organiza o dos servi os Nesse sentido destaca se a no o de Lancetti e Amarante de que a l gica de cuidado da pessoa com transtorno mental n o segue o caminho linear e hier rquico de sintomas diagn stico terap utica cura ou seja nos casos de sa de mental o sintoma nunca se elimina o sintoma circula Por isso a sa de mental opera com uma l gica de complexidade invertida enquanto na sa de geral o maior n vel de complexidade est inscrito em centros cir rgicos e unidades de terapia intensiva na sa de mental o procedimento mais simples no hospital e no territ rio os procedimentos s o mais complexos pois envolvem a rela o Neste mesmo entendimento convergem os discursos dos usu rios dos servi os O acesso ao rem dio de forma gratuita representa o indicador de resolubilidade do cuidado satisfa o com o tratamento recebido e nica alternativa para ficar bem como observa se nos trechos a seguir Ele sempre que vem bem tratado recebe os medicamentos de gra a aqui na farm cia Eu gosto Da ultima vez que ele teve uma crise em janeiro a gente trouxe aqui porque ele tinha deixado de tomar os medicamentos Famili
196. a procederem sua inumag o No final da d cada de 1980 eram j poucos os cad veres que davam entrada nas escolas m dicas portuguesas Apesar dos percal os a atual legisla o muito generosa pois prev nos artigos 3 Atos permitidos 4 Legitimidade e 5 Manifesta o de disposi o do Decreto Lei n 274 99 de 22 de julho de 1999 que e citando as palavras de Gouveia o pr prio em vida doe o seu cad ver ao ensino e Ci ncia negue a sua utiliza o atrav s do RENNDA Registo Nacional de n o Dadores ou que nada diga 1 Prev tamb m nesta ltima situa o que a fam lia ou quem de direito seja soberano disponha do corpo do ente falecido nas primeiras 24 horas ap s a tomada de conhecimento do bito Este Decreto Lei abriu o leque de possibilidades mas os resultados n o foram imediatos Desde que o mesmo entrou em vigor o n mero de doa es tem aumentado consideravelmente Contudo por vezes os familiares n o cumprem a vontade expressa pelos doadores o que explica em parte a disparidade existente entre o n mero de doa es e o n mero de corpos efetivamente entregues s universidades Isto porque apesar de o n 2 do artigo 4 Legitimidade afirmar que a reclama o s atendida ap s a eventual utiliza o do cad ver para fins de ensino permitindo respeitar a vontade do falecido e consequentemente melhorar as condi es no ensino pr tico da anatomia humana log
197. a que as a es se dirigem numa tentativa de detect las e extirp las abrindo um terreno f rtil para as ind strias farmac utica e de equipamentos que mediante estrat gias midi ticas de massa perpetuam esse c rculo vicioso que envolve profissionais institui es formadoras e empresas do setor Esse sistema tem uma tend ncia a interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 115 26 121 122 CRISE NA EDUCA O M DICA se apresentar burocratizante e autoexplicativo cujo principal desdobramento consiste na progressiva medicaliza o da vida em sociedade e a ideia de que cada um culpabilizado por seu adoecimento num padr o baseado no consumo de produtos e servi os Esse mundo precisa ser apresentado ao estudante de medicina que deve compreend lo como processo e constru o humanos importante a compreens o do advento da biomedicina e suas repercuss es no complexo m dico industrial como uma constru o social e n o uma realidade imut vel reificada e sobretudo de que esse mundo pode ser diferente a depender da liberdade que os pr prios homens exercitem para construir algo novo Dessa concep o torna se fundamental que nos curr culos dos cursos de medicina por exemplo seja apreendida a realidade local em que vive o povo sua cultura e sua hist ria Da escravid o dos negros africanos e quase exterm nio dos povos ind genas no Brasil colonial at a realidade de migra es explora
198. a que podem evit lo motivo para estranhamento e n o raro para aberta hostilidade por parte dos servicos O filme mostra as in meras mulheres que queriam um parto interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 217 20 fisiol gico mas que se sentiram coagidas a fazer uma ces rea sob ameaca de abandono da assist ncia ou de sequelas para o beb s vezes mediante fraude como imagens de circulares de cord o no ultrassom forjadas para induzir a ces rea Como mostra o Renascimento ao contr rio da crenca prevalente no Brasil o parto espont neo hoje considerado um momento privilegiado de promoc o da sa de f sica e emocional da m e e do beb n o apenas a curto prazo mas com repercuss es para toda a vida Segundo os diretores o objetivo do document rio destacar a import ncia do parto normal que poderia ser feito em at 90 dos casos contra 10 de gesta es de maior risco e do trabalho de parto Sabe se hoje que um parto fisiol gico bem sucedido cercado de respeito e seguran a pode propiciar para a mulher uma experi ncia existencial extraordin ria levando a um sentimento de compet ncia como m e e como pessoa e alembrancas positivas associadas maternidade o que facilita a vinculag o com o beb e o in cio da amamentac o Sem mencionar a diferenca de bem estar f sico e emocional por estar livre da dor intensa resultante das feridas cir rgicas p s parto sejam r
199. a supervis o dist ncia e presencial atrav s de visitas semanais in loco com o objetivo de promover a articula o ensino servi o a orienta o do planejamento da programa o e da implementa o das a es bem como o processo de aprendizagem dos alunos frente realidade vivenciada espa o aberto As repercuss es nos sujeitos influ ncias no percurso e no processo formativo dos estudantes ap s a viv ncia extensionista O projeto de viv ncias foi avaliado positivamente por discentes supervisora docente e gestores municipais sendo consenso sua import ncia na amplia o do percurso e do processo formativo dos graduandos bem como na articula o universidade gest o municipal Ressaltamos a avalia o dos discentes que referem em seus depoimentos as repercuss es pessoais e profissionais geradas ap s a viv ncia enfatizando aspectos como aprendizagem atrav s do contato com a realidade do SUS e do trabalho em equipe associa o te rico pr tica troca de experi ncias entre discentes docentes profissionais gestores e usu rios desenvolvimento de atividades de pesquisa articuladas viv ncia extensionista apresenta o da viv ncia e de produtos desenvolvidos em eventos acad micos amplia o da vis o cr tica acerca das a es de sa de autonomia e desenvolvimento pessoal e profissional Algumas dessas repercuss es podem ser vistas nos depoimentos a seguir Com o retorno das aulas minhas
200. a um deles apoiados na literatura existente na Sa de Coletiva Sa de do Trabalhador e na hist ria social da m sica popular brasileira O presente artigo explora um dos temas gerais do projeto a saber processo de trabalho e sa de tendo como refer ncia uma sele o de nove m sicas Nosso prop sito nos reapropriarmos do processo art stico nas can es abordando as tematicamente necess rio sublinhar o car ter poliss mico das m sicas sujeitas a m ltiplas interpreta es que al m do mais constituem objeto da escuta de diferentes p blicos aumentando a variedade de significados nos diversos contextos de recep o ao longo do tempo Este estudo tem por objetivo apresentar um corpo de conhecimentos concernente ao tema processo de trabalho e sa de constru do a partir da an lise das m sicas selecionadas Al m de fugir ao convencional a constru o de conhecimentos a partir da m sica popular pode proporcionar s atividades de ensino em sa de um rol de conte dos com maior abrang ncia e potencial para o exerc cio interdisciplinar A m sica pode agu ar a sensibilidade de alunos e professores para aprofundar e problematizar o conhecimento cient fico no mbito da Sa de Coletiva uma vez que a linguagem expressa na can o est referida a no es experi ncias representa es emanadas a partir do imagin rio popular Contudo a finalidade n o ilustrar como aplicar os resultados da an lise das can es na
201. ab lico motor associado ao movimento e digest o de nutrientes e o sistema r tmico que possui de forma equilibrada caracter sticas dos dois outros sistemas Os sistemas n o s o uma fragmenta o do organismo pelo contr rio podem se observar as tr s qualidades em todas as c lulas e tecidos do corpo humano todavia elas podem predominar uma sobre a outra havendo rg os e regi es mais neurossensoriais r tmicas ou metab licas O segundo conjunto de qualidades designado quadrimembra o e utilizado para reunir padr es qualitativos da realidade denominados por Steiner como corpos mas que tamb m t m sido referidos nos textos antropos ficos como organiza es ou n veis Na vis o antropos fica o ser humano constitu do por quatro corpos o corpo f sico que traduz a materialidade e pelo qual estamos submetidos s leis da f sica e da qu mica o corpo et rico que responde pela condi o de sermos um organismo vivo e pelos processos relacionados vida como crescimento e reprodu o o corpo astral que respons vel pelo estado de vig lia pela forma o de um universo singular de sensa es e rea es que interage com o mundo ao seu redor e a organiza o do eu que propicia ao ser humano a experi ncia de autoconsci ncia e de poder agir de forma n o condicionada isto livre A sa de na antroposofia propiciada por um equil brio din mico destes tr s sistemas e quatro corpos q
202. aci n Educaci n M dica Recebido em 20 06 13 Aprovado em 30 10 13 interface comunica o sa de evucacio 2014 18 48 165 75 175 artigos DOI 10 1590 1807 57622013 0586 Formac o em sa de extensao universitaria e Sistema Unico de Sa de SUS conex es necess rias entre conhecimento e interven o centradas na realidade e repercuss es no processo formativo Daniela Gomes dos Santos Biscarde Marcos Pereira Santos Introdu o Diante da complexidade do processo sa de doen a al m do reconhecimento da cidadania como fundamental no enfrentamento da realidade socioecon mica e sanit ria ressaltamos a necessidade da reflex o permanente acerca da forma o em sa de Acreditamos que esta deve contemplar muito mais que as habilidades t cnicas as quais s o importantes para a pr tica profissional em sa de por m s o insuficientes para promover mudan as consistentes nos fatores condicionantes e determinantes da sa de bem como para sustenta o dos preceitos do Sistema nico de Sa de SUS Ao referirmos o termo forma o ainda que permeado por ambiguidades m ltiplos sentidos e pr ticas nos diversos contextos sendo recorrente o debate quanto separa o da compet ncia t cnica e do compromisso pol tico coadunamos com Barros ao afirmar a indissociabilidade entre o t cnico e o pol tico desse processo formativo Tal afirma o implica repensar a concep o de forma o que n o pode ser resumid
203. acima se destacou esses indicadores devem ter como premissas b sicas minimamente comparabilidade e consist ncia E s o in meras as dificuldades elencadas para a consecu o da captura produ o destes de forma transcultural A despeito de todas as considera es acima delineadas s o incontestes os esfor os realizados para a composi o estrutura o e delineamento de Indicadores de Sa de Globais induzidos portanto pelos processos de globaliza o Estes esfor os dependentes de premissas que exigem alto grau de confian a nos aspectos acima relacionados todavia parecem primar muito mais pela cientifica o atrav s de suas assertivas achados e determina es do que pelo ac mulo e complementaridade entre diversos saberes Por exemplo achados de experi ncias localizadas ou de surveys isolados raramente s o utilizados como base de apoio para a gest o em sa de ou mesmo para a promo o ou formula o de pol ticas Interessante mencionar que n o se trata aqui de desconstruir ou demonizar o uso de indicadores de sa de Mas isto sim de alertar para a possibilidade de incorpora o nesta arena da sa de de diversos outros saberes e experi ncias leg timos e de igual magnitude e import ncia Para se ter em continuidade uma ideia do que se quer aqui mencionar como confian a absoluta no que os indicadores determinam ao inv s de indicar destaque se o conjunto de caracter sticas elencadas por Larson e Mercer
204. ad argumenta que o conceito de biomedicaliza o muito mais amplo mas pondera que claras mudan as na medicina tiveram um impacto sobre a medicaliza o De acordo com Browner e Sargent um grande esfor o para a an lise das m ltiplas for as sociais que modelam experi ncias de reprodu o das mulheres tamb m dirigiu a aten o da antropologia m dica para os modos como as ideologias e pr ticas da biomedicina determinam as op es de reprodu o A sinergia entre pesquisadoras feministas e ativistas gerou uma abordagem pol tica da sa de das mulheres diferente da abordagem biom dica havendo uma resist ncia das mulheres diante da autoridade da biomedicina A ideia de que a pol tica permeia todos os aspectos da sexualidade e reprodu o o que levou ativistas feministas a se engajarem em lutas a favor da contracep o e aborto contra aids contra a gravidez na adolesc ncia etc Segundo as autoras alguns estudos antropol gicos mostram que os debates referentes aos riscos do uso de estrog nio por exemplo s o influenciados pelo fato de que este prescrito apenas para mulheres Tais estudos demonstram que o desenvolvimento tecnol gico no campo da sa de das mulheres determinado mais por fatores ideol gicos e sociol gicos do que por interesses e necessidades das pr prias mulheres Isto vai ao encontro do trabalho de Conrad quando diz que os estudos sociol gicos e de escolas feministas t m mostrado quanto os problema
205. ada por la pasant a en fisioterapia pedi trica Para la problematizaci n consideramos el modo estigmatizado en que las personas con deficiencias son representadas y la influencia de la pasant a curricular supervisada en la formaci n acad mica en salud La encuesta de car cter cualitativo se realiz con 24 alumnos ingresados y formados en fisioterapia pedi trica que realizaron entrevistas semi estructuradas y grupo focal El estudio permiti la inferencia de que las representaciones son fundamentalmente posibilitadas por la experiencia de la pasant a aunque las disciplinas te rico conceptuales suministren subsidios t cnicos para la intervenci n De esa forma el curr culum debe dar nfasis a la pasant a como conocimiento y praxis puesto que los beneficios extrapolan el cambio en la manera de ver la discapacidad proporcionando beneficios y recursos profesionales incomparables adem s de valores esenciales para la formaci n humana Palabras clave Educaci n Formaci n en salud Fisioterapia Rehabilitaci n Ni os Recebido em 19 09 13 Aprovado em 30 10 13 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 DOI 10 1590 1807 57622013 0558 A dissecac o como ferramenta pedag gica no ensino da Anatomia em Portugal Carlos Marques Pontinha Marques Pontinha C Soeiro C Dissection as a pedagogical tool in anatomy teaching in Portugal Interface Botucatu 2014 18 48 165 75 Over the course of histor
206. ade de Medicina do Porto Portugal Sabrina Ferigato Unicamp SP Samanta Winck Madruga UFPel RS Sandra Maria Galheigo USP SP Sandra Abrah o Chaim Salles Cl nica Particular de Medicina Homeop tica SP Serafim Barbosa Santos Filho Minist rio da Sa de MG Sergio Seiji Aragaki UFT TO S rgio do Nascimento Trad UFBa BA Shara Costa Adad UFPI Pl Sheyla Maria Lemos Lima Fiocruz SP Silvana Santiago UFPI Pl Silvana Sidney Costa Santos UFRG RS Silvia Amaral Rigon UFPR PR Silvia Matumoto USP SP S lvia Pav o UFSM RS Silvio Jos Benelli USP SP S lvio Fonseca Toledo UESC BA Simone Assis Fiocruz RJ Simone Edi Chaves Unisinos RS Simone Guimar es UFPI Pl Simone Souza Monteiro Fiocruz RJ Sinara Patr cia vila UNEB BA Sofia Cristina lost Pavarini UFSCar SP Sonia Acioli UERJ RJ S nia Maria Dantas Berger UFF RJ Sonia Nussenzweig Hotimsky FESPSP SP Soraya Fernandes Mestriner USP SP Soraya Fleischer UnB DF Stella Maris Nicolau UFSCar SP Suely Ferreira Deslandes Fiocruz RJ Suely Grosseman UFSC SC Suzana Oliveira UFC CE Sylvia Fernandes Instituto Sedes Sapientiae SP Tadeu Souza Minist rio da Sa de DF Tatiana Barcelos Pontes UnB SP Tatiana Sato UFSCar SP Tauani Cardoso UFPI Teo Weingrill Araujo USP SP Tereza Cristina Scatena Villa USP SP Terezinha Silva UFBa BA Thelma Sim es Matsukura UFSCar SP Theresa Sim es Siqueira UFSCar SP Thiago Pi
207. ador como membro suplente deste Conselho A participa o dos membros da LASAN intensa e renovadora motiva a tessitura de n s integradores com os movimentos sociais do munic pio e culmina no convite para participar da organiza o da 3 Confer ncia Municipal de Seguran a Alimentar e Nutricional de Volta Redonda realizada em julho de 2011 Outro passo importante foi indica o como entidade delegada para representar o munic pio na Confer ncia Estadual de Seguran a Alimentar e Nutricional do Rio de Janeiro em agosto de 2011 A relev ncia da atua o da LASAN no movimento de constru o do DHAA no munic pio de Volta Redonda reconhecida pela tomada de assento no Conselho Municipal de Seguran a Alimentar e Nutricional Atualmente a LASAN encontra se em sua quarta diretoria e mant m se ativa nas parcerias com as organiza es n o governamentais do munic pio al m das a es de promo o de SAN em escolas da rede p blica de ensino Estas atua es acontecem no pr prio munic pio e tamb m no munic pio de Pinheiral Os limites se expandem com o desenvolvimento de pesquisas sobre seguran a alimentar no distrito de Arrozal no munic pio de Pira A atua o da LASAN continua enredando em seus fios novos parceiros discentes encantados pela repercuss o das atividades pela possibilidade de vivenciar as redes de saberes do tema e pela rara oportunidade de aprenderensinar entre os pr prios discentes do curso de nutri o esp
208. ados A esta ltima metodologia chama se prosection que tem a vantagem de permitir a reutiliza o dos modelos anat micos bem como permitir que pessoal mais diferenciado disseque estruturas anat micas complexas que os alunos dada a sua inexperi ncia n o conseguiriam isolar Existem estudos que comparam estes dois m todos por m n o chegam conclus o se um pedagogicamente superior ao outro O reduzido n mero de cad veres humanos para fins de ensino tem sido um problema constante A proveni ncia do material cadav rico tem variado fruto da reflex o tica e jur dica das diferentes sociedades 3 Na Europa os primeiros cad veres utilizados foram os de criminosos Posteriormente as escolas europeias optaram pelos cad veres n o reclamados contudo esta forma de obter material cadav rico foi considerada vergonhosa para uma sociedade que se reclamava moderna e civilizada Atualmente as faculdades de Medicina portuguesas valorizam maioritariamente a doa o em vida Para tal algumas delas criaram gabinetes de apoio a doac o Estas estruturas recebem os doadores e os seus familiares e explicam lhes todo o processo Desta forma os doadores podem conversar com os docentes e alunos de Anatomia e assim compreender melhor a import ncia deste gesto de grande generosidade A proveni ncia e a quantidade de material cadav rico dispon vel tamb m variam entre pa ses Na Nig ria por exemplo Anyanwu et al apuraram que
209. ais consistente esse processo de transforma o Desde a d cada de 1950 j eram apontadas cr ticas ao modelo de forma o m dica Essas ganharam maior expressividade nos anos 1970 80 nas escolas que j sinalizavam a necessidade de reforma curricular muitas vezes sustentadas pelos movimentos da Medicina Integral Preventiva e Comunit ria Os projetos a maior parte deles financiados por organiza es internacionais foram abarcados como a estrat gia de Integra o Docente Assistencial IDA amplamente analisados por Marsiglia No inicio dos anos 1990 foi implantado em algumas universidades brasileiras o Projeto UNI que promovia articula o entre o ensino e o servico com a participa o ativa da comunidade O Projeto Uni foi financiado pela Funda o Kellogg e abrangeu institui es da Am rica Latina e Caribe Posteriormente as iniciativas UNI e IDA se reuniram formando a Rede UNIDA que se constitui atualmente num importante f rum de discuss o sobre as transforma es no cen rio da educa o dos profissionais de sa de no Brasil Outro movimento na d cada de 1990 a Comiss o Interinstitucional Nacional de Avalia o das Escolas M dicas CINAEM prop s um processo de avalia o transformadora das escolas m dicas que partisse das pr prias institui es Esse movimento identificou os principais problemas da forma o QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 115 26 Silveira RP
210. al A sa de reprodutiva e a sexualidade s o temas de uma reflex o de Luiza Bastos Miriam Ventura e Elaine Brand o sobre alguns elementos discursivos apresentados pelo Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia ICEC em seu website visando expandir o acesso contracep o de emerg ncia Em estudo analisando as pr ticas profissionais na aten o sa de da mulher em situa o de viol ncia Luana Almeida Ana Teresa Silva e Liliane Machado evidenciam a invisibilidade da viol ncia no servi o e o desconhecimento da categoria g nero e sua complexidade A necessidade de a es desmedicalizantes apontada por Indara Bezerra Maria Jorge Mard nia Vasconcelos Leilson Lima e Ana Gondim em um trabalho que busca compreender como o cuidado em sa de mental vem sendo produzido na Aten o Prim ria a partir das experi ncias de profissionais usu rios e familiares A pr tica de profissionais de sa de tamb m focalizada em outro artigo do fasc culo de Mariana Silva La s Souza e Mara Santos que analisa a percep o de usu rios dos servi os de fisioterapia ambulatorial do Sistema nico de Sa de SUS sobre a resolutividade da aten o e barreiras enfrentadas Em artigo envolvendo m sica popular brasileira Jos Pina destaca temas relativos tem tica da Sa de e Trabalho especialmente no samba O autor ressalta o manancial da can o popular proporcionando conte dos sobre m ltiplas dimens es do p
211. al e a sua redu o s dimens es biol gicas n o apenas empobrece e entristece a experi ncia mas tamb m evidentemente reduz a sua seguran a e sua efetividade O modelo do parto fisiol gico facilitado por um cuidado acolhedor seguro e amig vel mulher ao beb e fam lia propicia uma transi o gravidez puerp rio e fetal neonatal mais fisiol gica saud vel e satisfat ria reservando o uso de medicamentos e de cirurgia para sua utiliza o apropriada e seletiva promovendo assim a sa de das gera es futuras N o custa lembrar que as propostas de humaniza o do parto inspiraram e anteciparam as propostas do SUS em pelo menos uma d cada e que a Rede pela Humaniza o do Parto e Nascimento REHUNA em 2013 completa vinte anos de influ ncia nos movimentos sociais e em pol ticas p blicas E que est bem representada no filme em personagens como em ide rio Simone Grilo Diniz Departamento de Sa de Materno infantil Faculdade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo Av Dr Arnaldo 715 sala 205 S o Paulo SP Brasil 01246 904 sidiniz usp br Palavras chave Parto Humaniza o SUS Direitos das mulheres Direitos dos pacientes Ciberativismo Keywords Childbirth Humanisation Brazilian National Health System SUS Women s rights Patients rights Cyberactivism Palabras clave Parto Humanizaci n Sistema nico de Salud SUS Derechos de las mujeres Derechos de los pac
212. al como mercadoria artigo Mas uma mercadoria especial pela condi o hist rico e moral do trabalhador no processo de trabalho em dada forma o econ mico social capitalista No Brasil os sal rios pagos a parcelas consider veis da classe trabalhadora muitas vezes est o abaixo do valor necess rio para sua reprodu o como vimos em Pedreiro Waldemar se tem almo o nem sempre tem jantar Tanto mais entre as mulheres como em Tr s apitos a oper ria sem meias vai pro trabalho Al m de olhar para a capacidade de consumo dos sal rios deve se especialmente observar as modalidades de remunera o associadas a determinadas pr ticas gerenciais visto sua implica o para o consumo produtivo da for a de trabalho no processo de trabalho Por exemplo o pagamento por produ o constrange os trabalhadores a longas e extenuantes jornadas e est na determina o social das mortes por excesso de trabalho entre os cortadores de cana de a car do Complexo Agroindustrial Canavieiro no estado de S o Paulo Por sinal Noel ainda em Tr s apitos como podemos perceber nos versos a seguir assinala a exist ncia de um gerente isto lembra nos da estrutura o hier rquica do processo de trabalho Nos meus olhos voc v Que eu sofro cruelmente Com ci mes do gerente impertinente Que d ordens a voc iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 87 100 91 A M SICA POPULAR BRASI
213. al da Bahia EE UFBA Rua Jardim Federa o 457 Federa o Salvador BA Brasil 40231 060 dbiscarde ufba br Mestrando Escola de Nutri o UFBA Salvador BA Brasil pereira santosm bol com br Mestranda Instituto de Psicologia UFBA Salvador BA Brasil liubittencourt yahoo com br 2014 18 48 177 86 oO Y D Q as oO n CS Q n D 177 178 FORMA O EM SA DE EXTENS O UNIVERSIT RIA E afirmando que esta tem o dever de ser culturalmente engajada comprometida com a solu o de problemas da sociedade e n o abdicar da sua rela o reflexiva e ativa com o mundo circundante da sua voca o de centro de cria o questionamento e cr tica do mundo f sico e social A forma o universit ria deve impulsionar o desenvolvimento de compet ncias espec ficas para a atua o profissional na rea de sa de e tamb m enfatizar preceitos ticos t cnicos e pol ticos no sentido proposto pela Sa de Coletiva caracterizada como um campo no qual se inscrevem as m ltiplas dimens es indissoci veis do ser humano para al m dos fen menos biol gicos e org nicos considerando sua inser o no contexto s cio hist rico Nessa dire o um projeto pol tico pedag gico de curso deve contemplar n o s o conhecimento t cnico cient fico mas tamb m o compromisso tico pol tico com aspectos relacionados cidadania e emancipa o dos sujeitos e coletividades Assim deve se p
214. al do processo sa de doenca Com a s ntese expressa no verso Faz tanta casa e n o tem casa pra morar o cancioneiro popular permite trazer discuss o a contradi o fundamental em que est situada a desigualdade socioecon mica inclusive a desigualdade em sa de na sociedade capitalista a saber a contradi o entre o car ter social da produ o e o car ter privado da apropria o capitalista Em outros termos a desigualdade das condi es de vida e sa de das diferentes classes sociais est centralmente fundada nas rela es de explora o efetivadas no processo de trabalho unidade entre o O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 87 100 89 90 A M SICA POPULAR BRASILEIRA NA CONSTRU O processo de produ o imediato e o processo de circula o do capital historicamente determinado O conceito de explora o do trabalho exprime a rela o social de produ o capitalista uma produ o de mais valia ou de mais trabalho dos trabalhadores e sua apropria o pelos capitalistas portanto uma rela o de luta de classes Neste sentido O samba da mais valia 2005 m sica em que S rgio Silva Cabe informar que apresenta uma leitura de Marx nomeia o dito em Pedreiro Waldemar neste caso o compositor soci logo professor da Universidade Estadual de S ntese de muitas determina es Campinas A realidade social feita de contradi es Mas a rvore n
215. al education An essay on Arendt s reference framework Interface Botucatu 2014 18 48 115 26 This essay contributes towards the context of transformations in medical education in Brazil in the light of the thinking of the political philosopher Hannah Arendt This author makes a critical reading of modernity pointing out its context of crisis and how this is reflected in areas such as education and politics Starting from reflections on the crisis in education the breakdown of tradition and loss of authority we use Arendt s ideas to analyze medical practice and its training which is guided mainly by the biomedical model and other manifestations of the modern world Finally we emphasize the need to include categories such as responsibility judgment and reflective thinking in medical education which this author analyzed in her late work Keywords Medical education Politics Modern history 1601 Trata se de um ensaio que contribui para o contexto de transforma es na educa o m dica no Brasil luz do pensamento da fil sofa pol tica Hannah Arendt A autora faz uma leitura cr tica da modernidade apontando seu contexto de crise e quanto esta se reflete em reas como as da educa o e da pol tica Partindo das reflex es sobre a crise na educa o a ruptura com a tradi o e a perda da autoridade trazemos seu pensamento para uma an lise sobre a pr tica m dica e sua forma o pautadas sobretudo pelo m
216. al no mundo Diversos dados apontam para o fosso existente entre os pa ses mais ricos e a progressiva dessocializa o da economia nos pa ses mais pobres Esses dados fazem da globaliza o um fen meno complexo sujeito a m ltiplos atravessamentos resist ncias e processos que v o desde a universaliza o de pol ticas comportamentos e discursos at o reconhecimento das particularidades e singularidades de diversas culturas e etnias Boaventura Santos aponta para tr s tipos de globaliza o a econ mica a pol tica e a cultural A primeira j tratada anteriormente diz respeito nova ordem econ mica mundial onde os fluxos de capitais e investimentos n o obedecem a limites nacionais ou geogr ficos e s o controlados por empresas transnacionais que atrav s de seus movimentos de inje o ou retirada de investimentos afetam profundamente a economia dos Estados Nacionais A globaliza o pol tica que redefine inteiramente o papel do Estado na regula o econ mica e na provis o de pol ticas sociais desestatizando institui es cultua o ide rio pol tico da democracia liberal enxugando as a es do Estado e reestruturando as formas jur dicas para a abertura ao capital estrangeiro e o direito propriedade A globaliza o cultural descrita como uma promessa do surgimento de uma cultura global fundada na universaliza o de cren as valores e comportamentos que seriam potencializados pelo desenvolvimento das tecno
217. alidade no SUS 2a ed Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesq Abrasco 2006 p 57 69 14 Severino AJ Educa o e universidade conhecimento e constru o da cidadania Interface Botucatu 2002 6 10 117 24 15 Hennington EA Acolhimento como pr tica interdisciplinar num programa de extens o universit ria Cad Saude Publica 2005 21 1 256 65 16 Freire P Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa 6a ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1999 nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 177 86 185 186 FORMA O EM SA DE EXTENS O UNIVERSIT RIA E A forma o em sa de mediada pela extens o universit ria revela se fundamental para propiciar experi ncias ampliadas de atua o em cen rios do trabalho em sa de Descreve se a experi ncia de um projeto de viv ncia extensionista no SUS de forma articulada entre universidade e gestores municipais refletindo sobre as repercuss es desencadeadas no percurso e no processo formativo dos estudantes A atua o dos graduandos baseou se no conhecimento da realidade local na reflex o e prioriza o compartilhada de problemas demandas seguida de interven es de cunho educativo e participativo cujo planejamento e implementa o enfatizaram formas coletivas e colaborativas de aprendizagem investiga o e interven o Os estudantes relataram repercuss es no mbito pessoal e profissional potencializadoras de uma atitude cidad e transfo
218. alor do estudo do cad ver no s culo XVIII fruto dos ideais iluministas Este movimento cultural desenvolveu se na Europa e assentava se numa cren a absoluta nas capacidades do Homem iluminado pelas luzes da raz o do saber e da cultura A luz da raz o iluminaria o Homem e libert lo ia do obscurantismo em que vivia mergulhado Acreditamos que a forma como atualmente encaramos a disseca o para fins de ensino e investiga o cient fica se deve heran a que este movimento nos deixou De acordo com Esperan a Pina a primeira refer ncia em Portugal ao ensino da Medicina remonta Idade M dia no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra A primeira Universidade portuguesa foi criada em 1290 em Lisboa sob a designa o de Estudo Geral Ap s a transfer ncia da institui o para Coimbra e a sua reinstala o em Lisboa a Universidade instalou se definitivamente em Coimbra a partir de 1537 Simultaneamente no Hospital Real de Todos os Santos que fora fundado em 1492 na cidade Lisboa surgiu um outro foco de ensino m dico atrav s de uma Aula de Anatomia Em 1546 o rei D Jo o III reinado 1521 1557 autorizou o corregedor da Comarca de Coimbra a ceder cad veres a D Rodrigo de Reinosa Lente de Prima da Universidade para realizar estudos anat micos 2 Os Estatutos Pombalinos da Universidade de Coimbra 1563 dispunham que para uso da Anatomia servir o os cad veres dos que morressem nos Hospitais e dos cond
219. am da cultura surda e usam a l ngua de sinais Os DA s o exclu dos pelas pessoas ouvintes por causa da sua defici ncia e eles precisam encontrar constantemente meios para sobreviver na cultura dos ouvintes Os surdos que usam a l ngua de sinais e participam da comunidade surda podem conseguir bons desempenhos em suas rela es sociais mas os DA podem apresentar uma vida social restrita Ao encontrar pacientes que t m dificuldades de comunica o como os surdos os profissionais devem estar cientes do grande impacto que tais dificuldades t m sobre a qualidade de vida e o estresse emocional Dificuldades de comunica o no dia a dia das pessoas surdas uma condi o permanente por fazerem parte de um grupo minorit rio que n o se comunica pela l ngua oral do seu pa s Al m disso uma experi ncia frustrante e comum para os surdos que vivem numa fam lia ouvinte Essa barreira de comunica o pode provocar como uma das consequ ncias problemas emocionais e de conduta podendo justificar os altos n veis de transtornos mentais relatados em pesquisa 12 Em rela o aos ouvintes os surdos que se comunicam pela l ngua de sinais mostram n veis de estresse psicol gico mais elevados todavia nas rela es sociais n o apresentam diferen a significativa J os DA oralizados apresentaram mais problemas em suas rela es sociais e em todos os escores avaliados est o em desvantagem em rela o popula o ouvinte e surda
220. amente Seria bom no mesmo local Um encaminhamento que durasse mais tempo A interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 75 86 79 artigos 80 FISIOTERAPIA AMBULATORIAL NA REDE P BLICA DE SA DE Discuss o Este estudo fundamentado pelo pressuposto de que a Sa de um direito de todos e pelo reconhecimento de que a Sa de Funcional parte importante da sa de dos brasileiros Especificamente nesta pesquisa avaliar a atenc o fisioterap utica ambulatorial na perspectiva dos usu rios dos servicos coloca o conhecimento da realidade como estrat gia para os avancos na qualidade da atenc o Embora os servicos de sa de n o sejam os principais determinantes no processo sa de doenca a exist ncia de servicos e a garantia de acesso da populac o a eles podem determinar impactos na sa de da popula o A aten o fisioterap utica ambulatorial por meio do diagn stico cinesiol gico funcional o mais precoce poss vel e o tratamento de maneira imediata cont nua e resolutiva repercutir o em limita o dos danos reabilita o e consequentemente na sa de dos indiv duos vulner veis e ou com algum grau de incapacidade funcional Na an lise do perfil dos usu rios dos servi os fisioterap uticos identificamos que o percentual mais expressivo era do sexo masculino em fase adulta com rendimentos pr prios reduzido n vel de escolaridade e baixa renda familiar No que se refere ao deslocamento p
221. amente a processos irrevers veis Al m disso a no o de desgaste designa processos coletivos Quer dizer assinala as caracter sticas b sicas de uma determinada coletividade de trabalhadores em que se assentam as varia es individuais O verso Nas filas calor suor cansa o sugere a manifesta o do desgaste vivenciada pelo coletivo de trabalhadores enquanto Meu corpo est que s baga o indica a forma como esse desgaste se expressa em determinado indiv duo No entanto como salienta Pina a abordagem desgaste reproduc o encontra limites te rico metodol gicos A no o de carga de trabalho est marcada pelas ideias de Gardell uma das refer ncias te ricas do modelo demanda controle D C de investiga o do estresse no trabalho Por exemplo Laurell e Noriega admitem que se pode suportar altos ritmos de trabalho sem maiores problemas enquanto a tarefa permite a tomada de decis es Isso corresponderia ao denominado trabalho ativo do modelo D C perfil do trabalhador preconizado pela administra o por estresse a saber o desenvolvimento de compet ncias para trabalhar sob press o Com efeito as transforma es negativas no corpo do trabalhador traduzidas em processo de desgaste n o s o desencadeadas pela express o direta e mec nica das cargas ou das exig ncias No processo de trabalho antes de tudo as exig ncias confrontam a capacidade individual e coletiva do trabalhador para agir em dire
222. amento Distintos aspectos podem estar atrelados a resolutividade limitada da atenc o fisioterap utica dentre os quais est a descontinuidade no tratamento tamb m relatada neste estudo como uma dificuldade enfrentada pelos usu rios A efic cia do atendimento terap utico pode ser protelada interrompida ou abolida no decorrer do tempo que o paciente permanece sem assist ncia e orientac o Reconhecer a rela o entre a resolutividade e a satisfa o dos usu rios importante para avaliar a qualidade e o desempenho dos servi os de sa de A localiza o e custos envolvidos s o fatores que influenciam na satisfa o e ades o dos usu rios No presente estudo as dificuldades mencionadas dizem respeito ao acesso f sico financeiro e burocr tico mesmo para os usu rios que consideraram a fisioterapia resolutiva Sobre as diferentes dimens es das barreiras ao acesso Assis e Jesus identificaram e descreveram as barreiras pol tica t cnica simb lica f sico social e organizacional As duas ltimas tamb m foram relatadas pelos indiv duos estudados nessa pesquisa Tais resultados refor am a discuss o anterior sobre a falta de acesso aos servi os de fisioterapia que ficam restritos aqueles que de alguma maneira s o capazes de se deslocar at o local de tratamento Mesmo os que conseguem realizar a fisioterapia queixam se de ter de percorrer longas dist ncias o que demanda tempo esfor o f sico e gastos financeiros Es
223. ancial que somente ser superado pela composi o de atos assistenciais que valorizem a cl nica e a tica e priorizem a intersubjetividade Colaboradores Os autores participaram igualmente de todas as etapas de elabora o do artigo Refer ncias 1 Amarante PCD Sa de mental e aten o psicossocial Rio de Janeiro Fiocruz 2007 2 Rosa BPGD Winograd M Palavras e p lulas sobre a medicamentaliza o do mal estar ps quico na atualidade Psicol Soc 2011 23 n spe 37 44 3 Ngoundo Mbongue TBN Niezborala M Sulem P Briant Vincens D Bancarel Y Jansou P et al Psychoactive drug consumption performance enhancing behaviour and pharmacodependence in workers Pharmacoepidemiol Drug Saf 2005 14 2 81 9 4 Ngoundo Mbongue TB Sommet A Pathak A Montastruc JL Medicamentation of society non diseases and non medications a point of view from social pharmacology Eur J Clin Pharmacol 2005 61 4 309 13 5 Santos DVD Uso de psicotr picos na Atenc o Primaria no Distrito Sudoeste de Campinas e sua rela o com os arranjos da cl nica ampliada disserta o Campinas Faculdade de Ci ncias M dicas Universidade Estadual de Campinas 2009 6 Dimenstein M Galv o VM Severo AKS O apoio matricial na perspectiva de coordenadoras de Equipes de Sa de da Fam lia Pesqui Prat Psicossoc 2009 4 1 37 48 7 Vieira Filho NG N brega SM A aten o psicossocial em sa de mental contribui o te rica para o tra
224. aphic essay On processes of appropriation and intersection in images by the photographer Cintia Ribas Starting from this issue Cintia will join our Creation team to make contributions through images for publication on the journal s website the journal now only has an online version thereby further strengthening this section and its aims Miriam Foresti Editor interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 7 8 DOI 10 1590 1807 57622013 0230 Sa de global uma an lise sobre as relac es entre os processos de globalizac o e o uso dos indicadores de sa de Gustavo Corr a Matta Arlinda Barbosa Moreno Matta GC Moreno AB Global health an analysis of the relations between the processes of globalization and the use of health indicators Interface Botucatu 2014 18 48 9 22 The objective of this paper is to discuss the construction of Global Health identifying its political and epistemological uses The rhetorical use of global health indicators and their relations to globalization processes are treated here as analyzers A bibliographic and documentary research on the subject was performed The analysis has a critical and constructionist perspective about knowledge production and globalization processes in health and it is based on the work of the sociologist Boaventura Santos In spite of the use of the adjective global the study highlights the epistemological and political dispute th
225. apontamento pelas oportunidades perdidas alguns estudantes expressam entusiasmo e em consequ ncia se mostram desapontados e frustrados quando as possibilidades de maior envolvimento participativo se desfazem e n o se concretizam como a expectativa narrada O dia mais legal dessa semana foi hoje pois fomos visitar o posto perto do Hospital de Cl nicas Perguntamos ent o se havia dentista na Unidade e nos informaram que havia e que se ele estivesse dispon vel poder amos conversar com ele Por sorte depois de esperar alguns minutos conseguimos conversar com a dentista a nica que trabalha no posto Ela nos levou para visitar e conhecer o posto que apresenta uma tima estrutura comparado aos que conhe o Nos falou tamb m do trabalho que realiza na unidade e nos convidou para irmos com ela daqui a alguns dias fazer uma visita a uma escola em que poderemos fazer uma palestra teatro e outras atividades para as crian as Ser realizada a aplica o de fl or e no es de higiene oral Eu adorei a ideia e estou esperando pelo contato dela Ela tamb m nos indicou para visitar um posto de sa de que segundo ela possui diversas reas especializadas da odontologia pretendemos visit lo na pr xima interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 197 209 Flores ETL Souza DOG quarta feira Tamb m nos convidou para assistirmos a atendimentos que ela realiza se quisermos e estou bastante interessada
226. ar CAPS nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 61 74 65 66 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA Aqui pelo menos eles me d o os rem dio tudim porque eu n o tinha dinheiro pra comprar e se eu n o tomar ave maria do c u eu n o gosto nem de lembrar era t o ruim naquele tempo que gosto daqui do jeito que t t bom assim t bom Usu rio CAPS Eles me mandaram pro doutor que mandou eu tomar os rem dio que eu tomo hoje Olha eu tomo tudim bem direitim e as coisas t o melhorando Usu rio CAPS Eu n o posso ficar sem os rem dios n o eu preciso deles para ficar bem mas agora t bem direitinho Usu rio CAPS Nesse cen rio percebe se que a resolubilidade do cuidado est restrita oferta que o servi o disponibiliza para a demanda trazida pelo usu rio no caso a estabiliza o de sintomas o enfrentamento da crise psic tica por exemplo A literatura referente ao tema da resolubilidade parte da premissa de que a capacidade de resolu o da demanda do usu rio que busca atendimento no servi o de sa de tanto no mbito individual quanto coletivo indica a resolubilidade da a o Nesse contexto um servi o resolutivo dever estar apto a enfrentar e resolver o problema at o limite de sua atuac o No entanto questiona se Quais tipos de problemas de sa de apresentam se aos servi os e como s o traduzidos em demandas para os
227. ar a interface entre as diferentes reas do conhecimento valorizando ainda mais as ci ncias humanas e buscando a din mica entre teoria e pr tica para a o e reflex o sobre os diversos campos de aten o sa de O est gio como conhecimento e pr xis deve ser incentivado especialmente o est gio em Fisioterapia Pedi trica uma vez que os ganhos extrapolam a mudan a na forma de ver a crian a com DFM trazendo benef cios e recursos profissionais incompar veis al m de valores pessoais essenciais para a forma o humana integral e pautada numa cidadania mais cr tica e emancipada O estudo por ter car ter qualitativo contou com um n mero limitado de estudantes o que n o representa o universo dos alunos em forma o Os resultados apresentam indicadores relevantes sobre o papel do est gio na forma o cr tica e apontam a necessidade de amplia o das informa es a partir de pesquisas continuadas de avalia o de m todos de ensino em sa de nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 151 64 161 162 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA Colaboradores Leandro Dias de Araujo foi idealizador do tema e respons vel pela elaborac o do artigo de sua discuss o e redac o e da revis o do texto Ana Lucia de Souza Freire Santos responsabilizou se pela revis o de literatura sobre defici ncia Adriano Rosa fez a revis o final do texto Marta Corr a Gomes orientou o processo de elabora o e
228. ara a elabora o de sistemas nacionais de sa de fr gil Neste ponto vale destacar a observa o feita na contracapa do World Health Statistics 2011 Indicator Compendium publica o que re ne as diretrizes metodol gicas para a composi o de um elenco de mais de cem indicadores de sa de globais dispon vel no site da OMS cuja livre tradu o artigos Todas as precau es razo veis foram tomadas pela Organiza o Mundial de Sa de para verificar as informa es contidas nesta publica o No entanto o material publicado distribu do sem qualquer tipo de garantia expressa ou impl cita A responsabilidade pela interpreta o e uso do material recai sobre o leitor Em nenhum caso a Organiza o Mundial da Sa de ser respons vel por danos decorrentes de seu uso Ou seja parece que mesmo organismos internacionais alinhados com uma forma de globaliza o hegem nica expressam alguma ambiguidade em rela o utiliza o transnacional de indicadores E n o s o poucos os espa os onde se proliferam propostas de agrega o de dados e de fornecimento de indicadores de sa de Apenas para exemplificar alguns deles tem se World Health Organization WHO Global Health Council United Nations Children s Fund UNICEF US Centers for Disease Control and Prevention National Center for Environmental Health United Nations Development Programme UNDP Save the Children e Statistics Canada Neste texto val
229. ara a unidade de sa de da familia a gente compra rem dio em casa e toma mesmo t o dif cil conseguir tirar ficha que melhor nem ir comecei a tomar os rem dios daqui CAPS da o medico daqui CAPS mandou eu ir l no posto Eu s vou l mesmo quando o rem dio acaba Mas eu fui l posto de sa de quando o doutor daqui CAPS mandou me deu um papel e eu fui Mas acho que foi s por isso mesmo porque sen o acho que n o tinha ido n o Usu rio CAPS Eu sei que a nica coisa que eles Posto de Sa de fazem quando o doutor daqui CAPS tava de f rias e eu precisava pegar meus rem dios eles assinaram o papel pra eu pegar porque l tinha doutor sabe Mas eu tive que pegar foi aqui CAPS eles falaram que l Posto de Sa de n o tinha o que eu queria n o que quem tinha era aqui no CAPS eu voltei de l pra c s pra pegar os rem dios Usu rio CAPS Eu vim porque o doutor do posto disse que n o podia me atender l n o sabe que n o era o tipo de trabalho dele o meu caso Nem os rem dios eles queriam me dar l sabe Ele me deu um papel e me mandou pra c CAPS Eu vim duas vezes para conseguir Usu rio CAPS As falas evidenciam problem ticas como o acesso negado precariedade na assist ncia pessoa com transtorno mental na Aten o Prim ria e a nfase na medica o como nica alternativa terap utica a estes usu rios Tais evid ncias s o utilizadas como catal
230. ara as cl nicas de fisioterapia a maioria dos usu rios chegou s cl nicas por meio de transporte p blico Com exce o do g nero outros estudos identificaram caracter sticas semelhantes dos usu rios dos servi os ambulatoriais de Fisioterapia sendo que nos servi os p blicos os usu rios apresentam menor n vel de escolaridade e de renda familiar em rela o aos servi os privados gt Indiv duos em fase adulta s o mais expostos a fatores de riscos como acidentes de tr nsito e de trabalho doen as cr nicas e estresse Tais fatores s o ainda mais evidentes nos homens os quais neste estudo representam a maioria dos usu rios em tratamento fisioterap utico Em compara o com as mulheres os homens consomem mais lcool e drogas est o mais suscet veis a acidentes por causas externas como acidentes de tr nsito e viol ncia assim como dependendo da atividade ocupacional podem estar mais expostos a situa es de risco no ambiente de trabalho Outra caracter stica relacionada ao g nero masculino o fato de se considerarem invulner veis com baixa ades o s pr ticas de preven o e n o buscarem o cuidado na aten o prim ria sa de adentrando na rede de sa de pelos servi os de m dia e alta complexidade na ocorr ncia de doencas Todas essas caracter sticas explicam os resultados referentes aos principais motivos de procura dos servi os de fisioterapia relatados pelos usu rios deste e de outro
231. as Centrales IC ICA La Fisioterapia no tiene capacidad total de resoluci n ICB La Fisioterapia ofrecida por el SUS tiene capacidad de resoluci n y funciona bien ICC La distancia dificulta el acceso a la Fisioterapia ICD La burocracia dificulta el acceso a la Fisioterapia La mayor a de los entrevistados consider la fisioterapia con capacidad de resoluci n 86 6 Las dificultades se relacionaron al acceso siendo limitadoras las cuestiones f sico financieras y burocr ticas Palabras clave Fisioterapia Evaluaci n en salud Satisfacci n de los usuarios Salud p blica Recebido em 06 06 13 Aprovado em 11 11 13 interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 75 86 DOI 10 1590 1807 57622013 0491 A m sica popular brasileira na constru o do conhecimento em Sa de P blica o tema processo de trabalho e sa de Pina JA Brazilian popular music in constructing public health knowledge the topic of work process and health Interface Botucatu 2014 18 48 87 100 This study highlights some topics relating to work and health in Brazilian popular music especially samba aiming to present a body of knowledge on the topic of work process and health In the songs selected categories were identified as a starting point for a discussion with the literature With the development of the text the wealth of folk song can be seen to provide content relating to the multiple dimensions of the work
232. as as reclamac es ou ainda 12 das reclamac es do atendimento previdenci rio Dentro do escopo da pesquisa analisamos uma amostra n 79 de reclama es do tipo suposto atendimento inadequado prestado por m dico perito registradas na OUGPS em 2008 necess rio esclarecer que n o tomamos como objeto de an lise o processo comunicacional cidad o OUGPS nem mesmo poss veis recortes epidemiol gicos quanto s caracter sticas dos reclamantes Da mesma forma n o nos detivemos no processo de apura o das reclama es pelo INSS nem mesmo quanto aos resultados ou solu es encaminhadas aos reclamantes ou ainda sobre impactos das a es de Ouvidoria Resultados da an lise dos registros e discuss o Verificamos ser poss vel agrupar as reclama es em torno de seis n cleos tem ticos perito n o olha segue o laudo ou exame de comprova o trazido pelo segurado perito age com excesso de poder perito n o age como m dico perito n o tem conhecimento qualifica o outras queixas condi es materiais e outras queixas per cia reconhece incapacidade mas n o concedido o benef cio por exig ncias administrativas Essa disposi o buscou dar relevo ao mais significativo e frequente levando ainda em considera o que um registro p de ser desmembrado inclu do em mais de um n cleo tem tico a O perito n o olha segue o laudo ou exame de comprova o apresentado pelo segurado Nes
233. as enfatizaram metodologias participativas para discuss o das seguintes tem ticas conceito ampliado de sa de pol ticas de sa de no Brasil e SUS participa o popular e controle social modelos de aten o e HumanizaSUS educa o popular e pr ticas educativas em sa de aspectos hist ricos socioculturais e epidemiol gicos da realidade do Rec ncavo da Bahia Nesse momento do projeto trabalhamos com din micas grupais e individuais exposi o dialogada constru o de pe a teatral e c digo de conviv ncia coletiva durante a viv ncia al m da utiliza o de diferentes materiais did ticos v deos e referencial bibliogr fico apropriado para subsidiar as discuss es A etapa grupal foi perpassada pela observa o da postura e das an lises dos alunos frente s quest es discutidas ao trabalho em equipe e import ncia da atua o profissional no processo de enfrentamento da realidade e reorienta o das pr ticas e servi os de sa de Ao final desse processo foi composta equipe com nove estudantes de tr s cursos do Centro de Ci ncias da Sa de Enfermagem Nutri o e Psicologia Previamente implementa o do projeto foram realizadas reuni es no intuito de promover o processo de mobiliza o e articula o com gestores municipais a fim de viabilizar a execu o do projeto Assim a experi ncia piloto ocorreu no munic pio de Amargosa Bahia durante todo o per odo de recesso das atividades semestrais totaliza
234. as por indicadores transculturais de sa de Tanto na forma de constru o desses indicadores quanto na sua apropria o ret rica pelas pol ticas de sa de global h mecanismos que visam homogeneizar dados metodologias e alcances que descaracterizam suas origens locais e especificidades territoriais interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 9 22 19 20 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES A an lise dos indicadores de sa de global parte de duas dimens es que apesar de constitu rem dispositivos associados politicamente conformam comunidades epist micas e sociais distintas Uma dirigida comunidade de especialistas que compartilham valores regras e tecnologias para a construc o e legitimidade dos indicadores e outra que parte do uso ret rico argumentativo que os organismos internacionais governos e outras institui es e atores pol ticos utilizam para influir na ado o de pol ticas programas e a es de sa de N o queremos portanto dizer que os indicadores s o mera constru o ret rica mas que seu uso tem tamb m o objetivo de persuadir mediar e intervir numa arena onde a disputa sobre a direcionalidade o foco e o financiamento das pol ticas muito intensa Neste sentido consideramos a constru o e uso dos indicadores de sa de na pol tica uma pr tica social onde sua suposta neutralidade mais uma estrat gia de persuadir as comunidades que trazem em sua trajet ria os
235. at is in progress in the relations between globalization and health and the rhetorical use of global health indicators for the construction of policies for poor and developing countries It is considered that this strategy aims to influence national healthcare systems in a cross cultural and colonizing perspective that extinguishes local knowledge and traditions as well as local modes of subjectivity Keywords World health Health policy Globalization Health indicators O objetivo do trabalho discutir a construc o da chamada sa de global identificando seus usos pol ticos e epistemol gicos O uso ret rico dos indicadores de sa de globais e suas rela es com os processos de globaliza o s o tratados como analisadores Realizou se pesquisa bibliogr fica e documental cuja an lise partiu de uma perspectiva cr tica e construcionista da produ o de conhecimento e dos processos de globaliza o na sa de tendo como refer ncia a obra do soci logo Boaventura Santos Apesar do uso do adjetivo global o trabalho destacou a disputa pol tica e epistemol gica em curso nas rela es entre globaliza o e sa de e o uso ret rico de indicadores de sa de globais para a constru o de pol ticas para pa ses pobres e em desenvolvimento Considerou se que esta estrat gia visa influenciar sistemas nacionais de sa de numa perspectiva transcultural e colonizadora apagando os saberes as tradi es e modos de subjeti
236. ativas t m como objetivo central orientar e influir nos sistemas nacionais de sa de sobretudo mediante ferramentas de informa o e de comunica o para reunir dados sobre sa de em todo o mundo e organizar protocolos internacionais e locais para atender as demandas dos diversos pa ses O Conselho trabalha para assegurar que todos aqueles que lutam para a melhoria e equidade em sa de global tenham as informa es e os recursos necess rios para prosperar Sa de global portanto indica a constru o de novas estrat gias pol ticas e epistemol gicas de gerenciar negociar e ofertar ideias na arena internacional excluindo a dimens o dos estados nacionais ao impor a interdepend ncia dos mesmos a partir dos imperativos das necessidades globais Nesse novo tipo de negocia o os sistemas de sa de os indicadores e informa es que estes propiciam o meio ambiente a capacita o para o trabalho em sa de o acesso a servi os e a insumos e outros itens s o como produtos voltados para a expans o da economia e dos mercados para as estrat gias de defesa nacionais contra as epidemias que povoam os pa ses pobres e amea am a expans o das ind strias da sa de e a seguran a do mundo desenvolvido Na tentativa de organizar alguns usos da sa de global na literatura investigada identificamos tr s de seus sentidos predominantes nas formas de globaliza o hegem nica presentes nas estrat gias pol ticas de organis
237. ay of measuring health related quality of life and mental distress in the deaf community WHOQOL Brief General Health Questionnaire GHQ 12 e o Brief Symptom Inventory BSI Descrever o desenvolvimento de um programa de computador para avaliar a QV e o sofrimento ps quico dos surdos A confiabilidade das vers es do WHOQOL Brief e do GHQ 12 para surdos foi comparada com a vers o para ouvinte Para a BSI a confiabilidade foi ainda maior do que para a populac o em geral A QV e o sofrimento mental podem ser efetivamente avaliados por instrumentos traduzidos e adaptados para LS Feld Methods Estados Unidos Estados Unidos Ingl s 2010 A community participatory approach to adapting survey items for deaf individuals and American Sign Language Tradu o para ASL da Abordagem Comunit ria participativa Traduzir para ASL o community participatory approach to adapting survey items Alcangou se equival ncia de significado entre as linguas envolvidas na tradu o Nas investiga es com a popula o surda imprescind vel que os instrumentos de coleta de dados sejam em LS ASL American Sign Language LS L ngua de Sinais QV Qualidade de Vida WHOQOL World Health Organization Quality of Life interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 101 14 Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA descr
238. b m o respons vel pelo posto Fiquei encantado com o posto que possui uma infraestrutura tima A dentista nos convidou para ir com ela s escolas ajud la nas escova es Ganhamos o dia Potencializar o desejo de trabalhar e de gostar do que se faz quest o pol tica e n o apenas de prefer ncia descaso e ju zo O cuidado em sa de nas condi es atuais de precariedade nas rela es de trabalho merece aprofundamento e estudo entre os estudantes para ampliar a perspectiva de sorte ou privil gio e para o agenciamento da sa de como bem comum O conhecimento se faz nesse plano coletivo em que as linhas de for as e de subjetiva o podem inventar modos de existir Fazendo uma breve compara o individual entre a UBS que visitei no meu bairro e a UBS que foi visitada por meu grupo posteriormente percebo que h muitas diferen as entre os postos de sa de variando em tamanho qualidade infraestrutura e v rios outros itens No primeiro senti o entusiasmo da pessoa que nos atendeu falando empolgadamente do SUS e de seis projetos para a melhora o do atendimento no posto J no segundo n o pude observar essa iniciativa pois a dentista me pareceu pouco animada e at conformada com a situa o de precariedade Se eu tivesse o privil gio de trabalhar no primeiro me sentiria muito feliz enquanto do segundo n o posso dizer o mesmo Linha alegria pelo contato com os escolares com a rede p blica de sa de e o des
239. balho terap utico em rede social Estud Psicol 2004 9 2 373 9 8 Figueiredo MD Campos RO Sa de mental na aten o b sica sa de de Campinas SP uma rede ou um emaranhado Cienc Saude Colet 2009 14 1 129 38 9 T foli LF Fortes S Apoio matricial de sa de mental na aten o prim ria no munic pio de Sobral CE o relato de uma experi ncia SANARE 2005 2007 6 2 34 42 10 Tanaka OU Ribeiro EL A es de sa de mental na aten o b sica caminho para amplia o da integralidade da aten o Cienc Saude Colet 2009 14 2 477 86 Qinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF 11 Sousa FSP Jorge MSB Vasconcelos MGF Barros MMM Quinder PHD Gondim LGF Tecendo rede assistencial em sa de mental com a ferramenta matricial Physis 2011 21 4 1579 99 artigos 12 Silveira DP Vieira ALS Sa de mental e aten o b sica em sa de an lise de uma experi ncia no n vel local Cienc Saude Colet 2009 14 1 139 48 13 Pinto AGA Jorge MSB Vasconcelos MGF Sampaio JJC Lima GP Bastos VC et al Apoio matricial como dispositivo do cuidado em sa de mental na aten o prim ria olhares m ltiplos e dispositivos para resolubilidade Cienc Saude Colet 2012 17 3 653 60 14 Bonfim IG Bastos ENE G is CWL T foli LE Apoio matricial em sa de mental na Aten o Prim ria Sa de uma an lise da produ o cient fica e docu
240. by Rodrigo Silveira Bruno Stelet and Roseni Pinheiro and a paper on the possible contributions of the works of the founder of Anthroposophic Medicine Rudolf Steiner to comprehensiveness within medical education which was developed by Leandro Wenceslau Ferdinand R hr and Charles Tesser Other papers on this issue focus on specific aspects of the curricula of healthcare professionals training courses in a review study a new investigation and a report on experiences relating to healthcare training practices This issue also includes a review of the book Humaniza o e Humanidades em Medicina Humanization and Humanities in Medicine by Izabel Cristina Rios and Lilia Schraiber written by Andr Mota the abstracts of two theses on Family Health and in the Brief Notes section Simone Diniz analyzes the documentary Renascimento do parto Rebirth of delivery which broke the record for the fastest crowdfunding in Brazil Answering the question posed in the title of this paper The rebirth of delivery and what the Brazilian National Health System has to do with this the author states that a film about the right to choose with regard to delivery has everything to do with the national system thus justifying this affirmation Lastly the Creation section includes Carla Silva s university extension project Young Talent of Gonzaga which was developed through dynamic activity workshops and artistic cultural proposals and the photogr
241. ca o das sensibilidades deve se analisar os casos friamente e a t pica do sentimento sensibilidades emo es externaliza o da interioridade empatia com o que ocorreu com o outro As palavras t picas devem ser entendidas no sentido de uma antiga ret rica a qual n o separa as dimens es argumentativas e afetivas Segundo o autor a produ o de sentimentos dist ncia e a reivindica o de direitos se d pela media o da combina o das t picas e pela introdu o de um argumento que convergem em comprometimento dos indiv duos e que transita do discurso individual para o comprometimento coletivo O comprometimento um comprometimento a o mas o autor questiona qual a forma que ele toma quando chamado a agir dist ncia Boltanski prop e que os indiv duos possam se comprometer s causas pelo discurso adotando posturas em prol da causa que lhes transmitida O comprometimento pol tico sempre mediado pelo discurso e um fen meno cada vez mais observado e cada vez mais se expressa na elabora o de pol ticas p blicas nos discursos e nas a es Lacerda e Figurelli v o desvendando ao longo de suas teses o modo como linguagens de direitos v o sendo constru das por diferentes atores sociais a partir de gram ticas morais e emocionais injusti a sofrimento humilha o em uma escala que mostra a tradu o de experi ncias locais pessoas familiares em linguagens coletivizada
242. ca o sa de Enuca o 2014 18 48 75 86 83 84 FISIOTERAPIA AMBULATORIAL NA REDE PUBLICA DE SA DE Refer ncias 1 Moretto LC Longo GZ Boing AF Arruda MP Preval ncia da utiliza o de servi os de fisioterapia entre a populac o adulta urbana de Lages Santa Catarina Braz J Phys Ther 2009 13 2 130 5 2 Gon alves JR Vera FEL Matos ACM Lima ISA Avalia o da satisfa o dos pacientes submetidos a intervenc o fisioterap utica no municipio de Campo Maior Pl Fisioter Mov 2011 24 1 47 56 3 Fr z AR Nobre MIRS Satisfa o dos usu rios dos servi os ambulatoriais de fisioterapia da rede p blica Fisioter Mov 2011 24 3 419 28 4 Rodrigues RM Raimundo CB Silva KC Satisfa o dos usu rios dos servi os privados de Fisioterapia do municipio de Campos dos Goytacazes RJ Perspect Online Internet 2010 acesso 2012 Dez 7 4 14 163 80 Dispon vel em http www perspectivasonline com br revista 2010vol4n14 volume4 14 artigo15 pdf 5 Machado NP Nogueira LT Avalia o da satisfa o dos usu rios de servi os de Fisioterapia Braz J Phys Ther 2008 12 5 401 8 6 Mendon a KMPP Guerra RO Desenvolvimento e valida o de um instrumento de medida da satisfa o do paciente com a fisioterapia Braz J Phys Ther 2007 11 5 369 76 7 Murray CJL Kawabata K Valentine N People s experience versus people s expectations Health Aff Millwood 2001 20 3 21 4 doi 10 1377 hlthaff 20 3 21 8 E
243. ca internacional foram desenvolvidas no contexto capitalista contempor neo A globaliza o em seu registro econ mico segundo Santos e Fiori tem seu marco pol tico no final da d cada de 1980 durante o Consenso de Washington do qual faziam parte institui es financeiras de ajuda internacional americanas como o Banco Mundial o Fundo Monet rio Internacional FMI e o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID Neste documento uma s rie de prescri es foi realizada para a reestrutura o econ mica da Am rica Latina O ajuste estrutural monet rio era o principal objetivo que devia ser alcan ado atrav s de ajustes fiscais da redu o do papel do Estado na economia da privatiza o dos servi os p blicos da liberaliza o dos investimentos estrangeiros do direito propriedade e da redu o dos investimentos nas pol ticas sociais Para Santos essa a parte mais consensual e hegem nica do fen meno da globaliza o Mas como os processos de globaliza o n o s o convergentes e nem se apresentam apenas em sua face econ mica h movimentos ou para alguns autores como Castells repercuss es culturais e sociais que s o percebidas como efeitos colaterais da globaliza o econ mica A acelera o do capitalismo globalizado atrav s de investimentos e de ajustes estruturais nas pol ticas econ micas dos pa ses perif ricos produziu tamb m o aumento em escala jamais vista da desigualdade econ mica e soci
244. campo miscigenado pelo desdobramento de ambas as reprodu es por esta an lise aponta Bourriaud em trecho da Est tica Relacional para o autor o espectador completa a obra ao participar da elabora o de seu sentido Pode se dizer que esses artistas que inserem seu trabalho no dos outros contribuem para abolir a distin o tradicional entre produ o e consumo cria o e c pia ready made e obra original J n o lidam com uma mat ria prima Para eles n o se trata de elaborar uma forma a partir de um material bruto e sim de trabalhar com objetos atuais em circula o no mercado cultural isto que j possuem forma dada por outros p 8 Bourriaud utiliza em seus escritos o termo p s produ o para designar as manifesta es art sticas contempor neas Para ele a apropria o a primeira fase da p s produ o n o se trata mais de fabricar um objeto mas de escolher entre os objetos existentes e utilizar ou modificar o item escolhido segundo uma inten o espec fica As manifesta es de uma gera o sem lugar imprimem na produ o art stica seu contexto s cio pol tico econ mico Marcados pelo p s guerra e pela dissolu o da fronteira entre arte e vida de que maneira definir a partir da o objeto como obra de arte prov vel que a teoria do desvio esteja implicada pelos aspectos situacionistas Talvez isso inscreva o sentido de bancar a subjetividade enquanto elemento difusor Um signo novo re
245. ce cartographic in graduation of Dentistry Eliane Teixeira Leite Flores Diogo Onofre Gomes de Souza books theses brief notes creation On processes of appropriation and intersection in images Cintia Ribas The art of survival or about experience of art Carla Regina Silva Leticia Eduardo Carraro DOI 10 1590 1807 57622014 0125 Os autores que colaboram neste fasc culo 48 o primeiro de 2014 trabalham com as seguintes tem ticas pol ticas de Sa de biopol tica rela o m dico paciente sa de reprodutiva viol ncia de g nero aten o prim ria sa de mental medicamentaliza o trabalho e sa de pr tica profissional em sa de forma o em sa de Sistema nico de Sa de e processos criativos As pol ticas de sa de no mbito da sa de global s o tema do artigo de Gustavo Matta e Arlinda Moreno tendo como refer ncia a obra de Boaventura Santos Destaca a disputa pol tica e epistemol gica nas rela es entre globaliza o e sa de e o uso ret rico de indicadores de sa de globais para a constru o de pol ticas para pa ses pobres e em desenvolvimento A biopol tica e a rela o m dico paciente s o objeto de uma pesquisa fundamentada na filosofia pol tica de Michel Foucault analisando registros de reclama es sobre o trabalho m dico pericial da Ouvidoria da Previd ncia Social Para Maria da Penha Pereira de Melo discutir previd ncia significa clarificar seus pressupostos de seguridade soci
