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História Meio Ambiente e Educação Ambiental

1. A cultura do lixo In Vidas desperdi adas Tradu o de Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2005 p 117 164 Confian a e medo na cidade Tradu o de Eliana Aguiar Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2009 B TER Tanja Shopping Center In SILVA Francisco Carlos Teixeira da Org Enciclop dia de guerras e revolu es do s culo XX as grandes transforma es do mundo contempor neo Rio de Janeiro Elsevier 2004 p 824 825 CARLOS Ana Fani Alessandri A cidade 8 ed S o Paulo Contexto 2009 CENTRO DE INFORMA O DAS NA ES UNIDAS UNIC Rio 2011 UNICRIO Ultimas not cias Dia Mundial da Popula o 11 de julho de 2011 Dispon vel em lt http unicrio org br dia mundial 303 da populacao E2 80 93 11 de julho de 2011 gt Acesso em 18 set 2012 CONTINENTES In ALMANAQUE Abril 2008 34 ed S o Paulo Ed Abril 2008 p 353 355 CRUZ Igor e MARQUES Fernanda Lixo atrav s da hist ria pesquisa aborda percep o sobre os res duos desde a Idade M dia Revista de Manguinhos Rio de Janeiro p 40 41 set 2007 Dispon vel em lt http www fiocruz br ccs media pag 2040 41 20 20lixo pdf gt Acesso em 12 nov 2012 DIEGUEZ Fl vio amp BURGIERMAN Denis Russo Evolu o humana o andar do homem macaco SUPERINTERESSANTE S o Paulo ano 13 n 1 p 68 71 jan 1999 EIGENHEER Em lio Maciel A hist ria do lixo A limpeza urbana
2. Na horta aprende mos que um solo f rtil um solo vivo que cont m bilh es de organismos vivos por cent metro c bico Estas bact rias do solo executam v rias transforma es bio qu micas que s o essenciais para a manuten o da vida na Terra Devido import ncia fundamental do solo vivo devemos preservar a integridade dos grandes ciclos ecol gicos em nossas hortas e atividades agr colas Este princ pio est incorporado aos m todos tradicionais de cultivo que se baseiam em um respeito profundo pela vida Capra 2003 p 26 27 grifos nossos 11 A Educa o Ambiental EA a tem tica central da PARTE DOIS deste livro Todos os interessados em conhecer sobre os princ pios da EA encontrar o farto material sobre pedagogia ecol gica dispon vel na modalidade de diferentes abordagens O objetivo maior motivar leitores para o despertar de consci ncia ambiental n o apenas por meio da aquisi o te rica desse conhecimento mas no que concerne ao exerc cio de suas pr ticas direcionadas corretamente para o desenvolvimento sustent vel 211 Certamente para que se exercitem na pr tica os princ pios de uma ecologia em a o faz se necess ria a mudan a de pensamento linear para o pensamento sist mico Por meio desse tipo de vis o poss vel ter compreens o dos in meros problemas ambientais e socioambientais que os seres humanos faunas e floras enfrentam no mundo atualmente O p
3. comum fazer se refer ncia ao lixo espacial e em reas da Qu mica relacionadas F sica Nuclear por exemplo normalmente faz se uso cient fico dos termos lixo nuclear lixo radioativo lixo espacial lixo at mico etc e n o res duos s lidos Lixo pode ser tudo o que n o serve mais para se utilizar pode se referir de modo geral a detritos sujeira imund cie bo alidade objetos indesej veis etc O termo lixo palavra muito curiosa de origem etimol gica pouco esclarecida e interessante de uma polissemia tal que seria impratic vel escrever em apenas um cap tulo todos os seus significados e significa es m ltiplas Como se pode perceber um con ceito de lixo que se preze n o pode ser reduzido apenas aos verbetes que comportam as defini es de dicion rios Ainda assim nada impede que se recorra a dicion rios renomados em busca de algo esclarecedor Uma defini o de lixo pensada em 1986 compreende o seguinte lixo S m 1 Aquilo que se varre da casa do jardim da rua e se joga fora entulho 2 P ext Tudo o que n o presta e se joga fora 3 Sujidade su jeira imund cie 4 Coisa ou coisas in teis velhas sem valor 5 Fig V ral Aur lio 1986 p 1042 Nesta resumida mas objetiva e precisa defini o pode se perceber elevado grau de parentesco de lixo com os res duos s lidos semi s lidos ou l quidos Em outra defini
4. O desastre do Morro do Bumba s n o era uma trag dia anunciada para quem incentivou o loteamento na localidade Constru es em uma encosta sobre um lix o desativado como 229 n o esperar que algo pudesse acontecer Isso n o aconteceu somente por causa das chuvas fortes era um processo que j estava ocorrendo Como se sustentar naquele terreno fr gil onde era um lix o repleto de res duos org nicos acumulados durante 16 anos de 1970 at 1986 um lix o um amonto ado de res duos que praticamente n o teve nenhum tratamento somente acumulado com alto ndice de toxicidade da gua pelo chorume l quido resultante da decomposi o da mat ria org nica o que o difere de um aterro sanit rio que possui uma s rie de cuidados Mesmo que fosse um antigo aterro sanit rio com sistema de drenagem de g s e chorume o terreno jamais poderia receber constru es por quest es estruturais de sa de p blica e at riscos de explos es provocadas pela decompo si o do material org nico que produz o g s metano Lima 2010 p 1 Durante quatro dias de chuvas torrenciais que ca ram na regi o houve uma s rie de deslizamentos de terras morro abaixo arrastando casas por inteiro e soterrando tudo que estava interposto pela frente Tamanha calamidade contribuiu diretamente para ceifar muitas vidas causar danos materiais de grandes propor es e traumatizar de modo que n o se tem como estimar matema
5. Para dirimir poss veis d vidas sobre a atualidade dos princ pios b sicos por m complexos do fen meno comunicacional entre os homens em estudos mais recentes sobre as diferencia es do conceito de comunica o no s culo XX faz se refer ncia a uma ampla variedade de perspectivas comunicacionais segundo cita o abaixo Uma maior diferencia o do conceito de comunica o abre ampla variedade de perspectivas te ricas e emp ricas A di ferencia o entre comunica o verbal e n o verbal mostra que a comunica o entre os que est o presentes inevit vel Correspondendo distin o de comunica o direta e indireta est a importante diferen a entre sistemas sociais simples envolvendo comunica o face a face e sistemas sociais com plexos baseados na comunica o mediada entre participantes fisicamente distantes Brunkhorst 1996 113 No mundo de hoje a variedade de perspectivas te ricas ou emp ricas de comunica o s o literalmente infinitas N o importa se o processo de comunica o faz parte de sistemas simples na modalidade da comunica o face a face ou de sistemas complexos em que os meios de comunica o na modalidade de telecomunica es telematiza es etc possibilitam contatos em tempo real entre pessoas localizadas em continentes diferentes por exemplo O que impressiona o seguinte a natureza do ser humano por si mesma comunicacional e independente da exi
6. caro renasce nos cora es dos seres humanos agora menos instintivo por m muito mais ousado e tecnologicamente amparado at os dentes S o os abusos do homem caro p s moderno Se o destino das atividades cient fico tecnol gicas catapultar o ser humano para dentro do infinito s o tempo dir No entanto sabe se que a sede humana para conhecer ilimitada capaz de embalar os sonhos mais perturbadores mover se das abstra es puras para invadir dom nios de realidades outrora apenas imaginadas e hoje concretizadas Por meio de transforma es impetuosas os sonhos humanos visam hoje liberdades e conquistas sem precedentes sem limites e consequente mente sem fim Isso pressup e que a esp cie estaria disposta a romper fronteiras antes s imaginadas em filmes de fic o cient fica Em parte o que move a P s Modernidade o alento do imagin rio do faz de conta da experi ncia epis dica do sonho para consumir independente de suas consequ ncias As tecnologias est o surpreendendo e pretendendo se capazes de projetar o futuro no presente e arrastar o agora para o futuro assim como se arrasta o cursor vontade por meio do mouse para qual quer mil metro quadrado da tela de um computador Sem conhecermos bem o poder dos refugos decorrentes de nossas atividades sejam elas simples ou complexas estamos produzindo lixo caro e sofisticado o qual vai para onde formos como se fosse nossa sombra N o adianta i
7. disp e de espa o bastante para tratar de assuntos ecol gicos Tal descaso em rela o preserva o do meio ambiente preocupante Na busca do que antes era s lido e hoje se encontra dissolvido esquecemos que enquanto indiv duos somos fragmentos part culas de um todo que hoje se denomina de sociedade complexa Precisa se de uma tica e de valores morais voltados para novos espa os para a compreens o do todo os dom nios da complexidade Pensar a tica da complexidade pensar em novos modelos de desenvolvimento Nesse sentido falar em desenvolvimento sustent vel de forma isolada pode nos levar a cometer os mes 331 mos erros anteriores A sustentabilidade n o pode ser apenas econ mica e material ela deve tamb m ser a sustentabilidade do esp rito Uma sociedade planet ria ecologicamente orientada sup e um mundo melhor cuja meta uma transforma o n o apenas instrumental da realidade mas tamb m de uma trans forma o da subjetividade da humanidade Entendo que a tica complexa pode ser o caminho para repensar o significado da cidadania em tempos de crise O caminho tico se imp e se quisermos efetivamente superar a crise em que nos achamos A tica um elemento que caracter stico da cultura ocidental Sua tematiza o est nas mais diversas esferas da atividade humana e com isso h uma motiva o profunda do debate moral A tica est fundamentada em valor
8. es sedutoras torna obsoletos aqueles aparelhos adquiridos recentemente O descarte de produtos mesmo antes de terem esgotado seu tempo de vida til seja por modismos que alimentam ainda mais o desejo de consumir seja pela real necessidade de sua substitui o ou pela inviabilidade t cnico financeira de seu reparo tem contribu do enormemente para acelerar a degrada o do meio ambiente atrav s da introdu o de uma esp cie competidora o lixo Scarlato e Pontin 1992 As modalidades de produ o capitalista v m se aperfei oando desde a Revolu o Industrial Nos tempos atuais sua natureza vol til ajusta se rapid ssimo s inova es tecnol gicas Na realidade sem o sistema capitalista as rompantes incis es tecnol gicas do mundo p s moderno n o surgiriam da forma imperiosa e impressionante como acontece ante nossos olhos diariamente Capitalismo e 414 tecnologias s o duas faces de uma mesma moeda Para facilitar o entendimento de algumas manobras desse sistema recorremo nos a algumas observa es de Rodrigues 2007 denominadas por ele de determinantes colaborativas para a produ o destrutiva no modo de produ o capitalista quais sejam I Conforme j mencionado acima no sistema capitalista h uma necessidade de crescimento sem limites sempre objetivando o lucro incontrol vel o que contradit rio aos limites da natureza II A doutrina capitalista tem como dogma o crescimento arti
9. o lixo nuclear tamb m chamado de lixo radioativo Esse tipo de detrito realmente um problema que preocupa pessoas do mundo inteiro pois a longevidade de seus efeitos ultrapassa em muitos anos o per odo m dio de vida de um ser humano nos tempos atuais que de aproximadamente 76 anos de idade A cat strofe de Chernobyl ocorrida no final do s culo XX ainda hoje motivo de espanto medo e inseguran a Em 26 de abril de 1986 uma explos o na usina nuclear de Chernobyl no norte do pa s Uni o das rep blicas Socialistas e Sovi ticas URSS pr ximo fronteira com Belarus lan ou na atmosfera enorme quantidade de material radioativo O governo sovi tico ocultou a dimens o do acidente at que a radioatividade foi detectada na Europa Ocidental O acidente nuclear considerado o pior da hist ria causou milhares de mortes e 135 mil habitantes abandonaram a regi o A usina que fornecia 5 da energia el trica consumida na Ucr nia foi posteriormente fechada Chernobyl apud Felipe 2010 p 273 O lixo nuclear desde seu surgimento em p blico ano de 1945 vem sendo um problema inc modo de alt ssima periculosidade para a vida e sa de dos povos em todo o mundo Sabe se que seu descarte final em qualquer recanto do Globo Terrestre requer procedimentos de seguran a extremamente r gidos n o importa se seu encaixotamento seja feito em dep sitos de concreto ou de a o inoxid vel N o h 100
10. o Ambiental Brasileira Essa Lei bem incisiva em seu Art 2 no qual est afirmado que a Educa o Ambiental um componente essencial e permanente da educa o nacional em sua generalidade Muitos autores ambientalistas especializados no assunto demonstram que o Brasil n o tem alcan ado os objetivos no ensino e concientiza o a respeito dos assuntos que compreendem a Educa o Ambiental mostrando que muitas vezes uma fuga do enfoque principal do assunto ou seja as quest es ambientais Pressup e se que seguindo as tend ncias do pa s naquilo que diz respeito conscientiza o ambiental os habitantes do Bairro Carlos de Oliveira Charqueada Munic pio de Alegre ES n o possuam ainda conhecimento sobre EA e meio ambiente Visando confirmar ou negar esta hip tese neste Cap tulo tem se como objetivo geral avaliar o n vel de entendimento conhecimento dos moradores do bairro supracitado sobre quest es referentes a EA e meio ambiente Para dar suporte ao objetivo geral tra aram se os seguintes objetivos espec ficos a Levantar o n mero total de moradores do bairro pesquisado dividindo os em quatro categorias crian as 6 11 anos adolescentes 12 17 anos jovens 18 29 anos e adultos 30 60 anos b Tabularam se os dados levantados avaliando se o n vel de conhecimento diagnosticado e considerando se satisfat rias as respostas que alcan aram 50 ou mais no eixo dos valores percent
11. o alarmante mais do que nunca as universidades dever o abrir suas portas e extirpar o exclusivismo e reducionismo disciplinar A pesquisa em determinadas reas do saber acad mica n o pode ser exclusivamente monodisciplinar Ainda no final do s culo XIX as ci ncias s cio human sticas aproximavam se umas das outras pois a percep o de que as revolu es cientificas e tecnol gicas e o crescimento populacional mobilizavam mudan as sociais irrevers veis Pouco tempo depois surgiria o m todo interdisciplinar N a esteira dessa 381 descoberta viriam outros m todos auxiliares Como exemplo cita se a multidisciplinaridade e mais recentemente a transdisciplinaridade Hoje o di logo entre reas distintas do conhecimento requer outras abordagens de modo que seja vi vel a opera o de estudos de grande complexidade como os que envolvem sistemas heterog neos de intersec o din micas imprevis veis entre sociedades de massas e a natureza em geral Rocha 2001 3 Materiais e M todos Utilizados para Desenvolvimento deste Cap tulo Para atingir a meta explicitada nos objetivos geral e espec ficos j mencionados acima decidiu se utilizar o m todo das Ci ncias Sociais Para tanto foi elaborado criteriosamente um question rio contendo doze quest es abertas e doze fechadas O pr ximo passo foi a escolha de quarenta alunos do ltimo per odo do Curso de Ci ncias Biol gicas da FAFIA aos quais foram entregues c pi
12. o em massa desse tipo de res duo Conta se como sendo irris rio o n mero de empresas que procedem adequadamente promovendo a reciclagem correta desses produtos ou encaminhando os para aquelas empresas que realizam esse tipo de servi o Rodrigues 2007 Nesse contexto em nada animador entende se como sendo urgente propor se alternativas orientadoras para a luta pela invers o desse quadro preocupante Como proposta reconhecemos que a Educa o Ambiental pode se tornar em uma aliada forte contra o combate ao descarte irrespons vel de lixo el trico eletr nico Mas o que vem a ser a Educa o Ambiental De acordo com Jacobi 2005 trata se em linhas gerais de um processo de reeduca o mudan a de mentalidade em rela o ao meio ambiental em que se vive pois em ltima inst ncia uma reconstru o da pr pria humanidade Essa reeduca o dever ser capaz de fornecer conhecimentos desenvolver valores e atitudes que tornem as pessoas conscientes de seus pap is enquanto sujeitos e agentes perante a sociedade e nas suas rela es e intera es com a natureza Essa capacita o educacional destina se a todo e qualquer ser humano independente de status de escolaridade de faixa et ria e assim por diante Todos somos c mplices O grande objetivo gerar nas pessoas a percep o consciente permitindo a elas que se mobilizem de fato na preven o e na busca de solu o para os problemas ambientais visando em ltima
13. o sem controle de uma diversidade muito grande de lixo Acrescente se ainda que essa produ o de res duos n o para de crescer fato que a produ o de lixo supera hoje o ritmo incontrol vel do crescimento populacional dos grandes centros urbanos N o se tem ainda como estimar com precis o quais as conse qu ncias de grandes quantidades de lixo jogadas no meio ambiente a todo instante mesmo convivendo se diariamente com os efeitos de cat strofes ambientais decorrentes de atividades alienantes em rela o tanto produ o quanto ao descarte de lixo pelas popula es urbanas Enquanto observador atento a essa realidade Figenheer 2009 fala do despertar de interesses por quest es relativas defesa e preserva o do meio ambiente ao mesmo tempo em que ele alerta para o descaso em rela o ao tratamento adequado do lixo nos centros urbanos Al m da falta de pol ticas operacionais pr ticas e eficazes lament vel que nos tempos atuais os cuidados concernentes produ o incontrol vel de lixo e sua deposi o aleat ria n o fazem parte de uma agenda de cultura geral e por extens o de um programa orientado para a Educa o Ambiental na pr tica A din mica urbana da produ o de lixo no mundo encontra se praticamente fora de controle As evid ncias de perigos advindos do lixo em n veis globais para a humanidade fauna e flora incluindo os oceanos s o bastante fortes A maioria das pessoas n o percebe i
14. De conformidade com o j mencionado acima a Cachoeira da Fuma a principal atra o tur stica do PECF geograficamente constitu da por v rios rios que a alimentam e atrav s dela des guam no parque Ao longo desses rios foram escolhidos 5 pontos estrat gicos para a coleta de amostras de suas guas O espa o geof sico de refer ncia para a feitura das coletas est situado no Munic pio de Ibitirama ES englobando uma consider vel rea geogr fica mapeada a partir de um ponto de vis o com altitude de 6 72km 7 No Trabalho de Final de Curso Educa o Governan a e Direito Ambiental consta esse mapa a que fazemos refer ncia Nele podem ser vistos os 5 cinco pontos de coleta de amostras das guas Cada um desses pontos est dentro de um c rculo de cor vermelha para facilitar a identifica o do local Informa es sobre os 5 cinco pontos referenciados est o registrados neste sub t pico 71 A seguir prestamos informa es sobre as localidades geogr fi cas dos cinco pontos escolhidos para a retirada das amostras de guas destinadas an lise e desenvolvimento deste estudo conforme explici ta es feitas mais adiante Ponto 01 Localidade situada a 3 quil metros de dist ncia do Trevo de S o Louren o ES com destino a Alegre ES Ponto 02 Espa o onde se encontra a Cachoeira do Firmino paralela rodovia que se estende entre Ibitirama e Alegre Ponto 03 Localidade onde se
15. Nota es sobre os Tr s N veis de W orster nos E studos da Hist ria Ambiental M oderna O artigo Para Fazer Hist ria Ambiental de Donald Worster 1991 pode ser considerado como um achado especial para o pesquisador que busca suporte metodol gico nesse campo de estudos estranho que em uma sociedade neste caso particular referimo nos sociedade brasileira impactada a todo instante pelos efeitos de crises ambientais exista t o pouco material historiogr fico relacionado diretamente ao assunto E no quese refere aos caminhos metodol gicos de nossa historiografia ambiental as dificuldades s o ainda maiores Para historiador brasileiro trata se de assunto estrangeiro Drummond 1991 No caso do estudo Para Fazer Hist ria Ambiental podemos encontrar em apenas 18 p ginas um excelente suporte te rico metodol gico para os interessados em desenvolver alguma tem tica relacionada ao meio ambiente envolvendo pr ticas a es de seres humanos dentro dos mais diversos contextos do universo social O artigo come a com uma exposi o introdut ria fazendo r pida refer ncia Hist ria de tempos antigos em que as obriga es do professor em sala de aula resumiam se ao cumprimento de duas tarefas tidas como princ pios disciplinares a A pol tica como assunto axial central b O Estado nacional como nico campo digno de interesse Worster 1991 est fazendo alus o denomi
16. de se admirar que o termo agrot xicos tenha se tornado t o popular em nosso pa s talvez o termo tecnicamente mais indicado para representar as subst ncias que agem no controle de organismos nocivos devesse ser biocida Pois a palavra biocida significa mata a vida Este termo inclui tamb m organismos n o alvos atingi dos no amplo espectro destes produtos qu micos A op o pela terminologia agrot xico geralmente apoia se na abrang ncia 202 de seu conceito e na facilidade de identifica o pela so ciedade Moragas amp Schneider 2003 p 27 28 grifo nosso Se a aceita o do termo agrot xico tal que se popularizou com facilidade na sociedade brasileira isso n o justifica a rejei o do termo biocidas pela falta de estudos mais aprofundados sobre o assunto vez que sua din mica no mbito dos estudos ambientais bastante not ria conforme veremos adiante Para encerrar este t pico recorremo nos a um dicion rio bastante espec fico em busca do conceito do termo em debate qual seja Biocida 1 Subst ncias qu micas de origem natural ou sint tica utilizadas para controlar ou eliminar plantas ou or ganismos vivos considerados nocivos atividade humana ou sa de ACIESP 1980 2 Elemento qu mico que envenena organismos vivos podendo matar muitos tipos diferentes de or ganismos Pode se acumular no ambiente causando problemas agudos ou cr nicos ao
17. guas oce nicas tem sido uma das bandeiras em defesa de um meio ambiental dif cil de ser operada Por outro lado polui o e deposi o de grande diversidade de detritos nos oceanos continuam ininterruptamente Apesar da mobiliza o internacional de prote o aos cet ceos e outros animais marinhos estudiosos comentam que o futuro dos gran des cet ceos est selado ou seja a sua extin o ocorrer por causa das atividades humanas no mar as quais o sistema n o permitir que sejam interrompidas No caso da baleia franca do norte seu destino pode ser considerado como o mais tr gico de todos Se for confirmado que o futuro dela est amea ado pelo barulho desta vez n o h nada a fazer exceto suspender todo o tr fego mar timo E isso jamais vai acontecer Melo 2010 p 148 Diante de tal impasse a reflex o que se deixa no ar a seguinte se em nome dos interesses pol tico econ micos hoje de abrang ncia e rotatividade globais tudo se fizer em defesa do lucro sem limites mesmo tendo de cometer os maiores crimes ambientais exaurir fontes de recursos naturais e extinguir animais que tipo de destino es tar reservado para o ser humano quando a fragilidade de ecossistemas essenciais para o equil brio e a sustentabilidade da vida terrestre entrar em colapso 6 2 Lixo espacial os perigos de detritos que giram ao redor da Terra A Era do lixo espacial teve in cio muito antes do s culo XXI Tudo come ou
18. o Sede do Munic pio de Alegre ES Adapta o de Edimar A da Cruz e Jos Mauriene A Felipe Projeto gr fico Gr fica e Editora Suprema Editora o eletr nica e impress o Gr fica e Editora Suprema Visconde do Rio Branco MG Hist ria Meio Ambiente e Educa o Ambiental contextos e desafios uma publica o do Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Hist ria da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA IDEALIZA O Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes Informa es Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Hist ria FAFIA Rua Belo Amorim 100 Centro CEP 29 500 000 Alegre ES Telefone 28 3552 9850 e mail fafia ofafia edu br Home page www fafia edu br Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Biblioteca Central da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Hist ria meio ambiente e educa o ambiental contextos e desafios Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes e Vera L cia de Souza Vieira Orgs Visconde do Rio Branco MG Editora Suprema 2012 440p 21cm ISBN 978 85 8179 046 6 1 Meio ambiente 2 Educa o ambiental 3 Hist ria ambiental 4 Ci ncias biol gicas Ecologia 5 Pol ticas p blicas 6 Desenvolvimento sustent vel 7 Legisla o ambiental 8 Cultura Cultura organizacional 9 Interdisciplinaridade I T tulo CDD 370 115 574 5 370 91734
19. o em diversas outras patologias como meningites in toxica es alimentares infec es urin rias e pneumonias nosocomiais Koneman et al 2001 Infec es causadas por coliformes s o consideradas complexas e envolvem m ltiplos modos de transmiss o de doen as Alguns g neros como Enterobacter Citrobacter Klebisiella e Serratia vivem na gua no solo e tamb m constituem a flora intestinal do homem e a de outros animais de sangue quente Esse tipo de coliformes caracterizado como coliformes totais Koneman et al 2001 S o organismos de origem fecal e t m sido teis para interpreta o do grau de polui o fecal h aproximadamente 70 anos Souza 1983 Estes indicadores s o utiliza dos porque est o geralmente presentes nas fezes do homem e de outros animais de sangue quente O indicador patog nico de origem fecal mais importante para os estudos cient ficos a Escherichia coli desprovida de vida livre no meio ambiente Quando est presente nas guas ind cio de que o meio est contaminado por fezes seja de seres humanos ou de outros animais de sangue quente Hofstra amp Huisint Veld 1988 Os problemas de qualidade da gua destinada ao abastecimento e as consegu ncias de seu uso est o correlacionados Devido a isso surge a necessidade de medidas de inspe o tanto da gua da fornecedora quanto da gua de uso dom stico ou para o pr prio consumo humano em qualquer ambiente Para que o controle mic
20. 186 das cheias e vazantes do rio Nilo e a utiliza o do h mus resultante de seus ciclos naturais pelos eg pcios Tamb m verdade que o adubo inorg nico era conhecido por povos da A ntiguidade conforme veremos mais adiante N o obstante para exemplificar a pr tica da aduba o natural nos prim rdios da civiliza o citamos uma resumida passagem dessa experi ncia entre os eg pcios antigos No Egipto o caudal do rio Nilo atingia o seu m nimo entre Abril e Junho Em Julho o n vel subia e a cheia come ava normalmente em A gosto cobrindo quase todo o vale desde meados de Agosto a fins de Setembro arrastando os sais do solo e depositando uma camada de aluvi es que cresciam a um ritmo de v rios cent metros por s culo Depois de o n vel da gua descer as principais sementeiras eram feitas em Outubro e Novembro podendo ser colhidas entre J aneiro e abril con forme a esp cie Na Antiguidade a agricultura era poss vel na maior parte do vale do Nilo e em grande parte do delta B aines amp M lek 1996 p 15 Os adubos org nicos constituem pr ticas agroecol gicas em perfeita harmonia com os ciclos naturais sem nenhum risco para o am biente desde que as rela es do homem com a natureza sejam interativas promovendo assim a sustentabilidade A cita o sobre as cheias naturais do rio Nilo na A ntiguidade t o somente um exemplo de como as socie dades respeitados alguns fatores sociedade n o industrial
21. 8 dez 2008 FONSECA Jo o Carlos Semana da inclus o digital discute os 50 milh es de toneladas do lixo eletr nico Dispon vel em lt www telebrasil org br artigos outros artigos asp m 725 gt Acesso em 27 out 2010 GUIMAR ES Mauro dimens o ambiental na educa o 2 ed S o Paulo Papirus 1998 107p JACOBI Pedro Educar para a Sustentabilidade complexidade reflexividade desafios Revista E duca o e Pesquisa FEUSP v 31 n 2 p 1 20 maio ago 2005 HOBSBAWM Eric J Era dos Extremos o breve s culo XX 1914 1991 2 ed Tradu o de Marcos Santarrita S o Paulo Companhia das Letras 1999 LEITE Paulo Roberto Canais de distribui o de reversos fatores de influ ncia sobre as quantidades recicladas de materiais HI SIMPOI SIMP SIO DE ADMINISTRA O DA PRODU O LOG STICA E OPERA ES INTERNACIONAIS In Anais S o Paulo setembro 2000 Dispon vel em lt http meusite mackenzie com br leitepr 430 Microsoft 20 Word 20 2011 20SIMPOL TEXTOY 20FINAL pdf gt Acesso em 01 nov 2010 MATTOS Karen M da Costa MATTOS Katty M da Costa PERALES Watson J Saenz Os impactos ambientais causados pelo lixo eletr nico e o uso da log stica reversa para minimizar os efeitos causados ao meio ambiente XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODU O In Anais Rio de Janeiro outubro 2008 Dispon vel em lt http www abepro org br enegep2008 resumo pdf enegep TN STP 0
22. A ERA DO LIXO BREVE ESTUDO SOBRE A SUJEIRA NO MUNDO POS MODERNO Jos Mauriene Ara jo Felipe Apresenta se neste Cap tulo um breve estudo introdut rio sobre a denominada A Era do Lixo ou na forma de seu subt tulo A Sujeira do mundo P s Moderno O tom expl cito e de forte apelo panflet rio destes dois enunciados n o invalida de modo algum a relev ncia e emerg ncia de se denunciar os perigos imprevis veis de um fen meno socioambiental de propor es preocupantes que envolve diferentes contextos do local ao nacional do nacional ao intercontinental do oce nico ao espacial N o se trata pois de uma Era do Lixo s no hemisf rio ocidental mas de uma Era do lixo de abrang ncia global incluindo o lixo espacial que se movimenta na atmosfera terrestre em torno do Planeta Terra Desde os tempos em que o homem descobriu inventou a agricul tura tornou se sedent rio e fundou os primeiros vilarejos a produ o di ria de lixo passou a existir seja na forma de sujeira rebotalhos refugos detritos res duos etc Noutras palavras o homem criou o lixo que faz parte de sua hist ria muito antes do surgimento das primeiras civiliza es Entretanto nunca em tempo algum na hist ria da humani dade o lixo atingiu propor es quantitativas e amea adoras como nos tempos atuais Ressalta se que essas propor es n o se limitam ao bairro onde se reside nem cidade onde se mora As amea as decorrentes d
23. Artigo 159 Aquele que por a o ou omiss o volunt ria neglig ncia ou imprud ncia violar direito ou causar preju izo a outrem fica obrigado a reparar o dano A diferen a que antes da Constitui o Federal de 1988 os danos morais n o estavam normatizados em nenhum diploma legal o que levava ao entendimento de que n o era um direito legalmente reconhecido Gabriel 2002 p 3 Como se pode depreender at bem pouco tempo atr s n o ha via esse entendimento legal e constitucional sobre assunto t o grave talvez pelo fato de no pensamento cartesiano mecanicista o sujeito est separado do objeto ou seja o objeto corpo mat ria quantidade etc importam e s o decisivos sobre seus contr rios o sujeito a alma o esp rito a qualidade e assim por diante Quest es relacionadas aos sen timentos emo es traumas dores ps quicas etc eram descartadas Da a infer ncia de Bittar e Almeida 2008 no que se refere import ncia de evolu o dos direitos humanos em toda sua completude nos quais devem ser compreendidos e assumidos as emo es Estas s o de enorme import ncia pois se trata de sentimentos assaz subjetivos na forma da dignidade da pessoa humana mesmo sabendo se que o assunto de extrema complexidade Neste estudo infelizmente n o se disp e de espa o para o deline amento hist rico jur dico sobre o longo processo referente indeniza o por danos morais N o obstante forn
24. Brasil pa s de dimens es continentais detentor de natureza exuberante tamb m explorada a exemplo da degrada o do meio ambiente em todos os quadrantes do globo terrestre os historiadores ambientais s o poucos e desconhecidos Mais curioso que sua produ o acad mica ainda continua sendo motivo de estranhamento Drummond 1991 2 comum os historiadores refletirem pouco sobre sua pr pria poca Mas o presente n o cessa de interpelar os historiadores com novas perguntas Ao mesmo tempo em que a crise ambiental contempor nea come ava a se configurar como preocupa o socialmente difundida na d cada de 1970 um novo conceito passou a ser usado no meio acad mico norte americano o de hist ria ambiental inclusive transformando a em disciplina ministrada em cursos superiores No Brasil s o poucos os trabalhos que se identificam como hist ria ambiental O objetivo deste texto analisar a partir desta produ o ainda pequena quais respostas os historiadores podem dar s indaga es geradas pela crise ambiental contempor nea Ou seja como o historiador ambiental est e ou pode agir politicamente diante destas indaga es feitas em nosso tempo Carvalho 2004 p 105 Refer ncia para facilitar a consulta de quaisquer leitores CARVALHO Ely Bergo de A hist ria ambiental e a crise ambiental contempor nea um desafio pol tico para o historiador Revista Esbo os UFSC S
25. Em certa ocasi o um rio da Noruega foi condenado destrui o para que fosse constru da uma grande hidrel trica As margens do curso d gua seriam inundadas para que se fizesse o lago da barragem Um nativo do povo Sami recusou se ent o a sair do lugar Quando finalmente foi preso por desobedi ncia e retirado dali for a ele n o teve op o Mais tarde a pol cia perguntou lhe por que se recusara a sair do rio Sua resposta foi lac nica Este rio faz parte de mim mes mo O ind gena estava certo O meio ambiente faz realmente parte de n s mesmos S o dele o ar que respiramos e a gua que comp e 70 por cento do nosso corpo f sico Dele v m os nutrientes que renovam a cada instante as nossas c lulas Esta unidade din mica n o est limitada ao plano material da vida mas tamb m psicol gica e espiritual mesmo que alguns de n s n o tenhamos plena consci ncia disso Aveline 1999 03 04 grifo nosso 343 Conforme j mencionado acima os princ pios da Ecologia Profunda s o o oposto dos prop sitos mecanicistas do pensamento cartesiano Na Tabela 01 seguinte se fornece um conte do resumido desses princ pios Tabela 01 Princ pios da Ecologia Profunda versus vis o de mundo segundo o pensamento mecanicista cartesiano Vis o de Mundo Ecologia Profunda Dom nio da Natureza Ambiente natural como recurso para os pigg Toda a Natureza tem valor intr nseco seres humanos Seres humanos s
26. Estes n o est o preocu pados com modelos origens e t cnicas industriais aplicadas na produ o em grande escala dos alimentos por eles recomendados Uma defini o bastante simplificada de agrobiologia preconiza o seguinte estudo da nutri o crescimento e desenvolvimento das plantas cultivadas Houaiss 2001 p 121 189 de agentes t xicos entre os quais os mais conhecidos e utilizados s o os agrot xicos conhecidos por outros nomes tais como agroqu mi cos inseticidas pesticidas formicidas biocidas estes se dividem em uma gama consider vel de outros termos moluscocidas fungicidas defensivos agr colas herbicidas acaricidas praguicidas desfolhantes nematicidas etc parte a polissemia da frase acima entre aspas pois para o desenvolvimento deste t pico interessa nos conhecer o que s o os agrot xicos e a utiliza o desses qu micos pelo homem ao longo dos tempos A s tr s palavras grafadas acima est o diretamente relacionadas ao termo em negrito utilizado no plural os agrot xicos Para o de vido entendimento do significado de cada uma dessas tr s categorias de subst ncias qu micas elaboramos o seguinte esquema Quadro 02 Agrot xicos Principais Categorias AGROT XICOS Os agrot xicos est o divididos em tr s categorias principais conforme registro abaixo Pesticidas Fungicidas Herbicidas Destinam se ao Utilizado para o com Indicados para o com
27. Morin 2005 87 Do mesmo modo que as cria es do homem interagem ininterruptamente tanto para o bem quanto para o mal no que diz respeito s suas interven es racionais e ou intelectuais no meio ambiente a ecologia da a o pode inverter o sentido de consci ncia de derivas e transforma es Se essas interven es e transforma es resultam do pensamento de uma classe nova de intelectuais preocupados com o aumento de crimes ambientais viol ncia do homem contra a natureza a quest o a ser considerada se ela vai pensar em termos de uma ecologia para o desenvolvimento sustent vel ou defender seus pr prios interesses Para melhor ou para pior e creio que tenhamos todas as raz es para estarmos tanto temerosos quanto esperan osos a classe 322 realmente nova e potencialmente revolucion ria na sociedade consistir de intelectuais e seu poder potencial ainda que at agora despercebido muito grande talvez grande demais para o bem da humanidade Arendt 1994 54 Essa classe realmente nova e detentora de potencial revolucion rio pode sem d vidas ser personificada pelos tecn logos da rea de novas engenharias incluindo a geoengenharia e os geoengenheiros por exemplo As tecnologias de ponta neste in cio de s culo XXI multiplicam se a todo instante Existe uma ansiedade tecnol gica literalmente compulsiva comum ver vision rios de todos os tipos tentando adivinhar quais tec
28. Tr s N veis da Hist ria Ambiental Moderna revela que Hist ria Ambiental j fazia parte das preocupa es epistemol gicas de Marc Bloch e de Lucien Febvre desde 22 1929 O universo das Ci ncias Hist ricas apresenta se pois muito mais complexo do que se possa imaginar Nele h campos para abordagens e discuss es que visam mais a compreens o em Hist ria do que o simples ato do julgamento de fatos pretensamente imparcial Bloch 2001 ou em nossas palavras isoladamente contextualizado Os Cap tulos II e V s o uma introdu o aos estudos sobre diferentes formas de utiliza o da gua pelos seres humanos abrangendo desde as guas para recrea o at o seu uso para consumo pessoal na forma de gua pot vel de qualidade para se beber No primeiro caso faz se um estudo t cnico cient fico de avalia o da qualidade das guas do Parque Estadual da Cachoeira da Fuma a Munic pio de Alegre ES para a recrea o tendo se como finalidade avaliar os diferentes n veis de polui o dessas guas saber at onde elas podem ser consideradas apropriadas para a balneabilidade ou n o O estudo foi desenvolvido de modo bastante criterioso tendo por base m todos das Ci ncias Biol gicas e de Bioqu mica J no segundo caso foi desenvolvido um estudo espec fico numa escola p blica no Munic pio de Jer nimo Monteiro ES em que a gua dos bebedouros consumida pela comunidade escolar local foi avaliada
29. a de campe produtora de res duos em n vel global seguida pelo setor de minera o Basta acrescentar a agricultura e a soma dos percentuais totaliza 90 5 do lixo planet rio assustador 5 2 Lixo sem fronteiras metamorfoses e perigos do lixo p s moderno Falar em lixo p s moderno pode soar estranho para os menos informados Por m n o bem assim O lixo vem se transformando e ganhando status desde o s culo XX Queira se ou n o ele tem se transformado em uma presen a ub qua nas cidades ou nos espa os para muito al m delas transpondo fronteiras nos cinco continentes e para al m deles Ainda que muitos seres humanos produtores de lixo o desprezem fato que todos est o sendo obrigados a conviver com ele por for a das circunst ncias e do pr prio poder que diferentes significados v m dando ao lixo Se para o senso comum at os anos 1950 lixo era lixo e ponto final isso mudou radical e rapidamente Por outro lado existe ainda elevado n mero de indiv duos tamb m produtores de res duos que insistem em dar as costas para a realidade das transforma es e peri gos incontorn veis em muitos casos incontrol veis do lixo em nossos tempos Nos t picos deste Cap tulo h bastantes registros sobre a hist ria das rela es dos seres humanos com os detritos que eles mesmos v m produzindo muito antes de aparecerem as primeiras civiliza es Hoje mais do que em qualquer tempo sabe se que o crescimen
30. com destaque para os biocidas tamb m denominados de agrot xicos Com o advento das sociedades e comuni ca es de massas das revolu es cient ficas e tecnol gicas da economia dos mercados globais da grande variedade dos meios de produ o em grande escala das facilidades de oferta e com o surgimento da inevit vel cultura do consumismo a produ o de biocidas n o ficaria restrita apenas aos dom nios da qu mica Diante de tantas possibilidades meios e cami nhos seria inevit vel a prolifera o de redes de grandes polos industriais onde a pesquisa e produ o de agrot xicos e biocidas destinados para in meros fins tivesse o apoio de outras reas do conhecimento Al m da amplia o de sua atua o e produtividade em reas das ci ncias exatas a produ o de biocidas passou a ser do maior interesse nos mbitos das ci ncias biol gicas agron micas m dicas econ micas sociol gicas ecol gicas das pol ticas p blicas ambientalismo etc A sua invas o nas ind strias de produtos cosm ticos de confec es de constru o de pel culas cinematogr ficas entre outros impressionante Existe uma ampla literatura sobre biocidas em que algumas ci ncias como a Qu mica Biologia Medicina Geografia Eco nomia Ecologia Agronomia entre outras discutem a inser o desses produtos na vida dos seres humanos no meio ambiente e na economia nos mais diferentes n veis e complexidades As v rias terminolog
31. conceituar em detalhes o que s o os desastres ou acidentes ambientais envolvendo a es falhas as impru d ncias do homem n o faz parte do prop sito maior pensado para este Cap tulo Mais importante do que definir acidentes ambientais trazer para a reflex o o problema da falta de informa o seguida de orienta o dirigida quelas comunidades menos privilegiadas economicamente que por desconhecimento ou por for a das circunst ncias est o cada vez mais sujeitas a correrem riscos em face do progresso tecnol gico motor propulsor de fatores socioecon micos diversos incluindo a pobreza e exclus o social que t o bem caracterizam os dias de hoje Por outro lado nada impede que forne amos aos leitores no es b sicas do que sejam desastres ou acidentes ambientais Em primeiro lugar importante fazer se a distin o entre desas tres ambientais e acidentes ambientais Os primeiros s o resultantes de desastres naturais e est o relacionados a in meros fatores tais como a Origem sideral impacto de meteoros meteoritos irradia o solar etc b Geodin mica terrestre externa ventos tempestades tuf es furac es chuvas torrenciais ou a falta de chuvas alagamentos queda 227 de granizo etc c Geodin mica terrestre interna que s o os abalos s smicos maremotos e tsunamis erup es vulc nicas movimentos de placas tect nicas eros o fluvial e marinha etc J os aci
32. depois de formados H de se reconhecer que esses cursos de EA t m promovido discuss es bastante oportunas e voltadas para a problem tica do meio ambiente na atualidade Sendo assim admite se que a FAFIA tem colaborado de modo direto para a forma o de novos profissionais em EA dentro do amplo universo das Ci ncias Biol gicas de forma que esses profissionais educadores estejam preparados e estejam dispostos a colaborarem para a forma o de novas mentalidades de cidad os reflexivos e atuantes na sociedade 6 Referencial Bibliogr fico BRASIL Pol tica Nacional do M eio Ambiente PNMA Bras lia 1981 CAROLA C Renato Meio Ambiente In PINSKY C B Org Novos 388 temas nas aulas de Hist ria S o Paulo Contexto 2010 p 173 200 MEDINA Nan Mininini Breve hist rico da educa o ambiental Documento de trabalho 2008 Dispon vel em lt www pm al gov br bpa publicacoes ed ambiental pdf gt Acesso em 16 set 2010 MENEZES Cib lia Maria Lente de A quest o ambiental e a universidade uma proposta metodol gica J us Navigandi Teresina ano 7 n 60 nov 2002 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 3496 gt Acesso em 08 out 2010 MORADILLO Edilson Fortuna de OKI Maria da Concei o Marinho E duca o ambiental na universidade construindo possibilidades 2002 Artigo Cient fico Departamento de Qu mica Geral e Inorg nica Universidade Federal da Bahia BA
33. deste estudo registramos os resultados conforme exposi o detalhada a seguir Em rela o velocidade do vento podem se conferir os dados contidos na tabela abaixo que a sua influ ncia significativa e decisiva sobre a dire o das part culas aspergidas nas folhas do cafeeiro O bico utilizado para efetuar a pulveriza o foi do tipo cone vazio apropriado para a pulveriza o destinada ao controle de insetos fungos e ervas inva soras Seguindo as recomenda es de M atuo etal 2006 durante nossa atividade experimental foi utilizada toda a press o do pulverizador costal manual e os dispositivos para determinar o tamanho das gotas foram devidamente regulados obtendo se como resultado gotas nas dimens es vari veis de 30 a 50 um micrometros apropriadas para o manuseio de pulverizadores costais Na Tabela 5 abaixo se pode observar que os tamanhos das got culas aplicadas sobre as folhas de papel A 4 sofreram diferentes impactos do vento podendo ter sido as got culas deslocadas durante seu percurso para dist ncias que variaram entre 1 4km a 54m Considerando se que a trajet ria dessas dist ncias pode ser ainda maior conclui se que a velocidade do vento na ocasi o em que fizemos nossa experi ncia estava inferior aquelas estipuladas pelas medidas acima Tabela 5 Velocidade terminal tempo de queda e dist ncia percorrida pela gota Di metro da gota Velocidade Tempo de Dist ncia Hori
34. era basicamente do trabalho de cultivo da terra que retiravam ensinamentos pr ticos para sua vida cotidiana Os canais de irriga o a semeadura e as colheitas regulavam se pelas enchentes do Nilo Riccioppo e Coutinho 1975 p 02 04 Sem gua n o poderia haver agricultura muito menos sedentaris mo H de se reconhecer que o meio ambiente em toda sua diversidade foi fundamental para que o ser humano se tornasse sedent rio e formasse os primeiros povoados A gua pot vel para beber aguar a planta o e saciar a sede dos rebanhos era uma estrat gia de prioridade zero Esse primeiro passo foi crucial para o surgimento de proto civiliza o e em seguida o nascer das primeiras grandes civiliza es na A ntiguidade Para o nascimento das civiliza es com a sua organiza o pol ti ca religiosa econ mica cultural etc mil nios transcorreriam e paralelo a todo esse processo a gua dos rios lagos ou bacias hidrogr ficas era fator de vida ou morte s margens de rios e lagos historicamente famosos grandes civiliza es da Antiguidade floresceram transformaram se em imp rios deixaram sua heran a para as civiliza es posteriores antes de desaparecerem As guas doces nesse longo per odo da Hist ria da Humanidade jamais desapareceram eram tratadas como se fossem re presenta es de deuses Percebe se que j existia uma preocupa o por parte do homem na Antiguidade com o meio ambiental Os registro
35. es refinadas e impec veis em seus pr prios termos dos fil sofos profissionais sobre a fal cia naturalista A abordagem de uma teoria de valor que olhe o comportamento de pessoas reais em sociedades reais vivendo em termos de culturas reais procurando tanto o seu est mulo como a sua validade ir afastar nos dos argumentos abstratos e muito escol sticos nos quais um n mero limitado de posi es cl ssicas repetido sempre e sempre com muito pouco novidade a recomend los voltando se para um processo de introspec o cada vez maior tanto para o que s o os valores como para como eles atuam Geertz 1989 103 Parte dos postulados da cita o acima est imbricado com a ideia de Warnier 2003 segundo a qual existem pessoas que rejeitam a vis o de universaliza o da cultura e defendem a luta pela preserva o de sua identidade e de sua pr pria cultura a qualquer custo No caso da 319 proposta de Geertz 1989 ao afirmar que a rela o entre ethos e vis o de mundo circular percebe se o esfor o do autor no sentido para desvendar as estruturas de significado em forma de teia as quais os pr prios homens criam e nela est o imersos Campos 2004 10 Utilizando se de seus conhecimentos na modalidade de descri es densas esse antrop logo social busca demonstrar atrav s de seus estudos etnogr ficos o que s o valores culturais e como eles operam dentro da diversidade cultural
36. etc constru o desmatamento e quei madas em reas de Prote o Natural tais como a rea de Preserva o Permanente APP b Reserva Legal c Unidades de Conserva o entre muitos outros A n o observa o da legisla o ambiental aliada ao processo acelerado de crescimento econ mico aumento demogr fico e a expans o urbana como resultado da explos o de sociedades de massas t m gerado altera es significativas e preocupantes em rela o ao meio ambiente Os modelos de crescimento econ mico atuais raramente levam em considera o nos seus planos estrat gico lucrativos as necessidades precariedades e potencialidades das regi es que v o receber seus investimentos Tal descaso vem viabilizando o aparecimento seguido da multiplica o dos chamados bols es de pobreza os quais est o associados a favelas s invas es urbanas e assentamentos irregulares em terrenos fr geis caracterizados como encostas ngremes mangues e v rzeas Esses agravantes constituem apenas a ponta do icebergrelativo problem tica ambiental Quest es outras ligadas a uma s rie de a es fatores contribuem para tornar a situa o bem mais grave B ursztyn amp Bursztyn 2005 Dentre esses fatores citam se os seguintes a A regu lariza o fundi ria b O reduzido n mero de t cnicos necess rios para a fiscaliza o de obras em que se utilizam recursos naturais c Infraes trutura prec ria no que se refe
37. fundamental S o no tempo hist rico que se buscam as fontes imprescind veis para a pesquisa em hist ria Por seu turno as fontes t m uma origem o lugar o espa o o contexto social cultural O quando o qu e o onde s o os velhos passos tradicionais de uma Hist ria ainda pouco motivada para se jogar de cabe a na vaguid o dos fen menos socais destes tempos confusos A necessidade para se incluir na Hist ria fatores m todos como por qu como pluralidade diversidade romper fronteiras mergulhar nos campos ecol gicos e psicol gicos por exemplo hoje emergencial Caso contr rio em face da explos o das revolu es tecnol gicas a Hist ria escrita pelos homens vai ficando para tr s sendo engolida pelo seu passado Os tr s par grafos acima constituem uma exposi o introdut ria para denunciar a emerg ncia do reconhecimento da Hist ria Ambiental pelos acad micos que lhes d o as costas Eles ainda n o perceberam que existe certa quantidade de historiadores ambientalistas em plena atividade produzindo consider vel quantidade de pesquisas Ainda n o se deram conta de que a Hist ria Ambiental uma demanda contempor nea Eles n o se d o conta de que a Hist ria Ambiental vem das mesmas fontes que deram origem hist ria social econ mica cultural intelectual da nova hist ria pol tica do presente imediata etc Os campos da Hist ria s o tantos que muitos histori
38. igualmente nada existe para se comemorar no que se refere ao aumento quantitativo residual para 2030 Cidades mais populosas con tribuem inevitavelmente para a exacerba o do consumismo e aumento de lixo Se tudo o que se produz no mundo termina irremediavelmente dentro das lixeiras urbanas em 2030 a propor o n o ser mais de 60 para 01 saco de lixo conforme conte do da segunda frase em negrito da cita o acima Se n o existe como refrear o consumismo isso quer dizer que as outras atividades humanas respons veis pela produ o de res duos em escala global crescer o em propor es ainda n o estima das Em rela o aos espa os urbanos haver um estrangulamento dos limites toler veis para o suporte de lixo domiciliar N o se sabe at onde os horizontes do vis vel que n o se quer ver se estender o Por outro lado prever se que o lixo paisag stico far parte de cen rios ainda mais denunciantes num mundo carente de Educa o Ambiental que dever ser repensado sob o risco de a civiliza o entrar em colapso 5 A Era do Lixo ou os Monumentos Residuais da Mis ria P s Moderna Abordar a mis ria da Civiliza o p s moderna viabilizar o levantamento de discuss es nada convencionais Entre as muitas mis rias da Era p s moderna a relacionada diretamente produ o de diferentes tipos de res duos em quantidades elevadas o suficiente para tornar o lixo em um problema de alcance mundial
39. m existem informa es em excesso Por outro lado nem tudo sobre lixo vem ao conhecimento do p blico como deveria ser Nesse sentido to cados pelo sentimento colaborativo e tico gostar amos de acrescentar alguns coment rios m nimos sobre dois grandes problemas relacionados polui o ambiental e que s o pouco conhecidos pelas pessoas em geral a despeito de vivermos em uma civiliza o tamb m conhecida como sendo a das comunica es Talvez devido sua gravidade e complexi 294 dade esses dois assuntos sejam t o pouco veiculados pelas multim dias Ou talvez por quest es relacionadas aos interesses econ micos globais exista uma pol tica de precau o direcionada para a oculta o desses dois problemas os quais s o a Polui o sonora nas profundezas oce nicas e b Lixo espacial Seja como for esta uma oportunidade para se fazerem algumas den ncias e breves reflex es a respeito de algo que motivo de grande preocupa o para estudiosos e ambientalistas no mundo inteiro 6 1 O problema sem solu o da polui o sonora nas profundezas oce nicas O que foi escrito sobre lixo aqu tico no t pico 5 3 um p li do referencial sobre um tema bastante espec fico ou seja diz respeito a um tipo de polui o dos oceanos entre tantos outros fato que a superf cie do Globo Terrestre est coberta por grandes quantidades de guas oceanos e mares juntos compreendem mais de dois ter os dos esp
40. m o nome pomposo de investimento na gua s o em nossos dias motivo de inumer veis discursos e de promessas as quais historicamente nunca ocorrem na pr tica em conson ncia com o que a natureza levou bilh es de anos para produzir Por oportuno lembra se que esse cen rio em nada alentador decorre de impactos naturais inevit veis O pessoal acha que as respostas do ambiente s o imediatas M uitas das mudan as ambientais que n s estamos vivendo hoje s o consequ ncia dos ltimos 100 anos Sim es apud J oenck 2011 p 02 O meio ambiente comporta hoje um n mero inestim vel de pro blemas para serem solucionados em longo prazo em conson ncia com os ritmos eciclos da natureza Porque o homem insiste teimosamente em querer ajustar os ritmos da natureza aos seus compassos racional arbi tr rios acelerar a reprodu o de bens naturais tais como os produzidos na agricultura moderna por meio da utiliza o abusiva de agrot xicos e com o suporte de aparatos biotecnol gicos com consequ ncias sabi damente desastrosas para o meio ambiente e para o pr prio homem temos problemas ambientais graves e de propor es planet rias como heran a para as gera es vindouras A escassez de gua n o o nico problema de propor es planet rias Os alimentos consumidos hoje por grandes parcelas dos mais de 7 bilh es de habitantes do Planeta s o produzidos por uma agricultura capitalista progressista que serve a interesse
41. menor parte do lixo produzido no mundo os res duos s lidos urbanos ainda s o um problema s rio em pa ses como o Brasil Ninni 2011 p 01 por exemplo No entanto quase nada h para se comemorar em se tratando desse pequeno percentual de lixo urbano j que sabidamente a depend ncia e as rela es de consumo entre res duos globais e lixo urbano s o bastante estreitas Na verdade os 2 5 desse tipo de res duo tamb m denominado de lixo domiciliar correspondem ao que exclusivamente produzido nos espa os urbanos stricto sensu para consumo Os res duos das coisas produzidas fora dos espa os urbanos o que corresponde ao lixo resultante de todas as atividades humanas de produ o mundial est o de alguma forma ou de outra destinados lato sensu ao consumismo pr prio de todas as popula es urbanas Note se que embora o lixo domiciliar seja 2 5 nessa conta corresponde de fato a quase todo o lixo mundial Tudo ou quase tudo que se produz no mundo vai parar no saquinho 276 que colocamos na cal ada ou na lixeira do pr dio Segundo a norte americana Annie Leonard professora da Universidade Cornell atr s de cada saquinho desses h 60 outros sacos de lixo descartados no processo de produ o O lixo domiciliar o ltimo avatar na ciranda da gera o de lixos Waldman 2011 p 03 grifos nossos Se as previs es para o crescimento populacional urbano n o s o alentadoras
42. mero correspondente Rinaudo 2006 De acordo com informa es postuladas por A Icatara 2011 os exoesqueletos de crust ceos s o sobremaneira os que constituem por tradi o a fonte matricial para a extra o da quitosana Por m o processo n o t o simples assim A Igumas explica es sobre os procedimentos e ou limita es para a extra o da quitosana s o fornecidos conforme cita o a seguir 206 Existem v rias limita es quanto viabilidade do processo de obten o da quitosana proveniente dos crust ceos tais como adapta o ao clima sazonalidade locais de confinamen to e o processamento em larga escala associado convers o qu mica de quintina em quitosana processos qu micos para a remo o de impurezas forte associa o com material inorg nico pigmentos lip dios e prote nas as quais podem induzir a rea es al rgicas e n o existir um processo padr o para a extra o dos pol meros Utiliza o micelial de massa de fun gos como fonte alternativa de quitosana tem demonstrado grandes vantagens tais como extra o simult nea de quintina e quitosana independ ncia dos fatores de sazonalidade produ o em larga escala A quantidade desses polissacar deos extra dos da biomassa varia com a esp cie de fungo e condi es de cultivo utilizadas Geralmente fungos da classe Zygomycetes apresentam maior quantidade de quintina e quitosana em sua parede celular
43. n o de pr ticas do que socioambiental em determinada localidade que serve como exemplo para quaisquer bairros de quaisquer centros urbanos Em outras palavras a responsabilidade socioambiental n o pode ser reduzida a determinada cultura n o tem fronteiras geogr ficas nem nacionalidade Para finalizar este livro o Cap tulo XV traz uma discuss o t o inc moda quanto atual que poderia come ar pela seguinte interroga o O que fazer com o lixo eletr nico Parece f cil de responder mas na verdade as pol ticas voltadas para o descarte correto desse tipo de res duo insistem em permanecer no mbito das acaloradas elucubra es legislativas N o obstante a ret rica sobre a destina o correta desse tipo de lixo considerado como sendo de alta periculosidade reproduz se com rapidez impressionante sem no entanto funcionar na pr tica Os resultados da pesquisa em pauta corroboram o que a legisla o n o consegue solucionar na pr tica O Cap tulo XV traz dados importantes sobre o fen meno das frequentes inova es tecnol gicas 29 do consumismo desenfreado de aparelhos eletro eletr nicos cuja vida til torna se cada vez mais curta Desfazer se de um aparelho eletro dom stico por exemplo um problema pois dependendo do local para onde ele destinado como lixo seus efeitos nocivos para o meio ambiente podem resultar em cat strofe A proposta para se educar as pessoas a evitarem esse tipo de desast
44. nea mas consistir segundo parece em unidades heredit rias frouxamente ligadas entre si que por isso mesmo revelam acentuada tend ncia a se desagregar A primeira delas devida a influ ncias que se exercem ao mesmo tempo a partir de dentro e a partir de fora Funcionalmente essas duas tend ncias s o intimamente interligadas Jung 1986 p 51 57 234 Os excertos acima de conte do oportuno e de impacto mostram se ao mesmo tempo reveladores e obscurec veis Por outro lado h de se concordar que eles contribuem at certo ponto para o entendimento das dificuldades inerentes ao objeto de nosso estudo qual seja a repara o ou indeniza o por danos morais envolvendo acidentes ambientais Assunto de tamanha complexidade justifica em parte por que antes da Consti tui o de 1988 s havia indeniza o por danos materiais ignorando se completamente a face mais complexa do todo isto as perdas humanas tais como perda de entes queridos os efeitos traum ticos decorrentes tanto de perdas afetivas quanto de perdas materiais Em outras palavras os danos morais sofridos por seres humanos possuidores de alma de esp rito de um Eu em permanente evolu o emo es sentimentos afetivos etc eram tratados tendo se por base norteadora os princ pios do pensamento mecanicista e materialista cartesiano O homem por natureza e em si mesmo complexo Todo ser humano desde o seu nascimento adquire sentiment
45. o as popula es n o param de crescer A s previs es para a consumista n o fecha ciclos As elites do agroneg cio industrial n o est o preocupadas com a reciclagem com o processo de regenera o de fazer com que o produto retorne para a fonte Isto observado nos lix es das cidades O material org nico n o retorna para a agricultura em forma de adubo e o material mineral latas vidros n o retorna para a produ o tudo consumido ou descartado O n o fechamento de ciclos tem um balan o energ tico negativo A sociedade p s moderna consome em quantidades muito mais elevadas em compara o ao que produzido pela natureza 188 alimenta o de bilh es de pessoas em um futuro n o muito distante n o s o em nada alentadoras A escassez dos recursos naturais pressup e a eclos o de revolu es na agroeconomia mundial Esta por seu turno ter como aliadas a agrobiologia e a biotecnologia Esta ltima sobremanei ra apresenta se como desencadeadora de produ o em grande escala de transg nicos e certamente de novas gera es de produtos agrot xicos objetivando se o controle qu mico das pragas do futuro E por falar em pragas do futuro pressup e se o enfrentamento de maiores dificuldades nas tentativas para elimin las do que o dif cil enfrentamento das pragas na segunda metade do s culo X X per odo em que a natureza j sofria as crises resultantes da falta de controle na utiliza o dos
46. o est sujeita a castigos de fen menos pluviom tricos muito fortes a microbacia formada pelo Rio Alegre e Rio Concei o as reas fragilizadas adjacentes as pastagens degradadas os solos expostos as zonas com reduzida taxa de infiltra o podem em seu conjunto sofrer os efeitos e contribuir para multiplicar a gera o de impactos ambientais em n veis de grandes cat strofes causando danos irrepar veis ao muni c pio Sede e Distritos A n o exist ncia de Pol ticas P blicas respons veis pela aplica o dos procedimentos de ordenamento dos espa os urbanos refor ada pelos interesses individualistas pela falta de interesse em rela o edu ca o ecol gica e pelo seu descaso em rela o aos cuidados m nimos para com o meio ambiente tanto por parte da popula o quanto por parte das empresas particulares tem permitido o avan o desordenado de moradias em reas especiais APPs e encostas e estrat gicas para o desenvolvimento da seguran a local Como resultado a sociedade obrigada a conviver com uma s rie de problemas conforme den ncia a seguir 1 O aumento dos impactos problemas de car ter ambiental e socioambiental 2 Defici ncias no abastecimento de gua e energia 3 A prolifera o incontrol vel de habita es irregulares 4 Aumento da precariedade nos servi os de sa de 5 Eleva o dos n veis de precarie dade em rela o ao esgotamento sanit rio 6 Defici
47. o formada pelos habitantes de um determinado espa o urbano popularmente conhecido como Charqueada localizado na Regi o do Capara capixaba b Esse espa o urbano compreende o Bairro Carlos de Oliveira no Munic pio de Alegre Estado do Esp rito Santo na Regi o Sudeste importante ressaltar que essa comunidade est situada no entorno de uma das mais belas e importantes reas de preserva o ambiental do Brasil qual seja o Parque Nacional do Capara Enfatiza se ainda que o referido bairro encontra se nas vizinhan as do Horto Florestal exuberante pelas riquezas naturais que comporta ponto de atra o para o ecoturismo no Munic pio de Alegre ES Para o desenvolvimento desta pesquisa foi avaliado analisado de modo criterioso o n vel de conhecimento dos habitantes moradores do bairro em quest o sobre Educa o Ambiental EA e Meio Ambiente MA levando se em conta a diversidade de faixas et rias compreendendo crian as adolescentes jovens e adultos Outrossim registra se o fato de que este mesmo estudo foi processado realizado ao longo do per odo compreendido entre os meses de junho e setembro de 2010 Quanto metodologia aqui utilizada recorreu se s pr ticas de pesquisa correntes nas Ci ncias Sociais Em outras palavras aplicou se um estudo de caso tendo se como suporte os postulados de Bruyne 1991 nos quais se infere que o estudo de caso um m todo de investiga o feito atrav s da c
48. o longo per odo dos testes nucleares subterr neos e de superf cies 44 durante o longo per odo da Guerra Fria entre Estados Unidos da Am rica e Uni o Sovi tica entre 1945 e 1991 a explos o desastrosa da usina nuclear de Chernobyl em abril de 1986 causou milhares e milhares de mortes e o abandono da regi o por 135 000 habitantes a polui o dos oceanos vazamento de petr leo no fundo do mar por falhas humanas e vazamento do mesmo produto durante seu transporte por meio de navios petroleiros etc Em verdade esses dados sobre desastres ambientais de propor es globais representam apenas a ponta do iceberg conforme ser demonstrado e comprovado ao longo dos Cap tulos deste livro O objetivo n o somente reconhecer o Estado como sendo omisso no que se refere destrui o ambiental mas denunciar seu descaso em se tratando do exerc cio pr tico das leis que preconizam a defesa do meio ambiente e a luta por uma conscientiza o social naquilo que diz respeito rela o harm nica entre homem e natureza Ribeiro 2005 n o atentou para o fato importante de que preciso primeiro regular as a es do Estado em face de seu pr prio descaso para com as quest es ambientais O gozo de cidadania e qualidade de vida s poss vel quando o Estado e a sociedade interagem por meio de um trabalho em conjunto N o se pode esquecer que entre essas duas partes uma depende da outra e vice versa existem os interess
49. o termos histo ricamente recentes se comparados com sujeira ou imund cie e seus ant nimos limpeza e pureza Ainda assim h outros termos antigos e de conota o ainda mais pejorativa que s o utilizados na literatura ecol gica atual tais como rebotalho e rebute N o demais enfatizar que o termo lixo rico de polissemia e ambiguidade o que caracter stico das m ltiplas faces ou melhor das muitas caricaturas que t o bem representam nossos tempos J o termo res duos faz parta da senten a res duos s lidos uma forma acad mica para se referenciar o lixo e a sujeira de modo cientificamente correto N o importa como ele seja denominado Importa saber sim que aquilo que sempre fez parte da cultura e foi motivo do nojo humano ao longo dos processos hist ricos relacionados produ o de refugos e ou sobras o lixo tornou se um dos maiores problemas da atualidade O que sem pre foi jogado fora relegado s sombras empurrado para debaixo dos tapetes e destinado ao sil ncio hoje se mostra de forma escancarada e 219 denuncia uma das faces mais obscuras de nossa esp cie o lixo uma das sombras naturais do ser humano que vem tomando as propor es de uma mis ria como jamais se presenciou antes Na Hist ria do Brasil as primeiras preocupa es dos gestores p blicos em rela o coleta e ao tratamento dos refugos e sobras pro duzidos no cotidian
50. ou seja torna se cada vez maior a incid ncia de deslizamentos como os ilustrados na Imagem 02 e na Imagem 03 Esse tipo de impacto ocorre nas encostas de morros existentes na Sede do munic pio de Alegre ES A frequ ncia com que esse tipo de deslizamento tem acontecido obrigou o Poder P blico local a tomar provid ncias para minorar o perigo a necessidade urgente da constru o de v rios muros de arrimo tanto para as reas em processo de deslizamento quanto para aquelas com potencial para deslizamento iminente Trata se de um procedimento caracterizado como paliativo pois n o resolve o proble ma em si mesmo Esses desastres ambientais em grande parte s o resultados de uma s rie de procedimentos n o levados em considera o pela Gest o A mbiental do munic pio em pauta O descumprimento das regras b sicas para se evitar a constru o de resid ncias em reas com altos riscos de deslizamento Imagem 04 somado falta de crit rios bem definidos para o estabelecimento das novas moradias e tamb m para o manejo daquelas que precisam ser realocadas para outras reas que ofere am seguran a resulta em preju zos socioambientais A l m dos danos dire tos e irrevers veis como a morte de pessoas por soterramento existem os danos indiretos causados pelo grande volume de solo que sai dessas reas e v o contribuir para o aumento do assoreamento nos leitos de drenagem dos rios Alegre e Concei o Costumes co
51. para que ele n o cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar Afinal a cidade tamb m nossa casa assim como o pa s o continente e o Planeta Instituto GEA 2010 p 01 grifos nossos A ideia segundo a qual um simples saquinho de lixo n o mo tivo para causar tanta como o pode ser v lida culturalmente para uma sociedade de poucos milhares de indiv duos habitando em um planeta com menos de um bilh o de seres humanos que n o seja portanto o Planeta Terra hoje com mais de 7 bilh es de habitantes e produzindo mais de 30 bilh es de toneladas de lixo por ano Por mais estapaf rdio que pare a o fato que na realidade em que vivemos o inofensivo sa quinho de lixo torna se montanha de lixo em pouqu ssimo tempo e pode causar prejuizos incalcul veis Hoje existem v rias quest es de ordem local nacional continental e global sobre o que o lixo se tornou Para alguns estudiosos o lixo vem sendo problema desde o final do s culo XIX Para outros foi o s culo XX que possibilitou todas as metamor foses poss veis para que res duos de toda ordem se transformassem em problemas de mbito intercontinentais At a metade do s culo 20 o lixo n o significava um problema A maior parte dele era formada por materiais org nicos como restos de frutas e verduras assim como de animais e tudo isso degrad vel pela a o da natureza O lixo era menor e facilmente transformado pel
52. que causa danos ao sistema nervoso central e perif rico ao sistema sangu neo e aos rins O c dmio elemento qu mico de n mero at mico 48 usado em reatores nucleares fus veis etc muito presente em computadores monitores de tubo e baterias de laptops causa envenenamento quando absorvido seja por meio de sua inala o ou pelo consumo de alimentos contaminados O merc rio elemento qu mico de n mero 80 muito usado em l mpadas fluorescentes por exemplo um componente indispens vel para o funcionamento de computadores aparelhos de TV e celulares Quando em contato com a gua esse elemento torna se extremamente prejudicial a fetos e beb s em desenvolvimento afetando o c rebro e o f gado dos mesmos Mattos Mattos e Perales 2008 Em um importante estudo feito por Fonseca 2010 p 17 sobre milh es e milh es de toneladas de lixo jogadas no meio ambiente constam dados no m nimo assustadores sobre os poderes t xicos de detritos el trico eletr nicos Cita se que em termos t cnicos a degrada o de uma placa eletr nica pode gerar 22 mg litro de Cd 419 c dmio e 133 mg litro de Pb Chumbo enquanto o homem suporta respectivamente 0 5 mg litro e 5mg litro desses mesmos elementos As superpopula es do mundo em que vivemos acrescidas de seu aumento desenfreado geram a todo instante um grande volume de excedentes de subprodutos como efeito de suas atividades Ora esse crescimento incontrol vel de
53. ram a culpa de abusos ambientais contempor neos a atitudes que datam de muito tempo atr s ao livro do G nesis e ao antigo ethos hebraico de afirmar o dom nio sobre a terra determina o greco romana de con trolar o ambiente atrav s da raz o ou ao impulso ainda mais arcaico dos patriarcas de controlar a natureza o princ pio feminino juntamente com as mulheres A ssim por boas raz es a hist ria ambiental deve incluir no seu programa o estudo de aspectos de est tica e tica mito efolclore literatura e paisagismo ci ncia e religi o deve ir a toda parte onde a mente humana esteve s voltas com o significado da natureza Worster 1991 p 202 210 Conforme j mencionado neste Capitulo consideram se os tr s n veis da denominada nova hist ria ambiental uma s ntese metodol gica do programa hist rico ambiental de Donald Worster Entendemos tratar se de uma ferramenta inovadora que desafia o historiador de modo geral destitu do de conhecimento sobre as especificidades das linguagens novas pontuadas no NIVEL I Percebe se que a Hist ria convidada a posicionar se diante das quest es atuais voltadas para a crise ambiental mundial A Disciplina literalmente escancarada para oportunizar in meros di logos com outras Disciplinas Contrariando at certo ponto os postulados de N voa 1993 segundo os quais a Hist ria est deriva ao fazer um balan o da historiografia no final d
54. reprodu o populacional bem abaixo do ritmo da revolu o demogr fica e assim por diante podem evoluir ao ponto de formarem grandes civiliza es como o caso da civiliza o eg pcia que aprendeu a conviver em perfeita harmonia com seu meio ambiental sem abusar dos recursos naturais dispon veis locais Em sociedades de massas num Planeta globalizado pelos meios de comunica o pela economia de mercados globais pela mundiali za o da cultura ocidental pelo consumismo desenfreado e produ o excepcional de detritos s lidos no mundo inteiro falar de pr ticas de aduba o org nica e natural parece utopia Por m a ideia recorrente em 7 Em tal contexto a tend ncia a cultura agr cola camponesa tradicional sumir com o tempo O desrespeito ao agricultor e a supervaloriza o das mo dalidades t cnico cient ficas que imp e t cnicas importadas desconhecidas pelo agricultor tradicional avan am de acordo com a voracidade da gan ncia por lucros do sistema capitalista vigente A agricultura moderna extremamente 187 parcelas da sociedade sobretudo por pessoas detentoras de consci ncia e preocupadas com o destino da natureza em face das assustadoras crises ambientais decorrentes do descaso humano para com o meio ambiente em toda sua extens o na atualidade Os adubos org nicos n o est o sendo propostos aqui como solu o para o sustento de popula es compostas de milh es ou melhor de bi
55. ria a filariose e as arboviroses dengue e febre amarela Nos procedimentos para an lise ou monitoramento de qualidade da gua s o empregados indicadores biol gicos espec ficos Os coli Ci ncias Hist ricas pode ser encontrada uma grande quantidade de material bibliogr fico tratando com muita propriedade do assunto Outrossim existem passagens em alguns Cap tulos deste livro onde s o feitas refer ncias a esse evento hist rico de propor es globais e irrevers veis O leitor encontrar consider vel material historiogr fico sobre o fen meno socioecon mico e cultural do lixo na atualidade no Cap tulo IX deste livro 138 formes bastonetes gram negativos da fam lia Enterobacteraceae s o os indicadores biol gicos mais comumente empregados no estudo de qualidade de gua Silva 1999 Amplamente distribu dos na natureza esses coliformes se propagam com impressionante maior frequ ncia na gua especialmente os coliformes fecais Em face da gravidade de tal prolifera o a f cil r pida expans o dos coliformes fecais tem sido motivo de acirrada aten o por parte das institui es de sa de p blica Infere se que os coliformes est o associados a um elevado n mero de pa tologias isoladas em laborat rios de microbiologia cl nica e virtualmente suspeitos da maioria das infec es intestinais humanas conhecidas Al m de infec es intestinais organismos coliformes podem estar envolvidos ou ter participa
56. rias A televis o n o disp e de espa o bastante para tratar de assuntos ecol gicos Na m dia passa de tudo dizem muitos Outros poucos v em a quest o ambiental como n o sendo do interesse midi tico Em verdade nas m dias passa tudo aquilo que serve aos interesses do sistema capitalista t xico predat rio p s moderno o que d lucro Na Era da Informa o na Idade M dia onde os profissionais da comunica o pertencem ao que se convencionou chamar de Quarto Poder meio ambiente uma quest o perif rica Trigueiro 2003 77 Esta exposi o introdut ria sobre as crises hist ricas da educa o tem como prop sito denunciar o seguinte em rela o Educa o Ambiental EA ela existe e opera enquanto produ o de projetos impressos em calhama os de papel que se amontoam no Congresso Nacional Em parte essa a pol tica verde do Minist rio do Meio Ambiente MMA Os intermin veis debates sobre o C digo Florestal um exemplo bastante atual Se o conte do final dele ou parte dele vai funcionar na pr tica s a hist ria da EA pode dar a resposta para as gera es futuras lament vel que se debata tanto sobre desenvolvimento sustent vel e EA no sentido de estarem mais contra do que a favor da natureza Muito pouco sai do papel para o exerc cio pr tico nas salas de aula nos gabinetes nos espa os do poder capitalista dominado pelo empresariado nos
57. rota o de culturas preparo do solo altera o da poca de plantio ou colheita aduba o manejo das plantas daninhas manejo da gua e da aduba o etc devem ser previstas antes da instala o da cultura agr ria Brand o amp B oaretto 2000 Quando se fala em adubos e aduba o como pr tica agr cola o que primeiro vem mente o uso indiscriminado dos adubos inorg nicos em detrimento do uso dos adubos org nicos Os fatores que justificam a grande prefer ncia pelos primeiros s o v rios e o aumento incondicio nal da popula o mundial o que se torna mais evidente Conforme j pontuado acima historicamente sabemos que a denominada Revolu o Demogr fica per odo de 1750 a 1950 compreendeu o surgimento de uma esp cie de evolu o populacional n o natural Sem d vida essa 184 evolu o ocorreu no sentido de crescimento estat stico do n mero de pessoa sobretudo nos centros urbanos O termo evolu o tem muitos significados e no caso espec fico aqui abordado recomend vel informar que se tomam particularidades dele como suportes para enriquecimento deste estudo No sentido mais geral evolu o um processo ampliado de mudan a ou transforma o de popula es ou sistemas em que est gios posteriores de uma entidade se desenvolvem gradu almente a partir de est gios anteriores As evolu es social e cultural portanto s o casos especiais de um fen meno muito mais geral Em
58. sito direcionado para incentivar leitores em geral a refletir sobre a import ncia e emerg ncia das tem ticas ambientais aqui expostas de modo a permitir o surgimento de uma consci ncia socioecol gica que enseje a incorpora o dos ensinamentos tanto da Hist ria quanto da Educa o ecol gicas Lembramos ainda que os princ pios te rico metodol gicos da Hist ria Ambiental permitem ao pesquisador trabalhar com ferramentas boas o suficiente para que ele desenvolva seu estudo seja em parceria com a Educa o Ambiental ou com outras disciplinas fundamental que se transforme conhecimento em a es pr ticas isto que se transponham fronteiras ir para al m da simples exposi o te rica O historiador ambiental tamb m um contestador e um empreendedor Enquanto estudioso de ambientes naturais ele deve contribuir por meio da difus o de suas pesquisas e de debates sobre o seu conte do para denunciar crimes ambientais Entendemos que essas pequenas a es s o significativas para ajudar no trabalho para historiadores brasileiros Se os leitores que desconhecem a hist ria ambiental se julgarem bem informados com meu texto e se cogitarem de ler ou reler alguma obra citada terei tido sucesso Mas a minha ambi o maior convencer alguns historiadores e outros cientistas sociais a incorporar vari veis ambientais aos seus estudos sobre a sociedade humana Assim atrairei interlocutores para as minhas recentes incurs es
59. territ rio nacional espa o urbano rural pol tico socioecon mico etc No ensejo das corridas de ocupa o fren tica e n o planejada do solo as mobiliza es sociais em massa contribuiriam drasticamente para redefinir os espa os hidrogr ficos do pa s Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE reconhece haver doze Regi es Hidrogr ficas brasileiras englobando e redefinindo os espa os f sicos daquelas tr s grandes bacias hidrogr ficas pontuadas pela Geografia cl ssica as quais eram a Bacia Amaz nica Bacia do Prata e Bacia do S o Francisco Com o surgimento das socie dades de massas a geografia humana foi se alterando recortando os espa os hidrogr ficos de conformidade com caracter sticas pol ticas economia densidade demogr fica educa o acesso das popula es s novas tecnologias sofistica o nos meios de comunica o etc Os dados sobre essas doze Regi es Hidrogr ficas brasileiras podem ser facilmente acessados via Internet no site www ibge gov br por exemplo O territ rio do Estado do Esp rito Santo est 100 situado na Regi o Hidrogr fica denominada de Atl ntico Sudeste em confor diferentes momentos da segunda metade do s culo XX por imigrantes proce dentes de Estados brasileiros diversos sobretudo da Regi o Sul interessados nas riquezas naturais do Brasil central Por oportuno registra se o fato de que a maioria dos Estados brasileiros sobretudo
60. uma cultura que acena positiva mente em dire o biofilia e toler ncia negando os caminhos modernos da biopol tica e do exterm nio do outro como forma de realiza o mesmo dos projetos emancipat rios Bittar e Al meida 2008 p 656 Finalmente qualquer preju zo causado virtude e dignidade do ser humano considerado e denominado de dano moral Como tal o dano moral deve ser ressarcido de modo razo vel e adequado embora sejamos obrigados a admitir em face de sua pr pria complexidade e natureza abstrata ser imposs vel estabelecer se um mesmo perfil para todos de modo equ nime Assim h de se analisar cada caso e ou si tua o no sentido concreto e singular para danos e v timas desiguais 2 1 Fundamenta o jur dico constitucional para a repara o de danos morais No intuito de fornecer suporte para aqueles interessados em co nhecer o embasamento que nos deu o devido suporte para apresenta o do que seja repara o por danos morais fornecemos um brev ssimo material historiogr fico sobre o assunto conforme segue A Constitui o Federal em seu artigo 5 inciso V assim pre leciona assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem Por m anteriormente o C digo Civil Brasileiro 232 falava em repara o de danos sem restringir apenas aos danos materiais como equivocadamente era interpretado como se v
61. 05 s o fontes derivadas do acervo fotogr fico da autoria de Edimar Almeida da Cruz 120 a a o de processo erosivo com tend ncias para a evolu o da vo oroca Com isso pode se concluir que essa e outras reas ribeirinhas n o est o em conformidade com os preceitos constitucionais da Resolu o CONAMA n2303 de 20 de mar o de 2002 na qual est inscrito o seguinte Em nascentes e olhos d gua qualquer que seja sua situa o topogr fica a rea de recobrimento vegetal dever ser distri bu da em um raio m nimo de 50 cinquenta metros ao redor da nascente disposta em forma de paralelogramo encostas ou parte de encostas com declividade superior a 45 6 2 Constata o por meio de imagens fotogr ficas de degrada o dos solos da microbacia Boa parte da topografia dos solos localizados na regi o Sul do Estado do Esp rito Santo do tipo fortemente ondulado com elevada presen a de morros e de montanhas Esta condi o topogr fica ideal para o estabelecimento dos processos de degrada o dos solos tais como eros o e deslizamento de encostas Sabe se que a ocupa o dos solos capixabas assim como a ocupa o dos da microbacia em estudo foi caracterizada pela retirada da vegeta o existente em reas vulne r veis Essas reas compreendem montanhas leitos de rios encostas etc utilizadas aleatoriamente para o estabelecimento de resid ncias Tal procedimento viabiliza os impactos ambientais
62. 2003 MORALES Ang lica G is Miiller A forma o dos profissionais educadores ambientais e a universidade trajet rias dos cursos de especializa o no contexto brasileiro E ducar em R evista n 39 2009 p 185 199 NUNES Ellen Mayh A educa o ambiental na universidade caminhos e possibilidades para a sustentabilidade ecol gica Dispon vel em lt www ecossistemica com br Educacaoambientaleuniversidade pdf gt Acesso em 16 set 2010 ROCHA Paulo Ernesto Dias Ambientalismo ecologia educa o ambiental e universidade um trabalho rduo mas poss vel caminho da institucionaliza o da interdisciplinaridade ambiental no Brasil In __ Interdisciplinaridade e meio ambiente em cursos de p s gradua o no Brasil 2001 230 f Tese Doutorado Universidade Federal Rural Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2001 389 Cap tulo XIV AVALIA O DO N VEL DE CONHECIMENTO SOBRE MEIO AMBIENTE E EDUCA O AMBIENTAL PELOS MORADORES DO BAIRRO CARLOS DE OLIVEIRA ALEGRE ES Fagner Fernandes G azzoni As dificuldades de cunho social relacionadas problem tica ambiental agravam se na propor o em que fatores tais como o aumento populacional e a falta absoluta de controle sobre a avidez das massas para consumir fazem parte da rotina de nosso tempo Sobretudo no que diz respeito ao segundo fator o consumismo sem freios os dados sobre o comportamento consumista dos seres humanos na atualidade s o ind c
63. 4 As Cidades como Esteio da Produ o Global de Lixo na P s Modernidade Praticamente o homem nasce produzindo lixo assim desde as origens da esp cie A saga historiogr fica do lixo n o nem melhor nem pior do que a odisseia humana nem mais pontuada de d vidas do que de certezas de disputas erros e acertos ao longo de suas invas es de espa os geogr ficos atrav s dos tempos Os confrontos dos homens entre si e sua depend ncia em rela o natureza sempre existiram e existir o enquanto sua vida estiver circunscrita aos espa os terrestres Considera se retr grada a ideia de que a natureza em toda sua diversidade tenha sido criada para servir ao homem e ao seu livre arb trio Felipe 2010 p 245 Igualmente admite se como ultrapassado o conhecimento de origem cartesiana que apregoa a disjun o homem natureza subme tendo o meio ambiente ao dom nio humano O conhecimento uma aventura incerta que comporta em si mesma permanentemente o risco de ilus o e de erro Morin 2005 p 86 Essas duas correntes opostas de pensamento sobre a rela o de nossa esp cie com o meio que habita em nada justificam a es abusivo predat rias do homem nos espa os geogr ficos ao redor do mundo Nas atividades mais singelas de seu dia a dia o homem produz elementos residuais o lixo esteja esse homem no mbito de seu lar no trabalho em momentos de lazer no campo numa pequena ou grand
64. A a o residual dos organoclorados deve se sua elevada estabilidade qu mica que lhes confere uma prolongada persist ncia no ambiente M achado Neto 1991 Com grande frequ ncia s o noticiados na imprensa casos proble mas de intoxica o e contamina o ambiental ocorridos no campo Isso se explica em grande parte devido ao fato de os produtos destinados ao uso no meio rural serem de modo geral mais concentrados do que os demais Outrossim enfatiza se que as quantidades de agrot xicos empregados por unidade de rea s o muito maiores no meio rural do que nos centros urbanos Da ser bem mais f cil detectar e relacionar ocorr ncias de intoxica o de seres humanos e animais no campo devido ao uso desses agrot xicos N unes 2000 De acordo com o postulado de L uz 2001 o n mero de casos de intoxica o por agrot xicos aumentou consideravelmente no ano 2000 em rela o ao ano de 1999 enquanto os casos de intoxica o por medi camentos tiveram um pequeno decl nio Em 1999 os agrot xicos foram respons veis por 20 dos casos enquanto os medicamentos causaram 39 das intoxica es Em 2000 os defensivos agr colas causaram 25 mais cinco pontos percentuais em apenas um ano das intoxica es no tificadas e os medicamentos foram respons veis por 37 menos dois pontos percentuais Fica bvio o aumento da oferta de agrot xicos nas lavouras A vulgariza o e facilidade para se adquirir o produto a falta de
65. A comiss o mista que analisa a MP sobre o assunto aprovou o texto base do relat rio do senador Luiz Henrique PMDB SC mas mais de 300 destaques ficaram para ser analisados em agosto ap s o recesso parlamentar Sem isso a medida n o pode ser enca minhada ao Congresso para vota o A inten o inicial da bancada ruralista era obstruir a vota o de quinta feira para que o texto s fosse colocado em discuss o novamente ap s o recesso do Congresso Por m um racha fez com que alguns parlamentares da bancada acabassem saudando o relat rio do peemedebista A reprova o da atitude por alguns colegas ficou clara quando o deputado federal Nelson Marquezelli PTB SP proferiu seu voto A t tu Brutus bradaram representantes dos propriet rios de terra presentes na sess o A bancada rura lista pressiona entre muitos pontos para que sejam reduzidas as exig ncias de reflorestamento das reas de Preserva o Permanente A PPs nas margens de rios Os parlamentares queriam inicialmente que as m dias propriedades recu perassem uma faixa de apenas 15 metros nas margens de rios com at 10 metros de largura A MP exige o reflorestamento 118 de 20 metros nesses casos Carvalho 2012 p 01 Diante dos entraves pol tico administrativos fartamente do cumentados na refer ncia acima nosso pr ximo passo foi recorrer a fotografias a reas ortofotos do Munic pio de Alegre ES produzidas em 2007 en
66. A lcatara 2011 p 41 A abordagem acima sobre as propriedades da quitosana permite nos agora fazer uma breve exposi o sobre suas aplica es na agricul tura As infer ncias seguintes t m como finalidade fornecer suporte para validar nossa hip tese segundo a qual poss vel utilizar se os biocidas naturais como modalidade alternativa para a diminui o consider vel de pr ticas industriais exclusivistas e abusivas de agrot xicos no controle qu mico de pragas E m suas pesquisas sobre o uso pr tico do biocida natural quitosana em substitui o ao uso desenfreado dos agrot xicos na agricultura indus trial e de escala global A Icatara 2011 elenca uma razo vel quantidade de parte dos estudos de bi logos e qu micos especialistas no assunto N o obstante as surpreendentes descobertas sobre as propriedades bastante favor veis da quitosana em se tratando de seus potenciais para a sua aplicabilidade em produtos comerciais diversos registra se o fato inusi tado de que a mesma ainda objeto de estudos extensivos na atualidade A quitosana surpreende os cientistas pela sua grande versatilidade na aplicabilidade de suas propriedades bem como no seu aproveitamento em opera es diversas tais como a Carreadora de f rmacos de libera o controlada e DNA b Regeneradora de tecidos epiteliais c Mat ria prima para a confec o de membranas artificiais d Promotora de este og nese e Possuidora de propriedades antimicrobi
67. ANTISERI Dario Hist ria da filosofia Antiguidade e Idade M dia Vol I 3 ed S o Paulo PAULUS 1990 352 Cap tulo XII FAUNA E FLORA DA MATA ATL NTICA COMO PROPOSTA PARA A EDUCA O AMBIENTAL A EXPERI NCIA DO PARQUE ECOL GICO ITAPEMIRIM Ana Cristina Venturini Pedro Rog rio de Paz A Mata Atl ntica o bioma onde se encontra a rea foco objeto desta pesquisa Segundo dados oferecidos pela Conserva o Internacional do Brasil s d o referido bioma est entre os 5 cinco primeiros Hotspots do mundo de um total de 34 deles existentes Ou seja a quase extinta M ata Atl ntica a quinta regi o biologicamente mais rica eamea ada do planeta S o dados ao mesmo tempo importantes e assustadores Diante de tal situa o entende se que diversas a es pr ticas podem ser desenvolvidas no sentido orientado para reverter este quadro Entre as muitas alternativas para se salvar a M ata Atl ntica da extin o por completo o conhecimento de sua biodiversidade a divulga o de sua import ncia para a vida como um todo e para a vida do pr prio homem contribuir o de modo inestim vel para o aumento de uma consci ncia que possibilite a exist ncia de harmonia entre seres humanos e o meio ambiente em que vivemos Por oportuno dentre as mais incisivas estrat gias para se promover a sustentabilidade e preserva o do bioma em quest o elege se a Educa o Ambiental EA como ferramenta de base e com
68. Ambiental A rela o do ser humano com a natureza teve in cio harm nico com um m nimo de interfer ncia nos ecossistemas Com o surgimento das civiliza es o cen rio come ou a mudar No s culo XIX as popula es de massas come aram aparecer e esse crescimento populacional se exacerbou sobremaneira na segunda metade do s culo XX O processo hist rico dessa transforma o na rela o homem natureza longo at pontuado de momentos As Grandes Descobertas por exemplo contribuiriam enormemente para a invas o global do homem sobre a Terra Sem ter de relatar uma longa sucess o de acontecimentos hist ricos que contribu ram diretamente para alterar e acelerar um outro processo na rela o homem natureza a desarmonia e o pretenso dom nio dos seres humanos sobre o meio ambiente Hoje a situa o culmina numa vis vel escassez dos recursos naturais Atualmente s o comuns a contamina o dos cursos de gua a polui o atmosf rica a devasta o das florestas a ca a indiscriminada e a redu o ou mesmo destrui o dos habitats faun sticos al m de muitas outras formas de agress o ao meio Ambiente Deve se entender que o meio ambiente inclui n o s os itens como florestas relevo e vegeta o mas tamb m os seres vivos e as 3M comunidades que habitam um determinado bi topo Visando defender essas comunidades foi produzida a Lei n 9795 de 27 de abril de 1999 e sua especificidade regular a Educa
69. Assim de latinha em latinha de saquinho em saquinho de caro o em caro o de folha em folha de caixa em caixa de celular em celular enfim de resto em resto um cidad o ocidental produz em m dia a cada ano 500 quilos de lixo urbano Um brasileiro respons vel por 378 quilos anuais E como lixo lixo ou seja algo de que n o se precisa e que n o se quer ter por perto ainda mais porque faz mal sa de e ao planeta governos cientistas ind strias e a popula o em geral empenham se atualmente em encontrar formas de tratar a lixarada sic e reduzir sua quantidade de prefer ncia ganhan do dinheiro com isso A urbaniza o trouxe progresso e 280 melhorou a vida da humanidade mas deixou muita sujeira pelo caminho A quest o de nosso tempo o que fazer com o espantoso e quase inevit vel volume de detritos das grandes cidades de modo a transform lo em riqueza Padovani 2011 p 01 grifos nossos A cultura do desprezo pelo lixo no mundo ocidental est ultra passada visto que a denominada Era do lixo ou Civiliza o do lixo hoje uma realidade universal Se a globaliza o de economias e de tecnologias possibilitou a aproxima o do Ocidente com o Oriente os detritos como resultados do consumismo sem freios tanto de l quanto de c estreitaram la os de uma caracter stica universal da esp cie humana produ o de refugos ou de restos de sujeira ou de rebotalhos Tr
70. Bibliogr fico ao final deste Cap tulo onde se pode encontrar o seguinte LOUREN O Marta Skinner de Globaliza o ou mundializa o Etc 272 aproveitou a data para alertar o mundo sobre a responsabilidade de cada pessoa em face dos muitos problemas globais a serem enfrentados e sobre as possibilidades de solu es para eles de modo que o marco num rico viesse a ser transformado em 7 Bilh es de A es contribuindo assim para a constru o de um mundo sustent vel e em consequ ncia bem melhor Entre os lembretes de Ban Ki moon podem ser destacados alguns tais como lembrete de nossa responsabilidade compartilhada de cuidar uns dos outros e de nosso planeta Mais do que nunca indiv duos podem fazer a diferen a ao se unirem atra v s de redes sociais e trabalhar para mudan as poder das pessoas para abra ar a esperan a ao inv s do desespero reivindicar que a justi a esteja acima da tirania E proteger nosso planeta garante os recursos naturais que sustentam todos n s Superar os desafios desta magnitude requer o melhor de cada um de n s Centro de Informa o das Na es Unidas 2011 p 01 Passado um ano depois da comemora o do marco de 7 bilh es de pessoas quantos somos hoje Saber o n mero exato da popula o mundial na data de 31 de outubro de 2012 impratic vel Por outro lado n o h d vidas sobre a continuidade do crescimento demogr fico em
71. Definida essa dif cil etapa inicial durante dez meses de pesquisas produ o e revis o de material acad mico o historiador convidado com apoio log stico irrestrito da Coordena o do Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria da FAFIA envidou esfor os no sentido de construir o que receberia o t tulo de Hist ria Meio Ambiente e Educa o Ambiental contextos e desafios Numa tentativa para se disponibilizar da melhor maneira poss vel consider vel variedade de temas pertinentes problem tica ambiental decidiu se dividir o 21 corpo do livro em duas partes a saber Parte Um que foi denominada de Hist ria e Meio Ambiente Parte Dois denominada de Educa o Ambiental importante registrar que essa divis o dos Cap tulos do livro em duas partes n o confinou em reas estanques ou fechadas a Hist ria Ambiental separada da Educa o Ambiental O prop sito foi engajar da melhor forma poss vel a riqueza de diversidade de assuntos sem em momento algum interromper o di logo entre duas grandes vertentes condutoras do enfoque geral da obra quest es ambientais e socioambientais de nossos tempos Em virtude de ainda ser pouco pesquisada e divulgada no meio acad mico brasileiro a Hist ria Ambiental aqui apresentada como vertente norteadora desta pesquisa seja por meio da Hist ria da Educa o Ambiental ou de abordagens multidisciplinares em uma perfeita conson ncia com a segunda vertente Educa
72. III AVALIA O DA QUALIDADE DA GUA PARA RECREA O DO PARQUE ESTADUAL CACHOEIRA DA FUMA A Giuliane Nogueira R esende C ortes de Oliveira Larissa Teixeira Soares A hidrografia brasileira tem mudado de acordo com a din mica social Os movimentos migrat rios internos s o um exemplo dessa din mica que s vezes opera como se fosse um furac o de propor es assustadoras invadindo os espa os urbanos e em menor escala mas n o menos agressivo os espa os rurais A denominada explos o de mogr fica n o um fen meno que surgiu no s culo XXI Suas origens remontam ao s culo XVIII mais conhecido historicamente como S culo das Luzes A Revolu o Industrial 1750 1870 entre outras foi uma esp cie de estopim que viabilizou a explos o das massas Na Europa e Am ricas do s culo XIX as massas humanas se mobilizaram ocupando ou recheando velhos espa os urbanos e fundando novos No Brasil esse fen meno come ou no final do s culo XIX sobretudo durante o processo de industrializa o da cidade de S o Paulo Dean 1991 O s culo XX brasileiro estaria definitivamente reservado para a invas o irrevers vel dos espa os urbanos pelas massas ao mesmo tempo em que os espa os rurais iam sendo paulatinamente esvaziados Bi loga com Especializa o em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela FAFIA ES Endere o eletr nico giulianeoliveira M yahoo com br 2 Bi loga com Especia
73. J Pereira membro da Sociedade Bot nica do Brasil 358 os anf bios do Goiapaba a u e Passamani e Mendes 2007 sobre a fauna capixaba amea ada de extin o Em Cachoeiro de Itapemirim n o existe um n mero relevante de publica es sobre a biodiversidade do Munic pio Sabe se de alguns estudos de car ter exclusivamente t cnicos tais como relat rios t cnicos planos de manejo de unidades de conserva o UCs trabalhos de conclus o de curso TCCs e artigos em peri dicos cient ficos entre outros obs pes mas n o est o necessariamente enfocando a EA em si Trist o 2010 fez uma amostragem com 70 alunos de uma escola municipal de Cachoeiro de Itapemirim sobre a percep o ambiental dos mesmos alunos de 8 e 9 ano do Ensino Fundamental Entre os resultados desse trabalho registram se que 40 dos alunos admitiram que temas relacionados ao meio ambiente raramente s o abordados pelo professor em sala de aula 30 admitiram que esses temas s o levados para a sala de aula eventualmente outros 30 falaram que a tem tica frequentemente discutida na escola N o obstante esses descasos para com as pr ticas da EA dentro da sala de aula 94 2 dos alunos demonstraram interesse em participar de cursos e ou projetos sobre o meio ambiente oferecidos pela escola A pesar de a amostragem ser pequena n o h refer ncia da porcentagem a que corresponde os alunos entrevistados considera se importante essa pesquisa po
74. M A C Manejo integrado de pragas Artigo Universidade do Sudoeste da Bahia Departamento de Fitotecnia e Zoot cnica rea de Entomologia Vit ria da Conquista Bahia 2000 Dispon vel em lt http w ww uesb br entomologia manejo html gt A cesso em 24 nov 2010 BRASIL Agrot xicos e afins Decreto n 4074 de 4 de janeiro de 2002 Disp e sobre a pesquisa a experimenta o a produ o a embalagem e rotulagem o transporte o armazenamento a comercializa o a propaganda comercial a utiliza o a importa o a exporta o o destino final de res duos e embalagens o registro a classifica o o controle a inspe o e a fiscaliza o de agrot xicos seus componentes e afins e d outras provid ncias Casa Civil da Presid ncia da Rep blica Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2002 D 4074 htm gt 217 A cesso em 15 nov 2012 CAETANO Alessandra C Gon alves amp MADALENO Leonardo Lucas Controle de contaminantes bacterianos na fermenta o alco lica com a aplica o de biocidas naturais Ci ncia amp Tecnologia FATEC JB Jaboticabal v 2 n 1 p 27 37 2011 CAPRA Fritjof Educa o In TRIGUEIRO Andr Org M eio ambiente no s culo XXI 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de aneiro Sextante 2003 p 19 33 CASTRO NETO Nelson de et al Produ o org nica uma potencialidade estrat gica para a agricult
75. Noronha de Souza chefe do laborat rio de Integra o e Testes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Veja com 2009 p 01 Esse manto gigantesco de lixo espacial ou melhor essa nuvem composta de muitos milhares de objetos como se eles formassem uma esp cie de sobrecrosta terrestre esteve at pouco tempo fora das dis cuss es socioambientais como se as m ltiplas camadas que formam a atmosfera n o fizessem parte do mesmo meio ambiente que est na superf cie O curioso que entre esses detritos espaciais existem artefatos destinados ao armazenamento de combust veis o que pouco conhecido pela popula o A colis o entre um sat lite russo e outro americano em me ados de fevereiro ano de 2009 reacendeu o debate sobre os riscos do ac mulo de lixo espacial para a humanidade Desde o lan amento do Sputnik o primeiro objeto a entrar em r bita em 1957 a evolu o tecnol gica permitiu que naves foguetes e outras centenas de sat lites explorassem o espa o 299 tranquilamente Ap s perderem a utilidade por m esses objetos permaneceram no mesmo local e passaram do status de exploradores para o de poluidores espaciais Atualmente cerca de 17 000 destro os com mais de 10 cent metros giram em torno do Planeta Terra provocando colis es e danificando naves Veja com 2009 p 01 Bem mais recente em mar o de 2012 quase ocorreu um acidente fatal com a tripula o de uma espa onave quando o d
76. Possui cerca de 80ha em rea de dom nio da Mata Atl ntica na regi o da microbacia do Rio Itapemirim A partir de uma vis o conservacionista e integrativa tendo se como objeto foco de observa o a fun o socioambiental do PETT tem se como prop sito a utiliza o de seus atributos naturais com nfase na sua fauna e flora como proposta para o exerc cio pr tico no mbito da Educa o Ambiental n o formal direcionada para p blico em geral e em especial para os alunos do Ensino Fundamental do 6 ao 9 per odo da Rede P blica Municipal como princ pio integrador da conserva o dentro do Programa A escola no Parque Dentre os objetivos deste estudo destacam se a A descri o cuidadosa dos passos para a estrutura o do Parque Ecol gico Itapemirim PEIT b Observa o acurada de sua fun o socioambiental permitindo assim a promo o de conhecimento sobre 356 o meio ambiente c Observa o centrada em sua fauna e flora Com isso busca se conscientizar as pessoas e fomentar o uso sustent vel e a valoriza o dos recursos naturais existentes contribuindo para elevar o n vel de conhecimento e aprendizado dos visitantes das Escolas P blicas do referido munic pio Lembra se ainda que a busca desse tipo de conhecimento permite nos agir na pr tica colaborando para a ocorr ncia de mudan a comportamental de alunos e sociedade em geral no que se refere ao respeito e preserva o do meio ambi
77. Recife Universidade Federal de Pernambuco 2000 LUZ M nica Crian as expostas a agrot xicos A Gazeta Vit ria 02 de maio de 2001 Caderno 1 p 17 MACHADO NETO Joaquim Gon alves E cotoxicologia de agrot xicos aboticabal SP FCAV FUNEP 1991 p 7 37 MANUAL GLOBAL DE ECOLOGIA 2 ed S o Paulo A ugustus 1996 MATUO Tomomassa et al Tecnologia de aplica o e equipamentos Bras lia DF ABEAS Vi osa MG UFV 2006 MOREIRA C J Avalia o integrada do impacto do uso de agrot xicos sobre a sa de humana em uma comunidade agr cola de Nova Friburgo Ci ncia e Sa de Coletiva Nova Friburgo v 7 n 2 p 299 311 2002 NUNES M nica Vanucci TAJARA Eloiza Helena Efeitos tardios dos praguicidas organoclorados no homen Faculdade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo S o Paulo EDUSP 2000 ODUM Eugene Pleasants E cologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1988 OLIVEIRA SILVA Jefferson Jos et al Influ ncia de fatores socioecon micos na contamina o por agrot xicos Brasil Revista de 172 Sa de P blica S o Paulo n 02 v 35 abr p 130 35 2001 PARIZZI Paulo MOR ANDI Ilto Legisla o fitossanit ria e normas em fitossanidade Bras lia DF ABEAS Vi osa MG UFV 2006 PRIMAVESI Ana Maria Agricultura Agroecol gica S o Paulo Cortez 2000 RUSCHEINSKY A E duca o ambiental abordagens m ltiplas Porto Alegre RS Artmed 2002 THEBALDI Michael S
78. Rep blica federativa do Brasil Bras lia Senado Federal 1988 ISHIKAWA Elisa Hiroko Metodologia para avaliar a les o extrapatrimonial e calcular a indeniza o por danos morais 2008 70f Monografia Especializa o em Engenharia de Per cia e Avalia es Programa de P s Gradua o em Engenharia Faculdade Vila Velha Vila Velha ES 2008 LIMA Daniela Morro do Bumba um barril de p lvora In Consci ncia com ci ncia 2010 Dispon vel em lt http Awww conscienciacomciencia com br 2010 04 12 morro do bumba um barril de polvora gt Acesso em 10 out 2012 245 MEIO AMBIENTE In Companhia Ambiental do Estado de S o Paulo CETESB Dispon vel em lt http www cetesb sp gov br emergencia atuacao atuacao asp gt Acesso em 15 nov 2010 COMPANHIA AMBIENTAL do Estado de S o Paulo Meio Ambiente Dispon vel em lt http www cetesb sp gov br gt Acesso em 15 nov 2010 DINIZ M H C digo civil anotado 9 ed S o Paulo Saraiva 2003 EDITORA SARAIVA Obra Coletiva Vade Mecum 9 ed S o Paulo Saraiva 2009 GABRIEL S rgio Dano moral e indeniza o 2002 Dispon vel em lt http jus com br revista texto 2821 dano moral e indenizacao gt Acesso em 07 out 2012 GAMARRA J Responsabilidad contractual y el incumplimiento Tradu o de Cleyton Reis Montevid u Fundacion de Cultura Universit ria 1996 GEO BRASIL O estado dos desastres ambientais Universidade Federal Flumin
79. a gua sai para seguir seu destino saciar a sede das diferentes classes populacionais Rios bacias hidrogr ficas lagos etc s o verdadeiros marcos hist rico geogr ficos no processo de sobreviv ncia de quaisquer co munidades desde os tempos mais remotos H ouve uma Era em que os homens por motivos diversos se mobilizavam muito de lugar para lugar Certamente os locais escolhidos eram sempre aqueles pr ximos de um rio riacho lago de gua doce o sis fontes subterr neas e assim por diante Essa foi a fase do nomadismo sobretudo no per odo em que o homem era ca ador E ssa fase do homem ca ador n made mais antiga do que se possa imaginar Para se ter ideia Durante milh es de anos a humanidade subsistiu pela ca a e pela recolec o sic Colhendo o que encontrava esta fez grandes progressos tecnol gicos Com o aparecimento do ser humano de constitui o anat mica moderna o ritmo do processo de desenvolvimento acelerou se o que levou coloniza o de todos os continentes antes do ano 20 000 a C A crescente habilidade do homem para dominar o seu meio ambiente patente nas suas t cnicas cada vez mais elaboradas de trabalhar o s lex na ocupa o cada vez mais est vel dos territ rios e nos comportamentos sociais de uma complexidade crescente Todas estas habilidades eram condi es pr vias necess rias para a adop o sic da agricultura como meio de vida Roaf 1996 p 21
80. acima de 10 milh es de sacas A cafeicultura a principal atividade propiciadora de gera o de emprego e de renda no Estado com participa o de 43 26 do Valor Bruto da Produ o A gropecu ria Capixaba M ais de 75 dos cafeicultores s o constitu dos de pequenos produtores de base familiar sendo a rea de terras dispon veis para suas lavouras em m dia pouco 3 importante lembrar que o nosso cafeeiro rvore de onde retirado o gr o de caf de origem africana A o longo de pouco mais de dois s culos rede finiu completamente a Hist ria do Brasil com implica es diretas sobretudo na economia agricultura neg cios etc Em suas origens a cultura brasileira do caf est intrinsecamente associada ao trabalho escravo Como n o se dis p e de espa o para referenciar a contento esse assunto oferecemos ao leitor um brev ssimo relato sobre o transplante do caf para o Sudeste brasileiro conforme segue O caf introduzido no Brasil ainda no S culo XVIII s ganhar express o no Pa s a partir de sua fixa o no Rio de janeiro da que estender se sic como uma mancha de leo pelas prov ncias circunvizinhas dinamizando lhes as economias Em dire o ao Norte encontrar no Esp rito Santo o seu limite ecol gico no S culo XIX Muito embora as condi es topogr ficas capixabas n o oferecessem condi es adequadas ao seu plantio outros fatores contribuiriam decisivamente p
81. ambiental na contemporaneidade ao mesmo tempo em que motivo de preocupa o das institui es globais e nacionais est se tornando banal A ocupa o desordenada dos centros urbanos e os manejos da cultura de agrot xicos no mundo rural por exemplo promovem preju zos de impacto imediato tais como destrui o das reas de Preserva o Permanente A PPs de rios que cortam cidades polui o agressiva das guas de mananciais rios e de lagos urbanos produ o incontrol vel de lixo industrial hospitalar dom stico e dos lix es a c u aberto aumento do aquecimento global o desmatamento que promove o processo de desertifica o eros o dos solos e assim por diante O crescimento demogr fico atingiu sobremaneira o ambiente natural fazendo com que in meras esp cimes animais desaparecessem e outras tantas ficassem amea adas de extin o O homem por onde passa destr i e polui o meio ambiente Gewehr 2006 03 Poder amos inferir que esta cita o tendenciosa Infelizmente se levarmos em conta o que a Hist ria tem revelado sobre a rela o muito amb gua do homem com a natureza ao longo dos tempos trata se pois de uma verdade inquestion vel A capacidade humana de intervir nos ambientes naturais foi se desenvolvendo de maneira gradativa e cumulativa at se alcan ar a intensa capacidade de inferir transforma es significativas como as verificadas nas ltimas d cadas comprometendo a estabilidade
