Home

soluções integradas para atender os citricultores

1. A Cruz do Alem o ruz do Alem o foi contada por Cid Deren Destetani num livro encarte d Gazeta do Poro Uma hest ria verdadera que envolva perscnagens e antas hest rcos como Merring o dem o que constru catedral de Curitiba o governador Vicente Machado o Capit o Herm genes de Cerro Azul o padre e vereador Artonio da catedral de Qurf ba 05 maragatos e eventos passados no final dos anos 1000 soado retratado A Hist ria da eJwusme i atividades que mais cresce na o Ecoturismo Entre is como Espeleologia estudo de wernas abundantes na regi o o Turismo de Avertura com o Rafting m Cerro And e Doutor Ulysses tem se destacado Coresa mies sobre este as puto aqu wa ul Hist rica Colocamos aqui o lbum do Paran de 1927 com um apanhado geral de Cerro And e de Doutor Ulysses considerado o Norte do Paran na poca e que cortava com uma popula o de mais de 22 m habitantes Na foto ao lado as 33 variedades de citros expostas n Congresso do Estado que dau a0 r Conrado Von der Osten a medalha de ouro em 1926 Festa da Laranja Uma das festas mais tradkionais de TO Azul e regi o Exponkan organizada todo ano na segunda semana de junho bem no meio da safra de caros da regi o Das antes se escolhe a Ranha da Festa aqu mutas informa es sobre al m de todas as rainhas das Festas da Laranga que j existiram e falaremos sobre a
2. S3 O passivo social de Tijuco Alto ser inclusive objeto de cap tulo espec fico no novo EIA do empreendimento O trabalho deve apontar que os antigos propriet rios tamb m foram prejudicados pela maneira como a CBA conduziu o processo de aquisi o de terras Isso porque uma pesquisa da Cnec recuperou o paradeiro de 186 dos 286 donos que venderam suas terras para a CBA Os t cnicos da empresa entrevistaram 46 ex propriet rios Um dos pontos do question rio tratou da negocia o para a compra dos im veis O levantamento identificou uma s rie de problemas na compra das propriedades como a falta de informa o sobre o projeto de Tijuco Alto e a aus ncia de entidades sociais na intermedia o entre os agricultores e a empresa A popula o n o tinha informa o nenhuma e era contatada por funcion rios da CBA que faziam a medi o dos im veis sem preparo algum para falar de neg cio conta Maria Aparecida de Carvalho coordenadora da pesquisa S depois vinha um funcion rio da CBA para negociar em um processo realmente muito desarticulado O Minist rio P blico Federal tamb m constatou problemas na aquisi o dos im veis Em laudo pericial produzido em 2001 a partir de consultas popula o do Alto Vale do Ribeira e no qual o rg o se baseou para solicitar ao Ibama o cancelamento do licenciamento da obra t cnicos do MPF reproduzem relatos de parte da popula o atingida que fazem refer ncia ao aten
3. es Este cap tulo mostra nos que as plantas os solos e os animais revelam muitas coisas pela simples observa o ou uma an lise mais aprofundada Por exemplo Se a sa va est atacando uma determinada planta no seu quintal porque ela est deficiente mau nutrida Se voc a adubar e cuidar das suas pragas e doen as ali s planta bem adubada tamb m d menos doen a as formigas passar o por suas plantas e quintal subir o o muro e atacar o as plantas deficientes do quintal vizinho Isto mesmo Elas parecem que receberam uma ordem divina mas tamb m uma ordem qu mica para s atacar as que est o deficientes ou morrendo Este ramo novo da ci ncia chamado Agroecologia que inclui a mat ria Agrofloresta est se desenvolvendo a passos largos nestes ltimos anos e tem nos trazido tanta informa o nova que est mudando o modo como praticamos agricultura hoje A Agroecologia nos mostra que tudo est interligado e uma coisa que fazemos aqui pode ter influ ncia numa rea bem distante o efeito borboleta Efeito borboleta segundo a Wikip dia um termo que se refere s condi es iniciais dentro da teoria do caos Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz Segundo a cultura popular a teoria apresentada o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e assim talvez provocar um tuf o do outro lado do mundo Por m isso se mostra apen
4. s vezes s o sistemas de organiza o apoio t cnico ou de divulga o Pessoas precisam se unir em associa es e cooperativas e buscar as id ias que realmente fa am elas arrega arem as mangas e tirarem leite de pedra Estas pessoas precisam saber o que est descrito neste trabalho Estas pessoas precisam saber dentro delas mesmas o que est atrapalhando e poderia ser removido e ainda quais propostas h para que as coisas funcionem Agregando estas pessoas dentro de uma organiza o dando as ferramentas certas a capacita o necess ria e o acompanhamento adequado temos certeza que poderemos iniciar o verdadeiro desenvolvimento rural no Vale do Ribeira Se o poder p blico n o quiser participar a uni o de muitas destas pessoas e de seus esfor os poder suprir a parte que cabe dos governantes e estes governantes virar o meros espectadores do sucesso empresarial proporcionado pela uni o de for as Uni o de for as mas com projetos ideias e disposi o para os aplicar Figura 3 Ilustrando o Cooperativismo 21 3 Caracteriza o do Vale do Ribeira para Diagn stico 3 1 A parte pol tica A p gina internet www cerroazul tur br tem na p gina de rosto do Jornal Folha do Vale a seguinte informa o Enquanto o Vale do Ribeira n o eleger em conjunto um deputado que represente somente a regi o o Vale do Ribeira ser sempre uma regi o esquecida pelos demais pol ticos que n o tem comprom
5. As terras que poder o ser alagadas mostrando as terras j adquiridas em vermelho e as terras a adquirir 61 6 Solu es 6 1 Cria o de Associa o Cooperativa e Fundevale Veja o que est no Folha do Vale n 13 pg 5 de abril de 2006 Alguns Centavos Por Caixa Salvam a Citricultura de S o Paulo Fica em Araraquara na regi o central de S o Paulo a sede do principal aliado do produtor que batalha contra as doen as e pragas dos laranjais O Fundecitrus Fundo de Defesa de Citricultura nasceu em 1997 como uma fonte de recursos para indenizar propriet rios de pomares erradicados em raz o do cancro c trico doen a considerada como o mal maior do setor poca Logo por m o rg o voltou se orienta o dos produtores sobre a doen a tornando se mais tarde encarregado do monitoramento dos pomares e da preven o do cancro O Fundecitrus passou naturalmente a se responsabilizar pela gera o e repasse de informa es sobre as principais quest es sanit rias relacionadas citricultura realizando e financiando pesquisas cientificas inclusive em parcerias internacionais A institui o mant m 14 centros de apoio fitossanit rio e 33 escrit rios regionais em territ rio paulista sustentada basicamente pela contribui o volunt ria de produtores e ind strias que destinam cada um nove centavos de real por caixa de laranja comercializada A inspe o e as erradica es ligadas ao cancro c trico c
6. es come aram uma s rie de atividades em prol do turismo da regi o pois cr em e vivem isto sabendo do futuro e da ind stria de empregos que o turismo Figura 30 Em primeiro plano Mara do Caf regional Do Vale com um grupo de turistas em 2005 87 Figura 31 O caf colonial simples do Caf Regional Do Vale 4 E LIC m EB IY 5 2 dm Mn ES s A i m E iv d E Sa AA SEAS hi 7 MGE X DAS Myr L Figura 32 No Caf Regional Do Vale neste ano de 2010 com um grupo de jornalistas ao fundo Daniel Spinelli organizador do evento 88 m We Figura 33 Um mosaico de lugares e momentos tur sticos em Cerro Azul e regi o 89 7 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CATI SP Boletim T cnico 165 Citros Sao Paulo SP setembro 1997 MATTOS JUNIOR Dirceu de NEGRI Jos Dagoberto de FIGUEIREDO Jos Orlando de POMPEU JUNIOR Jorgino Engenheiro Agr nomo Pesquisador Cient fico Instituto Agron mico Centro APTA Citros Sylvio Moreira Rod Anhanguera km 158 CEP 13 490 970 Cordeir polis SP CITROS Principais Informa es e Recomenda es de Cultivo encontrado no site internet ano 2004 www iac sp gov br Tecnologias Citros Citros htm DOWBOR Ladislau Capitalismo novas din micas outros conceitos Seade revista S o Paulo em Perspectiva Abril Junho 1998 DOWBOR Ladislau O Mosaico Partido S o Paulo Vozes 2000 DOWBOR Ladislau Tecnologias do conhe
7. colheita ro ada coroamento compostagem aduba o uso da gua quebra ventos armadilhas para moscas adubos verdes uso de leo mineral e calda bordalesa com f rmula Restos da Pecu ria e como utiliz los mudas de rvores ben ficas 3 Visita de Acompanhamento Avalia o e acompanhamento da mudan a para o Agroecol gico Pode haver mais visitas destas Nesta visita far se a avalia o se as pr ticas apresentadas na 1 e 2 visita est o sendo corretamente aplicadas A 3 visita pode ser inclusive um interc mbio para que outros novos produtores da regi o vejam como aplicar a Agroecologia na pr tica Resultados Esperados A grande maioria dos citricultores da regi o n o sabe que sua produ o quase org nica A grande maioria n o sabe que existem maneiras de combater pragas e doen as apenas usando t cnicas agroecol gicas Esta maioria n o sabe que etiquetando suas frutas rotulando suas caixas e colocando um certificado CFO de acompanhamento t cnico desta produ o agroecol gica junto com a carga melhora em muito o pre o e facilita a comercializa o 70 E isto que queremos com as a es do projeto Informar a maior parte poss vel dos citricultores da causa agroecol gica e trabalhar com 150 deles mais detalhadamente etiquetando frutas rotulando caixas emitindo CFO para todos e prestando uma Assist ncia T cnica Agroecol gica para a propriedade como um todo Al m disto o m
8. de terras pela CBA que apresenta relatos de negocia es pouco justas Quem fez todas as compras fui eu e lhe digo que estou pronto para dar qualquer resposta caso por caso Se fosse isso seria eu que teria feito isso E n s n o for amos as compras era o pessoal que nos procurava Hoje a gente sente que o correto a gente deixar a pessoa na regi o E ocorreram coisas absurdas mas deixa para l n o vamos entrar em detalhes A CBA alegava que para a acusa o de que as pessoas que venderam est o numa pior ou a acusa o de um passivo ambiental diz que faltavam provas que era tudo montado e leviano Esta carapu a caiu completamente com a tese de Alexandre Cosme Jos Jeronymo da USP S o Paulo 2007 Deslocamentos de S6 Populac es Ribeirinhas e Passivos Sociais e Econ micos decorrentes de Projetos de Aproveitamentos Hidrel tricos A Usina Hidrel trica de Tijuco Alto SP PR Foram feitas 46 entrevistas em sua tese com propriet rios e n o propriet rios que venderam com os que n o venderam com os que venderam e est o morando nas cidades com os que venderam e est o morando em Cerro Azul etc E a conclus o de exist ncia evidente de passivo social JERONYMO 2007 chama na pg 130 de deficiente projeto Tijuco Alto Na pg 129 fala que as fam lias est o esperando ainda a reconstru o de um novo ambiente para a reprodu o social e que hoje est o lan ados pr pria sorte Na p gina 127 JERONYMO c
9. inclusive Pinta Preta para a Ponkan e Laranja Veja abaixo o que a defici ncia de um determinado nutriente proporciona em doen a ou praga Defici ncia Cultura Doen a ou Praga Girassol Mildio Erysiphe cichoracerum Beterraba M ldio Phoma Betae Couve Flor M ldio Botrytis sp Linho M ldio e infecc es bacterianas Boro Cevada M ldio Erysiphe graminis Roseira M ldio Brospora sparsa Goiabeira Broca do caule Milho H brido Lagarta do Cartucho Spodoptera frugiperda Trigo Ferrugem Pucciona triticina Cobre Trigo Ferrugem Mangan s Aveia Infecc o bacteriana Ervilha M ldio Molibd nio Alfafa Menor resist ncia a infecc es Seringueira Oidium heveae Phyphtora sp Milho Broca do colmo Elasmopalpus Zinco i m Fumo Virose de Mosaico muito mais intensa n Murcha fusariana s quando faltar mangan s e Mangan s Tomateiro Spa existir excesso induzido de ferro Tabela 12 Sintomas Gerais na Planta Devido Falta do Elemento 78 UMIDADE CERTA A coberta morta a forma na qual a palha mais eficiente no combate eros o e a perda d gua Sistema de Incorpora o PERDA DE Terra ton ha Agua de chuva Palha queimada 20 M tU EPA 8 0 Palha enterrada O 5 0 Palha na superf cie fo 2 5 Tabela 13 Palha Queimada ou Enterrada An lise destas Informa
10. inunda o de represas e pela inviabilidade das suas propriedades Como melhorar a sanidade das frutas e ampliar ainda mais oferta e variedades viabilizando as pequenas e m dias propriedades Como acabar com os mais de 200 atravessadores que fazem fila na safra para ganhar fortunas a custa dos sofridos produtores Estes problemas e outros mais s o dimensionados e solucionados neste trabalho Palavras chaves associativismo citricultura inclus o social agrofloresta sustentabilidade desenvolvimento rural cooperativa turismo ABSTRACT The Alto Ribeira Valley has more than 7 thousand farmers and is within 02 two areas that need to be studied preserved and exploited in a sustainable manner the Atlantic forest and Arauc ria This region has the largest reserves of calcareo cement fluorite barite lead gold and silver of two states Paran and S o Paulo The Alto Ribeira Valley is the largest reserve of limestone and cement from Brazil Moreover here is a lot of water availability magnificent waterfalls caves grottoes and archeological sites as anywhere else in Brazil Rich but at the same time this region has the worst IDH Municipal Paran and S o Paulo The Ribeira Valley Paulista has the worst average IDH of the state of S o Paulo And the valley of the Ribeira Paranaense has the 2nd worst IDH average of Paran second only to the region of Ortigueira Moreover Cerro Azul and Dr Ulysses together have
11. o o mesmo conceito do desenvolvimento rural n o somente desenvolvimento agr cola mas tamb m todo tipo de desenvolvimento que envolva trabalho manual ou artesanato melhoria da moradia preservac o da qualidade do meio ambiente bons relacionamentos com os vizinhos educa o continuada reciclagem produtos ecol gicos ou org nicos mercado justo sem m o de obra infantil ou escrava pagamento condizente sem agress o ao meio ambiente Em vez de esperar somente o desenvolvimento voc come a a olhar em volta para ver onde est o os recursos subtilizados e como poder querer ou atuar para mudar a hist ria da comunidade O JFV n 15 pg 5 continua Podemos entender mis ria num lugar des rtico sem solo sem gua Mas fome no Brasil Com a terra que temos em quantidade e qualidade al m do nosso clima Um monte de gente parada e passando fome falta de bom senso N o se trata nem de ser de esquerda ou de direita mas de loca o racional de recursos Quem viaja por tantos pa ses com pouca terra v o trigo chegar at a beira do asfalto porque se aproveita cada metro quadrado Processo de aproveitamento inteligente de recursos n o acontece a partir de um ministro ou de um decreto em Bras lia A iniciativa tem que partir do n vel local As pessoas se organizam porque sabem onde est o problema quantas pessoas est o paradas ou que tipo de investimento desbloquearia uma regi o Essas experi ncias s
12. o come ou a ser cobi ada pelos fazendeiros Eles come aram a enxotar novamente os negros Existem muitos descendentes de quilombolas nos cantos remotos de Dr Ulysses ainda e em muitas regi es remotas do Vale do Ribeira Paulista injustamente enxotados de terras nobres produtivas terras mais perto da capital A cidade mesmo de Dr Ulysses era de somente um negro que acossado doou sua rea para a igreja A igreja era dona ent o de grande rea mas devido os posseiros precisou medir a rea e escriturar Precisou pagar para isto Quem veio fazer as medi es e pap is cobrou muito muito mesmo por isto Como n o tinha dinheiro pagou com terras O que restou para a igreja hoje pode ser visto na cidade somente o terreno onde est a igreja e o terreno do p tio onde est o barrac o paroquial Livro do Dr Rui Villela Guiguer Outro fato interessante que o Dr Rui V Guiguer advogado e um aficionado pela hist ria da regi o resolveu ir escrevendo isto tudo em livro com fotos Hoje ele tem um acervo hist rico interessante mas nenhum governante se interessou ainda por isto Tratam o Dr Rui como um forasteiro j que n o nasceu ali Mas est h quase 40 anos morando ali e t o Cerroazulense como qualquer nascido na cidade 43 A Cruz do Alem o e o livro do Dr Rui est o sendo compilados revisados e far o parte do portal sobre Turismo na regi o de Cerro Azul www cerroazul tur br Parte destes livros fotos
13. o pouco conhecidas Acho tr gico que at hoje da mesma maneira que se faz um programa como as Pequenas Empresas Grandes Neg cios n o se fa a Pequenas Administra es Grandes Pol ticas N s temos de saber o que est acontecendo nos locais onde as pessoas cansaram de esperar e decidiram arrega ar as mangas se unir e mobilizar recursos O munic pio de Cabaceiras no interior da Para ba a 170 km do mar um dos munic pios mais secos do pa s com cinco mil habitantes um bocado de bode e muito espinho Eles disseram n s queremos fazer turismo aqui Turismo em Cabaceiras Fizeram um programa puseram computadores inundaram a Su cia com mensagens Em vez de visitar um resort 18 expatriado venha ver como o agreste verdadeiro Est chovendo turista sueco em Cabaceiras E lan aram a festa do Bode Rei um grande sucesso Quadruplicaram a receita da prefeitura E realmente um munic pio no qual ningu m apostaria a priori Agora virou moda Est o at chamando a feira do Bode de Bode Shop Tem gente tirando leite de pedra Mas n o necess rio tirar leite de pedra Podemos criar um ambiente mais favor vel para que essas coisas se desenvolvam disso que se trata Como que agente gera uma pol tica de apoio que tenha p e cabeca Existe uma lei americana que se chama CRA Community Reinvestiment Act Em vez de tirarem as poupan as locais e aplicarem na especula o os bancos aplicam seus
14. uei Folhas do pice deformadas morte da gema apical da planta onde podem aparecer brotos em leque enegrecimento da cabe a ou no interior das hortali as Cobre Folhas do pice murchas sem manchas ou descolora o dificuldade do caule se manter ereto ZINCO eun Folhas pequenas s vezes retorcidas com manchas amareladas encurtamento dos entren s da planta tufo de folhas nas pontas dos ramos 77 Tabela 10 Sintomas Gerais na Planta Devido a Falta do Elemento O BEM DA MATA Respeitar as nascentes e os cursos dos rios a forma mais segura de sempre ter gua em boas guantidades e Conserve a vegetacao natural que margeia as nascentes e Replante a que foi destru da nas beiras dos cursos d gua e Prefira rvores e arbustos da pr pria regi o no replantio e Essa vegeta o impede a deposi o de terra erodida nos rios ESTES N O COMBINAM Pares de nutrientes antag nicos o excesso de um elemento causa a defici ncia do outro elemento Defici ncia Molibd nio Excesso Nitrog nio n trico Nitrog nio amoniacal Cobre C lcio Pot ssio Zinco pomares Ferro Mangan s Cobre Molibd nio Molibd nio Cobre C lcio calagem Mangan s Ferro Pot ssio Tabela 11 Excesso de um Elemento Falta de Outro MENOS NUTRIENTES MAIS DOEN AS A planta que est deficiente em gua e nutrientes que mal adubada mais suscept vel s pragas e s doen as
15. O Vale do Ribeira portanto v tima e n o vil o E continua sendo como falado antes um santu rio se comparado s outras regi es do pa s fustigadas por cancro c trico CVC amarelinho amarel o morte s bita greening e outras pragas danosas A ponkan do Vale do Ribeira a melhor a mais suculenta a mais naturalmente ecol gica Fa a voc mesmo o teste e comprove A que leva menos agroqu micos quase org nica ou ainda o tipo de cultura mais pr xima ou mais f cil de ser revertida para org nica Devido ao meio ambiente ainda intercala com um pouco de matas ou capoeiras e as barreiras naturais dos morros ou relevo acidentado protegem na de infesta es v rias Consideremos ainda que a ponkan representa mais de 95 da rea citr cola do munic pio sendo entre os c tricos uma das mais resistentes O risco da doen a se espalhar para o noroeste de Paran m nimo pois se vende pouca tangerina para l O interc mbio apenas no finalzinho da safra com algumas cargas a granel de laranja ou murcote que representam menos 5 do plantio E o que levado menos de 1 deste produto pois o pagamento irris rio pre o de serragem de pinus Ningu m leva folhas para l nem mudas O risco de dissemina o pelas frutas picn dios a forma assexuada m nima Como a pinta preta j existe no Rio de Janeiro S o Paulo Santa Catarina e Rio Grande do Sul o vale n o est contaminando ningu m Quando a
16. Portando para n o haver um grande contra senso seria necess rio algu m ser respons vel pelas compras e outra pessoa ser respons vel pelo lado social pois at hoje a CBA n o fez uma quadra de esportes ou uma creche ou doou produtos ou servi os para as pessoas daqui ou ajudou uma escola ou construiu uma ponte para o munic pio ou sentou na mesa de discuss o com a finalidade de ouvir ajudar ou prestar algum servi o para uma associa o sequer em Cerro Azul N s perguntamos Se a CBA n o fez nenhuma esp cie eficiente de Programa de Comunica o antes nos mais de 19 anos que est presente aqui ser que far agora Precisamos de Outras Pessoas para o Social da CBA Este Jornal na sua humilde interven o pede que sejam colocados outros interlocutores em Cerro Azul para responder pelo social no Vale do Ribeira e que imediata mente iniciem conversa es com as associa es conselhos f runs do Vale comerciantes e empres rios e coloquem em pr tica o Programa de Comunica o Social t o bem pensado e detalhado no RIMA mas de papel Chegou o momento da a o Munic pio rea Munic pio rea Reserv Yo Vir Previsto Adrian polis 133 300 ha 995 83 ha 19 149 210 48 Cerro Azul 134 600 ha 1846 20 ha 36 282 714 59 Doutor Ulysses 78 000 ha 885 27 ha 1796 133 504 11 Itapirapu Paulista 40 700 ha 506 96 ha 10 78 531 83 Ribeira 33 600 ha 935 74 ha 18 141 357 29 Tota
17. ainda 13 variedades de Aipim e 3 variedades de mandioca diversas ra as de gado e su nos al m de muitas flores e rvores frut feras visitadas por grande quantidade de p ssaros multi coloridos Existia at um museu com curiosidades raras do reino vegetal e mineral Figura 11 Conrado Von der Osten e seu repolho de 18 kg 3 3 3 Em 1968 a Primeira Ponkan Tamb m do Jornal Folha do Vale n 12 Em 1967 S lvio Von der Osten filho de Edmundo Von der Osten seguiu a tradi o de citricultor do pai e foi al m iniciando um pomar comercial de Ponkan com 1650 p s Colheu em 1968 21 caixas de 18 kilos de Ponkan de p s com 2 anos que foi colhido e levado ao com rcio por Agenor de Moura e Costa Agenor conta que na poca cerca de 50 Ponkans enchiam uma caixa e que Ponkans do tamanho de Mel es eram f ceis de encontrar Isto poss vel hoje com os org nicos Portanto desde o s culo retrasado a citricultura a aptid o econ mica do Vale do Ribeira Isto est para mudar trazendo perdas irrepar veis para a regi o 40 3 3 4 As Casas Hist ricas e Uma Cidade Hist rica Cerro Azul e Dr Ulysses tem muitas hist rias pitorescas e interessantes Estas hist rias deveriam estar na boca de guias tur sticos na regi o Al m disto existem muitas fam lias antigas e suas casas com mais de 80 90 100 anos guardando ainda a arquitetura destes antepassados com hist rias pitorescas Isto precisa ser preser
18. citr cola de todos os benefici rios diretos envolvidos que caracterizar a real possibilidade da venda de toda sua produ o a um pre o realmente compensador como s o os produtos ecol gicos Este diferencial um produto evidentemente livre de contaminantes e identificado com etiqueta s de fruto s e r tulo de identifica o de origem na caixa com a propriedade e cultura sendo acompanhada pela assist ncia t cnica assessorado quanto aos tratos culturais ao SISLEG Nota Fiscal de Produtor INCRA Reserva Legal Novas Culturas Mata Ciliar Quebra Ventos Eros o Somente com isto cremos que os produtos ecol gicos dos benefici rios poder o competir com as laranjas e tangerinas de outros estados al m do que poder o inclusive vender no mercado do Estado do Paran por bons pre os mesmo com a necessidade de burocracias de permiss o de tr nsito ou CFO Certificado Fitossanit rio de Origem Este projeto pode come ar com 150 produtores que bem atendidos chamar o outros e outros e outros 6 2 2 Objetivos Espec ficos 1 Manter os produtores citr colas de Cerro e Dr Ulysses no campo produzindo aumentando a renda e melhorando suas qualidades de vida 2 Priorizar e ensinar a confec o de produtos livres de contaminantes 3 Gerar plantas mais sadias originando produtos mais saborosos e nutritivos al m de uma maior longevidade da produ o das plantas principalmente as frut feras 4 Conscientiza o e