246. centemente passou a cumprir tamb m a fun o de disciplina eletiva para os cursos de gradua o Medicina Enfermagem Fonoaudiologia e Ci ncias Biom dicas e disciplina para os programas de p s gradua o do campus S o Paulo Unifesp O LabHum prop e a reflex o a partir da leitura de cl ssicos da literatura universal como um recurso para a forma o human stica de estudantes e profissionais da rea da Sa de A din mica do LabHum envolve ciclos semestrais que contemplam a leitura e discuss o de dois a tr s livros por semestre escolhidos pelos coordenadores Uma vez escolhida a obra esta deve ser lida previamente por todos que se matriculam no ciclo Os encontros s o semanais e t m dura o de noventa minutos sendo que a carga hor ria presencial de cada ciclo semestral de 28 horas Atualmente o LabHum composto por duas turmas em que participam em m dia trinta pessoas representadas por estudantes de gradua o e p s gradua o e participantes livres Estes s o funcion rios professores e alunos da Unifesp e at mesmo representantes da comunidade como pacientes ou moradores do bairro em que se localiza nossa institui o Alguns dos estudantes que acompanharam o LabHum para obten o de cr ditos voltam a se matricular como participantes livres Bittar Sousa e Gallian descrevem com detalhes o modelo do LabHum Atividade extracurricular uma experi ncia vivida por alunos da gradua o na rea de sa de
247. ci ncia entre outros n o est o presentes apenas no ser humano mas em toda a natureza O ser humano um microcosmo dentro de um macrocosmo e ambos partilham dos mesmos princ pios formadores Logo podem se pesquisar no mundo natural elementos em que estejam presentes qualidades ou caracter sticas desequilibradas no organismo humano Um exemplo frequentemente citado por Steinert a rela o entre os segmentos principais de uma planta raiz folha e flor fruto e os tr s sistemas neurossensorial r tmico e metab lico motor Dessa forma por exemplo s o usadas partes diferentes de uma planta como a camomila com finalidades diferentes como calmante para estados de ansiedade estaria indicado o ch da raiz da camomila enquanto como medicamento para c licas a compressa morna com flores de camomila no abd men Quarta proposic o A metodologia cient fica proposta demanda um trabalho introspectivo do profissional e a apropriac o pessoal desta metodologia cient fica est impreterivelmente imbricada com o desenvolvimento de certas qualidades morais A quarta e ltima proposic o s ntese remete ao processo educativo necess rio para desenvolver um saber fazer m dico em coer ncia com esta compreens o ampliada Para Steiner al m de uma educa o cient fica convencional o profissional deve desenvolver este olhar fenomenol gico para a natureza e o ser humano A primeira pr tica que indica com esta final
248. cial practice The history of the Academic League for Food and Nutrition Security ALFNS points out to a new pathway where relevant knowledge on Food and Nutrition Security turns into action as well as experimenting new ways of learning teaching nutrition Keywords College education Nutrition Food and nutrition security Academic league Conversaciones sobre formarhacer la nutrici n las vivencias y rutas de la Confederaci n de la Seguridad Alimentar y Nutricional El presente art culo relata el trayecto de la Confederaci n Acad mica de Seguridad Alimentar y Nutricional LASAN en la abreviaci n latina Proyecto pionero de vivencias pr cticas y discussiones aprofundizadas en el tema seguridad alimentar y nutricional Surgi como respuesta a los desaf os propuestos en classes sobre las maneras de hacer la nutrici n incluyendo la responsabilidad de la promoci n del Derecho Humano a Alimentaci n Adecuada Esta narrativa trata de uma serie de temas sobre formaci n en nutrici n y seguridad alimentar y nutricional Basada en los conocimientos de los autores que discuten la formaci n y la educaci n critica como pr ctica social La trayectoria de LASAN apunta para caminos renovadores donde se puede cambiar por acciones los relevantes saberes en Seguridad Alimentar y Nutricional as como experimentar nuevas maneras de aprenderense ar nutrici n Palabras clave Educaci n superior Nutrici n Seguridad alimentar y nutricional Con
249. cional de Sa de P blica Fiocruz 2006 7 Omote S Defici ncia e n o defici ncia recortes do mesmo tecido Rev Bras Educ Esp 1994 1 2 65 73 8 Le Breton D A sociologia do corpo Petr polis Vozes 2006 9 Stoer S Magalh es AM Rodrigues D Os lugares da exclus o social S o Paulo Cortez 2004 10 Goffman E Estigma notas sobre a manipulac o da identidade deteriorada 4a ed Rio de Janeiro Guanabara 1988 11 Vaitsman J Desigualdades sociais e duas formas de particularismo na sociedade brasileira Cad Saude Publica 2002 18 Supl 37 46 12 Omote S Estigma no tempo da inclus o Rev Bras Educ Esp 2004 10 3 287 308 13 Othero MB Dalmaso ASW Pessoas com defici ncia na atenc o prim ria discurso e pr tica de profissionais em um centro de sa de escola Interface Botucatu 2009 3 28 177 14 Musis CR Carvalho SP Representac es sociais de professores acerca do aluno com defici ncia a pr tica educacional e o ideal do ajuste normalidade Educ Soc 2010 31 1110 201 17 15 Lom naco JFB Cazeiro APM Ferreira AM Concep es de defici ncia e reabilita o um estudo explorat rio com graduandos de Fisioterapia Psicol Esc Educ 2006 10 1 83 97 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC 16 Moscovici S Representa es sociais investiga es em psicologia social Petrop lis Vozes 2003 17 Berger P Luckamann TA
250. cionalidade e cont m indica es n o apenas para o desenvolvimento da diagnose e da terap utica neste sistema quanto tamb m para a pr pria forma o m dica A medicina antropos fica se apresenta de forma complementar medicina cient fica ocidental contempor nea e no Brasil reconhecida como pr tica m dica Integra tamb m a Pol tica Nacional de Pr ticas Integrativas e Complementares e est presente no Sistema nico de Sa de especialmente nos estados de Minas Gerais e S o Paulo A abordagem adotada para o presente estudo a hermen utica filos fica mais especificamente a proposta desenvolvida por Gadamer em sua obra Verdade e M todo Analisando especialmente os trabalhos de Schleiermacher e Hegel sobre as possibilidades da compreens o de uma obra Gadamer destaca a realiza o de duas tarefas hermen uticas fundamentais a reconstru o e a integra o A interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 127 38 Wenceslau LD R hr F Tesser CD reconstru o enfatizada por Schleiermacher o esfor o para recompor com a maior fidelidade poss vel o estado original de cria o da obra em quest o alcan ando as ideias e inten es do autor que perpassam seu texto Em Hegel e Gadamer ir se vincular a esta posi o a reconstru o parte da hermen utica mas n o deve se encerrar nesta etapa Uma reconstru o perfeita do passado no presente pelos pr prios limites da co
251. cionista Este movimento teve a dura o de pelo menos seis meses Outras parcerias se firmaram e novos eventos surgiram como a participa o da dire o da LASAN em evento estadual ligado ao tema fomentando nos alunos a vontade de realizar um evento pr prio que se concretizou em 2008 O evento foi denominado de Semin rio de Seguran a Alimentar e Nutricional vinculado ao Centro Universit rio A proposta seria debater os desafios e avan os do tema na regi o com participa o de profissionais experientes na rea agentes governamentais e n o governamentais militantes no tema e destacar experi ncias bem sucedidas no campo da SAN assim como desenvolver novos meios de atua o para a LASAN Al m do apoio institucional do Centro Universit rio teve como parceiros o Conselho Estadual de Seguran a Alimentar e Nutricional Consea RJ a Associa o Brasileira de Direitos Humanos ABRANDH o Minist rio de Desenvolvimento Social e Combate a Fome MDS o Banco de Alimentos de Volta Redonda e Conselhos de Seguran a Alimentar de Volta Redonda e de Pira Houve participa o expressiva de estudantes de gradua o nutricionistas e representantes de entidades da sociedade civil de toda a regi o do M dio Para ba No local do evento foi organizada uma exposi o sobre Josu de QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 187 96 Schneider OMO Neves AS Castro gentilmente cedida pelo Conselho Estadual de Seguranc
252. com a a o luz dessa perspectiva reflexiva e transformadora fundamental a realiza o de atividades acad micas e processos de constru o de conhecimento que situem os alunos em condi es objetivas de percep o ampliada das rela es intr nsecas entre teoria e realidade ideia e pr xis forma o e trabalho profiss o e compromisso social A partir de tais elementos objetivamos neste artigo descrever a experi ncia do projeto de extens o universit ria VIVER SUS Rec ncavo e refletir sobre as repercuss es desencadeadas no percurso e no processo formativo dos estudantes relatadas ap s a viv ncia extensionista espa o aberto Construir e implementar o projeto de extens o caminhando al m das fronteiras da universidade rumo experimenta o do cotidiano no Sistema Unico de Sa de Congruente com os desafios para promover uma forma o ampliada e comprometida com a realidade o projeto de extens o universit ria VIVER SUS Rec ncavo foi elaborado na Universidade Federal do Rec ncavo da Bahia UFRB e desenvolvido mediante viv ncias estudantis no Sistema nico de Sa de de munic pios da regi o do Rec ncavo da Bahia a fim de possibilitar aos alunos atividades de aprendizagem al m da sala de aula por meio da inser o na realidade regional e da participa o ativa no sistema municipal de sa de atuando diante de problemas pr ticos e de interesse coletivo O projeto foi delineado com os seguintes objeti
253. consolida o da Reforma Psiqui trica uma vez que pode evitar pr ticas que levem psiquiatriza o fragmenta o do atendimento al m de facilitar o planejamento das a es no territ rio promovendo equidade e acesso aos servi os de sa de Ainda que algumas experi ncias ressaltem que esse ocus tenha se consolidado como importante dispositivo na constru o de novos modos e pr ticas em sa de mental outros estudos 1 1 apontam entraves intervenientes para a resolubilidade do cuidado s pessoas com transtornos mentais na Aten o Prim ria Transfer ncias e encaminhamentos excessivos dificuldade de estabelecer servi os de refer ncia e contrarrefer ncia unidades de sa de com infraestruturas prec rias resist ncias dos profissionais para o interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF atendimento a esses sujeitos e pr ticas cl nicas biom dicas centradas na medicamentaliza o s o descaminhos para a resolubilidade do cuidado em sa de mental nesse nivel de atenc o 13 Acredita se que este estudo possa contribuir para o direcionamento das a es de sa de mental na APS ampliando as possibilidades de cuidar para al m da terap utica medicamentosa pois a complexidade dos problemas ps quicos exige a articula o entre as m ltiplas formas assistenciais s quais o usu rio recorre como subs dio para suas demandas e necessidad
254. contrado tamb m um artigo indexado no portal de peri dicos da Coordenac o de Aperfei oamento de Pessoal de Nivel Superior Capes O Quadro 1 apresenta a amostra obtida na BVS Medline PubMed e Capes de acordo com o m todo de busca e com as palavras chave Os artigos foram selecionados inicialmente com a leitura do t tulo e do resumo a fim de verificar a sua adequa o com a quest o norteadora da presente investigac o quando adequados foram lidos e analisados na integra Os crit rios de inclus o que compuseram a amostra foram artigos que apresentaram rela o entre qualidade de vida e pessoas surdas que se comunicam pela l ngua de sinais artigos cient ficos indexados nas bases de dados da BVS PubMed e publicados entre o per odo de 2000 a 2012 nos idiomas portugu s espanhol e ingl s j os crit rios de exclus o foram artigos com o objetivo de avaliar a qualidade de vida relacionada reabilita o oral e efic cia do implante coclear ou a aparelhos auditivos na oralizac o desconsiderando se a lingua de sinais como meio de comunica o e artigos em idiomas diferentes do portugu s espanhol e ingl s A nterface comunica o sa de evucacio 2014 18 48 101 14 103 104 QUALIDADE DE VIDA DOS SURDOS Quadro 1 Amostra obtida na BVS PubMed e Capes Base de dados M todo de Palavras chave Artigos consultada busca Lilacs Medline Integrado Mental health deaf Total de artigos encontrados 151 P
255. cordo com os documentos observados determinadas no es e concep es podem ser acionadas pelo ICEC para defender os direitos ao acesso contracep o de emerg ncia Ressaltam se como pressupostos as ret ricas da ci ncia biom dica e aquela voltada para uma argumenta o que recai sobre l gicas morais Em seu documento de perguntas e respostas para gestores por exemplo publicado na subse o ICEC Publications s o levantadas quest es de seguran a efic cia e discuss es que envolvem o mecanismo de a o da CE A partir destas categorias o cons rcio evidencia que o medicamento seguro eficaz e n o abortivo Al m disso a defesa do fornecimento over the counter e para todas as idades tamb m s o argumentos veiculados pelo cons rcio Nota se que de um lado tem se a ret rica biom dica farmac utica e de outro uma nfase que recai em escolhas morais na liberdade de decidir onde todos devem ter acesso ao medicamento sem restri es Estes dom nios constroem um arcabou o argumentativo que o ICEC utiliza para defender o direito das mulheres ao acesso ao medicamento Nesta perspectiva o trabalho de Boltanski nos ajuda a pensar Para o autor a forma o de coletividades pol ticas e emocionais a reivindica o de direitos sob a forma da t pica da den ncia nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 37 46 41 42 O ACESSO A CONTRACEPGAO DE EMERGENCIA justi a indigna o pedag gica edu
256. curo aqui Ent o ela ameniza bem Mas pra pouco tempo n o pra muito n o Tanto que eu fa o 10 aplica es Espero ai uns 15 dias come a a doer novamente Depende do local porque eu fui numa fisioterapia 20 sess es s no choquinho N o certo interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 75 86 Silva MA Santos MLM Bonilha LAS A ideia central B ICB A fisioterapia resolutiva e funciona bem foi relatada por 39 usu rios que relacionaram a fisioterapia com a melhora da fun o e dos sintomas apresentados Esse grupo foi composto por usu rios que apresentavam disfun es neurol gicas n 3 e ostemioarticulares decorrentes de acidentes e les es no trabalho n 11 acidentes automobil sticos n 9 dorsalgia n 7 osteoporose n 2 les es no ombro n 3 les es no tornozelo n 1 e les es no joelho n 3 O Quadro 2 demonstra o DSC Quadro 2 ICB A Fisioterapia pelo SUS resolutiva e funciona bem Eu acho que bom a fisioterapia pelo SUS O atendimento t sendo muito bom funciona muito bem to vendo resultado Depende tamb m do paciente cumprir as metas que pedem Eu n o tenho do que reclamar N o terminei mas a gente j consegue ver um resultado bom No decorrer do processo da fisioterapia tive uma melhora vis vel N o tava nem andando cheguei mal pra caramba na cadeira de rodas e agora j to andando com uma muleta Eu tava com muita dor O p tava bem inc
257. da coma criac o do existir de modos de estarno mundo e a propria fabricagao de mundos Essa compreens o adv m do simples fato de que a vida humana constitui se em uma de suas dimens es num continuum de atividades Vida continuum de atividades grifo do autor O Farol Jesu ta Oleo sobre tela J H 2011 Obra exposta na exposi o Territ rio das Artes em Araraquara SP 242 nterfFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 237 43 Colaboradores As autoras trabalharam juntas nos processos de produc o e criac o do manuscrito Refer ncias 1 Ostrower F Criatividade e processos de cria o Petr polis Vozes 1987 2 Lopes RE Borba PLO Cappellaro M Acompanhamento individual e articula o de recursos em Terapia Ocupacional Social compartilhando uma experi ncia Mundo da Sa de Internet 2011 acesso 2011 Out 4 35 2 233 8 Dispon vel em http bvsms saude gov br bvs artigos acompanhamento_individual_articulacao_recursos_terapia pdf 3 Silva CR Percursos juvenis e trajet rias escolares vidas que se tecem nas periferias das cidades tese S o Carlos Universidade Federal de Sao Carlos 2012 4 Lopes RE Adorno RCF Malfitano APS Takeiti B Silva CR Borba PLO Juventude pobre viol ncia e cidadania Saude Soc 2008 17 3 63 76 5 Castro ED Silva DM Habitando os campos da arte e da terapia ocupacional percursos te ricos e reflex es Rev Ter Ocup 2002 13 1
258. da hierarquia social procuram o SUS justamente pelo fato de ser mais pr ximo deste modelo que o setor privado Quem quiser saber detalhes veja por exemplo o timo v deo sobre o Hospital Sofia Feldman e seu Centro de Parto Normal CPN Precisamos multiplicar o SUS que d certo o que exige coragem e ousadia por parte dos gestores para mudar o modelo agressivo e obsoleto que impera no SUS apostando na implementac o de CPNs e na contratac o de obstetrizes e enfermeiras obstetras para o cuidado de gestantes e parturientes saud veis Queremos equipes interdisciplinares e integradas ao sistema com acesso autom tico e sem hostilidades aos niveis de complexidade necess rios em caso de iinterFace comunica o sa de evucacio transfer ncia como em pa ses desenvolvidos Queremos que o SUS se diferencie do setor privado que aderiu sem disfarces ao modelo da ces rea obrigat ria Em termos do controle social a participac o do movimento nas inst ncias do SUS tem sido de grande ajuda por exemplo em S o Paulo a Confer ncia Municipal aprovou a constru o de cinco centros de parto normal uma por regi o do munic pio o que pode fazer toda a diferenca A ouvidoria da Rede Cegonha tem oferecido um manancial de informa o sobre as enormes distor es e sobre o que preciso mudar ouvindo diretamente as usu rias do SUS Quanto integralidade como o filme aborda o parto um fen meno biopsicossocial e espiritu
259. dade no acesso aos servi os de sa de e provis o de prote o sa de a todas as pessoas e popula es A entrada de outros atores institucionais independentes de institui es tradicionais de apoio e gest o de sa de nacional e internacional como os minist rios da sa de e como a OMS tem ampliado as regras e os objetivos das coopera es internacionais al m de produzir arranjos financeiros independentes Um exemplo desse realinhamento de recursos pode ser encontrado no investimento da Funda o Bille Melinda Gates nos programas de sa de no ano de 2007 que se iguala ao or amento anual da OMS naquele ano cerca de tr s bilh es de d lares Neste sentido Sa de Global identificaria um novo arranjo entre atores Estados Nacionais e sa de impulsionado pela produ o de novas necessidades de sa de novos atores independentes e novos padr es de regula o e interven o do Estado Entre as necessidades de sa de seguindo o exemplo da redu o da mortalidade infantil em todo o mundo iniciativas para reduzir e controlar outras doen as e riscos sa de t m sido encorajadas tais como doen as n o transmiss veis como c ncer diabetes e transtornos neuropsiqui tricos bem como a continuidade do acompanhamento de doen as transmiss veis como a aids a tuberculose e a influenza Neste sentido a globaliza o econ mica colocou um conjunto de desafios para a institui o de novos marcos regulat rios no co
260. dades no seu territ rio bem como a mobiliza o de possibilidades de efetiva o da tr ade extens o ensino pesquisa Ap s a inscri o dos alunos o processo de sele o foi composto por duas etapas A primeira etapa individual contemplou a an lise do hist rico escolar breve an lise dissertativa e entrevistas individuais explorando os motivos de interesse em participar da viv ncia de que forma a atua o como estudante extensionista poderia influenciar a realidade do SUS no munic pio e na regi o bem como a poss vel contribui o da experi ncia para a forma o profissional A segunda etapa grupal caracterizou se por curso preparat rio e seletivo com vinte horas A orienta o metodol gica norteadora desta etapa convergiu com os pressupostos de Paulo Freire no sentido de conceber que todos os sujeitos s o significativos e correspons veis pelo processo educativo o qual deve ser potencializador de uma atitude reflexiva cr tica criativa e transformadora Conforme Freire educador e educandos se encontram numa tarefa em que ambos s o sujeitos no ato n o s de desvelar a realidade e assim criticamente conhec la mas tamb m no de recriar este conhecimento Dessa maneira utilizamos a oficina no decorrer dessa etapa grupal pois possibilita uma interven o educativa de cunho emancipat rio e cr tico ultrapassando as formas usuais de comunica o conforme descrito por Diercks e Pekelman As oficinas realizad
261. de confian a S o Paulo Aderaldo amp Rothschild 2008 45 Dutra B Viol ncia contra peritos triste rotina na previd ncia O Dia 2013 Abr 27 Sec Economia acesso 2013 Nov 5 Dispon vel em http odia ig com br portal economia viol C3 AAncia contra peritos triste rotina na previd C3 AAncia 1 576441 46 Ansiliero G Inclus o previdenci ria e mercado de trabalho no Brasil evid ncias para o per odo 1992 2011 Inf Prev Soc 2013 25 2 4 30 47 Foucault M tica sexualidade pol tica Rio de Janeiro Forense Universit ria 2010 p 126 43 Cole o ditos e escritos V Melo MPP Gobierno de la poblaci n relaci n m dico paciente en la pericia m dica de la seguridad social Interface Botucatu 2014 18 48 23 35 Este art culo presenta y discute resultados de la encuesta cualitativa sobre la relaci n m dico paciente en la pericia m dica de la Seguridad Social La encuesta analiz una muestra n 79 de registros de la Defensor a de la Seguridad Social conteniendo reclamaciones sobre el trabajo m dico de pericia La relaci n m dico paciente en el campo de la previsi n social se realiza por medio de un ajuste a la norma un desplazamiento en el espacio terap utico m dico paciente instrumento de la operaci n de control para acceso a los beneficios por discapacidad Las disfunciones en esa interfaz de control resultar an de la pr ctica de esos l mites de la forma en que ellos est n colocados La se
262. de la producci n de conocimiento y de los procesos de globalizaci n en salud teniendo como referencia la obra del soci logo Boaventura Santos A pesar del uso del adjetivo global el trabajo subray la disputa pol tica y epistemol gica en curso en las relaciones entre globalizaci n y salud y el uso ret rico de indicadores de salud globales para la construcci n de pol ticas para pa ses pobres y en desarrollo Se consider que esta estrategia tiene el objetivo de influenciar los sistemas nacionales de salud bajo una perspectiva transcultural y colonizadora apagando los saberes las tradiciones y los modos de subjetivaci n locales Palabras clave Salud mundial Pol tica de salud Globalizaci n Indicadores de salud Recebido em 10 06 13 Aprovado em 24 10 13 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Governo da populac o relac o m dico paciente na per cia m dica da previd ncia social DOI 10 1590 1807 57622013 0592 artigos Maria da Penha Pereira de Melo Melo MPP Government of the public physician patient relationship within medical expert advice for social security Interface Botucatu 2014 18 48 23 35 This article presents and discusses results from qualitative research on the physician patient relationship within medical expert advice for the Brazilian social security system The study evaluated a sample n 79 of records at the Social Security Ombudsman s Office containing co
263. de poder resultantes das transforma es societ rias ocorridas ao longo dos s culos XVII XVIII at os dias atuais O poder at ent o poderia ser resumido na f rmula da soberania Rela o soberano s dito Direito de causar a morte ou deixar viver direito assim trico em ess ncia que se impunha pela viol ncia do soberano e seu sistema legal pelo sistema jur dico Caracterizava se pela for a do estado soberano em fazer valer seus interesses sob a forma de confisco extors o pela retirada de bens do trabalho dos corpos e da vida A partir do s culo XVII a express o dos mecanismos de poder passa por mudan as significativas com o surgimento de novas rela es decorrentes do nascente capitalismo industrial com sua conforma o societ ria espec fica e modo de reprodu o com a explora o dos corpos para o trabalho uma outra economia de poder que deve ao mesmo tempo fazer crescer as for as sujeitadas e a efic cia daquilo que as sujeita 1 que Foucault nomeia poder disciplinar se mostrar presente O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 23 35 25 26 GOVERNO DA POPULA O RELA O M DICO PACIENTE A soberania enquanto poder que se estruturava em fun o do dominio sobre a propriedade da terra continuou a ser paradigma para a conformac o das leis e dos grandes c digos Por seu lado a express o disciplinar com suas t cnicas centradas na visibilidade e no exame dos corpo
264. demanda pelo benef cio por incapacidade decorre da percep o do segurado da Previd ncia ou de seu representante legal de que portador de uma condi o org nica e ou ps quica reconhecida pela racionalidade m dica como doen a Essa condi o biops quica em tese altera lhe involuntariamente a capacidade de garantir seu sustento econ mico e da fam lia por meio da renda obtida no trabalho que normalmente exercia ou poderia exercer Ent o a exist ncia do dist rbio do transtorno da normalidade necessita passar por uma primeira opera o de reconhecimento pelo poder saber m dico da exist ncia e da nomea o de um diagn stico cl nico A segunda opera o desse poder saber reconhecer a doen a como incapacitante para o trabalho ou seja o enquadramento normativo Nessa atividade a racionalidade da medicina posta a servi o da racionalidade do direito em um duplo racioc nio que denominamos racioc nio previdenci rios Os benef cios por incapacidade podem ser de causalidade relacionada ao trabalho benef cios acident rios ou n o quando s o chamados previdenci rios O aux lio doen a previdenci rio o mais frequente entre todos os benef cios concedidos pela Previd ncia Social Em 2011 a Previd ncia concedeu 4 8 milh es de benef cios O aux lio doen a previdenci rio a aposentadoria por idade e o sal rio maternidade foram os mais frequentes correspondendo a respectivamente 42 4 12 2 e 11 9
265. dera es finais A pediatria vai estar sempre no meu cora o pra sempre AE2 3 Este estudo procurou analisar as representa es dos alunos do est gio em fisioterapia acerca da DFM em crian as verificando poss veis transforma es ao longo da sua forma o acad mica tendo em vista o papel do est gio curricular nesse processo e as implica es para a pr tica profissional Observamos que a rela o aluno e crian a com DFM durante o est gio em pediatria fator crucial para reduzir os aspectos negativos bem como atribuir novos valores a essas crian as A apropria o da linguagem t cnica adquirida em todo o per odo formativo te rico agregada a fundamentos psicossociais a partir da viv ncia com a crian a com DFM permitindo o esvaziamento das preconcep es que d o origem ao estigma e o deslocamento mesmo que gradual de uma caracteriza o cristalizada socialmente para uma representa o que permita ver as possibilidades e n o as desgra as Para Goffman esse movimento assume a passagem da identidade social virtual para a identidade social real esta ltima caracterizada pela categoria e os atributos que os indiv duos provam possuir Os sentimentos de pena e tristeza cedem lugar ao conhecimento de um novo universo a possibilidade de funcionalidade evolu o e de alegria num quadro antes interpretado como cheio de limita es A forma o em sa de especificamente em fisioterapia considerando a vis
266. dera a diversidade dos processos de socializa o de homens e de mulheres Contrap e se ao entendimento do enfoque hegem nico cl ssico que naturalizou as desigualdades entre os sexos determinando consequ ncias que impactam a vida e as rela es dos seres humanos tanto no plano individual quanto no coletivo distanciando a mulher de sua emancipa o social e trazendo preju zos para ambos os sexos Na cultura hegem nica a r gida divis o sexual da vida social determinou a exist ncia de um mundo masculino cuja base o poder e o reconhecimento social enquanto o mundo feminino relegado invisibilidade e falta de valor social Segundo Fonseca na atualidade a contradi o de g nero uma das tr s grandes contradi es produzidas na sociedade ocidental As outras duas s o referentes classe e ra a etnia A categoria G nero foi teoricamente reformulada pela historiadora norte americana Joan Scott Para Scott g nero um termo que se refere aos dom nios estruturais e ideol gicos existentes na rela o entre os sexos denunciados com veem ncia pelo movimento feminista com nfase no car ter social das distin es baseadas no sexo Nesse enfoque o termo g nero indica a rejei o ao determinismo biol gico e valoriza o aspecto relacional e social da reciprocidade para a compreens o de homens e mulheres A viol ncia contra a mulher hoje reconhecida quase como sin nimo de viol ncia de g nero Entretant
267. devido garantia de atendimento m dico e ao acesso ao rem dio Aqui pelo menos tem alguma coisa Tu pode ver que n o t o ruim assim n o Sempre tem m dico pra atender a gente eles conversam passam os rem dios tudim que a gente pega aqui Eu s sei que eu t bem assim agora t tomando os rem dios direito Usu rio CAPS O cuidado aqui CAPS s serve pra gente vir mesmo e pegar os rem dios com os m dicos mesmo e s Usu rio CAPS O CAPS como dispensador de rem dios descaracteriza se de seus princ pios e diretrizes essenciais que inclui lidar com pessoas e n o com doencas promover a reinserc o social dos usu rios pelo acesso ao trabalho lazer exerc cio dos direitos civis e fortalecimento dos la os familiares e comunit rios Assim deve ser capaz de realizar um trabalho de base territorial com atua o na comunidade que possibilite ao usu rio reencontrar um lugar na comunidade em que vive promovendo autonomia na gest o da sua vida interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF Logo no cen rio em investigac o prevalece uma resolubilidade centrada no modelo biom dico prescritiva e burocratizada O acesso ao medicamento e s consultas garantido mas questiona se a produc o da autonomia na relac o terap utica artigos Am Fui l no posto e o doutor me mandou foi pr c dificuldades de
268. dial da Sa de Integrating mental health into primary care a global perspective Geneva WHO WONCA 2008 24 Assis MAA Levi DL Nascimento MAA Leal JAL Moreira RCR Carneiro PRS et al Acesso ao PSF garantia para a resolubilidade dos servi os de sa de In Assis MAA Nascimento MAA Franco TB Jorge MSB organizadores Produ o do cuidado no Programa Sa de da Fam lia olhares analisadores em diferentes cen rios Salvador EDUFBA 2010 cap 5 p 100 11 25 Nascimento MAA Santos SCMC Assis MMA Moreira RCR Leal JAL Gon alves CCT et al V nculo e responsabiliza o na constru o da produ o do cuidado no Programa Sa de da Fam lia In Assis MAA Nascimento MAA Franco TB Jorge MSB organizadores Produ o do cuidado no Programa Sa de da Fam lia olhares analisadores em diferentes cen rios Salvador EDUFBA 2010 cap 6 p 112 25 26 Nunes M Juc VJ Valentim CPB A es de sa de mental no Programa Sa de da Fam lia conflu ncias e disson ncias das pr ticas com os princ pios das reformas psiqui trica e sanit ria Cad Saude Publica 2007 23 10 2375 84 27 Harada OL Soares MH A percep o do agente comunit rio de sa de para identificar a depress o SMAD Rev Eletr Salud Alcohol Drog 2010 6 2 315 36 O interface comunica o sa de Educa o 2014 18 48 61 74 73 74 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA 28 Pinto DM Jorge MSB Pinto AGA Vasconcelos MGF Cavalcante
269. disciplinas introdut rias quanto sobre as a es no territ rio existencial do tempo atual virtual real do presente O escrever em forma de di rio um dispositivo que se alia aos processos de cria o O escrever um ato insepar vel do devir como algo sempre inacabado e em via de se fazer como passagem de vida que extravasa qualquer mat ria vivida em processo produ o de subjetividade A escrita em forma de di rio um recurso que instiga e prolonga as afeta es ao dar visibilidade s alegrias e tristezas produzidas nos encontros nesse territ rio de aprendizagem entre pessoas e material de estudo Algumas concorrem para modular o pr prio problema tornando o mais concreto e bem colocado sendo especialmente interessantes quando o exp em e o for am a pensar O Di rio dos Momentos assim denominado por Hess pode servir a diferentes esferas da vida social e apesar de ser uma escrita pessoal pode se transformar em uma escrita coletiva de an lise de determinada situa o ou problema Em um di rio se aceita a espontaneidade e eventualmente a for a do sentimento a parcialidade de um julgamento e a falta de distanciamento Esses registros operam sobre dois eixos dura o e intensidade podendo vir a adquirir uma dimens o hist rica A releitura para Hess o passo estrat gico do uso do di rio visto que na tomada de dist ncia que se comp em novas abordagens reflexivas ao aliarem pr tica e teor
270. dizaje que producen afectaciones en los encuentros del cotidiano acad mico Las relecturas de los diarios potencian la ense anza aprendizaje por el an lisis de implicaci n de los estudiantes y profesores con la cl nica la sociedad y la producci n de subjetividad de la salud como un bien com n Las narrativas enuncian el inter s de los estudiantes en participar del trabajo en los servicios p blicos de salud que utilizan por lo general como usuarios La cartograf a produce conocimiento al conectar la ense anza de graduaci n con el postgrado Palabras clave Diarios Cartograf a Ense anza Odontolog a Recebido em 31 10 12 Aprovado em 24 04 13 O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 197 209 209 HUMANIZA O E HUMANIDADES EM MEDICINA O trabalho empreendido por Izabel Cristina Rios e Lilia Blima Schraiber nesse Humaniza o e humanidades em medicina Unesp 2012 a express o pragm tica e objetiva da reflex o sobre a atual forma o dos m dicos desde os bancos escolares quando se encontram o estudante de medicina e seu professor at um novo encontro em outra cena ainda como aprendizado mas agora da experi ncia cl nica adquirida em unidades hospitalares e de sa de pela rela o entre o professor m dico e seu estudante aprendiz Esse estudo estrutura se pela atualiza o dos conhecimentos em torno do que se entende no mundo contempor neo por humaniza o e humanidades no
271. do Passos e Barros Resultados e discuss o A escrita do di rio viabiliza o di logo apesar de ser um trabalho introspectivo e pessoal que perpassa a expectativa dos estudantes relativa confirma o de recebimento e de leitura pela professora em resposta s suas mensagens individuais enviadas por e mail As linhas que se cruzaram nesse tempo e espa o de subjetiva o enquanto elementos de agenciamento maqu nico e de enuncia o configuram o mapa existencial das for as de saber e de poder experimentados no plano de consist ncia do ensino do estudo da sa de e da sociedade Essas linhas est o apresentadas de forma a dar visibilidade e enuncia o s afeta es que se encontram presentes entre outras aparentemente desfocadas no cotidiano universit rio Linha como ensinar nas anota es da professora a preocupa o com os modos de provocar o interesse dos estudantes para com as quest es interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 197 209 A fun o dos agenciamentos de enuncia o consiste na utiliza o de cadeias de discursividade para estabelecer um sistema de repeti o de insist ncia intensiva polarizado entre um territ rio existencial territorializado e o universo incorporal desterritorializado n o discursivo O agenciamento maqu nico de subjetiva o aglomera essas diferentes enuncia es parciais e tem ao mesmo tempo um car ter coletivo de enuncia o e de visibi
272. e 16 x 20 cm with captions and font Arial 9 Tables and tower graphs can be created as Word files Other kinds of graphs must be created in image programs corel draw or photoshop Note In the case of texts sent to the Creation section images should be scanned at a minimum resolution of 200 dpi and be sent in jpeg or tiff format with a minimum size of 9 x 12 cm and maximum of 18 x 21 cm Submissions must be made online at http mc04 manuscriptcentral com icse scielo ANALYSIS AND APPROVAL OF ORIGINALS Every text will be submitted to a preliminary evaluation by the Editorial Board If the text is approved it will be reviewed by peers two reviewers at least It will be returned to the author s if the reviewers suggest changes and or corrections In case the reviewers have divergent opinions the paper will be submitted to a third reviewer for arbitration The final decision about the merit of the work is the responsibility of the Editorial Board publishers and associated publishers The texts are the responsibility of the authors and do not necessarily reflect the point of view of the publishers All content in the approved paper except where otherwise noted is licensed under a Creative Commons Attribution type BY NC Reproduction only for non commercial uses is permitted if the source is mentioned See details in http creativecommons org licenses by nc 3 0 Artistas da revolucao do CPC era da TV Y p na Rad
273. e Nurs Res 2006 55 2 75 81 Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA Calidad de vida de los sordos que se comunican por la lengua de signos revisi n de integraci n Interface Botucatu 2014 18 48 101 14 El objetivo del estudio fue revisar la producci n cient fica sobre la Calidad de Vida Relacionada con la Salud QVRS por sus siglas en portugu s de los sordos Se trata de una revisi n de integraci n realizada en la Biblioteca Virtual en Salud PubMed y Portal de peri dicos de la Coordinaci n de Perfeccionamiento de Personal de Nivel Superior Capes Los resultados indican que los s ntomas de ansiedad y depresi n son m s acentuados en los sordos y pueden estar relacionados con dificultades de comunicaci n Las personas que tienen problemas de comunicaci n evitan nuevas relaciones sociales y eso puede aumentar el aislamiento social y reducir la QVRS Para los sordos que se comunican por la Lengua de Signos la QVRS solamente puede evaluarse efectivamente por medio de instrumentos traducidos y adaptados a su lengua Se concluye que la sordera causa un impacto negativo sobre la QVRS de los sordos Palabras clave Sordera Lengua de signos Calidad de vida Revisi n Recebido em 04 06 13 Aprovado em 31 10 13 DOI 10 1590 1807 57622013 0010 Crise na educac o m dica Um ensaio sobre o referencial arendtiano Rodrigo Pinheiro Silveira Silveira RP Stelet BP Pinheiro R Crisis in medic
274. e Programa Nacional da Assist ncia Hospitalar Bras lia DF SAS 2001 acesso 2012 Jul 20 Dispon vel em http bvsms saude gov br bvs publicacoes pnhah01 pdf 3 Minist rio da Sa de Humaniza SUS Pol tica Nacional de Humanizac o Bras lia DF MS 2003 acesso 2012 Jul 22 Dispon vel em http portal saude gov br portal arquivos pdf doc_base pdf 4 Ranzi DVM Relat rio t cnico Programa de Humanizac o do Hospital Universit rio de Dourados MS monografia Rio de Janeiro Escola de Sa de P blica Sergio Arouca 2004 acesso 2012 Jul 20 Dispon vel em http www dourados ms gov br LinkClick aspx fileticket DwTcHStbSuo 3D amp tabid 326 amp mid 761 amp language en US 5 Deslandes SF An lise do discurso oficial sobre humanizac o da assist ncia hospitalar Cienc Saude Colet 2004 9 1 7 14 6 Ceccim RB Merhy EE Um agir micropol tico e pedag gico intenso a humanizac o entre lacos e perspectivas Interface Botucatu 2009 13 Supl 1 531 42 7 Gallian DMC Reginato V Relac o assistencial e sua humanizac o In Ramos DLP organizador Bio tica pessoa e vida S o Caetano do Sul Difus o 2009 p 117 33 8 Cec lo LCO A Morte de Ivan llitch elementos para se pensar as m ltiplas dimens es da gest o do cuidado Interface Botucatu 2009 13 Supl 1 545 55 9 Coelho JT A cultura como experi ncia In Ribeiro RJ organizador Humanidades um novo curso na USP S o Paulo Edusp 2001 p 65 101
275. e autonomia tamb m favorece o fluxo e uma rede de aten o sa de mais gil e resolutiva Na mesma perspectiva motivados pelo menor n mero de anos no ensino formal encontramos a maioria dos usu rios entrevistados em ocupa es de n vel t cnico A limita o econ mica por sua coloca o no mercado de trabalho impacta no rendimento familiar e consequentemente no acesso sa de Assis e Jesus associaram a baixa renda dificuldade de acesso aos servi os de sa de alegando que as pessoas pertencentes s classes sociais economicamente prejudicadas buscam menos ou apresentam maior dificuldade de usufruir de tais servi os Possivelmente a associa o desses fatores capacidade reduzida de cr tica leve os usu rios a identificarem como de boa qualidade abordagens que poderiam sofrer qualifica o Ainda que a maioria tenha discorrido positivamente sobre a resolutividade da fisioterapia a opini o daqueles que n o consideram a fisioterapia resolutiva bem como as dificuldades relatadas por todos os entrevistados s o fundamentais para a reorganiza o dos servi os p blicos de sa de Gestores e equipes de trabalhadores devem considerar ainda a possibilidade da aceita o de ofertas pouco qualificadas e superestimadas pelos usu rios visto que a autonomia o empoderamento e a participa o desse segmento no controle dos servi os ainda est incipiente na maioria das redes de aten o sa de Qinterface comunica
276. e conhecimento t cnico incluindo modelos tecnologias respostas t cnicas e as pr ticas desenvolvidas nas comunidades A abertura para uma rela o entre professores e alunos que promova movimentos e di logos questionadores que renove o debate recupere diferentes saberes que envolva outros atores gera a perspectiva de participa o mais alargada e informada Pode se ir e vir trazendo parceiros de percurso para o cen rio de aprendizagem revelando se condi es diversas e reais e tamb m aspira es concretas Rompe se com as amarras dos conte dos program ticos das disciplinas e enredam se alunos e professores nos fios das redes de conhecimentos tecidas Sob esta tica o ato de ensinaraprender colocado numa nova situa o menos t cnica menos classificat ria menos modelada mas nem por isso menos profunda tramando novos modos de fazer a nutri o e a seguran a alimentar e nutricional E este tema complexo provoca questionamentos d vidas e incertezas mas gera possibilidades tecendo outras redes com os autores que nos referenciam no campo inst vel onde as certezas s o questionadas que nos defrontamos com as diferen as as defici ncias e as dificuldades da sociedade em resolver seus problemas essenciais como a fome e a pobreza extrema neste estado de desconforto onde somos estimulados a perceber os muros que se constroem e que acabam por conter o di logo necess rio e as viv ncias de articula o Este c
277. e Bessa Jorge Ana Paula Soares Gondim Leilson Lira de Lima Mard nia Gomes Ferreira Vasconcelos Fisioterapia ambulatorial na rede p blica de sa de de Campo Grande MS Brasil na percep o dos usu rios resolutividade e barreiras Mariana Antunes da Silva Mara Lisiane de Moraes dos Santos La s Alves de Souza Bonilha A m sica popular brasileira na constru o do conhecimento em Sa de P blica o tema processo de trabalho e sa de Jos Augusto Pina Qualidade de vida dos surdos que se comunicam pela l ngua de sinais revis o integrativa Neuma Chaveiro Soraya Bianca Reis Duarte Adriana Ribeiro de Freitas Maria Alves Barbosa Celmo Celeno Porto Marcelo Pio de Almeida Fleck Crise na educa o m dica Um ensaio sobre o referencial arendtiano Rodrigo Pinheiro Silveira Bruno Pereira Stelet Roseni Pinheiro Contribui es da medicina antropos fica integralidade na educa o m dica uma aproxima o hermen utica Leandro David Wenceslau Ferdinand R hr Charles Dalcanale Tesser 139 151 165 177 187 197 211 213 217 221 237 sa de 2014 18 48 comunica o educa o ISSN 1807 5762 Humanidades e humaniza o em sa de a literatura como elemento humanizador para graduandos da rea da sa de Carina Camilo Lima Soemis Martinez Guzman Maria Auxiliadora Craice De Benedetto Dante Marcello Claramonte Gallian O est gio curricular como pr xis pedag gica re
278. e a secretaria municipal de sa de Oficinas sobre a Pol tica Nacional de Humaniza o e acolhimento no Sistema nico de Sa de com os recepcionistas e agentes comunit rios de sa de de todo o munic pio Apresenta o da experi ncia e dos produtos desenvolvidos em eventos acad micos e t cnico cient ficos regionais e nacionais Sugest es Necessidade da incorpora o de docentes de diferentes cursos na articula o com os gestores dos munic pios nos quais ser desenvolvida a viv ncia extensionista e tamb m nas demais etapas do projeto inscri es sele o preparat rio seletivo supervis o acompanhamento em campo e avalia o Maior prazo para divulga o e inscri es de estudantes em per odo anterior ao final do semestre letivo Considera es finais O projeto de viv ncia extensionista VIVER SUS Rec ncavo promoveu a amplia o da rela o universidade sociedade com inser o de discentes e docente no sistema local e regional de sa de sendo realizado de forma articulada com gestores municipais e estaduais A efetiva o desse projeto contribuiu para mudan as relevantes no processo e percurso formativo dos estudantes desenvolvendo compet ncias e habilidades potencializadoras de uma atitude tica cidad e transformadora diante de quest es sociais e da organiza o dos servi os de sa de Convergiu para a reflex o e a mobiliza o dos estudantes frente realidade regional possibilitando
279. e da domina o A no o de sofrimento difuso segundo Fonseca designa uma diversidade de manifesta es de mal estar e de queixas inespec ficas sinais e sintomas bastante variados quanto forma magnitude tempo e espa o em que se manifestam e s o percebidos pelos trabalhadores contudo dificilmente encaixadas pelas entidades nosol gicas da cl nica m dica ou da psiquiatria cl ssica Por conseguinte a compreens o dessa no o pode auxiliar os profissionais da Sa de P blica nas a es de investiga es e de aten o assist ncia e vigil ncia integral sa de dos trabalhadores Samba e dimens o coletiva no enfrentamento das penosidades do trabalho Al m da prec ria condi o de trabalho e sa de vivenciada pelos trabalhadores nas can es da m sica popular brasileira tamb m poss vel ver retratada a perspectiva de sua supera o ou a possibilidade de sua reden o como expresso em outros versos de Dias de Santos e Silva Aumenta tudo aumenta o trem Aumenta o aluguel e a carne tamb m E interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 Pina JA Ah meu Deus Se o avestruz der na cabeca Vou ganhar dinheiro beca Fa o minha reden o artigos E vou l dentro No escrit rio do patr o Pe o aumento ele n o d Mostro a grana e a demiss o Reden o significa a livrar se ainda que de forma individual da condi o de pobreza dos trabalhadores da carestia
280. e destacar o Sistema de Informa es Estat sticas da OMS Organiza o Mundial da Sa de WHOSIS para que se tenha alguma ideia da abrang ncia que os organismos internacionais pretendem imputar aos indicadores de sa de globais O WHOSIS segundo o site da OMS uma base interativa que re ne estat sticas sanit rias b sicas de seus 193 Estados Membros e possui um elenco de mais de 100 indicadores que podem ser consultados de v rias formas busca r pida por categorias ou por crit rios definidos pelos usu rios Al m disso os dados podem ser selecionados visualizados graficamente ou baixados no computador do usu rio Esse sistema foi incorporado ao Global Health Observatory Observat rio de Sa de Global da OMS que tem como objetivo disponibilizar aos usu rios dados ferramentas an lises e relat rios sobre sa de global sendo composto basicamente por um reposit rio de dados relat rios estat sticas por pa ses galeria de mapas e padr es de registros de indicadores As justificativas da OMS para a inclus o de um indicador nas Estat sticas Mundial de Sa de s o a sua relev ncia para a sa de p blica b a qualidade e disponibilidade dos dados c a confiabilidade e a comparabilidade das estimativas resultantes Dessa forma o elenco de indicadores selecionados deve fornecer um sum rio abrangente do estado atual de sa de e dos sistemas nacionais de sa de em nove reas expectativa de vida e mortalidade
281. e interesses oriundos do denominado complexo m dico industrial artigos Considera es finais A medicamentaliza o na sa de mental portanto ainda pr tica constru da socialmente a partir de significados e sentidos a ela atribu dos pela popula o usu ria familiares e profissionais de sa de Apesar das transforma es advindas da Reforma Psiqui trica a resolubilidade do cuidado remetida ao uso de medicamentos inclusive por parte dos profissionais dos Centros de Aten o Psicossocial H a prem ncia de superar os modelos biom dico e manicomial ainda inerentes s pr ticas de sa de mental Esta investiga o permitiu apontar os desafios no campo da sa de mental n o s no que diz respeito resolubilidade do cuidado e sua liga o com a medicamentaliza o mas tamb m a necessidade de se avan ar na Reforma Psiqui trica Como se p de perceber a psiquiatria cl ssica ainda permanece latente no cotidiano dos servi os de sa de mental Acresce se a isso o despreparo dos profissionais da APS os quais ou se limitam a somente prescrever ou a desresponsabilizar se pelo usu rio ordenando seu fluxo de volta para o CAPS Para al m dos descaminhos da resolubilidade do cuidado em sa de mental dentre os caminhos a serem percorridos e as estrat gias a serem alcan adas como se observa nos resultados apresentados podem se destacar amplia o e fortalecimento da rede de servi os forma o em sa de mental
282. e o redirecionamento das a es de sa de mental na ESF foi constru do a partir dos processos de educa o permanente vivenciados pelos entrevistados Esses dados coadunam com as considera es de Lancetti e Amarante a respeito da rela o entre ESF e desmedicamentaliza o Para eles a Estrat gia Sa de da Fam lia configura se como pot ncia para desmedicamentalizar uma vez que ao utilizar a comunidade como cen rio de suas pr ticas os pacientes deixam de ser n meros de prontu rios e passam a ser tratados nas tramas que organizam suas vidas Essas intera es exigem dos profissionais de sa de habilidades para lidar com o sofrimento humano suas hist rias e fam lias Alguns estudos convergem com rela o s tecnologias leves no cuidado em sa de mental e resolubilidade Essas ferramentas relacionais direcionam o cuidado em sa de e permitem aos usu rios e profissionais confian a e di logo pr ximo de cada singularidade de cada sentimento al m de fortalecerem v nculo e compromisso para com o outro No que concerne educa o permanente como ferramenta para um melhor cuidado em sa de mental alguns autores 1 salientam a necessidade de se superarem as limita es oriundas da gradua o em sa de a qual centrada no modelo biom dico e na psiquiatria cl ssica prev a medica o como nico recurso terap utico no atendimento aos usu rios com sofrimento ps quico De fato os profissionais incorporaram estrat
283. e organized using the collective subject discourse technique We interviewed 45 users of seven physiotherapy clinics linked to SUS Among the reasons for seeking therapy 93 3 were musculoskeletal disorders and 6 7 neurological disorders We identified the following central ideas CI CIA Physiotherapy is not a full solution CIB Physiotherapy through SUS is a solution and works well CIC Physical distance hinders access to physiotherapy CID Bureaucracy hampers continuity of care Most respondents 86 6 considered that physiotherapy was a solution The difficulties related to physical access and financial and bureaucratic issues were limiting factors Keywords Physiotherapy Health evaluation User satisfaction Public Health Este estudo teve como objetivo conhecer a percepc o de usu rios dos servicos de fisioterapia ambulatorial do Sistema nico de Sa de SUS no municipio de Campo Grande MS sobre a resolutividade da atenc o e barreiras enfrentadas Foi realizada pesquisa descritivo explorat ria com entrevistas e os dados organizados pela t cnica do Discurso do Sujeito Coletivo Foram entrevistados 45 usu rios em sete cl nicas de fisioterapia conveniadas ao SUS Os motivos de procura pela fisioterapia foram dist rbios osteomioarticulares 93 3 e neurol gicos 6 7 Foram identificadas as Ideias Centrais IC ICA A Fisioterapia n o totalmente resolutiva ICB A Fisioterapia pelo S
284. e revis o do texto O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 47 59 57 artigos 58 O OBJETO A FINALIDADE E OS INSTRUMENTOS DO PROCESSO Refer ncias 1 Organizaci n Panamericana de la Salud Resoluci n XIX Violencia y Salud Washington DC Opas 1993 2 Krug EG Dahlberg LL Mercy JA Zwi AB Lozano R Relat rio mundial sobre viol ncia e sa de Genebra Organizac o Mundial de Sa de 2002 3 Almeida LR Silva ATMC Silva CC Souza JA Lucena KDT A viol ncia de g nero na concep o dos profissionais de sa de da Aten o B sica Saude Debate 2011 35 90 396 404 4 Borrell C Artazcoz L La relaci n entre el sexismo percibido y la depressi n Saude Debate 2009 33 82 316 25 5 Fonseca RMGS Equidade de g nero e sa de das mulheres Rev Esc Enferm USP 2005 39 4 450 9 6 Scott J G nero uma categoria til para an lise hist rica Recife SOS Corpo 1991 7 Saffioti H G nero patriarcado e viol ncia S o Paulo Funda o Perseu Abramo 2041 8 Guedes RN Silva ATMC Fonseca RMGS A viol ncia de g nero e o processo sa de doen a das mulheres Esc Anna Nery 2009 13 3 625 31 9 Chau M Cultura e democracia o discurso competente e outras falas 11a ed S o Paulo Moderna 2006 10 Gon alves RBM Pr ticas de sa de processos de trabalho e necessidades S o Paulo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP 1992 11 Minist rio d
285. ealiza es profissionais sejam relevantes para as reas de abrang ncia da revista at seis mil palavras Livros publica es lan adas no Brasil ou exterior sob a forma de resenhas cr ticas coment rios ou colagem organizada com fragmentos do livro at tr s mil palavras Teses descri o sucinta de disserta es de mestrado teses de doutorado e ou de livre doc ncia constando de resumo com at quinhentas palavras T tulo e palavras chave em portugu s ingl s e espanhol Informar o endere o de acesso ao texto completo se dispon vel na internet Cria o textos de reflex o sobre temas de interesse para a revista em interface com os campos das Artes e da Cultura que utilizem em sua apresenta o formal recursos iconogr ficos po ticos liter rios musicais audiovisuais etc de forma a fortalecer e dar consist ncia discuss o proposta Notas breves notas sobre eventos acontecimentos projetos inovadores at duas mil palavras Cartas coment rios sobre publica es da revista e notas ou opini es sobre assuntos de interesse dos leitores at mil palavras Nota na contagem de palavras do texto incluem se quadros e excluem se t tulo resumo e palavras chave ENVIO DE MANUSCRITOS SUBMISS O DE MANUSCRITOS Interface Comunica o Sa de Educa o aceita colabora es em portugu s espanhol e ingl s para todas as se es Apenas trabalhos in ditos ser o submetidos avalia
286. ecac o anatomica contrariamente ao que afirmou Haller que apelidou Bonif cio VIII de imperitus et ferox pontifex Letti considera ali s que a dissecac o cient fica de cad veres humanos foi sempre incentivada pela Igreja referindo a t tulo de exemplo o caso de Realdo Colombo ca 1516 159 que estudou anatomia dissecando os cad veres de cardeais e bispos Na Europa medieval a primeira disseca o para fins de ensino universit rio atribu da a Mondino dei Luizzi ca 1270 1326 no ano de 1315 na Universidade de Bolonha Andreas Vesalius 1514 1564 utilizou corpos de condenados para efetuar as investiga es que lhe permitiram publicar em 1543 o tratado De humanis corporis fabrica Segundo Gouveia nos s culos XVI e XVII artigos os vivos apesar das exce es foram assegurando os direitos dos cad veres quanto prote o e respeito merecidos inuma o n o comercializa o do todo ou de partes s ex quias f nebres e aten o real e espiritual prestada postumamente A partir dos finais do s culo XVII a disseca o cadav rica volta a assumir um lugar de destaque na progress o do conhecimento cient fico devido em grande parte pr tica da aut psia cl nica tal como testemunham as obras De sedibus et causis morborum per Anatomen Indagatis 1761 de Giovanni Morgagni 1682 1771 e Sepulchretum sive Anatomica Pratica 1769 de Theophile Bonet 1620 1689 A grande redescoberta do v
287. education Integrality Hermeneutic Steiner Anthroposophy O objetivo deste trabalho apontar poss veis contribui es da obra do fundador da medicina antropos fica Rudolf Steiner integralidade na educa o m dica Trata se de um estudo hermen utico como apontado por Gadamer dos cursos e das palestras dados por Steiner sobre medicina S o apresentadas quatro proposi es s ntese do seu pensamento 1 uma cr tica ao modelo de ci ncia materialista que pode ser ampliada a partir de uma fenomenologia goetheana 2 a trimembrac o e quadrimembra o antropos ficas como chaves interpretativas do processo sa de adoecimento 3 a integrac o entre ser humano e natureza como fundamento de pesquisa de novos tratamentos e 4 o v nculo entre desenvolvimento moral e forma o t cnica cient fica na educa o m dica Os limites e as potencialidades destas proposi es s o analisados na perspectiva da viabilidade de uma pluralidade epistemol gica nos conhecimentos e pr ticas em medicina Palavras chave Educa o m dica Integralidade Hermen utica Steiner Antroposofia interface comunica o sa ne Enuca o Departamento de Medicina e Enfermagem Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de Universidade Federal de Vi osa Av P H Rolfs s n campus Universit rio Vi osa MG Brasil 36570 900 leandro david ufv br gt Departamento de Fundamentos S cio Filos ficos da Educac o
288. eira tamb m com os pacientes n o na forma de imposi o da perspectiva biom dica mas levando em considera o como vivem a vida a cultura e a experi ncia de adoecimento dos mesmos nesse ponto que a ideia de educa o conservadora de Hannah Arendt pode nos auxiliar a compreender as tens es acerca da crise da modernidade e seus efeitos na educa o m dica Podemos promover a reflex o cr tica de modo a questionar a hegemonia biom dica que ensina o corporativismo e a autonomia inseridos em uma l gica produtiva que favorece o poder do complexo m dico industrial tornando os futuros m dicos n o seres humanos reflexivos mas engrenagens dessa l gica medicalizante e desumanizante Papadimos em uma das nicas publica es da rea da educa o m dica que lida com categorias propriamente arendtianas caminha no mesmo sentido apresentando a necessidade de se trabalhar o pensamento reflexivo durante o processo formativo com o objetivo de evitar que os m dicos simplesmente aceitem o cientificismo que lhes inculcado sem a capacidade cr tica de an lise Papadimos ressalta que o pensamento reflexivo auxilia os futuros m dicos a desenvolver sua singularidade manifestada em suas palavras e a es Ajuda a mudar o foco de import ncia dado pelo estudante do que eles pr prios s o para quem s o Nessa mesma linha de pensamento ressaltamos outra contribui o da autora para os processos formativos na med
289. elacionamento e menos para hiperatividade necess rio apoio para crian as surdas com rela o sa de mental e QV independente do grau de perda auditiva Servi os de sa de mental para crian as surdas e DA devem ser inclu dos em ambiente educacional Psychosomatic Determinants General Health Investigar os Nos surdos o O n vel de sa de approach to identity work boa condi o comunicativa bem como ao n vel de educa o Medicin of mental Questionnaire determinantes de sofrimento mental mental difere entre os Holanda distress in General sa de mental entre apresentou taxas mais DA e a popula o Estados Unidos adults witha Symptom DA com perda elevadas do que na ouvinte mas n o tanto Ingl s 2002 severe Checklist auditiva severa popula o em geral como s vezes auditory SCL 8D separados pela Nas duas categorias o sugerido A doen a impairment idade do in cio da risco de sofrimento mental maior em differences perda auditiva mental foi maior entre certas categorias de between aqueles com mais DA prelingual and problemas de postlingual comunica o baixos deafness n veis de autoestima e uma menor aceita o da perda auditiva Journal of Deaf Self esteem Question rio Verificar as inter A disponibilidade de A miss o dos Studies and and elaborado pelos rela es entre recursos psicol gicos educadores parece ser Deaf Ed
290. em mental health DASS 21 ORS Auslan compara o com 63 settings para a DASS 21 Public Health Nursing Estados Unidos Estados Unidos Ingl s 2008 Translation of the multidimensional health locus of control scales for users of American sign Multidimensional Health Locus of Control MHLC em ASL Descrever a tradu o do Multidimensional Health Locus of Control MHLC em ASL Identificaram problemas culturais e de linguagem 09 dos 24 itens foram diretamente traduz veis em ASL Nos demais itens O MHLC ASL est pronto para valida o no mbito da comunidade surda measures into American sign language permanecesse alta para a nova vers o em ASL language foram necess rias discuss es para alcan ar equival ncia com a ASL Nursing Challenges in Self Rated Converter medidas A m dia dos escores A abordagem Research language Abilities for em LS e avaliar a da vers o ASL foram apropriada para alterar Estados Unidos culture and Health Practices equival ncia das significativamente as formas escritas para Estados Unidos modality SRAHP e a vers es ASL para menores para amostra outras modalidades Ingl s 2006 translating vers o em ASL medidas em de surdos embora a tais como a ASL English vers es do Ingl s consist ncia interna Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology ustria Alemanha Ingl s 2005 An innovative and reliable w
291. emandas da popula o em reas espec ficas A import ncia destas organiza es estaria em inserir os alunos na comunidade atrav s de pr ticas educativas desenvolvendo a es de sa de ensino pesquisa e extens o Movimentos de pr ticas diferenciadas no cen rio formal dos curr culos do Curso em quest o uma proposta de curr culo paralelo Alguns movimentos s o esperados em rela o s ligas acad micas de medicina espera se que as LA constituam se espa os onde o aluno possa atuar junto comunidade como agente de promo o de sa de e transforma o social ampliando o objeto da pr tica m dica reconhecendo as pessoas como atores do processo sa de doen a o qual envolve aspectos psicossociais culturais e ambientais e n o apenas biol gicos nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 187 96 194 192 CONVERSAS SOBRE FORMARFAZER A NUTRI O As Ligas podem contribuir para a forma o profissional mais ampliada dos alunos de diferentes cursos da rea da sa de extrapolando os limites das salas de aula Acompanhamento e reflex o s o necess rios para que o processo de desenvolvimento das ligas acad micas n o se torne acr tico e compactue com o ide rio do assistencialismo Na opini o de Torres et al preciso avaliar a relev ncia social e acad mica deste tipo de atividade para que n o se bloqueiem as possibilidades de intera o entre os alunos e as comunidades onde est o inserido
292. empo para o inventivo trabalho do cart grafo A autonomia do estudante e o trabalho coletivo podem ser intensificados nessas aproxima es com a rede p blica de ensino e sa de a partir de novas conex es entre os fragmentos da atualidade no virtual engendrado na experi ncia real A observa o da aten o a si e ao coletivo trabalho de escrita de uma estudante Tamb m achei muito interessante ir ao posto de sa de por ser um ensaio do nosso futuro e tamb m dos v nculos que se criam numa atividade em grupo dessas Para mim n o foi novidade o posto at porque em minha vida inteira tive o atendimento p blico Mesmo assim foi muito boa a experi ncia Outra atividade muito legal foi a visita ao col gio com a mat ria de Introdu o Odontologia L conhecemos as crian as da quarta s rie passamos um pouquinho de nosso conhecimento e como bom isso tamb m aprendemos com eles Vimos como ramos bobinhos em rela o a eles quando t nhamos suas idades claro que o fator social tamb m conta muito a maioria dessas crian as certamente j passou por situa es dif ceis em suas vidas Me chamou a aten o um menino posso estar errada mas a crian a que precisa de aten o especial e ca oada e desvalorizada pelos outros e at pela professora uma pena mas o ensino p blico deveria ter uma quest o mais forte em rela o psicologia infantil isso refletir negativamente no futuro desse menino
293. en rio revela as viola es dos direitos humanos e mexe e remexe com outros sentidos em n s e nos alunos sens veis em diversas escalas ao que os move Sente se o tamanho do desafio instigar a reflex o conjunta que se entrelace nas pr ticas sociais interagindo e acrescentando algo significativo ao cotidiano da vida das pessoas Este processo n o se d sozinho compartilhado solid rio interativo sempre investigativo investe nas descobertas nas experi ncias nas d vidas nas incertezas neste espa o de forma o que no dizer de Alves cada professor chamado a desempenhar simultaneamente o papel de formador e formando em redes coletivas de trabalho nas quais tamb m outros sujeitos s o chamados de diferentes e m ltiplos espa os para ajudar nessa forma o Compactuamos com a ideias de Santos Meneses e Nunes sobre as experi ncias de constru o processos de produ o de pr ticas que se colocam em intera o em maneiras de fazer ou de compet ncias adquiridas com o intuito de cria o de algo que antes n o existia adquirindo novas propriedades assumindo um di logo poss vel com outras formas de saber Reconhecemos que esta viv ncia narrada um processo de constru o espa o aberto iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 187 96 189 190 CONVERSAS SOBRE FORMARFAZER A NUTRI O O espaco tempo da construc o a Liga de Seguranca Alimentar e Nutricional Nesta
294. enados e na falta de ambos servir o os cad veres de quaisquer pessoas que falecessem na cidade de Coimbra 2 O Marqu s de Pombal Sebasti o Jos de Carvalho e Melo 1699 1782 Secret rio de Estado do rei D Jos reinado 1750 1777 reconheceu o atraso intelectual da sociedade portuguesa e quis moderniz la segundo os princ pios do Iluminismo promovendo para isso importantes reformas no ensino em particular da Ci ncia rompendo com a tradi o escol stica medieval A liga o hist rica entre Portugal e o Brasil atribui ao primeiro pa s responsabilidades na introdu o da disseca o no ensino m dico brasileiro De acordo com as pol ticas da poca criar uma escola de Medicina nas col nias portuguesas poderia promover sentimentos de independ ncia Por isso o Reino optou por ensinar apenas os princ pios te ricos interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 165 75 167 168 A DISSECA O COMO FERRAMENTA PEDAG GICA fundamentais sendo o ensino essencialmente pr tico Os estudantes que tivessem condi es econ micas poderiam posteriormente acabar os seus estudos na metr pole e assim obter o t tulo de m dicos Em 1768 foi feita a primeira tentativa de criar um curso de Anatomia na vila brasileira de Sabar por m o rei D Jos n o o autorizou Em 1808 foi autorizada a Aula de Anatomia e Cirurgia de Vila Bela cujo programa curricular inclu a a disseca o de cad veres durante os dois
295. entes do liberalismo econ mico e do processo de desenvolvimento do capitalismo industrial na Europa entre o final do s culo XVIII e o s culo XIX A preocupa o com a quest o social melhor dizendo a necessidade de interven o do Estado para atenuar as disfun es do processo de desenvolvimento econ mico traduziu se em prote o aos trabalhadores contra doen as invalidez e desemprego Contudo gerir a vida administrar e regulamentar as condutas da popula o realizar o estado de bem estar social implica nos termos propostos por Foucault fazer viver e deixar morrer 1 Tal comando nos coloca diante do paradoxo da biopol tica s que imp e a exclus o de partes de seu corpo populacional como forma de concerta o O racismo como pol tica de Estado nessa perspectiva n o se resume aos aspectos conhecidos da elimina o de etnias mas implica a sistem tica justaposi o de exclus o inclus o do no pr prio corpo social Abordagem metodol gica O percurso de investiga o e de an lise adotado foi constru do a partir do entendimento de que o marco metodol gico deve corresponder necessidade de conhecimento do objeto Nesse sentido interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 23 35 gt Informa es sobre fluxos dados de atendimento e codifica o de registros foram obtidos pela autora na Ouvidoria da Previd ncia Social 9 OUGPS Dispon vel em lt http www prev
296. eon Tolstoi 2010 2 semestre 17 O Sonho do Homem Rid culo de Fi dor Dostoievski 2011 1 semestre 20 Alice no Pa s dos Espelhos de Lewis Carroll 2011 2 semestre 15 Admir vel Mundo Novo de Aldous Huxley Em decorr ncia das quest es a serem exploradas foram escolhidos m todos qualitativos para guiar este estudo Os dados foram coletados a partir de tr s fontes observa o participante narrativas escritas dos alunos e entrevistas obtidas mediante a abordagem da Hist ria Oral de Vida tal como proposta por Holanda e Meihy Essas tr s etapas da coleta de dados s o descritas em seguida Os pesquisadores ao atuarem como observadores participantes tiveram a oportunidade de acompanhar e registrar em um caderno de campo a din mica e o conte do das discuss es ocorridas durantes os encontros Al m disso solicitou se aos estudantes que compusessem uma narrativa a ser entregue ao final do curso na qual deveriam fazer uma avalia o da atividade desenvolvida e reportar a sua perspectiva acerca do LabHum 62 dessas narrativas foram utilizadas como fonte de dados Para se verificar o impacto desta experi ncia pioneira sob uma perspectiva mais individual subjetiva e amplificada no tempo foi adotada a abordagem da Hist ria Oral de Vida a qual se mostrou extremamente pertinente Nesta etapa foram realizadas quatro entrevistas com participantes selecionados a partir de uma an lise preliminar do di rio