82. aparelhos por novos pois as novidades n o param de jorrar nos mercados mundiais globalizados Uma pequena inova o na tela ou a combina o de telecomunica es com inform tica em um aparelho de celular enlouquece as massas para trocarem de modo repentino um modelo recente por um com novidades recent ssimas pois o poder do fetiche est em consumir surfar na crista das ondas de ponta das inova es tecnol gicas que acontecem diariamente 1 Nota es Introdut rias O exemplo do consumo desenfreado de aparelhos de telefonia celular pelas massas na Contemporaneidade t o simplesmente um caso dentre in meros outros Se dispus ssemos de espa o satisfat rio neste Cap tulo para aprofundar algumas quest es em torno da parafern lia tecnol gica de uso pessoal ser amos obrigados a elencar um n mero impressionante de dispositivos novidades com novas modalidades que a todo instante surge no mercado mundial Novidades como o notebook o laptop o tablet entre muitas outras tornaram se velhas e s o metamorfoseadas em novas novidades para n o se interromper a corrida de interesses outros o capitalismo no seu formato neoliberal e hipermoderno cujos objetivos ltimos s o lucros absurdamente desenfreados sem limites Os efeitos dessas revolu es tecnol gicas s o v rios alguns dos quais ainda n o se conhecem nem se podem prever que outros tipos de efeitos pode
83. aqueles constitu dos de grandes reas territoriais est recortada por distintas Regi es Hidrogr ficas O Esp rito Santo e Rio de Janeiro por serem Es tados constitu dos de territ rios geogr ficos menores e por n o serem banhados por rios de grande porte nem por grandes bacias hidrogr ficas compreendem quase a totalidade do territ rio que a Regi o Hidrogr fica Atl ntico Sudeste 72 midade com dados precisos fornecidos pelo Conselho Nacional de Re cursos H dricos Resolu o n 32 2003 Nessa regi o al m do ES est situado o Estado do Rio de Janeiro e uma consider vel parte do sudeste do Estado de Minas Gerais Os principais rios que caracterizam a regi o Atl ntico Sudeste s o o Rio Doce o Para ba do Sul o Rio Itapemirim entre outros de menor porte que n o est o grafados no Mapa da Divis o Hidrogr fica Nacional mas que n o deixam de ter sua import ncia para as popula es e ou comunidades que vivem s suas margens No caso deste estudo sobre avalia o da gua corrente no Parque Estadual Ca choeira da Fuma a no Munic pio de Alegre ES situar o rio ou os rios que alimenta essa queda d gua fundamental Se existe algum problema relacionado qualidade das guas de bacias hidrogr ficas ou de rios sejam eles de grande extens o m dios ou de pequeno porte as causas devem ser estudadas tendo se como objetivo a preserva o de seus mananciais Tanto para a natureza quanto para a
84. atrav s dos tempos Porto Alegre Gr fica Pallotti 2009 ELIAS Norbert O processo civilizador Volume I uma hist ria dos costumes 2 ed Tradu o de Ruy Jungmann Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1994 O processo Civilizador Volume II Forma o do Estado e civiliza o Tradu o de Ruy Jungmann Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1993 ESTALINHO Eduardo De Niter i RJ Em 07 de abril de 2011 Trag dia do Morro do Bumba completa um ano Dispon vel em lt http www pstu org br nacional materia asp id 12610 amp ida 0 gt Acesso em 28 jul 2012 FARIA Caroline Classifica o e tipos de res duos s lidos 2010 Dispon vel em lt http www infoescola com ecologia residuos solidos gt Acesso em 21 dez 2012 Defini o de res duos s lidos 2011 Dispon vel em lt http www infoescola com ecologia definicao de residuos solidos gt Acesso em 18 dez 2012 304 FELIPE Jos Mauriene Ara jo A metr pole como nega o do ideal de seguran a p blica na contemporaneidade In CONGRESSO INTERNACIONAL UFES UNIVERSIT DE PARIS EST XVII SIMP SIO DE HIST RIA DA UFES 2 2009 Vit ria Anais Vit ria 2009 1 CD ROM color 4 3 4 pol Planeta gua m o terra breves considera es sobre a rela o amb gua do homem com o meio ambiente atrav s dos tempos In FAGUNDES Dami o Amiti et al Educa o governan a e direito ambiental ensaio sobre a gest o dos espa os a
85. cachoeira est o contaminadas por dejetos procedentes do uso dom stico e da ind stria agropecu ria visi tantes e ou ecoturistas tendem a se afastarem dessas quedas d gua por motivos muito bvios O conceito utilizado para medir o risco de contamina o das guas do corpo h drico est explicitado na Resolu o 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA de modo claro e objetivo em cujo texto poss vel se perceber preocupa o com a medida das condi es sanit rias das guas destinadas recrea o de contato prim rio sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a gua nata o mergulho esqui aqu tico etc no qual existe a possibilidade do banhista ingerir quantidades apreci veis de gua Para a sua avalia o necess rio o estabelecimento de crit rios objetivos Esses crit rios devem estar baseados em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padr es pr estabelecidos para que se possam identificar as condi es de recrea o em um determinado local Resolu o CONAMA 274 2000 Ressalte se ainda que os padr es de medida pr estabelecidos a serem comparados com os resultados das amostras analisadas est o contemplados na Resolu o 274 2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA legisla o vigente no Brasil deste in cio de s culo XXI diretamente respons vel por enquadrar os corpos h dricos em classes de acordo com a qualidad
86. chegaram costa sofrendo a influ ncia de uma corrente mar tima conhecida pelo nome de corrente Sul Equatorial A Sul Equatorial vem da costa da frica e cruza o Atl ntico afirma Luiz Miranda ocean grafo da USP Portanto ela capaz de trazer lixo de milhares de quil metros de dist ncia para nossa costa Trata se da mesma corrente que trouxe as naus portuguesas em 1500 Faz tempo que ela anda trazendo problemas Lima 2004 p 01 grifo nosso As correntes oce nicas parecem trabalhar a favor da globaliza o do lixo no mundo e dessa forma contribu rem para sujar as praias do Brasil Por m n o bem assim Nesse sentido n o existe a injus ti a ecol gica apregoada por Lima 2004 ou seja o lixo do mundo nosso porque o lixo brasileiro do mundo tamb m poss vel que o lixo tenha perdido sua nacionalidade durante o per odo das grandes navega es mar timas empreendidas pelos espanh is portugueses etc Quando o navegador italiano Crist v o Colombo 1451 1506 a servi o dos reis da Espanha descobriu a Am rica em 1492 e esteve na Am rica do Sul em 1498 provavelmente a maneira mais pr tica que ele e sua tripula o encontraram para se desfazer da sujeira e ou dos refugos de suas naus era jog los ao mar por meio de a es bastante simples ali mesmo do conv s dessas embarca es Imagina se que as guas abundantes do oceano sobre as quais as naus flu
87. com a denominada corrida espacial encabe ada pela disputa entre as duas grandes pot ncias militares surgidas dos escombros da Segunda Guerra Mundial 1939 1945 Essa ideologia de conquista e dom nio do espa o sem fronteiras foi liderada pelos Estados Unidos da Am rica EUA versus Uni o das Rep blicas Socialistas Sovi ticas URSS A Corrida espacial foi ao longo de pouco mais de quatro d cadas da Guerra Fria 1947 1991 per odo de tens o armamentista entre os 297 EUA e a URSS um tempo em que essas duas pot ncias disputaram por maiores dom nios b lico e tecnol gico do espa o transformando a conquista da ltima fronteira em uma estrat gia ideol gica interna de mobiliza o de apoio para seus respectivos sistemas de governo in dependente do custo social disso Santos 2004 p 198 Os impactos decorrentes da corrida espacial n o se limitariam aos custos sociais apenas eles afetariam perigosamente o meio ambiente espacial con forme veremos adiante Ap s o colapso da URSS em 1991 o mundo passaria a viver o que se pode chamar de uma nova era espacial Em parceria com os EUA e a R ssia China e pa ses da Uni o Europ ia viriam a participar desse novo tempo em que as pesquisas espaciais teriam como suporte uma ci ncia sempre em evolu o e sem fronteiras na busca acirrada por conhecimento sobre o Sistema Solar e o Universo Grandes descobertas t m sido feitas contribui
88. com uma narrativa textu al carregada de um palavreado desconhecido N o obstante para os que tiverem esse tipo de dificuldade lembramos que a interdisciplina ridade permite a supera o dessas dificuldades Em outras palavras o 8 Nas Refer ncias ao final deste Cap tulo encontram se as fontes para con sultas sobre assunto t o espec fico John Wilder Tukey uma refer ncia em muitas reas do conhecimento experimental Al m de qu mico e matem tico ele se destacou como ex mio estat stico permitindo que tanto alunos quanto professores utilizem suas equa es de modo bastante acess vel e facilitado sem necessariamente ter de fazer uso de um programa de computador ou calcula doras complexas para se chegar a determinados resultados em uma pesquisa famoso o aforismo segundo o qual O teste de Tukey oferece prote o contra a possibilidade de o pesquisador cometer erro do Tipo I Tukey 2012 slide 06 81 que neste Cap tulo estiver pontuado exclusivamente de modo t cnico estat stico em ntima conformidade com os m todos das Ci ncias Na turais e ou Biol gicas n o deve ser motivo para assustar os leitores de outras reas do conhecimento pois o que n o se traduz facilmente nos mapas gr ficos e tabelas deste texto espec fico pode ser compreendido nas narrativas textuais dos outros Cap tulos que comp em este livro Por oportuno lembramos que nosso maior intento possibilitar ao p blico em ge
89. como sin nimo de v rias categorias que teriam caracterizado sociedades do s culo XX N o obstante estudiosos desse fen meno das multid es diferenciam claramente a massa moderna da Era industrial formada pelas classes do proletariado as quais eram organizadas e lutavam por melhores condi es de vida e a massa dos dias contempor neos ou seja a massa da P s Modernidade que formada pelas classes m dias consumista conformista com grande tend ncia aliena o sem ideais e desorganizadas Silva e Silva 2006 Para melhor compreendermos a explos o das massas quase sempre no contexto urbano enquanto fen meno de grande impacto em nossos tempos recomendamos o estudo ensa stico de Sloterdijk 2002 bastante realista porque cr tico reflexivo denominado simplesmente de O desprezo das massas Nesse ensaio o fil sofo alem o aprofunda algumas quest es relativas s lutas culturais da sociedade na Modernidade e P s Modernidade Tem ticas como pretume de gente o desprezo conceitual das massas a indiferen a em rela o identidade de um indiv duo de massa as feridas emocionais dos que fazem parte das massas etc s o abordadas com acuidade reflexiva na referida obra Tema muito atual e instigante o autor parece lan ar no ar a pergunta seguinte Por que existem as massas e a quem elas interessam Certamente as massas podem ser consideradas como v timas dos mecanismos econ micos e tecnol g
90. constata o adiante O utrossim essa receptividade demonstrada por parte desses informantes um forte ind cio de que eles al m de observadores preocupados com a degrada o dos recursos naturais de sua microrregi o s o tamb m observadores atentos e t m consci ncia da necessidade de revers o desse quadro de abandono 4 O termo Cad nico refere se ao processo de cadastramento de fam lias de baixa renda Esse cadastramento realizado por gestores desses munic pios microrregionais por meio de question rios e realiza o de entrevistas Os re sultados s o inseridos em cadastros processados pela Caixa Econ mica Federal sendo atribu da a cada pessoa da fam lia cadastrada um N mero de Identifica o Social NIS de car ter nico pessoal e intransfer vel 108 No documento resultante dessa pesquisa local constou se uma s rie de pontos positivos e tamb m negativos os preocupantes Tanto os pontos positivos quanto os negativos est o intimamente imbricados s tem ticas meio ambiente e agroecologia Foram evidenciadas pelas comunidades as seguintes potencialidades e fragilidades e PONTOS POSITIVOS POTENCIALIDADES Reservas flo restais muitas nascentes a ude represas rios cachoeiras la gos conserva o de matas gua em abund ncia novas esp cies de aves e outros animais potencial para aproveitamento de re s duos de pedreiras pouco uso de agrot xico consci ncia am biental ar puro
91. crescimento populacional acelerado associado s migra es em dire o as cidades conforme exposi o j feita acima contribui de modo incisivo para uma grande produ o de insumos destinados a suprir as demandas exigidas gerando assim uma necessidade humana abusiva no que diz respeito ao consumo de recursos naturais para muito al m da capacidade de reposi o do planeta Rocha 1974 A gua tradicionalmente reconhecida como solvente universal um elemento essencial e ou fundamental tanto para as atividades humanas em toda sua diversidade quanto para o surgimento preserva o e manu ten o da vida em toda sua complexidade Para satisfazer plenamente s necessidades humanas e ambientais indispens vel que a gua possua certas caracter sticas qualitativas J no que concerne s exig ncias relacionadas pureza da gua essas variam de conformidade com o seu uso pelo homem Cutolo 2000 O Munic pio de Ibitirama ES que fica a noroeste do Munic pio de Alegre ES lamentavelmente um desses espa os urbanos onde as consequ ncias do fen meno de crescimento populacional sem controle e o estabelecimento de ind strias locais operam a olho nu no exerc cio das pr ticas cotidianas tanto no mbito dos espa os privados quanto no mbito dos espa os p blicos Entre os resultados nefastos dessas pr ticas citam se como exemplo a n o exist ncia da coleta seletiva do lixo produzido pela popula o e sobretudo
92. da defini o das trilhas e demais vias internas foram definidos e instalados os principais equipamentos e a infra estrutura a serem utilizados As vias internas foram medidas caracterizadas e descritas sendo ent o denominadas segundo sua extens o largura tipo de tr nsito permitido localiza o e capacidade de suporte avenida estradas alamedas e caminhos Os atributos naturais e os implantados no Parque Ecol gico a serem explorados foram definidos do seguinte modo fauna flora lagoas mirante pra as bosques rela es ecol gicas curiosidades gerais e outros bem como os valores agregados a estes relacionados A forma de explora o de alguns desses atributos foi indicada de acordo com o conhecimento obtido em trabalhos j publicados com o uso de metodologia semelhante Ex Willison 2002 Silvaetal 2006 epormeio da pr pria experi ncia dos autores deste Cap tulo Como instrumento de apoio s atividades a serem desenvolvidas pelos visitantes e a partir dos dados levantados prim rios e secund rios diversas pe as gr ficas foram elaboradas com nfase em atividades pedag gicas O objetivo era a fixa o do aprendizado repassado durante a visita com o suporte de estimulantes do conte do abordado cart es postais cartilha livro 362 jogos com material sobre o Parque ou M ata Atl ntica como um todo Paz e Venturini 2009 Nessa fase foram levantadas as necessidades de identifica o visual do Parque un
93. da Era do Lixo estava despertando a curiosidade de estudiosos e de muitas pessoas ao redor do mundo outro fen meno de mesma natureza apareceu bem mais recentemente no Oceano Atl ntico Norte Durante mais de dez anos a aten o esteve centrada nos detri tos de pl sticos existentes no Pac fico Mas h dois anos uma equipa de cientistas documentava pela primeira vez a exist ncia de uma rea semelhante no Oceano Atl ntico colocando os Estados Unidos entre as duas manchas de pl stico no mapa e mostrando ao continente europeu que o problema tamb m lhe diz respeito Rainho 2012 p 02 Quanto s propor es da ilha de pl stico do Oceano Atl ntico Norte Rainho 2012 categ rico ao afirmar que as dimens es da mesma superam em rea os territ rios da Espanha Portugal e Andorra juntos O que se alcunhou de bizarro assustador e aparentemente carregado de subjetividade nas frases iniciais deste t pico confere portanto validade a este diminuto texto sobre o problema dos res duos pl sticos depositados 293 nos oceanos Provavelmente outras ilhas de lixo de pl sticos est o sendo engendradas pelas correntes mar timas para surgirem inesperada mente em algum desses locais onde o fen meno dos giros de correntes mar timas ocorre Sabendo se que esses detritos s o extremamente amea adores para a vida tanto na superf cie quanto nas profundidades pairam no ar muitas quest es sobre o destino dos oceanos Com a
94. da contamina o das guas s o hoje as mais diversas sendo a contamina o industrial a que mais perigos oferece s comunidades seja direta ou indiretamente Toda gua pot vel doce No entanto nem toda gua doce pot vel gua doce industrialmente contaminada n o portanto pot vel A gua recomendada e devidamente apropriada para consumo humano deve sempre apresentar determinadas caracter sticas quais sejam a odor sabor e aspectos f sicos agrad veis b aus ncia de substancias nocivas ou t xicas acima dos limites de toler ncia e c aus ncia de germes pato g nicos No Brasil esses cuidados em rela o qualidade da gua s o quesitos indispens veis na determina o dos padr es de potabilidade os quais s o em ltima inst ncia estabelecidos pelo Minist rio da Sa de Sabidamente conhecida como solvente universal a gua pode tamb m em sentido universal servir como veiculo para transmiss o de uma variedade de doen as causadas pelos microrganismos Fatos hist ricos ao longo do processo civilizat rio demonstraram que algumas das mais generalizadas epidemias que j infligiram s popula es humanas com exce o para a peste bub nica tiveram suas origens em inadequados sis temas de distribui o de gua para comunidades inteiras Branco 1999 Sabe se que a contamina o das guas provocada pela deposi o 136 de dejetos de seres humanos ou proveniente de dejetos
95. de Alegre Estado do Esp rito Santo Essa cidade fica na regi o do Capara Capixaba parte do Parque Nacional do Capara 96 no interior sudoeste da regi o montanhosa do ES 1 Alguns Coment rios Iniciais sobre Legisla o Ecol gica e a Problem tica Socioambiental Historicamente existem princ pios normativos fundamentados para a defesa do meio ambiente no Brasil h quase cinco d cadas Em termos te ricos ao longo desse per odo correspondente a meio s culo muita coisa foi produzida por institui es p blicas e ou privadas em face de press es causadas por evolu es tecnol gicas muta es pol tico econ micas transforma es socioculturais agress es dr sticas ao meio ambiente extin o de esp cies animais e vegetais redu o alarmante de recursos naturais etc Do ponto de vista jur dico pode se afirmar que existe uma quantidade excepcional de normas inscritas em comp ndios de proced ncias constitucionais acad mico cient ficas e assim por diante Quantidade n o problema J no que diz respeito ao exerc cio de sua pr tica a hist ria outra ou existe muito pouca hist ria a respeito Sabe se que esses princ pios normativos em defesa do meio am biente s o imprescind veis para os procedimentos legais direcionados prote o dos recursos naturais dispersos em todo o territ rio nacional O Brasil considerado pioneiro enquanto pa s possuidor de legisla o ambiental an
96. de Andr Telles Rio de Janeiro Zahar 2001 cap iv p 125 153 23 chegando se a resultados surpreendentes A comunidade envolvida compreendeu alunos professores coordenadores etc pois todos sem exce o consomem gua pot vel Os fins para os quais os seres humanos utilizam o elemento gua s o in meros e por mais que se fa am pesquisas sobre a import ncia das guas para haver vida no Planeta Terra jamais as discuss es sobre o solvente universal se esgotam e novas descobertas sempre nos surpreender o Com o prop sito de levantar novas discuss es em torno da rela o homem versus gua nos Cap tulos IV e VI diferentes enfoques enriquecem esse assunto Busca se fornecer esclarecimentos sobre os abusos repetitivos diversificados e prejudiciais natureza conforme exposi o a seguir O texto do Cap tulo IV apresentado com riqueza de detalhes como sendo o primeiro estudo de car ter ecol gico socioambiental pol tico e hist rico ambiental feito sobre a microbacia formada pelos Rios Alegre e Concei o que atravessam todo o Munic pio de Alegre ES Essa pesquisa al m de sua import ncia acad mica e cient fica uma den ncia hist rica contra a gravidade dos diversos impactos sofridos por esses dois rios ao longo de seus percursos urbanos Como efeito do processo desordenado de urbaniza o do referido munic pio a invas o acelerada das margens naturais dos rios vem contribuindo p
97. desilus o Fato comprovado em 2011 O Brasil manteve a mesma posi o do ano passado 2010 e ficou no 88 lugar de 127 326 no ranking de educa o feito pela UNESCO o bra o da ONU para a cultura e educa o Pinho 2011 01 Hoje em dia tal descaso em rela o a assunto de natureza fundamental para o desenvolvimento de um povo tornou se conhecido e criticado no c mputo geral anual dos pa ses no mundo inteiro Diante desse cen rio em nada alentador fica a sensa o de desencanto no que diz respeito Educa o Ambiental t o emergencial quanto a Educa o em toda sua amplid o De conformidade com a pesquisa do soci logo polon s j citado acima dentre os muitos desafios enfrentados pela educa o na P s Modernidade selecionamos dois que est o bastante imbricados ao objeto de estudo que se prop e neste texto quais sejam No turbilh o de mudan as o conhecimento parece muito mais atraente quando apto ao uso instant neo e nico aquele tipo de conhecimento oferecido pelos programas de software que entram e saem das prateleiras das lojas cada vez mais depressa O segundo desafio aos pressupostos b sicos da educa o deriva da natureza err tica e essencialmente imprevis vel das mudan as contempor neas o que refor a o primeiro desafio Baumann 2011 113 114 Estamos vivendo um processo de mudan as como jamais o ser humano presenciou Pela experi ncia viv ncia conhecimento de viv n
98. distintas a litor nea e a do pla nalto IJSN 2009 Em rela o sua divis o regional o ES est dividido em 12 doze microrregi es a saber i Central Serrana ii Extremo Norte iii Litoral Norte iv Metropolitana v Metr pole Expandida Sul vi Noroeste 1 vii Noroeste 2 viii P lo ix P lo Colatina x P lo Linhares xi Microrre gi o Sudoeste Serrana e por fim a xii Microrregi o do Capara Esta ltima por sua vez constitu da pelo n mero de 10 dez munic pios conforme exposi o a seguir Alegre Divino de S o Louren o Dores do Rio Preto Gua u Ibatiba Ibitirama Irupi I na Muniz Freire e S o Jos do Cal ado IJSN 2008 Por oportuno ao se fazer o registro destes dados sobre o n mero correto e os respectivos nomes dos munic pios que em seu conjunto formam a Microrregi o do Capara Capixaba tem se como prop sito contribuir para a corre o de informa es incompletas sobre este assunto fornecidas aleatoriamente dispon veis em v rios sites de f cil acesso nos quais est registrado um n mero bem menor de munic pios capixabas constituintes da aludida microrregi o No que concerne caracteriza o edafoclim tica da M icrorregi o do Capara elegemos o Munic pio de Alegre ES por est situada nele a microbacia objeto central deste estudo Dentre as caracter sticas edafoclim ticas fatores relativos a solo e clima do aludido munic pio a precipita o pluviom tr
99. diz respeito elabora o e apresenta o de um plano de gerenciamento de pilhas e baterias ao rg o ambiental competente Nesse plano de gerenciamento deve ser contemplado uma disposi o final ambientalmente adequada para esse tipo de produto No Plano Diretor do Munic pio de Alegre ES Art 17 constata se que para a gest o dos res duos s lidos descarte segrega o coleta transporte recebimento armazenamento manuseio reciclagem reuti liza o tratamento ou disposi o final ser o observados os princ pios da promo o da sa de p blica e a sa de ambiental urbana e rural tendo em vista a qualidade do meio ambiente No Art 18 incisos III IV eV est o os princ pios das diretrizes para a gest o de res duos e dentre esses 113 princ pios destacam se a promo o da universalidade da efici ncia e da regularidade do atendimento popula o na presta o dos servi os de coleta de res duos s lidos Plano Diretor do Munic pio de Alegre 2006 p 24 Em face do conte do exposto acima infere se que os problemas relacionados ao Parcelamento do Solo Urbano no Munic pio de Alegre ES est o longe de serem solucionados Se constitucionalmente ainda n o existe um Projeto de Parcelamento do Solo Urbano elaborado pela C mara de Vereadores do aludido munic pio como pensar no exerc cio de uma gest o pr tica preocupada com os impactos ambientais locais fato que esses impactos ambientais est o ocorren
100. dos Reis 2006 SBH Sociedade Brasileira de Herpetologia Brazilian amphibians 2010 Dispon vel em lt http www sbherpetologia org br gt Acesso em 20 jun 2010 373 SILVA Fl via Biondo da et al Educa o ambiental intera o no campus universit rio atrav s de trilha ecol gica R evista eletr nica M estrado em Educa o Ambiental v 17 p 20 40 jul dez 2006 SIMONELLI Marcelo e FRAGA Cl udio Nicoletti Orgs Esp cies da flora amea adas de extin o do Esp rito Santo Vit ria Ipema 2007 TRIST O Virg nia Talaveira Valentini Educa o ambiental n o formal em parques urbanos Pesquisa em debate Edi o 8 v 5 n 1 p 1 15 2008 TRIST O Cl udia Estelita Ara jo Rodrigues Percep o ambiental dos alunos das s ries finais do Ensino Fundamental da Escola P blica Municipal de Cachoeiro de Itapemirim ES In FAGUNDES Dami o Amiti GARCIA Giovanni de Oliveira FELIPE Jos Mauriene Ara jo BOECHAT Leonardo Cezar Orgs Educa o governan a e direito ambiental ensaio sobre a gest o dos espa os antropizados Alegre Editora Suprema 2010 VENTURINI Ana Cristina OFRANTI Ana Maria da Silva VAREJ O Jos Benedito Malta PAZ Pedro Rog rio de Aves e mam feros na restinga Parque Estadual Paulo C sar Vinha Setiba Guarapari Esp rito Santo Vit ria Sedesu 1996 WILLISON Julia Educa o Ambiental em Jardins Bot nicos diretrizes para desenvolvimento de estrat gias in
101. dos sistemas ambientais devido principalmente ao progresso econ mico que tem sido potencializado pelo de senvolvimento cient fico e tecnol gico Aguiar Duarte Filho amp Andrade 2011 p 65 A cita o acima enfatiza o postulado de G ewehr 2006 segundo o qual o homem sempre teve um car ter destruidor e poluidor do meio por onde passa ao mesmo tempo em que refor a alguns dos fatores axiais que v m contribuindo para o aumento de crises ambientais j citados no texto introdut rio deste Cap tulo O fator progresso econ mico talvez o que mais caracteriza a Revolu o Industrial 1750 1870 A ele est associado de modo intr nseco o capitalismo industrial alcunhado hoje de sistema capitalista predat rio Esta observa o tem como prop sito maior denunciar o elo em comum entre o pensamento dos autores da cita o acima e a afirma o de Gewehr 2006 qual seja na propor o em que o homem faz suas descobertas cient ficas e avan a 180 em suas pr ticas tecnol gicas revolucion rias visando o progresso do desenvolvimento econ mico ele setorna mais agressivo no que concerne explora o incontrol vel dos recursos naturais importante ter em mente que nem a ci ncia nem a tecnologia s o em si mesmas as respons veis diretas pelas crises ambientais do mundo contempor neo No entanto h de se reconhecer que a vis o uni lateral que define o ser humano pela racionalidade H om
102. e Hist ria Ambiental confundem se a todo instante Existem historiadores ambientalistas que preferem mudar o termo ambiental para ecol gica a Hist ria Ecol gica No entanto os estudiosos e defensores dessa vertente das Ci ncias Hist ricas em geral costumam fazer refer ncia a ela como Hist ria ambiental A despeito da grande proximidade entre ambientalismo e Hist ria Ambiental no que diz respeito s matrizes aqui consideradas bem posteriores s fontes pr hist ricas que contribu ram definitivamente para o surgimento hist rico do ambientalismo existem pontos de vista diferenciados o que entendemos como sendo natural em abordagens sobre tem ticas em qualquer rea do conhecimento No conte do do t pico Das fontes pr hist ricas do ambientalismo Hist ria Ambiental desenvolvemos uma vis o sobre tal assunto sem a preocupa o de enumerar fatos hist ricos de natureza exclusivamente ambientalista Privilegiaram se algumas quest es de ordem cronol gica a longa dura o matriciais fontes referenciais e te rico metodol gicas em n vel de superf cie Neste t pico pretende se recorrer a alguns dados dispon veis nos estudos oferecidos por Ribeiro 2005 sobre Meio Ambiente Em busca da qualidade de vida O interesse maior o t pico denominado de Surgimento e matrizes do ambientalismo constante do mesmo artigo sem dispensar o estudo desse a
103. econ micos e cient fico tecnol gicos A denominada globaliza o t o comentada no ltimo quartel do s culo passado enaltecida por muitos e criticada por estudiosos de diferentes reas do conhecimento hoje o que Jowitt apud Bauman 1999 alcunhou de a nova desordem mundial As cr ticas acad micas globaliza o movida pela ideologia neoliberal proliferaram nesse mesmo per odo do novecentos A preocupa o com o conceito do termo motivou muitos observadores da Hist ria a duvidarem 8 Para Louren o 2004 p 379 A palavra globaliza o foi cunhada no campo pr prio das ideologias transformando se ao final do s culo XX num lugar comum de enorme conota o positiva apesar de sua vis vel imprecis o 271 da continuidade e ou resist ncia do fen meno que tamb m passou a ser chamado de mundializa o Na atualidade ao se fazer refer ncia s cidades globais polui o lixo crises ambientais globais etc sem d vida alguma o uso do termo global remete o pesquisador s discus s es sobre a globaliza o de final do s culo XX a qual vem mudando de significado e por conseguinte tem se revestido de novas roupagens em curto per odo de tempo O significado mais profundo transmitido pela ideia da glo baliza o o do car ter indeterminado indisciplinado e de autopropuls o dos assuntos mundiais a aus ncia de um centro de um painel de controle de uma com
104. em diferentes ocasi es Esta cita o indireta feita a Marc Bloch remete nos sua obra p stuma e inacabada intitulada de Apologia da Hist ria ou O of cio do historiador publicada pela primeira vez em 1993 por Armand Colin Paris A edi o brasileira data de 2001 Ao escrever sobre A an lise hist rica Bloch 2001 deparou se com dois problemas cruciais quais sejam o da imparcialidade e o da hist ria como tentativa de reprodu o Depois de fazer acuradas considera es sobre essas quest es colocar em cheque o ato de julgar em diferentes per odos da Hist ria o autor finaliza seu texto recorrendo se a uma palavra nova como se ela representasse o Voto de Minerva para se chegar a um denominador comum ao final de um processo do escrever hist ria Uma palavra para resumir domina e ilumina nossos estudos compreender N o digamos que o historiador alheio s paix es ao menos ele tem esta Palavra n o dissimulemos carregada de dificuldades mas tamb m de esperan as Palavra sobretudo carregada de benevol ncia At na a o julgamos um pouco demais Jamais compreendemos o bastante A hist ria com a condi o de ela pr pria renunciar a seus falsos ares de arcanjo deve nos ajudar a curar esse defeito Bloch 2001 p 128 Refer ncia BLOCH Marc Leopold Benjamin A an lise hist rica In Apologia da hist ria ou O of cio de historiador Tradu o
105. em sentido amplo e tratando de educa o continuada sem limites indefinidamente Em n vel de Ensino Superior essa educa o se intensifica ainda mais pois nessa inst ncia do conhecimento cada educando aluno est sendo preparado para desempenhar uma determinada profiss o e influenciar de alguma forma em algum setor da sociedade Em face das novas realidades deste in cio de s culo XXI discutir sobre Educa o Ambiental dentro das faculdades sem se reduzir esse tipo de saber especificamente s fronteiras dos Cursos de Ci ncias Biol gicas tornou se mais uma necessidade quase que uma emerg ncia para que os profissionais de Ci ncias Biol gicas e de outras reas do conhecimento possam trabalhar com efici ncia quest es pertinentes ao meio ambiente Nesse ponto de nossa exposi o infere se que a Educa o Ambiental apresenta se como elo indispens vel para que ocorra com efic cia a interdisciplinaridade entre Ci ncias Biol gicas Sociais Humanas Exatas Moral tica e assim por diante 377 Neste Cap tulo nosso objeto de estudo s o os profissionais do Curso de Ci ncias Biol gicas da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA importante esclarecer que nessa Institui o de Ensino Superior IES oferecido o Curso de Ci ncias Biol gicas tanto na modalidade de Licenciatura Plena quanto no formato de Bacharelado e que estes Cursos s o os mais procurados nessa IES Levando se em
106. em um Planeta tamb m globalizado pelo lixo 2 O que Lixo o que s o Res duos S lidos e l quidos tamb m H neste livro alguns cap tulos em que a problem tica relaciona da ao descarte correto de Res duos S lidos de diferentes tipos origem e periculosidade tratada com detalhes A frase res duos s lidos restrita de car ter acad mico cient fico e utilizada amplamente no universo das Ci ncias Biol gicas sobremaneira quando o enfoque est voltado para especificidades da Biologia relacionadas aos estudos sobre Meio Ambiente ou Ecologia Ci ncias Ecol gicas Sustentabilidade e assim por diante Os muitos problemas decorrentes das crises am bientais e da busca pelo denominado desenvolvimento sustent vel est o intrinsecamente imbricados tem tica res duos s lidos Em outras palavras os res duos s lidos consideradas as devidas delimi ta es s o em ltima inst ncia o lixo nosso de cada dia O curioso que por quest es acad micas o termo lixo poliss mico e carregado 256 de ambiguidade parece sofrer o preconceito de consider vel parcela de pesquisadores professores e estudantes das Ci ncias Biol gicas Por outro lado na F sica de Fiss o Nuclear os termos frasais lixo nuclear lixo radioativo e lixo at mico s o cientifica correta e normalmente usados Em Astrof sica utilizam se os termos detritos interestelar em Astronomia
107. es intensas e descontroladas intensifica o da viol ncia inf ncia e juventude marginalizadas ou carentes tumultos e desordens generalizadas tr fico de drogas incremento dos ndices de criminalidade banditismo e crime organizado persegui es de conflitos religiosos ideol gicos e raciais relacionados com conflitos b licos guerras urbanas civis e revolucion rias guerras convencionais guerrilhas guerras biol gicas qu micas e nucleares c Biol gica dengue febre amarela mal ria doen a de chagas c lera salmonelas shigeloses intoxica es alimentares sarampo tuberculose meningite hepatite Be C sindrome da imunodefici ncia adquirida e outros Geo Brasil 2002 p 1 228 Uma segunda fonte de suporte para a compreens o dos desastres ambientais pode ser encontrada nos registros resultantes das viv ncias e ou experi ncias daqueles que comp em e gerenciam a Companhia Ambiental do Estado de S o Paulo CETESB Bem mais simplificada do que as defini es prestadas pela Geo Brasil UFF no site sobre Meio Ambiente da CETESB 2010 encontra se a defini o de que o acidente ambiental pode ser considerado como qualquer evento anormal indese jado e inesperado com potencial para causar danos diretos ou indiretos sa de humana e ao meio ambiente Duas categorias bem distintas de desastres s o concebidas do seguinte modo Acidentes Naturais Ocorr ncias causadas por fen menos da natureza cuja
108. est o Ambiental M unicipal o assun to Pol ticas P blicas veiculado todos os dias na imprensa e multim dia por exemplo Essa frase composta por dois termos densos de muitos significados pol ticas e p blicas conhecida de grande parcela da popula o Por m esse conhecimento mais auditivo do que reflexivo essa mesma popula o muito pouco sabe de seus prolixos significados Como n o se disp e de espa o o suficiente para uma apresenta o a con tento de seu conceito e ou defini o oferecemos algumas observa es de Philippi Jr amp Bruna 2007 conforme transcri es abaixo As pol ticas p blicas nada mais s o do que propostas elabora das pelo pr prio poder legislativo ou a este endere ado pelo poder executivo Tem como fun o a avalia o de quest es de interesse de diferentes grupos em consenso ao bem comum da sociedade Podem ainda ser elaborados com a participa o da sociedade atrav s de organiza es n o governamentais ONGs comit s e conselhos como exemplo citam se a participa o da sociedade civil no processo decis rio na rea ambiental algumas das principais leis e inst ncias participati vas Como pol ticas destacam se a Pol tica Nacional de M eio Ambiente Lei n 6 938 81 Pol tica Nacional de Sa de Lei n 8 080 90 Pol tica Nacional de Recursos H dricos Lei n 9 433 97 Pol tica Nacional de Educa o Ambiental Lei n 9 795 9
109. excedentes j supera faz algum tempo a capacidade natural de adapta o pelo meio ambiente As modernas popula es produzem dejetos em tal quantidade que torna imposs vel para os sistemas naturais decompor esses refugos da civiliza o na velocidade necess ria Scarlato e Pontin 1992 p 73 Diante de tal contexto admite se ser necess rio e urgente envidarem se esfor os no sentido de conscientizar pessoas comunidades popula es etc para o fato de que a tecnologia veio facilitar a vida do homem sim mas deve se levar em grande considera o o desenvolvimento de uma tecnologia que evite o m nimo de agress o ao meio ambiente seja no momento de sua fabrica o em massa seja nas ocasi es de seu descarte tamb m considerado massivo O que poderiam os pensadores ambientalistas educadores e mentores da Educa o Ambiental fazer para ensejar mudan as de mentalidades e contribu rem determinantemente para a gera o de uma consci ncia engajada preocupada com a problem tica dos detritos el trico eletr nicos na Contemporaneidade 5 E duca o Ambiental como Proposta Orientadora O modelo de desenvolvimento presenciado no mundo contempor neo considerado insustent vel porque agressivo pois ainda est baseado nos ideais de progresso s que muito mais acelerado predat rio e sem limites Na atualidade essa modalidade do desenvolvimento tem como motor propulsor as inova es cient fico t
110. expelidos por animais caracteriza se como sendo a principal fonte de contamina o de guas destinadas ao consumo a partir desse contato infeccionan te que se desenvolvem microrganismos patog nicos os quais podem transmitir doen as desde as mais simples at doen as muito graves tais como exemplo diarr ias c lera tracoma hepatites conjuntivites po liomielite leptospirose infec es por rotavirus escabioses febre tif ide esquistossomose entre outras verminoses As enfermidades resultantes da contamina o microbiol gica das guas destinadas ao consumo humano causam um grande impacto nas popula es Em muitas das vezes a doen a pode assumir a forma de uma gastroenterite com diarr ia dores abdominais e ou v mitos Tais manifesta es s o geralmente de curta dura o Elas podem afetar tanto um n mero limitado de indiv duos quanto comunidades inteiras depen dendo do n mero quantitativo e do tipo gravidade de microorganismos presentes na gua A infec o pode ocorrer como resultado do simples ato de se beber gua contaminada ou atrav s de outras modalidades em seu uso di rio por exemplo prepara o de comidas asseio ou inala o N o excessivo enfatizar que a contamina o microbiol gica da gua ocorre geralmente atrav s das fezes de origem humana ou animal A presen a de pessoas doentes e ou portadoras saud veis de pat genos nas proximidades de uma rea de capta o de guas residu
111. fico AVELINE Carlos Cardoso 1999 O que Ecologia Profunda Dispon vel em lt http www cedap assis unesp br cantolibertario textos 0103 html gt Acesso em 15 dez 2012 BELTR O Luiz Teoria geral da comunica o Bras lia Thesaurus Editora 1977 BRUNKHORST Hauke Comunica o In OUTHWAITE William amp BOTTOMORE Tom Orgs Dicion rio do pensamento social do s culo XX Tradu o de lvaro Cabral e Eduardo F Alves Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1996 p 112 114 CAPRA Fritjof Educa o In TRIGUEIRO Andr Org Meio ambiente no s culo XXI 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de Janeiro Sextante 2003 p 18 33 DRUMMOND Jos Augusto A hist ria ambiental temas fontes e linhas de pesquisas Estudos Hist ricos Rio de Janeiro vol 4 n 8 1991 GOLDIM Jos Roberto Ecologia Profunda 1999 Dispon vel em lt http www ufrgs br bioetica ecoprof htm gt Acesso em 15 dez 2012 HIDROSFERA In ALMANAQUE Abril 2008 34 ed S o Paulo Ed Abril 2008 p 191 194 LOVATTO Patr cia Braga et al Ecologia Profunda o despertar para uma educa o ambiental complexa REDES Santa Cruz do Sul v 16 n 3 p 122 137 set dez 2011 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro 10 ed Tradu o de Catarina Eleonora F da Silva e Jeanne Sawaya S o Paulo Cortez Bras lia DF UNESCO 2005 351 REALE Giovanni e
112. grande maioria independe das interven es hu manas Exemplos terremotos maremotos tsunamis furac es entre muitos outros b Acidentes Tecnol gicos Ocorr ncias geradas tendo como causas prim rias atividades desenvolvi das pelo homem normalmente relacionadas manipula o de subst ncias qu micas perigosas Da mesma forma as interven es do homem na natureza podem contribuir para a ocorr ncia dos acidentes naturais Como exemplo destaca se o uso e ocupa o do solo de forma desordenada que pode vir a acelerar processos de eros o e deslizamentos de terra Meio Ambiente CETESB 2010 Isto posto traz se a lume como exemplo escolhido para dar suporte s an lises que fazemos neste estudo o acidente ambiental de grandes propor es ocorrido no in cio de abril de 2010 no Estado do Rio de Janeiro qual seja o deslizamento de consider vel parte de terrenos integrantes do Morro do Bumba localizado no Munic pio de Niter i RJ Os elementos que contribuiriam para a ocorr ncia dessa trag dia foram a combina o daqueles dois fatores mencionados acima a Causas prim rias decorrentes de falhas e de imprud ncias humanas diversas as quais s o decisivas para a ocorr ncia dos denominados desastres antropog nicos e b Um dentre os muitos fen menos da geodin mica terrestre precipita es de chuvas torrenciais que durante v rios dias se prolongaram na regi o onde se encontra o referido munic pio
113. imprescind vel dos est gios de compreens o para em seguida passarmos para as viv ncias anal tico experimentais Aos poucos o devir da Hist ria Ambiental atendeu ao nosso convite e deu nos as boas vindas Sab amos que a escolha desse ramo das Ci ncias Hist ricas a Hist ria Ambiental pouco divulgado e ainda menos praticado nos centros acad micos brasileiros seria algo novo a oferecer e dif cil de ser enfrentado Quando iniciamos as buscas por material bibliogr fico n o se tinha no o das limita es das barreiras nem de certa dose de indiferen a em rela o disciplina A procura por comp ndios de Hist ria Ambiental no setor de hist ria de grandes bibliotecas permitiu nos deparar com uma realidade impactante onde a engenharia do tempo encarregou se de construir lacunas de den ncias par nteses de pistas ocultas interroga es no ar espa os vazios e sil ncios sobre quest es relacionadas ao meio ambiente natureza a abordagens socioambientais a outros assuntos correlatos etc Era curioso saber que justamente os espa os geogr fico ambientais localidades onde as crises socioambientais v m ocorrendo com enorme frequ ncia e impacto desde a segunda metade do 434 s culo XX n o fossem mostrados de modo f cil e acess vel luz da Hist ria Por outro lado descobrimos com bastante facilidade que a problem tica ambiental h algum tempo vinha sendo abordada em territ rio
114. incorporadas ao solo sem tratamento s o talvez os fatores que ocorrem com mais frequ ncia A an lise bacteriol gica surge como importante ferramenta no trabalho de reconhecimento da qualidade da gua para consumo T cnicas bacteriol gicas s o sens veis e espec ficas ao agente patog nico inves tigado em qualquer inst ncia seja no alimento no solo ou na gua Ao relacionarmos os resultados obtidos com a amostra de gua provenientes da torneira do bebedouro observamos que a gua do sistema p blico de abastecimento chega at a comunidade escolar em timas condi es para consumo humano em conformidade com o previsto na Resolu o n 20 de 18 de junho de 1986 do CONAMA J para as guas destinadas ao abastecimento dom stico sem pr via desinfec o deve haver aus ncia de coliformes totais Sendo assim de acordo com o resultado do laudo da an lise para verifica o da qualidade microbiol gica da gua consumida pela comunidade escolar pode se afirmar que esta se encontra dentro dos padr es de potabilidade por n o apresentar coliformes fecais nem coliformes totais Na Resolu o do CONAMA Art 4 da Res N 357 est previsto o seguinte a gua que consumimos pode ser classificada como gua doce podendo ainda ser essa dividida em cinco classes a saber Classe Especial Classe 1 Classe 2 Classe 3 e Classe 4 Nas an lises das amos 143 tras de guas coletadas no bebedouro da escola durante
115. industrializa o de S o Paulo 1880 1945 4 ed Tradu o de Octavio M Cajado Rio de Janeiro Bertrand do Brasil 1991 HOUAISS A Dicion rio Houaiss da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Objetiva 2001 INVESTINDO NA GUA Correio Brasiliense Bras lia 14 de ago 2012 Dispon vel em lt http www jornaldaciencia org br Detalhe Jsp id 83703 gt Acesso em 14 ago 2012 PLANO DE MANEJO Parque E stadual C achoeira da Fuma a vers o resumida Instituto de Defesa Agropecu ria e Florestal do Esp rito Santo Alegre ES O Instituto 2001 90 PREFEITURA MUNICIPAL de Alegre ES Cachoeira da Fuma a Dispon vel em lt http www alegre es gov br conh destaq fumaca php gt Acesso em 05 out 2009 ROCHA A A Crit rios de balneabilidade para classifica o das praias do litoral paulista Estudo Conceitual S o Paulo CETESB mimeografado 1974 TUKEY John Wilder Teste de compara o m ltipla de Tukey desenvolvido em 1953 Dispon vel em lt http www google com br gt Acesso em 27 nov 2012 91 Cap tulo IV INTRODU O AO ESTUDO DE IMPACTOS DECORRENTES DA DEGRADA O AMBIENTAL NA MICROBACIA FORMADA PELOS RIOSALEGRE E CONCEI O NO MUNIC PIO DE ALEGRE ES E dimar Almeida da Cruz J os M auriene Ara jo Felipe N o importa o quanto o progresso industrial e cient fico tecnol gico vem contribuindo para o bem estar das pessoas em geral sobremaneira no que se refere ao f
116. inst ncia a restitui o da qualidade de vida importante ter se em mente que isto inclui a sa de do Planeta dar um perfil ao indiv duo de forma atuante anal tica sens vel transformadora consciente interativa cr tica participativa e 421 criativa Dias 1991 p 158 Partindo se desta vis o atrav s da a o educativo ambiental que a maneira como as pessoas v em o mundo e vivem nele pode e deve ser modificada Em rela o especificidade da tem tica deste Cap tulo para que a Educa o Ambiental deixe de ser apenas uma proposta orientadora e torne se uma pr tica na realidade necess rio que haja uma conscientiza o e posterior mudan as de h bitos relacionados a toda cadeia de fabrica o aquisi o e descarte de aparelhos el trico eletr nicos Ferreira amp Ferreira 2008 p 161 6 Procedimentos M etodol gicos para Valida o deste Trabalho Para a elabora o deste estudo n o nos limitamos leitura de material te rico apenas a despeito de sua inestim vel import ncia A partir desta inst ncia inferimos que nossa preocupa o teve como enfoque o comprometimento com a tem tica proposta neste Cap tulo Isto nos obriga oferecer alguns caminhos que sirvam de orienta o para motivar pessoas conhecerem a Educa o Ambiental e buscarem por meio dela colocar na pr tica de seu dia a dia a es interativas e participativas direcionadas para o descarte correto de
117. lixo eletr nico Para que nosso estudo fosse validado entendemos que ter amos de utilizar algum m todo de modo a facilitar a obten o de resultados concretos capazes de viabilizarem o exerc cio pr tico do que se prop e neste Cap tulo O m todo escolhido foi o das Ci ncias Sociais que por seu turno est intimamente imbricado ao m todo interdisciplinar O passo seguinte foi decidir que o trabalho teria um car ter explorat rio e seria desenvolvido atrav s de pesquisa de campo corpo a corpo face a face As abordagens realizadas seriam de natureza qualitativa efetivadas por meio de question rios fechados destinados a uma parcela previamente estipulada da popula o e a um determinado n mero de empresas do Setor de El trico Eletr nicos localizadas no Munic pio de Cachoeiro de Itapemirim situado geograficamente no centro sul do Estado do Esp rito Santo importante ressaltar que as pessoas ligadas a empresas que foram entrevistadas foram divididas em dois grupos a Aquele formado por empres rios comerciantes e ou empregados que trabalham com exclusividade na comercializa o e venda de aparelhos eletr nicos e b Os empres rios e ou empregados 422 respons veis tanto pela manuten o quanto pelo conserto de produtos eletr nicos Esses procedimentos iniciais tiveram como objetivo o levantamento concreto de dados sobre o n vel de informa o adquirido tanto por parte de parcela da popula o local
118. m no mundo s o in meros A come ar pela falta de consenso nos intermin veis debates pol ticos em torno do assunto Antes da exposi o sobre a emerg ncia da Educa o Ambiental como embasamento para o desenvolvimento ambiental importante esclarecer o seguinte a educa o est para todas as reas do conhecimento ci ncias humanas exatas sociais jur dicas m dicas biol gicas ci ncias da natureza etc assim como o pano de fundo do c u noturno est para os astros que t m luz pr pria e para os que n o t m As crises da educa o t o comentadas em nossos dias s o t o antigas quanto a hist ria das antigas civiliza es Certamente elas mudam de figurino de acordo com os interesses pol ticos e econ micos de cada poca N o se pode afirmar que as crises da educa o na atualidade giram em torno dos mesmos problemas da Antiguidade romana por exemplo No entanto se fizermos uma leitura de vis o panor mica da Hist ria da Educa o descobriremos que ela esteve frequentemente repleta de per odos cruciais nos quais se tornou evidente que pressupostos e estrat gias experimentadas e em apar ncia confi veis estavam perdendo contato com a realidade e precisavam ser revistos ou reformados Baumann 2011 112 No Brasil as discuss es sobre as crises da educa o e a urg ncia de sua reforma tornaram se folcl ricas Os investimentos em educa o p blica no pa s s o motivo de piadas desconfian a
119. mero de pesquisadores de algumas poucas universidades brasileiras tais como UFMG UFSC UFRJ UFPB UFRN e USP As principais causas motivacionais para o surgimento de um grupo de pesquisadores em Hist ria Ambiental na Regi o do Capara Capixaba preocupado com a produ o deste livro foram as seguintes a A produ o de pesquisas acad mico cient ficas ao final do Curso de P s Gradua o em Educa o Governan a e Direito Ambiental Turma 02 ano de 2010 promovido pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Ci ncias Biol gicas em parceria com o Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria ambos da FAFIA b Elei o dos melhores Trabalhos de Conclus o de Curso TCCs para revis o e sele o rigorosa de pesquisas sobre quest es socioambientais de Munic pios da Regi o do Capara Capixaba no Estado do Esp rito Santo sem restri o de pesquisas sobre problemas ambientais de outras localidades c Convite de pesquisador em Historia Ambiental disposto a se debru ar de modo vocacional e com disposi o de tempo nos textos escolhidos fazer revis es melhorias estruturais e editora o para sua publica o e A produ o de textos cient ficos por esse mesmo pesquisador em Hist ria Ambiental em conson ncia com a Educa o Ambiental promovendo assim a constru o de um eixo que concentrasse conhecimentos sobre Ecologia com respaldo das duas sub reas de humanidades hist ria e educa o ecol gicas
120. micas o combate agressivo das pragas modernas Os fertilizantes tamb m produzidos por ind strias qu micas e em grande escala s o destinados ao enriquecimento artificial de solos degradados pela a o ininterrupta do uso indiscriminado dos agrot xicos e dos pr prios fertilizantes no processo de produ o de frutas legumes hortali as em geral etc Como se tudo isso n o bastasse associada ao arcabou o agroindustrial destacam se as biotecnologias e entre elas a conhecida engenharia gen tica est voltada para alavancar mais insumos no de senvolvimento da agricultura hipermoderna Os alimentos transg nicos plantas geneticamente modificadas para o aumento de sua resist ncia a doen as e pragas resultam de experi ncias e produ o biotecnol gica Diante de tal cen rio sustentado pelo capitalismo hegem nico sem precedentes na hist ria da humanidade o despertar de uma nova consci ncia direcionada para a defesa e preserva o do meio ambiente surge como proposta para mudan a de mentalidade que se preocupe com o futuro da pr pria esp cie humana D a a sugest o oportuna neste Cap tulo sugerir alternativas que viabilizem a demanda de pr ticas agroecol gicas objetivando o ensejo de pr ticas agr colas sustent veis Dentro do universo da agroecologia destacam se a utiliza o de bioci das naturais e da agricultura org nica como alternativas n o agressivas recomend veis para o controle qu mico
121. muitos espa os urbanos onde moram as comunidades etc O Brasil tem tudo para ser l der em pol tica verde Por que n o o Enquanto desdobramento da Disciplina Educa o em toda sua abrang ncia transversal a Educa o Ambiental historicamente bem recente Surgiu quase na metade da d cada de 1970 e seu marco hist rico foi a Confer ncia Sub regional de Educa o Ambiental para a Educa o Secund ria em Chosica Peru 1976 No Brasil a EA na forma da Lei apareceria mais de duas d cadas depois Considera se muito tempo de descaso em se tratando de assunto de tamanha magnitude As mudan as pol ticas econ micas tecnol gicas e socioculturais ocorridas entre 328 1976 e 1999 data da Lei 9 795 foram tantas e c leres e nada h que Justifique a aus ncia do Poder P blico no que concerne aos avan os em Educa o Ambiental EA em consider vel parte do mundo De 1976 para c o conceito de EA tem evolu do de conformidade com essas mudan as pontuadas no par grafo acima E muitos foram os contextos e discuss es sobre as crises ambientais e socioambientais No final do s culo XX o Art 1 da Lei n 9 795 de abril de 1999 define EA do seguinte modo Entende se por educa o ambiental os processos por meio dos quais o indiv duo e a coletividade constroem valores sociais conhecimentos habilidades atitudes e compet ncias voltadas para a conserva o do meio ambiente bem de uso comum do povo esse
122. no qual a agri cultura atual seja substitu da por uma agricultura mais auto sustent vel e menos agressiva natureza A qui se faz refer ncia agricultura como mero exemplo pois a utiliza o indiscriminada de produtos qu micos t xicos vai muito al m de suas pr ticas restritas ao mbito da cafeicultura As consequ ncias do uso inadequado de produtos radioativos sobre seres humanos e animais s o historicamente conhe cidas e aterradoras A s guerras modernas t m servido como verdadeiros esteios para a utiliza o de artefatos b licos cientificamente constru dos tendo se como finalidade a destrui o em massa de popula es e de suas cidades por inteiro 164 3 Procedimentos M etodol gicos e M ateriais Utilizados Os experimentos deste estudo foram desenvolvidos no Setor de Cafeicultura instalado na rea Experimental do Centro de Ci ncias Agr rias da Universidade Federal do Esp rito Santo UFES A pequena lavoura de caf possui 4 anos de cultivo e seu espa amento de 2 0m entre os cafeeiros e de 3 0m entre as fileiras das mesmas plantas Foi utilizada a parte central da linha de plantio numa sequ ncia de 10 plan tas 20m conforme indica a Figura 1 abaixo Como agente adesivo foi utilizado leo vegetal produto comercial Veget Oil Oxiqu mica aplicado juntamente com soluto colorido artificialmente cor vermelha Para garantir a efici ncia no uso do corante foram feitos 3 pr testes antes da coleta de dado
123. noticias terra com br ciencia noticias 0 015476801 EI8147 00 html gt A cesso em 20 nov 2011 LEFF Enrique Ecologia capital e cultura racionalidade ambiental democracia participativa e desenvolvimento sustent vel Tradu o de Jorge Esteves da Silva Blumenau FURB 2000 LENSKY Gerhard Evolu o In OUTHWAITE William amp BOTTOMORE Tom Orgs Dicion rio do pensamento social do s culo XX Tradu o de lvaro Cabral e Eduardo F Alves Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1996 p 290 291 LOBATO Sandra Maria Rickmann O sil ncio como met fora 0 USO de agrot xicos e a sa de de agricultores no munic pio de Igarap A u Par 2003 248f Tese Doutorado em Ci ncias Desenvolvimento S cio Ambiental Programa de P s Gradua o em Desenvolvimento Sustent vel do Tr pico mido N cleo de Altos Estudos Amaz nicos Universidade Federal do Par Bel m 2003 MAZOYER Marcel amp ROUDART Laurence Hist ria das agriculturas no mundo do neol tico crise contempor nea Tradu o de Cl udia F Falluh Balduino Ferreira S o Paulo Editora UNESP Bras lia DF NEAD 2010 McCORMICK John Rumo ao Para so a hist ria do movimento ambientalista Tradu o de Marco Antonio Esteves da Rocha e Renato A guiar Rio de Janeiro Relume Dumar 1992 MORAGAS Washington Mendon a e SCHNEIDER Marilena de Oliveira Biocidas suas propriedades e seu hist rico no Brasil Caminhos de Geografia Uberl ndia M
124. o Os te ricos desta nova sub disciplina jamais defenderiam estes simplismos Assim devemos levar em conta outros sujeitos da hist ria os elementos naturais que t m a capacidade de condicionar significativamente a sociedade N o mais se busca explicar os fatos sociais exclusivamente pelos fatos sociais como fazia Durkheim n o mais explicar a sociedade pela sociedade e a natureza pela natureza e sim procurar entender a intera o entre ambos que gera a sociedade e a natureza tal como as conhecemos unindo desta forma o que jamais esteve separado salvo nas an lises humanas Carvalho 2004 106 grifo nosso Quando a consci ncia humana despertou para observar 36 questionar e registrar acontecimentos sobre o mundo ao seu redor ela come ava o que poder amos denominar de primeiros passos para o surgimento de uma hist ria socioambiental Onde quer que se fizesse presente o homem esteve circundado e ou mergulhado no meio ambiente a natureza em toda sua diversidade semelhan as e contrastes Quando o bvio ululante as pessoas o esquecem ou o ignoram naturalmente Assim como o ar que respiramos s nos damos conta da import ncia dele quando nos falta Embora n o falemos do ar elemento essencial para que estejamos vivos potencialmente ele est se movimentando de fora para dentro de nossos pulm es e vice versa o tempo todo At quando estamos dormindo sedados o
125. o pode se adotar o par metro bacteriol gico coliformes fecais ou Escherichia coli como crit rio para an lise das condi es de recrea o dentro do contexto da balneabilidade Enfatizamos que o quadro gr fico acima est sendo utilizado como suporte operacional para validar os resultados de nossa pesquisa no que concerne qualidade das guas coletadas naqueles 5 cinco pontos de coleta distintos que foram escolhidos de modo estrat gico conforme explicitado mais acima Ao final de nossas an lises apresentamos os seguintes resultados em acordo com os par metros da resolu o do CONAMA n 274 2000 no que se refere balneabilidade a O Ponto de Coleta 2 apresentou caracter sticas excelentes entre 00 e 250 coliformes fecais 100ml b Para o Ponto de Coleta 4 os resultados foram tidos como satisfat rios entre 250 e 400 coliformes fecais 100 ml c Quanto aos Pontos 1 3 e 5 as guas coletadas e submetidas a an lise apresentaram se como impr prias para recrea o direta isto para a balneabilidade acima de 800 coliformes fecais 100ml Em oposi o aos resultados do Ponto de Coleta 2 os resultados obtidos a partir da an lise do Ponto de Coleta 3 indicaram que no local onde des gua o C rrego Graminhas encontra se a maior concentra o m dia de coliformes fecais Presume se que as atividades antr picas desenvolvidas e praticadas tanto pela comunidade local quanto pelas comunidades residentes n
126. o Nilo produziu o Egito No que diz respeito realidade hidrogr fica brasileira informamos que os dados disponibilizados pelo IBGE t m como matriz a Resolu o n 32 do Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH de 15 de outubro de 2003 O que nos dados do IBGE consta como Regi es Hidrogr ficas na Resolu o n 32 est disposto no Anexo I mapa e Anexo II gr fico elucidativo a frase Divis o Hidrogr fica Nacional Para a valida o do que se apresenta neste t pico compreende se ser fundamental a transcri o ao menos de parte desse documento institu cional Assim disp e a Resolu o N 32 de 15 de outubro de 2003 em suas Considera es e Art 1 Brasil 2003 p 01 Considerando a import ncia de se estabelecer uma base organi zacional que contemple bacias hidrogr ficas como unidade do gerenciamento de recursos h dricos para a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos 6 Considerando a Resolu o CNRH n230 de 11 de dezembro de 2002 que define metodologia de codifica o e procedimentos de subdivis es em agrupamentos de bacias e regi es hidrogr ficas no mbito nacional resolve 115 Art 1 Fica institu da a Divis o Hidrogr fica Nacional em regi es hidrogr ficas nos termos dos Anexos I e II desta Reso lu o com a finalidade de orientar fundamentar e implemen tar o Plano Nacional de Recur
127. o de lixo mais aprofundada pode se deparar com graus ainda mais elevados de seu parentesco com os res duos s lidos Confira se lixo s m SXIV cf FichIVPM 1 qualquer objeto sem valor ou utilidade ou detrito oriundo de trabalhos dom sticos industriais etc que se joga fora 2 p met recipiente pr prio para acondicionar lixo acp 1 lixeira 3 p ext infrm Coisa ordin ria malfeita feia 4 fig infrm pej a camada mais baixa da sociedade esc ria ral Houaiss Villar e Franco 2001 p 1774 Certos tipos de detritos oriundos de espa os dom sticos s o reaproveit veis do mesmo modo como detritos procedentes do trabalho 257 industrial podem em geral ser industrialmente reaproveit veis N o se tem como afirmar categoricamente at que ponto o lixo res duo s lido e ou o quanto os res duos s lidos s o lixo N o obstante o que mais surpreende nas duas defini es de lixo inscritas acima a inclus o em seus conte dos dos significados de lixo para a condi o humana Na defini o de Aur lio 1986 encontra se o termo ral enquanto na concep o de Houaiss Villar e Franco 2001 o significado depreciativo do ser humano como lixo direcionado para as camadas mais baixas da sociedade tamb m qualificadas pelos termos esc ria e ral De fato no mundo p s moderno a palavra lixo vem se expandindo incontro lavelmente passando tamb m a assumir significados sociais e cultur
128. o fornecer nenhum depoimento para os question rios que lhes foram entregues Quando nos referimos a aparelhos ainda utiliz veis isto a aparelhos eletr nicos usados que ainda funcionam um elevado n mero de pessoas o equivalente ao percentual de 30 informou que tentava vend los J em rela o outra parcela bem maior desses 100 entrevistados um total de 56 dividiu se equitativamente entre aqueles que doavam seus aparelhos eletr nicos descartados e aqueles que os guardavam O grupo dos doadores corresponde a 28 e o grupo dos guardadores curiosamente equipara se ao mesmo percentual de 28 porcentagem igual do grupo de doadores No segundo caso grupo dos guardadores esse tipo de atitude revela uma resist ncia por parte desses consumidores em se desfazerem de seus bens eletrodom sticos O ato de jog los fora representa um desperd cio e devolv los empresa onde foram comprados por custos elevados algum tempo atr s um sinal de que para esses consumidores eles estariam dando de modo gratuito para os comerciantes aquilo que eles pagaram para adquirir Rodrigues 2007 425 Em situa o contr ria aos dados do par grafo logo acima registra se o fato seguinte no m nimo surpreendente Um percentual de apenas 6 revelou que devolveu os aparelhos empresa local na qual comprou o produto alegando que a grande maioria dessas empresas n o recebe de volta esses produtos p s
129. o processo de compara o dos dados com os da tabela utilizada para a verifica o dos padr es de potabilidade chegou se conclus o de que a gua consumida pela comunidade escolar em quest o pode ser classificada como gua Doce de Classe 2 De acordo com o previsto no Art 15 da Resolu o supramencionada aplicam se s guas de Classe 2 as condi es e padr es das de Classe 1 O instrumento utilizado para a verifica o dos padr es de potabilidade foi a Tabela II Classe 1 guas Doces Na aludida Resolu o do CONAMA podem ser encontrados valores padr es para corpos de gua onde haja pesca ou cultivo de organismo para fins de con sumo intensivo Nesse mesmo documento institucional s o estabelecidos par metros org nicos e o seu valor m ximo permitido respectivamente conforme segue a cloro residual total combinado livre 0 0Img L Cl b fluoreto total 1 4mg L F c pH 9 0 valor m ximo permitido d coliformes totais ausentes e coliformes fecais ausentes De acordo com os resultados de nossa an lise as amostras colhi das da torneira do bebedouro principal da escola em face dos par metros fisiol gicos exigidos apresentaram os seguintes valores a cloro residual 0 01 mg l b fluoreto total nd n o detectado e c pH 6 0 Como se pode depreender os resultados obtidos est o em conformidade com o exigido por lei Sendo assim pode se afirmar que a gua consumida pela comunid
130. o superiores aosde E Igualdade entre as diferentes esp cies mais seres vivos Crescimento econ mico e material Objetivos materiais a servi o de objeti como base para o crescimento humano vos maiores de auto realiza o Cren a em amplas reservas de recursos Planeta tem recursos limitados Progresso e solu es baseados em alta Tecnologia apropriada e ci ncia n o tecnologia dominante Consumismo Fazendo com o necess rio e reciclando Biorregi es e reconhecimento de tradi Comunidade nacional centralizada 2 oo es das minorias Fonte NAESS Arne The shallow and the deep long range ecology move ments a summary Inquiry 1973 16 95 100 Adapta o de Jos Roberto Goldim em 22 01 1999 Na cita o de Aveline 1999 acima negritamos uma senten a que faz refer ncia a elementos componentes da gua Vivemos em um planeta que para muitos deveria ser chamado de Planeta gua Vistos do espa o os continentes configuram se como se fossem detalhes contornados por grande abund ncia de guas de tonalidades azuladas Entretanto essa assombrosa quantidade de guas cobrindo pouco mais de dois ter os do globo terrestre de teor salgado Em outras palavras 1 A express o Planeta gua uma alus o feita imensa quantidade de guas existentes sobre a superf cie da Terra Refere se gua l quida de oceanos mares e bacias hidrogr ficas N o se faz alus o aqui s guas das ge
131. obras publica es sobre o lixo existem Se houver dificuldade para se ter nas m os um bom comp ndio sobre a Hist ria do Lixo produzido pelos homens atrav s dos tempos com um pouco mais de esfor o o buscador persistente encontrar na literatura em geral na arte e nos livros sagrados muitas alus es feitas limpeza em geral do corpo das roupas dos utens lios pessoais dos espa os dom sticos e p blicos de vias de acesso entre espa os residen ciais de recrea o de encena o art stica etc limpeza dos espa os sagrados templos capelas igrejas orat rios mesquitas santu rios entre muitos outros at a limpeza urbana da Antiguidade certamente processada em modalidades bastante diferenciadas de limpeza na Idade M dia e nos tempos modernos Como exemplo das mudan as de significados de limpeza atrav s dos tempos registra se o fato de que no catolicismo existe um cone desconhecido pelas pessoas em geral representado por uma mulher com vassoura na m o esquerda em um espa o urbano vilarejo de terra batida olhando com devo o para um anjo pequeno no ar o qual lhe transmite alguma ordem provavelmente relacionada purifica o dos espa os da pequena cidade e dos cora es de seus habitantes Por mais surpreendente que isso pare a trata se de Santa Petronillas a protetora da limpeza urbana Os termos limpeza sujeira lixo etc est o intimamente relacio nados entre si Limpeza o
132. oposto de lixo Ao limpar se um determi nado espa o pressup e se a retirada da sujeira contida nele retirada de detritos de objetos indesej veis isto de lixo Os espa os ficam limpos depois da retirada do lixo Por m importante notificar se que o termo lixo res duos s lidos e semi s lidos e suas diversificadas acep es Para conferir validade ao que se descreve sobre a denominada protetora da limpeza urbana Santa Petronilla a imagem desse cone da Igreja Cat lica est reproduzida na p gina 14 do livro A hist ria do lixo a limpeza urbana atrav s dos tempos registrado em conformidade com as normas da ABNT no Referencial Bibliogr fico deste Cap tulo 261 conforme abordagens feitas no t pico 2 deste Cap tulo s o bem recentes no tempo hist rico segunda metade do s culo XIX aproximadamente Por outro lado o uso e a es relacionadas ao termo limpeza s o muito anteriores nossa Era Os processos ritual sticos da limpeza existem desde o aparecimento das primeiras civiliza es e eles extrapolam e em muitas situa es eles transcendem os meros limites dos espa os f sicos ocupados e explorados por seres humanos A limpeza n o se restringe apenas a processos atitudes ou efeitos do limpar a casa a vila ou a cidade Ela pode abranger o ato da depura o exclus o de m culas Em seus significados de transcend ncia a limpeza pode ser o ato de
133. os mesmos dos professores de Pedagogia Geografia e assim por diante H pelo menos tr s ordens de fatores que levam a pouca ex pressividade da Educa o Ambiental nas escolas a a quest o ambiental tratada como mais um entre outros problemas a ser solucionado pela escola o que retira a dimens o sist mica da problem tica ambiental contempor nea e superestima a ca pacidade da escola de resolver problemas que s o mais amplos que seu mbito de atua o b a cr nica car ncia material e de condi es de trabalho em especial nas escolas p blicas baixos sal rios salas superlotadas que dificultam em muito por exemplo um trabalho interdisciplinar nas escolas e c a estrutura fragmentada do conhecimento moderno voltado para o controle e n o para o di logo com a natureza que reproduzido nas escolas Os professores de Hist ria al m dos problemas pr ticos de aplica o dos temas transversais em sala de aula t m a uma dificuldade extra Os profissionais da rea de hist ria em geral est o mal preparados para enfrentar o debate ambiental Carvalho 2010 02 03 330 N o apenas os professores de Hist ria est o despreparados para lidar com quest es ambientais seja dentro ou fora da sala de aula Provavelmente os professores de Ci ncias da Natureza Ci ncias Biol gicas Ecologia etc n o t m esse tipo de dificuldade J em rela o aos professores de Matem tica Geografia Filosof
134. par grafo produziremos textos tendo como referen cial as fotografias imagens produzidas durante nossa pesquisa de campo Inicialmente podemos perceber por meio da reprodu o fotogr fica na 5 As tecnologias de imagens dos solos rios florestas etc feitas por sat lites t m sido utilizadas como alternativa para diagnosticar a situa o do meio ambiente em toda sua extens o De acordo com Philippi Jr Rom ro e Bruna 2004 o uso de t cnicas e de recursos provenientes da utiliza o de ferramentas de geoprocessamento representa um potencial inestim vel Por m ainda pouco explorado como instrumento de gest o ambiental 119 Imagem 07 abaixo na margem direita do par grafo que existe um n mero consider vel de resid ncias constru das imprensadas nas margens do rio e n o s margens do rio como deveria ser e que os moradores lan am seus efluentes nas guas do pr prio rio sem nenhum tratamento pr vio Esse tipo de procedimento leva nos a crer que o rio da Imagem 01 literalmente utilizado como esgoto a c u aberto Segundo dados estat sticos do Servi o Aut nomo de gua e Esgo to SAAE foi produzido em 2008 um volume de gua de 2 635 015m consumido 1 523 770m dando uma m dia de 48 80m de gua consu mida por pessoa durante um ano Da se desconsiderarmos as perdas metab licas da gua no organismo de uma fam lia composta por uma m dia de 4 indiv duos e levarmos em conta que aquelas 5
135. para afirmar seus particularismos chegando at a fazer uso da viol ncia Warnier 2003 9 N o existe uma cultura global unificada universal Isso jamais existir O homem p s moderno vive uma crise de identidade sem precedentes Na transi o s culo XX para o XXI apareceram muitas cr ticas ao conceito de cultura sobretudo no mbito das Ci ncias Sociais especialmente na Antropologia Devido impossibilidade para se conceituar cultura satisfatoriamente muitos foram os que denunciaram o fim do conceito de cultura alegando sua inefici ncia para se estudar os fen menos tanto do pensamento social quanto do indiv duo Pode se afirmar que as crises de transi o de s culo no que concerne ao ensejo para a elimina o do conceito de cultura foi muito mais um surto do velho reducionismo e do pensamento cl ssico academicista do que o entendimento ao menos superficial da intangibilidade dos fen menos de uma sociedade extremamente complexa Felizmente nem todos os estudiosos pensaram a cultura durante a transi o recente entre s culos de modo igual cartesiano Como abelhas que voam apesar das teorias de aeron utica que lhes negam esse direito provavelmente a grande maioria da hu manidade est retirando continuamente conclus es normativas a partir de premissas fatuais e conclus es fatuais a partir de premissas normativas pois a rela o entre o ethos e a vis o de mundo circular a despeito das reflex
136. para quase qual quer pessoa Levine e Frederick 1993 p 34 Esta defini o apesar de resumida abrange um leque de mui tas viv ncias traum ticas Como n o se disp e de espa o para elencar consider vel n mero delas oferecemos tr s exemplos de experi ncias incomuns capazes de gerar traumas psicol gicos e ou f sicos e Amea a grave vida ou integridade f sica e Amea a grave e dano aos filhos ao c njuge ou comunidade e Ver outras pessoas que est o ou foram recentemente feridas gra vemente ou mortas como resultado de um acidente ou de viol ncia f sica A les o extrapatrimonial ou les o moral resulta de feridas ps quicas e de feridas no corpo f sico e ou emocional As dores decorrentes 236 dessas experi ncias humanas foram classificadas e divididas em 20 tipos de dor divididos em partes iguais simbolicamente constituintes do que se pressup e formarem a psique Levine e Frederick 1993 20 TIPOS DE DOR 5 para cada tipo de dor m DOR DA HUMILHA O E VERGONHA m2 DORDO DESGOSTO o3 DOR DA FRUSTRA O E OU DA IMPOT NCIA Ds DOR DA TRISTEZA ms DORDA DESONRA me DOR DO SENTIMENTO PELA PERDA DA DIGNIDADE m7 DOR DA INDIGNA O OU RAIVA 28 DOR DA INTRANQUILIDADE mo DORNAALMA m10 DOR DA INDIFEREN A m11 DOR DA INJUSTI A m12 DOR DA DESONESTIDADE m13 DOR DO ESTADO DE DESESPERO P NICO CAOS TOTAL m14 DOR F SICA LES O CORPORAL m15 DOR PELA PERDA DA LIBERDADE m16 DOR D
137. passo na luta pelo incremento da conscientiza o ecol gica seja de mbito local regional nacional ou planet rio Por m isso pouqu ssimo em face dos contextos e desafios socioambientais a serem enfrentados hoje e pelas gera es vindouras Ecologia Profunda segundo Fritjof Capra Por uma Alfabetiza o Ecol gica para o S culo XXI O austr aco Fritjof Capra ficou famoso quando decidiu alargar os limites das fronteiras elitistas da F sica na ocasi o em que come ou a desenvolver pesquisas na rea da F sica de alta energia incluindo em seus trabalhos estudos sobre a filosofia religiosa e misticismo da ndia e da China Ao publicar seus livros O Tao da F sica um paralelo entre a F sica Moderna e o Misticismo Oriental e O Ponto de Muta o a ci ncia a sociedade e a cultura emergente esse cientista passou a divulgar seu pensamento pelo mundo inteiro Como era de se esperar a rea o dos f sicos conservadores foi imediata Por outro lado o f sico austr aco passou a utilizar seus conhecimentos em benef cio da sociedade do desenvolvimento sustent vel e a contribuir de modo 345 inestim vel para a mudan a de mentalidade e conscientiza o de pessoas sobre a necessidade de mudan a de paradigmas Preocupado com o surto de crises ambientais no in cio do s culo XXI Capra 2003 passou a atuar diretamente em defesa do que ele denomina de A teia da vida que envolve todo o Planeta Terra Nessa
138. percentuais estat sticos por grupo gostar amos de fornecer dados importantes e indispens veis para a concretiza o da pesquisa conforme quadro a seguir I N mero de pessoas da popula o local 100 cem consumidores em termos absolutos s consomem Il N mero de fornecedores vendedores de produtos eletr nicos 12 doze empres rios empregados HI N mero de empresas pessoas respons veis pelo conserto e manu ten o de aparelhos eletr nicos 04 quatro empresas Em rela o ao primeiro grupo aquela parcela da popula o local constitu da de 100 pessoas percebe se que a maior parte dessa popula o o correspondente a 40 guarda todos seus aparelhos quebrados Estes dados s o ind cios concretos de que essas pessoas conhecem pouqu ssimo ou nada de Educa o A mbiental Portanto elas n o sabem o quefazer com esses res duos p s consumo etornam espa os dentro de seus pr prios lares em local dom stico de lixo eletr nico de produtos el trico eletr nicos e b Empresas respons veis pelo conserto e manuten o desses mesmos produtos Para esses dois grupos de empresas o question rio foi um s Por m no c mputo total de pessoas entrevistadas 4 quatro dessas empresas prestavam os mesmos tipos de servi os quais sejam a fornecimento venda e b conserto manuten o de aparelhos el trico eletr nicos Em resumo originalmente definiram se 2 dois grupos mas ao longo do processo evolutivo d
139. pode ser estendida aliando se essa qualidade de vida a uma nova tica voltada para a rela o sociedade natureza S a partir desses fundamentos poss vel a gera o de cidad os conscientes de seus direitos deveres e ou responsabilidades dentro de uma perspectiva educacional ambiental M enezes 2002 No entanto para que isso ocorra uma s rie de problemas dever o ser previamente superados Sabe se que no mundo globalizado de hoje as universidades ser o obrigadas a mudan as radicais e uma delas terem suas portas abertas para a sociedade O car ter elitista e fechado do mundo acad mico n o condiz com a realidade das sociedades de massas e a persist ncia do velho sistema de grupos isolados dentro do universo reducionista de suas pesquisas a separa o e ou o distanciamento entre professores e alunos apresenta se pois muito ultrapassado O processo de constru o do conhecimento na rea ambiental tendo se como embasamento metodol gico a interdisciplinaridade possibilita aos profissionais de diferentes reas de pesquisa atuarem como mediadores na gest o das rela es entre sociedades humanas em suas atividades pol ticas econ micas sociais culturais etc e os recursos naturais do meio ambiental em que vivem e convivem Guimar es apud Bittar Pereira e Grigoli 2007 O ambientalismo crescente no final do segundo mil nio tamb m final do paradigm tico s culo XX chegou ao meio acad mico para potenc
140. poder o ser realizadas com agendamento pr vio em datas e hor rios que ser o previamente disponibilizados sob a condi o de essas visitas serem conduzidas por monitores do parque Inicialmente a condu o das visitas ser realizada por profissionais que participaram ativamente do desenvolvimento de todo Programa e da estrutura o do Parque formando assim uma Equipe que consiste do seguinte a Dois monitores bi logos com experi ncia em pr ticas de Educa o Ambiental e de levantamentos manejo e conserva o de fauna b Dois auxiliares t cnicos agr colas com experi ncia em manejo de fauna Outro dado relevante o fato de que em virtude das caracter sticas da rea poder o ser realizadas inicialmente um n mero de at 8 visita es por m s 369 5 Considera es para C onclus o deste C ap tulo O levantamento da biota deve seguir as metodologias convencionais de praxe para cada grupo Por m pode ser enriquecido com a participa o do pessoal que trabalha na rea desde que devidamente treinado com conhecimento sobre o assunto e com o auxilio de equipamentos adequados sob a supervis o de profissionais habilitados que estejam familiarizados com o conhecimento dos grupos trabalhados Assim de posse do registro de eventos e ou do de esp cies documentadas por meio de fotos bem como da orienta o para anota o de ocorr ncia de esp cies de fauna novas para a rea de modo que elas possam ser
141. por exemplo resultado de uma l gica de economia capitalista que nasceu no ocidente e come ou a espalhar se pelo mundo de modo concreto e irrevers vel a partir da Revolu o Industrial 1750 1870 Ap s as duas Grandes Guerras ocorridas na primeira metade do s culo XX o sistema capitalista fortificou se e passou a ter entre outros apoios o suporte de tecnol gicas cada vez mais revolucion rias Com o advento do neoliberalismo e a sua apropria o pelos Estados Unidos da Am rica o sistema econ mico financeiro e capitalista global apresentou uma face nova e extremamente agressiva Isso viria a contribuir excepcionalmente para acelerar o consumismo Em consequ ncia a produ o incontrol vel de lixo se tornaria um pesadelo tamb m de abrang ncia global Nos dias de hoje o mundo se depara em face de um fen meno socioambiental cuja solu o est longe de ser contornada O lixo tem sido um problema recorrente em todo o mundo agravado por modalidades inadequadas de disposi o final e de confinamento dos rejeitos Nessa senda al m de gerar des confortos ambientais e sanit rios as montanhas de rebutes o mesmo que rebotalho sujeira ou refugo podem verdadei todo caso os centros comerciais podem ser encarados como a express o cultural arquitet nica de uma l gica espec fica do capitalismo Biiter 2004 p 825 grifo nosso Para conferir veracidade ao texto de Biiter favor conferir Referencial Bibliog
142. por expectativas direcionadas para as maravilhas de uma Nova Era o novo mil nio Por m a sensa o que temos no in cio da segunda d cada do s culo XXI a de que o s culo XX ou nos enganou ou n o terminou de passar Sua heran a t o descomunal que ainda n o sabemos como 349 avaliar O curioso que ainda sob o brilho do s culo passado mal conseguimos ver coisas outras que herdamos de um antropocentrismo de m ltiplas faces Talvez por isso n o conseguimos ver o brilho dos bilh es de toneladas de lixo depositadas nos mais diversos rinc es do Planeta solos rios periferias urbanas lagos mares oceanos no ar e at no espa o ao redor da Terra antes reservado s para a Lua e hoje invadido por sat lites artificiais e esta es espaciais que orbitam o Planeta Azul O lixo apenas um item insignificante Se f ssemos fazer um levantamento de outros itens quest es resultantes da rela o de dom nio do homem sobre a natureza certamente este Cap tulo teria seu n mero de p ginas triplicado As preocupa es com o ambiente aumentam sim pois hoje os meios de comunica es permitem nos o conhecimento de sua degrada o em n vel global A crise ambiental assusta Movido pelo mpeto de dom nio sobre a Natureza o homem desencadeou uma s rie de processos que resultaram dentre outros na desertifica o na degrada o da fertilidade do solo na destrui o da camad
143. por meio da compostagem Uma das vantagens do adubo org nico que com a compostagem reciclam se res duos s lidos municipais urbanos de origem org nica Tamb m poss vel reciclar tais res duos dispostos conjuntamente com lodo gerado em esta es de tratamento de esgotos dom sticos minimizando assim o lixo produzi do Al m disso ainda h diminui o da quantidade de restos org nicos que s o depositados nos rios e dos chorumes que infiltram o solo atingindo as guas subterr neas Adubo Inorg nico s o adubos obtidos a partir de extra o mineral ou refino do petr leo Alguns exemplos s o os fosfatos os carbonatos os cloretos e o salitre do Chile A vantagem desse tipo de adubo que como eles se apresentam na forma i nica seus nutrientes s o absorvidos pelas plantas com maior facili dade e o resultado mais r pido A l m disso eles apresentam composi o qu mica definida e os org nicos n o de modo que poss vel realizar com eles c lculos precisos sobre a quantidade que se deve usar em cada caso Isso extremamente importante pois o uso excessivo de adubos inorg nicos pode causar de sastres ambientais como mudan a na composi o qu mica do solo tornando o menos produtivo e em longo prazo causando danos ao ecossistema Foga a 2012 p 01 02 O adubo org nico natural foi largamente utilizado na agricultu ra como pr tica antiga Quem n o reconhece a import ncia hist rica
144. positivos legais de prote o dos recursos h dricos que s o as matas ciliares A s medidas para utiliza o racional da gua s o mais complexas e abrangentes do que possa parecer Zulauf 2000 p 91 Em face de tal cen rio nada alentador pensadores diversos tais como cientistas ambientalistas soci logos historiadores educadores em geral etc v m se preocupando com o problema do lan amento indiscriminado de produtos qu micos t xicos em quaisquer tipos de solos Como exemplo sabe se hoje que os perigos efetivos de produtos agrot xicos mal utilizados s o reais e potenciais Para se ter ideia sobre os efeitos letais desses produtos utilizados na agricultura pesquisadores constataram o seguinte H evidencias que algumas subst ncias s o transportadas a grandes dist ncias pela volatiliza o retornando junto com a precipita o contaminando reas n o tratadas tendo sido detec tadas at em solos urbanos L una Sales e Silva 2000 p 6 Para refor ar e ou denunciar as pr ticas mal planejadas e abusi vas no uso de agrot xicos na cafeicultura recorremo nos a Ruscheinsky 2002 que afirma ser o modelo atual de agricultura impratic vel pois no exerc cio de suas pr ticas n o existe preocupa o rigorosa voltada para manuten o de um mundo equilibrado ambientalmente Ele recomenda pois que essa agricultura convencional nas modalidades como conhe cemos hoje deva ser transformada visando se um futuro
145. problemas emergenciais ou solu o na modalidade de gest o de ponta para sanar eliminar todas as mazelas causadas pelo homem ao meio ambiente Dizer o que n o a EA em parte conceber o que ela seja e ou possa vir a ser dentro do contexto para o qual ela espec fica e estrategicamente destinada Trata se pois de uma dimens o essencial da educa o fundamental diz respeito a uma esfera de intera es que est na base cognitiva do desenvolvimento pessoal e social a saber a da rela o e intera o do ser humano com o meio em que vive Torna se emergente a consci ncia de que o meio ambiente uma verdadeira casa de vida a qual deve ser compartilhada preservada sustentada Por meio da EA visa se a indu o de din micas sociais inicialmente em comunidades locais e numa segunda inst ncia em redes mais amplas de solidariedade promovendo se uma abordagem colaborativa e cr tica sobre a gravidade dos problemas das realidades socioambientais ao mesmo tempo em que se promove uma compreens o aut noma e criativa dos problemas que se apresentam e das solu es poss veis para eles Sauv 2005 Como exemplo pr tico dos postulados supracitados as diversas experi ncias sobremaneira aquelas decorrentes das administra es municipais comprovam que havendo vontade pol tica poss vel viabilizar a es governamentais desde que essas estejam pautadas pela ado o daqueles princ pios que dinamiza
146. projeto revolucion rio de 1929 que deu in cio ao movimento que ficou famoso e conhecido como Escola dos Annales Os historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre juntamente com seus ep gonos tamb m n o negligenciaram essa hist ria quase fora do tempo qual seja a hist ria que tem como objeto de estudo essa rela o natural do homem com o meio ambiente De fato a contribui o dos Annales para o entendimento da rela o homem e natureza patente e tem muito a ofertar e o tratamento das fontes e a temporalidade s o dois pontos cruciais nesse debate Jos Augusto Drummond seguindo a tradi o dos Annales acredita na valoriza o e na diversifica o das fontes para o desenvolvimento da hist ria ambiental e acrescenta que s o nas entrelinhas de sensos demogr ficos e econ micos jornais atas legislativas leis pareceres cr nicas di rios de viagens cartografias e tantos outros documentos que podemos encontrar respostas para a ocupa o formas de utiliza o e degrada o da natureza processada ao longo de s culos Giavara 2011 584 A Hist ria n o acontece no singular A Hist ria ocorre no plural Com as facilidades dos meios de comunica o que se disp e na atualidade fica muito mais f cil r pido e direto testemunhar a ocorr ncia dos fen menos sociais os mais diversos Como exemplo cita se o acesso das massas aos supermercados e aos shopping 41 centers o que lhes permite fazerem compras
147. que as pessoas se sintam motivadas a participarem Eis uma excelente oportunidade para as pr ticas da EA que n o apenas permite a intera o ntima homem natureza mas contribui para refor ar o papel socioambiental que o Parque Ecol gico possui Durante nosso trabalho foram identificadas e nomeadas 16 vias internas dentro do espa o do Parque as quais podem ser percorridas utilizando se ve culos automotivos S o elas a Avenida das Lagoas b Estradas das emas da paineira da pitomba do sapucaiu do gavi o do angico das boleiras e do mirante c Alameda das palmeiras d Travessas da fauna e dos jacar s e Caminhos das pacas das cutias da lagoa do biot rio Outros tipos de via foram identificados s o as trilhas somente para percurso feito a p que comp em o Caminho da Mata Atl ntica nomeadas conforme rela o a seguir trilha do arapap do jacati gato mourisco ma aranduba e da serra verde Este Caminho possui 1070m de extens o e cada trilha possui a identifica o da extens o e o grau de dificuldade f cil ou m dio a ser enfrentado em decorr ncia da inclina o do terreno local Na sequ ncia foram elaborados 4 tipos de diferentes placas destinadas para melhor sinaliza o e orienta o dentro do espa o onde se encontra o aludido Parque Ecol gico Criou se uma tipologia ou melhor uma normatiza o para definir com grande precis o o significado de cada tipo de placa A tipologia das
148. recursos naturais Se o contexto demogr fico daquela poca j era motivo de preocupa es por parte dos vision rios de ent o o que pensar sobre os desafios socio ambientais a serem enfrentados nesta primeira metade do s culo XX1 O curioso que passados mais de 70 anos levando se em considera o o ano de 1950 o homem continua teimosamente debatendo se em face de uma realidade que ele conhece h bastante tempo No fundo a crise ambiental uma consequ ncia da crise do pr prio homem conforme se vem mencionando ao longo desta obra 3 Agrot xicos e Controle de Pragas Terminologias Conceitos e Revis o de alguns Antecedentes Hist ricos Em geral a aplica o de subst ncias qu micas contra a a o danosa de quaisquer formas de vida seja animal ou vegetal tem como objetivo prec puo o combate e ou exterm nio de pragas possibilitando assim a prote o de culturas agr colas ou de lavouras e de locais em que ocorre concentra o humana como nas reas urbanas M oura 2008 Nesse sentido a frase subst ncias qu micas abrange um leque SA agrobiologia um ramo das Ci ncias Biol gicas e como tal diz respeito aos estudos da nutri o e do nutricionismo um verdadeiro modismo na atualidade sobretudo no que diz respeito aos preceitos voltados para uma alimenta o correta balanceada e baseada no consumo de alimentos saud veis segundo o discurso midi tico dos nutricionistas de carteirinha
149. reestrutura o de textos de alunos produ o de pesquisas em Hist ria Ambiental revis o t cnico textual etc O inestim vel suporte do Prof Dami o Amiti Fagundes dispensado s frequentes exig ncias acad mico cient ficas do pesquisador e professor convidado Jos Mauriene Ara jo Felipe funcionou como aut ntico salvo conduto permitindo a esse historiador o tr nsito livre para a produ o respons vel de um livro que introduzisse a Hist ria Ambiental no contexto das pesquisas sobre meio ambiente na Regi o do Capara Capixaba N o exagero afirmar que os frutos advindos desse labor em conjunto superaram em muito os planos iniciais expectativas de produ o cient fica pensadas no come o de um projeto que viria a tornar se uma verdadeira jornada de descobertas em Hist ria Ambiental e ecopedagogia No entanto para a consolida o de fato desta pesquisa abrangendo um leque consider vel de abordagens sobre a problem tica hist rico ambiental e ecopedag gica na atualidade a abnega o franciscana do Prof Jos Mauriene Ara jo Felipe representou o pano de fundo no dif cil processo de transforma o de Trabalhos de Conclus o de Curso TCC em Cap tulos para sua publica o neste livro A ideia de introduzir a Hist ria Ambiental como eixo vetorial na defini o e desenvolvimento deste comp ndio foi sem sombra de d vidas o maior de todos os desafios em face do qual esse aguerrido pesquisador decidiu enfrenta
150. resultantes de uma economia global e agressiva sortir o efeitos nos modelos de vida dos habitantes do Planeta Terra Muitas mudan as nas formas tradicionais de produ o consumo e refugo t m ocorrido e por for a das circunst n cias t m contribu do para desagregar tanto o bem estar social quanto as rela es socioambientais No entanto algumas das causas motivadoras 2 A globaliza o da economia de mercado n o se deu de modo inteiramente democr tico no sentido aut ntico do termo A unifica o do comportamento de consumo das pessoas na Am rica na sia e na Europa est ligada aos cen tros comerciais O discurso filos fico social sobre o p s modernismo do final da d cada de 1980 espalhou a imagem de uma identidade multicultural que j n o era mais determinada somente pela classe social pela origem e outros par metros do g nero As pessoas passaram a fazer suas escolhas de acordo com identifica o gosto de m sica maneira de se vestir prefer ncias culin rias como se estivessem em um supermercado Se os centros comerciais tamb m s o vistos como tendo este efeito positivo ou se predomina a cr tica em rela o produ o dos mesmos produtos em todo lugar efeito McDonald os dilemas culturais da globaliza o precisam ainda ser mais analisados Em 285 por detr s dessas mudan as s o ainda recentes e bastante conhecidas O surgimento dos supermercados shopping centers e lancho netes
151. rias e ou de excretas pode ser a causa da contamina o da gua Silva 1999 O uso de estrat gias de prote o contra contamina es no forne cimento de gua sem d vida a primeira linha de defesa Dahi 1992 Quase invariavelmente afirma se que o melhor m todo para garantir ou assegurar gua adequada de qualidade saud vel para o consumo consiste em formas de prote o Com isso evitam se contamina es das guas por dejetos de animais e de seres humanos os quais podem conter grande variedade de bact rias v rus protozo rios e helmintos Falhas nos processos de prote o e no tratamento efetivo exp em as comunidades a riscos de doen as intestinais e a outras doen as infecciosas Bromberg 1995 Heller 1998 Desde os tempos da eclos o da Revolu o Industrial 1750 1870 um dos fatores que mais t m contribu do para a polui o do 3 Para entendimento do que foi a Revolu o Industrial comunicamos que nas 137 meio ambiente a produ o de lixo de toda esp cie que jogado nas ruas de cidades nos rios nos mares e oceanos etc Atualmente uma das maiores preocupa es por parte dos ambientalistas o lixo hospitalar Como do conhecimento da popula o brasileira o Rio Tiet que atra vessa a cidade de S o Paulo um aut ntico esgoto de dejetos e de lixo industrial a c u aberto Os efeitos da contamina o das guas doces por lixo industrial ou por dejetos de origem human
152. rica sem limites para o seu desenvolvimento por meio dela fabricada uma inestim vel quantidade de produtos os quais s o inovados em tempo recorde ensejando assim inevitavelmente o impulso para as massas consumirem de modo compulsivo O consumismo transformou se em uma esp cie de dogma credo econ mico e mania social que sugestiona e encoraja as pessoas e as massas a aspirarem ao consumo sem limites Consumir hoje um fetiche irresist vel Independente de suas consequ ncias o povo alimenta o sistema capitalista que produz o consumismo para esse mesmo povo que alimentado pela explos o de novas tecnologias Ashley 2002 Conglomerados de empresas procedem de conformidade com crit rios rigorosos de lucratividade O lucro o mais sagrado dos dogmas no sistema capitalista O empresariado faz de tudo em busca de efici ncia econ mica visando lucros sem limites Para tanto s o capazes de ignorar o compromisso com a sustentabilidade Sachs 2002 Neste cen rio de capitalismo predat rio as sociedades produzem demais e consomem demais como se o meio ambiente fosse um grande supermercado gratuito com reposi o infinita de estoque em que se privatiza o benef cio e se despreza e socializa o custo Dias 1991 p 96 Como de se esperar esse tipo de comportamento vem contribuindo para a gera o e intensifica o de problemas ambientais diversos ao redor do Globo terrestre Por inacredit vel que p
153. s o palafitas barracos de estruturas fr geis em locais com baixa ou sem nenhuma infraestrutura Eis um exemplo da prolifera o de bols es de pobreza com grande potencial para a gera o de impactos socioambientais Em conformidade com os postulados de Silva et al 2001 entre os impactos negativos resultantes da redu o de APPs e de Reserva Legal RL est o apontados os seguintes a Extin o de esp cies de muitos grupos de plantas e animais vertebrados e invertebrados b O aumento de emiss o de CO c Redu o de servi os ecossist micos tais como a poliniza o de plantas e a prote o de recursos h dricos d Propaga o de doen as hantav rus e outras transmitidas por animais silvestres como no caso do carrapato associado capivara e Intensifica o de outras perturba es inc ndios ca a extrativismo predat rio impacto de c es e gatos dom sticos e ferais efeitos de agroquimicos f O assoreamento 112 derios reservat rios e portos com claras implica es no abastecimento de gua energia e escoamento de produ o em todo o territ rio nacional Os solos s o considerados como fun es estruturais enquanto suporte f sico dos ecossistemas N o se restringem a apenas isso na verdade eles constituem funcionalidades ecol gicas diversas tais como a produ o biol gica e a regula o do ciclo hidrol gico de superf cie e depurador de efluentes minimizando dessa forma poss
154. s o muitas herbicida praguicida fungicida pesticida etc Variam bastante de pa s para pa s de continente para continente conforme os contextos geogr ficos pol ticos econ micos e socioculturais N a terminologia anglo americana por exemplo emprega se o termo pesticida que tem o significado amb guo e equivocado no que diz respeito s pr ticas de combate apenas s pestes Por outro lado praguicida considerado tamb m um termo bastante limitado pois n o diz respeito de modo exato realidade desses compostos qu micos que igualmente agem nos organismos n o considerados como sendo pragas N o obstante o termo mais popular usado atualmente no meio agr cola e na sociedade como um todo curiosamente agrot xico Segun do postulado de Paschoal 1979 o voc bulo agrot xico apresenta significados e significa es de alcance bastante amplo vez que inclui todos os produtos qu micos utilizados nos agroecossistemas destinados ao combate de pragas e doen as Ressalta se que nessa terminologia est inclu do todo o sentido da frase t xico de uso agr cola agro de agr cola agronomia etc e t xico de veneno asfixia doen a e morte Como embasamento existe uma ci ncia espec fica para tratar de tais assuntos de suas causas e sobretudo de seus efeitos qual seja a Toxicologia Utilizado por v rios estudiosos brasileiros de diferentes reas do conhecimento n o
155. s modernos a civiliza o do lixo a tem tica do Cap tulo IX Do ponto de vista te rico o texto tem o suporte de consider vel releitura bibliogr fica a despeito das dificuldades para encontrar se referencial cient fico publicado dispon vel nas livrarias nacionais Dito isto desnecess rio tecerem se coment rios aqui sobre a cientificidade do assunto a despeito da inexplic vel resist ncia e at de certa repugn ncia por parte de historiadores em escrever sobre lixo No entanto o texto um dos que mais concentram diferentes assuntos em torno das atividades humanas e da impressionante tend ncia historicamente comprovada de todos os povos para produzirem o que insepar vel de qualquer cultura os seus rebotalhos refugos res duos Ao contr rio do modo como era tratado na Idade M dia por exemplo o lixo hoje produzido em quantidades excepcionais e de mbito global mostra se diante de n s em toda sua 25 impon ncia mesmo sem ser convidado chova ou fa a sol Hoje o lixo pol tica cultura economia medicina caso de pol cia luxo carnificina desastre vitrine Tudo isso a pre os exorbitantes E o custo mais elevado do lixo aquele cujo valor a pr pria vida dos que n o o levam a s rio os da esp cie humana em carnes e ossos A Parte Dois compreende 6 seis dos 15 quinze Cap tulos desta obra S o 6 seis textos que versam sobre a Educa o Ambiental em in
156. se libertar de impurezas de m culas morais purga o purifica o da alma e de seus pecados integridade honestidade probidade simplicidade candura Houaiss Villar e Franco 2001 p 1760 Em suma o ato de limpar inerente ao que est externo alma corpo ral comportamental e social e ao mesmo tempo intr nseco ao que interno no ser humano ao que espiritual moral religioso sagrado santo etc A limpeza enquanto parte do processo civilizacional na Hist ria do Ocidente objeto fundamental nos estudos de Elias 1994 sobre a hist ria dos costumes em sua obra O Processo Civilizador Ques t es em torno de atitudes em rela o a fun es corporais tais como ato de escarrar da lavagem de assoar e assuar o nariz etc fazem parte de um imenso corol rio normativo exclusivamente voltado para atitudes civilizadas relacionadas limpeza assunto que aparece com muita frequ ncia na aludida obra que tem como marco hist rico de pesquisa a Idade M dia Conforme j relatado acima as quest es relativas lim peza em sentido amplo s o bem anteriores ao tempo da normatiza o da limpeza no Ocidente medieval estendendo se Antiguidade Oriental e Cl ssica 7 Para Eigenheer 2009 p 15 preciso ter presente que somente a partir da segunda metade do s culo XIX se passa a distinguir claramente entre lixo res duos s lidos e guas servidas
157. seres humanos estejam presentes com frequ ncia assustadora nas multim dias em qualquer latitude do Planeta Not cias sobre acidentes causados por falhas e ou por imprud ncia humanas tornaram se banais Seus conte dos carregados de subjetividade sobre o sofrimento humano recheiam p ginas de uma incalcul vel quantidade de jornais e fazem parte das trag dias teatral noticiosas das TVs Como se toda essa parafern lia tecnol gica e assaz tendencio sa n o bastasse os meios de comunica o mais acess veis e pr ticos para manter as popula es bem informadas em tempo real sobre as calamidades do cotidiano global est o dentro de suas pr prias casas em apartamentos residenciais Os Personal Computers popularmente conhecidos pela sigla PC os Note Books telefones m veis sendo o mais importante o Celular etc est o entre os mais destacados A for a fomentadora dessa produ o incontrol vel de tecnologias avan adas para interconectar pessoas de dentro de seus lares com o pa s inteiro e a partir deste com o resto do mundo a Internet Esta por sua vez t o somente a ponta do iceberg que comporta o complexo mundo das Especialista em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculda de de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA P s Graduada em Engenharia de Avalia o e Per cia e Engenharia Civil Oficial de Justi a do Poder Judici rio no Estado do Esp rito Santo Endere o
158. seus telesc pios voltados para cada quadrante dos espa os terrestres as grandes cidades desempenham papel da maior relev ncia para a compreens o de tudo o que acontece no mundo Assim as excepcionais quantidades de res duos produzidos ao redor do planeta e que n o fazem parte das paisagens urbanas est o em ltima inst ncia relacionadas s necessidades criadas nas e para as cidades Ditadas pelas metr poles globais as necessidades para se consumir s o direcionadas tanto para as massas que vivem nos espa os mutantes delas quanto para as pessoas que habitam nos espa os fora dos limites materiais das redes urbanas espalhadas ao redor do mundo fato que ao final do ano de 2011 metade da popula o mundial j habitava as cidades ou seja 3 5 bilh es de pessoas j viviam em centros urbanos A expectativa de que em 2030 esse n mero che gue aos 5 bilh es Silva 2011 p 01 Dados sobre o crescimento das popula es urbanas mundiais s o corriqueiros Com isso o aumento na produ o de lixo urbano torna se not rio a despeito de ele representar um percentual bem menor em rela o aos outros setores respons veis pela produ o mundial de lixo Waldman 2011 categ rico ao afirmar que as estimativas para a produ o de res duos urbanos oscilam entre 2 5 e 4 bilh es de toneladas por ano o que corresponde a apenas 2 5 de todo o lixo produzido no Planeta Terra Apesar de constitu rem a
159. sobremaneira porque esses educadores dever o preparar os alunos antes das visitas e poder o explorar o ambiente do Parque de conformidade com seus objetivos curriculares 6 Referencial Bibliogr fico BECKER Lisiane Educa o ambiental no zool gico municipal de Gua ba RS BR Instituto Pau Brasil de Hist ria Natural S o Paulo n 6 p 101 117 2003 BENCKE G A MAUR CIO G N DEVELEY P F e GOERCK J M Orgs A reas importantes para a conserva o das aves no Brasil parte 1 Estados do dom nio da M ata Atl ntica S o Paulo Save Brasil 2006 B RNILS R S Brazilian reptiles List of species Sociedade Brasileira deHerpetologia 2010 Dispon vel em lt http www sbherpetologia org br gt Acesso em 20 jun 2010 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente e Minist rio da Educa o Programa nacional de educa o ambiental Bras lia MMA 2005 371 BRASIL Instru o normativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Di rio Oficial da Uni o Bras lia 24 set 2008 n 185 Se o 1 p 75 83 CBRO Comit Brasileiro de Registros Ornitol gicos Listas das aves do Brasil 9 ed 2010 Dispon vel em lt http www cbro org br gt Acessado em 26 out 2010 CONSERVA O INTERNACIONAL DO BRASIL Hotspots revisitados as regi es biologicamente mais ricas e amea adas do planeta Dispon vel em lt http www conservation org br publicacoes files HotspotsRevisitados pdf gt Acesso em 03 maio
160. superf cie a escala atinge o incr vel patamar de 6 1 em rela o concentra o de zoopl ncton Instituto Ecofaxina 2009 Essa impressionante concentra o de pl sticos boiando e rodopiando em determinadas partes do Oceano Pac fico por exemplo vem contribuindo para o surgimento de um fen meno no m nimo estranho e ou bizarro verdadeiras ilhas de res duos pl sticos quando os res duos n o s o expelidos pelo mar eles b iam de acordo com as correntes mar timas se aglomeram e formam uma enorme camada flutuante principalmente de pl stico que funciona como uma esponja que concentra grande quantidade de Poluentes Org nicos Persistentes POPs caso da Grande Mancha de Lixo do Pac fico Norte que interfere no ecossiste ma pois qualquer peixe ou animal marinho que se alimenta na regi o ingere altos ndices de toxinas que de forma direta ou indireta tamb m acabam sendo introduzidos na cadeia alimentar humana Pesquisadores estimam que cerca de 80 desse sop o resultante de aterros sanit rios e de despejos de res duos realizados por pa ses banhados pelo mar J os 20 restantes prov m de navios comerciais Todo esse material que flutua deriva entre a Calif rnia EUA e o Jap o alcan a um ponto pr ximo ao noroeste da Austr lia regi o do chamado Giro do Pac fico Norte onde se d a converg ncia de quatro grandes correntes mar timas de movimento lento que atrai e possibilita o ac mulo de
161. teia viva global est o todos os sistemas vivos os elementos a ela indispens veis como as guas os solos as eleva es montanhosas e o ar que comp e as diferentes camadas da atmosfera terrestre Trata se de componentes da natureza de grande extens o e que se imaginava serem inabal veis inesgot veis e paradoxalmente pass veis de serem dominados pelo homem assim como se tenta domesticar um animal selvagem prendendo o dentro de um espa o de jardim zool gico N o bem assim O homem pode destruir partes da natureza pode poluir oceanos matar rios fazer desaparece mares extinguir esp cies animais e at contribuir para a extin o em massa no Planeta Isso inclui varrer da face da terra bilh es de sua pr pria esp cie popula es humanas inteiras No entanto a natureza se recupera Pois ela em si mesma n o pode ser eliminada sen o pelas leis que regem o Cosmos somente o que permitiu o Sistema Solar aparecer tem o pode para faz lo desaparecer Os estudos e descobertas mais recentes da F sica Astrof sica Astronomia e Cosmologia nos permitem conhecer que a Terra nossa casa algo excepcionalmente extraordin rio criado pelas leis cosmol gicas e que nela tem vida algo nico no Universo at onde se sabe hoje a vida como n s a conhecemos Essa consci ncia est longe de ser uma consci ncia de massas nem de empres rios exclusivamente preocupados com as varia es financeiras
162. ticas e ou modalidades da agricultura moderna tamb m denominada de agricultura qu mico industrial convencional e de consumo Enquanto possuidora de sustentabilidade ecol gica as t cnicas de cultivo da agroecologia privilegiam em geral a utiliza o intensiva de recursos da pr pria natureza por meio de uma m o de obra que coloca o homem em contato direto com o meio ambiente natural Trata se pois de pr ticas da antiqu ssima agricultura tradicional Entre seus princ pios naturais A agricultura tradicional praticada em pe quenas propriedades e destinada subsist ncia da fam lia camponesa ou da comunidade ind gena com a produ o de grande variedade de produtos Wolff ca 2011 p 01 Esta concep o de agroecologia na sua acep o de agricultura natural de in cio parece ing nua em face das pr ticas industriais da agricultura qu mica de consumo destinada a produzir grandes quantidades de alimentos para suprir os mercados globais em curt ssimo prazo Como se pode depreender as duas modalidades de agriculturas abordadas acima se op em literalmente enquanto a agricultura tradicio nal destina se a subsist ncia de fam lias camponesas e de comunidades ind genas a agricultura qu mico industrial destinada aos centros urba nos s grandes metr poles e megal poles tendo como finalidade a oferta de alimentos produzidos em grande escala para o consumo de bilh es de seres humanos Diante do impasse d