19. da safra e aquisi o para venda direta no mercado consumidor Planejava a instala o de uma f brica de doce de goiaba e j industrializava parte da produc o de laranja produzindo doce e leo essencial da casca A principal raz o pela qual a mesma foi criada como um mecanismo de defesa do consumidor para evitar que os atravessadores e intermedi rios ficassem com os lucros da atividade foi tamb m a respons vel pelo seu final Uma das justificativas para o insucesso da cooperativa foi a interven o dos intermedi rios no mercado a falta de coopera o dos associados e os problemas de uma administra o ineficiente Precisamos hoje de uma cooperativa mais do que precisaram nossos av s Os atravessadores est o sugando a riqueza do Vale do Ribeira Mas como fazer uma cooperativa em Cerro Azul se 4 dos 9 vereadores de Cerro Azul s o atravessadores Inclusive o presidente da C mara Com uma cooperativa centralizada em Cerro Azul os produtores trariam suas produ es para ela que classificaria colocaria em caixas identificadas com r tulos acrescentando a informa o da proced ncia data da colheita informa es do produtor etc Venderia para os caminhoneiros ou para mercados espec ficos Parte do lucro repartia com os produtores Outra parte do lucro utilizaria para manter a Cooperativa a equipe de Assist ncia T cnica e o gasto com carros e combust veis destes t cnicos E estes t cnicos visitariam os associados para pr
20. da sociedade saber dos investimentos realizados na sua regi o e a comunica o social o instrumento b sico para o exerc cio da informa o traduzido num sistema permanente de esclarecimentos referente entre outros ao projeto aos prazos e andamento das obras seus impactos no quadro de vida f sico bi tico e socioecon mico assim como e principalmente sobre as condutas que ser o adotadas pelo empreendedor no processo de negocia o Para garantir esse direito da sociedade o Programa de Comunica o Social prev O refor o do relacionamento entre empreendedor e os diversos segmentos sociais envolvidos na implanta o da UHE Tijuco Alto visando maior integra o e facilita o nas negocia es e revelando para a comunidade interessada a responsabilidade s cio ambiental do empreendedor A garantia do amplo e antecipado acesso ao conjunto das informa es sobre o empreendimento A transpar ncia do processo de negocia o A incorpora o ao processo dos anseios da popula o afetada envolvendo a mesma nas solu es propostas A aproxima o do empreendimento das comunidades atingidas usando instrumentos de comunica o social como reuni es folhetos palestras grupos de discuss o entre outros para informar e esclarecer a popula o A cria o de v nculos com as comunidades de interesse por interm dio de contatos pessoais e constantes S9 Que parcelas representativas das comunidade
21. demais t cnicos da regi o para que acompanhem ou fa am as visitas e anota es entregando as aos agr nomos certificadores Formalizar parcerias com a AOPA e outras ONGs para orienta o e direcionamento na produ o org nica ou Ecol gica Instalar no munic pio pelo menos uma unidade de desinfec o com Hipoclorito ou outro produto para atender algum mercado que o exija Bahia Noroeste do Estado Trazer mudas ou borbulhas de variedades resistentes pinta preta desde que identificadas a origem sendo de viveiros telados e que sofram monitoramento depois de implantadas Buscar novas frentes de mercado dentro do Estado utilizando marketing de org nico em convers o ou ecol gico com manejo ecologicamente correto produto social mercado justo etc Intensificar tentativas em viabilizar agroind stria de aproveitamento de citrus Pedir para a SEAB que na poca da safra um agr nomo fique morando no munic pio Pedir para a SEAB que o CFO daqui v identificado como livre de CVC Cancro C trico mas que apare a descrito Pinta Preta em Monitoramento ou que quando mergulhada na solu o como o Hipoclorito apare a Livre de Pinta Preta por Mergulho em Solu o Desinfectante Atrav s de parcerias com a FAEP Senar Sindicatos SEAB IAPAR EMATER proporcionar treinamento para os colhedores de Citros ensinando os a colher sem machucar ou estressar a planta e sem folhas fazendo pr sele es no pr pri
22. do Ribeira muitas das quais permaneceram na regi o isoladas de antigos vizinhos As rela es comunit rias entre parentes e vizinhos sempre foi a base da coletividade destes bairros rurais com muita rela o de ajuda e troca entre as pessoas Mas essa solidariedade se perdeu com a compra das terras confirma Maria Aparecida de Carvalho da Cnec Qualquer empreendimento que interrompido na metade deixa a popula o num v cuo D bora Stucchi antrop loga do Minist rio P blico Federal afirma que a resolu o deste passivo social deveria condicionar a continuidade do licenciamento da UHE Mesmo que estes ex moradores fossem localizados os la os quebrados nestes anos todos n o poderiam ser refeitos diz A antrop loga chama de face oculta do licenciamento o destino dos ex moradores Como a aquisi o das terras foi totalmente irregular n o d para falar em novo licenciamento sem que este passivo seja resolvido Para ela a popula o que foi obrigada a sair da regi o deve receber o mesmo tratamento daquela que ser abordada pela empresa daqui em diante Ronaldo Crusco da Cnec concorda Aqueles que trabalhavam numa terra alheia que foi vendida e que sa ram sem nada esses temos que buscar para envolver no reassentamento a nica solu o Abandonaram a gente O levantamento feito pela Cnec ainda aponta o agravante de que toda a regi o inclu da no projeto do reservat rio de Tijuc
23. e defesas de todos os oponentes Apesar do Edson Franzen ter ficado somente 6 anos quase completos aqui na regi o um dos maiores conhecedores do vale do Ribeira das informa es hist rias pontos tur sticos grutas cavernas e das dificuldades do povo daqui assim como as poss veis solu es para os problemas O fato de ter estado em dois momentos diferentes separados quase 20 anos um do outro ainda um fato que vem somar para este trabalho porque segundo ele os problemas de Cerro Azul praticamente n o mudaram desde a d cada de 40 quando da extin o da primeira cooperativa motivada pelos atravessadores depois na d cada de 80 com o t rmino da Associa o Cerrana motivada pela gan ncia de diretores atravessadores e agora 70 anos depois da extin o da primeira cooperativa o problema a imensa quantidade de mais de 220 atravessadores que sugam a riqueza do munic pio cada ano e ainda trouxeram cancro c trico no passado com seus caminh es e caixas sem lavar e agora recentemente trouxeram Pinta Preta e outras pragas e doen as Portanto nenhum tema aqui tratado est velho antigo antiquado ou ultrapassado Os temas aqui expostos s o todos contempor neos O nosso trabalho o leitor ver traz o diagn stico do porque Cerro Azul e regi o tem dificuldades em se desenvolver e traz tamb m muitas ideias para solucionar os problemas do Vale do Alto Ribeira Referenciamos tamb m uma tese de uma pessoa indicada pel
24. e gravuras j fazem parte do site Este site est hoje no ar e de iniciativa de Edson Franzen que entende que todas as dezenas de hist rias da regi o como as que ele buscou da moradora mais antiga da cidade a Dona Ol via ou as 3 dezenas de casas hist ricas fotografadas uma a uma que j est o no site e a hist ria da fam lia e de suas casas far o parte do site Tamb m haver a foto e localiza o dos pontos tur sticos como cachoeiras circuitos de bike e caminhadas rios cavernas e muito mais Grande parte deste acervo j faz parte ou far nos pr ximos meses deste site que tem incentivado o turismo na regi o Turismo Ecol gico e de Aventura Turismo Rural Visitas em Fazendas Pesque Pague Rotina de Fazendas Animais Domesticados Cavalgada Gastronomia Colonial Pousadas Rurais Rafting Descida de bote Escalada e Rapel Espeleologia Cavemas Trilhas e Caminhadas Circuito de Bikes Observa o de Aves Estudo de Animais TURISMO NO VALE DO RIBEIRA Terceira Idade S tios Arqueol gicos Casas Hist ricas Eventos Hist ricos Objetos e Rel quias Hist rias Lendas e Folclore Estudos da Regi o Turismo Hist rico Figura 14 Estas s o as reas e categorias tur sticas que podem ser exploradas na regi o do Vale do Ribeira s CERRO ATI E d c di ri
25. em a comercializar a safra de citros na regi o ficando com a maior parte da riqueza proporcionada pela venda dos produtos N o adianta as Prefeituras arrumarem toda a infraestrutura de transporte se n o h cr dito para todos os produtores Ou n o adianta existir uma cooperativa de cr dito ou um banco que fa a cr dito agropecu rio vamos chamar aqui de CCouBC se n o h assist ncia t cnica ou n o h comercializa o Precisa existir todos os elementos de cada fase e al m disto eles precisam estar integrados Se a CCouBC n o fala com a EMATER e neste munic pio s existe a CCouBC como agente de financiamento e s h a EMATER como Assist ncia T cnica no munic pio os produtores v o ficar vendidos numa canoa sem rumo N o funciona Se voc pensa projetos bonitos eficientes messi nicos mas n o planeja todas as fases todas as conting ncias em algum lugar entre o financiamento plantio e a comercializa o armazenamento seu projeto ir falhar E falha mesmo No vale do Ribeira tem falhado sempre h d cadas FONTE 2006 cita em sua tese que todos os programas e projetos implantados no Paran e no Vale do Ribeira e mostra que todos sem exce o foram ineficientes justamente por este motivo que apresentamos aqui Eram projetos estanques finais em si mesmo que n o atendiam todas as fases e todas as necessidades dos produtores da regi o Voltemos ao texto do JFV n 15 pg 5 curioso pensar que n o
26. fundos nas comunidades locais A n o articula o dos atores locais em torno de seus interesses faz com que as institui es de fomento de cima ofere am apenas segmentos de apoio E segmento de apoio n o funciona O eixo dos processos de desenvolvimento que as pol ticas sejam integradas E o texto conclui levando o foco para o Vale do Ribeira Se eu quiser dinamizar Ponkan em Cerro Azul preciso oferecer apoio e assist ncia t cnica divulga o transporte sistema de estocagem comercializa o Ou se oferece o ciclo completo ou voc n o existe Para ter o ciclo completo precisamos assegurar que no n vel local as pessoas estejam organizadas Come a aparecer aqui a figura da associa o instituto funda o cooperativa ou que nome tenha Ou seja a organiza o a uni o de pessoas em busca de um bem comum Vamos pensar isto graficamente Assist ncia e Acompanhamento T cnico Divulga o i Infra estrutura Vi ria ONG ou Cooperativa Recursos Financeiros Sistema de Estocagem Assist T c do pessoal local para re criar projeto Figura 2 M todo Integrado para fazer os projetos funcionarem 19 Vamos agora falar direta e francamente N o adianta ter a EMATER Assist ncia T cnica se n o h quem ajude no transporte ou na comercializa o dos pr prios produtores Se n o feito isto mais de 220 atravessadores se disp
27. houver muitos pequenos produtores e muito perto um dos outros Precisaria ent o de 18 agr nomos No m nimo 10 para fazer um atendimento minimamente de qualidade Mas existem 3 Quando foi criado o Receitu rio Agron mico a inten o era disciplinar a venda e o uso dos defensivos agr colas Hoje a SEAB n o consegue sequer ler ou classificar as milhares de Receitas que chegam at ela inundando salas com papel todo este esfor o para nada Est o agora informatizando a Receita Agron mica na tentativa de ressuscitar o prop sito inicial do Receitu rio Agron mico Quando foi criado o CFO a inten o era saber a origem dos produtos para evitar propaga o de doen as e pragas e possibilitar um aumento de renda pelo aumento de produtividade com um t cnico acompanhando e o comprador sabendo quem produziu onde produziu e como produziu Esta tamb m uma exig ncia de 34 exporta o e portanto estava se pensando tamb m na coloca o dos produtos brasileiros com CFO nos mercados mais exigentes da Europa e outros pa ses Hoje podemos dizer com 3 agr nomos somente fazendo o CFO em Cerro Azul que mais uma exig ncia burocr tica incipiente que pouco contribuiu at agora e pouco vir a contribuir a continuar neste modo de atua o Mas este trabalho quer sugerir a es nesta rea que se aplicados poder o mudar completamente o panorama da Citricultura no Vale do Alto Ribeira 3 2 5 Alternativas e Solu o par
28. m nimas 3 Visitas de Assist ncia T cnica Agroecol gica e Extens o Rural aplicada aos Citricultores Familiares com entrega definitiva do Manual de Normas Regulamento e Dossi T cnico da Propriedade Nas propriedades e fam lias de agricultores familiares citricultores que desejarem mudar da produ o tradicional para a ecol gica dever o ser feitas pelo menos 3 visitas 1 Visita de Levantamento Ser primeira preenchida a Folha de Cadastro do Produtor com dados do produtor dados da produ o dados sociais dados da propriedade Ser tamb m feito um mapeamento e croqui completo da rea atrav s de aparelho GPS percorrendo as reas e planta es fotografando levantando para a montagem de um completo dossi t cnico as melhores recomenda es para a propriedade no curto m dio e longo prazo Neste momento entregue o Manual de Produ o e Regulamentos mostrando o que Permitido Tolerado e Proibido na Produ o ecol gica 2 Visita de Implanta o Entrega do Dossi T cnico e implanta o do modelo agroecol gico na propriedade Dossi Completo da Propriedade Dados do Produtor Dados Sociais moradia renda casamento esgoto gua Dados de Produ o Agr cola e Pecu ria Fotos da Casa e das culturas Fotos dos Problemas Fotos de Atividade Positiva Problemas Levantados Solu es para Estes Problemas a curto m dio e longo prazo Modo correto de poda de limpeza poda de frutifica o
29. munic pio nos ltimos anos de 2000 a 2004 Estes dois momentos resumem a atua o pol tica interferindo na vida dos produtores rurais da regi o Cerro Azul teve liga o com Curitiba asfaltada somente em 2005 Em 1989 o ent o governador lvaro Dias parou a obra de asfaltamento da estrada que liga Rio Branco do Sul a Cerro Azul por motivos pol ticos N o havia naquele momento um deputado que fosse brigar pela regi o porque a vota o de v rios munic pios do vale somada que poderia eleger pelo menos 1 deputado pela regi o Mas as desaven as pol ticas a desuni o dos prefeitos e pol ticos da regi o n o permite que um deputado seja eleito pelo povo dali e com isto este deputado nunca ter obriga o de ajudar MESMO seu eleitorado 22 Al m disto o que pensa administradores dos munic pios sobre a agricultura como o citado acima faz a gente temer pelo futuro da regi o Se a agricultura dali fosse incentivada de forma governamental os munic pios como os do Vale do Ribeira cresceriam muito todo ano gerando um crescimento sustentado que traria mais dinheiro do FPM Fundo de Participa o dos Munic pios e com isto mais incentivo ainda acionaria uma roda viciosa de produtividade efici ncia e crescimento Em vez de um incentivo agricultura pelos governos municipais o que vemos justamente o contr rio Usando Cerro Azul como exemplo o or amento de 2005 para a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Amb
30. nos citros Baixos Pre os de todo os nossos Produtos feij o tangerina laranja lim o maracuj milho comparado aos altos pre os dos impostos adubos sementes mudas vacinas Falta completa de cursos profissionalizantes 49 H 20 anos a Emater tinha 01 agr nomo 01 M dico Veterin rio 02 t cnicos agr colas 01 assistente social 1 Aux Administrativa 01 Aux de Servi os Gerais num total de 7 profissionais Hoje s o 04 e 2 est o se aposentando nos pr ximos anos Hoje 2010 s o apenas 3 e 1 se aposenta breve O desmonte gradativo da estrutura de Assist ncia T cnica Estadual faz com que hoje tenhamos menos profissionais atuando na regi o do Vale do Ribeira do que h 20 anos A Pinta Preta apareceu por isto A cooperativa n o veio tamb m por causa disto A larva minadora se alastrou pelo munic pio por isto O Roundup muito utilizado na regi o por isto E outras doen as graves podem se instalar aqui por causa disto Ou montamos equipes de t cnicos para realmente atuar na regi o auxiliando nas pol ticas de cr dito rural pol ticas governamentais e auxiliando a a o dos produtores ou ainda maiores problemas aparecer o Conclus o Temos a Possibilidade de Mudar a Hist ria Segundo FONTE 2006 Os programas implantados nunca sequer arranharam a superf cie das causas estruturais como defici ncias de estradas sa de e educa o Al m de dota es de recursos insuficientes os programas ou
31. os projetos implantados sempre foram concebidos na capital longe da participa o local comunit ria Sem a atua o da comunidade n o existe comprometimento da mesma e os recursos locais podem estar sendo desconsiderados ou desperdi ados Sem a participa o da comunidade n o h forma o de um tecido social que efetivamente cimente ou alicerce o desenvolvimento de forma duradoura e sustent vel Como desenvolver a zona rural O primeiro passo levantar potencialidades organizar as for as vivas do local para que eles d em o pontap inicial em todo o processo O poder p blico funciona muito mais como um animador N o basta vender um produto mas mostrar sua origem sua hist ria sua trajet ria preciso agregar ao produto o valor do local Os projetos s o pessoais de um candidato ou grupo pol tico A cada elei o vemos uma mudan a completa nos planos rumos e prioridades causando descontinuidades que dificultam retardam ou paralisam o desenvolvimento Por isto precisamos que as for as vivas do local que tomem a frente das causas das bandeiras das a es Se deixarmos para a Prefeitura e o Estado quando eles sa rem de seus mandatos tudo morre E at aqui foi assim Novamente palavras prof ticas O que j n o aconteceu est acontecendo Acima tivemos acesso s informa es da cooperativa que existia em Cerro Azul e regi o no passado O fracasso foi a interven o dos atravessadores que
32. ou Cooperativa ou At sugerimos aqui nomes para a entidade se esta for criada ICAR Instituto de Citricultura do Alto Ribeira ICV Instituto de Citricultura do Vale do Ribeira ICP Instituto de Citricultura do Paran CCVaR Cooperativa Citr cola do Vale do Ribeira CCCADU Cooperativa Citr cola de Cerro Azul e Dr Ulysses ICCADU Instituto de Citricultura de Cerro Azul e Dr Ulysses AARADO Associa o do Alto Ribeira de Agricultura Diversificada e Org nica FundeVale Fundo da Fruticultura do Vale do Ribeira Finalidade da Associa o Cooperativa Esta Associa o tem a finalidade principal de atuar como a Fundecitrus ou com a Fundevale se FundeVale for s um fundo al m disto deve certificar e comercializar os produtos destes produtores que n o utilizam agrot xico ou produtos qu micos orientar especificamente para uma produ o de alimentos org nicos e 65 para uma produ o social sem uso de m o de obra infantil a mulher ganhando o mesmo que os homens na mesma fun o base do Mercado Justo Objetivos e Metas da Associa o Cooperativa Melhorar os pre os e a comercializa o dos produtos da regi o principalmente a tangerina Ponkan atrav s do oferecimento de produto livre de agrot xicos e adubos n o org nicos mais saud veis e produzidos com certifica o e acompanhamento de t cnicos especializados Angariar mais valor aos produtos da regi o pois tamb m s o cria
33. precisa que utilize predominantemente m o de obra da pr pria fam lia nas atividades econ micas do seu estabelecimento ou empreendimento Poucos citricultores se encaixam neste perfil uma vez que na poca da colheita muitos colhedores s o contratados assim como na capina e outros tratos culturais Se esta cooperativa de agricultores familiares levar ao p da letra seu estatuto e a lei vigente para a agricultura familiar esta cooperativa n o serve para a Citricultura em Cerro Azul A cooperativa ou associa o criada precisa tamb m fazer o que a FUNDECITRUS faz em S o Paulo mas agora na regi o de Cerro Azul Sobre este assunto criamos aqui cap tulo espec fico Portanto uma hipot tica Cooperativa somente de agricultores familiares pode n o ser a solu o plena e completa aqui almejada que iria atender a todas as necessidades exigidas para a Citricultura e Fruticultura na regi o a n o ser que seja mais flex vel para seu corpo t cnico e para seu corpo de associados 51 5 Usina Hidrel trica de Tijuco Alto Dr Ulysses Itapirapu Paulista Ribeira Adrian polis Rocha Cerro Bomba Azul E B da Bomba s Sebasti o Figura 16 A represa projetada da Usina Hidrel trica de Tijuco Alto inundando 5 munic pios No final da d cada de 80 a CBA Companhia Brasileira de Alum nio come ou a comprar terrenos s tios e fazendas na regi o com a finalidade de fazer a Usina Hidrel trica de Tijuco Alto no rio
34. rues orn e MED RM a a E LE 82 FIGURA 26 REP RTERES DE V RIOS VE CULOS CONVIDADOS PELO PRAIA SECRETA EXPEDIC ES EM 2005 QUANDO DANIEL LTIMO A DIREITA AGACHADO OS TROUXE PARA CONHECEREM O ESPORTE E CERRO AZUL E ue i D ELE Li M ep M A RAM UN MI DEP 83 FIGURA 27 O CIRCUITO DE BIKE CRIADO EM 2005 eeeeeeee erento nonne 84 FIGURA 28 O CIRCUITO DE BIKE IA DE CERRO AZUL AT A BALSA E VOLTAVA POR DENTRO TOTALIZANDO 23 KM eee eere eost to toto totos 84 FIGURA 29 O JFV 12 COM A PRAIA SECRETA QUE VIROU PASSARELA 85 FIGURA 30 EM PRIMEIRO PLANO MARA DO CAF REGIONAL DO VALE COM UM GRUPO DE TURISTAS EM 2005 c csccccscscsscsesesesesscsssssecesececcocececececsaseseceseceeees 86 FIGURA 31 O CAF COLONIAL SIMPLES DO CAF REGIONAL DO VALE 87 FIGURA 32 NO CAF REGIONAL DO VALE NESTE ANO DE 2010 COM UM GRUPO DE JORNALISTAS AO FUNDO DANIEL SPINELLI ORGANIZADOR DO EVENTO recent crc chee te eM odie Aha Ae AL M AA 87 FIGURA 33 UM MOSAICO DE LUGARES E MOMENTOS TURISTICOS EM CERRO AZUL E REGIAO iain heeded sie eh ESTONIAN scenes 88 11 LISTA DE QUADROS E TABELAS TABELA 1 IDH DO SUL DO NORTE PIONEIRO e eeeeee eene enne ene tnn tn nn enu 25 TABELA 2 IDH DO SUL DO ALTO RIBEIRA eene eene nennen nennen seen neto saeua seno 25 TABELA 3 IDH DO SUL DO CENTRO DO ESTADO eeeeeeeeee een eene en nent nnn 26 TABELA 4 POPULA O POR
35. the largest number of small producers in 27 municipalities of the metropolitan area of Curitiba How to make these more than 3 000 producers remain outside the cities driven by the exodus flood dams and the viability of their properties Improving the health of the fruit and further expand and offer variety enabling small and medium properties How to terminate the more than 200 middlemen who line the harvest to earn fortunes suffered at the expense of producers These problems and others are scaled and solved in this work Keywords associations citrus social inclusion agroforestry sustainability rural development cooperatives tourism SUM RIO FRE SUMO PORREIRO ES out pues veta obe ei Tags RR Seo UR is boda DR 5 PBS RRA CF sacia pa a si aaa dead nasua saida 6 SUM RIO Sa P M 7 LISTA DE FIGURAS io cipeittoitseei etis en pontes sa cas ru aussies tat roba skote Sine eeu baden ee eR la pau vet ist 9 LISTA DE QUADROS E TABELAS cere eee eroe eoo eo sean etae eene ae eaa toas eaae ense aee e esa ae eoae 11 LISTA DE ABREVIATURAS SIGLAS E SIMBOLOS cccscssssssssssssssssssessssssssssesssessees 12 1 INTRODU O E METODOLOGIA eeecen teneant tonno otoa tonta stan tent ta tta nte nten tonis 13 1 1 COMENTARIOS INICIAIS issue teneo ttr E D ate Hac ERU C ede ba dia 13 1 2 CONTRIBUI O SIGNIFICATIVA 2 ierat nte ato cire tetas dente e s ac isa obs ep inaa d