297. epresenta o da crian a como ente sagrado puro ainda perfeito e poss vel n o somente cria uma identidade social virtual sobre a inf ncia e suas possibilidades como pode distanciar ainda mais a apropria o sobre as reais condi es possibilidades e impossibilidades da crian a com DFM Amplia se a imprecis o sobre a avalia o podendo agravar o distanciamento na rela o terap utica caso n o haja apropria o devida desta realidade As falas dos AE extra das do grupo focal nos ajudam a esclarecer melhor e objetivar o papel do est gio na mudan a das representa es uma vez que nos possibilitam visualizar as representa es antes e ap s o est gio Quadro 1 Percebe se que as respostas s o mais precisas e que os alunos falam sobre o tema com mais conforto e seguran a o que nos faz identificar a din mica de transforma o do n o familiar em familiar discutida por Oliveira e explicitada na teoria das representa es sociais Conforme Moscovici Ao nomear algo n s o libertamos de um anonimato perturbador para dot lo de uma genealogia e para Quadro 1 Distribui o das teses e disserta es sobre Resid ncias em Sa de conforme as reas dos programas onde foram produzidas de 1987 a 2011 Antes do est gio Depois do est gio Sentimento de pena Abandono do sentimento de pena Medo de manuseio Percep o da capacidade de adapta o da realidade Inseguran a profissional Percep o de que e
298. eprodu o ampliada do capital Esse clamor desp tico do capital para dispor do tempo da oper ria um tempo que ela n o pode dedicar a Noel como se queixa o poeta nos permite associar o reclame da oper ria disseminado pelo apito da f brica ao assobio emitido por ca adores para atrair sua presa Ao tratar do tempo de trabalho importante atentar para diferentes mas correlatas dimens es da jornada de trabalho 1 como grandeza extensiva do trabalho expressa por sua dura o a quantidade de horas de trabalho di ria semanal mensal ou mesmo anual 2 por sua distribui o designa em que momento quando e em que hor rio o trabalho realizado por exemplo o trabalho em turnos ou as modalidades de compensa o de horas como o banco de horas 3 como grandeza intensiva do trabalho sua densidade o preenchimento mais ou menos denso dos poros da jornada de trabalho Como assinalam Pina e Stotz A met fora da porosidade d a ideia simultaneamente f sica abstrata e biops quica concreta de que a jornada de trabalho tem densidade compreende continuidades descontinuidades e tamb m aberturas fechamentos por meio dos poros o trabalhador respira na a o no tempo em que trabalha torna o mais ou menos denso Noel elegantemente chama sua amada de artigo ou seja observa sua convers o em for a de trabalho Na rela o social de produ o capitalista os trabalhadores assalariados est o subsumidos ao capit
299. era o de ajustamento realizada por seus peritos m dicos na interface com o segurado uma rela o m dico paciente transformada pela situa o de per cia Nesse campo vicejam controles burocr ticos sobre a massa de concess es de benef cios indeferimentos processos administrativos de gest o das per cias procedimentos institucionais de manejo das insatisfa es com os resultados das per cias an lises do mercado de trabalho das tend ncias demogr ficas da popula o entre outras maquinarias gestion rias As tens es as disfun es das situa es limite de controle sobre a popula o como aquelas evidenciadas nas an lises dos registros de Ouvidoria informam a interface m dico segurado em per cia m dica previdenci ria A nosso ver tais situa es precisam ser reconhecidas como previs veis e possivelmente inevit veis pr tica desses limites na forma em que est o colocados A assimetria presente e acentuada pela situa o pericial integra a opera o de controle servindo biopol tica previdenci ria Finalmente acreditamos ser necess rio ter em mente o car ter arbitr rio da norma e favorecer o olhar sobre essas pr ticas para n o incorrermos em explica es que reduzam fatos arbitrariedade dos agentes Discutir a rela o m dico paciente na per cia previdenci ria inclui a an lise das condi es do exerc cio e a teleologia da atividade como buscamos realizar Ou seja entre a expectativa social c
300. eramente animal mas a vida em si permanece fora desse mundo artificial e atrav s da vida o homem permanece ligado a todos os outros organismos vivos 16 Nascemos para a vida para crescermos em nossa subsist ncia mas tamb m para um mundo que um conjunto de realiza es humanas pr vias a esse nascimento O fato de que nascemos para o mundo para Arendt a ess ncia da educa o Para a autora a natalidade d a oportunidade da emerg ncia do novo da recria o do institu do Um novo mundo se inicia por aqueles que s o por nascimento e natureza novos atrav s da natalidade que o mundo est em constante renova o A autora chama a aten o para a import ncia da dimens o temporal do processo educativo na qual hist ria realidade e responsabilidade com o futuro se interconectam Ou seja o reconhecimento da mem ria dos saberes e pr ticas j constru dos no passado abrem possibilidades de exercer a liberdade para mudar o futuro O papel da escola ao acolher a crian a e o jovem realizar a media o entre a esfera privada da fam lia e a sua atua o no mundo atrav s da atitude pol tica quando adulta na esfera p blica Dessa maneira a educa o classificada pela autora como um fen meno pr pol tico A fun o educacional primordial seria apresentar o mundo para que esse ingressante possa promover com liberdade sua a o pol tica no espa o p blico com vistas a recri lo Para isso neces
301. es da apar ncia da funcionalidade e ferem a harmonia corporal As diferen as impossibilitam a identifica o com o outro onde essa modifica o desfavor vel socialmente transformada em estigma Em outra perspectiva a apar ncia intoler vel chama a aten o para a condi o fr gil do homem criando uma desordem na seguran a ontol gica e suscitando o assombro do imagin rio do corpo desmantelado As muitas marcas presentes no corpo caracterizado pela imobilidade descontrole assimetria rigidez tremor amputa o forma e express o n o verbal provocam um imediatismo de identifica o da defici ncia influenciando diretamente na exclus o e inclus o social j que no cotidiano do conv vio social os padr es de normalidade impostos por essa sociedade regem o que desviante deficiente ou eficiente Goffman afirma que quando um estigma imediatamente percept vel permanece a quest o de se saber at onde vai interferir no fluxo da intera o social j que o que determina se uma condi o estigmatizante ou n o a representa o que possui no contexto das rela es entre o atributo o que pr prio e peculiar de algu m e o estere tipo ideia classificat ria preconcebida sobre algu m Vaitsman demonstra que os processos sociais mais inclusivos s o cada vez mais dificultados na medida em que se atribuem qualidades negativas diferen a atingindo a dignidade da pessoa o que
302. es de vida 1315 Ademais o presente artigo visa oferecer subs dios produ o do conhecimento cient fico sobre a tem tica em quest o uma vez que numa r pida busca pelo tema em algumas bases de dados foram encontrados poucos estudos que abordavam a resolubilidade do cuidado em sa de mental na Aten o Prim ria A medicamentaliza o representa o risco do aumento do poder da psiquiatria da psicologiza o dos problemas sociais da amplia o e da ambulatoriza o da demanda ou seja formas de cuidar privatizantes as quais se contrap em s conquistas nos mbitos da sa de metal e da sa de coletiva Assim este artigo busca caminhar por meio dessa interface entre Aten o Prim ria e sa de mental ancorando se no discurso dos atores envolvidos na din mica do cuidado analisando o processo de medicamentaliza o e a sua rela o com o cuidado em sa de mental Para tanto delimitou se como objetivo compreender como o cuidado em sa de mental vem sendo produzido na Aten o Prim ria Sa de APS em busca da resolubilidade para as a es de sa de mental das Equipes de Sa de da Fam lia ESF artigos Metodologia Este estudo integra uma pesquisa mais ampla denominada A produ o do cuidado na estrat gia sa de da fam lia e sua interface com a sa de mental os desafios em busca da resolubilidade aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual do Cear f
303. es desenvolvidas pelas equipes e realiza o de oficinas de produ o de conhecimento envolvendo 23 profissionais da ESF N cleos de Apoio Sa de da Fam lia e residentes de Medicina e de Sa de da Fam lia e Comunidade interface comunica o sa ve eoucacio Foram identificadas condi es de possibilidades da interprofissionalidade na ESF sintetizadas em tr s dimens es organizacional coletiva e subjetiva Incluem se na dimens o organizacional dispositivos e arranjos institucionais suportes para as atividades interprofissionais quais sejam a estrutura o de uma Rede de Sa de Escola transformando todas as unidades de sa de de um munic pio em espa os de ensino pesquisa e assist ncia a Educa o Permanente Interprofissional que contribua para ultrapassar a l gica da profissionaliza o ainda hegem nica na forma o dos trabalhadores da sa de bem como a Abordagem Centrada na Fam lia em contraposi o tend ncia de organizar os servi os de sa de com base em interesses corporativos A segunda dimens o enfoca aspectos relacionados organiza o dos profissionais como grupo de trabalho ou seja a organiza o do coletivo em comunidade de pr tica caracterizada pela pactua o de um projeto em comum engajamento m tuo e repert rios compartilhados Mesmo tendo sido os profissionais da sa de formados hegemonicamente para a l gica da profissionaliza o envolvendo lut
304. es integrativas para suprir o vazio de subjetividade deixado pelo modelo biom dico Enquanto neste caminho o n cleo do saber fazer m dico continua sendo o biom dico que se tenta remendar de diversas formas na outra perspectiva este n cleo questionado por sistemas m dicos complexos com sua pr pria tradi o de legitima o de verdades William Perry psic logo da Universidade de Harvard foi pioneiro em pesquisar entre as d cadas de 1950 e 1960 as rela es entre posturas cognitivas e ticas na educa o de estudantes universit rios Seus estudos e pesquisas posteriores seguiram revalidando seus principais achados apontaram que estudantes que conseguem integrar ao seu modo de compreender o conhecimento e a ci ncia diversas formas de ver o mundo reconhecendo suas qualidades e suas limita es se apresentam tamb m menos dualistas e reducionistas do ponto de vista moral Tamb m as situa es opostas se associavam alunos que se mantinham presos em apenas uma abordagem epistemol gica tendiam a ser mais r gidos e ter dificuldades nas suas rela es interpessoais com colegas e professores Assim o reconhecimento e a inser o de uma racionalidade alternativa no ensino m dico respeitando se sua alteridade pode abrir certos questionamentos para o estudante de medicina a nica forma de elaborar o conhecimento e as pr ticas m dicas a ci ncia contempor nea O que torna um conhecimento cient fico O que traz
305. es no acesso dos usu rios do CAPS Unidade de Sa de da Fam lia e a forma o em sa de mental para os profissionais da Aten o Prim ria Manter a conduta de medica o processo de medicamentaliza o e resolubilidade do cuidado na ESF e CAPS O primeiro aspecto evidenciado pelas equipes atuantes na Aten o B sica na condu o dos casos de sa de mental foi a associa o da resolubilidade do cuidado com a disponibiliza o de medicamentos pelos servi os de sa de seja da Unidade de Sa de da Fam lia ou do CAPS Assim a variedade acesso e gratuidade na dispensa o da medica o correspondem a um indicador de resolutividade e continuidade do cuidado como se observa nos discursos dos profissionais interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF Acredito que sim que o cuidado resolutivo a unidade de sa de aqui do Municipio conta com uma vasta gama de medica es Enfermeira ESF artigos temos toda a parte da medica o a popula o tem acesso a isso de gra a e dificilmente falta medica o ent o se d uma continuidade ao tratamento Fisioterapeuta ESF A estrutura f sica est super desgastada mas aqui na unidade a gente tem uma farm cia polo que d rem dio at mesmo aos pacientes que vem do hospital em busca de medica o e eu acredito que o atendimento aqui bom ainda est longe de
306. es terap uticas fundou a medicina antropos fica Cabe salientar que Steiner n o se colocou como opositor dos resultados e dos m todos de pesquisa da medicina cient fica apenas os considerou parciais e insuficientes para o desenvolvimento de ofertas terap uticas adequadas para o ser humano como um todo j que este tamb m possui uma dimens o ou qualidade espiritual 91 O esp rito descrito como elemento que possibilita tanto uma experi ncia de conhecimento que toma os pr prios pensamentos e ideias como objetos de estudo quanto um agir livre e em coer ncia com o conhecimento adquirido sobre sua natureza e o mundo Segunda proposi o As condi es humanas de sa de e adoecimento podem com base nos resultados desta abordagem cient fica ampliada ser estudadas com uma chave interpretativa de tr s sistemas trimembra o e quatro corpos quadrimembra o Esta proposi o re ne os fundamentos da compreens o antropos fica das condi es de sa de e adoecimento a trimembra o 7e a quadrimembra o 35 38 Steiner elaborou uma an lise da fisiologia humana em que descreve dois conjuntos de elementos que explicam a din mica de funcionamento do organismo O primeiro conjunto designado trimembrac o e vincula o funcionamento dos diversos rg os do corpo humano a tr s sistemas o sistema neurossensorial relacionado s atividades neurofisiol gicas de percep o e consci ncia o sistema met
307. esafios e tamb m as possibilidades A narrativa estimula novos voos e nos remetemos a Oliveira utilizando a falaescrita de Maria da Concei o Almeida saud vel projetarmos espa os de fuga para al m das muralhas gt Departamento de conceituais te ricas e metodol gicas que interditam a vis o de Nu Aca Instituto de Nutric o horizontes maiores mais plenos perigosos criativos mais Universidade do Estado movedicos incertos provocativos desavergonhados do Rio de Janeiro Rua Sao Francisco Xavier n 524 12 andar Bloco D Maracan Rio de Janeiro RJ Brasil 20550 013 olimarfs gmail com Centro Universit rio de Volta Redonda UniFOA Volta Redonda RJ Brasil aldensn gmail com A nterface comunica o sa be eoucacio 2014 18 48 187 96 187 espaco aberto 188 CONVERSAS SOBRE FORMARFAZER A NUTRI O Seguranca alimentar e nutricional fios para as redes de saberes e modos de formarfazer a nutric o O campo da Seguranca Alimentar e Nutricional SAN passou por complexa expans o em nosso pa s e hoje seus m ltiplos saberes ampliam as discuss es do tema alimenta o e nutri o Um exemplo de integra o de saberes o conceito descrito no relat rio da Il Confer ncia Nacional de Seguran a Alimentar e Nutricional ocorrida em 2004 em Pernambuco Seguran a Alimentar e Nutricional SAN a realiza o do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em
308. esultantes de ces rea ou de episiotomia Al m disso sabe se que o parto vaginal propicia uma coloniza o saud vel do microbioma do rec m nascido levando a um risco diminu do de obesidade diabetes asma alergias e outras doen as cr nicas no decorrer da vida Os nascidos de ces rea por sua vez tem seu microbioma inicialmente colonizado por bact rias hospitalares o que aumenta seus riscos ao longo da vida A diferen a de progn stico quanto s enfermidades cr nicas n o transmiss veis relacionada via de parto hip tese trazida pelas ci ncias b sicas e confirmada em estudos epidemiol gicos deve ser uma tema crucial para a Sa de Coletiva nos pr ximos anos O Renascimento corajosamente aborda o tema dif cil dos conflitos de interesse seu papel na epidemia de ces rea e suas repercuss es na sa de materna e neonatal A gente tem muito mais interna es em UTIs nas v speras de grandes feriados diz o pediatra Ricardo Chaves Ele conta que muitas ces reas s o feitas por conveni ncia m dica em preju zo dos beb s o que permite ao profissional voltar para o consult rio pois as cirurgias s o agendadas com anteced ncia e duram de 15 a vinte minutos em vez de passar at 12 horas acompanhando um trabalho de parto Pode se dizer com raz o que o filme aborda sobretudo a realidade do setor privado Estudos mostram que na cultura brasileira as usu rias do SUS nao tem reconhecido seu direito
309. esvincular a vida pessoal e social do artista de sua criac o n o teria xito para a criac o de uma arte pura Em outro mbito por m de forma semelhante o ser humano doente e portanto fragilizado necessita mais do que qualquer outra pessoa ser contemplado em sua totalidade ou seja em seus aspectos f sico mental emocional social cultural e espiritual Em nosso pa s a experi ncia cotidiana do atendimento da pessoa nos servicos de sa de e os resultados de pesquisas de avalia o desses servi os demonstraram que a qualidade da aten o ao usu rio uma das quest es mais cr ticas do sistema de sa de brasileiro Uma pesquisa de opini o p blica conduzida pelo Minist rio da Sa de do Brasil demonstrou que na avalia o dos usu rios a forma do atendimento a capacidade demonstrada pelos profissionais de sa de para compreender suas demandas e suas expectativas s o fatores que chegam a ser mais valorizados que a falta de m dicos a falta de espa o nos hospitais e a falta de medicamentos Essa avalia o inicial atraiu a aten o para as quest es relacionadas ao que se convencionou chamar desumaniza o em sa de e resultou em v rias a es que culminaram com a institui o da Pol tica Nacional de Humaniza o do Minist rio da Sa de o Humaniza SUS Desde ent o em ambulat rios e hospitais p blicos v m sendo desenvolvidas a es que visam proporcionar maior conforto aos pacientes e familiares tais como melh
310. eterminada cadeira mas que n o podia comprar Mas eu n o concordo com as cotas N o acho certo pessoas que n o se prepararam tanto quanto aquelas que passaram no vestibular por acesso universal passem na frente daqueles que teriam entrado na universidade Tenho muitos amigos que s o interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 197 209 Flores ETL Souza DOG cotistas e s o do mesmo nivel econ mico que eu e que tiveram um ensino t o bom quanto o meu mesmo em escola p blica e que tiveram mais facilidade para entrar na universidade porque n o cursaram uma escola particular A problematiza o em forma de f rum sobre a desigualdade entre os estudantes exerc cio democr tico aumenta a comunica o e colabora com a transversaliza o do ensino Ao ser enunciada pode produzir afeta es ao dar visibilidade ao racismo xenofobia ao autoritarismo e ao desencontro encontro com as diferen as culturais cren as religiosas e classes sociais O trabalho colabora com a transversalidade nesse caso por trazer estudantes de outras faculdades da UFRGS para discutir essas quest es de profunda natureza pol tica As oposi es foram menos expostas durante a encena o e mais enunciadas nos di rios Essas cr ticas silenciosas foram justificadas por serem consideradas politicamente incorretas se discutidas presencialmente entre os colegas As manifesta es contr rias e a favor da pol tica de cotas sociais e racia
311. eus dias na faculdade porque eu n o consegui estudar muito bem no fim de semana ficou tudo acumulado quatro provas com bastante conte do mas acho que passei tamb m em todas n o como eu queria mas pelo menos n o peguei mais recupera o A prova de Sa de e Sociedade eu achei bastante cansativa al m de que eu j estava muito cansada quando a professora entregou a prova eu jurei que iria acabar entregando tudo em branco eu estava mal nem sei como consegui fazer a maioria mesmo assim deixei tr s em branco uma n o consegui achar a resposta outra n o entendi de jeito nenhum n o conseguia me concentrar A dificuldade de aten o reclamada pelos estudantes e o processo avaliativo fundamentado na memoriza o modulam o plano de composi o ou de iman ncia que exp e veios que devem ser seguidos por oferecerem resist ncia a o humana Linha interesse pelas pol ticas p blicas a problematiza o sobre as desigualdades sociais tomou intensidade em aula com os questionamentos sobre o Programa Bolsa Fam lia pol tica p blica focalizada na supera o da desigualdade e da exclus o Cabe ao professor habitar a experi ncia sem estar amarrado a posi es radicais de pensamento para dar lugar liberdade de express o Sob o ponto de vista de alguns estudantes essa pol tica pode trazer depend ncia diminuir a iniciativa dos mais desfavorecidos e transformar os indiv duos em parasitas sociais A nfase na auton
312. experi ncias est o servindo de base para potencializar meu aprendizado e tamb m o dos meus colegas al m de facilitar meu entendimento e me fazer pensar em m todos para tornar poss vel muitos processos ainda inoperantes na realidade dos munic pios estudante de Enfermagem QInterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 177 86 181 182 FORMA O EM SA DE EXTENS O UNIVERSIT RIA E O VIVER SUS Rec ncavo contribuiu tanto para minha forma o acad mica como para minha forma o pessoal e cidad Diante das experi ncias no per odo da pr viv ncia e da viv ncia aprendeu se a rela o da pr tica com a teoria trabalho em grupo respeitar o outro seu discurso seus pensamentos Aprender sobre a gest o a complexidade e o real SUS com seus problemas e potencialidades estudante de Nutri o Todo o per odo da viv ncia me proporcionou muito aprendizado desde o treinamento at a apresenta o final Foi poss vel perceber o quanto se deve avan ar e que n s estudantes futuros profissionais de sa de fazemos parte desse processo e temos as ferramentas para tal melhoria estudante de Psicologia Diante de tais argumentos acreditamos que o VIVER SUS Rec ncavo contribuiu para potencializar a constru o de sujeitos sociais individuais ou coletivos posto que as viv ncias desencadeadas durante o projeto geraram o que L abbate revela como transforma es na sua vis o de mundo e na sua ma
313. exual A partir deste momento diversos estudos foram realizados sobre o que se denominou o m todo Yuzpe sendo poss vel tra ar um perfil farmacol gico deste medicamento O medicamento acabou se popularizando entre as mulheres e tamb m entre as organiza es e grupos de mulheres Pa ses como Canad Estados Unidos e da Europa come aram a oferecer a CE em casos de agress o sexual mas o conhecimento sobre a CE ainda estava muito incipiente o que limitava seu uso Foi apenas em 1990 que a Organiza o Mundial da Sa de OMS conduziu um estudo cl nico para comparar o m todo Yuzpe ao m todo que j havia surgido em 1980 que continha apenas progesterona e estava sendo desenvolvido por empresas interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 37 46 Este texto deriva de pesquisa que integra o projeto Uma investigac o socioantropol gica no mbito das farm cias posic o dos farmac uticos e balconistas sobre a contracepc o de emerg ncia coordenado pela professora Elaine Reis Brand o IESC UFRJ com apoio da FAPERJ CNPq e da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Capes De acordo com Westley Von Hertzen e Fa ndes Contracep o de Emerg ncia um termo usado para descrever um grupo de m todos para a preven o da gravidez quando utilizados nos primeiros dias ap s a rela o desprotegida Embora muitos m todos hormonais e o DIU tenham sido proposto
314. fase narrativa do texto sobre a LASAN lembramos muito de Paulo Freire e sua fala o representa uma das tarefas mais importantes da pr tica educativo cr tica propiciar as condi es em que os educandos em suas rela es uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experi ncia profunda de assumir se Assumir se como ser social e hist rico como ser pensante comunicante transformador criador realizador de sonhos capaz de ter raiva porque capaz de amar Importante contextualizar onde acontece esta viv ncia de forma o de emo es de participa o Ela se d no sul do estado do Rio de Janeiro no trecho inferior do m dio vale do rio Para ba do Sul em um Centro Universit rio da cidade de Volta Redonda Falamos sobre o interior do estado no entanto o munic pio a terceira maior receita fiscal do estado com uma popula o aproximada de trezentas mil pessoas Como toda institui o universit ria tamb m regida por normas instrucionais e legais e este Centro Universit rio define como ligas acad micas entidades sem fins lucrativos com dura o ilimitada criadas e organizadas por acad micos professores e profissionais que apresentam interesses em comum Constitui se por atividade extraclasse e deve desenvolver a es voltadas para o ensino e para a educa o A Liga Acad mica de Seguran a Alimentar e Nutricional LASAN fundada em 2007 tem como caracter stica ser entidade de naturez
315. federaci n acad mica Recebido em 03 10 12 Aprovado em 20 05 13 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 187 96 DOI 10 1590 1807 57622012 3879 O uso do diario como dispositivo cartogr fico na formac o em Odontologia Eliane Teixeira Leite Flores Diogo Onofre Gomes de Souza Introduc o A forma o dos profissionais de sa de passa por transforma es na organiza o tanto dos cursos como das pr ticas pedag gicas nas diversas carreiras regi es e contextos Nesse movimento importa observar o encontro entre ensino e trabalho como Barros prop e pelos fluxos de cria o sem desconsiderar as especificidades desses territ rios institucionais de novos processos para transformar tanto a universidade quanto o sistema de sa de justamente por distin o e convoca o rec proca A nfase na sa de coletiva est planejada para ser polarizada no primeiro semestre do curso e no final em forma de est gios na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Essa descontinuidade s refor a a dicotomia da rela o sa de coletiva versus cl nica e d sentido subjetiva o do cuidado pela conex o entre o que insiste em continuar separado ou seja a cl nica e o ensino da sa de coletiva Na perspectiva de cuidar da sa de o exerc cio de formar a a o for a a pensar a cl nica e o ensino como um plano coletivo de for as e de formas plano explicado por Esc
316. feitura Municipal de Amargosa Secretaria Municipal de Sa de pelo apoio e realiza o do projeto Refer ncias 1 Barros MEB Desafios tico pol ticos para a forma o dos profissionais de sa de transdisciplinaridade e integralidade In Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensinar sa de a integralidade e o SUS nos cursos de gradua o na rea da sa de Rio de Janeiro Cepesc UERJ IMS Abrasco 2005 p 131 50 2 Guimar es DA Silva ES Forma o em ci ncias da sa de di logos em sa de coletiva e a educa o para a cidadania Cienc Saude Colet 2010 15 5 2551 62 3 Severino AJ Educa o e universidade conhecimento e constru o da cidadania Interface Botucatu 2002 6 10 117 24 4 Moraes JT Lopes EMT A forma o de profissionais de sa de em institui es de ensino superior de Divin polis Minas Gerais Trab Educ Saude 2009 7 3 435 44 5 Mello AF Almeida Filho NA Ribeiro RJ Por uma universidade socialmente relevante Atos Pesqui Educ 2009 4 3 292 302 6 Gurgel RM Extens o universit ria comunica o ou domestica o S o Paulo Cortez 1986 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 177 86 Biscarde DGS Pereira Santos M Silva LB 7 Mac do MCS Romano RAT Henriques RLM Pinheiro R Cen rios de aprendizagem intersec o entre os mundos do trabalho e da formac o In Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensinar sa de a integralidade
317. fermagem Universidade Federal de Sao Paulo Unifesp Rua Botucatu 740 4 andar Vila Clementino S o Paulo SP Brasil 04024 002 carina lima c gmail com b Centro de Hist ria e Filosofia das Ci ncias da Sa de CEHFi Unifesp S o Paulo SP Brasil soemisbio yahoo com macbet sobramfa com br dante cehfi epm br 2014 18 48 139 50 139 artigos 140 HUMANIDADES E HUMANIZA O EM SAUDE Introduc o Humanizac o e formac o em Sa de O termo humaniza o comporta uma gama de acep es e tamb m implica controv rsias No entanto quando se fala em desumaniza o sucede o contr rio Parece que todos compreendem seu significado quer seja de uma forma intuitiva ou quer seja por terem sofrido as suas consequ ncias em alguma esfera de suas vidas J Ortega y Gasset em 1925 chamava a aten o para a desumaniza o que se verificava na nova arte que ent o surgia a qual deixou de ilustrar os dramas e as paix es da vida humana e passou a permitir que os artistas adaptassem suas abstra es para exprimirem seus sentimentos Defendia a ideia de que uma arte que prop s uma obra puramente est tica e que portanto afastou se da figura humana seria aceita apenas por determinado tempo por uma minoria constitu da de artistas ou adeptos do puro prazer est tico Para o autor n o poss vel que um objeto est tico desvinculado da vida das pessoas seja entendido como objeto de pura cria o art stica e d
318. foi evidenciado em pesquisas de estudiosos como Nunes Juc e Valentim e Harada e Soares destacando que nem sempre os profissionais da ESF possuem tecnologia para a resolu o de algumas situa es em sa de mental Desse modo o cuidado pessoa com transtorno mental no mbito do territ rio pressup e a incorpora o de novas rela es e din micas sociais e exige o desenvolvimento de novas tecnologias que problematizem uma cl nica tradicionalmente pautada no indiv duo e na doen a e que por vezes negligenciou os aspectos sociais e pol ticos das experi ncias dos sujeitos Qinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF No intuito de enfrentar tal problem tica o Minist rio da Sa de prop s capacita es para integra o Sa de da Fam lia e Sa de Mental e forma o dos profissionais numa nica rede de cuidados aos usu rios de todo o SUS Estas iniciativas representam um avan o para o cuidado integral em sa de e maior resolubilidade da aten o psicossocial uma vez que pressup em a reorganiza o do processo de trabalho a partir do territ rio No entanto percebe se que essas s o a es pontuais e ainda resguardam resist ncia de alguns profissionais devido ao estigma da sa de mental como doen a e loucura causando medo e baixa ades o na amplia o de pr ticas Nesse sentido uma das principais recomenda es do relat
319. gal Braga 2011 s p 9 Decreto Lei n 274 99 de 22 de julho de 1999 Disp e sobre a utiliza o de cad veres para fins de ensino e investigac o cient fica Bras lia 1999 10 Fornaziero C Gordan P Carvaho M Araujo J Aquino J O ensino da anatomia integrac o do corpo humano e meio ambiente Rev Bras Educ Med 2010 34 2 290 7 11 Crisp AH The relevance of anatomy and morbid anatomy for medical practice and hence for postgraduate and continuing medical education of doctors Postgrad Med J 1989 65 762 221 3 12 Mckeown PP Heylings DJA Stevenson M Mckelvey KJ Nixon JR Mcclusskey DR The impact of curricular change on medical students knowledge of anatomy Med Educ 2003 37 11 954 61 13 Turney BW Anatomy in a modern medical curriculum Ann R Coll Surg Engl 2007 89 2 104 7 14 Rizzolo LJ Human dissection an approach to interweaving the traditional and humanistic goals of medical education Anat Rec 2002 269 6 242 8 15 Pabst R Modern macroscopic anatomy more than just cadaver dissection Anat Rec 2002 269 5 209 16 Trelease R Anatomical informatics millennial perspectives on a newer frontier Anat Rec 2002 269 5 224 35 17 Martyn H Barrett A Trotman P Nicholson H Medical students responses to the dissection of the heart and brain a dialogue on the seat of the soul Clin Anat 2012 25 3 407 13 iinterFace comunica o sa de evucacio 2014 18 48 165 75 173 174 A DIS
320. gica do mundo reconhecendo suas tradi es suas culturas e suas possibilidades de tradu o Como ecologia dos saberes o pensamento p s abissal tem como premissa a id ia da diversidade epistemol gica do mundo o reconhecimento da exist ncia de uma pluralidade de formas de conhecimento al m do conhecimento cient fico Isto implica em renunciar a qualquer epistemologia geral Neste sentido as tens es entre o global e o local t m privilegiado pol ticas em perspectiva transcultural promovendo um apagamento das culturas saberes e pr ticas locais Estas distin es s o fundamentais para que se compreendam as rela es entre globaliza o e sa de e mais profundamente as rela es entre ci ncia pol ticas globais e sa de Sa de global disputa na arena internacional Como descrevemos em outros trabalhos a defini o de Sa de Global permanece em disputa entre os diversos atores e institui es que defendem seu uso acad mico e pol tico apresentando diversas defini es atreladas s novas necessidades de sa de em todo o planeta bem como ao entendimento de que essas necessidades e solu es constituem um desafio comum a todos os pa ses Entendemos com base em outros autores que sa de global um construto social do campo cient fico e pol tico em busca de estabilidade para impor se p rye eee it como um novo paradigma na arena politico sanitaria internacional Entendemos o conceito de campo
321. gistro e da notifica o dos casos al m de um encaminhamento com possibilidades de resolubilidade Trabalho esse que s ser poss vel atrav s de uma equipe integrada e motivada e com a disposi o de uma rede de servi os que se articule e se comunique para que o profissional sinta se seguro em dar seguimento sua atua o O enfrentamento da viol ncia de g nero no interior dos servi os requer tamb m o desenvolvimento de um de trabalho que valorize o processo sa de doen a na sua interface social privilegiando n o apenas a dimens o biol gica do adoecimento e a medicaliza o mas o contexto de vida das mulheres em situa o de viol ncia o estabelecimento de rela es interpessoais fortes entre profissional e usu ria com o estreitamento de v nculos e o reconhecimento da escuta e da orienta o como equipamentos dos cuidados em sa de Nesse contexto pode se promover uma assist ncia com potencial emancipat rio da opress o de g nero que tenha entre suas finalidades a luta contra a passividade e as depend ncias pelo empoderamento de mulheres que buscam os cuidados daqueles profissionais Colaboradores As autoras Luana Rodrigues de Almeida e Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva participaram igualmente da elabora o do artigo da an lise do material emp rico da sua discuss o reda o e da revis o do texto A autora Liliane dos Santos Machado participou da revis o bibliogr fica da discuss o reda o
322. global processo global sa de global entre outros Essa sem ntica se desenrola no entardecer do s culo XX e promete como um destino inexor vel instaurar se definitivamente no s culo XXI N o partiremos de uma posi o monol tica do conceito de globaliza o Seguiremos as trilhas abertas pelo soci logo portugu s Boaventura de Sousa Santos para discutir alguns temas que servir o de argumentos cr ticos em nosso trabalho Uma revis o dos estudos sobre os processos de globaliza o mostra nos que estamos perante um fen meno multifacetado com dimens es econ micas sociais pol ticas culturais religiosas e jur dicas interligadas de modo complexo Por esta raz o as explica es monocausais e as interpreta es monol ticas deste fen meno parecem pouco adequadas Com a intensifica o dos fluxos internacionais na ind stria no com rcio e na cultura o surgimento de empresas e de organiza es transnacionais que det m a maior parte dos investimentos financeiros no mundo o desenvolvimento e a dissemina o das tecnologias de informa o e de comunica o o aumento do A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Matta GC Moreno AB fluxo de pessoas e mercadorias nos cinco continentes al m do surgimento de novas e prec rias formas de organiza o do trabalho a redu o do papel do Estado Na o e bem estar social foram perdendo seus contornos e novas formas de gest o da pol tica econ mi
323. gor das novas est ticas conhecimentos e projetos de sa de gestados coletivamente pelas redes sociais estes filmes chamam a aten o para uma tend ncia nas rela es m dico paciente nos pr ximos anos pode acontecer de as usu rias conhecerem melhor as evid ncias cient ficas sobre seguran a e efetividade das pr ticas de sa de que os profissionais Com o advento da Internet as usu rias e suas fam lias conhecem a realidade de outros pa ses onde pol ticas p blicas promovem o parto espont neo e centrado na mulher Entram em contato com a literatura cient fica e de direitos 2014 18 48 217 20 217 om w D Q mom CS e NOTAS BREVES sobre o parto em linguagem livre de jarg o dirigida a usu rias o que leva a um choque cultural frente as crencas dos profissionais de sa de Ao se apropriarem da informa o antes monopolizada pelo m dico as usu rias relativizam a autoridade do profissional afirmam sua insatisfa o com o que oferecido reinterpretam sua experi ncia denunciam a viol ncia a que se sentem submetidas e reivindicam seu direito de escolha e recusa informada O filme mostra que temos um discurso duplo ambivalente onde se afirma a superioridade dos desfechos do parto normal por m o discurso subjacente baseado na tocofobia medo avers o nojo do parto hegem nico e autoritativo o que vale na pr tica N o h discurso oficial no setor p blic
324. gravadoras e das r dios Os sambistas estavam implicados no contexto de mudancas na sociedade de um lado a expans o da industrializa o e do trabalho assalariado de outro o avanco da centralizac o estatal e a definicao da singularidade nacional por meio de nossas ra zes culturais e institucionais Desde ent o o samba tomou rumos variados Cada compositor letrista e int rprete aportaram contribui es segundo as singularidades de suas pr prias trajet rias e por meio delas os contornos de uma cultura de classe diferenciada Esse vi s de classe constitui uma das caracter sticas do que se convencionou chamar de m sica popular brasileira O projeto O trabalho e a sa de na m sica popular brasileira iniciou com uma ampla pesquisa e sele o de m sicas que trazem refer ncia ao trabalho e sa de As composi es selecionadas foram tematizadas conforme os sentidos mais gerais das letras sendo escolhidos os seguintes temas gerais Processo de trabalho e sa de Trabalho rural Mulher e trabalho Trabalho profiss o a m sica popular A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 Como salientamos A sigla M sica Popular Brasileira MPB aparece a partir do Festival de M sica Popular Brasileira realizado pela TV Excelsior de S o Paulo em 1965 A vit ria de Arrast o de Vinicius de Moraes e Edu Lobo interpretada por Elis Regina expressa a conflu ncia entre a bossa nova e
325. gu m se importa com respeito Tua arte deve ser a da sobreviv ncia Mas o jovem quer saber qual sua incumb ncia Na busca por se encontrar Quer mesmo de tudo experimentar Identidades constru das Mas por que t o submetidas Mesmos padr es marcas e destino Determinar assim uma vida isso sim um desatino Pinc is ateli tela e arte Larga disso que disso tu n o fazes parte Mas quando o jovem despertou Um caminho ele esbo ou Jovem da periferia Tudo se transformaria Entre pinceladas desejos e rigor Agora vamos l apreciado pintor Carla Silva Produ o art stica se revelando pelo jovem J H numa das oficinas do projeto Talentos Juvenis do Gonzaga 2010 EA nterface comunica o sa ne eoucacio Carla Regina Silva Let cia Eduardo Carraro Cria o baseada na experi ncia do projeto Talentos Juvenis do Gonzaga soba responsabilidade da Profa Dra Carla Regina Silva integrante do N cleo UFSCar do Programa Terapia Ocupacional no Campo Social METUIA coordenado pela Profa Dra Roseli Esquerdo Lopes do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de S o Carlos UFSCar 2 Departamento de Terapia Ocupacional Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de Universidade Federal de S o Carlos Rua Ray Wesley Herrick 1501 Cond Village Damha casa 67 Joquei Clube S o Carlos SP Brasil 13565 090 carlars usfcar br
326. guridad social fue entendida como biopol tica y la actividad m dico pericial como expresi n de biopoder en los t rminos de la filosof a pol tica de Michel Foucault Discutir la Seguridad social significa aclarar sus supuestos de seguridad y no desconocer el car cter instrumental que las pr cticas m dicas asumen en sus engendramientos de seguridad Palabras clave Bio tica Biopol tica Previsi n Social Medicina Legal Relaciones m dico paciente Recebido em 04 07 13 Aprovado em 30 10 13 A interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 23 35 35 DOI 10 1590 1807 57622013 0865 O acesso contracep o de emerg ncia como um direito Os argumentos do Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia Bastos LL Ventura M Brand o ER Access to emergency contraception as a right The arguments of the International Consortium for Emergency Contraception Interface Botucatu 2014 18 48 37 46 The International Consortium for Emergency Contraception ICEC has been one of the main disseminators of emergency contraception which is a strategic drug for public policies that involves sexual and reproductive rights It has been constituted as a strong academic and political interlocutor fueling the debate between the different continents The aim of this paper was to reflect on some discursive elements presented by the consortium on its website in order to expand access to emergency contraception
327. hado parecia dois p s A j senti que foi melhorando foi melhorando Funciona bom ajuda a gente Ajuda muito Pra mim t fazendo efeito Barreiras para utiliza o dos servi os De acordo com as declara es nas entrevistas em resposta segunda pergunta Quais as principais dificuldades no atendimento foi poss vel identificar dois grupos de barreiras fisioterapia ambulatorial pelo SUS A primeira barreira que referente aos pacientes a dificuldade de acesso f sico financeiro aos servi os A outra que referente aos servi os diz respeito dificuldade com a continuidade do tratamento A partir do depoimento de cinco usu rios criou se a ideia central C ICC de que a dist ncia dificulta o acesso fisioterapia cujo DSC est demonstrado no Quadro 3 Quadro 3 ICC A dist ncia dificulta o acesso Fisioterapia A dist ncia Tinha que ser em um lugar mais perto para pessoa A pessoa s vezes n o tem como t se locomovendo muito longe por causa do problema Eu fico pensando pra quem mora longe Eu sempre procuro o lugar mais pr ximo pelo SUS Porque s vezes a pessoa tem que atravessar a cidade para fazer fisioterapia Eu n o tenho quem me trazer Tem que vir e voltar Ent o voc gasta um pouco n Ai meu sal rio que eu n o to tirando porque agora eu to parada n Ent o esses dias t sendo muito dif cil pra mim Porque s vezes eu n o tenho passe Voc v q
328. hecida pela sua g nese social e cultural importantes Nesse sentido destaca se a necessidade da qualifica o das pr ticas profissionais por meio da educa o permanente que contemple discuss es sobre conte dos de g nero com o objetivo de proporcionar uma reorienta o do trabalho em sa de na aten o mulher em situa o de viol ncia O novo trabalho tomaria por exemplo como seu objeto a transforma o da situa o de opress o para a situa o de emancipa o da mulher que sofre viol ncia dom stica Para tanto o profissional de sa de deveria ser capaz de despertar as motiva es dessas mulheres para o enfrentamento da viol ncia sua den ncia e as consequ ncias dela O recorte deste novo objeto implica a utiliza o de novos instrumentos de trabalho entre os quais a perspectiva de g nero no que se refere ao saber sobre as rela es desiguais entre os seres do sexo feminino e do sexo masculino com a finalidade de tornar poss vel a resolu o de conflitos entre as partes em situa o de viol ncia dom stica A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 47 59 Almeida LR Silva ATMC Machado LS A complexidade do trabalho em sa de no enfrentamento da viol ncia dom stica n o se encerra nos elementos do seu processo mas requer que sejam tamb m mobilizadas estrat gias de busca identifica o e valoriza o dos casos de viol ncia contra a mulher Essa valoriza o deve acontecer por meio do re
329. heres e adolescentes norma t cnica 2 ed Bras lia DF MS 2005 6 Souza RA Brand o RE Marcos normativos da anticoncep o de emerg ncia e as dificuldades de sua institucionaliza o nos servi os de sa de Physis 2009 19 4 1067 86 7 Foster AM Wynn LL Emergency contraception the story of a global reproductive health technology Nova York Palgrave Macmillan 2012 8 Prescott HM The morning after a history of emergency contraception in the United States Madison Rutgers University Press 2011 9 Weisberg E Fraser IS Rights to emergency contraception Int J Gynecol Obstet 2009 106 160 3 10 Shaw D Cook RJ Applying human rights to improve access to reproductive health services Int J Gynecol Obstet 2012 119 55 9 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 37 46 Bastos LL Ventura M Brand o ER 11 Leite V Sexualidade adolescente como direito A vis o de formuladores de pol ticas p blicas Rio de Janeiro EAUERJ 2013 12 World Health Organization Consensus statement on emergency contraception Contraception 1995 52 211 3 artigos 13 Senanayake P A new collaboration making emergency contraceptives available in developing countries Int J Gynecol Obstet 1999 67 59 65 14 Ellertson C Heimburger A Garcia DA Schiavon R Mejia G Corona G et al Information campaign and advocacy efforts to promote access to emergency contraception in Mexico Contraception 2002 66 5 3
330. hraiber et al os profissionais de sa de n o reconhecem a viol ncia contra a mulher como uma transgress o de direito ou mesmo instaurador de um processo sa de doen a por esse motivo desconhecem a import ncia de interven o de mesmo porte socioinstitucional que as demais viol ncias Assim ao desconhecerem a viol ncia dom stica e suas interfaces com a sa de os profissionais tamb m a desconhecem como objeto de trabalho em sa de O n o reconhecimento da viol ncia nos servi os de sa de provocado por diversos fatores entre eles a dificuldade relatada pelos profissionais de intervir em assuntos tidos como delicados e ntimos Apesar da ampla divulga o nos meios de comunica o com o objetivo de promover maior visibilidade ao problema e torn lo de interesse p blico e civil buscando se romper com o car ter exclusivamente privado do fen meno e criar mecanismos para sua preven o e solu o a partir da responsabiliza o social do problema a interven o p blica ainda acontece de forma discreta e com pouco efeito posto que essa problem tica ainda vista como assunto referente ao locus privado constituindo portanto assunto restrito ao casal Essa realidade foi demonstrada nos relatos dos entrevistados ao expressarem a sua pouca interven o em situa es que envolvem a viol ncia perpetrada contra as mulheres por tratar se de um assunto ntimo e conjugal conforme os depoimentos que afirmam O in
331. hrough the experience of the internship although the theoretical and conceptual disciplines furnished technical support for the intervention In this manner the curriculum needs to emphasize the internship as knowledge and praxis since the gains transcend the change in the way that deficiency is regarded bringing incomparable benefits and professional resources as well as personal values that are essential for shaping human character Keywords Education Health Education Physiotherapy Rehabilitation Child O artigo analisa a transforma o das representa es sociais dos alunos de fisioterapia acerca da crian a com defici ncia f sico motora influenciada pelo est gio em fisioterapia pedi trica Consideramos para a problematiza o o modo estigmatizado como as pessoas com defici ncia s o representadas e a influ ncia do est gio curricular supervisionado na forma o acad mica em sa de A pesquisa de car ter qualitativo contou com 24 alunos ingressantes e egressos do est gio em fisioterapia pedi trica submetidos a entrevistas semiestruturadas e grupo focal O estudo permitiu inferir que as representa es s o possibilitadas fundamentalmente pela experi ncia do est gio embora as disciplinas te rico conceituais forne am subs dios t cnicos para a interven o Dessa forma o curr culo deve enfatizar o est gio como conhecimento e pr xis uma vez que os ganhos extrapolam a mudan a na forma de
332. ia na releitura que o m todo pode tornar se coletivo em um processo ativo de compreens o e n o de recusa s contradi es postas vista O di rio serve como ferramenta ao dar visibilidade a esses movimentos de O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 197 209 199 200 O USO DO DI RIO COMO DISPOSITIVO CARTOGR FICO aproxima o e distanciamento seja no momento de releitura das anota es e da escrita seja ao se refazer o passado no presente Nessas condi es n o se trata de transmitir mensagens de investir em imagem identit ria mas de catalisar operadores existenciais suscet veis de adquirir consist ncia e persist ncia como esclarece O di rio tem o potencial de caracterizar se como dispositivo que explicita as linhas de for a e de tens o o texto o contexto e o extratexto de uma dada situa o social que ao ser exposta afeta e se deixa afetar produz e transforma a realidade Trata se de for as do presente que ao imprimirem um movimento de problematiza o s antigas formas colocam a cogni o na rota da experimenta o A posi o paradoxal do cart grafo corresponde possibilidade de habitar a experi ncia sem estar amarrado a determinado ponto de vista e sem anular a observa o Se h a recusa de responder prontamente e de forma estereotipada experi ncia e n o identifica o com ela o eu identit rio enfraquece e d lugar liberdade de a o Assim se est ma
333. ia A call for attending to the emotions of patients and self in medical training Acad Med 2011 86 3 326 32 29 Quint s AL Como obter uma formac o integral o modo timo de realizar a LOGSE PCNs Internet Madri Confer ncia na Real Academia de Ciencias Morales y Pol ticas 1996 acesso 2011 Set 5 Disponivel em http www hottopos com harvard1 como_lograr_una_formacion_integr htm Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC Humanidades y humanizaci n en salud la literatura como elemento humanizador para alumnos de graduaci n del rea de la salud Interface Botucatu 2014 18 48 139 50 Este art culo presenta los resultados de un proyecto de investigaci n cuyo principal objetivo fue verificar los beneficios de la inclusi n del Laboratorio de Humanidades LabHum del Centro de Historia y Filosof a de las Ciencias de la Salud CeHFi de la Universidad Federal de S o Paulo Unifesp como asignatura electiva para la promoci n de la humanizaci n en el contexto de los alumnos de graduaci n del rea de salud medicina y Enfermer a La asignatura se enfoc en la reflexi n a partir de la lectura de cl sicos de la literatura Se adoptaron m todos cualitativos fundamentados en la Fenomenolog a hermen utica Los resultados se alaron la idea de que la literatura propicia la deflagraci n de acontecimientos de interpelaci n es decir momentos de auto reflexi n capaces de emocionar al alumno hasta el punto en
334. ia que se v como ato pol tico Mais do que s tend ncias progressistas a cr tica de Hannah Arendt direcionada aos aspectos das tend ncias tecnicistas da educa o Estas surgiram com o objetivo de adequar a escola s exig ncias de iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 115 26 119 CRISE NA EDUCA O M DICA uma sociedade industrial e tecnol gica cuja nfase est na prepara o de recursos humanos como m o de obra qualificada para a ind stria O conte do tem como foco o saber cient fico e o modelo pedag gico baseado no taylorismo e na vis o tecnocr tica de mundo A autora questiona as pr ticas que se baseiam em um pragmatismo necess rio para lidar com uma sociedade de massa transformando a pedagogia em uma ci ncia do ensino em geral a ponto de emancipar inteiramente da mat ria a ser ensinada 4 Ent o a forma o do professor passou a ser o ensino e n o um dos seus dom nios A nfase n o se deu mais no desenvolvimento de conte dos mas sobretudo no desenvolvimento de habilidades Baseiam se nos termos compet ncia e capacidade que em si n o revelam compromisso tico para al m da efic cia e se baseiam num conceito negativo de liberdade Um dos pontos mais controversos do pensamento de Hannah Arendt trata da defesa de que a educa o deve ser conservadora O termo costuma ser rejeitado por pedagogos pois o associa com pr ticas do chamado
335. ial da Uni o 19 Set 1990 This follows the standards recommended in NBR 6023 of the Brazilian Technical Standards Association Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT 2002 with its graphical standard adapted to the Vancouver Style REVIEW Author s Place Publishing house year Review of Author s Title of the study Journal Year v n first last page Example Borges KCS Estev o A Bagrichevsky M Rio de Janeiro Fiocruz 2010 Resenha de Castiel LD Guilam MC Ferreira MS Correndo o risco uma introdu o aos riscos em sa de Interface Botucatu 2012 16 43 1119 21 ARTICLE IN NEWSPAPER Author of the article Title of the article Name of the newspaper Date Section page column Example Gadelha C Mundel T Inova o brasileira impacto global Folha de S o Paulo 2013 Nov 12 Opini o A3 LETTER TO EDITOR Author letters Journal City Year v n first last page Example Bagrichevsky M Estev o A letters Interface Botucatu 2012 16 43 1143 4 PUBLISHED INTERVIEW When the interview consists of questions and answers the entry is always according to the interviewee Example Yrj Engestr m A Teoria da Atividade Hist rico Cultural e suas contribui es Educa o Sa de e Comunica o interview conducted by Lemos M Pereira Querol MA Almeida IM Interface Botucatu 2013 17 46 715 27 When the interviewer transcribes the interview the entry is alway
336. iano Costa J nior USP SP Fred Siqueira Cavalcante Ufscar SP Gabriel Zaia Lescovar USP SP Gabriel Sch tz UFRJ RJ Grasiele Nespoli Fiocruz RJ Greice Maria de Souza Menezes UFBa BA Greicy Kelly Gouveia Dias Bittencourt UFPB PB Gustavo Henrique Dionisio Unesp SP Gustavo Fraga Unicamp SP Helen Gon alves UFPel RS Helena Maria Scherlowski Leal David UERJ RJ Helena Eri Shimizu UnB DF lone Carvalho Pinto USP SP Isabela Aparecida de O Lussi UFSCar SP Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes UFPE PE Ivan Barofsky The Quality of Life Institute USA Ivanilda Lacerda Pedrosa UFPB PB Ivete Palmira Sanson Zagonel Faculdades Pequeno Pr ncipe PR Izabel Cristina Rios USP SP Jana na Marques de Aguiar UNINOVE SP Jane Ara jo Russo UERJ RJ Janine Miranda Cardoso Fiocruz RJ Janine Moreira Unesc SC Jaqueline Terezinha Ferreira UFRJ RJ Jeane silva UFRGS RS Jeferson Rodrigues UFSC SC Jesus Carlos Andreo USP SP Jo o Bosco Guerreiro da Silva FAMERP SP Jo o Paulo Macedo UFPI PI Jorge Alberto Bernstein Iriart UFBa BA Jorge Lyra UFPE PE Jos Patr cio Bispo J nior UFBa BA Jos de Anchieta e Horta J nior Unesp SP Jos Francisco de Melo Neto UFPB PB Jose Roque Junges Unisinos RS Jos Rog rio Lopes Unisinos RS Jos Maria Ximenes Guimar es UECE CE Jos Roberto Goldim Hospital de Cl nicas de Porto Alegre RS Juan Stuardo Yazlle Rocha USP SP Juliana Sampa
337. iante a t cnica Discurso do Sujeito Coletivo DSC que uma forma de organizar dados de natureza verbal obtidos por depoimentos por meio dos quais o conjunto de pensamentos individuais expressa o pensamento coletivo Para tal analisam se as respostas individuais a cada quest o proposta das quais s o retirados os conceitos metodol gicos de Express o chave EC Ideia Central IC e Ancoragem usados para o processamento dos depoimentos dando origem aos DSC O projeto foi submetido e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE artigos Resultados Caracter sticas dos entrevistados No munic pio de Campo Grande MS h 135 cl nicas de fisioterapia registradas no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 13 Regi o Segundo a rela o dos servi os de fisioterapia fornecida pela SESAU no momento do estudo a aten o fisioterap utica ambulatorial pelo SUS neste mun cipio prestada de forma suplementar por dez cl nicas conveniadas Dessas sete participaram do estudo duas n o funcionavam mais como cl nicas de aten o fisioterap utica e uma n o aceitou fazer parte da pesquisa Considerando se os crit rios de inclus o foram entrevistados 45 usu rios nas sete cl nicas O perfil dos entrevistados caracterizou se por 60 n 27 do g nero masc
338. ib rio IFLC Daud Galloti RM Troncon LEA Martins MA organizadores Avalia o pr tica de habilidades cl nicas em Medicina S o Paulo Atheneu 2012 p 163 72 Up to six authors separated by commas followed by et al if this number is exceeded It is obligatory to indicate the first and last pages of the chapter at the end of the reference ARTICLE IN JOURNAL Author s of the article Title of the article Abbreviated title of the journal Date of publication volume number supplement first last page of the article Examples Teixeira RR Modelos comunicacionais e pr ticas de sa de Interface Botucatu 1997 1 1 7 40 Ortega F Zorzanelli R Meierhoffer LK Ros rio CA Almeida CF Andrada BFCC et al A constru o do diagn stico do autismo em uma rede social virtual brasileira Interface Botucatu 2013 17 44 119 32 Up to six authors separated by commas followed by et al if this number is exceeded It is obligatory to indicate the first and last pages of the article at the end of the reference DISSERTATION AND THESIS Author Title of study type City State Institution where it was presented year when study was defended Examples Macedo LM Modelos de Aten o Prim ria em Botucatu SP condi es de trabalho e os significados de Integralidade apresentados por trabalhadores das unidades b sicas de sa de thesis Botucatu SP Faculdade de Medicina de Botucatu
339. ica Sergio Arouca Funda o Oswaldo Cruz Rua Leopoldo Bulh es n 1480 Manguinhos Rio de Janeiro RJ Brasil 21041 210 augusto ensp fiocruz br 2014 18 48 87 100 artigos 87 88 A M SICA POPULAR BRASILEIRA NA CONSTRU O Introduc o Este estudo identifica e analisa alguns temas relativos ao trabalho e a sa de em canc es da m sica popular brasileira um dos resultados e desdobramentos do projeto de pesquisa O trabalho e a sa de na m sica popular brasileira A m sica e num sentido mais amplo a arte t m sido meios para a discuss o reflex o e aprendizado em diversas reas do conhecimento Algumas propostas indicam que se pode aprender e ensinar por meio de m ltiplas formas de arte por exemplo medicina por meio das artes visuais e enfermagem por meio da can o folcl rica Outra proposta com base na can o popular urbana procede a uma categoriza o de temas de ci ncia em que emergem conte dos das Ci ncias da Sa de em particular da Sa de Coletiva no mbito desta ltima perspectiva que se situa a pesquisa aqui apresentada explorar por meio da m sica popular brasileira temas e conte dos sobre trabalho e sa de relevantes para o conhecimento da Sa de Coletiva Sa de P blica A m sica popular brasileira constitui uma das mais importantes manifesta es art stico culturais do pa s suas can es verso e m sica apreendem uma diversidade de aspectos da vida c
340. icina que dizem respeito a valores e atitudes as reflex es sobre a responsabilidade e o julgamento escritas a partir do acompanhamento do julgamento de Eichmann e que podem se aplicar a diversas reas incluindo a medicina Ao decidir acompanhar o julgamento Arendt sup s que fosse encontrar um tirano em pessoa mas para sua surpresa ele n o passava de um homem comum um burocrata cumpridor de ordens que era incapaz de pensar e refletir sobre o que estava fazendo Arendt cunhou ent o a express o banalidade do mal se referindo s a es de uma compacta massa burocr tica de homens perfeitamente normais desprovidos da capacidade de pensar de submeterem os acontecimentos a ju zo 27 Eichmann justificava seus atos com o discurso carregado de clich s de que estava apenas cumprindo ordens Ou seja n o passava de mais um burocrata a servi o do sistema onde se n o fosse ele seria outro Nessa an lise Arendt relacionou a posi o do oficial com a met fora do dente da engrenagem O sistema seria a engrenagem e os seus executores seriam os dentes que por n o serem capazes de pensar apenas ajudariam a impulsionar o sistema n o importando os seus fins Colocando a culpa no sistema Eichmann tentou se eximir da sua responsabilidade pois se todos s o culpados ningu m o Arendt refor a que o oficial nazista tinha responsabilidade pessoal sobre os seus atos pois o mesmo tinha a possibilidade de escolha de
341. icionou como idealista objetivo postulando que apesar de n o ser poss vel um estudo da dimens o espiritual tanto do mundo humano quanto do mundo natural apenas com os sentidos f sicos seria poss vel o desenvolvimento de uma via de conhecimento complementar ao mesmo tempo espiritual e objetiva Baseou se para isso nos estudos da natureza de Goethe para quem atrav s da observa o sem julgamentos e disciplinada do mundo f sico poss vel reconhecer de forma intuitiva e para al m das express es singulares os fundamentos espirituais arquet picos da realidade Tomando estes princ pios como base de suas pesquisas Goethe desenvolveu estudos nas reas de mineralogia osteologia ptica e bot nica 2 Destacam se entre seus apontamentos a descoberta do osso intermaxilar humano sua doutrina das cores distinta da teoria newtoniana e sua an lise sobre o desenvolvimento das plantas a partir de um tipo primordial publicada na obra A Metamorfose das Plantas nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 127 38 129 130 CONTRIBUIGOES DA MEDICINA ANTROPOS FICA Steiner ampliou o m todo de Goethe levando esta metodologia tamb m para os campos da arte da filosofia da psicologia da hist ria da antropologia elaborando uma abordagem pr pria com tra os particulares a antroposofia Ao aplicar estes princ pios a quest es relativas sa de e adoecimento do ser humano e poss veis interven
342. ico Monserrat Salas Valenzuela Mar a del Pilar Torre Medina Mm es y Varones Tric er os y Continuic Zuanilda Mendoza ildades en Salud erente la Perc cepci n de Morbilidad de Va Elsa L pez Liliana Findling M nica Abramz n eneros y eneraciones Cond Reproductiva de los Mayas de Yucat n M xico Judith Ortega Canto VOLUMEN 2 N MERO 2 MAYO AGOSTO 2006 ISSN 1669 2381 Epistemolog a y Teor a del Conocimiento Rolando Garc a Complejidad y Transdisciplinariedad en el Campo de la Salud Colectiva Evaluaci n de Conceptos y Aplicaciones Naomar Almeida Filho Educaci n Permanente en Salud Una Estrategia para Intervenir en la Micropol tica del Trabajo en Salud Emerson E Merhy Laura C M Feverwerker Ricardo B Ceccim Pruebas Gen ticas Predictivas y Percepci n de Riesgos Apuntes para la Comunicaci n P blica de Contenidos sobre Biotecnolog a Luis David Castiel Javier Sanz Valero Esterilizadas en Nombre de la Salud P blica Raza Inmigraci n y Control Reproductivo en California en el Siglo XX Alexandra Minna Stern Marco Conceptual para la Definici n del Desarrollo Sustentable Ricardo Go i Francisco Goin La Descentralizaci n de Servicios de Salud en C rdoba Argentina fae la Confianza Democr tica y el Desencanto Neoliberal Ivan Ase Tasa de Mortalidad Infantil en los Je 1 1994 2003 ndr i Torcida Guillermo A Vel zquez Cifras d tivo de la Tasa de talidad Inf 1 Segunda Mitad del Siglo XX
343. idade a de uma observa o contemplativa disciplinada e o mais rica de detalhes poss vel seja de um determinado fen meno ou elemento da natureza seja dos pr prios processos fisiol gicos e ps quicos humanos Seguindo as orienta es de Goethe para a pesquisa da natureza uma dedica o a este tipo de exerc cio aos poucos permite ao observador a contempla o de uma imagem que traduz as qualidades fundamentais do fen meno em quest o e por via anal gica poss vel estabelecer propostas terap uticas A segunda pr tica apontada por Steiner a de concentra o da aten o em determinadas imagens indicadas por ele atrav s de frases ou conjuntos de versos que tem por objetivo fortalecer a capacidade cognitiva ampliada do seu praticante Em semelhan a a tradi es filos ficas orientais ele designa este tipo de pr tica como medita o Um destaque importante dado por Steiner ao fazer estas indica es o de que estes exerc cios implicam n o s uma compreens o desta dimens o espiritual da realidade mas o desenvolvimento de uma atitude moral de admira o e dedica o tanto natureza quanto ao microcosmo humano O m dico ou estudante de medicina engendram uma atitude de compromisso pessoal com a busca do melhor cuidado poss vel para o paciente na medida em que reconhecem nele n o apenas um conjunto de rea es bioqu micas mas a presen a de uma individualidade que expressa de forma misteriosa um reflexo de
344. idade e a implementa o de interven es educativas s o concebidos como parte de um processo permeado pela valoriza o dos saberes dos diferentes atores sociais que se relacionam e constroem cotidianamente as a es e os servi os de sa de gestores trabalhadores profissionais de sa de usu rios e demais sujeitos individuais e coletivos que atuam na realidade local e regional Assim s o valorizados o saber popular e saber cient fico Metodologias participativas de atua o A atua o dos estudantes deveria primar pelo desenvolvimento de interven es de cunho educativo e participativo Portanto o planejamento e a implementa o das diversas a es de educa o em sa de enfatizou formas coletivas e colaborativas de aprendizado investiga o e interven o pautadas no envolvimento e na participa o dos sujeitos implicados nas a es superando uma vis o fragmentada do processo ensino aprendizagem e da realidade Articula o universidade servi o comunidade A efetiva o do projeto visou contribuir para mudan as relevantes no processo e percurso formativo na gradua o sendo para isso fundamental a articula o e a cria o de v nculos entre a universidade a gest o municipal e estadual do sistema de sa de conselhos municipais de sa de e demais representantes da sociedade Essa articula o propicia universidade uma atua o mais congruente com as demandas e problemas dos servi os de sa de e comuni
345. idencia gov br conteudoDinamico php id 424 gt Acesso em 20 maio 2013 Melo MPP empreendemos um estudo qualitativo de material emp rico constitu do por amostra n 79 selecionada por conveni ncia de registros da Ouvidoria da Previd ncia Social contendo reclama es sobre o trabalho m dico pericial ano 2008 O arquivo de registros foi categorizado em n cleos tem ticos e para a an lise partimos do princ pio de que existia uma narrativa do segurado cidad o a ser observada reconhecida em suas caracter sticas mas especialmente em seu conte do Tomados pelo valor de face os registros foram considerados como evid ncias do reclamado em rela o a queixas que envolviam o trabalho m dico pericial Diante dessas narrativas indagamos sobre seu conte do e como se articulavam com as premissas deste trabalho em um movimento compreensivo de extra o e produ o de sentido assim como proposto por Minayo Segundo Schramm a an lise Bio tica caracteriza se por ocorrer em dois movimentos b sicos um descritivo anal tico e o segundo de decis o moral A aplicabilidade da Bio tica implicaria duas tarefas a descri o e compreens o dos conflitos de valores envolvidos nos atos humanos e a prescri o dos comportamentos moralmente corretos Nesta pesquisa pelas pr prias caracter sticas de nosso objeto n o almejamos cumprir o ciclo chegando s prescri es O objetivo foi contribuir para o alargame
346. iences and the humanities traversing the knowledge by identifying problems regarding public policies The potentially interventional diary makes it an important research tool due to its experience reports The diary writing intensifies the inventive cognition by visualizing and enunciating the learning strategic points which produce affects in everyday meetings The readings of the student s diaries by the teacher intensifies the teaching learning process by using implication analyses with the clinic the society and the production of subjectivity health as a social common good The narratives enunciate the students interest in participating in public health services both as collaborators and as users Cartography produces knowledge while connecting the teaching of graduation with post graduation Keywords Diaries Cartography Teaching Dentistry El uso del diario como dispositivo cartogr fico en la formaci n en Odontolog a La desnaturalizaci n de pr cticas de ense anza tradicionales y la subjetivaci n del cuidado en la formaci n vinculan la Odontolog a a las ciencias humanas y sociales al colocar de forma transversal el conocimiento por la problematizaci n de las pol ticas p blicas El potencial intervencionista del diario lo convierte en importante herramienta de investigaci n por las narraciones de experiencia La escritura intensifica la cognici n inventiva al dar visibilidad y enunciado a algunos puntos estrat gicos de apren
347. ientes Ciberactivismo 2014 18 48 217 20 219 notas breves 220 NOTAS BREVES Refer ncias 1 Scaggianti V Schub S Parto de Sabrina Ferigato nascimento de Lucas Fotografia e edi o Al m d Olhar acesso 2014 Fev 23 Dispon vel em http www youtube com watch v qiof5vYkPws 2 Zorzam B Moreiras Sena L Franzon AC Brum K Rapchan A Viol ncia obst trica a voz das brasileiras acesso 2014 Fev 23 Dispon vel em http www youtube com watch v eg0uvonF25M 3 Salgado Ho Niy Dy Diniz CSG Groggy and with tied hands the first contact with the newborn according to women that had an unwanted C section J Hum Growth Dev 2013 23 2 190 97 4 Neu J Rushing J Cesarean versus vaginal delivery long term infant outcomes and the hygiene hypothesis Clin Perinatol 2011 38 321 31 5 Fenwick J Hauck Y Schmeid V Dhaliwal S Butt J Association between mode of birth and self reported maternal physical and psychological health problems at 10 weeks postpartum Int J Childbirth 2012 2 11 115 25 6 Martinho RL Humanizac o do parto an lise da teoria e implantac o do programa em Salvador tese Salvador Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal da Bahia 2011 7 Diniz SG D Oliveira AFPL Lansky S Equity and women s health services for contraception abortion and childbirth in Brazil Reprod Health Matters 2012 20 94 101 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 21
348. imentos m dicos t cnicos para entrar em contato com um ser humano completo com sua racionalidade e sua irracionalidade com seus sentimentos suas ang stias seus medos e conquistas Certamente o reconhecimento desse ser humano completo em n s mesmos naqueles que vir o a trabalhar conosco e nos pacientes fundamental para o exerc cio de uma Medicina mais humana Os estudantes reconheceram qu o importante reconhecer a humanidade dentro de si pr prios para poder reconhec la no outro A reflex o acerca dos temas presentes nos cl ssicos da Literatura permite esse reconhecimento o qual representa uma via segura para a humaniza o Cleide estudante de Enfermagem do 2 ano ao se referir quest o da humaniza o explica como o processo reflexivo desencadeado no LabHum refletiu se no cuidado ao paciente Em rela o ao cuidado o que me influenciou foi o respeito pessoa no sentido de que ela um indiv duo que tem sentimentos tem cren as tem hist rico de vida uma pessoa Um ser humano Tem sentimento tem dor se machuca com o modo como a gente fala e a gente tem de aprender a lidar com isso Porque apesar de recebermos a orienta o de que devemos considerar a individualidade dos pacientes n o nos ensinam como fazer isso A gente n o tem mat rias focadas nisso para aprender como o indiv duo Compartilhar experi ncias durante a eletiva auxiliou me no sentido de ver e de saber que as pessoas t m opi
