Home

de Formação Profissional - Cedefop

1. Esta tarefa inclui tanto a desliga o como a liga o de um accionamento el ctrico novo id ntico e a integra o de um novo accionamento el ctrico semelhante que respeite o par metro mais importante velocidade acelera o momento de for a ou bin rio Esta tarefa requer um conhecimento profundo de accionamentos el ctricos e de controlo dos mesmos Este tipo de conhecimentos ainda mais importante do que o conhecimento do modo de funcionamento de m quinas el ctricas A tarefa principal de um especialista no workshop consiste em parametrizar o controlo de um accionamento el ctrico Objectivos da aprendizagem nos dois locais de aprendizagem Escola de EFP Os alunos conhecem os elementos de dispositivos electr nicos como m quinas el ctricas electr nica de pot ncia e sistemas de controlo S o capazes de analisar e avaliar O sistema de accionamento el ctrico e as suas componentes de acordo com a aplica o e a liga o necess ria Analisam o fluxo de energia e a informa o Aplicam medi es b sicas para parametrizar os accionamentos el ctricos S o capazes de justificar o uso de instrumentos de medida especiais e t m um bom dom nio dos mesmos Forma o no local de trabalho Os aprendizes verificam e reparam m quinas e acciona mentos el ctricos tendo em conta valores caracter sticos e par metros operacionais T m de ser consideradas as instru es dos fabricantes p ex valores car
2. CEDEFOP C as revista m europeia de forma ao profissional NOS 5 E Cedefop Centro Europeu para o Desenvolvimento da Forma o Profissiona Endere o postal PO Box 22427 GR 551 02 Thessaloniki Tel 30 23 10 49 01 11 Fax 30 23 10 49 00 20 E mail info cedefop europa eu Homepage www cedefop europa eu Sitio web interactivo www trainingvillage gr Publicado sob a responsabilidade de Aviana Bulgarelli Directora Christian Lettmayr Director adjunto Respons vel pela tradu o Isabel Dreyer Layout Colibri Graphic Design Studio Thessaloniki Gr cia Produ o t cnica M Diamantidi S A Thessaloniki Gr cia Printed in Belgium 2007 N de cat logo TI AA 07 040 PT C Los textos originales se recibieron antes de Dezembro 2006 Reprodu o autorizada salvo para fins comerciais desde que mencionada a fonte A presente publica o editada tr s vezes por ano em espanhol alem o ingl s franc s e portugu s As opini es dos autores n o reflectem neces sariamente a posi o do Cedefop Na Revista Europeia de Forma o Profissional os auto res exp em os seus pr prios pontos de vista que poder o ser em parte contradit rios A revista contribui assim para alargar a n vel europeu um debate frut fero para o futuro da forma o profissional Caso esteja interessado em escrever um artigo consulte a p gina 194 Comit de Redac o Presidente Martin Mu
3. Em suma pode dizer se que a viragem orientada para o trabalho no desenvol vimento de curr culos na Alemanha ainda n o se realizou totalmente Est o ainda a ser resolvidos os problemas relacionados com a an lise das situa es de trabalho nas empresas com a transforma o do conhecimento do processo de trabalho em curr culos e com a avalia o das compet ncias adquiridas pelos alunos ou aprendizes Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer A viragem orientada para o trabalho no desenvolvimento de curriculos de EFP na Alemanha Na Alemanha os curr culos escolares para o ensino e forma o profis sional numa dada profiss o Beruf eram tradicionalmente definidos a partir das disciplinas acad micas correspondentes por exemplo ci ncias da engenharia ou ci ncias econ micas ao passo que os curr culos da forma o no local de trabalho eram elaborados no mbito de um processo de negocia o entre os parceiros sociais conduzido pelos minist rios e pelo Instituto Nacional Alem o de Educa o e Forma o Profissional Bundesinstitut f r Berufsbildung Embora exista tamb m um processo de sincroniza o o fosso entre estes dois curr culos do sistema dual alem o era e continua a ser assinal vel especialmente ao n vel da pr tica da doc ncia e
4. Quadro 1 Perspectivas do conceito de compet ncia Perspectiva rea geogr fica Posi o Estados Unidos nfase da defini o A compet ncia competency refere se a carac ter sticas pessoais e comportamentais subja centes a um desempenho excelente Inglaterra A compet ncia competence refere se capa cidade de presta o de acordo com padr es previamente estabelecidos Alemanha A compet ncia Kompetenz refere se ampla capacidade de actua o que permite a um indi v duo realizar as tarefas laborais Esta capaci dade tamb m abrange aspectos como a busca de sentido e a identidade profissional Teoria da aprendizagem Construtivismo Teoria da aprendizagem cognitiva Acentua a relev ncia das convic es da moti va o e da ambi o enquanto aspectos impor tantes do conceito de compet ncia d maior nfase ao envolvimento dos participantes no desenvolvimento das pr ticas de aprendizagem baseadas em compet ncias dada maior nfase aos aspectos da compet ncia que podem ser adquiridos atrav s de forma o e abordagem top down do desenvolvimento das pr ticas de aprendizagem baseadas em compet ncias Pr tica Recrutamento e selec o As compet ncias s o constitu das pela combi na o em parte de potencialidades evolutivas e de qualidades pessoais n o alter veis ou difi cilmente alter veis para uma diversidade de fun es
5. o Georg Sp ttl Lars Windelband An lise econ mica da continua o dos estudos pelos diplomados em reas t cnicas que conclu ram cursos de curta dura o do ensino superior franc s B n dicte Gendron An lise das pol ticas de FP Desemprego juvenil Contornos de uma an lise psicossocial Margrit Stamm infelizmente utiliz veis distribuidor apropriado cup o ao Desejo assinar a Revista Europeia de Forma o Profissional Estudo de caso e Desenvolvimento profissional de uma professora A forma o para a mudan a na implementa o do trabalho experimental Maria da Concei o Batista Silvestre Garcia dos Santos Maria Teresa Morais de Oliveira por umano 3 n meros EUR 25 mais IVA e despesas de porte Desejo receber os seguintes n meros da Revista Europeia de Forma o Profissional contra pagamento de EUR 12 mais IVA e despesas de porte por cada exemplar N mero L ngua E E Por favor queira indicar daramente as suas coordenadas em capitais impressas Os endere os incompletos ou ileg veis C digo postal Localidade Rua N Apelidos Nome Organiza o Depart 2 ReferNet Rede Europeia de Refer ncia e Especializa o Cedefop BIBB Centre INFFO ISFOL Centro Europeu para o
6. o pode variar para cada compet ncia Na sua opini o a harmoniza o conceitual uma condi o necess ria Al m disso defendem uma delimita o do termo ensino baseado nas compet n cias mediante a utiliza o dos dois crit rios seguintes 1 As compet ncias proporcionadas pela forma o devem corresponder s exig ncias problemas nucleares da profiss o conjunto de fun es para as quais a forma o pretende qualificar Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans 2 Deve haver uma did ctica e uma avalia o que prepare os estudantes para lidarem com estes problemas nucleares O n mero de defini es do conceito de compet ncia provavelmente incalcul vel Com base numa pesquisa bibliogr fica Stoof Martens e Van Merri nboer 2000 constataram que a compet ncia um conceito que pertence categoria das palavras vagas As palavras vagas caracte rizam se pelo facto de serem palavras cujo conte do dif cil de delimitar A unanimidade sobre o conte do destes conceitos praticamente impos sivel e Van Merri nboer Van der Klink e Hendriks 2002 realizaram um estudo encomendado pelo Conselho da Educac o sobre as possibilidades de harmonizar o conceito de compet ncia Os autores constatam que existe uma sobreposi o significativa entre o conceito de compet ncia e conceitos como especializa o e quali
7. o tem um compromisso fundamental com esta exig ncia social e a Orienta o pode considerar se em especial um instrumento educativo id neo para a satisfazer A relev ncia da forma o em compet ncias come ou a ter express o atrav s de diversas institui es internacionais importantes como a Orga niza o de Coopera o e de Desenvolvimento Econ micos OCDE a Organiza o Internacional do Trabalho OIT ou a pr pria Uni o Europeia Constata se decididamente um claro interesse a n vel internacional naquilo que se convencionou denominar enfoque nas compet ncias Garcia 2003 Irigoin e Vargas 2002 Na Uni o Europeia exige se actualmente a necessidade de formar em compet ncias os jovens e os trabalhadores independentemente de trabal harem preferencialmente com coisas ideias dados ou pessoas Por um lado estabeleceu se no contexto europeu a necessidade de dispor de normas de qualifica o profissional bem como de normas de qualifica o superior universit ria Concretamente em Espanha a Ley Org nica 5 2002 de 19 de junio de las Cualificaciones y de la Formaci n Profe sional Lei Org nica n 5 2002 de 19 de J unho das Qualifica es e da Forma o Profissional determina que as pol ticas a desenvolver devem refor ar as capacidades os conhecimentos e as atitudes de todos os segmentos da popula o uma vez que estes s o cruciais para a compe titividade nacional e europeia Por outro lado
8. Ashridge EIU 1990 Beyer L E Apple M W eds The curriculum Problems politics and possibilities Albany Nova lorque Universidade do Estado de Nova lorque 1988 Biemans H et al Investigating competence based VET in the Nether lands backgrounds pitfalls and implications ournal of Vocational Education and Training Vol 56 No 4 2004 p 523 538 Blank W E Handbook for developing competency based training programs Englewood Cliffs Nova J ersey Prentice Hall 1982 Boyatzis R E The competent manager a model for effective performance Nova lorque Wiley 1982 Bunk G P Presta o de compet ncias na forma o profissional inicial e cont nua na RFA Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 8 14 Burke J W Competency based education and training London Falmer Press 1989 Cockerill T Hunt J Schroder H M Managerial competencies fact or fiction Business Strategy Review Vol 6 No 3 1995 p 1 12 Colardyn D La gestion des comp tences Perspectives internationales Paris Presses Universitaires de France 1996 19 20 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Delamare Le Deist F Winterton J What is competence Human Resource Development International Vol 8 2005 No 1 p 27 46 Dubois D D Competency based performance improvement a strategy for organizational change Amherst MA HRD 1993 Dulewicz V Herbert P The relationship
9. ISBN 87 603 2566 6 183 184 DE Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Em 2003 a legisla o dinamarquesa associou a avalia o das compet ncias reais elabora o do plano de forma o pessoal O seu objectivo era proporcionar nos estabelecimentos de ensino que oferecem e ministram o ensino profissional uma s rie de quali fica es b sicas para o trabalho com uma avalia o das compet n cias reais dos estudantes A publica o sugere ideias sobre o modo como a avalia o pode interagir com a elabora o do plano de forma o pessoal Apresenta uma s rie de casos exemplares repre sentativos de diferentes tipos de estudantes Refere regras formais de avalia o das compet ncias reais dos estudantes e indica biblio grafia e s tios Web relativos ao tema http pub uvm dk 2006 realkompetence realkompetence pdf Dialog in lernenden Organisationen Dialog als Kernkompe tenz zur F rderung kollektiver Intelligenz in organisationalen Lern und Entwicklungsprojekten Modellversuch Doris LauVi llinger Di logo nas organiza es de aprendizagem o di logo como com pet ncia fulcral para promover a intelig ncia colectiva nos projectos de aprendizagem e desenvolvimento das organiza es projectopiloto Bundesinstitut f r Berufsbildung BIBB Francoforte Bildungswerk der Hessischen Wirtschaft 2006 133 p O objectivo do projecto piloto encomendado pelo BIBB era estudar conju
10. Nesta pers pectiva o conhecimento do processo de trabalho tamb m sempre um conhecimento incompleto de que o sujeito se d subjectivamente conta aquando de tarefas imprevis veis Este facto tem de ser constante e repe tidamente superado e completado em termos situativos Em sistemas de automatiza o em rede e caracterizados pela elevada complexidade surge ainda a quest o adicional da clandestinidade dos problemas e das causas de erro As falhas com causas desconhecidas e as avarias tempor rias refor am a nova complexidade dos sistemas de trabalho em 65 66 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 redes complexas A supera o de tarefas imprevis veis o conhecimento em princ pio incompleto lacunas de conhecimento relativamente a situa es de trabalho complexas e n o determinadas algo de caracte r stico do conhecimento pr tico do processo de trabalho Sempre que faz parte do conjunto de caracter sticas de uma actividade profissional da pode advir uma metacompet ncia designadamente a capacidade de gerir a situa o da lacuna de conhecimento aquando da resolu o de tarefas e problemas imprevis veis da actividade profissional A diferencia o da categoria do conhecimento pr tico enquanto dimens o do processo de trabalho possibilita uma investiga o do conhe cimento espec fico do dom nio permitindo tirar conclus es detalhadas sobre o processo de trabalho prometendo assi
11. Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders mentos Por consequ ncia o significado das varias fontes de provas pode ser pouco claro Este problema coloca se na avalia o de portf lios n o estruturados A natureza das provas recolhidas pode variar muito no caso dos portf lios Os portf lios podem conter provas directas sob a forma de material did ctico de realiza es dos alunos ou de relat rios reflexivos mas tamb m produtos que s o em si mesmos o resultado de avalia es tais como os resultados de testes escritos cartas de reco menda o e avalia es pelos pares Um portf lio pode ser muito til para coligir v rias provas de compet ncia Por m a avalia o est muito dependente da estrutura do portf lio e da admissibilidade da observabi lidade e da possibilidade de classifica o das provas registadas Heller Sheingold e Myford 1998 4 Discuss o apresentado no presente artigo um quadro global de avalia o da compet ncia pedag gica que poder estar na base de avalia es v lidas Na presente sec o come a se por extrair algumas conclus es Segui damente discutem se as poss veis vantagens do modelo quando utili zado como base de uma argumenta o interpretativa Conclui se anali sando as aplica es recentes do modelo na avalia o de portf lios de v deo A primeira parte do artigo dedicada concep o do modelo Com base numa r
12. o de uma forma ou de outra denomina se tutor e trata se de uma figura tipicamente utilizada como estrat gia de interven o na forma o profissional e cont nua de trabal hadores Garcia et al 2003 Deste modo os tutores quer aqueles que trabalham nos centros educativos de forma o profissional professores tutores e orientadores dos departamentos de orienta o ou nos Centros de Orienta o Infor ma o e Emprego COIE das universidades quer os tutores de empresa s o considerados um factor determinante para promover a forma o em compet ncias s cio emocionais dos estudantes e dos rec m licenciados e devem para o efeito contar com a aplica o de planos ou programas bem concebidos e empiricamente validados de Orienta o e Forma o em Centros de Trabalho Os tutores s o a principal refer ncia para os estudantes em est gio a quem prestar o orienta o acompanhamento apoio e aten o durante o per odo do est gio profissional Este trabalho dos tutores deve dirigir se a um grupo reduzido de estudantes e rec m licenciados em est gio pres tando a cada um aten o personalizada O tutor de empresa a pe a chave da FCT responsabiliza se pela orga niza o do posto formativo com os meios t cnicos dispon veis e com os objectivos propostos no programa de forma o Encarrega se ainda do acompanhamento das actividades do aluno MECD 2003a Tudo isto implica que o tutor assuma uma s rie de
13. o e esta um investimento quer para o indiv duo quer para a sociedade porque permite a aquisi o das capacidades que tornam os indiv duos mais produtivos Para Mincer o modelo de escolaridade de Becker constitui uma configura o primitiva da fun o de sal rio da teoria do capital humano Mincer introduz a ideia de investimentos p s esco lares nomeadamente o investimento em experi ncia profissional atrav s desta abordagem em termos de investimento que Mincer admite que os indiv duos adquirem capacidades produtivas ap s a educa o formal e que a experi ncia profissional uma fonte importante de aqui si o de compet ncias No entanto para ele estes investimentos n o s o directamente observ veis O que se pode observar e quantificar s o os perfis salariais Estes mostram a varia o dos sal rios com a idade e a sua configura o c ncava sugere que os investimentos s o mais elevados no in cio da carreira salarial e menos intensos subsequentemente A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul Cr ticas ao conceito operacional de Mincer O conceito operacional de experi ncia profissional de Mincer refere se a uma experi ncia potencial e este contributo n o deixa de se prestar a cr ticas nomeadamente porque a experi ncia profissional minceriana uma experi ncia homog nea medida pelos anos de vida profissional
14. o Profissional Econ mica e T cnica da Universidade de Estugarda Tobias Gschwendtner Formador t cnico diplomado doutorando no Instituto de Ci ncias da Educa o e Psicologia Departamento de Pedagogia da Forma o Profissional Econ mica e T cnica da Universidade de Estugarda RESUMO Na sequ ncia de conclus es e teses sobre a modifica o dos requisitos de quali fica o de debates sobre a aprendizagem ao longo da vida e de numerosos contributos did cticos consolidou se desde meados dos anos oitenta a ideia de que as formas tradicionais de ensino aprendizagem da forma o profissional s o disfuncionais e deviam ser substitu das ou complementadas por formas de ensino aprendizagem mais fortemente orientadas para a pr tica e para os problemas e caracterizadas pela autoregula o Contudo no que se refere forma o profissional continua por fazer uma an lise emp rica das hip teses subjacentes a esta mudan a didactica O artigo apresentado destina se a minorar este d fice e a dar azo a um questionamento cr tico da sustentabilidade dos pres supostos correntes Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Inova es na forma o profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner Enunciado do problema Na sequ ncia de conclus es e teses sobre a modifica o dos requi sitos de qualifica o corroboradas
15. o Profissional N 40 2007 1 A forma o em compet ncias Como referem Pereda e Berrocal 1999 2001 e Garc a 2003 a forma o em compet ncias baseia se no uso de metodologias activas e participativas Entre as t cnicas de forma o em compet ncias salientam se as pr ticas reais ou na sua falta as simula es dramatiza o jogos de empresa outdoor training etc as quais promovem a aprendizagem experiencial e a modela o observa o de outros companheiros de trabalho com mais experi ncia ou visionamento de filmes que favorece a aprendizagem por observa o ou aprendizagem social Deste modo o ambiente dos est gios em empresas constitui o contexto ideal para o desenvolvimento de compet ncias uma vez que representa o ambiente real de trabalho em que se devem p r em pr tica as compet ncias que uma determinada profiss o exige A forma o em compet ncias baseia se na pr tica na ac o e por isso os est gios em empresas constituem uma oportunidade nica para o desenvolvimento de compet ncias j que permite aos alunos as expe rimentar ensaiar aplicar p r prova adquirir e ou extinguir compet ncias comportamentos num ambiente real de trabalho A Forma o em Centros de Trabalho FCT Em Espanha apenas na d cada de 1980 se come aram a realizar de forma sistem tica os est gios de alunos de Forma o Profissional FP II em empr
16. que os profissionais do sector da educa o devam satisfazer requisitos de compet ncia Nos Pa ses Baixos a Foundation for Professional Teaching Competence SBL Associa o para a Qualidade Profissional dos P rofes sores definiu estes requisitos em sete dom nios de compet ncia consi derados cruciais para os professores em in cio de carreira que s o anali sados em mais pormenor no ponto 3 2 1 1 do presente artigo Estes requisitos devem ser satisfeitos pelas escolas de forma o de professores e pelos estabelecimentos de ensino Finalmente foi propor cionada a possibilidade de transfer ncia mais r pida de profissionais de outros sectores para o sector do ensino com vista a resolver o problema da falta de professores nos Pa ses Baixos Klarus Schuler e Ter Wee 2000 Tillema 2001 A evolu o atr s descrita exige uma abordagem coerente de avalia o da compet ncia pedag gica No presente artigo s o apresentados alguns aspectos fundamentais de um quadro de avalia o da compet ncia peda g gica Come amos por elaborar um modelo interpretativo de avalia o de um desempenho competente dos professores baseado em diferentes conceitos te ricos de um bom ensino Seguidamente s o analisados os v rios instrumentos de avalia o da compet ncia pedag gica com base nos requisitos decorrentes do conceito de validade construtiva tal como exposto por Messick 1996 Finalmente s o analisadas algumas quest es a es
17. 2001 As reas de significado dos conceitos pr ticos s o pouco precisas em termos da sua delimita o alteram a sua extens o a partir de novas experi ncias s o em si mesmas contradit rias e em diversos aspectos do seu significado largamente encadeadas com outros conceitos pr ticos A pondera o de aspectos significantes isolados apenas pode ser esclarecida fazendo refer ncia aos perfis de qualifica o de profiss es de dom nio espec fico As ponde ra es subjectivas dos aspectos significantes est o expostas a um cons tante processo de transforma o cimentado nos processos de desen volvimento de compet ncias Nesta perspectiva haver que investigar com maior precis o se e como as reas de significado se tocam em rela o ao mesmo conceito em profiss es diferentes de que modo h corres pond ncia rec proca dos aspectos significantes e de que modo estes se encontram encadeados com outras reas de conceitos Os conceitos pr ticos regulam n o apenas cada uma das actuais ac es de trabalho fundamentam tamb m a comunica o dentro das comunidades pr ticas e entre estas na medida em que representam idealmente e de forma simb lica os condicionalismos espec ficos Este processo de forma o de conceitos pr ticos e constituintes da comunica o nas comunidades pr ticas concretiza se sobretudo enquanto aprendizagem situativa A investiga o did ctica em termos especializados e profissionais encontra se
18. Pelo contr rio o conceito das fun es na abordagem do ITB mais amplo porque representa um processo de trabalho completo A segunda diferen a entre os dois conceitos que o conceito do ITB tamb m procura identificar as etapas de desenvolvimento dos trabalhadores especializados a fim de encontrar uma maneira de estruturar as tarefas de acordo com um modelo de compet ncia O DACUM apenas procura descrever a compet ncia em rela o a um perfil funcional nico 163 Revista Europeia de Forma o Profissional 164 N 40 2007 1 Figura 3 abordagem do ITB para o desenvolvimento de perfis profissionais perfil profissional tarefas da rea tarefas da rea tarefas da rea tarefas da rea de aprendizagem 1 de aprendizagem 2 de aprendizagem 3 de aprendizagem 4 valida o atrav s de inqu rito de ambito nacional tarefas objectos ferramentas m todos organiza o requisitos identifica o N workshops de trabalhadores especialistas sistematizag o workshops com gt pessoal dirigente analise do local lt de trabalho felder ver Figura 5 As tarefas definidas s o depois verificadas atrav s de estudos de locais de trabalho em empresas e s o avaliadas por outros especialistas do mesmo dom nio atrav s de um inqu rito de mbito nacional A abordagem de investiga o do GAB espec fica em termos de dom nio porque o conte do e as formas de trabalho
19. R F Kessels J W M ed Human resource development Organiseren van het leren Alphen aan den Rijn Samsom 2001 p 103 116 Tillema H Assessment van competenties van beoordelen naar ontwik kelen Alphen aan den Rijn Kluwer 2001 Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders Tom A R Valli L Professional knowledge for teachers Conhecimentos profissionais dos professores In Houston R W ed Handbook of research on teacher education Nova lorque MacMillan 1990 p 372 392 Uhlenbeck A The development of an assessment procedure for begin ning teachers of English as a foreign language Leiden ICLON Graduate School of Education 2002 Van Merri nboer J G Van der Klink M R Hendriks M Competenties van complicaties tot compromis Haia Onderwijsraad Conselho de Educa o dos Pa ses Baixos 2002 Verloop N Investigating teacher cognitions Investiga o dos processos de cogni o dos professores In ournal of Curriculum Studies Vol 20 1988 p 81 86 Verloop N De leraar reviewstudie uitgevoerd in opdracht van PROO Haia NWO PROO 1999 Verloop N Beijaard D Van Driel J H Beoordeling van docenten In Pedagogische Studi n Vol 75 N2 6 1998 p 171 187 Vermunt J Verschaffel L Process oriented teaching Ensino orientado para os processos In Simons P R J Van der Linden J Duffy T In New learning Dordrecht Kluwer 2000
20. a forma o e a experi ncia tornam se progressivamente obsoletas Neste contexto as gera es recentemente formadas adquirem novas vantagens Ballote Piatecki 1996 importante sublinhar que os contributos de Carte Toutin 1998 e de Ballote Piatecki 1996 incidiram sobretudo na heterogeneidade e comple xidade da experi ncia profissional como uma fonte de aquisi o de compet n cias No entanto n o descreveram as compet ncias que a experi ncia produz ou as que ela torna obsoletas Estamos portanto muito longe de uma problem tica do papel actual da experi ncia profissional na produ o ou na obsolesc ncia das compet ncias Quais s o exactamente as compet n cias cuja produ o determinada pela experi ncia profissional Esta descri o das fontes de produ o de compet ncias objecto de uma an lise emp rica que vamos desenvolver seguidamente Consideremos por agora a evolu o dos empregos do sector banc rio para compreender a transforma o das exig ncias em mat ria de compet ncias por parte dos bancos inclu dos na amostra 117 118 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 O sector banc rio portugu s e a transfor ma o dos seus empregos A grande muta o dos bancos abrange uma multiplicidade de trans forma es e apresenta se como um estudo de caso interessante para compreender a evolu o da procura de compet ncias porisso que este artigo se consagra ao e
21. antes que o conceito de compet ncia tem muitas facetas diferentes sobretudo devido ao papel decisivo do contexto na determi na o do perfil e na defini o das compet ncias espec ficas O que impor tante para um docente quando utiliza as TIC na sua actividade j n o o para outro pois a compet ncia requerida depende em grande medida do contexto do desempenho Pensamos que o tema da eCompetence muito pertinente uma vez que se trata de uma componente fundamental da inova o educativa Na Europa h uma consci ncia crescente de que o desenvolvimento e a gest o dos recursos humanos se devem tornar um elemento essencial do planeamento estrat gico nas universidades A apli ca o sustent vel das TIC nos processos de trabalho da universidade cons titui um desafio para a inova o no ensino superior europeu e a aptid o dos professores para utilizarem as TIC no ensino e na aprendizagem fundamental para a integra o estrat gica das tecnologias The development of a national system of vocational qualifications a discussion paper O desenvolvimento de um sistema nacional de qualifica es profissionais um documento para debate Centro Internacional para a Educa o e Forma o T cnica e Profissional UNEVOC Scottish Qualifications Authority SQA Bona 2006 IX 29 p Lecturas Igor Recnik Discussion Paper Series 2 S rie Documentos para Debate 2 ISSN 1817 0374 O objectivo deste documento
22. com quase todos estes itens do enquadramento Com excep o dos itens do 7 princ pio todos os itens obtiveram pontua es superiores a 2 Com base nas observa es foram introduzidas algumas altera es As pontua es da segunda ronda foram de modo geral inferiores s da primeira ronda O quadro 1 tamb m mostra que nem todos os inquiridos responderam a alguns dos itens por n o se considerarem peritos no dom nio espec fico Um estudo Delphi est conclu do quando uma percentagem previa mente definida dos participantes concorda com o tema do estudo Neste estudo 75 dos participantes tinham de concordar plenamente ou concordar em larga medida Na segunda e ltima ronda do estudo Delphi relativamente a cada aspecto cinco ou seis dos sete inquiridos concor daram plenamente ou concordaram em larga medida com os itens do enquadramento Consequentemente poss vel concluir que os inqui ridos chegaram a um consenso relativamente ao modelo A Caixa 1 apre senta os resultados finais O resultado do estudo Delphi um modelo de aprendizagem baseada nas compet ncias O estudo come ou com uma lista de 10 princ pios a lista renovada constitu da por oito princ pios Foram introduzidas algumas altera es importantes no primeiro conjunto de 10 princ pios Primeiro no primeiro conjunto de princ pios avalia o e acredita o de compet ncias anteriormente desenvolvidas eram princ pios
23. da educa o baseada nas compet ncias e analisa oito princ pios fundamentais para a sua concretiza o Cada princ pio est divi dido em quatro fases de desenvolvimento e analisado separada mente de forma pormenorizada As escolas podem pois utilizar a matriz resultante para determinar em que medida os seus cursos s o baseados nas compet ncias e que aspectos desejam real ar no futuro Para ilustrar esta quest o a brochura analisa tr s cursos de forma o agr cola 189 Edi es mais recentes em l ngua portuguesa Revista Europeia de Formac o Profissional N 40 2007 1 N 37 2006 Investigac o e Oferta de compet ncias na rea das TIC no Reino Unido e na Alemanha Hilary Steedman Karin Wagner Jim Foreman e O conceito de qualifica o e a sua construc o social Mike Rigby Enric Sanchis An lise das pol ticas de FP e O reconhecimento oficial dos conhecimentos profissionais obtidos atrav s da experi ncia Javier Baigorri L pez Patxi Martinez C a Esther Monterrubio Ariznabarreta Duas ou tr s vias de ensino profissional Balanco e situac o actual em Espanha Rafael Merino Aprendizagem participativa atrav s do trabalho formac o em regime de aprendizagem e ensino superior a tempo parcial Alison Fuller e Observat rios do emprego e da forma o profissional no Magrebe Bernard Fourcade Resenha tem tica Aprendizagem e cidadania nas organiza
24. dependendo da medida do apoio Deve haver uma varia o suficiente entre as tarefas de aprendi zagem numa categoria de tarefas Uma tarefa de aprendizagem da classe superior em que a tarefa executada autonomamente pode ser utilizada como teste Hoogveld et al 2002 van Merri nboer et al 2002 van Merri nboer 1997 4 Uma agenda para a pr tica de ensino Neste artigo s o expostos os antecedentes da teoria das compet n cias no ensino superior profissional seguindo se uma an lise das quest es que surgem no desenvolvimento do ensino baseado nas compet ncias Em s ntese o ensino baseado nas compet ncias de facto um conceito abrangente que cobre formas de ensino muito diferentes Al m disso poss vel aplicar este conceito a v rios n veis a um curso integral ou a toda uma forma o Ao n vel dos cursos existe um n mero relativamente inte ressante de exemplos A situa o diferente ao n vel dos aspectos da forma o que se situa acima do n vel do curso e ao n vel da concep o integral da forma o quando supostamente do ponto de vista da pr tica de ensino maior a a necessidade Refira se em conclus o que a teoria das compet ncias j foi recon hecida mas existe ainda uma s rie de temas que permanece at hoje por esclarecer No final deste artigo gostar amos de chamar a aten o para alguns temas que s o no nosso entender essenciais para o aprofunda mento do ensino baseado n
25. es Massimo Tomassini N 38 2006 Investiga o Trabalhadores qualificados para a sociedade do conhecimento e dos servi os Incurs es pelas tend ncias que determinam as futuras necessidades de forma o inicial e cont nua Arthur Schneeberger Perceber o e learning uma oportunidade para a Europa Gabi Reinmann An lise das pol ticas de FP Os est gios de FP na Catalunha entre a lei os agentes e o mercado Josep F Maria i Serrano J ovens com baixo n vel de instru o promover projectos inovadores Francesca Salva Mut Miquel F Oliver Trobat Ana Mar a Calvo Sastre Estudos de caso Europass Forma o Plus Practicert Peter Org Alexander Michael Hahne Manfred Lukas Detlef Pohl Damos uma oportunidade ou apenas valorizamos a produtividade Bego a de la Iglesia Mayol A implementa o de um programa de aprendizagem na S ria construir o caminho para a mudan a Rebecca Warden N 39 2006 An lise tematica e As TIC na educa o a oportunidade para escolas democraticas Helen Drenoyianni Revista EUROPEIA Investigac o e As identidades laborais numa perspectiva comparativa o papel das vari veis do contexto nacional e sectorial Simone Kirpal A formag o comportamental dos Quadros Superiores da Administra o P blica portuguesa C sar Madureira M todo das ci ncias do trabalho para a identifica o precoce de necessidades de qualifica
26. es reais ou simuladas permitem que o indiv duo se treine na articula o de todos estes recursos para que se torne mais f cil a transfer ncia das suas compet ncias para situa es e exig ncias novas ainda que semelhantes Quanto s abordagens te ricas do estudo das compet ncias ap s uma revis o da literatura os peritos concluem que existem tr s perspec tivas ou modelos te ricos principais ver Vargas Casanova e Montanaro 2001 J im nez 1997 Del Pino 1997 Royo e Del Cerro 2005 a o modelo comportamental anal tico ou molecular origin rio dos Estados Unidos que p e a t nica nos elementos moleculares das compet n cias Segundo este modelo as compet ncias s o um conjunto coerente de comportamentos observ veis que permitem a realiza o adequada de uma determinada actividade Esta perspectiva a que d origem ao enfoque nas compet ncias como reac o ao enfoque nas carac teristicas tra os da Psicologia McClelland 1973 Pereda e Berrocal 93 94 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 1999 Neste modelo p e se a t nica tanto na observa o da conduta como nas entrevistas por incidentes cr ticos para assim se conseguir determinar o perfil de conduta pr prio dos trabalhadores bem suce didos ou que se destacam Nesta perspectiva concebe se o desem penho competente como aquele que se ajusta a um trabalho descrito a partir de uma lista de tarefas cla
27. es e capa cidade para a autoefic cia emocional Numa perspectiva de interven es educativas para o desenvolvimento das compet ncias s cio emocionais o Collaborative for Academic Social and Emotional Learning CAS EL www casel org organismo de refer ncia internacional em investiga o sobre programas escolares de educa o s cio emocional elaborou uma lista de compet ncias e qualifica es s cio emocionais que podem agrupar se em quatro categorias conhecer se a si mesmo e aos outros um exemplo deste grupo a compet ncia para reconhecer e classificar os pr prios sentimentos tomar decis es respons veis para o que se requer por exemplo um controlo emocional adequado cuidar dos outros em que se destaca a empatia e saber como actuar grupo onde se incluem compet ncias como a comunica o verbal e n o verbal a gest o das rela es interpessoais ou a negocia o Os psic logos do conhecimento Mayer y Salovey 1997 n o falam de compet ncias propriamente ditas mas de quatro grandes capacidades emocionais ou ramifica es da IE a percep o avalia o e express o das emo es b facilita o do pensamento atrav s da emo o c compre ens o das emo es e conhecimento emocional d controlo reflexivo das emo es No que se refere s compet ncias mais propriamente sociais alguns exemplos destas s o para Bunk 1994 a capacidade de adapta o social a predisposi o par
28. informar os leitores sobre o desenvol vimento dos sistemas de qualifica es nacionais e fornecer orienta es para os pa ses que pretendem criar ou reformar os seus sistemas O docu mento est redigido no contexto das qualifica es profissionais isto qualifica es que visam preparar as pessoas para trabalhar ou que servem para avaliar o seu desempenho no local de trabalho mas o seu conte do de um modo geral aplic vel a quaisquer qualifica es baseadas em normas de desempenho Al m disso apresenta informa es sobre o desen volvimento de um Quadro de Qualifica es Nacionais que permite comparar as qualifica es O documento baseia se na experi ncia do sistema escoc s de qualifica es profissionais desde meados da d cada de 80 altura em que o sistema foi sujeito a uma s rie de grandes reformas Aborda o desen volvimento do sistema integrado e polivalente de qualifica es profissio nais uma responsabilidade da SQA e a adop o do Quadro Escoc s de Cr ditos e Qualifica es onde elas se incluem Na Sec o 1 do docu mento faz se o historial das reformas introduzidas no sistema de educa o e forma o profissional EFP escoc s As sec es seguintes focam as qualifica es propriamente ditas e as infra estruturas necess rias para as desenvolver e gerir Por ltimo o documento descreve os quadros de quali fica es nacionais em geral e o Quadro Escoc s de Cr ditos e Qualifi ca es Scot
29. ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul ra es em rela o a um n vel de compet ncias esperado num determi nado posto de trabalho Sublinhe se que procuramos reduzir a subjectividade e que estamos conscientes dos limites de uma hetero avalia o Recordemos neste contexto dois limites as implica es da avalia o a que os supervisores devem fazem face Baraldi e al 2002 e a disponibilidade dos avalia dores que t m de obter informa es gerais e consagrar bastante tempo avalia o das compet ncias Tratando se de uma medida subjectiva do n vel individual de compet ncia que pode igualmente confundir se com o desempenho individual E ustache Caixa 1 O inqu rito e a carta de compet ncias A nossa an lise emp rica baseada num inqu rito que procurou avaliar as compet ncias dos empregados do sector banc rio respons veis pelas actividades comerciais Com efeito limit mos a an lise a uma amostra de empregados do balc o ges tores de conta e respons veis por actividades administrativas A an lise n o abrange os supervisores de ag ncia que s o respons veis pelas ag ncias banc rias e que t m responsabilidades de enquadramento Constru mos uma lista de compet ncias com base na investiga o sobre os empregos do sector banc rio Ou seja n o procedemos a uma an lise dos empregos mas aproveit mos a pesquisa nacional e europeia sobr
30. o Biggs 1996 sendo que os testes de 83 84 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 aptid o s o determinados antes de serem concebidas as actividades de aprendizagem e a forma o Esta abordagem contr ria abordagem comum do ensino em que a avalia o s concebida como o ltimo componente do ensino Na concep o dos programas curriculares baseados nas compet n cias os m todos de concep o dos cursos de forma o tradicionais que se baseiam apenas na aquisi o de conhecimentos ou aptid es n o s o bem sucedidos Contudo s o poucas as orienta es e abordagens funda mentadas dispon veis para a re concepc o de um programa curricular baseado nas compet ncias Petegem e Valcke 2002 Tamb m as descri es ou apresenta es de boas pr ticas oferecem quase sempre refer ncias insuficientes porque dizem respeito muitas vezes a compo nentes da forma o como os est gios ou as aulas pr ticas ou a utiliza o de portf lios e n o abrangem a concep o integral da forma o Existem dois m todos de concep o que oferecem em princ pio uma boa base para a concep o dos programas curriculares baseados nas compet ncias o modelo de aprendizagem cognitiva e o modelo 4C ID O Modelo de Aprendizagem Cognitiva Collins Brown e Newman 1989 baseia se em ideias cognitivistas sobre a aprendizagem Este modelo de forma o baseia se na antiga rela o mestre aprendiz em
31. o para estudar a forma o da compet ncia profissional e da identidade nos patamares 59 60 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 da evolu o de compet ncia profissional a identificar como cr ticos Bremer Haasler 2004 Simultaneamente as tarefas de desenvolvimento cons tituem uma pan plia de instrumentos did cticos para fundamentar e formular os programas curriculares profissionais bem como tarefas de aprendizagem e trabalho para uma forma o profissional orientada para a configura o gestaltungsorientierte Berufsbildung cf Howe et al 2001 Os cinco graus de desenvolvimento de compet ncias identificados por Hubert L Dreyfus e Stuart E Dreyfus e as correspondentes quatro reas de aprendizagem Fig 1 desempenham uma fun o hipot tica de identifica o dos patamares e n veis na evolu o da compet ncia e da identidade bem como uma fun o did ctica no desenvolvimento de cursos de forma o profissional orientados para o trabalho e para a configura o Rauner 2002 Tamb m s tarefas de desenvolvimento e ou s suas equivalentes funcionais atribu da na investiga o de per cias uma import ncia funda mental para o desenvolvimento de compet ncias Nesta perspectiva Patricia Benner revela por exemplo que no contexto do desenvolvimento Fig 1 Evolu o da compet ncia profissional De iniciado a especialista 0 especialista Conhecimento profund
32. o dos trabalhadores O autor chega conclus o de que havia basicamente dois usos distintos do conceito de compet ncia a a utili za o de uma abordagem baseada na compet ncia para a inova o na forma o profissional e b a identifica o de novas compet ncias emer gentes de novas formas de organizar o trabalho e a selec o dos traba lhadores e a integra o destas em programas de forma o profissional A utiliza o do conceito mudou consideravelmente desde ent o Nos Pa ses Baixos a forma o profissional inovadora utiliza uma abordagem baseada na compet ncia O seu enfoque n o por m claro Wesselink nesta edi o Isto tornou se evidente numa grande escola de forma o profissional Hogeschool nos Pa ses Baixos 41 000 alunos Alguns estu dantes queixavam se da qualidade de certos programas seguidos na insti tui o Os meios de comunica o social deram aten o ao caso e houve v rias reportagens na televis o nacional A defesa contra as queixas era 15 16 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 a escola est a praticar uma forma o baseada na compet ncia o que significa que os alunos t m de trabalhar independentemente em grupos e os professores t m a fun o de orientadores A adapta o a esta forma de trabalhar demora algum tempo No entanto havia tamb m queixas de que se passava demasiado tempo afastado do processo prim rio e de que o n mero de ho
33. o intuitiva situada muito para al m da compreens o verbal permitindo aos envolvidos mesmo em situa es de trabalho complexas trabalharem lado a lado sem grandes conversas cf Wehner etal 1996 3 Pressupostos expectativas e atitudes situatividade O conhecimento pr tico inclui pressupostos e expectativas sobre situa es e processos de trabalho t picos das profiss es O encadea mento entre pressupostos atitudes e expectativas que culmina num reconhecimento ao n vel da compreens o Holzkamp 1985 e numa actua o situativa constitui uma diferencia o extremamente sens vel dos conceitos de actua o tendo um alcance muito superior actua o orientada pela teoria O relato descritivo e gr fico de situa es t picas de trabalho iniciados na linguagem especializada apresenta duas vertentes a descri o contextualizada do trabalho enquanto express o de pressu postos expectativas e atitudes situativos e a descodifica o da g nese destes Este acesso contextualizado ao conhecimento pr tico acaba por permitir tamb m uma diferencia o mais precisa entre o conhecimento expl cito e impl cito do processo de trabalho 4 Tarefas paradigm ticas do trabalho paradigmaticidade Benner e Wrubel 1982 na sua investiga o de qualifica es sob o ponto de vista das ci ncias e da pedagogia do trabalho no dom nio das profiss es de presta o de cuidados introduziram o conceito dos casos paradigm
34. pontos de partida valores e normas o n vel cultural o n vel de lideran a institucional o n vel estrat gico desem penho como uma fun o o n vel t ctico tarefas e o n vel log stico Esta matriz permite aos utilizadores cartografar o desempenho e melhor lo com a ajuda de diversos modelos e t cnicas Nas d cadas de 1970 e 1980 houve um interesse consider vel na forma o de professores e na forma o empresarial baseadas nas compet n cias O problema era identificar em que base os professores deviam ser formados Pedagogos influenciados por te ricos dos sistemas orientados pelo comportamento como Skinner 1968 e Mager 1984 eram favor veis perspectiva das compet ncias O trabalho de Maslow 1954 foi tamb m popular no in cio como foi o de Roger 1969 mais tarde Rece beram muito apoio e houve uma disputa entre adeptos da forma o de professores baseada nas compet ncias e defensores da forma o de professores numa perspectiva da cultura humanista Pouco depois emergiu a escola socialmente cr tica com protagonistas como Beyer e Apple 1988 acusando as outras duas escolas de desinteresse pelas quest es sociais subjacentes educa o Ainda assim uma abordagem forma o de professores baseada nas compet ncias conduziu ao desenvolvimento de melhores perfis de compet ncias para professores Turner 1973 J oyce e Weil 1980 O comportamento dos professores constitu a a base da abordagem d
35. qu ncias Uma revis o te rica In Revista de Psicolog a del Trabajo y de las Organizaciones Vol 17 2 2001 p 131 153 Mayer J D Salovey P What Is Emotional Intelligence O que a inte lig ncia emocional Em Salovey P e Sluyter D J Emotional deve lopment and emotional intelligence Desenvolvimento emocional e inte lig ncia emocional Nova lorque BasicBooks 1997 p 3 31 McClelland D Testing for Competence Rather Than for Intelligence Testes de compet ncias em vez de testes de intelig ncia American Psycho logist Vol 28 1973 p 1 14 MEC Formaci n Profesional Formaci n en Centros de Trabajo FCT Madrid Direcci n General de FP Reglada y Promoci n Educativa 1994 MECD Formaci n en centros de trabajo Gu as pr cticas para tutores CD ROM Madrid MECD e C maras de Comercio 2003a MECD Formaci n Profesional Titulaciones Forma o Profissional Diplomas CD ROM Madrid MECD 2003b MECD Manual de formaci n en centros de trabajo Gu a para el tutor de empresa 2004 Descarregado da Internet 03 05 04 http www mec es educa formacion profesional index html Osca A Palac F J Hontangas P Variables familiares y acad micas como predictoras de la transici n a la vida activa Vari veis familiares e acad micas como progn stico da transi o para a vida activa Em Repetto E V laz de Medrano C ed In Career Development Human 109 110 Revista Europeia de
36. que os aprendizes aprendiam tanto quanto poss vel com o pr prio mestre no local de trabalho Este modelo possui tr s caracter sticas fundamen tais a modeliza o o acompanhamento profissional e a diminui o da intensidade Na elabora o de um programa curricular este modelo fornece uma s rie de indica es fazer das tarefas aut nticas o ponto central apresentar uma crescente complexidade nas tarefas de forma a que estas abranjam cada vez mais aptid es e conceitos que reflictam o comportamento profissional assegurar uma diversifica o suficiente na execu o das tarefas apresentar primeiro as tarefas na sua ntegra antes de se dar aten o s diferentes componentes assegurar uma monitoriza o adequada do estudante pelo que o grau do apoio pode ser adaptado s necessidades espec ficas do estudante Embora o Modelo de Aprendizagem Cognitiva indique de forma clara quais s o os m todos eficazes de aquisi o de compet ncias n o fornece aos programadores quase nenhuma indica o sobre o modo de conceber pr ticas de aprendizagem baseadas nas compet ncias Esta abordagem distinta do Modelo 4C ID que indica com grande pormenor de que modo os programadores devem proceder Van Merri n boer 1997 O modelo 4C ID baseia se nos principios modernos do Instructional Design concep o da forma o ID ver tamb m Merill 2002 Este modelo caracteriza se pelo facto de partir de uma an lis
37. rito que envolva investigadores parceiros sociais e especialistas do estabelecimento de EFP nacional relevante No entanto o envolvimento destas pessoas corre o risco de dar nfase s opini es pol ticas e n o aos resultados emp ricos Resumindo o conceito de Bader tamb m parece exequivel para os professores de EFP mas poder apenas reavivar os preconceitos desses professores acerca da vida laboral O conceito do ITB parece ser muito mais capaz de integrar o conhecimento do processo de trabalho real mas duvidoso que este conceito possa ser levado a cabo s por professores de EFP Essa d vida particularmente justificada se considerarmos que o conceito do ITB transcende os limites do sistema de EFP na Alemanha dado que visa a cria o de um curr culo integrado para escolas e empresas No mbito do processo de desenvolvimento de curr culos em curso na 169 170 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Alemanha foram criados numerosos comit s em cada Estado federal para cada profiss o e n o est claro qual das abordagens descritas est a ser utilizada nem como se atinge o objectivo da orienta o em fun o do processo de trabalho O problema da transforma o das situa es de trabalho em curr culos para escolas profissionais Depois de efectuada a an lise dos dom nios profissionais relevantes levanta se o problema da transforma o dos resultados em curr culos Na Alemanha foram e c
38. 2005 Para explicar tais resultados maioritariamente contr rios s expec tativas e simultaneamente est veis pode recorrer se a diferentes aborda gens Em primeiro lugar poder se ia pensar que a especificidade do dom nio desempenha igualmente um papel e que o grau de abstrac o compara tivamente elevado das mat rias curriculares de electrotecnia n o permite que as vantagens do ambiente de ensino construtivista produzam efeito Em segundo lugar seria conveniente incluir a qualidade do ensino enquanto causa nas reflex es sobre as decis es metodol gicas de base tamb m poss vel que os docentes ainda n o estejam t o familiarizados com a aplica o do paradigma actual como com as formas tradicionais No entanto os dados qualitativos recolhidos para controlo das condi es n o corroboram esta suposi o Em terceiro lugar pode supor se que os resultados contr rios as expec tativas se atribuem ao posicionamento das investiga es no decurso da forma o Por outras palavras poss vel que o ensino de orienta o pr tica desenvolva as suas potencialidades apenas no n vel especializado por ex no 32 ano de forma o quando dada prioridade a aplica es espec ficas tendo como base conhecimentos previamente adquiridos cf tamb m Tenberg 1997 Em quarto lugar conviria verificar se as causas residem no equil brio mais ou menos bem sucedido entre a auto regula o e a regula o por terceiros ou entre c
39. 22 79 97 650 W www ilo org KRIVET Biuro Koordynacji Ksztatcenia Kadr Co operation Fund Foundation A ul G rnoslaska 4A Vars via Pol nia T 48 22 62 53 937 F 48 22 62 52 805 K Sr Kinga Motysia E kingam cofund org pl W http www cofund org pl Statny in tit t odborn ho vzdel vania State Institute of Vocational Education and Training A Bellova 54 a SK 831 01 Bratislava Eslov quia T 421 2 54 77 67 74 F 421 2 54 77 67 74 K Sr Juraj Vantuch E sno siov sk European Forum of Technical and Vocational Education and Training A Rue de la Concorde 60 B 1050 Bruxelas B lgica T 32 2 51 10 740 F 32 2 51 10 756 The Korean Research Institut for Vocational Education and Training A 15 1 Ch ongdam 2 Dong KR 135 102 Kangnam gu Seoul Corea T 82 2 34 44 62 30 F 82 2 34 85 50 07 W www krivet re kr http www refernet pl W http www cpi si http www siov sk refernet D RT QCA Direc o Geral do Emprego e das Qualifications and Curriculum Rela es de Trabalho Authority Directorate General of Labour and A 83 Piccadilly Social Solidarity A Pra a de Londres n 2 5 andar Lisboa Portugal T 851 21 84 41 405 F 351 21 84 41 466 K Sr Fernanda Ferreira E fernanda ferreira dgert mtss gov pt W http www dgert mtss gov pt http www igf gov pt refernet Londres Reino Unido T 44 20 75 09 55 55 F 44 20 75 09 66 66 K Sr Tom Leney E leneyt
40. 3 22 N S Rep 2 placa de fog o 2 3 90 Rep 3 aparafusador el ctrico 3 12 n s 3 31 Rep 4 aparafusador el ctrico 2 06 n s 3 84 n s Rep 5 aparafusador el ctrico 3 44 n s 3 91 n s as repara es 3 e 4 existe um claro aumento do grau de dificuldade Em contrapartida na segunda investiga o apesar do maior grau de dificul dade a interven o d origem a percentagens de resolu o mais elevadas cerca de tr s vezes superiores s da primeira investiga o Tal significa que aumentos consider veis de compet ncia podem ser desencadeados por interven es ainda que curtas explicando a an lise de erros ou reflec tindo em conjunto por via do questionamento e do desenvolvimento de ideias em refer ncia ao sistema e de forma directiva ou seja com instru es e explica es sobre o percurso de an lise Seguindo a hip tese H2 a capacidade de dominar problemas t picos do quotidiano em turmas de ensino de orienta o pr tica deveria ser mais desenvolvida do que nas turmas de ensino de orienta o directiva No entanto as compara es entre as m dias n o confirmam essa hip tese Na primeira investiga o verificam se efectivamente vantagens para as turmas de ensino de orienta o pr tica nas repara es 3 4 e 5 Figura 2 mas estas mant m se abaixo do limiar significativo Na segunda investiga o em repara es isoladas surgem contraria mente s expectativas vantagens a favor das turmas de ens
41. A 29 rue Aldringen Luxemburgo Luxemburgo T 352 47 85 241 F 352 47 41 16 K Sr Jos Noesen E jos noesen men lu W http www men lu MIN EDUC N rodn stav odborn ho vzd l v n National Institute of Technical and Vocational Education A Weilova 1271 6 Praga 10 Rep blica Ch ca T 420 2 74 02 23 41 F 420 2 74 863 380 K Sr Pavel Petrovic E pavel petrovic nuov cz W http Avww nuov cz http Avww refernet cz Opetushallitus Finnish National Board of Education A Hakaniemenkatu 2 P O Box 380 Helsinkia Finlandia T 358 9 77 47 71 24 F 358 9 77 47 78 65 or 69 K Sr Matti Kyr E matti kyro oph fi W http www oph fi http www oph fi Samstarfsvettvangur atvinnulifs og sk la MENNT EDUCATE Iceland A Grens svegur 16a Reykjavik Isl ndia T 354 599 14 40 F 354 599 14 01 K Sr Arnbj rn Olafsson E arnbjorn mennt is W http www mennt is http Avww refernet is Ministeru ta l Edukazzjoni g a ag u Xog ol Ministry of Education Youth and Employment A Great Siege Road Floriana Malta T 356 21 22 81 94 F 356 21 23 98 42 K Sr Margaret M Ellul E margaret m ellul gov mt W http www education gov mt ANP Skolverket Organiza es associadas CINTERFCR OT EVITA AEFP Expertisecentrum Centrum voor Innovatie van Opleidingen A Pettelaarpark Postbus 1585 BP s Hertogenbosch Paises Baixos T 31 73 680 07 27 F 31 73 612 34 25 K Sr Karel Visser E kv
42. Bedrijfswetenschappen 1996 p 99 110 J oyce B R Weil M Models of teaching Englewood Cliffs New J ersey Prentice Hall 1980 Kakabadse A The wealth creators Londres Kogan Page 1991 Klemp G O Job competence assessment defining the attributes of the top performer American Society for Training and Development Re search series Vol 8 1982 Klemp G O The assessment of occupational competence Washington DC National Institute of Education 1980 Lans T et al Work related lifelong learning for entrepreneurs in the agri food sector International J ournal of Training and Development Vol 8 No 1 2004 p 73 89 Mager R F Goal analysis Belmont CA Pitman 1984 Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder Mandon N Sulzer E Analysis of work describing competences through a dynamic approach to jobs Training amp Employment A French news letter from C req and its associated centres Vol 33 1998 p 1 4 Dispon vel na Internet www cereq fr cereq trai33 pdf cited 14 7 2006 Marsden D Mudancas na Industria compet ncias e mercados de trabalho Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 15 23 Maslow A H Motivation and personality Nova lorque Harper amp Row 1954 McClelland D C Testing for competence rather than for intelligence American Psychologist Vol 28 No 1 1973 p 423 447 McLagan P A Models for excellence The concl
43. Bibliografia Achtenhagen F Grubb W N Vocational and occupational Education Pedagogical Complexity Institutional Diversity In Handbook of Rese arch on Teaching Fourth Edition Washington 2001 p 604 639 Achtenhagen F Thang P O ed Transferability Flexibility and Mobi lity as Targets of Vocational Education and Training Gottingen 2002 Achtenhagen F Greetings and Introduction In Achtenhagen F Thang P O ed Transferability Flexibility and Mobility as Targets of Voca tional Education and Training G ttingen 2002 p 10 12 Beck K ed Teaching Learning Processes in Vocational Education Frankfurt am Main etal Peter Lang Konzepte des Lehrens und Lernens Band 5 2002 Beck K Dubs R eds Kompetenzentwicklung in der Berufserziehung Kognitive motivatonale und moralische Dimensionen kaufmannischer Qualifizierungsprozesse In Zeitschrift fur Berufs und Wirtschaftspa dagogik Beiheft 14 Estugarda 1998 Beck K Heid H eds Lehr Lern Prozesse in der kaufm nnischen Erstausbildung Wissenserwerb Motivierungsgeschehen und Hand lungskompetenzen In Zeitschrift f r Berufs und Wirtschaftsp dagogik Beiheft 13 Estugarda 1996 Bendorf M Bedingungen und Mechanismen des Wissenstransfers Lehr und Lern Arrangements f r die Kundenberatung in Banken Wiesbaden 2002 Bracht G H Experimentelle Faktoren in Beziehung zur Wechselwirkung zwischen Sch lermerkmalen und Unterrichtsmetho
44. Durante a d cada de 1990 economistas e soci logos retomam a an lise da experi ncia profissional e procuram apreender a heterogeneidade das traject rias e das capacidades produtivas adquiridas Pretendem igual mente evidenciar a obsolesc ncia das capacidades adquiridas a partir da experi ncia profissional A partir da hip tese de que as empresas procuram minimizar os custos de adapta o Carte Toutin prop em estudar o papel da experi ncia profissional na capacidade de adapta o do indiv duo Carte Toutin 1998 p 137 Para estes autores a experi ncia profissional permite adquirir compet ncias e estas s o determinadas pela variabilidade e elasticidade dos empregos Assim a varia o da actividade profissional representa um papel essencial no processo de constru o de compet ncias Carte Toutin 1998 A par desta linha de investiga o Ballot e Piatecki 1996 interrogam se sobre a validade perp tua da experi ncia profissional adquirida Na sua discuss o sobre a arbitragem que as empresas fazem entre a promo o e o recrutamento externo para preencher os postos hierarquicamente mais elevados Ballot e Piatecki recusam a ideia de que a experi ncia profis sional um indicador das qualidades da m o de obra Os autores destacam dois argumentos primeiramente as muta es nas actividades profissio nais contribuem para a desvaloriza o da experi ncia em segundo lugar num contexto de evolu o tecnol gica
45. Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 24 30 Prahalad C K Hamel G The core competence ofthe corporation Harvard Business Review May une 1990 p 79 91 Rauner F Bremer R Die berufsp dagogische Entschl sselung berufli cher Kompetenzen im Konflikt zwischen bildungstheoretischer Normie rung und Praxisaffirmation Bildung im Medium beruflicher Arbeits prozesse Zeitschrift fur Padagogik Vol 50 No 2 2004 p 149 161 Rogers C R Freedom to learn Columbus Ohio Merrill 1969 21 Revista Europeia de Forma o Profissional 22 N 40 2007 1 Romiszowski A J Designing instructional systems Londres Kogan Page 1981 Romiszowski A J Producing instructional systems Londres Kogan Page 1986 Sch n D The reflective practitioner Nova lorque Basic Books 1983 Schroder H Managerial competence the key to excellence Dubuque IA Kendall Hunt 1989 Shim M The development of a competency model for Korean extension professionals Unpublished doctoral dissertation Universidade Nacional de Seul Coreia 2006 Skinner B F The technology of teaching Englewoods Cliffs New J ersey Prentice Hall 1968 Sloane P Dilger B The competence clash Dilemmata bei der Uber tragung des Konzepts der nationalen Bildungsstandards auf die beru fliche Bildung Berufs und Wirtschaftspadagogik online Vol 8 2005 Dispon vel na Internet http www bwpat de ausgabe8 sloane_dilger _bwpa
46. Forma o Profissional N 40 2007 1 Resources and Labour Market Desenvolvimento de carreiras recursos humanos e mercado de trabalho Madrid UNED 1994 Palac F J Moriano J A coord El nuevo mercado laboral estrategias de inserci n y desarrollo profesional O novo mercado laboral estra t gias de inser o e desenvolvimento profissional Madrid UNED 2003 Palac F J Peir J M La incorporaci n a la empresa A incorpora o na empresa Val ncia Promolibro 1995 Palac F Topa G coord La persona en la empresa iniciativas de integraci n y desarrollo O indiv duo na empresa iniciativas de inte gra o e desenvolvimento Madrid UNED 2002 Pereda S Berrocal F T cnicas de gesti n de recursos humanos por compet ncias T cnicas de gest o de recursos humanos por compet n cias Madrid Editorial Centro de Estudios Ram n Areces 2001 Pereda S Berrocal F Gesti n de Recursos Humanos por Compet n cias Gest o de recursos humanos por compet ncias Madrid E dito rial Centro de Estudios Ram n Areces 1999 P rez J C Petrides K V Furnham A Measuring trait emotional intelli gence Medi o da intelig ncia emocional como caracter stica est vel Em R Schulze e R Roberts ed In International handbook of emotional intelligence Manual internacional da intelig ncia emocional G ttingen Hogrefe 2005 p 181 201 P rez J C Repetto E Aproximaci n a la
47. Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez compet ncias uma nova forma de gerir a organiza o e as pessoas num novo paradigma Em Ord ez M coord In Psicologia del Trabajo y Gesti n de Recursos Humanos Psicologia do Trabalho e Gest o de Recursos Humanos Barcelona Gesti n 2000 1997 p 347 364 Krathwohl D Bloom B Masia B Taxonomy of educational objectives Handbook Il Affective domain Taxonomia dos objectivos educativos Manual Il Dominio afectivo Nova lorque David McKay 1964 Le Boterf G Ingenieria de las compet ncias Engenharia das compet n cias Barcelona Gesti n 2000 2001 Levy Leboyer C Gesti n de las competencias c mo analizarlas c mo evaluarlas c mo desarrollarlas Gest o das compet ncias como analis las como avali las como desenvolv las Barcelona Gesti n 2000 1997 Martinez M2 Historia de la Formaci n Profesional en Espa a De la ley de 1955 a los Programas Nacionales de Formaci n Profesional Hist ria da forma o profissional em Espanha Da leide 1955 aos Programas Nacionais de Forma o Profissional Val ncia Publica es da Univer sidade de Val ncia PUV Mart nez D Evoluci n del Concepto de Trabajo Emocional dimensiones antecedentes y consecuencias Una revisi n te rica Evolu o do conceito de trabalho emocional dimens es antecedentes e conse
48. Goed gebruik van portfolio s in competentiegerichte opleidingen Velon Tijdschrift voor lerareno pleiders Vol 24 N 2 4 2003 Eraut M Developing professional knowledge and competence Londres The Falmer Press 1994 Fletcher S Analysing competence tools and techniques for analysing jobs roles and functions London Kogan Page 1997 Grant G On competence a critical analysis of competence based reforms in higher education San Francisco J ossey Bass 1979 Gulikers J Bastiaens Th Martens R Authenticidade uit blik net zo gezond Proceedings Onderwijsresearchdagen 2002 Antu rpia Univer sidade de Antu rpia 2002 p 415 416 Hoogveld A W M Paas F Jochems W M G Van merri nboer J J G Exploring teachers instructional design practices Implications for improving teacher training In Instructional Science 30 2002 Vol p 291 305 Keinen M Veenemans A Competentiegericht leren met ICT We zijn op weg Nijmegen Arnhem HAN 2004 87 88 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Kessels J W M Verleiden tot kennisproductiviteit Enschede Universi dade de Twente 2001 Kessels J The knowledge revolution and the knowledge economy the challenge for HRD In New frontiers in HRD Londres Routledge 2004 Keun F Competentiegericht beroepsonderwijs Gediplomeerd maar ook bekwaam Inleiding VOR conferentie Outubro de 2002 Disponivel na Internet http www vno ncw nl