36. zes das rvores pesam quase tanto quanto a parte de cima a poda representa uma grande aduba o em profundidade al m do adubo gerado em cobertura Podar e repicar acelera o caminho natural da vida em dire o a fertilidade As plantas que ocupam andares diferentes ou produzem em tempos diferentes se ajudam mais do que se atrapalham A terra produz muitos alimentos diferentes na mesma rea Devemos garantir que a rea esteja sempre coberta evitando eros o e mantendo a terra fresca e mida Cada planta produz um alimento diferente para os micr bios da terra Quando as plantas s o variadas os micr bios ser o variados produzindo vitaminas que d o sa de as planta es As pragas e doen as t m dificuldade para andar porque sempre encontram no caminho uma planta que n o serve para elas Quando as rvores fecham demais uma rea deve se podar algumas e eliminar outras Este manejo deixa a luz entrar e produz adubo e cobrindo a terra Quando as rvores fecham pouco dif cil consertar porque as rvores crescem mal debaixo de rvores grandes e velhas Aproveitamos pouco o sol e sua energia passa a ser destrutiva A terra fica pouco coberta e adubada Acontece eros o O rem dio pode ser podar tudo para plantar novamente uma rea mais fechada Se a rvore que plantamos n o a melhor para o lugar porque ele n o est suficientemente f rtil ou ainda por causa do clima as pragas fazem o trabalho de atacar nossa rvore A intel
37. 8 51 532 52 865 54 242 55 698 57 188 58 741 60 341 61 960 63 636 65 354 30 06 Fonte Paran Cidade 2000 Tabela 5 Proje o de Crescimento da Popula o no Vale do Ribeira Cerro Azul e Dr Ulysses eram o mesmo munic pio at o ano de 1993 Quero achar que por isto o Paran Cidade n o separou Dr Ulysses neste quadro 3 2 4 Diagn stico Citricultura Cerro Azul Cultivar e Variedade Produtores rea ha Produ o ton poca de Colheita Tangerina Ponkan 2 100 6 875 119 140 Maio a Agosto Junho e Julho 80 Tangerina Murcote 100 75 1 420 Agosto a Outubro Tangerina Dancy 60 50 785 Agosto a Setembro Tangerina Montenegrina 100 150 1 850 Maio 2096 Agosto e Setembro 8096 Tangerina Satsuma 50 50 500 Abril e Maio Laranja 450 600 10 125 Maio e Junho 1096 Setembro a Novembro 9096 Total Geral 2 100 7 800 133 820 Abril a Novembro Concentrado em Jun e Jul 28 Fonte Emater dados de agosto de 1999 pouca altera o sofrida nestes 10 anos Tabela 6 Produtores rea e popula o de citricultores em Cerro Azul Espa amento inadequado com muitas plantas por rea Alta incid ncia de pragas e doen as em especial a mosca das frutas Concentra o do per odo de colheita nos meses de junho e julho Falta de organiza o dos agricultores Comercializa o desorganizada feita por atravessadores qu
38. Capacita o para uma colheita adequada evitando contamina o propaga o de doen as de um p para outro e arruma o em caixas padronizadas por tamanho de fruto e matura o 67 5 Etiquetamento com a identificac o da entidade envolvida e r tulo de origem com dados do produtor data da colheita originando maior confian a por parte do cliente e comprador 6 Acompanhamento constante da Assist ncia T cnica usando tecnologia de ponta computadores programas mapas clim ticos zoneamentos e pesquisas do IAPAR EMBRAPA IAC e Fundecitrus registros em livros personalizados por produtor recomenda es t cnicas por escrito e numeradas croquis e usos de mapas e utiliza o das informa es encontradas em rg os e entidades p blicas e privadas 7 Mais sa de do produtor e do consumidor 8 A propriedade do produtor acompanhada pelo proponente ter as modernas t cnicas da Agricultura de Precis o e ser colocada dentro das normas e exig ncias das entidades governamentais INCRA IAP IBAMA SEAB SUDERHSA Minist rio do Desenvolvimento Agr rio Minist rio do Meio Ambiente Minist rio da Agricultura Minist rio do Trabalho Minist rio da Sa de e Prefeitura de maneira tal que todo e qualquer benef cio recurso que possa vir para o produtor n o ter nenhum embara o ou impedimento legal 9 Implantar um sistema de monitoramento com banco de dados em computador e internet dividindo se os munic pios em sub regi
39. FAIXA ET RIA NO VALE DO RIBEIRA 27 TABELA 5 PROJE O DE CRESCIMENTO DA POPULA O NO VALE DO RIBEIRA v ind 27 TABELA 6 PRODUTORES REA E POPULA O DE CITRICULTORES EM COR RO AZUL sme 28 TABELA 7 OS PROJETOS NO VALE DO RIBEIRA AT HOJE 1850 A 2006 45 TABELA 8 PERCENTUAL E REA INUNDADA DE CADA MUNICIPIO S9 TABELA 9 LISTA DAS 36 ESP CIES RECOMENDADAS PELA EMBRAPA NESTE EXPERIMENTO iere ei theta nto Pe na iara na nha EIn RAS FEX MESE EE QR Rr CD amas adia dna a IE teesis 73 TABELA 10 SINTOMAS GERAIS NA PLANTA DEVIDO FALTA DO ELEMENTO esc REPE 77 TABELA 11 EXCESSO DE UM ELEMENTO FALTA DE OUTRO 77 TABELA 12 SINTOMAS GERAIS NA PLANTA DEVIDO FALTA DO ELEMENTO Possim TET TU 77 TABELA 13 PALHA QUEIMADA OU ENTERRADA iiiceeceeeeeeeeeeeeseeeeeeeeeseeeeseease 78 12 LISTA DE ABREVIATURAS SIGLAS e S MBOLOS Marca Registrada AOPA Agricultura Org nica do Paran BID Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD Banco Internacional para a Reconstruc o e o Desenvolvimento CAFE do PR Companhia Agropecu ria de Fomento Econ mico do Paran CBA Companhia Brasileira de Alum nio CCouBC Cooperativa de cr dito ou um banco que fa a cr dito CDE Conselho de Desenvolvimento Econ mico CEE Comunidade Econ mica Europ ia CFO Certificado ou Certifica o Fitossanit ria de Origem CNEC Engenharia Conselho Naciona
40. FONTE 2006 N o vemos no Brasil a es enxergando o meio rural como um espa o geogr fico e sim como um setor da economia Por isso falamos tanto em pol tica agr cola Somente financiamentos rurais e pre os m nimos fazem parte das agendas de negocia o dos sindicatos rurais ou lideran as do meio rural Nos planos e projetos governamentais discutidos nunca se menciona que no campo se desenvolvem as mais variadas atividades l existem comerciantes prestadores de servi os professores funcion rios p blicos No Brasil a zona rural faz mais do que gerar produ o agr cola Trata se de um espa o que muitas pessoas escolheram para viver O Vale do Ribeira uma das reas mais carentes e ao mesmo tempo detentora do maior potencial de minerais n o met licos al m de ser um dos maiores p los de reflorestamento e uma regi o rica em gua pot vel Nenhuma dessas atividades e recursos no entanto vem agregando valores de forma relevante Como diz Ladislau DowBor concordo em haver fome em uma rea des rtica mas em Cerro Azul na Amaz nia na Mata Atl ntica Fracasso da Col nia Acungui Segundo FONTE 2006 A col nia do A ungui foi criada aparentemente para atender uma necessidade da popula o de Curitiba a produ o de alimentos b sicos milho feij o batata cana de a car A capital enfrentava na poca grande carestia e grav ssimos problemas de abastecimento desses produtos O projeto original co
41. ICAS QUE PODEM SER EXPLORADAS NA REGI O DO VALE DO RIBEIRA eeenenene reete nonne 43 FIGURA 15 SITE WWW CERROAZUL TUR BR PARA INCENTIVAR O PURISMO ise rei x REMO QURE eI xpo tax Corda desci nedia ca e RR CER AR ENERO DH MORE o AVI nda cid Guiana ondas 44 FIGURA 16 A REPRESA PROJETADA DA USINA HIDREL TRICA DE TIJUCO ALTO INUNDANDO 5 MUNIC PIOS cccscssssssssssssssssseseseseseseseceseseseseceseseseseceseseseseseseseces 51 FIGURA 17 AS TERRAS QUE PODER O SER ALAGADAS MOSTRANDO AS TERRAS JA ADQUIRIDAS EM VERMELHO E AS TERRAS A ADQUIRIR 60 10 FIGURA 18 SISTEMA AGROFLORESTAL USANDO 12 ESP CIES DAS 36 ESP CIES RECOMENDADAS PARA ENTENDER VISUALMENTE eene 72 FIGURA 19 4 MESES dst eiiis doada LR Ua duse Qai o gcns bei Qnin de eS easa RODA SUA DON MEAS 74 FIGURA 20 1 ANO E MEIO iieeeeeeeeeeeseeeeeeeseeeeeseseeseeeeeeeseeeeeseeeeseeseeseeseeeeeseseeeesesees 74 EIGURA21 5 ANOS iii titii ons t edd dec hei bi shi ci qe ORE FEET gott RISE IS FUN cassia estere raies 74 FIGURA 22 15 AOS sacs vostri heir qub areae eiae iv o niu a dani nao Ae Y ocre ad den nai 74 FIGURA 25 40 ANOS Giassas tie epo tel Ra pb ER b es EISE he detento IER UOI UO EAR UU E ja Oa nat 74 FIGURA 24 TRABALHO AGROFLORESTAL COM AS COMUNIDADES 80 FIGURA 25 EXISTE UM TIPO DE TURISMO N O CITADO AINDA AQUI TRATA SE DA VISITA AO POMAR QUE PODE SER FEITA EM CERRO AZUL E REGI O S caeci noma eni esL
42. INFOCOS Instituto de Forma o do Cooperativismo Solid rio Parcerias Escola T cnica Federal do Paran CRESOL BASER UNICAFES e CRESOL SINGULARES CURSO DE QUALIFICA O PROFISSIONAL EM GEST O COM NFASE EM COOPERATIVISMO SOLU ES INTEGRADAS PARA ATENDER OS CITRICULTORES E FRUTICULTORES DO VALE DO ALTO RIBEIRA Trabalho realizado pelos alunos Arlei C Rosa Jo o C Oliveira Jocieli de Oliveira e Mara L Moreira Lovato Cerro Azul PR Fevereiro de 2010 INFOCOS Instituto de Forma o do Cooperativismo Solid rio Parcerias Escola T cnica Federal do Paran CRESOL BASER UNICAFES e CRESOL SINGULARES CURSO DE QUALIFICA O PROFISSIONAL EM GEST O COM NFASE EM COOPERATIVISMO SOLU ES INTEGRADAS PARA ATENDER OS CITRICULTORES E FRUTICULTORES DO VALE DO ALTO RIBEIRA Trabalho realizado pelos alunos Arlei C Rosa Jo o C Oliveira Jocieli de Oliveira e Mara L Moreira Lovato Educadora ngela Maria Hilman Cerro Azul PR Fevereiro de 2010 Ficha Catalogr fica Agradecimentos Muitas pessoas precisamos aqui agora agradecer pois contribu ram sobremaneira para este trabalho E certo que n amp o conseguiremos lembrar de todas mas eis as principais Agradecemos primeiro a DEUS que nos d a vida e for a para superar todos os obst culos equipe do PROJETO RONDON 2006 e 2007 atrav s do professor Valdomiro Louren o Nachornik Ao Daniel Spinelli do Praia Secreta Expedi es Ao Edson de Almeida
43. Manual de Normas e Regulamento o que permitido proibido e tolerado na produ o ecol gica e org nica como o t cnico deve usar como o produtor deve usar o que mais importante como ser a fiscaliza o O Panfleto de Produ o e Normas Agroecol gicas as vantagens da Agroecologia e como migrar da produ o tradicional para a ecol gica com as normas b sicas as Folhas de Cadastro do Produtor dados do produtor dados da produ o dados sociais dados da propriedade indicadores estes que ser o medidos novamente no futuro e comparados para mostrar o crescimento e evolu o etiquetas de frutas e r tulos como usar por que usar quais as informa es m nimas legisla o agr ria e ambiental que ser buscada atender mata ciliar reserva legal SISLEG INCRA e regulariza o fundi ria Minist rio do Meio Ambiente Minist rio da Agricultura Minist rio do Desenvolvimento Agr rio IAP manual pr prio da citricultura agroecol gica com tratos culturais utilizados plantas hospedeiras de pragas plantas companheiras quebra ventos ro ada capina herbicida adubos verdes comprimento de ra zes ciclo do nitrog nio e dos nutrientes O bem que a Mata faz Como economizar gua Menos Nutrientes Mais Doen as Sintomas de Defici ncia Nutricional Biodigestor Compostagem Esterco e Aduba o Micronutrientes O Solo e seus pequenos habitantes Predadores de Solo e Seus Alimentos 2 Interc mbio T
44. Ribeira Raciocinando que poderia comprar os munic pios envolvidos pelo pre o baixo das terras da poca n o se importou em atentar contra o lado social familiar e tico nas negocia es e criou equipe de compra que tinha a finalidade de somente pagar o menor pre o poss vel independente de quem seja para onde iria as fam lias envolvidas ou o que aconteceria com a regi o Comprou ent o parte das terras onde o lago da usina afetaria e tirou o povo de l Quem ficou isto quem n o teve a terra comprada como por exemplo comerciantes da regi o quebraram por falta de quem vender nas vilas fantasmas ou se inviabilizaram por n o ter m o de obra dispon vel Veja o que relata o pessoal do ISA Instituto SocioAmbiental registrado no Jornal Folha do Vale n mero 9 de setembro de 2005 Usina Hidrel trica de Tijuco Alto Esbarra em Passivo Social Por Bruno Weis do ISA Instituto Socio Ambiental em www isoambiental org Ao retomar o licenciamento ambiental da Usina Hidrel trica de Tijuco Alto empresa se depara com o passivo social do empreendimento composto pelo 52 abandono de fam lias de peguenos agricultores desarticulacao dos bairros rurais e aus ncia de investimento p blico nas localidades A Companhia Brasileira de Alum nio CBA dona do projeto da Usina Hidrel trica UHE de Tijuco Alto realizou no final de julho uma s rie de encontros com as comunidades ribeirinhas da regi o do Alto Vale do Ribeira para apr
45. a N o havia nenhuma praga que fizesse algum dano econ mico s rio na citricultura de Cerro Azul e Dr Ulysses al m da Mosca das Frutas que causa danos sazonais e em alguns locais dos munic pios Figura 4 Munic pios do Alto Ribeira com a regi o em vermelho da Citricultura 3 2 1 IDH M IDH M o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal um coeficiente que mede a qualidade de vida da popula o dos munic pios sendo a m dia de coeficientes da Educa o no Munic pio Alfabetiza o e Frequ ncia Escolar da Longevidade e da Renda per capita da popula o 25 A popula o do Alto Ribeira em especial das cidades de Adrian polis Cerro Azul Doutor Ulisses Itaperu u e Tunas do Paran vive na sua maioria da agricultura de subsist ncia A regi o dos 5 munic pios apresenta o 2 pior IDH M do Estado do Paran perdendo somente para a Regi o Sul do Norte Pioneiro Ortigueira Reserva Imba Rosario do Iva Ventania Candido de Abreu Rio Branco do Iva S o Jer nimo da Serra Curi va Cruzmaltina Tamarana regi o logo abaixo de Londrina Regi o do Paran com o Pior IDH M Sul do Norte Pioneiro Munic pios Posi o IDH M M dio Ortigueira 1 0 62 Reserva 4 0 646 Imba 5 0 646 Ros rio do Iva 9 0 664 Ventania 10 0 665 C ndido de Abreu 11 0 666 Rio Branco do Iva 14 0 67 S o Jer nimo da Serra 16 0 674 Curi va 18 0 675 Cruzmaltina 22 0 678 Tamarana 27 0 683 M dia da Re
46. a a Citricultura Os Eng Agr nomos Newton Sponholz e Edson Franzen escreveram para o Jornal Folha do Vale edi o 12 falando das alternativas para resolver o Problema da Ponkan em 2006 Vale a Pena reproduzir aqui quase todo o texto Ponkan do Vale do Ribeira Ainda a Melhor Em setembro de 2004 foi confirmada a doen a f ngica pinta preta Guignardia citricarpa em citrus no Munic pio de Cerro Azul Primeiro caso no Paran embora j existe h anos nos estados do Rio de Janeiro S o Paulo Santa Catarina e Rio Grande do Sul O Vale do Ribeira a partir de ent o passou a ser visto como uma amea a na dissemina o do fungo para a regi o noroeste do Estado onde ainda n o existe ao menos oficialmente embora ali ocorram outras doen as como Cancro C trico e outras tantas aqui desconhecidas Cerro Azul at ent o um Santu rio passou a ser visto como um lepros rio da citricultura nos meios acad micos ou pol ticos do Estado O Vale do Ribeira passou a ser o vil o da Hist ria quando na verdade a v tima da situa o A citricultura local que vem desde os tempos da Princesa Isabel at demorou muito para se contaminar Esta doen a tem nas folhas sua principal fonte de propaga o pois nas folhas que ocorre a forma sexuada de fungos asc sporos Certamente chegou aqui pelo despejo ou do varrer de caixas vazias principalmente pelo interc mbio com o RS onde a comercializa o que trouxe a doen a
47. a de empregos na rea tur stica pois tem o clima do litoral em determinadas regi es e o clima da montanha em outras al m de uma grande 23 variedade de atividades tur sticas rural ecol gico hist rico arqueol gico espeleol gico aventura faltando somente a vontade pol tica ou essa uni o de interesses e for as comunit rias que tanto falamos aqui Cerro Azul est localizado pr ximo regi o metropolitana com 250 a 750 m de altitude faz divisas ao norte com Doutor Ulysses e S o Paulo a leste com Adrian polis e Tunas do Paran a oeste com Castro e ao sul com Bocai va do Sul Sua rea e de 138 190 ha seu clima sub tropical mido com ver es quentes e poucas geadas no inverno Seu relevo ondulado a montanhoso Sua principal fonte de renda a agricultura sendo o cultivo de citrus sua maior atividade econ mica Na rea agropecu ria vamos falar principalmente da Citricultura Pois afinal dos 3 000 produtores e criadores de gado 2 200 s o citricultores A citricultura representa 40 da renda do munic pio emprega m o de obra n o qualificada produzida na entre safra das outras culturas Cerro Azul e Dr Ulysses munic pios do Vale do Ribeira no Paran tem a citricultura como a principal cultura na vida de seu povo desde o in cio do s culo passado como tamb m veremos O clima quente tropical com alta umidade no inverno propicia tangerinas e laranjas de qualidade com excelente sabor Nes
48. ada produ o e comercializa o agroecol gica iniciada caminh es comprados m quinas adquiridas e qualidade aumentada 6 1 1 Nova Atua o da FundeCitrus Antes irmos a fundo no assunto Fundecitrus vamos acompanhar o que est descrito na p gina http www fundecitrus com br Pagina Noticia 275 como a nova forma de atua o da Fundecitrus O Fundecitrus vai mudar seu foco de atua o no Estado de S o Paulo A nova postura foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade com o objetivo de aprimorar o manejo das doen as O assunto esteve em pauta durante reuni o realizada com o secret rio de Agricultura e Abastecimento do Estado Jo o Sampaio na tarde do dia 18 de janeiro quando um novo conv nio foi discutido As mudan as adotadas visam maior enfoque na conscientiza o e educa o fitossanit ria presta o de servi os e capacita o de produtores De acordo com o presidente do Fundecitrus Lourival Carmo Monaco a entidade enfatizar o conhecimento e a moderniza o tecnol gica O foco ser maior no produtor e na preven o de pragas e doen as afirma As novas diretrizes foram necess rias pois as a es de controle do greening foram insuficientes frente a din mica da doen a Em cinco anos a incid ncia de talh es com a presen a do greening passou de 3 4 para 24 Dessa forma o Fundecitrus vem buscando mecanismos que se mostrem mais efetivos no manejo da doen a embora entendendo que a r
49. ado e da Amaz nia foram inclu das com o intuito de observar seu comportamento em sistemas agroflorestais no Cerrado As plantas utilizadas nesta agrofloresta podem ser classificadas em oito categorias 1 Esp cies florestais mogno copa ba a oita cavalo cedro e canaf stula 2 Biopesticidas nim andiroba 3 Frut feras de ciclo curto abacaxi melancia tomate maxixe pepino mam o 4 Frut feras de ciclo m dio cupua u a a banana pupunha caf 5 Culturas anuais milho feij o mandioca 6 Esp cies forrageiras gliric dia amaranto 7 Plantas de cobertura crotal rias feij o de porco feij o bravo 8 Esp cies ornamentais helic nias alp nia bast o do imperador A circular informa o custo para implantar uma rea de 225 m R 219 75 74 6 3 3 Do Plantio Convencional para a Agrofloresta Sistema agroflorestal sucessional biodiverso 4 meses 4 Ny Sistema agroflorestal sucessional biodiverso 1 ano e meio jeto Arboreto Par Projeto Arboreto Parque Zoobot nico oop Federal do ere Figura 19 4 meses Figura 20 1 ano e meio Sistema agroflorestal sucessional biodiverso Sistema agroflorestal sucessional biodiverso 18 anos 5 anos Figura 21 5 anos Figura 22 18 aos Sistema agroflorestal sucessional biodiverso 40 anos j Projeto Arboreto Parque Zoobot nico Universidade federal do Acre Fonte http www agrofloresta n
50. ale Editor Eng Agr nomo Edson de Almeida e Franzen 2004 a 2006 LEITE JR Rui Pereira Cancro C trico Apostila IAPAR Londrina PR 2000 LEITE JR Rui Pereira Clorose Variegada dos Citros Apostila IAPAR Londrina PR 2000 LEITE JR Rui Pereira Pinta Preta Apostila IAPAR Londrina PR 2000 90 NACHORNIK Prof Valdomiro Louren o Organizador e relator DIAGN STICO PRELIMINAR DAS POTENCIALIDADES TUR STICAS DO MUNIC PIO DE CERRO AZUL PR Tese 2006 Faculdade Tuiuti do Paran Curitiba PR V RIOS AUTORES DO IAPAR A Citricultura no Paran Londrina PR Junho 1992 V RIOS AUTORES DA SEAB Manual T cnico de Citricultura Curitiba PR Secretaria de Estado da Agricultura SEAB Novembro 1984 P ginas da Internet Consultadas http www cerroazul tur br http www cerroazul tur br folhnadovale http www iac sp gov br Tecnologias Citros Citros htm http www emater gov br http www seab gov br http www cnpmf embrapa br citros htm http www cnpmf embrapa br biblioteca htm http www agricultura gov br dfpv fruticultura htm http www fundecitrus com br indicebr html http www fundecitrus com br http www fundecitrus com br doenprag html http www fundecitrus com br Pagina Noticia 275 http www agricultura gov br fruticultura index htm http www todafruta com br todafruta mostra conteudo asp conteudo 7768 http www nbz com br arquivos empresaquantica pdf http www nbz com br editorahe
51. ara a localiza o deles em mapas digitais detalhados com longitude e latitude 13 Pelo menos 10 t cnicos ter o conhecido ainda mais a realidade do munic pio e ter o apresentado os motivos da necessidade do trabalho agroecol gico em aproximadamente 250 produtores de citros 14 Pelo menos 150 produtores de citros ter o suas propriedades minuciosamente estudadas e recomenda es impressas estar o nas m os destes produtores iniciando o trabalho futuro da transforma o da propriedade em produ o ecol gica e org nica Estes ter o suas propriedades colocadas em regime agroecol gico o que facilitar a venda e aumentar o ganho gerando mais renda e qualidade de vida 68 15 Estes 150 produtores al m da facilidade em vender suas produ es ecol gicas tamb m ter o facilidade em conseguir financiamentos e benef cios dos rg os governamentais pois ter o sido instru dos quanto necessidade da separa o mapeamento e preserva o da reserva legal do cadastramento no SISLEG o uso de mudas de viveiros telados e certificados o rotulamento obrigat rio das caixas a Nota Fiscal do Produtor e de todas as necessidades legais trazendo somente facilidades para sua atividade 6 2 3 Metodologia 1 Capacita o dos t cnicos e associados em Citricultura Agroecologia Cr dito Rural Legisla o Ambiental e Associativismo Metodologias Participativas Desenvolvimento rural sustent vel Onde se estar usando o
52. artes artesanato local linguagem que recuperados ao cotidiano podem ser transformados em atrativos como diferenciais para o turismo A pr pria produ o agr cola quando transformada ou tratada de forma agroecol gica beneficia o ambiente e contribui para uma melhor qualidade de vida dos agricultores e dos visitantes BRASIL 2004 Hoje programas de Desenvolvimento Rural que pensem nestes t picos acima podem ser eficazes e resolver o problema de gera o de renda e busca da igualdade na distribui o desta renda N o basta s isto No relat rio do Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD existe hoje um consenso entre os pa ses que se tornaram desenvolvidos de que a descentraliza o isso a transfer ncia de mais autoridade s administra es locais e a concess o de mais liberdade s organiza es populares e n o governamentais ONGs representam pr requisitos para o desenvolvimento socioecon mico Assist ncia T cnica sabido que na cria o de pol ticas p blicas agropecu rias passadas para o Vale do Ribeira os t cnicos tamb m t m culpa no pensar em programas centralizadores como os mostrados at aqui Mas o que se quer fazer hoje tamb m perigoso o deixar completamente os t cnicos de lado colocando somente os atores principais para resolverem seus problemas Boa parte dos problemas hoje devida justamente isto reunir somente produtores para resolver os problemas agr cola
53. as agricultores as familiares principais agentes de desenvolvimento dos SAFs O modelo atual de desenvolvimento baseado no consumo e explora o irracional dos recursos naturais Falta de capacita o de t cnicos e pesquisadores aliada descren a da sociedade na viabilidade dos SAFs Dificuldades na rela o de confian a entre agricultores as e t cnicos as Ainda s o poucas as refer ncias concretas de implanta o e manejo de SAFs De forma geral a extens o rural inadequada e pouco participativa As entidades representativas como sindicatos ainda participam pouco do processo de constru o dos SAFs Sistema educativo voltado para uma concep o predat ria dos recursos Retorno demorado de alguns produtos da agrofloresta o que reflete a falta de planejamento nos desenhos agroflorestais que contemplem demandas de curto e m dio prazos Desconhecimento e falta de sistematiza o das experi ncias refer ncias de trabalhos agroecol gicos Dificuldades no beneficiamento e comercializa o de produtos agroflorestais 17 18 19 20 21 22 23 80 A organiza o abrangente em forma de redes ainda fr gil Falta de informa o em rela o aos apoios financeiros externos aos SAFs Substitui o do papel do poder p blico por ONGs na assessoria t cnica devido falta de capacita o de t cnicos governamentais Controle de pragas e doen as nos SAFs Trabalhar manejo e come