349. ina de crise da modernidade com conceitos chave que possibilitam uma vis o cr tica tanto da educa o como da medicina e de sua interface no campo da educa o m dica Embora Arendt tenha dedicado seus estudos ao campo da filosofia pol tica assumimos como importantes suas contribui es para a discuss o da educa o Para caracterizar esse debate partimos de um texto cl ssico da autora denominado A crise na educa o que apresenta um conjunto de reflex es pertinentes e atuais que fazem conex es com conceitos fundamentais de sua obra tais como liberdade autoridade e tradig o Em seu nico texto publicado que remete diretamente educa o Hannah Arendt n o se preocupa com os processos pedag gicos mas com concep es e pensamentos que d o base ao campo e em que medida a crise da modernidade nele repercute Essas reflex es podem qualificar o debate sobre as tend ncias de mudan a na forma o m dica havendo possibilidades para a emerg ncia de novos olhares para a constru o de uma pr tica mais humana da medicina Arendt se debru ou sobre o tema das atividades que praticamos no mundo em especial a pol tica No entanto as perplexidades vivenciadas pela pensadora frente ao totalitarismo da Alemanha nazista e o Holocausto at o julgamento de Adolf Eichmann no in cio dos anos 1960 determinaram os rumos dos questionamentos da autora no que diz respeito conduta e a o humanas e as rela es entre pol
350. inanciada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Optou se pela pesquisa qualitativa dentro de uma perspectiva cr tica e reflexiva por possibilitar o entendimento do fen meno social e suas rela es no campo da sa de Para Minayo poss vel por meio desta op o dimensionar a compreens o dos significados dos sentidos das intencionalidades e das quest es subjetivas inerentes aos atos s atitudes s rela es e s estruturas sociais Tem se ainda que este tipo de pesquisa al m de aceitar os conceitos e as explica es utilizadas na vida di ria realiza perguntas fundamentais e investigadoras concernentes natureza dos fen menos sociais Um dos aspectos principais refere se ao fato de que estuda as pessoas em seus ambientes naturais e n o em artificiais ou experimentais A pesquisa foi realizada nos munic pios de Fortaleza e Maracana Cear Nordeste do Brasil Estas cidades foram selecionadas para o estudo em virtude de estarem pactuadas pelo Sistema Municipal de Sa de Escola e integrarem a referida pesquisa como institui es coparticipantes A partir desta pactua o a institui o de ensino representada pelo Grupo de Pesquisa Sa de Mental Fam lia Pr ticas de Sa de e Enfermagem GRUPSFE entende sua corresponsabilidade sanit ria com a sa de da popula o dos munic pios e por isso no processo da investiga o implementou forma o em sa de mental a partir
351. inexist ncia de mulheres com queixas f sicas aparentes a viol ncia contra a mulher acaba por n o se configurar no servi o como problema que necessite de interven o do profissional de sa de Por esse motivo os profissionais entendem que o melhor e mais indicado atendimento para essas mulheres seja o encaminhamento para quem segundo eles det m conhecimento e capacidades para intervir nesses casos aos servi os de psicologia e sa de mental A psicologiza o da viol ncia evidenciou na pesquisa a desvaloriza o do car ter social do processo sa de doen a fazendo com que a viol ncia contra a mulher seja rejeitada nesses servi os por n o visualizarem a doen a ou o risco de adoecer em mulheres que procuram o atendimento com tais queixas Nesse enfoque a finalidade nos servi os de sa de continua sendo a cura da doen a instalada que em se tratando de viol ncia contra a mulher se n o existir danos f sicos foge das atribui es daquele profissional relacionando o problema ao sofrimento mental o que explica os encaminhamentos e a necessidade expressa pelos profissionais da presen a do psic logo na unidade para resolver tais problemas No que concerne ao ltimo elemento do processo de trabalho em sa de foi poss vel identificar que os saberes se apresentam potentes e adequados ao modelo tradicional de Sa de P blica que n o considera na assist ncia sa de da mulher a emancipa o da mulher da opress o de g nero
352. inova o pr tica ao curr culo do curso de medicina A partir dessa assertiva podemos pensar numa primeira indaga o pertinente a esse ensaio poss vel falar em crise na educa o m dica Embora no senso comum a palavra crise esteja associada a um contexto negativo para a fil sofa Hannah Arendt crise se refere a um momento timo para interven o quando se desestabiliza o que era est vel um momento crucial onde as coisas se definem Considerando as transforma es na educa o m dica vivenciadas nas ltimas duas d cadas tensionando o modelo hegem nico na tentativa de formar m dicos mais pr ximos s necessidades da popula o dir amos que poss vel afirmar que h de fato uma crise na educa o m dica no Brasil A concep o de crise como oportunidade permite construir respostas a um conjunto complexo de novas demandas sociais e de sa de para as quais a forma o m dica tradicional com base no modelo biom dico se mostra limitada Essas demandas s o decorrentes de mudan as no perfil demogr fico e de crescentes industrializa o e urbaniza o fen menos relativamente recentes no pa s que fazem emergir outros problemas de sa de p blica como viol ncia deteriora o das rela es de trabalho desemprego e pobreza al m do aumento da preval ncia de doen as cr nico degenerativas e de sofrimento ps quico no que Luz caracteriza como fragilidade social Esses fen menos t m colocado e
353. investigaci n de nuevos tratamientos y 4 el v nculo entre desarrollo moral y formaci n t cnico cient fica en la educaci n m dica Los l mites y potencialidades de estas propuestas se analizan bajo la perspectiva de la viabilidad de una pluralidad epistemol gica en los conocimientos y pr cticas en medicina Palabras clave Educaci n m dica Integralidad Hermen utica Steiner Antroposof a Recebido em 04 09 13 Aprovado em 10 11 13 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 127 38 DOI 10 1590 1807 57622013 0708 Humanidades e humanizac o em sa de a literatura como elemento humanizador para graduandos da rea da sa de Carina Camilo Lima Soemis Martinez Guzman Maria Auxiliadora Craice De Benedetto Dante Marcello Claramonte Gallian Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC Humanities and humanization in healthcare the literature as a humanizing element for health science undergraduates Interface Botucatu 2014 18 48 139 50 This paper presents the results from a research project in which the main objective was to ascertain the benefits of including the Humanities Laboratory LabHum of the Center for History and Philosophy of Health Sciences CeHFi Federal University of S o Paulo Unifesp as an elective discipline for promoting humanization in the context of medical and nursing students The course focused on reflections from reading classics from the literature Quali
354. io acolhido na Aten o Prim ria e a partir de ent o estabelecido v nculo o qual permite a ades o dos usu rios s consultas e ao tratamento Al m disso o acompanhamento de usu rios com transtornos mentais graves n o realizado somente pelo CAPS permitindo a participa o dos profissionais da ESF Isso implica afirmar que as equipes dos dois servi os empreendem esfor os que caminham na dire o da Reforma Psiqui trica Brasileira a qual promulga cuidados na comunidade e m xima vincula o do usu rio em seu territ rio Qinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 Bezerra IC Jorge MSB Gondim APS Lima LL Vasconcelos MGF Com isso espera se que ocorra o compartilhamento de informa es territoriais do perfil da popula o atendida de situa es cl nicas e o desenvolvimento de respostas conjuntas perante a complexidade dos casos de sa de mental que se apresentam na unidade Essas a es constru das a partir do matriciamento incidem na resolubilidade do cuidado evidenciam a exist ncia de corresponsabiliza o entre equipe e usu rio bem como promovem a es intersetoriais articuladas no contexto sociocomunit rio Contudo durante as observa es nos cen rios n o se percebeu o envolvimento de outros profissionais da ESF no matriciamento tampouco foi notada a participa o de profissionais do N cleo de Apoio Sa de da Fam lia NASF As a es de sa de mental na APS
355. io UFPB PB Julio Cesar Cruz C da Rocha UFRJ RJ Julio Wong Un UFF RJ Karla Cristina Giacomin Prefeitura de Belo Horizonte MG K tia Suely Queiroz Silva Ribeiro UFPB PB Katita Jardim Fiocruz RJ Klaus Schl nzen Junior Unesp SP Larissa Pelucio UNESP SP Leandro David Wenceslau UFV MG Lenilde Duarte de S UFPB PB Leny Alves Bomfim Trad UFBa BA Liane Righi UFRGS RS L dya Tolstenko Nogueira UFPI PI Ligia Kiss London School of Hygiene and Tropical Medicine Inglaterra Ligia Bahia UFRJ RJ Lilian Magda Macedo Tribunal de Justi a do Estado de S o Paulo SP Lilian Miranda UFRRJ RJ Liliana Esc ssia Melo UFS SE Liliana Muller Larocca UFPR PR Litza Andrade Cunha UFBa BA Lucia Azevedo UFRJ RJ Lucia Yasuko Izumi Nichiata USP SP Lucia Maria Ozorio Barroso PUC RJ Luciana Mesquita Abreu UECE CE Luciana Colvero USP SP Luciana Gomes Prefeitura Municipal de Angra dos Reis RJ Luciane Alves Fernandes UNIFIN RS Luciano Bezerra Gomes UFPB PB Lu s Eduardo Batista Instituto de Sa de SP Luiz Carlos Cecilio Unifesp SP Luiz Carlos Fadel Vasconcellos Fiocruz RJ Luiza Rodrigues Oliveira ISERJ RJ Luzia lara Pfeifer USP SP Madel Therezinha Luz UFRGS RS Mara Alice Conti Takahashi CEREST SP Mara Regina Santos da Silva FURG RS M rcia de Assun o Ferreira UFRJ RJ Marcia de Lima UNIP SP Marcia Santana Fernandes UniRitter RS Marcia Raposo Lopes Fiocruz RJ M
356. io de comunicac o assim esses artigos n o estavam em conson ncia com o objetivo deste estudo Em rela o ao idioma a maior parte foi publicada em ingl s Dos 151 artigos encontrados na BVS nas bases de dados Lilacs Medline PubMed IBECS MedCarib Cochrane Library m todo de busca integrado 138 eram em ingl s cinco em portugu s dois em alem o dois em espanhol dois em franc s um em s rvio e um em turco Nessa mesma busca em rela o ao ano de publica o 38 artigos selecionados datavam de 1971 a 1997 Apesar de no presente estudo ter se definido que as publicac es cient ficas avaliadas estariam concentradas a partir do ano 2000 foi feita a leitura dos t tulos e resumos dos artigos anteriores a 2000 Verificou se que n o correspondiam s quest es norteadoras dessa revis o de literatura Deve se salientar que a maior produtividade encontra se sobretudo nos ltimos cinco anos Resultados Para an lise e interpretac o dos 14 artigos cient ficos selecionados foi feito um quadro sin ptico que apreciou os seguintes aspectos peri dico pa s de realiza o do estudo pa s de publica o idioma de publicac o t tulos autoria instrumento utilizado objetivos resultados e conclus o No Quadro 2 encontra se a s ntese de tr s artigos cient ficos que investigaram a qualidade de vida com instrumentos traduzidos para l ngua de sinais interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 101 14 Cha
357. ional diversas mudan as em rela o facilita o do registro da CE como medicamento aumento do acesso ao mesmo e promoc o de uma maior conscientizac o da import ncia deste medicamento para as pol ticas de planejamento reprodutivo foram impulsionadas com a ajuda de Organiza es N o Governamentais O Cons rcio Internacional sobre Contracepc o de Emerg ncia ICEC o principal interlocutor internacional e possui diversos parceiros por todo o mundo O ICEC foi criado em 1996 com o objetivo de transformar a CE em um m todo padr o nos programas de planejamento reprodutivo ao redor do mundo com foco nos pa ses em desenvolvimento Para isso o ICEC se uniu farmac utica Gedeon Richter em 1996 a fim de introduzir a CE em diversos pa ses Al m disso o cons rcio se prop e a oferecer assist ncia t cnica aos governos ag ncias internacionais e organiza es n o governamentais 14 Na Am rica Latina AL o ICEC atua juntamente com o Consorcio Latinoamericano sobre Anticoncepci n de Emergencia CLAE Souza e Brand o assinalam que foram os membros desse cons rcio os respons veis pela cria o de condi es vi veis para a incorpora o desse medicamento no Manual de Assist ncia e Planejamento Familiar do MS em 1996 no Brasil Dessa forma importante observar a configura o do discurso do acesso CE com a entrada deste novo interlocutor no espa o social artigos Alguns elementos discursivos do cons rcio De a
358. ional e de valores desses jovens que est o no caminho entre a educa o e a a o pol tica Se desejamos o exerc cio da medicina como cuidado em sa de como a o pol tica como cultivo da liberdade enquanto sentimento p blico necess rio que denunciemos os processos de coer o pelos quais passam os futuros m dicos durante o seu processo de forma o e criemos momentos para reflex o sobre as a es Esses momentos podem advir do cultivo de verdadeiros espa os p blicos em sala de aula onde a partir de metodologias ativas organizadas pelos professores com autoridade leg tima possa emergir a pluralidade existente entre os estudantes Onde os mesmos possam refletir sobre a realidade com a imers o em novos cen rios de aprendizagem nas capitais e no interior E que essas experi ncias possam afetar de alguma forma com ajuda dos professores a sua atitude frente ao mundo e a pr tica m dica na forma o do senso de responsabilidade com o outro com seu trabalho e com a sociedade Ainda assim n o teremos garantias da transforma o no futuro pois a cria o do novo incorre em liberdade e risco em crises n o em certezas Ao menos assim colocamos o surgimento de uma nova educa o e pr tica m dicas no campo das possibilidades QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 115 26 Silveira RP Stelet BP Pinheiro R Colaboradores S Os autores trabalharam juntos em todas as etapas de produ o do
359. ionalidade m dica uma ferramenta conceitual desenvolvida por Luz como um tipo ideal weberiano Trata se de uma categoria que representa um modelo te rico que re ne os elementos fundamentais para o reconhecimento de um sistema m dico complexo e singular Uma racionalidade m dica um conjunto articulado de saberes e pr ticas que possuem seis dimens es interligadas uma morfologia equivalente anatomia na racionalidade biom dica uma din mica vital fisiologia uma doutrina m dica explicativa do que seria sa de doen a e a origem destas condi es um sistema diagn stico um sistema terap utico e uma cosmologia sexta dimens o que apresenta a vis o de mundo que fundamenta as dimens es anteriores J foram identificadas por Luz e colaboradores cinco racionalidades m dicas a biomedicina ou medicina ocidental contempor nea que ocupa uma posi o hegem nica diante das demais na atualidade a homeopatia a medicina tradicional chinesa a medicina ayurv dica e mais recentemente a medicina antropos fica Segundo Tesser e Luz racionalidades m dicas ditas alternativas complementares e ou integrativas como a homeopatia medicina chinesa e ayurv dica favorecem de forma particular a integralidade no trabalho em sa de Nestas racionalidades a integralidade um pressuposto e princ pio articulador de seus saberes e pr ticas S o pr prias da expertise de seus profissionais ferramentas diagn sticas terap u
360. ionships and social dynamics in this field greater coordination of the teams and stimulation of social participation by the community in this process Keywords Mental health Primary healthcare Medicalization Problem solving Buscou se compreender como o cuidado em sa de mental vem sendo produzido na Atenc o Primaria com base nas experi ncias de profissionais usuarios e familiares As informac es obtidas foram categorizadas pelos aspectos observados na efetivac o da interface entre Atenc o Prim ria e sa de mental descritos como medicamentalizac o dos problemas de sa de mental apresentados pela populac o dificuldades no acesso dos usu rios do Centro de Atenc o Psicossocial CAPS a Unidade de Sa de da Fam lia e formac o em sa de mental para os profissionais da Atenc o Prim ria O processo de medicamentalizac o perpassa as pr ticas dos profissionais e configura se como a principal demanda dos usu rios do CAPS indicando a necessidade de ac es desmedicalizantes que encontram pot ncia na incorporac o de novas relac es e din micas sociais no territ rio maior articula o das equipes e est mulo participa o social da comunidade neste processo Palavras chave Sa de mental Aten o Prim ria Sa de Medicaliza o Resolu o de problemas iinterFace comunica o sa ne Enuca o abe Centro de Ci ncias da Sa de Doutorado em Sa de Coletiva Universidade Estadual do Cear
361. ir da leitura das obras liter rias supracitadas As tr s fases sucessivas e explorat rias da pesquisa geraram um prof cuo material representado por uma grande extens o de textos escritos Estes foram organizados e interpretados de acordo com a t cnica de imers o cristaliza o estilo de interpreta o inspirado na Fenomenologia Hermen utica Os subtemas que emergiram inicialmente foram reunidos em temas principais os quais s o apresentados em seguida e ilustrados por frases dos estudantes Estes foram identificados por nomes fict cios Este projeto foi aprovado pelo Comit de tica da Unifesp e os participantes assinaram TCLE Resultados e discuss o A interpreta o dos textos revelou cinco grandes temas de maior relev ncia os quais serviram de base para a apresenta o de resultados e suscitaram nossa discuss o A discuss o revela uma trajet ria caracterizada pela busca de sentido atribu do experi ncia humanizadora a qual foi vivenciada tanto pelos participantes quanto pelos pesquisadores Os resultados s o apresentados a seguir A desumaniza o na universidade p s moderna A dificuldade enfrentada pelas escolas m dicas e de Enfermagem para propiciar o ensinamento de um cuidado humanizado foi insistentemente enfocada ao longo da disciplina eletiva e tamb m nas entrevistas individuais Em concord ncia com Serodio e Almeida os alunos da gradua o demonstraram sentir se completamente deslocados de sua form
362. is a garantia do direito humano alimenta o adequada as implica es nutricionais no mbito da sa de programas de alimenta o em escala nacional programas de transfer ncia de renda a soberania alimentar Esta multidimensionalidade estimula o debate acad mico entre estudantes e professores dos cursos de gradua o em Nutri o e geralmente estes conte dos est o inseridos nas disciplinas que vinculam a Nutri o e a Sa de P blica Esses debates valorizam aspectos te ricos destacam a trajet ria do tema sua evolu o inter rela es valoriza o no cen rio nacional percurso de elabora o de pol ticas p blicas contextualizando a SAN interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 187 96 Schneider OMO Neves AS Em comparac o s conversas te ricas as viv ncias pr ticas no do tema deixam a desejar Perde se a oportunidade de entrar na rede de compartilhar outro seus modos de estar no mundo de interagir com outras linguagens de trilhar rumos para a participa o ativa e cidad Articular saberes e apreender a realidade ficam desprestigiados refor ando a famosa dicotomia teoria pr tica Algumas pistas nos levam aos motivos que refor am esta dicotomia A compartimentaliza o do saber separa o em caixinhas acessadas quando o discente entra em contato com cada um separadamente Este processo geralmente conduzido por um docente reconhecido como o dono das caixinhas Outro aspec
363. is como as identifica es de pobreza e de ra a quando autoafirmadas podem trazer desconforto pela exposi o da desigualdade social A seguinte escritura afirma a condi o de pobreza e a perturba o gerada pela sua discrimina o espa o aberto Gostaria de manifestar minha opini o referente nossa aula de Sa de e Sociedade da quarta feira noite onde o grupo do Conex es Afirmativas foi se apresentar e conversar conosco Achei muito legal a intera o deles e a inten o do projeto tamb m s senti um pouco de autoexclus o por parte deles Eu sou cotista e n o sinto necessidade de ficar me autoafirmando como tal muito menos como pobre mas n o tenho problema nenhum quanto a isso vergonha nenhuma de dizer que sou cotista Abra o Deve se intervir com as estrat gias de comunica o de emerg ncias e de desvanecimentos que configuram a microf sica nessa rela o turbulenta de for as pelos meios de se relacionar consigo com o outro e com a sociedade Importa ent o abrir o grau do coeficiente de comunica o ou transversalidade para intensificar a singulariza o como inven o da pr pria vida para a democratiza o na luta contra os dogmatismos sempre renascentes que favorecem os retrocessos institucionais Linha conversas com a professora sobre trabalho em grupo entre os semin rios interdisciplinares planejados para serem apresentados quinzenalmente foi proposta a inclus o de mais um encontr
364. is perto de acolher o outro e as varia es da experi ncia A an lise das implica es coletivas o trabalho de quebra das formas institu das que d o express o ao processo de institucionaliza o Nos est gios supervisionados da Odontologia da UFRGS o di rio de campo foi adotado como ferramenta de acompanhamento do estudante para descrever suas experi ncias observa es e percep es As reflex es dos estudantes t m contribu do tanto para a forma o de profissionais quanto para uma aproxima o da academia aos servi os de sa de 8 A cartografia pelas ferramentas que a tornam dispositivo possibilita a percep o das afeta es circulantes entre os encontros que se produzem para o cuidado em sa de como uma produ o social no cen rio da micropol tica e das pr ticas de sa de Tamb m como produ o subjetiva expressa a for a desejante de cada estudante professor profissional usu rio H um coletivo se fazendo com a pesquisa e acompanhando os efeitos sobre o objeto o pesquisador e a produ o de conhecimento que diante de um caso pode se ter como procedimento narrativo a desmontagem O caso que se pretende desmontar pela an lise dos di rios e das anota es da professora visa extrair a agita o de microcasos como microlutas nele trazidas cena O caso individual a ocasi o para o formigamento de mil casos ou intralutas que revelam a espessura pol tica da realidade contextualizada segun
365. isadores da discuss o sobre a resolubilidade do cuidado em sa de mental Uma vez que a aten o psicossocial e os princ pios e diretrizes do SUS ampliam o olhar sobre o processo sa de doen a incluindo fatores pol ticos biops quicos e socioculturais como determinantes das doen as a organiza o dos servi os deve considerar tais aspectos garantindo o direito sa de dos usu rios O acesso aos servi os de sa de pode ser compreendido como o processo de busca e obten o de assist ncia sa de al m do impacto da inser o dos usu rios nos servi os e recebimento de cuidados nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 61 74 67 68 FUI L NO POSTO E O DOUTOR ME MANDOU FOI PRA CA subsequentes Nesse processo poss vel analisar a disponibilidade de recursos e a capacidade da rede de produzir servi os que sejam resolutivos s necessidades de sa de da popula o Em 2006 o Minist rio da Sa de incluiu par metros para a es de sa de mental na Aten o B sica entre outros nas diretrizes para a Programa o Pactuada e Integrada da Assist ncia Sa de PPI publicados na Portaria GM n 1097 de 22 de maio de 2006 objetivando intensificar o esfor o de garantir o acesso da popula o em especial nos pequenos munic pios brasileiros aten o em sa de mental Nesse contexto a busca e a inser o dos usu rios do CAPS na Unidade de Sa de da Fam lia traduzem se pela demanda de c
366. istas e especialistas em tica A t tulo de exemplo o Departamento de Anatomia da Universidade Federal de Pernambuco organizou reuni es interdisciplinares das quais resultaram v rios diplomas legais e protocolos para melhorar o recebimento dos cad veres doados e dos n o reclamados Este departamento universit rio conseguiu aumentar o n mero de doa es divulgando a falta de cad veres em r dios e jornais do seu Estado Outra quest o recorrente na literatura cient fica qual dever ser a carga hor ria dedicada disseca o N o encontr mos uma resposta consensual pois depender sempre em ltima an lise da carga hor ria total da disciplina Num estudo publicado em 1992 a Sociedade Anat mica da Gr Bretanha fez esta pergunta a 33 escolas m dicas do seu pa s dois ter os das escolas responderam que os alunos deviam ter a oportunidade de dissecar todos os segmentos corporais exceto reas tecnicamente mais dif ceis como a face e o per neo j o ter o restante respondeu que dissecar apenas um segmento corporal era suficiente importante discutirmos o valor pedag gico da disseca o cadav rica de forma objetiva Winkelmann decidiu rever 14 estudos publicados em revistas indexadas tendo selecionado apenas aqueles que quantificaram a vantagem da utiliza o deste m todo de ensino Winkelmann refere ser dif cil analisar e comparar os diferentes estudos dados os m ltiplos vieses poss veis Este autor co
367. itos no Quadro 2 utilizaram instrumentos traduzidos para a l ngua de sinais valorizando assim a popula o surda que se constitui como uma minoria lingu stica e cultural Dentre os tra os culturais da comunidade surda o que mais se destaca a l ngua de sinais al m de ser um sistema lingu stico um elemento de constitui o do sujeito surdo agregando a identidade e a cultura do povo V rios instrumentos de aferi o de QVRS gen ricos ou espec ficos t m surgido a partir de estudos em diversas culturas S o desenvolvidos em m ltiplas l nguas com n veis de equival ncia muito mais altos do que jamais se havia feito para uso transcultural Portanto destaca se a necessidade de instrumentos que avaliem a qualidade de vida das pessoas surdas e que eles sejam traduzidos e validados para as diferentes l nguas de sinais A avalia o da QVRS dos surdos brasileiros que se comunicam pela LIBRAS ainda n o foi investigada As pesquisas encontradas nessa revis o de literatura e que consideram os aspectos lingu sticos e culturais da comunidade surda fazendo a tradu o e alguns at a valida o de instrumentos para a l ngua de sinais foram realizadas na Alemanha na ustria na Noruega na Austr lia e nos Estados Unidos Usualmente as medidas de qualidade de vida utilizam question rios para coletar os dados baseados na l ngua escrita excluindo das pesquisas pessoas que n o possuem habilidades com a escrita Os surdos que
368. itzer USP SP Marilia Anselmo Viana da Silva Berzins Prefeitura Municipal de S o Paulo SP Mar lia Velardi USP SP Marinalva Lopes Ribeiro UEFS BA Marines Tambara Leite UFSM RS Marisa Eug nia Melillo Meira Unesp SP Mariza Silva de Oliveira UFC CE Marize Melo dos Santos UFPI Pl Marta J lia Marques Lopes UFRGS RS Martinho Silva UERJ RJ Mary Jane Spink PUC SP Maur cio Soares Leite UFSC SC Michele Heisler UMICH EUA Michele Vasconcelos UFRGS RS Michelle Selma Hahn UFSCar SP Michelle Medeiros UFCG PB Miguel Maia UFRJ RJ Mirelle Finkler UFSC SC Miriam Cristiane Alves Secretaria do Estado da Sa de RS M nica Assis INCA RJ Monica Gouv a Instituto de Sa de da Comunidade RJ Monica Maria Raphael Roza UFF RJ M nica Senna UFF RJ Nilce Maria da Silva Campos Costa UFG GO Nivaldo Carneiro Junior Santa Casa SP Noeli Marchioro Liston Andrade Ferreira UFSCar SP Olga Maria Bastos Fiocruz RJ Oscarina da Silva Ezequiel UFJF MG Osvaldo Peralta Bonetti Minist rio da Sa de DF Oswaldo Yoshimi Tanaka USP SP Otac lio Batista De Sousa Netto UFPI Pl Patricia Bassani Feevale RS Patricia Della Barba UFSCar SP Patr cia Neves Guimar es UniMontes MG Patricia Peres Oliveira UFSJ MG Maria Paula de Oliveira Bonatto Fiocruz RJ Paula Giovana Furlan UnB DF Paulette Cavalcanti de Albuquerque Fiocruz PE Paulo S rgio Souza Andrade UnB DF Paulo Fraz o USP SP
369. iveira IB organizador Narrativas outros conhecimentos outras formas de express o Rio de Janeiro Faperj 2010 p 13 28 3 Conselho Nacional de Seguran a Alimentar e Nutricional CONSEA Princ pios e diretrizes de uma Pol tica de Seguran a Alimentar e Nutricional Textos de Refer ncia da Il Confer ncia Nacional de Seguran a Alimentar e Nutricional Bras lia DF Gr fica e Editora Positiva 2004 QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 187 96 Schneider OMO Neves AS 4 Alves N organizador Criar curr culo no cotidiano S o Paulo Cortez 2002 S rie Cultura Mem ria e Curr culo v 1 5 Burlandy L A constru o da pol tica de seguran a alimentar e nutricional no Brasil estrat gias e desafios para a promoc o da intersetorialidade no mbito federal de governo Cienc Saude Colet 2009 14 3 841 60 6 Gallo S Transversalidade e educac o pensando uma educac o n o disciplinar In Alves N Garcia RL organizadores O sentido da escola Rio de Janeiro DP amp A 1999 p 17 41 espaco aberto 7 Santos BS Meneses MPG Nunes JA Introduc o para ampliar o c none da ci ncia a diversidade epistemol gica do mundo In Santos BS Meneses MPG Nunes JA organizadores Semear outras solu es os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2005 p 21 121 8 Freire P Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S
370. ixou de lado Cad ABEM Internet 2004 acesso 2012 Ago 3 1 Dispon vel em http www abem educmed org br pdf caderno1 jadete final pdf 4 Machado MFAS Monteiro EMLM Queiroz DT Vieira NFC Barroso MGT Integralidade forma o de sa de educa o em sa de e as propostas do SUS uma revis o conceitual Cienc Saude Colet 2007 12 2 335 42 5 Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensinar sa de a integralidade e o SUS nos cursos de gradua o na rea de sa de Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesc Abrasco 2005 6 Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensino trabalho cidadania novas marcas ao ensinar integralidade no SUS Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesq Abrasco 2006 7 Pinheiro R Ferla AA Silva Junior AG A integralidade na aten o sa de da popula o In Marins JJN Rego S Lampert JB Ara jo JGCA organizadores Educa o m dica em transforma o instrumentos para a constru o de novas realidades S o Paulo Hucitec 2004 p 269 83 8 Mattos RA Os sentidos da integralidade algumas reflex es acerca de valores que merecem ser defendidos In Pinheiro R Mattos RA organizadores Os sentidos da integralidade na aten o e no cuidado em sa de Rio de Janeiro IMS UERJ 2001 p 39 64 9 Barros NF Siegel P Otani MAP organizadores O ensino das pr ticas integrativas e complementares experi ncias e percep es S o Paulo Hucitec 2011 10 Teixeira MZ Lin CA Martins M
371. iza o da CE constitui uma viola o dos direitos humanos sobretudo do direito de decidir ter um filho e quando t lo a ser livre de discrimina o de g nero e ou idade ao acesso ao medicamento e ao progresso cient fico Al m disso a associa o declarou que o Estado ao negar o acesso CE em servi os p blicos discrimina mulheres pobres no seu direito ao cuidado porque n o impede o acesso CE por mulheres que t m condi es de compr la em farm cias da rede privada Concluem seu trabalho afirmando que a aplica o dos direitos humanos para assegurar o acesso aos medicamentos essenciais para a sa de reprodutiva apresenta bons resultados especialmente em rela o CE A aplica o dos direitos humanos cr tica para melhorar a sa de materna e do rec m nascido e assegurar o acesso a medicamentos essenciais pois os direitos humanos mudam o entendimento das mortes maternas como meros contratempos para injusti as que os Estados s o obrigados a remediar De acordo com Leite ap s proclama es gen ricas relativas ao direito vida sa de igualdade e n o discrimina o integridade corporal e prote o contra a viol ncia ao trabalho e educa o alguns documentos e confer ncias passaram a se preocupar especificamente com a reprodu o e sexualidade e neste contexto com a condi o feminina historicamente a constru o dos direitos reprodutivos se deu a partir de algumas confer ncias
372. l da autoridade administrativa ou jur dica quando esta necessita formar convic o na execu o de suas fun es Almeida entende per cia m dica como ato m dico de maior assimetria de poder entre o m dico e o paciente ou periciando em que estariam potencializadas as manifesta es de distanciamento e autoritarismo presentes nas rela es m dico paciente proped uticas Por outro lado em estudo que avaliou o desempenho do programa de benef cios por incapacidade em uma Ger ncia do INSS Marasciulo estabeleceu como hip tese para explicar o alto volume encontrado de entrada em benef cio a n o observ ncia pelos m dicos peritos do comportamento esperado de gatekeepers ou porteiros do sistema artigos A inspira o em Foucault Michel Foucault em sua obra abordou a quest o do poder em uma visada que privilegiava a an lise a partir de mecanismos de poder expressos em exerc cios e pr ticas cotidianas Nos dizeres de Candiotto sua an lise da problem tica do poder incide sobre as rela es de for as atuantes nas pr ticas sociais em detrimento de abordagens gen ricas ou totalizadoras Em suas pesquisas o poder emerge de comandos e enfrentamentos de afirma es e resist ncias por meio de procedimentos que se d o a conhecer nas rela es como parte delas As categorias biopoder e biopol tica desenvolvidas por Foucault em torno de pesquisas sobre a sexualidade nomeiam t cnicas e formas
373. las s o felizes Imediatismo do objetivo terap utico Percepc o de sofrimento maior dos genitores Percep es banalizadas da realidade da defici ncia Necessidade de manuseios Sentimento de tristeza Valoriza o dos ganhos f sico motores Vis o global da crianca deficiente Preocupac o com os pais Valoriza o das t cnicas Maior envolvimento com a crian a Mudan as pessoais Preocupa o com as adapta es e barreiras Troca de pap is Supera o pessoal Percep o da supera o da crian a com DFM Maior respeito pela crian a com DFM Lig o de vida Preocupac o com o cuidar e tratar O interface comunica o sa de EDUCA O 2014 18 48 151 64 157 artigos 158 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA inclu lo em um complexo de palavras espec ficas para localiz lo de fato na matriz de identidade da nossa cultura Quando algo n o facilmente compreendido torna se confuso difuso e n o permite nem a sua melhor comunica o nem a sua liga o a outras imagens antes tinha muita pena trabalhando com as crian as elas s o felizes do jeito que elas s o eu parei de ter pena de crian a deficiente eu acho que os pais sofrem muito mais do que a pr pria crianca AE2 1 A primeira vis o que a gente tem mesmo de pena antes de ter o conhecimento AE2 4 Ao reagruparmos as categorias surgidas nas falas dos AE
374. lidade O coletivo aqui deve ser entendido n o somente no sentido de agrupamento social pois implica igualmente a entrada de diversas cole es de objetos t cnicos de fluxos materiais e energ ticos de entidades incorporais A jun o entre express o e conte do se constr i como ponte uma transversalidade entre agenciamento de enuncia o e agenciamento maqu nico de subjetiva o nessa zona de interse o que o sujeito e o objeto se fundem e encontram seu fundamento s Flores ETL Souza DOG epidemiol gicas sociais e humanas s o constantes O sil ncio a desaten o e o menor interesse trazem inquieta es aos professores da sa de coletiva As causas do desinteresse podem ser explicadas pelas representa es sociais da profiss o do cirurgi o dentista habituado a trabalhar isolado e centrado nas t cnicas restritivas que caracterizam a cl nica odontol gica assim como pela despolitiza o pela in rcia pela dispers o da aten o pela omiss o pelo costume de n o participar em decorr ncia da forma o anterior pela vergonha da exposi o para n o correr riscos de julgamento ou simplesmente por niilismo No entanto encarar essa postura resistente como dispositivo de transforma o de pr ticas estrat gico por ativar a cogni o inventiva e for ar a aprendizagem do professor ao incentivar a enuncia o escrita do que se mostra em constante varia o A inven o implica tatea
375. lity for integration of knowledge and interprofessional collaboration Interprofissionalidade en la Estrategia de Salud de la Familia condiciones de posibilidad de integraci n del conocimiento y la colaboraci n interprofesional O principio da interprofissionalidade crit rio fundamental que orienta equipes multiprofissionais na Estrat gia Sa de da Fam lia A ac o profissional no entanto parece ser marcada por uma l gica caracterizada pela delimitac o estreita de territ rios de cada categoria conformando um quadro de disputa entre as l gicas contradit rias da profissionalizac o e da interprofissionalidade Esta compreendida como a s ntese de um processo de integrac o de saberes e de colaborac o interprofissional processos estes mediados pelos afetos Considerando haver obst culos diversos para a efetivac o da interprofissionalidade a pesquisa objetiva compreender a din mica das rela es interprofissionais na produ o do cuidado na Estrat gia Sa de da Fam la explorando a exist ncia de condi es de possibilidade para a constru o da interprofissionalidade na Aten o Prim ria Sa de no Brasil Trata se de estudo de caso de natureza qualitativa inspirado na Hermen utica O cen rio de estudo um Centro de Sa de da Fam lia numa capital brasileira Procedeu se recolha das informa es no per odo de mar o a agosto de 2011 com realiza o de entrevistas abertas observa o das atividad
376. lizado por Binder e Cordeiro na cidade de Botucatu estado de S o Paulo mostrou que apenas 22 4 dos acidentes de trabalho ocorridos na popula o em 1997 foram registrados pela Previd ncia Social Isso n o se explica apenas pela subnotifica o e pela n o inclus o nessa base de dados dos trabalhadores do setor informal e dos servidores p blicos A l gica de seguradora da Previd ncia Social e da medicina dominante especialmente na Per cia M dica do Instituto Nacional do Seguro Social INSS exclui o reconhecimento de diversas doen as relacionadas ao trabalho Entre os m dicos peritos difundem se interpreta es de que os trabalhadores s o mal intencionados e simulam incapacidades interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 87 100 95 artigos A M SICA POPULAR BRASILEIRA NA CONSTRU O para receber os benef cios previdenci rios Como assinalou Maria Maeno os promotores do 3 Congresso Brasileiro de Per cia Previdenci ria realizado em abril de 2011 sem acanhamento ressaltaram o tema Desafios do exame m dico pericial simula o metassimula o dissimula o t cnicas semi ticas como identificar a simula o O que fazer em casos de simula o As informa es previdenci rias captam somente o desgaste em termos de danos sa de j consumados mesmo assim apenas parcialmente Uma diversidade de queixas de mal estar e express es de dor referidas pelos trabalhadores como
377. lizar o espa o Este autor faz ainda uma s rie de considera es t cnicas sobre como otimizar os sistemas de ventila o de ilumina o e como integrar equipamentos tecnol gicos nas mesas de disseca o Yamato et al desenvolveram um sistema de ventila o para ser acoplado s mesas de disseca o convencionais e posteriormente ligado ventila o geral dos laborat rios De modo simplista estes investigadores conceberam uma grelha de a o com seis aberturas atrav s das quais s o aspirados os vapores qu micos De seguida estes vapores s o conduzidos para uma estrutura met lica colocada debaixo da mesa de disseca o e da reencaminhados para o circuito de ventila o geral Para tornar a mesa num espa o semi fechado colocaram no per metro desta pequenas pranchas de espuma de uretano na vertical Este foi o material escolhido pois suficientemente resistente para se manter em posi o e simultaneamente flex vel o suficiente para os estudantes poderem trabalhar com os bra os sobre ele sem a amplitude dos seus gestos ficar limitada Assim conseguiram que com os sistemas de ventila o interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 165 75 Marques Pontinha C Soeiro C geral e local ligados a concentrac o no ar de formalde do junto mesa fosse de 405 ppm face aos 480 ppm quando apenas o sistema geral estava a trabalhar Estes investigadores referem que pode n o ser poss vel
378. lo pr prio aluno sem perder o foco nos objetivos de tratamento a curto m dio e longo prazo discutidos e tragados ele supervisor do est gio sempre deixou a gente muito livre pra atender da maneira que a gente achava e se caso ele discordasse ele sempre sentava depois para discutir bom eu acho melhor fazer assim ou fazer assado mas a gente sempre teve liberdade para trabalhar da maneira que a gente achasse melhor AE2 4 A gente acabou desenvolvendo uma maneira de trabalhar cada um desenvolveu uma maneira de trabalhar cada um come ou a desenvolver por conta dessa liberdade de cada um poder fazer o que quisesse a gente come ou a desenvolver padr es nossos de tratamento AE2 2 Os alunos ao valorizarem a oportunidade da criatividade no tratamento consideram a sua capacidade em elaborar novas t cnicas e ao mesmo tempo pensar novos usos para as t cnicas j existentes o que significa que est o construindo conhecimento Esta perspectiva o resultado de uma pedagogia da pr xis defendida por Gadotti aplicada aqui na inten o de se pensar a realidade da interven o em sa de n o como realidades dadas e que devem ser reajustadas ao conhecimento sistematizado mas como realidades das quais algo j se conhece mas muito h para se conhecer mesmo porque a pr pria certeza deste real constantemente relativizada e reconstru da Por fim os alunos destacam o respeito como um importante princ pi
379. logia O lugar comum a valoriza o vinculada a um saber mais leg timo na medida em que fracionado se compartimentaliza Esse tema tamb m se apresenta na forma de questionamento quanto ao conhecimento de condutas e fluxos de organiza o de servi os assistenciais conhecimento este visto como parte de um repert rio necess rio como um m dico que se diz perito do INSS pode n o saber que a fila de transplante de rins n o por numera o e sim por compatibilidade Ou ainda na forma de um reconhecimento ainda que cr tico sobre a complexidade exigida pela tarefa ela n o tem qualifica o para ser perita do INSS O recorte do trabalho m dico por especialidades subespecialidades parte de um processo em curso caracterizado por transforma es na atividade m dica resultantes da expans o do conhecimento cient fico e do avan o e da explora o das tecnologias aplicadas nos processos de trabalho em sa de com impacto desagregador sobre a rela o m dico paciente Em se tratando de per cia m dica o espa o que o saber ocupa na composi o da autoridade m dica reiterado via dimens o da queixa sobre uma qualifica o aparentemente insuficiente O reclamante n o questiona o saber poder exige o e Outras queixas condi es materiais As reclama es informam tamb m defici ncias nas condi es materiais para realiza o do exame n o tinha estetosc pio e nem aparelho para aferir a press o
380. logias da informa o e da comunica o entre elas a televis o e a internet e o crescente fluxo migrat rio de pessoas em todo o mundo uniformizando o vestu rio a alimenta o e as formas de entretenimento A ci ncia tem sido uma das formas mais intensas de globaliza o do conhecimento e das subjetividades expandindo se pelo mundo como uma express o moderna e iluminista da verdade Neste sentido o mundo globalizado teria como uma de suas bases ret ricas o regime da verdade artigos um conjunto de procedimentos regulados para a produ o a lei a reparti o a circula o e o funcionamento dos enunciados circularmente ligada a sistemas de poder que a produzem e ap iam e a efeitos de poder que ela induz e que a reproduzem Regime da verdade Boaventura parte da cr tica exist ncia de uma nica globaliza o sendo ela marcada pelos mecanismos de poder econ mico e pol tico do paradigma neoliberal A maioria dos autores v uma globaliza o que se imp e ao mundo e s formas de luta contra ela Este fen meno apresenta contradi es disjun es e formas de organiza o social t o diversas que v o desde a dicotomia entre local e global at as contradi es a respeito do papel do Estado Na o na ades o resist ncia globaliza o interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 9 22 11 12 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES Neste sentido identificam se moviment
381. m Nesta perspectiva Gadotti enfatiza a necessidade da forma o a partir de uma pedagogia da pr xis visto que a pr xis um exerc cio que se faz pela transforma o da natureza e da sociedade a partir da atividade humana diante do mundo da sociedade e do pr prio homem O ato de ensinar e aprender descontextualizado da pr xis n o transforma Logo o est gio precisa garantir ao aluno a viv ncia com os princ pios e diretrizes do Sistema nico de Sa de dos quais o da integralidade parece ser o menos vis vel na trajet ria do sistema de suas pr ticas e no nosso caso da forma o em fisioterapia 2 O princ pio da integralidade pressup e a rela o intersubjetiva na qual o profissional se relaciona com sujeitos e n o com objetos envolvendo necessariamente uma dimens o dial gica e dial tica possibilitando identificar as necessidades de a es sintonizadas com o contexto espec fico de cada sujeito em suas singularidades garantindo a relev ncia do que trazido por eles e suas fam lias no que diz respeito aos seus sofrimentos expectativas temores e desejos Este estudo buscou analisar as transforma es das representa es dos alunos de fisioterapia acerca da crian a com DFM e o papel do est gio curricular supervisionado em fisioterapia pedi trica neste artigos interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 151 64 153 154 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA processo O
382. m dicos Estilo Vancouver 2 REFERENCIAS Todos os autores citados no texto devem constar das refer ncias listadas ao final do manuscrito em ordem num rica seguindo as normas gerais do International Committee of Medical Journal Editors ICMJE http www icmje org Os nomes das revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus http www nlm nih gov As refer ncias s o alinhadas somente margem esquerda e de forma a se identificar o documento em espaco simples e separadas entre si por espaco duplo A pontua o segue os padr es internacionais e deve ser uniforme para todas as refer ncias EXEMPLOS LIVRO Autor es do livro Titulo do livro Edig o n mero da edi o Cidade de publica o Editora Ano de publica o Exemplo Schraiber LB O m dico e suas intera es a crise dos v nculos de confian a 4a ed S o Paulo Hucitec 2008 At seis autores separados com v rgula seguidos de et al se exceder este n mero Sem indica o do n mero de p ginas Nota Autor uma entidade Minist rio da Educa o e do Desporto Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais meio ambiente e sa de 3a ed Bras lia DF SEF 2001 S ries e cole es Migliori R Paradigmas e educa o S o Paulo Aquariana 1993 Vis o do futuro v 1 CAP TULO DE LIVRO Autor es do cap tulo T tulo do cap tulo In nome s do s autor e
383. m entre alunos algum comportamento de evita o do paciente com defici ncia e o receio na aproxima o parecendo que a defici ncia para eles antropologicamente falando um tabu Ceccim e Feuerwerker destacam que a forma o profissional em sa de precisa romper definitivamente com o modelo biom dico fragmentado de ensino e interven o voltando se para metodologias que garantam a problematiza o e a reflex o cr tica dos alunos envolvidos Diferentes estudos cient ficos sobre a forma o em fisioterapia apontam para a necessidade de mudan as curriculares que abranjam tamb m conhecimentos nas reas de ci ncias humanas sociais e pedag gicas Tais estudos demonstram que a forma o em fisioterapia permanece com um enfoque hegemonicamente biom dico refletindo a fragmenta o do conhecimento e o seu distanciamento na rela o teoria e pr tica situa o que pode ser observada no est gio em fisioterapia O est gio supervisionado em fisioterapia pedi trica fundamental para a forma o profissional uma vez que coloca o aluno frente s dificuldades da atividade terap utica e da rela o com a crian a enquanto paciente Espera se a articula o entre os diversos campos de conhecimento que implicam a interven o propiciando a identifica o de novos cen rios sociais a reflex o cr tica a partir de um novo processo de socializa o e a possibilidade de repensar a pr tica e os pr prios conceitos que a orienta
384. m rcio de bens e servi os em sa de gerando novos investimentos e influ ncia sobre os estados nacionais Outro elemento importante para a delimita o das necessidades de sa de globais tem sido a mudan a clim tica e suas repercuss es sobre vetores de doen as e seus impactos sobre a seguran a alimentar a gua os desastres ambientais e o crescimento das migra es populacionais Em outra perspectiva Frenk afirma que a sa de possui tr s atributos com repercuss es globais um elemento chave para o desenvolvimento econ mico sustent vel como seguran a global governan a efetiva e promo o de direitos humanos e fluxo de fundos financeiros que envolvem o setor sa de A sa de global seria uma estrat gia de fortalecimento dos sistemas nacionais de sa de elemento central para o desenvolvimento do sistema global de sa de e uma estrat gia fundamental para o cumprimento dos Objetivos do Mil nio relacionados sa de Isto a constru o de um sistema global de sa de depende do alinhamento dos sistemas nacionais de sa de a partir do fortalecimento dos atributos destacados Segundo Koplan et al o global na sa de global se refere ao escopo dos problemas n o sua localiza o Portanto h necessidade da constru o de um crit rio para localizar as prioridades em sa de global como por exemplo a constru o de indicadores como os de carga global de doen a Para al m do seu uso ret rico o fen meno pol
385. m forma de pergunta instiga pesquisa interven o como conectar com quem est ingressando na Odontologia os estudos das pol ticas da sa de suas teorias e pr ticas e a subjetiva o do cuidado O presente trabalho de interven o na forma o objetivou pelo uso dos di rios propiciar a escrita para aten o a si pr prios em meio ao processo de interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 197 209 distintas em rela o de reciprocidade constante A individua o um processo por meio do qual ocorre a constitui o de formas individuadas de indiv duos f sicos org nicos ps quicos e sociais Todo ser individuado um indiv duo um grupo social ou transindividual permanece com uma carga pr individual que pode ser ativada a qualquer momento o que os torna seres sempre inacabados e em permanente processo de individua o d Para Michel 9 as tecnologias do eu tomam a forma de elaborac o de certas t cnicas para a conduta da relac o da pessoa consigo mesma por exemplo ao exigir que a pessoa se relacione consigo mesma epistemologicamente conheca a si mesmo despoticamente controle a si mesmo ou de outras formas cuide de si mesmo elas podem ser corporificadas em pr ticas t cnicas particulares di rios e discuss es de grupo Gilles afirma que no virtual a diferen a e a repetic o fundam o movimento da atualizac o da diferencia o como cria o
386. m quest o a hegemonia da biomedicina como modelo produtor de pr ticas e saberes m dicos expondo limita es gerando frustra o nos profissionais e insatisfa o da popula o com a assist ncia sa de prestada Soma se a isso o expressivo desenvolvimento da cadeia produtiva ligada medicina tornando o campo da sa de um espa o f rtil para amplia o de uma l gica baseada no lucro e no ac mulo de capital tendo como maior express o a ind stria farmac utica e o complexo m dico financeiro como um dos setores que mais lucra no mundo A forma o de profissionais a o fundamental para gerar respostas a essa problem tica pois possibilita incluir novas pr ticas de ensino aprendizagem que trabalhem os conhecimentos e as atitudes necess rias para lidar com essa nova realidade Considerando os movimentos recentes da forma o em medicina essa premissa nos leva a uma segunda indaga o trata se de uma crise na ou da educa o m dica As ltimas duas d cadas t m sido de intensos debates no contexto brasileiro com avalia o de escolas m dicas constru o de novas Diretrizes Curriculares Nacionais DCN e modifica o nos modelos pedag gicos Elementos das novas tend ncias da educa o t m sido constru dos e testados e novos cen rios de pr ticas t m se apresentado Nota se uma efervesc ncia no campo tendo em vista o crescente n mero de trabalhos publicados trazendo contribui es para tornar ainda m
387. m sua vertente original representada por Vinicius e a renovada por Edu Lobo sob a influ ncia dos temas e motivos da Cultura Popular de car ter nacionalista Sergio Ricardo Jo o do Vale Carlos Lyra Rui Guerra e Oduvaldo Viana Filho e o samba tradicional Cartola Z K ti Ismael Silva Paulinho da Viola Nelson Sargento A MPB o resultado difuso dessas conflu ncias not veis j em 1963 no movimento do Centro de Cultura Popular da Uni o Nacional de Estudantes a m sica A can o do Subdesenvolvido de Carlos Lyra e Chico de Assis tornou se o hino da UNE e em 1964 no Show Opini o realizado em parceria com o Teatro de Arena de S o Paulo texto de Oduvaldo Vianna Filho Paulo Pontes e Armando Costa dire o geral do espet culo de Augusto Boal dire o musical de Dori Caymmi apresenta o de Nara Le o Jo o do Vale e Z K ti A MPB ficou publicamente marcada na recusa aos compositores e cantores da Jovem Guarda que com o seu i i i era tida como antinacionalista Oliveira 2008 Sandroni 2004 Aggio Barbosa Coelho 2002 Mello 1998 Tinhor o 1997 Pina JA brasileira Sa de P blica Em cada m sica foram identificadas categorias que nas respectivas letras expressassem vers es acerca dos temas Trabalho e Sa de Estas categorias foram agrupadas nos temas gerais eleitos tomadas como ponto de partida para a realiza o do tratamento cient fico de cad
388. ma de contato com a Ouvidoria ocorre mediante as seguintes modalidades de acesso autoatendimento no website do Minist rio da Previd ncia Social liga o para a central telef nica da Previd ncia Social correspond ncia para a caixa postal da Previd ncia Social e presencial na sede do Minist rio da Previd ncia Social em Bras lia Em 2011 57 de todas as manifesta es registradas deram entrada via central telef nica e 41 pela internet Considerando o per odo 2008 a 2012 as manifesta es registradas na OUGPS corresponderam a 79 do tipo Reclama es subdivididas em reclama es relacionadas a benef cios atendimento banc rio atendimento previdenci rio e arrecada o fiscaliza o Nesse per odo 48 das reclama es estiveram O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 23 35 27 28 GOVERNO DA POPULA O RELA O M DICO PACIENTE relacionadas a beneficios 26 ao atendimento banc rio 23 ao atendimento previdenci rio e 3 a rea de arrecada o fiscaliza o As reclama es sobre o trabalho m dico pericial est o inclu das na categoria reclama es sobre atendimento previdenci rio reunidas em uma subcategoria denominada suposto atendimento inadequado prestado por m dico perito c digo 03008 01 Em 2012 foi registrado na OUGPS um total de 142 838 reclamac es 34 224 delas do tipo atendimento previdenci rio Destas 4 119 foram registradas no c digo 03008 01 ou seja 2 8 de tod
389. ma desestrutura o no campo mas da manifesta o da crise da modernidade na educa o m dica Trata se ent o de um momento oportuno para a emerg ncia de experi ncias inovadoras que possam transformar o modelo pedag gico das escolas e da forma o como um todo A partir desse entendimento o Laborat rio de Pesquisas sobre Pr ticas de Integralidade em Sa de Lappis IMS UERJ vem desenvolvendo desde 2002 estudos sobre a forma o de profissionais para o SUS buscando compreender como a integralidade pode ser apropriada como eixo fundamental de constru o de saberes e pr ticas do cuidar e da promo o da sa de 2 Cabe ressaltar que a no o de integralidade tamb m tem sido afirmada na perspectiva de articular um conjunto de sentidos que visam orientar a organiza o das pr ticas no cotidiano das institui es de sa de abrangendo tanto os processos de trabalho como as a es de forma o em sa de Nessa trajet ria de pesquisas constatou se a necessidade de refletir sobre a inclus o de outros referenciais te ricos capazes de auxiliar a an lise do processo de transforma o na educa o m dica Apoiados nas contribui es de Hannah Arendt propomos um debate para compreender o contexto de crise e apontar alguns caminhos que julgamos interessantes a partir de categorias trabalhadas pela autora O referencial te rico que norteia este texto tem um car ter inovador pois apresenta outros olhares sobre o que a autora denom
390. mentadas em equipe multiprofissional visando a inser o e a atua o no sistema de sa de e em comunidades de munic pios do Rec ncavo Baiano no sentido de evocar a cr tica e o posicionamento do estudante frente realidade de sa de local regional e brasileira Assim no intuito de direcionar todas as etapas e atividades do projeto foram estabelecidos princ pios norteadores descritos a seguir Educa o para Promo o da Sa de A educa o em sa de concebida como pr tica social cujo processo contribui para a forma o da consci ncia cr tica das pessoas a respeito dos problemas de sa de e estimula a busca de solu es e organiza o para a a o individual e coletiva Nesse processo alguns aspectos apresentam se como essenciais sendo aqui destacados os seguintes respeito ao universo cultural e s formas de organiza o da comunidade participa o dos sujeitos e mobiliza o social visando a mudan a de determinada situa o Interdisciplinaridade Atua o em equipe possibilitando a intera o de diferentes n cleos e campos de conhecimento profissional A composi o de cada equipe necessariamente seria formada por estudantes de diferentes cursos de gradua o e Centros Acad micos interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 177 86 179 180 FORMA O EM SA DE EXTENS O UNIVERSIT RIA E Valoriza o dos diferentes saberes A inser o dos estudantes o conhecimento da real
391. mentais Para Schraiber e D Oliveira a rea da sa de apresenta s rias dificuldades em trabalhar quest es percebidas como culturais sociais e at psicol gicas A proposta de investiga o de casos de viol ncia contra a mulher pode acabar por produzir duas outras situa es delicadas a primeira seria a de rejei o do problema pelo fato de ele n o ser percebido como doen a mas sim como quest o social a segunda situa o seria decorrente do efeito contr rio ou seja por ser identificada nos servi os de sa de a viol ncia poderia ser percebida apenas sob o ponto de vista patol gico com o tratamento de les es reduzindo a quest es som ticas aquilo que fruto de rela es sociais Da decorre a necessidade de utiliza o de novos saberes e t cnicas que favore am a identifica o e abordagem do problema para contribuir com a visibilidade e enfrentamento da viol ncia contra mulheres nos servi os de sa de Nesse sentido est o sendo pensadas novas formas de capacitar e abordar o problema com esses profissionais fazendo uso de novas tecnologias a exemplos de jogos de v deo com o intuito de mobilizar novos saberes que levem a mudan a de pr ticas interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 47 59 Almeida LR Silva ATMC Machado LS A finalidade do trabalho em sa de da mulher a predomin ncia dos aspectos biol gicos na busca pela cura f sica e psicol gica dos danos artigos A finalidade do
392. mental Interface Botucatu 2013 17 45 287 300 15 Alves DS Guljor AP O cuidado em sa de mental In Pinheiro R Mattos RA organizadores Cuidado as fronteiras da integralidade Rio de Janeiro Cepesc UER Abrasco 2006 16 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 11a ed S o Paulo Hucitec 2008 17 Pope C Mays N organizadores Pesquisa qualitativa na aten o sa de 3a ed Porto Alegre Artmed 2009 18 Minist rio da Sa de BR Comiss o Nacional de tica em Pesquisa Normas para pesquisa envolvendo seres humanos Bras lia DF Minist rio da Sa de 2000 19 Minayo MCS organizadora Pesquisa social teoria m todo e criatividade 14a ed Petr polis Vozes 1999 20 Assis MAA Jorge MSB M todos de an lise em pesquisa qualitativa In Santana JSSS Nascimento MAA organizadores Pesquisa m todos e t cnicas de conhecimento da realidade social Feira de Santana Ed UEFS 2010 p 139 59 21 Lancetti A Amarante PDC Sa de mental e sa de coletiva In Campos GWS Minayo MCS Akerman M Drumond J nior M Carvalho YM organizadores Tratado de sa de coletiva S o Paulo Hucitec 2008 p 615 34 22 Minist rio da Sa de BR Secretaria de Aten o Sa de DAPE Sa de mental no SUS acesso ao tratamento e mudan a do modelo de aten o Relat rio de gest o 2003 2006 Bras lia DF Minist rio da Sa de 2007 23 World Health Organization Organiza o Mun
393. mento Dessa troca de experi ncias podem surgir as necess rias mudan as de atitude Certamente as Humanidades e em especial a Literatura t m muito a contribuir para o desenvolvimento das Ci ncias da Sa de na medida em que nos tornam mais compreensivos e abertos para a natureza a sociedade e o semelhante A revaloriza o das Humanidades uma necessidade no caminho para uma pr tica da sa de menos compartimentada e mais humana pois elas auxiliam a compreens o da subjetividade e a complexidade presentes no ser humano Por meio das Humanidades os graduandos t m a oportunidade de fomentar sentimentos emp ticos reais e diferenciados no que diz respeito ao cuidado do outro o que traz um potencial de melhoria em sua vida pessoal e forma o Os resultados aqui mostrados apontam para a ideia de que o processo de humaniza o por meio da Literatura propicia a eclos o de acontecimentos interpelativos ou seja momentos de autorreflex o capazes de tocar o educando a ponto de que mudan as de vis o e atitudes se incorporem naturalmente a seu dia a dia Amterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 139 50 Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC Colaboradores S Os autores participaram igualmente de todas as etapas de elabora o do artigo Su far Refer ncias 1 Ortega y Gasset J A desumanizac o da arte 5a ed S o Paulo Cortez 2005 2 Minist rio da Sa de Secretaria de Assist ncia a Sa d
394. mento ao longo da trajet ria no curso de fisioterapia a partir do ement rio das disciplinas te rico conceituais nos possibilitou associar o contato do aluno com conceitos classifica es e tipifica es a certa familiariza o conceitual sobre a DFM Como estes alunos ainda n o passaram pela disciplina de est gio supervisionado o contato f sico e direto com essas crian as ainda n o ocorreu e o suporte repert rio de classifica o para dar respostas definitivas e claras a esta pergunta parece ser ainda fr gil em processo de reenquadramento A defini o da DFM aparece ancorada por conceitos mais pr ximos e imediatos aqueles apreendidos dos sistemas universais classificat rios do dom nio da fisioterapia ou do conhecimento biom dico em geral Assim como no exemplo dado por Moscovici ao explicar a ideia de ancoragem sendo semelhante a ancorar um bote perdido em um dos boxes pontos de sinaliza o de nosso espa o social os elementos incorporados no processo te rico formativo desses alunos s o aqueles que d o o suporte a estas representa es j que representar classificar e escolher dentre as possibilidades estocadas em nossa mem ria algum paradigma alguma base que permita transitar mesmo vagamente diante de algo ou de uma situa o n o usual Foi tamb m poss vel observar que os Al representam a crian a com DFM pela diferen a mas com uma condi o inferior apontada pela anormalidade denunciada pelo
395. mentos experimenta o com a mat ria e a imprevisibilidade Entre as anota es est o enfatizados os tensionamentos que coexistem com as aberturas para a transversalizac o do ensino Os professores estudantes e profissionais dos servi os enfrentam conflitos resultantes da aproxima o do ensino com as institui es p blicas de sa de Entre encontros e desencontros emerge um esfor o individual coletivo para a cria o de mudan as que podem ser compartilhadas ao serem experimentadas no cruzamento das v rias for as envolvidas espa o aberto Linha aten o ao estudo e aprendizagem no acompanhamento das experi ncias outros problemas exigem tratamento em separado n o apenas por interromper o ritmo planejado mas por deixar se afetar pela agita o do caso trazido cena S o frequentes as reclama es de cansa o de falta de aten o organiza o e tempo para aprender no enfrentamento das m ltiplas tarefas exigidas e provas acumuladas Pela releitura dos di rios e pela observa o coletiva da dificuldade de concentra o para estudar reservou se espa o e tempo para trabalhar algumas estrat gias e exerc cios de controle do cansa o e da dispers o auxiliar o agendamento e a escolha da pauta priorit ria e di ria Uma prova estruturada com direito consulta e elaborada para for ar o pensamento sobre sa de coletiva foi motivo de registro por uma estudante Esta semana foi a mais cansativa at agora dos m
396. misso Esta viv ncia acredita no emaranhado das m ltiplas facetas que envolvem o tema da SAN evidenciando que podemos ir al m dos encontros intersetoriais e vislumbrar caminhos que promovam di logo fluido e relevante recriando os modos de fazer e deixar se surpreender na descoberta que a riqueza de entrar na rede que cada um pode escolher ou mesmo dar um n e quanto mais n s mais surpresas E se aprender n o surpreender ent o o que seria 14 As atividades da LASAN e orientadas pelo professor n o t m a pretens o de suprir ou substituir as a es dos governos locais que necessitam implementar um conjunto de pol ticas p blicas e monitor las Estas viv ncias contribuem para o processo de forma o engajado unindo t cnico e pol tico e como pr tica social na forma de inser o criativa dos discentes na realidade local e na tessitura de redes de conhecimento que contribuir o para atitudes solid rias para o exerc cio participativo e autonomia profissional O fazer diferenciado pode contribuir como nos diz Lowy para a constru o de uma cultura da esperan a voltada para a perspectiva de um futuro emancipador Colaboradores Os autores trabalharam juntos em todas as etapas de produ o do manuscrito Refer ncias 1 Oliveira IB organizador Narrativas outros conhecimentos outras formas de express o Rio de Janeiro Faperj 2010 2 Oliveira IB Geraldi W Narrativas outros conhecimentos In Ol
397. modelo tradicional de ensino No entanto conservadorismo para Arendt tem o sentido de conserva o de abrigar ou proteger alguma coisa a crian a contra o mundo o mundo contra a crian a o novo contra o velho o velho contra o novo t Trata se de preservar a novidade para que a mesma possa ter a possibilidade de posteriormente aparecer como inovadora e transformadora Nossa esperan a est pendente sempre do novo que cada gera o aporta precisamente por basearmos nossa esperan a apenas nisso por m que tudo destru mos se tentarmos controlar os novos de tal modo que n s os velhos possamos ditar sua apar ncia futura Exatamente em benef cio daquilo que novo e revolucion rio em cada crian a que a educa o precisa ser conservadora ela deve preservar essa novidade e introduzi la como algo novo em um mundo velho que por mais revolucion rio que possa ser em suas a es sempre do ponto de vista da gera o seguinte obsoleto e rente destrui o Contribui es arendtianas trazendo outros referenciais te ricos para a educa o m dica Arendt dedicou a maior parte de seus estudos a o dos homens no mundo em especial a pr xis pol tica Para a autora a pol tica pressup e a o no espa o p blico o lugar onde os seres humanos como iguais em sua liberdade se apresentam em a o por meio das palavras e dos gestos Arendt faz uma distin o entre os fen menos pr pol ticos da esfera
398. mogeneizante Estas considerac es tecidas a partir da primeira proposta sintese obtida dos textos de Steiner abrem espaco para que possamos analisar as demais Cada uma delas se apresenta como uma possibilidade para que sejam experimentadas pelos estudantes outras formas de abordar quest es essenciais do processo formativo em medicina A segunda proposic o nos indica uma via para compreender os fundamentos do funcionamento dos rg os e sistemas do corpo humano nos estados de sa de e adoecimento numa perspectiva integrativa atrav s das chaves interpretativas da trimembrac o e da quadrimembrac o A terceira proposi o nos prop e a analogia e uma leitura antropos fica da rela o homem natureza como base para a pesquisa e orientac o de novos tratamentos A quarta e ltima proposic o s ntese descreve um caminho para o amadurecimento ps quico e moral do estudante de medicina atrav s de pr ticas meditativas que s o indissoci veis do seu aprendizado cognitivo Cada uma destas proposi es representa uma via poss vel dentro de um sistema m dico complexo e singular para responder a perguntas frente s quais uma abertura a multiplicidade de respostas fundamental para a formac o do futuro m dico o que sa de O que caracteriza um estado de adoecimento Como posso encontrar uma forma de interromper ou ao menos abrandar aquele estado de sofrimento org nico ou ps quico Como subjetivo objetivo mente corpo homem cosmos
399. mos internacionais 1 Um sistema transnacional de sa de que identifica necessidades prioridades em sa de disp e de um conjunto de atores e investidores independentes para ajudar e fortalecer os sistemas nacionais de sa de 2 Um novo marco regulat rio nas rela es entre mercado e sa de envolvendo bens insumos e servi os de sa de 3 A identifica o de problemas de sa de independente de sua localiza o territorial nacional que devem ser avaliados de forma transnacional por meio da constru o aplica o de indicadores demogr ficos econ micos e epidemiol gicos Este ltimo sentido de sa de global ser desenvolvido por meio de uma an lise da constru o e do uso dos indicadores de sa de transnacionais tendo em vista a estrat gia ret rica para oferta de ideias que tem inclusive conduzido formula o de pol ticas baseadas em evid ncias A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Temos utilizado em nossas pesquisas a perspectiva aberta por Chaim Perelman sobre a teoria da argumentac o ou Nova Ret rica para analisar pol ticas atrav s da identificac o das estrat gias de argumentac o empreendidas pelos atores sociais e institucionais presentes em documentos discursos e outros materiais Boaventura Santos tamb m tem se utilizado destas contribui es para discutir a produ o e difus o do conhecimento cient fico Agenda 21 um plano de ac o abrangente