49. Identifying competencies with behavioural event inter views In Psychological Science 1998 Vol 9 No 5 p 331 339 Mulder M Educatie competentie en prestatie over opleiding en ontwik keling in het agro foodcomplex Wageningen Wageningen Universi teit 2004 Mulder M Ontwikkelingen in het competentiedenken en competentie gericht beroepsonderwijs In Mulder M et al eds Compentiege richt beroepsonderwijs Gediplomeerd maar ook bekwaam Houten Wolters Noordhoff 2003 Mulder M Competentieontwikkeling in organisaties Den Haag Elsevier Bedrijfsinformatie 2001 Nijhof W J Naar competentiegericht beroepsonderwijs In Mulder M et al eds Competentiegericht beroepsonderwijs Gediplomeerd maar ook bekwaam Houten Wolters Noordhoff 2003 Olesen V Reform of professional practice In Grant G et al ed On competence p 199223 San Francisco Jossey Bass 1979 Onstenk J de Bruijn E van den Berg J Een integraal concept van competentiegericht leren en opleiden s Hertogenbosch Cinop 2004 Onstenk J Lerend leren werken brede vakbekwaamheid en de inte gratie van leren werken en innoveren Delft Eburon 1997 Sch n D A The reflective practitioner how professionals think in action New York Basic books 1983 Simons P R J Competentieontwikkeling van behaviourisme en cogni tivisme naar sociaal constructivisme epiloog Opleiding en ontwikke ling 2000 Vol 12 p 41 46 Tanner D
50. Paul Este artigo coloca em discuss o a importancia da expe ri ncia profissional no processo de invalidag o dos acervos de compet ncias O objectivo compreender o modo como o capital humano a educa o e a expe ri ncia profissional participam no processo de produ o de compet ncias teis ou pelo contr rio na sua obso lesc ncia 136 Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders A avalia o da compet ncia pedag gica tem suscitado nestes ltimos anos um interesse crescente No presente artigo apresentado um modelo de compet ncia peda g gica que pode contribuir para a concep o de instru mentos de avalia o dos professores conformes com os padr es actuais AN LISE COMPARATIVA 156 Abordagens concorrentes para o desen volvimento de curr culos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer Foi implementado na Alemanha um novo quadro curri cular para o ensino profissional nas escolas designado por Lernfelder cen rios de aprendizagem que indicia uma viragem no desenvolvimento de curr culos orien tada para o trabalho No presente documento s o carac terizadas duas importantes abordagens para a concep o desses curr culos e s o identificados os pontos fortes e os pontos fracos de cada uma delas L E T U R A 175 Sec o concebida por Igor Recnik do Servi o de Documenta o do Cedefop com apoio
51. Uni o Europeia A adop o da proposta segue se a quase dois anos de consultas em toda a Europa O elemento central do QEQ consiste num conjunto de oito n veis de refer ncia que descrevem o que um estudante aprende compreende e capaz de fazer os seus resultados da aprendizagem independentemente do sistema em que determinada qualifica o foi adquirida Os n veis de refer ncia do QEQ mudam assim a focagem da abordagem tradicional que p e nfase nos factores da aprendizagem dura o de uma experi ncia de aprendizagem tipo de estabelecimento passando a incidir sobre os resultados da apren dizagem A proposta de recomenda o prev que os Estados Membros correlacionem os seus sistemas nacionais de qualifica es com o QEQ at ao ano de 2009 http ec europa eu education policies educ egf com 2006 0479 pt pdf Lecturas Igor Recnik Dos Estados Membros CZ DK Migrace odborniku do zahrani a potreba kvalifikovanych pracovn ch sil J ana Vavreckova et al A migra o de peritos para o estrangeiro e a necessidade de m o de obra qualificada Prague VUPSV 2006 87 p ISBN 80 87007 00 X A publica o analisa a quest o da migra o internacional de peritos como um problema espec fico Define a motiva o e os esti mulos que influenciam a migra o deste grupo da popula o para o estrangeiro Al m disso descreve a cria o de programas de est mulos para reter os especialistas mai
52. a 3 foram quase sempre efectuadas altera es As observa es foram utilizadas para alterar os princ pios Para a decis o final sobre as altera es foi sempre necess rio que tr s investigadores estivessem de acordo relativamente s altera es propostas O estudo Delphi foi conclu do no momento em que a pontua o global de cada principio foi satisfat ria pontua o m dia entre 1 e 2 e os partici pantes j n o tinham mais propostas Os 15 participantes participaram na primeira sess o do grupo de reflex o na primeira ronda do estudo Delphi 9 dos 15 participantes devolveram o question rio Na segunda ronda do estudo Delphi 7 dos 15 participantes devolveram o question rio Um estudo Delphi exige um compromisso por parte dos participantes durante um longo per odo de tempo Infelizmente nem todos os participantes mantiveram o seu compro misso at ao fim Ensino e Formacao Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen 49 Quadro 1 Pontua es da primeira e segunda ronda do estudo Delphi com m dias e DP 1 Concordo plenamente 2 Concordo em larga medida 3 N o tenho opini o 4 N o concordo 5 Discordo totalmente Resultados da 12 ronda Resultados da 22 ronda M dia Desvio N M dia Desvio N padr o padr o 1 As c
53. abordar nesta publica o Neste trig simo anivers rio convidamos todos os nossos leitores a associarem se a n s para desejar longa vida Revista ou ent o como o dizemos aqui na Gr cia a p tria adoptiva do Cedefop Na Goet 2 A filosofia e o programa desta gora a 25 organizada pelo Cedefop podem ser consultados na Internet no seguinte endere o http Avww trainingvillage gr etv news default asp idnews 2245 2 Que viva Introdu o edi o especial sobre compet ncias Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder Universidade de Wageningen Introdu o O conceito de compet ncia suscitou muita aten o nas ltimas d cadas Alguns estudiosos consideram que este conceito n o tem qualquer utili dade porque o vocabul rio que temos para descrever planear executar e avaliar a educa o e a forma o profissionais suficiente outros n o v em grande divulga o do conceito outros ainda entendem que o desen volvimento da compet ncia dif cil de medir Muitas destas opini es dependem do contexto em que os c pticos trabalham Quando nos concen tramos no conceito de compet ncia na educa o e forma o e na sua apli ca o pr tica dif cil evit lo pelo menos na Europa Descrevo a seguir o que aconteceu durante as minhas viagem para e de Sal nica quando estava a trabalhar no Cedefop no ano acad mico de 2004 2005 Numa estrad
54. adquirir os conhecimentos exigidos A avalia o baseada nas compet n cias pressup e a avalia o integral dos conhecimentos aptid es e atitudes Para este efeito necess rio pensar n o s numa avalia o sumativa no final do processo de aprendizagem mas tamb m numa avalia o forma tiva destinada a fornecer aos estudantes informa es intercalares sobre o seu progresso e a promover a reflex o sobre o desempenho do pr prio estudante As formas de avalia o tradicionais como os testes de escolha m ltipla as perguntas de resposta livre ou os ensaios s o considerados insuficientes para tirar conclus es sobre as compet ncias porque frequen temente estas apenas incidem sobre os conhecimentos As novas formas de avalia o tais como as simula es os skills labs laborat rios de aptid es ou avalia es em situa es de trabalho dever o ser adicionadas ao repert rio de avalia o para se poder apreciar de forma satisfat ria se os estudantes adquiriram o n vel compet ncias exigido Um dos aspectos importantes do ensino baseado nas compet ncias a valida o da aprendizagem formal e informal Colardyn e Bjarn vold 2004 Nos programas curriculares baseados nas compet ncias o recon hecimento de compet ncias adquiridas anteriormente para efeitos de concess o de dispensas cada vez mais popular Uma inventaria o dos procedimentos j aplicados na pr tica do ensino superior profissional para a certi
55. avalia o baseada numa lista de 30 compet ncias e comporta mentos A nossa abordagem foi estruturada em tr s partes Em primeiro lugar tem se em conta as propostas da teoria do capital humano para compre ender o papel da experi ncia profissional no mercado do trabalho Em segundo lugar abordamos sinteticamente a transforma o dos empregos e das compet ncias no sector banc rio Em terceiro lugar apresentamos alguns resultados que permitem discutir este processo de constru o destrui o da compet ncia individual e subsequentemente a procura pelos bancos de uma m o de obra jovem e diplomada Deveremos racio cinar em termos de destrui o ou em termos de desfasamento de compet n cias adquiridas A resposta a esta quest o inscreve se no quadro anali tico de refer ncia escolhido economia das conven es ou economia da educa o 1 Segunda edi o 2 Trata se de uma reedi o da edi o de 1974 3 O inqu rito desenrolou se em 2001 com uma amostra de 1 100 empregados de 120 ag ncias dependentes dos tr s maiores grupos financeiros portugueses situadas em di ferentes localidades Lisboa Porto Viseu vora e Faro A amostra final constitu da por 600 empregados 115 116 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 A teoria do capital humano e a produ o de compet ncias Nesta parte apresentamos os contributos te ricos assim como os limites da abordagem neocl ssica
56. baseada nas principais abordagens predo minantes e n o sugere que n o possa haver outras abordagens Tanto nos EUA como na Europa poss vel reconhecer abordagens compor tamentais hol sticas Na abordagem hol stica de compet ncia a aprendizagem vista de uma perspectiva social construtivista O pressuposto de base para esta abordagem psicol gica originalmente social o de que o ser humano constr i a sua realidade social atrav s da interac o com outros Simons 2000 O construtivismo teve a sua origem na insatisfa o relativamente s teorias do conhecimento na tradi o da filosofia ocidental O pressu posto principal do construtivismo o de que conhecimento e aptid es n o s o produtos que possam ser transferidos de uma pessoa para outra Conhecimento e aptid es resultam das actividades de aprendizagem de quem aprende Glaser 1991 O construtivismo conhece diferentes abor dagens desde uma abordagem radical individualista a uma abordagem construtivista mais social abordagem construtivista social influencia em especial os pensamentos acerca da aprendizagem baseada nas compet ncias Numa vis o social mais construtivista da aprendizagem s o os indiv duos que constroem a sua pr pria verdade e conhecimento A constru o do conhecimento ocorre sobretudo num contexto social pelo que um grupo de pessoas constr i a sua pr pria verdade ou reali dade social Assim a aprendizagem deve deixar de ser vista como u
57. between personality compe tences leadership style and managerial effectiveness Henley working paper Henley on Thames Henley Management College 1992 Ellstr m P E The many meanings of occupational competence and quali fication J ournal of European Industrial Training Vol 21 No 6 7 1997 p 266 273 Eraut M Developing professional knowledge and competence Londres Falmer Press 1994 Eraut M National vocational qualifications in England description and analysis of an alternative qualification system In Straka G ed Zerti fizierung non formell und informell erworbener beruflicher Kompetenzen Munster Waxmann 2003 Finn R A synthesis of current research on management competencies Henley working paper Henley on Thames Henley Management College 1993 Fletcher S Designing competence based training Londres Kogan Page 1991 Gilbert T F Human competence Engineering worthy performance Nova lorque McGraw Hill 1978 Grootings P Da qualifica o compet ncia de que estamos a falar Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 5 7 Handley D Assessment of competencies in England s national vocational qualification system In Straka G ed Zertifizierung non formell und informell erworbener beruflicher Kompetenzen Munster Waxmann 2003 Helleloid D A Simonin B L Organisatieleren en kerncompetenties In Opleiders in Organisaties Capita Selecta Vol 26 Deventer Kluwer
58. compet ncias individuais s o a vontade de realizar a flexibilidade e a adaptabilidade assim como a disponibilidade para trabalhar As compet ncias interpessoais s o a disponibilidade para cooperar a lealdade e a honestidade assim como a vontade de ajudar e o esp rito de equipa A compet ncia participativa consiste em m todos de estrutura o capacidades de coordena o de organiza o de compa tibilizac o de persuas o de decis o de assumir responsabilidades e de lideran a No entanto h tamb m alguns pontos fracos neste racioc nio uma vez que a adaptabilidade est inscrita como compet ncia metodo l gica e social e na compet ncia participativa s s o enunciadas as capa cidades Isto conduz nos a pensar na forma como o conceito de compet ncia se relaciona com as capacidades As compet ncias podem ser dom nios de capacidades separados Sendo assim porque seria necess rio utilizar um conceito diferente para estas capacidades Bunk afirmou que as quatro compet ncias juntas constituem a capacidade de agir que na sua opini o n o pode ser desagregada Van Merri nboer 1997 mostrou que as tarefas eram melhor aprendidas se fossem percepcionadas numa pers pectiva hol stica Sobre esta edi o H oito artigos provenientes de diferentes regi es da UE embora seis dos oito artigos venham da Alemanha e dos Pa ses Baixos e com dife rentes perspectivas Tratam o significado do conceito de compet ncia na peda
59. contributos de Carte de Toutin 1998 que sublinharam a influ ncia da variabilidade e da elastici dade das actividades para a capacidade de adapta o Por outro lado o trabalho com c digos e s mbolos exige capacidades de abstrac o que s o de natureza muito diferente N o parece portanto surpreendente que os empregados mais idosos revelem fraco n vel de capacidade para utilizar os sistemas inform ticos Finalmente as capacidades e os comportamentos face forma o est o de acordo com os preceitos da teoria do capital humano segundo O acordo colectivo prev uma percentagem de empregados cujo sal rio deve evoluir com base no m rito 10 Os trabalhadores com menos de 30 anos apresentam um n vel m dio de capacidade de adapta o mais elevado 3 91 do que os mais idosos 3 45 127 128 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 os quais os investimentos em forma o diminuem com a idade Os empre gados mais idosos est o menos dispon veis para a forma o tal como aprendem menos facilmente ver quadro 2 Referindo se a v rios estudos de erg nomos sobre a rela o entre a idade e a capacidade de aprendizagem Legrand chama a aten o para a influ ncia dos h bitos do trabalho passado que provocam transfor ma es restritivas a n vel mental e corporal o que tem por consequ ncia tornar menos f cil toda a aprendizagem de novas tarefas numa organi za o diferente L
60. curricular alem o Descrevem a aplica o na Alemanha de um novo quadro curricular para a forma o profissional nas Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder escolas designado por campos de aprendizagem Esta abordagem indica a reorienta o do desenvolvimento curricular para o trabalho Neste artigo sao descritas e analisadas duas importantes perspectivas para a elabo racao destes quadros curriculares Espero que as contribui es publicadas nesta edi o vos proporcionem muitas horas de leitura agrad veis Talvez a Revista Europeia volte ao tema da forma o profissional baseada nas compet ncias daqui a mais 13 anos ou seja em 2020 Bibliografia Achtenhagen F Competence and their development cognition motiva tion meta cognition In Nijhof W J Nieuwenhuis L F M eds The learning potential of the workplace Enschede Universidade de Twente 2005 Alaluf M Stroobants M A compet ncia mobiliza o oper rio Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 46 55 Argyris C Increasing leadership effectiveness Nova lorque Wiley 1976 Arnold R Schussler Entwicklung des Kompetenzbegriffs und seine Bedeutung f r die Berufsbildung und f r die Berufsbildungsforschung In Franke G ed Komplexitat und Kompetenz Ausgew hlte Fragen der Kompetenzforschung Bielefeld Bertelsmann 2001 Barham K Devine M The quest for the international manager Londres
61. da forma o A partir de 1996 a situa o come ou a mudar quando os decisores pol ticos em mat ria de EFP Ensino e Forma o Profissional decidiram implementar um novo quadro curricular para as escolas de EFP designado por Lernfelder KMK 1996 2000 Os cen rios de aprendizagem 2 s o o reflexo did ctico de dom nios profissionais e seguem a tend ncia internacional da constru o de curr culos baseados nas compet ncias e associados ao trabalho Este novo quadro curricular serviu de pano de fundo para um programa designado por Novos conceitos de aprendizagem no sistema dual de educa o e forma o profissional Deitmer etal 2004 Este programa esteve a funcionar entre 1998 e 2003 e compreendeu a execu o de 21 projectos piloto em 14 Estados fede rais No total cerca de 100 escolas de EFP com cerca de 13 000 alunos que participam em programas escolares durante um ou dois dias por semana e recebem forma o no local de trabalho durante os restantes dias da semana e 20 estabelecimentos de investiga o e forma o de 1 No sistema dual alem o existe um curr culo a n vel nacional para a aprendizagem nas empresas e outro curr culo principal que constitu do pelos programas de estudos para as escolas de EFP em cada Estado federal Bundesland O novo quadro das Lernfelder enquanto disposi o legal afecta apenas as escolas de EFP mas n o a forma o inicial no local de trabalho A terminologia repr
62. de pedagogia o ngulo te rico em que abordado o desempenho profissional condiciona tamb m a forma assumida por um modelo interpretativo Ao longo da hist ria da avalia o dos professores t m sido sublinhados na literatura diversos elementos da compet ncia pedag gica Efectuando uma revis o dessa literatura poss vel distin guir diferentes conceitos do bom professor e do bom ensino Creemers 1991 Verloop 1999 a Identifica o de tra os de personalidade que contribuem para fazer um bom professor Getzels e J ackson 1963 Creemers 1991 b Descri o de conhecimentos relacionados com o conte do da mat ria a leccionar de formas de pensamento do professor no mbito de uma disciplina Bruner 1963 Tom e Valli 1990 c Descri o de formas de comportamento do professor que contribuem para um bom desempenho na aprendizagem Brophy e Good 1986 Simon e Boyer 1974 d Descri o dos processos cognitivos e de decis o do professor Kagan 1990 Verloop 1988 e Descri o de conhecimentos pr ticos do professor que este aplica em situa es espec ficas com que se confronta na aula no que se refere mat ria leccionada e da forma como teoriza essas situa es Beijaard e Verloop 1996 No mbito de cada uma destas concep es do bom ensino eram utili zadas t cnicas de avalia o espec ficas Na avalia o dos tra os de personalidade eram utilizados testes psicol gicos para identificar certa
63. dever servir de linha de orien ta o para resolver o problema da transforma o transformar situa es de trabalho em curr culos A nossa opini o esta com a ajuda de um sistema s cio t cnico de actividades os cen rios de aprendizagem as tarefas e os conte dos podem ser situados num processo de empresa ideal Faltam no entanto os fen menos da vida real tais como as exig n cias econ micas para o trabalho e o aspecto do desenvolvimento de compet ncias O sistema s cio t cnico de actividades tamb m n o se adequa s fun es n o t cnicas O conceito do ITB por outro lado oferece um modelo de desenvolvi mento de compet ncias como um ponto de refer ncia para o desenvolvi mento de curr culos mas o diabo est nos pormenores A nossa opini o esta os cen rios de aprendizagem as tarefas e os conte dos podem estar situados num processo ideal de desenvolvimento de compet ncias Todavia dif cil relacionar uma dada tarefa apenas com uma rea de aprendizagem por ex para seguir a teoria de que o servi o padr o auto Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer movel exclusivamente uma quest o de conhecimentos de orientacdo Esta uma dificuldade pr tica O mais importante que at agora as etapas assumidas do desenvolvimento de compet ncias n o foram empi ricamente justificadas nem por Dreyfus e Dr
64. do capital humano para discutir o valor produtivo da experi ncia profissional A experi ncia profissional e o modelo do capital humano Quando surgiu o conceito de capital humano referia se aos diferentes investimentos individuais Schultz 1961 As investiga es pioneiras de Becker e Mincer procuraram considerar os investimentos individuais em educa o e experi ncia profissional para explicar as diferen as salariais observadas no mercado do trabalho inegavelmente a no o de capital humano n o representa unicamente uma ruptura com o pressuposto neocl ssico da homogeneidade do trabalho mas representa igualmente uma nova forma de considerar o factor trabalho Assim recordemos que a OCDE em 1998 tinha reconhecido as poten cialidades do conceito de capital humano o qual coloca fortemente em evid ncia a import ncia do factor humano numa economia baseada nos conhecimentos e nas compet ncias OCDE 1998 Com efeito os teorizadores do capital humano puseram em relevo a influ ncia da forma o inicial e da experi ncia profissional no crescimento da produtividade individual que decorre das capacidades produtivas adqui ridas a partir destas duas fontes de compet ncias Numa palavra Becker e Mincer teorizaram a ideia de que os trabalha dores s o heterog neos pelas suas diferen as de capacidades produtivas teis no mercado de trabalho Em Human Capital o capital humano est particularmente relacionado com a educa
65. does e atitudes cons titui o ponto de partida tanto para o processo de aprendizagem como para o de ava lia o sendo portanto aplicada Os estudantes aca bam por ser respon s veis pelos seus pr prios processos de aprendizagem com base nas suas neces sidades de aprendi zagem Os professores preen chem tanto na escola como na pr tica a sua fun o de treinador e perito de forma equi librada criada uma base para uma atitude de aprendizagem ao lon go da vida para os estudantes Forma de apoio do processo de apren dizagem Apoio no processo de aquisi o de co nhecimentos Desenvolvimento de identidade de traba lho Desenvolvimento de compet ncias de trabalho Concentra o na futura carreira A quest o do apoio n o se coloca transfer ncia de co nhecimentos essen cial ao processo de aprendizagem N o prestada aten o s compet n cias relacionadas com a aprendizagem ou com o desenvolvi mento da identidade de trabalho A responsabilidade pelos processos de aprendizagem fica nas m os dos estudantes Os professores d o apoio atrav s de orienta o No curr culo dada aten o s compet n cias que est o rela cionadas com a aprendizagem e a identidade de traba lho mas estas com pet ncias n o s o integradas no pro cesso de aprendi zagem Os estudantes des frutam de um deter minado n vel de au to
66. dos trabalhadores para o workshop quem representa simultaneamente o presente e o futuro do trabalho Um novo curr culo n o deve representar a pr tica de trabalho de ontem Logo h que seleccionar os trabalhadores que tenham expe rimentado sistemas de trabalho modernos e estejam no meio do processo de mudan a tecnol gica e organizacional Se forem seleccionados esses trabalhadores uma segunda dificul dade surgir durante o workshop o conceito do ITB baseia se em tarefas e os trabalhadores s o convidados a identificar tarefas pertinentes que mais tarde formar o o curr culo Alguns identificar o provavelmente apenas uma tarefa para toda a rea profissional Por exemplo o pessoal de manu ten o poder declarar A nossa tarefa consiste em manter as m quinas em funcionamento Outros identificar o mais de 300 tarefas porque consi deram que cada parafuso que t m de apertar constitui uma nova tarefa Consequentemente como introdu o ao workshop h que esclarecer o que se entende por tarefa na acep o de um processo de trabalho completo e por que raz o um curr culo de EFP abrange entre 12 e 20 tarefas No fim coloca se a quest o s o as tarefas identificadas representa tivas da profiss o como um todo Dado que 10 a 20 trabalhadores que participam no workshop de especialistas trabalhadores n o s o represen tativos de todo o dom nio profissional torna se necess rio proceder a uma valida o atrav s de um inqu
67. e a reavalia o das tarefas e dos processos de trabalho empresariais pressup em que se tem em conta o padr o interpretativo surgido no contexto das comu nidades pr ticas Neste ponto Theo Wehner introduz o conceito dos modelos locais de interpreta o Estes s o por um lado interpenetrados pelas estruturas sociais significantes desenvolvendo se contudo de uma forma diferente dos locais onde actuam as comunidades pr ticas Wehner etal 1996 p 79 Mais concretamente para a investiga o em qualifi ca o este facto significa que o investigador tem de descodificar os processos de trabalho na sua situacionalidade enquanto encadeamento de objecto de trabalho ferramentas e m todos bem como organiza o de trabalho na sua funcionalidade na sua g nese e configurabilidade enquanto processo tecnol gico e social Bremer 2001 remete para as consequ ncias que daqui adv m para uma did ctica da forma o profissional orientada para o trabalho Para um formando no in cio da sua forma o profissional as novas tarefas e situa es marcam o ponto de partida de uma evolu o da identidade profissional e da compet ncia t cnica sendo necess rios tr s conceitos para o seu desenvolvimento te rico o de aprendizagem profissional 1 o de trabalho profissional 2 e o de coopera o profissional As tarefas de desenvolvimento possuem duas fun es did cticas S o por um lado utilizadas como instrumento de avalia
68. e especializa o s podem ser analisados por um investigador que seja tamb m especialista no dom nio em quest o A caracter stica principal do conceito do ITB a liga o que estabe lece entre a an lise emp rica da actividade laboral e um modelo de compet ncia Este modelo tem por base o paradigma do aprendiz espe cialista de Hubert e Stuart Dreyfus 1986 e o pressuposto de que a compet ncia se adquire atrav s da execu o bem sucedida de uma tarefa 1 Dreyfus e Dreyfus propuseram uma sequ ncia de cinco etapas de desenvolvimento desde aprendiz at especialista aprendiz principiante avan ado competente proficiente e especialista Estas etapas divergem entre si n o s em termos de experi ncia mas tamb m em termos de empenhamento na resolu o de problemas que aumenta com o n vel de especializa o o n vel de interioriza o de conhecimentos e o n vel de consci ncia da teoria subjacente a esses conhecimentos 2 De acordo com o paradigma do aprendiz especialista o desenvolvimento das 12 Benner aprovou este conceito no mbito do sector da enfermagem e identificou casos para digm ticos ou fun es de desenvolvimento para a enfermagem Benner 1984 12 Este esquema de cinco etapas foi aplicado no jogo de xadrez e em avi es de ca a em voo Dreyfus and Dreyfus 1986 O objectivo na abordagem desenvolvimentista consiste em propor explica es para o processo subjacente evolu o as diferentes e
69. ed Arbeitshilfe f r Rahmenlehrplanauss ch sse Munique ISB 2001 p 17 38 Bader R Konstruieren von Lernfeldern In Bader R Sloane P F E ed Lernen in Lernfeldern theoretische Analysen und Gestaltungsans tze zum Lernfeldkonzept Markt Schwaben Eusl 2000 p 33 50 Bader R SELUBA Steigerung der Effizienz neuer Lernkonzepte und Unterrichtsmethoden in der dualen Berufsausbildung Disponivel na Internet em http www seluba de citado 16 01 2007 Beek H etal Modellversuch NELE neue Unterrichtsstrukturen und Lern konzepte durch berufliches Lernen in Lernfeldern Abschlussbericht Munique Staatsinstitut fur Schulpadagogik und Bildungsforschung 2003 Dispon vel na Internet em http www pflegeausbildung de links NELE Abschlussbericht pdf citado 16 01 2007 Benner P From novice to expert excellence and power in clinical nursing practice Manlo Park CA Addison Wesley 1984 Boreham N C Samur ay R Fischer M Work process knowledge Londres Routledge 2002 Bremer R A modern curriculum for the automobile industry and its eva luation In Fischer M Boreham N Nyhan B European perspec tives on learning at work the acquisition of work process knowledge 173 174 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais da Uni o Europeia 2005 p 323 338 Cedefop Reference series 56 Deitmer L etal Neue Lernkonzepte in der d
70. em linhas de produ o 12 Reparar avarias e falhas nas instala es el ctricas de linhas de produ o rea de aprendizagem 4 conhecimentos especializados e avan ados 13 Reparar linhas de produ o e m quinas em caso de erro fatal 14 Optimizar os processos de manufactura o 15 Rever reconstruir e reparar uma linha de produ o 23 O GAB tamb m estabeleceu profiss es nucleares reduzindo para seis 27 perfis profissio nais Surgiu por isso a quest o dos limites de uma profiss o Al m disso desenvolveu um sistema de aferi o para avaliar o desenvolvimento das compet ncias utilizando tarefas de avalia o 14 A estrutura de cen rio de aprendizagem do GAB est para al m da estrutura curricular do sistema dual de EFP na Alemanha no qual existem dois curr culos um para as escolas de EFP e outro para a forma o no local de trabalho O GAB desenvolveu curr culos integra tivos para o ensino e a forma o nas escolas de EFP e em empresas a fim de apoiar a coopera o entre os dois locais de aprendizagem Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer 167 Figura 6 Exemplo de um cen rio de aprendizagem para um electromec nico industrial Cen rio de Programa o aprendizagem 8 rea de aprendizagem 2 Repara o de accionamentos el ctricos Empresa 12 semanas Escola de EFP 80 horas
71. estas tarefas de desenvolvimento remetem para situa es de trabalho paradigmaticas no sentido de se tratar de casos que p em prova as compet ncias do pessoal de enfer magem Benner 1997 Benner e Gruschka representam uma mudan a no acesso emp rico a reais vias de aprendizagem Para Blankertz o lado espectacular desta mudan a n o tinha apenas a ver com o abandono da estrutura sistema ticamente especializada dos cursos de forma o mas sim com o facto de o desenvolvimento de compet ncias estar regulado por meio de estru turas de sentido que exigem aos alunos uma mudan a de perspectiva O aluno tem de antecipar o papel espec fico que profissionalmente quer desempenhar e tem de se identificar com ele de outro modo seria impens vel qualquer desenvolvimento de compet ncias Blankertz 1983 p 139 Com o sujeito da aprendizagem ou seja aquele cujas capacidades se v o desenvolver de um estado deficit rio para um estado de compet ncia o olhar anal tico dirige se tamb m para os processos de aprendizagem para l do continuum pedag gico organizativo do ensino sistem tico O sujeito aprende em situa es cuja qualidade ser decisiva para o resul tado da aprendizagem Num contexto neste sentido te rico did ctico muito mais geral Lave e Wenger sustentam que a aprendizagem enquanto percurso do n o saber para o saber se concretiza atrav s do crescimento em conjunto com a comunidade pr tica em que cad
72. evaluaci n breve de la inteli gencia emocional Abordagem avaliac o breve da intelig ncia emocional Em E Barbera etal ed Motivos emociones y procesos representacionales de la teoria a la pr ctica Motivos emoc es e processos de representac o da teoria pr tica Val ncia Fundac o Universidade Empresa de Val ncia ADEIT 2004 p 325 334 P rez J C Sobre la validez de constructo de la inteligencia emocional Sobre a validade do conceito de intelig ncia emocional Encuentros en psicologia social Vol 1 2 2003 p 252 257 Petrides K V Furnham A Trait emotional intelligence Psychometric investigation with reference to established trait taxonomies Intelig ncia emocional como caracter stica est vel investiga o psicom trica com refer ncia s taxonomias de caracter sticas estabelecidas In Euro pean J ournal of Personality Vol 15 2001 p 425 448 Repetto E P rez J C Orientaci n y desarrollo de los recursos humanos en la peque a y mediana empresa Orientac o e desenvolvimento dos recursos humanos na pequena e m dia empresa Madrid UNED Gu a Did ctica 2003 Repetto E El desarrollo de la carrera a lo largo de la vida y la orientaci n de los Recursos Humanos en las organizaciones O desenvolvimento da carreira ao longo da vida e a orientac o dos recursos humanos nas organiza es In Revista de Orientaci n Educativa y Vocacional Vol 3 1992 p 17 31 Forma o em c
73. executar autonomamente todas as tarefas do planeamento de proximi dade em rela o aos clientes da prepara o instala o e coloca o em funcionamento de todos os tipos de cabos el ctricos tomadas interruptores fus veis em instala es completas e subsistemas A profiss o de t cnico de electr nica faz parte das profiss es classificadas como indus triais Estes profissionais executam de igual modo trabalhos de constru o controlo e repa ra o de avarias mas fazem no em sistemas electrot cnicos de maior complexidade Os diferentes requisitos destas profiss es atrav s dos processos de selec o d o origem a significativas diferen as nas condi es de ingresso dos alunos reportando se estas ao QI curr culo escolar conhecimentos pr vios e situa es de motiva o cf Kn ll Gschwendtner Nickolaus 2006 5 A este respeito consultar resumo de Weinert 2000 e para maior detalhe Helmke Weinert 1997 E Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner no que se refere capacidade de resolu o de tarefas adequadas ao quotidiano e problem ticas s o reduzidas por um pequeno n mero de tratamentos sucessivos do problema com orienta o A hip tese H1 decorre directamente da situa o dos resultados resu mida por Weinert 2000 No que respeita capacidade para solucionar tarefas adequadas ao quotidiano esp
74. foi o ponto de partida para um estudo de metodologia mista Realizou se uma sess o de grupo de reflex o e um estudo Delphi Numa sess o de grupo de reflex o os participantes discutem um t pico espec fico com o objectivo de chegarem a um entendimento comum e a uma imagem partilhada do mesmo num per odo de tempo relativamente curto Um estudo Delphi procura obter um resultado partilhado rigoroso atrav s de um conjunto de question rios sequenciais intercalados com resumos de informa o e feedback de opini es obtidas em anteriores respostas Delbecq etal 1975 O presente estudo optou por um grupo de reflex o e por um estudo Delphi Foi perguntado a cerca de 30 peritos se estariam aptos e dispostos a participar nos grupos de reflex o e posteriormente no estudo Delphi Os participantes foram seleccionados de acordo com os seus conheci 47 48 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 mentos especializados investiga o em aprendizagem baseada nas compet ncias e artigos publicados Um grupo de 15 peritos reagiu posi tivamente Dos restantes 15 praticamente todos reagiram positivamente e sublinharam a necessidade desta investiga o n o tendo contudo podido participar sobretudo devido a restri es de tempo Os 15 que concordaram em participar provinham de oito diferentes institui es de investiga o dos Pa ses Baixos O estudo consistiu em tr s rondas A primeira ronda foi uma sess o do grupo d
75. fun es ver Quadro 3 Reflex es finais Tal como referiram V laz de Medrano 2002 e Palac e Topa 2002 as compet ncias s cio emocionais t m um elevado significado para a inser o laboral a manuten o do trabalho a empregabilidade o desen Quadro 3 Fun es do tutor de empresa na FCT Adaptado do MECD 2003a FUN ES Dirigir as actividades formativas Exclusivas Orientar os alunos Avaliar o progresso dos alunos Programar actividades formativas q Determinar o n mero de alunos que podem ser acompanhados simultaneamente Partilhadas EEE Resolver problemas t cnicos ou pessoais Preencher os formul rios de acompanhamento e avalia o 104 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 volvimento profissional e em litma an lise o sucesso na adapta o e na inser o social do indiv duo enquanto cidad o participativo do sistema Por outro lado trabalhos como os de Echeverria 2002 referem que algumas das compet ncias chave amplamente requeridas em diferentes actividades profissionais s o o trabalho em equipa e o autocontrolo ambas de car cter s cio emocional Este autor apresenta tamb m dados relativos discrep ncia existente entre a forma o acad mica em especial a univer sit ria e as exig ncias do mercado de trabalho Neste sentido o trabalho de Cajide Porto e Abeal 2002 baseado em informa es com origem em numerosas em
76. inser o laboral e simultaneamente uma grande oportunidade para desenvolver compet n cias pessoais ou compet ncia chave Quando os estudantes e os rec m Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez licenciados da forma o profissional e do ensino superior realizam est gios em empresas t m oportunidade de aprender atrav s da experi ncia ainda que se deva ter presente que a experi ncia em si mesma n o implica aprendizagem nem educativa Para que a experi ncia dos est gios em empresa se converta num verdadeiro processo de aprendizagem deve contar com pelo menos tr s caracter sticas lvarez Rojo et al 2000 a integrar experi ncias bem planificadas e coerentes com as compet n cias a desenvolver b proporcionar a reflex o sobre a experi ncia c promover a integra o da experi ncia atrav s da autoavalia o a an lise das consequ ncias e a potencia o da transfer ncia para outras situa es No quadro da Forma o Profissional Inicial Espec fica em Espanha pretende se satisfazer estes tr s requisitos promovendo os est gios em empresas atrav s dos denominados M dulos de FCT Nos termos da legisla o espanhola em vigor sobre a mat ria distinguem se quatro tipos diferentes de blocos de forma o ou M dulos Profissionais MECD 2003b p 5 a M dulos profissionais associados a uma u
77. na Uni o Europeia Madrid UNED 2000 Rodr guez Di guez A La orientaci n en la Universidad A orienta o na Universidade Em V lvarez Rojo A L zaro Mart nez coord Calidad en las universidades y orientaci n universit ria A qualidade nas universidades e a orienta o universit ria M laga Aljibe 2002 Roe R Competences A key towards the integration of theory and prac tice in work psychology Compet ncias Uma chave para a integra o da teoria e da pr tica na psicologia do trabalho Gedrag en Organi satie 2002 Vol 15 p 203 244 Roe R What makes a competent psychologist O que faz um psic logo competente In European Psychologist Vol 7 3 2003 p 192 202 Royo C Del Cerro A Revisi n te rica de las competencias su origen concepto y escuelas m s importantes Hacia d nde se dirigen Revis o te rica das compet ncias sua origem conceito e escolas mais importantes Para onde se dirigem Em Romay J Garc a R ed Psicologia social y problemas sociales Psicologia social e problemas sociais Vol 4 Psicolog a de las Organizaciones del Trabajo y Recursos Humanos y de la Salud Psicologia das organi za es do trabalho e recursos humanos e da sa de Madrid Biblio teca Nueva 2005 p 453 460 Saami C The development of emotional competence O desenvolvimento da compet ncia emocional Nova lorque Guilford Press 1999 Salovey P Mayer J D Emotional intelli
78. na Technische Unie Paises Baixos RESUMO O conceito de compet ncia surge cada vez mais como base da re concep o do EFP No EFP baseado nas compet ncias as disciplinas acad micas deixaram de constituir pontos de partida para o desenvolvimento curricular sendo essa qualidade atribuida as compet ncias necessarias ao trabalho na pratica A apren dizagem baseada nas compet ncias constitui uma tend ncia dominante do EFP em diversos paises por deixar antever menos problemas na transi o entre a escola e o trabalho Neste estudo desenvolvido um modelo de EFP baseado nas compet ncias atrav s de uma sess o com um grupo de reflex o e um estudo Delphi O modelo foi criado por investigadores holandeses e pode ser util para as institui es de EFP no desenvolvimento da aprendizagem baseada nas compet n cias Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Palavras chave Vocational education Delphi study competencies the Netherlands curriculum design educational reform Forma o profissional estudo Delphi compet ncias Pa ses Baixos concep o de curr culos reforma do ensino 42 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Introdu o A aprendizagem baseada nas compet ncias pode promover a apren dizagem numa economia caracterizada por mudan as r pidas e pela complexidade Velde 1999 Assim a aprendizagem baseada nas compet n cias uma
79. no ltimo princ pio Conclus o Apesar de se manter o debate sobre a mais valia da aprendizagem baseada nas compet ncias e de os riscos referidos na introdu o do presente artigo continuarem a ser v lidos a aprendizagem baseada nas compet ncias constitui um desenvolvimento popular nos Pa ses Baixos No entanto como continua a faltar um modelo do desenvolvimento da aprendizagem baseada nas compet ncias foi decidido realizar o presente estudo O seu objectivo principal era chegar a um consenso sobre um modelo para o EFP baseado nas compet ncias Todos os participantes que devolveram o segundo question rio apoiaram plenamente o modelo actual pelo que o estudo terminou com um consenso vi vel relativa mente ao mesmo Apesar de se tratar de um resultado satisfat rio imp em se algumas observa es finais Um grupo de peritos chegou a consenso relativamente ao modelo Era ent o importante ver se as institui es de EFP eram realmente capazes de trabalhar com este modelo Foi feita uma primeira tentativa para medir a aplicabilidade do modelo na pr tica O modelo foi ensaiado em tr s institui es de EFP As tr s institui es de ensino secund rio profissional e ensino superior profissional desenvolveram e implemen taram uma aprendizagem baseada nas compet ncias separadamente uma da outra Os resultados foram analisados e numa ltima consulta com um grupo representativo de pessoas tr s a cinco de cada insti tui o ca
80. o Mulder 2003 j indicou que apesar de a aprendizagem baseada nas compet ncias constituir um desenvolvimento promissor bastante complexo e para ser bem sucedida requer a intelig ncia colec tiva de todos os implicados no desenvolvimento O presente estudo incidiu apenas em institui es de EFP agr cola dado que foi encomendado pelo Minist rio da Agricultura Natureza e Qualidade Alimentar dos Pa ses Baixos Mas noutros segmentos do ensino ensino de docentes ensino cient fico as habilita es consti tuem cada vez mais os pontos de partida para a re concepc o dos curri culos necess ria investiga o adicional para clarificar em que medida o modelo descrito no presente estudo pode ser til noutros segmentos do ensino Por ltimo interessante comparar a ptica neerlandesa sobre aprendizagem baseada nas compet ncias com os desenvolvi mentos ocorridos ao n vel europeu Noutros pa ses a aprendizagem baseada nas compet ncias figura igualmente como item nas agendas da inova o Bjgrnavold 2000 Descy and Tessaring 2001 Bibliografia Bamett R The limits ofcompetence knowledge higher education and society Buckingham Open University Press 1994 Biemans H etal Competence based VET in the Netherlands back grounds and pitfalls In Journal for vocational education and training 2004 Vol 56 No 4 p 523 538 Bjgrnavold J Assegurar a visibilidade das compet ncias Identifica o avalia o
81. o da Universidade de Bremen ITB interveio na qualidade de administrador e avaliador do programa Os resultados resumidos no presente documento foram obtidos pelos autores atrav s da sua participa o na avalia o do programa Os cen rios de aprendizagem t m como principal finalidade ligar os curr culos e em ltima an lise os processos de aprendizagem activi dade laboral e promover em simult neo a n vel curricular a aprendizagem pela ac o Deste modo o fosso entre aprendizagem de base escolar e forma o no local de trabalho entre ensino te rico e experi ncia de trabalho pr tica tido em considera o na abordagem Lernfeld Esta abordagem implica mudan as bastante radicais na pr tica docente pelo menos na pr tica docente quotidiana das escolas profissionais alem s Por norma os alunos alem es por exemplo os do sector dos servi os autom veis come am na escola com conte dos como a electrof sica atrav s do exemplo da transmiss o de pot ncia Para muitos alunos e at mesmo profes sores pode ser dif cil compreender o que isto tem a ver com as suas tarefas habituais de repara o de autom veis e de servi o autom vel Neste caso bvio o fosso entre a aprendizagem de base escolar e a experi ncia adquirida pelo aprendiz atrav s da forma o no local de trabalho De facto inqu ritos realizados na Alemanha junto de aprendizes permitiram concluir que estes t m enormes dificuldades em estabele
82. os curr culos associados ao processo de trabalho e baseados em compet n cias No entanto a nossa compara o entre as abordagens mais impor tantes mostra que se desenvolveram diferentes conceitos Embora em ambos os conceitos a an lise da profiss o do trabalho seja encarada como uma base emp rica para o desenvolvimento de curr culos os quadros e os procedimentos utilizados s o diferentes Como que os diferentes conceitos lidam com o problema da an lise Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer das situa es de trabalho nas empresas Em nossa opini o as discuss es entre professores e o desenvolvimento de mapas mentais como suge rido pelo conceito de Bader n o s o suficientes para analisar as situa es de trabalho Os professores das escolas profissionais alem s com uma m dia aproximada de 25 anos de experi ncia de ensino n o possuem experi ncia de trabalho actualizada Entrevistar especialistas tamb m bastante vago se n o se esclarecer o que um especialista para an lise do trabalho Uma metodologia melhor consiste em utilizar workshops de especia listas trabalhadores para an lise do trabalho porque isso pode ajudar a integrar os conhecimentos do verdadeiro processo de trabalho no desen volvimento de curr culos Por m este m todo dif cil de executar e validar Uma primeira dificuldade surge na selec o
83. pelo sal rio de base integra pois a influ ncia da experi ncia profissional e da antiguidade as quais contribuem para dissociar em grande medida o sal rio da aquisi o ou da mobiliza o Quadro 4 P ercentagem de empregados por nivel de remunera o de base Idade N vel de remunera o Idade gt 30 Idade lt 30 no ACT 1 37 8 62 2 87 7 12 3 98 0 2 0 Fonte Estudo A valoriza o das compet ncias no mercado de trabalho 2001 in Suleman 2004 A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul de compet ncias Por esse motivo afigura se pertinente ter em conside ra o a observa o de J D Reynaud citada pelos investigadores que sublinha que o reconhecimento salarial da compet ncia provavelmente muito mais modesto do que as ambi es Reynaud 2001 p 23 Em contrapartida as compet ncias s o mais importantes para a deter mina o de outras componentes da remunera o individual assim como para as possibilidades de promo o Suleman 2004 A distribui o de lucros e as possibilidades de promo o s o regidas por l gicas muito dife rentes Aqui a l gica das compet ncias avaliadas a mais relevante a experi ncia profissional constitui um obst culo evolu o profissional e n o conduz a um aumento da remunera o flex vel Os bancos estabe lecem n
84. pelos parceiros sociais nos diversos Estados Membros que destacam os principais aspectos do seu trabalho para promover as quatro prioridades definidas para o per odo de 2003 a 2005 Os parceiros sociais europeus tamb m se referem s ac es adoptadas a n vel europeu separadamente Al m disso numa sec o intitulada Principais tend ncias resumem se as informa es dispon veis sobre as iniciativas tomadas em 2003 2005 e avalia se os efeitos das ac es nos mercados de trabalho de toda a Europa http Avww etuc org IMG pdf Fram of actions LLL evaluation report FINAL 2006 pdf Standardisierung und Zertifizierung beruflicher Qualifikationen in Europa Ute Clement et al Normaliza o e certifica o das qualifica es profissionais na Europa Bielefeld Bertelsmann Verlag 2006 197 p ISBN 3 7639 1075 1 Este livro debate o desenvolvimento futuro dos sistemas de educa o e forma o profissional um tema que est a merecer grande aten o dentro e fora da Uni o Europeia Nele se apresentam materiais e infor ma es sobre as seguintes quest es Qual o significado de certifica o e normaliza o Que medidas concretas se prev em em mat ria de pol tica de forma o profissional Poder a qualidade da educa o e forma o profissional ser global e adequadamente garantida pela formula o e o ensaio de normas Que consequ ncias tem o processo europeu para a aprendizagem ao longo da vida Adicionalmente
85. princ pio Verificar em que empregos e fun es os estu dantes acabam depois de conclu rem os seus estudos e determinar quais os problemas profissionais essenciais de import ncia crucial nesses empregos e fun es A fragmenta o do ensino anteriormente referida tem uma influ ncia distinta nos curr culos Conduz exig ncia de integra o curricular Tanner and Tanner 1995 e a um menor n mero de abordagens disci plinares puras Considerava se que a teoria e a pr tica deveriam estar mais sincronizadas e que partes da pr tica profissional deveriam ser utili zadas como ponto fulcral no planeamento dos curr culos Assim surge o 2 princ pio Identificar os problemas profissionais essenciais que conduzem ao desenvolvimento curricular J na d cada de 1970 McClelland 1998 argumentou que o reco nhecimento do desenvolvimento deveria ser organizado de acordo com avalia es transparentes e fundamentadas num crit rio O desenvolvi mento de compet ncias deveria ser medido antes durante e ap s o percurso de aprendizagem Estes desenvolvimentos tiveram como resul tado dois princ pios o 3 princ pio segundo o qual a recompensa dos desenvolvimentos de compet ncias deveria ser efectuada atrav s de uma avalia o por diferentes avaliadores O 4 princ pio incide no seguinte antes do percurso de aprendizagem h que avaliar as compet n cias j desenvolvidas Uma caracter stica essencial da co
86. qualifica es A maneira como a compet ncia utilizada na gest o influenciou o desenvolvimento do EFP O desenvolvimento de compet ncias tem um enfoque duplo o indiv duo que procura dominar uma determinada profiss o e as carac ter sticas estruturais que determinam a forma como uma profiss o evolui incluindo a experi ncia profissional Suleman e Paul nesta edi o Existem m todos para estudar as profiss es e para formular compet ncias pertinentes para o EFP 13 14 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 As observa es mais cr ticas visam a forma como as avalia es s o efectuadas ao contr rio das inten es do bilan de comp tences estas tendem a centrar se mais nos diplomas do EFP do que nas compet n cias adquiridas informalmente A utiliza o de instrumentos participa tivos com um enfoque no desenvolvimento foi descurada Al m disso o bilan igualmente acess vel a pessoas que n o fizeram o bilan e que inicialmente n o pretendiam obt lo A qualidade dos avaliadores e o tempo destinado s avalia es s o outros problemas que conduzem a dificuldades na aceita o dos resultados dos candidatos 4 Pa ses Baixos H uma longa tradi o de utiliza o do cumprimento de objectivos no EFP mas entendeu se que estes deveriam ser mais gen ricos ter maior potencial de transfer ncia e contribuir para a flexi bilidade e a mobilidade Foi introduzida por lei uma estrutura de
87. que fundamentar os ju zos sobre a compet n cia pedag gica Concordamos com Kane em que praticamente impos s vel provar a compet ncia uma argumenta o interpretativa em mat ria de compet ncia pedag gica pode ser quando muito plaus vel Se os avaliadores puderem interpretar os resultados da avalia o em termos Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders dos processos postulados no nosso modelo a argumenta o interpreta tiva confirmada Por exemplo os avaliadores que est o a avaliar a quali dade do ensino podem interpretar os resultados dos alunos em fun o da forma como o professor toma decis es na sua actividade did ctica da actua o do professor e das consequ ncias para os alunos num ambiente escolar espec fico Uma das vantagens do modelo reside no facto de que conceitos peda g gicos diferentes ou a evolu o desses conceitos n o afectam a estru tura do modelo Conceitos pedag gicos diferentes tais como ensino progra mado ou aprendizagem atrav s da descoberta reflectir se o em certa medida no tipo de actividades de aprendizagem consideradas desej veis no report rio de ac es adequadas e nos processos de decis o conco mitantes por parte do professor Seja qual for o conceito de ensino os avaliadores podem basear mais conscientemente as suas decis es em mat ria de recolha de dados nos processos postulados nas suas avalia es O modelo aprese
88. quer a um emprego uma atrav s do ensino geral e a outra atrav s do ensino profissional Atrav s desta ltima um estudante pode acabar ingres sando na universidade mas o mais prov vel que esta via resulte numa qualifica o para um trabalho profissional O modelo constru do neste estudo pode ser aplicado a dois n veis do ensino profissional ensino secund rio profissional e ensino superior profissional Seguidamente os valores www bveraad nl ilustram a import ncia da via do ensino profis sional nos Pa ses Baixos Em 2003 cerca de 625 000 estudantes com idades compreendidas entre os 12 e aproximadamente os 18 anos frequen taram o ensino secund rio profissional e 375 000 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos frequentaram o ensino supe rior profissional No sector do ensino secund rio o ensino profissional o que conta com um maior n mero de estudantes Enquadramento te rico O ensino baseado nas compet ncias competency based education um conceito que existe h v rias d cadas e que tem a sua origem nos EUA Na d cada de 60 era designado forma o de docentes baseada no desempenho performance based teacher education Olesen 1979 Durante esses anos o ensino baseado nas compet ncias caracterizava se pelas suas an lises pormenorizadas dos aspectos comportamentais 44 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 das tarefas profissionais Compet ncia defi
89. recrutamento forma o remunera o redu o de efectivos promo o etc 121 122 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 1996 podemos supor que a avalia o pode ser enviesada por certas caracter sticas dos avaliadores n o estando n s em condi es de espe cificar esse enviesamento Mas esta subjectividade n o realmente impe ditiva na medida em que est na base da avalia o do desempenho dos assalariados e da sua utiliza o pela hierarquia Uma vez efectuada esta avalia o pudemos analisar os diferentes n veis de compet ncias dos empregados dos bancos da amostra atrav s da sua g nese e da sua valoriza o A educa o e as compet ncias O nosso prop sito vai consistir em testar se o sistema educativo e o sistema produtivo s o fontes alternativas ou complementares no processo de produ o de compet ncias Para o efeito utilizamos um modelo de regress o que permite para cada compet ncia de antem o definida iden tificar as principais fontes ligadas oferta de trabalho O modelo inspi rado em Heijke e Ramaekers 1998 tem a seguinte estrutura n Ci D Nb rei j l em que o n vel de compet ncia a do indiv duo i uma fun o linear das caracter sticas individuais como a educa o a experi ncia profissional a antiguidade no banco e o sexo A educa o e a experi ncia profissional s o analisadas de acordo com as propostas dos te rico
90. resultados 0 002 0 343 0 166 0 054 Orienta o para o cliente 0 075 3 858 0 009 0 024 0 007 0 040 0 033 0 319 0 075 0 024 Compreens o da 0 094 8201222 0 041 0 020 0 012 0 017 estrat gia do banco 0 158 0 293 0 140 0 011 Capacidade de trabalhar 0 019 2 870 0 044 0 008 0 016 0 060 autonomamente 0 156 0 104 0 167 0 035 Capacidade de assumir 0 023 3 060 0 046 0 004 0 008 0 058 responsabilidades 0 168 0 060 0 083 0 035 Receptividade 0 163 4 038 0 012 0 029 0 003 0 037 aprendizagem 0 044 0 399 0 031 0 022 Esforco de aprendizagem 0 143 3 700 0 023 0 030 0 009 0 019 0 080 0 402 0 096 0 011 Capacidade de adaptac o 0 163 SOSA 0 026 0 033 0 015 0 008 0 097 0 474 0 169 0 005 Capacidade de inovac o 0 112 3 340 0 017 0 024 0 004 0 030 0 060 0 331 0 044 0 018 Planificar e organizar o 0 046 3 526 0 007 0 023 0 014 0 097 trabalho 0 027 0 315 0 151 0 057 Utilizar os sistemas 0 204 4 052 0 009 0 048 0 024 0 111 inform ticos 0 031 0 661 0 252 0 065 Capacidade de an lise 0 069 2 929 0 043 0 023 0 025 0 045 0 160 0 331 0 274 0 028 Seleccionar e tratar 0 090 2 969 0 045 0 023 0 019 0 012 informa es 0 170 0 332 0 212 0 007 Capacidade de resolu o 0 054 3 207 0 031 0 019 0 014 0 053 de problemas 0 112 0 261 0 148 0 688 Capacidade de aprender 0 174 91500100 0 038 0 028 0 012 0 007 0 147 0 416 0 136 0 005 Tr
91. sional n o conduz valida o dos acervos compet ncias Se a aprecia o desfavor vel o valor da experi ncia parece mais social do que econ mico O valor econ mico restringe se remunera o sal rio o que sugere que se trata sobretudo de uma regra social Noutras componentes da remunera o individual como a distribui o de lucros a experi ncia n o beneficia os empregados banc rios mais idosos Neste caso a produ o normativa interna dos bancos torna se mais decisiva e a l gica de compet ncia representa ent o a vontade dos bancos de estabelecer rela es de emprego diferentes Com base nesta an lise podemos interrogar nos quanto ao papel da experi ncia profissional tanto na constru o como na destrui o da compet ncia individual Seria necess rio recordar resumidamente os contributos da economia da empresa em especial o quadro te rico do institucionalismo contempor neo Eymard Duvernay 2004 No seu trabalho sobre Formas de Recrutar Eymard Duvernay e Marchal 1997 sublinharam como dissemos que a compet ncia o resultado de uma aprecia o sobre o que a compet ncia Quando o resultado de um julgamento a compet ncia uma constru o social que permite esta belecer uma hierarquia das pessoas De acordo com esta concep o de compet ncia admitimos que os bancos definam a forma como os seus empregados s o avaliados os A produ o e a destrui o da compet ncia individu
92. tend ncia predominante do EFP na Austr lia no Reino Unido nos EUA na Alemanha e nos Pa ses Baixos Velde 1999 Mulder 2003 Descy and Tessaring 2001 A aprendizagem baseada nas compet n cias surge tamb m como tend ncia por deixar antever um menor n mero de problemas na transi o entre a escola e o trabalho Biemans et al 2004 Muitos pa ses est o actualmente a deparar se com problemas na transi o dos licenciados para o mercado de trabalho Os estudantes t m ainda muito que aprender antes de conseguirem o desempenho espe rado deles como trabalhadores No EFP baseado nas compet ncias as disciplinas acad micas deixam de ser o ponto de partida para o desen volvimento curricular Contudo as compet ncias competencies neces s rias para trabalhar na pr tica s o no Assim h a expectativa de que os estudantes por estarem preparados para o mercado de trabalho com base nas compet ncias necess rias para o mesmo possam ter um desem penho melhor logo no in cio das suas carreiras profissionais Nos Pa ses Baixos assiste se a um forte debate sobre a utilidade e inutilidade da aprendizagem baseada nas compet ncias Korthagen 2004 Tillema 2004 Biemans et al 2004 descrevem para al m da sua mais valia v rios riscos possivelmente subjacentes aplica o da aprendi zagem baseada nas compet ncias Um desses riscos tem a ver com a defini o do conceito de compet ncia Segundo Nijhof 2003 in Mulder et
93. tica do processo de trabalho e das tarefas iden tificadas a fim de aferir da usabilidade curricular Nos projectos foram mencionados crit rios did cticos mas n o foi estabelecido um procedi mento preciso para o processo de transforma o Assim no processo de desenvolvimento de curr culos em curso n o est claro qual a abor dagem utilizada com vista transforma o nem como tido em conside ra o o desenvolvimento de compet ncias O problema da avalia o de compet ncias dos alunos aprendizes Na Alemanha a maior parte dos exames que os aprendizes t m de fazer s o testes de escolha m ltipla especialmente o exame final Trata se de uma avalia o do know what o que se sabe e n o do know how saber fazer que os aprendizes deveriam adquirir atrav s da aprendi zagem em cen rios de aprendizagem Regra geral os exames n o s o orientados para as compet ncias At agora n o houve uma investiga o aprofundada sobre se e como os cen rios de aprendizagem refor am o processo de desenvolvimento de compet ncias Alguns projectos referem um aumento das motiva es dos alunos outros referem que alguns alunos t m dificuldades em orga nizar a aprendizagem auto dirigida nos cen rios de aprendizagem No projecto GAB uma avalia o das compet ncias adquiridas pelos alunos 171 172 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ao fim de 12 a 18 meses revelou que a maior parte deles parti
94. tico desta mudan a de perspectiva n o tem apenas a ver com o abandono de uma did ctica sistematicamente espec fica t cnica e cien tifi ca mas tamb m com a elabora o de uma did ctica profissional baseada na teoria do desen volvimento e destinada pr tica e ao planeamento da forma o profissional Para a did ctica da forma o profissional orientada para a confi gura o que cedo concretizou esta viragem est em causa neste contexto uma diferencia o da categoria de conhecimento sobretudo sob o prisma do conhe cimento pr tico e dos conceitos pr ticos e tamb m enquanto base para investi ga o no dom nio espec fico da forma o profissional Desenvolvimento de compet ncias em cursos de forma o profissional e em contextos pr ticos A tradi o dos programas especializados para escolas profissionais dever ser substitu da na Alemanha por uma abordagem que destaque os processos de trabalho e de interven o caracter sticos de uma deter minada profiss o estabelecendo os como ponto de refer ncia para os programas a estruturar de acordo com reas de aprendizagem KMK Confer ncia de Ministros da Cultura dos Estados Federados da Alemanha 1996 No entanto os processos formulados enquanto requisitos objec tivos constituem simultaneamente uma qualidade referente ao sujeito do programa sendo esta que est em causa na referida mudan a de pers pectiva O conceito de reas de aprendizagem n o se orienta
95. ticos Apenas s o tarefas paradigm ticas aquelas que podem ser subjectivamente vivenciadas como constituindo um especial desafio trazendo consigo uma nova e ou alargada experi ncia de trabalho Estas tarefas s o no entanto simultaneamente desempenhadas com base em experi ncias e conhecimentos pr vios e segundo a forma como o conhe cimento pr vio permite criar conceitos de actua o promissores de xito Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner As tarefas de desenvolvimento paradigmaticas apresentam um lado objec tivo na medida em que se verificou no quadro da investiga o de quali fica es sob o ponto de vista das ci ncias e da pedagogia do trabalho o que s o no desenvolvimento profissional do iniciado at atingir a mestria reflectida do especialista as tarefas t picas da profiss o em cada fase de desenvolvimento e cuja supera o requer ou desafia um conheci mento mais elevado e mais diferenciado A identifica o e a an lise das tarefas do trabalho profissional caracterizadas como sendo tarefas para digm ticas ou tarefas de desenvolvimento constitui uma condi o essen cial para a realiza o de programas curriculares com base na teoria do desenvolvimento 5 Comunica o na comunidade pr tica comunicatividade Os especialistas desenvolvem na sua comunidade pr tica formas de entendimento altamente econ micas num largo espectro da comunica o verbal e n o verbal Num