54. as como uma interpreta o aleg rica do fato O que acontece que quando movimentos ca ticos s o analisados atrav s de gr ficos sua representa o passa de aleat ria para padronizada depois de uma s rie de marca es onde o gr fico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta 79 6 3 6 Grandes quest es problemas da Agroecologia e Agrofloresta a serem enfrentados Fonte Encontro Nacional de Agroecologia Rio de Janeiro 30 julho a 02 agosto 2002 Grupo de trabalho tem tico Sistemas agroflorestais e agroextrativismo Mas nem s de flores vive a Agroecologia e Agrofloresta Abaixo listamos as dificuldades e ainda itens que merecem reflex o 1 A legisla o atual C digo Florestal dificulta o manejo agroflorestal em florestas nativas s o exemplos as restric es ao corte de palmeiras pupunha manejadas e ao manejo de matas ciliares Dificuldade de ampliar reas de manejo agroflorestal e n mero de agricultores as envolvidos nos processos Aus ncia de pol tica p blica voltada para o desenvolvimento da agroecologia em todos os segmentos ensino pesquisa extens o e cr dito incluindo medidas espec ficas para os SAFs Sistemas Agroflorestais As a es ainda s o isoladas com poucos multiplicadores irradiadores da proposta agroflorestal e permacultural Falta de intera o entre as institui es de pesquisa e os agricultores e agroextrativistas Falta de acesso terra por parte dos
55. ase na sua totalidade 80 Baixos pre os na venda em especial a Ponkan Falta de Tratamentos Fitossanit rios Dificuldade de acesso s propriedades Colheita realizada por m o de obra desqualificada com materiais e m todos inadequados Falta de Marketing de produto ou de etiqueta de produto org nico ou ainda etiqueta de produto com origem Agora um problema grave Pinta Preta Figura 5 Ponkan plantada na regi o de Cerro Azul em alinhamento morro abaixo em declive superior a 35 graus 95 das mudas s o produzidas na propriedade sem qualquer condu o totalmente fora dos padr es sem acompanhamento t cnico e portanto sem certifica o fitossanit ria 29 Organiza o de Produtores 01 Sindicato Patronal 01 Sindicato de Trabalhadores Rurais 21 Associa es de Produtores Rurais e 1 Associa o de R dio Comunit ria 01 Cooperativa de Cr dito Rural CRESOL 01 Cooperativa de Comercializa o sendo estruturada Destino da Produ o Paran 25 dos quais 80 para Ceasa Curitiba O com rcio local inexpressivo S o Paulo 30 Santa Catarina 20 Rio de Janeiro 10 Rio Grande do Sul 10 Outros Estados 5 Obs Na safra atual o destino da produ o principalmente foi para o estado do Paran e Santa Catarina diminuindo o envio para S o Paulo e outras regi es devido Pinta Preta Canais de Comercializa o Atravessadores apanham na lavoura 68 Entrega pa
56. asse o Capit o Herm genes uma esp cie de prefeito de Cerro Azul e pedisse a cabe a do alem o o que foi atendido pelo capit o sendo entregue na festa de anivers rio da esposa do capit o como mostra a foto O alem o foi enterrado em Dr Ulysses num lugar ermo e colocada uma cruz da o nome do livro Cruz do Alem o Esta hist ria contada com riqueza de detalhes no livro A Cruz do Alem o do colunista Cid Deren Destefani 42 O Jornal Folha do Vale e os vereadores Joaquim e Valdir foram resgatar esta hist ria e descobriram que patroleiros passaram com a p da patrola na tumba do alem o quebrando a cruz de metal que tinha l e desaparecendo com o lugar Na poca n o havia nenhuma marca o no t mulo do alem o que fica ao lado da estrada nem as prefeituras dos 2 munic pios est o resgatando esta hist ria e deste local para visita o p blica Eis a um a o interessante para um plano de turismo hist rico para a regi o A Cria o de Dr Ulysses A pr pria cidade de Dr Ulysses tem uma hist ria interessante de cria o Na verdade ela chamava antigamente Vila Branca Isto porque quando da aboli o da escravatura os escravos foram morar em regi es livres que n o tinham brancos para os importunar Foram morar na regi o atual de Dr Ulysses expulsos que foram de outros lugares inclusive Cerro Azul E o pessoal debochadamente chamava o lugar de Vila Branca Mas com o passar dos anos aquela regi
57. beir Sec ufi ROME CH be A Beleza da Cidade Cerro And foi bem representado no concurso Miss Paran que aconteceu em Paranagu no dia 15 de mar o d Sxival foi elata segunda prin Concurso Miss Paran foi uma promo o da Ag ncia Dando D Avila ventos de Beleza j na sua 32 edi o O concurso tavo a parbopacso de dezenas de candidatas de todo o Estado Daniell representou e muto bem a beleza da mulher cerro azulens lei 26 anon Arii 1 7 go qns na fate vaja Meg da Dalai am Hist rico wusmo Casas casar es hist ricos de Cerro Azul alguns com mas de 100 anos a mona com mars de 70 anos Est o aqui as fotos de cerca de 20 destes casar es Tamb m iremos falar sobre o Turismo Hist rico um neg cio que est inkiando na odade pos muitas s o as hist rias e lendas na regi o que j foi um grande centro comercial e local de inicio de mui faeniias de colonos da inglaterra Fran a Alemany it lia usa Irlanda uticultura Capital da Laranja como chamada Cerro Azul municipio que j teve o maior n mero de produtores de tangenna cerca de 4500 e a maior quantidade p s plantados 4 mihbes al m da m produ o de tangerine do Brasi m dia de 2 caixas por p Moje s o cerca de 6 la O mites de caixas de Caros depende O ar A fruticuitura da regi o abrange Caqui P ssego Nectanna e motas outras frutas
58. beira Falta de Equipamentos O produtor comum ou seja a maioria disp e como nica arma ferramenta ou aparelho para enfrentar a pinta preta um pulverizador costal manual de 20 Litros A nica evolu o ao longo dos anos foi esta da enxada para o pulverizador manual com o qual passou ao uso de Herbicidas Deixou de capinar e aprendeu a randapiar Mas este tipo de trabalho leve exige bem menos gua feito com pouca press o direcionando o bico para baixo sobre ervas rasteiras de pequeno porte com risco m nimo para a sa de F cil concluir que esta arma ou ferramenta n o a mais adequada para pulverizar rvore do porte dos citrus Leve se em conta ainda o risco para a sa de de uma pulveriza o a rea para cima f cil de voltar se contra o operador envenenando o Incerteza nos tratamentos Tudo que os especialistas montaram em suas prele es ou palestras foram transpar ncias proje es e t cnicas em regi es totalmente planas mecanizadas evidenciando diferen as entre alta press o e baixa press o plantas muito bem molhadas por possantes e modernos tratores dispondo de tanques e bicos apropriados para os quais 01 02 ou 05 pulveriza es sejam um trabalho de rotina exigindo do operador apenas o trabalho de apertar um bot o Tudo isto aqui aplic vel para os poucos que disp em de tratores A insist ncia destas condi es e aparatos na regi o deixa inseguro o t cnico respons vel pelas rec
59. cimento os desafios da educa o S o Paulo Vozes 2001 DOWBOR Ladislau Desafios da Comunica o S o Paulo Vozes em 2002 DOWBOR Ladislau A Reprodu o Social Vol edi o revista S o Paulo Vozes 2002 e Vol Il edi o revista S o Paulo Vozes 2003 DOWBOR Ladislau O que Acontece com o Trabalho S o Paulo Senac em 2002 indicado para o pr mio Jabuti DOWBOR Ladislau Os Desafios do Trabalho S o Paulo Senac 2003 EPAGRI Boletim Did tico n 15 Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina SA Controle Integrado de Moscas das Frutas FONTE Eng Agr nomo Jos Roberto da Limita es e Possibilidades para o Desenvolvimento do Vale do Ribeira Tese 2006 Curitiba PR IAC Boletim T cnico 200 IAC 17 de mar o de 2005 IN 20 Instru o Normativa do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento que aprovou as Diretrizes Gerais para Produ o Integrada de Frutas DGPIF e as Normas T cnicas Gerais para Produ o Integrada de Frutas NTGPIF Anexo 1 Instru o Normativa n 20 JERONYMO Alexandre Cosme Jos USP S o Paulo 2007 Deslocamentos de Popula es Ribeirinhas e Passivos Sociais e Econ micos decorrentes de Projetos de Aproveitamentos Hidrel tricos A Usina Hidrel trica de Tijuco Alto SP PR JORNAL FOLHA DO VALE Edi es 1 a 19 www cerroazul tur br folhadov
60. cnico para Troca de Experi ncias de Produtores Agroecol gicos Entrega do Panfleto de Produ o e Normas Agroecol gicas as vantagens da Agroecologia e como migrar da produ o tradicional para a ecol gica com as normas b sicas Somente apresenta o do Manual de Normas e Regulamento o que permitido proibido e tolerado na produ o ecol gica e org nica como o t cnico deve usar como o produtor deve usar o que mais importante como ser a fiscaliza o No manual ter ainda informa es sobre produ o agroecol gica com tratos culturais utilizados plantas hospedeiras de pragas plantas companheiras quebra ventos ro ada capina herbicida adubos verdes comprimento de ra zes ciclo do nitrog nio e dos nutrientes O bem que a Mata faz Como economizar gua Menos Nutrientes Mais Doen as Sintomas de Defici ncia Nutricional Biodigestor Compostagem Esterco e Aduba o Micronutrientes O Solo e seus pequenos habitantes Predadores de Solo e Seus Alimentos Como o tempo curto ser mostrado em cartazes somente alguns ditos mais importante deste assuntos 69 No es de legisla o agr ria e ambiental que ser buscada atender mata ciliar reserva legal SISLEG INCRA e regulariza o fundi ria Minist rio do Meio Ambiente Minist rio da Agricultura Minist rio do Desenvolvimento Agr rio IAP Apresenta o das Etiquetas de frutas e r tulos como usar por que usar quais as informa es
61. da dos im veis ao momento turbulento pelo qual o Pa s passava no final da d cada de oitenta e in cio da de noventa Segundo ela os sucessivos planos econ micos da poca incluindo o confisco da poupan a do Plano Collor provocaram a perda de boa parte do dinheiro adquirido na venda das terras Al m disso a regi o sofria com o fim dos ciclos de explora o mineral e com a chegada da cultura do Pinus o aumentou o pre o da terra Nesse contexto a compra em massa de terras pela CBA foi mais um fator que provocou o infort nio da popula o De acordo com as entrevistas feitas pela Cnec ex propriet rios que se mudaram para as cidades da regi o pioraram de padr o de vida porque deixaram de usufruir dos ganhos ligados vida no campo como alimentos mais baratos ou mesmo gratuitos Os t cnicos do MPF tamb m registram que muitos agricultores que venderam suas terras para a CBA n o conseguiram comprar com o valor pago pelos seus im veis novas propriedades com condi es equivalentes para a realiza o de suas atividades econ micas ou de subsist ncia Por tudo isso a consultora Maria Aparecida de Carvalho da Cnec objetiva o impacto de Tijuco Alto j aconteceu Os propriet rios ficaram com todo o dinheiro Entrevista com o Funcion rio Aldo da CBA em Cerro Azul Aldo Brighetti 63 anos funcion rio da Companhia Brasileira de Alum nio h 33 anos Chegou h 15 anos na regi o do Alto Vale do Ribei
62. da pela popula o levando o vereador Marcelo a pedir a constru o de uma passarela ali Figura 28 O Circuito de Bike ia de Cerro Azul at a Balsa e voltava por dentro totalizando 23 km 85 P gina 8 FOLHA DO VALE Alto Ribeira Janeiro de 2006 Ju zes de Curitiba vem fazer Turismo no Circuito de Bike de Cerro Azul ud aa oe 80 0 ne a vetoo o moradores do loca com sombra e mutos ufo da pma ce cero ca agua quan se Em data ainda a ser confirmada alguns 3 passa o Rio Ribeira de Balsa vota para Cerro juizes de Curitiba amantes do esporte e da Bike Azul pela estrada da Bomba encontra a estar o em Cerro Azul e Doutor Ulysses para gande subida e descida passa o Rio Tuvo 4 percorrer o Circuito de Bike Moto e Caminhada entrando em Dr Ulysses e encammha se at de Cerro Azul circuito este criado e mapeado por Fonte do Ribeira 5 retomando para Cerro Azul fe mal o FDCA F rum de Desenvolvimento 6 num total de 28 kms e alguns metros de Cerro Azul e a R dio Comunit ria Novo Cerro O tempo todo para percorrer de 2 5 horas a 3 Azul FM 104 9 horas de Bike um pouco menos de 2 horas de Este Circuito tem 28 Kil metros passando por Moto apreciando a paisagem e de 6 a 7 horas a i h necessidade de pelo menos do Ribeir o Bonito do Chap u passa pela pe pan pn H co a sia sobre o Ponta Grossa 1 vai ate a dire o est escondida para quem passa todo dia na sis ces Ein wmdr
63. di i af 31 3 2 5 Alternativas e Solu o para a Citricultura ui ette ee een 34 DS eg PARTE HISTORICA D orian aite Ee Da 38 S do Pme Isabel ret eiea sl A E e TE EE 38 dede DEG We d a NA E AE E E A E AEA E T 38 3 3 3 Em 1968 SG INCA ONA S desit DADA 39 3 3 4 As Casas Hist ricas e Uma Cidade Hist rica sss 40 A Cr z do ALEM O iss ee ilr qo obese sia et dde teni Vote ted alis Gk bus Qi Lgs 41 A Cria o Ge Dr DISSSES saias agio ota uelis De tes dh a equat 42 Livro do Dr Rui Villela Guiguet uo tesis e RD C een s dn beum A e 42 4 POR O VALE N O SE DESENVOLVEU scsssssssssssssocsssssecsesesssesesscacecseseseceeseacscsessess 45 5 USINA HIDREL TRICA DE TIJUCO ALTO eceree oreet enenen onse tests then snae 51 2 1 CONCLUS O ias ceo dpa E aC a be tU en sende cU vp m a tUa br e E 60 6 SOLU ES Tr E Leas b na ah 61 6 1 CRIA O DE ASSOCIA O COOPERATIVA E FUNDEVALE ccce eee enne 61 6 1 1 Nova Atua o da une eds soudain tae accedi tle s utu sa eva dccus 62 Nomes sugeridos para a Associa o ou Cooperativa ou sesssssseeeeee 64 Finalidade da Associa o Cooperativa essere 64 Objetivos e Metas da Associa o Cooperativa 65 6 2 PROJETO ASSIST NCIA T CNICA PARA UMA CITRICULTURA ECOL GICA NO VALE DO ALTO RIBEIRA C a ce OS E edi Ea RN fete ees a ndun 66 6 2 1 Objetivo Ger TIONES EDPOREEDRR 66 6 22 Objetivos Especificos dt tess sar erue viet dla up
64. dimento desigual conferido aos ocupantes das reas como empregados posseiros e parceiros de produ o dos propriet rios O laudo aponta que a falta de atendimento a estas categorias de moradores resultou em processos de expuls o xodo rural e faveliza o Os relatos colhidos pelos t cnicos do Minist rio P blico d o conta ainda da falta de crit rios claros por parte da CBA para indenizar cultivos e benfeitorias presentes nos im veis Durante as reuni es sobre reassentamento este problema foi confirmado por moradores As planta es de banana n o foram indenizadas por serem consideradas nativas Quem me garante que agora ser o indaga o agricultor Miguel Grati Voner que cultiva a fruta h 14 anos na Ilha Rasa O laudo pericial do MPF de 2001 tamb m registra relatos que d o conta do uso de trucul ncia e coa o nos processos de negocia o pr ticas especulativas expressas em sucessivas avalia es tendentes a depreciar o valor da terra para fins de aquisi o e a o de oportunistas como intermediadores nas negocia es de compra da terra E afirma ainda que a compra de terra por atacado provocou o aumento do custo da terra na regi o impedindo que as fam lias permanecessem pr ximas a suas antigas propriedades Desarticula o e isolamento De acordo com o MPF a aquisi o dos im veis sem a realiza o da obra provocou a desarticula o social entre as fam lias e comunidades rurais do Alto Vale
65. dos atrav s de m o de obra que n o utiliza crian as nem h diferen a de sal rios entre homens e mulheres na mesma fun o Compromisso com o bem estar socioecon mico e respeito cultura das comunidades locais onde a atividade agroindustrial est inserida Participa o dos trabalhadores nos lucros e resultados econ micos das unidades de produ o e de comercializa o Visando a diminui o da sazonalidade da m o de obra o aumento da oferta de emprego a redu o dos impactos ambientais o aumento da seguran a alimentar e outros efeitos positivos promover Diversifica o de culturas Integra o das atividades agr colas e industriais Maximiza o de aproveitamento dos produtos sub produtos e res duos das culturas Ado o de programas permanentes de recupera o ambiental Sempre consultar e considerar os interesses das popula es e grupos sociais quanto aos aspectos que afetem diretamente a sua qualidade de vida Moradia digna e saud vel para os trabalhadores residentes As unidades de comercializa o isoladamente ou em parceria dever o desenvolver programas educacionais para os seus trabalhadores Os trabalhadores sazonais que morem fora da empresa receber o todo o apoio para participarem de programas educacionais Respeitar as classes de aptid o agr cola do solo Utilizar todas as pr ticas de manejo que melhorem as condi es f sicas qu micas e biol gicas do solo como ma
66. dose REM Gia pe we pa Emo para o Ribeir o Bonto do Veado vai at a Balsa Vale a pena conferir Bom Passeio organiza treinamento em lugar paradis aco em S Sebasti o No mapa este o ponto 1 a ponte sobre o Rio Ponta Grossa na di a BALSA Ao tapa ese e o ponto C A esquerda va paa reta o nosso destino ig rere LL Os Baiseiros e Ricardo Olveira da Rado e presidente do Sindicato dando sua controui o para a travessia Ja do outro lado a balsa com 2 carros capacidade maxima preparando se para sair e o cana do Varadour veo do lado dreto do Rio Um pouco abalo est a Praia de 60 metros is amor c nome Ge RECANTO DO VARADOURO O RECANTO DO VARADOURO a 1 km da Balsa sen Com Ace una grata Gus AA Mr P Em Cerro Azul a QUALIDADE da marca Ipiranga Figura 29 O JFV 12 com a praia secreta que virou passarela 6 4 3 Caf Do Vale e GAT Grupo de Acolhida ao Turista Mara e Ernesto Lovato comecaram tamb m em 2005 uma atividade nova na regi o Come aram a receber os turistas de um dia uma vez que j recebiam antes pessoas para pernoite com um caf colonial com os frutos artesanato e produtos 86 da regi o Criaram nesta poca o Caf Regional Do Vale e mais recentemente o GAT Grupo de Acolhida ao Turista sendo um dos respons veis pela alimentac o de dados do site www cerroazul tur br Juntamente com Daniel Spinelli do Praia Secreta Expedi
67. e Franzen Engenheiro Agr nomo e editor do Jornal Folha do Vale Ao Newton Sponholz Engenheiro Agr nomo da Prefeitura de Cerro Azul Ao Dr Jos Roberto da Fonte Engenheiro Agr nomo Ao pessoal do Instituto Socioambiental Em especial ao meu esposo Ernesto Lovato pela sua dedica o apoio incondicional revis o e dicas RESUMO O Vale do Alto Ribeira possui mais de 7 mil produtores rurais e est dentro de 02 duas reas que precisam ser estudadas preservadas e exploradas de forma sustentada a Mata Atl ntica e a floresta de Arauc ria Esta regi o tem a maior reserva de calc rio cimento fluorita barita chumbo ouro e prata de dois estados Paran e S o Paulo O Vale do Alto Ribeira a maior reserva de calc rio e cimento do Brasil Al m disto aqui h muita disponibilidade de gua cachoeiras magn ficas cavernas grutas e muitos s tios arqueol gicos como em nenhum outro lugar no Brasil Rica mas ao mesmo tempo esta regi o tem os piores IDH Municipais do Paran e de Sao Paulo O Vale do Ribeira Paulista tem o pior IDH M m dio do estado de S o Paulo E o vale do Ribeira Paranaense tem o 2 pior IDH M m dio do Paran s perdendo para a regi o de Ortigueira Por outro lado Cerro Azul e Dr Ulysses juntas t m a maior quantidade de pequenos produtores dos 27 munic pios da Regi o metropolitana de Curitiba Como fazer com que estes mais de 3 000 produtores n o invadam as cidades enxotados pelo xodo
68. e pagar pelo lote pela casa constru da e pela abertura da clareira para o primeiro cultivo e de certa participa o na despesa de sua passagem da Inglaterra para os ingleses e de sua manuten o no pa s Al m disto se n o pagavam vista tinham um acr scimo de 20 ao pre o de custo sendo obrigados a liquidar o d bito dentro de seis anos a partir da posse sob pena de confisco As dificuldades na produ o e na comercializa o impediram a realiza o dos pagamentos e iniciou se um processo de abandono dos terrenos e do fim do projeto Al m disto a coloniza o tinha como diretriz buscar divisas atrav s do incentivo s culturas de exporta o e manter uma forte pol tica arrecadadora de impostos Essa face do liberalismo muito familiar aos nossos dias consolida a voca o agr cola do pa s sob o lema produzir para exportar sem preocupa o com a produ o de alimentos e as necessidades do consumo interno Estradas Desviadas Daqui Segundo FONTE 2006 Ainda no in cio do s culo 20 dois acontecimentos importantes completaram o processo de estagna o econ mica da regi o o primeiro foi a altera o do trajeto na constru o da Estrada de Ferro S o Paulo Rio Grande levada a cabo entre 1890 e 1910 que deixou de passar por Cerro Azul e foi desviada para Ponta Grossa O segundo a constru o da rodovia ligando S o Paulo a Curitiba que tamb m foi desviada para longe do n cleo da Col nia A
69. e sua vida e rotina modificadas Ao t rmino das obras da UHE Tijuco Alto h progressiva desmobiliza o da m o de obra contratada e tendo em vista as poucas possibilidades de absor o dessa m o de obra na regi o isto gera inseguran a pela perda do emprego Outro impacto gerado a partir da expectativa quanto dinamiza o da economia regional com novas possibilidades de trabalho a atra o de popula o de outras regi es para os munic pios onde as obras civis dever o estar localizadas como Adrian polis Ribeira e Cerro Azul A ida de pessoas em dire o essa regi o poder desencadear press es 57 sobre a infra estrutura local e interfer ncias sobre as popula es locais Haver aumento da demanda por servi os de sa de educa o e seguranca p blica Outro impacto social est ligado possibilidade de maior incid ncia de prostituic o Quantificando os im veis e familias atingidas as pesquisas indicam que nos bairros Quarteir o dos rf os e Barra do Rio Ponta Grossa pertencentes ao per metro urbano de Cerro Azul ser o afetados pela forma o do futuro reservat rio 113 fam lias residentes em 88 im veis A popula o rural atingida pelo empreendimento aquela residente ao longo do rio Ribeira de Iguape nos munic pios de Ribeira Itapirapu Paulista Cerro Azul Doutor Ulysses e Adrian polis cujos territ rios ser o parcialmente alagados pelo futuro re
70. edu o do in culo o caminho que permite o controle Para Monaco as mudan as foram necess rias Vamos preparar os produtores para que eles fa am o manejo adequado de seus pomares focando na preven o de pragas e doen as dos citros Na rea de pesquisa o Fundecitrus ampliar o desenvolvimento de conhecimento a difus o e a incorpora o s tecnologias Na rea t cnica as visitas as palestras os cursos e os treinamentos ter o continuidade sendo intensificados Engenheiros agr nomos levar o aos citricultores recomenda es para a condu o adequada dos pomares Todos os citricultores continuar o tendo o apoio do Fundecitrus disse o presidente Os produtores poder o contar ainda com o trabalho de diagnose por meio de an lises 63 laboratoriais Os levantamentos amostrais tamb m ser o feitos anualmente com as principais pragas e doen as A partir de agora a inspe o e fiscaliza o de pomares ficam sob a responsabilidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecu ria CDA Contudo o produtor deve seguir as normas estabelecidas pelas legisla es atuais para o controle das doen as c tricas Hist ria de sucesso Em 33 anos de exist ncia o Fundo de Defesa da Citricultura sempre foi considerado um exemplo de compet ncia em suas a es na pol tica de sanidade das doen as citr colas A es do Fundecitrus
71. egi o e o que o corpo t cnico e a comunidade em geral deduz e conclui que seja A SA DA ou AS V RIAS SA DAS 1 2 Contribui o Significativa Tivemos a felicidade por alguns anos de ter a companhia do Engenheiro Agr nomo Edson de Almeida e Franzen aqui na regi o em dois momentos Quando Agr nomo da Emater de 1987 a 1989 Quando morador mesmo de Cerro Azul editor do Jornal Folha do Vale de 2004 a 2006 presidente do CMMA Conselho Municipal de Meio Ambiente e presidente do FDCA F rum de Desenvolvimento de Cerro Azul A passagem pelo munic pio deste t cnico profundo conhecedor da regi o uma vez que s de fotos do Vale do Ribeira tem mais de 12 mil formado tamb m em Teologia adepto da Teologia da Liberta o e de intensa atua o social e educacional trouxe muito material e ideias para combater as mazelas da nossa regi o Selecionamos somente uma parte de seus escritos no Jornal Folha do Vale por ele editado de sites e de alguns trechos de seus 35 livros at hoje editados parte esta plenamente suficiente para chegarmos conclus o ou s considera es finais do presente trabalho Ao ser consultado ele prontamente autorizou o uso do material e ainda se colocou disposi o para revisar o texto o que fez acreditamos com grande efici ncia pois como diz um ditado popular quem est como expectador numa 14 partida de xadrez ou p quer consegue ver melhor todas as t ticas cartas pecas ataques