400. mpedido o que n o assim t o diferente de hoje quando quem se isola considerado estranho ou esquisito para as pessoas a sociedade em que eram inseridos n o podia permitir instabilidade religi o dor sofrimento pensamentos filosofia e ci ncia eram proibidas para n o desestabilizar o seu mundo p s moderno A ideia de que o ser humano pass vel de atingir a perfectibilidade e de que a perfectibilidade t cnica pode resolver todas as quest es emergentes no ensino e pr tica das Ci ncias da Sa de tem sido retratada mais frequentemente na rea da sa de Nesta rea que a percep o do vazio e da sombra sentida de maneira mais candente e dolorosa 17 como ponderaram os participantes e onde as consequ ncias da desumaniza o se mostram mais nefastas Tal equ voco parece nos afastar daquilo que temos de mais humano Neste paradigma n o h lugar para a incerteza e o acaso representa um dilema que acaba sendo totalmente ignorado sendo que na vida muitas vezes ele a solu o Poder da literatura Com o decorrer do curso e o aumento do calor das discuss es dos alunos que se deixaram envolver naturalmente pelos cl ssicos observamos a rendi o dos mesmos ao poder da Literatura Muitos interface comunica o sadve EDuca o 2014 18 48 139 50 145 146 HUMANIDADES E HUMANIZA O EM SAUDE graduandos relataram ter sido uma importante fonte geradora de empatia uma das atitude
401. mplaints about medical expert advisory work The physician patient relationship within the field of social security comprises adjustment to standards that turns the physician patient therapeutic space into an instrument to put controls for accessing disability benefits into operation Dysfunctions at this interface might result from the way in which the limits are implemented Social security was taken to be biopolitics and medical expert activity to be an expression of biopower in terms of the political philosophy of Michel Foucault Discussing social security means clarifying its security assumptions and not ignoring the instrumental nature engendered by social security medical practices Keywords Bioethics Biopolitics Social Security Forensic Medicine Physician patient relations Este artigo apresenta e discute resultados de pesquisa qualitativa sobre a relac o m dico paciente na per cia m dica da Previd ncia Social A pesquisa analisou amostra n 79 de registros da Ouvidoria da Previd ncia Social contendo reclamac es sobre o trabalho m dico pericial A rela o m dico paciente no campo previdenci rio realiza se por meio de um ajustamento norma um deslocamento no espaco terap utico m dico paciente instrumento da operac o de controle para acesso aos benef cios por incapacidade As disfun es nessa interface de controle seriam resultantes da pr tica desses limites da forma em que estes est o colocad
402. mulheres em situa o de viol ncia A falta de reconhecimento da viol ncia como um problema gerador de necessidades em sa de ou seja como objeto de interven o em sa de e a adequa o da finalidade e dos saberes instrumentais ao modelo de aten o em sa de tradicional e curativo evidenciaram um trabalho sem perspectivas de proporcionar uma assist ncia pautada na integralidade e com potencial para a emancipa o de g nero das mulheres que sofrem esse tipo de viol ncia e que recorrem aos cuidados daquela equipe O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 47 59 55 56 O OBJETO A FINALIDADE E OS INSTRUMENTOS DO PROCESSO A viol ncia contra a mulher invis vel no servi o mediante o seu car ter privado e ntimo segundo os depoimentos obtidos O sil ncio das mulheres o medo em intervir em assuntos conjugais a falta de tempo e a n o identifica o de danos f sicos vis veis causados pela viol ncia e que demandam cuidados em sa de s o relatados como motivos que contribuem para a n o contempla o da viol ncia dom stica no servi o de sa de Essa n o contempla o da viol ncia enquanto objeto de interven o em sa de contribui significativamente para a n o adequa o do segundo elemento de trabalho a finalidade da assist ncia Diante da aus ncia de casos declarados na comunidade da baixa incid ncia de casos no servi o de sa de o que nos remete a uma poss vel subnotifica o e da
403. n primaria El proceso de medicamentalizaci n est presente en las pr cticas de los profesionales y se configura como la principal demanda de los usuarios del CAPS Este proceso indica la necesidad de acciones desmedicalizadoras que encuentran fuerza en la incorporaci n de nuevas relaciones y din micas sociales en el territorio mayor articulaci n de los equipos y est mulo a la participaci n social de la comunidad en este proceso Palabras clave Salud mental Atenci n primaria de salud Medicalizaci n Resoluci n de problemas Recebido em 25 07 13 Aprovado em 13 10 13 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 61 74 DOI 10 1590 1807 57622013 0264 Fisioterapia ambulatorial na rede p blica de sa de de Campo Grande MS Brasil na percep o dos usu rios resolutividade e barreiras Mariana Antunes da Silva Mara Lisiane de Moraes dos Santos La s Alves de Souza Bonilha Silva MA Santos MLM Bonilha LAS Users perceptions of outpatient physiotherapy in the public healthcare system in Campo Grande MS Brazil problem solving capacity and difficulties Interface Botucatu 2014 18 48 75 86 This study aimed to ascertain user perceptions regarding outpatient physiotherapy services within the National Health System SUS in Campo Grande MS Brazil in relation to care outcomes and barriers encountered We conducted a descriptive exploratory investigation through interviews in which data wer
404. nc o baseada na racionalidade biom dica na condi o da presen a de uma base an tomo patol gica objetiva e vis vel ou seja uma les o f sica que justificasse a interven o assim como acontece na justi a em que o crime s configura se na materialidade da prova Nesse enfoque a queixa de viol ncia dom stica sem a presen a da les o vis vel desqualifica se como necessidade de aten o em sa de e interven o m dica e remete a uma interven o social e ou psicol gica Tomando essa posi o os profissionais da sa de se eximem de entender o fen meno complexo da viol ncia contra a mulher e de reformular suas a es de forma a colaborarem no processo de preven o e assist ncia a esses casos Assim realizam encaminhamentos autom ticos que no entender de Schraiber e D Oliveira s o perigosos pois podem ser interpretados pela mulher como um atestado de que o problema exclusivamente seu e que seu funcionamento subjetivo estaria alterado de alguma forma doen a mental Apesar dessa discuss o sobre a participa o do psic logo no atendimento a mulheres v timas de viol ncia dom stica vale salientar a import ncia desse profissional no apoio a mulheres e no assessoramento e orienta o aos profissionais dos servi os de sa de para a promo o de uma aten o multiprofissional com car ter preventivo e de inclus o proporcionando uma assist ncia efetiva e integral G nero o novo saber como ins
405. ncias reguladoras da sa de De acordo com Amarante a medicamentaliza o consequ ncia de outro fen meno mais amplo a medicaliza o social Esta se refere incorpora o de aspectos sociais econ micos e existenciais da condi o humana tais como sono sexo alimenta o e emo es sob dom nio do medicaliz vel como o diagn stico a terap utica a cura entre outros O uso do medicamento est inserido nesse mbito e quando se d de forma desnecess ria representa a medicamentaliza o A literatura aponta que o fen meno da medicamentaliza o torna se mais evidente no campo da sa de mental Observa se indica o abusiva de medicamentos para sofrimentos ps quicos que muitas vezes est o relacionados a problemas sociais e econ micos Sendo assim o que se constata nos servi os de sa de mental uma terap utica reduzida a psicotr picos com fr gil comunica o entre profissionais e usu rios e pouco uso de tecnologias leves e leve duras Entretanto avan ar no cuidado em sa de mental remete reflex o cr tica de v rios processos envolvidos na din mica do cuidado e no tr nsito dos diversos atores pelos caminhos do Sistema nico de Sa de SUS mapeando se os limites e os desafios em busca da resolubilidade dos servi os da rede de sa de mental Entre os cen rios de cuidado em sa de mental a Aten o Prim ria Sa de APS possui relev ncia significativa para a resolubilidade do cuidado e
406. nclui que necess rio desenhar estudos originais que se baseiem em vari veis que permitam avaliar quer qualitativa quer quantitativamente os diferentes m todos de ensino para que os acad micos possam fundamentar as suas op es educativas Conclus o A Anatomia continua a ser uma das bases da forma o m dica e por isso o corpo humano morto continua a desempenhar um papel central na aquisi o de conhecimentos e no progresso cient fico 2 gt A disseca o constitui uma metodologia de ensino com potencialidades nicas pois ela como afirma Paula Barbosa dotada de realismo e humanidade Apesar de ser uma metodologia de ensino que exige tempo e grande consumidora de recursos econ micos a disseca o cadav rica permite que o aluno de Medicina desenvolva a sua capacidade de observa o de destreza manual e confronta o com dilemas de natureza tico social que o obrigam a adotar uma postura respons vel face ao outro Em jeito de conclus o recordemos as s bias palavras do m dico portugu s Sabino Coelho 1853 1938 quando afirmou que O livro muito mas o cad ver mais Aquele encaminha este mostra aquele guia este ensina Colaboradores Carlos Marques Pontinha e Cristina Soeiro participaram igualmente de todas as etapas de elabora o do artigo 172 Dinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 165 75 Marques Pontinha C Soeiro C Agradecimentos Os autores agradecem as suge
407. ncretas do trabalho e enfatizando a mudan a do conte do das pr ticas sanit rias atrav s do conhecimento e da problematiza o da realidade contribuem para o reposicionamento do estudante futuro profissional frente a sua pr pria pr tica Conforme Severino essencial que o investimento na forma o em sa de n o se limite qualifica o puramente t cnica Segundo o autor a extens o tem de ser intr nseca ao exerc cio pedag gico do trabalho universit rio e do processo formativo pois s assim ela estar dando conta da forma o integral do jovem universit rio investindo o pedagogicamente na constru o de uma nova consci ncia social Nesta dire o Mello et al advogam que tais atividades sejam inclu das estruturalmente nos projetos pedag gicos dos cursos de gradua o na condi o de atividade curricular obrigat ria estruturante da forma o universit ria e que o estudante brasileiro passe necessariamente por experi ncias dessa natureza em sua forma o acad mica Consoante com a afirma o dos autores supracitados no sentido de fortalecer e inserir nos curr culos iniciativas acad micas que possibilitem uma forma o mais ampliada proposta pela extens o universit ria fundamental analisar experi ncias extensionistas congruentes com tais prop sitos Assim a an lise do projeto VIVER SUS Rec ncavo realizada pelos professores estudantes profissionais e gestores do munic pio sujeitos en
408. ndi o hist rica humana nos imposs vel Todavia a tarefa principal da compreens o na perspectiva hegeliana a media o entre o passado e o presente denominada integra o Nessa abordagem apreender o sentido de uma obra n o restringi la a uma poca distante ou obsoleta mas trazer tona as diferen as e filia es entre o pensamento atual e o da tradi o Compreender o passado implica perguntar pelo que caracteriza nossa condi o atual e estabelecer inevitavelmente novos horizontes de possibilidade para o presente Assim adotou se para o presente estudo uma divis o em duas etapas Num primeiro momento apresentamos uma s ntese das principais indica es de Steiner para a forma o e a pr tica m dica como estrat gia para responder tarefa da reconstru o Em seguida ensaiamos uma media o entre as posi es de Steiner e quest es que permeiam um ensino m dico pautado pela integralidade tentando lograr assim os objetivos de uma integra o artigos Uma amplia o da arte de curar Dentro dos limites de um artigo optou se por sistematizar as sugest es de Steiner em quatro proposi es s ntese Estas proposi es expressam conte dos que recorrentemente eram abordados em suas palestras e cursos sobre sa de e medicina variando todavia os exemplos que utilizava para demonstrar sua aplica o pr tica Primeira proposi o O modelo de ci ncia hegem nico insuficiente para o aprendizado
409. ndo vinte dias de viv ncias e atividades in loco Ressaltamos a necessidade e a import ncia da parceria interinstitucional entre a universidade e a gest o A Interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 177 86 Biscarde DGS Pereira Santos M Silva LB municipal neste caso entre a UFRB e a prefeitura de Amargosa no sentido de viabilizar a implementac o do projeto de viv ncias estudantis no Sistema nico de Sa de Amargosa localiza se na regi o econ mica do rec ncavo sul e da bacia do Rio Jiquiri possui uma popula o de 34 351 habitantes O sistema municipal de sa de na poca era composto por oito Unidades de Sa de da Fam lia Policl nica de especialidades Centro Municipal de Sa de Centro de Especialidades Odontol gicas CEO Centro de Aten o Psicossocial CAPS e hospital municipal No munic pio encontra se a sede da 292 Diretoria Regional de Sa de DIRES A equipe de estudantes desenvolveu o planejamento a programa o e a implementa o de a es consoante com a realidade do munic pio no qual estava inserida baseando se nos problemas identificados e priorizados conjuntamente pelos estudantes com os gestores municipais e a supervisora docente De in cio houve visitas em todas as unidades de sa de da aten o prim ria secund ria e terci ria do munic pio para aproxima o e conhecimento do Sistema Municipal de Sa de e a participa o em diversas atividades e eventos tais como
410. neficiar do progresso cientifico Segundo Weisberg e Fraser o acesso CE um direito das mulheres pois garante mulher uma maneira segura de prevenir a gravidez caso a mulher n o queira ser m e A Confer ncia Internacional de Popula o e Desenvolvimento que ocorreu no Cairo em 1994 e a IV Confer ncia Mundial sobre as mulheres que ocorreu em Pequim em 1995 proclamaram que todos os casais e indiv duos possuem o direito b sico de decidir livre e responsavelmente sobre o n mero de filhos que desejam ter e tamb m o direito de ter informa es e educa o para tal planejamento Nesse contexto as autoras esclarecem que o acesso contracep o de emerg ncia tamb m faz parte de uma linguagem de direitos e envolve quest es como o direito ao acesso CE tamb m um direito obten o do medicamento sem a prescri o m dica e sem questionamentos sobre a vida sexual As barreiras ao acesso devem ser removidas essencial que a CE seja dispon vel OTC over the counter sem a prescri o de profissional da sa de O r pido acesso garante uma maior efic cia para o uso do medicamento e a necessidade de uma prescri o pode ser uma grande barreira para as mulheres devido dificuldade de se encontrar um prescritor rapidamente especialmente nos finais de semana ou noite quando geralmente o contraceptivo mais necess rio Entretanto o medicamento deve ser dispon vel com informa es simples e relevantes
411. neira de trabalhar e de se relacionar com os servi os de sa de possibilitando ao estudante ressignificar suas pr ticas ao aplicar as t cnicas e os conte dos apreendidos associando os de forma cr tica e criativa conforme a situa o concreta vivida As motiva es vontade de supera o das adversidades a sede de desenvolvimento a formula o de novos problemas a capacidade de questionar criticar compreender e inovar decorrem quase sempre da ambienta o da aprendizagem e das oportunidades de aprender como aprender sob orienta o por conta pr pria e em contato com a realidade circundante Acreditamos que nessa l gica os cen rios de aprendizagem devem ser diversificados no sentido de se formarem profissionais de sa de cr ticos sens veis s mudan as requeridas para implementa o dos princ pios do SUS De acordo com Cabral et al imperativo extrapolar os dom nios convencionais da academia para ampliar as possibilidades de constru o do saber aproximar a universidade de outros segmentos de forma a tornar mais v vida a forma o de novos profissionais e cidad os visando o exerc cio de pr ticas para provocar e estimular a reflex o sobre a dimens o sociopol tica e cultural que envolve a atua o dos trabalhadores e a apreens o do conceito ampliado de sa de Portanto podemos afirmar que os novos espa os de forma o possibilitados atrav s da viv ncia extensionista partindo de situa es co
412. ner R The healing process spirit nature and our bodies lectures August 28 1923 August 29 1924 in various cities Hudson Anthroposophic Press 1999 20 Steiner R A fisiologia oculta aspectos supra sensiveis do organismo humano elementos para uma medicina ampliada 4a ed S o Paulo Antropos fica 2007 21 Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de Aten o B sica Politica Nacional de Pr ticas Integrativas e Complementares no SUS PNPIC SUS Bras lia DF Minist rio da Sa de 2006 22 Gadamer H Verdade e m todo I 10a ed Petr polis Vozes 2008 23 Steiner R Minha vida Rudolf Steiner a narrativa autobiogr fica do fundador da Antroposofia S o Paulo Antropos fica 2006 24 Steiner R The riddles of philosophy Spring Valley The Anthroposophical Press 1973 25 Steiner R O conhecimento dos mundos superiores a iniciac o 7a ed Sao Paulo Antropos fica 2010 26 Steiner R O m todo cognitivo de Goethe linhas b sicas para uma gnosiologia da cosmovi o goetheana S o Paulo Antropos fica 2004 27 Goethe JW M ximas e reflex es 2a ed Lisboa Guimar es Editores 1992 28 Goethe JW Teor a de la naturaleza Madrid Editorial Tecnos 1997 29 Goethe JW Doutrina das cores S o Paulo Nova Alexandria 1993 30 Goethe JW A metamorfose das plantas Lisboa Imprensa Nacional Casa da Moeda 1993 31 Steiner R Goethe s world view Spring Valley Mercur
413. nes seleccionadas se identificaron categor as tomadas como punto de partida para discusi n con la literatura Con el desarrollo del texto se percibe el manantial de la canci n popular para proporcionar contenidos sobre m ltiples dimensiones del proceso de trabajo y del proceso salud enfermedad de los trabajadores incluso la dimensi n colectiva e hist rica de la lucha por el derecho a la salud El resultado de esta encuesta fue la valorizaci n de la m sica popular brasile a como una manera de entender las relaciones trabajo salud y de desarrollar conocimiento en Salud Colectiva Palabras clave Salud Publica Proceso de trabajo y salud M sica popular brasile a Samba Recebido em 07 06 13 Aprovado em 03 11 13 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 DOI 10 1590 1807 57622013 0510 Qualidade de vida dos surdos que se comunicam pela l ngua de sinais revis o integrativa Neuma Chaveiro Soraya Bianca Reis Duarte Adriana Ribeiro de Freitas Maria Alves Barbosa Celmo Celeno Porto Marcelo Pio de Almeida Fleck Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA Quality of life of deaf people who communicate in sign language integrative review Interface Botucatu 2014 18 48 101 14 The purpose of this study was to review the scientific production on the health related quality of life HRQOL of deaf people This was an integrative review carried out in the Vir
414. nheiro USP SP Val ria Raquel Alc ntara Barbosa UESPI Pl Val ria Vernaschi Lima UFSCar SP Val ria Silvana Faganello Madureira UFFS SC Valeria Vasconcelos UNISAL SP Vanda Nascimento UNIP SP Vanderleia Laodete Pulga Daron Grupo Hospitalar Nossa Senhora da Conceic o RS Vanderleia Leodete Pulga UFFS SC Vera Dantas Secretaria Municipal de Sa de CE Vera L cia Pamplona Tonete Unesp SP Ver nica Borges Kappel UFTM MG Vicente Paulo Alves UCB DF Vinicius Oliveira Secretaria do Estado da Sa de Pl Wallacy Feitosa Faculdade ASCES PE Wania Carvalho FEPECS DF Wilza villela Unifesp SP Zelia Bittencourt Unicamp SP fos wo 3 GB q n Dm 2 k q u oe fo a Q O lt oO ae Adriana Kelly Santos ICICT Fiocruz RJ Denise Martin Coviello UniSantos SP Elizabeth Maria Freire de Araujo Lima USP SP Francini Lube Guizardi Fiocruz DF Katia Cristina Portero McLellan Unesp SP Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos UFBa BA Marcelo Dalla Vecchia UFSJ MG Maria Ines Battistella Nemes USP SP Marilene de Castilho S Fiocruz RJ Roseli Esquerdo Lopes UFSCar SP Sergio Resende Carvalho Unicamp SP Simone Mainieri Paulon UFRGS RS PROJETO E POL TICA EDITORIAL INTERFACE Comunicac o Sa de Educac o publica artigos anal ticos e ou ensa sticos resenhas cr ticas e notas de pesquisa textos in ditos edita debates e entrevistas e veicula resumos de disserta
415. ni es diferentes e que mesmo quando n o concordamos ainda podemos chegar a um lugar comum a um consenso interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 139 50 147 148 HUMANIDADES E HUMANIZA O EM SAUDE Impacto e diferencial da disciplina eletiva Ao chegarem aos ltimos encontros quando eram chamados a manifestar se oralmente sobre o impacto da experi ncia vivenciada durante o decorrer da disciplina muitos estudantes tenderam a ponderar que aquele era um espa o Unico em que quest es nada corriqueiras s o discutidas e consideradas essenciais e elementares no dia a dia como referiu Ana Paula aluna do 3 ano de Medicina Ao comporem seus relat rios finais os estudantes procuraram recriar pela palavra escrita muito do que j havia sido enfocado ao longo do curso com o intuito de organizarem seus insights de uma forma que fizessem sentido em suas vidas Ficou claro que medida que os alunos leem discutem e compartilham seus sentimentos muitas vezes enclausurados e silenciados pela sociedade que tanto lhes cobra percebem que momentos como os vividos no LabHum lhes s o indispens veis Ao compararem o modelo adotado no LabHum para a promo o da Humaniza o com outros modelos experimentados diversos alunos apontaram o primeiro como bem mais efetivo ressaltando sua singularidade e necessidade Gustavo aluno do 3 ano Medicina comentou Nesta disciplina diferentemente das outras estimula
416. nos previamente v deos da atividade que v o realizar diminui os n veis de ansiedade As aulas de disseca o devem tamb m ser aproveitadas para os docentes transmitirem valores ticos e humanistas que ajudem os futuros m dicos a lidar por exemplo com a morte 41518 Mais importante do que defender a utiliza o da disseca o ser talvez conciliar as diferentes metodologias com o objetivo de melhorar o processo de ensino A aprendizagem da Anatomia exige um equil brio entre a memoriza o a compreens o e a visualiza o sendo que as estrat gias educativas que visem uma aprendizagem de profundidade correlacionam se positivamente com melhores qualifica es finais Fornaziero et al defendem que sejam utilizadas as metodologias mais inovadoras em conjunto com as cl ssicas A disseca o segundo estes autores um excelente m todo para desenvolver a capacidade de resolver problemas cl nicos por sua vez as novas tecnologias permitem a anima o de certos fen menos biol gicos que facilitam a sua compreens o Marker et al desenvolveram um curr culo de Anatomia Radiol gica que foi inclu do na disciplina de Anatomia onde era proposto aos alunos que aplicassem os seus conhecimentos na identifica o das estruturas presentes em imagens de radiografia de tomografia computorizada e de resson ncia magn tica Os alunos consideraram esta abordagem n o s til como estimulante pois aproxima os da sua futu
417. nsci ncia global da legitimidade da doac o de cad veres foi se intensificando considerando se hoje a forma digna de colmatar essa falta Neste artigo realizou se uma revis o da literatura com o objetivo de se fazer uma resenha hist rica jur dica e pedag gica sobre a import ncia da utiliza o de cad veres humanos no ensino da Anatomia Humana nos cursos de Medicina incluindo em Portugal nomeadamente pelo recurso dissecac o cadav rica em complementaridade com outras ferramentas pedag gicas Palavras chave Anatomia Cad ver Dissecac o Doac o Educac o m dica O interface comunica o sa de EDUCA O Cristina Soeiro Centro Hospitalar de Lisboa Central EPE Hospital de S o Jos Servi o de Anatomia Patol gica Rua Jos Ant nio Serrano 1150 199 Lisboa Portugal carlosmpontinha hotmail com Centro Hospitalar do Porto EPE Largo Prof Abel Salazar 4099 001 Porto Portugal cristinaasp hotmail com 2014 18 48 165 75 artigos 165 166 A DISSECA O COMO FERRAMENTA PEDAG GICA Introduc o A utiliza o de cad veres humanos para fins de ensino m dico uma pr tica comum em todo o mundo e ao longo da Hist ria Esta utiliza o n o contudo desprovida de dilemas ticos e sociais A este prop sito afirma Gouveia que o corpo humano morto permanece numa zona de penumbra onde imperam as emo es e que apesar da pessoa falecida n o ter personalidade jur
418. nship within medical expert advice for social security Maria da Penha Pereira de Melo Access to emergency contraception as a right The arguments of the International Consortium for Emergency Contraception Lu za Lena Bastos Miriam Ventura Elaine Reis Brand o The object the purpose and the instruments of healthcare work processes in attending to gender based violence in a primary care service Luana Rodrigues de Almeida Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva Liliane dos Santos Machado I went to the health unit and the doctor sent me here process of medicationalization and non resolution of mental healthcare within primary care Indara Cavalcante Bezerra Maria Salete Bessa Jorge Ana Paula Soares Gondim Leilson Lira de Lima Mard nia Gomes Ferreira Vasconcelos Users perceptions of outpatient physiotherapy in the public healthcare system in Campo Grande MS Brazil problem solving capacity and difficulties Mariana Antunes da Silva Mara Lisiane de Moraes dos Santos Lais Alves de Souza Bonilha Brazilian popular music in constructing public health knowledge the topic of work process and health Jos Augusto Pina Quality of life of deaf people who communicate in sign language integrative review Neuma Chaveiro Soraya Bianca Reis Duarte Adriana Ribeiro de Freitas Maria Alves Barbosa Celmo Celeno Porto Marcelo Pio de Almeida Fleck Crisis in medical education An essay on Arendt s reference framework R
419. ntes estudos da sa de h preocupa o em se estabelecerem novas estrat gias metodol gicas que investiguem a opini o dos usu rios de forma mais fidedigna Os estudos qualitativos s o importantes por possibilitarem a real express o do sujeito ouvindo o quanto s suas sensa es e percep es relacionadas condi o de sa de Al m de focalizar as intera es dos atores o estudo qualitativo tamb m considera cren as estilo de vida e outras concep es do processo sa de doen a e permite a express o espont nea do interlocutor sem direcionamentos As avalia es em sa de devem ser compostas n o s pelas percep es baseadas em experi ncias individuais mas tamb m com o que est acontecendo no sistema de sa de de forma mais ampla Nessa perspectiva al m de conhecer a percep o dos usu rios sobre a qualidade e a resolutividade do cuidado recebido conhecer o funcionamento da rede de sa de em que a fisioterapia est inserida amplia o acesso informa o e permite que as a es sejam propostas de acordo com a realidade da popula o e do que lhe pode ser fornecido Conforme mencionado estudos de abordagem qualitativa sobre a qualidade da aten o fisioterap utica n o foram identificados na literatura Com o entendimento de que dados mais contundentes sobre a resolutividade da aten o podem ser desvelados por meio da pesquisa qualitativa o objetivo deste estudo foi conhecer a percep o dos usu
420. nto da compreens o do problema sinalizando uma bio tica em que a compreens o torna se dimens o essencial da pr pria bio tica artigos Considera es ticas As decis es sobre o delineamento a abordagem e o referencial te rico da pesquisa decorrem em parte de reflex es e questionamentos da autora suscitados em seu trabalho na Previd ncia Social O uso autorizado do banco de dados norteou se pelo compromisso de confidencialidade preservado o sigilo sobre a identidade de reclamantes reclamados ou unidades de administra o previdenci ria O projeto da pesquisa que originou este artigo foi analisado e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Reclama es sobre o atendimento m dico pericial na Ouvidoria da Previd ncia Social As Ouvidorias s o institui es que integram a hist ria recente das rela es de consumo no Brasil Espa os para harmoniza o dos conflitos mesmo em sua vers o p blica frequentemente assumem a abordagem do cidad o enquanto cliente no o que se remete ao indiv duo tomado em sua condi o de sujeito econ mico 3435 A Ouvidoria Geral da Previd ncia Social OUGPS tem como atribui o fornecer ao cidad o usu rio dos servi os da Previd ncia Social uma interface de p s atendimento Recebe e responde a cr ticas sugest es elogios reclama es e den ncias quanto aos servi os previdenci rios A for
421. nto o interesse individual quanto o interesse coletivo de gerir a coletividade de modo profundo nos seus detalhes Por fim importante destacar que n o se trata de dizer a verdade sobre o outro mas fazer uma objetiva o relativa colocar em cena pensar e ponderar os discursos que se est observando Al m de indicar os embates e oposi es que emergem na defesa dos direitos contracep o de emerg ncia importa refletir sobre como os interlocutores na luta a favor destes direitos os produzem socialmente Colaboradores Todos os autores participaram diretamente do processo de planejamento do manuscrito No momento da escrita participaram com diferentes tarefas no processo ap s a reda o do artigo realizada pela autora Luiza Lena Bastos as coautoras orientaram o manuscrito com corre es e sugest es Refer ncias 1 Pignarre P O que o medicamento Um objeto estranho entre ci ncia mercado e sociedade S o Paulo Editora 34 1999 2 Westley E Von Hertzen H Fa ndes A Expanding access to emergency contraception Int J Gynecol Obstet 2007 97 235 7 3 Minist rio da Sa de Pol tica Nacional de Aten o Integral Sa de da Mulher princ pios e diretrizes Bras lia DF MS 2011 4 Minist rio da Sa de Assist ncia em planejamento familiar manual t cnico 4a ed Bras lia DF MS 2002 5 Minist rio da Sa de Preven o e tratamento dos agravos resultantes da viol ncia sexual contra mul
422. ntos sobre o estudo e os que aceitaram participar foram entrevistados A primeira parte da entrevista consistiu da coleta dos dados pessoais como g nero idade escolaridade renda familiar ocupa o e o tipo de assist ncia sa de Sistema nico de Sa de SUS plano de sa de privado conv nio A segunda parte buscou conhecer os dados referentes fisioterapia motivo da procura pelos servi os de fisioterapia tempo transcorrido entre o encaminhamento e o atendimento meio de transporte utilizado para o deslocamento at a fisioterapia e atendimento individual ou em grupo A terceira parte da entrevista foi composta por duas quest es Qual a sua opini o sobre a resolutividade da fisioterapia no SUS e Quais as principais dificuldades no atendimento As quest es foram norteadoras e o entrevistador teve a liberdade de questionar e estimular a participa o ou a exposi o da opini o dos usu rios empregando express es neutras como fale mais sobre isso explique melhor sem induzir nenhum tipo de resposta As entrevistas foram gravadas e o udio transcrito o que possibilitou um registro fidedigno das informa es fornecidas pelos usu rios Ap s a transcri o o material foi submetido leitura transversal e horizontal para a observa o do todo de cada entrevista bem como para a identifica o das ideias centrais encontradas nos depoimentos As respostas s quest es abertas foram analisadas med
423. o O grupo focal foi realizado pelo pesquisador com o grupo de AE2 na presen a de dois moderadores Foi utilizado um roteiro de tr s perguntas deflagradoras contendo os seguintes aspectos as poss veis mudan as ocorridas nas representa es sociais acerca da DFM a que fatores da sua forma o eles atribuem essa mudan a e as influ ncias do est gio na sua forma o profissional e pessoal Conforme afirma Morgan o grupo focal difere da entrevista em grupo j que n o apenas uma sequ ncia de perguntas e respostas e sim envolvimento e intera o entre os participantes durante a discuss o Ap s a coleta de dados foi realizada a transcri o das falas a pr an lise e a categoriza o a partir da an lise dos seus conte dos com rela o aos objetivos propostos pela pesquisa obedecendo as fases de descri o infer ncia e interpreta o Considerou se como crit rio de relev ncia central as respostas categorizadas de forma mais frequente e primeiramente evocadas N cleos Centrais NC As demais categorias foram analisadas como sistemas perif ricos de import ncia SP que dialogam com as categorias centrais complementando as ou mesmo trazendo ambiguidades As falas do grupo focal foram gravadas transcritas e submetidas an lise tem tica A pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Gama Filho em 07 10 2011 pelo Parecer 144 2011 e todos os sujeitos envol
424. o Saffioti defende que a viol ncia de g nero engloba tanto a viol ncia do homem contra a mulher como o contr rio uma vez que o conceito de g nero aberto Apesar disso a premissa comum de que o termo g nero exprime a rela o de poder domina o explora o e esse polo explorado quase predominantemente ocupado pela figura feminina Por isso ocorre comumente a nomea o da viol ncia contra a mulher como viol ncia de g nero Nesse sentido Guedes et al afirmam ser fundamental para a compreens o da viol ncia conjugal apoiar se no enfoque de g nero Para essas autoras entender a viol ncia contra a mulher com suporte na abordagem de g nero significa reconhecer a hierarquia de poderes na sociedade onde a mulher sempre esteve em posi o inferior posi o essa aceita e legitimada por desigualdades constru das e naturalizadas ao longo da hist ria Considerando a explica o hegem nica sobre a naturaliza o essencial do feminino e do masculino ou sobre os g neros naturalizados a desigualdade sexual produzida nos prim rdios da hist ria mant m se na atualidade por meio de interesses sociais igualmente naturalizados constituindo uma esp cie de ideologia que subverte a compreens o da realidade essencial do ser humano e interdita a igualdade no mbito da diversidade Segundo Chaui ao discurso naturalista op e se o que afirma que a humanidade do ser humano constru da nas rela es sociais Essa
425. o acresce o n 3 que o cad ver n o pode ficar retido mais de 15 dias intervalo de tempo claramente insuficiente para o fim a que se destina o mesmo de referir que a utiliza o de cad veres para fins de ensino e investiga o cient fica em nada prejudica as cerim nias f nebres que antecedem o ato de doa o Para al m disso a entidade cientificamente beneficiada fica respons vel pela crema o ou inuma o dos restos mortais tal como preconizado nos artigos 16 Transporte e 18 Destino dos despojos do atual Decreto Lei importante mencionar que a experi ncia dos ltimos 13 anos demonstrou que a atual legisla o possui algumas insufici ncias defici ncias que deveriam na medida do poss vel ser corrigidas eliminadas numa futura e j prevista revis o da mesma O valor pedag gico da disseca o cadav rica Nas ltimas tr s d cadas em face do grande desenvolvimento da Biologia Celular da Bioqu mica e da Gen tica algumas escolas m dicas t m optado por condensar os curricula das ci ncias morfol gicas Anatomia Histologia e Embriologia outras recorreram a novas metodologias como o ensino baseado interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 165 75 Marques Pontinha C Soeiro C em problemas e outras ainda agruparam os conte dos program ticos das diferentes ci ncias b sicas em unidades curriculares organizadas por sistemas org nicos 3 Tais op es poder o
426. o isolamento social indicando como poss vel etiologia destes problemas a dificuldade de uma comunica o efetiva Nesse mesmo estudo n o houve diferen a significativa em sa de mental com rela o ao grau da perda auditiva As pessoas que vivenciam problemas de comunica o evitam novas rela es sociais conduzindo se ao isolamento social e consequentemente redu o da sua qualidade de vida A satisfa o com a vida e a autoestima s o indicadores essenciais para a qualidade de vida e a sa de mental dos surdos e dos DA Em contrapartida uma baixa autoestima e a n o aceita o da perda auditiva s o importantes desencadeadores de transtornos mentais O estudo tamb m revelou que a autoestima foi maior entre os surdos cujos pais utilizavam a l ngua de sinais em casa quando comparados com aqueles cujos pais preferiam uma educa o oral O primeiro relato com o objetivo de investigar os aspectos da qualidade de vida de surdos idosos com perda auditiva pr lingual usu rios da l ngua de sinais com foco no bem estar na depress o e na ins nia demonstrou que sintomas depressivos e dist rbios do sono s o mais frequentes entre a popula o surda que usa a l ngua de sinais do que entre as pessoas ouvintes No entanto ao contr rio das expectativas dos autores a compara o do bem estar n o apresentou respostas inferiores em rela o popula o idosa ouvinte A preval ncia atual de grande parte das pesquisas sob
427. o Paulo Paz e Terra 2011 9 Centro Universit rio de Volta Redonda UniFOA internet Ligas Acad micas acesso 2012 Ago 15 Dispon vel em http www foa org br portal ext liga acad default asp 10 Castro J Geografia da fome o dilema brasileiro p o ou a o 14 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2001 11 Certeau M A inven o do cotidiano artes de fazer Petr polis Vozes 1994 12 Torres AR Oliveira GM Yamamoto FM Lima MCP Ligas Acad micas e forma o m dica contribui es e desafios Interface Botucatu 2008 12 27 713 20 13 Barros MEB Desafios tico pol ticos para a forma o dos profissionais de sa de In Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensinar sa de a integralidade e o SUS nos cursos de gradua o na rea da sa de Rio de Janeiro Cepesc IMS UERJ Abrasco 2011 p 131 50 14 Garcia RL Atravessando fronteiras e descobrindo mais uma vez a complexidade do mundo In Alves N Garcia RL organizadores O sentido da escola Rio de Janeiro DP8A 1999 p 81 110 15 L vy M Por uma cultura da solidariedade e da esperanca In Moraes D organizador Combates e utopias Rio de Janeiro Record 2004 p 373 6 O interface comunica o sa ve Epuca o 2014 18 48 187 96 195 196 CONVERSAS SOBRE FORMARFAZER A NUTRI O O presente artigo narra a trajet ria da Liga Acad mica de Seguranca Alimentar e Nutricional LASAN Iniciativa pioneira de viv ncias
428. o de Almeida Fleck participaram igualmente de todas as etapas de elabora o do artigo interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 101 14 Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA Refer ncias 1 Sacks O Vendo vozes uma viagem ao mundo dos surdos Trad de Laura Teixeira Motta S o Paulo Companhia das Letras 1998 artigos 2 Fellinger J Holzinger D Gerich J Goldberg D Mental distress and quality of life in the hard of hearing Acta Psychiatr Scand 2007 11 243 45 3 Chaveiro N Barbosa MA Porto CC Munari DB Medeiros M Duarte SBR Atendimento a pessoa surda que utiliza a lingua de sinais na perspectiva do profissional da sa de Cogitare Enferm 2010 15 4 639 45 4 Decreto n 5 626 de 22 de dezembro de 2005 Regulamenta a Lei n 10 436 de 24 de abril de 2002 que disp e sobre a L ngua Brasileira de Sinais Libras e o art 18 da Lei n 10 098 de 19 de dezembro de 2000 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil 2005 Dez 23 5 Chaveiro N Barbosa MA Porto CC Literature revision about the attendance of deaf patient by health professionals Rev Esc Enferm USP 2008 42 3 578 83 6 Oliveira YCA Costa GMC Coura AS Cartaxo RO Fran a ISX A l ngua brasileira de sinais na forma o dos profissionais de enfermagem fisioterapia e odontologia no estado da Para ba Brasil Interface Botucatu 2012 16 43 995 1008 7 Graaf RD Bilj RV Determinan
429. o do Rio de Janeiro 2005 8 Kuhn TS A estrutura das revolu es cient ficas S o Paulo Perspectiva 2003 9 Spink MJ organizadora Pr ticas discursivas e produc o de sentidos no cotidiano S o Paulo Cortez 2004 10 Bourdieu P O campo cient fico In Ortiz R organizador Pierre Bourdieu S o Paulo tica 1994 p 122 55 11 Szlez k NA Bloom BR Jamison DT Keusch GT Michaud CM Moon S et al The global health system actors norms and expectations in transition PLoS Med 2010 7 1 e1000183 doi 10 1371 journal pmed 1000183 12 Frenk J The global health system strengthening national health systems as the next step for global progress PLoS Med 2010 1 e1000089 doi 10 1371 journal pmed 1000089 13 Koplan JP Bond C Merson MH Reddy KS Rodriguez MH Sewankambo NK et al Towards a common definition of global health Lancet 2008 373 9679 1993 5 14 Institute of Medicine America s vital interest in global health protecting our people enhancing our economy and advancing our international interests Internet Washington D C National Academy Press 1997 acesso 2005 Jan 24 Dispon vel em http www nap edu readingroom books avi 15 People s Health Movement internet Asamblea de la salud delos pueblos ASP Salud en la era de la globalizaci n de v ctimas a protagonistas un documento de discusi n preparado por el grupo de trabajo de la Asamblea de la Salud de los Pueblos acesso 2
430. o e naturalizado pela sociedade e o uso da for a justificado na imin ncia de um rompimento dessa rela o hier rquica entre os sexos para manuten o desse status quo artigos A gente sabe que tem mulheres que tiram um homem do s rio com ci me doentio E 1 a mulher que est muito vulgar tamb m competindo com o homem Mas a mulher contribui com muita coisa Eu acho que ela est muito visada muito solta competindo com o homem e homem n o d mole n o Eu vejo as mocinhas gritando botando o dedo na cara do homem e diz tanto coisa E a viol ncia surge da E 10 Nesses depoimentos o comportamento da mulher justifica a viol ncia contra ela perpetrada A rea o de resist ncia feminina domina o do homem vista nesses relatos como o maior problema e n o a viol ncia em si E essa a ideia expressada no depoimento seguinte a mulher que participa e que contribui para essa viol ncia E 5 A esse respeito Schraiber e D Oliveira afirmam que o que ocorre uma invers o tica refor ada moralmente em que a v tima muitas vezes vista como pessoa indigna Para essas mesmas autoras as desigualdades de g nero s o refor adas politicamente uma vez que o homem det m a autoriza o social para agredir sua parceira ntima visto que lhe sempre dado cr dito de ter um bom motivo para tal ou seja a viol ncia aceita como norma de corre o de um comp
431. o multi e transdisciplinar com peso curricular distribu do de forma a atender o enfoque integral desejado pelas DCN s para a conduta profissional hoje o principal desafio para as institui es de Ensino Superior Considerando que representa es e a es s o for as que se completam e se fortalecem na coexist ncia as reflex es cont nuas s o necess rias para se estabelecer a ruptura e novas configura es Por isso a necessidade do conflito reafirmada por Moscovici para as representa es sociais Representa es e a es n o refletidas acabam refor ando uma cadeia viciosa de distanciamento tanto pelo ponto de vista do desejo profissional de intervir na rea da DFM quanto pela dificuldade em lidar com respostas f sicas distanciadas das idealizadas pelos protocolos de reabilita o Muitas vezes n o se conhece o outro mas inicia se a terap utica com certezas e classifica es a priori Entretanto o ser deficiente e o sentir se deficiente s o perspectivas que v o se re traduzindo conforme as experi ncias das pr prias pessoas com DFM o que muitas vezes vai conferindo novos sentidos para a defici ncia neste contexto que a alteridade se faz necess ria para reconhecer o outro ouvir as suas necessidades sem que sejam prejulgadas as diferen as sem que o tratamento seja evitado ou diferenciado por conta da n o familiariza o com a defici ncia Conclui se que o curr culo em fisioterapia deve busc
432. o n o uso do preservativo a morte do embri o se eventualmente formado Foster e Wynn apoiam se no antrop logo Victor Turner e acreditam que estas tens es se relacionem com o fato de a CE ser um medicamento que est numa situac o liminar Classificada como um medicamento contraceptivo mas utilizada ap s o sexo isto a confunde com um medicamento abortivo Desta forma o acesso a este medicamento e sua disponibilidade nos servi os de sa de se tornam uma quest o de sa de p blica com implica es ticas e legais tornando se uma quest o que recai sobre o dom nio dos direitos artigos Acesso contracep o de emerg ncia e direitos De acordo com Westley Von Hertzen e Fa ndes o acesso CE deve ser facilitado pois o nico medicamento que possibilita mulher evitar a gravidez ap s o ato sexual desprotegido Dados os n meros de gravidezes indesejadas resultantes de estupros uso incorreto de outro m todo contraceptivo a CE se torna um medicamento importante dando s mulheres uma segunda chance de evitarem consequ ncias f sicas e psicol gicas que uma gravidez imprevista pode causar incluindo a necessidade de um aborto legal ou clandestino Al m disso os autores argumentam que negar o acesso CE violar os princ pios b sicos dos direitos humanos incluindo o direito de decidir reproduzir se o direito n o discrimina o de g nero e ou idade o direito ao acesso aos medicamentos essenciais e de se be
433. o na media o pedag gica do supervisor O respeito crian a seus limites e sua vontade respeito aos pais ou cuidadores respeito aos colegas de est gio e ao pr prio supervisor Aprender a respeitar envolve mudan a no olhar na maneira de ver o outro e na reflex o sobre as representa es sociais e as pr prias representa es O respeito relaciona se diretamente com o princ pio da alteridade que reconhece no outro a diferen a e ao mesmo tempo a parte constitutiva de n s mesmos o que se torna t o necess rio na pr tica educativa Voc tem que olhar pelo olho da crian a e n o pelo seu olhar adulto a crian a que o ponto principal AE2 3 A autoridade durante o processo terap utico tamb m foi vivenciada pelo aluno durante o est gio com a crian a com DFM A autoridade apresenta se como o maior desafio j que importante QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC equilibrar o querer da crian a e o fazer terap utico sem comprometer o v nculo afetivo e mantendo o interesse da crianca pelo l dico e pelas propostas terap uticas artigos Voc encontrar a medida certa assim na quest o da firmeza n o adianta voc s brincar voc tem que ter uma firmeza a crianca tem que te respeitar e voc encontrar essa medida de equil brio a foi uma coisa que com essa liberdade a gente tinha que conseguir AE2 5 Consi
434. o ou privado que consiga contradizer a realidade de que a grande maioria das profissionais de sa de gestores e formuladores de pol ticas tem filhos por ces reas Como conta uma m dica no filme Ficaram muito espantados me disseram que h dez anos nenhuma m dica tinha parto normal neste hospital Para muitos profissionais parece haver algo de essencialmente errado nas mulheres quererem um parto normal pois elas deveriam desejar uma ces rea No filme a obstetra Mel nia Amorim afirma que quando se entrevistam mulheres no p s parto elas muitas vezes acreditam que houve uma indica o real de cesariana Quando se entrevistam os m dicos eles v o atribuir a culpa da cesariana a uma decis o da mulher Mel nia e outros entrevistados listam dezenas de indica es de ces rea fict cias que s o utilizadas para coagir as mulheres com amea as de desfechos adversos para o beb ou para elas caso n o obede am imediatamente Os profissionais por sua vez ainda se apegam a no es e pr ticas obsoletas e agressivas na assist ncia ao parto vaginal no setor p blico e no setor privado aderem concep o mis gina de que o parto vaginal primitivo inconveniente insuportavelmente doloroso repulsivo em seus aspectos mais corporais e danoso sa de sexual da mulher portanto deveria ser prevenido sempre que poss vel Insistir em ter um parto espont neo para aquelas mulheres de classe m di
435. o para cada grupo de onze estudantes Encontro para uma roda de conversa sobre o relacionamento entre os participantes do grupo sobre a viv ncia e o modo como foram afetados pelo trabalho coletivo que estavam realizando e compartilhando A seguinte escritura fala de um desses encontros Professora eu sou do grupo do semin rio que apresentou semana passada e estava presente na conversa de hoje na sala 401 Sinceramente achei muito legal a sua iniciativa de vir conversar conosco foi uma conversa bem agrad vel e pudemos dar nossas opini es e ouvir o que os outros pensam Acredito que tenha sido interessante pelo fato de ser um grupo pequeno assim me senti vontade de expor minhas ideias claro que nem todos t m a mesma opini o que eu alguns at nem abriram a boca como a senhora deve ter percebido Sinceramente eu gostaria que as aulas fossem assim tamb m mas isso n o depende da senhora as pessoas infelizmente n o se interessam ou demoram a perceber que de tudo podemos aprender um pouco inclusive eu mesma pensava em n o ir conversa de hoje Bom eu s queria mesmo dizer que foi muito legal gostei de verdade Beijos A conversa sobre os confrontos no trabalho em grupo provoca o pensarsobre as pr prias limita es potencialidades expectativas e sobre as dos colegas O momento da escrita al m da busca pela verdade cria possibilidades de fazer diferente em uma estrat gica a o para o cuidado de si por dobrar se
436. o pode esconder o arvoredo Vem o grande analista revela o segredo Da acumula o de Capital Le mais valia pra c mais valia pra l Tempo roubado do trabalho social Falar em explora o do trabalho ao mesmo tempo falar em resist ncia dos trabalhadores como diz outro trecho de O samba da mais valia Ningu m pode vencer essa luta sozinho luta de classes cora o Nesse sentido cabe salientar o avan o da Medicina Social latino americana na compreens o do processo sa de doen a coletivo dos trabalhadores radicado nas pr ticas das classes e dos agentes sociais em luta e n o apenas nas condi es de vida Al m disso os efeitos destas pr ticas expressos em valores cren as sentidos e significados est o implicados negativa ou positivamente no processo sa de doen a dos trabalhadores pois integram diferentes perspectivas legitimadoras ou questionadoras das rela es de explora o e domina o na sociedade Tr s apitos e algumas dimens es do processo de trabalho Prossigamos com Tr s apitos 1933 samba de Noel Rosa 1910 1937 compositor que em suas can es realizou verdadeiras cr nicas da vida urbana do Rio de Janeiro com uma refinada capacidade de captar as transforma es sociais operadas no seu tempo nesta can o a f brica aparece como organizadora da vida social e o apito de sua chamin de barro como express o do tempo social no capitalismo Quando o apito da
437. o pol tica com o bem comum N o sei se entra nos temas propostos deste di rio espero que sim mas n o posso deixar de manifestar minha revolta com a escolha do Brasil para sediar as olimp adas de 2016 Simplesmente n o entendo como todo mundo fica feliz com isso Ser que as pessoas n o se d o conta de que o nosso pa s n o tem estrutura para tanto O dinheiro que ser investido nas obras para suportar tal evento deveria era ser investido na educa o na sa de em tudo o que falta no Brasil e que n o melhorado Sei que o pa s recebe verbas da comiss o ol mpica e tudo o mais mas certamente ter de investir al m usar do dinheiro que poderia estar sendo til para uma melhora Enquanto isso Madrid j tinha 70 80 das suas obras prontas para sediar as olimp adas de 2016 resta esperar ser escolhida para as de 2020 Para terminar ilustro minha revolta com um trecho de um texto que li de Danilo Gentili Meus pais pareciam chatos e duros quando eu era crian a Mas quando eu cresci vi que eles tinham raz o Eles s me deixavam comer a sobremesa se antes comesse todo o arroz com feij o Isso garantiu meu crescimento saud vel Eu estaria muito feliz com as Olimp adas no Brasil se antes disso esse mesmo Brasil tivesse uma justa distribui o de renda ensino e sa de de qualidade e se a cidade sede das Olimp adas n o fosse tamb m a cidade sede de tanta fam lia desfeita por drogas morte violenta e fonte de hipocri
438. o que sugere o samba O trem atrasou 1941 de Artur Vilarinho Estanislau Silva e Francisco da Silva F rrea J nior o Paquito 1915 1975 Patr o o trem atrasou Por isso estou chegando agora Trago aqui um memorando da Central O trem atrasou meia hora O senhor n o tem raz o Pra me mandar embora O processo de valoriza o dos espa os urbanos e de concentra o imobili ria pressiona desigualmente a popula o trabalhadora para as periferias das cidades regi es marcadamente com prec rias condi es sanit rias de saneamento moradia e transporte entre outras como expresso em Qinterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 87 100 93 artigos 94 A M SICA POPULAR BRASILEIRA NA CONSTRU O Pedreiro Waldemar Dias de Santos e Silvas e O trem atrasou na determina o social do desgaste do trabalhador Na sequ ncia trazemos outros versos de Dias de Santos e Silvas como salientamos justamente para pensar o processo de desgaste do trabalhador A noite desceu sobre a cidade Nas filas calor suor cansa o Meu corpo est que s baga o E se est de p de teimoso Desgaste entendido como a perda da capacidade potencial e ou efetiva corporal e ps quica Como processo din mico desgaste compreende uma diversidade de manifesta es corp reas e ps quicas por exemplo cansa o pode ou n o expressar se em uma doen a e n o se refere necessari
439. o sentido em que se transmutou na modernidade que associa liberdade com a ideia de livre arb trio sendo atributo do pensamento do interior da alma humana numa atitude solipsista Esse designado por Carvalho como liberdade negativa Carvalho analisa a cr tica da autora s correntes progressistas e relaciona seu papel na crise da educa o ao representarem tend ncias que aliam seu pensamento com esse conceito negativo de liberdade Fazemos um contraponto posi o do autor com base nos trabalhos de Brayner para quem o conceito de liberdade de Paulo Freire tem conson ncia com o pensamento de Hannah Arendt Ambos possuem um referencial libert rio para a educa o acreditando e apostando no advento do novo como algo transformador do mundo Para Brayner dois pontos aproximam as ideias dos autores a centralidade da no o de mundo para a educa o e o conceito de liberdade Em Freire o mundo aquilo que intermedeia a rela o dialogal entre os homens sendo necess ria a sua apreens o para que haja educa o como tamb m defende Arendt Para os dois autores o conceito de liberdade est intimamente relacionado pol tica A diferen a no que tange a educa o que se em Arendt a pol tica em sua nostalgia hel nica j parte do pressuposto da exist ncia de homens livres e plurais em Freire n o h esse pressuposto s o homens que precisam se libertar pela pol tica ou melhor por uma pedagog
440. o sentimento de responsabilidade pelo cuidado instaurando uma rela o de confian a onde a pessoa se sinta segura e amparada em seu adoecimento Outrossim tamb m uma responsabilidade com o funcionamento dos servi os de sa de onde atua e com o sistema como um todo Andrade ao analisar as contribui es de Hannah Arendt para o campo da educa o a partir da reflex o sobre a banalidade do mal aponta a tarefa educativa de se trabalhar com o pensamento pois um dos principais determinantes de um comportamento como o de Eichmann seria a incapacidade de pensar O autor trabalha sobre os escritos de A vida do esp rito e a partir desse referencial defende que o pensamento n o deve se interessar pela verdade das coisas e sim pelo que elas significam para n s Desta forma prop e uma tarefa educativa numa perspectiva tico pol tica comprometida com valores como justi a igualdade solidariedade di logo e toler ncia Considera es finais As DCN para os cursos de medicina definem claramente a import ncia de um profissional com forma o cr tica e reflexiva com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania A partir dessa necessidade o pensamento de Hannah Arendt e seus desdobramentos para a a o podem contribuir com novos aportes te ricos que visam a consolida o das mudan as na educa o m dica A transforma o depende ent o de quanto somos respons veis pelo desenvolvimento da pr tica profiss
441. o servi o com tais queixas Nesta pesquisa o que ilustra claramente essa situa o o processo de psicologiza o da viol ncia Diante da aus ncia de agravos f sicos os profissionais se mostram impotentes para atuarem encaminhando aquelas usu rias a quem teoricamente tem habilidades para resolver aquele problema que se n o f sico mental ou seja aos servicos de Psicologia Porto entende por psicologiza o o enfrentamento de uma quest o cultural social e ou econ mica como um transtorno psicol gico Nesse sentido os encaminhamentos s o entendidos como uma forma de transferir para a Psicologia um problema considerado de dif cil solu o ou com pouco valor para a sa de como s o percebidos os casos de viol ncia contra a mulher que passa a ser demandado ao profissional da Psicologia Houve uma predomin ncia quase un nime de depoimentos que ressaltavam a import ncia do psic logo no servi o para tratar de tais assuntos tidos como de interesse e pr ticas da sa de mental como verificou se nos depoimentos seguintes J foi at colocado aqui a gente ter um psic logo pelo menos assim que viesse de quinze em quinze dias entendeu Era bom que viesse um fisioterapeuta uma vez no m s um psic logo principalmente E 4 Al m de relatarem a import ncia e a necessidade de um psic logo na unidade para resolver problemas que segundo os entrevistados s o do interesse e da atua
442. o termos e express es mais usados frequentemente uma vez que estas s o as mais familiares e acess veis N o podemos perder de vista que o mundo social internalizado a partir dos primeiros momentos de vida Na socializa o prim ria as formas de ver o mundo v o sendo apropriadas e significadas a partir do lugar social em que os indiv duos est o inseridos Ao interagirem com outras esferas institucionais os indiv duos podem vir a reproduzir os padr es de pensamento e comportamento refor ar valores cren as e representa es ou trazer rupturas formando outras possibilidades de ver o mundo frequentemente estimuladas em fun o da imers o em grupos de refer ncia com diferentes pensamentos e identidades desde os primeiros anos pelo contexto escolar at a forma o universit ria pelo trabalho dentre outras institui es Observamos no presente estudo que no caso do atendimento crian a com DFM pelos alunos de fisioterapia percebe se que o desconhecimento a falta de contato f sico no cotidiano sentimentos de estranheza e pena acabam promovendo a rejei o dificultando a rela o paciente fisioterapeuta e interferindo no fluxo de intera o 1 Os alunos inseridos num contexto sociocultural produtor de ide rios de corpos perfeitos normais parecem estranhar os corpos qualificados abaixo dos padr es de normalidade uma vez que em muitos casos de DFM o descontrole o padr o Nesse sentido comu
443. obter o retorno mais r pido do trabalhador atividade produtiva assegurar a produtividade manter os trabalhadores na empresa em raz o da competi o entre empresas e obter a maior identifica o do trabalhador com a empresa Inclusive pela rela o de complementaridade entre os servi os m dicos das empresas e os planos privados de sa de por elas contratados para atender os trabalhadores e ou seus familiares O desenvolvimento de um conjunto de princ pios de administra o pode estruturar diferentes sistemas de organiza o da produ o e do trabalho Taylorismo Fordismo e Tayotismo considerados pela efic cia e pelo predom nio da gest o na condu o do processo de trabalho de modo a viabilizar a valoriza o do capital Cada um desses sistemas emerge em condi es hist ricas concretas e se projeta como modelo de organiza o da produ o que supostamente representaria a identidade de interesses entre capitalistas e trabalhadores Isto se converte em ideologia organizacional para enquadrar a diversidade de experi ncias amb guas e contradit rias presentes no processo de trabalho Atualmente a administra o por estresse atualiza a administra o cient fica ao enfrentar um problema central pr tica gerencial o de como expropriar o conhecimento pr tico do trabalhador e ao mesmo tempo empreender sua mobiliza o produtiva Segundo esses autores a l gica da administra o por es
444. odelo biom dico e outras manifesta es do mundo moderno Por fim ressaltamos a necessidade de se trabalhar na educa o m dica com categorias como responsabilidade julgamento e pensamento reflexivo que foram objetos de an lise da autora j na fase final de sua vida Palavras chave Educa o m dica Pol tica Hist ria moderna 1601 iinterFace comunica o sa ne Enuca o Bruno Pereira Stelet Roseni Pinheiro Centro de Ci ncias da Sa de e do Desporto Universidade Federal do Acre Rua Seringueira 282 Vila Acre Rio Branco AC Brasil 69909 734 ropsilveira gmail com Secretaria Municipal de Sa de do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Brasil brunopst yahoo com br Instituto de Medicina Social Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Brasil rosenisaude uol com br 2014 18 48 115 26 artigos CRISE NA EDUCA O M DICA O campo da medicina n o algo est tico se constituindo como um espa o social onde os atores est o em meio a tensionamentos com interesses diversos envolvendo a pr tica m dica a produ o de conhecimento e o campo da forma o As escolas m dicas constituem centros de sele o e legitima o da pr tica m dica ou seja as inova es passam por um processo de aprova o pelas institui es de ensino para serem consideradas pelo campo Este papel exercido de diversas maneiras sendo a mais comum a incorpora o da
445. odrigo Pinheiro Silveira Bruno Pereira Stelet Roseni Pinheiro Contributions of anthroposophic medicine to integrality in medical education a hermeneutic approach Leandro David Wenceslau Ferdinand Rohr Charles Dalcanale Tesser 139 151 165 177 187 197 211 213 217 221 237 sa de 2014 18 48 comunicac o educac o ISSN 1807 5762 Humanities and humanization in healthcare the literature as a humanizing element for health science undergraduates Carina Camilo Lima Soemis Martinez Guzman Maria Auxiliadora Craice De Benedetto Dante Marcello Claramonte Gallian The curriculum internship as pedagogical praxis social representations regarding children with physical motor deficiency among physiotherapy students Leandro Dias de Araujo Ana Lucia de Souza Freire Santos Adriano Rosa Marta Corr a Gomes Dissection as a pedagogical tool in anatomy teaching in Portugal Carlos Marques Pontinha Cristina Soeiro open space Healthcare training university extension and the National Health System SUS necessary connections between knowledge and intervention centered on reality and repercussions within the educational process Daniela Gomes dos Santos Biscarde Marcos Pereira Santos L lia Bittencourt Silva Conversations about buildingforming nutrition the experiences and paths of food and nutrition security Ol via Maria Oliveira Schneider Alden dos Santos Neves Using the diary as devi
446. of Michigan USA Roberta Bivar Carneiro Campos UFPE Roberto Castro P rez Universidad Aut noma de M xico M xico Roberto Passos Nogueira IPEA DF Roger Ruiz Moral Universidade de C rdoba Espanha Roseli Esquerdo Lopes Ufscar Roseni Pinheiro UERJ Russel Parry Scott UFPE Sandra Noem Cucurullo de Caponi UFSC Simone Mainieri Paulon UFRGS S rgio Resende Carvalho Unicamp Stela Nazareth Meneghel UFRGS V nia Moreno Unesp Minist rio da Q E q Ci ncia e Tecnologia SE AO PAIS RICO E PAIS BEM POBREZA INTERFACE Superf cie de contato de tradu o de articula o entre dois espa os duas esp cies duas ordens de realidade diferentes Pierre L vy
447. ofesionales de salud universitaria y continuada y a la Salud Colectiva en su articulaci n con la Filosof a y las Ciencias Humanas y Sociales Enfatiza la investigaci n cualitativa EDITORES EDITORS EDITORES Antonio Pithon Cyrino Unesp Lilia Blima Schraiber USP Miriam Cel Pimentel Porto Foresti Unesp EDITORAS ASSISTENTES ASSISTENT EDITORS EDITORAS ASISTENTES Eunice Nakamura Unifesp Margareth Santini de Almeida Unesp T lio Batista Franco UFF Vera L cia Garcia Interface Comunicac o Sa de Educa o EDITORA EXECUTIVA EXECUTIVE EDITOR EDITORA EJECUTIVA M nica Leopardi Bosco de Azevedo EDITORES DE AREA REA EDITORS EDITORES DE REA Ana Fl via Pires Lucas D Oliveira USP Charles Dalcanale Tesser UFSC Denise Martin Covielo Unifesp Eliana Goldfarb Cyrino Unesp Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli USP Maria Dion sia do Amaral Dias Unesp Neusi Aparecida Navas Berbel UEL Silvio Yasui Unesp Sylvia Helena Souza da Silva Batista Unifesp Victoria Maria Brant Ribeiro UFRJ EDITORAS DE CRIA O CREATION EDITORS EDITORAS DE CREACI N Elisabeth Maria Freire de Ara jo Lima USP Mari ngela Scaglione Quarentei Equipe de Cria o Creation staff Equipo de Creaci n Cintia Ribas Enfance Eduardo Augusto Alves Almeida USP Eliane Dias de Castro USP Gisele Dozono Asanuma USP Paula Carpinetti Aversa USP Renata Monteiro Buelau USP PROJETO GR FICO GRAPHIC DESIGN PROYECTO GR FICO Projeto
448. ographic poetic literary musical or audiovisual resources etc so as to strengthen and give consistency to the discussion proposed Brief notes comments on events meetings and innovative research and projects up to two thousand words Letters comments on the journal and notes or opinions on subjects of interest to its readers up to one thousand words Note In case of counting the text words the tables with text are included and the title the abstract and the keywords are excluded SUBMITING ORIGINALS INTERFACE Communication Health Education accepts material in Portuguese Spanish and English for any of its sections Only unpublished papers can be submitted for publication Translations of texts published in another language will not be accepted Submissions must be accompanied by an authorization for publication signed by all authors of the manuscript The model for this document will be available for upload in the system Note You must do the system registration in order to submit your manuscript Go to the link http mc04 manuscriptcentral com icse scielo and follow the instructions When you have finished the registration click Author Center and begin the submission process The originals must be typed in Word or RTF using Arial 12 respecting the maximum number of words defined per section of the Journal All originals submitted for publication must have an abstract and keywords relating to the topic
449. omia e na melhoria das condi es b sicas da popula o visadas pelas biopol ticas foi conectada ao assistencialismo ent o criticado e percebido com desconfian a pelos estudantes A reatividade s biopol ticas foi enunciada por uma estudante Bom decidi come ar o meu di rio dessa semana falando sobre a minha ltima aula de Sa de e Sociedade Tivemos discuss es bem acaloradas sobre as biopol ticas e sua influ ncia A mterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 197 209 201 202 O USO DO DI RIO COMO DISPOSITIVO CARTOGR FICO na sa de Eu me alterei ao me posicionar talvez tenha sido um erro por m sempre fui assim quando se trata da minha opini o sou muito convicta nas minhas ideias No geral foi interessante escutar os outros lados da quest o social na sa de e seu impacto em nossas vidas Conversas construtivas sempre s o bem vindas E por fim a fam lia vai bem e a vida tamb m O processo de individuac o n o conduz a uma totalizac o mas persiste no indiv duo Tratar a cogni o como portadora de uma diferen a de potencial introduz a complexidade no plano das condi es do ser 2 Os escritos chamam a aten o para os diferentes modos de subjetivar mostram a forma desigual e diversa dos estudantes de interpretarem e re agirem s estrat gias de aprendizagem trabalhadas e aos temas problematizados A seguinte abordagem dos problemas brasileiros denota reflex o individua o e implica
450. omo presidente da Confer ncia Ap s esta confer ncia foi criada a Declara o de Consenso sobre a Contracep o de Emerg ncia Neste documento os especialistas declaram que papel dos governos ag ncias intergovernamentais e organiza es n o governamentais assegurar que a CE seja inclusa nas pol ticas de planejamento reprodutivo e nas Listas de Medicamentos Essenciais Ao todo sete organiza es estavam envolvidas nesta confer ncia que posteriormente funda o Cons rcio The Concept Foundation International Planned Parenthood Federation IPPF Pacific Institute for Women s Health Pathfinder International PATH Program for Appropriate Technology in Health Population Council World Health Organization Special Programme of Research Development and Research Training in Human Reproduction WHO HRP Segundo Senanayake a combina o de especialistas fontes e influ ncias fez com que o Cons rcio sobre Contracep o de Emerg ncia se tornasse um catalisador da introdu o do medicamento e um disseminador de informa es sobre a CE ao redor do mundo Os primeiros quatro pa ses onde a CE foi introduzida com a participa o do ICEC foram Indon sia Kenia M xico e Sri Lanka Al m disso a autora diz que a vantagem de ser um cons rcio que as ag ncias organiza es que participam falam como uma s voz Entretanto cada uma possui um nicho de atua o onde tem maior influ ncia No contexto internac
451. onsabilidade dos autores n o coincidindo necessariamente com o ponto de vista dos editores e do Corpo Editorial da revista Todo o conte do do trabalho aceito para publica o exceto quando identificado est licenciado sobre uma licen a Creative Commons tipo DY NC permitida a reprodu o parcial e ou total do texto apenas para uso n o comercial desde que citada a fonte Mais detalhes consultar o link http creativecommons org licenses by nc 3 0 for authors Instructions for authors Instructions PROJECT AND EDITORIAL POLICY INTERFACE Communication Health Education publishes original analytical articles or essays critical reviews and notes on research unpublished texts it also edits debates and interviews in addition to publishing the abstracts of dissertations and theses notes on events and subjects of interest The editors reserve themselves the right to make changes and or cuts in the material submitted to the journal in order to adjust it to its standards maintaining the style and content The manuscript submission is online by the Scholar One Manuscripts system http mc04 manuscriptcentral com icse scielo All papers submitted to Interface have to follow the instructions described below FORM AND PREPARATION OF MANUSCRIPTS SECTIONS Dossier essays or thematic analytical articles by invitation of the editors resulting from original study and research up to six thousand words