163. timas demonstramos neste estudo n o apenas uma postura tica e consciente em rela o ao direito pleno cidadania mas 244 sobremaneira contribuir para o aumento de consci ncia sobre a impor t ncia de se preservar o meio ambiente contribuindo para se evitarem acidentes como o do Morro do Bumba no Munic pio de Niter i RJ Ao se colocarem aquelas tr s quest es de natureza instigante na introdu o deste Cap tulo n o se tinha a pretens o de desenvolver uma pesquisa para encontrar suas respectivas respostas O prop sito foi provocar a reflex o para os leitores em geral e para aqueles que se dispuserem aprofundar o assunto em face da omiss o do Estado da perplexidade da inseguran a e dos crimes ambientais nos dias atuais 6 Referencial Bibliogr fico ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS ABNT Refer ncias bibliogr ficas NBR 14 653 S o Paulo 2002 BITTAR E C B e ALMEIDA Guilherme A de Cultura e educa o em direitos humanos e para os direitos humanos a tica do cuidado e a dignidade da pessoa humana In Curso de Filosofia do Direito 6 ed S o Paulo Editora Atlas S A 2008 p 656 658 BENASSE P R A personalidade os danos morais e sua liquida o de forma m ltipla Rio de Janeiro Forense 2003 BLACKBURN Simon Dicion rio Oxford de Filosofia Tradu o Desid rio Murcho et al Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor 1997 BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da
164. um planeta cujos recursos naturais tornam se cada vez mais escassos devido a esse aumento irrefre vel das popula es de massas sempre vidas de consumismo Caso queira se saber onde esses consumidores est o concentrados e encontram com facilidade os lugares nos quais todos os produtos de seus desejos est o dispon veis as cidades constituem os espa os materializados para tanto Contam se dezenas de milhares de cidades espalhadas pelos cinco continentes Diante da impossibilidade de se enumerar todas as cidades do mundo com suas respectivas popula es registra se a seguir o que Francisco 2011 p 01 denominou de a lista das cidades mais populosas do mundo Nessa lista s o apresentados os 20 centros urbanos onde se encontram as maiores concentra es humanas do Planeta Terra conforme dados abaixo e 1 Mumbai ndia 13 922 125 habitantes e 2 Xangai China 13 481 600 habitantes e 3 Istambul Turquia 12 569 041 habitantes e 4 D lhi ndia 12 259 230 habitantes 273 e 5 Karachi Paquist o 12 100 000 habitantes e 6 S o Paulo Brasil 11 253 503 habitantes e 7 Moscou R ssia 10 500 000 habitantes e 8 Seul Coreia do Sul 10 456 034 habitantes e 9 Pequim China 10 123 000 habitantes e 10 Jacarta Indon sia 9 125 000 habitantes e 11 T quio Jap o 8 853 000 habitantes e 12 Cidade do M xico M xico 8 841 916 habitantes e 13 Guangzou China 8 829 0
165. um conjunto de medidas de emerg ncia para outro sonhando apenas per manecer no poder ap s a pr xima elei o mas desprovidos de programas ou ambi es de longo alcance que dir de projetos 329 para uma solu o radical dos problemas recorrentes da na o Aberto e cada vez mais indefeso de ambos os lados o Estado na o perde sua for a que agora se evapora no espa o global assim como a sagacidade e a destreza pol ticas cada vez mais relegadas esfera da vida pol tica individual e subsidiada a homens e mulheres O estado reduzido dificilmente po deria conseguir ser mais que um estado da prote o pessoal Baumann 2007 31 Se a Educa o Ambiental n o sai das teorias e projetos legais para os inumer veis espa os sociais ocorre um problema de propor es inimagin vel a t o propalada sustentabilidade socioambiental distancia se cada vez mais da realidade perversa dos tempos atuais e em consequ ncia a produ o de lixo de abrang ncia global aumenta em termos exponenciais este apenas um exemplo bem simples em face dos muitos outros problemas ambientais globais Por outro lado sem pr ticas pol tico educacionais em EA todas as reas do conhecimento que deveriam ter o suporte did tico pedag gico em EA n o t m como resolver esse tipo de problema no seu processo de ensino aprendizagem Para o professor de Hist ria Ambiental por exemplo os desafios s o praticamente
166. uma mesma teia chamada de vida Surgimento da Ecologia Profunda e seus Princ pios 339 Conforme j citado acima este assunto muito pouco abordado nas pesquisas sobre o meio ambiente Por tal raz o n o popular Para os n o familiarizados com a tem tica pode soar inc moda a frase ecologia profunda pois tem algo de filos fico espiritual sagrado Apenas pessoas interessadas em aprofundar seus conhecimentos sobre Ecologia a partir de uma perspectiva que obriga o pr prio ser humano a olhar para si mesmo como filamento da grande teia da vida compreendem o real significado da uni o dos dois termos Tudo come ou no ano de 1973 quando o fil sofo noruegu s Arne Naess decidiu escrever sobre suas percep es da vida e da natureza para muito al m do conhecimento superficial de um ambientalista que observa o meio ambiente com a ideia de que ele pode desenvolver suas pesquisas imparcialmente como se ele mesmo n o fosse parte de seu pr prio objeto de estudo A Ecologia Profunda foi uma resposta vis o dominante sobre o uso dos recursos naturais Arne Naess se inclui na tradi o de pensamento ecol gico filos fico de Henry Thoreau Denominou seus estudos de Ecologia Profunda por demons trar claramente a sua distin o frente ao paradigma dominante No Brasil nessa mesma poca o Prof Jos Lutzemberger j propunha id ias semelhantes e desencadeava o movimento ecol gico brasile
167. urbanos s o os maiores contribuintes para a polui o di ria dos oceanos rios lagos etc As embarca es que navegam nas guas oce nicas n o s o portanto as nicas fontes geradoras de lixo aqu tico Cerca de 80 do lixo nos nossos oceanos e cursos d gua v m de terra atrav s do vento e de enxurradas de ruas e estradas Os outros 20 s o lan ados de navios e embarca es de pesca Instituto Ecofaxina 2009 p 01 O processo de polui o das guas no planeta n o dif cil de compreender 291 grandes popula es consomem quantidades extraordin rias de produtos para em seguida jogar fora os detritos Estes em grandes quantidades n o s o coletados tratados e destinados corretamente Os resultados s o facilmente percebidos por ambientalistas pessoas dotadas de consci n cia socioambiental etc Por m essas pessoas preocupadas com o meio ambiente compreendem um n mero nfimo quando comparado com os bilh es de seres humanos enfeiti ados pelo prazer de consumir Ainda de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Ecofaxina 2009 p 01 Quase 90 de todos os detritos marinhos s o formados por pl stico Estima se que 46 000 pe as de pl stico est o flutuando em cada milha quadrada de oceano sendo que 70 vai para o fundo Isso significa que em determinadas regi es dos oceanos onde a concen tra o de pl stico de longe excede a quantidade de algumas centenas de sacolas boiando na
168. vale destacar que algumas medidas podem ser tomadas visando se reduzir ao m nimo os efeitos nocivos da deriva de agrot xicos na cafeicultura Algumas recomenda es b sicas s o bastante apropriadas tais como a Efetuar a pulveriza o naquelas ocasi es de menor a o na velocidade do vento b Utilizar bicos adequados e corre tamente nos dispositivos pulverizadores c U sar subst ncias conhecidas como adesivos espalhantes para fixar melhor a calda nas folhas d E acima de tudo se perceber que est havendo muita distor o das got culas durante a pulveriza o cessar o trabalho at que melhores condi es ambientais ocorram e se estabilizem Este Cap tulo resultado de um estudo desenvolvido em n vel de Especializa o em Educa o e Direito Ambiental t o somente uma pequena contribui o no sentido de busca para minorar os estragos causados ao meio ambiente em geral Sua especificidade a deriva de agrot xicos no processo do cultivo do caf longe est de esgotar os problemas decorrentes desse procedimento utilizado na cafeicultura Certamente outras pesquisas sobre novas modalidades de combate s pragas que atacam o cafeeiro surgir o Assim fica se na expectativa de que produtos agrot xicos menos agressivos sejam descobertos e que os cuidados relacionados s t cnicas para a aplica o desses produtos tornem se eficientes de fato Sem um meio ambiente sustent vel n o haver solos favor veis para o est
169. vem preocupando ambientalistas em geral desde o final do s culo passado A invas o incontida de lixo ao redor do Planeta Terra est tomando as propor es de uma guerra sin gular ocasionada pela humanidade uma guerra contra a vida em toda sua diversidade colocando em risco a sanidade de bacias hidrogr ficas florestas solos continentes e at os oceanos Neste t pico prop e se desenvolver um texto resumido sobre assunto que segundo entendimento 217 do autor deveria ser estudado com mais acuidade possibilitando que muito mais pessoas tivessem conhecimento sobre os perigos da invas o do mundo pelo lixo vis vel produzido nas cidades e sobretudo pelo lixo invis vel produzido nos imensos espa os fora das cidades con forme exposi o de dados a seguir 5 1 Breves coment rios sobre os desafios da Era do lixo Para alguns estudiosos vivemos na Era do lixo J para outros trata se de A Civiliza o do lixo Tanto a primeira qualifica o quanto a segunda parecem nos pejorativas e mesmo sendo inc modas n o s o injustas em rela o ao objeto de estudo Existem socioambientalistas que s o taxativos e preferem juntar as duas maneiras de caracterizar nossos tempos utilizando o termo sujeira para denunciar o lixo do mundo como grande problema para toda a humanidade Poucas quest es sus citam tantas pol micas quanto o lixo N o por outra raz o sen o pelo fato do probl
170. 0 a popula o mundial rondaria os 1650 milh es 1 bilh o e 650 milh es de habitantes No dia 11 de Julho de 1985 o planeta atingiu a marca de 5000 milh es 5 bilh es de pessoas e em 12 de Outubro de 1999 essa marca era de 6000 milh es 6 bilh es de habitantes Desde meados do s culo XVII at sensivelmente aos anos que se seguiram ao fim da Segunda Guerra M undial 1950 a evolu o da popula o mundial ca racterizou se por evidenciar um ritmo r pido de crescimento em virtude da diminui o das taxas de mortalidade nos pa ses mais desenvolvidos os que tinham iniciado a Revolu o Industrial e a manuten o de elevadas taxas de natalidade o que originava taxas de crescimento natural elevadas Esta fase conhecida por REVOLU O DEMOGR FICA A p s 1950 e at aos nossos dias assistimos a uma evolu o populacional a um ritmo muito r pido ou explosivo devido exist ncia de taxas de natalidade muito elevadas nos pa ses menos desenvolvidos e descida generalizada das taxas de mortalidade em todo o mundo Os pa ses menos desenvolvidos recebem frequentes ajudas dos pa ses mais ricos no plano m dico sanit rio que 177 ajudou a diminuir os seus ndices de mortalidade Assim a popula o aumentou a um ritmo nunca assistido este per odo conhecido pela EXPLOS O DEMOGR FICA Evolu o da Popula o M undial 2012 p 01 02 Esta breve introdu o de registros sobre o processo do cresci mento popu
171. 00 habitantes e 14 Nova York Estados Unidos 8 363 710 habitantes e 15 Wuhan China 8 001 541 habitantes e 16 Lagos Nig ria 7 937 932 habitantes e 17 Teer Ir 7 873 000 habitantes e 18 Kinshasa Rep blica Democr tica do Congo 7 843 000 habitantes e 19 Lima Peru 7 605 742 habitantes e 20 Londres Reino Unido 7 557 000 habitantes De acordo com o conte do do texto de Francisco 2011 os da dos acima foram fornecidos divulgados pelo Fundo de Popula o das Na es Unidas UNFPA sigla em l ngua inglesa no ano de 2011 importante esclarecer ainda que as popula es computadas est o restritas ao espa o municipal de cada cidade n o sendo inclu das as popula es de munic pios circunvizinhos Dito de outro modo a cidade mais po pulosa do mundo hoje Mumbai ndia com uma popula o de quase 14 milh es de habitantes Esse n mero menor do que a popula o da Grande Mumbai que engloba as popula es de munic pios ao redor e que se desenvolvem sombra de Mumbai As grandes concentra es urbanas tamb m conhecidas como megal poles s o por natureza as sustadoras Trata se das cidades globais que determinam o destino do mundo na p s modernidade apropriadamente comentado por Bauman 2009 em sua obra j referenciada acima 4 2 As cidades como centros deposit rios no complexo processo de produ o de res duos em escala global O lixo parte inte
172. 00 unidades de constru es distribu das apenas numa faixa de 10 metros a partir do centro do leito do rio s o resid ncias desprovidas de qualquer tipo de instrumento para o destino dos efluentes produzidos a n o ser o pr prio rio que passa pelos p s dessas constru es poder amos concluir que s o lan ados em m dia 73 200m de esgoto nos rios Alegre e Concei o por ano apenas numa faixa de 10 metros N esta Imagem 01 bastante realista pode se verificar a ocupa o irregular e agressiva da zona que compreende a A PP a qual deveria ser respeitada e estar com seus 30 metros de extens o preservados Esta pr tica abusiva e predat ria al m de jogar nas guas dos rios res duos diversos contribui drasticamente para acelerar os processos de eros o deslizamento de encostas assorea mento do leito e por consequ ncia ensejar com grande facilidade as enchentes ocasio nando preju zos socioambientais de grande poder destrutivo Na Imagem 02 cujo local fica pr ximo a uma nascente que abastece o Rio Concei o podemos observar com bastante clareza a aus ncia da vegeta o ciliar num raio de 50 metros ao redor da nascente desse rio Este fato est em desacordo com os princ pios recomendados no Art 3 da Resolu o CONAMA n 303 2002 A situa o torna se mais agravante ao verificar se que toda a rea ao redor dessa nascente est sob 8 A Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 e Imagem
173. 1991 201 As novidades para o historiador ambientalista iniciante que l esse texto de Worster 1991 v o surgindo passo a passo par grafo ap s par grafo sem ser redundante nem muito bvio ou simplista E nfatiza se que n o se trata de um discurso sobre uma hist ria ambiental exclusiva dos EUA ou sobre uma hist ria ambiental global no sentido de totalizante ou uma sem diversidades Do mesmo modo como se pontuou no Cap tulo que a Hist ria plural para o historiador norte americano existem hist rias ambientais tamb m no plural Sem d vida a grande diversidade de assuntos pesquisados e apresentados pelos mestres da Escola dos Annales serve de referencial Por m longe est de ser dominante A consci ncia de que a Hist ria Ambiental n o se pretende ser uma hist ria da natureza nem poderia uma constante Os registros sobre o fato de que a natureza por si mesma suficiente e independente do homem s o v rios e reveladores Sem muita demora o leitor vai se apercebendo de que o historiador ambientalista em quest o um iconoclasta sem se mostrar luz do dia gratuitamente o homem cartesiano pensou em controlar a seu bel prazer o ambiente em que vive ou o ambiente ao seu redor mas aos poucos vai percebendo que suas asas de cera v o se derretendo na propor o em que seus voos se aproximam do sol impressionante que no limiar do s culo XXI os ran os do mecanicismo cartesiano estejam ainda t
174. 2 Hoje a Conven o de Estocolmo sobre Poluentes Org nicos Per sistentes assinada por cerca de 180 pa ses restringe o uso do composto a casos especiais de controle de vetores de doen as No Brasil a fabrica o importa o exporta o manuten o em estoque comercializa o e uso do DDT s foram proibidos em 2009 Pereira 2012 p 01 03 Os efeitos extremamente perigosos do DDT foram motivos para rea es as mais diversas sobretudo na Europa e Estados Unidos da Am rica Quando pulverizado no meio ambiente em geral guas so los fauna e flora o produto t xico matava insetos e contaminava tudo o que atingia Os efeitos do veneno n o se restringiam apenas morte de animais marinhos da vida nas guas dos rios de animais em geral e de planta es mas oferecia riscos em potencial sa de humana N o obstante a rea o da sociedade em geral a ind stria qu mica insistia em produzir o DDT e vender para agricultores e profissionais comerciantes de outros setores da economia industrial Os protestos prosseguiram at culminarem com a publica o do livro Primavera Silenciosa de autoria da bi loga marinha Rachel Louise Carson que foi amea ada politicamen te em diferentes ocasi es mas n o desistiu de seu intento interromper a guerra do DDT contra a natureza e contra a sa de dos seres humanos que estavam em contato direto e indireto por meio da ingest o de alimentos contaminados com o produto Cu
175. 2010 FICHER Nilton Bueno Educa o n o escolar de jovens e adultos e educa o ambiental um balan o da produ o de conhecimentos R evista e curriculum S o Paulo v 5 n 1 Dez 2009 FROST Darrel R 2011 Amphibian Species of the World an Online Reference Version 5 5 31 January 2011 Dispon vel em lt http research amnh org vz herpetology amphibia gt American Museum of Natural History New York USA Acesso em 10 jan 2011 IUCN 2010 IUCN Red List of Threatened Species Version 2010 1 Dispon vel em lt www iucnredlist org gt Acesso em 25 jun 2010 LANI Jo o Luiz Org Atlas dos ecossistemas do Esp rito Santo Vit ria Eama Vi osa UFV 2008 MACHADO A M B DRUMMOND G M PAGLIA A P Orgs Livro vermelho da fauna brasileira amea ada de extin o 2v 12 ed Bras lia MMA Belo horizonte Funda o Biodiversitas 2008 1420 p MAROTI Paulo Sergio E duca o e interpreta o ambiental junto comunidade do entorno de uma unidade de conserva o 2002 145f Tese Doutorado Universidade Federal de S o Carlos UFSCar S o Paulo 2002 MEDEIROS Rodrigo NUNES FREITAS A F STEIN F F G SANTOS A R CARDOSO L P MAGALHAES M PERON J MEIRELES C reas protegidas privadas como instrumento de inser o local e inclus o social das comunidades do entorno o caso do 372 Parque Ecol gico da Michelin no Rio de Janeiro In II Seminario de Areas Protegidas e
176. 371 3 Todos os direitos reservados A reprodu o n o autorizada desta obra por qualquer meio no todo ou em parte constitui viola o de direitos autorais conforme Lei n 9 610 de 19 02 1998 Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes e Vera L cia de Souza Vieira Organizadores HIST RIA MEIO AMBIENTE E EDUCA O AMBIENTAL Contextos e Desafios Ana Cristina Venturini Daniella Gon alves de Moraes Danieli Dardengo Baptistini Edimar Almeida da Cruz Elisa Hiroko Ishikawa Emiliana Souza Salom o Fagner Fernandes Gazzoni Giuliane Nogueira Resende Cortes de Oliveira Jacqueline Fernandes Cardozo Jord o Costa Jos Mauriene Ara jo Felipe Larissa Teixeira Soares Luciana Ferreira da Silva Maria In s Azevedo de Abreu Mila Venial Pedro Rog rio de Paz Samira Silveira Campos Suprema Editora Visconde do Rio Branco MG 2012 A natureza atinge a perfei o mas o homem nunca H uma formiga perfeita uma abelha perfeita mas o homem perpetuamente inacabado ao mesmo tempo um animal inacabado e um homem inacabado Essa falta incur vel de acabamento separa o dos outros seres vivos pois na tentativa de acabar se o homem se torna um criador e pode tornar se tamb m um destruidor Al m disso a incur vel falta de acabamento conserva o perpetuamente imaturo perpetuamente capaz de aprender e crescer Eric Hoffer Reflex es sobre a condi o humana SUM RIO PREF CIO Vera L cia
177. 4 nov 2012 RINAUDO M 2006 Chitin and chitosan properties and applications Prog Polym 31 603 632 RODRIGUES Leonardo Estudo de agrot xicos usados em agricultura atrav s da t cnica de difra o de Raios X 2012 89f Disserta o Mestrado em Engenharia Nuclear Instituto Alberto Luiz Coimbra de P s Gradua o e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio 220 de Janeiro Rio de Janeiro 2012 STAMFORD T C M STAMFORD T L M STAMFORD N P NETO B B CAMPOS TAKAKI G M 2007 Growth of Cunninghamella elegans UCP 542 and production of chitin and chitosan using yam bean medium Electronic Journal of Biotechnology 10 8 VIEIRA Lino Aduba o foliar 2012 Dispon vel em lt http w ww ebah com br content A BA AA As MA D adubacao foliar gt A cesso em 23 dez 2012 WOLFF Luis Fernando Agricultura ecol gica agricultura sustent vel e sistemas ecol gicos de cultivo agricultura qu mica x agricultura ecol gica Dispon vel em lt http w ww agrisustentavel com doc tipos htm gt A cesso em 17 dez 2012 221 Cap tulo VII BREVE ESTUDO SOBRE AVALIA O DA INDENIZA O POR DANOS MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTES AMBIENTAIS Elisa Hiroko Ishikawa Emiliana Souza Salom o A ocorr ncia de acidentes ambientais nunca foi t o frequente nunca esteve em graus t o elevados de evid ncia como na atualidade lament vel que as manchetes sobre desastres ambientais envolvendo
178. 5 causando o exterm nio em massa das popula es dessas duas cidades japonesas Por m o s culo XX continua sendo ainda hoje um desafio para se compreend lo Ele resiste em afastar se dos tempos em que vivemos A heran a do s culo XX muito rica e amb gua comportando muitas experi ncias revolu es evolu es e crises n o s do mundo ambiente em que se vive mas a crise do ser humano como tal Nunca a exist ncia foi t o questionada e a sanidade humana colocada em d vida como no s culo passado Da aquela sensa o de falta de rumo ou de inseguran a Bauman 1998 nos tempos em que vivemos Das Fontes Pr Hist ricas do Ambientalismo Hist ria Ambiental O assunto hist ria ambiental ou hist ria ecol gica n o visto com bons olhos pelos academicistas de carteirinha aqueles que adotam ideias e atitudes especulativas sem efeitos pr ticos At os que se definem como acad micos no sentido bizantino do termo possuidores de mentes menos engessadas do que os seus colegas istas de ismo doutrina dogma sistema torcem as pontas de seus narizes 35 quando ouvem algum coment rio sobre aquele assunto Hist ria Ambiental O que viria a ser uma hist ria da natureza Deve ser coisa muito nova em come o de estrutura o ainda pouco conhecida Se n o bem conhecida ou permanece ainda uma novidade o fato que a Hist ria Ambi
179. 7 13 html gt Acesso em 13 set 2012 CARVALHO J W Emery de Top nimos e ep nimos capixabas 129 Cadernos de Hist ria n 28 Vit ria Instituto Hist rico e Geogr fico do Esp rito Santo 1999 CUNHA S B GUERRA A T J Avalia o e Per cia Ambiental 6 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2005 ESP RITO SANTO Estado Plano de Manejo vers o resumida Parque Estadual da Cachoeira da Fuma a Alegre MRS Estudos Ambientais 2001 45 p a tan Plano Diretor do M unic pio de Alegre 2006 Art 17 e 18 Incisos HI IV e V Alegre 2006 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Vocabul rio B sico de Recursos Naturais e M eio Ambiente 2 ed Rio de Janeiro CDDI 2004 332 p Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Censo Demogr fico Esp rito Santo Dispon vel em lt www ibge gov br gt Acessado em 10 ago 2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Censo Demogr fico Esp rito Santo 2010 Dispon vel em lt www ibge gov br gt Acesso em 20 set 2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Alto Capara Dispon vel em lt http biblioteca ibge gov br visualizacao dtbs minasgerais altocaparao pdf gt Acesso em 27 nov 2012 IJSN Instituto Jones dos Santos Neves Cadernos de Pesquisa Leis urban sticas dos munic pios do Esp rito Santo Vit ria 2008 60 p Instituto Jones dos Santos Neves Perfil Municipal Capara Alegre M
180. 77 543 11709 pdf gt Acesso em 19 maio 2010 PELICIONI Maria Cec lia Focesi Educa o ambiental qualidade de vida e sustentabilidade Sa de e Sociedade S o Paulo v 7 n 2 p 19 31 1998 RODRIGUES ngela C ssia Impactos s cio ambientais dos res duos dos equipamentos el tricos e eletr nicos estudo da cadeia p s consumo no Brasil 2007 303 p Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo da UNIMEP Santa B rbara D Oeste 2007 SACHS Ignacy Caminhos para o desenvolvimento sustent vel 32 ed Rio de Janeiro Garamond 2002 95p SCARLATO Francisco Capuano PONTIN Joel Arnaldo Do Nicho ao Lixo 14 ed S o Paulo Atual 1992 TAVARES Ademario Santos FERREIRA Fernando de P A TORRES Pablo M de A Design e lixo eletr nico possibilidade de reaproveitamento de componentes eletr nicos In 2 SIMP SIO BRASILEIRO DE DESIGN SUSTENT VEL 2009 S o Paulo Anais S o Paulo Rede Brasil de Design Sustent vel 2009 ZANETI Izabel Cristina B B et al As sobras da modernidade Porto Alegre RS Corag 2006 431 CONSIDERA ES FINAIS DA HIST RIA AMBIENTAL CONTRIBUI O SOCIOEDUCACIONAL INCENTIVO E CONSCIENTIZA O ECOL GICA Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes Ao t rmino desta obra fazemos uso das poucas p ginas dispon veis para tecer alguns come
181. 9 e Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano Lei n 10 257 01 j como inst ncias merecem destaque o Conselho 103 Nacional de M eio Ambiente e A genda 21 Brasileira Philippi Jr amp Bruna 2007 p 618 657 e p 946 968 Em se tratando da problem tica sobre a degrada o do meio ambiente infere se que para a gest o ambiental ocorrer na pr tica ela depende de pol ticas p blicas operantes de fato para que haja exist ncia da sustentabilidade por exemplo No entendimento de Philippi Jr amp Bruna 2007 pol ticas p blicas e gest o ambiental em qualquer m bito nacional municipal regional etc envolvem quest es integradas isto a es relacionadas entre si as quais n o devem n o podem em nenhuma circunst ncia serem tratadas de modo isolado Somente por meio da conjun o dessas quest es poss vel o funcionamento pr tico de pol ticas do e para o meio ambiente Em conjunto formam as denominadas pol ticas p blicas ambientais Por seu turno estas s o reconhecidas e apontadas como sendo condi o indispens vel para o estabelecimento de um sistema integrado interligado e auto suficiente sustent vel que atue como motivo precursor da intera o harm nica entre homem e meio ambiente E ntretanto essas proposi es de nada adiantam enfatizam Philip piJr amp Bruna 2007 se elas permanecem apenas no contexto do pol tico dos discursos das discuss es te rico legislativas Em consequ n
182. A Em sentido geral admite se que 100 dos alunos t m acentuado grau de consci ncia sobre a import ncia da EA pois responderam tratar se de um assunto relevante para sua carreira profissional Em seguida fez se um questionamento mais espec fico Dessa vez enfocando se a aplicabilidade da EA no dia a dia de cada um desses estudantes ou seja no exerc cio da pr tica Resultado as respostas variaram consideravelmente conforme registro na Figura 03 384 N vel de import ncia e aplicabilidade que a Educa o Ambiental considerada pelos entrevistados O Importante e f cil de se trabalhar E Importante por m dif cil de se trabalhar Figura 03 N vel de import ncia dada EA e considera es sobre sua apli cabilidade no exerc cio da pr tica segundo o ponto de vista dos acad micos A despeito de cem por cento de os alunos terem considerado a EA um assunto muito importante para suas carreiras como Bi logos no quesito referente ao exerc cio pr tico ser ou n o ser a EA dif cil de ser aplicada e ou trabalhada no dia a dia esses alunos demonstraram ter pontos de vista divergentes Dos quarenta acad micos 55 afirmaram que este um tema f cil de trabalhar no seu dia a dia enquanto os 45 restantes n o concordaram e entenderam tratar se de um assunto dif cil de lidar Estes dados apontam sem d vida alguma para o fato de que o papel de Institui es de Ensino Superior em contribuir para o au
183. A SEPARA O m17 DOR PELA ESPERA 018 DOR PELA SAUDADE 519 DOR DO LUTO 520 DOR DA SOLID O Figura 01 Gr fico de psique e classifica o de dores A ilustra o logo acima Figura 01 um formato de represen ta o da psique na modalidade de um c rculo dividido em 20 vinte partes iguais Cada uma dessas partes corresponde a uma dor Percebe se que diante da dificuldade para se quantificar o que por natureza n o se pode computar o c rculo representa um todo igual ao n mero 100 Este foi fracionado em 20 peda os correspondendo cada um a 5 cinco por cento do todo circular que se imaginou ser a psique Ao lado do c rculo est o circunscritos 20 vinte nomes de dores aparentemente diferentes entre si e matematicamente quantific veis bem ao estilo cartesiano mecanicista de pensamento e em perfeita harmonia com o pensamento positivista Na verdade todas essas 20 vinte dores pode riam ser caracterizadas de conformidade com os cinco grupos principais respons veis pelo funcionamento daqueles fatores instintivos pontuados por Jung 1986 mais acima Na falta de algo concreto material que Justifique um formato quantitativo da psique os dados da Figura 01 s o um suporte fundamental para que no Direito Moral se possa avaliar o reparo indenizat rio por danos morais inclu dos tamb m os decorrentes de acidentes ambientais 237 4 Crit rio para Calcular o Valor da Indeniza o po
184. As Grandes Navega es compreendendo de modo geral o per odo entre 1488 e 1520 3 A 176 Revolu o Industrial 1750 1870 4 A Revolu o Americana 1763 1783 5 A Revolu o Francesa 1789 1799 6 A Primeira Guerra Mundial 1914 1918 7 A Segunda Guerra Mundial 1939 1945 8 Revolu o T cnico cient fica a partir de 1945 com o fim da Segunda Guerra Mundial continuando cada vez mais revolucion ria e acelerada nos dias de hoje 9 A Revolu o Cultural Chinesa 1966 1968 e 10 A Revolu o da Inform tica desde 1970 at os dias atuais caracterizada por ser a mais impactante das revolu es tecnol gicas com inova es ininterruptas em um ritmo considerado vertiginoso M uitas outras mudan as ocorreram e apresentaram se como deci sivas para que a povoa o do mundo explodisse como efeito desses fatos hist ricos marcantes na evolu o e revolu es da humanidade desde o per odo das Grandes Navega es No entanto considera se a Revolu o Industrial e a Revolu o Francesa como tendo sido os dois fatores de maior impacto na reconfigura o do mundo em termos po l ticos econ micos cient ficos t cnicos culturais comunicacionais e como n o se pode deixar de mencionar ambientais e socioambientais Por volta de 1500 estima se que a popula o mundial n o ultrapassasse os 500 milh es de habitantes Em 1800 essas estimativas apontam para cerca de 980 milh es Em 190
185. Cap tulo XXXI In Mitologia v II S o Paulo Abril Cultural 1973 p 497 512 N VOA Jorge Org A hist ria deriva um balan o de fim de s culo Salvador Universidade Federal da Bahia 1993 OLIVEIRA Rog rio Ribeiro de ENGEMANN Carlos Hist ria da paisagem e paisagens sem hist ria a presen a humana na Floresta Atl ntica do Sudeste brasileiro Revista E sbo os Florian polis v 18 n 25 p 9 31 ago 2011 REALE Giovanni ANTISERI Dario Hist ria da filosofia v II S o Paulo Edi es Paulinas 1990 RIBEIRO Wagner Costa Meio ambiente em busca da qualidade de vida In PINSKY amp PINSKY Orgs Hist ria da cidadania 32 ed S o Paulo Editora Contexto 2005 p 398 417 69 RIBEIRO Wagner Costa Meio ambiente em busca da qualidade de vida In PINSKY amp PINSKY Orgs Hist ria da cidadania 32 ed S o Paulo Editora Contexto 2005 p 398 417 WALDMAN Maur cio Cidadania ambiental natureza e sociedade como espa o de cidadania In PINSKY amp PINSKY Orgs Hist ria da cidadania 3 ed S o Paulo Editora Contexto 2005 p 544 561 WORSTER Donald 1982 Dust bowl the southern plains in the 1930 s Oxford Oxford University Press SOSER EE 1985 Nature s economy history of ecological ideas Cambridge Cambridge U niversity Express WORSTER Donald Para fazer hist ria ambiental E studos Hist ricos Rio de Janeiro vol 4 n 8 1991 p 198 215 10 Cap tulo
186. Catarina por exemplo poderiam tamb m ter sido previstos a tempo e impedidos caso o Poder P blico estivesse mais atento aos motivos que levam esses tipos de acidentes ambientais acontecerem no Brasil com tanta frequ ncia As pessoas que ocupam as reas de risco t m alguma culpa mas o povo faz as coisas sem muita consci ncia Cabe principalmente ao poder p blico a tarefa de educar e preparar a popula o para impedir que as trag dias aconte am UOL Not cias 2010 2 Indeniza o por Danos Morais Em sentido amplo o termo indeniza o significa ato a o ou efeito de indenizar e ou ser indenizado Em Direito C vel diz respeito repara o financeira por perda patrimonial provocada ou outrem repara o financeira por dano material ou moral causado pela pr tica de ato il cito Houaiss 2001 p 1603 Seja em quaisquer situa es a indeniza o um procedimento compensat rio de repara o de algum tipo de preju zo tamb m uma emenda que tem como finalidade a sa tisfa o da s parte s prejudicada s No que concerne especificidade do assunto central deste t pico o qual hoje parte intr nseca e tema de discuss es no mbito do Direito Moral entendemos ser importante para os leitores em geral terem no o sobre o significado dos termos Danos Morais Em Savatier apud Gabriel 2002 p 2 encontramos o seguinte cc dano moral qualquer sof
187. G 3 10 26 40 set 2003 p 26 40 2003 219 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro 102 Ed Tradu o de Catarina Eleonora F da Silva e Jeanne Sawaya S o Paulo Cortez Bras lia DF UNESCO 2005 MOURA A O S ntese e aplica o de magadi ta na libera o controlada de herbicidas 2008 126f Disserta o Mestrado em Qu mica Instituto de Qu mica Universidade Federal de Bras lia Bras lia 2008 MOURA Erik William amp GRAMOLELLI J NIOR Fl vio Incorpora o de Biocida em Polipropileno R evista E ngenho J undia S o Paulo vol 1 Editora UniAnchieta p 01 55 2009 MOUSINHO Patr cia Gloss rio In TRIGUEIRO Andr Org M eio ambiente no s culo XXI 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de aneiro Sextante 2003 p 332 367 COMISS O MUNDIAL DA ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS ONU Relat rio Brundtland Meio Ambiente e Desenvolvimento 1987 PASCHOAL A D Pragas praguicidas e a crise ambiental problemas e solu es Rio de Janeiro FGV 1979 PEREIRA Elenita M alta Rachel Louise Carson ci ncia e coragem 2012 Dispon vel em lt http cienciahoje uol com br revista ch 2012 296 rachel carson ciencia e coragem gt A cesso em 01 nov 2012 RICARDO Sedley Dicion rio T cnico Ambiental 2011 Dispon vel em lt http w ww slideshare net sedleyricardo dicionrio tenico ambiental gt A cesso em 1
188. Hist ria N 28 l se o seguinte Capara De Ca apara tapada de paus 100 tortos ou trincheiras de paus tortos para vedar a passagem Carvalho 1999 p 34 A microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o est loca lizada no Capara Capixaba Dentro desse espa o geogr fico formado por um consider vel n mero de munic pios encontra se o M unic pio de Alegre ES Por sua vez o Capara Capixaba faz parte de consider vel extens o da Serra do Capara onde est localizado o Parque Nacio nal do Capara dividido entre os Estados do Esp rito Santo e de Minas Gerais A Serra do Capara est localizada na divisa entre os estados de Minas Gerais e Esp rito Santo e abrange o Pico da Bandeira com 2 891m de altitude A beleza c nica o relevo acentuado que apresenta as maiores altitudes do sudeste brasileiro al m da vulnerabilidade face especula o imobili ria e expans o de fronteiras agr colas motivaram a cria o do Parque Nacional do Capara criado pelo Decreto Federal n 50 646 de 24 de maio de 1961 O Parque Nacional do Capara possui uma rea de 31 853 ha e localiza se entre os paralelos 20 19 S e 20 37 S e os meridianos 41 43 W e 41 53 W com aproxi madamente 70 das terras do parque concentradas no Esp rito Santo Machado 2012 p 09 13 Esta breve explana o sobre o contexto e localiza o geogr fica do Parque Nacional do Capara tem como objetivo informar
189. I S BITENCOURT J A G Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustent vel PMDRS Prefeitura Municipal de Alegre Secretaria M unicipal de A gricultura e M eio Ambiente 2010 ARAUJO G H S ALMEIDA J R GUERRA A J T Gest o Ambiental de reas Degradadas 2 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2007 ARAUJO L A Danos ambientais na cidade do Rio de Janeiro In Impactos ambientais urbanos no Brasil GUERRA A J CUNHA S B 4 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2006 p 347 402 BRASIL Lei 4 771 de 15 de setembro de 1965 C digo Florestal Brasileiro Bras lia DF BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia Senado Federal Centro Gr fico 1988 BRASIL Resolu o No 32 de 15 de outubro de 2003 Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Publicado no Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF em 17 dez 2003 Resolu o n2001 de 23 de janeiro de 1968 Disp e sobre os casos excepcionais de utilidade p blica interesse social ou baixo impacto ambiental que possibilitam a supress o de vegeta o de APP Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 29 mar 2006 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama res res001 res36906 xml gt Acesso em 22 Out 2010 EO Resolu o CONAMA N 303 2002 Disp e sobre par metros defini es e limites de reas de Preserva o Permanente Data da legi
190. IA easan aen arna amaaniks 45 19 R 481 70 3 K Perda apenas de alguns bens da casa recuperou tudo em 30 dias 40 25 R 566 70 3 Invas o de imund cie nos pisos lama esgoto produtos qu micos sem danos limpo em 48h 40 12 5 R 283 35 2 M Sem perdas sem les o apenas SUATO C O renerenirecminirancaorsaan 35 10 R 198 35 1 VALOR M XIMO 100 360 R 20 400 00 100 O leitor pode averiguar nos resultados constantes da Tabela 02 acima que os dados apontam para o fato impressionante e mesmo inc modo de que o maior tempo de sofrimento n mero de dias de sofri mento vivido por seres humanos d se pela perda total da casa pr pria inclu dos neste caso muito particular os pertences materiais m veis carro eletrodom sticos etc 360 e n o como era de se esperar pela perda de parentes de 1 grau 330 por exemplo No entanto oportuno ressaltar que em muitas das vezes que esse tipo de infort nio ocorre al m da perda humana os demais membros da fam lia ficam lite ralmente jogados nos asilos por certo tempo e passado esse prazo esses despossu dos de suas casas e outros bens materiais s o posteriormente depositados jogados nas ruas dos espa os urbanos como se fossem lixo humano Talvez essa pr tica vergonhosa e criminosa por parte do 241 Estado de Direito e perante os Direitos Humanos ocorra em consequ ncia do descaso do Poder P blico de sua omiss o em pre
191. II Percep o ideologia valor Finalmente nesse que o ltimo n vel do programa da nova hist ria ambiental abordam se quest es de ordem te rica e assaz abstratas De modo abrangente essas quest es dizem respeitos s ideias exclusividade dos seres humanos Bastam alguns princ pios de filosofia para se saber que posturas o homem vem tendo no que diz respeito sua exist ncia e no que se refere a esta diante do mundo Porque o homem se pergunta sobre si mesmo e sobre o que existe ao seu redor ele est no tormento inexprim vel e sem nome que o impele procura e pesquisa bem ou mal sucedida A exist ncia nos leva a compreender que o humano ser em situa o vinculado ao mundo e aos outros B uzzi 2001 p 31 32 Para o historiador ambiental o N VEL III apresenta se como sendo o mais complexo pois est relacionado s intera es consideradas mais intang veis por ser uma exclusividade do ser humano Os tr s termos inscritos nesse n vel percep o ideologia e valor fazem parte daquilo que no homem estritamente mental ps quico de car ter intelectual da natureza mental humana que brotam todos os tipos de percep o que na pr tica s o denominados de valores ticos morais mitos leis est tica o sagrado etc em oposi o ao a tico ao pecado profano feio etc Trata se de estruturas mentais de significa es e significados que ao longo dos tempos permearam a ps
192. II da Hist ria Ambiental est introduzida a quest o socioecon mica na medida em que esta interage com o ambiente A qui nos preocupamos com ferramentas e trabalho com as rela es sociais que brotam desse trabalho com os diversos modos que os povos criaram de produzir bens a partir de recursos natu rais Os modos de produ o s o um desfile intermin vel de estrat gias t o complexas nas suas taxonomias como a mir ade de esp cies de insetos que prosperam nas copas das rvores de uma floresta mida Em termos gerais podemos falar dos modos de produ o como ca a e coleta agricultura e moderno capitalismo industrial M as esse apenas um es bo o cru de qualquer taxonomia completa o historiador ambiental deseja saber que papel a natureza teve na moldagem dos m todos produtivos e inversamente que impactos esses m todos tiveram na natureza Este o di logo imemorial entre ecologia e economia Embora derivando das mesmas ra zes etimol gicas as duas palavras vieram a denotar duas esferas distintas e por um bom motivo nem todos os modos econ micos s o ecologicamente sustent veis Alguns duram s culos at mil nios enquanto outros aparecem rapidamente e somem como fracassos adaptativos E em ltima inst ncia ao longo do tempo nenhum modo se adaptou perfeitamente 66 ao seu ambiente Caso contr rio teria havido pouca margem para a hist ria Worster 1991 p 202 209 NIVEL I
193. Inclus o Social 2006 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro 2006 MOREIRA Danielle de Oliveira COUTINHO Bruno Rocha MENDES S rgio Lucena O status do conhecimento sobre a fauna de mam feros do Esp rito Santo baseado em registros de museus e literatura cient fica Biota Neotrop 8 2 163 173 2008 PASSAMANL Marcelo e MENDES Sergio Lucena Orgs E sp cies da fauna amea adas de extin o do E sp rito Santo Vit ria Ipema 2007 PAZ Pedro Rog rio de VENTURINI Ana Cristina Parque de Fauna Itapemirim Fazenda Uni o Cachoeiro de Itapemirim ES Vila Velha Faunativa 2008 Proposta de implanta o do Parque de Fauna Itapemirim PFIT DES RENO Conhecendo nossos animais cartilha educativa Parque Ecol gico Itapemirim uma aventura diferente Cachoeiro de Itapemirim Faunativa 2009 Proposta E Sa Programa piloto 2009 relat rio das visitas monitoradas Parque ecol gico Itapemirim Vila Velha Faunativa 2010a Relat rio a Parque E col gico Itapemirim Programa de visita o p blica 2010 Vila Velha Faunativa 2010b Cartilha de atividades encontro com a natureza Cachoeiro de Itapemirim Grupo Itapemirim Faunativa 2010c RAMOS Aparecida Demoner GASPARINI Jo o Luiz Anf bios do Goiapaba a u Fund o estado do Esp rito Santo Vit ria Gr fica Santo Ant nio 2004 REIS N R PERACCHI A L PEDRO W A LIMA I P Orgs M am feros do Brasil Londrina N lio R
194. Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes Vera L cia de Souza Vieira ORGANIZADORES HIST RIA MEIO AMBIENTE E EDUCA O AMBIENTAL Contextos e Desafios ss Uprema Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes Vera L cia de Souza Vieira Organizadores HIST RIA MEIO AMBIENTE E EDUCA O AMBIENTAL Contextos e Desafios Suprema Editora Visconde do Rio Branco MG Livros da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA publicados pela Suprema Editora Educa o Governan a e Direito Ambiental Ensaio sobre os espa os antropizados 2010 Hist ria Meio Ambiente e Educa o Ambiental Contextos e desafios 2012 FAFIA FACULDADE DE FILOSOFIA CI NCIAS E LETRAS DE ALEGRE ES AUTARQUIA MUNICIPAL Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Hist ria Presidente da Autarquia Jos Guilherme Aguilar Diretora da FAFIA Vera L cia de Souza Vieira Coordenador do Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Hist ria Dami o Amiti Fagundes Professor convidado do Programa de P s Gradua o em Hist ria Jos Mauriene Ara jo Felipe Editora o Jos Mauriene Ara jo Felipe Revis o T cnica e Textual Jos Mauriene Ara jo Felipe Maria Francisca Moreira Sobreira Dami o Amiti Fagundes Capa Jos Mauriene Ara jo Felipe Edimar Almeida da Cruz Ilustra o da capa Fotografia feita por sat lite da microbacia formada pelos rios Alegre e Concei
195. KAI T Temas atuais de direito urban stico e ambiental Belo Horizonte F rum 2004 349p PHILIPPI Jr A BRUNA G C Pol ticas P blicas e Gest o Ambiental In PHILIPPI JR A ROMERO M A BRUNA G C Curso de Gest o Ambiental Barueri SP Manole 2004 p 618 657 PDS Plano de Desenvolvimento Sustent vel Programa Vale Mais Capara Capixaba 2006 2026 Agenda 21 Rio de Janeiro Agenda 21 2006 128 p PHILIPPI Jr A ROM RO M A BRUNA G C Curso de Gest o 131 Ambiental Barueri SP Manole 2004 1035p PHILIPPI Jr A BRUNA G C Pol ticas P blicas e Gest o Ambiental In PHILIPPI Jr A ROM RO M A BRUNA G C C urso de G est o Ambiental Barueri SP Manole 2007 p 946 968 RICCIOPPO Paulo amp COUTINHO Ubirajara Hist ria das civiliza es Vol I Tradu o de Diego M E Calabi et al S o Paulo Abril Cultural 1975 ROAF Michael Mesopot mia e o antigo M dio Oriente Vol Tradu o de VIDELEC S L Madrid Ediciones Del Prado S A 1996 SAITO N S CURTO R de A Identifica o e an lise dos impactos ambientais gerados pelo lix o de Alegre ES In FAGUNDES D A GARCIA G O FELIPE J M A BOECHAT L C Orgs Educa o governan a e direito ambiental ensaio sobre a gest o dos espa os antropizados Alegre ES Editora Suprema 2010 p 85 98 SANCHEZ L E Avalia o de impacto ambiental conceitos e m todos S o Paulo Oficina de Texto
196. LT Caldo lauril triptose VB Verde brilhante bile a 2 Fonte FUNASA 2006 Express o dos resultados a Os resultados s o expressos em NMP N mero Mais Prov vel 100 ml de amostra b Para se determinar o NMP verificou se a combina o formada pelo n mero de tubos positivos que apresentaram as dilui es 1 1 1 10 e 1 100 no Teste Os dados confirmativos foram disponibilizados no formato de uma tabela cujo conte do est distribu do em tr s colunas compondo um quadro que denominamos do seguinte modo Do N mero Mais Pro v vel NMP com limite de confian a de 95 para v rias combina es de resultados positivos quando 5 tubos s o usados para cada dilui o 10 ml 1 0 ml e 0 1 ml Nessa tabela contendo os dados confirmativos na primeira coluna est o dispostas 55 cinquenta e cinco combina es de positivos com seus valores correspondentes na segunda coluna NMP por 100ml e na terceira coluna Limites inferior e superior Como n o se disp e de espa o neste Cap tulo para a inser o da tabela supra mencionada de consider vel extens o informamos que esses e outros dados constam de nosso trabalho final do Curso Educa o Governan a e Direito Ambiental dispon vel na seguinte home page www fafia edu br da IES promotora do referido curso 80 Quanto ao par metro de Coliformes Totais o mesmo foi analisado tendo se como suporte o M todo da Membrana Filtrante Como resul tado as c
197. Lei n 9795 de 27 de abril de 1999 Regulamenta a Educa o Ambiental Brasileira Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia 27 abr 1999 BRUYNE P de Din mica da Pesquisa em Ci ncias Sociais os polos da pr tica metodol gica Rio de Janeiro Francisco Alves 1991 BORTHOLIN amp GUEDES B D Efeito estufa Dispon vel em lt http educar sc usp br licenciatura 2003 ee efeito estufa htm gt Acesso em 13 out 2009 FONSECA J S da MARTINS G de A Curso de E stat stica 6 ed S o Paulo Atlas 1996 FONTES Ricardo Jaf Carelli Resenha de CARSON Rachel L Primavera Silenciosa Tradu o Claudia Sant Ana Martins S o Paulo Gaia 2010 327 p Humanas Revista UniABC S o Paulo v 2 n 1 p 136 140 2011 JACOBI Pedro E duca o Ambiental Cidadania e Sustentabilidade 2003 Dispon vel em lt http Awww scielo br pdf cp nl18 16834 pdf gt Acesso em 10 maio 2010 RUY Rosimari A Viveiro A educa o ambiental na escola Revista Eletr nica de Ci ncias S o Paulo n 26 Maio 2004 Dispon vel em lt http www cdcc usp br ciencia artigos art 26 eduambiental html vasconcellos gt Acesso em 9 maio 2010 SAUVE Lucie Educa o ambiental possibilidades e limita es Educa o e Pesquisa S o Paulo v 31 n 2 ago 2005 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S1517 97022005 000200012 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso e
198. Nessas condi es quest es sobre sustentabilidade tornaram se neste in cio de s culo XXI corriqueiras e de pouca praticidade conforme veremos adiante ametr pole dos dias atuais segunda metade do s culo XX chegou ao seu cl max marcando o t rmino de uma experi ncia urbana O regime metropolitano originou uma guerra sem sentido de exterm nio total cuja finalidade seria aliviar suas ansiedades e temores produzidas pelo absoluto compromisso da cidadela com as armas de aniquilamento e exterm nio A 314 supervaloriza o tecnol gica dominou o instinto animal de sobreviv ncia ocasionando uma corrida armamentista sem precedentes a civiliza o atual como um gigan tesco ve culo movendo se em uma via de m o nica e em velocidade cada vez maior O regime metropolitano vem conquistando adeptos em todas as partes do mundo tornando os homens fascinados pela economia e tecnologia Esse estado de desamparada submiss o aos mecanismos econ micos e tecnol gicos que o homem criou estranhamente disfar ado de progresso liberdade e dom nio da natureza pelo homem Em consequ ncia tudo que permitido passou a ser compuls o m rbida Lewis Mumford apud Raminelli 1997 191 192 grifos nossos Apesar de n o se ter uma defini o precisa de povo o voc bulo massas passou a ter conota es muito mais gen ricas e menos delimitadas conceitualmente Utiliza se o termo massas
199. Organizacional Tamb m pesquisador em tica Hermen utica Filosofia do Direito e Hist ria do Direito Professor convidado da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Mestrando em Ci ncias da Educa o pelo Programa de P s Gradua o da Universidad San Carlos em Asunci n Paraguay P s graduado em Hist ria Social do Brasil pela Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Especialista em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira UNIVERSO Graduado em Estudos Sociais e em Hist ria pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Graduado em Ci ncias Sociais e em Geografia pela Universidade Metropolitana de Santos UNIMES Graduando em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UNIRIO Coordenador do Colegiado de Hist ria da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA 17 tamb m ao longo de seu processo nenhuma pr tica pode interromper os percursos de possibilidades de cria o e recria o Pensado de outra maneira nenhum todo pode ser encorpado como o c rculo o qual se deseja que se feche em torno de sua completude Quanto aos esfor os no sentido de sua realiza o por completo bom ter em mente que os empreendimentos podem ser ou n o concretizados Com base nesse pressuposto de dupla face infere se que os projetos podem ser categorizados da seguinte maneira os que s o poss veis os q
200. Ou melhor s o as imagens muito simples Somos parte de um todo que se tornou muito grande e na propor o em que esse todo se torna gigantesco n o temos quase conhecimento nenhum sobre ele embora ele opere diretamente sobre nossa individualidade o tempo todo durante a vida inteira Outro agravante o fato de querermos conhecer algo que est operando 317 agora Nossas refer ncias t m por base experi ncias vividas no passado recente m dio distante muito distante Da a ideia sobre o homem que vive em sociedade e teme o meio em que vive como se ele fosse aquele animal selvagem amea ador que invade sua resid ncia No caso da representa o social ela invade nossas mentes a casa constitu da pelo nosso pr prio ser Por isso esse inimigo que imaginamos ou que possa existir de fato invis vel e nunca se nos mostra face a face Da sociedade na pr tica sabemos muito pouco E sabemos menos ainda sobre a sociedade moderna que na verdade a nica que podemos observar dado que as observa es podem ocorrer apenas no presente Entendemos que no presente a nica sociedade de que dispomos seja a sociedade moderna exatamente dessa sociedade que temos descri es reducio nistas parciais e vagas De Giorgi 2011 11 Retomando o pressuposto segundo o qual as origens de nossos tempos t m como pano de fundo os s culos XVIII e XIX e o s culo XX como plataforma sobre a qual temos os p s ainda assentad
201. Por m em um determinado momento esse homem n made pa rou pensou decidiu reunir se na modalidade de tribos em um local bem escolhido onde havia solo f rtil e gua por perto N o se tem como precisar exatamente quando e em que partes do mundo isso ocorreu Nas Ci ncias Hist rias determina se cronologicamente que em certa ocasi o esse homem come ou a plantar O xito da cultura como meio de sobre viv ncia destaca se na ampla distribui o de col nias humanas existentes no in cio do Paleol tico Superior h mais de 35 000 Roaf 1996 p 16 Ainda de acordo com esse autor os primeiros agricultores de que se tem not cia surgiram no per odo compreendido entre 12 000 e 7 000 a C N o se pode pensar nessas pr ticas da agricultura sem a exist ncia de gua para manter a planta o viva e em condi es de crescer e produzir o alimento Estabelecia se de fato o sedentarismo N asceram as primeiras 94 vilas beira de um rio de um riacho de um lago etc N o podia faltar gua Com o passar do tempo o homem foi descobrindo que todo o seu sustento e sobreviv ncia procediam da natureza A s civiliza es antigas evoluiriam em perfeita harmonia no meio geogr fico ambiental em que se instalavam Trinta s culos antes de Cristo os agricultores que viviam nas terras f rteis do vale do Nilo j haviam acumulado um consi der vel volume de conhecimentos e assim atingido um n vel cultural bastante elevado
202. Terra a gente se encontre Igualmente relevante registrar o fato de que sem a exposi o de conte do do t pico supramencionado n o seria poss vel desenvolver os estudos sobre a comunidade escolar escolhida a partir dessa revis o te rico contextual que a gua consumida pelos alunos professores comunidade escolar e a escola como um todo pode ser avaliada Na continuidade deste estudo fazemos uma exposi o resumida sobre nossos procedimentos envolvendo a utiliza o de materiais apro priados e a aplica o dos devidos m todos Em um primeiro momento algumas quest es foram levantadas sobre a escolha da Escola de Ensino Fundamental e M dio A tarefa para eleger apenas uma dentre outras escolas n o foi impensado revelia Adotaram se crit rios dentre os quais se privilegiou aquela institui o que tivesse como caracter stica a oferta de ensino tanto para alunos egressos da rea urbana quanto da rea rural ao redor do munic pio onde se encontra a institui o de ensino Escolhida a escola para realiza o de coleta foi estabelecido um contato inicial informal com a Diretora Ap s esse primeiro passo cuidou se para oficializar por meio de documento escrito endere ado a Coordena o no qual foram expostos a tem tica e os motivos da pesquisa ao mesmo tempo em era solicitada autoriza o para o exerc cio pr tico das an lises 140 da qualidade da gua nos espa os da referida escola p blica A etapa segui
203. a o educa o trabalho conhecimento e at realidade do territ rio em que essa comunidade ou os indiv duos dessa comunidade vive certamente tem influ ncia direta sobre suas vidas colocando esses indiv duos em situa es de vulnerabilidade IJSN 2010 Ao se fazer uma analise comparativa dos n veis de vulnerabilidade detectados e enfrentados por um consider vel n mero das comunidades que habitam a Microrregi o do Capara tendo se como indicadores b sicos os dados constantes de documento do Instituto Jones dos Santos Neves IJSN 2010 n s encontramos os seguintes resultados Das 12 microrregi es integrantes existentes no Estado do Esp rito Santo men cionadas no T pico 2 deste Cap tulo a Microrregi o do Capara a que possui a terceira maior concentra o de fam lias residentes na zona rural 3 Neste caso espec fico faz se refer ncia ao documento denominado de Perfil da pobreza no E sp rito Santo fam lias inscritas no cad nico Publicado pela Gr fica do IJSN em Vit ria ES ano de 2010 esse documento de 68 p ginas utilizado neste trabalho como fonte A o longo dos t picos outros trabalhos do mesmo instituto est o sendo referenciados 107 cadastradas no Cad nico compreendendo um percentual de 49 6 perdendo apenas para as microrregi es Central Serrana com 69 8 e Sudoeste Serrana com 66 5 J em rela o ao n mero de fam lias com domic lio pr prio a Microrregi o do Cap
204. a o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA graduado em Ci ncias Biol gicas pela mesma IES Endere o eletr nico jordaolevita o hotmail com 2 Bi loga com P s Gradua o em E duca o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA graduado em Ci ncias Biol gicas pela mesma IES Zoot cnica graduada Zootecnia pela Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Endere o eletr nico mila venial dyahoo com br 375 pac fica e harmoniosa entre homem e os mais diversos componentes do meio ambiente tais como rios vegeta o animais e assim por diante Esse cen rio em nada alentador come a a despertar no homem umas riede preocupa es pois elemesmo aos poucos vem sendo acuado pelos efeitos daquilo que ele tratou mal faz muitos s culos apropria o inadequada e devastadora do espa o ambiental As consequ ncias s o as mais diversas inesperadas surpreendentes Para reverter esse quadro reflex es v m ocupando as mentes mais ligadas e preocupadas com mudan as ambientais em nada convencionais A Iternativas como suporte para a preserva o ambiental s o propostas que v m surgindo com certa frequ ncia As quest es em torno da sustentabilidade est o mais efervescentes do que no in cio dos anos 1970 por exemplo Se n o mudar a cabe a do ser humano no que diz respeito sua rela o com o m
205. a o e Forma o do Estado dispensamos fazer coment rios sobre o longo processo de como o Estado foi formado J na parte II feita uma sinopse do que Elias 1993 denomina de Sugest es para uma Teoria de Processos Civilizadores Curiosamente os dois ltimos cap tulos dessa parte da obra em quest o tratam do seguinte VI ver gonha e repugn ncia VII Restri es crescentes classe alta press es crescentes a partir de baixo No cap tulo VI Elias 1993 p 242 come a sua abordagem utilizando os termos vergonha e repugn ncia ou embara o um medo de degrada o social Como n o se disp e de espa o para se comentar parte do conte do das sugest es para uma poss vel teoria de processos civilizadores desse autor registramos aqui apenas o fato de que as quest es relativas falta de controle na produ o de lixo mundial como resultado do consumismo implacavelmente de senfreado j est o impl citas ou previstas em toda sua obra Em outras palavras a civiliza o do lixo faz parte de alguns dentre os poss veis processos civilizadores que Elias 1993 t o bem preconizou Quanto substitui o do voc bulo lixo pela palavra sujeira informa se que ela est tamb m intimamente relacionada com o termo refugo o qual t o abrangente quanto lixo Este pode ser substitu do pela palavra res duos Ambos lixo e res duos s
206. a o sobre fator pH Ao longo de nossa exposi o a dupla de letras pH do alfabeto latino tem sido apresentada sem no entanto ter se dado uma explica o para o seu significado No que concerne s pesquisas sobre guas no mundo de hoje o fator pH sempre mencionado a despeito da pouca import ncia dada a ele para as popula es em geral Por m trata se de tema da maior import ncia Sem oportunidade para nos estendermos com detalhes sobre tal assunto oferecemos uma resumida defini o conforme segue O termo pH representa a concentra o de ons de hidrog nio em uma solu o Nas guas referimo nos s guas denominadas de doces ou pot veis este fator de excepcional import ncia principalmente nos processos de tratamento Na Portaria n 518 2004 do Minist rio da Sa de est recomendado que o pH da gua seja mantido na faixa de 6 0 a 9 5 no sistema de distribui o ANOVA FV GL SQ QM F Tratamento 2 2 124 1 062 1 062 valor n o significante Res duo 13 0 Ooo W Total 15 DADA e snsc Dados de pH 7 6 5 oa 5 9 Lud Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto 1 2 3 4 5 3 3 Breve elucida o sobre fator Cor A cor da gua proveniente da mat ria org nica nela contida como por exemplo subst ncias h micas taninos tamb m metais como o ferro e o mangan s e res duos industriais fortemente coloridos A medida da cor da gua de fundamental import
207. a os geogr ficos o que correspondem a 70 9 de toda a superf cie do mundo em que vivemos Isso quer dizer que as grandes extens es de terra emersas limitadas por oceanos e mares correspondem a 29 1 da superf cie total do planeta Continentes 2008 p 354 Com tanta gua cobrindo a superf cie da Terra a no o que se tinha era a da impossibilidade de polui o dos oceanos da extin o de parte de sua flora e sobretudo de esp cies de animais aqu ticos At as tr s primeiras d cadas do s culo XX imaginava se que a imensa quantidade de guas mar timas eram indevass veis isto n o seria invadida por completo e a possibilidade de se perscrutar suas profundezas era remota Com as duas grandes guerras mundiais a evolu o acelerada da ci ncia e as revolu es tecnol gicas do p s guerra as navega es mar timas aumentaram de modo excepcional Acrescente se a isso a explora o de petr leo nos mares por meio das perfura es da crosta terrestre submersa a pescaria abusivo predat ria as hist ricas ca as aos cet ceos a piscicultura mar tima etc Na segunda metade do s culo XX os oceanos passaram a ser utilizados como verdadeiros redutos de atividades humanas diversas Dentre essas atividades a polui o mar ti ma vem se tornando uma das mais perversas fa anhas da humanidade ao utilizar as vastas extens es de guas mar timas como reposit rio de detritos e contamina o polu
208. a produ o incontrol vel di ria do lixo s o hoje de amplitude global e espacial H quem denomine o Planeta Terra atualmente de Planeta Lixo E h tamb m quem chame os tempos de hoje de A Civiliza o do Lixo Exageros ou falta de percep o sobre a produ o excepcional e amea adora de detritos que v m configurando um dos tra os marcantes da P s Modernidade desde a segunda metade do s culo XX at nossos dias atuais Neste texto fazemos algumas abordagens sum rias sobre quest es relativas ao lixo no mundo P s Moderno tais como os detritos de nosso tempo uma breve hist ria do lixo desde a Idade M dia at os tempos 249 contempor neos a produ o mundial de res duos s lidos de onde vem e para onde vai o lixo do mundo os problemas da sujeira para o meio ambiente e sociedade a produ o assustadora de lixo urbano a pol tica do lixo o problema do lixo pl stico como poluidor e amea a da vida nos oceanos o lixo no Brasil o lixo espacial sobre nossas cabe as ao redor do Globo Terrestre A Cultura do Lixo e seus novos significados em tempos de sociedades de massas N o se prop e imprimir nas p ginas deste Cap tulo respostas receitantes para as quest es ordenadas acima A proposta trazer para o debate no mbito das Ci ncias Hist ricas da Educa o Ambiental Ci ncias Sociais etc uma problem tica para a qual n o se d o devido trato apesar de t o bvia em nosso di
209. a a dia O problema do lixo permeia a vida em sociedade em toda sua amplid o e complexidade formada por sujeitos atores que se mobilizam a todo instante que est o bem informa dos s o individualistas consumistas entes pol tico hist ricos que v m contribuindo de modo direto e abusivo para a produ o de lixo em escalas globais nos tempos P s Modernos No cerne dessa exposi o tem se como objetivo central o levantamento de quest es cr tico reflexivas sobre a crise ambiental decorrente da produ o e deposi o irrespons veis de lixo em todos os quadrantes do Planeta Terra 1 Um Olhar Panor mico sobre as Origens dos Detritos de Nossos Tempos As crises ambientais do s culo XX desembocaram no s culo XXI com a for a impetuosa de furac es tsunamis pororocas tuf es terremotos etc Enquanto estes s o fen menos naturais os desequil brios ecol gicos t m como causas as rela es conflitantes do homem com o meio ambiente em que vive e ou explora de modo abusivo visando lucros imediatos O prop sito dessa met fora introdut ria chamar a aten o do leitor para o fato de que essas trag dias fen menos naturais assustam qualquer pessoa mesmo aquelas que nunca passaram pela experi ncia de serem arrancadas de dentro de seus autom veis para em seguida serem arrastadas pelos ventos de uma grande tempestade tropical por exemplo e em seguida verem seus ve culos boiando nas torrentes como se fossem brinquedos de pl s
210. a de oz nio na polui o dos ecossis temas no desaparecimento de esp cies animais e vegetais na concentra o elevada de gases t xicos na atmosfera e nas altera es clim ticas todos esses processos acompanhados e agravados pelo crescimento exponencial da popula o humana Lovatto et al 2011 122 A transcri o acima n o uma redund ncia mas t o somente uma repeti o cient fica oportuna para enfatizar qu o grande vai ser nossa tarefa se quisermos um desenvolvimento e uma vida sustent veis Um m nimo de exame de consci ncia feito por qualquer indiv duo que tenha a coragem de navegar em um inusitado passeio pelas guas do Rio Tiet na cidade de S o Paulo v lido J um come o Para encerrar deixamos a seguinte reflex o cr tica Se o escrito b blico sobre o antropocentrismo teve poderes para comunicar de modo comunial homens e s bios de diferentes Eras no mundo ocidental chegando at os dias de hoje com for a o suficiente dentro de mentes das massas permitindo que elas continuem pretendendo ter dom nio sobre o meio ambiente por que ent o n o se utilizam os m ltiplos meios de comunica o global tamb m de modo comunial para mudar essa mentalidade de ecologia rasa e promover o surgimento de uma 350 consci ncia ecol gica orientada para uma vida sustent vel incluindo todas as outras esp cies de vida em acordo com os princ pios da Ecologia Profunda Referencial Bibliogr
211. a do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o Certamente o termo povo aqui utilizado faz refer ncia ao povo enquanto cidad o Em um pa s com 312 popula o atual de cerca de 200 000 000 milh es de habitantes as tr s fases da bola de neve humana povo multid o e sociedades de massas est o contidas em contextos diferenciados Quanto ao poder que emana do povo teoricamente constitucional No que concerne consci ncia do povo brasileiro de que ele tem todo esse poder no exerc cio de sua pr tica a quest o outra Assim como a multid o e as massas o povo tem sido objeto de estudos da Hist ria das Ci ncias Sociais etc As defini es pouco se diferenciam nesses campos de estudo e nos verbetes encontrados nos dicion rios em geral Assim povo em geral definido primeiro como um conjunto de pessoas que vivem em sociedade segundo como um conjunto de indiv duos que integram uma na o espec fica ou t m uma origem tnica comum como o povo judeu Silva e Silva 2006 272 Na atualidade o termo assume significados imprevis veis Pode se dizer que usual hoje referir se a povo como sin nimo de pobreza aqueles indiv duos mais pobres de uma sociedade e que nos centros urbanos moram em favelas ou nas periferias importante ressaltar que esses significados remontam ao s culo XIX quando come aram a surgir as mass
212. a mais profunda Assim n o de admirar que a ecologia profunda seja compat vel com a chamada filosofia perene das tradi es espirituais como a espiritualidade dos m sticos crist os a dos budistas ou a filosofia e cosmologia que est o por tr s das tradi es dos ndios americanos Capra 2003 p 21 Isso explica por que Fritjof Capra um F sico de renome no mundo inteiro decidiu ser tamb m um educador em defesa do meio ambiente Recorreu se Ecologia Profunda para por meio dela propor uma alfabetiza o ecol gica a Educa o Ambiental na modalidade de comunica o comunial voltada especialmente para a promo o de uma vida sustent vel utilizando se de ferramentas em potencial para a mudan a de mentalidade e o surgimento de uma nova consci ncia ambiental universal Reflex es Finais As gera es dos tr s s culos anteriores ao s culo XXI deixaram nos muitas heran as entre as quais se destacam a industrializa o o urbanismo o progresso o capitalismo o consumismo sem freios entre muitas outras op es Entretanto nos dias atuais nada mais tem sido t o revolucion rio com grande alarido do que as revolu es cient ficas e de modo esfuziante cintilam as revolu es tecnol gicas a todo instante As op es de meios de comunica es est o dispostas nas prateleiras de milh es de lojas de shopping centers espalhados pelo mundo inteiro A ltima d cada do s culo XX foi marcada
213. a n o exist ncia do devido tratamento no sistema de esgotos dom sticos e industriais Neste ltimo caso o lan amento de guas corrompidas pelos res duos dom sticos e agropecu rios feito nos rios e c rregos da regi o contaminando o Rio Norte Bra o Direito afluente do Rio Itapemirim cujas guas alimentam a Cachoeira da Fuma a Em face dessa situa o cr tica da polui o dom stica e industrial das guas de rios e c rregos da referida regi o torna se necess rio e ou obrigat rio avaliar periodicamente a qualidade 75 da gua para recrea o Os motivos principais para o exerc cio dessa avalia o obrigat ria e peri dica das guas do parque em quest o s o os seguintes a O fato de o Parque Estadual Cachoeira da Fuma a receber grande quantidade de visitantes sejam ecoturistas ou n o b As guas da queda Cachoeira da Fuma a s o contaminadas por serem alimentadas diretamente pelas guas dos afluentes que v m do Munic pio vizinho sendo que esses rios e c rregos recebem todo tipo de dejetos de origem domestica e agropecu ria Plano de Manejo Parque Estadual Cachoeira da Fuma a 2001 Outrossim importante registrar o fato de que o n o tratamento das guas que alimentam os rios que possibilitam a forma o das quedas de guas no Parque Estadual Cachoeira da Fuma a tem s rias implica es de cunho ambiental econ mico pol tico educacional e sobremaneira social Sabendo que as guas de uma
214. a o homem acima de todas as coisas Reale amp Antiseri 1990 p 380 381 O antropocentrismo na forma como est manifesto na cita o acima imperou de modo absoluto no Ocidente durante toda Idade M dia foi motivo de inspira o para o pensamento cartesiano e chegou aos tempos do S culo das Luzes ensejou a Revolu o Industrial e chegou aos nossos dias transfigurado na modalidade de capitalismo selvagem Ou seja o sistema motivado pelo capitalismo permite a concentra o de riquezas nas m os de poucos que para manterem seu status entendem que o homem enquanto ser que est acima de todas as coisas pode dominar e mesmo destruir a pr pria natureza Isso justifica as raz es da ecologia rasa infelizmente predominante em pleno in cio deste s culo XXI Ainda no que se refere Ecologia Profunda importante lembrar que n o se trata de um sistema fechado Nela pode ser facilmente reconhecido todos os homens de todas as etnias de todos 348 os continentes status e culturas A facilidade com que outras reas do conhecimento se apropriam dos princ pios da Ecologia Profunda impressionante Em ltima an lise a consci ncia da ecologia profunda uma consci ncia espiritual ou religiosa Quando o conceito do esp rito humano entendido como o modo de consci ncia no qual o indiv duo se sente conectado ao cosmo como um todo fica claro que a consci ncia ecol gica espiritual em sua ess nci
215. a ou animal s o de uma gravidade inomin vel Neste sentido os estudos dos industriais Charriere et al 1994 e Kramer et al 1996 denunciam que os riscos sa de relacionados com a gua podem ser exemplificados e distribu dos em duas categorias principais quais sejam 1 Riscos relativos ingest o de gua contaminada por agentes biol gicos v rus bact rias e parasitas atrav s de contato direto ou por meio de insetos vetores que necessitam da gua em seu ciclo biol gico 2 Riscos derivados de poluentes qu micos e em geral a efluentes de esgotos No que concerne classifica o ambiental das infec es rela cionadas com a gua introduzida por White Bradley amp White 1972 e adaptada por Cairncross 1997 destacam se pelo menos quatro cate gorias que s o a Aquelas de transmiss o h drica ou relacionadas com a higiene da categoria feco oral onde podemos assinalar as diarr ias e disenterias febres ent ricas poliomielite hepatite A leptospirose ascarid ase e tricur ase b A transmiss o relacionada com a higiene propriamente dita como as infec es dos olhos pele etc c Aquela baseada na contamina o da gua quando o organismo patog nico de senvolve parte do seu ciclo vital em um animal aqu tico como no caso da esquistossomose por exemplo e d A transmiss o por um inseto vetor que procria na gua ou cuja picada ocorre nas proximidades dela Nesta categoria o destaque vai para a mal
216. a participa o de 43 26 do valor bruto da produ o agropecu ria capixaba e que mais de 75 dos cafeicultores s o pequenos produtores de base familiar 153 O caf a mais tradicional e importante atividade produtiva da regi o de montanhas do Estado do Esp rito Santo onde se eleva impo nente a maior parte da Serra do Capara mais conhecido como Capara Capixaba A atividade est presente em 86 das propriedades rurais do E stado e gera cerca de 75 da receita no campo segundo dados do Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e Extens o Rural INCAPER estimativa base ano de 2006 A produtividade m dia contudo ainda baixa e existem consider veis disparidades intra regionais J no M unic pio de A legre ES a produtividade dessa cultura atinge apenas o n mero de 8 sacas ha O Quadro 1 abaixo resultado de cuidadosa pesquisa cujo ob jetivo validar o que estimado no par grafo logo acima Trata se de um levantamento comparativo da produ o de sacas de caf por hectare em munic pios geograficamente estabelecidos no Capara Capixaba No Quadro 1 pode ser observado o seguinte enquanto no M unic pio de Alegre a produtividade dessa cultura de 8 sacas ha em M unic pios tais como Irupi e Ibitirama a m dia de 15 sacas hectare quase o dobro da produ o total daquele munic pio Quadro 1 Produ o e Produtividade da Cafeicultura 2002 2003 M
217. a produtivo mecanicista falido quanto incrementar um outro tipo de revolu o a oferta de ali mentos em abund ncia produzidos com a ajuda de artif cios qu micos agrot xicos aplicados na agricultura ensejando n o apenas a conta mina o do meio ambiente mas oferecendo perigos incalcul veis para a sa de do ser humano Nesta inst ncia importante destacar que o custo desse au mento na produ o de alimentos est ficando cada vez mais elevado o uso irrefre vel de agrot xicos vem causado danos radicais ao homem e ao meio ambiente Pensa se na redu o desses danos No entanto as perspectivas para sua redu o de fato est o cada vez mais distantes Os impactos ambientais est o se tornando hoje cada vez maiores frequentes e facilmente previs veis Entre os motivos desses impactos citam se os seguintes a produ o desenfreada o transporte comercializa o uso e descarte dos bens produzidos em n veis hoje assaz acelerados particu larmente em pa ses emergentes como o Brasil A causa simples de se detectar a demanda por consumo da popula o torna se crescente de modo incontrol vel todos os dias Os agrot xicos s o lan ados sobre o solo sem o entendimento de que o passo seguinte a lixivia o desses venenos para os 163 rios O mesmo ocorrendo com os fertilizantes qu micos Os desmatamentos concorrem para o assoreamento dos rios n o havendo nem mesmo a obedi ncia a um dos poucos dis
218. a revers o de fato do acelerado processo de degrada o ambiental polui o dos oceanos e guas em geral e principalmente a extin o de esp cies animais incluindo os biomas como no caso da M ata Atl ntica Ela pode se tornar o suporte principal de amparo 354 para fortalecer as bases da sustentabilidade O acesso da sociedade como um todo EA pode ocorrer utilizando se v rias modalidades a A informa o simples e direta que pode atingir a todos indistintamente b Utiliza o de recursos informais dirigidos ao p blico em geral ou extraescolares para alunos professores etc visando sensibilizar coletiva e individualmente as pessoas sobre os crimes ambientais por exemplo e b O compromisso institucional seja por parte do Poder P blico ou do Poder Privado para implementa o da EA na modalidade formal educa o disciplinar integrada ao modelo do sistema formal de ensino a come ar do Ensino Fundamental em diante No ensejo informamos que a EA n o formal incluindo a abordagem dos recursos bi ticos geralmente aplicada nos diferentes espa os sejam particulares ou p blicos tais como as Unidades de Conserva o U Cs parques urbanos reas verdes parques ecol gicos saf ris tur sticos parques zool gicos jardins bot nicos museus entre outros espa os destinados visita o p blica sejam eles monitoradas ou n o Por m existe um desafio a ser enfrentado em se tratando de aproveitamento
219. abelecimento e desenvolvimento da cafeicultura no Estado do Esp rito Santo por exemplo A quest o da E duca o A mbiental n o diz respeito apenas a estudantes professores e ou comunidades pr ximas das escolas Tanto os gestores p blicos quanto o empresariado s o respons veis como educadores ambientais em potencial 170 5 Referencial Bibliogr fico ALMEIDA W F etal Intoxica es profissionais nos pesticidas R evista M edicina do Trabalho S o Paulo Savier 1980 ANDREI E Comp ndio de defensivos agr colas 62 ed S o Paulo Andrei 1999 506p BITTENCOURT Gabriel Forma o econ mica do Esp rito Santo o caf e os esfor os industrializantes In BITTENCOURT G Org Esp rito Santo um painel de nossa hist ria Vit ria EDIT 2002 p 189 216 CUNHA J P A R da Avalia o de estrat gias para redu o da deriva de agrot xicos em Pulveriza es Hidr ulicas Planta Daninha Vi osa M G v 21 n 2 2003 p 325 332 CUNHA Jo o P A R da Simula o da deriva de agrot xicos em diferentes condi es de pulveriza o Ci ncia Agrot cnica Lavras v 32 n 5 set out 2008 p 1616 1621 GAMA Rog rio Garcia Principais agrot xicos utilizados na cultura do caf 2010 Entrevista concedida a Samira Silveira Campos A legre ES 10 maio 2010 GIRARDI Giovana Mortes no campo e agrot xicos Galileu S o Paulo n 134 p 77 set 2002 GUIVANT J lia S Conflitos entre leigo
220. ada Neste caso espec fico deve se levar em considera o a ressalva de que estariam exclu dos de buscar sua indeniza o dentro dos Juizados Especiais aqueles que t m como teto valores acima de 40 quarenta sal rios m 238 nimos Quanto aos demais enfatiza se que o valor da indeniza o ser estabelecido dentro dos patamares mencionados acima em conformidade com o preju zo sofrido pelas v timas e proporcional responsabilidade do causador do dano No que diz respeito ao crit rio de car ter te rico metodol gico utilizado para este trabalho de avalia o tomou se como fonte prim ria a pesquisa monogr fica denominada de Metodologia para Avaliar a Les o Extrapatrimonial e Calcular a Indeniza o por Danos Morais da autoria de Elisa Hiroko Ishikawa ao concluir o Curso de P s Gradua o n vel lato sensu em Engenharia de Per cia e Avalia es pela Faculdade Vila Velha UVV no Munic pio de Vila Velha ES conclu da em 2008 A partir do conte do estat stico inscrito na Planilha Metodolo gia Para Avalia o da Les o Extrapatrimonial e C lculo de Indeniza o por Danos Morais constante da Tabela 01 a seguir foram retirados os dados indispens veis para nossa avalia o tendo se como esteio norte ador os 20 vinte tipos de dores j referenciados no Gr fico da Figura 01 algumas situa es paradigm ticas a an lise de casos publicados nas multim dias valora o do tempo de sofr
221. ade escolar em apre o encontra se dentro dos padr es de potabilidade em perfeito acordo com a Resolu o N 357 do CONAMA 5 Considera es finais Ap s a compara o dos valores obtidos nas an lises das amostras de gua coletadas no bebedouro principal da Escola Estadual de Ensino Fundamental e M dio Jer nimo Monteiro com os par metros estabe lecidos na Resolu o N 357 de 2005 CONAMA na Portaria MS GM n 36 90 e na atual Portaria MS GM n 518 04 que tratam do padr o de potabilidade de gua doce destinada ao consumo humano conclu mos que a qualidade microbiol gica da gua do referido bebedouro encontra se dentro dos padr es de potabilidade exigidos estando portanto apta para o consumo ingest o pelo ser humano A legisla o brasileira relativa qualidade de guas tem melho rado nos ltimos anos mas n o o suficiente para atender a uma demanda 144 populacional cada vez mais crescente Isso significa que o exerc cio pr tico da legisla o das guas e a consequente fiscaliza o da quali dade microbiol gica e dos par metros f sico qu micos da gua requer mais cuidados Pol ticas ambientais devem estar na ordem do dia no cumprimento rigoroso de sua miss o Finalmente neste Cap tulo nosso prop sito maior foi demonstrar que a Educa o Ambiental poss vel de ser implantada a partir de ini ciativas bem simples seja em comunidades escolares ou n o escolares A es do Esta
222. ado a produ o de artefatos que s o lan ados no espa o continua e a polui o espacial tende a aumentar Uma faxina para diminuir o lixo espacial um problema de dimens es que assusta Os japoneses est o bastante preocupados com consequ ncias ainda n o previs veis em se tratando de colis es entre detritos espaciais a velocidades elevad ssimas Pensando em encontrar solu o para o perigo 300 a Universidade de Nagoya no Jap o est desenvolvendo um projeto que pretende criar um trator espacial para fazer essa limpeza A ideia fazer um ve culo capaz de atirar raios laser a at 100 quil metros de dist ncia Com os tiros de laser poss vel mover os fragmentos de material espacial lan ados na rbita para qualquer dire o O mecanismo pode ser simples onde o laser direcionado no objeto ou mais complexo em que contaria com o aux lio de espelhos para fazer a opera o Alves 2010 p 01 Quanto aos perigos do ac mulo de lixo espacial existem estu diosos que v m se debru ando sobre o assunto j h algum tempo e os resultados de suas an lises em geral n o s o animadores Na pior das hip teses os riscos decorrentes de aumento do lixo espacial confirmariam a ainda pouco conhecida S ndrome de Kessler conforme reprodu o abaixo O cen rio mais remoto por m fisicamente demonstr vel a Sindrome de Kessler A hip tese apresentada por um f sico da NASA sustenta que haver um
223. adores desconhecem alguns No caso da Hist ria Ambiental a sua origem pode ser reme tida interdisciplinaridade da escola francesa dos Annales no final do primeiro ter o do s culo XX e a investida social dos Estados Unidos da Inglaterra e da Fran a salientando seus posteriores turns de 1960 em diante Nesse percurso necess rio transpor fronteiras e refletir sobre as implica es pol ticas ligadas a cada paradigma e seu contexto Os Annales v o definir se em primeiro lugar como hostis ao discurso e an lise pol ticos propondo um alargamento do campo da hist ria surgindo ent o a natureza a paisagem a popula o e a demografia os costumes dentre outros Concomitante com a hist ria social inglesa e estadunidense a terceira gera o dos Annales trabalhando com s ries quantitativas abordou alguns assuntos ligados ao mundo rural paisagem e finalmente eco logia J R McNeil um dos expoentes na Hist ria Ambiental 48 estado unidense sic assim como outros autores aponta que nos anos setenta do s culo XX os movimentos ambientalistas ganham espa o na Europa e na Am rica do Norte O disc pulo de Braudel Emmanuel Le Roy Ladurie atenta para quest es ambientais em dois dos seus maiores livros tratando do clima epidemias e terremotos no Sul da Espanha Tal contexto pode ser considerado como a pr hist ria da Hist ria Ambiental n o pelo fato de se querer buscar um mito f
224. ais pejorativos ou n o os mais diversos A condi o humana a partir da segunda metade do s culo XX e sobretudo neste in cio de s culo XXI tem se esfacelado de tal modo que pessoas de diferentes camadas sociais fazem parte do que alguns estudiosos denominaram de a cultura do lixo Hoje se fala de uma hist ria confusa da produ o e remo o do refugo humano Bauman 2005 p 117 N o se trata aqui apenas das camadas mais baixas da sociedade sob as significa es de esc ria e de ral No que diz respeito produ o e refugo do humano tal fen meno sociocultural n o est restrito t o somente mis ria e exclus o de pessoas que fazem parte das camadas mais baixas da sociedade Na P s Modernidade toda a sujeira do lixo cultural atinge pessoas de diferentes camadas sociais Para Bauman 2005 os programas de reality show com destaque para o Novo Big Brother t m como finalidade a produ o de uma cultura imediatista e de refugo humano para em seguida fazer se a sua remo o assim como se faz com o lixo Lixo humano faz parte da cultura multifacetada na Contemporaneidade Caracterizados em termos gerais tanto os parentescos quanto as diferen as entre lixo e os res duos s lidos fica f cil de abordar os refugos detritos e ou as sujeiras produzidas em escala global pelo homem contra a natureza e contra si mesmo Em face de tais considera es entende se se
225. ajadas de ar quando comparadas com uma velocidade inferior do vento A o serem deslocadas as gotas tendem a se sobreporem ao longo do solo que separa as fileiras de plantas aumentando assim o peso das folhas de papel A 4 Assim conclui se que O desvio da trajet ria que impede as gotas produzidas de atingirem seu alvo est relacionado principalmente s condi es ambientais Cunha 2008 p 1617 Enfatiza se ainda que a varia o na velocidade do vento foi o fator determinante para a obten o dos resultados diferenciados con tidos na Tabela 3 e na Tabela 4 apresentadas acima Com a maior velocidade do vento a calda pulverizada foi carreada por uma dist ncia superior quela que foi registrada antes s 10 00hr cuja velocidade foi a de 0 3m s conforme registro na Tabela 2 Isso confirma o fato de que Quando se pulveriza uma cultura muitas gotas caem entre a folhagem especialmente nos espa os entre as plantas e atingem diretamente o solo Chaim et al 2010 p 3 U ma pr tica muito comum vem sendo utilizada indiscriminada mente na agricultura contribuindo para o aumento da taxa de deriva de agrot xicos qual seja ao pulverizar planta es os trabalhadores rurais normalmente utilizam o pulverizador com o jato ininterrupto isto 168 nos espa os entre as plantas aplicado agrot xico sem se preocuparem com a defini o correta do alvo a ser atingido Em consequ ncia disso quantidades incalcul vei
226. al tornou se extremamente agressiva O quefora iniciado no in cio do s culo acirrou se e deu origem Era da agricultura industrial mecanizada e de O termo evolu o aqui utilizado n o se refere a uma s rie de movimentos produzidos de modo regular e cont nuo ao final dos quais se tem como resultado um ciclo de ritmos harmoniosos sob o comando de algum tipo de ger ncia previdencial preparada para evitar transtornos sociais no futuro 185 grande escala objetivando resolver o problema da produ o em grande quantidade de alimentos para as popula es de massas sem nenhum planejamento ecol gico pr vio Retomando se a abordagem em torno das pr ticas agr colas naturais importante ressaltar que quando se fala em A dubos e A du ba o como Pr tica A gr cola al m da necessidade para se conhecer e distinguir os dois tipos de adubos j mencionados acima o org nico e o inorg nico recomend vel a aquisi o de conhecimento cient fico sobre suas diferen as b sicas Isso nos permite distinguir qual dos dois tipos de adubo o melhor isto qual o mais recomend vel tanto por ser natural e por n o degradar o meio ambiente Adubo Org nico s o adubos obtidos por meio de mat ria de origem vegetal ou animal como esterco farinhas baga os cascas e restos de vegetais decompostos ou ainda em est gio de decomposi o E sses materiais sofrem decomposi o e podem ser produzidos pelo homem
227. al oportunidade que supostamente os de escolas particulares j teriam em outros locais menos acess veis para os alunos mais carentes em virtude de custos elevados Nesse sentido o Projeto A Escola no Parque possibilita a agrega o de valores importantes como cidadania educa o pol ticas educacionais melhoria na qualidade do ensino conscientiza o sobre sustentabilidade sociabilidade educacional etc Tudo isso tendo como tema transversal a EA Como resultado da parceria estabelecidaentreaPM Cl eo Parque ficou acordado que a responsabilidade da Prefeitura representada pela SEME ser mobilizar as escolas e professores selecionar as turmas para a sequ ncia de visita o e providenciar o transporte para cobrir o acesso da escola at o Parque Por outro lado a Administra o do Parque assumir a responsabilidade para capacitar professores por interm dio de sua Institui o Faunativa disponibilizar o espa o para visitas monitoradas e o transporte interno nibus jardineira um kit lanche e uma cartilha para cada aluno que for ao Parque Para refor ar e concretizar essas propostas foram sugeridas duas modalidades de capacita o para professores Curso com 70 horas aula e encontros com 24 horas aula ficando sob a responsabilidade de cada professor a op o para sua ades o Fato concreto o maior n mero de op es foi para a modalidade de Curso com 78 de ades es Lembra se que as visitas s
228. algumas informa es preliminares sobre o car ter da produ o historiogr fica acad mico cient fica desse artes o a servi o da Hist ria que por excel ncia um historiador ambientalista dentre aqueles mais preocupados com as crises e crimes ambientais recorrentes no mundo contempor neo A dianta se desde j queostextos dispon veis sobre tal assunto no Brasil s o bastante raros enquanto nos EUA existe vasto material historiogr fico dedicado tem tica Esta constata o nos d margem para fazer uma breve observa o sobre o que chamamos de paradoxo ambientalista das duas A m ricas a do norte e a do sul se confrontarmos dois de seus pa ses EU A versus Brasil Ap s o fim da Segunda Grande Guerra em 1945 os EUA exibiram para o mundo inteiro a sua tocha da liberdade depois de ter jogado as bombas at micas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki exterminando suas popula es em fra es de segundos Vencedores os americanos surgem como pot ncia mundial Durante o per odo da chamada Guerra Fria EUA versus URSS os militares norte americanos passaram a fazer experimentos em massa de artefatos nucleares visando aperfei oar ainda mais o potencial de destrui o das bombas at micas e criando a bomba de hidrog nio ainda mais poderosa Esses experimentos ocorriam em solos subterr neos em ilhas do Oceano Pac fico entre outras localidades O poder de destrui o resultant
229. am da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de Janeiro Sextante 2003 p 214 229 SLOTERDIJK Peter O desprezo das massas ensaio sobre lutas culturais na sociedade moderna Tradu o de Claudia Cavalcanti S o Paulo Esta o Liberdade 2002 TRIGUEIRO Andr M dia In TRIGUEIRO Andr Org Meio ambiente no s culo XXI 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de Janeiro Sextante 2003 p 74 89 WARNIER Jean Pierre A mundializa o da cultura 2 ed Tradu o Viviane Ribeiro Bauru SP EDUSC 2003 335 Cap tulo XI ECOLOGIA PROFUNDA E EDUCA O AMBIENTAL DA CONSCI NCIA INDIVIDUAL COMUNICA O COMUNIAL COM A NATUREZA Jos Mauriene Ara jo Felipe Existe uma teoria segundo a qual o fen meno comunicacional respons vel e parte central do processo evolutivo biol gico e social da esp cie humana N o estamos nos referindo apenas ao conjunto de comunica es envolvendo o contato verbal ou escrito entre pessoas escrita no formato de livros jornais etc s telecomunica es nas modalidades de telegrafia r dio telefonia televis o sat lites entre outras Estamos tratando de uma situa o que envolve o ser humano como um todo dentro de diferentes contextos sociais desde as primeiras forma es humanas greg rias Tudo come ou dentro do ambiente dos fen menos vitais no qual homem e natureza eram unos Com o tempo i
230. amento da hist ria europ ia a partir do s culo XVII O paradigma cartesiano separa o sujeito e o objeto cada qual na esfera pr pria a filosofia e a pesquisa reflexiva de um lado a ci ncia e a pesquisa objetiva de outro Esta dissocia o atravessa o universo de um extremo ao outro Sujeito Objeto Alma Corpo Esp rito Mat ria Qualidade Quantidade Finalidade Causalidade Sentido Raz o Liberdade Determinismo Exist ncia Ess ncia Morin 2005 p 26 grifos nossos 341 Essa dissocia o no ser indivis vel do homem uma dualidade for ada pela contraposi o de suas partes teve um enorme impacto naquilo que consagraria o grande paradigma do Ocidente de modo definitivo o pensamento iluminista do s culo XVIII tamb m denominado de o s culo da raz o Al m do mais o m todo mecanicista cartesiano embalado e refor ado pelo pensamento iluminista foi decisivo para promover uma das mais paradigm ticas e emblem ticas revolu es que o mundo assumiu e vive suas benesses e consequ ncias nefastas a Revolu o Industrial 1750 1870 que possibilitou o surgimento da sociedade industrial no s culo XVIII teve seu estabelecimento definitivo no s culo XIX com o surgimento dos grandes centros urbanos e das sociedades de massas e contribuiria para gerar in meras outras revolu es sobretudo nas reas da ci ncia e de tecnologias ao longo do s culo XX Al m da vit ria absoluta do ca
231. anas f Facilitadora de remo o e recupera o de diferentes res duos g Biotransforma o e 207 detec o de pesticidas h Recobrimento de sementes na agricultura i Libera o controlada de fertilizantes agroqu micos j Estimuladora do sistema imune da planta do seu crescimento de sua produ o vegetal k Protetora da planta contra o ataque de agentes pat genos etc Por oportuno apresentamos a defini o da quitosana uma exposi o abre viada de sua natureza e de seu baix ssimo grau de toxidade conforme esclarecimentos a seguir A quitosana um pol mero caracterizado por propriedades es pec ficas que revelam o seu potencial para in meras aplica es em v rios produtos comerciais As principais propriedades desse polissacar deo s o bioatividade biodegradabilidade biocompatibilidade reatividade do grupo amino deacetilado permeabilidade seletiva a o polielotrol tica habilidade em formar gel e filme habilidade de quela o e capacidade adsor tiva A toxidade da quitosona menor do que a glicose ou sacarose A dose letal de glicose em mam feros da ordem de 8 a 12 gramas por quilograma enquanto que 18 gramas de quitosana por quilograma de massa corporal em mam feros n o apresenta qualquer sinal de toxidade ou mortalidade No pH biol gico a quitosana apresenta se como um polic tion Em meio cido os grupos amino da quitosana captam ons hidrog nio do meio resultando em uma car
232. aneamento b sico viol ncia deteriora o ambiental e desem prego no munic pio Enfatiza se que o crescimento desordenado ainda hoje recorrente dentro dos espa os do munic pio sobretudo na Sede foi uma das principais causas que levou multiplica o de assentamentos irregulares em terrenos fr geis como encostas ngremes reas de v rzea reas de prote o natural e assim por diante Tais procedimentos t m contribu do radicalmente para agravar a degrada o ambiental e minorar a qualidade de vida socioambiental para al m das fronteiras municipais atingindo como de se esperar a Microrregi o do Capara como um todo 127 Finalmente observamos que existe uma vontade em potencial por parte da popula o de institui es de ensino de empresas e por que n o de entes do poder p blico municipal em envidar esfor os para discutir e procurar solu es visando em ltima inst ncia o desenvol vimento sustent vel dentro do Munic pio de Alegre ES Essa vontade de mudan as um ind cio de que as possibilidades em defesa do meio ambiente recupera o e preserva o da microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o passa a admitir e a reconhecer que peculiaridades locais devam ser consideradas como elementos estrat gicos tanto para o desenvolvimento municipal quanto para o Estado do ES e Regi o Sudeste do Brasil 8 Referencial Bibliogr fico AGUILAR J G G MACHADO M C NETO A N BREGONCI
233. anido daqueles que se relacionam com o meio ambiente segundo 28 os significados desse aforismo O texto dos autores do cap tulo em pauta sugere que em se tratando de responsabilidade socioambiental todos n s estamos dentro do mesmo barco sem exce o Em geral a no o que se tem em rela o ao trabalho de ambientalistas de que todos eles cumprem o seu papel de educador e educando ecol gico Com suporte te rico bem fundamentado o texto sobre tal assunto traz algumas surpresas oportunas Os recursos para a elabora o do Cap tulo XIV s o em parte os mesmos utilizados nos procedimentos metodol gicos e tem tico educacionais para as constru es dos Cap tulos XII XIII e XV Por m todos esses textos t m suas especificidades peculiaridades da maior import ncia as quais justificam a grande diversidade de dom nios que caracterizam o universo ambiental em toda sua complexidade Assim que os estudos do Cap tulo XIV enfocam uma tem tica de grande relev ncia que saber qual o n vel de consci ncia sobre a preserva o do meio ambiente pelos moradores de um bairro por exemplo Nesse caso o contexto para o desenvolvimento da pesquisa foi o Bairro Carlos de Oliveira do Munic pio de Alegre ES Um determinado n mero de moradores foi convidado a dar depoimentos sobre seus n veis de consci ncia a respeito de Meio Ambiente e Educa o Ambiental Trata se pois de um texto que explora o significado e a comprova o ou
234. ans formar lixo em riqueza poss vel Antes por m h de se transformar a mentalidade ocidental e a oriental no que concerne Educa o Ambien tal diminui o e tratamento correto do lixo local regional nacional e global Do contr rio o que poderia vir a ser uma riqueza e contribuir para diminuir os problemas socioambientais vai continuar aumentando e o que lament vel contribuindo para o aumento da mis ria residual vis vel o lixo urbano e da mis ria invis vel os detritos produzidos fora das cidades pelos setores agropecu rios de minera o industriais conforme constatamos adiante H uma performance cultural de percep o de ndole antro pol gica e simultaneamente geogr fica Como dizia Abraham Moles vivemos numa sociedade que produz para consumir e cria para produzir num ciclo em que a no o fundamental a velocidade e a descartabilidade dos materiais Ou seja somos uma civiliza o dedicada a gerar lixo O mundo gera 30 bilh es de toneladas de lixo por ano N o h mais espa o para depositar res duos e a quest o de onde coloc los virou um enorme problema log stico Waldman apud Araia 2011 p 01 grifos nossos Conforme j exposto no t pico 4 as grandes cidades do mun do p s moderno s o verdadeiros term metros de tudo o que acontece ao redor do Planeta Enfatiza se que as a es voltadas para globalizar eco nomias meios de comunica o e tecnologias contribuiu m
235. ar nas guas dos rios canais e lagoas est na fauna nos insetos e nos microrganismos que convivem conosco no ambiente urbano As nossas constru es s o assen tadas sobre uma geologia espec fica que tem influ ncia sobre tudo o que vai acontecer com elas e os seres humanos que as habitam Sirkis 2003 215 216 A complexidade das sociedades urbanas gera a t o temida viol ncia urbana Nas megal poles somos educados para nos tornarmos violentos As classes sociais se multiplicam e as minorias reivindicam seus espa os ocultos nos guetos das massas No cerne desse caos urbano imagina se que a es quaisquer possam resolver e acalmar o monstro social quando ele se fragmenta momentaneamente e recua para dentro de torres de concreto onde solit rio e fragmentado pensa em alternativas decis es paliativas A ecologia da a o pensada pelas massas urbanas aumenta em ltima inst ncia o caos urbano e n o consegue obter solu es de fato para ele A massa urbana n o consegue pensar refletir n o porque ela n o tenha condi es e ou disposi o para tal e sim porque ela est sendo sempre educada e induzida pelo monstro do capitalismo p s moderno para consumir e produzir grandes quantidades de detritos a todo instante A ecologia da a o levar em considera o a complexidade que ela sup e ou seja o aleat rio acaso iniciativa decis o inesperado imprevisto consci ncia de derivas e transforma es
236. ar o Texto A cafeicultura parte intr nseca da Hist ria Socioecon mica capixaba Trata se pois de uma cultura de bastante proemin ncia na economia e pol tica desenvolvimentista do Estado O fato de o Esp rito Santo destacar se como segundo maior produtor de gr os de caf no Brasil dispensa o aprofundamento de coment rios sobre essa particula ridade Por outro lado a constata o de haver consider vel quantidade de grandes e pequenos produtores cafeicultores espalhados em terras de norte a sul da maioria dos M unic pios Capixabas onde se plantam e manejam seus cafezais na busca de lucros n o justifica em hip tese alguma o exerc cio de pr ticas prejudiciais sa de do ser humano e 169 promovedoras da contamina o dos solos surtindo efeitos prejudicais ao meio ambiente Somente os cuidados voltados para a produ o e disponibilidade no mercado de grandes quantidades de agrot xicos sob a orienta o de Engenheiros Agr nomos n o o suficiente Entre outros procedimentos em defesa da sustentabilidade o acompanhamento t cnico de aplica o desses produtos nos cafeeiros deveria ser no m nimo rigoroso levando se em conta o meio ambiente no qual est o contidos diferentes tipos de solo as comunidades vizinhas o consumismo urbano desenfreado os seres humanos que lidam diretamente com a cafeicultura os animais as fontes h dricas a vegeta o n o alvo da pulveriza o etc Por oportuno
237. ara possui o menor percentual correspondente a apenas 30 E por fim no que diz respeito s fam lias que n o t m acesso coleta de lixo e s fam lias que n o t m acesso ao abastecimento de gua adequada pot vel carro pipa po o nascente os valores respectivos s o de 42 7 e 46 8 Quanto s quest es relativas ao cen rio de esquecimento aban dono e degrada o dos recursos naturais no contexto da microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o constatou se a exist ncia de um quadro preocupante O suporte para a constata o do descaso abandono nesse cen rio foi o apoio recebido de membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustent vel CMDRS atrav s da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente local Igualmente considera se da maior import ncia a colabora o vinda de agricultores familiares e de representantes de associa es distribu das nos seguintes distritos alegrenses S o Jo o do Norte Anutiba Celina Assentamento Floresta Vila do Caf Assentamento Para so Arara Placa Lagoa Seca Rive Feliz Lembran a e Santa Ang lica Al m do apoio dado por agentes do CMDRS ressalta se o valor inestim vel das informa es prestadas pelos agricultores familiares e pelos membros que representam as associa es dos 12 doze distritos citados acima Sem a disponibilidade e presteza desses grupos de in formantes a pesquisa n o teria atingido o grau de validade conforme
238. ara a sua degrada o hoje em est gio muito avan ado e preocupante J o conte do do Cap tulo VI um estudo detalhado sobre alguns aspectos da cafeicultura na Regi o do Capara Capixaba e acima de tudo uma den ncia contra os perigos decorrentes do uso indiscriminado de produtos agrot xicos muito utilizados no cultivo do caf do arbusto Nesse caso bastante espec fico a gua utilizada em grandes quantidades para dilui o de produtos qu micos t xicos destinados a serem aspergidos no cafezal com a finalidade de exterm nio de pragas naturais Como resultado dessas pr ticas que t m o suporte da ind stria agroqu mica moderna ocorre a contamina o do meio ambiente especialmente dos solos que recebem grandes quantidades de venenos oferecendo riscos diretos sa de de seres humanos envolvidos no processo No Cap tulo VII apresenta se um assunto bastante pol mico os biocidas naturais Nesse texto registram se fatos de sua aplica o na agricultura via Agroecologia como possibilidade naturalmente saud vel contra o uso abusivo e indiscriminado dos produtos agrot xicos para o controle qu mico de pragas na agricultura industrial moderna 24 Nessa pesquisa de forte car ter te rico cient fico Hist ria ambiental e econ mica Demografia Estat stica Educa o Ecol gica etc mant m relevantes di logos com Ci ncias Biol gicas e Bioqu mica Trata se de uma exposi o ao mesmo tempo rica e comp
239. ara sua prolifera o Entre esses a densa cobertura florestal do interior Bittencourt 2002 190 Esta cita o foi retirada do livro Esp rito Santo Um painel da nossa hist ria Os dados referenciais encontram se ao final deste Cap tulo 150 menores do que 9 nove hectares A cultura do cafeeiro trata se aqui da planta rvore de pequeno porte envolve desafios constantes enfrentados pelos produtores devido ao grande n mero de problemas relacionados a doen as e pragas que ocorrem durante praticamente todo o ciclo agr rio da referida planta Os problemas fitossanit rios de origem bi tica e abi tica s t m aumen tado ensejando danos diversos cultura cafeeira contribuindo para a contamina o do meio ambiente As limita es fitossanit rias t m se acentuado com a expans o da cultura nos mais variados tipos de clima e solo Doen as e pragas que n o constitu am problemas no passado hoje est o se tornando limitantes e agravantes para a cultura Na tentativa para minorar esses agravos tratos diversos s o apli cados O tratamento da parte a rea a t cnica mais utilizada no controle qu mico de pragas e doen as que atingem o cafeeiro Esse tratamento base de inseticidas e fungicidas consiste de uma opera o complexa e de processo demorado Deve ser planejado nos m nimos detalhes des de a escolha do produto at a pulveriza o a rea para que se consiga a efic cia biol gica desejada util
240. ardalis tatus fam lia Dasypodidae cobras e lagartos da Ordem Squamata dentre outros Bflora Bfauna anfibiosBfauna r pteis Bfauna aves Bfauna mamif Figura 2 N mero de esp cies de flora e fauna registradas na rea do Parque Ecol gico Itapemirim Do n mero total de esp cies registradas 36 9 2 s o end micas de M ataA tl ntica Quanto ao status de conserva o lamenta se registrar o fato de que o n mero de 20 animais correspondendo a 6 1 do total das esp cies consideradas amea adas de extin o nos tr s n veis quais sejam estadual nacional e global No que se refere opera o do Programa Piloto foram atendidas 142 pessoas de cinco turmas pertencentes a tr s escolas sendo duas da Rede Municipal de Cachoeiro de Itapemirim e uma do Munic pio de Presidente Kennedy Figura 3 Ao final de cada visita foi solicitado aos participantes para expressarem atrav s de desenhos ou por meio 364 de mensagens escritas a impress o que eles tiveram do Parque e ou do que mais lhes chamou a aten o V rias foram as manifesta es e sem sombra de d vidas todas sofreram influ ncias do que foi trabalhado em cada visita singular por natureza Al m das mensagens positivas carregadas de incentivos e solicita es para que haja continuidade desse trabalho de visita o p blica foram relacionados por esses visitantes 37 itens que mais lhes chamaram a aten o Dentre esses itens os cinco mai
241. ardins bot nicos em diferentes partes do mundo incluindo o Brasil Maroti 2002 aborda a EA em reas adjacentes a uma Esta o Ecol gica dentre outros Silva et al 2006 destacam as experi ncias da trilha ecol gica situada no Campus da Universidade de Passo F undo em conjunto com Museu Zoobot nico serpent rio e jardim zool gico Como se pode perceber a imagina o e a criatividade para o exerc cio 357 na pr tica da EA rica de diversidade Na maioria das experi ncias citadas acima est bvio que a prefer ncia pelas pr ticas da EA em trilhas e ou a c u aberto supera em n mero as outras O contato do ser humano diretamente com a natureza sugere ser muito mais prazeroso e eficiente no que concerne tomada de consci ncia por meio desse tipo de participa o n o formal durante o processo de EA Em sua revis o de literatura Silva et al 2006 ressaltam a import ncia dos trabalhos de Birney 1988 e de Grumbine 1988 O primeiro mediu a diferen a entre estrat gias formais e informais em um museu e num jardim zool gico Neste caso os alunos selecionados para aprender por meios informais demonstraram maior prazer em partilhar informa es entre si e suas informa es verbais foram duas vezes mais ricas do que as dos alunos expostos a m todos formais No segundo caso programas de EA realizados ao ar livre beneficiam n o s o lado f sico e emocional mas tamb m o intelectual dos aprendizes Estudos s
242. are a muitos empres rio afirmam considerar o desenvolvimento sustent vel como sendo um atraso para a evolu o sem limites esem tr guas do capitalismo N o entanto anatureza n o espera ela indiferente ao comportamento racional predat rio dos seres humanos Quando acontecem cat strofes ao meio ambiente cujas causas s o humanas n o h como pedir o socorro natureza pelos desastres e mesmo extin o de esp cies animais e ou vegetais Portanto h de se fazer mudan as nos padr es produtivos de intenso consumismo e materialismo orientadas para uma reestrutura o do sistema 417 predat rio vigente Os recursos do Planeta Terra n o s o inesgot veis em face da ordem capitalista consumista predat ria os recursos naturais tornaram se repentinamente finitos Pelicioni 1998 Se n o houver ciclo de recursos naturais n o existe nenhuma possibilidade para a manuten o da vida na Terra Trata se aqui da vida em sua totalidade sem se privilegiar a esp cie humana A luta em defesa e manuten o do meio ambiente emergencial No caso espec fico deste estudo deve se envidar esfor os por uma consci ncia do comprometimento orientado para o uso respons vel de produtos el trico eletr nicos reorientando a forma com que se processa o progresso da civiliza o industrial Para que isso ocorra de fato imprescind vel mudan as de valores atitudes e a es na intera o sociedade natureza Esse prop sito pode ser alca
243. arece n o ter sido apropria do e ou utilizado nas cidades medievais Na realidade A decad ncia e a queda do Imp rio Romano levou consigo muitas de suas conquistas sanit rias especialmente no que se refere a Roma Eigenheer 2009 p 43 A limpeza enquanto uma evolu o pr tica nos espa os urbanos da Antiguidade foi esquecida em grande parte do per odo medieval tendo sido remetida religiosidade e por conseguinte passou a fazer parte de uma mentalidade supersticiosa Certamente essa car ncia de saber sobre os perigos decorrentes da falta de trato adequado dos refugos contribui riam para a gera o de toda esp cie de epidemias sabido igualmente o que se fazia com o lixo em muitas cidades da Europa na Idade M dia as sobras eram deposi tadas em qualquer lugar no meio das vielas ou passagens e ali permaneciam por tempo indeterminado causando um sem n mero de epidemias com a consequente morte de muitas e muitas pessoas Vieira 2009 p 01 No per odo do Renascimento essa situa o em rela o ques t o da limpeza e deposi o de res duos come aria a mudar ainda que muito tempo fosse preciso para que o homem percebesse os perigos em potencial do lixo tanto para si mesmo quanto para o meio ambiente ao seu redor O curioso que o homem tomaria como exemplo a circula o sangu nea de seu pr prio corpo como referencial para mudar sua rela o com o meio que ele literalmente sujava Descobertas cient f