72. einen 13 1 3 CONTRIBUI O AINDA MAIS SIGNIFICATIVA eeeeeeeeeeee netten enne enne entente tren 15 2 DESENVOLVIMENTO RURAL X DESENVOLVIMENTO LOCAL 16 3 CARACTERIZA O DO VALE DO RIBEIRA PARA DIAGN STICO 21 3 TA PARTE POL TICA cessa cea ion epi cea ce iita bt ec eO Pad RE 2 3 2 A PARTE AGROPECUARIA E GEOGR FICA i iipesreiveckedek stun gelu e enero Ferrea nadas alan nad 22 32 TF O DU o se ic NANA Saree Sa RR ARNO Ce da a ak tach COR d s n Ces ie 24 Regi o do Paran com o Pior IDH M Sul do Norte Pioneiro 25 Regi o do Paran com o 2 Pior IDH M Alto Ribeira scssseeeen 23 Regi o do Paran com o 3 Pior IDH M Central do Estado 25 3 2 2 Popula o dos Munic pios do Vale por faixa et ria sss 27 3 2 3 Proje o do De Crescimento Populacional sss 27 3 2 4 Diagn stico Citricullura Cerro Azul i e ates trie pe et e pta dua 27 Principais Problemas da Citricultura e ao eer e rie eene rat eer E ru erase ino 28 Produ o de Mudas as asa ea ac RES rena Tia atia data MUR EH n oix a 28 Organiza o de Produtores iste etie dite Nene ad eee Eo da 29 Destino da Prod eaOuss caes eb ox a RU escasa eene dad idan 29 Canais de Comercializac 30 cce de oeque RN uc i ed ce ee beds 29 Atravessadores e AtacadistaS 2 ism eue etit very ee dae epe rs etre i ada 29 Doenca grave Pinta Pretas itn E ett ioa EU E uai Spa Rad ape
73. er e pA a ea dares 66 6 23 Metodolo sii edt assa ean atten eoe MS RN rete asa ease g a sd 68 Resultados Esperados las ces eint een ane eade cm esent e Go 69 02 4 Considera es FINAIS cese e tes de bt EA a a a 70 6 3 AGROFBORESTA MUN 71 0 3 1 Nocoes de AgroFloresta e uo rite ey ou spe ual has SIT ERU GNE 71 6 3 2 Agrofloresta da Vitrine de Tecnologias da Embrapa sss 72 6 3 3 Do Plantio Convencional para a Agrofloresta sse 74 6 3 4 Alguns Fundamentos da Aeroflorest 5 d etd eet a tera 75 6 3 5 Conceitos de dMorgecologidi iii canis san paladar gato ong trie nets 76 An lise destds InfOtmagOoes sis oae eo te o ER D RE UN e SD 78 6 3 6 Grandes quest es problemas da Agroecologia e Agrofloresta a serem enfrentados e V cree 79 6 4 TURISMO sussa a asse aaa ga 81 6 4 1 Diretrizes para Um Turismo Sustentado no Vale do Ribeira sss 81 6 4 2 Exemplos PRATOS as st peti Ee tele pli eal tdi eve sth tele Dar opio ed eri Riera 83 Ju zes de Curitiba vem fazer Turismo Circuito de Bike Cerro Azul 83 6 4 3 Caf Do Vale e GAT Grupo de Acolhida ao Turista 85 7 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS sssssssssossssosssssssssscsssssesssseesseceesseccensessssssssnecssesees 89 P GINAS DA INTERNET CONSULTADAS cceceeeeeeee e eee eene e n nnne enr rrr rrr rrr rene 90 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 PERMACULTUNRA cct ette eese eoe ete trea e veta ceto ev pna ve eas
74. es N o Governamentais OSCIP Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico PAC Pol tica Agr cola Comum PRODELAR Programa Integrado de Desenvolvimento do Litoral e Alto Ribeira PRONAF Programa de Apoio a Agricultura Familiar PRORURAL Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural RIMA Relat rio de Impacto Ambiental SAFs Sistemas Agroflorestais SEAB PR Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paran SEAG Secretaria de Estado da Agricultura do Paran SEED Secretaria de Educa o do Estado do Paran SENAR Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SISLEG Sistema de Manuten o Recupera o e Prote o da Reserva Florestal Legal e reas de Preserva o Permanente SUDERHSA Superintend ncia dos Recursos H dricos e Meio Ambiente 13 1 Introdu o e Metodologia 1 1 Coment rios Iniciais Quase tudo o que precisou ser levantado ou que precisou ser escrito sobre Cerro Azul j foi Bem ou mal j foi levantado e escrito Este trabalho talvez peque por ter poucas ideias novas ou pr prias ou poucas conclus es originais sobre determinados assuntos justamente porque pelas nossas pesquisas levantamos muitos diagn sticos muitas conclus es e muitas ideias Tantos e tantas que selecionamos para este trabalho somente uma parte O que este trabalho prima justamente pesquisar muito e trazer o que h de melhor e mais t cnico escrito sobre os problemas e dificuldades desta r
75. es ficando em cada uma delas um monitor capacitado preparado e munido de uma lupa para identificar os focos e iniciar os tratamentos Neste monitoramento fazer o que nunca foi feito um mapeamento de todas as culturas c tricas no munic pio e proporcionar um tratamento diferenciado para quem tem a doen a e para quem n o tem ainda Este ltimo que n o tem e deseja que seu produto seja ecol gico e diferenciado dever receber assist ncia para este manejo ecol gico que dever manter longe ou sob controle as pragas e doen as inclusive a doen a greening atual preocupa o dos laranjais paulistas 10 Finalmente dados estat sticos e de produ o para se confiar podendo se fazer planejamento e gest o territorial al m de pol ticas p blicas muito mais adequadas e que realmente surtam efeito Al m disto os resumos e acumulados destes dados ficar o acess veis via Internet para qualquer institui o e pessoa 11 Maior e melhor competi o dos produtos agroecol gicos competindo com as laranjas e tangerinas de outros estados al m do que poder inclusive vender no mercado do Estado do Paran por bons pre os mesmo com a necessidade de burocracias de permiss o de tr nsito ou CFO Certificado Fitossanit rio de Origem 12 Cerca de 150 produtores de citros de 2 munic pios visitados cadastrados e com suas informa es arquivadas em um grande banco de dados de informa es para acesso de resumos via Internet e com dados p
76. esentar uma proposta de reassentamento s fam lias que poder o ser atingidas diretamente pela barragem leia mais aqui se o licenciamento ambiental for aprovado De olho no futuro entretanto a empresa se deparou com o passado Um dos principais assuntos levados pelos atuais moradores aos representantes da empresa e da Cnec Engenharia que est produzindo o novo Estudo de Impacto Ambiental EIA da UHE foram os problemas criados para a regi o e seus moradores pela compra de terras executada pela empresa entre 1988 e 1997 o chamado passivo social de Tijuco Alto Naquele per odo a CBA adquiriu 379 im veis rurais que hoje representam 60 da rea do reservat rio projetado em 59 quil metros quadrados A compra dos im veis interrompida em 1997 quando a Justi a Federal anulou o processo de licenciamento da usina teria provocado a queda na renda e o aumento do desemprego de ex propriet rios e ex moradores alterado o perfil s cio econ mico de toda a regi o do Alto Vale do Ribeira e prejudicado a vida dos atuais habitantes Aproximadamente 228 fam lias de meeiros arrendat rios parceiros ou posseiros teriam sido largadas pr pria sorte O destino dos moradores prejudicados pelas compras realizadas pela CBA est na cabe a de todos admite a soci loga Ana Corbisier da Cnec respons vel pela condu o das reuni es Os atuais habitantes dizem que muitos ex moradores encontram se em prec rias condi es de v
77. et eto x pete eee p sosa 15 FIGURA 2 M TODO INTEGRADO PARA FAZER OS PROJETOS FUNCIONARE Ma dcc nitate seat aretha ee reete irure M LIT I D mire 18 FIGURA 3 ILUSTRANDO O COOPERATIVISMO ssssesesesesesesesesesesesesesesesesesesescscseses 20 FIGURA 4 MUNIC PIOS DO ALTO RIBEIRA COM A REGI O EM VERMELHO I We EN OID FEES COE m 24 FIGURA 5 PONKAN PLANTADA NA REGI O DE CERRO AZUL EM ALINHAMENTO MORRO ABAIXO EM DECLIVE SUPERIOR A 35 GRAUS 28 FIGURA 6 FOLHAS E GALHOS NA PONKAN COLHIDA QUE NEM DEVERIAM EXISTIR RSEN RT P EM 29 FIGURA 7 FOLHAS DE LARANJA ATACADAS POR COCHONILHAS E PULEGOES 4 acosenbuaeeunteicnd terat La E a CLA toe LU EU LEE 30 FIGURA 8 ASPECTO DA LARANJA DEPOIS DO ATAQUE DE COCHONILHAS E PULGOES EM IDADE TENRA ccccsccscccecscsccceccsccccssccccecsscsccessecscsecsecsesscssccecseseececsesseses 30 FIGURA 9 LARANJA ATACADA COM O FUNGO PINTA PRETA een 32 FIGURA 10 PRINCESA ISABEL FILHA DO IMPERADOR D PEDRO II 38 FIGURA 11 CONRADO VON DER OSTEN E SEU REPOLHO DE 18 KG 39 FIGURA 12 ALGUMAS DAS CASAS HIST RICAS COM MAIS 80 ANOS ALGUMAS COM MAIS DE 100 ANOS DE CERRO AZUL eee treten tnnn 40 FIGURA 13 A CABE A DO ALEM O HENNING ENTREGUE AO GOVERNADOR VICENTE MACHADO E AO CAPIT O HERM GENES NUMA FESTA DE ANIVERS RIO EM CERRO AZUL FONTE CID DEREN DESTEFANI FIGURA 14 ESTAS S O AS REAS E CATEGORIAS TUR ST
78. et mochila do educador agroflorestal animacao htm 75 6 3 4 Alguns Fundamentos da Agrofloresta Be o ON gt 10 11 12 13 14 15 16 Procurar manter a terra sempre coberta Plantar ao mesmo tempo plantas de vida curta de vida m dia e de vida longa Plantar e deixar crescer muito mais rvores dos que as que sobrar o na idade adulta Algumas rvores n o d o frutos nem boa madeira mas rebrotam bem podendo ser podadas muitas vezes para produzir adubo Plantar rvores que ocupem bem os v rios andares da floresta mesmo que seja uma floresta formada principalmente por rvores de fruta Seria bom ocupar todos os andares quando a floresta for nova Devemos ainda plantar as rvores que no futuro formar o todos os andares isto quando a rvore de vida mais curta j estiver morta Se as rvores dos andares mais altos perderem as folhas na poca da florada das rvores dos andares mais baixos as rvores de baixo ficar o bem adubadas ter o um est mulo de luz para florescer muito e produzir fartamente As arvores dos andares mais altos tamb m podem ser podadas para produzirem adubo e permitirem a entrada da luz na poca da floresta das rvores dos andares de baixo As arvores dos altares mais do alto ser o mais espa adas e suas copas n o se tocar o permitindo a entrada de luz para os andares mais baixos Quando podamos uma rvore muitas de suas ra zes morrem e viram adubos da terra Como as ra
79. existe no Pa s uma escola que efetivamente ensine o pr prio munic pio e forme cidad os capazes de se apropriar do local A gente estuda Dom Jo o VI mas n o estuda o potencial a infraestrutura a geologia e a hist ria da nossa regi o V rios munic pios j avan aram ao criar atlas regionais de desenvolvimento para as escolas Daqui a 15 anos isto foi escrito h quase 10 anos atr s coment rio nosso haver uma nova gera o de pessoas que entendem o munic pio Como voc tem cidadania se n o tem informa o correspondente Esses diversos exemplos do que chamamos de novas arquiteturas organizacionais desde a gest o por bacias hidrogr ficas conselhos regionais f runs etc ajudam imensamente Isso aparentemente n o aumenta o PIB mas nos organiza Funciona como um tipo de Software Essa intelig ncia de organiza o tem um poder impressionante para dinamizar as coisas E como n s temos essa massa de recursos subtilizados no Pa s vale a pena dar um ponta p inicial nesse esfor o de identificar propostas e necessidades para gerar um ambiente mais favor vel ao desenvolvimento local 20 Nao se trata apenas de apreciar experi ncias que deram certo Cada experi ncia encontrou bloqueio entraves Para n s essencial ouvir as pessoas que lidam diretamente com problemas locais de desenvolvimento e saber delas o que d i o que atrapalha Nem sempre falta de dinheiro s vezes um marco jur dico que atrapalha
80. giao 0 662 Tabela 1 IDH do Sul do Norte Pioneiro Regi o do Paran com o 2 Pior IDH M Alto Ribeira Munic pios Posi o IDH M M dio Doutor Ulysses 2 0 627 Itaperu u 19 0 675 Adrian polis 26 0 683 Cerro Azul 28 0 684 Tunas do Paran 30 0 686 M dia da Regiao 0 671 Tabela 2 IDH do Sul do Alto Ribeira Regi o do Paran com o 3 Pior IDH M Central do Estado Munic pio Posi o IDH M M dio Mato Rico 0 64 Laranjal 6 0 651 Santa Maria do Oeste 8 0 662 Rio Bonito do Igua u 12 0 669 Palmital 13 0 67 26 Munic pio Diamante do Sul 20 0 676 Altamira do Paran 21 0 677 Goioxim 25 0 68 Cantagalo 31 0 686 Campo Bonito 33 0 687 Foz do Jord o 37 05689 Nova Tebas 38 0 689 Marquinho 41 0 691 M dia da Regiao 0 674 Tabela 3 IDH do Sul do Centro do Estado O 3 pior IDH M da Regi o Central do Estado entre os munic pios de Pitanga e Laranjeiras do Sul com os munic pios de Mato Rico Laranjal Santa Maria do Oeste Rio Bonito do Igua u Palmital Diamante do Sul Altamira do Paran Goioxim Cantagalo Campo Bonito Foz do Jord o Nova Tebas Marquinho Com a crise mundial a escassez de alimentos bens de consumo e com a consequente alta nos pre os dos produtos industrializados e semi industrializados o povo da regi o do Alto Ribeira tem sofrido muito a ponto de haver o xodo n o para a sede do munic pio mas para cidades maiores em busca de sub empregos de sob
81. gre da vida acontece todo dia O planeta vivo Toda a planta rvore micr bios e animais como formigas tatus cobras e p ssaros trabalham o tempo inteiro e com intelig ncia para criar mais vida e riqueza no lugar Se abandonarmos um lugar aonde a mata foi retirada e a terra empobrecia primeiro crescem capins que criam rvores que gostam de sol Estas criam as que gostam de sombra Aos poucos se forma uma capoeira de terra fraca Mas com o tempo s terras ficam ainda mais f rteis Quando as rvores da primeira capoeira ficam velhas o vento pode derrubar algumas formando clareiras Nas clareiras crescem rvores que gostam de Sol mas precisam de terrenos mais f rteis criando rvores que gostam de sombra e de terras mais f rteis A cada vez que se cria uma clareira surge uma mata mais rica e com maior variedade de rvores micr bios frutas e animais Numa clareira de mata crescem juntas plantas de vida curta m dia e longa Cresce tamb m uma quantidade de mudas de rvores muito maior das que ficaram grandes e adultas A natureza planta muito e seleciona quem fica criando adubo e vida 72 Nas Florestas existem rvores em v rios andares A Floresta a maneira mais perfeita que a natureza inventou de aproveitar o sol que chega a uma determinada rea Passa mais gua pelas rvores do que pelos rios A chuva filha da floresta nasce atrav s dela As Florestas esquentam o ar no frio e esfriam o ar no calor As flo
82. guiu arrendar outra e foi embora sem dinheiro algum O impacto assusta ainda hoje a popula o local Um dos 19 funcion rios da CBA que atua na rea do projeto da barragem teme pelo pr prio futuro caso o reservat rio seja formado N o sei o que acontecer comigo quando as guas chegarem n o tenho nenhuma garantia de continuar empregado O funcion rio cujo nome ser preservado conta que os moradores vizinhos da barragem est o preocupados com a possibilidade de serem transferidos para outros locais O pessoal sabe que muita gente que j vendeu as terras se arrependeu pois n o encontrou os mesmos benef cios nos novos lugares n o conseguiu abrir uma ro a nem criar galinhas e porcos A reportagem do Instituto Socioambiental acompanhou duas das nove reuni es promovidas pela CBA no m s passado Em uma delas no bairro de Ilha Rasa no munic pio de Ribeira o fantasma da compra das terras estava presente Antes da CBA chegar aqui havia 80 fam lias era um lugar movimentado Hoje vivem aqui 45 fam lias e parece que o bairro acabou reclama o agricultor Anderson Sales Ricardo 34 anos Ele conta que seu pai tinha um armaz m no lugarejo e teve que fech lo por falta de movimento A empresa comprou os grande im veis e acabou minando os pequenos produtores E o pior que as terras que a CBA comprou s o produtivas mas ficam fechadas para regime de comodato afirma Anderson xodo rural e faveliza o
83. ho Municipal de Turismo 4 Profissionaliza o da rede hoteleira e de restaurantes competitividade na qualidade e pre o dos servi os prestados 4 Desenvolvimento e incentivo ao artesanato da regi o qualidade e originalidade dos produtos 4 Com rcio Tur stico aberto aos s bados domingos e feriados 4 Melhoria da sinaliza o urbana e da sinaliza o das vias de acesso cidade 4 Melhoria e moderniza o de empreendimentos tur sticos 82 Folders informativos com mapa da cidade indicando os locais a serem visitados e os bons servi os Colocar isto em site espec fico www cerroazul tur br 4 Melhor divulga o dos eventos culturais que acontecem na cidade agenda cultural permanente e calend rio de eventos Colocar isto em site espec fico www cerroazul tur br 4 Divulga o tur stica interna e externa Internet m dias ag ncias de turismo 4 Implanta o da Casa do Turista local com instala es adequadas para recep o e informa o com exposi o de fotos exibi o de filmes e CD Rom sobre a cidade e regi o 4 Linha Turismo excurs es organizadas do turismo a ser feito na cidade nas cidades vizinhas com roteiro de viagem 4 Incentivo ao turismo ecol gico 4 Desenvolver um projeto de turismo regional atrav s da articula o entre munic pios Itapirapu Paulista Ribeira Apia Bonsucesso Barra do Chap u no Paran Adrian polis Cerro Azul Dr Ulysses Tunas do Panar e
84. icipais 2 Atividades de lazer 4 Mais investimentos em reas de lazer 4 Promo o e incentivo de festivais exposi es conven es concursos feiras bailes serenatas gincanas e outros eventos culturais 4 Feiras de artesanato e culin ria local 4 Proibi o de doa es pol ticas de terrenos pass veis de tornarem se parques reas de lazer e de pr ticas esportivas Ex beira de Matas de preserva o s margens do Rio Ponta Grossa em Cerro Azul 3 Patrim nio cultural 4 Constru o de CORETO na pra a municipal para eventos e apresenta es culturais 4 Constru o de Portal da Cidade 4 Incentivos fiscais para fins de preserva o do acervo arquitet nico e cultural Ex Isen o do IPTU para im veis hist ricos preservados 4 Campanhas para a conscientiza o do valor cultural e do potencial econ mico do Patrim nio hist rico na comunidade e nas escolas de bairros 4 Revitaliza o das associa es de bairros 4 Restaura o da antiga Igreja Cat lica e a biblioteca municipal Em Cerro Azul restaura o da Casa da Cultura e do pr dio hist rico que abriga a sede da Prefeitura Municipal 4 Infra estrutura tur stica 4 Estabelecer elo pol tico e operacional no encaminhamento de projetos fortalecendo sua inclus o nos planos de governo e na defini o dos respectivos or amentos 4 Forma o e capacita o de pessoas para atender o fluxo tur stico da cidade 4 Implanta o de Consel
85. icos ou a utilizar t cnicas agroecol gicas para reduzir e at exterminar com estas doen as O ataque de Pinta Preta dificulta a comercializa o mas n o impediria a venda para uma f brica de sucos e concentrados J o ataque da Mancha de Altern ria inviabiliza completamente o com rcio levando inclusive queda prematura do fruto O nico controle eficaz com o desaparecimento completo tanto da Pinta Preta como da Altern ria foi constatado em ambiente de produ o org nica e agroecol gica visto inclusive por t cnicos de Cerro Azul em visita em propriedade agroecol gica de Santa Catarina O que est Sendo Feito O IAPAR e a Secretaria Municipal de Agricultura est o trabalhando na resolu o destes graves problemas Uma das a es dever ser a disponibiliza o para venda de mudas de outras variedades de tangerina como a Thomas parecida com a Murcote mas que resistente principalmente para a Mancha de Altern ria O IAPAR est testando algumas variedades inclusive a Thomas na esta o experimental de Cerro Azul Estar tamb m multiplicando este material e criando mudas para muito breve 32 Outra solu o fazer agora o que os t cnicos t m falado desde a d cada de 80 mudar para a Laranja principalmente variedades como Navelinea Folha Murcha e Val ncia para suco O que aconteceu no final da d cada de 60 e come o da d cada de 70 foi a mudan a da Laranja para a Ponkan Cerro Azul j foi um gra
86. ida com filhos se prostituindo e se drogando E falam que isso se deve a compra de terras pela CBA A soci loga afirma que um dos objetivos do atual projeto de reassentamento fixar as pessoas na regi o pois a CBA foi respons vel pelo xodo de muitas fam lias e n o quer repetir o erro Um dos erros da companhia ao comprar os im veis teria sido o de n o exigir dos ent o propriet rios garantia de que repassariam parte do pagamento aos moradores respons veis pelos cultivos e benfeitorias existentes leia abaixo entrevista com Aldo Brighetti funcion rio da CBA que conduziu a aquisi o das terras A CBA entrou na regi o adquirindo as terras sem um plano de comunica o conformado afirma Ronaldo Crusco engenheiro da Cnec e atual respons vel pela produ o do EIA que deve ser entregue ao Ibama ainda neste m s de agosto Quando a terra onde eu trabalhava foi vendida recebi uma casinha na beira do rio sem terreno nenhum para plantar Fiquei dois anos comendo de favor diz liso Rodrigues que era arrendat rio de uma propriedade na Ilha Rasa e hoje trabalha como motorista da pr pria CBA Outros n o obtiveram socorro equivalente O presidente do Sindicato dos trabalhadores rurais da cidade de Doutor Ulisses no Paran Lu s Manoel da Silva estima que 120 fam lias foram embora da rea rural do munic pio ap s a compra das terras Quem n o era propriet rio ficou em situa o complicada pois n o conse
87. iente descontado os valores de sal rios e obriga es legais tinha somente R 72 mil para investir no ano inteiro Ou seja R 6 mil por m s de or amento para a Agricultura e Meio Ambiente N o d para comprar nem uma camionete nova destas modernas ISTO INCENTIVAR A AGRICULTURA N o a toa que a agricultura no munic pio desde ent o e desde governos passados s tem deca do estado em decl nio como veremos a partir daqui 3 2 A Parte Agropecu ria e Geogr fica Para que se possa eficientemente analisar a conclus o a que chegamos necess rio conhecer um pouco da realidade da regi o do Alto Ribeira formada pelos munic pios de Adrian polis Cerro Azul Doutor Ulisses Itaperu u Tunas do Paran e Rio Branco do Sul O Centro desta regi o o munic pio de Cerro Azul com a maior quantidade de produtores da regi o cerca de 3 000 al m de ter na Citricultura a sua principal fonte de recursos e por isto muitas vezes citamos dados somente deste munic pio Queremos mostrar que o futuro da regi o negro e que nossas profecias apocal pticas aqui descritas podem ser mudadas desde que a es t cnicas e pol ticas sejam implementadas urgentemente Cerro Azul uma regi o que tem todas as condi es t rmicas clim ticas e ambientais para ser um celeiro de frutas fruta quer calor e pouca chuva gua somente para irrigar em determinada pocas exatamente as condi es da regi o uma f bric
88. ig ncia da natureza est dizendo que naquele momento nossa rvore n o a mais adequada para melhorar o lugar O melhor caminho usar outras plantas para tornar o lugar suficientemente f rtil Mesmo o adubo org nico n o tem tudo que as plantas precisam Ele imita a mata mas falta a vida diversificada da mata que d sa de para as plantas 76 17 O melhor lugar para a maioria de nossas lavouras de vida curta uma clareira de mata 18 Sempre que poss vel plantar rvores direto por sementes na mesma linha das lavouras A lavoura marca a rvore a capina n o fica dificultada e muito mais f cil e barato que fazer mudas 19 Plantar muda de raiz nua em lavouras nos dias de chuva mansa eficiente e muito mais f cil e barato do que fazer carregar e plantar mudas em saquinhos As mudas de raiz nuas podem ser conseguidas semeando canteiros ou encontradas debaixo de matrizes 20 As lavouras s o timas criadoras de rvores 21 Podemos erriquecer as reas plantadas por estacas Depois fica mais f cil podar e multiplicar as estacas na pr pria rea 22 Quem planta com trator pode plantar faixas de agrofloresta alternadas com faixas de lavoura As Faixas diminuem a eros o servem como quebra vento e trazem vida e adubo para o campo melhorando a sa de das lavouras e diminuindo o ataque de pragas e doen as 23 As faixas de agrofloresta podem ser semeadas por sementes usando a semeadora e a distribuidora de adubos do t
89. instala o da usina que ir gerar empregos diretos 1 400 e indiretos para cada 4 diretos haver 1 indireto A parte devida aos munic pios distribu da proporcional mente segundo a rea inundada em cada um deles O total previsto desse repasse aos munic pios e que devido diretamente pelo empreendedor de R 785 318 30 por ano N mero de Im veis Na pg 63 do RIMA encontramos Esse processo de compra de reas aconteceu de1988 a 1999 Durante esse per odo foram adquiridos 377 im veis dos 660 identificados na poca Levantamento recente realizado com base em foto a rea de dezembro de 2004 indicou a exist ncia de 303 im veis afora os j adquiridos pela CBA na rea rural atingida nos quais existe algum tipo de utiliza o agropecu ria S o 2330 ha inundados que tem aptid o para lavouras Dos 5180 hectares que devem ser inundados 2330 hectares t m alguma aptid o agr cola Isto est na p gina 94 do RIMA E na p gina 76 do RIMA A rea a ser alagada ser da ordem de 51 8 km2 5 180 ha ou 2 140 alqueires descontando se a calha do rio Desse total estima se que 35 s o terras aptas a pastagens e 46 tem alguma aptid o boa regular ou restrita para agricultura S8 Os Empregos na Usina s o Tempor rios Na p g 94 do RIMA Com a demiss o de trabalhadores a massa de sal rios que circulava nos munic pios tende a cair gerando dificuldades A arrecada o de imp