452. onsulta m dica receita e medicamento A equipe de sa de da fam lia n o reconhece a demanda e o usu rio tem acesso negado Esse entrave caracteriza uma barreira para o acesso funcional o que faz com que prevale am os encaminhamentos de um servi o a outro sem responsabiliza o e resolutividade A responsabiliza o que envolve o encaminhamento dos casos e orienta o fluxo de servi os na rede deve pressupor a continuidade do cuidado em todo percurso terap utico Para Nascimento et al a responsabiliza o diante dos desafios do processo sa de doen a a implica o dos diversos sujeitos envolvidos numa pr tica que considere aspectos singulares do indiv duo valoriza o e preocupa o com o cuidado Tais a es assistenciais devem ter por base o aumento dos graus de autonomia da popula o atendida No entanto ainda muito delimitado o pedido expl cito dos usu rios aos servi os Como discutir autonomia numa popula o que parece estar arraigada ao modelo de medicamentaliza o Este desafio faz parte do cotidiano das equipes de sa de mental e de sa de da fam lia Para tanto a amplia o das ofertas terap uticas nos servi os deve incluir o treinamento das equipes sobre as concep es de reforma sanit ria e reforma psiqui trica entendendo as como processos sociais complexos que visem tanto melhoria da assist ncia m dica quanto promo o da consci ncia sanit ria nas comunidades fomentado a participa
453. ontexto fica f cil compreender que essas atitudes dizem respeito a qualquer profissional de sa de que poderia ser considerado humanizado As propostas de Diretrizes Curriculares Nacionais DCNs dos Cursos de Gradua o da rea de Sa de elaboradas pelas Comiss es de Especialistas de Ensino e homologadas em outubro de 2001 tamb m demonstram a preocupa o dos educadores brasileiros para a forma o de profissionais humanizados 7 As DCNs recomendam que devam ser contemplados elementos que promovam compet ncias para o estudante se desenvolver intelectual e profissionalmente com a possibilidade de vir a ser aut nomo em car ter permanente ou seja percorrer o caminho de forma o acad mica e ou profissional que n o termina com a concess o do diploma de sua gradua o O Conselho Nacional de Educa o ao instituir as DCNs para os cursos na rea de sa de em especial para a Medicina e Enfermagem sugere um corpo de disciplinas que fundamentariam a aquisi o de todas as atribui es que um profissional pode e deve possuir para a sua plena realiza o na pr tica de sua profiss o As DCNs recomendam a forma o de um profissional capaz de atuar de acordo com uma vis o biopsicossocial que leva em considera o as necessidades sociais da sa de com nfase no SUS O perfil almejado do formando egresso profissional um enfermeiro ou m dico com forma o generalista humanista cr tica e reflexiva Para cumprir seu intento o
454. opular brasileira relat rio de pesquisa Rio de Janeiro Escola Nacional de Sa de P blica Funda o Oswaldo Cruz 2011 2 Abud KM Registro e representa o do cotidiano a m sica popular na aula de Hist ria Cad Cedes 2005 25 67 309 17 3 Rodrigues E Nas regras da arte o Direito e as letras de samba Internet 2003 acesso 2013 Abr 20 Dispon vel em http www samba choro com br debates 1050388933 4 Moraes JGV Hist ria e m sica can o popular e conhecimento hist rico Rev Bras Hist 2000 20 39 203 21 5 Gombrich EH A Hist ria da Arte 15a ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1993 6 Tapajos R A introdu o das artes nos curr culos m dicos Interface Botucatu 2002 6 10 27 36 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 Pina JA 7 Ravelli APX A inserc o da m sica do ensino superior de enfermagem um relato de experi ncia Cienc Cuid Saude 2005 4 2 177 81 8 Moreira IC Massarani L En canto cient fico temas de ci ncia em letras da m sica popular brasileira Hist Cienc Saude Manguinhos 2006 13 Supl 291 307 9 Matos MIS Saudosa Maloca vai a escola Nossa Hist 2006 3 32 80 2 artigos 10 Sandroni C Adeus MPB In Starling H Cavalcanti B Eisenberg J organizadores Decantando a Rep blica Rio de Janeiro Nova Fronteira 2004 v 1 p 23 36 11 Tinhor o JR Pequena hist ria da m sica popular da modinha canc o de protesto Petr
455. ora do acolhimento na porta de entrada mediante a participa o de funcion rios capacitados para tal implementa o dos Servi os de Ouvidoria e Capelania coloca o de placas de identifica o do paciente e seu m dico nos leitos para que pacientes possam ser chamados por seus nomes aplica o de question rios para avalia o da satisfa o dos usu rios e outras medidas paras otimiza o e integra o do atendimento aos pacientes usu rios do sistema de sa de Documentos divulgados pelo Minist rio da Sa de t m explicitado as iniciativas relativas humaniza o iniciativas essas em que de acordo com Deslandes podem ser identificados diversos sentidos entre os quais citamos oposi o viol ncia institucional qualidade do atendimento associando excel ncia t cnica com capacidade de acolhimento e resposta cuidados com as condi es de trabalho dos profissionais e amplia o da capacidade de comunica o entre usu rios e servicos Apesar dos avan os o Humaniza SUS tem enfrentado cr ticas e desafios desde a sua cria o especialmente pela tend ncia em se tornar uma escola n o no sentido de promo o de cursos e sim pela unificac o de discursos Al m disso as estrat gias p blicas de humanizac o incluem programas de treinamento os quais v m sendo desenvolvidos na inten o de promover habilidades human sticas que seriam integradas s compet ncias t cnicas do profissional da sa de
456. ores na continuidade do curso 5 o dispositivo cartogr fico abre outras possibilidades pelo maior envolvimento do ensino de gradua o com a p s gradua o 6 a conex o ensino cuidado sa de constitui desafio permanente aos servidores da sa de professores e estudantes no sentido da produ o de conhecimento pelo trabalho individual coletivo e singular em sa de Colaboradores Eliane Maria Teixeira Leite Flores responsabilizou se pela an lise cartogr fica e pela escrita do artigo Diogo Onofre Gomes de Souza responsabilizou se pela orienta o da doutoranda e revis o do artigo Agradecimentos Os autores agradecem os apoios institucionais dispensados para a concretiza o dessa tese Capes pela bolsa de doutorado e dire o da faculdade de Odontologia da UFRGS estudantes professores e servidores da rede municipal de sa de de Porto Alegre RS Refer ncias 1 Flores ETL Uma cartografia do cuidado em sa de bucal na forma o acad mica em odontologia Porto Alegre Tese Doutorado Instituto de Bioqu mica Programa de P s Gradua o em Educa o em Ci ncias Qu mica da Vida Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2013 2 Barros MB Desafios tico pol ticos para a transforma o dos profissionais de sa de In Pinheiro R Ceccim RB Mattos RA organizadores Ensinar sa de a integralidade e o SUS nos cursos de gradua o na rea da sa de Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesc Abrasco 2006 p 131 5
457. orrente sobre a atividade m dica e o trabalho m dico pericial de controle sobre a entrada e a perman ncia em benef cio previdenci rio h um deslocamento um n o lugar o lugar do n o a ser posto em quest o Este estudo buscou dentro de seus limites acrescentar elementos que possibilitem melhor compreender e abordar o trabalho m dico pericial na Previd ncia Social favorecendo outros olhares para desafios do presente na esteira das pesquisas sobre biopol tica Entendendo que o debate societ rio em torno da pol tica p blica de seguridade social n o se limita a aspectos econom tricos h de se problematizarem cotidianos e pr ticas criando espa os de reflex o sobre essas pr ticas tornando mais respons veis as escolhas da sociedade e o agir de seus membros Nesse sentido poss vel agir diferente praticar outro governo das condutas n o vinculado inspe o m dica Apostamos que sim As pr ticas sociais incluindo as securit rias podem ser aperfei oadas a partir do debate inclusivo e inacabado que leve em considera o a necessidade de limites e de escolhas quanto forma dos mesmos Para al m dos resultados desta investiga o compreendemos ser necess rio discutir o modelo de Previd ncia Social vigente buscando clarificar seus pressupostos de seguran a econ mica de todos em fun o de todos mas tamb m a necessidade de reformas que priorizem a autonomia e a dignidade das pessoas entre outros aspectos Vi
458. ortamento da mulher avaliado exclusivamente pelo agressor como comportamento a ser corrigido A responsabiliza o da mulher pela viol ncia que sofre tamb m foi colocada em pesquisa realizada por Kiss e Scharaiber com profissionais de sa de Naquela pesquisa os entrevistados afirmaram que as mulheres s o respons veis pela situa o que vivem como resultado de suas escolhas pessoais Segundo as autoras os profissionais julgam muitas vezes equivocados os valores que informam essas escolhas imprimindo uma forte carga moral nessas posi es Portanto na perspectiva da supera o paradigm tica esse saber que orienta o processo de trabalho se apresenta inadequado indicando a necessidade de seu aprofundamento sobretudo na reorienta o da forma o dos profissionais de sa de no sentido de um entendimento a respeito da necessidade de se investigar e agir diante da viol ncia de g nero Considera es finais Esse estudo evidenciou resultados que se aproximaram de pesquisas semelhantes realizadas tamb m com profissionais de sa de sobre suas pr ticas no qual foi poss vel identificar a realiza o de pr ticas profissionais cujos elementos do processo de trabalho se apresentam desconexos com o que prop e a perspectiva de aten o sa de da mulher com car ter integral e resolutivo ou seja um processo de trabalho cujos elementos em articula o contemplem as diferentes dimens es da exist ncia do sofrimento das
459. os C Escudero C Mi mas de Fueg r f an los Sistemas de Informaci n en Salud e go Spinelli Marcio Alazraqui de la Medicina i n Pobreza y Salud Justo Francisco Maglio Florentino J Pich n Testa Alicia M Torres Secchi Roxana C Ynoub Ontsacs Caixa Postal 592 Botucatu SP Brasil 18 618 000 Fone fax 5514 3880 1927 intface fmb unesp br Textos completos em lt http www scielo br icse gt lt http www interface org br gt cuinterface cuinterface interface MATEM AS MOSCAS ELAS TRAZEM DOEN AS Dinterface e interface e a Publica o interdisciplinar dirigida para a Educa o e a Comunica o nas pr ticas de sa de a forma o de profissionais de sa de universit ria e continuada e a Sa de Coletiva em sua articula o com a Filosofia e as Ci ncias Sociais e Humanas comunica o sa de educa o APOIO SPONSOR APOYO Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp Fundac o para o Desenvolvimento M dico e Hospitalar Famesp Instituto de Bioci ncias de Botucatu Unesp Pr Reitoria de Pesquisa Unesp INDEXADA EM INDEXED ABSTRACT IN INDEXADA EM Bibliografia Brasileira de Educa o lt http www inep gov br gt CLASE Citas Latinoamericanas en Ciencias Sociales y Humanidades lt http www dgbiblio unam mx gt CCN Cat logo Coletivo Nacional IBI
460. os A seguridade social foi compreendida como biopol tica e a atividade m dico pericial como express o de biopoder nos termos da filosofia pol tica de Michel Foucault Discutir Previd ncia significa clarificar seus pressupostos de seguranca e n o desconhecer o car ter instrumental que as pr ticas m dicas assumem em seus engendramentos securit rios Instituto Nacional do Seguro Social Ag ncia da Previd ncia Social de Petr polis Rua Bar o de Tef 120 Centro Petr polis RJ Brasil 25620 010 penh ig com br Palavras chave Bio tica Biopolitica Previd ncia Social Medicina Legal Relac es m dico paciente interface comunica o sa be eoucacio 2014 18 48 23 35 23 24 GOVERNO DA POPULA O RELA O M DICO PACIENTE Introduc o A Bio tica pode ser conceituada como uma disciplina da fam lia da tica Pegoraro recorda nos a etimologia da palavra tica com dois aspectos complementares eth s como modo de existir e eth s como lugar onde se habita Desse modo buscar compreender os conflitos surgidos na emerg ncia dos cotidianos de trabalho no exercicio profissional dos m dicos peritos da Previd ncia Social passa por uma forma de entender o sujeito enquanto ser tico animal pol tico de atua o individual com interface repercuss o na coletividade Significa ainda adotar uma abordagem que ultrapassa os limites de uma bio tica subsidi ria do campo biom dico Nos estad
461. os Os entrevistados referiram deslocamento para as cl nicas de fisioterapia por meio do transporte p blico autom vel a p ou de bicicleta o que indicou que aqueles com dificuldade de locomo o e sem condi es financeiras para custearem um carro que os transportem at as cl nicas n o t m possibilidade de utilizar os servi os p blicos de fisioterapia Segundo o Censo Demogr fico do munic pio em 2010 havia 150 191 habitantes com algum tipo de defici ncia motora classificada em 98 410 pessoas com defici ncia motora com alguma dificuldade 42 895 pessoas com grande dificuldade e 8 886 pessoas que n o conseguem de Qinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 75 86 Silva MA Santos MLM Bonilha LAS modo algum Considerando se que a maior parte da popula o utiliza a rede p blica de sa de pode se afirmar que h um grande n mero de pessoas com defici ncia motora com necessidade de tratamento fisioterap utico sem acesso aos servi os de reabilita o Esta demanda reprimida pode ser explicada pelo fato de que o transporte sanit rio para o deslocamento desses usu rios at os respectivos servi os n o disponibilizado pela SESAU tampouco est institu da a rede de aten o domiciliar tanto no munic pio estudado como na maior parte dos munic pios do Pa s Essa mesma realidade foi identificada em outros estudos o que demonstra que a limita o em se deslocar at o local da
462. os do discurso m dico na vida das pessoas o que Conrad chama de medicaliza o ou seja o processo no qual problemas n o m dicos se tornam definidos e tratados como problemas m dicos geralmente em termos de doen a e desordem Para o autor a medicaliza o uma a o coletiva que envolve o poder da autoridade m dica seja ele cultural ou de influ ncia profissional al m disso os movimentos sociais grupos de interesses pacientes e ind strias farmac uticas tamb m promovem a medicaliza o Dessa forma a medicaliza o aumenta o controle social m dico sobre o comportamento humano pela expans o de uma jurisdi o m dica Conrad concorda com Foucault e argumenta que este um processo que adv m de dois sonhos da medicina profiss o m dica nacionalizada e desaparecimento das doen as os quais s o isom rficos o primeiro se expressa numa maneira positiva militante a medicaliza o dogm tica da sociedade o estabelecimento de uma quase religi o e o estabelecimento de um clero terap utico j o segundo se expressa negativamente pois ao exterminar todas as doen as a pr pria medicina desaparecer juntamente com o seu objeto Para o autor a medicaliza o pode ser reconceitualizada em biomedicaliza o se a pensarmos como o aumento do processo de medicaliza o Um processo multissituado multidirecional que hoje est sendo reconstitu do por pr ticas tecnocient ficas da biomedicina Entretanto Conr
463. os de globaliza o hegem nicos e contra hegem nicos partindo de processos ao mesmo tempo distintos e contradit rios Na globaliza o hegem nica a ci ncia tem um papel fundamental na justifica o e instrumentaliza o dos dispositivos globais Ou seja formas de universaliza o de conceitos procedimentos pol ticas e comportamentos Nos ltimos anos Boaventura Santos desenvolveu conceitos que corroboram a imbrica o entre epistemologia e pol tica tendo em vista as estrat gias de coloniza o dos saberes e pr ticas do ocidente sobre o mundo em desenvolvimento Este processo de coloniza o gerou o silenciamento dos saberes n o reconhecidos como v lidos pelo pensamento hegem nico tra o caracter stico da racionalidade cient fica moderna Esta separa o entre os conhecimentos considerados v lidos numa tradi o paradigm tica dominante e a express o de conhecimentos constru dos em outras tradi es Boaventura denominou linha abissal De um lado o pensamento abissal da ci ncia moderna de outro os saberes pr ticas e culturas de diversas tradi es tratadas como inexistentes irrelevantes e incompreens veis Com a globaliza o hegem nica este movimento se radicaliza capilarizando sua influ ncia em diversos pa ses e culturas desterritorializando os Em resposta ao pensamento abissal do ocidente desenvolvido Boaventura Santos prop e uma ecologia dos saberes como uma defesa da diversidade epistemol
464. os modernos e contempor neos as pol ticas de bem estar social notadamente a previd ncia social demonstram o protagonismo do Estado na tarefa de preservar a vida em sua gest o Na forma de acordos e contratos visam o conjunto da popula o asseguram direitos e cobram deveres aos indiv duos em suas necessidades b sicas de manuten o de si e das fam lias No Brasil a previd ncia social um direito constitucional e integra a seguridade social juntamente com o setor sa de e a assist ncia social assegurando cobertura para eventos vitais como nascimento adoecimento incapacidade invalidez velhice e morte Os recursos para essas garantias prov m de contribui es obrigat rias que incidem sobre a atividade econ mica A administra o e a operacionaliza o dos benef cios previdenci rios competem ao Instituto Nacional do Seguro Social INSS autarquia do Minist rio da Previd ncia Social Os benef cios por incapacidade integram o leque de benef cios e visam garantir renda aos segurados da Previd ncia Social que estejam incapazes para o trabalho O reconhecimento da incapacidade de seu in cio manuten o e cessa o compet ncia legal da Per cia M dica do INSS ou Per cia M dica da Previd ncia Social A avalia o da incapacidade tarefa m dico pericial ocorre na interface com o segurado atrav s do exerc cio dessa tarefa t cnica nesse espa o que se d a distin o entre capazes e incapazes A
465. os sistemas nacionais de sa de mas diferentemente identificar sua diversidade pol tica social econ mica e cultural sem trat los como semelhantes As medidas utilizadas em sa de global intentam produzir uma percep o de objetivos meios e resultados comuns pressupondo harmonia e aus ncia de conflitos despolitizando suas formas de luta e inser o social notadamente nas rela es de trabalho e nas iniquidades sociais em sa de No caso do Brasil por exemplo todos os esfor os investigativos locais apontam desigualdades e iniquidades na distribui o e conforma o da for a de trabalho em sa de indica o esta que n o pode ser capturada na figura em quest o uma vez que sua constru o fundamentada em perspectiva universalizante e transcultural artigos Considerac es finais As contribui es de Boaventura de Sousa Santos para o debate sobre a constitui o e estrat gias de legitima o da sa de global apontam a complexidade do processo em curso envolvendo constru o do conhecimento pol tica e direito sa de Os diferentes usos da sa de global nas pol ticas de sa de internacionais tentam circunscrever um conjunto de necessidades problemas de sa de que se imp em aos Estados nacionais e que s o intermediados pelo uso que recorre ao imagin rio cient fico de indicadores transculturais Esse processo reproduz as formas de globaliza o hegem nica conforme descreve Boaventura Santos como o regist
466. ossibilitar ao futuro profissional o mais breve poss vel a experimenta o e a interven o na realidade contribuindo para o desenvolvimento do seu processo de trabalho de maneira cr tico reflexiva valorizando a interdisciplinaridade e os aspectos human sticos al m da efetiva o de servi os de sa de resolutivos voltados para as necessidades de sa de da popula o Nesse sentido a viv ncia extensionista revela se fundamental na forma o universit ria propiciando experi ncias ampliadas aos graduandos muito al m daquelas obtidas nos moldes tradicionais e banc rios de forma o profissional De acordo com Gurgel a extens o universit ria na dire o de uma sociedade mais justa e igualit ria tem uma fun o de promover a comunica o entre a universidade e seu meio possibilitando a sua realimenta o em face da problem tica da sociedade e a revis o permanente de suas fun es de ensino e pesquisa A forma o em sa de frequentemente considerada como uma das quest es centrais relativas transforma o das pr ticas profissionais de modo a favorecer interven es capazes de aproximar se das necessidades da popula o e da realidade sanit ria na qual o profissional est inserido fundamental vislumbrar novos cen rios de forma o profissional nos quais se busca desenvolver uma proposta em rede articulando as institui es de ensino a gest o do SUS os servi os de sa de e a comunidade Assim a nfa
467. osta em quest o a pr pria condi o de representa o do poder do Estado sobre seus cidad os No limite a opera o inclus o exclus o incluiria a viol ncia paradoxal da pol tica sobre a vida que ao gerir a popula o deixa de fora parte dela pr pria c Perito n o age como m dico Foi mal atendido sem nenhuma tica devida e assegurada pela doen a Aqui o que est em jogo a expectativa de conformidade com o que se espera de um atendimento m dico do cuidado com o outro em situa o de adoecimento Estar doente condi o necess ria para a requisi o e a obten o do benef cio por m n o condi o suficiente Deve estar configurada ainda a incapacidade condi o esta a ser reconhecida pela per cia m dica Rapidez excessiva tratou muito mal e em apenas um minuto ele terminou a per cia Aus ncia de empatia se negou a verificar minha press o e disse que estava ali pra me julgar n o era atendimento m dico se eu quisesse que me dirigisse a um hospital Falta do exame f sico durante a per cia m dica o m dico perito nem me examinou Resultando na ant tese do esperado no agir m dico atitudes dessas m dicas peritas est fazendo com que piore o seu estado de sa de Mais do que nunca o sentido da atividade m dica posto em quest o visto que essa modalidade de acesso a benef cios por doen a incapacitante define a medicina como lugar de controle Como afirma Sch
468. otation marks xx Example The Uniform Requirements Vancouver style are largely based on the style standards of the American National Standards Institute ANSI adapted by the NLM c Literal citation of more than three lines in a paragraph inset from the text with a one line space before and after it with a 4 cm indentation on the left side Note To indicate fragmentation of the citation use square brackets we found some flaws in the system when we reread the manuscript but nothing could be done Example This meeting has expanded and evolved into the International Committee of Medical Journal Editors ICMJE and has established the Uniform Requirements for Manuscripts Presented to Biomedical Journals the Vancouver Style 2 REFERENCES All the authors cited in the text should appear among the references listed at the end of the manuscript in numerical order following the general standards of the International Committee of Medical Journal Editors ICMJE http www icmje org The names of the journals should be abbreviated in accordance with the style used in Index Medicus http www nlm nih gov The references should be aligned only with the left margin and so as to identify the document with single spacing and separated from each other by a double space The punctuation should follow the international standards and should be uniform for all the references EXAMPLES BOOK
469. otidiana dos trabalhadores al m de a seu modo captarem as transforma es nas rela es econ micas sociais pol ticas e ideol gicas Como registros de acontecimentos hist ricos e sociais a m sica popular brasileira constitui uma importante fonte documental para a produ o de conhecimento cient fico sobretudo quando se aborda a vida social dos trabalhadores Como salienta Carlos Sandroni m sica popular brasileira uma inven o que demarca a m sica urbana da rural A m sica rural ou folcl rica an nima e n o mediatizada transmitida oralmente de gerac o em gerac o enquanto a m sica popular corresponde composic o urbana autoral e mediatizada veiculada originalmente por meio do r dio e da grava o em disco Neste artigo privilegiamos o samba como g nero da m sica popular brasileira devido a sua influ ncia nacional O debate sobre as ra zes do samba extrapola o escopo deste trabalho suficiente apenas assinalar como disse Noel Rosa 1910 1937 em parceria com Vadico 1910 1962 em Feitio de ora o 1932 o samba na realidade nao vem do morro Nem l da cidade Nasce no corac o Quer dizer ultrapassou os limites do mundo dos trabalhadores e dos sambistas espont neos majoritariamente negros e mesti os para alcan ar as camadas m dias urbanas e os int rpretes profissionais majoritariamente brancos que desde logo nas d cadas de 1920 30 dominaram o ambiente das
470. ou a tradu o e a valida o na comunidade surda Os instrumentos para serem usados com confian a em diversas comunidades devem primeiro ser traduzidos nas l nguas dessas comunidades O padr o ouro para o processo de tradu o deve apresentar grupo focal bil ngue e bicultural primeiramente as tradu es e posteriormente a retrotraduc o reconcilia o dos itens com conceitos divergentes buscando a equival ncia funcional instrumentos de tradu o testados para determinar se eles s o confi veis e v lidos para aplica o nas comunidades normas estabelecidas por meio de pr ticas de pesquisa Traduzir um instrumento para l ngua de sinais particularmente dif cil mas essencial As dificuldades s o sobretudo em rela o modalidade de produ o da l ngua de sinais que espa o visual pois a vers o impressa dessa l ngua ainda n o acess vel a todos os surdos Assim torna se necess rio recorrer a alternativas como apresenta o em v deo Qualquer instrumento em l ngua oral se for aplicado em uma comunidade surda n o oferece uma avalia o confi vel sendo portanto inadequada a utiliza o de instrumentos em l nguas orais para os membros da comunidade surda que t m a l ngua de sinais como l ngua natural A comunidade surda afirma que somente com instrumentos em l ngua de sinais poss vel atingir os objetivos que um estudo se prop e pois com instrumentos adequados o
471. pacotardanza wordpress com o Coletiva Cada qual com o seu Como BRDE Palacete dos Le es janeiro de 2012 foto colagens individuais o Coletiva Produ o Oito Onze coletiva galeria da EMBAP abril de 2012 proje o de imagem via projetor Refer ncias 1 Bourriaud N Est tica relacional Cole o todas as artes S o Paulo Martins 2009 2 Danto AC A transfigura o do lugar comum uma filosofia da arte Trad Vera Pereira S o Paulo Cosac Naify 2005 2014 18 48 221 236 223 e 2 paa E a 4 O de v myr r 4 o S es ms 5 gt Q a K p 4 E 2 gt ee el Haga e pa E gt a a ey e a a e gt Cintia Ribas Colagem 2013 Almanaque para entrevistar surrealismos Cintia Ribas Colagem 2013 Almanaque para entrevistar surrealismos Cintia Ribas Colagem 2013 Almanaque para entrevistar surrealismos Cintia Ribas Colagem 2013 s rie pernas Cintia Ribas Colagem 2013 Mergulhos para busca de Cintia Ribas Colagem 2013 Almanaque para entrevistar surrealismos DOI 10 1590 1807 57622013 0890 A arte da sobreviv ncia ou sobre a viv ncia da arte The art of survival or about experience of art El arte de la sobrevivencia o sobre la vivencia del arte Jovem artista Jovem da periferia Onde estar tua sabedoria Escondida entre o estigma e o preconceito Nin
472. por Carolina aluna do 3 ano de Enfermagem evidenciou a formalidade e rigidez da educa o acad mica Sinto que nosso tipo de educa o inclusive a acad mica incentiva o nascimento de Ivan llitch pois as no es de hierarquia m rito e efici ncia criam se sobre o inv lucro do falso sucesso do homem sem defeitos que inconsciente de seu pr prio rid culo e exige a mesma postura dos demais A ci ncia e tecnologia modernas nos fazem crer que todos os problemas poder o ser controlados e que fica cada vez mais pr ximo o dia em que se poder vencer toda dor sofrimento e at mesmo a morte Fazendo uso novamente de alus es das patologias de uma sociedade moderna e perfeita como a criada por Aldous Huxley em sua obra Admir vel Mundo Novo Renato estudante do 3 ano de Medicina afirma A desumaniza o do homem no livro se fez tirando toda e qualquer forma de sofrimento da vida humana mesmo a morte Ningu m mais precisaria sofrer porque a felicidade artificial poderia ser alcan ada interessante porque ao comparar a nossa sociedade com a retratada no livro percebemos a aliena o e o controle social tamb m do nosso lado Igor estudante de Medicina do 2 ano referindo se a essa mesma obra liter ria complementa essa ideia O que intriga bastante a insensibilidade que foi gerada ou condicionada nas pessoas e nos grupos sociais em que qualquer momento de isolamento era i
473. por exemplo dor de cabe a ou no corpo ins nia sintomas g stricos nervosismo ou crises de choro falta de concentra o s o dificilmente enquadradas pelos crit rios diagn sticos e terap uticos da medicina dominante A sensibilidade para perceber essas m ltiplas manifesta es de sofrimento est sugerida em Obrigado Doutor 1949 composi o de Antonio N ssara 1910 1996 e Roberto Martins 1909 1992 Obrigado Doutor Minha vida eu devo ao senhor Ao senhor por me haver receitado Muito vinho dinheiro e amor Minha vida hoje em dia tem mais sabor Obrigado obrigado doutor Ai doutor Penicilina n o resolve o mal de amor Nem vitamina dava jeito minha dor A medicina n o me ajudou Ai doutor Sua receita foi minha salva o Eu precisava alegrar meu cora o E felizmente o senhor acertou Obrigado Doutor Obrigado doutor chama aten o sobre a import ncia decisiva de que os profissionais de sa de reconhe am nas express es de dor um processo que envolve quest es eminentemente sociais e a pessoa do trabalhador em sua integralidade Muitas manifesta es de sofrimento relacionado ao trabalho em boa medida difusas se exprimem em problemas de sa de e requisitam a interven o da Sa de P blica Tanto mais pelo enfraquecimento dos coletivos dos trabalhadores para pautar essas quest es no mbito social e pol tico isto da rela o de for a no enfrentamento da explora o
474. por motivos t cnicos e econ micos manter a concentrac o no ar de formalde do abaixo dos 250 ppm A tecnologia fotocatal tica tem sido estudada e desenvolvida sobretudo com o intuito de decompor a polui o atmosf rica em gua e di xido de carbono Omichi et al decidiram aplicar esta tecnologia s mesas de disseca o com o objetivo de decompor os vapores de formalde do Concluiram que a exposi o dos estudantes ao formalde do pode ser diminu da atrav s deste sistema e alertaram que este pode ser economicamente mais vi vel do que alterar todo um sistema de ventila o Outras faculdades como a Faculdade de Ci ncias M dicas da Universidade Nova de Lisboa preferem utilizar uma solu o conservadora com quantidades reduzidas de formalde do e conservam os cad veres em c maras frigor ficas a temperaturas muito baixas Esta op o permite n o s diminuir a exposi o dos estudantes a este agente qu mico bem como manter os tecidos com um aspecto e textura mais pr ximos daqueles que tinham em vida como pode assegurar o autor deste artigo que foi aluno dessa faculdade Este m todo obriga por m a que todos os anos sejam necess rios novos corpos Outra quest o importante no mbito da sa de ocupacional o risco infecioso associado manipula o de cad veres dito que a maioria dos agentes infeciosos s o destru dos pelos l quidos fixadores dado o seu elevado conte do em formalde do lcool e fenol
475. portanto centralizam se no atendimento m dico da ESF Todavia a interdisciplinaridade importante para a atua o integral e unificada dos profissionais na produ o do cuidado em sa de mental que precisa centralizar se nas demandas e necessidades do usu rio para ent o alcan ar a pactua o integrada trabalhadores e usu rios das resolu es Deve existir uma corresponsabiliza o no processo de cuidar em sa de mental que permita opini es e possibilidades dos profissionais usu rios familiares na composi o do projeto terap utico n o esquecendo do contexto em que esses atores est o inseridos pois como afirma Ayres cuidar n o s projetar um projetar responsabilizando se um projetar porque se responsabiliza Isso pode minimizar os efeitos delet rios da doen a e estimular a capacidade do usu rio para o enfrentamento de seus problemas baseando se nas suas condi es sociais econ micas e culturais resgatando a sua cidadania A despeito desses impasses percebe se que a Estrat gia Sa de da Fam lia representa oportunidade de desmedicamentaliza o quando profissionais se veem com alta capacidade resolutiva e ressignificam a pessoa e sua experi ncia de adoecimento Al m disso as tecnologias leves como a escuta s o importantes dispositivos para as a es de sa de mental na APS uma vez que evitam encaminhamentos desnecess rios potencializam o cuidado no territ rio e impedem a intermedia o d
476. pr ticas e discuss es aprofundadas no tema seguranca alimentar e nutricional Surgiu como resposta aos desafios propostos em sala de aula sobre os modos de fazer a nutric o incluindo a responsabilidade da promo o do Direito Humano Alimenta o Adequada Esta narrativa aborda a rede de temas sobre forma o em nutri o e seguran a alimentar e nutricional Referencia se nos conhecimentos de autores que debatem a forma o e a educa o cr tica como pr tica social A trajet ria da LASAN aponta para caminhos renovados onde se podem transformar em a o os saberes relevantes em SAN assim como experimentar renovadas formas de aprenderensinar Nutri o Palavras chave Educa o superior Nutri o Seguran a alimentar e nutricional Liga acad mica Conversations about buildingforming nutrition the experiences and paths of food and nutrition security This paper describes the history of the Academic League for Food and Nutrition Security ALFNS It was a pioneer initiative of practical experiences and deep discussions about food and nutrition security Appeared as an answer to challenges proposed inside the classrooms that pointed out the need of building nutrition including responsibility of Human Rights to Proper Nourishment promotion This narration approaches a network of themes related to nutrition and food security education The present work makes references to the knowledge of authors that debate critical education as a so
477. pra chuchu Meu calo d i A certeza j me r i Levo bronca do patr o Os versos enunciam a presen a de diferentes cargas de trabalho desde cargas f sicas por exemplo temperatura est quente at cargas ps quicas Levo bronca Laurell e Noriega denominam carga de trabalho os elementos que interatuam dinamicamente entre si e com o corpo do trabalhador e sintetizam a mediac o entre o processo de trabalho e o desgaste do trabalhador As cargas de trabalho f sica qu mica biol gica fisiol gica ergon mica ps quica s o pensadas na interac o que estabelecem entre si e n o consideradas isoladamente Por exemplo Est quente tamb m pode desencadear irritabilidade e portanto integra os elementos da carga ps quica e n o exclusivamente a carga f sica Cabe dizer uma intera o din mica das cargas origin rias da situa o concreta do processo de trabalho em distintos ambientes a f brica o escrit rio a escola o hospital ou a rua a rua como l cus do processo de trabalho como sugerem outros versos da composic o de Gonzaguinha A tarde transcorre calma e quente Nas ruas ao sol fervilha gente Batalham como eu o leite e o p o Tamb m pelas cargas provenientes do longo e fatigante tempo de deslocamentos resid ncia trabalho resid ncia marcadamente um elemento de tens o social implicado inclusive nos processos de sele o admiss o e demiss o de trabalhadores pelas empresas
478. presenta es sociais acerca da crian a com defici ncia f sico motora entre estudantes de Fisioterapia Leandro Dias de Araujo Ana Lucia de Souza Freire Santos Adriano Rosa Marta Corr a Gomes A disseca o como ferramenta pedag gica no ensino da Anatomia em Portugal Carlos Marques Pontinha Cristina Soeiro espa o aberto Forma o em sa de extens o universit ria e Sistema Unico de Sa de SUS conex es necess rias entre conhecimento e interven o centradas na realidade e repercuss es no processo formativo Daniela Gomes dos Santos Biscarde Marcos Pereira Santos L lia Bittencourt Silva Conversas sobre formarfazer a nutri o as viv ncias e percursos da Liga de Seguran a Alimentar e Nutricional Ol via Maria Oliveira Schneider Alden dos Santos Neves O uso do di rio como dispositivo cartogr fico na forma o em Odontologia Eliane Teixeira Leite Flores Diogo Onofre Gomes de Souza livros teses notas breves cria o Sobre processos de apropria o e intersec o em imagens Cintia Ribas A arte da sobreviv ncia ou sobre a viv ncia da arte Carla Regina Silva Let cia Eduardo Carraro 6 23 37 47 61 75 87 101 115 127 presentation articles Global health an analysis of the relations between the processes of globalization and the use of health indicators Gustavo Corr a Matta Arlinda Barbosa Moreno Government of the public physician patient relatio
479. process and health illness process of workers including the collective and historical dimension of the struggle for the right to healthcare This study resulted in placing value on Brazilian popular music as a way of understanding work health relationships and developing public health knowledge Keywords Public Health Work process and health Brazilian popular music Samba Este estudo destaca temas relativos ao trabalho e sa de na m sica popular brasileira especialmente no samba Tem como objetivo apresentar um corpo de conhecimentos sobre o tema processo de trabalho e sa de Nas can es selecionadas foram identificadas categorias tomadas como ponto de partida para discuss o com a literatura Com o desenvolvimento do texto percebe se o manancial da can o popular para proporcionar conte dos sobre m ltiplas dimens es do processo de trabalho e do processo sa de doen a dos trabalhadores inclusive a dimens o coletiva e hist rica da luta pelo direito sa de Esta pesquisa resultou na valoriza o da m sica popular brasileira como uma forma de se entenderem as rela es trabalho sa de e de se desenvolver conhecimento em Sa de Coletiva Palavras chave Sa de P blica Processo de trabalho e sa de M sica popular brasileira Samba iinterFace comunica o sa ne Enuca o Jos Augusto Pina gt Centro de Estudos da Sa de do Trabalhador e Ecologia Humana Escola Nacional de Sa de P bl
480. produz como efeito do estere tipo a segrega o social e simb lica Por outro lado Omote afirma que o estigma parte fundamental da inclus o e cumpre sua fun o de controle social para a manuten o da vida coletiva e esse um grande dilema a ser enfrentado j que as sociedades humanas precisam combater as desigualdades Verifica se em alguns estudos tanto no campo pedag gico quanto no campo da interven o em sa de que a representa o social sobre a defici ncia acaba por orientar as pr ticas de interven o profissional na promo o e reprodu o de vis es sociais preconceituosas prejudicando assim o pr prio interesse dos acad micos em atender a este p blico em particular interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC Lom naco Cazeiro e Ferreira demonstram que a forma o predominantemente biom dica do fisioterapeuta baseada na nfase dada aos aspectos de les o limita o fisica funcional e dificuldade das pessoas com defici ncia mesmo ap s os quatro anos de formac o acad mica influenciou na perman ncia dos estere tipos ligados ao senso comum apresentando estes pacientes como pessoas limitadas incapacitadas e necessitadas permanentemente de ajuda Podemos dizer que estas imagens introduzem ou refor am um n cleo figurativo ou paradigma mais aceito socialmente dando aos indiv duos facilidade para falar dele utilizand
481. professor e 2 5 n 1 soldador Do total de usu rios 60 n 27 possuiam outra forma de assist ncia a sa de suplementar ao SUS por m n o utilizaram os servicos fisioterap uticos disponibilizados por seus conv nios pela necessidade de pagamento de taxas cobradas por cada sess o de fisioterapia As principais queixas que levaram procura por fisioterapia pelo SUS foram os dist rbios osteomioarticulares que corresponderam a 93 3 n 42 dos casos Estes foram decorrentes de acidentes e les es no trabalho 26 2 n 11 acidentes automobil sticos 23 8 n 10 dorsalgia 19 1 n 8 les es no ombro 9 5 n 4 les es no tornozelo 9 5 n 4 les es no joelho 7 2 n 3 e osteoporose 4 7 n 2 Os demais usu rios apresentavam disfun es neurol gicas 6 7 n 3 A m dia de tempo entre o encaminhamento e a primeira consulta para fisioterapia pelo SUS foi de 21 38 39 7 dias o que variou entre um e duzentos e dez dias para o encaminhamento A maioria dos usu rios 51 1 n 23 se deslocou para a fisioterapia com transporte p blico 37 8 n 17 utilizaram autom veis 6 7 n 3 com bicicleta e 4 4 n 2 chegaram aos servi os a p Todos os usu rios informaram a abordagem individual nos atendimentos Para o agendamento da fisioterapia os usu rios relataram que levaram o encaminhamento m dico at a unidade de sa de mais pr xima de sua casa onde por meio da central de regula o foram encaminhados para uma das
482. profissionais Os problemas de sa de mental s o demandas apenas do CAPS O cuidado deve resumir se na estabiliza o dos sinais e sintomas do comportamento que destoam da norma social Embora os transtornos mentais representem 13 da carga total de doen a a diferen a entre o n mero de pessoas afetadas e o n mero de pessoas que recebem cuidados e acompanhamento mesmo para condi es severas ainda crescente Os dados apresentados no relat rio da OMS mostram que at 75 86 das pessoas com transtornos mentais graves em pa ses de renda baixa e m dia e 30 50 em pa ses de alta renda n o haviam recebido qualquer tratamento nos 12 meses anteriores Diante desses dados a OMS apontou a import ncia da integra o de a es de sa de mental na Aten o Prim ria ao recomendar ao territ rio comunidade e s redes de servi os de sa de que se organizassem de forma a reconhecerem que a aten o sa de mental parte dos cuidados prim rios de sa de com nfase nas novas formas de cuidar Objetivar o cuidado ao diagn stico m dico reduz as alternativas terap uticas prescri o medicamentosa o que parece ser suficiente para os usu rios participantes do estudo Este dado funciona como argumento para os sujeitos elegerem o CAPS como o servi o mais resolutivo quando comparado ao atendimento recebido na Unidade de Sa de da Fam lia A nfase recai sobre a efetividade dos servi os especializados em sa de mental
483. profissionais porque n o sabem o que fazer ou n o querem se adiantar mulher A considera o de impot ncia perante os casos de viol ncia seja por falta de tempo falta de demanda ou por n o se considerarem profissionalmente preparados fez com que os profissionais declarassem a necessidade de capacita o em g nero para proporcionar autonomia e uma atua o mais efetiva diante de tais situa es Acho que a gente precisa de um curso pra gente se profissionalizar e ajudar essas pessoas de uma forma mais t cnica E 3 A Educa o Permanente em Sa de EPS se configura como uma estrat gia de educa o profissional com foco na problematiza o e mudan as de pr tica Essa EPS para os profissionais envolvidos com o atendimento a mulheres vitimizadas uma das medidas de integra o e preven o preconizadas na Lei Nacional Maria da Penha n 11 340 de agosto de 2006 criada para coibir a viol ncia dom stica e familiar contra a mulher Apesar de importante questionar e interessar se pelo problema remetido pela mulher n o suficiente isso porque saber perguntar sobre as agress es t o importante quanto saber o que fazer quando a resposta for positiva ou seja al m de perguntar sobre a viol ncia importante dar sentido assistencial a essa pergunta 1 23 Por esse motivo treinamento supervis o e conhecimento por parte dos profissionais a respeito da rede de servi os existentes s o funda
484. quantidade suficiente sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais tendo como base pr ticas alimentares promotoras de sa de que respeitem a diversidade cultural e que sejam social econ mica e ambientalmente sustent veis In meros aspectos deste conceito configuram se ao longo da ltima d cada estimulam debates e adquirem relev ncia pol tica gerando implementa o de pol ticas p blicas Estes debates se deram a partir de intensos di logos tens es press es participa o e negocia es entre organiza es da sociedade civil e governo Este percurso nos remete no o de rede que ultrapassa a no o da disciplinaridade e da setorialidade tem outra tessitura promove di logo o pensar complexo valoriza a pr tica social e assim desvela se o olhar para os espa os de experi ncias que n o s os oficiais Os diferentes aspectos s o os fios te ricos que se articulam na rede no caso de SAN entrecruzando se Sabemos que at hoje a capacidade de articula o entre eles um grande desafio A rede tecida pelos saberes e atores sob um olhar menos atento pode revelar um conjunto de conhecimentos isolados e aut nomos com restri o dial gica entre eles Esta percep o se d devido vis o tradicional e hierarquizada do funcionamento de programas e a es onde diversos setores t m fun es nos campos t cnico pol tico or ament rio de gest o Numa transi o estrat gica a constru
485. que se incorporen cambios de visi n y actitudes en su cotidiano de manera natural promoviendo la humanizaci n Palabras clave Literatura Humanizaci n Educaci n en salud Recebido em 23 08 13 Aprovado em 28 10 13 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 139 50 DOI 10 1590 1807 57622013 0114 O est gio curricular como pr xis pedag gica representa es sociais acerca da crian a com defici ncia f sico motora entre estudantes de Fisioterapia Leandro Dias de Araujo Ana Lucia de Souza Freire Santos Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC The curriculum internship as pedagogical praxis social representations regarding children with physical motor deficiency among physiotherapy students Interface Botucatu 2014 18 48 151 64 This paper analyses the transformation of social representations among physiotherapy students regarding children with physical motor deficiency influenced by internships on pediatric physiotherapy In posing this issue we took into consideration the stigmatized manner in which people with deficiencies are represented and the influence of supervised curriculum internships on undergraduate healthcare training This was a qualitative study on 24 students entering and leaving pediatric physiotherapy internships who participated in semi structured interviews and focus groups This study made it possible to infer that the representations were fundamentally provided t
486. r As primeiras disseca es de cad veres humanos para fins cient ficos foram realizadas por Her filo Calced nia 335 a C 280 a C No Antigo Egito 3000 a C 30 a C o desenvolvimento das pr ticas de embalsamamento obrigou e motivou o estudo da Anatomia Humana A o interesse pela Medicina era tal que a disseca o de cad veres de animais e de humanos estava autorizada a m dicos ilustres como Erasistrato 310 a C 250 a C Para os hebreus no s culo a C o cad ver era considerado impuro e por isso devia ser tocado o menos poss vel por m a maioria dos conhecimentos anat micos do Talmud prov m do estudo de aut psias realizadas em criminosos e prostitutas Com o advir do Cristianismo o progresso cient fico passou a estar sob o controlo da Igreja Cat lica O Papa Bonif cio VIII ca 1235 1303 mandou publicar em 1 de Mar o de 1300 a bula De Sepulturis onde afirmava excomungar todos aqueles que ousassem desmembrar um cad ver ou tirar lhe pela coc o a ossada 2 A bula papal proibia o costume da poca de descarnar as ossadas dos nobres que iam para a It lia com os ex rcitos alem es e que a morriam para posteriormente transladarem os seus restos mortais para os seus paises de origem Interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 165 75 Rude e agressivo pont fice Marques Pontinha C Soeiro C Por m segundo a interpretac o de Letti a bula papal n o proibia a diss
487. r R Medicamentos antropos ficos vademecum S o Paulo Jo o de Barro 2009 42 Goleman D A mente meditativa as diferentes experi ncias meditativas no oriente e no ocidente 5a ed S o Paulo tica 1997 43 Wilson C Rudolf Steiner o homem e sua vis o S o Paulo Martins Fontes 1988 44 Camargo J nior KR Biomedicina saber e ci ncia uma abordagem cr tica S o Paulo Hucitec 2003 45 Feyerabend P Adeus a raz o Sao Paulo Ed Unesp 2010 46 Tesser CD Contribuic es das epistemologias de Kuhn e Fleck para a reforma do ensino m dico Rev Bras Educ Med 2008 32 1 98 104 47 Guedes CR Nogueira MI Camargo J nior KR A subjetividade como anomalia contribuic es epistemol gicas para a cr tica do modelo biom dico Cienc Saude Colet 2006 11 4 1093 103 48 Tesser CD Luz MT Uma introduc o s contribuic es da epistemologia contempor nea para a medicina Cienc Saude Colet 2002 7 20 363 72 49 Burkhard GK Tomar a vida nas pr prias m os como trabalhar na pr pria biografia o conhecimento das leis gerais do desenvolvimento humano S o Paulo Antropos fica 2000 50 Lacerda A Valla V Homeopatia e apoio social repensando as pr ticas de integralidade na aten o e no cuidado sa de In Pinheiro R Mattos RA organizadores Construc o da integralidade cotidiano saberes e pr ticas sem sa de Rio de Janeiro IMS UERJ Abrasco 2003 p 169 96 51 Teixeira MZ Poss veis contribuig es
488. r do m dico Nesse sentido ponderam as autoras aprender pela dor e pelo medo ainda aparece como forma v lida de cunho inici tico que remonta s origens m ticas e sagradas da profiss o Por essa vis o vamos sentindo a necessidade de uma nova pr tica educacional calcada numa concep o cr tica e reflexiva que articule teoria e pr tica que preveja a participa o ativa do estudante no processo e cultive rela es entre sujeitos e n o mais a sujei o hierarquizada e eminentemente t cnica Aprenderemos de forma bastante esclarecedora que a humaniza o da pr tica m dica pela articula o de campos de conhecimento como o das ci ncias humanas exemplarmente pode se constituir num polo tecnol gico e formador de grande valia ao se aproximar das disciplinas cl nicas ministradas em sala de aula e igualmente de sua pr tica pontos que se nunca estiveram separados mostram se ainda apenas em pot ncia no sentido de prover uma melhor rela o entre aprender fazendo e fazer aprendendo E talvez seja esse o primeiro grande desafio para o m dico e os dilemas que envolvem a sua forma o Recebido em 30 09 13 Aprovado em 09 10 13 DOI 10 1590 1807 57622013 0387 Interprofissionalidade na Estrat gia Sa de da Fam lia condi es de possibilidade para a integra o de saberes e a colabora o interprofissional Interprofessional learning and practive in Family Health Strategy conditions of possibi
489. r documenta o como nesta reclama o os Peritos est o solicitando exame de tomografia computadorizada H muita burocracia para fazer este tipo de exame muito complicado precisa esperar uma vaga sem previs o de data O alto custo desses exames e o fato de eles serem decorrentes de um v nculo assistencial sinalizam nus adicional do setor sa de em torno das exig ncias e das condutas relacionadas aos benef cios por incapacidade b Perito age com excesso de poder O registro caracter stico desse n cleo tem tico O perito falou que com o poder que vem de Bras lia pode fazer o que quiser Aqui se soma autoridade artigos interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 23 35 29 30 GOVERNO DA POPULA O RELA O M DICO PACIENTE m dica oriunda da exclusividade profissionalizada do saber sobre os corpos base da medicina a autoridade da administrac o frente ao administrado Poder discricion rio administrativo que no caso concreto integra sua vontade ou ju zo a norma jur dica Poder que tensiona a chamada supremacia do interesse p blico aos direitos individuais que re ne soberania da lei a um funcionamento disciplinar t pico do saber cl nico Poder que tem for a de lei na medida em que se mesclam em ato legislativo e executivo na aparente anomia enunciada no registro da reclama o pode fazer o que quiser 2 Os registros est o repletos de palavras nomeando sentimentos
490. r um lado pressup em as crian as como protagonistas do processo de aprendizagem por outro consideram nas como ferramentas para o mercado de trabalho No Brasil o referencial progressista da educa o identificado sobretudo no movimento conhecido como Escola Nova Nestas correntes h uma tend ncia a igualar professor e aluno desfazendo essa hierarquia nas rela es pedag gicas Uma das ilus es escolanovistas talvez seja a nfase excessiva na experi ncia pr tica pessoal na busca de constante inova o acarretando risco potencial em descuidar da apropria o do conte do das teorias j conhecidas tradicionalmente Para Arendt o papel da escola e do professor apresentar o mundo responsabilizando se por ele O professor busca no passado fatos importantes e aspectos culturais que merecem ser lembrados e ou preservados apresentando aos alunos o mundo como ele e n o como deveria ser Com base nessa tradi o que temos a liberdade para mudar o futuro Carvalho faz uma an lise das diferen as entre os sentidos de liberdade para marcar uma distin o que a posi o de Hannah Arendt tem em rela o a outros autores A autora filia seu conceito de liberdade aos fil sofos gregos que ressaltam o seu status pol tico do encontro com outros em palavras e a es em um espa o p blico comum Sendo assim seu ponto de vista o de liberdade como compromisso respons vel com o mundo em que vivemos ao contr rio d
491. ra atividade cl nica Tamb m Rizzolo et al consideram positiva a integra o da Anatomia Radiol gica nos curr cula de Anatomia Pabst sugere que sejam tamb m fornecidas aos alunos imagens de endoscopia otoscopia e ecografia Marker et al aconselham por sua vez a cria o de question rios on line para os estudantes poderem rever em casa os conte dos lecionados Atualmente a forma o p s graduada aquela que realizada ap s o curso de Medicina cada vez mais diversificada e visa habitualmente a especializa o dos m dicos 13 A disseca o tem tamb m artigos Interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 165 75 169 170 A DISSECA O COMO FERRAMENTA PEDAG GICA um espa o neste ciclo formativo mais avan ado sobretudo nas reas cir rgicas Guvencer et al utilizaram cabe as humanas fixadas em detrimento de modelos animais para praticarem procedimentos cir rgicos utilizados no tratamento de patologias dos vasos cerebrais Os investigadores conclu ram que este modelo prefer vel pois o padr o de vasculariza o mais pr ximo quele com que se ir o deparar em situa es reais e que recorrendo a bombas de perfus o que injetam agentes de contraste nos vasos sangu neos podem treinar as v rias abordagens cir rgicas perante perfis hemodin micos distintos Ainda no mbito da Neurocirurgia Notaris et al alertam que apesar da disseca o virtual a 3D nunca dever sub
492. raiber a expectativa social em rela o medicina de que compete a ela atrav s de seus agentes tratar e cuidar Por m a necessidade social atendida pelo trabalho m dico n o sempre a mesma portanto n o se tratar sempre e somente do cuidado mesmo que seja essa a imagem de compara o O registro a seguir ao que parece ordena e justifica fornece uma indaga o explica o que refor a o papel do avesso que a atividade m dico pericial assume diante da atividade m dico assistencial O juramento dos m dicos que se formam e trabalham no INSS apenas cumprem ordem do governo ou atendem seus pacientes com respeito justi a tica e seriedade O juramento de Hip crates m tico registro das origens da medicina integra o ritual de formatura dos m dicos Em ess ncia um conjunto reduzido de regras para conduzir a a o do m dico diante dos pacientes dos mestres etc O que nos parece relevante nesse registro o fato de o juramento ser tomado como compromisso priorit rio com o paciente Os valores respeito justi a tica e seriedade seriam princ pios ideais de um agir tico ou expectativas sobre esse agir interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 23 35 Melo MPP d M dico perito n o tem conhecimento qualifica o Aqui a legitimidade da atua o do m dico perito questionada se o seu problema ortop dico como pode ser julgada por um m dico com especialidade em cardio
493. ral sobre o tema apontando para as dificuldades dificuldade de locomo o comunica o aprendizado motor e a defasagem cognitiva e o refor o da ideia da dificuldade de movimento j destacada pelos Al como n cleo central Observamos que os alunos AE1 al m de atribu rem novos conte dos te ricos conceitua o n o citaram a categoria pessoa doente para definir a crian a com DFM Esta representa o bastante dominante no senso comum parece ceder no o mais cient fica compreendida como sequela neuromotora traduzida no corpo por transtornos de t nus postura e express o motora Este um ponto importante para a discuss o sobre as representa es sociais pois n o podemos considerar que somente os saberes populares ou o senso comum s o a sua express o Vemos em Moscovici que as representa es sociais podem ser encontradas sob outras formas al m dos saberes iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 151 64 155 156 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA do senso comum como nas ci ncias nas religi es nas ideologias entre outras O que torna uma representa o social paradigm tica s o justamente as for as de poder e da linguagem que s o exercidas sobre ela e atrav s dela Como afirma Gusm o a intera o envolve linguagem cultura e alteridade que s o elementos complementares e conflitivos sendo a alteridade o maior desafio das culturas O conceito te rico sobre
494. rat gias de formula o de pol ticas nesta arena t m sido pautadas pela constru o de evid ncias cient ficas de car ter transcultural como crit rio de a z ig 7 A i A Projeto financiado justifica o e interven o sobre os sistemas nacionais de sa de sobretudo entre 0s pelo CNPQ Inflex es pa ses pobres e em desenvolvimento dos Organismos Este trabalho que deriva de um conjunto de estudos voltados para o papel dos made ae organismos internacionais nas pol ticas nacionais de sa de especialmente as trabalhadores de sa de pol ticas de forma o de trabalhadores para aten o prim ria em sa de tem im o como objetivo discutir a constru o da chamada sa de global identificando seus da Sa de 2009 2011 usos pol ticos e epistemol gicos bem como analisar suas rela es com os processos de globaliza o e o uso de indicadores em sa de Para tanto foi realizada uma an lise da literatura e de documentos internacionais em especial a base de dados PUBMED e de organismos internacionais como a Organiza o Mundial da Sa de OMS tomando como objeto a tem tica da sa de global seu hist rico defini o e estrat gias de interven o na arena internacional Processos de globaliza o e produ o de conhecimento O fen meno da globaliza o tem sido denominado por muitos autores de diversas formas mas que recorrentemente evocam o adjetivo global em suas teoriza es sistema global cultura
495. re debates de ideias diferentes compartilhamento de pensamentos semelhantes e olhares penetrantes de cada graduando envolvido por aqueles momentos reflexivos profundos foi poss vel enxergar o desenvolver de verdadeiras sementes para mudan as sementes essas que n o teriam proliferado a partir de uma reflex o solit ria Humaniza o Assim como o tema da desumaniza o foi insistentemente abordado ocorreu o mesmo em rela o humaniza o Os estudantes reconheceram que o ensino exclusivamente t cnico n o responde aos seus anseios no que diz respeito sua forma o como profissionais da sa de considerados humanizados por serem capazes de responder s demandas de seus pacientes em um sentido hol stico Enfatizando o car ter especial da eletiva como um elemento defraglador de um processo de humaniza o que n o se baseia em programas caracterizados por protocolos a serem cumpridos quase que mecanicamente Rodolfo estudante do 2 ano de Medicina afirma Quando se trata da Humaniza o em Medicina t o falada hoje em dia criam se protocolos de como deve ser o m dico humanizado Seria como se as leis da humaniza o da Medicina fossem superiores pr pria humaniza o Nesse aspecto essa disciplina eletiva abordou uma vis o diferenciada sobre o que seria a humaniza o da Medicina na qual n o h protocolos a serem seguidos mas a descoberta do ser humano dentro de n s Em suma ela me permitiu ir al m dos conhec
496. re o desenvolvimento psicossocial mostra que a frequ ncia de altera es socioemocionais muito maior em crian as surdas e em crian as DA do que em crian as ouvintes com estimativa de um aumento de 2 6 para 3 6 vezes em rela o amostra de ouvintes Os resultados desses estudos psicossociais mostram que a qualidade de vida dos surdos e DA pode estar em risco e esse tema merece mais aten o dos pesquisadores Outro estudo revelou evid ncias de que a qualidade de vida percebida pela crian a surda e pela crian a DA n o foi relacionada situa o auditiva grau da perda e implante coclear Isso demonstra que a satisfa o com a vida e a autoconfian a n o s o determinadas pelos graus da perda auditiva Fica evidente que uma forte integra o social e cultural e condi es de alcan la s o mais relevantes do que o n vel de acuidade auditiva No entanto resultados diferentes foram apresentados em outra pesquisa com rela o influ ncia da perda auditiva na QVRS De modo geral os indiv duos com perda auditiva profunda relataram menor QVRS Diferen as significativas foram obtidas por falta de energia rea es emocionais e isolamento social Nesse mesmo estudo verificou se que as mulheres apresentaram QVRS mais baixa que a dos homens As pessoas com defici ncia auditiva profunda constituem um grupo de risco com pior ajustamento psicossocial e precisam de maior aten o e apoio Artigos que fizeram a tradu
497. reito que possibilita a produ o de classifica es uma ilus o socialmente constitu da que faz parecer que o direito s reconhece e n o cria Neste sentido o poder da representa o tamb m classifica e d nome aos grupos porque o representando existe porque representa a o simb lica que o grupo representado simbolizado existe e faz existir em retorno seu representante como representante de um grupo Dessa forma percebe se que nessa relac o circular o porta voz pode ser considerado como a causa sui generis j que ele a causa do que produz o seu poder j que o grupo que o investe de poderes n o existiria ou n o existiria plenamente enquanto grupo representado se ele n o estivesse ali para encarna lo Assim a delegac o o ato pelo qual um grupo se constitui dotando se de um conjunto de coisas uma sede militantes profissionais uma organizac o burocr tica como uma marca uma sigla assinatura carimbo oficial etc O grupo existe a partir do momento em que se dotou de um rg o permanente de representa o capaz de falar por falar no lugar de Dessa forma esse ato original filos fico e pol tico da representac o um ato de magia que permite fazer existir o que n o passava de uma cole o de pessoas plurais v rios indiv duos justapostos sob a forma de uma pessoa fict cia um corpo m stico encarnado num corpo biol gico Aquilo que bios o corpo a
498. resenta es sobre a crian a com DFM percebida em declara es que v m atreladas s mudan as tamb m profissionais como valoriza o das t cnicas de interven o maior envolvimento com a crian a e seus pais e preocupa o com o cuidar e tratar Valores e atitudes humanizadas que v o ao encontro do desejado pelas DCN s para o perfil de egresso que vai atuar em diferentes frentes de atendimento popula o e que gradativamente vem preenchendo as equipes dos n cleos de sa de da fam lia o que para Silva e Da Ros apresenta se como um grande desafio na forma o dos profissionais de fisioterapia interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC Fatores atribu dos s transforma es das representa es Os AE atribuem as mudan as na forma de ver e pensar a defici ncia ao pr prio contato f sico com a crian a com DFM e seu cotidiano ao conhecimento adquirido no est gio supervisionado e s ntese pessoal uma vez que cada um capaz de atribuir valores ao que vive e retirar dessas viv ncias o que achar pertinente na medida em que se possibilita transformar artigos Cada um vai construindo o seu conte do todo mundo passou pelo mesmo est gio praticamente mas cada um saiu com uma percep o um pensamento AE2 2 Voc vivendo nunca igual a algu m contar pra voc a pr tica que te d experi ncias AE2
499. responsabilidade e despreparo dos adultos em apresentar o mundo adequadamente A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 115 26 Silveira RP Stelet BP Pinheiro R Educar era simplesmente fazer vos ver que sois inteiramente dignos de vossos antepassados e nesse mister o educador podia ser um companheiro de luta ou um companheiro de trabalho por ter tamb m embora em n vel diverso atravessado a vida com os olhos grudados no passado Companheirismo e autoridade n o eram nesse caso sen o dois aspectos da mesma subst ncia e a autoridade do mestre arraigava se firmemente na autoridade inclusiva do passado enquanto tal artigos Esse ponto de vista em nada evoca o uso de m todos violentos ou coercitivos que se traduziria em autoritarismo Pelo contr rio nesse caso n o um que imprime autoridade ao outro mas o outro quem lhe confere autoridade uma autoridade reconhecida e desta forma leg tima Ao n o ter autoridade para apresentar o mundo os adultos privam a crian a do alcance da liberdade pois a mesma fica sujeita a uma autoridade muito mais terr vel e verdadeiramente tir nica que a tirania da maioria 14 A autora se refere a uma sociedade de massas e exemplifica a perda da autoridade com a anula o das diferen as entre adultos e crian as Partindo desse pensamento Arendt faz uma an lise cr tica tanto das correntes progressistas como das tecnicistas da educa o Po
500. resposta no campo da seguridade frente adversidade constitu da pela incapacidade e sobre a efetividade dessas respostas nas situag es de maior vulnerabilidade em que se somam doenca incapacidade e n o cobertura do seguro social Considera es finais A partir de um vasto conjunto normativo voltado para a preserva o da ordem social o seguro social mecanismo de seguridade e em especial o seguro de incapacidade para o trabalho informa uma biopol tica exercida em face das pr ticas m dico periciais O car ter regulador da entrada da atividade pericial no sistema previdenci rio se viabiliza pelo saber individualizante e disciplinador da racionalidade m dica penetrada pela racionalidade jur dico administrativa das normas Em um agenciamento do saber poder m dico com o saber poder jur dico 2 Mediante este instrumento o exame m dico pericial distinguem se aqueles que t m daqueles que n o t m o direito os incapazes dos capazes Dessa forma alcan a se ou se busca alcan ar um equil brio no sistema dito de outra forma a sustentabilidade do sistema depende da prote o popula o de segurados da previd ncia social Prote o que inclui a iminente desprote o paradoxo desse poder biopoder sobre a vida administrada Em outros termos a biopol tica previdenci ria visa popula o mas no tocante ao programa de benef cios por incapacidade mostra sua face individualizadora e conta com a norma o op
501. rgia rea es de maior aten o e quality of life com o PHN emocionais e isolamento apoio among post obter medidas de social As mulheres lingual QVRS em rela o apresentaram QVRS deafened idade das mais baixa que os Swedish pessoas com homens Defici ncia adults perda auditiva auditiva severa profunda QV Qualidade de Vida DA Deficiente Auditivo LS L ngua de Sinais QVRS Qualidade de Vida Relacionada Sa de interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 101 14 107 artigos 108 QUALIDADE DE VIDA DOS SURDOS Quadro 4 Artigos que descrevem a traduc o de instrumentos para lingua de sinais Peri dico Pa s de realizac o Australiana Pa s de T tulo Instrumento Objetivo Resultado Conclus o publicac o Idioma Ano Australian and Validation of Outcome Rating Examinar a A consist ncia interna O desfecho dispon vel New Zealand an Australian Scale ORS confiabilidade a foi aceit vel A validade na vers o em L ngua de Journal of sign language Vers o validade e a de construto foi Sinais Australiana pode Psychiatry instrument of Australiana da aceitabilidade de estabelecida A ser usado em uma Austr lia outcome Depression uma vers o L ngua aceitabilidade ficou ampla variedade nas Austr lia measurement Anxiety Stress de Sinais evidente na taxa de avalia es de sa de Ingl s 2009 for adults in Scale 21 Australiana do ORS conclus o de 93
502. rias de vida sempre singulares e complexas pr ticas ticas descabidas como a discriminac o a intimidac o a submiss o a procedimentos e pr ticas desnecess rias a exclus o e o abandono talvez as experi ncias mais b rbaras s quais as pessoas podem ser submetidas refletem qu o importantes t m se mostrado esses questionamentos em rela o ao Humaniza SUS Fica claro que a efetividade de qualquer programa de humanizac o depender dos atores que atuam no cuidado aos usu rios dos sistemas de sa de ou seja dos profissionais da rea de sa de Assim investir em sua forma o acad mica e fomentar o profissionalismo s o condi es essenciais para o preparo de profissionais que demonstrem em seu comportamento que s o merecedores da confian a que recebem dos pacientes por estarem trabalhando para o seu bem Swick identifica nove atitudes que caracterizam o profissionalismo m dico entre os quais citamos busca de altos padr es ticos e morais compromisso cont nuo com a busca de excel ncia gra as constante aquisi o de conhecimentos e desenvolvimento de novas habilidades capacidade para lidar com altos graus de complexidade e incerteza manifesta o do que o autor chama de valores human sticos o que envolve empatia e compaix o honestidade e integridade cuidado e altru smo respeito pelos outros e lealdade e finalmente reflex o sobre decis es e a es Quando transportamos essas ideias para nosso c
