Home

- ABRAPEE

1. Acho dif cil cumprir um hor rio de estudo Oito quest es compunham a subescala Concentra o sendo exemplo marca o invertida s vezes n o consigo me concentrar no trabalho escolar porque me sinto inquieto e sem disposi o A subescala Processamento da Informa o inclui comportamentos como a utiliza o de elabora o mental e verbal monitoriza o da compreens o e racioc nio distribu das em oito quest es como esta Quando estudo procuro escrever a mat ria com minhas palavras A subescala Sele o das Id i as Principais analisa genericamente a capacidade de retirar informa o relevante para estudos posteriores e se distribu a por cinco itens Ex Consigo distinguir a informa o mais importante da menos importante no que o meu professor diz A avalia o de Auxiliares de Estudo com cinco quest es examina o grau de utiliza o de t cnicas de suporte ou materiais que podem auxiliar o aluno a aprender e a recordar a nova informa o Ex Uso meios auxiliares para estudar como grifar as partes mais importantes do texto etc Com outras oito quest es a subescala Autoverifica o analisa genericamente a capacidade de o aluno se preparar para as aulas e exames Ex Paro muitas vezes quando estou lendo e revejo ou penso sobre o que li E por ltimo tamb m com oito quest es a subescala Estrat gias de Verifica o reflete pensamentos durante as pr prias avalia
2. Processamento da informa o Sele o das id ias principais e Verifica o n o apa receram diferen as significativas entre os grupos J em rela o categoria Organiza o do Tempo pelo teste de Tukey o escore m dio do G1 foi significativamente maior que a do G3 p 0 00 e que a do G4 p 0 01 O escore m dio do G2 tamb m foi significativamente maior que a do G3 p 0 00 Nos itens que se referem Concentra o pelo teste de Tukey o escore m dio do Gl aparece como significativamente maior que a do G3 p 0 00 o escore m dio do G2 tam b m aparece significativamente maior que a do G3 Luzia Rodrigues Cardoso e Jos Aloyseo Bzuneck Na categoria Estrat gias de Verifica o embora as diferen as n o tenham sido significativas pelo ANOVA o teste de Tukey mostrou que a m dia do G1 aparece como significativamente maior que a do G3 p 0 00 e que a do G4 p 0 00 a m dia do G2 tamb m aparece significativamente maior que a do G3 p 0 00 e que a do grupo 4 p 0 00 O terceiro conjunto de resultados presente na Tabela 3 formado pelos escores m dios nas medidas de percep o do ambiente psicol gico por parte dos alunos e que se comp e de duas categorias percep o de que o ensino p e nfase na orienta o Tabela 3 M dias e desvios padr o nas medidas de percep o do ambiente psicol gico e as respectivas vari ncias inter grupos G1 n 19 Percep o de M DP M DP Orienta o Met
3. 247 251 259 Avalia o dos h bitos conhecimentos e expectativas de alunos de um curso de psicologia caracteriza o dos h bitos de universit rios Makilim Nunes Baptista Andr ia Amadio Elen Carolina Rodrigues K via Mendon a dos Santos Silmara Aparecida Trindade Palludetti A ang stia no of cio de professor Marli L cia Tonatto Zibetti Resenhas Textos informativos aux lio eficaz no jardim 3 Elza Maria Tavares Silva Cultura Escolar Geraldina Porto Witter Hist ria Entrevista com Lino de Macedo Entrevistadora Marilene Proen a Rebello de Souza Sugest es pr ticas A elabora o de testes de sala de aula Claudette Maria Medeiros Vendramini Liane Di Stefano Da Silva Vanessa Cassinelli Chenta O desenvolvimento da consci ncia fonol gica e sua import ncia para o processo de alfabetiza o Flavia Lopes Informativo Not cias bibliogr ficas Informe Normas de publica o Ficha para novos s cios da ABRAPEE 131 135 145 157 167 179 189 199 207 219 ISSN 1413 8557 SUMMARY Editorial Papers Cognitive abilities profiles in the Battery of Reasoning Tests BPR 5 Leandro Silva Almeida Ricardo Primi Motivation in higher education achievement goals and learning strategies Luzia Rodrigues Cardoso Jos Aloyseo Bzuneck Self evaluation of teaching competence preliminary study froma scale Nilza Sanches Tessaro Raquel Souza Lobo Guzzo Motivational str
4. o inicial e cont nua organizar e dirigir situa es de aprendizagem administrar e dirigir a progress o das aprendizagens conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferencia o envolver alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho trabalhar em equipe participar da administra o da escola informar e envolver os pais utilizar novas tecnologias enfrentar os deveres e os dilemas ticos da profiss o administrar sua pr pria forma o cont nua Afirma ainda que ser um bom professor n o significa apenas a capacidade de transferir conhecimento se faz necess rio uma postura reflexiva capacidade de obser var de regular de inovar de aprender com outros Kuenzer 1998 que se encontra dentro de uma ver tente de compet ncia pol tica relata um novo perfil de Nilza Sanches Tessaro e Raquel Souza Lobo Guzzo professor que as institui es devem formar Primeiro importante que esteja preparado para compreender a nova realidade buscando apoio nas distintas reas do conhecimento para produzir ci ncia pedag gica necess rio que tenha compet ncia para identificar os processos pedag gicos que ocorrem no n vel das rela es sociais mais amplas como nos movimentos sociais organizados nas ONG s e n o somente nos espa os escolares Al m disso devem saber lidar com esses processos e com seus conte dos pr prios quer nos seus espa os peculiares quer construindo formas de articula o destes com a es
5. 1998 Enhancing students motivation to learn achievement goals in university classrooms Educational Psychology 18 205 223 Brophy J 1983 Conceptualizing Student Motivation Educational Psychologist 18 200 215 Bzuneck J A 1999 Uma abordagem sociocognitivista a motivag o do aluno a teoria de metas de realizag o Psico USF 4 51 66 Bzuneck J A 2001 O esforgo nas aprendizagens escolares mais do que um problema motivacional do aluno Revista Educag o e Ensino USF 6 1 7 18 Bzuneck J A 2002 A motivag o do aluno orientado a metas derealiza o Em E Boruchovitch E amp J A Bzuneck Orgs A Motiva o do Aluno Contribui es da psicologia contempor nea pp 58 77 Petr polis RJ Vozes Carelli M J G amp Santos A A 1998 Condi es temporais e pessoais de estudo em universit rios Psicologia Escolar e Educacional 2 265 278 Luzia Rodrigues Cardoso e Jos Aloyseo Bzuneck qualquer apoio suposi o de efeito igual para a meta ego evita o como apareceu neste trabalho Como conclus o as descobertas do presente estudo correlacional em que pesem limita es associadas amostra e aos instrumentos de medida revelam que a motiva o no ensino superior claramente relacionada a contextos espec ficos enquanto percebi dos pelos alunos De um ponto de vista psicoeducacional portanto destaca se a import ncia de determinadas a es do a professor a para so
6. Avalia o dos h bitos conhecimentos e expectativas de alunos de um curso de psicologia 209 aprendizagem em sala de aula mas tamb m na rela o entre o conte do program tico Lei de Diretrizes e Bases est gios curriculares e extracurriculares e servi os de orienta o na escolha de grade quando poss vel est gios escolha de linhas te ricas e reas de atua o e estrat gias de inser o no mercado de trabalho Nos ltimos anos tamb m se verificou o aumento de estat sticas relacionadas ao alunado das Universidades brasileiras organizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Inep 2002 por meio do Minist rio da Educa o e Cultura Sendo que estes dados s o considerados valiosos no sentido de proporcionarem no mbito nacional algumas caracter sticas socioecon micas dos universit rios Com base nas informa es anteriores o objetivo deste trabalho foi descrever caracter sticas demogr ficas sociais econ micas e principalmente de forma o dos alunos de um curso de Psicologia de uma Universidade particular M TODO Participantes Os participantes desta pesquisa foram 101 alunos do 3 51 alunos e 4 ano 50 alunos do curso de Psicologia noturno de uma Universidade do interior de S o Paulo regi o de Campinas denominados consecutivamente de GA e GB A m dia e o desvio padr o das idades da amostra total foi de 24 7 anos idade m nima 20 anos e idade m xima 53 an
7. ESTRAT GIAS DE LEITURA E DESEMPENHO EM ESCRITA NO IN CIO DA ALFABETIZA O Estrat gias de leitura e alfabetiza o Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly Fernanda Ferracini Nay Bellintani Caparrotti Marlene Ribeiro de Carvalho Alexandre Jos Raad Resumo O objetivo desse estudo foi identificar as estrat gias de leitura utilizadas logogr fica fonol gica ou lexical e a rela o destas estrat gias com o desempenho em escrita Foram avaliados 55 alunos de 1 s rie do ensino fundamental de escolas p blicas com a Prova de Escrita sob Ditado e o Teste de Compet ncia de Leitura Silenciosa TeCoLeSi Houve correla o positiva significativa entre o desempenho na Prova de Escrita sob Ditado e o TeCoLeSi r 0 33 p 0 028 Os grupos de bons e maus leitores divididos a partir do escore total no TeCoLeSi foram discriminados pelo desempenho na estrat gia fonol gica mas n o nas demais sugerindo que esta a estrat gia que mais se desenvolve no in cio da alfabetiza o Diante disso sugere se o ensino diferencial das estrat gias no in cio da aquisi o da leitura Palavras chave Avalia o neuropsicol gica Desempenho em leitura Rotas de leitura READING STRATEGIES AND WRITING DEVELOPMENT IN THE LITERACY ACQUISITION Reading strategies and literacy Abstract This study aims to identify the reading strategies logographic alphabetic and orthography used b
8. Esses resultados sugerem que os professores que participaram da pesquisa percebem se como profissio nais que no momento possuem muita compet ncia para ensinar O que evidencia acreditarem eles que det m com muita intensidade um conjunto de habilidades e conhecimentos profissionais pertinentes sua pr tica profissional Esse autoconceito positivo dos professores pode ser entendido como bom Entretanto deve se considerar que para uma pr tica profissional eficiente se faz necess rio muito mais do que apenas um autoconceito positivo preciso tamb m como aponta Perrenoud 2000 uma postura reflexiva capacidade de observar de regular de inovar de aprender com os ou tros Freire 1996 acrescenta afirmando que o verda deiro professor ou seja o competente aquele que tem Tabela 2 M dia da auto avalia o da compet ncia por participante em cada dimens o Participantes Caract Pessoais Caract Pol ticas Caract T cnicas 1 4 00 2 4 63 3 4 17 4 4 29 5 3 71 6 4 33 7 4 50 8 4 50 9 4 33 10 4 67 11 4 54 12 4 67 13 4 46 14 4 50 15 4 08 16 4 17 17 4 50 18 4 17 19 4 08 20 4 29 21 3 96 22 4 33 23 3 79 24 3 71 25 4 17 26 4 29 27 4 33 28 4 25 29 4 08 30 4 29 31 4 67 32 4 54 33 4 25 34 4 00 35 3 42 36 4 71 3 83 3 77 4 06 4 13 3 61 3 63 3 67 3 50 3 72 3 50 4 11 3 87 4 22 4 07 4 50 4 10 4 17 3 80 4 50 4 37 4 22 4 00 4 56 4 17 4 39 4 13 3 89 3 87 3 78 3 67 3 78 3 80 3 89 3 87 3
9. Phonology and the problems of learning to read and write Remediation Specific Education 6 8 17 Luria A R 1987 Pensamento e linguagem as ltimas confer ncias de L ria Porto Alegre Artes M dicas Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 179 188 188 Maluf M R Barrera S D 1997 Consci ncia fonol gica e linguagem escrita em pr escolares Psicologia Reflex o e Critica 10 125 145 Mann V A 1984 Longitudinal prediction and prevention of early reading difficulty Annals of Dyslexia 34 117 135 Merida J F C amp Fern ndez A Y 2003 logop dica en los transtornos fonol gicos desde el Intervenci n paradigma psicoling stico del procesamiento del habla Suplementos de Revista de Neurologia V 36 39 53 Pinheiro A M V 1994 Leitura e escrita uma abordagem cognitiva Campinas Psy II Rego L L B 1987 Repensando a pr tica pedag gica na alfabetiza o Em S o Paulo Secretaria da Educa o do estado de S o Paulo Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Isto se aprende como ciclo b sico pp 49 60 S o Paulo SE CENP Santos A A A 1996 A influ ncia da consci ncia fonol gica na aquisi o da leitura e escrita Em Sisto F F Oliveira G C E Fini L D T Souza M T C C Brenelli R P Atuag o psicopedag gica e aprendizagem escolar pp 213 247 Petr polis Vozes Shriberg L D amp Kwiatkowski J 1982 Phonological disorders I
10. es sociais desenvolver o trabalho pedag gico a partir da compreens o da realidade vivida pelos alunos Os dados apresentados na Tabela 3 revelam que o grupo de professores que possui curso superior se atri buiu uma m dia na auto avalia o de 3 82 enquanto que o grupo de professores que tem apenas o magist rio se atribuiu uma m dia de 4 04 Tabela 3 M dia da auto avalia o por participante levan do em conta o seu grau de instru o n de participantes M dia Sem superior 30 4 03 Superior 6 3 82 Total 36 4 O grupo com menos escolaridade se atribuiu uma m dia maior o que indica que esse grupo se percebe ainda mais competente que o outro Essa diferen a para menos pode indicar que esses profissionais foram mais exigentes em rela o sua auto avalia o porque t m uma autopercep o mais cr tica de sua atua o Toda via n o deixa de ser um resultado estranho considerando se que autores como Demo 1993 Garcia 1995 N voa 1995 entre outros enfatizam a necessidade de o professor ter uma boa forma o inicial Garcia 1995 afirma que tanto a forma o inicial como cont nua se constituem em aspectos fundamentais no desenvolvi mento profissional de docentes Os resultados relativos vari vel auto avalia o por participante na categoria de experi ncia profissional podem ser observados na Tabela 4 Tabela 4 Medidas estat sticas referentes vari vel auto avalia o por participante
11. mento operat rio e aprendizagem Finalmente desde 1988 coordeno um laborat rio onde os jogos s o usados como recurso para a promo o dos processos de de senvolvimento das crian as em favor de sua aprendiza gem escolar Marilene Que aspectos voc destacaria como mais marcantes em sua forma o para a compreens o educativa da pr tica psicol gica Lino de Macedo Como mencionado nas respostas quest o anterior os aspectos mais marcantes de minha vis o s o de natureza interdisciplinar Ou seja de um lado a crian a e seu processo de desen volvimento tal como entendido e estudado experimentalmente por Piaget e de outro a escola e sua fun o de iniciar os alunos nas artes e nas ci ncias sobretudo em matem tica e em l ngua portuguesa Tra ta se portanto de uma vis o interdisciplinar e psicopedag gica do conhecimento Interdisciplinar porque disciplinas disc pulos e docentes s o considerados como partes interdependentes isto irredut veis complementares e indissoci veis Psicopedag gica porque a did tica os conte dos e os modos de ensinar bem como as caracter sticas daqueles que se responsabilizam por sua transmiss o considerada em rela o ou seja tanto quanto poss vel de forma n o dual stica s crian as que aprendem e aos contextos socioculturais fam lia classe social etc a que pertencem e que definem em parceria com a escola as significa es desta aquisi o para ela
12. 1989 An information processing account of reading acquisition In A M Galaburda Ed From reading to neurons 43 68 Cambridge MA MIT Press Observatoire National de la Lectura 2001 Apprendre lire Centre National de Documentation P dagogique Editions Odile Jacob On line Acessado em maio 2004 Dispon vel em http www inrp fr onl ressources publi regard tot htm Informativo Nor cias BIBLIOGR FICAS Almeida M 2004 Escola e modernidade Campinas Alinea 203p Em uma perspectiva de hist ria da educa o enfoca aspectos relevantes para o educador tais como a evolu o da escola secund ria o ensino de l ngua a modernidade a legisla o e a tecnologia de ensino Ariboni S Perito R 2004 Guia pr tico para um projeto de pesquisa explorat ria experimental descritiva S o Paulo Unimarco 175 p ginas Enfoca os v rios aspectos na elabora o e na apresenta o de projetos de pesquisa Caro S M P Guzzo R S 1 2004 Educa o Social e Psicologia Campinas Al nea 106p Com pref cio de E D Castilho A nfase do livro que produto da parte da tese da primeira autora a educa o e o educador social informal Engloba temas como educa o e desenvolvimento e como o educador est situado atuando e sendo visto na realidade brasileira C ria Sabini M A Lucena R F de 2004 Jogos e Brincadeiras na educa o infantil Campinas Papirus 94 p ginas Apresenta a p
13. 1995 Muitas pessoas v em o indiv duo portador de defici n cia mental como algu m que n o pensa e que est fora do mundo da sexualidade Dickerson 1982 Lipp 1988 Bernstein 1992 pois para as fam lias ao menos na esfera da fantasia seu filho como uma eterna crian a sem padr es de cr tica e valores que caracterizam o adulto Em decorr ncia imaginam que as manifesta es da sexualidade na adolesc ncia ser o cat strofes inconceb veis e incontrol veis Krinsky amp Assump o 1983 Oliveira 1988 Assump o amp Sprovieri 1993 Segundo cren a popular defici ncia mental e aberra es sexuais est o relacionadas Fundamentando se em manifesta es sexuais como masturba o em p blico exibicionismo condutas homossexuais e na di ficuldade dos deficientes em manejar seus impulsos sexuais podendo levar promiscuidade sexual Reche 1992 A vis o que os profissionais t m da sexualidade do deficiente mental em virtude dessas manifesta es que a sexualidade selvagem e incompleta Para eles essas pr ticas s o irreprim veis em fun o do impulso e por n o haver sublima o sendo desprovidas de afetividade Os profissionais mostram se tolerantes e favor veis viv ncia da sexualidade ao mesmo tempo que acreditam na impossibilidade dessa experi ncia projetando essa inviabilidade nas normas institucionais ou familiares Amaral 1994 A express o da sexualidade pelos portadores de d
14. Antes de os question rios serem entregues os aplicadores verificaram com o professor a presen a em sala de aula de no m nimo 70 dos alunos regularmente matriculados para o in cio da coleta dos dados Os question rios foram entregues e os aplicadores explicaram os objetivos da pesquisa al m de informar aos participantes a n o obrigatoriedade da participa o instruindo os para lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido antes de responder os question rios RESULTADOS Discuss o Os dados quantitativos obtidos foram analisados por meio de testes estat sticos n o param tricos adequados ao n vel de mensura o de cada vari vel Sendo que para vari veis nominais foi aplicado o teste do Qui quadrado utilizando o n vel de signific ncia de 5 levando se em considera o os dados brutos Siegel 1957 apesar de em algumas respostas relatadas aparecerem s porcentagens somente como dados informativos pois os testes sempre foram feitos com os dados brutos Como o objetivo deste estudo foi caracterizar parcialmente os alunos de uma Universidade particular da regi o de Campinas importante enfatizar que a metodologia utilizada neste trabalho tende a limitar as generaliza es expostas amostra estudada Sendo que estes dados poder o auxiliar o corpo docente coordena o a conhecer melhor quem o aluno desta institui o Al m de possibilitar o desenvolvimento de estrat gias e meto
15. Entretanto nesta pesquisa foi utilizada com leves modifica es a ver s o portuguesa realizada por Figueira 1994 que n o apenas adaptou o instrumento dos autores originais como identificou por an lise fatorial dois fatores subjacentes Um primeiro fator designado como Condi es Facilitadoras do Estudo e da Motiva o engloba cinco subescalas originais a saber Organiza o do Tempo Concentra o Motiva o Ansiedade e Atitude Um segundo fator denominado Estrat gias Espec ficas de Estudo e de Aprendizagem compreende as subescalas Autoverifica o Estrat gias de Verifica o Auxiliares de Estudo Sele o das Id i as Principais e Processamento da Informa o Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 145 155 148 Excluiram se no instrumento para o presente estudo tr s subescalas as de motiva o e atitude pelo fato de estarem sendo ao menos em parte focalizadas no primeiro question rio acima descrito e a subescala de ansiedade porque sua avalia o n o fazia parte dos objetivos As sete subescalas ou categorias que foram mantidas distri buiram se por um total de 52 itens cada qual com cinco possibilidades de resposta variando de 1 nada caracter stico em mim a 5 muito caracter stico em mim A subescala Organiza o do Tempo com sete itens propunha se a examinar as pr ticas de organiza o do tempo para as tarefas escolares como nesta afirmativa marca o invertida
16. H Publishing Wood E Willoughby T amp Motz M 1998 Examining students retrospective memories of strategy development Journal of Educational Psychology 90 698 704 Young A J 1997 I think therefore I m motivated the relations among cognitive strategy use motivational orientation and classroom perceptions over time Learning and Individual Differences 9 249 283 Recebido em 12 03 04 Revisado em 03 06 04 Aprovado em 13 08 04 Jos Aloyseo Bzuneck Rua Rui Barbosa 187 CEP 86070 610 Londrina PR e mail bzuneck sercomtel com br Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 145 155 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 157 165 AUTO AVALIA O DA COMPET NCIA PARA ENSINAR ESTUDO PRELIMINAR DE UMA ESCALA Auto avalia o da compet ncia para ensinar Nilza Sanches Tessaro Raquel Souza Lobo Guzzo Resumo O presente estudo teve por objetivo discutir quest es relativas compet ncia do professor para ensinar a partir de um conjunto de conhecimentos referente ao exerc cio da pr tica docente Participaram deste estudo 36 professores de 1 e 2 s rie do ensino fundamental de 7 escolas municipais de uma cidade no interior do Paran A maioria 72 22 dos participantes possui apenas magist rio como grau de escolaridade e 36 11 possuem pouca experi ncia profissional Foi utilizada uma escala de auto avalia o de compet ncia para ensinar a qual foi dese
17. Lino de Scarpa Regina Puig Josep Maria Piaget Jean Gtpos Abia Ecos C ntia Copit Freller Patto Maria Helena S Parrat S lvia Allessandrini Cristina Parente Sonia Maria Mantovanini Maria Cristina Maria Helena S Patto Condemarin Mabel Bacha M rcia Neder Marilene Proen a Machado Adriana M Org Rubinstein Edith Maria Salum e Morais Beatriz Souza Orgs Macedo Lino Org Macedo Lino Org Althuon Beate G Joly Maria Cristina Rodrigues Org
18. a codifica o de sons separados em letras a combina o de sons e letras isoladas em palavras completas As diferen as entre a linguagem oral e escrita para este autor se encontra no n vel do l xico que deve ser consistente para a sele o das palavras A tomada da consci ncia da palavra como forma ling stica algo que se desenvolve gradualmente pois para a crian a entender que no sistema de escrita alfa b tica as letras s o desenhos que representam partes da palavra uma conquista que pressup e uma evolu o no seu pensamento Rego 1987 Yavas e cols 1991 relataram que a maioria das crian as com significativas desordens de comunica o tem pelo menos alguma dificuldade no n vel fonol gico da linguagem ou seja no conhecimento dos segmentos fon ticos e das regras fonol gicas ou na maneira como utilizam esse conhecimento Essa dificuldade prejudica de maneira marcante a inteligibilidade de fala chegando em muitos casos a ser imposs vel a compreens o da linguagem Os autores C ntia Salgado e Simone Aparecida Capellini definiram que um sistema com desordem fonol gica aquele cuja ordem difere da considerada normal A correla o entre a habilidade fonol gica e a apren dizagem da leitura de alta signific ncia para o escolar iniciante pois se a representa o fonol gica n o se encontra assimilada podem ocorrer dificuldades com a aprendizagem da leitura Snowling 1995 Cardoso Martin
19. es Ex Tenho dificuldade em compreender exatamente o que se pretende perguntar nas quest es da prova com marca o invertida Percep o do ambiente As percep es que os alu nos relatariam do ambiente psicol gico em que se ministra a disciplina alvo foram solicitadas no Question rio de Percep es criado com base em instrumentos similares desenvolvidos por Ames e Archer 1988 Trigwell e Luzia Rodrigues Cardoso e Jos Aloyseo Bzuneck Prosser 1991 e Roeser Midgley e Urdan 1996 Numa escala Likert de cinco pontos desde 1 nada verdadeiro a 5 totalmente verdadeiro o aluno tinha de assinalar em que grau percebe que o ensino da disciplina enfatiza uma orienta o meta aprender oito itens e que exige esfor o nas aprendizagens tr s itens Exemplo da primeira escala O professor demonstra que para ele o mais importante aprender do que tirar nota alta E da segunda escala Nesta classe e nesta disciplina cobrado bastante esfor o para se dar conta das tarefas escolares Procedimentos A coleta dos dados foi realizada ao longo de um per odo de 15 dias pela primeira autora ap s a realiza o de uma prova parcial na disciplina alvo de cada curso que deviam ter em mente ao marcar as respostas Para tes tar os instrumentos foi aplicado um teste piloto em uma turma de cada curso que n o faria parte da amostra selecionada Os alunos destas duas turmas gastaram de 20 a 30 minutos rev
20. logo escolar de viv ncia do autor de novos instrumentos e de outras sugest es relevantes para a rea at 5 laudas 4 Registro Informativo dados sobre eventos publica es na rea assuntos diversos de interesse de psic logos escolares e educacionais at 2 laudas 5 Cartas dos leitores inclui c pias de cartas ou parte de cartas de leitores dire o da revista e aos seus autores bem como respostas a eles Todo e qualquer encaminhamento revista deve ser acompanhado de carta assinada pelos autores na qual deve estar explicitada a inten o de submiss o ou reformula o do trabalho publica o Al m disso devem conceder Psicologia Escolar e Educacional o direito autoral do artigo se publicado bem como responsabilizando se pelos procedimentos ticos necess rios quando da realiza o de pesquisas com seres humanos e pelo seu conte do Este n o reflete a posi o opini o ou filosofia da Associa o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional A apresenta o dos trabalhos deve seguir a seguinte ordem 1 Folha de rosto despersonalizada contendo apenas 1 1 T tulo pleno em portugu s n o devendo exceder 12 palavras 1 2 Sugest o de t tulo abreviado para cabe alho n o devendo exceder 4 palavras 1 3 T tulo pleno em ingl s compat vel com o t tulo em portugu s 2 Folha de rosto personalizada contendo 2 1 T tulo pleno em portugu s 252 Informativo 2 2 Sugest o de
21. nticas vizinhas visuais vizinhas fonol gicas e pseudopalavras estranhas Por m em termos da estrat gia ortogr fica n o houve diferen a entre ambos os grupos Ou seja as crian as foram discriminadas em ter mos de compet ncia de leitura pelo desempenho na estrat gia fonol gica mas n o pelo desempenho na estrat gia lexical Este resultado sugere que no in cio da alfabetiza o a estrat gia alfab tica a que mais se desenvolve e a que discrimina entre alunos bons e maus leitores Provavelmente nos n veis escolares mais avan ados a estrat gia ortogr fica ter maior desenvolvimento Esta hip tese corroborada pelo estudo de Alegria Leybaert e Mousty 1997 que demonstrou a import ncia das habilidades relacionadas estrat gia alfab tica tal como a consci ncia fonol gica para a leitura inicial Esta leitura alfab tica segundo Share 1995 permite a auto aprendizagem pelo leitor pois ao se deparar com uma palavra nova ele a ler por decodifica o fonol gica Este processo aos poucos contribuir para criar uma representa o ortogr fica daquela palavra que poder ent o ser lida pela rota lexical Ou seja segundo Share o pr prio processo fonol gico possibilita a posterior leitura lexical Desta forma ao apontar as estrat gias usualmente empregadas pelos bons leitores de primeira s rie e as estrat gias que se encontram prejudicadas nos maus leitores o presente estudo fortalece as d
22. o C9 encorajar a sugerir atividades tarefas e formas de aprendizagem 3 9 9 C10 deixar escolher atividades tarefas conte dos e formas de aprendizagem 3 6 11 C11 proporcionar oportunidades de dar contribui es que julga importantes 4 1 T C12 fazer coment rios e aprecia es imediatas sobre contribui es oferecidas 3 5 12 C13 variar o tipo de atividades de aprendizagem 4 7 r C14 fazer com que atividades se pare am com jogos ou divertimento 3 8 10 C15 dar atividades com que se identifique por encontrar nelas significado 4 3 5 C16 dar atividades em que possa trabalhar em coopera o com colegas 4 6 on C17 adaptar atividades de aprendizagem aos interesses do aluno 4 2 6 C18 incorporar nas atividades elementos de fantasia simulag o ou curiosidade suspense 4 0 8 C19 combinar atividades te ricas e pr ticas que resultem em produtos concretos 4 7 r M dia do grupo 4 1 3 Estrat gias motivacionais Estudo explorat rio com universit rios de um curso noturno de administrac o 173 como aprendiz como orientac o para metas atribui c es de causalidade sentimentos de compet ncia e do minio da tarefa al m do nivel de ansiedade Guerguen Neto 1982 Gottfried 1985 Meece Blumenfeld amp Hoyle 1988 Schunk amp Swartz 1993 Tendo em vista estas considerag es poder se ia supor ainda de acordo com a teoria da autodetermina o de Deci e Ryan 1985 que os universit rios pesquisados estariam situados no terceiro n v
23. o de Salamanca 1997 afirma que as escolas devem acolher todas as crian as independente de suas condi es f sicas sociais intelectuais e que desta forma al m de se garantir a educa o est se assegurando a constru o de uma mudan a de atitude da sociedade diante do portador Universidade Federal de Pelotas Escola de Psicologia Pelotas RS de necessidades especiais de uma atitude de discri mina o para uma mais aberta integradora inclusiva Falar de Inclus o requer que se fale tamb m em intera o e socializa o Abordar estes aspectos necessariamente nos leva Sexualidade pois esta abarca comportamentos sociais e interpessoais Se realmente quisermos fazer cumprir a Declara o de Salamanca teremos de enfrentar a pol mica da sexualidade do portador de defici ncia mental N o podemos deixar este tema continuar sendo ignorado 200 Sexualidade um atributo de todo ser humano n o algo que a pessoa tenha algo que se que o ser humano constr i ao longo de sua vida envolvendo uma s rie de manifesta es As manifesta es da sexualidade s o aceitas para a popula o em geral mas quando se fala em portadores de defici ncia mental estas manifesta es encontram resist ncias tornando se incompat veis pois para muitas pessoas estes n o possuem sexualidade Dickerson 1982 Lipp 1988 Bernstein 1992 e para outras esta primitiva selvagem e incompleta Amaral 1994 Gherpelli
24. o publicados n o ser o devolvidos FORMULARIO PARA PAGAMENTO DA ANUIDADE 2004 Nome Forma de pagamento Cheque n Banco n Data VALOR R Dep sito em conta banc ria Banco Ita ag 1025 CC 04716 6 VALOR R enviar c pia do recibo do dep sito com esta ficha A anuidade da ABRAPEE amp de R 80 00 para s cios efetivos e associados Para s cios aspirantes estudantes de graduac o e p s graduac o o valor da anuidade amp de R 40 00 Obs esses valores s o validos at o dia 30 04 2004 ap s essa data os valores s o de R 50 00 estudantes e R 100 00 profissional O cheque deve ser enviado para o nucleo da ABRAPEE no estado de sua resid ncia ou para a central nacional no seguinte endereco ABRAPEE Rua Frei Manuel da Ressurrei o 327 Campinas SP Fone 19 9127 9566 abrapee abrapee psc br Data assinatura s cio Por favor atualize os dados abaixo Endere o Bairro Cep Cidade UF Tel Fax CRP n para atualiza o do cadastro E mail incluir ou atualizar PARA USO DA ABRAPEE Devolveremos o recibo ap s carimbo e assinatura da Secretaria da ABRAPEE ASSOCIA O BRASILEIRA DE PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL CNPJ 66 068 818 0001 54 RECIBO DA ANUIDADE DE 2004 Recebemos de CODAB o valor de R referente a anuidade de 2004 Campinas de de 2004 Tesouraria da ABRAPEE ENDERE O DA ABRAPEE
25. p 0 01 Por outro lado foi surpreendente que no G3 Pedagogia vespertino apareceu correla o alta entre percep o de exig ncia de esfor o e a ado o da meta evita o do trabalho r 0 57 p 0 01 Quanto ao uso de estrat gias de aprendizagem a an lise correlacional evidenciou rela o significativa com baixa varia o entre os valores de r com a ado o trans situacionais e especificidades localizadas ao serem devidamente analisadas revestem se de um significado que se espera poder contribuir para a compreens o da motiva o no ensino superior Primeiro quanto ao padr o motivacional desco briu se equival ncia estat stica nos escores m dios dos grupos em rela o orienta o s metas apren der ego aproxima o e evita o do trabalho n o obstante as diferen as de disciplinas e professores cursos turnos e de institui es de ensino Isto a despeito dessas diferen as contextuais o grau de ades o a qualquer dessas metas muito similar por meio de toda a amostra Apenas na orienta o meta ego evita o uma das turmas especificamente da rea tecnol gica apareceu com escores signifi cativamente mais altos que outros dois grupos Ao Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 145 155 152 mesmo tempo foi visivel a tend ncia de opg o pela meta aprender seguida de perto pela meta evitac o do trabalho A explicag o desse primeiro conjunto de descober tas repo
26. to leva a refletir sobre as necessidades de inova o e criatividade por parte dos pr prios professores por sua vez associadas sua forma o permanente ou como preferem alguns nesse caso ao seu desenvolvimento profissional Garcia 1993 N voa 1995 conforme citado por Azzi Batista amp Sadalla 2000 Embora este tema n o seja alvo principal do atual estudo n o se pode deixar de lembrar tais necessidades j que v rios autores t m destacado que s o relativamente negligenciadas no ensino superior no Brasil e no mundo todo Travis 1996 Alencar 1997 Masetto 1998 Tendo se em conta as duas estrat gias em discus s o poder se ia supor que os estudantes pesquisados d o relev ncia diversifica o das atividades em sala de aula pelo fato de chegarem s aulas cansados ap s suas jornadas de trabalho Esta explica o encontraria respaldo em Small 1996 que em pesquisa junto a um grande n mero de graduandos e p s graduandos de universidades norte americanas verificou que incorporar s aulas diversas estrat gias e materiais instrucionais para obter e manter a aten o do aluno mais produti vo do que usar sempre aquelas mais previs veis em geral ainda a aula expositiva apoiada por quadro negro e giz que costuma produzir emo es negativas de chatea o nos alunos A mesma pesquisa de Small 1996 tanto quanto as observa es de autores que enfocam a aprendizagem sob o ponto de vista andra
27. 0 001 Agrupamento X 39 7 gl 21 p lt 0 01 notar que essa semelhan a foi observada em contextos diferentes de aplica o j que em Portugal os tempos para resolu o de cada prova foram muito menores que os do Brasil A informa o de forma dos perfis s ter utilidade a partir da demonstra o de que elas trazem insigths importantes sobre as pessoas avaliadas al m daquelas J sabidas pela informa o da eleva o do escore global Hale amp Saxe 1983 Kline amp colaboradores 1993 e Watkins amp Glutting 2000 Nesse estudo tentamos de monstrar isso pela correla o dos tipos de perfis segundo sua forma com vari veis externas de crit rio importantes para a rea educacional nomeadamente g nero idade reprova es e rea de estudo As Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 135 144 144 associa es encontradas indicaram que h de fato configura es de compet ncias distintas em raz o de todas as vari veis analisadas corroborando a utilidade da informa o de forma Os resultados da an lise de perfis sugerem que a BPR 5 demonstrou possuir grande potencial em caracterizar o perfil de habilidades cognitivas dos alunos analisados Uma an lise explorat ria inicial demonstrou que os subgrupos de alunos formados em fun o de seu perfil de habilidades diferem em REFER NCIAS Almeida L S 1986 Bateria de Provas de Racioc nio Diferen cial BPRD Porto Faculdade de Psic
28. 2 19 0 12 5 18 9 65 33 20 8 168 15 9 13 2 10 0 2 1 12 0 33 26 30 33 136 8 1 10 4 15 0 11 2 9 7 25 22 12 21 90 6 1 8 8 6 0 7 1 6 4 33 22 21 19 124 8 1 8 8 10 5 6 4 8 8 97 61 42 133 385 23 8 24 4 21 0 45 1 27 4 26 26 16 25 108 6 4 10 4 8 0 8 5 7 7 40 22 21 19 128 9 8 8 8 10 5 6 4 9 1 408 250 200 295 1404 88 82 53 269 18 0 17 3 14 7 17 1 69 58 28 186 14 1 12 2 7 8 11 8 18 27 32 83 3 7 5 7 8 9 5 3 27 28 27 97 5 5 5 9 7 5 6 2 62 47 29 168 12 7 9 9 8 0 10 7 146 142 113 482 29 8 29 9 31 3 30 6 34 39 48 140 6 9 8 2 13 3 8 9 46 52 31 151 9 4 10 9 8 6 9 6 490 475 361 1576 Nas Tabelas 3 e 4 apresentamos o n mero de alunos classificados em cada um destes clusters e sua rela o com as vari veis sexo e presen a de pelo menos uma reprova o escolar na amostra brasileira e com sexo e agrupamento de estudo para a amostra portuguesa N o possuiamos a informa o do agrupamento de estudo para todos os sujeitos da amostra portuguesa e por isso as informa es referentes a esta vari vel foram calculadas com base nos 140 alunos dos 487 com perfis discrepan tes para os quais esta informa o era dispon vel Algumas informa es s o not veis Os Grupos 3 4 7 e 8 t m uma rela o muito clara com o g nero e Perfis de capacidades cognitivas na bateria de provas de raciocinio BPR 5 141 Tabela 2 Distribuic o dos oito perfis nos dois paises Brasil BR e Portugal PT em varios grupos et rios Brasil 14 15 medio F 22 4
29. 3 s ries apresentaram transtorno fonol gico presente na oralidade e na escrita enquanto que 100 dos escolares da 4 s rie apresentaram transtorno fonol gico evidenciado apenas na leitura e na escrita Os achados deste estudo demonstraram que a linguagem oral est intrinsecamente relacionada com o desenvolvimento da leitura e da escrita e que altera es no processamento fonol gico da crian a podem desencadear altera es no desenvolvimento da leitura e escrita Palavras Chave Aprendizagem Transtorno Fonol gico Escolares PERFORMANCE ON READING AND WRITING IN SCHOOLS WITH PHONOLOGICAL DISORDER Performance on reading and writing with phonological disorder Abstract The phonological disorder occurs when there is some difficulty to get and to use the sounds in speech The purpose of this study is to feature the performance on reading and writing of the students with phonological disorder Twenty eight students ranged in age from 7 to 9 years with changes in speech took part in this study The sample was composed of 70 of boys and 30 of girls The results revealed that from 57 to 85 of the students on the 1 and 3 grades showed phonological disorder on orality and writing while 100 of the students on the 4 grade showed phonological disorder only in writing and reading The findings of this study demonstrated that oral language is intrinsically related to the reading and writing performance and changes of the phonological proc
30. 44 88 0 86 85 1 84 0 45 90 0 88 87 1 0 2 4 0 2 1 9 78 0 43 86 0 83 82 1 2 0 3 6 0 4 3 9 0 2 4 0 2 1 9 33 0 20 40 0 37 36 6 94 0 45 90 0 93 92 0 8 0 8 16 0 12 11 8 67 0 31 62 0 65 64 3 98 0 49 98 0 99 98 0 0 3 6 0 3 2 97 70 0 27 54 0 63 62 3 16 0 3 6 0 11 10 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 82 0 45 90 0 87 86 1 6 0 5 10 0 8 7 9 2 0 0 0 1 0 9 65 0 42 84 0 75 74 2 2 0 1 2 0 2 1 9 12 0 0 0 6 5 9 2 0 0 0 1 0 9 em diversos eventos est gios cursos Congressos simp sios dentre outros que ocorrem durante a for ma o Desta maneira o aluno teria pelo menos a pos sibilidade de aumentar seus conhecimentos t cnicos te ricos e formar um arcabou o de conhecimentos que o auxiliar o na escolha de reas de atua o e linha te rica ao final da sua forma o Silva 2000 afirma que a vida acad mica pode ser influenciada direta ou indiretamente pelo corpo de conhecimento que o aluno traz antes mesmo do ingresso a um curso universit rio a exemplo de suas expectativas leituras anteriores do curso planos pro fissionais futuros informa es e preconceitos Sendo assim se este corpo de conhecimento est distorcido Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 207 217 216 Makilim Baptista Andr ia Amadio Elen Carolina Rodrigues Kivia Mendonca dos Santos e Silmara Palludetti ex acreditar que Parapsicologia e Psicologia sao sin nimos de suma import ncia que este equivoco seja elucidado em sala de aula ou
31. 56 3 87 3 67 3 90 4 06 3 53 3 61 3 50 4 22 4 13 3 28 3 37 3 72 3 17 3 94 3 73 4 00 3 77 4 28 3 50 3 89 3 63 3 94 3 67 4 00 4 10 4 56 4 07 4 33 4 07 3 78 3 50 3 94 3 67 3 33 3 27 4 61 4 07 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 157 165 162 como meta que ensinar n o significa apenas transferir conhecimento mas tamb m criar as possibilidades para sua pr pria construc o Os resultados apresentados na Tabela 2 mostram que a dimens o prevalente foi a relacionada s caracter sticas pessoais pois o grupo se atribuiu uma m dia de 4 26 o que sugere ser essa a dimens o em que os participantes percebem se como mais competentes Em contrapartida a dimens o em que os participantes se atribu ram menor m dia foi a relacionada s caracter sticas t cnicas em que o grupo se atribuiu uma m dia de 3 80 Na dimens o caracter sticas pol ti cas o grupo se atribuiu uma m dia de 3 99 Os resultados tamb m revelam que a maior m dia na auto avalia o atribu da pelos participantes na dimen s o caracter sticas pessoais foi de 4 71 e a menor m dia foi de 3 42 a menor m dia atribu da pelos participantes na dimens o caracter sticas pol ticas foi 3 28 e a maior m dia foi de 4 61 na dimens o caracter sticas t cnicas observou se que a m dia maior atribu da pelos partici pantes foi de 4 37 e a menor m dia foi de 3 17 Os resultados evidenciam que os professores se auto avaliaram com maior
32. Christe Passos tr s livros o ltimo ser lan ado em 29 11 sobre nosso modo de usar jogos de regras em um contexto de oficinas como recurso de observa o e promo o do desenvolvimento e da aprendizagem escolar de crian as da escola fundamental bem como para a forma o de seus professores ou orientadores Marilene Que experi ncia profissional comparece como uma das mais marcantes para voc Lino de Macedo Bom como qualquer professor em uma universidade como a USP o desafio sabermos fazer de tudo um pouco sabermos gerir tantas tarefas e demandas n o esquecendo de nosso tema de estudo de nossas responsabilidades para com a causa universit ria para com nossos compromissos de pro fessor pesquisador e divulgador do conhecimento cient fico em Psicologia Nestes trinta anos de USP fiz minha carreira universit ria completa mestrado doutorado livre doc ncia concurso de professor associado e titular fui chefe e vice chefe de departamento diretor e vice diretor do Instituto de Psicologia participei de todos os rg os colegiados orientei 60 teses e disserta es dei aulas na gradua o e na p s gradua o coordenei o Laborat rio de Psicopedagogia dei palestras e cursos de extens o Compartilhei trabalhos de muitos tipos Fui representante da Psicologia na CAPES fui presidente da ANPEPP Associa o Nacional de Historia Pesquisa e P s gradua o em Psicologia sou presidente da SBPD
33. Educational Psychology 94 638 645 Husman J amp Lens W 1999 The role of the future in student motivation Educational Psychologist 34 113 125 Karabenick S A amp Knapp J R 1991 Relationship of academic help seeking to the use of learning strategies and other instrumental achievement behavior in college students Journal of Educational Psychology 83 221 230 Lemos M S 2001 Context bound research in the study of motivation in the classroom Em S Volet amp S J verl Motivac o no ensino superior metas de realizac o e estrat gias de aprendizagem 155 Eds Motivation in learning contexts theoretical advances and methodological implications pp 129 147 Amsterdam Pergamon Linnenbrink E A amp Pintrich P R 2001 Multiple goals multiple contexts the dynamic interplay between personal and contextual goals stresses Em S Volet amp S J verl Eds Motivation in learning contexts theoretical advances and methodological implications pp 251 269 Amsterdam Pergamon Lonka K amp Lindblom Yanne 1996 Epistemologies conceptions of learning and study practices in medicine and psychology Higher Education 31 5 24 Meece J L Blumenfeld P C amp Hoyle R H 1988 Students goal orientation and cognitive engagement in classroom activities Journal of Educational Psychology 80 514 523 Meece J L amp Holt K 1993 A pattern analysis of students achievem
34. Implications pp 73 91 Berlin Springer Capellini S A amp Ciasca S M 1999 Aplica o da prova de consci ncia fonol gica PCF em escolares com dificuldade na leitura Jornal Brasileiro de Fonoaudiologia 1 11 14 Capellini S A 2001 Efic cia do programa de remedia o fonol gica em escolares com dist rbio espec fico de leitura e dist rbio de aprendizagem Tese de Doutora do Faculdade de Ci ncias M dicas Universidade Estadual de Campinas Campinas Capellini S A amp Oliveira K T 2003 Problemas de Aprendizagem relacionados s altera es de linguagem Em S M Ciasca org Dist rbios de Aprendizagem Proposta de Avalia o Interdisciplinar pp 113 140 S o Paulo Casa do Psic logo Capovilla A G S amp Capovilla F C 1998 Prova de consci ncia 187 na oralidade influenciam diretamente a aquisi o da leitura e da escrita bem como o desempenho escolar das crian as O transtorno fonol gico deve ser identificado o mais precocemente poss vel em pr escolares e escolares para que com o levantamento de outros sinais de altera es da aprendizagem sejam trabalhados minimizando assim o impacto nas altera es cognitivo ling sticas na aprendizagem pois o processo fonol gico alterado compromete o acesso e a recupera o do l xico mental ocasionando problemas no mecanismo de convers o letra som t o exigidos nas atividades de leitura e escrita de um sistema de escrita como
35. Piaget Primeiro Estou trabalhando em uma caracteriza o metodol gica do conhecimento em constru o Para isso propus no curso de p s gradua o em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano uma disciplina A pesquisa em uma vis o construtivista As aulas foram gravadas e transcritas Tenho a esse respeito a primeira vers o de um livro 180 p ginas que re ne o principal que pude trabalhar sobre esse assunto Meu projeto public lo no pr ximo ano Al m disso orientei teses e disserta es sobre temas relacionados teoria de Piaget Hist ria Segundo Meu grande interesse nos ltimos quinze anos estudar a parte final da obra de Piaget Os temas mais importantes dessa parte da obra de Piaget s o tomada de consci ncia realizar e compreender abstrair generalizar estabelecer correspond ncias e transforma es l gica das proposi es formas elementares da dial tica a constru o de poss veis e necess rios Estudar esses livros dar palestras e cursos sobre os temas neles tratados tem sido um grande desafio e alegria para mim Terceiro Pude fazer uma leitura bastante cuidadosa do livro Biologia e conhecimento Piaget 1967 Quarto Publiquei pela Editora Artmed o livro Ensaios Pedag gicos 2004 sobre palestras que fiz nos ltimos cinco anos envolvendo a quest o de pensar a escola inclusiva em uma perspectiva construtivista Quinto Publiquei com Ana L cia Sicoli Petty e Norimar
36. The parents role in sex education for the retarded American Journal on Mental Retardation 9 43 45 Graff D 1983 Teacher preparation the key to effective sex education for the mentally retarded Journal Healt Education 14 3 25 27 Gunn A C 1983 Family life education Na important component for E M R Em Annual International Convention of the Council for Exceptional Children 61 Detroit Conference Heshusius L 1982 Sexuality intimacy and persons we label Mentally retarded What they think What we think American Journal on Mental Retardation 20 4 164 168 Krynski S amp Assump o Jr FB 1983 Problem tica sexual do deficiente mental Em S Krynski Novos rumos da defici ncia mental pp 245 256 S o Paulo Sarvier Lipp M N 1988 Sexo para deficientes mentais Sexo e excepcional dependente e n o dependente 4 ed S o Paulo Cortez Cole o Educa o Contempor nea S rie Educa o Especial McCabe M P 1993 Sex Education Programs for People with Mental Retardation American Journal on Mental Retardation 31 3771 387 McCabe M P 1994a Sexuality Experience and Needs Scale for People with Intellectual Disability SexKen ID 4 ed Melbourne Psychology Research Centre Deakin University McCabe M P 1994b Sexuality Experience and Needs Scale SEX KEN 4 ed Melbourne Psychology Research Centre Deakin University McCabe M P 1999 Sex
37. a o pol tica no cotidiano escolar avalia o do impacto da educa o compet ncia t cnica refere se aos itens de habilidades que avaliam os conhecimentos t cnicos do professor relacionado pr tica docente tais como t cnica de ensino manejo de classe dom nio de conte do planejamento e avalia o Procedimento Para a coleta de dados inicialmente foi feito um pri meiro contato com todos os participantes no qual realizou se a exposi o do trabalho que seria desenvol vido Por se tratar de uma pesquisa que analisa a quest o da compet ncia do docente para ensinar o aluno foram explicitadas a necessidade do sigilo e a liberdade da participa o ou n o na pesquisa Ap s a anu ncia dos participantes foi feito o levantamento do ndice de apro veitamento dos alunos que foram atendidos por eles no ano de 2002 Posteriormente os participantes preen cheram a ficha de identifica o Em seguida foi realizada a aplica o da escala de auto avalia o de compet ncia para ensinar que foi individual e na pr pria escola com dura o de aproximadamente 40 minutos RESULTADOS E DISCUSS O De posse de todos os dados fez se descri o e discuss o dos resultados Os dados apresentados na Tabela 1 revelam que o menor n mero de pontos atribu do na escala de auto avalia o da compet ncia para ensinar pelos professores foi de 240 apenas um professor se atribuiu essa pontua o O maior n mero de pontos
38. a Modernidade Veja 33 52 208 210 A ang stia no oficio de professor Millot C 1992 Freud Antipedagogo Rio de Janeiro Zahar Rocha Z 2000 Os destinos da Ang stia na Psican lise Freudiana S o Paulo Escuta Zabalza M 2002 Os di rios de classe dos professores P tio 6 22 15 17 Zibetti M L T 1999 Analisando a pr tica pedag gica uma experi ncia de forma o de professores na educa Endere o para correspond ncia Marli L cia Tonatto Zibetti Rua Jamari 6616 Boa Esperan a CEP 78987 000 Rolim de Moura RO e mail marlizibetti yahoo com br 225 o infantil Disserta o Mestrado Instituto de Psi cologia Universidade de S o Paulo S o Paulo Recebido em 01 04 04 Revisado em 17 06 04 Aprovado em 22 09 04 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 219 225 Resenhas TEXTOS INFORMATIVOS AUX LIO EFICAZ NO JARDIM 3 Kletzien S B Dreher M J 2004 Informational Text in K 3 Classrooms Helping Children Read A leitura e a escrita t m seu papel fundamental na forma o do cidad o pois o ve culo primordial para que possa atingir sua plenitude Essa leitura e escrita devem ser incentivadas e orientadas desde que a crian a tenha suas primeiras experi ncias com elas H que se considerar que a intera o professor alu no na rela o ensino aprendizagem ponto importante porque ela propiciar uma identifica o de habilidade
39. a diagnostic classification system Journal of Speech an Hearing Disorders 47 226 241 Endere o para correspond ncia C ntia Salgado Rua Bar o do Campo M stico 374 Ap 23 Centro CEP 37 701 039 Po os de Caldas MG e mail cintiasal ig com br ou cintia salgado yahoo com Simone Aparecida Capellini Rua nartolomeu de Gusm o 10 84 Jd Am rica CEP 17 017 326 Bauru SP e mail sacap Quol com br C ntia Salgado e Simone Aparecida Capellini Sisto F F 2002 Dificuldade de aprendizagem em escrita um instrumento de avalia o Adape Em Sisto F F Boruchovitch E Fini L D T Brenelli R P Martinelli S C Dificuldades de aprendizagem no contexto psicopedag gico p 119 214 Petr polis Vozes 2002 Snowling M J 1995 Phonological processing and developmental dyslexia Journal of Research Reading 18 132 138 Wertzner H F 1995 Estudo da aquisi o do sistema fonol gico o uso de processos fonol gicos em crian as de tr s a sete anos Pr Fono Revista de Atualiza o Cient fica 7 21 26 Yavas M S Hernandorena C L M Lamprecht R R 1991 Avalia o fonol gica da crian a reeduca o e tera pia Porto Alegre Artes M dicas Yavas M S 1988 Padr es na aquisi o da fonologia do portugu s Letras de Hoje 23 7 30 Recebido em 12 03 04 Revisado em 04 06 04 Aprovado em 17 06 04 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 189 197