90. isso com a vota o e o povo dali Edson Franzen Eng Agr nomo da Emater de Cerro Azul de 1987 a 1989 O Jornal Folha do Vale edi o 3 Especial de Outubro de 2004 na sua p gina 7 cita o seguinte Em 2001 estava a dialogar com determinado gerenciador p blico de Cerro Azul sobre a necessidade de incentivar os produtores rurais e melhorar a agricultura e pecu ria do munic pio Ele ent o me sai com esta N o adianta incentivar a Agricultura daqui pois ela representa somente 8 do Fundo de Participa o do Munic pio grifo nosso Santa ignor ncia Retire os produtores de Feij o Milho e Laranja de Cerro Azul e teremos o que as poucas empresas e com rcio abandonar o a regi o por falta de quem comprar Al m disto do montante de mais de 2 milh es de reais do FPM que vem para o munic pio de Cerro Azul somente usando uma cidade da regi o como exemplo 30 08 5 85 portanto mais de 35 devido diretamente produ o agropecu ria e ao grande n mero de produtores rurais Portanto se acabar com a agricultura em Cerro Azul o FPM desce no 1 ano para menos de 1 2 milh o de reais em 2004 foi mais de R 2 400 000 e no 2 ano decresce ainda mais devido agora ao n mero de habitantes reduzido xodo rural O n mero atual de habitantes respons vel hoje em Cerro Azul por 34 18 do valor vindo da Receita Estadual Hoje entendo porque Cerro Azul n o cresceu nos ltimos 4 anos Este burocrata administrou o
91. ita que o propalado desenvolvimento regional apresentado para o projeto Tijuco Alto n o aconteceu Isto tudo feito atrav s de entrevistas Muitas outras acusa es contra a CBA a tese de JERONYMO faz Ent o a CBA agora n o tem mais como dizer que os ambientalistas est o inventando Agora est provado Este o exemplo claro e evidente citado neste documento de falta completa de tica social e de pensar no desenvolvimento rural Tijuco Alto pensou somente em seus umbigos em pagar o menos poss vel fazer o menos poss vel e ganhar o mais poss vel Que se lixe o social A seguir apresentamos a Reprodu o e Discuss o de Alguns Pontos do RIMA de Tijuco Alto feita no Jornal Folha do Vale n 12 p gina 3 pelo Eng Edson de Almeida e Franzen em Janeiro de 2006 logo ap s sair o RIMA de Tijuco Na condi o de presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e presidente do MAE Movimento de A o Ecol gica al m de editor deste jornal vejo a necessidade de analisar e informar nossos leitores sobre alguns aspectos encontrados no RIMA Relat rio de Impacto Ambiental da Usina de Tijuco Alto Veja aqui alguns dos pontos que julgamos pol micos Vemos na pg 89 do RIMA Impactos no Meio Socio Econ mico Interfer ncia sobre popula o rural e urbana De natureza negativa quando relacionada ao descr dito da concretiza o do projeto e mudan a do modo de vida da popula o especialmente a rural que j tev
92. l 420 200 ha 5 170 ha 100 785 318 30 Tabela 8 Percentual e rea inundada de cada munic pio 60 5 1 Conclus o A an lise feita pelo Eng Edson Franzen sobre o RIMA de Tijuco foi um pormenorizado levantamento dos pontos desfavor veis ou negativos do RIMA para o empreendimento e para a popula o dos munic pios O passivo social apresentado pelo ISA associado com estes pontos levantados acima tornam o projeto invi vel ou pelo menos pass vel de um ressarcimento enorme por parte da CBA o mais r pido poss vel para amenizar as perdas j ocorridas e que v m acontecendo A popula o da regi o deveria entrar com uma a o reparat ria contra a CBA pedindo ressarcimento do montante perdido at aqui Saindo ou n o saindo a usina a CBA deve muito a estes munic pios principalmente a Cerro Azul munic pio que teve a maior quantidade de terras compradas e que hoje est o abandonadas a maioria terras produtivas ISTO QUE UM GRANDE EXEMPLO DE COMO SE FAZ INDESENVOLVIMENTO RURAL e As terras que podetso ser alagadas p dk or E G PN 4 T E 7 Ribeira 2 N i pia 2 i we Adrian polis e sede do municipio Ez area prevista de alagamento situa o das propriedades adquirida ou n o pela CBA 3 a L C erro Azul E adquirida at a cota 300 por exig ncia do propriet rio Go n o adquirida xo a xo m Ceoproce mamento qe 2005 Ge preocessamento ISA Figura 17
93. l de Engenheiros Consultores CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico COMEC Coordenadoria da Regi o Metropolitana de Curitiba CVC Clorose Variegada dos Citros ou Amarelinho DER Departamento de Estradas de Rodagem DERAL Departamento de Economia Rural DOU Di rio Oficial da Uni o EF Empres rio familiar EIA Estudo de Impacto Ambiental EMATER PR Empresa ou Instituto de Assist ncia T cnica e Extens o Rural do Paran EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria EUA Estados Unidos da Am rica FAEP Federa o da Agricultura do Estado do Paran Fundecitrus Fundo de Defesa da Agricultura Entidade de S o Paulo GPS aparelho para Guia de Posicionamento Global descobre as coordenadas onde est IAP Instituto Ambiental do Paran IAPAR Funda o Instituto Agron mico do Paran IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renov veis IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IDH ndice de Desenvolvimento Humano INCRA Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social ISA Instituto Socioambiental MAE Movimento de A o Ecol gica MAP Meeiros Arrendat rios Posseiros MINEROPAR Minerais do Paran Sociedade An nima MPF Minist rio P blico Federal MS Minist rio da Sa de MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ONGs Organiza
94. lumbrou a instala o de uma col nia agr cola nas regi es dos Rios Ponta Grossa e Ribeira Conta se que a Princesa Isabel querendo agradar e bem receber os futuros colonizadores daqui contratou agr nomos europeus para saber qual a voca o agr cola da regi o E os agr nomos concluem que o melhor para o Vale do Ribeira o plantio de frutas principalmente as frutas c tricas destacando se a Laranja Segundo o historiador paranaense Rom rio Martins em 1875 tinha a Col nia Assunguy nome dado na poca para o lugar 1824 habitantes sendo 775 brasileiros 338 franceses 221 ingleses 202 italianos 171 alem es 16 espanh is e um sueco encontra se escrito tamb m A ungui 3 3 2 D cada de 20 Esta parte tamb m retiramos no Jornal Folha do Vale n 12 Em 1926 66 anos depois da funda o de Cerro Azul escrevia se Serro Azul derivando de palavra Espanhola Serro Azul j tinha cerca de 22 000 habitantes Na exposi o do congresso dos munic pios do Estado do Paran no mesmo ano de 1926 Serro Azul ganhou o 1 lugar com honra a medalha de ouro pela primorosa produ o de c tricos com 33 variedades conferida ao pomicultor Conrado Von Der Osten Nesta 39 mostra constava inclusive a Laranja Serro Azul um h brido criado pelo pr prio Conrado resultante do cruzamento da Laranja Bahiana e a Laranja Pelle de Mo a Na propriedade de Conrado Von der Osten visitada por todos da cidade na poca encontrava se
95. mercializa o in natura entre munic pios e estados STUBBORN E MALSECO a primeira est na Calif rnia e similar ao greening A outra seca a planta ocorrendo na regi o do Mediterr neo Ainda n o deram as caras por aqui mas o Fundecitrus est atento A nica Sa da para a Citricultura do Vale do Ribeira Como n o h interesse do poder p blico colocar mais agr nomos na regi o para que o Certificado Fitossanit rio de Origem possa ser realizado para todos os citricultores resta agora para Cerro Azul e Dr Ulysses utilizar a mesma id ia para salvar os Citricultores do Vale Este valor seria digamos de R 0 20 por caixa e pagaria Assist ncia T cnica Pesquisa Monitoramento de Doen as e Pragas Viveiros Telados de Mudas e o combust vel e carros para a Assist ncia T cnica e Monitoramento Temos certeza que a Citricultura se manteria aqui como a principal cultura e fonte de renda 62 Isto significa que j em 2006 falava se que a solu o criar um Fundo como o fundo da Fundecitrus e que este fundo viabilizaria a infra estrutura necess ria para a Citricultura e os agr nomos que faltam na regi o S o 4 anos perdidos para a Citricultura Em 4 anos uma grande estrutura poderia ter sido montada como rodol vios tanques de desinfecc o levantamentos e mapeamento de pragas e doengas viveiro de mudas produtores capacitados t cnicos capacitados e em n mero suficiente propriedades visitadas produtividade aument
96. nde produtor de Laranja suco gel ia e at de leo essencial da casca Depois trocou para Ponkan Hoje 75 das plantas citr colas no Vale s o da variedade Ponkan O que dever acontecer agora o inverso com o passar dos anos plantar Laranja aqui ser sabiamente mais indicado Basta ver o pre o da caixa de Laranja neste m s de Outubro cerca de R 9 00 Quem quiser ainda assim continuar plantando Tangerina deve plantar outras variedades entre elas a Thomas A pinta preta causada por um fungo que aparece nas folhas e casca do fruto e que diminui sua aceita o comercial portanto a fruta pode ser consumida sem nenhum problema Figura 9 Laranja atacada com o Fungo Pinta Preta Com o aparecimento desta doen a aumenta a fiscaliza o dificultando o escoamento do produto para outros estados pois alguns estados t m a doen a outros n o diminuindo o com rcio e tamb m os recursos financeiros do munic pio Com isso os agricultores est o tendo dificuldades para manter suas fam lias e honrar seus compromissos pois a citricultura base da economia de Cerro Azul e para mudar para outras culturas leva algum tempo para o cultivo Esta doen a apareceu em Cerro Azul comprovadamente em Setembro de 2004 mas sup e se que j estava aqui desde 2002 ou 2003 Espalhou se e atingiu 33 n veis alarmantes em 2005 e somente agora depois que a doenca tomou conta de mais de 80 das lavouras que o poder p blico intervei
97. no esta f brica foi para Paranava regi o do Bicho da Seda e que ainda tinha Cancro C trico e aqui regi o de citros sem cancro c trico foi implementado o programa de Sericicultura bicho da seda Os resultados todos sabem A f brica passou seus primeiros 4 anos fechada e at hoje a f brica de sucos de Paranava subutilizada E o Bicho da Seda acabou aqui Os barrac es e as 390 mil telhas que vieram para c n o encontramos mais nada Inefic cia Tamb m do Paran 12 Meses Podemos mostrar ainda um outro dado para confirmar a inefic cia dos programas governamentais aqui 48 Segundo FONTE 2006 Do total investido pelo programa Paran 12 meses no Estado ao longo do seu per odo de aplica o desde 1996 a regi o do Vale do Ribeira recebeu um valor insignificante de R 3 milh es O valor aplicado em todo o Paran at maio de 2005 foi cerca de R 496 milh es SEAB 2005 Portanto menos de 0 6 veio para o Vale do Ribeira Outro exemplo Dos quase 3 mil quil metros de estradas rurais adequadas o Vale foi contemplado com NADA Com exce o de casas e da rede de esgoto pouco de relevante foi realizado O Que Faria Crescer a Regi o Segundo FONTE 2006 Nunca antes se pensou em programa de Desenvolvimento Rural que contemplasse Resgate dos valores costumes como ascend ncia gastronomia o relembrar de hist rias objetos antigos vocabul rio vestimentas saberes cren as Podem ressurgir desse modo as
98. nspira o consciente ou inconsciente para nos mantermos sem esperan a E mesmo assim s o pessoas que produzem todas as necessidades de outras pessoas Juntos podemos sobreviver N s mesmos podemos curar a fome toda a injusti a e toda a estupidez do mundo Podemos faz lo compreendendo a forma com que funcionam os sistemas naturais pelo reflorestamento e a jardinagem cuidadosos pela contempla o e pelo cuidado com a Terra A meta deste trabalho criar ideias que atendam esta mudan a de paradigma t o necess ria e eficientemente resumida nesta cita o de Bill Mollison MWIMUM EFFORT FOR MAXIMUM YIELD e MAXIMISE DIVERSITY RELATIVE LOCATION PPD LOD c SED aug LE EVERY THING CYCLES USE LOCAL AND BIOLOGICAL RESOURCES INCREASE EDGE JON IHL Si wouepr90 3203 3 YEN IHLA ANY ANYLSIHINA e Swarts JW ddng ANY dn ee TW inw ni me q MAKE LINKS AND CONNE TIONS Figura 1 Permacultura Bill Mollison Tasm nia Austr lia 1928 pesquisador autor cientista professor naturalista e considerado o pai junto com David Holmgren da permacultura um m todo hol stico para planejar atualizar e manter sistemas de escala humana jardins vilas aldeias e comunidades ambientalmente sustent veis socialmente justos e financeiramente vi veis 16 2 Desenvolvimento Rural x Desenvolvimento Local Este cap tulo a an lise do texto do Jornal Folha do Vale n 15 pg 5 material retirado d
99. nt o quando negociamos eles exigiram o que tinham direito as benfeitorias a produ o que seria feita nos pr ximos anos E disseram que passariam isso para os meeiros Mas isso foi feito em compromisso escrito ou apenas verbalmente Foi de palavra falada N o seria o caso de ter o compromisso por escrito como garantia 55 Eu vejo que tenho que fazer isso Mas n o fui eu Aldo a CBA que tirou as fam lias das terras Temos que voltar atr s e ver que a regi o produzia muito maracuj e chuchu e quando o pre o de mercado caiu ent o o povo come ou a sair e jogaram na CBA que tem as costas largas Eu estou aqui 20 anos e sei de tudo isso Ent o o senhor n o v uma rela o direta entre a compra de terras e sa da das fam lias N o vejo queria que me demonstras sem isso Regi es como a Ilha Rasa est o intactas Quantas fam lias voc acha que tinha numa fazenda de gado como algumas das que compramos l Uma ou duas fam lias n o mais do que isso Ent o quando falam de 40 60 fam lias que n s olha eu gostaria de ter isso Ainda assim o senhor faria diferente hoje teria um documento por escrito do propriet rio garantindo um repasse Tanto que estamos com esse trabalho agora estudando essa nova maneira de reassentamento para segurar o pessoal no campo e se formos comprar hoje vamos no sindicato porque sen o o sujeito gasta mal o dinheiro e vai pra debaixo da ponte e quem o culpado A CBA
100. ntemplava uma rea de cerca de 59 681 hectares que foram divididos em 400 lotes para o assentamento de agricultores mais ou menos 150 ha por agricultor brasileiros alem es franceses italianos e su os Pelos relatos da poca o grande problema que inviabilizou a Col nia do A ungui foi sua localiza o inacess vel em rela o capital As sa das para comercializar os bens produzidos eram caminhos de mula para Curitiba ou canoas para Iguape no litoral de S o Paulo A sim o problema era a inacessiblidade Mas notem o que acontecia Segundo FONTE 2006 A estrutura fundi ria da poca era bem definida de um lado os colonos assentados de outro grandes produtores rurais que monopolizavam as mulas que faziam o transporte e definiam por conta disto os pre os dos produtos agr colas N O PARECIDO COM A SITUA O HOJE 46 Em ambas as pocas 1870 e 2006 os agricultores dependem ainda de um atravessador para fazer a comercializac o de sua produc o e pagam um preco elevad ssimo por esta distor o Outro fato a analisar mostra que atualmente os processos de assentamento de agricultores em projetos de reforma agr ria seguem ainda o mesmo padr o de procedimentos do s culo 19 que se mostrou ineficiente Informa es veiculadas na imprensa mostram que de 10 agricultores assentados em projetos governamentais cerca de 4 abandonam os lotes ainda no primeiro ano Na col nia Acungui cada colono assentado teve qu
101. nter o solo coberto durante o maior tempo poss vel integrar aduba o org nica e aduba o verde ao controle da eros o com o estabelecimento de curvas de n vel terraceamento faixas de reten o e outras cultivo m nimo plantio direto sem herbicidas cultivo em faixa ou bordadura Procurar integrar a produ o animal produ o vegetal visando a reciclagem dos nutrientes a maior independ ncia dos insumos vindos de fora da propriedade e visando tamb m outros benef cios advindos da integra o como a poliniza o por abelhas mel feras Usar sempre sementes certificadas mudas e animais com comprovada origem nunca transg nicos organismos geneticamente modificados assim como n o usar aditivos coadjuvantes de fabrica o e outros produtos geneticamente modificados ou transg nicos na fabrica o de processados Trabalhar com esp cies variedades e ra as adaptadas ao local 66 6 2 Projeto Assist ncia T cnica para uma Citricultura Ecol gica no Vale do Alto Ribeira Este o nome do projeto que sugerimos seja implantando no in cio para come ar antes at da efetiva o da Associa o ou Cooperativa na regi o Isto porque necess rio o trabalho piloto com uma quantidade de produtores bem atendidos primeiro pela falta de t cnicos e segundo para que sirva de vitrine para os demais 6 2 1 Objetivo Geral Este projeto pretende dar um diferencial tecnol gico qualitativo e ecol gico no produto
102. o Alto deixou de receber investimentos privado ou p blico Hoje ningu m pensa em investir na propriedade em sua terra imagine ent o um gestor p blico na hora de construir uma escola criar uma linha nibus Ele vai pensar em fazer isso numa regi o que n o corra o risco de ser inundada afirma a consultora Maria Aparecida de Carvalho A permanente perspectiva da regi o ser inundada teria afetado inclusive 54 o investimento das prefeituras locais em servi os b sicos em sa de educa o transporte e ilumina o p blica Os bairros rurais localizados dentro do projeto do reservat rio teriam sido abandonados pelo poder p blico Antes pelo menos tinha nibus que levava todo mundo para a cidade Agora nem os doentes conseguem transporte reclama Dona Dolinda Mello 56 anos moradora da Mina da Rocha bairro rural da cidade paranaense de Cerro Azul A agricultora que mant m planta es de feij o milho palmito e legumes para subsist ncia acredita na exist ncia um acordo entre as prefeituras locais para dificultar a vida dos moradores que vivem nas reas que ser o alagadas caso o projeto de Tijuco Alto seja executado Abandonaram a gente fecharam at o posto m dico para que a gente n o resista na hora de sair acusa Eu nasci aqui e por mim ficava aqui at o final mas parece que n o tem jeito Piora no padr o de vida Maria Aparecida de Carvalho justifica parte dos problemas posteriores ven
103. o Edson Franzen tendo inclusive contribu do em uma pequena parte da tese Trata se do Eng Agr nomo Jos Roberto da Fonte com a sua tese Limita es e Possibilidades para o Desenvolvimento do Vale do Ribeira Esta tese juntamente com os escritos do Eng Edson Franzen e tamb m do Professor Ladislau Dowbor v o na raiz do problema principal da regi o a falta de programas de governo abrangentes que contemplem todas as fases do neg cio ou atividade Sobre este assunto acreditamos o cerne o miolo o centro deste trabalho separamos com nfase e desenhos no pr ximo cap tulo 15 1 3 Contribui o Ainda Mais Significativa NIS Devemos mudar nossa filosofia antes que qualquer outra coisa mude Mudar a filosofia da competi o a qual hoje penetra nosso sistema educacional para a filosofia da coopera o em associa es livres Mudar nossa inseguran a material para uma humanidade segura 1 trocar o indiv duo pela tribo petr leo por calorias e dinheiro por produtos A grande mudanga que necessitamos fazer de consumo para a i produ o mesmo que em pequena escala em nossos pr prios quintais Bill Mollison Se 10 de n s fizessem isso haveria o suficiente para todos Assim v se a futilidade dos revolucion rios que n o tem jardins que dependem do pr prio sistema que atacam que produzem palavras e balas e n o alimento e abrigo Algumas vezes parece que somos apanhados todos n s na Terra em uma co
104. o Norte do Paran bem mais prov vel que entre por l se j n o est vinda de S o Paulo que mais pr ximo Trata se de cultura fundamental para o pequeno produtor emprega m o de obra n o qualificada ocorre justamente na entre safra das culturas de 35 subsist ncia como feij o e milho S em Cerro Azul representa 34 de toda economia tempo de focar o cen rio com lentes corretas o momento de ver o Vale do Ribeira em tempos de pinta preta sendo v tima e n o Vil o Cerro Azul Sem PONKAN Como um Ve culo Sem Combust vel e Sem Rodas Trata se de cultura que emprega m o de obra n o qualificada e a nica que ainda compensa o trabalho bra al invi vel para culturas como milho e feij o pois se computar todos os gastos inclusive capina e todos os outros trabalhos do produtor dentro do valor do milho e feij o que ele vende fica mais vi vel ele comprar o milho e feij o no mercado Colhe se de abril a agosto portanto na entressafra das demais lavouras de subsist ncia Quando sem a ponkan n o se tem o que fazer Todos est o habituados com o servi o J faz parte da cultura Regional N o trabalho pesado uma lida boa adequada s nossas condi es Colhe se de manh no m ximo at s 15 horas Em seguida pode se descansar em casa para o dia seguinte Estima se que 34 da economia do Vale gire em torno da ponkan Somente em Cerro Azul s o produzidas 6 300 000 caixas por ano das
105. o Uma Reforma Agr ria ao Contr rio A CBA nos dias atuais comprou uma grande quantidade de terras na regi o desalojando produtores e abandonando estas terras deixando grandes reas de terras devolutas improdutivas Com isto ela transformou Cerro Azul Dr Ulysses e a regi o fazendo uma reforma agr ria ao contr rio trazendo pobreza e dificuldades para a regi o Como na poca do imp rio e ap s Nenhum programa de recupera o fez a CBA ou os governos estaduais e federais depois de 1989 quando a CBA come ou a comprar terras aqui O que restou dos Programas De todos os programas para o Paran e especificamente para a Regi o do Vale do Ribeira s temos hoje o armaz m da Copasa na entrada da cidade e al m de tudo subutilizado pois o secador de feij o em alguns anos nem ligado Precisamos Urgentemente de Uma Cooperativa 47 Segundo FONTE 2006 Em 1943 tr s anos depois da nova estrada Cerro Azul Curitiba foi criada a Cooperativa Agr cola Mista de Cerro Azul que tinha o objetivo de unir os produtores e criadores da regi o Fornecia g neros aliment cios aos s cios objetos de uso pessoal e dom stico e tamb m trabalhou no financiamento para o desenvolvimento das atividades agr colas Em 1943 tinha 22 s cios Em 1944 51 s cios Em 1953 235 s cios Em 1956 338 s cios Neste ano de 1956 um relat rio informava que a cooperativa estimulava a produ o de c tricos pelos associados com financiamento
106. o de Ponkan e Murcote no Estado de S o Paulo Mancha de Altern ria uma doen a nova que chegou em 2001 no Rio de Janeiro em 2003 em Minas Gerais S o Paulo e Rio Grande do Sul e provavelmente nestes 3 ltimos anos aqui no Vale do Ribeira sendo diagnosticada por laborat rio em Cerro Azul no ano de 2006 A Doen a Altern ria A doen a causada pelo fungo Alternaria alternata f sp citri que produz uma toxina espec fica para algumas tangerinas e seus h bridos Veja as variedades em que a doen a j foi constatada Tangerinas De Wildt Dancy Ponkan Sunburst Empress frica do Sul Cravo Rose Haugh Nartjee Nova Empreror Lee Tangor Ortanique Murcott Murcott irradiada Clementinas Clemenules Ca ula 3 H bridos Szuwinkon Sul da frica Tangelos Orlando Minneola Portanto n o se encontrou Altern ria em Laranjas e Lim es ainda Controle e Preven o Apesar da Ponkan ser medianamente resistente doen a Pinta Preta as variedades Murcote e Montenegrina n o s o resistentes PP Ponkan e Murcote sucumbe tamb m Mancha de Altern ria outra doen a f ngica que foi detectada aqui no Vale do Ribeira Como n o h tratamento eficaz e definitivo para nenhuma destas doen as muito provavelmente seja o fim da exist ncia nos pr ximos anos da maioria das reas de Murcote Montenegrina e Ponkan para venda como fruto de mesa uma vez que os citricultores do Vale n o est o acostumados a aplicar produtos qu m