244. ariam em conta a busca de informa es t cnicas sobre que tipo de atitude deveriam tomar quando deparados por exemplo com algum animal nativo dentro de sua casa e ou no seu quintal Lamentavelmente a grande maioria isto 63 desses moradores disse que tomaria a pior atitude mataria o animal Questionados sobre seu entendimento em EA apenas uma pequena parcela correspondendo ao percentual de 33 dos moradores locais soube responder o que educa o ambiental tema muito discutido atualmente sobretudo no Munic pio de Alegre ES onde esta pesquisa foi desenvolvida Enfim n o redundante enfatizar a import ncia de projetos orientados para a pesquisa seguida de seu exerc cio pr tico em Educa o Ambiental objetivando se atingir comunidades e que esses projetos estejam de acordo com os postulados de Suav 2005 ou seja que o prop sito prec puo no processo de ensino aprendizagem em Educa o Ambiental vise mais induzir din micas sociais a come ar pelas comunidades locais Em um segundo momento estender a EA para redes mais amplas de solidariedade promovendo assim abordagens colaborativas e cr tico reflexivas sobre as realidades socioambientais Esse sem d vida um caminho vi vel sem excluir alternativas que possibilitem a promo o de uma compreens o aut noma e criativa dos problemas socioambientais que se apresentam como desafios diante de n s todos os dias em contextos diversificados A busca de so
245. as A t o propalada sustentabilidade parece ser neste in cio de s culo XXI mais uma desculpa para justificar a impossibilidade de mudan as substanciais em um progresso predat rio movido pela gan ncia capitalista da produ o incontrol vel de bens destinados a saciar o consumismo de um sistema que n o reconhece limites em se tratando de sua expans o que se quer a qualquer custo parecer progressista O conte do do texto nasce da busca pelas origens de nossos tempos ainda mal definidos e encontra na hist ria socioecon mica de forte car ter pol tico revolucion ria dos s culos XVIII XIX e XX respaldo para justificar as tonalidades berrantes do rosto multifacetado de express es assaz d bias deste nosso s culo XXI A explos o demogr fica nos centros urbanos motivada por causas diversas vem contribuindo h mais de um s culo para forjar a denominada sociedade complexa para a qual apenas um Planeta Terra n o basta pois os recursos naturais dispon veis h muito v m dando sinais de esgotamento global At a gua considerada abundante est se tornando um bem escasso Como proposta para inverter esse cen rio socioambiental em nada alentador no Cap tulo XI prop e se em sentido profundo dos termos uma Educa o Ecol gica sist mica capaz de contribuir com efic cia para mudar a atual vis o de mundo sobre a natureza educa o detentora de princ pios que primem pelo retorno de atividades human
246. as O homem vive em cidades dentro de espa os delimitados por concreto armado vidra as e asfalto longe da natureza imaginando domin la Mesmo assim depende dela em cada fibra do seu ser seja atrav s da alimenta o da polui o do ar da gua das radia es que seus nervos captam e assim por diante Todos os ciclos da vida no ho mem confundem se e s o infundidos pelos ciclos da vida na natureza Primavesi 2000 Os efeitos nocivos que os inseticidas acarretam para o corpo humano independente de serem recomendados para uso no meio rural ou urbano s o classificados em agudos e cr nicos sendo estes ltimos ainda pouco pesquisados embora se saiba que suas consequ ncias para qualquer tipo de organismo vivo sejam devastadoras No caso de aplica o intensiva de inseticidas em planta es como nas culturas do tomate mam o batata etc onde a falta de uso de Equipamentos de Uso Individual EPI promove uma grande exposi o aos produtos qu micos o efeito pode ser agudo devido exposi o de curto prazo ou seja algumas horas ou alguns dias com surgimento r pido e claro de sinto mas e sinais de intoxica o t pica do produto ou outro efeito adverso tais como les es de pele irrita o das mucosas dos olhos nariz e garganta dor de est mago Quando a expo si o prolongada exposi o por mais de um ano os efeitos adquirem car ter cr nico com efeitos adversos muitas vezes irrevers veis Tor
247. as Silva e Silva 2006 A despeito da popularidade do termo povo com tantos significados trata se ainda de uma categoria em processo de estudo no que se refere s tentativas para estabelecer um conceito que satisfa a pesquisadores de reas diversificadas do conhecimento Da a tend ncia pela constru o de novas no es como o conceito de massa e multid o Silva e Silva 2006 272 A multid o um grande agrupamento de pessoas Elas s o atra das para se encontrarem em determinados espa os A grande concentra o de pessoas em espet culos de rock festas religiosas tradicionais como a do C rio de Nazar Bel m Pa etc s o exemplos de multid o Este termo por vezes confundido com o termo massas que tem concep es diversas e tal qual o termo povo ci ncia como a historiografia n o tem dado aten o suficiente para sua defini o satisfat ria O s culo XX o s culo das massas sociedade de massas consumo de massas meios de comunica o de massas na cionaliza o das massas mobiliza o das massas partido de massa pol tica de massas s o termos correntes na linguagem dos historiadores No entanto poucas vezes a historiografia 313 refletiu sobre o significado dessas express es e mais raramente ainda tentou se reconstruir o mapa de origem e difus o de tais termos Saz 2003 69 Com tantas express es relacionadas s massas deduz se que elas t m en
248. as em harmonia com o ambiente Talvez o mais dif cil para o homem p s moderno seja a aquisi o de conhecimento a partir de uma perspectiva quest o tica e pol tica Mousinho 2003 p 349 Refer ncia para consulta MOUSINHO Patr cia Gloss rio In TRIGUEIRO Andr Org Meio ambiente no s culo XXI 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Rio de Janeiro Sextante 2003 p 332 367 27 que lhe obrigue a olhar para dentro de si mesmo como sendo um filamento da grande teia da vida incluindo todas as esp cies e a natureza em todas as suas generalidades e particularidades N o uma tarefa f cil para o indiv duo de sociedades aculturadas por mais de um s culo para consumirem A Ecologia Profunda prop e a educa o ecol gica minuciosa a come ar pela alfabetiza o ecol gica no pr prio espa o de casa e da escola Essa ecopedagogia possibilitar ao indiv duo a aquisi o de conhecimentos que lhe permitam compreender os princ pios b sicos da ecologia e de suas pr ticas aprendendo assim a viver o seu dia a dia em acordo com eles O Cap tulo XII um exemplo de pr ticas de Educa o Ambiental comprometidas com as comunidades escolares sobretudo com alunos do Ensino Fundamental O cen rio para o desenvolvimento desse exerc cio de cidadania ecol gica o Parque Ecol gico Itapemirim localizado no Munic pio de Cachoeiro de Itapemirim ES Os objetos de e
249. as etc ele tudo permeia envolve e rodeia por todos 19 os lados ou por todos os ngulos No que concerne aos humanos o meio ambiente por assim dizer uma onipresen a que responde com extrema facilidade e rapidez aos est mulos advindos de qualquer tipo de a o ou atividade humana Dependendo de como as pessoas se relacionam interagem com o meio em que est o vivem a natureza afetada podendo permanecer em equil brio ou ser desequilibrada gerando ou n o as crises ambientais A diversidade da problem tica ambiental no mundo contempor neo um assunto que vem ganhando sens vel notoriedade em todos os meios de comunica o Por m isso n o quer dizer que os crimes ambientais tenham diminu do e que as popula es de massas aprenderam a conviver da noite para o dia em harmonia com a natureza nem significa que governos e empresariados em mbito global estejam investindo pesado no desenvolvimento sustent vel Em verdade existe muito mais discurso ret rica e pol tica teatral do que a es concretas operando em favor da defesa de extin o de ecossistemas ou da diminui o dos elevados n veis de polui o do Planeta por exemplo Em face de tais cen rios em nada alentadores os desafios aumentam a cada dia E a despeito dos alertas constantes de cientistas ambientalistas em geral de organiza es n o governamentais etc para os perigos de poss veis cat strofes decorrentes das atividades criminosas dos
250. as indiv duo cultura e o individualismo www cchla ufpb br caos Revista Eletr nica de Ci ncias Sociais N mero 7 setembro de 2004 p 08 22 CARVALHO Ely Bergo de 2010 Uma hist ria para o futuro o desafio da Educa o Ambiental para o ensino de hist ria Dispon vel em lt www anpuh org arquivo download ID ARQUIVO 11916 gt Acesso em 21 ago 2012 333 DE GIORGI Raffaele Apresenta o In CAMPILONGO Celso Fernandes O Direito na sociedade complexa 2 ed S o Paulo Saraiva 2011 GEERTZ Clifford Cap tulo 5 Ethos vis o de mundo e a an lise de s mbolos sagrados In A interpreta o das culturas Rio de Janeiro LTC Editora 1989 cap 5 p 93 103 INOVA O TECNOL GICA Tecnologias emergentes para o s culo 21 2012 Dispon vel em lt http www inovacaotecnologica com br noticias noticia php artigo tecnologias emergentes amp id 010150120215 gt Acesso em 18 fev 2012 Fracasso da geoengenharia gases que salvaram camada de oz nio agora amea am o clima 2012 Dispon vel em lt http www inovacaotecnologica com br noticias noticia php artigo fracasso geoengenharia gas camada ozonio amp id 010125120313 gt Acesso em 04 ago 2012 Geoengenharia pode destruir azul do c u 2012 Dispon vel em lt http www inovacaotecnologica com br noticias noticia php artigo geoengenharia destruir azul ceu amp id 010125120604 gt Acesso em 06 jun 2012 Geo
251. as at micas lan adas pelos americanos sobre as popula es das cidades japonesas de Hiroshima e N agasaki no in cio do m s de agosto de 1945 Finda a Segunda Guerra Mundial veio o P s Guerra 1945 1991 Como pa s vencedor absoluto ao derrotar o Jap o em 1945 os Estados Unidos da Am rica do Norte logo se transformariam em pot ncia e pouco tempo depois em superpot ncia mundial Foi no in cio do P s Guerra que a sociedade ocidental herdou as tecnologias desenvolvidas durante os conflitos das guerras mundiais Nesse per odo que se prolongaria por toda a segunda metade do s culo XX Para saber mais sobre o que foi a Revolu o Industrial o progresso e as Guerras M undiais ocorridas na primeira metade do s culo X X recomenda se a leitura do livro de Eric Hobsbawm denominado de a Era dos Extremos Para uma leitura resumida e r pida recomenda se o Dicion rio de Hist ria Contempor nea de Jos A M Alonso Essas duas obras constam do Referencial Bibliogr fico ao final deste Cap tulo 416 as revolu es tecnol gicas eclodiriam sem controle sendo alimentadas pelo sistema capitalista que deixou de ser apenas liberal e passou a ser predat rio Hoje conhecido mundialmente como capitalismo selvagem Isto posto importante saber que a ind stria tecnol gica vem sendo dominada por uma constante e acelerada busca pela expans o econ mica Com o objetivo de tornar se sempre e sempre mais
252. as do question rio especialmente destinado a esses futuros Bi logos Do total do n mero de quarenta fez se a seguinte sele o a Doze acad micos que participavam do Curso de Bacharelado turnos matutino e noturno b Vinte e oito acad micos do Curso de Licenciatura Plena todos do turno noturno No total os quarenta alunos prestaram seus depoimentos O prazo estipulado para entrega de cada question rio foi de um m s outubro do ano de 2010 de modo a dispor de tempo o suficiente para todos exporem seus pontos de vista opini es etc sobre o que estava sendo colocado em discuss o De posse dos resultados esses quarenta depoimentos contendo dados importantes para nosso estudo tornaram se documentos a partir da an lise desses dados que concretizamos esta pesquisa a qual consideramos um primeiro passo longe de ser algo conclu do no sentido de fechado acabado ou irretoc vel Outros estudiosos de quaisquer reas do conhecimento poder o dar continuidade e aprofundar o que iniciamos neste Cap tulo A seguir fazemos uma exposi o discursiva resumida por falta de espa o dispon vel para o aprofundamento anal tico dos resultados obtidos 382 4 Exposi o Discursiva dos R esultados O btidos A decis o para se escolher graduandos dos dois n veis Bacharelado e Licenciatura Plena foi uma estrat gia aplicada para se avaliar o grau de conhecimento e a import ncia dada EA por alunos dotados de conh
253. as proximidades desse ponto de coleta podem ser em seu conjunto a causa desse impacto de car ter bastante negativo no que se refere polui o das guas contribuindo assim para baixar gravemente o grau de qualidade da gua tornando o local impr prio para a recrea o balneabilidade 4 Considera es Finais Esta pesquisa foi pensada desenvolvida e conclu da tendo se como intuito contribuir para sensibilizar as comunidades sejam elas formadas por gestores p blicos privados aut rquicos religiosos vo lunt rios etc aliados sociedade em geral para a necessidade urgente de repensarmos nossas rela es com o meio ambiente possibilitando o surgimento de uma consci ncia voltada para as diversas quest es rela cionadas sustentabilidade No caso espec fico de nosso estudo privi legiamos as guas de uma cachoeira de inestim vel beleza que pode ser 88 encontrada no Parque Estadual Cachoeira da Fuma a no Munic pio de Alegre ES cidade geograficamente implantada pelo homem na regi o de montanhas ou seja nos contrafortes da Serra do Capara capixaba Em nossas an lises foi comprovado que as guas do Rio Norte Bra o Direito afluente do Rio Itapemirim que formam a Cachoeira da Fuma a n o s o hoje recomend veis para a recrea o balneabilidade Se pensarmos na quest o da potabilidade dessas guas concluir amos que elas j n o s o mais indicadas para o consumo humano ou seja as gua
254. bem menores e devido consider vel redu o de escala para exposi o do referido mapa sem d vida alguma os rios Alegre e Concei o est o impl citos nesse contexto hidrogr fico da regi o Atl ntico Sudeste 6 1 Rios Concei o e Alegre sobre moradias em reas de preserva o permanente na microbacia O conte do deste t pico e do Cap tulo como um todo constitui muito mais uma den ncia sobre a situa o de degrada o ambiental da 116 microbacia formada pelos Rios Concei o e Alegre do que a simples exposi o dos resultados de uma pesquisa bastante espec fica feita so bre o assunto Bem mais do que um diagn stico das fontes causadoras de impactos ambientais negativos para o Munic pio de Alegre ES e sua popula o o prop sito maior neste estudo sensibilizar o Poder P blico alertar a sociedade em geral para os riscos potencialmente destrutivos de um ecossistema que vem sendo degradado com velocidade cada vez mais preocupante conforme exposi o textual a seguir Na regi o central do Munic pio de Alegre ES na Sede pode ser constatado que o rio Alegre teve seu leito reduzido em pouco mais de 2 metros de largura Somado a esse estrangulamento de suas margens constatou se a exist ncia de uma rea muito extensa composta de material imperme vel cimento cal adas e asfalto Por causa dessa rea quando chove as guas n o se infiltram no solo sobrecarregando a calha central no leito do r
255. bjetividade inerente a cada ser humano em favor da objetividade no comportamento ultra racio nal de um homem m quina Em outras palavras o sistema necessitava de um novo homem voltado exclusivamente para o trabalho mecanizado e automatizado em excesso pois o que importava importa era o lucro sem limites E para obter esse lucro o sistema capitalista vigente seria 195 capaz de tudo para atingir suas metas pol tico econ micas mesmo que para isso tivesse tenha de manipular estrangular o meio ambiente em seu benef cio ignorando a destrui o covarde de ecossistemas e a extin o de in meras esp cies animais e vegetais O homem passou a ser ao mesmo tempo pe a algoz e v tima de seu pr prio sistema Por oportuno n o se pode pensar em uma segunda metade de s culo XX sem sua primeira metade per odo quase que exclusivamen te reservado para as duas Grandes Guerras M undiais conforme j abordado acima Foi nesse contexto dos dois maiores conflitos b licos globais na hist ria da humanidade que se deu o incremento na produ o industrial de agrot xicos em grande escala com enorme destaque para o Dicloro Difenil Tricloroetano DDT Na realidade a historiografia sobre o DDT n o est restrita ao per odo compreendido entre o ano de 1939 e aproximadamente as d cadas de 1960 e 1970 O nome do su o Paul Hermann M ller geralmente aparece com grande evid ncia e de modo emblem tico como se o mais famo
256. ca Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes 00 00 00 00 00 12 PREF CIO Este n o o primeiro trabalho sobre meio ambiente desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Em 2010 foi publicado um livro sobre quest es relacionadas Educa o Governan a e Direito Ambiental como resultado de estudos desenvolvidos sobretudo por alunos do Curso de Licenciatura em Ci ncias Biol gicas em parceria com pesquisadores do Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria da FAFIA Nessa iniciativa experimental al m da acolhida de outras disciplinas auxiliares abriu se espa o para a inclus o de um dom nio historiogr fico pouco praticado no Brasil a Hist ria Ambiental Essa experi ncia considerada pioneira proporcionou de imediato bons resultados entre os quais citamos o seu reconhecimento pelo Conselho Estadual de Educa o CEE do Estado do Esp rito Santo numa ocasi o em que a comiss o do CEE fazia avalia o para renova o de reconhecimento do Curso de Licenciatura em Hist ria da FAFIA entre outros Esta segunda publica o sobre meio ambiente edi o de 2012 privilegia a Hist ria Ambiental numa prof cua parceria interdisciplinar com a Educa o Ambiental Por se tratar de tem ticas emergentes este livro vem a p blico num momento de acalorados debates orientados para pol ticas educacionais cujas propostas visam a melhoria
257. ca para a Sustentabilidade realizada do outro lado do mundo em 396 Tessal nica Gr cia chamam a aten o para a necessidade urgente de se articularem a es de Educa o Ambiental baseadas nos conceitos de tica e sustentabilidade identidade cultural e diversidade mobiliza o e participa o tendo se como embasamento pr ticas interdisciplinares Sorrentino apud Jacobi 2003 O m todo interdisciplinar aceito apropriadamente discutido e utilizado por Vasconcellos 1997 Para esse educador ambientalista a presen a em quaisquer pr ticas e circunst ncias educativas desde a reflex o sobre as opera es relacionais dos seres humanos entre si do homem consigo mesmo a exemplo de nossa postura quando nos colocamos diante de um espelho e olhamo nos de modo reflexivo e dos seres humanos nas suas rela es interpessoais uns com os outros de semelhante para semelhante condi o imprescind vel para que a Educa o Ambiental ocorra Como se pode perceber ao longo desse processo relacional human stico a transversalidade vem impl cita na ess ncia da interdisciplinaridade Dentro desse contexto sobressaem se as Escolas desde as de n vel Fundamental M dio at o ensino Superior como espa os privilegiados na implementa o de atividades que propiciem essa reflex o pois para que esta saia da teoria para o exerc cio pr tico h necessidade de atividades a come ar dentro da sala de aula e em seguida es
258. ca e muitas outras subst ncias como o zinco ferro mangan s e areia resultantes do processo natural de eros o ou de despejos dom sticos e industriais gua com turbidez elevada e dependendo de sua natureza Para o leitor leigo no assunto o par de letras uH significa Unidade de Co lora o Esta simples defini o pode ser conferida no lado direito dentro do espa o do gr fico Unidade de Colora o 85 tem em sua composi o a forma o de flocos pesados os quais decantam mais rapidamente do que na gua com turbidez baixa Tamb m tem suas desvantagens como no caso da desinfec o que pode ser dificultada pela prote o que pode dar aos microorganismos no contato direto com os desinfetantes um indicador sanit rio e padr o de aceita o da gua para o consumo humano ANOVA FV GL SQ QM F Tratamento 2 54 28 27 14 159 64 valor significante Res duo 13 0 22 0 0170 ao Total 15 e Pe a TUKEY 0 5 m1 9 34 a m5 5 05 b m4 4 90 b m3 4 50 b m2 4 15 b As m dias seguidas de uma mesma letra n o diferem entre si pelo teste Tukey a 0 5 de probabilidade Unidade de Turbidez H F 2 0 Ponto 1 Ponto 2 Ponto3 Ponto4 Ponto5S 3 5 Coliformes Fecais e Coliformes Totais Tanto os coliformes fecais quanto os coliforme totais s o denominados de bact rias e fazem parte do grupo coliforme bacilos gram negativos em forma de bastonet
259. chuvas as guas pantaneiras desaparecem as possibilidades para esse e outras esp cies animais de grande porte que sejam carn voros procurarem alimento em resid ncias fact vel Existe um aforismo popularmente que apregoa o seguinte O mais perigoso inimigo do homem o pr prio homem Se f ssemos submeter an lise filos fica os m ltiplos significados desse aforismo sem sombra de d vidas encontrar amos resultados no m nimo surpreendentes Sendo o homem um animal s cio pol tico por natureza suas rela es interpessoais n o s o t o f ceis como aparentam A conson ncia harmoniosa entre pessoas resulta de acordos feitos entre as partes de equil brio entre for as antag nicas da socializa o de conflitos etc Independente de estar civilizado o homem tamb m um animal que faz parte da grande teia da vida na face da terra Tamb m detentor de sentimentos instintivos o homem um animal fazedor de culturas Por detr s de seu car ter s cio pol tico est o os valores culturais Assim sendo o que os seres humanos sabem sobre as sociedades em que vivem uma constru o cultural de cunho autodescritivo O que sabemos sobre a sociedade ocorre por meio de representa es simb licas N o conhecemos a sociedade em si mesma tal como conhecemos um objeto ou um animal dom stico de estima o etc Entre essas representa es que temos da sociedade as mais acess veis a n s s o aquelas bem simples
260. cia as pol ticas p blicas ambientais v m enfrentando uma s rie de entraves dificuldades que de certa forma impedem sua efetividade no exerc cio da pr tica Entre esses entraves citam se os seguintes a Desvios de fun es de e entre gestores de organismos e entidades executoras da po l tica ambiental b Intromiss es de ndole pol tico partid ria permitindo a gera o de circunst ncias desfavor veis implanta o de qualquer modelo de pol tica ambiental c Cen rios de car ter hist rico pol tico em que a cada mandato ocorre substitui o de executivos de rg os e entidades contribuindo para a interrup o de pol ticas em pleno processo de implementa o d Falta de pol ticas p blicas setoriais nacionais que forne am base de apoio mudan a de mentalidade com o suporte da edu ca o ambiental por exemplo para a cobran a por parte da popula o Como se pode depreender os quatro entraves pontuados acima s o verdadeiros impedimentos contra a implementa o e operacionali za o da m quina denominada de pol ticas p blicas ambientais Esses quatro entraves emperram e obstruem a constru o daquela platafor ma de base indispens vel para que as popula es sejam reeducadas e tornem se conscientes de seu papel em rela o sustentabilidade pre 104 serva o do meio ambiental em que residem vivem Falta a consci ncia socioambiental de fato N o dif cil de perceber q
261. cial Bibliogr fico APHA AVWVA WPCF M todos normalizados para el an lisis de aguas potables y residuales Madrid Espa a Ediciones D az de Santos S A 1992 BRASIL Funda o Nacional de Sa de FUNASA M anual t cnico de an lise de gua para consumo humano Bras lia Funasa 1999 89 BRASIL Minist rio da Sa de Portaria n 518 de 25 03 04 Disp e sobre normas e padr es de potabilidade de gua para consumo humano O MINISTRO DE ESTADO DA SA DE INTERINO no uso de suas atribui es e considerando o disposto no Art 2 do Decreto n 79 367 de 9 de mar o de 1977 Bras lia SVS 2006 BRASIL Resolu o n 32 de 15 out 2003 In Divis o Hidrogr fica Nacional Conselho Nacional de Recursos H dricos Dispon vel em lt http www cnrh srh gov br delibera resolucoes R032 htm gt Acesso em 04 set 2012 BRASIL Resolu o n 274 de 29 de novembro 2000 Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Bras lia 2000 CETESB Guia de coleta e preserva o de amostras de gua S o Paulo CETESB 1989 150p CETESB Relat rio de qualidade das guas interiores do E stado de S o Paulo 1999 S o Paulo CETESB 1999 CUTOLO S A ROCHA A A Uso de parasitas como indicadores sanit rios para an lise da qualidade das guas de reuso In Congresso Interamericano de Ingenieria Sanitaria y Ambiental 27 2000 Porto Alegre Anais Porto Alegre 2000 CD ROM f 3 8dic DEAN Warren A
262. cias passadas de mudan as estruturais em sistemas de sociedades de s culos atr s n o se conhece ruptura hist rica que tenha ocorrido da noite para o dia num per odo de 24 horas por exemplo Transforma es econ micas n o ocorrem de um instante para o outro Igualmente nenhuma desconstitui o de paradigmas se faz sem agravos nos comprometimentos das estruturas mentais que contribu ram para sua constitui o pensando assim que temos a sensa o de que vivemos momentos em que os paradigmas de seguran a e certeza da Modernidade resistem em nossas mentes quando na realidade eles est o se dissolvendo como montanhas de areias sendo sopradas pelo vento aleatoriamente A seguran a e a certeza de outrora est o sendo substitu das pela inseguran a medo viol ncia incertezas e consumismo espasm dico dos tempos p s modernos Vivemos na Era da informa o do mundo ciberespacial da cultura digital do individualismo aflitivo de ter o mundo aos nossos p s sem poder desfrutar das belezas que ainda existem nele 327 As des ilus es do desenvolvimento sustent vel neste in cio de s culo XXI s o fatos reais comprovados todos os dias embora estejamos longe de acompanhar em toda sua abrang ncia os in meros crimes silenciosos e ou encobertos contra a natureza praticados por segmentos institucionais privados e estatais O que vivemos nos grandes centros urbanos apenas uma pontinha de um iceberg de propor es planet
263. com essa ideia foi criado o Parque Nacional de Yellowstone em 1872 no estado de Wyoming com uma rea de cerca de oito centos mil hectares E sta maneira de olhar o ambiente propiciou a organiza o do Sierra Club em 1892 a principal organiza o ambientalista dos Estados Unidos do s culo XIX que atuou na delimita o de reas protegidas Ribeiro 2005 p 401 Percebem se com grande facilidade as diferen as existentes nos objetivos princ pios ambientalistas da Inglaterra e dos EUA Parte das primeiras leis inglesas voltadas para o meio ambiente tem um car ter perverso Afirmamos sem d vidas que elas n o protegiam esp cies animais da extin o M uito pelo contr rio preservavam se as vidas de animais para serem sacrificados e servirem ao hediondo esporte dos ca adores ingleses J em rela o aos atos constitucionais ambientais dos norte americanos os mesmos foram motivados por uma consci ncia ambientalista aut ntica Isto posto tomamos como referencial alguns dos postulados de Drummond 1991 a partir dos quais faremos coment rios sobre pequena parte da produ o historiogr fica de Donald Worster Nosso objetivo enfatizar ainda que em poucos par grafos o pioneirismo a acuidade acad mica e cient fica da Hist ria Ambiental americana desenvolvida por esse autor reconhecido no mundo inteiro pelas suas pesquisas ecol gicas extraordin rias Drummond um f de carteirinha de Worster selecionou tr s i
264. combate de insetos bate contra plantas bate de fungos em geral em geral tamb m invasoras ou daninhas que atacam lavouras denominado de gt em culturas agr co culturas agr colas etc pragas aqueles que las lavouras etc Os Essa subst ncia qu mica e j f atacam sobretudo e q f herbicidas s o tamb m i tamb m conhecida i as culturas agr colas conhecidos como ervi como antif ngico lavouras etc cidas Fonte Gloss rio de autoria de MOUSINHO Patr cia Informa es completas podem ser encontradas no Referencial Bibliogr fico ao final deste Cap tulo O conte do did tico do Quadro 02 poderia ser considerado como suficiente para a conscientiza o dos leitores sobre o que sejam os agrot xicos em um plano geral e a que eles se destinam N o entanto entendemos como sendo oportuno o registro de conceitos que reforcem e ou elucidem por meio de defini es as tr s categorias gerais de agro t xicos postuladas no esquema acima 190 De acordo com o estabelecido pelo Minist rio da Agricultura Pecu ria e do A bastecimento todos os agentes t xicos ou subst ncias t xicas mencionados no par grafo que se encontra logo acima do Qua dro 02 recebem o termo gen rico de agrot xico podendo ser escrito tanto no singular quanto no plural Para tanto a Lei n 7 802 1989 regulamentada pelo Decreto n 4 074 2002 os agrot xicos e afins est o assim definidos Agro
265. comunidades necess rio tamb m que essas guas se caracterizem por terem um m nimo de qualidade para o consumo As preocupa es quanto aos n veis de qualidade contamina o ou polui o das guas e manuten o dos recursos h dricos s o consideradas hoje mais do que nunca da maior import ncia na medida em que a gua destinada especialmente ao consumo humano ou utilizada como recurso para a transforma o econ mica gua n o pot vel ou seja contaminada de alguma forma por agentes patog nicos nocivos pode por em perigo a sa de e comprometer o desenvolvimento das comunidades humanas Sabendo se que o ambiente escolar representa uma segunda casa de crian as meninos e meninas e adolescentes ocupando cerca de um ter o de seu tempo no seu dia a dia entendemos ser de grande necessi dade a instaura o de um acompanhamento enfocando o monitoramento da qualidade de gua nas escolas Com base nesta proposi o enfatiza se A ideia de que as guas doces aquelas que podem ser consumidas pelos seres humanos s o inesgot veis hoje se apresenta como um pensamento ro m ntico do passado tempo em que a popula o global estava longe do n mero de pouco mais dos 7 sete bilh es de seres humanos vivendo nos dias atuais em um Planeta socialmente t o desigual Essa quantidade impressionante de habitantes que povoam incontrolavelmente a Terra vem contribuindo para poluir as guas oce nicas em escalas alarmant
266. considera o que ao final de cada ano novos profissionais s o formados em Ci ncias Biol gicas e as implica es que este fator assaz relevante tem sobre o Munic pio de Alegre ES e sobre toda a regi o sul do Estado do Esp rito Santo estabeleceu se como objetivo geral identificar o n vel de import ncia dada Educa o Ambiental pelos alunos formandos em Ci ncias Biol gicas da FAFIA Em consequ ncia a partir do objetivo geral foram definidos como objetivos espec ficos o seguinte a Caracterizar o perfil do aluno formando em Ci ncias Biol gicas com rela o s suas perspectivas voltadas para se trabalhar em parceria com a Educa o Ambiental depois de formados b Identificar os pontos mais importantes relativos Educa o Ambiental considerados pelos alunos e c Verificar se a vis o de Educa o A mbiental EA encarada como parte fundamental da sua pr tica enquanto profissional de Ci ncias Biol gicas ou simplesmente Bi logo Sabe se que neste come o do s culo XXI a problem tica ambiental vem se tornando cada vez mais grave not rio que a sociedade hoje globalizada sobretudo do ponto de vista tecnol gico comunicacional e econ mico est vitimada pelo uso descontrolado dos recursos naturais encontra se merc de grandes impactos ambientais decorrentes das a es predat rias do homem em rela o natureza E cossistemas inteiros est o sofrendo os efeitos do sistema de vida qu
267. consumo Neste caso bastante espec fico percebe se que os comerciantes n o querem assumir a responsabilidade da reciclagem ou darem um destino adequado para esse tipo de res duo s lido De acordo com parecer de M attos Mattos e Perales 2008 esses empres rios costumam destitu rem se da responsabilidade pela gest o desses res duos devido aus ncia de legisla o que regulamente o fluxo reverso dos mesmos Esse tipo de legisla o existe apenas para o destino residual de pilhas e baterias Para refor ar as den ncias sobre a falta de amplia o e de um aprofundamento na legisla o para tais casos Rodrigues 2007 alega que irris rios 2 da popula o destinam s empresas respons veis pelo conserto seus aparelhos danificados sem que estas ofere am alguma remunera o e ou compensa o para tal gesto Isso caracteriza bem uma sociedade altamente capitalista na qual as rela es de com rcio s o pautadas tendo se como base interesses econ micos Ao longo do processo de elabora o do estudo constatou se que as informa es sobre aquisi o de produtos el trico eletr nicos sobre o tempo de sua vida til periculosidade e formas corretas para seu descarte s o raras e muito pouco divulgadas Na vis o de Leite 2000 Essas informa es deveriam no m nimo fazerem parte do curr culo dos ensinos de n vel fundamental e m dio Deveriam fazer parte da educa o e forma o dos estudantes desses n veis escola
268. contra essa micro bacia provoca se nas mentes dos leitores de centros urbanos maiores tanto do Esp rito Santo quanto de outros Estados brasileiros reflex es sobre os problemas e crimes ambientais que se imagina ocorrerem ape nas nas cidades muito grandes superpolulosas No ide rio do pr prio povo capixaba existe uma vis o de que a microrregi o do Capara um lugar paradis aco onde rios de guas cristalinas com cachoeiras majestosas fauna e flora das mais belas comp em um cen rio ed nico Ao longo do Cap tulo veremos que n o assim Demonstraremos que os tent culos muito perigosos do sistema capitalista predat rio h tem pos se estenderam e se instalaram nas cidades interioranas no mbito do mundo rural nas reservas ecol gicas etc com todo o seu poder de invas o e de destrui o socioambiental 2 Localiza o Geogr fica da rea de Estudos Brev ssima Exposi o de suas Caracter sticas Sociopol ticas e G eof sicas Capara uma palavra de origem ind gena da l ngua Tupi Dessas informa es n o se tem d vidas No entanto os significados dados a esse termo s o v rios com destaque para aqueles de cunho popular Em um site da Biblioteca do IBGE encontramos a seguinte de fini o Capara tem o significado de guas cristalinas que descem das pedreiras IBGE 2012 p 01 N o obstante em estudos cient ficos do Instituto Hist rico e Geogr fico do ES IHGES Cadernos de
269. controle na compra e venda do mesmo a n o exig ncia de receitu rio agron mico e o desconhecimento dos riscos por parte desses produto res s o alguns dos fatores que podem estar contribuindo para elevar o aumento do n mero de intoxica es oportuno registrar que al m do custo econ mico propriamente dito ainda existem aqueles n o contabilizados a saber a contamina o 160 dos recursos h dricos e a consequente contamina o da sa de daqueles que ingerem esses produtos por meio de alimentos contaminados Sabe se que os efeitos colaterais dos agrot xicos no ambiente s o not rios e de repercuss o decisiva sobre a produ o agr cola O crescente desen volvimento de mecanismos de resist ncia por parte dos organismos que os agrot xicos pretendem e n o conseguem combater o exemplo mais evidente desses efeitos considerados preocupantes 2 3 Uso desregrado de agrot xicos perigos potenciais para a sa de do homem e contamina o do meio ambiente Os agrot xicos s o de um potencial tamanho capaz de gerar uma s rie de efeitos nocivos sa de do homem quando este entra em contato seja direta ou indiretamente com esse tipo de produto Por m a intensidade de seus efeitos varia dependendo da dura o de tempo a que as pessoas ficam expostas aos agrot xicos Al m do mais deve se levar em conta o fato de que a toxidade desse produto vari vel De conformidade com A Imeida et al 1980 os agrot xicos que
270. culo XXI pode se ler o seguinte A Hist ria Ambiental mais do que a simples vontade e a inten o de conhecimento dos historiadores Ela consiste na busca de respostas diante de uma realidade hist rica e concreta na vida cotidiana no s culo XXI precedida e marcada pelas problem ticas do meio ambiente surgidas nos ltimos cinq enta anos Martinez 2011 p 24 Refer ncia para consulta MARTINEZ Paulo Henrique Hist ria ambiental um olhar prospectivo Cadernos de Pesquisa Cdhis Uberl ndia v 24 n 1 jan jun p 23 35 2011 436 descaso em se tratando da escassez de estudos e pr ticas em Hist ria Ambiental N o obstante as crises ambientais de nossos tempos s o t o atuais frequentes instant neas e de impactos inesperados que n o tem nenhum sentido querer ignor las Hoje os contextos socioambientais s o m ltiplos multifacetados e problem ticos Ignor los praticamente ser relegado a um ponto invis vel no mapa de desafios constantes do presente Nesse mapa fluem mudan as ininterruptas a todo instante e por conseguinte este presente n o cessa de incomodar os historiadores com perguntas novas e constantes Carvalho 2004 Em muitos pa ses de l ngua inglesa a Hist ria Ambiental t o fundamental quanto F sica Sociologia Biologia etc Tornou se obrigat ria como disciplina e como tal um Curso de licenciatura oferecido por universidades como outro curso superior qualquer No
271. cultor n o tiver o referido produto para combater as pragas do cafeeiro quais seriam os procedimentos corretos 157 a serem adotados para diminuir a quantidade de pragas e produzir o gr o de caf livre delas sem a necessidade de pr ticas contaminantes t o agressivas contra o meio ambiente Est uma outra hist ria Para responder a quest o acima seria necess rio o desenvolvimento de nova pesquisa direcionada para o estudo sobre a oferta de alternativas com potencial o suficiente capaz de diminuir consideravelmente o uso de agrot xicos substituindo os por outras pr ticas e ou por produtos bem menos agressivos ao ambiente Por oportuno os autores do C ap tulo VII desenvolveram importante pesquisa sobre esse assunto al m de oferecerem alternativas como a utiliza o de biocidas naturais no controle qu mico de pragas As pragas nunca v o deixar de existir no mundo natural Seu combate pelo homem uma luta permanente Cabe aos seres humanos a busca de E duca o A mbiental permitindo se assim o aumento de sua consci ncia sobre a emerg ncia de modalidades menos agressivas contra a natureza Eis uma sugest o bastante generalizada mas importante para o exerc cio pr tico da sustentabilidade Quanto efic cia da aplica o do produto no cafeeiro a quan tidade de agrot xicos que realmente atinge as pragas equivale a uma porcentagem muito pequena do total aplicado Geralmente menos de 0 1 do agrot xic
272. da Fazenda P blica Amotiva o para elabora o deste trabalho teve como foco central a grande quantidade de manchetes na multim dia sobre o crescente au mento de desastres naturais ensejados por atividades humanas conforme J mencionado acima Fato corriqueiro nos locais em que ocorrem esses tipos de acidentes a popula o residente ou morando em torno deles arca diretamente com a perda inestim vel de vidas humanas com os preju zos materiais seguido de danos morais e traumas nos mais diversos graus Enfatiza se que as v timas desse tipo de fen meno social quase sempre s o constitu das de popula es carentes residindo em reas de invas o desordenadas ou de ocupa o irregular As raz es para essas popula es carentes invadirem e ocuparem de modo irregular e desordenado terrenos urbano perif ricos e ou ter renos constru dos de lix es caso do Morro do Bumba em Niter i no Estado do Rio de Janeiro s o diversas A exclus o social que tem como origem o descaso de um Estado omisso em rela o a Pol ticas P blicas Educacionais operantes de fato um fen meno dos mais graves nos tem pos atuais No universo da exclus o social est o inclusas as invas es das periferias dos centros urbanos por essas massas populacionais carentes de moradia porque nos fundamentos de sua forma o como indiv duos faltam qualifica o educacional e profissional para lhes garantir empre go e o ganho de sal rios justos que lhes per
273. da contempor nea Cadernos de Pesquisa CDHIS Uberl ndia v 23 n 51 2 jul dez p 483 496 2010 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro 10 Ed Tradu o de Catarina Eleonora F da Silva e Jeanne Sawaya S o Paulo Cortez Bras lia DF UNESCO 2005 RIBEIRO Wagner Costa Meio ambiente em busca da qualidade de vida In PINSKY amp PINSKY Orgs Hist ria da cidadania 3 ed S o Paulo Editora Contexto 2005 p 398 417 52 Cap tulo HIST RIA AMBIENTAL BREVES NOTA ES SOBRE OS TR S N VEIS INTRODUZIDOS POR DONALD WORSTER NOS ESTUDOS DA HIST RIA AMBIENTAL MODERNA J os M auriene Ara jo Felipe Em um trabalho seminal sobre o passo a passo do fazer hist ria ambiental nos tempos contempor neos o historiador norte americano Donald Worster produziu em 1988 um estudo que pode ser considerado como parte central de uma das obras mais importantes da Hist ria Ambiental M oderna nos Estados U nidos da A m rica EUA Originalmente trata se de um cap tulo em l ngua inglesa denominado de Doing Environmental History extra do do livro de Donald Worster intitulado de The Ends of The Earth perspectives on modern environmental history publicado em Cambridge pela Cambridge University Press 1988 p 289 307 No Brasil ano de 1991 esse cap tulo do livro mencionado acima foi transformado em um artigo denominado de Para fazer Hist ria Ambiental tradu
274. da ret rica pol tica ainda muito distante de suas pr ticas na realidade As frases em negrito na cita o acima pontuam e corroboram bem o que afirmamos At onde os gestores dos pa ses ricos os que mais contribuem para a degrada o do meio ambiente e at certo ponto os dos pa ses em desenvolvimento continuar o insistindo em apresentar para o mundo um discurso sobre desenvolvimento sustent vel carregado de ret rica mas distante da realidade pr tica n o podemos informar Por outro lado n o se deve omitir a exist ncia de uma consci ncia que vai aumentando 46 por for a das circunst ncias N o h como negar o surgimento de certa perplexidade por parte da sociedade diante dos crimes ambientais que ocorrem no mundo diariamente As trag dias ecol gicas como a de Chernobyl ficam na mem ria coletiva e esta agu a a mem ria individual que tamb m a cada dia se preocupa com seu futuro e com o porvir das gera es vindouras Breves Nota es sobre as Origens da Hist ria Ambiental Logo ap s a introdu o deste Cap tulo cuidou se para escrever algo que justificasse as origens remotas do ambientalismo em suas dimens es potenciais como suporte parauma Hist ria Ambiental embora ainda n o reconhecida na maioria dos pa ses do Ocidente incluindo o Brasil como disciplina Para tanto fez se uma resumida exposi o sobre as fontes naturais que ao longo dos mil nios contribuiriam de modo superficial e de
275. dade de efeitos nocivos ao ambiente e em consequ ncia sa de humana 8 Referencial Bibliogr fico ALONSO Jos Antonio Mart nez Dicion rio de hist ria do mundo Contempor neo Vit ria UFES Centro de Ci ncias Jur dicas e Econ micas e Instituto Hist rico e Geogr fico do Esp rito Santo 2000 ASHLEY P Gest o ecoc ntrica e consumo respons vel desafios para a responsabilidade social corporativa In ASHLEY P Org Etica e responsabilidade social nos neg cios S o Paulo Saraiva 2002 BARBIERI J C DIAS M Log stica reversa como instrumento de programas de produ o e consumo sustent veis Tecnolog stica S o Paulo n 77 p 58 69 2002 429 BONOTTO Dalva Maria Bianchini Forma o docente em educa o ambiental utilizando t cnicas projetivas Paid ia Ribeir o Preto v 15 n 32 p 1 12 set dez 2005 CARPANEZ Juliana Dez mandamentos reduzem lixo eletr nico Dispon vel em lt http g globo com Noticias Tecnologia 0 MUL87082 6174 00DEZ MANDAMENTOS REDUZEM LIXO ELETRO NICO html gt Acesso em 28 out 2010 DIAS Genebaldo Freire Educa o Ambiental princ pios e pr ticas 6 ed S o Paulo Gaia 1991 551p DONAIRE D Gest o ambiental na empresa S o Paulo Atlas 1995 FERREIRA Juliana M de Bessa FERREIRA Ant nio Cl udio A sociedade da informa o e o desafio da sucata eletr nica Revista de Ci ncias E xatas e Tecnologia v 3 n 3 p 157 170
276. dade em geral vem se tornando objeto central no discurso de institui es diversas ou daqueles que pregam serem os defensores da natureza No setor agr cola not ria a insatisfa o com o status da agricul tura moderna que passou a atrair aten o de um n mero cada vez mais crescente de produtores e pesquisadores os quais iniciaram a contenda e t m contribu do fortemente para a dissemina o do termo sustent vel Ehlers 1999 Em parte do conte do do Relat rio Brundtland apresen tado pela Comiss o M undial da Organiza o das Na es Unidas ONU sobre o M eio Ambiente e Desenvolvimento 1987 p 77 pode se ler o seguinte Desenvolvimento Sustent vel aquele que satisfaz as neces sidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gera es satisfazerem suas pr prias necessidades Imbricado a esta transcri o est o objetivo da agricultura sustent vel o qual deve ser em primeira inst ncia envolver o manejo eficiente dos recursos dispon veis manten do desse modo a produ o nos n veis indispens veis e necess rios para satisfazer s crescentes aspira es de uma popula o mundial sempre crescente sem degradar nem comprometer o ambiente 2 1 Principais agrot xicos utilizados na cultura do caf No mercado brasileiro existe uma consider vel quantidade e variedade de produtos fitossanit rios que s o utilizados no controle de pragas doen as e de ervas daninhas em g
277. dades de massas o consumismo em excessos como jamais se viu na hist ria os abusos na explora o dos recursos naturais etc teve repercuss es dr sticas no meio ambiente em todo o mundo A polui o elevada do ar de terras rios mares e oceanos vem contribuindo visivelmente para o aumento do aquecimento global Da as mobiliza es ambientalistas surgidas no s culo XX que na verdade j vinham sendo engendradas de modo razoavelmente ordenado desde o s culo XVII na Inglaterra e come ando a emancipar se de fato por meio dos primeiros atos legislativos no final do s culo XIX nos Estados Unidos Contudo independente dessa fase de explora o abusiva dos recursos naturais em n vel global no s culo XX na Hist ria sempre houve quem reconhecesse a import ncia do meio ambiente como decisivo ou n o para o desenvolvimento hist rico e socioecon mico da humanidade Em seus estudos sobre os tempos de longa m dia e curta dura o Braudel 1992 demonstra preocupa o em abordar o meio ambiente nos seus estudos hist ricos o que consideramos como sendo Hist ria Ambiental Ele coloca em discuss o uma hist ria quase im vel a do homem em suas rela es com o meio que o cerca uma hist ria lenta no seu transcorrer e a transformar se feita com frequ ncia de retornos insistentes de ciclos incessantemente recome ados N o quis negligen ciar essa hist ria quase fora do tempo ao contato das coisas inanima
278. dados normativos no Referencial Bibliogr fico ao final deste cap tulo 2 A melhor refer ncia para compreens o da revolu o de tecnologias b licas sem d vida a obra de Hobsbawm 1999 denominada Era dos Extremos onde pode ser encontrado farto conte do sobre o assunto Referindo se sobretudo s duas Grandes Guerras esse historiador pontua que A guerra total sem d vida revolucionou a administra o Adiantou visivelmente a tecnologia pois o conflito entre beligerantes avan ados era n o apenas de ex rcitos mas de tecnologias em competi o para fornecer lhes armas eficazes e outros servi os essenciais N o fosse a Segunda Guerra Mundial a bomba at mica cer tamente n o teria sido feita nem os enormes gastos necess rios para produzir qualquer tipo de energia nuclear teriam sido empreendidos no s culo XX Hobsbawm 1999 p 54 Os dados sobre a obra desse historiador encontram se no Referencial Bibliogr fico 3 As duas Grandes Guerras ocorridas na primeira metade do s culo XX foram conflitos que eclodiram na Europa e tornaram se globais A Primeira Guerra Mundial 1914 1918 Tamb m denominada de Grande Guerra ou Guerra Europ ia teve a participa o de pot ncias dos cinco continentes Alonso 2000 p 207 A Segunda Guerra Mundial ocorreu entre 01 de setembro de 1939 e 02 de setembro de 1945 e superou em muito as tecnologias e conse quentemente o poder de destrui o e de alcance g
279. das nem me contentar relativamente a ela com essas tradicionais introdu es geogr ficas hist ria inutilmente co locadas ao limiar de tantos livros com suas paisagens minerais suas lavras e suas flores que as pessoas mostram rapidamente como se as flores n o voltassem a cada primavera como se os rebanhos parassem em seus deslocamentos como se os navios n o tivesse de vogar sobre um mar real que muda com as esta es Braudel 1992 13 14 grifos nossos 40 N o necess rio escrever longamente sobre o rep dio de Braudel 1992 em rela o ao academicismo Ao mesmo tempo em que ele d a entender que existe uma hist ria ambiental quase im vel o mesmo autor inscreve nesse contexto os ciclos naturais aos quais os homens s o suscet veis Essas mudan as c clicas naturais repercutem no cotidiano das pessoas das comunidades A imobilidade de certos acontecimentos da hist ria apenas aparente Da a utiliza o do termo quase O im vel na verdade um contexto de longa dura o e que funciona como pano de fundo No palco dos fatos hist ricos de m dia e curta dura o os indiv duos agrupam se e mobilizam se sem cessar numa intera o com o lento movimento da longa dura o Aqueles que negligenciam a Hist ria Ambiental tamb m negligenciam os postulados desse historiador de vis o para muito al m da superf cie As discuss es sobre a rela o do homem com a natureza fizeram parte do
280. de 60 no recebimento de volta de res duos el trico eletr nicos est o longe de darem uma destina o adequada para esse tipo de lixo Na verdade constatou se que uma metade dos entrevistados 30 d um destino inadequado enviando os aparelhos inutilizados para o lixo 427 comum e a outra metade 30 envia o lixo eletr nico para centros de reciclagem de outras localidades pois como j referido acima o Munic pio de Cachoeiro de Itapemirim ES n o disp em ainda desses dispositivos recicladores de lixo Lembramos que Rodrigues 2007 chama a aten o para a problem tica de que muitos desses materiais depois de inutilizados n o t m como ser reaproveitados por falta de outra tecnologia que viabilize a reciclagem correta sem causar danos para o ambiente As telas planas de LCD para computadores aparelhos de TV etc constituem um perigo em potencial depois de inutilizadas vez que no Brasil n o existem empresas com tecnologias nem pessoal t cnico capacitado para realizar o servi o de reaproveitamento e ou reciclagem correta desse produto tecnol gico de ltima gera o Por outro lado destinar nosso lixo tecnol gico para reciclagem fora do pa s significa onerar os cofres p blicos mais um custo desfavor vel Nenhum dos empres rios e comerciantes por n s entrevistados faz o reaproveitamento das pe as boas encontradas nos detritos el trico eletr nicos Considerando que metade desses detritos vai para o lixo comum i
281. de Souza Vieira CONSIDERA ES INICIAIS Hist ria Meio Ambiente e Educa o Ecol gica como pr tica interdisciplinar Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes PARTE UM Hist ria e Meio Ambiente I MATRIZES HIST RICAS do ambientalismo da rela o ambigua do homem com a natureza ao nascimento da Hist ria Ambiental Jos Mauriene Ara jo Felipe II HIST RIA AMBIENTAL breves nota es sobre os TR S N VEIS introduzidos por Donald Worster nos estudos da Hist ria Ambiental Moderna Jos Mauriene Ara jo Felipe HI AVALIA O DA QUALIDADE DA GUA para recrea o do Parque Estadual Cachoeira da Fuma a Giuliane Nogueira Resende Cortes de Oliveira Larissa Teixeira Soares IV INTRODU O AO ESTUDO DE IMPACTOS decorrentes da degrada o ambiental na Microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o no Munic pio de Alegre ES Edimar Almeida da Cruz Jos Mauriene Ara jo Felipe 00 00 00 00 00 yV AVALIA O DAQUALIDADE DA GUA CONSUMIDA pela comunidade escolar da Escola Estadual de Ensino Fundamental e M dio Jer nimo Monteiro Luciana Ferreira da Silva VI MONITORAMENTO DA CONTAMINA O DO AMBIENTE por deriva de agrot xicos na cultura do caf Maria In s Azevedo de Abreu Samira Silveira Campos VII AGROECOLOGIA E A APLICA O DE Biocidas Naturais como alternativa para o controle quimico de pragas Jos Mauriene Ara jo Felipe Daniella Gon alves de Mo
282. de esgoto no meio rural tratamento de gua an lise de gua assist ncia t cnica ACRESCENTE SE TAMB M A NECESSIDEDE DE A ES VOLTADAS PARA Cria o de legisla o espec fica de cada rea institui o de rg os ambientais que promovam a Educa o Ambiental seja formal ou informal em vez de agir ape nas por meio de atos punitivos educa o e respeito por parte de t cnicos no tratamento dado aos produtores promo o de palestras e atividades voltadas para a conscientiza o defesa e preserva o do patrim nio ambiental fiscaliza o direcionada para todos os propriet rios indistintamente em vez de fiscalizar apenas os pequenos propriet rios eliminar as pr ticas diferen ciadas no trato dado s quest es ambientais etc PROBLEMAS EMERGENCIAIS M qualidade de gua uti lizada pelos moradores polui o da gua pelo esgoto fossas cheias e casas sem fossas esgotos a c u aberto problema com a destina o do lixo no meio rural lixo jogado a c u aberto pro blemas em rela o ao uso e descarte de agrot xicos destina o do leo usado etc O mundo est passando por mudan as sociais numa velocidade cujas consequ ncias ainda s o em m dio prazo desconhecidas O futuro nos tempos atuais chega r pido demais e sempre vem ocultando a face negra dos perigos e ou riscos em potencial a serem enfrentados pelas gera es vindouras Dentre os in meros problemas sociais de hoje surge o xodo u
283. de garantia sobre seu descarte de modo absolutamente seguro Por conta dessa incerteza infere se que desfazer se correta e completamente desse tipo de lixo no m nimo controverso A radia o foi descoberta por alguns cientistas ainda no final do 254 s culo XIX Entre eles faz se men o s experi ncias do franc s Antoine Henri Becquerel 1852 1908 Foi no ano de 1896 quando o esse cien tista estudava as propriedades do elemento ur nio que a surpreendente descoberta ocorreu Casualmente ele colocou o ur nio perto de uma placa fotogr fica e olhando para a placa algum tempo depois viu mar cas pretas incomuns sobre ela O ur nio estava emitindo part culas que estavam afetando a placa conhecimentosgerais com br acesso em 17 nov 2012 A despeito de essa descoberta cient fica ter ocorrido no final do s culo XIX portanto bem antes da eclos o dos dois maiores conflitos globais da primeira metade do s culo XX foi somente a partir da inven o da bomba at mica e de suas primeiras explos es ocorri das em agosto de 1945 no Jap o que as usinas nucleares surgiriam O surgimento das usinas nucleares marcaria a segunda metade do s culo XX Elas foram constru das em diversos pa ses e em locais espec ficos sob gest o estatal incluindo Estados de regimes militares distante dos olhos da sociedade Foram destinadas explora o e gera o em n vel industrial de energia nuclear entre outra
284. de maneira impactante para a produ o do lixo em escala global A es contra a degrada o acelerada do meio ambiente deveriam fazer parte dos projetos pol tico financeiros sob a gide do neoliberalismo No af da busca do lu cro r pido e sem limites na modalidade do capitalismo de hipermercados globais o lixo ignorado quando na verdade ele um dentre os muitos outros produtos perversos do sistema Nas cidades globais do mundo p s moderno o sistema capitalista impera absoluto N o de estranhar pois que a separa o homem natureza tenha se tornado ainda mais agravante na atualidade Em consequ ncia o homem hoje est sofrendo o maior de todos os males a crise do pr prio homem Automatizado e atomizado pelo sistema ele perde cada vez mais o dom nio sobre sua pr pria identidade deixando de atuar como sujeito social para tornar se ingrediente indispens vel nos bojos de caldeir es das massas sempre vidas por consumismo embriagador o ser humano tratado como lixo A frase cidades globais aqui utilizada a partir da abordagem perspicaz de Bauman 2009 sobre o futuro umbroso dos grandes centros 270 urbanos espalhados pelos cinco continentes Essas concentra es urbanas globais surgidas nas duas d cadas de fim do s culo XX teriam entrado em uma nova fase hist rica na P s Modernidade qual seja neste in cio de s culo XXI as cidades globais passaram a representar e funcionar por motiv
285. de pragas A agroecologia tamb m conhecida como agricultura ecol gica hoje bastante difundida por estudiosos preocupados com as crises ambientais que grosso modo come aram a partir da eclos o da Revolu o Industrial 1750 1870 tendo se agravado na segunda metade do s culo X X etornando se motivo de grande preocupa o neste in cio de s culo XX1 Antes de fazermos exposi o sobre biocidas naturais e pr ticas de agricultura org nica entendemos ser indispens vel a apresenta o de alguns dos princ pios gerais da agricultura ecol gica 198 Agroecologia Nova abordagem da agricultura fundamentada no equil brio do funcionamento dos ecossistemas em que se adotam pr ticas ambientalmente saud veis sem emprego de produtos ou metodologias que possam afetar este equil brio A agroecologia voltada ao ambiente e mais sens vel socialmente centrada n o s na produ o mas tamb m na sustentabilidade ecol gica do sistema produtivo O uso atual do termo data dos anos 1970 embora sua ci ncia e suas pr ticas sejam t o anti gas quanto a agricultura Os principais ramos da agroecologia s o agricultura org nica agricultura sustent vel agricultura natural agricultura biol gica permacultura e agricultura bio din mica M ousinho 2003 p 335 A agricultura natural a Agroecologia geralmente defendida como sendo a nica modalidade de agricultura sustent vel de fato opon do se radicalmente s pr
286. dentes ambientais podem ser considerados como sendo os desastres ambientais cujas causas prim rias decorrem de falhas e imprud ncias humanas diversas S o cientificamente denominadas de desastres antropog nicos Estes por seu turno dividem se em tr s categorias as quais podem ser classificadas de conformidade com sua na tureza do seguinte modo tecnol gica social e biol gica As transcri es a seguir s o bastante oportunas pois al m de dar suporte ao conte do deste t pico podem contribuir para deixar o leitor melhor informado sobre o assunto em quest o De conformidade com estudos desenvolvidos por pesquisadores na Universidade Federal Fluminense UFF os desastres antropog nicos podem ser caracterizados segundo as tr s naturezas abaixo a Tecnol gica siderais de natureza tecnol gica os rela cionados com meios de transporte com a constru o civil com inc ndios em instala es industriais e em edifica es com grandes densidades de usu rio com produtos perigosos com concentra es demogr ficas e com riscos de colapso ou exaurimento de energia e de outros recursos ou sistemas es senciais b Social relacionado com ecossistemas urbanos e rurais destrui o intencional da flora e da fauna depreda o por desmatamento sem controle e m gest o agropecu ria acu mula o de rejeitos da minera o e outros relacionados com convuls es sociais desemprego fome e desnutri o migra
287. desacelerar ciclo global da gua Inova o Tecnol gica 2012 02 Essas ideias mirabolantes de seres humanos criadores de mecanismos absurdos para consertar a natureza no m nimo uma receita muito perigosa de crime ambiental loucura e suic dio A final quais os reais fundamentos dessa tecnologia da natureza Geoengenharia a manipula o deliberada em larga escala do ambiente planet rio Em outras palavras a geoengenharia uma modalidade de crime ambiental cometido deliberadamente pelo Estado Eis um dos 325 motivos para que as massas sejam iludidas As estrat gias s o muitas e diversificadas Uma delas a Comunica o de massa Seduzida a massa consome para al m de suas possibilidades reais sem ter consci ncia de que suas a es est o contribuindo enormemente para o aumento da produ o global de detritos e em decorr ncia disso a destrui o de ecossistemas Sem natureza saud vel sem a rela o sustent vel entre homem e meio ambiente n s nos tornamos geosuicidas Diante de tais contextos a necessidade de consci ncia ambiental uma emerg ncia de abrang ncia que envolve n o apenas a vida animal vegetal etc mas envolve a esp cie humana tamb m Em poucas palavras os desafios que temos pela frente s o gigantescos N o existe Desenvolvimento Sustent vel sem Educa o Ambiental Os fatores que contribuem para a pouca expressividade da Educa o Ambiental no Brasil e tamb
288. diminui o do zoopl ncton v rios ecossistemas correr o riscos com a escassez de alimentos tanto a vida marinha quanto a cadeia da alimenta o humana sofrer o abalos Antes houvesse subjetividade ou exageros ret ricos no texto Antes assim fosse 6 Guisa de Reflex es Finais Em face do consider vel n mero de abordagens aqui feitas sobre a produ o ilimitada de res duos que t o bem vem caracterizando a deno minada Era do Lixo pode se deixar a impress o err nea de que nada mais resta para se escrever sobre tal assunto Todavia se o leitor tiver a sensa o de que neste Cap tulo nem tudo sobre o lixo p s moderno est contido ent o nosso trabalho pode servir e colaborar no sentido de promover a conscientiza o ambiental sobre assunto t o peculiar As den ncias feitas sobre os descasos de bilh es de pessoas que con somem sem preocupa o com limites e em consequ ncia produzem quantidades exponenciais de detritos refugos rebotalhos etc s o poucas diante da realidade que se vive O dia a dia em toda sua complexida de e completude n o poderia ser descrito em um comp ndio de 2 000 p ginas por exemplo O lixo din mico e aumenta a todo instante nos quatro rinc es do mundo por assim dizer Felizmente este trabalho est incompleto Trata se pois do in cio de um debate para o qual n o se tem a pretens o de concluir Vivemos tempos em que n o h mais verdades absolutas por
289. dividuais Rio de Janeiro Rede Brasileira de Jardins Bot nicos 2003 Cap tulo XIII IMPORT NCIA DADA EDUCA O AMBIENTAL POR ACAD MICOS DO CURSO DE CI NCIAS BIOL GICAS DA FACULDADE DE FILOSOFIA CI NCIASE LETRAS DE ALEGRE ES FAFIA J ord o Costa Mila Venial N o de hoje a preocupa o do homem com o meio ambiente em que ele vive Com a Revolu o Industrial 1750 1870 veio o progresso e por onde este tem ocorrido deixa uma s rie de impactos tecnol gicos econ micos pol ticos sociais etc As consequ ncias dessa revolu o s o muitas e diversas ecoam at os dias de hoje Tanto para o homem quanto para o meio em que ele vive seus efeitos imprimiram sua marca E uma das marcas mais contundentes s o os impactos nefastos do progresso sobre a natureza como os vazamentos de petr leo em mares e oceanos por exemplo Ainda no que se refere explora o insana da natureza pelo homem as lembran as do progresso hoje nos trazem mais desencanto do que motiva o em face da devasta o desenfreada de rios terras florestas mares oceanos e para tornar mais grave a extin o de animais e esp cies vegetais numa velocidade como nunca se conheceu antes O progresso desenfreado e mesmo aleat rio permitiu que os seres humanos n o s dominassem a natureza de modo predat rio mas infringissem todas as leis naturais no que diz respeito conviv ncia 1 Bi logo com P s Gradua o em Educ
290. do de jardineira O percurso restante feito a p O tempo total para se completar o percurso de cerca de 3 horas Para dar suporte s atividades de visita o ao PEIT foram sugeridas diferentes pe as did ticas livros educativos sobre fauna jogo da mem ria informativo domin de fauna cart es postais e uma Cartilha Educativa Paz e Venturini 2009 sobre assuntos espec ficos relativos fauna e flora do parque 7 Por oportuno informamos ao leitor que a Cartilha Educativa utilizada pelos alunos durante a visita o experimental e laboratorial n o era uma obra publicada embora tenha sido extremamente til no processo de elabora o deste estudo Entretanto no ano seguinte em 2010 essa cartilha foi devidamente revisada e publicada Para os interessados em conhecer o rico conte do desse trabalho informamos que se trata da obra intitulada Cartilha de Atividades encontro com a natureza da autoria de PAZ Pedro Rog rio de amp VENTURINI Ana Cristina Os dados normativos completos est o dispon veis no Referencial Bibliogr fico deste Cap tulo Mais informa es podem ser obtidas no seguinte endere o eletr nico paz mfaunatival com br 368 Enfatiza se que o p blico alvo do Programa A Escola no Parque constitu do especialmente por alunos da Rede P blica Municipal iniciando se pelo 7 ano O objetivo central do programa propiciar a estudantes da Escola P blica de Ensino Fundament
291. do e aumentando na propor o em que o fen meno do xodo urbano contribui para o incha o populacional dentro do espa o geogr fico que compreende a microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o Enfatizamos que a inexist ncia desse instrumento ordenador est permitindo a ocorr ncia de impactos agravantes ao meio ambiente facilitando o surgimento de novas ocupa es em reas estrat gicas sobretudo na Sede Lamenta se que em vez de urgir se a elabora o do Projeto de Parcelamento do Solo Urbano e sua aplica o pelos gestores do munic pio o que vem ocorrendo o incremento de novos n cleos de habita o sem nenhuma exist ncia infraestrutural para validar essa pol tica que d respaldo para o incha o populacional dentro de Alegre ES Sem planejamento pr vio no qual estejam inclu das estrat gias promotoras de a es e mecanismos que possibilitem a sustentabilidade essas quest es de impactos ambientais locais ser o ainda mais agravadas 6 A Microbacia Formada pelos Rios Alegre e Concei o Localiza o da Regi o Hidrogr fica e Caracteriza o de sua Degrada o Socioambiental De conformidade com os mais recentes estudos do Instituto B rasi leiro de Geografia e Estat stica IBGE no Brasil existem 12 doze Re gi es Hidrogr ficas Ao olhar se o mapa brasileiro no qual essas regi es est o distribu das percebe se de imediato que os princ pios norteadores para a sua defini o n o foram e
292. do em parceria com a sociedade na luta pela sustentabili dade s o bastante eficazes contribuindo assim para a conscientiza o de comunidades no que concerne aos cuidados e conviv ncia em harmonia com o ambiente onde vivem N o importa se a comunidade urbana ou rural E se houver interc mbio entre esses dois tipos de comunidade as chances para a preserva o da qualidade das guas doces destinadas ao consumo humano s o maiores 6 Referencial Bibliogr fico ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS 2002 NBR 14724 2002 apresenta o de trabalhos acad micos Dispon vel em lt www fmt to gov br imt normas abnt trabalhos academicos pdf gt Acesso em 19 fev 2011 BRANCO S M gua Meio Ambiente e Sa de In guas Doces no Brasil S o Paulo Escrituras Editora 1999 p 227 248 BRASIL Resolu o CONAMA N 20 de 18 de junho de 1986 Dispon vel em lt www mma gov br port conama res res86 res2086 html gt Acesso em 19 fev 2011 Resolu o N 357 de 17 de mar o de 2005 Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA In Minist rio do Meio Ambiente Dispon vel em lt http www mma gov br gt Acesso em 19 fev 2011 o Portaria no 36 GM Padr o de Potabilidade da gua Destinada ao Consumo Humano Bras lia Minist rio da Sa de 1990 145 Portaria 36 90 do Minist rio da Sa de Bras lia DF 1990 Portaria N 518 GM Norma de Qualidade da gua Para Consumo Humano Bras lia M
293. do foram vistos sob o prisma do conflito Sirkis 2003 215 As preocupa es com esse tipo de situa o qual seja a urbaniza o incontrol vel do planeta j era uma preocupa o dos ambientalistas cientistas soci logos fil sofos entre outros estudiosos desde as duas ltimas d cadas do s culo XX As comunica es de massas nos anos 1980 j eram um fen meno explosivo No Brasil foi a partir da d cada de 1990 que os computadores pessoais come aram a 320 invadir os espa os dom sticos A jun o de telecomunica es com a inform tica deu origem telem tica Em pouqu ssimo tempo surgiriam as sociedades complexas do mundo virtual ou mais precisamente do ciberespa o surgia a hegemonia da Internet Neste in cio de segunda d cada do s culo XXI Internet tornou se banal Novas tecnologias surgem a todo instante permitindo assim que as sociedades reais e virtuais juntas aumentem seus poderes para se comunicarem com mais velocidade consumirem como nunca antes e produzirem lixo de toda esp cie em n vel global A cada instante a natureza vem ficando mais e mais amea ada Das Ilus es da Geoengenharia aos Crimes Silenciosos contra a Natureza No af para manter se pol tica e economicamente no centro do universo global o homem dos tr s s culos anteriores ao s culo XXI numa corrida sempre crescente contra os tempos da natureza contrariando o car ter de seu ritmo racional e emocional vid
294. do mercado global Mal o s culo XXI come ou e as preocupa es com as crises ambientais acirraram se como nunca ocorreu antes oportuno ter em mente que essas crises n o surgiram ontem ano 2000 Os motivos por detr s do aquecimento global por exemplo s o bem mais antigos do que se imagina Igualmente morando em um Planeta com pouco mais de dois ter os de sua superf cie cobertos de guas jamais se imaginou que o Oceano Pac fico fosse tomado por polui o de origens diversas Para mudar esse contexto muitos desafios dever o ser enfrentados Por m a es descompromissadas com uma mentalidade consciente do que realmente necess rio para reverter a situa o de degrada o ambiental 346 global de nada vai adiantar Os segredos dos motivos reais para que haja mudan as profundas nos contextos locais nacionais e global est o na psique humana a come ar pela alfabetiza o ecol gica propor o que nosso novo s culo se desdobra um dos nos sos maiores desafios o de construir e manter comunidades sustent veis Nas pr ximas d cadas a sobreviv ncia da Humanidade depender da nossa alfabetiza o ecol gica nossa capacidade de compreender os princ pios b sicos da ecologia e viver de acordo com eles Capra 2003 19 20 grifos nossos Esses princ pios b sicos de ecologia na modalidade de alfabetiza o ecol gica t m como respaldo a Ecologia Profunda cujos princ pios apre
295. dom nio do homem sobre a natureza Em Nature s economy esse historiador demonstra uma not vel preocupa o e o compromisso em educar os leigos sobre o real significado e pr ticas corretas da Ecologia como ci ncia Trata se de trabalho de um dos mais importantes historiadores ambientalistas dos EUA Worster apud Drummond 1991 defende uma nova hist ria ambiental comprometida com muitas reas auxiliares do conhecimento incluindo a Ecologia Profunda Educa o Ambiental e assim por diante O pensamento da Arne Naess aos poucos foi sendo conhecido no mundo despertando a curiosidade de ambientalistas de diferentes reas do conhecimento Serviu de inspira o para muitos outros fil sofos dentre os quais Edgar Morin 2005 vem ganhando destaque desde o lan amento de sua obra Os Sete Saberes necess rios Educa o do Futuro De f cil leitura e compreens o esse estudo questiona o futuro da humanidade a partir das perspectivas da Ecologia Profunda privilegiando temas tais como a Educa o Ambiental b tica do g nero humano c Ensino voltado para a condi o humana e sua identidade terrena d As incertezas e a ecologia da a o entre outros princ pios As cr ticas feitas ao pensamento mecanicista cartesiano s o v rias destacando o denominado paradigma do Ocidente conforme cita o exemplar a seguir Deve se evocar aqui o grande paradigma do Ocidente for mulado por Descartes e imposto pelo desdobr
296. dos utiliza o indiscriminada do solo A natureza necessitou de milh es de anos para adaptar a vida vegetal nos solos e o homem em alguns meses pode destruir recursos naturais n o renov veis Como resultado desse tipo de procedimento o somat rio final dos preju zos n o contabiliza apenas a elimina o das paisagens e dos relevos naturais mas promove o desaparecimento de ecossistemas inteiros bem mais complexos A vida vegetal teve seu in cio na gua onde ainda encontrada a maioria das esp cies No habitat original as plantas tinham sua disposi o todos os fatores vitais necess rios Quando as plantas por evolu o passaram a vegetar fora da gua suas partes se especializaram em fun es diferentes A ssim as fo lhas se tornaram os rg os especializados em fotoss ntese as ra zes em fixa o e assim por diante Entretanto no processo evolutivo as folhas n o perderam sua capacidade de absorver gua e sais minerais Vieira 2012 p 01 Em termos gerais a aduba o uma pr tica agr cola que con siste no fornecimento de adubos tamb m denominados de fertilizantes 183 utilizados para a recupera o ou conserva o do solo suprindo assim as defici ncias de nutrientes e proporcionando o pleno desenvolvimento das culturas vegetais Os adubos podem ser classificados em org nicos e inorg nicos Os adubos org nicos s o aqueles formados por mat ria de origem animal e vegetal J os adubos i
297. dos Resultados Pr ticos com Suporte Te rico Espec fico A p s consolidados os procedimentos te rico metodol gicos a atitude seguinte consistiu pois da an lise criteriosa dos dados coletados de modo a permitir conhecer o perfil e o n vel de consci ncia dos tr s grupos a quem nos recorremos em busca de seus depoimentos Lembramos que o p blico escolhido para responder aos question rios foi dividido em um primeiro momento do seguinte modo Grupo a Popula o local consumidora e Grupo b Empresas No entanto durante o processo de desenvolvimento da pesquisa em campo o Grupo b passou pelo seguinte desdobramento a Empresas fornecedoras vendedoras e ou comerciantes 423 O grupo formado por parcela da popula o local caracteriza se como consumidor absoluto dos produtos em discuss o Quanto aos outros dois grupos v lido lembrar que mesmo sendo eles caracterizados como a Os fornecedores vendedores e b Os respons veis pelo conserto manuten o isso em nada os impede de serem tamb m consumidores em potencial de aparelhos celulares e computadores No decurso desta exposi o ressalta se que os dados coletados por meio dos depoimentos entrevistas constitu ram se em documentos ou seja nossa plataforma base a partir da qual validamos nossa proposta qual seja a Educa o Ambiental como orienta o para o descarte correto de res duos el trico eletr nicos A ntes de fornecer os resultados anal ticos em
298. dos os que est o preocupados com o futuro n o apenas da natureza mas do ser humano tamb m Romancista e pesquisadora o lan amento de seu livro Pri mavera Silenciosa deu in cio a uma verdadeira revolu o em defesa do meio ambiente influenciando a rede de televis o CBS a fazer um document rio sobre os efeitos do DDT o qual foi assistido por mais de 15 milh es de espectadores No ano de 2006 o jornal brit nico The Guardian escolheu Rachel Carson como uma das pessoas que mais contribu ram para a defesa do meio ambiente Fontes 2011 p 136 O impacto causado pelo lan amento de Primavera Silenciosa serviu como verdadeira catapulta para incitar o despertar de uma consci ncia p blica ambiental a partir do que os protestos contra o uso do inseticida DDT Dicloro Difenil Tricloroetano se acirraram Ap s e paralelo continuidade do sucesso da obra de Carson pode se afirmar que a preocupa o com a Educa o Ambiental come ou a instaurar se no Ocidente seguida de sua inevit vel repercuss o pelo resto do mundo O marco seguinte ocorreu em 1968 no Reino Unido ano em que foi criado o Conselho para a Educa o Ambiental Em 1972 os membros do Clube de Roma produziram o relat rio denominado de Os Limites do Crescimento Econ mico Esse documento constituiu se de estudos que denunciavam a preocupa o de autoridades e pensadores em rela o aos desequil brios ambientais No aludido relat rio v ria
299. dos pelos seres humanos no solo terrestre Seu status por assim dizer que eles se encontram no 298 topo da sofistica o dos res duos p s modernos em plena Era do Lixo pois eles est o no espa o ou melhor nas alturas Mas o que vem a ser o lixo espacial algo de interesse para todos Da a necessidade de uma defini o do mesmo para facilitar a compreens o do leitor O lixo espacial compreende o conjunto de detritos e objetos que ficam soltos no espa o e circulam ao redor da Terra a uma velocidade de cerca de 28 000 km h Houaiss Villar e Franco 2001 p 1775 Esta defini o simples mas o suficiente para se ter alguma no o da periculosidade desse tipo de detrito A velocidade de 28 000 quil metros por hora de consider vel quantidade de objetos girando no espa o ao redor da Terra assusta Em rela o aos tipos de detritos e objetos que comp em o ce n rio m vel e em nada convencional em torno de nossa casa de uma diversidade e profus o espantosa conforme registro a seguir O lixo espacial composto de detritos de naves combust veis sat lites desativados lascas de tinta peda os de mantas t r micas e foguetes objetos met licos e at mesmo ferramentas perdidas por astronautas durante as suas explora es espaciais O que existe uma grande nuvem de objetos dos mais variados tamanhos e pesos desde um grama at toneladas explicou Petr nio
300. dos povos ou das sociedades complexas sem separar em momento algum os aspectos tanto objetivos quanto subjetivos da vida Ao fazer esse tipo de abordagem sobre a diversidade cultural ele denota um afastamento da postura positivista seguida por Durkheim Campos 2004 10 11 o pai da sociologia moderna Enfatiza se que entre os muitos motivos para o surgimento da sociedade complexa como a conhecemos hoje n o se pode esquecer a distin o de massa moderna formada por classes organizadas o proletariado e a massa p s moderna formada por um novo tipo de classe que come ou a surgir nas ltimas d cadas do s culo XX que s o as classes m dias caracterizadas como desorganizadas consumistas conformista e sem ideais No s culo XXI as massas apresentam se segundo os postulados bastante esclarecedores de Sloterdijk 2002 citados mais acima fato que o r pido processo de urbaniza o do final do s culo XX n o parou na sua transi o para o s culo XXI O fen meno da urbaniza o continua sendo hoje um processo irrevers vel e de abrang ncia global A urbaniza o um fato irrevers vel em praticamente todo o planeta Existem 19 megacidades das quais 15 localizadas nos pa ses ditos em desenvolvimento com popula o acima dos 10 milh es de habitantes Essa evolu o por si s j faz da ecologia urbana um tema fundamental Por muito tempo as rela es entre o ambiente natural e o constru
301. dutos derivados do ars nico surgiu o ars nico verde paris que se constituiu no primeiro agrot xico a ser produzido e utilizado em grandes propor es concomitante elabora o da primeira legisla o versando sobre o controle do uso dos agrot xicos A inda no s culo X IX foi descoberta a calda borda lesa na Fran a indicada na poca como inseticida e fungicida Por m os agrot xicos tiveram sua utiliza o intensificada na agricultura a partir da segunda d cada do s culo XX Por ocasi o das duas grandes guerras que assolaram o mundo no s culo XX houve um incremento na produ o de agrot xicos fundamentalmente na E uropa a partir dos novos conhecimentos na rea da f sica da qu mica e da biologia que se agregavam ci ncia e do uso destes compostos como arma qu mica Destacou se neste processo a descoberta do DDT na Su a e o desenvolvimento dos primeiros compostos organofosforados utilizados como inseticida na Alemanha Lobato 2003 20 A segunda metade do s culo XX foi decisiva para modelar defini tivamente o mundo em que vivemos na atualidade O sistema capitalista tornou se predat rio perverso a economia foi globalizada as revolu es cient ficas e tecnol gicas eclodiriam de modo in dito e absolutamente incontrol vel Os meios de produ o tamb m passaram por verdadeiras revolu es privilegiando os princ pios do pragmatismo norte americano suporte indispens vel para o estrangulamento da su
302. e emergenciais Para que esse tipo de conhecimento seja abstra do e enseje o exerc cio pr tico dos saberes adquiridos a necessidade de atividades dentro da sala de aula seguidas de atividades de campo imprescind vel Aliado a isso acrescentem se a es orientadas por projetos e processos de participa o que levem autoconfian a promova atitudes positivas e elevem a auto estima de alunos e pessoas no sentido de motiv los a se comprometerem como sujeitos agentes sociais respons veis e imbu dos do sentimento de fazer parte de projetos aplicativos em defesa e prote o do meio ambiente em toda sua diversidade importante lembrar que tanto para a aplica o quanto para a consolida o de tais projetos n o se pode prescindir de m todos que facilitem o exerc cio pr tico dessas a es com destaque para os m todos da interdisciplinaridade Ao observar se a Figura 02 na qual est registrada amostragem dos valores gerais da pesquisa poss vel notar que o voluntariado para os cuidados ambientais no bairro corresponde ao percentual de 72 de aceita o demonstrando assim que grande parte dos moradores possuidor de sensibilidade voltada para cuidar do meio onde habitam e vivem Com rela o ao desrespeito ao MA 72 dos entrevistados disseram j ter presenciado esse tipo de ocorr ncia em sua pr pria rua Esse dado da maior import ncia pois demonstra que existe um elevado percentual de moradores possuidores de ce
303. e se afirma faz se men o a tr s eventos de calamidades socioambientais causadas por diferentes tipos de lixo em conjunto ou separadamente conforme exposi o a seguir No dia 07 de abril de 2010 h quase tr s anos eclodiu em Nite r i RJ regi o metropolitana da cidade do Rio de Janeiro durante chuvas torrenciais uma trag dia socioambiental que causou a morte de 368 pessoas e deixou mais de 3 000 fam lias desabrigadas Lauriano 2012 Por ter sido ensejado pela for a de guas pluviais as causas reais desse desastre de propor es catastr ficas podem ser atribu das inteiramente ir responsabilidade humana no que diz respeito produ o e ao descarte inapropriado de res duos s lidos e ou l quidos em solos urbanos No caso em quest o o local da trag dia tem um hist rico antigo conforme esclarecimentos seguintes em uma rea de solo natural de Niter i RJ foi sendo depositado lixo aleatoriamente desde os anos 1970 Com o tempo foi surgindo o que se denomina hoje de lix o a c u aberto Assim surgiu como resultado da manipula o e deposi o err nea de detritos humanos o primeiro lix o dessa cidade Com a acumula o frequente de detritos ao longo de d cadas o lix o se transformou no denominado Morro do Bumba Esse morro que adquiriu a apar ncia de eleva o constru da pela natureza foi paulatinamente tomado por popula es carentes onde v rias moradias escolas etc fora
304. e 1700 a popula o aumentou para cerca de 600 milh es de habitantes Percebe se que a evolu o populacional desse per odo permaneceu em um ritmo bastante est vel b No per odo seguinte denominado de Revolu o Demogr fica no ano de 1800 a po pula o era em torno de 900 milh es j no ano de 1950 ocorreu o que se passou a chamar de explos o populacional O fato que em 1950 a popula o atingiu o c mputo de 2 4 bilh es de habitantes c O ano de 1950 representa pois o marco para o surgimento das superpopula es das grandes sociedades de massas ou seja o come o do que conhecemos hoje como Explos o Demogr fica O processo de povoa o do mundo fugiu completamente de controle Hoje estamos vivendo esse per odo de explos o de povoamento do Planeta Terra com diferen as marcantes na velocidade com que o crescimento ocorre dependendo do continente regi o pa s do contexto geogr fico e assim por diante Sabemos que a popula o mundial hoje ano de 2012 estimada em pouco mais de 7 bilh es de habitantes Quanto aos fatores que teriam contribu do para essa mudan a brusca no aumento populacional global a partir da segunda metade do s culo X VIII sem d vida alguma muitos fatos hist ricos foram funda mentais A seguir registramos aqueles mais marcantes tais como 1 A Renascen a renova o intelectual e art stica que teve in cio no s culo XV e atingiu seu apogeu no s culo XVI 2
305. e Um Novo Tempo etc o pensamento filos fico de ent o tomou como referencial ideias 342 ecol gicas entre outras para motivar gestores do Poder P blico brasileiro empreendimentos pol tico ambientalistas Da ter havido certa quantidade de produ o filos fico liter ria sobre assuntos direcionados para a rela o do homem com o meio ambiente em que vive e convive Ecologia a Ecologia Profunda Ambientalismo o Socioambientalismo Sustentabilidade a Educa o Ambiental etc passaram a ser estudados e publicados em revistas diversas e disponibilizados na Internet em consider vel quantidade No que se refere especificamente ao pensamento de Naess as leituras s o v rias No entanto ao se compararem os princ pios enunciados pelo fil sofo e ambientalista noruegu s percebe se uma grande coer ncia em sua autenticidade Por oportuno reproduzimos alguns trechos do estudo de brasileiro sobre a tem tica em discuss o Cauteloso Arne Naess recusou se a criar um sistema racio nalmente coerente um circuito fechado de id ias capaz de limitar o conceito de ecologia profunda e manteve o como uma id ia aberta segundo a qual a variedade da vida um bem em si mesma Para Naess esta ecologia surge do reconhecimento interior da nossa unidade com a natureza O fato nem sempre requer explica es e muitas vezes n o pode ser descrito com palavras Mas a a o freqiientemente mostra com clareza o que ecologia profunda
306. e cidade Se um indiv duo junta se a outro certamente os res duos resultantes de suas atividades conjuntas aumentam As pessoas de uma comunidade produzem quantidades ainda maiores e diversificadas de lixo Na propor o em que mais e mais pessoas v o se juntando no mesmo espa o o somat rio de suas atividades transforma se numa rede complexa de rela es e os detritos residuais tendem a aumentar exponencialmente Desde a prepara o e ou aquisi o de determinado objeto at o fim de sua vida til todo um processo de produ o e reprodu o de refugos ocorre Assim quando se joga fora ou deposita se o lixo de maneira ale at ria ele acumulado e reproduz se de modo inesperado contribuindo irremediavelmente para a prolifera o de problemas socioambientais que podem resultar em cat strofes 267 Na P s Modernidade o lixo dos centros urbanos passou de um problema a problemas p blicos incontrol veis por motivos v rios Entre esses motivos citam se alguns considerados b sicos tais como a grande facilidade com que as massas adquirem a todo instante produtos eletrodom sticos e aparelhos eletr nicos de comunica o que se renovam com grande rapidez isso pressup e a oferta sem limites consumismo desenfreado e demanda de produtos aliment cios naturais e em con serva em propor es exponenciais Esses tr s motivos s o exemplos entre outros de causas que contribuem diretamente para a produ
307. e de suas guas levando em conside ra o par metros biol gicos quais sejam Escherichia Coli Coliformes 76 F ecais para gua doce Rocha 1974 Em face do pressuposto inferido na refer ncia logo acima enfati za se o seguinte devido ao aumento do n mero de pessoas residentes e domiciliadas ao longo das margens dos rios que abastecem o Rio Norte Bra o Direito ao longo do qual a natureza produziu as quedas d guas no PECF Como consequ ncia devido s atividades agr cola industriais com destaque para a agropecu ria a produ o de dejetos prejudiciais sa de e altamente poluentes lan ados no corpo h drico da regi o apresen ta se como problema ambiental de propor es alarmantes Na sequ ncia deste estudo desenvolve se uma rica pesquisa com forte apoio te rico e fornecimento de dados tais como tabelas gr ficos fotografias mapas e dados estat sticos compondo assim importante quadro avaliativo sobre a qualidade das guas do Parque Estadual Cachoeira da Fuma a 2 Apresenta o de M ateriais ferramentas e M todos Utilizados guas utilizadas para fins recreativos e ou ecotur sticos devem estar isentas de contamina o fecal por organismos patog nicos livre de subst ncias qu micas t xicas e carcinog nicas Para avaliar a qualidade das guas destinadas recrea o de contato prim rio adotada como padr o de qualidade a densidade de coliformes fecais 2 1 Amostragem metodol gica
308. e definido mas na pr tica t o distante do que ocorre na realida de global A insipidez dos discursos politizados e recheados de ret rica evidencia o quanto o ser humano encontra se separado da natureza e pouco informado sobre os problemas ambientais de extens o mundial Deve se ter em mente que o lixo t o somente uma dentre outras ques t es de ordem mundial e que o homem n o vem conseguindo contornar tal situa o Para refrescar a mem ria no ano de 2010 a humanidade j produzia 30 bilh es de toneladas de res duos e o dilema em torno de seu destino correto permanece ainda hoje sem solu o Para enfatizar Dar destino correto aos 30 bilh es de toneladas de lixo um problema cada vez mais complexo A cada ano o desafio aumenta O caminho para solucion lo passa por uma mudan a profunda na maneira como consumimos Araia 2011 p 01 Se existe destino correto para o lixo seja ele de escala local continental ou global tanto faz n o se tem ainda par metros para con siderar esta afirmativa como segura por motivos diversos Que o lixo se transformou em um fen meno cada vez mais complexo da civiliza o p s moderna fato que n o se tem como contestar Que os desafios para se controlar a invas o do lixo aumentam anualmente hoje se sabe bem mais do que uma d cada atr s N o porque o homem tenha feito essa descoberta e se preocupado com os perigos do problema em rela o degrada o do meio amb
309. e desses experimentos n o totalmente conhecido mas sabe se que o mundo inteiro esteve preocupado com eclos o de uma poss vel Terceira Guerra M undial e em consequ ncia destrui o em massa da vida no Planeta Terra Durante esse per odo da Guerra Fria 1945 1991 os EUA passaram de pot ncia a Superpot ncia pol tica b lica e econ mica Surpreendentemente desse slogan n o constava o Estado norte americano como superpot ncia no quesito de polui o e destrui o 54 ambiental O ep teto de pa s mais poluidor do mundo contribuindo fartamente parao aumento do aquecimento global simplesmentendofazia parte dos interesses estatais do pa s Em face dessa situa o ocultada pelos governos e militares norte americanos os ambientalistas locais passaram a se mobilizar de modo ferrenho a ponto de desenvolverem uma Hist ria Ambiental americana a exemplo da Hist ria Francesa tendo como base a Revolu o da Escola dos Annales N o apenas os historiadores ambientalistas reagiram desse modo praticamente todos os estudiosos de Ci ncias da Natureza ge grafos ec logos ge logos ocean grafos bot nicos etc e ambientalistas em geral tiveram essa rea o Ou seja independente dos superpoderes da superpot ncia o grau de consci ncia de grande parte da sociedade e sobretudo dos estudiosos cientistas preocupados e empenhados em denunciar as crises ambientais nessa regi o da Am rica do Norte consider ve
310. e nos dias atuais em um Planeta polu do por toda esp cie de res duos s lidos e n o s lidos sob a amea a de colap sos de sistemas indispens veis para a vida A escassez de gua pot vel para consumo humano por exemplo representa uma das mais terr veis amea as dentro do leque global das crises ambientais Quase dois bilh es de popula es do Planeta enfrentam hoje o racionamento de gua para beber Jornal da Ci ncia 2012 A despeito da abund ncia de guas que cobrem a superf cie da Terra grande parte desse elemento tanto as guas doces quanto as guas salgadas encontra se polu da por detritos dejetos ou melhor pela sujeira que os seres humanos produzem e despejam irresponsavelmente nos rios lagos mares e oceanos A guerra do lixo come ada h um s culo pode ser muito mais devastadora do que as guerras de tecnologias b licas da primeira metade do s culo XX A din mica da invas o do mundo pelo lixo j foi lenta menos lenta e mediana at aproximadamente 1960 1970 Por m a partir das tr s Guerra Mundial Entre as muitas consequ ncias da Segunda Guerra Mundial destacam se as mortes de aproximadamente 40 quarenta milh es de seres humanos e muitos milh es de refugiados Alonso 2000 252 ltimas d cadas do s culo passado essa velocidade vem aumentando de modo inexor vel mostrando se neste ano de 2012 muito acelerada Esta afirma o parece tendenciosa especulativa Mas para validar o qu
311. e o homem imp s e por causa disso correm o risco de desaparecerem Em face desse quadro em nada alentador entende se que os profissionais formados pelos Cursos de Ci ncias Biol gicas da FA FIA podem colocar em cheque essas quest es submeterem nas discuss o e colaborar para a forma o de uma consci ncia critica em qualquer setor de trabalho esteja em qualquer espa o geogr fico do Planeta No entanto para que isso acorra de fato esses profissionais precisam ficar atentos e exigir para seu curr culo conhecimentos de EA durante os Cursos bem antes de conclu rem sua gradua o 378 2 Embasamento Te rico E duca o Ambiental e a Emerg ncia de sua Pr tica na C ontemporaneidade No decorrer das ltimas quatro d cadas o tema educa o ambiental vem sendo paulatinamente motivo de interesse de institui es grupos organizados em defesa da natureza etc Aos poucos a EA vem passando por progressos no seio da sociedade como um todo No ensejo ressalta se que reuni es importantes englobando na es como a Confer ncia da Organiza o das Na es Unidas sobre o Ambiente Humano representa um salto bastante significativo Historicamente desde a denominada Confer ncia de Estocolmo realizada em Estocolmo Su cia em 1972 at a cria o da Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNMA surgida no Brasil em 1981 definida por meio da Lei n 6 983 81 Moradillo e Oki 2003 Medina 2010 a vis o do home
312. e os resultados obtidos tenham significado real oficial Para a concretiza o dessa etapa em nossa pesquisa observamos e seguimos atentamente os passos e ou recomenda es abaixo e A amostra deve ser coletada em frasco est ril e A amostra deve ser representativa do universo do qual foi co lhida e A contamina o da amostra deve ser evitada durante e ap s a coleta e A amostra deve ser analisada logo ap s a sua obten o Outrossim havendo a necessidade de uma demora na realiza o da an lise a amostra colhida deve ser bem guardada a uma temperatura que varie entre 0 e 10 C Para coletar amostras da gua do bebedouro principal da Escola 141 Estadual de Ensino Fundamental e M dio Jer nimo Monteiro todos os detalhes descritos acima em conformidade com as recomenda es de Pelckzar 1996 foram levados em considera o ou melhor foram utilizados como embasamento para que os resultados obtidos ao final de nossa pesquisa sejam confi veis Duas amostras de gua foram coletadas do bebedouro da escola Para que o leitor tenha no o da localidade f sico geogr fico em que a institui o de ensino escolhida por n s se encontra informamos que a referida escola est situada Rua Daniel Comboni n 200 Bairro Centro CEP 29550 000 Jer nimo Monteiro ES Enfatizamos que essa institui o de ensino p blico estadual Sua miss o prec pua atender alunos de Ensino Fundamental e M dio egres
313. e posi es t o contr rias como propor t cnicas da agricultura natural como alternativa para sociedades de massas consumistas de produtos aliment cios transg nicos por exemplo em n veis de escalas globais Como n o se pretende dar uma resposta 199 acabada e de imediato para quest o t o complexa prop e se fazer um breve estudo sobre pequeno conjunto de alternativas agroecol gicas antes de refletir sobre o teor do questionamento acima 4 1 Biocidas pol micas sobre suas propriedades terminologias conceitos rejei o e utiliza o para fins diversos A o recomendar se a aplica o de biocidas naturais na agricultu ra como alternativa para o controle qu mico de pragas deve se explicar que eles fazem parte de um universo de grande abrang ncia conhecido pelo nome gen rico de biocidas assim mesmo no plural bem menos no singular Por conseguinte esse termo desdobra se em ramifica es que s o historicamente motivo de acirradas discuss es gerando muitas controv rsias sobre seus reais significados propriedades e recomenda es E xistem estudos que especulam e excluem a utiliza o do voc bulo biocida na literatura acad mica por quest es de m todo e contextos O termo biocida n o muito utilizado na literatura cient fica O mesmo pode designar todas as subst ncias que s o t xi cas e que matam diferentes formas de vida Sais de M erc rio H g por exemplo podem ser denominado
314. e utilizado pelo ho mem na lavoura foi o enxofre Os ars nicos tamb m conhecidos como arsenicais eram conhecidos e utilizados por gregos e romanos sendo inibidos durante a Idade M dia Com o Renascimento por volta do s culo XV come aram a utilizar elementos qu micos t xicos O merc rio passou a ser um aliado do homem no combate a pragas e em colheitas No ensejo renascentista os ars nicos s o retomados e utilizados com mais propriedade No s culo XVII o sulfato de nicotina foi extra do das 100s ars nicos s o refer ncias na literatura da A ntiguidade Para se ter uma breve no o do que seja esse agrot xico hist rico informa se o seguinte A rs nico diz se de ou cido H As0 usado como agente desfolhante esterilizante de solo na fabrica o de vidros etc Houaiss 2001 p 305 194 folhas de tabaco para ser usado como pesticida J no S culo XIX viu se a introdu o de dois novos agrot xicos um derivado do Chrysanthemum cinerariaefolium da fam lia asteraceae e o rotenone que derivado de ra zes de legumes tropicais A a o humana sobre as pragas remete enquanto registro hist rico Gr cia Antiga e ao Imp rio Romano quando os arsenicais e o enxofre subst ncias de natureza inorg nica eram utilizadas como pesticidas sendo por m o uso sistem tico destas como agrot xicos efetivado apenas a partir do s culo XVII Nos Estados Unidos em 1867 tendo como origem os pro
315. eas mais nobres da cidade peste contamina o das guas etc Sabendo se que a Modernidade continua sendo um per odo da Hist ria muito pol mico por motivos v rios n o se prop e desenvolver neste t pico um texto a contento sobre o lixo e sua import ncia como parte indissoci vel do processo de evolu o de crises e das revolu es da humanidade nos ltimos quatro s culos XVII XVII XIX e XX por exemplo Dividida em per odos que se interpenetram a Moderni dade continua para muitos estudiosos sendo um tempo que ainda n o terminou mas mudou de cara dentro de um novo contexto ou melhor contextos Sem d vida fato incontest vel que muitos valores ou he ran as da Modernidade continuam atuantes na Contemporaneidade Para os que defendem e estudam a P s Modernidade n o poss vel conhe cer nossos tempos sem ter compreens o da Modernidade Discuss es parte os valores da t o enaltecida limpeza n o sumiram por completo eles se metamorfosearam na forma e busca da pureza p s moderna de Bauman 1998 simultaneamente tida como hip crita impura e ut pica Dito de outro modo o lixo nosso de todos os dias tem valor definido faz parte da cultura do mundo conturbado em que se vive sem ter se no o clara para onde caminha com exatid o Enquanto na Modernidade havia seguran a e certezas no mundo p s moderno h inseguran a com 266 disfarce de seguran a e muitas incertezas
316. ecemos algumas fontes verdadeiros caminhos para os interessados em explorar e conferir os fundamentos dos quais retiramos os pressupostos para a constru o deste Cap tulo Para refor ar o conte do da cita o de Gabriel 2002 acima e ampliar o leque relativo s fontes que utilizamos a partir das quais de senvolvemos grande parte deste estudo orientamos leitores de quaisquer reas do conhecimento a procurarem respaldo nos seguintes documentos prim rios fundamentais quais sejam Artigos 5 V 30 VIII IX 37 86 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 Artigos 186 187 927 942 da Lei 10 406 de 10 01 2002 Lei 9605 de 12 02 1988 Artigos 17 e 22 da Lei 8078 de 11 09 1990 Artigo 3 Par grafo nico I I HI IV e V da Lei 6766 de 19 12 1999 233 3 Brev ssimas Nota es sobre a No o de Psique Escrever sobre psique um grande desafio cujo fim do t nel jamais se alcan a Nem poder amos Por se tratar de um assunto extre mamente complexo motivo de acirrados debates de discuss es prolixas e bastante calorosas atrav s dos tempos limitamo nos em expor algu mas no es muito generalizadas sobre o termo Psique sin nimo de Eu alma mente esp rito etc Psique gr esp rito Mente esp rito princ pio animador Blackburn 1997 p 325 Se utilizarmos o termo Eu em vez de psique ent o teremos a seguinte proposi o O Eu entendido como a estr
317. ecimento em n veis diferenciados dentro da mesma Disciplina qual seja Ci ncias Biol gicas Considera se o n mero de 40 quarenta acad micos maior do que o realmente indispens vel para este tipo de estudo Por m esse n mero substancial tem como objetivo refor ar o que se deseja legitimar analisar criteriosamente o grau de conscientiza o sobre a relev ncia da EA por aqueles que melhor podem ser responsabilizados pela defesa e preserva o do meio ambiente isto os Bi logos em geral Abaixo est o dispostas 06 seis figuras contendo dados estat sticos resultantes das an lises feitas tendo se como fonte as respostas ou os depoimentos fornecidos pelo total de 40 quarenta alunos Na Figura 01 abaixo encontram se os dados correspondentes aos percentuais de alunos por tipo de Curso Percentual dos acad micos de Ci ncias Biol gicas por tipo de curso E Licenciatura E Bacharelado Figura 01 Percentual dos alunos de Ci ncias Biol gicas por tipo de curso Descobriu se que o n mero de 28 vinte e oito estudantes correspondia ao percentual de 70 dos acad micos de Ci ncias Biol gicas Licenciatura Plena e que o n mero de 12 doze estudantes correspondia ao percentual de 30 de acad micos do mesmo Curso mas em n vel de Bacharelado A partir de ent o os alunos foram questionados sobre o que vem a ser Educa o Ambiental EA em termos pr ticos e percebeu se que a maioria des
318. ecnol gicas Estas por sua vez contribuem diretamente para azeitar o h bito irrefre vel de consumo desses produtos pelas massas populacionais N o h como deixar de reconhecer os efeitos nefastos desse tipo de progresso o qual vem contribuindo para um verdadeiro sucateamento em processo acelerado desses produtos e como resultado aumenta o volume de lixo eletr nico a todo instante As pessoas est o ficando cada vez mais vulner veis s apela es assaz sugestivas que as orientam para consumirem criando assim novas necessidades em suas vidas Percebe se que esses indiv duos n o refletem sobre as 420 consequ ncias desses produtos depois de usados e descartados de modo aleat rio transformados assim em detritos de grande potencial t xico A falta de informa o sobre alternativas apropriadas para o descarte orientado de forma correta desses produtos tem gerado impactos que amea am a sa de humana e a vida ambiental Tavares Ferreira e Torres 2009 Em face de tais impasses fica bvia a urg ncia para se informar orientar e mesmo educar as pessoas sobre o uso e o descarte corretos dos produtos el trico eletr nicos fato corriqueiro saber que a grande maioria das popula es urbanas por exemplo n o tem conhecimento real sobre o que fazer com esses produtos ap s serem consumidos e descartados A crescente se a isso o desinteresse e o descaso expl cito por parte dos mercadores respons veis diretos pela produ
319. educacional de maneira integrada Infelizmente esses recursos da biota acess veis ao p blico em geral t m o cunho pejorativo ou utilit rio passando para as pessoas id ias evasivas tais como bonitinhos teis pavorosos nocivos ou de que se trata apenas de um item curioso a mais que foi visto durante uma visita ou simplesmente em um passeio ordin rio e sem muito interesse As reas de meio ambiente protegidas s o exemplos de locais onde poss vel desenvolver diversas atividades de EA na modalidade fora da sala de aula ndo formal ou extraescolar De acordo com os estudos de Medeiros et al 2006 no Brasil as reas protegidas est o classificadas e s o representadas por cinco tipologias a saber 1 As Unidades de Conserva o oficiais UC com suas diferentes categorias estabelecidas pelo SNUC 2000 2 As Reservas Legais RL 3 As reas de Preserva o Permanente APPs 4 As Terras Ind genas TI e 5 As reas com Reconhecimento Internacional Ex Reserva da Biosfera Ressalte se que algumas dessas reas protegidas s o exig ncias legais trata se de reas de dom nio p blico ou privado Ex APPs e RL Refer ncia deve ser feita Reserva Particular do Patrim nio Natural RPPN nica categoria privada considerada como legal pelo Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC 355 Neste caso o desejo ou n o de reconhecimento legal pela Uni o deve ser manifesto
320. efetiva atua o ou omiss o e a relev ncia destas atua es nos casos que se apresentarem Levando em considera o a not vel import ncia social das quest es pertinentes aos danos sofridos pela popula o em decorr ncia dos desastres naturais torna se imperativo o fornecimento de elementos essenciais para implementa o 226 do ressarcimento patrimonial e ou moral do lesado estando diante de situa o de inc ria administrativa Jardim 2010 p 4 fundamental informar e esclarecer o leitor que a indeniza o por danos morais n o tem o cond o de agraciar as v timas com um en riquecimento sem causa Muito pelo contr rio obriga o do Estado e visa sim repara o dos momentos angustiantes para os quais n o h pre o definitivo em face da dor das v timas Igualmente esse tipo de indeniza o n o tem o escopo de promover o empobrecimento do Estado agressor O objetivo estabelecer um quantum dentro dos princ pios da razoabilidade e proporcionalidade pelo preju zo sofrido norteando se por um car ter corretivo de responsabilidade e inibi o de novas pr ticas dessa natureza qual seja diminuir aos n veis poss veis os desastres ambientais causados pelas a es falhas e impensadas de seres humanos vivendo em comunidades pequenas ou grandes as quais s o partes integrantes do universo social 1 1 No es sobre desastres e acidentes ambientais alguns coment rios Caracterizar conceber
321. eio ambiente de nada adiantar o propostas alternativas As quest es aumentar o e os problemas ecol gicos ficar o sem controle Uma das sugest es para se avan ar nessa mudan a de mentalidade a Educa o Ambiental 1 Alguns Coment rios para Abertura do Texto fato comprovado que durante muitos anos assuntosrelacionados ao meio ambiente n o eram relevantes nem faziam parte dos interesses na sociedade em geral Certamente os meios de comunica o de massas contribu ram diretamente para despertar nas pessoas um olhar que se voltaria mais para a realidade ecol gica em torno de si importante ter em mente que essa mudan a n o ocorreria da noite para o dia O povo passou a se importar mais com os notici rios de TV sobre o descaso do homem para com o meio ambiente contribuindo esses descasos para a ocorr ncia desde cat strofes ambientais at as mudan as clim ticas como o aumento da temperatura e diminui o de umidade do ar Tais fatos advindos desses abalos ambientais sairiam do mbito puramente cient fico e pol tico para chegarem aos espa os escolares por exemplo e serem discutidos por alunos e professores em sala de aula Vivemos e fazemos parte de um sistema capitalista predat rio sim No entanto os cuidados com o meio ambiente por parte daqueles respons veis pela gera o e manuten o desse mesmo sistema vinham sendo e em muitas situa es ainda continuam do mesmo modo negligenciados preocupante que
322. ele aparelho de ltima gera o Em face de tais situa es comportamentais percebe se a necessidade urgente de pol ticas p blicas direcionadas para a legisla o e opera o de pr ticas educacionais voltadas para a forma o de consci ncia sobre os males do consumismo exacerbado e de suas consequ ncias socioambientais Fica se impressionado diante do descaso em rela o destina o correta do lixo el trico eletr nico no Brasil Se esse descaso de mbito nacional o que ter amos a comentar sobre os resultados de nosso estudo desenvolvido no Munic pio de Cachoeiro de Itapemirim ES Quando as pessoas foram interrogadas sobre o que fazer para reduzirem a produ o desse lixo espec fico em sua cidade a maioria compreendendo o percentual de 38 assumiu a postura do N o estamos fazendo nada Em um contexto geral notou se que a parcela da popula o que se preocupa com a reciclagem dessetipo de res duo de alto poder t xico m nima Isto um ind cio conforme Donaire 1995 postula com nfase da falta de a es exclusivamente direcionadas para a gest o desses produtos p s consumo dando se lhes uma destina o adequada contribuindo assim para a diminui o das agress es e ou contamina o do meio ambiente No que diz respeito postura do empresariado e dos comerciantes entrevistados quanto ao recebimento de aparelhos inutilizados 60 disseram receb los de volta No entanto 100 desse percentual
323. eletr nico elisaishi kawa O gmail com 2 P s Graduada em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Facul dade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA 223 tecnologias telem ticas uni o de telecomunica es com inform tica Esta brev ssima exposi o sobre a grande frequ ncia com que os acidentes ambientais ocorrem hoje e sua simult nea divulga o atrav s de meios sofisticados de comunica o em excesso que t o bem caracterizam o mundo e as sociedades de massas em que vivemos tem como prop sito introdut rio chamar a aten o em um primeiro instante para o contexto espec fico em que essas trag dias acontecem e em um segundo momento trazer para a reflex o os seguintes questionamentos a Como justificar o elevado grau dessas trag dias quando na verdade elas deveriam diminuir evitando assim perda de vidas humanas ou de bens materiais b At que ponto as v timas de desastres ambientais cau sados pelo pr prio homem est o informadas tanto para evitar esse tipo de acidente quanto para buscar seus direitos pelos danos sofridos c As indeniza es por danos morais e psicol gicos decorrentes de viv ncias em acidentes ambientais compensam e ou sanam por completo os efeitos traum ticos decorrentes da perda de filhos pais parentes outros e amigos Na falta de espa o para se desenvolver um estudo em profundi dade como resposta para os tr s questionamentos propostos acima fica a sug