40. alternativas anteriores est correta e todas as alternativas anteriores est o corretas Desta forma poderiam ser consideradas como ade quadas as alternativas descritas a seguir a Gollum b Neo c Nemo d Bob Esponja e e Wolverine Ou as alternativas a Gollum b Neo c Nemo d Bob Esponja e e nenhuma das alternativas anteriores Personagem Michael Jackson 239 est correta importante ressaltar que alternativas como todas as alternativas anteriores est o corretas e nenhuma das alternativas anteriores est correta po dem ser utilizadas desde que respeitem esta sequ ncia a fim de que a ocorr ncia de uma das alternativas exclua a possibilidade de ocorr ncia das outras O t pico Tratamento da Informa o abordado nos PCN s SEF 1997 inclui tamb m a leitura de dados apresentados em forma de gr ficos Os dados da Tabe la 1 poderiam ser apresentados em forma de gr fico estat stico Figura 1 permitindo ao professor uma ava lia o mais abrangente de como os estudantes poderi am interpretar as informa es veiculadas pelos diver sos meios de comunica o Segundo os PCN s ao ensinar matem tica no ensino fundamental deve se despertar nos estudantes de 1 a 4 s ries o esp rito de investiga o e organiza o de da dos buscando desenvolver habilidades de leitura e interpreta o de informa es j organizadas em gr ficos e tabelas de coleta e organiza o
41. apren dizagem variam em fun o dos pr prios contextos de aprendizagem ou seja em fun o de tipos de disciplina da natureza dos cursos etc Karabenick amp Knapp 1991 Eley 1992 Lonka amp Lindblom Ylannes 1996 Vermetten amp cols 1999 Carelli e Santos 1998 tam b m haviam descoberto que num mesmo curso quando se comparam turnos diferentes aparecem varia es nas condi es de estudo e nas formas de abordar as tarefas acad micas Entretanto existem outras raz es pelas quais aparece tanta diversidade na ado o ou na ale ga o de ado o de estrat gias de aprendizagem Pode se admitir certa varia o entre os alunos tanto nos n veis de conhecimento de todas elas como do conhecimento condicional de quando e como cada estrat gia deve ser utilizada Wood Willoughby amp Motz 1998 al m de va ria o no grau de motiva o para usar estrat gias ade quadas Pintrich amp Garcia 1991 Nolen 1996 Assim quanto s estrat gias tipicamente de se esperar certa diversidade entre grupos e entre indiv duos Entretanto conv m apontar uma limita o do presente estudo a esse respeito por n o haver especificado em rela o a qual atividade em particular os alunos estariam usando as estrat gias e nem avaliado todo o repert rio de que eles disporiam Quanto s correla es entre estrat gias assumidas globalmente e os escores nas metas de realiza o o valor foi similar e em grau apenas
42. bolsista da inicia o cient fica PROBAIC USF 238 quest es referentes ao t pico Tratamento da Informag o abordado nos Par metros Curriculares Nacionais PCN Secretaria da Educa o Fundamental SEF 1997 Esse tema atualmente comp e os PCN s em virtude da necessidade da sociedade que exige a utilizag o e interpretag o de tabelas e gr ficos estatisticos necess rios para compreender as informa es veiculadas pelos diversos meios de comunica o Segundo a SEF 1997 estar alfabetiza do no s culo XXI sup e saber ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada como os apresen tados em tabelas e gr ficos estat sticos para que a par tir da an lise das informa es e pela observa o de acontecimentos seja poss vel tirar conclus es ou fazer previs es Como j mencionado ap s o planejamento da prova ou teste que se deseja aplicar nos estudantes os itens devem ser redigidos com muita aten o para que n o haja ambig idade na linguagem e elabora o das alter nativas Como exemplo podem ser considerados os dados apresentados na Tabela 1 do teste de Leitura de dados apresentados em tabelas Vendramini Chenta amp Silva 2004 elaborado com o objetivo de avaliar a leitura e compreens o de dados apresentados em tabe las estat sticas As informa es podem ser extra das Sugest es Pr ticas diretamente ou indiretamente destas tabelas S o consideradas informa es o
43. caracter stica generativa das ortografias alfab ticas possibilita aos leitores aprende rem por si mesmos que ao encontrar palavras novas eles podem aplicar as regras de decodifica o fonol gica O processo de decodifica o fonol gica contribui para que a crian a forme a representa o ortogr fica da nova palavra permitindo que essa nova palavra seja lida pela rota lexical Portanto o processo fonol gico que permitir crian a posteriormente realizar leitura pela rota lexical ou seja leitura com significado Segundo Demont 1997 a aprendizagem da leitura um processo complexo que requer m ltiplas habilidades cognitivas principalmente a habilidade metalingii stica ou seja a capacidade de refletir sobre a linguagem Essa capacidade segundo a autora primordial no acesso escrita Desempenho em leitura e escrita e transtornos fonol gicos e esta diretamente relacionada a aprendizagem da leitura uma vez que a leitura alfab tica associa um componente auditivo fon mico a um componente visual gr fico correspon d ncia grafofon mica Para dominar este princ pio o leitor iniciante primeiro precisa tomar consci ncia da estrutura fon mica da linguagem isto da decomponibilidade das palavras em fonemas e depois tomar consci ncia de que cada unidade auditiva representada por um grafema diferente Segundo Maluf e Barrera 1997 a consci ncia fonol gica uma capacidade cognitiva que se desenvo
44. children and adults with mental retardation and other handicaps Child Abuse amp Neglect 14 301 312 Wolf L amp Zarfas D E 1982 Parent s attitudes toward sterilization of their mentally retarded children American Journal of Mental Deficiency 87 122 129 Recebido em 12 03 04 Revisado em 17 06 04 Aprovado em 13 08 04 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 207 217 AVALIA O DOS H BITOS CONHECIMENTOS E EXPECTATIVAS DEALUNOS DE UM CURSO DE PSICOLOGIA Avalia o de alunos de psicologia Makilim Nunes Baptista Andr ia Amadio Elen Carolina Rodrigues K via Mendon a dos Santos Silmara Aparecida Trindade Palludetti Resumo Esta pesquisa teve como objetivo analisar os h bitos acad micos conhecimentos e expectativas de 101 alunos do 3 e 4 anos de um curso de Psicologia de uma Universidade particular Foi utilizado um question rio contendo 55 quest es das quais 28 foram analisadas neste artigo e aplicados coletivamente nas salas de aula Os principais resultados demonstraram que a maioria dos alunos 68 do Grupo Total GT l os textos antes das aulas 51 gastam at 2 horas por semana com leituras extraclasse 89 estudam antes das avalia es 28 sempre ou quase sempre questiona os professores durante a aula 40 esclarece d vidas em sala 59 3 ano e 76 4 ano j tem linha te rica definida 56 acha razo vel a expectativa do mercado de trabalho e 82 pretende fazer p
45. cren as atribui es e afetos com efeitos sobre os comportamentos de realiza o Ames 1992 Urdan 1997 Na ltima d cada os pesquisadores t m trabalhado com quatro poss veis metas de realiza o entre os alu nos denominadas mais comumente como aprender ou dom nio ou tarefa ego aproxima o ou performance aproxima o ego evita o e evita o do trabalho ou aliena o acad mica sendo as tr s primeiras as mais desenvolvidas em termos de instrumentos de avalia o Harackiewicz Barron Pintrich Elliot amp Thrash 2002 Steele Johnson Beauregard Hoover amp Schimidt 2000 Brevemente segundo a literatura Ames 1992 Urdan 1997 Bzuneck 2002 um aluno voltado meta aprender caracteriza se pela busca de novos conhecimentos dom nio dos conte dos apre o por de safios em n veis intermedi rios e uma cren a de que resultados de desempenho dependem maximamente de esfor o pessoal Al m disso n o esmorecem com pos s veis erros ou fracassos nas aprendizagens mas sentem emo es positivas com o sucesso obtido com esfor o Preocupam se com o processo de aprender mais do que com o produto J um aluno orientado meta ego aproxima o tipicamente tem por objetivo aparecer como inteligente ou ser o primeiro da classe isto a preocupa o primordial recai sobre sua performance ou o desempenho enquanto percebido pelos outros Ligada de perto a esse tipo de meta po r m distinta conceit
46. de contato sexual medo e ansiedade deste contato e ignor ncia de fatos b sicos nas rela es sexuais Brantlinger 1985 estudou em portadores de defici ncia mental leve a extens o dos conhecimentos sobre t picos sexuais e as atitudes em rela o a v rios aspectos da sexualidade concluindo que o n vel de conhecimento variou consideravelmente entre os estudantes mais informados e menos informados N o existe estudante classificado como bem informado to dos os estudantes comunicaram que necessitam de mais informa es sobre sexualidade e a maioria estava sedenta para ter educa o sexual na escola Gunn 1983 investigou a vida sexual dos portadores de defici ncia mental encontrando gravidez masturba o confus o quanto identidade homo e he terossexual e falta de informa o quanto ao desenvolvimento da sexualidade O autor concluiu que a fam lia deveria receber orienta o a respeito de sexualidade para poder entender lidar e orientar seus filhos portadores de defici ncia Fisher e Krajicek 1974 realizaram uma pesquisa com 16 dezesseis adolescentes deficientes mentais moderados com o objetivo de investigar seus conhecimentos sobre sexualidade constatando que sobre identidade sexual todos meninos e meninas foram capazes de se identificar em rela o aos termos menino Sexualidade e defici ncia mental Revisando pesquisas menina ou homem mulher Contudo o uso correto dos termos macho f mea trouxe mais d
47. de informa es em tabelas e gr ficos e de produ o de textos para a sua interpreta o Esta an lise deve ser mais apurada para estudantes de 5 a 8 s ries levando os a fazer previ s es e estabelecer rela es entre acontecimentos O professor pode aperfei oar suas avalia es pesquisando outros instrumentos criados por rg os especializados na constru o de testes e utilizar seus itens como modelo Esses itens podem ser selecionados dos elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP 7 10 6 7 EL 7 Huk yyy 22 14 7 dee 3 35 23 3 Cavaleiros do Zodiaco 38 26 3 Mr d 76 50 7 5 70 wy 9 ty o dA yyy s o 7 9 a 99 99 MU 7 92 61 3 LEE 2 Harry Potter Nemo Neo Gollum Ww Bob Esponja 0 20 40 60 80 100 Numero de votos Figura 1 Os 10 personagens preferidos divulgados pela midia em 2003 N 150 pessoas 240 respons vel pelo Exame Nacional do Ensino M dio ENEM pelo Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB pelo Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES ou at por institui es do exterior tais como o Educational Testing Service ETS respons vel pelo Graduate Recorde Examination GRE INEP 2004 GRE 2004 A avalia o como processo envolvido para medir a aprendizagem deve ser usada freg entemente na rotina da sala de aula Como diz Carvalho 1973
48. delimitada por aspas e a cita o do autor seguida do n mero da p gina citada Uma cita o literal com 40 ou mais palavras deve ser apresentada em bloco pr prio come ando em nova linha com recuo de 5 espa os da margem na mesma posi o de um novo par grafo O tamanho da fonte deve ser 12 como no restante do texto Todas as cita es em it lico dever o vir sublinhadas e n o em it lico 6 Refer ncias ordenadas de acordo com as regras gerais que se seguem Trabalhos de autoria nica e do mesmo autor s o ordenadas por ano de publica o a mais antiga primeiro Trabalhos de autoria nica precedem trabalhos de autoria m ltipla quando o sobrenome o mesmo Trabalhos em que o primeiro autor o mesmo mas co autores diferem s o ordenados por sobrenome dos co autores Trabalhos com a mesma autoria m ltipla s o ordenados por data o mais antigo primeiro Trabalhos com a mesma autoria e a mesma data s o ordenados alfabeticamente pelo t tulo desconsiderando a primeira palavra se for artigo ou pronome exceto quando o pr prio t tulo contiver indica o de ordem o ano imediatamente seguido de letras min sculas Quando repetido o nome do autor n o deve ser substitu do por travess o ou outros sinais A formata o da lista de refer ncias deve ser apropriada tarefa de revis o e de editora o al m de espa o duplo e tamanho de fonte 12 par grafo normal com recuo apenas na primeira linha sem deslocamento das ma
49. devem ser rejeitados Como explicado em Capovilla e Capovilla 2004 o padr o de erros nos sete tipos de pares revela as estrat gias de leitura funcionais e as disfuncionais O escore m ximo de 70 acertos Segundo Capovilla Giitschow e Capovilla 2003 a fidedignidade do TeCoLeSi em avalia o teste e reteste ap s 12 meses obteve ndice Pearson r 0 50 p 0 000 Como su mariado nesse estudo a validade do TeCoLeSi em mapear o processamento de leitura em crian as foi estabelecida preliminarmente em diversos estudos com evid ncia de que o teste capaz de discriminar entre s ries sucessivas da pr escola 3 s rie sendo que as crian as que pontuam na faixa igual ou abaixo de 1 desvio padr o abaixo da m dia no TeCoLesSi apresentam maior dificuldade em discriminar fonemas menor velocidade de processamento fonol gico e menor capacidade de mem ria de trabalho fonol gica consci ncia fonol gica vocabul rio ditado e desenho de mem ria Prova de Escrita sob Ditado Capovilla amp Capovilla 2003 uma prova de aplica o coletiva cujo objetivo verificar a escrita na condi o de ditado O aplicador pronuncia em voz alta 72 itens psicolingtiisticos Pinheiro 1994 Os itens variam em termos de sua lexicalidade da regularidade das correspond ncias grafo fon micas envolvidas de sua fregii ncia de ocorr ncia no portugu s brasileiro e de seu comprimento Em termos de lexicalidade h duas cate
50. dis creto tanto com a meta aprender como com as duas Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 145 155 154 formas de meta ego Em outras palavras um certo uso de estrat gias de aprendizagem relaciona se indiferentemente com qualquer dessas tr s metas de realizag o Por um lado nao ha desacordo com as descobertas constantes da literatura no aspecto de que o uso de estrat gias est associado tanto com a meta aprender como com a meta ego aproximag o ver por exemplo Meece amp cols 1988 Elliot amp cols 1999 Midgley amp cols 2001 Isto busca e utiliza boas estrat gias tanto o aluno com o objetivo de ad quirir compet ncias como o de aparecer como competente Por outro lado as pesquisas n o t m dado REFER NCIAS Ames C 1992 Classrooms Goals structures and student motivational Journal of Educational Psycology 84 261 271 Ames C amp Archer J 1988 Achievement goals in the classroom students learning strategies and motivation processes Journal of Educational Psychology 80 260 267 Anderman E M amp Midgley C 1997 Changes in achievement goal orientations perceived academic competence and grades across the transition to middle level schools Contemporary Educational Psychology 22 269 298 Archer J 1994 Achievement goals as a measure of motivation in university students Contemporary Educational Psychology 19 430 46 Archer J amp Scevak J J
51. do curso de forma o de psic logos da PUC RS PSICO 17 81 93 Duran A P 1994 Alguns dilemas na forma o do psic logo buscando sugest es para super los Em Conselho Federal de Psicologia Psic logo brasileiro pr ticas emergentes e desafios para a forma o Sao Paulo Casa do Psic logo Ferreira J A Almeida L S amp Soares A P 2001 Adapta o acad mica em estudantes do 1 ano diferen as de g nero situa o de estudante e curso PSICO USE 6 1 1 10 Figueiredo L C M 1983 Notas impopulares sobre a forma o do Psic logo Cadernos de An lise do Comportamento 4 1 16 Gomes W B Teixeira M A P Crescente D B Fachel J Sehn L amp Klarmann P 1996 Atitudes e cren as de estudantes universit rios sobre psicoterapia e psic logos Psicologia Teoria e Pesquisa 2 12 121 127 Gon alves C L C 1999 Forma o geral e est gio acad mico em psicologia escolar Em C Witter Org Ensino de psicologia pp 143 168 Campinas Editora Al nea Gondim S M G 2002 Perfil profissional e mercado de tra balho rela o com a forma o acad mica pela perspectiva de estudantes universit rios Estudos de Psicologia 7 2 299 309 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP on line Acesso em 11 agosto de 2002 Disponivel em www inep gov br Lo Bianco A C Bastos A V B Nunes M L T amp Silva R C 1994 Concep e
52. e aos conhecimentos pr ticos mec nicos Portanto um perfil de capacidades na BPR 5 consiste na configura o das cinco notas indicando as capacidades mais e menos desenvolvidas da pessoa nessas habilida des A utilidade deste instrumento na avalia o das apti d es depender de sua sensibilidade em identificar subtipos de pessoas com configura es espec ficas nessas capacidades Por isso ent o o objetivo desse estudo foi o de explorar os perfis encontrados na amostra de padro niza o brasileira e portuguesa e comparar os resultados nesses dois pa ses M TODO Participantes Neste estudo foram analisados os escores de 3 039 alunos 1 444 do Brasil e 1 595 de Por tugal pertencentes amostra de padroniza o da BPR 5 Forma B nos dois pa ses Na amostra portuguesa 58 1 dos alunos eram mulheres e as idades variaram de 12 a 21 anos com m dia 16 7 e desvio padr o 1 23 Na amostra Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 135 144 138 brasileira 53 1 dos alunos eram mulheres e as idades variaram de 14 a 53 com media 19 5 e desvio padr o 6 69 Na amostra brasileira 307 sujeitos j4 haviam termi nado o ensino m dio correspondente ao ensino secund rio em Portugal e responderam BPR 5 em um processo seletivo Todas essas pessoas tinham mais de 18 anos por isso observa se uma maior dispers o nas idades na amostra brasileira Material A BPR 5 Almeida amp Primi 1998 Primi amp Almeida 20
53. e em utilizar para codifica o e decodifica o regras de correspond ncia grafo fon micas Finalmente a estrat gia ortogr fica implica na constru o de unidades de reconhecimento no n vel alfab tico Com isso partes das palavras podem ser reconhecidas diretamente sem convers o fonol gica Assim resumidamente segundo Morton 1989 a leitura se d de acordo com um modelo de duplo processo o acesso ao som e ao significado pode ocorrer por meio de um processo direto ou por meio de um processo indireto envolvendo media o fonol gica A rota fonol gica que se desenvolve com a estrat gia alfab tica essencial para a leitura e a escrita competentes pois faz uso de um sistema gerativo que converte a ortografia em fonologia e vice versa o que permite crian a ler e escrever qualquer palavra nova apesar de cometer erros em palavras irregulares Alegria Leybaert amp Mousty 1997 A geratividade caracter stica das ortografias alfab ticas permite a auto aprendizagem pela crian a pois ao encontrar um novo item a crian a poder fazer leitura escrita por de codificag o fonol gica Esse processo contribuir para a cria o de uma representa o ortogr fica do item que posteriormente poder ser lido pela rota lexical De acordo com o Relat rio Franc s Aprender a Ler medida que a crian a inicia o processo de aprendizado da leitura por decodifica o grafo fon mica e passa a encontrar as mes
54. e o reco nhecimento profissionais A ang stia na perspectiva freudiana evolui com o desenvolvimento do sujeito mas sempre ter o marco da ang stia de separa o ou seja a perda de um objeto de amor ou o amor do objeto Cada fase de desenvolvimento apresenta acontecimentos que de sencadeiam ang stia o nascimento o desmame o medo de deixar de ser o objeto de amor da m e a fantasia da castra o e a perda do amor do superego Rocha 2000 O rec m nascido vive a ang stia origin ria do de samparo que ainda n o pode ser representada como uma ang stia da separa o Isto s ocorrer poste riormente com as repeti es sucessivas de viv ncias de separa o quando a crian a perceber que pode viver separada da m e sem o risco de aniquilamento Ao controlar e representar a ang stia de separa o esta se torna uma companheira do sujeito para o resto da vida Rocha 2000 Posteriormente quando a crian a j capaz de perceber que mesmo que a m e n o esteja presente n o significa que ela n o exista mais come a a surgir uma nova situa o de perigo traduzida pelo medo de perder o amor do objeto A m e pode estar presente mas a crian a pode n o contar com o seu amor Novamente a sensa o de desamparo porque sem o amor da m e a crian a sente se desprotegida A transforma o seguinte da ang stia que ocorre na fase f lica a ang stia de castra o que constitui tamb m medo da separa o Com
55. e plena de com prometimento social Torna se importante deixar claro que a inten o n o atribuir culpa a esses professores pelo fracasso dos alu nos No entanto considera se necess rio conscientiz los de que o sucesso da aprendizagem depende da qualidade de sua pr tica docente ou melhor da sua compet ncia para ensinar Kuenzer A Z 1998 A forma o de educadores no contexto das mudan as no mundo do trabalho Novos desafios para as faculdades de educa o Educa o e sociedade Revista de Ci ncias da Educa o Cedes 63 105 125 Lara A T Mosquera J J amp Ramos M G 1998 A forma o dos professores da G nese incompletude Revista Educa o 1 34 23 24 N voa A 1995 Forma o de professores e profiss o do cente Em A N voa Org Os professores e sua forma o pp 15 33 Portugal Dom Quixote Perrenuod P 1999 Novas compet ncias para ensinar Por to Alegre Artes M dicas Sul Ltda Perrenuod P 2000 A arte de construir compet ncias On line Dispon vel em www novaescola com br Porto Y S 2000 Forma o Continuada a pr tica pedag gi ca recorente Em A J Marin Org Educa o Continuada pp11 37 Campinas Papirus Ribas M H 1997 A forma o cont nua e a compet ncia pedag gica Trajetos e projetos Tese de Doutorado Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo Vasconcellos C S 1998 O desafio da in disciplina em sal
56. effects on self efficacy and writing achievement Contemporary Educational Psychology 18 337 354 Small R V 1996 Dimensions of interest and boredom in instructional situations Paper apresentado na XVIII Conveng o Nacional da Association for Educational Communications and Technology Indianapolis ERIC Database ED 397840 Sonneville J J 1992 O tempo de estudo e de trabalho do aluno universit rio um estudo de caso da FAEEBA Revista FAEEBA 1 63 78 Souza J T P 1993 Estudo do aluno universit rio para a construgdo de um projeto pedag gico Serie documen tal Relatos de Pesquisas Brasilia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP Spiegel M R 1976 Estatistica S o Paulo McGraw Hill Stipek D J 1998 Motivation to learn From theory to practice New York Viacom Estrat gias motivacionais Estudo explorat rio com universit rios de um curso noturno de administra o 177 Tapia J amp Fita E C 1999 A motiva o em sala de aula o of high and low achieving college students Journal of que e como se faz S o Paulo Loyola College Student Development 40 54 60 ERIC Database Travis J E 1996 Models for improving college teaching a EJ589121 faculty resource Eric Digest ED403810 Veiga I P A amp Castanho M E L M 2000 Pedagogia Trigueiro M G S 2000 O ensino superior privado no Bra universit ria A aula em foco Campinas Papi
57. entre a orienta o a metas de realiza o e a ado o de estrat gias de aprendizagem e aprendiza gem auto regulada Isto a qualidade do esfor o apli cado nos estudos que consiste no emprego de estrat gias de estudo eficazes apareceu associada orienta o espec fica a uma determinada meta de realiza o De modo geral os resultados t m confirmado que alunos identificados prevalentemente com a meta aprender ou at com a meta ego aproxi ma o combinada ou n o com a primeira buscam estrat gias mais adequadas de aprendizagem ou segundo conceitua o de um grupo de pesquisadores contempor neos estrat gias de profundidade que consistem em m todos que propiciem compreens o genu na dos conte dos e as rela es entre eles Meece Blumenfeld amp Hoyle 1988 Pintrich amp Garcia 1991 Young 1997 Elliot McGregor amp Gable 1999 Vermetten Lodewijks amp Vermunt 1999 Midgley Kaplan amp Middleton 2001 Por ltimo os proponentes e estudiosos da teoria de metas de realiza o tamb m se dedicaram identifi ca o dos fatores que expliquem a ado o preferencial de uma determinada meta por parte dos alunos De acordo com a revis o de Ames 1992 o processo de socializa o da meta aprender engloba ao menos tr s aspectos do ensino as tarefas de aprendizagem passa das aos alunos o modo de trabalhar as avalia es e a promo o de autonomia nas aprendizagens Entretanto como uma ampla lit
58. estas necess rias para o processamento da linguagem oral e escrita torna se necess rio acompanhamento longitudinal para a verifica o da rela o desen volvimento aprendizagem As dificuldades fonol gicas devem se a problemas de linguagem e elabora o do conjunto de regras e unidades fon micas que os falantes utilizam de uma Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 179 188 182 forma altamente automatizada os sons de sua lingua e suas representag es mentais em tarefas de fala e leitura escrita As habilidades fonol gicas apresentam um substrato biol gico que corresponde a reas ling sticas perisilvianas ao sistema informativo auditivo e ao sistema fonoarticulat rio No per odo de 4 a 6 anos de idade a crian a capaz de identificar e reproduzir qualquer sequ ncia de fonema habitual de sua l ngua conhecida ou n o com significado ou n o Durante este per odo desenvolve se juntamente aprendizagem da leitura e escrita o desempenho fonol gico e o desenvolvimento metafonol gico M rida amp Fern ndez 2003 Com base no exposto acima este estudo tem por objetivo caracterizar o desempenho da leitura e escrita em escolares que apresentam transtorno fonol gico M TODO Sujeitos Este estudo foi realizado com 28 escolares que freq entam sala regular de 1 a 4 s ries de ensino fundamental de escolas p blicas municipais de S o Jo o da Boa Vista SP Os escolares foram encaminhad
59. foi o que apresentou os maiores diferenciais entre os n veis de import ncia atribu dos s estrat gias de que se comp e j que nele se situam 11 das estrat gias mais valorizadas por todos os sujeitos mas ao mesmo tempo seis das menos valorizadas Estes resultados pa recem indicar que os universit rios pesquisados n o atri buem t o maior import ncia orienta o intr nseca da motiva o em rela o orienta o extr nseca quanto a que se verifica ainda em boa parte da literatura Vale ressaltar que de acordo com os autores da teoria da autodetermina o as orienta es intr nseca e extr nseca seriam apenas extremos do continuum de auto regula o Deci amp Ryan 1985 A esse respeito observe se tam b m que algumas pesquisas por exemplo Harter 1981 Wigfield amp Guthrie 1997 apud Martini 1999 demons traram que com o passar dos anos escolares h uma diminui o na motiva o intr nseca dos alunos Obser ve se ainda que v rios estudos v m demonstrando que a orienta o intr nseca da motiva o est ligada a uma variedade de outros fatores internos bastante relacionados ao primeiro grupo de estrat gias exatamente aquelas reunidas por Brophy 1998 sob o t tulo de estrat gias para apoiar a confian a do estudante Tabela 3 M dias e ordem de classifica o das estrat gias do grupo C capitalizar a motiva o intr nseca do aluno uest es Estrategias m dia classifica
60. fonas 0 51 Foram conduzidas an lises de correla o de Pearson com n vel de signific ncia de 5 entre os escores no Ditado de um lado e os escores totais e em cada subteste do TeCoLeSi de outro lado Houve correla o positiva significativa entre os escores no Ditado e os escores total no TeCoLeSi r 0 33 e p 0 028 nos itens corretos regulares r 0 38 e p 0 012 e nas vizinhas sem nticas r 0 45 e p 0 002 Constata se pois que o desempenho geral em escrita est mais correlacionado com os itens mais f ceis de leitura independente do aluno ser bom ou mau leitor guisa de conclus o Este estudo analisou o uso das estrat gias de leitura dentre a logogr fica a fonol gica e a lexical por crian as de primeira s rie do ensino fundamental Para tanto foram aplicados a Prova de Escrita sob Ditado e o Tes te de Compet ncia de Leitura Silenciosa Os resultados revelaram correla o positiva significativa entre os desempenhos em ambos os testes A an lise do desempenho em cada subteste do TeCoLeSi de dois grupos de crian as bons e maus leitores revelou que os bons leitores da primeira s rie j adquiriram as estrat gias logogr fica e alfab tica enquanto os maus leitores ainda n o o fizeram de forma plena Tal conclus o evidenciada pelo efeito significativo de n vel de leitura sobre os subtestes cujos itens podem ser lidos corretamente pela rota fonol gica i e corretas regulares vizinhas sem
61. hams in zla24 0 2005 Ihe Foo Ali A tyr um b i on t an o rm on Informativo 251 Forma de Apresentac o dos Manuscritos Psicologia Escolar e Educacional adota as normas da APA 4 edi o 1994 exceto em situa es espec ficas nas quais h conflito com a necessidade de se assegurar o cumprimento da revis o cega por pares regras do uso da l ngua portuguesa normas gerais da ABNT procedimentos internos da revista at mesmo caracter sticas de infra estrutura operacional A omiss o de informa o no detalhamento que se segue implica em que prevalece a orienta o da APA Os manuscritos devem ser redigidos em portugu s espanhol ingl s e franc s nas seguintes categorias 1 Artigos trabalhos originais te ricos de revis o de literatura e de relatos de pesquisa at 25 laudas Comunica o de Pesquisa relatos originais sucintos de pesquisas realizadas Resenhas apresenta o e an lise de livros publicados na rea nos ltimos dois anos at 5 laudas 2 Hist ria reimpress o ou impress o de trabalhos ou documentos de dif cil acesso relevantes para a pesquisa e a preserva o da hist ria da Psicologia Escolar entrevistas com personagens relevantes da rea e trabalhos originais sobre esta hist ria 3 Sugest es Pr ticas apresenta o de procedimentos tecnologias propostas de trabalhos teis para a solu o de problemas psicoeducacionais ou para a atua o do psic
62. ia Am dio de Oliveira Rua 24 de maio 235 Centro CEP 13330 060 Indaiatuba SP e mail amadio oliveira bol com br Elen Carolina Rodrigues Rua Ferdinando Delamain 178 Centro CEP 13600 073 Araras SP e mail ec Rodrigues bol com br Silva L B C 2000 Representa o social da psicologia enquanto ci ncia e profiss o em alunos do primeiro semestre do curso de psicologia da Universidade S o Marcos Intera es 5 111 144 Silva G G amp Campos L F L 1992 Caracteriza o dos alunos ingressantes em dois cursos rec m abertos de psicologia um estudo comparativo sobre suas caracter sticas opini es e expectativas Estudos de Psicologia 9 92 110 Silva V L M amp Botom S P 1996 Situa es e locais de atua o do psic logo cl nico na percep o de estudantes de Psicologia Psicologia Sociedade de Estudos Psicol gicos 3 11 34 Yamamoto O H Oliveira S C C Siqueira G S amp Carvalho D B 1997 Psicologia e escolha profissional a imagem da profiss o no RN PSICO Porto Alegre 28 17 33 Watanabe O M Cassertari L Santos M L M Lombard Platet V L V amp Di Domenico V G C 2001 Um levantamento dos h bitos de estudo dos alunos do Curso de Psicologia do Centro Universit rio FMU Psikhe 6 60 7 Recebido em 23 04 04 Revisado em 13 05 04 Aprovado em 17 06 04 K via Mendon a dos Santos Rua Bas lio Antonio Fernandes 241 CEP 1
63. ncia e aprendiza gem Uma concep o muito difundida a respeito dessas rela es que a intelig ncia multidimensional e que portanto as pessoas possuem diferentes capacidades de tal forma que dependendo das capacidades mais ou menos desenvolvidas corresponderiam facilidades e di ficuldades em diferentes reas da aprendizagem Flanagan Ortiz Alfonso amp Mascolo 2002 McGrew amp Flanagan 1998 Sternberg amp Williams 1997 Os modelos mais recentes sobre a estrutura da intelig ncia corroboram a id ia de que as capacidades humanas se organizam hierarquicamente em pelo menos dez reas amplas de racioc nio al m do fator g McGrew amp Flanagan 1998 Essas dez capacidades s o a Intelig ncia Fluida Gf referindo se s opera es 1 Docente da Faculdade de Psicologia na Universidade do Minho Instituto de Educa o e Psicologia Braga Portugal 2 Docente da Universidade S o Francisco Itatiba SP Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia Laborat rio de Avalia o Psicol gica e Educacional LabAPE O autor agradece ao CNPq e a FAPESP pelo financiamento de seus projetos 136 mentais de racioc nio em situa es novas minimamente dependentes de conhecimentos adquiridos b Conhecimento Quantitativo Gg referindo se ao estoque de conhecimentos declarativos e de procedimentos quantitativos e habilidade de uso da informa o quantitativa e manipular s mbolos num ricos c Intelig n
64. no ensino superior pois de acordo com a revis o da literatura realizada estes s o poucos no Brasil Boggiano A Barret M Weiher A McClelland G amp Lusk C 1987 Use of the maximal operant procedure to motivate children s intrinsec interest Journal of Personality and Social Psychology 53 866 879 Boruchovitch E amp Bzuneck J A 2001 A motivag o do aluno Contribui es da Psicologia contempor nea Petr polis Vozes Bridi J C A amp Mercuri E N G S 1999 outubro Causas atribu das pelos universit rios a evas o de curso Resumo de Comunica o Cient fica apresentado na XXIX Reuni o Anual da Sociedade Brasileira de Psico logia Ribeir o Preto Brophy J E 1983 Conceptualizing student motivation Educational Psychologist 18 3 200 215 Brophy J E 1998 Motivating students to learn New York Mc Graw Hill Brophy J 2001 Research on motivation in education past present and future Em T Urban Ed Advances in Motivation and Achievement Vol 11 Achievement Contexts Manuscrito original nao publicado Carelli M J G amp Santos A A A 1998 Condi es tempo rais e pessoais de estudo em universit rios Psicologia Escolar e Educacional 2 265 278 Cove P G amp Goodsell 1996 Enhancing student learning intellectual social and emotional integration Eric Digest ED400741 Deci E L amp Ryan R M 1985 Intrinsic motivation and self d
65. o Pau lo Loyola Davini J 1997 Sobre a Ang stia Em M Freire amp Cols Orgs Grupo indiv duo saber e parceria 2 ed pp 45 53 S o Paulo Espa o Pedag gico Diniz M 2001 De que sofrem as mulheres professoras Em E M T Lopes Org A psican lise escuta a educa o 2 ed pp 194 223 Belo Horizonte Aut ntica Ferreira T 2001 Freud e o ato do ensino Em E M T Lopes Org A psican lise escuta a educa o 2 ed pp 107 149 Belo Horizonte Aut ntica Freud S 1910 1988 Leonardo Da Vinci e uma lembran a da sua inf ncia Em Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas Tradu o Walderedo Ismael de Oliveira Rio de Janeiro Imago vol 11 Marli L cia Tonatto Zibetti professor e renunciar a uma preocupa o excessiva com o controle do processo de aprendizagem do outro Aprender que n o tem controle sobre os efeitos do que produz sobre seus alunos pois cabe aos aprendizes desconstruir o saber organizado pelo mestre digerindo os sua maneira relacionando os com seus desejos Ferreira 2001 Uma rela o mais estreita entre conhecimento psi canal tico e conhecimento pedag gico poder trazer in meros benef cios ao processo de aprendizagem de alunos e professores Um professor conhecedor da Psican lise ter em m os outros instrumentos para avaliar um grande n mero de manifesta es ps quicas infantis mudando por conseguinte suas atitudes em
66. o objeto que representa Bowey amp Tunmer 1984 Mann 1984 relatou que as crian as com problemas fonol gicos apresentam como manifesta es dificuldade com a mem ria de curto prazo para material verbal como seq ncias de n meros palavras e at mesmo de palavras de senten as orais dificuldade em identificar palavras faladas em presen a de ru do competitivo e dificuldade em recuperar a representa o fon tica de palavras Segundo o autor estes problemas s o atribu dos defici ncia b sica no uso de representa o fon tica na mem ria de curto prazo a qual afeta negativamente a leitura assim como determinados aspectos da linguagem oral Liberman e Shankweiller 1985 mencionaram a import ncia da consci ncia ling stica para a aprendiza gem da leitura e escrita a investiga o tem mostrado que o sucesso de quem aprende sejam crian as ou adul tos se relaciona com o seu grau de consci ncia da estrutura subjacente s palavras Os maus leitores s o geralmente incapazes de decompor as palavras nos seus constituintes fonol gicos podendo ter ainda outros d ficits deste tipo As suas dificuldades em nomear objetos e em compreender frases podem ser em decorr ncia de um problema b sico de dom nio fonol gico p 8 Luria 1987 referiu em seus estudos que a linguagem escrita inclui a aprendizagem de uma s rie de processos ao n vel do fonema tais como a procura de sons isolados sua contraposi o
67. o portugu s fonol gica desenvolvimento de dez habilidades da pr escola segunda s rie Temas de Desenvolvimento 7 37 14 20 Capovilla A G S amp Capovilla F C 2000 Problemas de leitura e escrita como identificar prevenir e remediar uma abordagem f nica S o Paulo Memnon Cardoso Martins C 1995 A habilidade de crian as em ida de pr escolar de identificar uma palavra impressa desconhecida por analogia a uma palavra desconhecida Em C Cardoso Martins org Consci ncia fonol gica e alfabetiza o pp 101 128 Petr polis Vozes Demont E 1997 Consci ncia fonol gica consci ncia sint tica que papel ou pap is desempenha na aprendizagem eficaz da leitura Em J Gr goire amp B Pi rart oRGS Avalia o dos problemas de leitura os novos modelos te ricos e suas implica es diagn sticas pp 189 202 Porto Alegre Artes M dicas DSM IV TR 2002 Manual Diagn stico e Estat stico de Transtornos Mentais 4 ed Trad Cl udia Dornelles Porto Alegre Artes M dicas Etchepareborda M C 2002 Detecci n precoz de la dislexia y enfoque terap utico Revista de Neurologia 34 13 23 Gr goire J amp Pi rart B 1997 Avalia o dos problemas de leitura os novos modelos te ricos e suas implica es diagn sticas Porto Alegre Artes M dicas Ingram D 1976 Phonological disability in children London Edwards Arnold Liberman I Y amp Shankweiler D 1985
68. os registros di rios de uma professo ra em in cio de carreira em uma classe de alfabetiza o de crian as percebemos a presen a de desaba fos que revelavam a exist ncia de situa es confli tuosas Situa es para as quais se sentia despre parada e que foram vividas durante os primeiros meses de trabalho Percebemos ent o que este era um documento por meio do qual poder amos conhecer muito mais do que o trabalho pedag gico da professora Poder amos compreender os conflitos as d vidas os sentimentos da professora que enfrentava uma situa o de sofrimento em sua atua o profissional E decidimos dirigir nosso olhar a este aspecto dos registros da pro fessora procurando ver al m do metodol gico do pr tico do pedag gico buscando enxergar a pessoa da professora seus sentimentos e emo es E encontramos situa es para as quais acreditamos que a teoria freudiana da ang stia pode lan ar uma luz permitindo nos maior compreens o O Di rio de Aula como Objeto de Pesquisa Estes registros escritos produzidos por professores em processo de forma o ou por professores que pretendem refletir sobre suas pr ticas t m sido defen didos por muitos te ricos da Educa o Zibetti 1999 Fazemos uma an lise mais detalhada da import ncia destes para o crescimento profissional dos professores Por m ao utiliz los como possibilidade de reflex o sobre a pr tica pedag gica constatamos que eles signific
69. os universit rios demonstra rem prefer ncia por m todos cooperativos de aprendi zagem pode apenas significar que os prefiram sob o ponto de vista do gosto pessoal mas n o que necessariamente aprendam melhor ou sejam mais motivados desta maneira Doran amp Klein 1996 Renkl 1997 Por fim os resultados que podem ser vistos na Ta bela 4 indicam que as estrat gias menos valorizadas em seu conjunto pelo total dos universit rios foram as destinadas a motivar por meio de incentivos extr nsecos Estas estrat gias poderiam complementar as do grupo anterior motiva o intr nseca pelas raz es discutidas anteriormente Com efeito neste grupo por exemplo a estrat gia mais bem avaliada ter as melhorias apresentadas no desempenho valorizadas por meio de elogios notas ou outras formas concretas de recompensas se conecta em grande medida com as estrat gias do grupo das estrat gias para apoiar a confian a do estudante como aprendiz pois se refere principalmente valoriza o do esfor o dedicado para obter um bom desempenho Brophy 1998 observa este aspecto afirmando que de fato as recompensas s o bastante efetivas para aumentar a intensidade do esfor o devotado s tarefas de aprendizagem o que est relacionado s concep es behavioristas da motiva o Boggiano e colaboradores 1987 em uma s rie de pesquisas com universit rios e com pais de estudantes de Ensino Fundamental e M dio verificara
70. para uram escrever urdo com tonicidade na s laba r o para vejam escrever vej o Nas pseudopalavras diferentes escritas s o consideradas acerto desde que a pron ncia resultante esteja de acordo com a forma fonol gica ditada pelo aplicador ex para ezal foram consideradas acerto as escritas ezal esal ezau e esau para xeribe foram consideradas acerto xeribe e cheribe Assim o n mero total de erros por item resultado da soma de cada um dos erros cometidos Por exemplo para muitas escrever mutas 1 erro omiss o de Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 189 197 194 Alessandra Capovilla Maria Cristina Joly Fernanda Ferracini Nay Caparrotti Marlene de Carvalho e Alexandre Raad i para ezal escrever esi 2 erros troca de a por ie omiss o de para receita escrever resetas 3 erros tro ca de c por s omiss o de i acr scimo de s para frienga escrever viesa 4 erros omiss o de f troca de r por v omiss o de n troca de por s para damp m escrever drn o 5 erros omiss o de a troca de m por r troca de p por n troca de e por troca de m por 0 Procedimento Ap s o consentimento pela diretora da escola e pelos respons veis pelas crian as os testes foram aplicados de forma coletiva em duas sess es para cada classe com dura o de aproximadamente 35 minutos Para uma classe inicialmente foi aplicado o TeCoLeSi e depois a Prova de Escrita sob Ditado Para
71. pode se usar um jogo com fantoches em que esses dizem palavras separando as s labas sendo que as crian as devem dizer a palavra inteira unindo as s labas faladas pelo fantoche A identidade fon mica pode ser trabalhada em atividade na qual inicialmente proposto crian a tra balhar com hist rias em que um fonema aparece repetidamente em v rias palavras mostrando se a letra correspondente a esse fonema sendo solicitado em seguida crian a que repita as palavras ditas pelo aplicador e logo depois que fa a a identifica o do fonema inicial de cada palavra Como exemplo de atividade de consci ncia fon mica pode se utilizar o teatro de fantoches em que um deles caracterizado como aquele que fala palavras bobas ou seja fala palavras trocando um fonema por exemplo em vez de menino dizer benino As crian as devem ent o assistir ao teatro de fantoches e interagir corrigindo as palavras bobas dizendo as suas formas corretas Sugest es Pr ticas A atividade cobre tanto sons consonantais como voc licos A consci ncia fon mica pode tamb m ser trabalha da com a s ntese de fonemas em jogos nos quais o aplicador deve apresentar palavras ou pseudopalavras em que cada fonema representado por uma forma geom trica Adicionam se ent o formas geom tricas no in cio fim e meio dos itens para formar diferentes palavras O aplicador dever apresentar os cart es para as crian as e informar qu
72. por estes autores que uma das caracter sticas que determinam a evolu o e realiza o acad mica a amplia o do universo cultural do estudante estando relacionado ao estudo extraclasse Destaca se a import ncia e a necessidade de os alunos dedicarem se mais a esses per odos para garantir um refor o na aprendizagem favorecendo uma forma o acad mica mais satisfat ria Os dados da presente pesquisa tamb m s o dissonantes dos encontrados por Ferreira Almeida e Soares 2001 que encontraram uma m dia de estudo dos universit rios de seis horas por semana subindo para doze horas nos per odos de exame No entanto os da dos foram avaliados em um outro contexto cultural Universidade do Minho sendo necess ria muita cautela para a compara o com a realidade brasileira Na quest o relativa leitura de textos antes das aulas constatou se diferen a estat stica X 59 4 gl 2 p 0 00 no GT Concluindo se que o resultado mais apontado se relacionou resposta sempre quase sempre 68 quando comparado com as categorias s vezes 24 Avaliac o dos habitos conhecimentos e expectativas de alunos de um curso de psicologia 211 e nunca quase nunca 8 Os alunos tamb m relataram predominantemente estudar antes das avalia es com a categoria sempre quase sempre 89 o que parece ser o esperado 7 142 1 gl 2 p 0 00 quando comparado com as outras categorias as vezes 9 e nu
73. por meio de pales tras simp sios programas cientificos dentre outros Nesta direc o Bosi e Elias 2000 relatam a import ncia de se conhecer os aspectos que determi nam a escolha do aluno ao curso j que parece haver REFERENCIAS Andrade M C M 1998 O ato de investigar e a produ o de conhecimento Cadernos de Psicologia 5 63 66 Baptista M N Yoshimoto L W Monelo M R Baptista R A W amp Berti A A 1998 N vel e fontes de estresse em alunos de psicologia PSICO USF 3 61 76 Bariani I C D 1995 Um estudo explorat rio sobre os motivos e os significados associados pr tica da pesquisa em estudantes universit rios Estudos de Psicologia 12 57 63 Bastos B V A amp Achcar R 1994 Din mica profissional e forma o do psic logo uma perspectiva de integra o Em Conselho Federal de Psicologia Psic logo brasileiro pr ticas emergentes e desafios para a forma o S o Paulo Casa do Psic logo Bosi M L M amp Elias T F 2000 Um novo caminho perfil e trajet rias de alunos de Psicologia ingressos como portadores de diploma Estudos de Psicologia PUC Campinas 17 2 31 40 Campos L F L Silva Filho N Campos P R amp Rocha R L 1996a Caracteriza o dos Alunos de Psicologia da USF Itatiba Caracter sticas Opini es e Expectativas PSICO USF I 2 57 82 Campos L F L Souza K C C Cat o E C amp Campos P R 1996b F
74. privil gios e responsabilidades que implicam a sua viv ncia nem t o pouco a possibilida de de oportunizar espa o para interagir retirar d vidas e expor seus pensamentos Como exp e Gherpelli 1995 os portadores de defi ci ncia mental possuem limita es que os caracterizam REFER NCIAS Abramson P R Parker T amp Weisberg S R 1988 Sexual Expression of Mentally Retarded People Educational and Legal Implications American Journal on Mental Retardation 93 328 334 Abramson P R amp Parker T 1995 The law hath not been dead protecting adults with mental retardation from sexual abuse and violation of their sexual freedom American Journal on Mental Retardation 33 257 263 Adams G L Tallon R J amp Alcorn D A 1982 Attitudes toward the sexuality of mentally retarded and non retarded person Education and training of the Mentally retarded 17 307 312 Amaral L A 1994 Adolesc ncia defici ncia uma sexualidade adjetivada Temas em Psicologia 2 75 80 Silvia Nara Siqueira Pinheiro e se n o os orientarmos a respeito das quest es relativas sexualidade por si s n o conseguir o entend las Suas limita es referem se ao baixo n vel de leitura quando s o alfabetizados A dificuldade na compreens o de terminologias e no conhecimento bio l gico a pouca ou nenhuma mobilidade na comunidade os amigos com quem poderiam trocar informa es geralmente tamb m s o limi
75. processos fonol gicos verificamos que as maiores incid ncias ocorrem quanto dessonoriza o de obstruintes substitui es surda sonora e redu o de encontro consonantal TABE LA 1 Quanto Prova de Leitura e Escrita verificamos que os escolares apresentaram escores abaixo do esperado para sua faixa et ria e escolaridade comparando se segundo a literatura Pinheiro 1994 sendo em maior propor o os erros em palavras reais de baixa frequ ncia e em palavras inventadas Figura 2 e Figura 3 Os erros foram analisados segundo desrespeito s regras de Tabela 1 Incid ncia de altera es nos processos fonol gicos referentes a processos de estrutura sil bica e de substitui o dos escolares na avalia o fonol gica da crian a AFC G Incid ncia e 25 lt 25 Redu o de encontro Consonantal 10 4 g Apagamento de s laba tona 0 0 E Apagamento fricativa FSDP 0 0 E Apagamento liquida nao lateral FSDP 0 0 os Apagamento l quida n o lateral 0 0 S Apagamento liquida intervocalica lateral 0 0 E Apagamento l quida intervoc lica n o 0 0 E lateral Apagamento liquida inicial lateral 1 0 A Met tese 0 0 Ep ntese 0 0 Dessonoriza o de obstruintes plosiva 11 0 as fricativa ou africada Anterioriza o 8 2 2 5 Substitui o l quida lateral 7 0 Sa Semivocaliza o l quida lateral 2 0 S 2 ee E73 Plosivag o 2 0 Posterioriza o fricativa 5 0 Assimila o 0 0 Nota a mesma crianga pode ter
76. que mant m a mesma rela o com uma terceira apresenta da A Prova RV indica a extens o do vocabul rio e a capacidade de estabelecer rela es abstratas entre conceitos verbais O tempo limite de 4 minutos para Portugal e 10 minutos para o Brasil Prova de Racioc nio Espacial Prova RE Prova composta de 20 itens 12 itens s o comuns s Formas A e B nos quais existem s ries de cubos tridimensionais Leandro S Almeida e Ricardo Primi em diferentes posi es que indicam movimento Os movimentos podem ser constantes por exemplo sempre para a direita ou alternados por exemplo para esquerda e para cima Por meio da an lise das diferentes faces pode se descobrir o cubo que se seguiria se o movimento descoberto fosse aplicado ao ltimo cubo da s rie Existem cinco alternativas de resposta A Prova RE indica a capacidade de visualiza o isto de formar representa es mentais visuais e manipul las transfor mando as em novas representa es O tempo limite de 8 minutos para Portugal e 18 minutos para o Brasil Prova de Racioc nio Num rico Prova RN Pro va composta por 20 itens 12 itens s o comuns s For mas A e B nos quais existem s ries de n meros o sujeito deve descobrir qual rela o aritm tica rege as progress es nas s ries e aplic la respondendo quais seriam os dois ltimos n meros que completariam a s rie A Prova RN indica a capacidade de raciocinar indutiva e dedutivamente com s mbolo
77. realiza o pro de Estudos e Aprendizagem nas sete categorias do cedeu se ao levantamento das correla es entreos escores LASSI Organiza o do tempo Concentra o Quando considerada a amostra total N 106 foram Processamento de Informa o Sele o das id ias prin significativas apenas as correla es entre meta ego apro cipais Auxiliares de estudo Autoverifica o e Verifi xima o com ego evita o r 0 46 p 0 01 eentreameta ca o Ao mesmo tempo a an lise de vari ncia apon ego aproxima o e meta de evita o do trabalho r 0 21 tou semelhan as e diferen as intergrupos que ser o p 0 05 Esse padr o correlacional se manteve nas avalia expostos em detalhe Tabela 2 Medidas de Estrat gias de Estudo e Aprendizagem LASSI Grupos G1 n 19 G2 n 30 G3 n 18 G4 n 39 Categorias LASSI M DP M DP M DP M DP F p Organizac o 3 10 1 41 2 88 1 26 2 38 1 59 2 65 1 25 8 81 0 00 Tempo Concentrac o 2 73 1 20 2 67 1 28 2 15 1 11 2 50 1 08 7 58 0 00 Processamento de 3 55 1 12 3 62 1 07 3 54 0 89 3 43 1 05 1 53 0 20 Informac o Sele o das Id ias 3 09 1 13 2 97 1 24 2 81 1 16 2 14 1 20 2 19 0 08 Principais Auxiliares de 3 01 1 38 2 80 1 39 3 31 1 20 3 13 1 31 4 96 0 00 estudo Autoverifica o 3 30 1 29 2 97 1 23 3 32 1 17 3 14 1 22 3 43 0 01 Verificaca o 2 79 1 20 2 80 1 29 2 02 0 96 2 21 1 06 23 42 1 42 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 145 155 150 Em tr s categorias
78. s gradua o Estes dados devem ser considerados dentro do planejamento do curso a fim de proporcionar estrat gias para acompanhar o desenvolvimento do aluno no decorrer do curso Palavras chave Universit rios Caracteriza o Psicologia Forma o Estudantes EVALUATION OF HABITS KNOWLEDGE AND EXPECTATIONS OF PSYCHOLOGY STUDENTS Evaluation of psychology students Abstract The objective of this research was to analyze academic habits knowledge and expectation of 101 students of which 3rd year and 4th year of Psychology course in a private university It was used a questionnaire of 55 questions 28 of witch were analyzed in this article applied collectively in the classroom The main results showed that the majority of the students 68 of the total group read the texts before the classes 51 of the said they spend up to 2 hours per week on psychology reading outside the class 89 study before the tests 28 ask questions of the teachers 40 clear up doubts with the teacher in the 59 of 3rd year students and 76 of 4th year students already have a defined theory line 56 said that consider reasonable the current job market and 82 said they intend to go to postgraduate school These data should be included in the planning of the course to development educational strategies to observe the student development Key Words University students Characterization Psychology Formation INTRODU O 2 E relevante conhecer as caracter s