107. o drasticamente Em agosto de 2005 teve uma reuni o com diversos t cnicos entendidos na rea e agricultores para juntos procurarem uma solu o Ficou caracterizado nestaa reuni o que h necessidade de se intensificar a fiscaliza o e realmente levar a s rio as leis fitossanit rias e a Instru o Normativa n 6 de 13 de mar o de 2000 que determina que todos os produtos citr colas precisem de CFO Certifica o Fitossanitaria de Origem Em suma h necessidade de acompanhamento t cnico para todos aqueles que desejam comercializar seus citros Isto n o aconteceu nos anos seguintes pois foi se abrindo exce es nos anos de 2006 2007 2008 Em 2009 a SEAB Secretaria Estadual de Abastecimento resolveu n o deixar passar nenhuma caixa de Ponkan com folhas pois para a comercializa o em outros munic pios e estados obrigatoriamente a carga de citros precisa ter o CFO sen o n o passa nas barreiras fitossanit rias municipais e estaduais E com folhas lugar onde tamb m se aloja a Pinta Preta n o mais permitido Portanto quem n o tiver o CFO na pr xima safra n o poder comercializar seu produto a n o ser no mercado local que insipiente Mas como fazer CFO de mais de 2200 produtores com somente 3 agr nomos separados para tal que o tem o munic pio Para uma acompanhamento adequado com 3 visitas por ano por propriedade cada t cnico pode atender bem 70 produtores podendo chegar a 120 no m ximo se
108. o maior da popula o o de Itaperu u que pela sua proximidade com a cidade de Curitiba transformou se numa cidade dormit rio Mas ali os problemas de falta de op es de emprego e lazer s o sentidos pelo alto ndice de viol ncia no pr prio munic pio 3 2 2 Popula o dos Munic pios do Vale por faixa et ria Munic pio Menor de 1 1a3 4a6 7a10 11 a 14 15 a 18 19a64 65e Mais Total Adrian polis 144 411 421 538 557 582 2 958 546 6 157 Cerro Azul 414 1 208 1 191 1 585 1 642 1 689 9 062 957 17 748 Doutor Ulysses 161 476 451 666 637 537 3 091 264 6 283 Itaperu u 611 1 784 1 746 2 101 1 978 1 959 11 395 743 22 317 Tunas do PR 101 303 313 381 347 327 1 955 299 4 026 Total 41432 4 186 4 132 5 288 5 186 5 127 28 544 2874 56 596 Fonte Celepar e IBGE 2000 Tabela 4 Popula o por Faixa Et ria no Vale do Ribeira 3 2 3 Proje o do De Crescimento Populacional 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Cresc Adrian polis 6 157 5 889 5 621 5 358 5 110 4 866 4 643 4 427 4 207 4 003 3 803 38 23 Cerro Azul 17 748 17 873 17 995 18 095 18 201 18 283 18 355 18 410 18 439 18 462 18 474 4 09 Itaperu u 22 317 23 596 24 928 26 325 27 771 29 273 30 828 32 430 34 082 35 790 37 542 68 22 Tunas do Pr 4 026 4 174 4 321 4464 4 616 4 766 4 915 5 074 5 232 5 381 5 535 37 48 50 24
109. o momento da colheita Conseguir recursos e em parceria com o IAPAR criar in meros viveiros telados comunit rios inicialmente em localidades onde h tradi o e est havendo incremento do plantio e onde existem associa es de produtores e moradores Gerar novas mudas com outras variedades de Laranjas e Tangerinas preferencialmente precoces e tardias e que tenham tamb m porta enxertos como citromellus swingle e tangerinas cle patra e sunki mais resistentes morte s bita terror dos laranjais paulistas e pode aportar por aqui que seria um desastre completo pois o porta enxerto lim o cravo suscept vel morte s bita est em quase todas as milh es de plantas c tricas do Vale Deste PLANO PARA O VALE nasceu meses depois o projeto Assist ncia T cnica para uma Citricultura Ecol gica no Vale do Alto Ribeira algo ainda mais rebuscado e completo que apresentamos um resumo neste trabalho mais a frente 38 3 3 A Parte Hist rica 3 3 1 Princesa Isabel Queremos mostrar com este cap tulo que Citricultura em Cerro Azul uma tradi o hist rico cultivar laranja ponkan citrus Veja quando tudo come ou Figura 10 Princesa Isabel filha do imperador D Pedro II Esta parte encontramos no Jornal Folha do Vale n 12 Um movimento colonizador se fez sentir com o advento da prov ncia do Paran a partir de 1858 Foi nesta poca que a Princesa Isabel Cristina filha do Imperador Pedro Il vis
110. o plantio certamente continuar o mas sob um outro enfoque em local vi vel para pulveriza o mais pr ximos de gua com espa amentos que permitem tratamento e sombreamento e monitorados por equipes t cnicas Encostas ngremes e topos de morro ser o abandonados locais estes que nunca deveriam ser cultivados pela lei do uso do solo ou por se tratar de reas de preserva o permanente segundo o c digo florestal declives acima de 45 ou topos de morro Assim as coisas simples mente voltam ao lugar como deveriam ser desde o princ pio O novo tipo de cultivo viabilizar a irriga o a fertiliza o foliar o tratamento de outras pragas e doen as e ser portanto mais produtivo Ficar o os que se adaptarem E como a produtividade aumentar haver um incremento da produ o e ser o liberadas reas para recupera o de reservas legais e reflorestamentos Com tudo isto mais a uni o em grupos associa es ou cooperativas permitir se que desapare a a tend ncia atual de ficar somente os grandes O pequeno produtor agradece Estas palavras soam hoje como prof ticas Tudo o que foi detalhado neste artigo ocorreu ou est ocorrendo Nasceu nesta poca pela reuni o de cabe as para pensar em solu o para estes problemas levantados na ocasi o um PLANO PARA O VALE que apresentamos aqui vindo do mesmo JFV n 12 de Janeiro de 2006 1 Fomentar incentivando toda forma de associativismo e cooperativismo para
111. o produtor organizar se e vender melhor S assim poder investir no tratamento 2 Implantar um sistema de monitoramento dividindo se o munic pio em sub regi es ficando em cada uma delas um ou dois monitores treinados preparados e munidos de uma lupa para identificar os focos e iniciar os tratamentos Neste monitora mento fazer o que nunca foi feito um mapeamento de todas as culturas c tricas no munic pio e proporcionar um tratamento diferenciado para quem tem a doen a e para quem n o tem ainda Este ltimo dever receber assist ncia para um manejo ecol gico que dever manter longe ou sob controle as pragas e doen as inclusive a doen a greening atual preocupa o dos laranjais paulistas 3 Utilizar as linhas atuais de cr dito oferecendo para grupos de produtores a aquisi o de motores bombas equipamentos adequados para pulveriza o 10 11 12 13 14 15 16 37 Prosseguir no cadastramento de produtores de citrus que desejam comercializar fora do Estado buscando a meta de 10096 dos produtores cadastrados Implantar um fundo para certificac o e tratamento para investimento em mais agr nomos e t cnicos pagamento de despesas com viagens viveiros pesquisas for as tarefa para erradica o e renova o dos pomares velhos monitoramento de pragas e doen as etc Como existem poucos agr nomos que est o em condi es de assinar o CFO e as muitas necess rias visitas mobilizar os
112. oduzirem mais com menos veneno e com mais qualidade que aumentaria o lucro e melhoria ainda mais a cooperativa Este o ciclo da fartura poss vel somente com uma cooperativa e associados compromissados E a CRESOL Muitos podem dizer Mas n s j temos a nossa cooperativa A Cresol uma cooperativa de cr dito muito importante em todo o processo mas para recursos financeiros Precisamos tamb m de uma cooperativa de comercializa o com infra estrutura para ir buscar o fruto receber o fruto classific lo acondicion lo e o comercializar S assim suplanta se os atravessadores e o lucro que eles tem s o repartidos pelos produtores Lembre o que cita o Prof Ladislau DowBor Se eu quiser dinamizar Ponkan em Cerro Azul preciso oferecer apoio e assist ncia t cnica divulga o transporte sistema de estocagem comercializa o preciso oferecer tudo N o adianta cr dito somente sem assist ncia t cnica sem transporte sem armazenamento sem classifica o e sem comercializa o E todas estas etapas que faltam podem ser feitas por uma cooperativa de comercializa o Precisamos de Uma F brica de Sucos Segundo FONTE 2006 Na d cada de 70 j existia uma men o necessidade de se fazer um estudo de viabilidade econ mica para a implanta o de uma f brica de sucos c tricos em Cerro Azul Na d cada de 80 ouv amos ainda falar da f brica de sucos Mas devido a mais uma pol tica errada do gover
113. omenda es pois se sabe quais os fungicidas necess rios 36 mas percebe que os interessados n o t m meios para lev los at s plantas e ainda repetir os tratamentos realmente necess rios Sem Motiva o para Investir A confirma o oficial de pinta preta em fins de 2004 encontrou no Vale do Ribeira um citricultor descapitalizado e desorganizado acumulando 8 safras seguidas de pre os aviltantes R 1 50 e 2 00 a caixa exceto em 2005 um pouco melhor pela seca do Rio Grande do Sul Estas circunst ncias desmotivam qualquer um pois o produtor n o tem a m nima certeza quanto venda Em muitos destes anos sequer colheu sempre foi v tima de atravessadores que compraram e comercializaram por pre os irris rios Como trata se ainda de um produto perec vel n o h possibilidade de armazenagem e hoje ainda n o h industrializa o As Tend ncias Futuras Citros no Vale uma tradi o de mais de 120 anos As fam lias prosperaram e criaram seus filhos com a Laranja N o podemos deixar morrer esta tradi o e mandar os produtores para as favelas das grandes cidades N o podemos deixar morrer esta tradi o porque existem pessoas e institui es brigando por quem pode mais ou por egos e maiores parcelas do bolo N o devemos deixar que mais de 3000 produtores de citros no Vale passem a figurar na classe dos miser veis porque deixaram de cultivar o que seus pais av s e bisav s iniciaram A colheita e
114. onitoramento de pragas e doen as das micro regi es possibilitar o mapeamento e controle da Pinta Preta mapeamento dos citricultores e dos 150 agroecol gicos determinando ainda melhores a es no futuro Com o sucesso das propriedades agroecol gicas e do aumento de renda dos 150 citricultores outros devem aderir com o passar dos anos transformando o Vale do Alto Ribeira numa refer ncia positiva produ o Agroecol gica Este mesmo tipo de projeto pode atender outras reas e grupos de produtores como Agrofloresta outros Fruticultores olericultores milho feij o 6 2 4 Considera es Finais O Sindicato Rural Sindicato dos Trabalhadores Secretaria Municipal de Agricultura IAPAR Cresol e Coopafi s o entidades ligadas Agropecu ria que atuam dentro dos munic pios Se estas entidades n o se unirem e fizerem um plano nico para a Citricultura e Fruticultura na regi o qualquer atividade isolada destas entidades est fadada ao fracasso ou ser s um show pirot cnico de fogos que ap s acabar n o sobra nada como mesmo alertou o Eng Agr nomo Dr Jos Roberto da Fonte Ou se faz um plano nico integrado em que todos estejam envolvidos e que tenham o prop sito de resolver os problemas e n o somente dar voto na pr xima elei o ou os produtores sofrer o todas as mazelas aqui descritas neste trabalho mais ou menos como diz Deuteron minio 28 ou segue os mandamentos recebendo da as b n os ou en
115. onsomem dois ter os do or amento de 45 milh es de reais do fundo O dinheiro ainda financia pesquisas como as que v m sendo realizadas para desvendar as lacunas sobre o greening Em que p est o A citricultura brasileira tem sido vitima de sucessivos ciclos de enfermidades Confira como esta presen a delas nos pomares nacionais CANCRO C TRICO estima se que apenas 0 14 dos talh es comerciais estejam contaminados mas o grande problema est em pomares de ch caras e fundos de quintal MORTE S BITA pouco se sabe sobre ela mas como parecido com a tristeza provocando decl nio r pido da planta acredita se que seja de origem vir tica e tenha como vetor um pulg o Estima se que afete 1 5 milh es de plantas em 30 munic pios de S o Paulo e Minas Gerais CVC Sigla de Clorose Variegada dos Citros chamada tamb m de amarelinho H 43 84 de plantas com sintomas da doen a em toda a zona citr cola A incid ncia maior no norte paulista e sul do triangulo Mineiro GREENING provoca amarelecimento das folhas desfolha intensa produ o de laranjas de formadas e queda dos frutos Foi detectado pela primeira vez no ano passado mas j tem presen a confirmada em 46 munic pios PINTA PRETA doen a f ngica foi contatada pela primeira vez no Rio de Janeiro e tem algumas ocorr ncias em S o Paulo Afeta a apar ncia da fruta mas n o o sabor ou seja permite que seja utilizada na produ o de suco mas impede a co
116. os escritos do Ladislau Dowbor com pequenas altera es do Jornal Folha do Vale para atender a realidade local Precisamos come ar citando este assunto porque o entendimento desta mat ria a base para entender porque este trabalho segue uma determinada linha Os escritos de Bill Mollison Prof Ladislau Dowbor Eng Edson A Franzen Eng Newton Sponholz Eng e Dr Jos Roberto da Fonte foram todos unidos porque justamente trabalham numa mesma dire o E todos eles entendem que preciso fazer diferen a entre desenvolvimento agr cola desenvolvimento rural e desenvolvimento local Esta diferen a a princ pio parece n o haver mas al m de gigantesca permite que sejamos realmente agentes de mudan a do meio em que vivemos extencionistas no sentido amplo da palavra Portanto a nfase que queremos aqui que n o adianta t o somente obter altas produtividades grandes colheitas expressivos ganhos financeiros se n o estivermos pensando em como desenvolver o local onde atuamos Isto vale para qualquer atividade e n o somente para os t cnicos agr colas ou produtores rurais mas tamb m para os comerciantes de modo geral os funcion rios sejam p blicos ou n o Isto porque a crise mundial ocorrida principalmente no ano de 2009 mas iniciada em 2008 foi mais especificamente uma crise de valores de tica do que propriamente uma crise financeira Sim bancos institui es financeiras e institui es imobili rias operadore
117. ostos principalmente o ISSQN dever sofrer uma queda em compara o com os aumentos de receita que aconteceram durante a fase de obras Muita Destrui o na Inunda o de Tijuco Alto Na p g 47 aparece que 8 fei es secund rias como tocas buracos pared es com alguma express o espeleol gica ser o inundados al m de 2 cavernas a Gruta do Rocha e a Gruta da Mina do Rocha Na p g 96 aparece que ser o cobertos pela gua 130 Km de rede El trica 4 pontes e o lugar da balsa Segundo o RIMA na p gina 97 30 equipamentos s cio culturais ser o afetadas ou inundados 7 Escolas 3 Postos de Sa de 17 Igrejas 3 E na p gina 98 aparece que ser o inundados ou afetados 35 s tios Arqueol gicos Vale a Pena Tudo isto para gerar cerca de 282 mil por ano no caso de Cerro Azul pouco mais de 23 mil por m s Ser que se aplicarmos digamos em turismo investimentos e esfor os muitos menores do que ser o aplicados na constru o da Usina e no conserto de seus estragos n o ter amos um retorno mensal muito maior Vale lembrar que s no dia 7 de setembro foram 3000 turistas para Morretes Se cada um deixou somente R 10 00 em m dia s o mais de R 30 mil em um nico dia Quando vai Iniciar o Contato com a Comunidade Na p gina 116 do RIMA encontramos o Programa de Comunica o Social que a CBA CNEC pretende implantar na regi o Reproduzimos aqui na ntegra Programa de Comunica o Social direito
118. permitiram que 99 dos pomares n o apresentassem sintomas de cancro c trico durante dez anos Segundo o presidente Monaco estima se que a pol tica de combate ao cancro evitou que gastos equivalentes a R 300 milh es fossem evitados caso a doen a se expandisse No caso do greening estabelecemos uma rede de pesquisa que permitiu entender o processo de dissemina o e transmiss o da doen a O Fundecitrus Fundo de Defesa da Citricultura uma associa o de fins n o econ micos criado e mantido pelos citricultores com personalidade jur dica de direito privado Exerce importante papel na manuten o do maior parque citr cola do mundo localizado no interior do Estado de S o Paulo Quando foi fundado em setembro de 1977 os citricultores e ind strias processadoras de suco buscavam uma solu o para um problema grave e imediato o cancro c trico e sem saber davam um importante passo para a sobreviv ncia da citricultura paulista Hoje o citricultor tem sua disposi o uma associa o respeitada mundialmente pela sua voca o para a inova o tanto no monitoramento de pragas e doen as quanto para a gera o e difus o de novas tecnologias Credenciado pelo Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA para realizar o monitoramento de pragas e doen as no estado de S o Paulo e sul do Tri ngulo mineiro auxilia a Secretaria da Agricultura e Abastecimento SAA de S o Paulo e o Institu
119. poss vel a CBA recuperar o paradeiro dos ex moradores como meeiros e arrendat rios para o futuro reassenta mento Tudo isso est sendo feito neste estudo neste novo recadastramento Estamos conversando com as pessoas para sentir isso tamb m O senhor tem id ia de quantas pessoas sa ram das terras adquiridas pela CBA N o tenho id ia transferi tudo para a CNEC Como foi o processo de compra O propriet rio que vinha a n s quando queria vender e era uma negocia o amig vel Era um processo amig vel Porque a CBA n o envolveu alguma entidade social como sindicatos para participar como garantia N o sei nem posso te falar se passou despercebido a gente estava t o bem com o povo Olhando para tr s o senhor faria tudo de novo Hoje s compramos com a participa o do sindicato para que ele veja que querem vender para n s Queremos segurar o pessoal no campo E estamos abertos para v rios neg cios Como o doutor Ant nio Erm rio coloca a constru o de Tijuco Alto entre as prioridades da CBA Olha todo o material mec nico as turbinas est tudo adquirido S falta a obra civil Sempre que ele me encontra me diz p Aldo estou devendo Tijuco para voc Eu estou quase aposentando mas tenho tanto amor nisso tudo que gostaria de ver o projeto certo Ele sempre me d esse apoio Eu gostaria de fazer isso antes de parar O Minist rio P blico Federal produziu um relat rio em 2001 sobre a compra
120. quais mais de 70 comercializadas fora do Estado Em Cerro Azul aproximadamente 2 000 fam lias 3000 no Vale trabalham em 6 000 ha gerando no m nimo 8 000 empregos Aqui h mais gente na zona rural 13 000 que no meio urbano 5 000 A colheita manual Abril a Agosto a principal empregadora aquece o com rcio e os fog es de centenas ou milhares de fam lias gerando um ambiente pr spero com caminh es levando e trazendo trabalhadores desde o clarear do dia lembrando os tempos do caf no norte do Paran Disponibilidades da gua Historicamente o plantio de citrus foi localizado prevendo se o suprimento das necessidades em gua pelas ra zes simplesmente atrav s das chuvas normais Ningu m previu ao plantar que precisaria um dia pulverizar isto molhar toda a parte a rea das plantas Assim as moradias est o sempre no fundo dos vales pr ximas s nascentes c rregos ou riacho cuja dist ncia permite o uso de gua para fins dom sticos at por mulheres ou crian as Mas no caso da irriga o ou pulveriza o a maioria n o disp e de bombas ou motores estacion rios muito diferente deslocar um tanque de 400 L de gua no trator do que levar 20 L de gua nas costas at o topo do morro e com a for a muscular que sobra encharcar 5 rvores e logo em seguida descer o morro para abastecer Na maioria das culturas a disponibilidade de gua torna o tratamento imposs vel impratic vel ou anti econ mico no Vale do Ri
121. ra junto com o projeto da UHE de Tijuco Alto Hoje o principal funcion rio da empresa na regi o onde conhecido e respeitado por gozar da confian a do dono da companhia o empres rio Ant nio Erm rio de Morais Ele diz que me deve Tijuco Alto diz Brighetti um pouco em tom de brincadeira Nascido em Bolonha na It lia o funcion rio da CBA foi o respons vel pela compra de todas as propri edades na regi o para a forma o do reservat rio da barragem Ele deu a seguinte entrevista ao ISA sobre este processo de aquisi o de terras ISA Como o senhor avalia a aquisi o de terras pela CBA entre 1988 e 1997 Aldo Brighetti Eu fico s vezes um pouco chateado com o que pessoal fala Que nem nessa regi o de Ilha Rasa n s n o adquirimos quase nada l umas duas ou tr s propriedades quase n o mexemos nesse n cleo mas o que aconteceu quando eu fiz a aquisi o das propriedades paguei at por lucro cessante os donos receberam tudo o que tinham direito E os propriet rios tinham meeiros e o que eles fizeram At tinham me dito que precisavam disso e daquilo para indenizar os meeiros Tudo bem est no processo de compra tudo registrado S que eles n o repassaram Ficaram com todo dinheiro E agora o pessoal joga isso pra n s que a CBA tirou o pessoal e n o indenizou Para o senhor a responsabilidade exclusiva dos propriet rios Havia nas propriedades um regime de meeiros que plantavam maracuj E
122. ra atacadistas 10 Levam a mercado atacadista Ceasa Pedra 20 Entrega para mercado varejista 1 Comercializa direto a consumidores 1 Atravessadores e Atacadistas Atacadistas 02 Atravessadores transportadora 10 Atravessadores caminhoneiros 70 Atravessadores fora do munic pio 150 Total de atravessadores 232 aproximadamente Figura 6 Folhas e Galhos na Ponkan colhida que nem deveriam existir 30 Figura 7 Folhas de Laranja atacadas por cochonilhas e pulg es Figura 8 Aspecto da Laranja depois do ataque de cochonilhas e pulg es em idade tenra 31 Doenca grave Pinta Preta Uma praga extremamente s ria est afetando e ir afetar ainda mais a importante citricultura da regi o do Vale do Ribeira Trata se do fungo Pinta Preta que apareceu no final de 2004 e amea a a produ o e a comercializa o pois se n o for tratada a fruta cai antes de madurar Al m disto a apar ncia do Fruto desvaloriza a venda E uma praga quarenten ria e portanto n o tem em algumas regi es e estados da Uni o e tem o tr nsito controlado em todo o Brasil Veja o que j alertava o JFV n 17 de Novembro de 2006 Citricultura em Perigo no Vale do Ribeira Mancha de Altern ria e Pinta Preta pode determinar o fim das atuais tangerinas cultivadas no Vale do Alto Ribeira Cerro Azul Dr Ulysses Itaperu u e Rio Branco do Sul tem agora a presen a de duas doen as que tornaram impratic vel o cultiv
123. rator 24 Podemos acumular galhada nas faixas aumentando sua fertilidade e permitindo o cultivo de plantas e rvores mais exigentes 25 Podemos come ar com faixas diferentes como faixas 4 metros de largura e distantes 30 metros uma da outra No ano seguinte podemos plantar mais uma faixa no meio A Agrofloresta o modo mais eficiente de retornar natureza o que ela precisa e fazer ela dar o que precisamos lucros e qualidade de vida 6 3 5 Conceitos de Agroecologia Na Revista Folha do Vale n 13 aparece informa es importantes para a implanta o de culturas agroecol gicas Veja abaixo um resumo SINAIS DE QUE ALGO VAI MAL Falta o Elemento Sintomas Gerais na Planta Devido Falta do Elemento Nitrog nio Planta fraca folhas uniformemente amareladas as mais velhas murcha F sforo Planta raquitica matura o tardia dos frutos gr os chochos folhas escuras s vezes arroxeadas Potassio Manchas brancas amarelas ou pardas nas folhas e secamento das margens caules finos e fracos C lcio Folhas novas deformadas a ponta nao cresce manchas amarelas nas margens e entre as nervuras raizes fracas Magn sio Cor de gema de ovo ou arroxeada entre as nervuras das folhas velhas que se curvam e sao facilmente destacadas Enxofre Folhas novas p lidas s vezes com manchas secas e tons arroxeados no per odo Boro
124. rcializa o coletiva Promover o debate sobre sistemas agroecol gicos nos conselhos municipais Fomentar a integra o de entidades governamentais movimentos sociais e organiza es n o governamentais que desenvolvem a es agroecol gicas Figura 24 Trabalho Agroflorestal com as comunidades 81 6 4 Turismo 6 4 1 Diretrizes para Um Turismo Sustentado no Vale do Ribeira Este material retiramos do Jornal Folha do Vale n 12 1 Melhoria e embelezamento da cidade Limpeza urbana Coleta dep sito e reciclagem do lixo Cidade limpa nao a que mais se varre mas a que menos se suja Arboriza o planejada 4 Mais e melhores pra as p blicas 4 Despolui o e urbaniza o do Rio Ponta Grossa e Rio Ribeira Em Dr Ulysses atuar no rio contaminado que nasce na Cidade 4 Evitar elementos que descaracterizem os im veis hist ricos placas comerciais luminosas letreiros nas paredes telhas de zinco basculantes e materiais modernos nas fachadas 4 Instala o de fonte luminosa na Pra a central 4 Tratamento de gua e esgoto 4 Plano Diretor programa t cnico pol tico fixador das diretrizes para o desenvolvimento e expans o urbana Visa assegurar a ordena o disciplinada da cidade e o bem estar f sico psicol gico social e espiritual da popula o 4 Implanta o de melhorias na administra o municipal para que se planeje melhor e desperdice menos os recursos or ament rios e as receitas mun