96. transformadas num conceito curricular As quatro reas curricu lares de aprendizagem est o basicamente situadas entre as cinco etapas de desenvolvimento das compet ncias do modelo de Dreyfus Rauner 1999 p 436 Nestas condi es desenvolveu se um sistema de refer ncia que possibilita a identifica o das tarefas como elementos curriculares e a sua ordena o segundo a l gica de desenvolvimento ver Figura 4 em que s o utilizados cones para ilustrar a evolu o desde aprendiz at especialista come ando com a aquisi o de conhecimentos de orienta o vis o global e terminando com a aquisi o de conhecimentos especiali zados e avan ados Numa perspectiva did ctica as quatro reas de aprendizagem foram descritas em termos pedag gicos Esta descri o normativa e os resul tados emp ricos da descri o de tarefas estabelecem uma liga o entre a investiga o de qualifica es e o desenvolvimento de curr culos Utilizando este conceito no projecto GAB foram identificadas tarefas para seis profiss es do sector industrial a saber electromec nico meca nico ferramenteiro montador mecatr nico mec nico de autom veis e 166 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 empregado de escrit rio 1 Com base nos resultados emp ricos e no conceito curricular o GAB organizou as tarefas de acordo com o modelo de compet ncia acima descrito A Figura 5 mostra um exemplo das tarefas de
97. um electromec nico Rauner et al 2001 A partir da descri o de base emp rica e da sistematiza o das tarefas em conjuga o com a descri o pedag gica das reas de aprendizagem falta muito pouco para se passar constru o de curr culos associados ao trabalho e baseados na compet ncia A Figura 6 mostra um exemplo de um cen rio de aprendizagem para um electromec nico industrial op cit 2001 14 Figura 5 As tarefas de um electromec nico Tarefas de um electromecanico no GAB Area de aprendizagem 1 conhecimentos de orienta o e vis o 1 Planificar e executar instala es el ctricas 2 Inspeccionar e reparar equipamento el ctrico 3 Adquirir e encomendar pe as sobresselentes e material el ctrico 4 Assegurar a manuten o preventiva de uma linha de produ o rea de aprendizagem 2 conhecimentos coerentes 5 Controlar operar e montar linhas de produ o e assegurar a qualidade dos produtos 6 Elaborar rever e assegurar a manuten o de dispositivos e equipamento electr nicos 7 Documentar as condi es de funcionamento e do processo de repara o 8 Instalar substituir e implementar componentes de PC e programas de aplica o 9 Verificar e substituir condu es dispositivos e componentes em linhas de produ o rea de aprendizagem 3 conhecimento de pormenores e fun o 10 Reparar accionamentos el ctricos 11 Instalar desmontar e ajustar sensores e actores
98. web serviet nl gx vno client http StreamDbC ontent code 607 Data de visita 06 07 2006 Klarus R Kral M Competentiegericht leren met ICT Hogeschool van Amhem en Nijmegen 2004 Dispon vel na Internet http www han nl restyle centraal content leren_met_ict_6 xml_dir 7 pdf Data de visita 06 07 2006 Kreijns K Kirschner P Jochems W Sociale factoren in computeron dersteund samenwerkend leren Group awareness widgets Procee dings Onderwijsresearchdagen 2002 Antu rpia Universidade de Antu rpia 2002 p 428 429 Kuijpers M Loopbaangerichte competenties In Opleiding amp Ontwikke ling Vol 14 N 7 2003 p 17 22 Merrill M D First principles of Instruction In Educational Technology R ese arch and Development 2002 p 43 59 Mulder M Competentieontwikkeling in bedrijf en onderwijs Wageningen Universidade de Wageningen 2000 Mulder M Educatie Competentie en Prestatie Over opleiding en ontwik keling in het agro food complex Wageningen Endere o inaugural 11 de Marco de 2004 Dispon vel em ingl s na Internet http www ecs wur nI NR rdonlyres F AB446C A D39B 4591 970E 0126D1A01F 53 18880 Mulder2004E ducationcompetenceandperformanceOntrain pdf Date de visita 06 07 2006 Onstenk J H A M Lerend leren werken Brede vakbekwaamheid en de integratie van leren werken en innoveren Delft Eburon 1997 Prahalad C K Hamel G The core competence of the corporation Harvard Business Rev
99. 9 74 5 Lecturas 181 Igor Recnik Este estudo investiga at onde as qualifica es correspondentes aos certificados e Il podem levar as pessoas com 25 anos ou mais Os prin cipais objectivos dessas qualifica es s o proporcionar sa das profissio nais normalmente a n veis de qualifica o mais baixos que permitam prosseguir os estudos e ou progredir para outros empregos que exijam supervis o Os resultados indicam que apesar de as qualifica es n o terem sido particularmente teis para a obten o de um emprego permi tiram obter alguns benef cios em termos de progress o na carreira Segundo as projec es a percentagem de pessoas com 25 ou mais anos que ir o concluir estes cursos ser baixa Um facto a destacar que a evolu o para outros estudos n o figura entre os resultados destes cursos http www ncver edu au research core cp0406b pdf Uniao Europeia pol ticas programas Educa o de adultos nunca tarde para aprender Luxemburgo EUR OP 2006 12 p Documentos COM 2006 614 of 23 10 2006 Esta comunica o da Comiss o destaca o contributo essencial da educacdo de adultos atrav s da aquisic o das compet ncias chave por todos para a empregabilidade e a mobilidade num mercado de trabalho moderno assim como para a inclusao social e baseia se nos ensina mentos retirados do didlogo com os Estados Membros no ambito do programa Educa o e Forma o para 2010 e das experi ncias ad
100. Aprendizagem e forma o As compet ncias s o consideradas objecto de aprendizagem ou de aprofundamento Avalia o da fun o As compet ncias s o definidas em termos de actua es espec ficas dentro de uma fun o Remunera o em fun o do resultado As compet ncias s o definidas em termos do resultado desejado de uma fun o A compet ncia considerada um indicador das presta es de trabalho Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans crit rio de qualidade tanto dos diplomados do ensino superior profis sional como dos diplomados do ensino universit rio n o profissional Outro desenvolvimento sobre o qual assenta a teoria das compet n cias tamb m certamente a boa reputa o que as institui es de ensino procuram ganhar nesta rea Com efeito com a crescente escassez de recursos e o aumento da concorr ncia no mercado do ensino supe rior a reputa o e o reconhecimento tornaram se bens de extrema import ncia Apesar da import ncia dada tamb m existe simultaneamente uma grande ambiguidade relativamente defini o precisa das compet ncias relevantes Que compet ncias devem possuir os diplomados do ensino superior Qual o interesse relativo dos diferentes tipos de conhecimentos aptid es e atitudes Este interesse relativo sofre altera es ao longo da carreira Que perspectiva de mercado de trab
101. Barcelona Gedisa 1994 2001 Barret G V Depinet R L A Reconsideration of Testing for Competence Rather Than for Intelligence Uma reconsidera o da realiza o de testes de compet ncias em lugar de testes de intelig ncia In American Psychologist 1991 46 p 1012 1024 Bethell Fox C E Selecci n y contrataci n basada en compet ncias Selec o e contrata o baseadas em compet ncias Em Ord fez M coord Psicolog a del Trabajo y Gesti n de Recursos Humanos Psicologia do trabalho e gest o de recursos humanos Barcelona Gesti n 2000 1997 p 75 94 Bisquerra R Educaci n emocional y competencias b sicas para la vida Educa o emocionale compet ncias b sicas para a vida In Revista de Investigaci n Educativa Vol 21 1 2003 p 7 43 Bisquerra R Educaci n emocional y competencias emocionales Educa o emocional e compet ncias emocionais Em Asociaci n de Psicope dagogia Colectivo Pabell n Sur ed Reflexiones sobre la pr ctica psicopedag gica en el siglo XXI Reflex es sobre a pr tica psicope dag gica no s culo XXI Livro electr nico em CD ROM Huelva Hergu Editorial 2002 Blas Aritio F A De qui n se predican las competencias profesionales Una invitaci n a su investigaci n Em quem se observam as compet n cias profissionais Um convite investiga o In Revista de Psico logia del Trabajo y de las Organizaciones Vol 15 3 1999 p 407 418 Bloom B S En
102. D S Salganik L H eds Defining and selecting key competencies Seattle Hogrefe and Huber 2001 Winterton J Delamare Le Deist F Stringfellow E Typology of know ledge skills and competences clarification of the concept and prototype Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder 23 Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Euro peias 2006 Cedefop Reference series 64 Wolf A Como avaliar a compet ncia a experi ncia do Reino Unido Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 31 37 Zemke R J ob competencies can they help you design better training Training Vol 19 No 5 1982 p 28 31 Palavras chave Empirical research evaluation of teaching vocational school knowledge problem solving motivation Investiga o empirica avalia o da aprendizagem escolas profissionais conhecimento capacidade de resolu o de problemas motiva o INVESTIGA O Inova es na forma o profissional e dificul dades na sua fundamen ta o emp rica Reinhold Nickolaus Professor de Pedagogia da Forma o Profissional na Universidade de Estugarda Instituto de Ci ncias da Educa o e Psicologia Departamento de Pedagogia da Forma o Profissional Econ mica e T cnica Bernd Knoll Formador t cnico diplomado doutorando no Instituto de Ci ncias da Educa o e Psicologia Departamento de Pedagogia da Forma
103. Desenvolvi mento da Forma o Profissional A PO Box 22427 GR 55102 Thessaloniki Gr cia 30 2310 49 00 79 30 2310 49 00 43 Sr Marc Willem Marc Willem cedefop europa eu www cedefop europa eu www trainingvillage gr Em md CEIBF Bundesinstitut f r Berufsbildung A Robert Schumann Platz 3 Bonn Alemanha T 49 228 107 16 30 F 49 228 107 29 71 K Sr Ute Hippach Schneider E hippach schneider bibb de W http www bibb de http www refernet de CRIUS Centre pour le d veloppement de l information sur la formation perma nente A 4 avenue du Stade de France Saint Denis de la Plaine Cedex Fran a 33 1 55 93 92 12 33 1 55 93 17 25 Sr R gis Roussel r roussel centre inffo fr W http www centre inffo fr http Avww centre inffo fr Le reseau REFER France html MX TN QEEK Istituto per lo sviluppo della formazio ne professionale dei lavoratori A Via G B Morgagni 33 Roma Italia T 39 06 44 59 06 36 F 39 06 44 59 06 39 K Sr Isabella Pitoni E i pitoni isfol it W http www isfol it http www isfol it BASIS web prod document DDD rnet_hom pag htm AIC Osterreichisches Institut f r Berufs bildungsforschung A Biberstrasse 5 6 Viena Austria T 43 1 310 33 34 F 43 1 319 77 72 K Sr Peter Schl gl E peter schloegl oeibf at W http www oeibf at http www abf austria at VDAB Center for Information og R dgivning om International Uddannelses og S
104. Forma o Profissional N 40 2007 1 de Prenzel etal 1996 1998 Hardt et al 1996 1998 Lewalter etal 1998 Wild Krapp 1996 consultar igualmente a colect nea de Beck 2002 N o obstante continua a constatar se uma situa o deficit ria de resultados sobre o desenvolvimento da motiva o em fun o dos diversos processos de ensino Os resultados do grupo de investiga o conduzido por Sembill et al 1998 atestam um desenvolvimento mais favor vel da motiva o nas formas de aquisi o auto reguladas em prazos relativamente curtos Partindo desta base formulamos a hip tese 4 6 As formas de aquisi o auto reguladas t m a longo prazo um efeito posi tivo sobre a motiva o para a aprendizagem Estrutura das investiga es A verifica o das hip teses processou se ou processa se no mbito de experi ncias de campo de modo a assegurar a pertin ncia dos estudos para a pr tica do ensino As experi ncias de campo dizem respeito em cada caso ao primeiro ano de forma o Na primeira investiga o com instaladores electricistas estiveram envolvidas quatro turmas N 69 duas das quais eram de ensino predominantemente directivo e duas de ensino essencialmente pr tico Uma r plica mais vasta do estudo tamb m com instaladores electricistas estendeu se a dez turmas N 224 e a oito turmas com t cnicos de electr nica N 189 Para determinar o desenvol vimento da compet ncia e da motiva o fora
105. Michael et al Curriculum Design I Identifizierung und Beschrei bung von beruflichen Arbeitsaufgaben Constan a Christiani 2002 Kultusministerkonferenz Handreichungen fur die Erarbeitung von Rahmen lehrplanen der Kultusministerkonferenz KMK fur den berufsbezo genen Unterricht in der Berufsschule und ihre Abstimmung mit Ausbil dungsordnungen des Bundes fur anerkannte Ausbildungsberufe Bona KMK 2000 Lisop Huisinga R Exemplarik eine Forderung der KMK Handrei chungen In Zeitschrift fur Berufs und Wirtschaftspadagogik 2000 Beiheft 15 p 38 53 Muller M Z ller A ed Arbeitshilfe f r Rahmenlehrplanausschusse Munique ISB 2001 Norton R E DACUM handbook Columbus OH Ohio State University 1997 Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer P atzold G Rechnergest tzte Facharbeit und Kritik am berufsschulischen Lehren und Lernen Rechnergest tzte Facharbeit und berufliche Bildung Bremen Institut Technik und Bildung 1997 ITB Arbeitspapier 18 p 219 235 Rauner F Entwicklungslogisch strukturierte berufliche Curricula vom Neuling zur reflektierten Meisterschaft In Zeitschrift f r Berufs und Wirtschaftsp dagogik Vol 95 1999 p 424 446 Rauner Felix Der berufswissenschaftliche Beitrag zur Qualifikationsfors chung und zur Curriculumentwicklung In Berufliches Arbeitsprozess wissen Ein Forschung
106. O Noyelle T L impact des transformation des services finan ciers sur le travail les qualifications et la formation in Formation Emploi n 17 Conseil Pereire Le guide des m tiers de la banque Paris Banque diteur 1998 De Palma Francesco Tchibozo Guy La politique de l emploi de l Union europ enne D voluy Michel Les politiques conomiques europ ennes enjeux et d fis Paris Editions du Seuil 2004 p 171 204 Doeringer P Piore J M 1971 Internal Labour Markets and Manpower An lisis Lexington MA DC Health 1988 Eymard Duvernay Fran ois Marchal Emmanuelle Fa ons de recruter Paris Editions M taill 1997 Eymard Duvernay Francois Economie politique de l entreprise Paris La D couverte 2004 Gavini Christine Emploi et r gulation les nouvelles pratiques de l entre prise Paris CNRS ditions 1998 Green Francis The Value of Skills Canterbury University of Kent 1998 Mincer Jacob Schooling Experience and Earnings England Gregg R evi vals reedition 1993 Legrand Sophie Vieillissement des salari s et adaptation des entreprises In Stankiewicz Francois dir Travail comp tences et adaptabilit Paris L Harmattan 1998 p 107 132 OECD Human Capital Investment An International Comparison Centre for Educational Research and Innovation 1998 Oi Walter Labour as a quasi fixed factor In ournal of Political Economy vol 70 October 1962 p 538 555 Pa
107. Sanders tuiu nos Estados Unidos um incentivo importante para que fosse atribuida mais aten o avalia o dos professores Foram elaborados varios instru mentos de avalia o dos professores em v rias etapas das suas carreiras profissionais no contexto da selec o da certifica o e da progress o na carreira Dwyer 1998 Grande parte da informa o apresentada no presente artigo foi extra da dessa literatura Por m tal n o significa que n o exista uma tradi o de avalia o dos professores noutros pa ses al m dos Estados Unidos Pelkmans 1998 por exemplo descreveu as pr ticas de avalia o dos professores aplicadas em Inglaterra no Pa s de Gales na Alemanha na Austr lia e nos Pa ses Baixos Por m estes pa ses t m menos experi ncia do que os Estados Unidos nesta mat ria Nos Pa ses Baixos bem como noutros pa ses Pelkmans 1998 est a ser dada mais aten o avalia o dos professores devido ao facto de ter sido conferida s escolas mais capacidade de decis o em mat ria das pol ticas a aplicar o que teve como consequ ncia a possibilidade de dife rencia o das categorias profissionais e das remunera es Verloop 1999 Straetmans e Sanders 2001 O facto de ser atribu do mais relevo a uma forma o baseada na compet ncia est tamb m a contribuir para um aumento da procura de avalia o da compet ncia pedag gica Por outro lado uma lei aprovada recentemente nos Pa ses Baixos prev
108. Sektion f r Berufs und Wirtschaftsp dagogik em impress o Nickolaus R Heinzmann H Knoll B Ergebnisse empirischer Untersu chungen zu Effekten methodischer Grundentscheidungen auf die Kompe tenz und Motivationsentwicklung in gewerblich technischen Berufs schulen In ZBW 1 2005 p 58 78 Nickolaus R Riedl A Schelten A Ergebnisse und Desiderata zur Lehr Lernforschung in der gewerblich technischen Berufsausbildung In ZBW 4 2005 p 507 532 Nickolaus R Differenzielle Effekte von Unterrichtskonzeptionsformen in der gewerblichen Erstausbildung Antrag an die Deutsche Forschungs gemeinschaft auf Gewahrung einer Sachbeihilfe Hannover 2001 Nickolaus R Handlungsorientierung als dominierendes didaktisch metho disches Prinzip in der beruflichen Bildung Anmerkungen zur empiri schen Fundierung einschlagiger E ntscheidungen In ZBW Band 96 2000 p 190 206 Ott B Estruturas e objectivos de uma forma o profissional global In Revista Europeia de Forma o Profissional 1999 2 N 17 p 52 61 Prenzel M et al Selbstbestimmt motiviertes und interessiertes Lernen in der kaufmannischen Erstausbildung In Beck K Heid H eds Lehr Lern Prozesse in der kaufmannischen Erstausbildung Wissen serwerb Motivierungsgeschehen und Handlungskompetenzen In Zeitschrift f r Berufs und Wirtschaftspadagogik Supl 13 Estugarda 1996 p 109 127 Prenzel M Drechsel B Kramer K Lernmotivation im kaufmannisc
109. Tanner L Curriculum development Theory into practice Englewood Cliffs NJ Merrill 1995 Tillema H Gericht werken met competenties in de opleiding VELON Tijdschrift voor lerarenopleiders 2004 Vol 25 No 2 p 29 34 Van Merri nboer J J G Training complex cognitive skills a four compo nent instructional design model for technical training Englewood Cliffs NJ Educational Technology 1997 Velde C An alternative conception of competence implication for voca 55 Revista Europeia de Forma o Profissional 56 N 40 2007 1 tional education In Journal of Vocational Education and Training 1999 Vol 51 No 6 p 437447 Von Glasersfeld E A constructivist approach to teaching In Steffe L P Gale J ed Constructivism in education Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum 1995 Wenger E Communities of practice learning meaning and identity Cambridge Cambridge University Press 1998 INVESTI G A O Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner Professor Instituto de Tecnologia e Educa o ITB da Universidade de Bremen RESUMO A viragem orientada para o trabalho na did ctica da formacao profissional faz sobressair as situa es de trabalho profissionais significativas e o conheci mento do processo de trabalho com elas relacionado funcionando como char neira para a concep o e cria o de cursos e processos de forma o profis sional O lado dram
110. a conceptualiza o de crit rios educacionais psicol gicos e societais Problema de avalia o das compet ncias adquiridas pelos alunos aprendizes Como se podem organizar os elementos cen rios de aprendizagem e o conte do dos elementos curriculares por forma a apoiar o desenvolvimento de compet ncias Esta quest o implica que necess rio um modelo de compet ncia para descrever um modo adequado de aprendizagem e s o necess rios m todos para avaliar o desenvolvimento de compet ncias individuais importante notar que n o s o s os investigadores ou administra dores de EFP que se v em confrontados com estes problemas Com a implementa o da abordagem Lernfeld o desenvolvimento de curr culos tornou se uma tarefa adicional para os professores de EFP Estes profes sores s o membros dos comit s de desenvolvimento de curr culos que foram criados em cada Estado federal na Alemanha No entanto estes comit s fornecem um curr culo para cada profiss o que mais ou menos um curr culo quadro que tem de ser preenchido com conte do para as escolas profissionais Por conseguinte o n mero de professores de EFP que diariamente se v em confrontados com a quest o do desenvolvimento de curr culos muito maior do que o n mero de professores que parti cipam nos comit s dos Estados federais O problema da an lise de situa es de trabalho em empresas A principal finalidade dos cen rios de aprendizagem implementar
111. a a colabora o ou o esp rito de equipa Essencial mente como indica Caballo 1993 a compet ncia social ou capacidades sociais abrange o conjunto de condutas assumidas por um indiv duo num contexto interpessoal que expressa os sentimentos atitudes desejos opini es ou direitos desse indiv duo de uma forma adequada situa o Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonzalez no ambiente familiar escolar laboral etc respeitando essas condutas nos outros e que geralmente resolve os problemas imediatos que possam surgir na interac o minimizando a probabilidade de futuros problemas A partir da sua experi ncia internacional em consultoria de recursos humanos bem como de trabalhos anteriores realizados na consultora Hay Group Boyatzis 1982 Bethell Fox 1997 Boyatzis Goleman e Rhee 2000 disc pulos da escola de David McClelland concluem que as prin cipais compet ncias s cio emocionais para o sucesso no trabalho se resumem a um conjunto de vinte as quais se podem por sua vez agrupar em quatro blocos gerais autoconsci ncia emocional autogest o ou auto controlo consci ncia social empatia e gest o das rela es ou capaci dades sociais Este modelo um dos mais seguidos no dom nio da orien ta o e desenvolvimento dos recursos humanos nas organiza es apesar de ainda n o se terem realizado investiga es emp
112. a abordagem coerente do ensino Foram definidos os seguintes dom nios a compet ncia interpessoal capacidade de cria o de um clima de coope ra o amig vel e de comunica o aberta b compet ncia pedag gica capacidade para criar um clima de aprendi zagem psicologicamente seguro para os alunos contribuindo assim para o seu bem estar c compet ncia nos conte dos e processos did cticos capacidade para orientar os alunos na aquisi o dos conhecimentos b sicos das disci plinas escolares e na aplica o desses conhecimentos na vida quoti diana e laboral d compet ncia organizacional capacidade de cria o de um clima de trabalho ordeiro nas aulas e compet ncia na coopera o com os colegas capacidade de harmo nizar o seu pr prio trabalho com o dos colegas e de contribuir para a organiza o escolar em geral f compet ncia na coopera o com o meio escolar capacidade para contribuir para a coopera o com as pessoas pais e as organiza es no contexto escolar g compet ncia na reflex o e no desenvolvimento profissional capaci dade para reflectir sobre a sua pr pria compet ncia e para fazer face evolu o das exig ncias profissionais e da pr pria profiss o Este conjunto de requisitos estar na base de muitos dos instrumentos de avalia o utilizados nas escolas de forma o de professores 3 2 1 2 Crit rios de desempenho Ap s a descri o dos dom nios de compet ncia co
113. a como na pr tica 1 89 0 601 9 Mia 0 951 7 a sua fun o de treinador e perito de forma equilibrada Conte do das vari veis 2 38 1 061 8 2 29 0 951 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 2 63 1 061 8 2 00 1 00 7 8 E criada uma base para uma atitude de aprendizagem ao 1 61 0 601 9 1 14 0 378 7 longo da vida para os estudantes Conte do das vari veis 2 14 1 069 7 1 43 0 787 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 1 40 0 548 5 1 43 0 787 7 0 5 princ pio acrescentado depois da segunda ronda do estudo Delphi Resultados O quadro 1 resume as pontua es m dias os desvios padr o e o n mero de inquiridos relativamente aos diferentes aspectos do enquadra mento conceptual da primeira e da segunda rondas do estudo Delphi Os princ pios finais e as aplica es correspondentes sao utilizados no quadro 50 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Os resultados do Quadro 1 apresentam na primeira ronda 11 dos 21 itens tr s itens por princ pio pontuados entre 2 Concordo em larga medida e 3 Nao tenho opini o Estes itens foram alterados Os 10 itens que obtiveram uma pontua o inferior a 2 n o sofreram pratica mente altera es nenhumas Na segunda ronda do estudo Delphi s dois itens obtiveram uma pontua o de 2 ou superior Isto significa que os participantes concordam plenamente ou concordam em larga medida
114. a comunidade pr tica os conte dos significantes e subjectivos das situa es comunicadas concordam em grande medida entre si O grau da compreens o t cnica situa se muito acima da comu nica o n o empresarial Em processos de trabalho profissionais pode acontecer que sejam contornadas situa es de utiliza o de conceitos c digos normas e conformidades com a lei de elevada precis o e defi ni o que n o permitem ou raramente permitem uma interpreta o subjectiva Simultaneamente o conhecimento pr tico e a compet ncia profissional reflectem se numa linguagem e numa comunica o contex tualizadas apenas acess veis com o seu pleno significado aos membros da comunidade pr tica O acesso ao conhecimento pr tico existente numa comunidade pr tica pressup e a compreens o da sua linguagem Becker 2005 6 Tarefas imprevis veis e metacompet ncia perspectividade A actua o pr tica profissional tem lugar em situa es e contextos de trabalho com um grau de imprevisibilidade que varia consoante a profiss o Nestas situa es de trabalho surge permanentemente um novo conhecimento pr tico individual e colectivo sem que se consiga solu cionar o problema fundamental das situa es de trabalho que em prin c pio s o imprevis veis Associada a esta situa o est uma forma espe c fica de stress laboral resultante de uma lacuna de conhecimento que podemos designar como sistem tica Drescher 1996 p 284
115. a de montanha a SR 48 que atravessa os Dolo mitas pr ximo de Cortina d Ampezzo deparei com um sinal de tr nsito com as palavras tratta di competenza Quando me deslocava em miss o de Sal nica para Wageningen viajando num carro alugado no aeroporto de Col nia a primeira coisa que vi foi um autom vel de matr cula alem por baixo da qual se lia o an ncio Kompetenz f r Volkswagen Um pouco mais adiante cruzei me com um cami o que ostentava em grandes letras Kompetenz f r Gem se compet ncia em vegetais Ra zes hist ricas Percorrendo o Louvre vio C digo de Hamurabi 1792 1750 AC com o ep logo traduzido em franc s Telles sont les d cisions de justice que Hammurabi le roi comp tent a tablie pour engager le pays conform Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 6 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 n ment la v rit et l ordre quitable S o estas as decis es de justi a que Hamurabi o rei competente estabeleceu para conduzir o pa s confor memente verdade e ordem justa Aproveitei tamb m a oportunidade para procurar as ra zes do conceito no grego antigo uma vez que j conhecia as ra zes latina inglesa francesa e neerlandesa Os dicion rios d o o seguinte significado ao conceito ingl s de compet ncia Posse de suficientes meios de subsist ncia qualidade ou estado de ser com
116. a forma o de professores assente nas compet ncias Inves tiga es posteriores revelaram que o comportamento dos professores era mais fortemente influenciado pelos seus pr prios pontos de vista conceitos e teorias pessoais do que pela forma o comportamental Os estudos de Argyris 1976 sobre o desenvolvimento da lideran a e de Sch n 1983 sobre o profissional reflexivo v o no mesmo sentido Quanto forma o profissional cont nua referirei apenas por raz es de brevidade os trabalhos de Zemke 1982 Burke 1989 Fletcher 1991 e Blank 1992 Cabe citar tamb m o trabalho de Romiszowski 1981 1986 tal como o de Dubois 1993 Este desenvolveu um modelo de sistemas estrat gicos baseado em compet ncias para melhorar o desempenho nas organiza es e formulou muitas orienta es sobre os passos necess rios para chegar a uma proposta de forma o baseada nas compet ncias Nos Estados Unidos foi dada muita aten o an lise das compet n cias para ajudar ao desenvolvimento profissional aut nomo em v rios grupos profissionais O trabalho de McLagan o mais conhecido Em 1983 surgiu o estudo pioneiro sobre a compet ncia de forma o e desenvolvi mento Este estudo inclu a uma investiga o aprofundada sobre as compet n 9 10 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 cias dos profissionais de desenvolvimento de recursos humanos DRH As compet ncias de DRH identificadas em 1983 f
117. a um est inserido e j se salienta pela compet ncia Lave Wenger 1991 Na Alemanha passaram praticamente duas d cadas at que o impulso emanado desta experi ncia no sentido de o desenvolvimento de compet n cias na forma o profissional ter uma fundamenta o em termos de teoria do desenvolvimento fosse transposto para conceitos did cticos cf Bremer Jagla 2000 Rauner 2004 Dimens es do conhecimento pr tico O conhecimento do processo de trabalho no contexto da viragem relacionada com o processo de trabalho e ocorrida na did ctica da forma o profissional constitui uma categoria de conhecimento fundamental prov m da experi ncia de trabalho reflectida o conhecimento incorporado no trabalho pr tico O conhecimento do processo de trabalho uma forma de conhecimento que introduz o trabalho pr tico ultrapassando larga mente enquanto conhecimento contextualizado o conhecimento te rico descontextualizado cf Eraut et al 1998 Encadeando se na discuss o iniciada por Wilfried Kruse sobre o conhe cimento do processo de trabalho Kruse 1986 esta categoria funda 61 62 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 mental para a aprendizagem profissional foi identificada e desenvolvida em in meros projectos de forma o cf Boreham et al 2002 Fischer Rauner 2002 O conhecimento do processo de trabalho caracterizado numa primeira abordagem como a rela o do conhe
118. abalho e ao grau em que os processos e efeitos pres supostos de um desempenho competente estao representados de modo adequado na avalia o A primeira op o que necess rio fazer quando se recolhem provas de compet ncia relaciona se com a natureza dessas provas As formas b sicas das provas de compet ncia s o as seguintes documenta o das aulas observa o da actividade did ctica directa ou a partir de grava es centrada nas ac es do professor ou nas actividades dos alunos livro de sum rios do professor provas centradas na ac o did ctica entre vista reflexiva centrada nos processos de decis o relat rio reflexivo centrado nos processos de decis o testes dos alunos provas centradas nos resultados testes escritos aos professores centrados na base de conhecimentos ou nos processos de decis o testes multim dia aos professores centrados na base de conhecimentos ou nos processos de decis o De acordo com o nosso modelo de compet ncia todas as provas de compet ncia devem ser registadas e interpretadas em situa es did c ticas espec ficas Os instrumentos de avalia o da compet ncia diferem muito sob este ponto de vista A observa o da actividade did ctica varia por exemplo de avalia es efectuadas independentemente do contexto com base em visitas s aulas o professor explica com clareza a relat rios narrativos de epis dios did cticos ou a sequ ncias de v deo n o filtra
119. ac e Hontangas 1994 Esta uma das raz es pelas quais um plano de interven o orientadora sobre as compet ncias s cio emocionais dos cidad os para a inser o laboral e o desenvolvimento profissional dos jovens dever ter tamb m em considera o as vari veis contextuais e contemplar na medida do poss vel a coordena o entre diferentes institui es o centro de ensino os centros de trabalho ou de est gios profissionais a fam lia e as entidades locais como a autarquia e as associa es sem fins lucrativos A forma o de um profissional e a aposta na sua empregabilidade exigem no momento actual o desenvolvimento tanto da sua compet ncia t cnica como das suas compet ncias s cio emocionais em especial quando no exerc cio da sua profiss o habitual o trabalho em equipa a articu la o com outros profissionais e ou o atendimento ou o trato directo com clientes Tamb m em especial as profiss es que se caracterizam pela sua componente de trabalho emocional emotional labor para uma revis o ver Glomb e Tews 2004 ver tamb m Mart nez 2001 como as de manager Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez gestor vendedor a enfermeiro a educador a psic logo a ou cobrador a de dividas requerem um maior dominio de compet ncias s cio emocio nais em geral e emocionais em particular tanto para controlar ad
120. acter sticos electr nica de pot ncia sistema de controlo Os aprendizes analisam a opera o sem falhas de disposi tivos el ctricos e documentam os par metros em termos profissionais Conte dos do trabalho e da aprendizagem Objectos e Inspeccionar e iniciar acciona mentos el ctricos tendo em conta a aplicac o espec fica e Substituir pe as gastas de acciona mentos el ctricos e m quinas el c tricas e Trabalharem seguran a enquanto opera accionamentos el ctricos Ferramentas Sistema de accionamento el ctrico m quinas el ctricas controlador electr nica de pot ncia Software para parametriza o Instrumentos de medida especiais por exemplo de verda deiro valor eficaz ou true RMS Diagrama de instala o Manuais e instru es dos fabricantes Compatibilidade electromagn tica EMC M todos Estimar e avaliar o verdadeiro estado de um dispositivo el c trico Testar e utilizar sistemas de controlo e software Substituir m quinas el ctricas fios e componentes de elec tr nica de pot ncia e sistemas de controlo Parametrizar o accionamento el ctrico respeitando as directrizes e aplica o iniciar programas para testagem e inspec o Seleccionar componentes normalizadas p ex m quinas el ctricas Organiza o Seguran a no trabalho voltagem rotores Recolha de informa o auto dirigida par metro de disposi tivos el ctricos Processame
121. ados requisitos mais rigorosos para instrumentos utilizados em avalia es em que est o em jogo consequ ncias impor tantes selec o certifica o do que para os instrumentos utilizados para fins de desenvolvimento profissional Pelkmans 1998 O quadro mais completo de determina o da qualidade dos instru mentos foi elaborado por Messick 1996 Esse autor refere que neces s rio ter em conta em todas as formas de avalia o seis aspectos de vali dade construtiva a conte do b modelos te ricos e processuais estrutura possibilidade de generaliza o aspectos externos f consequ ncias O aspecto conte do relaciona se com a relev ncia e a representati vidade da avalia o A pergunta a formular a seguinte dentro de que limites podem ser extra das conclus es da avalia o O aspecto modelos te ricos e processuais relaciona se com a medida em que as tarefas c d e Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders seleccionadas exigem uma ac o relevante da parte de um candidato e com a quest o de saber se a influ ncia dos factores construtivos irrele vantes minimizada O aspecto estrutural relaciona se com quest es como as de determinar se os crit rios de desempenho reflectem correc tamente os crit rios utilizados pelos especialistas e se a avalia o e a clas sifica o do desempenho s o efectuadas de forma correc
122. ais na pr tica di ria da educa o e forma o os exames tradicionais contrariam a ideia da orienta o em fun o do processo de trabalho e do desenvolvimento de compet ncias que est subjacente implementa o dos cen rios de aprendizagem Conclus es gerais Embora planeada e imposta pela pol tica nacional a viragem orien tada para o trabalho no desenvolvimento de curr culos de FEP na Alemanha ainda n o aconteceu totalmente H raz es pol ticas para tal n o existe nem se pode esperar qualquer decis o pol tica sobre qual das diferentes abordagens desenvolvidas para construir cen rios de aprendizagem dever ser seguida As diferen as nos conceitos e resultados da an lise profissional e os curr culos desenvolvidos s o a prova da ambiguidade do novo quadro curricular Devido s diferentes abordagens existem v rias defini es e conceptualiza es de terminologia como por exemplo a diferencia o entre tarefas processos de trabalho dom nios profissionais reas de aprendizagem e situa es de aprendizagem Em consequ ncia disso h tamb m raz es de ordem pr tica para uma falta de clareza n o existe transpar ncia no modo como os comit s para o desenvolvimento de curri 15 Ver descri o e resultados do programa Novos conceitos de aprendizagem no sistema dual de educa o e forma o profissional Deitmer et al 2004 Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos al
123. ais de forma o por ex na Mal sia Oman It lia Holanda e Esc cia 69 70 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Bibliografia Barnett R The limits of competence knowledge higher education and society Buckingham Open University Press 1994 Biemans H etal Competence based VET in the Netherlands back grounds and pitfalls In ournal for vocational education and training 2004 Vol 56 No 4 p 523 538 Bjgrnavold Assegurar a visibilidade das compet ncias Identifica o avalia o e reconhecimento da aprendizagem n o formal na Europa Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais da Uni o Europeia Cedefop Reference series 2000 Boyatzis R E The competent manager a model for effective performance New York NY Wiley 1982 Delbecq A L van der Ven A Gustafson D Group techniques for programme planning a guide to nominal group and Delphi processes Glenview IL Scott Foresman 1975 Descy P Tessaring M Formar e aprender para gerar compet ncias segundo relat rio sobre investiga o no dom nio da forma o profis sional na Europa sinopse Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais da Uni o Europeia Cedefop Reference series 6 2001 Eraut M Developing professional knowledge and competence London Falmer Press 1994 Glaser R The maturing of the relationship between the science of lear ning and cognition and educational practice In L
124. ais que promovem a aprendizagem por parte dos alunos ou outras 149 150 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 consequ ncias A componente processo de decis o significa que o professor deve tomar muitas decis es a longo prazo ou imediatas numa situa o did ctica por exemplo iniciar ou n o certas ac es Sublinhava se tamb m que o processo de decis o as ac es e as consequ ncias se verificam no contexto espec fico em que o professor desempenha as suas tarefas profissionais Finalmente quando toma decis es e executa activi dades o professor utiliza recursos como uma base de conhecimentos profissionais e algumas caracter sticas pessoais Na segunda parte do artigo descreve se como que o modelo pode contribuir para a defini o de dom nios de avalia o e de crit rios de desempenho e para a recolha de provas de compet ncia Analisa se tamb m como que podem ser satisfeitos tr s dos crit rios de validade construtiva definidos por Messick conte do modelos te ricos e proces suais e possibilidade de generaliza o De acordo com o modelo de desempenho competente os crit rios de desempenho s o definidos com base nas actividades de aprendizagem e nos resultados desej veis dessa aprendizagem para os alunos dos quais se podem deduzir as ac es e decis es aceit veis por parte dos profes sores cada vez mais frequente que os dom nios de compet ncia sejam definidos desta
125. al 2003 a concep o de curr culos baseados nas compet ncias processos de aprendizagem e procedimentos de avalia o s poss vel quando o conceito de compet ncia definido de uma forma t o pouco amb gua quanto poss vel Outro risco importante o da avalia o que pode ser considerada o calcanhar de Aquiles da aprendizagem baseada nas compet n cias Segundo Biemans etal 2004 a avalia o das compet ncias um processo moroso e extremamente trabalhoso Al m disso a cria o e a utiliza o de uma avalia o v lida e fi vel essencial mas dif cil Apesar destes riscos e de algumas cr ticas v lidas o conceito da aprendizagem baseada nas compet ncias popular no EFP V rios autores deram um primeiro passo na defini o da aprendizagem baseada nas compet ncias Klarus 2004 Mulder 2004 Onstenk De Bruijn e Van den Berg 2004 mas ainda necess rio um estudo aprofundado para se chegar a um consenso relativamente a um modelo este o objectivo do presente estudo Consenso e clareza s o particularmente necess rios dado que a partir de Agosto de 2006 as institui es de EFP neerlandesas de ensino secund rio para adultos v o come ar a trabalhar com perfis baseados nas compet ncias como ponto de partida para o seu curr culo Apesar de os pol ticos estarem a favor da aprendizagem baseada nas compet ncias Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investi
126. al o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul crit rios de compet ncia e construam uma classifica o dos empregados No entanto estes crit rios mudam e segundo o racioc nio de Eymard Duvernay as pessoas v em a sua classifica o evoluir para melhor ou para pior Eymard Duvernay 2004 de 73 H que ter presente igualmente que a formaliza o das compet n cias nunca perfeitamente fiel ao n vel de compet ncia detida pelo indi v duo A formaliza o das compet ncias integra uma dimens o subjec tiva decorrente do julgamento e dos crit rios e eventualmente discriminat ria que identific vel unicamente com custos de investiga o muito pesados A quest o de saber se os diferentes n veis de compet ncias que resultam da avalia o s o devidos s diferen as efectivas de compet ncias ou s o o resultado do julgamento particular dos supervisores continua por resolver Outro argumento pertinente o da rela o de substitui o ou de comple mentaridade entre educa o e experi ncia Para Stankiewicz a forma o inicial e a experi ncia no trabalho s o substitutos muito imperfeitos no que respeita produ o de adaptabilidade Stankiewicz 2002 p 11 Para o autor a forma o inicial e a forma o cont nua pesada participam na produ o dos conhecimentos teor tico metodol gicos enquanto a expe ri ncia e a forma o cont nua ligeira contr
127. al humano segundo as quais a educa o e a experi ncia profissional contribuem para a produ o das compet ncias Assim o valor produtivo da educa o e da experi ncia profissional refere se ao valor econ mico salarial das compet ncias adqui ridas Note se ainda que nos situamos no mbito das fontes de produ o de compet ncias e da valoriza o dessas fontes A nossa an lise centrada na hetero avalia o das compet ncias Ao contr rio das op es metodol gicas de Green 1998 e de Paul 2005 que utilizam a auto avalia o das compet ncias pelos pr prios assala riados no nosso trabalho foi pedido aos supervisores que avaliassem a partir de uma lista de compet ncias os n veis das compet ncias domi nadas pelos assalariados Quadro 1 A op o metodol gica da hetero avalia o enquadra se no contexto da maior parte dos bancos que instauraram sistemas de avalia o dos seus empregados Regularmente os supervisores t m a responsabilidade de avaliar o desempenho e ou as compet ncias dos subordinados e esta avalia o constitui o suporte das decis es em mat ria de sal rios distri bui o de lucros promo es ac es de forma o etc Em compara o com a auto avalia o a hetero avalia o mais vanta josa porque permite reduzir a subjectividade dado que o avaliador est mais capacitado para utilizar as compara es entre indiv duos ou compa A produ o e a destrui o da compet
128. alha dores na sociedade p s industrial e devem por conseguinte merecer a devida aten o nos programas curriculares do ensino superior J ustificar o interesse pelo conceito de compet ncia apenas com base em desenvolvimentos externos tais como a situa o do mercado de trabalho ou as pol ticas governamentais seria ignorar a realidade Tamb m poss vel observar no seio das institui es de ensino superior desenvol vimentos que constituem um terreno f rtil para a teoria das compet ncias A ideia de que a realidade se torna mais complexa e mais din mica fez aumentar no ensino superior a percep o de que a aquisi o de conhe cimentos t cnicos consider veis insuficiente para lidar com a crescente complexidade Verificamos que existe um fen meno de substitui o do Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans conhecimento pela ci ncia P or outro lado os resultados das experi ncias levadas a cabo na d cada de oitenta no dom nio da psicologia pedag gica permitem compreender que a transfer ncia de conhecimentos e aptid es n o se faz de forma autom tica ver por ex Salomon e Perkins nu 1989 pelo que temas como aprender a aprender ensino baseado em projectos ensino orientado para os problemas e des contextualiza o continuam a marcar uma presen a importante na agenda da inova o do ensino superior A
129. alho deve o ensino ter em conta na prepara o dos estudantes Qual neste contexto a perspec tiva pertinente em termos de tempo mais valorizada a inser o inicial no mercado de trabalho ou s o tamb m valorizadas as compet ncias importantes para as fases mais tardias da carreira A vontade das institui es de ensino de oferecerem uma forma o baseada nas compet ncias em conjuga o com as ambiguidades sobre o significado preciso do conceito baseado nas compet ncias conduz ao conjunto diversificado de significados e de formas de implementa o com que nos deparamos no ensino superior O conceito de ensino baseado nas compet ncias frequentemente utilizado no ensino superior sem que o seu sentido seja sempre claro Van der Klink e Boon 2003 constatam que o conceito de facto utilizado em 4 variantes Numa primeira variante trata se sobretudo de cosm tica window dressing O conceito utilizado para criar uma imagem no mercado dos fornecedores de forma o sem que haja uma mudan a concreta no ensino Vinho velho em garrafas novas a express o utilizada neste contexto Muitas vezes trata se de uma nova denomina o com a qual se pretende destacar o ensino de aptid es j existente Na segunda variante o ensino baseado nas compet ncias surge como uma inova o na did ctica no sentido da integra o de conhecimentos e aptid es na maioria das vezes atrav s da utiliza o de probl
130. amarbejdsaktiviteter A Fiolstr de 44 Copenhaga K Dinamarca T 45 33 95 70 99 F 45 33 95 70 01 K Sr Svend Erik Povelsen E sep ciriusmail dk W http Avww ciriusonline dk http www refernet dk INNOVE Opyavicu s Enayyeluatikhg Eknaideuonc kat Kat pt ong Orga nisation for Vocational Education and Training A Ethnikis Antistasis 41 and Karamanoglou Atenas Gr cia T 30 210 270 91 44 F 30 210 277 18 29 K Sr Ermioni Barkaba E tm t v oeek gr W http www oeek gr M Akad miskas Informacijas Centrs Academic Information Centre A Valnu iela 2 Riga Let nia T 371 7 22 51 55 F 371 7 22 10 06 K Sr Baiba Ramina E baiba aic iv W Internet http Avww aic lv http www aic lv refernet PMMC Vlaamse Dienst voor Arbeidsbe middeling en Beroepsopleiding A Kaizerlaan 11 Bruxelas B lgica T 32 2 5061 321 F 32 2 5061 561 K Sr Reinald Van Weydeveldt E reinald van weydeveldt vdab be W http www vdab be http www refernet be HRDA Elukestva Oppe Arendamise Sih tasutus Foundation for Lifelong Learning Development A Liivalaia 2 Tallim Est nia T 372 69 98 080 F 372 69 98 081 K Sr Evelin Silla E evelin silla innove ee W http www innove ee http www innove ee refernet INEM Oktatasfejleszt si Observatory Oktat si s Kultur lis Miniszt rium T mogat skezel Igazgat s ga Observatory of Educational Deve lopment Supportmanagement Directorate of Ministry of Educa
131. amb m um potencial de aprendizagem Fischer e Rauner 2002a O documento de pol tica alem o para o novo quadro estabelece quatro crit rios para construir as Lernfelder Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer os cen rios de aprendizagem devem ser definidos a partir dos campos profissionais que representam a area de trabalho devem estar associados aos processos de trabalho e de empresa que mostram o caracter do trabalho e da aprendizagem enquanto processo devem basear se em aptid es os Lemfeldere os seus conte dos devem ser estruturados de acordo com compet ncias orientadas para o trabalho Existe no entanto uma forte controv rsia sobre se esta estrutura pode seguir parcialmente ou n o deve seguir de modo algum a estrutura sistem tica de uma disci plina correspondente numa l gica de mat ria de ensino 3 A transforma o de processos de trabalho significativos em situa es de aprendizagem implica uma s rie complexa de etapas que se inicia com uma an lise da actividade e das compet ncias exigidas seguida pelo desenvolvimento de curr culos associados ao processo de trabalho e base ados nas compet ncias e termina com a concep o de situa es de apren dizagem associadas ao processo de trabalho No entanto permanece em aberto a quest o do modo como a actividade laboral e a experi ncia profis sional
132. ansferir transpor conhe 0 079 3 068 0 042 0 017 0 012 0 010 cimentos e experi ncias 0 167 0 261 0 145 0 006 Compreender a especificidade da 0 073 3 468 0 024 0 023 0 016 0 024 actividade bancaria 0 097 0 354 0 191 0 016 N 443 Fonte Estudo La valorisation des comp tences sur le march du travail Valoriza o das compet ncias no mercado de trabalho 2001 in Suleman 2004 Palavras chave Competence assessment teaching personnel teaching quality quality of education performance appraisal personnel assessment Avalia o da compet ncia profesores qualidade do ensino avalia o do pessoal did ctico INVESTIGA O Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Investigador S nior no Psychometric Research and Information Centre National Institute for Educational Measurement CITO dos Pa ses Baixos sedeado em Arnhem Piet Sanders Director do Psychometric Research and Information Centre National Institute for Educational Measurement CITO dos Pa ses Baixos sedeado em Arnhem RESUMO A concep o de instrumentos de avalia o da compet ncia pedag gica exige um modelo de desempenho competente que preste orienta es para a recolha e a avalia o de provas de compet ncia em situa es de trabalho Segundo Kane 1992 a valida o das afirma es sobre compet ncia pedag gica obtida atrav s da avalia o da argumenta o i
133. apacidade Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder profissional e compet ncia profissional tamb m n o tem qualquer utilidade Na realidade h contextos de trabalho e formas de organiza o do trabalho mas como se disse em diferentes contextos de trabalho s o necess rias compet ncias diferentes As qualifica es s o muito mais o reconheci mento relacionado com os resultados do dom nio de determinadas compe t ncias representado sobretudo por diplomas e certificados de institui es educativas Bunk faz tamb m uma an lise interessante das diferentes categorias de compet ncias Distinguiu entre compet ncia especializada continui dade compet ncia metodol gica flexibilidade compet ncia social sociabilidade e compet ncia participativa participa o A compet ncia especializada consiste em conhecimentos qualifica es e capacidades elementos interdisciplinares espec ficos de cada profiss o conhecimento vertical e horizontal alargado sobre a profiss o espec fico de empresa e relacionado com a experi ncia A compet ncia metodol gica consiste em procedimentos m todos de trabalho vari veis solu es situacionais processos de resolu o de problemas pensamento e trabalho indepen dentes planeamento execu o e avalia o do trabalho e adaptabilidade A compet ncia social consiste em modos de comportamento individuais e interpessoais As
134. apresentam se e analisam se os conceitos e modelos de normaliza o e certifica o que est o a ser desenvolvidos e ensaiados em alguns Estados Membros da Uni o Euro peia Espanha Hungria Luxemburgo ICT skills certification in Europe Peter Weiss et al Certifica o de qualifica es no dom nio das TIC na Europa Centro Europeu para o Desenvolvimento da Forma o Profissional Cedefop Luxemburgo EUR OP 2006 120 p Cedefop Dossier 13 ISBN 92 896 0434 4 ISSN 1608 9901 Na Europa existe uma grande variedade de regimes e sistemas de certifica o no dom nio das tecnologias da informa o e das comuni ca es A certifica o e a garantia de qualidade no ensino e forma o neste dom nio s o extremamente importantes para o emprego no sector das TIC e como base de uma carreira profissional sustent vel O CEPIS Conselho Europeu das Sociedades Profissionais de Inform tica estudou Lecturas Igor Recnik e comparou por conta do Cedefop as actuais abordagens de certifica o das qualifica es nesta rea em 21 pa ses europeus O inqu rito pretende contribuir para o actual debate sobre a promo o dessas qualifica es para a competitividade econ mica a cria o de melhores empregos e a coes o social Apoia o actual debate sobre os quadros de qualifica es as normas de qualidade e o essencial refor o da capacidade de atrac o deste segmento do mercado de trabalho http Avww trainingvillag
135. arecer Os trabalhadores s o cada vez mais confrontados volunt ria ou involuntariamente com a mudan a do cen rio de trabalho Neste contexto o padr o de carreira horizontal um fen meno emergente e cada vez mais frequente Poder gerir a pr pria carreira ainda que esta corresponda na maioria dos casos a um percurso mais horizontal uma compet ncia que contribui para que um trabalhador se torne num processador de conhe cimentos bem sucedido nos segmentos inferiores do mercado de trabalho Kuijpers 2003 Um processador de conhecimentos uma pessoa que manipula antecipa aprende e utiliza esses conhecimentos para fins de aperfei oamento e renova o O desenvolvimento e aplica o de conhe cimentos aos produtos e servi os a um ritmo superior ao da concorr ncia tem para as organiza es de trabalho uma import ncia vital para se sobreviver no s culo XXI Kessels 2004 Possuir a capacidade e a moti va o para continuar a aprender determinante para poder continuar a atrair as organiza es de trabalho bvio que estas mudan as no mundo do trabalho t m repercuss es no ensino superior Espera se dos diplomados do ensino superior que al m de compet ncias profissionais possuam tamb m compet ncias de aprendizagem compet ncias sociais e compet ncias de carreira de forma a garantir uma grande empregabilidade tamb m a longo prazo Estas compet ncias constituem uma parte essencial da aptid o dos trab
136. ark R E De Croock M B M Blueprints for complex learning The 4C ID model In Educational Technology Rese arch and Development Vol 50 N 22 p 39 64 Van Merri nboer J Van der Klink M Hendriks M Competenties van complicaties tot compromis Haia Onderwijsraad 2002 Van Petegem P Valcke M Op zoek naar effectieve innovatiestrategie n voor het ontwikkelen e realiseren van meer studentgecentreerde onder wijsvormen Proceedings Onderwijsresearchdagen 2002 Antu rpia Universidade de Antu rpia 2002 p 410 Van Rens J Inleiding op de Vlaams Nederlandse conferentie EVC te Brussel Bruxelas Viaams Departement Onderwijs 2004 Van Zolingen S J Gevraagd sleutelkwalificaties Een studie naar sleutelk walificaties voor het middelbaar beroepsonderwijs Nijmegen K U Nijmegen 1995 89 Palavras chave Social skill apprenticeship vocational training work based training personal development vocational guidance mentoring Compet ncias s cio emocionais aprendizagem formagao profissional orienta o e forma o em centros de trabalho desenvolvimento pessoal orienta o profissional mentoring INVESTIGA O Forma o em compet n cias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas 1 Elvira Repetto Talavera Professora catedr tica de Orienta o Educacional da Universidade Nacional de Ensino Dist ncia UNED Espanha J uan Carlos P rez Gonz lez Professor da Facul
137. as Igor Recnik A kompetencia fogalma a szakk pz sben s a foglalkoztatas politikaban Borb ly Tibor Bors O conceito de compet ncia na politica de educa o profissional e emprego Munkatgyi Szemle Vol 2006 No 5 p 22 26 Budapeste Strukt ra Munka gyi Kiad i Kft 2006 Este estudo integrado num projecto de investiga o mais amplo procura introduzir os diversos conceitos relativos compet ncia como aquele que utilizado pela psicologia a administra o p blica e a educa o O n vel e a qualidade das compet ncias exigidas por algumas profiss es e cargos mudaram muito nas ltimas d cadas A evolu o tecnol gica criou economias de procura r pida Nos recursos humanos a gest o adoptou um sistema baseado nas compet ncias e a educa o de adultos baseia se na forma o modular Na conclus o d o se sugest es para o desenvolvimento de um servi o de emprego baseado nas compet ncias Matrix voor competentiegericht beroepsonderwijs instrument voor het ontwikkelen van beroepsonderwijs op basis van compe tenties R Wesselink et al Matriz para uma educa o profissional baseada nas compet n cias um instrumento para o desenvolvimento de uma educa o profissional baseada nas compet ncias Wageningen Universiteit Wageningen 2005 76 p ISBN 90 6754 997 5 Esta publica o destinada aos peritos em educa o profis sional que trabalham no terreno tra a um quadro para a introdu o
138. as ac es do professor sendo a mais importante as actividades de aprendizagem dos alunos Outros exemplos dessas consequ ncias s o os seguintes o clima criado na aula calmo ou perturbado a sensa o de bem estar dos alunos as boas rela es com os pais e os colegas Partindo das consequ ncias poss vel retroceder representando os restantes elementos do modelo Em primeiro lugar a componente ac es relaciona se com as activi dades profissionais ou seja ministrar instru o dar feedback aos alunos e criar um clima de coopera o na aula Em segundo lugar a actividade do professor tem sempre lugar num contexto espec fico em que o professor deve tomar numerosas decis es a longo prazo planeamento ou imediatas numa situa o did ctica espec fica ver Doyle 1983 Por exemplo o professor pode ter de planear as suas actividades did cticas e de as adaptar Fig 1 Modelo interpretativo de um desempenho competente baseado em Roelofs e Sanders 2003 Ambiente de trabalho tarefas did cticas a executar 1 Base Conhecimentos Aptid es Concep es atitudes Caracter sticas pessoais 4 Consequ ncias Processo de aprendizagem 2 Processo de decis o Num contexto espec fico conceito de escola popula o discente n vel de ensino em que leccionada a disciplina 141 142 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 em f
139. as compet ncias 1 Na medida em que o ensino baseado nas compet ncias um conceito abrangente importante esclarecer quais s o as op es dispon veis 85 86 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 3 em termos de concretiza o do ensino baseado nas compet ncias Significa este conceito que todos os aspectos do ensino se baseiam nas compet ncias Ou s o adicionadas ao programa curricular disci plinas de integra o Este conceito significa o fim das confer ncias e das aulas te ricas importante identificar mais claramente as dife rentes op es incluindo as respectivas consequ ncias O desenvolvimento de perfis profissionais e de forma o baseados nas compet ncias levanta algumas preocupa es Os perfis baseados nas compet ncias distinguem se dos perfis cl ssicos pelo facto de ser dada uma muito maior nfase integra o de conhecimentos aptid es e atitudes em todos significativos N o existem abordagens e proce dimentos para esse efeito Tamb m n o se sabe de que modo o perfil pode desempenhar um papel condutor no desenrolar do processo de desenvolvimento do ensino No ensino baseado nas compet ncias importante manter uma coer ncia entre conhecimentos aptid es e atitudes Tal ainda acontece frequentemente no perfil de forma o mas existe o perigo real de na continua o do desenvolvimento do ensino a coer ncia passar para segundo plano As metodologias de con
140. as experi ncias americanas tenham suscitado algum interesse a abor dagem da CBTT teve pouco seguimento O interesse grande escala pela teoria das compet ncias s surgiu no in cio dos anos noventa Mulder 2000 sup e que o interesse por este conceito foi suscitado pelas publica es sobre compet ncias chave de Prahalad e Hamel 1990 Inicialmente o conceito tornou se popular no 73 74 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 contexto das organiza es de trabalho e do ensino profissional O ensino superior s come ou a mostrar um interesse s rio pela teoria das compet n cias no final dos anos noventa O interesse pelo conceito de compet ncia n o pode ser atribu do a um nico desenvolvimento mas a um conjunto de desenvolvimentos que levaram institui es do ensino superior a adoptar o conceito de compet ncia Alguns destes desenvolvimentos s o breve mente explicados a seguir O trabalho dos nossos dias caracteriza se pela crescente imprevisibi lidade do futuro e pela incerteza que lhe est associada relativamente s compet ncias relevantes tanto em termos qualitativos como quantitativos A flexibiliza o do trabalho a resposta das organiza es de trabalho para lidarem com a incerteza Os percursos de carreira tradicionais em que os trabalhadores exercem fun es por longos per odos de tempo numa mesma entidade patronal e podem a construir uma carreira vertical est o a desa p
141. ation system of the National Board for Profes sional Teaching Standards a construct and consequential validity study Greensboro NC University of North Carolina Center for Educational Research and Evaluation 2000 Brophy J Good T L Teacher behaviour and student achievement Comportamento do professor e sucesso escolar dos alunos In Wittrock M C ed Handbook of research on teaching 32 ed Nova lorque MacMillan 1986 p 328 375 Bruner J S The process of education Cambridge Harvard University Press 1963 Creemers H P M Effectieve instructie een empirische bijdrage aan de verbetering van het onderwijs in de klas s Gravenhage Instituut voor Onderzoek van het Onderwijs 1992 Danielson Ch McGreal T L Teacher evaluation to enhance professional practice Alexandria VA Association for Supervision amp Curriculum Development 2000 Doyle W Academic work In Review of Educational Research 1983 Vol 53 p 159 199 Duke D L Stiggins R J Beyond minimum competence evaluation for professional development Para al m da compet ncia minima avalia o do desenvolvimento profissional In Millmann J Darling Hammond L ed The new handbook of teacher evaluation Assessing elemen tary and secondary teachers p 116 132 Newbury Park CA Sage 1990 Dwyer C A Criteria for performance based teacher assessments validity standards and issues Crit rios de avaliac o dos professores base ados n
142. atisfazer pelo trabalho profissional A reconstitui o das tarefas importantes para o desenvolvi mento da compet ncia profissional melhor sucedida com base no conceito das oficinas de t cnicos especializados cf Norton 1997 Bremer R ben 2001 Kleiner 2005 Os relatos dos t cnicos especializados acerca do seu trabalho da sua forma o e das suas projec es s o iniciados de tal forma que podem ser classificados como equivalentes aos graus de um crescente desen volvimento profissional e da forma o da identidade profissional Neste contexto h que fazer refer ncia a duas dificuldades que os investiga dores apenas poder o superar mediante algum exerc cio 1 A identifica o das tarefas pode subitamente resvalar para o plano das capacidades abstractas que depois praticamente n o permitem inferir sobre a capacidade profissional e as compet ncias nela incor poradas 2 As tarefas relacionadas com os mesmos objectos e ferramentas de trabalho e que al m disso apresentam grandes semelhan as exte riores apresentam se frequentemente como muit ssimo diferentes em termos das compet ncias profissionais necess rias cf Stratmann 1975 Ambas as dificuldades podem ser solucionadas por meio de investi ga es cient fico profissionais dirigidas para a an lise da situacionali dade de tarefas e processos de trabalho profissional Lave Wenger 1991 p 33 R ben 2005 Nesta perspectiva a interpreta o