79. segundo est gio o alfab tico No est gio alfab tico as rela es entre o texto e a fala se fortalecem Desenvolve se a estrat gia fonol gica sendo que a escrita passa a ficar sob controle dos sons da fala e na leitura a sele o e o sequenciamento de s labas e fonemas passam a ficar sob controle dos grafemas do texto A crian a aprende o princ pio da decodifica o na leitura isto a converter as letras do texto escrito em seus sons correspondentes e o da codifica o na escrita isto a converter os sons da fala ouvidos ou apenas evocados em seus grafemas correspondentes A leitura por decodifica o grafo fon mica bem como a escrita correspondente por codifica o fono graf mica no in cio s o muito lentas e podem apresentar erros em palavras com irregularidade nas rela es entre as letras e os sons como por exemplo BOXE No entanto medida que a crian a tem maior contato com a leitura e a escrita ela vai se tornando cada vez mais r pida e fluente em tais habilidades e vai cometendo cada vez menos erros envolvendo as palavras irregulares desde que as encontre com uma certa fregii ncia Com a pr tica a crian a n o apenas deixa de hesitar como tamb m passa a processar agrupamentos de letras cada vez maiores correspondentes aos morfemas e logogens conforme Capovilla amp Capovilla 2004 em vez das letras individuais chegando a processar palavras inteiras se estas forem muito comuns
80. sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco Docente no Instituto de Ensino Superior Irineu Evangelista de Souza no curso de Pedagogia e mestranda em Avalia o psicol gica no programa de p s gradua o stricto sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco Docente das Faculdades M dulo Caraguatatuba SP e mestrando em Avalia o psicol gica no programa de p s gradua o stricto sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco 190 Alessandra Capovilla Maria Cristina Joly Fernanda Ferracini Nay Caparrotti Marlene de Carvalho e Alexandre Raad Segundo esta teoria os problemas de leitura e escrita devem se principalmente a dificuldades com o processamento de padr es visuais Tal hip tese dominou as pesquisas entre as d cadas de 1920 e 1970 Entretanto a partir dos anos 70 come aram a se acumular evid ncias negativas sobre a primazia do envolvimento do processamento visual nos problemas de leitura ao mesmo tempo em que uma nova s rie de estudos come ou a revelar a import ncia do processamento fonol gico para a aquisi o da linguagem escrita Liberman Shankweiler Fischer amp Carter 1974 Vellutino Steger Moyer Harding amp Niles 1977 A d cada de 1970 marcou a substitui o da Hip tese do D ficit Visual pela Hip tese do D ficit Fonol gico Esta hip tese foi corroborada por um crescente n mero de pesquisas demonstrando que dificuldades fonol gicas i e com a percep o e o proces
81. separadamente os alunos com esses perfis caracterizando sua forma observam se semelhan as marcantes entre as formas nos dois pa ses Esse dado sugere que h uma estabilidade na estrutura das capacidades avaliadas pela BPR 5 e que essa estabilidade perpassa experi ncias culturais diversas corroborando a id ia da exist ncia de regularidades na estrutura da intelig ncia independentemente das culturas McGrew amp Flanagan 1998 Interessante Hy ATRE 70 55 PT 130 115 100 85 70 55 BR 100 i Hern RA Epy rv E EPn RM EPN RE EPN RN pn Ra E Epn_ Rv E EPn Rm EPN RE EPN RN Perfis de capacidades cognitivas na bateria de provas de raciocinio BPR 5 143 Tabela 3 Distribui o de alunos com perfis discrepantes na amostra brasileira nos oito grupos e a rela o com o sexo e presen a de pelo menos uma reprova o escolar Grupos f 1 RE RN RV 36 2 RV RA 47 RM RN 3 RM RV RN 69 4 RA 23 5 RV 4 88 6 RE RV 57 7 RM RV RA 45 RN RE 8 RM RN 27 Total 392 Sexo Reprovados M F 92 50 0 50 0 8 3 12 63 8 36 2 27 7 17 6 76 8 23 2 10 1 5 9 87 91 3 13 0 22 4 38 6 61 4 9 1 14 5 45 6 54 4 10 5 11 5 13 3 86 7 8 9 6 9 96 3 3 7 25 9 100 49 7 50 3 13 0 Legenda raciocinio abstrato RA raciocinio verbal RV raciocinio mec nico RM raciocinio espacial RE e raciocinio num rico RN superior infer
82. sexual foram desenvolvidas por Fischer e Krajicek 1974 Numa pesquisa junto a 16 pais de adolescentes deficientes mentais moderados cientificaram se de que os pais de meninos preocupam se com o comportamento homossexual e a pr tica da masturba o de seus filhos enquanto os pais de meninas preocupam se com o namoro Wolf e Zarfas 1982 em sua pesquisa no t pico referente educa o sexual constataram que somente 15 dos homens abaixo de 15 anos e 47 acima dessa idade receberam educa o sexual Por outro lado 39 das mulheres abaixo dos 15 anos e 61 acima de 15 anos a receberam Dos pais 31 relataram que seus filhos receberam pouqu ssima educa o sexual 41 disseram que os filhos receberam a quantidade ideal 3 acharam que foi muito todos pais de mulheres e 25 acharam que seus filhos eram muito novos ou muito retardados para compreender Heshusius 1982 realizou entrevistas informais com profissionais que trabalham com deficientes mentais observando que nas institui es homens e mulheres dos 18 aos 40 anos eram colocados separados Havia intenso supervisionamento n o eram permitidos contatos f sicos andar de m os dadas beijos ficar em local fechado n o era permitida nenhuma privacidade quando havia pessoas do sexo oposto e n o forneciam educa o sexual O estudo comprova que as percep es e experi ncias de sexualidade e intimidade dos comprometidos intelectualmente t m sido amplamente ig
83. simp tica ou antip tica em favor da reciprocidade e da vontade como regula o social e afetiva das trocas interindividuais Ora esses temas s o fundamentais tanto para o pro fessor como para o aluno Piaget e colaboradores fizeram muitos estudos experimentais sobre no es e opera es da l gica e da matem tica na crian a Disse na crian a e n o da crian a Por que saber isso necess rio ao processo educacional As disciplinas escolares ensinam ainda hoje os conte dos conceitos e opera es pautados na perspectiva dos adultos isto do conhecimento cient fico tal como estabelecido demonstrado pelos pesquisado res A did tica tradicional neste sentido consistia em apenas um esfor o de simplificar e organizar os conceitos de modo did tico e em propor exerc cios e problemas que em princ pio facilitariam a aprendiza gem das crian as Em outras palavras uma boa Historia explicag o do professor deveria corresponder a uma boa compreens o das crian as comprovada pela corre o dos exerc cios e das respostas certas A reten o e a exclus o escolar como sabemos eram as conseqii ncias para aqueles que n o se encaixavam neste modelo Ora gra as aos estudos de Piaget p de se provar geneticamente como as no es e opera es s o constru das ou reconstru das pouco a pouco na pers pectiva das crian as Marilene Voc tem se preocupado em buscar poss veis aproxima es da teoria de Piag
84. tais verifi ca es podem ser informais trabalhos exerc cios par ticipa o nos debates solu o de problemas aplica o REFER NCIAS Anastasi A amp Urbina S 2000 Testagem Psicol gica Por to Alegre Artmed Bonniol J B amp Vial M 2001 Modelos de Avalia o Tex tos Fundamentais Sao Paulo Artmed Carvalho I M 1973 O processo did tico Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas Haydt R C C 1997 Curso de Did tica Geral 4 ed S o Paulo Editora tica Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira 2004 Exame Nacional do ensino M dio Endere o para correspond ncia Claudette Maria Medeiros Vendramini Rua Herculano Pupo Nogueira 309 Vila Bel m CEP 13256 300 Itatiba SP e mail cvendramini uol com br e claudette vendramini saofrancisco edu br Sugest es Pr ticas de conhecimentos etc ou formais prova propriamen te dita A cria o de instrumentos utilizados em sala de aula deve propiciar uma adequada avalia o do conte do por meio de escolhas feitas a partir de reflex o e estudo sobre o que se pretende com essa avalia o de rendimento dos alunos Para tanto convida se o profissional da educa o a refletir sobre a import ncia de uma avalia o intelig vel que muito mais do que um ato de promover ou reter o corpo discente um auxiliar que direciona o professor quanto sua qualidade de ensino 2004 Prov
85. valor na dimens o que envolve as caracter sticas pessoais do que naquelas que envolvem as caracter sticas pol ticas e t cnicas Talvez isso se jus tifique pelo fato de os professores acreditarem que as habilidades relacionadas com a afetividade v nculo com o aluno di logo gostar do aluno e a motiva o gostar da profiss o considerar o trabalho importante sejam as mais importantes para sua pr tica profissional ou ainda porque s o as que reconhecem com mais facili dade Vale destacar nesse momento a posi o de auto res como Codo e Gazzotti 1999 e Freire 1996 os quais estabelecem que a pr tica educativa requer afetividade Acrescentam que necess rio se estabelecer uma rela o afetiva com o aluno caso contr rio a sua aprendizagem n o ser significativa podendo ocorrer lacunas e insucessos Torna se importante ressaltar que h v rias verten tes te ricas em rela o compet ncia docente Alguns autores como pode ser observado na introdu o enfocam a compet ncia t cnica outros mais a compet ncia pol ti ca e pessoal Entretanto acredita se que ao professor se faz necess rio tanto as habilidades relacionadas com a compet ncia pessoal estabelecer v nculo di logo como a t cnica dom nio de conte do manejo de classe planejamento etc como a pol tica compreender que a educa o um processo amplo que tem impactos nas Nilza Sanches Tessaro e Raquel Souza Lobo Guzzo rela
86. 0 200 295 1404 88 82 53 269 18 0 17 3 14 7 17 1 69 58 28 186 14 1 12 2 7 8 11 8 18 27 32 83 3 7 5 7 8 9 5 3 27 28 27 97 5 5 5 9 7 5 6 2 62 47 29 168 12 7 9 9 8 0 10 7 146 142 113 482 29 8 29 9 31 3 30 6 34 39 48 140 6 9 8 2 13 3 8 9 46 52 31 151 9 4 10 9 8 6 9 6 490 475 361 1576 Discuss o O objetivo desse estudo foi o de explorar os perfis de capacidade cognitiva na amostra na padroniza o brasileira e portuguesa revelados pela BPR 5 A lite ratura internacional tem questionado principalmente a utilidade das informa es sobre a dispers o dife ren a entre altos e baixos e sobre a forma dos perfis indagando se esses indicadores trariam mais dados sobre os sujeitos al m do que a informa o sobre ele va o n vel de compet ncia j traz Hale amp Saxe Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 135 144 142 1983 Watkins amp Glutting 2000 e Kline amp colaboradores 1993 Nesse estudo procuramos em primeiro lugar caracterizar os perfis descobrindo quais s o os mais freq entes e comparar os dados brasileiros com os por tugueses Dois pontos principais s o importantes em rela o a essa primeira an lise Primeiro h uma par cela consider vel de sujeitos com perfis nos quais se observam compet ncias discrepantes isto um subteste acima do percentil 75 e outro com percentil 145 130 Leandro S Almeida e Ricardo Primi abaixo de 25 Em segundo lugar quando se analisa
87. 00 Chamam a aten o as respostas relacionadas concord ncia da Psico logia para com parapsicologia religioso ci ncia exata e n o ci ncia em que alguns alunos apontam para uma rela o equivocada Estes dados n o corroboram os resultados de Silva e Campos 1992 que encontraram em alunos de primeiro ano a predomi n ncia de respostas relacionadas s reas humanas biol gicas e ou ambas No entanto os autores n o relataram ter dado outras op es como na pergunta Uma an lise mais espec fica mostra que a dife ren a estat stica come a a partir de S o Tom s de Aquino ou seja Skinner Piaget Freud Watson Jung Rogers Sartre Reich Marx Strauss X 41 3 gl 10 p 0 00 formariam o primeiro bloco de nomes Estes resultados se aproximaram dos encontrados por Campos e cols 1996a com exce o de Watson que n o continha no trabalho original citado Um dado interessante se referiu s respostas de nomes n o relacionados Psicologia como por exemplo Green Smiths Gandhi Stravinsky Alan Kardec Vallosty Drummond e Paulo Coelho apon tando o desconhecimento de uma pequena parcela da amostra em rela o aos nomes ligados Psico logia Figueiredo 1983 aponta para o fato de que muitos alunos trazem consigo aspira es incompat veis com a pr tica cient fica tamb m de nominada de concep es anticient ficas em que se observa incompatibilidade entre estas vis es e o exerc cio profissional resp
88. 00a 2000b originou se da Bateria de Pro vas de Raciocinio Diferencial BPRD construida por Leandro S Almeida que por sua vez originou se dos Testes de Raciocinio Diferencial de Meuris 1969 Ela organizada em duas formas A e B com cinco subtestes cada detalhados abaixo A Forma A aplica se aos estudantes da sexta oitava s rie do ensino fundamental e a Forma B aos alunos da primeira terceira s rie do ensino m dio Neste estudo utiliza mos a Forma B Prova de Racioc nio Abstrato Prova RA Prova composta por 25 itens 19 itens s o comuns s Formas A e B de conte do abstrato envolvendo analogia com figuras geom tricas ou seja A B C A B C D E necess rio que se descubra a rela o existente entre os dois primeiros termos e aplic la ao terceiro para se identificar o quarto termo entre as 5 alternativas de resposta A Prova RA indica a capacidade de estabelecer rela es abstratas em situa es novas para as quais se possui pouco conhecimento previamente aprendido O tempo limite de 5 minutos para Portugal e 12 minutos no Brasil Prova de Racioc nio Verbal Prova RV Prova composta por 25 itens 18 itens s o comuns s Formas Ae B envolvendo analogia como a prova de racioc nio abstrato contudo entre palavras A rela o anal gica existente entre um primeiro par de palavras dever ser descoberta e aplicada de forma a identificar a quarta palavra entre as cinco alternativas de resposta
89. 1 27 8 23 8 superior F 14 28 17 7 16 3 inferior F 1 13 1 3 7 6 m dio inferior F 5 5 6 3 2 9 medio superior F 11 18 13 9 10 5 discrepante F 17 35 21 5 20 3 medio negativo F 3 12 3 8 7 0 medio positivo F 6 20 7 6 11 6 Total F 79 172 Portugal m dio F 46 18 5 superior F 31 12 5 inferior F 6 2 4 medio inferior F 14 5 6 medio superior F 30 12 1 discrepante F 80 32 3 medio negativo F 19 Tl m dio positivo F 22 8 9 Total F 248 semelhante nos dois pa ses Os Grupos 3 e 8 forma dos predominantemente por homens e os Grupos 4 e 7 formados predominantemente por mulheres Com rela o reprova o h uma chance maior de o aluno ter sido reprovado em algum ano de estudo caso ele perten a aos Grupos 2 e 8 Em rela o ao agrupamento de estudo percebe se as diferen as mais salientes apa recem no Grupo 5 com uma maior concentra o de alunos do agrupamento Cient fico Natural Grupo 1 com maior concentra o de alunos no agrupamento das Artes e Grupos 6 e 7 com maior concentra o de alunos do agrupamento Econ mico Social Faixas et rias 16 17 18 23 gt 24 Total 89 38 38 37 265 21 8 15 2 19 0 12 5 18 9 65 33 20 8 168 15 9 13 2 10 0 2 1 12 0 33 26 30 33 136 8 1 10 4 15 0 11 2 9 7 25 22 12 21 90 6 1 8 8 6 0 7 1 6 4 33 22 21 19 124 8 1 8 8 10 5 6 4 8 8 97 61 42 133 385 23 8 24 4 21 0 45 1 27 4 26 26 16 25 108 6 4 10 4 8 0 8 5 7 7 40 22 21 19 128 9 8 8 8 10 5 6 4 9 1 408 25
90. 2 89 59 3 Harry Potter 5 76 50 7 Hulk g 22 14 7 Michael Jackson 10 10 6 7 Nemo 4 82 54 7 Neo 3 86 57 3 Sandman 6 44 29 3 Wolverine 8 35 23 3 Total de pessoas 150 Nota Cada pessoa podia votar em mais de um personagem Sugest es Pr ticas respondam apenas pela informag o contida na primeira coluna Gollum personagem da terceira linha da tabela quando o correto seria o da oitava linha Outros podem responder Nemo em vez de Neo pela semelhanca ling fstica entre as duas palavras Outros podem ainda responder Bob Esponja sem considerar a informa o referente coloca o do personagem terceiro colocado mas apenas considerando a informa o que est na primeira linha Nesse processo de avalia o as respostas podem ser abertas ou de m ltipla escolha No ltimo caso pode se ou n o considerar poss veis erros dos alunos depen dendo do objetivo do professor Assim as alternativas podem ser elaboradas n o com o intuito de induzir as respostas ao erro mas para permitir uma avalia o que possibilite interpreta es mais ricas a partir das respostas dos alunos As alternativas devem ser elaboradas com cuidado para que a possibilidade de anula o da quest o seja a mais remota poss vel Um exemplo de uma quest o com alternativas mal elaboradas ocorre quando elas incluem alternativas contradit rias ou quando se incluem respectivamente as duas alternativas seguintes na mesma quest o nenhuma das
91. 3 8557 1 Psicologia educacional 2 Psicologia escolar 3 Educa o 4 Brasil I Associa o Brasileira de Psicologia Rua Alexandre Rodrigues Barbosa 45 Itatiba SP 13251 900 Tel 11 4534 8046 http www abrapee psc br e abrapee abrapee psc br Psicologia Escolar ISSN 1413 8557 e Educacional 145 157 167 179 189 199 PUBLICACAO SEMESTRAL 2004 Volume 8 N mero 2 131 Editorial Artigos 135 Perfis de Capacidades Cognitivas na Bateria de Provas de Raciocinio BPR 5 Leandro Silva Almeida Ricardo Primi Motiva o no ensino superior metas de realiza o e estrat gias de aprendizagem Luzia Rodrigues Cardoso Jos Aloyseo Bzuneck Auto avalia o da compet ncia para ensinar estudo preliminar de uma escala Nilza Sanches Tessaro Raquel Souza Lobo Guzzo Estrat gias motivacionais estudo explorat rio com universit rios de um curso noturno de Administra o Valdete Maria Ruiz Desempenho em leitura e escrita de escolares com transtorno fonol gico C ntia Alves Salgado Simone Aparecida Capellini Estrat gias de leitura e desempenho em escrita no in cio da alfabetiza o Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly Fernanda Ferracini Nay Bellintani Caparrotti Marlene Ribeiro de Carvalho Alexandre Jos Raad Sexualidade e defici ncia mental revisando pesquisas Silvia Nara Siqueira Pinheiro 207 219 227 229 231 237 241 245
92. 3160 000 Artur Nogueira SP e mail kiviapsico yahoo com br Silmara Ap Trindade Palludetti Rua Sebasti o Camargo Schimidt 280 CEP 13600 000 Araras SP Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 207 217 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 219 225 AANGUSTIA NO OF CIO DE PROFESSOR Ang stia docente Resumo Marli L cia Tonatto Zibetti O presente estudo de caso analisa os registros di rios realizados por uma professora alfabetizadora em in cio de carreira em seu di rio de classe Trechos relativos sua ang stia de ensinar foram destacados e problematizados sob uma perspectiva freudiana As an lises realizadas revelaram a import ncia do di rio de classe como uma refer ncia tanto para a compreens o do trabalho docente quanto para a forma o pedag gica e pesquisa S o apontadas algumas contribui es da psican lise para uma melhor compreens o do trabalho pedag gico e para a forma o de professores Palavras chave Di rio de aula Forma o de professores Psican lise TEACHER S JOB ANGUISH Teacher s anguish Abstract This study analyses the diary records of a kindergarten teacher Extracts of the text make reference to the anguish of teaching They were pointed out and classified as problems in Freud s perspective The analyses made showed the importance of the class diary for the comprehension of the teacher s work the pedagogical formation and the university
93. P51C0109 ESCO ar en GCacional ter ar a 23 ISSN 1413 8557 Revista Semestral da Associac o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional ABRAPEE Volume 8 N mero 2 Julho Dezembro 2004 ABRAPEE Expediente A revista Psicologia Escolar e Educacional um ve culo de divulga o e debate da produ o cient fica na rea espec fica e est vinculada Associa o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional ABRAPEE Seu objetivo constituir um espa o para a apresenta o de pesquisas atuais no campo da Psicologia Escolar e Educacional e servir como um ve culo de divulga o do conhecimento produzido na rea bem como de informa o atualizada a profissionais psic logos e de reas correlatas Trabalhos originais que relatam estudos em reas disciplinas relacionadas Psicologia Escolar e Educacional ser o considerados para publica o incluindo processos b sicos experimentais aplicados natural sticos etnogr ficos hist ricos artigos te ricos an lises de pol ticas e s nteses sistem ticas de pesquisas entre outros Tamb m revis es cr ticas de livros instrumentos diagn sticos e softwares Com vistas a estabelecer um interc mbio entre seus pares e pessoas interessadas na Psicologia Escolar e Educacional conta com uma revis o s cegas por pares e publicada semestralmente Seu conte do n o reflete a posi o opini o ou filosofia da Associa o Brasileira de Psicolo
94. RD constru da por Almeida 1986 1988 Ela composta por cinco subtestes Racioc nio Abstrato RA Racioc nio Verbal RV Racioc nio Num rico RN Racioc nio Espacial RE e Racioc nio Mec nico RM em duas formas Forma A para alunos da sexta oitava s ries do Ensino Fundamental e Forma B para alunos da primeira terceira s ries do Ensino M dio A BPR 5 fundamenta se nas concep es fatoriais mais recentes da intelig ncia discutidas anteriormente Em termos de fatores espec ficos adotando se a terminologia do modelo CHC o subteste RA associa se principalmen te intelig ncia fluida Gf definida como capacidade de raciocinar em situa es novas criar conceitos e compreender implica es O subteste RV associa se intelig ncia fluida e intelig ncia cristalizada Gc definida como extens o e profundidade do conhecimento verbal vocabular e capacidade de raciocinar utilizando conceitos previamente aprendidos O subteste RN associa se intelig ncia fluida e em parte habilidade quantitativa Gq definida como a compreens o de conceitos quantitativos b sicos como soma subtra o multiplica o divis o e manipula o de s mbolos num ricos O subteste RE associa se em parte intelig ncia fluida mas principalmente capacidade de processamento visual Gv definida como a habilidade de representar e manipular imagens mentais O subteste RM associa se em parte intelig ncia fluida
95. Research Quarterly 27 140 151 Capovilla A G S 1999 Leitura escrita e consci ncia fonol gica desenvolvimento intercorrela es e interven es Tese de Doutorado Instituto de Psicologia da Universidade de S o Paulo Capovilla A G S 2002 Compreendendo a dislexia defini o avalia o e interven o Cadernos de Psicopedagogia 1 36 59 Capovilla A G S amp Capovilla F C 2003 Problemas de leitura e escrita como identificar prevenir e remediar numa abordagem f nica 3 ed S o Paulo SP Memnon Capovilla A G S amp Capovilla F C 2004 Alfabetiza o M todo f nico 3 ed S o Paulo SP Memnon e EDIPUSP Capovilla A G S G tschow C R D amp Capovilla F C 2003 Instrumentos de avaliag o de habilidades cognitivas relacionadas aquisi o de leitura e escrita an lise de validade e fidedignidade Em A S G Capovilla Avalia o e interven o em habilidades metafonl gicas e de leitura e escrita SP Mennon Cunningham A E 1990 Explicit versus implicit instruction in phonemic awareness Journal of Experimental Child Psychology 50 429 444 continuidade s pesquisas nesta rea empregando instrumentos de avalia o psicol gica para ampliar a compreens o sobre as estrat gias usadas pelos leitores de diferentes n veis escolares e sobre as di ficuldades dos maus leitores Elbro C 1998 When reading is readn or somthn Distinctness of phono
96. Rua Frei Manuel da Ressurrei o 327 Campinas SP Fone 19 9127 9566 Site http www abrapee psc br Fale conosco abrapee abrapee psc br ALGUNS T TULOS DA CASA DO PsIC LOGO T tulo Educa o Pedagogia Cinco Estudos de Educa o Moral Computador no Ensino e a Limita o da Consci ncia Crian as de Classe Especial Crian as Querem Saber e Agora As Difus o Das Id ias de Piaget No Brasil A Encontros com Sara Pain Ensaios Construtivistas Era Assim Agora N o tica e Valores M todos para um Ensino Transversal Formas Elementares da Dial tica As Guia de Orienta o Sexual Hist rias de Indisciplina Escolar Introdu o Psicologia Escolar Jean Piaget Sobre a Pedagogia Oficina Criativa e Psicopedagogia Pelos Caminhos da Ignor ncia e do Conhecimento Professores e Alunos Problema um c rculo vicioso Produ o do Fracasso Escolar A Programa de Leitura Silenciosa Psican lise e Educa o La os Refeitos Psicologia e Educa o Psicologia Escolar em Busca de Novos Rumos Psicopedagogia Uma Pr tica Diferentes Estilos Sa de e Educa o Muito prazer Quatro Cores Senha e Domin Quatro Cores Senha e Domin Caderno para Atividades Reuni o de Pais Sofrimento Ou Prazer Tecnologia no Ensino Implica es para a Aprendizagem A Autor Organizador Macedo Lino de Org Crochik Jose Leon Machado Adriana Costa Moacir Vasconcelos Mario S rgio Parente Sonia Maria Macedo
97. Sociedade Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento Em todas essas oportunidades aprendi e tenho podido aprender com meus colegas com as tarefas propostas e com o 235 projeto que anima cada uma delas Da minha gratid o e reconhecimento a todas as pessoas que me possibilitaram essas experi ncias e s boas condi es que me permitiram realiz las e a aprender com to das elas Muito obrigado Sugestoes Praticas A ELABORACAO DE TESTES DE SALA DE AULA Os sistemas de avaliag o referentes as disciplinas oferecidas nas institui es de ensino merecem uma aten o especial por parte dos profissionais da Educa o uma vez que as avalia es s o preparadas pelos pro fessores para uso em sala de aula S o eles os agentes mais importantes neste processo pois n o s conhecem a diversidade existente nos cursos de acordo com a grade curricular e a institui o educacional a que per tencem como tamb m seus educandos N o h um teste padronizado externo para a avalia o do processo ensino aprendizagem o m todo escolhido pelo educador e cabe a este identificar a melhor op o para mensurar a aprendizagem de seus alunos importante primeiramente diferenciar os termos testar medir e avaliar Conforme Haydt 1997 testar verificar um desempenho atrav s de situa es previa mente organizadas chamadas testes medir descre ver um fen meno do ponto de vista quantitativo e avaliar in
98. a precisa de um maior investimento em seu desenvolvi mento profissional pois n o comum que um profes sor tenha como resultado final esse ndice de aprovei tamento de alunos Os dados apresentados na Tabela 6 revelam que n o houve correla o linear entre as vari veis auto avalia o m dia tempo em sala de aula quantidade de alunos aprovados e grau de instru o Os dados podem estar sugerindo uma aus ncia de associa o entre essas vari veis e a compet ncia do professor para ensinar Nesse sentido torna se incoerente principalmente quando se traz para considera o o valor e a import ncia que s o atribu dos forma o inicial e cont nua assim como a experi ncia no desenvolvimento profissional do pro fessor e seu compromisso competente na literatura educacional Tempo de sala Quantidade de Grau de de aula anos alunos instru o aprovados 06 0 22 0 29 1 00 0 09 0 36 0 09 1 00 0 10 0 36 0 10 1 00 de os professores se auto avaliarem como muito competentes para ensinar eles n o se encontram total mente preparados para pr tica docente Pois se acredita que se os professores realmente fossem detentores de um conjunto de t cnicas e habilidades pertinentes pr ti ca docente o que prevaleceria como resultado em suas salas de aula seriam alunos bem sucedidos Todavia torna se importante ressaltar que essa dis crep ncia entre os resultados obtidos por meio da escala de auto avalia
99. a implantag o sendo consideradas as rotas diversas que usa para tanto Exemplos do impacto do preconceito sobre as pessoas s o apresentados O cap tulo 5 trata da compreens o sobre ra a cultura e dom nio da leitura Para que haja crescimento h necessidade de haver uma estrutura mas que n o pri vilegie apenas a cultura branca que define o racismo como inadequado s escolas e estrat gias diversas sejam usadas para atender diversidade cultural existente em sala de aula Neste contexto a comunica o com os respons veis pelas crian as fundamental e necess ria j na for ma o do futuro professor cuidar para que desenvolva compet ncias nesta rea dominando v rios modelos de ensino aprendizagem para isto Destaca que o pro fessor precisa ser um entrevistador saber ouvir e responder direcionar sua a o com base no conhecimento conseguir o envolvimento dos respons veis pelos alunos Isto implica em mudan as de atitudes de todos Estes s o os aspectos tratados no sexto cap tulo O cap tulo seguinte trata do estabelecimento das rela es culturais no ensino da leitura Retoma e apre senta estrat gias teis tais como o ensino tutorial o uso de textos multiculturais a valida o da linguagem do lar e o ensino da linguagem do poder e a administra o da sala de aula Resenhas O ltimo cap tulo 8 um alerta em favor da edu ca o continuada para que os professores continuem a cr
100. a sendo que 100 dos escolares da 4 s rie apresentaram altera es fonol gicas somente em leitura e escrita Figura 5 Discuss o Neste estudo verificamos a presen a de altera es de linguagem oral e escrita dos escolares caracterizando atraso no desenvolvimento de habilidades fonol gicas e sint ticas O transtorno fonol gico identificado nos escolares deste trabalho pode ser considerado tanto de causa desconhecida como um sinal evidente de que h falhas no processamento da informa o em mbito neurofuncional O transtorno fonol gico merece aten o quando presente na fase escolar pois apesar de alguns autores como Shriberg e Kwiatkowski 1982 referirem que ele pode ocorrer classificando o como de desenvolvimento evidencia altera es no sistema fonol gico que podem envolver tanto a produ o do som como a percep o da fala como ainda a organiza o e compreens o das regras fonol gicas As altera es referentes produ o de som evidenciadas neste estudo dificultaram s crian as no reconhecimento de palavras freqiientes ao l xico no uso do mecanismo de convers o fonema grafema para codifica o e reconhecimento de palavras de baixa fregii ncia e inventadas na amplia o do vocabul rio e nos subtestes de consci ncia fonol gica Os achados deste estudo demonstram que a linguagem oral est intrinsecamente relacionada ao desenvolvimento da leitura e escrita Em est gio de aquisi o e dese
101. a 1 Amarela On line Dispon vel http www inep gov br download enem 2004 prova ENEM04_amarela pdf Secretaria de Educa o Fundamental 1997 Par metros curriculares nacionais Matem tica Bras lia Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria da Educa o Fundamental Vendramini C M M Chenta V C amp Silva L S 2004 Leitu ra de dados apresentados em tabelas e gr ficos estat sticos Relat rio parcial de pesquisa Programa de P s gradua o em Psicologia Universidade S o Fran cisco Sugest es Pr ticas 241 O DESENVOLVIMENTO DA CONSCI NCIA FONOL GICA E SUA IMPORT NCIA PARA O PROCESSO DE ALFABETIZA O A consci ncia fonol gica pode ser entendida como um conjunto de habilidades que v o desde a simples percep o global do tamanho da palavra e de semelhan as fonol gicas entre as palavras at a segmenta o e manipula o de s labas e fonemas Bryant amp Bradley 1985 Fazendo parte do processamento fonol gico que se refere s opera es mentais de processamento de informa o baseadas na estrutura fonol gica da linguagem oral Assim a consci ncia fonol gica refere se tanto consci ncia de que a fala pode ser segmentada quanto habilidade de manipular tais segmentos e se desenvolve gradualmente medida que a crian a vai tomando consci ncia do sistema sonoro da l ngua ou seja de palavras s labas e fonemas como unidades identific veis Capovilla amp Capovil
102. a Aprender 3 36 1 28 2 51 1 32 Exig ncia e esfor o 3 24 1 50 2 90 1 50 p 0 00 e o escore m dio do G4 aparece marginalmente significativo em rela o ao G3 p 0 06 Na categoria Uso de Auxiliares de Estudo apare cem diferen as significativas entre os quatro grupos Pelo teste Tukey a m dia do G3 significativamente maior que a do G2 p 0 00 sendo que a m dia do G4 tamb m maior quando comparada ao G2 p 0 03 Quanto Autoverifica o o escore m dio do G1 apa rece como significativamente maior que a do G2 p 0 04 e o escore m dio do G2 maior do que a do G3 p 0 03 G2 n 30 G3 n 18 G4 n 39 M DP M DP F p 3 14 1 23 3 36 1 20 21 9 0 00 2 66 1 11 2 80 1 23 1 97 0 11 meta aprender e percep o de exig ncia de esfor o Nas medidas da primeira categoria pela an lise de vari ncia os grupos aparecem como significativamente diferentes entre si Pelo teste de Tukey a m dia do G1 significativamente maior que a do G2 e a m dia do G4 tamb m signifi cativamente maior que a do G2 Logo os alunos de algumas turmas percebem diferentemente qual a nfase dada pelo professor s diferentes metas de realiza o J nas medidas de percep o de exig ncia de Tabela 4 Correla es entre as medidas de percep o do ambiente psicol gico uso de estrat gias de aprendizagem e medidas nas metas de realiza o dos alunos da amostra total N 106 Metas aprender ego aproxima o ego evi
103. a ao grupo na percep o dos universit rios pesquisados Uma delas a que enfatiza o valor dos professores agirem como modelos positivos de aprendizagem para seus alunos demonstrando sempre prazer e entusiasmo pelo que ensinam Sua import ncia est relacionada como lembra Brophy 1998 2001 aos princ pios da aprendizagem social especialmente ao fato de os professores serem agentes socializadores ativos capazes de estimular o desenvolvimento geral da Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 167 177 172 motiva o do estudante para aprender e de ativ la em situa es particulares Est relacionada tamb m vi s o brophyana de que a motiva o para aprender pode ser encarada mais que como uma disposi o geral como um estado espec fico gerado nas e pelas situa es de aprendizagem Demonstrar regularmente prazer e entusiasmo pelo que ensinam n o significa segundo Brophy 1998 que os professores tenham de usar t cnicas teatrais ou de vendas para divertir entreter ou excitar seus alunos mas tem como objetivo induzir neles a aprecia o do valor do t pico de aprendizagem Para tanto importa que identifiquem boas raz es para que os estudantes vejam tal t pico como interessante significativo ou importante e comunicar estas raz es a eles Quanto a essa estrat gia interessante comentar ainda que tanto no estudo de Bald 1993 quanto no de Ruiz 1999 tamb m foi
104. a compartilhar A Associa o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional a ABRAPEE est mobilizada com a organiza o do VII Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional CONPE Seu objetivo possi bilitar a apresenta o das mais recentes produ es cient ficas da rea e viabilizar um espa o para discuss es congregando profissionais e estudantes Ocorrer em Curitiba PR na Universidade Tuiuti de 21 a 24 de abril de 2005 Contamos com a participa o n o somente de profissionais e estudantes de Psicologia mas tamb m com a de todos aqueles comprometidos com uma educa o brasileira de qualidade Psicologia Escolar e Educacional da teoria pr tica escolar uma tem tica que sinaliza para uma reflex o acerca da pesquisa cient fica e atua o profissional sob diferentes perspectivas que demonstrem seu compromisso com as atuais necessidades da educa o brasileira As confer ncias mesas redondas pain is e relatos de experi ncias revelar o o atual panorama da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil Acrescente se a essas atividades os minicursos que possibilitar o uma atualiza o tanto aos profissionais quanto aos estudantes visto que estar o apresentando e discutindo os mais relevantes e diversificados temas psicoeducacionais Considerando se a import ncia das informa es a serem compartilhadas no VII CONPE e a necessidade de garantir lhes um registro mais detalhado e permanente fica aqui e
105. a de aula e na escola S o Paulo Libertad Recebido em 01 07 03 Revisado em 31 10 03 Aprovado em 12 01 04 Raquel Souza Lobo Guzzo Rua Santa M nica 136 CEP 13 100 101 Campinas SP e mail rguzzo mpc com br Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 157 165 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 167 177 ESTRAT GIAS MOTIVACIONAIS ESTUDO EXPLORAT RIO COM UNIVERSIT RIOSDE UM CURSO NOTURNO DEADMINISTRA O Estrat gias motivacionais Valdete Maria Ruiz Resumo Este estudo teve como objetivo verificar a import ncia atribuida por estudantes de um curso noturno de Administrag o de uma IES privada s estrat gias motivacionais para serem usadas por professores A amostra constou de 50 estudantes de ambos os sexos do 2 ano do curso e o instrumento utilizado foi um question rio baseado nas referidas estrat gias Os resultados indicam que o instrumento se mostrou relativamente adequado ao objetivo Consideradas em grupo foram mais valorizadas as estrat gias destinadas a apoiar a confian a dos estudantes como aprendizes e a estimular sua pr pria motiva o para aprender Individualmente as estrat gias preferidas foram variar o tipo de atividades de aprendizagem combinar atividades te ricas e pr ticas que resultem em produtos concretos demonstrar regularmente prazer e entusiasmo pelo que ensinam ensinar a focalizar o pensamento nas quest es apresentadas Discute a import ncia da ut
106. a outra classe a aplica o ocorreu na ordem inversa de forma a balancear poss veis efeitos de aprendizagem RESULTADOS Foram selecionadas as crian as com escores extremos no TeCoLeSi de modo a compor os grupos de crian as com alto desempenho e de crian as com baixo desempenho Desta forma as crian as com escores acima de mais um desvio padr o em rela o m dia formaram o grupo com alto desempenho n 10 e as crian as com escores abaixo de menos um desvio padr o em rela o m dia formaram o grupo com baixo desempenho n 8 A Tabela 1 sumariza as m dias e entre par nteses os desvios padr o para os grupos de alto e de baixo desempenho em leitura em cada subteste do TeCoLesSi Os subtestes est o apresentados em ordem decrescente para o grupo de bons leitores Tais resultados s o extremamente interessantes pois evidenciam as estrat gias de leitura j estabelecidas nestes alunos de primeira s rie Conforme apresentado na descri o do TeCoLeSi diferentes subtestes podem ser lidos por uma ou mais estrat gias dentre a logogr fica a fonol gica e a lexical Assim as vizinhas sem nticas e as pseudopalavras estranhas podem ser lidas corretamente por qualquer uma das tr s estrat gias pois todas elas levariam a crian a a perceber a incorre o do par figura palavra escrita Logo estes dois subtestes correspondem aos subtestes mais f ceis e que primeiramente deveriam ser acertados pelas crian as
107. a processar informa es de forma mais profunda Brophy 1998 Neste grupo de estrat gias os participantes atribu ram maior import ncia embora com varia es muito pequenas em rela o s demais estrat gia que diz respeito ajuda do professor no sentido de faz los ter a sensa o do sucesso mostrando lhes que podem ob ter progressos cont nuos na aprendizagem se a ela de Estrat gias motivacionais Estudo explorat rio com universit rios de um curso noturno de administrac o 171 dicarem uma dose razo vel de esforgo Tendo em vista que os universit rios pesquisados t amp m relativas dificul dades quanto ao tempo e s condic es pessoais prova velmente tamb m financeiras para fazer o curso po deriam nao estar totalmente confiante em sua capacidade como aprendizes demonstrando desta for ma a necessidade de ter sua auto estima apoiada e seus esforgos continuamente valorizados pelos professores Por isso medidas importantes que os docentes poderi am adotar para otimizar sua motivac o seriam por exemplo adaptar o curr culo de forma que a instru o atinja gradativamente suas zonas proximais de desen zagem auto regulada ou seja o aprender a aprender Referem se al m disso ao comportamento motivado do estudante quer dizer aos comportamentos reais e observ veis que podem ser utilizados como indicadores da motiva o tanto quanto serem modificados mediante o uso de estrat gias apropria
108. a uma dessas reas s o investigados conhecimento experi ncia sentimentos atitudes e necessidades CONCLUS ES A revis o das pesquisas publicadas sobre os temas sexualidade e portador de defici ncia mental levou nos Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 199 206 204 a constatar que existem poucos trabalhos envolvendo os temas A n o exist ncia de instrumentos brasileiros e nem de instrumentos estrangeiros adaptados para a nossa realidade com o objetivo de avaliar a sexualidade no portador de defici ncia mental a presen a na literatura estrangeira da Escala para pessoas portado ras de defici ncia mental Sexualidade Conhecimento Experi ncia e Necessidades SEX KEN ID Grande parte dos trabalhos cient ficos est mais direcionada para investigar o pensamento de pais e profissionais e seu modo de proceder do que enfocar o portador em si o que ele conhece quais s o suas experi ncias necessidades e sentimentos diante da sexualidade Os estudos sugerem que tanto pais como profissionais sentem se despreparados apresentando atitudes confusas e ambivalentes quanto sexualidade dos filhos e alunos portadores de defici ncia mental Em decorr ncia geralmente n o lhes fornecem edu ca o sexual e quando o fazem fica aqu m do necess rio As orienta es sexuais quando fornecidas s o para eliminar comportamentos julgados inadequados n o t m como objetivo o resgate da iden tidade sexual com
109. adas que aumentam a previs o de desempenho s o descri es geralmente j conhecidas intuitivamente e portanto pouco informativas Por outro lado Kaufman 1994 defende que a an lise de perfis pode trazer importantes informa es sobre as dificuldades de aprendizagem e de como remedi las Talvez um dos problemas nesses estudos refere se sub representa o do construto intelig ncia presente nas baterias analisadas Recentemente pesquisadores t m revisado as baterias mais conhecidas de avalia o da intelig ncia luz do modelo Cattell Horn Carroll e conclu ram que fatores importantes da intelig ncia n o s o avaliados pelos subtestes dessas baterias Geralmente se avaliam bem tr s ou quatro fatores dos dez descritos anteriormente Flanagan McGrew amp Ortiz 2000 Flanagan amp Ortiz 2001 Talvez em raz o dessa limita o de representatividade do construto que n o se consiga atin gir n veis mais altos de previsibilidade do desempenho Nesse estudo pretendemos explorar os perfis de capacidades mais freq entes no grupo de padroniza o da BPR 5 Forma B comparando os dados obtidos na amostra de padroniza o brasileira e portuguesa Com isso pretendemos verificar as formas mais freqiientes e correlacion las com outras vari veis para verificar a utilidade dessas informa es para a interpreta o das capacidades cognitivas das pessoas A BPR 5 originou se da Bateria de Provas de Racioc nio Diferencial BP
110. ado Um planejamento adequado pode resultar em sucesso pelo uso desses livros informativos Para tanto deve se escolher o livro adequado a cada faixa et ria da crian a Outro ponto salientado pelas autoras a import ncia das ilustra es que podem ser fotografias diagramas mapas desenhos cartas ou figuras que representam uma forma de acrescentar esclarecimento informa o e estender o texto Por m deve haver uma boa organiza o na escolha desses livros tendo cuidados e utilizando se crit rios tais como observar nos textos as causas efeitos compara es contrates sequ ncias per guntas respostas descri es e generaliza es exemplos Todos esses aspectos relevantes justificam o tema tra tado no terceiro cap tulo que a escolha de livros informativos para uso em sala de aula 228 As informag es trazidas no quarto capitulo pelas au toras a respeito do uso dos livros informativos para leitu ra em voz alta mostram nos que pesquisas feitas provam que a leitura em voz alta de extrema import ncia e va lor para a motiva o e o desenvolvimento da crian a Os professores precisam ser incentivados para que leiam bons livros a seus alunos regularmente e em voz alta Embora muitas pesquisas e mesmo a tradi o apoiem a leitura de fic o a inclus o de textos informativos nessa categoria de substancial import ncia para que o aluno tenha uma vis o mais ampla e rica do que ocorre no mundo inspira a curio
111. aliza o e ao mesmo tempo identificar comportamentos e proces sos mentais associados a essas metas A escolha de tal referencial te rico inspirou se sobremaneira na grande quantidade de estudos no exterior com id ntica popula o escolar que trouxe significativa contribui o tanto para o desenvolvimento da rea como para a pr tica edu cacional nesse n vel de ensino contempor neas da tradicional linha de estudos sobre motiva o realiza o Emergiu na literatura no in cio dos anos 80 Dweck amp Elliot 1983 Bzuneck 1999 2002 e hoje conta com not vel produ o cient fica relativamente ao contexto escolar As metas a que se refere s o prop si tos qualitativamente definidos ou orienta es gerais quando est o em jogo realiza es acad micas ou situa es em que se deve apresentar um desempenho Em virtude da meta de realiza o de um aluno assim ser o grau e a Docente da Faculdade Estadual de Filosofia Ci ncias e Letras de Corn lio Proc pio Pr Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Paran Campus de Corn lio Proc pio PR 2 Docente da Faculdade de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina PR 146 qualidade do envolvimento nas tarefas escolares de modo que cada meta possui tipicamente um valor explicativo respondendo a pergunta por qu ou seja por que se envolve se esfor a etc Neste sentido cada meta representa um conjunto especifico ou rede de pensamen tos
112. ando conhecer a realidade e deste ponto desenvolver programas de educa o sexual Palavras chave Sexualidade Defici ncia mental Pesquisas SEXUALITY AND MENTAL RETARDATION REVIEWING RESEARCH Sexuality and mental retardation Abstract Gathering data regarding the sexuality of people who have mental retardation has been an area largely ignored in the Brazilian reality This article aims to review published research about this theme from 1971 to this day It also aims to verify the existence of accurate and valid instruments to judge the sexuality of this group In this analysis it was found the presence of a small number of articles in this theme the lack of instruments to investigate the area and the existence in the foreign reality of the Scale to People With Intellectual Disability Sexuality Knowledge Experience and Needs SEX KEN ID In the research analyzed we concluded the people who have mental retardation have few knowledge and sexual experience neither parents or professionals provide them sexual education We further concluded that it is necessary to adapt instruments that aim to explore the reality and from there develop sexual education programs Keywords Sexuality Mental retardation Research INTRODU O Em 1994 em Salamanca na Espanha apoiado pela UNESCO foi aprovado pela Confer ncia Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais o direito de toda crian a Educa o No seu item ter ceiro a Declara
113. anguage delayed children Comparative studies and intervention Annals of Dyslexia 43 153 173 Wechsler D 1984 David Wechsler test de inteligencia para nifios Buenos Aires Argentina Paid s Recebido em 18 09 2004 Revisado em 03 11 2004 Aprovado em 10 12 2004 Volume 8 Nimero2 189 197 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 199 206 SEXUALIDADE EDEFICIENCIA MENTAL REVISANDO PESQUISAS Sexualidade e defici ncia mental Silvia Nara Siqueira Pinheiro Resumo A reuni o de dados referentes sexualidade das pessoas portadoras de defici ncia mental tem sido largamente ignorada na realidade brasileira Este artigo tem como prop sito realizar uma revis o das pesquisas publicadas sobre os temas acima referidos desde o ano de 1971 at o presente momento Procura tamb m verificar a exist ncia de instrumentos fidedignos e validados para avaliar a sexualidade nesta clientela Nesta an lise constatou se a presen a de um pequeno n mero de pesquisas relacionando os temas a falta de instrumentos brasileiros para investigar a rea a exist ncia na realidade estrangeira da Escala para pessoas portadoras de defici ncia mental Sexualidade Conhecimento Experi ncia e Necessidades SEX KEN ID Nas pesquisas percebe se que os portadores possuem pouco conhecimento e experi ncia sexual tanto pais como profissionais n o lhes fornecem a educa o sexual Conclui se que se faz necess rio adaptar instrumentos vis
114. apren der como ser comentado posteriormente Um fato que chama aten o de todos aqueles que est o ligados ao ensino superior que como assinala Dembo 2000 o desenvolvimento de estrat gias deste ltimo grupo uma das compet ncias mais requeridas no atual panorama sociocultural em que tanto se fala da necessidade da aprendizagem permanente N o obstante essa clientela uma das que menos t m sido pesquisada quanto natureza de sua motiva o e quanto s estrat gias de ensino aprendizagem que podem favorec la Masetto 1998 Jacobs amp Newstead 2001 sobretudo por se tratar de aprendizes adultos que t m caracter sticas muito especiais como destaca Wlodkowski 1999 e outros autores ligados corrente andrag gica na educa o por ele citada No caso brasileiro um outro aspecto a ser considerado como relevante sobre este ponto o que diz respeito ao ensino superior noturno merecendo destaque s condi es pessoais e temporais de estudo dos alunos muitos dos quais chegam s salas de aulas cansados ap s uma jor nada completa de trabalho V rios pesquisadores nacionais t m se detido sobre este tema afirmando de forma quase id ntica que essa parcela de universit rios demanda estrat gias que possam de maneira especial estimular sua motiva o a fim de obterem melhor aproveitamento em seus estudos Paul amp Ribeiro 1991 Soneville 1992 Souza 1993 Carelli amp Santos 1998 Te
115. apresentado mais de um item Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 179 188 184 Cintia Salgado e Simone Aparecida Capellini 1 serie 2 s rie 3 s rie 4 s rie E inventadas controle baixa freq controle Hinventadas W baixa freq Figura 2 Representa o gr fica da porcentagem de erros dos escolares na prova de escrita de palavras reais de baixa fregii ncia e inventadas 100 1 s rie 2 s rie 3 s rie 4 s rie inventadas controle baixa freq controle Hinventadas W baixa freq Figura 3 Representa o gr fica da porcentagem de erros dos escolares na prova de leitura de palavras reais de baixa fregii ncia e inventadas Tabela 3 Prova de Consci ncia Fonol gica PCF Crit rios N de De An lise crian as c altera es S ntese sil bica 2 S ntese fon mica 22 Rima 16 Alitera o 12 Segmentag o sil bica 5 Segmenta o fon mica 28 Manipula o sil bica 13 Manipulag o fon mica 23 Transposi o sil bica 13 Transposi o fon mica 27 Desempenho em leitura e escrita e transtornos fonol gicos 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1 serie 2 serie 3 s rie 185 E m dia de acertos 4 s rie Figura 4 Representa o gr fica da m dia de acertos dos escolares na Prova de Consci ncia Fonol gica acr scimos de grafema e omiss es de grafemas tanto na escrita sob ditado como na leitura oral sendo que as normas de corre o s o as mesmas
116. ar a ter consci ncia e controle sobre formas adequadas e inadequadas de aprender 4 3 5 D33 ensinar novas e mais adequadas t cnicas de estudo e aprendizagem 4 5 en D34 ensinar t cnicas para controlar disposi o e vontade de aprender 4 5 a M dia do grupo 43 9 volvimento na aprendizagem a fim de reduzir sua ansiedade e favorecer o sentimento de sucesso definir com eles suas pr prias metas valorizar seu desempe nho fazendo com que se auto reforcem e proporcio nar continuamente feedback informativo em vez de categorizar ou comparar seu desempenho com o de colegas de turma Seguindo se s estrat gias do grupo anterior se situaram por ordem de import ncia as estrat gias para estimular a motiva o para aprender Tabela 2 Conforme comentado na introdu o tais estrat gias segundo a concep o de Brophy 1998 s o exatamente o ponto central da motiva o para aprender Relacionam se segundo ele s estrat gias metacognitivas preconi zadas pela teoria do processamento da informa o e t m como finalidade mais ampla desenvolver a aprendi como comentam alguns autores Pintrich 1995 Kammila 1996 Bembenutty Mckeachie amp Karabenick 1998 Bembenutty Mckeachie Karabenick amp Lin 1998 VanZile amp Livingston 1999 Dembo 2000 Neste grupo se encontram duas das estrat gias classificadas em primeiro lugar de import ncia e uma das classificadas em segundo lugar o que refor a a import ncia atribu d