125. regi o perdeu o ritmo de desenvolvimento e somente em 1940 voltou a conectar se com Curitiba e outras regi es quando o interventor Manoel Ribas construiu uma estrada ligando Cerro Azul Rodovia S o Paulo Curitiba COMEC 1999 A ponte de ferro que est sobre o Rio Piedade na divisa entre Rio Branco e Cerro Azul foi constru da tendo em vista a estrada de ferro que ligaria S o Paulo ao Paran A estrada foi desviada acredita se que por raz es pol ticas e constru da atravessando a regi o de Jaguaria va e Ponta Grossa O Principal Motivo das Dificuldades Atravessadores Segundo FONTE 2006 O que efetivamente dificultava a prosperidade desses colonos era a presen a do grande latif ndio e especialmente a j mencionada depend ncia do mesmo para o escoamento dos produtos N o havia condi es de manter pastagens conseq entemente n o havia mulas igualando os colonos aos pequenos propriet rios Era preciso vender o produto no local ou ent o pagar um alto pre o pelo aluguel das mulas para lev lo ao mercado N o se podia usar o transporte pelo rio pois o mesmo era distante os imigrantes n o dispunham de canoas e o aluguel desse tipo de transporte era t o oneroso como o das mulas Com a chegada do regime republicano o munic pio de Cerro Azul deixou de receber um aux lio que vinha sendo transferido pelo governo imperial iniciando assim um per odo de decad ncia em todas as suas atividades econ micas CBA fez na Regi
126. rendo cada um ganhar mais e mais N o temos tido muito acesso s informa es de alguma cooperativa de comercializa o e assist ncia t cnica funcionando em Cerro Azul como est aqui detalhado A solu o para Cerro Azul uma cooperativa de comercializa o e assist ncia t cnica que abranja todos os produtores ou que pelo menos esteja aberta para todos os produtores Quando se cria uma cooperativa que por exemplo em seu Estatuto s permite a entrada de pecuaristas ou s de citricultores ou s patr es ou s S0 empregados rurais ou somente agricultores familiares a solu o pretendida que fala este trabalho se vaporiza se consome queima n o funciona Afinal se queremos acabar com o atravessadores temos que ter mecanismos internos estatuto regimento interno e mecanismos externos recursos caminh es assist ncia t cnica lugar para armazenagem e frigor fico pol tica de pre os b nus cotas que viabilize que estes atravessadores n o detonem com a cooperativa ou com o mercado Se por exemplo restringimos a cooperativa somente para agricultores familiares podemos inviabilizar a cooperativa ou a solu o aqui pretendida de uma atividade como a Citricultura Isto porque agricultor familiar aquele que n o pode ter mais de 1 no m ximo 2 funcion rios ou contratados como m o de obra paga Segundo o LEI N 11 326 DE 24 DE JULHO DE 2006 no seu Art 3 item Il para ser agricultor familiar
127. restas ou seja o milagre da vida que fazem deste planeta um lugar bom para viver Os matos e rvores que crescem muitos bem e sem nenhum adubo como muitos que se desenvolvem sem ningu m plantar s o os que t m mais condi es de trazer fertilidade e riqueza para o lugar A pergunta para o produtor sempre pesquisador deve ser a seguinte o que este animal ou esta praga ou esta doen a est fazendo para melhorar este lugar Lembra da sa va Quem acha que a vida competi o passa a vida lutando contra a vida e colhe desertos com muito pouca vida Quem acredita na vida deixa a vida trabalhar e colhe lugares muito ricos f rteis cheios de alimentos e vida 6 3 2 Agrofloresta da Vitrine de Tecnologias da Embrapa Retirado da Circular T cnica 16 ISSN 1516 4349 Agrofloresta da Agricultura Familiar 2002 Pode ser adquirida em http Awww cenargen embrapa br publica download html E 4 pi ON ET s ER 3m a Nim 66 Banana um Milho s Mamao am Aca Kui Mandioca Pupunha 4 cae 8 Mogno e Copa ba Andiroba Abacaxi Figura 18 Sistema Agroflorestal usando 12 esp cies das 36 esp cies recomendadas para entender visualmente 73 Nome popular Nome cient fico Abacaxi Ananas comosus Aca Euterpe oleracea Acoita cavalo Luehea divaricata Amarantos Amaranthus caudatus A cruentus A hypocondriacus Andiroba Carapa guianensis Alp nia Alpinia purpurata Banana Musa cavendi
128. reviv ncia Quem n o pode sair vive em condi es de pen ria Apesar do nascimento estar ao redor de 2 o xodo do munic pio est bem pr ximo disto o que presenciado quando damos uma volta nas cidades quando se v in meras casas e estabelecimentos comerciais vazios Isto explica porque a popula o s cresceu cerca de 4 em 10 anos Crescimento populacional de 0 4 ao ano somente A compra de terras para a Usina de Tijuco Alto ajudou muito neste baixo crescimento populacional pois fala se em pelo menos 1800 pessoas que deixaram a regi o por causa de Tijuco Alto e a CBA Os que t m ficado t m passado por in meras dificuldades para manter suas fam lias seus neg cios suas propriedades Se n o o ajudarmos com informa es encaminhamentos e at ajuda em infra estrutura financeira vestu rio e alimentar muitos sucumbir o ou poder o fazer parte das estat sticas de favelas e at da viol ncia das grandes cidades Como se n o bastasse conv m repetir isto aconteceu e foi grandemente ampliado ajudado por grande institui es como a CBA que h mais de 20 anos tem comprado terras na regi o pensando na sua Usina de Tijuco Alto e os que 27 venderam suas terras muitos deles agora engrossam as fileiras de bolsas escolas bolsas fam lias e bols es de mis ria nas grandes cidades e at nas vilas da cidades JERONYMO 2007 entrevista 46 deles em sua tese muito bem feita O nico munic pio que tem um increment
129. rr http www cenargen embrapa br publica download html http www agrofloresta net mochila do educador agroflorestal animacao htm
130. s Festas da Laranja aval e antenore 2 xeia a Anresenta o de Cerro Azul e Doutor Ulysses em Fotos i Do Vale Centra to Arvosanate 41 8421 2964 aS MICROCHIP INFORMATICA Saida Mais Bateo o rire dosi Mp e maton sawsi base mansiones ni 41 9634 4435 Figura 15 Site www cerroazul tur br para incentivar o turismo 45 4 Por Que o Vale N o se Desenvolveu Este material foi retirado do Folha do Vale 14 pg 6 de Junho de 2006 As partes em it lico s o retiradas com pequenas altera es da tese de doutorado do Engenheiro Agr nomo Jos Roberto da Fonte UFPr Mar o 2006 FONTE 2006 Programas Governamentais N o Serviram para a Regi o Segundo FONTE 2006 Os programas governamentais de desenvolvimento criados e aplicados para o Vale do Ribeira n o tiveram a efic cia esperada dado a seus caracteres centralizadores descendentes e sem a participa o da popula o nas suas implementa es E que as possibilidades para a regi o dependem de um rompimento da l gica l estabelecida Projeto no Vale Quem Ano instala Col nia Acungui D Pedro Il 1850 a 1870 PRODELAR Gov Est Pr 1976 PR RIBEIRA Gov Est Pr 1980 PR RURAL Gov Est Pr 1981 Paran Rural Gov Est Pr 1989 a 1997 Paran 12 meses Gov Est Pr 1996 a 2006 Tabela 7 Os Projetos no Vale do Ribeira at hoje 1850 a 2006 Desenvolvimento Rural Segundo
131. s da regi o sejam parceiras do projeto e ap iem outras parcelas preferencial mente minorit rias acess veis a um di logo democr tico A divulga o de a es ambientais de interesse da coletividade At Hoje a CBA n o fez Nada pelo Vale do Ribeira N s do Jornal Folha do Vale gostar amos muito que o Programa de Comunica o Social descrito no RIMA e apresentado aqui sa sse do papel e se viabilizasse no Vale do Ribeira S que hoje este canal de comunica o inexiste em Cerro Azul o munic pio onde ter a maior rea alagada e sede da CBA na regi o e que tem a pessoa do seu Aldo e Cida Briguethi no comando respondendo pela CBA no vale O casal est silencioso quanto ao que este Jornal tem denunciado constantemente o passivo social e financeiro de mais de 19 anos na regi o Foram desalojadas mais de 3000 pessoas das suas propriedades diminuiu a produ o no munic pio o n mero de habitantes por causa de Tijuco Alto diminuindo o Fundo de Participa o dos Munic pios nos ltimos 19 anos e parece que o casal est ainda preocupado em comprar terras e fazer festas nova vers o do p o e circo Mas nenhuma boa a o direcionada para amenizar o sofrimento de nosso povo Quem s o os respons veis por comprar terras como eles tem sua medida de efici ncia no quanto menos gastar melhor Mas para o lado social de a es concretas resolvendo o passivo social necess rio gastar ou melhor investir se for bem gasto
132. s de bolsas achavam muitos ainda acham hoje que seus neg cios s o essencialmente correr atr s do dinheiro Mais dinheiro mais efici ncia N o importa os meios Os fins justificavam os m todos E ent o aconteceu O castelo de cartas desabou Eles achavam que podiam lograr mentir roubar esconder especular falsificar que estavam protegidos pelos seus acionistas seus diretores ou seus cargos N o Precisam responder pelos seus atos e pela melhoria do meio em que vivem Chamaria isto de desenvolvimento local Todos devemos estar imbu dos focados e direcionados para este desenvolvimento o desenvolvimento da comunidade da qual fazemos parte Cada qual com seu dom sua aptid o sua habilidade fazendo parte do corpo maior e juntos buscando ser agentes de 17 mudan as positivas da sua comunidade Esta a base do livro 37 A Igreja Qu ntica de Edson Franzen que pode ser utilizada para a Empresa Qu ntica que est dispon vel na internet em http www nbz com br arquivos empresaquantica pdf A lista completa dos livros de Edson Franzen podem ser acessada em http www nbz com br editoraherr Voltemos agora para nosso pano de fundo que o setor agropecu rio Segundo o JFV n 15 pg 5 o conceito de desenvolvimento agr cola normalmente entendido como aumento de produtividade melhoria na gen tica das plantas e animais melhoria dos solos aumento de produc o e renda dos produtores rurais Que n
133. s e pecu rios de uma regi o Isto n s podemos comparar tamb m pela riqueza do passado e a pobreza atual na regi o do Vale do Ribeira H 20 anos Cerro Azul era o maior produtor de tangerina do Brasil com 4 000 000 p s na sua maioria ponkan e tinha cerca de 4 000 produtores de laranja tangerina e lim o A Caixa de Ponkan era vendida por cerca de R 5 a 6 reais se comparado com o dinheiro de hoje Para Cerro Azul vinha dinheiro em investimentos da LBA BID Banco Mundial Paran Rural Governo Federal Mineradoras Reflorestadoras projetos estes feitos e implantados por t cnicos A riqueza por aqui corria Hoje o que vemos aqui um outro quadro O n mero de produtores de ponkan e laranja no munic pio est decrescente e menor que 2200 produtores O n mero de p s de laranja praticamente foi reduzido pela metade 2 milh es de p s Poucas pontes e bueiros novos foram constru dos Boa parte das pontes e bueiros atuais est o precisando de reforma As estradas de 20 anos atr s eram melhores que as de agora Algumas estradas desapareceram tomadas pelo mato ou por buracos imensos Muitos postos de sa de e escolas est o praticamente aos peda os E alguns nem s o usados Os funcion rios ganham muito menos que ganhavam antes Agora o Paran j tem o fungo Pinta Preta que ataca a laranja e a tangerina e at nisto Cerro o primeiro o primeiro munic pio do Paran com Pinta Preta
134. servat rio Estima se 303 im veis rurais onde vivem 576 fam lias Vale ressaltar ainda os impactos relacionados ao processo de aquisic o de terras efetuadas pela CBA no per odo de 1988 a 1999 Nessa poca quando j estava em andamento o processo de licenciamento do empreendimento a CBA come ou a adquirir as terras rurais necess rias forma o do reservat rio O processo de negocia o voltava se exclusivamente aos propriet rios dos im veis sendo que eles deveriam se responsabilizar pelos meeiros arrendat rios e empregados que moravam em suas terras O resultado que este segmento de n o propriet rios acabou por deixar as propriedades sem qualquer assist ncia grifo nosso Sabe se que a maioria dos propriet rios que venderam seus im veis continua residindo na regi o Para esta situa o a CBA est propondo um programa de compensa o popula o rural que no caso de reassentamento procurar atender pequenos propriet rios e n o propriet rios Gostaria de deixar bem claro aqui que a CBA CNEC tem entrevistado os ex propriet rios de terra compradas no passado e n o os Meeiros Arrendat rios Posseiros abreviado aqui de MAP Quando os propriet rios receberam o dinheiro da compra pela CBA avisaram para os MAPs sa rem de suas terras e literalmente sa ram com uma m o na frente e a outra atr s Interfer ncias Sobre a Economia dos Munic pios A economia local dever ser estimulada pela
135. sh M paradisiaca Bast o do Imperador Etlingera elatior Caf Coffea arabica Canaf stula Peltophorum dubium Cedro Cedrella odorata Copa ba Copaifera langsdorffii Crotal rias Crotalaria breviflora C juncea C paulinea Cupua u Theobroma grandiflorum Feij o Phaseolus vulgaris Feij o bravo Canavalia brasiliensis Feij o de porco Canavalia ensiformis Gliric dia Gliricidia sepium Helic nias Heliconia bihai H psittacorum H chartacea Mam o Carica papaya Mandioca Manihot esculenta Maxixe Cucumis anguria Milho Zea mays Mogno Swiethenia macrophylla Nim Azadirachta indica Pepino Cucumis sativus Pupunha Bactris gasipaes Sorvete Zingiber spectabilis Tomate Lycopersicon esculentum Tabela 9 Lista das 36 esp cies Recomendadas pela Embrapa neste experimento Veja o que fala a Circular T cnica 16 ISSN 1516 4349 Agrofloresta da Agricultura Familiar de 2002 O sistema agroflorestal apresentado re ne 36 esp cies diferentes e est exposto visita o p blica na Vitrine de Tecnologias da Embrapa Sede em Bras lia O plantio foi realizado durante o ter o inicial da esta o chuvosa em Bras lia em novembro e dezembro de 1999 Nele est o associados ess ncias florestais frut feras forrageiras hortali as gr os plantas medicinais e biopesticidas plantas que controlam pragas e parasitas Plantas nativas do Cerr
136. t o vir as maldi es ali descritas N o se trata aqui de nenhuma profecia apocal ptica nenhuma mandinga apesar de muito do que se falou anos atr s vem ocorrendo profeticamente mas sim do mais puro bom senso analisar os fatos a ci ncia e a hist ria A for a tarefa de t cnicos respons vel por este projeto do item 6 2 poderia ter pessoas de todas as institui es acima reportando se passando e trazendo dados informa es e conclus es 71 Estas informa es e conclus es ser o utilizadas para novos projetos com mais agricultores que servir o de base para a cooperativa ou associa o que gerenciar o fundo do Vale do Ribeira para a Fruticultura 6 3 Agrofloresta Se formos levar risca a legisla o ambiental e de uso de solos 80 das reas de Cerro Azul e Dr Ulysses seriam reas de preserva o permanente Isto porque h uma grande quantidade de terras em declive acima de 45 e existe tamb m na regi o uma enorme quantidade de nascentes e rios O que fazer ent o nestas condi es sabido que 1 ha de floresta bem preservada e tecnicamente bem explorada rende financeiramente at mais do que 1 ha de soja ou milho E pode dar menos trabalho Isto mesmo N o estamos sabendo tirar da floresta de forma sustentada o que de melhor ela pode nos dar Por isto que criamos aqui um cap tulo espec fico como utilizarmos melhor e de forma sustentada as Florestas 6 3 1 No es de AgroFloresta O mila
137. tc Incentivo para curso superior ou pelo menos p s m dio voltado para rea do turismo Me Ae Mo npc NEA Fam f GEFA dha Sar gt Md D Figura 25 Existe um tipo de turismo n o citado ainda aqui trata se da visita ao pomar que pode ser feita em Cerro Azul e regi o 83 6 4 2 Exemplos Pr ticos Lisci oe Figura 26 Renonteres de v rios ve culos convidados Delo Praia Secreta Expedi es em 2005 quando Daniel ltimo a direita agachado os trouxe para conhecerem o esporte e Cerro Azul Ju zes de Curitiba vem fazer Turismo Circuito de Bike Cerro Azul Al m do espetacular exemplo do Praia Secreta que traz turistas continuamente para Cerro Azul desde 2005 principalmente para a pr tica do Rafting buscamos um exemplo tamb m do Jornal Folha do Vale n 12 na mesma poca quando uma simples marca o de um trajeto trouxe um grupo de ju zes para fazer um circuito de Bike aqui Em data ainda a ser confirmada alguns ju zes de Curitiba amantes do esporte e da Bike estar o em Cerro Azul e Doutor Ulysses para percorrer o Circuito de Bike Moto e Caminhada de Cerro Azul circuito este criado e mapeado por este Jornal o FDCA F rum de Desenvolvimento de Cerro Azul e a R dio Comunit ria Novo Cerro Azul FM 104 9 Este Circuito tem 28 Kil metros passando por lindas reas de 2 munic pios quase todo plano pois existe somente uma forte subida e descida come ando em Cerro Azul
138. tem direito a um voto o que tem 13 mil possui dois votos e assim por diante Portanto o que precisa ser feito no Vale do Alto Ribeira 1 Criar uma entidade ou usar uma que atenda as necessidades aqui apresentadas que gerencie a Citricultura no Munic pio 2 Esta entidade ir gerenciar os R 0 20 por exemplo de taxa por cada caixa colhida no munic pio Este montante pode passar de R 1 000 000 por ano sem contar o da venda das caixas de citros uma vez que das caixas comercializadas pela entidade uma parte do lucro fica na entidade at porque a entidade vai conseguir melhor pre o 3 Este montante de recursos ser utilizado para pagar a m o de obra t cnica e funcion rios al m da estrutura para assist ncia t cnica monitoramento de pragas e doen as comercializa o e demais atividades semelhantes a Fundecitrus 4 Este entidade ser respons vel por um ou mais viveiros de citr colas e de outras plantas certificadas livres de pragas e doen as proibindo ou monitorando a entrada de plantas oriundas de outros munic pios ou estados 5 Nenhum centavo necess rio dos cofres p blicos uma vez que a estrutura paga pelos pr prios produtores atendidos Na verdade quem paga o consumidor pois quando se faz um aumento no pre o da caixa sempre repassado para o consumidor E este consumidor que vai ganhar com frutas de mais qualidade org nicas e certificadas na sua origem Nomes sugeridos para a Associa o
139. tes 2 munic pios existem mais de 3 mil produtores dos quais menos de 200 s o m dios e grandes produtores O restante s o de agricultores familiares que vivem da agricultura de subsist ncia Plantam milho para suas galinhas e porcos Plantam feij o para consumo vendendo algumas sacas que normalmente servem para pagar a conta da venda E plantam citros colhendo de mar o a agosto obtendo grandes valores que permitem que melhorem seus ve culos animais e possam comprar eletrodom sticos e reformar suas casas Esta obten o de grandes valores vem diminuindo desde o in cio da d cada de 90 pois estradas ruins associado ao fato maior que s o os atravessadores que v o buscar a produ o no campo pagando o que eles querem por esta produ o tem feito com que o pre o da caixa de citros seja muito baixo A citricultura no munic pio ocupa uma rea de 6 000 ha com 2 200 dois mil e duzentos produtores e produz cerca de 6 300 000 seis milh es e trezentas mil caixas de 20 kg podendo chegar em alguns anos bons em 8 milh es de caixas 24 Suas variedades s o tangerina ponkan dancing montenegrina murcota com 95 da produ o Laranja p ra Val ncia laranja lima e Bahia com 5 Os produtores de Cerro Azul e Dr Ulysses praticamente n o aplicam produto nenhum Quase n o adubam seus p s de citros No m ximo capinam s vezes com herbicida O cancro c trico e a praga cnamada amarelinho CVC n o existem por l aind
140. to Mineiro Agropecu rio IMA na erradica o das principais doen as dos citros Miss o Assegurar a sanidade do parque citr cola respeitando o Homem e o meio ambiente O Fundecitrus tem por finalidades 1 o monitoramento e respectiva avalia o t cnica de pragas e doen as de interesse econ mico para citricultura 2 a realiza o de pesquisas cient ficas e tecnol gicas sobre pragas e doen as da citricultura visando o seu controle e a transfer ncia dessa tecnologia para que o citricultor possa dela se utilizar 3 o financiamento de pesquisas cient ficas realizadas em entidades de pesquisas p blicas e ou privadas nacionais e ou estrangeiras visando a otimiza o dos recursos e a acelera o dos resultados dessas pesquisas 4 a realiza o de outros trabalhos t cnicos simp sios congressos e treinamentos e cursos de extens o universit ria de interesse cient fico ou institucional vinculado aos citricultores ou citricultura mediante pr via aprova o do Conselho Deliberativo do Fundecitrus e 64 5 propugnar pela realiza o como executor de servi os de controle de qualidade certifica o de conformidade com as normas t cnicas e tudo mais o que couber no mbito do COMETRO INMETRO por delega o deste ou outras institui es competentes O associado citricultor ter direito a um voto para cada 10 000 rvores ou fra o que possuir Dessa Forma o produtor que tem 5 mil p s de laranja
141. vado e mostrado fazendo parte de um plano tur stico nesta rea O Turismo hist rico tem crescido em todo o mundo e no Paran poucas cidades t m mais de 100 anos e ainda bem preservado sua hist ria como o caso de Cerro Azul Figura 12 Algumas das casas hist ricas com mais 80 anos algumas com mais de 100 anos de Cerro Azul Como citamos muitas s o as curiosidades hist ricas que se bem elaboradas num plano tur stico com certeza atrairia turistas para a regi o 41 A Cruz do Alem Figura 13 A cabe a do Alem o Henning entregue ao governador Vicente Machado e ao Capit o Herm genes numa festa de anivers rio em Cerro Azul fonte Cid Deren Destefani Resumidamente a hist ria da Cruz do Alem o escrita em livro por Cid Deren Destefani pesquisador e colunista da Gazeta do Povo conta que um alem o o mesmo que construiu a Catedral de Curitiba veio morador na regi o que hoje munic pio de Dr Ulysses O Alem o Henning construiu muitas casas de pessoas famosas e n o famosas em Curitiba e era muito conhecido pela c pula pol tica da cidade Quando os Maragatos vieram para Curitiba o governador Vicente Machado e sua comitiva fugiu para S Paulo passando por Cerro Azul Encontrou o alem o vindo para Cerro Azul comprar v veres Descobrindo o alem o que Vicente Machado estava fugindo chamou toda a sua comitiva de covarde Isto fez com que mais tarde Vicente Machado quando de volta no poder cham
142. vai pela Rua Atanagildo de Souza Laio antiga Carlos Gomes virando na dire o do Ribeir o Bonito do Chap u passa pela Ponte sobre o Ponta Grossa 1 vai at a dire o da Casa Branca virando direita no cruzamento para o Ribeir o Bonito do Veado vai at a Balsa 3 passa o Rio Ribeira de Balsa volta para Cerro Azul pela estrada da Bomba quando encontra a grande subida e descida passa o Rio Turvo 4 entrando em Dr Ulysses e encaminha se at a Ponte do Ribeira 5 retornando para Cerro Azul 6 num total de 28 kms e alguns metros O tempo todo para percorrer de 2 5 horas a 3 horas de Bike um pouco menos de 2 horas de Moto apreciando a paisagem e de 6 a 7 horas a p porque h necessidade de pelo menos uma parada para almo o e lanche Sugerimos que a parada seja no local 7 detalhado abaixo onde tem provavelmente a maior praia de Cerro Azul e Dr Ulysses uma praia 84 de cerca de 60 metros que est escondida para quem passa todo dia na estrada que vai para a Bomba Vale a pena conferir Bom Passeio Dr Ulysses Rio Turvo Rio Ribeira Circuito de Bike Moto e Caminhada de Cerro Azul Volta Grande Balsa Casa Branca Rio PontajGrossa Ribeir o Bonito Figura 27 O Circuito de Bike criado em 2005 Na poca o Jornal Folha do Vale fotografou todo o lugar e encontrou uma Praia Secreta at ent o Colocou as informa es no Jornal e esta praia come ou a ser constantemente visita

soluções integradas para atender os citricultores

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

solu&ccedil;&otilde;es integradas para atender os citricultores

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

soluções integradas para atender os citricultores