143. casso no desempenho das tarefas did cticas tem consequ ncias directas para os alunos Em situa es de trabalho reais simplificadas o candidato executa uma tarefa real que por m menos complexa do que na realidade tal como por exemplo uma mini aula dada a um pequeno grupo de alunos Em situa es de trabalho simuladas tamb m n o h consequ ncias directas para os alunos ou a possibilidade de interromper a situa o de trabalho Nas situa es de trabalho reais simplificadas ou simuladas a autenticidade das provas de compet ncia reduzida em compara o com as situa es de trabalho reais A vantagem por m que poss vel apresentar tarefas relevantes que n o surgem com frequ ncia em condi es de trabalho A compet ncia pode tamb m ser avaliada em situa es did cticas simb licas em que a situa o n o ocorre realmente e em que n o existem a press o de tempo e o car cter imediato da situa o did ctica real Nesse caso coloca se a t nica na recolha de provas sobre as decis es tomadas em diferentes situa es de trabalho Se bem que o n vel de autenticidade seja baixo poss vel obter uma boa cobertura das diferentes tarefas e situa es nas situa es did c ticas descritas De um modo geral os respons veis pela concep o de instrumentos de avalia o saltam a etapa das delibera es sobre a natureza e a extens o das provas requeridas come ando imediatamente a conceber os instru
144. ceitos por crian as pequenas Atrav s de actividades did cticas perguntas explica es desempenho de tarefas debates o professor bem sucedido quando as crian as executam actividades que contribuem para aprofundar a compreens o de um dado conjunto de conceitos por exemplo o Outono 3 2 1 3 N veis de desempenho Ao passo que os crit rios podem ser considerados como afirma es de um desempenho competente em situa es de trabalho as normas rela cionam se com a qualidade das ac es e dos seus resultados No caso vertente um debate sobre a defini o de normas de desempenho ultra passa o mbito do presente artigo Em contrapartida sublinhamos a import ncia de dispor de um modelo interpretativo que permita descrever e explicar as diferen as entre os n veis de desempenho Um modelo que explique as diferen as entre principiantes e profissionais especializados pode contribuir para a validade construtiva da avalia o pedag gica O trabalho de Berliner 2001 no dom nio da aquisi o de uma especiali za o especialmente significativo Berliner descreve resumidamente as diferen as entre um principiante e um profissional especializado Os profis sionais especializados a Atingem a excel ncia no seu dom nio de especializa o e em contextos espec ficos b Automatizam as ac es que se repetem com frequ ncia c S o mais oportunistas e flex veis d Quando resolvem problemas s o mais sens ve
145. cep o integrais exigidas pelo ensino baseado nas compet ncias ainda n o se encontram actualmente dispon veis Al m dos pontos acima referidos que focam a concep o e a execu o do ensino baseado nas compet ncias importante aprofundar a an lise das reivindica es impl citas da forma o baseada nas compet n cias Este conceito est associado a uma maior empregabilidade dando uma maior nfase ideia de poder fazer por oposi o mera aqui si o de conhecimentos O estudo da situa o dos diplomados do ensino superior no mercado de trabalho e as altera es que esta sofre ao longo de um per odo consider vel de tempo an lise da carreira longitudinal poderia indicar se estas reivindica es s o de facto concretizadas O ensino baseado nas compet ncias exige muito mais investimento tanto na rea do acompanhamento como na rea da avalia o Coloca se a quest o de saber se economicamente vi vel necess rio procurar solu es de ensino inteligentes economicamente justificadas provavelmente com o aux lio das TIC que tornem a oferta do ensino baseado nas compet ncias sustent vel grande escala Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans Bibliografia Baert H Beunens L Dekeyser L Sturen van condities van het leren bij studenten in projectonderwijs In Proceedings Onderwijsresearch dagen 2001 Amesterd
146. cer uma rela o entre os conhecimentos te ricos adquiridos nas escolas profissionais e as experi n cias pr ticas obtidas atrav s da forma o no local de trabalho especial mente aqueles aprendizes que desenvolveram um interesse particular na sua pr pria educa o e forma o profissional P tzold 1997 Este fosso ser colmatado atrav s da aprendizagem pela ac o no mbito dos cen rios de aprendizagem a qual tem de ser hol stica situada contextualizada e servir de suporte experi ncia pr tica Consequente mente o processo de aprendizagem atrav s das Lernfelder est asso ciado a um processo de trabalho completo que inclui a planifica o auto dirigida a execu o e a avalia o da pr pria ac o e a tomada de consci ncia em simult neo dos aspectos interdisciplinares por exemplo tecnologia economia ecologia direito etc Uma an lise dos conceitos curriculares permite observar uma mudan a de paradigma dos curr culos organizados por disciplinas nas escolas de EFP para os curr culos associados ao processo de trabalho e baseados na compet ncia Nesta perspectiva a abordagem Lernfeld remete para o debate europeu sobre o conhecimento do processo de trabalho Boreham et al 2002 Da resulta que o desafio para os respons veis pelo desenvolvimento de curr culos e os professores de EFP consiste em identificar as situa es profissionais que s o signifi cativas para a actividade laboral e que oferecem t
147. cesso social exactamente como sucede na investiga o tecnol gica estabelecida Em termos te rico program ticos necess rio um conceito t cnico alargado que inclua a dimens o do conhecimento e do que t cnico Na pesquisa de situa es de trabalho paradigm ticas e de tarefas para as enfermeiras Patricia Benner atribui ao conhecimento pr tico um significado constitutivo para a compet ncia profissional e retoma as posi es te ricas de reconhecimento de Sch n por este fundamentadas na sua Epistemologia da pr tica Sch n 1983 A investigadora faz a distin o entre seis dimens es do conhecimento pr tico Benner 1997 que deram entrada na investiga o de qualifica es e de programas Bernd Haasler entre outros apoia se na investiga o de qualifica es neste enquadramento categ rico do conhecimento pr tico e confirma a sua utilidade numa an lise emp rica sobre os limites da objectiviza o do trabalho manual Haasler 2004 1 Sensibilidade para pequenas diferen as qualitativas sensibilidade O trabalho profissional de car cter pr tico distingue se pelo facto de aqueles que possuem qualifica es profissionais e crescente experi ncia profissional desenvolverem uma sensibilidade cada vez maior para as diferen as situativas finas e muito finas na percep o e no desempenho de situa es de trabalho Deste modo um serralheiro de cunhos e cortantes competente por exemplo ao desbastar zonas
148. ciale Paris Journal Officiel 2006 4 p O comit define e executa as acc es de promoc o relativas valida o de compet ncias adquiridas e prop e todas as medidas ou ac es suscept veis de contribuir para o desenvolvimento desta valida o favorecendo a http www admi net jo 20060217 S0CF0610003D html La VAE validation des acquis de l exp rience quand l exp rience vaut le dipl me Sofia Adjas A validac o das compet ncias adquiridas quando a experi ncia equivalente a um diploma Adjas Sofia Paris Demos 2006 168 p ISBN 2 915647 12 7 A valida o de compet ncias adquiridas constitui uma inova o importante para o emprego e a educa o Esta oportunidade de certificar a aprendizagem n o formal em si mesma uma revo lu o cultural Quais s o os procedimentos a seguir Quem financia Quem valida Como introduzir o mecanismo nas empresas Insegnare agli adulti una professione in formazione Ensinar os adultos uma profiss o em forma o Istituto per lo sviluppo della formazione professionale dei lavoratori ISFOL Roma Isfol 2006 73 p I libri del Fondo sociale europeo ISSN 1590 0002 Este livro apresenta os resultados da primeira investigacao nacional das caracteristicas s cio institucionais das compet ncias das necessidades de formacao e do trabalho profissional dos profes sores de adultos nos centros locais de aprendizagem ao longo da vida HU NL Lectur
149. cias do indiv duo consistem em profici ncia numa ac o integrada baseada em grupos de estruturas de conhecimento aptid es cognitivas interactivas emocionais e quando necess rio psicomotoras bem como nas atitudes e valores necess rios para executar tarefas resolver problemas e de um modo mais geral para ter capacidade funcional espec fica numa profiss o numa organiza o num cargo numa fun o Observe se que no mbito da avalia o das dimens es da compet ncia estas n o podem ser observadas directamente mas antes se manifestam atrav s do desempenho numa situa o espec fica Spencer e Spencer 1993 Por outro lado a compet ncia pode ser desenvolvida at um n vel espec fico por exemplo principiante avan ado ou especializado Mulder 2001 sublinha que a compet ncia pode ser individual compet ncia pessoal ou de um sistema compet ncia do sistema ou da equipa Final mente alguns aspectos da compet ncia podem ser transferidos de uma situa o para outra Thijssen 1998 2001 Podem ser colocadas v rias quest es quando se avalia a compet ncia de um indiv duo Como que s o formuladas as afirma es sobre a compet ncia Quais s o os pressupostos e conceitos te ricos que est o Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders na base das avalia es da compet ncia Para dar resposta a este tipo de pergunta
150. cimento pr tico e do conhecimento te rico Fig 2 A rede europeia de investiga o Workprocess know ledge baseia as suas investiga es sobre o conhecimento numa defi ni o de trabalho segundo a qual o conhecimento do processo de trabalho seria o nico conhecimento que utilizado de forma imediata no processo de trabalho diferentemente por exemplo de um conhecimento sistem tico e especializado e adquirido no pr prio processo de trabalho por exemplo por meio de aprendizagem emp rica n o excluindo contudo a utiliza o de conhecimentos te ricos especializados abarca um processo de trabalho completo no sentido do estabele cimento de objectivos planeamento realiza o e avalia o do pr prio trabalho no contexto dos procedimentos laborais Fischer 2000 p 36 Seguidamente investiga se com mais precis o a categoria do conhe cimento pr tico Para a forma o profissional este um tema particular mente s rio na medida em que trata a rela o entre experi ncia de trabalho conhecimento e capacidade Remete se aqui para a discuss o actual sobre a fundamenta o de uma teoria de pr ticas sociais tal como impulsionada por exemplo por Andreas Reckwitz a partir de uma pers pectiva sociol gica Tem interesse sob o ponto de vista das ci ncias e Fig 2 Conhecimento do processo de trabalho enquanto contexto do conhecimento pr tico e te rico bem como do conhecimento subjectivo e
151. cipalmente ao trabalho de Prahalad e Hamel 1990 Estes sustentavam que as organiza es na d cada de 1990 tinham de ser julgadas pela sua capacidade de identi ficar cultivar e explorar as compet ncias essenciais para conseguir o cres cimento Segundo estes autores o sucesso de uma organiza o depende de compet ncias essenciais Em apoio s suas ideias enunciaram exem plos convincentes colhidos na vida empresarial e apresentaram o aumento dos volumes de neg cios como resultado da concentra o nas compet n cias essenciais As organiza es tinham de evoluir para o desenvolvimento de produtos que fossem irresistivelmente funcionais ou que respondessem a necessidades que os clientes nem sabiam que tinham Dado que os autores apresentaram diversos exemplos convincentes centrados nas compet ncias essenciais referindo abundantemente o J ap o como um pa s inventivo de inova o r pida de novos produtos e novos mercados muitas organiza es basearam ent o as suas estrat gias em compet n cias mais claras As compet ncias essenciais foram entendidas como sendo a raiz dos produtos essenciais Uma organiza o sem compet n cias essenciais n o seria capaz de desenvolver e produzir produtos essen ciais Pralahad e Hamel viam tamb m as compet ncias essenciais como a aprendizagem colectiva numa organiza o com especial relev ncia para a forma como as v rias qualifica es da produ o eram integradas e as m lti
152. ciparam neste estudo cerca de 900 alunos n o eram capazes de criar um tipo de conhecimento do processo de trabalho capaz de os ajudar a enfrentar tarefas reais que trabalhadores qualificados t m de enfrentar apesar do facto de o ensino e a forma o j estarem pelo menos oficialmente orga nizados de acordo com a abordagem Lernfeld Bremer 2005 Este resul tado bastante surpreendente foi explicado pelo facto de os professores e formadores se recusarem a modificar radicalmente as suas pr ticas de ensino e forma o e foi imputado s estrat gias biogr ficas dos apren dizes Heinz etal 2005 que tinham desenvolvido uma orienta o muito mais acentuada para a empresa do que uma identidade profissional direc cionada para a sua profiss o espec fica No entanto tendo utilizado as tarefas de desenvolvimento que tinham sido estabelecidas como tarefas de avalia o o projecto GAB desenvolveu uma metodologia para avaliaras compet ncias orientadas para o trabalho adquiridas ou n o pelos alunos aprendizes no decurso da sua educa o e forma o profissional Essa metodologia foi aplicada a um de 21 projectos Dado que a maioria dos projectos estava concentrada no desenvolvimento de curr culos e n o na avalia o das compet ncias dos alunos n o existem estudos de avalia o em larga escala 15 Por esta raz o n o nos poss vel concluir que a abordagem Lernfeld resulta numa melhoria das compet ncias dos alunos Al m do m
153. com sali ncias em super f cies met licas cujo requisito terem de se apresentar particularmente planas disp e de uma marcada sensibilidade t cnica que escapa descri o te rica do conhecimento e da capacidade necess rios bem como an lise em termos de t cnicas de medi o de superf cies planas 63 64 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 e do algoritmo de trabalho da decorrente Um serralheiro de cunhos e cortantes experiente est em condi es sem precisar de grande reflex o sobre os mil pontos mais finos da superf cie met lica a trabalhar de selec cionar e desbastar de forma adequada a superf cie sem ter de utilizar o algoritmo ou enunciar as regras para tal existentes Gerds 2002 2 Compreens o comum contextualidade A pr tica profissional do trabalho implica da parte dos membros das comunidades de conhecimentos profissionais com experi ncia de trabalho crescente iniciada com a forma o profissional a utiliza o de um patri m nio tamb m crescente de experi ncias semelhantes e comuns As tarefas do trabalho profissional s o bastante id nticas ou semelhantes A linguagem os problemas as normas sociais e a inclus o do trabalho profissional espec fico no processo do trabalho social constituem tradi es profissionais que d o origem forma o de padr es de comportamento e avalia es compar veis No fundo esta situa o acaba por culminar numa compreens
154. contexto da organiza o e o contexto social em que se trabalha Der Klink e Boon 2002 experimentaram outro m todo qualitativo de elabo ra o de perfis profissionais tanto a curto como a longo prazo Atrav s de entrevistas semi estruturadas com diplomados recentes do ensino supe rior e os seus orientadores directos analisaram as compet ncias neces s rias para o exerc cio da profiss o actual e para as carreiras desenvol vidas no mbito de uma profiss o Na pr tica a escolha de um m todo baseia se numa multiplicidade de factores Neste contexto n o s a natureza da forma o ou do curso importante mas tamb m as considera es em termos de custos e de tempo Quando as despesas pesam demasiado e o tempo limitado opta se muitas vezes por m todos de trabalho menos intensivo e optar se pela an lise da informa o j existente como o caso da informa o obtida em pesquisas sobre os estudantes complementada com trabalho de investiga o te rico Tamb m o mbito do problema desempenha um papel importante Quando se trata de uma parte espec fica de um curso uma an lise da fun o poder ser suficiente Quando existem quest es sobre o futuro desenvolvimento de uma profiss o e o seu efeito num programa curricular o estudo do desenvolvimento das qualifica es chave ser o mais justificado Ao contr rio dos programas curriculares concebidos nas empresas e no ensino profissional b sico e secund rio os
155. da Rede Euro peia de Refer ncia e Especializa o ReferNet Comit Consultivo da Revista Europeia de Forma o Profissional Prof Oriol Homs Director da Funda o para Iniciativas Europeias e Investiga o no Mediterr neo CIREM Espanha Dr Angela Ivan i Instituto Esloveno para a Educa o de Adultos Lubliana Eslov nia Prof Dr Andris Kangro Decano da Faculdade de Educac o e Psicologia Universidade da Let nia Prof Dr Joseph Kessels Consultor e Professor de Desenvolvimento dos Recursos Humanos Universidade de Twente Pa ses Baixos Andr Kirchberger Antigo Chefe da Divis o Pol ticas de formac o junto da Comiss o Europeia Consultor Internacional Educac o Formac o Emprego Prof Dr Rimantas LauZackas Vice Reitor Universidade Vytautas Magnus Kaunas Litu nia Dr Philippe M haut Director de Investigac o Centro Nacional de Investigac o Ci ntifica CNRS LEST Aix en Provence Franca Prof Dr Reinhold Nickolaus Instituto de Pedagogia e Psicologia Estugarda Alemanha Prof Dr Antonio Novoa Reitor e Professor de Ci ncias da Educa o Universidade de Lisboa Portugal Prof Dr Philip O Connell Instituto de Investiga o Econ mica e Social ESRI Dublim Irlanda Prof Dr George Psacharopoulos Rede Europeia de Peritos em Economia da Educac o EENEE Atenas Gr cia Prof Dr Paul Ryan Professor de Economia do Trabalho e Forma o King
156. da caso foi analisado e debatido de acordo com o modelo poss vel apresentar os seguintes resultados preliminares para os tr s casos Em primeiro lugar os representantes reconheceram as suas situa es nas an lises e determinaram em que fase se encontrava a implementa o da aprendizagem baseada nas compet ncias Em segundo lugar os representantes puderam identificar que aspectos da situa o actual deveriam ser melhorados Por ltimo o modelo possibilitou a formula o de um plano concreto para futuros desenvolvimentos Apesar de ser a t tulo preliminar poss vel concluir que este modelo pode apoiar as institui es de EFP no seu desenvolvimento no sentido da aprendi zagem baseada nas compet ncias necess ria investiga o adicional com estas e outras equipas de programa das institui es de EFP para explicar a mais valia exacta do modelo O modelo diz respeito aos processos de ensino numa institui o de EFP Descreve princ pios e itens que podem ser aplicados ao n vel curri cular O modelo n o se aplica ao n vel organizacional de uma institui o 53 54 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 de EFP Contudo se a organiza o se dedicar ao ensino baseado nas compet ncias toda a organiza o tem de mudar necess ria investi ga o adicional para clarificar o significado que a implementa o da aprendizagem baseada nas compet ncias tem para a organiza o de uma institui
157. dade de Educa o da Universidade Nacional de Ensino Dist ncia UNED Espanha RESUMO Actualmente as compet ncias s cio emocionais s o muito valorizadas no mercado de trabalho e de facto muitos autores asseguram que este tipo de compet ncias contribui para aumentar a empregabilidade dos indiv duos Todavia as institui es educativas esquecem geralmente a sua responsabilidade na forma o destas compet ncias A maioria dos trabalhos exigem n o s conhecimentos e compet ncias t cnicas espec ficas mas tamb m um determinado n vel de compet ncias sociais e emocionais que assegurem a capacidade do trabalhador para por exemplo trabalhar em equipa automotivar se perante as dificuldades resolver conflitos interpessoais ou suportar elevados n veis de tens o A melhor forma de desenvolver as compet ncias s cio emocionais atrav s da experi ncia do treino adequado e da pr tica Assim defendemos que o per odo de est gio em empresas constitui a ocasi o perfeita para que o tutor ajude os estudantes e os rec m licenciados a desenvolverem as suas compet ncias s cio emocionais 1 Este artigo constitui parte do trabalho realizado no quadro do projecto de investiga o Orientaci n y desarrollo de competencias socioemocionales a trav s de las pr cticas en empresas Orienta o e desenvolvimento de compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas refer ncia SEJ 2004 07648 E DUC f
158. das Estas afirma es aplicam se igualmente documenta o das aulas que pode consistir por exemplo em material de uma s rie completa de aulas ou em extractos do que o professor considera ser o seu melhor trabalho O conte do da documen ta o pode ser tamb m muito vari vel Pode estar relacionado com os planos das aulas elaborados pelo professor com o feedback prestado pelo professor aos alunos exemplos ou com o que os alunos extraem do feedback prestado pelo professor exemplos Em todos estes casos deve determinar se quem est em melhor posi o para fornecer as necess rias provas de compet ncia o pr prio professor os colegas os alunos os pais a gest o da escola peritos externos ou outros De acordo com o nosso modelo de compet ncia todos os participantes na avalia o devem estar em posi o de apresentar provas de compet ncia representativas e convincentes relacionadas com as consequ ncias as ac es e os processos de decis o dos professores Peterson 2002 descreve as vanta gens e desvantagens do recurso a cada um destes diferentes participantes enquanto fonte de dados A segunda op o a fazer quando se recolhem provas de compet ncia inclui a selec o de uma s rie de tarefas e de situa es de trabalho que possam ser consideradas representativas do dom nio de compet ncia em 147 148 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 an lise do ponto de vista tanto quantita
159. de forma o profissional publica artigos elaborados por investigadores ou especialistas da formacao profissional e do emprego Estamos abertos a contribuicdes que permitam a um vasto publico de deci sores politicos de investigadores e de profissionais a escala internacional estar informado sobre os resultados das investiga es de elevada qualidade que s o conduzidas nomeadamente a investiga o comparativa transna cional A Revista europeia uma publica o independente cujos artigos s o submetidos a uma cr tica exigente publicada tr s vezes por ano em Espanhol Alem o Ingl s Franc s e Portugu s estando largamente difundida em toda a Europa tanto nos Estados membros como fora da Uni o Europeia A Revista publicada pelo Cedefop Centro Europeu para o Desenvolvi mento da Forma o Profissional e visa contribuir para o debate e a reflex o sobre a evolu o da forma o e do ensino profissionais nomeadamente numa perspectiva europeia Na Revista s o publicados artigos que apresentam novas ideias que d o conta dos resultados da investiga o ou exp em expe ri ncias e pr ticas nacionais e europeias Inclui igualmente tomadas de posi o e reac es relativamente a quest es ligadas forma o e ao ensino profis sionais Os artigos propostos para publica o devem ser precisos e acess veis a um p blico vasto e variado Devem ser suficientemente claros para serem entendidos por leitores de origens
160. de incentivar a n vel comunit rio a promo o e o desenvolvimento do ensino e forma o profissional atrav s da troca de informa es e da compara o de experi ncias relativamente a quest es que sejam do interesse comum para os Estados Membros O Cedefop constitui um elo de liga o entre a investiga o a pol tica e a pr tica ajudando os decisores pol ticos e os profissionais em quest es de forma o a todos os n veis da Uni o Europeia a atingir um n vel de compreens o mais claro sobre os desenvolvimentos ocorridos em mat ria do ensino e forma o profissional permitindo lhes assim tirar conclus es com vista a uma ac o futura Al m disso incentiva os especialistas e os investigadores a procurar saber quais as tend ncias e quest es que se apresentar o no futuro A cria o da Revista Europeia de Forma o Profissional est prevista no artigo 3 do Regulamento de 10 de Fevereiro de 1975 que institui o Cedefop A revista contudo independente sendo constitu da por um Comit de Redac o que avalia todos os artigos de acordo com um procedimento de dupla avalia o em que todos os membros do Comit de Redac o e em particular os seus redactores n o conhecem a identidade dos autores cujos trabalhos ir o avaliar e os autores desconhecem a identidade de quem ir avaliar os seus trabalhos O Comit presidido por um investigador universit rio reconhecido constitu do por investigadores bem co
161. den In Schwarzer R Steinhagen K eds Adaptiver Unterricht Zur Wechselwirkung von Sch lermerkmalen und Unterrichtsmethoden M nchen K sel 1975 p 94 108 Bransford J D Brown A L Cocking R R ed How people learn Brain Mind Experience and School Washington National Academy Press 2000 Bruijn de E Mudanca nas abordagens pedag gicas e didacticas no ensino profissional nos Pa ses Baixos dos interesses institucionais s ambi es dos estudantes In Revista Europeia de Forma o Profissional 2004 1 N 31 p 32 42 Bundesministerium f r Bildung und Forschung eds Berufsbildungsbe richt 2004 Bonn Berlin Bundesministerium fur Bildung und F orschung BMBF 2004 Carver S M Klahr D Cognition and Instruction Twenty Five Years of Progress Mahwah Lawrence Erlbaum 2001 Curtain R A empresa do futuro as suas incid ncias na forma o profis sional In Revista Europeia de Forma o Profissional 2000 1 N 19 p 33 42 Deci E L Ryan R M Handbook of Self Determination Research Rochester University of Rochester Press 2002 37 38 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Deci E L Ryan R M Intrinsic Motivation and Self Determination in Human Behavior New York London Plenum Press 1985 Flammer A Wechselwirkungen zwischen S ch lermerkmalen und Unter richtsmethoden In Schwarzer R Steinhagen K eds Adaptiver Unterricht Zur Wechselwi
162. do ITB utilizada uma abordagem de triangula o dos m todos ver Figura 3 para identificar as tarefas acima descritas O primeiro e mais importante passo nesta metodologia consiste em identificar e descrever as pr prias tarefas e as fases de desenvolvimento dos trabal hadores especializados nos chamados workshops de trabalhadores especialistas Kleiner et al 2002 10 O objectivo geral dos workshops de trabalhadores especialistas coligir e descrever as tarefas de uma profiss o e finalmente orden las num esquema de aprendizagem ver Figura 4 Para a an lise e descri o dessas tarefas utilizam se tr s categorias objectos da profiss o ferramentas m todos e organiza o da profiss o e requisitos da profiss o Estas categorias que se utilizam para descrever os conte dos do trabalho e da aprendizagem s o tamb m utilizadas nos curr culos Lern 2 Um exemplo de tarefas para um aprendiz de mec nico de autom veis consistiria em cui dar de autom veis ou executar o servi o padr o de um autom vel em funcionamento e uma tarefa mais complexa seria um diagn stico e repara o por um especialista 10 Este conceito aproxima se da abordagem DACUM Norton 1997 No entanto o conceito DACUM segue a filosofia norte americana das fun es Por conseguinte os deveres e as tarefas representam normalmente uma pequena parte de uma fun o completa especial mente no caso das estruturas organizacionais modernas
163. dos cen rios de aprendizagem Situa o de e orienta o com base nos dom nios aprendizagem profissionais A abordagem pragm tica orientada pela teoria para a constru o de cen rios de aprendizagem por Reinhard Bader No programa Novos conceitos de aprendizagem no sistema dual de educa o e forma o profissional dois grandes projectos o NELE 4 e o Seluba 5 envolvendo quatro Estados federais alem es seguiram a abordagem de Bader e desenvolveram um manual para a constru o de Lernfelder M ller e Zoller 2001 A base do conceito a abordagem pragm tica orientada pela teoria para construir reas de aprendizagem em dom nios profissionais t cnicos Bader 2001 em oito passos curriculares O manual come a por analisar a rela o entre uma ocupa o profissional os processos de trabalho e as condi es de EFP Com base nesta an lise poss vel identificar e descrever os dom nios profissionais Os dom nios profissionais identificados podem 4 Neue Unterrichtsstrukturen und Lernkonzepte durch berufliches Lernen in Lernfeldern Novas estruturas de ensino e conceitos de aprendizagem atrav s da formacao profissional em cenarios de aprendizagem Steigerung der Effizienz neuer Lernkonzepte und Unterrichtsmethoden in der dualen Berufs ausbildung Aumento da efici ncia de novos conceitos de aprendizagem e m todos de ensino no sistema dual de educa o e formacao prof
164. dutivos ou dos servicos assim como das rela es laborais sempre orientados e assessorados pelos Tutores do Centro de Ensino e do Centro de Trabalho MECD 2003b p 6 MEC 1994 101 102 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Na FCT promove se a forma o profissional dos alunos em tr s reas MECD 2004 te rico cognoscitiva conhecimentos pr tica capacidade t cnica e comportamental atitudes e capacidades sociais Seguindo este esquema o desenvolvimento de compet ncias s cio emocionais parece estar apenas parcialmente representado na terceira rea onde se misturam algumas atitudes com algumas capacidades s cio emocionais Como vemos a refer ncia ao afectivo e ao social j se encontra presente na posi o oficial da FCT por m esta presen a excessivamente limitada e mesmo redutora ou simplista como se depreende por exemplo do formul rio de avalia o sint tica proposto pelo Minist rio a utilizar pelos tutores das empresas na avalia o dos alunos em est gio ver Quadro 2 O papel chave do tutor O processo de aprendizagem durante o est gio exige um acompa nhamento que inclui entre outras as vertentes de coaching treino e de mentoring tutoria Como referem Repetto e P rez 2003 p 104 no coaching o supervisor prop e ao seu tutelado e acorda com ele planos de ac o concretos destinados a melhorar a sua forma o em determi nadas compet ncias Por outr
165. e alargada do modo como os peritos executam na pratica as tarefas profissionais As Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans aptid es complexas ou compet ncias sdo analisadas quanto as aptid es que as comp em A especificidade da abordagem do 4C ID reside no pres suposto de que as aptid es e os respectivos conhecimentos devem ser coordenados e integrados O modelo fornece refer ncias para a concep o de um ambiente de aprendizagem orientado para o est mulo da aprendi zagem complexa a integra o da aprendizagem e do trabalho e a oferta de apoio integrado O modelo distingue quatro componentes 4C que constituem conjuntamente o programa de ensino as tarefas de aprendi zagem informa es de apoio a informa o just in time e o exerc cio de tarefas parciais Estas quatro componentes permitem conceber um ambiente de aprendizagem integrado A componente mais importante corresponde s tarefas de aprendizagem reais que se baseiam em situa es da pr tica profissional Cada tarefa de aprendizagem cont m a tarefa profissional integral e executada numa situa o profissional realista As tarefas de aprendizagem constituem a espinha dorsal do ensino As outras compo nentes s o desenvolvidas em rela o s tarefas de aprendizagem As tarefas de aprendizagem s o subdivididas em categorias de tarefas que s o ordenadas por grau de complexidade
166. e culturas diferentes que n o est o neces sariamente familiarizados com os sistemas de forma o e ensino profissio nais de outros pa ses Por outras palavras o leitor dever poder entender claramente o contexto e a argumenta o apresentados luz das suas pr prias tradi es e experi ncias Paralelamente sua publica o os artigos da Revista s o apresentados na Internet sob a forma de extratos poss vel obter o resumo dos n meros anteriores no endere o seguinte http www trainingvillage gr etv projects networks E VT Os autores dos artigos podem redigi los em nome pr prio ou como repre sentantes de uma organiza o A dimens o dos artigos dever ser entre as 2000 e as 4000 palavras Os artigos podem ser redigidos nas l nguas oficiais da Uni o Europeia dos pa ses candidatos o dos pa ses do Espa o Econ mico Europeu Os artigos dever o ser enviados ao Cedefop por correio electr nico anexo ao formato word os artigos dever o ser acompanhados de uma pequena refer ncia biogr fica sobre o autor com a indica o das suas actuais fun es um sum rio para o ndice 45 palavras no m ximo um resumo entre 100 e 150 palavras e 6 palavras chave n o inclu das no t tulo em Ingl s e na l ngua do artigo Todos os artigos propostos ser o sujeitos aprecia o do Conselho E ditorial que se reserva o direito de proceder ou n o sua publica o sendo os autores informados sobre essa decis o Os a
167. e gr etv Upload Information_recources Bookshop 431 6013_en pdf Typology of knowledge skills and competences clarification of the concept and prototype Tipologia dos conhecimentos quali fica es e compet ncias clarifica o do conceito e prot tipo J onathan Winterton et al Centro Europeu para o Desenvolvimento da Forma o Profissional Cedefop Luxemburgo EUR OP 2006 131 p Refer ncia Cedefop 64 ISBN 92 896 0427 1 ISSN 1608 7089 Este relat rio faz parte de uma s rie lan ada pela Comiss o Europeia e o Cedefop para apoiar a actividade do grupo t cnico de trabalho sobre a transfer ncia de cr ditos do Processo de Copenhaga O mandato do grupo t cnico de trabalho sobre a transfer ncia de cr ditos para a educa o e a forma o profissional decorre directamente da Declara o de Copen haga sobre o refor o da coopera o em mat ria de ensino e forma o profissionais e visa nomeadamente investigar de que modo a trans par ncia a comparabilidade a transferibilidade e o reconhecimento das compet ncias e ou qualifica es entre os diversos pa ses e a diferentes n veis podem ser promovidas atrav s do desenvolvimento de n veis de refer ncia princ pios de certifica o comuns e medidas comuns incluindo um sistema de transfer ncia de cr ditos para o ensino e a forma o profis sionais Este relat rio o terceiro encomendado pelo Cedefop centra se na tipologia dos resultados de aprendizagem em
168. e o sector banc rio e utiliz mos igualmente as cartas de compet ncias espec ficas de cada banco Esta lista foi validada seguidamente pelos interlocutores dos bancos da amostra nomeadamente os respons veis pela gest o dos recursos humanos e os direc tores das ag ncias O question rio incide sobre cada um dos empregados de uma ag ncia banc ria e refere se avalia o efectuada pelo supervisor com base na carta de compet n cias Relativamente a 51 7 dos empregados avaliados os question rios foram preenchidos pelos supervisores na nossa presen a em 23 3 dos casos os supervisores preencheram os question rios sem a nossa presen a e ap s apre senta o do inqu rito e 25 foram preenchidos sem qualquer apresenta o e na nossa aus ncia O inqu rito desenrolou se em 2001 com uma amostra de 1100 empregados de 120 ag ncias dependentes dos tr s maiores grupos financeiros portugueses situadas em diferentes localidades Lisboa Porto Viseu vora e Faro A amostra til final era constitu da por 600 empregados Estud mos igualmente o sector e os bancos da amostragem a partir das infor ma es qualitativas e quantitativas dispon veis Assim analis mos os documentos internos dos bancos como os instrumentos de avalia o e os estudos dos empregos e das compet ncias Entrevist mos os respons veis pela gest o dos recursos humanos e alguns directores de ag ncia para obter informa es sobre as pol ticas de
169. e reconhecimento da aprendizagem n o formal na Europa Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais da Uni o Europeia Cedefop Reference series 2000 Boyatzis R E The competent manager a model for effective perfor mance New York NY Wiley 1982 Delbecq A L van der Ven A Gustafson D Group techniques for programme planning a guide to nominal group and Delphi processes Glenview IL Scott Foresman 1975 Descy P Tessaring M Formar e aprender para gerar compet ncias segundo relat rio sobre investiga o no dom nio da forma o profis Ensino e Formacao Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen sional na Europa sinopse Servi o das Publica es Oficiais da Uni o Europeia Cedefop Reference series 6 2001 Eraut M Developing professional knowledge and competence London Falmer Press 1994 Glaser R The maturing of the relationship between the science of lear ning and cognition and educational practice In Learning and instruc tion 1991 Vol 1 p 129144 Grant G etal On competence San Francisco J ossey Bass 1979 Klarus R Omdat het nog beter kan VELON Tijdschrift voor lerareno pleiders 2004 Vol 25 No 4 p 18 28 Korthagen F Zin en onzin van competentiegericht opleiden VELON Tijdschrift voor lerarenopleiders 2004 Vol 25 No 1 p 13 23 McClelland D C
170. e reflex o no decurso da qual foi debatido o primeiro conjunto de 10 princ pios tendo os resultados sido processados no enquadra mento Seguidamente foi realizado o estudo Delphi Foi solicitado aos participantes o preenchimento de dois question rios assinalando o seu grau de concord ncia com as altera es dos princ pios das vari veis e das fases A pontua o que deveriam atribuir era de 1 Concordo plena mente a 5 Discordo totalmente podendo ainda incluir observa es No primeiro question rio os participantes poderiam responder sobre cada aspecto dos princ pios quer atrav s de pontua o quer de obser va es No segundo apesar de ter sido decidido dar aos inquiridos a oportunidade de responderem a cada aspecto com uma nota s pode riam fazer observa es ao princ pio como um todo Esta op o pretende obter uma ideia mais rigorosa dos princ pios como um todo porque no primeiro question rio as observa es de alguns dos inquiridos n o eram consistentes As pontua es e observa es dos participantes foram processadas As pontua es foram utilizadas sobretudo para saber a opini o generalizada acerca de um princ pio e da sua aplica o Sempre que um princ pio obteve uma pontua o m dia entre 1 e 2 n o foram praticamente consideradas quaisquer altera es Para pontua es m dias entre 2 e 3 foi seriamente ponderada uma altera o No caso de pontua es superiores
171. e te rico Analisa o conhecimento pr tico que ganha um significado fundamental para o desenvolvimento de compet ncias profissionais O artigo constitui uma contribui o essencial para o desenvolvimento te rico do significado e do lugar do conceito de compet ncia na forma o profissional e as suas impli ca es na pr tica Marcel van der Klink Jo Boon e Kathleen Schlusmans descrevem a evolu o da forma o profissional superior baseada nas compet ncias hoger beroepsonderwijs Apresentam o estado da arte neste dom nio e analisam as quest es mais importantes Juan Carlos P rez Gonz lez e Elvira Repetto Talavera debru am se sobre a import ncia da compet ncia socioemocional A experi ncia pr tica em empresas ou institui es um poderoso est mulo para desenvolver estas compet ncias essenciais para a entrada no mercado de trabalho e para o desenvolvimento de carreiras F tima Suleman eJ ean acques Paul sublinham igualmente a import n cia da experi ncia profissional na produ o e destrui o da compet ncia individual Erik Roelofs e Piet Sanders tratam a quest o da avalia o de compet n cias usando a avalia o da compet ncia do professor como exemplo para definir um quadro Ligam este quadro s normas actuais dos instrumentos de avalia o Por ltimo Martin Fischer e Waldemar Bauer apresentam um estudo de caso sobre abordagens concorrentes orienta o do processo de trabalho no desenvolvimento
172. e trabalham neste dom nio professores formadores respons veis da rea da forma o profissional proporcionando lhes a oportunidade de debaterem livremente as rela es dif ceis existentes entre a forma o profissional secund ria e a forma o universit ria entre a forma o profissional universit ria e a forma o univer sit ria generalista A gora ter permitido abordar toda uma s rie de quest es de fundo relacionadas com a dificuldade em estabelecer uma verdadeira paridade em termos de prest gio entre o ensino profissional e o ensino generalista tanto a n vel do ensino secund rio como do ensino superior mas tamb m efectuar um levantamento das pontes e liga es transversais j existentes ou que poder o ser estabelecidas entre o ensino profissional e o ensino generalista tanto no momento da transi o do ensino secun d rio para o ensino superior como no mbito do ensino p s secund rio Finalmente ter proporcionado a oportunidade de analisar a influ ncia das iniciativas europeias Processo de Bolonha Quadro Europeu de Refer ncia EQF Sistema Europeu de Acumula o e Transfer ncia de Cr ditos ECTS etc sobre o tra ado movedi o da fronteira entre o ensino supe rior profissional e o ensino superior generalista Os intervenientes tinham certamente por fun o iniciar os debates com base na comunica o com os outros intervenientes e aliment los atrav s do seu conhecimento especializado dos
173. eado nas compet ncias 57 Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner Uma did ctica da forma o profissional orientada para a configura o gestaltungsorientierte Didaktik pres sup e uma diferencia o do conhecimento do processo de trabalho work process knowledge enquanto rela o entre o conhecimento pr tico e te rico No presente artigo investigada com maior precis o a categoria do conhecimento pr tico qual atribu da uma import ncia fundamental no desenvolvimento da compet ncia profissional pr tica 72 Compet ncias e ensino superior profis sional presente e futuro Marcel van der Klink J o Boon Kathleen Schlusmans apresentada uma explica o sobre a popularidade do conceito de compet ncia no ensino superior profissional e s o indicadas as principais quest es que prevalecem neste mbito 90 Forma o em compet ncias s cio emocio nais atrav s de est gios em empresas Juan Carlos P rez Gonz lez Elvira Repetto Tala vera Os est gios em empresas s o uma oportunidade exce lente para os estudantes e os jovens licenciados poderem desenvolver as compet ncias s cio emocionais mais exigidas pelo mercado de trabalho Neste processo destacam se o papel do tutor e a exist ncia de um bom programa de forma o ad hoc 114 A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profis sional Fatima Suleman J ean acques
174. ealizar se experi ncias nos Estados Unidos com programas curriculares baseados nas compet ncias Podemos referir nomeadamente a forma o de professores designada de Competency Based Teacher Training forma o de professores baseada em compet n cias CBTT mas tamb m a forma o profissional de juristas e enfermeiros que sofreram uma remodela o baseada nas compet ncias Grant 1979 Estas experi ncias devem ser vistas luz da problem tica da rela o cons tatada entre o ensino e a pr tica profissional A ideia subjacente s expe ri ncias foi a de que devia ser dada maior nfase ao ensino dos conheci mentos e aptid es essenciais sob o lema Back to basics Regresso aos elementos b sicos Uma das particularidades da CBTT residiu na nfase dada forma o baseada no modelo de comportamento de professores excelentes atrav s da aquisi o de aptid es parciais Neste contexto foram utilizados m todos de forma o marcadamente behavioristas tais como o micro teaching por exemplo O optimismo inicial verificado com a CBTT esmoreceu rapidamente ver Eraut 1994 A c pia do modelo de comportamento de professores excelentes atrav s da aquisi o de aptid es parciais n o se traduziu no desejado incremento do n vel de aptid o Os estudantes sentiram dificul dades em integrar as aptid es parciais adquiridas na forma o um facto essencial para um bom desempenho das fun es do professor Embora
175. earning and instruc tion Vol 1 1991 p 129 144 Grant G etal On competence San Francisco ossey Bass 1979 Klarus R Omdathet nog beter kan Because itstill can improve VELON Tijdschrift voor lerarenopleiders Vol 25 No 4 2004 p 18 28 Korthagen F Zin en onzin van competentiegericht opleiden Sense and nonsense of competence oriented training VELON Tijdschrift voor lerarenopleiders 2004 Vol 25 No 1 p 13 23 McClelland D C Identifying competencies with behavioural event inter views In Psychological Science Vol 9 No 5 1998 p 331 339 Mulder M Educatie competentie en prestatie over opleiding en ontwik keling in het agro foodcomplex Wageningen Wageningen Universi teit 2004 Mulder M Ontwikkelingen in het competentiedenken en competentiege richt beroepsonderwijs In Mulder M et al ed Compentiegericht beroepsonderwijs Gediplomeerd maar ook bekwaam Houten Wolters Noordhoff 2003 Mulder M Competentieontwikkeling in organisaties Den Haag Elsevier Bedrijfsinformatie 2001 Nijhof W J Naar competentiegericht beroepsonderwijs In Mulder M et al eds Competentiegericht beroepsonderwijs Gediplomeerd maar ook bekwaam Houten Wolters Noordhoff 2003 Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner Olesen V Reform of professional practice In Grant G et al ed On competence p 199223 San Francisco J ossey Bass 1979 Onstenk J de Bruijn E van de
176. ec ficas de um dom nio t cnico e problem ticas baseamo nos tamb m primariamente em conclus es obtidas fora do contexto da forma o profissional Weinert 2000 Helmke Weinert 1997 Quanto a esta capacidade h todavia que ter em conta o facto de a natureza do problema assumir grande import ncia para o desem penho de resolu o do mesmo Bransford etal 2000 e a sua rela o com preditores relevantes Quanto mais concreta e portanto mais clara for a formula o do problema tanto mais fortes s o por exemplo as rela es lineares entre a intelig ncia e o desempenho da resolu o do problema Strohschneider 1991 Relativamente a problemas t picos do quotidiano que se colocam aos instaladores electricistas caracterizados normalmente por um grau de complexidade relativamente baixo e objectivos claramente definidos bem como possibilidades de resolu o em princ pio conhecidas coloca se tamb m a quest o de saber se as falhas na forma o da com pet ncia pertinente n o se dever o essencialmente falta de um modo geral de uma abordagem sistem tica das estrat gias de resolu o de problemas na fase de forma o Neste contexto haver igualmente que ter em conta a refer ncia de Schelten e Riedl sobre a orienta o final da ac o de aprendizagem em processos orientados para a pr tica Nicko laus Riedl Schelten 2005 os quais na aus ncia de reflex es sistem ticas guiadas pelos docentes e de generali
177. ectr nica 4 na qual participaram diplo mados com bom aproveitamento provenientes de escolas de ensino geral Recorrendo situa o dos resultados sucintamente delineada su pra 5 foram formuladas as seguintes hip teses relativamente aos aspectos de compet ncia do modelo de compet ncia H1 O conhecimento contextualizado declarativo ou seja o conhecimento estrutural especializado que tamb m inclui a necess ria compreens o b sica do sistema t cnico para a resolu o de tarefas adequadas ao quotidiano e problem ticas constru do de forma mais diferenciada no ensino de instru o sistem tico do que no mbito de formas de aquisi o auto reguladas H2 A capacidade para a resolu o aut noma de tarefas adequadas ao quotidiano e problem ticas desenvolve se melhor nas formas de aqui si o auto reguladas do que no ensino de instru o sistem tico o mesmo se aplicando ao conhecimento processual relevante para efeitos de teste H3 As eventuais diferen as existentes no fim do primeiro ano de forma o 3 A profiss o de instalador electricista uma das mais procuradas ao n vel dos of cios manuais Howe 2004 BMBF Berufsbildungsbericht 2004 Das actividades nela inclu das faz parte a constru o controlo realiza o de medi es e repara o de avarias em sistemas el c tricos de habita es e instala es industriais Neste trabalho os profissionais devem estar em condi es de
178. egrand 1998 p 108 Do referido resulta um processo cumulativo de obsolesc ncia de certas compet ncias e de obst culos aquisi o desenvolvimento de outras compet ncias A experi ncia profissional permitiu a aquisi o de compet n cias que se v o tornando gradualmente menos teis Quando estas compet ncias se tornam obsoletas podemos considerar que a experi ncia profissional participa na destrui o de compet ncias Significa isto que os empregados mais antigos n o s o competentes Poder se deduzir que as rela es de complementaridade entre as compet ncias contribuem para um c rculo vicioso que conduz irremedia velmente os empregados mais idosos exclus o profissional As compet n cias adquiridas ao longo de toda a traject ria profissional ser o destru das desta forma Sublinhe se que a compet ncia est cativa do conceito de compet ncia v lido na empresa Ou seja limitada pelo facto de serem os actores a definir e determinar o que a compet ncia e quais s o as compet ncias mais valorizadas Precisemos que a pr pria carta de compet ncias que representa o instrumento central do modelo de compet ncia n o neutra Ela enumera as compet ncias que as empresas bancos reconhecem como mais importantes num determinado contexto Note se que esta ideia de destrui o das compet ncias se inscreve na defini o de compet ncias enquanto conven o ou seja enquanto resul tado de um julgamento
179. eitos de decis es metodol gicas de base a n vel do ensino em escolas t cnico profissio nais no desenvolvimento da compet ncia e da motiva o Na Rep blica Federal da Alemanha na sequ ncia da mudan a do paradigma did cticometodol gico realizaram se num primeiro momento alguns estudos comparativos na rea da forma o inicial em com rcio tendo os seus resultados confirmado as hip teses segundo as quais os ambientes de aprendizagem construtivistas s o vantajosos para o desen volvimento da compet ncia e da motiva o Deste modo Sembill et al por exemplo chegaram em 1998 conclus o de que o desenvolvimento do conhecimento nas turmas experimentais de ensino orientado para a pr tica n o era pelo menos mais desfavor vel do que nas turmas de ensino tradicional ao passo que a capacidade de resolu o de problemas e o desenvolvimento motivacional eram claramente mais favor veis Numa investiga o igualmente realizada na rea do com rcio Bendorf 2002 constatou sobretudo um desenvolvimento mais favor vel da capacidade de transfer ncia nas turmas confrontadas com estudos de casos que se podem inserir no conceito aqui apresentado de uma orienta o para a pr tica Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner No que se refere forma o profissional t cnico industrial nos ltimos anos surgiu apenas um n mero
180. elevados s o os que participam mais nas ac es de forma o Para testar esta hip tese prosseguimos a nossa an lise distinguindo os empregados mais jovens idade lt 30 anos e os empregados mais idosos idade gt 30 anos 8 Os empregados jovens s o os mais escolarizados quase 50 t m um diploma de ensino superior Os quadros seguintes apresentam dife ren as nos comportamentos e capacidades dos dois grupos de empre gados no que respeita ao desenvolvimento de novas compet ncias necess rio sublinhar que o melhor n vel de educa o dos jovens lhes permite desenvolver o que podemos chamar o tr ptico da aprendi zagem capacidade de aprendizagem receptividade aprendizagem e Quadro 2 N vel m dio dos comportamentos e capacidades no que respeita ao desenvolvimento de novas compet ncias por idade Faixa et ria Receptividade Esfor o de Capacidade de aprendizagem aprendizagem aprendizagem Idade gt 30 afios 3 51 3 37 3 54 Idade lt 30 afios 4 02 3 90 4 06 Fonte Estudo A valoriza o das compet ncias no mercado de trabalho 2001 in Suleman 2004 Quadro 3 N vel m dio dos comportamentos e capacidades no que respeita ao desenvolvimento de novas compet ncias por n vel de ensino N vel de escolaridade Receptividade Esfor o de Capacidade de aprendizagem aprendizagem aprendizagem Ensino obrigat rio 3 21 3 16 3 26 Ensino secund rio 3 36 3 21 3 40 incomple
181. em es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer culos resolvem os problemas de an lise transforma o e avalia o N o existem directrizes claras para resolver estes problemas Conhece se apenas um facto em cada um dos 16 L nder alem es s o utilizados m todos diferentes Se olharmos para a situa o de um ponto de vista emp rico n o obti vemos at agora resultados emp ricos que nos conven am de que a abor dagem Lernfeld seja superior estrutura disciplinar tradicional neces s rio realizar muito mais investiga o para clarificar e avaliar o processo de desenvolvimento de compet ncias Os resultados da investiga o dever o ser repercutidos na pr tica do EFP o que significa que os profes sores ou formadores de EFP dever o ser dotados de instrumentos teis para construir tarefas relacionadas com trabalho para conceber situa es de aprendizagem e para avaliar compet ncias Em ltimo lugar mas n o menos importante existem raz es estrutu rais para que a viragem orientada para o trabalho no sistema alem o de educa o e forma o profissional esteja apenas a meio caminho a abor dagem Lernfeld n o se concilia com a organiza o escolar tradicional com o sistema alem o de mat rias especializadas nem com as compet n cias adquiridas pelos professores nesse sistema Bibliografia Bader R Entwickeln von Rahmenlehrpl nen nach dem Lernfeldkonzept In M ller M Z ller A
182. emas projectos ou casos aut nticos Os verdadeiros problemas abordados na forma o n o s o escolhidos em fun o da representatividade ou da relev ncia para o exerc cio da profiss o mas sim em fun o da perspectiva did ctica do reconhecimento Na pr tica a nfase neste caso frequentemente dada s aptid es profissionais Em terceiro lugar o ensino baseado nas compet ncias refere se a um refor o da rela o com o mercado de trabalho regional atrav s por exemplo da cria o de comiss es de concerta o com representantes do mundo profissional de est gios de docentes ou da elabora o de perfis profissionais e de forma o com a participa o dos agentes do mundo profissional Esta variante interv m principalmente na forma o que prepara 77 78 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 os jovens para o exerc cio de uma profiss o com um perfil reconhecido e um quadro profissional bem organizado Por ltimo na quarta e ltima variante o ensino baseado nas compet n cias utilizado como r tulo de uma abordagem integrada que d aten o tanto renova o did ctica como optimiza o da rela o com o mercado de trabalho ver tamb m Buskermolen e Slotman 1999 Esta abordagem aprofundada na sec o 4 3 As quatro variantes descritas destinam se a elaborar um quadro de ordena o para as pr ticas de ensino e n o a elaborar um discurso norma tivo na perspect
183. en dizagem s o desenvolvidas a partir dos cen rios de aprendizagem incluindo uma reflex o sobre os dom nios profissionais que basicamente a tarefa dos professores de EFP Neste conceito entende se por dom nio profissional uma tarefa complexa que cont m situa es significativas para a profiss o a vida e a socie dade O objectivo central do EFP promover a capacidade para fazer face a estas situa es profissionais e situa es de trabalho respectiva mente Bader 2001 p 26 O sistema de refer ncia para reunir e estruturar os processos de trabalho nesta abordagem o sistema sociot cnico de actividades 7 O sistema sociot cnico de actividades representa o pensamento e a ac o de seres humanos em dom nios profissionais t cnicos e baseia se em conceitos cient ficos e tecnol gicos No entender de Bader os dom 7 A teoria dos sistemas sociot cnicos foi formulada no Tavistock Institute em Londres na d cada de 1950 e foi subsequentemente desenvolvida por investigadores americanos e escandinavos Inicialmente a abordagem dos sistemas sociot cnicos punha a t nica na utili za o de grupos de trabalho aut nomos a fim de humanizar o trabalho manual Na Alemanha Ropohl desenvolveu uma base te rica para o sistema sociot cnico Ropohl 1979 162 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 nios profissionais e os processos de trabalho devem ser identificados neste sistema P
184. endizagem com vista ao desenvolvimento de compet ncias importa apoiar o processo de apren dizagem do estudante e consoante os seus progressos aumentar a sua autonomia Van Merri nboer 1997 Para dar aos estudantes uma plena oportunidade para se desenvolverem s o necess rios ambientes de aprendizagem motivadores e inspiradores capazes de estimular todas as suas possibilidades de desenvolvimento Assim se chegou ao 8 prin c pio Possibilitar aos estudantes uma responsabiliza o crescente pelos seus pr prios processos de aprendizagem e pela condu o destes Num ambiente de aprendizagem fundamentado nas compet ncias o estudante faz parte de uma comunidade de pr tica Wenger 1998 Os estudantes s o vistos como colegas mais jovens em vez de como estudantes ou estagi rios Os professores s o treinadores e peritos que participam na constru o do conhecimento dos estudantes atrav s de um di logo de respeito Estas teorias conduziram ao 9 princ pio Os professores t m de ser estimulados de modo a cumprirem o seu papel de treinadores O desenvolvimento das compet ncias pode ser realizado para cada indiv duo atrav s de planos de desenvolvimento pessoal e de dossiers nos quais pode ser registado o desenvolvimento das compet ncias De acordo com Onstenk 1997 importante prestar aten o n o s s compet ncias importantes para o desempenho de um trabalho as compet ncias em comunica o aprendizagem o
185. ent 1996 Mulder M Competentieontwikkeling in organisaties perspectieven en praktijk Haia Elsevier bedrijfsinformatie 2001 Parry S B The quest for competencies Em busca de compet ncias In Training J ulho de 1996 p 48 56 Pelkmans A Evaluatie van leraren en schoolleiders Wageningen Leers toelgroep Agrarische Onderwijskunde Landbouwuniversiteit Wage ningen 1998 153 154 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Peterson K D Teacher evaluation a comprehensive guide to new direc tions and practices Thousand Oaks CA Corwin Press 2002 Reynolds M What is competent beginning teaching A review of the lite rature O que um ensino competente Uma revis o da literatura In Review of Educational Research Vol 62 N 1 1992 p 1 35 Roelofs E C Van den Berg E Videodossiers leerkrachtbekwaamheid in beeld Comunica o apresentada no semin rio de investiga o educacional de 2004 onderwijsresearchdagen Utreque 2004 Roelofs E C Sanders P Beoordeling van docentcompetenties In Mulder M etal ed Bevoegd maar ook bekwaam Groningen Wolters Noordhoff 2003 p 277 299 Roelofs E C Van den Berg E Images of teacher competence Design characteristics of a multimedia design portfolio Comunica o apresen tada na reuni o anual da American Educational Research Association Montreal 2005 Shepard L A Evaluating test validity Avaliacao da validade dos te
186. envolvimento da Formac o Profissional Europe 123 GR 570 01 Thessaloniki Pylea Endereco postal PO Box 22427 GR 551 02 Thessaloniki Tel 30 23 10 49 01 11 Fax 30 23 10 49 00 20 Correio electr nico info cedefop europa eu Homepage www cedefop europa eu S tio web interactivo www trainingvillage gr Pre o no Luxemburgo IVA exclu do Servico das Publicag es Pre o por n mero EUR 12 Publications europa eu Assinatura annual EUR 25 gt E BN o gt T ae o
187. eol gico de Istambul fiquei estupefacto ao ver a mais antiga lista de profiss es que eu conhe a do mundo esculpida numa placa de barro em forma de prisma heptagonal pertencente ao per odo antigo babil nico do s culo XVIII AC o per odo do C digo de Hammurabi Vemos assim que o duplo significado do conceito de compet ncia nomeadamente autoridade e capacidade vem de muito longe na hist ria O conceito de compet ncia num contexto quotidiano Muitos autores debateram se com este duplo significado o que surpre endente porque o conceito dif cil de traduzir e vai buscar o seu signifi cado ao contexto e utiliza o pr tica Vejamos alguns exemplos do Servi o de Tradu o da UE http europa eu int eurodicautom C ontroller em 23 2 2006 os textos com ligeiras altera es s o retirados deste site Quando se introduz o termo neerland s equivalente de qualifica o autoridade poder jurisdi o bevoegd encontra se a seguinte lista de equivalentes Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder e rg o competente m dico autorizado a exercer laborat rio autorizado laborat rio de an lises que titular de um alvar utiliza o autorizada utilizador de dados autorizado mec nico certificado pessoa que titular de um diploma v lido de mec nico e piloto certificado piloto que titular de licen a para
188. eoria da apren dizagem construtivista que surgiu nos ltimos 10 anos Por ltimo descreve a perspectiva do dom nio de aplica o O objectivo para o qual o conceito de compet ncia utilizado tamb m determina nomeadamente o matiz da defini o Assim num cen rio de forma o s o utilizadas defini es em que as compet ncias s o consideradas como capacidades evolutivas enquanto que nas pr ticas de selec o as compet ncias s o mais frequen temente consideradas como qualidades pessoais inalter veis ou dificil mente alter veis N o existe uma boa s ntese do grau de import ncia dado ao conceito de compet ncia no ensino superior mas sabe se que no ensino supe rior profissional dada uma grande aten o s compet ncias dos diplomados Este desenvolvimento caracteriza se pelo facto de a aten o 75 76 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 dada s compet ncias ter origem no pr prio ensino ao contr rio do que se passava nos anos setenta quando a preocupa o sobre a rela o entre ensino e mercado de trabalho partia sobretudo do lado da entidade patronal V rios desenvolvimentos est o na origem da import ncia dada pela forma o aptid o profissional ou compet ncia dos diplomados do ensino superior Um destes desenvolvimentos corres ponde ao quadro de acredita o que prev expressamente a adequa o dos diplomados do ensino superior ao mercado de trabalho como um
189. equada mente as pr prias emo es e as do outros em fun o das exig ncias do trabalho como para salvaguardar o indiv duo do esgotamento emocional e da deteriora o da sua sa de psicol gica como j foi demonstrado em alguns estudos Bachman Stein Campbell e Sitarenios 2000 Wong e Law 2002 Dado que o contexto do est gio em empresa oferece importantes vanta gens para promover o desenvolvimento de compet ncias s cio emocio nais parece nos conveniente e necess rio defender a inclus o de planos de orienta o e de forma o em compet ncias s cio emocionais nos m dulos de FCT da Forma o Profissional desde que sejam supervisio nados por um tutor orientador mentor e articulados de forma flex vel com a restante programa o desses m dulos Os planos de orienta o e de forma o em compet ncias s cio emocionais devem ser igualmente inclu dos nos per odos de est gio em empresas dos estudantes e licen ciados universit rios Contudo o que verdadeiramente desej vel e valioso para a nossa sociedade presente e futura que a forma o em compet ncias s cio emocionais se inicie previamente nos centros de ensino independente mente do n vel j que este tipo de compet ncias se podem e devem desen volver ao longo de todo o ciclo vital do indiv duo desde a inf ncia terceira idade como foi j referido em outras ocasi es Repetto 2003 Bisquerra 2005 Agradecimentos A prepara o deste a
190. ercado do trabalho como os melhores sal rios dos indiv duos mais escolarizados O conceito de valor produtivo da educa o inspirada em Becker 1975 1 e desenvolvida no modelo do capital humano indica que a educa o contribui para a aquisi o das capacidades produ tivas Por seu lado Mincer 1993 2 colocou a t nica nos investimentos p s escolares no pressuposto de que os indiv duos adquirem capaci dades produtivas ap s a educa o formal e de que a experi ncia profis sional uma fonte importante de aquisi o de compet ncias Est por compreender o modo como a educa o e a experi ncia profis sional participam no processo de produ o de compet ncias teis ou pelo contr rio na sua obsolesc ncia Queremos discutir quais s o as compet n cias produzidas pela escola e ou pelas empresas atrav s da experi ncia e esclarecer os processos de invalidac o dos acervos de compet ncias dos indiv duos mais idosos em consequ ncia da evolu o econ mica e tecnol gica A partir dos dados de uma investiga o emp rica sobre a produ o e a valoriza o das compet ncias no sector banc rio estudamos o impacto das vari veis de capital humano no n vel individual de compet ncias Os dados prov m de um inqu rito realizado em cinco bancos no decurso do qual pedimos aos supervisores que avaliassem as compet ncias de 600 empregados 3 balc o e gestores de conta Trata se de uma avalia o hetero