117. ara prestarem aten o e repetir as atividades de s ntese segmenta o manipula o e trans Desempenho em leitura e escrita e transtornos fonol gicos posi o sil bica e fon mica al m da segii ncia de tr s palavras para realizarem a atividade de alitera o e rima O resultado das crian as na PCF apresentado em escore sendo o m ximo poss vel de 40 acertos A an lise deste resultado realizado com base nos valores normatizados para popula o brasileira Reda o tem tica Utilizada para verificar a produ o textual dos escolares Os escolares foram instru dos para realizarem reda o com o tema o passeio no parque A an lise da reda o tem tica foi baseada nos crit rios de an lise de produ o da escrita propostos por Abaurre 1987 que inclui a an lise e interpreta o dos aspectos formais e convencionais da escrita e os aspectos referentes elabora o do texto Procedimento Antes da aplica o dos procedimentos de avalia o fonol gica e de leitura e escrita os pais dos escolares foram convocados pela pesquisadora no Servi o de Fonoaudiologia da Prefeitura Municipal de S o Jo o 183 da Boa Vista para autoriza o e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido no qual os respons veis pelas crian as se tornaram cientes da realiza o deste estudo Somente ap s a assinatura do termo os procedimentos de avalia o foram realizados RESULTADOS Quanto aos
118. as notas ponderadas m dias atribuindo se o peso 5 s respostas no n vel de avalia o muito importante 4 ao n vel importante 3 ao n vel de n o aplica o ou impossibilidade Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 167 177 170 da resposta 2 ao nivel de pouca import nciae 1 ao nivel de nenhuma import ncia Os resultados assim obtidos se encontram nas Tabelas 1 2 3 e 4 que permitem observar tamb m a ordem num rica da classifica o dos grupos e das estrat gias isoladamente Com base nos dados destas tabelas poss vel verifi car que os universit rios pesquisados consideram todo o conjunto das 34 estrat gias motivacionais apontadas por Brophy 1998 importantes no sentido de que seus professores as utilizem para favorecer sua motiva o para aprender N o foram observados favoritismos mais acentuados seja por grupos seja por estrat gias consideradas individualmente Isto leva a crer que a vi s o integradora da motiva o assumida por este autor parece realmente mais til e v lida do que abordagens mais espec ficas relacionadas a um ou outro modelo te rico Sobre isto importante destacar tamb m que tais estrat gias n o foram por ele propostas particularmen te para estudantes universit rios que independentemente disso as avaliaram nos maiores n veis de import ncia Valdete Maria Ruiz expectativa x valor e se prop em a ajudar os alunos a definirem metas e avaliarem seu prog
119. ategies exploratory study with undergraduate students in an Administration Valdete Maria Ruiz Peformance on reading and writing of the students with phonological disorders Cintia Alves Salgado Simone Aparecida Capellini Reading strategies and writing development in the literacy acquisition Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly Fernanda Ferracini Nay Bellintani Caparrotti Marlene Ribeiro de Carvalho Alexandre Jos Raad Sexuality and mental retardation reviewing research Silvia Nara Siqueira Pinheiro Evaluation of habits knowledge and expectations of psychology students Makilim Nunes Baptista Andr ia Amadio Elen Carolina Rodrigues Kivia Mendonca dos Santos Silmara Aparecida Trindade Palludetti Teacher s job anguish Marli L cia Tonatto Zibetti Reviews 227 Informative texts helping in the kindergarden Elza Maria Tavares Silva 229 School culture Geraldina Porto Witter History 231 Interviewing Lino de Macedo Marilene Proen a Rebello de Souza Practical Sugestions 237 Creating classroom tests Claudette Maria Medeiros Vendramini Liane Di Stefano Da Silva Vanessa Cassinelli Chenta 241 The development of phonological awareness and its importance related to the process of literacy Flavia Lopes Informative 245 Bibliographic Notes 247 Events 251 Instructions to Authors 259 ABRAPEE Membership EDITORIAL Congresso de Psicologia Escolar e Educacional espaco par
120. atores motivacionais na escolha de abordagens te ricas em psicologia cl nica Estudos de Psicologia 13 1 41 54 Carelli M J G amp Santos A A A 1998 Condi es temporais e pessoais de estudo em universit rios Psicologia Escolar e Educacional 2 265 278 Carvalho A M A 1984 Modalidades alternativas de traba lho para psic logos rec m formados Cadernos de an lise do comportamento 6 1 14 Carvalho A M A 1986 Forma o profissional e atua o do psic logo alguns dados a respeito de rela es entre atividades extracurriculares desempenhadas por alunos de psicologia e condi es de atua o ap s a formatura Boletim de Psicologia 36 85 31 39 diversas vari veis que incidem sobre tal escolha Sendo assim de posse destas informa es coordenadores e professores podem desenvolver estrat gias espec ficas no aperfei oamento do aluno ao curso de gradua o sendo tais caracter sticas fundamentais para a implanta o de trabalhos psicopedag gicos pelas universidades Conselho Regional de Psicologia CRP 06 1995 Psicolo gia forma o atua o profissional e mercado de tra balho S o Paulo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Cosenza R C Joly M C R A amp Primi R 2003 Perspectivas de Avalia o no Ensino Superior um estudo sobre o Exame Nacional de Cursos de Administra o Avalia o 8 155 172 Dias M L 1980 O motivo de realiza o entre os estudantes
121. avam mais do que isso para algumas professoras Marli L cia Tonatto Zibetti Percebemos que ao escrev los certas professoras faziam desabafos registravam seus sentimentos e agiam como se estivessem endere ando ao leitor nesse caso formadora um pedido de ajuda Estas constata es revelaram que o di rio pode ter um papel mais amplo Zabalza 2002 Decidimos ent o voltar nosso olhar para o di rio de uma professora escrito em 2000 quando ela vivia sua primeira experi ncia profissional como alfabetizadora ap s ter trabalhado por quatro anos como professora de Educa o Infantil Como se o di rio abrisse um canal de escape da tens o interna por meio da escrita Para o autor ao escrever o di rio o professor conta para si mesmo seus conflitos e estabelece uma conversa tera p utica consigo mesmo Zabalza 2002 Analisamos os registros di rios produzidos pela professora durante o primeiro semestre de 2000 de 9 3 a 27 7 Ao todo a professora escreveu neste per odo 280 p ginas manuscritas em caderno grande relatando o que ocorria em seu trabalho e tamb m suas reflex es sobre o ocorrido Ao analisar os sentimentos e sofrimentos expressos no di rio da professora tornou se necess rio entender o que a angustiava nesse ponto que inserimos a psican lise como uma teoria capaz de lan ar outros esclarecimentos sobre a situa o analisada permitindo nos ver mais longe do que nos tem permitido apenas o o
122. brangente desta realidade apesar de algumas limita es deste tipo de avalia o levantadas por Primi Landeira Fernandez e Ziviani 2003 Algumas pesquisas realizadas no Brasil com o intuito de descrever h bitos de estudo de discentes relatam resultados importantes para a reavalia o de metodologias no ensino Por exemplo Watanabe Cassertari Santos Lombard Platet e Di Domenico 2001 pesquisaram 1 070 alunos de um curso de Psicologia de S o Paulo obtendo como um dos principais resultados a inadequa o dos h bitos de estudo dos estudantes sugerindo se a necessidade de a es preventivas especificamente relacionadas elabora o de programas e estrat gias que favore am reflex es do corpo docente sobre a did tica e estrat gias de ensino bem como interven es psicopedag gicas diferenciadas Carvalho 1986 avaliando a rela o entre atividades extracurriculares de alunos de Psicologia ex est gios remunerados conclui que estas auxiliam o discente no engajamento posterior na profiss o Sendo uma forma de aumentar a probabilidade de inser o profissional revelando que os h bitos espec ficos dos alunos durante a gradua o podem estar correlacionados com o seu aproveitamento pelo mercado de trabalho na Psicologia Silva e Botom 1996 ao avaliarem a percep o de estudantes sobre o trabalho do psic logo cl nico ressaltaram a influ ncia da forma o nas opini es dos alunos Indicaram que o curso
123. btidas indiretamente aquelas que necessitam de opera es matem ticas ou compara es de resultados obtidos diretamente Para a avalia o da leitura e compreens o dos da dos apresentados na Tabela 1 as seguintes quest es fo ram formuladas 1 Qual o terceiro personagem prefe rido divulgado pela m dia em 20037 2 Qual a porcen tagem de pessoas que preferem o personagem Harry Potter 3 Qual a raz o de votos entre o 6 e o 9 colocado O n vel de exig ncia da informa o matem tica diferente para cada quest o A primeira exige a leitura direta da informa o referente ao tercei ro personagem preferido a segunda tamb m uma lei tura direta mas refere se informa o da porcenta gem de pessoas e a terceira exige a leitura da informa o referente ao n mero de votos do 6 e 9 colocados e o c lculo da raz o entre esses valores importante que o professor inclua no teste quest es de n vel f cil m dio e dif cil para permitir a avalia o do n vel de conhecimento ou habilidade dos estudantes A resposta primeira quest o pode ser dada diretamente da Tabela 1 embora exija alguma aten o do respondente poss vel que alunos menos atentos desconsiderem a coluna referente classifica o e Tabela 1 Os 10 personagens preferidos divulgados pela m dia em 2003 N mero de votos Personagem Classifica o N Bob Esponja 1 92 61 3 Cavaleiros do Zodiaco 7 38 25 3 Gollum
124. capacidade raciocinio abstrato RA raciocinio verbal RV raciocinio mec nico RM raciocinio espacial RE e raciocinio num rico RN Para cada aluno o digito correspondente a uma capacidade pode ria ser m ou dependendo de seu nivel de capacidade Neste esquema poderiamos ter 35 243 c digos dife rentes representando os perfis possiveis na BPR 5 Esta codifica o visou transformar o perfil de capacidade representado segundo um modelo dimensional para uma categoria t xon representando um tipo espec fico se aproximando mais de um modelo taxon mico RESULTADOS Foram observadas das 243 poss veis configura es de perfis 189 no Brasil 77 7 e 208 85 6 em Portu gal sendo que 174 71 6 perfis aparecem nos dois pa ses Considerando os dois pa ses observaram se 224 perfis dos 243 poss veis o que indica uma grande varia bilidade nos perfis encontrados com a BPR 5 Para resumir tais perfis eles foram classificados em oito grupos 1 perfis m dios quando a capacidade fosse m dia em quatro ou cinco provas 2 perfis superiores quando as cinco capacidades estivessem acima da m dia ou quatro estivessem acima e uma fosse m dia 3 perfis inferiores quando cinco capacidades estivessem abaixo da m dia ou quatro estivessem abai xo e uma fosse m dia 4 perfis m dio inferiores quando a capacidade estivesse abaixo da m dia em tr s provas e fosse m dia nas outras duas 5 perfis m dio superiores quan
125. cia Cristalizada Gc referindo se extens o e profundidade dos conhecimentos adquiridos de uma de terminada cultura d Leitura e Escrita Grw referindo se ao conhecimento adquirido em habilidades b sicas requeridas na compreens o de textos e express o escrita e Mem ria de Curto Prazo Gsm referindo se habilidade associada manuten o de informa es na consci ncia por um curto espa o de tempo f Processamento Visual Gv ligado habilidade de gerar perceber armazenar analisar manipular e transformar imagens visuais g Processamento Auditivo Ga referindo se habilidade associada percepc o an lise e s ntese de padr es sonoros h Armazenamento e Recupera o da Mem ria de Longo Prazo Glr defini do como a extens o e flu ncia que itens de informa o ou conceitos s o recuperados por associa o da mem ria de longo prazo i Velocidade de Processamento Gs relacionado habilidade de manter a aten o e realizar rapidamente tarefas simples automatizadas em situa es que pressionam o foco da aten o e j Rapidez de Decis o Gt referindo se rapidez em reagir ou tomar decis es envolvendo processamentos mais complexos Numa perspectiva multidimensional de avalia o da intelig ncia pode se pensar al m da an lise por compara o normativa na an lise dos perfis Essa an lise busca saber para al m da informa o geral referente ao n vel de compet ncia informa o no
126. cializar os acad micos tanto para um a motiva o definida qualitativamente como em rela o a estrat gias de aprendizagem Church M A Elliot A J amp Gable S L 2001 Perceptions of classroom environment achievement goals and achievement outcomes Journal of Educational Psychology 93 43 54 Dweck C S amp Elliott E S 1983 Achievement motivation Em E M Hetherington P H Mussen Ed Handbook of Child Psychology v 4 pp 643 692 New York John Wiley amp Sons Eley M G 1992 Differential adoption of study approaches individual students Higher Education 23 231 254 Elliot J A McGregor H A amp Gable S 1999 Achievement goals study strategies and exam performance a mediational analysis Journal of Educational Psychology 91 549 563 Figueira A P C 1994 Invent rio de Estrat gias de Estudo e de Aprendizagem Learning and Study Strategies Inventory LASSI Weinstein amp Palmer 1990 Estudos de valida o e adapta o Psychologica 12 79 114 Harackiewicz J M Barron K E Elliot A J Carter S M amp Lehto A T 1997 Predictors and consequences of achievement goals in the college classroom maintaining interest and making the grade Journal of Personality and social Psychology 73 1284 1295 Harackiewicz J M Barron K E Pintrich P R Elliot A J amp Thrash T M 2002 Revision of achievement goal theory necessary and illuminationg Journal of
127. cional das correspond ncias grafo fon micas do item irregular para ser capaz de pronunci lo e escrev lo com corre o o leitor precisa recorrer a um l xico quer externo sob a forma de dicion rio quer interno na forma do l xico mental Assim dos 72 itens 24 s o regulares 24 regra e 24 irregulares 24 s o palavras de alta frequ ncia e 24 de baixa e 24 s o pseudopalavras 36 s o biss labos e 36 triss labos As normas usadas para a avalia o dos resultados est o baseadas no n mero m dio de erros por item que corresponde soma total de todos os itens errados divi dido pelo n mero total de itens 72 Para tanto inicialmente ser computado um erro para desrespeito s regras b sicas de correspond ncia grafema fonema com a troca de grafemas ex para empada escrever espada para s labas escrever s rabas desrespeito s regras de posi o ex para p ssaro escrever p saro para escute escrever esute para empada escrever enpada desrespeito no caso de palavras escrita correta determinada pela gram tica ex para extenso escrever estenso para tigela escrever tijela acr scimo de grafema ex para amanh escrever amanh n para galinha escrever galinlha omiss o de grafema ex para duas escrever dua para dezena escrever dzena erro de acentua o i e troca de tonicidade de s labas que objetivamente desrespeitava regras gramaticais ou regras de acentua o ex
128. cola serem capazes de dialogar com o governo em suas diferentes inst ncias e com a sociedade civil no processo de discuss o e constru o das pol ticas p blicas tanto para sua implementa o quanto no seu enfrentamento Salienta se tamb m a capacidade de transformar a nova teoria pedag gica em pr tica pedag gica escolar fazendo a articula o entre a escola e o mundo das rela es sociais e produtivas por meio de procedimentos metodol gicos apoiados em bases epistemol gicas adequadas E por fim que possa organizar e gerir o espa o escolar de for ma democr tica e organizar experi ncias pedag gicas escolares e n o escolares tendo como meta uma edu ca o com express o do desejo coletivo de uma sociedade que se almeja Demo 1993 um outro importante autor nesta ver tente lembra que o professor deve ser capaz de desen volver na crian a a capacidade de racioc nio de posicionamento tornando o desafiador provocador e instigador Mas para tanto importante o professor aprender a ler criticamente obter reda o pr pria e expressar se com desenvoltura dominar conhecimentos e informa es estrat gicas do processo de transforma o da realidade atual pesquisar iniciando com peque nas pesquisas passando para elabora es mais exigentes que j expressam capacidade de s ntese de compreens o global de posicionamento cr tico criativo aprimorar habilidade metodol gica para manejar e pro duzir conhec
129. cre p ncia separou se os alunos que apresentavam este tipo de perfil e construiu se uma matriz dist ncia entre eles que indicava para cada combina o de dois alunos quaisquer o grau de semelhan a diferen a entre seus perfis Submeteu se essa matriz a uma an lise hier rquica de conglomerados hierarchical cluster analysis empregando o m todo de Ward com o objetivo de identi ficar subgrupos formados por alunos com perfis semelhantes Uma an lise visual dos dendogramas na amostra brasileira sugeriu a forma o de oito subgrupos Esta mesma an lise foi feita para a amostra portuguesa solicitando tamb m a forma o de oito grupos Na Figura 1 apresentamos os gr ficos Boxplot mostrando os perfis nos oito grupos formados Neste gr fico as linhas coloridas verticais para cada prova dentro de cada grupo indicam de baixo para cima o n vel de habilidade m nima o percentil 25 a mediana o percentil 75 e o resultado m ximo na escala padroniza da M 100 DP 15 No Grupo 1 s o salientes os n veis altos nas provas RE e RN e mais baixos na prova RV O Grupo 2 desta ca se pelos n veis baixos na prova RV Na amostra por tuguesa o desempenho nas provas RA RM e RE est o mais altos j na amostra brasileira o desempenho est mais alto nas provas RA RM e RN No Grupo 3 o desempenho nas provas RM e RV est mais elevado e na prova RN rebaixado Na amostra por tuguesa RE aparece rebaixado tamb m O Grupo 4 apre senta desemp
130. cterizada por decis es centralizadas com decis es cronicamente inadequadas afetando as decis es sobre ensino e aprendizagem com concentra o em grupos ling sticos minorit rios volunt rios migrantes ou n o e que seguem curr culos uniformizados medindo o desempenho dos alunos por testes padronizados Muitos dos problemas s o comuns realidade brasileira mas em situa o bem pior e sem o m nimo preparo do professor para resolv los o professor que vai trabalhar neste contexto que enfocado preferencialmente nos cap tulos subseg entes mas independentemente deste fato o assunto til e de interesse para quantos estejam interessados em edu ca o em qualquer pa s nos mais variados meios culturais O primeiro cap tulo apresenta uma retrospectiva hist rica e social de fatores culturais que influ ram na change Newark IRA xii 189 p forma o de leitores com destaque para os negros que logo perceberam as vantagens do saber ler e de ir al m at mesmo como forma de supera o da segrega o que ainda persiste nas escolas Neste como nos demais cap tulos na parte final h um t pico com itens para an lise e considera o por parte do leitor Esta ltima parte pode ser muito til quando a mat ria objeto de estudo e semin rios em sala de aula al m disto serve de est mulo pesquisa O cap tulo seguinte foi dedicado necessidade de os professores conhecerem a cultura em que vive
131. curso ou de disciplina a cultura partilhada seja de que basta um esfor o discreto para se chegar aos objetivos que tam b m nem sempre aparecem como dos mais elevados No presente caso a percep o de exig ncia de esfor o nas disciplinas sem diferen a significativa entre os quatro grupos insinuou claramente uma certa cultura de grupo quanto a essa vari vel at em duas institui es distintas Vermetten Lodewijks e Vermunt 1999 em estudo com universit rios adicionaram itens de orienta o a esfor o e sugerem que essa medida espec fica seja acrescida nas escalas tradicionais que medem apenas a orienta o meta aprender entendida apenas em termos da disposi o para aumentar compet ncias Em s ntese a hip tese de que os acad micos desta pesquisa alimentem uma concep o ing nua de que o sucesso consiste em aprender por dom nio ou seja aumentar compet ncias mas n o mostram perceber a rela o teoricamente sustentada de que tal sucesso resulta de esfor o s rio Eles sequer foram solicitados a revelar o que quer que seja a respeito do grau de seu comprometimento pessoal com esfor o Portanto novas pesquisas poderiam propor se a investiga o desse novo ngulo relativo meta aprender e como se pode antecipar trazer uma explica o final aos dados do presente estudo Outro objetivo da pesquisa foi identificar as diferen tes estrat gias de aprendizagem que os alunos alegam usar naquelas duas
132. das pelos pr prios alunos e por seus professores Por estas raz es a literatura atual tem dado nfase a estudos referentes auto regula o da aprendizagem em especial no caso de universit rios que nesta faixa de escolariza o devem ter mais consci ncia e controle sobre as estrat gias que utilizam para aprender embora nem sempre os tenham Tabela 2 M dias e ordem de classifica o das estrat gias do grupo D estimular a motiva o para aprender Quest es Estrat gias m dia classifica o D20 informar sempre o que espera do aluno 4 0 8g D21 mostrar causas reais dos sucessos e insucessos 4 1 T D22 reduzir o receio de desempenho insatisfat rio 4 1 T D23 demonstrar regularmente prazer e entusiasmo pelo que ensina 4 7 Ks D24 chamar ateng o de modo mais intenso para atividades particularmente importantes 4 1 T D25 fazer pensar sobre pontos de vista mais amplos diferentes alternativos ou conflitantes 4 3 5 D26 tornar contetidos abstratos mais pessoais concretos ou familiares 3 9 9 D27 deixar claros objetivos de cada atividade antes de inici la ou solicit la 4 5 23 D28 destacar pontos ou t picos principais do que o aluno vai aprender 4 4 4 D29 planejar quest es ou atividades que ajudem a desenvolver boas id ias do aluno 4 5 a D30 ensinar a focalizar o pensamento nas quest es ou problemas apresentados 4 7 ile D31 ensinar formas ou t cnicas para resolver problemas e tomar decis es 4 6 2 D32 ensin
133. de Psicologia acaba direcionando a percep o deles para determinadas opini es sobre a pr pria psicologia at mesmo a vis o que o aluno ter de quem ser este profissional e quais as suas possibilidades de atua o Sendo assim quanto maior a gama de informa es e multiplicidades envolvidas no curso tanto mais os alunos poder o discriminar nuances da profiss o e do mercado de trabalho Santos 1989 por meio da pesquisa com rec m ingressos no curso de Psicologia tamb m avaliou as informa es que estes tinham sobre as reas de atua o Concluiu que estas eram prec rias e desorganizadas sendo que a fun o social do psic logo n o chega a ser reconhecida Demonstrando mais uma vez o quanto que a avalia o do aluno de Psicologia pode dar dicas de como promover estrat gias para abarcar lacunas na forma o e conhecimento dos alunos Por meio de an lise de discurso de 53 estudantes de diversos cursos de uma universidade de Minas Gerais Gondim 2002 levantou alguns aspectos Tais aspectos apontam para a falta de defini o do perfil profissional que o mercado de trabalho requisita dificultando planos futuros bem como a avalia o da qualidade dos est gios como insuficientes ou inadequados Esses dados podem avaliar o quanto as universidades necessitam conhecer o alunado e desenvolver reordena es ou implementa es nos servi os oferecidos N o somente naqueles diretamente relacionados com o processo ensino
134. de dislexia s o a dislexia fonol gica e a dislexia morf mica tamb m chamada de dislexia de superf cie ou sem ntica Capovilla 2002 Gil 2002 Stanovich Siegel amp Gottardo 1997 Na dislexia fonol gica h dificuldades na leitura pela rota fonol gica por m a leitura visual direta pela rota lexical est preservada Logo h dificuldades na leitura de pseudopalavras e palavras desconhecidas mas a leitura de palavras familiares adequada J na dislexia morf mica h dificuldades na leitura pela rota lexical sendo a leitura feita principalmente pela rota fonol gica Logo h dificuldades na leitura de palavras irregulares e longas com regulariza es Em virtude do comprometimento espec fico de dife rentes estrat gias de leitura nos variados tipos de dis t rbios de leitura fundamental conhecer o padr o de uso destas estrat gias por crian as sem dist rbios de leitura Isto permitir a avalia o de crian as com dis t rbios n o apenas para detectar atrasos em rela o ao esperado mas principalmente para levantar as habilidades preservadas e as prejudicadas de modo a promover interven es focais e eficazes O presente estudo tem como objetivo mapear o uso das tr s estrat gias de leitura logogr fica fonol gica e lexical em crian as de primeira s rie do ensino fundamental sem queixas espec ficas de problemas de leitura de modo a fornecer um padr o para compara es futuras com crian as
135. disciplinas espec ficas Descritiva mente em tr s categorias de estrat gias de aprendiza gem processamento da informa o sele o das id i as principais e verifica o os escores dos quatro grupos de alunos foram similares Entretanto surgiram diferen as significativas em quatro categorias Organiza o do tempo Concentra o Auxiliares de estudo e Autoverifica o Por um lado os alunos de Tecnologia em Inform tica relataram que organizam o tempo de forma mais eficaz mostram maior capacidade de concentra o e de dire o da aten o s tarefas escolares que os de Pedagogia Em contraposi o entre os alunos da disciplina de Pedagogia apareceu maior alega o de uso da estrat gia auxiliares de estudo quando comparados aos colegas da rea t cnica Em outras palavras relatam utilizar se mais de t cnicas de suporte ou de materiais que os auxiliem a aprender ou recordar a nova informa o quais seriam as estrat gias de repeti o elabora o fazer resumos etc Os resultados quanto autoverifica o apareceram mesclados pelos quais ora uma turma de uma rea ora de outra rea apresentava escores significativamente mais elevados Tais diferen as entre os tipos de cursos e turmas pertencem quele conjunto anunciado no in cio de caracter sticas espec ficas de contexto e assim podem ser entendidas luz de estudos anteriores na rea A escolha e utiliza o de diferentes estrat gias de
136. do a capacidade estivesse acima da m dia em tr s provas e fosse m dia nas outras duas 6 perfis com discrep ncia quando fosse encontrado pelo menos uma capacidade inferior m dia e uma superior m dia 7 perfis m dios negativo quando a capacidade estivesse m dia em tr s provas e inferior a m dia nas outras duas 8 perfis m dios positivo quando a capacidade estivesse m dia em tr s provas e superior a m dia nas outras duas Na Tabela 1 apresentamos a distribui o de alunos em cada uma dessas categorias Pode se observar que a categoria mais frequente a de perfis com discrep n cia justamente a mais informativa para avalia o das aptid es j que nesses perfis h pelo menos uma capacidade bem desenvolvida contrastando com outra menos desenvolvida H algumas pequenas diferen as entre os pa ses que s o significativas X 26 8 gl 7 p lt 0 001 A amostra portuguesa possui menos perfis inferiores e mais perfis m dios e com discrep ncia Pode se observar tamb m na Tabela 2 que a distri bui o de alunos nessas oito categorias difere nos v ri os grupos et rios para o Brasil X 126 7 gl 35 p lt 0 001 para Portugal X 60 8 gl 35 p lt 0 01 Um fato interessante que o n mero de perfis m dios dimi nui nos alunos mais velhos e o n mero de perfis com discrep ncia aumenta sugerindo uma especializa o das capacidades cognitivas Para explorar em mais detalhes os perfis com dis
137. dologias de ensino adequadas s caracter sticas desta popula o Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 207 217 210 Makilim Baptista Andreia Amadio Elen Carolina Rodrigues Kivia Mendonca dos Santos e Silmara Palludetti Em rela o idade dos sujeitos e distribui o do g nero no curso esta amostra se assemelhou do estudo de Campos e cols 1996a que pesquisou uma subamostra de 98 alunos do 3 e 4 anos de uma Universidade parti cular no interior de S o Paulo No entanto em rela o ao n mero de sujeitos que cursou a maioria do ensino m dio e fundamental em escola p blica se verificou uma disparidade j que na amostra de Campos e cols 1996a a porcentagem foi inferior a este estudo com 54 dos alunos Da mesma forma a renda familiar tamb m sugeriu diferen a sendo que na amostra de Campos e cols 1996a obteve se menor porcentagem nas faixas de 6 a 10 sal rios 27 6 vs 39 e maior porcentagem na faixa de 16a 20 sal rios m nimos 18 vs 10 Baptista Yoshimoto Monelo e Baptista 1998 tamb m encontraram em uma amostra de 124 alunas de um curso de Psicologia de uma universidade particular um predom nio de at cinco sal rios m nimos no primeiro ter ceiro e quarto anos referente renda mensal o que se aproxima dos resultados da presente pesquisa importante citar que alguns dados relatados pela atual pesquisa n o foram pass veis de compara o com outros estudos de
138. e Parece imposs vel n o obter sucesso na sua tarefa de ensinar a todas as crian as com iguais resultados Cifali amp Imbert 1999 Para relacionar o of cio do professor com a psican lise preciso que aceitemos a id ia de que possa existir um saber do qual o eu nada sabe n o sujeito a controle ou seja aceitar a id ia de inconsciente Segundo Mendon a Filho 2001 existe um saber que n o sabe 223 de si um saber que mesmo sendo estranho ao eu sustenta o verdadeiro desejo tanto de aprender quanto de ensinar As for as inconscientes presentes no interior do psiquismo escapam ao controle dos seres humanos e portanto ao controle do educador levando se numa pers pectiva freudiana a afirmar que a Educa o estaria den tro do conjunto de tarefas imposs veis De acordo com Kupfer 1995 o que explica tal afirma o que a Edu ca o exerce seu poder por interm dio da palavra e a palavra ensina a Psican lise ao mesmo tempo lugar de poder e submiss o de for a e de fraqueza de controle e de descontrole Como ent o construir um edif cio educa cional sobre uma base paradoxal incoerente p 59 Para a autora imposs vel n o quer dizer irrealiz vel mas significa que no processo educacional h algo que jamais poder ser integralmente alcan ado ou seja o dom nio a dire o e o controle que sustentam qualquer sistema pedag gico Acreditamos que a compreens o deste processo por par
139. e cada um dos cart es ir representar um fonema distinto Essa atividade possui como principal objetivo mostrar que pela modifica o na arruma o dos fonemas nas palavras pode se formar outras palavras distintas No procedimento dever ser feita no m ximo uma atividade por dia sendo realizado tamb m um treino do alfabeto em paralelo importante lembrar que sempre REFER NCIAS Alegria J Leybaert J amp Mousty P 1997 Aquisi o da leitura e dist rbios associados Avalia o tratamento e teoria In J Gr goire amp B Pi rart eds Avalia o dos problemas de leitura Os novos modelos te ricos e suas implica es diagn sticas pp 105 124 Porto Alegre Artes M dicas Bryant P E amp Bradley L 1985 Bryant and Bradley Reply Nature 313 74 Capovilla amp Capovilla 1997 Treino de Consci ncia Fonol gica e seu impacto em habilidades fonol gica de leitura e ditado de pr 3 a 2 s rie Ci ncia Cognitiva Teoria Pesquisa e Aplica o 1 2 461 532 Capovilla A G S amp Capovilla F C 2000a Efeitos do treino de consci ncia fonol gica em crian as com baixo n vel socioecon mico Psicologia Reflex o e Critica 13 1 7 24 Capovilla A Capovilla F 2000b Problemas de Leitura e Escrita como identificar previnir e remediar numa abordagem fonol gica S o Paulo SP Memnon 243 que trabalhar com pseudopalavras deve se dizer crian a que se trata de palavras in
140. e congressos cient ficos Referente s expectativas dos alunos sobre a situa o do mercado de trabalho futuro p ssimo ruim razo vel bom observou se a predomin ncia da categoria razo vel X 80 9 gl 3 p 0 00 Os resultados aproximaram se dos relatados por Campos e cols 1996a que ressaltam a tend ncia de sua amostra de um grupo de alunos noturnos de Psicologia indicarem a categoria razo vel e Silva e Campos 1992 por meio de uma amostra de 270 alunos rec m ingressos em um curso de Psicologia tamb m aponta uma predomin ncia na resposta regular Como aponta os estudos do CRP 1995 grande parte dos alunos que se formam ao menos chega a atuar na rea da Psicologia Al m do que atualmente o cen rio profissional n o se mostra receptivo j que nas ltimas d cadas os cursos de Psicologia se proliferaram de maneira descontrolada Ainda segundo Duran 1994 e Bastos e Achcar 1994 as condi es econ micas e pol ticas nacionais acabam refletindo na profiss o do Psic logo de maneira negativa gerando um empobrecimento da classe A amostra respondeu a quest o da intencionalidade de execu o de p s gradua o de forma tendenciosa para a afirma o X 112 2 gl 2 p 0 00 sendo predominante tal inten o interessante assinalar a alta porcentagem de alunos que deseja continuar seus estudos provavelmente pela percep o de um mercado de trabalho mais competitivo por meio das transf
141. e lendo as de mem ria Neste ponto a crian a est deixando o segundo est gio e entrando no terceiro o ortogr fico No est gio ortogr fico a crian a aprende que h palavras que envolvem irregularidade nas rela es entre os grafemas e os fonemas com o desenvolvimento da estrat gia lexical Ela aprende que preciso memorizar essas palavras para que possa fazer uma boa pron ncia na leitura e uma boa produ o ortogr fica na escrita Neste ponto seu sistema de leitura pode ser considerado completo e maduro e a crian a passa a tirar vantagem crescente da freqii ncia com que as palavras aparecem conseguindo l las com cada vez maior rapidez e flu ncia por meio do reconhecimento visual direto isto pela estrat gia lexical e n o mais exclusivamente por meio de decodifica o isto pela estrat gia fonol gica Quando um novo est gio alcan ado as estrat gias anteriores n o s o abandonadas mas sua aplica o e sua import ncia relativas diminuem Assim as estrat gias n o s o mutuamente excludentes e podem coexistir simultaneamente no leitor e no escritor competentes Neste caso a estrat gia a ser usada em qualquer dado momento depende do tipo de item a ser lido ou escrito Por exemplo materiais como algarismos matem ticos e sinais de tr nsito tendem a ser lidos pela estrat gia logogr fica J palavras novas precisam ser lidas pela estrat gia fonol gica Finalmente palavras conhecidas e fa
142. ectiva institucional Como defender um estatuto pro fissional negando a norma que no Brasil define profis s o apoiada na gradua o Quanto a mim a quest o psicopedag gica como mencionado sempre me interessou mas como rea de conhecimento e na perspectiva da leitura que pude fa zer das contribui es de Piaget sobre essa quest o Em outras palavras psicopedagogo mas um professor de Psicologia do Desenvolvimento O fato que uma vis o psicopedag gica dos processos de aprendizagem e do desenvolvimento cada vez mais importante sem que se chegue a um acordo sobre as diferentes possibilidades de se obter ou mais que isso de se certificar essa forma o Como disse a Psicologia reclama esse privil gio mas na pr tica n o sabe como faz lo porque reluta em superar sua vis o de aprendizagem restrita quele que aprende ou n o aprende aos processos psicol gicos ou subjetivos deste processo Como incluir no mbito da Psicologia por exemplo os conte dos ensinados Matem tica L ngua Portuguesa conceitos m dicos ou sa de Os cursos de especializa o em Psicopedagogia reclamam este privil gio esquecidos de que no Brasil uma profiss o definida pela gradua o e n o pela p s gradua o nunca me considerei um Marilene Que aspectos da obra de Piaget s o objeto de seus estudos recentes Lino de Macedo Nos ltimos anos dediquei me sobretudo a cinco grandes temas relacionados obra de
143. edicting Reading and Math Achievement Psychological Assessment 12 4 402 408 Recebido em 18 08 2004 Revisado em 22 10 2004 Aprovado em 18 12 2004 Ricardo Primi Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia Universidade S o Francisco Rua Alexandre Rodrigues Barbosa 45 CEP 13251 900 Itatiba SP e mail ricardo primi E saofrancisco edu br Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 145 155 MOTIVACAO NO ENSINO SUPERIOR METAS DE REALIZAC OE ESTRATEGIAS DEAPRENDIZAGEM Motiva o no ensino superior Luzia Rodrigues Cardoso Jos Aloyseo Bzuneck Resumo O presente estudo teve por objetivo investigar metas de realiza o uso de estrat gias de aprendizagem e a percep o do ambiente de aprendizagem por parte de alunos de cursos superiores Question rios Likert foram aplicados a uma amostra de 106 alunos de dois cursos diferentes focalizando duas disciplinas espec ficas de cada curso Os resultados mostraram n o existir diferen a significativa entre os grupos nas orienta es as metas aprender ego aproxima o e evita o do trabalho mas foram mais altos os escores nas metas aprender e evita o do trabalho Relativamente s estrat gias de aprendizagem algumas apareceram com diferen a significativa em fun o do grupo Foi tamb m significativa a rela o entre a nfase percebida meta aprender e a percep o de exig ncia de esfor o assim como entre a ado o das metas aprende
144. efici ncia mental gera ang stia na fam lia e nos profissionais que trabalham com esta parcela da popula o Tanto a vis o dos pais de angelicalismo como a dos profissionais de selvageria estabelece um sistema de defesa coletivo porque amea ador A repress o instala se e alicer a se na necessidade de evitar a procria o podendo tamb m estar oculta nesses discursos a dificuldade que as pessoas t m em lidar com sua pr pria sexualidade Amaral 1994 Os indiv duos portadores de defici ncia mental s o geralmente Silvia Nara Siqueira Pinheiro estigmatizados na rea sexual E isto n o surpresa pois o retardo mental visto historicamente como um defeito moral e de contamina o gen tica Eles s o sexualmente estigmatizados at porque evid ncias sugerem que as pessoas percebem o sexo como poss vel somente para os indiv duos jovens atraentes e saud veis A sociedade por interm dio dos meios de comunica o refor am essa id ia Abramson Parker amp Weisberg 1988 Na vis o de Giami 1987 a sexualidade do defici ente mental por ser vista como dif cil alvo de constante supervis o e de controle social A reestrutura o da sexualidade normal vista como imposs vel para o defi ciente a exclus o e o controle s o a norma A sexualidade do deficiente mental n o se diferencia qualitativamente dos normais Suas necessidades experi ncias e emo es s o iguais A vis o de que os portador
145. el do continuum de auto regula o o relativo regula o identificada Sendo assim de fato como o verificado no estudo de Lin e Mckeachie 1999 veriam muito maior necessidade de equil brio e complementaridade entre a motiva o intr nseca e extr nseca Seus professores n o poderiam desta forma dar exclusividade a nenhuma destas orienta es ao utilizarem estrat gias motivacionais Dentre as estrat gias em pauta estrat gias para capitalizar a motiva o intr nseca do estudante se encontram duas das favoritas do conjunto dos universit rios investigados variar o tipo de atividades de aprendizagem e combinar atividades te ricas e pr ticas que resultem em produtos acabados Pode se perceber que ambas se relacionam a fatores ligados ao ambiente da sala de aula particularmente ao tipo de tarefas dadas pelos professo res A import ncia do conjunto desses fatores tem sido grandemente ressaltada na literatura pedag gica e psico l gica recentes sendo muitos os autores nacionais e estrangeiros que a exemplo de Brophy 1998 sublinham a necessidade do estabelecimento em sala de aula de uma comunidade de aprendizagem dando oportunida des de participa o ativa a todos alunos e professor e inovando constantemente os m todos e recursos instrucionais utilizados a fim de estimular a motiva o dos alunos Cove amp Goodsell 1996 Travis 1996 Belholt 1997 Berbel 1999 Veiga amp Castanho 2000 Este pon
146. elacionados Cita es de trabalho discutido em uma fonte secund ria O trabalho usa como fonte um trabalho discutido em outro sem que o trabalho original tenha sido lido por exemplo um estudo de Taylor citado por Santos 1990 No texto use a seguinte cita o Taylor conforme citado por Santos 1990 acrescenta que a avalia o da compreens o em leitura ou Taylor apud Santos 1990 acrescenta que a avalia o da compreens o em leitura Na se o de Refer ncias informe apenas a fonte secund ria no caso Santos usando o formato apropriado Exemplos de Tipos Comuns de Refer ncia 1 Trabalho apresentado em congresso mas n o publicado Serpa M N F amp Santos A A A 1997 outubro Implanta o e primeiro ano de funcionamento do Servi o de Orienta o ao Estudante Trabalho apresentado no XI Semin rio Nacional das Universidades Brasileiras Guarulhos S o Paulo Informativo 255 2 Trabalho apresentado em congresso com resumo publicado em publica o seriada regular Tratar como publica o em peri dico acrescentando logo ap s o t tulo a indica o de que se trata de resumo Silva A A amp Engelmann A 1988 Teste de efic cia de um curso para melhorar a capacidade de Julgamentos corretos de express es faciais de emo es Resumo Ci ncia e Cultura 40 7 Suplemento 927 3 Trabalho apresentado em congresso com resumo publicado em publica o especial Tratar como publica o em liv
147. elaram poucas d vidas quanto interpreta o das quest es e declararam n o ser cansativo preencher os tr s question rios numa nica sess o Ap s este teste em algumas quest es foram substitu das certas palavras por sin nimos mais familiares aos alunos e no caso do question rio de estrat gias por voc bulos do portugu s do Brasil Procedeu se a um segundo estudo piloto com outra amostra similar que mostrou a adequa o final dos question rios A aplica o dos instrumentos amostra final come ou com uma breve exposi o dos objetivos do estudo e solicita o de uma concord ncia formal e colabora o todos os presentes sem exce o acederam Al m disso solicitou se que os alunos tivessem como refer ncia a prepara o para a ltima prova na disciplina alvo Foi enfatizado que respondessem com sinceridade s quest es e que seria mantido o anonimato das respostas Resultados Aqui ser o apresentados os dados relativos aos tr s conjuntos de medidas previstos ou seja Orienta o a metas de realiza o Estrat gias de aprendizagem e Percep o do ambiente psicol gico A Tabela 1 mostra as m dias dos diferentes grupos nas medidas de orienta o s diferentes metas de realiza o Pela an lise de vari ncia os quatro grupos n o divergem significativamente entre si nas medidas de orienta o s metas aprender ego aproxima o e evita o do tra balho J na meta ego evita o os escores
148. elonging Journal of Educational Psychology 88 408 422 Seifert T L amp O Keefe B A 2001 The relation of work avoidance and learning goals to perceived competence externality and meaning British Journal of Educational Psychology 71 81 92 Steele Johnson D Beauregard R S Hoover P B amp Schimidt A M 2000 Goal orientation and task demand effects on motivation affect and performance Journal of Applied Psychology 85 724 738 Stefano S R 2002 As orientag es motivacionais em cursos de Administra o um estudo comparativo entre alu nos de institui o p blica e de institui o privada Disserta o de Mestrado UEL UEM Programa de P s Gradua o em Administra o Londrina Maring Pr Trigwell K amp Prosser M 1991 Improving the quality of student learning the influence of learning context and student approaches to learning on learning outcomes Higher Education 22 251 266 Urdan T C 1997 Achievement goal theory past results future directions E Maehr M L amp Pintrich P R Eds Advances in Motivation and Achievement v 10 pp 99 141 Greenwich CT JAI Press Vermetten Y Lodewijks H G amp Vermunt J 1999 Consistency and variability of learning strategies in different university courses Higher Education 37 1 21 Weinstein C E Palmer D R amp Schulte A C 1987 LASSI Learning and Study Strategies Inventory Clearwater FL H amp
149. em Educag o Especial Oliveira M 1988 A sexualidade dos deficientes mentais Mensagem da APAE 15 50 18 19 Pinheiro S S 1996 Sexualidade do Adolescente Portador de Defici ncia Mental Moderada a Vis o dos Pais e Profissionais envolvidos Disserta o de mestrado n o publicada Curso de P s Gradua o em Sa de e Comportamento Universidade Cat lica de Pelotas Pelotas RS Reche C C 1992 Teorias sexuales infantiles de un grupo de adolescentes con retraso mental Disserta o de dou torado n o publicada Facultad de Psicologia de la Universidad de Barcelona Espanha Endere o para correspond ncia Silvia Siqueira Pinheiro Rua Coronel Alberto Rosa 154 CEP 96010 770 Pelotas RS e mail silviaspinheiro terra com br Silvia Nara Siqueira Pinheiro Ribeiro P R M amp Neponucemo D M 1992 Sexualidade e defici ncia mental umestudo sobre o comportamento sexual do adolescente excepcional institucionalizado Jornal Brasileiro de Psiquiatria 41 4 167 170 Sundram C J amp Stavis P F 1994 Sexuality and Mental Retardation American Journal on Mental Retardation 32 255 264 Szollos A A amp McCabe M P 1995 The Sexuality of People with Mild Intellectual Disability Perceptions of Clients and Caregivers Australia And New Zealand Journal of Developmental Disabilities 20 205 222 Tharinger D Horton C B amp Millea S 1990 Sexual abuse and exploitation of
150. en a Rebello de Souza Maria J lia Ribeiro Mercedes Villa Cupollillo N dia Maria Dourado da Rocha Silvia Koller Solange Muglia Wechsler Thomas Oakland CONSULTORES AD HOC Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Universidade do Minho Universidade de S o Paulo Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Universidade Estadual de Maring Universidade de S o Paulo Universidade de Taubat Universidade Cat lica de Goi s Faculdades Ruy Barbosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas University of Florida Ana Maria Falc o de Arag o Sadalla Universidade Estadual de Campinas Ana Paula Porto Noronha Fagundes Universidade S o Francisco Carla Witter Universidade S o Judas Tadeu Claudette Maria Medeiros Vendramini Universidade S o Francisco Cl udio Garcia Capit o Universidade S o Francisco Selma Martinelli Universidade Estadual de Campinas ASSISTENTE DO CONSELHO EDITORIAL Katya Luciane de Oliveira Doutoranda em Educa o Lucicleide Maria de Cantalice Mestre em Psicologia Indexa o em Index Psi LILACS www bvs psi org br Apoio CNPq Tiragem 600 exemplares Revista de Psicologia Escolar e Educacional Psicologia Escolar e Educacional Associag o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional v 1 n 1 1996 Campinas ABRAPEE 1996 Quadrimestral 1996 1999 Semestral 2000 ISSN 141
151. enho acima da m dia na prova RA O Grupo 5 apresenta desempenho acima da m dia na prova RV Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 135 144 140 Leandro S Almeida e Ricardo Primi Tabela 1 Distribui o dos oito perfis nos dois pa ses Brasil BR e Portugal PT em v rios grupos et rios Brasil 14 15 m dio F 22 41 27 8 superior F 14 28 17 7 inferior F 1 1 3 7 6 m dio inferior F 5 6 3 2 9 m dio superior F 11 13 9 discrepante F 17 21 5 m dio negativo F 3 3 8 7 0 m dio positivo F 6 20 7 6 Total F 79 172 Portugal medio F 46 18 5 superior F 31 12 5 inferior F 2 4 m dio inferior F 5 6 m dio superior F 30 12 1 discrepante F 80 32 3 medio negativo F dal m dio positivo F 22 8 9 Total F 248 na amostra brasileira este contraste parece mais saliente O Grupo 6 n o equivalente nos dois pa ses Na amostra brasileira h um contraste entre as provas RE alto e RV baixo J na amostra portuguesa o desempenho na prova RA est abaixo da m dia e o desempenho nas pro vas restantes est acima da m dia O Grupo 7 possui desempenho abaixo da m dia na Prova RM e alto em todas as outras Na amostra portu guesa RE aparece rebaixado junto com RM O Grupo 8 caracterizado por um desempenho alto na Prova RM e baixo na Prova RN na amostra brasileira e na Prova RV na amostra portuguesa Faixas et rias 16 17 18 23 gt 24 Total 89 38 38 37 265 21 8 15
152. ensino de psicologia Campinas Al nea Bald R 1993 Estrat gias motivacionais usadas pelos profes sores em busca de um referencial te rico Estudo explorat rio de uma escala baseada nas categorias de Brophy Disserta o de Mestrado Campinas Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Instituto de Psicologia Belhot R V 1997 outubro Estrat gias de ensino e de apren dizagem Anais do XXV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia Salvador UFBA Bembenutty H Mckeachie W J amp Karabenick S A 1998 fevereiro Individual differences in academic delay of gratification Paper apresentado na Reuni o Anual da Eastern Psychological Association Boston ERIC Database ED422794 Bembenutty H Mckeachie W J Karabenick S A amp Lin Y 1998 maio The relationship between test anxiety and self regulation on student s motivation and learning Paper apresentado na Reuni o Anual da American Psychological Society Washington DC ERIC Database ED424244 Berbel N A N 1999 A metodologia da problematiza o como alternativa mediadora entre teoria e pr tica transformadora no ensino superior Teoria e Pr tica da Educa o 2 13 31 motiva o para que possam identificar as condi es a ela relacionadas em seus pr prios alunos podendo ent o se valer de estrat gias ainda mais espec ficas e efetivas Para este fim devem colaborar tamb m outros estudos sobre a motiva o
153. ent goals Journal of Educational Psychology 85 582 590 Midgley C Kaplan A Middleton M Maeher M L Urdan T Anderman L H Anderman E amp Roeser R 1998 The development and validation of scales assessing students achievement goal orientations Contemporary Educational Psychology 23 113 131 Midgley C Middleton M amp Kaplan A 2001 Performance Approach Goals Good For What For Whom Under What Circumstances and What Coast Journal of Educational Psycology 26 76 95 Nolen S B 1996 Why study How reasons for learning influence strategy selection Educational Psychology Review 8 335 355 Pintrich P R amp Garcia T 1991 Student goal orientation and self regulation in the college classroom Em M L Maehr amp P R Pintrich Eds Advances in Motivation and Achievement v 7 pp 371 402 JAI Press Inc Riveiro J M S Canabach R G amp Arias A V 2001 Multiple goal pursuit and its relation to cognitive self regulatory and motivational strategies British Journal of Educational Psychology 71 561 572 Roeser R W Midgley C amp Urdan T 1996 Perceptions of the school psychological environment and early Endere o para correspond ncia Luzia Rodrigues Cardoso Rua 15 de fevereiro 135 CEP 86300 000 Corn lio Proc pio PR e mail luzia cp cefetpr br adolescents psychological and behavioral functioning in school the mediating role of goals and b
154. ente por estar diante de uma turma com poucos alunos o que se espera de uma boa alfabetizadora No imagin rio da professora sua obriga o garantir que todos aprendam papel dela garantir os avan os dos alunos e ela afirma n o saber como conseguir isto que dela se espera Poder amos comparar esta situa o vivida pela professora com uma situa o traumatizante que segundo Rocha 2000 a situa o traumatizante por excel ncia a do desamparo do rec m nascido Tal desamparo a situa o de total passividade em que se encontra o sujeito sem identificar uma solu o para seus impasses com recursos pr prios A professora sentindo se incapaz de lidar com a ta refa que lhe atribu da pela sua fun o na escola v se na imin ncia de perder a posi o o prest gio profissional Situa o que poder amos inferir como similar ao medo de perder o amor do objeto j vivida em outras situa es de seu desenvolvimento ps quico Green 1982 E n o seriam estas algumas das causas pelas quais os professores adoecem ou desistem da profiss o Uma incapacidade de lidar com uma tarefa real de garantir aprendizagens a seus alunos e a tarefa imagin ria de Marli L cia Tonatto Zibetti ensinar sem perdas como se o ato de educar fosse um caminho de m o nica no qual s o desejo e a vontade do professor estivessem em jogo Conforme Mezan 2000 se na primeira d cada do s culo XX a teoria freudia