324. em negrito bem destacada na cita o acima pode ser 347 considerada como um dos princ pios sobre a compreens o err nea do ser humano e seu dom nio sobre a natureza como se ele fosse o elemento mais importante do Universo Podemos afirmar que consideradas as devidas limita es o conte do da frase em negrito nos remete a um dos motivos mais equivocados da hist ria da humanidade e que at hoje sofremos suas consegu ncias Esse princ pio historicamente conhecido como antropocentrismo O leitor certamente est se questionando sobre as origens e significado do termo As origens do antropocentrismo est o no Velho Testamento Na B blia o homem visto como criatura privilegiada de Deus feita imagem do pr prio Deus e portanto dono e senhor de todas as outras coisas criadas por ele No G nesis est escrito Deus disse Fa amos o homem nossa imagem como nossa semelhan a e que eles dominem sobre os peixes do mar as aves do c u os animais dom sticos todas as feras e todos os r pteis que rastejam sobre a terra E sendo feito imagem e semelhan a de Deus o homem deve se esfor ar por todos os modos para assemelhar se a ele A B blia atribui vontade o instrumento da assimila o assemelhar se a deus e santificar se significa fazer a vontade de Deus ou seja querer o querer de Deus E exatamente essa capacidade de fazer livremente a vontade de Deus que coloc
325. em um sistema de leis que regule a a o humana como acabou ocorrendo no s culo XX Ribeiro 2005 401 Sem d vida alguma se levarmos em conta a dura o de quase 200 000 anos referenciados nos estudos sobre uma hist ria do clima de Le Roy Ladurie 1993 e a longa dura o de Braudel 1992 muito menos longa se comparada com o per odo de duas centenas de milhares de anos a quest o do ambientalismo de Ribeiro 2005 pode ser considerada como muito recente se tomarmos a Revolu o Industrial como marco motivador para o surgimento de uma consci ncia ambientalista E se considerarmos o s culo XX como momento em que o Estado pressionado por ativistas defensores de um sistema econ mico sustent vel reconheceu de fato a necessidade para dar suporte legislativo preven o e defesa do meio ambiente infere se que tal procedimento ocorreu muito recentemente As Pol ticas P blicas Ambientais ainda se encontram em fase de elabora o de experimenta o de teoriza o legislativa merc das apar ncias de boa vontade pol tica O Estado tem sido o grande respons vel pelo esgotamento de recursos naturais e pela degrada o em massa do meio ambiente em n vel planet rio Para ilustrar esta afirma o basta trazer mem ria os desastres resultantes da Segunda Guerra Mundial a explos o de bombas at micas pelos EUA sobre as duas cidades japonesas exterminando suas popula es por completo
326. ema dos res duos ter alcan ado dimens o sem precedentes Waldman 2011 p 01 Quanto autoria da frase A Era do lixo se gundo esse mesmo autor ela foi alcunhada por um renomado ge grafo conforme cita o abaixo Dado que a literatura especializada registra descarte mundial de 30 bilh es de toneladas de rebotalhos por ano seria dif cil deixar de corroborar tal defini o Foi assim que ponderando sobre o assunto o ge grafo Jean Gottman n o hesitou em defi nir a poca atual como Era do Lixo Gottman apud Waldman 2011 p 01 grifo nosso Era do lixo ou A Civiliza o do lixo tanto faz s o modali dades para se referir ao mesmo problema Quando se trata da produ o assombrosa de mais de 30 bilh es de toneladas de lixo por ano sente se impelido a perguntar se em que mundo se vive hoje Com o descarte de 30 bilh es de toneladas de res duo por ano o lixo assumiu o contorno de uma calamidade civilizat ria Waldman apud Ateu 2012 p 01 grifo nosso Por oportuno ao escrever a obra O Processo Civilizador di vidida em dois volumes Norbert Elias 1993 certamente sabia que o lixo faz parte das atividades humanas no dia a dia Embora j se tenha feito refer ncia ao Volume I desse autor gostar amos de mencionar que 278 justamente o conte do do Volume II est voltado para a Forma o do Estado e Civiliza o A parte I desse volume tem como preocupa o a Feudaliz
327. embra se 73 que nos estudos sobre Meio Ambiente a interdisciplinaridade apresenta se como pano de fundo facilitando assim di logos sem fronteiras entre reas diversas do conhecimento Esse tipo de abordagem permite nos recorrer Hist ria Ambiental e Educa o Ambiental entre outras disciplinas afins ou auxiliares As infer ncias feitas utiliza o constante da interdisciplinaridade e tamb m da multidisciplinaridade neste Cap tulo t m como objetivo prec puo facilitar o desenvolvimento da pesquisa bem como alertar e contribuir para educar as popula es em geral Igualmente a utiliza o de nossa abordagem metodol gica apresenta se como ferramenta de suporte bastante apropriada para se fazer a devida exposi o sobre a import ncia ecol gica das guas das cachoeiras n o importa se elas est o no contexto geof sico de parques municipais estaduais nacionais ou internacionais Chama se a aten o para o fato de que as guas de cascatas n o devem ser vistas e apreciadas apenas como beleza paisag stica Por detr s das guas espumantes e brancas de cachoeiras pode haver perigos de agentes poluentes de res duos nocivos sa de bem escondidos oferecendo riscos queles que de uma forma ou de outra t m contato f sico com essas maravilhas da natureza 1 Breve apresenta o do Parque E stadual Cachoeira da Fuma a A denominada Cachoeira da Fuma a sem sombra de d vidas a grande atra
328. encontra a Cachoeira da Fuma a e o lago que se forma logo abaixo da queda d gua Ponto 04 Extens o do rio a 1 quil metro de dist ncia abaixo da loca lidade onde se encontra a Cachoeira da Fuma a Ponto 05 Extens o do mesmo rio a 2 quil metros abaixo da Cachoeira da Fuma a Para validar o conte do deste t pico e dar melhor ideia sobre as localidades de onde foram retiradas essas amostras de gua fotografa mos esses locais e reproduzimos suas imagens abaixo Ponto 01 Ponto 02 Ponto 04 Ponto 05 Figura 1 Composi o de cinco fotos dos locais de coleta de gua para an lise Fonte Acervo Fotogr fico das autoras deste texto 2 1 Amostragem e metodologia O acesso ao mapa pode ser feito na home page www fafia edu br 78 2 2 Data o do per odo para coleta de amostragem Em termos cronol gicos a amostragem foi realizada durante o m s de novembro de 2009 no decorrer do qual foram feitas tr s coletas distintas em cada um dos 5 pontos estrat gicos mapeados acima 2 3 Coleta das amostras Em um recipiente apropriado foram coletados 200 ml de gua para concentra o de ovos e cistos de parasitas intestinais e 500 ml em outro recipiente para verifica o da turbidez cor e pH Essas amostras foram devidamente identificadas acondicionadas e transportadas para o laborat rio sob refrigera o aproximada de 4 C para preserva o dos par metros a serem analisados Quanto s caracter sticas dos
329. engenharia pode reduzir drasticamente chuvas na Terra 2012 Dispon vel em lt http www inovacaotecnologica com br noticias noticia php artigo geo engenharia reduzir drasticamente chuvas terra amp id 010125120803 amp ebol sim gt Acesso em 04 ago 2012 RAMINELLI Ronald Hist ria urbana In CARDOSO C VAINFAS R Orgs Dom nios da hist ria ensaio de teoria e metodologia Rio de Janeiro Campus 1997 p 185 202 SAZ Ismael S culo das massas s culo da democracia In AGGIO Alberto LAHUERTA Milton Orgs Pensar o s culo XX problemas pol ticos e hist ria nacional na Am rica Latina S o Paulo Editora UNESP 2003 p 69 90 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA Brasil Pol tica de Educa o Ambiental Art 1 da Lei n 9 795 de abril de 1999 Dispon vel 334 em lt http www mma gov br educacao ambiental politica de educacao ambiental gt Acesso em 21 dez 2012 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro 10 ed Tradu o de Catarina Eleonora F da Silva e Jeanne Sawaya S o Paulo Cortez Bras lia DF UNESCO 2005 PINHO ngela Brasil fica no 88 lugar em ranking de educa o da UNESCO 01 03 2011 Dispon vel em lt http www folha uol com br saber 882676 brasil fica no 88 lugar em ranking de educacao da unesco shtml gt Acesso em 15 dez 2012 SIRKIS Alfredo Cidade In TRIGUEIRO Andr Org Meio ambiente no s culo XXI 21 especialistas fal
330. ensamento sist mico permite que os sujeitos tenham discernimento sobre as agress es em massa do meio ambiente local nacional e de escala planet ria e possibilita a tomada de iniciativas no sentido de resgatar re agir reeducar envidar esfor os para recuperar e proteger os ecossistemas naturais de sua extin o por exemplo O pensamento sist mico n o se preocupa apenas com o local ele tem percep o de diversidade vis o de longo alcance e envida esfor os no sentido para que haja mudan a substitui o de velhos paradigmas E para essas mudan as ocorrerem a E duca o A mbiental um dos fatores indispens veis De acordo com os postulados de Capra 2003 sehouver uma alfabetiza o ecol gica de crian as e tamb m de adultos que n o tiveram essa oportunidade na inf ncia tanto melhor Somente assim poss vel sensibilizar as pes soas para gerarem dentro de si mesmas aquele sentimento de respeito profundo pela vida Os primeiros movimentos voltados para a transforma o da agri cultura familiar convencional para a agricultura org nica ou agroeco l gica s o bem anteriores s pesquisas e ao surgimento do conceito de Agricultura Org nica de SirA Ibert Howard apud M ousinho 2003 H registros de movimentos sociais que datam da segunda metade do s culo XIX eatrav s dos quais j se demonstrava possuir percep o dos efeitos nocivos de modalidades tradicionais da emergente agricultura industrial
331. ense UFF Niter i RJ 2002 p 1 22 HOUAISS A Dicion rio Houaiss da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Objetiva 2001 JARDIM Clarissa Ferreira A Responsabilidade Civil do Estado diante das cat strofes naturais XI Sal o de Inicia o Cient fica PUCRS 09 a 12 de agosto de 2010 JUNG Carl Gustav Determinantes psicol gicas do comportamento humano In A natureza da psique 2 ed Tradu o de Pe Dom Mateus Ramalho Rocha Petr polis RJ Editora Vozes 1986 p 51 61 KELERMAN S Anatomia emocional Tradu o de Vieira M S S o Paulo Summus 1985 LEVINE P A FREDERICK A O despertar do tigre curando o trauma Tradu o de Augusto S S o Paulo Summus 1999 246 MENEGHETTI Antonio O nascimento do eu 2 ed Tradu o Ontopsicoligica Editrice S o Jo o do Pol sine RS Ontopsicoligica Editrice 2003 MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL Defesa Civil Nacional s d Dispon vel em lt http Ayww defesacivil gov br index asp gt Acesso em 05 maio 2010 REIS C Avalia o de dano moral Rio de janeiro Forense 1998 DANO MORAL 4 ed Rio de janeiro Forense 1994 UOL Not cias 2010 Trag dia no Morro do Bumba 2010 Entrevista concedida pelo Ge grafo da UFF J lio C Wasserman Dispon vel em lt http noticias uol com br cotidiano 2010 04 07 novo desli zamento atinge cerca de 60 casas em niteroi rj dizem bombeiros jhtm gt Acesso em 15 nov 2010 247 Cap tulo IX
332. ental existe desde sempre Quais os reais motivos para que os acad micos em geral a desconhe am infelizmente n o se disp e de espa o neste Cap tulo para o levantamento de dados sobre tal quest o No ensejo lembra se que a hist ria pol tica n o social feita de encomenda para o j bilo das classes dominantes foi rejeitada e motivo de uma verdadeira revolu o em 1929 quando Marc Bloch e Lucien Febvre inauguraram a Escola dos Annales Na segunda metade do s culo XX aos poucos uma Hist ria Pol tica Nova foi surgindo em conson ncia com uma nova realidade de mundo em que as massas as tecnologias revolu es cient ficas as lutas pelos direitos humanos a revolu o das mulheres em defesa de direitos iguais aos dos homens entre outros fen menos sociais contribuiriam para uma revis o da hist ria pela Hist ria Hoje as massas participam dos eventos pol ticos em um mundo globalizado pela econ mica e pelas comunica es de massas Paralelo a tudo isso a Hist ria Ambiental tem feito e vem fazendo sua parte ou seja ela nunca esteve ausente Quando se menciona a hist ria ambiental talvez de in cio pare a evidente sobre o que se fala Por m o primeiro contato geralmente ilus rio Tal denomina o pode sugerir uma hist ria do ambiente do mundo natural ou ainda uma genealogia dos problemas ambientais contempor neos Como se os pro blemas ambientais s tivessem ocorrido em nossa civiliza
333. ente A Educa o Ambiental tem fun o importante no que diz respeito forma o de cidad os conscientes de seu papel e responsabilidade na preserva o do meio ambiente em que vivem ou com o qual t m contato eventual Essa consci ncia permite lhes ter aptid es para a tomada de decis es sobre quest es ambientais indispens veis para o surgimento de uma sociedade sustent vel O Programa A escola no Parque tem como justificativa b sica a necessidade urgente de apoiar a es visando recuperar conservar e preservar o meio ambiente como um todo contribuindo para a forma o efetiva de cidad os conscientes de suas responsabilidades ambientais atrav s de estrat gias te ricas e pr ticas 2 Diversidade na Pesquisa em E duca o Ambiental EA Existem diferentes trabalhos sobre a EA nos quais s o abordados estudos diversos sobretudo os estudos de casos enfocando reas de uso p blico ou nos quais a preocupa o gira em torno de diretrizes visando a melhoria no trato e preserva o dessas reas Ao citarmos nomes de alguns autores especialistas no assunto percebemos de imediato a riqueza na diversidade de suas pontua es Ficher 2009 faz uma an lise do conhecimento na EA n o escolar para jovens e adultos Trist o 2008 trata da EA n o formal em parques urbanos Becker 2003 faz abordagens sobre EA em jardins zool gicos Willison 2003 apresenta resultados de experi ncias estudo de casos em EA feitas j
334. entes bio l gicos A despeito da reduzida literatura dispon vel sobre tal assunto existe uma moderada produ o de pesquisas acad mico cient ficas sobre pr ticas controle e recomenda es para a utiliza o dos biocidas natural org nicos enquanto alternativa em potencial orientada e recomendada para o desenvolvimento de uma agricultura limpa e sustent vel Um exemplo oportuno e elucidativo a proposta para utiliza o da quitosana como biocida natural na agricultura em substitui o ao uso indiscrimina do de agrot xicos M as o que a quitosana Quais suas propriedades e praticidade como alternativa para nossa proposta em discuss o Em termos bastante sum rios pode se afirmar que a quitosana um heteropolimero natural composto por unidades B 1 4 D glucosamina as quais est o ligadas a res duos de N acetilglucosamina podendo ser encontrado na natureza na parede celular de alguns fungos principal mente da Classe Zygomycetes e em alguns moluscos Stamford et al 2007 A despeito de ser a quitosana um heteropol mero natural ela pode ser produzida industrialmente por meio da hidr lise qu mica da quintina Amorim etal 2006 A ssim como caracter stico dos heteropol meros infere se que existe consider vel n mero de derivados da quitosana Esses derivados podem ser diferenciados pelo seu grau de deacetila o bem como por meio da disposi o dos grupos N acetil residual dentro da cadeia do pol
335. eral O uso de insumos como fungicidas inseticidas herbicidas acaricidas bactericidas em doses elevadas pode causar s rios danos natureza e consequentemente sustentabilidade A Tabela 1 tem como objetivo prec puo registrar de 155 modo sist mico uma pequena amostragem constando de apenas 14 quatorze dentre os principais produtos agrot xicos a lista grande utilizados na cultura do caf Na quinta coluna Classe Toxicol gica OS n meros em algarismos romanos determinam o grau de gravidade t xica para extremamente t xico II para altamente t xico III para medianamente t xico e IV para pouco t xico Tabela 1 Alguns dos principais agrot xicos utilizados na cultura do caf P PE Princ pio s Classe Toxi Nome Comercial Grupo s Qu mico s Ativo s Classe col gica Curzate A cetamidas e Ditiocar Cymoxanil M aneb Fungicida Sis TT M zinco bamatos Sulf zinco t mico Ridomil Man Alaninatos Ditiocar Metalaxyl M an Fungicida Sis cozeb BR bamatos cozeb t mico j ue Propanocarb Hydro Fungicida Sis Previcur N Carbamato cloride t mico IV Piredan Piretr ide Permethrin Inseticida II Orthocide 500 Ftalimida Captan Fungicida III Lannate BR Carbamatos M ethomyl qria contato Cercobim 700 mao Fungicida Sis PM Benzimidazoles Thiophanate M ethyl t mico IV Dacostar 500 Ftalonitrila Chlorothaloni
336. erra do Caramba Bancos e mesas biodiversidade in Caminho da A ata Atl ntica Pra as loco pra a das cutias das perobas e Biobosque Jacar de papo Placa de localiza o e de atributo E SE Travessa do jacar amarelo informa es sobre a esp cie Placa de atributo informa es sobre o A ngico curtidor a esp cie Estrada da paineira 367 Item Forma de atra o explora o L ocaliza o Sapucaiu Placa de atributo informa es sobre a esp cie Pico do Itabira Intera o fauna x erasan EN a Placa de atributo explica o in flora boleiras x loco B osque das boleiras cutias Irer s Incentivo procura informa es Din mico s o conhecidos sobre a esp cie pontos poss veisde ocorr ncia Estrada do sapucaiu Incentivo procura informa es Pera A 7 Din mico s o conhecidos Cutias sobre a esp cie esp cie em Aa a exti n o no ES pontos poss veis de ocorr ncia Incentivo procura informa es d o di 5 ae e Din mico s o conhecidos U rutau sobre a esp cie esp cie amea ada nua Ria de extin o no ES pontos poss veis de ocorr ncia Alojamentos legisla o IBAMA Animais em necessidades de manejo Em parte do percurso de cativeiro manuten o ilegal em resid ncias e jardineiras problemas O circuito b sico recomendado para o Programa A Escola no Parque possui 3 100km sendo 2 180km destinados para o percurso feito a bor
337. es O que dizer da polui o das guas doces Como conviver com o problema grave de transforma o de rios em verdadeiros esgotos a c u aberto Assim o termo inesgot vel utilizado para caracterizar a abund ncia de guas no Planeta Terra vai saindo do contexto daqueles elementos naturais que h algum tempo eram considerados como sendo de abund ncia sem fim 135 que neste estudo tem se como objetivos espec ficos atrav s de observa o acurada identificar a principal fonte de onde a gua consumida pelo corpo docente e discente captada e avaliar atrav s de analises basea das em rigorosa metodologia cient fica os teores de alguns par metros f sico qu micos e microbiol gicos no que diz respeito presen a de coliformes totais e fecais no referido elemento 2 Revis o de literatura historiogr fico ambiental a gua como ve culo portador de doen as Tendo se em mente dar suporte te rico para validar nossa pro posi o tem tica faz se a seguir uma resumida revis o de literatura Trata se de um relato cronol gico referencial e por tal raz o pode ser considerado tamb m historiogr fico ambiental ao longo do qual se faz uma exposi o interpretativa dos postulados de alguns autores espe cializados e preocupados com o problema da gua contaminada e ou polu da para consumo humano fato que em tal estado o l quido pode colocar em risco a sa de de popula es inteiras Diga se de passagem as causas
338. es aer bios ou anaer bios fa cultativos que fermentam a lactose a 35 37 C produzindo cido g s e 86 alde do em um prazo de 24 48 horas S o tamb m oxidase negativa e n o formam esporos ANOVA Coliformes Fecais FV GL SQ QM F Tratamento 2 549 350 40 274 675 2 683 935 valor significante Res duo 13 5 221 401 61 nan Total 15 554 571 40 0 0000000000 ANOVA Coliformes Totais FV GL SQ QM F Tratamento 2 3 341 264 16 1 670 632 08 75 21 valor significante Res duo 13 288 760 8 22 21 o nao Total 15 3630 024 96 000000020 TUKEY 0 5 m3 39 000 a m3 16 000 a m5 2800 b m5 2 800 b m4 2400 c ml 1 100 c ml 1700 d m4 270 d m2 130 e m2 80 e Coliformes Fecais e Coliformes Totais 60000 40000 m Colifomes 20000 d Fecais e mMiolifonmas ES SS Totais Na Resolu o CONAMA n 2774 2000 encontram se bem dispos tos os crit rios dispon veis e orientadores para se fazer a avalia o da qualidade dos recursos h dricos destinados a balneabilidade O gr fico acima um exemplo de plataforma padr o que serve como referencial de apoio para o tipo de estudo em discuss o Como se pode perceber esta pesquisa tem como suporte te rico a opera o dos crit rios regis trados e dispon veis no documento supramencionado Assim para efeito 87 operacional do conte do referencial dessa Resolu
339. es capitalistas privados de alcance global s o empresas poderosas e detentoras de grande poder econ mico meta final os lucros sem limites Elas s o at certa medida respons veis por interfer ncias nas demandas decis rias de um Estado em crise com perda de soberania para o sistema global capitalista Quanto refer ncia que o autor faz ao s culo XX como marco para a regula o das a es humanas por meio de sistemas de leis isso veio a acontecer de fato na segunda metade do s culo passado quando os desastres e crimes ambientais passaram a ganhar notoriedade global Surpreendentemente no quesito sustentabilidade e cidadania Ribeiro 2005 parece estar mais atento aos acontecimentos em torno de tal assunto nos dias atuais manifestando ser possuidor de certa dose de senso cr tico reflexivo No ensejo bom lembrar que o voc bulo cidadania vem passando por desgastes j faz tempo Outro termo bem conhecido e bastante desgastado dignidade Por conseguinte sustentabilidade n o foge regra S que esse voc bulo vem sendo desgastado com uma velocidade inesperada o que caracter stico 45 de nossos tempos estranhos e motivadores de desenvolvimentos insustent veis O tema da sustentabilidade deve estar entre aqueles sobre os quais mais se escreveu nas ltimas d cadas Foi em uma reuni o em Founex na Su a em 1971 que a discuss o em torno do desenvolvimento sustent
340. es universais sob gide da coopera o e da solidariedade No entanto preciso destacar que a partir da modernidade perdemos a capacidade de formular conceitos de modo integrado e objetivo perdemos a concep o unificadora Criamos um pluralismo moral e frag mentado que n o promoveu um di logo integrado e ordenado conforme as novas exig ncias Ela ainda mais importante numa organiza o social pluralista de democracia participativa Ara jo 2012 02 Em tempos de globaliza o neoliberal agora fora do controle dos EUA que a mostraram para o mundo como modelo ideal de democracia democracia imperialista fica cada vez mais complexo pensar em tica e em princ pios morais segundo modelos da Modernidade Como toda moeda tem duas faces a globaliza o n o faz exce o regra A face oculta e negativa da globaliza o quando se mostra por meio de seus efeitos potencialmente perigosos nefastos destrutivos ela opera como se tivesse os olhos de Medusa petrifica o ser humano Uma pessoa petrificada destitu da de sua pr pria vontade como ator social retirada sua subjetividade para ser metamorfoseada em uma esp cie de zumbi urbano A globaliza o neste in cio de s culo XXI proporciona o surgimento de novos individualismos egotismos minando cada vez mais os la os de afetividade entre seres humanos definhando assim o pouco que resta de puls o solid ria As facilidades tecnol g
341. esen a quase pessoal e amiga para milh es de pessoas no Brasil e no mundo inteiro Trata se pois de mudan as comportamentais c leres e que preocupam os estudiosos soci logos historiadores fil sofos antrop logos educadores entre outros pois nada se conhece de seus efeitos para o futuro seja de m dio ou longo prazo O mais impressionante que um n mero consider vel de indiv duos n o se contenta em possuir apenas um nico aparelho de P s Graduada em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Graduada em Ci ncias Biol gicas pelo Centro Universit rio S o Camilo Endere o eletr nico danielidardengo hotmail com 2 P s Graduada em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Graduada em Ci ncias Biol gicas pelo Centro Universit rio S o Camilo Endere o eletr nico jacquelinefcardozoQ hotmail com 411 celular contendo apenas um n mero chip de uma dentre as muitas ofertas de operadoras famintas por clientes de origens e faixas et rias as mais diversificadas Para esse caso at pico a solu o concentrar no m nimo dois n meros de celulares dois chips seja para dois aparelhos diferentes ou para um quetem dispositivostecnol gicos para acomodar dois ou mais chips A inda assim as pessoas s o levadas a jogarem fora velhos
342. esse problema coloca se em discuss o a gest o ambiental municipal local ao mesmo tempo em que se fazem an lises do uso de ferramentas de geoprocessamento como instrumento de gest o ambiental Durante o processo dessa investiga o fizeram se caminhadas relat rio fotogr fico documental an lise de imagens ortorretificadas processo de remo o de eventuais deformida des na geometria das fotografias e das imagens estudo comparativo de farto material bibliogr fico espec fico interdisciplinar multidisciplinar etc entre outras atividades indispens veis para conclus o da pesquisa 99 A ideia para se desenvolver este estudo pioneiro tendo se esco lhido como contexto e campo de pesquisa a sede do Munic pio de Ale gre ES foi concretizada e mesmo superada no sentido de proporcio nar uma quantidade de dados para al m das expectativas previamente estabelecidas Registre se que o munic pio em quest o faz parte de um grupo de cidades edificadas na regi o serrana do interior do Estado do Esp rito Santo Essa regi o tamb m conhecida como a microrregi o do Capara Capixaba Entende se que o levantamento de dados sobre danos ambientais ocorridos na microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o da maior import ncia n o s para a regi o mas para o E stado e para o Brasil com grandes possibilidades de servir como fonte e ou referencial para esse tipo de pesquisa Uma vez conhecida a situa o em que se en
343. est o cuidadosamente elaborado e satisfatoriamente implantado pode tornar se um diferencial entre o tradicional e o inovador Sanchez 2005 p 39 46 A gest o ambiental a quefazemos refer ncia erecomendamos sua implanta o no Munic pio de Alegre ES tem o respaldo da Resolu o 106 CONAMA n 306 de 5 de julho de 2002 O conte do dessa resolu o consta dos princ pios relativos gest o ambiental Esta considerada como sendo instrumento de natureza organizacional uma clara alus o feita cultura organizacional em Ci ncias Sociais que possibilita s institui es em geral com destaque para os munic pios a aloca o de recursos e a defini o de responsabilidades quanto s quest es relativas ao meio ambiente bem como no que se refere avalia o cont nua de pr ticas procedimentos e processos buscando a melhoria permanente do seu desempenho ambiental IBGE 2004 4 Impactos Socioambientais no Munic pio de Alegre ES Breve An lise de Aspectos Positivos e da Gravidade de Aspectos Negativos A forma ou o jeito como uma comunidade se organiza segura mente tem influ ncias diretas em seu dia a dia A situa o em que se encontra repercute inevitavelmente no seu viver de modo geral incluindo as rela es sociais n vel de informa o situa o econ mica rela es com os espa os que frequenta e sobretudo com o meio ambiente em que mora O n o acesso ou pouco acesso ao saneamento b sico habit
344. est o direcionada para se repensar com responsabilidade as situ a es de calamidade resultantes de desastres ambientais cujas causas t m como cerne atividades humanas equivocadas no que diz respeito s suas velhas rela es de conflito com a natureza Como pesquisadores estamos conscientes de nossa responsabilidade em rela o ao meio ambiente e s quest es de ordem socioambiental Neste breve estudo sobre avalia o de indeniza o por danos morais decorrentes de desas tres ecol gicos oferecemos nossa contribui o para informar e educar pessoas em geral sobre um problema t o recorrente e preocupante no mundo contempor neo 1 O Papel do Estado em Face dos Desastres Ambientais breves Considera es e Orienta es para Leitores em Geral Neste Cap tulo apresentamos crit rios b sicos como suporte para se calcular o valor da indeniza o por danos morais sofridos por popula es em raz o de acidentes ambientais decorrentes de falhas na 3 Acidentes ambientais ou sua variante desastres ambientais refere se aos desastres ou acidentes ensejados pela natureza sim mas por detr s dos quais a es 224 fiscaliza o e na aplica o da lei que tem como objetivo maior a dimi nui o e mesmo a conten o desse tipo de desastre Neste caso espec fico importante registrar que a inst ncia estatal respons vel pela preven o fiscaliza o e aplica o das leis cab veis s o os Juizados Especiais
345. estro o rema nescente de um foguete j desativado passou muito perto da Esta o Espacial Internacional Por pouco n o houve uma trag dia nos c us do espa o terrestre Novamente as discuss es relacionadas ao lixo espacial reacenderam e acirram o debate A tripula o da Esta o Espacial Internacional teve de se refugiar em c psulas de fuga de emerg ncia temendo uma colis o com um peda o de lixo espacial O detrito um peda o descartado de um foguete russo foi detectado na sexta feira quando j era tarde demais para mover a esta o espacial A ag ncia espacial americana a NASA afirmou que o detrito n o chegou a se aproximar tanto da esta o a ponto de constituir uma amea a mas acrescentou que foi preciso tomar medidas de precau o A plataforma espacial atualmente conta com tr s astronautas russos dois americanos e um japon s A NASA est atualmente rastreando cerca de 22 mil objetos que est o percorrendo a rbita terrestre mas a ag ncia espacial acredita que possam existir milh es de objetos rondando o espa o como consequ ncia de d cadas de programas espaciais Um dos eventos que provocou a maior cria o de detritos se deu em 2007 quando a China usou um m ssil para destruir um de seus pr prios sat lites A explos o criou mais de 3 mil detritos que puderam ser rastreados e outras 150 mil part culas Not cias terra 2012 p 01 02 O debate continua sem solu o Por outro l
346. et al Efeito da adi o de adjuvante na redu o de deriva em pontas de pulveriza o tipo cone vazio Revista Ci ncias T cnicas Agropecu rias S v 18 n 2 2009 TORRES Jos Amaral T xicos na agricultura R evista T cnica Ci ncia Hoje S 1 v 3 n 12 1997 ZULAUF Werner E O meio ambiente e o futuro Estud av v 14 n 39 S o Paulo M aio A go 2000 173 Cap tulo VII AGROECOLOGIA E A UTILIZA O DE BIOCIDAS NATURAIS COMO ALTERNATIVA PARA O CONTROLE QUIMICO DE PRAGAS J os M auriene Ara jo Felipe Daniella Gon alves de M oraes Em termos gerais a popula o mundial cresceu numa velocidade bastante acelerada a partir da segunda metade do s culo XVIII Certa mente existem motivos para que o fen meno da revolu o demogr fi ca ocorresse de modo t o s bito se levarmos em considera o o longo per odo de certa estabilidade na evolu o do povoamento do mundo antes de 1750 Para esclarecer esse fato hist rico de not ria relev ncia recorreu se seguinte fonte o site www aesap edu pt Geografia onde est o dispon veis informa es textuais gr ficos e dados estat sticos bastante esclarecedores sobre tal assunto Sem d vida fatores de grande impacto contribu ram para que tal mudan a no processo est vel de povoa o do mundo ocorresse assim inesperadamente A ntes de men cionarmos alguns dentre esses fatores faz se o registro de tr s per odos distintos de
347. eta do lixo seja uma responsabilidade exclusiva da prefeitura A outra problem tica em rela o a esses detritos residuais diz respeito polui o do rio c rrego que atravessa o Bairro Carlos de Oliveira Embora apenas 2 dos entrevistados tenham dito que costumam descartar seu lixo em locais diversos incluindo os rios na realidade esse baixo percentual de 2 n o corresponde realidade Em se tratando de reposit rio destinado a receber detritos residuais a situa o do rio que recorta o bairro constrangedora Ao caminhar se por apenas alguns metros s suas margens foi poss vel observar a exist ncia de uma grande quantidade de lixo jogada dentro do rio Constatou se ainda que 87 dos moradores n o sabem se existe algum trabalho de reciclagem de lixo dentro de seu bairro Quanto aos 13 restantes os mesmos afirmaram existir servi o de reciclagem de lixo onde moram Contudo n o se tem como comprovar tal afirmativa pois esse pequeno percentual de 13 dos moradores do bairro em quest o podia estar fazendo alus o aos compradores de ferro velho alum nio papel e outros materiais que passam pelo bairro mas n o t m nenhum neg cio ali sediado ou seja esses compradores de ferro velho e outros tipos res duos de valor comercial compram para negociar o produto em outros locais Ao longo do processo desta pesquisa tivemos o cuidado de averiguar a exist ncia de alguma forma de tratamento do lixo local e ap s criteri
348. ez sejam os principais respons veis pela grande quantidade dos res duos s lidos gerados diariamente neste planeta Gran des s o os danos causados ao ambiente pelo ac mulo irregular desses res duos e pelos sistemas utilizados para o seu geren ciamento Desde o momento da gera o at o destino ltimo dos res duos uma s rie de medidas necessita ser empreendidas para se evitar problemas de ordem ambiental social de sa de p blica econ mica e at mesmo de est tica paisag stica Entre essas medidas destacam se o acondicionamento a coleta o transporte o tratamento e a disposi o final do lixo Santos 2008 p 1016 Os grandes centros urbanos espalhados pelos cinco continentes t m suas popula es aumentadas diariamente Fica impl cito que a pro du o de detritos nessas cidades cresce a todo instante Se a operaciona liza o em pol ticas p blico urban sticas fosse proporcional ao aumento do lixo produzido as sociedades e o meio ambiente deste come o de mil nio n o estariam sendo amea adas pela escassez de gua por pro blemas de moradia pela pobreza extrema entre outras situa es cr ticas caracter sticas de nossos tempos Santos 2008 n o tem d vidas de que o agravo das quest es na gera o e ac mulo de lixo torna se mais evidente em reas de concentra es urbanas devido ao somat rio de inumer veis fontes geradoras de res duos e da necessidade de conviv ncia por parte das popula e
349. fezes urina etc quando estas passam a ser coletadas separadamente atrav s do esgotamento sanit rio Esta cita o faz parte de um par grafo dispon vel na obra A hist ria do lixo a limpeza urbana atrav s dos tempos registrada segundo normas da ABNT no Referencial Bibliogr fico ao final deste Cap tulo 262 Alguns autores costumam iniciar suas discuss es sobre lixo a partir da Idade M dia principalmente no per odo em que h um acentuado decl nio das cidades na Europa Esta posi o deixa de lado interessantes e decisivas informa es sobre importantes cidades da Antiguidade que t m uma contribui o significativa para se entender os princ pios da limpeza urbana Ur Atenas Tebas Roma entre outras n o podem ser esquecidas N o se deve perder de vista que algumas delas alcan aram tamanho expressivo e que certamente precisavam desenvolver t cnicas para cuidar do seu lixo e dejetos Eigenheer 2009 p 25 grifos nossos Na cita o acima rica de conte do precioso bastante esclare cedora no que diz respeito aos estudos hist ricos sobre o lixo na Anti guidade esse pesquisador toma a liberdade para se apropriar do termo lixo e utiliz lo em lugar do termo limpeza e vice versa Faz se esta observa o tendo se como prop sito elucidar enfatizar o seguinte o objeto central deste Cap tulo o lixo enquanto term metro da Hist ria P s Moderna a partir da segunda me
350. ficial mente induzido atrav s de estrat gias assaz capciosas de marketing contribuindo radicalmente para a cria o incessante ininterrupta de novas necessidades de consumo Tais procedimentos potencializam igualmente de modo incontrol vel a produ o para o descarte II Outra modalidade perversa do sistema capitalista a acelera o hoje vertiginosa do tempo de inova o produ o e consumo Isto significa a redu o c lere dos ciclos de vida dos produtos no mercado Com essa redu o cada vez mais acelerada da vida til dos produtos o que nos preocupa o destino final dos milhares e milhares de materiais em sua maioria t xicos que esses aparelhos detritos tecnol gicos possuem Para agravar a situa o importante lembrar que aliadas a esse tipo de perigo est o as poucas alternativas destinadas para a sua reciclagem o que aumenta a quantidade de lixo no meio ambiente e os riscos ambientais ainda pouco conhecidos dessa cadeia p s consumo Barbieri e Dias 2002 Assim crescente a necessidade de diminuir a polui o por materiais descartados no ambiente n o devendo priorizar so mente o tratamento desses res duos mas evitar a sua gera o M as para que isso ocorra necess rio mudar o comportamento humano de consumo e utiliza o dos produtos eletr nicos em curto prazo de tempo devido acelerada evolu o tecnol gica Alc ntara apud Tavares Ferreira e Torres 2009 p 3 O alerta do
351. formidade com a Lei para o impedimento de contamina o do meio ambiente Os casos de contamina o ambiental decorrentes das pr ticas na cafeicultura ocorrem em grande parte devido ao fato de os produtos agrot xicos destinados ao uso no meio rural serem em geral quimica mente mais concentrados do que os demais Outrossim as quantidades de agrot xicos empregadas por unidade de rea cultivada s o bem maiores no campo do que nas cidades e em fun o disso fica mais f cil detectar e relacionar ocorr ncias de intoxica o em seres humanos e animais 152 2 Revis o de Literatura Algumas nota es sobre a cultura do caf e a problem tica da utiliza o de agrot xicos O caf uma das atividades agr colas de maior destaque no mun do em grande parte devido s suas fun es tradicionalmente imbricadas a valores de cunho sociais conforme j referenciado acima Seja como efeito seja como causa os produtos do cafeeiro sobretudo o p de caf refinado o fator impulsionador de economias dispersas pelos mercados hoje de mbito global Dentre as v rias esp cies de caf industrializadas e comercializadas duas se destacam pela sua qualidade textura aroma paladar etc quais sejam a O Coffea Ar bica eb O Coffea Canephora Para se ter ideia da grande demanda dessas duas esp cies registra se o fato impressionante de que elas conjuntas respondem por quase todo o caf produzido industrializado e comercia
352. ga global positiva ao pol mero o que permite a sua intera o com mol culas carregadas negativamente tais como gorduras tecidos animais ou vegetais membrana celular entre outras formas A Icatara 2011 p 41 42 grifo nosso Diante de possibilidades extraordin rias de polissacar deos que t m propriedades de baix ssimo teor de toxidade tal como apresentado na cita o acima depreende se que os biocidas naturais tidos como vil es similares aos produtos agrot xicos fabricados por ind strias qu micas representam sim uma alternativa em potencial enquanto proposta para a minimiza o e at mesmo a elimina o de problemas socioambien tais decorrentes de velhas modalidades hegem nicas preconizadas pela agricultura moderna N o dif cil de perceber que as pol ticas p blicas voltadas para o desenvolvimento sustent vel n o demonstram interesse nas pesquisas nem na aplicabilidade em grande escala dos biocidas naturais Em face da extraordin ria versatilidade de suas propriedades 208 a exemplo da quitosana os biocidas naturais podem ser utilizados na agricultura a custos baix ssimos Eles s o agentes naturais dispon veis no meio ambiente os tamb m denominados de biocidas org nicos Isto se op e produ o de biocombust veis produzidos a partir da cana de a car por exemplo cujos custos t m se revelado alt ssimos para o governo e sociedade brasileira A sugest o para o empre
353. globando tamb m todo o Estado do Esp rito Santo Para tanto foi estabelecida uma parceria entre o Instituto de M eio Ambiente e Recursos H dricos IEMA e Companhia Vale do Rio Doce VALE Do ponto de vista did tico essas imagens s o excelentes ferramentas utilizadas em Sistemas de Informa es Geogr ficas SIG retiradas por c meras fotogr ficas parecidas com as usadas em nosso cotidiano mas com maior poder de resolu o A partir da fotografia dos rios de alegre dispon vel em softwares apropriados foi feita a contagem indireta do total de unidades em 2007 levando se em conta os dados referentes s A PPs segundo conte do disposto no C digo Florestal Brasileiro de 1965 Como resultado constatou se a exist ncia de aproximadamente 500 unidades distribu das em ambas as faixas Na sequ ncia de desenvolvimento deste estudo lembramos que para sua concretiza o por completo al m das fotografias a reas or tofotos do Munic pio de Alegre ES utilizou se uma outra ferramenta tecnol gica de f cil acesso e muito pr tica de se manejar a c mera fo togr fica digital Por meio dela foram feitas v rias fotos em diferentes locais dos dois rios da microbacia compondo se uma esp cie de lbum ambiental sobre o campo de estudos Desse farto n mero de fotografias 5 cinco Imagens foram escolhidas como as mais representativas dos problemas de impacto ambiental as quais est o dispostas logo a seguir A partir deste
354. gnor lo o lixo do mundo que nos amea a do outro nosso e vice versa 7 Referencial Bibliogr fico ALONSO Jos Antonio Mart nez Dicion rio de hist ria do mundo contempor neo Vit ria EDUFES 2000 ALVES Rafael Raio trator poder ser solu o para o lixo espacial na rbita da Terra 2010 Dispon vel em lt http hypescience com em desenvolvimento tratores de limpeza para fazer uma faxina no espaco gt Acesso em 17 set 2012 AQUINO Rubim Santos Le o de Neoliberalismo In SILVA Francisco Carlos Teixeira da Org Enciclop dia de guerras e revolu es do 302 s culo XX as grandes transforma es do mundo contempor neo Rio de Janeiro Elsevier 2004 p 612 ARATA Eduardo N o h planeta para tanto lixo 2011 Dispon vel em lt http www controversia com br index php act textos amp id 13249 gt Acesso em 05 set 2012 ATEU Antonio Terra A humanidade vive a Era do Lixo 2012 Dispon vel em lt http www advivo com br blog antonio ateu terra a humanidade vive a era do lixo gt Acesso em 21 dez 2012 AUR LIO Buarque de H F Novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa 2 ed revista e ampliada Rio de Janeiro Ed Nova Fronteira 1986 BAUMAN Zygmunt O mal estar da p s modernidade Tradu o de Mauro Gama Rio de Janeiro Zahar 1998 Globaliza o as consequ ncias humanas Tradu o de Marcus Penchel Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 1999
355. go 1972 147 Cap tulo VI MONITORAMENTO DA CONTAMINA O DO AMBIENTE POR DERIVA DE AGROTOXICOS NA CULTURA DO CAFE M aria In s Azevedo de Abreu Samira Silveira Campos O agroneg cio do caf uma das atividades mais importantes no mundo de hoje sobretudo no que concerne a seus aspectos sociais e econ micos Uma simples infer ncia sobre esses dois aspectos permite nos registrar que o caf hoje n o s tomado em casa ele foi estendido a espa os p blico empresariais os mais diversos fazendo parte prepon derante da cultura ocidental contribuindo para redefinir os processos de socializa o comunica o culin ria festejos comunh o sa de etc na sociedade como um todo Quanto ao aspecto econ mico redundante explicitar com detalhes as movimenta es financeiras decorrentes da aceita o social e socializante do caf no mundo parcialmente j men cionadas acima N o obstante para se ter uma ideia de sua amplid o operacional por exemplo faz se men o ao setor da produ o cafeeira no qual mais de 60 pa ses est o envolvidos contribuindo diretamente para circular nos mercados globais cerca de 100 bilh es de d lares por ano No cerne dessa mobiliza o mercadol gica de grandes propor es destacam se pa ses subdesenvolvidos e em desenvolvimento produtores localizados nas A m ricas Central e do Sul na sia e frica continentes nos quais algumas na es concentram as maiores produ e
356. go de biocidas naturais na agricultura em geral uma alternativa bastante vi vel Os biocidas naturais est o sendo empregados com amplo sucesso no controle de microrganismos contaminantes da fermenta o mas os resultados s o demonstrados de forma isolada A aplica o das principais formas de controle com biocidas naturais pode auxiliar na tomada de decis o para um tipo de controle que entra em acordo com as exig ncias atuais de redu o de res duos A l m disso a utiliza o de antibi ti cos no controle microbiol gico da produ o de etanol de elevado custo enquanto o controle exercido pelos biocidas apresenta baixos custos de utiliza o Torna se clara a ne cessidade de tornar os biocidas naturais produtos padronizados para o emprego em larga escala na ind stria de produ o de etanol ou seja a utiliza o de biocidas naturais no con trole de contaminantes da fermenta o alco lica Caetano amp Madaleno 2011 p 28 grifo nosso As pesquisas acad mico cient ficas s o provas incontest veis da viabilidade de uso e ou aplicabilidade dos biocidas naturais na agricultu ra As intermin veis discuss es pol tico econ micas sobre os problemas ambientais n o privilegiam a defesa da natureza pela pr pria natureza Em vez disso os interesses capitalistas de uma economia voltada ape nas para os lucros ilimitados privilegiam modalidades industriais de uma agricultura tecnol gica global que utiliza qua
357. goria N vel de Conhecimento por Categorias Com rela o aos n veis de informa o sobre assuntos ambientais EA e MA adquiridos dentro do espa o Escolar percebemos que a aquisi o desse conhecimento mesmo em n vel formal tamb m difere de acordo com a faixa et ria de nossos entrevistados conforme explana o seguinte entre as crian as o percentual de 28 j entre os adolescentes a porcentagem cai para 26 e para os jovens o ndice percentual atinge os 40 Infelizmente esse ainda um n mero considerado abaixo dos padr es m nimos exigidos tendo se em vista 402 os dois fatores relevantes quais sejam a import ncia do assunto e o fato de ser a Escola considerada um espa o prop cio com pessoal capacitado para levantar discuss es tanto no mbito de Educa o Ambiental quanto no de Meio Ambiente Em conson ncia com os postulados de Vasconcellos 1997 dentro do contexto formal destinado orientado para o processo ensino e aprendizagem envolvendo assuntos ambientais sobressaem se as Escolas como espa os privilegiados na implementa o de atividades que propiciem ensejem o surgimento de atitude postura cr tico reflexiva voltada para quest es pertinentes problem tica ambiental como um todo Conhecer o que seja ecossistema educa o ecol gica ou sustentabilidade requer esfor o no sentido de motivar alunos e pessoas em geral para a conscientiza o tais assuntos considerados atualment
358. grante das paisagens urbanas de hoje ele emol dura bem os tempos p s modernos eis um fato hist rico social que n o 274 se pode contestar Nas grandes cidades da Europa Jap o e Am rica do Norte por exemplo consider vel parcela da sujeira global recebe um tratamento diga se de passagem est tico Por m nos centros urbanos de outros continentes ela parte dos cen rios paisag sticos de modo natural Seja na Europa ou na frica no Jap o ou no Brasil a sujeira a mesma Em qualquer regi o geogr fica do mundo independente do trato que lhe seja dado ou dos locais para os quais destinado o sujo sempre sujo refugos s o sempre refugos Os lix es das periferias de grandes cidades dos pa ses em desenvolvimento ou subdesenvolvidos s o o exemplo do vis vel que n o se quer ver de cen rios sujos que estendem seus territ rios indefinidamente contribuindo para o incha o dos espa os urbanos como deposit rios do lixo do mundo Onde antigamente havia muralhas para a seguran a e prote o das pessoas dentro da cidade Felipe 2009 hoje h imensas montanhas de lixo atraentes para pessoas que vivem no limite extremo de pobreza para animais famintos incluindo aqueles que se alimentam de res duos org nicos em estado de decomposi o para estudiosos interessados em desenvolver pesquisas sobre quest es de ordem socioambientais econ micas biol gicas pol ticas hist ricas a
359. grot xicos A cita o a seguir foi apropriadamente selecionada para refor ar nossos pressupostos sobre tal assunto A sele o apropriada das pontas essencial para a correta aplica o sendo o fator principal determinante da quantidade aplicada por rea da uniformidade de aplica o da cobertura obtida e do risco potencial de deriva No entanto fatores como altura de lan amento da gota em rela o ao alvo densidade do liquido pulverizado e temperatura do ar tamb m influenciam a deriva Cunha 2008 p 1617 U ma vez fora do seu destino original as mol culas qu micas de agrot xicos sofrem as intera es entre os insumos qu micos e os ecossis temas tornando as ainda mais complexas U m dos efeitos ambientais que os peritos consideram mais grave o da contamina o da gua pot vel Esse um problema crucial pois envolve diretamente quest es relacio nadas sa de e vida de popula es expostas a esse tipo de perigo Hoje essa discuss o recebe cada vez mais destaque na imprensa e multim dias como R dio TV Internet etc A opini o p blica paulatinamente est ficando atenta embora haja enorme car ncia de educa o voltada para a preserva o do meio ambiente A comunidade acad mica desempenha papel importante pois est bastante atenta especificidade desse assunto Por oportuno quest es sobre os riscos e a gravidade da contamina o por pesticidas das guas subterr neas e superficiais s o mot
360. guntou se aos acad micos se eles levariam em considera o um bom trabalho de EA realizado por um determinado 387 grupo de pessoas e se eles se sentiriam motivados a uma mudan a de atitudes mentalidade no sentido de preserva o ambiental A resposta foi positiva percebeu se que 100 dos alunos afirmaram que isso seria e poss vel Sendo assim os acad micos formandos dos Cursos de Licenciatura Plena e Bacharelado em Ci ncias Biol gicas da FAFIA entendem que a EA pode contribuir positivamente para a mudan a de atitudes no que diz respeito aos cuidados com o meio ambiente 5 Considera es para E ncerrar o Cap tulo Os resultados dos 40 quarenta depoimentos constitu ram uma plataforma de fontes documentais a partir da qual se pode construir este estudo Considera se que em face do n mero substancial de dados poder amos ter ido al m do n mero de an lises feitas acima N a impossibilidade de se aprofundar a tem tica por falta de espa o fica a sugest o para aqueles estudiosos que desejarem aprofundar esse tipo de estudo Nosso trabalho longe est de ser algo conclu do encerrado Ele pode ser continuado e ou aprimorado Quanto aos resultados da pesquisa concernentes s respostas dos acad micos considera se que 82 dos formandos nos Cursos de Licenciatura Plena e Bacharelado em Ci ncias Biol gicas da FAFIA est o se sentindo preparados e dispostos para trabalhar em alguma rea relacionada com Educa o Ambiental
361. gura 1 de boa qualidade t cnica Quando se fez necess rio a confirma o foi feita por especialistas do grupo Tamb m foram registrados encontros casuais especialmente pelos t cnicos que trabalham diariamente na rea Tais encontros quando poss veis foram registrados por meio de fotografias Os dados compilados foram organizados em uma lista contendo classe ordem fam lia esp cie nome comum e nome cient fico de acordo com as normas da Sociedade Brasileira de Herpetologia SBH 2010 para anf bios B rnils 2010 para r pteis Comit Brasileiro de Registros Ornitol gicos CBRO 2010 para aves e Reis et al 2006 para mam feros No ensejo importante mencionar que o levantamento da flora da rea vem sendo realizado em conjunto com as Institui es respons veis pela cataloga o da fauna Em 2010 foi realizado um levantamento sistematizado em dois momentos diferentes sendo um monitorado por Eng Florestal Jos Manoel L Gomes Figura 1 e outro pelo Sr Domingos Antonio Folli mateiro que trabalha com o herb rio da Reserva Natural Vale em Linhares ES Toda a trajet ria foi feita a p A proveitou se a ocasi o para marcar aqueles esp cimes destitu dos de enumera o cient fica A identifica o foi feita pela observa o direta baseada na experi ncia dos profissionais Em seguida foi elaborada uma lista contendo fam lia esp cie nome comum e nome cient fico e o n mero corre
362. i o que amea a e tem contribu do para a 295 extin o de esp cies e colocar em risco a vida sustent vel dos maiores animais da Terra as baleias A denominada polui o sonora nas profundezas decorre das atividades e explora es mar timas ininterruptas do homem na Mo dernidade tardia e sobretudo na P s Modernidade Essas atividades mencionadas acima parcialmente tendem hoje a aumentar mais do que antes Quem est por detr s dos interesses econ micos globais n o vai inibir o com rcio mar timo visando diminuir a polui o sonora para preservar esp cies que se comunicam por meio de sons naturais os quais se propagam com muito mais rapidez e precis o no fundo dos oceanos A Era do sil ncio nas profundezas praticamente acabou Resultados de estudos feitos ao longo de uma d cada por pesquisadores da Universidade de Cornell EUA revelaram que o ambiente mar timo vem sendo invadido pela polui o sonora Melo 2010 j faz tempo Com isso infere se que a desorienta o de grandes animais marinhos que acabam morrendo nas praias de v rias partes do mundo tem como origem de uma forma ou de outra o barulho fren tico e permanente dessas atividades do ser humano atrav s dos oceanos O que perturba as profundezas n o o mesmo ru do da su perf cie at porque a propaga o do som na gua quatro vezes mais r pida e eficiente do que no ar Por isso natural que mam feros marinhos e algun
363. ia Sociologia Estat stica Antropologia Ci ncias Pol ticas Economia Administra o Direito Astronomia Educa o entre outras disciplinas infere se que os mesmos est o tamb m no mesmo barco do professor de Hist ria Ambiental Mesmo em se tratando dos profissionais formados em Educa o Ambiental nada h que possamos garantir em rela o ao grau de seus conhecimentos sobre meio ambiente Vivemos crises que geram crises E a mais poderosa de todas as crises a crise do ser humano despossu do de sua individualidade porque vem sendo cada vez mais domesticado e alienado pelas crises da P s Modernidade Isto explica claramente os motivos das crises ambientais elas resultam dentre outros fatores j relatados neste comp ndio de uma crise de consci ncia geral O descaso do Quarto Poder para com a natureza preocupante Faz parte das des ilus es do desenvolvimento sustent vel neste in cio de s culo XXI Embora a massa n o tenha consci ncia dessas des ilus es elas resultam de fatos reais comprovados de alguma forma ou de outra todos os dias n o importa se n o estamos em condi es de acompanhar em toda sua abrang ncia os in meros crimes silenciosos e ou encobertos contra a natureza praticados por segmentos institucionais privados ou estatais O que vivemos nos grandes centros urbanos representa uma pontinha do iceberg cuja parte imersa de propor es desconhecidas Vale enfatizar que a televis o n o
364. ia Universidade Cat lica PUC de Belo Horizonte MG em parceria com a Empresa Brasileira de Telecomunica es EMBRATEL do per odo estatal P s Graduado em Hist ria Social do Brasil pelo PROESP UFES e em L ngua Inglesa pelo Centro de L nguas dessa mesma IES Graduado em Hist ria pela Universidade Federal do Cear UFCE Pesquisador em Ci ncias da Comunica o Hist ria Ambiental Ci ncias Sociais Educa o Ambiental e Cultura Organizacional Tamb m pesquisador em tica Hermen utica Filosofia do Direito e Hist ria do Direito Professor convidado da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA 33 dignidade onde seres viventes dotados de consci ncia e intelig ncia desfrutavam de riquezas que n o geravam crises financeiras locais e muito menos globais Foi a partir do momento em que se pretendeu separar a raz o das emo es divorciar o intelecto do cora o e de seus afetos que o desejo do homem para dominar manipular e comercializar a natureza surgiu Nascia o esp rito redutor cartesiano tentativa para a recria o da pr pria esp cie e condi o humanas Morin 2005 As certezas advindas da separa o da ci ncia raz o da religi o f comunh o duraram por um bom per odo na hist ria da civiliza o ocidental A Revolu o Industrial isto o Conjunto de transforma es econ micas sociais e pol ticas ocorridas na Gr Bretanha entre 1750 e 1870 e que a t
365. ia voltada de fato para a gravidade dos problemas ambientais Phillip J r amp Bruna 2004 Independente de quem seja culpado ou n o a verdade que as consequ ncias geradas pelo atual modelo de desenvolvimento s o desastrosas E est claro que esse modelo de progresso prejudicial para a humanidade para ecossistemas guas para a natureza enfim A sa da est na mudan a comportamental do ser humano no que con cerne aos meios de produ o explora o dos recursos naturais ao consumismo desenfreado e assim por diante Essa mudan a deve partir do pressuposto segundo o qual nosso planeta continente pa s estado munic pio e seus recursos naturais solos guas ar plantas animais t m capacidade limitada e as pr ticas de a es irracionais direcionadas para a explora o abusiva e criminosa desses recursos podem acarretar modifica es e transforma es irrevers veis Neste Cap tulo oferecemos como proposta um resumido estudo sobre a degrada o ambiental causada nos dois rios que fazem parte da geografia do Munic pio de Alegre Estado do Esp rito Santo Faz se a exposi o dos resultados por meio de fotografias dados estat sticos tabela e rico referencial bibliogr fico de suporte etc de uma investi ga o sobre os impactos dos danos ambientais causados pelas a es das comunidades localizadas nas proximidades e nas margens da microba cia dos rios Alegre e Concei o A ssociada a
366. ializar e inovar velhas estruturas do ambientalismo hist rico desde as grandes trag dias ambientais ocorridas nos ltimos tempos Primeira e Segunda Guerra Mundial bombas at micas desastres com metais pesados dentre outros incluindo as trag dias mais recentes e aquelas consideradas urgentes pois s o problem ticas de ordem mundial mudan a clim tica prolifera o de doen as e diminui o da biodiversidade Todos esses fatores v m contribuindo diretamente para promover mudan as fundamentais no modo de vida das pessoas na fauna e flora nos mares e oceanos do mundo inteiro Em face de cen rio nada alentador a busca por alternativas que minimizem essas problem ticas tornou se not ria em grande parte das universidades e os trabalhos de pesquisa direcionados para a defesa e preserva o do meio ambiente passaram a ser desenvolvidos e patrocinados por organiza es governamentais e particulares tanto no Brasil quanto em pa ses de todos os continentes Rocha 2001 380 A universidade como institui o de investiga o e centro de educa o t cnica e superior tem papel essencial na reconfigu ra o de mundo e portanto deve assumir a responsabilidade maior no processo de produ o e incorpora o da dimens o ambiental nos sistemas de educa o e forma o profissional bem como propiciar aos profissionais educadores ambientais fundamentos te rico pr ticos indispens veis para que os mes mos possam com
367. iano Fabiano Barretto teve essa mesma d vida e resolveu investigar Desde 2001 ele percorre os 80 quil metros que separam a praia do Forte da barra do Itariri Recolheu no tre cho 1 832 embalagens de 69 pa ses diferentes Lima 2004 p 01 grifos nossos Conforme j se abordou neste texto as montanhas de lixo vi s veis das grandes cidades s o apenas a ponta do iceberg residual que engloba o mundo curioso encontrarem se refugos de quase 70 pa ses em uma praia deserta do litoral oriental do Brasil Trata se de 70 nacio nalidades diferentes que se encontraram por meio de seus detritos em uma praia qualquer do Oceano atl ntico ao longo do per odo de 2001 a 2004 E pelas suas caracter sticas infere se que esses res duos eram de origem urbana ainda que n o tenham sido jogados ao mar por pessoas que na ocasi o n o estivessem em alguma cidade desses 70 pa ses Para validar esta hip tese transcreve se o seguinte excerto esclarecedor Z A explica o para a origem do lixo global uma s a sujeira vem de embarca es internacionais como veleiros par ticulares cargueiros e cruzeiros de turismo que passam perto da costa brasileira Esse tipo de lixo causa diversos danos 289 ambientais a tartaruga por exemplo confunde pl stico com alga e morre sufocada ao ingeri lo Garrafas de refrigerante caixas de leite potes de inseticida e at uma tampa de privada e uma porta de geladeira
368. ias s o um interessante exemplo da mul tiplicidade de vis es que cercam essas subst ncias qu micas utilizadas na agricultura Para as ind strias produtoras desses compostos o termo utilizado defensivo agr cola pois pro tegem defendem os produtos agr colas da a o de pragas que poderiam causar preju zos econ micos M oragas amp Schneider 2003 p 26 muito importante ter se em mente que estamos apresentando o assunto biocidas enquanto tema causador de discuss es pol micas na atualidade pois como se pode perceber trata se do agroneg cio muito rent vel e defendido a qualquer custo pelas ind strias do setor Ent o n o de se estranhar que a frase defensivo agr cola apare a como m scara para disfar ar uma grande quantidade de problemas e perigos 201 que os agrot xicos palavra que hoje assusta possibilitam contra a sa de e a vida em geral da natureza e de seres humanos Generalizar in meros termos decorrentes da polissemia da palavra biocidas em uma frase de grande efeito mercadol gico tem sabor de atitude tica e politicamente correta N o deixa de ser uma estrat gia defensiva de ma rketing inteligente por detr s da qual se escondem interesses econ mico financeiros e pol ticos de empres rios com poderes de financiamento globais de ruralistas agricultores modernos do Estado de fornecedores de maquin rios tecnol gicos sofisticados etc As terminologias
369. ica superior a 1 400mm por ano e grande parte da geografia municipal constitu da de zonas naturais de transi o entre chuvosa e seca N essas reas em raz o da diversidade de altitudes montanhosas l encontradas a varia o de temperatura grande variando entre aquelas amenas at aquelas quentes Ocupando a segunda posi o em porcentagem de rea do munic pio encontram se as zonas naturais chuvosas nas quais as temperaturas variam ainda mais indo de frias a amenas Desta forma o clima de Alegre ES caracteriza se por ser de ver o quente e mido e de inverno seco INCA PER 2011 102 Finalmente no que se refere s suas caracter sticas geof sicas o relevo do Munic pio de Alegre ES modelado por rochas cristalinas e que se apresenta bastante acidentado A altitude varia entre 100 e 1 326 metros Na Sede do munic pio essa altitude chega a ser de 250 metros Encontram se solos minerais pouco profundos bem drenados pouco erod veis cidos bastante porosos e de fertilidade natural baixa os quais ocorrem associados a outros solos tamb m pouco profundos moderadamente drenados suscept veis eros o de pouca capacidade de reten o de gua e com baixa reserva mineral latossolo vermelho amarelo e cambissolo H ainda terra roxa estruturada manchas e solos podz lico vermelho amarelo e lit licos INCAPER 2011 3 Pol ticas P blicas e G est o Ambiental M unicipal Ao contr rio da tem tica G
370. ica que nossa responsabilidade em rela o preserva o do meio ambiente proporcional ao tamanho de nossa consci ncia socioambiental Na elabora o deste primeiro Cap tulo o prop sito axial apresentar o texto como base de sustenta o para o que se desenvolveu nos cap tulos seguintes Ao se deter na leitura das muitas p ginas que 49 v m a seguir o leitor perceber que as quest es relativas Hist ria Ambiental ao Meio Ambiente e Educa o Ambiental est o todas imbricadas de modo interdisciplinar As tem ticas s o v rias e est o privilegiando muitas reas do conhecimento pois o que tamb m se denomina de hist ria ecol gica permite esse di logo que em ltima inst ncia uma busca por alternativas que contribuam para a conscientiza o individual e coletiva de que todo dia e toda hora dia e hora de cuidarmos do meio ambiental em que vivemos Os contextos s o plurais e os desafios exponenciais Ao longo do texto ficou evidente que a despeito dos diferentes olhares e perspectivas referenciadas existe uma discuss o em torno das diferen as temporais o tempo arbitr rio do homem versus tempos da natureza Mesmo o homem tem pensado tempos diferentes de conformidade com o pensamento cultural de cada povo ou civiliza o No entanto o tempo do homem mesmo tendo mudado ao longo de sua hist ria jamais poder ser igualado aos tempos da natureza Os ciclos naturais das esta es do ano s o fo
371. icarem nos em suas lavouras em pocas incorretas Al m do mais n o h uma fiscaliza o eficiente dos rg os competentes no que se refere sua forma de aplica o 2 2 Os perigos da deriva de agrot xicos no meio rural A utiliza o incontrol vel e abusiva de agrot xicos no meio ru ral brasileiro tem trazido uma s rie de consequ ncias prejudiciais tanto para o meio ambiental quanto para a sa de do trabalhador do campo Em geral essas consequ ncias est o intimamente condicionadas por fatores intr nsecos relacionados entre si como por exemplo a O uso inadequado dessas subst ncias b A alta toxicidade de certos produtos c A falta de utiliza o tanto pelo trabalhador quanto para a natureza de equipamentos de prote o e d A precariedade dos mecanismos de vigil ncia Oliveira Silva 2001 No que diz respeito cafeicultura na regi o do Capara Capixaba lamentavelmente esse quadro de car ter sombrio preocupante alimen tado pelo baixo n vel socioecon mico de escolaridade e ou cultural da grande maioria dos cafeicultores locais que s o pequenos produtores de base familiar donos de pequenas propriedades na aludida regi o Da a enorme facilidade com que o marketing sist mico e agressivo do empresariado do setor de agrot xicos opera com excepcional facilidade sugestionando essa grande parcela de cafeicultores mal informados para se tornarem ref ns das armadilhas do sistema Por outro lado se o agri
372. icas da Era renascentista muito contribuiriam para que a limpeza sa sse do mbito do religioso do interior da mente humana para sua viv ncia pr tica nas ruas e vielas das cidades que tamb m renasciam O Renascimento no qual as descobertas cient ficas em espe cial a circula o sangu nea e a respira o inspiraram medidas de higiene nas cidades A id ia das art rias conectando os 265 diferentes rg os do corpo humano motivaria a constru o de ruas principais com ruas paralelas arejadas e canos de esgoto que sa am das casas e desembocavam em uma tubula o co mum Cruz e Marques 2007 p 40 41 Finalmente no que concerne limpeza na Modernidade impor tante lembrar que apenas na segunda metade do s culo XIX conforme j foi mencionado acima passou se a dar maior import ncia ao problema do lixo poca em que esse termo seria utilizado como ind cio dos peri gos decorrentes dos res duos s lidos Para corroborar tais pressupostos Eigenheer 2009 p 69 70 refor a que S na segunda metade do s culo XIX que se presenciaram modifica es substanciais na limpeza urbana inclusive em aspectos t cnicos Isto se deveu em parte ao surgimento da Revolu o Industrial que trouxe em seu bojo um acelerado crescimento urbano com graves implica es habitacionais e sanit rias Foram necess rias medidas para amenizar n o s a triste situa o dos bairros oper rios como a press o sobre r
373. icas globais s o de fato algo excepcional na evolu o do conhecimento Entretanto seu poder de sedu o e aliena o t o devastador quanto seu poder agregador para 332 o bem que aproxima e permite a comunica o comunial de comunh o entre bilh es de pessoas no Planeta Enfatiza se que a crise do homem pelo homem a mais aterradora de todas as crises pois as crises ao redor do nico animal que pensa raciocina cria destr i e recria s o consequ ncias de sua crise mental espiritual Referencial Bibliogr fico AGGIO Alberto LAHUERTA Milton Orgs Pensar o s culo XX problemas pol ticos e hist ria nacional na Am rica Latina S o Paulo Editora UNESP 2003 ARA JO Rog rio B de O paradigma da complexidade e a busca por uma sociedade sustent vel Dispon vel em lt http www mackenzie com br fileadmin Graduacao EST Revistas EST II Congresso Et Cid Comunicacao Gt03 Rogerio Bianchi de Araujo pdf gt Acesso em 15 dez 2012 ARENDT Hannah Sobre a viol ncia Tradu o de Andr Duarte Rio de Janeiro Relume Dumar 1994 BAUMANN Zygmunt 44 cartas do mundo l quido moderno Tradu o de Vera Pereira Rio de Janeiro Zahar 2011 Tempos l quidos Tradu o de Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2007 BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia Senado Federal 1988 CAMPOS Ricardo Bruno Cunha Sociedades Complex
374. icos criados por homens 315 de classe social que est acima delas submetendo as submiss o dos fetiches da P s Modernidade Da o fato de que quanto mais alienadas forem as massas tanto mais elas consomem d o lucros aos criadores de necessidades para elas produzem lixo em quantidades colossais degradam a natureza e n o est o propensas a colaborarem facilmente para o surgimento de desenvolvimento sustent vel pois em geral s o destitu das de consci ncia socioambiental As massas s o educadas para consumirem polu rem o meio ambiente e abusarem dos recursos naturais sem limites ocorreu uma mudan a radical da sociedade moderna que modificou fundamentalmente seu estado de agrega o como pluralidade organizada As massas atuais pararam essencial mente de ser massas de reuni es e ajuntamento elas entraram num regime no qual o car ter de massas n o se expressa mais na reuni o f sica mas na participa o em programas de meios de comunica o de massa Por isso os muitos n o mais pu lulam apenas fluem livremente Atrav s de uma esp cie de cristaliza o eles se distanciaram de um estado no qual sua aglomera o era uma possibilidade constantemente amea ado ra ou promissora A massa de ajuntamento tornou se uma massa relacionada a um programa e esta se emancipou de acordo com a defini o da reuni o f sica num local comum a todos Nela como indiv duo se massa Agora se
375. icrorregi o Administrativa 12 Vit ria ES 2009a 60 p Instituto Jones dos Santos Neves E sp rito Santo em M apas 22 ed Vit ria 2009b 84 p Instituto Jones dos Santos Neves Perfil da pobreza no Esp rito Santo fam lias inscritas no cad nico Vit ria Gr fica do IJSN 130 2010 68 p Instituto Jones dos Santos Neves Perfil da pobreza no Esp rito Santo fam lias inscritas no cad nico Vit ria ES 2010 68p Instituto Jones dos Santos Neves Desenvolvimento Local e Legisla o Urban stica Vit ria ES 2011 16 p Nota T cnica 22 Instituto Jones dos Santos Neves Desenvolvimento Local e Legisla o Urban stica Vit ria ES 2011 16 p Nota T cnica 22 INCAPER Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e Extens o Rural PROATER Programa de Assist ncia T cnica e Extens o Rural Planejamento e programa o de a es A legre 2011 30 p JOBIM Leolpodo C Grande hist ria universal Vol I Rio de Janeiro Bloch Editores S A 1973 MACHADO Talita Mota A flora de bromeliaceae no Parque Nacional do Capara MG ES tratamento taxon mico e influ ncia das vari veis clim ticas na composi o de esp cies no sudeste brasileiro 2012 154f Disserta o Mestrado em Biologia Vegetal Programa de P s Gradua o em Biologia Vegetal do Departamento de Bot nica do Instituto de Ci ncias Biol gicas Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2012 MU
376. idas org nicos n o produzidos artificialmente pelo homem os quais se op em s propriedades dos denominados biocidas organosint ticos fabricados pelo homem e os quais apresentam elevado teor de toxidade sendo os mesmos prejudiciais ao meio ambiente como um todo A literatura sobre os biocidas naturais seu uso e pr ticas na agricultura n o industrial em termos gerais ainda escassa e pol mica na atualidade A s causas s o v rias No entanto pouco se sabe sobre os motivos reais existentes por detr s dessa escassez de material espec fico bem como sobre a not ria escassez de dados estat sticos documentando o exerc cio de pr ticas em rela o utiliza o aplica o e reais proprie dades dos biocidas naturais na agricultura tradicional no do dia a dia de camponeses por exemplo Hip teses poderiam ser levantadas tendo se por base a elabora o de pesquisas sobre tal problem tica Por m isso demandaria muito tempo e n o se tem a pretens o de levar a termo um trabalho de tal envergadura Nem por isso deixamos de oferecer um resumo expositivo baseado no material bibliogr fico encontrado sobre o assunto visando o cumprimento do proposto neste Cap tulo Conforme j mencionado acima o termo biocida n o popular nem interessa s ind strias qu micas substitufrem os agrot xicos por biocidas naturais ou pelos biocidas org nicos que s o o oposto dos biocidas organosint ticos E
377. iente e de sua pr pria integridade fisiol gica e socioambiental Na verdade as quantidades de detritos produzidas diariamente aumentaram tanto que deixaram de ser invis veis apenas localmente tendo se espalhado pelos cinco continentes at invadirem todas as latitudes do Globo Terrestre Isso n o exclui as grandes massas de guas oce nicas Elas tamb m foram invadidas por lixo que navega ao sabor das correntes mar timas e ou rodopiam como se fossem ilhas m veis as quais crescem de acordo com os ritmos de compassos cada vez mais acelerados da produ o residual planet ria 287 5 3 Lixo aqu tico da navega o misteriosa de entulhos aos rodopios de ilhas de pl stico ao sabor das correntes mar timas O t tulo deste t pico soa bizarro bisonho e mesmo assustador como se fosse uma piada carregada de mau gosto Antes o fosse Por mais absurdo ou carregado de subjetividade que a nomina o deste t pico aparente trata se de uma realidade ainda pouco conhecida porque sua invisibilidade concreta e pol tica n o permitem ainda que cada pessoa deste Planeta conhe a o poder funesto de suas atividades di rias no que diz respeito ao consumismo e descarte aleat rio dos restos e ou refugos Jogados fora Onde se vai colocar o lixo hoje se tornou um problema de propor es muito preocupantes Nunca se sabe aonde o lixo vai parar muito menos que tipo de dano ele vai causar ao longo de seu percurso na de
378. iformes sinaliza o interna e materiais de divulga o Foram ent o apresentadas op es de escolha para a defini o do nome da rea e sua identifica o visual o logotipo do Parque Ecol gico A fim de atingir os objetivos pr estabelecidos para a visita o no Parque foi sugerida uma proposta para a execu o de um programa de educa o ambiental com nfase conservacionista denominado de A escola no Parque que reuniu toda a metodologia de visita o p blica com os materiais e m todos necess rios a sua implementa o circuito de visita o quantidade de visitantes por turma periodicidade de visita hor rios e dura o das visitas atividades a serem desenvolvidas e apoios Essa proposta foi apresentada inicialmente aos propriet rios e funcion rios envolvidos nas atividades do Parque tendo sido a mesma rearranjada principalmente no que concerne defini o do publico alvo alunos da Rede P blica Municipal de Ensino e com o objetivo principal de disponibilizar aos alunos e professores o Parque como fonte de aprendizado produ o de conhecimento e n o como pretexto para uma visita de lazer Terminada essa etapa levaram se os resultados para serem discutidos junto Secretaria M unicipal de Educa o de Cachoeiro de Itapemirim SEME por meio da Ger ncia de Apoio ao Ensino GAE onde foi dimensionada a demanda a ser atendida datas atribui es de responsabilidade das partes envolvidas
379. imeiro passo rumo defesa e preserva o do meio ambiente Isso pressup e mudan a comportamental e para que essa mudan a se d de fato sugere se o ensino seguido do exerc cio de pr ticas em Educa o Ambiental Essa mudan a de mentalidade pode come ar em casa quando os pais est o informados sobre os perigos e preju zos advindos do descaso no tratamento do lixo por exemplo Pais bem informados sobre a defesa e preserva o do meio ambiente devem ter recebido educa o adequada na Escola Esta por sua vez exerce o papel excepcional para prevenir por meio da Educa o Ambiental a degrada o da natureza Por outro lado a educa o formal n o o nico meio para se ter conhecimento sobre a import ncia da gest o cuidadosa de nossas a es em rela o ao trato e conv vio entre pessoas com animais fauna flora e guas do Planeta Existem muitas alternativas para se come ar a reverter esse quadro Um grupo de pessoas uma comunidade ou os moradores de um bairro em qualquer cidade s o exemplos de base considerados de import ncia inestim vel Neste Cap tulo desenvolve se um estudo por meio de avalia o do n vel de consci ncia que os moradores do Bairro Carlos de Oliveira Munic pio de Alegre ES t m sobre quest es b sicas na defesa e preserva o do meio ambiente em que vivem 1 Introdu o Antecedentes Hist ricos sobre o Surgimento da E duca o A mbiental A Educa o Ambiental EA consti
380. imento e pontua o de dores determinada conforme experi ncias vivenciadas pelas autoras deste Cap tulo em circunst ncias de traumas isto experi ncias decorrentes da fun o cotidiana de Oficiala de Justi a ouvindo centenas de pessoas que narram suas viv ncias traum ticas e ou casos semelhantes Na Ta bela 02 a seguir podem ser conferidos dados estat sticos resultantes de orienta o base m todo circunscrito Planilha da Tabela 01 239 SA IAT 4001 0Y x S0 X S a OY NZINZONI3O BOA IA 09 00 00 OZSY 00 OLSSY X OP OuPIp oueuuipuay S0U0d VOS SEI YWOS owawujos ap seig S0 5 X Souad SOP VOS Ouawuyos ap Std Sojuod b e30 euog Oyanos va soa oz 010100400 6 aavanvS V134 400 BL Ya3d53 V134 BOM Li gt OFSrevdas Y0 00 9 300430 Y0 VOY VISA 400 S TWY0dY09 09831 NO ONISIH BOM pL 2 W101 SOYO ODINyd OUIASISIA 00 HOM EL 30vOLSINOSIA VA X00 ZI v USNANIVO YOG LL V NEMaaIaNIvO 400 OL Ss S o o o S SIS sjsSS ololo o SS sjssS o o o o TIN o o 2 o lt gt gt gt YNT YN OO 6 IOVONINONYYLNI YO YOQ 2 e amp s gt a e elgga dgs e 2 a VAMAINO OYOYNIIONI YO Y0Q JOVGINDIA Y0Y3d VIA NO OLNINUNIS 00 YOQ i S ele SIS aja WZALSIYL YO VOA VIONJLOJNI YO NO 3 OyONELSNAA YA YOA ojobsa euel sosid sou ata
381. indo diretamente para a destrui o da camada de oz nio Foi quando a geoengenharia entrou em cena e os resultados foram um verdadeiro fracasso Ocorreu algo parecido com o ditado popular do Feiti o contra o feiticeiro os gases mencionados acima foram substitu dos por outros e as 323 consequ ncias foram desastrosas Esses gases foram ent o substitu dos pelos HFCs hidrofluoro carbonetos que se acreditava serem ben ficos ou no m nimo inertes em rela o camada de oz nio em particular e ao meio ambiente em geral Contudo demonstrando os riscos a que o planeta est sujeito com experimentos de geoengenharia agora os pr prios cientistas est o pedindo um controle sobre o uso tamb m dos HFCs De certa forma a substitui o dos CFCs pelos HCFCs foi o primeiro experimento de geoenge nharia em larga escala E os resultados n o foram bons J havia sido demonstrado que os HFCs podem provocar chuva cida Agora ficou demonstrado tamb m ao contr rio do que se demonstrara na poca que os hidrofluorocarbonetos s o climaticamente muito ativos e extremamente persistentes no ambiente O que n o se sabia ent o era que esses HFCs s o gases de efeito estufa muito potentes O di xido de carbono bem poderia rivalizar com o oxig nio como o g s da vida dada sua import ncia no ciclo biol gico da Terra Hoje por m ele mais conhecido como um g s de efeito estufa o mesmo efeito que pe
382. inist rio da Sa de 2004 BRASIL Resolu o N 357 de 17 de mar o de 2005 Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA In Minist rio do Meio Ambiente MMA Dispon vel em lt http www mma gov br gt Acesso em 19 fev 2011 BROMBERG M 1995 Safe drinking water Microbial standards help ensure water quality for consumers Dispon vel em lt http hermes ecn purdue edu cgi convwgtest ru 7 il ascii gt Acesso em 19 fev 2011 CAIRNCROSS S Modelos conceituais para a rela o entre sa de e o saneamento b sico In Saneamento e sa de em pa ses em desenvolvimento Rio de Janeiro CC amp P Editores 1997 CHARRIERE G MOSSEL D A A BEAUDEAU P amp LECLERC H 1994 Assessment of the marker value of various components of the coli aerogenes group of Enterobacteriaceae and of a selection of Enterococcus spp For the official monitoring of drinking water supplies Journal of Applied Bacteriology 76 336 344 DAHI E 1992 Water Supply in Developing Countries Problems and Solutions Lyngby Eds Technical University of Denmark HELLER L Moraes 1998 Saneamiento y Salud Washington D C CEPIS OPS HIDROSFERA In ALMANAQUE Abril 2008 34 ed S o Paulo Ed Abril 2008 p 191 194 HOFSTRA H HUISIN T VELD J H J Methods for the detection and isolation of Escherichia coli including pathogenic strains Journal of Applied Bacteriology Symposium Supplement p 197 212 1988 HOUAISS Ant n
383. io A l m dessa redu o dr stica no leito do rio que d nome cidade f cil de perceber que a metragem m nima exigida por lei n o foi levada em considera o pelo Poder P blico local no que diz respeito constru o aloca o de resid ncias e de estabelecimentos comerciais Em outras palavras nessa regi o do rio Alegre as reas de Preserva o Permanente A PPs foram obstru das por completo A o inv s da vegeta o natural nas suas margens o que se encontra s o conglomerados de constru es diversas tais como edif cios casas lojas pra as lava jatos estabelecimentos de sa de como a Casa de Miseric rdia Unidades de Sa de e o Pronto Socorro entre outros tipos Atualmente entre as discuss es mais acirradas no mbito da le gisla o ambiental nacional destaca se a pol tica sobre o cumprimento legal das medidas m nimas reservadas para as APPs Estas s o vitais para a sa de de um rio pois desempenham fun es importantes na manuten o da qualidade de suas guas reduzindo impactos adversos eros o movimento de massa assoreamento e garantindo a preserva o e o tr nsito de animais e sementes de uma rea para outra No caso particular do rio Alegre essas premissas n o est o sendo levadas em considera o pelo Poder P blico local conforme constatado in loco durante o processo desta pesquisa Ao nos depararmos diante das dificuldades relacionadas promul ga o do Novo C dig
384. io Dicion rio Houaiss da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Objetiva 2001 146 KONEMAN E W ALLEN S D JANDA W M SCHRECKENBERGER P C WINN Jr W C Diagn stico Microbiol gico 5 ed Rio de Janeiro MEDSI 2001 1465p KRAMER M H HERWALDT B L CRAUN G F CALDERON R L amp JURANEK D D 1996 Waterborne disease 1993 and 1994 Journal of american water work association 88 66 80 KUGLER H gua quest o socioambiental Ci ncia Hoje On line Publicado em 19 06 2012 e atualizado em 19 06 2012 Dispon vel em lt http cienciahoje uol com br noticias 2012 06 agua questao socioambiental gt Acesso em 01 jul 2012 PELCKZAR M J et al Microbiologia conceitos e aplica es 2 ed v 1 S o Paulo Makron Books 1996 SILVA C H P M Bacteriologia um texto ilustrado Belo Horizonte PUC Eventos 1999 531p SILVA M D da MATTOS M L T Microbiological quality of water for human consumption in the hydrographical microbasin of arroio Passo do Pil o In CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA 21 2001 Foz do Igua u Resumos Foz do Igua u 2001 p 42 SOUZA L C IARIA S T LOPES C A M Bact rias coliformes totais e coliformes de origem fecal em guas usadas na dessedenta o de animais Revista Sa de P blica S o Paulo v 17 n 2 p 112 122 1983 WHITE GS BRADLEY DJ WHITE AU Drawers of water domestic water use in east Africa Chicago University of Chica
385. ior Por tal raz o o s culo XIX foi considerado como o s culo do progresso e da ind stria o s culo do capital do liberalismo do proletariado e ou da burguesia Aggio e Lahuerat 2003 p 08 Essas transforma es pol ticas econ micas e sociais transbordariam no s culo XX como torrentes de guas impetuosas num grande estu rio que desembocaria em um oceano revolto onde as revolu es e transforma es ocorridas nos dois s culos anteriores seriam potencializadas ao ponto de permitir ao homem gerar in meras crises pol ticas econ micas sociais e as maiores crises ambientais de que se tem not cia na hist ria da humanidade P S Dados sobre a refer ncia ao final deste Cap tulo 311 desafiado qual Esfinge de Tebas a lucidez daqueles que v m se esfor ando para decifrarem a l gica de seus mecanismos considerados hoje de natureza bastante complexa O par grafo acima que est imbricado a uma substancial nota de rodap explicativa condensa parte do que se apresenta neste Cap tulo muito resumido para tratar de assuntos em cuja vastid o estudiosos perdem o sentido de caminhos N o se tem a pretens o de escrever sobre as grandes revolu es sociais no Ocidente nem sobre as causas por detr s delas Nosso prop sito lembrar que os tr s s culos anteriores ao s culo XXI sobretudo o s culo XX comp em por assim dizer o lugar emblem tico onde foram engendrados os tempo
386. ios A legre e Concei o se levarmos em conta a rela o em nada harmoniosa de sua popula o incluindo os gestores p blico municipais com esses dois mananciais de gua Igualmente se levarmos em con sidera o o descaso por parte da popula o em rela o s riquezas em potencial desses dois rios e da import ncia desses recursos naturais para a organiza o e enriquecimento socioambiental do munic pio fica f cil de entender o surgimento dos v rios problemas ecol gicos graves presen tes sobretudo na Sede do munic pio Se uma cidade n o pode ser uma d diva de seu rio ou rios que significado tem para um centro urbano a degrada o acelerada de seu rio que se torna em um esgoto a c u aberto com a possibilidade real de sua morte em um futuro n o muito distante Parece absurdo falar se na morte da microbacia formada pelos rios Alegre e Concei o Inacredit vel ou n o vivemos nos tempos dos absurdos No Estado do Esp rito Santo s o muitas as cidades cujos rios ou outro tipo de fonte de guas est o altamente polu dos S para citar um nico exemplo o rio Marinho na Grande Vit ria ES uma r plica menor do rio Tiet na cidade de S o Paulo O rio Marinho esgoto dep sito de toda esp cie de lixo s lidos org nicos etc est destitu do de suas APPs e por fim a lama preta em que se transformou de odor f tido insuport vel j n o mais se move pois a quantidade de lixo somada a
387. ios de uma realidade que se conhece mal e como tal considera se preocupante Um dos aspectos bastante vis veis do consumismo a enorme quantidade de lixo que as massas produzem quanto mais se consome tanto mais o lixo aumenta E como n o existem leis que interfiram no comportamento compulsivo de pessoas vidas pelo consumo o controle satisfat rio dos res duos de toda esp cie fica cada vez mais longe de ser efetivado Vivemos em uma sociedade extremamente complexa movimentando se a todo instante no sentido de elevar os n meros demogr ficos e em consequ ncia disso produzir cada vez mais consumidores E como natural de se deduzir a produ o de lixo aumenta exponencialmente Sabemos de onde esses res duos v m mas n o se disp e de dados completos sobre 100 de seu destino final No entanto os sinais advindos das crises ambientais indicando o avan o ainda incontrol vel da polui o global constituem um alerta apontando para os perigos incalcul veis a que seres humanos animais fauna flora e guas em geral est o sujeitos Bi logo Especialista em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA E mail gazzonidisc y hotmail com 391 Diante desse contexto s cio ambiental entende se que a luta em prol da conscientiza o das pessoas para juntas envidarem esfor os no sentido de minorar os motivos por detr s da problem tica em pauta um pr
388. ipunuul ap ogsenu 1 8007 EMENIUS 8 L 8 YENOSIa VA VOA 5 t 4 01509830 00 X00 YHNOSYJA Y0 3 OYOVHTIMAH va yod TVINOWINLYdVY1X3 OYSJ1 080 08589019 all eg Eo ny SIVSOIN SONYA HOdOY VZINICNI 30 0797979 3 TVINOWINLYdYALX3 OySI7 VA OYSVITVAY Vea YI9OTOQOLIN YHIINYId STLIOLU SOUPP I0d Og ezruopuT OP I0JeA Op Ojnoppo eruounedenxo opsa op OgSereLse eypruela 10 PAEL 240 Tabela 02 Dados resultantes de opera es efetuadas a partir de metodologia da Tabela 01 LES O EXTRAPATRIMONIAL EM CASOS DE A Morte de parentes de 1 grau 55 330 R 10 285 61 55 B Invalidez permanente de parente Je Einungis 30 305 R 5 185 31 28 C Invalidez permanente da v tima 45 327 R 8 330 49 45 D Invalidez tempor ria da v tima considerando 3 meses 45 110 R 2 805 17 15 E Les o Corporal Grave com cicatriz permanente da v tima 45 293 R 7 480 44 40 F Les o Corporal Moderado sem cicatriz da v tima fratura recupera o em 90 dias 35 7 R 1 530 09 8 G Les o Corporal leve sem cicatriz recupera o em 7 dias 35 13 R 255 00 1 H Sem les o corporal 20 15 R 170 01 1 I Perda Total de benfeitoria e bens daICASA asas s 40 360 R 8 160 48 44 J Perda parcial de benfeitoria e bens se continuou habit vel e recupera o completa em GON
389. ique e deram origem s mentalidades aos mais diversos corol rios de tradi es que operam tanto no mbito do individual quanto no mbito do coletivo Essas estruturas de significa es e significados s o determinantes para que ocorra o di logo entre um ser humano ou grupo de pessoas e o ambiente em que vive e ou convivem uns com os outros Esse ambiente simb lico de a pr pria natureza ou o pr prio mundo e suas infinitas formas de representa es culturalmente pensadas ao longo dos tempos As pessoas est o constantemente ocupadas em construir mapas mentais do mundo ao seu redor em definir o que um deter minado recurso em determinar que tipos de comportamento podem ser ambientalmente destrutivos e devem ser proibidos 67 de modo geral em escolher os fins das suas vidas Os humanos s o animais que carregam ideias assim como ferra mentas e uma das mais abrangentes e mais consequentes delas tem o nome de natureza M ais precisamente a natureza n o uma ideia mas muitas ideias significados pensamentos sentimentos empilhados uns sobre os outros frequentemente da forma menos sistem tica poss vel Os historiadores ambientais t m estudado as percep es e os valores com que as pessoas refletem sobre o mundo n o humano Ou seja eles t m investigado o pensamento sobre a natureza Eles se impressionaram tanto com o poder duradouro e universal das ideias que por vezes atribu
390. iro com a cria o da Associa o Gaucha de Prote o ao Ambiente Natural AGAPAN Goldim 1999 01 A despeito das semelhan as das ideias ecol gicas do ga cho Prof Jos Lutzemberger com o pensamento ecol gico filos fico do noruegu s cujo marco fundador foi o ano de 1973 o fato que a Ecologia Profunda demoraria um bom tempo para ser aceita na Europa Na verdade o pensamento de Arne Naess foi bem aceito pelos ambientalistas norte americanos antes de aparecer no Brasil Por m uma coisa escrever descrever e ensinar Ecologia Profunda outra coisa o seu exerc cio pr tico pois envolve mudan as profundas de mentalidade em rela o integra o homem e natureza No pa s ainda se enfrenta uma s rie de dificuldades no que diz respeito ao ensino de Educa o Ambiental conforme farto conte do sobre esse assunto dispon vel nos cap tulos deste livro No que concerne Ecologia Profunda no Brasil o Poder P blico enfrenta muitas dificuldades para coleta correta de lixo na maioria dos centros urbanos entre outros 340 muitos problemas de grande impacto ambiental Assim fica dif cil fornecer dados sobre o ensino e as pr ticas de Ecologia Profunda no pa s Em 1977 o historiador ambientalista Donald Worster apud Drummond 1991 publicou sua obra Nature s economy a history of ecological ideas na qual repudiou o movimento ecol gico europeu por ter herdado a tradi o imperialista que apregoava o
391. is ela denuncia a car ncia de abordagens atividades ambientais levadas a termo pelos professores da escola Em face dessa falta de interesse pela inclus o da EA nas escolas a participa o da PM CI atrav s da SEM E que por sua vez atingir diretamente as escolas ser da maior import ncia para o Projeto do Parque Ecol gico ensejando a concretude de modo eficiente desta proposta que ora apresentamos A Escola no Parque 3 Procedimentos M etodol gicos Para que se tenha um conhecimento sist mico do que seja biota e de sua utiliza o como proposta educacional a ser aplicada no espa o de um Parque Ecol gico foram compiladas informa es j conhecidas para os seguintes grupos de animais anf bios r pteis aves e mam feros Por oportuno informa se que o levantamento desses dados foi efetuado pelos autores deste Cap tulo Bi logos que prestam assist ncia t cnica na rea auxiliados pelos T cnicos do Criadouro Em um primeiro momento foram feitas observa es diretas e indiretas com o aux lio de 359 bin culos para aves e mam feros busca ativa de anf bios e r pteis armadilhas fotogr ficas e armadilhas de vida livre para mam feros Para a gera o de dados documentais concretos utilizaram se c meras e filmadoras com dispositivos para udio e v deo permitindo assim a melhor aquisi o poss vel dos resultados para essa etapa quais sejam fotos filmagens e grava o de vocaliza o Fi
392. isfazer as necessidades b sicas gerar desenvolvimento regional harm nico centra se no longo prazo promover tecnologia ambiental social e culturalmente adequada interessa se pelos aspectos econ micos sociais e naturais reconhecer conflitos oriundos do processo integral e buscar san los Cunha amp Guerra 2005 p 32 Considerando se que pol tica e gest o ambiental s o indissoci veis a segunda depende das decis es da primeira para funcionar na pr tica o mesmo deve acontecer na rela o entre gest o e avalia o de impactos ambientais Somente essa indissociabilidade entre pol tica e gest o ambiental permite a consecu o efetiva das pol ticas p blicas ambientais em que o di logo entre Poder P blico e sociedade torna se vi vel Prevenir uma estrat gia para a minimiza o de impactos po tenciais ao meio ambiente Uma das fun es da avalia o de impactos ambientais servir como ferramenta para planejar a gest o ambiental das a es e iniciativas s quais se aplica M as ao contrario do sistema de gest o ambiental o estudo de impactos ambientais n o traba lha com situa es concretas de impactos mas com situa es potenciais O plano de gest o ambiental oriundo das etapas de avalia o de impacto ambiental de um dado projeto uma ferramenta importante para transformar algo tido apenas como potencial em contribui o efetiva para o desenvolvimento sustent vel Um plano de g
393. iss o diretora de um gabinete administrativo A globaliza o a nova desordem mundial Bauman 1999 p 67 4 1 Quantos somos As cidades mais populosas do mundo Ano base 2011 O dia 31 de outubro de 2011 representa um marco emblem tico para toda a humanidade Foi nessa data que a popula o no Planeta Terra atingiu o n mero de 7 bilh es de habitantes Ao comemorar o Dia Mundial da Popula o em 11 de julho de 2011 quase quatro meses antes de a popula o mundial atingir ao n mero de 7 bilh es de pessoas o Secret rio Geral da Organiza o das Na es Unidas ONU Ban Ki moon se comunicou com o mundo inteiro passou v rias mensagens como a seguinte Esta uma oportunidade de celebrar nossa humanidade comum e nossa diversidade Por m o discurso de Ban Ki moon n o se limitou a fazer congratula es com a popula o mundial numa ocasi o em que ele se antecipava para celebrar o marco num rico de sete bilh es como resultado da explos o demogr fica iniciada a partir de 1950 De acordo com informa es prestadas pelo Centro de Informa o das Na es Unidas UNIC Rio 2011 o Secret rio muito mais do que comemorar conceitual bem prov vel que esse termo passe para a hist ria dos modismos sem jamais adquirir um verdadeiro estatuto te rico mantendo se como um conceito inacabado Para a confer ncia de autenticidade da transcri o acima favor consultar o Referencial
394. itor olhe de frente e sinta se motivado para repensar suas atividades no seu dia a dia de modo a permitir o florescer de uma consci ncia voltada para os problemas ambientais e socioambientais de nossos tempos Para tanto envidaram esfor os n o apenas no sentido de exposi o da problem tica meio ambiente mas tamb m para documentar projetos ecol gicos em andamento e propor sugest es e ou alternativas a partir da exposi o de pr ticas ecopedag gicas Outrossim n o se pode deixar de mencionar a recorr ncia feita a outras disciplinas sem as quais este estudo n o teria sido poss vel Nesta inst ncia enfatiza se que sem a flexibilidade do m todo interdisciplinar os estudos aqui dispostos n o teriam sido desenvolvidos a contento Igualmente importante ressaltar que os recursos do m todo multidisciplinar foram capitais para o desenvolvimento de um livro que viabiliza interessantes di logos entre Ci ncias Hist ricas Ecologia Profunda Educa o Ambiental Ci ncias Sociais etc de um lado e Ci ncias Biol gicas Bioqu mica Direito Ambiental etc por outro Acredita se que o grande motivo facilitador desse di logo multidisciplinar est nas caracter sticas da transversalidade uma esp cie de passe que facilita estudos sobre o ambiente a partir de quaisquer perspectivas Dito de outro modo por ser o ambiente aquilo que tudo cont m seres vivos e coisas em grande profus o de diversidade estados form
395. ivo de elevado grau de preocupa o e a es por parte de pesquisadores das Ci ncias Naturais Ci ncias Biol gicas e assim por diante Guivant 2000 Essa mesma pesquisadora Guivant 2000 faz inusitados alertas direcionados para as modalidades indiscriminadas com que os agrot xicos s o aplicados Para o caso espec fico de nosso estudo importante lembrar o seguinte a A longevidade persist ncia que esses agrot xicos possuem para permanecerem infiltrados no solo b Os des tinos inadequados de suas embalagens c A n o observa o rigorosa de sua validade ou seja o descaso para com os prazos de car ncia rela cionados sua comercializa o contribuindo assim para agravar mais ainda problemas relativos a desequil brios ecol gicos morte da micro mesofauna do solo polui o dos recursos h dricos e sa de p blica 159 No primeiro caso trata se da aplica o dos venenos no cafeeiro j no segundo caso diz respeito ao consumo de alimentos contaminados pelas popula es O grupo de agrot xicos organoclorados foi o primeiro que teve repercuss o social despertando a opini o p blica para os aspectos de contamina o ambiental a despeito da import ncia desses inseticidas para a agricultura e a sa de p blica mundial O longo poder residual considerado caracter stica positiva desses compostos passou a ser considerado como um s rio inconveniente agregando um significado ecol gico extremamente grave
396. ixo detritos transformar riqueza rbanidade sujeira 6817764 shtml gt Acesso em 13 out 2012 306 PAULA J NIOR Marcos de Lixo vista Sop o pl stico forma densa ilha de res duos no Pac fico Norte e a culpa da pr pria humanidade 2011 Dispon vel em lt http mpjbiologo blogspot com br 2011 02 lixo vista sopao plastico forma densa html gt Acesso em 19 dez 2012 RAINHO Pedro A amea a de pl stico saltou fronteiras e j est no Atl ntico 2012 Dispon vel em lt http www ionline pt portugal ameaca plastico saltou fronteiras ja esta no atlantico gt Acesso em 28 out 2012 SANTOS Christiano B Monteiro dos Corrida espacial In SILVA Francisco Carlos Teixeira da Org Enciclop dia de guerras e revolu es do s culo XX as grandes transforma es do mundo contempor neo Rio de Janeiro Elsevier 2004 p 198 199 SANTOS Luiz Cl udio dos A quest o do lixo urbano e a Geografia In SIMP SIO DE P S GRADUA O EM GEOGRAFIA DO ESTADO DE S O PAULO 1 Rio Claro SP Anais VIII Semin rio de P s Gradua o em Geografia da Unesp Campus Bela Vista Unesp Rio Claro SP 2008 p 1014 1028 SILVA Diogo Gera o de lixo nas cidade 2011 Dispon vel em lt http www ressoar org br dicas reciclagem geracao de lixos nas cidades asp gt Acesso em 11 set 2012 LTIMO SEGUNDO iG S o Paulo 2012 Forte terremoto provoca tsunami e mata centenas no Jap o Dispon vel em l
397. izando se o agrot xico Mais de 90 dos agrot xicos existentes no mercado s o destinados para o tratamento de parte a rea do caf e ou do cafeeiro Esse procedimento tamb m conhecido como pulveriza o foliar Quando se pulveriza uma rea onde existe a cultura do caf mui tas gotas do l quido com agrot xico caem entre as folhagens e de modo direto nos espa os existentes entre as plantas atingindo crucialmente o solo As plantas que se chocam por meio do encontro de suas folhagens bem crescidas podem unir se com tal intensidade que n o conseguem mais reter as gotas do l quido escorrendo essas para as folhas inferiores atingindo posteriormente o solo A o longo desse processo na maioria dos casos h tamb m a perda do produto aplicado em fun o da deriva Esse fen meno a deriva consiste do seguinte a for a do vento naturalmente em a o tem o poder de retirar e desviar as got culas do agrot xico da dire o da planta almejada para o solo para o operador aplicador ou para outras plantas etc Sendo assim tal fen meno impede uma cobertura completa da superf cie foliar das plantas de caf e processa o problema da contamina o do ambiente qual seja o solo onde os cafeeiros est o plantados e o solo que separa fileiras dessas plantas umas das outras Entendendo a rela o que h entre o processo de produ o da cultura do caf e a contamina o do ambiente via deriva por agrot xicos 151 neste e
398. l E no que se refere produ o de pesquisas sobre as consequ ncias dos impactos de grande risco sobre o meio ambiente ela provavelmente a mais expressiva do mundo Isto uma parte do que alcunhamos como o paradoxo ambientalista das A m ricas confrontando EUA e Brasil Quanto outra parte encontra se resumida nos tr s par grafos seguintes Na primeira metade do s culo XX o Brasil era apenas um pa s do Terceiro M undo um Estado perif rico Em assim sendo aqui n o havia tecnologia nuclear nem tecnologias espaciais muito menos projetos gigantescos industrializantes As crises ambientais daqui eram nanicas se comparadas com as crises ambientais de nosso vizinho importante lembrar que a destrui o e polui o ambiental local norte americana n o t m nacionalidade ou seja n o s norte americana Quando se trata do meio ambiente ou da natureza as fronteiras pol ticas de quaisquer pa ses desaparecem elas n o funcionam como delimitadoras dos fen menos naturais os quais n o reconhecem os americanos como respons veis por grande parte da degrada o ambiental O aquecimento global por exemplo ao chegar atmosfera terrestre espalha se pelo globo e pode se hospedar nos c us de qualquer pa s Por tal raz o a responsabilidade pela defesa e preserva o dos recursos naturais faz parte de n veis que v o desde o local municipal regional nacional continental e globa
399. l Esse trajeto do local para o global invertido ou seja o que teve origem nos EUA e tornou se global pode dependendo do funcionamento dos in meros fen menos e mecanismos de movimentos da Terra tornar se local em qualquer recanto do Planeta 55 com status de superpot ncia na segunda metade do s culo XX Durante o novecentos n s fomos muito mais um povo conduzido pela batuta das ditaduras militares do que um modelo de democracia como a A m rica que era s para os americanos O Brasil da primeira metade do s culo XX era um Gigante pela pr pria natureza ambiental Terminada a ditadura do Estado Novo de Get lio Vargas 1937 1945 pouco tempo depois teria in cio a Ditadura Militar 1964 1985 Revolu es crises e reformas caracterizariam de modo geral o Brasil do s culo XX Contudo na segunda metade do s culo passado um surto de industrializa o acelerada e moderniza o do pa s ocorreram sob a lideran a marcante do Estado de S o Paulo com grande impacto no restante do pa s sobretudo nas Regi es Sudeste e Sul Com o governo de Fernando Henrique Cardoso de 1995 a 2002 dois mandatos de quatro anos cada um o Brasil deixaria de ser um pa s apenas subdesenvolvido e passaria a deter o status de pa s em desenvolvimento tendo como respaldo a pol tica neoliberal norte americana E junto com esse surto de desenvolvimento neoliberal antes dele n o havia sido abalado o ber o es
400. l Fungicida de contato Derosal 500 SC Benzimi daz lico Carbendazin Fungicida alg II t mico i Organofos PE na Folidol 600 arado Paration M et lico Inseticida Cartap Cartap Inseticida e BR 500 Meci Cloridrato Fungicida di Gramoxone 200 Bipiridilos Paraquat Herbicida II aa Herbicida Sist Roundup Glicina Glifosate mico IV Frowncide 500 a A Acaricida e SC Fenilpiri dinilamina Fluazinam Fungicida II Fonte GAMA Rog rio Garcia 2010 Registramos o fato de que devido a quest es relacionadas falta de espa o dispon vel para uma exposi o completa dos produtos agro qu micos aplicados na cultura do caf oferecemos um n mero bastante reduzido dos nomes desses agrot xicos sistematizados na tabela acima 156 N o obstante insistimos em denunciar que esse tipo de produto agro qu mico dispon vel no mercado e utilizado na cafeicultura surpreende em face de sua grande quantidade e de seu uso abusivo e frequente na agricultura em geral Tais procedimentos t m contribu do diretamente para a contamina o cada vez mais agravante e generalizada do meio ambiente Infelizmente o empresariado que produz e fornece esses produtos agrot xicos possui um marketing sistem tico de venda muito agressivo Associado a uma propaganda massiva e muitas vezes ines crupulosa o marketing dos empres rios do ramo de agrot xicos acaba levando muitos produtores rurais a adquirirem agrot xicos sem real necessidade levando os a apl
401. l de alimentos Com isso fica evidente que os recursos naturais j davam sinais de esgotamento em n vel global Se levarmos em considera o a sequ ncia e localidades em que surgem a Agricultura Biodin mica em 1924 na Alemanha a Agricultura Biol gica em 1930 na Su a a 213 Agricultura Natural em 1935 no Jap o e a Agricultura Org nica em 1925 1930 na Inglaterra e em 1940 nos Estados Unidos da Am rica pode se afirmar que os movimentos agroecol gicos em contraposi o hegemonia da agricultura industrial de larga escala come aram a se expandir na primeira metade do s culo X X Coincid ncia ou n o esses movimentos todos muito aparentados entre si ocorreram durante o per odo mais catastr fico da hist ria da humanidade em que eclodiram as duas Grandes Guerras A Primeira Guerra Mundial 1914 1918 e a Segunda Guerra M undial 1939 1945 Essas duas grandes guerras foram radicalmente determinantes para os seres humanos repensarem a sua pr pria condi o de seres em crise e respons veis pela destrui o em massa n o apenas de seus semelhantes mas sobremaneira do pr prio meio do qual sempre foram dependentes 5 Pontua es Finais A propriadamente denominado de A Era dos Extremos por H o bsbawm 1999 o s culo XX n o se limitaria produ o de tecnologias b licas para alimentar guerras de abrang ncias globais Igualmente not rio seria o poder dos homens ao longo desse mesmo s cu
402. l trazido pelos estudantes vindos de outras localidades para se estabelecerem em Alegre ES visando obterem vagas em IES UFES IFES FAFIA para darem continuidade aos seus estudos 5 Os Problemas Advindos do Parcelamento do Solo Urbano Em um projeto de Parcelamento do Solo Urbano a meta central o desenvolvimento de diferentes atividades urbanas sob o gerenciamento bem planejado que vise uma gest o equilibrada dessas atividades em toda sua diversidade O ser humano ou seja os habitantes as pessoas de qualquer munic pio s o o foco o ponto axial em torno do qual gira todo um processo formado de projetos administrativos diversos objeti vando o bem estar social Entre esses projetos pode se destacar aquele voltado para o est mulo e orienta o de expans o da cidade Dentro desse processo de expans o enfatizamos o controle do uso e aproveitamento do solo No caso espec fico do Munic pio de Alegre ES ainda n o foi levado a termo a elabora o e aplica o de um Projeto de Parcelamento do Solo Urbano pela C mara de Vereadores A falta desse instrumento ordenador somada press o de migra o sobre a popula o de baixa renda 42 57 apresenta se como um agravo em potencial obrigando o surgimento de novas ocupa es em reas estrat gicas colocando em risco o equil brio do meio ambiente no aludido munic pio Lamenta velmente o que se tem observado o incremento de novos n cleos de habita o na realidade
403. lacional no mundo tem como finalidade oferecer um contexto com condi es m nimas para situar nosso objeto de estudo e compre ender alguns dos principais motivos por detr s do uso incontrol vel de produtos agrot xicos utilizados na agricultura e as dificuldades para se desenvolver uma cultura agroecol gica permitindo assim o exerc cio de pr ticas ambientalmente saud veis 1 Alguns Coment rios sobre as Consequ ncias da Explos o Demogr fica Mundial no Meio Ambiente Tamb m conhecida como Revolu o Demogr fica dentro do contexto geral dos fatores revolucion rios ocorridos desde o s culo XVIII o fen meno dessa evolu o populacional a Explos o Demo gr fica caracterizada como tal a partir da segunda metade do s culo XX contribuiu fortemente para uma s rie de mudan as impactantes nas condi es e condutas sociais com a consequente passagem do ciclo demogr fico antigo ao moderno introdu o de melhorias higi nicas e medicinais melhora do n vel de vida associada industrializa o con trole da natalidade etc Alonso 2000 362 Essas novas condi es sociais agora se trata das denominadas sociedades de massas t m permitido o surgimento de condutas comportamentais coletivas que por falta de conhecimento sobre a import ncia da defesa e preserva o do meio em que se vive v m agredindo e contribuindo para a gera o de crises ecol gicas em um Planeta cujos recursos natu
404. leiras polares nem daquelas no estado de neves no topo das cordilheiras Igualmente n o se faz alus o exist ncia de outras fontes de guas tais como aqu feros e a grande quantidade de guas no estado gasoso consider vel por o da atmosfera que envolve a Terra 344 essas guas salgadas n o servem para o consumo humano no que se refere saciedade da sede As guas doces s o as para o consumo dos seres humanos e como tal s o literalmente indispens veis para saciar nossa sede e fundamentais para a exist ncia e preserva o do fen meno da vida em todo o contexto fisiol gico e ou biol gico do homem neste caso espec fico Da totalidade de guas existentes no mundo estima se que apenas 2 5 correspondam s guas denominadas de doces e que os 97 5 restantes s o formados por massas de guas salgadas Hidrosfera 2008 A diferen a proporcional entre guas doces e guas salgadas conforme se pode depreender de uma magnitude que assusta at as pessoas mais bem informadas A polui o de rios lagos mares e oceanos constitui um problema dos mais graves se n o o mais grave no mundo atual Eis diante de n s um motivo imperioso para a emerg ncia de consci ncia em Ecologia Profunda que pode ser transmitida por meio da Educa o Ambiental Sabermos que somente uma parcela t o pequena do total das guas que cobrem o Planeta Terra acess vel para o consumo pessoal do homem um primeiro