191. ersus especificidade de contexto conhecimento versus capacidade comportamento versus qualifica o especificidade versus generalidade capacidade de aprender versus 11 12 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 imutabilidade desempenho versus orienta o para o desenvolvimento capacidades essenciais versus capacidades perif ricas e pessoa versus sistema como portador Durante o projecto preocupei me com as dife ren as entre competence capacidade legal ou pr tica para executar e competency profici ncia numa determinada rea mas penso que esta quest o menos complicada do que eu julgava Num contexto educativo competence a capacidade geral das pessoas ou orga niza es para desempenharem uma actividade uma tarefa ou resol verem um problema que se coloca e se o programa conclu do com sucesso o candidato recebe uma acredita o Uma competency uma parte da competence Assim vejo a rela o entre competence e competency como uma rela o integral Alguns colegas sustentam que competence corresponde ao conceito brit nico e competency ao americano mas n o tenho a certeza disso Pelo que li penso que os dois termos est o a ser utilizados indistintamente nas duas reas lingu sticas Compet ncia no desenvolvimento do EFP Dada a grande variedade de defini es leg timo questionar se existe alguma coer ncia no conceit
192. es de EFP do facto de os professores darem menos instru o e informa o da reorganiza o das escolas e das traject rias vari veis de aprendizagem que tornam mais dif cil a programa o educativa Conclu mos que tem havido e ainda h uma consider vel varia o no significado do conceito de compet ncia No entanto n o pensamos que este conceito seja in til embora encerre muitas armadilhas Biemans et al 2004 O conceito especialmente relevante para a discuss o em curso sobre as qualifica es necess rias na economia do conhecimento tanto para empregados como para trabalhadores independentes e para empregadores em pequenas e m dias empresas Lans etal 2004 Susten tamos que o mundo do conhecimento n o suficiente A compet ncia necess ria Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder A edi o de 1994 da Revista Europeia de Forma o Profissional dedicada as compet n cias Estou portanto encantado com a publica o desta edi o especial dedicada educa o e forma o profissional Nela se d uma vis o actua lizada da evolu o deste importante conceito Este a segunda edi o dedicada ao tema V rios autores Grootings 1994 Bunk 1994 Parkes 1994 Wolf 1994 Steedman 1994 Alaluf e Stroobants 1994 M haut 1994 e Oliveira Reis 1994 contribu ram para a edi o anterior Vou referir me a duas contribui es para mostrar como esta rea
193. esas Come a se pois a prestigiar a forma o profissional e inicia se de certo modo uma din mica de colabora o mais estreita e activa entre os empres rios e as institui es educativas Martinez 2002 p 46 Concretamente o desenvolvimento da Forma o Profissional em Centros de Trabalho FCT surge com o artigo 34 2 da LOGSE Ley Org nica 1 1990 de 3 de octubre de Ordenaci n General del Sistema Educa tivo lei de bases do sistema educativo com o objectivo de potenciar a altern ncia entre a escola e o trabalho Esta altern ncia hoje felizmente uma realidade generalizada na forma o profissional em Espanha Talvez em parte por este facto nas duas ltimas d cadas verificou se uma maior aceita o das qualifica es da forma o profissional que eram anterior mente muito mais desvalorizadas Segundo dados do Minist rio da Educa o espanhol e do relat rio Eurydice 2005 nos ltimos anos aumentou o n mero de alunos espan h is que enveredam pela forma o profissional embora esse n mero seja muito inferior percentagem de alunos que optam pelo ensino secund rio e acesso Universidade praticamente 38 contra 62 respectivamente Contudo a forma o profissional tem um maior potencial de inser o laboral do que a universit ria Relat rio Infoempleo 2005 p 24 De acordo com Sobrado e Romero 2002 o practicum e os est gios em empresas s o um elemento chave na orienta o para a
194. escolares elevadas Assim o Acordo Colectivo de Trabalho de 1982 fixava 9 anos como m nimo de escolariza o no momento do recru tamento e o Acordo de 1990 definiu como m nimo o n vel secund rio 11 anos de escolaridade apesar de a escolaridade obrigat ria em Portugal ser at ao momento de 9 anos Alguns dados macroecon micos 4 podem ser teis para ajudar a descrever este movimento de muta o qualitativa da m o de obra Entre 1985 e 1992 a propor o de empregados diplomados respons veis por actividades comerciais aumentou fortemente a propor o de diplomados do ensino superior passou de 4 5 em 1985 para 8 2 em 1992 e 16 5 em 1998 Se examinarmos a pol tica de recrutamento 5 dos bancos em Portugal 4 As percentagens s o calculadas a partir dos dados de um inqu rito administrativo efectua do pelo Minist rio do Trabalho que abrange todas as empresas Trata se de uma fonte de informa o exaustiva designada Quadros de Pessoal que cont m informa es sobre as empresas e sobre os trabalhadores apresentadas de uma forma sim trica 5 Os indicadores utilizados para estudar a pol tica de recrutamento foram calculados com ba se nos empregados que t m uma antiguidade inferior a um ano A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul constatamos que estes privilegiaram os candidatos que possuem um diploma de ensin
195. esenta frequentemente um problema no contexto de um di logo cienti fico transnacional A tradu o directa para o termo Lernfeld seria learning field campo de aprendizagem mas na verdade esta express o n o existe em l ngua inglesa neste contexto Trata se tamb m de um termo novo na Alemanha Um termo comum como rea de apren dizagem n o seria adequado para descrever os novos curr culos Na Alemanha este termo refere se antiga terminologia para a estrutura de curr culos orientada para as disciplinas Uma rea de aprendizagem seria por exemplo fundamentos de electr nica ou m quinas el ctricas As Lernfelder s o estruturadas de maneira diferente e devem referir se a cen rios profissionais e processos de trabalho Um exemplo de uma Lernfeld seria manuten o de um sistema mecatr nico ou corte de cabelo O termo learning arena cen rio de aprendizagem sugerido por Pekka Kamarainen pode dar uma melhor ideia do que se entende por Lernfeld O termo cen rio de aprendizagem revela que n o estamos a falar de um dado terreno mas sim de uma constru o pedag gica para proporcionar um di logo entre trabalho e aprendizagem N 157 158 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 professores no dom nio do EFP participaram e desenvolveram novos conceitos de aprendizagem como os Lernfelder cen rios de aprendi zagem O Instituto de Tecnologia e Educa
196. etence and Assessment Compet ncia e Avalia o Vol 16 Sheffield Employment Department 1991 107 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Fletcher S NVQs Standards and Competence A Practical Guide for Emplo yers Managers and Trainers Normas NVQ e Compet ncias Um guia pr tico para empregadores gestores e formadores Londres Kogan Page 1991 Garcia E et al Desarrollo de competencias clave en los estudiantes y titulados universit rios Desenvolvimento de compet ncias chave nos estudantes e diplomados universit rios Projecto de investigac o sem publica o financiado pelo Minist rio da Ci ncia e Tecnologia espanhol 2003 Garcia M Entrenamiento en compet ncias Treino de compet ncias In Encuentros en Psicologia Social Vol 1 3 2003 p 27 32 Garcia M Factores clave en el desarrollo de compet ncias Factores chave no desenvolvimento das compet ncias Em Aguill E Reme seiro C Fernandez A Psicologia del Trabajo de las Organizaciones y de los Recursos Humanos Psicologia do Trabalho das Organiza es e dos Recursos Humanos Madrid Biblioteca Nueva 2000 Glomb T M Tews M J Emotional labor A conceptualization and scale development Trabalho emocional conceptualiza o e desenvolvi mento de escala In ournal of Vocational Behavior Vol 64 2004 p 1 23 Goleman D An El Based Theory of Permormance Uma teoria do desem penho baseada na IE Em Che
197. evis o da literatura conclui se que n o existe um quadro cien t fico s lido e de grande mbito sobre o que constitui um ensino compe tente Ao longo da hist ria da avalia o dos professores t m sido real ados v rios elementos diferentes da compet ncia pedag gica tra os de perso nalidade que contribuem para fazer um bom professor conhecimentos essenciais relacionados com o conte do da mat ria forma como o professor concebe uma disciplina formas de comportamento do professor que contri buem para um bom desempenho na aprendizagem conhecimentos pr ticos e teorias subjectivas dos professores que influenciam a sua actua o em situa es did cticas espec ficas e o ensino como promo o de actividades fortes de aprendizagem por parte dos alunos Todos estes elementos pedag gicos distintos abrangem alguns aspectos da compet ncia pedag gica mas nenhum deles descreve ou explica total mente o que um ensino competente Por consequ ncia foi introduzido um conceito de compet ncia pedag gica que tem em conta todos os dife rentes elementos da compet ncia pedag gica Resumindo o modelo pressup e que a compet ncia pedag gica se reflecte nas consequ ncias das ac es do professor sendo as mais impor tantes as actividades de aprendizagem dos alunos Partindo das conse qu ncias as restantes componentes do modelo foram representadas em sentido inverso A componente ac es refere se s actividades profis sion
198. evoluiu ao longo dos 13 anos que mediaram entre as edi es Grootings 1994 fez uma an lise da forma como o conceito de compet ncia entrou no processo de desenvolvimento da forma o profissional em v rios pa ses da UE Afirmou que no Reino Unido o conceito entrou neste dom nio pela quest o da avalia o dos resultados e das normas Na Alemanha segundo o autor a discuss o sobre o conceito de compet ncia iniciou se j na d cada de 1970 e estava relacionada com a falta de especializa o da forma o profissional a defini o das profiss es e a melhoria dos processos de aprendizagem Na Dinamarca ocorreu a mesma evolu o Em Fran a o conceito de compet ncia foi introduzido como uma cr tica pedagogia tradicional orientada para o conhecimento e tornou se mais popular com o desenvolvimento da forma o dos traba lhadores A pers pectiva da compet ncia na forma o profissional entrou em conflito com as estruturas e institui es existentes no sector Nos Pa ses Baixos na mesma altura a discuss o em mat ria de forma o profissional ainda n o visava as compet ncias estas eram vistas como equivalentes a qualifi ca es que se traduziam em diplomas e certificados Em Espanha e Portugal o conceito de compet ncia foi utilizado para desenvolver um sistema de educa o e forma o profissionais Houve influ ncias do Reino Unido no desenvolvimento de padr es de forma o profissional e de Fran a na forma
199. eyfus nem por Benner nem no projecto GAB Fica para uma investiga o futura descobrir quais as tarefas que podem ser consideradas como paradigm ticas para atingir a etapa de desenvolvimento seguinte Resumindo podem se observar duas abordagens diferentes para a estrutura o de curr culos Temos conceitos como o do ITB orientado para um modelo de desenvolvimento de compet ncias que atribuem os cen rios de aprendizagem a n veis de conhecimentos e de compet ncias Por outro lado conceitos como o de Bader s o mais orientados para o conte do e os objectos de um sistema de trabalho interpretado como um sistema s cio t cnico de actividades Esta ltima abordagem permite uma liga o a uma estrutura do curr culo orientada por disciplinas ao passo que o conceito do ITB abandona a l gica da disciplina como um sistema de refer ncia a favor de uma assumida l gica de desenvolvimento O processo de transforma o de dom nios profissionais em Lernfelder foi o tema central da maior parte dos projectos do programa Novos conceitos de aprendizagem no sistema dual de educa o e forma o profissional Estes projectos aplicaram diferentes crit rios a este processo de transfor ma o muitas vezes derivados da teoria educacional cr tica Klafki 1996 Ningu m definiu curr culos a partir de situa es de trabalho sem quais quer considera es interm dias Vale a pena salientar que necess rio efectuar uma avalia o cr
200. f hrung in Probleme der metho dischen Organisation von Lehren und Lernen Weinheim Munique 1997 Wang M C Haertel G D Walberg H J Toward a Knowledge Base for School Learning In Review of Educational Research 1993 Vol 63 caderno 3 p 249 294 Weinert F E Lehr Lernforschung an einer kalendarischen Zeitwende Im alten Trott weiter oder Aufbruch zu neuen wissenschaftlichen Hori zonten In Unterrichtswissenschaft ano XXVIII 2000 1 p 44 48 Wild K P Krapp A Lernmotivation in der kaufm nnischen E rstausbil dung In Beck K Heid H eds Lehr Lern Prozesse in der kaufman nischen Erstausbildung Wissenserwerb Motivierungsgeschehen und Handlungskompetenzen In Zeitschrift f r Berufs und Wirtschaftsp dagogik Beiheft 13 Estugarda 1996 p 90 107 INVESTIGA O Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet n cias na ptica de investi gadores neerlandeses Renate Wesselink Professora assistente Departamento de Estudos sobre o Ensino e Compet ncias Universidade e Centro de Investiga o de Wageningen Pa ses Baixos Harm J A Biemans Professor assistente Departamento de Estudos sobre o Ensino e Compet ncias Universidade e Centro de Investiga o de Wageningen Paises Baixos Martin Mulder Departamento de Estudos sobre o Ensino e Compet ncias Universidade e Centro de Investiga o de Wageningen Paises Baixos Elke R van den Elsen Desenvolvimento da forma o
201. fi cac o chave mas o conceito de compet ncia n o integralmente coberto pelos outros conceitos Os autores chegaram conclus o de que a harmoniza o do conceito de compet ncia poss vel mediante a utiliza o de seis dimens es das quais tr s s o consideradas necess rias e tr s relevantes A ideia das dimens es sugere que poss vel a exist ncia de v rios n veis numa dimens o por ex baixo neutro elevado Tendo em conta a reduzida extens o deste texto apenas s o aqui referidas as dimens es necess rias e Integratividade uma compet ncia um conjunto coerente de elementos necess rios actividade de resolu o de problemas Perman ncia uma compet ncia caracteriza se pelo facto de ser bastante est vel no tempo podendo no entanto o seu conte do em termos de conhecimentos e aptid es por exemplo variar no tempo Especificidade as compet ncias diferem na medida em que est o ligadas ao contexto Algumas delas tais como as compet ncias de aprendizagem t m um vasto leque de aplica es enquanto que outras estar o mais associadas a contextos profissionais espec ficos Por ltimo os autores chamam a aten o para o facto de a harmoni za o conceptual ser de facto importante mas apenas enquanto fase necess ria no processo de inova o do ensino necess rio procurar um equil brio adequado entre por um lado a harmoniza o conceitual e por outro lado o esfor o co
202. fica o dos conhecimentos e compet ncias adquiridos anteriormente accreditation of prior learning APL d nos a saber que pa ses como a Finl ndia e o Reino Unido desenvolveram para o efeito sistemas nacio nais dotados dos necess rios enquadramentos legais Van Rens 2004 Em contrapartida o ensino superior nos Pa ses Baixos ainda se encontra numa fase experimental foram desenvolvidas iniciativas locais mas estas destinam se sobretudo determina o dos conhecimentos do candidato nomeadamente dos conhecimentos que constam de certificados e diplomas formais Um aspecto espec fico na cria o dos programas curriculares base ados nas compet ncias a utiliza o das TIC tecnologias da informa o e da comunica o As TIC s o muitas vezes consideradas uma ferra menta importante para a elabora o de um programa curricular baseado nas compet ncias Trata se neste caso nomeadamente da instrumenta lizac o do processo de aprendizagem num ambiente de aprendizagem electr nico em que a oferta de uma multiplicidade de informa es de apoio a cria o de contextos virtuais a oferta de possibilidades de comu nica o e a flexibiliza o dos percursos de forma o s o muito impor tantes Klarus e Kral 2004 3 3 2 M todos de concep o A concep o de programas curriculares consistentes baseados nas compet ncias exige uma sintonia estreita entre as actividades de apren dizagem a forma o e a avalia
203. forma em vez de privilegiar uma determinada linha de ac o descrevem se grandes categorias de actividades e coloca se a t nica na concep o de actividades de aprendizagem desej veis Por outro lado para diferenciar os n veis de desempenho desej veis podem ser estabelecidas compara es sistem ticas entre principiantes e profis sionais especializados A concep o de instrumentos centra se na obten o das melhores provas poss veis de compet ncia dos candidatos Tendo em conta os requisitos de validade relacionados com a representa o do conte do os modelos te ricos e processuais de base e a possibilidade de generali za o a express o melhores provas poss veis refere se representa tividade das tarefas e das situa es de trabalho e ao grau em que os processos e efeitos pressupostos de um desempenho competente est o representados de modo adequado na avalia o Quando se seleccionam fontes de provas essa selec o deve depender do grau em que o processo completo de um desempenho competente ou seja decis es do professor ac es do professor e ac es dos alunos est representado nessas provas Finalmente deve ser seleccionado um conjunto de tarefas e situa es de trabalho que possa ser considerado representativo do dom nio de compet ncia em an lise do ponto de vista tanto quantitativo como qualitativo Segundo Kane 1992 o modelo pode ser utilizado para propor uma argumenta o interpretativa
204. frequente qualifica o como uma moda Del Pino 1997 a sua utilidade cada vez mais evidente e indiscut vel como assinalam alguns autores a gest o por compet ncias uma moda do management mas uma moda que serve para apoiar e instrumentalizar a nova organiza o da empresa e a nova realidade da gest o de pessoas na organiza o laboral J im nez 1997 p 347 Apesar das m ltiplas defini es que se podem encontrar na literatura sobre o conceito de compet ncia a maior parte delas concordam em salientar que todas as compet ncias s o aprendidas ou suscept veis de aprendizagem e de desenvolvimento e implicam necessariamente a reali za o adequada e observ vel de um determinado tipo de actividades ou tarefas Por exemplo as compet ncias referem se segundo alguns autores aos comportamentos que se desenvolvem quando se p em em pr tica conhecimentos aptid es e tra os de personalidade Pereda e Berrocal 1999 p 75 segundo outros autores s o o conjunto de conhecimentos procedimentos capacidades aptid es e atitudes necess rias para a reali za o de diversas actividades exercer uma profiss o resolver problemas com um certo n vel de qualidade e efic cia e de forma aut noma e flex vel Bisquerra 2002 p 7 Para Repetto Ballesteros e Malik 2000 p 60 o termo compet ncia refere se fundamentalmente integra o dos tr s n veis de funcionamento humano habi
205. ga es relevantes sobre forma o profissional bem como na investi ga o de peritos foi pelo contr rio consolidada a import ncia da tese de que o conhecimento profissional do processo de trabalho fundamenta a compet ncia profissional cf Drescher 1996 Becker 2003 Rauner Sp ttl 2002 Gerstenmaier 2004 A pr tica da forma o profissional a investiga o dos peritos e a investiga o em mat ria de qualifica es da forma o profissional no dom nio dos servi os pessoais e do trabalho t cnico profissional revelam que as compet ncias espec ficas de um dom nio s o a charneira das compet ncias profissionais 3 Na medida em que se conseguir com a 3 Cf documenta o das confer ncias HGTB e GTW Pahl Rauner Sp ttl 2000 Eicker Petersen 2001 Petersen Rauner Stuber 2001 Gerstenmaier 2003 sob o ponto de vis ta da investiga o no dom nio da per cia bem como Gardner na sua fundamenta o da teoria da intelig ncia m ltipla 2002 Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner investiga o em mat ria de qualifica es espec ficas de um dominio dar novamente bases a uma investiga o emp rica de programas curricu lares a difusa f rmula das qualifica es chave perder a sua fun o de suporte Ao mesmo tempo a investiga o relevante sobre forma o profissional e a investiga o de peritos fundamentam o conceito da apren dizagem profissional no contexto de
206. gado de compet ncia incluindo a antes no debate sobre formas indutivas de ensino Estas em termos de forma o profissional apontam sempre no sentido de abrir um acesso ao conhecimento sistem tico e ao reconhecimento conceptual de modo a encontrar a partir do contexto pragm tico uma via para cogni es no dom nio da economia na rea profissional da economia e da administra o F R Je para sistemas afirmativos Tramm 2002 p 58 Esta hip tese divulgada em termos de pedagogia da forma o profis sional de que o conhecimento estruturado de forma sistem tica e espe cializada representaria uma esp cie de dom nio sombra profissional de que induziria em termos processuais capacidade profissional assenta num erro de fundo em termos de categoria tal como comprovado por entre outros Neuweg 2000 e Fischer 2002 cf Heritage 1984 p 298 ss Assim sendo o desenvolvimento da compet ncia profissional conclus o intercalar concretiza se num processo de experi ncia reflectida da pr tica Segundo Sch n o desenvolvimento da compet ncia profissional baseia se no alargamento da compilac o dos casos nicos com os quais o formando confrontado durante o processo de desenvolvimento Ao faz 67 68 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 lo Sch n desvaloriza o contributo de uma forma o profissional com orga niza o escolar nos casos em que esta consegue que o conhecime
207. gadores neerlandeses Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen 43 Figura 1 Sistema de ensino dos Pa ses Baixos Ensino profissional p s universit rio Dom nio de EFP Ensino profissional o Ensino uni Cursos Universidade versit rio Ensino vocacionados Aberta 4anos superior Ensino Forma o Formato j para a sufici ncia WO profissional especializa emgest o protissio Ensino Sal 14 anos HBO do 1 2 anos interm dia nal 2 4 b sico Forma o de Neerland s como 34 anos anos Profissional assistentes f ingua estrangeira 23 anos 1 2ano Cursos S Ensino pr i Ensino vocacionados SEL universit rio Secund rio Ensino secund rio geral y Ensino pr profissional Pa O z584 wo SM inferior 4 anos MAVO 4anos VBO funcionamento na Sag superior sociedade 28s Sans FRA EET Ensino E ay Ensino secund rio pr vocacional VMBO secund rio geral L SEE 1 superior para 4 Ensino b sico 8 anos 4 12 anos de idade adultos compete aos investigadores fazerem uma reflex o critica sobre estes desenvolvimentos Antes da descri o do estudo fornecida uma breve explica o do sistema de ensino neerland s A Figura 1 apresenta o sistema de ensino neerland s poss vel distinguir duas vias que d o acesso quer universidade
208. gca org uk W http www qca org uk http www refernet org uk ETF NORVER European Training Foundation National Centre for Vocational A Villa Gualino Education Research Ltd Viale Settimio Severo 65 1 10133 Turim It lia T 39 011 630 22 22 F 39 011 630 22 00 W www etf eu int European School net A P O Box 8288 AU SA5000 Station Arcade Australia T 61 8 82 30 8400 F 61 8 82 12 34 36 W www ncver edu au OVTA A Rue de Tr ves 61 B 1000 Bruxelas B lgica T 32 2 7907 575 F 32 2 79 07 585 EURYDICE Overseas Vocational Training Association A 1 1 Hibino 1 Chome Mihama ku J P 261 0021 Chiba shi J ap o T 81 43 87 60 211 F 81 43 27 67 280 W www ovta or jp UNEVOC The Education Information Network in Europe A Avenue Louise 240 B 1050 Bruxelas B lgica T 32 2 600 53 53 F 32 2 600 53 63 W www eurydice org International Centre for Technical and Vocational Education and Training Unesco Unevoc A G rresstr 15 D 53113 Bonn Alemanha T 49 228 2433 712 F 49 228 24 33 777 W www unevoc unesco org Revista europeia de forma o profissional Convite apresenta o de contribui es Se desejar enviar um artigo queira contactar Eric Fries Guggenheim Chefe de Redac o por correio electr nico para o endere o seguinte eric friesguggenheim cedefop europa eu por telefono 30 23 10 49 01 11 ou por fax 30 23 10 49 0117 A Revista europeia
209. gelhart M D Furst E Hill W H Krathwohl D R ed Taxonomy of educational objectives Taxonomia dos objectivos educa tivos Handbook I Cognitive domain Nova lorque Longmans Green 1956 Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez Boyatzis R E Goleman D Rhee K S Clustering Competence in E motional Intelligence Agrupar compet ncias na intelig ncia emocional Em Bar On R Parker J D ed The Handbook of Emotional Intelligence O manual da intelig ncia emocional S o Francisco J ossey Bass 2000 p 343 362 Boyatzis R E The competent manager A model for effective performance O gestor competente um modelo para o desempenho eficiente Nova lorque John Wiley amp Sons 1982 Bunk G P Presta o de compet ncias na forma o profissional inicial e continua na RFA In Revista Europea de Formaci n Profesional N 1 1994 p 8 14 Caballo V Manual de evaluaci n y entrenamiento en habilidades sociales Manual de avalia o e de forma o em capacidades sociais Madrid Siglo XXI 1993 Cajide J Porto A Abeal C Competences adquired in University and skills required by employers in Galicia Compet ncias adquiridas na Universidade e capacidades exigidas pelos empregadores na Galiza Comunica o apresentada na Confer ncia Europeia sobre Investi ga o em Educa o Lisboa 11 14 de Setembr
210. gence Intelig ncia emocional Imagination Cognition and Personality Imagina o Cogni o e Perso nalidade 9 1990 p 185 211 111 112 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 S nchez M F Trabajo profesiones y competencias profesionales Trabalho profiss es e compet ncias profissionais Em Sebasti n A coord Rodr guez M L S nchez M F Orientaci n Profesional Un proceso a lo largo de la vida Orienta o profissional um processo ao longo da vida Madrid Dykinson 2003 p 255 297 Simpson E J The Classification of Educational O bjectives in the Psycho motor Domain A classifica o dos objectivos educacionais no dom nio psicomotor Washington DC Gryphon House 1972 Slipais S Coaching in a Competence based Training System the Expe rience of the Power Brewing Company O Coaching num sistema de forma o baseado nas compet ncias a experi ncia da Power Brewing Company Em Cadwell B E A M Carter ed The Return of the Mentor Strategies for Workplace Learning O regresso do mentor estrat gias para a aprendizagem no local de trabalho Londres The Falmer Press 1993 p 125 163 Sobrado L Romero S Orientaci n para el desarrollo de la carrera profe sional del universitario Orienta o para o desenvolvimento da carreira profissional do universit rio Em Alvarez Rojo V Lazaro Martinez A coord Calidad en las universidades y orientaci n univers
211. gida entre as actividades administrativas e as actividades comerciais Num contexto de internacionaliza o de desen volvimento dos mercados financeiros de informatiza o da maior parte das actividades profissionais certos empregos desapareceram outros transformaram se e surgem novos empregos A transforma o mais profunda foi o enfraquecimento da dicotomia r gida entre os empregos administrativos e os empregos comerciais ou seja entre o back office e o front office Com efeito a prioridade atri bu da s actividades comerciais polival ncia e ao trabalho em equipa levou a que esta dicotomia se tornasse obsoleta exigindo dos empregados banc rios compet ncias transversais a estes dois tipos de actividade Para al m destas transforma es no plano organizativo h que terem conta a reconfigura o das compet ncias dos empregados banc rios respons veis pelas actividades comerciais A principal evolu o consiste em promover junto dos empregados a mudan a de uma atitude passiva de aguardar a manifesta o das necessidades dos clientes para uma atitude proactiva de abordagem espont nea dos clientes Conselho 1998 Na mesma l gica a especializa o das profiss es comerciais refor ada Torna se mais frequente a separa o entre os gestores de contas espec ficas como as grandes empresas as pequenas e m dias empresas os organismos p blicos e os particulares Em alguns bancos os empregado
212. gogia da forma o profissional e do desenvolvimento curricular a 17 18 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 implementa o da forma o profissional baseada na compet ncia a import ncia da compet ncia socioemocional na forma o profissional o papel da experi ncia profissional no desenvolvimento das compet ncias e a quest o chave da avalia o de compet ncias Reinhold Nickolaus Bernd Knoll e Tobias Gschwendtner descrevem e analisam criticamente na sua contribui o a mudan a did ctica das formas de ensinar e de aprender na forma o profissional desde meados da d cada de 1980 Renate Wesselink Harm Biemans Martin Mulder e Elke van den Elsen apresentam o seu estudo sobre a forma o profissional baseada nas compet ncias vista por investigadores neerlandeses Afirmam que n o h consenso sobre um modelo de aprendizagem baseado nas compet ncias e procuram encontr lo atrav s do desenvolvimento de uma matriz para a forma o profissional baseada nas compet ncias com a qual as equipas de peritos e professores do EFP possam avaliar em que medida um programa educativo est orientado para as compet ncias Felix Rauner no seu artigo Conhecimento pr tico e compet ncia profis sional afirma que a pedagogia da forma o profissional orientada para a Gestaltung exige uma an lise diferencial do conhecimento do processo de trabalho como uma rela o entre conhecimento pr tico
213. gra o da aquisi o e da aplica o de conhecimentos e aptid es e autoresponsabiliza o dos estudantes aprendizagem cooperativa novas formas de avalia o utiliza o das TIC Estas caracter sticas s o brevemente explicadas a seguir Ao longo de todo o programa curricular os problemas da pr tica profis sional ocupam um lugar primordial Estes podem assumir diferentes formas incluindo entre outras simula o de casos e descri o de situa es proble m ticas em ambiente escolar empresas virtuais Bitter Rijpkema et al 2003 e forma o pr tica em contexto laboral est gios trabalhos para estudantes do ensino superior Neste contexto a cria o de contextos t o aut nticos quanto poss vel considerada muito importante Gulikers etal 2002 A aquisi o de conhecimentos aptid es e atitudes e a sua aplica o s o integradas Assim em vez de os estudantes aprenderem primeiro todos os conhecimentos e aspectos das aptid es separadamente e mais tarde aplicarem os mesmos numa situa o pr tica a aquisi o dos conhe cimentos e aspectos das aptid es estimulada a partir da pr tica Os estudantes s o cada vez mais autoresponsabilizados pela sua aprendizagem e pelo desenvolvimento das suas compet ncias Os programas curriculares baseados nas compet ncias ensinam os estudantes a orientar o seu pr prio desenvolvimento Para este efeito os instrumentos tais como portf lios planos de desen
214. hen Unterricht Die Sicht von Auszubildenden und Lehrkraften In Beck K Dubs R eds Kompetenzentwicklung in der Berufserziehung Kogni tive motivatonale und moralische Dimensionen kaufmannischer Quali fizierungsprozesse In Zeitschrift fur Berufs und Wirtschaftsp dagogik Beiheft 14 Estugarda 1998 p 169 187 Reinmann Rothmeier G Mandl H Wissensvermittlung Ansatze zur F rderung des Wissenserwerbs In Klix F Spada H eds Wissenpsy chologie Enzyklop die der Psychologie Serie Kognition Band 6 p 457 500 G ttingen Hogrefe 1998 Sembill D et al Prozessanalysen selbstorganisierten Lernens In Beck K Dubs R eds Kompetenzentwicklung in der Berufserziehung Kognitive motivatonale und moralische Dimensionen kaufmannischer Qualifizierungsprozesse In Zeitschrift fur Berufs und Wirtschaftspa dagogik Beiheft 14 Estugarda 1998 p 75 79 Straka G Macke G Lern lehr theoretische Didaktik M nster et al Waxmann 2002 Strohschneider S Probleml sen und Intelligenz Uber Effekte der Konkretisierung komplexer Probleme In Diagnostica Zeitschrift 39 40 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 f r Psychologische Diagnostik und differentielle Psychologie 1991 Vol 37 p 353 371 Tenberg R Sch leraussagen und Verlaufsuntersuchung ber einen hand lungsorientierten Metalltechnikunterricht Frankfurt am Main Lang 1997 Terhart E Lehr Lernmethoden Eine Ein
215. i mento de produtos recrutamento externo e aquisi o de expe r ncia profissional forma o e pr tica no local de trabalho educa o e forma o profissional cont nua tend ncias no desenvolvimento de compet ncias in situ http www sofi goettingen de index php id 584 Handlungskompetenz f r mittlere Fuhrungskrafte Claus Drewes et al Compet ncias profissionais das chefias interm dias Bundesinstitut fur Berufsbildung BIBB G tersloh Bertelsmann Verlag 2006 147 p ISBN 3 7639 1060 3 O exame de qualifica o como encarregado geral diplomado na ind stria metal rgica que foi revisto h alguns anos baseia se em tarefas reais dentro da empresa Estas foram identificadas nas empresas participantes e estruturadas como tarefas de aprendi zagem A combina o de v rias tarefas dentro da empresa permite a forma o dos processos de aprendizagem coerentes necess rios para desenvolver compet ncias alvo para as chefias O artigo apresenta abordagens e solu es que combinam os objectivos dos novos exames com os conceitos did cticos adequados Qualifikation als Standortfaktor Ausbildung im erweiterten Europa A qualifica o como factor de localiza o a forma o profissional na Europa alargada Kuratorium der Deutschen Wirtschaft fur Berufsbildung KWB Tagung der gewerblich technischen Ausbildungsleiter Hamburg 2005 Bonn KWB 2006 64 p O alargamento da UE e a cria o de um espa o europe
216. ias de inter preta o em rela o s decorrentes das propostas de Mincer Como dissemos quer Mincer quer a maioria dos investigadores que se reivindicam seguidores da teoria do capital humano sublinharam a import ncia da experi ncia profissional para explicar as diferen as salariais decorrendo estas do papel da experi ncia na aquisi o das capacidades produtivas Assim afigurar se ia que a valoriza o da experi ncia n o representa uma retribui o do seu papel na produ o de compet ncias A nossa an lise da valoriza o das compet ncias tamb m revelou que a experi ncia profissional n o decisiva para outras componentes da remunera o individual Com efeito a experi ncia profissional n o signi ficativa do ponto de vista da distribui o de lucros nem das possibilidades de promo o Suleman 2004 Ap s ter identificado este paradoxo aparente podemos recordar a contribui o te rica de Fragni res 1992 que apresenta tr s conceitos centrais da problem tica da certifica o de compet ncias a certifica o ou valida o formal dos conhecimentos ou das qualifi ca es a avalia o que diz respeito aprecia o e ao controlo da forma o bem como aos seus resultados a valoriza o que se refere ao reconhecimento social e sublinha o valor econ mico social e ou mercantil da qualifica o adquirida Aqui a valoriza o da qualifica o adquirida pela experi ncia profis
217. ibuem para a produ o dos conhecimentos pr ticos Para n s este debate deve igualmente chamar a aten o para o modelo organizacional qualificante ou n o assim como para a renova o das exig ncias dos empregos Mas o que nos parece mais importante a forma como os bancos institui es avaliam o papel da educa o e da experi ncia profissional na produ o de compet ncias Conclus o Durante esta an lise sublinh mos que as muta es econ micas t cnicas e organizacionais conduziram a que as compet ncias adquiridas pela experi ncia profissional fossem postas em quest o No sector banc rio a dilui o crescente das fun es entre os trabal hadores administrativos e os trabalhadores comerciais ou para utilizar a terminologia do sector entre o back office e front office com um conjunto de muta es t cnicas e econ micas provocou a transforma o radical das compet ncias Uma das consequ ncias essenciais deste fen meno que por um lado os trabalhadores mais idosos viram e continuam a ver as suas compet ncias invalidadas e o seu grau de empregabilidade reduzido A experi ncia profissional j n o sin nimo de compet ncia do ponto de vista das hierarquias directas dos bancos Talvez a hip tese da obsolesc ncia das compet ncias n o deva ser abandonada quando a maior parte dos trabalhadores det m apenas um fraco n vel de compet n cias que s o estrat gicas 131 132 Revi
218. icar as diferen as salariais Assim estamos confrontados com um paradoxo a experi ncia profissional n o reconhecida como uma fonte de produ o de compet ncias mas valo rizada Suleman 2004 Este paradoxo remete nos para as regras sala riais estabelecidas pelo acordo colectivo que fixa o montante do sal rio de base determinados complementos salariais e a evolu o do sal rio em fun o quer da antiguidade quer do m rito 11 Importa abordar esta ideia e discutir as raz es que justificam essa produ o e valoriza o da experi ncia A rela o sistematicamente nega tiva entre a experi ncia profissional e quase todas as compet ncias pode reflectir com efeito quatro fen menos diferentes uma obsolesc ncia das compet ncias dos empregados mais idosos tendo estas sido produzidas nos modelos tradicionais de organiza o do trabalho em que a separa o entre as fun es administrativas e comerciais era muito marcada um efeito de gera o que parece delimitar duas gera es de empre gados no sector banc rio uma onde predomina uma l gica adminis trativa e outra que consagra a preponder ncia da l gica comercial e da antecipa o das necessidades dos clientes uma conven o de compet ncia que sugere preconceitos sociais e sectoriais em rela o aos mais idosos com efeito nas nossas obser va es os interlocutores dos bancos sublinham frequentemente as dificuldades dos empregados mais id
219. idade da fundamenta o n mero de etapas para a solu o Enquanto na primeira investiga o a varia o das percentagens de resolu o primariamente causada pela caracter stica do problema na segunda investiga o as interven es efectuadas entre os problemas reflectem o processo de resolu o do erro e desempenham um papel essencial Esta interpreta o apoia se sobretudo em duas conclus es parciais a o desenvolvimento extremamente diferente da frequ ncia da resolu o nas ordens de repara o 3 e 4 do aparafusador el ctrico e b o aumento significativo da frequ ncia de resolu o entre as ordens de repa ra o 1 e 2 bem como 3 e 4 na segunda investiga o Enquanto o grau de dificuldade dos problemas entre as repara es 1 e 2 id ntico entre Fig 1 Frequ ncia de resolu o em an lises de erro em 12 investiga o N 69 22 investiga o N 152 solucionado n o solucionado n o solucionado solucionado Rep 1 placa de fog o 47 4 Rep 2 placa de fog o 26 5 Rep 3 aparafusador el ctrico 44 7 Rep 4 aparafusador el ctrico 30 5 Rep 5 aparafusador el ctrico 37 3 33 34 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Fig 2 Valores m dios e resultados de compara es de valores m dios em an lises de erro 12 investiga o N 69 22investigac o N 152 Rep 1 placa de fog o 1
220. iew May une 1990 p 79 91 Salomon G Perkins D N Rocky roads to transfer rethinking mecha nisms of a neglected phenomenon In Educational Psychologist Vol 24 N 2 2 1989 p 113 142 Schlusmans K etal eds Competentiegerichte leeromgevingen Utrecht Lemma BV 1999 Stoof A Martens R L Van Merri nboer J G What is competence A constructivistic approach as a way out of confusion Apresentacao de um paper nos Dias da Investigac o do Ensino na Universidade de Leiden 2000 Tillema H Kessels J Meijers F Competencies as Building Blocks for Integrating Assessment with Instruction in Vocational Education a case from the Netherlands Assessment amp Evaluation in Higher Education Vol 25 No 3 2000 p 265 278 Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans Van der Klink M R Boon J Competencies The triumph of a fuzzy concept In International ournal of Human Resources Development and Mana gement Vol 3 N 22 2003 p 125 137 Van der Klink M R Boon J The investigation of competencies within professional domains In Human Resource Development International Vol 5 N 2 4 2002 p 411 424 Van Merri nboer J J G Training complex cognitive skills a four compo nent instructional design model for technical training Englewood Cliffs New J ersey Educational Technology Publications 1997 Van Merri nboer J J G Cl
221. importantes situa es de trabalho e por conseguinte a ideia mestra em termos program ticos de um programa curricular estruturado de acordo com as reas de aprendizagem A orien ta o da aprendizagem profissional segundo processos profissionais de trabalho e de funcionamento numa perspectiva orientada para a confi gura o pressup e uma racionalidade pr pria da actua o em trabalho para al m do car cter unidimensional da racionalidade cient fica tal como esta caracter stica do programa curricular espec fico Em termos da pedagogia da forma o profissional esta constata o desencadeou de novo uma controversa discuss o sobre a rela o entre aprendizagem sistem tica e especializada e aprendizagem casu stica cf Fischer R ben 2004 Uma concep o difundida da pedagogia da forma o profissional relativamente especializa o dos conhecimentos profissionais enca deia se no crit rio destacado pelo Conselho Alem o da Educa o Deuts cher Bildungsrat relativamente orienta o cient fica de toda a forma o e assume que o conhecimento cient fico espec fico seria a mais elevada forma do conhecimento sistem tico sobre a qual se ergue o conheci mento social Deste modo Tade Tramm n o interpreta a refer ncia da KMK assist ncia ao desenvolvimento de reas de aprendizagem KMK 1996 orienta o dos processos de trabalho e de funcionamento como uma refer ncia program tica a um conceito alar
222. inanciado pelo Minist rio da Educa o e Ci ncia espanhol MEC e orientado pela professora Elvira Repetto N o obstante este artigo n o representa necessariamente a posi o ou pol ticas do MEC Assim o conte do do artigo representa unicamente a livre express o da opini o profissional dos seus autores Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez Introdu o A par da recente revolu o tecnol gica e da globaliza o econ mica do passado s culo XX foi se redefinindo o conceito a estrutura e as din micas de trabalho das organiza es em todo o mundo e em consequ ncia foi se alterando o tipo de tarefas as tecnologias organizativas ou imate riais assim como logicamente o perfil de compet ncias exigido aos jovens e aos trabalhadores A nossa sociedade exige cada vez mais profissionais equipados com uma vasta gama de compet ncias salientando se aquelas que n o se circunscrevem exclusivamente ao conte do t cnico das suas fun es profissionais mas que se referem forma de trabalhar atitude face ao trabalho e aos outros natureza e qualidade das rela es assim como flexibilidade e capacidade de adapta o entre outras J n o se trata de saber ou de saber fazer mas tamb m de querer fazer e de saber ser e estar A Educa
223. ino directivo Neste ponto sobretudo surpreendente a conclus o parcial de que as turmas de ensino directivo obt m melhores resultados aquando da mudan a de sistema transfer ncia A explica o para esta situa o parece ser em primeiro lugar o facto de as turmas de ensino directivo possu rem um conhecimento mais consolidado o qual n o se revela pelo menos mais passivo que o das turmas de ensino de orienta o pr tica e pode ser iden tificado como o mais forte preditor da capacidade t cnica de resolu o de problemas Digno de nota parece igualmente o facto de contrariamente ao que se verifica com o conhecimento processual a capacidade t cnica de reso lu o de problemas se desenvolver menos favoravelmente nos formandos ensinados em formato escolar do que naqueles que realizam a sua forma o em sistema dual Podemos resumidamente constatar que contrariamente s expecta tivas as turmas de ensino de orienta o pr tica n o obt m de modo algum melhores resultados chegando a obter resultados significativamente piores Constatamos igualmente que interven es breves de reflex o sobre o Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner comportamento de an lise de erros de car cter directivo e relacionadas com o sistema produzem resultados muito positivos e que o conheci mento declarativo e processual contribui mais forte
224. ins J Travis L F Freppon P A Linking research and educational programming to promote social and emotional learning Ligar a inves tiga o e os programas educativos para promover a aprendizagem Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonzalez social e emocional Em Salovey P Sluyter D J Emotional develop ment and emotional intelligence Desenvolvimento emocional e inte lig ncia emocional Nova lorque Basic Books 1997 p 255 277 Zins J E Weissberg R P Wang M C Walberg H J ed Building academic success on social and emotional learning What does the research say Construir o sucesso acad mico sobre a aprendizagem social e emocional O que diz a investiga o Nova lorque Teachers College Press 2004 113 Palavras chave Education learning labour market human resource management economics of education quality of education Ensino aprendizagem mercado do trabalho gest o dos recursos humanos economia da educa o qualidade da educa o INVESTIGA O A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman Departamento de Economia do Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa ISCTE e DINAMIA Lisboa Portugal Jean Jacques Paul Instituto de Investiga o da Economia da Educa o IREDU CNRS Univer
225. ionstagung 2005 in Erfurt Wiesbaden VS Verlag 2006 aceite para publica o Lewalter D etal Die Bedeutsamkeit des Erlebens von Kompetenz Auto nomie und sozialer Eingebundenheit f r die Entwicklung berufss pezi fischer Interessen In Beck K Dubs R eds Kompetenzentwi cklung in der Berufserziehung Kognitive motivatonale und moralische Dimen sionen kaufmannischer Qualifizierungsprozesse In Zeitschrift f r Berufs und Wirtschaftsp dagogik Beiheft 14 Estugarda 1998 p 143 168 Magnusson S J Palincsar A S The learning environment as a site of science education reform In Theory Into Practice ano XXXIV 1995 caderno 1 p 43 50 Mulder R Innovation in Secondary Vocational Education Problem Based Learning in Technical Education In Achtenhagen F Thang P O ed Transferability Flexibility and Mobility as Targets of Vocational Education and Training G ttingen 2002 p 54 65 Nickolaus R Bickmann J Kompetenz und Motivationsentwicklung durch Unterrichtskonzeptionsformen In Die berufsbildende Schule ano LIV 2002 caderno 7 8 p 236 243 Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamentacao empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner Nickolaus R Heinzmann H Knoll B Differenzielle Effekte von Unter richtskonzeptionsformen in der gewerblichen Erstausbildung In Eckert M Reinisch H Tramm T eds Tagungsband zur Herbsttagung 2003 der
226. ios processos complementares para definir um dom nio de compet ncia an lises emp ricas da forma como funcionam os professores consulta de excelentes professores inves tigac o emp rica sobre as vari veis que contribuem para um melhor desem penho na aprendizagem e consulta de comiss es de profissionais em exer c cio ver Verloop Beijaard e Van Driel 1998 A combina o entre as perspectivas cient fica e pr tica contribui para a aceita o e a utilidade pr tica dos instrumentos Beijaard e Verloop 1996 Duke e Stiggins 1990 Uhlenbeck 2002 Na base de uma avalia o deve estar uma vis o global dos aspectos da compet ncia das situa es em que devem ser demonstrados e do grau de profici ncia considerado desej vel necess rio dar reposta a tr s perguntas a Qual o conte do crucial da compet ncia b Como que s o definidos os crit rios de desempenho c Como que podem ser avaliados os n veis de compet ncia 143 144 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 3 2 1 1 Selec o do conte do Para delimitar dom nios de compet ncia necess rio seleccionar as caracter sticas de um funcionamento profissional adequado e os aspectos de import ncia cr tica para esse funcionamento Partindo do nosso modelo de compet ncia as quest es importantes s o as seguintes O que que os professores devem demonstrar e em que situa es de trabalho Qual o grau de dificu
227. is s condi es espe c ficas das tarefas e das situa es e Representam os problemas de forma diferente mais rica do ponto de vista qualitativo f Em situa es de trabalho identificam padr es mais rapidamente e de forma mais exacta g Detectam padr es mais significativos no dom nio em que t m expe ri ncia h Quando resolvem problemas dedicam mais tempo preparac o e recorrem a fontes de informac o mais ricas e mais pessoais As caracter sticas dos professores especializados tal como s o defi nidas por Berliner foram utilizadas recentemente num modelo destinado a investigar a validade construtiva do sistema de certificac o avancada de professores do NBTPS Bond et al 2000 Os resultados demons traram que o desempenho dos professores certificados era superior ao dos professores n o certificados na maioria das dimens es 3 2 2 Fontes de provas de compet ncia No mbito da concepc o de instrumentos de avaliac o deve ser atri bu da especial import ncia obten o das melhores provas poss veis da Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders compet ncia dos candidatos Tendo em conta os requisitos de validade relacionados com a representacdo do conte do os modelos te ricos e processuais subjacentes e a possibilidade de generaliza o a express o melhores provas possiveis refere se representatividade das tarefas e das situa es de tr
228. isser cinop nl W http www cinop nl http www cinop nl projecten refernet T Sveriges nationella myndigatens Skolverk Swedish National Agency for Education A Kungsgatan 53 Estocolmo Su cia T 46 8 52 73 32 87 F 46 8 24 44 20 K Sr Shawn Mendes E shawn mendes skolverket se W http www skolverket se CP Centro interamericano de investigaci n y documentaci n sobre formaci n profesional A Avenida Uruguay 1238 Casilla de correo 1761 UY 11000 Montevideu Uruguay T 598 2 92 05 57 F 598 2 92 13 05 DG EAC EVTA European Vocational Training Association A Rue de la Loi 93 97 B 1040 Bruxelas B lgica T 32 2 64 45 891 F 32 2 64 07 139 W www evta net ILO Teknologisk Institutt A Akersveien 24C Oslo Noruega T 47 22 86 50 00 F 47 22 20 18 01 K Sr Rolf Kristiansen E rolf kristiansen teknologisk no W http www teknologisk no http www refernet no BKKK Centra RS za poklicno izobrazevanje State Institute of Vocational Educa tion A Ob Zeleznici 16 Ljubljana Eslov nia T 886 1 586 42 23 F 386 1 54 22 045 K Sra Mojca Cek E mojca cek cpi si W http www cpi si http www refernet si IOV Direc o Geral da Educa o e da Cultura Comiss o Europeia A Rue de la Loi 200 B 1049 Bruxelas B lgica T 32 2 29 94 208 F 32 2 29 57 830 EPET International Labour Office A 4 Route des Morillons CH 1211 Genebra Suica T 41 22 79 96 959 F 41
229. issionais Holzkamp 1985 p 266 e segs e as teorias subjectivas neles baseadas bem como a compreens o do contexto do processo de trabalho Este aspecto n o pode ser dissociado do processo de crescimento e desenvolvimento no seio da Community of Practice Consoante a ocupa o e ou profiss o assim a investiga o emp rica relativamente forma o profissional ter de pesquisar em termos de dom nio espec fico qual o conhecimento pr vio e quais as experi ncias que marcaram os conceitos profissionalmente relevantes e as teorias subjectivas dos formandos Ao mesmo tempo ter de se aprofundar quais as etapas e graus que permitem em termos did cticos a transmiss o sistem tica do conhecimento referente ao processo de trabalho Nesta perspectiva a sistematiza o l gica das situa es de trabalho e de apren dizagem por exemplo sob a forma de casos e de projectos uma moda lidade adequada de forma o profissional sistem tica na qual existe a possibilidade de aquisi o de conceitos e teorias ricos significativos e importantes bem como estrat gias de actua o encontra se consoli dada e apoiada atrav s do processo de desenvolvimento da identidade profissional O car cter actual deste debate tem tamb m a ver com o projecto europeu de introdu o de sistemas de certifica o modular para a forma o profissional bem como com a tend ncia internacional de sentido oposto com vista ao restabelecimento de modalidades du
230. issional Cada etapa no manual cont m tamb m varias perguntas de an lise as quais deve ser dada resposta antes de se passar a etapa seguinte No total s o 63 perguntas No entanto a qualidade das perguntas varia consideravelmente P or exemplo se se pretende obter uma descri o de dominios profissionais uma perguntar do g nero como se pode descrever um dom nio profissional n o suscita a resposta Logo necess ria uma pergunta mais expl cita a a Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer 161 Figura 2 O sistema sociot cnico de actividades Condi es Metas sociais gerais Objectivos Planifica o gt Y lt Desenvolvimento e processo e produ o e constru o 1 ji Material gt Sistema t cnico Energia gt Manufacturagao e montagem gt gt Avalia o Informa o gt e produ o Distribui o gt i I l l Remogao reciclagem gt gt Material gt Energia gt Informa o ser transpostos para os cen rios de aprendizagem depois de submetidos a uma valida o e reflex o Na descri o dos cen rios de aprendizagem devem ser utilizados crit rios did cticos Por ltimo as situa es de apr
231. issional Nestes tr s conceitos os elementos profissionais s o os mesmos o conhecimento as qualifica es e as capa cidades n o as atitudes estranho termos o conhecimento as qualifi ca es e as capacidades como elementos da capacidade profissional na medida em que os conceitos diferem quanto ao mbito de ac o ao car cter do trabalho e ao n vel organizacional A capacidade profissional definida e baseada em profiss es individuais relevante para o trabalho opera cional fixo e organizada externamente As qualifica es profissionais s o baseadas na flexibilidade dentro da profiss o s o relevantes para trabalho operacional n o fixo e s o auto organizadas A compet ncia profissional est associada a reas profissionais e organiza o do trabalho e rele vante para o livre planeamento do trabalho no qual as pessoas organizam o seu pr prio trabalho A distin o entre estes conceitos algo problema tica A capacidade e a compet ncia profissionais s o praticamente a mesma coisa Trata se da capacidade de exercer uma profiss o No trabalho opera cional fixo organizado externamente para o qual existiam profiss es indi viduais as compet ncias eram igualmente importantes mais do que em reas profissionais caracterizadas por um elevado n vel de auto gest o O que interessa que s o necess rias compet ncias diferentes nos dois contextos Definir qualifica es profissionais como algo entre c
232. it ria Quali dade nas universidades e orienta o universit ria M laga Aljibe 2002 Tejada J Acerca de las competencias profesionales Sobre as compet n cias profissionais Herramientas Ferramentas 56 1999 p 20 30 Vargas F Casanova F Montanaro L El enfoque de competencia laboral manual de formaci n A abordagem da compet ncia laboral manual de forma o Montevideo Cinterfor OIT 2001 Dispon vel na Internet http www ilo org public spanish region ampro cinterfor publ man_cl index htm V laz de Medrano C Intervenci n educativa y orientadora para la inclu si n social de menores en riesgo factores escolares y socioculturales Intervenc o educativa e orientadora para a inserc o social de menores em risco factores escolares e socioculturais Madrid UNED 2002 Wolf A Competence based Assessment Avaliacdo baseada nas compet n cias Buckingham O pen University Press 1995 Wong C S Law K S The effects of leader and follower emotional inte lligence on performance and attitude An exploratory study Os efeitos da intelig ncia emocional de l der e de seguidor no desempenho e nas atitudes Um estudo explorat rio In Leadership Quarterly 13 2002 p 243 274 Zeidner M Roberts R D Matthews G Can emotional intelligence be schooled a critical review A intelig ncia emocional pode ser ensi nada uma revis o critica In Educational Psychologist 37 4 2002 p 215 231 Z
233. ito de compet ncia aparece ligado ao desempenho Gilbert definiu a compet ncia como uma fun o do desempenho merit rio worthy performance W o qual fun o do r cio entre realiza es valiosas valuable accomplish ments A Je conduta dispendiosa costly behaviour B Exprimiu isto na f rmula W A B A partir daqui estabeleceu que o valor do desem penho era uma fun o das realiza es o que foi conseguido por exemplo objectivos alcan ados e os custos da ac o por exemplo custos sala riais tempo ou energia O valor do desempenho aumenta em fun o do crescimento dos resultados alcan ados e da diminui o dos custos da ac o necess ria para atingir esses resultados A medida de compet ncia utilizada por Gilbert o potencial de melhoria do desempenho Este determina que a ac o efectiva inversamente Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder proporcional ao potencial para melhorar o desempenho potential for impro ving performance PIP O PIP o r cio entre o desempenho exemplar e o desempenho tipico Acrescenta que o racio tem de ser estabelecido para um resultado identific vel pelo que n o criada uma qualidade geral de compet ncia Daqui resulta a seguinte f rmula PIP Wex Wt Gilbert desenvolveu tamb m uma matriz de desempenho na qual h tr s elementos horizontais modelos medidas e m todos H seis elementos verticais o n vel filos fico
234. iv duo que precedem a aquisi o o desenvolvimento e a aplica o de todos os tipos de compet ncias i e capacidade para tomar decis es integridade ou intelig ncia emocional 95 96 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Compet ncias s cio emocionais Tipos de compet ncias s cio emocionais No que se refere classifica o das compet ncias s cio emocionais necess rio assinalar que esta varia segundo os diversos autores e as diferentes abordagens te ricas A partir de meados da d cada de 1990 o progressivo interesse no estudo da Intelig ncia Emocional IE contri buiu tamb m para a redescoberta das compet ncias emocionais em parti cular e por extens o das s cio emocionais Apresentamos em seguida sucintamente os principais modelos te ricos sobre compet ncias s cio emocionais presentes na literatura especializada Quanto tipologia de compet ncias emocionais a psic loga do desen volvimento Carolyn Saarni 1999 refere um total de 8 autoconsci ncia das pr prias emo es capacidade para discriminar e compreender as emo es dos outros capacidade para utilizar o vocabul rio emocional e a express o capacidade de envolvimento emp tico capacidade para dife renciar a experi ncia subjectiva interna da express o emocional externa capacidade para enfrentar adaptativamente emo es negativas e situa es de tens o consci ncia da comunica o emocional nas rela
235. iva de uma an lise quantitativa e qualitativa Al m disso as variantes tamb m n o se excluem em princ pio umas s outras A cosm tica por exemplo pode funcionar como uma ferramenta de ajuda inova o efectiva do ensino 3 A cria o do ensino superior baseado nas compet ncias As institui es que enveredam pela cria o do ensino baseado nas compet ncias deparam se com alguns problemas dif cil chegar a um acordo sobre a defini o de compet ncia pelo que falta muitas vezes uma vis o partilhada sobre o ensino baseado nas compet ncias que se pretende realizar Uma das condi es b sicas para poder criar um ensino baseado nas compet ncias reside na exist ncia de um perfil profissional e de forma o em que os requisitos dos diplomados do ensino superior estejam rela cionados com as compet ncias exigidas no mercado de trabalho Existe uma grande ambiguidade sobre o modo como o ensino baseado nas compet ncias deve ser concebido e criado e sobre a metodologia a utilizar para o efeito Nas sec es seguintes estas tr s reas problem ticas s o analisadas em pormenor 3 1 Defini es de compet ncias Van der Klink e Boon 2003 argumentam que a ambiguidade sobre o conceito de compet ncia contribui precisamente para a sua popularidade Estes autores constatam com base em entrevistas a peritos que as compet ncias abrangem pelo menos conhecimentos aptid es e atitudes e que a sua combina
236. kolaus 2000 Sembill et al 1996 Na Rep blica Federal da Alemanha tentou se depois dos problemas iniciais certamente ainda existentes radicar o paradigma did ctico actual na pr tica do ensino das escolas profissionais e atrav s de orienta es curriculares fazer avan ar o processo de reforma cf por ex Halfpap 2000 Tal foi precedido de numerosos projectos piloto nos quais se testaram novas abordagens metodol gicas As investiga es cient ficas que acompanharam estes projectos piloto limitaram se no entanto a avalia es formativas que n o permitem quais quer afirma es seguras sobre a efic cia dos programas de ac o peda g gica Recentemente de modo algo reticente foram efectuados estudos destinados a preencher pontualmente as lacunas existentes Por m os seus resultados colocam parcialmente em quest o a concretiza o das expectativas associadas ao actual paradigma Para uma panor mica dos desideratos e dos resultados da investiga o no dom nio da forma o t cnico profissional na Alemanha remete se para o contributo em forma de balan o de Nickolaus Riedl Schelten 2005 Num artigo publicado num manual Achtenhagen Grubb 2001 resumem a situa o geral dos resultados no dom nio profissional internacional como deficit ria S egui damente apresentam se alguns resultados de estudos emp ricos efec tuados na parte escolar da forma o t cnico profissional da Rep blica Federal da Alemanha Ef
237. l humain Communication aux J ourn es AFSE Economie des ressources humaines GATE Lyon 16 17 Maio 2002 Suleman Fatima La production et valorisation des comp tences sur le march du travail Des approches n oclassiques l conomie des conventions Th se pour le doctorat en conomie Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa Lisboa Universit de Bour gogne Dijon version fran aise www u bourgogne fr IREDU 2004 Thurow Lester C Generating Inequality United Kingdom The MacMillan Press LTD 1976 A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul 135 Anexo 1 0 modelo de aquisi o de compet ncias Compet ncias R2A Constante Escolaridade Experi ncia Antiguidade Sexo Conhecimentos t cnicos 0 263 Lara 0 134 0 010 0 004 0 066 gerais 0 443 0 133 0 039 0 036 Conhecimentos t cnicos 0 072 E 0 072 0 107 0 021 0 101 especificos 0 241 0 214 0 206 0 057 Conhecimentos em 0 258 2 254 0 089 0 021 0 001 0 025 linguas estrangeiras 0 293 0 264 0 010 0 014 Capacidade de 0 056 S720 0 002 0 024 0 007 0 034 negocia o 0 007 0 326 0 072 0 020 Capacidade de convic o 0 064 MALES 0 008 0 025 0 007 0 078 0 028 0 341 0 074 0 046 Perseveranca e orientac o 0 042 3 833 0 000 0 026 0 016 0 095 para os
238. ldade das situa es de trabalho que os profes sores devem ter capacidade para enfrentar e Quais s o os resultados por parte dos alunos consequ ncias que se podem esperar das actividades docentes Atrav s de que ac es e processos de decis o os professores poder o contribuir para os resultados dos alunos Foram elaboradas nos EUA e nos Pa ses Baixos v rias descri es de dom nios de compet ncia pedag gica Danielson e McGreal 2000 distin guiram quatro grandes reas relevantes de trabalho profissional planea mento e prepara o actividades did cticas ambiente na aula responsa bilidades profissionais No que se refere ao ambiente na aula afirmam Jestas actividades e tarefas criam um ambiente agrad vel e de respeito na sala de aula cultivando assim uma cultura de aprendizagem e criando um local seguro para tomar riscos op cit p 31 Sobre as actividades did cticas escrevem o seguinte Os professores que atingem a excel ncia no dom nio 3 actividades did cticas criam um clima de entu siasmo com a import ncia da aprendizagem e o significado do conte do op cit p 32 Estas afirma es ilustram a import ncia atribu da s conse qu ncias das ac es mais do que s pr prias ac es A descri o apresentada por Danielson e McGreal esteve tamb m na base da concep o de uma s rie de instrumentos de avalia o designada pelo nome de Praxis III integrada na chamada