155. ento de palavras A linguagem escrita deve ser considerada um sistema de representa o de l ngua cuja aprendizagem significa a apropria o de um novo objeto de conhecimento necess rio o entendimento que a estrutura do sistema alfab tico do portugu s n o significa que a escrita deste sistema seja a representa o gr fica dos seus sons mas sim que a percep o dos sons durante a produ o da linguagem oral influencia diretamente o desenvolvimento da escrita Capellini amp Oliveira 2003 Segundo Etchepareborda 2002 e American Speech Language Hearing Association 2003 as primeiras manifesta es das dificuldades encontradas em crian as com transtornos de aprendizagem aparece na decodifica o fono graf mica quando a crian a precisa entender e utili zar a associa o dos sinais gr ficos com as sequ ncias fonol gicas das palavras no in cio da alfabetiza o Desta forma a imaturidade fonol gica o primeiro sinal de que o desenvolvimento da linguagem da crian a apresenta altera es Entretanto devemos considerar que este sinal pode estar isolado e portanto n o significar maiores comprometimentos para a aprendizagem escolar da crian a por m se esta imaturidade fonol gica estiver acompanhada de outros sinais como hist rico familiar positivo para transtorno de aprendizagem e altera es de fun es neuropsicol gicas como lateralidade ritmo esquema corporal e no o t mporo espacial fun es
156. entos atitudes e necessidades Encontraram oito estudos sendo que quatro para portadores de defici ncia mental leve Os outros abordavam uma defasagem intelectual maior Desses trabalhos a autora ressalta o teste de conhecimento e atitudes sociais e sexuais SKAT e que tece alguns comentarios como o de ser um teste complicado em sua aplica o n o sendo exaustivo na sua investiga o contendo muitos itens carregados de ju zo de valor que impedem a avalia o das atitudes e necessidades dos participantes e finalizando n o possui um exame deta lhado das atividades sexuais nas quais os sujeitos possam engajar se A autora neste artigo exp e que antes de realizarmos programas de educa o sexual devemos investigar os reais conhecimentos experi ncias sentimentos atitudes e necessidades dos portadores de defici ncia mental para depois com base nestes dados possamos realizar um programa que atenda s necessidades desta clientela Para atingir este objetivo McCabe 1998 1999 isolou algumas reas da sexualidade que segundo ela s o necess rias dentro de um programa de educa o sexual e por meio destas criou a escala As reas contempladas s o amizade namoro e rela o sexual casamento identifica o das partes do corpo sexo e educa o sexual menstrua o intera o sexual contracep o gravidez aborto e nascimento doen as sexualmente transmiss veis masturba o homossexualismo e abuso sexual Em cad
157. entre pares e pessoas interessadas na Psicologia Escolar e Educacional a revista est se organizando tecnicamente para ser editada tamb m eletronicamente Esta uma meta a ser atingida em 2005 Esperamos que as contribui es presentes nesse n mero por seu car ter in dito e por instigarem reflex o e a uma pr tica comprometida com a ci ncia psicol gica possam ser de interesse de todos os leitores Procu rando facilitar e incentivar a interlocu o entre os pares estamos disponibilizando a partir desse fasc culo endere o postal e eletr nico dos autores de cada artigo Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly Editora Artigos Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 135 144 PERFISDE CAPACIDADES COGNITIVAS NA BATERIA DE PROVAS DE RACIOC NIO BPR 5 Capacidades cognitivas e BPR 5 Leandro S Almeida Universidade do Minho Ricardo Primi Universidade S o Francisco Resumo Essa pesquisa estudou os perfis de capacidades cognitivas na Bateria de Provas de Racioc nio BPR 5 que composta por cinco subtestes racioc nio abstrato verbal num rico espacial e mec nico Os participantes foram 3039 estudantes do Brasil 1 444 e Portugal 1 595 das amostras de padroniza o Os perfis foram caracterizados e comparados com a origem dos dados Brazil X Portugal g nero idade desempenho e reas de estudo Os perfis foram similares nos dois pa ses e sistematicamente associados s vari veis crit ri
158. erados para o est gio do desenvolvimento pr prios da idade e do dialeto do indiv duo Isso pode envolver erros na produ o uso representa o ou organiza o dos fonemas tais como substitui es de um som por outro ou omiss es de sons as dificuldades na produ o dos sons da fala interferem no desempenho escolar ou profissional ou na comunidade social O Transtorno Fonol gico inclui erros de produ o fonol gica que envolvem o fracasso em formar corretamente os sons da fala e problemas fonol gicos de base cognitiva que envolvem um d ficit na categoriza o ling stica dos sons A gravidade varia de pouco ou nenhum efeito sobre a inteligibilidade da fala at uma fala 181 completamente incompreens vel A preval ncia de aproximadamente 2 das crian as de 6 e 7 anos com Trans torno Fonol gico de moderado a grave embora a preval ncia de formas mais leves seja superior e maior preval ncia no sexo masculino Ao longo do per odo escolar as crian as que apre sentam habilidades orais como fonologia sem ntica sint tica e pragm tica escassamente desenvolvidas em intera es sociais s o sobrecarregadas em ambiente acad mico tornando clara a import ncia da linguagem oral para tantos aspectos da aprendizagem da leitura e escrita Desta forma habilidades fonol gicas tamb m s o necess rias para leitura e escrita na medida em que a consci ncia fonol gica ser um aspecto a ser integrado no reconhecim
159. eratura tem atestado o que influencia imediatamente os alunos na forma o da meta apren der ou de qualquer outra s o suas percep es de que seus professores poem nfase no dom nio dos conte dos e numa aprendizagem significativa Roeser Midgley amp Urdan 1996 Steele Johnson amp cols 2000 Lemos 2001 Linnenbrink amp Pintrich 2001 Com estudantes universit rios isto foi confirmado por Archer e Scevak 1998 e Church Elliot e Gable 2001 Motivac o no ensino superior metas de realizac o e estrat gias de aprendizagem 147 OBJETIVOS O presente estudo com uma amostra de alunos de cursos superiores prop s se a investigar 1 a qualidade da motiva o para uma determinada disciplina medida em termos de metas de realiza o 2 os tipos de estrat gias de aprendizagem que alegam ter usado nos estudos e em rela o s metas de realiza o e 3 as percep es de modalidades do ensino e sua rela o com as metas de realiza o adotadas M TODO Participantes Alunos de dois cursos superiores Tecnologia em Inform tica e Pedagogia foram escolhidos para compor a amostra Os participantes deveriam estar no segundo semestre do seu curso pela suposi o de j o conhecerem suficientemente sobretudo quanto ao grau de exig ncias das disciplinas Desta forma participaram do estudo 106 alunos 49 do curso de Tecnologia em Inform tica e 57 de Licenciatura em Pedagogia respectivamente de duas Institui
160. es de defici ncia mental t m maiores ou menores impulsos sexuais carece de fundamenta o biol gica pois n o existe uma sexualidade caracter stica do indiv duo portador de defici ncia mental Sexualidade independe de defici ncia seja ela f sica ou mental Lipp 1988 Oliveira 1988 Assump o amp Sprovieri 1993 Para McClennen 1988 as pessoas com retardo mental t m id nticas necessidades sexuais s dos n o retardados O desenvolvimento sexual acompanha mais o cronol gico do que o cognitivo Quando os comprometidos intelectualmente apresentam comportamento sexual distante do normal geralmente esse decorre da forma como eles t m sido tratados e n o por serem deficientes Glat 1992 em pesquisa realizada com 25 homens na faixa et ria de 13 e 36 anos e em 26 mulheres na faixa de 15 a 54 anos deficientes mentais leves e moderados com o objetivo de investigar as informa es e representa es a respeito da sexualidade concluiu que os adolescentes deficientes mentais apresentam os mesmos problemas que os jovens com intelig ncia normal que a maioria desses com exce o de portadores de alguma s ndrome apresenta desenvolvimento normal das caracter sticas sexuais f sicas e psicol gicas e por ltimo que recebem poucas informa es a respeito do funcionamento do seu corpo Para Ribeiro e Nepomuceno 1992 o deficiente mental ao ser visto como assexuado depara se com dificuldades de relacionamento sua lim
161. es mentais leves e moderados com o objetivo de investigar as informa es e representa es a respeito da sexualidade Constata a precariedade de conhecimentos a respeito de fun es corporais reprodu o 40 dos homens e 35 das mulheres parecem n o saber como se engravida nascimento Silvia Nara Siqueira Pinheiro m todos anticoncepcionais doen as sexualmente transmiss veis menstrua o todas mulheres sabiam o que era mas apenas uma soube explicar por que perdia sangue todo m s Ningu m tinha conhecimento sobre aids A respeito da educa o sexual verificou que 30 obtinham informa es sobre sexo com a fam lia 18 com profissionais que trabalham com eles e os restantes as obtinham na rua com colegas ou pela m dia Independente de quem forneceu as informa es o que lhes ensinado est muito aqu m de suas necessidades A mesma autora desenvolveu em 1989 pesquisa com mulheres portadoras de defici ncia mental no que se refere percep o que estas tinham sobre a sua vida cotidiana Na literatura estrangeira encontrou se os trabalhos de Fischer e Krajicek 1974 com objetivo de investigar seus conhecimentos sobre sexualidade constatando a precariedade destes e a inabilidade no uso de alguns termos vagina p nis masturba o Heshusius 1982 pesquisou na literatura depoimentos de deficientes alfabetizados referentes s suas percep es e experi ncias de intimidade e sexualidade constatando desejo
162. es p blicas de Ensino Superior de uma cidade do interior do Paran Al m disso os alunos de cada curso distribu am se por dois turnos vespertino e noturno o que resultou em quatro grupos finais distintos No curso de Tecnologia em Inform tica a preval ncia era do sexo masculino 68 enquanto que na Pedagogia 100 eram do sexo feminino Mensura es Foram aplicados tr s question rios destinados a medir respectivamente as orienta es motivacionais dos alunos a metas de realiza o as estrat gias de aprendizagem utilizadas e a percep o do ambiente psicol gico de uma disciplina espec fica Tal restri o ap ia se na suposi o de que com maior probabilidade os aspectos motivacionais n o se referem por igual a todas as disciplinas de um curso Brophy 1983 Do curso de Tecnologia em Inform tica a disciplina alvo foi Linguagem de Programa o I caracterizada pela aplica o constante de racioc nio l gico matem tico A disciplina de Sociologia foi escolhida para o curso de Pedagogia com base no depoimento geral das alunas de ser a mais exigente quanto a m todos de estudo Um mesmo professor era o respons vel pela disciplina nos dois turnos do respectivo curso Metas de Realiza o Essa orienta o motivacional foi levantada mediante um question rio de 20 itens com escala Likert elaborado por Midgley Kaplan Middleton Maeher Urdan Anderman Anderman amp Roeser 1998 e traduzido para o portu
163. escer como alfabetizadores culturalmente sens veis Impl cito neste crescimento est o acompanhamento das mudan as cont nuas nas necessidades culturais dos alu nos conhecer sempre mais sobre as crian as e seus respons veis saber sobre aquisi o da alfabetiza o acompanhar as mudan as culturais e da comunidade dominar como ensinar e assumir efetivamente a responsabilidade de ensinar Para continuar a se desenvolver o professor tem de ser um eterno estudante da educa o Precisa saber selecionar cursos buscar continuar a estudar ap s concluir a p s gradua o ou seja continuar a se desen volver como professor e educador Como Ap ndice apresenta a metodologia do estudo do qual em parte resultou o pr prio livro e os muitos exemplos de viv ncias nele descritos As Refer ncias s o relativamente recentes e predo minam os peri dicos Al m disso h uma bibliografia recomendada complementar til a professores e pes quisadores Finaliza o trabalho um ndice de conte do e autores o que facilita consultas espec ficas a itens de interesse do leitor Geraldina Porto Witter UMC PUC Campinas Historia Entrevista com o professor Lino de Macedo Entrevistadora MARILENE PROENCA REBELLO DE SOUZA LINO DE MACEDO Professor Titular na rea de Psicologia do Desenvolvimento e Doutor em Psico logia pela Universidade de S o Paulo institui o em que desenvolveu sua carreira docente no Instituto de Psicolog
164. essing in a child can cause alterations on the reading and writing performance Key words Learning Phonological disorder students INTRODU O A fonologia um componente da linguagem que processamento da informa o Assim a fonologia envolve envolve repert rio de fonemas poss veis dentro da l ngua a percep o a produ o e a organiza o dos fonemas da em quest o no caso o portugu s brasileiro e suas varia es dentro dos diferentes contextos fon ticos segundo a pa droniza o dos sons e o funcionamento deles na opera o das regras fonol gicas Por ser um componente da linguagem a fonologia est intimamente relacionada ao l ngua integrando os e associando os evidenciando inter rela es com a linguagem e a audi o que s o indissoci veis nesse processo Ingram 1976 Wertzner 1995 A consci ncia da palavra concretiza se no momento em que h o entendimento pela crian a de que uma pa 1 Mestranda em Ci ncias M dicas do Programa de P s Gradua o da Faculdade de Ci ncias M dicas FCM UNICAMP Campinas SP Bolsista Capes 2 Docente do curso de Fonoaudiologia da Universidade Estadual Paulista Mar lia SP Docente participante do Programa de P s Gradua o da Faculdade de Ci ncias Medicas FCM UNICAMP Campinas SP 180 Z lavra uma unidade ling stica distinta das outras unidades tais como fonemas e frases e que um s mbolo arbitr rio o qual n o tem nenhuma rela o direta com
165. esso ao significado Assim na rota fonol gica a pron ncia constru da por meio da convers o de segmentos ortogr ficos em fonol gicos e o acesso ao significado caso ocorra alcan ado mais tarde pela media o da forma fonol gica da palavra medida que o leitor se torna mais competente o processo de convers o de segmentos ortogr ficos em fonol gicos torna se progressivamente mais autom tico e usa maiores segii ncias de letras como unidades de processamento Na rota lexical a pron ncia n o constru da segmento a segmento mas resgatada como um todo a partir do l xico Contudo ela pode ser usada somente quando o item a ser lido tem sua representa o ortogr fica pr armazenada no l xico mental ortogr fico Na leitura por esta rota o item reconhecido ortograficamente e suas formas ortogr ficas isto morfemas e palavras s o ativadas A forma ortogr fica ativa sua representa o sem ntica antes de ativar a forma fonol gica a qual ficar armazenada no buffer fonol gico at que a pron ncia ocorra Ou seja nesta rota a pron ncia obtida a partir do reconhecimento visual do item escrito e o leitor tem acesso ao significado daquilo que est sendo lido antes de emitir a pron ncia propriamente dita fundamental conhecer as estrat gias e as rotas de leitura pois nos dist rbios de leitura pode haver altera es espec ficas em uma ou mais destas rotas Por exemplo dois tipos cl ssicos
166. essora sinta se incapaz de corresponder altura do que dela se espera Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 219 225 222 Neste caso h um perigo iminente que a professora relaciona ao medo do fracasso ao temor de n o conseguir alfabetizar seus alunos e como consegii ncia perder o respeito da comunidade escolar dos pais e dos colegas professores Fico me questionando o que fazer para que eles avancem no processo de aprendizagem da l ngua escrita pois n o conhecem letras nem n meros Estou perdida sem saber o que fazer Di rio de aula 21 3 2000 A minha expectativa quanto aos alunos grande fico me questionando se estou encaminhando as atividades de maneira que propicie o desenvolvimento dos alunos e se vou conseguir chegar at o fim do ano com todos alfabetizados Di rio de aula 25 03 2000 Fico me perguntando se essas crian as estar o lendo at o final do ano E se estou apavorada agora vou ficar mais ainda se isso n o acontecer Di rio de aula 3 4 2000 Tenho 19 alunos O fato de ter poucos alunos me desespera pois as cobran as ser o maiores se os avan os forem pequenos Di rio de aula 15 6 2000 A ang stia da professora revelada nos fragmentos de seu di rio de aula acima destacados est diretamente relacionada expectativa de atender a uma exig ncia do contexto social em que est inserida Alfabetizar to dos os seus alunos em um ano principalm
167. est o mais pr ximos Campos Souza Cat o e Campos 1996b relatam que a escolha da linha te rica faz parte de um dos principais dilemas que o aluno de psicologia enfrenta em sua forma o J que esta tamb m acaba sendo influenciada por caracter sticas pessoais dos professores Os mesmos autores conclu ram que 20 dos alunos responderam que houve uma razo vel influ ncia percebida da rela o positiva entre professor e sujeito na escolha da abordagem Referente ao tipo de prefer ncia por linha te rica ta bela 1 concluiu se pela diferen a estatisticamente significante entre as respostas X 52 6 gl 4 p 0 00 constatando se que o bloco de comportamental e respostas em branco se diferenciou da psican lise X 6 0 gl 2 p 0 05 interessante notar que as respostas em branco correspondem a aproximadamente 1 3 das respostas to tais e s o mais frequentes no terceiro ano Estes resultados n o confirmam os achados por Campos e cols 1996b GB GT N N 14 0 13 26 0 20 20 0 39 0 18 36 0 38 37 0 0 3 6 0 3 3 0 6 0 2 4 0 5 5 0 41 0 14 28 0 35 35 0 100 0 50 100 0 101 100 0 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 207 217 212 Makilim Baptista Andreia Amadio Elen Carolina Rodrigues Kivia Mendonca dos Santos e Silmara Palludetti que encontraram prefer ncia dos alunos pela Psican li se No entanto importante salientar que estas escolhas podem estar diretamente relacionadas com a con
168. et com o processo educativo com a pr tica em sala de aula como voc analisa tais possibilidades Lino de Macedo Penso que h uma corres pond ncia entre os interesses te ricos de Piaget e os objetivos da pr tica em sala de aula Para ambos o tor nar se a quest o mais importante No caso da escola como a crian a torna se alfabetizada Como aprende no es de c lculo No caso de Piaget como a crian a torna se operat ria cooperativa sens vel a uma intera o pautada por regras e projetos No meu caso especificamente o prop sito sempre foi o de saber compartilhar o processo construtivo de meus orientandos em favor de sua forma o p s graduada Em outras palavras como um aluno torna se mestre e doutor Como produz uma pesquisa escreve uma tese N o se trata de ser construtivista no sentido ideol gico mas de aprender a observar e a favorecer um processo de constru o Onde est uma tese que ainda n o foi escrita Onde est a alfabetiza o de um aluno ainda ignorante da leitura e da escrita O interessante da id ia de constru o que na maior parte das vezes refere se a uma reconstru o resume se ao problema do como criar o que n o existe caso por exemplo da tese ou de transpor o que existe em um plano ou escala j temos ci ncias da linguagem os professores j sabem ler e escrever para um outro tornar o aluno alfabetizado O que constru o como processo revela se pouco a po
169. etermination in human behavior New York Plenum Press Dembo M H 2000 Motivation and learning strategies for college success A self management approach New Jersey Lawrence Erlbaum Doran M amp Klein J D 1996 The effects of learning structures on student achievement and attitude using a computer simulation Em Proceedings of Selected Research and Development Presentations at the 1996 National Convention of the Association for Education Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 Numero 2 167 177 176 Communications and Technology Indianapolis Eric Database ED397788 Gagn R M 1985 Las condiciones del aprendizage Mexico Trillas Gottfried A E 1985 Academic intrinsic motivation in elementary and junior high scholl students Journal of Educational Psychology 77 631 645 Guerguen Netto F 1982 Atribui es de causalidade ansiedade e rendimento acad mico Disserta o de mestrado Porto Alegre UFRS Faculdade de Educa o Jacobs P A amp Newstead S E 2001 The nature and development of student motivation British Journal of Educational Psychology 70 243 254 Kammila N 1996 Nurturing self direction in adult learning South African Journal of Higher Education 10 86 91 Eric Database EJ 546136 Lin Y G amp Mckeachie W J 1999 College student intrinsic and or extrinsec motivation and learning Paper apresentado na 107 Conferencia da American P
170. etersen O 1988 Effects of an extensive program for stimulating phonological awareness in preschool children Reading Research Quarterly 23 262 284 Morton J 1989 An information processing account of reading acquisition In A M Galaburda Ed From Reading to Neurons pp 43 68 Cambridge MIT Press Nicolson R I amp Fawcett A J 1994 Reaction times and dyslexia Quarterly Journal of Experimental Psychology 47 29 48 Estrategias de leitura e desempenho em escrita no inicio da alfabetizac o 197 Orton S T 1937 Reading writing and speech problems in children London Chapman and Hall Pinheiro A M V 1994 Andlise cognitiva da dislexia do desenvolvimento Um estudo trans lingiiistico Tese apresentada para ascens o ao cargo de Professor Titu lar FAFICH UFMG Belo Horizonte Sattler J M 1988 Assessment of children San Diego Jerome M Sattler Publisher Schneider W Kiispert P Roth E Vis M amp Marx H 1997 Short and long term effects of training phonological awareness in kindergarten Evidence from two German studies Journal of Experimental Child Psychology 66 311 340 Shallice T 1990 From neuropsychology to mental structure Cambridge Cambridge University Press Share D 1995 Phonological recoding and self teaching Sine qua non of reading acquisition Cognition 55 151 218 Spafford C S 1989 Wechsler Digit Span subtest Diagnostic usefulness with d
171. fato de que esta altera o permanece presente em atividades de leitura e escrita mesmo ap s a supera o desta difi culdade na oralidade demonstrando assim o quanto o transtorno fonol gico de desenvolvimento pode comprometer o armazenamento da informa o sonora Atualmente os estudos realizados com a consci ncia fonol gica e sua correla o com a leitura e escrita t m evidenciado que quanto maior a dificuldade do escolar em habilidades de manipula o segmenta o rima e alitera o de fonemas e s labas maior a dificuldade na realiza o de tarefas de leitura e escrita conforme proposto por Cardoso Martins 1995 Santos 1996 Gregoire e Pierart 1997 e Capellini e Ciasca 1999 bem como ressaltado neste estudo Evidenciamos na popula o estudada que as dificul dades fonol gicas presentes na oralidade influenciaram diretamente as representa es mentais em tarefas de fala e de leitura e escrita Desta forma conforme proposto por Etchepareborda 2002 Merida e Fernandez 2003 Capellini e Oliveira 2003 e American Speech Language Hearing Association 2003 a imaturidade fonol gica o primeiro sinal de que o desenvolvimento da linguagem da crian a apresenta altera es merecendo portanto a aten o de profissionais da rea da educa o para poss veis di ficuldades na aprendizagem escolar Assim crian as que apresentam transtorno fonol gico em fase pr escolar e escolar acompanhada de outros sina
172. file html Arends R I 1995 Aprender a ensinar Portugal McGRAW Hill Codo W amp Gazzotti A A 1999 Trabalho e afetividade Em W Codo Org Educa o carinho e trabalho pp 48 59 Petr polis Vozes Demo P 1993 Desafios Modernos da Educag o Petr polis Vozes Freire P 1996 Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra Freire P 1998 Novos tempos velhos problemas Em R V Serbino R M Ribeiro R L L Barbosa amp R Gebran Orgs Forma o de professores pp 41 48 S o Paulo Funda o Editora da UNESP Garcia C M 1995 A forma o de professores novas pers pectivas baseadas na investiga o sobre o pensamento do professor Em A N voa Org Os professores e sua forma o pp 51 76 Portugal Dom Quixote Guarnieri M R 2000 O inicio na carreira docente pistas para o estudo do trabalho do professor Em M R Guarnieri Org Aprendendo a ensinar o caminho nada suave da doc ncia pp 5 23 Campinas Autores Associados Endere o para correspond ncia Nilza Sanches Tessaro Rua Rodolfo Luiz Enz 153 Jd Bras lia CEP 87140 000 Pai andu PR e mail nstessaro uem br ca o nesse novo mil nio pois o professor como apontam Lara Mosquera e Ramos 1998 n o surge do dia para noite mas sim a partir de um longo e rico processo de forma o profissional que Ihe possi bilite uma atua o consciente
173. foi de 324 sendo que tamb m apenas um professor se atribuiu esse Nilza Sanches Tessaro e Raquel Souza Lobo Guzzo total de pontos Dos 36 professores onze se atribu fram um n mero de pontos acima de 300 20 se atri buiram um total de pontos entre 274 a 298 pontos Os demais ou seja cinco se atribu ram um total de pontos entre 240 e 265 A m dia de pontos atribu da pelo grupo foi de 288 pontos Torna se importante destacar que a m dia de auto avalia o da escala na compet ncia atribu da pelo grupo Tabela 1 Total geral de pontos e a m dia atribu da pelo participante na escala Participantes Pontos M dia 1 278 3 86 2 308 4 27 3 274 3 80 4 274 3 80 5 261 3 65 6 294 4 08 7 306 4 25 8 312 4 33 9 293 4 06 10 324 4 50 11 305 4 24 12 319 4 43 13 310 4 31 14 294 4 08 15 276 3 83 16 282 3 92 17 294 4 08 18 280 3 89 19 281 3 90 20 282 3 92 21 265 3 68 22 304 4 22 23 251 3 49 24 251 3 49 25 283 3 93 26 288 4 0 27 286 3 97 28 281 3 90 29 279 3 87 30 298 4 14 31 316 4 39 32 309 4 29 33 275 3 82 34 277 3 85 35 240 3 33 36 318 4 42 Media de pontos 288 4 0 do grupo Auto avaliac o da compet ncia para ensinar estudo preliminar de uma escala 161 foi de 4 0 muito competente A menor m dia de auto avaliac o na compet ncia atribuida pelos participantes foi de 3 33 sendo que apenas um participante se atri buiu essa m dia a maior m dia foi de 4 50 a qual foi atribuida tamb m por um participante
174. g gico podem subsidiar a explica o para o fato de os sujeitos terem demonstrado grande predile o pela estrat gia que diz respeito combina o de atividades te ricas e pr ticas que resultem em produtos concretos e acabados como por exemplo a cria o de uma empresa j nior a realiza o de campanhas de marketing de pesquisas sobre satisfa o de clientes de exposi es etc Small 1996 de um lado concluiu que n o basta que o m todo e os materiais instrucionais sejam diversi ficados para capturarem a aten o dos alunos pre ciso tamb m que sejam relevantes em rela o ao conte do e s metas que eles pr prios tenham em vista Wlodkowski 1999 por outro prisma destaca que adultos s o aprendizes muito pragm ticos e precisam conectar o que aprendem com suas experi ncias e com sua iden tidade pessoal Almeida 1986 completa a observa o anterior afirmando que para o adulto a aprendizagem mais til quando pode ter aplica o imediata Uma outra estrat gia que mereceu destaque e que pertence ao mesmo grupo das estrat gias para capitalizar a motiva o intr nseca foi a relacionada ao trabalho cooperativo em sala de aula o que leva a crer que os estudantes pesquisados valorizam o trabalho em equipe em discuss es em sala de aula em estudos e projetos espec ficos al m de em outras tarefas acad micas Esta pode ser portanto uma importante estrat gia de que seus professores lancem m
175. gem escolar e constru o de conhecimento E O Dihel Trad Porto Alegre Artes M dicas Trabalho original publicado em 1990 Se a tradu o em l ngua portuguesa de um trabalho em outra l ngua usada como fonte citar a tradu o em portugu s e indicar ano de publica o do trabalho original No texto citar o ano da publica o original e o ano da tradu o Salvador 1990 1994 8 Fontes on line CFP 2001 Resolu o no 25 2001 do Conselho Federal de Psicologia Dispon vel em lt http www pol org br gt Acessado em 04 12 2001 9 Artigo em peri dico cient fico Kintsch W 1994 Text comprehension memory and learning American Psychologist 49 4 294 303 10 Obra no prelo Nao fornega ano volume ou n mero de paginas at que o artigo esteja publicado Respeitada a ordem de nomes a ultima refer ncia do autor Sonawat R no prelo Families in India Psicologia Teoria e Pesquisa 11 Autoria institucional American Psychiatric Association 1988 DSM III R Diagnostic and statistical manual of mental disorder 3 ed revisada Washington DC Autor A remessa de manuscritos para publicag o bem como toda a correspond ncia de seguimento que se fizer necess ria deve enviada para a Revista Psicologia Escolar e Educacional conforme endere o abaixo Universidade S o Francisco Programa de P s Gradua o stricto sensu em Psicologia Revista de Psicologia Escolar e Educacio
176. gia Escolar e Educacional Os direitos autorais das publica es da revista Psicologia Escolar e Educacional s o da Associa o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional sendo permitida apenas ao autor a reprodu o de seu pr prio material previamente autorizada pelo Conselho Editorial da Revista As transcri es e tradu es s o permitidas desde que no limite dos 500 voc bulos e mencionada a fonte S o publicados textos em portugu s espanhol e ingl s CONSELHO EDITORIAL Editora Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly Editora Adjunta Ac cia Aparecida Angeli dos Santos Corpo EDITORIAL Cristina Maria Carvalho Delou Universidade Federal Fluminense Denise de Souza Fleith Universidade de Bras lia Elenita de R cio Tanamachi Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho Elisabeth Brunini Sbardellini Universidade Tuiuti do Paran Eunice M L Soriano de Alencar Universidade Cat lica de Bras lia Evely Boruchovitch Universidade Estadual de Campinas Fermino Fernandes Sisto Universidade S o Francisco Geraldina Porto Witter Universidade Mogi das Cruzes Gerardo Prieto Universidad de Salamanca Herm nia Vicentelli de Castillo Universidad Pedag gica Experimental Libertador Jos Aloyseo Bzuneck Universidade Estadual de Londrina Jos Fernando B Lom naco Universidade de S o Paulo Josiane Maria de Freitas Tonelotto Leandro Almeida Lino de Macedo Maria Helena Novaes Maria L cia Boarini Marilene Pro
177. gorias os itens poder o ser ou palavras ou pseudopalavras ou seja palavras inventadas s quais n o correspondem nenhum significado Em termos de comprimento h dois n veis itens biss labos ou triss labos Em termos de fregii ncia de ocorr ncia no portugu s brasileiro h duas categorias palavras de alta ou de baixa fregii ncia Finalmente em termos da regularidade das correspond ncias grafo fon micas h tr s categorias as rela es grafo fon micas envolvidas nos itens podem ser regulares envolver regras de posi o ou ser irregulares Um dado item denominado regular quando tanto a pron ncia em voz alta quanto a escrita sob ditado podem ser feitas de modo correto e com relativa facilidade simplesmente aplicando regras de correspond ncia grafema fonema Um dado item denominado regra quando para poder pronunci lo e escrev lo corretamente o leitor deve considerar n o apenas regras de correspond ncia grafo fon mica como tamb m regras de posi o Ou seja nos itens regra o modo como um grafema pronunciado e o modo como um fonema escrito depende da posi o que ele ocupa no item em rela o a outros grafemas ou fonemas Finalmente um dado item chamado irregular quando de modo a poder pronunci lo e escrev lo de modo correto nem o conhecimento das regras de correspond ncia grafo fon micas nem o conhecimento das regras de posi o s o suficientes Em vez disso dada a natureza excep
178. gu s Da an lise fatorial com o instrumento original resultaram quatro fatores correspondentes a quatro metas de realiza o ou seja meta aprender ego aproxima o ego evita o e evita o do trabalho A orienta o meta aprender compunha se de seis quest es um exemplo Uma importante raz o pela qual eu realmente fa o as tarefas porque quero aumentar meus conhecimentos A meta ego aproxima o estava representada por cinco quest es exemplo Eu gostaria de mostrar aos meus professores que eu sou mais inteligente do que os ou tros alunos na classe Outras seis quest es referiam se meta ego evita o exemplo Uma raz o importante pela qual estudo que eu n o quero passar vergonha Por ltimo a meta evita o do trabalho configurava se em duas quest es exemplo Sinto me realizado quando n o tenho quase nenhum trabalho e dou conta da tarefa Os alunos tinham de assinalar numa escala de cinco pontos em que grau cada afirmativa refletia seu pr prio caso desde nada verdadeiro at totalmente verdadeiro O alpha de Cronbach havia apontado alta homogeneidade entre os itens de cada subescala Estrat gias de aprendizagem O question rio sobre uso de estrat gias de aprendizagem nos estudos da disciplina alvo foi elaborado a partir da escala LASSI Invent rio de Estrat gias de Estudo e Aprendiza gem Learning and Study Strategies Inventory de Weinstein Palmer e Schulte 1987
179. ia Um dos maiores estudiosos da Teoria de Piaget no Brasil o Prof Lino unanimidade quando se trata de pensar problematizar e discutir temas educaci onais Sua atua o acad mica tem sido marcada pela presen a como professor em n veis de Gradua o e P s Gradua o orientador e pesquisador em regime de dedica o exclusiva No plano institucional sua partici pa o tem sido atuante quer na Universidade de S o Paulo onde assumiu a Dire o do Instituto de Psicolo gia gest o 1997 2000 quer em entidades que fomentam o ensino e a pesquisa como a ANPEPP exercendo a fun o de presidente na gest o que ora se findou Coordena o Laborat rio de Psicopedagogia do Instituto de Psicologia da USP Orientou mais de cingiienta te ses de doutorado ou disserta es de mestrado V rias de suas publica es s o refer ncias para educadores e psic logos destacando se o livro Ensaios Construtivistas pela Casa do Psic logo Editora Pu blicou al m disso mais de vinte cap tulos em livros e mais de trinta artigos em revistas nacionais e internacionais assim como diversos trabalhos em anais de congressos diretor da cole o Psicologia e Edu ca o editada pela Casa do Psic logo especialista na teoria de Piaget aplicada Psicologia ou Educa o Seu atual programa de pesquisas no Laborat rio de Psicopedagogia sobre o uso educacional de jogos em uma vis o construtivista com grande orgulho que pa
180. ia no magist rio Material Ficha de identifica o Por meio desta foi poss vel obter informa es sobre idade sexo grau de escolaridade e experi ncia profissional Escala de Auto avalia o da Compet ncia para Ensinar Trata se de um instrumento elaborado pelas autoras composto por 72 itens habilidades para a pr tica do cente com cinco julgamentos para cada item nada pouco mais ou menos muito e demais Esse instrumento foi desenvolvido a partir de um estudo piloto que objetivou identificar as compet ncias e habilidades necess rias para ensinar de acordo como o ponto de vista de pro fessores leitura e reflex o de textos livros artigos Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 157 165 160 teses e disserta es que tratam do assunto compet ncias e habilidades necess rias pr tica do cente Foram identificadas algumas dimens es dentre as quais se destacaram tr s caracter sticas fundamentais para carreira docente e seus aspectos preponderantes compet ncia pessoal que se refere aos itens de habi lidades que avaliam aspectos da personalidade do pro fessor relacionados pr tica docente tais como afetividade motiva o disciplina e equil brio compet ncia pol tica refere se aos itens de habilida des que avaliam o valor pol tico atribu do atividade docente tanto no mbito individual como coletivo tais como compreens o do valor pol tico da educa o
181. iculares O conhecimento do alunado de um curso superior parece n o ser preocupa o constante das universidades sendo que necess rio conhecer tais caracter sticas para que a realidade do curso possa ser adequada realidade do aluno Campos Silva Filho Campos amp Rocha 1996a Por exemplo Bosi e Elias 2000 ressaltam em seu tra balho uma s rie de dificuldades e adapta es que os universit rios rec m ingressos enfrentam nesta nova eta pa da vida Nesse mesmo sentido importante avaliar as dificuldades e ou caracter sticas dos estudantes de anos posteriores nos cursos universit rios com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento e adapta es s atividades pedag gicas Favorecendo uma melhor adap ta o do aluno ao curso e automaticamente diminuindo as chances de o aluno optar pela desist ncia de um curso universit rio Grande parte das pesquisas sobre o psic logo acaba se referindo a etapa de p s forma o em que caracter sticas da op o profissional s o o objetivo principal CRP 1995 No entanto nos ltimos anos parece haver um maior n mero de artigos que versam sobre quest es referentes a levantamento das necessidades dos discentes Dias 1980 Bariani 1995 Gomes amp cols 1996 At mesmo o prov o deveria ter a fun o de detectar alguns problemas relacionados forma o do aluno diagnosticando a realidade acad mica o que tamb m acaba auxiliando em um diagn stico geral mais a
182. ificuldades de identifica o principalmente quando aplicado em rela o ao pai sobre as partes do corpo quando a pergunta fo calizava a discrimina o das partes do corpo vagina p nis meninos e meninas mostraram grande inabilidade para verbalizar apropriadamente esses termos sobre as fun es do corpo no que tange menstrua o 88 reconheceram o que um absorvente mas 50 conseguiram verbalizar por que era usado e 75 n o sabiam em que sexo se usava O termo masturba o foi totalmente exclu do do vocabul rio dos participantes sobre as emo es n o fizeram diferen a ao identificar figuras representativas de abra os beijos e n o souberam explicar o porqu desses comportamentos nas pessoas e sobre gravidez nascimento conseguiram com resultados exatos selecionar uma mulher gr vida entre duas figuras Respostas para o tempo de dura o da gravidez variavam de duas horas uma semana dez dias seis semanas oito meses quatro meses e nove meses Junto aos portadores de defici ncia e a fam lia o tema abuso sexual tem sido alvo de pesquisas Chamberlain e cols 1984 Elvik e cols 1990 Tharinger Horton e Millea 1990 Conway 1994 Furey Granfield e Karan 1994 Furey e Niesen 1994 Furey Niesen e Strauch 1994 Sundram e Stavis 1994 e Abramson e Parker 1995 constataram que o abuso sexual ocorre de diversas formas e em dife rentes locais Pode ser praticado por familiares empregados das ins
183. iliza o de estrat gias de todos os grupos e d sugest es de como utiliz las Palavras chave Motiva o para aprender Estrat gias motivacionais Educa o superior MOTIVATIONAL STRATEGIES EXPLORATORY STUDY WITH UNDERGRADUATE STUDENTS IN ANADMINISTRATION NIGHT COURSE Motivational strategies Abstract This study was made in order to verify how important are the motivational strategies for the use of teachers from de judgement of undergraduate students in an Administration night course maintained by a private institution The sample included 50 students both male and female of 2 year of the course and the instument was a questionnaire based on the mentioned strategies The results indicate that the instrument was shown relatively appropriate to the objective Considerated in groups the most valued strategies were the destinated to supporting student s confidence as learners and stimulating student s motivation to learn Individually the favorite strategies were diversify the type of learning activities combine theoretical and practical activities that results in concrect products regularly demonstrate pleasure and enthusiasm for what they teach teaching to focus the thinking in the questions presented It discusses the importancy of the utilization of every groups and gives suggestions for that Key words Motivation to learn Motivational strategies Higher education INTRODU O Motiva o e aprendizagem s o dois con
184. imento Dentro dessa mesma vertente encontra se tamb m Freire 1996 que aponta que ensinar exige rigorosidade met dica pesquisa respeito aos saberes dos educandos criticidade est tica e tica corporifica o das palavras pelo exemplo risco e aceita o do novo e rejei o a qualquer forma de discrimina o reflex o cr tica sobre a pr tica reconhecimento e a assun o da identidade cultural entre outros Auto avaliac o da compet ncia para ensinar estudo preliminar de uma escala 159 Freire 1996 n o deixa de frisar que a pr tica educativa requer afetividade O professor deve ent o como afirma Codo e Gazzotti 1999 ser capaz de estabelecer uma rela o afetiva com seu aluno pois na atividade de ensinar o afeto torna se indispens vel constitui se em obrigatoriedade o que permitir a efetividade do trabalho Esses autores ressaltam ainda que quando n o se estabelece a rela o afetiva ou melhor o v nculo afetivo entre o professor e os alunos torna se ilus rio pensar que o sucesso do educador ser completo ou seja a aprendizagem do aluno n o ser significativa ocorrer lacunas no processo ensino aprendizagem Para Freire 1998 ao bom professor tamb m se faz necess rio as seguintes qualidades humildade amorosidade a toler ncia a capacidade de decis o seguran a tens o entre paci ncia e impaci ncia parcim nia verbal Arends 1995 complementa a afir mando que aos futur
185. ing self regulated learning New directions for teaching and learning 63 3 12 ERIC Database EJ512123 Renkl A 1997 Learning by explaining or better by listening Paper apresentado na Reuni o Anual da American Educational Research Assotiation Chicago ERIC Database ED 409343 Ruiz V M 1999 Motiva o para aprender estrat gias uti lizadas por professores universit rios Pesquisa de conclus o da disciplina Temas Atuais em Psicologia Escolar do Programa de P s Gradua o em Psicologia Escolar Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Instituto de Psicologia e Fonoaudiologia Campinas SP N o publicado Ruiz V M 2001 Motiva o para estudar e aprender em universit rios Disserta o de mestrado Campinas Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Instituto de Psicologia e Fonoaudiologia Campinas SP Sampaio H M S 1999 Ensino superior no Brasil o setor privado 1999 S o Paulo Hucitec FAPESP Santos J P G amp Azzi R G 1999 Destino acad mico dos estudantes evadidos de uma universidade p blica estadual Resumo de Comunica o Cient fica apresen tado na XXIX Reuni o Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia Ribeir o Preto Schunk D amp Hanson A 1985 Peer models Influence on children s self efficacy and achievement Journal of Educational Psychology 77 313 322 Schunk D amp Swartz C W 1993 Goals and progress feedback
186. ior Nota O teste Qui Quadrado indicou que a distribui o de sujeitos em rela o ao sexo e reprova es significativamente diferente nos oito grupos Sexo X 91 4 gl 7 p lt 0 001 Reprova o X 16 3 gl 7 p lt 0 05 Tabela 4 Distribui o de alunos com perfis discrepantes na amostra portuguesa nos oito grupos e a rela o com o sexo e agrupamento de estudo Grupo Freqii ncia Sexo Agrupamento Cientifico Artes Econ mico Humanas Total Natural Social f M F f f f f f 1 RE RN 59 12 1 42 4 57 6 3 27 3 5 45 5 1 9 1 2 18 2 11 RV 2 RV RA 75 15 4 60 8 39 2 13 50 0 7 26 9 6 23 1 26 RM RE 3 RM RV 47 9 7 59 6 40 4 pi 43 8 2 12 5 1 6 3 6 37 5 16 RN REC 4 RA 68 14 0 22 1 77 9 35 0 30 0 5 25 0 2 10 0 20 5 RV 4 91 18 7 21 3 78 7 13 61 9 1 4 8 3 14 3 4 19 0 21 6 RA RV 46 9 4 47 8 52 2 3 23 1 15 4 7 53 8 1 77 13 RM RE RN 7 RM RV 46 9 4 17 4 82 6 6 46 2 5 38 5 2 15 4 13 RA RN RE 8 RM R V 55 11 3 74 1 25 9 10 50 0 3 15 0 2 10 0 5 25 0 20 Total 487 100 41 8 58 2 62 44 3 26 18 6 30 21 4 22 15 7 140 nn nn a Legenda raciocinio abstrato RA raciocinio verbal RV raciocinio mec nico RM raciocinio espacial RE e raciocinio num rico RN superior inferior Nota O teste Qui Quadrado indicou que a distribui o de sujeitos em rela o ao sexo e ao agrupamento significativamente diferente nos oito grupos Sexo X 78 4 gl 7 p lt
187. ir entender avaliar e sistematizar informa es por meio de suas variadas fontes A relut ncia desses professores na utiliza o de textos and Write Newark Reading Association 160 pp informativos est na falta de confian a que sentem para elaborar li es apropriadas aos textos informativos A inclus o de textos informativos na biblioteca da classe o assunto do segundo cap tulo no qual Kletzien e Dreher salientam que com a cria o de uma biblioteca em sala de aula h um acesso f cil a livros e outros materiais escritos o que pode ajudar as crian as a se tornarem leitores motivados e habilidosos Tamb m apontam para a import ncia de os textos informativos que possibilitam pro por es para a exposi o escrita pois geralmente as crian as das s ries iniciais s o menos expostas a esse tipo de texto escrito do que o s o s formas narrativas Quanto ao uso da biblioteca comentam que sem o apoio dos pro fessores que apresentam materiais e livros rotina di ria dos alunos os fatores f sicos por si s n o ter o sucesso p 26 Dessa forma nota se a import ncia do professor principalmente nas s ries iniciais para a orienta o na escolha do material ordena o e m todo de leitura O mercado tem disponibilizado livros informativos muito bons para uso dos professores por m sua escolha para poss vel inclus o na biblioteca da classe para leitu ra e outras atividades deve ser feita com cuid
188. iretrizes j delineadas para a atua o junto a essas crian as e g Byrne Freebody amp Gates 1992 Capovilla amp Capovilla 2004 Schneider Kiispert Roth Vis amp Marx 1997 Vandervelden Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 189 197 196 Alessandra Capovilla Maria Cristina Joly Fernanda Ferracini Nay Caparrotti Marlene de Carvalho e Alexandre Raad amp Siegel 1995 Warrick Rubin amp Rowe Walsh 1993 necess rio trabalhar com o processamento fonol gico na etapa inicial da alfabetiza o pois nesta habilidade que est o concentradas as dificul dades dos maus leitores Estudos futuros devem dar REFER NCIAS Ajuriaguerra J de 1953 Les dyslexies d volution probleme th oriques et pratiques de neuropsychiatrie infantile Annales medico psychologiques 1 540 551 Alegria J Leybaert J amp Mousty P 1997 Aquisi o da leitura e dist rbios associados Avalia o tratamento e teoria Em J Gr goire amp B Pi rart Orgs Avalia o dos problemas de leitura Os novos modelos te ricos e suas implica es diagn sticas pp 105 124 Porto Alegre Artes M dicas Bradley L amp Bryant P 1983 Categorizing sounds and learning to read A causal connection Nature 301 419 421 Byrne B Freebody P amp Gates A 1992 Longitudinal data on the relations of word reading strategies to comprehension reading time and phonemic awareness Reading
189. is como hist rico familiar positivo para transtorno de aprendizagem altera es de fun es neuropsicol gicas como lateralidade ritmo esquema Desempenho em leitura e escrita e transtornos fonol gicos corporal e nog o t mporo espacial devem receber acompanhamento educacional para verificac o da evolu o do desenvolvimento tanto da linguagem oral como escrita pois somente com este seguimento poderemos garantir a minimiza o das dificuldades cognitivo ling isticas que afetam diretamente a aprendizagem escolar CONSIDERACOES FINAIS A realiza o deste estudo nos possibilitou verificar que nestes escolares as altera es fonol gicas presentes REFER NCIAS Abaurre M B M 1987 Ling stica e psicopedagogia In Scoz B J L et al Psicopedagogia o car ter interdisciplinar na forma o e atua o profissional Porto Alegre Artes M dicas Alegria J amp Mousty P 1996 The development of speelling procedures in french speaking normal and reading disabled children effects os frequency and lexicality Journal of Exceptional Children 63 312 338 American Speech Language Hearing Association 2003 Language based learning disabilities on line Disponivel em http www asha org public speech disorders Language Based Learning Disabilities htm Bowey J A amp Turmer W E 1984 Word awareness in children In Tunmer W E Grieve R Metalinguistic Awareness in Children Theory Research and
190. ita o cria barreiras para entender o desejo sexual e as pessoas a quem compete sua educa o ou tratamento omitem as Sexualidade e defici ncia mental Revisando pesquisas informa es ou lidam de maneira agressiva e discriminat ria frente ao comportamento sexual manifesto Para esses autores o adolescente que n o possui comprometimento intelectual ou seja normal sofre por parte da sociedade restri es e limita es para expressar sua sexualidade O adolescente deficiente mental em fun o de suas caracter sticas e do preconceito social mais tolhido ignorando se aspectos importantes do seu desenvolvimento como adolescente Este artigo tem como proposta avaliar as informa es que est o dispon veis a respeito da sexualidade das pessoas portadoras de defici ncia mental desde o ano de 1971 at o momento atual Visa tamb m identificar instrumentos de pesquisas validados e com fidedignidade que avaliem este aspecto em seus portadores Pesquisas junto a fam lia e profissionais Na literatura brasileira encontramos os trabalhos de Assump o e Sprovieri 1987 1993 com profissionais e pais para obter informa es a respeito de educa o sexual destinada s pessoas portadoras de defici ncia mental Os autores verificaram que os pais tendem a n o fornecer educa o sexual para os filhos e al m disso comum delegarem esta tarefa para outros Foram encontradas id ias distorcidas sobre a sexualidade tanto jun
191. l de leitura alto x baixo desempenho sobre o escore total no TeCoLeSi com t 16 21 75 p 0 000 como seria esperado j que a divis o dos grupos foi feita a partir deste escore total An lise de Vari ncia multivariada verificou o efeito de n vel de leitura alto x baixo desempenho sobre os escores em cada subteste do TeCoLeSi Houve efeito significativo sobre os escores em corretas regulares p 0 030 vizinhas sem nticas p 0 000 vizinhas visuais p 0 000 vizinhas fonol gicas p 0 000 e pseudopalavras estranhas p 0 000 N o houve efeito significativo sobre corretas irregulares e pseudopalavras hom fonas Desta forma as crian as avaliadas no presente estudo alunas de primeira s rie est o sendo discriminadas em termos de compet ncia de leitura pelo desempenho na estrat gia fonol gica mas n o pelo desempenho na estrat gia lexical visto que os grupos diferiram significativamente em corretas regulares vizinhas sem nticas vizinhas visuais vizinhas fonol gicas e pseudopalavras estranhas mas n o em corretas irregulares e pseudopalavras hom fonas A explica o a de que as crian as mesmo as boas leitoras ainda n o adquiriram a rota lexical sendo que a diferen a entre bons e maus depende dos desempenhos na rota alfab tica Isso corroborado pelas m dias bastante baixas e pr ximas ao acaso dos alunos nos dois tipos de itens que exigem leitura lexical corretas irregulares 0 64 e pseudohom
192. la 2000b Enquanto a consci ncia de segmentos suprafon micos desenvolve se de modo espont neo o desenvolvimento da consci ncia fon mica necessita da introdu o formal a um sistema de escrita alfab tico Morais 1995 A preced ncia da consci ncia suprafon mica em rela o consci ncia fon mica devida ao fato de que s labas isoladas s o manifestadas como unidades discretas da fala o que n o ocorre com os fonemas Segundo Morais 1995 para a consci ncia de fonemas s o necess rias instru es expressas sobre a estrutura da escrita alfab tica no intuito de familiarizar a crian a com o mapeamento que esta escrita faz dos sons da fala Vale ressaltar que as instru es para o desenvolvimento da habilidade de manipular os sons da fala bem como as instru es para desenvolver a habilidade de converter esses sons em escrita e vice versa devem ser realizadas de modo a tornar expl cito a crian a estas correspond ncias Capovilla amp Capovilla 2003 De acordo com Frith 1985 h tr s estrat gias b sicas para se lidar com a palavra escrita A primeira Flavia Lopes a logogr fica O uso desta estrat gia implica no reconhecimento das palavras por meio de esquemas idiossincr ticos Desta forma os aspectos cr ticos para a leitura podem n o ser as letras e sim dicas n o alfab ticas A segunda estrat gia a alfab tica e implica em analisar as palavras em seus componentes letras e fonemas