405. leitores em geral sobre as dimens es riquezas naturais e import ncia dessa regi o capixaba e mineira Enquanto patrim nio nacional o Capara est longe de ser tratado como deveria e assim como outros patrim nios naturais de mbito nacional seu meio ambiente tamb m sofre as degrada es causadas mor motivos diversos Ao final da cita o acima encontra se um dado que da maior relev ncia para o Estado do Esp rito Santo qual seja 70 das terras do referido parque est o em territ rio capixaba Esse percentual corresponde a uma rea de 22 297 ha do total de 31 853 ha da rea do parque Trata se pois de uma regi o com dimens es geo gr ficas bastante extensas se comparada com as dimens es dos 30 de rea mineira A quest o saber at que ponto o Poder P blico tanto nacional quanto estadual d a devida cobertura no que se refere pro te o e preserva o ambiental do local 101 Quanto s dimens es do Estado do Esp rito Santo e suas divis es geogr ficas entendemos ser do interesse de leitores em geral o acesso a alguns dados curioso que a maioria da popula o capixaba n o te nha conhecimento dessas informa es quando questionada A rea do Estado do Esp rito Santo compreende 46 077 5 quil metros quadrados abrigando uma popula o residente de aproximadamente 3 5 milh es de habitantes Quanto sua caracteriza o morfoclim tica no territ rio capixaba h duas regi es naturais bem
406. lexa para se justificar a viabilidade do retorno de modalidades de agricultura tradicional n o predat ria sustent vel como alternativa no combate natural de pragas sem ter de se degradar o meio ambiente em benef cio do sistema industrial de produtos agrot xicos dominantes na atualidade Numa demonstra o inequ voca de que as quest es ambientais e socioambientais de nossos tempos envolvem quaisquer inst ncias do conhecimento saber quaisquer setores da sociedade pol ticas p blicas e a preserva o ou n o da pr pria exist ncia no Cap tulo VII desenvolve se breve estudo sobre Direito Ambiental Independente de tratar especificamente da Trag dia do Morro do Bumba ocorrida no Munic pio de Niter i RJ o assunto universal Os fen menos da natureza s o indiferentes aos nossos sentimentos Contudo dependendo de como n s nos relacionamos com o ambiente os efeitos podem ser ben ficos ou catastr ficos Nesse cap tulo busca se avaliar valores relativos indeniza o por danos morais em caso muito espec fico de acidente ambiental decorrente de chuvas torrenciais sobre um local que era um lix o e foi utilizado para a constru o de um bairro inteiro Para encerrar a Parte Um deste livro desenvolveu se um texto cujo conte do est intimamente relacionado ao meio ambiente o lixo nosso de cada dia sob o vi s de leituras e representa es diversificadas ao longo da hist ria at os dias atuais Nos tempos ditos p
407. lh es de seres humanos Os adubos inor g nicos t m sua import ncia em se tratando de pr ticas agr colas bem menos agressivas Por m os excessos decorrentes das pr ticas abusivas de produtos agrot xicos de forma indiscriminada t m causado danos irrepar veis ao ambiente e sa de de seres humanos inviabilizando a t o propalada sustentabilidade palavra hoje desgastada pois no mbito do discurso pol tico encontra se fechada em si mesma ainda distante do exerc cio pr tico da realidade Por outro lado existe hoje o nascer de uma consci ncia preocu pada com o destino da Terra e o destino dos seres humanos tamb m N esse sentido not ria a a o de muitos ambientalistas dentre os quais existem aqueles que defendem o uso dos adubos org nicos dizendo que eles n o causam nenhum risco ambiental Por m os que defendem os adubos inorg nicos dizem que os org nicos s s o vi veis para pequenas lavouras e que podem contaminar o solo se houver agentes infecciosos nas fezes dos animais Uma sa da nesse ltimo caso usar somente restos vegetais para produ zir o adubo org nico M as uma boa maneira de se compensar os efeitos negativos de cada m todo de aduba o conhecer bem as propriedades do solo que se est trabalhando e realizar uma combina o equilibrada de todas essas t cnicas Foga a 2012 p 02 A despeito de tentativas para aplica o de t cnicas agroecol gicas corretas ou n
408. liza o em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela FAFIA ES 3Para os interessados em conhecer importante parte da hist ria do fen meno da explos o demogr fica no Brasil recomenda se a leitura do livro A Industriali za o de S o Paulo 1880 1945 de autoria do brasilianista norte americano Warren Dean Caso o leitor deseje mais esclarecimentos sobre o assunto favor consultar as Refer ncias ao final deste Cap tulo III 4 No ensejo registra se o fato hist rico que a imensid o da Regi o Centro Oeste e parte da Regi o Norte seriam ocupadas ruralizadas e urbanizadas em 71 O crescimento incontrol vel e ou desenfreado das popula es viria a se tornar em um fen meno caracter stico do p s guerra Em nosso pa s esse aumento populacional tornou se cr tico sobretudo na segunda metade do s culo XX Em face da ocupa o desenfreada n o planejada dos espa os urbanos brasileiros o homem passou a alterar drasticamente o meio ambiente colocando em risco a sustentabilidade de ecossistemas ao ponto de ensejar n o somente a extin o de esp cies de animais mas exterminar por inteiro grandes florestas o caso de extin o de quase toda a Mata Atl ntica conhecido no mundo at a polui o e degrada o total de rios colocando em perigo a pr pria sa de e vida humanas Grosso modo o fen meno da explos o demogr fica contribuiu decisivamente para a reconfigura o de v rios espa os no
409. lizado no mundo inteiro Os pa ses maiores produtores de caf do mundo est o localiza dos nas regi es subdesenvolvidas ou em desenvolvimento Como de se esperar os maiores mercados consumidores de caf est o em pa ses desenvolvidos propor o em que as demandas no consumo desse produto aumentam as exig ncias empresariais tamb m mudam n o apenas elevam se as demandas quantitativas mas tamb m registra se uma crescente preocupa o com sua qualidade refinamento de sabor sofistica o durabilidade etc Dentre todos os pa ses produtores de caf o Brasil destaca se n o apenas como maior cultivador do cafeeiro mas tamb m como detentor do maior n mero de ind strias onde s o produzidas enormes quantidades de p de caf em grande diversidade de texturas primando sempre pela excel ncia de sua qualidade Por tais raz es o Brasil igualmente o maior exportador de caf do mundo A produ o nacional proveniente de uma rea plantada compreendendo 2 2 milh es de hectares e um parque que comporta o n mero de 5 7 bilh es de plantas o cafeeiro Entrincheirado na Regi o Sudeste o Estado do Esp rito Santo det m o segundo lugar como maior produtor de caf do Brasil com um total de produ o estimado em mais de 10 milh es de sacas estima base bi nio de 2008 2009 N o demais enfatizar que a cafeicultura ainda hoje a principal fonte na gera o de empregos e renda do Esp rito Santo com um
410. lo para exacerbar usos e abusos daquilo que se considera seja o maior equ voco de nossa esp cie a ideia de que o homem pode ter a natureza em suas m os como se possui um im vel em algum endere o de qualquer centro urbano incrustado nos solos do Planeta No s culo XX levou se at as ltimas consequ ncias a produ o de diversos tipos de polui o a extin o de esp cies de animais e vegetais em massa a desertifica o acelerada por meio do esgotamento de solos desmatados e utilizados para a produ o de monoculturas industriais de escala global a produ o excepcional de res duos s lidos o lixo nosso de todos os dias em uma escala mundial jamais registrada na hist ria da humanidade Esses s o apenas alguns dentre os muitos itens de n veis extremados produzidos pelo homem e os quais v m contribuindo para as crises ambientais que t o bem t m caracterizado os tempos que vivemos neste in cio de s culo XX 1 As popula es humanas continuam crescendo consumindo e de gradando o meio ambiente de modo inexor vel Por outro lado a natureza j n o consegue produzir bens naturais na mesma velocidade em que mais de sete bilh es de seres humanos consomem J amais se poderia 214 imaginar que o Planeta gua teria seus imensos oceanos polu dos a n veis preocupantes a ponto de se pensar em racionamento de gua em praticamente todos os locais povoados pelos humanos As pol ticas que t
411. lobal iniciado com a Primeira 251 1939 1945 Esse foi um per odo de destrui o global do homem pelo homem motivado por interesses pol tico econ micos entre outros As consequ ncias o pre o para a humanidade foram e continuam sendo inestim veis Desde o in cio do P s Guerra 1945 o meio ambiente pas sou a sofrer terr veis abalos em escala global Logo por mais que o poder de um tsunami possa ser devastador nem de longe se pode compar lo ao poder destrutivo de arsenais de tecnologias b licas operacionalizadas durante seis anos ao redor do mundo englobando todos os continentes atingindo direta ou indiretamente todos os povos Com base nos pressupostos apresentados acima depreende se que entre as crises ambientais de nossos tempos a invas o do mundo pelo lixo configura se como uma crise ecol gica sem precedentes cujas consequ ncias para a esp cie humana para ecossistemas terrestres e aqu ticos bacias hidrogr ficas oceanos e espa o atmosf rico ainda permanecem no mbito do obscuro Tendo se por base fatos recorrentes de degrada o do meio ambiente em tempos recentes com preju zos socioambientais incalcul veis para popula es urbanas e rurais entende se que a produ o de res duos s lidos em escalas colossais acumulados de modo err neo em contato direto com seres vivos fauna e flora pode sim ser potencial mente uma bomba global de efeito retardado e de consequ ncias fatais A humanidade viv
412. loretos dureza total pH ferro am nia cloro oxig nio consumido cor transpar ncia e coliformes totais fecais e salmonela Para as an lises de nosso material colhido no bebedouro principal da escola t nhamos como intuito obter a revela o dos poss veis riscos sa de dos consumidores relacionados e ou veiculados pela presen a de coliformes dos teores de cloro fl or 142 e pH presentes nas guas consumidas Nessa fase do processo de nosso trabalho tomou se como par metro de procedimentos os padr es de pota bilidade estabelecidos e recomendados na Portaria 36 90 do Minist rio da Sa de atualmente em vigor Al m desse material de suporte utilizamos como refor o para a valida o dos resultados da pesquisa a Resolu o N 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA 4 Apresenta o e discuss o dos resultados obtidos Estudos feitos para a avalia o de qualidade da gua sugerem que a altera o da qualidade microbiol gica das guas de consumo n o re sultante somente de fatores naturais mas sobretudo tamb m um efeito de uso e ocupa o pelo homem do ambiente que est sendo estudado A pouca informa o a car ncia de educa o ambiental a falta de estrutura sanit ria a m conserva o dos po os dom sticos de abastecimento a falta de manuten o dos reservat rios d gua a baixa qualidade das re des de distribui o e principalmente o manejo inadequado de deje es animais
413. lu es poss veis para essa problem tica deve ser persistente e processada de modo consciente 5 Considera es Finais Ao finalizar este estudo ora transformado em um Cap tulo do presente livro apresentamos abaixo algumas conclus es n o fechadas mas abertas para novas abordagens sobre as tem ticas Educa o Ambiental EA e Meio Ambiente MA resultantes da pesquisa desenvolvida junto aos moradores do Bairro Carlos de Oliveira no Munic pio de Alegre ES Confira se e Os moradores locais desse bairro n o possuem conhecimento satisfat rio sobre EA nem MA e O percentual de acerto sobre o que seria a EA foi de 33 sendo 407 esse percentual considerado abaixo da media que de 50 estipulada previamente e A Escola deveria estar mais presente e oferecer conhecimento em EA e em MA considerando todas as faixas et rias Ainda no que diz respeito a este assunto e tamb m no que de mbito social a Escola tem papel preponderante para facilitar o acesso aos temas motivando a popula o para tornar se participativa e c mplice e No geral naquilo que se refere ao MA foram satisfat rias as respostas para quest es relacionadas s atividades que envolvem recursos financeiros como desperd cio de gua ou as que causem inc modos como por exemplo as queimadas e Observou se ainda que os entrevistados sabem da import ncia que o MA tem para a sociedade e que participariam de atividades se iniciati
414. m 11 maio 2010 VASCONCELLOS H S R A pesquisa a o em projetos de Educa o Ambiental In PEDRINI A G Org Educa o Ambiental reflex es e pr ticas contempor neas Petr polis Vozes 1997 409 VELASCO S L Algumas reflex es sobre a PNA Pol tica Nacional de Educa o Ambiental Lei n 9795 de 27 4 1999 Revista Eletr nica do M estrado em E duca o A mbiental Funda o Universidade do Rio Grande v 8 2002 p 12 20 Dispon vel em lt http docs google com gt Acessado em 9 maio 2010 410 Cap tulo XV EDUCA O AMBIENTAL E CONSUMISMO TECNOL GICO UMA PROPOSTA ORIENTADA PARA O DESCARTE CORRETO DE RES DUOS EL TRICO ELETR NICOS Danieli Dardengo Baptistini J acqueline Fernandes Cardozo A constanteeincontrol vel inova o tecnol gica provavelmente o mais atraente e celebrado fetiche dos tempos modernos tamb m denominados de P s M odernidade e ou hipermodernidade A l m dos setores de ponta para os quais as tecnologias de ltima gera o est o destinadas n o se pode deixar de mencionar as massas constitu das de popula es em n meros estatisticamente elevados que al m de sugestionadas pelas propagandas repetitivas tornam se compulsivas para o consumismo desenfreado Dentre os itens el trico eletr nicos os aparelhos de telefones m veis os celulares por exemplo v m se tornando hoje uma parte quase org nica da pessoa que o tem uma pr
415. m a conscientiza o ambiental pois sem eles n o poss vel a exist ncia de sustentabilidade conjugada a resultados na esfera do desenvolvimento econ mico e social Jacobi 2003 No entanto considerando se as perspectivas do desenvolvimento sustent vel como fen meno s cio hist rico entende se que poss vel e vi vel uma EA que n o se restrinja a apenas isso A educa o ambiental n o pode ser concretizada no exerc cio da pr tica se n o houver um espa o um contexto que possibilite a cr tica social sem quaisquer entraves A rela o do homem com o meio ambiente n o de modo aprior stico uma quest o de compromisso contrato social muito 398 menos um consenso de mbito planet rio A quest o da EA acompanha e sustenta em primeira inst ncia o surgimento consciente seguido da concretiza o de um projeto de melhorias concernentes rela o de cada um de n s com o mundo cuja significa o e significado a EA ajuda a construir em fun o e de conformidade com as caracter sticas de cada contexto em que inserida ou intervinda Numa perspectiva de conjunto conjuntura sociocultural a EA contribui para o desenvolvimento de sociedades respons veis Sauv 2002 3 Materiais e Procedimentos M etodol gicos para a Valida o da Pesquisa Socioambiental O contexto socioambiental escolhido para a elabora o desta pesquisa foi constitu do dos seguintes objetos de estudo a Popula
416. m constru das A po pula o local cresceu e desenvolveu uma vida pr pria de domiciliados no Morro do Bumba sem ter no o dos perigos devastadores que cedo ou tarde eclodiriam Nessa montanha de lixo os moradores levavam uma vida normal apesar de suas casas terem sido erigidas sobre uma verdadeira bomba de efeito retardado O Morro do Bumba estava localizado na rea de um antigo lix o de Niter i sobre a montanha de lixo criada por d cadas de despejo no lugar Quando desabou o morro n o se via pedras nem terra descendo O que se via era lixo Apesar dos governos estadual e municipal saberem disso nenhuma me dida foi tomada e a trag dia aconteceu No in cio desse ano 2011 vimos mais trag dia na Regi o Serrana do mesmo estado mostrando que mesmo depois do ocorrido em Niter i 253 nenhuma medida foi tomada pelos governos para acabar com a p ssima condi o em que vive a popula o pobre do Rio J que governam para os ricos e poderosos o que restou a esses governantes foi colocar a culpa na popula o e pedir preces pelos mortos Estalinho 2011 p 01 Os perigos em potencial dos lix es urbanos deixaram de ser locais faz tempo Os fatos relacionados trag dia no Morro do Bumba comp em t o somente uma refer ncia menor se comparada ao n mero de trag dias envolvendo lixo ao redor do mundo Por oportuno lembra se que entre os diferentes tipos de res duos s lidos e l quidos um dos mais letais
417. m em estado de perplexidade pois tal declara o apavora todo qualquer mortal Um m nimo de reflex o sobre a longevidade astron mica necess ria para a decomposi o desse tipo de material radioativo nos direciona inevitavelmente para outra reflex o a saber o curto per odo de dura o da exist ncia do homem dotado de consci ncia de pensamento cognitivo na face da Terra Sem necessidade para se aprofundar conhecimento sobre o quanto de tempo cronol gico foi indispens vel para o surgimento da esp cie humana de conformidade com os postulados de Charles Darwin 1809 1882 publi cados em sua obra Da Descend ncia do Homem 1877 registra se o seguinte H 100 000 anos o HOMO SAPIENS com os p s no ch o e um c rebro grande espalhou se pelos continentes e fundou a civiliza o Dieguez amp Burgierman 1999 p 68 Em termos de propor o 100 000 anos nada valem em face da dura o de muitos milh es de anos Este olhar panor mico voltado para as origens dos detritos de nossos tempos p s modernos tem como prop sito inicial o seguinte denunciar e fazer uma sum ria abordagem cr tico reflexiva sobre os m ltiplos contextos em que ocorre a produ o sem limites de res duos l quidos e s lidos e os desafios que governos e empresariados em con junto com as sociedades t m de enfrentar no presente e no futuro n o muito distante Fala se de contextos e de sociedades por motivos bvios vivemos
418. m sobre o Planeta Terra e os limites de seus recursos tem aumentado mas ainda est longe de ser o suficiente Na PNM foi estabelecido que a EA deva ser oferecida em todos os n veis de ensino e em programas espec ficos direcionados para a comunidade E dessa forma preparar os cidad os para uma participa o na defesa do meio ambiente Confira se A Pol tica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preserva o melhoria e recupera o da qualidade ambiental prop cia vida visando assegurar no Pa s condi es ao de senvolvimento socioecon mico aos interesses da seguran a nacional e prote o da dignidade da vida humana PNM A Art 2 1981 As discuss es em torno da quest o ambiental t m se acirrado com certa notabilidade neste in cio de s culo XXI Ao mesmo tempo vem ocupando espa os de grande relev ncia no contexto globalizado de tal modo que seu car ter emergencial foi reconhecido por governos empresas entidades comunit rias igrejas ONG s universidades entre muitos outros segmentos sociais M enezes 2002 No que diz respeito ao papel das universidades ou melhor em rala o ao ensino de n vel superior h de se levar em conta que ele apresenta alguns aspectos fundamentais indispens veis para a concretiza o de fato dos objetivos gerais dentro das dimens es educativas a partir dessas dimens es educacionais em n vel 319 acad mico e cient fico que uma melhor qualidade de vida
419. mais t m causado danos a sa de do homem s o os seguintes Organofosforados e carbamatos Os piretr ides e os organoclorados Os fungicidas ditiocarbamatos Os herbicidas fenoxiac ticos 2 4 D Glifosato e paraquat A Lei 7 802 de 11 de julho de 1989 eo seu regulamento baixado pelo Decreto 98 816 de 11 de janeiro de 1990 definem que os produtos agrot xicos s o classificados em fun o de sua utiliza o de seu modo de a o e de seu potencial ecotoxicol gico em rela o ao homem aos demais seres vivos e ao meio ambiente A tualmente a Lei 7 802 89 est regulamentada pelo Decreto 4 074 de 04 de janeiro de 2002 De acordo com Andrei 1999 no Decreto 98 816 1990 referenciado acima est contemplado no Par grafo nico do Art 2 a classifica o toxicol gica dos produtos agrot xicos na ordem como segue e CLASSEI Faixa Vermelha extremamente t xico e CLASSEII FaixaAmarela altamente t xico 161 e CLASSEIII FaixaAzul medianamente t xico e CLASSEIV FaixaVerde pouco t xico O ser humano parece acreditar que pode influir sobre as for as da natureza modificar e destru la sem refletir sobre suas interven es naquilo que ele n o conhece em profundidade e do qual ele parte intr nseca O homem resiste em pensar sobre as consequ ncias de suas agress es ao meio ambiente n o tem se preocupado com o fato de que ele mesmo pode ser v tima de suas a es contra a natureza em quaisquer inst nci
420. massa sem que se veja os outros A consequ ncia disso que as sociedades de hoje ou se pode dizer as p s modernas n o mais se orientam primariamente pelas suas pr prias experi ncias corporais mas se observam apenas por meio de s mbolos das comunica es de massa de discursos modas programas e celebridades Aqui o individualismo de massa de nossa poca tem o seu motivo sist mico o reflexo daquilo que hoje mais do que nunca massa tamb m sem se reunir como tal Sloterdijk 2002 19 S culo XXI O Paradigma das Sociedades Complexas Nada mais nos incomoda tanto quanto o que n o conhecemos algo que existe e do qual somos parte mas n o vemos nem sabemos como enfrentar cara a cara Algu m que more no Pantanal tem consci ncia dos perigos caso um jacar ou uma on a apare a dentro 316 de casa O inimigo pode ser visto e caso n o seja poss vel livrar se dele de imediato as pessoas saem de casa procura de ajuda De uma forma ou de outra h como se livrar do problema sem necessariamente ter de matar o animal Para que este exemplo sirva ao nosso prop sito preciso que falemos do contexto em que esse tipo de perigo pode ocorrer O Pantanal tem suas pocas de cheia e tem aquelas de seca Nas pocas de fartura um animal do porte citado acima n o tem a m nima necessidade de arrastar se at uma resid ncia pr xima em busca de comida Por outro lado no per odo em que n o h
421. mento de consci ncia de seus acad micos sobre a import ncia da EA deve ser repensado no sentido de refor o e mais comprometimento ambiental O pr ximo passo consistiu do questionamento feito aos acad micos se durante o Curso foram levantados debates discuss es acerca de EA Os resultados constam da Figura 04 Durante seu curso ocorrem e ou ocorreram discuss es acerca de Educa o Ambiental s vezes 28 Sempre 72 Figura 04 Opini o dos alunos em rela o ao fato de ocorrerem discuss es debates sobre EA durante o Curso 385 Menos impactante do que os dados da figura anterior esta Figura 04 consta do percentual de 72 dos alunos que afirmaram sempre haver discuss es em torno desse tema ao longo de seu Curso contra o percentual de 28 de estudantes os quais afirmaram n o ocorrerem debates sobre EA com muita frequ ncia ao longo do mesmo Curso Quando se perguntou aos acad micos sobre os locais dentro da FAFIA em suas resid ncias etc onde se poderia questionar e aplicar a EA 100 dos entrevistados afirmaram que esse assunto pode ser discutido e trabalhado em qualquer mbito da sociedade Conforme demonstrado na Figura 05 abaixo quando se perguntou aos estudantes se eles sentiam se preparados para trabalhar aplicar a EA 82 disseram que sim contra apenas 18 deles que afirmaram n o estar preparados para essa atividade Aqui deparamo nos com outro impasse que tem imbrica o com o
422. mitam ter condi es para moradia legal e segura por mais que os fen menos naturais tenham penitenciado nossa popula o o total desta conta n o deve ser sempre ar cado por n s administrados Existe um dividendo deste nus quando houver a constata o de que aquele desastre pode ter sido imprevis vel mas seus preju zos eram totalmente presu m veis pela falta de servi o de um Poder P blico que deveria ter agido a tempo Fazemos parte de uma sociedade vulner vel e ou pr ticas humanas agressivas ao meio ambiente constituem as verdadeiras causas Mais adiante neste mesmo Cap tulo oferecemos esclarecimentos sobre o papel dos seres humanos como respons veis diretos por desastres ambientais 225 aos riscos e a popula o tem sido fortemente castigada pelas intemp ries da natureza Fazemos tamb m parte de uma sociedade assegurada pelo Poder P blico e este mesmo ente se obrigou ao dever de asseguramento das condi es m nimas de sobreviv ncia aos seus administrados gerando obriga es n o podendo ser escuso n o devendo causar dano Jardim 2010 p 3 Devido s inesperadas movimenta es migrat rias no ceio das massas o Poder P blico tem demonstrado certa preocupa o com con di es m nimas para garantir o asseguramento de popula es carentes diante de desastres naturais Com a cria o dos Juizados Especiais das Fa zendas P blicas de mbito Municipal Estadual e da Uni o a
423. ml gt Acesso em 14 ago 2012 LEFEVRE Silvia D dalo caro Pas fae In Mitologia volume segundo S o Paulo Abril Cultural 1973 p 497 512 LIMA Cl udia de Castro Injusti a Ecol gica O lixo do mundo nosso 2004 Dispon vel em lt http super abril com br ecologia lixo mundo nosso 444472 shtml gt Acesso em 02 dez 2012 LOUREN O Marta Skinner de Globaliza o ou mundializa o In SILVA Francisco Carlos Teixeira da Org Enciclop dia de guerras e revolu es do s culo XX as grandes transforma es do mundo contempor neo Rio de Janeiro Elsevier 2004 p 379 381 MELO Carolina O barulho n o est para peixe Veja S o Paulo p 148 dez 2010 MORIN Edgar Os sete saberes necess rios educa o do futuro 10 Ed Tradu o de Catarina Eleonora F da Silva e Jeanne Sawaya S o Paulo Cortez Bras lia DF UNESCO 2005 NINNI Karina Cidades geram apenas 2 5 do lixo do planeta 2011 Dispon vel em lt http www estadao com br noticias impresso cidades geram apenas 25 do lixo do planeta 78541 0 htm gt Acesso em 14 de ago 2012 NOT CIAS TERRA Lixo espacial deixa astronautas de esta o em alerta 2012 Dispon vel em lt http noticias terra com br ciencia noticias 0 015682808 E1301 00 html gt Acesso em 20 set 2012 PADOVANI W F 2011 Os desafios da era do lixo Dispon vel em lt http planeta sustentavel abril com br noticia lixo desafios era l
424. mo os res duos lan ados por outro funcion rio que se encontrava do ch o Em se tratando do descaso no tratamento correto de lixo hospita lar n o foram registrados dados sobre a exist ncia de campanhas contra esse tipo de procedimento nem a preocupa o com locais estrat gicos do munic pio onde fossem transmitidas informa es educacionais sobre 124 os perigos decorrentes do lixo hospitalar tais como escolas farm cias centros de sa de prefeitura supermercados postos de sa de etc A dis pensa dos medicamentos vencidos usados e ou rejeitados pela popula o era descartado como sendo lixo comum em qualquer recanto terrenos baldios e at mesmo jogado nas guas dos rios A legre e ou Concei o O problema crucial que esses res duos entrando em contato com or ganismos existentes no meio ambiente como bact rias por exemplo podem alterar componentes bioqu micos dessas e gerar uma s rie de muta es as quais contribuem para a gera o de outros problemas ainda mais graves levando a mortes e ou gerando epidemias na popula o Como j determinado na Resolu o n 358 2005 do CONAMA em seu Art 3 faz se alerta para o fato de que se trata de um quadro grave e que precisa ser discutido de forma bastante criteriosa e mais abrangente Finalmente o projeto planejado para a coleta de pilhas e baterias idealizado pelos gestores da Prefeitura Municipal de Alegre ES muito importante e necess rio se levarmo
425. momento em que o espa o ter tantos detritos que ser imposs vel utiliz lo para as ne cessidades da humanidade Isso porque quando dois objetos se chocam eles geram mais fragmentos multiplicando assim o n mero de elementos em rbita Isso lembra uma rea o em cadeia em que choques v o gerando choques e mais choques como se quase tudo que estivesse em orbita criaria um cintur o e inviabilizaria completamente o uso do espa o diz Souza do INPE Veja com 2009 p 02 O sonho de voar e conquistar mundos parte da psique huma na desde suas atividades e viv ncias mais remotas Mesmo cometendo imprud ncias nossa esp cie vem superando obst culos e alargando fronteiras em dimens es as mais surpreendentes O sonho de conquistar o espa o deixou de ser apenas um mito e tornou se realidade Quando D dalo aconselha o filho a voar em altitude m dia para n o molhar as asas no mar nem queim las ao calor do sol esse pai representa o meio termo a prud ncia Entretanto deslumbrado com a beleza do c u caro perde a no o de perigo Lefevre 1973 p 499 e voa muito perto do sol Ao elevar seu voo para muito al m dos limites tecnol gicos de suas asas de cera caro comete a maior de todas as imprud ncias 301 para qual havia um pre o sua pr pria morte Ser queimado pelos raios do sol significa ignorar a voz da natureza sabiamente representada pelos conselhos do pai D dalo Contudo
426. mportantes obras as quais s o comentadas com propriedade Dessas tr s obras escolhemos as duas primeiras para 58 referenci las neste Cap tulo quais sejam Nature s economy a history of ecological ideas Cambridge Cambridge University Press 1985 originalmente publicada em 1977 ell Dust bowl the southern plains in the 1930 s Oxford Oxford University Press 1982 Em rela o primeira obra os coment rios s o os seguintes Rigorosamente trata se da hist ria de um campo cient fico o da ecologia Worster vai s origens europ ias da ecologia principalmente na Fran a Alemanha e na Inglaterra do s cu lo XIX e tra a o seu desenvolvimento explosivo nos EUA a partir do in cio do s culo XX Al m de educar os leigos sobre o significado da ci ncia ecol gica Worster conclui com a argumenta o desconcertante de que ela n o boa compa nheira da preocupa o ambientalista recente Ou seja para ele o movimento ecol gico n o tem afinidade com a ci ncia ecol gica Ao contr rio Worster considera que a ecologia herdou a tradi o imperial que pretende o dom nio da natureza e n o serve para inspirar movimentos ambientalistas que duvidem da legitimidade desse dom nio Nature s economy um livro pio neiro exaustivo profundamente refletido e altamente influente na hist ria ambiental e das ci ncias Drummond 1991 10 A segunda obra enfoca a Hist ria Ambiental americana local P
427. n ado por meio do exerc cio pr tico da Educa o Ambiental Bonotto 2005 Jacobi 2005 4 O Res duo El trico E letr nico e os Efeitos Nocivos de seus Impactos A mbientais Inicialmente gostar amos de esclarecer que neste Cap tulo n o se faz nenhuma apologia contra as revolu es tecnol gicas s descobertas extraordin rias do conhecimento cient fico tecnol gico muito menos negar os inestim veis benef cios resultantes da utiliza o no dia a dia de seus m ltiplos produtos que beneficiam a sociedade como um todo Nossa abordagem exclusivamente direcionada para a produ o incontrol vel de detritos de produtos el trico eletr nicos potencialmente t xicos e para os quais n o existe nem um destino adequado nem perspectivas de conscientiza o das massas para os seus efeitos altamente nefastos Como na maioria dos casos o descarte desse tipo de lixo ocorre de modo aleat rio descontrolado promovendo a todo instante uma s rie de riscos para o meio ambiente e para a integridade fisiol gica do pr prio homem Cientificamente est comprovado que res duos el trico eletr nicos oferecem perigos incalcul veis para a sa de de pessoas animais florestas rios mares oceanos solo em geral etc podendo causar a morte de seres vivos em geral importante ter em mente o seguinte se por um lado os avan os e ou o desenvolvimento tecnol gico v m satisfazendo um consider vel n mero de necessidades humanas por o
428. na poca Surgia desse modo uma consci ncia matricial segundo a qual a agroecologia poderia representar uma estrat gia competitiva frente ao latif ndio agro exportador o que significava uma agrega o de valor aos produtos familiares Pode se afirmar que esses primeiros movimentos em defesa de uma Agricultura Org nica representaram tamb m os primeiros desejos de pequenos produtores rurais no que diz respeito ao estabelecimento de condi es que permitissem o exerc cio pr tico da agricultura familiar cujo objetivo central era utilizar o cultivo org nico como sua principal fonte de renda ao mesmo tempo em que contribuiria para o surgimento de uma nova consci ncia qual seja a consci ncia de uma sociedade sustent vel 212 A produ o de produtos org nicos surgiu a partir de movimen tos do final do s culo XIX que se contrapuseram aos sistemas tradicionais de produ o de alimentos em virtude principal mente dos danos ambientais que deram in cio a uma corrente para uma alimenta o saud vel e uma melhor qualidade de vida em 1920 surgiram os primeiros modos alternativos de produ o agr cola baseados em quatro vertentes primei ramente a Agricultura Biodin mica institu da em 1924 na A lemanha por Rudolph Steiner considerada como uma ci ncia espiritual que institu a a intera o entre a produ o animal e vegetal como aduba o verde e rotatividade de culturas Em segundo lugar surgiu a Ag
429. na qualidade do ensino e o aumento na oferta de cursos em mbito nacional Aliado a esses debates o discurso governista promete viabilizar cada vez mais o acesso de brasileiros e de brasileiras a estudos que capacitem pessoas para o enfrentamento de novas realidades dentro de contextos e desafios socioecon micos e socioambientais bastante complexos Diante desse cen rio de pol ticas voltadas para melhorias na educa o com perspectivas envolvendo di logos tanto interdisciplinares quanto multidisciplinares esta proposta em Hist ria e Educa o ecol gicas vem n o s atender s sugest es do CEE mas tamb m corresponder aos incentivos de mbito nacional levados a termo pelo Minist rio da Educa o e Cultura MEC bem como contribuir de modo especial para denunciar o processo preocupante de degrada o incontrol vel do meio ambiente O objetivo geral desta obra contribuir direta ou indiretamente para sensibilizar e conscientizar indiv duos e coletividades para a defesa e preserva o dos espa os geogr fico 13 ambientais n o importa se eles s o locais estaduais nacionais ou intercontinentais A rdua tarefa para a concretiza o deste estudo sobre Hist ria e Educa o Ambiental n o teria sido poss vel sem a dire o empreendedora de pesquisadores do Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria da FAFIA os quais dividiram tarefas ao longo do processo de coordena o apoio log stico sele o de textos
430. nada velha hist ria antes da revolu o de 1929 que deu in cio Escola dos Annales O pr ximo passo como de se esperar discorre sobre as fases dessa escola citando nomes importantes que se preocuparam em incluir dentro do debate a natureza o meio em que os homens vivem e convivem uns com os outros a 60 geografia o clima as paisagens e assim por diante No entanto esse historiador ambiental norte americano n o se limita a apenas enaltecer os feitos dos mestres franceses M uito pelo contr rio ele faz refer ncia a outras vertentes da Hist ria em que o ambiente foi inserido como parte fundadora de uma hist ria ambiental n o francesa Ele cita outras escolas menos conhecidas e surpreendentemente faz refer ncia hist ria insular social econ mica e cultural dos EUA e do Brasil Por m sua prioridade a escola da hist ria ambiental norte americana sem deixar de reconhecer as influ ncias vindas da Europa Hoje se sabe que a Hist ria Ambiental americana talvez o maior referencial tem tico da atualidade Na sequ ncia de sua apresenta o expositiva o autor insere um resumo do que para ele significa ser a hist ria ambiental Trata se de uma esp cie de concep o introdut ria do que mais adiante ser oferecido de modo brilhante em um programa para a nova hist ria ambiental dividido em tr s n veis metodol gicos No entanto deve se ter em mente que em momento alg
431. ncia visto que guas de cor ele vada provoca a sua rejei o por parte de qualquer consumidor levando o 84 a procurar outras fontes de suprimento muitas vezes das quais inseguras n o recomend veis Na Portaria n 518 2004 do Minist rio da Sa de estabelecido para Cor aparente o Valor M ximo Permitido VMP de 15 quinze uH como padr o de aceita o para consumo de gua pot vel pelo ser humano J para a recrea o o VMP recomendado de 25 uH ANOVA FV GL SQ QM F Tratamento 2 3 045 60 1522 80 5 12 valor n o significante Res duo 13 3 867 00 297 46 Total 15 691260 Eese psamaas Unidade de Colora o 60 40 muH 20 0 Ponto 1 Ponto2 Ponto3 Ponto4 Ponto5 3 4 Breve elucida o sobre fator Turbidez De significado aparentemente simples o termo turbidez poliss mico e dependendo do contexto seu entendimento varia Em sentido amplo pode ser definido como sendo a qualidade do que ou est turvo ou sombrio apar ncia t rbida ou opalina em um l quido naturalmente transparente fruto da presen a em suspens o de s lidos finos ou got culas l quidas de tamanho coloidal Houaiss 2001 2787 Nesta pesquisa infere se que a turbidez da gua devida presen a de materiais s lidos em suspens o que reduzem a sua transpar ncia Pode ser provocada tamb m pela presen a de algas pl ncton mat ria org ni
432. ncia da seguran a p blica com abertura para o aumento da viol ncia 7 O aumento de car ncias nos servi os de coleta transporte tratamento e disposi o do lixo em um munic pio que atualmente o alvo maior do xodo urbano na Microrregi o do Capara 6 3 Impactos decorrentes da deposi o de res duos s lidos na microbacia A frase res duos s lidos tamb m sin nimo de lixo de alta periculosidade e como de se esperar esses res duos s o extremamente prejudiciais ao meio ambiente Os res duos s lidos certamente constituem um dos problemas mais dif ceis de solucionar na atualidade No que se 123 refere aos impactos ambientais resultantes da deposi o de res duos s lidos na microbacia em destaque utilizamos como suporte para a ela bora o deste t pico alguns dados levantados em campo pelas bi logas Saito amp Curto 2010 em seu estudo sobre os impactos ambientais gerados pelo lix o do Munic pio de Alegre ES No estudo feito sobre o lix o de Alegre foi observado de ime diato que n o existia coleta seletiva de lixo Para agravar ainda mais a situa o dos dois rios que formam a microbacia em discuss o constatou se que o lix o foi constru do sobre uma rea de APP que os diferentes tipos de res duos s lidos entulhos ferros medicamentos pl sticos etc l encontrados eram transportados e depositados de modo cumu lativo em um mesmo local Outros inconvenientes f
433. ncial sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade Minist rio do Meio Ambiente 2012 01 Os debates pol ticos acirram se propor o em que os interesses econ micos capitalistas s o importunados pelas pol ticas ambientais O Estado Na o em crise sem o apoio das institui es capitalistas privadas s tem uma sa da legislar em abund ncia sobre meio ambiente educa o educa o ambiental dando a entender que as Pol ticas de Educa o Ambiental est o em conson ncia com as exig ncias do Terceiro Setor com as necessidades urgentes da natureza e car ncia de mudan a da mentalidade social Da a ocorr ncia de intermin veis debates teorias e promessas que na pr tica est o longe de seu exerc cio real Percebe se que as quest es econ micas e sist micas do capitalismo predat rio neoliberal est o intimamente imbricadas com o Poder P blico em todos os n veis hier rquicos federal estadual e municipal As fal cias pol ticas e privadas sobre meio ambiente e EA s o muito mais uma forma estrat gica de Gest o P blica do que a aplica o pr tica dos denominados temas priorit rios da EA E se n o existe tica no cumprimento pleno da Lei ambiental n o h como se desfrutar no dia a dia de um desenvolvimento sustent vel de fato os governos dos Estados em luta dia ap s dias para re sistir s tempestades atuais caminham aos trope es de uma campanha ad hoc de administra o da crise e de
434. ndeu de modo religioso das guas aprendeu o quanto ela essencial para a manuten o da vida em toda sua amplid o e dimens es est poluindo rios lagos bacias hidrogr ficas aqu feros mares e mesmo os oceanos O c mulo dessa atitude insana e suicida considerada grav ssima e mesmo bestial est na utiliza o dos rios pelos homens e mulheres desde a M odernidade como esgotos para todo tipo de dejetos Em uma velocidade preocupante muitos rios est o morrendo Os homens est o destruindo os rios sem se aperce berem que est o contribuindo para sua pr pria morte e para a morte de gera es vindouras pois sem gua n o existe vida Neste Cap tulo nosso objeto de estudo a degrada o ambiental hoje preocupante de uma microbacia formada por dois rios de pequenos portes mas n o menos importantes no contexto ambiental conhecidos pelos nomes de Rio Alegre e Rio Concei o Os impactos causados por poluentes urbanos pela falta de pr ticas espec ficas em gest o p blica falta de conscientiza o das popula es que moram nas margens e n o s margens desses rios e pela redu o dr stica das reas de Preser va o Permanente A PPs em muitos dos casos a elimina o das A PPs total s o priorit rios em nosso estudo Sugerimos este trabalho como alerta para esses moradores urbano ribeirinhos para o Estado Brasil e para o mundo Os dois rios mencionados acima est o localizados no Munic pio
435. ndo n o s para o avan o cient fico tecnol gico mas tamb m para a conscientiza o dos homens sobre a import ncia inestim vel de nossa casa a Terra um p lido ponto azul perdido na vastid o do espa o c smico Entretanto a despeito dessas descobertas ainda falta muito para o homem cuidar como deveria de sua pr pria casa o Planeta Terra cujos recursos naturais est o se esgotando por causa dos abusos di rios contra o meio em que vive No caso espec fico do lixo lament vel como a esp cie humana vem poluindo o planeta das profundezas do mar pelos cinco continentes ao topo de montanhas at atingir a denominada ltima fronteira ou seja o espa o ao redor da Terra O ac mulo de impressionante quantidade de detritos girando em alt ssima velocidade a determinada altura da superf cie terrestre impressiona pela ousadia do ser humano pela revela o nos tempos p s modernos do que at ao final do s culo XX era praticamente des conhecido Mesmo hoje 2012 in cio da segunda d cada do s culo XXI poucas pessoas t m conhecimento da hist ria desse tipo de lixo movimentando se sobre nossas cabe as O fato que restos de artefatos espaciais lan ados pelo homem para o espa o em torno do Globo Terrestre assustam os menos informados e os informados tamb m importante lembrar que os detritos espaciais n o est o separados da imensa cadeia formada pela totalidade dos res duos produzi
436. nesse campo Drummond 1991 p 177 Refer ncia para viabilizar a consulta desse texto seja feita por historiadores ou n o historiadores DRUMMOND Jos Augusto A hist ria ambiental temas fontes e linhas de pesquisa Estudos Hist ricos Rio de Janeiro vol 4 n 8 p 177 197 1991 438 enfrentamento dessa profus o de desafios ecol gicos sem precedentes que v m caracterizando a face mal definida de nossos tempos Finalmente este estudo resulta do esfor o conjunto de pesquisadores de diferentes reas das ci ncias e das humanidades preocupados com descasos e abusos a olhos nus de pr ticas degradantes diretamente relacionadas ao meio geogr fico ambiental em que vivemos e nos mobilizamos A todo instante os recursos naturais sinalizam para seu esgotamento como resultado dos agravos persistentes acirrados da rela o conflitante homem versus natureza Contribuir para que a utopia do desenvolvimento sustent vel torne se realidade demonstrar que estamos preocupados e atentos ao futuro do Planeta Terra da vida em todas as suas dimens es e das gera es futuras de todas as esp cies sobremaneira da nossa 439
437. neta Terra eis nossa proposi o 30 PARTE UM Hist ria e Meio Ambiente 32 I MATRIZES HIST RICAS DO AMBIENTALISMO DA RELA O AMBIGUA DO HOMEM COM A NATUREZA AO NASCIMENTO DA HISTORIA AMBIENTAL Jos Mauriene Ara jo Felipe Houve um tempo em que os recursos naturais da Terra pareciam inesgot veis O meio ambiente n o suscitava no ser humano qualquer tipo de reflex o sobre sua raz o de ser pois enquanto parte dele nada ao seu redor aparentava ser motivo de quaisquer questionamentos Houve um tempo em que a rela o entre seres humanos e natureza era org nica J existiu uma soberania dos fen menos ambientais sobre os seres humanos diferentes povos viviam em perfeita harmonia com os ciclos da chuva das esta es do ano dos dias das noites das semanas meses e assim por diante Houve um tempo em que n o existia separa o entre o eu o meio geogr fico e tudo o mais que dele fazia parte O indiv duo participava de uma coletividade que envolvia a fam lia o lar a escola a comunidade a cidade e mesmo o estado ou na o em que habitava Havia abund ncia n o apenas de recursos naturais mas de praticamente tudo o que era necess rio para uma exist ncia com elevado grau de 1 Mestre em Hist ria Social das Rela es Pol ticas pelo Programa de P s Gradua o em Hist ria PPGHIS da Universidade Federal do Esp rito Santo UFES P s Graduado em Gest o Empresarial pela Pontif c
438. no s culo XXI isso continue a ocorrer em muitas 376 sociedades em torno do Planeta na pol tica economia na ind stria e lamentavelmente no meio educacional do conhecimento de todos que a Escola um espa o especial onde as pessoas se socializam desde a mais tenra idade e que as rela es de comprometimento social s o praticadas dentro e a partir desse contexto Portanto a Escola tem um papel fundamental para o desenvolvimento seguran a e preserva o de um povo incluindo o contexto ambiental em que esse povo vive esteja ele em qualquer ponto da Terra Por oportuno vale lembrar que as caracter sticas do espa o geogr fico onde qualquer sociedade habite exercem influ ncias no modo como essa sociedade se organiza e evolui Carola 2010 defende hip teses segundo as quais a intera o entre homem e natureza indissoci vel e tem sido imprescind vel para o surgimento crescimento pol tico socioecon mico e cultural das civiliza es N esse processo interativo fatores tais como modalidade de apropria o do meio natural o uso das tecnologias instrumentais destinadas para o trabalho a maneira como os bens s o produzidos tirando se os recursos da natureza etc s o definidores para o estabelecimento harm nico ou desastroso na rela o homem natureza Quando utilizamos o termo escola n o nos referimos apenas ao espa o destinado para o Ensino Fundamental ou M edido Estamos fazendo refer ncia Escola
439. nologias poder o mudar o mundo Menos comum ouvir o segmento econ mico mais poderoso do mundo dando sua lista de desejos tecnol gicos Inova o Tecnol gica 2012 01 As especula es sobre as tecnologias emergentes para o s culo XXI fazem parte do folclore futurista egotista e capitalista p s moderno de uma elite formada pelo homem tecnoc ntrico Essa seria a vers o atualizada p s moderna das vis es antropoc ntricas de mundo desde a Antiguidade passando por transforma es cartesiano paradigm ticas at as convuls es epis dicas e estressantes dos profetas das tecnologias emergentes N o se trata de apenas uma classe realmente nova de t cnico intelectuais mas de v rias Dentre elas destaca se a inusitada classe dos geoengenheiros A geoengenharia fruto das ambi es neoprogressistas do pensamento ultra neoliberal que por meio de suas inven es ilusionistas voltadas para a defesa e prote o da natureza inventou e aplicou modalidades mirabolantes com potencial para a gera o de crimes emergentes contra a natureza Quem n o se lembra da exist ncia de um buraco na camada de oz nio fen meno alardeado pela m dia internacional no final do s culo XX Em 1989 o Protocolo de Montreal Canad entrou em vigor e a partir dele foram proibidas as emiss es dos CFCs clorofluorocarbonetos e dos HCFCs hidroclorofluorocarbonos os quais vinham contribu
440. norg nicos s o obtidos a partir de extra o mineral ou refino de petr leo Foga a 2012 01 importante lembrar que a aduba o correta proporciona o aumento da produtividade agr cola No entanto alerta se para que o seu manejo seja controlado feito com modera o As pessoas de modo geral n o conhecem os problemas que a extra o sem controle dos adubos inor g nicos por exemplo podem causar ao ambiente O fato que as fontes mais comuns e recorrentes para a extra o de adubos inorg nicos s o as rochas Estas por sua vez s o recursos naturais n o renov veis e como tais n o podem ser reproduzidas nos laborat rios de ind strias qu micas Portanto ineg vel que os excessos cometidos pelo homem na extra o de material rochoso para as pr ticas de aduba o agr cola em grande escala podem gerar graves consequ ncias no equil brio ambiental Diante de tal situa o necess rio adotar se um sistema de controle ou seja teoricamente deve se optar por um sistema que en volva um ou mais m todos de controle No que diz respeito s pr ticas importante esclarecer que se n o houver um planejamento para uma cultura j instalada a escolha recai inevitavelmente sobre a utiliza o de inseticidas Pois para o exerc cio pr tico de outros m todos de controle s o indispens veis o planejamento e as a es antecipadas N a verdade as medidas culturais tais como a utiliza o de variedades resistentes
441. nossa Era no que concerne povoa o do mundo tendo se como embasamento o artigo Evolu o da Popula o M undial 2012 p 01 02 1 Informa es sobre o autor dispon veis nas Considera es Iniciais e no Cap tulo deste livro Bi loga Especialista em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Docente I da Rede P blica de Ensino do Estado do Rio de Janeiro Endere o eletr nico daniellagmoraes hotmail com 3 Para consulta confer ncia do conte do desse site de proced ncia portuguesa informa se que o t tulo da refer ncia EVOLU O da popula o mundial encontra se ao final deste Cap tulo 175 Quadro 01 Tr s momentos distintos na Evolu o da Popula o Mundial Compreende o per odo que vai de 400 a 1750 de nossa Era Compreende o per odo entre os anos de Regime Demogr fico Primitivo Revolu o Demogr fica 1750 e 1950 Compreende o ano de 1950 at os dias atu ais Explos o Demogr fica Fonte Popula o e Povoamento Did ctica Editora Portugal A ctualizado em 05 01 2012 Se fizermos uma r pida interpreta o do conte do do Quadro 01 acima tendo como suporte os dados contidos no site j referencia do registramos as seguintes informa es a No denominado Regime Demogr fico Primitivo por volta do ano de 1350 a popula o era de 300 milh es e no ano d
442. nsg nicos org ni ca por assim dizer Com o crescimento desenfreado da popula o mundial os abusos dos recursos naturais e as consequentes crises ambientais a engenharia gen tica surgiu como proposta para a multiplica o dos p es Foi nesse car rossel de necessidade com interesses econ micos que os transg nicos foram pensados como solu o O transg nico o Organismo cujo material gen tico foi alterado artificialmente O objetivo inicial da modifica o gen tica era aumentar a resist ncia da planta a doen as e pragas M ousinho 2003 349 Por m a hist ria dos transg nicos n o para por aqui conforme veremos no decorrer do desenvolvimento deste Cap tulo 181 mente modificados para alimentar uma popula o mundial de mais de 7 bilh es de habitantes e satisfazer gan ncia por resultados lucrativos de ruralistas que n o est o preocupados com os danos irrepar veis que esse tipo de atitude causa ao meio ambiente A desertifica o de grandes reas geogr ficas ao redor do mundo um processo que avan a de acordo com o aumento da explora o de senfreada dos recursos naturais O desmatamento das grandes florestas tropicais um exemplo do que o ser humano capaz para saciar sua sede de lucro a qualquer custo mesmo que nesse tipo de procedimento a vida das gera es futuras esteja correndo riscos que n o se tem como estimar Muitas florestas j desapareceram ao longo do processo de
443. nt rios sobre um empreendimento cujos primeiros planos come amos a delinear cerca de dois anos atr s em 2010 logo depois de publicado o primeiro volume sobre Educa o Governan a e Direito Ambiental Naqueles instantes iniciais quando uma s rie de estudos sobre meio ambiente estava em pleno andamento havia id ias efervescendo como se fossem correntes de ar que se encontrariam ao norte do espa o onde nos encontr vamos Fato muito curioso naquela ocasi o n o nos preocupamos com o tamanho da dist ncia nem com as muta es dos tempos e dos contratempos ao longo do percurso E n o nos preocup vamos por n o ter no o clara do que havia por vir Aparentemente quase tudo sinalizava para certezas concretas claras e de curto prazo Ao fim desta imensa tarefa sabemos que a b ssola em nossas m os tinha a apar ncia de uma esfera m gica de cristal Passados seis meses de experi ncias prazo estabelecido para a concretiza o do empreendimento inicialmente pensado com requintes de detalhes n s come amos a perceber que antes de encontrar os caminhos de acesso para concretiza o de nossa meta ser amos obrigados a enveredar por dimens es sombrias de alguns contextos do meio ambiente paradoxalmente familiar e imprevis vel Era o in cio de busca pela poss vel vis o panor mica de um todo que nos possibilitasse a aquisi o de conhecimento sobre objetivos gerais e espec ficos o encontro de m t
444. ntal norte americana registramos algumas transcri es retiradas de seu pr prio texto N VEL I Ambientes naturais do passado Nessa primeira inst ncia o historiador ambiental deve come ar por colocar diante de si alguns desafios tais como perguntas novas aprendizado denovas linguagens as quais contribuir o parao surgimento de novas abordagens de outros olhares O aprendizado das novas linguagens ou l nguas refere se ao conhecimento de novos saberes alguns dos quais aparentemente dif ceis e estranhos aos historiadores em geral Entre esses novos saberes que o historiador ambiental deve enfrentar destacam se como essenciais aqueles relacionados a reas distintas das Ci ncias Biol gicas conceitos de bot nica zoologia etc Os estudos sobre geologia qu mica dos solos gr ficos da climatologia conhecimentos b sico conceituais de agricultura etc apresentam se como indispens veis Em uma vis o de conjunto as ci ncias naturais 64 comp em uma esp cie de plataforma b sica a partir da qual a hist ria ambiental vai sendo constru da No centro dessas novas linguagens a Ecologia apresenta se como sendo a ferramenta mais poderosa na condu o dos estudos em hist ria ambiental Em suma o N VEL trata do entendimento da natureza propriamente dita tal como se organizou e funcionou no passado inclu mos a tanto os aspectos org nicos quanto inorg nicos da natureza inclusive o organismo humano que tem
445. nte consistiu de observa o detalhada da rotina escolar tendo se como enfoque central o acompanhamento do compor tamento de alunos as em rela o s suas maneiras de utiliza o da gua para seu pr prio consumo Em um segundo momento nossas observa es estenderam se do corpo discente para a inclus o do corpo docente O prop sito era identificar as fontes ou a fonte o local principal de onde a gua retirada para o consumo de toda a comunidade escolar Foram observadas e anotadas em protocolo adequado as condi es de higiene no ponto de retirada da gua utilizada pela comunidade escolar permitindo assim nossa coleta de amostras para realiza o das analises seguidas de verifica o da qualidade das amostragens Passada a fase de observa es p de se finalmente identificar uma fonte matriz de utiliza o de gua qual seja o bebedouro principal e de f cil acesso por grande parte da comunidade geral da escola De acordo com as recomenda es feitas por Pelckzar 1996 os procedimentos para a realiza o da coleta de uma amostragem de gua seguida da an lise dos seus par metros de potabilidade devem ser rigo rosos al m de sua devida submiss o a m todos cientificamente padroni zados Acrescente se a esses m todos os detalhes t cnicos necess rios os quais devem ser operados tamb m com rigor Para que os resultados da an lise sejam aut nticos alguns passos devem ser seguidos permitindo assim qu
446. ntegrado ambiental de extens o nacional e global No caso espec fico do Capara Capixaba essa car ncia de servi os p blicos b sicos necess rios para garantir a dignidade das popula es locais chega a ser alarmante conforme constata o abaixo 109 110 PONTOS DE IMPACTOS NEGATIVOS Assoreamento au s ncia de viveiro de nativas descapitaliza o do produtor manejo inadequado de agrot xicos desperd cio de mat ria or g nica eros o de solos pastagens degradadas nascentes des protegidas e contaminadas descren a no futuro do meio am biente legisla o restri o do uso de recursos dificuldade para cumprir a legisla o responsabilidade ambiental sobre os pro dutores aus ncia de reflorestamentos nas cabeceiras tr fico de animais educa o ambiental reserva legal descumprimento da fun o social da propriedade pessoas que aram a terra de morro abaixo explora o de rochas polui o das pedreiras REGISTRE SE AINDA A FALTA DE trabalhos de educa o ambiental tratamento de res duos agr colas mudas frut feras e de rvores nativas prote o das nascentes informa o por parte do rg o ambiental responsabilidade do propriet rio com as quest es ambientais informa o para realizar plantio de flo restas orienta o fiscaliza o estrutura municipal e falta de conscientiza o destina o adequada dos res duos coleta de lixo rural coleta em fossas fossa s ptica tratamento
447. ntidades abusivas de agrot xicos visando a produ o em escalas excepcionais e de curto prazo de produtos aliment cios para encher os supermercados do mundo inteiro por exemplo Diante detal situa o tornam se urgentes pol ticas e a es sociais voltadas para a conscientiza o da sociedade em geral de que existem boas alternativas para inverter o sistema dominante de uma modalidade de agricultura j superada e n o preocupada com quest es relativas ao desenvolvimento sustent vel 209 4 3 Agricultura Org nica realidade pr ticas e utopias D entro do contexto das pr ticas e das recomenda es feitas sobre a utiliza o dos biocidas naturais na agricultura para o controle qu mico de pragas faremos uma breve abordagem sobre a agricultura org nica suas propostas de pr ticas e utopias Por oportuno lembra se que no contexto dos biocidas naturais existem estudiosos que reconhecem haver dentre suas in meras propriedades aqueles reconhecidos como biocidas org nicos o que est em conformidade com o proposto no t pico 4 2 e j foi referenciado neste Cap tulo Em rela o a este t pico infere se que a agricultura org nica bem pode ser uma excelente aliada e ou au xiliar no processo de uso pr tico dos biocidas naturais Por outro lado questiona se o seguinte o que vem a ser a agricultura org nica De que consistem suas pr ticas em rela o preserva o do meio ambiente e o quanto importante para o desen
448. ntretanto enfatiza se que os agrot xicos sint ticos s o bem mais conhecidos e familiares no mbito da sociedade do que os biocidas org nicos Economicamente n o produtivo para as ind strias qu micas nem para ruralistas e ou agricultores industriais alterarem um sistema que lhes d bastante lucro como retorno Paralelo a esse marketing a ideia de que os biocidas fazem parte de uma classe de agrot xicos muito perigosos pode ser uma forma estrat gica para se ocultar o inestim vel valor dos biocidas naturais e sua utiliza o como alternativa agroecol gica o que permitiria o desenvolvimento de uma agricultura que se diferencia bastante dos modelos hegem nicos da ind stria agr cola de grande escala Os biocidas organosint ticos s o subst ncias qu micas destina das a eliminar todas as pragas nocivas ao produto que se quer preservar Por m devido alta toxicidade o uso de biocidas vem crescendo em todo o mundo provocando s rios problemas 204 para o homem eo meio ambiente Novos biocidas org nicos v m sendo desenvolvidos h pouco mais de uma d cada com o objetivo de substituir os preservantes t xicos utilizados em materiais M oura amp Gramolelli J nior 2009 p 02 Os biocidas naturais ou biocidas org nicos podem ser en contrados com facilidade na natureza Eles existem desde sempre Os ecossistemas disp em de suas muitas modalidades de defesas as quais ocorrem naturalmente o
449. ntropizados Alegre ES Editora suprema 2010 p 239 287 FRANCISCO Wagner de Cerqueira e 2011 Cidades mais populosas do mundo Dispon vel em lt http www aprendemos com br cidades mais populosas do mundo gt Acesso em 10 set 2012 GUERRA NO PAC FICO In ALMANAQUE Abril 2008 34 Ed S o Paulo Ed Abril 2008 p 311 HOBSBAWM Eric J Era dos Extremos o breve s culo XX 1914 1991 2 Ed Tradu o de Marcos Santarrita S o Paulo Companhia das Letras 1999 HOUAISS Ant nio VILLAR Mauro de Salles FRANCO Francisco M de M Dicion rio Houaiss da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Objetiva 2001 INSTITUTO ECOFAXINA O lixo e algumas consequ ncias 2009 Dispon vel em lt http www institutoecofaxina org br 2008 08 0 lixo e algumas conseguncias html gt Acesso em 02 dez 2012 INSTITUTO GEA Lixo problema ambiental p s moderno 2010 Dispon vel em lt http www institutogea org br oproblemadolixo html gt Acesso em 02 set 2012 JORNAL DA CI NCIA JC e mail 4561 2012 Investindo na gua Dispon vel em lt http www jornaldaciencia org br Detalhe Jsp id 83703 gt Acesso em 14 ago 2012 305 LAURIANO Carolina Do G1 RJ Atualizado em 08 04 2012 Trag dia no Morro do Bumba completa 2 anos com mais de 300 desabrigados no RJ Dispon vel em lt http gl globo com rio de Jjaneiro noticia 2012 04 tragedia no bumba completa 2 anos com mais de 300 desabrigados no rj ht
450. ntropol gicas etc e ou para artistas produtores e diretores de cinema document rios desig ners escultores etc vidos de proje o e reconhecimento midi tico O lixo urbano torna se hoje visivelmente atraente e ganha status tanto nas cidades que lhe d o bom trato quanto nas que o transformam em monumentos da mis ria p s moderna Entretanto importante que o leitor seja informado de que os mo numentos da sujeira urbana representam t o somente uma parcela nfima se comparados ao gigantismo dos monumentos bem menos vis veis dos detritos que s o produzidos fora das cidades Por outro lado funda mental lembrar que todo o lixo produzido no mundo de hoje tem como suporte direta ou indiretamente as necessidades geradas pelo sistema capitalista produtivista nos espa os urbanos sobretudo nos espa os da geografia mutante das cidades globais Estas e as outras dezenas de centenas de cidades dos cinco continentes formam redes urbanas globais interconectadas por meios m ltiplos de comunica o tecnologicamente sofisticados cuja meta final facilitar ao m ximo a recep o e transmis s o de informa es em tempo real para praticamente 100 dos mais de 7 bilh es de habitantes do Planeta Terra Enfatiza se que as cidades globais juntas constituem na atualidade o que Bauman 2009 t o bem 215 alcunhou como epicentro das transforma es que se d o a todo instante no mundo Enquanto observat rios com
451. o agricultura pecu ria Minera o Ind strias Urbano Cerca de Cerca de Cerca de 4 Cerca Cerca de 52 5 38 de3 2 5 Fonte Os dados acima foram retirados do livro de Maur cio Waldman Lixo cen rios e desafios ano de 2010 Editora Cortez De acordo com os dados acima fica f cil de perceber que os setores de agricultura e pecu ria juntos a agropecu ria s o de longe os campe es mundiais produtores de res duos seguidos pelo setor de minera o Waldman 2010 exp s com grande frequ ncia esses dados Tanto em sua obra Lixo cen rios e desafios quanto em v rias entrevis tas concedidas a institui es diversas esse ambientalista envidou esfor os no sentido de denunciar o fen meno assustador do crescimento do lixo em n veis globais com algumas varia es na modalidade de exposi o da quest o Numa entrevista concedida a Araia 2011 esse estudioso ferrenho dos problemas socioambientais da atualidade corroborou o que afirmamos acima Em primeiro lugar a pecu ria seguida pela minera o 282 e pela agricultura Esses segmentos respondem por cerca de 90 5 do lixo planet rio Na sequ ncia temos o lixo industrial com 4 o entulho com 3 e os res duos s lidos urbanos com 2 5 Waldman apud Araia 2011 p 03 A agropecu ria est aqui dissociada em seus dois ramos setoriais a pecu ria separada da agricultura Mesmo assim a pecu ria continua na lideran
452. o No entanto dispomos do refor o de suportes de dois historiadores e de um cientista pol tico todos brasileiros que explicitam a postura inusitada de historiadores nacionais ante tal cen rio Vivemos uma realidade hist rica de crises ambientais em n vel global impactante concreto e mesmo estarrecedor fato incontest vel que os n veis de interven es cultural destrutivas do homem no meio ambiente s o nos dias atuais de abrang ncia planet ria Hoje praticamente imposs vel encontrar se espa o geogr fico onde haja ecossistemas em seu estado de pureza original A Hist ria escrita n o pode simplesmente assumir a postura de registradora de fatos um resultado considerado simplista pela vontade e ou inten es de historiadores testemunhas oculares de nossos tempos Martinez 2011 A ideia segundo a qual os historiadores n o se sentem motivados o bastante para estudarem sua pr pria poca soa estranha se fizermos refer ncias aos cen rios e mentalidades de meados do s culo XX Na propor o em que aprofundamos nosso mergulho na tentativa de decifrar e ou narrar fatos do passado longinquo tanto mais tentados ficamos pela hist ria das civiliza es afastadas no espa o tempo A resist ncia dos historiadores em dialogar com o presente pode ser exemplificada no Brasil por exemplo por meio desse desconhecimento ou desse Nos questionamentos de Martinez 2011 sobre as crises ecol gicas deste in cio de s
453. o de J os Augusto Drummond tendo sido publicado na revista E studos Hist ricos Rio de Janeiro vol 4 n 8 1991 p 198 215 Poroportuno registra seo fato de queo tradutor desse importante estudo considera Donald Worster como sendo o historiador ambiental mais famoso e importante da atualidade Em seu trabalho A Hist ria Ambiental temas fontes e linhas de pesquisa Drummond 1991 dedica se com grande maestria em documentar consider vel parte dos estudos e da trajet ria acad mica desse historiador estadunidense sem menosprezar o trabalho de outros historiadores ambientais tamb m norte americanos O fato que a produ o historiogr fica de Donald Worster um ambientalista apaixonado pela ecologia e um defensor radical do desenvolvimento sustent vel das rela es interativas do homem em rela o preven o e defesa da natureza constitui um verdadeiro patrim nio voltado exclusivamente para os estudos e ou 53 pesquisas sobre o meio ambiente a hist ria ambiental nos EUA uma rea de pesquisa acad mica e cient fica em expans o e em fase de refinamento de m todos e temas O historiador ambiental mais importante e mais famoso Donald Worster Drummond 1991 p 10 A ntes de fazermos nossa abordagem e por meio dela manifestar nossas considera es sobre os Tr s N veis introduzidos por Worster 1991 na Hist ria Ambiental Moderna envidaremos esfor os no sentido de prestar
454. o Ambiental Por oportuno lembra se que no subt tulo deste livro contextos e desafios as duas vertentes disciplinares desta obra encontram se e permitem di logos tanto interdisciplinares quanto multidisciplinares conforme j referenciado acima Este livro comporta quinze Cap tulos distribu dos nas duas partes conforme o peso por assim dizer de cada uma das problem ticas ambientais abordadas A Parte Um cont m 9 nove Cap tulos Nela h uma predomin ncia da Hist ria Ambiental em di logo constante com a Educa o Ambiental a qual se manifesta por meio de abordagens pol tico ecol gicas pol tico educacionais socioambientais etc O Cap tulo I trata do nascimento da Hist ria Ambiental a partir de estudos sobre o ambientalismo matricial enquanto no Cap tulo II fazem se nota es sobre o surgimento da Hist ria Ambiental Moderna S o dois cap tulos introdut rios cuja finalidade enunciar a import ncia e emerg ncia da Hist ria Ambiental numa forma de desvelamento do que ainda desponta timidamente nalguns centros acad micos brasileiros o que n o ocorre nos Estados Unidos da Am rica onde a Hist ria Ambiental com destaque para as pesquisas e publica es esclarecedoras do iconoclasta Donald Worster eleva historiadores ao n vel de ambientalistas empenhados em denunciar a problem tica ambiental com a mesma for a e import ncia da Hist ria social pol tica econ mica ou cultural O texto sobre os
455. o Carlos n 11 v 11 p 105 116 2004 A despeito de o trabalho de Drummond ser datado de 1991 ele continua atual Para se ter ideia da luta desse cientista pol tico e ambientalista reproduz se trecho inicial de uma de suas pesquisas Pretendo neste artigo dar uma not cia sobre a hist ria ambiental disciplina acad mica praticada em alguns pa ses de l ngua inglesa Abordarei aspectos gerais da disciplina para n s ainda estrangeira e refletirei sobre a sua relev ncia como campo de 437 Certamente esse espanto hist rico em face da Hist ria Ambiental ocorre faz se quest o de enfatizar por parte daqueles que ainda n o mudaram de mentalidade o suficiente para compreender que Hist ria n o mais aquela compila o de fatos pol tico estatais do passado tampouco uma confec o de narrativas liter rias para o entretenimento dos menos informados A nota de rodap contendo trecho da pesquisa de Drummond 1991 sobre a cara de estrangeira que a Hist ria Ambiental tem para n s brasileiros t o oportuna quanto esclarecedora Nesta obra n o estamos sendo impulsionados por algumas das ambi es do cientista pol tico e ambientalista referenciado acima Deixamos claro que n o temos a inten o para convencer historiadores nem cientistas sociais a incorporarem qualquer tema ou linha de pesquisa da Hist ria Ambiental em seus estudos Entre os objetivos espec ficos deste trabalho enfatizamos nosso prop
456. o Florestal ano 2012 enfatizamos o seguinte o que se observou tem como respaldo os dispositivos da Lei n 4 771 de 117 15 de setembro de 1965 que passou a regulamentar o C digo Florestal Brasileiro desde ent o Esse documento foi tomado como base para o desenvolvimento dessa parte muito espec fica neste estudo uma faixa relativa a 20 metros de extens o centrada no ponto mais profundo dos leitos dos rios Concei o e Alegre o nosso referencial Se levarmos em considera o as altera es e atualiza es feitas no texto do antigo C digo Florestal de 1965 pela legisla o atual do Novo C digo Florestal de 2012 em discuss o no Congresso Nacional as unidades constru das s margens dos rios Concei o e Alegre as quais foram observadas e quantificadas durante a elabora o desta pesquisa ano de 2010 j constitu am um problema de grandes propor es a ser enfrentado pelos gestores do Poder P blico do Munic pio de Alegre ES O Novo C digo Florestal tem sido motivo dos mais acirrados de bates em virtude de diferentes interesses privados e de quest es pol ticas que fazem parte do intermin vel di logo entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo em Bras lia DF M ais de um m s depois da publica o da M edida Provis ria M P para preencher os 12 vetos feitos pela presidenta Dilma R ousseff ao C digo Florestal a discuss o em torno do tema d sinais de que n o est perto de chegar ao fim
457. o assoreamento assustador do que um dia foi o leito de um rio tanta que a nica imagem que restou foi a de um ente da natureza moribundo Os impactos resultantes dos problemas socioambientais em torno e dentro dos espa os geogr ficos da microbacia de Alegre ES tornam se a cada dia mais evidentes e amea adores As causas s o diversas mas n o se pode negar que todas elas t m origem no modo como as pessoas em geral se relacionam e lidam com o meio ambiente em que vivem e convivem 7 Por oportuno informamos que n o foram contabilizados nem inclu dos neste estudo dados relativos depreda es na microfauna microflora danos causa dos por excesso de decib is dB advindos de carros de propagandas igrejas clubes bares etc na Sede Muito menos foram inclu das neste trabalho dados referentes s degrada es evidenciadas nos distritos que comp em o M unic pio de Alegre ES tais como Anutiba Arara Caf Celina Rive Santa Ang lica e S o Jo o do Norte 126 Ao longo deste Cap tulo foram elencados e discutidos problemas relacionados gest o ambiental e falta de conscientiza o da sociedade local Entre esses problemas enfatizamos os seguintes 1 A n o obser va o e n o considera o dos preceitos constitucionais da Legisla o Ecol gica nacional regional e municipal 2 O descaso por parte das Po l ticas P blicas do E stado em se tratando da preserva o investimentos e do desenvolvimento su
458. o constituem uma extraordin ria s ntese epistemol gica da Hist ria Ambiental estando assim divididos e N VEL I Ambientes naturais do passado e NIVEL II Modos humanos de produ o 63 e NIVEL III Percep o ideologia valor H portanto tr s n veis em que a nova hist ria ambiental funciona tr s conjuntos de quest es que ela enfrenta embo ra n o necessariamente na mesma pesquisa tr s grupos de perguntas que ela procura responder cada um deles exigindo contribui es de outras disciplinas e aplicando m todos espe ciais de an lise Worster 1991 p 202 Logo de in cio percebe se que esses tr s n veis est o integrados de modo org nico Eles tamb m podem ser compreendidos como sendo tr s matrizes estando cada uma delas formada por um conjunto de quest es a serem enfrentadas te rica e metodologicamente N esse processo bastante din mico h de se encontrar respostas para uma s rie de perguntas e para que essas respostas sejam encontradas os m todos interdisciplinar e multidisciplinar apresentam se como excelentes ferramentas A seguir oferecemos uma exposi o bastante resumida dos tr s n veis sugeridos por Donald Worster como contribui o para os estudos da nova hist ria ambiental N o nos estenderemos na exposi o de detalhes contidos em cada um desses n veis Para que o leitor tenha oportunidade de um contato direto com a autenticidade do texto desse ep teto da hist ria ambie
459. o de Estudos Sociais Posteriormente al m de professora de Hist ria Contempor nea ocuparia o cargo de Diretora desta IES de 1985 a 1990 e com dedica o vocacional foi por diversas vezes Coordenadora do Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria importante ressaltar que enquanto coordenadora do referido colegiado Vera L cia Alvarez Junger esteve sempre empenhada na melhoria de seu of cio como profissional da Hist ria tendo contribu do para o fomento na produ o de estudos historiogr ficos tanto na gradua o quanto nos Cursos de P s Gradua o em Hist ria Num trabalho conjunto com o Prof Dami o Amiti Fagundes este livro representa a concretiza o de anseios acad micos e esfor os no sentido de promover n o somente o Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria mas a FAFIA enquanto Institui o de Ensino Superior ao longo de sua trajet ria hist rica e de sua import ncia socioeducacional na Regi o do Capara Capixaba Nossa gratid o estende se acad mica Profa Maria Francisca Moreira Sobreira atual Coordenadora do Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras da FAFIA por sua ineg vel disponibilidade para fazer leitura e revis o t cnica dos textos comunidade estudantil alegrense e quelas pessoas sobre quem n o guardamos registros por escrito mas que de alguma forma estiveram dispon veis e ou deram sua contribui o para a consecu o desta pesquisa nossa gratid o plena Ve
460. o dos centros urbanos brasileiros especialmente da cidade do Rio de Janeiro datam de 1808 com a chegada da Corte Por tuguesa Padovani 2011 N o demoraria muito para o Brasil se tornar Imp rio com sua independ ncia proclamada em 7 de setembro de 1822 por Dom Pedro I Em pouco menos de 80 anos o Brasil se tornaria num Estado republicano com a Proclama o da Rep blica em 15 de novembro de 1889 A jovem na o brasileira surgia no cen rio ocidental como candidata a fazer parte dos pa ses ocidentais cujo progresso seria em grande parte medido pela quantidade de lixo produzido Durante o conturbado s culo XX sobretudo na sua segunda metade o processo de industrializa o e globaliza o do mundo invadiria o Brasil proporcio nando um crescimento populacional que daria origem a muitos centros urbanos espalhados pelo pa s Na transi o do s culo XX para o s culo XXI o povo brasileiro j estaria bem engajado no universo das massas planet rias cuja caracter stica principal consumir irrefreavelmente para em seguida produzir sobras em n veis mundiais Hoje somos um dos povos mais consumistas e agressores dos recursos naturais Em termos residuais fazemos parte de uma sociedade planet ria Dito de outro modo vivemos num mundo em que o lixo nos une e globaliza em todos os quadrantes do planeta Boa parte dos atos que a humanidade pratica cotidianamente sem pensar seguida de outro gesto autom tico sobrou jogou fora
461. o e o espa o tur stico mais visitado do parque no qual ela est geofisicamente inserida No entanto o objeto central de nosso estudo s o as guas dos rios e a conflu ncia dessas mesmas guas que desembocam na aludida queda d gua A despeito da beleza paisag stica das cachoeiras nossa proposi o norteadora avaliar por meio de m to dos cient ficos a qualidade das guas que passam por dentro do parque conforme apresenta o a seguir As abordagens sobre interdisciplinaridade e multidisciplinaridade como m todos indispens veis para os estudos sobre Meio Ambiente e as rela es deste com a Hist ria Ambiental e a Educa o Ambiental podem ser fartamente encontradas tanto nos Cap tulos da Parte Um quanto nos Cap tulos da Parte Dois desta obra 14 No Parque Estadual Cachoeira da Fuma a PECF situado no Mu nic pio de Alegre ES s o preservados os recursos naturais e as belezas locais Uma Unidade de Conserva o possibilita a realiza o de pesquisas cient ficas e o desenvolvimento de atividades ambientais como recrea o e ecoturismo estimulando assim a integra o com outras potencialidades regionais Seu principal atrativo a bel ssima queda d gua a Cachoeira da Fuma a com desn vel de 144m que deu origem ao nome do Parque Prefeitura Municipal de Alegre ES A degrada o agressiva das guas pelo ser humano uma reali dade cada dia mais presente com a qual somos obrigados a conviver O
462. o estudo parte de um deles desmembrou se em dois permitindo assim o surgimento de um terceiro grupo 424 Rodrigues 2007 Outra consider vel parcela dessa popula o local de consumidores correspondente ao percentual de 28 encaminha para o lixo comum seus res duos el trico eletr nicos contribuindo assim para causar s rios danos ao ambiente pela toxidade dos seus componentes conforme j pontuado neste Cap tulo Surpreendentemente uma parcela menor dessas 100 pessoas locais representada pelo percentual de 14 disse encaminhar para centros de reciclagem seus res duos eletr nicos O curioso que constatamos que na cidade onde este estudo foi desenvolvido n o existem esses centros espec ficos destinados coleta seletiva de lixo eletr nico Lamentavelmente trata se de um indicativo da falta total de informa o por parte dessa parcela da popula o entrevistada Por que esses 14 afirmaram procederem corretamente no trato de seu lixo eletr nico quando na realidade n o o fazem por n o existirem centros destinados para esse tipo de coleta no Munic pio de Cachoeiro de Itapemirim ES As possibilidades para o levantamento de respostas para esta quest o inusitada s o muitas N o vamos aqui entrar nessa discuss o por falta de espa o para ela Deixamos aos leitores a incumb ncia de fazerem suas pr prias reflex es Em rela o ao percentual de 18 restantes dos entrevistados lamentavelmente eles decidiram n
463. o final do estudo simplesmente somarmos os resultados A seguir para facilitar a compreens o por parte do leitor em geral dos procedimentos adotados para a avalia o da indeniza o por danos morais registramos em quatro gr ficos o resumo do que foi analisado tendo se como suportes metodol gicos as Tabelas 01 e 02 242 GR FICOS 01 02 03 e 04 resultados da planilha de SOFRIMENTO Matias adam SS its gt OSEA 400 300 200 100 a NE MG cant tds e Mapia S RD O 1 RS ca ra gt VALOR DA INDENIZA O R CRS o R 20 000 00 R 15 000 00 RS 10 000 00 R 5 000 00 RS re Tous mus T VALOR Gr ficos 01 02 03 e 04 Os quatro Gr ficos acima ilustram resultados somat rias de dados constantes das Tabelas 01 e 02 243 5 Considera es Finais Neste Cap tulo o objetivo primordial foi apresentar caminhos m todos e documentos que podem ajudar tanto na compreens o orien ta o e na informa o clara sobre os crit rios para avalia o dos danos ps quicos do tempo de dura o de sofrimento e do c lculo do valor de indeniza o por danos morais em decorr ncia de acidentes ambientais em raz o de neglig ncia imper cia imprud ncia ou descaso do Poder P blico Os par metros para a concretiza o deste tipo de estudo foram estabelecidos tendo se como suporte a pesquisa cient fica rigorosa dentro do
464. o operantes incr vel como a senten a de Ren Descartes 1596 1650 segundo a qual O mundo uma m quina Reale e A ntiseri 1990 375 persiste na atualidade Em termos bem simples portanto a hist ria ambiental trata do papel e do lugar da natureza na vida humana H um consenso de que natureza designa o mundo n o humano o mundo que n s n o criamos originalmente O ambiente social o cen rio no qual os humanos interagem uns com os outros na aus ncia da natureza fica portanto exclu do Exclu ido tamb m fica o ambiente constru do ou fabricado aquele 2 Asas de cera uma refer ncia feita ao Mito de caro da mitologia grega Para os interessados em conhecer o forte simbolismo desse mito ainda hoje muito atual inclu mos no Referencial Bibliogr fico ao final deste Cap tulo II as fontes onde encontr lo 62 conjunto de coisas feitas pelos homens e que podem ser t o ub quas a ponto de formarem em torno deles uma esp cie de segunda natureza E sta ltima exclus o poder parecer espe cialmente arbitr ria e at certo ponto isso verdade W orster 1991 p 201 grifo nosso Conforme enunciamos acima que existem hist rias ambientais no plural em vez de A Hist ria Ambiental Worster 1991 preconiza um programa para uma nova hist ria ambiental Como de se esperar isso nos remete s fases da Escola dos Annales aos seus programas sua N
465. o para superar se segundo o aforismo de que tempo dinheiro tem cometido sacril gios sem se preocupar com o dia seguinte O pre o dessas a es assaz arbitr rias tem sido secularmente cada vez mais elevado A no o de separa o de ruptura das a es de confrontos sem tr gua do ato de submiss o absoluta do meio ambiente por parte do homem motivado pela vontade impetuosa de criar destruir e recriar tem sido uma constante ao longo dos tempos Sirkis 2003 O crescimento populacional sem controle tem ocorrido s custas de abusos na explora o insana dos recursos naturais A debilita o das for as da natureza torna se a cada dia mais evidente alastrando pelo planeta como uma rede gigantesca de pesca arrastada pelo pr prio homem para sua poss vel autoextin o Sem refletir nas consequ ncias dessas a es em um futuro n o distante os tiros que o homem vem dando contra o ambiente natural podem sair pela culatra Hoje somos sete bilh es de pessoas em breve seremos oito dez vinte trinta Pensar em um planeta com as dimens es da Terra para tanta gente assustador A cria o do homem interage incessantemente para o bem ou para o mal com o ambiente natural que a rodeia e envolve No ambiente constru do a natureza n o chega a desaparecer 321 permanece vista e n o est apenas nas rvores e reas verdes das ruas das pra as dos parques dos jardins e at mesmo dos terrenos baldios Est no
466. o pr prio Meio Ambiente em nutrientes para o solo Muitas pessoas tinham o h bito de ter 284 em suas casas uma horta ou uma cria o de galinhas e outros animais dom sticos a quem elas davam seus restos de comida O que restava era enterrado retornando ao solo Portanto tudo ia muito bem O pouco que sobrava era recolhido e a nature za fazia sua parte Entretanto com o passar dos anos o modo de vida dos habitantes do planeta foi mudando A maioria mudou se das reas rurais para as cidades As cidades foram crescendo reduzindo o espa o de moradia e o tempo dispon vel dos cidad os O resultado que passou a fazer parte da vida cotidiana a compra de alimentos e outros produtos embalados prontos para o consumo Parecia que era a solu o perfeita Chegaram os supermercados as comidas prontas o leite longa vida os vegetais j lavados timo Mas tudo isso passou a significar tamb m montanhas e montanhas de embalagens sacos pl sticos caixas isopor sacolas sacolinhas latas disso e daquilo E o que pior s o materiais que a natureza custa muito quando consegue degradar e incorporar novamente ao ciclo da vida Instituto GEA 2010 p 01 02 A despeito das peculiaridades culturais de resist ncia presentes nos modos de vida de diferentes povos a quest o do lixo sem fronteiras uma realidade sem precedentes na hist ria da humanidade N o se tem como prever em curto ou m dio prazo at onde os impactos
467. o s culo XX Worster 1991 tem percep es outras e ver nas crises das Ci ncias Hist ricas um momento oportuno para a reflex o cr tica argumentando sobre a emerg ncia de se fazerem novas perguntas sobre os motivos das crises atuais na Hist ria Disciplina utilizando se de novas ferramentas novos m todos tendo como objetivo encontrar 68 respostas tamb m novas A decis o que tomamos para fazer esta breve an lise sobre os tr s n veis do estudo de D onald Worster tem como objetivo proporcionar aos leitores a oportunidade de conhecerem tr s boas alternativas que se interagem de modo org nico e enfocam a necessidade urgente de mudan a de mentalidade em rela o aos abusos descasos e crimes contra o meio ambiente Essa nova hist ria ambiental moderna felizmente confunde se com educa o ambiental o tempo todo al m de fazer um forte apelo em defesa da Terra Pois salvando o ambiente que a Terra lhe concede a esp cie humana dar continuidade sua hist ria com dignidade e direito a gozar de cidadania ambiental no sentido pleno dos significados dos termos Referencial Bibliogr fico BUZZI Arc ngelo R Filosofia para principiantes a exist ncia humana no mundo 132ed Petr polis R Editora Vozes 2001 DRUM MOND Jos A ugusto A hist ria ambiental temas fontes e linhas de pesquisas E studos Hist ricos Rio de Janeiro vol 4 n 8 1991 LEFEVRE S lvia D dalo caro Pas fae
468. o sapiens pela t cnica Homo faber pelas atividades utilit rias Homo economicus pelas necessidades obrigat rias Morin 2005 58 pela gan ncia do lucro sem limites faz com que esse mesmo homem descobridor de tecno logias para o bem da humanidade utilize se da ci ncia e de sofisticados aparatos tecnol gicos para atingir seus objetivos pol ticos econ micos e de poder sobre a natureza e mui lamentavelmente pretender ter do m nio total sobre toda a vida no Planeta Terra Essa vis o unilateral de origem cartesiana no pensamento ocidental tem sido pode se afirmar o fator matricial que vem impelindo o ser humano hoje para a destrui o de ecossistemas inteiros contribuindo para o desequil brio e aumento das crises ambientais que vivemos na atualidade a crise atual foi concebida em diversos c rculos cient ficos e acad micos no discurso pol tico e na pr tica ecologista como um problema de desajuste entre uma crescente popula o humana e os recursos limitados do planeta Leff 2001 296 No que diz respeito aos problemas ambientais resultantes da in trodu o de aparatos tecnol gicos e de biotecnologias assunto relativo engenharia gen tica surgida na d cada de 1970 na agricultura atual lamentavelmente a popula o mundial vem sendo obrigada a consumir produtos transg nicos entre outros tipos de organismos vivos genetica 5A rela o entre biotecnologia engenharia gen tica e os tra
469. o usado nos cultivos alcan a o alvo onde se encontram as pragas no p de cafeeiro e grande parte do restante dos agrot xicos utilizados pode contaminar o solo e os len is subterr neos M anual Global de Ecologia 1996 O que realmente ocorre na pr tica o seguinte no ato da aplica o e ou pulveriza o do produto no cafeeiro parte do agrot xico direcionada para a folhagem da planta desviada em decorr ncia da a o do vento O desvio da trajet ria que impede as gotas produzidas durante o processo de pulveriza o de atingiram seu alvo est relacionado principalmente s dimens es volum tricas das gotas e s condi es ambientais durante a aplica o tais como ventos chuvas granizo neblina temperatura etc Em face da especificidade ambiental e das condi es locais para a aplica o do agrot xico preciso conhecer a dimens o volum trica das gotas pulverizadas de forma a adequar o seu tamanho textura das folhas e resist ncia dos galhos da planta n o permitindo assim que o vento disperse as mol culas de agrot xico por longas distancias con taminando recursos h dricos o solo as fontes de alimento para animais silvestres o pr prio trabalhador entre outros 158 A l m dos fatores ambientais a escolha e o uso adequado de mate rial t cnico s o fundamentais Os tipos de bicos utilizados na pulveriza o por exemplo s o essenciais para a precis o e seguran a na aplica o de a
470. objetivos do programa treinamento do pessoal al m do recebimento de propostas para melhoria do programa Dentro desta discuss o decidiu se fazer a apresenta o da proposta diretamente aos professores previamente selecionados pela SEM E para seu devido conhecimento e sugest es contribui es para melhoria do programa Levantou se ent o a necessidade de um treinamento mais especifico para os professores envolvidos tendo sido elaborada uma Capacita o comportando sete m dulos voltados para o tema Recursos Naturais e Educa o Ambiental RNEA A finalidade era discutir e entender a proposta de uso do Parque Ecol gico e contribuir para seu melhor resultado a partir de suas experi ncias e necessidades al m de atualizar e motivar os envolvidos no programa 363 4 Discuss osobreosR esultadosdos ProcedimentosM etodol gicos Durante o levantamento inicial dos dados relativos flora em especial daquelas esp cies predominantes e ou de significativo valor cultural ecol gico identificaram se 145 esp cies com predomin ncia de exemplares de plantas superiores Com rela o fauna de vertebrados terrestres existente no Parque foram levantadas 182 esp cies Figura 2 incluindo aquelas que ocorrem naturalmente na rea local quais sejam irer Dendrocygna viduatta papagaio chau Amazona rhodocorytha m e da lua gigante Nyctibius grandis p ssaros diversos da Ordem Passeriformes jaguatirica Leopardus p
471. obre Parte da Produ o Historiogr fica Ambiental de Donald Worster Nos escritos sobre meio ambiente no Brasil costuma se dizer faz pouco tempo que se come ou a produzir conhecimento sobre o assunto Sim e n o Como n o se disp e de um bom n mero de p ginas para tratar dessas quest es explicar comprovar o sim e esclarecer a contento o n o vamo nos ater ao essencial A penas recentemente a cidadania ambiental ingressou no tem rio de interesses de grupos povos e classes sociais Sua proemin ncia junto ao cen rio social t o recente quanto pr pria quest o ambiental que passou a reclamar as aten es da sociedade global apenas nas ltimas d cadas do s culo XX arrastando neste movimento uma s rie de quest es com ela relacionadas Waldman 2005 p 545 Ora se o autor est se referindo apenas cidadania ambiental em rela o ao povo brasileiro verdade que a opress o vinda de fora ouvida e vista nos meios midi ticos com certa frequ ncia Se o povo assimila e exercita sua cidadania ambiental na pr tica a hist ria passa a ter outro sentido E independente de no Brasil o Poder P blico estar preocupado com o meio ambiente e produzir se uma grande quantidade de instrumentos constitucionais tais como C digo Florestal Resolu es do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA entre outros a verdade que nossos rios florestas ba as centros urbanos etc continuam sendo deg
472. obre a biota fauna e flora da Mata Atl ntica capixaba s orealizados por diversas institui es ou pesquisadores aut nomos Sua divulga o por m nem sempre chega ao p blico leigo acessibilidade informa o e a linguagem t cnica o que dificulta ou impossibilita o acesso ao conhecimento sobre a biodiversidade desse bioma Para suprir essa car ncia recentemente foi feito pelo Governo do Estado o Atlas de Ecossistemas do Esp rito Santo LANI 2008 Como exemplos de informa es recentes dispon veis sobre a flora capixaba podemos citar Simonelli e Fraga 2007 que tratam da flora amea ada de extin o do Estado a disponibiliza o de informa es on line do herb rio da Reserva Natural Vale 2010 de Linhares Segundo Pereira com pes uma publica o est sendo preparada por especialistas para divulgar as diferentes esp cies da flora que ocorrem no Estado Quanto fauna podemos citar no decorrer dos ltimos 15 anos os seguintes livros Venturini et al 1996 sobre aves e mam feros do Parque Estadual Paulo C sar Vinha obra esgotada e dispon vel on line no site em www faunativa com br Ramos e Gasparini 2004 sobre 2 Para os interessados no conhecimento dessa reserva informamos que seus projetos e a es voltadas para a Educa o Ambiental est o dispon veis no site lt www vale com pt br sustentabilidade biodiversidade reserva natural vale herbario virtual paginas default aspx gt 0 Dr Oberdan
473. ociedade a partir de ticas das Ci ncias Humanas Naturais Jur dicas Biol gicas Geoengenharia etc n o tarefa f cil E diante de tal desafio arrisca se afirmar que nos ltimos tr s s culos sobremaneira no s culo XX as metamorfoses sociais t m 1 Os ltimos tr s s culos aos quais nos referimos compreendem os s culos XVIII XIX e XX O s culo XVIII literalmente reverenciado como tendo sido o S culo das Luzes ou O s culo da Raz o Que poder de argumenta o poder amos ter diante da Deusa Raz o sendo ela toda certeza caso viessem contrari la No S culo das Luzes ocorreu a Revolu o Industrial que come ou em 1750 e prolongou se at 1870 Na fornalha das revolu es do s culo XVIII explodiu a maior de todas as revolu es sociais a Revolu o Francesa 1789 1799 Enquanto no conjunto de transforma es da Revolu o Industrial os interesses enfocavam o progresso industrial tendo como forte aliada uma economia capitalista agressiva e voltada para o enriquecimento materialista liberal a Revolu o Francesa vista pelo ngulo social teve um car ter fortemente pautado nas lutas pela conquista dos Direitos Humanos que vinham sendo reivindicados pelas classes populares h tempos A Revolu o Industrial enquanto movimento iconoclasta prolongou se at 1870 A cent ria seguinte apresentou se como um tempo muito mais prolixo uma esp cie de acelera o da cent ria anter
474. odos que permitissem nossa entrada em cen rios diversos e capacitassem nos para o enfrentamento das dificuldades que certamente seriam encontradas Nessa empreitada estava inclu da a procura de ferramentas que deveriam ser utilizadas para viabilizar o 433 dif cil desenvolvimento deste estudo possibilitando assim n o somente a constru o de um trabalho de qualidade mas permitir melhor conhecimento sobre nossos destinat rios aqueles para quem este livro est sendo endere ado A troca de velhas perspectivas por novas proporcionou ter se a compreens o de que dependendo do contexto e de como se olha o objeto de estudo o norte e o sul mudam de nome e de lugar Os cuidados em rela o intimidade com o s objeto s de estudo devem ser extremados Ter consci ncia dessa premissa jamais esquecer o novelo do fio de Ariadne antes de entrar no labirinto Por um lado admite se que a natureza aparenta ser facilmente dom vel decifr vel demarcada limitada mapeada em seus m nimos detalhes por outro deve se ter a convic o de que a natureza em si mesma aut noma insubmissa imprevis vel e inapreens vel Essas duas faces complementares daquilo que abstra mos sobre o que pode ser ou n o ser o meio ambiente permitiram nos compreender que ele ao mesmo tempo o labirinto e o fio condutor de Ariadne Foi a partir desse insight que nossa pesquisa come ou a ser desenvolvida disciplinarmente Reconhecemos a necessidade
475. ol nias indicativas de Coliformes Totais t picas apresentaram uma cor rosa tendendo para o vermelho escuro com brilho met lico que corresponderam aos testes e m todos constantes do manual da FUNASA 2006 para esse tipo de an lise O brilho met lico aparece no centro da col nia As n o coliformes apresentaram uma colora o vermelho clara sem o brilho met lico caracter stico dos coliformes totais t picos Em rela o temperatura esta foi averiguada com utiliza o de term metro de merc rio in loco No que concerne verifica o do pH das amostras foi utilizado um potenci metro devidamente calibrado tendo sido o mesmo mergulhado nas amostras at a sua estabiliza o Os resultados dessa experi ncia foram submetidos an lise de vari ncia e s m dias comparadas a um percentual de 5 de probabilidade utilizando se as equa es comparadas dos testes do qu mico e matem tico John Wil der Tukey 1915 2000 Por oportuno informamos que o teste de Tukey utilizado por professores e alunos no mbito de Ci ncias Biol gicas por exemplo para se comparar os pares de m dias ou seja as m dias dos grupos Foi o que utilizamos neste caso particular de nosso estudo 3 Resultados e discuss es sobre as an lises acima referenciadas O leitor comum aquele n o familiarizado com os termos t cni cos pr prios do m todo cient fico espec fico para esse tipo de trabalho pode sentir certo estranhamento ao deparar se
476. oleta de informa es detalhadas 399 a partir desses dados sobre os m nimos detalhes coletados que o pesquisador envida esfor os no sentido para conseguir apreender de maneira mais aut ntica poss vel a vis o de totalidade de uma situa o Frequentemente o estudo de caso apresenta se como sendo de natureza qualitativa Por meio desse m todo geralmente se descrevem situa es apresentam se problemas e ilustram se ou enriquecem teorias por m sem a pretens o de ger las Em se tratando deste estudo decidiu se em um primeiro momento elaborar e aplicar um question rio como instrumento de uso destinado especificamente aos moradores do bairro escolhido o que possibilitou a coleta de informa es com detalhes constituindo assim um pequeno banco de dados sobre os dois objetos de estudo mencionados acima Para determinar um n mero proporcional e condizente com o total da popula o estudada tomou se como suporte de apoio os estudos de estat stica de Fonseca e Martins 1996 tendo se como embasamento a f rmula equacional conforme inscri o abaixo z xpxgxN ESSE d x N 1 z xp xq A seguir prestamos informa es sobre o significado de cada um dos elementos que comp em a equa o acima visando se a presta o de informa es claras para facilitar a compreens o dos leitores em geral N N mero da popula o Z Curva de distribui o normal 5 q Representa a opera o Tp p Propor o da
477. omias globalizadas t m por base um sistema capitalista de hipermercado extremamente agressivo Assim a agricultura industrial mecanizada da atualidade apresenta se como pr tica que contribui n o apenas para a destrui o em grande escala de 182 paisagens e de relevos naturais mas tamb m pelo elevado processo de desertifica o devido ao uso irrespons vel dos solos ao se aplicarem pr ticas de monoculturas que exaurem todas as propriedades naturais desses solos Os efeitos nefastos para a biodiversidade e para o pr prio homem s o incalcul veis 2 Adubos e Aduba o como Pr tica Agr cola Inicialmente gostar amos de registrar que as pr ticas agr colas n o dizem respeito apenas produ o exclusiva de vegetais segundo entendimento n o cient fico do significado do termo agricultura Embora a agricultura possa ser considerada como a arte de cultivar os campos sua defini o pode comportar mais do que isso conforme cita o seguinte atividade que tem por objetivo a cultura do solo com vistas produ o de vegetais teis ao homem e ou cria o de animais lavoura Houaiss 2001 p 120 Dessa resumida defini o de agricultu ra interessa nos como parte importante de nossa tem tica a produ o de vegetais seu cultivo para beneficiar o homem Por m nosso olhar sobre esse benef cio inclui a cr tica reflexiva sobre as crises ambientais resultantes dos abusos relaciona
478. or m isso n o motivo para descaracterizar o problema ambiental americano como sendo apenas local Ele n o deixa de ser tamb m de ordem global pois suas repercuss es na natureza s o sempre imprevis veis Conforme j nos manifestamos sobre tal assunto a natureza n o reconhece fronteiras pol ticas a Terra una e gira movimenta se o tempo todo e isso a natureza que de local faz se global e vice versa A obra Dust bowl um cl ssico da ainda jovem hist ria ambiental Com ele Worster criou um padr o e uma agenda de trabalho para a dis ciplina Ele historia as rela es entre uma sociedade humana espec fica o seu meio ambiente e as suas influ ncias m tuas M ostra as dimens es naturais e sociais do chamado dust bow apelido popular das tempestades de poeira que sufocaram as plan cies dos EUA na d cada de 1930 considerado ali s um dos maiores desastres ambientais provocados pelos humanos em toda a hist ria registrada Worster mostra meticulo 59 samente como o uso dos fr geis solos locais com uma tecno logia agr cola inapropriada alterou a sua composi o f sica e permitiu a sua movimenta o pelos ventos constantes das plan cies Em seguida mostra o cortejo de sofrimento humano e as dificuldades de ordem financeira t cnicas e cultural das tentativas de recuperar a rea para o uso humano este livro ganhou importantes pr mios nas reas acad mica e editorial Drummond 1991 p 10
479. or deseja expor os fen menos clim ticos como tendo sido motivos decisivos e com poderes o suficiente para mudar o destino dos homens Trata se da soberania implac vel da natureza sobre um n mero reduzido de seres humanos hoje somos bilh es de habitantes espalhados por toda a Terra numa poca em que eram despossu dos de tecnologias capazes de proteg los ao menos de pequena parcela dessas for as clim ticas Para os historiadores ambientais n o pode existir uma Hist ria do Meio Ambiente sem que o homem deixe de fazer parte do contexto como agente e n o como v tima absolutamente merc dos desastres ambientais sem nenhuma interfer ncia humana Certamente Le Roy Ladurie 1993 quis apresentar um contexto geral do quadro clim tico que contribuiu de maneiras e em tempos diferentes para alterar a vida do ser humano desde os prim rdios at o momento em que ele inventou a agricultura e passou a ter uma rela o ntima e interativa com o meio ambiente 39 Neste breve estudo sobre as bases para o surgimento da Hist ria Ambiental consideram se esses primeiros momentos da rela o do homem com os solos a terra para o plantio quando ele se tornou um agricultor como decisivos enquanto fontes para o que viria a ser denominado de ambientalismo muitos mil nios depois evidente que diante dos conflitos b licos e das transforma es abrupto tecnol gicas do s culo XX a explos o das socie
480. ora de oxig nio para alimentar o c rebro entre outros fatores diversos asso ciados ao elemento gua e os quais est o organicamente ligados vida Em virtude dessa presen a e operacionaliza o excepcionais da gua nos organismos vivos a quantidade qualidade pureza e armazenamento de gua em nossos corpos s o fatores e ou indicadores os quais apontam direta e urgentemente para serem submetidos a pesquisas e ou estudos acurados Sobretudo nos dias de hoje em que Mais de um bilh o de pessoas j sofrem com o racionamento de gua no planeta Correio Braziliense 2012 p 01 fazem se necess rias e urgentes medidas 134 rigorosas e mobiliza es sociopol ticas voltadas para o incremento de pesquisas sobre como educandos pessoas comuns e comunidades est o se comportando em rela o utiliza o de guas para o consumo di rio seja nas escolas ou na vida privada Ainda que considerada uma reserva mineral barata de f cil acesso em muitas regi es geogr ficas do mundo e inesgot vel para uma consider vel parte das popula es a gua um direito natural de todos os povos independente de seu est gio de desenvolvimento ou condi o socioecon mica devendo atender a todas as necessidades humanas fisiol gicas econ micas e dom sticas com quantidade continuidade cobertura e custo Entretanto hoje fato que n o basta apenas que as popula es disponham de gua Al m da presen a de guas em quaisquer
481. oram observados nas proximidades do aludido lix o o que se considera como mais uma agravante para a rea de APP que deveria ser respeitada Existem v rias resid ncias circunvizinhas ao local As pessoas residentes nesse local correm altos riscos de doen as causadas pela inomin vel prolifera o de insetos e da presen a de animais diversos em busca de alimento A l m desses problemas considera se como sendo mais preocupante a con tamina o de mananciais nas redondezas ou seja a gua de nascentes sujeita contamina o pelo chorume produzido pela decomposi o de lixo s lido org nico o que se torna extremamente prejudicial sa de caso seja ingerida Durante a elabora o do estudo supramencionado registrou se o fato de den ncias feitas ao Poder P blico local sobre a modalidade n o adequada de transporte dos res duos s lidos feito da Sede do munic pio para o lix o Segundo consta dos dados em apre o na ocasi o n o existia veiculo apropriado para o transporte desse tipo de lixo que o mesmo era colocado em carroceria de caminh o aberta modelo ca amba No trajeto desse ve culo com sua ca amba lotada uma grande por o de lixo percorria toda a cidade ao ar livre at o local de despejo final Essa forma de transportar o lixo proporcionava aos funcion rios grande des conforto e efetivo risco de acidentes pois eles tinham que se equilibrar na ca amba do caminh o enquanto recebiam na parte superior do mes
482. orme import ncia como contexto de mundo em que vivemos Simbolicamente as massas nos remetem ao uso de massas de trigo por exemplo que se utilizam para fins diversos e nas m os de um padeiro elas s o amassadas literalmente e n o t m forma at o momento em que ele decide espeda las para a partir desse ato produzir os mais diversos itens p es bolos broas bolachas biscoitos T o ou mais antigo do que as massas de trigo a massa do barro amassada pelos p s do oleiro durante etapas diversas at o momento em que dela se produz utens lios diversos vasos urnas potes tigelas nforas panelas etc e o forno dentro do qual tanto o barro quanto as massas de p es e pizzas s o assadas S culo XX A Explos o Urbana e Incontrol vel das Massas Conforme j mencionado acima o surgimento das massas come ou no s culo XIX Existem muitos registros hist ricos comprobat rios da prolifera o de centros urbanos europeus como consequ ncia da Revolu o Industrial O surgimento de cidades e o futuro incha o urbano foi portanto um fen meno que teve suas origens ainda no s culo XVII a Revolu o Francesa permitiu que os primeiros compassos em dire o liberdade e aos Direitos Humanos fossem germinados De l para c o xodo rural a prolifera o dos centros urbanos o surgimento assombroso das megal poles deu margem para acirrar a viol ncia do homem contra o homem e deste contra a natureza
483. ornecimento de gua doce pot vel para ser consumida diariamente em suas moradias estejam estas cons tru das no plano horizontal ou no plano vertical N o importa o quanto essa mesma gua tem sido industrializada as marcas s o praticamente inumer veis produzida com g s sem g s etc disponibilizada em garrafas de diferentes tamanhos capacidades e em buj es de pl sticos nem o qu o f cil encomend la por meio de telefonia fixa m vel celular ou Internet para pronta entrega seja aos port es das resid ncias horizontais seja s portas de apartamentos no 10 20 40 andares de um luxuoso edif cio N o importa se as classes menos privilegiadas desde a Classe D aos sem Classe t m acesso facilitado gua doce pot vel industrializada e ou disponibilizada em bebedouros p blicos em tempe ratura natural ou gelada A realidade que por detr s dessa revolu o moderna pol tico industrial e tecnol gica nada h que substitua as guas das chuvas das geleiras e de outros tipos de fontes indispens veis para a forma o de c rregos riachos rios e ou bacias hidrogr ficas matrizes 1 Bi logo P s Graduado em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA E mail edimar cruz O yahoo com br 2 Informa es sobre o autor dispon veis nas Considera es Iniciais e no Cap tulo deste livro 93 de onde
484. os nosso entendimento da complexidade social nos dias atuais fica cada vez mais dif cil propor o em que ela vai se transformando com velocidade assustadora e suas representa es tornam se por assim dizer fantasm ticas instant neas epis dicas A cultura hoje a cultura de massas de classe m dia alta cultura mundial etc tornou se um grande problema quando colocada dentro do tubo de ensaio p s moderno ainda mal definido E qual o resultado O que podemos ver dentro desse tubo mal definido Provavelmente um caleidosc pio de valores duvidosos compreens veis para alguns mas n o por outros A circula o cultural na escala do globo suscita rea es contrastantes Alguns encontram nela as promessas de um planeta democr tico unificado por uma cultura universal um planeta reduzido pela m dia s dimens es de uma aldeia global Warnier 2003 9 Eis que temos um problema de propor es globais caracter stico do pensamento sobre as massas p s modernas sem id ias e desorganizadas Como imaginar a possibilidade de uma democracia global quando os direitos humanos s o extirpados na S ria Cor ia do Norte China etc Por m como toda moeda tem duas faces muitos s o os que discordam da ideia de um planeta unificado por uma cultura universal Outros v em a a causa de uma inelut vel perda de identidade 318 a ser deplorada Outros ainda militam
485. os sensa es emo es pensamentos e ao longo desse processo din mico e evolutivo vai construindo um padr o de mentalidade moral nato Esse padr o de mentalidade pode ser tamb m denominado de padr o de psique nato Os fen menos ps quicos na mente ocorrem em conformidade com os am lgamas socioculturais Estes por seu turno s o frutos de uma s rie de fatores constru dos pelo pr prio homem no espa o tempo O ser hu mano faz parte de coletividades um ser coletivo e ao mesmo tempo um indiv duo um sujeito possuidor de caracter sticas singulares que comp em sua psique No que diz respeito constru o do padr o extrapatrimonial de uma pessoa essa constru o formada por v rios elementos de cunho cultural interagindo dentro desse universo cultura fatores de ordem social filos fica religiosa pol tica psicol gica pessoal importante lembrar que o status do indiv duo determinante ao longo do processo dessa constru o de padr o extrapatrimonial Para regras envolvendo a moralidade o n vel econ mico e intelectual da pessoa um peso a ser considerado pois parte influente na sua forma o enquanto sujeito social Quando esses valores mencionados acima s o lesionados por vontade alheia o indiv duo fica suscet vel ao aparecimento de sintomas e comportamentos diferentes daqueles de sua vida rotineira poden do assim comprometer seu equil brio ps quico Em consequ ncia as pe