239. lder Membros Steve Bainbridge Ireneusz Biatecki Juan Jos Castillo Eamonn Darcy Jean Raymond Masson Teresa Oliveira Kestutis Pukelis Hilary Steedman Gerald Straka Ivan Svetlik Manfred Tessaring ric Verdier Universidade de Wageningen Pa ses Baixos Cedefop Gr cia Universidade de Vars via Pol nia Universidade Complutense de Madrid Espanha Training and Employment Authority F S Irlanda Representante do Conselho de Direc o do Cedefop Funda o Europeia para a Forma o Torino It lia Universidade de Lisboa Portugal Universidade Vytautas Magnus Litu nia London School of Economics and Political Science Centre for Economic Performance Reino Unido ITB Grupo de investiga o LOS Universidade de Bremen Alemanha Universidade de Lubliana Eslov nia Cedefop Gr cia Centre National de la Recherche Scientifique Aix en Provence LEST CNRS Fran a Secretariado de Redac o Erika Ekstr m Ana Luisa de Oliveira Pires Minist rio do Emprego Estocolmo Su cia Unidade de Investiga o Educa o e Desenvolvimento FCT Universidade Nova de Lisboa Portugal Tomas Sabaliauskas Centro de Investiga o sobre Educa o e Forma o Profissional Universidade Vytautas Magnus Kaunas Litu nia Eveline Wuttke Universidade Johann Wolfgang Goethe Francfort Alemanha Chefe de Redac o ric Fries Guggenheim Cedefop Gr cia O Cedefop colabora com a Comiss o Europeia a fim
240. lia o Grau de influ ncia dos problemas profissio nais essenciais no curr culo N o s o especificados quaisquer problemas profissionais essen ciais S o especificados problemas profissio nais essenciais que s o utilizados como exemplos na re con cep o do curr culo S o especificados problemas profissio nais essenciais Estes problemas essenciais constituem a base da re concep o de algumas partes do curriculo S o especificados problemas profissio nais essenciais que levam re concep o de todo o curr culo O desenvolvimento das compet ncias dos estudantes avaliado antes durante e ap s o processo de apren dizagem Reconhecimento de compet ncias desen volvidas anterior mente Avalia o formal Formula o de feedback Flexibi lidade do formato e da calendariza o da avalia o A avalia o a fase final de um processo de aprendizagem e ocorre num momento determinado A avalia o feita em diferentes momentos A avalia o utilizada para avalia o formal e n o desempenha um papel no processo de aprendizagem dos estudantes A avalia o feita antes durante e ap s o processo de apren dizagem A avalia o feita quer para a avalia o formal quer para o desenvolvi mento de compet n cias dos estudantes A avalia o feita antes durante e ap s o processo de apren dizagem A avalia o feita quer
241. lia o de compet ncias n o equilibrada e frustra a aprendizagem e o desen volvimento em vez de os promover A utiliza o do conceito de compet ncia reduz se avalia o e capacidade de demonstrar quali Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder fica es e capacidades Outro coment rio cr tico o de que a compe t ncia formulada em termos demasiadamente gen ricos o que signi fica que n o t m qualquer poder discriminat rio nas avalia es A rela o entre compet ncia e desempenho tamb m n o directa V rias compet ncias podem influenciar um determinado desempenho e deter minadas compet ncias podem influenciar v rias reas de desempenho Alemanha Na Alemanha o EFP caracteriza se pelo sistema dual Esta a primeira observa o de todos os estudos sobre o EFP na Alemanha N o vamos discorrer sobre o sistema uma vez que este j foi descrito muitas vezes mas apenas referir que se trata de um sistema de forma o profissional fortemente regulado com uma parte te rica e outra pr tica no qual a aprendizagem no local de trabalho tem um papel importante Com o tempo a nfase foi colocada nas compet ncias gerais quali fica es chave com um n vel mais elevado de abstrac o e melhor potencial de transfer ncia Presentemente distinguem se cinco reas de compet ncia de ac o tem tica pessoal social e de m todos e compet ncia de aprendizagem Al m di
242. lidade qualifica o e direito Os contextos em que o conceito utilizado podem ser classificados em institucionais jurisdicionais organizacionais e pessoais Tudo isto pode tornar o conceito de compet ncia bastante confuso e n o surpreendente que existam tantas diferen as de opini o sobre o seu significado Podemos dizer que o conceito tem apenas dois significados essenciais que s o o de autoridade na acep o de estar investido da responsabilidade licen a ou direito de decidir produzir servir agir desem penhar ou exigir e de capacidade na acep o de possuir os conheci mentos as qualifica es e a experi ncia para exercer tal como acima referido Mas o significado mais concreto depende em grande medida do contexto 7 8 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Compet ncia utiliza o profissional na hist ria recente Neste cap tulo descreverei o desenvolvimento do conceito de compet ncia tal como emergiu durante a segunda metade do s culo XX baseado em Mulder 2002 McClelland 1973 declarou que a validade preditiva da forma cl ssica de testar a intelig ncia era limitada e afirmou perante a comunidade dos testes que testar a compet ncia seria melhor para o sucesso da previs o O muito citado trabalho de Boyatzis 1982 pode ser situado na mesma linha Boyatzis desenvolveu uma lista com 10 qualifica es e duas carac ter sticas que poderiam diferenciar os gesto
243. loca se uma outra quest o importante que a da formula o de crit rios de avalia o do desempenho dos professores De acordo com o nosso modelo ser conve niente adoptar na formula o desses crit rios uma abordagem global que evite a atribui o de demasiado relevo a actividades did cticas isoladas a aspectos distintos do conhecimento ou aos resultados dos alunos Estes elementos de um desempenho competente devem ser combinados com descritores verbais dos crit rios Podem ser facilmente identificados exem plos de crit rios unilaterais por vezes mesmos tautol gicos o professor explica com clareza escolhe o material de forma correcta De acordo com o nosso modelo de compet ncia ver Figura 1 os crit rios de desem penho s o definidos com base nas actividades de aprendizagem e nos resultados desej veis dessa aprendizagem para os alunos dos quais se podem deduzir as ac es e decis es aceit veis por parte dos professores A aceitabilidade das decis es do professor tem a ver com a qualidade da base de conhecimentos profissionais avaliada em situa es did cticas espec ficas Frederiksen etal 1998 falam de crit rios funcionais Roelofs 145 146 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 e Van den Berg 2005 apresentam um exemplo de um crit rio funcional extra do da compet ncia pedag gica dos professores do ensino pr escolar quando o objectivo a aquisi o de con
244. ltados t cnicos de electr nica a abordagem metodo l gica se mostra irrelevante para o desenvolvimento do conhecimento processual Efeitos de decis es metodol gicas de base no desenvolvimento da capacidade de resolu o de problemas espec ficos N o se encontrando ainda dispon veis os resultados das investiga es relativas s turmas de t cnicos de electr nica limitamo nos aqui apre senta o dos resultados da investiga o realizada com instaladores elec tricistas Como j acima se referiu a capacidade de resolu o de problemas espec ficos foi determinada atrav s do diagn stico de erros em sistemas electrot cnicos Na primeira investiga o as an lises dos formandos limi taram se a tr s diferentes caracter sticas de erros num sistema electro t cnico aparafusador el ctrico sem que houvesse qualquer interven o pedag gica entre as an lises de erro Para a segunda investiga o comple mentarmente ao aparafusador el ctrico foi feita a simula o com dois erros noutro sistema electrot cnico placa de fog o Na sequ ncia do tratamento de todas as ordens de repara o foram introduzidas reflex es orientadas pelos docentes num processo sistem tico de an lise de erros As interven es estavam limitadas a aproximadamente 5 minutos O quadro seguinte apresenta em primeiro lugar a frequ ncia de reso lu o para a primeira e a segunda investiga o n o tendo em conta a qualidade da solu o qual
245. m fen meno de est mulo resposta A aprendizagem exige auto regula o e a cria o de estruturas conceptuais atrav s de reflex o e abstrac o Von Glasersfeld 1995 Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen A vis o construtivista holistica e social da aprendizagem tem sido uma influ ncia importante na abordagem da aprendizagem baseada nas compet ncias utilizada no presente estudo Para al m destas influ n cias principais outros pontos de vista te ricos contribuiram para definir o conceito da aprendizagem baseada nas compet ncias Os conceitos tedricos mais importantes sdo descritos de forma abreviada num primeiro conjunto de 10 principios para a aprendizagem baseada nas compet n cias Mulder 2004 que serviu de ponto de partida para a reuniao do grupo de reflex o e para o estudo Delphi Com base nas experi ncias realizadas nos EUA em que o ensino baseado nas compet ncias n o se transformou num xito devido ao seu car cter pormenorizado registou se uma exig ncia crescente relativa mente utiliza o de unidades maiores e funcionais como pontos de partida para o desenvolvimento de curr culos nos Pa ses Baixos Tal resultou num maior interesse nos problemas profissionais essenciais perfis de compet ncias profissionais e descri es de fun es que est o na origem do 1
246. m igualmente resultados sobre a transmiss o de conhecimento relativo ao processo de trabalho no seio do pr prio processo de trabalho ou para este Deste modo apenas fica parcialmente respondida a pergunta que paira sobre a situa o e que pretende saberse a falta de actualidade do processo de trabalho causada pelas vertiginosas mudan as do mundo do trabalho n o desvalorizar de modo essencial este conhecimento enquanto ponto de refer ncia para o desenvolvimento da compet ncia profissional De acordo com uma tese muito popular as compet ncias espec ficas perdem valor face perda de actualidade do conhecimento profissional A dimens o do que t cnico e espec fico praticamente empurrada para um metaplano no qual apenas est em causa possuir o adequado conhecimento especializado que se encontra documentado em suportes confort veis bases de dados e sistemas de gest o de conhecimentos Estaria portanto em causa a obten o e explora o situativas do conhecimento necess rio para as tarefas espec ficas portanto a gest o do conhecimento Segundo tal tese a compet ncia espec fica volatizar se ia como uma forma de compet ncia met dica espec fica de um determinado dom nio Ora as vastas investiga es sobre a transforma o do trabalho especializado e sobre os requisitos das qualifica es principalmente no dom nio do diag n stico especializado vieram contradizer esta tese No entanto em inves ti
247. m recolhidos dados em tr s momentos de medi o teste de admiss o teste interm dio e teste final A determina o da capacidade de resolu o de problemas limitou se a uma nica recolha aquando do teste final Os materiais de teste para deter minar o conhecimento declarativo e processual foram desenvolvidos com docentes experientes e aprovados por docentes do ensino pr tico e do ensino directivo 7 A capacidade de resolu o de problemas foi determi nada com um programa de simula o no qual foram simulados dois insta ladores electricistas ou tr s t cnicos de electr nica sistemas electrot c nicos defeituosos 8 A capacidade para analisar os erros simulados nos sistemas avaliada por meio de um sistema de documenta o a funcionar em paralelo A pr pria aula foi amplamente documentada para determinar a medida de auto regula o e de orienta o pr tica SLH Selbststeuerung und Handlungsorientierung A avalia o deste ficheiro demonstra que em 6 Por motivos de espa o a verifica o da hip tese 4 ser aqui apenas sucinta n o sem re fer ncia a uma conclus o central 7 Para dar uma ideia das tarefas seleccionadas e da sua rela o com aspectos de compe t ncia passamos a indicar a t tulo de exemplo tarefas relacionadas com o conhecimento declarativo e processual A seguinte tarefa atribu da ao dom nio do conhecimento proces sual Um formando alugou um quarto e pretende fazer o c lcul
248. ma de organiza o da forma o de base escola a tempo inteiro vs forma o dual tamb m variada nesta investiga o acabe tamb m por contribuir substancialmente para a explica o da varia o A forma o sistem tica dos alunos a tempo inteiro parece ser favor vel para o desenvolvimento do conhecimento processual ao passo que para os instaladores electricistas parece ser problem tica a combina o na escola profissional da forma o dual com o ensino de orienta o pr tica Tal resultado poderia assim dever se ao facto de os problemas ligados constru o de uma boa base de conhe cimento nos alunos relativamente fracos em formas de ensino de orien ta o pr tica serem refor ados e n o atenuados pela forma o n o siste m tica dos instaladores electricistas em pequenas empresas Na investiga o com as turmas de t cnicos de electr nica n o se veri ficam quaisquer influ ncias significativas das formas de ensino no desen volvimento do conhecimento processual No que se refere hip tese resta registar que esta provou ser claramente falsa para o dom nio aqui investigado Nos formandos mais fracos insta ladores electricistas surgem contrariamente s expectativas vantagens est veis a favor das turmas de ensino directivo ao passo que nos formandos Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner com melhores resu
249. mente para explicar a capacidade de resolu o de problemas A hip tese H2 n o quanto a n s sustent vel Seria talvez interessante abordar a quest o de saber se a aproxima o dos desempenhos verificada na segunda investiga o que confirma parcialmente a H3 pode ser interpretada como uma indica o de que as eventuais diferen as de desempenho se poder o esbater rapi damente na pr tica profissional poss vel que os debates actuais sobre a configura o did ctico metodol gica da forma o coloquem expecta tivas demasiado elevadas no contributo desta para o desenvolvimento da compet ncia profissional acabando por n o considerar vari veis mais importantes como por exemplo as potencialidades de aprendizagem do trabalho profissional cf por ex Curtain 2000 p 41 A t tulo complementar conv m assinalar a tend ncia para a confir ma o da hip tese H4 embora as diferen as no desenvolvimento da moti va o entre as formas de ensino se mantenham de um modo geral abaixo do limiar significativo Tend ncias claras bem como em parte vantagens significativas para o desenvolvimento motivacional nas turmas de ensino de orienta o pr tica manifestam se particularmente nos t cnicos de elec tr nica Neste ponto s o significativas as diferen as das variantes da moti va o extr nsecas e intr nsecas Nos instaladores electricistas a primeira investiga o revela vantagens tendenciais no mesmo sentido ist
250. mo por dois especialistas do Cedefop um especialista da Funda o Europeia para a Forma o FEF e um representante do Conselho de Direc o do Cedefop A Revista Europeia de Forma o Profissional conta com um Secretariado de Redac o composto por investigadores experientes A Revista faz parte da lista de publica es cient ficas reconhecida pelo ICO Interuniversitair Centrum voor Onderwijskundig Onderzoek nos Pa ses Baixos e da IBSS International Bibliography of the Social Sciences 05 Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder INVESTIGA O 24 Inova es na forma o profissional e dificuldades na sua fundamenta o empi rica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendiner O presente artigo destina se an lise emp rica dos pressupostos correntes sobre a efic cia dos conceitos did cticos 41 Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm J A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen Nos Paises Baixos a aprendizagem baseada nas compet n cias competence based learning um conceito popular e constitui uma tend ncia predominante no ensino e forma o profissional EFP n o existindo contudo um consenso relativamente a um modelo para a mesma O presente artigo descreve um estudo que visa o estabe lecimento de um consenso relativamente a um modelo de EFP bas
251. mpet ncia a integra o de conhe cimentos aptid es e atitudes Nos percursos de aprendizagem esta inte gra o tem de ser realizada para assegurar a realiza o bem sucedida de uma tarefa pr tica importante que os estudantes estejam aptos a fazer representa es pr ticas Eraut 1994 igualmente importante que os estudantes situem as suas experi ncias de aprendizagem na pr tica de modo a compreenderem quais as actividades de aprendi zagem que contribuem para o sucesso do seu desempenho Para o 45 46 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 desenvolvimento de compet ncias essencial efectuar uma reflex o cr tica sobre a diversidade de tarefas e de situa es problem ticas que um estudante enfrenta na pr tica Sch n 1983 A reflex o cr tica provoca um alargamento e um aprofundamento das experi ncias de aprendi zagem processos estes respons veis pelo desenvolvimento de compet n cias Estas teorias tiveram como resultado mais tr s princ pios o 5 prin c pio estipula que a aprendizagem tem de se situar em contextos reconhec veis e v lidos O 6 princ pio afirma que necess rio ligar a teoria pr tica H que deixar os estudantes adquirirem experi ncia e deix los reflectir sobre essa experi ncia O 7 princ pio afirma que o conhecimento as aptid es e as atitudes devem ser integradas em percursos de aprendizagem Durante a concep o dos percursos de apr
252. n Ensino superior inova o compet ncias concep o da forma o INVESTIGA O Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Professor Associado de Ci ncias da Educa o da Universidade Aberta dos Pa ses Baixos Jo Boon Professor Associado de Ci ncias da Educa o da Universidade Aberta dos Pa ses Baixos Kathleen Schlusmans Professora Associada de Ci ncias da Educa o da Universidade Aberta dos Pa ses Baixos RESUMO Neste artigo apresentada uma explica o sobre a popularidade do conceito de compet ncia no ensino superior profissional e s o indicadas as principais quest es que prevalecem neste mbito Nomeadamente s o expostos a ambi guidade do conceito e os problemas de defini o dos perfis profissionais e de forma o Em seguida analisada a concep o do ensino baseado nas compet n cias O contributo termina com a apresenta o de alguns temas relevantes para o futuro do ensino baseado em compet ncias O ensino baseado nas compet ncias um conceito abrangente que cobre formas de ensino muito diferentes A maior parte das aplica es do conceito situa se ao n vel dos cursos diferentes e bastante menos ao n vel dos programas curri culares quando este do ponto de vista do conceito de compet ncia poderia ser o n vel mais interessante Existe muito pouca investiga o sobre a efic cia em termos de resultados pr ticos do ensino baseado
253. n Berg J Een integraal concept van competentiegericht leren en opleiden s Hertogenbosch Cinop 2004 Onstenk J Lerend leren werken brede vakbekwaamheid en de integratie van leren werken en innoveren Delft Eburon 1997 Sch n D A The reflective practitioner how professionals think in action New York Basic books 1983 Simons P R J Competentieontwikkeling van behaviourisme en cogniti visme naar sociaal constructivisme epiloog Opleiding en ontwikkeling 2000 Vol 12 p 4146 Tanner D Tanner L Curriculum development Theory into practice Engle wood Cliffs NJ Merrill 1995 Tillema H Gericht werken met competenties in de opleiding VELON Tijdschrift voor lerarenopleiders Vol 25 No 2 2004 p 29 34 Van Merri nboer J J G Training complex cognitive skills a four compo nent instructional design model for technical training Englewood Cliffs NJ Educational Technology 1997 Velde C An alternative conception of competence implication for voca tional education In ournal of Vocational Education and Training Vol 51 No 6 1999 p 437 447 Von Glasersfeld E A constructivist approach to teaching In Steffe L P Gale J ed Constructivism in education Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum 1995 Wenger E Communities of practice learning meaning and identity Cambridge Cambridge University Press 1998 71 Palavras chave Higher education innovation competences instructional desig
254. nas compet ncias pelo que importante aprofundar a an lise da teoria das compet ncias Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans 1 Antecedentes da popularidade do conceito de compet ncia A compet ncia um conceito que fez muito furor num espaco de tempo relativamente curto Em muitos livros e artigos recentes na rea da educa o s o analisadas as compet ncias as compet ncias chave e o ensino baseado nas compet ncias sem que na maioria dos casos seja claro o que significam exactamente estes conceitos Biemans et al 2004 Mulder 2000 Descy Tessaring 2001 Neste artigo analisada a forma como o conceito de compet ncia utilizado no contexto do ensino superior profis sional neerland s e s o discutidos alguns problemas mais importantes A este respeito importa referir que os problemas aqui apresentados n o s o exclusivos do ensino superior profissional mas s o tamb m relevantes para o ensino secund rio profissional Al m disso os problemas aqui apre sentados podem ser identificados noutros pa ses da Uni o Europeia Note se que a teoria das compet ncias muitas vezes apresentada como uma nova filosofia sobre aprendizagem e forma o apesar de o conceito de compet ncia j ter sido bastante popular nos anos setenta Nessa poca come aram a r
255. ncias chave Em geral a maioria dos peritos utiliza o termo b sicas para se referir ao subgrupo das compet ncias gen ricas ou compet ncias chave que sendo de car cter instrumental s o essenciais numa determinada cultura a qualquer indiv duo e trabalho em especial porque s o b sicas para comunicarmos e continuarmos a aprender Exemplos cl ssicos de compet ncias b sicas s o fazer c lculos aritm ticos fundamentais somar subtrair multiplicar e dividir e ler e escrever na l ngua materna A partir da d cada de 90 do s culo XX foram ganhando peso pelo menos duas outras compet ncias b sicas decorrentes da globaliza o econ mica e do acelerado progresso tecnol gico falar ingl s e utilizar ferramentas bur ticas Do nosso ponto de vista um grande n mero de compet ncias s cio emocionais i e a percep o das emo es nos outros o controlo das pr prias emoc es a empatia a automotivac o etc s o tamb m compet n cias chave Finalmente importa assinalar outra denomina o menos ortodoxa no mbito do estudo das compet ncias mas que se emprega em algumas ocasi es Esta denomina o a de metacompet ncias que segundo alguns autores Fleming 1991 se refere a compet ncias de n vel supe rior que permitem mobilizar um conjunto de outras compet ncias de menor alcance Segundo outros autores Cardona 2003 o termo refere se s caracter sticas do ind
256. ncreto das partes envolvidas na renova o do ensino 3 2 Perfis profissionais e de forma o Um dos pilares para uma abordagem do ensino baseada nas compet n cias a adapta o do conte do da forma o s aptid es exigidas no mundo profissional bvio que devemos procurar uma combina o de compet ncias profissionais espec ficas que assegurem a empregabilidade a curto prazo e compet ncias mais amplas que garantam a empregabili 79 80 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 dade a longo prazo Borghans e de Grip 1999 Existem diferentes m todos para traduzir a procura existente no mundo do trabalho em programas curriculares Em linhas gerais importa distinguir entre por um lado os m todos que procuram estabelecer uma rela o directa entre a pr tica profissional e os programas curriculares e por outro lado os m todos que visam sintetizar elementos da pr tica profissional suscept veis de enriquecer os programas curriculares Na primeira variante dada maior nfase an lise dos conhecimentos e aptid es necess rios ao desempenho de uma fun o e a seguir tradu o desses conhecimentos e aptid es no plano da forma o Em princ pio o processo envolve quase sempre peritos que reflectem sobre as compet n cias necess rias na execu o de uma fun o ou tarefa espec fica A sua reflex o em seguida utilizada como input num programa curricular Os m todos mais c
257. nguas estrangeiras Capacidade de negocia o BR Capacidade de convic o Compet ncias Perseveran a e orienta o para RULES os resultados espec ficas Orientac o para o cliente g Compreens o da estrat gia do banco Capacidade de trabalhar autonomamente Capacidade de tomar Compet ncias para responsabilidades a organiza o Receptividade aprendizagem Esfor o de aprendizagem Capacidade de adapta o Capacidade de inova o Planificar e organizar o trabalho Utilizar os sistemas inform ticos Capacidades t cnicas Capacidade de an lise Seleccionar e tratar informa es Capacidade de resolu o de problemas Compet ncias Capacidade de aprender cognitivas Transferir transpor conhecimentos e experi ncias Compreender a especificidade da actividade bancaria Fonte Estudo A valoriza o das compet ncias no mercado de trabalho 2001 in Suleman 2004 123 124 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 a aprendizagem dos conhecimentos capacidades mais profissionais e mais operacionais Deste modo aproximamo nos das rela es de complemen taridade sugeridas por Thurow 1976 A ideia do paradoxo da acumula o de capital humano sugerida por De Palma e Tchibozo 2004 corroborada pelos nossos resultados O paradoxo ilustra que os indiv duos que det m n veis de educa o mais
258. nida como uma caracteris tica subjacente de um indiv duo relacionada de forma causal com um desempenho eficaz ou superior numa actividade profissional Boyatzis 1982 As tarefas dos profissionais foram descritas em listas pormeno rizadas de fragmentos e elementos pass veis de avalia o Barnett 1994 afirma que as compet ncias descritas desta forma mais comportamental n o podem fornecer linhas de orienta o para um curr culo de ensino devido ao n vel de descri o pormenorizado O conceito que Grant et al 1979 estudaram nas d cadas de 60 e 70 diferente da actual abor dagem predominante na Europa relativamente compet ncia Neste continente est a ser utilizada uma abordagem mais hol stica das compet n cias Eraut 1994 Biemans etal 2004 Nesta abordagem a compet ncia definida da seguinte forma compet ncia a capacidade integrada orientada para o desempenho de uma pessoa ou de uma organiza o tendo em vista a consecu o de realiza es espec ficas Mulder 2001 p 76 A compet ncia incide num aspecto do comportamento incide na capacidade integrada de uma pessoa e conduz a uma capacita o para realizar determinadas tarefas Competente a pessoa que disp e de uma determinada capacidade t cnica proficiency Quando uma pessoa desenvolveu todas as compet ncias necess rias para a execu o de um determinado trabalho ele ou ela obt m uma qualifica o Esta descri o de compet ncia est
259. nidade de compet ncia constitu dos por forma o espec fica e profissionalizante que visa capa citar o aluno para os comportamentos profissionais que se descrevem na unidade de compet ncia b M dulo de base ou transversal constitu do por conhecimentos de um mbito tecnol gico determinado nos quais se baseiam v rios m dulos espec ficos do ciclo formativo c M dulo de Forma o e Orienta o Laboral F O L conjunto de conte dos dedicados a dotar os alunos de uma prepara o mais completa que lhes permita inserir se e desenvolver se adequadamente no mundo do trabalho d M dulo de Forma o em Centros de Trabalho FCT que se destina a consolidar e complementar a aquisi o da compet ncia profissional obtida no centro de ensino pelos alunos mediante a realiza o de um conjunto de actividades de forma o seleccionadas entre as activi dades produtivas do centro de trabalho A Forma o em Centros de Trabalho FCT corresponde ao m dulo de est gios em empresa da Forma o Profissional Inicial Forma o Espe c fica e tem uma dura o de entre 10 e 20 semanas at cerca de 25 da carga lectiva total de cada forma o A caracter stica mais relevante desta forma o o facto de se desenvolver num ambiente produtivo real a empresa onde os alunos poder o desempenhar as actividades e as fun es pr prias dos diferentes postos de trabalho de uma profiss o conhecer a organiza o dos processos pro
260. nition in the Bologna Process policy development and the road to good practice Reconhecimento no Processo de Bolonha o desen volvimento de pol ticas e a via para as boas pr ticas Sjur Bergan Andrejs Rauhvargers Conselho da Europa COE Estrasburgo COE 2006 202 p Higher education series 4 S rie ensino superior 4 ISBN 92 871 6007 4 O Processo de Bolonha pretende criar um Espa o Europeu do Ensino Superior at 2010 um espa o geogr fico onde os estudantes licenciados e titulares de diplomas possam beneficiar de uma vasta mobilidade A sua aplica o exige por isso medidas que facilitem o processo de obten o do reconhecimento das qualifica es a pedra angular deste projecto ambi cioso Para al m de uma vasta panor mica da evolu o recente no dom nio do reconhecimento este trabalho inclui artigos sobre temas como o impacto dos novos quadros de qualifica es no reconhecimento o reconhecimento e a garantia de qualidade os resultados da aprendizagem a transfer ncia de cr ditos o reconhecimento e o mercado de trabalho o ensino trans fronteiras e as quest es do reconhecimento fora do Espa o Europeu do Ensino Superior Australian qualifications framework lower level qualifications outcomes for people over 25 Quadro de qualifica es australiano para as quali fica es de n vel inferior resultados para pessoas com mais de 25 anos J ohn Stanwick Adelaide SA NCVER 2006 31 p ISBN 1 92116
261. no desenvolvimento de curr culos Rauner 2000 Fischer e Rauner 2002b 3 A estrutura o dos elementos e conte dos dos curr culos particularmente importante para a forma o profissional de longo prazo tal como ministrada na Alemanha porque a forma b sica de aprendizagem determinada pela estrutura do curr culo O documento de pol tica relativo implementa o dos cen rios de aprendizagem diz que os conte dos devem ser estruturados de forma apropriada Infelizmente n o descreve com exactid o o que isso significa Assim coloca se a quest o de saber se existe algum crit rio para sequenciar conte dos curriculares Segundo a l gica da actividade laboral e do desenvolvimento de compet ncias 159 Revista Europeia de Forma o Profissional 160 N 40 2007 1 Figura 1 As oito etapas curriculares da constru o de Lernfelder e situa es de aprendizagem Etapa Tarefa Sistema de refer ncia 1 Analisar a rela o entre a profiss o e os processos de trabalho Analisar as condi es do EFP na profiss o Dom nio profissional Identificar os dom nios profissionais Descrever os dom nios profissionais Seleccionar dom nios profissionais apropriados Transformar os dom nios profissionais seleccionadas num conjunto de cen rios ojo E ow D de aprendizagem Lernfeld Curriculos Descrever os cen rios de aprendizagem 8 Conceber situa es de aprendizagem atrav s da concretiza o
262. nomia na determi na o das suas pr prias formas de a prendizagem Os pro fessores v em quan do os estudantes pre cisam de apoio e oferecem esse apoio Durante os percursos de aprendizagem as compet ncias rela cionadas com a apren dizagem e o desen volvimento da identidade de traba lho est o claramente relacionadas com problemas profissio nais essenciais e dada em larga medida aten o a essas com pet ncias Os professores incen tivam os estudantes a formularem neces sidades de aprendi zagem e a definirem o seu pr prio proces so de aprendizagem com base na auto reflex o Durante os percursos de aprendizagem as compet ncias rela cionadas com a aprendizagem e o de senvolvimento da identidade de traba lho s o integradas e foi feita uma reflex o sobre as futuras car reiras dos estudantes Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen fun o Por ltimo no primeiro conjunto de princ pios n o foi dispen sado qualquer tipo de aten o ao desenvolvimento da identidade profis sional dos estudantes Contudo neste estudo a import ncia do desen volvimento da identidade profissional sublinhada o desenvolvimento da identidade tanto dos indiv duos na sociedade actual como dos trabal hadores individualmente est inclu do
263. nsistir tamb m no facto de que as compet ncias n o s o caracter sticas est veis tra os dos indiv duos mas sobretudo a demonstra o de uma actua o adequada em determi nadas condi es contextuais situacionais ainda que essa actua o apenas seja poss vel gra as pr via exist ncia e combina o de recursos tanto pessoais como contextuais Deste modo no quadro das compet ncias importante ter em considera o que a aquisi o o desenvolvimento e a express o ou inibi o destas dependem em todos os momentos tanto das caracter sticas pessoais como das caracter sticas do ambiente ou da situa o assim como da interac o din mica entre ambos os dom nios pessoal e situacional Dito por outras palavras e de acordo com a proposta de Pereda e Berrocal 1999 2001 cabe referir que para que uma pessoa demonstre compet ncia face a uma determinada tarefa fun o ou papel n o s necessita de dominar uma s rie de conhecimentos conceptuais saber processuais saber fazer e de atitude saber ser estar mas dever tamb m em primeiro lugar estar motivada para actuar querer fazer e em segundo lugar poder contar com caracter sticas pessoais capacidades cognitivas intelig ncia emocional e tra os de personalidade e do ambiente que sejam minimamente concordantes ou favor veis para a actua o que se pretende levar a cabo poder fazer Neste sentido a experi ncia e a pr tica em diferentes situa
264. ntado poder estar na base do desenvolvimento profis sional dos professores na medida em que descreve os processos desen volvidos pelos professores Estes processos podem ser alterados e adap tados quando os professores recebem feedback e se empenham em actividades reflexivas Portanto o modelo pode contribuir para melhorar a qualidade da forma o e do processo de aprendizagem dos docentes Partir de um modelo global de compet ncia pedag gica coloca a seguinte quest o em que medida todos os aspectos de um desempenho competente podem ser abrangidos numa nica avalia o Ou seja por outras palavras quando s o utilizadas diferentes tarefas e diferentes fontes de provas como que podem ser combinadas num nico ju zo Gosta r amos de concluir citando as conclus es de um estudo recente da Univer sidade de Leiden e do Institute for Educational Measurement neerland s CITO em que o nosso modelo foi utilizado como base da recolha de provas de compet ncia Utilizando portf lios de v deo foram recolhidas de forma coerente diferentes provas de desempenho competente relacio nadas com o mesmo conjunto de situa es did cticas Foram registadas as ac es dos professores grava es de v deo os processos de decis o subjacentes atrav s de entrevistas as consequ ncias observadas para os alunos grava es de v deo e o contexto did ctico situa o em que foram demonstradas as ac es pedag gicas utilizando a documen
265. ntamente com empresas consultores e investiga dores o modo de expandir a interac o orientada para o di logo nas organiza es a forma de interligar o di logo e a gest o dos conhecimentos e em que medida a interac o orientada para o di logo ajuda a optimizar as decis es e os processos empresa riais A experi ncia e os conhecimentos adquiridos s o descritos em pormenor Dynamische Zeiten langsamer Wandel betriebliche Kompe tenzentwicklung von Fachkr ften in zentralen T tigkeitsfeldern der deutschen Wirtschaft Volker Baethge Kinsky Ruth Holm und Knut Tullius Tempos din micos mudan a lenta desenvolvimento in situ das compet ncias dos trabalhadores qualificados nos dom nios de acti vidade fundamentais da economia alem Soziologisches Forschungsinstitut G ttingen SOFI G ttingen SOFI 2006 577 p O relat rio final do projecto de investiga o dirigido pelo Prof Dr Martin Baethge Desenvolvimento de compet ncias nas empresas Lecturas Igor Recnik alem s Formas requisitos e din mica de mudanca FKZ LK 600 03 esta dividido nos seguintes dominios entre outros pers pectivas do desenvolvimento in situ das compet ncias nos domi nios de actividade fundamentais da economia alem trabalho quali ficado de produ o em diversos dom nios trabalho nos servi os servi os de aconselhamento dos clientes consultoria de gest o desenvolvimento de software e gest o de projectos desenvolv
266. nterpretativa descrito no presente artigo com base nas concep es actuais sobre o ensino e a aprendizagem um modelo interpretativo de um desempenho competente que n o sendo embora de car cter prescritivo suficientemente amplo para abranger v rias formas de desempenho profissional respons vel As consequ n cias do desempenho profissional para os alunos turma organiza o est o na base do modelo As interven es aceit veis e os processos de decis o que lhes est o subjacentes bem como os elementos associados que formam a base de conhecimentos profissionais s o deduzidos a partir dessas consequ ncias S o analisadas as consequ ncias destas concep es para a defini o de dom nios de compet ncia e para a recolha de provas de compet ncia 1 Introdu o A avalia o da compet ncia pedag gica suscita um interesse cres cente ao n vel internacional em consequ ncia da exig ncia de garantia da qualidade e de reconhecimento da profiss o docente Verloop 1999 Nos Estados Unidos existe uma longa tradi o de avalia o dos profes sores que se reflecte tanto na abund ncia de artigos de investiga o e de livros publicados sobre o tema como nos instrumentos de avalia o elaborados O princ pio da presta o de contas aos contribuintes consti Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet
267. nto do processo de trabalho e a sua transmiss o em formas pr ticas de apren dizagem se torne na chameira do desenvolvimento curricular e da confi gura o do ensino Este aspecto significa tamb m o seguimento de uma sistematiza o l gica de desenvolvimento dos conte dos de ensino e de aprendizagem pois apenas deste modo e n o de modo sistem tico e espec fico se consegue fundamentar o desenvolvimento da compet ncia profissional Os conceitos do conhecimento pr tico e da reflex o sobre a ac o e na ac o reflection on action in action t m correspond ncia com o conceito das defini es pr ticas de Klaus Holzkamp Holzkamp 1985 p 226 e segs Segundo este os conceitos de que as pessoas disp em subjectivamente s o no seu essencial pr ticos na medida em que os seus aspectos mbitos e campos significantes enquanto soma dos aspectos significantes e seu encadeamento s o marcados pelos respec tivos processos de desenvolvimento Em contrapartida os conceitos cien tificamente definidos representam unicamente uma frac o dos aspectos significantes dos conceitos pr ticos fundamentando assim apenas uma compet ncia de actua o profissional muito limitada Os membros de diferentes comunidades pr ticas disp em dos seus pr prios conceitos pr ticos de dom nio espec fico nos quais os signifi cados objectivos de dom nio espec fico formam respectivamente reas espec ficas de significado Wehner Dick
268. nto externo de ordens de repara o Requisitos Analisar as caracteris ticas de acciona mentos el ctricos Parametrizar acciona mentos el ctricos em termos profissionais Manipular instru mentos de medida especiais com segu ran a e em termos profissionais Manipula o aplicada de ferramentas espe ciais software para a parametriza o Manuten o profis sional de acciona mentos el ctricos Trabalhar em segu ran a enquanto opera m quinas 168 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Problemas de investiga o e desenvolvimento As actividades de investiga o e desenvolvimento no projecto alem o Novos conceitos de aprendizagem no sistema dual de educa o e forma o profissional revelaram v rios problemas que necess rio resolver a fim de p r em pr tica a abordagem Lernfeld Resumindo o novo quadro curri cular dos cen rios de aprendizagem implica tr s problemas principais Problema de an lise Como se podem analisar os dom nios profissio nais e os processos de trabalho e de empresa tendo em vista o desen volvimento de curr culos necess rio um conceito metodol gico com m todos e categorias emp ricos adequados para descrever as activi dades laborais Problema de transforma o Como se podem transformar os resul tados emp ricos em curr culos baseados no desenvolvimento das compet ncias Neste processo de transforma o necess ria um
269. nto para debate National Qualifications Authority of Ireland NQAI Dublim NQAI 2006 23 p O termo Quadro mencionado no titulo refere se ao quadro nacional de qualifica es lan ado em 2003 As universidades t m estado a utilizar os principais tipos de graus do nivel 7 ao nivel 10 do Quadro Este documento convida ao debate sobre v rias quest es que ainda necess rio resolver para concluir o processo de apli cac o do Quadro no sector universit rio Entre as quest es pendentes que t amp m de ser solucionadas incluem se os graus acad amp micos menos importantes como os certificados e diplomas que ainda n o est o incluidos no Quadro a necessidade de clarificar o nivele os tipos exactos de graus certificados pelos principais diplomas univer sit rios nos n veis 8 e 9 e de assegurar uma denomina o uniforme desses graus em todo o sector universit rio e a necessidade de esclarecer se os graus atribu dos antes da cria o do Quadro s o ou n o ajust veis a este http www ngai ie en Publications File 1183 en doc 187 188 FR Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 D cret no 2006 166 du 15 f vrier 2006 relatif au comit de d ve loppement de la validation des acquis de l exp rience Decreto n 2006 166 de 15 de Fevereiro de 2006 relativo ao comit de desenvolvimento da valida o de compet ncias adqui ridas Minist re de l emploi du travail et de la coh sion so
270. nto pessoal desempenho laboral e lideran a eficaz nas organiza es Wong e Law 2002 Importa salientar que o cont nuo desenvolvimento de instrumentos para a avalia o da Intelig ncia Emocional est a contribuir fortemente para a expans o deste dom nio da investiga o P rez e Repetto 2004 P rez Petrides e Furnham 2005 Todavia considera se que as compet ncias s cio emocionais sao cruciais para um desempenho eficiente na maioria das actividades Cher niss 2000 Assim razoavel pensar que atrav s de programas de formacdo orientados para o desenvolvimento das compet ncias s cio emocionais se poderia promover o desenvolvimento pessoal dos membros de uma organizacao Embora seja evidente que as capacidades cognitivas no mundo laboral sao muito importantes em especial quando o trabalho se torna mais complexo e exige continuadamente a tomada de decis es Gottfredson 2003 entende se que para conseguir e manter boas rela es sociais no trabalho e para obter elevados n veis de desempenho de desenvolvimento profissional e de aprendizagem organizacional se requerem para al m disso outras compet ncias do tipo social e emocional O desenvolvimento dessas compet ncias s cio emocionais tem um papel importante no refor o do sucesso individual num contexto organizacional A necessidade deste tipo de compet ncias abarca um amplo leque de tarefas desde a direc o de grupos ao trabalho em equipa toler ncia
271. o os alunos das turmas de ensino de orienta o pr tica s o mais frequente mente motivados intrinsecamente ao passo que os do ensino directivo s o mais motivados extrinsecamente Na segunda investiga o mais ampla n o se constatam contudo quaisquer diferen as significativas no desenvolvimento da motiva o nas turmas de ensino de orienta o pr tica e de ensino directivo De um modo geral ou seja independentemente da forma de ensino durante o primeiro ano de forma o o desenvolvimento da motiva o revela se desfavor vel 10 Discuss o dos resultados De um modo global constata se que estes resultados lan am em parte d vidas consider veis sobre a validade geral das hip teses te ricas vigentes sobre as rela es entre decis es metodol gicas de base e o desenvolvimento da compet ncia e da motiva o na forma o de base em electrotecnia Resta ainda apurar se esta situa o tamb m se confirma no seguimento da forma o e noutras profiss es t cnico industriais A situa o da investiga o embora insatisfat ria sugere que noutros sectores profissionais da rea t cnicoindustrial existem igualmente grandes dificul 10 Amotiva o e motiva o extr nseca aumentam motiva o e interesses introjectados iden tificados e intr nsecos diminuem 35 36 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 dades para comprovar as hip teses correntes Nickolaus Riedl Schelten
272. o O ponto de partida a lista de 10 princ pios para a aprendizagem baseada nas compet ncias Mulder 2004 Os investigadores trans pu seram estes princ pios para um modelo O modelo da Funda o Euro peia para a Gest o da Qualidade EFQM serve de base a este modelo A EFQM um modelo de melhoramento empresarial constitu do por nove itens aplicados por fases A base do modelo deste estudo constitu da pelos princ pios Cada princ pio aplicado atrav s de vari veis servindo estas de base descri o de quatro fases As quatro fases podem ser caracterizadas da seguinte forma n o baseado nas compet ncias come ando a ser baseado nas compet ncias parcialmente baseado nas compet ncias e completamente baseado nas compet ncias O ensino n o baseado nas compet ncias pode ser definido como ensino tradi cional A transfer ncia dos conhecimentos uma quest o crucial nesta fase segunda fase tamb m pode ser sobretudo definida como trans fer ncia de conhecimentos apesar de esta transfer ncia ser acompan hada de exemplos ou estudos de casos retirados da pr tica A terceira fase parcialmente baseada nas compet ncias significa que em certa medida a abordagem do ensino atrav s das disciplinas substitu da por uma abordagem em que a pr tica desempenha um papel importante Na 4 2 e ltima fase o ensino inteiramente concebido tendo por base as compet ncias e problemas profissionais essenciais Este modelo
273. o SCO Kohnstaminstituut 2001 p 262 263 Biemans H Nieuwenhuis L Poell R Mulder M Wesselink R Compe tence based VET in the Netherlands Background and pitfalls In J ournal of Vocational Education and Training Vol 56 N 2 4 2004 p 523 538 Biggs J B Enhancing teaching through constructive allignment In Higher Education Vol 32 1996 p 347 364 Bitter Rijpkema M Sloep P J ansen J Learning to change The Virtual Business Learning approach to professional workplace learning In Educational Technology and Society Vol 6 N 1 2003 p 18 25 Buskermolen F Slotman R Beroepsopleiding innoveren met competen ties problemen en nieuwe kansen In Compet nciagerichte leerom gevingen Utrecht Lemma BV 1999 p 103 115 Colardyn D Bjarnavold Validation of Formal Non F ormal and Informal Learning policy and practices in EU Member States In European Journal of Education Vol 39 N 21 2004 p 69 89 Collins A Brown J Newman S Cognitive Apprenticeship Teaching the Crafts of Reading Writing and Mathematics In Knowing Learning and Instruction Essays in Honor of Robert Glaser Hillsdale NJ Erlbaum 1989 p 453 494 Descy P Tessaring M Training and Learning for Competence Second Report on vocational training research in Europe executive summary Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Euro peias 2001 Elshout Mohr M Van Daalen Kapiteijns M
274. o Europeia C 172 de 25 07 2006 p 1 3 Luxemburgo EUR OP 2006 O Conselho da Uni o Europeia reafirma que as compet ncias em mat ria de l nguas estrangeiras para al m de favorecerem a compreens o m tua entre os povos constituem um requisito para a mobilidade da for a de trabalho e contribuem para a competitividade da economia da Uni o Europeia a monitoriza o peri dica do desempenho atrav s da utiliza o de indicadores e de crit rios de refer ncia benchmarks constitui uma parte essencial do Processo de Lisboa na medida em que permite a iden tifica o das boas pr ticas tendo em vista proporcionar uma orienta o estrat gica para as medidas tanto a curto como a longo prazo do programa de trabalho Educa o e Forma o para 2010 http eur lex europa eu LexUriServ site en oj 2006 c_172 c_17220060725pt000 10003 pdf Aplicar o programa comunitario de Lisboa Proposta de Recomen da o do Parlamento Europeu e do Conselho relativa institui o do quadro europeu de qualifica es para a aprendizagem ao longo da vida Luxemburgo EUR OP 2006 21 p Documentos COM 2006 479 de 5 9 2006 Este quadro europeu de qualifica es QE Q para a aprendizagem ao longo da vida introduz uma linguagem comum para descrever as qualifi ca es que ajudar os Estados Membros as entidades patronais e os indiv duos a compararem as qualifica es existentes nos diversos sistemas de educa o e forma o da
275. o aproximado das suas des pesas com a energia electricidade O quarto encontra se equipado com um candeeiro de tecto um televisor um frigor fico e uma placa de fog o Que grandezas tem ele de de terminar e como pode faz lo Ao dom nio do conhecimento declarativo atribu da a se guinte tarefa Em que grupos se podem classificar os materiais de acordo com as suas pro priedades el ctricas Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner todas as turmas foram praticadas formas mistas metodol gicas e que as turmas de ensino directivo e de orientacdo pratica diferem claramente a nivel dos valores SLH obtidos Al m dos dados de teste sobre o desen volvimento da compet ncia e da motiva o e dos dados documentais sobre a configuracdo did ctico metodol gica do ensino foram igualmente recol hidos dados sobre o controlo das condi es por exemplo sobre a quali dade do ensino e sobre a concord ncia entre a forma o escolar e empre sarial Resultados seleccionados dos estudos Os resultados s o seguidamente apresentados em rela o com as hip teses O enquadramento aqui dado torna necess ria uma selec o sendo outros resultados apresentados em artigos subsequentes Al m disso remete se para as exposi es mais pormenorizadas de Nickolaus Bickmann 2002 Nickolaus Heinzmann Kn ll 2005 Nickolaus Heinz mann Kn
276. o conhecimento declarativo nas pessoas do ensino directivo as diferen as mant m se de um modo geral abaixo do limiar significativo Efeitos de decis es metodol gicas de base no desenvolvimento do conhecimento processual Neste ponto relativamente s duas investiga es com instaladores electricistas os resultados s o totalmente contr rios s expectativas n o se confirmando tamb m com os t cnicos de electr nica a hip tese de que o conhecimento processual se desenvolve mais favoravelmente nas turmas de ensino de orienta o pr tica Na primeira investiga o com os instala dores electricistas o teste inicial permitiu constatar diferen as claras embora n o significativas a favor das turmas de ensino de orienta o pr tica At ao momento do teste interm dio final do 1 semestre o espectro de desempenho deslocou se claramente a favor das turmas de ensino directivo tendo as diferen as de m dia no teste final sido signifi cativamente a favor das turmas de ensino directivo Na segunda investi ga o realizada com instaladores electricistas o quadro semelhante As diferen as iniciais a favor das turmas de ensino de orienta o pr tica invertem se verificando se j no teste interm dio vantagens significativas a favor das turmas de ensino directivo Contudo no teste final tais vanta gens s o claramente menores e n o significativas Parece interessante numa perspectiva internacional e comparativa que a for
277. o de 2002 Cardona P El coaching en el desarrollo de las competencias profesio nales O coaching no desenvolvimento das compet ncias profissio nais Em Vilallonga Elorza M coord Coaching directivo desarro llando el liderazgo Coaching executivo desenvolver a lideran a Barcelona Ariel 2003 Cherniss C Social and Emotional Competence in the Workplace Compet n cias sociais e emocionais no local de trabalho Em R Bar On Parker J D ed The Handbook of Emotional Intelligence Manual de inte lig ncia emocional S o Francisco J ossey Bass 2000 Dave R H Psychomotor levels N veis psicomotores Em Armstrong R ed Developing and Writing Behavioral Objectives Desenvolver e escrever objectivos comportamentais Tucson AZ Educational Inno vators Press 1970 Del Pino A Empleabilidad y competencias nuevas modas Emprega bilidade e compet ncias novas modas Em Ord fez M coord In Psicolog a del Trabajo y Gesti n de Recursos Humanos Psicologia do Trabalho e Gest o dos Recursos Humanos Barcelona Gesti n 2000 1997 p 104 116 Echeverria B Gesti n de la competencia de acci n profesional Gest o da compet ncia de actividade profissional In Revista de Investiga ci n Educativa Vol 20 1 2002 p 7 42 Eurydice Las Competencias Clave As compet ncias chave Madrid Eurydice MEC 2002 Flemming D The concept of meta competence O conceito de metacom pet ncia Comp
278. o de compet ncia Weigel e eu Weigel e Mulder 2006 analis mos esta quest o no contexto do desenvolvimento do EFP em Inglaterra Fran a Alemanha e Pa ses Baixos recorrendo a trabalhos de entre outros Achtenhagen 2005 Arnold et al 2001 Colardyn 1996 Delamare Le Deist e Winterton 2005 Ellstr m 1997 Eraut 1994 2003 Handley 2003 Mandon e Sulzer 1998 M riot 2005 Mulder 2006 Mulder etal 2005 Norris 1991 Rauner e Bremer 2004 Sloane e Dilger 2005 Smithers 1999 Straka 2004 Weinert 2001 e Winterton Delamare Le Deiste Stringfellow 2005 Foram tamb m exami nadas as an lises cr ticas do conceito Sintetizando a an lise compara tiva da utiliza o e cr tica do conceito de compet ncia nos Estados Membros referidos cheg mos s seguintes conclus es 1 Inglaterra O desenvolvimento do EFP conduzido por objectivos de melhoria da produtividade Uma vez que a forma melhor de o fazer difere muito de sector para sector segue se uma estrat gia sectorial de desenvolvimento de qualifica es As iniciativas s o tamb m muito orientadas para os resultados o que est directamente ligado s possi bilidades e processos de avalia o e acredita o As compet ncias est o integradas em normas profissionais nacionais nas quais se distin guem cinco n veis de compet ncias e nas qualifica es profissionais nacionais As cr ticas mais importantes s o as de que a nfase dada ava
279. o de compet ncias Os cursos de forma o profissional s o sistematizados n o apenas em termos t cnicos mas tamb m enquanto processo de desenvolvimento que vai desde o iniciado aprendiz at ao especialista mestre cf Dreyfus Dreyfus 1987 Rauner 1999 Em termos de teoria do desenvolvimento o lado objectivo ou seja aquele que apresenta ao sujeito os requisitos da aprendizagem mant m se sempre Aquise reflecte a ideia das tarefas de desenvolvimento Havighurst 1972 Gruschka 1985 1 que se colocam a algu m que ainda n o as solucionou aquilo que um indiv duo num primeiro momento por falta de compet ncias desenvolvidas ainda n o sabe acaba por ser aprendido na confronta o com a tarefa a qual vem desencadear nele o desenvolvimento de compet ncias O conceito das tarefas de desenvolvimento devido a este padr o b sico em termos de metodologia da l gica do desenvolvimento particularmente adequado para a estrutura o de processos de aprendizagem profissional Falamos 2 de tarefas paradigmaticas caracter sticas para o trabalho profissional Benner 1997 sempre que a contextos de trabalho caracter sticos e signi ficativos para uma profiss o simultaneamente atribu da uma qualidade promotora do desenvolvimento da compet ncia profissional A sua iden tifica o pressup e primeiramente a an lise dos condicionalismos objec tivos inerentes a uma profiss o definida dos objectos do
280. o desempenho validade normas e quest es In Journal of Personnel Evaluation in Education Vol 8 N 2 1994 p 135 150 Dwyer C A Psychometrics of Praxis Ill Classroom performance assess ments A psicom trica na Praxis Ill Avalia o do desempenho na sala de aula In ournal of Personnel Evaluation in Education Vol 12 N22 1998 p 163 187 Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders Frederiksen J R et al Video portfolio assessment of teaching Avalia o pedag gica atrav s de portf lios de video In Educational Assess ment Vol 5 N 4 1998 p 225 298 Getzels J W Jackson P W The teacher s personality and characteristics Personalidade e caracteristicas do professor In Gage N L ed Handbook of research on education Chicago Rand McNally 1963 Haertel E H New forms of teacher assessment Novas formas de avalia o pedag gica In Grant G ed Review of research in education Washington DC American Educational Research Asso ciation 1991 p 3 29 Heller J l Sheingold K Myford C M Reasoning about evidence in port folios cognitive foundations for valid and reliable assessment Consi dera es sobre as provas contidas em portfolios fundamentos cogni tivos de uma avalia o valida e fi vel In Educational Assessment Vol 5 N 1 1998 p 5 40 Kagan D M Ways of evaluating teacher cognition inferences concerning the Goldil
281. o especializado e sistem tico baseado na experi ncia atrav s da percep o respons vel de tarefas pouco estruturadas para as quais necess rio um elevado n vel de experi ncia de trabalho e apropria o de profundos conhecimentos te ricos espec ficos 0 engenhoso Conhecimento detalhado e funcional atrav s da confronta o com problemas complexos sem solu es previamente pensadas e a correspondente apropria o de conhecimentos especializados e sistem ticos 0 competente Conhecimento de contexto por meio de experi ncia de trabalho profissional na aplica o e pondera o de muitos factos padr es e regras em contexto situativo de trabalho profissional Iniciado avan ado Conhecimento de orienta o e de conjunto por meio de experi ncia de trabalho profissional na aplica o de regras simples em algumas situa es de trabalho evidentes e bvias Aprendiz iniciado Graus de desenvolvimento reas de aprendizagem com vista de compet ncias segundo Dreyfus ao desenvolvimento de compet ncias N 7 De iniciado a especialista lr Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner de compet ncias profissionais das enfermeiras t m import ncia paradig m tica as situa es de trabalho para o desenvolvimento gradual da compet ncia profissional de acordo com o modelo de desenvolvimento de Dreyfus e Dreyfus Para Benner
282. o lado o mentoring ou tutoria um processo mais alargado que pode definir se como o processo cont nuo mediante o qual um supervisor denominado mentor informa e orienta um colega Quadro 2 Elementos de avalia o actual das atitudes e das capacidades sociais na FCT Retirado do MECD 2004 p 26 PONTUA O INDICADOR 10 8 6 4 260 Iniciativa Tem Toma iniciativas Por vezes Em muito escassas Raramente ou numerosas e com frequ ncia e toma ou tem ocasi es toma nunca tem frut feras com bons iniciativas iniciativas iniciativas iniciativas resultados Esp rito de Forte Disposi o elevada Bastante Disposi o Disposi o colabora o e disposi o e sucesso na maior disposi o e escassa muito escassa ou trabalho em e sucesso parte dos casos sucesso relativo nula equipa Assiduidade e Nenhuma 1 ou 2 3 ou4 10u2 3 ou mais pontualidade ocorr ncia ocorr ncias ocorr ncias ocorr ncias ocorr ncias leves por m s leves por m s graves por m s graves por m s Responsabilidade Muito elevada Elevada Aceit vel Baixa Muito baixa ou e interesse pelo nula trabalho Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera Juan Carlos P rez Gonz lez 103 de trabalho novo ou com menor experi ncia no seu processo de adap ta o ao posto de trabalho e a organiza o op cit p 105 Na verdade quem exerce o papel desta tutoria orienta
283. o projecto Tuning Educational Structures in Europe Sincronizar as Estruturas Educacionais na Europa para a execu o a n vel universit rio da Declara o de Bolonha de 1999 baseia se tamb m no enfoque nas compet ncias dado que um dos objectivos chave deste projecto contribuir para o desenvolvimento de diplomas universit rios euro peus facilmente compar veis e leg veis assentes na defini o de perfis profis sionais de resultados da aprendizagem e das compet ncias desej veis em termos de compet ncias gen ricas e espec ficas relativas a cada rea de estudo ou ramo profissional Gonz lez e Wagenaar 2003 p 28 33 91 92 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 O enfoque nas compet ncias A investiga o sobre o papel das vari veis n o cognitivas e de perso nalidade no desempenho laboral aparece por volta da d cada de 1970 quando o enfoque nas compet ncias come a a adquirir relev ncia McClelland 1973 Na verdade este enfoque foi alvo nas ltimas d cadas de uma revitaliza o importante Boyatzis 1982 Fletcher 1991 Wolf 1995 Levy Leboyer 1997 Tejada 1999 Pereda e Berrocal 1999 2001 Garc a 2000 2003 chegando a promover se a sua aplica o nas pol ticas europeias de ensino e forma o profissional Blas 1999 Embora o enfoque nas compet ncias tenha sido alvo tamb m de importantes cr ticas Barret y Depinet 1991 Bamett 1994 entre as quais a sua
284. o superior e em segundo lugar os que possuem um diploma do ensino secund rio A taxa de crescimento anual m dia TCAM dos diplomados do ensino superior que foram recrutados entre 1985 e 1992 de 42 para os diplomados do ensino secund rio a taxa de 36 Em contrapartida durante este mesmo per odo a TCAM dos empre gados com a escolaridade obrigat ria 9 anos a mais baixa 19 A import ncia do ensino superior manteve se entre 1992 e 1998 com 14 de TCAM para os seus diplomados Os recrutamentos dos outros n veis diminuem a TCAM para os diplomados do ensino secund rio foi de 3 e de 17 para os titulares da escolaridade obrigat ria Esta vontade de requalifica o provada igualmente pelas pr ticas de recrutamento de certos bancos da nossa amostra os quais se afastam hoje das regras prescritas pelo Acordo revisto em 1990 exigindo o diploma de ensino superior para aceder aos empregos banc rios e n o o diploma de ensino secund rio Os bancos parecem tamb m privilegiar a forma o em gest o e economia porque permite adquirir mais facilmente as compet n cias espec ficas Numa palavra os bancos prosseguem uma estrat gia de aquisi o de compet ncias gerais e profissionais que s o parcial ou totalmente produzidas pela educa o formal A estrat gia de mudan a estende se por fim s actividades banc rias que eram estruturadas tradicionalmente de acordo com um sistema burocr tico e uma divis o r
285. objectivo Conhecimento pr tico Conhecimento te rico contextualizado descontextualizado e impl cito A flex vel cient fico t cito contextualizado justificativo flexivel e da ac o explicito Conhecimento do processo de trabalho subjectivo conhecimento objectivo Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner da pedagogia do trabalho a refer ncia deste l gica impl cita da pr tica tal como esta expressa por exemplo nos artefactos do mundo do trabalho e em conhecimentos interesses e finalidades objectivizados Em termos te rico pr ticos e segundo Reckwitz o conhecimento pr tico abrange 1 Um conhecimento no sentido de uma compreens o interpretativa ou seja de uma atribui o rotineira de significados a objectos pessoas etc 2 Um processo em formato de script no sentido restrito do conheci mento met dico sobre a forma de produzir de modo competente uma s rie de ac es 3 Um conhecimento motivacional emp rico um sentido daquilo que real mente se pretende do que se trata e do que seria impens vel Reck witz 2003 p 292 Com esta defini o Reckwitz cria uma dimens o de conhecimento pr tico que relevante sob o ponto de vista das ci ncias e da pedagogia do trabalho A materialidade da pr tica tal como assinalada por Reck witz reduz em termos pr tico te ricos por exemplo os artefactos t cnicos dimens o do t cnico enquanto pro