503. rica In Guimar es R organizador Sa de e medicina no Brasil Rio de Janeiro Graal 1978 p 181 205 22 Zilbovicius M Modelos de produc o e produc o de modelos In Arbix G Zilbovicius M organizadores De JK a FHC a reinven o dos carros S o Paulo Scritta 1997 p 285 326 23 Parker M Slaughter J Unions and management by stress In Babson S organizador Lean work empowerment and exploitation in the global auto industry Detroit Wayne State University Press 1995 p 41 53 24 Linhart D A desmedida do capital Rio de Janeiro Boitempo 2007 25 Dejours C A loucura do trabalho estudo de psicopatologia do trabalho 5a ed S o Paulo Cortez Obor 1992 26 Cardoso ACM Os trabalhadores e suas viv ncias cotidianas dos tempos de trabalho e de n o trabalho Rev Bras Cienc Soc 2010 25 72 101 77 27 Laurell AC Noriega M Processo de produc o e sa de trabalho e desgaste oper rio S o Paulo Hucitec 1989 O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 87 100 99 100 A M SICA POPULAR BRASILEIRA NA CONSTRU O 28 Pina JA Intensificac o do trabalho e sa de dos trabalhadores na ind stria automobil stica estudo de caso na Mercedes Benz do Brasil S o Bernardo do Campo tese Rio de Janeiro Escola Nacional de Sa de P blica Sergio Arouca Funda o Oswaldo Cruz 2012 29 Clot Y Trabalho e poder de agir Belo Horizonte FabreFactum 2010 30 Almeida IM Trajet ria da an
504. rios dos servi os de fisioterapia no mbito da resolutividade da aten o e das barreiras enfrentadas para utiliza o dos servi os de fisioterapia ambulatoriais do Sistema nico de Sa de SUS no munic pio de Campo Grande MS Metodologia Trata se de um estudo qualitativo de car ter descritivo e explorat rio realizado com usu rios dos servi os de fisioterapia ambulatorial do SUS do munic pio de Campo Grande MS Foram inclu dos no estudo usu rios com idade maior que 18 anos que estivessem com o tratamento fisioterap utico pelo SUS em andamento e que j tivessem cumprido o m nimo de 80 das sess es previstas Inicialmente buscou se conhecer as cl nicas de fisioterapia e hospitais que prestam assist ncia ambulatorial ao SUS por meio de uma lista fornecida pela Secretaria Municipal de Sa de P blica Qinterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 75 86 Silva MA Santos MLM Bonilha LAS SESAU do municipio de Campo Grande MS Em seguida os profissionais respons veis por cada servigo foram contatados e uma visita foi agendada Ap s apresenta o do projeto e aceite da participa o a administra o de cada cl nica forneceu a rela o de usu rios que atendiam aos crit rios de inclus o na pesquisa e 20 do total destes foram aleatoriamente selecionados para a realiza o da entrevista Os usu rios foram abordados na sala de espera do pr prio servi o de fisioterapia onde receberam esclarecime
505. rmadora diante de quest es sociais e da organiza o dos servi os de sa de Palavras chave Forma o em sa de Extens o Universit ria Educa o em Sa de Sistema nico de Sa de Healthcare training university extension and the National Health System SUS necessary connections between knowledge and intervention centered on reality and repercussions within the educational process Healthcare training mediated by university extension has been found to be essential for providing extended experience of acting within scenarios of healthcare work An experience of an extension project within the National Health System involving cooperation between the university and municipal managers is described in this article with reflections on the repercussions triggered during the training and on the students educational process The students actions were based on knowledge of local realities reflection and shared prioritization of problems demands followed by interventions of educational and participatory nature for which the planning and implementation emphasized collective and collaborative learning research and intervention methods The students reported repercussions within the personal and professional sphere which added potential towards transformatory attitudes of citizenship in relation to social issues and organization of healthcare services Keywords Healthcare training University Extension Health Education National Health S
506. ro da regula o numa perspectiva colonizadora silenciando os saberes as tradi es e os modos de subjetiva o locais As estrat gias de expans o tecnol gica e cient fica objetivam desregulamentar os mercados e os mecanismos de prote o dos sistemas nacionais de sa de abrindo espa o para os interesses e investimentos das ind strias farmac uticas dos planos de sa de e das diversas formas de parceria p blico privadas que est o em jogo nas propostas de gest o e regula o nos pa ses atualmente Parece claro ao se pesquisarem os documentos e literatura dos organismos internacionais como a OMS que a pauta do direito sa de uma prioridade das pol ticas globais em sa de mas neste sentido direito sin nimo de acesso no qual o papel dos estados nacionais regular e assegurar o acesso p blico ou privado s a es servi os e insumos em sa de Temas paradigm ticos das reformas sanit rias dos anos 1970 que visavam redu o das desigualdades sociais em sa de deixam o territ rio das pol ticas de prote o social dos Estados nacionais e surgem desterritorializadas no s culo XXI atrav s de pol ticas que devem promover a equidade em sa de por meio de a es de monitoramento e controle de doen as no mundo O conhecimento abissal descrito por Boaventura Santos assume na Sa de Global matizes fortemente marcados pelo conhecimento biom dico ocidental e pelas estrat gias de governo global esquadrinhad
507. rocesso de trabalho e de sa de doen a dos trabalhadores e a dimens o coletiva e hist rica da luta pelo direito sa de Sa de e qualidade de vida o tema de um trabalho de revis o integrativa de Neuma Chaveiro e colaboradores focalizando a sa de de surdos cujos resultados indicam que a surdez tem um impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada sa de desses indiv duos O interface COMUNICA O SA DE EDUCA O 2014 18 48 5 6 6 A tem tica da formac o de profissionais de sa de comparece em v rios artigos do fasc culo entre eles um ensaio sobre a pr tica m dica e sua forma o luz do pensamento de Hannah Arendt de Rodrigo Silveira Bruno Stelet e Roseni Pinheiro e um artigo sobre as poss veis contribui es da obra do fundador da Medicina Antropos fica Rudolf Steiner integralidade na educa o m dica desenvolvido por Leandro Wenceslau Ferdinand R hr e Charles Tesser Outros artigos do fasc culo focalizam aspectos espec ficos de curr culos de cursos de forma o de profissionais de sa de em trabalhos de revis o de pesquisa e de relato de experi ncias sobre a pr tica da forma o em sa de O fasc culo ainda inclui a resenha do livro Humaniza o e Humanidades em Medicina de Izabel Cristina Rios e Lilia Schraiber elaborada por Andr Mota o resumo de duas teses sobre Sa de da Fam lia e na se o Notas breves Simone Diniz analisa o document rio Renascimento do parto que
508. rso de fisioterapia da Universidade do Oeste de Santa Catarina uma leitura do processo de reconstruc o da proposta curricular disserta o Joa aba Universidade do Oeste de Santa Catarina 2011 28 Gadotti M Pedagogia da pr xis 4a ed S o Paulo Cortez Instituto Paulo Freire 2004 29 Pimenta SG O est gio na formac o de professores unidade te rica e pr tica 3a ed S o Paulo Cortez 2005 30 Mattos RA A integralidade na pr tica ou sobre a pr tica da integralidade Cad Saude Publica 2004 20 5 1411 6 31 Becker HS M todos de pesquisa em Ci ncias Sociais S o Paulo Hucitec 1993 32 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 12a ed S o Paulo Hucitec 2010 33 Morgan DL Focus groups as qualitative research 2nd ed London Sage 1997 Qualitative research methods v 16 34 Bardin L An lise de conte do Lisboa Edig es 70 1979 35 Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de Resoluc o n 196 96 de 10 de outubro de 1996 Estabelece as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil 1996 Out 16 Sec o 1 21082 5 36 Moscovici S Pref cio In Guareschi P Jovchelovitch S Textos em representa es sociais Petr polis Vozes 1994 p 7 25 37 Gusm o N Linguagem cultura e alteridade imagens do outro Cad Pesqui 1999 107 41 78 interface comunica o sa oe Enuc
509. rto Alegre Sulina 2009 Pista 8 p 150 71 14 Deleuze G Cr tica e cl nica S o Paulo Ed 34 1997 15 Hess R Momento do di rio e di rio dos momentos In Hess R organizador Tempos narrativas e fic es a inven o de si Porto Alegre EDIPURS 2006 p 89 104 16 Guattari F Caosmose Rio de Janeiro Ed 34 2006 17 Passos E Eirado A Cartografia como dissolu o do ponto de vista do observador In Passos E Kastrup V Esc ssia L organizadores Pistas do m todo cartogr fico Porto Alegre Sulina 2009 Pista 6 p 109 30 18 Toassi RFC Davoglio R Lemos VMA Integra o ensino servi o comunidade o est gio na aten o b sica da gradua o em Odontologia Educ Rev 2012 28 4 223 42 19 Franco TB A produ o subjetiva do cuidado In Franco TB Andrade CS Ferreira VSC organizadores Cartografias da Estrat gia Sa de da Fam lia S o Paulo Hucitec 2009 p 13 20 Sanchez HF Drumond MM Vila a EL Adequa o de recursos humanos ao PSF percep o de formandos de dois modelos de forma o acad mica em odontologia Cienc Saude Colet 2008 13 2 523 31 21 Kastrup V O funcionamento da aten o no trabalho do cart grafo In Passos E Kastrup V Esc ssia L organizadores Pistas do m todo da cartografia Porto Alegre Sulina 2009 Pista 2 p 32 51 22 Kastrup V A inven o de si e do mundo Belo Horizonte Aut ntica 2007 23 Boal A Jogos para atores e n o atores Rio de Janeiro
510. s humanisticas mais discutidas na atualidade e desejaveis no profissional de sa de e cuja aquisic o parece ter desempenhado um papel relevante para o processo humanizador que se iniciava Como exemplo utilizaremos a declarac o de Pedro estudante do 3 ano de Medicina Pude me afastar um pouco do enfoque puramente cientificista do curso m dico Atrav s de diversas sugest es de leitura consegui abordar uma s rie de quest es universais sobre a exist ncia humana como por exemplo a morte o processo de adoecimento o questionamento dos valores impostos pela sociedade o sonho e frustra es do homem Foi timo olhar para o ser humano atrav s da perspectiva das Humanidades Os graduandos puderam tecer paralelos entre temas emergentes das obras liter rias e situa es vividas em seu cotidiano o que foi relatado por Cl udia aluna do 2 ano de Enfermagem Constantemente encontramos na literatura assuntos pertinentes situa es e experi ncias de vida de outras pessoas que medida que a leitura se d incorporam se nossa vida de alguma forma servindo de alimenta o espiritual e intelectual a qual extremamente necess ria na busca e desenvolvimento do que h de mais humano nos indiv duos Assim por meio da Literatura os graduandos puderam capturar a complexidade oculta de cada um gra as a um escape da vida restrita do cotidiano o que possibilitou a viv ncia de experi ncias amplas e profundas Is
511. s usam linguagens diferentes mas tamb m distintas categorias diferentes universos simb licos e aspira es a uma vida melhor Colaboradores Os autores Gustavo Corr a Matta e Arlinda Barbosa Moreno participaram igualmente de todas as etapas de elabora o do artigo interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Matta GC Moreno AB Refer ncias 1 Matta GC Processos de globalizac o e sa de uma leitura a partir da obra de Boaventura de Sousa Santos In Reis JRF Gomes CR organizadores Temas do Ensino M dio pol tica ci ncia e cultura Rio de Janeiro EPSJV Fiocruz 2010 p 181 97 artigos 2 Santos BS Os processos da globalizac o In Santos BS organizador Globalizac o fatalidade ou utopia Porto Afrontamento 2001 p 31 106 3 Fiori JL Em busca do dissenso perdido ensaios cr ticos sobre a festejada crise do Estado Rio de Janeiro Insight 1995 4 Castells M A sociedade em rede a era da informa o economia sociedade e cultura S o Paulo Paz e Terra 1999 5 Foucault M Microf sica do poder Rio de Janeiro Graal 1979 6 Santos BS Para al m do pensamento abissal das linhas globais a uma ecologia de saberes In Santos BS Meneses MP organizadores Epistemologias do Sul Sao Paulo Cortez 2010 p 31 83 7 Matta GC A medida politica da vida a invenc o do WHOQOL e a construc o de pol ticas de sa de globais tese Rio de Janeiro Universidade do Estad
512. s Cidadania no cuidado o universal e o comum na integralidade das a es de sa de Rio de Janeiro IMS UERJ Cepesc Abrasco 2011 p 45 69 29 Andrade M A banalidade do mal e as possibilidades da educac o moral contribui es arendtianas Rev Bras Educ 2010 15 43 109 25 30 Arendt H A vida do esp rito 3a ed Rio de Janeiro Relume Dumar 1995 Silveira RP Stelet BP Pinheiro R Crisis en la educaci n m dica Un ensayo sobre el referencial arendtiano Interface Botucatu 2014 18 48 115 26 Se trata de un ensayo que contribuye con el contexto de transformaciones en la educaci n m dica en Brasil a la luz del pensamiento de la fil sofa Hannah Arendt La autora hace una lectura cr tica de la modernidad se alando su contexto de crisis y hasta qu punto ella se refleja en reas como las de la educaci n y la pol tica Partiendo de las reflexiones sobre la crisis en la educaci n la ruptura con la tradici n y la p rdida de la autoridad traemos su pensamiento para un an lisis sobre la pr ctica m dica y su formaci n regidas principalmente por el modelo biom dico y otras manifestaciones del mundo moderno Finalmente subrayamos la necesidad de trabajar en la educaci n m dica con categor as como responsabilidad juicio y pensamiento reflexivo que fueron objetos de an lisis de la autora ya en la fase final de su vida Palabras clave Educaci n m dica Pol tica Historia moderna 1601 Recebido em 06 03 13
513. s Estas atividades s o vivenciadas mas s o pouco sistematizadas e divulgadas O autor tamb m ressalta a dificuldade de encontrar refer ncias sobre este tema Voltemos para as conversas entre professor e alunos sobre o percurso da constru o da LASAN Nos encontros foi esclarecida a necessidade de se proceder a formalidades para que a atividade fosse reconhecida no mbito da academia verificar o estatuto as normas vigentes no Centro Universit rio ao qual est vinculada distribui o de cargos necess rios forma o b sica a defini o e disponibilidade de um professor orientador Estes aspectos foram colocados em pr tica pelos alunos e a LASAN institu da come a suas atividades junto ao Curso de Nutri o tendo como docente respons vel o professor da disciplina de Nutri o e Sa de P blica As primeiras atividades desenvolvidas pela LASAN s o atividades de extens o e ensino como o convite aos profissionais da rea a proferirem palestras sobre diversos aspectos do tema SAN abertos aos alunos do Curso e com presen a obrigat ria dos alunos membros da Liga Com a divulga o das atividades da LASAN entre os alunos mais alunos de outros per odos se interessam e o n mero de colaboradores da Liga aumenta Com o aumento de alunos membros poderiam pensar em atividades na realidade social do munic pio Tornou se poss vel o desenvolvimento de atividades de apoio a entidades assistenciais que atuam com assist ncia alimentar
514. s Leilson Lima and Ana Gondim in a study that sought to understand how mental healthcare is being produced within primary care from the experiences of professionals users and family members Healthcare professionals practices are also the focus of another paper in this issue by Mariana Silva La s Souza and Mara Santos in which the perceptions of users of outpatient physiotherapy services within the Brazilian National Health System SUS regarding the problem solving capability of this care and the obstacles faced were analyzed In a paper making reference to Brazilian popular music Jos Pina highlights topics relating to the topic of work and health especially within samba This author emphasizes that the wealth of popular songs provides content relating to the multiple dimensions of work and health illness processes among workers and the collective and historical dimensions of the struggle for healthcare rights Health and quality of life is the topic of an integrative review study by Neuma Chaveiro and coworkers which focuses on deaf people s health The results from this study indicate that deafness has a negative impact on these individuals health related quality of life A interface comunica o saine evuca o 2014 18 48 7 8 8 The topic of healthcare professionals training appears in several papers in this issue including an essay on medical practice and training for this in the light of the thinking of Hannah Arendt
515. s como m todos p s coito o m todo recomendado pela Organiza o Mundial da Sa de em seu estudo publicado na revista Lancet o Levonorgestrel 1 5 mg LNG administrado em uma dose ao qual este trabalho se refere Bastos LL Ventura M Brand o ER farmac uticas O estudo demonstrou a superioridade deste ltimo tipo e levou a um aumento da expans o do acesso CE o qual foi coordenado por diversos pa ses e organizac es como o Cons rcio Internacional sobre Contracepc o de Emerg ncia ICEC que surgiu em 1996 O ICEC teve um papel importante na expans o do acesso ao medicamento aliando se a ind strias farmac uticas e facilitando o registro desses medicamentos e a sua incorporac o em manuais e normas de diversos pa ses A CE um medicamento que envolve pol micas sobre o seu acesso e o seu uso Existem profissionais de sa de cientistas sociais pesquisadores cl nicos ativistas de direitos sexuais e reprodutivos e interlocutores das ind strias farmac uticas que defendem seu uso e argumentam que aumentar a disponibilidade do medicamento levar ao sexo respons vel a diminui o das gravidezes imprevistas reduc o de gastos para os sistemas de sa de e empoderamento das mulheres Mas alguns religiosos profissionais de sa de e educadores contra argumentam que o uso do medicamento levar a promiscuidade e a decad ncia moral ao incremento de epidemias de doencas sexualmente transmissiveis DST em raz o d
516. s de direitos de causa e luta Em uma escala diferente Hahn e Holzscheiter assinalam que as ONG agindo por meio do seu poder simb lico medeiam as experi ncias locais em linguagens de direitos defendendo altruisticamente os interesses e perspectivas dos outros se referindo a uma linguagem moral e argumentativa S18 A fim de promover uma reflex o sobre o conceito das ONG o trabalho de Hahn e Holzscheite argumenta sobre a ambival ncia de suas a es pois em um campo de tens es entre o empoderamento e as restri es estruturais que o discurso das ONG internacionais se det m Agindo como os defensores de uma causa s o conferidas com um poder moral e credibilidade que possibilitam que exibam v rias dimens es de um poder simb lico Tomando o conceito de Bourdieu de capital simb lico as autoras assinalam que as ONGs possuem um certo capital simb lico Elas s o vistas como atores leg timos respeitabilidade conferida por outros atores ou seja possuem um ac mulo de reconhecimento e reputa o o que fundamental para que sejam vistas como autoridades morais que fornecem informa es verossimeis Este capital simb lico do qual as Organiza es N o Governamentais s o investidas e que as legitima remete ao seu poder de representa o Segundo Bourdieu o ato de representar isto delegar a uma pessoa ou grupo o poder de falar e agir em seu lugar um ato complexo que merece reflex o Existe uma autonomia do di
517. s de pena tristeza e impot ncia Esta categoria anal tica nos d pistas sobre a falta de familiariza o com esta realidade que ao nosso olhar pode ser minimizada pela experi ncia do est gio supervisionado dentre outras a es que privilegiem a viv ncia e o encontro com as diferen as Destacamos tamb m que sentimentos de piedade acabam por favorecer o comportamento de evita o desta realidade e o receio de aproxima o como produto do pr prio tabu como observado por Rodrigues e Le Breton no que diz respeito dificuldade de lidar com um corpo que n o o espelho do seu pr prio corpo Ao serem questionados sobre os sentimentos gerados ao verem ou pensarem em uma crian a com DFM ap s o est gio observamos que algumas das categorias se repetiram entretanto a nega o da pena aparece como n cleo central seja por autoprote o aos supostos julgamentos que o pesquisador poderia fazer seja pela pr pria reflex o cr tica sobre um sentimento bastante comum socialmente mas que agora precisaria ser evitado pela condi o de expectativa gerada no futuro profissional ou pela real mudan a das representa es Tem pessoas que ficam com pena eu n o fico com pena AE1 3 N o pena mas eu n o sei explicar o que AE1 8 As falas dos AE1 revelam a mudan a dos sentimentos em compara o com as percep es antes do est gio uma vez que a rela o com essas crian as trouxe esclarecimento acerca dos
518. s ou editor es T tulo do livro Edi o n mero Cidade de publica o Editora Ano de publica o p gina inicial final do cap tulo Nota Autor do livro igual ao autor do cap tulo Hartz ZMA organizador Avalia o em sa de dos modelos conceituais pr tica na an lise da implanta o dos programas Rio de Janeiro Fiocruz 1997 p 19 28 Autor do livro diferente do autor do cap tulo Cyrino EG Cyrino AP A avalia o de habilidades em sa de coletiva no internato e na prova de Resid ncia M dica na Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp In Tib rio IFLC Daud Galloti RM Troncon LEA Martins MA organizadores Avalia o pr tica de habilidades cl nicas em Medicina S o Paulo Atheneu 2012 p 163 72 At seis autores separados com v rgula seguidos de et al se exceder este n mero Obrigat rio indicar ao final a p gina inicial e final do cap tulo ARTIGO EM PERI DICO Autor es do artigo T tulo do artigo T tulo do peri dico abreviado Ano de publica o volume n mero suplemento p gina inicial final do artigo Exemplos Teixeira RR Modelos comunicacionais e pr ticas de sa de Interface Botucatu 1997 1 1 7 40 Ortega F Zorzanelli R Meierhoffer LK Ros rio CA Almeida CF Andrada BFCC et al A constru o do diagn stico do autismo em uma rede social virtual brasileira Interface Botucatu 2013 17 44 119 32 at seis autores separados com v rgula
519. s rio que estejamos com os olhos no passado e que este seja a base para a transforma o do futuro pois os novos se inserem num mundo que j existe e devem conhec lo para nele terem a possibilidade de realizar algo novo Para a autora a crise na educa o tem estreita liga o com dois condicionantes a ruptura com a tradi o ou seja com nossa atitude em rela o ao passado e sobretudo com a perda da autoridade O problema da educa o no mundo moderno est no fato de por sua natureza n o poder esta abrir m o nem da autoridade nem da tradi o e ser obrigada apesar disso a caminhar em um mundo que n o estruturado nem pela autoridade nem tampouco mantido pela tradi o Transformar o mundo n o significa romper com a tradi o pois com a perda da tradi o n o se perde o passado mas se perde o fio que nos guiou com seguran a pelos vastos dom nios do passado 17 A tradi o n o o passado mas a mem ria que resguarda a profundidade da exist ncia humana Sem mem ria sem recorda o n o h profundidade como pensar sem corrim o ou seja sem o aux lio da tradi o A no o de autoridade para Arendt est relacionada com o reconhecimento e se refere rela o com nossos mestres e antepassados poss veis mediadores da tradi o e dos tempos passados e exemplos de a o no mundo presente Assim se configura uma autoridade leg tima e a perda da mesma refere se falta de
520. s tem na norma seu enunciado t pico e na normaliza o o formato operacional Foucault aponta o desenvolvimento da medicina a partir desse per odo a medicalizac o da sociedade dos comportamentos e das condutas como efeitos de um registro que re ne o poder soberano das leis e o poder disciplinar normalizador em um discurso aparentemente neutro o discurso da ci ncia Ao longo da segunda metade do s culo XVIII outra tecnologia de poder se faz presente a tecnologia de poder n o disciplinar que n o exclui a t cnica disciplinar mas n o se dirige ao homem corpo est em outra escala se dirige ao homem vivo 1 endere ada s caracter sticas biol gicas da esp cie humana e suas ocorr ncias enquanto conjunto enquanto massa populacional Nessa modalidade as caracter sticas biol gicas tornam se objetos de c lculos e pol ticas atrav s de t cnicas e institui es pautadas n o somente na anatomo politica do corpo humano 1 mas em tecnologias gestion rias Esse poder de gest o sobre a vida e o viver biopoder voltado para o homem esp cie tem a popula o e seus fen menos como objeto Fen menos estes forjados pela constitui o de saberes espec ficos que lhe configuravam uma identidade peculiar formada atrav s de par metros como natalidade fecundidade mortalidade expectativa de vida entre outros constituindo o que Foucault chamaria de uma biopol tica da esp cie humana
521. s Bezerra Cibelly Aliny Siqueira Lima Freitas Izabelle Mont Alverne Napole o Albuquerque Maria Socorro de Ara jo Dias e Vicente de Paulo Teixeira Pinto Profiss o docente de odontologia o desafio da p s graduac o na formacao de professores Mari ngela Monteiro de Melo Baltazar Samuel Jorge Moys s e Carmen C lia Barradas Correia Bastos A relac o professor aluno no ensino da Odontologia na Universidade Federal do Esp rito Santo Aline Guio Cavaca Carolina Dutra Degli Esposti Edson Theodoro Santos Neto Maria Jos Gomes RELATO Capacitac o de t cnicos de sa de uma experi ncia pioneira no estado do Tocantins Brasil Arlindo Serpa Filho e Regiane Cristina Neto Okochi ENTREVISTA Claudio Katz RESENHAS Conhecimento e imagin rio social David Bloor Tradu o de Marcelo do Amaral Penna Forte S o Paulo Editora Unesp 2009 300 p Maiko Rafael Spiess www revista epsjv fiocruz br TRABALHO EDUCA O E SAUDE Trabalho Educac o e Sa de EPSJV Fiocruz Avenida Brasil 4365 Manguinhos CEP 21040 900 Rio de Janeiro RJ tel 21 3865 9850 fax 21 2560 8279 e mail revtes fiocruz br VOLUMEN 2 N MERO 1 a ABRIL 2006 Estudio de la Salud y el G nero Ventajas de un Enfoque Antropol gico y Feminista Mari Luz Esteban rdenando Relatos Investigaciones sobre Salud y nero en Programas Mexicanos de Estudios de la Mujer Dora Cardaci epto G nero en Documentos Gubernamentales lud y Nutrici n en M x
522. s according to the interviewer Example Lemos M Pereira Querol MA Almeida IM A Teoria da Atividade Hist rico Cultural e suas contribui es a Educac o Sa de e Comunicac o interview with Yrj Engestr m Interface Botucatu 2013 17 46 715 27 ELECTRONIC DOCUMENT Author s Title Internet City of publication Publishing house date of publication date of access with the expression accessed Address of the website with the expression Available from With page numbering Wagner CD Persson PB Chaos in cardiovascular system an update Cardiovasc Res Internet 1998 accessed Jun 20 1999 40 Available from http www probe br science html Without page numbering Abood S Quality improvement initiative in nursing homes the ANA acts in an advisory role Am J Nurs Internet 2002 Jun accessed Aug 12 2002 102 6 about 1 p Available from http www nursingworld org AJN 2002 june Wawatch htmArticle The authors should check whether the electronic addresses URLs cited in the text are still active Note If the reference includes the DOI this should be maintained Only in this case when the citation was taken from SciELO the DOI always comes with it in other cases not always Other examples can be found at http www nlm nih gov bsd uniform_requirements html ILLUSTRATIONS Images figures and drawings must be created as TIFF or JPEG files Minimum resolution 200 dpi Maximum siz
523. s burocr ticas como a necessidade do retorno ao m dico exclusivamente com a finalidade de garantir o encaminhamento bem como a amplia o dos servi os de fisioterapia em diferentes regi es do munic pio e do n mero de fisioterapeutas para aten o secund ria no SUS Al m disso entende se que tais medidas n o beneficiariam os usu rios que necessitam de fisioterapia que n o t m condi es de deslocamento at as cl nicas ou est o restritos ao domic lio ou ao leito Assim defende se a import ncia da implanta o de servi os de Aten o Domiciliar institu dos pelo SUS e a inser o do fisioterapeuta nestes espa os Recomenda se que sejam realizados estudos que levantem demanda dos usu rios que n o t m condi es de deslocamento at as cl nicas de fisioterapia e permanecem sem acesso aten o fisioterap utica pelo SUS visto que n o foram contemplados pela metodologia desse estudo Finalmente entende se que somente a melhoria do acesso e a disponibilidade de vagas na rede s o insuficientes para garantir uma aten o resolutiva Para tanto os profissionais devem estar qualificados para promover a sa de funcional dos usu rios que necessitam dos servi os fisioterap uticos e os usu rios devem desenvolver autonomia participa o social e comprometimento no cuidado com a pr pria sa de artigos Colaboradores Os autores trabalharam juntos em todas as etapas de produ o do manuscrito iinterFace comuni
524. s conte dos curriculares devem contemplar n o apenas as Ci ncias Biol gicas e da Sa de mas tamb m as Ci ncias Humanas e Sociais Assim as quest es referentes humaniza o n o foram esquecidas na elabora o das propostas das DCNs As institui es de Ensino Superior t m enfrentado um grande desafio para compor uma carga hor ria a ser cumprida para a integraliza o dos curr culos de forma a considerar todos esses aspectos Apesar da ampla liberdade garantida a essas institui es para o cumprimento de tal desafio o modelo predominante de ensino e pr tica das Ci ncias da Sa de enfocado na fragmenta o especializa o e avan os tecnol gicos tem reinado todo poderoso desde h algumas d cadas Assim o ensino da biomedicina ainda tende a ocupar um papel predominante na grade curricular dos cursos de gradua o na rea de sa de os quais apresentam a estrutura o de seus curr culos centrados em disciplinas relacionadas s Ci ncias Naturais cuja abordagem em geral pautada no cuidado do corpo como mat ria separada da mente e da esfera human stica o que tem contribu do para a forma o de profissionais com perfil eminentemente t cnico e cientificista Tal modelo come ou a se desenvolver com o Iluminismo dos s culos XVII e XIX e ganhou for a gra as ao estabelecimento da vis o positivista do paradigma cartesiano newtoniano nos diferentes campos do conhecimento Incont veis s o as artigos A in
525. s das mulheres t m sido desproporcionalmente medicalizados Por exemplo os estudos de reprodu o e controle de natalidade nascimentos infertilidade s ndrome pr menstrual menopausa entre outros O autor enfatiza o aspecto de g nero enquanto a medicaliza o do corpo feminino continua o corpo masculino est se tornando medicalizado Portanto a sa de e o direito medeiam a regula o da sexualidade e reprodu o e no campo da reprodu o o corpo da mulher enquanto matriz reprodutiva sempre localizado no processo de medicaliza o artigos Considera es finais Os elementos discursivos do ICEC destacados no artigo para expandir o acesso CE sugerem que processos de medicaliza o e biopol tica est o sendo manejados pelo cons rcio para tal objetivo Dessa nterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 37 46 43 44 O ACESSO A CONTRACEPGAO DE EMERGENCIA forma mesmo em uma linguagem dos direitos a regula o do corpo das mulheres evidente n o se trata de impor uma lei aos corpos mas de dispor as coisas e utilizar t ticas para que se chegue a um fim H uma intencionalidade sem sujeito onde a din mica instaurada e reproduzida por todos Este regime das t ticas permite o controle entre os corpos e seus costumes h bitos formas de agir e pensar a epidemia a morte a reproduc o a sexualidade etc Dessa forma para Foucault o ato de governar ter como instrumento fundamental ta
526. s estudos da literatura os osteomioarticulares em especial por acidentes de tr nsito e de trabalho Nota se portanto que a maior parte dos usu rios buscou a aten o fisioterap utica em fun o de um evento agudo que os deixou temporariamente com algum grau de incapacidade funcional prejudicou a vida produtiva e a atividade laboral desses indiv duos Mediante tais resultados associados ao fato de que a aten o fisioterap utica nas equipes de Aten o Prim ria Sa de do Pa s um processo em constru o e n o realidade em Campo Grande nem tampouco na maior parte dos munic pios do Brasil podemos inferir que os indiv duos com queixas leves por causa de dist rbios que ainda n o imponham limita es importantes sa de funcional estejam merc da evolu o natural da doen a Tal situa o pode repercutir em m dio e longo prazo em condi es mais graves e com menor chance de resolutividade impondo custos f sicos psicol gicos sociais e econ micos expressivos Ainda com rela o aos motivos de procura por assist ncia fisioterap utica ambulatorial not vel o pequeno percentual de usu rios com problemas neurol gicos identificados na rede de fisioterapia ambulatorial do munic pio Esses resultados s o semelhantes aos relatados por Fr z e Nobre e Machado e Nogueira e possivelmente est o relacionados dificuldade de locomo o f sica dos usu rios que apresentam dist rbios neurol gic
527. s resultados desse estudo indicaram diferen as significativas entre as m dias para a amostra cl nica e as da comunidade surda A consist ncia interna foi aceit vel dado o baixo n mero de itens na ORS Australiana A validade de construto foi estabelecida pela correla o significativa entre a pontua o total da DASS 21 Australiana e da ORS Australiana A aceitabilidade da ORS Australiana ficou evidente na taxa de conclus o de 93 em compara o com 63 para a DASS 21 Australiana Com um desfecho dispon vel na vers o em L ngua de Sinais Australiana os profissionais t m sua disposi o um instrumento que pode ser usado nas avalia es de sa de mental e cl nica da popula o surda Um estudo apresentou a metodologia de tradu o do Multidimensional Health Locus of Control MHLC em escalas na American Sign Language ASL O MHLC foi traduzido utilizando grupos focais compostos por cinco participantes bil ngues que traduziram a MHLC em ASL e outros cinco que retrotraduziram a vers o ASL para o ingl s Os grupos focais identificavam e corrigiam os problemas de linguagem e culturais antes da vers o final do MHLC em ASL Nove dos 24 itens foram diretamente traduz veis em ASL Os demais itens necessitaram de mais discuss es para alcan ar equival ncia com as express es culturais em ASL O MHLC ASL foi validado no mbito da comunidade surda Todo processo de tradu o foi feito em Digital Versatile Disk DVD o que possibilit
528. sa de m dicos enfermeira e parteiras Fonte World Health Organization Global Atlas of the Health Workforce http www who int globalatlas default asp WHO 18 interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 9 22 Matta GC Moreno AB O mapa da Figura 1 que trata da distribui o da for a de trabalho em sa de nos paises a partir de um indicador de densidade demonstra o alcance e a metodologia empreendida pelas propostas e pol ticas de sa de global Utilizando o mapa do globo terrestre como um mapa de avaliac o de necessidades independente da abrang ncia dos sistemas de sa de universais ou n o das composi es e fun es dos trabalhadores de sa de que visam dar respostas s necessidades de sa de do alcance e do acesso do sistema do regime p blico ou privado de trabalho sugere se um sistema homog neo de distribui o de for a de trabalho em sa de ao redor do mundo identificando fragilidades e necessidades de investimento Esta ilustra o configura se assim como um instrumento eficaz para a indu o de a es homogeneizadas e pol ticas que consideram indicadores transculturais n o alinhados s necessidade locais Figuras como essa foram frequentemente encontradas nos documentos pesquisados para este trabalho sendo t picas portanto das estrat gias de argumenta o escolhidas pelos organismos internacionais N o se trata de desmerecer o esfor o de valora o do lugar dos trabalhadores n
529. sa mesma realidade foi encontrada no estudo de Machado e Nogueira no qual os usu rios que relataram o acesso como dif cil consideraram como empecilhos ao tratamento o tempo de deslocamento at o local de atendimento a inexist ncia de servi o de fisioterapia mais pr ximo os problemas de locomo o a dificuldade financeira e a dist ncia de suas resid ncias Concordamos com Ramos e Lima sobre a necessidade de investiga es que levantem a demanda dos usu rios que n o t m acesso fisioterapia identifiquem as necessidades de sa de dessas pessoas e como isso repercute em suas vidas cotidianamente Outros fatores mencionados como empecilhos para a utiliza o dos servi os de fisioterapia na rede p blica s o os processos burocr ticos de encaminhamento e agendamento Embora os caminhos para a aten o fisioterap utica estejam bem definidos no munic pio com agendamento operacionalizado pelo sistema de regula o de vagas via unidade b sica de sa de h grande variabilidade no tempo entre o encaminhamento e o in cio do tratamento fisioterap utico Enquanto algumas pessoas relatam que antes de acabarem as sess es previstas procuram a consulta m dica para a solicita o e o agendamento de novas sess es em um exemplo de que a popula o busca ativamente alternativas burocracia dos servi os outras aguardam semanas e at mesmo meses para dar continuidade ao tratamento comprometendo o acesso e a equidade artigos
530. se n cleo identificamos dois registros t picos O primeiro e mais frequente n o foi verificado laudos e exames Essa queixa se apresentou de diferentes formas tais como se recusou a olhar os laudos nem olhou os exames e at mesmo rasgou o laudo O questionamento quanto ao resultado das per cias aparece nesse tipo de registro de forma indignada Nao olhou os exames S tomou os dados do segurado Indeferiu o resultado Como pode ser se n o olhou os exames Parece claro que os exames os laudos de m dicos assistentes e outros documentos s o considerados como comprovantes do estado de sa de de sua incapacidade do segurado Ao n o serem vistos analisados pelo perito m dico abre se um espa o de incredulidade sobre a decis o pericial e seus crit rios como no registro a seguir o m dico n o olhou os documentos que o segurado tinha a apresentar por isso o segurado questiona qual foi o crit rio utilizado para indeferimento do seu benef cio Tais registros p em em relevo pela via da falta o exame da documenta o m dico assistencial do segurado um dos elementos essenciais da tarefa pericial Essa documenta o visa corroborar as queixas apresentadas e agregada aos demais elementos exame cl nico conhecimento sobre a atividade profissional do segurado e enquadramento legal sustenta a decis o m dico pericial Ademais a necessidade de comprova o pelo segurado aparece em diversas orien
531. se n o deve ser numa educa o voltada apenas para a transmiss o de conhecimento mas para as rela es sociais para a problematiza o e transforma o da realidade integrando docentes discentes usu rios gestores trabalhadores e profissionais de sa de no cotidiano dos servi os e da realidade sanit ria para a consolida o do Sistema nico de Sa de Tendo em vista a discuss o sobre a necessidade de intersec o entre os mundos do trabalho e da forma o Mac do et al problematizam que experi ncias e pr ticas de ensino vivenciadas predominantemente em hospitais universit rios podem induzir a especializa o precoce e acarretar vis o distorcida da rede de servi os gerando apreens o desfocada da realidade da popula o Assim defendem que fundamental a proposi o de cen rios de aprendizagem transversalizados pelas demandas sociais por sa de sob a gide tico pol tico pedag gica do direito sa de Segundo tais autores a imers o do estudante no cotidiano da aten o sa de traz ricas possibilidades para o aprendizado do cuidado da organiza o dos processos de trabalho e da gest o Contrariamente ao mundo recortado das pr ticas fechadas do hospital universit rio a no o de cen rios de aprendizagem implica espa os abertos concretos de incorpora o produ o do cuidado em sa de produzidos por trabalhadores concretos e todas as oportunidades de aprender sobre pessoas culturas servi os
532. se n o s o pensar como tamb m o sentir Trata se de um espa o dentro do qual podemos nos formar como indiv duos e n o somente como profissionais da sa de no qual o ser humano visto al m da anatomia e fisiologia um espa o para discutirmos medos alegrias decis es sofrimentos descobertas e vaidades e tudo o mais que inerente condi o humana A experi ncia da disciplina repercutiu nos participantes em sua totalidade revelando as possibilidades de uma vida plena n o apenas no que concerne atividade profissional Isto porque os temas n o s o tratados de forma linear mas sim parafraseando Quint s os estudantes s o preparados para compreend los a fundo e em sua origem Este o nico modo de abord los de forma persuasiva e convincente Considera es finais A experi ncia proporcionada pela eletiva se mostrou um promissor recurso para a humaniza o dos graduandos da rea da sa de recurso esse que transcende programas e protocolos que acabam por ignorar a complexidade e singularidade do ser humano Este talvez tenha sido o diferencial desse modelo e o motivo de ter afetado os participantes t o profunda e naturalmente A rica conviv ncia entre os participantes do LabHum chamou a aten o para a ideia de que com o ritmo acelerado e a falta de tempo que assola a todos necess rio um momento para parar sentir pensar ter uma real experi ncia interpelativa e ser tocado pelo aconteci
533. secutiva de acordo com a ordem em que forem sendo apresentadas no texto Devem ser identificadas por n meros ar bicos sobrescritos Exemplo Segundo Teixeira 10 15 Nota importante as notas de rodap passam a ser identificadas por letras pequenas sobrescritas entre par nteses Devem ser sucintas usadas somente quando necess rio Casos espec ficos de citac o a Refer ncia de mais de dois autores no corpo do texto deve ser citado apenas o nome do primeiro autor seguido da express o et al b Citac o literal deve ser inserida no par grafo entre aspas No caso da citac o vir com aspas no texto original substitu las pelo ap strofo ou aspas simples Instru es aos autores Exemplo Os Requisitos Uniformes estilo Vancouver baseiam se em grande parte nas normas de estilo da American National Standards Institute ANSI adaptado pela NLM 1 c Citac o literal de mais de tr s linhas em par grafo destacado do texto um enter antes e um depois com recuo esquerda Observac o Para indicar fragmento de citac o utilizar colchete encontramos algumas falhas no sistema quando relemos o manuscrito mas nada podia ser feito Exemplo Esta reuni o que se expandiu e evoluiu para Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas International Committee of Medical Journal Editors ICMJE estabelecendo os Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados a Peri dicos Bio
534. sem nenhuma ou muito pouca considera o sobre ela como categoria sociol gica que faz interse o com a rea da sa de Isso porque a les o se constitui um problema espec fico da rea da sa de sobretudo no enfoque hegem nico do modelo de assist ncia tradicional e exclusivamente biol gico No sentido de repensar essas pr ticas profissionais em sa de a investiga o de programas servi os interven es e tecnologias que analisem o potencial transformador dos instrumentos empregados nos processos de trabalho um tema a ser levado em conta por se constituir naquilo que Conill considera uma ferramenta de apoio avalia o de implementa o e consolida o das pol ticas p blicas No Brasil o processo de municipaliza o das a es e servi os de sa de tem exigido cada vez mais o emprego de m todos anal ticos e avaliativos para subsidiar gestores e t cnicos na redefini o de diretrizes estrat gias e objetivos para a efetiva o do atual sistema de sa de Todavia segundo Campos os par metros oficialmente adotados para avalia o do desempenho dos servi os de sa de t m se limitado a quantificar a produ o das unidades aos indicadores de produtividade e an lise das capacidades de utiliza o de equipamentos e instala es sem uma aproxima o significativa com o enfoque de abordagem qualitativa artigos O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 47 59 49 50 O OBJETO A FINALIDAD
535. ser um modelo mas bom Agente Comunit rio de Sa de ESF Por sua vez o atendimento de sa de mental na Unidade de Sa de da Fam lia est restrito consulta m dica e prescri o de medicamentos correspondendo manuten o da conduta terap utica para o transtorno mental diagnosticado Essa pr tica objetiva os problemas de sa de demandados pelos usu rios evidenciando a doen a e n o a experi ncia da pessoa em todas as suas singularidades justificada como uma dimens o mais complexa de atua o Pra ele ser acompanhado aqui ent o o que que a gente faz Aquela pessoa vem mensalmente ou de dois em dois meses pegar sua medica o N o s pegar a medica o tem tamb m a hist ria da consulta Enfermeiro ESF N s damos apenas digamos assim mantemos a conduta de medica o a conduta terap utica a farmacoterapia adequada para o transtorno que foi identificado que foi tratado Porque geralmente alguns casos s o um pouco acima do nosso n vel de complexidade M dico ESF As pr ticas de sa de mental s o orientadas pelos princ pios da Reforma Psiqui trica os quais promovem uma ruptura com o modelo biologicista e m dico centrado atribuindo um novo lugar social para a loucura e a diversidade concebendo n o um modelo de aten o mas um processo que implica toda a sociedade na transforma o da aten o sa de mental Denominada de aten o psicossocial question
536. seus comportamentos e atitudes em rela o a sua pr pria defici ncia ou seja h um n tido deslocamento da percep o da defici ncia como um tabu aproxima o desta realidade e de uma nova forma de ver estas crian as Via um pouco com pena e n o com esperan a como atualmente AE1 1 A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC Antigamente eu olhava e dizia coitado Hoje eu sei que posso fazer alguma coisa antes eu n o tinha essa vis o AE1 3 Antes eu achava que era uma coisa terr vel hoje em dia n o AE1 4 Eu sentia pena da crian a mas depois que fui para o est gio eu vi que elas s o felizes do jeito delas AE1 7 Para esta reflex o recorremos a Gusm o por observar que a imagem social da inf ncia ainda uma constru o dos adultos a partir de seus contextos sociais vividos logo ela na maioria das vezes imprecisa Neste sentido podemos afirmar que as representa es sobre a crian a com DFM podem amplificar por sua condi o de fatalidade precoce os pr julgamentos sociais as diferen as que consideram o corpo ou o comportamento disfuncional e anormal algo at pico e deficiente como j afirmou Maia Quando os Al apresentam consequ ncias em geral negativas para a vida dessas crian as em especial a dificuldade no brincar temos como observa o uma forte impress o de que a r
537. sia e corrup o aliada ao tr fico de drogas Como eu cresceria se comesse a sobremesa sem comer antes os legumes Banguelo an mico com d ficit de vitaminas e achando que posso fazer qualquer coisa quando na verdade n o passo de um tremendo idiota a mais pura verdade Simplesmente o Brasil n o est preparado est fraco e ficar banguelo an mico e com d ficit de vitaminas Linha afirma o como cotistas as rela es entre cotistas e n o cotistas foram conversadas ap s uma encena o de teatro f rum por estudantes da UFRGS A atividade foi desenvolvida por bolsistas do Programa Conex es de Saberes que visa dar apoio perman ncia e qualifica o da forma o de estudantes de origem popular potencializando suas experi ncias e culturas no di logo com as comunidades populares No di rio surgem outras manifesta es de oposi o e ambival ncias Na aula passada recebemos algumas pessoas que participam de um grupo que se autodenomina cotista devido sua situa o econ mica que foram expor suas ideias sobre a dificuldade de sua perman ncia dentro da universidade Concordo plenamente com essa parte da quest o Deve ser muito dif cil para aqueles que n o t m condi es financeiras se manterem na universidade pois apesar de ela ser p blica ela exige que tenhamos certos materiais como no caso de uma das meninas do grupo que disse que precisava de uma c mera fotogr fica de quase mil reais para uma d
538. significado impl cito das quest es compreendido pelos surdos que ir o responder ao question rio Isso refor ado na literatura que defende a aplica o de instrumentos na primeira l ngua da comunidade quando o instrumento est em uma segunda l ngua os resultados s o question veis 821 Um grupo de pesquisadores estruturou uma avalia o de qualidade de vida e de sa de mental para pessoas surdas os instrumentos WHOQOL BREF General Health Questionnaire GHQ 12 itens e Brief Symptom Inventory BIS foram traduzidos para a l ngua de sinais Quando a confiabilidade das vers es do WHOQOL BREF e o GHQ 12 para a l ngua de sinais foi comparada com a vers o escrita nas mesmas medidas em amostras da popula o ouvinte constatou se ser um pouco menor embora ainda em um intervalo aceit vel para a OMS Para a BSI o teste de confiabilidade foi ainda maior do que o da popula o em geral Esse trabalho desenvolveu as vers es em l ngua de sinais dos instrumentos WHOQOL BREF GHQ 12 itens e BIS em um programa de computador Essa vers o artigos interface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 101 14 111 112 QUALIDADE DE VIDA DOS SURDOS autoadministrada e consiste em quest es em l ngua de sinais gravadas em v deo com apresentac o simult nea da l ngua oral escrita Para surdos que se comunicam pela l ngua de sinais a qualidade de vida e a sa de mental podem ser efetivamente avaliadas por instrumentos trad
539. sionais Cienc Saude Colet 2011 16 3 1943 52 Almeida LR Silva ATMC Machado LS El objeto la finalidad y los instrumentos del proceso de trabajo en salud en la atenci n a la violencia de g nero en un servicio de atenci n b sica Interface Botucatu 2014 18 48 47 59 El objetivo de este estudio fue analizar las pr cticas profesionales de la atenci n a la salud de la mujer en situaci n de violencia identificando los elementos del proceso de trabajo y su relaci n con la emancipaci n de la opresi n de g nero Para ello se investig con profesionales de la salud de un servicio de atenci n primaria si las intenciones de la actual pol tica de salud de la mujer se estar an realizando en la pr ctica profesional por medio de los procesos de trabajo destinados a esa finalidad Por medio de la investigaci n cualitativa los resultados mostraron la indivisibilidad de la violencia en el servicio y el desconocimiento de la categor a G nero y de su complejidad Por lo tanto se configura la adecuaci n del proceso de trabajo en salud en la atenci n a mujeres en situaci n de violencia como un gran desaf o para la producci n de una asistencia potencialmente emancipadora de la opresi n de g nero y de acuerdo con los presupuestos de la pol tica Palabras clave Violencia contra la mujer Proceso de trabajo Profesionales de Salud Recebido em 20 06 13 Aprovado em 20 10 13 O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48
540. so importante avaliar a disseca o de modo hol stico Com base neste pressuposto Martyn et al tentaram perceber o impacto emocional da disseca o em 16 estudantes universit rios ap s estes terem dissecado pela primeira vez cora es e enc falos humanos Alguns estudantes referiram terem se sentido emocionados quando removeram o cora o do mediastino pois associam este rg o s emo es enquanto seis estudantes afirmaram ser estranho dissecar o enc falo visto ser o rg o respons vel pelas pessoas serem quem s o Os investigadores conclu ram que a disseca o contribui para o desenvolvimento pessoal dos alunos e que existem algumas regi es do corpo humano que lhes s o mais dif ceis dissecar pois albergam rg os cultural e simbolicamente significativos Arra z Aybar et al estudaram na Universidade Complutense de Madrid os n veis de ansiedade dos estudantes durante as aulas de disseca o Os investigadores conclu ram que na primeira aula todos os estudantes apresentaram um aumento dos seus n veis de ansiedade que com a sucess o das aulas foi diminuindo Enquanto o estado ansioso associado primeira aula depende em grande parte das condi es em que esta feita bem como com a informa o pr via que foi transmitida aos alunos j os n veis de ansiedade nas aulas posteriores dependem sobretudo do perfil psicol gico de cada aluno 8 Os investigadores confirmaram que mostrar aos alu
541. speridi o M Trad LAB Avaliac o de satisfac o de usu rios Cienc Saude Colet 2005 10 Supl 303 12 9 Geitona M Kyriopoulos J Zavras D Theodoratouum T Alexopoulos EC Medication use and patient satisfaction a population based survey Fam Pract 2008 25 5 362 9 10 Ramos DD Lima MADS Acesso e acolhimento aos usu rios em uma unidade de sa de de Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil Cad Saude Publica 2003 19 1 27 34 11 Keith RA Patient satisfaction and rehabilitation services Arch Phys Med Rehabil 1998 79 9 1122 8 12 Shimizu HE Rosales C A aten o sa de da fam lia sob a tica do usu rio Rev Latino am Enferm Internet 2008 acesso 2012 Dez 6 16 5 87 93 Dispon vel em http www scielo br pdf rlae v16n5 pt_14 pdf 13 Blendon RJ Kim M Benson JM The public versus the World Health Organization on Health System Performance Health Aff Willwood 2001 20 3 10 20 doi 10 1377 hlthaff 20 3 10 14 Lef vre F Lef vre AMC Pesquisa de representa o social um enfoque qualiquantitativo a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo 2a ed Bras lia Liber Livro Editora 2012 15 Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 132 Regi o CREFITO13 Quantitativo de inscri es de empresas de Fisioterapia no Munic pio de Campo Grande MS no ano de 2012 Campo Grande 2012 16 Goes PSA Figueiredo N Neves JC Silveira FMM Costa JFR Pucca J nior GA et al Avaliac o
542. ssurgia e os significados incorporados difundiam a po tica dos artistas o trabalho e as id ias A quest o da obra n o se encontrava mais posta no vis vel ou mediante a est tica da forma mas no car ter ontol gico a inscrito assim prop e Arthur Danto Toda arte deve ter um significado toda arte representacional sendo o formalismo inadequado como filosofia de arte p 19 QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 221 236 Proposi es o 2013 Registros de Paisagem Coletiva caixa d gua Museu da Fotografia de Curitiba exposi o 19 de junho a 18 de agosto de 2013 Cintia Ribas em parceria de Fabio Noronha Juliana Gisi e Gabriele Gomes o 2013 Corpos de Passagem A o Perform tica em parceria de Mariana Barros Daniel Valenzuela e Thiago Ramalho udio durante proje o de imagens em Festival Fora da Forma de Curitiba produ o de Wake Up Colab o 2012 quando n o mais ADUAS em parceria de Eliana Borges em Museu Alfredo Andersen o 2012 el r o en m ADUAS em parceria de Eliana Borges e Ricardo Corona agosto Galeria Sesc da Esquina o 2011 Novas Miradas Museu da Fotografia Coletiva MOBO11 em parceria de Alexandre Zampier o 2011 ENCANTA RIA SESC da Esquina Projeto Sim Constante http mostraencantaria wordpress com em parceria de Constance Pinheiro o 2009 Ita ba exposi o fotogr fica instala o em parceria de Fernando Rosenbaum Atua
543. st es e corre es feitas pelos Professores Doutores Rosa Henriques de Gouveia e Duarte Nuno Vieira numa vers o inicial deste artigo artigos Refer ncias 1 Gouveia RH Um di logo m dico jur dico sobre o cad ver p s graduac o em Direito da Medicina Coimbra Universidade de Coimbra 2002 2 Paula Barbosa M Proveni ncia do material cadav rico para fins de ensino pr e p s graduado ao longo dos tempos import ncia da doac o do corpo Papel M dico 2000 14 s p 3 Letti N Anatomia sua hist ria e seu intrumento de trabalho Rev Bras Otorrinolaringol 1972 38 1 82 8 4 Kickh fel E A li o de anatomia de Andreas Vesalius e a ci ncia moderna Sci Stud 2003 1 3 389 404 5 Esperanca Pina M As Faculdades de Medicina na Rep blica In Garnel MRL Alegre A Queir s MI editores Corpo Estado Medicina e sociedade em tempo da Rep blica Lisboa Imprensa Nacional da Casa da Moeda 2010 p 30 7 6 Jesus NM Aulas de cirurgia no centro da Am rica do Sul 1808 16 Hist Cienc Saude Manguinhos 2004 11 1 93 106 7 Furtado lA Goncalves Ferreira AJ O Instituto de Anatomia no centen rio da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Acta Med Port 2011 24 4 663 70 8 Marques Pontinha C Andrade FF O neill JG Pais D A dissecac o cadav rica no ensino da Anatomia na Universidade Nova de Lisboa In Resumos do IX Congresso Nacional de Medicina Legal e Ci ncias Forenses 2011 Braga Portu
544. stacando a sa de como a maior preocupa o de autoridades e de governos nacionais bem como as v rias fontes de dados que podem trazer baila as condi es de sa de e de doen a da popula o Mas n o deixam de assinalar tamb m que compreens vel que ocorra n o s a inexist ncia de fontes de dados como tamb m limita es e especificidades nas fontes existentes De forma semelhante Murnaghan assinala a import ncia dos indicadores em sa de para a consecu o de estudos transculturais muito utilizados nas pol ticas e pesquisas de sa de global indicadores de sa de s o uma maneira excelente de promover comparabilidade estat stica dentro e entre sistemas de cuidados em sa de Sem alguma consist ncia e padroniza o em muitas iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 9 22 15 16 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES ferramentas b sicas de mensura o n o h como examinar diferen as e similaridades e saber se ocorreram ou n o mudan as grifo nosso Observe se tamb m que os indicadores s o resultado da composi o de um conjunto de dados que foram coletados em algum momento e que s o partes integrantes do mesmo O que se quer ressaltar com essa afirmativa que parece bvia que para que se componha um determinado indicador em boa parte das vezes h que se ter pelo menos dois conjuntos de dados vari veis v lidos e consistentes Dessa maneira cabe ressal
545. stituir o treino em material cadav rico estes m todos tecnologicamente mais avan ados podem e devem ser utilizados em complementaridade Estes autores desenvolveram um modelo de treino cir rgico para praticar abordagens endosc picas endonasais base do cr nio baseado em tr s princ pios a disseca o cadav rica um sistema virtual de simula o cir rgica e a an lise matem tica dos resultados p s dissecac o A disseca o tem tamb m um papel importante em reas n o cir rgicas como a Psiquiatria pois estes profissionais precisam de ter conhecimentos profundos em neuroanatomia Discussao A disseca o pode ser realizada num cad ver fresco ou seja n o preservado ou em cad veres artificialmente conservados Em face da escassez de material cadav rico e da necessidade de planear previamente as atividades curriculares de todo o ano letivo a maioria das escolas m dicas escolhe a segunda hip tese Grande parte dos departamentos de Anatomia opta por embalsamar os cad veres recorrendo a l quidos fixadores Para tal o sangue do cad ver removido e substitu do por um l quido fixador cuja composi o varia As solu es fixadoras cont m habitualmente formalde do em concentra o vari vel A exposi o a este qu mico tem sido associada ao desenvolvimento de doen as al rgicas irrita o das mucosas nasal e da orofaringe cancro do pulm o e cancro da laringe Relativamente rinite al rgica Hisamits
546. surdos surdos que usam a LS e um maior isolamento do Dinamarca of hearing Symptom usu rios da LS e a com os ouvintes A QV que as pessoas surdas Ingl s 2007 Inventory popula o ouvinte dos DA est relacionada que usam a LS ao desempenho do aparelho auditivo Social Psychiatry Mental WHOQOL Brief Avaliar transtornos Os surdos t m uma QV Apesar da QV inferior e and Psychiatric distress and General Health mentais e a QV de pior do que os ouvintes de um maior n vel de Epidemiology quality of life Questionnaire surdos da ustria nos dom nios f sico e estresse mental a ustria e in a deaf 12 e o Brief psicol gico No dom nio semelhanca com a Alemanha population Symptom das rela es sociais n o popula o ouvinte no Alemanha Inventory houve diferen a dom nio das rela es sociais mostra que nem todos os dom nios est o afetados Os resultados indicam a necessidade de servi os de sa de acess veis aos surdos com uso de sua l ngua WHOQOL World Health Organization Quality of Life QV Qualidade de Vida DA Deficiente Auditivo LS L ngua de Sinais GHQ General Health Questionnaire BSI Brief Symptom Inventory O Quadro 3 cont m seis artigos que investigaram a qualidade de vida com instrumentos sem tradu o ou com tradu o face a face tradu o simult nea para lingua de sinais No Quadro 4 est o cinco artigos que descrevem a metodologia de tradu o dos instrumen
547. ta es normativas institucionais relacionadas aos procedimentos m dico periciais de avalia o de incapacidade No website da Previd ncia Social encontramos para concess o de aux lio doen a necess ria comprova o da incapacidade em exame realizado pela per cia m dica da Previd ncia Social O Manual T cnico de Per cia M dica orienta que o nus da prova da doen a cabe ao segurado incluindo informa es sobre diagn stico tratamentos institu dos e exames complementares realizados Destaca ainda que as informa es documentais devem ser anotadas no laudo m dico pericial Nesse mesmo sentido a instru o normativa INSS PRES 45 afirma que o in cio da doen a e da incapacidade deve ser registrado no exame m dico pericial baseado em dados objetivos em exames complementares em comprovantes de interna es enfim em elementos documentais interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 23 35 Aux lio doen a Dispon vel em lt http www previdencia gov br conteudoDinamico php id 21 gt Acesso em 20 maio 2013 Melo MPP Um segundo tipo padr o desse n cleo tem tico tem como caracter stica o fato de os laudos assistenciais e dos exames complementares serem vistos pelo perito mas a decis o pericial n o estar de acordo com eles apresentei laudos do m dico do trabalho e de outros m dicos provando a incapacidade para exercer a minha profiss o Se os m dicos que fa o tratamen
548. ta o ao terapeuta como uma importante a o pedag gica Nesse per odo tamb m estabelecido o contato com os pais ou com o cuidador que traz essa crian a fisioterapia pra ela a crian a parece que uma brincadeira que n o um tratamento ela sai feliz da vida gosta de voc quer voltar para o tratamento e ao mesmo tempo voc avaliou e tratou brincando com ela criando esse vinculo que importante AE2 1 O principal era a liberdade que ele supervisor de est gio dava pra gente trabalhar caso uma crian a n o se adaptasse s vezes um ajudava o outro a gente fez est gio todo mundo junto no mesmo grupo s vezes uma crian a ficava mais a vontade com outro estagi rio e a gente podia trocar ent o deixa que eu vou ficar com ela e voc atende meu outro paciente que no mesmo hor rio AE2 4 A capacidade de observ ncia da crian a tamb m uma conquista que pode ser proporcionada pelo est gio em rela o ao olhar terap utico O aluno passa a ver a defici ncia sob uma nova perspectiva considerando a complexa din mica do conhecer do reconhecer as diferen as e do tratar Na pr tica terap utica o aluno orientado a respeitar a vontade e a limita o da crian a mas sempre na tentativa de explorar os objetivos terap uticos mesmo indiretamente sem que a crian a perceba que est sendo tratada e associe o tratamento ao brincar O interface comunica o sa de EDUCA
549. tados e que tem a vantagem de expressar a opini o de quem usufrui dos servi os ou das a es em sa de Como protagonistas do processo conhecer a opini o dos usu rios sobre a qualidade da aten o torna se imprescind vel para a implementa o de a es que melhorem a efetividade da aten o com menores custos A percepc o do usu rio uma medida direta do atendimento de suas necessidades e est relacionada a expectativa sobre os cuidados de sa de Ao avaliarem o servi o os usu rios consideram quest es relacionadas rela o profissional paciente al m de acesso qualidade estrutura f sica e organizacional 8 Monitorar a satisfa o dos usu rios tamb m importante para a avalia o da qualidade do atendimento considerando que esta percep o pode influenciar nas mudan as do processo de trabalho e na resolutividade do tratamento de sa de 1 Estudos sobre a qualidade da aten o fisioterap utica e a satisfa o dos usu rios t m sido realizados nos ltimos anos No Brasil os estudos dessa natureza ainda s o limitados e est o restritos an lise quantitativa da satisfa o dos usu rios Ainda que permita alcan ar uma amostra mais representativa com menor custo an nima e algumas vezes com instrumentos autoaplic veis h autores que consideram as avalia es quantitativas como um m todo reducionista e limitado Por isso e em decorr ncia dos n veis elevados de satisfa o identificados em difere
550. tal 592 Botucatu SP Brasil 18 618 000 Fone fax 5514 3880 1927 intface fmb unesp br www interface org br CONSELHO EDITORIAL CIENT FICO SCIENTIFIC EDITORIAL BOARD CONSEJO EDITORIAL CIENT FICO Adriana Kelly Santos UFV Afonso Miguel Cavaco Universidade de Lisboa Portugal Alejandra L pez G mez Universitad de la Republica Uruguai Ana L cia Coelho Heckert UFES Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira Unesp Andr Martins Vilar de Carvalho UFRJ Andrea Caprara UECE Ant nio N voa Universidade de Lisboa Portugal Carlos Eduardo Aguilera Campos UFRJ Carmen Fontes de Souza Teixeira UFBa Carolina Martinez Salgado Universidad Aut noma Metropolitana M xico C sar Ernesto Abadia Barrero Universidad Nacional de Colombia Charles Briggs UCSD USA Cleoni Maria Barbosa Fernandes PUCRS Diego Gracia Universidad Complutense de Madrid Espanha Eduardo L Men ndez CIESAS M xico Flavia Helena Miranda de Ara jo Freire UnP Francisco Javier Uribe Rivera Fiocruz Ge rgia Sibele Nogueira da Silva UFRN Gra a Carapinheiro ISCTE Portugal Guilherme Souza Cavalcanti UFPr Hugo Mercer Universidad de Buenos Aires Argentina IIdeberto Muniz de Almeida Unesp Inesita Soares de Ara jo Fiocruz Jairnilson da Silva Paim UFBa Janine Miranda Cardoso Fiocruz Jes s Arroyave Universidade del Norte Col mbia John Le Carre o Universidade Adventista Chile Jos Carlos Lib neo UCG Jos Ivo dos Santos Pedrosa U
551. tanto da sexualidade quanto da reprodu o A aproxima o dos direitos reprodutivos aos direitos humanos pode facilitar a desvincula o da reprodu o estando na perspectiva da doen a do controle e da n o gravidez A autora acredita que modelar a sa de no contexto dos direitos humanos significa torn la um bem social b sico para a dignidade e o bem estar dos seres humanos e deixar de tratar o assunto como um bem m dico t cnico e econ mico Cons rcio Internacional sobre contracep o de emerg ncia estrat gias de amplia o do acesso CE O Cons rcio Internacional sobre Contracep o de Emerg ncia ICEC um cons rcio internacional formado por 25 organiza es n o governamentais para expandir o acesso e promover o uso seguro da Contracep o de Emerg ncia tendo foco nos pa ses em desenvolvimento Em 1995 no mesmo ano em que acontecia a IV Confer ncia Mundial sobre as mulheres de Pequim a Funda o Rockefeller convocou uma reuni o para discutir a Contracep o de Emerg ncia interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 37 46 Bastos LL Ventura M Brand o ER pois segundo a Funda o o acesso ao medicamento era prec rio sobretudo nos pa ses em desenvolvimento Esta reuni o foi realizada na cidade de Bellagio na It lia com a presenca de vinte e quatro especialistas de todo o mundo incluindo o pesquisador brasileiro Dr Elsimar Coutinho da Universidade Federal da Bahia que atuou c
552. tar as in meras diferen as que podem ocorrer na forma como conceitos aparentemente corriqueiros s o definidos e mensurados em diferentes pa ses regi es ou contextos Ou em outras palavras lembrar que as concep es mensura es e ou coletas de dados nos mais variados lugares e espa os n o se realizam de maneira padronizada havendo n o s diferen as entre regi es de um mesmo pa s como tamb m e sobretudo entre pa ses Ali s deve se questionar de forma pragm tica n o s estes aspectos como tamb m a pertin ncia utilidade e custos envolvidos na coleta de determinados dados em n vel nacional Afinal isto inclui investimento e expertise por parte dos governos e gestores de sa de em todo o mundo al m de responder s perguntas formuladas localmente e n o globalmente Como se n o bastassem todas essas observa es em rela o constru o desses indicadores n o poss vel deixar de lado o ferramental envolvido na composi o dessas bases de dados em sa de Para sermos econ micos destaque se minimamente a extremamente comum incompatibilidade entre sistemas informatizados e softwares utilizados na migra o de dados aus ncia de interoperabilidade bem como as diferen as de formata o das vari veis utilizadas em cada uma das bases Por todo o exposto parece que a amplia o do uso de indicadores de sa de ao redor do mundo inexor vel Todavia tamb m vis vel a mensagem subjacente que
553. tative methods based on hermeneutic phenomenology were used The results pointed towards the idea that literature enables deflagration of interpellative experiences i e moments of self reflection that are capable of touching and educating to the point at which changes to vision and attitudes are incorporated naturally into the daily routine so as to promote humanization Keywords Literature Humanization Health education Este artigo apresenta os resultados de um projeto de pesquisa cujo principal objetivo foi verificar os benef cios da inclus o do Laborat rio de Humanidades LabHum do Centro de Hist ria e Filosofia das Ci ncias da Sa de CeHFi da Universidade Federal de S o Paulo Unifesp como disciplina eletiva para a promo o da humaniza o no contexto de graduandos da rea da sa de Medicina e Enfermagem A disciplina foi enfocada na reflex o a partir da leitura de cl ssicos da literatura Foram adotados m todos qualitativos fundamentados na Fenomenologia Hermen utica Os resultados apontaram para a ideia de que a literatura propicia a deflagrac o de acontecimentos interpelativos ou seja momentos de autorreflex o capazes de tocar o educando a ponto de que mudancas de vis o e atitudes se incorporem naturalmente ao seu dia a dia promovendo a humanizac o Palavras chave Literatura Humanizac o Educac o em sa de O interface comunica o sa de EDUCA O Escola Paulista de En