486. os diversos como epicentro de transforma es em curso de express o mundial Esses gigantescos centros urbanos s o por excel ncia observat rios de alcance global de import ncia capital para a compre ens o de praticamente tudo o que est acontecendo no mundo de hoje prov vel que entre os problemas mais preocupantes da humanidade contempor nea a lei global da procura para corresponder os excessos na demanda de ofertas funcione como pe a chave para alterar drasticamente o comportamento das sociedades consumistas Quando falamos de uma sociedade de consumo temos em men te algo mais que a observa o trivial de que todos os membros dessa sociedade consomem todos os seres humanos ou melhor todas as criaturas vivas consomem desde tempos imemoriais O que temos em mente que a nossa uma sociedade de consumo no sentido similarmente profundo e fundamental de que a sociedade dos nossos predecessores a sociedade moderna nas suas camadas fundadoras na sua fase industrial era uma sociedade de produtores A maneira como a sociedade atual molda seus membros ditada primeiro e acima de tudo pelo dever de desempenhar o papel de consumidor A norma que nossa sociedade coloca para seus membros a da capacidade e vontade de desempenhar esse papel Bauman 1999 p 87 88 O aumento incontrol vel das popula es nos grandes centros urbanos do mundo devido a uma s rie de fatores hist ricos pol ticos
487. os tempos Devido a isso fica f cil de compreender que existiram e existem in meras modalidades de produ o humana Igualmente as defini es sobre tal assunto existem s dezenas A premissa segundo a qual nada mais distingue os seres humanos de modo t o profundo e incisivo das 65 outras esp cies animais do que a sua cultura o saber o conhecimento enfim uma verdade incontest vel O homem por excel ncia um produtor de culturas E por cultura entendemos ser todo e qualquer fazer humano consciente racionalmente Independente das centenas de defini es para o termo cultura n o poss vel pensar a exist ncia de uma sociedade humana por mais simples que tenha sido ou seja sem uma cultura simples e paradoxalmente complexa Nesse N VEL II o autor preocupa se em trazer para o debate a cultura material de determinada sociedade as implica es dessa cultura material no que diz respeito organiza o social e sua intera o com a natureza mais especificamente com os dom nios ambientais em que essa sociedade vive Deve se ter em mente que em qualquer latitude longitude do Planeta Terra onde o homem habite oferecido ou melhor est presente diante desses seres humanos um ou mais de um ecossistema na forma de um conjunto flex vel de recursos e possibilidades para a preserva o da vida No entanto esses recursos naturais n o s o como se pensava no passado inesgot veis No N VEL
488. os territ rios e dom nios da Hist ria Ao constatarmos que isso era fato concreto descobrimos que est vamos fazendo parte de um processo de aprendizagem Dito de outro modo ao mesmo tempo em que empreend amos uma verdadeira ca ada para encontrar referenciais te ricos em Hist ria Ambiental ou estudos dispon veis em bibliotecas p blicas ou em livrarias e n o os encontr vamos faz amos parte de outros processos de aprendizagem com destaque para Educa o Ambiental Em tais circunst ncias necessit vamos de fortes motivos para come ar a trabalhar em um empreendimento cujo valor se nos mostrava mais importante do que em nossos planos iniciais imagin ramos Depois de uma primeira coleta digital de alguns estudos hist rico ambientais tivemos oportunidade para corroborar em acordo com os dados registrados acima o que j suspeit vamos 435 Z isto a exist ncia de certo desconhecimento pelos historiadores brasileiros sobre a relev ncia dos estudos em Hist ria Ambiental Se desconhecimento ou se essa atitude faz parte de alguma resist ncia ou descaso diante de como es globais enfocando n meros cada vez mais elevados de problemas ecol gicos como os historiadores poderiam permanecer alheios a essas ondas constantes de problemas socioambientais resultantes do esgotamento de recursos naturais N o oferecemos aqui a resposta nem aproximada nem correta para esse tipo de questionament
489. osa apura o constatou se que no bairro Charqueada n o existia nenhum trabalho voltado para a reciclagem de lixo fosse de car ter comunit rio e tampouco particular Cientificamente sabe se que o aquecimento global resulta do aumento da temperatura terrestre causado por a es humanas n o apenas em uma zona especificamente localizada Esse aquecimento 405 ocorre em torno de todo o planeta o que diametralmente difere de efeito estufa que a modalidade natural que a Terra tem para manter sua temperatura constante ou seja em n veis sustent veis Bortholin e Guedes 2003 Durante o desenvolvimento desta pesquisa verificou se que cerca de 21 dos entrevistados t m no es claras sobre o que seja aquecimento global sem d vida um valor considerado baixo levando se em considera o a como o mundial sobre os perigos do aquecimento global transmitida de modo massivo pelos mais diversos meios de comunica o em potencial nos ltimos anos Paradoxalmente j em rela o ao conceito de efeito estufa 42 o dobro em rela o s no es sobre aquecimento global acertaram quando questionados sobre o significado dessa tem tica Esses dados contradizem at certo ponto os resultados afirmativos correspondentes queles 98 de moradores que disseram achar importante a nfase que se tem dado nos ltimos tempos s quest es ambientais Percebeu se que o conhecimento dessa popula o tem por base um saber pop
490. ot xico Produto de natureza biol gica f sica ou qui mica que tem a finalidade de combater pragas ou doen as que ataquem as culturas agr colas Os agrot xicos podem ser pesticidas combate insetos em geral fungicidas fungos e herbicidas plantas invasoras ou daninhas Por serem t xicos ao homem aos animais e ao meio ambiente exigem cuidados especiais para seu armazenamento transporte e uso Seus efei tos nocivos atingem n o apenas aqueles que lidam diretamente com as subst ncias no campo mas tamb m os consumidores 191 dos produtos cultivados Segundo a FAO Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e alimenta o o Brasil ocupa atualmente a posi o de terceiro maior consumidor mundial de agrot xicos subst ncias que al m de matar po dem causar c ncer fibrose pulmonar cirrose hep tica aborto impot ncia esterilidade sexual e dist rbios neurol gicos M ou sinho 2003 p 336 grifos nossos Quando o assunto agrot xicos e afins a manipula o fiscaliza o e controle desses produtos s o discutidos tendo se como finalidade a preserva o do meio ambiente e a sa de das popula es a ideia que se tem a de que se trata de abordagem sobre um tema exclusivamente moderno de e para sociedades contempor neas Sem d vida alguma as defini es acima s o de agrot xicos como os conhecemos nos dias de hoje em toda sua complexidade utilizados tamb m na agricultura moderna e ind
491. ova Hist ria Nova Hist ria Nova at a Hist ria em Migalhas o que significa a pluraliza o de uma hist ria tentando se conectar com as transforma es c leres de nossos tempos O programa da nova hist ria ambiental de Worster 1991 est dividido em tr s n veis De ampla abrang ncia esses tr s n veis englobam uma grande variedade de assuntos familiares e estranhos ao inv s de engendrar alguma nova e esot rica especialidade Worster 1991 p 202 Os assuntos familiares dizem respeito aos princ pios te ricos e metodol gicos pr prios das Ci ncias Hist ricas a Disciplina Quanto aos assuntos denominados de estranhos certamente s o aqueles muito pouco conhecidos pelo historiador n o ambiental como geologia qu mica de solos etc S o assuntos que est o relacionados natureza ainda compreendida no sentido da mecanicista cartesiana separada do homem Essa separa o tem contribu do para o estranhamento desse mesmo homem que a excluiu degradou a e parte dela extinguiu Hoje diante das enormes crises ambientais preciso ter coragem para fazer uma releitura dessa falta de intera o homem natureza Ao montar o seu programa Worster 1991 diz ter esperan as no sentido de que estudiosos possam gerar novas perguntas a partir de suas reflex es e encontrar respostas Os tr s n veis do programa da nova hist ria ambiental do historiador ambientalista norte american
492. par grafo deste t pico 4 2 E lucidadas essas particularidades sobre o elemento que mata a vida necess rio termos em mente que o voc bulo biocidas po liss mico tem mais de um ou muitos significados O importante agora discernir que h biocidas industrializados extremamente t xicos e biocidas naturais org nicos que existem no mbito dos ecossistemas naturalmente Para n o entrarmos em discuss o prolongada sobre tal pormenor restringiremos a polissemia dos biocidas s seguintes frases biocidas naturais ou biocidas org nicos que outra maneira de se fazer refer ncia a tipos mais espec ficos de biocidas naturais em oposi o aos 205 biocidas organosint ticos Com isso fica claro que o breve estudo feito acima sobre a etimologia do termo biocida isolada e de modo literal tem como prop sito referir se s manipula es qu micas de elementos letais vida criados artificialmente pelo homem em benef cio pr prio sem se importar com suas consequ ncias socioambientais A o propormos a tem tica dos biocidas naturais ou biocidas org nicos aliados agroe cologia como alternativa para o combate e controle qu mico de pragas estamos denunciando a postura abusiva hegem nica e sem limites da ind stria qu mica de produtos agrot xicos e ou organosint ticos utiliza dos na agricultura industrial e tecnol gica de larga escala Os biocidas naturais s o tamb m conhecidos como ag
493. para ser publicado teve de ser trabalho a partir da inclus o de novas perspectivas Por outro lado o surgimento de situa es n o previstas imbricadas ao compromisso para se desenvolver tem ticas de boa qualidade funcionou como term metro norteador do escrever sobre alguns desdobramentos da Hist ria da Ecologia e da Educa o numa rela o interdisciplinar simultaneamente promovedora de facilidades e de desafios O passo seguinte foi dosar qualidade sem exageros de 18 narrativas textuais com valores quantitativos em doses necess rias N o redundante enfatizar que em momento algum o exerc cio de nossa tarefa foi de todo f cil Houve ocasi es de frustra es cansa o falta de perspectiva e exaust o sim mas essas viv ncias funcionaram paradoxalmente como fonte para o est mulo e a vontade impetuosa de denunciar crimes que s o banalizados por ideologias segundo as quais o homem nasceu para dominar apoderar se dos recursos geogr fico ambientais o que culminou com a velha ideia da supremacia da esp cie humana sobre a natureza Este um comp ndio de Hist ria Ambiental que se desdobra numa rela o ntima com a Educa o Ambiental Essas duas vertentes do conhecimento ecol gico auxiliam se por meio de um di logo interdisciplinar que permeia os textos por inteiro Nesta pesquisa o objetivo geral um enfoque sobre determinadas quest es ambientais deliberadamente postadas luz de uma ribalta para que o le
494. pelo propriet rio Por m a Dire o do SNUC chama a aten o para as reas protegidas privadas criadas por empresas que n o est o inseridas nas categorias oficiais No Esp rito Santo podemos citar como exemplos a Reserva Natural Vale localizada no Munic pio de Linhares o Parque Bot nico Vale no Munic pio de Vit ria e o Parque Ecol gico Itapemirim situado no M unic pio de Cachoeiro de Itapemirim O Parque Ecol gico Itapemirim PETT de propriedade particular o local objeto deste estudo espa o de aplica o da presente proposta O parque est situado na Fazenda Uni o Munic pio de Cachoeiro de Itapemirim ao sul do Estado do Esp rito Santo Seu acesso f cil e r pido feito pela Rodovia BR 482 no trecho conhecido como Safra x Cachoeiro paralelo ao km 5 Pertence ao Grupo Itapemirim e o nome de seu s cio fundador Camilo Cola Historicamente a propriedade foi adquirida nos anos 1970 e desde ent o tem sido e continua sendo promovida a recomposi o e manuten o da biota local como seja a Manuten o e manejo do fragmento florestal existente b Restaura o da cobertura vegetal e paisag stica de outras reas c Implanta o de tr s lagoas d Manejo da fauna nativa e Implanta o e manuten o de um Criadouro Conservacionista 2C de animais silvestres registrado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA sob o n 23086 em julho de 1996
495. pitalismo em suas v rias vers es a Revolu o Industrial foi um fen meno que possibilitaria profundas transforma es metamorfoses na sociedade cujas consequ ncias permanecem at os dias de hoje Da o surto de final do s culo XX sobre a busca de alternativas para a preserva o dos recursos naturais N o se faz necess rio expor aqui os in meros problemas que o progresso resultante da Revolu o Industrial possibilitou no que diz respeito explora o sem limites e aleat ria dos recursos naturais Essa explora o e degrada o do meio ambiente ocorrem hoje em velocidade ainda mais c lere Para que as alternativas voltadas para um desenvolvimento sustent vel aconte am de fato preciso muito mais do que a gest o simplista do Poder P blico O Estado encontra se em crise tamb m por conta do progresso hoje neoliberal e suas pol ticas ecol gicas operam mal No Brasil as ideias de Arne Naess influenciariam muitos educadores Como n o se pretende fazer aqui uma exposi o da produ o de pesquisas e de pol ticas ambientalistas voltadas para a Ecologia Profunda reservaremos espa o para algumas refer ncias de estudiosos do assunto em acordo com o pensamento do fil sofo noruegu s Enfatizamos que no final do s culo XX houve uma esp cie de surto de produ es de estudos ambientalistas Provavelmente em face das expectativas da sociedade em torno da vinda do que era chamado de Novo Mil nio de Nova Era d
496. pl ndido do gigante em toda sua natureza exuberante nacional come ou a saltar aos olhos do povo brasileiro o que j existia em certo grau mas n o era enxergado a degrada o ambiental e suas consequ ncias agravantes not rias na d cada de 1990 e alarmantes na primeira d cada do s culo XXI No que diz respeito Hist ria Ambiental brasileira a situa o outra bastante diferenciada da americana do norte O paradoxo ambientalista das duas Am ricas est assim manifesto Explica se os EUA continuam sendo os maiores poluidores do mundo e os maiores produtores de pesquisadores ambientalistas e historiadores ambientais O Brasil hoje n o apenas um dos grandes poluidores do mundo mas tamb m um pais onde se devasta a natureza como jamais ocorreu antes No que diz respeito produ o acad mica e cient fica em Hist ria Ambiental e em outras reas do conhecimento ambientalista estamos longe de ter uma produ o historiogr fica cr tico reflexiva produzida por cientistas e historiadores ambientalistas como os norte americanos Ali s soa estranho para historiadores ambientais brasileiros que s o em n mero muito reduzido e menos ainda conhecidos o reconhecimento mundial de seus colegas do norte Por outro lado no Brasil produzem se muitas leis que mui lentamente 56 saem do mbito te rico legislativo para o exerc cio razo vel da pr tica no dia a dia Alguns Coment rios s
497. pl stico que aos poucos devido a o do sol e dos ventos se desintegra em pequenos fragmentos 292 que por sua vez permanecem flutuando numa esp cie de redemoinho condensado de tamanho indeterminado mas de grande propor o que j chegou a ser comparado ao dobro do territ rio norte americano do Texas Paula J nior 2011 p 01 grifos nossos Essa situa o al m de notoriamente dram tica apresenta se como sendo um dos maiores problemas ambientais para a humanidade Os oceanos s o massas de guas que se movimentam constantemente e t m conex es complexas com outros fen menos relacionados ao clima tais como temperaturas evapora o de gua maritima para o espa o preci pita o de chuvas forma o de ciclones etc Como retirar dos oceanos tamanha quantidade de lixo assemelha se constru o de enredos para filmes de fic o cient fica Por detr s de tudo isso existe uma quest o que n o se conforma em ficar silenciosa como a gan ncia e a falta de responsabilidade de seres humanos em rela o aos crimes ambientais atingiu esse n vel se consequ ncias e ou preju zos incalcul veis ainda n o se tem como prever A inusitada ilha ou mancha de res duos pl sticos do Oceano Pac fico foi descoberta por pesquisadores cientistas e ambientalistas h bem mais de uma d cada Na verdade essa mancha pode ter sido formada pelas correntes mar timas h muito mais tempo Enquanto esse fen meno produto
498. placas foi assim nomeada a Placas de orienta o 21 pontos nas vias principais avenida estradas caminhos podendo ter de uma a seis subplacas acopladas totalizando 53 placas servindo para indicar a dire o de destinos Dentro das trilhas essas placas t m dimens es menores totalizando o n mero de 32 b Placas de localiza o s o em n mero de 12 instaladas nas vias principais Elas t m como fun o a identifica o pelo visitante de um local destino s o nicas e ficam na vertical c Placas de atributo t m como finalidade a identifica o de cada um dentre os 16 atributos que se quer trabalhar rela o ecol gica rvore detalhes de uma lagoa As trilhas s o por excel ncia umas das modalidades de contato entre homem e meio ambiente mais recomendadas por motivos v rios Diga se de passagem que andar a p utilizando os pr prios recursos fisiol gicos do corpo humano tendo se oportunidade de interagir diretamente com a natureza faz uma diferen a excepcional 366 entre outros possuindo textos explicativos d Placas de identifica o contam se 60 placas nomeando 60 esp cies diferentes de plantas est o instaladas no interior do circuito da Mata Atl ntica possuem o nome da esp cie comum e cient fico e a fam lia a que pertence Foram estabelecidas estruturas b sicas de apoio para os visitantes 2 bebedouros 3 banheiros lixeiras sistema de coleta seletiva mesas e bancos r sticos de madei
499. pon veis nas culturas de todos os tempos espalhadas pelo mundo inteiro e de seus m ltiplos significados no mbito das ci ncias naturais e assim por diante A maneira mais provocativa de colocar o significado da his t ria ambiental considerar o fator tempo O tempo no qual se movem as sociedades humanas uma constru o cultural consciente at 150 anos atr s os int rpretes do Velho Testamento admitiam que O mundo tinha seis mil e poucos anos de idade e nada havia a discutir Cada sociedade cria ou adota formas de contagem e divis o do tempo em torno das quais se organizam as diversas atividades sociais Pode parecer que cometo banalidades nessas duas frases Mas talvez n o seja t o banal por exemplo considerar que as ci ncias sociais modernas e contempor neas pelo fato elementar de serem tam b m atividades sociais adotarem as modalidades socialmente consagradas no Ocidente de contagem e divis o do tempo Foi a ci ncia natural e n o a social do s culo XIX a 42 hist ria natural que estudava conjuntamente a geologia e a vida animal e vegetal a primeira atividade social moderna a literalmente exigir outras unidades de medida de tempo e principalmente muito mais tempo Drummond 1991 01 02 As Matrizes do Ambientalismo segundo Wagner Costa Ribeiro At onde pudemos documentar no espa o tempo quest es sobre a rela o homem natureza percebe se que ambientalismo
500. popula o que at ent o n o buscava seus direitos em virtude da demora do Poder Judici rio em dar uma resposta eficaz e r pida para ela agora encontra esperan as de ver a justi a ser feita buscando as indeniza es que lhe s o devidas pelo preju zo causado Teoricamente essas indeniza es s o efetuadas de modo r pido sem burocracia e em alguns casos sem necessidade de advogados N o deixa de ser um avan o por m os ndi ces sociais apontam para a emerg ncia de maior rapidez e mais aten o voltada para essas popula es quase sem hist ria perdidas e esquecidas nas periferias dos grandes centros urbanos Por oportuno ressalte se o fato alegado pelo Poder P blico que tais inova es podem gerar um problema at ent o inexistente para o Estado porquanto n o previstas no or amento financeiro que seria o pagamento das indeniza es Para onde estaria indo o or amento financeiro previsto legal mente para atender s popula es carentes quando estas mais neces sitam Por que o dinheiro dos Cofres P blicos torna se insuficiente justo quando se trata de sua destina o para o ressarcimento de perdas materiais j que imposs vel estabelecer um pre o justo para reparar a perda de uma vida perdida em um desastre ambiental o Estado deve sim ser o reparador do dano que decorreu do descumprimento de regramento que a si era atribu do po dendo este inadimplemento ser derivado de sua
501. popula o que ir satisfazer s hip teses levantadas q Discrep ncia dos valores na propor o Pou simplesmente o erro amostral Os valores utilizados para c lculo das vari veis foram os seguintes 400 N Corresponde ao n mero de 302 habitantes moradores do Bairro Carlos de Oliveira Fonte Prefeitura Municipal de Alegre ES 2010 z 1 96 p 50 0 5 q 1 p d 5 0 05 O ndice de confian a escolhido foi o de 95 196 x0 5x 1 0 5 x 302 7L z MMC 0 057 x 302 1 1 967 x 0 5 x 0 0 5 Logo como resultado obtivemos para nvalor igual a 170 sendo que os n meros foram previamente arredondados Pr ximo passo dividindo se o valor de n pelos valores das quatro categorias acima vem se a obter os seguintes resultados valorativos nc Corresponde ao n mero de 43 crian as entre 06 e 11 anos m 43 adolescentes entre 12 e 17 anos nj 43 jovens entre 18 e 29 anos nad 43 adultos entre 30 e 60 anos No ensejo esclarecemos que para a escolha das pessoas integrantes dos quatro itens categ ricos acima no que diz respeito s quest es de g nero pessoa do sexo masculino e feminino e grau de escolaridade n o foram pr estabelecidas normas e ou crit rios Para os objetivos deste estudo socioambiental decidiu que a melhor forma de sele o seria aquela feita aleatoriamente e ao acaso Entendemos que esse tipo de procedimento contribui para se evitar a coleta de dados que venham comprometer os
502. posteriormente averiguadas e checadas por especialistas estaremos contribuindo n o apenas para a contagem da riqueza de esp cies da rea mas tamb m colaborando para a preserva o dessas esp cies e aumentando as possibilidades de sua explora o A coleta de informa es sobre a biota local ainda que seja de natureza prim ria fornece em primeira inst ncia uma id ia n o s da riqueza de esp cies do Parque Ecol gico mas trata de sua import ncia como rea natural protegida atestada pela presen a de esp cies end micas do bioma em que se encontram a Mata Atl ntica Quanto ao registro sobre a presen a local de esp cies amea adas de extin o considera se de import ncia inestim vel A estrutura o do Parque foi planejada para utilizar materiais que causem o m nimo de impacto natureza Entre esses materiais encontram se pedras madeira de reflorestamento placas de cores integradas tons de verde dentre outros Isso parece ter provocado nos visitantes uma sensa o de harmonia e at mesmo a sensa o de relaxamento manifestada durante as visitas j realizadas Outrossim os resultados das visitas ao Parque realizadas antes e ap s a instala o dos equipamentos mostram que as necessidades b sicas para a recep o p blica foram atendidas e que a aprendizagem vivenciada no ambiente natural parece ser de fato mais agrad vel e satisfat ria para esses visitantes Al m de ser estimulante para o processo de a
503. potencial da maior import ncia 1 O que Educa o Ambiental C onsidera es Introdut rias P s Graduada em E duca o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Graduada em Ci ncias Biol gicas pela Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Bi loga da Faunativa Cons E Com Ltda Endere o eletr nico paz mfaunatival com br 2P s Graduado em E duca o Governan a e Direito A mbiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Graduado em Ci ncias Biol gicas pela Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Bi logo da Faunativa Cons E Com Ltda Endere o eletr nico paz mfaunatival com br 353 Para as pessoas que n o est o familiarizadas com os m ltiplos significados de Educa o Ambiental EA em boa ocasi o comunicamos que se trata da interdisciplinaridade entre os estudos sobre Meio Ambiente MA e Educa o em toda sua amplid o sociocultural hist rica filos fica sociopol tica econ mica etc A despeito do desgaste de modismos em torno de assuntos relacionados ao meio ambiente trata se de uma discuss o cujas refer ncias s o do final da primeira metade do s culo XX conforme veremos a seguir Historicamente a g nese da Educa o A mbiental n o pertence aos tempos do s culo XXI Segundo an lise feita por Trist o 2008 a origem da frase Educa o Ambiental data de 1948 Na
504. povoa o do mundo A liadas ao desmatamento crescente as atividades rurais e ou agr colas t m aumentado exponencialmente contribuindo para a forma o de desertos Primeiro faz se o desmatamento para a venda seja legal ou ilegal de madeira O pr ximo passo a explora o do solo que pode ser transformado em deserto importante lembrar que os modelos agr colas do mundo contempor neo s o mecanizados e ocorrem em grande escala No atual contexto da agricultura industrial eles v m propiciando uma verdadeira destrui o em massa da natureza A mecaniza o agr cola possui a necessidade de aumentar a produ o em face do alto n mero de habitantes existentes no planeta e que precisam de alimentos para se manterem Fungi cidas pesticidas herbicidas produtos fitossanit rios adubos diversos e m quinas pesadas s o atualmente os instrumentos de uma agricultura conquistadora de altos rendimentos por hectare e geradora de polui es particularmente perversas que juntam os seus efeitos diretos empobrecimento e eros o do solo destrui o dos relevos naturais polui o das guas de superf cie e dos len is fre ticos a efeitos indiretos tais como a perda da diversidade gen tica de muitas esp cies vegetais e animais Gewehr 2006 p 07 Como se pode depreender as modalidades de agricultura na p s modernidade s o predat rias vez que s o obrigadas a fazerem parte de pol ticas neoliberais cujas econ
505. preender analisar refletir e reorientar seu fazer profissional numa perspectiva ambiental Morales 2009 p 45 N esse sentido colocar em discuss o a E duca o A mbiental nos diferentes mbitos das universidades envidando esfor os no sentido de uni o entre teoria e pr tica certamente contribuir para a forma o de profissionais conscientes de seu papel enquanto agentes respons veis na sociedade Na medida em que se estabelecem discuss es no sentido da aquisi o de discernimento em torno de pontos positivos e negativos visando construir uma consci ncia cr tico participativa proporciona se a oportunidade de rever nossos conceitos e mudar a forma de pensar e agir diferente sobre determinado assunto No que diz respeito ao meio ambiente os procedimentos n o s o em nada diferentes A educa o ambiental deve formar a consci ncia ecol gica recuperar e formar valores desenvolver a cidadania ambiental formar a tica ecol gica contribuir para que os ideais de jus ti a equidade fraternidade e paz sejam os mais rapidamente alcan ados A cultura ambiental da universidade pode refletir se positivamente e rapidamente na sociedade N unes 2010 p 25 A percep o segundo a qual existe um real perigo de exterm nio massivo de esp cies animais e vegetais e mesmo da pr pria esp cie humana fez com que a inser o da quest o ambiental na academia se mostre tamb m como um problema s cio ambiental Diante de tal situa
506. prendizagem not vel o aumento de consci ncia sobre sustentabilidade Exemplo aprende se a respeitar nossa biota A utiliza o correta dos atributos naturais em especial da fauna e da flora local consiste pois de bom instrumento para tratar de diversos assuntos ligados ao meio ambiente bem como para lidar com 370 os assuntos transversais a ele relacionados tais como biodiversidade conserva o e amea as s esp cies import ncia da floresta e outros ambientes naturais A PPs UCs problemas sociais ca a cria o ilegal de animais ocupa o irregular de reas etc produ o e destina o de lixo capacidade de observa o sociabilidade interatividade respeito cidadania rg os ambientais dentre outros Finalmente entende se que a proposta segundo a qual os professores envolvidos devam ser participantes ativos do programa A Escola no Parque tendo como suporte sua participa o nos m dulos de Capacita o em Recursos Naturais e Educa o Ambiental RNEA vi vel como estrat gia recomend vel Isso possibilita que educadores possam conhecer melhor o pr prio Parque Ecol gico Itapemirim PETIT propor estrat gias solicitar conte dos para a sua capacita o etc Considera se esta proposta inclusa no plano de curso como sendo inovadora e promotora do aumento de consci ncia por parte dos professores dando a eles a chance de serem co respons veis pelo sucesso dos resultados das visitas
507. quanto por parte desses dois grupos de empres rios comerciantes e empregados sobre o real destino dos res duos de produtos el trico eletr nicos O question rio previamente pensado e elaborado em conson ncia com a especificidade de nossa proposi o foi aplicado a uma parcela da popula o local sem se levar em considera o fatores tais como status escolaridade sexo poderio econ mico etc O intuito foi verificar in loco o destino dos aparelhos eletr nicos pessoais e dom sticos quando n o s o mais utilizados ou quando s o substitu dos por outros considerados inovadores A proveitou se a ocasi o para questionar a essas pessoas sobre seu n vel de informa o acerca da destina o correta desses res duos el trico eletr nicos Por ltimo foram programadas visitas a algumas empresas que se dedicam exclusivamente comercializa o de aparelhos eletr nicos em geral com destaque para celulares e computadores Na sequ ncia visitaram se as empresas respons veis pela manuten o e pelo conserto desses aparelhos A finalidade prec pua era conhecer a postura dos donos respons veis por essas empresas e seus empregados quanto ao seu n vel de informa o e destino final dos aparelhos eletr nicos sob sua administra o e responsabilidade como seja se eles simplesmente descartavam esses produtos de modo aleat rio ou se realizavam algum tipo de reciclagem ou reaproveitamento dos mesmos 7 Exposi o Discursiva
508. quela poca as primeiras abordagens utilizando se essa frase estavam basicamente relacionadas conserva o da biodiversidade e dos sistemas da vida Posteriormente os parcos limites dos significados da frase foram se modificando ampliando se e finalmente por ocasi o da Confer ncia de Tbilisi em 1977 na Ge rgia os conferencistas apontaram a frase Educa o Ambiental como adequada enquanto estrat gia voltada para conduzir os estudos debates pol ticas etc sobre a sustentabilidade ambiental e social do planeta Trist o 2008 No Brasil pa s internacionalmente reconhecido como detentor de uma biodiversidade mpar no Planeta os dirigentes do Minist rio do Meio Ambiente 2005 v m se debru ando com mais frequ ncia e acuidade sobre quest es relacionadas Educa o Ambiental EA Defende se uma abordagem pautada no pensamento sist mico oferecendo condi es para integrar aspectos m ltiplos da problem tica ambiental discutida no mundo contempor neo social e politicamente muito complexo Uma das capacidades fundamentais inerentes EA o leque interdisciplinar que permite o di logo entre esta e in meras reas outras do conhecimento As interfaces da EA com as Ci ncias Human sticas Experimentais Biol gicas e Socais s o inumer veis A EA uma extraordin ria aliada das a es pol ticas jur dicas t cnico cient ficas institucionais econ micas e socioculturais com possibilidades para efetuar
509. r Outrossim sem o aux lio fundamental das Ci ncias Biol gicas no que diz respeito ao suporte indispens vel para a valida o de quest es espec ficas relacionadas ao meio ambiente ou Ecologia este trabalho n o teria ido al m das melhores dentre as boas inten es preciso lembrar que o exerc cio das pr ticas levadas a termo pelos alunos autores dos trabalhos selecionados est sendo oferecido como propostas e ou exemplos de cidadania para todo o leitor interessado nessas sugest es e disposto a contribuir para sua divulga o ou viabilizar sua aplicabilidade nos espa os socioambientais em que vive e convive 14 Por oportuno lembramos que a feitura deste livro n o est exclusivamente reduzida ao labor de apenas duas pessoas empenhadas em eleger revisar pesquisas produzidas por alunos e priorizar nele a introdu o dos estudos em Hist ria Ambiental imperioso ressaltar que ao longo do processo para sua concretiza o este projeto n o teria sido poss vel sem o apoio da valiosa experi ncia de uma das pessoas empreendedoras desta Autarquia de Ensino Superior a Profa Vera L cia Alvarez Junger mister registrar que essa profissional das Ci ncias Hist ricas faz parte do contexto educacional e de pesquisas da FAFIA desde 01 de agosto de 1973 momento em que deu in cio sua carreira acad mica como regente de aulas de Organiza o Social e Pol tica do Brasil e regente de Pr tica de Ensino do Curs
510. r fico ao final deste Cap tulo 10 As origens remotas dos shopping centers tamb m denominados de centros comerciais estendem se aos tempos das grandes lojas comerciais Desde o come o do s culo XX surgiram os primeiros grandes magazines lojas que acima de tudo asseguravam as vendas da ind stria de roupas e produtos de consumo Biiter 2004 p 824 4 O neoliberalismo instalou se no mundo ocidental de modo pragm tico no final do s culo XX Em 1979 ele entrou na Inglaterra Nos EUA em 1980 com o governo de Ronald Reagan o neoliberalismo seria liderado fortemente pelos americanos A partir dos anos 80 os governos latino americanos ado taram pr ticas neoliberais inclusive com eleva o das taxas de juros ado o de nova legisla o anti sindical corte de gastos sociais e medidas permitindo o desenvolvimento da economia de mercado Entretanto o custo dessas dire trizes para a Am rica Latina tem sido o aumento cont nuo do desemprego e da mis ria bem como a desnacionaliza o da economia Aquino 2004 p 612 286 ramente inviabilizar a sociedade humana ao menos tal como a conhecemos Waldman 2011 p 01 grifo nosso Com tanta quantidade de res duos sendo depositada ao redor do mundo n o de admirar que as crises ambientais venham se multipli cando e amea ando a cada ano a sa de de pessoas a vida de animais e vegetais comprometendo o desenvolvimento sustent vel teoricamente bastant
511. r o surgir para o futuro Independente de seus benef cios e facilidades extraordin rias em setores diversos do mundo p blico privado coletivo particular etc o que se deseja colocar em cheque a falta de consci ncia em rela o ao esgotamento not rio de recursos naturais agress es de toda esp cie ao meio ambiente a produ o incontrol vel de itens descart veis e assim por diante Neste ltimo caso entende se que a crescente gera o produ o de 412 res duos eletro eletr nicos motivada pelo h bito de consumo sem limites para se obterem produtos cada vez mais inovadores revela se hoje como descarte acelerado e inapropriado de res duos por assim dizer tecnol gicos lixo tecnol gico A problem tica que se traz luz diz respeito aos perigos em potencial desse tipo de lixo para o meio ambiente devido toxicidade dos componentes utilizados na fabrica o de equipamentos eletro eletr nicos diversos A inadequa o na disposi o final de lixo eletr nico um problema que preocupa e geralmente est associado falta de pol ticas p blicas e de informa es precisas voltadas para o conhecimento de seus perigos em potencial Diante de tal situa o natural que haja pessoas preocupadas com os efeitos t xicos desse tipo de detrito no meio ambiente Foi pensando nessa problem tica que surgiu a ideia imbricada necessidade para se investigar a exist ncia ou n o de a es educativas para orientar e con
512. r Danos Morais Para se avaliar o valor da indeniza o por danos morais decor rentes de desastres ambientais com a participa o culposa do Estado deve haver equil brio quantitativo entre a les o extrapatrimonial e o valor de indeniza o a partir dos c lculos da porcentagem pertinente ao dano sofrido pela v tima Em tais circunst ncias isto quando o Estado representado na forma de Poder P blico o ofensor o valor da indeniza o ser proporcional renda da v tima permitindo assim que o ofensor repare legalmente seu erro Os dados contidos na Figura 02 s o oportunos e ilustrativos SOFRIMENTO RENDA ANUAL TIPO DE LES O EO VTA DURA O Figura 02 Equil brio entre a les o extrapatrimonial e o valor da in deniza o Nos Juizados Especiais o valor m ximo da indeniza o pode atin gir o teto de 40 quarenta sal rios m nimos vigentes no Brasil quando a v tima estiver acompanhada de advogado J no caso de a a o vir a ser ajuizada com a participa o da v tima desacompanhada de advogado o valor da indeniza o de 20 vinte sal rios m nimos importante registrar o fato de que para se estabelecer uma margem de c lculo para as indeniza es necess rio perquirir a renda da v tima Ou seja para as pessoas que possuem uma renda acima de 40 quarenta sal rios m nimos o valor a ser considerado como base de c lculo para avaliar a indeniza o ser a sua renda declar
513. r oportuno tecer alguns coment rios sobre o que s o os res duos s lidos suas origens tipologia e grau de periculosidade Para conferir validade ao que est proposto neste t pico registra se inicialmente uma defini o resumida de res duos s lidos estando a inclu dos semi s lidos e os res duos l quidos tamb m conforme expo si o a seguir 258 Os res duos s lidos s o todos os restos s lidos ou semi s lidos das atividades humanas ou n o humanas que embora possam n o apresentar utilidade para a atividade fim de onde foram gerados podem virar insumos para outras atividades Exem plos aqueles gerados na sua resid ncia e que s o recolhidos periodicamente pelo servi o de coleta da sua cidade e tamb m a sobra de varri o de pra as e locais p blicos que podem incluir folhas de arvores galhos e restos de poda Faria 2011 p 01 grifos nossos A cita o acima cont m alguns elementos que contrariam as defi ni es de lixo oferecidas por Aur lio 1986 e por Houaiss 2001 Esses autores definem o lixo literalmente ainda de acordo com os significados de lixo na Modernidade Era em que seguran a e limpeza estavam inti mamente ligadas ao progresso pensado a partir da Revolu o Industrial 1750 1870 Em outras palavras na Era Moderna o lixo era tido como repugnante sem nenhum valor nem utilidade o que deveria ser sempre dispensado jogado fora eliminado O mesmo era v lido para os resi d
514. ra L cia de Souza Vieira Diretora da FAFIA Alegre ES dezembro de 2012 15 CONSIDERA ES INICIAIS HIST RIA MEIO AMBIENTE E EDUCA O ECOL GICA COMO PR TICA INTERDISCIPLINAR Jos Mauriene Ara jo Felipe Dami o Amiti Fagundes Por mais que se planeje a concretiza o de um empreendimento com requintes de detalhes rigores de prazos e o suporte de aparatos tecnol gicos visando gest o perfeita de processos at a sua concretiza o final n o h como se garantir cem por cento de sucesso segundo as exig ncias do planejamento inicial A antecipa o de confiabilidade irretoc vel talvez o maior de todos os riscos Na verdade o devir de um projeto jamais se permite ser apreendido em sua totalidade pois durante o fluxo inevit vel de suas transforma es Mestre em Hist ria Social das Rela es Pol ticas pelo Programa de P s Gradua o em Hist ria PPGHIS da Universidade Federal do Esp rito Santo UFES P s Graduado em Gest o Empresarial pela Pontif cia Universidade Cat lica PUC de Belo Horizonte MG em parceria com a Empresa Brasileira de Telecomunica es EMBRATEL do per odo estatal P s Graduado em Hist ria Social do Brasil pelo PROESP UFES e em L ngua Inglesa pelo Centro de L nguas dessa mesma IES Graduado em Hist ria pela Universidade Federal do Cear UFCE Pesquisador em Ci ncias da Comunica o Hist ria Ambiental Ci ncias Sociais Educa o Ambiental e Cultura
515. ra cultivada eucalipto Tomando se por base esse rico leque de informa es documentadas acima foram selecionados alguns dentre os principais atrativos caracter sticos do Parque Ecol gico Itapemirim PEIT objetivando se motivar e facilitar a visita o n o apenas de escolares mas do p blico em geral Alguns desses atrativos s o fixos enquanto outros s o din micos Por falta de espa o suficiente para registrar todos os itens constantes do Parque Ecol gico na Tabela 01 abaixo elencamos um n mero restrito deles para satisfa o do leitor em geral Tabela 01 Exemplos de itens que podem ser explorados durante a visita o no PETIT Item Forma de atra o explora o L ocaliza o Serrapilheira x vida Placa de atributo explica o in Caminho da M ata Atl ntica na floresta loco Trilha do Arapap Suporte alimentar Placa de atributo explica o in Caminho da M ata Atl ntica tambor de milho loco Trilha do Arapap Cadeiasalimentares Placa de atributo explica o in C da M ata Atl ntica Pra a loco das cutias perobacam rel Placa de atributo informa es sobre C daMataAtl ntica pra a a esp cie das perobas Din mica da Placa de atributo explica o in C da Mata Atl ntica T da floresta tropical loco M assaranduba a Placa de localiza o e de atributo Lagoa dos Irer s zotiliar dal Jad M irante da lagoa vegeta o ciliar fauna da lagoa Estrada das emas s
516. radados em velocidade assustadora Por outro lado se no Brasil a devasta o de nossas florestas e a polui o de nossos rios agravaram se na segunda metade do s culo XX na Europa e EUA o ambientalismo data da segunda metade do s culo XIX Isso quer dizer que nessas regi es do mundo a devasta o ambiental bem mais anterior do que a que come ou a ocorrer no Brasil em ritmo acelerado um s culo depois N o obstante se levarmos em considera o a ocupa o da Floresta Atl ntica do Sudeste brasileiro pelo homem branco europeu o in cio de sua devasta o lenta no come o data do per odo colonial Oliveira e Engemann 2011 57 J mencionamos no Cap tulo que as matrizes do ambientalismo surgiram como fruto de inquieta o humana a partir da Revolu o Industrial com repercuss o na Europa e EUA No que se refere regulamenta o contra as a es agress es humanas ao meio ambiente constataremos o seguinte As primeiras leis ambientais surgiram na segunda metade do s culo XIX a partir da reivindica o dos chamados protecionis tas ingleses ou seja aqueles que desejavam proteger esp cies da extin o em especial as preferidas pelos ca adores ingleses os ambientalistas dos estados Unidos identificados como naturalistas desejavam manter as reas naturais para apreci las e estud las Eles procuraram proteger reas naturais do avan o acelerado da urbaniza o e da industrializa o De acordo
517. radica o de atitudes nocivas substituindo as pela abstra o e apropria o de posturas ben ficas ao equil brio ambiental Ruy 2004 H anos s o realizadas confer ncias em praticamente todos os quadrantes do mundo cuja finalidade prec pua atrair a aten o de entidades governamentais privadas e das sociedades em geral para os problemas ambientais a cada instante sendo agravados por algum tipo de trag dia em alguma parte do Planeta Foi a partir da Confer ncia Intergovernamental sobre Educa o Ambiental realizada em Tbilisi Capital da Ge rgia leste europeu no ano de 1977 que se deu in cio a um amplo processo em n vel global orientado para se criarem as condi es fundamentais para a forma o de uma nova consci ncia sobre o valor da natureza e para reorientar a produ o de conhecimento baseada nos m todos da interdisciplinaridade e nos princ pios da complexidade Por oportuno traz se luz o fato importante de que esse campo educativo ambiental tem sido enriquecido pela transversalidade associada diversidade possibilitado assim a realiza o de experi ncias concretas em Educa o Ambiental de forma criativa e inovadora por e para diversos segmentos das popula es e nos mais diversos n veis de forma o Por ocasi o desse evento importante registrar que os respons veis pelo documento resultante da Confer ncia Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade Educa o e Consci ncia P bli
518. rado o projeto Parque de Fauna Itapemirim Paz e Venturini 2008 abordando p blicos alvos em potencial as potencialidades da 361 rea exemplos de circuitos de visita o que excediam o espa o para al m da visita o de pessoas escolares de dentro da jardineira Ap s a apresenta o do projeto definiu se por executar um Programa Piloto para testar as potencialidades da propriedade e avaliar pontos positivos negativos e necessidades Para a concretiza o do aludido programa foram convidadas escolas cujas dire es j haviam manifestado interesse em visitar a propriedade Foram ent o organizadas e realizadas visitas escolares com turmas de diferentes s ries do Ensino Fundamental do 4 ao 8 ano de tr s escolas Cada visita com dura o decerca de 2 horas foi feita percorrendo se a p e de jardineira diferentes locais do Parque Uma avalia o simplificada foi realizada ao final de cada visita Paz e Venturini 2010a Al m do Programa Piloto foi elaborado o Programa de Visita o Paz e Venturini 2010b contendo as caracter sticas do Parque pressupostos necessidades de a es antes da visita o prepara o dos envolvidos circuitos e roteiros poss veis de visita o normas de visita o termo de responsabilidade escola formul rio de agendamento formul rios de avalia o e apresenta o das pe as de apoio dentre outros A p s an lise do Programa Piloto e dos levantamentos da biota
519. raes VII BREVE ESTUDO SOBRE AVALIA O DA INDENIZA O por danos morais decorrentes de acidentes ambientais Elisa Hiroko Ishikawa Emiliana Souza Salom o IX AERA DO LIXO breve estudo sobre a sujeira no mundo p s moderno Jos Mauriene Ara jo Felipe PARTE DOIS Educa o Ambiental X DES ILUS ES DO DESENVOLVIMENTO sustent vel nas sociedades complexas Jos Mauriene Ara jo Felipe XI ECOLOGIA PROFUNDA e Educa o Ambiental da consci ncia individual comunica o comunial com a natureza Jos Mauriene Ara jo Felipe 00 00 00 00 00 00 00 XII FAUNAE FLORA DA MATA ATL NTICA como proposta para a Educa o Ambiental a experi ncia no Parque Ecol gico Itapemirim Ana Cristina Venturini Pedro Rog rio de Paz XIII IMPORT NCIA DADA EDUCA O AMBIENTAL por acad micos do Curso de Ci ncias Biol gicas da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Jord o Costa Mila Venial XIV AVALIA O DO N VEL DE CONHECIMENTO sobre Meio Ambiente e Educa o Ambiental pelos moradores do Bairro Carlos de Oliveira Alegre ES Fagner Fernandes Gazzoni XV EDUCA O AMBIENTAL E CONSUMISMO TECNOL GICO uma proposta orientada para o descarte correto de res duos el trico eletr nicos Danieli Dardengo Baptistini Jacqueline Fernandes Cardozo CONSIDERA ES FINAIS Da Hist ria Ambiental contribui o socioeducacional incentivo e conscientiza o ecol gi
520. rais est o dando sinais de exaust o h algumas d cadas Os problemas das sociedades de massas do s culo XX foram transportados para o s culo XX e est o sendo potencializados de modo impressionante De acordo com pesquisas muito recentes a verifica o dos dados resultantes apontam para consequ ncias em nada animadoras 4 Para o aprofundamento sobre o que s o as sociedades de massas recomenda se a leitura do Cap tulo X onde h bastante referencial feito s superpopula es dos tempos p s modernos 178 o crescimento demogr fico mundial continua incontrol vel e como tal considera se alarmante Os resultados dessas pesquisas s o pragm ticos e neles est o expl citos que o crescimento da popula o mundial dever permanecer em ininterrupta evolu o at o ano de 2050 Nas proje es est estimado que a popula o mundial na metade do s culo X X1 pode atingir o n mero assustador de 11 bilh es de habitantes Cohen 2005 Conforme j mencionado acima a popula o do mundo hoje de pouco mais de 7 bilh es de habitantes estimativa ano de 2011 Os impactos decorrentes da explora o desregrada e abusiva dos recursos naturais datam da segunda metade do s culo XX Hoje na segunda d cada do s culo XXI as consequ ncias desse crescimento populacional est o sendo sofridas gravemente pela pr pria humanidade E ntretanto o ponto fraco e o mais grave que amea a as superpopula es na atualidade a esca
521. ral acesso aos resultados e questionamentos que registra mos nesta pesquisa tendo como finalidade contribuir para possibilitar mudan as na percep o das pessoas o nascimento de uma consci n cia voltada para o comprometimento socioambiental em que a rela o homem e natureza ocorra sem a degrada o desta nem o sofrimento daquele ao ser obrigado a ingerir gua contaminada por exemplo ex tremamente prejudicial sua sa de Na sequ ncia de nossa exposi o apresentamos a seguir alguns registros gr ficos considerados importantes como demonstra o dos resultados de nossa pesquisa sobre a avalia o da qualidade da gua da Cachoeira da Fuma a e consequentemente da qualidade das guas dos rios que alimentam a referida queda d gua O que denominamos de registros gr ficos refere se s tabelas expostas abaixo Essas tabe las impressas de conformidade com os contextos tanto dos resultados quanto das discuss es pontuadas neste t pico n o recebem um n mero matem tico e as fontes de onde os dados nelas contidos foram retirados est o descritas no decorrer de nossa exposi o ou seja j fazem parte do contexto narrativo Contam se 14 quatorze tabelas elucidativas e auto explicativas O leitor perceber que algumas dessas tabelas for mam um par harm nico cujas partes interagem entre si como seja o conte do da tabela de primeira inst ncia prolongado e explicitado na tabela seguinte logo abaixo da p
522. ransformou de na o agr cola sociedade agr ria feudal em na o predominantemente industrial Alonso 2000 p 365 a Revolu o Francesa 1789 1799 tamb m conhecida como Revolu o Burguesa e o Iluminismo s culo XVIII contribu ram diretamente para idealizar um homem racional perfeito destitu do de suas emo es enquanto sensa es aut nomas pois estas deveriam ser subordinadas completamente ao comando do intelecto raz o tido como infal vel Nossos sistemas de ideias teorias doutrinas ideologias est o n o apenas sujeitos ao erro mas tamb m protegem os erros e ilus es neles inscritos Est na l gica organizadora de qualquer sistema de ideias resistir informa o que n o lhe conv m ou que n o pode assimilar As teorias resistem agress o das teorias inimigas ou dos argumentos contr rios Ainda que as teorias cient ficas sejam as nicas a aceitar a possibilidade de serem refutadas tendem a manifestar esta resist ncia Quanto s doutrinas que s o teorias fechadas sobre elas mesmas e absolutamente convencidas de sua verdade s o invulner veis a qualquer cr tica que denuncie seus erros Morin 2005 22 O s culo XVIII conhecido como o S culo das Luzes pode ser considerado entre outras abordagens como tendo sido aquele em que o ser humano foi transformado em objeto corpo mat ria quantidade causalidade raz o determinismo e ess ncia o que era o contr rio de sujeito alma e
523. rbano o oposto do xodo rural Para um munic pio cuja gest o est bem informada mas n o preocupada nem preparada o suficiente para o enfrentamento desses riscos ambientais o fen meno do xodo urbano apresenta se como sendo mais uma agravante para a ent o pre c ria sustentabilidade local Tabela 01 Popula o residente no Munic pio de Alegre ES 1970 2010 ano Poti urbana Ruai 1970 30 473 12 238 40 16 28 074 59 83 1980 33 519 13 591 40 55 19 928 59 45 1991 30 422 16 330 53 68 14 092 46 32 2000 31 714 19 741 62 25 11 973 37 75 2007 40 312 19 951 49 49 10 522 50 50 2010 30 768 21 512 69 91 9 256 30 09 Fonte IBGE 2010 A Tabela 01 acima serve para ilustrar tanto as varia es quanto o aumento populacional sobretudo na Sede Percebe se que ao contr rio das varia es ocorridas no quesito Popula o Total os n meros do quesito Popula o Urbana s aumentaram ou seja a popula o urbana de 1970 que era de 12 238 habitantes quase dobrou em 2010 Como resultado do fen meno de xodo urbano ao longo desse per odo v m surgindo problemas tais como a Eleva o dos servi os b sicos necess rios sobreviv ncia no munic pio b Os pre os dos alugu is est o alt ssimos c Gera o de poucos postos de trabalhos na regi o d Surgimento de uma grande depend ncia por parte dos moradores loca 111 t rios e dos comerciantes em rela o ao capita
524. re ambiental sem d vida uma iniciativa cidad da maior relev ncia Fica a sugest o reflexiva para os que se debru arem sobre o assunto Terminados esses 15 quinze textos nosso trabalho poderia ser apresentado como completo Felizmente n o est Ao folhear cada p gina deste livro o leitor atento e curioso perceber que algumas tem ticas refluem como ondas que v m e v o v m e v o outra vez perfazendo uma trajet ria que enfatizada ao longo de toda a obra Em trabalhos acad mico cient ficos escreve se sobre um mesmo assunto de diferentes maneiras tendo se como finalidade oferecer uma did tica que convide o leitor para refletir e at certo ponto comprometer se com o conte do que est lendo Em ltima inst ncia a redund ncia cient fica prima pelo melhor entendimento poss vel do que est escrito Outrossim nosso trabalho caracteriza se por ser propositivo ou seja fazemos den ncias alertamos oferecemos sugest es e apontamos alguns sinais rumos que s o o come o de caminhos A inten o conscientizar pessoas para lutarem em prol de uma modalidade de civiliza o diferenciada do progresso predat rio aliado a um sistema capitalista vido pelo lucro sem limites o que alimenta o consumismo desenfreado alienante e perigoso Lutar por um desenvolvimento que n o destrua os espa os geogr fico ambientais que viabilize a rela o harmoniosa dos seres humanos com a natureza em quaisquer contextos do Pla
525. re ao exerc cio da fun o de assist ncia t cnica e da fiscaliza o d Registro de baixa remunera o ao pessoal t cnico em geral e O descaso no que concerne a um compromisso com a gera o de conscientiza o socioambiental envolvendo popula es e dirigentes do Poder P blico Al m do mais not ria a exist ncia de uma serie de conflitos s cio pol ticos envolvendo interesses distintos partid rios etc Em setratando de lutas contra a degrada o e crimes ambientais isso n o diz respeito apenas ao Estado nem ao empresariado em sepa rado considerando se a sociedade como sendo a grande v tima Todos os segmentos do Estado do mundo empresarial das sociedades em geral das elites etc s o respons veis Todos sem exce o moramos e somos hospedeiros do mesmo Planeta O problema em discuss o n o 98 pode ser relegado somente ao Poder P blico a despeito dos discursos pol tico ambientais muito mais te ricos do que pr ticos s condi es de trabalho ao afrouxamento de normas e princ pios previstos em Lei Astransforma es culturais em grande parte resultante das c le res revolu es cient fico tecnol gicas t m contribu do para o surgimento de um gradual empobrecimento das institui es p blicas seguido por um desinteresse das comunidades em face dos problemas que ela mesma vem provocando sem nenhum sentimento de culpa de arrependimento pois as sociedades est o destitu das de uma consci nc
526. recipientes para coleta cuidadosa dessas amostras informa se que foram utilizados frascos de vidro branco com bocas largas tampas de vidro esmerilhadas zelosamente bem ajustadas com capacidade de 125 ml para cada frasco previamente esterilizado contendo pastilha de tiossulfato de s dio 2 4 Concentra o da amostra Para a concentra o de amostras dessas guas foi utilizada a t cnica de filtra o em membranas Millipore GU Durapore em PVDF com porosidade de 0 22 um 2 5 Procedimento para pesquisa de parasitas coliformes fecais Para este quesito em que o m todo cient fico deve ser utilizado de acordo com os rigores pr prios das ci ncias experimentais tem se como suporte o conte do dispon vel no Manual T cnico de An lise de gua para Consumo Humano da Funda o Nacional de Sa de FU NASA indispens vel como referencial elucidativo em se tratando dos procedimentos relativos s fases normativas do teste constantes do Quadro Esquem tico abaixo 79 Fases do teste fnocular em O ou CLT e inocular por 24 2 hsa 352 ase tA Forma o de g s ou B Aus ncia de g s ou crescimento s podu o duvidosa Incubar Confirmarem VB a 35 0 9C por 24 horas durame 24 48 horas D n o produz g s 2 Produz g s 1 Produ o de g s ou 2 Aus ncia de g s Aus ncia do grupo Gupo cobtorve produ o duvidosa e me ivo para o coliorvre cecre fone mupo Confema coro em A Nota CL Caldo lactosado C
527. regi es continentais do mundo e Escassez acelerada dos recursos 210 naturais f Crises ambientais e socioambientais Se a proposta de pr ticas da agricultura org nica for analisada tendo se como plataforma de base alguns dos problemas mundiais os seis questionamentos cruciais aqui elencados representam apenas a ponta do iceberg certamente estar amos sendo omissos na luta a todo custo por modalidades alternativas que contribuam para minorar as v rias situa es de crises que os seres humanos e toda a natureza enfrentamos na atualidade Na incans vel luta pelo desenvolvimento sustent vel a Educa o A mbiental EA tem se apresentado como ferramenta indispens vel para que haja mudan a de mentalidade Em sua ess ncia a conscientiza o das pessoas sobre as crises ambientais no mundo de hoje por exemplo faz uma diferen a inestim vel N a sua vers o de Pedagogia E ducacional a EA pode come ar na sala de aula com o que Capra 2003 denomina de horta escolar Os alunos devem aprender na pr pria escola desde cedo como produzir alimentos org nicos no pr prio espa o onde s o educados podendo serem eles mesmos alimentados pelos produtos de seu pr prio trabalho de agricultores mirins Nos ltimos dez anos descobrimos que plantar uma horta e us la como recurso para o preparo de refei es na escola um projeto perfeito para experimentar o pensamento sist mico Os princ pios da ecologia em a o
528. res sejam p blicos ou particulares O Poder P blico de mbito nacional e estadual tem dado prefer ncia a produtos de composi o menos complexa e de baixo investimento tais como papel pl stico e vidro A quelas pessoas que possuem algum tipo de informa o ou mesmo conhecimento sobre a problem tica dos res duos el trico eletr nicos correspondem ao percentual de 33 da popula o Geralmente s o essas popula es que buscam por mais informa es por meio de leituras a respeito do tema Para Guimar es 1998 a quest o central gira em torno de educa o em toda sua abrang ncia pedag gica Dentro desse amplo universo a Educa o Ambiental ganha destaque e como tal deveria 426 ser um requisito indispens vel para a forma o de alunos desde o Ensino Fundamental passando pelo Ensino M dio e assim por diante No que se refere s revolu es tecnol gicas e s facilidades com que as massas adquirem aparelhos el trico eletr nicos nos tempos atuais percebe se que as pessoas em um primeiro instante assumem uma postura menos consumista 44 delas admitiram comprar um produto tecnologicamente mais avan ado apenas quando n o possuem aparelhos de tecnologias tidas como ultrapassadas e apenas 4 disseram que compram aparelhos tecnol gicos de ponta mesmo tendo seus velhos aparelhos ainda funcionando Por m um consider vel percentual de 38 da popula o vende o produto antigo para adquirir o novo aqu
529. res 1997 p 47 Por oportuno lembra se que a Revolu o Industrial 1750 1870 foi pensada em parte como meio definitivo para resolver um problema que h muito vinha afligindo toda a humanidade a falta de alimento bem como as dificuldades para se produzir esse mesmo alimento em maiores quantidades Os efeitos dessa revolu o permitiram ao homem 162 o acesso a certas facilidades dentre elas a descoberta e ado o de um sistema produtivo baseado na mecaniza o da agricultura O crescimento populacional urbano tal como conhecemos na atualidade s foi poss vel gra as a uma s rie de fatores entre os quais se destaca o aumento da produ o de alimentos O esgotamento dos bens naturais do campo seria inevit vel Da a necessidade da produ o artificial tendo como suporte o uso intensivo de agrot xicos visando aumentar e saciar a fome das massas cada vez mais numerosas Com o monocultivo intensivo em grandes reas surgiram grandes epidemias de grande impacto econ mico e social Para sanar o problema criado pela demanda desordenada de alimentos foram propostas diversas alternativas dentre elas os m todos qu micos de controle de pragas e doen as Zulauf 2000 p 91 Os agricultores passaram a ser estimulados a produzirem muito tanto em termos de quantidade quanto de qualidade Com isso infere se que o uso desenfreado de agrot xicos no campo tanto uma modalidade para setentar superar precariedades de um sistem
530. resultados desse tipo de trabalho de campo 4 Resultados e Discuss o Baseada nos ProcedimentosA presentados Acima Ap s a tabula o criteriosa dos dados coletados junto aos moradores do Bairro Carlos de Oliveira tendo sido esses mesmos dados separados de acordo com as quatro categorias ficou bastante 401 evidenciado que as pessoas entrevistadas possuem um baixo n vel de conhecimento sobre o que seja Meio Ambiente e menos ainda sobre a problem tica em torno de tal assunto a despeito da frequ ncia de desastres ambientais no cotidiano veiculados pelos meios de comunica o de massas A participa o das fam lias na constru o do conhecimento em EA e MA difere de acordo com a faixa et ria conforme se pode comprovar nos dados da Figura 01 Entre as crian as 55 delas recebem informa es no seio da pr pria fam lia J entre os adolescentes apenas 16 deles t m esses dois tipos de orienta es recebidas de seus familiares Os jovens superam os adolescentes em rela o ao n vel de informa o ambiental socializada na fam lia atingindo o percentual de 18 deles Quanto aos adultos a maioria j n o mora mais com seus pais sendo eles exclu dos do enfoque orientado para a aquisi o de conhecimento tanto em EA quanto em MA 100 90 80 70 60 Crian as 50 E Adolescentes 40 is Adultos 30 de Jovens 20 10 0 Figura 01 Dados por cate
531. ricultura Biol gica nos anos 1930 na Su a inspirada por Hans Peter M ller que estimulou o desenvolvimento de sistemas de produ o que protegessem o meio ambiente e se preocupassem com a qualidade biol gica dos alimentos e com o desenvolvimento de fontes de energia renov veis e sustent veis Num terceiro momento no Jap o em 1935 a Agricultura Natural foi desenvolvida por M okiti Okada tendo em vista os preceitos de uma religi o baseada no princ pio da purifica o da alma por meio da alimenta o saud vel hoje chamada de Igreja M essi nica E por ltimo o aparecimento da Agricultura Org nica entre os anos de 1925 a 1930 na Inglaterra com Albert Howard e nos EUA na d cada de 1940 baseado em Jerome Irving Rodale os quais defendiam o n o uso de adubos artificiais consistindo em um sistema de produ o preocupado com a rela o solo planta ambiente e um maior respeito natureza e aos consumidores Castro Neto et al 2010 p 76 grifos nossos Tendo se por base o referencial historiogr fico sobre a rela o natural homem solo ambiente mencionada acima podemos afirmar que uma consci ncia agroecol gica come ou a surgir no mundo durante o per odo de transi o do s culo XIX para o s culo XX O per odo com preendido entre 1920 e 1940 comportou o surgimento dos principais movimentos ecol gicos preocupados com a rela o do homem e o meio ambiente especificamente no que diz respeito produ o saud ve
532. rigens seus tipos principais composi o qu mica e graus de periculosidade N o h aqui uma preocupa o em fornecer defini es detalhadas sobre todas as letras constantes de cada um desses quatro t picos Finalmente para refor ar a afirma o segundo a qual lixo e resi duos s lidos s o hoje modalidades diferentes dependendo dos contextos de se fazer men o ou a lixo em sentido amplo ou a res duos em sentido acad mico cient fico faz se quest o de reproduzir a defini o da letra 1 do n mero I acima i Res duos de portos aeroportos e terminais rodovi rios e ferrovi rios o lixo coletado nesses locais tratado como res duo s ptico pois pode conter agentes causadores de doen as trazidas de outros pa ses Os res duos que n o apresentam esse risco de contamina o podem ser tratados como lixo domiciliar Faria 2010 p 02 gt Para aqueles interessados em aprofundar conhecimento espec fico sobre esses assuntos recomendamos acessarem o site dispon vel de acordo com as normas da ABNT no Referencial Bibliogr fico ao final deste Cap tulo 260 3 Breves Nota es sobre Lixo e Limpeza Urbana atrav s dos Tempos Os que ainda n o tiveram a oportunidade para ler obras sobre a Hist ria do Lixo saibam que a despeito do desprezo natural dos seres humanos por tudo o que refugo coisas sem valor sem utilidade detri tos e ou sujeira de toda esp cie elas
533. rimeira Na Tabela 01 logo abaixo est o registrados os resultados m dias das an lises feitas a partir das amostragens de guas coletadas em cada um daqueles 5 pontos que compreendem as cinco ilustra es fotogr ficas registradas no sub t pico 2 1 Amostragem metodol gica 82 Tabela 01 Resultados m dios de cada um dos 5 Pontos 9 34uT 4 15uT 4 50uT 4 90uT 5 05 uT Coliformes fecais 1 100NMP 80NMP 16 000NMP 270 NMP 2800 NMP 1 700NMP 130NMP 39 000 NMP 2 400 NMP 2 800 NMP UC Unidade de colora o UT Unidade de Turbidez NM P N mero Mais Prov vel valores m dios para as 3 repeti es 3 1 Breve elucida o sobre Temperatura De conformidade com o postulado no Relat rio de qualidade de guas da CETESB ano de 1999 a temperatura das guas est dire tamente relacionada com a temperatura do meio ambiente e ainda com poss veis interfer ncias tais como solubilidade e ioniza o de subst ncias coagulantes pH entre outras CETESB 1999 ANOVA FV GL SQ QM F Fontes de Graus de Soma dos Quadrado valor observado de esta Varia o Liberdade Quadrados M dio t stica Tratamento 2 20 52 10 26 14 05 valor n o significante Res duo 13 9 48 0 793 nano Total 15 30 Dados de Temperatura C 28 27 26 25 da m 23 Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 83 3 2 Breve elucid
534. rimento humano que n o causado por uma perda pecuni ria e abrange todo atentado reputa o da v tima sua autoridade legitima ao seu pudor sua seguran a e tranquilidade ao seu amor pr prio est tico integridade de sua intelig ncia a suas afei es etc Em um processo indenizat rio a satisfa o est intimamente ligada a quest es relativas dignidade honra integridade e ou nobreza que s o valores intr nsecos moral e qualidade daquilo que incutido e ou infundido no esp rito humano Enfatiza se que a dignidade no ser 231 humano tem implica es com uma s rie de cuidados pois ela a base para seu crescimento sociabilidade tranquilidade e avan o no que diz respeito aquisi o de seus direitos dos direitos humanos Para que o homem goze plenamente da dignidade que lhe inerente faz se neces s rio que ela esteja envolta por valores morais tais como a virtude da honradez do bom nome do sentimento de afei o da personalidade da satisfa o da paz e tranquilidade da coragem do nimo da integridade ps quica de liberdade e assim por diante A dignidade da pessoa humana por sua natural complexidade demanda uma s rie de cuidados Tomando se na express o dignidade da pessoa humana o princ pio que meta formata e ajusta o direito a um conjunto de exig ncias afirmadoras da condi o humana pode se dizer que nunca uma cultura centrada nos direitos humanos
535. rio Hutchison 2000 p 29 Refer ncia para consulta HUTCHISON David Educa o ecol gica id ias sobre consci ncia ambiental Tradu o de Dayse Batista Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 gt Para facilitar o entendimento desses princ pios fornecemos o conceito de Educa o Ambiental nos seguintes termos Processo em que se busca despertar a preocupa o individual e coletiva para a quest o ambiental garantindo o acesso informa o em linguagem adequada contribuindo para o desenvolvimento de uma consci ncia cr tica e estimulando o enfrentamento das quest es ambientais e sociais Desenvolve se num contexto de complexidade procurando trabalhar n o apenas a mudan a cultural mas tamb m a transforma o social assumindo a crise ambiental como uma 26 desses princ pios afirma se que a forma como os seres humanos v m se relacionando com a natureza comp e a base a partir da qual emergem n o apenas discuss es den ncias alertas etc mas tamb m projetos e ou propostas como resultados de pesquisas cuja finalidade a busca de alternativas para mudar o cen rio de crises ambientais em que o mundo contempor neo se encontra O Cap tulo X abre o debate ecopedag gico da Parte Dois deste livro colocando em quest o as ilus es e desilus es do desgastado discurso sobre desenvolvimento sustent vel nos tempos em que as sociedades de massas consumistas apresentam se como fen meno de propor es inesperad
536. riosamente as pr ticas na aplica o do DDT na agricultura em resid ncias e centros urbanos continuou nos pa ses perif ricos de se estranhar que no Brasil o banimento total do DDT tenha ocorrido mui recentemente isto em 2009 4 Biocidas Naturais e Agricultura Org nica como Alternativas contra o Uso Indiscriminado de Agrot xicos no Controle de Pragas Ao longo deste Cap tulo vem se discutindo a necessidade de mudan a de h bitos no que diz respeito s pr ticas atuais da agricultura moderna industrial tamb m conhecida como agricultura qu mica em oposi o agricultura ecol gica A agricultura industrial mecanizada o suficiente para possibilitar a produ o artificial de monoculturas em grande escala Entre os objetivos prec puos do modelo agr cola industrial na atualidade destacam se o compromisso ideol gico com um processo 197 de produ o em massa de alimentos para atender a grandes demandas de uma popula o global sempre crescente interesses mercado gi cos e ou econ micos cuja finalidade ltima o lucro sem limites na modalidade capitalista neoliberal como se conhece na atualidade Para que os ruralistas e grandes empres rios da ind stria agr cola moderna atinjam suas metas de m dio e ou de curto prazo visando satisfazer s exig ncias de mercados globais s o necess rias as parcerias com in d strias qu micas produtoras de agrot xicos e afins A finalidade dessas subst ncias qu
537. rmando correntes que interconectam os pontos mais distantes de norte ao sul e de leste a oeste do globo viabilizando o perigoso interc mbio de detritos entre todos os continentes e ilhas Os crimes ambientais causados pelo lixo aqu tico est o entre aqueles mais brutais e preocupantes de que se tem not cia Entre os maiores vil es causadores de polui o oce nica o lixo de pl stico considerado um dos mais perigosos Segundo Paula J nior 2011 quando esse produto constitu do por material polim rico sint tico o que muito comum o mesmo n o se apresenta como biodegrad vel isto sua decomposi o pela natureza envolve grandes per odos de tempo Ainda que espeda ado esse tipo de pl stico apenas se desintegra em pequenos fragmentos conservando os pol meros com postos qu micos que cont m elementos t xicos em propor o relativa e quantidade absoluta que inevitavelmente contaminam o meio em que depositado De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Ecofaxina 2009 p 01 O pl stico se mant m ao longo de s culos no meio ambiente decompondo se lentamente em pequenos fragmentos de pl s tico e por ltimo em p Em geral as pessoas n o t m conhecimento das origens do lixo que vem invadindo os oceanos h tempos As cidades conforme j abor dado neste texto s o verdadeiros celeiros onde excepcionais quantidades de detritos n o param de ser produzidas diariamente Os grandes centros
538. rmas diferenciadas de tempo Este apenas um exemplo de um tipo de tempo natural que o homem representou por meio do que arbitrariamente alcunhou de esta es do ano outono primavera inverno e ver o A primavera e o outono s existem em determinadas regi es da Terra E mesmo o inverno e o ver o s o diferenciados de conformidade com os contextos geof sicos e clim ticos do Planeta Finalmente o profissional de Hist ria Ambiental deve saber que para a produ o de um pneu apenas um determinado n mero de horas do tempo humano necess rio mas o tempo de vida desse pneu depois de seu descarte de aproximadamente 600 anos tamb m um per odo de tempo culturalmente humano Por m quando cortamos pelo tronco uma grande rvore uma sequ ia por exemplo levamos apenas alguns minutos Se colhermos uma semente dessa mesma rvore e plantarmos no mesmo solo ao lado da matriz abatida quanto tempo levaria para se colherem seus frutos Conhecer os tempos da natureza e compar los com os tempos hist rico culturais dos homens uma alternativa para se aprender a conviver com os m ltiplos meios em que vivemos social pol tico econ mico ambiental ou ecol gico cultural socioambiental e assim por diante Referencial Bibliogr fico 50 ALONSO Jos Antonio Mart nez Dicion rio de hist ria do mundo contempor neo Vit ria EDUFES 2000 ARRIGHI G O longo s culo XX dinheiro poder e as origens de no
539. rmite a vida na Terra mas que levado ao exagero pode colocar essa mesma vida em dificuldades Inova o Tecnol gica 2012 01 02 A despeito dessa primeira experi ncia malfadada da geoenge nharia as tentativas para se defender a natureza continuariam Na ver dade essas pol ticas de gest o ambiental na modalidade de interven o nos sistemas naturais eram mais uma m scara progressista disfar ada de Ecologia da a o viabilizando a ocorr ncia de verdadeiros crimes silenciosos e politicamente ocultados contra a natureza Al m dos efeitos n o previstos a ideia de injetar aeross is na alta atmosfera da Terra para minimizar os efeitos do aqueci mento global pode ter um efeito bem vis vel destruir o azul do c u H mais cr ticos do que adeptos s propostas de manipular deliberadamente o clima terrestre que a proposta b sica da geoengenharia Recentemente um experimento para testar a ideia de aspergir gua do mar a uma altitude de 1 km na at mosfera proposto por cientistas do Reino Unido foi proibido pelas autoridades Experimento pol mico de geoengenharia suspenso V rios cientistas j haviam alertado que a aspers o 324 dos aeross is poderia ter como efeito esbranqui ar o c u Mas agora o efeito foi quantificado Inova o Tecnol gica 2012 01 Sem que as sociedades de massas tenham acesso aos projetos e prop sitos manipuladores da geoengenharia entre esses projetos es
540. robiol gico das guas de consumo se efetive necess rio que medidas e a es sejam adotadas A manuten o continuada da qualidade de gua garante a sa de e o desenvolvimento das comunidades humanas A gua contaminada por algum agente patog nico pode causar s rios preju zos sa de ou mesmo preju zos ainda mais graves s comunidades que se utiliza dela para beber 139 Finalmente a gua pode se tornar pot vel recomend vel para o bom consumo humano mediante processos de tratamento que eliminam microorganismos e substancias qu micas prejudiciais ao organismo de homens e mulheres em geral Neste caso em que o precioso liquido est contaminado a gua apresenta colora o cheiro odor e sabor desagra d veis Para Macedo 2004 entre os principais m todos de tratamento e ou purifica o da gua para beber s o recomendadas a filtra o a ebuli o e a desinfec o 3 Avalia o da qualidade da gua da Comunidade Escolar Jer nimo Monteiro materiais m todos e procedimentos A revis o de literatura elaborada acima tem como objetivo criar um contexto que viabilize nossa exposi o tem tico discursiva permi tindo assim o f cil acesso e entendimento por parte de quaisquer leitores a alguns dentre os problemas b sicos de contamina o das guas doces contribuindo para elevarem seu grau de consci ncia sobre a necessidade de tratamento e preserva o das guas n o importa em que ponto da
541. rofessores que privilegiam a teoria sem dar muita import ncia s quest es pr ticas em se tratando de aplicabilidade da EA no dia a dia de cada um E por fim levantou se um ltimo questionamento de car ter bem mais espec fico conforme registros da Figura 06 abaixo e que foi o seguinte Finda a sua gradua o entre seus projetos de trabalho futuro est inclu do o ensino e pr ticas voltadas para EA Voc pretende trabalhar com Educa o Ambiental depois de formado E Sempre em qualquer setor em que eu esteja O Talvez eu trabalhe vai depender das oportunidades a N o eu n o gosto de trabalhar com Educa o Ambiental Figura 06 Opini o dos alunos com rela o ao fato de pretenderem ou n o trabalhar com EA depois de formados A grande maioria dos alunos compreendendo o percentual de 87 surpreendeu nos manifestando a vontade de trabalhar com EA depois de formados n o se importando com setor espec fico das Ci ncias Biol gicas em que estariam operando Um percentual bem menor compreendendo 10 do total disse que talvez trabalhassem em EA dependendo das oportunidades que surgissem Lamentavelmente 3 manifestaram se contr rios ao trabalho em EA por n o gostarem do assunto Outrossim em nada se pode garantir que os prop sitos daqueles acad micos representados pelo percentual de 87 v o para al m da vontade de inserir em seu trabalho a EA ou fiquem aqu m Para encerrar per
542. rre hoje na modalidade de agricultura hipermoderna de grande escala tem sua g nese em procedimentos de alguns mil nios atr s Como exemplo cita se que H cerca de 3 700 anos as cidades sum rias foram abandonadas quando as terras irrigadas que haviam produzido os primeiros excedentes agr colas do mundo come aram a tornar se cada vez mais salinizadas e alagadi as M cCormick 1992 p 15 Quando o homem desmata grandes reas onde antes existiam ecossistemas com fauna e flora end micas ele n o pensa nos poss veis desastres advindos desse seu ato criminoso contra a natureza A elimi na o das paisagens naturais pelo homem visando cria o de grandes campos de terras destinados ao cultivo de agricultura industrializada mecanizada tendo se como objetivo a produ o em grande escala de determinado produto para suprir as enormes demandas de alimentos no mercado nacional e internacional tem se apresentado conforme consta ta o de estudos cient ficos como sendo uma bomba de efeito retardado tanto para consumidores quanto para produtores O que se deve esperar desses atos criminosos e suicidas do homem contra a natureza e contra 193 a humanidade Que l gica justificaria os atos insanos de total destrui o de um espa o onde antes havia inestim vel riqueza de biodiversidade tendo se como finalidade a produ o c lere de monoculturas em escala industrial Por que o homem n o consegue exterminar a diver
543. rriqueiros como o corte na base da encosta corte da vegeta o na tural plantio de bananeiras lan amento de guas dom sticas nos quintais entre outros colaboram para a modifica o da constitui o e mobiliza o das encostas criando reas de fragilidade e suscet veis ao deslizamento No que diz respeito aos processos erosivos de solos as maiores fontes propiciadoras de condi es para a instala o e evolu o de sua eros o foram a n o observa o de pr ticas e de manejos no tratamento e condu o de pastagens No Munic pio de Alegre ES foram detecta das vastas reas de solos em pleno processo de eros o em sua grande maioria do tipo laminar eros o que causa uma remo o mais ou menos igual do solo de uma regi o sem que ocorra o aparecimento de valas na superf cie Para nossa surpresa e para agravar ainda mais esse tipo de eros o laminar encontrado em grande quantidade de solos desse munic pio descobriu se a ocorr ncia de vo orocas exemplificada na Imagem 05 Ao contr rio da eros o laminar a vo oroca considerada como sendo o tipo mais severo de eros o Ela caracterizada pela enorme exposi o de solo em profundidade n o laminar com poucos e grandes canais estreitos por onde o solo removido pela gua 122 Durante as fortes chuvas que sobre caem na Microrregi o do Capara o que geralmente compreende os meses de outubro at mar o ou seja per odo durante o qual a regi
544. rto grau de uma consci ncia em desenvolvimento no que concerne preserva o ambiental em seu bairro Quanto ao quesito desperd cio de gua tratada 63 5 dos moradores afirmaram serem cuidadosos e alertas constantes evitando o desperd cio d gua com atitudes di rias voltadas 403 para situa es tais como banho lavagem de cal adas entre outros Um percentual de 75 demonstrou serem sabedores dos perigos que o mau uso do fogo no controle da vegeta o pode acarretar Trata se pois de um valor consider vel para uma popula o que vive num pa s onde segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE as queimadas s o as principais fontes de emiss o de gases que contribuem para aumentar o efeito estufa Al m disso no per odo de seca o Munic pio de Alegre ES diretamente afetado pelas pr ticas abusivas de queimadas sendo o bairro alvo dessa entrevista um dos pontos cr ticos para esse tipo de impacto ambiental t N vel de Conhecimento Geral 0 m 1 2 3 4 5 6 Z 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Figura 02 Dados Gerais da Pesquisa N vel de Conhecimento Geral Os beneficios das reas verdes nos centros urbanos s o de um valor inestim vel Entre essas vantagens ecol gicas destacam se algumas conforto micro clim tico controle da polui o atmosf rica e controle da polui o sonora Surpreendentemente o percentual de reconhecimen
545. s Figura 1 Disposi o das folhas de papel A 4 em campo Planta o de cafezal i iaa Fonte Acervo fotogr fico particular das autoras deste Cap tulo Para aspergir a solu o sobre as folhas de caf foi utilizado o pulverizador Costal M anual Sua capacidade de 20L foi completamente preenchida A ntes de efetuar a descarga do conte do do pulverizador foi fixada com o aux lio de um barbante a altura de 1 m entre e em frente s plantas N o ch o foram colocadas folhas de papel branco cada folha distanciada 2 m entre si do tipo A4 para identificar a deriva proveniente da pulveriza o costal O pr ximo passo foi efetuar a pulveriza o em 2 hor rios distintos fazendo se 3 repeti es para cada momento sob o efeito de diferentes velocidades do vento conforme registros constantes da Tabela 2 abaixo 165 Tabela 2 Velocidade do vento no hor rio da pulveriza o Hor rio hr s Velocidade do vento m s 10 00 0 3 11 00 1 Fonte Instituto Nacional de M eteorologia INM ET 2010 Para se determinar a massa de corante perdida na deriva as folhas de papel A 4 foram enumeradas e pesadas Os resultados para a m dia geral foram de 4 7 2g Ap s a aplica o da solu o corante nas folhas de papel as mesmas eram recolhidas e acondicionadas dentro de caixas de isopor e posteriormente pesadas em balan a de precis o A diferen a dos pesos encontrados est registrada na Tabela
546. s de interesses de ci ncias tais como Biologia Agronomia Sociologia Pecu ria Agricultura Bioqu mica Direito Geografia Jornalismo Oceanografia Demografia Economia etc Nessas reas do conhecimento encontravam se sem dificuldade pesquisas em boa quantidade e livros em menor quantidade recheados de conte do historiogr fico Decidimos mudar de estrat gia e visitar livrarias A experi ncia n o foi diferente da anterior No entanto se determinada obra sobre meio ambiente fosse solicitada a ger ncia da livraria acessava certa quantidade de sites na Internet e para nossa surpresa alguns livros e ou cap tulos de livros eram encontrados O Abre te S samo para solucionar nosso problema sem cuja consecutividade esta pesquisa e sua publica o n o seriam poss veis foi o acesso pr tico e f cil ao ciberespa o A Internet nos proporcionaria a descoberta valiosa de consider vel material jornal stico artigos acad mico cient ficos publicados em revistas e dispon veis online monografias disserta es teses entrevistas etc e um n mero reduzid ssimo de livros sobre Hist ria Ambiental encontrados no ciberespa o Esse meio excepcional de comunica o digital permitiu nos comprovar o que j suspeit vamos desconhecimento e a car ncia de estudos concretos e de suas publica es para a explicita o de assuntos relacionados ao meio ambiente a partir de pesquisas acad micas e cient ficas n
547. s 2005 463 p SILVA J A A NOBRE A D MANZATTO C V JOLY C A RODRIGUES R R SKORUPA L A NOBRE C A AHRENS S MAY P H S T D A CUNHA M C RECH FILHO E L O C digo Florestal e a Ci ncia Contribui o para o di logo S o Paulo Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci ncia SBPC Academia Brasileira de Ci ncias ABC 2001 124 p 132 Cap tulo V AVALIA O DA QUALIDADE DA GUA CONSUMIDA PELA COMUNIDADE ESCOLAR DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E M DIO JER NIMO MONTEIRO Luciana Ferreira da Silva Pessoas de todas as faixas et rias e classes sociais devem ser bem informadas sobre a import ncia do tratamento e preserva o da gua pot vel aquela gua essencial para a sa de e preserva o da vida As primeiras a es b sicas em prol do surgimento dessa consci ncia podem ser trabalhadas nas escolas de Ensino Fundamental e M dio por exemplo em parceria com as comunidades em torno dessas escolas sem esquecer a participa o muito importante dos pais m es irm os etc dos alunos que se caracterizam como educandos alvos para a germina o dessa consci ncia Esses educandos s o em si mesmos os pilares que servir o de sustenta o e embasamento a partir dos quais ocorrer o mudan as contribuindo para o exerc cio de pr ticas educacionais inclusivas que beneficiem a preserva o da natureza como um todo indivis vel guas em geral e as gua
548. s a es foram pensadas e seguidas de propostas no sentido de busca conjunta pelo equil brio global a come ar pela redu o do consumismo 393 voraz tendo se em vista a urg ncia de determinadas prioridades sociais A Carta de Belgrado Col quio sobre Educa o Ambiental organizado pela UNESCO de 13 a 22 de outubro de 1975 representa um dos documentos mais importantes sobre meio ambiente seu conte do uma evolu o de documentos anteriores Por tal raz o essa carta tida como um dos mais completos e l cidos gerados na d cada de 1970 Nela est o explicitados registros sobre a satisfa o das necessidades e desejos de todos os cidad os da Terra Prop em se temas que denunciam a necessidade de erradica o das causas b sicas da pobreza da fome do analfabetismo da polui o explora o e domina o de seres humanos e assim por diante O alerta para a emerg ncia de reforma dos processos e sistemas educacionais incisivo Nesse sentido a juventude recebe o destaque seguinte os jovens devem receber um novo tipo de educa o o qual requer um relacionamento novo e produtivo entre estudantes e professores estando incluso nesse processo o relacionamento estreito entre escolas e comunidade entre o sistema educacional e a sociedade como um todo Por fim na Carta de Belgrado o encerramento de seu texto constitui se de propostas voltadas para a gera o e opera o de um programa mundial em Educa o
549. s do Rio Norte Bra o Direito n o s o pot veis e como tal s o prejudiciais sa de em todos os sentidos Estas infer ncias permitem nos considerar o seguinte as probabilidades apontam para o fato de que as atividades antr picas desenvolvidas e praticadas pela comunidade s margens do C rrego Graminhas s o a causa prim ria respons vel pelo alto n vel de coliformes fecais e totais encontrados no Ponto de Coleta 3 Os Pontos de Coleta 1 e 5 juntamente com o 3 s o impr prios no momento para banho ou qualquer outra atividade recreativa Acredita se que uma a o concreta da Administra o do Parque Estadual Cachoeira da Fuma a em conjunto com a es de Institui es e ou rg os competentes sejam p blicas privadas etc possam reverter essa situa o de degrada o das guas do parque em quest o e possibilitar a purifica o dessas guas de modo a permitir a visita o recrea o da sociedade em geral seja ela local estadual nacional e mesmo internacional A natureza e o ser humano estar o em harmonia N o redundante afirmar que a realiza o do presente trabalho mostrou a necessidade do desenvolvimento e aplica o de uma atividade de conscientiza o voltada para o uso adequado das guas que contemple como objetivo a prote o ambiental de forma a proporcionar melhores condi es de sa de sobretudo para a popula o local assegurando pa dr es satisfat rios para o turismo na regi o 5 Referen
550. s 3 e na Tabela 4 conforme sequ ncia abaixo Tabela 3 Peso m dio das folhas de papel A 4 em gramas por repeti o ap s a pulveriza o no hor rio das 10 00hr Local 12 R epeti o 22 R epeti o 32 R epeti o Plantas 0 7 1 0 0 8 Entre plantas 0 8 1 0 0 8 Ch o 0 1 0 1 0 2 Tabela 4 Peso m dio das folhas de papel A 4 em gramas por repeti o ap s a pulveriza o no hor rio das 11 00hr Local 12R epeti o 22R epeti o 32 Repeti o Plantas 0 9 1 0 0 9 E ntre plantas 0 9 1 0 0 9 Ch o 0 4 0 5 0 4 3 1 Breve exposi o discursiva sobre os resultados dos procedimentos apresentados acima Quando um produto defensivo agr cola chega ao mercado isso significa que todos os aspectos relacionados s suas propriedades bio l gicas foram testados Por m a sua aplica o em campo faz parte de uma etapa decisiva e determinante Os fatores associados mudan a de trajet ria da calda aspergida sobre a cultura s o v rios entre os quais se destaca a press o de trabalho do pulverizador dependendo do 166 tipo de calda usada Em fun o dos desvios que pode haver durante a aplica o essa tarefa deve ser cuidadosamente planejada tendo se em mente o fato de que a maior parte do produto defensivo chegue ao alvo biol gico previamente determinado No que se refere aos experimentos e procedimentos apresentados no t pico acima 3 para a valida o
551. s autores da cita o acima aponta para a emerg ncia de pr ticas no processo ensino aprendizagem em E duca o A mbiental 415 Esta apenas teorizada e exposta no formato de livros arquivados em prateleiras de estantes de Escolas do Ensino Fundamental e M dio e nas bibliotecas de universidades de nada vale sem a es voltadas para o seu exerc cio pr tico Este por sua vez depende do Poder P blico de pol ticas educacionais direcionadas n o apenas para institui es do governo mas para os setores privados A l m do mais entende se como sendo da maior import ncia o envolvimento da sociedade a partir da reeduca o de indiv duos de quaisquer faixas et rias visando a mudan as factuais de mentalidade individual e coletiva voltada para a minimiza o e controle consciente dos problemas decorrentes dos detritos el trico eletr nicos Estes constituem forte amea a natureza e qualidade de vida em geral incluindo se a vida animal e vegetal 3 Consumismo Desenfreado como E feito de Interesses E con micos sem Limites de Controle Conforme j mencionado acima o progresso sonhado e projetado pelos ideais da Revolu o Industrial que se espalhou pelo Ocidente na segunda metade do s culo XIX e em seguida pelo resto do mundo revelou se duvidoso e mesmo pernicioso logo na segunda metade do s culo X X Durante as duas Grandes Guerras a tecnologia b lica foi desenvolvida ao extremo culminando com a explos o de bomb
552. s biocidas por causa da sua toxidade contra in meros organismos Stenersen apud Rodrigues 2012 p 06 A pesar de o conte do da cita o acima diferir do ponto de vista de cientistas que aprofundam seus estudos e defendem a inclus o de certas classes de biocidas o fato que o estudante deve ser bastante cauteloso ao lidar com tal assunto Por oportuno conclui se que dentro desse universo de pol micas sobre os biocidas existem duas correntes de abordagem a saber 1 A daqueles que rejeitam e recomendam evitar terminantemente o uso dos biocidas em quaisquer situa es que envol vam a vida em toda sua diversidade e 2 A dos estudiosos que aceitam e recomendam o uso de determinados tipos de biocidas na agricultura por exemplo Em outras palavras h pesquisadores que s o taxativos ao afirmarem que os biocidas s o agrot xicos no sentido literal da palavra Por m h cientistas que aprofundam seus conhecimentos sobre o assunto e classificam os biocidas em categorias diversas explicitando o grau de maior e de menor toxidade de alguns diferenciando os biocidas naturais dos artificiais permitindo assim entendimento sobre os que devem ser 200 utilizados e os que devem ser evitados O mbito dos estudos sobre os biocidas n o est restrito qu mica e biologia A primeira metade do s culo XX funcionaria como esteio matricial para a produ o e dinamiza o de grande diversidade de produtos organosint ticos
553. s com as diversas etapas indispens veis gigantesca tarefa de realiza o da limpeza nas cidades 269 Hoje a cidade a express o mais contundente do processo de produ o da humanidade sob a gide das rela es desencadea das pela forma o econ mica e social capitalista Na cidade a separa o homem natureza a atomiza o das rela es e as desigualdades sociais se mostram de forma eloqiiente A an lise do urbano aponta para a discuss o da totalidade isto da sociedade urbana como uma realidade que se generaliza na medida em que o processo vai da cidade metr pole numa escala muito mais vasta que antes e que diz respeito so ciedade inteira isto a sociedade inteira torna se urbana num processo que se desenvolve com profundos conflitos A urbaniza o e a industrializa o s o fen menos mundiais A universaliza o das trocas aproxima pa ses e aprofunda a divis o espacial e internacional do trabalho dentro de uma rela o de depend ncia entre territ rios nacionais dentro da forma o econ mica e social capitalista Carlos 2009 p 25 27 grifos nossos Sem d vida alguma as cidades hoje representam o pice do lon go processo evolutivo da humanidade E enquanto express o de maior contund ncia no que diz respeito s realiza es cont nuas e prolongadas de atividades humanas as mais diversificadas admite se que a econo mia capitalista e predat ria da atualidade tem contribu do
554. s cr ticos e de crises atuais Algumas leituras sobre mobiliza es das massas no conturbado s culo XX constituem o respaldo para se ter no o sobre uma das causas diretas por detr s das crises socioambientais em ritmo bastante acelerado neste in cio de s culo e de mil nio Ao abordarmos as des ilus es do desenvolvimento sustent vel no alvorecer do s culo XXI faremos um resumo expositivo sobre sociedades de massas sobre a explos o urbana ao longo do s culo XX visando fornecer elementos para se ter compreens o do que seja a sociedade complexa na Contemporaneidade Na sequ ncia mencionaremos os perigos das geoengenharias manipula o deliberada em larga escala do ambiente planet rio e dos crimes silenciosos contra a natureza Faremos uma exposi o resumida sobre a emerg ncia de educa o ambiental como proposta para ensejar o surgimento de consci ncias preocupadas com a gravidade dos problemas socioambientais que enfrentamos na atualidade Bola de Neve Humana Povo Multid o e Sociedades de Massas O termo povo traz em si muitos significados povo povinho pov o populacho gente de periferia gente pobre plebe rude povo de uma na o povo como fonte de poder Para os n o aficionados em folhear as p ginas da Constitui o de 1988 tamb m chamada de Constitui o Coragem e de Constitui o Cidad no Par grafo nico de seu Art 1 est institu do o seguinte Todo o poder eman
555. s dados da Figura 02 mais acima O leitor pode conferir nossas observa es feitas sobre o refor o do papel das IES em rela o ao ensino e s pr ticas de EA Voc foi pre parado durante seu curso para trabalhar com Educa o Ambiental N o 18 Figura 05 Opini o dos alunos com rela o ao fato de estarem ou n oreparados para trabalhar com EA depois de formados Nesta inst ncia importante ter em mente que o somat rio dos dados resultantes do Question rio aplicado a cada um dos 40 quarenta acad micos de uma riqueza inestim vel Poder amos desenvolver uma abordagem maior fazendo outros tipos de levantamento e cruzando esses resultados entre si Na impossibilidade para se aprofundar um pouco mais essas quest es lan a se a hip tese segundo a qual o poder de uma cultura sem sombra de d vidas relevante o suficiente para determinar o tipo de vis o que ao longo de s culos se tem sobre o meio ambiente por exemplo 386 A quela velha ideia cartesiana de que o homem deve subjugar e dominar a natureza em seu proveito continua ainda presente em nossas mentalidades de hoje M esmo nas mentalidades acad micas e em especial nas mentes de alunos de Cursos de Ci ncias Biol gicas sejam esses Cursos em n vel de Licenciatura Plena ou de Bacharelado algumas dificuldades para aceita o e incorpora o de mudan as continuam presentes e atuantes em suas cabe as O mesmo v lido para os p
556. s de gr os de caf no mundo Com exce o do Brasil os grandes mercados onde est o con Bacharel em Ci ncias Biol gicas pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA Especialista em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela mesma IES e mail ines23abreuQ gmail com Bacharel em Ci ncias Biol gicas pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Le tras de A legre ES FAFIA Especialista em Educa o Governan a e Direito A mbiental pela mesma IES e mail samira timmais O hotmail com 149 centrados os maiores consumidores s o formados pelos pa ses desen volvidos onde as exig ncias por caf s de melhor qualidade tornam se cada vez mais sofisticadas pois o objetivo final a satisfa o plena de paladares tamb m cada vez mais refinados 1 Breves C onsider a es para Iniciar o Texto Saindo do contexto mundial da produ o negocia o e consumo do caf envolvendo desde seu plantio colheita at sua industrializa o para servir s pessoas nas modalidades de um p refinado privilegia se a cultura cafeeira desenvolvida no Estado do Esp rito Santo D entro desse contexto destacamos especialmente o agroneg cio como causa proble m tica na contamina o do meio ambiente pela deriva de agrot xicos conforme exposi o no corpo deste Cap tulo O Estado do Esp rito Santo o segundo maior produtor de caf do Brasil com o total de sua produ o no bi nio 2008 2009
557. s de part culas qu micas caem e s o levadas pelas correntes de ar podendo contaminar o pr prio trabalhador o solo os recursos h dricos fauna e flora entre outros Os efeitos dessas pr ticas aleat rias em rela o s t cnicas corretas para aplica o dos produtos fitossanit rios podem ser desastrosos e mesmo irrevers veis Na maioria das vezes d se muita import ncia ao produto fitossanit rio a ser aplicado e pouca import ncia t cnica de aplica o N o basta apenas conhecer o produto a ser aplicado tamb m fundamental conhecer a forma de tornar a aplica o de fato eficiente Thebaldi et al 2009 p 2 Finalmente vale ressaltar que em pesquisas recentes ficou evi denciada a suspeita de que o mangan s presente em v rios agrot xicos seja causador de depress o em seres humanos Em tais estudos con sidera tamb m a hip tese segundo a qual os agrot xicos utilizados indis criminadamente pelos pequenos produtores de batata e de morango cau sem intoxica es e dist rbios neurocomportamentais nos seres humanos membros das unidades familiares de produ o Girardi 2002 H bas tante tempo cientistas v m alertando para os perigos de intoxica es por mangan s Esse elemento qu mico tem poderes letais capazes de causar tremores e outros sinais semelhantes aos do conhecido mal de Parkinson pois tal elemento age diretamente no sistema nervoso central humano 4 Considera es para E ncerr
558. s e peritos sobre os agrot xicos In HERCULANO Selene e PORTO Marcelo Firpo de Souza Reflexividade na Sociedade de risco Niter i Eduff Editora da Universidade Federal Fluminense 2000 p 281 296 BRASIL Lei 7 802 de 11 de julho de 1989 Disp e sobre a pesquisa a experimenta o a produ o a embalagem e rotulagem o transporte o armazenamento a comercializa o a propaganda comercial a utiliza o a importa o a exporta o o destino final dos res duos e embalagens o registro a classifica o o controle a inspe o e a fiscaliza o de agrot xicos seus componentes e afins e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia 10 ago 1989 Dispon vel em lt http www in gov br gt A cesso em 10 Ago 2010 171 CHAIM Aldemir et al M todo para monitorar perdas na aplica o de agrot xicos na cultura de tomate Pesquisa agropecu ria brasileira Bras lia v 34 n 5 p 741 747 maio 2010 EHLERS E Agricultura sustent vel origens e perspectivas de um novo paradigma 2 ed Gua ba RS Livraria e Editora Agropecu ria 1999 157 p ESP RITO SANTO Estado Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e E xtens o R ural INCAPER 2006 LUNA Adeilson Jos de SALES Leonardo Teixeira de SILVA Ronaldo Faustino da Agrot xicos Responsabilidade de Todos Uma abordagem da quest o dentro do paradigma do desenvolvimento sustent vel
559. s econ micos sem restri es de limites em rela o destrui o do meio ambiente Trata se pois de uma agricultura desigual que serve a interesses econ micos particulares quando deveria ser orientada para o bem estar dos seres humanos em sentido amplo o que envolve tica sa de respeito e qualidade de vida socioambiental Em rela o realidade agroecol gica no mundo atual n o h como n o reconhecer que vivemos em um Planeta em que as pr ticas agr colas s o extremamente desiguais Para se corroborar o que se afirma registramos o seguinte depoimento Podemos medir a produtividade bruta do trabalho agr cola pela produ o de cereais ou de equivalente cereal por trabalhador agr cola e por ano Em pouco mais de meio s culo a rela o entre a produtividade da agricultura menos produtiva do mundo 215 praticada exclusivamente com ferramentas manuais enxada p cajado fac o faca ceifadeira foice e a agricultura mais bem equipada e produtiva do momento realmente se acentuou passou de 1 contra 10 no per odo do entre guerras para 1 contra 2 000 no final do s culo XX Mazoyer amp Roudart 2010 p 27 Os dados da cita o acima sobre as disparidades extremas entre a agricultura moderna e as agriculturas biodin mica biol gica natural e org nica pontuadas por Castro Neto 2010 apontam para um futuro n o muito alentador As afirma es de Mazoyer amp Roudart 2010 est o inevitavelmente inserida
560. s em considera o esse contexto geral da falta de tratamento dos diferentes tipos de lixo do munic pio N o obstante o projeto referenciado acima n o est alcan ando o n vel de excel ncia desejado segundo os padr es de outros centros urbanos cuja gest o est mais voltada para pr ticas de pol ticas p blicas ambientais Por m essa outra hist ria 7 Algumas C onsidera es para E ncerramento deste Cap tulo Ao iniciar este estudo fizemos uma breve exposi o sobre a im port ncia das guas dos rios para o nascimento crescimento e apogeu de civiliza es N o existem civiliza es sem cidades Estas por seu turno n o existiriam sem as guas de rios fontes lagos etc Comentou se que sem o rio Nilo n o teria surgido a civiliza o eg pcia e que Her doto em sua primeira viagem feita ao E gito antigo ao observar a depend ncia das cidades das guas do referido rio teria dito O Egito uma d diva do Nilo Ao fazer essa enuncia o Her doto n o apenas reconheceu a rela o harmoniosa entre homem e natureza mas percebeu que as verdadeiras riquezas para a organiza o de um Estado ou de uma cidade come a pelo respeito ao meio em que se vive e pela boa gest o dos recur sos naturais dispon veis Por incr vel que possa parecer h mais de 3 500 a C o povo eg pcio sabia o verdadeiro significado de sustentabilidade 125 O M unic pio deA legre n o se enquadra em nenhum tipo de d diva dos r
561. s finalidades conforme transcri o abaixo Materiais radioativos s o utilizados na agricultura ind stria medicina em pesquisas cient ficas e engenharia bem como na produ o de energia e bombas nucleares Todos esses processos produzem lixo que deve ser descartado Embora toda radioativi dade se desintegre com o tempo alguns materiais levam muitos milh es de anos para se desfazerem importante portanto que o lixo seja estocado seguramente para n o prejudicar a vida da gera o atual e das futuras portalsaofrancisco com br acesso em 17 nov 2012 grifo nosso O fato de alguns materiais radioativos lixo nuclear levarem muitos milh es de anos para se decomporem conforme passagem em 1A bomba at mica criada nos Estados Unidos da Am rica representou o Terror dos terrores ao final do maior conflito de todos os tempos a Segunda Guerra Mundial As primeiras explos es desse artefato nuclear ocorridas no Jap o em agosto de 1945 deram ao ser humano a certeza de que ele passou a ter a capacidade insana e suicida para destruir toda a vida no Planeta Terra incluindo o exterm nio de sua pr pria esp cie A primeira bomba at mica foi lan ada pelos norte americanos sobre a cidade de Hiroshima em 6 de agosto de 1945 e matou 100 mil pessoas Tr s dias depois outra bomba foi jogada em Nagasaki causando 70 mil mortes Guerra no Pac fico 1980 p 311 255 negrito citada acima deixa qualquer u
562. s homens provavelmente no instante em que deixou de ser n made e tornou se sedent rio passaram a utilizar os solos para o plantio e dele retirar parte de seu sustento come ou tamb m o que se poderia denominar de protodegrada o do meio ambiente Ainda mais inusitado que com a inven o da agricultura come aram os primeiros desmatamentos Igualmente era o in cio do surgimento das primeiras povoa es as quais com o passar do tempo se transformariam em vilas e na sequ ncia nasceriam os primeiros centros urbanos estopim para o surgimento das grandes civiliza es da Antiguidade oriental e ocidental Nessa pequena hist ria do clima Le Roy Ladurie 1993 faz uma esp cie de passeio met dico atrav s dos tempos Trata se pois de resumido ensaio sobre uma tem tica para a qual utilizado o m todo da longa dura o que Braudel 1998 aplica em seus estudos sobre o Mediterr neo e o mundo mediterr neo poca de Felipe II Al m de demonstrar bastante cuidado ao lidar com esse tipo de assunto cientificamente complexo esse historiador do clima desenvolve uma abordagem sobre diferentes muta es clim ticas na Antiguidade Idade M dia e Modernidade Bastante curiosa a abordagem que o autor faz sobre os fen menos naturais aqueles que contribuem para as muta es clim ticas Esse assunto estendido ao tempo das grandes idades glaciais de 115 000 anos atr s Ao que tudo indica o aut
563. s limites aqui pr estabelecidos realizada na rea da Psicologia Social e Anal tica sem se dispensar o aux lio de outras reas do conhecimento tais como Ci ncias Jur dicas Sociologia do Direito Hist ria Ambiental Filosofia do Direito etc Isto posto conclui se que o sofrimento resultante de perdas sejam de parentes ou de bens materiais trazem preju zos incalcul veis que resumimos nos tr s itens abaixo e O sofrimento psicol gico afeta no m ximo ou pelo menos em determinados casos 55 da sua psique individual e O tempo de sofrimento varia de indiv duo para indiv duo mas poss vel estabelecer uma dura o que varia entre um intervalo m nimo de 10 dias e m ximo de 360 dias sendo desconsiderados os dias que excedam a esse limite mesmo nos casos de morte de entes queridos ou de perda total e O valor da indeniza o atinge no m ximo 55 da renda anual da v ti ma ou o valor m ximo de 40 ou 20 sal rios m nimos vigentes no pa s Os c lculos acima representam exclusivamente o valor de inde niza o por danos morais eles n o avaliam outros tipos de danos nem preju zos como lucro cessante dano patrimonial dano est tico ou f sico tratamento m dico ou psicol gico etc devendo esses preju zos caso haja serem acrescentados ao resultado obtido Ao caracterizarem se 20 vinte tipos de dores sua dura o no tempo cronol gico do calend rio ocidental e seus impactos sobre o bem estar das v
564. s no leque de a es extremas levadas a termo pelos seres humanos e denunciadas por H obsbawm 1999 em seu estudo sobre o breve e paradigm tico s culo X X impressionante a disparidade no salto proporcional da agricultura industrial tecnol gica que ocupava o ranque de 10 contra 01 da agricultura natural no in cio do s culo XX e passou para 2 000 contra o mesmo ranque de 01 da agricultura bio l gica no final do mesmo s culo Em face de tais contextos em nada animadores fica f cil de perceber que os esfor os para a constru o de um futuro sustent vel est o cada vez mais desafiadores A proposta deste Cap tulo longe est de ser uma receita para a solu o dos muitos problemas relacionados aos crimes que o homem vem cometendo contra os solos que para levar cada vez mais adiante suas pr ticas de agricultura industrial a qualquer custo vem contribuindo ine xoravelmente para acelerar o processo de desmatamento e desertifica o de reas f rteis ao redor do Globo O momento de reflex es cr ticas a es educacionais visando encontrar sa das para o futuro dos homens e do mundo que n s emolduramos e que ainda conhecemos muito pouco Na realidade as solu es para as crises ambientais que enfrentamos na atualidade n o est o l fora nos espa os de uma natureza que agoniza e morre diante de nossos olhos e de nossa exist ncia t o curta A natureza se refaz M as seu tempo demasiado longo em face da cur
565. s peixes usem o som para se comunicar A est por sinal o problema ambiental Os sons de baixa frequ ncia produzidos pelos propulsores dos navios turbinas de vento plataformas petrol feras e fazendas pesquei ras viajam grandes dist ncias no oceano O barulho reverbera pelas profundezas e baleias golfinhos e certos peixes que se comunicam com sons de baixa frequ ncia ficam atordoados Os cet ceos dependem da audi o para encontrar alimento reproduzir se fugir de predadores e se manter unidos durante migra es Por essa raz o a polui o sonora no mar o que o desmatamento representa em terra uma redu o do habitat Melo 2010 p 148 Em rela o s baleias o problema da polui o sonora as afeta mais do que a quaisquer outros animais marinhos pois elas dependem completamente dos sons para se comunicarem umas com as outras du rante percursos de longa dist ncia E a comunica o para esses animais 296 vital Historicamente as baleias s o perseguidas desde muitos s culos por motivos diversos muita carne banha para comercializar leo para argamassa de constru es etc Ainda no in cio do s culo XX a esp cie foi quase completamente extinta A sua ca a foi proibida em 1935 quando se presumia haver um n mero inferior a 100 baleias do tipo francas do norte no mundo Melo 2010 Nos dias de hoje existem comunidades internacionais de prote o vida marinha e a fiscaliza o nas
566. s popula es que desses rios dependem para viver manter a boa qualidade de suas guas imprescind vel Por m nem sempre os tipos de rela es que seres humanos estabelecem entre si e o meio ambiente s o harmoniosos As consequ ncias resultantes do mau uso das guas s o proporcionais aos problemas ecol gicos gerados pelo homem O grau de polui o das guas de um rio pequeno n o menos prejudicial do que a polui o de rios grandes Os efeitos s o sempre funestos n o importando qual seja o contexto geogr fico No processo de sua destrui o tanto comunidades de moradores estabelecidos s margens desses rios quanto os recursos naturais como um todo sofrem as consequ ncias Os preju zos locais podem se tornar regionais e at nacionais Neste estudo o enfoque central a avalia o da qualidade das guas da cachoeira do Parque Estadual Cachoeira da Fuma a PECF cuja queda d gua alimentada pelas guas de um conjunto de rios de pequeno porte os quais est o geograficamente situados na parte orien tal da Serra do Capara regi o de montanhas do ES O Capara e o Estado do ES por sua vez faz parte da Regi o Hidrogr fica Atl ntico Sudeste j mencionada acima Ao mesmo tempo em que o trabalho desenvolvido tendo se como suporte axial as Ci ncias da Natureza neste caso espec fico as Ci ncias Biol gicas importante mencionar a utiliza o dos m todos multidisciplinar e interdisciplinar L