286. obre quest es relacionadas com a forma o profissional que interessam a toda a Comunidade El Boletin del Cedefop cumple 30 a os ric Fries Guggenheim Os leitores sao convidados a dar a sua opini o sobre o Boletim e a propor temas a abordar nesta publicagao Devido a grande quantidade de material relacionado com a inaugura o do Centro e o Seminario de Zandvoort as rubricas Informa o e Bibliografia deste n mero ser o abre viadas O Boletim a inf ncia da Revista Europeia de Forma o Profissional Uma etapa anterior de que n o temos necessariamente saudades mas que desperta em n s uma certa ternura por este jornalzinho corajoso que foi capaz de se desenvolver at se transformar na Revista cient fica que conhecem e de que tanto nos orgulhamos Para festejar os seus 30 anos de vida a Revista Europeia decidiu orga nizar uma Agora Thessaloniki gora de Sal nica sobre um tema impor tante mas ainda relativamente pouco tratado na nossa rea de compet n cias Ensino Superior e Forma o Profissional No momento em que lerem este editorial j essa gora ter tido lugar em Sal nica a 22 e 23 de Fevereiro de 2007 Em conformidade com o conceito de gora impulsionado h dez anos em Julho de 1997 por Jordi Planas e desenvolvido pelo Cedefop desde essa data esta gora ter permitido reunir um pequeno n mero de investigadores decisores poli ticos parceiros sociais e homens e mulheres qu
287. ocionais no crescimento dos benef cios socioecon micos j patente em outras sociedades ocidentais a ind stria americana gasta actualmente cerca de 50 milh es de d lares por ano em forma o e grande parte desta forma o centra se nas capacidades sociais e emocionais Cherniss 2000 p 434 De facto embora n o exista em Espanha uma tradi o de investiga o sobre estas compet ncias nos pa ses anglo sax es entre os quais se destaca em primeiro lugar os Estados Unidos podem encontrar se impor tantes e s lidas investiga es nesta mat ria em especial a partir da ltima d cada Um exemplo fundamental destas iniciativas o CASEL no quadro do qual foram desenvolvidos dezenas de programas escolares de forma o em compet ncias s cio emocionais e que continua a dedicar grande aten o investiga o para a avalia o dos resultados Zins Travis Freppon 1997 Zins Weissberg Wang Walberg 2004 Zeidner Roberts e Matthews 2002 Diversos estudos P rez 2003 assinalam as implica es da Inte lig ncia Emocional e das compet ncias s cio emocionais para a satis fa o com a vida a sa de mental a progress o na carreira o desem penho laboral a lideran a eficaz o confronto com a tens o laboral ou a redu o do n vel de agressividade nas organiza es At agora os contri butos cient ficos nesta rea evidenciaram importantes rela es entre compet ncias s cio emocionais desenvolvime
288. ocks principle Formas de avalia o da cogni o do professor infer ncias relacionadas com o Goldilocks principle In Review of Educational Research Vol 60 N23 1990 p 419 469 Kane M T An argument based approach to validity Uma abordagem da validade baseada em argumentos In Psychological Bulletin Vol 112 N 3 1992 p 527 535 Klarus R Schuler Y Ter Wee E Bewezen geschikt een assessment procedure voor aspirant leerkrachten zij instromers in het PO en VO Wageningen Stoas Onderzoek 2000 Latham A S Gitomer D H Ziomek R What the tests tell us about new teachers O que os testes nos revelam sobre os professores princi piantes In Educational Leadership Vol 56 N 8 1999 p 23 26 McConnell E A Competence vs Competency Compet ncia e compet n cias In Nursing Management Vol 32 N 5 2001 p 14 Meijer P C Verloop N Beijaard D Exploring language teachers prac tical knowledge about teaching reading comprehension Investiga o dos conhecimentos praticos dos professores de linguas em mat ria de did ctica da compreens o de textos escritos In Teaching and Teacher Education Vol 15 N 1 1999 p 59 84 Messick S Validity in performance assessments Validade das avalia es do desempenho In Phillips G W ed In Technical issues in large scale performance assessments Washington DC U S Department of Education Office of Educational Research and Improvem
289. oll 2006 e Knoll Gschwendtner Nickolaus 2006 Efeitos de decis es metodol gicas de base no desenvolvimento do conhecimento declarativo Na primeira investiga o limitada a quatro turmas de instaladores elec tricistas as turmas de ensino directivo e de orienta o pr tica n o se distin guiam significativamente das outras no teste inicial de conhecimento decla rativo No entanto nos testes interm dios e finais os resultados eram nitidamente favor veis s turmas leccionadas com o m todo directivo Os conhecimentos pr vios parecem ser de acordo com as expectativas o preditor mais forte 22 de varia o mas o tipo de ensino contribui tamb m com 5 5 para explicar a varia o No segundo estudo mais alargado realizado com instaladores elec tricistas dez turmas as turmas de ensino directivo apesar de um desem penho inicial ligeiramente mais fraco no conhecimento declarativo obti veram melhores m dias nos testes interm dios e finais em rela o aos alunos de ensino de orienta o pr tica As diferen as contudo situam se abaixo do limiar significativo 8 O software utilizado permite realizar uma simula o de erro em dois sistemas t cnicos pla ca de fog o e aparafusador el ctrico ocorrendo o diagn stico de erro por meio de procedi mentos de teste medi o de corrente tens o e resist ncia Para tal estava dispon vel um aparelho de medi o simulado podendo este ser aplicado a pont
290. ompet ncias que constituem a base do programa de 1 56 0 527 9 1 43 0 535 7 estudos s o definidas Conte do das vari veis 1 78 0 441 9 1 86 0 690 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 2 00 1 00 9 1 86 0 690 7 2 Os problemas profissionais essenciais sao a unidade 1 67 0 500 9 1 29 0 488 7 organizativa para a re concep o do curr culo aprendizagem e avalia o Conte do das vari veis 1 83 0 612 9 1 71 0 756 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 2 11 0 601 9 11 41 0 756 7 3 O desenvolvimento das compet ncias dos estudantes 2 56 1 130 9 1 00 0 00 6 avaliado antes durante e ap s o processo de aprendizagem Conte do das vari veis 2 22 0 972 9 1 67 0 816 6 Divis o e conte do das fases 1 a 4 2 78 1 202 9 1 86 0 690 7 4 As actividades de aprendizagem ocorrem em diferentes 1 67 1 00 9 1 29 0 488 7 situa es reais Conte do das vari veis 1 89 1 054 9 1 43 0 535 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 2 22 1 394 9 1 86 0 900 7 5 Nos processos de aprendizagem e avaliacao os 1 14 0 378 i conhecimentos as aptid es e as atitudes s o integrados Conte do das vari veis 1 29 0 488 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 1 86 0 690 7 6 A auto responsabilidade e a auto reflex o dos estudantes 1 87 0 354 8 1 29 0 488 T s o estimuladas Conte do das vari veis 2 33 0 866 9 5557 0 535 7 Divis o e conte do das fases 1 a 4 2 13 0 835 8 1 86 0 690 7 7 Os professores preenchem tanto na escol
291. ompet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez Repetto E Following Super s Heritage Evaluation of a Career Develop ment Program in Spain Seguir a heran a de Super Avalia o de um programa de desenvolvimento de carreiras em Espanha In nterna tional J ournal for Educational and Vocational Guidance Vol 1 1 2000 p 107 120 Repetto E La Competencia Emocional e intervenciones para su desa rrollo A compet ncia emocional e intervenc es para o seu desenvol vimento Em E Repetto dir Modelos de Orientaci n e Intervenci n Psicopedag gica Modelos de Orienta o e Interven o Psicopeda g gica vol Il Madrid UNED 2003 p 453 482 Repetto E Objetivos y actividades del Centro de Orientaci n Informa ci n y Empleo COIE de la UNED Objectivos e actividades do Centro de Orienta o Informa o e Emprego COIE da UNED Em Repetto E V laz C La Orientaci n en el Sistema Educativo y en el Mundo Laboral A orienta o no sistema educativo e no mundo laboral Madrid UNED 1991 p 179 185 Repetto E Tu Futuro Profesional Programa para la transici n de los j venes a la vida activa O teu futuro profissional Programa para a transi o dos jovens para a vida activa Madrid CEPE 1999 Repetto E Ballesteros B Malik B Tareas y formaci n de los orienta dores en la Uni n Europea Tarefas e forma o dos orientadores
292. onhecidos s o a an lise de tarefas e de fun es em que com o aux lio da observa o e de entrevistas s o apresentadas tarefas subtarefas e objectivos A an lise de tarefas e de fun es tem como variantes a an lise cr tica do percurso e do incidente Fletcher 1997 que visa elaborar uma descri o espec fica das tarefas com base em entrevistas com profis sionais Uma segunda variante est mais orientada para a concep o de um programa curricular que reflicta as exig ncias de uma fun o ou profiss o O enriquecimento do programa curricular constitui o seu objecto N o se pretende estabelecer uma rela o directa com as exig ncias da fun o mas sim sintetizar a partir da pr tica profissional as caracter sticas requi sitos ou situa es realistas e representativas que permitem integrar as compet ncias no ensino Estas compet ncias devem ser relevantes para a pr tica profissional mas devem simultaneamente permitir a renova o dessa pr tica profissional Alguns m todos utilizados neste contexto consistem em fazer um estudo sobre experi ncias profissionais dos formandos de um curso de forma o e mais concretamente determinar em que medida a forma o oferece uma boa prepara o para a profiss o em quest o Outros m todos baseiam se na inquiri o colectiva de peritos numa confer ncia de trabalho Como exemplo podemos citar o Dacummethode Desenvol vimento de um programa curricular que cons
293. ontextualiza o e sistematiza o espec fica Os nossos resultados globais parecem sustentar em parte a hip tese formulada antes da investiga o com os t cnicos de electr nica segundo a qual as circunst ncias iniciais comparativamente desfavor veis dos instaladores electricistas est o na origem de um desenvolvimento do desempenho contr rio s expectativas nas turmas de ensino de orienta o pr tica Pelo menos no caso dos t cnicos de electr nica mais fortes em termos cogni tivos contrariamente ao dos instaladores electricistas n o se registam desenvolvimentos de desempenho significativamente mais favor veis nas turmas de ensino directivo Em nosso entender os resultados apresentados no presente artigo d o azo a uma fundamenta o das decis es metodol gicas mais diferen ciada que a actual possibilitando assim o questionamento cr tico da susten tabilidade das hip teses correntes Afiguram se ainda necess rios outros estudos designadamente sobre as influ ncias espec ficas aos dom nios e s forma es Tamb m do maior interesse seria certamente a realiza o de estudos comparativos pertinentes sobre esta mat ria a n vel interna cional que permitam igualmente investigar os efeitos das condi es macro estruturais forma o dual e forma o escolar a tempo inteiro Inova es na formacao profissional e dificuldades na sua fundamenta o empirica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner
294. ontinuam a ser feitas cr ticas orienta o em fun o do processo de trabalho no desenvolvimento de curr culos Nesse debate foi aduzido um argumento importante um curr culo n o pode ser definido a partir de situa es de trabalho porque as situa es de trabalho enquanto tal n o implicam quest es educacionais As situa es de trabalho t m de estar relacionadas com crit rios educacionais psicol gicos e societais Lisop e Huisinga 2000 p 42 Embora concordemos com esse argumento h que perguntar o seguinte se n o com os conhecimentos do processo de trabalho que os apren dizes adquirem ou n o adquirem no processo de aprendizagem ent o com que que os cr ticos da abordagem Lernfeld relacionam os seus crit rios educacionais psicol gicos e societais por isso que necess rio identificar as situa es de trabalho e os conhecimentos do processo de trabalho relevantes mesmo que encaremos o problema da transforma o como um processo em que se associa trabalho e educa o em vez de se fazer derivar do trabalho as quest es educacionais Efectivamente ambos os conceitos para construir cen rios de aprendizagem aqui introduzidos procuram combinar resultados emp ricos com crit rios normativos para o desenvolvimento de curr culos A quest o est em saber qu o razo veis s o o quadro e os m todos das duas abordagens concorrentes No conceito de Bader o modelo de um sistema s cio t cnico de actividades
295. op o te rica que remete a defini o de compet ncia para uma conven o sobre o que a compet ncia Assim no mbito da economia das conven es parece pertinente p r em relevo essa ideia de destrui o pois a empresa julga favor vel ou desfavoravel mente a compet ncia individual Trata se de uma constru o social orga nizacional Pelo contr rio na l gica da economia da educa o em especial da teoria do capital humano trata se antes de um desfasamento das compet n cias adquiridas anteriormente Neste contexto o papel da educa o da forma o e da empresa encarado de uma forma diferente A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman ean acques Paul Bibliografia Almeida Paulo Pereira de Banca e banc rios em Portugal diagn stico e mudan a nas rela es de trabalho Lisboa Celta Editora 2001 Ballot G rard Piatecki Cyrille Le march interne ouvert un mod le in Ballot G rard dir Les march s internes du travail de la micro co nomie la macro conomie P aris PUF 1996 p 121 146 Baraldi L et al La gestion des comp tences quelle individualisation de la relation salariale in Brochier Damien coord La gestion des comp tences acteurs et pratiques Paris dition ECONOMICA 2002 p 111 135 Becker Gary Human Capital Chicago and London The University of Chicago Press 2 edition 1975 Bertrand
296. or m o manual do projecto n o explica com exactid o onde se podem encontrar os processos de trabalho Assim n o est claro se os processos de trabalho est o localizados no processo vertical ou na unidade funcional horizontal Mais ainda as estruturas organizacionais modernas j n o seguem esta estrutura hier rquica tradicional Infelizmente o manual n o refere m todos exactos para a an lise emp rica dos processos de trabalho Fornece apenas algumas sugest es tais como a an lise de curri culos a visita s empresas ou as entrevistas a especialistas Os crit rios importantes para transformar os dom nios profissionais em Lernfelder e para proceder sua selec o baseiam se na teoria educa cional cr tica de Klafki 1996 Isto significa que os dom nios profissionais t m de ser avaliados em fun o dos problemas nucleares societais do seu significado para o presente e o futuro e da sua representatividade O desenvolvimento de compet ncias neste conceito define se como o processo de aquisi o de aptid es capacidades e conhecimentos at atingir uma compreens o e modela o te rica aut noma e respons vel da tecnologia Parte se do pressuposto de que este processo se inicia com a experi ncia quotidiana qual se seguem a experi ncia no local de trabalho o desenvolvimento de modelos e por fim a forma o da teoria Deste modo sup e se que o conhecimento te rico o centro da especia liza o dos trabalhado
297. oram inteiramente actua lizadas no estudo igualmente importante Models for HRD practice Modelos para a pr tica de DRH de 1989 A rea do DRH delineada e dividida em tr s sub reas forma o e desenvolvimento desenvolvimento orga nizacional e desenvolvimento de carreiras McLagan 1989 Algumas asso cia es profissionais usam os perfis de compet ncia como base para a acredita o profissional Em contrapartida a American Society for Trai ning and Development ASTD preferiu a utiliza o aberta dos perfis Os profissionais de DRH podem fazer uso independente destes perfis para o seu desenvolvimento profissional Shim 2006 publicou recentemente um estudo sobre outros modelos de compet ncias tanto em mat ria de forma o profissional cont nua como em extens o e consultoria A n vel internacional est em curso um trabalho sobre normas profissionais para professores Nos Pa ses Baixos estas s o definidas na Lei sobre as Profiss es da Educa o Embora o interesse na educa o baseada nas compet ncias tenha esmorecido temporariamente durante a d cada de 1980 a reflex o sobre as compet ncias regressou em for a na d cada de 1990 mas predomi nantemente em trabalhos sobre gest o Desta vez no entanto a preocu pa o n o era a selec o e desenvolvimento de gestores mas a forma o da estrat gia A crescente import ncia da reflex o sobre as compet ncias na d cada de 1990 pode ser atribu da prin
298. os de medi o pr de finidos dos sistemas t cnicos Para a simula o da placa de fog o estavam dispon veis diversos pontos de medi o directamente na rede de aprovisionamento de tens o na ent rada e nas sa das do interruptor de 6 fases nas passagens de corrente das tr s resist nci as calor ficas O interruptor liga atrav s de quatro sa das tr s resist ncias calor ficas em di versas modalidades de liga o em s rie em paralelo e misto dando origem liga o da placa de fog o O erro a diagnosticar seriam resist ncias calor ficas avariadas No apara fusador el ctrico estavam simulados os seguintes erros um circuito de comando Rep 3 avariado um motor Rep 4 avariado e um acumulador Rep 5 avariado A sequ ncia de tratamento dos pedidos de repara o foi organizada de modo a haver uma grada o da sua complexidade e grau de dificuldade 9 Para dados mais pormenorizados consultar a este respeito Nickolaus Heinzmann Knoll 2005 31 32 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 S o id nticos os resultados obtidos nas turmas dos t cnicos de electr nica nas quais se constatam em todos os momentos de medi o ligeiras vantagens a favor das turmas de ensino directivo n o sendo estas no entanto significativas em termos estat sticos Relativamente hip tese podemos constatar que embora tendencialmente se verifiquem as vanta gens previstas para o desenvolvimento d
299. os de observa o centrados em pequenas unidades de comportamento que se julgava estarem relacio nadas com os bons resultados da aprendizagem Stodolsky 1990 Por m nesta abordagem atribui se pouca import ncia aos processos mentais do professor O que que pensa ou decide e porque que toma essas decis es T m sido utilizados diferentes instrumentos de avalia o para investigar os processos mentais do professor tais como protocolos em que o professor pensa em voz alta enquanto resolve um problema did c tico e realiza o de entrevistas em quem se estimula a revis o desses processos Nessas entrevistas o professor visiona uma grava o do seu desempenho e responde a perguntas sobre o que pensou num dado momento O conceito de pedagogia como aplica o de uma base fecunda de conhecimentos pr ticos implica a utiliza o de m todos de avalia o centrados em situa es espec ficas com que o professor se confronta Os instrumentos utilizados n o diferem muito dos que se utilizam para revelar os processos mentais Por m colocada a t nica no contexto de trabalho espec fico por exemplo o tema espec fico abordado numa aula especi fica em que o professor executa as suas actividades Meijer Verloop e Beijaard 1999 A revolu o recente operada no conceito de aprendizagem sinteti zada no termo de nova aprendizagem introduziu uma nova concep o de pedagogia a promo o de actividades fortes de aprendizagem
300. osos perante as mudan as em especial as mudan as t cnicas um efeito de selec o que se traduz na n o evolu o profissional de empregados com n veis mais baixos de compet ncia nos empregos de n vel baixo os portos de entrada na acep o de Doeringer e Piore 1971 Cabe notar que quando as compet ncias necess rias s o novas os bancos procuram nas fora nomeadamente junto dos jovens diplomados um facto incontest vel que a gera o jovem tem uma escolariza o melhor do que a gera o anterior Tudo isso conduz a um efeito tempo que se concretiza por um lado na valoriza o da educa o e por outro lado na recusa de reconhecer a experi ncia profissional como uma fonte essencial de aquisi o das compet ncias Encontramos aqui as previs es de Mincer Devemos agora interrogar nos sobre as rela es entre a experi ncia profissional e o sal rio do indi v duo Com efeito os nossos resultados emp ricos indicam que a experi ncia profissional rent vel ou seja que cada ano suplementar de experi ncia 11 O Acordo colectivo prev uma percentagem de empregados cujo sal rio deve evoluir em fun o do m rito 129 130 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 conduz a um crescimento de 4 da remunera o mensal Suleman 2004 A compara o dos resultados dos modelos de aquisi o produ o e dos modelos de valoriza o do capital humano revela diverg nc
301. ovas rela es com os seus empregados e solicitam lhes empen hamentos que ser o reconhecidos mediante outras regras salariais Trata se para evocar o contributo de Gavini 1998 de uma empresa que uma fonte aut noma de produ o normativa As compet ncias mais sens veis experi ncia profissional Abordemos em primeiro lugar o impacto negativo da experi ncia profis sional nas compet ncias cognitivas Constatamos que os empregados mais idosos revelam n veis mais baixos das capacidades cognitivas que qualific mos de infra estruturais Neste quadro a aprendizagem das outras compet ncias como as compet ncias estrat gicas espec ficas torna se mais dif cil Stankiewicz considera que a capacidade de aprender os saberes t cnicos b sicos diminui quando faltam os metaconhecimentos Stankiewicz 2002 p 9 Podemos portanto deduzir que rela es de complementaridade entre as compet ncias produzem um c rculo vicioso e podem conduzir irreme diavelmente os empregados mais idosos exclus o profissional Em rela o capacidade de adapta o a educa o favorece e a expe ri ncia profissional dificulta a aquisi o desenvolvimento desta compet ncia 10 Tendo constru do as suas compet ncias num modelo de organiza o est vel de tratamento de documentos f sicos e de aplica o de regras e processos pr estabelecidos os empregados banc rios necessitam hoje de outras compet ncias Podemos recordar os
302. p 209 225 155 Palavras chave Competence development curriculum design initial training vocational school work based training pilot project Desenvolvimiento das compet ncias concep o de curriculos escola professional ensino baseado no trabalho projecto piloto ANALISE COMPARATIVA Abordagens concor rentes para o desenvol vimento de curriculos alemaes com base no processo de trabalho Martin Fischer Professor Auxiliar do Instituto de Tecnologia e Educagao ITB Institut Technik und Bildung Universidade de Bremen Waldemar Bauer Instituto de Tecnologia e Educa o Institut Technik und Bildung Universidade de Bremen RESUMO Em 1996 foi implementado na Alemanha um novo quadro curricular para o ensino profissional nas escolas designado por Lernfelder No conceito de cen rios de aprendizagem as situa es de aprendizagem nas escolas t m de estar relacio nadas com a actividade desenvolvida no mbito de uma determinada profiss o Por esse motivo a orienta o com base no processo de trabalho desempenha presentemente um importante papel no desenvolvimento de curr culos na Alemanha No entanto em vez de uma abordagem nica para transformar a actividade profissional em curr culos profissionais existem v rias abordagens concorrentes No presente documento feita a caracteriza o de duas meto dologias importantes e s o identificados os pontos fortes e os pontos fracos de cada uma delas
303. para a avalia o formal quer para o desenvolvi mento de compet n cias dos estudantes S o os pr prios estu dantes que deter minam o momento e formato da avalia o As actividades de aprendizagem ocor rem em diferentes situa es reais Autenticidade Diver sidade Rela o com a aprendizagem na escola e a aprendi zagem na pr tica A aprendizagem na pr tica tem uma import ncia secun d ria e n o tem qual quer rela o com a aprendizagem na escola A aprendizagem na escola a mais impor tante Por vezes em alguns casos esta belecida uma rela o com a aprendizagem na pr tica ou expe ri ncias da pr tica As actividades de aprendizagem t m em grande medida lugar em contextos reais mas a rela o com a aprendizagem na escola insufi ciente As actividades de apren dizagem t m em grande medida lugar em contex tos reais e as actividades de aprendizagem est o claramente relacionadas com as actividades de aprendizagem na pr tica Revista Europeia de Forma o Profissional 52 N 40 2007 1 Princ pio Vari veis N o fundamentada Come ando a ser Parcialmente funda Completamente nas compet ncias fundamentada nas mentada nas fundamentada nas compet ncias compet ncias compet ncias Nos processos de Integra o dos conhe Conhecimentos apti Os conhecimentos Os conhecimentos A integra o dos aprendizagem e a
304. pdf wd_80_schluesselkompetenzen__im_ vergleich pdf Lecturas Igor Recnik Draft policies and criteria for the inclusion in or alignment with the National Framework of Qualifications of the awards of certain awarding bodies Projectos de politicas e crit rios para inclusdo dos graus conce didos por determinados organismos no Quadro Nacional de Quali fica es ou harmoniza o com este ltimo National Qualifications Authority of Ireland NQAI Cork NQAI 2006 23 p Este documento refere se ao Ultimo dominio de desenvolvi mento de pol ticas para o quadro nacional de qualifica es antes da passagem plena aplica o deste quadro Refere se ao recon hecimento dos graus ou dos resultados de aprendizagem a estes associados concedidos por determinados organismos que ainda n o s o reconhecidos atrav s do quadro nacional de qualifi ca es apresentando propostas pol ticas para esse efeito Alguns destes graus envolvem organismos n o pertencentes ao Estado que atribuem os graus na Irlanda Outros dizem respeito a orga nismos irlandeses legalmente autorizados a conceder graus e a outros organismos que regulamentam as profiss es por exemplo a profiss o de contabilista e as profiss es jur dicas http www ngai ie en FrameworkDevelopment File 1330 en doc Towards the completion of Framework implementation in the Universities a discussion paper Para a conclus o da aplicacao do Quadro nas Universidades docume
305. perante a tarefa de determinar o conhecimento preliminar e ou as reas de significado subjectivas dos conceitos espec ficos dos principiantes Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner Apenas nessa altura poderdo ser desenvolvidas estrat gias de ensino e de aprendizagem que permitam modificar as reas de significado e as estruturas dos conceitos e das teorias do quotidiano transformando as gradualmente em reas de significado em termos profissionais Conclus es Em termos de debate sobre pedagogia do trabalho a tradicional compa ra o entre aprendizagem sistematica especializada e aprendizagem casuis tica induz em erro O conceito did ctico da apropria o orientada para a pr tica de conhecimento sistem tico e especializado baseia se numa conclus o cient stica incorrecta quanto rela o entre o conhecimento e a compet ncia Os conte dos did cticos cient ficos t m uma import ncia largamente sobrevalorizada para o processo de desenvolvimento de compet ncias profissionais No dom nio da forma o t cnico profissional s o em todo o caso mencionados alguns aspectos das reas de signifi ca o relacionadas com o trabalho mesmo quando a aquisi o de conhe cimentos definit rios se processa pelos m todos de ensino e aprendizagem indutivos S o em contrapartida decisivos na ac o os conceitos pr ticos e espec ficos adquiridos no processo de desenvolvimento de compet n cias prof
306. petente Posse de capacidades ou qualidades necess rias ou adequadas de quali fica o jur dica e da disponibilidade e capacidade para proceder ou evoluir de uma determinada forma Em latim encontramos o termo competens com o significado de capaz e autorizado por lei regulamento e compe tentia com o significado de capacidade e autoriza o O uso das palavras competence e competency na Europa ocidental data do princ pio do s culo XVI A sua primeira utiliza o em neerland s data de 1504 Na verdade no grego antigo existe um equivalente para o termo compet ncia que ikanotis i av tnc Traduz se por qualidade de ser ikanos capaz ou seja ter a capacidade de fazer qualquer coisa e por capacidade epangelmatikes ikanotita emayyeMuatik c ikav tnta que significa capacidade ou compet ncia profissional N o deve ser confun dido com dexiotis SeZi tmmc que est mais conotado com intelig ncia habilidade como na express o auadia HET OWPPOOOUVNG WPE LUWTEPOV n eE rme ETA akoAaolac amath a met sofroso nis ofelim teron dexi tis met akolas as a ignor ncia associada ao bom senso mais til do que a intelig ncia associada imoralidade A primeira utiliza o do conceito encontra se na obra de Plat o Lysis 215A 380 AC A raiz da palavra ikano ukav de iknoumai iKkvoUna que significa chegar Na Turquia numa visita ao museu arqu
307. pilotar um avi o autoridade competente pode tratar se do ministro ministros ou outras autoridades equivalentes respons veis pelo regime de seguran a social de um Estado Membro na totalidade ou em parte do territ rio desse Estado Membro dominio de compet ncia comunit ria institui o competente pode tratar se de a a institui o junto da qual a pessoa em quest o est segurada data do requerimento do bene ficio b a institui o da qual a pessoa em quest o tem ou teria o direito a receber benef cios se essa pessoa ou um membro da sua fam lia fosse residente no territ rio do Estado Membro em que se situa a refe rida institui o c a institui o designada pela autoridade competente do Estado Membro em causa testemunha id nea o tribunal que det m a jurisdi o o juiz que det m a jurisdi o engenheiro aeron utico autorizado pessoa autorizada pela entidade competente para certificar a efectiva realiza o dos testes de inspec o estipulados pela regulamenta o em vigor funcion rio qualificado pessoa qualificada pessoa que cumprindo determinados requisitos e condi es foi oficialmente designada para exercer determinados deveres e responsabilidades H portanto uma multiplicidade de significados para o conceito de competente relacionados com acredita o adequa o aprova o auto riza o certifica o titularidade jurisdi o licen a responsabi
308. plas correntes tecnol gicas coordenadas Um prolongamento directo da reflex o em termos de compet ncias essenciais das organiza es proporcionado por grandes empresas que Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder no mbito de reorganiza es em grande escala estimulam a pol tica de desempenho e compet ncia Tjepkema et al 2002 Traduziram a concen tra o das compet ncias essenciais das organiza es em gest o das compet ncias do pessoal Nasceu a gest o de compet ncias fortemente apoiada em primeiro lugar por consultorias internacionais e outras As organiza es adoptaram ent o estrat gias diferentes Alguns exem plos o desenvolvimento interno o desenvolvimento interno com ajuda externa por exemplo consultores solu es comerciais externas por exemplo adquirindo compet ncias espec ficas associa es de colabo ra o trabalhar em conjunto com outras organiza es a fim de desen volver compet ncias na pr pria organiza o e fus es e aquisi es Helle loid e Simonin 1996 Para sintetizar a evolu o da utiliza o profissional do conceito de compet ncia McClelland 1973 assinalou o valor dos testes baseados nas compet ncias e n o na intelig ncia e o seu trabalho foi utilizado na pr tica de selec o e desenvolvimento da gest o Gilbert 1978 colocou o conceito de compet ncia num mbito mais vasto de melhoria do desempenho aos n veis social o
309. podem ser tidas em considera o e ser transformadas em curri culos e como estes curr culos podem orientar o ensino e a forma o que diariamente s o ministrados nas escolas profissionais alem s O manual para o novo quadro curricular n o d resposta a estas quest es Este fosso entre pol tica administra o de EFP e pr tica inves tigac o de EFP levou a que fossem estabelecidos diferentes crit rios para analisar os processos de trabalho e as tarefas profissionais bem como diferentes modelos para desenvolver curr culos ou Lernfelder respectiva mente O objectivo comum de todas as abordagens consistiu em identi ficar o conte do e formas da actividade laboral e as compet ncias como uma base emp rica para o desenvolvimento de curr culos e os seus impactos nos processos de aprendizagem Deste modo os investigadores do programa Novos conceitos de aprendizagem no sistema dual de educa o e forma o profissional tentaram colmatar o fosso de transforma o entre a an lise emp rica do trabalho e a constru o normativa de curr culos Neste documento s o descritas e discutidas as duas abordagens princi pais para uma orienta o baseada no processo de trabalho incluindo m todos de investiga o para an lise do trabalho e das compet ncias e modelos para o desenvolvimento de curr culos de acordo com os novos Lernfelder No entanto continuam a faltar m todos adequados de inves tiga o das qualifica es centrados
310. por parte dos discentes Nesta concep o o bom ensino pressup e que o professor n o tem de dar provas de um report rio bem definido de compor tamentos correctos mas antes deve demonstrar que contribui para o xito da aprendizagem dos seus alunos Simons 1999 Vermunt e Ver schaffel 2000 Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders Se bem que todas as diferentes concep es de pedagogia cubram alguns aspectos da compet ncia pedag gica nenhuma delas descreve ou explica plenamente o que um ensino competente Tendo em conta a defini o de compet ncia referida mais atr s constata se a necessi dade de definir um conceito global de compet ncia pedag gica que tenha em conta todos os diferentes elementos dessa compet ncia ou seja as caracter sticas do professor os conhecimentos do professor o compor tamento do professor o pensamento do professor as decis es especi ficas tomadas em situa es espec ficas e as actividades de aprendizagem da decorrentes Roelofs e Sanders 2003 elaboraram um modelo de desempenho competente para fins de avalia o da compet ncia pedag gica que faz justi a a todos os aspectos atr s referidos de um desem penho competente O modelo obedece defini o geral de compet ncias elaborada por Mulder 2001 O ponto de partida deste modelo representado na Figura 1 que a compet ncia pedag gica se reflecte nas consequ ncias d
311. por contributos te ricos construtivistas e refor adas pelos debates sobre a aprendizagem ao longo da vida conso lidou se desde meados dos anos oitenta a ideia de que as formas tradi cionais de ensino aprendizagem da forma o profissional deviam ser subs titu das ou complementadas por formas de ensino aprendizagem mais fortemente orientadas para a pr tica e para os problemas e caracterizadas pela auto regula o 1 o que explica sobretudo o debate e a divulga o internacionais das abordagens da aprendizagem cognitiva cognitive apprenticeship da teoria da flexibilidade cognitiva cognitive flexibility theory da instru o ancorada anchored instruction e do inqu rito orien tado guided inquiry cf Carver Klahr 2001 Magnusson Palincsar 1995 Straka 2002 A elabora o activa e aut noma de contextos em grupos de aprendizagem a partir de tarefas aut nticas eventualmente apoiada medida das necessidades por docentes faz parte das caracter sticas fulcrais do novo processo de ensino aprendizagem cf Mulder 2002 p 59 esegs Reinmann Rothmeier Mandl 1998 s formas tradicionais de ensino antes atribu da uma fun o complementar e auxiliar do processo de auto constru o do conhecimento cf Mulder 2002 p 60 S o extre mamente promissoras as expectativas relacionadas com o paradigma actual no espa o da investiga o psicopedag gica internacional deve assim evitarse a constru o de um saber pas
312. por uma sequ ncia de mat rias objectivo sistem tica mas sim pelo pensamento do contexto transmissor de sentido de situa es significativas de actua o Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 Palavras chave Didactics of vocational education design of vocational education domain specific research in vocational education applied knowledge working situation Did ctica de forma o profissional concep o de forma o profissional investiga o no dom nio espec fico da forma o profissional conhecimento pr tico situa es de trabalho 58 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 profissional as quais os alunos devem aprender a dominar cada vez melhor Deste modo o sujeito da aprendizagem passa para o centro da aten o da figura que actua como profissional competente A mais recente discuss o sobre did ctica e a investiga o sobre ensino aprendizagem com a t nica incidente sobre a aprendizagem enquanto processo de constru o subjectivo acentuaram mais clara mente que nunca a diferen a fundamental entre o ensino que tem como objectivo o conhecimento instru o e a aprendizagem que tem como objectivo a aquisi o de conhecimento cf Wittrock 1990 s tend ncias em mat ria de ci ncias da educa o impl citas no conceito de reas de aprendizagem abordado pela KMK correspondem teorias que se aplicam ao desenvolviment
313. prendizagem baseada nas compet ncias em EFP Princ pio Vari veis N o fundamentada Come ando a ser Parcialmente funda Co mpleta mente nas compet ncias fundamentada nas mentada nas fundamentada nas compet ncias As habilita es que constituem a base do programa de estudos s o definidas Compila o de um perfil de compet n cias de emprego Utiliza o de um perfil de compet ncias de emprego Interac o entre en sino e pr tica profis sional N o compilado qual quer perfil de compe t ncias de emprego Existe um perfil de compet ncias de emprego sem parti cipa o de pr tica profissional Este perfil de compet ncias profissionais foi utili zado na re concep o do curr culo Existe um perfil de compet ncias de emprego com parti cipa o de pr tica profissional e este perfil fixado por um per odo de tempo mais longo Este perfil de compet ncias de emprego foi utilizado durante a re concep o do curr culo Existe um perfil de compet ncias de emprego com partici pa o de pr tica profis sional e este perfil frequentemente ajus tado pr tica profis sional regional e local incluindo as tend n cias principais Este perfil de compet n cias de emprego foi utilizado durante a re concepgao do cur r culo Os problemas profis sionais essenciais s o a unidade organiza tiva para a re con cep o do curr culo aprendizagem e ava
314. presas salienta igualmente o desajustamento entre a forma o acad mica e as exig ncias das empresas no que se refere a capacidades de desenvolvimento pessoal e a capacidades laborais Os est gios em empresas ou as primeiras experi ncias laborais Balles teros Guillam n Manzano Moriano e Palac 2001 Palac e Peir 1995 constituem um contexto nico para o desenvolvimento de compet ncias em especial as de car cter s cio emocional Por outro lado as actividades de orienta o e de tutela s o elementos essenciais para potenciar a forma o do indiv duo e proporcionar a sua inser o laboral ou a transi o do ambiente acad mico para o mercado de trabalho Os processos de orienta o e tutela foram certamente referidos em m ltiplos trabalhos como factores significativos para a potencia o do indi v duo no seu ambiente laboral e social Repetto 1991 Rodr guez Di guez 2002 Assim o papel dos tutores de practicum e dos tutores de est gios em empresas de import ncia vital para ajudar os estudantes e os rec m licenciados a tirarem o melhor partido das oportunidades de aprendizagem de compet ncias s cio emocionais Slipais 1993 Repetto Ballesteros e Malik 2000 Quanto import ncia das vari veis contextuais para o desenvolvi mento de compet ncias s cio emocionais e para a inser o laboral detectou se em estudos anteriores a incid ncia de entre outras vari veis familiares Osca Pal
315. problemas abordados Mas tinham tamb m um outro mandato Efectivamente a sua interven o era a primeira apresenta o p blica do esbo o de um artigo destinado a ser publicado num n mero especial da Revista a sair em 2008 ap s avalia o pelo respectivo comit editorial Revista Europeia de Forma o Profissional 4 Ne 40 2007 1 A ideia de base desta gora consistia efectivamente em promover o debate que j travado habitualmente entre os autores do artigo e os investigadores universit rios presentes mas tamb m em confront los com outros grupos de parceiros privilegiados do Cedefop decisores poli ticos e t cnicos de forma o profissional que participaram na gora o que era sem d vida uma novidade para eles Os autores poder o assim inte grar nos seus artigos os ensinamentos que extra ram dos debates o que nos permitir publicar um n mero da Revista Europeia de Forma o Profis sional constitu do por artigos cient ficos que s o em grande medida o resul tado de uma reflex o colectiva 1 30 anos ap s o seu nascimento a Revista continua a ser fiel linha editorial do Boletim N 1 de 1977 Continua a considerar que a sua principal miss o consiste em promover o debate e a troca de ideias sobre quest es relacionadas com a forma o profissional que interessam a toda a Uni o Europeia E claro que os leitores continuam a ser convidados a dar a sua opini o sobre a Revista e a propor temas a
316. processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer da mesma As tarefas enquanto elementos do curr culo n o s o conside radas como uma capacidade ou ac o nica mas sim como um processo de trabalho completo que abarca todos os aspectos da profiss o Uma descri o geral do modo como a tarefa executada cont m os requisitos espec ficos da tarefa a sua planifica o e execu o e o apuramento e avalia o do trabalho resultante Kleiner et al 2002 Essas tarefas s o id nticas aos cen rios de aprendizagem na abor dagem do ITB Dessas tarefas ou cen rios de aprendizagem 12 20 respec tivamente formam o curr culo para o EFP numa dada profiss o As tarefas e consequentemente os cen rios de aprendizagem s o estruturados de acordo com diferentes n veis de compet ncia Existem tarefas que podem ser realizadas por um aprendiz e existem tarefas mais complexas que s um especialista consegue executar Com base neste entendimento pensa se que deve ser poss vel descrever empiricamente o desenvolvi mento de compet ncias com base na dificuldade das tarefas H algumas semelhan as com o conceito de tarefas de desenvolvimento de Havig hurst 1972 segundo o qual necess rio realizar com xito determinadas tarefas para se passar fase de desenvolvimento seguinte Na perspec tiva do EFP o desafio consiste em identificar essas tarefas de desenvol vimento de uma profiss o Benner 1984 Rauner 1999 No conceito
317. programas curriculares do ensino superior s o muitas vezes concebidos sem uma investiga o pr via sistem tica do perfil profissional a que se destina a forma o Com efeito utilizada a informa o obtida a partir do inqu rito de opini o aos estu dantes sobre a rela o existente entre a forma o e as exig ncias da fun o Por outro lado verifica se que nomeadamente no ensino supe rior a quest o das sa das profissionais se reflecte cada vez mais na rela o entre o programa curricular e as exig ncias da fun o nomeadamente no mbito dos procedimentos de acredita o 3 3 A concep o de programas curriculares baseados nas compet ncias 3 3 1 Caracter sticas dos programas curriculares baseados nas compet ncias Nesta sec o abordamos a perspectiva da quarta variante do ensino baseado nas compet ncias cf Parte 2 Num programa curricular baseado nas compet ncias dada relev ncia n o s melhor liga o poss vel com o mercado de trabalho como tamb m renova o did ctica Al m 81 82 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 de integrar as compet ncias correspondentes ao perfil profissional e de forma o os programas curriculares baseados nas compet ncias apre sentam na maioria das vezes algumas das seguintes caracter sticas did c ticas Schlusmans et al 1999 Keun 2002 Mulder 2004 import ncia dada aos problemas da pr tica profissional inte
318. quali fica o no EFP a qual quando aplicada conduziu a muitas queixas sobre a n o correspond ncia entre as qualifica es pedidas no mercado de trabalho e as qualifica es dadas pelo sistema de EFP Porisso presentemente o desenvolvimento do EFP tem em vista a introdu o de uma estrutura de qualifica es baseada na compet ncia Van der Klink etal nesta edi o a fim de preparar as novas gera es de estu dantes para um desempenho mais eficaz nos seus empregos F oi igual mente criado um sistema de reconhecimento de compet ncias adqui ridas a n vel n o formal Muitas institui es de EFP est o agora a tentar aplicar uma aprendizagem baseada nas compet ncias e uma avalia o de compet ncias As experi ncias s o diversificadas Wesselink etal nesta edi o As principais cr ticas s o as seguintes Embora n o fosse esta a inten o o conhecimento as qualifica es e as atitudes est o divididos na estru tura de qualifica o baseada na compet ncia As compet ncias est o a ganhar tal preponder ncia que a componente do conhecimento tende a merecer pouca aten o nos programas Os temas gerais s o dif ceis de integrar segundo os respectivos professores H problemas resul tantes de uma tend ncia para a diminui o do dom nio das qualifica es b sicas da fiabilidade e dos custos das avalia es Roelofs etal nesta edi o bem como da dificuldade em utilizar o conceito em n veis infe rior
319. que o indiv duo se encontre Vargas etal 2001 p 28 A nossa abordagem te rica das compet ncias s cio emocionais enquadra se no modelo hol stico ou integrado das compet ncias Assim concordamos com Le Boterf 2001 quando este afirma que a compet ncia uma constru o o resultado de uma combina o e dupla mobiliza o de recursos incorporados ou pessoais conhecimentos saber fazer quali dades pessoais experi ncia e de recursos da envolvente redes docu mentais bancos de dados ferramentas etc Quanto tipologia das compet ncias segundo o seu grau de aplica bilidade distingue se entre compet ncias gen ricas e compet ncias espe c ficas L vy Leboyer 1997 sendo esta uma terminologia partilhada por exemplo por institui es como a OCDE ou a Uni o Europeia no quadro do projecto Tuning As compet ncias gen ricas s o aquelas que se utilizam para qualquer actividade profissional dada a sua poss vel transferibilidade entre diferentes contextos e situa es Por outro lado as compet ncias espec ficas ou t cnicas s o aquelas cujo conte do est ligado a uma rea espec fica de trabalho e a uma actividade concreta pelo que s o pouco transfer veis e costumam adquirir se na especializa o profissional Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonzalez Deste modo dentro das citadas compet ncias gen ricas tran
320. qui ridas com os actuais programas de educa o e forma o da UE em parti cular a ac o Grundtvig do programa S crates Reflecte igualmente a abordagem adoptada pela comunica o intitulada Efici ncia e equidade nos sistemas de educa o e forma o a saber que poss vel introduzir reformas que tornem os sistemas de educa o e forma o mais justos e eficientes Salienta que os Fundos Estruturais e em particular o Fundo Social Europeu FSE t m potencial para apoiar o desenvolvimento de infra estruturas e estrat gias Sublinha a import ncia de certas quest es espec ficas a dimens o do g nero homem mulher em especial no que diz respeito recolha de dados e as diferen as no acesso aprendizagem ao longo da vida e nas formas de aprendizagem preferidas Fornece as orienta es necess rias para apoiar a aplica o do futuro programa Grundtvig que far parte do programa global de aprendizagem ao longo da vida para 2007 2013 Por ltimo prop e uma reflex o sobre a educa o de adultos envolvendo os Estados Membros e os interve nientes pertinentes que se pretende leve formula o de um plano de ac o em 2007 http eur lex europa eu LexUriServ site en com 2006 com2006_0614pt01 paf 182 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Conclus es do Conselho sobre o Indicador Europeu de Compet ncia Lingu stica Conselho da Uni o Europeia J ornal Oficial da Uni
321. r fico seguinte mostra a evolu o do sal rio de base em fun o dos anos de experi ncia profissional De acordo com o mesmo racioc nio podemos mostrar que os empre gados mais idosos s o mais bem remunerados Se utilizarmos o anterior agrupamento dos empregados por idade verificamos que a maior parte dos empregados com menos de 30 anos se concentra nos n veis salariais mais baixos Quadro 4 Na nossa an lise o n vel 1 corresponde agre ga o dos n veis mais baixos e o n vel 3 aos n veis mais elevados para os empregados respons veis pelas actividades comerciais 125 126 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Gr fico 1 o oo 8 wo experi ncia o o QE 00 Co oog ooo o 100000 150000 200000 250000 300000 350000 400000 remunerac o de base Fonte Estudo A valoriza o das compet ncias no mercado de trabalho 2001 in Sule man 2004 Atrav s da an lise dos n veis salariais estabelecidos no acordo colec tivo observamos que estes niveis como sublinha Reynaud 2001 repre sentam igualmente sistemas de estatuto onde est o presentes a idade a experi ncia profissional a antiguidade etc Em suma as regras salariais estabelecidas pelo acordo colectivo corres pondem ao montante do sal rio de base a certos complementos salariais e evolu o do sal rio com base na antiguidade ou no m rito O n vel de remunera o estabelecido
322. ramente especificadas Vargas et al 2001 p 24 e estas tarefas descrevem se como actividades muito concretas e significativas como por exemplo a tarefa de reconhecer e alterar uma entrada contabil stica errada para um trabalho de conta bilista ou a tarefa de sorrir ao cliente e dirigir se lhe pelo nome para um trabalho de atendimento de p blico b o modelo de qualidades ou atributos pessoais origin rio da Gr Bretanha e qualific vel como funcionalista segundo Royo e del Cerro 2005 Neste modelo a compet ncia concebe se como uma combi na o de atributos subjacentes tra os ao desempenho bem suce dido os quais se definem normalmente de forma muito mais ampla ou gen rica permitindo a sua aplica o em diversos ambientes Alguns exemplos destes atributos s o lideran a iniciativa ou trabalho em equipa c o modelo hol stico ou integrado surgido em Fran a mas tamb m larga mente aplicado na Austr lia e na Inglaterra Esta abordagem da teoria das compet ncias considera as compet ncias como a integra o tanto das tarefas desempenhadas condutas como dos atributos da pessoa tendo em conta simultaneamente o ambiente Em s ntese este modelo concebe as compet ncias como o resultado da interac o din mica entre diferentes acervos de conhecimentos capacidades atitudes aptid es e tra os de personalidade mobilizados de acordo com as caracter sticas do ambiente e do desempenho em
323. ras de contacto professor alunos diminu ra drasticamente Os coment rios nos meios de comunica o social referiam que a intro du o de uma forma o baseada na compet ncia demora muito tempo e que de uma maneira geral o conceito nem sempre claro Estou de acordo Sugeri uma selec o cuidadosa de situa es em que o conceito pudesse ser estudado experimentalmente como a das doen as das crian as Se se revelasse eficaz o conceito poderia ser ent o transferido para outras situa es Por m isto n o aconteceu e o conceito foi adoptado por prati camente todas as institui es e peritos sem que houvesse s lidos exem plos de boas pr ticas Bunk 1994 descreveu o conceito de compet ncia Disse que era origi nalmente um conceito organizacional e distinguiu entre o seu uso para regular responsabilidades e poderes decis rios em organiza es ou Estados e o Uso para indicar as capacidades dos trabalhadores Utilizou os termos compet ncia formal e compet ncia material Compet ncia formal a respon sabilidade integral e compet ncia material a capacidade adquirida Consi derou ainda que s a compet ncia material tem significado para a discuss o em mat ria de forma o profissional pode discordar se tendo em conta os casos em que os formandos recebem diplomas que os autorizam a realizar determinadas tarefas Bunk tamb m distinguiu entre capacidade profissional qualifica es profissionais e compet ncia prof
324. reduzido de investiga es sobre o efeito das disposi es metodol gicas predominantemente na forma o b sica em electrotecnia Al m dos resultados e das hip teses acima referidos cf tamb m Nickolaus 2000 Nickolaus 2001 e Weinert 2000 os resultados da investiga o ATI Aptitude Treatment Interaction constitu ram tamb m importantes pontos de refer ncia para estas investiga es visto que neste dom nio e entre cada uma das profiss es objecto da forma o neces s rio ter em conta diferen as consider veis no que se refere a aspectos cognitivos e motivacionais e que diferentes estudos diagnosticaram em alunos com capacidades cognitivas mais fracas problemas importantes na auto regula o do processo de aprendizagem A investiga o ATI produz resultados que apesar de limita es importantes cf por ex Terhart 1997 p 81 84 Bracht 1975 Helmke Weinert 1997 comprovam o esfor o excessivo de alunos mais inseguros receosos e de rendimento mais fraco em formas de ensino pouco estruturadas ou documentam para este grupo vantagens nas formas de ensino directivas Flammer 1975 2 Referindo se primariamente ao sector da forma o geral Weinert 2000 resumiu a situa o dos resultados referentes influ ncia de decis es metodol gicas no desenvolvimento de compet ncias De acordo com este resumo e as formas vari veis de instru o directiva s o particularmente adequadas aquisi o de conhecimen
325. res mais e menos bem suce didos Listas semelhantes foram elaboradas por Schroder 1989 e Spencer 1983 Estas listas s o compiladas segundo um determinado m todo Resumidamente trata se de um processo normativo por meio do qual dife rentes avaliadores geram e avaliam listas de caracter sticas de pessoas com excelente desempenho Este processo conduz a uma lista de compet n cias gerais de diferentes categorias de fun es de gest o A lista apre sentada como um modelo de compet ncias e pode ser utilizada como um quadro de refer ncia para avaliar e desenvolver as capacidades dos gestores Pela aplica o desta metodologia selec o e desenvolvimento de gestores foi criado o m todo dos centros de avalia o de gest o O m todo de desenvolvimento de modelos de compet ncias foi igual mente adaptado utiliza o em organiza es A pr tica de desenvolver perfis de compet ncia para seleccionar gestores e altos dirigentes continuou a ser muito popular nas d cadas de 1980 e 1990 e teve a colabora o de muitos investigadores Finn 1993 refere o trabalho de muitos outros investigadores neste dom nio como Klemp 1980 1981 e Cockerill et al 1989 Refere igualmente trabalhos realizados no Reino Unido como os de Dulewicz e Herbert 1992 de Kakabadse 1991 e de Barham e Devine 1990 Em 1978 surgiu o influente Human competence Engineering worthy performance de Gilbert um dos primeiros contributos em que o conce
326. res qualificados e que a teoria pode explicar e resolver qualquer problema t cnico da vida laboral Em termos de selec o e sequencia o quer dos dom nios profissionais que das reas de apren dizagem proposta uma reflex o sobre a funda o te rica mas n o oferecida qualquer abordagem sistem tica A abordagem do ITB para a constru o de cen rios de aprendizagem A abordagem do ITB Reinhold etal 2003 para a constru o de cen rios de aprendizagem foi desenvolvida no mbito de um grande projecto designado por GAB 8 Este projecto incluiu escolas profissionais de tr s L nder alem es e todas as unidades nacionais de produ o de um grande fabricante de autom veis Encontrava se portanto representada a forma o inicial no local de trabalho a outra parte do sistema dual Na abordagem do ITB parte se do princ pio de que qualquer Beruf profiss o ou ocupa o pode ser descrita empiricamente por um n mero definido de tarefas Uma profiss o espec fica descrita atrav s de uma rela o entre diferentes aspectos do trabalho por exemplo objectivos ferramentas e requisitos do trabalhar e atrav s de tarefas que n o s s o caracter sticas da profiss o como ainda fornecem uma imagem completa 8 Gesch fts und arbeitsprozessorientierte Berufsausbildung EFP orientada pelo processo de empresa e de trabalho Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no
327. rganizacional e individual V rios autores nomeadamente Zemke 1982 e Dubois 1993 aplicaram o conceito de compet ncia educa o e forma o Diversas associa es profissionais desenvolveram perfis de compet ncia por motivos de acredita o profissional assim como para auto avalia o e desenvolvimento As autoridades p blicas tamb m desenvolveram perfis como os dos professores para fins de avalia o e exame Prahalad e Hamel 1990 foram em grande medida respons veis pela introdu o eficaz do conceito de compet ncias essenciais na estra t gia empresarial Uma vez que se concentraram em compet ncias essen ciais com as quais era poss vel dirigir os processos o conceito era atrac tivo Traduziu se em sistemas de gest o de compet ncias que funcionavam como vocabul rios nos quais as expectativas e os processos se podiam tornar transparentes Paralelamente a esta evolu o o conceito foi utili zado intensivamente na forma o profissional baseada no desenvolvimento de compet ncias Competence e competency O conceito de compet ncia sofreu uma evolu o consider vel o que se pode constatar n o s em escritos acad micos mas tamb m na vida real No meu estudo sobre o desenvolvimento de compet ncias nas orga niza es Mulder 2002 comparei mais de 40 defini es do conceito de compet ncia e distingui diferen as nas seguintes dimens es trabalho versus fun o aus ncia de contexto v
328. ricas suficientes que apoiem a sua validade Recentemente com base numa an lise dos principais modelos de inte lig ncia emocional enquanto caracter stica est vel trait El presentes na literatura Salovey e Mayer 1990 Goleman 1995 Bar On 1997 Petrides e Furnham 2001 elaboraram uma lista das 15 dimens es s cio emocio nais mais relevantes para este conceito adaptabilidade assertividade avalia o emocional de si pr prio e dos outros express o emocional gest o emocional dos outros controlo emocional baixa impulsividade capacidade de relacionamento auto estima automotiva o compet ncia social gest o das tens es empatia felicidade e optimismo Quadro 1 Classifica o das compet ncias s cio emocionais no modelo de Goleman 2001 p 28 Compet ncia pessoal Compet ncia social Autoconsci ncia emocional Empatia Reconhecimento Autoavalia o Orienta o para o cliente Autoconfian a Consci ncia organizativa Autocontrolo emocional Desenvolvimento dos outros Formalidade Influ ncia Responsabilidade Comunica o Controlo Adaptabilidade oa de conflitos Motiva o para o sucesso Lideran a Iniciativa Catalisa o da mudan a Constru o de alian as Trabalho em equipa 97 98 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Compet ncias s cio emocionais desempenho laboral e empregabilidade O reconhecimento da import ncia das compet ncias s cio em
329. rkung von Sch lermerkmalen und Unterrichts methoden M nchen Germany K sel 1975 p 27 41 Fraser B J Walberg H J Welch W W Hattie J A Syntheses of educa tional productivity research In International J ournal of Educational R ese arch ano XI 1987 caderno 2 p 145 252 Halfpap K Desenvolvimento de programas pedag gicos no mbito da forma o profissional dual na Alemanha In Revista Europeia de Forma o Profissional 2000 3 N 21 p 34 42 Hardt B etal Untersuchungen zu Motivierungspotential und Lernmotiva tion in der kaufm nnischen Erstausbildung In Beck K Heid H eds Lehr Lern Prozesse in der kaufmannischen Erstausbildung Wissen serwerb Motivierungsgeschehen und Handlungskompetenzen In Zeitschrift f r Berufs und Wirtschaftsp dagogik Beiheft 13 Estugarda 1996 p 128 149 Helmke A Weinert F E Bedingungsfaktoren schulischer Leistung In WeinertF E eds Psychologie des Unterrichts und der Schule Enzy klop die der Psychologie Vol 3 G ttingen u a 1997 p 71 176 Howe F Elektroberufe im Wandel Ein Berufsfeld zwischen Tradition und Innovation Hamburg Dr Kovac 2004 Knoll B Gschwendtner T Nickolaus R Einflusse methodischer Grund entscheidungen auf die Entwicklung zentraler Aspekte beruflicher Hand lungskompetenz in anforderungsdifferenten gewerblich technischen Ausbildungsberufen In Gonon P Klauser F Nickolaus R eds Dokumentation der Sekt
330. rniss C Goleman D ed The Emotio nally Intelligent Workplace O local de trabalho com intelig ncia emocional S o Francisco CA J ossey Bass 2001 p 27 44 Goleman D Emotional intelligence Intelig ncia emocional Nova lorque Bantam Books 1995 Gonz lez J Wagenaar R ed Tuning Educational Structures in Europe Bilbao Universidade de Deusto 2003 Gottfredson L S J obs and Life Emprego e vida Em Nyborg H ed The Scientific Study of General Intelligence O estudo cientifico da inte lig ncia em geral Oxford Elsevier Science P ergamon 2003 p 293 342 Harrow A A Taxonomy of the Psychomotor Domain A guide for develo ping behavioral objectives Taxonomia do dominio psicomotor Guia para o desenvolvimento dos objectivos comportamentais Nova lorque David McKay 1972 Relat rio Infoempleo Oferta y Demanda de Empleo Cualificado en Espa a Oferta e procura de emprego qualificado em Espanha Madrid Circulo de Progreso S L Irigoin M Vargas F Competencia laboral manual de conceptos m todos y aplicaciones en el sector Salud Compet ncia laboral manual de conceitos m todos e aplica es no sector da Sa de Montevideo Cinterfor OIT 2002 Dispon vel na Internet http www ilo org public spanish region ampro cinterfor publ man ops index htm J im nez A La gesti n por competencias una nueva manera de gestionar la organizaci n y las personas en un nuevo paradigma A gest o por
331. rtigo foi realizada no quadro do Projecto SEJ 2004 07648 E DUC financiado pelo Minist rio da Educa o e Ci ncia espanhol MEC Queremos apresentar o nosso agradecimento aos revisores an nimos pelos seus interessantes coment rios e sugest es ao primeiro rascunho deste artigo 105 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Bibliografia lvarez Rojo V etal Propuestas del profesorado bien evaluado para potenciar el aprendizaje de los estudiantes Propostas do ensino bem avaliado para potenciar a aprendizagem dos estudantes Sevilha Universidade de Sevilha 2000 Bachman J Stein S Campbell K Sitarenios G Emotional intelligence in the Collection of Debt A intelig ncia emocional na cobran a de d vidas In International J ournal of Selection and Assessment 2000 Vol 8 3 p 176 182 Ballesteros B Guillam n J R Manzano N Moriano J A Palac FJ T cnicas de inserci n laboral gu a universitaria para la b squeda de empleo T cnicas de inser o laboral guia universit rio para a procura de emprego Madrid UNED 2001 Bar On R The emotional intelligence inventory EQ i Technical manual O invent rio da intelig ncia emocional E Q i Manual T cnico Toronto Multi Health Systems 1997 Barnett R Los l mites de la competencia El conocimiento la educaci n superior y la sociedad Os limites da compet ncia O conhecimento o ensino superior e a sociedade
332. rtigos publicados na Revista n o reflectem necessariamente as opini es do Cedefop A Revista oferece pelo contr rio a oportunidade de serem apresentadas an lises distintas e pontos de vista diferentes podendo at ser por vezes contradit rios revista europeia de formacao profissional EE Compet ncia ess ncia e utiliza o do conceito em ICVT Martin Mulder INVESTIGAGAO Inova es na forma o profissional e dificuldades na sua fundamenta o emp rica Reinhold Nickolaus Bernd Kn ll Tobias Gschwendtner Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm Biemans Martin Mulder Elke van den Elsen Conhecimento pr tico e compet ncia profissional Felix Rauner Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Juan Carlos P rez Gonz lez Elvira Repetto Talavera A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman Jean Jacques Paul Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders AN LISE COMPARATIVA Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curr culos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer 2 CEDEFOP Ey Centro Europeu para o Des