554. te trabalho por problematizar como dispositivo cartogr fico a aprendizagem constru da entre estudantes e a professora doutoranda na gradua o de Odontologia Como alerta Kastrup um estudante que se mostra desinteressado pode ser o condutor de outras experi ncias pois a propaga o dos obst culos quando h m vontade com o texto escrito por exemplo pode propiciar um encontro e mudan as inventivas Aprender estar atento s varia es e s r pidas resson ncias que implicam certa desaten o aos esquemas pr ticos de recogni o e se aproximam da concep o de aprendizagem como processo temporal Costa e Fonseca auxiliam a pensar no plano coletivo de for as e de formas de ensino em Odontologia quando questionam sobre o campo de experi ncias poss veis na atualidade a fim de que se pense de forma a n o mais apagar o passado na dire o de um futuro ou a valoriz lo engessado como tradi o ao voltar para ele sem receio de profan lo Para desnaturalizar os fazeres saberes e existires importa deslocar aquilo que invis vel por ser mais pr ximo e menor ainda que extremamente abrangente Estamos nos recriando a todo o instante e para mergulhar nesse tempo intensivo e diverso requer se abrir o campo de possibilidades conforme os autores Como subjetivar ent o o ato de cuidar sem cairmos nos discursos esvaziados pelas pr ticas de ensino cristalizadas e distanciadas dos fluxos do presente O seguinte problema e
555. tenci n al paciente Programa de Salud de la Familia Texto na ntegra dispon vel em http www teses ufc br tde_busca arquivo php codArquivo 9201 Recebido em 15 08 13 Aprovado em 22 08 13 DOI 10 1590 1807 57622013 0958 Processo de formac o do enfermeiro a vis o de egressos sobre a educacao em sa de na Estrat gia Sa de da Fam lia Process of nursing education the vision of graduates on health education in the Family Health Strategy Proceso de formaci n de enfermer a la visi n de los graduados en educaci n para la salud en la Estrategia Salud de la Familia O presente documento de pesquisa toma como objetivo a an lise sobre o processo de forma o de egressos do curso de enfermagem que atuam na Estrat gia Sa de da Fam lia de um munic pio do interior de S o Paulo em rela o s suas pr ticas de educa o em sa de no cuidado ao usu rio Considera as discuss es no campo da forma o dos enfermeiros incluindo as proposi es das Diretrizes Curriculares Nacionais para a concretiza o da busca que temos pela mudan a na forma o de profissionais com vistas s propostas do Sistema nico de Sa de sendo a Estrat gia Sa de da Fam lia uma aposta importante para reorienta o do modelo assistencial e a educa o em sa de uma ferramenta imprescind vel para autonomia dos sujeitos a chave para conquistas e avan os na rela o usu rios profissionais refletindo em mudan as nos planos terap
556. terface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 47 59 51 52 O OBJETO A FINALIDADE E OS INSTRUMENTOS DO PROCESSO muito complicado pelo seguinte aquilo que a gente fala muitas vezes perpassa pelo segredo de fam lia E 8 eu disse pra ela que n o queria saber o porqu nem queria entrar na vida dos dois E 1 Um estudo realizado por Sugg e Inui com m dicos com atua o na aten o prim ria sa de buscou investigar as experi ncias desses profissionais no atendimento a v timas de viol ncia dom stica e determinar os obst culos na identifica o e interven o nos casos Os resultados conclu ram que abordar a viol ncia dom stica semelhante a abrir a caixa de Pandora pois envolve sentimentos de inc modo e impot ncia receio de ser ofensivo e interferir na vida conjugal perda do controle da situa o e constrangimento Para Schraiber e D Oliveira os profissionais de sa de n o atribuem a devida import ncia viol ncia pelo fato de as pr prias mulheres em situa o de viol ncia n o relatarem o caso Desse modo ele n o se constitui parte da demanda do servi o As autoras acrescentam que As mulheres evitam falar por medo sentimentos de vergonha ou culpa pelo ocorrido os familiares ou vizinhos porque valorizam seu individualismo e n o acreditam que devam se solidarizar com a mulher ou acham que seria intromiss o em assunto privado ou ainda tamb m por medo os
557. terface comunica o sa ve Enuca o 2014 18 48 139 50 141 142 HUMANIDADES E HUMANIZA O EM SAUDE vantagens advindas desse modelo o qual foi o respons vel pela supress o ou diminui o de grande parte do sofrimento humano decorrente de enfermidades e traumatismos No entanto uma constata o quase sempre presente nos mais variados cen rios de ensino e pr tica da Medicina a de que profissionais estudantes da rea de sa de e pacientes n o est o totalmente satisfeitos pois sentem que algo est faltando S As quest es concernentes ao que se convencionou chamar desumaniza o em sa de ilustram tal ideia Em todo o mundo o ensino das Humanidades tem sido adotado como um recurso para a forma o human stica dos estudantes da rea de sa de Assim disciplinas como Hist ria Filosofia Literatura Espiritualidade Medicina amp Literatura t m sido incorporadas aos curr culos das escolas de gradua o da rea de sa de tend ncia que se inicia em nosso pa s O Laborat rio de Humanidades LabHum uma experi ncia laboratorial de humaniza o aplicada Sa de Levando se em considera o todas essas quest es referentes humaniza o o Centro de Hist ria e Filosofia das Ci ncias da Sa de CeHFi da EPM Unifesp criou em 2003 o Laborat rio de Humanidades Inicialmente tratava se de uma atividade extracurricular livre a qual com o tempo adquiriu o status de um curso de extens o e mais re
558. tica e tica Como aquilo p de acontecer numa Alemanha com padr es morais supostamente firmes e est veis Como pessoas como Adolf Eichmann e tantos outros serviram a tal maquinaria sem a capacidade de refletir sobre o que estavam fazendo como dentes de engrenagem dizendo se inocentes e alegando burocraticamente obedi ncia a ordens superiores Partindo desses artigos iinterFace comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 115 26 117 CRISE NA EDUCA O M DICA questionamentos Arendt desenvolveu reflex es que motivaram a an lise de categorias como responsabilidade e julgamento N o se trata aqui de fazer uma transposi o do pensamento da autora para o contexto atual mas de utilizar seu referencial te rico conceitual para discutir as transforma es na educa o m dica tanto na caracteriza o de uma crise na educa o quanto nas conex es com as categorias trabalhadas pela autora no campo da pol tica Educa o no pensamento de Hannah Arendt Em sua an lise mais ampla sobre a crise da modernidade um dos aspectos em que a autora se debru a especificamente a sua repercuss o na educa o Educa o para Arendt estritamente ligada ao fen meno da natalidade Para ela nascer para a vida diferente de nascer para o mundo sendo que nascemos para a vida pelo nascimento e para o mundo pela natalidade O mundo artif cio humano separa a exist ncia do mundo de todo ambiente m
559. tica hegem nica imputar a culpa dos acidentes e das doen as aos pr prios trabalhadores atribuindo lhes a interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 87 100 Pina JA ignor ncia a neglig ncia ou ao ato inseguro Constru o 1971 m sica de Chico Buarque suscita essa reflex o inclusive pela ambiguidade de sentidos foi suicidio ou acidente a morte do oper rio da construc o civil Amou daquela vez como se fosse a ltima Beijou sua mulher como se fosse a ltima E cada filho seu como se fosse o nico E atravessou a rua com seu passo t mido Subiu a constru o como se fosse m quina Ergueu no patamar quatro paredes s lidas Tijolo com tijolo num desenho m gico Seus olhos embotados de cimento e l grima Sentou pr descansar como se fosse s bado Comeu feij o com arroz como se fosse um pr ncipe Bebeu e solu ou como se fosse um n ufrago Dan ou e gargalhou como se ouvisse m sica E trope ou no c u como se fosse um b bado E flutuou no ar como se fosse um p ssaro E se acabou no ch o feito um pacote fl cido Agonizou no meio do passeio p blico Morreu na contram o atrapalhando o tr fego Morreu na contram o atrapalhando o p blico Le Morreu na contram o atrapalhando o s bado Gravada no momento de apogeu do chamado milagre brasileiro essa canc o de Chico Buarque ainda hoje lanca luz sobre a situac o desumanizada dos oper rios da construc o por e
560. ticas e de interac o m dico paciente que traduzem na pr tica este principio tais como a interdepend ncia entre as dimens es ps quicas espirituais e org nicas do processo sa de adoecimento a imprescindibilidade de compreender e interagir simbolicamente na perspectiva de suas cosmologias com aspectos importantes da hist ria de vida do doente seu contexto cultural e social o uso de tratamentos que busquem um equil brio din mico entre o microcosmo humano e o macrocosmo universo entre outros No caso da medicina ocidental contempor nea ou biomedicina a integralidade se apresenta como uma necessidade a posteriori para superar consequ ncias derivadas de sua compreens o mecanicista do processo de adoecimento e da terap utica entre as quais a excessiva instrumentaliza o das pr ticas de sa de o empobrecimento das rela es entre profissionais e pacientes e a fragmenta o da abordagem em m ltiplas especialidades e profiss es Neste trabalho desenvolvemos uma pesquisa te rica em torno de poss veis contribui es da medicina antropos fica MA racionalidade m dica recentemente analisada por Luz e Wenceslau para a integralidade na educa o m dica Analisaram se as obras seminais da medicina antropos fica os cursos oferecidos por seu fundador Rudolf Steiner para m dicos e estudantes de medicina 1 e outros abertos ao p blico geral sobre temas m dicos 2 Estes cursos foram o marco inicial da trajet ria desta ra
561. tico sa de global representa a constru o de uma nova agenda para a sa de do mundo As lutas e as discuss es sobre pol tica de sa de internacional deixam o territ rio geogr fico de pa ses e regi es e procuram impor uma transterritorialidade s demandas s avalia es e aos procedimentos Discuss es sobre aten o prim ria controle de doen as avalia o de sistemas de sa de passam a constituir um painel para planejamento e a es globais baseado na interdepend ncia econ mica e tecnol gica dos estados nacionais O t tulo de um relat rio do Instituto das Academias Nacionais de Medicina dos Estados Unidos ilustra bem os usos que essa no o incita na constru o de oportunidades e estrat gias no cen rio sanit rio hegem nico Os interesses vitais da Am rica na Sa de Global Protegendo nosso povo fortalecendo nossa economia e propagando nossos interesses internacionais 4 Neste relat rio a globaliza o descrita ao mesmo tempo como uma amea a para o povo americano derivada da expans o dos fluxos migrat rios internacionais artigos QInterface comunica o sa de Enuca o 2014 18 48 9 22 13 14 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES que podem deflagrar doengas de alto poder epid mico e como uma oportunidade de expandir comercialmente e cientificamente a influ ncia americana sobre as tecnologias de sa de globais Sa de global apresenta tamb m contradi es pr prias
562. to exigiu certamente uma profunda reflex o a qual propiciou uma posterior mudan a de atitude conforme ilustrado pelo tema seguinte Capacidade de reflex o e mudan a de atitude Desde a forma o acad mica todo futuro profissional da sa de necessita refletir sobre a exist ncia humana e si mesmo Na medida em que as obras lidas s o discutidas os alunos v o denotando momentos de reflex o e empatia pelos personagens Em rela o ao tema capacidade de reflex o muitos deles confirmaram a necessidade de um ambiente que lhes propiciasse ser profissionais mais reflexivos e consequentemente mais humanizados E ao ser questionado sobre o impacto da falta desse ambiente Cleiton que considerou isso uma defici ncia responde Eu acho que isso impacta no sentido de voc n o saber lidar direito com algumas situa es reais que voc vive no dia a dia como situa es dif ceis de doen a morte e perdas Eu acho que se a gente tivesse mais oportunidade de discutir essas quest es na gradua o de trocar ideias com os colegas com os professores isso nos ajudaria muito a lidar com situa es dif ceis Certamente o ser humano que se encontra fragilizado pela dor amea a de morte e perdas necessita antes de tudo algu m que o ou a com empatia e que se mostre um testemunho compassivo para o seu sofrimento mesmo que nada mais que isso possa ser feito Esta a atitude esperada dos profissionais de sa de e isso o q
563. to seria que o espa o social uma estrutura complexa interdisciplinar m ltiplo din mico e imprevis vel com diversas linguagens podendo representar muralhas para as a es acad micas Esta incerteza provoca desestabiliza o organiza o previs vel dos modos de fazer de ensinar aprender graficamente separados por uma barra Remetendo nos a Gallo neste contexto fica dif cil otimizar a forma o do aluno sobretudo na forma o em SAN que n o acontecer somente pela assimila o de discursos A forma o deste aluno para que possa assumir posturas de liberdade respeito responsabilidade suscita intera o com espa os que rompem as fronteiras das salas de aula tramando redes de saberes que possibilitam novos territ rios Segundo o autor qualquer espa o social pode ser o lugar do aprendizado do acesso aos saberes e de sua circula o e partilha e podemos afirmar que fora da escola universidade tamb m se aprende Os di logos acad micos nem sempre propiciam outras formas de saber e de estar nem tampouco situar quest es pol ticas sociais culturais e econ micas Isto pode delinear o modo como certos pesquisadores valorizam os estudos cient ficos e suas pr prias concep es de ci ncia Segundo Santos Meneses e Nunes a atitude de ignorar a produ o do saber local reafirma a postura de consider lo como um n o saber ou como um saber subalterno Cria se ent o uma divis o hier rquica entr
564. tomical dissection as a teaching method in medical school a review of the evidence Med Educ 2007 41 1 15 22 interFace comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 165 75 Marques Pontinha C Soeiro C Marques Pontinha C Soeiro C La disecaci n como herramienta pedag gica en la ense anza de la Anatom a en Portugal Interface Botucatu 2014 18 48 165 75 A lo largo de la historia la importancia de la utilizaci n de cad veres humanos para la ense anza y la investigaci n no ha sido un consenso En el pasado la obtenci n de los cad veres indispensables para la ense anza contaba con el recurso de cad veres de presos de no reclamados y del robo compra de ellos M s all de la inadmisibilidad tica y jur dica de estas soluciones ellas se mostraron insuficientes para las necesidades de las escuelas m dicas En las ltimas d cadas la conciencia global de la legitimidad de la donaci n de cad veres se fue intensificando consider ndose hoy d a una forma digna de suplir esa falta En este art culo se realiz una revisi n de la literatura con el objetivo de hacer una rese a hist rica jur dica y pedag gica sobre la importancia de la utilizaci n de cad veres humanos en la ense anza de Anatom a Humana en los cursos de Medicina incluyendo en Portugal principalmente el recursos para la disecaci n cadav rica en complemento con otras herramientas pedag gicas Palabras clave Anatom a Cad ver Disecaci n Don
565. toridade que se apresenta na forma o em medicina tem efeitos devastadores se os que ensinam n o t m conhecimento suficiente do mundo e n o obt m reconhecimento frente a seus educandos ficamos s cegas na constante reprodu o de uma cultura m dica biomedicina que n o enxerga a liberdade como a o e cria o do novo assemelhando se em sua caracter stica uniformizante s culturas de massa padronizando as pessoas e desconsiderando as por tr s de suas doen as Doen as sem rosto pessoas cujas hist rias s o recortadas pelo vi s de sua patologia Desta forma parece mais dif cil produzir um senso de responsabilidade por algo e n o algu m que n o se vincula que n o se reconhece Partindo do entendimento de que ao iniciar a gradua o o jovem j adentra a esfera p blica da vida pol tica essa deve conciliar esses dois aspectos liberdade e responsabilidade Tendo no o do sentido que Arendt d ao termo liberdade importante entend la como constituinte da pol tica ou seja sem liberdade a vida pol tica seria destitu da de significado Para ela a raz o de ser da pol tica a liberdade e seu dominio de experi ncia a a o Na filosofia de Arendt esses tr s termos liberdade a o e pol tica est o amalgamados possibilitando compreender a condi o eminentemente humana do sujeito em sua singularidade na rela o com o outro na a o em meio pluralidade do homem no mundo
566. tos comprovam que estou incapacitado de trabalhar e exercer minha profiss o como um m dico perito pode me dar alta vendo todos os laudos m dicos e os meus exames Os exames complementares e os relat rios assistenciais s o considerados pelos segurados como comprovantes da incapacidade por m do ponto de vista legal e normativo n o d o acesso ao benef cio O modelo de controle adotado sobre os benef cios por incapacidade passa pela submiss o do requerente segurado ao exame m dico pericial Outro aspecto relevante nessa queixa a refer ncia ao m dico do trabalho Mendes e Dias ao discutirem a evolu o dos conceitos e das pr ticas da medicina do trabalho apontam como sua fun o cl ssica a sele o e a preserva o da for a de trabalho em condi es operacionais Maeno afirma que os m dicos do trabalho ao atuarem na sele o da m o de obra tornam se elementos de exclus o dos trabalhadores nas empresas Essa exclus o pode se dar pela via da recusa em compatibilizar o ambiente os postos de trabalho e as tarefas capacidade de trabalho dos segurados ap s a alta pericial Exames e relat rios m dicos assistenciais indicando condutas que por n o serem consideradas seguidas ou discutidas com o segurado tornam se motivo de conflito como no registro trouxe ultrassonografia mostrando les o de ombros e m os retirada um dia antes da per cia e relat rio m dico indicando que n o pode mais voltar a e
567. tos para lingua de sinais Apresentac o da revisao integrativa Para efeitos da discuss o dessa revis o integrativa ser seguida a ordem de apresentac o dos resultados Primeiro estar o em discuss o os artigos cient ficos que investigaram a qualidade de vida com instrumentos traduzidos para a l ngua de sinais Quadro 2 depois os artigos cient ficos que investigaram a qualidade de vida com instrumentos sem tradu o ou com tradu o face a face tradu o simult nea para a l ngua de sinais Quadro 3 por ltimo os artigos que descreveram a traduc o de instrumentos para a l ngua de sinais Quadro 4 A nterface comunica o sa de evucacio 2014 18 48 101 14 105 artigos 106 QUALIDADE DE VIDA DOS SURDOS Quadro 3 Artigos sem tradu o ou com tradu o simult nea para lingua de sinais Peri dico Pa s de realizac o Pa s de publicagao Idioma publicado Ano Titulo Instrumento Objetivo Resultado Conclus o European Child amp Adolescent Psychiatry Austria Alemanha Ingl s 2008 Mental health and quality of life in deaf pupils Strengths and Difficulties Questionnaire SDQ Inventory the Quality of Life in Children and adolescents Avaliar os aspectos de sa de mental e a QV em uma amostra de alunos surdos Crian as surdas pontuaram mais no SDQ do que as ouvintes As diferen as foram mais acentuadas nos problemas de conduta emocionais e de r
568. trabalho em sa de da mulher revela se no sentido da cura e da sa de reprodutiva Nesse sentido os profissionais de sa de apresentam uma grande dificuldade para intervir nos casos de viol ncia devido ao seu car ter social Assim a atua o dos profissionais apresentou se restrita ao encaminhamento diante da aus ncia de agravos f sicos e da doen a propriamente dita Para Schraiber et al os profissionais de sa de s o em geral competentes para atuar com a doen a e o corpo que adoece diagnosticando e tratando casos em que h a presen a de sinais e sintomas caracter sticos Para esses autores ocorre a predomin ncia de uma assist ncia medicalizada tradicional e fragmentada valorizando o modelo hegem nico biom dico e desprezando a es de car ter preventivo e de promo o sa de A esse respeito Feurwerker afirma que as necessidades de sa de tecnicamente definidas e as pr ticas estabelecidas pelos servi os acabam por limitar a a o profissional restringindo aten o ao atendimento das demandas e desconsiderando as singularidades e as subjetividades que interferem no processo sa de doen a como por exemplo situa es e rela es conjugais conflituosas Portanto pode se afirmar que o contexto social dos usu rios continua desvalorizado na aten o sa de fazendo com que a viol ncia contra a mulher seja rejeitada nesses servi os por n o visualizarem doen a ou o risco de adoecer em mulheres que procuram
569. tresse consiste em manter a press o permanente sobre os trabalhadores para que os problemas tornem se vis veis para a ger ncia superior Al m de tentar evitar ou reduzir as folgas que os trabalhadores conseguem criar para si na jornada a manuten o do estresse como instrumento de gest o permite ger ncia descobrir os gargalos e desenvolver mais rapidamente poss veis inova es no processo de trabalho reduzir custos e perdas ao criar press o adicional sobre os trabalhadores para sua corre o Trata se de um esfor o na dire o da prescri o da subjetividade individual e coletiva dos assalariados 2 na tentativa de suprimir deles o direito ao distanciamento em rela o racionalidade norma e cultura da empresa Nesse sentido a evolu o da administra o nas empresas caminhou mais na dire o de desenvolver dispositivos gerenciais para obter a disponibilidade e a mobiliza o subjetiva do trabalhador do que na prescri o gestual da tarefa Cabe salientar a implica o das pr ticas de gest o para a sa de dos trabalhadores manifesta entre outras em viol ncia simb lica ou sofrimento Outra dimens o da divis o do trabalho tamb m expressa em Tr s apitos a saber a oper ria que faz pano e o poeta que faz versos junto do piano permite nos trazer baila uma importante caracter stica a divis o entre o trabalho intelectual e o trabalho manual Mas voc n o sabe Que
570. trevistados no pr prio local em que prestavam ou recebiam o atendimento de sa de respondendo a quest es previamente elaboradas em um roteiro as quais abordavam temas sobre a efetiva o do cuidado em sa de mental na Aten o Prim ria continuidade e resolutividade do cuidado operado estrat gias utilizadas para o cuidado de pessoas com transtornos mentais no contexto terap utico familiar e social integra o entre os servi os e qualidade do atendimento recebido diante das demandas e necessidades do usu rio e seus familiares Os sujeitos tiveram acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido o qual foi assinado autorizando a participa o na pesquisa atendendo aos princ pios ticos conforme Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de Ap s autoriza o as entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas Para garantir o anonimato dos informantes os trechos das narrativas utilizados para ilustrar a an lise foram identificados da seguinte forma profissionais categoria profissional do entrevistado equipe qual est vinculado na Aten o Prim ria os usu rios Usu rios CAPS e os familiares Familiar CAPS Para organiza o das informa es seguiram se tr s etapas estabelecidas por Minayo e retraduzidas por Assis e Jorge ordena o classifica o e an lise final dos dados que inclui classifica o das falas dos entrevistados componentes das categorias emp ricas s nteses hori
571. trumento de trabalho na perspectiva da supera o paradigm tica O enfrentamento da viol ncia contra a mulher no servi o de sa de requer a inclus o da perspectiva de g nero nas pol ticas e nas pr ticas profissionais As concep es sobre g nero e sobre viol ncia identificadas nos depoimentos obtidos apontam que os saberes se apresentam potentes e adequados ao modelo tradicional de Sa de P blica que n o considera na assist ncia sa de da mulher a emancipa o da mulher da opress o de g nero As no es sobre as duas categorias anteriores convergem para uma perspectiva conservadora que ressalta a opress o de g nero o que dificulta a execu o de uma interven o e de um trabalho transformador da realidade de viol ncia vivida por mulheres no cen rio investigado Os profissionais do servi o ao serem questionados sobre qual a sua concep o acerca de g nero manifestaram frequente e prevalentemente a falta de um entendimento coerente sobre o assunto N o n o sei dizer n o E 2 Entende se por g nero ignor ncia E 5 N o tenho entendimento sobre g nero E 6 Eu n o entendo essa parte de g nero que voc est colocando n o E 11 Para Schraiber e D Oliveira a no o de g nero complexa e ainda muito confundida com a ideia de sexo feminino quando na verdade surgiu exatamente para ressaltar essa distin o Ao contr rio do que vem a indicar sexo o termo g nero e
572. ts of mental distress in adults with a severe auditory impairment differences between prelingual and postlingual deafness Psychosom Med 2002 64 61 70 8 Fellinger J Holzinger D Dobner U Gerich J Lehner R Lenz G et al Mental distress and quality of life in a deaf population Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol 2005 40 9 737 42 9 Mendes KDS Silveira RCCP Galvao CM Revis o integrativa m todo de pesquisa para incorporac o de evid ncias na sa de e na enfermagem Texto Contexto Enferm 2008 17 4 758 64 10 Fleck MPA Lousada S Xavier M Chachamovich E Vieira G Santos L et al Desenvolvimento da vers o em portugu s do instrumento de avaliac o de qualidade de vida da OMS WHOQOL 100 Rev Bras Psiquiatr 1999 21 1 19 28 11 Fellinger J Holzinger D Dobner U Gerich J Lehner R Lenz G et al An innovative and reliable way of measuring health related quality of life and mental distress in the deaf community Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol 2005 40 3 245 50 12 Kvam MH Leob M Tambs K Mental health in deaf adults symptoms of anxiety and depression among hearing and deaf individuals J Deaf Stud Deaf Educ 2007 12 1 1 7 13 Hintermair M Self esteem and satisfaction with life of deaf and hard of hearing people a resource oriented approach to identity work J Deaf Stud Deaf Educ 2008 13 2 278 300 14 Fellinger J Holzinger D Sattel H Laucht M Mental health and quality of life in deaf pupils
573. tual Health Library PubMed and CAPES Coordination Office for Improvement of Higher Education Personnel periodicals portal The results indicated that anxiety and depression symptoms are greater among deaf people and may be related to difficulties in communication People who experience communication problems avoid new social relationships and this may increase social isolation and diminish HRQOL For deaf people who communicate in sign language HRQOL can only be effectively evaluated by instruments that have been translated and adapted to their language In conclusion deafness has a negative impact on these individuals HRQOL Keywords Deafness Sign language Quality of life Review O estudo objetivou revisar a produ o cient fica sobre a qualidade de vida relacionada sa de QVRS de surdos Trata se de uma revis o integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Sa de PubMed e Portal de peri dicos da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Capes Os resultados indicam que sintomas de ansiedade e depress o s o mais acentuados nos surdos e podem estar relacionados a dificuldades de comunica o As pessoas que vivenciam problemas de comunica o evitam novas rela es sociais e isso pode aumentar o isolamento social e reduzir a QVRS Para os surdos que se comunicam pela L ngua de Sinais a QVRS s pode ser efetivamente avaliada por instrumentos traduzidos e adaptados em sua l ngua
574. u Resolu o n 196 96 hoje substitu da pela 466 12 do Conselho Nacional em Sa de Minist rio da Sa de do Brasil que disp e e regulamenta a tica da pesquisa envolvendo seres humanos Ap s aprova o do projeto de pesquisa pelo Comit de tica em Pesquisa do Hospital Universit rio Lauro Wanderley da Universidade Federal da Para ba iniciou se a investiga o junto Unidade de Sa de cen rio de estudo A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa pela necessidade de se apreender o significado cultural e ideol gico que a viol ncia de g nero assume para os profissionais de uma Equipe de Sa de da Fam lia Para isso arguiu se sobre as concep es saberes com conte dos da abordagem de g nero que orientam os processos de trabalho na aten o dispensada s mulheres em situa o de viol ncia O cen rio de estudo foi uma Unidade Estrat gia de Sa de da Fam lia ESF localizada em Jo o Pessoa no estado da Para ba Brasil a qual tem cadastradas cerca de novecentas fam lias A escolha desse cen rio deveu se sua condi o de mecanismo estrat gico para reorienta o do modelo assistencial em sa de Disso decorre a import ncia de se investigarem os saberes que orientam as pr ticas profissionais na aten o mulher em situa o de viol ncia dom stica na nova perspectiva paradigm tica Os sujeitos da pesquisa foram os profissionais da ESF local do estudo A equipe foi composta por um m dico uma enfermeira
575. u et al conclu ram atrav s de um estudo observacional que apenas os estudantes com antecedentes pessoais desta patologia experimentaram altera es da fun o olfativa e hipersensibilidade da mucosa nasal ap s a disseca o gt 2 Por m estas altera es foram transit rias Tamb m pode ocorrer irrita o ocular e cefaleias sobretudo quando da entrada no laborat rio de disseca o gt 2 necess rio portanto promover medidas preventivas que reduzam a exposi o dos estudantes a esta subst ncia Os estudos afirmam que em v rios laborat rios de disseca o a concentra o no ar de formalde do superior aos valores m ximos recomendados pela Organiza o Mundial de Sa de 800 ppm para locais de trabalhos em geral e 250 ppm para locais de trabalho espec ficos onde se manipula formalde do Para contornar este problema a solu o pode passar pela constru o de laborat rios cuja arquitetura assegure uma melhor ventila o bem como a instala o nas mesas de disseca o de sistemas locais de ventila o e ou de dispositivos que destruam o formalde do 2 A constru o de laborat rios para este fim um assunto que envolve naturalmente arquitetos mas tamb m anatomistas dadas as suas especificidades Trelease sugere por exemplo uma configura o dos laborat rios diferente da habitual em que as mesas de disseca o est o dispostas em X em vez de paralelamente alinhadas de modo a rentabi
576. uanto que eu n o gasto de passe sem poder sem poder mesmo Tiro de uma coisa para cobrir outra A ideia central D ICD foi constitu da a partir de outros 14 depoimentos A burocracia para agendamento e disponibilidade de vagas interfere na continuidade do tratamento e consequentemente em sua resolutividade conforme demonstrado no DSC correspondente Quadro 4 Quadro 4 ICD A burocracia dificulta a continuidade do tratamento A nica dificuldade pra marcar a fisioterapia quando tem sequ ncia N o todo mundo que consegue agendar marcar porque muito demorado Porque tem gente que n o tem tempo para conseguir uma fisioterapia pelo SUS O mais demorado marcar no posto n Tem que levantar cedo para ir no posto e marcar Tem que marcar esperar agendar Vort no m dico para poder pedir mais Pra voc agendar o m dico j dif cil Porque s vezes a fisioterapeuta pede pra voc dar continuidade mas ai voc tem que voltar pro m dico ir l voltar marcar consulta Por exemplo o m dico passa 30 sess es Eu fa o de 10 em 10 Quando t terminando j terei que marcar mais 10 Ai eu vou l no postinho mais pr ximo de casa e n o consigo marcar na sequ ncia s vezes fica complicado o sistema que indica o local Quando surge vaga e voc precisa voc tem que ir para outra cl nica O sistema indica outro local de fisioterapia d a impress o que eu tenho que come ar tudo nov
577. ubMed IBECS Total de artigos rejeitados pelo t tulo 90 MedCarib Cochrane Total de artigos rejeitados pelo resumo 52 Library Total de artigos rejeitados pela leitura integral 3 Total de artigos inclu dos na revis o da literatura 6 Medline Autor Total de artigos encontrados e inclu dos na revis o da literatura 1 PubMed Quality life deaf Total de artigos encontrados 157 Total de artigos rejeitados pelo t tulo 133 Total de artigos rejeitados pelo resumo 13 Total de artigos rejeitados pela leitura integral 5 Total de artigos inclu dos na revis o da literatura 6 Peri dicos da Capes T tulo do Total de artigos encontrados 1 Peri dico e do artigo Total de artigos selecionados e que apareceram em mais de uma base de dados 5 Total de artigos inclu dos na revis o da literatura em todas as bases de dados consultadas 14 Definic o das caracter sticas dos estudos Dos artigos exclu dos um n mero expressivo tinha como objetivo pesquisar a qualidade de vida relacionada ao implante coclear ou ao uso de aparelhos auditivos Dos 157 artigos encontrados na base de dados da PubMed setenta tratavam da influ ncia do implante coclear na qualidade de vida dos Deficientes Auditivos DA pois frequentemente as pessoas com implante coclear ou que usam aparelhos auditivos fazem a opc o pela filosofia oralista em sua educac o portanto s o DA oralizados e n o usam a l ngua de sinais como me
578. ubjetividade Escolheu se cartografar seguindo as pistas propostas por Passos e Barros para conhecer e transformar pelos processos indissoci veis de teoria e pr tica que em seu entrela amento constituem sujeito e objeto da pesquisa Este artigo integra um trabalho cartogr fico criado nas condi es de Doutoranda Professora Substituta com 44 discentes 31 alunas e 13 alunos ingressos na FO UFRGS em 2009 durante um semestre letivo na disciplina curricular de Sa de e Sociedade Os estudantes foram informados e esclarecidos que a escrita dos di rios iniciava esse processo cartogr fico A pr tica trabalhada se manteve durante um semestre letivo de forma descont nua mas regular pelo envio em forma de e mail sem a imposi o de uma frequ ncia efetivamente di ria As escrituras foram realizadas pelos estudantes como tarefa correspondente s avalia es sendo que a participa o foi considerada relevante como crit rio Somou se um total de duzentos e setenta di rios dentre os quais 216 de alunas e 54 de alunos variando entre um e no m ximo 14 por estudante O uso do di rio como ferramenta para a cartografia facilitou o acolhimento do que estava para ser vivenciado no ambiente universit rio no que tange aprendizagem A escrita nesse g nero textual veio integrar o que pode parecer desfocado pelo entrela amento inevit vel das motiva es do interesse para escrever tanto sobre as quest es de conte do programado pelas
579. ucation satisfaction pesquisadores cultura aspectos importante para a oportunizar boas Alemanha with life of psicol gicos qualidade da condi es de Estados Unidos deaf and hard autoestima e a autoestima e a comunica o para Ingl s 2008 of hearing satisfa o com a satisfa o com a vida crian as surdas ou com people a vida dos surdos e Por outro lado o DA e otimizar o resource DA bem estar psicol gico desempenho oriented est associado a uma acad mico Dessa forma uma boa base pode ser colocada para o desenvolvimento da QV Artigos que investigaram a qualidade de vida com instrumentos traduzidos para a lingua de sinais continua A investiga o para essa revis o de literatura revelou que muitas pesquisas s o desenvolvidas com o intuito de mensurar a QVRS em diferentes popula es A avalia o descrita pelos pacientes sobre a sua qualidade de vida pode determinar se os tratamentos est o atingindo os objetivos propostos Esses desfechos podem ser denominados de indicadores de qualidade de vida No entanto poucos estudos mostram a QVRS da popula o surda que utiliza l ngua de sinais Somente nove artigos investigaram a qualidade de vida das pessoas surdas que se comunicam pela l ngua de sinais e apenas tr s destes A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 101 14 Quadro 3 continua o Chaveiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA Peri
580. ue subalternas que impactam sua sa de f sica mental e social e por isso se requer uma acurada considera o no mbito da sa de coletiva Na atualidade um desses fatores de grande destaque a viol ncia de g nero fen meno que passou a fazer parte da agenda da Sa de P blica do Brasil a partir dos anos de 1990 fundamentalmente pelo crescente n mero de mortes e traumas que provoca A Organiza o Pan Americana da Sa de em 1994 priorizou a viol ncia social que cont m a viol ncia de g nero como tema na elabora o do seu plano de a o regional instando os governos a executarem a es interinstitucionais a fim de prevenirem as consequ ncias fatais e os agravos sa de relacionados viol ncia O Pacto Nacional pelo Enfrentamento Viol ncia contra Mulher reconhece a complexidade e a frequ ncia da viol ncia contra mulher como um problema de sa de p blica e a necessidade de interven es multidisciplinares n o s para o combate mas tamb m para a preven o aten o prote o e garantia dos direitos das mulheres e de sua fam lia em situa o de viol ncia com vistas a superar as desigualdades de g nero Nesse contexto os servi os de sa de fazem parte da rota percorrida por grande parte das mulheres em situa o de viol ncia de g nero Contudo nesses servi os segundo Guedes et al muitas vezes a aten o sa de se restringe les o ou ao dano f sico consequ ncia da viol ncia
581. ue est o imbricados no ser humano O adoecimento um processo de desequil brio em que os padr es qualitativos de cada um destes sistemas interferem se de forma a gerar desarmonia Por exemplo a enxaqueca interpretada por Steiner como um excesso de for as metab licas numa regi o em que prevalece o sistema neurossensorial a cabe a A nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 127 38 O reconhecimento de uma dimens o espiritual como constituinte da sa de um tema atual e objeto de um n mero crescente de pesquisas e pr ticas a partir de v rias perspectivas epistemol gicas Sua inclus o nas estrat gias governamentais de atenc o sa de tem sido recomendada pela Organizac o Mundial de Sa de desde 1984 Wenceslau LD R hr F Tesser CD Terceira proposic o Esta nova abordagem cient fica tamb m pode ser utilizada para o ensino aprendizado de novos tratamentos que resultam de uma rela o mais harm nica entre ser humano e natureza artigos A terceira proposi o s ntese se refere s possibilidades terap uticas que surgem a partir deste olhar ampliado para o processo sa de adoecimento Nosso entendimento da natureza de uma doen a deve ser capaz de nos fornecer insights do processo de como cur la afirma Steiner Na vis o antropos fica estes padr es qualitativos que associam tend ncias de catabolismo vs anabolismo crescimento vs atrofia consci ncia vs incons
582. ue os pacientes consideram um atendimento humanizado Mas em tais situa es s o deflagradas emo es dif ceis pr prias e alheias com as quais temos dificuldades em lidar E o que h de mais humano do que as emo es que s o praticamente ignoradas durante a forma o em sa de N o poss vel uma humaniza o efetiva se desconsiderarmos o aspecto emocional dos seres humanos mediante a ado o de uma atitude de nega o e n o envolvimento A reflex o a partir das narrativas liter rias poderia preparar os graduandos da rea de sa de a melhor lidarem com as situa es dif ceis da vida e da profiss o e com as quest es emocionais por elas suscitadas quando as defrontarem na vida real Carlos estudante de Medicina do 3 ano afirmou DInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 139 50 Lima CC Guzman SM De Benedetto MAC Gallian DMC Com a rapidez do mundo em que vivemos muitas vezes acreditamos n o haver tempo para a reflex o e o pensamento Por esse motivo cada vez mais necess rio que haja espacos como esse em que paramos sentamos e investimos tempo somente nisso essa uma das grandes dificuldades da pr tica na rea da sa de Iremos nos deparar com infind veis variac es do humano sendo extremamente necess rio saber enxergar aquilo que imensur vel e incalcul vel em cada ser humano artigos Seu coment rio foi concordante com o de v rios outros alunos da Enfermagem e Medicina Ent
583. ulino e 40 n 18 do g nero feminino A m dia de idade dos entrevistados foi de 49 18 16 79 anos com idade m nima de 18 e m xima de 86 anos No que diz respeito escolaridade 13 3 n 6 tinham Ensino Fundamental completo 37 8 n 17 Ensino Fundamental incompleto 24 5 n 11 Ensino M dio completo 11 1 n 5 Ensino M dio incompleto 6 7 n 3 Ensino Superior completo 4 4 n 2 Ensino Superior incompleto e 2 2 n 1 especializa o A renda familiar m dia foi de 1 475 02 1 062 24 reais que variou entre 624 00 e 4 500 00 reais Quanto ocupa o 11 1 n 5 n o possu am um emprego formal e n o tinham rendimento pr prio incluindo quatro donas de casa 80 e um estudante 20 Os outros 88 9 n 40 apresentavam rendimentos 15 n 6 eram trabalhadores da constru o civil 7 5 n 3 auxiliares de produ o 7 5 n 3 vendedores 5 n 2 O interface comunica o sa de EDuca o 2014 18 48 75 86 77 78 FISIOTERAPIA AMBULATORIAL NA REDE PUBLICA DE SA DE aut nomos 5 n 2 motoristas 5 n 2 enfermeiros 2 5 n 1 aposentado 2 5 n 1 auxiliar administrativo 2 5 n 1 frentista 2 5 n 1 capataz 2 5 n 1 cozinheiro 2 5 n 1 cuidador de idosos 2 5 n 1 instrutor de autoescola 2 5 n 1 empregada dom stica 2 5 n 1 t cnico agropecu rio 2 5 n 1 barman 2 5 n 1 representante comercial 2 5 n 1 costureiro 2 5 n 1 torneiro mec nico 2 5 n 1 mec nico 2 5 n 1
584. uma t cnica de enfermagem uma dentista um Agente de Sa de Bucal ASB sete Agentes Comunit rios de Sa de ACSs e uma marcadora de consultas Tais profissionais foram entrevistados ao longo de um m s a partir de um roteiro de entrevistas semiestruturado Para garantir o sigilo e anonimato dos participantes os depoimentos foram categorizados de acordo com a ordem do entrevistado em E 7 E 2 e assim sucessivamente Como fonte do material emp rico foram usados os depoimentos dos profissionais da unidade obtidos por meio de entrevistas acerca de suas concep es saberes a respeito da viol ncia dom stica e sobre a assist ncia prestada a mulheres que procuram o servi o v timas desse tipo de viol ncia no sentido de investigar a correspond ncia entre o discurso da pol tica e a pr tica profissional que a executa identificando os diferentes elementos do processo de trabalho Os depoimentos foram gravados transcritos em sua ntegra e analisados pela t cnica de an lise de discurso proposta por Fiorin Essa t cnica permitiu compreender os sentidos que as inten es da pol tica de sa de da mulher assumem enquanto objeto te rico pr tico a partir da identifica o das contradi es que produzem as tens es entre dois diferentes polos da argumenta o temas e pr ticas referentes resist ncia transforma o do status quo no enfoque da manuten o do modelo de aten o tradicional em confronto com a identifica
585. uzidos e adaptados para essa popula o Outro estudo prop s uma tradu o e adapta o dos itens da Abordagem Comunit ria Participativa para surdos que se comunicam em l ngua de sinais Por meio da retrotradu o foi poss vel alcan ar o significado de equival ncia entre as l nguas envolvidas na tradu o Duas amostras diferentes de surdos adultos 302 e 215 surdos responderam ao question rio As an lises indicam que mais de 75 dos itens da pesquisa foram respondidos em padr es compar veis nas duas amostras Quando os instrumentos de pesquisa refletem os valores da cultura dominante que n o s o partilhados pela cultura minorit ria os dados podem estar comprometidos Um projeto de pesquisa transcultural cont m desafios complexos no estilo na tradu o na amostragem e outros e ainda deve atender aos princ pios ticos e no caso dos surdos incluir os aspectos espec ficos da popula o surda Conclus o Um dos desafios para a sociedade no s culo XXI se traduz no respeito diversidade e no direito igualdade Para tanto deve se incluir a conviv ncia com pessoas com defici ncia Nas rela es sociais essas pessoas encontram barreiras al m daquelas experimentadas por outras sem defici ncia Esse peso extra pode aumentar o risco de as pessoas com defici ncia desenvolverem problemas de sa de mental o que pode reduzir a sua qualidade de vida A revis o de literatura demonstrou que a menor qualidade de vida das
586. va o locais Palavras chave Sa de global Pol tica de sa de Globaliza o Indicadores de sa de QInterface comunica o sa de eoucacio Departamento de Administra o e Planejamento em Satide Escola Nacional de Satide Publica Funda o Oswaldo Cruz Ensp Fiocruz Rua Leopoldo Bulh es 1 480 sala 716 Manguinhos Rio de Janeiro RJ Brasil 21041 210 gcmatta ensp fiocruz br gt Departamento de Epidemiologia e M todos Quantitativos em Sa de Ensp Fiocruz Rio de Janeiro RJ Brasil morenoar fiocruz br 2014 18 48 9 22 SAUDE GLOBAL UMA AN LISE SOBRE AS RELA ES Introduc o Na ltima d cada sa de global tem sido descrita como uma noc o um conceito uma pol tica e uma abordagem apropriada pela academia por governos e ag ncias internacionais por epidemiologistas por militantes da sa de entre outros para indicar uma arena ou mesmo um modo de relac o pol tico social em desenvolvimento Atualmente v rios s o os olhares os sentidos e os usos do termo sa de global Partimos de uma perspectiva construcionista da produ o do conhecimento e dos processos de globalizac o em sa de com base nos trabalhos do soci logo portugu s Boaventura de Sousa Santos sobre tais processos no mundo contempor neo Defende se a tese de que h disputas hist ricas pol ticas e epistemol gicas em curso nas rela es entre globaliza o e sa de na atualidade Entre elas as est
587. valores do imagin rio t cnico cient fico da modernidade Estes processos trazem tona a necessidade de responder aos imperativos globais buscando identificar nas singularidades das lutas nacionais formas modos e estrat gias de tradu o que possibilitem uma ecologia dos saberes redescrevendo e atualizando as lutas populares pelo direito sa de A produ o compartilhada de conhecimento o estabelecimento de redes de trabalhadores e usu rios de sistemas de sa de o compartilhamento de experi ncias fundadas na biomedicina e em outras tradi es e formas de cuidado socialmente reconhecidas s o iniciativas vigorosas para a constru o de projetos de globaliza o contra hegem nicos Para finalizar a cita o abaixo representa de maneira clara os desafios e a possibilidade de caminhos epistemol gicos e pol ticos da sa de global Na perspectiva das epistemologias abissais do Norte global o policiamento das fronteiras do conhecimento relevante de longe mais decisivo do que as discuss es sobre diferen as internas Como consequ ncia um epistemic dio maci o tem vindo a decorrer nos ltimos cinco s culos e uma riqueza imensa de experi ncias cognitivas tem vindo a ser desperdi adas Para recuperar algumas destas experi ncias a ecologia de saberes recorre ao seu atributo p s abissal mais caracter stico a tradu o intercultural Embebidas em diferentes culturas ocidentais e n o ocidentais estas experi ncias n o
588. ve ser mantido S neste caso quando a cita o for tirada do SciELO sempre vem o Doi junto em outros casos nem sempre Outros exemplos podem ser encontrados em http www nlm nih gov bsd uniform requirements html ILUSTRA ES Imagens figuras ou desenhos devem estar em formato tiff ou jpeg com resolu o m nima de 200 dpi tamanho m ximo 16 x 20 cm com legenda e fonte arial 9 Tabelas e gr ficos torre podem ser produzidos em Word ou Excel Outros tipos de gr ficos pizza evolu o devem ser produzidos em programa de imagem photoshop ou corel draw Nota No caso de textos enviados para a se o de Cria o as imagens devem ser escaneadas em resolu o m nima de 200 dpi e enviadas em jpeg ou tiff tamanho m nimo de 9 x 12 cm e m ximo de 18 x 21 cm As submiss es devem ser realizadas online no endere o http mc04 manuscriptcentral com icse scielo APROVAGAO DOS ORIGINAIS Todo texto enviado para publica o ser submetido a uma pr avalia o inicial pelo Corpo Editorial Uma vez aprovado ser encaminhado a revis o por pares no m nimo dois relatores O material ser devolvido ao s autor es caso os relatores sugiram mudan as e ou corre es Em caso de diverg ncia de pareceres o texto ser encaminhado a um terceiro relator para arbitragem A decis o final sobre o m rito do trabalho de responsabilidade do Corpo Editorial editores e editores associados Os textos s o de resp
589. veiro N Duarte SBR Freitas AR Barbosa MA Porto CC Fleck MPA Quadro 2 Artigos com instrumentos traduzidos para l ngua de sinais Peri dico pa s de realizac o Ingl s 2005 significativa Os resultados com o GHQ 12 e do BSI mostram n veis mais elevados de problemas emocionais entre os surdos pa s de T tulo Instrumento Objetivo Resultado Conclus o publicagao Idioma publicado Ano Journal of Deaf Mental Vers o abreviada Analisar a sa de Os surdos s o mais preciso concentrar Studies and Deaf health in do Hopkins mental de surdos em vulner veis aos mais atenc o na sa de Education deaf adults Symptom compara o com a problemas de sa de mental dos surdos A Noruega symptoms of Checklist de ouvintes mental A compara o sociedade deve estar Estados Unidos anxiety and entre surdos e ouvintes ciente dos problemas Ingl s 2007 depression mostrou que os sintomas de sa de mental a que among de ansiedade e de os surdos est o sujeitos hearing and depress o s o maiores deaf nos grupo de surdos individuals Acta Psychiatrica Mental WHOQOL Brief Comparar os n veis Os DA t m as piores Psiquiatras precisam Scandinavica distress and General Health de estresse rela es sociais se estar cientes de que ustria e quality of life Questionnaire psicol gico e a QV comparados com os pacientes DA podem ter Alemanha in the hard GHQ 12 e o Brief entre DA
590. vemos todos no recorte dessas pol ticas securit rias inclu dos no interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 23 35 Melo MPP c lculo econ mico e pol tico Discutir tal acontecimento talvez seja essa uma das tarefas inescapaveis de uma bio tica que se abre para a dimens o coletiva artigos Agradecimentos A Olinto Ant nio Pegoraro pelo incentivo e confian a neste percurso de pesquisa e aprendizagem Ao Instituto Nacional do Seguro Social por viabilizar minha dedica o ao mestrado em Bio tica tica Aplicada e Sa de Coletiva 2010 2013 Este artigo resultado de pesquisa desenvolvida durante o mestrado Refer ncias 1 Ferrer JJ Alvarez JC Para fundamentar a bio tica teorias e paradigmas te ricos na bio tica contempor nea S o Paulo Loyola 2005 2 Pegoraro OA tica e bio tica da subsist ncia a exist ncia Petr polis Vozes 2010 3 Gaudenzi P Schramm FR A transic o paradigm tica da sa de como um dever do cidad o um olhar da bio tica em sa de p blica Interface Botucatu 2010 14 33 243 55 4 Fortes PAC Zobolli ELC organizadores Bio tica e Sa de P blica 3a ed S o Paulo Loyola 2009 p 11 24 5 Garrafa V Reflex o sobre pol ticas p blicas brasileiras de sa de luz da bio tica In Fortes PAC Zobolli ELC organizadores Bio tica e Sa de P blica 3a ed S o Paulo Loyola 2009 p 49 69 6 Lei n 11 907 2009 Artigo 30 8 3 incisos I Il Il e
591. ver a defici ncia trazendo benef cios e recursos profissionais incompar veis al m de valores pessoais essenciais para a forma o humana Palavras chave Educa o Forma o em sa de Fisioterapia Reabilita o Crian a QInterface comunica o sa ne Enuca o Adriano Rosa Marta Corr a Gomes Elaborado com base em disserta o de mestrado aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Gama Filho 4 Mestrado Profissional em Ensino na Sa de Universidade Gama Filho Rio de Janeiro Travessa Coari 53 Aboli o Rio de Janeiro RJ Brasil 20755 030 leandiar hotmail com alufsan gmail com 66 rosa gmail com martacorreagomes yahoo com br 2014 18 48 151 64 151 artigos 152 O EST GIO CURRICULAR COMO PRAXIS PEDAG GICA Introduc o A defici ncia f sico motora DFM ou defici ncia f sica n o sensorial descrita pelo Decreto Federal n 3 298 de 20 12 19992 uma altera o completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano acarretando o comprometimento da fun o f sica apresentando se sob a forma de paraplegia paraparesia monoplegia monoparesia tetraplegia tetraparesia triplegia triparesia hemiplegia hemiparesia ostomia amputa o ou aus ncia de membro paralisia cerebral nanismo membros com deformidade cong nita ou adquirida exceto as deformidades est ticas e as que n o produzam dificuldades par
592. vida e a sa de um tema que vem assumindo grande relev ncia junto a diversas disciplinas e convergindo com os estudos sociais sobre sa de num campo onde interagem debates sobre biomedicina e sociedade ci ncia e democracia conhecimento e poder De acordo com Camargo a biomedicina uma racionalidade do conhecimento produzido por disciplinas cient ficas do campo da biologia e vincula se a um imagin rio cient fico que possui um car ter interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 37 46 Bastos LL Ventura M Brand o ER generalizante mecanicista e anal tico isto esta racionalidade produz discursos universalizantes e naturalizantes que concebem o universo como gigantesca m quina e al m disso uma abordagem te rica e metodol gica que adotada para elucidar leis gerais Assim a biomedicina se torna um espaco importante de intervenc o e regulac o da sociedade dos corpos ao mesmo tempo em que as pr prias ci ncias da sa de e da vida v o assumindo relev ncia pol tica pois contribuem para definir o que igualdade e diferen a biol gica social justi a e os limites de cidadania A ideia de biomedicaliza o a partir da ideia de biopoder designa a entrada daquilo que bios no dom nio do poder e da pol tica a partir da relev ncia dada ao discurso cient fico da biologia Por outro lado a biologia o corpo e a sa de se tornam objetos de luta pol tica na sociedade A entrada do bi
593. vidos assinaram voluntariamente o termo de consentimento livre e esclarecido e receberam a c pia deste termo Resultados e discuss o Significa o e ressignifica o da defici ncia Intencionamos verificar a compreens o do termo DFM pelos alunos de fisioterapia a fim de identificar em que conceitos e valores ancoram se as suas representa es e quanto est o baseadas nos aspectos te rico cient ficos A partir das falas dos Al pudemos organizar as respostas e observar que os alunos definem a defici ncia como uma dificuldade de movimentos defici ncia das habilidades motoras e dificuldade de coordena o entre outras em conson ncia com o conceito sugerido por Israel e Bertoldi o que nos leva a identificar nas falas dos sujeitos a apropria o inicial de uma linguagem mais cient fica como pode ser exemplificado nas seguintes falas nterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 151 64 Araujo LD Santos ALSF Rosa A Gomes MC quando uma pessoa tem dificuldade de realizar algum movimento AI8 uma defici ncia das habilidades motoras que pode ser tempor ria ou definitiva A11 artigos Observa se tamb m uma vis o interpretativa dos alunos sobre a DFM mais baseada no senso comum e na observa o emp rica do cotidiano sugerindo os reflexos dificuldades e limita es que essas pessoas podem ter em virtude de sua defici ncia A an lise de como feita a constru o do conheci
594. volvidos com o planejamento e a implementa o da proposta destaca algumas dificuldades potencialidades produtos e sugest es os quais est o em s ntese descritos a seguir Dificuldades Per odo muito curto para divulga o entre estudantes e docentes e para inscri o dos estudantes convergindo com o final das atividades do semestre letivo QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 177 86 Biscarde DGS Pereira Santos M Silva LB Acesso restrito a computadores e internet para realiza o de atividades durante a viv ncia extensionista Supervis o realizada apenas pela docente coordenadora do projeto Incorpora o de docentes de diferentes cursos para supervis o e acompanhamento em campo Potencialidades Amplia o do percurso e do processo formativo dos alunos Desenvolvimento de atividades de pesquisa articuladas viv ncia extensionista Integra o entre estudantes gestores t cnicos e profissionais do sistema municipal de sa de Possibilidade de amplia o do projeto e de desenvolvimento de programa de viv ncias extensionistas na universidade Visibilidade da proposta e sua inclus o nas discuss es sobre propostas de flexibiliza o curricular ocorridas entre os colegiados de curso e centros acad micos da universidade espa o aberto Produtos Sistematiza o de dados relatos dos profissionais e usu rios com produ o de relat rio para a universidade
595. vos Favorecer uma forma o universit ria interdisciplinar e cr tico reflexiva por meio da atua o em diversos cen rios do mundo do trabalho em sa de mediada pelo fortalecimento da intera o universidade servi o comunidade Potencializar o papel da extens o no processo formativo dos estudantes e sua articula o com o ensino e a pesquisa promovendo a intera o de saberes e a implementa o de estrat gias alternativas de aprendizagem e produ o de conhecimento a partir da experi ncia e inser o na realidade social Contribuir para desenvolver nos estudantes compet ncias e habilidades potencializadoras de uma atitude tica cidad e transformadora diante de quest es sociais e de organiza o do sistema de sa de Promover a articula o te rico pr tica o conhecimento e a an lise da aten o e da gest o do Sistema nico de Sa de contextualizando sua implementa o na realidade local e regional Favorecer a reorienta o das pr ticas de sa de de modo a intensificar a atua o interdisciplinar e a implementa o de a es de educa o em sa de culturalmente sens veis consoantes com a realidade cultural e s cio sanit ria do Rec ncavo da Bahia Isto posto a proposta do VIVER SUS Rec ncavo n o enfocou a realiza o de atividades individuais de car ter assistencial mas sim o desenvolvimento de a es coletivas prioritariamente de preven o e promo o da sa de planejadas e imple
596. with a photocatalytic device that decomposes formaldehyde J Occup Health 2007 49 6 499 503 26 Hisamitsu M Okamoto Y Chaozono H Onekura S Sakurai D Horiguchi S et al The influence of environmental exposure to formaldehyde in nasal mucosa of medical students during cadaver dissection Allergol Int 2011 60 3 373 9 27 Trelease R Anatomy meets architecture designing new laboratories for new anatomists Anat Rec B New Anat 2006 289 6 241 54 28 Demiryurek D Bayramaglu A Ustacelebi S Infective agents in fixed human cadavers a brief review and suggested guidelines Anat Rec 2002 269 4 194 7 29 Topp KS Prosection vs dissection the debate continues rebuttal to granger Anat Rec B New Anat 2004 281 1 12 4 30 Melo E Pinheiro J Procedimentos legais e protocolos para utiliza o de cad veres no ensino de anatomia em Pernambuco Rev Bras Educ Med 2010 34 2 315 23 31 Jones DG Whitaker MI Anatomy s use of unclaimed bodies reasons against continued dependence on an ethically dubious practice Clin Anat 2012 25 2 246 54 32 Anyanwu GE Udemezue OO Obikili EN Dark age of sourcing cadavers in developing countries a nigerian survey Clin Anat 2011 24 7 831 6 33 Hildebrandt S Anatomy in the third reich careers disrupted by national socialist policies Ann Anat 2012 194 3 251 6 34 Fitzgerald MJT Undergraduate medical anatomy teaching J Anat 1992 180 Pt1 203 9 35 Winkelmann A Ana
597. with the exception of Books Brief notes and Letters The first page of the text must contain in Portuguese Spanish and English the article s full title up to 15 words the abstract up to 140 words and up to five keywords Note In case of counting the abstract s words the title and the keywords are excluded Footnotes These should be identified using lower case superscript letters in parentheses They should be succinct and should only be used when necessary CITATIONS AND REFERENCES Starting in 2014 the journal Interface is changing over to the Vancouver standard as the style to use for citations and references in manuscripts submitted CITATIONS IN THE TEXT Citations should be numbered consecutively according to the order in which they are presented in the text They should be identified using Arabic numerals as superscripts Example According to Teixeira 10 15 Important note Footnotes will now be identified by means of lower case letters as superscripts in parentheses They should be succinct and should only be used when necessary Specific cases of citations a Reference with more than two authors in the body of the text only the name of the first author should be cited followed by the expression et al b Literal citations These should be inserted in the paragraph between quotation marks xx If the citation already came in quotation marks in the original text replace them with single qu
598. xemplo nas grandes obras hidrel tricas petroqu mica estradas portos conjuntos habitacionais em seus movimentos mon tonos mec nicos e de afetividade reprimida Mas a ambiguidade referida em Constru o pode ser relativizada uma vez que a interpreta o de suic dio do oper rio n o pode ocultar o fato de sua ocorr ncia no local de trabalho De acordo com Marcos Napolitano em Constru o paradoxalmente a morte interrompe um cotidiano de n o tempo vivenciado pelo oper rio um tempo homog neo sem qualidade e sem utopia De outro modo trata se da natureza contradit ria vista da perspectiva dos trabalhadores a luta entre tempo e n o tempo no processo de trabalho De um lado o n o tempo Subiu a constru o Como se fosse m quina um eterno vazio de outro o tempo sentou pr descansar Comeu feij o com arroz Bebeu e solu ou Dan ou e gargalhou pequenos mas sublimes momentos em que existe acontecimento Essa luta entre tempo e n o tempo expressa a dial tica entre vida e morte no cotidiano dos trabalhadores Vista da perspectiva do processo sa de doenca dos trabalhadores a gravidade do acidente de trabalho fatal ou do suic dio manifesta uma fratura exposta pelo processo de explora o todavia apenas a ponta do iceberg Mesmo os elevados n meros de acidentes de trabalho registrados n o refletem a realidade que ainda mais grave Estudo epidemiol gico de amostragem domiciliar rea
599. xercer a mesma atividade totalmente voltada para computa o e recebe alta para retorno ao trabalho sem antes passar na RP Ser que porque a RP est sem m dico A reabilita o profissional RP um servi o previdenci rio voltado para a promo o do retorno ao trabalho O encaminhamento para esse servi o ocorre quando a per cia m dica avalia que o segurado poder retornar ao trabalho por m em atividade diversa ou adaptada ao seu potencial laborativo O processo de reabilita o profissional implica muitas vezes fornecer nova qualifica o profissional aos segurados e isso significa maior investimento institucional em recursos humanos incluindo m dicos peritos e recursos materiais O Tribunal de Contas da Uni o TCU em seu relat rio de auditoria operacional sobre concess o e manuten o dos benef cios aux lio doenga constatou a baixa efetividade do servi o de reabilita o com filas de espera para ingresso tempo prolongado de perman ncia no programa de reabilita o inefici ncia na oferta de forma o profissionalizante insufici ncia de pessoal entre outros problemas O Tribunal concluiu alertando para o aumento nos gastos com o aux lio doen a em decorr ncia desse quadro visto que o pagamento do benef cio mantido durante todo o per odo em que o segurado est em processo de reabilita o profissional Outro aspecto no tema das exig ncias de comprova o quando a per cia passa a demanda
600. xprime um car ter social material e simb lico e n o biol gico Apesar de n o conceituarem e de reconhecerem a falta de entendimento sobre g nero muitos dos depoimentos apresentam o discurso sobre a desigualdade social entre os sexos ao fazerem refer ncia quest o cultural e ao machismo como causa da viol ncia que tida como manifesta o direta do poder do homem sobre a mulher Essas considera es evidenciam a import ncia de atualiza o sobre o tema tendo em vista a complexidade da categoria g nero e o recente tempo em que a tem tica vem sendo mais amplamente discutida no setor sa de Destarte compreende se que mesmo na aus ncia de uma situa o te rica mais aprofundada os profissionais de sa de que apresentam uma posi o ideol gica sobre a igualdade entre os seres humanos s o capazes de desenvolver pr ticas QInterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 47 59 Almeida LR Silva ATMC Machado LS profissionais em uma perspectiva emancipat ria a partir das quais podem se desenvolver novos conhecimentos sobre g nero para impactar o trabalho das pr ticas profissionais na sa de da mulher que sofre viol ncia Os depoimentos que conduziram a identifica o dessa subcategoria foram tematizados pelos profissionais na responsabiliza o da mulher pela viol ncia sofrida Os discursos indicaram uma posi o social cristalizada nas rela es desiguais entre os sexos nas quais o poder masculino aceit
601. y there has not been any consensus regarding the importance of using human cadavers for educational and research purposes In the past to obtain the cadavers essential for teaching it was necessary not only to use cadavers of the condemned and those not claimed by their families but also to steal and or purchase corpses These solutions besides being ethically and legally inadmissible always proved to be insufficient for the needs of medical schools Over the last few decades global awareness of the legitimacy of cadaver donation has gradually increased and this is considered today to be the dignified way to fill this need This article presents a historical legal and pedagogical review of the literature on the importance of using of human cadavers in the teaching of human anatomy in medical schools including in Portugal especially the role of cadaveric dissection complementarily with other teaching tools Keywords Anatomy Cadaver Dissection Donation Medical education Ao longo da Hist ria a import ncia da utiliza o de cad veres humanos para o ensino e investigac o n o tem sido consensual No passado a obtenc o dos cad veres indispens veis ao ensino passou pelo recurso a cad veres de reclusos de n o reclamados e ao roubo e ou compra Para al m da inadmissibilidade tica e jur dica destas soluc es estas revelaram se insuficientes para as necessidades das escolas m dicas Nas ltimas d cadas a co
602. y Press 1985 32 Steiner R A obra cient fica de Goethe S o Paulo Antropos fica 1984 33 Steiner R Wergman Elementos fundamentais para uma amplia o da arte de curar S o Paulo Antropos fica 2007 34 Koenig HG King DE Carson VB organizadores Handbook of religion and health 2a ed New York Oxford University Press 2012 35 El Awa F The role of religion in tobacco control interventions Bull World Health Organ 2004 82 12 894 36 Steiner R A filosofia da liberdade fundamentos para uma filosofia moderna resultados com base na observac o pensante segundo o m todo das ci ncias naturais S o Paulo Antropos fica 2000 37 Moraes WA Medicina antropos fica um paradigma para o s culo XXI as bases epistemol gicas da medicina ampliada pela antroposofia S o Paulo ABMA Associac o Brasileira de Medicina Antropos fica 2005 38 Steiner R Teosofia introdu o ao conhecimento supra sens vel do mundo e do destino humano 7a ed S o Paulo Antropos fica 2004 A Interface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 127 38 Wenceslau LD R hr F Tesser CD 39 Luz MT Wenceslau LD Goethe Steiner e o nascimento da arte de curar antropos fica no inicio do s culo XX Rev Crit Cienc Soc 2012 98 85 102 40 Steiner R Pontos de vista da ci ncia espiritual para a medicina 2 curso para m dicos e estudantes de medicina S o Paulo Jo o de Barro 2008 artigos 41 Gardin N Schleie
603. ystem Formaci n en salud extensi n universitaria y Sistema nico de Salud SUS conexiones necesarias entre el conocimiento y la intervenci n concentradas en la realidad y las repercusiones en el proceso de formaci n La formaci n en salud mediada por la extensi n universitaria se muestra fundamental para propiciar experiencias m s amplias de actuaci n en escenarios del trabajo en salud Describe la experiencia de un proyecto de experiencia de extensi n en el SUS de manera articulada entre universidades y gestores municipales reflexionando sobre las repercusiones desencadenadas en el recorrido y en el proceso formativo de los alumnos La actuaci n de los alumnos de graduaci n se bas en el conocimiento de la realidad local en la reflexi n y priorizaci n compartida de problemas demandas seguida de intervenciones de cu o educativo y participativo cuya planificaci n e implementaci n dieron nfasis a formas colectivas y colaborativas de aprendizaje investigaci n e intervenci n Los estudiantes relataron repercusiones en el mbito personal y profesional que potencian una actitud ciudadana y transformadora ante cuestiones sociales y de la organizaci n de los servicios de salud Palabras clave Formaci n en salud Extensi n universitaria Educaci n en salud Sistema Unico de Salud Recebido em 09 07 13 Aprovado em 30 10 13 Amterface comunica o SA DE EDUCA O 2014 18 48 177 86 DOI 10 1590 1807 57622012 384
604. zontal e vertical e confronto entre as informa es agrupando as ideias convergentes divergentes e complementares A an lise final foi orientada pela an lise de conte do com base em Minayo A autora enfatiza que entre as possibilidades de categoriza o no campo da sa de a mais utilizada a an lise de conte do tem tica consistindo em isolar temas de um texto e extrair as partes utiliz veis de acordo com o tema pesquisado para permitir compara o com outros textos escolhidos da mesma maneira As tem ticas desenvolvidas na an lise emergiram das unidades de significa o ressaltadas do texto as quais se destacam como Manter a conduta de medica o processo de medicamentaliza o e resolubilidade do cuidado na ESF e CAPS Fui l no posto e o doutor me mandou foi pr c dificuldades de acesso dos usu rios do CAPS Unidade de Sa de da Fam lia e Revendo a quest o medicamentosa transforma es operadas no cotidiano dos servi os da Aten o Prim ria com a es de sa de mental Resultados e discuss o A partir do exposto apresentam se as informa es obtidas junto aos profissionais usu rios e seus familiares categorizadas em tr s aspectos observados na efetiva o da interface entre Aten o Prim ria e sa de mental em busca da resolubilidade do cuidado Estes aspectos s o descritos como a medicamentaliza o dos problemas de sa de mental apresentados pela popula o as dificuldad

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