193. lhar pedag gico Alguns Aspectos da Teoria Freudiana da Ang stia Para Rocha 2000 a ang stia um ponto nodal na teoria freudiana pois est relacionado ao enigma da sexualidade humana e por isso mesmo ao enigma do inconsciente Buscar uma raz o para a ang stia significa explicar tamb m a sexualidade que motor e conte do do inconsciente para a psican lise Analisa a concep o de ang stia no mbito da filosofia e esclarece que ela um dos elementos estruturantes da subjetividade humana porque nos defronta com as possibilidades do ser e ao mesmo tempo com o enigma do Nada Na teoria freudiana da ang stia podem ser distingui dos tr s per odos distintos O primeiro per odo 1893 1895 no qual a fonte da ang stia n o deveria ser buscada na esfera ps quica e sim na esfera f sica A partir de 1909 a t nica desloca se para a domin ncia do conflito ps quico sendo o recalque a causa da trans forma o da libido em ang stia O terceiro per odo caracteriza se pela localiza o da ang stia no ego A ang stia no oficio de professor esta ltima reformula o da teoria da ang stia que nos interessa no caso em estudo Conforme apresenta remos mais adiante a professora em in cio de carreira defronta se com situa es em que se sente desampa rada pois se encontra diante do perigo do fracasso e da perda do que para ela naquele momento da vida era muito valioso o respeito a valoriza o
194. lho seja menor do que a oferta de congressos J na categoria palestras respostas negativas 6 x respostas positivas 94 e cursos respostas negativas 16 x respostas positivas 82 percebe se uma maior freqii ncia de respostas em prol da participa o destes eventos Ainda relacionado participa o do aluno em atividades extracurriculares pode se afirmar que tais atividades s o fundamentais para aumentar os conhecimentos dos alunos em rela o ao seu futuro campo de atua o e seu engajamento em atividades profissionais posteriores Carvalho 1986 aponta para uma rela o entre atividades extracurriculares desempenhadas por Avaliac o dos habitos conhecimentos e expectativas de alunos de um curso de psicologia 213 alunos de psicologia e maior engajamento no mercado profissional Principalmente relacionado a est gios sendo que aproximadamente 30 da amostra estudada pela autora engajou se em atividade profissional por meio de est gios extracurriculares H tamb m de se considerar que a oferta de est gios extracurriculares para alunos de gradua o parece n o ser adequado demanda como afirmam Campos e cols 1996b Da mesma forma Andrade 1998 aponta que uma das fun es de um curso de Psicologia seria favorecer um aprendizado relacionado com o desenvolvimento de um potencial cient fico no aluno e uma das formas de se incentivar tal caracter stica seria por interm dio de atividades extracurriculares principalment
195. lizado para medir a meta apren der com uma cultura quanto ao conceito de esfor o verific vel entre nossos acad micos A escala aqui uti lizada para avaliar a orienta o meta aprender comp e se de itens que focalizam o valor do dom nio dos conte dos compreens o versus memoriza o o interesse por coisas novas etc em suma o valor do aumento de compet ncias Neste sentido fazem clara refer ncia ao que teoricamente tem sido descrito como caracter stico da meta aprender A escala apenas deixa de apresentar quaisquer itens que tratem da import ncia Motivac o no ensino superior metas de realizac o e estrat gias de aprendizagem 153 do esforgo e da crenga de seu papel preponderante nas aprendizagens em compara o com a cren a na capacidade Ames 1992 Bzuneck 2002 Por outro lado a mensura o da meta evita o do trabalho ou aliena o acad mica consiste de itens que apenas revelam ser v lido ter sucesso na escola sem a necessidade de muito esfor o Portanto nenhuma das duas escalas avaliou diretamente quanto de esfor o os alunos teriam aplicado na prepara o s provas e muito menos se t m conceito claro do que significa esfor o necess rio e em que grau deve ser aplicado nas tarefas escolares Em outras palavras as escalas n o captaram um aspecto teoricamente crucial da orienta o meta aprender Como Bzuneck 2001 demonstrou plaus vel que num determinado contexto de institui o
196. logical representations of lexical items in normal and disabled readers Scandinavian Journal of Psychology 39 149 153 Elbro C Rasmussen I amp Spelling B 1996 Teaching reading to disabled readers with language disorders A controlled evaluation of synthetic speech feedback Scandinavian Journal of Psychology 37 140 155 Ellis A W 1995 Leitura escrita e dislexia Uma an lise cognitiva 6 ed Porto Alegre Artes M dicas Ellis A amp Young A W 1988 Human cognitive neuropsychology London Lawrence Erlbaum Fodor J A 1983 The modularity of mind Cambridge MIT Press Frith U 1990 Dyslexia as a developmental disorder of language London MRC Cognitive development unit Galaburda A M 1989 From reading to neurons Cambridge The MIT Press Geschwind N 1965 Disconnection syndromes in animals and man Brain 88 237 294 Gil R 2002 Neuropsicologia Sao Paulo Editora Santos Kaufman A S 1981 The WISC R and learning disabilities assessment State of the art Journal of Learning Disabilities 14 520 526 Liberman I Shankweiler D Fischer F amp Carter B 1974 Explicit syllable and phoneme segmentation in the young child Journal of Experimental Child Psychology 18 201 212 Lie A 1991 Effects of a training program for stimulation skills in word analysis in first grade children Reading Research Quarterly 24 234 250 Lundberg I Frost J amp P
197. lve de acordo com a compreens o da linguagem oral A consci ncia fonol gica e a aquisi o da leitura e escrita s o processos que se fortalecem mutuamente por serem processos altamente complexos que envolvem uma s rie de habilidades Os est gios iniciais da consci ncia fonol gica consci ncia de rimas e s labas contribuem para o est gio de desenvolvimento inicial do processo de leitura Entretanto as habilidades desenvolvidas no est gio inicial da leitura contribuem para o desenvolvimento da consci ncia fonol gica mais complexa como a manipula o e a transposi o fon mica Gr goire amp Pi rart 1997 CapellinI amp Ciasca 1999 Sisto 2002 referiu que os problemas relacionados comunica o com problemas de aten o mem ria racioc nio coordena o adapta o social e problemas emocionais podem ocasionar a chamada dificuldade de aprendizagem Entretanto ressalta que esta terminologia engloba um grupo heterog neo de transtornos manifestando se por meio de atrasos ou dificuldades de leitura soletra o c lculo em crian as com intelig ncia potencialmente normal ou superior sem defici ncias sensoriais motoras ou cognitivas e desvantagens culturais Quando a crian a apresenta dificuldade quanto aquisi o dos sons da fala n o superada dentro do car ter evolutivo denominamos de transtorno fonol gico que segundo o DSM IV TR 2002 definido como um fracasso no uso de sons da fala esp
198. m nfase nas limita es da crian a ou seja em suas caracter sticas n vel de intelig ncia resist ncias etc De outro lado uma vis o cr tica desta nfase psicol gica e reducionista do problema Ou seja tratava se agora de estudar as difi culdades de aprendizagem como queixa escolar pro duzida por um conjunto muito mais complexo de proble mas ou vari veis escolares O fato que em uma vis o ou em outra a Psicopedagogia era sempre desconsiderada Como manter a Psicopedagogia como cl nica escolar restrita aos psic logos se isso lhes negado em sua forma o graduada Igualmente nos cursos de Pedagogia n o raro a nfase dada aos aspectos did ticos do processo de ensino criticando se uma vis o psicol gica do processo educacional Como sustentar a Psicopedagogia como uma das possibilidades de atua o do professor se isso lhes negado em sua forma o graduada Em s ntese no Brasil Psicopedagogia foi sempre algo desconsiderado como regra geral tanto nos cursos de Psicologia como de Pedagogia Este vazio foi pouco a pouco sendo preenchido por professores particulares pela cl nica de Psicologia Fonoaudiologia Pediatria Esta forma o foi sendo dada em cursos de 234 especializa o e pela reivindica o de um status profis sional para as pessoas graduadas em diferentes carreiras al m da de Psicologia ou Pedagogia que cuidam dos problemas de aprendizagem at mesmo em sua pers p
199. m Dis cute o longo tempo de dom nio da cultura europ ia do minando a escola refere se aos EEUU mas se aplica tamb m ao Brasil e que s nos 20 ltimos anos se tem tomado maior ci ncia disto e pesquisado mais sistematicamente e tratado cientificamente mudan as mais compat veis com a diversidade cultural de sala de aula O professor atualmente precisa ser mais respons vel socialmente sabendo usar m todos diferen tes compat veis com as diversidades de seus alunos Neste como nos demais cap tulos exemplos de viv ncia educacional de professores enriquecem a obra Tam b m h cuidado em indicar perspectivas e necessidades de pesquisa O preparo de professores para atuar de forma sens vel culturalmente enfocado no cap tulo 3 lem brando a necessidade de contar com professores e escolas que fa am a diferen a Isto implica em priorizar a aprendizagem do aluno lideran a forte na escola for te colabora o dos professores ensino baseado na ava lia o desenvolvimento profissional e experimenta o colabora o e comunica o com os que s o respons veis pelas crian as Os programas de forma o de profes sores precisam incluir estudos sobre a diversidade cultural cabendo ao professor a responsabilidade de se manter atualizado em rela o a este aspecto Os preconceitos dos docentes em sala de aula s o objeto de an lise no Cap tulo 4 S o indicados os 230 caminhos do preconceito de seu surgimento
200. m dios apa Motivac o no ensino superior metas de realizac o e estrat gias de aprendizagem 149 receram como significativamente diferentes As es de cada um dos quatro grupos em separado compara es intergrupos aos pares pelo teste de Tukey Entretanto no Grupo 1 N 19 de Tecnologia vespertino mostraram que o escore m dio do G1 significati apareceu tamb m correla o positiva significativa entre vamente maior que o do G2 p 0 01 que o do G3 p os escores na meta aprender e na meta evita o do traba Tabela 1 M dias e desvios padr o nas medidas de orienta o s diferentes metas de realiza o e as respectivas vari ncias discriminados os quatro grupos de alunos Grupos G1 n 19 G2 n 30 G3 n 18 G4 n 39 Metas M DP M DP M DP M DP F p Aprender 3 89 1 12 3 75 1 15 3 80 1 09 3 69 1 08 0 85 0 46 Ego aproximag o 241 1 43 2 26 1 30 1 65 1 05 1 56 0 98 20 41 1 24 Ego evita o 2 28 1 42 1 78 1 04 1 81 1 19 1 80 1 25 479 0 002 Evita o trabalho 4 00 1 25 3 89 1 11 3 88 1 06 3 67 1 33 0 72 0 53 0 02 e que do G4 p 0 01 Note se que as m dias nas lho r 0 51 p 0 01 um resultado surpreendente que sera medidas das metas ego aproxima o e ego evitac o focalizado em especial na discuss o foram mais baixas que as m dias nas metas aprender e A seguir a Tabela 2 mostra para cada grupo as evitac o do trabalho m dias e desvios padr o nas medidas de Estrat gias Ainda em rela o as quatro metas de
201. m sobre o mesmo aspecto que a maioria dos adultos acredita que os estudantes extrinsecamente motivados costumam ter auto estima mais baixa e por isso tendem a exercer maior esfor o depois de terem experimentado fracas sos melhorar sua performance ap s terem obtido conclus es podem explicar o fato de muitos professo res darem prefer ncia ao uso de estrat gias extr nsecas mais diretamente control veis por eles pr prios para motivar os seus alunos como se verificou no estudo de Bald 1993 por exemplo at porque nem sempre os docentes t m uma percep o mais adequada do fen meno motivacional Pelo contr rio muitos t m vi s es distorcidas ou acreditam em certos mitos sobre a motiva o Ruiz 2001 Por outro lado Boggiano e colaboradores 1987 tamb m verificaram que as recompensas s o efetivas n o s para motivar os estudantes a investirem maior esfor o nas atividades acad micas mas tamb m para estimular o desenvolvi mento da motiva o intr nseca nessas atividades o que mais uma vez demonstra a necessidade de se usarem de forma complementar estrat gias que possam estimular a ambas motiva o extr nseca e intr nseca CONCLUS O E SUGEST ES Mesmo considerando as limita es metodol gicas deste estudo foi poss vel verificar que seus participan tes demonstraram que a combina o dos fatores sucesso vontade valor prazer v Wlodkowski 1999 fundamental para favorecer sua mo
202. m a pesquisa realizada com profissionais realizadas pelo CRP 1995 na qual 31 49 dos formados tinham um ganho de at 5 sal rios m nimos No entanto deve se ter precau es com esta compara o j que a amostra adotada pelo CRP possu a Tabela 3 Freqii ncia e porcentagem de quanto se espera ganhar como psic logo ap s sua forma o RESPOSTAS N At 3 sal rios 2 Mais de 3 sal rios 15 Mais de 6 sal rios 21 Mais de 9 sal rios 4 Mais de 12 sal rios 3 Respostas em branco 0 Total 51 GA GB GT N N 4 0 3 6 0 5 5 0 29 0 15 30 0 30 30 0 53 0 16 32 0 43 42 0 8 0 7 14 0 11 11 0 6 0 8 16 0 11 11 0 0 1 2 0 1 1 0 100 0 50 100 0 101 100 0 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero2 207 217 214 Makilim Baptista Andr ia Amadio Elen Carolina Rodrigues Kivia Mendon a dos Santos e Silmara Palludetti profissionais j formados e com experi ncia podendo haver um vi s no sentido destes profissionais j terem experi ncia no mercado de trabalho p s gradua o e outras vari veis confundidoras A tabela 4 demonstra a opini o dos alunos em rela o a qual rea pertence a Psicologia observan do se diferen a estat stica nos seguintes resultados biologia X 16 0 gl 1 p 0 00 parapsicologia x2 19 4 gl 1 p 0 00 ci ncias humanas n o poss vel realizar a prova religioso X 70 5 gl 1 p 0 00 ci ncias exatas X 64 0 gl 1 p 0 00 n o ci ncia 49 0 gl 1 p 0
203. m do sexo feminino 58 e solteiros 86 Al m disso a maioria 78 freq entou o Ensino M dio em institui es p bli cas e exercia trabalho remunerado em per odo integral ou parcial 80 Material Fez se uso de um instrumento especifico preparado pela Autora composto de duas partes A primeira parte destinou se a obter dados sobre a caracterizac o da amostra A segunda constou de 34 quest es para a ava liag o da import ncia das estrat gias motivacionais e foi elaborada adaptando se o instrumento criado por Bald 1993 que era destinado avalia o de professores de Ensino Fundamental a respeito do grau em que utiliza vam as estrat gias apresentadas enquanto que no pre sente estudo as quest es foram dirigidas diretamente aos alunos para a avalia o do grau de import ncia de cada uma no sentido de sua utiliza o por professores Tamb m foram acrescentadas novas estrat gias de acordo com mais recentes contribui es de Brophy 1998 As 34 quest es desta segunda parte do instrumento foram distribu das em quatro grupos conforme a indica o do autor citado Grupo A Estrat gias para apoiar a confian a do estudante como aprendiz quest es 1 a 4 Grupo B Estrat gias para motivar por meio de incentivos extr nsecos quest es 5 a 8 Grupo C Estrat gias para capitalizar a motiva o intr nseca do estudante quest es 9 a 19 e Grupo D Estrat gias para estimular a motiva o do estudante pa
204. m duplas dissocia es entre os processos de leitura Geschwind 1965 Shallice 1990 pois enquanto um grupo X de indiv duos apresenta pior desempenho na tarefa A no caso leitura de palavras novas regulares mas bom desempenhos na tarefa B leitura de palavras conhecidas irregulares um grupo Y tem o quadro oposto Estas duplas dissocia es revelam a estrutura modular da mente revelando claramente que a linguagem escrita um m dulo cognitivo independente de outras habilidades Fodor 1983 e ainda que o dom nio da linguagem escrita n o se restringe a uma nica habilidade mas pode ser subdividido em uma s rie de habilidades componentes Ellis 1995 Galaburda 1989 A partir do estudo de crian as em processo de aquisi o de leitura e escrita e de pacientes neurol gicos com dist rbios em tal processo diversos pesquisadores como Frith 1990 e Morton 1989 descreveram as tr s etapas pelas quais a crian a passa no processo de dom nio da linguagem escrita logogr fica alfab tica e ortogr fica Assim de acordo com o modelo de desenvolvimento de leitura de Frith 1990 explicado e expandido por Capovilla e Capovilla 2003 2004 a crian a passa por tr s est gios na aquisi o de leitura e escrita que s o o logogr fico em que ela trata a palavra escrita como se fosse uma Estrategias de leitura e desempenho em escrita no inicio da alfabetizac o 191 representa o pictoideogr fica e visual do referente
205. m sendo preparados para assumir o papel daqueles que tudo sabem e portanto t m a obriga o de ensinar aos alunos que nada sabendo tudo aprendem com o professor Mendon a Filho 2001 Como o professor concreto se relaciona com esta imagem ideal que se construiu em torno de sua fun o e a impossibilidade de homem real de atingi la Como ele lida com a necessidade de operar a liga o entre o seu pr prio desejo de ensinar e o desejo ou a aus ncia dele Docente do curso de Psicologia da Universidade Federal de Rond nia Campus de Rolim de Moura 220 de um outro de saber esta situa o desencadeadora de ang stia para o professor Em nossa experi ncia profissional de trabalho com professores tanto na formag o inicial curso superior quanto na formag o em servico temos nos deparado com as queixas o adoecimento a fuga da profiss o por profis sionais em in cio de carreira Entender o que ocorre com estes professores tem sido uma preocupa o pois compreendendo as raz es de suas dificuldades teremos maiores condi es de apoi los na supera o delas Um dos instrumentos utilizados em nosso trabalho de forma o em servi o tem sido o di rio do professor Uma esp cie de registro descritivo e reflexivo de suas a es em sala de aula o qual lido por n s e a partir desta leitura s o fornecidas devolutivas apoio did tico e esclarecimentos pedag gicos ao profissional em forma o Ao analisar
206. m um car ter mais integrador do que aquele que em geral se observa na literatura corrente sobre o assunto Assim que apresenta o conjunto de estrat gias mencionadas dividindo as em quatro grupos conforme os objetivos mais amplos a que se destinam O primeiro destes grupos tem por finalidade apoiar ou favorecer a confian a dos estudantes como aprendi zes Incluem se neste grupo por exemplo estrat gias para ajud los a definir metas avaliar seu progresso reconhecer a liga o entre esfor o e resultado e utilizar preferencialmente feedback informativo em vez de notas ou outros sistemas de compara es entre alunos Brophy 1998 tamb m considera a import ncia da utiliza o dos incentivos extr nsecos sobre a motiva o para aprender e por isso o segundo grupo de estrat gias que prop e se baseia na sua utiliza o Neste caso sugere elogiar e recompensar os alunos ao atingirem n veis de desempenho baseados em padr es de melhoria chamar a aten o para o valor instrumental do aprendi zado e usar a competi o sob certas condi es O terceiro grupo de estrat gias proposto por este autor concerne capitaliza o da motiva o intr nseca do estudante Para tanto sugere por exemplo responder s necessidades de autonomia dos alunos encorajando os a agirem como aprendizes aut nomos e levando os a fazer suas pr prias escolhas responder s suas necessidades de compet ncia adaptar atividades acad mica
207. mas palavras escritas aos poucos vai construindo um l xico mental ortogr fico Psic loga mestranda em Avalia o psicol gica no programa de p s gradua o stricto sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco 242 Observatoire National de la Lecture Centre National de Documentation P dagogique 2001 A instrug o direta da consci ncia fonol gica combinada instru o da correspond ncia grafemo fon mica acelera a aquisi o da leitura No Brasil j foram realizados estudos no intuito de desenvolver a consci ncia fonol gica em crian as demonstrando que tamb m na ortografia da l ngua portuguesa a consci ncia fonol gica um pr requisito para a aquisi o de leitura e escrita Capovilla amp Capovilla 1997 Capovilla Capovilla amp Silveira 1998 Instru es de consci ncia fonol gica e instru es f nicas mostraram se eficazes em melhorar a leitura e escrita quando introduzidas em diferentes n veis escolares Segundo Capovilla amp Capovilla 2003 diversos tra balhos t m relatado que esta habilidade se correlaciona com o sucesso na aquisi o da linguagem escrita de forma que a import ncia da consci ncia fonol gica para o processo de aquisi o da leitura e da escrita tem sido bem reconhecida Desta forma em diversos estudos j conduzidos no Brasil foi adotado um procedimento para desenvolver a consci ncia fonol gica e ensinar correspond ncias grafo fon micas a escolares E
208. meno da aprendizagem Segundo Freud 1910 1988 as perguntas iniciais das crian as que est o na base de sua busca pelo conhecimento podem ser resumidas em dois porqu s fundamentais por que nascemos e por que morremos A forma como as crian as encontram ou n o resposta a estas perguntas em sua trajet ria de buscas pode influenciar sua rela o posterior com as aprendizagens A emerg ncia do desejo de saber tem sua origem na investiga o sexual que precisa inconscientemente ser reprimida e que portanto deslocada de objetos sexuais para objetos n o sexuais A for a da puls o estimula as crian as a continuarem perguntando em busca do domi nio do saber A busca de resposta sup e a exist ncia de um outro que colocado na posi o daquele que ensina est revestido por seu aluno de uma import ncia especial Esta import ncia atribu da ao professor garante lhe uma influ ncia sobre o aluno influ ncia esta oriunda da transfer ncia de sentimentos que a crian a dirigia ao pai Mas preciso considerar que o professor tamb m marcado por seu desejo inconsciente ao qual precisa renunciar para responder aos desejos dos alunos Se o professor a partir das contribui es da Psican lise compreender que na rela o pedag gica est o atuando os inconscientes do professor e do aluno compreender tamb m o porqu da impossibilidade da profiss o de REFER NCIAS Cifali M amp Imbert F 1999 Freud e a Pedagogia S
209. miliares ou de composi o morfol gica evidente podem ser lidas mais rapidamente pela estrat gia lexical de reconhecimento visual direto Capovilla amp Capovilla 2004 A partir da descri o destas tr s etapas logogr fica alfab tica e ortogr fica pesquisadores como Morton 1989 e Ellis e Young 1988 propuseram que esses est gios fossem considerados estrat gias de leitura uma vez que n o h necessariamente uma segii ncia baseada no desenvolvimento cronol gico Sugeriram tamb m que a leitura e a escrita competentes se desenvolvem de acordo com um modelo de processo duplo O acesso pron ncia e ao significado pode ser obtido por meio de dois processos um direto e outro indireto O processo Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 189 197 192 Alessandra Capovilla Maria Cristina Joly Fernanda Ferracini Nay Caparrotti Marlene de Carvalho e Alexandre Raad indireto envolve media o fonol gica e chamado processo fonol gico ou perilexical enquanto que o direto n o a envolve e chamado processo ideovisual ou lexical Capovilla amp Capovilla 2003 2004 Na rota fonol gica a pron ncia da palavra constru da segmento a segmento por meio da aplica o de regras de correspond ncia grafo fon mica O acesso ao significado alcan ado mais tarde quando a pron ncia da palavra isto sua forma fonol gica ativa o sistema sem ntico Contudo pode haver leitura sem que haja ac
210. na atribuiu o sofrimento ps quico de seus contempor neos insatisfa o dos impulsos primordiais que era imposta pela autoridade patriarcal em grau muito superior ao que seria necess rio o afrouxamento dessa autoridade e de seus derivados deu lugar a um universo de desorienta o e de inseguran a cujos sinais est o em toda parte O autor aponta a globaliza o da economia o de semprego estrutural e a enorme acelera o do fluxo de mercadorias e de id ias caracter sticas desta fase do capitalismo como algumas das causas de mal estar na atualidade que se manifesta pelos fen menos como stress depress o epis dios psicossom ticos ades o a drogas ou mesmo delingii ncia Segundo o autor estas manifesta es seriam independentes de aspectos como o n vel socioecon mico posi o geogr fica ou classe social Para Mezan 2000 a ang stia seria o ponto para o qual se voltariam essas variadas condi es Ang stia esta natural ao ser humano mas com certeza estimulada e aumentada pelas condi es socioecon micas da atualidade A ang stia expressa se de muitas maneiras uma das quais a sensa o de desamparo e de desorienta o diante das exig ncias da vida muito comum vivenciarmos uma dolorosa sensa o de impot ncia advinda da perda de par metros e da fragmenta o da experi ncia cotidiana e segmentos que n o se comunicam nem formam um todo coerente Na atual situa o econ mica do pa s em
211. na categoria de experi ncia pro fissional Categoria n de participantes participantes m dia pouca experi ncia 17 47 2 4 04 com experi ncia 9 25 0 3 83 muita experi ncia 10 27 85 4 07 Total 36 100 4 Por meio dos resultados explanados foi possivel constatar que ao grupo de participantes com pouca experi ncia se atribuiu uma m dia de 4 04 na auto ava lia o da compet ncia para ensinar e o grupo com experi ncia se atribuiu uma m dia de 3 83 e o grupo com muita experi ncia se atribuiu uma m dia de 4 07 O que sugere que a vari vel experi ncia profissional n o est sendo considerada representativa nesse grupo de professores Entretanto vale destacar que autores como Arends 1995 Guarnieri 2000 e Porto 2000 enfatizam a import ncia da pr tica e da experi ncia pro Auto avaliac o da compet ncia para ensinar estudo preliminar de uma escala 163 fissional Arends 1995 afirma que para um professor se tornar competente ele precisa do desenvolvimento profissional e isso acontece por meio da formac o continua incluindo a experi ncia profissional Ficam aqui ent o os seguintes questionamentos o que pode ter ocorrido com esse grupo de professores Por que essa vari vel tamb m n o foi t o representativa nesse grupo Seria um problema de autopercep o dos professores A Tabela 5 mostra o ndice de aprova o dos alu nos sendo que o maior ndice foi de 83 apenas 2 professores conseguiram esse perce
212. nal Rua Alexandre Rodrigues Barbosa 45 13251 900 Itatiba SP PROCEDIMENTOS DE SUBMISS O E AVALIA O DOS MANUSCRITOS Os manuscritos que se enquadrarem nas modalidades de trabalho especificadas acima passar o pelo seguinte procedimento 1 Encaminhamento para emiss o de parecer a membros do Corpo Editorial da revista e ou consultores ad hoc 2 Recep o dos pareceres com recomenda o para aceita o com ou sem modifica es ou rejei o No caso de aceita o com modifica es os autores ser o notificados com a maior brevidade poss vel das sugest es c pias dos pareceres ser o enviados aos autores exceto quando houver restri o expressa por parte do consultor 3 No caso de aceita o para publica o o Conselho Editorial reserva se o direito de introduzir pequenas altera es para efeito de padroniza o conforme os par metros editoriais da Revista 4 O processo de avaliac o utiliza o sistema de revis o cega por pares preservando a identidade dos autores e consultores 5 A decis o final acerca da publica o ou n o do manuscrito sempre do Conselho Editorial Direitos autorais Os direitos autorais das mat rias publicadas s o da revista Psicologia Escolar e Educacional A reprodu o total ou parcial mais de 500 palavras do texto requerer autoriza o por escrito do Editor O autor principal da mat ria receber tr s exemplares da edi o em que esta foi publicada Os originais n
213. nar refere se a uma profis s o em que professores est o continuamente descobrin do incorporando e aplicando novas e mais eficientes habilidades e conhecimentos sobre o desenvolvimento e aprendizagem do aluno Ensinar n o significa apenas reproduzir conhecimento representa um processo cont nuo de constru o e reconstru o do conhecimento Para um professor ensinar uma crian a n o basta ape nas conhecer as teorias de aprendizagem preciso como assinala Ribas 1997 entender os processos de aprendizagem o que lhe possibilitar estabelecer um caminho para ensinar Pode se dizer que pensar em uma escola eficiente significa em um primeiro momento pensar no profes sor eficiente ou seja naquele que competente para ensinar O que significa ent o ser competente para ensinar S o v rias as vertentes te ricas em rela o compet ncia do professor H autores que enfatizam a compet ncia t cnica outros valorizam mais a compet ncia pol tica ou pessoal no entanto acredita se que todas s o fundamentais para a realiza o de um trabalho de qualidade nas escolas ou seja ao professor se faz necess rio tanto a compet ncia t cnica quanto a pol tica e a pessoal Perrenoud 1999 apesar de dar maior nfase compet ncia t cnica n o deixa de valorizar a compet ncia pol tica O autor apresenta 10 grandes di mens es de compet ncias que devem ser desenvolvi das no professor pelas institui es de forma
214. nca quase nunca 2 Em rela o ao comportamento do aluno em estudar nos fins de semana mesmo sem a presen a de avalia es escolares observou se que os resultados n o dife riram demonstrando n o haver preval ncia de uma categoria estando distribu dos de forma igualit ria 7 0 13 gl 2 p gt 0 05 no GT Sendo sempre quase sempre 33 s vezes 32 e nunca quase nunca 35 Na pesquisa realizada por Carelli e Santos 1998 a maioria dos alunos de Psicologia do per odo noturno relatou estudar mais aos fins de semana princi palmente em detrimento da falta de tempo durante a semana pois a maioria possu a a necessidade de se de dicar ao trabalho Na mesma pesquisa os autores ainda inferem que a quantidade de horas do fim de semana seria pouco para garantir um complemento adequado e necess rio forma o profissional que se deseja Referente ao tempo dedicado aos estudos especificamente a leitura de textos extras n o solicitados pelos professores observou se que a resposta s vezes 50 se destacou dentre as outras respostas X 13 6 gl 2 p 0 00 no GT Ou seja sempre quase sempre 23 e nunca quase nunca 27 sendo interessante notar que o hor rio dispon vel dos alunos pode estar diretamente relacionado com os coment rios de Carelli e Santos 1998 sobre o tempo dispon vel j que a falta de tempo tamb m pode ser um agravante para a n o leitura dos textos ext
215. nce School learning INTRODUCION Tomas evidente ante o insucesso das crian as na escola que a forma o do professor no Brasil ainda apresenta se deficit ria ou melhor prec ria e fragilizada Os professores n o est o sendo devidamente preparados para enfrentar a realidade escolar princi palmente da escola p blica que uma institui o desti nada a atender alunos advindos de v rias classes socioecon micas e culturais Infelizmente observa se que muitos professores ao contr rio do que se faz necess rio continuam sendo formados para atuar com uma popula o homog nea desconsiderando as dife ren as individuais sociais culturais e econ micas Fazer se professor n o se caracteriza um processo simples e imediato mas complexo e longo Para Lara Mosquera e Ramos 1998 um professor n o surge de repente isto do dia para a noite Para tornar se um Docente adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maring PR 2 Docente do Instituto de Psicologia e do Programa de P s gradua o Stricto sensu de Psicologia da Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas SP 158 verdadeiro professor preciso um processo de forma o profissional que lhe possibilite uma vasta liberdade de escolhas atua o consciente e comprometimento social fundamentado em valores que o levar o a desenvolver uma a o competente cr tica transformadora e interativa Para Apple 1996 ensi
216. ncontrar informa es tanto em livros quanto na internet pois espera se que elas sejam letradas na informa o Com a busca de informa es em contextos significativos e com prop sitos reais os professores podem ajud las a se tornar proficientes em informa o Outro ponto salientado pelas autoras quanto utiliza o das informa es pesquisadas em livros e websites seu monitoramento na busca avalia o anota o e organiza o A esse ponto o professor tem um papel fundamental j a partir da pr escola Resenhas As autoras no s timo cap tulo salientam que a leitura e a escrita se desenvolvem juntas Ao ensinar as crian as a escreverem textos informativos elas apontam a efici ncia da leitura de diferentes textos informativos para a forma o de um bom escritor utilizando se das mesmas formas pois quando t m a oportunidade e encorajamento elas escrever o textos com estruturas similares aos tex tos lidos Para tanto h necessidade de que as crian as tenham contato com muitos exemplos de formas diferen tes de escritura o e identificar as caracter sticas do tex to tais como relat rios descri es hist rias em quadrinhos resumos poesias etc e tamb m saberem partilhar tais informa es No ltimo e oitavo cap tulo as autoras apresentam considera es finais com o nome Put It All Together Colocando tudo junto Apontam a necessidade de existirem fortes raz es para que se mude a si
217. ndicativo deve ser visto com cautela j que a compra de livros n o necessariamente sin nimo de estudo Na vari vel referente freqii ncia de horas de estudo extraclasse que os alunos relataram realizar durante a semana observou se diferen a estatisticamente significante nas respostas 2 100 7 gl 5 p 0 00 no GT A resposta at duas horas 51 prevaleceu den tre as demais X 12 1 gl 5 p 0 00 sendo assim dis tribu das zero hora 7 at 4 horas 22 at 6 horas 10 at 8 horas 7 e mais de 8 horas 3 Estes resultados s o diferentes dos encontrados na pesquisa do Inep 2002 referente ao ano de 2001 no qual 37 6 dos alunos estudam de 3 a 5 horas e 29 3 at duas horas sendo que os alunos da presente amostra estudam menos tempo por semana do que a m dia nacional no entanto n o especificado se este tempo gasto com as leituras exigidas ou extraclasse Da mesma forma em pesquisa realizada com os da dos do Prov o 2001 Revista do prov o 2002 os melhores alunos de variados cursos relataram ter estudado em m dia 7 horas semanais tamb m n o sendo especificado se estas horas se referiam a leituras exigidas ou n o pelo corpo docente Na pesquisa realizada por Carelli e Santos 1998 observou se que os alunos de Psicologia noturnos s o os que citam ter menor tempo m dio de estudo semanal Sendo uma m dia de estudo de 5 5h sem Al m do que foi relatado
218. ndo todo o panorama anterior em vista realizou se esta investiga o em estudantes de um curso noturno Estrat gias motivacionais Estudo explorat rio com universit rios de um curso noturno de administrac o 169 de Administra o com o objetivo de verificar a import ncia que atribuem utiliza o por seus profes sores das estrat gias motivacionais propostas por Brophy 1998 A escolha deste tipo de popula o deveu se ao fato de que cursos de Administra o sobretudo os noturnos ministrados por IES particulares s o atualmente dos mais numerosos no Brasil Andrade 1997 Sampaio 1999 Trigueiro 2000 A escolha da amostra levou em conta assim tanto a sua caracteriza o t pica em ter mos de estudantes universit rios como particularmen te a de pertencerem ao segmento dos que em sua maior parte trabalham no per odo diurno e estudam noite muitos influenciados pelas necessidades impostas pelo pr prio mercado de trabalho e ou pelas necessidades geradas pela educa o permanente e pela doen a do diploma Ruiz 2001 M roDo Participantes Participaram da pesquisa 50 estudantes universit rios de 2 ano de um curso noturno de Administra o de uma institui o de ensino superior IES particular lo calizada no interior do Estado de S o Paulo Os dados que caracterizam a amostra indicam que em sua maioria os estudantes poca da pesquisa ti nham idade entre 17 e 24 anos 84 era
219. no in cio da aprendizagem de leitura J os subtestes corretas regulares vizinhas visuais e vizinhas fonol gicas s o mais complexos pois n o podem ser lidos corretamente pela estrat gia logogr fica visto que a forma global das palavras apresentadas parecida com a forma correta Logo a crian a n o pode se basear Tabela 1 M dias e desvios padr o para os grupos de alto e de baixo desempenho em leitura em cada subteste do TeCoLeSi Nivel Leitura Bons leitores TeCoLeSi M Vizinhas sem nticas 0 98 Pseudopalavras estranhas 0 96 Corretos regulares 0 87 Vizinhas visuais 0 87 Corretos irregulares 0 77 Vizinhas fonol gicas 0 76 Pseudopalavras hom fonas 0 49 Maus leitores Estrategias DP M DP 0 04 0 62 0 16 logo fono lex 0 05 0 61 0 16 logo fono lex 0 16 0 66 0 21 logo fono lex 0 15 0 41 0 15 fono lex 0 11 0 62 0 25 lex 0 13 0 39 0 11 fono lex 0 24 0 36 0 16 lex Estrategias de leitura e desempenho em escrita no inicio da alfabetizac o 195 exclusivamente nesta forma global para decidir se o par figura palavra escrita esta correto ou nao Para esses tr s subtestes necess rio fazer leitura fonol gica ou lexical para chegar resposta correta Finalmente para a leitura correta dos subtestes corretas irregulares e pseudopalavras hom fonas a nica estrat gia poss vel a lexical pois as outras duas levariam a respostas incorretas Teste t de Student para amostras independentes revelou o efeito de n ve
220. noradas n o existindo evid ncias para que se diga que os menos competentes s o mais libidinosos ou que expressam sua sexualidade de forma inapropriada Ocorre que os profissionais n o t m esse conhecimento e s o bem mais conservadores com os deficientes Aqueles raramente ou nunca permitem que estes tomem suas pr prias decis es sexuais e no que concerne educa o sexual tem sido ultimamente ignorada Brantlinger 1983 desenvolveu um trabalho com sujeitos pais empregados em institui es residenciais enfermeiras e estudantes de Ensino M dio que mantinham contato com pessoas deficientes mentais O trabalho foi realizado por meio de encontros que constavam de esclarecimentos sobre a sexualidade dos Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 199 206 202 portadores de defici ncia Os resultados indicam que o treinamento dos membros das institui es sobre sexualidade eficaz na produ o de mudan a de atitu des dos sujeitos frente sexualidade dos portadores Alguns pais pensam que quanto menos os deficientes souberem sobre sexo menor ser a chance deles agirem irresponsavelmente nessa rea Os jovens excepcionais precisam aprender a discutir sua sexualidade no contexto de suas vidas de modo amadurecido Para Dickerson 1982 raro que os adolescentes e adultos comprometidos intelectualmente tenham a oportunidade de iniciar desenvolver e manter relacionamentos baseados em sele o m tua p
221. ntual Houve um professor que n o conseguiu aprovar nenhum aluno Torna se importante destacar que doze professores alcan aram um ndice de aprova o de alunos igual ou inferior a 50 e 24 atingiram um ndice de apro va o superior a 50 preciso observar todavia Tabela 5 Porcentagem de aprova o geral dos alunos por participante de 1 e 2 s rie Parecer N de alunos na Professores sala participantes 1 24 2 23 3 22 4 23 5 19 6 27 7 25 8 24 9 22 10 28 11 22 12 23 13 23 14 22 15 23 16 22 17 24 18 23 19 23 20 24 21 24 22 23 23 21 24 22 25 27 26 19 27 18 28 22 29 18 30 23 31 23 32 26 33 24 34 18 35 27 36 25 S rie de aprova o 1 63 1 61 2 0 2 48 1 37 1 22 1 60 1 71 1 55 Ze 75 1 82 1 61 2 70 2 50 2 70 2 71 2 83 1 57 it 57 2 58 2 83 2 74 ih 57 1 27 1 63 2 44 1 56 1 45 1 56 1 22 2 74 2 62 1 39 De 50 2 70 2 32 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 157 165 164 que neste ltimo caso mais de 50 dos professores 13 dos 24 obtiveram um percentual de aprova o abaixo de 64 Merece destaque o fato de o professor se auto ava liar com mais ou menos compet ncia n o representou maior ou menor ndice de aprova o dos alunos Por exemplo o participante que se atribuiu a maior m dia 4 50 de avalia o na escala n o foi o que aprovou mais alunos O mesmo oc
222. nvolvida pela autora composta de 72 itens relativos s habilidades para pr tica docente Os sujeitos escolheram entre cinco julgamentos nada pouco mais ou menos muito e demais para cada item de habilidade pertencente escala Os resultados indicaram a partir da an lise das m dias e porcentagens que a popula o estudada percebe se como competente e com habilidades pertinentes pr tica docente SELF EYALUATION OF TEACHING COMPETENCE PRELIMINARY STUDY FROM A SCALE Self evaluation of teaching competence Abstract This research intended to discuss the questions relating to the teacher competence to teach from a set of knowledge related to the teacher s job 36 primary school teachers of the first and second grade took part in this study These teachers were from 7 municipal schools of a city in the interior of Paran Most of them 72 22 have done only the Magist rio and 36 11 have a little professional experience A scale of self evaluation of the teaching competence of the participants was used The referred scale is composed by 72 items abilities for the teacher s job was developed by the researcher The teachers should choose among 5 judgement from the scale The judgement was nothing more or less a lot too much The results from the analysis of average and percentages indicated that the population studied assessed themselves as competent and with abilities in teaching Keywords Self evaluation Teaching compete
223. nvolvimento do sistema fonol gico esperado que a crian a adquira os processos fonol gicos superando os processos gerais que tendem a simplificar a linguagem conforme descrito por Wertzner 1995 No entanto quando n o h a supera o destes processos gerais como a simplifica o altera es no processamento fonol gico podem ocorrer ocasionando os denominados problemas de aprendizagem decorrentes de altera es de linguagem uma vez que as opera es de processamento da leitura e escrita s o baseadas inicialmente na estrutura fonol gica C ntia Salgado e Simone Aparecida Capellini da linguagem oral e envolve a organiza o conceitual a representa o lexical e a mem ria de trabalho que acessa e recupera as representa es gr ficas relacionadas ao sons da fala Com este estudo verificamos que a leitura e a escrita apresentaram se alteradas principalmente em rela o ao uso do mecanismo de convers o fonema grafema em raz o da habilidade fonol gica alterada da crian a conforme descrito Ingram 1976 Mann 1984 e Snowling 1995 que afirmam que como o processamento fonol gico envolve a percep o organiza o e produ o dos fonemas para a forma o da estrutura da palavra a presen a de altera es neste processamento acarreta preju zos na percep o oralidade escrita no in cio da alfabetiza o A altera o no processamento fonol gico evidenciado nos escolares deste estudo alerta nos para o
224. o Concluiu se que a forma dos perfis pode potencialmente trazer novas e sistem ticas informa es sobre as for as e fraquezas das capacidades dos estudantes j que est o associadas s vari veis idade reas de estudo reprova o e g nero Palavras chave an lise de conglomerados avalia o da intelig ncia precis o de desempenho acad mico COGNITIVE ABILITIES PROFILES IN THE BATTERY OF REASONING TESTS BPR 5 Cognitive abilities and BPR 5 Abstract Studied the cognitive subtest profiles on the Battery of Reasoning Tests BPR 5 that is comprised by five subtests Abstract Reasoning Verbal Reasoning Numerical Reasoning Spatial Reasoning and Mechanical Reasoning The participants were 3039 students from Brazil 1444 and Portugal 1595 of the standardization study These profiles were characterized and compared with the data origin Brazil X Portugal gender age achievement and areas of study Profiles were similar in the two countries and wer systematic related with the other criterion variables It was concluded that the shape of the profiles can potentially bring new and systematic information about student s learning strengths and weaknesses as they are associated with age areas of study grade retention and gender Key Words cluster and profile analysis intelligence assessment prediction educational achievement INTRODU O Un dos temas importantes da psicologia escolar a quest o das rela es entre intelig
225. o alfab tico em que com o desenvolvimento da rota fonol gica a crian a aprende a fazer a decodifica o grafo fon mica e o ortogr fico em que com o desenvolvimento da rota lexical a crian a aprende a fazer leitura visual direta de palavras de alta fregii ncia No est gio logogr fico em que se desenvolve a estrat gia logogr fica a crian a trata o texto como se fosse um desenho n o atentando ao c digo de correspond ncias entre determinadas letras e combina es de letras isto grafemas e seus respectivos sons da fala isto fonemas A leitura consiste no reconhecimento visual global de algumas palavras comuns que a crian a encontra com grande fregii ncia tais como seu pr prio nome e os nomes de comidas bebidas e lugares impressos em r tulos e cartazes por exemplo Coca Cola e McDonald s A crian a atenta ao contexto ao formato e colora o geral da palavra como se fosse um desenho A escrita tamb m se resume a uma produ o visual global sendo que a escolha e a ordena o das letras ainda n o est o sob controle dos sons da fala A manuten o de tal estrat gia de leitura logogr fica exigiria muito da mem ria visual da crian a e acabaria levando a uma s rie crescente de erros grosseiros como o de troca de palavras visualmente semelhantes Diante do crescente contato com material escrito e das instru es formais ou informais sobre a linguagem escrita a crian a come a a ingressar no
226. o cada vez mais n o s para favorecer seu senso de autonomia e realiza o motiva o intr nseca mas tamb m para diversificar o tipo de m todo de ensino alternativamente queles mais tradicionais centrados no pr prio professor No entanto cumpre lembrar sobre este ponto que embora a litera tura recente tenha dado nfase ao valor da aprendiza gem cooperativa em rela o a situa es competitivas Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 167 177 174 em sala de aula at mesmo no ambiente universit rio v por exemplo Van Voorhis 1995 Panitz 1999 existem estudos que apresentam contradic es a respeito ou que Valdete Maria Ruiz sucessos dedicar esforgos mais amplos aos trabalhos escolares e terem maior responsabilidade para concluir tarefas do que os intrinsecamente motivados Estas Tabela 4 M dias e ordem de classifica o das estrat gias do grupo B motivar por meio de incentivos extrinsecos uest es Estrategias m dia classifica o B5 valorizar melhorias com notas pontos outras formas concretas de recompensas 4 2 6 B6 levar a gostar do que aprende usando elogios notas ou outras recompensas concretas 3 8 10 B7 chamar a aten o para o valor e as aplica es do que est aprendendo 4 0 8 BS criar situa es competitivas entre grupos destacando metas de aprendizagem 4 1 T M dia do grupo 4 0 4 pelo menos sugerem que o assunto seja melhor investigado pois o fato de
227. o 247 INFORMES Marc0 2005 de 17 a 19 VII ENCONTRO MINEIRO DE AVALIA O PSICOL GICA EMAP 100 ANOS DE CRIA O DE TESTES PSICOL GICOS Local Belo Horizonte MG Contato www fafich ufmg br ladi www fundep ufmg br emap Abril 2005 de 20 a 23 I CONGRESSO LATINO AMERICANO DA PSICOLOGIA ULAPSI Local S o Paulo SP Contato www ulapsi org congresso Abril 2005 de 21 a 24 VII CONGRESSO NACIONAL DE PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL DA TEORIA PR TICA ESCOLAR Local Curitiba PR Contato www abrapee psc br Maio 2005 de 17 a 20 II CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA NOVAS DIRE ES NO DI LOGO COM OUTROS CAMPOS DO SABER Local Salvador BA Contato www conpsi psc br Maio 2005 de 2 a 4 CONGRESSO INTERNACIONAL EDUCA O E TRABALHO REPRESENTA ES SOCIAIS COMPET NCIAS E TRAJECT RIAS PROFISSIONAIS Local Alviero Portugal Contato www dce ua pt congresso Junho 2005 de 26 a 30 30 CONGRESSO SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PSICOLOGIA HACIA UNA PSICOLOGIA SIN FRONTERAS Local Buenos Aires Contato www sip2005 org ar 248 Informativo Julho 2005 dias 1a 3 THE INTERDISCIPLINARY AND INTERCULTURAL NATURE OF RELATIONSHIP RESEARCH THE SOUTH AMERICAN DIMENSION IARR Local Vit ria ES Contato www iarr org 249 CONGRESSO NACIONAL ate perl perian PET Informativo JLOGIAESCOLAR E EDUCACIONAL a q trete
228. o eficaz e que busca uma maior proximidade com as necessidades de forma o do leitor cidad o Elza Maria Tavares Silva Universidade de Mogi das Cruzes SP CULTURA ESCOLAR Lazar A M 2004 Learning to be Literacy Teachers in Urban Schools stories of growth and Althier M Lazar leciona na Saint Joseph s University da Philadelphia EUA sendo pesquisador voltado para a forma o de professores de leitura Trata se de uma rea de pesquisa que se constitui em setor especial que merece destaque por seu impacto em outras reas O Pref cio foi escrito por Patr cia A Edwards da Michigan State University que relembra trabalho anterior de Lazar em que discutiu a forma o do professor para atuar com estudantes da zona urbana destacando a originalidade como o tema tratado no presente livro A estrutura da obra constitu da por Introdu o oito cap tulos um ap ndice refer ncias e fontes recomendadas Na Introdu o reafirma a necessidade de os professores e de seus formadores aprenderem tudo o que for poss vel sobre as crian as para poderem ajud las na aquisi o da leitura retoma sua pr pria hist ria de pesquisador na rea e justifica o pr prio livro que espera seja til para professores em exerc cio em processo de atualiza o ou de forma o para o exerc cio profissional Define como urbanas as escolas que se situam em cidades grandes atendendo popula o numerosa e altamente diversificada cara
229. o meio para desenvolver cada tra o ou elemento do modelo 1 id ias 2 organiza o 3 voz 4 escolha da palavra 5 flu ncia oracional e 6 conven es Cada elemento avaliado analisado e trabalhado independentemente podendo a mat ria ser til a qualquer professor ou pesquisador da escrita Reilly L 2004 Escola inclusiva linguagem e media o Campinas Papirus 188 p ginas Com base na literatura construtivista piagetiana e em sua experi ncia como docente universit ria a autora enfoca v rios aspectos da inclus o cultura e outros pressupostos recursos pedag gicos comunica o etc Reim o S 2004 Livros e Televis o correla o S o Paulo Ateli Editorial 147p A autora analisa as rela es entre o texto de fic o sua leitura televisiva e seu impacto nos leitores e telespectadores Propicia condi es para uma an lise da for a da TV e seu impacto social e cultural Silva A C da org 2004 Infovias para a Educa o Campinas Al nea 102p Trata de aspectos relevantes das mudan as tecnol gicas do ensino dos recursos e meios do papel do professor do ensino de temas espec ficos como coopera o e ensino de ci ncias Villas Boas B M de F 2004 Portf lio avalia o e traba lho pedag gico Campinas Papirus 191 p ginas Ap s uma an lise conceitual da avalia o e seus problemas apresenta o portf lio como meio de ensino aprendizagem e de avalia o Informativ
230. o o p nis tem um alto valor narc sico a crian a imagina que possu lo significa a possibilidade de ficar unido m e A evo lu o da ang stia de castra o leva a a manifestar se como ang stia moral e social que se origina no sentimento de culpa advindo da hostilidade do superego o medo da puni o ou o medo de perder o amor dos pais Nestes estudos da natureza da ang stia numa abordagem freudiana segundo Rocha 2000 a ang stia produzida pelo ego que procura defen der se de uma situa o traumatizante incontrol vel e inesperada 221 A Ang stia na Inicia o Profissional de uma Professora Na rela o professor aluno est em jogo a enuncia o de dois desejos o desejo de ensinar e o de saber A a o destes dois sujeitos na cena pedag gica ser sempre mediada por estes desejos O professor ao fazer seu planejamento did tico prepara se para o pre vis vel considerando o seu desejo Ao ingressar na sala de aula se depara com o imprevis vel ocorrendo a o desencontro entre o seu desejo e o do aprendiz Este desencontro p e em cena a necessidade de considerar o desejo do outro E neste momento que entra em cena a ang stia O que eu penso que o outro quer de mim Essa expectativa vivida com muita ansiedade pois por meio do desejo do outro resgatamos e colocamos em cena o nosso desejo Segundo Davini 1997 para que o outro deseje algo preciso que lhe falte Ele busca o que lhe falta no