333. s 139 140 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 caracter sticas desej veis ou indesej veis Nesta concep o do ensino colocava se a t nica n o tanto no bom ensino propriamente dito mas antes nas caracter sticas de um bom cidad o Uma concep o que continua a predominar a de que o bom professor tem grandes conhe cimentos Inicialmente estes conhecimentos consistiam em factos e elementos concretos mais tarde era atribu do mais relevo estrutura de uma disciplina tal como a matem tica ou a f sica e posteriormente forma como o profissional actua e pensa no mbito de uma determi nada disciplina Os conhecimentos relacionam se tamb m com os conhe cimentos pedag gicos por exemplo com m todos did cticos de elabo ra o de programas e de agrupamento dos alunos Estes conhecimentos derivam crescentemente da investiga o educacional Bellon Bellon e Blank 1990 Um m todo de avalia o dos conhecimentos que utili zado com frequ ncia consiste em realizar testes normalizados de avalia o dos conhecimentos por exemplo Latham Gitomer e Ziomek 1999 Em reac o import ncia atribu da a caracter sticas pedag gicas est veis ou nfase unilateral atribu da aos conhecimentos a pedagogia tamb m considerada como a adop o de um comportamento eficaz Nesta concep o consideram se as provas dadas pelo professor na sala de aula Foram concebidos numerosos instrument
334. s importante utilizar um modelo interpretativo descritivo e expli cativo adequado Shepard 1993 N o existe um quadro cient fico s lido assente em bases suficiente mente alargadas que defina o que um ensino competente e que permita extrair infer ncias para a avalia o da compet ncia pedag gica Haertel 1991 Existem v rios quadros diferentes cujo conte do depende em grande medida do conceito de desempenho profissional que lhes est subjacente Dwyer 1994 1998 e das abordagens te ricas adoptadas ver Reynolds 1992 Os respons veis pela concep o de instrumentos de avalia o dos professores geralmente tentam definir um conceito comum de compet ncia pedag gica atrav s da interac o entre avaliadores e representantes da profiss o O conceito resultante desta interac o pode variar muito tanto pode ser um conceito h brido dos mais variados conceitos de pedagogia como um conceito muito espec fico por exemplo de aprendizagem orien tada para um programa ou orientada para o desenvolvimento no contexto dos primeiros n veis de ensino e do ensino pr escolar A primeira abor dagem a que deve ser adoptada logicamente na formula o de quadros de desempenho competente aplic veis a grandes grupos de professores por exemplo requisitos de profici ncia a n vel nacional A segunda abor dagem mais adequada no caso de organiza es que desempenham uma miss o espec fica Al m do conceito
335. s rie Praxis concebida pelo Educational Testing Service Servi o de Avalia o do Ensino esses instrumentos destinam se a avaliar entre outras coisas a pr tica na sala de aula em cada uma das quatro reas referidas Na avalia o Praxis Ill a observa o do comportamento do professor e dos alunos na aula combinada com entrevistas efectuadas antes e depois dessa observa o Dwyer 1998 destinando se estas ltimas a analisar o processo de decis o dos professores O National Board for Professional Teaching Standards americano NBPTS organiza o que define normas de qualidade profissional dos professores reduz a multiplicidade das tarefas de avalia o para fins de certifica o avan ada dos professores s dimens es da excel ncia peda g gica tais como a improvisa o o grau de desafio a paix o pelo ensino e pela aprendizagem Bond et al 2000 Nos Pa ses Baixos a Foundation for Professional Teaching Compe tence SBL Associa o para a Qualidade Profissional dos Professores definiu recentemente uma s rie de requisitos iniciais de profici ncia para Rumo a um quadro de avalia o da compet ncia pedag gica Erik Roelofs Piet Sanders os professores do ensino prim rio e secund rio do Minist rio da Educa o baseados em sete grandes dom nios de compet ncia Na descri o desses dom nios o SBL come a por analisar o funcionamento das aulas e dos alunos dos professores competentes que ilustra um
336. s College Universidade de Londres Reino Unido Dr Hanne Shapiro Instituto Tecnol gico da Dinamarca Prof Dr Albert Tuijnman Economista Banco Europeu de Investimento Luxemburgo O Boletim do Cedefop faz 30 anos Eric Fries Guggenheim FORMA O PROFISSIONAL BOLETIM INFORMATIVO do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Forma o Profissional Era este no Ver o de 1977 o t tulo exacto da nossa revista que era ent o apresentada sob a forma de um caderno A4 de 24 p ginas publicado em seis l nguas alem o ingl s dinamarqu s franc s italiano e neerland s Eis o SUM RIO do primeiro n mero do Boletim 2 INAUGURA O DO CENTRO DE BERLIM 5 J DEGIMBE EMPREGO E FORMA O PROFISSIONAL 7 C JORGENSEN O CENTRO EUROPEU PARA O DESENVOLVI MENTO DA FORMA O PROFISSIONAL 10 INFORMA O 22 BIBLIOGRAFIA E o EDITORIAL Este o primeiro n mero do Boletim de Forma o Profis sional publicado pelo Centro Europeu para o Desenvolvi mento da Forma o Profissional O Centro continua assim o trabalho da Direc o Geral dos Assuntos Sociais da Comiss o das Comunidades Euro peias que criou e desenvolveu o Boletim O Boletim que ser publicado no mbito do Servi o de Informa o do Centro conter informa es e artigos em apoio do programa de trabalho do Centro semin rios confer ncias e projectos de estudo O Boletim dever tamb m promover o debate e a troca de ideias s
337. s do capital humano o n mero de anos de escolaridade e o n mero de anos de experi ncia A experi ncia profissional igual idade menos os anos de escolaridade menos a idade do in cio da escolaridade No quadro seguinte apenas est o representadas as compet ncias nas quais a educa o apresenta um impacto positivo e ou a experi ncia profis sional uma influ ncia negativa 7 Os resultados apresentados no Quadro 1 indicam o impacto positivo ou negativo das vari veis do capital humano no n vel das compet ncias individuais dos empregados banc rios Assim o sinal positivo ligado educa o corresponde ao reconhecimento de que esta permite a aqui si o das compet ncias reconhecidas pelos supervisores A avalia o feita pelos supervisores mostra que os empregados mobilizam durante as actividades profissionais compet ncias que foram adquiridas parcial ou totalmente no sistema educativo A educa o contribui de maneira muito diversificada para a produ o 6 Para a an lise do modelo econom trico de aquisi o e de valoriza o com as vari veis da oferta e da procura de compet ncias ver Suleman 2004 no s tio do IREDU www u bourgogne fr IREDU onde trat mos igualmente o impacto das vari veis da procura nome adamente o emprego ocupado e o banco Os resultados revelam que certos bancos apre sentam n veis mais elevados de compet ncias A quest o em aberto a seguinte os ban cos facilitam ou impedem a aq
338. s proeminentes e activi dades destinadas a atrair m o de obra qualificada estrangeira em muitos pa ses desenvolvidos O principal intuito desta publica o identificar os peritos qualificados que s o deficit rios nos mercados de trabalho checo e europeu http www vupsv cz Fulltext MSVavpu pdf Livslang opkvalificering og uddannelse for alle pa arbejdsmar kedet rapport fra Trepartsudvalget sammenfatning Qualifica o e educa o ao longo da vida para todas as pessoas no mercado de trabalho relat rio do comit tripartido Copenhaga Finansministeriet 2006 ISBN 87 7856 771 8 A educa o e forma o profissional dinamarquesa frequen temente analisada e avaliada Este relat rio analisa e avalia os actuais esfor os em mat ria de educa o de adultos e forma o cont nua em rela o aos desafios futuros num mercado de trabalho global Oferece sugest es sobre o modo como as compet ncias da m o de obra global podem ser desenvolvidas em coopera o com os trabalhadores as entidades patronais e o sector p blico Al m disso sintetiza o relat rio intitulado Qualifica o e educa o ao longo da vida para todas as pessoas no mercado de trabalho http www fm dk db filarkiv 14295 sammenfatning pdf Realkompetencevurdering i EUD Praktiske muligheder Steffen R S ndergaard Marianne Kragh Elsebeth Pedersen Avalia o das compet ncias reais na EFP Possibilidades pr ticas Copenhaga UVM 2006 62 p
339. s profissionais Schl sselkompetenzen nach drei verschiedenen Ausbildungs wegen im Vergleich mit einer zusammenfassenden Einf h rung von Gisela Feller Mitgebracht oder dazugelernt Kirstin M ller Compara o das compet ncias chave segundo tr s vias de forma o diferentes incluindo uma introdu o de s ntese de Gisela Feller Bundesinstitut f r Berufsbildung BIBB Bona BIBB 2006 155 p Wissenschaftliche Diskussionspapiere BIBB 80 ISBN 3 88555 789 4 O sistema de ensino e o sistema de emprego atribuem particular import ncia s compet ncias chave Os dados recolhidos no projecto de investiga o Compet ncias chave e perman ncia no emprego realizado na Universidade T cnica de Dresden relativos a pessoas que tinham conclu do a forma o nos tr s programas de forma o de funcion rio administrativo qualificado programa duplo de ensino e forma o profissionais assistente de gest o especializado em TI escolar e fisioterapeuta profiss o especializada do sector da sa de foram objecto de uma avalia o especial para o BIBB luz dos actuais desequil brios existentes no mercado de forma o e emprego pode atribuir se um significado consider vel a estes resultados da investiga o O conhecimento das compet ncias relacionadas com o emprego permite que as pessoas sejam promo vidas de forma direccionada para aumentar a sua perman ncia no local onde trabalham http www bibb de dokumente
340. s respons veis pelas actividades comerciais s o especia lizados por sector de actividade nomeadamente o imobili rio 119 120 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Para enfrentar os desafios das muta es os bancos procuram recursos humanos que tenham compet ncias mais adequadas O sistema educa tivo torna se pois uma fonte crucial de aquisi o das compet ncias que facilitam a capacidade de aprendizagem e de adapta o s muta es permanentes No seu trabalho comparativo sobre os bancos europeus Annadale Massa e Bertrand 1990 sublinham o papel do sistema educativo na prepa ra o dos recursos humanos para fazer face s mudan as A an lise emp rica e a discuss o sobre o valor produtivo da experi ncia profissional Nesta ltima parte concentramos a nossa an lise no impacto da educa o e da experi ncia profissional no n vel individual de compet ncia Primeiramente necess rio apresentar as nossas op es metodol gicas e o instrumento de recolha de informa o utilizado Em seguida discuti remos os resultados emp ricos e os desvios em rela o s contribui es da teoria do capital humano Os dados Nesta sec o vamos apresentar as op es metodol gicas da inves tiga o e os resultados essenciais para o debate sobre a valoriza o da experi ncia profissional ou a valoriza o dos acervos A fim de reconsti tuir esse debate testaremos as hip teses do capit
341. sepa rados Uma vez que ambos estes princ pios est o intimamente relacio nados com a avalia o foram combinados como um princ pio no conjunto renovado de princ pios Em segundo lugar o papel dos estudantes mudou No primeiro conjunto de princ pios era referida a auto orien ta o dos estudantes No conjunto renovado auto orienta o alte rada para auto reflex o dado que a auto reflex o traduz melhor a fun o complexa do estudante Para desenvolver compet ncias necess rio que os estudantes ganhem experi ncia e ponham as compet n cias em pr tica em v rios contextos reais No primeiro conjunto de prin c pios n o era feita qualquer refer ncia pr tica em v rios contextos reais Assim este aspecto foi acrescentado Seguidamente no primeiro conjunto de princ pios o papel do professor era descrito apenas como sendo o de treinador No decurso deste estudo verificou se que o professor n o s um treinador como tamb m um perito Al m disso no primeiro conjunto de princ pios s referido o papel do professor na institui o No novo conjunto de princ pios tamb m inclu do o professor ou treinador na pr tica devido import ncia crescente desta Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses compet ncias compet ncias Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen 51 Caixa 1 Modelo de a
342. sferiveis para uma ampla diversidade de trabalhos incluem se as denominadas compet ncias sociais e compet ncias emocionais ou compet ncias s cio emocionais se tratadas em conjunto Repetto e P rez 2003 Algumas destas compet ncias s cio emocionais encontram se por exemplo no projecto Tuning no grupo das compet ncias interpessoais i e trabalho em equipa relacionamento interpessoal assim como no grupo das compet ncias sist micas i e lideran a iniciativa e motiva o para o sucesso Muitos autores e institui es utilizam tamb m o termo compet ncias chave Este termo refere se no essencial s compet ncias gen ricas que merecem um reconhecimento especial pela sua destacada import ncia e aplicabilidade aos diversos dominios da vida humana educacional e laboral pessoal e social De facto os termos gen ricas e chave utilizam se por vezes como sin nimos Num texto do Eurydice a rede europeia de infor ma o em educa o assim explicado Apesar dos diferentes conceitos e interpreta es do termo a maioria dos peritos parece concordar em que para que um termo mere a o atributo de chave fundamental essen cial ou b sico deve ser necess rio e ben fico para qualquer indiv duo e para o conjunto da sociedade Eurydice 2002 p 14 Todavia parece nos oportuno salientar que a express o compet ncias b sicas n o id n tica express o compet
343. sgegenstand der Berufswissenschaften Baden Baden Nomos 2000 p 329 352 Rauner F et al M Berufsbildungsplan f r den Industrieelektroniker Bremen Institut Technik und Bildung 2001 ITB Arbeitspapiere 31 Reinhold M et al Curriculum Design II Entwickeln von Lernfeldern Von beruflichen Arbeitsaufgaben zum Berufsbildungsplan Constan a Chris tiani 2003 Ropohl G Eine Systemtheorie der Technik Munique Hanser 1979 175 Leituras Seccao concebida por Igor Recnik do Servico de Documentacao do Cedefop com apoio da Rede Europeia de Refer ncia e Especializacao ReferNet Europa Internacional informagao e estudos comparativos The challenge of eCompetence in academic staff development lan Mac Labhrainn et al O desafio da eCompetence no desenvolvi mento dos docentes universitarios Centre for Excellence in Learning and Teaching CELT Galway CELT 2006 237 p ISBN 0 9551698 1 X O livro cont m 24 contributos sobre eCompetence que debatem as abordagens te ricas e analisam as medidas destinadas a desenvolver as compet ncias dos professores universitarios nos contextos das universi dades locais Uma coisa se tornou clara na an lise comparativa das abor dagens de eCompetence n o existe uma defini o universal de compet ncia N o encontr mos a compet ncia ou as tr s compet ncias chave no dom nio electr nico que s o mais importantes para o pessoal universit rio Constat mos
344. sidade da Borgonha Dijon Fran a RESUMO O artigo apresenta os resultados de uma investiga o sobre o impacto no n vel de compet ncias individuais das vari veis que tradicionalmente representam o capital humano A discuss o centra se em torno da forma como a educa o e a experi ncia profissional participam no processo de produ o de compet ncias teis ou pelo contr rio na sua obsolesc ncia Os dados prov m de um inqu rito realizado em cinco bancos no mbito do qual pedimos aos supervisores que avaliassem as compet ncias de 600 empregados balc o e gestores de conta Trata se de uma hetero avalia o baseada numa lista de compet ncias e de comportamentos A tem tica central do artigo chamar a aten o para os processos de invali da o dos acervos de compet ncias a que os indiv duos podem ter de fazer face e para o papel que os bancos reconhecem a cada uma das duas fontes do capital humano Assim de acordo com cada caso particular sugerida a complemen taridade ou a substitui o das fontes de aquisi o de compet ncias Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 ISSN 1977 0227 A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman ean acques Paul Introdu o Em economia a tem tica da compet ncia largamente abordada pela teoria do capital humano nomeadamente quando procura explicar factos singularizados do m
345. sivo assegurando se um tratamento mais aprofundado dos acervos de conhecimento relevantes a prepara o eficaz de uma capacidade de resolu o de problemas espe c fica a cada dom nio e a promo o de capacidades interdisciplinares As investiga es da OCDE designadamente com estudos como o PISA o TIMSS e muitos outros demonstram que estes s o aspectos merecedores de promo o em numerosos pa ses Adicionalmente o novo processo de ensino aprendizagem dever contribuir para a promo o de compet n cias sociais estando em causa em ltima an lise orientar o desenvolvi mento de compet ncias no sentido dos requisitos em muta o Em termos te ricos assume se que os processos de ensino aprendi zagem baseados na orienta o para a pr tica e numa auto regula o refor ada s o mais adequados do que os processos de ensino aprendi zagem tradicionais para e assegurara liga o ao conhecimento pr vio preconceptions ou tornar vis veis ideias incorrectas permitindo assim trabalh las assegurar um questionamento aut nomo e uma compreens o mais profunda dos conte dos e promover a aplica o de conhecimentos e 1 Cf por ex Achtenhagen Grubb 2001 Achtenhagen Thang 2002 Bruijn 2004 Halfpap 2000 Nickolaus 2000 Ott 1999 Mulder 2002 25 26 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 promover capacidades metacognitivas e a motiva o cf Bransford Brown Cocking 2000 Nic
346. sobre o que a compet ncia Eymard Duvernay e Marchal 1997 Assim o stock de capital humano compet ncias adquiridas deixa de ser relevante em certos contextos profissionais A empresa n o reconhece este stock de compet ncias avaliando o desfavoravelmente No mbito anal tico da economia das conven es podemos admitir que este julgamento parte de caracter sticas irrevers veis como a idade e que a idade que est ligada experi ncia profissional participa na destrui o das compet ncias Em contrapartida na l gica do capital humano trata se antes de um desfasamento das compet ncias adquiridas anteriormente Estes resultados s o de certa maneira contradit rios com os dos te ricos do capital humano Becker 1975 e Mincer 1993 do trabalho como factor quase fixo Oi 1962 e dos mercados internos de trabalho Doeringer e Piore 1971 Todos estes autores sublinharam a vantagem da rela o de trabalho duradoura ou seja a experi ncia antiguidade para permitir a amortiza o dos investimentos em capital humano espec fico feitos pela empresa A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul A produ o e a valoriza o da experi ncia profissional Estes resultados indicam diverg ncias de interpreta o em rela o s propostas de Mincer Tanto este como outros investigadores sublinharam a import ncia da experi ncia para expl
347. sso foram introduzidas reas de aprendizagem Fischer e Bauer nesta edi o O desenvolvimento de compet ncias tem em vista a actividade laboral ou o conhecimento do processo de trabalho Rauner nesta edi o As principais cr ticas s o dirigidas ao car cter superficial das reas de compet ncia Estas devem ser analisadas mais profundamente tendo em vista os requisitos da an lise de desempenho H tamb m o receio de que a ordem l gica dos dom nios do conhecimento tradicional mente conhecidos como temas se possa perder Na Alemanha h ainda a quest o de saber como determinar se uma compet ncia ou n o atingida Outro problema geral reside no facto de o desenvolvi mento de compet ncias demorar muito tempo e de algumas compet n cias s serem aplicadas depois de conclu do o curso o que torna dif cil avali las durante o programa de forma o Existe uma discrep ncia entre os testes presentemente efectuados e os requisitos da avalia o de compet ncias Fran a utiliza o do conceito de compet ncia dominada pelo bilan de comp tences balan o de compet ncias Com base numa longa tradi o de regula o do EFP cont nuos a Fran a regulou igualmente este processo de gest o de compet ncias dada grande import ncia avalia o de compet ncias e ao reconhecimento das compet ncias adquiridas informalmente O objectivo incentivar a aprendizagem ao longo da vida e superar os d fices de
348. sta Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Mas pode se igualmente considerar a hip tese alternativa de uma apre cia o discriminat ria Al m disso a experi ncia profissional contribui profundamente para a dispers o do sal rio de base Cabe pois interrogarmo nos sobre se existe realmente uma valida o e uma valoriza o dos acervos e das compet n cias ou em que medida a valoriza o salarial da experi ncia profissional representa mais um condicionamento para a pol tica salarial dos bancos do que um reconhecimento do valor produtivo da experi ncia profissional N o h d vida de que a experi ncia profissional permitiu a constru o de compet ncias que foram teis num contexto t cnico e organizacional mas num contexto novo contribui igualmente para a destrui o dessas compet ncias Isto pode explicar por que motivo os bancos utilizam o sistema educativo para obter as compet ncias de que necessitam A partir da progress o das qualifica es escolares os bancos procuram as novas compet ncias que n o puderam ainda produzir eles pr prios No entanto a rela o de complementaridade de substitui o ou ainda de interac o entre a educa o e a empresa enquanto entidade que permite a aquisi o de experi ncia e por conseguinte a constru o de compet ncias permanece por esclarecer necess rio ainda ter presente que a ideia de destrui o de compet n cias o resultado de uma
349. stes In Darling Hammond L ed Review of research in education p 405 450 Washington DC American Educational Research Association 1993 Simon A Boyer E G Mirrors for behaviour an anthology of classroom observation instruments Wyncote PA Communication Material Center 1974 Simons P R Competentiegerichte leeromgevingen in organisaties en hoger beroepsonderwijs In Schlusmans K etal ed Competentie gerichte leeromgevingen Utreque Lemma 1999 Spencer L M Spencer S M Competence at work models for superior performance Compet ncia profissional modelos de excel ncia no desempenho Nova lorque Wiley 1993 Stichting Beroepskwaliteit leraren en ander personeel Bekwaamheidseisen leraren Haia Stichting Beroepskwaliteit Leraren en ander onderwijs personeel 2003 Stodolsky S S Classroom observation 0 bserva o das aulas In Darling Hammond J Millmann L ed The new handbook of teacher evalua tion assessing elementary and secondary school teachers p 175 190 Newbury Park CA Sage 1990 Straetmans G J J M Sanders P F Beoordelen van competenties van docenten Utreque Programmamanagement Educatief Partnerschap 2001 Thijssen J G L Hindernissen voor competentiemanagement In Oplei ding amp Ontwikkeling Vol 11 N 10 1998 p 17 23 Thijssen J G L Personele flexibiliteit in strategisch perspectief de bete kenis van employability voor organisaties en individu In Poel
350. studo das principais transforma es do sector banc rio portugu s e ao seu impacto na recomposi o da m o de obra A evolu o tecnol gica e a evolu o dos mercados transformaram os empregos e as compet ncias no sector banc rio Sem querer entrar no detalhe da an lise destas transforma es necess rio constatar que o sector banc rio portugu s conheceu transforma es profundas Almeida 2001 a n vel do crescimento do n mero de empregos e da sua configu ra o profissional bem como do aumento do n mero de ag ncias Costa Pereira coord 1998 Os anos de 1985 e 1992 constituem as datas mais importantes na evolu o do sector banc rio portugu s A primeira assinala o in cio do processo de reprivatiza o do sector com a cria o da banca privada Este processo consolidou se at 1992 com a expans o dos bancos privados em detrimento dos bancos p blicos Esta evolu o junta se renova o das estrat gias econ micas tecnol gicas organizacionais e de gest o dos bancos portugueses Nos anos mais recentes a estrat gia de fus o dos bancos adquire peso conduzindo concentra o em grandes grupos financeiros No que respeita composi o da m o de obra necess rio sublinhar que os bancos se empenharam num processo de requalifica o da m o de obra ligado eleva o do n vel de escolaridade De resto o sector banc rio afirma se desde h muito tempo como um sector de qualifi ca es
351. t8 pdf cited 12 1 2006 Smithers A A critique of NVQs and GNVQs In Flude M Sieminski S eds Education training and the future of work Il Developments in vocational education and training Londres Routledge 1999 Spencer L M Soft skill competencies Edimburgo Scottish Council for Research in Education 1983 Steedman H Avalia o Certifica o e Reconhecimento de Compet n cias e Qualifica es Profissionais Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 38 45 Straka G Measurement and evaluation of competence In Descy P Tessaring M eds The foundations of evaluation and impact rese arch Third report on vocational training research in Europe background report Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais das Comuni dades Europeias 2004 Tjepkema S etal eds HRD and learning organisations in Europe Londres Routledge 2002 Turner R L ed Performance education A general catalog of teaching skills Syracuse Multistate Consortium on P erformance Based Teacher Education 1973 Van Merri nboer J J G Training complex cognitive skills Englewood Cliffs Nova J ersey Educational Technology 1997 Weigel T Mulder M The competence concept in the development of vocational education and training Universidade de Wageningen chair group of Education and Competence Studies the Netherlands 2006 Weinert F E Concept of competence a conceptual clarification In R ychen
352. ta o das aulas Foi elaborado um sistema de classifica o atrav s do qual avaliadores experientes formulavam ju zos globais sobre a compet ncia did ctica Os primeiros resultados de um estudo piloto Roelofs e Van den Berg 2004 2005 demonstram que os portf lios constituem colec es de provas coerentes e suscept veis de avalia o Por m os avaliadores n o utilizam todas as provas para formular ju zos Os avaliadores dispunham de provas sobre o processo de decis o dos professores e o contexto did c tico mas n o as utilizavam na formula o dos seus ju zos Por m quando transmitiam esses ju zos aos professores discutiam essas fontes de provas para prestar um feedback mais completo aos docentes O modelo global 151 152 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 de compet ncia era assim utilizado para apresentar uma argumenta o interpretativa Bibliografia Beijaard D Verloop N Assessing teachers practical knowledge Avalia o dos conhecimentos pr ticos dos professores In Studies in Educa tional Evaluation 1996 Vol 22 N 3 p 275 286 Bellon Bellon E C Blank M A Teaching from a research knowledge base Nova lorque MacMillan 1992 Berliner D C Learning about and learning from expert teachers Aprender sobre e com os professores especializados In International J ournal of Educational Research 2001 Vol 35 p 463 482 Bond L et al The certific
353. ta e coerente A possibilidade de generaliza o a medida em que as avalia es podem ser generalizadas a um universo de tarefas e cen rios por exemplo Os aspectos externos da validade relacionam se com a medida em que os resultados da avalia o convergem ou divergem dos de outras avalia es e constru es As consequ ncias ou validade consequente s o deter minadas atrav s de uma an lise da medida em que o instrumento tem efeitos positivos ou negativos e efeitos secund rios para a aprendizagem dos alunos e a actividade did ctica do professor 3 2 Recolher provas de compet ncia Atrav s da utiliza o do nosso modelo global de compet ncia peda g gica enquanto quadro interpretativo de avalia o e tendo em conta os crit rios de validade construtiva podem identificar se as consequ ncias para a constru o de um dom nio de conte do bem como procedimentos de recolha de provas de compet ncia Tr s dos aspectos referidos por Messick merecem especial aten o conte do modelos te ricos e proces suais e possibilidade de generaliza o 3 2 1 Definir um dom nio de compet ncia De acordo com o aspecto conte do de Messick o conte do da avalia o deve ser relevante e representativo para a profiss o docente As revis es do conte do s o utilizadas para estabelecer os limites dentro dos quais podem ser efectuadas infer ncias sobre a compet ncia do professor S o geralmente utilizados v r
354. tapas Abordagens concorrentes para o desenvolvimento de curriculos alem es com base no processo de trabalho Martin Fischer Waldemar Bauer Figura 4 Macroestrutura para a sistematiza o de tarefas Aquisi o de conhecimentos em quatro areas Areas de aprendizagem 4 Conhecimentos especializados e avan ados Como explicar as coisas em pormenor e resolver problemas contextualmente Tarefas de aprendizagem Problemas imprevi siveis baseados no trabalho M todos para a reso lu o de problemas Desempenho baseado na experi ncia n o determinista 3 Conhecimentos pormenorizados e O que importante para o trabalho espe cializado e como fun Tarefas de trabalho especiais baseadas em problemas Resolu o de pro blemas guiada pela teoria n o determi funcionais cionam as coisas nista 2 Como e por que raz o Tarefas de trabalho Resolu o de pro Conhecimentos est o as coisas inter sistem ticas blemas sistem tica coerentes ligadas baseada em regras 1 Qual o conte do prin Tarefas de trabalho Desempenho guiado Conhecimentos de cipal da profiss o como introdu o orienta o vis o global profiss o determinista compet ncias processa se de acordo com este padr o geral em cinco etapas No conceito do ITB as etapas de desenvolvimento das compet n cias s o
355. tens o laboral s nego Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez cia es resolu o de conflitos planifica o da pr pria carreira profis sional motiva o para o pr prio trabalho motiva o dos outros ao confronto com situa es cr ticas etc Actualmente na maior parte das organiza es torna se inilud vel a necessidade do trabalho em equipa da coopera o e da colabora o com os outros e finalmente da utiliza o de compet ncias s cio emocionais que promovam e optimizem n o s o trabalho em conjunto como a quali dade das rela es Parece claro assim que as compet ncias s cio emocionais s o impor tantes para o desenvolvimento profissional assim como presumivelmente tamb m para a inser o laborale a empregabilidade Palac e Topa 2002 Palac y Moriano 2003 Numa primeira abordagem poder amos definir empregabilidade como a capacidade de um candidato para conseguir e conservar um emprego ou sucessivos empregos ao longo da sua vida profissional Sanchez 2003 p 274 Ainda que n o exista consenso abso luto nesta mat ria pode afirmar se genericamente que as caracter sticas imprescind veis da empregabilidade se resumem a tr s 1 predisposi o para a mobilidade 2 conhecimentos capacidades e compet ncias aplic veis a diferentes ambientes laborais 3 conhecimentos act
356. termos de conhecimentos qualifica es e compet ncias Re theorising the recognition of prior learning Nova teoriza o do reconhecimento da aprendizagem pr via Per Andersson e J udy Harris Londres NIACE 2006 200 p ISBN 1 86201 265 2 O reconhecimento da aprendizagem pr via uma resposta educativa necessidade de alargar a participa o na educa o e na forma o para promover o progresso econ mico e a inclus o social Os significados sociais do reconhecimento da aprendizagem pr via t m diferentes confi 179 180 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 gura es consoante as for as hist ricas culturais econ micas e pol ticas presentes nos diferentes s tios Uma constante a confian a nas filoso fias pedag gicas amplamente disseminadas da aprendizagem experi mental o construtivismo e o progressivismo Este livro desafia a ortodoxia da aprendizagem experimental e em especial as leituras do conheci mento da pedagogia da aprendizagem da identidade e do poder que ela privilegia F lo introduzindo recursos te ricos diferentes no reconheci mento da aprendizagem pr via e baseando se nas experi ncias do Reino Unido frica do Sul Austr lia Su cia Canad e EUA O livro apresenta uma s rie de reconceptualiza es do terreno relacional entre a experi ncia e aprendizagem dos adultos por um lado e os conhecimentos especiali zados ou acad micos por outro lado Recog
357. tion and Culture A Bihari Janos utca 5 Budapeste H ngria T 36 1 30 46 62 391 F 36 1 30 13 242 K Sr Tam s K peczi B cz E kopeczit omai hu W http www omai hu http www refernet hu F S Profesinio mokymo metodikos centras Methodological Centre for Voca tional Education and Training A Gelezinio Vilko g 12 Vilnius Litu nia T 870 5 21 23 523 F 370 5 24 98 183 K Sr Giedre Beleckiene E giedre pmme lt W http www pmmc lt http Awww pmmc lt refernet MIN EDUC Av ntu nc Av8p nivou Auvapuko ns K npou Human Resource Deve lopment Authority of Cyprus A Anavissou 2 Strovolos P 0 Box 25431 Nicosia Chipre T 857 22 39 03 67 F 357 22 42 85 22 K Sr Yiannis Mourouzides E y mourouzides hrdauth org cy W http www hrdauth org cy http www refernet org cy NUOV Servicio P blico de Empleo Estatal A Condesa de Venadito 9 Madrid Espanha T 34 91 585 98 34 F 34 91 585 98 19 K Sr Mar a Luz de la Cuevas Torresano E mluz cuevas inem es W http www inem es http Avww inem es otras refernet entrada html CPH Training and Employment Authority A P O Box 456 27 33 Upper Baggot Street Dubl m 4 Irlanda T 353 1 607 05 36 F 353 1 607 06 34 K Sr Margaret Carey E margaretm carey fas ie W hittp Avww fas ie http Avww fas ie refernet MENNT Minist re de l ducation nationale et de la Formation professionnelle Service de la Formation profes sionnelle
358. tish Credit and Qualifications Framework SCQF em parti cular O SCQF foi lan ado no ano 2000 com o intuito de agregar a forma o geral de EFP e universit ria de modo a apoiar e aumentar a aprendi zagem ao longo da vida na Esc cia http www unevoc unesco org publications pdf IntLib DiscP SQA pdf Framework of actions for the lifelong development of competences and qualifications evaluation report 2006 Quadro das ac es para o desenvolvimento de compet ncias e qualifica es a longo da vida relat rio de avalia o 2006 Uni o das Confedera es da Ind stria e dos Empregadores da Europa UNICE Centro Europeu das Empresas de Participa o P blica e das Empresas de Interesse Econ mico Geral CEEP Confedera o Euro peia dos Sindicatos CES Uni o Europeia do Artesanato e das Pequenas e M dias Empresas UEAPME Bruxelas UNICE 2006 128 p Os parceiros sociais europeus elaboraram o relat rio de avalia o inti tulado Quadro das ac es para o desenvolvimento de compet ncias e qualifica es ao longo da vida procurando avaliar o impacto das suas ac es nas empresas e nos trabalhadores ap s tr s relat rios anuais sobre as ac es anuais respeitantes s prioridades identificadas no seu 177 178 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 programa de trabalho 2003 2005 O relat rio de avalia o inclui os rela t rios de avalia o nacionais conjuntamente elaborados
359. titui uma an lise das tarefas conhecimentos e aptid es necess rios ao exerc cio de uma profiss o A an lise realizada atrav s de um procedimento espec fico por um painel de profissionais Este m todo assenta no princ pio de que os especialistas podem descrever a sua profiss o melhor do que ningu m cada profiss o pode ser descrita atrav s das suas fun es e tarefas e por ltimo todas as tarefas t m implica es para os conhecimentos e aptid es necess rios O Dacummethode pode ainda ser desenvolvido para n veis mais apro fundados como o caso do m todo AMOD modelo em que se passa ao programa curricular e avalia o ou do SCID Systematic Curricular Instructional Development desenvolvimento da forma o curricular siste m tica em que feita uma an lise detalhada das tarefas tendo em vista o desenvolvimento do programa curricular Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans Outros m todos consistem no estudo das compet ncias chave ou quali fica es chave com aux lio de entrevistas question rios e uma confer ncia de trabalho para obter informa es quantitativas e qualitativas tendo em vista elaborar uma descri o das compet ncias que promova a flexibili dade dos profissionais Van Zolingen 1995 Onstenk 1997 Neste contexto importante atender complexidade das rela es entre o resultado espe rado o
360. tivo como qualitativo Para tal ser necess rio dar resposta s seguintes quest es a A situa o ou o conjunto de situa es seleccionadas s o representa tivas da actua o numa situa o profissional b A tarefa ou o conjunto de tarefas e a situa o de trabalho ou o conjunto de situa es de trabalho seleccionadas s o relevantes ou revestem se de import ncia cr tica do ponto de vista da demonstra o de compet ncia c Qual o grau de dificuldade complexidade da tarefa ou da situa o de trabalho d O candidato teve oportunidade de fornecer as necess rias provas de compet ncia e O conjunto de tarefas e situa es de trabalho seleccionadas abrange todo o universo de tarefas e situa es de trabalho f As afirma es relativas s situa es avaliadas podem ser extrapo ladas para a situa o de trabalho em geral O grau de autenticidade das tarefas e das situa es de trabalho espe c ficas vari vel avalia o de situa es reais reais simplificadas simu ladas e simbolizadas A avalia o de situa es reais significa que o candi dato executa tarefas que s o habituais na realidade quotidiana sem interven o nessa situa o Um exemplo de uma situa o real dar uma aula ao seu pr prio grupo de alunos ou supervisionar os seus pr prios alunos quando executam tarefas independentes Todas essas tarefas did cticas podem surgir e ter de ser executadas imediatamente O xito ou o fra
361. to Ensino secund rio 3 76 3 55 3 73 Ensino superior 4 01 3 94 4 06 Fonte Estudo A valoriza o das compet ncias no mercado de trabalho 2001 in Suleman 2004 8 Porqu o limite de 30 anos Com efeito ap s numerosos testes verific mos que a idade de 30 anos era a fronteira a partir da qual a experi ncia profissional se torna negativa no modelo de aquisi o de compet ncias A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul esfor o de aprendizagem Mais precisamente os indiv duos mais escola rizados aprendem mais facilmente mas est o tamb m mais dispostos a aprender e demonstram comportamentos proactivos de procura de forma o Os sinais positivos da educa o nos par metros de capacidade de trabalhar autonomamente e de capacidade de assumir responsabilidades mostram que a educa o contribui para uma redu o dos problemas de controlo e para o desenvolvimento da lideran a dos indiv duos Por ltimo a educa o favorece a aquisi o das compet ncias estra t gicas que s o espec ficas aos bancos necess rio acrescentar que alguns bancos adquirem deste modo compet ncias estrat gicas espe c ficas no mercado do trabalho aproveitando os investimentos feitos pelos indiv duos em educa o Um exemplo claro o da capacidade de compre ender a estrat gia do banco A educa o parece fornecer ins
362. tos especializados as formas de aprendizagem situada contextualizada e as estrat gias did cticas do trabalho de projecto do ensino em grupo e do exerc cio criativo s o particularmente eficazes para promover a aquisi o de conhecimentos de aplica o pr tica e oS m todos de ensino baseados na aprendizagem aut noma a facili ta o orientada de experi ncias de aprendizagem subjectivas e a cons tru o dirigida de entendimentos metacognitivos demonstram ser vanta josos para promover a aquisi o de compet ncias metacognitivas e estrat gias de aprendizagem Weinert 2000 p 46 Se e at que ponto a situa o dos resultados delineada tamb m reproduz vel na forma o inicial t cnico industrial foi uma quest o n o investigada antes da aplica o do novo paradigma did ctico Como j refe rido para a forma o t cnico profissional foram at data efectuadas investiga es sobretudo na forma o de base em electrotecnia sobre as quais se d conta seguidamente As investiga es t m em comum a limi ta o compet ncia profissional e a reprodu o desta num modelo de compet ncia que diferencia tr s aspectos Conhecimento declarativo cujo desenvolvimento possa ser investi gado por um lado em termos da diferencia o ou do aumento de elementos 2 De um modo geral h que ter em conta o facto de os m todos de ensino constitu rem comparativamente fracos preditores do xito na aprendi
363. trabalho profis sionalizante das ferramentas m todos e formas de organiza o bem 1 A teoria das tarefas de desenvolvimento foi abordada pela primeira vez na Alemanha num projecto de escola profissional para a avalia o de cursos de forma o Na sua interven o preliminar no Simp sio Did ctica e forma o de identidade na juventude 8 Congresso da Sociedade Alem para as Ci ncias da Educa o 1982 Blankertz refere o alcance desta abordagem Aquilo que me parece interessante no recurso a Rousseau e Spranger t o somente a elevada import ncia atribu da a uma teoria do sujeito para uma did ctica adequada forma o sistem tica na juventude Efectivamente os programas os manuais os materiais curriculares e o comportamento dos docentes no n vel secund rio Il possuem muitas vezes um car cter did ctico com representa es gr ficas referentes a algumas ci ncias individualmente e a tecnologias de qualifica o profissional sem que sejam sistematicamente tidas em conta as tarefas de desenvolvimento a desempenhar pelo aluno Blankertz 1983 p 141 O plural n s refere se a um grupo alargado de cientistas que nos ltimos anos se tem debru ado sobre os conceitos e teorias da orienta o de tarefas na investiga o sobre qualifica es e curr culos cf ITB 2002 N Conhecimento pratico e compet ncia profissional Felix Rauner como dos requisitos mutuamente concorrentes a s
364. trumentos para compreender mais facilmente os novos desafios dos bancos Atrav s desta an lise podemos propor explica es para a renova o da m o de obra no sector banc rio a aquisi o de capacidades cruciais que os bancos ainda n o produziram Seguidamente estudamos o papel da experi ncia profissional no n vel individual de compet ncias A experi ncia profissional e as compet ncias Os sinais negativos apresentados no quadro 1 indicam que a expe r ncia profissional tem um impacto negativo no n vel individual de compet n cia Estes resultados s o surpreendentes e requerem discuss o Com efeito parece que a experi ncia profissional j n o contribui para a aqui si o das capacidades produtivas que deveriam determinar o sal rio A quest o a levantar agora por que raz o continua a experi ncia a ser valorizada no sector banc rio Alguns elementos do sistema de remunera o do sector banc rio O Acordo Colectivo de Trabalho incide designadamente na gest o dos empregos das qualifica es das remunera es e das carreiras profis sionais A aplica o das regras em mat ria de remunera o relaciona se com elementos importantes para a nossa an lise Em primeiro lugar o sal rio de base determinado a partir de n veis salariais definidos no Acordo Em segundo lugar estes n veis integram a antiguidade no crescimento do sal rio o que o torna sens vel experi ncia profissional espec fica O g
365. tualmente designados por conheci mentos aptid es e atitudes 2 e originalmente descritos por Bloom e asso ciados como os dom nios cognitivo psicomotor e afectivo Bloom Engel hart Furst Hille Krathwohl 1956 Krathwohl Bloom e Masia 1964 Dave 1970 Simpson 1972 Harrow 1972 conhecimentos resultados de processos perceptivos e conceptuais como a aten o a selec o a representa o simb lica a codifica o descodifica o a reflex o e a avalia o e aplica o de capacidades resultante do processo psicomotor que capacita o indiv duo para dar uma resposta manifesta e inclusiva 2 KSA knowledge skills and attitudes Forma o em compet ncias s cio emocionais atrav s de est gios em empresas Elvira Repetto Talavera J uan Carlos P rez Gonz lez mente fornecer um produto tangivel que possa ser observado e apre ciado por outra pessoa atitudes produto das respostas emocionais face a acontecimentos ou objectos espec ficos Nesta linha Roe 2002 2003 prop e um modelo global de compet n cias segundo o qual as compet ncias e as subcompet ncias que se desenvolvem com a pr tica profissional decorrem da express o de conhe cimentos aptid es e atitudes juntamente com a combina o de capaci dades de tra os de personalidade e de outras caracter sticas pessoais como a motiva o o estado energ tico e o n vel de vitalidade Todavia em nosso entender conveniente i
366. tudar futuramente 137 138 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 2 Um modelo interpretativo de compet ncia pedag gica N o existe uma defini o consensual do conceito de compet ncia Ulti mamente v rios autores por exemplo Bos 1998 Mulder 2001 Van Merrienboer Van der Klink e J ansen 2002 efectuaram uma revis o da literatura e propuseram defini es de car cter geral Uma primeira distin o importante que cabe assinalar a diferen a entre as duas acep es da palavra compet ncia do ingl s competence e competency Segundo Mulder a compet ncia competence um conceito global que abrange as aptid es ou capacidades das pessoas ou das organiza es ao passo que uma compet ncia espec fica competency faz parte do conceito global de compet ncia A segunda acep o do conceito de compet ncia compe tency plural competencies mais limitado e atomizado sendo utilizado para identificar capacidades concretas ver tamb m McConnell 2001 Mulder 2001 com base na an lise de dezenas de defini es de compet ncia por exemplo Bunk 1994 Spencer e Spencer 1993 Parry 1996 elaborou uma defini o que capta os aspectos mais importantes das defini es dos principais autores compet ncia a capacidade da pessoa ou da organi za o para atingir n veis de desempenho espec ficos p 76 Citando dife rentes autores acrescenta que as compet n
367. u concep o tamb m s o importantes para sobreviver na sociedade actual Os curr culos base ados nas compet ncias t m de preparar os estudantes para a aprendi zagem ao longo da vida Este conceito levou ao 10 e ltimo princ pio num curr culo h que formar uma base de desenvolvimento de compet n cias para a carreira futura prestando se uma aten o espec fica apren dizagem de como adquirir compet ncias As teorias acima referidas t m em aten o aspectos separados do desenvolvimento do ensino Contudo o desenvolvimento de um ensino baseado nas compet ncias exige que todos os aspectos do ensino sejam reconsiderados As diferentes teorias individualmente referidas mais acima neste documento n o s o exclusivas no que respeita aprendizagem Ensino e Forma o Profissional EFP baseados nas compet ncias na ptica de investigadores neerlandeses Renate Wesselink Harm A Biemans Martin Mulder Elke R van den Elsen baseada nas compet ncias mas todos os princ pios comportam no seu conjunto um enquadramento singular para o desenvolvimento da aprendi zagem baseada nas compet ncias At data n o existe qualquer consenso relativamente a um conjunto de princ pios continuando a ser uma colec o de diferentes teorias Na parte seguinte deste artigo descrito um processo sobre a forma de chegar a um consenso relativamente ao conjunto de prin c pios para o ensino baseado nas compet ncias M tod
368. u da educa o constitui um grande desafio para os Estados Membros essencial que o sistema de forma o profissional alem o com a sua liga o estreita entre forma o e emprego mantenha um car cter atractivo junto de empresas e candidatos a emprego face concorr ncia acrescida de outros sistemas e vias de forma o 185 Revista Europeia de Forma o Profissional 186 N 40 2007 1 A introdu o de planos de estudos de bacharelato de tr s anos aumentar igualmente a concorr ncia na selec o dos melhores candidatos a emprego luz do desenvolvimento demogr fico de prever que nos pr ximos anos a concorr ncia continue a aumentar O car cter atractivo do sistema dual de forma o no contexto europeu depender decisivamente das compet ncias que os jovens conclu da a sua forma o levem para as empresas bem como das perspectivas de carreira que os mesmos vejam no sistema dual Para tal a permeabilidade entre diferentes formas de aquisi o de compet ncias constitui um reguisito fundamental Um sistema de ensino e forma o profissional alem o concebido para ser perme vel e estruturado em termos equivalentes oferece tamb m claramente melhores perspectivas para um posiciona mento europeu e internacional adequado A qualifica o como factor de localiza o e A forma o na Europa alargada s o temas centrais dos contributos pr ticos dos respons veis da forma o e associa e
369. ualen Berufsausbildung Biele feld Bertelsmann 2004 Dreyfus H L Dreyfus S E Mind over machine the power ofhuman intui tion and expertise in the area of computer Nova lorque Free Press 1986 Fischer M Rauner F The implications of work process knowledge for vocational education and training In Boreham N C Samur ay R Fischer M Work process knowledge Londres Routledge 2002 p 160 170 Fischer M Rauner F Lernfeld Arbeitsprozess ein Studienbuch zur Kompetenzentwicklung von Fachkr ften in gewerblich technischen Aufgabenbereichen Baden Baden Nomos 2002b Institut Technik und Bildung GAB Gesch fts und arbeitsprozessbezo gene dual kooperative Ausbildung in ausgew hlten Industrieberufen mit optionaler Fachhochschulreife Bremen ITB 2004 Dispon vel na Internet em http www itb uni bremen de projekte gab startseite htm citado 16 01 2007 Havighurst R J Developmental tasks and education Nova lorque McKay 1972 Heinz W R K hn T Witzel A A life course perspective on work related learning In Fischer M Boreham N Nyhan B European perspec tives on learning at work the acquisition of work process knowledge Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais da Uni o Europeia 2005 p 196 215 Cedefop Reference series 56 Klafki W Neue Studien zur Bildungstheorie und Didaktik Zeitgem e Allgemeinbildung und kritisch konstruktive Didaktik Weinheim Beltz 1996 Kleiner
370. ualizados do mercado de trabalho Todavia importante salientar que a empregabilidade n o depende exclusivamente do indiv duo dado que em ltima an lise o que deter mina a empregabilidade de cada pessoa a sua adequa o s exig n cias vari veis do mercado de trabalho Por outro lado contudo o facto de um indiv duo possuir as compet ncias mais largamente requeridas pelo mercado de trabalho confere lhe uma grande vantagem e flexibilidade para encontrar e conservar um emprego Tal como foi referido anteriormente as compet ncias s cio emocionais s o consideradas tanto compet ncias gen ricas como compet ncias chave pelo que podem ser teis para uma vasta gama de trabalhos e profiss es N o obstante no quadro da Forma o Profissional devem salientar se a t tulo de exemplo pelo menos sete grupos profissionais nos quais as compet ncias s cio emocionais assumem presumivelmente maior protagonismo uma vez que implicam geralmente condi es de trabalho em equipa e de rela o directa e ou pessoal com clientes Estes sete grupos profissionais s o a administra o b com rcio e marketing c comunica o imagem e som d hotelaria e turismo e imagem pessoal f sa de e g servi os socioculturais e comu nit rios Em todos eles seria recomend vel promover a orienta o e a forma o de compet ncias s cio emocionais durante o per odo de est gio em empresas 99 100 Revista Europeia de Forma
371. uisi o das compet ncias 7 Para os resultados da regress o ver anexo 1 A produ o e a destrui o da compet ncia individual o papel da experi ncia profissional F tima Suleman J ean J acques Paul de compet ncias Tem um forte efeito positivo nos conhecimentos te ricos o que seria esperado mas n o suficiente numa sociedade fundada no conhecimento em que a educa o deve ser voltada para a inova o e n o unicamente para a utiliza o e reprodu o de conhecimentos antigos Os resultados mais surpreendentes est o ligados s outras compet n cias directamente operacionais no emprego que s o influenciadas pela educa o Quadro 1 A educa o influencia positivamente o n vel de compet ncias cogni tivas nomeadamente a capacidade de an lise e de selec o e tratamento de informa es cujos coeficientes estimados s o positivos e significativos Podemos assim considerar a educa o como um sistema que parti cipa na produ o das compet ncias infra estruturais o que Stankiewicz 2002 designou metaconhecimentos Estes ir o seguidamente facilitar Quadro 1 O impacto das vari veis do capital humano no n vel individual de compet ncias Tipo de compet ncia Compet ncias utilizadas no inqu rito Educa o Experi ncia Conhecimentos t cnicos gerais Conhecimentos ate u Conhecimentos t cnicos especificos te ricos Conhecimentos em l
372. ul J ean J acques Murdoch J ake L enseignement sup rieur europ en au regard de la pr paration professionnelle de ses tudiants Politiques d ducation et de formation Analyses et comparaisons internationales Universit et professionnalisation DeBoeck Universit 2001 2002 Paul J ean acques Murdoch Jake Comparaison internationale la recherche de jeunes dipl mes de l enseignement sup rieur comp tents en informatique Formation Emploi n 82 Paris CEREQ 2003 p 47 60 133 134 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 Paul J ean acques De quelques interrogations sur nos approches tradi tionnelles en conomie de l ducation surgies de l analyse du compor tement des tudiants europ ens Dijon IR DU ao t 2002 Premi re version 2002 Paul Jean Jacques Suleman F tima Valorisation des acquis ou valori sation de l exp rience professionnelle la production et la valorisation des comp tences dans le secteur bancaire pr sent e au 17 Colloque International de l ADMEE L valuation des comp tences entre recon naissance et validation des acquis de l exp rience professionnelle Lisboa 18 19 et 20 de Novembro de 2004 Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o 2004 Schultz Theodore W Inversi n en capital humano Economia de la Educa ci n Madrid Editorial TECNOS 1961 p 15 32 Stankiewicz Fran ois Adaptabilit implications sur I analyse du capita
373. un o de circunst ncias diferentes por exemplo diferentes estilos de aprendizagem dos alunos diferentes condi es organizacionais Em terceiro lugar quando toma decis es e executa actividades o professor utiliza recursos como uma base de conhecimentos profissionais e algumas caracter sticas pessoais A avalia o dos diferentes dom nios de compet ncia pedag gica por exemplo actividades did cticas e gest o da aula significa que se est o a fazer infer ncias interpretativas sobre o professor ver Kane 1992 Combinando os diferentes aspectos da pedagogia num modelo global de desempenho competente h mais probabilidades de que essas infer n cias sejam v lidas do que quando se utilizam modelos reducionistas centrados em aspectos distintos do processo pedag gico 3 Avalia o da compet ncia pedag gica Antes de descrever as implica es do nosso modelo global para a recolha de provas de compet ncia pedag gica faremos alguns breves coment rios sobre a import ncia da validade construtiva como conceito unificador na determina o da qualidade da avalia o Podem ser dedu zidos deste quadro de validade construtiva numerosos requisitos especi ficos de qualidade 3 1 Crit rios de validade construtiva dos instrumentos de avalia o da compet ncia Os requisitos dos instrumentos de avalia o da compet ncia variam em fun o do objectivo da avalia o Devido s consequ ncias para o candidato s o estipul
374. usions and recommen dations of the ASTD training and development competency study Washington DC American Society for Training and Development 1983 McLagan P A Models for HRD practice The models Washington DC American Society for Training and Development 1989 M haut Ph Mudan as organizacionais e pol ticas de forma o quais as l gicas da compet ncia Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 56 62 M riot S A One or several models for competence descriptions does it matter Human Resource Development Quarterly Vol 16 No 2 2005 p 285 292 Mulder M Competentieontwikkeling in organisaties Perspectieven en praktijk s Gravenhage Elsevier Bedrijfs Informatie 2nd ed 2002 Mulder M EU level competence development projects in agri food envi ronment the involvement of sectoral social partners ournal of Euro pean Industrial Training Vol 30 No 2 2006 Mulder M et al J ob profile research for the purchasing profession International J ournal of Training and Development Vol 9 No 3 2005 p 185 204 Norris N The trouble with competence Cambridge J ournal of Education Vol 21 No 3 1991 p 331 341 Oliveira Reis F Qualifica o versus compet ncia Debate sem ntico evolu o dos conceitos ou vantagens pol ticas Revista Europeia de Forma o Profissional N 1 1994 p 70 74 Parkes D Compet ncias e Contexto um esbo o do panorama brit nico Revista
375. va lia o os conheci mentos as aptid es e as atitudes s o inte gradas A auto responsabili dade e a auto refle x o dos estudantes s o estimuladas cimentos aptid es e atitudes Auto responsabili dade Auto reflex o Reflex o sobre o funcionamento no contexto profissional Necessidades de aprendizagem do estudante d es e atitudes s o desenvolvidas e reconhecidas sepa radamente As actividades de aprendizagem carac terizam se por uma orienta o externa os estudantes reali zam tarefas pr ticas atrav s de instru es elaboradas N o existe auto reflex o aptid es e atitudes s o por vezes inte grados no processo de aprendizagem Os conhecimentos apti d es e atitudes s o avaliados separada mente Numa parte limitada das actividades de a prendizagem os estu dantes determinaram eles pr prios a forma de aprendizagem N o existe praticamente qualquer reflex o so bre o processo de a prendizagem nem so bre o funcionamento em contextos profis sionais aptid es e atitudes s o integrados no processo de apren dizagem ou no proce dimento de avalia o e n o em ambos os processos ao mesmo tempo Foram os pr prios estudantes que deter minaram a forma de aprendizagem assim como o momento e o local de aprendiza gem com base numa reflex o sobre o pro cesso de aprendiza gem e funcionamento em contextos profis sionais conhecimentos apti
376. viragem do conhecimento para a ci ncia em conjuga o com a quest o da transfer ncia favoreceu o conceito de compet ncia Enquanto que o ensino orientado para os problemas ou baseado em projectos d nfase aos m todos did cticos relativos aprendizagem colectiva da resolu o de quest es o ensino baseado nas compet ncias salienta a natureza das quest es que devem ser apresentadas nessas formas de ensino nomeadamente os problemas nucleares da pr tica profissional Entende se por problemas nucleares os problemas e tarefas que pertencem ao n cleo perene da profiss o e que s o bastante est veis no tempo 2 0 interesse pelas compet ncias no ensino superior Embora a teoria das compet ncias seja bastante popular tal n o signi fica que tenha a mesma leitura em todos os contextos S o poss veis dife rentes perspectivas e cada perspectiva conduz a um matiz ligeiramente diferente do conceito de compet ncia Algumas destas perspectivas foram apresentadas por Van der Klink e Boon 2003 e encontram se brevemente descritas no Quadro 1 O conceito de compet ncia um conceito interna cional mas o seu significado difere de pa s para pa s O Quadro 1 indica qual a defini o dada ao conceito de compet ncia em tr s pa ses onde frequentemente utilizada Uma segunda perspectiva do conceito de compet ncia a perspectiva da teoria da aprendizagem O quadro faz uma distin o entre a teoria da aprendizagem cognitiva e a t
377. volvimento pessoal e controlos de estudo revestem se de uma import ncia crucial Elshout Mohr et al 2003 Os percursos de forma o s o cada vez mais personalizados e adaptados ao n vel e s necessidades de aprendizagem dos estudantes Al m disso a aprendizagem cooperativa desempenha um papel impor tante nos programas curriculares baseados nas compet ncias A apren dizagem em grupo atrav s por exemplo de m todos de ensino base ados em projectos ou orientados para o ensino assume muitas vezes uma dimens o significativa no programa curricular Baert Beunens e Dekeyser 2001 Kreijns Kirschnner e J ochems 2002 Por ltimo a avalia o integrada no processo de aprendizagem e num programa curricular baseado nas compet ncias s o avaliadas as compet ncias e n o apenas os conhecimentos e aptid es adquiridos Neste contexto tamb m pertinente a introdu o de novas formas de avalia o tais como a avalia o do desempenho a avalia o reale a avalia o pelos pares Tillema et al 2000 A avalia o baseada nas compet ncias parece ser o calcanhar de Aquiles do ensino baseado nas compet ncias Se forem apenas avaliados relativamente aos conheci Compet ncias e ensino superior profissional presente e futuro Marcel van der Klink Jo Boon Kathleen Schlusmans mentos que adquiriram e por conseguinte as aptid es e atitudes n o forem objecto de avalia o os estudantes tamb m s se preocupar o em
378. za es de experi ncias adqui ridas situacionalmente envolvem o risco de o conhecimento n o poder ser transmitido a outros contextos Poderia igualmente revelar se problem tico o risco inerente aos processos de aprendizagem orientados para a pr tica de uma constru o insuficiente de conhecimento declarativo que pode ser considerado como condi o necess ria para a capacidade de gerir tarefas de resolu o de problemas Para o desenvolvimento de conhe cimento processual coloca se de modo an logo uma parte das quest es aqui levantadas Perante tal situa o e recorrendo ao paradigma actual parece ser urgente a an lise da hip tese H2 precisamente nos cursos de forma o dual Na origem da verifica o da hip tese H3 encontra se a situa o acima referida para os problemas t picos que se colocam aos t cnicos no quoti diano existem geralmente procedimentos de resolu o que em princ pio tamb m podem ser ensinados de modo directivo e tradicional e pelo menos no passado n o se realizou um suficiente treino sistem tico nas aulas da an lise de erros por exemplo Importa assinalar que na pr tica profissional prov vel uma r pida compensa o destes d fices Relativamente estrutura das condi es das vari veis motivacionais Deci Ryan 1985 2002 encontram se entretanto dispon veis diversas conclus es sobre a forma o inicial em com rcio atrav s dos trabalhos 29 30 Revista Europeia de
379. zagem Comparar a este respeito os resultados fornecidos por Helmke W einert 1997 numa meta an lise na sequ ncia do trabalho de Fraser et al 1987 cf tamb m Nickolaus 2000 Wang et al 1993 As expli ca es da varia o situam se frequentemente na ordem dos 2 4 27 28 Revista Europeia de Forma o Profissional N 40 2007 1 de conhecimento e por outro em termos do aprofundamento do conhe cimento no sentido de um encadeamento mais forte dos elementos Conhecimento processual ou seja conhecimento sobre os procedimentos e estrat gias aquando da execu o de uma tarefa a adaptar imperativa mente especificidade de uma situa o A capacidade de solucionar tarefas adequadas ao quotidiano especi ficas de um dom nio t cnico e problem ticas Em duas das investiga es em causa Nickolaus Bickmann 2002 Nickolaus Heinzmann Knoll 2005 foi escolhido como grupo de investi ga o um grupo de instaladores electricistas 3 cuja forma o se faz essencialmente no of cio e que no dom nio das profiss es electrot cnicas representa um grupo relativamente fraco em termos cognitivos Depois de as investiga es com instaladores electricistas terem demons trado que contrariamente s expectativas as vantagens no desenvolvi mento de compet ncias n o surgiam nas turmas de ensino de orienta o pr tica mas sim nas turmas de ensino directivo foi realizada uma outra investiga o com t cnicos de el

de Formação Profissional - Cedefop

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

de Forma&ccedil;&atilde;o Profissional - Cedefop

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

de Formação Profissional - Cedefop