567. s pot veis s o parte intr nseca desse todo Trata se pois do futuro n o apenas desses educandos mas da pr pria humanidade Neste Cap tulo apresentamos os resultados de um trabalho de car ter interdisciplinar com enfoque axial na Educa o Ambiental e Ci ncias Naturais sem dispensar em nenhum momento a contribui o de um n mero consider vel de Disciplinas auxiliares tais como Ci n cias Sociais Hist ria Ambiental Ci ncias Biol gicas Administra o entre outras O objeto desta pesquisa a gua consumida pelas pessoas de uma comunidade escolar residente e domiciliada na cidade interio rana de Jer nimo Monteiro Estado do Esp rito Santo Nosso interesse maior foi fazer avalia es da qualidade das guas que abastecem a Es cola Estadual de Ensino Fundamental e M dio Jer nimo Monteiro O estudo n o est restrito apenas aos alunos e professores da escola no Especialista em Educa o Governan a e Direito Ambiental pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA 133 espa o restrito do urbanismo mas envolve a comunidade rururbana Por oportuno esclarecemos que o termo rururbano tamb m encontrado escrito como rurbano surgido na sociolingu stica por volta de 1986 relativo a pertencente a ou relacionado com o espa o resultante do encontro entre a rea rural e a rea urbana Houaiss 2001 2484 No que diz respeito aos objetivos des
568. s seres vivos 3 Subst ncia utilizada para matar organismos 4 Subst ncia t xica de amplo espec tro utilizada para matar organismos considerados nocivos ao homem Dos biocidas decorrem muitas varia es conforme o uso a que se destinam Ricardo 2011 p 30 grifo nosso A cita o acima t cnica por natureza n o se apresenta como um c rculo fechado A l m de prestar informa es objetivas e claras ela permite que o estudioso do assunto alargue suas fronteiras apresentadas aqui de modo denso e conciso No entanto sem pretender encurralar o pesquisador dentro de um casulo de subst ncias t xicas ao final do verbete 4 h uma porta para ser aberta Nessa ora o que grifamos de negrito est a passagem para nossa pesquisa e busca de argumentos para dar suporte s nossas sugest es sobre os biocidas naturais como alternativa no combate contra as pragas conforme veremos na sequ ncia deste C ap tulo 4 2 Biocidas Naturais o que s o recomenda es e pr ticas Com a finalidade de elucidar mais ainda o que denominamos de pol micas em torno dos conceitos terminologias e propriedades dos biocidas t pico 4 1 importante registrar que dentro da categoria biocidas existem os biocidas naturais e biocidas n o naturais Estes 203 ltimos resultam de produ o artificial e como tal trata se de agrot xicos quimicamente industrializados Os biocidas naturais s o tamb m conhe cidos como bioc
569. s sobre o florescimento crescimento e apogeu da maioria das grandes e mais importantes civiliza es na A ntiguidade s o fartos Tornou se lend ria a visita do denominado Pai da Hist ria o grego Her doto quando h mais de 4 000 mil nios foi terra dos fara s pela primeira vez e deparou se com verdadeiras maravilhas e um Esta do opulento bem organizado Ao perceber que por detr s dos segredos dessa grande civiliza o havia um rio ele teria proferido O Egito 95 uma d diva do Nilo De fato sem o ainda considerado como sendo o mais extenso rio da Terra a civiliza o eg pcia n o teria ocorrido O rio Nilo e o sol engendraram um mundo f rtil a tal ponto que as influ ncias estrangeiras nunca tiveram for a bastante para desagregar totalmente a cultura eg pcia Jobim 1973 p 2 O caso da rela o do rio Nilo com o surgimento e crescimento da civiliza o eg pcia o mais emblem tico famoso e relatado por estudiosos de todos os tempos em praticamente todas as latitudes do Globo Terrestre Existem in meros outros registros sobre esse tipo de rela o harmoniosa entre homem e natureza no caso dos rios muitos dos quais s o bastante conhecidos pelas pessoas em geral A escolha do exemplo do rio Nilo foi devida a essa rela o considerada como a mais extraordin ria na hist ria da humanidade Nos dias atuais passados aproximadamente uns dez mil nios de civiliza o o ser humano que depe
570. s urbanas t m um papel funda mental na produ o total dos res duos mundiais Alguns aspectos do lixo s o comuns no Brasil e no mundo Grande parte do volume dos res duos gerados de responsabilidade da minoria da popula o Wal dman 2010 p 01 E n o se faz necess rio que membros dessa minoria 288 populacional estejam dentro de seu espa o urbano para poluir rios e os oceanos por exemplo Uma das caracter sticas mais marcantes da Era do Lixo a grande rapidez com que a humanidade vem produzindo cada vez mais detritos todos os dias sem se importar com as condi es de resist ncia do Planeta Como resultado esse tipo de atividade humana gerou um problema de abrang ncia intercontinental sem respeitar nem mesmo as imensas regi es geogr ficas ocupadas pelos oceanos Isso que dizer que em nossos tempos os detritos n o t m fronteiras Os monumentos for mados por ilhas de lixo aqu tico comprovam isso e contribuem hoje mais do que ontem para denunciar uma das dimens es mais agressivas da mis ria p s moderna O lixo aqu tico quase sempre tem sua origem nas atividades humanas dos espa os urbanos Ao ser jogado em guas oce nicas ou em bacias hidrogr ficas o lixo tem destinos imprevis veis conforme veremos a seguir Quem caminha por um trecho quase deserto da Costa dos Coqueiros no litoral norte da Bahia n o entende nada de onde vem tanto lixo se n o h ningu m por l O fot grafo ba
571. s vegetais em circunst ncias que foram sendo aperfei oadas ao longo dos tempos 192 propor es r tmicas com as esta es anuais do ver o para o inverno e vice versa Desse modo as pragas t m sua raz o de existir Elas n o podem ser consideradas antinaturais A ssim como os abutres s o taxados de faxineiros da sujeira natural do mundo as pragas certamente contribuem para o equil brio de ecossistemas naturais alimentando se e eliminando excedentes que coloquem em risco determinados tipos de ecossistemas N o auge abusivo do uso indiscriminado de Dicloro D ifenil Tricloroetano DDT Rachel Louise Carson na sua luta em defesa da natureza e a favor da proibi o absoluta de produ o comercializa o e uso do DDT fez o seguinte questionamento O valor supremo um mundo sem insetos mesmo que seja um mundo est ril Carson apud Pereira 2012 p 03 Os abusos do homem no processo de utiliza o dos solos f rteis para o plantio de lavouras s o muito anteriores ao uso de agrot xicos como os conhecemos na agricultura moderna Em outras palavras muito antes da utiliza o dos biocidas naturais dos biocidas organo sint ticos e dos agrot xicos o pr prio homem j se comportava como agente destruidor de paisagens naturais e tamb m como agente degradante de solos f rteis exaurindo em pouqu ssimo tempo a capacidade de produ o desses solos at sua esteriliza o por completo O que oco
572. s votados foram os seguintes macaco barrigudo jacar pav o macaco prego e urutau Paz e Venturini 20104 b Figura 3 Programa piloto a alunos em atividade de observa o da natureza b alunos ao termino da visita com os monitores evidenciando se ao fundo a jardineira Fonte Acervo fotogr fico dos autores deste Cap tulo Em todos os relatos mesmo levando se em considera o as diferen as na composi o dos grupos faixa et ria locais diferentes dias e hor rios diferentes e nas abordagens realizadas pelos monitores em cada visita podem se perceber pontos em comum tais como a Itens que antes eram desconhecidos pelos visitantes conforme depoimentos deles e os quais os sensibilizaram na ordem em que foram votados Ex casca de cigarra cip s fungos urutau b Satisfa o manifestada pelos escolares em poderem estar em contato com a natureza e ver animais silvestres t o de perto c Surpresa em saber que no Munic pio de Cachoeiro do Itapemirim ES possui este tipo de local d Falta de conhecimento e consequente car ncia deste tipo de oportunidade na regi o e Imbricada ao conte do da letra d est a falta de incentivo para a manuten o da visita o ao Parque Ecol gico dentre outras Isto corrobora nossa hip tese segundo a qual da maior import ncia a exist ncia manuten o e preserva o de reas naturais destinadas 365 visita o das comunidades em geral de modo
573. scientizar na pr tica as pessoas para conhecerem n o apenas os perigos causados pelo alto grau de toxidade desses produtos quando descartados mas sobretudo saberem sobre o destino correto para esses res duos Neste sentido o trabalho que apresentamos neste Cap tulo oportuno e justifica se pela emerg ncia de averigua o do que feito com os produtos eletr nicos inutilizados descartados e quais s o as medidas adotadas para solucionar o problema em muitas das vezes associado inexist ncia completa de informa o por parte dos consumidores e pela falta de orienta o das pr prias empresas fornecedoras Norteadas pelos problemas e danos que o lixo eletr nico pode causar ao meio ambiente e prejudicar a qualidade de vida e amea ar a pr pria exist ncia dos seres vivos levantamos questionamentos sobre que a es faltam para popula es e ind strias minimizarem ao m ximo os riscos e extinguirem os perigos da contamina o ao meio ambiente informa o sensibiliza o conscientiza o ou recursos para diminuir os impactos gerados pelo lixo eletr nico 2 Inova o Tecnol gica e a Redu o cada vez M ais R pida da Vida Util de seus Produtos Com a consolida o venturosa das sociedades urbano industriais notavelmente incrementada pelo sucesso de progresso decorrente da Revolu o Industrial Inglesa 1750 1870 com as 413 mudan as ocorridas nos modos tradicionais de produ o e por fim com a exal
574. sconhecida trajet ria de sua transforma o em um per odo de tempo que em ltima inst ncia n o se conhece Antes se dizia simplesmente que Lixo lixo e ponto final Hoje trazer na bagagem discursiva esse tipo de abordagem ser no m nimo simpl rio ou ser um alien gena em sua pr pria civiliza o Ignorar a monumental produ o e variedade de res duos de nossos dias radicalizar uma das mis rias mais torpes com a qual a civiliza o p s moderna tem de conviver Em entrevista concedida durante a 21 Bienal Internacional do Livro S o Paulo SP o ambientalista Waldman 2010 afirmou que os res duos dom sticos apesar de o seu percentual corresponder aproxi madamente a apenas 2 5 de todos os res duos produzidos no mundo s o justo os que causam maior impacto ao meio ambiente Os res duos dom sticos s o os res duos urbanos tamb m conhecidos como re s duos domiciliares Apesar de o assunto j ter sido abordado no t pico 4 2 deste Cap tulo oportuno lembrar que as atividades cotidianas das massas no que diz respeito ao descarte de grandes quantidades de res duos estendem se para muito al m dos espa os urbanos Tais atividades contribuem de uma forma ou de outra para mover grandes produ es mundiais de res duos cujo somat rio chega ao extraordin rio percentual de cerca de 97 5 do total de lixo produzido no mundo Isso refor a o argumento segundo o qual as popula e
575. sem limites consumirem desvairadamente produzirem detritos em quantidades assombrosas e dispens los de modo aleat rio em qualquer local Como resultado os recursos naturais v o se esgotando e o meio ambiente vai sendo polu do com uma velocidade jamais registrada Essa rela o muito amb gua do homem com a natureza constitui um perigo em potencial para o pr prio ser humano qual seja a O esgotamento dos recursos naturais significa diminui o de alimentos e em consequ ncia o aumento da fome para as popula es carentes b A destina o errada do lixo polui os rios mares e oceanos c No caso da polui o de guas doces o problema atinge a sanidade fisiol gica das pessoas possibilitando muitos tipos de doen as sobretudo para as popula es urbanas Nos dias de hoje enfrentamos crises ambientais de propor es alarmantes N o s o apenas as massas que est o no cerne dessas quest es Na verdade as massas s o efeitos de quest es outras de car ter bem mais pol mico Infelizmente n o se disp e de espa o para tecer alguns coment rios sobre essas quest es Nosso interesse maior fazer a exposi o de algumas fontes as quais s o reconhecidas como sendo as matrizes hist ricas do ambientalismo E no centro dessa exposi o apresentar um vi s pouco reconhecido pelos profissionais das Ci ncias Hist ricas qual seja a Hist ria Ambiental a admiss o da valoriza o de grande variedade de suas fontes dis
576. sentados por Arne Naess est o na Tabela 01 acima Isso mesmo o f sico austr aco est fazendo refer ncia e reverenciando a Ecologia Profunda do fil sofo noruegu s e recomendando a na forma did tico pedag gica de uma alfabetiza o ecol gica como desafio para a supera o das crises ambientais no s culo XXI pois se nada fizermos para alterar o cen rio atual elas estar o muito mais graves em 2060 do que o cen rio que enfrentamos hoje A ecologia um campo muito vasto Pode ser praticada como disciplina cient fica como filosofia como pol tica ou como estilo de vida Como filosofia conhecida por ecologia profunda Naess estabeleceu uma distin o importante entre ecologia rasa e ecologia profunda A ecologia rasa antropoc ntrica Considera que o homem como fonte de todo valor est acima ou fora da natureza e atribui a esta um valor apenas instrumental ou utilit rio A ecologia profunda n o separa o homem do ambiente na verdade n o separa nada do ambiente N o v o mundo como uma cole o de objetos isolados e sim como uma rede de fen menos indissoluvelmente interligados e interdependentes A ecologia profunda reconhece o valor intr nseco de todos os seres vivos e encara o homem como apenas um dos filamentos da teia da vida Reconhece que estamos todos inseridos nos processos c clicos da natureza e que deles dependemos para viver Capra 2003 20 21 grifo nosso A ora o
577. seres humanos contra a natureza o processo de explora o desenfreada dos recursos naturais aumenta e globaliza se com rapidez assustadora A riqueza de tem ticas ambientais abordadas neste trabalho paradoxalmente devida a essa pluralidade de cen rios de degrada o ecol gica em n veis globais e da multiplicidade de desafios socioambientais em plena din mica expansionista Isso justifica as dificuldades enfrentadas para se concretizar empreendimento de tal envergadura qual seja a reuni o de assuntos v rios sobre meio ambiente em um mesmo livro de modo a n o se perder de vista um de nossos objetivos espec ficos qual seja contribuir para incrementar a conscientiza o de pessoas sobre a necessidade urgente de mudan a de h bitos mentalidade no que diz respeito s atividades abusivas de explora o sem limites dos recursos naturais a come ar pelas nossas comunidades locais Munic pio de Alegre e cidades da Regi o do Capara Capixaba e estadual Estado do Esp rito Santo dando margem para a continuidade do debate em n veis regionais e ou 20 nacional Essa contribui o direcionada para o fomento de pesquisas hist rico ecopedag gicas come ou no momento em que um pequeno grupo de professores do Colegiado do Curso de Licenciatura em Hist ria da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Alegre ES FAFIA tomou a decis o de trazer para o debate a Hist ria Ambiental abordada hoje por pequeno n
578. ses alunos respondeu corretamente conforme o expresso na Figura 02 abaixo 383 Em termos pr ticos Educa o Ambiental constitui em 8 5 87 E Um dentre os muitos assuntos que um profissional formado em Biologia pode trabalhar m Envolve um conjunto de medidas ou t nicas aplicadas em determinados setores da sociedade E um ramo da educa o cujo objetivo a dissemina o do conhecimento sobre o ambiente a fim de ajudar a na sua preserva o e utiliza o sustent vel dos recursos Figura 02 Opini o dos alunos com rela o conceitua o de Educa o A mbiental Considerando se o total de 40 quarenta alunos questionados registra se o fato relevante que 87 deles afirmaram que EA um ramo da educa o cujo objetivo a dissemina o do conhecimento sobre o ambiente a fim de ajudar na preserva o e utiliza o sustent vel dos seus recursos Por outro lado 8 consideraram que EA um dentre os muitos assuntos que um profissional formado em Biologia pode trabalhar e 5 entenderam que EA envolve um conjunto de t cnicas aplicadas em determinados setores da sociedade Sendo assim admite se que uma grande maioria desses alunos tem elevado grau de consci ncia em termos conceituais do que seja Educa o Ambiental Considera tal fato como confirma o do que se previa naquela ocasi o em que se perguntou aos 40 quarenta acad micos sobre suas opini es a cerca da import ncia de E
579. sidade de pragas industriais do mesmo modo como extermina reas verdes imensas junto com toda sua biodiversidade em perfeito equil brio com as pragas naturais A despeito de seu potencial tecnol gico aparente mente insubstitu vel n o seria a ind stria qu mica de agrot xicos um ensejo para a multiplica o de pragas no mbito da cultura agr cola p s moderna O que enseja o surgimento das pragas modernas n o seria a mais assustadora de todas as pragas O ritmo acelerado de destrui o de reas verdes tem se apresen tado como sendo extremamente perverso se levarmos em considera o que a natureza tomou milh es de anos para produzir essas paisagens O fato que a persistente ideia segundo a qual a natureza existe para o homem usar abusar e destruir tem se demonstrado como potencialmente perigosa para a vida do Planeta A tualmente a parafern lia tecnol gica do homem tem capacidade para destruir um ecossistema em quest o de alguns dias E sse poder aparentemente inquestion vel que o homem tem sobre a natureza oculta uma face terr vel que o pensamento neoliberal insiste em dar lhe as costas a possibilidade do esgotamento total dos re cursos naturais amea ando a extin o de grande parte da vida incluindo a nossa pr pria esp cie Historicamente fato que os seres humanos t m usado agrot xicos para impedir danos a suas colheitas desde aproximadamente 500 a C Infere se que o primeiro agrot xico conhecido
580. sido um elo nas ca deias alimentares da natureza atuando ora como tero ora como est mago ora como devorador ora como hospedeiro de microorganismos ora como uma esp cie de parasita Os seres humanos participam dos ecossistemas tanto como organismos biol gicos aparentados com outros organismos quanto como portadores de cultura embora raramente a distin o entre os dois pap is seja precisa A qui basta lembrar que como organismos os seres humanos nunca conseguiram viver num isolamento espl ndido invulner vel Eles se reproduzem claro como outras esp cies e os seus filhos sobrevivem ou morrem de acordo com a qualidade do alimento do ar da gua e com a quantidade de microorganismos que constantemente penetram os seus corpos Dessas formas ou de outras os seres humanos t m sido parte insepar vel da ordem ecol gica do planeta Worster 1991 p 202 206 NIVEL II Modos humanos de produ o As diferentes modalidades de produ o humanas existem desde o alvorecer de sua hist ria e passaram por mudan as diversas em contextos naturais temporais e culturais diversos Mesmo em se tratando da cultura dos povos grafos seus modelos de produ o tamb m passaram por in meras transforma es propor o em que seres humanos dos centros urbanos e do campo os centros rurais por assim dizer iam evoluindo tecnologicamente a maneira de produzir seus bens fosse para si ou para outrem evoluiu ao longo d
581. sinteressado para um lento surgimento do pensamento matricial ambiental recuando se at a pr hist ria e tomando se como referencial os estudos sobre a hist ria do clima de Le Roy Ladurie 1993 Na sequ ncia lembrou se apropriadamente dos tempos da hist ria de Braudel 1992 evidenciando a sua longa dura o aquela na qual est contido o tempo quase im vel E por fim recorreu se aos postulados provocantes de Drummond 1991 em torno do fator tempo no mbito do pensamento cultural humano em confronto com outras unidades de tempo neste caso os tempos da natureza curioso porque humano que os confrontos dos tempos em Ci ncias Hist ricas n o tenham ainda um denominador comum para orquestrar os seus muitos compassos impressionante que tais conflitos sobre temporalidades n o existam nos dom nios da natureza As unidades de tempos da natureza s o infinitas e perfeitas O homem cartesiano hoje caricatural mas ainda atuante por falta de um pensamento que substitua o pensamento de Ren Descartes de que o mundo uma m quina enfrenta s rios problemas quando se trata de pensar o tempo naturalmente A inven o dos calend rios n o passa de um arremedo caricato dos tempos da natureza Lamentavelmente n o se disp e de espa o para uma esclarecedora exposi o sobre tal assunto o tempo cronol gico humano 47 Para a Disciplina Hist ria o fator tempo
582. sla o 20 03 2002 Publica o DOU n 090 de 13 05 2002 p g 068 Revoga a Resolu o n 04 de 1985 Alterada pela Resolu o n 341 de 2003 DR Resolu o CONAMA N 306 2002 Estabelece os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para realiza o de auditorias ambientais Data da legisla o 05 07 2002 Publica o DOU n 138 de 19 07 2002 pp 75 76 Alterada pela Resolu o n 381 de 2006 EN Resolu o CONAMA N 358 2005 Disp e sobre o tratamento e a disposi o final dos res duos dos servi os de sa de e d outras provid ncias Data da legisla o 29 04 2005 Publica o DOU n 084 de 04 05 2005 pags 63 65 A ae Resolu o CONAMA N 401 2008 Estabelece os limites m ximos de chumbo c dmio e merc rio para pilhas e baterias comercializadas no territ rio nacional e os crit rios e padr es para o seu gerenciamento ambientalmente adequado e d outras provid ncias Data da legisla o 04 11 2008 Publica o DOU n 215 de 05 11 2008 pp 108 109 Revoga a Resolu o n 257 de 1999 Alterada pela Resolu o n 424 de 2010 BURSZTYN M A A BURSZTYN M Integra o do meio ambiente e desenvolvimento no processo decis rio In Curso b sico de gest o ambiental Bras lia DF CDS 2005 p 11 46 CARVALHO B Debate sobre C digo Florestal est longe de ter fim no Congresso Dispon vel em lt http ultimosegundo ig com br politica 2012 0
583. so e um dos mais destrutivos agrot xicos j produzidos fosse exclusividade sua N o obstante sua descoberta dos potenciais ainda pouco conhecidos do DDT rendeu lhe em 1948 o pr mio Nobel de Medicina Por m M ller n o havia previsto que sua cria o tinha uma face oculta muito sombria pois seu poder de destrui o estendeu se para muito al m da Medicina atingindo o campo as grandes culturas agr colas os centros urbanos a vida animal o ser humano etc com total apoio pol tico cient fico e econ mico Da a grande dificuldade para se erradicar do mercado o DDT conforme exposi o a seguir O DDT foi sintetizado em 1874 na Alemanha mas suas propriedades inseticidas s foram descobertas em 1939 pelo qu mico su o Paul Hermann Miiller 1899 1965 Como o composto foi empregado inicialmente com sucesso no com bate a insetos piolhos mosquitos e outros transmissores de doen as tifo mal ria febre amarela e outras a descoberta foi apontada como um feito revolucion rio e deu a M ller em 1948 o pr mio Nobel de Medicina Ap s a Segunda Guerra Mundial o DDT come ou a ser usado no combate aos insetos que atacavam as culturas agr colas mas em pouco mais de uma d cada come aram a ser noticiados epis dios de contamina o da gua e do solo e de morte de animais O DDT foi bani do de v rios pa ses a come ar por Hungria 1968 Noruega 196 e Su cia 1970 e Alemanha e Estados Unidos 197
584. sos H dricos Par grafo nico Considera se como regi o hidrogr fica o espa o territorial brasileiro compreendido por uma bacia grupo de bacias ou sub bacias hidrogr ficas cont guas com caracter sticas naturais sociais e econ micas homog neas ou similares com vistas a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos h dricos Em rela o inclus o do Estado do Esp rito Santo dentro da Divis o Hidrogr fica Nacional atual informamos que ele faz parte da Regi o Hidrogr fica denominada de Atl ntico Sudeste segundo dados do IBGE Por oportuno registramos o fato de que nesse mapa da Divis o de Rios e Bacias Hidrogr ficas Nacionais os nicos rios que aparecem no Estado do Esp rito Santo s o o Rio Doce e o Rio Itapemirim Por sua vez a Regi o Hidrogr fica Atl ntico Sudeste compreende al m do ES grande parte do leste de M inas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro No Anexo II da Resolu o N 32 de 15 de outubro de 2003 Brasil 2003 p 03 est assim disposto Regi o Hidrogr fica Atl ntico Sudeste E constitu da pelas bacias hidrogr ficas de rios que des guam no Atl ntico trecho Sudeste estando limitada ao norte pela bacia hidrogr fica do rio Doce inclusive a oeste pelas regi es hidrogr ficas do S o Francisco e do Paran e ao sul pela bacia hidrogr fica do rio Ribeira inclusive Embora outros rios do Estado do ES n o constem do mapa do IBGE em virtude de suas extens es f sicas
585. sos tanto da Zona Urbana quanto da Zona Rural conforme j explicitado acima As amostras coletadas foram encaminhadas para destinos diferen tes todos com boa estrutura dispon vel para a realiza o das an lises tendo se como finalidade a verifica o dos par metros f sico qu micos e microbiol gicos Uma das duas amostras foi destinada para ser analisada no N cleo de Estudos e de Difus o de Tecnologia em Floresta Recur sos H dricos e Agricultura Sustent vel NEDTEC situado Avenida Carlos Lindemberg s n no Munic pio de Jer nimo Monteiro Esp rito Santo CEP 29550 000 para ser feita uma an lise bacteriol gica a fim de verificar se havia ou n o presen a de coliformes fecais e totais A outra amostra foi encaminhada para o Servi o Aut nomo de gua e Esgoto SAAE situado Avenida Doutor Jos Farah n 438 Jer nimo Monteiro Esp rito Santo CEP 29550 000 para realiza o da an lise dos teores de cloro fl or e pH As analises foram realizadas com o Polikit de Potabilidade Este consiste de um Kit importado pelo Brasil desenvolvido e adequado para an lise e controle de qualidade da gua para consumo humano De acordo com os par metros estabelecidos pela Portaria n 518 do Minist rio da Sa de esse Kit apresentado como sendo ideal para o monitoramento de gua em po os ou de gua tratada por fam lias escolas e ou empresas por permitir a an lise de par metros tais como alcalinidade c
586. sp rito qualidade finalidade sentimento liberdade e exist ncia Esse tempo foi dominado pela ci ncia cl ssica No final do s culo XIX com o advento das telecomunica es e de uma s rie 34 de transforma es no pensamento cient fico sobretudo no mbito das ci ncias exatas como matem tica f sica astronomia qu mica aquelas velhas certezas das dicotomias cartesianas come ariam a ter seus alicerces abalados O s culo seguinte seria ele mesmo uma grande surpresa para a civiliza o ocidental Os conflitos pol ticos europeus n o resolvidos nos s culos XVIII e XIX desembocariam no novecentos e causariam abalos tect nicos nas rela es de entre v rios Estados envolvendo o mundo inteiro Estamos nos referindo ao s culo XX tamb m conhecido como O Longo S culo XX Arrighi 1996 que tido como base para as discuss es sobre as origens de nosso tempo atual considerado muito conturbado tamb m denominado de a Era dos Extremos Hobsbawm 1999 obra de repercuss o em todo Ocidente pela sua autenticidade naquilo que o autor alcunhou como sendo o s culo dos conflitos b licos das tecnologias dos anos dourados da degrada o da natureza etc ou ainda como o S culo do Espet culo Felipe 2005 estudo em que o autor denuncia as duas Grandes Guerras Mundiais como as maiores calamidades de todos os tempos e as explos es de bombas at micas sobre Hiroshima e Nagasaki no ano de 194
587. spondente recebido 5 Essa listagem teve como embasamento a lista F lor stica Geral Ordenada por Nome Vulgar do Herb rio da Reserva Natural Vale atualizada em dezembro de 2009 360 a b c d Figura 1 Aspectos metodol gicos do levantamento da biota a Observa o de aves e mam feros com auxilio de bin culos b armadilha fotogr fica c equipe em levantamento de flora d busca ativa de anf bios Fonte Acervo fotogr fico dos autores deste Cap tulo Para os grupos de flora e fauna foram tamb m consideradas as esp cies end micas de Mata Atl ntica tendo se como fundamentos os conhecimentos de cada profissional envolvido neste estudo e em referencial bibliogr fico espec fico para cada grupo Ex Bencke et al 2006 Reis et al 2006 Moreira et al 2008 IUCN 2010 Frost 2011 No que se refere s esp cies amea adas de extin o em n vel estadual teve se o suporte de Passamani e Mendes 2007 Simonelli e Fraga 2007 Machado et al 2008 Brasil 2008 e IUCN 2010 Em rela o ao transporte destinado locomo o de escolares para visita o Fazenda Uni o foi utilizado um ve culo de transporte interno dentro dos limites espaciais da propriedade tipo de ve culo nibus popularmente conhecido pelo nome de jardineira com capacidade para 36 lugares sentados janelas em vidro amplas desde o piso possibilitando assim grande visibilidade Posteriormente foi elabo
588. ssez cada vez maior dos recursos naturais A natureza h tempos d sinais de exaust o A retirada de mat ria prima do meio ambiente desencadeou uma grave crise ecol gica promovida por conta do cres cimento da popula o mundial Gewehr 2006 03 A superpopula o do mundo n o apenas uma amea a em potencial para desencadear uma crise ecol gica sem precedentes mas tamb m um motivo real para a mais grave de todas as crises a extin o irrevog vel de ecossistemas que fazem parte de uma grande cadeia que forma a vida Em face da perda de esp cies sejam da fauna ou da flora planet ria em ritmo ace lerado nos dias atuais pesquisadores preocupados com o fen meno da crise ecol gica previnem a humanidade para uma poss vel extin o em massa de muitas esp cies animais incluindo a extin o de uma grande parcela pr pria esp cie humana Os humanos provavelmente sobreviveriam O problema que o motor da crise atual o uso excessivo dos recursos do planeta pela nossa esp cie Quando o limite do uso de recursos ultra passado o tamanho das popula es inevitavelmente diminui vertiginosamente N o me surpreenderia se as popula es humanas tamb m fossem seriamente afetadas por esta dimi nui o Logo provavelmente sobreviver amos como esp cie mas em um mundo muito mais pobre e ap s ver uma grande restri o no tamanho da popula o humana global B arnorsky apud Greco 2011 p 01 179 A degrada o
589. sso pois n o t m sido informadas sobre os riscos reais desse tipo de perigo decorrente das atividades e rela es humanas no espa o ambiental em que elas v m sendo praticadas desde os prim rdios fato que a din mica urbana na produ o de lixo variou de acordo com os contextos econ mi cos pol ticos sociais culturais etc das civiliza es de diferentes Eras Por m com o advento da Revolu o Industrial 1750 1870 das revo lu es cient ficas do s culo XIX das revolu es t cnico cient ficas do 268 s culo XX etc eclodiu outro tipo de revolu o a explos o demogr fica E junto com ela vieram as revolu es sociais e culturais alimentadas por aquelas primeiras promovendo assim o consumismo e a produ o sem controle de detritos Na esteira de tantas revolu es pode se falar tamb m de uma revolu o n o esperada a revolu o do lixo a partir do p s guerra e que fugiu de controle nos tempos p s modernos As cidades abrigam por excel ncia a din mica dos lix es no mundo inteiro Essa din mica urbana no contexto tratado se traduz por produ o de lixo e apesar da gera o de lixo fazer parte do cotidiano do ser humano o problema se agrava frente ao cont nuo crescimento da popula o humana e sua respectiva concentra o em centros urbanos que aliado a um modo de vida baseado na produ o e no consumo e consumismo cada vez mais r pidos de bens s o fatores que contribuem e talv
590. sso tempo S o Paulo Contraponto UNESP 1996 BAUMAN Zygmunt O mal estar da p s modernidade Tradu o de Mauro Gama e Cl udia Martinelli Gama Rio de Janeiro Zahar 1998 BRAUDEL Fernand Escritos sobre a hist ria 2 ed Tradu o de J Guinsburg e Tereza Cristina S da Mota S o Paulo Perspectiva 1992 CARVALHO Ely Bergo de A Hist ria Ambiental e a crise ambiental um desafio pol tico para o historiador Revista Esbo os UFSC Florian polis v 11 n 11 p 105 116 2004 DRUMMOND Jos Augusto A hist ria ambiental temas fontes e linhas de pesquisas Estudos Hist ricos Rio de Janeiro vol 4 n 8 1991 FELIPE Jos Mauriene Ara jo S culo do espet culo Brev ssimo estudo sobre o s culo XX no Brasil e no mundo In XV SIMP SIO DE HIST RIA ETNIA G NERO E PODER 15 2005 Vit ria Anais Vit ria PPGHIS 2005 1 CD ROM GIAVARA Eduardo Os Annales e a hist ria ambiental das ruas de Paris hist ria nova Cadernos de Pesquisa CDHIS Uberl ndia v 24 n 2 jul dez 2011 HOBSBAWM Eric J Era dos Extremos o breve s culo XX 1914 1991 2 Ed Tradu o de Marcos Santarrita S o Paulo Companhia das Letras 1999 LE ROY LADURIE Emmanuel Clima In BURGUIERE Andr Org Dicion rio das ci ncias hist ricas Tradu o de Henrique de Araujo Mesquita Rio de Janeiro Imago Editora 1993 p 152 158 LOPES Alfredo Ricardo Silva Hist ria Ambiental uma deman
591. sso quer dizer que milhares de pe as utiliz veis ser o jogadas e descartadas no meio ambiental contribuindo para o aumento de lixo eletr nico de alta toxicidade despejado aleatoriamente No que se refere a campanhas para o recebimento de aparelhos antigos pelas empresas como forma de abatimento em parte do valor total a ser pago por um aparelho novo 60 do empresariado e comerciantes disseram darem sua contribui o aceitando a proposta Contudo os donos dessas mesmas empresas alegaram que as campanhas n o ocorrem com frequ ncia que as mesmas s o realizadas em um curto per odo de tempo Os motivos s o bvios n o existem empresas na localidade que realizem a reciclagem correta para esse tipo de res duo considerado de grande complexidade potencialmente t xico entre outros tipos de gravidade No Munic pio de Cachoeiro do Itapemirim ES existe um grande espa o para a instala o de empresas de reciclagem do lixo prot tipo de nossa discuss o Por detr s dessa oportunidade empresarial existe um problema crucial para o sistema capitalista e consumista em que vivemos os custos para tal empreitada s o elevados Percebe se aqui a exist ncia t cita de uma invers o no m nimo bisonha dentro da parafern lia capitalista tecnol gico produtiva o lixo um problema maior seu tratamento e destina o 428 pressup em custos muito mais elevados do que a produ o da tecnologia que nova hoje e amanh se torna lixo Eis um
592. ssoas v timas desse tipo de les o apresentam altera o de humor e 235 muitas vezes doen as repercutindo diretamente em outras pessoas de sua conviv ncia desequilibrando em graus variados o meio social em que vivem Essa sociedade fica vulner vel sujeita a perder parcial ou totalmente sua ordem organizacional sendo atingida em atividades tais como laboriosidade no trabalhismo na afetividade na conviv ncia na harmonia no bem estar individual e comunit rio e mesmo na qualidade de desempenho pessoal mental ps quico 3 1 Danos causados por les o extrapatrimonial O trauma decorrente de les o extrapatrimonial o mesmo que les o moral pode ser causado por v rios tipos de eventos Levine e Frederick 1993 Entretanto h alguns aspectos em comum que geralmente con tribuem para originar nas pessoas o sentimento de completo desamparo diante de uma amea a real ou subjetiva Dentre todas as amea as a mais temida sem d vida a perda da pr pria vida ou a perda de pessoas amadas O trauma psicol gico pode vir acompanhado de outros traumas espec ficos sendo um deles o trauma f sico Afinal o que um trauma Quais s o suas causas Em que circunst ncias o trauma ocorre A defini o oficial que os psic logos e psiquiatras usam para diagnosticar o trauma que ele causado por um acontecimento estressante que est fora da amplitude da experi ncia humana usual e que seria marcantemente perturbador
593. st ncia dos meios em potencial de comunica es na atualidade as pessoas querem se comunicar incessantemente Por m quando a comunica o ocorre apenas pela vontade impulsiva de se comunicar ent o temos problemas entre os que se utilizam dos meios de comunica o para tais fins Pensando de outro modo em um mundo hoje totalmente globalizado pelos mais sofisticados meios de comunica es como se justifica a exist ncia de problemas cruciais tais como viol ncia crimes contra a natureza 338 conflitos b licos sociedade formada por pessoas cada vez mais individualistas entre outras quest es de ordem similarmente graves Est claro que as pessoas utilizam os meios de comunica o para todos os fins Foi durante as Duas Grandes Guerras primeira metade do s culo XX que as tecnologias de comunica o tiveram um surto de desenvolvimento como jamais registrado na hist ria da humanidade Comunica o sin nimo de educa o de bem estar individual nas rela es entre pessoas em sociedade sin nimo de qualidade de vida de sintonia cidadania ou harmonia Por se tratar de um assunto de grande vastid o neste Cap tulo utilizamos a comunica o no sentido comunial relativo comunh o para falar de proximidade de rela es mais estreitas entre indiv duos e natureza contato conv vio ecol gico entre pessoas bom trato em rela o ao meio ambiente e assim por diante Esse tipo de comunica o caracter
594. stent vel da Microrregi o do Capara capixaba 3 An lise da gravidade dos impactos socioambientais negativos dentro da Sede do munic pio 4 Exposi o parcial dos problemas decorrentes do parcelamento do solo urbano 5 O desaparecimento das APPs dos rios Alegre e Concei o devido ocupa o ilegal e desordenada da constru o acelerada de pr dios residenciais comerciais etc 6 O xodo urbano como problema em potencial em face da falta de estrutura para o abrigo de mais pessoas em uma cidade que sofre por causa da degrada o ambiental resultante do aumento populacional e do surgimento dos bols es de pobreza 7 O problema do descarte errado de lixo e do lix o 8 A falta de projetos voltados para a Gest o P blica Ambiental para melhoria de vida e revers o do quadro deplor vel em que se encontra a microbacia 9 Pouco investimento em Educa o Ambiental de modo a permitir que haja consci ncia social e a partir dela sejam desenvolvidos projetos para fazer da sociedade uma aliada Ao longo do processo de elabora o deste estudo constatou se que a pressa para se obter lucros imediatos os interesses particulares e ou individualistas a falta de regras legais tudo isso somado necessi dade da popula o em coabitar reas condenadas ou estrat gicas para a seguran a ambiental o caso das A PPs um dos mais calamitosos tem levado ao aumento da desorganiza o social car ncia de servi os de sa de s
595. stico da Ecologia como disciplina filos fica e por extens o tamb m da Educa o Ambiental Faremos alguns coment rios sobre um assunto pouco debatido e que ainda causa um certo estranhamento no mbito da Ecologia cient fica qual seja a Ecologia Profunda que uma modalidade de educa o voltada para valores intr nsecos inerentes a todos os seres vivos Neste sentido o homem apenas um ramo dentre os in meros filamentos que fazem parte da vida como um todo indivis vel no cerne da Ecologia Profunda que entendemos serem os homens capazes n o apenas de se comunicarem bem entre si mesmos mas tamb m com animais de outras esp cies que tamb m se comunicam entre si mesmas embora n o utilizem os meios de comunica o iguais queles inventados pelos seres humanos Desde tempos imemoriais sabe se que homens e animais se comunicam Os animais pressentem quando est o sendo amea ados pelos humanos com incr vel facilidade e percebem com indiz vel sensa o de bem estar e seguran a quando est o sendo protegidos por homens tamb m Maus tratos e o exterm nio de muitas esp cies animais nos tempos recentes um dos atos mais inumanos de que se tem not cia Contra essas a es criminosas em rela o a seres viventes de outra esp cie a Educa o Ambiental apresenta se como ferramenta excepcional em benef cio da gera o de consci ncia ecol gica no sentido de comunh o entre seres vivos do Planeta pois fazemos parte de
596. sto a partir do mpeto evolutivo da percep o e consequente surgimento do pensamento l gico racional pode se falar do surgimento de fen menos da comunica o envolvendo as seguintes dimens es a comunica o sociocultural a semiologia e as m ltiplas linguagens da comunica o humana A partir dessas inst ncias b sicas do fen meno comunicacional pode se afirma que As transforma es operadas e em curso nos meios de comu nica o utilizados pelo homem para o dom nio da natureza e para o seu pr prio aperfei oamento espiritual e bem estar f sico deram origem a partir da segunda metade de s culo XIX a preocupa es crescentes de ordem cient fica e pragm tica em torno do processo e dos efeitos do fen meno comunicacional que est na raiz da nossa evolu o biol gica e social Beltr o 1977 09 Sem pretens es para descrever o longo complexo processo de desenvolvimento nas comunica es durante os longos per odos e fases de evolu o biops quica nos seres humanos vivendo em comunidades 337 toma se como ponto de partida as revolu es nas comunica es e o surgimento das telecomunica es na segunda metade do s culo XIX tendo como suporte a resumida cita o datada de 1977 acima Independente de o ano de 1977 sugerir um per odo distanciado em rela o aos tempos c leres atuais admite se que pouca coisa mudou no que diz respeito aos princ pios b sicos da natureza comunicacional da esp cie humana
597. studo s o a fauna e flora da Mata Atl ntica nativa preservada nos espa os do referido parque Do ponto de vista te rico o conte do desse cap tulo tem o suporte de consider vel exposi o sobre Educa o Ambiental riqueza de conceitos dados t cnicos resultados e orienta es sobre metodologia educacional ambiental etc tudo associado elabora o de um texto que n o se nega em apresentar caminhos direcionados para a diversidade desse tipo de pesquisa O cap tulo em quest o um exemplo de exerc cio pr tico como resposta para o conte do te rico reflexivo do cap tulo sobre Ecologia Profunda Outras leituras sobre diversidade na pesquisa em Educa o Ambiental encontram se nos Cap tulos XII XIV e XV os quais comportam universos que compreendem quest es de ordem acad mico cient ficas teoria versus pr tica avalia o dos n veis de conhecimento ecol gico por parte dos moradores de determinado bairro e exposi o de problemas relacionados ao consumismo tecnol gico em face da emerg ncia de consci ncia voltada para a deposi o correta de detritos el trico eletr nicos O Cap tulo XIII um exemplo oportuno de como bi logos podem desenvolver pesquisas para avaliarem os n veis de consci ncia de outros bi logos em rela o defesa do meio ambiente Na atual conjuntura das crises e dos crimes contra a natureza certamente o ditado popular Fa a o que eu digo mas n o fa a o que eu fa o deveria ser b
598. studo pretende se colocar em cheque as seguintes quest es a Quais s o os principais produtos qu micos utilizados pelos produtores de caf b Os cafeicultores localizados pr ximos a Samarco M inera o S A em Alegre ES demonstram alguma preocupa o em rela o ao fen meno da deriva c Quanto de agrot xico atinge o meio ambiente durante um processo de pulveriza o d Quais medidas podem ser to madas visando impedir a contamina o do ambiente Nos dias atuais fato que a sociedade vem demonstrando aquisi o de consci ncia cada vez mais preocupada com o meio ambiente em que vive As pessoas hoje procuram saber conhecer como os ambientes est o sendo contaminados buscando ter compreens o tanto das causas quanto dos efeitos dessa contamina o ambiental Por essas e outras raz es neste trabalho nosso enfoque central levantar discuss es sobre essa forma de contamina o espec fica do ambiente atrav s do fen meno da deriva de agrot xicos na cultura do caf Dentre os objetivos espec ficos elegemos os seguintes e Discutir como o uso processual de agrot xico na agricultura do caf pode contaminar o ambiente e Estabelecer identificar rela o causal entre perda e contamina o de agrot xicos utilizados no caf pelos agricultores locali zados nas proximidades da empresa Samarco Minera o S A e Apresentar sugest es sobre medidas preventivas que contribu am dentro de prazos previstos e em con
599. sua import ncia como fator essencial vida Dependendo do contexto e da forma como nos relacionamos e utilizamos o ar que base indispens vel para que existam as mudan as clim ticas podemos escrever uma hist ria do homem envolvendo o ambiente e seu clima por exemplo Para tanto seria necess rio nos recorrermos ajuda de um Historiador de Climas 37 Isso agu a nossa curiosidade e deixa nos cheios de d vidas No entanto n o t o estranho quanto parece Nossa reflex o tem seu prop sito conforme excerto abaixo Todo historiador do clima deve primeiro abordar o problema das fontes algumas das quais s o glaciais As geleiras com efeito est o bem documentadas gra as iconografia e ao carbono 14 este sendo aplicado aos troncos de rvores f sseis que testemunham avan os glaciais essas geleiras s o portanto indicadores de primeira ordem para os ltimos 100 000 anos e at os s culos XVII e XIX inclusive As datas de vindimas tardias indicam uma esta o fria e vice versa quando elas s o precoces elas s o conhecidas ano ap s ano desde o in cio do s culo XVI Elas proporcionam consider veis informa es As compila es de acontecimentos s ries de invernos frios ou suaves por exemplo s o muito esclarecedoras quando realizadas por pesquisadores s rios o que nem sempre acontece Gra as a elas Easton e seus ep gonos sugerem os resfriamentos da segunda metade do s culo XVI q
600. t a manuten o dos sistemas de produ o industrial dos pa ses ricos e mais poluidores do mundo os geoengenheiros insistem em dar continuidade aos seus experimentos lucrativos para as elites do sistema capitalista e ilus rio para a realidade socioambiental Mais recentemente foi divulgado no ciberespa o projetos de geoengenharia voltados para a Engenharia clim tica Redu o das chuvas Os proponentes dessas ideias sugerem desde o uso de gigantescos para s is no espa o at a produ o de vulc es artificiais mecanismos que imitem os efeitos de grandes erup es vulc nicas que lan am poeira na atmosfera que em ltima inst ncia reduzem a incid ncia de luz na su perficie de reas espec ficas do planeta Isso resultaria segundo o novo estudo em uma redu o na incid ncia de chuvas de 100 mil metros por ano uma queda de 15 em rela o aos ndices pluviom tricos pr industriais Isso ocorreria sobre tudo em grandes reas da Am rica do Norte e Europa e norte da sia Enquanto isso na parte central da Am rica do Sul todos os modelos mostram uma diminui o das precipita es que atingiriam mais de 20 em partes da Regi o Amaz ni ca com um efeito sobre a floresta dif cil de calcular O n vel global de chuvas apresenta uma redu o de cerca de 5 em m dia em todos os quatro modelos estudados O resultado compat vel com um estudo anterior que havia mostrado que a Geoengenharia pode
601. t xicos e afins produtos e agentes de processos f sico qu mico ou biol gicos destinados ao uso nos setores de produ o no armazenamento e beneficiamento de produtos agr colas nas pastagens na prote o de florestas nativas ou planta es de outros ecossistemas e de ambientes urbanos h dricos e industriais cuja finalidade seja alterar a composi o da fauna ou da flora a fim de preserv las da a o danosa de seres vivos considerados nocivos bem como desfolhantes dessecantes estimuladores e inibidores de crescimento Brasil 2002 Como se pode perceber a defini o na forma da Lei supramen cionada bastante abrangente o que nos obriga a ponderar sobre tal assunto de grande complexidade e pouco conhecido pelos cidad os comuns pela gente do povo que desconhece os perigos resultantes da manipula o err nea ou ilegal de agrot xicos e seus afins Percebe se que o mbito envolvendo a comercializa o aplica o e fiscaliza o desses agentes qu micos de uma abrang ncia pol tica e social muito grande Nessa Lei est inclu da toda a problem tica ambiental socioam biental visando preserva o n o apenas do meio ambiente mas do ser humano em geral n o importa se ele est e ou se mobiliza no campo no meio rural ou nos centros urbanos Bem mais simplificada e orientada para justificar o conte do do Quadro 02 oferecemos outra defini o de agrot xicos conforme registro a seguir Agr
602. t http ultimosegundo ig com br mundo forte terremoto provoca tsunami e mata centenas no japao n1238148772147 html gt Acesso em 16 nov 2012 VEJA COM Lixo espacial perguntas amp respostas 2009 Dispon vel em lt http veja abril com br idade exclusivo perguntas respostas lixo espacial satelite colisao poluicao orbita shtml gt Acesso em 10 set 2012 VIEIRA Tunico O homem e o lixo 2009 Dispon vel em lt http www tunico vieira com br artigos 128 o homem e o lixo gt Acesso em 22 ago 2012 307 WALDMAN Maur cio Lixo cen rios e desafios S o Paulo Cortez Editora 2010 Desafios do lixo Revista Com Ci ncia Ambiental S o Paulo p 03 04 ed set 2010 Entrevista concedida a Paulo Fernando pelo Ge grafo Maur cio Waldman durante a 21 Bienal Internacional do Livro de S o Paulo O Brasil e os desafios do lixo 2011 Dispon vel em lt http www rema atlantico org Members suassuna artigos 0 brasil e os desafios do lixo artigo de mauricio waldman gt Acesso em 16 ago 2012 WALDMAN Maur cio N o h planeta para tanto lixo 2011 Entrevista concedida a Eduardo Araia Dispon vel em lt http www controversia com br index php act textos amp id 13249 gt Acesso em 05 set 2012 308 PARTE DOIS Educa o Ambiental Cap tulo X DES ILUS ES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL NAS SOCIEDADES COMPLEXAS Jos Mauriene Ara jo Felipe Aideia de escrever sobre s
603. ta o produtivo tecnol gica caracter stica do novecentos a quantidade de produtos eletr nicos dispon veis para o consumo aumentou de modo inesperado fugindo de controle na segunda metade do s culo XX Paralelo a essas verdadeiras muta es tecnol gicas a velocidade de obsolesc ncia e descarte de produtos eletr nicos passou a gerar uma quantidade assustadora de detritos Zaneti et al 2006 O capitalismo oportunista instala se como senhor absoluto de modo agressivo e motivador dessas revolu es contribuindo para ensejar seja de modo involunt rio ou n o o sistema de produ o acelerada de res duos Quanto mais o lixo produzido tanto maiores s o os ind cios de que os n veis de produ o e a quantidade de bens vendidos elevam se sem nenhum controle A perspectiva de lucro incalcul vel e n o existem limites para estabelecer at que n veis esses lucros podem chegar H tempos que os aparelhos el trico eletr nicos v m sendo desenvolvidos tecnicamente para terem vida til curta medida que as revolu es tecnol gicas acontecem e elas atualmente ocorrem cada vez com maior frequ ncia o tempo de utilidade dos produtos eletr nicos tendem a diminuir Assim consert los acaba tornando se mais caro do que adquirir um aparelho novo Para diminuir o tempo de velocidade de descartabilidade dos aparelhos eletr nicos produzidos pouco tempo atr s a oferta por produtos mais modernos e dotados de sofistica
604. ta longevidade de duas ou quatro gera es por exemplo O segredo para a constru o de um futuro sustent vel est dentro de cada um de n s 6 Referencial Bibliogr fico AGUIAR Jos Ot vio DUARTE FILHO Francisco Henrique ANDRADE Rodrigo Ribeiro de Reflex es sobre a crise ambiental e 216 o hist rico emergir das sensibilidades para com os direitos dos animais nas ci ncias humanas e ci ncias da vida Revista Cr tica Hist rica S 1 ano 2 n 4 p 64 77 dez 2011 ALCATARA S rgio Roberto Cabral de Utiliza o de quitosana como biocida na agricultura em substitui o aos agrot xicos 2011 95f Disserta o Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Programa Regional de P s Gradua o em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal da Para ba Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2012 ALONSO Jos A Martinez Dicion rio de hist ria do mundo contempor neo Vit ria UFES CCJE e IHGES 200 AMORIM R V S PEDROSA R P FUKUSHIMA K MART NEZ C R LEDINGHAM W M CAMPOS TAKAKI G M 2006 A Iternative carbon sources from sugar cane process for submerged cultivation of cunninghamella bertholletiae to produce chitosan Food Tecnology Biotecnology 44 519 523 BAINES John M LEK Jarom r O mundo eg pcio deuses templos e fara s v I Tradu o de Maria Em lia Vidigal Madrid Edi es del Prado 1996 BRAND O A L S amp BOARETTO
605. tacional de Interesse Social JSN 2011 p 17 No Artigo 182 da Constitui o Federal de 1988 est determina do que seja da responsabilidade dos munic pios o ordenamento pleno das fun es sociais da cidade bem como garantir o bem estar de seus habitantes Sem d vida nesse bem estar est impl cita a quest o so cioambiental Por oportuno M ukai 2004 acrescenta que a ocupa o dos espa os habit veis sejam eles no campo espa os rurais com ca racter sticas geof sicas diversas e tamb m adversas ou na cidade n o podem ocorrer deforma meramente acidental sob as for as dos interesses privados e coletivos Vivemos em uma sociedade de massas como jamais se conheceu na hist ria da humanidade Houve um tempo em que essas massas se concentravam apenas nos grandes centros urbanos A tualmente o cen rio 105 est mudando existem pessoas saindo de grandes centros urbanos em busca de melhores condi es de vida e seguran a em pequenos centros urbanos O crescimento urbano desordenado ocorre hoje no M unic pio de Alegre ES preciso evitar que esse tipo de fen meno social desestruture o novo ambiente em que passa a morar pois as mudan as s o not rias e repentinas a ponto de abalar as pr prias fontes de subsist ncia locais e impactar o meio ambiente radicalmente as principais caracter sticas para se alcan ar um plane jamento ambiental unificador privilegiar a qualidade de vida produzir para sat
606. tade do s culo XX e sobretudo neste in cio de s culo XXI Por outro lado esta delimita o da pesquisa n o exclui estudos sobre os antecedentes hist ricos dos denominados princ pios da limpeza urbana desde a Antiguidade tendo se como inten o refor ar a hip tese segundo a qual a incontrol vel produ o do lixo de nossos dias tem como fundamenta o hist rica processos evolutivos de limpeza urbana ao longo dos mil nios desde o surgimento das civiliza es oriental e ocidental Por extens o nos estudos sobre a limpeza urbana atrav s dos tempos o termo lixo n o significa o mesmo que limpeza na Antiguidade ou na Idade M dia O pr prio Eigenheer 2009 faz essa distin o em seu livro Em rela o ao per odo hist rico denominado P s Modernidade limpeza e cong neres assumem ou tros significados o sonho de pureza ou limpeza que foi imposto na Modernidade passou agora a ter outros sentidos quais sejam o sujo o imundo os agentes poluidores s o coisas fora do lugar mas t o somente sua localiza o e mais precisamente sua localiza o na ordem de coisas idealizadas pelos que pro curam a pureza As coisas sujas num contexto podem tornar se puras exatamente por serem colocadas num outro lugar e vice versa A mais odiosa impureza da vers o p s moderna da pureza n o s o os revolucion rios mas aqueles que ou desres 263 peitam a lei o
607. te estudo tem se como prop sito averiguar a real operacionalidade das Pol ticas P blicas Edu cacionais da Educa o Ambiental das Pol ticas Ambientais repensar o futuro das guas doces no Meio Ambiente em que o espa o urbano est rodeado por espa os rurais O fen meno do encontro de zonas rurais com os espa os urbanos um problema que se apresenta nos tempos mal definidos e preocupantes em que todos n s estamos inseridos indepen dente de localidade regionalismos nacionalidades enfim Como n o dispomos de oportunidade para estudar ao menos de modo resumido esse fen meno socioecon mico e sociocultural fica a oferta dessa pro posta para pesquisadores pois se trata de algo que resulta das inesperadas muta es caracter sticas das sociedades de massas cujas mobiliza es aceleradas decorrentes das revolu es cient fico tecnol gicas come a ram na segunda metade do s culo XX 1 Breves considera es sobre os direitos universais dos seres humanos em rela o ao consumo de gua pot vel Nunca redundante afirmar que a gua um elemento essencial vida humana animal e vegetal que fundamental para o consumo humano em geral e que ela tem influ ncia inef vel sobre a vida isto sem gua n o poss vel haver vida Elemento e solvente universais a gua toma parte nos mais importantes processos que ocorrem em nossos organismos a digest o a circula o a absor o de nutrientes portad
608. tender se para as atividades de campo Estas por sua vez implicam em a es orientadas na modalidade de projetos que passam por processos de participa o que estimulem a autoconfian a atitudes positivas e o comprometimento pessoal com a prote o ambiental implantados com suporte da interdisciplinaridade Educar se fazer se sabedor de algo ou seja conscientizar E por conscientiza o entende se entre outras transforma es mentais o processo de desvelamento sair das sombras para a luz rasgar os v us cr tico das inst ncias de domina o existentes Significa tamb m o fen meno ps quico da autotransforma o rumo a uma sociedade sem opressores nem oprimidos No que diz respeito sustentabilidade a EA apresenta se como sendo fundamental de forma articulada em todos os n veis e modalidades do processo educativo ensino aprendizagem seja de car ter formal e n o formal tendo como finalidade ltima a prote o do conjunto de itens m ltiplos que comp em toda a complexidade e diversidade ambientais Velasco 2002 397 Na continuidade desta exposi o te rico revisionista importante ter em mente que a educa o ambiental n o nem se prop e ser mais uma alternativa educacional ou uma forma de educa o uma educa o para entre in meras outras modalidades did tico pedag gicas Acrescenta se que a EA n o t o simplesmente uma ferramenta para a resolu o de
609. terc mbio permanente com reas diversas do conhecimento A versatilidade em ecopedagogia t o rica quanto em Hist ria Ambiental e devido a possibilidades tantas praticamente n o tem sentido preocupar se em quantificar disciplinas afins ou n o afins Em ambientalismo tudo e todos dialogam Dentre os princ pios da Educa o Ambiental tamb m nominada de Educa o Ecol gica Hutchison 2000 as preocupa es de estudiosos ecologistas com quest es relacionadas ao fomento da consci ncia ambiental envolvem fundamentos tais como o despertar de preocupa o em rela o ao ambiente tanto em n vel individual quanto coletivo reflex o cr tica em contextos de complexidade postura tica e pol tica em face das crises ambientais Mousinho 2003 entre outros Para facilitar a compreens o Para esse educador e ambientalista canadense os problemas ecol gicos neste in cio de s culo XXI t m como embasamento os padr es econ micos de consumo excessivo que contribuem para a degrada o das terras cultiv veis das comunidades florestais dos mananciais de gua etc Em Educa o Ecol gica economia e pol tica andam juntas o planejamento econ mico e o planejamento de pol ticas surgem de uma vis o bioc ntrica em vez de antropoc ntrica do mundo uma mudan a na orienta o que se cuidadosamente lembrada poderia come ar a redirecionar essas defici ncias da teoria econ mica tradicional de modo s
610. ticamente todos aqueles moradores do Morro do Bumba que por raz es inexplic veis e inestim veis tiveram suas vidas salvas O Munic pio de Niter i teve diversas ruas alagadas ou interditadas em decorr ncia das chuvas ininterruptas que por quatro dias consecutivos arrasaram o local Encostas desabaram em toda a cidade incluindo parte das denominadas reas nobres como o exemplo do bairro de S o Francisco Por muitos dias e noites nas multim dias nacionais foram disse minadas imagens da trag dia e expostos exaust o choros sofrimento l grimas ang stia depress o agonia etc daqueles que sobreviveram a essa fatalidade a qual poderia ter sido evitada poupando as muitas vidas perdidas e obstando o sofrimento traum tico dos que ficaram para sepultar seus entes queridos e assistir aos excessos do espet culo nefasto de sua dor sendo motivo de manchetes mirabolantes em todo o Brasil e tamb m para o mundo Em depoimento feito ao UOL Not cias 2010 Wasserman Ge grafo do Departamento de An lise Geoambiental UFF foi en UFF Universidade Federal Fluminense situada no Munic pio de Niter i RJ 230 f tico ao denunciar que a trag dia do Morro do Bumba deu se como decorr ncia de falhas prim rias do Poder P blico as quais poderiam ter sido evitadas Do mesmo modo desastres de igual natureza e de graus ainda mais elevados ocorridos em tempo recente no Estado do Rio de Janeiro e no Estado de Santa
611. tico As m dias veiculam todos os dias algum tipo de ocorr ncia envolvendo pessoas vitimadas pela for a da natureza 250 em grandes centros urbanos A mis ria humana aparentemente causada pela natureza em situa es de calamidade tem como um dentre outros motivos a prolifera o desordenada de constru es urbanas mal planeja das que sufocam por assim dizer o espa o dos solos naturais encostas morros montanhas rios lagos mananciais fauna e flora locais O que a m dia transmite sobre esses fatos assusta Por m raramente educa Sem a inten o de tornar redundante a met fora no in cio do par grafo acima faz se quest o de registrar o fato de que o poder devas tador de um tsunami resulta de um fen meno de propor es diminutas se comparadas totalidade do espa o na superf cie do Planeta Terra Nunca se ouviu falar de um tsunami ou de um furac o global por mais terrificantes que eles sejam N o obstante ver dico o fato de que as tecnologias b licas e extremamente avan adas criadas pelo homem serviram de suporte fundamental para nutrir conflitos de propor es globais durante os seis anos ininterruptos da Segunda Guerra Mundial Para os interessados em conhecer mais sobre o que um tsunami recomen da se a leitura do artigo intitulado Forte terremoto provoca tsunami e mata centenas no Jap o dispon vel no site ltimo Segundo iG S o Paulo Para facilitar o acesso fornecemos os
612. tiga Curiosamente foi ainda no in cio da Ditadura M ilitar 1964 1985 que esse pioneirismo sobre princ pios normativo ambientais ocorreu O pensamento desenvolvimentista dos militares contribuiria para acelerar o processo de industrializa o nacional de se imaginar que esse aceleramento viria causar uma s rie de danos ambientais Os empreendimentos progressistas e desenvolvimentistas tinham uma face oculta que era a polui o em potencial Nesse contexto a legisla o ambiental brasileira viu se na obrigatoriedade de elaborar o documento denominado de Estudo de Impactos Ambientais EIA bem como o Relat rio de Impactos Ambientais RIM A Considerada in dita essa determina o consta do Artigo 1 da Resolu o de numero 001 datada de 23 de janeiro de 1968 N ascia assim o Conselho Nacional do M eio Ambiente CONAMA O Brasil ainda n o tinha completado quatro anos de regime ditatorial militar M esmo dispondo de todo esse aparato jur dico ambiental consi derado exemplar constata se com frequ ncia a exist ncia em diver sos Estados da federa o de in meros casos de afronta e crimes que 97 contrariam o cumprimento das pr ticas recomendadas pelos princ pios normativos legal ambientais Para ilustrar essas situa es citam se algu mas dessas pr ticas quais sejam a extra o ilegal de recursos minerais captura de exemplares naturais altamente amea ados de extin o como aves plantas animais silvestres
613. tipo de lucro que n o interessa ao sistema capitalista em que vivemos O pre o por tal luxo sem sobra de d vidas estratosf rico Se os Poderes P blicos Globais junto com os industri rios empresariado comerciantes etc n o tratam dessas quest es com a devida acuidade quem vai pagar por isso Finalmente considera se a problem tica sobre o tratamento dos res duos el trico eletr nicos como sendo de alta periculosidade O impasse est em suspense Fica claro que n o existe defini o concreta no que diz respeito s in meras responsabilidades relativas ao manuseio destina o dos produtos p s consumo Se a quest o girasse t o somente em torno da falta de informa es adequadas para o descarte desses produtos ter amos j avan ado bastante O n do problema est na aus ncia de investimentos e na formula o de leis que regulamentem sua gest o Os interesses econ mico financeiros acabam sendo a prioridade maior em detrimento da qualidade de vida da redu o dos impactos ambientais entre outros Uma log stica de revers o de res duos tecnol gicos acarreta custos elevados para as ind strias empresas e governos que n o querem nem pretendem assumir tal nus As poucas alternativas para destina o de res duos el trico eletr nicos resultam infelizmente em toneladas de produtos t xicos descartados erroneamente no ambiente em que pessoas animais e vegetais vivem existem com alta probabili
614. to de gua aqueles gerados em equipamentos e instala es de controle de polui o bem como determinados l quidos cujas particularidades tornem invi vel o seu lan amento na rede p blica de esgotos ou corpos de gua ou exijam para isso solu es t cnicas e economicamente invi veis em face melhor tecno logia dispon vel NBR10004 2004 apud Faria 2011 p 01 No que se refere s origens classes tipologia composi o qu mica e periculosidade os res duos s lidos podem ser de conformidade com Farias 2010 normatizados segundo rela o resumida a seguir I De conformidade com a origem a Res duo hospitalar ou de servi os de sa de b Res duo domiciliar c Res duo agr cola d Res duo comercial e Res duo industrial f Entulho g Res duo p blico ou de varri o h Res duos s lidos urbanos 1 Res duos de portos aeroportos e terminais rodovi rios e ferrovi rios j Res duo de minera o II De conformidade com o tipo a Res duo recicl vel b Res duo n o recicl vel III De conformidade com a composi o qu mica a Org nicos b Poluentes org nicos persistentes c Poluentes org nicos n o persis tentes d Inorg nicos IV De conformidade com a periculosidade a Res duos perigosos Classe I b Res duos n o perigosos Classe II Nesta classifica o tipol gica dos res duos s lidos tem se como objetivo central informar de modo sum rio quais as suas o
615. to da import ncia desses beneficios atingiu no Bairro Carlos de Oliveira os 95 dos moradores do bairro Charqueada eles t m elevado grau de consci ncia das benesses decorrentes da arboriza o em seu ambiente residencial Por outro lado quando questionados sobre o nome do c rrego que corta o seu bairro apenas 26 dos entrevistados souberam responder Esse dado em particular aponta para o fato de os moradores valorizarem pouco um bem ecol gico t o ou mais importante quanto a presen a do verde pois sem gua n o poss vel a exist ncia de nenhuma esp cie de vida A gua vital principalmente para os moradores que vivem e moram no bairro Outrossim o baixo nivel de 404 conhecimento sobre o nome de patrim nio essencial para a vida a gua ind cio de certo descaso para com a mem ria e hist ria da pr pria comunidade Dos res duos residenciais constatou se que um percentual de apenas 25 separado na seguinte modalidade res duo org nico de n o org nico O lixo restante destinado ao aterro sanit rio Pressup e se que o baixo n vel de conhecimento relativo import ncia da sele o e destina o corretas do lixo est ligado cultura local dos moradores do bairro Intui se que na mentalidade dessa comunidade existe a ideia segundo a qual os moradores locais n o t m nenhuma responsabilidade social em rela o ao tratamento correto e coleta de seus detritos residuais que a separa o col
616. to e a pericu losidade dos detritos s o proporcionais ao grau de desenvolvimento de um povo Estado ou civiliza o No Ocidente os avan os tecnol gicos e cient ficos foram fun damentais para a constru o deste mundo global sofisticado pela simultaneidade de informa es veiculadas por meios complexos de comunica es como os conhecemos e vivemos hoje N o obstante as d vidas do homem para com os meios de onde ele h s culos vem reti rando os recursos para se comunicar viver em sociedade alimentar se vestir se e divertir se s o inestim veis Da o surgimento de problemas 283 ambientais diversos com o perigo de amea as para o equil brio de pe quenos e grandes ecossistemas colocando em risco a vida de quaisquer esp cies O lixo ao que se tem dado desprezo por tanto tempo surge agora como perigo e den ncia natural do descaso que se tem dado a ele Todos temos ouvido falar muito que o lixo um problema Mas ao cidad o comum parece que o problema do lixo s existe quando h interrup o na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta de arrepiar n o verdade Sacos e sacos amontoando se nas cal adas exalando mau cheiro atraindo insetos e outros animais Em resumo poluindo e sujando a porta da sua casa O que preciso entender que mesmo quando o lixo recolhido pelos lixeiros ele n o desaparece apenas levado para outro lugar E preciso muito cuidado
617. todas as suas variadas manifesta es a evo lu o geralmente concebida como um processo irrevers vel embora raras exce es possam ocorrer Lenski 1996 p 290 No caso da revolu o populacional mundial do per odo compre endido entre 1750 e 1950 ela realmente se manifestou como resultado de fen menos socioecon micos pol ticos e culturais de grandes propor es Nesse processo irrevers vel destaca se o fen meno da Revolu o Industrial 1750 1870 que por sua vez viria a contribuir definitivamente para o desencadeamento de outras revolu es enquanto fen menos que tamb m contribuiriam para a Revolu o Demogr fica e em pouco tempo para a Explos o Demogr fica Esta tem como marco hist rico o ano de 1950 e enfatiza se estende se at os dias atuais Enquanto a primeira denominada de revolu o se caracterizava pelo surgimento de elevadas taxas de crescimento demogr fico a segunda deixa de ser um processo apenas evolutivo para se tornar em um fen meno explosivo demogr fico cultural de natureza n o apenas irrevers vel mas de dimens es alarmantes e fora de controle nesse contexto populacional mundial da segunda metade do s culo XX que o consumismo acelera se a tal ponto que os recursos naturais come aram a dar sinais de vis vel esgotamento Foi a partir desse cen rio em nada animador que a produ o em grande escala de agrot xicos em detrimento das pr ticas de aduba o natur
618. tuavam at pa reciam convidativas para receberem detritos durante o longo processo dessas travessias Por oportuno lembra se que entre a segunda metade do s culo XV e a primeira metade do s culo XVI Era das Grandes Navega es Mar timas ainda n o havia os detritos na forma dos res duos industriais que se produzem nos dias atuais Os refugos e rebotalhos daquela poca eram todos biodegrad veis N o havia produtos industrializados n o se fabricavam as sacolas de pl stico nem uma s rie de outros artefatos similares os quais viriam a fazer parte das culturas de massas cerca de tr s s culos depois Por m nada h que justifique a utiliza o dos oceanos na atualidade como local deposit rio de qualquer esp cie de res duo por mais inofensivo que ele possa parecer fato que os seres humanos v m poluindo os oceanos e os mananciais de gua pot vel desde 290 tempos remotos Entretanto vive se hoje uma realidade muito diferente daquela que inaugurou a Modernidade em 1453 quando se deu a queda de Constantinopla O que tem tornado a corrente mar tima Sul Equatorial vi vel e perigosa para a navega o de lixo atrav s dos oceanos s o as atividades humanas relacionadas aos procedimentos irrespons veis de deposi o de grandes quantidades de detritos em guas mar timas Os preju zos resultantes de tais atitudes s o incalcul veis uma vez que as guas marinhas se movimentam constantemente fo
619. tui se em si mesma uma modalidade abrangente de ensino aprendizagem cujo objetivo geral atingir todos os cidad os atrav s de um processo pedag gico social participativo e permanente Por meio da EA tem se como meta vincular no educando uma consci ncia cr tico reflexiva sobre a problem tica ambiental Por consci ncia cr tica compreendendo se a capacidade de pessoas para captarem a g nese e a evolu o de problemas ambientais Por m somente a percep o cr tica n o o bastante Da a necessidade de uma consci ncia reflexiva capaz de viabilizar na pr tica aquilo que pensado e reformulado em teoria 392 A EA faz parte de um processo operacional permanente baseado no respeito ao meio ambiente n o se restringindo apenas ao protecionismo nem ao uso sustent vel dos recursos naturais No cerne da EA as propostas para a constru o de sociedades sustent veis t m de ir al m da teoria isto devem ser fortemente incorporadas na pr tica A EA surgiu da emerg ncia para se encontrar modalidades caminhos alternativos voltados para a defesa e preserva o do meio ambiente Historicamente o ano de 1962 representa um marco para o pensamento educacional preocupado com o meio ambiente Foi naquele ano que a Bi loga ambientalista romancista Rachel Louise Carson lan ou o seu livro denominado de Primavera Silenciosa At os dias de hoje o conte do dessa obra atual e constitui fonte inesgot vel de consulta para to
620. u em coma n o poss vel viver sem o elemento natural ar Por m se o clima muda drasticamente ent o ele nos desperta e chama nossa aten o Se grandes massas de ar quente encontram se com muito volume de ar frio o resultado s o os ciclones tempestades de poderes devastadores que destroem tudo por onde passam dependendo de sua velocidade como por exemplo de 100 at 200 km por hora Sabe se que cidades inteiras est o sujeitas a desaparecem do mapa caso elas estejam no caminho de um furac o O curioso que tudo isso dentro dos limites da capacidade de um ser humano faz parte do ar que respiramos E esse mesmo ar al m de ser essencial para nos manter vivos tamb m parte fundamental do clima Poder amos pensar em uma hist ria do clima sim N o do clima em si no seu estado exclusivamente natural sem a presen a do homem A natureza suficiente e sustent vel em si mesma ela n o depende de n s para existir J o contr rio n o verdadeiro o ser humano necessita da natureza para existir pois ele mesmo parte dela e nunca deixou de ser natural por extens o E quando n s interferimos no meio ambiente ent o come a a existir uma Hist ria Ambiental a hist ria das rela es de harmonia ou de conflito do homem com a natureza O exemplo do ar que respiramos em toda sua complexidade e em suas in meras modalidades de manifesta o pode ser utilizado como prop sito para se fazerem reflex es sobre
621. u fazem a lei com suas pr prias m os A busca da pureza moderna expressou se diariamente com a a o puni tiva contra as classes perigosas a busca de pureza p s moderna expressa se diariamente com a a o punitiva contra moradores das ruas pobres e das reas urbanas proibidas os vagabundos e indolentes Bauman 1998 p 14 26 Na continuidade dos postulados de Figenheer 2009 sobre A limpeza urbana atrav s dos tempos o autor fornece dados importantes sobre o que ele denomina de O lixo na Antiguidade destacando a organiza o complexa e o processo de limpeza nas cidades sum rias babil nias ass rias hindus eg pcias nos acampamentos israelitas nas cidades estado gregas e acima de tudo nas cidades romanas cuja com plexidade no processo de urbaniza o tratamento de detritos e limpeza atingiu o mais elevado grau na Antiguidade cl ssica Roma considerada como tendo sido a primeira metr pole do mundo no mundo antigo abrigava uma popula o aproximada de um milh o de habitantes talvez um pouco mais e por tal fa anha ela foi a precursora das metr poles do mundo moderno T o importante quanto nos per odos da Antiguidade Oriental e Cl ssica os res duos produzidos pelos seres humanos o lixo tem ajudado a penetrar cada vez mais nos mist rios da Idade M dia at bem pouco tempo denominada de Idade das Trevas Nesse per odo da hist ria no Ocidente os significados de limpeza m
622. u seja os biocidas naturais agem em defesa de solos vegetais e animais por meio de suas estrat gias naturais org nicas Animais venenosos os pe onhentos disp em de uma infinidade de subst ncias de autodefesa que s o biocidas naturais Sabe se muito bem que os venenos de certas esp cies de cobras s o utilizados para fins ben ficos o que inclui a cura de uma s rie de doen as alguns tipos de c nceres por exemplo contribuindo assim para salvar vidas de seres humanos Etimologicamente o voc bulo biocida formado por duas ra zes ou dois radicais conforme elucida o a seguir bios elemento de composi o antepositivo de origem grega que quer dizer vida e cida elemento de composi o pospositivo de origem latina que significa que mata que corta que deita abaixo Houaiss 2001 A uni o de b os bio c da cida igual a biocida cujo significado literal ao p da letra aquilo que mata a vida Temos aqui um problema se tomarmos o significado literal da uni o das duas ra zes como utilizar na agricultura algo que mata a vida De acordo com o j exposto sobre a rela o direta entre os termos biocidas e agrot xicos concluiremos que um sin nimo do outro Quanto aos motivos da utiliza o preferencial de um desses voc bulos em detrimento do outro j foram explicitados alguns dos motivos mais acirrados dessa pol mica no t pico 4 1 e no terceiro
623. uais do gr fico geral utilizado para valida o da pesquisa Finalmente este trabalho foi desenvolvido em ltima inst ncia tendo se como intuito a divulga o de seus resultados para a sociedade em geral e disponibiliz los na modalidade de referencial para o aux lio das entidades governamentais institui es em geral e ONGs no enfoque de suas a es diagnosticadoras em n veis de maior car ncia podendo criar projetos a partir desta pesquisa visando impactar de modo singular as quatro categorias de faixas et rias aqui abordadas 395 2 Fundamentos da E duca o Ambiental Ao longo das ltimas tr s d cadas v m se intensificando e elevando paulatinamente o grau de preocupa es inerentes s problem ticas ambientais Concomitantemente a essas mudan as as iniciativas dos diversos setores da sociedade voltadas para o desenvolvimento de atividades projetos e cong neres v o sendo tomadas ainda que numa velocidade muito aqu m do necess rio para recupera o do que o homem vem destruindo poluindo e extinguindo No cerne dessas iniciativas destaca se o empenho esfor o no sentido de se privilegiar a educa o das comunidades buscando sensibiliz las no sentido de faz las compreender da melhor forma poss vel as quest es ambientais Depois desse primeiro passo o seguinte gerar a es concretas ou seja motivar essas comunidades para mudan a de mentalidade possibilitando assim a modifica o e mesmo a er
624. uase poss veis e os imposs veis de serem realizados de fato Mesmo eliminando se essa terceira categoria ousa se afirmar que todo planejamento humano imperfeito e portanto sujeito a imprevisibilidades Dito de outro modo o que se planeja hoje com absoluta precis o para ser concretizado em um prazo pr determinado sofre oscila es e ou mudan as durante o seu percurso Ao longo do trajeto de atividades diversas ainda que nele seja pretendida a efici ncia como ideal de zelo quaisquer tarefas v o estar sempre sujeitas a imprevistos que se ocultam nos v os perigosos da raz o pura viabilizando surpresas que podem abalar os que se dizem ser precavidos em oposi o queles tidos como sendo incautos A hist ria da idealiza o deste livro bem como de todo o processo de sua constru o parece nos oportuna e apropriada para corroborar as proposi es sobre imprevisibilidade introduzidas acima Pouco do que foi planejado de in cio permaneceu inalterado As faces previamente rascunhadas foram sendo solapadas dia ap s dia at serem transformadas e ou substitu das por outros desenhos faciais novas ideias outros caminhos que passaram a nos orientar rumo a novas paisagens Mudan as de cen rios impacto de contextos inesperados e at a substitui o de ferramentas t cnicas por novos aparatos tecnol gicos n o faltou para repudiar o obsoleto e dar boas vindas ao devir o que se pensou estar pronto
625. udaram drasticamente assumindo significados carregados de religiosidade o lixo residual dessa poca estava portanto associado a doen as e pecados Ao longo da hist ria foram constru das diferentes percep es sobre o lixo ou melhor sobre os res duos produzidos pelo ho mem Na Idade M dia a id ia de lixo remetia sobretudo aos res duos eliminados pelo organismo como fezes urina pus e o pr prio corpo em decomposi o As secre es dos indiv duos doentes eram especialmente temidas As pessoas ligavam a doen a ao contato com os enfermos Estes muitas vezes considerados alvos de um castigo divino Assim os res duos associados impureza e ao sofrimento f sico e mental eram representados como uma amea a ao homem principalmente devido ao surgimento de grandes epidemias no continente europeu com alto ndice de mortalidade A palavra peste nem sempre se referia peste negra pois havia outras 264 doen as epid micas como gripe tifo c lera e var ola Cruz e Marques 2007 p 40 41 Em parte as causas da frequ ncia de grandes epidemias que assolaram a Europa Medieval foram devidas falta de deposi o correta dos detritos daquilo que as pessoas tinham utilizado e n o servia mais O saneamento b sico sistemas de canaliza o para a capta o de guas da chuva e servidas pavimenta o de ruas esgotos aquedutos etc desenvolvido pelos povos da Antiguidade p
626. ue foram um prel dio ao grande crescimento das geleiras alpinas por volta de 1596 1600 gra as a elas tamb m Christian Pfister p de estudar como cumpre o clima su o no s culo XVII As s ries de polens nas turfeiras s o climaticamente significati vas no que diz respeito pr hist ria Ao contr rio desde o Neol tico clas foram perturbadas por desmatamentos Eles acabaram com as rvores e substitu ram os polens florestais pelos das gram neas a partir da inven o da agricultu ra Quanto s curvas dos pre os dos cereais elas incorporam inumer veis causalidades bem diferentes umas das outras n o se deve portanto exigir demasiado desses gr ficos dos pre os dos cereais quando se quer decifrar as perturba es do clima Salvo em caso evidente a fome de 1709 deve se ipso facto ao famoso inverno frio daquele ano Le Roy Ladurie 1993 152 153 grifos nossos Esta cita o aqui apresentada como prova parcial do que se afirma no conte do de teor reflexivo em nossa exposi o acima As frases em negrito s o uma clara evid ncia do que se quer justificar a exist ncia desde sempre da Hist ria Ambiental em conformidade com os ciclos e ritmos das mudan as evolu es revolu es e crises da humanidade Como se pode perceber a hist ria do clima um aspecto 38 bastante espec fico da hist ria ambiental remonta denominada pr hist ria No entanto o surpreendente que quando o
627. ue para a efetividade a contento das pol ticas p blicas ambientais imprescind vel que os gestores detodos os Estados da Uni o participem politicamente na elabora o de planos detalhados para setores em conformidade com os usos econ micos so ciais e ambientais Em ltima inst ncia fica sob a responsabilidade dos gestores dos munic pios a incumb ncia e o comprometimento orientado para impor as devidas restri es de modo a permitir a implementa o de medidas administrativas que funcionem na pr tica Essas medidas constituem se de programas e projetos que tenham como finalidade a redu o dos impactos adversos resultantes de agress es contra o meio ambiente Deve se lembrar que essas agress es s o geradas pelas ativi dades antr picas ocupa o dos espa os ambientais urbanos rurais etc pelo homem muitas vezes de modo desordenado No que diz respeito ao Estado do Esp rito Santo existe o estatuto do mbito urbano Nele est institu do o seguinte Visando dar o devido suporte aos Munic pios na execu o do Estatuto da Cidade e tendo como finalidade prec pua a elabo ra o de instrumentos de ordenamento territorial foram sele cionadas as leis b sicas que se consideram fundamentais para a gest o municipal quais sejam I Lei do Per metro Urbano II Plano Diretor Municipal II Lei do Parcelamento do Solo IV C digo de Obras V C digo de Posturas VI C digo de Meio Ambiente e VII Plano Habi
628. uito para dar visibilidade aos crimes ambientais Os resultados da explora o abusiva dos recursos naturais cujos efeitos por completo longe est o de serem 281 conhecidos espalharam se pelo Planeta em toda sua extens o geogr fica sem o impedimento de fronteiras pol ticas Os centros urbanos da atuali dade operam n o apenas como locais expositivos de sua mis ria residual mas est o destinados a funcionarem como centros por onde os res duos produzidos nos imensos espa os geogr ficos fora dos limites das cidades passam Pois o que se produz fora dos espa os urbanos tamb m em sentido amplo destinado para o consumo das massas Deve se ter em mente que o lixo urbano assusta pela sua inques tion vel quantidade paisag stica No entanto essa visibilidade di ria dos res duos urbanos representa t o somente a ponta exposta de um iceberg isto a parte vis vel de um enorme problema E essa parte vis vel corresponde a apenas 2 5 de todo o lixo produzido no Globo Terrestre que no ano de 2011 foi de 30 bilh es de toneladas Para se ter no o sobre a amplid o da gera o global de res duos no mesmo ano de 2011 na Tabela 01 abaixo se faz um levantamento geral e compara tivo das atividades que contribuem diretamente para produ o de lixo e de seu percentual aproximado em termos planet rios Tabela 01 Percentual das atividades geradoras de lixo no mundo Setor da Agropecu ria Setor da Setor de Entulhos Lix
629. ular assaz informal o disse me disse do povo demonstrando pouco interesse em conhecer de fato o assunto e aprofundar o seu saber sobre tem ticas de tamanha relev ncia na atualidade pois envolve a pr pria exist ncia dos seres humanos Todavia um inusitado percentual de apenas 17 dessa mesma popula o afirmou que a manuten o das florestas naturais est diretamente ligada qualidade de vida N o obstante notou se que apesar de as informa es sobre problem ticas relacionadas ao meio ambiente chegarem at a comunidade com facilidade essas informa es n o t m sido compreendidas como deveriam Apesar de tratar se de assuntos com conte do relativamente simples e os quais s o debatidos com frequ ncia no dia a dia deveriam ser mais facilmente absorvidos pela popula o Tais constata es nos remetem de imediato s quest es sobre a necessidade urgente de mais projetos trabalhos que visem transmiss o e a a es pr ticas em Educa o Ambiental a prote o do meio ambiente com a finalidade de fixar esse conhecimento nas mentes dos habitantes em discuss o Abordados sobre seu conhecimento relacionado ao tipo de ecossistema natural da regi o em que habitam a Mata Atl ntica apenas 30 dos moradores sabiam qual e o que deveriam fazer para defend lo No quesito teia alimentar e ou controle biol gico apenas 17 afirmaram que tomariam a decis o correta ou seja 406 lev
630. um essa concep o inicial de hist ria ambiental est restrita ao meio ambiente norte americano N em poderia ser E se fosse estar amos diante de um s rio anacronismo A hist ria ambiental em resumo parte de um esfor o revisio nista para tornar a disciplina da hist ria muito mais inclusiva nas suas narrativas do que ela tem tradicionalmente sido A cima detudo a hist ria ambiental rejeita a premissa convencional de que a experi ncia humana se desenvolveu sem restri es natu rais de que os humanos s o esp cie distinta e supernatural de que as consequ ncias ecol gicas dos seus feitos passados podem ser ignorados A velha hist ria n o poderia negar que vivemos neste planeta h muito tempo mas por desconsiderar quase sempre esse fato portou se como se n o tiv ssemos sido e n o f ssemos realmente parte do planeta Os historiadores ambientais por outro lado perceberam que n o podemos mais nos dar ao luxo de sermos t o inocentes Worster 1991 199 M uito atento quilo que diz respeito s transforma es abruptas na atualidade suas reflex es de forte teor cr tico abordam muitos tempos muitos passados da humanidade atravessando contextos diversificados sem jamais deixar o presente deriva De fato boa parte do material da hist ria ambiental est dispon vel h gera es talvez h s culos e agora est sendo apenas reorganizado luz das 61 experi ncias recentes Worster
631. undante que legitime o campo Mas pela necessidade de se evidenciar a trajet ria e as transforma es sociais que despontavam no contexto Lopes 2010 484 487 A cita o acima t o somente um exemplo comprobat rio do que se quer demonstrar como marcos fundantes da Hist ria Ambiental enquanto um ramo disciplinar das Ci ncias Hist ricas Os olhares dos historiadores ambientalistas quanto s origens oficiais da historiografia ecol gica variam normalmente a exemplo do que ocorre em qualquer rea do conhecimento historiogr fico Por oportuno afirma se o seguinte nada mais plural do que as temporalidades e tem ticas abordadas em Hist ria Ambiental Pontua es para Encerrar o Cap tulo A rela o do homem com a natureza sempre foi amb gua O que diferencia o homem de hoje daquele dos tempos da pr hist ria o grau de consci ncia sobre a gravidade ou n o de suas a es dentro do contexto socioambiental em que vive Sobretudo no in cio da segunda d cada do s culo XXI tempo dos excessos impactantes em tecnologias de informa o Era da comunica o global das invas es b rbaras das massas consumistas da produ o excepcionalmente elevada de lixo tempo da polui o dos solos dos rios dos mares dos oceanos da atmosfera e do espa o que circunda a terra a consci ncia desse homem sobre os perigos em potencial contra a natureza aumentou de modo consider vel Isto signif
632. unic pios Sacas de Caf H ectares de Produtividade 60kg Caf saca hectare I na 219 217 17 680 12 4 M uniz Freire 196 000 14 000 14 0 Irupi 140 600 9 500 14 8 Ibitirama 111 000 7 400 15 0 Ibatiba 110 500 8 500 13 0 Gua u 78 000 6 500 12 0 Alegre 51 200 6 400 8 0 Dores do Rio Preto 48 467 3 700 13 1 S o J os do Cal ado 36 400 2 800 13 0 Jer nimo M onteiro 36 117 nd nd Divino S o Louren o 28 000 2 800 10 0 Capara 1 055 500 79 280 13 0 E sp rito Santo 2 622 567 215 029 12 2 Fonte Banco de Desenvolvimento do Esp rito Santo BANDES INCAPER O valor agregado produ o local muito pequeno j que grande 154 parte do caf comercializada e beneficiada fora do local geogr fico onde est cada munic pio evidenciando assim que as estruturas de distribui o comercializa o e de armazenamento s o controladas por atores de fora da regi o em refer ncia Associada busca pela qualidade produtiva do caf atualmente tem se tornado cada vez mais crescente a preocupa o com os problemas decorrentes do uso de agrot xicos utilizados na cafeicultura da regi o do Capara Capixaba Conforme j mencionado acima os produtos agrot xicos s o extremamente prejudiciais ao meio ambiente No mundo p s moderno as quest es ambientais est o no cerne das discuss es mundiais que giram em torno da sustentabilidade para a qual a conscientiza o de comunidades ou da socie
633. uos s lidos ou seja h algumas d cadas os res duos em geral n o tinham utilidade alguma muito menos valor comercial Nos tempos p s modernos isto em nossos dias atuais o lixo e ou os res duos s lidos t m valor eles podem ser reciclados reaproveitados gerar insumos para novas atividades ou fins dando origem a uma multiplicidade de novos produtos que s o direta ou indiretamente comercializados Pode se afirmar que existe hoje uma tend ncia de car ter industrial que consi dera os res duos como mat ria prima ainda n o convertida em algum tipo de produto Essa preocupa o de cunho mais econ mico do que socioambiental resulta do surgimento de uma consci ncia empresarial voltada para o seguinte quanto mais res duos as ind strias produzirem tanto mais prejuizo elas ter o Contudo isso est longe de ser uma cultura de produ o e remo o corretas de res duos e lixo que v m englobando o mundo de toda esp cie de sujeira Para enriquecer o entendimento sobre defini o de res duos s li dos faz se recorr ncia legisla o de 2004 oferecida pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT conforme registro abaixo Res duos nos estados s lido e semi s lido que resultam de atividades de origem industrial dom stica hospitalar comer cial agr cola de servi os e de varri o Ficam inclu dos nesta 259 defini o os lodos provenientes de sistemas de tratamen
634. ura familiar Revista Percurso NEMO M aring v 2 n 2 p 73 95 2010 COHEN Joel E A maturidade da popula o Scientific American Edi o Especial para o Brasil S o Paulo n 41 p 40 47 out 2005 EVOLU O da popula o mundial Popula o e povoamento 2012 Did ctica Editora Portugal Dispon vel em lt http w ww aesap edu pt Geografia evol pop htm gt A cesso em 22 dez 2012 FOGA A Jennifer 2012 Adubos org nicos e inorg nicos Dispon vel em lt http www brasilescola com quimica adubos organicos inorganicos htm gt A cesso em 23 dez 2012 GEWEHR Mathias F A explos o demogr fica causas e consequ ncias 2006 Dispon vel em lt http www boletimjuridico com br doutrina texto asp id 1372 gt A cesso em 22 dez 2012 GRECO Alessandro A sexta grande extin o parece estar a caminho 2011 Dispon vel em lt http ultimosegundo ig com br ciencia a sexta grande extincao parece estar a caminho n1238128051172 html gt A cesso em 01 jun 2012 HOBSBAWM Eric J Era dos Extremos o breve s culo XX 1914 1991 2 Ed Tradu o de Marcos Santarrita S o Paulo Companhia das 218 Letras 1999 HOUAISS Ant nio VILLAR Mauro de Salles FRANCO Francisco M de M Dicion rio Houaiss da l ngua portuguesa 2 ed Rio de Janeiro Objetiva 2001 JOENCK ngela Aumento da temperatura global inevit vel dizem especialistas 2011 Dispon vel em lt http
635. ustrial de grande escala mecanizada por tecnologias de ponta Entretanto se voltarmos aos tempos em que o homem inventou a agricultura certamente seremos surpreendidos com a utiliza o dos primeiros agrot xicos utilizados contra pragas nas lavouras da An tiguidade Por oportuno infere se que a exist ncia das pragas bem anterior ao surgimento da agricultura e se tiv ssemos oportunidade para pesquisar mais sobre tal assunto descobrir amos que as pragas existem mesmo antes do aparecimento do homem sobre a face da Terra Portan to vale refor ar que Desde os prim rdios da humanidade a presen a de pragas nas lavouras tem causado danos ao homem seja diminuindo a quantidade de alimentos a serem colhidos ou transmitindo doen as a pessoas ou animais que as cercam Rodrigues 2012 p 01 As pragas s o produzidas pela pr pria natureza e elas devem desempenhar papel importante no processo dos ciclos naturais da vida em diferentes regi es da Terra As mudan as clim ticas sobretudo aquelas que ocorrem nas regi es equatoriais do Globo devem contri buir diretamente para o surgimento e o desaparecimento das pragas em A quest o sobre a inven o da agricultura pelo homem hoje controversa Para alguns pensadores estudiosos o homem n o teria inventado a agricultura ele no seu conv vio interativo com o meio ambiente teria descoberto de modo natural como selecionar e cultivar artificialmente determinado
636. utor como um todo Na realidade o t pico em quest o uma resumida compila o cronol gica de alguns fatos hist rico ambientais considerados como sendo matriciais para o movimento ambientalista que segundo Ribeiro 2005 tem como marco a Revolu o Industrial ocorrida na Inglaterra entre 1750 e 1870 not ria a preocupa o dos estudiosos de Ci ncias Hist ricas com os marcos cronol gicos como est pontuado por Drummond 1991 acima a preocupa o com o tempo transforma se em um tormento quando deveria haver uma consci ncia voltada para a concep o de 43 tempos no plural e n o de um tempo linear retil neo resultante de constru o arbitr ria portanto cultural Por essa raz o chama se a aten o para nossa refer ncia feita acima qual seja a de que n o poss vel a escrita da Hist ria exclusivamente no singular pois existem hist rias assim mesmo no plural Retomando se o assunto sobre o surgimento das matrizes de um suposto movimento ambientalista dotado de uma consci ncia nascente sobre elementos b sicos da presen a humana no globo terrestre pode se considerar que a dimens o ambiental demorou a ser apreendida como um dos elementos fundamentais da exist ncia humana na Terra A ampla maioria dos estudiosos reconhece que foi apenas a partir da Revolu o Industrial que a inquieta o ganhou algum sen tido pr tico embora isso tenha levado alguns s culos para ser implementado
637. utro lado eles n o est o sendo 418 ben ficos ao meio ambiente por motivos diversos Devido ao crescente ac mulo de res duos el trico eletr nicos que causam s rios impactos ambientais por conterem subst ncias t xicas e sobretudo devido inadequa o na sua disposi o final admite se tratar se de um problema de propor es preocupantes Mattos Mattos e Perales 2008 Quando descartados diretamente no solo por exemplo os materiais t xicos contidos nesses res duos contaminam o local onde s o depositados Os efeitos nocivos desse tipo de procedimento n o se limitam a apenas degradar drasticamente a superf cie do solo Posteriormente ocorre a contamina o do len ol fre tico que fica abaixo desse solo atingindo a gua do len ol fre tico e afetando a sa de do pr prio homem A s consequ ncias v o desde simples dor de cabe a e v mito at complica es mais s rias como comprometimento do sistema nervoso e surgimento de c nceres explica Ant nio Guarit cientista do Laborat rio de Qu mica Anal tica Ambiental da Universidade de Bras lia UnB Guarit apud Carpanez 2010 p 2 Sabe se que em monitores de aparelhos de televis o e em aparelhos de telefonia m vel os celulares cujo uso cotidiano est banalizado pelas massas existem componentes contendo subst ncias como o chumbo elemento qu mico de n mero at mico 82 usado em baterias extintores deinc ndio autom tico etc por exemplo
638. utura base que organiza o fundamento jur dico e psicol gico que realiza o indiv duo enquanto pessoa na exist ncia e diante do ser Meneghetti 2003 p 7 Temos aqui duas defini es bastante resumidas mas de conte do denso no qual se encontram palavras chaves comprimidas de significados Para o pai da Psicologia Profunda o su o Carl Gustav Jung trata se de assunto transcendente no sentido de que psique n o pode jamais ser definida de modo material ou em quantidade Por m algumas considera es podem ser feitas conforme cita o a seguir Os fatores ps quicos que determinam o comportamento huma no s o sobretudo os instintos enquanto for as motivadoras do processo ps quico Qualquer que seja a natureza da psique ela dotada de extraordin ria capacidade de varia o e transforma o gostaria de frisar que do ponto de vista psicol gico poss vel distinguir cinco grupos principais de fatores instintivos a saber a fome a sexualidade a atividade a reflex o e a criatividade Em ltima an lise os instintos s o certamente determinantes extraps quicas Na realidade a psique uma combina o complicada desses e de muitos outros fatores apresentando de um lado um n mero infinito de varia es individuais e de outro uma tend ncia a mudar e a diversificar se t o grande quanto a primeira A variabilidade proveniente do fato de a psique n o ser uma estrutura homo g
639. vas fossem promovidas e Notou seque a despeito de o conhecimento chegar com facilidade popula o do bairro atrav s dos meios de comunica o ele n o muitas vezes interpretado de maneira correta Em face do registrado nos seis itens acima fica clara a necessidade de atitudes efetivas de fato sejam oriundas dos poderes p blicos de educadores egressos de quaisquer n veis de conhecimento da fam lia e ou da sociedade civil organizada O intuito maior o de integrar pr ticas da Educa o Ambiental e o respeito preserva o do Meio Ambiente na vida das popula es urbanas em geral Os estudos efetuados no Bairro Carlos de Oliveira Munic pio de Alegre ES s o t o somente mais um exemplo de como a realidade brasileira em se tratando da rela o de moradores urbanos com o meio ambiente do qual dependem para viver literalmente O conhecimento te rico apenas longe est de ser o bastante As teorias devem ser convertidas em a es pr ticas que possibilitem a gera o de atitudes e destas para a consci ncia ecol gica permitindo assim que essas a es se tornem em exerc cio funcional no cotidiano de cada indiv duo englobando a sociedade fundamental levar se em conta que a sustentabilidade depende de mudan as de mentalidades Estas ser o respons veis pelo futuro das gera es vindouras da vida em toda a sua exuber ncia e complexidade no Planeta Terra 408 6 Referencias Bibliogr ficas BRASIL
640. veis impactos ambientais Segundo pesquisas de Araujo Almeida e Guerra 2007 em termos globais 15 das terras j se encontram degradadas pela frequ ncia milenar de atividades humanas diversas em todo Planeta Eis um dado importante para compreens o dos danos causados no solo ao longo do processo de antropiza o A inda de acordo com os estudos desses autores a Am rica do Sul apresenta a porcentagem de 1 das terras devastadas um percentual de 11 corresponde devasta o leve ou moderadamente degradada dos solos e 1 de terra forte ou extremamente degradada Entre esses principais tipos de degrada o destaca se a perda de ca madas superficiais do solo Essa perda proveniente da eros o h drica atingindo o percentual de 39 da rea total degradada 28 da perda de nutrientes do solo e 12 correspondem deforma o da paisagem causada pela eros o Os fatores que contribuem para a degrada o dos solos s o tantos que sua listagem completa neste Cap tulo seria invi vel Para enfatizar a gravidade dos problemas relacionados ao parcela mento do solo urbano fazemos refer ncia s diretrizes que disciplinam o manejo de res duos s lidos N esse sentido registra se parte do conte do da Resolu o n 401 08 do CONAMA em seu art 3 inciso I1 em que s o feitas recomenda es ao fabricante nacional e ao importador de pilhas e baterias sendo atribu do a esses agentes empresariais a respon sabilidade especifica no que
641. vel come ou a ganhar dimens o te rica e pol tica Mas ela n o influenciou a Confe r ncia das Na es Unidas para o Desenvolvimento Humano que ocorreu em Estocolmo Su cia no ano seguinte 1972 um dos marcos da ordem ambiental internacional O de senvolvimento sustent vel poderia vir a ser uma refer ncia desde que servisse para construir novas formas de rela o entre os seres humanos e desses com a natureza Mas existe um paradoxo na defini o do desenvolvimento sustent vel como manter a sustentabilidade uma no o das ci ncias da natureza com o permanente avan o na produ o exigida pelo desenvolvimento cuja matriz est na sociedade Uma das principais fontes de tens o contempor nea ao desenvolvimento do capitalismo est justamente na dificuldade em relacionar tempos diferentes A racionalidade produtivista de sociedade de consumo incompat vel com as diversas temporalidades que integram os sistemas naturais Enquanto as m quinas demandam energia e mat ria prima sem parar os ambientes naturais possuem um ritmo mais lento para absorver os dejetos da produ o e para repor a base material da exist ncia Ribeiro 2005 411 413 grifos nossos Nos dias atuais n o h como se negar as crises ambientais Elas v m se agravando e contribuindo para a ocorr ncia de preju zos e trag dias de grande visibilidade nos centros urbanos Os discursos sobre sustentabilidade continuam mais no mbito da teoria e
642. venir evitar trag dias ambientais que v m se repetindo h tempos Outrossim no caso das v timas que estavam bem pr ximas do acidente mas n o perderam seus familiares nem bens materiais e n o sofreram nenhuma les o corporal a dor ps quica atingiu 20 Esse resultado demonstra que assistir a um desastre tamb m nos exp e a so frimentos traum ticos em face de momentos angustiantes vividos pelas v timas Esses dados corroboram as nossas experi ncias no pr prio local de trabalho O maior valor de indeniza o computado deu se em consequ ncia da perda de parentes de 1 grau e os menores valores foram para as pessoas que n o sofreram perda de parentes de bens materiais nem sofreram les o corporal A renda anual ou valor m ximo da causa atinge apenas 55 do total enquanto a maioria dos lesados est entre 1 e 8 importante ressaltar que quanto maior for a dor da perda tanto mais cresce o valor da porcentagem indenizat ria Por oportuno importante lembrar que em situa es envolvendo fatores e fatos mais graves incluindo v rios itens exemplificados nas tabelas acima tais como a perda total de bens materiais e perda de familiares ou a les o corporal e em casos que requeiram a soma de outros fatores n o abordamos neste Cap tulo Neste caso a situa o de mbito da Justi a Comum Assim cada situa o requer avalia o espec fica n o sendo correto o procedimento de uma an lise em separado e a
643. volvimento sustent vel Longe de ser equiparada s pr ticas dominantes e de escala planet ria da agricultura industrial moderna que tem o suporte do capitalismo de mercados glo bais afirma se que a agricultura org nica um Sistema de produ o que se baseia na manuten o da estrutura e produtividade do solo e na harmonia com o ambiente natural O conceito surgiu nas d cadas de 1920 1930 com as pesquisas do ingl s Sir A Ibert Howard na ndia que destacava a impor t ncia da utiliza o da mat ria org nica e da manuten o da vida biol gica do solo A agricultura org nica exclui o uso de compostos sint ticos como fertilizantes pesticidas regu ladores de crescimento e aditivos para a alimenta o animal e adota pr ticas como compostagem aduba o verde rota o de culturas e controle biol gico de pragas Aos produtos resultantes desse sistema se d o nome de produtos org nicos M ousinho 2003 p 335 grifos nossos Se fizermos uma an lise acurada do conceito acima perceberemos que realidade e utopia mesclam se quando confrontado com quest es cru ciais do mundo de hoje tais como a Popula o mundial de sete bilh es de pessoas b Din mica cont nua do crescimento demogr fico mundial sobretudo em regi es de pobreza como as da frica c Crescimento urbano incontrol vel d Concentra o de riquezas do mundo capitalista por um n mero muito reduzido de pa ses contra o aumento de pobreza em v rias
644. vontade de mudar e melhorar o meio ambiente qualidade de gua gua tratada no distrito fossas na maioria das casas organiza o da comunidade para resolver a quest o de saneamento Curiosamente no distrito de Feliz Lembran a existe coleta de lixo Diante da constata o acima imposs vel ficar se indiferente ao fato bvio de que existem atrativos diversos e mananciais em po tencial dispon veis para o desenvolvimento sustent vel dentro de todo territ rio municipal N o h como ignorar que nessa regi o existe uma grande abundancia de recursos h dricos de qualidade flora conservada e bem preservada variedades de animais e uma comunidade n o apenas informada mas desejosa de mudan as No que diz respeito aos pontos negativos temos o suporte de uma quantidade impressionante de dados os quais est o justificados em pesquisa realizada pelo IJSN 2010 na qual est registrado que a Micro Regi o do Capara encontra se entre aquelas consideradas como as mais carentes do Estado o que lament vel em setratando dessetipo de status para essas microrregi es capixabas O descaso do Poder P blico neste caso trata se da falta de presta o de servi os b sicos em rela o a dar o apoio de direito ao meio ambiente rural bastante not rio N o ide rio pol tico brasileiro somente os centros urbanos est o sendo polu dos e ou degradados como se os espa os geogr ficos urbanos n o fizessem parte de um todo i
645. xclusivamente geof sicos ou geopol ti cos como se fazia na d cada de 1970 M uita coisa contribuiu para essas mudan as Fatores tais como processo acelerado de industrializa o o antigo xodo rural concentra es populacionais nova geografia hu 114 mana desenvolvimento econ mico par metros socioambientais etc v m contribuindo para dinamizar essas mudan as no mapa hidrogr fico nacional Os rios Tocantins e Araguaia os quais faziam parte da Bacia Amaz nica hoje constituem a Regi o Hidrogr fica Tocantins Araguaia formada por esses dois rios e seus in meros afluentes Pode se afirmar que desde a segunda metade do s culo XX o que vem determinando a cria o humana de Regi es Hidrogr ficas n o s o exclusivamente os rios ou as bacias formadas por grandes ou por pequenos rios e seus afluentes mas as mudan as e mobiliza es socioecon micas e socioambientais Nesse processo de configura o humana da natureza hidrogr fica de uma determinada regi o do Globo terrestre a geografia humana tamb m inclu da aqui a geografia das massas impulsionada pelas mudan as socioecon micas que por sua vez contribuem para o consumismo desenfreado fundamental Cinco mil anos antes de Cristo o Egito floresceu como d diva do Rio Nilo Certamente esse mesmo rio tem grande import ncia hoje para os pa ses africanos cujos territ rios ele atravessa No entanto para bem longe se foi o tempo em que
646. zontal micrometro terminal m s queda Percorrida 1 0 000036 28 1h 155 7km 10 0 00303 16 9min 1 4km 50 0 075 40 555 54m 100 0 279 40 955 14 6m 200 0 721 4 255 5 7m 500 2 139 1 65s 2 1m Fonte M ATUO Tomomassa et al 2006 167 Quando analisamos os dados contidos na Tabela 3 e na Tabela 4 percebe se que os valores obtidos para peso m dio das folhas de papel A 4 colocadas sobre e entre a folhagem das plantas apresentam o registro de m dias superiores s m dias das folhas colocadas sobre o solo que fica entre e separa as fileiras de cafeeiros umas das outras Esse resultado j era esperado conforme elucida o seguinte durante os dois diferentes hor rios 10 00hr e 11 00hr em que se direcionaram jatos de pulveriza o sobre a folhagem das plantas got culas foram desviadas pela a o do vento local que as direcionou para as folhas de papel A 4 colocadas no ch o Ao se comparar os resultados da Tabela 3 com os da Tabela 4 observa se que os pesos m dios das folhas de papel A 4 colocadas em frente e entre as plantas e coletadas logo depois de feita a experi ncia apresentaram valores superiores no hor rio de 11 00hr Esse resultado se justifica pelo fato de que nesse hor rio a velocidade do vento registrada foi superior velocidade do vento registrada no hor rio anterior isto s 10 00hr Com a velocidade do vento maior a tend ncia naturalmente que um n mero maior de gotas seja deslocado pelas r

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