231. o para ensinar e os resultados de apro veitamento dos alunos talvez se justifique pelo fato de os professores ainda entenderem o fracasso do aluno como um problema Uma dificuldade apenas do aluno ou ainda por terem os professores identificado os itens de habilidades que constitu am a escala como todos importantes para sua pr tica profissional respondendo ent o pelo grau de import ncia e n o pelo grau de intensidade que tal habilidade ocorre com eles Por fim discute se a validade do instrumento utilizado Pode ser que n o tenha sido estruturado de maneira a possibilitar Auto avaliac o da compet ncia para ensinar estudo preliminar de uma escala 165 obter informa es mais coerentes e fidedignas sobre a compet ncia do professor pois como p de ser observa do no m todo trata se de um instrumento elaborado pela autora que ainda est em estudo Acredita se entretanto que o fracasso escolar nas escolas que fizeram parte da pesquisa poder ser minimizado e at eliminado se ocorrer um melhor investimento no desenvolvimento profissional ou seja se ao professor for possibilitado a alcan ar maior compet ncia pessoal pol tica e t cnica Espera se ent o que uma maior preocupa o com a forma o e prepara o dos professores seja a t nica da edu REFER NCIAS Apple M W 1996 Profile Of An Effective Teacher Personal Series 5001 On line Dispon vel em http arch k12 hi us professional teacher pro
232. ologia e de Ci ncias da Educa o Almeida L S 1988 O racioc nio diferencial de jovens Por to INIC Almeida L S amp Primi R 1998 Bateria de Provas de Racioc nio BPR 5 S o Paulo Casa do Psic logo Crombach J L 1996 Fundamentos da testagem psicol gi ca Porto Alegre ArtMed Cronbach L J amp Gleser G C 1953 Assessing similarity between profiles Psychological Bulletin 50 456 473 Flanagan D P McGrew K S amp Ortiz S O 2000 The Wechsler Intelligence Scales and Gf Gc Theory Boston Allyn and Bacon Flanagan D P amp Ortiz S O 2001 Essentials of cross battery assessment New York John Wiley amp Sons Inc Flanagan D P Ortiz S O Alfonso V C amp Mascolo J 2002 The Achievement Test Desk Reference ATDR comprehensive assessment and learning disabilities Boston John Allyn amp Bacon Hale R L amp Saxe J E 1983 Profile analysis of the Wechsler Intelligence Scale for Children Revised Journal of Psychoeducational Assessment 1 155 162 Kaufman A S 1994 Intelligent testing with the WISC III New York Wiley Enderecos para correspond ncia Leandro Silva Almeida Universidade do Minho Instituto de Educag o e Psicologia Campus de Gualtar 4710 057 Braga Portugal e mail leandro iep uminho pt Leandro S Almeida e Ricardo Primi outras caracteristicas importantes tais como repet ncia e g nero Somando se os oito
233. ons vel e bem fundamen tado da Psicologia Tabela 4 Distribui o das respostas de como a psicologia considerada GT RESPOSTAS CONCORDO DISCORDO Biologia 70 30 Parapsicologia 28 72 Ci ncia humana 100 0 Religioso 8 92 Ci ncia exata 10 90 N o ci ncia 15 85 Total 231 369 da presente pesquisa ex religi o ci ncia exata o CONSIDERA ES Finals que pode se caracterizar em um vi s de resposta Na tabela 5 expressa a opini o dos alunos sobre quais os nomes ligados ci ncia psicol gica A lista possu a nomes realmente relacionados Psicologia nomes n o relacionados e nomes inventados a fim de realmente avaliar o conhecimento dos alunos sobre os principais autores baseado no estudo de Campos e cols 1996a Observou se uma diferen a estat stica entre as respostas X 915 4 0 gl 23 p 0 00 n o sendo consideradas as dimens es que n o tiveram alguma resposta de suma import ncia conhecer as caracter sticas dos alunos de uma Universidade As vari veis econ micas comportamentos de estudo motiva es e aspectos sociais culturais podem influenciar de sobremaneira no desem penho e engajamento profissional destes Pode se observar nesta amostra alguns h bitos de estudo inadequados ou insuficientes Com isso acaba sinalizando sem haver a inten o de generaliza o para outras amostras a necessidade de projetos espec ficos Avaliac o dos habitos conhecimentos e expectativas de aluno
234. orma es pol ticas econ micas e sociais como apontam Bastos e Achcar 1994 Apesar de a pergunta da presente pesquisa n o especificar o tipo de p s gradua o desejada lato ou stricto sensu al m de ser realizada com alunos somente 30 81 de psic logos haviam realizado algum tipo de p s gradua o segundo o CRP 1995 observando se uma alta expectativa da presente amostra Talvez esta expectativa esteja relacionada com as novas exig ncias que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais vem fazendo na rea acad mica podendo este fen meno estar influenciando direta ou indiretamente o alunado para um novo mercado de trabalho Um outro fator que deve ser considerado como apon tam Lo Bianco e cols 1994 e Nat rio 1999 se refere ao aumento da necessidade da continuidade da gradua o Bem como as novas condi es de pesquisa que algumas universidades v m proporcionando o que pode estar refletindo diretamente no desejo de realiza o de uma p s gradua o A expectativa de sal rio tabela 3 tamb m se mostrou estatisticamente diferente X 78 2 gl 5 p 0 00 As categorias mais apontadas foram mais de 3 sal rios e mais de 6 sal rios se diferenciando da pr xima categoria mais de 9 sal rios X 18 5 gl 2 p 0 00 Em rela o a este ponto apesar da limita o da amostra pode se considerar que a perspectiva de ganho salarial n o parece ser t o irreal quando comparada co
235. orreu com o participante que se atribuiu a menor m dia na escala 3 33 n o foi o que obteve o ndice de aprova o menor Um outro dado observado foi que uma professora que obteve como m dia de avalia o na escala 3 80 se considerando praticamente muito competente para Nilza Sanches Tessaro e Raquel Souza Lobo Guzzo CONSIDERA ES FINAIS Os resultados evidenciam que os participantes per cebem se como profissionais que no momento possu em muita compet ncia para ensinar pois a m dia da auto avalia o de compet ncia atribu da pelo grupo por meio da escala foi igual a 4 0 Esse resultado informa que os professores acreditam que det m com muita intensidade um conjunto de habilidades e conhecimentos profissionais pertinentes sua pr tica Considerando se que n o foram alunos bem sucedidos que predominaram na maioria das salas de aulas dos par ticipantes da pesquisa pressup e se ent o que apesar Tabela 6 Matriz de correla o entre as vari veis auto avalia o m dia tempo de sala de aula quantidade de alunos aprovados e grau de instru o Categoria Auto avali o m dia por participante Auto avali o m dia 1 00 por participante Tempo de sala de aula 06 anos Quantidade de alunos 0 22 aprovados Grau de instru o 0 29 ensinar n o conseguiu aprovar nenhum aluno em sua sala de aula Isso sugere que esse professor apesar de ter uma autopercep o positiva de sua compet nci
236. os m dia de 21 anos A amostra ainda se constituiu de 90 do sexo feminino e 10 do sexo masculino 85 da amostra de solteiros 86 residia com familiares 75 cursou a maior parte mais de 50 do ensino m dio e fundamental em escola p blica 63 da amostra possu a atividade remunerada individual 75 deste montante ganhavam at 4 sal rios m nimos a renda familiar m dia comportou se da seguinte forma 21 at 5 sal rios m nimos 39 de 6 a 10 sal rios 20 de 11 a 15 sal rios 10 de 16 a 20 sal rios e 10 acima de 20 sal rios Material Para a coleta de informa es foi utilizado um question rio contendo 55 quest es tipo abertas e fecha das desenvolvido pelo primeiro autor das quais foram avaliadas 28 para este estudo relacionadas a quest es socioecon micas familiares culturais e quest es referentes forma o e h bitos acad micos A ltima quest o tabela 5 do question rio foi baseada no estudo de Campos e cols 1996a com inclus es de autores e reordena o dos nomes ligados ci ncia psicol gica Procedimento Os question rios foram aplicados coletivamente em sala de aula com dura o aproximada de 1 hora pelos pesquisadores integrantes deste trabalho A coleta dos dados ocorreu durante o per odo letivo de 2002 e para tanto foi solicitada a autoriza o da coordena o do Curso de Psicologia bem como dos professores que ministravam aula no momento da aplica o do question rio
237. os por 46 professoras de 8 escolas ao Servi o de Fono audiologia da Prefeitura Municipal de S o Jo o da Boa Vista com queixa de trocas na fala Participaram deste estudo apenas os escolares encaminhados que apresentaram desempenho cognitivo e acuidade visual e auditiva dentro dos padr es de normalidade A amostra foi composta por 20 crian as do sexo masculino 70 e 8 crian as do sexo feminino 30 com faixa et ria entre 7 e 9 anos de idade Figura 1 50 40 30 20 10 Ha s rie E 2a s rie O 3a s rie 4a s rie Figura 1 Representa o gr fica da porcentagem da dis tribui o dos escolares segundo a seria o C ntia Salgado e Simone Aparecida Capellini Instrumentos Avalia o fonol gica da crian a AFC Yavas 1991 Utilizada com o objetivo de avaliar a fala da crian a por meio da nomea o espont nea de 5 desenhos tem ticos para a estimula o de 125 itens que formam a lista de palavras da prova Essas palavras pertencem ao vocabul rio de crian as a partir de 3 anos de idade testando sons equilibrados do sistema fonol gico do adul to apresentando mais de uma ocorr ncia dos mais tipos de alvos poss veis sendo que os sons apresentam se em diferentes posi es nas palavras Os desenhos tem ticos foram apresentados aos escolares com o objetivo de eliciar amostra de fala espont nea Para an lise dos processos fonol gicos foi utilizado o crit rio de ocorr ncia propo
238. os professores nas pr ximas d cadas ser o exigidos conhecimentos de Pedagogia que v o al m de conhecimentos relativos aos conte dos espec ficos como tamb m ser o respons veis por recursos e pr ticas educativas que sejam eficazes Acredita o autor que ao professor do s culo XXI ser exigida a capacidade em v rios dom nios como por exemplo escolar pedag gico social e cultural como tamb m que sejam reflex veis e capazes de resolver problemas Vasconcellos 1998 p 7 assinala que ser dador de aula tomador de conta de aluno f cil mas ser profes sor no sentido radical n o f cil n o Fazer se tor nar se ser professor muito dif cil principalmente quando se pensa no sucesso do aluno N o basta ape nas se dizer professor tem de ser capaz de ensinar ou melhor fazer com que o aluno aprenda Para tanto como se verificou na literatura o professor precisa de muitas compet ncias A compet ncia do professor deve constituir se em aspecto relevante da educa o em geral e da organiza o escolar neste novo s culo pois se torna cada vez mais evidente que o sucesso da escola depende de sua pr tica profissional N o bastam apenas escolas mais vagas para alunos melhor estrutura f sica preci so um professor que seja capaz de ensinar os alunos e transform los em cidad os cr ticos e criativos Em face ao referencial apresentado e das necessidades de se conhecer melhor a problem tica a
239. ossibilidade de desenvol vimento e de aprendizagem recorrendo ao brinquedo s brincadeiras e aos jogos no mbito da escola Maluf M R org 2004 Psicologia Educacional quest es contempor neas S o Paulo Casa do Psic logo 222 p ginas Dentro de um enfoque construtivista v rios autores tratam de sexualidade teoria da mente consci ncia fonol gica aprendizagem da leitura tutoria e salas de bate papo via internet Moura C B de 2004 Orienta o profissional sob o enfoque da an lise do comportamento Campinas Al nea 120 p Apresenta uma breve revis o da hist ria da orienta o profissional conceitos e correntes te ricas Segue uma an lise de vari veis relevantes na escolha apresentando a perspectiva comportamental Em seguida faz a avalia o de um programa modelo de orienta o em grupo no mesmo enfoque e as conclus es a que chegou Noronha O M 2004 Ideologia Trabalho e educa o Campinas Al nea 109 p Discute a heran a hist rica da constitui o de classe do trabalho a partir de Marx e Engel at a quest o de ideologia hoje Apresenta a rela o dial tica novo velho e a rela o trabalho e educa o com nfase na no o ideol gica Olness R 2005 Using literature to enhance vriting instruction A guide for K 5 teachers Newark IRA xii 204 Trabalhando com o Modelo dos Seis Tra os Anal ticos da Escrita a autora ap ia se na litera tura infanto juvenil com
240. outro E o professor assume este papel atribu do a ele pela sociedade de quem tem o que sup e faltar ao outro Ao assumir este lugar assume tamb m a ang stia decorrente dele j que ao ter o que sup e faltar ao outro precisa responder sempre altura e ao mesmo tempo sempre cuidando para n o perder a posse do objeto que sup e possuir A professora cujo di rio analisamos registra no primeiro dia de aula como se sentia diante de sua tarefa e revela que se colocava como aquela para quem estavam voltados os desejos de seus alunos Como era o meu primeiro dia em uma sala de primeira s rie eu estava muito ansiosa As minhas d vidas e expectativas s o v rias muitas mesmo At dor de cabe a eu senti Di rio de aula 9 3 2000 Assim que os pais se foram come amos a nos conhecer Pedi aos alunos que fiz ssemos a rodinha no ch o para conversarmos mais de perto Observei que dois alunos tremiam de medo Mas n o eram s eles que sentiam medo eu tamb m S que eu n o estava tremendo O meu medo era de n o conseguir dar conta do recado Rostinhos ansiosos me fitavam como se de mim iria sair todo o conhecimento que precisavam Di rio 09 03 2000 A ang stia nesse caso um desprazer capaz de manifestar se em dor f sica diante das dificuldades de uma tarefa para a qual a professora n o se sente preparada A inexperi ncia aliada expectativa constru da por atribui es sociais faz com que a prof
241. para ambas Quanto habilidade fon mica e suprafon mica 100 porcentagem rv URAAN sey oe S 2 2 6 o So ss OTF na oralidade WTF na leitura escrita verificada na Prova de Consci ncia Fonol gica PCF Capovilla amp Capovilla 1998 ocorreu preval ncia de erros quanto a habilidades de sintese segmentac o manipulac o e transposic o fon micas e rima justificado grafia H oralidade leitura escrita Figura 5 Representag o gr fica da porcentagem de escolares com transtorno fonol gico pela literatura em que as unidades sil bicas s o mais importantes que as unidades de rima e aliterag o e ainda a consci ncia sil bica tende a ser mais facil que a fon mica sendo que apenas 6 21 criangas obtiveram escore total dentro dos padr es da normalidade para idade e escolaridade TABELA 3 e Figura 4 Na avaliac o da escrita tem tica foram verificados os aspectos formais e convencionais e aspectos referentes 4 elaborag o do texto Na an lise da produc o gr fica dos escolares verificamos restrig o lexical uso de palavras isoladas e apoio da oralidade na escrita TA BELA 2 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 179 188 186 Ao t rmino da avaliac o fonol gica e de leitura e escrita verificamos que 85 dos escolares de 1 s rie 75 dos escolares da 2 s rie 57 da 3 s rie apresentam transtorno fonol gico presentes tanto na oralidade como na leitura e escrit
242. penho Por exemplo Kline Snyder Guilmette e Castellanos 1993 analisaram os perfis nas baterias Wechsler Intelligence Scale for Children WISC R Kaufman Assessment Battery for Children K ABC e Stanford Binet Intelligence Scale SB IV em alunos indicados para educa o especial e encontraram que a informa o de dispers o n o aumenta o poder preditivo e a informa o de forma aumenta no m ximo 11 o poder Perfis de capacidades cognitivas na bateria de provas de raciocinio BPR 5 137 preditivo do desempenho acad mico Hale e Saxe 1983 tamb m analisaram os perfis do WISC R e notaram que somente a informa o de forma consegue aumentar o poder preditivo do desempenho acad mico Com dados semelhantes e mais recentemente Watkins e Glutting 2000 analisaram os perfis do WISC III buscando veri ficar a validade incremental das informa es de disper s o e forma na previs o de desempenho Os autores encontraram que a informa o de eleva o explica 12 a 56 da variabilidade do desempenho acad mico em matem tica e portugu s A informa o de dispers o n o traz informa o significativa e a forma traz um incremento de no m ximo 8 Embora essas pesquisas mostrem que a informa o sobre a forma atinja n veis significativos que n o podem ser negligenciadas os autores concluem que esse incremento n o traz ganhos pr ticos informativos importantes sobre as pessoas Discutem que as configura es de forma encontr
243. perfis com discrepancia com os tr s perfis gerais inferior m dio e superior pode se concluir que 68 2 dos casos analisados poder o ser classificados em um destes 11 subgrupos O pr ximo passo ser investigar qual a rela o entre estes perfis e o desempenho acad mico dificuldades de aprendizagem e escolha profissional como se tem observado na literatura internacional Kline R B Snyder J Guilmette S amp Castellanos M 1993 External validity of the profile variability index for the K ABC Stanford Binet and WISC R Another cul de sac Journal of Learning Disabilities 26 557 567 Meuris G 1969 Tests de Raisonnement Diff rentiel Bruxelles Editest McGrew K S amp Flanagan D P 1998 The intelligence test desk reference ITDR Gf Gc cross battery assessment Needham Heihts Allyn amp Bacon Primi R amp Almeida L S 20002 Estudo de Valida o da Bateria de Provas de Racioc nio BPR 5 Psicologia Teoria e Pesquisa 16 2 165 173 Primi R amp Almeida L S 2000b Baterias de Provas de Racioc nio BPR 5 Manual t cnico S o Paulo Casa do Psic logo Sternberg R J Williams W M 1997 Does the Graduate Record Examination predict meaningful success in the graduate training of psychology A case study American Psychologist 52 630 641 Watkins M W amp Glutting J J 2000 Incremental Validity of WISC III Profile Elevation Scatter and Shape Information for Pr
244. poderiam explicar o rebaixamento nos subtestes de D gitos e de Informa o Enquanto o primeiro seria decorrente de um dist rbio no armazenamento fonol gico em virtude das defici n cias nas representa es lexicais Elbro 1998 o segundo seria em consequ ncia de um vocabul rio pobre e de dificuldades em extrair informa es do texto Assim a partir da d cada de 1970 diversas pesquisas na abordagem de processamento de informa o t m buscado compreender os processamentos cognitivos subjacentes aos processos de leitura e escrita Tais pesquisas t m sido influenciadas por alguns princ pios b sicos da neuropsicologia como a especificidade de dom nio ou modularidade Fodor 1983 Em rela o aos processos envolvidos na leitura e na escrita a modularidade pode ser observada na clara independ ncia funcional entre os processos ling lsticos e outros processos cognitivos bem como de habilidades motoras Shallice 1990 Al m disso mesmo no dom nio espec fico da linguagem escrita crian as com dist rbi os de desenvolvimento como dislexias e adultos com les es cerebrais apresentam comportamentos ling sticos surpreendentemente espec ficos e inusitados Por exemplo alguns conseguem ler muito bem palavras familiares mas n o palavras novas enquanto outros pacientes apresentam o quadro oposto com boa leitura de palavras novas regulares mas pobre leitura de palavras conhecidas irregulares Tais resultados demonstra
245. que estejam apresentando dificuldades na aquisi o da linguagem escrita M TODO Participantes Participaram deste estudo 55 alunos de duas classes da 12 serie do ensino fundamental sendo 23 do sexo masculino e 32 do sexo feminino de uma escola p blica estadual do interior de S o Paulo com faixa et ria de 6 anos e 3 meses a 8 anos e 6 meses Instrumentos Teste de Compet ncia de Leitura Silenciosa TeCoLeSi Capovilla amp Capovilla 2004 Avalia a compet ncia de leitura silenciosa Possui oito tentativas de treino e 70 de teste cada qual com um par composto de uma figura e um item escrito A tarefa consiste em circular os pares corretos e cruzar os incorretos H sete tipos de pares ordenados aleatoriamente com dez itens de cada tipo S o eles as Palavras corretas regulares como FADA sob figura de fada Palavras corretas irregulares como T XI sob figura de t xi Palavras com incorre o sem ntica como TREM sob figura de nibus Pseudopalavras com trocas visuais como CAEB A sob figura de cabe a Pseudopalavras com trocas fonol gicas CANCURU sob figura de canguru 6 Pseudopalavras hom fonas P ARU sob figura de p ssaro Pseudopalavras estranhas como RASSUNO sob figura de m o Os pares figura escrita Estrategias de leitura e desempenho em escrita no inicio da alfabetizac o 193 compostos de palavras corretas devem ser aceitos aqueles compostos de pseudopalavras ou palavras com incorreg o sem ntica
246. que o tra balho nunca esteve t o dif cil e t o necess rio garantir o prest gio profissional e por extens o manter o emprego uma necessidade diretamente relacionada luta pela sobreviv ncia e manuten o da vida A n o aprendizagem de alguns alunos tamb m motivo de ang stia para a professora que por n o compreender o processo que ocorre ao longo de um ano letivo expressa em seu di rio as preocupa es que a acompanham durante o desenvolvimento do trabalho dia ap s dia O desenvolvimento dos alunos diferenciado O Daniel uma crian a que voc fala cansa de falar e ele nunca entende Ele est sempre desatento e isso me preocupa muito pois tenho que encontrar estrat gias para trabalhar com ele Di rio de aula 21 3 2000 A ang stia no oficio de professor As vezes fico tio desanimada Olho para os alu nos e sinto a responsabilidade em que estou envolvida Ser que vou conseguir s vezes n o sei o que fazer para que eles avancem mais sinto que no meu trabalho est faltando alguma coisa Tenho muita saudade da Educa o Infantil Di rio de aula 25 4 2000 O Pedro est me dando trabalho n o p ra para pensar n o faz o m nimo esfor o para aprender N o sei que caminhos seguir s vezes me sinto desanima da e desmotivada Di rio de aula 4 5 2000 Cheguei conclus o que eu n o consigo entender a Mariana Chamei a m e dela para conversarmos para que com i
247. que termine com ana Nessa atividade esperado que a crian a demonstre falando que percebeu que as palavras terminam com o mesmo som Em uma das atividades de alitera o o aplicador come a contando uma hist ria curta com alitera es em seguida deve fazer um jogo em que pede s crian as que falem itens que comecem por um determinado som por exemplo palavras que come am com a animais cujos nomes come am com ma necess rio que possamos dizer crian a v rias palavras com uma mesma s laba para que ela possa compreender a atividade espera se que a crian a fale ao menos uma palavra que comece com o som solicitado Como exemplo de atividade de consci ncia de palavras e segmenta o de frases o aplicador deve falar uma frase e depois a repete sem a ltima palavra a crian a deve dizer ent o a palavra que faltou por exemplo Eu passeio de bicicleta Fu passeio de __ preciso salientar que apesar do comando da atividade ser a segmenta o de frases o aplicador n o deve segmentar a frase palavra por palavra A frase deve ser enunciada por inteiro sem interrup es no intuito de evitar a desnaturaliza o da fala A consci ncia de s labas trabalhada por exemplo em uma atividade em que o aplicador e as crian as cantam m sicas familiares batendo palmas a cada s laba falada A consci ncia de s laba pode ser trabalhada tamb m em atividades que apresentem a s ntese sil bica Como exemplo
248. qui considerada fo ram estabelecidos os seguintes objetivos para a presen te investiga o identificar dados demogr ficos como escolaridade tempo de profiss o tempo de experi ncia na s rie em professores de 1 e 2 s rie do ensino fundamental verificar o ndice de aproveitamento dos alunos por sala de aula avaliar a compet ncia do pro fessor pela auto avalia o por meio de uma escala de compet ncia desenvolvida para a pesquisa comparar os resultados da auto avalia o de compet ncia do pro fessor com o ndice de aproveitamento dos alunos e al gumas vari veis como grau de escolaridade e experi ncia profissional M TODO Participantes Participaram 36 professores que atuavam na 1 e 2 s rie do ensino fundamental em 7 escolas p blicas municipais de uma cidade localizada no interior do Estado do Paran no ano de 2000 Os participantes eram todos do sexo feminino com idade m dia de 30 25 anos sendo que o de menor idade tinha 21 anos e o de maior idade 46 anos A maioria dos participantes 72 2 tinha ape nas o Ensino M dio habilita o magist rio como grau de escolaridade O tempo m dio da experi ncia no magist rio foi de 7 5 anos sendo que 9 participantes 25 possu am entre 6 a 10 anos de experi ncia 17 47 2 tinham de 1 a 5 anos de experi ncia docente 6 16 68 entre 11 a 15 anos 2 5 56 entre 16 a 20 anos e apenas 2 participantes 5 56 tinham mais de 20 anos de experi nc
249. r e ego aproxima o e uso de estrat gias de aprendizagem Desses resultados surgiram implica es educacionais e sugest es de novas pesquisas Palavras chave Motiva o no ensino superior Estrat gias de aprendizagem Metas de realiza o MOTIVATION IN HIGHER EDUCATION ACHIEVEMENT GOALS AND LEARNING STRATEGIES Motivation in higher education Abstract The aim of this study was to investigate higher education students achievement goal orientations learning strategies and learning environment perceptions Likert questionnaires were applied in a 106 students sample regarding a specific course Results showed no sigificant differences among groups in learning ego approach and ego avoidance goals but means in learning and work avoidance goals were higher Regarding some learning strategies groups were significantly different Moreover other significant relationships appeared namely between classroom perception on learning goal and perception of effort demand and between learning goal ego approach goal and learning strategies as well Finally educational implications were drawned and suggestions for further research were proposed Key words Motivation in higher education Learning strategies Achievement goals INTRODU O A presente pesquisa prop e se investigar aspectos A teoria de metas de realiza o uma das vers es qualitativos na motiva o dos alunos do ensino superior em termos de suas orienta es a metas de re
250. ra aprender quest es 20 a 34 e foram apresentadas aos participantes numa escala do tipo Likert de cinco pon tos 5 4 3 2 1 a fim de se avaliar o grau de import ncia atribu da a cada uma O ponto 5 na escala utilizada corresponde avalia o da estrat gia como muito importante para o estudante para estimular sua motiva o para aprender o ponto 4 corresponde ava lia o da estrat gia como importante o ponto 3 significa que a estrat gia moderadamente importante o ponto 2 indica que a estrat gia pouco importante para estimular sua motiva o e o ponto 1 indica que a estrat gia n o tem nenhuma import ncia para tanto Feita uma aplica o piloto do instrumento numa das quest es foi introduzido um exemplo para tornar mais clara a compreens o da estrat gia pelos participantes da pesquisa Procedimento Ap s serem obtidos a autoriza o da IES e o consentimento esclarecido dos participantes os question rios foram aplicados coletivamente totalidade dos alunos presentes num dia normal de aulas O tempo de aplica o do question rio foi de cerca de 30 minutos Posteriormente 50 question rios foram sorteados por meio de uma tabela de n meros aleat rios Spiegel 1976 resultando assim naqueles que foram efetivamente utilizados para a an lise dos dados do presente estudo RESULTADOS E DISCUSS O Obtidas as freqii ncias de respostas em cada nivel de avalia o das estrat gias foram calculad
251. ras requisitado pelos docentes O resultado da pergunta referente fregii ncia de questionamentos que os alunos fazem durante as aulas para os professores foi o da n o diferen a estat stica no GT A distribui o das respostas ocorreu da seguinte Tabela 1 Distribui o da linha te rica de prefer ncia RESPOSTAS GA N Psican lise 7 Comportamental 20 Existencial 0 Comportamental Cognitiva 3 Respostas em branco 21 Total 51 forma nunca quase nunca 29 s vezes 43 e sempre quase sempre 28 A respeito da quest o sobre o esclarecimento de d vidas em sala de aula observou se diferen a estatisticamente significante X 8 3 gl 2 p 0 01 no GT As respostas nunca quase nunca 20 foram as menos apontadas quando comparadas com as categorias s vezes e sempre quase sempre ambas com 40 Na pergunta referente escolha de uma linha te ri ca a an lise estat stica por conveni ncia foi realizada separadamente no grupo do terceiro e do quarto ano GA 21 respostas negativas e GB 12 Observou se que no GA n o houve diferen a estat stica nas respostas 7 1 5 gl 1 p gt 0 05 No entanto este resultado n o se repetiu no grupo do quarto ano X 13 5 gl 1 p 0 00 Apesar de serem duas amostras diferentes pode se hipotetizar que o aluno do quarto ano ter de se definir por uma linha te rica j que os est gios e a necessidade de op o decorrente do quinto ano
252. rela o s crian as Por outro lado ao ser ouvido pela Psican lise poder encontrar explica es para seus sentimentos angustiantes em rela o sua profiss o aprendendo a lidar com eles e tornando se um profissional melhor Desta forma apontamos para a import ncia da forma o cada vez mais qualitativa de nossos pro fessores direito destes profissionais conhecer mais sobre o desenvolvimento e a aprendizagem dos seres humanos com os quais trabalham para que possam desenvolver sua tarefa de forma mais satisfat ria e portanto menos angustiante uma vez que a maior preocupa o dos que ensinam garantir aprendizagens Freud S 1937 1988 An lise termin vel e intermin vel Em Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas Tradu o Jos Oct vio de Abreu Aguiar Rio de Janeiro Imago vol 23 Green A 1982 O discurso vivo Uma teoria psicanal tica do afeto Rio de Janeiro Francisco Alves Kupfer M C 1995 Freud e a Educa o O mestre do imposs vel 3 ed S o Paulo Scipione Lopes E M T Org 2001 Da sagrada miss o pedag gica Em E M T Lopes Org A psican lise escuta a educa o 2 ed pp 35 70 Belo Horizonte Aut ntica Mendon a Filho J B 2001 Ensinar do mal entendido ao inesperado da transmiss o Em E M T LOPES Org A psican lise escuta a educa o 2 ed pp 71 106 Belo Horizonte Aut ntica Mezan R 2000 O mal estar Freud e
253. research Some contributions of the psychoanalysis for a better understanding of the pedagogical actuation and for the teachers formation Keywords Class diary Teacher formation Psychoanalysis INTRODUCAO H muito as quest es pertinentes Educa o t m se constitu do em objeto de reflex o Principalmente as quest es relacionadas forma o de professores para as quais muitos te ricos trazem contribui es que sob v rios aspectos podem ser consideradas contribui es inestim veis Contudo o que se pretende aqui pontuar algumas quest es envolvendo a teoria freudiana que permite explicitar as especificidades da profiss o de professor no seu fazer cotidiano entender melhor o sujeito professor e as demandas de uma profiss o que envolve muitos desejos De acordo com Freud 1937 1988 p 265 existem tr s profiss es da ordem do imposs vel Quase parece como se a an lise fosse a terceira daquelas profiss es imposs veis quanto s quais de antem o se pode estar seguro de chegar a resultados insatisfat rios As outras duas conhecidas h mais tempo s o a educa o e o governo Para Mendon a Filho Se n o poss vel ensinar tudo a todos teremos de concluir que existe na educa o algo que s poder ser pensado na categoria do imposs vel 2001 p 93 Pensar o educar sob esta tica permite que nos questionemos sobre a forma o dos professores que ao longo de s culos v
254. resso como apren dizes aprenderem a reconhecer a liga o entre seus esfor os e o desempenho que atingem e a terem feedback qualitativo sobre seu processo de aprendizagem Estes aspectos da motiva o se prendem em especial a fato res internos relacionados a sentimentos cren as e expectativas dos estudantes os quais t m sido alvos de diversas investiga es psicol gicas muitas vezes associados aos fen menos de integra o e evas o escolares Kammila 1996 Stipek 1998 Bridi amp Mercuri 1999 Santos amp Azzi 1999 Pachane 1999 S o especialmente relevantes segundo Brophy 1998 em situa es que requerem das pessoas o desempenho de alguma tarefa orientada para metas sabendo que seu resultado ser avaliado como ocorre com as atividades acad micas Em tais situa es como comenta esse au tor sob uma perspectiva tipicamente cognitivista pesqui sas t m demonstrado que o esfor o e persist ncia a elas dedicados s o maiores quando as pessoas percebem Tabela 1 M dias e ordem de classifica o das estrat gias do grupo A apoiar a confian a do estudante como aprendiz Quest es Estrat gias Al ajudar ter sensa o de sucesso mostrando que pode obter progressos com esfor o A2 ajudar a atingir metas de aprendizagem pr prias do aluno A3 ajudar a reconhecer liga es entre esfor os e resultados A4 indicar pontos espec ficos de melhoria M dia do grupo Por outro lado este dado pode le
255. rgens os grifos devem ser indicados por um tra o sob a palavra por exemplo sublinha A formata o dos par grafos com recuo e dos grifos em it lico reservada para a fase final de editora o do artigo 7 Anexos apenas quando contiverem informa o original importante ou destacamento indispens vel para a compreens o de alguma se o do trabalho Recomenda se evitar anexos 8 Figuras incluindo legenda uma por p gina em papel ao fim do trabalho Para assegurar qualidade de reprodu o as figuras contendo desenhos dever o ser encaminhadas em qualidade para fotografia as figuras contendo gr ficos n o poder o estar impressas em impressora matricial Como a vers o publicada n o poder exceder a largura de 8 3 cm para figuras simples e de 17 5 cm para figuras complexas o autor dever cuidar para que as legendas mantenham qualidade de leitura caso redu o seja necess ria 9 Tabelas incluindo t tulo e notas uma por p gina em papel e por arquivo de computador Na publica o impressa a tabela n o poder exceder 17 5 cm de largura x 23 7 cm de comprimento Ao prepar las o autor dever limitar sua largura a 60 caracteres para tabelas simples a ocupar uma coluna impressa incluindo 3 caracteres de espa o entre colunas da tabela e limitar a 125 caracteres para tabelas complexas a ocupar duas colunas impressas O comprimento da tabela n o deve exceder 55 linhas incluindo t tulo e rodap s Para outros de
256. riam socializando para a meta aprender Como por m aqui se trata apenas de correla es entre duas vari veis vale a ressalva de que n o se pode concluir por rela es de causalidade Entretanto razo vel a suposi o de que s o as modalidades de ensino que constituem a vari vel independente o que poderia ser confirmado por pesqui sas adicionais e com outra metodologia Entretanto devem ser assinaladas na presente amostra diferen as significativas entre cursos e turnos na percep o de maior nfase dada pelo ensino meta aprender A literatura Lemos 2001 Linnenbrink amp Pintrich 2001 sugere que tanto podem estar ocorrendo a es docentes distintas que levem a diferen as nas percep es como pode haver um efeito da hist ria pes soal de cada aluno s vezes mais ou menos partilhada pela classe inteira Em virtude de experi ncias passa Luzia Rodrigues Cardoso e Jos Aloyseo Bzuneck das e de processos de interioriza o alunos podem tor nar se mais atentos a determinadas mensagens trans mitidas por seus professores e assim captar maior ou menor nfase na meta aprender poss vel igualmente que as diferentes percep es sejam atribu das a maior ou menor clareza de objetivos em rela o ao curso que est o fazendo e do que pretendem para o futuro Husman amp Lens 1999 Ainda sob um aspecto descritivo surgiu no presente estudo uma simultaneidade de metas de realiza o ou seja todos os grupo
257. rmativa quais compet ncias se apresentam mais desenvolvidas e quais se apresentam menos desenvolvidas O pressuposto que essa an lise traria informa es adicionais importantes sobre o funcionamento da intelig ncia das pessoas A interpreta o por refer ncia norma compara os escores obtidos por um sujeito com os escores obtidos por um grupo de refer ncia grupo normativo indicando a posi o relativa dessa pessoa diante do grupo Esse m todo consiste portanto em um procedimento de compara es entre indiv duos Cronbach 1996 A interpreta o pela an lise de perfil foca a configura o das compet ncias dentro de um indiv duo indicando quais compet ncias s o mais e menos desenvolvidas Portanto enquanto a an lise normativa trabalha com compara es indiv duo grupo Leandro S Almeida e Ricardo Primi entre indiv duos a an lise de perfil trabalha com compara es dos escores em v rias dimens es dentro de um mesmo indiv duo intra indiv duo Evidentemente um tipo de an lise n o exclui o outro j que se pode realizar interpreta es normativas e de perfil simultaneamente Considerando uma avalia o multidimensional na qual se obtenha al m do escore global os escores nos subtestes podem ser pensados de acordo com Cronbach e Gleser 1953 em tr s tipos de informa o eleva o dispers o e forma A informa o de eleva o indica o n vel geral de habilidade calculada pela m dia dos e
258. ro informando sobre o evento de acordo com as informa es dispon veis em capa Todorov J C Souza D G amp Bori C M 1992 Escolha e decis o A teoria da maximiza o moment nea Resumo Em Sociedade Brasileira de Psicologia Org Resumos de comunica es cient ficas XXII Reuni o Anual de Psicologia Ribeir o Preto SBP 66 Witter G P 1985 Quem o psic logo escolar Sua atua o pr tica Resumo Em Sociedade Brasileira de Psicologia org XVII Reuni o Anual de Psicologia Resumos Ribeir o Preto SBP 261 4 Teses ou disserta es n o publicadas Polydoro S A J 2001 O trancamento de matr cula na trajet ria acad mica do universit rio Condi es de sa da e de retorno institui o Tese de Doutorado Universidade Estadual de Campinas Campinas SP 5 Livros Sol I 1998 Estrat gias de leitura Porto Alegre Artes M dicas 6 Cap tulo de livro Anderson R C amp Pearson P D 1984 A schema theoretic view of basic processes in reading comprehension Em P D Pearson R Barr M L Kamil amp P Mosenthal Orgs Handbook of reading research vol 1 pp 251 291 New York Longman Pasquali L 1996 Teoria da resposta ao item IRT uma introdu o Em L Pasquali Org Teoria e m todos de medida em ci ncias do comportamento pp 173 195 Bras lia INEP 7 Livro traduzido em l ngua portuguesa Salvador C C 1994 Aprendiza
259. rote o comprometimento atra o sexual e amor Aos indiv duos portadores de defici ncia mental tem se dado pouca orienta o suporte ou oportunidade para aprender como selecionar amigos estabelecer rela es desfrutar de declara o express o sexual experi ncias realiza es satisfa es parte intr nseca de uma vida normal Para Abramson e cols 1988 muitos pais n o querem que seus filhos recebam educa o sexual pois acreditam que essa ir estimular o despertar da sexualidade O fato tamb m observado com o pessoal que trabalha nas institui es Essa rea vem sendo negligenciada pois somente 7 dos estudantes deficientes recebem alguma forma de educa o sexual na escola Graff 1983 Caster 1988 Abramson amp Parker 1995 Quanto procria o e m todos contraceptivos encontram se os estudos de Goodman Budner e Lesh 1971 Wolf e Zarfas 1982 e Chamberlain e cols 1984 constatando que a gravidez uma preocupa o entre os pais que consideram seus filhos incapazes de cuidar dos futuros filhos Aparece um n mero bastante expressivo de pais que favor vel esteriliza o Segundo os autores revisados n o h consenso quanto ao melhor m todo a ser adotado mas todos s o favor veis ao uso de algum m todo Pesquisas com os portadores de defici ncia mental Junto aos pr prios portadores de defici ncia no Brasil encontramos a pesquisa de Glat 1992 1996 abrangendo deficient
260. rta se tanto a inst ncias te ricas como a dados empiricos desta mesma pesquisa Brevemente os alu nos desenvolvem seu comprometimento preferencial com uma ou outra meta de realiza o por terem sido socializados Ames 1992 ou seja presume se que pes soas e aqui se pense sobremaneira em professores dos respectivos cursos atuais ou de cursos anteriores tive ram xito em fazer os alunos buscarem a aprendizagem como um fim em si mesmo e ao mesmo tempo tais pessoas aparentemente n o enfatizaram ser importante que os alunos queiram ser os melhores em classe ou que evitem estar entre os mais fracos Em outras pala vras em rela o presente amostra como um todo pro cessos de socializa o teriam primado por um direcionamento meta aprender Al m disso como uma ampla literatura tem atesta do a ado o da meta aprender sofre influ ncia direta das percep es dos alunos de certas modalidades do ensino por exemplo Archer amp Scevak 1998 Steele Johnson e cols 2000 Church Elliot amp Gable 2001 Lemos 2001 Linnenbrink amp Pintrich 2001 O presen te estudo cont m dados que acompanham essa tradi o ao apontar correla es positivas significativas entre a ado o da meta aprender por parte dos alunos e a percep o de que o ensino daquela disciplina cobra compreens o esfor o melhora e interesse por coisas novas Tais rela es sugerem haver a es docentes que percebidas pelos alunos os esta
261. rticipa da se o Hist ria da revista Psicologia Escolar e Educacional brindando nos com suas reflex es sobre a rea Marilene Lino como se deu sua aproxima o com a rea de Psicologia Escolar e Educacional Lino de Macedo Bom penso que essa aproxima o se deu por diferentes fatores Cito alguns deles Nasci 1944 Frutal MG dentro de uma escola Meu pai dava aulas e minha m e cuidava da pens o para os alunos em geral filhos de fazendeiros e sitiantes Fiz a escola normal e com 18 anos j era professor de alu nos das primeiras s ries de uma escola rural Fiz o curso 232 de Pedagogia 1963 1966 e rec m formado passei a dar aulas de Psicologia de Desenvolvimento nesta mesma faculdade Desde 1970 sou professor desta disciplina na USP primeiro em Ribeir o Preto e a partir de 1976 no Instituto de Psicologia em S o Paulo considerando suas aplica es perspectiva da aprendizagem escolar de crian as e adolescentes Em s ntese posso dizer que em toda minha vida a quest o escolar principalmente em sua rela o com a Psicologia do Desenvolvimento foi uma constante Nos ltimos vinte anos tenho sido procurado por professo res sobretudo da educa o b sica para dar cursos e palestras sobre o desenvolvimento da crian a segundo Piaget e a import ncia disso para sua aprendizagem escolar Minha tese de doutorado 1973 refere se a um tra balho experimental sobre as rela es entre desenvolvi
262. rus sil Bras lia Paralelo 15 Wlodkowski R J 1999 Enhancing adults motivation to VanVoorhis J L 1995 Implementing cooperative structures learn San Francisco Jossey Bass to increase motivation and learning in the college classroom Paper apresentado na Lilly Conference on College Teaching Columbia ERIC Digest ED 39380 Recebido em 28 11 03 VanZile Tamsen C amp Livingston J A 1999 The differential Revisado em 11 01 04 impact of motivation on the self regulated strategy use Aprovado em 02 03 04 Endere o para correspond ncia Valdete Maria Ruiz Rua Jos Bonif cio 220 Centro CEP 13800 060 Moji Mirim SP e mail growing O dglnet com br Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 167 177 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 179 188 DESEMPENHO EMLEITURA EESCRITA DE ESCOLARES COM TRANSTORNO FONOL GICO Desempenho em leitura e escrita com transtornos fonol gicos C ntia Salgado Simone Aparecida Capellini Resumo O transtorno fonol gico ocorre quando h dificuldade quanto aquisi o e uso dos sons da fala O objetivo deste estudo foi caracterizar o desempenho em leitura e escrita de escolares com transtorno fonol gico Participaram do estudo 28 escolares na faixa et ria de 7 a 9 anos de idade com trocas na fala A amostra foi composta de 70 do sexo masculino e 30 do feminino Os resultados revelaram que entre 57 e 85 dos escolares da 1
263. s Hist ria Marilene Lino que contribui es voc considera que Piaget tem trazido para a Psicologia Escolar e Educacional Lino de Macedo Para mim sua contribui o fundamental necess ria ainda que insuficiente e incompleta para dar conta da complexidade desta quest o Enumero algumas das contribui es de Piaget An lise te rica e experimental dos processos de tomada de consci ncia abstra o generaliza o constru o de poss veis e necess rios correspond ncias e transforma es implica es l gica das significa es e formas elementares da dial tica Todos esses temas foram estudados na perspectiva do sujeito que conhece no caso crian as com idade aproximadamente entre 5 e 15 anos entrevistadas em uma dada situa o experimental Descri o dos n veis ou est dios de desenvolvi mento das crian as em rela o a temas fundamentais sua compreens o e realiza o de problemas da l gica e da matem tica como por exemplo classificar ordenar quantificar inferir excluir vari veis comparar anular compensar estabelecer rela es deduzir etc Descri o dos n veis ou est dios de desenvolvi mento da fun o simb lica na crian a imagem imita o jogo representa o linguagem etc An lise das formas pelas quais as crian as apren dem pouco a pouco a cooperar trocar pontos de vista descentrar relacionar se segundo regras superar sua vis o
264. s do estilo cognitivo e de aprendizagem do aluno adap tando o aos objetivos educacionais e metodol gicos entre outros aspectos Isso justifica a preocupa o dos estudiosos com a maneira pela qual ocorre desde a pr escola tendo em vista a forma o de leitores escritores e a este ponto as autoras afirmam que revistas infantis que possuam textos informativos auxiliam a estender o conhecimento de mundo da crian a p 21 Assim no livro Informational Text in K 3 Classrooms helping children read and write as au toras Sharon Benge Kletzien e Mariam Jean Dreher mostram nos o quanto importante para a forma o das crian as a inclus o de textos informativos tanto para a leitura quanto para a escrita porque s o eles que t m o prop sito de informar ou persuadir a audi ncia Como exemplo t m se as not cias biografias autobiografias hist rias livros de textos revistas e jornais Ao longo da leitura do livro poss vel perceber em seus oito cap tulos tr s ap ndices e refer ncias bibliogr fi cas o important ssimo papel atribu do ao professor para a implanta o desses recursos no contexto educacional No primeiro cap tulo as autoras mostram que ainda persiste a nfase no uso de hist rias para instru es e alfabetiza o das s ries prim rias apesar de muitos estudiosos incentivarem tais professores a utilizarem mais textos informativos em sala de aula para que as crian as estejam aptas a descobr
265. s 1995 realizou estudo longitudinal com o objetivo de investigar a rela o entre diferentes n veis de consci ncia fonol gica e a aquisi o da leitura e escrita no portugu s Participaram deste estudo 55 crian as brasileiras na faixa et ria de 6 anos de idade Os procedimentos utili zados inclu ram teste de consci ncia fonol gica reconhecimento de letras leitura oral e escrita sob ditado Os resultados da pesquisa acima citada evidenciaram que a consci ncia fonol gica evoluiu nas crian as antes do in cio da instru o formal da leitura e se correlacionou com as medidas de leitura e escrita nas avalia es realizadas na metade e no fim do ano letivo Tanto a sensibilidade a similaridade fon mica como as habilidades de segmenta o fonol gica precederam as atividades de leitura e escrita entretanto a sensibilidade rima das crian as desempenhou papel significativamente menor na aprendizagem da leitura e escrita do portugu s Desta forma a autora concluiu que a consci ncia fonol gica desempenha importante papel na aquisi o da leitura e da escrita do sistema alfab tico Al gria e Mousty 1996 relataram em seu estudo que a consci ncia da fala tem uma estrutura fon mica necess ria para a aquisi o da leitura pois permite crian a utilizar um sistema generativo para converter ortografia em fonologia permitindo assim a leitura de qualquer palavra regular que envolve a correspond ncia grafo fon mica A
266. s es poder o ser desde uma revis o no seu plano de ensino at a solu o de um problema de dificuldade de aprendizagem com propor o elevada Uma avalia o bem estruturada seja na forma de disserta o teste em grupo entre outras deve propor cionar aos docentes condi es de conhecer seus educandos quais suas reais dificuldades na aprendiza gem determinar se os objetivos propostos pelo educa dor foram alcan ados bem como promover o desem penho acad mico A prepara o das avalia es da sala de aula todavia pode ser melhorada por meio da apli ca o de t cnicas O desenvolvimento do instrumento pode ser dividido em tr s etapas principais 1 planejar o teste 2 redigir os itens e 3 analisar os itens Anastasi amp Urbina 2000 A aten o deve estar concentrada na prepara o dos itens pois o teste constru do sem um esquema de planejamento provavelmente ficar sobrecarregado de material relativamente transit rio e menos importante Muitas das cr ticas aos testes de resposta selecionada originam se da m elabora o das alternativas de respostas bvias e simplistas ou mesmo da ambigiiidade na linguagem e na elabora o das alternativas Como exemplo pode se citar a elabora o de Doutora em Educa o Matem tica pela Universidade Estadual de Campinas e docente da gradua o e do Programa de P s Gradua o Strictu Sensu em Psicologia da USF 2 Estudante do Curso de Psicologia da USF e
267. s acusaram orienta o simult nea s quatro formas de metas embora em graus diversos incluindo algumas correla es significativas Tal resultado alinha se com os de uma extensa tradi o de estudos na rea como por exemplo de Ames e Archer 1988 Roeser e cols 1996 e Harackiewicz e cols 1997 Como consequ ncia n o se deve esperar a ocorr ncia de uma orienta o pura a uma nica meta de realiza o embora em termos de qualidade de motiva o a preval ncia deva incidir nos escores da meta aprender Uma nica combina o inesperada do ponto de vis ta te rico ali s sem precedentes na literatura estrangeira conhecida foi a presen a de escores elevados na meta evita o do trabalho que apareceu t o marcada como a pr pria meta aprender Resultado muito parecido ocorreu tamb m na pesquisa brasileira de Stefano 2002 com instrumentos diferentes do atual estudo De acordo com Archer 1994 e Seifert e O Keefe 2001 essas duas metas representam conceitualmente duas posi es bem definidas e antag nicas tanto que as pes quisas no exterior t m encontrado correla es negativas entre os respectivos escores Como entender pois os dados do presente estudo em que acad micos apare cem simultaneamente orientados meta aprender e meta evita o de trabalho at mesmo com correla o positiva significativa num dos grupos A explica o pode ser atribu da combina o do tipo de instrumento uti
268. s aos interesses dos alunos incluir elemen tos novos variados e l dicos promover oportunidades de colaborarem com colegas Por fim o quarto e maior grupo de estrat gias o que Brophy 1998 chama de estrat gias para estimular a motiva o do estudante para aprender Sem preju zo das anteriores deu particular nfase a este ltimo conjunto porque segundo ele tais estrat gias t m sido Valdete Maria Ruiz relativamente negligenciadas na literatura atual sobre motiva o em sala de aula n o obstante o fato de serem as nicas que estimulam diretamente o tipo de envolvimento mais relevante com o conte do da apren dizagem que constitui o ponto central da motiva o para aprender Ademais como tamb m afirma as estrat gias para estimular a motiva o do estudante para aprender aplicam se n o somente ao desempenho fazer provas e verifica es mas tamb m e em primeiro lugar s estrat gias de processamento de informa o que utili zam para aprender conte dos e habilidades fazer tare fas ler para compreender entender explica es colocar as coisas em suas pr prias palavras Brophy 1998 2001 Sobre este aspecto sua vis o se conecta com a dos te ricos do processamento da informa o e assim sendo identifica muitas das estrat gias desse ltimo grupo com estrat gias metacognitivas de aprendizagem cuja finalidade mais ampla o desenvolvimento da aprendizagem auto regulada ou do aprender a
269. s da amostra m todo utilizado para a coleta de dados resultados e conclus es suas implica es ou aplica es O resumo de uma revis o cr tica ou de um estudo te rico deve incluir t pico tratado em uma frase objetivo tese ou construto sob an lise ou organizador do estudo fontes usadas por exemplo observa o feita pelo autor literatura publicada e conclus es 4 Folha contendo Abstract em ingl s compat vel com o texto do resumo O Abstract deve obedecer s mesmas especifica es para a vers o em portugu s seguido de key words compat veis com as palavras chave 5 Texto propriamente dito Em todas as categorias de trabalho original o texto deve ter uma organiza o de reconhecimento f cil sinalizada por um sistema de t tulos e subt tulos que reflitam esta organiza o No caso de relatos de pesquisa o texto dever obrigatoriamente apresentar introdu o metodologia resultados e discuss o As notas n o bibliogr ficas dever o ser reduzidas a um m nimo e colocadas ao p das p ginas ordenadas por algarismos ar bicos que dever o aparecer imediatamente ap s o segmento de texto ao qual se refere a nota Os locais sugeridos para inser o de figuras e tabelas dever o ser indicados no texto As cita es de autores dever o ser feitas de acordo com as normas da APA exemplificadas ao t rmino deste texto Informativo 253 No caso de transcri o na ntegra de um texto a transcri o deve ser
270. s de um curso de psicologia 215 Tabela 5 Assinalar os principais nomes ligados a ci ncia da psicologia RESPOSTAS N Stravinsky gt F Pearls 4 Jean Piaget 51 Jorge Amado 0 Madre Tereza de Calcut 0 Carl Rogers 42 John Watson 43 Chico Chavier 0 Jean P Sartre 40 Alan Kardec 1 I ami Tiba 0 S o Tom s de Aquino 17 Sigmund Freud 48 Green Smiths 4 Karl Marx 34 B F Skinner 50 Carlos Drummond 0 C Levi Strauss 36 M Gandhi 8 Jo o Paulo II 0 Victor Hugo 0 Carl Jung 42 Aaron Beck 3 Gabriel G Marques 1 Wilhelm Reich 33 Paulo Coelho 1 D Vallosty 6 Artur Moreira Lima 1 no desenvolvimento da complementag o do n mero de horas em leituras extraclasse semanais N o somente diretamente relacionadas com o material exigido pelo corpo docente mas tamb m de leituras associadas aos conte dos ministrados e obrigat rios Al m deste ponto importante maior a necessidade de se conhecer como aproveitado o tempo que dedicado ao estudo como por exemplo quais as estrat gias de estudo destes Mesmo que a pr pria universidade n o consiga oferecer um n mero razo vel de eventos internos de suma import ncia que o corpo docente seja tamb m orientado para fornecer informa es e incentivar a par ticipa o ou como acess las como por exemplo as p ginas de eventos do CRP CFP SBP etc dos alunos GA GB GT N N 10 0 0 0 5 4 9 8 0 9 18 0 13 12 8 100 0 43 86 0 94 93 0 0 3 6 0 0 0 0 0 0 0 0 82 0
271. s e atividades emergentes na psicolo Avaliac o dos habitos conhecimentos e expectativas de alunos de um curso de psicologia 217 gia clinica implica es para a forma o Em Conselho Regional de Psicologia Psic logo Brasileiro pr ticas emergentes e desafios para a forma o S o Paulo Casa do Psic logo Mello S L 1977 As atividades profissionais dos psic logos ensino e aplica es da psicologia Em S L Mello Org Psicologia e Profiss o em S o Paulo pp 15 61 S o Paulo Editora tica Mello S L 1996 Forma o do Psic logo Cadernos de Psicologia 4 5 11 17 Nat rio E G 1999 Atividade de pesquisa em um curso de psicologia Em C Witter Org Ensino de psicologia pp 97 117 Campinas Editora Al nea Primi R Landeira Fernandez J amp Ziviani C 2003 O Prov o de Psicologia objetivos problemas conseqii ncias e sugest es Psicologia Teoria e Pesquisa 19 109 116 Revista do Prov o 2002 Quem quem os melhores do prov o 2001 Bras lia 7 7 pp 5 6 Santos M A 1989 O Psic logo atua o profissional e fun o social segundo a percep o de estudantes de Psicologia Estudos de Psicologia 6 5 30 Siegel S 1957 Non parametric statistics for behavioral sciences New York McGraw Hill Endere o para correspond ncia Makilim Nunes Baptista Rua Dr Miguel Pierr 61 CEP 13083 300 Campinas SP e mail daherbaptista ig com br Andr
272. s num ricos em problemas quantitativos e o conhecimento de opera es aritm ticas b sicas O tempo limite de 9 minutos para Portugal e 18 minutos para o Brasil Prova de Racioc nio Mec nico Prova RM Prova composta por 25 itens 19 itens comuns s Formas A e B constitu dos por gravuras que retratam um problema e op es de resposta As quest es s o compostas por proble mas pr ticos que envolvem conte dos f sico mec nicos A resposta dada escolhendo se dentre as alternativas a resposta que melhor responde quest o proposta pelo pro blema A Prova RM avalia o conhecimento pr tico de mec nica e f sica O tempo limite de 7 minutos para Por tugal e 15 minutos para o Brasil PROCEDIMENTO Inicialmente os escores dos alunos nas cinco provas foram normalizados para uma escala padronizada EPN Escore Padr o Normalizado com m dia 100 e desvio padr o 15 Neste procedimento os escores foram comparados com o grupo de alunos com o mesmo n vel de escolaridade Em seguida os escores padronizados foram convertidos para um nova vari vel com tr s n veis capacidade abaixo da m dia resultados at Percentil 25 capacidade m dia resultados delimitados pelos percentis 25 75 e capacidade acima da m dia percentil acima de 75 A partir disto construiu se para cada sujeito Perfis de capacidades cognitivas na bateria de provas de raciocinio BPR 5 139 um c digo com cinco digitos cada qual referindo se a uma
273. samento autom ticos da fala e metafonol gicas i e com a an lise e a manipula o intencionais da fala s o capazes de predizer dificuldades ulteriores na aprendizagem da leitura e escrita Al m disso procedimentos de interven o voltados ao desenvolvimento de habilidades metafonol gicas especialmente procedimentos para desenvolver a consci ncia fonol gica s o capazes de produzir ganhos quanto decodifica o compreens o e produ o que s o importantes em leitura e escrita e g Bradley amp Bryant 1983 Byrne Freebody amp Gates 1992 Capovilla 1999 Capovilla amp Capovilla 2003 Cunningham 1990 Elbro Rasmussen amp Spelling 1996 Lie 1991 Lundberg Frost amp Petersen 1988 Schneider Kiispert Roth Vis amp Marx 1997 Torgesen amp Davis 1996 Vandervelden amp Siegel 1995 A nova hip tese sugeria o envolvimento dos dist r bios fonol gicos em uma s rie de dificuldades caracter sticas dos maus leitores como por exemplo o rebaixamento de desempenho nos subtestes de D gitos Repeti o de N meros Informa o C digo e Aritm tica do WISC Wechsler 1984 Tal perfil cl ssico conhecido como DICA D gitos Informa o C digo e Aritm tica j vinha sendo apontado como caracter stico dos maus leitores Kaufman 1981 Sattler 1988 Spafford 1989 embora os processos subjacentes ainda fossem obscuros De fato segundo Nicolson e Fawcett 1994 dist rbios fonol gicos
274. scores nos subtestes A dispers o do perfil indica quanto os escores dos subtestes est o afastados da m dia geral Geralmente se obt m essa informa o para cada sujeito por meio do desvio padr o dos escores nos subtestes A informa o da forma focaliza a configura o de compet ncias pelas notas dos subtestes caracterizando se quais est o mais altas e quais est o mais baixas A informa o de eleva o comumente empregada quando se faz uma avalia o da intelig ncia e corresponde ao n vel global de intelig ncia somando se as notas nas provas aplicadas As informa es adicio nais referem se dispers o e forma No contexto escolar relevante saber se essas informa es trazem alguma contribui o ao entendimento do funcionamento cognitivo do aluno especialmente em casos de dificul dades de aprendizagem a partir do que possam ser planejadas interven es mais eficientes As pesquisas sobre an lise de perfis tentam verifi car se as informa es de dispers o e forma trazem validade incremental ao que j conseguido utilizan do se somente a informa o de eleva o isto se de alguma forma aumentam o poder preditivo dos instrumentos de crit rios como dificuldades de apren dizagem e desempenho acad mico Watkins amp Glutting 2000 Geralmente o poder preditivo do de sempenho acad mico que a informa o de n vel pos sui est ao redor de 30 a 40 de explica o da varia bilidade do desem
275. sidade e o aprendizado al m de se tornar um ve culo para o ensino das estrat gias de compreens o e conhecimento de mundo As autoras d o como exemplo a elabora o de uma ficha de leitura na qual os alunos anotam a data do material o autor o t tulo tipo de livro e informa es adicionais fic o ou n o exposi o de informa es etc p 131 Um desafio da escola formar leitores estrat gicos e isto implica numa perfeita compreens o do que foi lido a este ponto Kletzien e Dreher apontam o ensino de estrat gias de compreens o pelo uso de textos informativos como um dos pilares da leitura dos textos informativos Essas estrat gias de compreens o podem ser desenvol vidas antes da leitura acessando conhecimentos anteriores sobre o assunto durante a leitura fazendo conex es questionamentos infer ncias parafraseando etc e ap s a leitura sumarizando ou criando gravuras ou gr ficos Para essas estrat gias pode se utilizar a t c nica de leitura em voz alta com orienta es para grupos grandes ou pequenos pois o objetivo segundo as autoras fazer com que a crian a se torne um leitor capaz de orquestrar um determinado n mero de estrat gias de compreens o para seu pr prio uso sucesso Atualmente com a inser o da tecnologia da informa o a escola enfrenta um s rio problema como trabalhar com ela A esse questionamento as auto ras d o orienta es e ensinam como as crian as devem e
276. siderada cl nica por m emergente que segundo Lo Bianco Bastos Nunes e Silva 1994 Mello 1996 e Yamamoto Oliveira Siqueira e Carvalho 1997 pode ser considerada uma tend ncia na atualidade prin cipalmente decorrente das A es Integradas de Sa de AIS datada de 1983 aumentando as chances da inser o do psic logo na rea da sa de Carvalho 1984 tamb m aponta a expans o de reas do trabalho dos psic logos brasileiros bem como discute a quest o da identidade profissional j que em campos emergentes nem sempre se observa uma prepara o adequada da forma o pelas institui es de ensino De forma mais espec fica Gon alves 1999 aponta em uma pesquisa de levanta GA GB GT N N 29 0 17 34 0 32 31 0 14 0 2 4 0 9 9 0 16 0 7 14 0 15 14 0 2 0 1 2 0 2 2 0 23 0 19 38 0 31 31 0 0 1 2 0 1 1 0 4 0 0 0 2 2 0 2 0 2 4 0 3 3 0 2 0 1 2 0 2 2 0 8 0 0 0 4 5 0 100 0 50 100 0 101 100 0 p 0 00 cursos X 44 4 gl 1 p 0 00 e est gios X2 6 0 gl 1 p 0 01 apontados de forma decrescente de fregii ncia Sendo assim a quantidade de respostas para congressos n o demonstrou diferen a estat stica o que denota uma igualdade entre participar e n o participar de congresso respostas negativas 57 x respostas positivas 40 A n o participa o em est gios foi maior do que a participa o respostas negativas 60 x respostas positivas 36 talvez tamb m porque a oferta de est gios no mercado de traba
277. ss o Os dados do presente estudo explorat rio revelam importantes caracter sticas motivacionais comuns amostra como um todo que s o ao menos em parte e at como consegii ncia independentes de contexto Por outro lado surgiram resultados peculiares de certas tur mas um dado que sugere alguma forma de influ ncia do contexto Os dois tipos de descoberta caracter sticas Tabela 5 Correla es entre as medidas de percep o do ambiente psicol gico e medidas nas metas de realiza o dos alu nos uso de estrat gias de aprendizagem discriminados os grupos Metas aprender ego aproxima o ego evita o evita o do trabalho Percep es de G1 G2 6 G4 GI q G4 Gl G2 G3 64 G1 G2 G3 G4 Orienta o Meta 0 23 025 011 0 50 051 0 26 001 013 031 005 007 006 029 035 020 aprender Exig ncia de 005 010 023 049 037 0 33 005 015 0 16 022 005 010 008 0 57 0 19 esfor o Estrat gias 0 59 0 19 0 00 0 13 0 17 0 16 0 12 0 09 025 O41 028 015 018 021 023 Quando se repetiram as mesmas an lises corre lacionais discriminados os quatro grupos surgiram di feren as entre eles como se pode ver na Tabela 5 A correlag o entre percepg o de orientac o do ensino a meta aprender com adoc o da meta aprender pelos alunos foi significativa apenas para o G4 r 0 50 p 0 01 Da mesma forma foi apenas nesse grupo que a percep o de exig ncia de esfor o se relacionou de modo significativo com os escores na meta aprender r 0 49
278. sso eu saiba um pouco mais sobre ela Quem sabe assim eu consigo compreender o porqu o racioc nio dela assim s vezes fico pensando que eu deveria seguir outros caminhos mas n o sei quais Di rio de aula 11 5 2000 De acordo com Diniz 2001 medida que fracassa o ideal de transmiss o do conhecimento resta o mal estar A professora pela sua inexperi ncia com o processo de alfabetiza o n o consegue avaliar a rela o entre etapa de aprendizagem tempo necess ria para que as crian as construam o dom nio sobre a leitura e a escrita Por n o poder explicar o que ocorre com os alunos que n o seguem a trajet ria dos demais lamenta se E por sentir se respons vel pela n o aprendizagem sofre A situa o acima descrita tamb m ocorre com um n mero consider vel de professoras como explicita Diniz 2001 A queixa tem sido uma marca do discurso das mulheres professoras particularmente das que atuam nas s ries iniciais demonstrando que a sua rela o com o trabalho pedag gico bastante complexa por vezes insuport vel O mal estar permanentemente manifesto gera uma outra situa o traduzida pelas constantes aus ncias das professoras ao trabalho muitas vezes justificadas por atestados m dicos O que explica esta dificuldade das professoras de aceitarem o fracasso da a o pedag gica de alguns alunos pode estar relacionado imbu do do papel social que lhe atribu do por ocupar a fun o de ensinant
279. ste foi aplicado em crian as de n veis socioecon mico m dio e baixo e mostrou se eficaz em aumentar o desempenho em consci ncia fonol gica leitura e escrita de crian as no in cio da alfabetiza o Capovilla amp Capovilla 2000a Este procedimento para desenvolver consci ncia fonol gica e ensinar correspond ncias grafo fon micas abrange diversos n veis de consci ncia desde a consci ncia de rimas e alitera es at a consci ncia de fonemas Capovilla amp Capovilla 2000b O procedimento consta de 38 atividades distribu das da seguinte forma 13 atividades de consci ncia de palavras rima e alitera o 10 atividades de consci ncia de s labas 5 atividades de consci ncia fon mica e 10 atividades de manipula o fon mica A partir da atividade 24 a crian a submetida ao treino das rela es grafo fon micas sem contudo precisar utilizar a escrita Todo procedimento realizado oralmente e os exerc cios s o feitos por meio das correspond ncias entre o som das palavras e figuras que as representam Utiliza se tamb m de figuras geom tricas com o objetivo de representar simbolicamente as figuras palavras s labas e fonemas trabalhados Como exemplo de atividades propostas para esse treino em rima prop e se que a crian a identifique palavras que terminem com o som pedido pelo aplicador por exemplo Diga o nome de Sugest es Pr ticas um animal que termine com to ou diga o nome de uma fruta
280. stituig o do corpo docente e a orienta o da coordena o do curso que pode ter influ ncia na contrata o dos docentes e suas linhas te ricas espec ficas A tabela 2 expressa a prefer ncia dos alunos para as reas de atua o observando se novamente dife mento com diversas Ag ncias Formadoras uma tend n cia das op es de est gio ainda serem na rea cl nica o que corrobora os dados da presente pesquisa Em rela o s atividades extracurriculares em que os alunos j participaram observaram se os seguintes resultados n o houve diferen a estat stica na categoria congresso X 2 9 gl 1 p gt 0 05 Houve diferen a nas outras categorias sendo palestras X 77 4 gl 1 Tabela 2 Apresenta o da prefer ncia de rea de atua o RESPOSTAS N Cl nica 15 Escolar 7 Trabalho 8 Esporte 1 Satide 12 Consumidor Marketing 0 Social 2 Juridica Forense 1 Nao me defini 1 Respostas em branco 4 Total 51 renga estatisticamente significante X 129 5 gl 9 p 0 00 As respostas mais votadas foram clinica e sa de quando comparadas com o pr ximo conjunto de categorias ou seja trabalho e escolar X 7 0 gl 2 p 0 03 diferenciando se da categoria jur dica forense X 6 5 gl 2 p 0 04 As op es mais apontadas ainda se referem s reas cl ssicas da Psicologia como observado h mais de 25 anos por Mello 1977 Exceto a rea da sa de que tam b m pode ser con
281. sto por Yavas 1988 ou seja n mero porcentagem de sujeitos que apresentaram o processo em porcentagem maior ou igual a 25 ou menor e igual a 25 Este crit rio justifica se pelo fato de que 75 de produ o correta o n vel m nimo para que o som seja considerado adquirido pela crian a Prova de leitura oral e escrita sob ditado Pinheiro 1994 Utilizada para verificar a leitura oral e escrita sob ditado com palavras reais e inventadas de baixa e alta frequ ncia Composto de uma lista de 96 palavras e 96 pseudopalavras Os itens variam em termos de lexicalidade palavra ou pseudopalavra comprimento diss labo ou triss labo freqii ncia de ocorr ncia alta ou baixa e regularidade grafo fon mica itens regulares com rela es grafo fon micas biun vocas itens regrados por posi o com rela es dependentes do contexto e itens irregulares com rela es grafo fon micas arbitr rias Primeiramente os escolares foram instru dos para realizarem a leitura oral das palavras e pseudopalavras e posteriormente a escrita sob ditado A an lise desta prova realizada com base nos dados obtidos da normatiza o brasileira Prova de Consci ncia Fonol gica PCF Capovilla amp Capovilla 1998 A Prova de Consci ncia Fonol gica avalia a habilidade das crian as de manipular os sons da fala A PCF composta por dez subtestes sendo cada um de les composto por quatro itens de teste Os escolares foram orientados p
282. strutos as defini es sobre motiva o e mais especificamente intimamente ligados e s o v rios os autores que demons sobre motiva o para aprender Ruiz 2001 tram a estreita e rec proca rela o entre eles Penna 1980 Nesse artigo foi privilegiada a abordagem de um dos Gagn 1985 Pfromm Netto 1987 Tapia amp Fita 1999 pesquisadores mais renomados do tema na atualidade Boruchovitch amp Bzuneck 2001 assim como s o v rias Jere Brophy que define a motiva o para aprender Docente no Centro Regional Universit rio de Esp rito Santo do Pinhal CREUPI nos cursos de Letras e Pedagogia e no Centro Universit rio das Faculdades Associadas de Ensino de S o Jo o da Boa Vista UNIFAE no curso de Psicologia 168 como uma compet ncia adquirida por meio de experi ncias generalizadas mas estimuladas diretamente pela modela o comunica o de expectativas instru o direta ou socializa o de pessoas significativas especialmente pais e professores Brophy 1983 1987 Com base em suas concep es sobre o tema v tam b m Brophy 1998 2001 este autor elenca uma s rie de estrat gias que podem ser usadas por professores em sala de aula para favorecer a motiva o para apren der de seus alunos Importa salientar que embora enfatize aspectos cognitivos da motiva o Brophy 1998 considera igualmente teis e v lidos os aspectos advindos de outras abordagens te ricas o que confere sua abordage
283. sychological Association Boston Eric Database ED 435954 Martini M L 1999 Atribui es de causalidade cren as gerais e orienta es motivacionais de crian as brasi leiras Disserta o de Mestrado Universidade Estadual de Campinas Campinas 1999 Masetto M T 1998 Reconceptualizando o processo ensino aprendizagem no ensino superior e suas consegii ncias para o ambiente de aula Anais do IX Encontro Nacional de Did tica e Pr tica de Ensino guas de Lind ia Meece J L Blumenfeld P C amp Hoyle R H 1988 Students goal orientations and cognitive engagement in classroom activities Journal of Educational Psychology 80 514 523 Pachane G G 1999 A experi ncia universit ria a partir da percep o do aluno Resumo de Comunica o Cient fica apresentado na XXIX Reuni o Anual da Sociedade Bra sileira de Psicologia Ribeir o Preto Panitz T 1999 The motivational benefits of cooperative learning New Directions for Teaching and Learning 78 59 67 ERIC Database EJ 588119 Paul J J amp Ribeiro Z D 1991 As condi es de vida e de trabalho dos alunos do ensino superior brasileiro O caso das universidades de Fortaleza Educa o Brasileira 13 26 71 127 Penna A G 1980 Aprendizagem e motiva o Rio de Janeiro Zahar Pfromm Netto S 1987 Psicologia da aprendizagem e do Valdete Maria Ruiz ensino S o Paulo EPU EDUSP Pintrich P R 1995 Understand
284. ta o evita o do trabalho Percep es de Orienta o 0 30 0 07 0 15 0 16 Meta aprender Exig ncia de esforco 0 26 0 20 0 11 0 21 Estrat gias 0 19 0 21 0 27 0 11 Motivac o no ensino superior metas de realizac o e estrat gias de aprendizagem 151 esfor o n o houve diferen a significativa entre os grupos Isto os alunos de ambos os cursos nos respectivos turnos percebem de forma semelhante a exig ncia de esfor o nas tarefas escolares Rela es entre as tr s medidas A Tabela 4 mostra em rela o amostra inteira as correla es entre as duas medidas de percep o do ambiente psicol gico do uso de estrat gias de aprendi zagem e os escores nas metas de realiza o Surgiu um valor moderado e estatisticamente significativo entre a nfase meta aprender percebida na estrutura da sala de aula e a ado o desta meta pelos alunos Padr o similar de correla o ocorreu em rela o percep o de exig ncia de esfor o no ensino da disciplina alvo Al m disso essa mesma vari vel exig ncia de esfor o percebida correlaciona se significativamente com a ado o da meta ego aproxima o das metas aprender ego aproxima o ego evita o Ta bela 4 Apenas na turma de Tecnologia vespertino o n vel da correla o entre estrat gias e meta aprender apareceu bem mais elevado ao se discriminarem os quatro grupos e foi a nica rela o estatisticamente significativa Tabela 5 Discu
285. tados intelectualmente a menor capacidade de compreender e identificar as mensagens de sexo na viv ncia cotidiana e por vezes os modelos tomados TV filmes s o irreais e inadequados para o dia a dia Assim os portadores de defici ncia mental s o pessoas com necessidades sexuais id nticas s de intelig ncia Possuem entretanto conhecimentos prec rios a respeito de sua sexualidade experi ncias limitadas e na maioria das vezes controladas por pais e profissionais Diante desta realidade se faz importante o desenvolvimento de tra balhos de pesquisa investigando de forma sistematizada os conhecimentos as necessidades as experi ncias os sentimentos e atitudes desta parcela da popula o em rela o a sua sexualidade Dessa forma para que o portador de defici ncia mental aprenda a manejar sua sexualidade como um adulto que demanda e tece considera es sobre esse assunto com privacidade e responsabilidade faz se necess ria cria o de pro gramas de educa o sexual normal Assump o Jr F B amp Sprovieri M H 1987 Sexualidade e defici ncia mental S o Paulo Editora Moraes Assump o Jr F B amp Sprovieri M H 1993 Defici ncia mental fam lia e sexualidade S o Paulo Memnon Bernstein N R 1992 A sexualidade em adolescentes defici entes mentais Em M Sugar Adolesc ncia at pica e sexualidade pp 51 61 Porto Alegre Artes M dicas Original publicado em 1990 Bran
286. talhamentos especialmente em casos an malos o manual da APA deve ser consultado 254 Informativo Tiros Comuns DE Crra o NO TEXTO Cita o de artigo de autoria m ltipla 1 Dois autores O sobrenome dos autores explicitado em todas as cita es usando e ou amp conforme abaixo A revis o realizada por Guzzo e Witter 1987 mas a rela o do psic logo escola p blica foi descrita com base num estudo explorat rio na regi o de Campinas Guzzo amp Witter 1987 2 De tr s a cinco autores O sobrenome de todos os autores explicitado na primeira cita o como acima Da segunda cita o em diante s o sobrenome do primeiro autor explicitado seguido de e cols e o ano se for a primeira cita o de uma refer ncia dentro de um mesmo par grafo Vendramini Silva e Cazorla 2000 verificaram que primeira cita o no texto Vendramini e cols 2000 verificaram que cita o subseg ente primeira no par grafo Vendramini e cols verificaram omita o ano em cita es subseqiientes dentro de um mesmo par grafo Na se o de Refer ncias todos os nomes s o relacionados 3 Seis ou mais autores No texto desde a primeira cita o s o sobrenome do primeiro autor mencionado seguido de e cols exceto se esse formato gerar ambig idade caso em que a mesma solu o indicada no item anterior deve ser utilizada Primi e cols 2001 Na se o de refer ncias todos os nomes s o r
287. te dos educadores poder auxili los a minimizar as ang stias enfrentadas no exerc cio da tarefa de ensinar Considera es Finais a Psican lise o Ensinar eo Aprender A trajet ria da professora estudada por meio de seu di rio permite nos pensar que um maior conhecimento a respeito da Psican lise Bem como o apoio de colegas mais experientes em rela o ao processo de aprendizagem dos alunos poderia contribuir para minimizar sua ang stia fornecendo lhe alguns instrumentos para que ela pudesse compreender o que ocorre com as crian as N o se trata aqui de defender uma educa o psicanal tica pois segundo Millot 1992 existem dife ren as essenciais entre a orienta o psicanal tica e a orienta o pedag gica Trata se no entanto de permitir ao professor compreender como tamb m explica Kupfer 1995 que a realidade do inconsciente nos ensina que n o temos controle total sobre o que dizemos e muito menos sobre os efeitos de nossas palavras sobre o nosso ouvinte ou sobre o nosso leitor N o sabemos o que ele far com aquelas id ias a que outras as associar que movimentos de desejo o far o gostar mais disso e menos daquilo p 96 Para o ensinante professor que est envolvido com a necessidade de garantir aprendizagens compreender os determinantes ps quicos do desejo de saber pode Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 219 225 224 contribuir para entender o fen
288. terpretar dados quantitativos e qualitativos para obter um parecer ou julgamento de valor tendo por base pa dr es ou crit rios p 289 Nesse sentido o ato de avaliar deve ter um valor quantitativo e qualitativo Quantitativo no sentido de se observar as v rias formas de se avaliar sobrepor a dis ciplina sob v rios tipos de medi o do conhecimento Para isso o professor deve buscar n o somente avaliar o conhecimento pr vio de seus alunos como tamb m o conhecimento de interpreta o de textos tabelas gr ficos segii ncias l gicas como alguns exemplos Quanto avalia o qualitativa o professor deve pen sar na qualidade do instrumento que usar para fazer o seu diagn stico Lembrando que o educando recebeu ao longo do processo ensino aprendizagem uma rela o de dados que correspondem ao curr culo da escola Claudette Maria Medeiros Vendramini Liane Di Stefano Da Silva Vanessa Cassinelli Chenta Assim o professor deve avaliar o seu aluno com base neste processo utilizando instrumentos objetivos que tenham clareza e que estejam pr ximos da realidade do conhecimento constru do pelo seu aluno Desta forma compreende se que a avalia o tem uma fun o simb lica de um term metro O educa dor por meio de sua avalia o pode diagnosticar v rios tipos de problemas entre os seus educandos O resultado da avalia o colocar o professor diante de uma situa o de tomadas de decis es Estas deci
289. ticas dos alunos de estrat gias educacionais eficazes no desenvolvimento do um curso pois somente assim o corpo docente e diretivo seu curr culo Da mesma forma as informa es proveni da institui o podem pensar em estrat gias para isolar e entes da caracteriza o do aluno que freq enta um curso eliminar vari veis negativas relacionadas forma o e como por exemplo seu poder econ mico h bitos expectativas dos alunos Bem como podem preparar motiva es e expectativas podem auxiliar na adapta o do Docente do Programa de Estudos P s Graduados em Psicologia da Universidade S o Francisco Itatiba SP 2 Psic logas 208 Makilim Baptista Andr ia Amadio Elen Carolina Rodrigues Kivia Mendon a dos Santos e Silmara Palludetti curso as necessidades e caracteristicas deste alunado bem como fornecer subsidios para desenvolvimento de progra mas que possam implementar habilidades acad micas importantes para sua formag o Cosenza Joly amp Primi 2003 afirmam que a avalia o de diversas vari veis educacionais pode ser considerada uma forma de acompanhar o desen volvimento dos alunos durante a gradua o Al m de ressaltar a necessidade de avalia es m ltiplas que contemplem v rios aspectos do conhecimento e dife rentes habilidades A fim de a institui o ter informa es espec ficas para poder tra ar um panorama de a es e aprimoramento de estrat gias de ensino confluentes com as diretrizes curr
290. titui es como tamb m pelos pr prios deficientes Em todos os trabalhos brasileiros e estrangeiros que investigaram diferentes reas da sexualidade citadas at o presente momento neste artigo n o foram encontrados instrumentos que tivessem passado por um rigoroso processo de padroniza o e que tivesse sido avaliado em suas caracter sticas psicom tricas Ampliando a revis o bibliogr fica encontrou se na literatura estrangeira o trabalho de McCabe 1993 1994a e 1994b com a constru o da Escala sobre Conhecimento Sexual Experi ncia e Necessidades SexKen designada para avaliar o conhecimento experi ncia sentimentos atitudes e necessidades da popula o na rea sexual Existem quatro vers es da escala para pessoas da popula o em geral SexKen para pessoas com defici ncia mental SexKen ID para pessoas com defici ncias f sicas SexKen PD e para pessoas que trabalham com deficientes SexKen C 203 Estudos foram realizados para avaliar a fidedignidade e validade das referidas escalas e os dados obtidos demonstraram que elas possuem boas propriedades psicom tricas e que atingem seu objetivo Szollos McCabe 1995 McCabe amp Cummmins 1996 McCabe Cummmins amp Deeks 1999 McCabe e Schreck 1992 realizaram uma extensa revis o bibliogr fica procurando instrumentos que abor dassem a rea da sexualidade do portador de defici n cia mental no que se refere ao conhecimento experi ncia sexual sentim
291. titulo abreviado 2 3 Titulo pleno em ingl s 2 4 Nome de cada autor seguido por afiliag o institucional por ocasi o da submiss o do trabalho 2 5 Indica o do autor a quem o leitor do artigo deve enviar correspond ncia seguido de endere o completo de acordo com as normas do correio 2 6 Indica o de endere o para correspond ncia com o editor sobre a tramita o do manuscrito incluindo fax telefone e se dispon vel endere o eletr nico 2 7 Se necess rio indica o de atualiza o de afilia o institucional 2 8 Se apropriado par grafo reconhecendo apoio financeiro colabora o de colegas e t cnicos origem do trabalho por exemplo anteriormente apresentado em evento derivado de tese ou disserta o coleta de dados efetuada em institui o distinta daquela informada no item 2 4 e outros fatos de divulga o eticamente necess ria 3 Folha contendo Resumo em portugu s O resumo deve ter o m ximo de 150 palavras para trabalhos na categoria de Artigos Ao resumo devem se seguir 3 a 5 palavras chave para fins de indexa o do trabalho devem ser escolhidas palavras que classifiquem o trabalho com precis o adequada que permitam que ele seja recuperado com trabalhos semelhantes e que possivelmente seriam evocadas por um pesquisador efetuando levantamento bibliogr fico No caso de relato de pesquisa o resumo deve incluir descri o sum ria do problema investigado caracter sticas pertinente
292. tiva o no curso que realizam Sendo esta uma combina o de fatores tipicamente recomendada para aprendizes adultos altamente de sej vel que seja levada em conta nos projetos pedag gi cos de institui es que ministrem cursos com caracter sticas semelhantes bem como no planejamento de m todos e recursos instrucionais a serem por elas utilizados Estrat gias motivacionais Estudo explorat rio com universit rios de um curso noturno de administra o 175 Para lev las a efeito entretanto fundamental que os professores dessas institui es estejam eles pr prios continuamente motivados a aprender bus cando se aperfei oar e trazendo progressivas inova es para a sala de aula sendo ao mesmo tem po muito criativos e entusi sticos pelo saber e pelo ensinar Seria relevante tamb m que conhe am em maior extens o e profundidade conceitos sobre a REFER NCIAS Alencar E M S de 1997 O est mulo criatividade no contexto universit rio Psicologia Escolar e Educacional 1 2 e 3 29 37 Almeida S F C 1986 A motiva o da aprendizagem no adulto jovem Revista de Psicologia 4 1 51 63 Andrade R O B 1997 agosto Hist ria e perspectivas dos cursos de Administra o no Brasil Anais do II semin rio nacional sobre qualidade e avalia o dos cursos de Ad ministra o Vit ria Azzi R G Batista S H S S amp Sadalla A M F 2000 Forma o de professores Discutindo o
293. tlinger E A 1983 Measuring variation and change in attitudes of residential care staff toward the sexuality of mentally retarded persons American Journal on Mental Retardation 21 1 17 22 Brantlinger E A 1985 Mildly Mentally retarded secondary students information about and attitudes toward sexuality and sexuality education Education and training of the mentally retarded 20 99 108 Sexualidade e defici ncia mental Revisando pesquisas Caster J A 1988 Sex education Em G A Robinsing Orgs Best practices in mental disabilities v 2 pp 358 379 Detroit Chamberlain A J Rauh A Passer M McGrath amp R Burket 1984 Issues in fertility control for mentally retarded female adolescents I sexual activity sexual abuse and contraception Pediatrics 73 445 450 Conway R N F 1994 Abuse and Intellectual Disability a potential link or na inescapable reality Australia and New Zealand Journal of Developmental Disabilities 19 165 171 Declarag o de Salamanca 1997 Linha de Ac o sobre Necessidades Educativas Especiais 2 ed Brasilia CORDE Original publicado em 1994 Dickerson M U 1982 New challenges for parents of the mentally retarded in the 1980s The Exceptional Child 29 1 5 12 Elvik L S Orgs 1990 Sexual abuse in the developmentally disabled dilemmas of diagnosis Child abuse amp neglect 14 497 502 Fischer H L amp Krajicek M J 1974 Sexual de
294. to aos pais como aos profissionais Pinheiro 1996 realizou pesquisa com o objetivo de investigar nos pais e profissionais envolvidos com portadores de defici ncia mental moderada aspectos relacionados educa o sexual masturba o relacionamentos e abuso sexual Constatou que os pais encaram a sexualidade de seus filhos como mais um problema e um grande grupo sonega lhes informa es por temerem que estas estimulem a sexualidade e sejam interpretadas como autoriza o para que mantenham rela o sexual Os profissionais discursam sobre a sexualidade demonstrando uma vis o mais abrangente reconhecendo a como independente da defici ncia limitando a nas quest es relativas a casamento e procria o Quanto educa o sexual os profissionais exp em que os adolescentes transparecem que possuem necessidades e interesses de receberem orienta o cobrando as j que n o as recebem no mbito familiar Na literatura estrangeira encontram se as pesquisas de Adams Tallon e Alcorn 1982 que investigaram as atitudes das pessoas em rela o sexualidade dos indiv duos portadores de defici ncia mental Os resultados indicaram que os membros da comunidade 201 n o s o mais liberais em rela o s atitudes sexuais do que os membros das institui es Pesquisas feitas com pais e profissionais sobre os t picos autonomia masturba o relacionamentos afetivos namoro casamento comportamento homossexual e educa o
295. tua o de ensino tradi cional crian as expostas quase que exclusivamente a hist rias uma delas o de que as crian as v o encontrar outra expectativa pela frente Al m disso os textos informativos comp em o que a maioria das crian as mais velhas e adultos l e escreve portanto faz sentido dar s crian as a chance de aprender mais do que est rias na escola O outro ponto observado pelas autoras diz respeito aos dados consistentes que apoiam a id ia de que o de sempenho dos alunos melhora com a oportunidade de ler e receber orienta es sobre textos informativos Fechando o livro h ap ndices apresentando aos professores diversos recursos como nomes de revistas e jornais websites para listas de livros informativos com seus endere os e correios eletr nicos planos de instru o de estrat gias de leitura tipos e caracter sticas de escritas informativas Tamb m refer ncias bibliogr ficas tanto para o professor quanto para o aluno Fica claro que a riqueza do livro permanece em explicitar e orientar que em educa o sempre h alterna tivas para sua melhora constituindo se em um instrumento de informa o til para docentes pesquisadores e todos aqueles que se interessam pelo assunto tratado uma vez que traz para o contexto educacional a possibilidade de uma aproxima o entre essas novas estrat gias e o pro cesso ensino aprendizagem viabilizando uma pr tica pe dag gica renovada um verdadeiro aux li
296. ual Knowledge Experience and Feelings among People with Disability Sexuality and Disability 17 157 170 McCabe M P 1998 Sexual Knowledge Experience Feelings and Needs Scale Em C M Davis Org Handbook of Sexuality Related Measures pp 443 444 California McCabe M P amp Cummins R A 1996 The Sexual Knowledge Experience Feelings and Needs of People with Mild Intellectual Disability Education and Training in Mental Retardation and Developmental Disabilities 31 13 21 McCabe M P Cummins R amp Deeks A A 1999 Construction and Psychometric Properties of Sexuality Scales Sex Knowledge Experience and Needs Scales for People with Intellectual Disabilities SexKen ID People with Physical Disabilities SexKen PD and the General Population SexKen GP Research in Developmental Disabilities 20 241 254 Psicologia Escolar e Educacional 2004 Volume 8 N mero 2 199 206 206 McCabe M P amp Schreck A 1992 Before Sex Education an Evaluation of the Sexual Knowledge Experience Feelings and Needs of People with Mild Intellectual Disabilities Australia And New Zealand Journal of Developmental Disabilities 18 75 82 McClennen S 1988 Sexuality and students with mental retardation American Journal on Teaching Exceptional Children 20 4 59 61 Nunes L R O P Org 1998 Pesquisa em Educa o Especial na P Graduag o Rio de Janeiro Sette Le tras Quest es Atuais
297. ualmente identificou se tamb m a meta ego evita o que se refere ao aluno que visa simplesmente evitar aparecer como incapaz ou de ser menos inteligente que os demais Portanto a meta ego nas suas duas formas denota uma especial preocupa o com a pr pria capacidade em que normalmente outras pessoas s o tomadas como referencial de compara o A quarta meta de realiza o evita o de trabalho ou aliena o acad mica embora menos pesquisada que as anteriores tem sido focalizada em estudos com alunos de cursos superiores Sem qualquer preocupa o com aparecer o aluno com tal orienta o coloca especial valor em ter sucesso acad mico mas desde que isso n o lhe custe esfor o Archer 1994 Harackiewicz Barron Elliot Carter amp Lehto 1997 Seifert amp O Keefe 2001 Luzia Rodrigues Cardoso e Jos Aloyseo Bzuneck As pesquisas t m demonstrado consistentemente que pessoas podem orientar se simultaneamente a mais de uma meta de realiza o com efeitos diversos sobre os comportamentos conforme a combina o Alguns au tores t m conclu do ser ben fica ao menos em certos contextos a combina o da meta aprender com a meta ego aproxima o Pintrich amp Garcia 1991 Meece amp Holt 1993 Archer 1994 Harackiewicz amp cols 1997 Riveiro Canabach amp Arias 2001 Um grande n mero de estudos e v rios deles com amostras de alunos de cursos superiores tem mostrado a rela o
298. uco como descoberta daquilo que j conhecido no plano social por exemplo O que constru o se expressa na pr tica como inven o de estrat gias ou recursos para aprender Mas construir n o se reduz de imediato a inventar ou a descobrir Em outras palavras os objetivos da escola coincidem correspondem aos interesses de Piaget ainda que este 233 n o tenha uma contribui o espec fica para a aprendi zagem escolar O fato que na pr tica na maior parte de meu tra balho de pesquisa na p s gradua o e de rela o com professores da educa o b sica esta quest o a mais insistente como se beneficiar do trabalho de Piaget em favor de uma melhor forma o dos professores ou em favor de uma melhor aprendizagem escolar das crian as Marilene Em alguns de seus escritos comparece uma concep o de Psicopedagogia que difere daquela defendida pelos psicopedagogos Como voc define esta rea de conhecimento Lino de Macedo Como mencionado vejo a Psicopedagogia sobretudo como uma forma de conceber o conhecimento Trata se como disse de uma vis o interdisciplinar relacional ou dial tica n o dualista Como sabemos por aproximadamente trinta anos constava no curr culo de Psicologia a Disciplina Difi culdades de Aprendizagem e Psicopedagogia S que at onde sei a nfase era na quest o das dificuldades de aprendizagem e mesmo assim vistas principalmente sob dois ngulos De um lado co
299. uma das consideradas mais importantes No primeiro caso sob a ptica de profes sores de Ensino Fundamental e no segundo por profes sores universit rios de um curso de Administra o com caracter sticas semelhantes ao curso de onde s o origin rios os participantes desta pesquisa A outra estrat gia das preferidas no grupo para estimular a motiva o para aprender a que diz respeito import ncia do professor lhes ensinar a focalizar o pensa mento nas quest es ou nos problemas apresentados Esta de certa forma complementada pela estrat gia que se segue a ela no instrumento utilizado e na classifica o de import ncia atribu da pelos sujeitos 2 lugar referindo se por sua vez expectativa e ou ao valor que atribuem ao fato de o professor lhes ensinar formas ou t cnicas para resolver problemas e tomar decis es Ambas s o consideradas estrat gias metacognitivas que necessitam Valdete Maria Ruiz de fato ser modeladas pelos professores desde os primei ros anos escolares Schunk amp Hanson 1985 pois tendem a ser menos conhecidas pelos estudantes mesmo pelos de cursos superiores como poderia ser o caso dos universit rios pesquisados O grupo das estrat gias reunidas por Brophy 1998 sob a denomina o de estrat gias para capitalizar a motiva o intr nseca do estudante Tabela 3 foi classificado em terceiro lugar quanto ao favoritismo dos sujeitos Cumpre entretanto observar que esse grupo
300. var a questionar o pr prio instrumento utilizado visto que n o permitiu maior discrimina o das estrat gias consideradas mais e menos importantes Sendo assim a busca de instru mentos mais v lidos e precisos para avaliar os diferen tes graus de import ncia uma sugest o que decorre do presente estudo Mesmo levando se em conta que as diferen as quantitativas entre os n veis de import ncia foram muito pequenas verificou se que as estrat gias preferidas pela popula o pesquisada foram aquelas que se destinam de acordo com a concep o de Brophy 1998 a apoiar a confian a dos estudantes como aprendizes Tabela 1 Est o baseadas segundo ele em pesquisas e teoriza es de estudiosos como Ames Atkinson Covington Dweck Locke e Latham Stipek Schunk conforme citado por Brophy 1998 e tamb m no modelo da motiva o como m dia classifica o o 4 6 2 4 4 4 4 3 5 4 3 5 4 4 1 correlac es entre esforco e resultado acreditando que o controle potencial deste ltimo reside nelas mesmas em vez de em fatores externos sobre os quais nao t m controle possuem uma vis o da intelig ncia como um fator incremental e n o como um tra o fixo e possuem um senso de efic cia e compet ncia Al m disso as pes soas que possuem estas disposi es tendem a se engajar nas situa es de aprendizagem enfatizando a meta de realiza o denominada meta aprender de acordo com a teoria das metas de realiza o e
301. velopment of the moderately retarded child Level of information and parental attitudes American Journal on Mental Retardation 12 3 28 30 Furey E M Granfield J M amp Karan C 1994 Sexual Abuse and Neglect of Adults with Mental Retardation A Comparison of Victim Characteristics Behavioral Interventions 9 75 86 Furey E M amp Niesen J J 1994 Sexual Abuse of Adults with mental retardation by other consumers Sexuality and Disability 12 285 295 Furey E M Niesen J J amp Strauch J D 1994 Abuse and neglect of adults with mental retardation in different residential settings Behavioral Interventions 9 199 211 Gherpelli M H B V 1995 Diferente mas n o desigual a sexualidade no deficiente mental S o Paulo Editora Gente Giami A 1987 Coping with the sexuality ofthe disabled A comparison of the physically disabled and the mentally retarded International Journal of Rehabilitation Research 10 41 48 Glat R 1989 Somos iguais a voc s depoimentos de mulheres com deficiencia mental Rio de Janeiro Agir Glat R 1992 A sexualidade da pessoa com defici ncia mental Revista Brasileira de Educa o Especial 1 65 74 Glat R amp Freitas R C 1996 Sexualidade e deficiencia mental pesquisando refletindo e debatendo sobre o tema Rio de Janeiro Sette Letras Quest es Atuais em Educa o Especial 205 Goodman L Budner S amp Lesh B 1971
302. ventadas O treino pode ser administrado individualmente ou em grupos em sess es no consult rio por psic logos ou pelos professores nas classes sendo estes capacitados para tanto No intuito de verificar a efic cia do procedimento descrito foram Capovilla e Capovilla 2003 comparou se o desempenho de crian as na habilidade de consci ncia fonol gica na aquisi o da leitura e escrita antes e de pois de serem submetidas ao treino As crian as que participaram das atividades de consci ncia fonol gica e de correspond ncia grafo fon micas apresentaram ganhos significativos tanto em consci ncia fonol gica quanto em leitura e escrita quando comparadas s do grupo controle Isto confirma a import ncia e a necessidade de programas de ensino de leitura e escrita que incluam atividades de consci ncia fonol gica Capovilla A G S amp Capovilla F C 2003 Alfabetiza o M todo f nico S o Paulo SP Memnon Capovilla Capovilla amp Silveira 1998 O desenvolvimento da Consci ncia Fonol gica correla es com leitura e escrita e tabelas de estandardiza o Ci ncia Cognitiva Teo ria Pesquisa e Aplica o 2 3 113 160 Frith 1985 Beneath the surface of developmental dyslexia In K Patterson J Marshall amp M Coltheart Eds Surface dyslexia Neuropsychological and cognitive studies of Phonological reading London UK Erlbaum Morais J 1995 A arte de ler S o Paulo SP Editora Unesp Morton
303. vido dificuldade em se encontrar bibliografias que pudessem ser comparadas aos dados atuais como se pode observar nas quest es relativas frequ ncia de compra de livros exigidos pelos professores leitura de textos antes da aula e o comportamento de estudo pr avalia o Mesmo assim parece que estes dados s o de suma import ncia para avaliar o perfil do estudante de Psicologia j que tais ind cios s o fundamentais para explicar quais s o os h bitos de estudo do alunado Como as atividades extraclasse segundo Carelli e Santos 1998 podem ser relacionadas a leituras de texto resolu es de problemas dentre outras atividades n o foi poss vel pelo tipo de pergunta avaliar se as leituras referenciadas eram relativas s obrigat rias para as provas ou leituras n o necessariamente relacionadas com as avalia es Em rela o quest o da fregii ncia de compra de livros exigidos pelos professores observou se uma dife renga estat stica na vari vel X 23 8 gl 2 p 0 00 no GT As categorias nunca quase nunca 13 e as vezes 35 se diferenciaram da categoria sempre quase sempre 52 Apesar de as alternativas n o especificarem uma quantidade espec fica e objetiva percebeu se que os alunos desta amostra regularmente adquirem os livros exigidos pelos professores sendo que provavelmente esta vari vel esteja ligada condi o econ mica espec fica desta amostra Da mesma forma este i
304. xplicitado o convite desse peri dico para a publica o de artigos cient ficos e relatos de experi ncias organizados com base nas apresenta es do Congresso Pretendemos assim ampliar e aprofundar o espa o de interlocu o entre nossos pares at mesmo com aqueles que n o puderem participar do referido evento importante destacar que a distribui o da revista feita aos s cios da ABRAPEE bibliotecas de todos os cursos de Psicologia do pa s Conselho Federal de Psicologia Conselhos Regionais de Psicologia Sociedades cient ficas brasileiras e estrangeiras e Funda es ligadas rea enviada tamb m para bibliotecas de Universidades estrangeiras com as quais mant m interc mbio e realizada permuta com outros peri dicos brasileiros Nesse sentido queremos compartilhar com os leitores da Psicologia Escolar e Educacional que temos recebido muitos manuscritos com relato de pesquisas e experi ncias de todas as regi es brasileiras Isso revela por um lado que temos muitos profissionais investigando e atuando na rea e por outro que esse peri dico tem sido reconhecido e se consolidado como um meio de divulga o cient fica da rea o que de fato seu objetivo primeiro Visando ampliar a abrang ncia da revista e possibilitar um acesso mais gil e din mico por pesquisa dores tanto brasileiros quanto estrangeiros favorecendo ainda mais a dissemina o da produ o cient fica brasileira na rea e o interc mbio
305. y children without reading learning difficulties manifested and the relation between the strategies and writing performance It were evaluated 55 first class students from public school with the Prova de Escrita sob Ditado and Teste de Compet ncia de Leitura Silenciosa TeCoLeSi The results showed positive correlation between the students score in Prova de Escrita sob Ditado and TeCoLeSi r 0 33 p 0 028 The poor readers group was discriminated by the phonological strategy performance the others didn t discriminate the groups It s shows that this strategy is the more frequently used in this school stage By this result it s suggests to teach reading strategies in the beginning of the reading acquisition Keywords Neuropsychological evaluation Reading development Reading routes INTRODU O A natureza dos dist rbios subjacentes a problemas s rie de teorias sendo a Hip tese do D ficit Visual uma de leitura e escrita tem sido objeto de estudos de uma das mais antigas Ajuriaguerra 1953 Orton 1937 Docente da Universidade S o Francisco Itatiba SP Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia 2 Docente da Universidade S o Francisco Itatiba SP Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia 3 Mestranda em Avalia o psicol gica no programa de p s gradua o stricto sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco Mestranda em Avalia o psicol gica no programa de p s gradua o stricto
306. yslexic children Perceptual and Motor Skills 69 115 125 Stanovich K E Siegel L S amp Gottardo A 1997 Progress in the search for dyslexics sub types Em C Hulme amp M Snowling Eds Dyslexia Biology Cognition and Intervention pp 108 130 London Whurr Publishers Ltd Endereco para contato Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla e mail alessandra capovilla saofrancisco edu br Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly e mail cristina joly saofrancisco edu br Fernanda Ferracini e mail feferracini hotmail com Nay Bellintani Caparrotti e mail nayapsico yahoo com br Marlene Ribeiro de Carvalho e mail marleneribeirod uol com br Alexandre Jos Raad e mail alexraad2 hotmail com Rua Alexandre Rodrigues Barbosa 45 CEP 13251 900 Itatiba SP Psicologia Escolar e Educacional 2004 Torgesen J K amp Davis C 1996 Individual difference variables that predict response to training in phonological awareness Journal of Experimental Child Psychology 63 1 21 Vandervelden M C amp Siegel L S 1995 Phonological recoding and phoneme awareness in early literacy A developmental approach Reading Research Quarterly 30 854 875 Vellutino F R Steger J A Moyer S C Harding C J amp Niles J A 1977 Has the perceptual deficit hypothesis led us astray Journal of Learning Disabilities 10 375 385 Warrick N Rubin H amp Rowe Walsh S 1993 Phoneme awareness in l

- ABRAPEE

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents