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Direitos Fundamentais e Preservação da Ordem

1. 1 Atentado violento ao pudor 0 1 0 0 2 Concuss o 0 1 0 0 3 Desacato 0 0 0 2 4 Estelionato 1 0 1 0 5 Estupro 2 1 0 0 6 Extors o 0 1 0 0 7 Forma o de quadrilha 0 1 0 0 8 Furto 0 3 1 1 9 Homic dio 0 1 1 1 10 Porte ilegal de arma 0 1 0 0 11 Recepta o 1 0 0 0 12 Roubo 0 2 1 0 13 Tentativa de homic dio 0 0 1 0 14 Tr fico posse ou uso de entorpecente 1 1 0 0 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 22 Ainda em rela o a Tabela 25 constatou se que apenas 1 2 12 dos 47 PAL instaurados encontrava se tramitando pendente de decis o do Comandante Geral 159 A an lise dos dados constantes na Tabela 26 demonstra que dos 47 Processos instaurados 26 55 31 est o vinculados a poss veis viola es de direitos fundamentais com o envolvimento de 26 policiais militares o que equivale a 56 52 do total de policiais submetidos a Processo 46 Dos policiais envolvidos 13 50 00 ao final do julgamento foram exclu dos 7 26 92 n o foram exclu dos e 6 23 08 aguardam pronunciamento na justi a a fim de que seus processos sejam definitivamente julgados Interessante observar que todos os policiais submetidos a Processo pela tipicidade de atentado violento ao pudor forma o de quadrilha furto roubo e Tr fico posse ou uso de entorpecente foram exclu
2. XIX comportar se mesmo fora do servi o ou na inatividade de modo que n o sejam prejudicados os princ pios da disciplina do respeito e do decoro policial militar 164 5 4 An lise de Dados Referentes Inqu rito Policial Militar Relacionado com Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais O IPM aliado em casos especiais ao APF sintetiza as a es de pol cia judici ria militar voltadas para o esclarecimento do delito militar e sua autoria Funciona como mecanismo de controle de desvios de conduta profissional com repercuss o na esfera penal militar Inexistindo uma a o de comando forte frente a ind cios de viola es ou mesmo acobertamentos pelo conhecido esp rito de corpo a atividade de preserva o da ordem p blica poder sofrer varia es irrepar veis para a confian a da popula o nas a es policiais Esse sentimento tamb m percebido pelos pr prios policiais Em entrevista aplicada ao p blico interno 65 7 entendem que n o punir um policial que comete desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento favorece a impunidade e dificulta o relacionamento f SE io o oe 256 com a comunidade e mesmo entre os policiais militares que cumprem com o seu dever Tabela 30 Dados gerais de Inqu rito Policial Militar instaurados no per odo de 2002 2005 2002 202 378 180 145 196 37 2003 229 427 198 118 224 85 2004 251 526 217 146 272 108 2005 292 514 26
3. Art 24 Fun o policial militar o exerc cio das obriga es inerentes ao cargo policial militar 38 Quadro 2 Organograma Geral e Resumido da PMDF Subcomandante Geral APMB OPM Especializada CFAP Legenda AP Assessoria Parlamentar CFAP Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as AG Ajud ncia Geral DIP Diretoria de Inativos e Pensionistas GCG Gabinete do Comandante Geral DAL Diretoria de Apoio Log stico CPM Corregedoria da Pol cia Militar DP Diretoria de Pessoal CI Centro de Intelig ncia DS Diretoria de Sa de EM Estado Maior OPM Organiza o Policial Militar n vel Batalh o ou Companhia CPRM Comando de Policiamento Regional Metropolitano CPRL Comando de Policiamento Regional Leste CPRO Comando de Policiamento Regional Oeste CPESP Comando de Policiamento Especializado DE Diretoria de Ensino APMB Academia de Pol cia Militar de Bras lia Fonte autor 39 4 2 A Atividade de Preserva o da Ordem P blica 4 2 1 Atividade de policiamento ostensivo Para Pinheiro 1996 p 306 as viola es de direitos humanos cometidas pelos rg os policiais ocorrem com maior frequ ncia nos atos decorrentes da pris o deten o interrogat rio e uso da for a Excluindo o interrogat rio atividade inerente Pol cia Civil as demais est o diretamente vinculadas s atividades de policiamento ostensivo praticados
4. Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O Curso de Aperfei oamento para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos CAO AEM tem por objetivo aperfei oar os Capit es na chefia de determinadas se es administrativas da Corpora o al m de habilit lo a promo o ao posto Major O processo de sele o realizado pela DP e envolve os crit rios de antiguidade e no m nimo dois anos de servi o policial no posto de Capit o O CAO AEM n o curso superior e ou de especializa o de n vel superior haja vista que o ingresso na carreira de Pra as exige se forma o de n vel m dio O CAO AEM funciona na APMB O curso n o habilita para as fun es de comando de fra es Inclusive o Oficial com CAO AEM n o desempenha por for a de decreto local atividades de policiamento preventivo em que pese possuir uma bagagem operacional de no m nimo 18 anos de servi o PM 71 A TABELA 11 contempla a disciplina de direitos humanos Nr 04 com uma carga hor ria de 20 horas voltada para a atualiza o da legisla o afeta ao tema A finalidade do curso transmitir conhecimentos voltados para a rea de administra o policial com nfase em elabora o e gest o de projetos licita es e contratos e or amento e finan as O Oficial superior oriundo da carreira de Pra as desempenha suas atividades
5. A pena de impedimento sujeita o condenado a permanecer no recinto da unidade sem preju zo da instru o militar A suspens o est regulada no art 64 A pena de suspens o do exerc cio do posto gradua o cargo ou fun o consiste na agrega o no afastamento no licenciamento ou na disponibilidade do condenado pelo tempo fixado na senten a sem preju zo do seu comparecimento regular sede do servi o N o ser contado como tempo de servi o para qualquer efeito o do cumprimento da pena Par grafo nico Se o condenado quando proferida a senten a j estiver na reserva ou reformado ou aposentado a pena prevista neste artigo ser convertida em pena de deten o de tr s meses a um ano Assis 2006 p 145 explica que a agrega o a situa o na qual o militar deixa de ocupar vaga na escala hier rquica por sua vez o afastamento seria uma retirada tempor ria do militar do servi o ativo o licenciamento a exclus o do servi o ativo e a disponibilidade est voltada para a situa o de vincula o do pessoal a uma organiza o militar durante um prazo fixado A reforma a transfer ncia compuls ria para a inatividade no mesmo posto e gradua o com vencimentos proporcionais ao tempo de servi o O STM entendeu que a segunda parte do art 65 n o vigora mais devido a CF 1988 A pena de reforma sujeita o condenado situa o de inatividade n o podendo perceber mais de um vinte e cinco av
6. Apura o por meio de tomada de contas a CPM possui em sua estrutura a Coordena o de Tomada de Contas Especiais a qual respons vel por apurar por meio de tomada de contas os danos a perda o extravio a subtra o e o desvio de valores e bens patrimoniais distribu dos a Corpora o com o objetivo de recompor o patrim nio p blico Instruir processos de exclus o estes se dividem em Processo Administrativo de Licenciamento para pra as sem estabilidade e Conselho de Disciplina para os est veis al m do Conselho de Justifica o para oficiais A CPM verifica a regularidade do procedimento quanto aos aspectos da ampla defesa e contradit rio os prazos legais e se o Relat rio final consistente com as provas colhidas no bojo do procedimento Emite parecer de m rito se posicionando a respeito da conveni ncia e oportunidade da manuten o do policial que foi submetido ao julgamento tico disciplinar a fim de orientar o posicionamento do Cmt G Instru es normativas e orientadoras busca padronizar procedimentos e criar doutrina a respeito das atividades que requeiram apura o sejam elas disciplinares ou judiciais Recomenda a ado o de mecanismos que orientem a atividade policial com o objetivo de se evitar desvios de conduta Registro de antecedentes criminais e disciplinares todos os procedimentos administrativos disciplinares ou Inqu ritos instaurados pela Corpora o s o obrigatoriamente comunicados e
7. C digo de Conduta para Funcion rios Encarregados de Fazer Cumprir a Lei ONU RES 34 169 de 17Dez79 Art 5 e Princ pios da tica M dica Aplic veis Fun o do Pessoal de Sa de especialmente os M dicos na Prote o de Pessoas Presas ou Detidas contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes ONU RES 37 194 de 18Dez82 Princ pios 1 e 2 157 Adotada e aberta a assinatura ratifica o e ades o pela Assembl ia Geral da Organiza o das Na es Unidas atrav s da Resolu o n 39146 de 10 de dezembro de 1984 com entrada em vigor em 26 de junho de 1987 de acordo com o Art 27 O Brasil assinou a Conven o em 23 de setembro de 1985 sem fazer as declara es facultativas previstas nos Art 21 e 22 Foi aprovada por Decreto Legislativo n 4 de 23 de maio de 1989 entrando em vigor partir de 28 de outubro de 1989 A promulga o foi realizada por meio do Decreto n 40 de 15 de fevereiro de 1991 58 A Assembl ia Geral da Organiza o dos Estados Americanos por meio da Resolu o AG 783 XV 0185 editou a Conven o Americana para Prevenir e Punir a Tortura a qual entrou em vigor no sistema interamericano partir de 28 de fevereiro de 1987 A ratifica o pelo Brasil ocorreu em 20 de julho de 1989 Esta Conven o se assemelha muito a da ONU 1984 repetindo na esfera continental inter alia as disposi es que criam jurisdi o compuls ria e universal sobre indiv d
8. Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 117 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento ostensivo Sim N o Parcialmente N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 283 Tabela 118 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 0 0 Discordo da afirma o 1 100 0 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 119 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 0 0 Discordo da afirma o 100 0 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu
9. se n o atendida em todos esses preceitos poder gerar nulidade do APF A omiss o na enumera o do direito ao sil ncio do direito assist ncia da fam lia e a omiss o da efetiva participa o de um advogado na lavratura do flagrante teria o cond o de anul lo A nulidade do flagrante contudo n o importa nulidade do processo Por fim o inciso LXIV do artigo 5 consiste na identifica o dos respons veis por sua pris o ou por seu interrogat rio policial se n o cumprida caso de relaxamento da pris o Devido a falta de dispositivo legal e de acordo com as diretrizes estabelecidas entre o MPM DF e a Corregedoria o relat rio final do APF caso necess rio poder ser encaminhado em at 10 dias ap s a lavratura do mesmo 152 CPPM Art 247 Dentro em vinte e quatro horas ap s a pris o ser dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade com o motivo da pris o o nome do condutor e os das testemunhas 107 4 3 Direitos Fundamentais e a Atividade de Policiamento Ostensivo 4 3 1 Accountability 4 3 1 1 Considera es iniciais A a o policial em que pese os institutos da legalidade pode sofrer questionamentos do ponto de vista da comunidade ou ainda pelo cidad o que venha a sofrer qualquer tipo de restri o aos seus direitos O controle da pol cia pela pol cia e por rg os externos o modelo adotado atualmente na PMDF e em v rias outras ag ncias policiais no Brasil e no mundo
10. 01 02 03 Cidade Ocidental GO ss 01 01 N o indicada 06 05 02 08 21 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 29 Bras lia a nica cidade do Distrito Federal que possui dois Batalh es com responsabilidade de rea Asa Sul e Vila Planalto a cargo do 1 BPM e Asa Norte Lago Norte e Varj o a cargo do 3 BPM 260 Os dados incluem tamb m as reas do Park Way 26 Os dados se referem a Sobradinho Sobradinho I e Sobradinho II 262 Os dados incluem tamb m o Vale do Amanhecer 167 Outro aspecto a ser verificado esteve relacionado ao local onde ocorreu o fato gerador para fins de instaura o do inqu rito Cabe inicialmente o alerta que Bras lia aparece com um n mero consider vel de IPM este fato est associado aos crimes propriamente militares cometidos contra a administra o militar e por conven o s o instaurados pela Corregedoria e constam na base de dados nesta cidade assim como aqueles relacionados as Unidades Especializadas Outro fator refere se ao sistema de registro adotado na Corregedoria at 2005 os crimes ocorridos no Lago Sul e no Lago Norte tamb m eram cadastrados como Bras lia Como se pode notar cada cidade do Distrito Federal possui uma Organiza o Policial Militar OPM a qual encarregada do policiamento ostensivo As Unidades Especializadas p
11. A pesquisa UnB PMDF indicou ainda que a forma o em aspectos humanit rios do policial como uma prioridade a ser ensinada nos cursos de forma o As op es de respostas mais apontadas foram direitos humanos e cidadania com 67 0 tratar bem as pessoas com 68 9 e direito e leis com 69 7 O ser humano a ess ncia de qualquer institui o assim v rios autores com os quais concordo indicam que o aperfei oamento da ag ncia policial seja ela civil ou militar exige uma abordagem humanista que vise desenvolver e dignificar o policial assim como o cumprimento da lei com a irrestrita observ ncia aos direitos humanos fundamentais O policial militar constitui um elo de liga o entre o cidad o e as institui es que representam o poder p blico e em consegii ncia uma possibilidade por meio da qual se 231 desenvolva a promo o e resguardo de direitos criando se uma efetiva prote o da dignidade da pessoa humana no contexto da atividade policial no campo da seguran a p blica Isto posto seria conveniente a implementa o das seguintes recomenda es 1 Estabelecer limites a discricionariedade da a o policial por meio de comandos negativos ou seja indicar regras claras que norteiem as a es e os comportamentos proibidos ao policial militar em situa es de servi o 2 Reorganizar a disciplina de direitos humanos al m de mant la como obrigat ria em todos os cursos de forma o e aperfei
12. Esse controle interno e externo realmente efetivo Os desvios de conduta dos policiais s o realmente apurados e solucionados em um prazo razo vel A comunidade ouvida e participa das decis es ou mesmo toma conhecimento dos resultados das apura es O controle das ag ncias policiais direcionado para o estabelecimento de comportamentos adequados de seus integrantes no atendimento dos cidad os em geral N o abarca somente o uso correto e adequado da for a mas tamb m o modo como os policiais agem no dia a dia que nem sempre se far pela for a Frente a ondas de criminalidade a sensa o de seguran a se v diminu da aos olhos do cidad o que mesmo com ressalvas e desconfian as da atua o das ag ncias policiais clama e na maioria das vezes n o ouvida por encontrar se afastada dos processos pelo cumprimento da lei e da ordem seja nas cidades seja nos campos As vistas grossas aos desvios de conduta daqueles que na verdade deveriam ser os primeiros a defender a lei e respeitar os cidad os em qualquer situa o levam a mecanismos perversos Perpetua os desvios mant m a impunidade e t o pouco garante maior efici ncia ou efic cia da a o policial A den ncia tamb m pode n o ocorre ou ser retirada por medo de repres lias ou simplesmente pelo desaparecimento do patrulhamento na regi o onde vive o denunciante A experi ncia correicional tem demonstrado claramente o momento em que o cid
13. o a incapacidade das for as policiais de restabelecerem a ordem Em car ter operativo quando o conflito se agravar a ponto de exigir uma for a mais potente para restabelec la O embasamento legal previsto na Lei Complementar n 97 de 09jun1999 e no Decreto n 3 897 de 24ago2001 o qual estabelece no seu art 3 Na hip tese e emprego das For as Armadas para a garantia da lei e da ordem objetivando a preserva o da ordem p blica e da incolumidade das pessoas e do patrim nio porque esgotados os instrumentos a isso previstos no art 144 da Constitui o lhes incumbir sempre que se fa a necess rio desenvolver a es de pol cia ostensiva como as demais de natureza preventiva ou repressiva que se incluem na compet ncia constitucional e legal das Pol cias Militares observados os termos e limites impostos a estas ltimas pelo ordenamento jur dico Para aprofundar nos aspectos jur dicos da GLO ver Parecer AGU n GM 025 de 10 de agosto de 2001 Advocacia Geral da Uni o especialmente quanto a sua integridade f sica por outro lado a vis o policial que de acordo com o desenvolvimento deste trabalho mostrar a s ria e constante problem tica jur dica e tamb m de aspecto moral do uso da for a e s vezes da arma de fogo que os agentes policiais se deparam no gerenciamento de conflitos sociais no seu dia a dia Conciliar essas vis es parecer a princ pio inconcili vel a partir da perspectiva q
14. o a pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos e importa a perda das condecora es Art 100 Fica sujeito declara o de indignidade para o oficialato o militar condenado qualquer que seja a pena nos crimes de trai o espionagem ou cobardia ou em qualquer dos definidos nos arts 161 desrespeito a s mbolo nacional 235 pederastia 240 furto simples 242 roubo simples 243 extors o 244 extors o mediante segiiestro 245 chantagem 251 estelionato 252 abuso de pessoa 303 peculato 304 peculato mediante erro de terceiro 311 falsifica o de documento e 312 falsidade ideol gica sem descri es no original Para Romeiro 1994 p 229 o incompat vel o inconcili vel com o oficialato Complementa que o indigno o torpe s rdido n o merecedor da condi o de oficial A mat ria regulada no art 101 Fica sujeito declara o de incompatibilidade com o oficialato o militar condenado nos crimes dos arts 141 e 142 Art 102 A condena o da pra a a pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos importa sua exclus o das for as armadas 2 Sua origem remonta Gr cia e a Roma referente homenagem concedida a determinada categoria de pessoas que se beneficiavam da liberdade decorrente de situa es consideradas 3 Todos do CPPM Art 263 A menagem poder ser concedida pelo juiz nos crimes cujo m ximo da pena privativa da liberdade
15. pela Pol cia Militar es cio F 44 A Pol cia Militar figurou mesmo que com outra denomina o mas preservando as caracter sticas da hierarquia e disciplina militar em algumas Constitui es brasileiras e principalmente em legisla o infraconstitucional Por outro lado as elites brasileiras constru ram ao longo de v rios anos modelos que per si impedem uma real a o dos rg os governamentais no controle eficaz das desigualdades sociais e na diminui o da viol ncia a qual est relegada a priori as ag ncias policiais Ao mesmo tempo em que a opini o p blica clama por mais seguran a os investimentos nesta rea s o reduzidos de forma desalentadora Pela pr pria estrutura da nossa sociedade criou se a figura das classes perigosas que devem ser mantidas afastadas pelos rg os de Seguran a P blica os quais trabalham como verdadeiros divisores de guas e ainda atendem uma diversidade de fal ncias estatais 4 A atividade policial militar possui dois aspectos atividade meio e atividade fim Entende se como meio aquelas desenvolvidas pelas reas administrativas a inclui se a administra o de pessoal e material a forma o especializa o e aperfei oamento dos policiais Do outro lado encontra se o fim que envolve o emprego da Institui o nas atividades operacionais de rua por meio do policiamento ostensivo ou seja a presta o de servi o de forma direta sociedade O policiamento
16. quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 89 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento ostensivo Sim 16 6 N o 26 2 Parcialmente 57 2 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 269 Tabela 90 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugi
17. Discordo da afirma o 21 20 0 N o tenho opini o formada 15 14 3 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 67 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas Forma o policial deficiente Desinteresse profissional Impunidade Desconhecimento da legisla o Falta supervis o e acompanhamento N o tenho opini o formada N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 258 Tabela 68 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes Maneira como o curso ministrado n o favorece a 14 41 2 aprendizagem Melhorar a forma o do policial aliada a pr tica Maior controle externo imprensa e comunidade 1 2 9 Criar um maior n mero de curso de especializa o 5 14 7 Cursos espec ficos de legisla o voltada para a atividade 13 38 3 policial Capacita o no m nimo anual para todo o efetivo 1 2 9 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 259 2 Question rios por Comando de Policiamento 2 1 Comando de Policiamento Regional Metropolitano 3 Batalh o de Pol cia Militar Area de emprego de policiamento Asa Norte Vila Plan
18. O esp rito da lei prevenir e punir aquele que em nome do Estado venha a praticar les o ao direito de outrem Est portanto profundamente vinculado as primeiras no es de direitos humanos que visavam a garantir os limites ao poder estatal sobre os indiv duos A pr pria lei enumera as situa es que constituem o abuso de autoridade dentre eles qualquer atentado liberdade individual a inviolabilidade de domic lio ao direito de reuni o a incolumidade f sica do indiv duo Prev ainda v rias situa es que configuram o abuso relacionando as com a supress o da liberdade de ir e vir notadamente pela deten o ou pris o Dentre estas pode se elencar a ordem ou execu o de medida privativa de liberdade individual fora de situa es legais n o comunicar ao juiz competente da pris o ou deten o e 195 constranger o detido ou preso E interessante ressaltar que quando o crime for praticado por policial militar al m das penas administrativa penal e civil que poder incorrer seja de forma aut noma ou cumulativamente poder ser suspenso do exerc cio da fun o no local onde ocorreu o fato pelo prazo de 1 5 anos No mbito da PMDF e com base nos 57 Inqu ritos instaurados entre 2002 e 2005 pode se constatar que o abuso de autoridade est vinculado basicamente les o corporal com 42 casos seguido pelo constrangimento ilegal que apresentou quatro 193 Tamb m trata do tema a Decl
19. a o das ag ncias policiais com o objetivo de se ganhar celeridade na confec o dos atos A Corregedoria Geral da Pol cia Civil baixou recomenda o aos Delegados que frente a ind cios de crimes militares se abstenham de instaurar inqu rito remetendo as pe as a Corregedoria da Pol cia Militar para as provid ncias que o caso requeira infelizmente por tratar se de recomenda o muitas a x 274 vezes isso n o ocorre desaguando na apura o dupla Tabela 36 Direito liberdade e seguran a pessoal dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por abuso de autoridade amea a e constrangimento ilegal decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 1 Abuso de autoridade crime comum 10 21 17 11 2 Amea a 7 11 3 Constrangimento ilegal 5 9 4 3 D Er P Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 Os crimes de constrangimento ilegal amea a e abuso de autoridade s o delitos que envolvem a liberdade individual do cidad o fundado em princ pios constitucionais A an lise da Tabela demonstra a instaura o de 107 IPM dentre estes o abuso de autoridade 59 crime de natureza comum Com a exce o de seis casos por descuido da Corregedoria os demais foram apurados em decorr ncia de crimes militares Com as informa
20. agente do estado n o existindo dessa maneira a possibilidade de elementos subjetivos influenciarem as transa es Inicialmente o entrevistador esclareceu a quest o da impunidade e a prescri o retroativa Indicou que em pesquisa interna constatou se que a impunidade dificultaria o relacionamento entre a comunidade e o policial bem como entre os pr prios policiais Manifestou que no censo comum interna corporis observa se que o policial responde ao inqu rito denunciado pelo MPM e por fim julgado constata se a prescri o Impress o que se tem responder se responde mas n o d em nada Exemplificou com a situa o de que ao exercer a fun o de Juiz militar ao t rmino de um julgamento em que se reconheceu a prescri o o r u policial militar dirigiu ao entrevistador com as seguintes palavras ai Capit o respondi mas n o deu em nada mas o tapa que eu dei ningu m tira O entrevistado manifestou que o MPM n o dono da agenda do juiz por m buscam da melhor maneira poss vel evitar que os crimes prescrevam Entende que agem de acordo com a legisla o penal e pelos pr prios problemas que afetam o judici rio especialmente a falta de ju zes indicou que com o fim das f rias coletivas se observou um verdadeiro caos Como exemplo o afastamento do Juiz Auditor e sua substitui o por outro Juiz que posteriormente entrou de f rias sendo substitu do por outro Dessa maneira os juizes n o tom
21. es colhidas na pesquisa de campo pode se constatar que o abuso de autoridade est vinculado basicamente les o corporal 42 seguido pelo constrangimento ilegal que apresentou quatro incid ncias pela invas o de domic lio 03 pela amea a 2 pela prevarica o 01 e pelo roubo 01 Este crime possui tamb m como caracter stica o traslado da Justi a comum para a Justi a Militar A primeira entende que o abuso de autoridade estaria absorvido pela les o corporal assim o crime seria de compet ncia da justi a castrense O que se observa da leitura dos autos que chegam Corregedoria na maioria absoluta dos casos que h incid ncia da Recomenda o 03 2001 da Corregedoria Geral da Pol cia Civil de 30 de julho de 2001 in verbis Recomendar as autoridades policiais que diante de not cias onde estejam presentes circunst ncias que indiquem crime militar n o instaurem inqu rito policial encaminhando ocorr ncias e pe as de informa es Corregedoria Geral da Pol cia Militar para a ado o das medidas legais pertinentes 177 prescri o do delito Nestas situa es o MP n o aprecia a conduta simplesmente declina de compet ncia side 275 RE O abuso de autoridade possui algumas especificidades a possibilidade de demiss o do servi o p blico a suspens o e o impedimento de exercer as atividades policiais A 14 216 x pan E na rea onde cometeu o delito o que n o ocorre no
22. ministrado n o favorece a aprendizagem Melhorar a forma o do policial aliada a pr tica Criar um maior n mero de curso de especializa o Cursos espec ficos de legisla o voltada para a atividade policial Capacita o no m nimo anual para todo o efetivo Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 280 3 Question rio aplicado na Corregedoria da Pol cia Militar Tabela 111 N vel hier rquico Coronel Tenente Coronel ou Major PM 100 0 Capit o PM 0 0 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial 0 0 Subtenente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM 0 0 Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2 Classe PM 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 112 Tempo de servi o na PMDF At dois anos e onze meses 0 0 De tr s a cinco anos e onze meses 0 0 De seis a dez anos e onze meses 0 0 Onze anos ou mais 1 100 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 113 ltimo curso na PMDF At dois anos e onze meses 0 0 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 100 0 Entre cinco anos e sete anos e onze meses 0 0 H oito anos ou mais 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 281 Tabela 114 Grau de escolaridade Segundo Grau 0 0 Segundo Grau incompleto 0 0 Terceiro Grau n vel superior 1 100 0 Terceiro Grau n vel superior i
23. o caso da PMDF a qual recebe policiais de todo o Brasil Com influ ncia da For a Terrestre a disciplina de Agentes Qu micos de Guerra visa dotar os policiais de conhecimentos gerais relativos aos principais tipos de Agentes Qu micos utilizados pelas for as militares no Brasil e no Mundo As disciplinas Nr 02 e Nr 03 se complementam M scara contra Gases e Socorros de Urg ncia A primeira visa dotar de conhecimentos b sicos relativos respira o humana e fundamentalmente sobre as m scaras contra gases utilizadas na PMDF A segunda 79 tem por objetivo desenvolver condi es t cnicas relativas aplicabilidade de procedimentos b sicos de primeiros socorros envolvendo pessoas contaminadas por agentes qu micos A disciplina Explosivos tem por objetivo dotar o policial de conhecimentos t cnicos indispens veis nas opera es envolvendo artefatos explosivos Torna se importante pois em diversas situa es o emprego do agente qu mico precede o uso de explosivos de baixa intensidade Como em outros cursos de mesma natureza a disciplina Tiro Policial N o Letal visa prover o policial de condi es t cnicas e t ticas para a execu o de tiro n o letal em situa es de controle de dist rbios ocupa o de estabelecimentos prisionais e outras reas afins O emprego de Muni es N o letais disciplina Nr 08 fundamental em ocorr ncias que visem o restabelecimento da ordem e ou captura de pess
24. o do TE 291 MPM praticamente inexistente se comparada com o DF Um dos maiores desafios do MPM est em convencer a PMDF a estruturar 292 Ee melhor a Corregedoria Entende que a mesma carece de recursos humanos e materiais para desenvolver a sua atividade correicional Acrescenta que a valoriza o desse setor da pol cia muito importante A respeito da autonomia nas investiga es conduzidas pela Corregedoria entende que ela limitada por dois fatores a car ncia de recursos humanos e pela pr pria legisla o castrense Assim pela defici ncia de Oficiais somente algumas investiga es podem ser realizadas pela CPM quando estas envolvem Pra as e Oficiais subalternos ou seja at capit o Para se resolver essa quest o de autonomia seria necess rio um aumento dos quadros de Oficiais o que seria ideal com o fim de realizar as investiga es Permaneceria o problema de atos praticados pelo Cmt G e pelo Subcomandante Geral Entende que o MPM poderia auxiliar no sentido de conduzir as investiga es com apoio de um Grupo 21 Pergunta do Roteiro 1 1 Como o Sr conceituaria o controle externo da PMDF pelo Minist rio P blico 22 Em 2003 a Corregedoria possu a em seus quadros de Oficiais e Pra as um contingente de 143 policiais militares Em 2005 contava com 108 milicianos Atualmente conta com 91 integrantes 23 Pergunta do Roteiro 1 2 Hoje qual seria o maior desafio do MPM no contr
25. o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 93 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses Sim no caso demitido por corrup o 7 1 7 1 Sim no caso demitido por viol ncia policial 9 5 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum Sim no caso por quest es disciplinares 4 8 30 9 Sim por m desconhe o os motivos 40 5 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es 0 0 N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 271 Tabela 94 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Concordo com a afirma o 26 62 0 Discordo da afirma o 9 21 4 N o tenho opini o formada 7 16 6 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 95 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas Forma o policial deficiente Desinteresse profissional Impunidade Desc
26. o proporcionou a capacita o de multiplicadores 74 TABELA 13 Disciplinas Curriculares do Curso de Radiopatrulhamento para Oficiais e Pra as 1 Direitos Humanos 10 2 Rela es P blicas e Humanas 10 3 Socorros de Urg ncia 10 4 No es de Direito 20 5 C digo de Tr nsito Brasileiro 10 6 Drogas e Narc ticos 10 Instru o T tica Individual 10 Comunica es 05 Dire o Defensiva 10 10 Ocorr ncia Policial 05 11 T cnicas de Abordagem 20 12 T cnicas Gerais de Radiopatrulhamento 20 13 Radiopatrulhamento A reo 05 14 Execu o de Radiopatrulhamento 40 15 Defesa Pessoal 15 16 Tiro Policial 20 17 Treinamento F sico Militar 10 18 disposi o da Dire o do Curso 10 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A atividade de radiopatrulhamento motorizado ou a p destaca se das demais modalidades quando empregadas na preserva o da ordem p blica por meio dele que a ostensividade policial se torna mais evidente para a popula o Os ltimos governos locais incentivaram e investiram no motorizado devido a visibilidade e mobilidade do policiamento em detrimento do a p o qual voltado para um contato mais pr ximo da comunidade seguindo uma filosofia mais adequada ao policiamento comunit rio O radiopatrulhamento esta pr
27. 2004 144 Voltado para a oportunidade e conveni ncia de se exercer o poder de pol cia a discricionariedade possui conceitos abertos e complexos Qualquer autor de direito administrativo vai assinalar que a discricionariedade n o se confunde com a arbitrariedade haja vista que a primeira volta se para a liberdade de a o dentro dos estritos limites da lei quanto a segunda a a o que excede a lei por abuso excesso ou desvio Pois bem se a discricionariedade relativa e parcial haja vista que somente permitida nos limites da lei quais s o os limites da a o policial principalmente para aqueles que se encontram na linha de frente Pesquisa aplicada no p blico interno indicou que 21 9 dos policiais que trabalham na preserva o da ordem p blica n o se sentem seguros dos limites poss veis de suas atua es nas atividades de policiamento A maioria do policiamento teria de ter com fregii ncia v rios cursos de aperfei oamento seja interno e externo principalmente em conhecimento em se 93235 direito H uma d vida muito grande por parte de toda corpora o Se legal ou n o o uso 236 de algema N o h possibilidade de se estabelecer todas as a es policiais que dever o ser adotadas no cotidiano da atividade A discricionariedade decorre do princ pio constitucional da legalidade que obriga o cidad o a se abster de qualquer ato somente em virtude de lei Por outro lado o m n
28. 6 No es de Comunica o Social 05 7 No es de Seguran a de Dignat rios 05 8 No es de Radiopatrulhamento A reo 05 9 Defesa Pessoal Imobiliza es 10 Pr tica Operacional Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto ao Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A modalidade de policiamento de ROTAM foi criada com o objetivo de efetuar o radiopatrulhamento em reas que exijam uma maior presen a policial devido aos ndices de criminalidade violenta bem como apoiar as a es de rotina da PM que necessitem de pronta interven o A PMDF possui equipes formadas e a comando de Oficiais nas reas do Comando de Policiamento Regional Metropolitano CPRM Comando de Policiamento Regional Leste CPRL e Comando de Policiamento Regional Oeste CPRO O curso surge no momento de padronizar as a es da ROTAM principalmente nas abordagens gerenciamento de crises uso do armamento no es de direito e nas t cnicas de imobiliza o e defesa pessoal Na verdade esse curso sintetiza disciplinas espec ficas de outros cursos de especializa o como o T cnica de Abordagem o M todo Giraldi o Curso de Radiopatrulhamento e o de Gerenciamento de Crises Nota se que dentre os cursos de especializa o este possui uma das maiores cargas hor rias para a pr tica policial Nr 10 O CPRM possui como rea de atua o as cid
29. Direito Constitucional 6 ed Coimbra Livraria Almedina 1993 CARBONELL Miguel El principio constitucional de igualdad Lecturas de introducci n M xico Offset Universal 2003 CARVALHO NETTO Menelick de A contribui o do Direito Administrativo enfocado da tica do administrado para uma reflex o acerca dos fundamentos do controle de constitucionalidade das leis no Brasil pequeno exerc cio de Teoria da Constitui o In Revista F rum Administrativo n 01 Belo Horizonte F rum Limitada mar o 2001 p 11 20 hermen utica constitucional e os desafios postos aos direitos fundamentais In SAMPAIO Jos Ad rcio Leite coord Jurisdi o e direitos fundamentais Belo Horizonte Del Rey 2003 p 154 CERQUEIRA Carlos Magno Nazareth Quest es Preliminares para a Discuss o de uma Proposta de Diretrizes Constitucionais sobre Seguran a P blica Rio de Janeiro Mimeo 12Jun97 CERVO Amado Luiz BERVIAN Pedro Alcino Metodologia Cient fica 5 ed S o Paulo Prentice Hall 2002 CHIAVENATO Idalberto Teoria Geral da Administra o 4 ed vol 1 S o Paulo McGraw Hill Makron Books 1983 Teoria Geral da Administra o 4 ed vol 2 S o Paulo McGraw Hill Makron Books 1993 CORREGEDORIA GERAL DA POL CIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL Recomenda o 03 2001 de 30 de julho de 2001 CORREGEDORIA DA POL CIA MILITAR Instru o Normativa n 002 2005 de 13 de outubro de 2005 Estabelece e u
30. Excepcionalmente ou em Aluno Oficial PM reuni es sociais tem acesso ao c rculo de Oficiais CIRCULO DE PRA AS GRADUA ES C rculo de Subtenentes e Subtenente PM Sargentos Primeiro Sargento PM Segundo Sargento PM Terceiro Sargento PM C rculo de Cabos e Soldados Cabo PM Soldado PM de 1 Classe Soldado PM de 2 Classe Portanto verifica se que os conceitos abordados pela legisla o federal voltado a todas as Pol cias Militares s o praticamente reproduzidos na norma destinada especificamente PMDF que os detalha seguindo os mesmos fundamentos Por outro lado as defini es do que sejam cargos e fun es e sua rela o de desempenho em fun o do grau hier rquico dentro da estrutura organizacional da PMDF encontram se devidamente sistematizadas no j citado Estatuto dos Policiais Militares da Pol cia Militar do Distrito Federal conforme o que segue Art 21 Cargo policial militar um conjunto de deveres e responsabilidades cometidas ao policial militar em servi o ativo 2 As atribui es e obriga es inerentes ao cargo policial militar devem ser compat veis com o correspondente grau hier rquico e no caso do policial militar com as restri es fisiol gicas pr prias tudo definido em legisla o ou regulamento espec fico Art 22 Os cargos policiais militares s o providos com pessoal que satisfa a os requisitos do grau hier rquico e de qualifica o exigidos para o seu desempenho
31. O curso tem por finalidade dotar o policial de conhecimentos t cnicos legais e de fundamentos human sticos garantidos na Constitui o e na legisla o internacional afeta ao tema os quais amparam a atua o na preserva o da ordem p blica em geral A respeito de aspectos legais s o estudados basicamente o C digo de Conduta dos Funcion rios Encarregados de fazer cumprir a Lei os Princ pios B sicos sobre o emprego da for a e de armas de fogo o Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as pessoas submetidas a qualquer forma de Deten o ou Pris o todos da ONU o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA princ pios constitucionais e a tica policial Nos aspectos t cnicos se verifica o aprimoramento da abordagem policial do tiro policial buscando prover o policial de condi es t cnicas e t ticas para a execu o de tiro n o letal e a defesa pessoal esta voltada para as t cnicas de defesa individual com o emprego do bast o policial cassete ou tonfa e de condu o de detidos A disciplina de direitos humanos na forma o envolve em regra 20 horas aula por curso O desdobramento em uma forma o espec fica fruto do trabalho desenvolvido pela Cruz Vermelha Internacional CICV sede Bras lia nos anos 1999 2002 quando ofereceu cursos de capacita o e treinamento em Direitos Humanos e Direito Internacional Humanit rio para For as Policiais e de Seguran a Este al m da forma
32. Os militares de terra e mar ter o foro especial nos delitos militares 1 Este foro compor se de um Supremo Tribunal Militar cujos membros ser o vital cios e dos conselhos necess rios para a forma o da culpa e julgamento dos crimes 82 CF 1934 Art 63 S o rg os do Poder Judici rio a a Corte Suprema b os Ju zes e Tribunais federais c os Ju zes e Tribunais militares Art 86 S o rg os da Justi a Militar o Supremo Tribunal Militar e os Tribunais e Ju zes inferiores criados por lei 8 CF 1934 Art 5 Compete privativamente Uni o XIX legislar sobre 1 organiza o instru o justi a e garantias das for as policiais dos Estados e condi es gerais da sua utiliza o em caso de mobiliza o ou de guerra 86 As s 84 das E que a Pol cia Militar era considerada reserva do Ex rcito e que gozaria das mesmas vantagens a este atribu das quando mobilizadas ou a servi o da Uni o Frente a tais dispositivos constitucionais foi editada a Lei Federal n 192 de 17 de janeiro de 1936 autorizando a organiza o da Justi a Militar nos Estados A CF 1937 n o trouxe novidades para justi a castrense muito menos para as for as policiais dos Estados que continuaram como reservas da For a Terrestre A Constitui o de 1946 a primeira a tratar diretamente da Justi a Militar estadual como rg o do Poder Judici rio dos Estados elevando a assim a rbita consti
33. P R I Bras lia DF em 07 de novembro de 2006 Em uma rela o cotidiana entre os policiais militares e o cidad o em geral a abordagem policial torna se o elemento comum de encontro entre esses personagens Qual o crit rio adotado pelo policial A suspei o Na forma o acad mica os futuros policiais s o orientados que o elemento suspeito dependeria de uma s rie de vari veis o local da abordagem a apar ncia f sica a atitude o hor rio ou uma combina o destes Por sua vez o Manual B sico de Policiamento TO 3 0 1 adotado pela PMDE por meio da Portaria PMDF 02 de 25Set1990 estabelece O PM proceder identifica o nos seguintes casos b Suspeita Quando o indiv duo permite fundados ind cios de suspei o de autoria ou co autoria de crime ou contraven o A forma de o PM proceder identifica o de pessoas ou ve culos suspeitos variar para cada caso O grau de energia ser dosado em conformidade com o grau de suspei o do indiv duo a ser identificado p g 94 95 215 Para Bayley 2002 p 117 a nica caracter stica exclusiva da pol cia que ela est autorizada a usar a for a f sica para regular as rela es interpessoais nas comunidades 6 Para Bittner 2003 p 30 uma das condi es da disponibilidade da pol cia que as intera es entre os cidad os e os policiais sejam permeadas por uma desconfian a apreensiva e muitas vezes m tua
34. Qualquer Forma de Deten o ou Pris o Resolu o 43 173 1988 Actividades de las Naciones Unidas en Materia de Derechos Humanos Ginebra Suiza s n 1986 A Declara o dos Princ pios B sicos de Justi a para as V timas de Delitos e de Abuso de Poder Resolu o 40 34 1985 Declara o dos Princ pios B sicos de Justi a para as V timas de Delitos e de Abuso de Poder Resolu o 40 34 1985 A Conven o contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes Resolu o n 39146 1984 O C digo de Conduta para Funcion rios Encarregados de fazer Cumprir a Lei Resolu o 34 169 1979 Carta de las Naciones Unidas y Estatuto de la Corte Internacional de Justicia Nueva York EUA Servicios de Informaci n P blica 1989 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS EM EL SALVADOR Academia Nacional de Seguridad P blica y ONUSAL Normas Internacionales de Derechos Humanos para la Labor de la Polic a San Salvador El Salvador ANSP 1994 Academia Nacional de Seguridad P blica y ONUSAL El Uso de la Fuerza y del Arma de Fuego San Salvador El Salvador ANSP 1994 OUVIDORIA DA POL CIA DO ESTADO DE S O PAULO Estat sticas Dispon vel em lt http www ouvidoria policia sp gov br gt acessado em 15 de dezembro de 2006 PAIX O Ana Clara Victor Uso da For a Letal pela Pol cia de Seguran a P blica Dispon vel em lt http www ibecrim org br gt acessado em
35. approach to Policing New Jersey USA Prentice Hall 2001 GON ALVES Jos Romeu et al Estudos sobre os Postos e Gradua es da Pol cia Militar do Estado de Goi s Monografia Academia de Pol cia Militar do Estado de Goi s Goi nia jul 2000 LEIRNER Piero de Camargo Meia Volta Volver um estudo antropol gico sobre a hierarquia militar Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas Editora 1997 MONET J C Pol cias e Sociedades na Europa S o Paulo Edusp 2001 PEREIRA FILHO Jorge da Cunha Tropas Militares Luso Brasileiras nos S culos XVIII e XIX Dispon vel em lt http www genealogias org gt Acessado em 10 set 2006 22 Essa forma o militar da ag ncia policial ainda se reflete na sua estrutura atual Caracter sticas da Col nia se perpetuaram no Imp rio e se amoldaram para os per odos de Estados autorit rios em que viveu o Brasil nos ltimos quinhentos anos A qualifica o militar das Pol cias Militares nos Estados pode ser vista nas Miss es ou Comiss es Internacionais notadamente a francesa em S o Paulo a partir de 1906 a inglesa e a alem as quais tinham por objetivo organizar formar e qualificar policiais para as a es de seguran a p blica e defesa do Estado 4 1 1 Origens das Pol cias Militares no Brasil Estudar as origens das Pol cias Militares no Brasil remete necessariamente ao estudo das tr s linhas citadas anteriormente nas quais eram divididas as tropas de defesa deste pa s po
36. conforme possibilita a norma iserta no artigo 82 do RDPM observ ncia da garantia constitucional do due process of law Doutrina Precedentes Assim nego seguimento ao agravo 24 As compet ncias da Corregedoria s o regulamentadas no Decreto GDF n 17 725 96 Decreto de cria o o qual disp e que Art 3 Corregedoria da Pol cia Militar compete IV Apreciar por ordem expressa do Comandante Geral os procedimentos relacionados com irregularidades ou infra es cometidas por servidores civis e militares da Corpora o 151 decis o final do Comandante Geral quanto a perman ncia ou n o do policial nas fileiras da Corpora o Especificamente no caso do CJ a an lise realizada pela Procuradoria Geral do GDF a qual encaminha parecer ao Governador para fins de decis o final e posterior remessa ao Tribunal de Justi a do Distrito Federal a quem cabe decidir sobre a perda do posto Tabela 19 Dados gerais de Conselhos de Justifica o instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta Assalto m o armada crime comum Estelionato e forma o de quadrilha crime comum Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 No per odo considerado foram julgados somente dois Oficiais perante o CJ O primeiro caso refere se a um 1 Tenente que antes
37. culo an das Emas civil IPM s INSTAURADOS 10 INDICIAMENTOS 10 CONDENA ES 00 TOTAIS APURADOS OFICIAIS ENVOLVIDOS 01 PRA AS ENVOLVIDOS 16 CIVIS FALECIDOS 10 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 291 Tabela 127 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2005 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica a Conduta Local PM Civil Qtdade Decis o Decis o Envolvido Falecido de IPM do IPM Judicial Planaltina 01 Sargento 01 Cabo e 01 Soldado Gama EA 03 03 Indiciar Em tramita o 1 Abordagem Soldados no Tribunal do policial J ri Plano 01 Major 01 Piloto Capit o 03 Sargentos 04 Cabos 07 Soldados Planaltina 01 Soldado 2 ABO dagen SeN U 04 04 Indiciar Em tramita o policial com 01 Soldado 2 pe no Tribunal do troca de tiro J ri Lago Sul 02 Cabos Planaltina 01 Cabo 3 Assalto m o Pirtamitiio armada em Gama 01 Cabo e 01 01 01 Indiciar S Ea no Tribunal do com rcio Soldado E J ri 4 Assalto m o armada no Sta Maria 01 Sargento 01 01 N o Em tramita o interior de Indiciar no Tribunal do nibus coletivo J ri 5 Morte de interno no N o 01 01 N o Em tramita o Centro de SIA identificado indiciar na AMDF Deten o Provis rio IPM s INSTAURADOS 10 IND
38. dos da Institui o No per odo considerado foram instaurados 3 Processos por homic dio destes nenhum policial militar foi exclu do Da mesma forma n o foram abertos Processos decorrentes de tortura ou les o corporal Ap s a an lise dos dados referentes a CD e PAL pode se aferir que dos 198 policiais julgados 90 45 45 responderam por viola es a direitos fundamentais Destes 39 43 33 foram exclu dos da Institui o e outros 20 22 22 aguardam pronunciamento na justi a a fim de que seus processos sejam definitivamente julgados 160 5 3 An lise de Dados Referentes a Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar por Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais Inicialmente n o havia a previs o de se verificar as condutas dos policiais militares recolhidos ao Pres dio Militar da PMDF o qual funciona na 3 Companhia de Pol cia Militar Independente situada na cidade de S o Sebasti o DF O Pres dio destinado a cust dia de policiais e bombeiros militares antes da condena o definitiva ou nos casos de pris o em flagrante pris o tempor ria ou preventiva independentemente se o crime foi comum ou militar As instala es s o provis rias haja vista que foram adaptados os alojamentos existentes na Unidade para fins de recolhimento Por outro lado n o houve at o momento qualquer fuga Ap s o tr nsito em julgado e a exclus o do policial ou do bombeiro militar do efetivo da respecti
39. especialmente a dos Estados do Rio de Janeiro e de S o 219 Paulo Entretanto a maioria absoluta das a es dispensa o uso da for a letal No recorte da pesquisa 2002 2005 a PMDF instaurou 35 IPM para apurar a morte de cidad os em decorr ncia do policiamento ostensivo ou seja 3 59 do total de inqu ritos instaurados 974 8 Todos do CPPM Busca pessoal Art 180 A busca pessoal consistir na procura material feita nas vestes pastas malas e outros objetos que estejam com a pessoa revistada e quando necess rio no pr prio corpo Revista pessoal Art 181 Proceder se revista quando houver fundada suspeita de que algu m oculte consigo a instrumento ou produto do crime b elementos de prova Revista independentemente de mandado Art 182 A revista independe de mandado a quando feita no ato da captura de pessoa que deve ser presa b quando determinada no curso da busca domiciliar c quando ocorrer o caso previsto na al nea a do artigo anterior d quando houver fundada suspeita de que o revistando traz consigo objetos ou pap is que constituam corpo de delito e quando feita na presen a da autoridade judici ria ou do presidente do inqu rito Busca em mulher Art 183 A busca em mulher ser feita por outra mulher se n o importar retardamento ou preju zo da dilig ncia Por outro lado o C digo de Processo Penal Comum CPP tamb m trata do tema art 240 2 fundada suspeita
40. haja vista que determinadas apura es se verificaram mais de uma conduta a ser apurada Do mesmo modo alguns procedimentos envolvem mais de um policial militar Nesta perspectiva o fator tipifica o procedimento policial s o diferentes Por outro lado v rias condutas apresentadas nos quadros referem se a crimes comuns que tamb m foram objeto de investiga o na rea militar quando se tratava de Inqu rito Policial Militar e que ao final se constatou a correla o destes com a legisla o castrense Verificou se ainda nos casos de instaura o de PAE as condutas apuradas n o s o exclusivamente da rea militar podendo existir tamb m crimes comuns pois as apura es s o de car ter tico disciplinar que afetam de forma gravosa o Estatuto e o C digo de tica Policial independentes do processo judicial preservando se a independ ncia das esferas administrativas e penais A segunda vari vel da pesquisa de campo envolveu a entrevista qualitativa de membros do Minist rio P blico Militar e a aplica o de question rios sem a presen a do pesquisador no p blico interno da Corpora o a fim de verificar a percep o dos policiais a respeito da forma o policial no in cio da carreira bem como na especializa o da 148 impunidade decorrente de viola es de direitos fundamentais bem como sobre o emprego e o uso da for a nas abordagens policiais A coleta de dados foi apresentada e analisada inicialmente
41. manter a ordem p blica e reprimir o contrabando Seus componentes foram escolhidos entre os melhores soldados dos quatro Regimentos de Infantaria e Cavalaria de linha da guarni o A pol cia juridicamente criada por meio de Decreto Imperial Com o in cio da constru o de Bras lia foi criado em fevereiro de 1957 um corpo policial respons vel pelo policiamento e seguran a Era a Pol cia do Distrito Federal PDF Respons vel pelo ciclo completo de pol cia ou seja da preven o repress o A PDF integrada ao Departamento Federal de Seguran a P blica DFSP da Companhia Urbanizadora da Nova Capital Novacap era formada por pessoas que n o receberam treinamento ou forma o para desempenharem as atividades de policiamento ostensivo ou de repress o criminalidade ou a viol ncia Esse primeiro corpo policial da futura Capital n o possu a uniforme e muito menos armamento Os presos e detidos eram encaminhados conforme o caso as Delegacias de Pol cia de Luzi nia ou Planaltina Abstrai se que as atividades de Pol cia Militar e Civil estavam concentradas em uma nica ag ncia policial Para Dantas 1997 p 22 A institui o dos quadrilheiros em 1626 foi o esbo o de organiza o da pol cia do Rio de Janeiro Os quadrilheiros eram oficiais inferiores de justi a criados em Lisboa em 1603 e que existiam em Portugal at fins de 1700 Formavam a policia civil Posta em pr tica a a
42. nos termos do voto do relator Ausente ocasionalmente o Sr Ministro Sydney Sanches 1 Turma 10 05 1994 STF HC 70 604 5 SP Rel Min Celso de Mello DJU 01 07 1994 p 17 497 101 Conforme previs o do art 9 do Decreto Lei n 315 de 13 de mar o de 1967 102 A Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 que instituiu o Juizado Especial Criminal JCRIM foi alterada posteriormente pela Lei n 9 839 de 27 de dezembro de 1999 introduzindo o art 90 A indicando que aquela n o se aplicava a Justi a Militar seja da Uni o ou dos Estados 103 Para Miguel e Coldibelli 2000 p 36 Os usos e costumes militares foram aos poucos incorporando se s legisla es militares Como por exemplo citamos a famosa antiguidade posto que hoje est incorporada em texto legal sobre a f rmula oficial do mesmo posto ou mais antigo Podemos citar como uso e costume militar hoje a preval ncia da Marinha sobre as demais For as por ser a mais antiga como exemplo vide art 16 al nea b in fine da LOJMU onde Capit o Tenente Marinha antecede a Capit o Ex rcito e Aeron utica 104 No entendimento de Assis 2004 p 103 Ao mesmo tempo em que parte no processo penal o Minist rio P blico o leg timo fiscal da lei e do resguardo da disciplina e hierarquia das For as Armadas e das Pol cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares valores estes tutelados pela Justi a Militar e
43. o da ordem p blica protocolada na Corregedoria da PMDF sob n 13 125 136 Esse contato entre o policial militar a quem o Estado lhe confere poderes de uso 215 ze x 2 da for a e da coer o em casos espec ficos e o cidad o permeado de desconfian as m tuas Mas como isso ocorre na pr tica Quais s o os referenciais legais que o policial utiliza no seu mister de policiamento Como o cotidiano se confronta com os ensinamentos recebidos na forma o ou especializa o 4 3 2 1 Abordagem policial A experi ncia correicional tem demonstrado juntamente com as estat sticas que os IPM iniciam devido a uma abordagem inadequada tanto da parte do policial militar quanto do cidad o AMDF Processo n 2003 01 1 118459 6 SENTEN A abordaram a van conduzida pelo Sr Ed lson passou a conversar com o Sr Ed lson momento em que este veio a desacatar o denunciado empurrando a prancheta que o policial militar empunhava e falando anda r pido seu PMDF de merda pois estou atrasado Mas mesmo que se admita tenha ocorrido o desacato o certo que nenhuma Justificativa existe para que preso seja mantido algemado no cub culo de viatura tipo corsa por cerca de uma hora Assim em verdadeiro constrangimento ilegal Conduta que se deve ter como praticada por todos Nenhuma causa de excludente Transitada em julgado inscreva se os nomes no rol dos culpados
44. o de atividades fim e meio da Institui o Prioritariamente desempenha as suas tarefas na preserva o da ordem p blica Dessa forma a forma o profissional n o pode se distanciar da realidade do dia a dia e das in meras a es operacionais que est o sob a responsabilidade da Institui o A carreira das pra as inicia se no CFP SDPM podendo atingir o Oficialato superior no posto de major administrativo Deve se reconhecer ainda na forma o inicial que este profissional antes de tudo um cidad o ativo integrado a sua comunidade TABELA 6 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Soldado Policial Militar 59 PROFISSIONAL COMPLEMENTAR ENSINO T CNICO POLICIAL MILITAR ENSINO JUR DICO ENSINO DO POLICIAMENTO ENSINO ADMINISTRATIVO ATIVIDADE COMPLEMENTAR PER ODO REA Nr DE DISCIPLINAS CARGA DE ENSINO DE ENSINO ORDEM LETIVA 01 Reda o T cnica I 20 02 Sociologia do Crime I 10 ENSINO 03 Rela es P blicas e Humanas I 20 FUNDAMENTAL HUMANIT RIO 04 Corografia do Distrito Federal I 20 05 Inform tica I 10 06 Psicologia I 20 07 Socorros de Urg ncia e Param dicos I 25 08 Preven o e combate a inc ndio 15 ES EL 09 Hist ria Valores e Tradi o da PMDF 10 10 Legisla o e Reg Policial Militar I 40 11 Intelig ncia Policial Militar I 15 12 Deontologia Policial
45. o policial desenvolvida pelo Estado deve possuir como escopo uma legisla o adequada institui es e presta o de servi os capazes de controlar ajudar e regular o conv vio social convergindo para o bem comum Segundo Pinheiro 1996 p 707 710 a Pol cia Militar encontra se entre os violadores de direitos humanos no Brasil As viola es se d o em momentos distintos pris o deten o interrogat rio e em alguns casos o uso da for a e viol ncia fatal O mesmo autor anota que o Estado brasileiro falha ao n o conseguir mudar pr ticas autorit rias das 7 Cattoni 2005 p 20 ao discorrer sobre a Constitui o indica Como que n s podemos conceber um Estado cuja finalidade seria justamente contribuir para a constru o de uma sociedade livre justa e solid ria continuar sendo um Estado tremendamente violento um dos maiores sen o o maior violador dos direitos humanos num descompromisso cotidiano com determinados princ pios pr prios daquilo que se pretenderia construir como sociedade Ou seja formulando adequadamente a quest o essa descren a e esse descompromisso institucionais tantas vezes presentes como que podem ser combatidos com mais descren a e descompromisso 10 institui es policiais e tem obtido pouco sucesso em impor restri es ao uso leg timo da viol ncia Por outro lado a gravidade que as quest es ligadas ao crime e viol ncia no Brasil v m atingindo nas
46. o profissional que n o obriga o policial a fregiientar uma reciclagem podendo permanecer somente com o curso inicial da carreira por trinta anos Entende que ao sa rem da forma o e serem colocados para trabalharem com policiais mais antigos que n o est o atualizados acabam por adquirir v cios A Pol cia Militar deveria obrigar ao menos a cada cinco anos a uma reciclagem todos os policiais principalmente em direitos humanos t cnicas de abordagens estudo da legisla o penal e processual penal Manifestou que quando exercia a fun o de professor no Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as CFAP muitos policiais pelo n vel de escolaridade 25 Pergunta do Roteiro 1 3 O Sr considera que existe autonomia do rg o de controle interno da PMDF no caso a Corregedoria para investigar as a es de policiais militares 26 Pergunta do Roteiro 1 4 As a es do policiamento ostensivo s o quase sempre pol micas quando observadas do ponto de vista da preven o pois a abordagem policial do cidad o ocorre de forma aleat ria e por crit rios subjetivos e discricion rios do policial O Sr consideraria interessante estabelecer normas b sicas de abordagem para a conduta operacional nos moldes existentes em S o Paulo Goi s e Rio Grande do Sul Buscou se demonstrar que o estabelecimento de normas b sicas de conduta podem garantir uma maior seguran a ao cidad o e ao pr prio policial N o visa diminuir a a
47. o punitiva em rela o aos crimes imputados Em rela o a cota ministerial pela desclassifica o da conduta disciplinar do policial militar se em face do tempo transcorrido j n o se pode punir a les o tida como leve n o h por que se analisar les o tida como lev ssima raz o pela qual determino tamb m o arquivamento Em 28 de abril de 2005 sem grifo no original AMDF Processo 2003 01 1 86 415 6 SENTEN A Cuida se de promo o ministerial em que se assevera que dado o lapso temporal entre o recebimento da den ncia e a presente mesmo na hip tese extremada de decis o condenat ria eventualmente prolatada nesta data haver se ia que reconhecer a extin o da punibilidade pela ocorr ncia da prescri o retroativa Destarte inexiste interesse de agir pelo que se manifesta no sentido da extin o do feito sem julgamento do m rito Ultrapassada a quest o de se ver que se cuida de imputa o relativa ao art 209 CPM fato em tese ocorrido em 16 10 2002 anotando se a san o entre os limites de 03 meses a 01 ano Den ncia recebida em 13 11 03 esta a ltima causa interruptiva da prescri o Fosse hoje proferida decis o condenat ria n o se percebe vista do que nos autos consta possibilidade de ser a san o penal fixada em limite muito superior ao m nimo de 03 meses Assim ap s o tr nsito em julgado para o Minist rio P blico extinta estaria a punibilidade pela prescri o pelo conte do
48. odo de 2002 2005 por Poss veis Viola es de Direitos ibid io 18 ci is LES PORRRRRES RPRRR RIR RENAN PAD S RR E A PNAD RR Re RENA 158 Tabela 27 Dados gerais de Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar no periodo de 2002 22005 sera tai iso RC LDO ado a UE 160 Tabela 28 Dados gerais de Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta 161 Tabela 29 Dados gerais de Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar no per odo de 2002 2005 por Poss veis Viola es de Direitos F dament ls essa sera dl aaa e A E sd a a 162 Tabela 30 Dados gerais de Inqu rito Policial Militar instaurados no per odo de 2002 EUR jo DARREN RARO RR E RR RR RR iango 164 Tabela 31 Dados gerais por Postos e Gradua es de Policiais Militares envolvidos em IPM no per odo de 2002 2005 165 Tabela 32 Dados gerais por localidade de Instaura o de Inqu rito Policial Militar no per odo de 200242005 ssmates qnoguiastolqaisisneinaiteejGaM sunaa i ass pra ipa dia 166 Tabela 33 Dados gerais de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta i 168 Tabela 34 Dados Gerais de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por poss veis viola es de Direitos Fundamentais 171 Tabela 35 Direito vida dados de Inqu ritos Policia
49. pois n o h qualquer interven o em organiza es que n o contenha expl cita ou implicitamente uma determinada concep o de cultura Morgan 2000 p 137 observa que a cultura geralmente se refere ao padr o de desenvolvimento refletido no sistema de conhecimento ideologia valores leis e rituais di rios de uma sociedade Desse modo cultura significa que diferentes grupos de pessoas t m diferentes modos de vida O mesmo autor defende que uma organiza o tamb m tem uma personalidade a qual chamamos cultura Stephen e Coulter 1998 p 63 explicam que a cultura organizacional um sistema de valores compartilhados dentro de uma organiza o que determina em grande parte a forma como agem os empregados v lido ent o inferir que a cultura estabelece formas de intera o lideran as e prefer ncias dentro da organiza o e faz surgir modelos resultados do interc mbio rec proco da organiza o com todos que dela fazem parte ou que a influenciam Para Schermerhorn 1996 p 236 importante que uma organiza o al m dos objetivos tenha uma identidade Entre os fatores que incidem na forma o da identidade da organiza o estariam a miss o a vis o a cultura e a meta da empresa Uma outra dimens o que caracteriza as a es de uma organiza o o poder que ela exerce sobre o indiv duo No 3 Nas palavras de Schermerhorn op cit p 237 a identidade organizacional como a organi
50. preservada na sua carga hor ria e novamente direcionada ao uso e emprego da pistola 40 Novamente se observa a n o inclus o da disciplina que trate o uso e emprego de Armamento e Equipamentos n o letais Abstrai se que a disciplina sobre pol cia comunit ria tamb m n o figura no rol de disciplinas e t o pouco os procedimentos para situa es de crises De outro lado as disciplinas que compunham a rea de Ensino do Policiamento s o inexistentes por considerar o CAS administrativo e n o operacional perde se desta forma a experi ncia adquirida por anos em atividade fim da Corpora o 7l As Pra as s o organizadas em tr s c rculos hier rquicos O c rculo de Cabos e Soldados dos Sargentos 3 2 e 1 sargento e dos Subtenentes 68 TABELA 10 Disciplinas Curriculares do Curso de Habilita o para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos E E Estat stica Aplicada 8 Direito Penal e Penal Militar 30 DS peere x RE e Administra o Financeira e Or ament ria Treinamento F sico Militar Do as IyiagemdeEsudos 19 JA disposi o do Comando da APM Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O Curso de Habilita o para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos CHOAEM tem por objetivo habilitar o Subtenente 1 Sargento ou 2 Sargento a dire o de se es
51. 124 Os Estados organizar o a sua Justi a com observ ncia dos arts 95 a 97 e tamb m dos seguintes princ pios XII a Justi a Militar estadual organizada com observ ncia dos preceitos gerais da lei federal art 5 n XV letra f ter como rg os de primeira inst ncia os Conselhos de Justi a e como rg o de segunda inst ncia um Tribunal especial ou o Tribunal de Justi a 88 A CF 1946 Art 106 S o rg os da Justi a Militar o Superior Tribunal Militar e os Tribunais e Ju zes inferiores que a lei instituir 89 ati ego PSP A CF 1946 Art 108 A Justi a Militar compete processar e julgar nos crimes militares definidos em lei os militares e as pessoas que lhes s o assemelhadas 1 Esse foro especial poder estender se aos civis nos casos expressos em lei para a repress o de crimes contra a seguran a externa do Pa s ou as institui es militares O A CF 1946 Art 125 A lei organizar o Minist rio P blico da Uni o junto a Justi a Comum a Militar a Eleitoral e a do Trabalho l A CF 1946 Art 183 As pol cias militares institu das para a seguran a interna e a manuten o da ordem nos Estados nos Territ rios e no Distrito Federal s o consideradas como for as auxiliares reservas do Ex rcito Par grafo nico Quando mobilizado a servi o da Uni o em tempo de guerra externa ou civil o seu pessoal gozar das mesmas vantagens atribu das ao pessoal do Ex rcito 8
52. 13 mai 2005 PAIX O Ant nio Luiz e BEATO Cl udio Crimes v timas e policiais Revista de Sociologia da USP Vol 9 n 1 S o Paulo maio de 1997 PEREIRA Ana Cl udia T vora et al Dos Direitos Humanos aos Direitos Fundamentais Porto Alegre Livraria do Advogado 1997 PEREIRA FILHO Jorge da Cunha Tropas Militares Luso Brasileiras nos S culos XVIII e XIX Dispon vel em lt http www genealogias org gt Acessado em 10 set 2006 PERROW Charles An lise Organizacional um enfoque sociol gico S o Paulo Atlas 1976 PINHEIRO Paulo S rgio O controle da viol ncia do Estado e a incorpora o das normas internacionais de direitos humanos o caso brasileiro In Ant nio Can ado Trindade ed A Incorpora o das Normas internacionais de Prote o dos Direitos Humanos no Direito Brasileiro San Jos de Costa Rica Bras lia Mars Editora 1996 p 707 244 PINHEIRO Paulo S rgio Viol ncia crime e sistemas policiais em pa ses de novas democracias S o Paulo Tempo Social Vol 9 n 1 1997 Viol ncia fatal conflitos policiais em SP 81 89 S o Paulo In Revista da USP n 09 p g 95 112 1991 POL CIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL Lei de Organiza o B sica LOB Dispon vel em lt http www pmdf df gov br legislacao gt ltimo acesso 25 06 2006 Universidade de Bras lia Pesquisa de opini o sobre a percep o da popula o do Distrito Federal em rela o Pol cia
53. 1967 Art 136 Os Estados organizar o a sua Justi a observados os arts 108 a 112 desta Constitui o e os dispositivos seguintes 1 A lei poder criar mediante proposta do Tribunal de Justi a d justi a militar estadual constitu da em primeira inst ncia pelos Conselhos de Justi a e em segunda pelo pr prio Tribunal de Justi a com compet ncia para processar e julgar nos crimes militares definidos em lei os integrantes das policiais militares Inclu do pela Emenda Constitucional n 7 de 1977 A CF 1988 Art 122 S o rg os da Justi a Militar I o Superior Tribunal Militar II os Tribunais e ju zes militares institu dos em lei Art 124 Justi a Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei Par grafo nico A lei dispor sobre a organiza o o funcionamento e a compet ncia da Justi a Militar 5 C digo Penal Militar CPM Art 9 Consideram se crimes militares em tempo de paz I Os crimes de que trata este c digo quando definidos de modo diverso na lei penal comum ou nela n o previstos qualquer que seja o agente salvo disposi o especial II Os crimes previstos neste c digo embora tamb m o sejam com igual defini o na lei penal comum quando praticados a por militar em situa o de atividade ou assemelhado contra militar na mesma situa o ou assemelhado b por militar em situa o de atividade ou assemelhado em lugar sujeito a admini
54. Algumas ag ncias policiais brasileiras por meio de Portarias especialmente a PM do Estado do Rio Grande do Sul de S o Paulo e de Goi s tem adotado e implementado ap s cursos espec ficos os Procedimentos Operacionais Padr o POP os quais obedecidas suas peculariedades locais possui como objetivo orientar a melhor maneira de proceder dos 21 Quest o 14 do Question rio aplicado no p blico interno A quest o era aberta Posicionamento de Policial Militar do 13 BPM 222 assunto ser tratado com maiores detalhes no cap tulo seguinte especialmente na Tabela 45 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 223 Para Monjardet 2002 p 41 n o h pol cia aperta bot o que seu chefe diretor de pol cia ministro prefeito maire poder central acionaria vontade numa transpar ncia total e com perfeita adequa o entre inten o e resultado 224 Quest o 14 do Question rio aplicado no p blico interno A quest o era aberta Posicionamento de Policial Militar do 13 BPM 140 policiais militares nas diversas e complexas situa es em que se depara durante as atividades de policiamento descrevendo em detalhes o c
55. Asa Norte Vila Planalto Varj o e Lago Norte Tabela 69 N vel hier rquico sec susecemeseonsanarasa casa crariameasassinagas dog asaaia sets arte atenta 259 Tabela 70 Tempo de servi o na PMDE scsesssereresseveteca ven gris aomeecesaematass civeicad o 259 Tabela 71 ltimo curso na PMDE eee eee eee 260 Tabela 72 Grau deescolanidade ss estes missas dora Tapa gs quebrada as gene eqpa as dada 260 Tabela 73 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 260 Tabela 74 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 261 Tabela 75 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento OMENSIVOS onr Serasa UR DA RS AD RU 261 Tabela 76 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira poli
56. Classe PM Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 84 Tempo de servi o na PMDF At dois anos e onze meses 0 0 De tr s a cinco anos e onze meses 1 2 4 De seis a dez anos e onze meses 7 16 6 Onze anos ou mais 34 80 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 267 Tabela 85 ltimo curso na PMDF At dois anos e onze meses 22 52 4 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 7 16 7 Entre cinco anos e sete anos e onze meses 4 9 5 H oito anos ou mais 7 16 7 N o respondeu 2 4 7 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 86 Grau de escolaridade Primeiro Grau Segundo Grau Segundo Grau incompleto Terceiro Grau n vel superior Terceiro Grau n vel superior incompleto Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E Tabela 87 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica Sim 23 8 N o 21 4 Parcialmente 54 8 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E 268 Tabela 88 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta
57. DAES Frica lrene A La Libertad del individuo ante la ley Ginebra Suiza Centro de Derechos Humanos de las Naciones Unidas 1990 DANTAS Adelaide Simone Navarro O Papel das Pol cias Militares junto a Sociedade Brasileira Bras lia Gr fica e Editora Inconfid ncia 1997 DELMANTO Celso C digo Penal Comentado 3 ed Rio de Janeiro Renovar 1991 Di PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito administrativo S o Paulo Atlas 1990 DIOGO DE FIGUEIREDO Moreira Neto A Seguran a P blica na Constitui o In Revista de Informa o Legislativa n 109 Senado Federal Bras lia Brasil Senado Federal 1991 p 146 147 339 343 DORNELLES Jo o Ricardo W CERQUEIRA Carlos Magno Nazareth A Pol cia e os Direitos Humanos Rio de Janeiro Freitas Bastos Editora 1998 DISTRITO FEDERAL Decreto GDF n 23 317 25 10 2002 alterado pelo Decreto GDF n 24 017 04 09 2003 e pelo Decreto GDF n 26 549 2006 20 01 2006 Manda aplicar o Regulamento Disciplinar do Ex rcito RDE Pol cia Militar do Distrito Federal e ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e d outras provid ncias Decreto GDF n 17 725 de 01 de outubro de 1996 Cria a Corregedoria da Pol cia Militar e d outras provid ncias DWORKIN Ronald O Imp rio do Direito Tradu o Jefferson Luiz Camargo S o Paulo Martins Fontes 2003 Levando os direitos a s rio S o Paulo Martins Fontes 2002 FEDERICO Vicente Um Caso de Pol c
58. DGEI 24 Est gio de Habilita o 60 Supervisionado ATIVIDADE 25 Visitas e Palestras 10 COMPLEMENTAR 26 A disposi o da Coordena o do 10 Curso 27 Viagem de Estudos 60 28 disposi o da SOERP para 14 acompanhamento Psicol gico Formatura Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O Curso de Aperfei oamento de Sargento CAS tem por objetivo habilitar o Sargento ao desempenho de fun es administrativas nas diversas se es das Unidades e Diretorias da Corpora o O processo de sele o realizado pela DP e envolve os crit rios de 67 antig idade e no m nimo dois anos de servi o policial na gradua o de 2 Sargento O CAS funciona no CFAP O CAS tem por objetivo preparar o sargento para as fun es auxiliares de administra o e planejamento da Corpora o Neste sentido a nfase esta voltada para as disciplinas internas da Institui o Perde se as caracter sticas de atividades operacionais e volta se para as atividades meio Pode eventualmente desempenhar o comando de Pelot es destacados com responsabilidade de rea de policiamento O sargento ao freqiientar o CAS estar em m dia com 20 anos de servi o A TABELA 9 indica a exist ncia da disciplina Direitos Humanos IV Nr 15 e tica e Deontologia PM Nr 05 A disciplina de Tiro Defensivo Nr 07
59. Manual B sico de Policiamento Ostensivo editado pela Inspetoria Geral das Pol cias Militares IGPM vinculada ao Comando de Opera es Terrestres COTer do Ex rcito Brasileiro 138 O C digo de Processo Penal Militar CPPM trata do tema da busca pessoal e da revista nos artigos 180 183 delimitando a a o policial as pessoas sob fundada suspeita aquelas que possam ocultar instrumentos ou produto do crime elementos de prova ou ainda de que o revistando traz consigo objetos ou pap is que constituam corpo de delito Tanto a busca quanto a revista independem de mandato com a ressalva que a busca em mulher deve ia i A 218 ser realizada por outra mulher caso n o importe em retardamento ou preju zo ao servi o Embora vindo ao encontro da necessidade de regulamenta o da abordagem policial tanto a lei quanto os ensinamentos policiais apresentam a mesma falha sob a tica dos princ pios da legalidade e da seguran a jur dica s o imprecisos e complexos e mant m o mesmo descompasso entre a teoria e a pr tica j detectado nas pesquisas de campo Como os conceitos doutrin rios e legais s o abertos os procedimentos na a o policial variam de acordo com o momento da abordagem incidindo enormemente a experi ncia e a avalia o pessoal do policial sobre o cidad o selecionado Por outro lado existem estudos interessantes que envolvem o uso da for a letal na abordagem policial realizada pela Pol cia Militar
60. Melo 1982 p 184 por sua vez observa que Dominava o ambiente an rquico belicoso e explosivo no pa s havendo a Assembl ia Nacional pela voz dos senadores e deputados acalorados discursos e pronunciamentos pedindo o fim da anarquia que punha em risco a unidade da jovem Na o Nesta quadra perigosa da vida brasileira o Ex rcito com seu efetivo reduzido a Guarda Nacional deficiente ainda em fase embrion ria a confus o social pol tica e militar nessa dific lima e contrastante conjuntura viu se a Reg ncia obrigada a propor Assembl ia a cria o de uma Guarda Municipal Permanente cujo projeto foi levado C mara pelo Ministro Padre Feij no dia 30 de agosto de 1831 Dantas op cit p 27 aduz que a 18 de agosto de 1831 um Decreto lei extinguia em todo pa s todas as organiza es paramilitares fonte maior de tais agita es sic Segundo Melo op cit p 185 neste per odo foram apresentadas numerosas emendas pelos deputados representantes das prov ncias propondo a maioria delas a cria o das Guardas em suas respectivas capitais de sorte que em 09 de outubro de 1831 a Reg ncia baixou a seguinte lei 8 D Jo o exerceu a reg ncia desde 1792 recebendo o t tulo de Pr ncipe regente do Brasil a partir de 1779 No per odo de 20 3 1816 a 24 4 1821 utilizou o t tulo de D Jo o VI Minist rio das Rela es Exteriores n 1530 19 Alvar de 10 de Maio de 1808 Cart
61. Militar Diretoria de Ensino Bras lia UnB 1997 Diretriz de Comando n 003 2006 Orienta es espec ficas referentes conduta tica profissional e ao uso da for a no servi o policial Dispon vel em lt http www pmdf df gov br diretrizes gt ltimo acesso 25 06 2006 Portaria PMDF n 546 de 16 de janeiro de 2007 Delega compet ncia ao Corregedor Geral para substituir Oficial encarregado de Inqu rito Policial Militar no mbito da Corpora o e d outras provid ncias Portaria PMDF n 552 de 02 de mar o de 2007 Delega compet ncia ao Corregedor Geral para instaurar solucionar e homologar Inqu rito Policial Militar no mbito da Corpora o e d outras provid ncias Portaria PMDF n 484 de 12 de dezembro de 2005 Aprova as instru es para a aplica o do RDE no mbito da PMDF Portaria PMDF n 416 de 28 de abril de 2004 Diretrizes Gerais de Ensino e Instru o Portaria PMDF n 167 de 08 de janeiro de 1998 alterada pela Portaria PMDF n 186 de 10de julho de 1998 Instituiu na Pol cia Militar do Distrito Federal o Sistema de Ensino Policial Militar SEPM Portaria PMDF n 142 de 15 de julho de 1997 C digo de Conduta tica Profissional do Policial Militar Portaria PMDF n 131 de 06 de fevereiro de 1997 Processo Administrativo de Licenciamento PAL Portaria PMDF n 02 de 25de setembro de 1990 Manual B sico de Policiamento TO 3 0 1 POL C
62. Militar I 15 13 Explora o das Comunica es 10 14 Repress o Drogas e Entorpecentes I 25 15 Criminologia 20 16 Criminal stica I 20 17 Ordem Unida 20 18 Armamento Muni o e Tiro 25 19 Tiro Defensivo 55 20 Defesa Pessoal I 60 21 Treinamento F sico Militar I 80 I 22 Introdu o ao Estudo do Direito 15 23 Direito Penal I 80 24 Direito Proc Penal e Proc Penal Militar 20 25 Direito Penal Militar I 10 26 Direito Constitucional I 15 27 Direito Assuntos de Atendimento 15 Especiais I 28 Direitos Humanos I IS 29 Policiamento Ostensivo Geral I 60 30 Policiamento Ostensivo de Tr nsito I 40 31 Policiamento Ost de Radiopatrulha I 30 32 Policiamento Comunit rio I 15 33 Policiamento Florestal e de Mananciais 15 34 Policiamento Ostensivo de Choque 15 35 Policiamento Ostensivo Montado 15 36 Policiamento Ostensivo de Guarda 15 37 Administra o policial militar I 38 Est gio de Habilita o Supervisionado 90 39 Visitas Palestras 35 40 Disposi o da Dire o do Curso 15 41 Disposi o da SOERP para 30 Acompanhamento Psicol gico 42 Formatura 10 TOTAL DA CARGA HORARIA LETIVA DO CURSO 1100 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 60 Diferente da carreira de Oficias as disciplinas que comp em a carreira das Pra as s o modulares Assim quando da forma o inicial no caso SDP
63. Nr CA Bras lia DF em de setembro de 2007 Assunto solicita o de preenchimento de question rio de pesquisa de opini o Senhor Comandante Devidamente autorizado pelo Exmo Sr Comandante Geral e conforme contato j estabelecido com essa Unidade na qualidade de mestrando em Direito curso que est em andamento na Faculdade de Direito Universidade de Bras lia no qual desenvolvo o tema Direitos Fundamentais e Preserva o da Ordem P blica Um estudo sobre a atividade de policiamento ostensivo desenvolvida pela Pol cia Militar do Distrito Federal solicito a V S o especial obs quio de providenciar o preenchimento dos question rios que constituem pesquisa de opini o a respeito do tema objetivando subsidiar a disserta o os quais seguem anexos Atenciosamente Paulo Roberto Batista de Oliveira Ten Cel QOPM Ilmo Senhor Comandante do PMDF NESTA 249 ANEXO B MODELO DE QUESTION RIO DE PESQUISA DE OPINIAO APLICADO NO PUBLICO INTERNO DA POLICIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL UNIVERSIDADE DE BRAS LIA FACULDADE DE DIREITO CURSO DE MESTRADO PESQUISA DE OPINI O Prezado Policial Militar Devidamente autorizado pelo Comandante Geral da PMDF as quest es contidas abaixo comp em pesquisa de opini o que objetiva colher o seu entendimento a respeito do tema Direitos Fundamentais e Preserva o da Ordem P blica Um estudo sobre a atividade de policiamento ostensivo desenvolvida pela Pol cia Militar do D
64. Paulo J nior pelo inestim vel apoio constantemente oferecido por assumirem diversas responsabilidades devido a minha intermin vel aus ncia e pela compreens o presente em todos os momentos de minha vida Ao Prof Alexandre Bernardino Costa orientador de conte do pela mpar camaradagem e pelo alto grau de profissionalismo demonstrado quando das s lidas orienta es emanadas para a realiza o deste trabalho Ao Prof Menelick de Carvalho Neto pelas orienta es iniciais de meu trabalho indicando um norte a ser perseguido A Profa Alejandra Leonor Pascual a quem devo a minha orienta o inicial e a apresenta o de Foucault Ao Prof Terrie R Groth pelo n vel de seriedade com que dedicou seu precioso tempo para o fornecimento dos conhecimentos da Pesquisa Jur dica Aos demais Professores do Mestrado pela dedica o nobre e desgastante miss o de me preparar para os desafios institucionais que me esperam A Lia e Helena da Secretaria da p s gradua o da Faculdade de Direito pela amizade e dedica o sempre dispostas a ajudar Ao Capit o QOPM Reginaldo Alvino dos Santos que em seus hor rios de folga n o mediu esfor os para auxiliar na coleta de dados para a pesquisa de campo Aos Oficiais e Pra as da Corregedoria da Pol cia Militar do Distrito Federal e em especial ao Coronel QOPM Francisco das Chagas Soares Maia pela compreens o das minhas aus ncias ao servi o correicional Ao C
65. Pol cia Judici ria Militar da Corregedoria da Pol cia Militar e d outras provid ncias 7 CPPM Art 27 Se por si s for suficiente para a elucida o do fato e sua autoria o auto de flagrante delito constituir o inqu rito dispensando outras dilig ncias salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vest gios a identifica o da coisa e a sua avalia o quando o seu valor influir na aplica o da pena A remessa dos autos com breve relat rio da autoridade policial militar far se sem demora ao juiz competente nos termos do art 20 8 CPPM Art 223 A pris o de militar dever ser feita por outro militar de posto ou gradua o superior ou se igual mais antigo 14 CPPM Art 242 Ser o recolhidos a quartel ou a pris o especial disposi o da autoridade competente quando sujeitos a pris o antes de condena o irrecorr vel a os ministros de Estado b os governadores ou interventores de Estados ou Territ rios o prefeito do Distrito Federal seus respectivos secret rios e chefes de 105 No ato da pris o em flagrante dever ser observado tamb m o 1 do art 234 do CPPM que pro be o uso de algemas nas autoridades constantes do rol do art 242 do mesmo diploma legal Na PMDF o comparecimento espont neo do autor de crime militar logo ap s o cometimento do delito ao seu superior ou na Corregedoria lavra se o Termo de Apresenta o Espont nea TAE evitando se a lavratura do Aut
66. QOPM Almir Maia Ribeiro a Secretaria de Seguran a P blica do DF adotou a sigla SEP porque a sigla SSP j pertencia Secretaria de Servi os P blicos hoje Secretaria de Obras 35 A desvincula o da Pol cia Militar do Distrito Federal do Departamento Federal de Seguran a P blica somente ocorreu com a cria o da Secretaria de Seguran a P blica SEP A SEP s seria regulamentada pelo Decreto lei n 315 de 13 de mar o de 1967 As atribui es e estrutura s o descritas por Silva et al 1988 p 64 A SEP tinha como atribui o cuidar do policiamento da seguran a e da administra o de pris es da Capital da Rep blica e das demais reas do Distrito Federal da engenharia de tr fego registro e licenciamento de ve culos e fiscaliza o de tr nsito A estrutura da Secretaria de Seguran a P blica absorveu inteiramente a PDF redefinindo seus pap is e dando nova nomenclatura aos rg os existentes A Divis o de Pol cia Judici ria passou a constituir o Departamento de Pol cia Judici ria rg o que mais adiante ter a denomina o de PCDF Gabinete Central de Opera es CO Conselho Superior de Pol cia do DF CSPDF Departamento de Tr nsito DT Departamento de Pol cia Judici ria DPJ Departamento de Pol cia T cnica DPT Departamento de Servi os Gerais DSG Departamento de pris es DP Pol cia Militar do Distrito Federal PMDF Corpo de Bombeiros do Distri
67. Regimento de Pol cia Montada da PMDF deve realizar um curso especializa o haja vista a especificidade do trabalho policial desenvolvido por quela Unidade Estas disciplinas tamb m existem na Academia Militar das Agulhas Negras rg o encarregado da forma o dos futuros oficiais do Ex rcito brasileiro em que pese esta Institui o n o empregar cavalos em suas atividades operacionais A disciplina Ordem Unida Nr 34 tamb m possui destaque na forma o dos oficiais N o se discuti aqui a import ncia da mat ria mas a relev ncia que a mesma tratada As formaturas militares servem para destacar o culto aos s mbolos nacionais ao patriotismo aos valores morais da honra lealdade e valor a manter acesa a chama da hierarquia e disciplina militares S o importantes por m dar um tratamento especial a mesma constitui um paradoxo no momento em que inexiste uma disciplina que trata da Pol cia Comunit ria por exemplo A disciplina de Armamento Muni o e Tiro Nr 32 est presente nos tr s anos de forma o Tem por objetivo preparar o policial para o emprego e uso dos diversos tipos de armas e muni es que disp e a PM Al m desta carga hor ria foi introduzido no ltimo ano de forma o o Curso de Tiro pelo M todo Giraldi Important ssimo haja vista que proporciona a adequa o do emprego da arma de fogo em casos extremos indicando que a mesma somente poder ser utilizada como ltimo recurso e nas condi
68. a Comiss o de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bras lia os quais informavam da n o disponibilidade das pe as pelo rg o correicional Na verdade a Corregedoria n o disp e de mecanismos legais de cobran a das c pias solicitadas aliada a poucos recursos dispon veis sejam materiais ou or ament rios A representa o serviu para confirmar o posicionamento da Corregedoria no sentido de que os Advogados que deveriam providenciar por meio de recursos pr prios as c pias de que tivessem interesse e n o a administra o militar Assim o IPM ainda preserva a caracter stica de investiga o sigilosa sem contudo afastar a possibilidade de manuseio a qualquer tempo por advogados e defensores p blicos Outra caracter stica que n o encontra similaridade com o IP a possibilidade de deten o do indiciado durante as investiga es policiais at trinta dias comunicando se o fato a autoridade judici ria competente A previs o se encontra no art 18 do CPPM 135 CPM Art 230 Revelar sem justa causa segredo de que tem ci ncia em raz o de fun o ou profiss o exercida em local sob administra o militar desde que da revela o possa resultar dano a outrem Pena deten o de tr s meses a um ano 136 CPPM Art 355 S o proibidas de depor as pessoas que em raz o de fun o minist rio of cio ou profiss o devam guardar segredo salvo se desobrigadas pela parte interessada q
69. a constata o de desvios funcionais no exerc cio do policiamento ou em atividades administrativas Tabela 25 Quadro comparativo entre as conclus es dos Encarregados de PAL os posicionamentos da Corregedoria e as decis es proferidas pelo Comandante Geral da PMDF nos Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo de 2002 2005 Licenciar 18 38 30 23 48 94 23 48 94 N o licenciar 19 40 43 13 27 66 13 271 66 Sobrestar 9 19 15 10 21 28 10 21 28 Tramitando 1 2 12 1 2 12 1 2 12 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A regulamenta o do PAL disp e que a autoridade instauradora do processo poder adotar posicionamento contr rio ao apresentado pelo Oficial encarregado podendo concordar totalmente com as conclus es concordar parcialmente ou mesmo discordar desde que fundamentadamente Assim o trabalho desenvolvido pela Corregedoria no que diz respeito ao PAL constitui um assessoramento ao Comandante Geral da PMDF autoridade esta que decide em ltima inst ncia dentro da Corpora o pelo licenciamento ou n o dos policiais militares submetidos ao processo conforme disciplinado na Portaria PMDF n 131 1997 licenciamento nomeando um Oficial como Encarregado remetendo lhe o ato de instaura o c pia dos assentamentos funci
70. a de los ngeles G El marco jur dico en el uso de armas de fuego para los miembros de cuerpos policiales Dispon vel em lt http www derechomilitar info artidoc usoarmas htm gt ltimo acesso em 15Jan2006 GON ALVES Jos Romeu et al Estudos sobre os Postos e Gradua es da Pol cia Militar do Estado de Goi s Monografia Academia de Pol cia Militar do Estado de Goi s Goi nia jul 2000 HABERMAS J rgen Entre facticidade e validade Vol 2 Trad Fl vio Beno Siebeneichler Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1997 HENRY Albers H Princ pios da Administra o Rio de Janeiro LTC Livros T cnicos e Cient ficos 1971 INSPETORIA GERAL DAS POLICIAS MILITARES Manual B sico de Policiamento Ostensivo Belo Horizonte CSN Int PMMG 1996 JESUS Dam sio E C digo de Processo Penal Anotado 9 ed S o Paulo Saraiva 1991 JOFFILY G I Bras lia e sua ideologia Bras lia Thesaurus 1977 JORGE MIRANDA Direitos Fundamentais Introdu o Geral Lisboa 1999 LAZZARINI Alvaro Estudos de Direito Administrativo S o Paulo RT 1995 Do Poder de Pol cia Julgados dos Tribunais de Al ada Civil de S o Paulo S o Paulo Lex Editora 1980 LAKATOS Eva Maria MARCONI Maria de Andrade Metodologia do Trabalho Cient fico procedimentos b sicos pesquisa bibliogr fica projeto e relat rio publica es e trabalhos cient ficos 6 ed S o Paulo Atlas 2001 LEDESMA Hector Fa ndez Administraci n de Justi
71. a preserva o da vida a come ar pela sua e das pessoas inocentes e tamb m daquelas contra as quais n o h necessidade de disparos livrando o assim de pesados processos e condena es e como ltima alternativa o disparo dentro da legalidade calcado na necessidade oportunidade proporcionalidade e qualidade com o prop sito de tentar paralisar uma a o violenta e covarde j em curso por parte do agressor contra a vida de algu m inclusive a sua Para aprofundar no tema ver GIRALDI Nilson Tiro Defensivo na Preserva o da Vida M todo Giraldi Manual Curso para professores e usu rios PMESP Distribui o gratuita 2004 83 ne 66 alvos amigos neutros e agressores devidamente caracterizados como seres humanos de prefer ncia m veis O policial orientado por um PM Instrutor aprende a usar o armamento e atuar seja individualmente e em equipe em confrontos armados na defesa do cidad o em todos os locais circunst ncias e dificuldades aplicando a t cnica a t tica e a psicologia dentro dos limites das Leis do respeito aos Direitos Humanos e da dignidade das pessoas tendo a preserva o da vida como prioridade e o disparo como ltima alternativa A Pista Policial de Aplica o PPA tamb m simula situa es do dia a dia com os mesmos tipos de alvos da PPI onde o policial individualmente e em equipe sem conhecimento pr vio do que ir encontrar como pode ocorrer na vida r
72. acessado em 17 de outubro de 2006 Lei n 6 477 77 de 01 de dezembro de 1977 Conselho de Disciplina Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de outubro de 2006 Lei n 4 898 de 09 de dezembro de 1965 Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de outubro de 2006 CAIXETA Nivio do Nascimento Entre as leis e o mundo Pol cia e administra o de conflitos numa perspectiva comparativa Tese doutorado Departamento de Antropologia UnB 2003 CATTONI Marcelo Andrade Oliveira O Projeto Constituinte de um Estado Democr tico de Direito Um exerc cio de Patriotismo Constitucional no marco da Teoria Discursiva do Direito e do Estado Democr tico de Direito de Jiirgen Habermas Artigo apresentado pelo Prof Menelick Carvalho Netto na disciplina de Elementos de Teoria da Constitui o do Curso de Mestrado em Direito da UnB 1 semestre 2005 238 CAN ADO TRINDADE Ant nio Augusto A Incorpora o das Normas Internacionais de Prote o dos Direitos Humanos no Direito Brasileiro San Jose de Costa Rica Bras lia Brasil Mars editora 1996 O Esgotamento de Recursos Internos no Direito Internacional Bras lia UNB 1997 A Prote o Internacional dos Direitos Humanos e o Brasil 1948 1997 as primeiras cinco d cadas Bras lia UnB 1998 A Prote o Internacional dos Direitos Humanos no Brasil Bras lia UNB 1998 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes
73. administrativas da Corpora o al m de habilit lo a promo o ao posto de 2 Tenente ao t rmino do curso caso conclua com aproveitamento O processo de sele o Os Oficiais do Quadro de Administra o s o queles que ingressam na corpora o como soldados PM os Especialistas s o queles soldados ou cabos formados na especialidade de Material B lico T cnico em Enfermagem ou Veterin ria e os M sicos queles que s o formados pela Banda de M sica da Corpora o 69 realizado pela DP e envolve os crit rios de exames intelectuais gerais e espec ficos e no m nimo dois anos de servi o policial ap s a conclus o do CAS O CHOAEM funciona na APMB O CHOAEM n o habilita para as fun es de comando de fra es Inclusive o Oficial do CHOA EM n o desempenha por for a de decreto local atividades de policiamento preventivo em que pese possuir uma bagagem operacional de no m nimo 18 anos de servi o PM A TABELA 10 contempla a disciplina de direitos humanos Nr 12 com uma carga hor ria de 20 horas voltada para a atualiza o da legisla o afeta ao tema Por outro lado a disciplina de Direito Constitucional Nr 11 voltada para os aspectos constitucionais da atividade policial especialmente o art 5 Interessante observar que esta disciplina n o contemplada nos cursos de SDPM CFC CFS e CAS Nesta fase da carreira por n o ser empregado em atividades operacionais o futuro Oficial que te
74. arquivados na Corregedoria Desta forma o controle dos antecedentes torna se centralizado Receber reclama es e den ncias as reclama es e den ncias apresentadas pelo p blico interno e externo s o processadas diretamente pela Se o de Pol cia Judici ria Militar SPJM que possui um Plant o de 24hs A SPJM 129 respons vel pela confec o do Auto de Pris o em Flagrante APF haja vista a compet ncia delegada pelo Cmt G para atuar em todo o Distrito Federal Dos Registros de Ocorr ncias s o instaurados procedimentos administrativos disciplinares ou IPM nestes casos obedecidos os crit rios de complexidade envolvimento de mais de uma UPM ou repercuss o clamor da sociedade brasiliense Quadro 3 Compet ncias legais da Corregedoria da PMDF Correi o de processos Relacionamentos com administrativos e rg os externos Inqu ritos Apura o por Controle interno meio de tomada da atividade de contas policial CORREGEDORIA Instruir Processos de Instru es normativas e Z orientadoras exclus o Receber reclama es e Registro de den ncias antecedentes criminais e disciplinares Fonte Autor 130 Quadro 4 Relacionamentos Institucionais da Corregedoria da PMDF Fonte Autor Para fins de cumprimento de suas fun es institucionais de controle interno da atividade policial e como base o Decreto de cria o conjugado com a Portaria do Cmdo G que organizou a CPM e
75. art 244 independentemente de mandato e art 249 busca na mulher 21 Ver dentre outros PINHEIRO Paulo S rgio Viol ncia fatal conflitos policiais em SP 81 89 S o Paulo In Revista da USP n 09 p g 95 112 1991 MUSUMECI Leonarda e RAMOS Silvia Elemento Suspeito Abordagem policial e discrimina o na cidade do Rio de Janeiro Centro de Estudos de Seguran a e Cidadania In Boletim Seguran a e Cidadania Ano 03 n 08 dezembro de 2004 MUNIZ Jacqueline e DINIZ Eug nio Uso da For a e Ostensividade na A o Policial Departamento de Ci ncia Pol tica UFMG In Conjuntura Pol tica Boletim de An lise n 06 abril de 1999 p 22 26 PAIX O Ana Clara Victor Uso da For a Letal pela Pol cia de Seguran a P blica Dispon vel em www ibccrim org br acessado em 13 05 2005 20 O assunto ser tratado com maiores detalhes no cap tulo seguinte especialmente na Tabela 35 Direito vida dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por homic dios tentativa de homic dio e desaparecimento for ado decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 139 N o dif cil aferir pela pr pria an lise de curriculun que os policiais complementam seus ensinamentos te ricos adquiridos na forma o por meio de est gios operacionais Tecnicamente estariam trabalhando com policiais mais antigos experientes os quais demonstrariam o verdadeiro dia a dia da ativ
76. arte de compreender a letra e o esp rito da lei tanto quanto as circunst ncias nicas de um problema particular que se apresente Deve se observar que o policial militar tenha capacidade de distinguir inumer veis formas de situa es ao inv s de fazer a simples distin o entre branco e o preto o certo e o errado As palavras chaves para a Pol cia Militar em geral devem ser a negocia o media o persuas o resolu o de conflitos aliadas a receptividade representatividade e responsabilidade A comunica o o melhor caminho para atingir os objetivos da Corpora o Al m disso importante deslocar o eixo central do entendimento do uso da for a do combate criminalidade para a id ia de presta o de servi o e de enfrentamento do crime A id ia da pol cia prestando um servi o comunidade tem por objetivo garantir ao cidad o de forma livre e pac fica a frui o dos seus direitos constitucionais construindo um novo princ pio doutrin rio de emprego do policiamento Esta a o policial relativamente nova no contexto mundial surge em 1829 com o objetivo de buscar uma maneira mais eficiente de restabelecer a ordem p blica e de 43 enfrentamento do crime Robert Peel que era o Secret rio do Interior no Governo Tory do Duke de Wellington elaborou e n o mediu esfor os para ver aprovada a proposta que institu ria o Metropolitan Police Act Aprovado no Parlamento brit nico ainda em 1829 to
77. as t cnicas e t ticas assimiladas no decorrer do curso os ensinamentos necess rios em opera es de CDC 78 TABELA 15 Disciplinas Curriculares do Curso de Opera es Qu micas para Oficiais e Pra as 02 M scara Contra G s _ 08 Socorros de Urg ncia Treinamento F sico Militar mn 06 Explosivos Tiro Policial N o Letal 08 Muni es N o Letais 2 Topografia do DF No es de Ci ncias Qu micas Disposi o da Coordena o do Curso Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 As opera es qu micas que tamb m podem ser empregadas em CDC tamb m uma caracter stica do BOpE mas n o exclusiva O curso tem por objetivo dotar policiais militares de conhecimentos sobre Agentes Qu micos que os habilitem como t cnicos no emprego de muni es qu micas em opera es policiais e treina los na utiliza o de equipamentos e armamentos qu micos usados na Corpora o Corretamente empregado o agente qu mico torna se uma arma n o letal extremamente til e com consequ ncias m nimas para quem sofre sua a o O Ex rcito brasileiro formou e ainda forma a maioria dos instrutores multiplicadores das ag ncias policiais que adaptam as t cnicas e t ticas de emprego em opera es policiais Atualmente as Institui es j desenvolvem cursos pr prios para seus integrantes como
78. cada fator na coluna frequ ncia estas duas ltimas colunas inseridas na coluna amostra que contempla o total de question rios aplicados 201 Por outro lado para uma melhor integra o da pesquisa de campo no contexto da disserta o alguns dos questionamentos foram distribu dos ao longo da mesma O question rio completo e por rea encontra se no Anexo C 5 6 2 1 Quest es relativas a dados profissionais dos respondentes Encontram se reunidas neste grupo a primeira segunda terceira e quarta quest es A primeira quest o teve por objetivo esclarecer qual o n vel hier rquico do respondente sendo os resultados apresentados na tabela a seguir Tabela 41 N vel hier rquico Coronel Tenente Coronel ou Major PM Capit o PM 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial Subtenente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2 Classe PM Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo As respostas confirmam que a amostra estratificada prevista foi estritamente respeitada na aplica o da pesquisa estabelecendo se como fatores os valores resultantes da aplica o da f rmula estat stica para universo finito mencionada por Gil 1994 p 101 estratificada proporcionalmente por c rculos hier rquicos A segunda quest o teve por objetivo extrair da amostra qual o tempo de servi o em anos e meses completado pelo respond
79. com a qual o fen meno se verifica q porcentagem complementar 100 p N tamanho da popula o e erro m ximo permitido 1 Diversos foram os contatos para fins de agendamento das entrevistas Na data marcada o titular da 1 PJM estava viajando e o titular da 3 PJM se encontrava em sess o de julgamento Nesse sentido fora entrevistado somente o titular da 2 PJM 15 Gil 1994 p 99 a respeito do erro m ximo permitido informa que o erro de medi o expresso em termos percentuais e nas pesquisas sociais trabalha se usualmente com uma estimativa de erro entre 3 e 5 sem grifo no original Na pesquisa em tela foi empregado o erro m ximo permitido correspondente ao maior valor usual que de 5 Sobre o n vel de confian a escolhido continua Gil 1994 p 101 Se for desejado um n vel de confian a bastante alto superior a 99 aplica se f rmula 3 desvios logo O ser igual a 32 ou seja 9 Se o erro m ximo tolerado for de 2 e ser igual a 2 ou seja 4 Se todavia for aceito o n vel de confian a de 95 correspondente a dois desvios e um erro m ximo de 3 o n mero de elementos da amostra ser bem menor sem grifo no original Com fundamento nessa l gica e aplicando a f rmula citada ao universo da PMDPF no caso pesquisado obteve se n tamanho da amostra 6 2 ou seja dois desvios correspondentes ao n vel de confian a aceito na pes
80. considera a PMDF violenta mas ultimamente tem se percebido um aumento na viol ncia policial principalmente na abordagem policial Acrescentou que isso ocorre em todas as cidades da periferia e n o mais de forma concentrada como era na Ceil ndia e Samambaia Por m j existem casos at mesmo aqui do lado na Vila Planalto bastando ser de uma comunidade pobre e humilde que os abusos ocorrem No Plano Piloto a incid ncia menor haja vista que o policial n o sabe quem se filho de autoridade mas na periferia o policial chega dando tapa na cara o que est virando uma const ncia 5 6 2 Oficiais e Pra as da Pol cia Militar do Distrito Federal Os question rios que se constitu ram em instrumento de pesquisa descritiva de opini o foram aplicados na PMDF nos dias tr s e quarto de outubro de 2007 no efetivo integrante da amostra que foi subdividida em quatro Organiza es Policiais Militares OPM a Corregedoria de Pol cia Militar CPM o 3 Batalh o de Pol cia Militar 3 BPM o 8 Batalh o de Pol cia Militar 8 BPM e o 13 Batalh o de Pol cia Militar 13 BPM A escolha dessas quatro OPM deu se em raz o do crit rio de acessibilidade o conhecimento pessoal do autor com os Comandantes facilitando os contatos e tamb m porque tais organiza es representam o universo de quart is existentes na Corpora o segundo as atividades realizadas a CPM por destinar se atividade correicional eminentemente a
81. da Declara o Universal na Declara o das Na es Unidas Sobre a Elimina o da Discrimina o Racial ONU RES 1904 XVIII de 20Nov63 na Conven o Internacional Sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Racial ONU RES 2106A XX de 21Dez65 O Brasil ratificou a Conven o em 27Mar68 sem reserva ao art 14 Entra em vigor no ordenamento jur dico a partir de 04 de janeiro de 1969 ap s a edi o do Decreto 65 810 de 08Dez69 na Declara o Sobre a Elimina o de Todas as Formas de Intoler ncia e de Discrimina o Baseados em Religi o ou Cren a ONU RES 36 55 de25Nov81 no art 27 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos e na Declara o sobre Direitos das Pessoas Pertencentes a Minorias Nacionais ou tnicas Religiosas e Ling sticas ONU RES 47 137 de 18Dez92 Se A Conven o sobre Direitos da Crian a ONU RES L44 XLIV de 20Nov89 O Brasil ratificou a conven o em 24Set90 Foi promulgada pelo Decreto 99 710 de 21Dez90 206 x f Para a Conven o da Crian a o seu art 1 define crian a como todo ser humano menor de 18 anos de idade salvo se em conformidade com a lei aplic vel crian a a maioridade seja alcan ada antes 125 PDIJ e com o Secret rio de A o Social no sentido de padronizar o atendimento a essas crian as principalmente nos per odos noturnos e finais de semana A rede de prote o do governo local n o dispunha de servidores qu
82. da atividade de preserva o da ordem p blica 290 Tabela 127 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2005 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 291 xxiii INTRODU O Em nenhum dos depoimentos dos militares contidos nos autos s o encontrados justificativas legais plaus veis sobre as agress es pois sabido que a maioria das ocorr ncias semelhantes a esta que aparecem na Auditoria Militar iniciam se pela forma deseducada e agressiva da abordagem policial Manifesta o do Minist rio P blico Militar DF no Processo n 2006 01 1 074229 8 em 14 de setembro de 2006 O uso da for a pelas ag ncias policiais do Estado sejam elas uma organiza o civil ou militar sempre foi motivo para acalorados debates no meio acad mico na imprensa e no seio das for as de seguran a Do mesmo modo as atividades de preserva o da ordem p blica desenvolvida por essas ag ncias marcam estudos principalmente na Sociologia e menos no Direito das a es policiais democr ticas voltadas para a prote o de direitos fundamentais Na maioria dos Estados a responsabilidade operacional da aplica o da lei e a preserva o da ordem s o direcionadas para as ag ncias policiais Estudar e examinar a fun o e a posi o da aplica o da lei em sociedades democr ticas e o papel da Pol cia Militar e a sua import ncia no respeito promo o e prote o dos
83. da instru o criminal A an lise permitiu observarmos frente aos dados dispon veis que 54 36 dos IPM terminaram em arquivamento 257 avalia o disciplinar 76 ou em prescri o 16 Por outro lado somente 44 IPM chegaram ao fim ou seja houve senten a sendo que 33 pela absolvi o e 11 em condena o A taxa de efetividade permaneceu em 6 85 Comparado com os crimes militares pr prios como ilustra o a taxa de efetividade subiu para 14 45 de condena es O terceiro objetivo espec fico entrevistar a PJM a respeito das a es decorrentes de viola es de direitos fundamentais foi parcialmente atingido pois a mencionada pesquisa de campo ficou prejudicada pela aus ncia de dois Promotores que Justificadamente n o puderam comparecer Optou se pela realiza o da entrevista somente com um dos Membros haja vista a n o disponibilidade de tempo para novos agendamentos aliado ao fato que os tr s Promotores j desempenham as suas fun es conjuntamente a mais de dez anos existindo uma sintonia em posicionamentos judiciais A entrevista foi bastante interessante e confirmou o posicionamento j observado pelos dados da pr pria pesquisa de campo ou seja a limita o da Corregedoria nas investiga es devido a car ncia de recursos humanos e entraves da pr pria legisla o castrense a m elabora o da abordagem policial a falta de crit rios para a abordagem a 222 qual permeada por qu
84. das pr prias raz es 0 1 0 0 12 Extors o 1 1 3 5 13 Furto 10 2 1 4 14 Homic dio 5 10 10 10 15 Inj ria 1 1 1 1 16 Les o Corporal 87 85 115 128 17 Peculato 11 3 3 0 18 Prevarica o 5 5 7 4 19 Recepta o 1 2 0 0 20 Roubo 2 3 3 1 21 Tentativa de Homic dio 2 1 2 0 22 Tortura crime comum 1 1 1 1 23 Viola o de domic lio 0 4 6 0 Total de condutas tipificadas 171 171 202 200 Total de IPM s instaurados 158 127 161 196 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise da Tabela 34 demonstra que foram instaurados por poss veis viola es de direitos fundamentais 642 65 91 IPM do total de 974 apura es Os demais crimes corresponderam a 332 34 09 inqu ritos que se vincularam a delitos comuns e militares diversos Os 642 IPM envolveram 1 276 policiais militares destes 651 51 01 foram indiciados por viola es a direitos fundamentais enquanto que 370 28 99 foram considerados inocentes e 255 20 ainda se encontram sob investiga o e seus processos em tramita o na justi a militar 172 Os crimes comuns foram constatados em 98 13 17 do total geral de condutas tipificadas 744 enquanto que os crimes militares pr prios e impr prios corresponderam a 646 86 83 Interessante frisar novamente que estes crimes comuns foram constatados durante as investiga
85. das respostas encontradas que sintetizam a percep o predominante Embora achem se identificadas pelo c rculo hier rquico ao qual seus respectivos autores pertencem as respostas foram selecionadas independentemente desse fator tendo se primeiro buscado pensamentos representativos e s ap s a escolha de cada um identificado o n vel hier rquico de seus autores pela simples leitura das respostas dadas nos formul rios primeira quest o S PAE 311 Quanto ao grupo de respostas com maior incid ncia o primeiro grupo destacam se as seguintes todas encontradas no c rculo de Pra as e A pol cia pede ao policial melhor desempenho na rua mas n o d condi es e falta uma forma o melhor com mais aulas de direitos sic 311 5 PORS EN r Pe OF 4 Maneira como o curso ministrado n o favorece a aprendizagem Melhorar a forma o do policial aliada a pr tica 216 e A meu ver as institui es de ensino necessitam de uma reforma em seu modo de ensino enfatizando o ensino jur dico sic e Mais dura o na forma o policial e conhecimento da lei durante o dia a dia sic e Percebo que algumas situa es realmente n o poss veis de serem passadas ao policial Isto porque existem uma grande variedade e possibilidades de situa es Entendo que com uma boa forma o poss vel diminuir os abusos Contudo a experi ncia fundamental para que o policial aprenda com s
86. de 570 horas aula O Curso de Altos Estudos antigo Curso Superior de Pol cia tem por objetivo habilitar os Oficiais Superiores da Corpora o para as fun es de gerencia e grandes comandos e de car ter obrigat rio para as promo es ao posto de Coronel PM Possui uma carga hor ria de 750 horas aula amp O ingresso na Pol cia Militar do Distrito Federal na carreira de Oficiais realizado por meio do vestibular da Universidade de Bras lia A op o de escolha refere se a Bacharel em Seguran a P blica haja vista que o curso possui reconhecimento pelo Minist rio da Educa o e Cultura como de n vel superior desde a sua cria o em 1990 O ingresso no n vel de pra as tamb m realizado pelo CESPE da UNB partir de 1999 46 120 no Curso de Habilita o para Oficial e 50 no Curso de Aperfei oamento de Oficiais da Administra o Pode se observar ent o que a forma o nas carreiras de Oficiais e Pra as distinta A carreira de Oficiais de n vel superior possui tr s cursos obrigat rios o Curso de Forma o de Oficiais CFO porta de ingresso do civil ou militar na Institui o habilitando o as promo es de Aspirante a Oficial 2 Tenente 1 Tenente e Capit o o Curso de Aperfei oamento de Oficiais CAO que habilita o Capit o as fun es e cargos inerentes aos postos de Oficial Superior Major e Tenente Coronel e o Curso de Altos Estudos CAE que habilita a promo o ao ltimo p
87. de forma condensada e posteriormente por grupo Por uma quest o de economia devido ao volume expressivo da pesquisa somente os dados referentes a homic dio cada ano separadamente s o apresentados para fins de conhecimento em anexo ao presente trabalho 149 5 2 An lise de Dados Referentes Processo Administrativo de Exclus o Relacionado com Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais O PAE na PMDF comporta os seguintes procedimentos a Conselho de J ustifica o CJ aplicado aos Oficiais de tenente coronel b Conselho de Disciplina CD aplicado ao Aspirante a Oficial e as Pra as que possuam mais de dez anos de servi o policial ou seja com estabilidade assegurada 239 Lei Federal 6 577 78 Art 2 submetido ao Conselho de Justifica o a pedido ou ex officio o oficial da Pol cia Militar e do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal I acusado oficialmente ou por qualquer meio l cito de comunica o social de ter a procedido incorretamente no exerc cio do cargo b tido conduta irregular ou c praticado ato que afete a honra pessoal o pundonor ou o decoro da classe II Considerado n o habilitado para o acesso em car ter provis rio no momento em que venha a ser objeto de aprecia o para o ingresso em Quadro de Acesso II afastado do cargo na forma da legisla o espec fica por se tornar incompat vel com o mesmo ou demostrar incapacidade no exerc cio de fun es po
88. de movimentos por melhores sal rios e a participa o em assembl ias o que constitui em tese crime militar o Comando da Corpora o determinou que todos os Policiais Militares identificados naqueles atos seriam submetidos a CD ou PAL conforme o caso Por isso pode se observar um n mero elevado de policiais respondendo a CD no citado ano o que foi at pico Assim dos 89 policiais que responderam ao CD destes 45 50 56 encontravam se na situa o de em movimento grevista 246 Lei Federal 6 477 77 de 01 de dezembro de 1977 Art 13 Recebida os autos do processo do Conselho de Disciplina o Comandante Geral dentro do prazo de 20 vinte dias aceitando ou n o seu julgamento e nesse ltimo caso justificando os motivos de seu despacho determina I O arquivamento do processo se n o julgar a pra a culpada ou incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade II A aplica o de pena disciplinar se considera transgress o disciplinar a raz o pela qual a pra a foi julgada culpada III A remessa do processo inst ncia competente se considera crime a raz o pela qual a pra a foi julgada culpada ou IV A exclus o a bem da disciplina ou a remessa do processo ao Governador do Distrito Federal propondo a efetiva o da reforma se considerar que se pelo crime cometido previsto no item III do artigo 2 desta Lei a pra a foi julgada incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade ou a raz o pela qual a pra a fo
89. de se considerar a aplica o anal gica ao artigo 617 do mesmo diploma legal por tratarem a menagem e a suspens o condicional da pena de mat ria processual distinta onde o primeiro caso Menagem faculta se ao julgador a aprecia o da mencionada natureza do crime n o ocorrendo tal faculdade no 2 caso Rec Crim n 5 673 Publicado no DJU de 26 08 87 16 Previs o na Portaria PMDF n 250 de 10 de maio de 1999 alterada pela Portaria PMDF n 464 de 09 de junho de 2005 e Portaria PMDF n 543 de 16 de janeiro de 2007 que regula o funcionamento da Sindic ncia Portaria PMDF n 249 de 10 de maio de 1999 que regula o funcionamento do Conselho Permanente de Disciplina e Portaria PMDF n 131 de 06 de fevereiro de 1997 que regula o Processo Administrativo de Licenciamento 7 Para Canotilho 1993 p 166 os princ pios s o normas de natureza ou com um papel fundamental no ordenamento jur dico devido sua posi o hier rquica no sistema das fontes ex princ pios constitucionais ou sua import ncia estruturante dentro do sistema jur dico ex princ pio do Estado de Direito 96 interessante notar que a EC 45 2004 inovou ao determinar a aprecia o dos atos disciplinares singularmente pelo Ju zo da Auditoria Militar e n o mais nas Varas de Fazenda P blica como anteriormente ocorria no DF Por m a adequa o dos ritos disciplinares ao processo penal militar anterior se adequando ao
90. deten o pris o etc o policial sinta no bolso a falta que cometeu suspens o desconto dos dias faltados etc sic e Acredito que poderia melhorar a forma da Corregedoria receber as denuncias que muitas vezes infundadas mas punir com justi a os fatos realmente comprovados Embora o objetivo da transcri o dessas respostas n o o de demonstrar representatividade em termo do crit rio do n vel hier rquico dos respondentes pelo conte do das manifesta es e pelos autores constata se que as preocupa es em geral s o comuns a mais de um c rculo hier rquico Al m disso pode se inferir que os respondentes sentiram se vontade para tecer qualquer cr tica pois do contr rio nem mesmo essas respostas ocorreriam assim como n o teriam sido escritos outros coment rios j citados entre tantos verificados Em decorr ncia desta ltima conclus o considerando que todos os demais integrantes da amostra n o teceram qualquer coment rio quanto ao mesmo assunto verifica se que a maioria absoluta n o correlacionou o instrumento de pesquisa com o pesquisador que era sempre da Corregedoria 219 CONCLUS O Aquele que lida constantemente com monstros tem que tomar cuidado para n o se tornar um deles Se voc olhar por muito tempo para dentro do abismo o A abismo olhar para dentro de voc Nietzche Afastar se do objeto de pesquisa n o foi uma tarefa f cil e muito menos ser im
91. devido processo legal j esculpido na CF 1988 4 2 6 A Pol cia Judici ria Militar A pol cia judici ria militar n o consta de forma direta no texto constitucional Da leitura do art 144 4 da CF 1988 abstrai se que compete as Pol cias Civis ressalvada a compet ncia da Uni o as fun es de pol cia judici ria e a apura o de infra es penais q 119 exceto as militares Essa atividade de investiga o compete as Pol cias e Corpos de Bombeiros Militares atendidos os requisitos legais para fins de apura o de crimes militares definidos em lei seja a v tima civil ou militar desde que tenha como sujeito ativo militar agindo em raz o da fun o ou em conseqgii ncia dela Dessa forma a pol cia judici ria militar pode ser conceituada como uma atividade especial exercida pela autoridade militar com o objetivo de apurar infra es penais militares buscando a sua autoria e materialidade para que o Minist rio P blico Militar tenha subs dios para fins de propositura da a o penal militar servindo ainda de apoio e aux lio autoridade judici ria militar 8 O escabinato ainda presente na Justi a Militar da Uni o tinha por caracter stica a composi o dos Conselhos por Oficiais das Policias Militares sendo presidido pelo Juiz Auditor para fins de julgamento dos militares submetidos a Justi a Militar Frente a nova ordem constitucional o escabinato prevalece somente nos casos de crim
92. dias com perda de vencimentos e vantagens e demiss o f demiss o a bem do servi o p blico 2 8 3 b deten o por 10 dez dias a 6 seis meses c perda do cargo e a inabilita o para o exerc cio de qualquer outra fun o p blica por prazo at 3 tr s anos 4 5 Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial civil ou militar de qualquer categoria poder ser cominada a pena aut noma ou acess ria de n o poder o acusado exercer fun es de natureza policial ou militar no munic pio da culpa por prazo de 1 um a 5 cinco anos 76 Como exemplo Primeiro Juizado Especial de Compet ncia Geral da Circunscri o Judici ria de Samambaia DF SENTEN A Processo n 2003 09 1 008499 0 No dia 26 de junho de 2003 por volta das 17 00hs na via p blica da QS 406 frente Tape aria Fran a Samambaia DF o Denunciado com vontade livre e consciente atuando como Policial Militar atentou contra a incolumidade f sica de Jos aplicando lhes chutes e pancadas na cabe a Isto posto julgo procedente a den ncia para condenar Pedro nas penas do art 3 al nea i da Lei n 4 898 65 Tinha pleno conhecimento das consegii ncias que poderiam advir do ato pois policial militar h 18 anos Considerando as circunst ncias apuradas fixo a pena em 03 tr s meses de deten o tornando a definitiva para seu cumprimento Presc
93. discuss o dos resultados colhidos nas pesquisas levadas a efeito pondo as em confronto com os objetivos estabelecidos para conferir se foram atingidos e com as hip teses formuladas a fim de verificar se foram validadas Al m disso s o apresentadas recomenda es que poder o servir de base para a tomada de decis o pelo Alto Comando da Corpora o e da PJM Evidentemente os estudos desenvolvidos n o pretendem esgotar o tema mas muito pelo contr rio concentra se na busca de mecanismos que sirvam tecnicamente como fator de argumenta o e convencimento dos v rios setores sejam internos ou externos que possam estar envolvidos na implementa o de medidas que reduzam as viola es de direitos fundamentais quando do exerc cio da atividade de policiamento 2 CONTEXTUALIZA O DO PROBLEMA Qual sua sugest o para melhorar a atua o da pol cia Melhorar a qualifica o dos policiais e oferecer a eles melhores condi es de trabalho preciso instituir o policiamento preventivo e ostensivo Investir em intelig ncia e combater a corrup o Os sal rios dos policiais deveriam ser mais compat veis com os riscos inerentes fun o Revista poca A voz rouca das ruas Edi o n 435 18 de setembro de 2006 p 11 2 1 Justificativa Os direitos fundamentais e a atividade policial do Estado s o dentro da agenda internacional um dos mais antigos Remota a pr pria origem das lut
94. diversas e complexas facetas que o problema possui tem suscitado uma discuss o em torno da efic cia dos rg os estatais incumbidos de atuar na rbita da seguran a p blica Quanto ao universo da discuss o pode se afirmar que seja com fundamento em aspectos ideol gicos ou em conhecimentos t cnicos o fato que pol ticos profissionais de imprensa estudiosos das ci ncias sociais representantes de determinadas organiza es n o governamentais ONGs operadores do direito lideran as comunit rias enfim uma extensa gama de protagonistas de diversos setores do universo social est opinando cada vez mais sobre o tema da seguran a p blica E isso sem se considerar por vezes a participa o dos pr prios profissionais de seguran a p blica na discuss o Com rela o s facetas que o problema apresenta n o despropositado pensar se nas defici ncias do sistema penitenci rio amplamente divulgadas pelos rg os de imprensa e na poss vel corrup o de certos setores das ag ncias policiais da rea de seguran a p blica em alguns Estados Tamb m n o devem ser esquecidas certas a es policiais arbitr rias de grande repercuss o nacional e at internacional assim como os limitados m todos de investiga o utilizados em determinadas casos por organismos policiais ou a utiliza o inadequada do potencial repressivo das for as de dissuas o em alguns momentos e locais J com respeito ao n vel de gravida
95. dos Inqu ritos Policiais Militares bem como nos posicionamentos do Minist rio P blico Militar e Auditoria Militar sobre as viola es dos direitos fundamentais O recorte temporal ficou compreendido entre 01 de Janeiro de 2002 31 de Dezembro de 2005 Esta primeira parte que se referiu a pesquisa documental se desenvolveu sobre dois aspectos O primeiro foram relacionadas s den ncias de car ter geral que envolveram a atua o policial mas que n o caracterizaram a priori viola es de direitos fundamentais do cidad o Esta parte da pesquisa indicou especificamente como condutas consideradas como inadequadas e que afetam o bom desempenho da profiss o abandono de posto o abuso de confian a o acidente de tr nsito a cal nia e a difama o o crime militar em apura o o dano o desacato e desacato a superior a desobedi ncia o desrespeito o dormir em servi o o extravio a falsa comunica o de crime a falsidade ideol gica a falsifica o ou uso de documentos falsos o falso testemunho o favorecimento real a fuga de preso a improbidade administrativa maus tratos omiss o de socorro a publica o ou cr tica indevida a reuni o 238 Os Processos Administrativos de Exclus o existentes na PMDF aplicam se a Oficiais e Pra as com e sem estabilidade funcional Tem por finalidade julgar sob o aspecto tico disciplinar a perman ncia na carreira policial Para julgamento de condutas ticas disciplinares dos Of
96. doutrina entende em que pese os posicionamentos dos tribunais que o advogado pode acompanhar esse procedimento investigat rio Dessa forma o indiciado o acusado ou o investigado n o deve ser considerado simples objeto de investiga es por parte da administra o militar Frente aos novos direitos e garantias advindas da CF 1988 aquele 12 Lira Filho 1962 p 276 301 entende que a pr via classifica o do delito pela autoridade policial de suma import ncia para fins de coordena o das dilig ncias a serem realizadas para fins de esclarecimento dos fatos Para o autor negar a autoridade policial a pr via classifica o subtrair lhe o n cleo coordenador das dilig ncias condenando a impot ncia ou ao rid culo Assim a autoridade policial dever classificar as infra es fazendo uma distin o entre aqueles fatos naturais que teve conhecimento daqueles que realmente tenham relev ncia jur dico penal Dessa maneira determina se a infra o penal que em tese ocorreu com o fim de se exercer as suas atribui es legais O autor ainda confirma esse posicionamento manifestando que em geral a autoridade primeiro classifica sempre claro em car ter provis rio o que n o lhe subtrai a fei o de opinio liminar e depois parte em busca dos elementos de corrobora o 130 TIM RS EMENTA HC visando ao trancamento de IPM instaurado para investigar fato que n o constitui crime Ordem concedida por
97. e Diretorias etc O processo seletivo realizado pela Diretoria de Ensino da Corpora o obedecendo aos crit rios de no m nimo dois anos de servi o no posto e a antig idade O CAO funciona por meio de conv nios de parceria com uma Universidade e as vezes com a Escola Nacional de Administra o P blica sempre sob a coordena o e supervis o da APMB 55 Na TABELA 4 poss vel observar o aspecto predonimante do campo da administra o p blica com enfoque no direito neste curso de especializa o O princ pio legalista da atividade se mant m Como no CFO a disciplina de Direitos Humanos Nr 6 independente e aut noma Por outro lado a disciplina de Direito Constitucional n o mais contemplada Surgem duas disciplinas novas Ci ncias Pol ticas Nr 01 e Gest o de Qualidade Nr 10 fundamentais para implementar as atividades de policiamento aliada aos direitos humanos no respeito a dignidade da pessoa humana haja vista que ao final do curso assumem fun es e cargos de comando ou dire o na PMDF A disciplina de Gest o de Qualidade importante j que ressalta os princ pios internacionais de que a pol cia deve responder s necessidades da comunidade como um todo e a ela deve prestar contas A disciplina de Metodologia Cient fica Nr 03 ganha destaque haja vista que os Oficiais dever o ao t rmino do curso defender um trabalho t cnico cient fico por meio de temas definidos pela Diretoria de E
98. e tamb m de sindic ncias por outro lado a vis o correicional foi direcionada para um novo foco ou seja maior controle e acompanhamento de casos por bvio a Corregedoria passou a instaurar mais procedimentos do que todos os Comandantes juntos e por ltimo tem alertado aos Comandantes que existindo prova t cnica principalmente o laudo de les es corporais obrigat rio o tombamento da sindic ncia em IPM seguindo inclusive Recomenda o do pr prio MPM Prosseguindo o entrevistado entende que provavelmente dentre as sindic ncias realizadas deveria existir algum crime a apurar agregando que entende ser dif cil tanto para o MPM quanto para os Oficiais da Corregedoria controlarem todos os atos A respeito de corporativismo n o acredita que ocorra quando o investigado seja Pra a pode acontecer por m casos isolados Quando o fato envolve Oficiais superiores existiria um maior corporativismo sendo que os inqu ritos e as sindic ncias n o andariam Esses procedimentos quando chegam a Promotoria s o mal investigados a menos que o Oficial investigado j tenha sido defenestrado do quadro Indicou como exemplo um caso envolvendo um Coronel que em menos de 01 ano surgiram quatro inqu ritos contra o mesmo Na verdade este Oficial j viria cometendo desvios por m n o era investigado Outra situa o citada como exemplo se referiu a um Comandante que utilizou de doa es de comerciantes para equipar o pr prio carro no caso um jog
99. efetuar tratamento ou acompanhamento psicol gico a fim de atestar sua higidez para as tarefas operacionais desta forma o encaminhamento ao CASo atende ao requisito do voluntariado 18 Estabelecer uma pol tica de premia o aos bons policiais com o objetivo de resgatar a auto estima profissional 19 Desenvolver por meio de projeto de lei a cria o de um Juizado Especial Criminal Militar com o objetivo de julgarem policiais militares que cometerem crimes contra civis nas atividades de preserva o da ordem p blica Os dados apresentados na pesquisa demonstraram que a maioria absoluta dos crimes cometidos pelos policiais durante o servi o de patrulhamento s o apenados com menos de 2 anos Com a medida a celeridade na presta o jurisdicional aumentada consideravelmente evitando se a prescri o ou mesmo o arquivamento por falta de provas 20 Estabelecer uma linha direta entre a Justi a Juizes e Promotores e a atividade de controle interno V rios policiais militares s o julgados e condenados por pr tica de crime comum e por vezes a Institui o sequer toma conhecimento dos fatos 234 21 Sensibilizar o Poder Judici rio e Minist rio P blico no sentido de aplicar como pena acess ria a perda da fun o p blica Diversos policiais militares condenados a penas superiores a 4 anos devem ser submetidos novamente a um julgamento tico disciplinar para fins de verifica o se a sua conduta afetou de forma gravosa o
100. em locais espec ficos da Institui o Assim voltam se para a assessoria dos Oficiais de carreira estando designados nas Diretorias de Ensino Apoio Log stico Pessoal Sa de e Finan as na Corregedoria e Ajud ncia Geral Em geral os policiais t m atingido este ltimo posto com uma m dia de 28 anos de servi o dos trinta regulamentares 12 4 2 3 3 An lise de curriculun de Cursos espec ficos para a Abordagem Policial e Direitos Humanos Al m dos cursos de forma o habilita o e aperfei oamento os quais s o obrigat rios para ingresso e ascens o na carreira policial existem os destinados para a atualiza o extens o e especializa o nas diversas atividades policiais Estes cursos de curta e longa dura o s o regulados como os demais por meio de Portaria do Comandante Geral onde s o estabelecidos por meio de concurso interno os crit rios de admiss o As normas reguladoras s o as Diretrizes Gerais de Ensino e Instru o DGELI as quais t m por finalidade regular o planejamento a coordena o a fiscaliza o e o controle das atividades de forma o habilita o atualiza o extens o especializa o e aperfei oamento do ensino e da instru o nos n veis de oficiais e pra as Por sua vez o Plano Anual de Ensino PAE estabelece os cursos a serem realizados na Corpora o no Brasil e no Exterior Esta forma o espec fica pode ocorrer no mbito de institui es civis policia
101. encaminhada a Delegacia de Prote o a Crian a e Adolescente DPCA que est sediada no complexo da Pol cia Civil junto ao Parque da Cidade alertando que a mesma n o dispunha de plantonistas As ocorr ncias apresentadas pela Corregedoria indicavam que as reas de Ceil ndia Taguatinga e Samambaia eram as que mais sofriam com esse descompasso Finalizada a reuni o a PDIJ emitiu uma Recomenda o quanto ao tratamento das crian as a ser observado pela PMDF e orientava a Secretaria de A o Social que adotasse procedimentos no sentido de estabelecer uma escala de plantonistas com ve culos e motoristas 20y Recomenda o n 02 2005 PDIJ MPDFT de 26 de abril de 2005 Considerando que o hor rio de funcionamento dos Conselhos Tutelares do DF estabelecido no art 18 da Lei 2 640 00 de 8 s 18 horas de segunda sexta feira inexistindo regime de plant o 208 Recomenda o n 02 2005 PDIJ MPDFT de 26 de abril de 2005 encaminhada a Corregedoria por meio do Of n 1289 2005 PDIJ datado de 04 de maio de 2005 Dispon vel tamb m no site www mpdft gov br 126 A Recomenda o da PDIJ n o contribuiu para resolver o impasse relatado acima haja vista que manteve o posicionamento que os policiais deveriam em qualquer caso contatar com o respons vel ou acionar o Conselho Tutelar da localidade Fora dos hor rios de expediente do Conselho deveria encaminhar ao SOS Crian a mais pr ximo e na indisp
102. es no curso do IPM assim n o h de se falar em apura o ou instaura o de inqu rito militar para apurar conduta criminal comum Ao finalizar os trabalhos apurat rios a autoridade policial militar que determinou as investiga es dever fazer constar tamb m os crimes comuns recomendando a Justi a Militar o desmembramento e o envio Justi a Comum a parte que lhe compete julgar A seguir s o apresentadas Tabelas agrupadas por tipo de viola es de direitos fundamentais passando se a uma an lise mais detalhada Cabendo o alerta que os policiais responderam em v rias situa es por mais de um delito bem como existem IPM que tratam de mais de um delito assim o n mero total de IPM e de policiais envolvidos indiciados destas tabelas espec ficas quando somados superam o da Tabela geral 269 s p PA F Os grupos seguem o preconizado no Manual de Orienta o para verifica o de viola es de direitos humanos em zonas de conflito de baixa intensidade O Manual foi utilizado pela primeira vez na Miss o de Observadores das Na es Unidas em El Salvador ONUSAL em 1993 Trata se mais de um guia de orienta o o qual descreve os casos que poderiam ser aceitos como viola es de direitos humanos Posteriormente o Manual foi tamb m empregado na Miss o das Na es Unidas de Verifica o de Direitos Humanos em Guatemala MINUGUA em 1995 Em 1999 o Conselho de Direitos Humanos do Conselho Econ mico
103. es de Direitos Fundamentais ess session rise a Aa e i nad 189 6 1 Entrevistas Qualitativas Aplicadas ccsserreeree 192 6 1 1 Promotores da Justi a Militar reerea 192 6 1 2 Oficiais e Pra as da Pol cia Militar do Distrito Federal 199 CONCLUS O us ess AS en as aa a 219 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 235 CLOSS RIO oo a dd 246 vii ANEXOS Anexo Anexo B Anexo C Anexo D Anexo E Anexo F Modelo de of cio enviado a dirigentes de Unidade Policial Militar da Pol cia Militar do Distrito Federal 248 Modelo de question rio de pesquisa de opini o aplicado no p blico interno da Pol cia Militar do Distrito Federal 249 Resultado do question rio de pesquisa de opini o aplicado no p blico interno da Pol cia Militar do Distrito Federal Dados consolidados e por Comando de Policiamento 252 Roteiro de entrevista com o Minist rio P blico Militar do Distrito Federal Access slca cal dit ori E AEE Ga SAS a Da SSL p READ 286 Detalhamento dos Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 referentes a homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 288 Diretriz de Comando PMDF n 003 2006 estabelece Orienta es espec ficas referentes Conduta Etica Profissional e ao Uso da For a NOSCNV
104. foi encontrado at a chegada de uma autoridade capaz 2 Para fins de recolhimento em pris o necess rio observar as prerrogativas D lj lg ro ke relativas a pris o especial existentes no art 242 do CPPM A pris o especial poder ser no interior de quart is ou outro local designado pelo Comandante ou autoridade judici ria proceder oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogat rio do acusado sobre a imputa o que lhe feita colhendo ap s cada oitiva suas respectivas assinaturas lavrando a autoridade afinal o auto Infelizmente o legislador esqueceu de incluir a medida para a legisla o castrense 14 Lira Filho 1962 p 276 301 entende que a autoridade policial o art fice de emerg ncias trepidantes O pr prio legislador descreve o ambiente quando ainda persiste a trepida o moral causada pelo crime ou antes que seja poss vel uma exata vis o dos fatos nas suas circunst ncias objetivas e subjetivas A classifica o pela autoridade se confirma ainda mais no momento ao APF na vis o do autor a pris o em flagrante determina de imediato a classifica o da infra o penal A fundada suspeita referida no 1 do art 304 do C digo de Processo Penal obviamente est vinculada a uma infra o penal que urge determinar 146 Ver Instru o Normativa n 001 2003 DPJM Corregedoria de 04 de mar o de 2003 a qual Regula o funcionamento da Delegacia de
105. homens e 30 de mulheres ent o a amostra dever obedecer s mesmas propor es no que se refere ao sexo Este tipo de amostragem tem como principal vantagem o fato de assegurar representatividade em rela o s propriedades adotadas como crit rios para estratifica o sem grifos no original A estratifica o foi obtida com base nos valores percentuais de oficiais e pra as relativos ao efetivo total da PMDF j calculados na aplica o da f rmula do tamanho da amostra ao universo da Corpora o de 7 e de 93 respectivamente oficiais 104 amostra x 7 propor o no universo 7 28 8 pra as 104 amostra x 93 propor o no universo 96 78 97 total de oficiais e pra as 105 O valor total da amostra de 105 policiais militares que difere do valor anteriormente alcan ado pela aplica o da f rmula de c lculo da amostra originalmente 104 policiais militares surgiu com o objetivo de evitar em face de arredondamentos matem ticos usuais a perda de qualquer parcela representativa na amostra optando se por efetuar aproxima es de valores apenas para mais Foi ainda considerada a distribui o de oficiais e pra as por c rculos hier rquicos conforme as defini es contidas no art 15 do Estatuto dos Policiais Militares da PMDF e com base nas propor es do efetivo de tais c rculos no total do efetivo da Corpora o a saber a Oficiais c rculo de Oficiais Sup
106. judici ria militar ou comum tinha compet ncia para efetuar as intercepta es sem haver necessidade de autoriza o judicial 201 A quest o ser discutida posteriormente e com mais detalhes na Tabela 37 Direito integridade pessoal e a um tratamento humano dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por agress o disparo de arma de fogo inj ria real les o corporal e tortura decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica integrante desta disserta o 202 Pesquisa PMDF UnB 1997 Ver Tabela VI 6 10 Uso da Viol ncia contra Poss veis Criminosos 124 A Lei 7 716 de 05 de janeiro de 1989 alterada parcialmente pela Lei 9 459 de 13 de maio de 1997 define em conson ncia com os instrumentos internacionais os crimes 203 E Deda x 204 resultantes de preconceitos de ra a cor religi o ou proced ncia nacional A Lei tamb m al m de outras prote es prev como crime qualquer conduta que venha a impedir ou obstacularizar o livre acesso a lugares p blicos ou de finalidades p blicas tais como restaurante bares hot is clubes transporte p blico etc Da mesma forma faz a alus o a perda do cargo ou fun o p blica para o servidor que incorrer no crime No per odo de 2002 a 2005 a Corregedoria n o registrou qualquer ocorr ncia ou mesmo recebeu den ncias a respeito de preconceitos de ra a ou cor provenientes da sociedade civil ou mesmo apresent
107. manter contato com o uso e emprego do colete bal stico da espingarda calibre 12 sistema pamp do fuzil AR 15 do rev lver cal 38 sete tiros entre outros adquiridos partir de 1997 pela Corpora o Novamente existe uma lacuna a respeito do policiamento comunit rio o qual tratado como palestra Nr 38 De toda maneira a disciplina Ordem Unida Nr 13 mant m se com 60 mais de horas aulas que s o dedicadas aos direitos humanos 66 TABELA 9 Disciplinas Curriculares do Curso de Aperfei oamento de Sargentos 01 Reda o T cnica IV 16 HUMANIT RIO 02 Inform tica III 10 Psicologia IV Legisla o e Regulamentos IV 05 tica e Deontologia PM 14 OR E Renda 06 Intelig ncia Policial Militar IV 10 07 Tiro Defensivo pistola 40 30 08 Defesa Pessoal IV 30 Treinamento F sico Militar IV Direito Penal IV 11 Direito Processual Penal IV 12 12 Direito Penal Militar HI 20 ENSINO JUR DICO 13 Direito Proc Penal Militar I 12 14 Direito de Atendimentos 12 Especiais Direitos Humanos IV Did tica Geral II Pr tica de Ensino 17 Chefia e Lideran a II 30 18 Estat stica II 20 ENSINO 19 Administra o Policial Militar 20 ADMINISTRATIVO Portarias PMDF RH II 20 Administra o Financeira e 20 Or ament ria II Administra o Log stica II Processo Administrativo II Semana Pedag gica art 59 par grafo 4 da
108. modo como as Pol cias Militares pensam e trabalham Nesse sentido Monjardet op cit p 162 sustenta que a an lise da cultura profissional dos policiais o calcanhar de aquiles de toda pesquisa sobre a pol cia O autor entende que a tarefa policial n o rigorosamente prescrita frente a um sistema de valores diferentemente de outras profiss es como o trabalho do engenheiro ou de um oper rio que podem ser aferidos dentro de um processo fora de qualquer refer ncia aquele sistema Nessa perspectiva sustenta que No cruzamento da autonomia pr tica de sua denega o organizacional e da falta de objetiva o da tarefa policial se desdobra a cultura ou sistema de valores dos policiais como elemento necess rio como os interesses de determina o das pr ticas op cit p 163 Para aprofundar no tema MUNIZ Jacqueline A Crise de Identidade das Pol cias Militares Brasileiras Dilemas e Paradoxos da Forma o Profissional Washington Center for Hemispheric Defense Studies 2001 MUNIZ Jacqueline Ser policial sobretudo uma raz o de ser cultura e cotidiano da Pol cia Militar do Estado do Rio de Janeiro Tese Doutorado Instituto Universit rio de Pesquisas do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1999 COSTA Arthur Maranh o Entre a Lei e a Ordem viol ncia e reforma nas pol cias do Rio de Janeiro e Nova York Rio de Janeiro FGV 2004 31 Manjardet 2003 p 163 indica que Skolnick 1966
109. n o exceda a quatro anos tendo se por m em aten o a natureza do crime e os antecedentes do acusado Art 264 A menagem a militar poder efetuar se no lugar em que residia quando ocorreu o crime ou seja sede do Ju zo que o estiver apurando ou atendido o seu p sto ou gradua o em quartel navio acampamento ou em estabelecimento ou sede de rg o militar A menagem a civil ser no lugar da sede do ju zo ou em lugar sujeito administra o militar se assim o entender necess rio a autoridade que a conceder 1 O Minist rio P blico ser ouvido pr viamente s bre a concess o da menagem devendo emitir parecer dentro do prazo de tr s dias 2 Para a menagem em lugar sujeito administra o militar ser pedida informa o a respeito da sua conveni ncia autoridade respons vel pelo respectivo comando ou dire o Art 265 Ser cassada a menagem quele que se retirar do lugar para o qual foi ela concedida ou faltar sem causa justificada a qualquer ato judicial para que tenha sido intimado ou a que deva comparecer independentemente de intima o especial Art 266 O insubmisso ter o quartel por menagem independentemente de decis o judicial podendo entretanto ser cassada pela autoridade militar por conveni ncia de disciplina Art 267 A menagem cessa com a senten a condenat ria ainda que n o tenha passado em julgado Par grafo nico Salvo o caso do artigo anterior o juiz poder orden
110. no mbito da corpora o e por ltimo a acessibilidade aos mecanismos de controle pela popula o e aos policiais que desejarem apresentar den ncias O C digo de Conduta da ONU por sua vez estabelece que as a es policiais devem ser submetidas a uma avalia o p blica e ainda no seu Art 8 afirma que os policiais devem respeitar a lei e o presente C digo Devem tamb m o m ximo que puderem prevenir e opor se rigorosamente a qualquer viola o da lei e do C digo Do mesmo artigo se abstrai que qualquer viola o deve ser comunicada ou denunciada ao superior imediato ou outras autoridades e mesmo a rg os que tenham o poder de fiscalizar e revisar os atos policiais 4 3 1 2 Normas internacionais de controle da a o policial 6 z 15 J A Conven o contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is 157158 159 Desumanos ou Degradantes assim como a Declara o e a Conven o Americana 155 Orienta o 1 B 3 e 1 B 4 da Resolu o 1989 61 de 24Mai89 do Conselho Econ mico e Social das Na es Unidas 158 O tema tamb m tratado pelas Regras M nimas para o Tratamento de Presos ONU RES 2858 de 20Dez71 Regra n 31 Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas submetidas a qualquer forma de Deten o ou Pris o ONU RES 43 173 de 09Dez88 Princ pios 1 e 7 Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas contra a Tortura ONU RES 3452 de 09Dez75 Art 1
111. o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente tranq ilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a RAIA AAIE AEI E EE ATE EIE 256 xvii Tabela 65 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze Tabela 66 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever sses 257 Tabela 67 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 257 Tabela 68 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes oare a e A E OST ta A Aa A a a 258 2 Question rios por Comando de Policiamento 2 1 Comando de Policiamento Regional Metropolitano 3 Batalh o de Pol cia Militar rea de emprego de policiamento
112. o o primeiro que procuro o Oficial de dia Contudo n o sinto firmeza sabedoria nas decis es tomadas pelos mesmos Diante do fato al m da decep o at hoje vivo na d vida se n o fazem por n o querer ou por n o saber e Ao inv s de fazer formatura para falar coisas in teis que fa am para termos algumas instru es e informa es de nossa fun o 312 Quest o 13 Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es 218 e Pesquisa importante Creio que n s profissionais s temos a ganhar O que pode ser feito ganhamos uma gratifica o para estudar curso superior Mais reciclagem e cursos de aperfei oamento em todas as unidades n o s no BOPE e Falta plano de carreira para as pra as Falta apoio para o servi o de rua Desinteresse por grande parte da corpora o Falta incentivo para exercer a fun o e Talvez o despreparo parcial do policial militar possa vir a ser a falta de apoio administrativo porque cobra se efici ncia mas n o se d condi es para tal e Quanto a uma melhor forma o profissional qualifica o valoriza o e intera o junto a comunidade mostrando como o profissional de seguran a poderia ajudar e ser ajudado no cumprimento de sua miss o Encontradas no c rculo de Subtenentes e Sargentos e Ao contr rio de puni o disciplinar
113. o pois a abordagem policial do cidad o ocorre de forma aleat ria e por crit rios subjetivos e discricion rios do policial O Sr consideraria interessante estabelecer normas b sicas de abordagem para a conduta operacional nos moldes existentes em S o Paulo Goi s e Rio Grande do Sul 1 5 O Sr considera a PMDF devidamente treinada para a promo o e o respeito dos direitos e garantias individuais previstos na Carta Maior 1 6 Quais seriam os problemas mais comuns verificados pelo MPM nas a es penais que tramitam na AMDF 1 7 Haveria solu es para esses problemas 1 8 Boa parte dos crimes militares que s o processados e julgados na AMDF poderiam comparativamente serem enquadrados nos JECRIM s pois possuem penas inferiores a dois anos N o seria interessante criar mediante proposta de lei o JECRIM para as Justi as Militares estaduais com o objetivo de proporcionar uma pronta resposta a comunidade e colocar em igualdade de condi es frente ao crime os policiais e os civis 1 9 Em pesquisa aplicada no p blico interno da PMDF 65 7 dos entrevistados consideram que a impunidade poderia dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Como o MPM poderia atuar para evitar que policiais sejam beneficiados pela prescri o retroativa ficando com seus crimes sem julgamento ou puni o 287 1 10 Na mesma pesquisa 29 3 dos entrevistados indicou que o policial exced
114. o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram tranq ilidade para o desempenho do policiamento ostensivo 71 Sim 7 2 N o 7 3 Parcialmente 8 Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito 8 amp 1 Concordo com a afirma o 8 2 Discordo da afirma o 8 3 N o tenho opini o formada 251 9 Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito 9 1 Concordo com a afirma o 92 Discordo da afirma o 93 N o tenho opini o formada 10 Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente tranq ilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito 10 1 Concordo com a af
115. o coerentes entre si indicam que o emprego inadequado ou n o entendimento do escalonamento da for a segundo a percep o dos pesquisados pode levar a viola o dos direitos fundamentais O PAE e o IPM s o categ ricos quando confrontados e sistematizados quanto a agress o f sica ou mesmo psicol gica O crime de les es corporais absoluto e ainda permeia in meros outros crimes J a terceira hip tese criada ao estabelecer que o desrespeito aos direitos fundamentais como fator de intranqiiilidade p blica gerando bices para o trabalho 228 participativo entre a pol cia e a comunidade foi validada a partir da pesquisa de campo levada a efeito na PMDF e da an lise dos IPM e senten as judiciais Analisando se pois os resultados representados pelas respostas observadas na d cima primeira na d cima segunda e d cima terceira quest o se por um lado h desconhecimento das exclus es de policiais militares que cometem desvios funcionais por outro a maioria dos policiais acreditam que a impunidade gera bices no relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais militares Indicam ainda que o agir fora da lei est vinculado lato sensu a uma forma o inadequada Por fim a quarta e ltima hip tese formulada a forma o policial adequada para internaliza o dos direitos fundamentais foi validada parcialmente luz dos resultados colhidos nas respostas as quest es do instr
116. o de conflito social A resolu o de conflitos sociais briga de casais discuss es familiares som alto pessoas embriagadas em via p blica etc ocupam o cotidiano de qualquer patrulha em todos os pontos do Distrito Federal A t tulo de exemplo no per odo de 1 de janeiro a 31 de janeiro de 2005 foram atendidas efetivamente 3 749 ocorr ncias pelo policiamento ostensivo de acordo com o quadro a seguir 227 Quest o 14 do Question rio aplicado no p blico interno A quest o era aberta Posicionamento de Policial Militar do 3 BPM 28 G mez 2003 p ao discorrer sobre o uso da for a tamb m entende que existe uma indefini o e uma ambigiiidade do marco legal que autorizem o policial ao emprego de seu armamento No es l gico e incluso nos puede parecer antijur dico que un Estado democr tico como el nuestro no pueda o no se quiera dotar de criterios legales n tidos ciertos e indubitados que no admitan duda para el aseguramiento del bien jur dico aut nticamente protegido y que debe prevalecer sobre otros la seguridad del ciudadano La indefinici n y ambivalencia del marco legal a aplicar viene obligando a los miembros de los Cuerpos Policiales a elegir permanentemente la forma de actuar que se adecue y de cumplimiento a la legalidad vigente cuando se trata de utilizar el arma reglamentaria para repeler una agresi n un enfrentamiento armado entre bandas donde se pone en grave riesg
117. o discricion ria mas sim estabelecer regras m nimas que devem ser adotadas nas abordagens policiais evitando que o cidad o venha a cometer um delito de resist ncia ou desobedi ncia por considerar que a a o policial feriu ou mesmo imp s restri es a seus direitos sem que seja reconhecida a legalidade do ato Por outro lado traz ao policial seguran a nas suas a es evitando que venha a responder posteriormente por abuso de autoridade ou mesmo constrangimento ilegal O Procedimento Operacional Padr o POP adotado por aqueles estados mant m a discricionariedade da a o policial contudo com a ado o de padr es m nimos de conduta operacional que devem ser observados pelos integrantes das ag ncias policiais 194 que possu am n o compreendiam corretamente a lei e se o cidad o questionasse a a o sim 1 ANN n297 policial eles j entendiam com desacato ou desobedi ncia Entre os problemas mais comuns verificados pelo MPM destaca se em torno de 65 a viol ncia policial e o abuso praticado pelo policial militar na rua Considera que esse aumento ocorreu nos ltimos quatro anos Entende como viol ncia a abordagem que provoca a les o corporal esta com 75 dos casos seguida pelo constrangimento e o abuso Sem qualquer estudo por m pela observa o do MPM acredita que esse fato ocorre pela n o aplica o das san es disciplinares por parte dos Oficiais Indica que as puni es existem por m o p
118. o dos quadrilheiros pode se dizer que come a ent o um esbo o de organiza o da Policia do Rio de Janeiro Existia na Metr pole uma institui o militar chamada Guarda Real de Pol cia que serviu de molde para a cria o do primeiro n cleo de Pol cia Militar do Brasil com a miss o de guardar e vigiar a cidade do Rio de Janeiro Assim em 13 de maio de 1809 em fun o do desenvolvimento da cidade D Jo o VI criou a Divis o Militar da Guarda Real de Pol cia que representava realmente o nascimento da Pol cia Militar Posteriormente em 1858 foi criado o Corpo Policial da Corte e em 1866 o Corpo Militar da Pol cia da Corte que foi dividido em Corpo Militar propriamente dito e Corpo de Civis Guarda Urbana Em 1890 criou se o Corpo Militar do Munic pio Neutro e ainda o Regimento Policial da Capital Federal e a Brigada Policial da Capital Federal A For a Policial da Capital Federal s foi criada em 1905 e em 1911 criou se a Brigada do Distrito Federal Finalmente a Pol cia Militar do Distrito Federal teve sua cria o registrada pelo Dec n 14 508 de 1 de dezembro de 1919 sic 37 Para Silva et al 1988 p 57 A Pol cia do Distrito Federal PDF integrada no DFSP foi criada para cuidar do policiamento e seguran a de Bras lia e de todo o seu territ rio em car ter transit rio at que fosse criada em 31 de janeiro de 1966 a Secretaria de Seguran a P blica SEP j prevista na Lei 4 483 64 quando ent o n
119. o significaria pena e com isso poderia existir reflexos no mbito interno da Institui o basicamente a hierarquia e disciplina al m da falta de controle Posicionou frente a um caso em que o policial se exceda na pris o de um cidad o delingiiente Como colocar um policial frente a frente com um bandido para fins de transa o penal Ser que o policial aceitaria Seria bom para a Institui o Cada caso deve ser visto isoladamente Exemplificou que atualmente a AMDF tem considerado o atropelamento de civil por viatura policial como de compet ncia Pergunta do Roteiro 1 8 Boa parte dos crimes militares que s o processados e julgados na AMDF poderiam comparativamente serem enquadrados nos JECRIM s pois possuem penas inferiores a dois anos N o seria interessante criar mediante proposta de lei o JECRIM para as Justi as Militares estaduais com o objetivo de proporcionar uma pronta resposta a comunidade e colocar em igualdade de condi es frente ao crime os policiais e os civis 196 da Justi a Comum haja vista que na maioria das vezes aquela v tima possui poucos recursos e seria uma maneira de o policial ao menos pagar por uma nova bicicleta o que aconteceria em uma transa o Nesse sentido entende que seria vi vel um JECRIM por m com a compet ncia para a transa o somente entre o MPM e o policial assim afastaria qualquer temor do civil em representar e ao mesmo tempo seria o estado tratando com o
120. oamento estabelecendo se um programa b sico e progressivo que proporcione capacita o e internaliza o em todos os n veis enfatizando as normas internacionais nacionais e principalmente de estudos de casos 3 Criar um programa espec fico de treinamento em direitos fundamentais humanos com uma carga hor ria m nima para policiais militares que se envolvam em ocorr ncias que violem esses direitos como pr requisito para retornarem as atividades de preserva o da ordem p blica 4 Desenvolver grades de acompanhamentos para ocorr ncias em que sejam utilizadas as armas de fogo com o objetivo de identificar desvios e adotar procedimentos operacionais administrativos e de ensino de forma imediata 5 Estabelecer a disciplina de Pol cia Comunit ria em todos os cursos de forma o e aperfei oamento estabelecendo se um programa b sico e progressivo que proporcione capacita o e internaliza o em todos os n veis enfatizando as normas internacionais nacionais e principalmente de est gios supervisionados junto a comunidade 6 Criar uma Se o no Estado Maior da Pol cia Militar especializada em Direitos e Garantias individuais e coletivas a qual estaria encarregada para o estabelecimento de pol ticas de comando diretrizes e normas afetas ao tema assim como atuaria na assessoria do Comando bem como efetuaria o enlace com organiza es n o governamentais e governamentais a fim de buscar a participa o de to
121. oamento de Oficiais 54 Tabela 5 Disciplinas Curriculares do Curso de Altos Estudos 56 Tabela 6 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Soldado Policial Minas a Rea Rg US uia 59 Tabela 7 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Cabos 62 Tabela 8 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Sargentos 64 Tabela 9 Disciplinas Curriculares do Curso de Aperfei oamento de Sargentos 66 Tabela 10 Disciplinas Curriculares do Curso de Habilita o para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos 68 Tabela 11 Disciplinas Curriculares do Curso de Aperfei oamento para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicoS ia 70 Tabela 12 Disciplinas Curriculares do Curso de Direitos Humanos e Direitos Humanit rios para Oficiais e Pra as 13 Tabela 13 Disciplinas Curriculares do Curso de Radiopatrulhamento para Oficiais AATE SR ERR RR RENDER RR EESEIS ENO RO PEDE USERS OD ERR e DEN 74 Tabela 14 Disciplinas Curriculares do Curso de Opera es de Choque para Oficiais ESBRA AS ao E A E E E EET 76 Tabela 15 Disciplinas Curriculares do Curso de Opera es Qu micas para Oficiais E VE E EA E E E E A A T 78 Tabela 16 Disciplinas Curriculares do Curso de T cnicas de Negocia es 80 Tabela 17 Disciplinas Curriculares do Curso de Tiro Defensivo na Preserva o da Vida Metodo Gira
122. os desvios de conduta n o s o tolerados e ap s o devido processo legal os policiais est o sendo demitidos Ainda no mbito interno foram instaurados 642 IPM por viola es de direitos fundamentais com o indiciamento de 651 policiais militares destes a maioria tenentes cabos e soldados ou seja policiais da linha de frente No recorte selecionado n o poss vel estabelecer uma redu o de inqu ritos por ano pelo contr rio houve um aumento em m dia na casa de 2 31 ao ano A pesquisa aplicada ao p blico interno demonstrou que a n o puni o de policiais que cometem desvios de conduta gera impunidade e trazem reflexos negativos para o relacionamento comunidade pol cia e entre os pr prios policiais Por outro lado a taxa de efetividade da Justi a Militar baixa n o proporcionando uma verdadeira presta o jurisdicional tanto para a comunidade quanto aos policiais que cumprem com o seu dever e n o admitem desvios funcionais A segunda hip tese elaborada por sua vez ao dispor que o emprego e o uso inadequado da for a nas abordagens policiais podem violar direitos fundamentais foi validada com base nos resultados obtidos na pesquisa de campo aplicada na PMDF e nas pesquisa de campo documental realizada por meio de an lise de IPM instaurado na Corpora o Quanto pesquisa de campo efetuada na PMDF os resultados observados nas respostas oitava nona e d cima quest es os quais s
123. os seus trabalhos para acudir s necessidades militares e irregulares aqueles que se organizam base da iniciativa de povoadores moradores ou colonizadores margem da legisla o para atender a uma necessidade do pr prio interessado sem grifos no original Com a reestrutura o do ex rcito portugu s em 1640 criam se tr s linhas de for as que caracterizariam a estrutura de defesa e seguran a do Brasil col nia Melo 1982 p 32 comenta que o Ex rcito de linha era formado por Ter os de Infantaria Companhias de Cavalaria e Tro os de Artilharia que recebiam soldos Os Auxiliares 2 linha constitu am uma for a de seguran a e de reserva que em caso de necessidade podiam ser empregados J as Ordenan as 3 linha foram formadas para atuarem na seguran a p blica e tamb m para completar os efetivos das Tropas Pagas Sobre o mesmo tema Leiner 1977 p 57 No Brasil col nia esse novo tipo de arranjo militar foi utilizado talvez pela impossibilidade de aqui se manter uma for a terrestre a partir de uma administra o centralizada principalmente devido s dimens es do territ rio Esse tipo de arranjo se caracterizou basicamente pela presen a de esquadras vindas de Portugal a composi o de uma for a terrestre comandada pelos colonos donos de terra e a arregimenta o de grandes efetivos entre as popula es tribais e escravas 12 Melo 1982 p 32 comenta que Com a Res
124. p blica subs dios para a defini o de pol ticas p blicas Curso Superior de Pol cia Pol cia Militar de Pernambuco Recife 1998 SILVA Jos Afonso Curso de Direito Constitucional Positivo S o Paulo Malheiros Editora 1992 SOARES Luiz Eduardo Meu casaco de general 500 dias no front da Seguran a P blica do Rio de Janeiro S o Paulo Cia das Letras 2000 SOUZA Cibeli Hist ria da Pol cia Militar de Goi s In O Anhanguera n 01 ano 1 Goi nia PMGO 1999 SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR Dispon vel em lt http www stm gov br gt acessado em 19Set2007 SCHERMERHORN Johnr Administra o Rio de Janeiro LTC Editora 1996 SHIAVINATO Ana Maria Uma Vis o S cio antropol gica do Crime na Regi o Metropolitana do Distrito Federal de 1956 a 1960 Cadernos da P s gradua o do UniDF Hist ria Oral 1 Bras lia UniDF 2006 SKOLNICK Jerome H BAYLEY David H Nova Pol cia Inova es nas Pol cias de seis cidades norte americanas Tradu o de Geraldo Gerson de Souza 2 ed S o Paulo Edusp 2002 TEIXEIRA Hermes Aquino No tempo da GEB 1956 1960 Trabalho e viol ncia na constru o de Bras lia Bras lia Thesaurus 1996 TROJANOWICZ Robert amp BUCQUEROUX Bonnie Policiamento Comunit rio como come ar Trad de Nina Seinfeld de Carakushansky Rio de Janeiro PMERJ 1994 UNITED NATIONS HIGH COMMISSIONER FOR HUMAN RIGHTS Comit Contra la Tortura Observaciones finales del Com
125. parte dos profissionais que conhe o apresentam um certo desinteresse profissional e tamb m evitam ocorr ncias que geram flagrantes pois isto consequentemente vai tirar sua folga E vai atrapalhar sua chegada no bico sic Poder se ia fazer uma ila o de que o desinteresse estaria aliado a falta de motiva o por m pesquisas realizadas na PMDF nos anos de 2001 e 2003 apontaram para e 3 s 1 um grau de satisfa o e motiva o elevados Interessante observar que a falta de supervis o e acompanhamento tarefas desenvolvidas no policiamento ostensivo principalmente pelo Oficial de Servi o foi contemplada com 8 8 das respostas Nota se que os policiais de ponta julgam importante a presen a da supervis o das tarefas operacionais A impunidade ocupou 4 9 das respostas Na vis o dos respondentes a sensa o de impunidade pode gerar excessos confirmando posicionamentos mostrados nos coment rios a Tabela 52 5 6 2 5 Quest o relativa a coment rios complementos e sugest es julgados convenientes pelos respondentes A d cima quarta quest o totalmente aberta possibilitando respostas livres teve por objetivo levantar os coment rios os complementos e as sugest es dos policiais militares a respeito do question rio e do tema apresentando resultados que s o registrados na tabela a seguir eo A pesquisa encontra se em SOUZA Nelson Gon alves PAREDES Fernando de Oliveira e TEIXEIRA Jackson Luiz Abreu Diagn
126. pmdf df gov br diretrizes ltimo acesso 25 06 2006 Estabelece que a utiliza o da t cnica de abordagem com imobiliza o n o deve ser executada de maneira indiscriminada face do constrangimento que causa sendo justific vel apenas nas circunst ncias em que houver possibilidade de rea o ou resist ncia a o policial 141 a bala sem preocupa o com a integridade f sica do perseguido julgo procedente para fins de condenar Gilberto P R I C Bras lia DF em 09 de maio de 2005 H um grande abismo entre a teoria que aprendemos e a pr tica do servi o policial pi j poa A 227 militar deixando muitas vezes o policial ref m de situa es na rua Essa penumbra que cerca os dispositivos legais aliada a uma forma o inadequada dos conceitos doutrin rios pode encaminhar a a o policial ao casu smo produzindo uma inseguran a jur dica que pode desaguar na omiss o no abuso ou mesmo no desvio de poder por parte dos policiais e a uma poss vel viola o de direitos individuais do cidad o e at mesmo de terceiros que n o estejam envolvidos naquela abordagem interessante observar que a omiss o dentro da pr tica correicional est vinculada a possibilidade do policial temendo uma responsabiliza o penal civil ou disciplinar devido a uma a o incorreta deixa de agir diante de uma situa o que necessitaria de uma interven o policial 4 3 2 2 Resolu
127. poss veis dificuldades bem como detectando a necessidade ou n o de ser criado ou suprimido qualquer quesito Por fim o question rio definitivo foi aplicado no p blico interno da PMDF objetivando conhecer a sua percep o sobre o assunto os quais foram tratados estatisticamente Quanto quest o aberta foram relacionadas todas as respostas obtidas e ap s reunidas por grupos as que contiveram diferen as apenas de reda o mas que mantenham o mesmo conte do em sua ess ncia Ap s se verificou tamb m a incid ncia em cada grupo que foram representados para fins de an lise por uma resposta padr o contemplando a id ia b sica de todas as respostas semelhantes Obtidos os resultados inerentes incid ncia por resposta na aludida pesquisa esses foram convertidos em percentagens e transpostos para tabelas criadas para cada indaga o 19 3 5 Limita es A respeito das limita es verificadas na metodologia utilizada em trabalhos cient ficos Vergara 2000 p 61 ensina que Todo m todo tem possibilidades e limita es saud vel antecipar se s cr ticas que o leitor poder fazer ao trabalho explicitando quais as limita es que o m todo escolhido oferece mas que ainda assim o justificam como o mais adequado aos prop sitos da investiga o No caso do presente estudo razo vel raciocinar se que o instrumento utilizado na pesquisa de campo aplicada na PMDF pode n o ter sido totalmente co
128. prote o legal s v timas da viol ncia do Estado Citam como exemplo a omiss o de promotores de Justi a na aplica o da lei dos crimes de tortura Segundo levantamentos dos autores o Conselho Nacional de Procuradores de Justi a registrou em cinco anos 524 queixas e os promotores tidos como advogados do povo transformaram a maioria desses casos em inqu ritos de les es corporais e n o de tortura Concluem que dos 524 acusados apenas 15 foram a julgamento e somente nove receberam senten a de condena o sendo que at maio de 2003 nenhum estava na cadeia Ao comentar aspectos da impunidade Trindade 2004 p 27 indica que n o se verifica um esfor o ordenado do Estado para coibir pr ticas violentas do seu aparato policial Os agentes respons veis por tais pr ticas em geral n o s o responsabilizados administrativamente e quando levados a justi a em regra n o s o punidos Reconhecida a prescri o n o h julgamento de m rito Os autos s o arquivados Raramente pelo pr prio decurso de prazo existir res duo disciplinar a ser apurado na Institui o Como exemplo as senten as transcritas a seguir deixam claro essa quest o AMDF Processo 2002 01 1 058888 2 SENTEN A Verifica se que da data do fato 1 04 2001 at a presente data 28 04 2005 transcorreram mais de 04 quatro anos Assim nos termos do 123 IV e 125 VII ambos do CPM declaro extinta a punibilidade pela prescri o da pretens
129. quatro fases distintas a ordem de pol cia o consentimento de pol cia a fiscaliza o de pol cia e a san o de pol cia 42 O sistema fechado adotado pela Pol cia Militar nas atividades de policiamento experimenta dificuldades em estabelecer e manter rela es eficazes com o p blico Da mesma forma para determinar desejos necessidades e as expectativas em determinados momentos Nota se que desde o in cio da d cada de 90 algumas institui es policiais internacionais vem mudando gradualmente de organiza es de sistemas fechados na dire o de um sistema mais aberto Para Trojanowicz e Bucqueroux 1994 p 1 4 e 9 a Pol cia Comunit ria vem adquirindo for a nesse campo por trazer a descentraliza o da institui o policial na desespecializa o de fun es espec ficas da pol cia tanto quanto a aboli o da abund ncia de n veis funcionais dentro da sua estrutura Trojanowicz e Bucqueroux 1994 p 22 entendem que o objetivo dessa nova concep o criar ou recriar a proximidade e o entendimento m tuo entre a popula o e a institui o policial partindo se da premissa que a aplica o da lei uma responsabilidade que deve ser compartilhada entre os agentes do Estado e o p blico em geral e n o somente a institui o A atividade de policiamento n o uma profiss o que aplica solu es padronizadas para problemas padronizados que ocorrem em intervalos regulares de tempo ao contr rio a
130. que aquilo que se aplica que n o ensinado A respeito do tema um dos entrevistados do c rculo dos Cabos e Soldados assim se manifestou H um grande abismo entre a teoria que aprendemos e a pratica do servi o policial militar deixando muitas vezes o policial refen de situa es na rua sic O segundo grupo de respostas semelhantes em ordem de incid ncia com 38 3 do total relativo refere se ao desenvolvimento de cursos espec ficos de legisla o voltados para a atividade policial Esse posicionamento complementa o sentimento de que o policial excederia nas fun es por desconhecimento da legisla o O terceiro grupo com maior quantidade de respostas o referente necessidade de criar um maior n mero de cursos de especializa o com 14 7 do total A especializa o como j discutido nas an lises de curriculun est voltada para a capacita o em reas espec ficas de policiamento aprimorando as a es do policial Abstrai se que do agrupamento dos tr s posicionamentos anteriores ensino te rico pr tico legisla o e especializa o somada com a id ia de capacita o no m nimo anual para todo o efetivo 2 9 todos estes estariam convergindo para um nico ponto a rea de ensino forma o do policial militar para o desempenho de suas tarefas na preserva o da ordem p blica Para salientar a autenticidade dos resultados apurados s o transcritos a seguir ipsi litteris algumas
131. racioc nio ele complementa se n s considerarmos a democracia o melhor instrumento que se tem para garantir os direitos humanos devemos encontrar formas de consolidar suas institui es e o Estado de Direito Segundo Afonso Arinos 1958 p 188 n o poss vel separar os direitos individuais de uma verdadeira democracia Complementando a sua id ia taxativo sem respeito pessoa humana n o h justi a e sem justi a n o h direito Assim com o objetivo de consolidar um verdadeiro Estado de Direito e com a promulga o da Constitui o de 1988 o Brasil aderiu ainda que tarde no in cio da d cada de noventa aos Pactos Internacionais de Direitos Civis e Pol ticos e de Direitos Econ micos Sociais e Culturais s Conven es Americana sobre direitos humanos inclu ndo a tortura e o reconhecimento da compet ncia da Comiss o e da Corte Interamericana e Conven o contra a Tortura da ONU os quais s o os instrumentos mais importantes de prote o aos direitos humanos no campo internacional Em que pese longa noite do autoritarismo e as graves viola es de direitos humanos perpetrados pelo Estado foi durante este per odo que surgiu como um paradoxo a aprova o da Lei contra o Abuso de Autoridade e a assinatura do Pacto de San Jos com ressalva ao reconhecimento da Corte Interamericana Com o advento da Constitui o de 1988 a mesma estabeleceu em car ter definitivo e detalhadamente uma
132. recomenda a cria o de uma Corregedoria nica para as ag ncias policiais vinculadas ao Secret rio de Seguran a com o objetivo resguardar a autonomia e a independ ncia do rg o possibilitando que as apura es principalmente nos setores superiores das pol cias n o sofram inger ncias das dire es e comandos Finda a discuss o dos resultados das pesquisas em rela o aos objetivos da presente disserta o quanto valida o das hip teses elaboradas concluiu se o que vem a seguir A primeira hip tese formulada para responder ao problema identificado neste estudo segundo a qual a falta de uma efetiva presta o jurisdicional no mbito administrativo disciplinar e penal militares contribui para um incremento da impunidade policial foi parcialmente validada inicialmente porque as conclus es advindas da an lise dos objetivos indicam que a Institui o vem instaurando os procedimentos administrativos e judiciais ao constatar viola es a direitos fundamentais 227 No mbito interno o PAE proporcionou a exclus o dos quadros de 43 33 dos policiais submetidos a julgamento Por outro lado a pesquisa de campo indicou que 53 3 dos entrevistados desconheciam as decis es de exclus o aliados a outros 22 8 que sabiam mas desconheciam os motivos o percentual sobe para 76 1 assim pode se deduzir que o car ter educativo preventivo do PAE n o est cumprindo o seu papel qual seja de alertar os milicianos que
133. ria passou a despertar no seio da sociedade Al m disso as id ias relacionadas ao tema vieram a constituir se invariavelmente em parte substancial das propostas de candidatos a cargos eletivos especialmente do Poder Executivo e dos programas de Partidos Pol ticos A partir dessa realidade e na inten o de corresponder s expectativas de solu es para os graves problemas relacionados seguran a p blica o Governo Federal divulgou em 2003 o Projeto Seguran a P blica para o Brasil Tal documento apresenta uma s rie de proposi es organizadas em cap tulos voltados a cada tema espec fico mas tendo como ponto em comum o Sistema nico de Seguran a P blica SUSP O aludido projeto focaliza sua aten o na necessidade de profundas altera es no aparelho policial propondo um novo modelo de pol cia estadual que passaria a exercer o ciclo completo de pol cia ou seja a atividade policial completa que vai desde a preven o at a investiga o Prev o mesmo projeto ainda provid ncias a serem adotadas na fase de transi o para o novo modelo delineadas a partir da integra o das Pol cias Civis e Militares as quais devem estabelecer interfaces com os organismos das esferas federal e municipal para que seja implementado o SUSP O projeto inclui tamb m entre outras propostas a necessidade de estabelecer uma Matriz Curricular para a forma o e a capacita o profissional dos policiais e a cria o de O
134. se d em com base na ingenuidade perigosa que n o distingue ou n o quer distinguir o uso da viol ncia um impulso arbitr rio ilegal ileg timo e amador do recurso for a um ato discricion rio legal e idealmente profissional De fato interven es tecnicamente corretas do ponto de vista da a o policial t m sido lan adas vla comum da brutalidade policial e erigidas em s mbolo de uma m tica banaliza o da viol ncia que explicaria o atual estado da criminalidade em nossas cidades O nus desta indistin o imenso para a sociedade sobretudo para as organiza es policiais que se v em na situa o imposs vel de ter que tomar decis es em ambientes de incerteza e risco sem qualquer crit rio que as oriente quanto propriedade das alternativas adotadas sem grifo no original N o se podem discutir os desvios de conduta frente os quais o policial militar extrapola os limites impostos pela lei violando direitos fundamentais do cidad o e t o pouco queles que ele age com zelo estremado por temer as conseq ncias da sua a o no campo penal civil e disciplinar em ambos os casos a a o torna se desfavor vel para a Corpora o Contudo de vital import ncia efetuar treinamentos aliados a normas claras de procedimentos que possam garantir ao m nimo necess rio uma seguran a jur dica e operacional das a es discricion rias do policial tanto para fins de sua seguran a
135. se por reduzirem ao m nimo os danos e les es e respeitarem e preservarem a vida humana c Assegurar a presta o de assist ncia e socorros m dicos s pessoas feridas ou afetadas t o rapidamente quanto poss vel d Assegurar a comunica o da ocorr ncia fam lia ou pessoas pr ximas da pessoa ferida ou afetada t o rapidamente quanto poss vel 9 O policial militar deve ter consci ncia que a viol ncia arbitr ria revolta a v tima e a popula o em geral projetando negativamente a imagem da corpora o assim como a a o policial legalmente embasada dignifica a institui o e seus integrantes 10 A utiliza o da t cnica de abordagem com imobiliza o n o deve ser executada de maneira indiscriminada face do constrangimento que causa sendo justific vel apenas nas circunst ncias em que houver possibilidade de rea o ou resist ncia a o policial c Prescri es Diversas O Dec logo do servi o policial dever ser divulgado amplamente entre todos integrantes da corpora o utilizando se para tal as formaturas das unidades instru es de tropa atividades de ensino e ve culos de comunica o como folhetos internet site da PMDF jornais revistas etc Os cursos realizados na PMDF dever o incluir o Dec logo do servi o policial no rol de assuntos das mat rias afins tais como t cnica policial tica direitos humanos entre outras A conduta descrita no Dec logo
136. se trata somente de melhorar as apura es internas mas tamb m de buscar mecanismos que levem o infrator a um cumprimento de uma pena real e efetiva no mbito judicial Assim ao analisar objetivamente os resultados alcan ados pelas pesquisas de campo empreendidas no presente estudo a partir das pesquisas bibliogr fica e documental previamente realizadas poss vel chegar se as conclus es a seguir apresentadas que tem in cio nos objetivos que se buscou atingir O primeiro objetivo espec fico estabelecido para a presente disserta o que foi a an lise dos Inqu ritos Policiais Militares no recorte de 2002 a 2005 que indicaram viola es de direitos fundamentais foi atingido a pesquisa de campo proporcionou efetuar um levantamento detalhado dos 974 IPM instaurados estabelecendo o n mero de policiais envolvidos 1 845 e indiciados 934 o seu posto ou a gradua o destacando se a os policiais de linha o local cidade OPM onde o fato ocorreu podendo se aferir as cidades de Ceil ndia Taguatinga e Samambaia com maior incid ncia regi o oeste 45 37 a tipifica o da conduta 1 218 esta important ssima para definir as viola es Identificada a conduta distribuiu se em grupos de viola es caracterizando os aspectos j descritos por m voltados para o cerne do trabalho viola o de direitos fundamentais Identificada a tipifica o da conduta pode se verificar do total quantos inqu ritos correspon
137. stico do clima organizacional na PMDF sob a abordagem te rica de Rensis Likert Monografia Curso de Altos Estudos Academia de Pol cia Militar de Bras lia Pol cia Militar do Distrito Federal Bras lia 2001 Ver tamb m JANSEN Alexandre Augusto Os rio HARALD Alcides Siebiger Junior e ROBERTO Paulo B Oliveira Os n veis hier rquicos na Pol cia Militar do Distrito Federal e o Projeto Seguran a P blica para o Brasil um estudo de caso Monografia Curso de Altos Estudos Academia de Pol cia Militar de Bras lia Pol cia Militar do Distrito Federal Bras lia 2003 214 Tabela 54 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes Maneira como o curso ministrado n o favorece a aprendizagem Melhorar a forma o do policial aliada a pr tica Maior controle externo imprensa e comunidade Criar um maior n mero de curso de especializa o Cursos espec ficos de legisla o voltada para a atividade policial Capacita o no m nimo anual para todo o efetivo Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Conv m esclarecer que as respostas encontradas foram resumidas segundo o crit rio da identifica o da id ia principal contida em cada uma formando se os grupos de respostas descritos na tabela acima E que o valor total correspondente coluna fator refere se quanti
138. sus familiares para torturalos en su presencia contemplaci n de las torturas a otras personas hacerlos creer que otros sindicados por los mismos hechos lo hab an se alado como participante interrogatorios continuos y escritos obligados en que dec a que hab a participado en en el hecho Sem d vidas que esta lista n o completa As ditaduras latino americanas no Brasil Argentina Uruguai e Chile incrementaram o cat logo com fatos que qualitativamente excedem aos meros tratamentos cru is desumanos ou degradantes o telefone golpe violento com as m os abertas e simultaneamente nos dois ouvidos e o pau de arara dependurar a v tima pelos joelhos em um cabo de madeira com as m os e os p s amarrados ambos empregados no Brasil a parrilla amarar uma liga met lica nas quatro extremidades do corpo para receber descargas el tricas utilizada na Argentina etc Existe uma car ncia de crit rios objetivos para distinguir um caso de tortura e outros tratamentos S o conceitos relativos Reconhecendo esta subjetividade e relatividade dos conceitos e que a diferen a entre elas basicamente a intensidade Ladesma 1992 p 107 distingue as penas dos tratamentos pois as primeiras segundo o autor son sanciones por hechos cometidos por la v ctima impuestas por funcionarios p blicos enquanto que o 160 Art 2 da Conven o Americana para Prevenir e Punir a Tortura OEA 1985 112 tratamento resp
139. tinham pelo menos em tese o dever jur dico de impedir que os fatos caso tenham ocorrido ocorressem Assim tudo visto e examinado decide o Conselho Permanente de Justi a para a Pol cia Militar do Distrito Federal declinar da compet ncia em favor da Justi a Comum dada a subsist ncia de ind cios da pr tica de crime previsto na Lei de Tortura Bras lia DF 31 de agosto de 2007 sem grifo no original 182 A pr tica da tortura como m todo de investiga o interrogat rio pelas ag ncias policiais civil militar e federal tornaram se frequentes na d cada de 70 independentemente se a v tima era um terrorista ou um criminoso qualquer acabando por perpetuar se no tempo V rios especialistas em direitos humanos e em atividade policial concordam que a falta de um treinamento adequado muitas vezes leva os policiais a torturar ao inv s de buscar m todos e t cnicas modernas de investiga o e interrogat rio Aliado a este fator profissionaliza o inadequada n o dif cil aferir que a impunidade pode levar a manuten o desta pr tica A localiza o geogr fica dos crimes de tortura correspondeu ao Recanto das Emas com 02 50 casos e ao Parano e a Brazl ndia com 01 25 caso em cada cidade Outro caso que surgiu nas investiga es de abuso de autoridade remetidos da Justi a Militar para a Justi a comum refere se a policiais militares do 8 Batalh o de Pol cia
140. um Oficial do posto de Tenente quando o investigado for Oficial e da gradua o de Subtenente ou Sargento nos demais casos sendo obrigat ria a sua nomea o bem como que este preste o devido compromisso legal de manter eat 134 o sigilo das investiga es Interessante notar que este compromisso prestado pelo escriv o visa a preserva o da hierarquia e disciplina no curso das investiga es notadamente quando o investigado superior a este Existindo a quebra do sigilo o escriv o poder responder por 132 f E E di ota ram a Por outro lado os mesmos Tribunais Superiores tamb m tem entendido que o indiciado sujeito de direitos e garantias legais e constitucionais STF EMENTA Inqu rito policial Unilateralidade A situa o jur dica do indiciado O inqu rito policial que constitui instrumento de investiga o penal qualifica se como procedimento administrativo destinado a subsidiar a atua o persecut ria do Minist rio P blico que enquanto dominus litis o verdadeiro destinat rio das dilig ncias executadas pela Pol cia Judici ria A unilateralidade das investiga es preparat rias da a o penal n o autoriza a Pol cia Judici ria a desrespeitar as garantias jur dicas que assistem ao indiciado que n o mais pode ser considerado mero objeto de investiga es O indiciado sujeito de direitos e disp e de garantias legais e constitucionais cuja inobserv ncia pelos agentes do Estado
141. vasta carta de direitos incluindo o reconhecimento dos direitos civis pol ticos econ micos sociais culturais al m de um conjunto preciso de garantias constitucionais A reboco surgem as Leis definido os crimes resultantes de preconceitos de ra a ou de cor contra a tortura dos crimes hediondos regulamentando o inciso XLIII do art 5 da CF sobre juizados especiais da escuta telef nica regulamentando o inciso XII do art 5 da CF e a transfer ncia dos julgamentos dos crimes dolosos contra a vida praticados por policiais militares contra civis para a justi a comum Pinheiro 1996 p 306 tratando do tema da incorpora o das normas de direitos humanos e o controle da viol ncia pelo Estado argumenta que pelo menos at 1988 t o ausente que qualquer refer ncia aos instrumentos internacionais assume um tom inef vel surrealismo dada a dist ncia entre as pr ticas e as exig ncias de v rios textos Na realidade a gram tica dos direitos humanos no Brasil somente consegue ser conjugada pelos governos brasileiros depois de 1985 quando v rios instrumentos s o subscritos com mais nfase nos organismos internacionais depois de 1989 com a intensifica o dos processos de ratifica o e com mais iniciativas efetivas na cena nacional 187 Express o utilizada pelo ent o Presidente Jos Sarney em discurso realizado perante a Assembl ia Geral da ONU em setembro de 1985 118 depois de 1991 E igualmente na d ca
142. 0 16 Treinamento F sico Militar IV 40 17 Direito Penal HI 30 18 Direito Processual Penal HI 12 19 Direito Penal Militar II 20 20 Direito Proc Penal Militar II 12 21 Direito de Atendimentos Especiais 12 Crian a Adolescente Mulher Idoso Torcedor M 22 Direitos Humanos HI 12 23 Policiamento Ostensivo Geral HI 20 24 Policiamento Ostensivo de Tr ns II 30 25 Policiamento Comunit rio 12 26 Outros Tipos de Policiamento 14 27 Gerenciamento de Crises e T cnicas 12 de Negocia o III 28 T cnicas de Abordagens II 16 29 Did tica Geral I 14 30 Chefia e Lideran a II 20 31 Estat stica I 14 32 Administra o Policial Militar 16 Portarias PMDF Recursos Humanos 33 Administra o Financeira e 14 Or ament ria 34 Administra o Log stica 14 35 Processo Administrativo 18 36 Semana Pedag gica art 59 30 par grafo 4 da DGEI 37 Est gio de Habilita o Se 40 Supervisionado 38 Visitas Palestras Socorros e Urg ncias Drogas e Entorpecentes e 10 Policiamento Comunit rio 39 Disposi o da Dire o do Curso 10 40 A Disposi o da SOERP para aids 14 Acompanhamento Psicol gico 41 Formatura 08 65 O Curso de Forma o de Sargentos PM CFS tem por objetivo habilitar o SDPM ou CBPM ao comando de pequenas fra es policiais assim como exercer o comando de guarni es motorizadas montadas p e o subcomando de Pelot es O processo de sele o realizado pela DP e envolve os crit rios de exames intelect
143. 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 284 Tabela 120 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 0 0 Discordo da afirma o 1 100 0 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 121 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses Sim no caso demitido por corrup o 0 0 Sim no caso demitido por viol ncia policial 0 0 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum 100 0 Sim no caso por quest es disciplinares 0 0 Sim por m desconhe o os motivos 0 0 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 285 Tabela 122 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios fu
144. 1 de abril de 1808 com a denomina o de Conselho Supremo Militar e de Justi a o qual possu a fun es administrativas e judici rias A Constitui o de 1824 n o tratou do tema ficando regulamentada por meio de Decretos do Executivo A Justi a militar tamb m n o foi contemplada na organiza o do Poder Judici rio quando da promulga o da Constitui o de 1891 Todavia o art 77 do texto constitucional estabeleceu foro privilegiado para os delitos militares os quais seriam Julgados pelo Supremo Tribunal Militar cujos membros ser o vital cios e dos conselhos necess rios para a forma o da culpa e julgamento dos crimes A Constitui o de 1934 por sua vez incluiu os ju zes e Tribunais militares como rg os do Poder Judici rio da Uni o Entretanto a CF 1934 n o fez qualquer refer ncia a uma Justi a Militar Estadual JME por m conferiu a Uni o compet ncia privativa para legislar sobre a organiza o instru o justi a e garantias das for as policiais dos Estados e condi es gerais da sua utiliza o em caso de mobiliza o ou de guerra Estabeleceu ainda 8 O Decreto Legislativo n 149 de 18 07 1893 reorganizou o Conselho Supremo Militar e de Justi a transformando o no Supremo Tribunal Militar Posteriormente seguiu se o Decreto 14 450 de 30 10 1920 e Decreto 17 231 1 de 26 02 1926 Todos mantiveram a caracter stica de serem presididos pelo Chefe de Estado 81 CF 1891 Art 77
145. 1 96 242 176 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise da Tabela 30 tem por finalidade verificar a instaura o de inqu rito em termos gerais no recorte selecionado Abstrai se que foram conduzidos 974 IPM com o envolvimento de 1 845 policiais militares sendo que 934 50 63 foram indiciados ou seja havia elementos suficientes na vis o da PMDF para que o MPM oferecesse a respectiva den ncia outros 406 22 00 ainda se encontram em investiga o devido a complexidade dos fatos Finalizadas as investiga es 505 27 37 policiais n o foram indiciados haja vista a aus ncia de provas sejam t cnicas ou testemunhais que configurassem crime militar 255 Em entrevista a Revista Veja edi o 2022 n 33 de 22 de agosto de 2002 p 63 Jos Vicente entende que est faltando comando disciplinar nas unidades N o adianta ter uma corregedoria rigorosa se a tropa fica abandonada 256 Ver dados completos no item 5 6 2 4 Quest es relativas a desvios funcionais e a impunidade na vis o dos respondentes 257 Cabe o alerta que nesta Tabela e nas seguintes n o s o computados os dados referentes a APF lavrado pela Corregedoria 165 Tabela 31 Dados gerais por Postos e Gradua es de Policiais Militares envolvidos em IPM no per odo de 2002 2005 TOT
146. 137 O Policial deve ser antes de mais nada arguto deve poder sentir atrav s de cada a o atrav s de cada face os interesses mal ficos ou ben ficos para n o ser passado para tr s p g 111 O policial militar ao proceder a uma abordagem de um cidad o respeit vel deve demonstrar lhe que sua a o n o tem por escopo molestar e ofender ningu m mas visa antes de mais nada a resguardar a normalidade da ordem s ntese da aspira o da comunidade p g 121 O pr prio TO 3 0 1 1990 p 127 e 128 indica os casos de ind cios de suspei o que justificariam uma abordagem policial e a identifica o de uma pessoa S o conceitos abertos e decorrentes da experi ncia policial cotidiana Contudo n o se trata de uma rela o fechada mas apenas exemplificativa Deve se observar tamb m que trata se de um Manual confeccionado na d cada de 90 dois anos ap s a promulga o da CF 1988 trazendo ainda observa es inadequadas para o respeito da dignidade da pessoa humana que hoje j n o se sustentam frente ao ordenamento jur dico a Uma pessoa em p junto ao caixa amedrontado de um estabelecimento b Uma pessoa transitando constantemente pr ximo a estabelecimentos comerciais banc rios sondando para agir posteriormente c Pessoa que fica nervosa amedrontada ou sai correndo quando nota a aproxima o de um carro da pol cia d Pessoas andando apressadamente noite e Pessoas tra
147. 2076 LXII de 13Mai77 e O DONNELL Daniel La libertad personal In Protecci n Internacional de los Derechos Humanos Lima Peru CAJ 1989 p 143 146 182 Princ pio 1 do Conjunto de Princ pios para a Prote o 183 uni x Art 7 inciso 6 da Conven o Americana 116 N o obstante desprende se do Conjunto de Princ pios que a captura designa o ato de deter um indiv duo suspeito da pr tica de uma infra o ou atrav s de um ato de uma autoridade competente a pessoa detida designa a pessoa privada de sua liberdade e a pessoa presa a designa o de uma pessoa privada de sua liberdade em consegii ncia de condena o pela pr tica de uma infra o penal e que por autoridade judici ria ou outra autoridade a designa o dada a uma pessoa que possui compet ncia imparcialidade e independ ncia nos termos definidos em lei nacional para determinar a captura deten o ou pris o de um indiv duo Com todo o acerto a Conven o Americana proscreve n o somente as deten es arbitr rias mas tamb m as reten es 8f Este termo n o juridicamente claro Por m o fato que com freqii ncia a pol cia ou outras autoridades negam a deten o a pretexto que a pessoa est somente retida Aparentemente o Corpo Policial busca justificar com essa denomina o o lapso de tempo indispens vel segundo ele para dar cumprimento a obriga o de ingressar a pessoa no registro de detidos A luz da Conven o
148. 7 Institucionais AD a partir de 1968 alargando a compet ncia da Justi a castrense para o Julgamento de civis nos crimes contra a seguran a nacional e n o mais contra a seguran a externa como previa a CF 1946 Por outro lado o STM teria compet ncia origin ria para julgar Governadores de Estado e seus Secret rios naqueles crimes A JME somente sofreu modifica es em 1977 com a edi o da Emenda Constitucional n 7 a qual definiu a compet ncia para julgar e processar os integrantes das Pol cias Militares Na Constitui o de 1988 a Justi a Militar da Uni o JMU volta a processar e julgar somente os delitos militares definidos em lei assim como a JME O crit rio adotado pela legisla o castrense a respeito do crime militar foi o ratione legis ou seja o que a lei Rr i ro 9 definir como tal E nesse sentido a lei n o define apenas enumera P 2 O AI n 6 de 1969 modificou o caput do art 122 e seus 1 e 2 da CF 1967 Art 122 Justi a Militar compete processar e julgar nos crimes militares definidos em lei os militares e as pessoas que lhes s o assemelhados 1 Esse foro especial poder estender se aos civis nos casos expressos em lei para repress o de crimes contra a seguran a nacional ou s institui es militares 2 Compete originariamente ao Superior Tribunal Militar processar e julgar os Governadores de Estado e seus Secret rios nos crimes referidos no 1 3 A CF
149. AL Coronel 6 3 2 4 15 Tenente Coronel 5 2 1 5 13 Major 8 2 6 4 20 Capit o 3 3 9 10 25 Tenente 20 27 21 18 86 Aspirante a Oficial 12 T 7 6 32 Subtenente 4 5 2 11 Sargento 41 69 80 80 270 Cabo 54 42 69 83 248 Soldado 225 267 329 304 1 125 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 Outro aspecto a ser verificado esteve relacionado ao n vel hier rquico dos envolvidos nos inqu ritos Na carreira de Oficiais estes respondem por 10 35 dos investigados 191 quanto as Pra as estas respondem por 89 65 perfazendo um total de 1 654 policiais Entre os Oficiais os de linha que correspondem de Aspirante a Oficial Asp Of Capit o Cap estiveram envolvidos em 74 86 das investiga es Obvio pois nesta fase da carreira os Oficiais est o direcionados prioritariamente para as atividades de preserva o da ordem exercendo as fun es de Oficiais de Ronda ou seja supervis o e controle do policiamento ostensivo Na outra ponta de linha que correspondem as Pra as de soldado Sd sargento Sgt estiveram envolvidos em 99 33 das investiga es O soldado e o cabo Cb com j discutido s o elementos de execu o e o sargento em regra comandante de fra o seja p ou motorizado Na aus ncia do sargento assume o comando o cabo e na falta deste o soldado mais antigo 258 Utilizam s
150. Arnoldi Pedrozo J em 28 01 2001 278 EMENTA Constrangimento ilegal Preso algemado colocado de joelhos e obrigado a falar palavras de amor a militares Policiais Militares que ap s prender um menor o colocaram de joelhos algemado no Quartel da Companhia obrigando o a proferir palavras de amor para os militares num gesto de humilha o e insensibilidade cometem o crime de constrangimento ilegal pelo qual devem responder e ser apenados Un nime TJM MG Ap 1 879 Rel Juiz Cel PM Jair Can ado Coutinho J em 15 03 1994 Dispon vel em www tjm mg gov br acessado em 13 de agosto de 2007 179 campo levada a efeito na base de dados da Corregedoria n o se constatou nenhuma condena o existindo contudo a remessa pela AMDF de 12 processos a Justi a Comum os quais encontram se em andamento Por outro lado constatou se que a respeito de 7 IPM a Justi a militar determinou o arquivamento do feito com retorno a PMDF para fins de aprecia o da conduta dos milicianos no campo disciplinar absolveu os envolvidos em outros 3 IPM indicou o instituto da prescri o a 4 IPM constam em tramita o 28 IPM e os demais 53 inqu ritos arquivados Tabela 37 Direito integridade pessoal e a um tratamento humano dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por agress o disparo de arma de fogo inj ria real les o corporal e tortura decorrentes da atividade de preserva o da ordem
151. C Bras lia 24 de mar o de 2006 Trata se na vis o do MPM da aplica o do princ pio da insignific ncia sendo que o CPM d a este princ pio tratamento singular no direito brasileiro prevendo o expressamente Assim o dispositivo afasta o elemento da tipicidade da conduta remetendo o a rbita da transgress o disciplina 2 Sendo um dispositivo singular interessante observar que as esferas penal e disciplinar s o independentes Assim a quest o disciplinar afeta ao direito administrativo desse modo o processo judicial n o possui cond o para desclassificar um crime militar para uma transgress o A Justi a Militar pode absolver ou mesmo n o oferecer den ncia entendendo que o indiciado em IPM faz jus ao instituo da bagatela mas da considerar que uma infra o disciplinar torna se temer rio pois esta interpreta o ficar a cargo do Comandante de OPM que poder entender que n o houve transgress o a apurar e se houve a reprimenda poder ser uma simples advert ncia verbal a qual n o constar da ficha funcional do policial militar Isso ocorre haja vista que um dos princ pios fundamentais da aplica o da san o disciplinar o pronto restabelecimento da disciplina o qual sempre como caracter stica a imediatidade Neste caso em concreto como exemplo o fato ocorreu em 18 de agosto de 2004 e a senten a na Justi a Militar em 24 de mar o de 2006 O procedimento adotado na PMDF pela l
152. C 6 558 3 MG RT 578 418 8 S o impropriamente militares dentre outros quando a v tima civil les o corporal art 209 maus tratos art 213 homic dio art 205 todos do CPM O art art 9 inciso II do CPM estabelece as situa es que o crime militar impr prio 90 Organiza o Judici ria do Distrito Federal e dos Territ rios e criou a Auditoria Militar do Distrito Federal AMDF Art 2 A Justi a Militar do Distrito Federal e dos Territ rios ser exercida I pelo Tribunal de Justi a em segundo grau II pelo Juiz Auditor e pelos Conselhos de Justi a 1 Competem Justi a Militar o processo e o julgamento dos crimes militares definidos em lei praticados por Oficiais e Pra as da Pol cia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal 2 Os feitos de compet ncia da Justi a Militar ser o processados e julgados de acordo com o C digo de Processo Penal Militar Decreto Lei n 1 002 de 21 de outubro de 1969 e no que couber respeitada a compet ncia do Tribunal de Justi a pela Lei de Organiza o Judici ria Militar Decreto Lei n 1 003 de 21 de outubro de 1969 Art 3 A Justi a Militar ser composta de uma Auditoria e dos Conselhos de Justi a com sede em Bras lia e jurisdi o em todo o Distrito Federal Par grafo nico O cargo de Juiz Auditor ser preenchido por Juiz de Direito da Circunscri o Especial Judici ria de Bras l
153. Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Constituicao principal htm gt acessado em 05 de janeiro de 2006 Constitui o 1891 Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil Dispon vel em lt htpp Awww planalto gov br ccivil 03 Constituicao principal htm gt acessado em 05 de janeiro de 2006 Constitui o 1824 Constitui o Pol tica do Imp rio do Brazil Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 Constituicao principal htm gt acessado em 05 de janeiro de 2006 Decreto n 88 777 de 30 de setembro de 1983 Aprova o Regulamento para as Pol cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares R 200 Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 04 out 1983 Decreto n 4 346 de 26 de agosto de 2002 Aprova o Regulamento Disciplinar do Ex rcito R 4 e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 26 ago 2003 Decreto n 4 431 de 18 de outubro de 2002 Altera o Decreto n 88 777 de 30 de setembro de 1983 que aprovou e baixou o Regulamento para as Pol cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares R 200 Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 21 out 2002 Decreto lei n 667 de 02 de julho de 1969 Reorganiza as Pol cias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados dos Territ rios e do Distrito Federal e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia D
154. DO DO QUESTION RIO DE PESQUISA DE OPINI O APLICADO NO P BLICO INTERNO DA POL CIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DADOS CONSOLIDADOS E POR COMANDO DE POLICIAMENTO 1 Question rios Consolidados Tabela 55 N vel hier rquico Coronel Tenente Coronel ou Major PM Capit o PM 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial Subtenente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2 Classe PM Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 56 Tempo de servi o na PMDF At dois anos e onze meses De tr s a cinco anos e onze meses De seis a dez anos e onze meses Onze anos ou mais Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 253 Tabela 57 ltimo curso na PMDF At dois anos e onze meses 53 50 5 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 22 21 0 Entre cinco anos e sete anos e onze meses 11 10 5 H oito anos ou mais 17 16 1 N o respondeu 2 1 9 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 58 Grau de escolaridade Primeiro Grau 1 9 Segundo Grau 58 1 Segundo Grau incompleto 10 4 Terceiro Grau n vel superior 15 3 Terceiro Grau n vel superior incompleto 14 3 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E Tabela 59 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira
155. Dez71 Regra n 31 Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas submetidas a qualquer forma de Deten o ou Pris o ONU RES 43 173 de 09Dez88 Princ pios 1 e 7 Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas contra a Tortura ONU RES 3452 de 09Dez75 Art 1 C digo de Conduta para Funcion rios Encarregados de Fazer Cumprir a Lei ONU RES 34 169 de 17Dez79 Art 5 Princ pios da tica M dica Aplic veis Fun o do Pessoal de Sa de especialmente os M dicos na Prote o de Pessoas Presas ou Detidas contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes ONU RES 37 194 de 18Dez82 Princ pios 1 e 2 na Conven o Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes Adotada e aberta a assinatura ratifica o e ades o pela Assembl ia Geral da Organiza o das Na es Unidas atrav s da Resolu o n 39146 de 10 de dezembro de 1984 com entrada em vigor em 26 de junho de 1987 de acordo com o Art 27 O Brasil assinou a Conven o em 23 de setembro de 1985 sem fazer as declara es facultativas previstas nos Art 21 e 22 Foi aprovada por Decreto Legislativo n 4 de 23 de maio de 1989 entrando em vigor partir de 28 de outubro de 1989 A promulga o foi realizada atrav s do Decreto n 40 de 15 de fevereiro de 1991 A Assembl ia Geral da Organiza o dos Estados Americanos atrav s da Resolu o AG 783 XV 0185 edito
156. F 30 jul 1969 Decreto lei n 1 001 de 21 de outubro de 1969 C digo Penal Militar Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 10 de janeiro de 2006 Decreto lei n 1 002 de 21 de outubro de 1969 C digo de Processo Penal Militar Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 10 de janeiro de 2006 Decreto lei n 3 689 de 3 de Outubro de 1941 C digo de Processo Penal Comum Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 10 de janeiro de 2006 237 BRASIL Decreto lei n 1 406 de 24 de junho de 1975 Altera o Decreto lei n 667 de 02 de julho de 1969 que reorganiza as Pol cias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados dos Territ rios e do Distrito Federal e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 26 jun 1975 Decreto lei n 2 010 de 12 de janeiro de 1983 Altera o Decreto lei n 667 de 02 de julho de 1969 que reorganiza as Pol cias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados dos Territ rios e do Distrito Federal e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 13 jan 1983 Lei 9 455 de 07 de abril de 1997 Crimes de tortura Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de julho de 2006 Lei 9 296 de 24 de julho de 1996 Intercepta o de comunica es telef nicas Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de j
157. F inserem se na teoria burocr tica das organiza es 2 Raskin 2002 p entende que a burocracia uma forma de estrutura organizacional por meio da qual as pessoas podem ser supervisionadas por suas a es pois elas agem de acordo com regras e procedimentos operacionais padronizados Por sua vez Chiavenato 1993b p 15 e 16 citando Max Weber apresenta a burocracia com as seguintes caracter sticas car ter legal de normas e regulamentos car ter formal das comunica es car ter racional e divis o do trabalho impessoalidade nas rela es hierarquia da autoridade rotinas e procedimentos estandardizados compet ncia t cnica e meritocracia especializa o da administra o profissionaliza o dos participantes e completa previsibilidade do funcionamento O mesmo autor resume essas caracter sticas da administra o weberiana fazendo um paralelo com as conseqii ncias e objetivos a serem atingidos pela administra o conforme o quadro a seguir Quadro 1 As caracter sticas da burocracia segundo Weber Car ter legal da norma Car ter formal das comunica es Divis o do trabalho Previsibilidade do Impessoalidade no relacionamento Do comportamento humano M xima Hierarquiza o da autoridade Padroniza o do efici ncia da desempenho dos organiza o Rotinas e procedimentos E participantes Compet ncia t cnica e m rito Especializa o Prof
158. Forma o Profissional Washington Center for Hemispheric Defense Studies 2001 MUNIZ Jacqueline e DINIZ Eug nio Uso da For a e Ostensividade na A o Policial Departamento de Ci ncia Pol tica UFMG In Conjuntura Pol tica Boletim de An lise n 06 abril de 1999 p 22 26 MUSUMECI Leonarda e RAMOS Silvia Elemento Suspeito Abordagem policial e discrimina o na cidade do Rio de Janeiro Centro de Estudos de Seguran a e Cidadania In Boletim Seguran a e Cidadania Ano 03 n 08 dezembro de 2004 O DONNELL Daniel Protecci n Universal de los Derechos Humanos 1 ed Lima Peru CAJ 1988 La libertad personal In Protecci n Internacional de los Derechos Humanos Lima Peru CAJ 1989 O DONNELL Guilhermo Transi es Continuidades e Alguns Paradoxos In Reis F W amp O Donnell G orgs A Democracia no Brasil dilemas e perspectivas S o Paulo V rtice 1988 OLIVEIRA Paulo Roberto B JANSEN Alexandre Augusto Os rio e HARALD Alcides Siebiger Junior Os n veis hier rquicos na Pol cia Militar do Distrito Federal e o Projeto Seguran a P blica para o Brasil um estudo de caso Monografia p s gradua o Curso de Altos Estudos Academia de Pol cia Militar de Bras lia Pol cia Militar do Distrito Federal Bras lia 2003 OLIVEIRA Paulo Roberto B Direitos Humanos e a atividade policial desenvolvida pela Policia Militar do Distrito Federal Monografia p s gradua o Secret
159. IA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Pol cia Viol ncia e Direitos Humanos S rie Cadernos de Pol cia n 20 Rio de Janeiro CEDopP set94 POL CIA MILITAR DO ESTADO DE S O PAULO Manual T cnico Policia Militar Centro de Forma o de Soldados Pirituba IMESP 1997 RASKIN Sara Fichman Teoria das Organiza es Desenhando a Estrutura Organizacional Autoridade e Controle Dispon vel em lt http www pr gov br batebyte edicoes 2002 bb123 gt Acessado em 09 set 2003 REVISTA VEJA edi o 2036 ano 40 n 47 de 28 de novembro de 2007 p g 134 Mat ria especial Em que os Militares Miram edi o 2022 ano 40 n 33 de 22 de agosto de 2002 p 63 245 RICO Jos Maria El poder discrecional de la polic a y su control In Policia e Sociedad democratica Lima Alianza 1983 p 211 230 ROMEIRO Jorge Alberto Curso de Direito Penal Militar S o Paulo Saraiva 1994 ROSENFELD Michel A Identidade do Sujeito Constitucional Tradu o Menelick de Carvalho Netto Belo Horizonte Mandamentos 2003 ROVER C de Para Servir e Proteger Direitos Humanos e Lei Humanit ria para Pol cias e For as de Seguran a Manual para Instrutores Tradu o de Jo o Raimundo de Souza Amorim Ten Cel PM Comit Internacional da Cruz Vermelha Genebra Suiza 1996 SILVA Alberto Augusto et al Dossi Alternativas de modelos de pol cia para o Brasil sob uma perspectiva sist mica de seguran a
160. ICIAMENTOS 08 CONDENA ES 00 TOTAIS APURADOS OFICIAIS ENVOLVIDOS 02 PRA AS ENVOLVIDOS 29 CIVIS FALECIDOS 10 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 292 ANEXO F DIRETRIZES DE COMANDO N 003 2006 ORIENTA OES ESPECIFICAS REFERENTES A CONDUTA ETICA PROFISSIONAL E AO USO DA FOR A NO SERVI O POLICIAL POL CIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL QUARTEL DO COMANDO GERAL ESTADO MAIOR PM 3 DIRETRIZ DE COMANDO N 003 2006 ORIENTA ES ESPEC FICAS REFERENTES CONDUTA TICA PROFISSIONAL E AO USO DA FOR A NO SERVI O POLICIAL REFER NCIAS Constitui o Federal Brasileira de 1988 Lei n 7475 de 13 de maio de 1986 Estatuto da PMDF Decreto n 4 346 de 26 de agosto de 2002 Regulamento Disciplinar do Ex rcito em vigor na PMDF C digo de Conduta para Funcion rios encarregados da Aplica o da Lei Organiza o das Na es Unidas Princ pios B sicos Sobre Uso da For a e de Armas de Fogo Organiza o das Na es Unidas 1 FINALIDADE Orientar as a es administrativas operacionais de ensino e instru o referentes conduta tica profissional dos policiais militares e aos procedimentos padr es de uso legal da for a 2 OBJETIVO Padronizar procedimentos e condutas do policial militar durante o servi o policial relembrando princ pios de uso legal da for a e
161. ICO p licidla sotse ereen ea n tn 292 viii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMDF Auditoria Militar ou Auditoria Militar do Distrito Federal APMB Academia de Pol cia Militar de Bras lia BMRS Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul BOPE Batalh o de Opera es Policiais Especiais CAE Curso de Altos Estudos Cb Cabo CPD Conselho Permanente de Disciplina Cel Coronel CFAP Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as CPJMPA Coordena o de Pol cia Judici ria Militar e Procedimentos Administrativos CPM Corregedoria da Pol cia Militar do Distrito Federal CPMInd Companhia de Pol cia Militar Independente CPRL Comando de Policiamento Regional Leste CPRM Comando de Policiamento Regional Metropolitano CPRO Comando de Policiamento Regional Oeste CPESP Comando de Policiamento Especializado CTCE Coordena o de Tomada de Contas Especiais DE Diretoria de Ensino da Pol cia Militar do Distrito Federal DF Distrito Federal DFSP Departamento Federal de Seguran a P blica EB Ex rcito Brasileiro ENAP Funda o Escola Nacional de Administra o P blica FD Faculdade de Direito GDF Governo do Distrito Federal GEB Guarda Especial de Bras lia GNR Guarda Nacional Republicana GRN Guarda Rural da Novacap IGPM Inspetoria Geral das Pol cias Militares IPM Inqu rito Policial Militar ou Inqu ritos Policiais Militares MPDFT Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios IX MPM NCP NICEAP NOVACAP
162. Lei 9 455 de 07 de abril de 1997 tem por objetivo definir os crimes de tortura Esta em conson ncia com as normas internacionais p e fim as diverg ncias existentes na tipifica o da conduta Traz ainda penas para aquele que se omite frente a conduta agrava nos casos em que o crime praticado por agente p blico al m de prever a perda do cargo da fun o ou emprego p blico com a interdi o para o seu exerc cio pelo dobro de prazo da pena aplicada e revoga o art 233 da Lei 8 069 90 Estatuto da Crian a e do Adolescente A legisla o veio a refor ar o esp rito constitucional de combate a tortura inclusive estatal previstos nos incisos HI e XLIII do art 5 da CF 88 bem como determinar a extraterritorialidade determinando a aplica o da Lei quando a v tima for brasileira ou quando o agente encontrar se em local sob jurisdi o brasileira Em 2001 o Comit Contra a Tortura CAT do Alto Comissionado de Direitos Humanos das Na es Unidas manifestou a sua preocupa o quanto a persist ncia de uma cultura que aceita os abusos perpetrados pelos agentes p blicos assim como a impunidade de fato daqueles que cometem tais atos O Comit apresentou ainda como motivo de preocupa o a forma o deficiente dos agentes policiais de todos os n veis a respeito das a es a serem adotadas com o objetivo 18 O tema tamb m tratado pelas Regras M nimas para o Tratamento de Presos ONU RES 2858 de 20
163. M desde que seja aumentada a carga hor ria e reorganizado o seu Plano de Mat rias De acordo com o Plano de Mat rias da Disciplina Direitos Humanos fornecido pelo CFAP 70 O Plano de Mat rias refere se aos objetivos e ensinamentos a serem ministrados em determinada disciplina 62 TABELA 7 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Cabos 01 Reda o T cnica II 12 HUMANIT RIO 02 L ngua Portuguesa 16 03 Psicologia II 10 04 Legisla o e Regulamentos II 20 05 Intelig ncia Policial Militar II 10 E 06 Deontologia Policial Militar II 10 ENSINO TECNICO 07 Criminal stica II 10 POLICIAL 08 Tiro Defensivo II 30 MILITAR 09 Defesa Pessoal II 20 10 Treinamento F sico Militar II 20 11 Direito Penal II 24 12 Direito Processual Penal II 12 ENSINO JURIDICO 13 Direito de Atendimentos 12 Especiais 14 Direitos Humanos II 12 15 Policiamento Ostensivo Geral II 20 16 Policiamento Ostensivo Trans II 14 ENSINO DO 17 Gerenciamento de Crises e 12 POLICIAMENTO T cnicas de Negocia o II 18 T cnicas de Abordagem II 12 ENSINO 19 Chefia e Lideran a I 14 ADMINISTRATIVO 20 Semana Pedag gica art 59 30 par grafo 4 da DGEI 21 Est gio de Habilita o na 32 Supervisionado 22 Visitas Palestras Socorros e Urg ncias Drogas e 10 ATIVIDADE Entorpecentes e Policiamento COMPLEMENTAR Comunit rio 23 Disposi o da Dire o do 10 Curso 24 Disposi
164. M o mesmo possui por exemplo a mat ria Direito Penal I quando da forma o de Cabos inclui se Direito Penal II forma o de sargentos Direito Penal III e aperfei oamento de sargentos Direito Penal IV A TABELA 6 demonstra que a disciplina de Direitos Humanos Nr 28 e a Deontologia PM Nr 12 s o independentes e aut nomas Somadas atingem 30 horas aulas de um total de 1 100 nesta fase inicial Em que pese a autonomia da disciplina a mesma insuficiente para transcorrer sob todos os aspectos e princ pios inerentes a atividade policial sob a tica dos direitos humanos A fun o do SDPM fundamentalmente o trabalho de policiamento preventivo e por conseguinte encontra se mais exposto a resolu o de dilemas morais em situa es em que possa sentir se justificado a infringir a lei para obter um resultado as viol ncias espec ficas e as influ ncias corruptoras da atividade policial Sedimentar os princ pios de respeito a dignidade inerente da pessoa humana o respeito aos direitos humanos e a obedi ncia a lei s o de fundamental import ncia para aqueles que estar o diuturnamente em contato com a sociedade Do mesmo modo quem sofre o primeiro contato da popula o em momentos de dificuldade Essa pode exigir a es rigorosas e contr rias aos princ pios dos direitos humanos e ainda ao mesmo tempo criticar a a o policial A disciplina de Armamento Muni o e Tiro Nr 18 possui uma carga reduzid
165. Militar situado na cidade de Ceil ndia O processo segue na Vara Criminal desde 2005 quando a Corregedoria foi informada oficialmente do oferecimento de den ncia pelo MP o qual solicitava provid ncias pelo bem estar e trangiiilidade da popula o de Ceil ndia a transfer ncia dos policiais envolvidos A Corregedoria adotou as provid ncias legais solicitando ao Comando Geral a imediata remo o dos milicianos a suspens o do porte de arma e deslocamento para servi os internos O Comando por sua vez entendeu que somente a suspens o do porte e o afastamento do servi o de policiamento ostensivo seriam suficientes Em outubro de 2007 consultada a Vara Criminal a mesma manifestou que o processo ainda encontra se em andamento sem previs o de senten a A consulta ocorreu devido que os policiais denunciados requereram o retorno a atividade de policiamento assim como o porte de arma A Corregedoria se posicionou contrariamente fundamentando que o fato era grav ssimo e requeria medidas s rias e duras O alegado do princ pio da inoc ncia n o estava sendo afrontado haja vista que os requerentes encontravam se trabalhando normalmente nas atividades administrativas recebiam seus sal rios percebiam f rias e abonos e por ltimo estavam assistidos na esfera penal por defesa t cnica o que garantia a ampla defesa e o contradit rio O Comando Geral acatou o posicionamento correicional mantendo a decis o anterior A incid ncia
166. NYPD ONG ONU OPM PAE PDF PJM PLANASP PM PMBA PMCE PMDF PMESP PMGO PMMG PMTO POP QPPMC QPPME QOPM QOPMA QOPME QOPMS RCMP RDE SA Sd Sgt Minist rio P blico Militar N cleo de Combate a Tortura N cleo de Investiga o e Controle Externo da Atividade Policial Companhia Urbanizadora da Nova Capital New York City Police Department Organiza o n o governamental Organiza o das Na es Unidas Organiza o Policial Militar Processo Administrativo de Exclus o Pol cia do Distrito Federal Promotoria de Justi a Militar Plano Nacional de Seguran a P blica Pol cia Militar ou Policial Militar Pol cia Militar do Estado da Bahia Pol cia Militar do Estado do Cear Pol cia Militar do Distrito Federal Pol cia Militar do Estado de S o Paulo Pol cia Militar do Estado de Goi s Pol cia Militar de Minas Gerais Pol cia Militar do Estado do Tocantins Procedimento Operacional Padr o Quadro de Pra as Policial Militar Combatente Quadro de Pra as Policial Militar Especialista Quadro de Oficiais Policial Militar Quadro de Oficiais Policial Militar de Administra o Quadro de Oficiais Policial Militar Especialista Quadro de Oficiais Policial Militar de Sa de Royal Canadian Mounted Police Regulamento Disciplinar do Ex rcito Se o Administrativa Soldado Sargento SPA SPD SAI SPJ SPJM SSPDS SUSP Ten Ten Cel UFBA UPM UnB Se o de Procedimentos Administrativos Se o de Proce
167. Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica Sim 23 8 N o 21 0 Parcialmente 55 2 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E 254 Tabela 60 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 61 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias in
168. Opera es A reas GOA 203 Compreende as cidades de Ceil ndia Taguatinga guas Claras Samambaia Gama Santa Maria Recanto das Emas e Brazl ndia O policiamento desta regi o de responsabilidade do Comando de Policiamento Regional Oeste CPRO 266 Compreende as cidades de Sobradinho Planaltina Parano e S o Sebasti o O policiamento desta regi o de responsabilidade do Comando de Policiamento Regional Leste CPRL y Compreende as cidades de Bras lia Vila Planalto Varj o Guar Estrutural Cruzeiro Sudoeste N cleo Bandeirante e Candangol ndia O policiamento desta regi o de responsabilidade do Comando de Policiamento Regional Metropolitano CPRM 168 Tabela 33 Dados gerais de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta 1 Abandono de Posto 4 1 2 2 2 Abuso de Autoridade 10 21 17 10 3 Abuso de confian a 0 0 0 1 4 Acidente de tr nsito 13 10 9 6 5 Amea a 8 15 24 17 6 Apropria o de coisa achada 2 0 1 0 7 Apropria o ind bita 1 0 1 0 8 Cal nia e difama o 1 4 1 1 9 Concuss o 5 4 2 1 10 Condescend ncia criminosa 4 0 0 2 11 Constrangimento Ilegal 5 9 4 3 12 Corrup o 3 1 0 6 13 Crime Militar em apura o 15 17 33 46 14 Dano 4 11 3 2 15 Desacato e Desacato a superior 2 1 7 3 16 Desobedi n
169. S BIBLIOGR FICAS ACOSTA W lter P O Processo Penal 5 ed S o Paulo Editora do Autor 1964 ADORNO S rgio A Viol ncia na sociedade brasileira um painel inconcluso em uma democracia n o consolidada In Revista Sociedade e Estado Vol X n 2 Bras lia s n Jul Dez 1995 p 323 328 ADVOCACIA GERAL DA UNI O Parecer AGU n GM 025 de 10 de agosto de 2001 ALVES Jos Augusto Lidgren A Arquitetura Internacional dos Direitos Humanos Bras lia FTD 1997 AMERICAS Human Rights Watch Brutalidade Policial Urbana no Brasil Rio de Janeiro 1997 ASSIS Jorge C sar C digo de Processo Penal Militar Anotado Artigos 1 a 169 Curitiba Juru 2004 Coment rios ao C digo Penal Militar 5 ed Curitiba Juru 2006 BAYLEY David H Padr es de Policiamento Uma An lise Internacional Comparativa Trad Ren Alexandre Belmonte 2 ed S o Paulo Edusp 2002 BEATO Cl udio C Pol ticas P blicas de Seguran a Equidade Efici ncia e Accountability Departamento de Sociologia e Antropologia UFMG Mimeo BECCARIA Cesare Dos Delitos e das Penas Tradu o de Lucia Guidici e Alessandro Berti Contessa S o Paulo Martins Fontes 1995 BENTO Cl udio Moreira Etimologia das Gradua es e Postos do Ex rcito Barsa Consultoria Editorial Dispon vel em lt http www barsa com br consulta html gt Acessado em 10 set 2003 BERNARDES Ciro Teoria Geral da Administra o an lise integrada das
170. Ss aa ela sa e E A Rd a sda 19 4 REVIS O DA BIBLIOGRAFIA 20 4 1 As Institui es Policiais Militares Mercen rios Escravos e OIONOS scan a E E ET 20 4 1 1 Origens das Pol cias Militares no Brasil l 22 4 1 2 Institui es Policiais Militares como organiza es formais e DUROCI TICAS iissa essen2bosasbitadtasdasoasaadi aged band aaa En Seaia ases anh 25 4 1 3 Cultura e o clima organizacional nas Institui es Policiais Militares soni nuosinnnin ne anai eai asii eiS 29 4 1 4 A Pol cia Militar do Distrito Federal 33 4 1 4 1 Estrutura Organizacional seua aaa 36 4 2 A Atividade de Preserva o da Ordem P blica 39 4 2 1 Atividade de policiamento ostensivo 39 4 2 2 Sistema de Ensino Policial Militar iiiii 44 4 2 3 An lise de curriculun dos cursos de forma o e especializa o na Pol cia Militar do Distrito Federal 47 ADA A Justi a Militar oe a A dba a ara Sans geala due 85 4 2 5 O devido processo penal militar 91 4 2 6 A Pol cia Judici ria Militar re 96 4 2 7 O Inqu rito Policial Militar 98 vi 4 3 Direitos Fundamentais e a Atividade de Policiamento Ostensivo 107 4 3 1 AcconnaDihA e iaass serena saia ia sa n sd tira ga inibe dona ara aca dadas 107 4 3 1 1 Considera es INICIAIS cs sssssessquasssasis
171. UNIVERSIDADE DE BRAS LIA FACULDADE DE DIREITO CURSO DE MESTRADO Direitos Fundamentais e Preserva o da Ordem P blica Um estudo sobre a atividade de policiamento ostensivo desenvolvida pela Pol cia Militar do Distrito Federal Linha de Pesquisa Constitui o Processo e Teoria Constitucionais Direitos Fundamentais Aluno Paulo Roberto Batista de Oliveira Orientador Prof Dr Alexandre Bernardino Costa BRAS LIA DF 2 2007 Direitos Fundamentais e Preserva o da Ordem P blica Um estudo sobre a atividade de policiamento ostensivo desenvolvida pela Pol cia Militar do Distrito Federal Autor Paulo Roberto Batista de Oliveira Orientador Prof Dr Alexandre Bernardino Costa Disserta o a ser apresentada como requisito parcial para conclus o do Curso de Mestrado em Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Bras lia BRAS LIA DF 2 2007 Pol cia e Seguran a Um policial normalmente pouco treinado pelo Estado se no cumprimento do dever errar um tiro ser trucidado e execrado pela opini o p blica Quem se candidata a um emprego desses que exige a rapidez de um executivo a coragem de um her i o discernimento de um juiz o tato de um psic logo e um sal rio vil Stephen Kanitz Artigo publicado na Revista Veja Editora Abril edi o 1714 ano 34 n 33 22 de agosto de 2001 p 22 AGRADECIMENTOS A Deus em sobre antes de por para acima de tudo Nayane e
172. a o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 12 9 Discordo da afirma o 87 1 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 271 Tabela 106 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 22 71 0 Discordo da afirma o 5 16 3 N o tenho opini o formada 2 6 5 N o respondeu 1 3 2 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 107 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses Sim no caso demitido por corrup o 0 0 0 0 Sim no caso demitido por viol ncia policial 16 2 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum Sim no caso por quest es discipli
173. a Diretoria Chefia Comando de Policiamento p Posto grau hier rquico do oficial Decreto n 88 777 1983 q Preserva o da ordem p blica exerc cio din mico do poder de pol cia no campo da seguran a p blica manifestado por atua es de pol cia ostensiva visando a prevenir e ou coibir eventos que alterem a ordem p blica e a dissuadir e ou reprimir os eventos que violem essa ordem com escopo de restabelecer sua normalidade LAZZARINI 1995 p 103 r Seguran a p blica conjunto de processos de car ter pol tico e jur dico que visam a garantir a ordem p blica contra viola es de toda esp cie MOREIRA NETO 1987 p 49 s Trangiilidade p blica est gio em que a comunidade se apresenta em um clima de conviv ncia harmoniosa e pac fica Manual B sico de Policiamento Ostensivo IGPM 1994 p 2 t Uso da for a toda interven o compuls ria sobre o indiv duo ou grupo de o indiv duos reduzindo ou eliminando sua capacidade de autodecis o Diretriz PMDF n 003 2006 u Uso progressivo da for a Consiste na sele o adequada de for a pelo policial em respeito ao n vel de subordina o do indiv duo suspeito ou infrator a seu controle Diretriz PMDF n 003 2006 248 ANEXO A MODELO DE OF CIO ENVIADO A DIRIGENTES DE UNIDADE POLICIAL MILITAR DA POL CIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL POL CIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL COMANDO GERAL CORREGEDORIA Of cio
174. a para uma explana o adequada a respeito do uso da for a sem o emprego de meios letais Ao mesmo tempo o uso do armamento disciplina de Tiro Defensivo Nr 19 dedicada para garantir um eficiente e eficaz emprego em situa es de risco Segundo dados do CFAP cada policial executa em m dia 150 disparos em compara o a Pol cia Federal atinge a m dia de 1900 tiros homem Outra disciplina importante por m que n o contemplada s o os procedimentos a serem adotados pelo SDPM em situa es de crises tais como seqiiestros com ref ns suicidas motins em pris es fugas de presos resist ncia a pris o etc Para essas situa es necess rio o desenvolvimento de habilidades espec ficas e treinamento adequado As crises s o tratadas somente por um grupo especial da PM vinculado ao Batalh o de Opera es Especiais De toda forma necess rio o m nimo de treinamento para que se conduzam as 68 Informa o prestada pela Academia Nacional de Pol cia Federal sediada em Sobradinho DF 61 ocorr ncias at a chegada do efetivo especializado O tratamento tamb m a ser dispensado aos detidos capturados e presos de acordo com as normas internacionais e a pr pria Constitui o tamb m sofre car ncia na forma o haja vista que n o s o abordadas dentro da di Gr 69 disciplina de direitos humanos ou em qualquer outra A forma o especializada em direitos humanos pode cobrir diversas lacunas na forma o do SDP
175. a Lei n 9 299 de 07 de agosto de 1996 que modificou a compet ncia da justi a militar para julgar os militares nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civis remetendo ao Tribunal do J ri buscou se a imparcialidade e a celeridade do processo Por outro lado n o se modificou a compet ncia para a apura o dos fatos cabendo a Pol cia Militar a instaura o do IPM e a justi a castrense a remessa dos autos justi a comum Com isso o IPM permanece sob responsabilidade da autoridade policial militar ou seja o Comandante de OPM mesmo se tratando de crime doloso contra a vida de civil Esse posicionamento foi questionado pelos Delegados de Pol cia por meio da Associa o dos Delegados de Pol cia do Brasil ADEPOL a qual impetrou a o direta de inconstitucionalidade argumentando que a compet ncia seria da autoridade policial por meio 27 Os citados milicianos foram submetidos a CD sendo julgados culpados e incapazes de permanecer na Institui o Posteriormente o Comandante Geral acatando posicionamento da Corregedoria e do Conselho determinou a exclus o desses policiais 1 O primeiro caso se refere a um assalto m o armada em via p blica na Ceil ndia no ano de 2002 quando um cabo efetuou disparos contra o assaltante vindo este a bito no local O IPM n o indiciou o miliciano Remetido pela AMDF ao Tribunal do J ri este entendeu a presen a de excludente de ilicitude O segundo caso se refere a um assalt
176. a ONU recomenda aos Governos e corpos policiais que todos os seus integrantes sejam selecionados com base em processos adequados de sele o com nfase as qualidades morais psicol gicas e f sicas 6t O Curso de Forma o de Soldado possui uma carga hor ria de 1 100 horas aula para Cabos a carga de 390 para Sargentos 700 para Aperfei oamento de 600 e o de Habilita o ao Oficialato de 490 horas aula A partir de 2005 os Oficiais do quadro de Administra o realizam o Curso de Aperfei oamento de Oficiais de Administra o habilitando os a promo o ao posto de Major Este curso ltimo da carreira de pra a possui uma carga hor ria de 380 horas aula 47 adequadas ao exerc cio efetivo das suas fun es que seja submetido a uma forma o os 5 E ia 6566 profissional cont nua e meticulosa e que o seu desempenho seja avaliado frequentemente 4 2 3 An lise de curriculun dos cursos de forma o e especializa o na Pol cia Militar do Distrito Federal 4 2 3 1 An lise de curriculun da carreira de Oficiais da Pol cia Militar O Curso de Forma o de Oficiais CFO funciona na Academia de Pol cia Militar de Bras lia APMB com dura o de tr s anos e tem por objetivo formar os oficiais da PMDF para o desempenho das fun es e cargos inerentes ao posto de Tenente e Capit o O processo seletivo intelectual realizado pela Universidade de Bras lia UnB por meio da modalidade de concurso de vestibu
177. a a qual prepara toda a documenta o que d sustenta o ao procedimento Por outro lado nos casos de instaura o pelo Comandante de OPM a fundamenta o de compet ncia daquele comando sob orienta o da Corregedoria a qual analise o ato de instaura o O julgamento como j informado anteriormente de compet ncia de um Oficial encarregado Findo os trabalhos dever emitir relat rio manifestando taxativamente sobre a culpabilidade tica disciplinar do licenciando ou n o se capaz ou incapaz de permanecer na Institui o e nos casos em que for julgado culpado E ul z do i aae a 249 mas capaz de permanecer se existiu transgress o disciplinar a ser aplicada A Corregedoria se manifesta nos autos por meio de Parecer o qual assinado pelo Corregedor onde relata a regularidade formal do procedimento e se posiciona 28 Ainda se encontra em andamento um PAL o qual envolve um policial militar 9 O PAL regulado pela Portaria PMDF n 131 de 06 de fevereiro de 1997 156 fundamentadamente favor vel ou n o frente a decis o do Oficial encarregado ou da solu o emitida pelo Comandante de OPM quando ele tenha determinado o procedimento Cabe ao Comandante Geral acatar ou n o o posicionamento da Corregedoria e do Comandante de ea P a Gini io 250 OPM decidindo pela perman ncia ou n o do miliciano Tabela 24 Dados gerais de Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo d
178. a da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas Forma o policial deficiente Desinteresse profissional Impunidade Desconhecimento da legisla o Falta supervis o e acompanhamento N o tenho opini o formada N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 265 Tabela 82 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes Melhor prepara o dos Oficias para as fun es 1 6 7 administrativas Maneira como o curso ministrado n o favorece a 8 53 3 aprendizagem Melhorar a forma o do policial aliada a pr tica Maior controle externo imprensa e comunidade 1 6 7 Criar um maior n mero de curso de especializa o 1 6 7 Cursos espec ficos de legisla o voltada para a atividade 4 26 6 policial Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 266 2 2 Comando de Policiamento Regional Oeste 8 Batalh o de Pol cia Militar rea de emprego de policiamento Ceil ndia Tabela 83 N vel hier rquico Coronel Tenente Coronel ou Major PM Capit o PM 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial Subtenente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2
179. a do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 103 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento ostensivo Sim N o Parcialmente N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 276 Tabela 104 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 0 0 Discordo da afirma o 30 96 89 N o tenho opini o formada 1 3 2 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 105 Uso de algemas Analise a seguinte situ
180. a em 2003 identificou a gravidade que o tema adquiriu e estabeleceu uma s rie de proposi es que focalizam a aten o na necessidade de profundas altera es no aparelho policial Tais propostas indicam a cria o de um novo modelo de pol cia estadual tendo como base o SUSP O texto do projeto informa que necess rio aprimorar os sistemas de controle interno por meio de Corregedorias e Ouvidorias independentes Ao mesmo tempo indica a necessidade de se trabalhar uma grade curricular de refer ncia a n vel nacional que oriente a forma o e capacita o dos agentes que comp em as ag ncias policiais No cen rio do Distrito Federal foi necess rio verificar as formas em que as viola es aos direitos fundamentais podem ocorrer dentro do marco de um regime 12 democr tico assim como a adequa o do funcionamento dos mecanismos de controle que devem ser oferecidos para a preven o e corre o das disfun es policiais Assim as atividades policiais desenvolvidas junto sociedade devem ser permeadas pela irrestrita observ ncia das garantias aos direitos fundamentais t o bem expressos na Constitui o Federal Por m faz se necess rio verificar quais as atividades que tem por escopo um maior ndice de viola es para conseguinte adotar procedimentos seja operacional de conduta ou forma o que eliminem estas pr ticas Com a reconstru o da democracia a atua o dos corpos policiais ser resultado de um p
181. a iis 273 Tabela 98 Tempo de servi o na PMDF rea 273 Tabela 99 ltimo curso na PMDF eee eee eeeeee eee 274 Tabela 100 Grau de escolaridade eneeeesesseseseesesesreeseteresrerseestseresressrseresresse 274 XX Tabela 101 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 274 Tabela 102 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 215 Tabela 103 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram tranq ilidade para o desempenho do policiamento SPEA R a E A E E 219 Tabela 104 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve cu
182. a primeira quest o teve por objetivo identificar se o p blico interno tem conhecimento de exclus o de policiais militares por haverem cometido desvios funcionais sendo os resultados apresentados na tabela a seguir Tabela 51 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses Sim no caso demitido por corrup o 3 2 9 Sim no caso demitido por viol ncia policial 5 4 8 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum 13 12 4 Sim no caso por quest es disciplinares 4 3 8 Sim por m desconhe o os motivos 24 22 8 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es 56 53 3 0 0 N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 211 A quest o reflete que falta divulga o por parte da Unidade Correicional das a es levadas a efeito frente a desvios funcionais que resultam em exclus o dos quadros podendo contribuir para um sentimento de impunidade o que na verdade n o est ocorrendo Dados dos ltimos cinco anos indicam que foram demitidos 71 policiais Abstrai se da tabela que a maioria dos entrevistados 53 3 desconhece que a Pol cia Militar tem efetuado exclus es por desvios funcionais Por outro lado 46 7 tinham conhecimento de demiss es sendo que deste percentual 22 8 sabiam mas desconheciam os motivos seguidos de 12 4 que apontaram envolvimento em c
183. ad o desiste de prosseguir n o acredita que algo realmente v acontecer aos policiais a desconfian a medo 5 Dentre outros autores ver tamb m BAYLEY David H Padr es de Policiamento Uma An lise Internacional Comparativa Trad Ren Alexandre Belmonte 2 ed S o Paulo Edusp 2002 BITTNER Egon Aspecto do Trabalho Policial Trad Ana Luisa Am ndola Pinheiro S o Paulo Edusp 2003 MUNIZ Jacqueline Ser policial sobretudo uma raz o de ser cultura e cotidiano da Pol cia Militar do Estado do Rio de Janeiro Tese doutorado 1999 TUPERJ Rio de Janeiro COSTA Arthur Trindade M Entre a Leie a Ordem viol ncia e reforma nas pol cias do Rio de Janeiro e Nova York Rio de Janeiro FGV 2004 108 que alguma coisa aconte a a ele ou a seus familiares a repres lia percebe que as viaturas podem desaparecer a falta do policiamento A defici ncia na apura o ou n o puni o dos desvios de conduta dos policiais militares pode gerar a impunidade criando dificuldades de relacionamento com a comunidade pisos nc Gi r i Ea e entre os pr prios policiais e portanto ingrediente de risco para a estabilidade da Institui o al m de caminhar para o descr dito da mesma Os mecanismos internos e externos de controle accountability n o tem evitado as viola es de direitos fundamentais As puni es existem e ocorrem mas os dados que ser o apresentados no pr ximo cap tulo s o desalent
184. adas pessoalmente A Lei 8 069 de 13 de julho de 1990 institui em conson ncia com os instrumentos internacionais o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA O ECA define atrav s do art 2 que crian a a pessoa de at doze anos de idade gi Estabelece entre incompletos e o adolescente a pessoa que tem entre doze e dezoito anos outros direitos a n o utiliza o de algemas no momento da captura e a proibi o de condu o do menor infrator em compartimento fechado para presos cub culo Em 2005 frente a reiterados problemas enfrentados pelo policiamento ostensivo notadamente de radiopatrulhamento no atendimento de ocorr ncias envolvendo menores de 12 anos os quais n o podem ser conduzidos as Delegacias de Policia a Corregedoria se reuniu com a Promotoria de Justi a de Defesa da Inf ncia e da Juventude do Distrito Federal 203 A express o discrimina o racial definida no Art 1 da Conven o Internacional Sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Racial de forma mais ampla do que a Lei nacional significando qualquer distin o exclus o restri o ou prefer ncia que tenha por base a ra a cor descend ncia ou origem nacional ou tnica com o objetivo ou o efeito de anular ou restringir o reconhecimento ou o exerc cio igualit rio dos direitos humanos em qualquer rea da vida p blica 204 Art 5 inciso XLII da CF 88 O tema tamb m tratado no Art 2
185. ades do N cleo Bandeirante Candangol ndia Guar Lago Sul Lago Norte Varj o Cruzeiro Octogonal SIA e Plano Piloto O CPRL respons vel por Sobradinho Planaltina e Parano e o CPRO por Taguatinga Samambaia Ceil ndia Recanto das Emas Gama Santa Maria S o Sebasti o e Brazl ndia Esses Comandos s o respons veis pelo emprego t tico e operacional das Unidades da PM nas respectivas cidades efetuando a coordena o das a es policiais 85 4 2 4 A Justi a Militar A import ncia desse ramo especializado da Justi a fundamenta se no julgamento dos desvios funcionais praticados pelos policiais militares em regra no exerc cio da atividade de policiamento ostensivo A tempos se discuti a imparcialidade e a efetividade de puni es de policiais decorrentes de seus julgamentos haja vista o processamento ocorrer frente ao escabinato que a partir da Emenda Constitucional 45 provocou profundas mudan as notadamente o deslocamento para o ju zo singular a compet ncia para processar o feito quando a v tima for civil Por outro lado o julgamento de policiais civis sempre permaneceu sob o manto da justi a comum o que por si s n o garante uma verdadeira presta o jurisdicional do Estado j que assim como os militares eles tamb m se submetem ao Inqu rito Policial conduzido pelos seus pr prios pares O embri o da Justi a Militar brasileira foi criada por meio de Alvar expedido pelo Pr ncipe Regente D Jo o em
186. ado restringindo o seu poder sobre a Jorge Miranda 1999 p 11 entende por direitos fundamentais os direitos ou as posi es jur dicas subjectivas das pessoas enquanto tais individual ou institucionalmente consideradas assentes na Constitui o seja na Constitui o formal seja na Constitui o material donde direitos fundamentais em sentido formal e direitos fundamentais em sentido material O mesmo autor complementa 1999 p 27 que A locu o direitos fundamentais tem sido nas ltimas d cadas a preferida pela doutrina e pelos textos constitucionais para designar os direitos das pessoas frente ao Estado que s o objecto da Constitui o Para aprofundar no tema dentre outros autores ver CAN ADO TRINDADE Ant nio Augusto A Incopora o das Normas Internacionais de Prote o dos Direitos Humanos no Direito Brasileiro San Jose de Costa Rica Bras lia Brasil Mars Editora 1996 CAN ADO TRINDADE Ant nio Augusto A Prote o Internacional dos Direitos Humanos e o Brasil 1948 1997 as primeiras cinco d cadas Bras lia Editora Universidade de Bras lia 1998 ALVES Jos Augusto Lidgren A Arquitetura Internacional dos Direitos Humanos Bras lia FTD 1997 vida e morte do indiv duo direito vida liberdade integridade f sica express o do pensamento etc O debate sobre os direitos fundamentais segue fortemente um processo pol tico condicionando inclusive o seu pr prio
187. adores Assim o accountability n o deve ser observado t o somente ao cumprimento dos dispositivos legais mas tamb m a submiss o a eles Para tanto faz se necess rio um ordenamento jur dico eficiente e eficaz aliada a ag ncias que imprimam transpar ncia e controle dos atos policiais O Donnell 1988 p 65 relaciona o accountability sob os aspectos da ag ncia policial se sujeitar assim como seus agentes seus atos lei por outro lado a obriga o do governante de prestar contas de forma transparente permitindo que a avalie a sua gest o um a j mencionada sujei o e consequente obriga o do governante e do funcion rio de sujeitar seus atos lei o outro a obriga o do governante de prestar contas dos seus atos com suficiente transpar ncia para que a cidadania possa avaliar sua gest o e ratific la ou recha la em elei es limpas e competitivas Rico 1983 p 211 230 considera a necessidade do controle interno como um mecanismo efetivo desde que apresente as condi es de ser eficaz e imparcial mediante um procedimento r pido e rigoroso permitir a defesa dos policiais envolvidos prever san es adequadas as faltas cometidas permitir que as queixas dos cidad os sejam encaminhadas s autoridades competentes e garantir o m ximo de publicidade e transpar ncia No campo internacional em 1989 o Conselho Econ mico e Social das Na es Unidas adotou orienta es para uma implementa o
188. adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 23 74 2 Discordo da afirma o 6 19 4 N o tenho opini o formada 2 6 4 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 79 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses 0 0 Sim no caso demitido por corrup o 6 4 Sim no caso demitido por viol ncia policial 9 1 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum 3 2 Sim no caso por quest es disciplinares 16 2 Sim por m desconhe o os motivos 64 5 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es 0 0 N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 264 Tabela 80 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Concordo com a afirma o 21 67 1 Discordo da afirma o 5 16 2 N o tenho opini o formada 5 16 2 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 81 Agir for
189. ais de um crime 180 64 policiais militares ao todo sendo que 47 73 43 foram indiciados Pela atividade os policiais que foram investigados referem se aqueles que trabalham diretamente no policiamento ostensivo ou seja 02 Tenentes 02 Asp Of 07 Sargentos 09 Cabos e 27 Soldados O uso e o emprego da arma de fogo t m recebido especial aten o na forma o policial e nos cursos de especializa o como j demonstrado anteriormente com a ado o do M todo Giraldi O policial militar deve entender claramente o trin nimo legalidade necessidade e proporcionalidade antes de recorrer ao uso de sua arma o qual deve ser considerado como medida extrema e ltimo recurso a ser utilizado A ag ncia policial por sua vez deve adotar procedimentos de avalia o fregiiente dos policiais bem como proporcionar treinamento continuo e meticuloso a fim de garantir a internaliza o de preceitos ticos e legais relacionados ao adequado emprego da arma de fogo com o objetivo de evitar a i m E 280 banaliza o e a desproporcionalidade nas a es policiais ae Os crimes de inj ria real foram apurados por meio de 04 IPM envolvendo 05 milicianos destes 02 40 terminaram sendo indiciados Entre eles pode se constatar a participa o de 01 Coronel e 01 Sargento Dois IPM decorreram tamb m de apura es de crimes de les o corporal e abuso de autoridade A inj ria real exige dois elementos constitutivos a viol ncia ou outro ato
190. al m de eventualmente induzir lhes a responsabilidade penal por abuso de poder pode gerar a absoluta desvalia das provas ilicitamente obtidas no curso da investiga o policial 1 Turma Rel Min Celso de Mello DJU em 04 10 1996 p 37 100 STF EMENTA Indiciado Interrogat rio Presen a de defensor A nova Constitui o do Brasil n o imp s autoridade policial o dever de nomear defensor t cnico a indiciado especialmente quando da realiza o de seu interrogat rio na fase inquisitiva do procedimento de investiga o A Lei Fundamental da Rep blica simplesmente assegurou ao indiciado a possibilidade de fazer se assistir especialmente quando preso por defensor t cnico A Constitui o n o determinou em conseqii ncia que a autoridade policial providenciasse assist ncia profissional ministrada por advogado ao indiciado preso Nada justifica a assertiva de que a realiza o do interrogat rio policial sem que ao ato esteja presente defensor t cnico do indiciado caracteriza comportamento il cito do rg o incumbido na fase pr processual da persecu o e da investiga o penais A confiss o policial feita por indiciado desassistido de defensor n o ostenta por si mesma natureza il cita 1 Turma Rel Min Celso de Mello DJU em 14 08 1992 p 12 227 133 Tal previs o encontra se no CPPM no seu Art 7 2 Em se tratando de delega o para instaura o de inqu rito policial militar dever aquela r
191. al estabeleceu que o policiamento ostensivo fardado era atividade exclusiva das Pol cias Militares proibindo se aos Estados a cria o de outras organiza es policiais uniformizadas Ainda em dezembro de 1969 editado o Decreto Lei n 1 072 o qual veio a extinguir as Guardas Civis incorporando aqueles que optassem a Pol cia Militar Essas mudan as institucionais na PM fizeram com que ela ingressasse em um processo gradual de perda da sua identidade Uma quest o corrente que surge no interior da Institui o se refere exatamente a este ponto A PM n o militar na acep o das For as PE SE cs DARAS 29 Armadas t o pouco civil como as demais ag ncias policiais existentes 4 1 2 Institui es Policiais Militares como organiza es formais e burocr ticas Como se situariam segundo os te ricos da administra o as Pol cias Militares Para Etzioni 1976 p 141 as organiza es s o unidades sociais orientadas para a consecu o de objetivos ou metas espec ficos Sustenta o autor que os objetivos organizacionais constituem uma fonte de legitimidade a fim de justificar suas atividades N o existe outra raz o para existir uma organiza o se n o for a de servir a esses objetivos 2 Com exce o da mat ria de Guerra Revolucion ria ODIT e CDC ainda integram diversos curr culos de forma o e especializa o das Pol cias Militares Este tema ser tratado posteriormen
192. alcan a a todos de forma igualit ria e nas rela es burocracia cidad o nas quais o Estado uma verdadeira barreira a cidadania Historicamente j no Brasil Col nia os conflitos eram resolvidos pelo emprego da for a subjugando os mais fracos vontade dos mais fortes Nota se ainda hoje que esse conceito foi introjectado na sociedade como paradigma da psicologia autorit ria a qual discriminat ria e subserviente quele que det m o poder S rgio Adorno 1995 p 323 328 configura esta quest o como autoritarismo socialmente implantado De outro lado acostumou se no Brasil a tratar a seguran a p blica como uma atividade afeta ao pensamento e administra o militar Com a imposi o da Doutrina de Seguran a Nacional pol tica brasileira esta situa o se consolidou de tal forma que ainda permanece na legisla o o predom nio militar na seguran a p blica Infelizmente este pensamento militar n o conseguiu e ainda n o consegue perceber os campos diferentes da atua o policial e militar n o somente quanto imagem do criminoso mas sobretudo quanto 2 S Te ao terreno das opera es policiais N o muito dif cil ent o confundir se o criminoso com o inimigo e o meio onde ele atua ou habita como um terreno de opera es da o combate a criminalidade Tudo isto dificulta no mbito de uma Institui o pensar se em uma ideologia de direitos humanos ou em uma atua o policial dentro de
193. almente a Justi a Militar Assim na medida em que se fortalece o estado democr tico de direito no pa s parte das aten es de pol ticos da imprensa do meio acad mico e de segmentos organizados da sociedade voltou se ao poss vel risco que a perman ncia de Institui es Policiais com car ter Militar poderia representar para o exerc cio leg timo do poder de pol cia administrativa em um novo e poss vel modelo de Estado que a sociedade em geral deseja Reveste se de import ncia tamb m a defini o da categoria de servidores a que deveriam pertencer os integrantes das Pol cias Militares bem como se essa defini o necessitaria ser elevada esfera constitucional j que o texto de algumas Constitui es n o a especificava e remetia a mat ria rbita infraconstitucional sendo regulada por leis Para Bittner 2003 p 29 o rg o de governo mais facilmente acessado e a presen a mais vis vel do poder do Estado tanto para o bem como para o mal ordin rias federais e supletivamente estaduais ou ainda por decretos lei A decis o deu se pois no sentido de inserir na Carta Magna em seu art 42 caput a qualifica o dos policiais militares como servidores militares dos Estados Territ rios e do Distrito Federal Por outro lado a seguran a p blica tem se tornado assunto cada vez mais presente nos rg os de imprensa e nas prioridades dos governos refletindo o n vel de preocupa o que a mat
194. alto Varj o e Lago Norte Tabela 69 N vel hier rquico Coronel Tenente Coronel ou Major PM Capit o PM 0 0 3 2 6 4 16 2 74 2 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial Subtenente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2 Classe PM Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 70 Tempo de servi o na PMDF At dois anos e onze meses De tr s a cinco anos e onze meses De seis a dez anos e onze meses Onze anos ou mais Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 260 Tabela 71 ltimo curso na PMDF At dois anos e onze meses 14 45 2 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 9 29 0 Entre cinco anos e sete anos e onze meses 4 12 9 H oito anos ou mais 4 12 9 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 72 Grau de escolaridade Segundo Grau 48 4 Segundo Grau incompleto 6 4 Terceiro Grau n vel superior 22 6 Terceiro Grau n vel superior incompleto 22 6 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E Tabela 73 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na pr
195. am conhecimento dos processos ao mesmo tempo n o est o familiarizados com a legisla o castrense assim os atrasos tornam se inevit veis Esse descompasso somente poderia ser solucionado com altera es na legisla o acabando se com a prescri o que no seu entendimento somente ocorre no Brasil Por outro lado a PM deveria mudar seus paradigmas no sentido de punir disciplinarmente o policial sendo que ao chegar no MPM a dez anos atr s a m dia das puni es eram de 10 dias atualmente giram em 01 dia Indicou que naquela poca o crime era raro e girava no desacato ou desrespeito ao superior Atualmente o desacato a superior tornou se uma rotina e o desrespeito caso raro E o pior 302 Pergunta do Roteiro 1 9 Em pesquisa aplicada no p blico interno da PMDF 65 7 dos entrevistados consideram que a impunidade poderia dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Como o MPM poderia atuar para evitar que policiais sejam beneficiados pela prescri o retroativa ficando com seus crimes sem julgamento ou puni o 197 foram as tentativas de homic dios e homic dios contra Oficiais coisas que n o existiam anteriormente que eram rar ssimos em menos de tr s anos tivemos tr s casos Os problemas tornaram se mais graves a partir do momento em que determinados pol ticos passaram a interferirem nos comandos aliado a troca de sete Comandantes Gerais durante um governo E
196. amento Ostensivo Montado 2 30 27 Pol cia Judici ria 2 30 28 Defesa Interna e Territorial 2 30 29 Topografia 2 30 30 Comunica es 2 30 31 Repress o de Drogas e Entorpecentes 2 20 32 Armamento Muni o e Tiro I H e HI 8 120 33 Higiene e Socorros e Urg ncia 4 60 34 Ordem Unida I Ile IN 6 90 35 Intelig ncia Policial 2 30 36 Motomecaniza o 2 30 37 Instru o de Bombeiro Militar 2 30 38 Hipologia e Equita o 4 60 39 Administra o de Recursos Humanos 2 30 40 Administra o Patrimonial e de Material 2 30 41 Administra o Financeira e Or ament ria 2 30 42 Trabalho de Comando 2 30 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Divis o de Ensino da Academia de Pol cia Militar de Bras lia Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 50 TABELA 2 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Oficiais rea de Ensino Acad mico Profissional 1 Introdu o ao Estudo do Direito 4 60 2 Direito Constitucional I H e IM 6 90 3 Direito Penal I II e II 14 210 4 Direito Administrativo I e H 4 60 5 Direito Civil I e H 4 60 6 Direito Processual Penal I e II 4 60 7 Direito Internacional 2 30 8 Direito Penal Militar 4 60 9 Direito Processual Penal Militar 4 60 10 Criminal stica 4 60 11 Direitos Humanos 2 30 Criminologia 2 30 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Divis o de Ensino
197. anos Mas n o se deve tratar somente da capacita o legal de procedimentos mas tamb m da discuss o de casos e de condutas com o objetivo de se buscar novas formas de interven o policial que garantam uma verdadeira ordem p blica com a observ ncia irrestrita da dignidade do ser humano Abstrai se ent o que os direitos humanos mais uma disciplina no universo de forma o dos futuros oficiais n o recebendo qualquer tratamento especial Um novo contato somente ocorrer depois de no m nimo sete anos quando for selecionado para freq entar o Curso de Aperfei oamento de Oficiais CAO Por outro lado a disciplina de Direito Constitucional Nr 2 envolve a forma o dos Estados nacionais e especificamente ao estudo da Constitui o brasileira O desenvolvimento dos direitos e garantias individuais s o vistos no transcorrer da forma o dentro de um arcabou o geral sem receber um tratamento diferenciado ou cruzado com a legisla o infraconstitucional ou internacional A TABELA 3 traz a atividade Semana Policial Nr 02 que configura as atividades policiais desenvolvidas em instru es de acampamento militar A PM vem enfrentando dificuldades no controle das ocupa es ilegais de terras p blicas ou privadas promovidos por movimentos sociais organizados Esses Movimentos de caracter sticas socio econ micas n o pode ser monitoreado por uma atividade policial trata se na verdade de uma falta de pol tica p bl
198. antidade dos estratos 3 3 Instrumentos Para a pesquisa de campo junto ao MPM foi empregada entrevista estruturada e focalizada com o objetivo de colher a percep o dos mesmos sobre o assunto tratado Para a pesquisa de campo na PMDF foram aplicados question rios aos oficiais e s pra as que constituam a amostra estratificada proporcional aos n veis hier rquicos a respeito do tema estudado n o havendo a necessidade de identifica o dos policiais militares 18 que os respondam de forma a se evitar a influ ncia hier rquica na obten o das respostas o que proporcionar a oportunidade para posicionamentos cr ticos 3 4 Tratamento dos Dados Objetivando testar o instrumento de coleta de dados da pesquisa de campo foi realizado pr teste ou seja confeccionado um question rio contendo os quesitos inicialmente elaborados para integrarem a pesquisa a ser realizada na PMDF com 15 quest es e aplicado em determinada amostra Tal question rio ofereceu a possibilidade de serem acrescidos dados livremente em 10 de suas 15 quest es as quais embora consideradas fechadas por conterem respostas objetivamente definidas contaram ou a op o de serem comentadas ou de serem complementadas com outra alternativa a ser inserida por quem o respondeu conforme o caso transformando se em quest es mistas Dessa forma se buscou verificar a compreens o de todas as quest es e das alternativas formuladas identificando
199. ao interessado 20 Tamb m trata do tema o Princ pio 1 2 9 e 10 dos Princ pios Sobre a Preven o e Investiga o Eficazes de Execu es Extralegais Arbitr rias e Sum rias ONU RES 44 162 de 15Dez89 210 O Princ pio 2 dos Princ pios Sobre a Preven o determina que Com a finalidade de evitar as execu es extralegais arbitr rias ou sum rias os governos garantir o um controle estrito com uma hierarquia de mando claramente determinada de todos os funcion rios respons veis pela captura deten o pris o cust dia e encarceramento assim como de todos os funcion rios autorizados pela lei a usar a for a e armas de fogo 211 A Ouvidoria da PMDF foi incorporada a Corregedoria da PMDF em 1998 deixando assim de constituir se em uma Unidade aut noma independente e diretamente ligada ao Comando Geral Perdeu o perfil de Comando passando a tornar se uma se o A justificativa da Corregedoria baseou se no princ pio da hierarquia funcional haja vista que o Ouvidor s vezes era de patente inferior aos Comandantes ou mais moderno do que estes Estando na Corregedoria a qual dirigida por um Coronel as comunica es fluiriam mais r pido Posteriormente em 2004 a Corregedoria alterou seu posicionamento no sentido de tornar novamente independente a Ouvidoria vinculando a ao Gabinete do Comandante Geral fato este acatado pelo Comando 127 A Corregedoria da Pol cia Militar CPM foi criada com o objetivo de
200. aperfei oar o sistema de controle interno da atividade policial bem como estabelecer um servi o especializado no atendimento ao p blico em geral Tem por objetivo proporcionar uma maior transpar ncia e imparcialidade aos atos investigados nas esferas disciplinar e penal militar Agilidade nas rela es institucionais indicando ainda maior credibilidade perante o p blico externo e interno o qual pode ser constatado pelo aumento da procura dos usu rios aos servi os oferecidos pela Corregedoria Perante o p blico interno a CPM atua na defesa do devido processo legal garantindo o exerc cio do contradit rio e da ampla defesa aos policiais militares denunciados por atos contr rios a disciplina e hierarquia e apurados por meio de um procedimento administrativo Interno Ao p blico externo a Corregedoria atua no recebimento e coleta de reclama es e den ncias as quais s o devidamente apuradas pela pr pria unidade correicional ou enviadas as Unidades com responsabilidade de rea com a finalidade de que os fatos sejam devidamente esclarecidos por meio de um procedimento formal sendo que ao final dos trabalhos dever remet los para fins de avalia o e se for o caso arquivamento Assim a Corregedoria trata do controle interno da atividade policial Suas compet ncias e atribui es est o reguladas no Decreto GDF n 17 725 de 01 de outubro de 1996 o qual pode ser agrupado nas seguintes atividades a Correi o
201. apidez as partes envolvidas no ato in verbis Apresentado o preso autoridade competente ouvir esta o condutor e colher desde logo sua assinatura entregando a este c pia do termo e recibo de entrega do preso Em seguida 104 pre mbulo o t tulo a data o local o nome e o posto de quem preside prossegue com a qualifica o do condutor das testemunhas e por fim com o interrogat rio do conduzido P rea pet a Ed ap s o qual assinam o Oficial que presidiu e todas as demais pessoas que participaram do ato O Auto de Pris o em Flagrante APF na PMDE realizado pela Corregedoria Nesse sentido a mesma disp e de um Oficial de Servi o 24 horas sete dias por semana Os Oficiais de Servi o s o nomeados diretamente pelo Comandante Geral com atribui es de pol cia judici ria militar em todo o Distrito Federal A confec o do APF leva a dispensa do IPM Os procedimentos a serem seguidos para a lavratura do APF encontram se no art 243 253 do CPPM Contudo algumas disposi es peculiares devem ser observadas haja vista os princ pios da hierarquia e disciplina estas balizadoras das institui es militares Um militar somente poder ser preso por outro militar de posto ou gradua o superior ou em igualdade de condi es pelo mais antigo Mesmo nos casos de flagrante delito essa regra dever ser observada Nesse sentido dever ser procedida a cust dia do superior no local onde ele
202. ar a cessa o da menagem em qualquer tempo com a libera o das obriga es dela decorrentes desde que n o a julgue mais necess ria ao inter sse da Justi a Art 268 A menagem concedida em resid ncia ou cidade n o ser levada em conta no cumprimento da pena Art 269 Ao reincidente n o se conceder menagem 95 Loureira Neto defende que os crimes que por sua natureza n o admitam sursis E de acordo com o art 88 do CPM e art 617 do CPPM estes tamb m n o admitiriam a concess o da menagem Por sua vez Freyslebem 1997 p 143 entende n o ser correto buscar a natureza do crime para fins da menagem em dispositivos com o artigo 617 porque o legislador castrense ao redigir o artigo 263 do CPPM deixou a prudente arb trio do juiz reconhecer em cada caso a natureza da infra o Levado a al ada do STM este ao apreciar a mat ria j havia pacificado o entendimento no sentido da inaplicabilidade do art 617 do CPPM por tratarem de mat ria processual distinta Em que pese a exist ncia de normas espec ficas internas na PMDF o devido processo penal militar amplamente utilizado nos processos apurat rios disciplinares levados 116 a efeito na Institui o como fonte subsidi ria e orientadora E obvio que as normas internas devam tamb m se submeter aos imperativos balizadores constitucionais Assim esse conjunto passa a orientar o rito processual disciplinar identificando se
203. ar a documenta o a ser assinada pelo Corregedor Administrar as se es subordinadas e Outras por delega o do Corregedor c Se o Administrativa SA cabe a miss o de controle do patrim nio arquivo geral atividades cartor rias pessoal e inform tica da Corregedoria Atua na apresenta o de policiais militares nas diversas Varas Criminais e Civis d Coordena o de Tomada de Contas Especiais CTCE cabe a miss o de apurar responsabilidade pelo dano a perda o extravio a subtra o e o desvio de valores e bens patrimoniais distribu dos Corpora o com o fim de recompor o patrim nio p blico Atua ainda na formula o de respostas e pareceres perante o Tribunal de Contas do Distrito Federal e Coordena o de Pol cia Judici ria Militar e Procedimentos Administrativos CPJMPA respons vel pela assessoria jur dica do Corregedor bem como atua na formula o de pareceres recomenda es orienta es controle de prazos e na correi o de procedimentos disciplinares e judiciais A CPJMPA dividida em duas se es Se o de Procedimentos Administrativos SPA respons vel pela instaura o de sindic ncias acompanhamentos de prazos e orienta es diretas aos encarregados de procedimentos 132 Se o de Procedimentos Judiciais SPJ respons vel pela instaura o dos Inqu ritos Policiais Militares Produz resposta aos rg os judiciais Orienta es diretas aos respons vei
204. ara o dos Princ pios B sicos de Justi a para as V timas de Delitos e de Abuso de Poder Aprovada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 29 de dezembro de 1985 atrav s da Resolu o 40 34 o Art 2 inciso III do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos e o Art 25 da Conven o Americana sobre Direitos Humanos 4 Art 5 da Lei 4898 65 O coment rio a e b ao Art 1 do C digo de Conduta ONU RES 34 169 mais preciso e abrangente na sua defini o Do mesmo modo a terminologia empregada na letra f do Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o ONU RES 43 173 PS Art 3 e 4 da Lei 4898 67 1 Art 6 84 e 5 da Lei 4898 67 197 A quest o ser discutida posteriormente e com mais detalhes na Tabela 36 Direito liberdade e seguran a pessoal dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por abuso de autoridade amea a e constrangimento ilegal decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica que integra essa disserta o 121 incid ncias pela invas o de domic lio 03 pela amea a 2 pela prevarica o 01 e pelo roubo 01 Em termos gerais observou se o envolvimento de 133 policiais militares destes 51 foram indiciados o que representa 38 34 Pela atividade os policiais indiciados referem se aqueles que trabalham diretamente no policiamento ostensivo A
205. argento 8 A Matriz Curricular Nacional indica como objetivos gerais essenciais forma o I A compreens o do exerc cio da atividade de Seguran a P blica como pr tica da cidadania II O posicionamento cr tico respons vel e construtivo nas diferentes situa es sociais III A percep o dos agentes transformadores da realidade social e hist rica do pa s IV O conhecimento e valoriza o da diversidade que caracteriza a sociedade brasileira V O conhecimento e dom nio das diversas t cnicas ao uso legal da for a e da rama de fogo VI O desenvolvimento do auto conhecimento dos profissionais da seguran a p blica VII A utiliza o de diferentes linguagens fontes de informa o e recursos tecnol gicos que norteiam a atua o dos profissionais da rea de seguran a p blica O Governo do Distrito Federal n o aderiu a MCN Segundo dados do SENASP em 2006 utilizam a MCN como refer ncia os Estados do AP BA CE ES GO MG MT MS PA PE PR RJ RR RO RS RN SC SP e TO O Curso de Forma o de Oficiais tem dura o de tr s anos com uma carga hor ria de 4 560 horas aulas Ao t rmino do Curso recebe se a gradua o em Bacharel em Seguran a P blica e a promo o ao posto inicial da carreira de Oficiais de Aspirante Oficial da Pol cia Militar l O Curso de Aperfei oamento tem por objetivo habilitar o Capit o s fun es de planejamento como Oficial Superior da Corpora o Possui uma carga hor ria
206. aria de Seguran a P blica e Universidade de Bras lia Bras lia 1999 Opera es de Manuten o de Paz Ci ncia amp Pol cia rg o de Informa o e Doutrina Bras lia APMB Ano IV n 4 1997 Manual de Orienta o para Observador Policial a Servi o da Organiza o das Na es Unidas Monografia p s gradua o Centro de Aperfei oamento e Ensino Superior da Pol cia Militar do Estado de S o Paulo S o Paulo 1996 OLIVER Willard M Community Oriented Policing A systematic approach to Policing New Jersey USA Prentice Hall 2001 ORGANIZA O DOS ESTADOS AMERICANOS OEA Resolu o AG 783 XV 0185 Conven o Americana para Prevenir e Punir a Tortura 1987 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS ABC de las Naciones Unidas Nueva York EUA Departamento de Informaci n P blica 1995 Domin El deber de garant a del Estado en materia de derechos humanos San Salvador El Salvador s n 1993 243 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS Os Princ pios B sicos sobre o Emprego da For a e de Armas de Fogo pelos Funcion rios encarregados de fazer Cumprir a Lei Aprovado no VIII Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e Tratamento dos Infratores em Havana Cuba 27Ago 07Set90 Derechos Humanos Preguntas y respuestas New York USA Departamento de Informaci n de las Naciones Unidas 1989 O Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas Submetidas a
207. as de Lei Alvar s e Cartas R gias p 222 Refere se transcri o da nota de n 04 do cap tulo I da obra do autor 24 A Reg ncia em nome do Imperador o Senhor Dom Pedro II faz saber a todos os s ditos do Imp rio que a Assembl ia Geral decretou e sancionou a Lei seguinte Art 1 O governo fica autorizado a criar nesta cidade o Corpo de Guardas Municipais Volunt rios a P e a Cavalo para manter a tranquilidade p blica e auxiliar a justi a com vencimentos estipulados n o excedendo o n mero de seiscentos e quarenta pessoas e a despesa anual de 180 000 000 de rs Art 2 Ficam igualmente autorizados os Presidentes em Conselho para criarem iguais Corpos quando assim julguem necess rios marcando o n mero de pra as proporcionado A partir de 1840 na vis o de Silva op cit p 22 sobre a g nese das Pol cias Militares no Brasil verifica se que os Corpos Permanentes passam a serem denominados de Corpos Policiais Posteriormente no ano 1873 estes s o transformados em Brigadas Policiais As Brigadas Policiais recebem nova denomina o no ano de 1891 passando a serem chamadas de For as P blicas o que veio a ser novamente modificado para Pol cias Militares com o advento da Constitui o Federal de 1934 e da Lei n 192 de 17 de janeiro de 1936 Interessante notar que j em 1917 confirmado pela CF 1934 o Governo Federal havia estabelecido com os Governos Estaduais as condi es para que as For as P b
208. as informa es necess rias instru o e julgamento dos processos bem como realizar as dilig ncias que por eles lhe forem requisitadas 27 CPPM Art 27 Se por si s for suficiente para a elucida o do fato e sua autoria o auto de flagrante delito constituir o inqu rito dispensando outras dilig ncias salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vest gios a identifica o da coisa e a sua avalia o quando o seu valor influir na aplica o da pena A remessa dos autos com breve relat rio da autoridade policial militar far se sem demora ao juiz competente nos termos do art 20 128 E an ps Ritos 3 sas i CPPM Art 9 O inqu rito policial militar a apura o sum ria de fato que nos termos legais configure crime militar e de sua autoria Tem o car ter de instru o provis ria cuja finalidade prec pua a de ministrar elementos necess rios propositura da a o penal 99 Diferentemente do Inqu rito Policial IP que pode ser aberto em apura o o IPM sempre dever basear se em um delito militar espec fico ainda que n o disponha da autoria certa por m clara de envolvimento de militares Isso ocorre devido a necessidade de confirmar a compet ncia restrita do Comandante para apurar somente os crimes decorrentes da legisla o castrense sendo vedado a abertura de inqu rito que n o apresente tipo penal militar ou que n o envolva militares ou a institui o militar A
209. as pelos direitos civis ainda no s culo XVIII no contexto da forma o do Estado americano e do iluminismo na Fran a quando se afirmava uma nova ordem econ mica e social com o objetivo de definir o que o Estado e os limites de sua atua o sobre a vida em sociedade Neste sentido Norberto Bobbio 1998 p 23 entende que El problema del deber de los Estados tiene uma historia tan larga como el de los derechos de los ciudadanos Pero en la tradici n del pensamiento pol tico la relaci n entre los gobiernos y los gobernados se h considerado sobre todo desde el punto de vista de los derechos de los Estados cuya soberania o ius imperii es inmensa m s que desde el punto de vista de los derechos de los ciudadanos a los que se les ha atribuido como deber primero y no derogatorio el de obedecer las leyes La relaci n entre gobiernos y gobernados ha sido considerada como prioritaria desde el punto de vista de los derechos de los ciudadanos Ya que los derechos y los deberes se responden mutuamente no pod a faltar corresponder una afirmaci n incluso sobreentendida de los deberes de los Estado O controle do abuso da autoridade estatal refletido pelos corpos policiais encarregados da preserva o da ordem p blica est direcionado primeira gera o dos Direitos Humanos os chamados direitos civis e pol ticos Neste sentido Boutros Ghali 1993 p 34 indica que tratam se de obriga es negativas ao Est
210. atizado na Corpora o por meio do Regulamento Disciplinar do Ex rcito RDE aprovado pelo Decreto Federal n 4 346 de 26 de agosto de 2002 e mandado aplicar na PMDF por meio do Decreto n 23 317 de 25 de outubro de 2002 do Governador do Distrito Federal O citado regulamento estabelece e define as recompensas nos seguintes artigos Art 64 As recompensas constituem reconhecimento aos bons servi os prestados por militares Par grafo nico Al m de outras previstas em leis e regulamentos especiais s o recompensas militares I o elogio e a refer ncia elogiosa e II as dispensas do servi o Art 66 As dispensas do servi o como recompensa podem ser I dispensa total do servi o que isenta o militar de todos os trabalhos da OM inclusive os de instru o ou II dispensa parcial do servi o quando isenta de alguns trabalhos que devem ser especificados na concess o 33 4 1 4 A Pol cia Militar do Distrito Federal A Pol cia Militar do Distrito Federal tem origem na forma o do corpo policial encarregado de guardar e vigiar a cidade do Rio de Janeiro quando da transfer ncia da Corte Portuguesa para o Brasil Historiadores indicam que havia desordens de todo o tipo na cidade e visando restabelecer a ordem D Jo o VI cria em 1809 uma Divis o Militar da Guarda Real de Pol cia com a finalidade exclusivamente de policiar ostensivamente as ruas da cidade de promover a seguran a e a tranquilidade da popula o
211. ato que afete a honra pessoal o pundonor ou o decoro da classe II afastada do cargo na forma da legisla o espec fica por se tornar incompat vel com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exerc cio de fun es policiais militares ou de bombeiro militar a ele inerentes salvo se o afastamento decorr ncia de fatos que motivem sua submiss o a processo II condenada por crime de natureza dolosa n o previsto na legisla o especial concernente Seguran a Nacional em tribunal civil ou militar a pena restritiva de liberdade individual at 2 dois anos t o logo transite em julgado a senten a ou IV pertencente a partido pol tico ou associa o suspensos ou dissolvidos por for a de disposi o legal ou decis o judicial ou que exer a atividades prejudiciais ou perigosas Seguran a Nacional Par grafo nico considerada pertencente a partido pol tico ou associa o a que se refere este artigo para os efeitos desta Lei a pra a Pol cia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que ostensiva ou clandestinamente a estiver inscrita b prestar servi os ou angariar valores em seu benef cio c realizar propaganda de suas doutrinas ou d colaborar por qualquer forma mas sempre de modo inequ voco ou doloso em suas atividades 150 c Processo Administrativo de Licenciamento PAL aplicado as Pra as que n o possuem estabilidade funcional O CJ e o CD funcionam como um rg o coleg
212. bela 109 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 278 Tabela 110 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar CONVENIENTES fera da a e a da AR A ad a aaa 219 xxi 3 Question rio aplicado na Corregedoria da Pol cia Militar Tabela 111 N vel NierarquiBo su ssmadars sos TaDds seas UsnI A BReC DUAS Ta a VD dada aaa nadas 280 Tabela 112 Tempo de servi o na PMDF eee 280 Tabela 113 ltimo curso na PMDF eee meme eeeeees 280 Tabela 114 Grau de escolaridade cassia ss pbratepaiada pas e ato alia apeis pasa 281 Tabela 115 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 281 Tabela 116 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 282 Tabela 117 Instru es a respeito dos direitos
213. bordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a PERDER opala SUAVE Si a O Rd SG CD RUE SR q SERA 270 Tabela 93 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze Tabela 94 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever seses 271 Tabela 95 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 271 Tabela 96 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes sera A E AA a ne 272 2 3 Comando de Policiamento Regional Leste 13 Batalh o de Pol cia Militar rea de emprego de policiamento Sobradinho Sobradinho I e Sobradinho II Tabela 97 N vel hier rquico a cosas earrasamans isa rss ptasia dotada za sesaad is ano tea dam
214. bstrair que 76 2 dos policiais militares que responderam ao question rio se sentem parcialmente seguros ou n o se sentem seguros ap s terminarem o seu curso para desenvolver as m ltiplas e complexas a es de policiamento Por outro lado 23 8 dos policiais pensam que est adequada a prepara o que receberam para o desempenho da miss o constitucional de preserva o da ordem p blica A sexta quest o teve por objetivo verificar de acordo com a resposta a quest o anterior qual o motivo entre os apresentados encontra se mais pr ximo da concep o dos policiais militares a respeito do assunto sendo os resultados apresentados na tabela a seguir 206 Tabela 46 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande 9 8 6 responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande 16 15 2 responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o 80 76 2 objetivo d
215. c digo de tica H casos em que o policial foi condenado a 28 anos de reclus o no Tribunal do J ri por m sem que houvesse qualquer manifesta o a respeito da sua condi o de funcion rio p blico 22 Divulgar amplamente as aplica es de san es disciplinares ao p blico interno para que tome conhecimento que os desvios funcionais est o sendo investigados e punidos com rigor Na mesma linha divulgar os casos que redundaram em exclus o dos quadros por viola o de direitos fundamentais e ou ao C digo de tica 23 Criar um rg o de informa o e de doutrina policial revista com o objetivo de divulgar mat rias de interesse institucional que alcancem todos os policiais Abordagens sistem ticas das atividades de policiamento notadamente o uso escalonado da for a direito doutrina jurisprud ncia etc 24 Elaborar e distribuir uma Cartilha com direitos e deveres a respeito da abordagem policial com o objetivo de informar tanto ao policial quanto ao cidad o das condutas esperadas nesse momento mpar de contato entre esses atores 25 Elaborar e publicar estat sticas anuais a respeito de desvios de conduta de policiais bem como um relat rio das atividades desenvolvidas pelo rg o de controle interno da Institui o os quais poder o servir de subs dios para ado o de medidas internas e orientar o meio acad mico nos estudos a respeito da promo o e defesa de direitos do cidad o 235 REFER NCIA
216. calcada no poder discricion rio do Comando assim como para corrigir eventuais distor es que possam ocorrer no transcurso das apura es ou investiga es Nos mecanismos externos pertencente a fun o p blica encontram se a Auditoria Militar do Distrito Federal AMDF e o Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios MPDFT este atuando por meio das Promotorias de Justi a Militar PJM e o N cleo de Investiga o e Controle Externo da Atividade Policial NICEAP 134 A Justi a Militar do Distrito Federal composta por uma Auditoria Militar e tr s Promotorias Militares est envolvida nos procedimentos de car ter judicial Atua em regra por meio de Inqu rito Policial Militar IPM ou Inqu rito Policial IP julgando as a es dos milicianos Por vezes com base no C digo Penal Militar e com a anu ncia do MP Militar desqualifica a infra o penal e recomenda a aplica o do Regulamento Disciplinar Atua tamb m de of cio determinando apura es no mbito da PMDF que vislumbrem o cometimento de infra es pelos seus integrantes A PJM tem compet ncia exclusiva para efetuar o controle interno da atividade policial Nesse sentido requisita a instaura o de IPM e informa es possui mecanismo pr prio de recebimento de reclama es e den ncias as quais s o encaminhadas a Corregedoria para fins de investiga o e vislumbrando somente a possibilidade de infra o disciplinar solicita a comp
217. cia 2 4 1 3 17 Desrespeito 2 1 1 0 18 Disparo de arma de fogo 2 14 16 15 19 Dormir em servi o 1 0 0 2 20 Estelionato 6 5 5 5 21 Exerc cio arbitr rio das pr prias raz es 0 1 0 0 22 Extors o 1 1 3 5 23 Extravio 4 1 1 0 24 Falsa comunica o de crime 0 0 0 1 25 Falsidade ideol gica 4 4 2 2 26 Falsifica o ou uso de documentos falsos 9 16 21 6 27 Falso testemunho 0 0 1 0 28 Favorecimento real 0 1 0 0 29 Fuga de preso 0 0 0 1 30 Furto 10 10 11 17 31 Homic dio 5 10 10 10 32 Improbidade administrativa 0 0 0 1 33 Inj ria 1 3 1 2 34 Les o Corporal 78 103 122 145 35 Maus tratos 0 1 0 0 36 Omiss o de socorro 0 2 0 0 37 Peculato 14 16 4 7 38 Prevarica o 5 7 12 11 39 Publica o ou cr tica indevida 2 0 0 1 40 Recepta o 1 2 0 0 41 Reuni o il cita 0 3 5 0 42 Roubo 2 5 6 1 43 Suic dio 1 2 0 0 44 Supress o de documentos 0 1 0 0 45 Tentativa de Homic dio 2 1 2 0 46 Tortura 1 1 1 1 47 Tr fico posse ou uso de entorpecente 0 0 0 1 48 Viola o de domic lio 0 4 9 0 49 Viol ncia contra superior 0 1 0 0 Fonte Pesquisa de campo do Autor junto a Corregedoria da Pol cia Militar DF 2006 169 Das 49 condutas tipificadas que corresponderam a 1 218 infra es penais algumas foram classificadas como crime comum por m em conex o com o crime militar Nos casos de crime comum a autoridade militar que soluciona o IPM recomenda ao MPM que os autos sejam desmembrados e encaminhados a Justi a comum para fins
218. cia e oportunidade de perman ncia do miliciano na Institui o Da leitura dos procedimentos instaurados obrigatoriamente em decorr ncia do recolhimento ao Pres dio Militar pode se aferir que o policial confunde os aspectos inerentes a carreira profissional que o Estado lhe outorga especificamente para a preserva o da ordem p blica com a sua vida particular N o despropositada a quest o quando verificamos na Tabela 28 que 47 58 dos casos referem se a amea a ao porte ilegal de arma a tentativa de homic dio e ao disparo de arma de fogo Volta se ent o a um jarg o bem conhecido pela sociedade brasileira que tamb m empregado pelo policial voc sabe com quem est falando e ainda eu sou policial rapaz 25 Lei n 7 289 de 18 de dezembro de 1984 alterada pela Lei n 7 475 de 13 de maio de 1986 pela Lei n 10 486 de 04 de julho de 2002 pela Lei n 11 134 de 15 de julho de 2005 e pela Lei n 11 360 de 19 de outubro de 2006 Estatuto dos Policiais Militares da Pol cia Militar do Distrito Federal 254 C digo de tica Profissional do Policial Militar Art 7 Na Pol cia Militar do Distrito Federal o sentimento do dever o pundonor policial militar e o decoro da classe imp e a cada um dos seus integrantes conduta moral e profissional irrepreens vel com observ ncia aos seguintes preceitos da tica policial militar XVII proceder de maneira ilibada na vida p blica e particular
219. cia y Derecho Internacional de los Derechos Humanos Caracas Venezuela UCV 1992 241 LEIRNER Piero de Camargo Meia Volta Volver um estudo antropol gico sobre a hierarquia militar Rio de Janeiro FGV Editora 1997 LEMGRUBER Julita MUSUMECI Leonarda CANO In cio Quem vigia os vigias Um estudo sobre controle externo da pol cia no Brasil Rio de Janeiro Editora Record 2003 LIMA Mirian Assump o Confian a na Pol cia Experi ncia Informa o e Reflex o como fatores intervenientes Disserta o Mestrado Funda o Jo o Pinheiro Belo Horizonte 2003 LIRA FILHO Roberto A Classifica o das infra es penais pela autoridade policial In Estudos de Direito e Processo Penal em homenagem a N lson Hungria RJ SP Forense 1962 p 276 301 MANOEL lio de Oliveira Manual de Pol cia Judici ria Militar Curitiba ATP 2005 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1991 MELO Edilberto de Oliveira Ra zes do Militarismo Paulista S o Paulo Imprensa Oficial do Estado 1982 MIGUEL Cl udio Amim COLDIBELLI Nelson Elementos de Direito Processual Penal Militar Rio de Janeiro Editora L men J ris 2000 MINIST RIO DA JUSTI A Programa Nacional de Direitos Humanos Bras lia Brasil Imprensa Nacional 1996 Secretaria Nacional de Seguran a P blica Departamento de Pesquisa An lise da Informa o e de Desenvolvimento de Pess
220. cial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito puisma dr gratis Eefiinda quis area acata 262 xviii Tabela 77 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a PAGA Va NA Tio r PR CA RR VR OSS RPGS RS RR SRD a O PARRA RARO O 262 Tabela 78 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito 263 Tabela 79 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze MESES O qnapasa into sad REE EAE EREE E dei pane TAER 263 Tabela 80 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvio
221. comum 06 02 5 Concuss o 03 6 Constrangimento no curso do processo crime 05 comum 7 Deposit rio infiel crime comum 04 01 02 03 8 Desacato e Desacato a superior 02 02 11 06 9 Deser o 02 03 03 01 10 Desobedi ncia 03 03 03 03 11 Desrespeito 04 06 01 12 Disparo de arma de fogo crime comum 06 06 13 Embriagues em servi o 01 02 02 04 14 Estelionato crime comum 01 02 15 Extors o crime comum 03 16 Falsifica o ou uso de documentos falsos 01 01 17 Forma o de quadrilha crime comum 03 18 Furto 01 19 Furto crime comum 01 01 01 20 Homic dio 01 21 Homic dio crime comum 01 02 01 22 Inj ria 02 23 Inj ria racial crime comum 01 24 Insubordina o 02 25 Les o Corporal 01 04 04 05 26 Les o corporal crime comum 01 02 03 27 Porte ilegal de arma crime comum 03 03 04 06 28 Prevarica o 03 29 Recepta o crime comum 04 03 30 Recusa de obedi ncia 01 01 03 03 31 Resist ncia 02 06 32 Roubo crime comum 04 01 01 33 Tentativa de Homic dio 04 34 Tentativa de Homic dio crime comum 02 09 02 35 Tr fico posse ou uso de entorpecente crime 04 01 comum 36 Viol ncia contra inferior 02 37 Viol ncia contra superior 01 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distri
222. correntes a CF 88 no seu art 5 LXI determina que ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade competente salvo nos casos de transgress o militar ou crime propriamente militar definidos em lei grifo nosso por outro lado o C digo Penal Comum no seu art 64 II disp e que para efeito de reincid ncia n o se consideram os crimes militares e pol ticos Verifica se ainda na legisla o militar que o art 614 HI do CPPM estabelece a obrigatoriedade da suspens o do sursis suspens o ser revogada se no curso do prazo o benefici rio sendo militar for punido por crime pr prio ou por transgress o disciplinar considerada grave No caso do Distrito Federal a JME foi organizada pela Lei n 8 407 de 10 de janeiro de 1992 a qual alterou a Lei n 8 185 de 14 de maio de 1991 que disp e sobre a S o propriamente militares dentre outros o motim e a revolta art 149 a 153 viol ncia contra superior art 157 abandono de posto art 195 todos do C digo Penal Militar CPM O art 9 inciso I do CPM estabelece as situa es que o crime militar pr prio Se o Policial Militar que interfere em ocorr ncia policial cumprindo normas e deveres profissionais se envolver em circunst ncia delituosa esta considerada de natureza militar ainda que o miliciano esteja de folga em trajes civis e fa a uso de arma pr pria STF H
223. da Academia de Pol cia Militar de Bras lia Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 TABELA 3 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Oficiais rea de Ensino Atividade complementar 1 Est gio Supervisionado de Habilita o 2 Semana Policial 120 3 Treinamento desportivo 16 240 4 disposi o da SOEP 8 120 5 disposi o do Comando da APM 4 60 6 disposi o da Divis o de Ensino 2 30 7 Olimp adas dos calouros 4 60 8 Jogos Acad micos Brasileiros PM e CB 16 240 9 Recesso Escolar Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Divis o de Ensino da Academia de Pol cia Militar de Bras lia Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A TABELA 1 apresenta as disciplinas ministradas no transcorrer do curso de forma o voltadas para o ensino acad mico b sico e ensino profissional espec fico do futuro oficial da PM o qual durante o curso recebe a gradua o de Cadete Cad O ensino b sico envolve o estudo de disciplinas afetas tanto ao campo das ci ncias sociais quanto ao exerc cio das fun es policiais e militares decorrentes da carreira Visa adaptar o Cadete vida na caserna e ao mesmo tempo inseri lo no contexto da sociedade e comunidade a que ir servir O ensino b sico comp e se das disciplinas elencadas entre os n meros de ordem de 01 18 51 A disciplina da Defesa Pessoal Nr 18 ministrada por professor
224. da Corregedoria Entende que em determinadas situa es devido a esse corporativismo nem se abre inqu rito ou quando muito se instaura uma sindic ncia Nesse ponto o entrevistador apresentou algumas considera es inicialmente a Corregedoria alterou a sua a o a partir de 2003 com a centraliza o dos procedimentos e a obrigatoriedade de encaminhamento das portarias de instaura o a fim de se verificar a exist ncia de crime ou transgress o a ser apurada com isso 33 Pergunta do Roteiro 1 10 Na mesma pesquisa 29 3 dos entrevistados indicou que o policial excede nas suas a es de policiamento ou seja age fora da lei por desconhecimento da legisla o Na sua experi ncia no MPM isso observado nos processos que tramitam na AMDF 34 Pergunta do Roteiro 1 11 No per odo de 2002 a 2005 a PMDF instaurou 974 IPM s com o envolvimento de 1483 policiais militares concluindo pelo indiciamento de 507 milicianos 34 1 O Sr considera efetiva a a o da PM no controle interno ou existiria corporativismo Posteriormente na revis o dos dados das Tabelas se constatou erro de c lculo Na verdade foram instaurados 974 IPM com o envolvimento de 1 845 policiais militares concluindo pelo indiciamento de 934 milicianos 50 63 Os dados corretos se apresentam a partir da Tabela 30 Dados gerais de Inqu rito Policial Militar instaurados no per odo de 2002 2005 198 existiu um aumento consider vel dos IPM
225. da Delegacia de rea solicitando informa es a respeito do IPM e o estado em que se encontra o qual em regra j tramita no Tribunal do J ri competente Tribunal do J ri de Ceil ndia Processo n 2374 2 SENTEN A Ao compulsar os autos de Processo n 2374 2 verifico Consta que crime foi objeto de apura o pela 19 Delegacia de Pol cia IP n 235 98 a Corregedoria de Pol cia Militar do Distrito Federal instaurou o IPM n 050 para apurar as circunst ncias e materialidade do crime No caso est o presentes todos os elementos que caracterizam a litispend ncia Ocorre que esse mesmo fato envolvendo as mesmas partes quais sejam acusados e v tima objeto da a o penal de que trata o processo n 4961 4 decreto a extin o do presente processo sem julgamento do m rito P R I 21 de novembro de 2007 EMENTA Crimes dolosos contra a vida Inqu rito Julgada medida cautelar em a o direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Associa o dos Delegados de Pol cia do Brasil ADEPOL contra a Lei 9 299 96 que ao dar nova reda o ao art 82 do C digo de Processo Penal Militar determina que nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil a Justi a Militar encaminhar os autos do inqu rito policial Justi a comum Afastando a tese da autora de que a apura o dos referidos crimes deveria ser feita em inqu rito policial civil e n o em inqu r
226. da de 1990 que o governo brasileiro defende a transpar ncia em rela o viola es de direitos humanos no Brasil aceitando as iniciativas de monitoramento que visem a supera o dos obst culos institucionais e estruturais para a plena realiza o do imp rio da lei Como resultado da nova diretriz constitucional e a participa o do Brasil na Conven o de Viena 1993 o Governo Federal lan ou em 1996 o Programa Nacional de Direitos Humanos Este programa tem por objetivo sem abdicar de uma compreens o integral e indissoci vel dos direitos humanos o Programa atribui maior nfase aos direitos civis ou seja os que ferem mais diretamente a integridade f sica e o espa o de cidadania de cada um Sem d vida que o Programa abarca os entraves cidadania que venham a levar a uma sistem tica viola o de direitos em especial o direito a vida a integridade f sica liberdade e o tratamento de igualdade perante a lei A Constitui o de 1988 CF 88 representa no campo dos direitos humanos o mais importante instrumento de promo o prote o e defesa do cidad o Faz constar literalmente a dignidade da pessoa humana e a preval ncia dos direitos humanos entre os princ pios essenciais em que se fundamenta a Rep blica brasileira e estabelece ainda que os PIOR 5 5 5 RAL ag 5 189 direitos e garantias fundamentais possuem aplica o imediata Em outro aspecto a CF 88 n o exclui a exist ncia de ou
227. dade individual e coletiva A disciplina de Legisla o Aplicada e Direitos Humanos surge da necessidade de estabelecer padr es humanit rios nestes tipos de opera es Assim visa dotar o policial de embasamento legal e fundamentos human sticos acordados pelas legisla es internacionais em mat ria de Direitos Humanos e dos direitos e garantias estabelecidas na Constitui o que amparem a atua o da ag ncia policial em casos de dist rbios civis e opera es especializadas de choque em geral As A es T ticas Rurais aparece neste curso devido a necessidade a partir do final da d cada de 90 de atuar em a es de reintegra o de posse e outras a es em ambiente rural possuem os mesmos objetivos da disciplina Semana Policial do CFO A disciplina Agentes Qu micos e emprego de muni es n o letais tem por objetivo transmitir o correto conhecimento para o emprego dos equipamentos das muni es qu micas e n o letais nas Opera es de CDC como alternativa para o emprego escalonado da for a familiarizando se com suas caracter sticas classifica es efeitos e emprego t cnico e t tico A Defesa Pessoal como nos demais cursos existentes tem por objetivo desenvolver t cnicas de defesa individual com o emprego do bast o policial cassete ou tonfa e de condu o de detidos A disciplina de Pr tica de Opera es de Choque por sua vez consolida na realiza o de exerc cios pr ticos envolvendo todas
228. dade de question rios cujas respostas citada quest o assemelharam se segundo o crit rio referido oportuno informar tamb m que do total da amostra 105 policiais militares al m dos 34 cujas respostas guardaram semelhan a 32 4 da amostra 56 nada responderam na quest o em tela 53 3 enquanto 15 14 3 embora a tivessem respondido n o agregaram qualquer dado significativo servindo as respostas destes ltimos ou para corroborar opini es j manifestadas nas quest es anteriores ou para entrar em assuntos n o pertinentes ao tema da pesquisa ou ainda para manifestar desabafos Ainda assim na an lise dos resultados a seguir algumas dessas respostas s o comentadas haja vista terem sido Julgadas relevantes n o do ponto de vista quantitativo mas do qualitativo ao expressarem id ias que por sua l gica e coer ncia n o deveriam ser desconsideradas sob pena de se perderem pensamentos que traduzem observa es cr ticas teis pesquisa Portanto do exame das respostas que formaram grupos por semelhan a de id ias observa se no primeiro grupo que a maioria relativa ao universo de 34 respostas que cont m pensamentos similares ou seja 41 2 diz respeito necessidade de alterar o processo ensino aprendizagem Entendem esses policiais militares que o ensino te rico estaria 215 afastado do plano pr tico ou seja da realidade do cotidiano policial dissociando aquilo que se ensina para aplicar do
229. damentais Tabela 39 Posicionamento da Justi a Militar frente aos 642 Inqu ritos Policiais Militares instaurados para apurar poss veis viola es de direitos fundamentais Decis o Quantidade Fregii ncia Arquivamento 257 40 03 Tramita o na AMDF 162 25 24 Remetidos a Justi a Comum 87 13 55 Prescri o retroativa 16 2 49 Condena o 11 1 71 Absolvi o 33 5 14 Considerado como uma quest o disciplinar 76 11 84 TOTAL 642 100 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O arquivamento ocorre em dois momentos frente ao n o oferecimento de den ncia pelo MPM ou existindo por meio de senten a ao final do processo judicial No caso dos 257 IPM n o houve den ncia por falta de elementos que caracterizassem a infra o penal militar ou que justificasse a a o penal Por outro lado se considerarmos os 76 IPM Est o inclu dos os 40 IPM instaurados a respeito de homic dios e tentativa de homic dios os quais foram encaminhados pela AMDF ao Tribunal do J ri 190 encaminhados a Corregedoria para fins de avalia o disciplinar o n mero de arquivamentos subiria para 333 casos ou seja 51 86 dos IPM Comentando essas situa es Lemgruber Musumeci e Cano 2003 p indicam que existe uma dimens o de hipocrisia que envolveria a Pol cia e a Justi a anulando a
230. de aprecia o Esse fato decore da necessidade vinculada de instaurar o IPM somente a respeito de crime militar o que n o afasta a possibilidade de constatar tamb m o crime comum no andamento das investiga es O MPM tem se posicionado juntamente com a AMDF que os trabalhos do ingu rito prosseguem normalmente cabendo a Justi a Militar o desmembramento ao final Nota se no recorte que houve um aumento de 9 24 dos inqu ritos com uma varia o m dia de 2 31 ao ano perfazendo uma m dia de 22 IPM a mais por ano considerado Na an lise dos crimes militares que n o estejam vinculados no recorte desta disserta o estes corresponderam a 474 38 91 do total das condutas tipificadas 1 218 Como destaque pode se observar que a falsifica o ou uso de documentos falsos foi constatada em 52 10 97 casos Esse delito militar est relacionado em regra com os concursos internos para fins de ascens o profissional na carreira das pra as Eventualmente vinculam se a dispensas m dicas Outro destaque refere se ao acidente de tr nsito com viaturas pertencentes ao patrim nio da Corpora o com 38 8 01 casos e ainda se pode observar 13 2 74 casos relacionados com o desacato e desacato a superior Por ltimo cabe uma ressalva nos crime militar em apura o os quais indicaram 111 23 41 casos Essas instaura es se basearam em ind cios de crime com poss vel envolvimento de policiais militares n o identificados no a
231. de de altera es nos modelos existentes Permanecer no modelo atual por conveni ncia ou mesmo por entender que a mudan a d trabalho perder a oportunidade de desenvolver novas t cnicas que proporcionem seguran a jur dica tanto para o policial quanto para o cidad o este ltimo cansado de ver a sua pol cia n o respeitar princ pios b sicos de atendimento e resolu o de conflitos sociais 220 Nem tudo est perdido H experi ncias interessantes na rea de forma o e principalmente de especializa o dos policiais militares indicados na an lise dos diversos curr culos que demonstram a possibilidade de altera es profundas no fazer e no quando Assim os dados da pesquisa por si s s o capazes de jogar luz nesse universo particular do trabalho policial bem como da atua o dos rg os de controle interno e externo os quais s o os respons veis pela apura o dos desvios funcionais e por fazer valer a lei a qualquer agente policial que n o siga pelo caminho da legalidade important ssimo considerar a imperiosa necessidade de apurar e responsabilizar conforme o caso com uma maior celeridade as viola es a direitos fundamentais evitando se a dila o de prazos que por vezes transmite uma sensa o que transgredir n o acarreta transtornos profissionais al m de responder e que ao final a san o a ser imposta torna se menor que o pr prio desvio funcional Nesse caminho n o
232. de de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever it 211 Tabela 53 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 212 Tabela 54 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar CONTENTES irane ano E E A E E O E EREN 214 xvi LISTAS DE TABELAS constantes do Anexo C Resultado do Question rio de Pesquisa de Opini o aplicado no P blico Interno da Pol cia Militar do Distrito Federal Dados Consolidados e por Comando de Policiamento 1 Question rios Consolidados T bela 55 N vel ner rquico s inenen aa E EE A E 252 Tabela 56 Tempo de servi o na PMDF sssesssessesssesssessessseressseesseesseesseesseesseee 252 Tabela 57 ltimo curso na PMDE eee eeeree eee 253 Tabela 58 Grau de escolaridade passares as SUpranras as sE asda SSD o SUS quot dass 253 Tabela 59 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ord
233. de deten o ou pris o deve ser tratada com EN 182 humanidade e com respeito da dignidade inerente ao ser humano A seguran a pessoal o complemento da liberdade Neste sentido o nico documento que proporciona uma vis o mais desenvolvida do direito de seguran a pessoal ligado a liberdade a Conven o Americana ao estender o direito de habeas corpus n o somente a pessoas detidas mas tamb m a toda a pessoa que se vir amea ada de ser privada de sua liberdade Tanto as Declara es Universal e Americana quanto o Pacto de Direitos Civis e Pol ticos usam indistintamente assim como conjuntamente as express es deten o e pris o 12 prio ads Princ pio n 5 173 Dunan Princ pio n 11 VA Dhrain z Princ pio n 5 al nea c 175 Phna n E Princ pio n 5 al nea d 176 Princ pios de n 12 14 177 Princ pios de n 15 17 178 Princ pios de n 18 25 1 Princ pio n 26 180 Adotada sem voto pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 9 de dezembro de 1988 por meio da Resolu o 43 173 181 Tamb m trata do assunto o Art 3 e 9 da Declara o Universal Art I e XXV da Declara o Americana os Art 9 inciso 1 5 e Art 11 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Pol ticos e os Art 7 incisos 1 7 Art 9 e Art 10 da Conven o Americana Regra n 7 das Regras M nimas para Tratamento de Reclusos ONU Res 663 C XXIV de 31Jul57 e
234. de do assunto parece indiscut vel que o crime e a viol ncia tomaram dimens es que parecem incontrol veis Manifesta se tal n vel por exemplo na envergadura atingida pelo crime organizado o qual como no recente caso de S o Paulo e Rio de Janeiro no decorrer do ano de 2006 atacou institui es p blicas e privadas encomendou assassinatos de agentes p blicos notadamente policiais como uma desenvoltura e organiza o jamais vista Portanto abordados os variados aspectos que o problema encerra apresentam se claros os motivos pelos quais o tema da efic cia dos rg os de seguran a p blica tornou se alvo de questionamentos Afinal se o Estado especializou alguns de seus rg os para atender g Segundo dados da Ouvidoria da Pol cia do Estado de S o Paulo na semana de 12 a 19 de maio de 2006 493 pessoas foram mortas por disparos de arma de fogo Destas quarenta e seis 46 eram agentes de seguran a que faleceram por a o de criminosos 23 policiais militares 07 policiais civis 03 guardas municipais 09 agentes penitenci rios e 04 funcion rios civis Dispon vel em www ouvidoria policia sp gov br acessado em 15 de dezembro de 2006 11 a essa necessidade e o problema tem se agravado parece razo vel inferir que o desempenho desses rg os mostra se n o satisfat rio quando deixa de atingir os resultados pr ticos desejados a redu o dos ndices de criminalidade Nota se contudo que a percep o da
235. de fogo contra um indiv duo em defesa pr pria ou de terceiros grave perigo de les es ou mortes evitar a perpetra o de crime que envolva s ria amea a vida para deter uma pessoa que op e resist ncia armada ou para impedir a sua fuga O Princ pio n 16 tamb m trata do tema 171 Dina Princ pio n 10 115 pus 132 uso da for a seja proporcional e nos casos necess rios que o emprego da for a ou da arma 17 EU de fogo seja regulamentado acompanhado e consistente com os direitos fundamentais relativos vida liberdade e a seguran a da pessoa canis cf z IRSA a 174 De outro lado refere se a prote o e assist ncia a qualquer indiv duo ferido a comunica o aos familiares a atua o quanto a dispers o de manifesta es a condu o e cust dia de presos ou detidos a habilita o forma o e orienta o do corpo policial e em especial que o cumprimento de ordens superiores n o ser aceita como justificativa no cometimento de atos ilegais ou violentos O Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas Submetidas a E gt 180181 Qualquer Forma de Deten o ou Pris o refere se a todas as pessoas que foram privadas de sua liberdade as quais normalmente ficam mais vulner veis a uma viola o de direitos humanos Neste sentido o comportamento policial deve ser orientado pelo irrestrito princ pio que a pessoa sujeita a qualquer forma
236. de ingressar na Corpora o cometeu assalto m o armada no interior de Goi s O fato somente veio a ser descoberto quando se verificou os antecedentes criminais do citado Oficial no momento em que ele conduzia um cidad o para fins de ser autuado em flagrante delito Submetido a Conselho o mesmo foi Julgado indigno ao oficialato e recomendado a sua demiss o ato acatado pelo Governador Posteriormente mediante recursos sucessivos obteve do Tribunal de Justi a do Distrito Federal TJDF a reforma da decis o administrativa incluindo o na reserva remunerada devido a insanidade mental O segundo caso refere se a um Tenente Coronel que associado a outro policial militar e civis praticaram os delitos de estelionato e forma o de quadrilha O citado Oficial foi autuado em flagrante pela Pol cia Civil do Distrito Federal PCDF Submetido a Conselho o mesmo foi julgado indigno ao oficialato e recomendado a sua demiss o ato acatado pelo Governador Posteriormente mediante recursos sucessivos tentou sem sucesso a reforma da decis o administrativa perante o TJDF alegando possuir enfermidade incur vel alcoolismo a fim de que fosse inclu do na reserva remunerada 152 Tabela 20 Dados gerais de Conselhos de Disciplina instaurados no per odo de 2002 2005 2002 23 12 8 3 2003 23 13 10 2 2004 54 17 61 11 2005 14 6 5 4 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedo
237. de processos administrativos e Inqu ritos estes ltimos s o remetidos aos rg os judiciais e ou ao Minist rio P blico b Relacionamento com rg os externos visa o atendimento de solicita es e ou requisi es relacionadas com dilig ncias e instru o em processos judiciais e administrativos oriundos do Poder Judici rio Procuradoria Geral do Distrito Federal e Minist rio P blico Processam se tamb m as Cartas Precat rias oriundas de outras Corpora es e ainda atua na solicita o de informa es perante rg os p blicos ou particulares necess rias instru o de procedimentos disciplinares ou judiciais c Controle interno da atividade policial aprecia os procedimentos relacionados com irregularidades ou infra es cometidas por servidores da Corpora o Efetua investiga es preliminares e registra ocorr ncias envolvendo policiais militares Prop e ao Comandante Geal Cmt G que os procedimentos d e 8 h 128 apurat rios solucionados no mbito das OPMs sejam avocados e solucionados de forma diversa Prop e ao Cmt G a abertura de procedimento administrativo disciplinar e ou Inqu rito Policial Militar IPM bem como requisita dos Comandantes de OPMs a abertura de procedimentos Ffetua investiga es instaura soluciona e avoca procedimentos administrativo disciplinar e IPM salvo quando envolverem Oficiais do ltimo posto da Corpora o cuja compet ncia privativa do Cmt G
238. deriam a viola es chegando se a 642 IPM que envolveram 1 276 policiais com 651 indiciados e 255 ainda sob investiga o Por meio dos grupos de viola es direito vida direito liberdade e seguran a pessoal direito integridade pessoal e a um tratamento humano e outros direitos foi poss vel caracterizar as infra es detalhadamente apresentando 221 inclusive a experi ncia profissional do pesquisador as situa es do cotidiano correicional e da Justi a Militar e Comum O segundo objetivo espec fico qual seja o de examinar os posicionamentos apresentados pela Justi a Militar a respeito das viola es de direitos fundamentais praticados por policiais militares no exerc cio da fun o tamb m foi atingido pois houve a possibilidade de se analisar as senten as e ou den ncias a respeito dos 642 IPM encaminhados quela justi a especializada O pr prio MPM reconhece que a efetividade das san es baixa quando se trata de crimes contra civis por outro lado ao verificar as condena es nos crimes propriamente militares estes sobem relativamente Contudo essas condena es devem ser vistas com reserva pois a uma a coleta de provas se torna mais f cil por envolverem somente militares n o existindo a qualquer temor receio ou desconforto por parte da v tima a duas possuem como nascedouro da a o em muitos casos uma autua o em flagrante onde j se encontram em regra todos os elementos necess rios
239. desenvolvimento e implementa o Entretanto a refer ncia ao tema segue centrada tanto no plano local como internacional em viola es originadas principalmente na repress o estatal sobre o individuo Na medida que se institucionaliza o estado democr tico o centro da aten o tende a focalizar se em um poss vel risco que a vig ncia dos direitos fundamentais representaria para o exerc cio leg timo do controle policial propiciado pelo Estado Desta perspectiva um dos elementos mais substantivos de sua a o repressiva a fun o que desempenha as for as policiais Este aspecto na atualidade elege se como um ponto central na an lise e na avalia o da situa o dos direitos fundamentais Com base na interdepend ncia entre a democracia e os direitos fundamentais deve se buscar um referencial no papel que desempenha os corpos policiais em especial a Pol cia Militar do Distrito Federal na preserva o da ordem p blica j que o gozo dos direitos fundamentais longe de convalidar uma deteriora o da ordem p blica em sentido amplo implica exatamente na capacidade do Estado e da sociedade para manter utilizando os meios coercitivos que a lei estabelece a seguran a e prote o do cidad o e da ordem institucional e legal Segundo Cretella J nior 1985 p 53 a id ia de Estado indissoci vel da id ia de pol cia e o poder de pol cia torna se o fundamento da a o policial O mesmo autor indica que a a
240. deu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 262 Tabela 76 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 3 9 7 Discordo da afirma o 28 90 3 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 77 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 35 5 Discordo da afirma o 58 1 N o tenho opini o formada 6 4 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 263 Tabela 78 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo
241. dimento Disciplinar Se o de Assuntos Internos Se o de Procedimentos Judiciais Se o de Pol cia Judici ria Militar Secretaria de Seguran a P blica e Defesa Social Sistema nico de Seguran a P blica Tenente Tenente Coronel Universidade Federal da Bahia Unidade Policial Militar Universidade de Bras lia xi Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3 Quadro 4 Quadro 5 Quadro 6 LISTA DE QUADROS As caracter sticas da burocracia segundo Weber 21 Organograma Geral e Resumido da PMDE 38 Compet ncias legais da Corregedoria da PMDF 129 Relacionamentos Institucionais da Corregedoria da PMDF 130 Organograma atual da Corregedoria da PMDE 133 Atendimento de Ocorr ncias pelo policiamento ostensivo no per odo de 1 de janeiro 31 de janeiro de 2005 142 xii LISTA DE TABELAS Tabela 1 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Oficiais rea de Ensino Acad mico B sico e Profissional Espec fico 49 Tabela 2 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Oficiais rea de Ensino Acad mico Profissional ieeeeeeereeeereereeeanearereanearenaes 50 Tabela 3 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Oficiais rea de Ensino Atividade complementar iiieeeerereeeereeraeareerereraeareses 50 Tabela 4 Disciplinas Curriculares do Curso de Aperfei
242. direitos fundamentais o objetivo desta disserta o Partindo da operacionalidade na aplica o da lei se buscou uma leitura dupla de um lado a perspectiva do cidad o de esperar por respeito e prote o das ag ncias policiais Al m desse vi s surge no texto constitucional de 1988 a possibilidade das For as Armadas agirem na preserva o da ordem O Ex rcito j desenvolve doutrina com a cria o de Unidades Militares encarregadas da fun o nica de garantir a lei e a ordem GLO Patrulhar corredores banc rios e centros comerciais assegurar a livre utiliza o das vias de transito e o funcionamento de instala es de servi os p blicos essenciais efetuar a guarda externa de pres dios e das sedes dos Poderes Estaduais apoiar a es de rg os dos diferentes n veis de governo efetuar a seguran a de autoridades interditar uma rea urbana ou rural prevenindo a a o de grupos de manifestantes evacuar uma rea urbana ou rural j ocupada por manifestantes restabelecer a ordem p blica em situa es de vandalismo evacuar pr dios ou instala es ocupadas por manifestantes restabelecer a ordem no quadro de um conflito entre as For as Policiais e a For a Adversa garantindo a integridade do patrim nio p blico e desobstruir vias de circula o s o as principais miss es de uma for a empregada em GLO Geralmente as tropas s o empregadas em car ter preventivo quando se visualiza pelo tipo de manifesta
243. dividuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento ostensivo Sim 28 59 N o 16 2 Parcialmente 55 3 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 255 Tabela 62 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 7 6 7 Discordo da afirma o 95 90 5 N o tenho opini o formada 3 2 8 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 63 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 22 9 Discordo da afirma o 72 3 N o tenho opini o formada 3 8 N o respondeu 1 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 256 Tabela 64 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na t
244. dministrativa e investigativa o 3 BPM por desempenhar atividade operacional nas cidades de Bras lia Asa Norte Vila Planalto Lago Norte e Varj o o 8 BPM por desenvolver tarefa operacional na cidade de Ceil ndia e o 13 BPM por desenvolver tarefa operacional na cidade de Sobradinho Sobradinho I e Sobradinho IE A quantidade de question rios estipulada na defini o do tamanho da amostra de 105 e de acordo com a estratifica o estabelecida foi distribu da entre as citadas OPMs da forma constante na seguinte tabela 306 Pergunta do Relat rio 1 13 O Sr considera a PMDF violenta 307 O 3 BPM subordinado ao CPRM o qual possui como rea de atua o as cidades de Bras lia N cleo Bandeirante Candangol ndia Riacho Fundo Guar Lago Sul Lago Norte Varj o Cruzeiro Octogonal Vila Planalto e SIA O 8 BPM subordinado ao CPRO o qual coordena o policiamento em Taguatinga Samambaia Ceil ndia Recanto das Emas Gama Santa Maria S o Sebasti o e Brazl ndia O 13 BPM subordinado ao CPRL o qual respons vel por Sobradinho Planaltina e Parano 200 Tabela 40 Distribui o dos question rios de pesquisa entre as OPM da PMDF Oficiais Superiores 1 1 Oficiais Intermedi rios 1 1 2 5 Oficiais Subalternos 2 1 2 Subtenentes e Sargentos 5 6 5 16 Cabos e Soldados 23 35 23 81 Fonte elabora o pelo autor com base na pesqui
245. do at 123 IV e 125 VII do CPM declaro extinto o presente processo Bras lia DF 25 de novembro de 2005 com grifo no original 191 Caso consideremos os arquivamentos 257 a avalia o disciplinar do fato 76 e agora a prescri o 16 como aus ncia de atos judiciais de controle da atividade policial chega se a 349 IPM ou seja 54 36 das instaura es Ao analisarmos a presta o jurisdicional como um todo ou seja a exist ncia da den ncia do desvio funcional a instaura o do IPM o indiciamento a den ncia pelo MPM o processo judicial e por fim a Senten a pode se constatar de acordo com os dados que serviram a pesquisa que estes casos ocorreram somente 44 vezes 33 em absolvi o dos envolvidos e 11 como condena o Isso significa uma taxa de efetividade de 6 85 A titulo de ilustra o quando analisamos os demais 332 IPM que foram considerados crimes militares por essa raz o n o entraram no detalhamento da pesquisa podemos observar a condena o em 46 14 45 IPM de acordo com as Cartas de 290 Senten a em tramita o na AMDF e encaminhadas a Corregedoria Assim foram investigados 569 milicianos e destes 48 8 34 j receberam senten a condenat ria 2 Assim considerados o abandono de posto o abuso de confian a o acidente de tr nsito a cal nia e a difama o o crime militar em apura o o dano o desacato e desacato a superior a desobedi ncia o des
246. do crime de les o corporal absoluta N o se trata somente de um delito isolado ela est presente permeando o abuso de autoridade a amea a o constrangimento ilegal o disparo de arma de fogo a inj ria real a tentativa de homic dio a 183 concuss o a condescend ncia criminosa o furto o peculato a prevarica o o roubo a viola o de domic lio e ainda os passos iniciais das apura es de tortura Este crime possui a especificidade da abordagem policial frente ao cidad o durante o servi o de preserva o da ordem p blica notadamente o patrulhamento N o dif cil aferir frente aos dados e utilizando a pr pria pesquisa junto ao p blico interno que as instru es ministradas na forma o e especializa o exigem uma revis o curricular e de procedimentos a serem adotados pelos policiais buscando aliar a realidade cotidiana com as pr ticas de ensino com o objetivo de diminuir as incid ncias Assim foram instaurados no per odo considerado 415 IPM com o envolvimento de 700 policiais militares representando 92 59 756 Destes 45 6 42 pertencem a carreira de Oficiais sendo 02 Majores 02 Capit es 29 Tenentes e 12 Asp Of A carreira de Pra as indicou 655 93 58 milicianos distribu dos em 03 Subtenentes 106 Sargentos 98 Cabos e 448 Soldados Conclu das as investiga es houve indiciamento em 215 51 80 IPM com o envolvimento de 348 49 71 milicianos Destes 25 7 18
247. do servi o policial dever ser exigida de todos os policiais militares sendo necess rio a dinamiza o de instrumentos eficazes de fiscaliza o e controle nas UPMs Esta Diretriz entra em vigor na data de sua publica o Bras lia DF em 05 de maio de 2006 FL VIO L CIO DE CAMARGO CEL QOPM Comandante Geral
248. dos os setores 7 Desenvolver pol ticas de ensino que alcancem os policiais de linha no uso e emprego da for a e das armas de fogo com o objetivo de diminuir os desvios de conduta apontados no transcorrer desta disserta o 232 8 Estabelecer regularidade no treinamento policial voltado a uma pol tica institucional de prote o vida tornando o obrigat rio pr requisito para fins de ascens o profissional agrega es e participa o em miss es especiais 9 Fomentar o desenvolvimento de semin rios voltados a pr tica operacional de forma que sejam discutidas exaustivamente situa es reais e as dificuldades encontradas pelos policiais na execu o da atividade de preserva o da ordem p blica Estas discuss es devem ocorrer buscando as experi ncias pessoais nas v rias OPM por meio de um intercambio socializando as experi ncias conhecimentos e pr ticas encontradas para a solu o de problemas que se tornam comum no cotidiano operacional da Institui o 10 Criar programas de bolsas de estudo na rea de interesse policial com o objetivo de elevar o n vel intelectual do policial militar proporcionando o acesso a Universidade compatibilizando o ensino com a carga hor ria da atividade fim e ou meio 11 Desenvolver estat sticas espec ficas a respeito de viola es de direitos fundamentais com a indica o de data hora local policiais envolvidos n vel hier rquico tempo de servi o tempo de r
249. dutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a PES DEINO Pisca ieidaddos ERA isa G AGO SSD Rad Naa Ars EA ea A 208 Tabela 49 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito 208 XV Tabela 50 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito 209 Tabela 51 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze MESES a DEP N SRD NUNO RARO ER NUS DRI RR E ANDE SURDO RIR RR 210 Tabela 52 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da ativida
250. e Social da Assembl ia Geral da Organiza o das Na es Unidas editou o Manual de los Procedimientos Especiales de Derechos Humanos de las Naciones Unidas que tem por objetivo orientar as a es em terreno Todos no recorte de 2002 2005 Decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica Grupos Direito vida compreendendo os delitos de homic dios de tentativa de homic dio e o desaparecimento for ado Direito liberdade e seguran a pessoal compreendendo os delitos de abuso de autoridade a amea a e o constrangimento ilegal Direito integridade pessoal e a um tratamento humano compreendendo os delitos de agress o disparo de arma de fogo a inj ria real a les o corporal e a tortura Outros direitos compreendendo os delitos de concuss o a corrup o a condescend ncia criminosa o estelionato o exerc cio arbitr rio das pr prias raz es a extors o o furto o peculato a prevarica o a recepta o o roubo e a viola o de domic lio 173 Tabela 35 Direito vida dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por homic dios tentativa de homic dio e desaparecimento for ado decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica Homic dio Tentativa de Homic dio Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise da Tab
251. e coordena o das atividades individuais caracterizada por divis o de tarefas profissionaliza o e estabelecimento de normas entre outros aspectos 32 s f 7 E ds P Monjardet op cit p 70 ao comentar a hierarquia nos corpos policiais faz um paralelo com a hierarquia militar Vista exclusivamente em termos estatut rios a hierarquia de um servi o de pol cia pode parecer longa e ao mesmo tempo cont nua do guarda ao comandante os graus se escalonam maneira da hierarquia militar 29 4 1 3 Cultura e o clima organizacional nas Institui es Policiais Militares Bernardes 1993 p 14 19 informa que uma institui o se caracteriza pela fun o de atender a certa necessidade social b sica uma estrutura formada por pessoas que possuem um conjunto de cren as valores e comportamentos comuns rela es de acordo com normas e procedimentos pr estabelecidos Sustenta ainda que a institui o fen meno social abstrato e geral enquanto que a organiza o a sua manifesta o concreta e particular e complementa definindo que a organiza o uma associa o de pessoas caracterizadas por ter uma fun o de produzir bens e prestar servi os sociedade e possuir uma estrutura formada por pessoas que se relacionam colaborando e dividindo o trabalho para transformar insumos em bens e servi os op cit p 18 Um aspecto importante a cultura organizacional
252. e 2002 2005 por tipicidade de conduta E i 1 Abandono de posto 0 0 0 1 2 Atentado violento ao pudor 0 1 0 0 3 Concuss o 0 1 0 0 4 Desacato 0 0 0 2 5 Disciplinar 4 4 7 4 6 Estelionato 1 0 1 0 7 Estupro 2 1 0 0 8 Extors o 0 1 0 0 9 Forma o de quadrilha 0 1 0 0 10 Furto 0 3 1 1 11 Homic dio 0 1 1 1 12 Motim 2 0 0 0 13 Porte ilegal de arma 0 1 0 0 14 Recepta o 1 0 0 0 15 Roubo 0 2 1 0 16 Tentativa de homic dio 0 0 1 0 17 Tr fico posse ou uso de entorpecente 1 1 0 0 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise dos dados constantes na Tabela 24 objetivou verificar a conduta tipificada em termos gerais em raz o das quais os policiais militares foram submetidos a PAL Observa se que foram tipificadas 49 condutas dentre os 47 procedimentos instaurados fio ia 251 A quest o disciplinar ou seja o ingresso no comportamento mau levou a instaura o de 19 40 42 Procedimentos Pelo agrupamento das tipicidades pode se 20 Portaria PMDF n 131 1997 Art 8 O Comandante Chefe ou Diretor dar a solu o fundamentada opinando favoravelmente ou contrariamente pelo licenciamento do licenciando remetendo os autos ao Sr Comandante Geral que ap s baixar os autos Corregedoria para emitir parecer decidir
253. e CDC Disposi o do Comando Pr tica de Opera es de Choque Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 As opera es de choque controle de dist rbios civis CDC uma das atividades caracter sticas do Batalh o de Opera es Especiais BOPE Este curso de 745 especializa o j existia antes do caso Novacap incluindo se as mat rias de direitos humanos e alargando se as disciplinas de muni es n o letais e tiro t tico Tem por objetivo desenvolver e capacitar os policiais com conhecimentos t cnico profissionais indispens veis para o Comando e execu o de opera es de choque conforme Manual de Opera es de Choque M 2 PMDF diante do desencadeamento de opera es i PA EDNA direcionadas para o restabelecimento da ordem p blica A disciplina de Armamento Muni o e Tiro T tico Nr 01 visa capacitar e habilitar o policial para o correto manuseio e emprego dos armamentos e equipamentos utilizados em Opera es de Choque bem como aplicar as t cnicas de tiro t tico policial com utiliza o da Pistola PT 100 calibre 40 74 O caso NOVACAP caracterizou se pelo emprego do BOPE na desocupa o do acesso a sede daquela empresa em dezembro de 1999 onde 14 trabalhadores ficaram feridos e um faleceu O IPM instaurado pela Corregedoria da PMDF para apurar a condu
254. e Tenentes Coron is ao exerc cio dos cargos e fun es de grandes comandos e dire es da Corpora o tais como Comando Policiamento Diretor Corregedor Chefia de Se es de Estado Maior e Diretorias etc O processo seletivo realizado pela Diretoria de Ensino da Corpora o obedecendo aos crit rios de no m nimo dois anos de servi o no posto de Major e a antig idade existente no quadro O CAE funciona por 57 meio de conv nios de parceria com uma Universidade e s vezes com a Escola Nacional de Administra o P blica sempre sob a coordena o e supervis o da APMB A caracter stica do CAE al m de ser pr requisito para promo o ao posto de Coronel PM a habilita o para os trabalhos estrat gicos de emprego da Institui o seja decorrente da atividade fim ou meio A TABELA 5 traz as disciplinas ministradas no transcorrer do curso e paradoxalmente n o faz alus o aos direitos humanos a pol cia comunit ria e ao Direito Constitucional Mant m se as disciplinas de Ci ncias Pol ticas e Gest o da Qualidade O CAE d uma nfase as atividades de gerenciamento da gest o da seguran a p blica com as disciplinas Gest o da Tecnologia da Informa o Geopol tica Economia Pol tica Sociologia Criminal Gerenciamento de Conflitos etc O fato que o curso prepara o oficial para gerenciar a parte administrativa e operacional da Institui o como um todo A preocupa o com os direitos humanos ficou r
255. e como abreviaturas na vida militar as seguintes express es Coronel Cel Tenente Coronel TC Major Maj Capit o Cap Tenente Ten Aspirante a Oficial Asp Of Subtenente ST Sargento Sgt Cabo Cb e Soldado Sd 166 Tabela 32 Dados gerais por localidade de Instaura o de Inqu rito Policial Militar no per odo de 2002 2005 1 e 3 BPM Bras lia 65 64 62 63 254 1 BPM Vila Planalto e 01 01 3 BPM Varj o 01 02 01 04 Guar 02 02 04 07 15 4 BPM Estrutural 01 03 03 07 Cruzeiro 03 03 05 05 16 11 CPMInd Sudoeste ns 01 ne 01 N cleo Bandeirante 02 03 05 06 16 12 CPMInd Candangol ndia 01 01 02 04 19 CPMInd Riacho Fundo 09 05 04 07 25 13 BPM Sobradinho 03 04 10 11 28 14 BPM Planaltina 07 18 09 22 56 10 CPMInd Parano 06 09 15 14 44 17 CPMInd S o Sebasti o 02 07 10 10 29 9 BPM Gama 13 19 10 21 63 14 CPMInd Santa Maria 03 12 04 15 34 18 CPMInd Recanto das Emas 04 07 09 10 30 11 BPM Samambaia 13 14 22 20 69 Taguatinga 34 23 30 25 112 2 BPM guas Claras 01 01 02 8 BPM Ceil ndia 22 29 33 35 119 9 CPMInd Brazl ndia 02 02 04 05 13 Planaltina GO 01 01 a ES 02 Formosa GO 01 01 Cidades do Valpara so GO 01 Ra a 01 entorno de Novo Gama GO a 01 E E 01 Bras lia C u Azul GO 01 ss 01 Jardim Ing GO 01 01 guas Lindas GO
256. e de curriculun dos diversos cursos de forma o e especializa o dos direitos fundamentais correlatos atividade policial desenvolvida pelos policiais militares do Distrito Federal tamb m foi atingido Foi realizado em tr s frentes a primeira voltou se pela an lise dos curriculun dos diversos cursos de forma o e especializa o por meio de suas grades de mat rias verificando se inclusive as cargas hor rias a segunda desenvolveu se na aplica o de question rios ao p blico interno e por ltimo em entrevista junto ao MPM A pesquisa indicou que a cultura jur dica possui uma forte influ ncia na profissionaliza o policial atingindo na forma o uma carga hor ria de 900 horas aula na carreira dos oficiais e 588 na carreira das pra as Em que pese a carga hor ria a pesquisa de campo indicou uma defici ncia ou n o adequa o na vis o dos pr prios policiais conforme se abstrai da leitura das respostas as quest es quinta sexta e s tima A quinta quest o teve por objetivo esclarece qual seria a vis o dos policiais a respeito de sua forma o inicial para a carreira quanto as atribui es que desempanham no cotidiano da preserva o da ordem p blica a maioria dos respondentes 55 2 entendem que o curso de forma o n o est adequado para a miss o que ir o desenvolver Da leitura da quest o ainda foi poss vel observar que 76 2 se sentiam parcialmente seguros ou n o se sentiam seguros ao t rmino da for
257. e diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Os resultados obtidos demonstram uma coincid ncia entre aqueles policiais que n o se sentiam seguros ou completamente seguros 76 2 com os que consideram as instru es adequadas tamb m 76 2 por m necessitando de uma aproxima o da teoria com a pr tica com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia Nessa quest o observou se ainda uma queda acentuada dos policiais militares que entendem que n o receberam instru es adequadas de 22 para 16 quanto dos que responderam a quest o anterior que haviam recebido ensinamentos corretos para a atua o policial de 25 para 9 Dessa forma prov vel que estes policiais entendam que as instru es seriam adequadas por m desassociadas da realidade do cotidiano policial por isso a mudan a de entendimento nesta quest o A s tima quest o teve por objetivo constatar se o policial militar recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais as quais lhe trouxeram tranquilidade para o desempenho das atividades de policiamento ostensivo sendo os resultados apresentados na tabela a seguir 207 Tabela 47 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor receb
258. e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento OSLENSVO R q da dO 282 Tabela 118 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a TESPENOL oseilnisasta so piiseiar eba dusaptesiuda iodeto cial il sa tasastasis 283 Tabela 119 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito 283 Tabela 120 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito 284 Tabe
259. e nas suas a es de policiamento ou seja age fora da lei por desconhecimento da legisla o Na sua experi ncia no MPM isso observado nos processos que tramitam na AMDF 1 11 No per odo de 2002 a 2005 a PMDF instaurou 974 IPM s com o envolvimento de 1483 policiais militares concluindo pelo indiciamento de 507 milicianos 34 1 O Sr considera efetiva a a o da PM no controle interno ou existiria corporativismo 1 12 Na vis o do MPM a EC 45 trouxe avan os ou retrocessos para a Justi a Militar Estadual 1 13 O Sr considera a PMDF violenta 1 14 Considera es finais 288 ANEXO E DETALHAMENTO DOS INQU RITOS POLICIAIS MILITARES INSTAURADOS NO PERIODO DE 2002 A 2005 REFERENTES A HOMIC DIOS DECORRENTES DA ATIVIDADE DE PRESERVA O DA ORDEM PUBLICA Tabela 124 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2002 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica is Conduta Local PM Civil Qtdade Decis o Decis o Judicial Envolvido Falecido de IPM do IPM Assalto m o Ceil ndia 01 Soldado Em tramita o armada no E no Tribunal do 1 interior de Samambaia 01 Soldado ne tz neo J ri pas Indiciar nibus coletivo Taguatinga 04 Soldados 2 Assalto m o E Em tramita o armada em via Brasilia cao Ee no Tribunal do ai 03 03 Indiciar pas p blica J ri Ceil ndia 01 Cabo N o Tribunal do J r
260. e presented cases already heard by Military Justice and the Common Justice which involved violations and the feeling of impunity front of the court because of the state organs that didn t act correctly whether in criminal or administrative matter Without surrender of a diffuse vision of fundamental rights the work gives greater emphasis protecting the right of life the right of personal integrity the right of a humane treatment the right of freedom and personal safety Therefore this set of rights supported by constitutional text common and international legislation are analised and integrated to the activities of ostensible policing in the preservation of public order developed by Military Police of the Federal District and the treatment given by the institution and the agencies that are responsible for control of violations cases KEYWORDS Preservation of public order Military Police Training police Accountability Approach police Investigation Military Police LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS i SUM RIO ix LISTA DE QUADROS ss ups es als ossada xii LISTA DE TABELAS aussi on Da ua add xiii INTRODU O a a a o 01 2 CONTEXTUALIZA O DO PROBLEMA 08 3 METODOLOGIA san ap nS 13 3 1 Natureza da PESQUISA iss gasires analises es a Deca ei eg qua 13 3 2 Universo e AM stra niani de aaa ato ia SEGUEM STS ah 14 3 3 Instrumentos msoma nn ana E AA Ra a G 17 3 4 Tratamento dos Dados area 18 3 5 Limita COES
261. e trabalhassem em regime de escala finais de semana e por incr vel que pare a ap s as 18hs hor rio de termino das atividades dos Conselhos Tutelares Outro problema era a indisponibilidade de locais para encaminhar as crian as ou mesmo ve culos para a condu o Verificou se que o nico local poss vel de recebimento era o SOS Crian a na L 2 Sul o qual tinha capacidade de atendimento 24hs Por sua vez a PDIJ requeria o cumprimento integral do ECA e n o admitia qualquer condu o por parte das Guarni es de servi o Entendiam que o policial deveria manter contato por qualquer meio com os pais ou respons veis os quais deveriam se deslocar ao local da ocorr ncia para receber a crian a e somente a partir desse momento adotaria os procedimentos legais A Corregedoria com os dados dispon veis a respeito de ocorr ncias manifestou da impossibilidade do atendimento haja vista que os fatos em regra aconteciam no per odo noturno na madrugada que as crian as n o informavam os nomes e muito menos os telefones pois eles n o existiam Por outro lado demonstrou que os Titulares dos Conselhos quando acionados manifestavam da impossibilidade de deslocamento haja vista a inexist ncia de ve culos para tal fim Muitas vezes os telefones por serem particulares estavam desligados A Delegacia da rea quando acionada manifestava que n o dispunha de mecanismos legais para efetuar o deslocamento e sugeria que a crian a fosse
262. eal e sem qualquer orienta o aplicar todos os conhecimentos anteriormente adquiridos sendo avaliado por um PM Instrutor por meio de uma sumula pr pria A Pista Policial Especial PPE simula situa es especiais da realidade de atua o do Policial Militar tamb m com os mesmos alvos encontrados na PPI A PPE destinada a preparar os Policias para a execu o de servi os especiais como ROTAM Choque Opera es Especiais Escoltas guarda de pres dios seguran a de autoridades VIP servi o velado servi o reservado etc Por ltimo a Pista Policial de Aplica o Noturna PPA Noturna tem por objetivo dotar o policial de conhecimentos basilares para a utiliza o e manuseio da lanterna de formar t tica em situa es de baixa luminosidade Esse curso tem fundamental import ncia para diminuir a letalidade na a o policial quando for imprescind vel o uso da arma de fogo e desenvolver o que chamado na PM de tiro defensivo na preserva o da vida 78 O PM somente executa a PPE quando for considerado apto na PPI 84 TABELA 18 Disciplinas Curriculares do Curso de Rondas Ostensivas T ticas Motorizadas ROTAM T cnicas de Abordagens T ticas Tiro Defensivo na Preserva o da Vida 2 M todo Giraldi 50 No es de Gerenciamento de Crises e Negocia o 3 Prim ria 10 Administra o Doutrina de ROTAM 5 Legisla o Aplicada e No es de Direitos Humanos
263. ealiza o do ultimo curso especializa o atualiza o ficha disciplinar e penal dos policiais infra o cometida hist rico da ocorr ncia procedimento apurat rio adotado resultado de apura o n mero de civis envolvidos sexo idade local de resid ncia renda familiar A concretiza o dos dados pode levar a indicar um perfil do policial que comete desvios de conduta bem como da v tima As informa es poder o indicar reformula o de pol ticas de comando na rea de atua o policial 12 Fortalecer o controle interno na Corpora o delegando poderes ao Corregedor Geral para aplicar san o disciplinar determinar transfer ncias de policiais em car ter preventivo e permanente Reorganizar as atividades de correi o estabelecendo policiamento ostensivo disciplinar fortalecendo os trabalhos de investiga o e acompanhamento internos inspe es e visitas as OPM criando rotinas de verifica o do policiamento preventivo desenvolvendo normas internas de regula o do trabalho policial revendo normas apurat rias de desvios de conduta com o objetivo de maior celeridade nas investiga es e aplica o imediata da reprimenda disciplinar e ou indiciamento em sede de inqu rito 13 Criar um rito mais c lere obedecidos os princ pios da ampla defesa contradit rio e defesa t cnica para a exclus o de policiais que apresentem condutas incompat veis com a atividade policial 233 14 Estabelecer crit rios
264. ecair em oficial de posto superior ao do indiciado seja este oficial da ativa da reserva remunerada ou n o ou reformado E o seu 3 versa sobre a antiguidade N o sendo poss vel a designa o de oficial de posto superior ao do indiciado poder ser feita a de oficial do mesmo posto desde que mais antigo 134 CPPM Art 11 A designa o de escriv o para o inqu rito caber ao respectivo encarregado se n o tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delega o para aquele fim recaindo em segundo ou primeiro tenente se o indiciado for oficial e em sargento subtenente ou suboficial nos demais casos Par grafo nico O escriv o prestar compromisso de manter o sigilo do inqu rito e de cumprir fielmente as determina es deste C digo no exerc cio da fun o 101 viola o do sigilo profissional caso se comprove que a revela o resultou em dano a outrem Em outro giro o escriv o est proibido de depor sobre os fatos de que tenha conhecimento em raz o do desenvolvimento do inqu rito O sigilo do IPM previsto no art 16 do CPPM n o se estende aos advogados e defensores p blicos os quais podem examinar nas reparti es militares mesmo sem procura o os autos em andamento ou mesmo os findos podendo copiar pe as e tomar apontamentos Frente aos constantes pedidos de c pias a Corregedoria da PMDF baixou instru o normativa regulando a mat ria haja vista a representa o de Advogados perante
265. ecessidades da comunidade por parte da organiza o Quanto administra o todas as organiza es s o diferentes em seus objetivos em seus prop sitos mas s o essencialmente semelhantes na rea administrativa Todas elas exigem uma estrutura determinada de um lado pela tarefa e por suas demandas e de outro por princ pios de administra o gen ricos Quanto ao desempenho individual o campo em que h menor diferen a entre as organiza es O desempenho individual a efic cia do pessoal que trabalha dentro das organiza es No contexto da administra o Chiavenato 1993a p 395 397 entende que as organiza es dividem se em formais e informais Explica que as organiza es informais emergem de forma natural entre os integrantes que ocupam posi es na organiza o formal por meio dos relacionamentos humanos ou seja aparecem das rela es de amizade e do surgimento de grupos que n o constam no organograma das empresas Assim a organiza o formal precede de um sistema de tarefas bem definidas tendo cada uma a quantidade espec fica de autoridade responsabilidade e obriga o de prestar contas Esse sistema uma estrutura mais ou menos arbitr ria qual o indiv duo deve ajustar se No entendimento de Monjardet 2003 p 41 ao discorrer sobre organiza o policial aduz que esta comportaria duas faces um lado formal que seria a sua estrutura organograma recursos humanos e ma
266. ecidir quando e at que ponto dever utilizar se da for a ou mesmo de sua arma em uma determinada situa o O p blico em geral espera que os policiais impe am a desordem e a viol ncia por m ao mesmo tempo est o dispostos a criticar a pol cia por qualquer poss vel ato excessivo Toda atua o legal que visa a limitar ou restringir as a es de indiv duos em favor de toda a comunidade com base em promover o bem estar geral de uma sociedade democr tica ou de proteger o interesse p blico s o particularmente importantes e est o acima dos interesses individuais Assim os Princ pios indicam como regra b sica que as armas de fogo somente 169170 w imo 3l i 171 poder o ser utilizadas em casos excepcionais e precedidas de avisos a pessoa que o 166 Item b n 18 da Declara o Americana 167 Aprovado no VIII Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e Tratamento dos Infratores em Havana Cuba em 27 Ago 07Set90 168 Art 29 2 da Declara o Universal de Direitos Humanos e Art 4 do Pacto Internacional de Direitos Econ micos Sociais e Culturais 19 O Princ pio n 8 estabelece que N o ser aceit vel invocar circunst ncias excepcionais tais como instabilidade pol tica interna ou outras situa es de emerg ncia p blica como justificativa para o abandono destes princ pios b sicos 170 O Princ pio n 9 estabelece os casos em que se admite o uso da arma
267. edade para assegurar o respeito lei Por m como as demais Institui es policiais internacionais de car ter militar o seu sistema de organiza o fechado com base no escalonamento de decis es A Corpora o policial militar opera sob uma cadeia de comando com separa es de poder e autoridade nas quais os processos de decis o fluem de cima para baixo Nesse quadro a capacidade para responder a est mulos exteriores limitada a padr es de rea o de respostas com pequena ou mesmo nenhuma capacidade de iniciativa de antecipa o aos desenvolvimentos correntes ou futuros do lado de fora do sistema 48 Para a IGPM 1994 p 1 a preserva o da ordem p blica o exerc cio din mico do poder de pol cia no campo da seguran a p blica manifestado por atua es de pol cia ostensiva visando a previnir e ou coibir eventos que alterem a ordem p blica e a dissuadir e ou reprimir os eventos que violem essa ordem com escopo de restabelecer a normalidade A ordem p blica o conjunto de regras formais e coativas que emanam do ordenamento jur dico tendo como objetivo segundo Cretella J nior 1978 p 370 garantir as m nimas condi es essenciais a uma vida social conveniente e pac fica em todos os n veis formando lhe o fundamento seguran a dos bens e das pessoas salubridade e trangiiilidade Para Lazzarini 1995 p 75 136 a atua o do Estado no exerc cio do poder de pol cia implementa se em
268. efetiva do C digo de Conduta para Funcion rios Encarregados de Fazer Cumprir a Lei no sentido de que deve ser estabelecidos mecanismos efetivos para assegurar a disciplina interna e o controle externo bem como a supervis o dos policiais Orientou tamb m no sentido de que deveriam ser elaboradas 154 2 7 s ny E 3 O tema ser abordado com mais detalhes na Pesquisa de Campo item 5 6 Entrevistas Qualitativas Aplicadas 5 6 2 Oficiais e Pra as da Pol cia Militar do Distrito Federal 5 6 2 4 Quest es relativas a desvios funcionais e a impunidade na vis o dos respondentes especificamente na Tabela 52 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever 109 disposi es espec ficas para o recebimento e processamento de queixas contra policiais por parte da popula o a qual deveria ser dada conhecimento e divulga o a sociedade Decorre dessas orienta es do Conselho que o controle interno e externo deve ser regido por uma avalia o p blica das a es de cada policial realizada por organismos eficazes e independentes e se poss vel externos institui o policial que os mecanismos disciplinares de controle sejam eficientes
269. eguir 203 Tabela 43 ltimo curso na PMDF At dois anos e onze meses 50 5 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 21 0 Entre cinco anos e sete anos e onze meses 10 5 H oito anos ou mais 16 1 N o respondeu 1 9 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E Os dados obtidos na terceira quest o informam que a maior parte dos que responderam o instrumento de pesquisa pouco mais da metade da amostra 50 59 haviam retornado aos bancos escolares da Institui o a menos de tr s anos Outros 21 realizam um curso entre tr s e quatro anos Observa se ainda que 16 1 tinham frequentado uma atividade de ensino a mais de oito anos Interessante notar que a frequ ncia escolar na capacita o do policial atingiu 82 dos entrevistados no per odo compreendido entre os ltimos dois e sete anos Pode se aferir ent o um razo vel incremento no treinamento policial em um passado recente A quarta quest o teve por objetivo verificar o grau de escolaridade dos envolvidos na pesquisa sendo os resultados apresentados na tabela a seguir Tabela 44 Grau de escolaridade Primeiro Grau 1 9 Segundo Grau 58 1 Segundo Grau incompleto 10 4 Terceiro Grau n vel superior 15 3 Terceiro Grau n vel superior incompleto 14 3 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo E 204 O n vel superior na Corpora o tem aumentado nos ltimos anos segundo informa
270. ela seria integrada e definida subordina o administrativa sem grifo no original O Par grafo nico da lei 4 483 64 estabeleceu que a partir de 31 de janeiro de 1966 a Pol cia do Distrito Federal integrar a Secretaria 34 Teixeira 1996 p 36 e 37 indica que essa Guarda Policial futura Guarda Especial de Bras lia GEB iniciou seus trabalhos com 25 vinte e cinco guardas a comando do Coronel reformado da Pol cia Militar do Rio de Janeiro Ant nio Muzzi Alves Pinto o Cel Muzza como diziam alguns candangos Ficando encarregada inicialmente da rea considerada urbana a Cidade Livre a pr pria sede da Novacap e de garantir a seguran a das autoridades que dirigiam o empreendimento governamental Por outro lado no final de 1957 a dire o da Novacap percebeu a necessidade de criar um corpo policial especializado em crimes ambientais Surge ent o a Guarda Rural da Novacap GRN Esta ag ncia passa a ocupar se da prote o ao meio ambiente combate ao fogo o controle da migra o e das cer micas e granjas da Novacap Tanto a PDF como a GRN careciam de respaldo jur dico para atuarem como ag ncias policiais pois foram criadas por meio de portarias da Novacap Frente a essa situa o sui generis o Governo do Estado de Goi s editou em 09 de dezembro de 1958 a Lei n 2 364 a qual criava o Departamento Regional de Pol cia de Bras lia Este o marco jur dico da GEB A GEB possu a uma est
271. ela 35 demonstra que foram instaurados 40 6 23 IPM do total geral de inqu ritos vinculados a poss veis viola es de direitos fundamentais 642 constatando se o falecimento de 35 civis Por outro lado n o foi instaurado nenhum inqu rito para apurar desaparecimento for ado Dados detalhados podem ser consultados no Anexo ZZ Verificou se ainda o envolvimento de 72 policiais militares destes 06 8 33 eram Oficiais 01 Asp Of 03 Ten 01 Cap e 01 Maj e 65 91 55 pertenciam a carreira de Pra as Todos 100 os Oficiais foram indiciados quanto as Pra as foram indiciados 60 92 30 policiais sendo 6 Sgt 13 Cbe 41 Sd A localiza o geogr fica dos 35 IPM instaurados para apurar os homic dios corresponderam a Ceil ndia com 5 14 28 casos Samambaia Taguatinga Santa Maria Planaltina e Gama com 4 11 42 casos em cada cidade Bras lia com 3 8 57 Sobradinho e Recanto das Emas com 2 5 71 casos em cada cidade e a Estrutural SIA e Lago Sul com 1 2 85 caso em cada cidade Condensando os dados por Comando de Policiamento teremos na rea do CPRO 23 IPM que correspondem a 65 72 na rea do CPRL com 6 IPM que correspondem a 17 14 e na rea do CPRM com 6 IPM que correspondem a 17 14 Os 35 IPM se desenvolveram com base em abordagem policial com 9 25 71 casos abordagem policial com troca de tiro com 7 20 casos assalto a m o armada no interior de nibus coletivo com 5 14 28 casos assalt
272. elas suas peculariedades atuam em apoio ou refor o a OPM de acordo com o planejamento pr vio entre Comandos Assim se abstrai que foram instaurados 119 12 21 IPM na cidade de Ceil ndia 112 11 49 em Taguatinga 69 7 08 em Samambaia 63 6 46 no Gama 56 5 74 em Planaltina e 44 4 51 no Parano Na regi o oeste do DF foram instaurados 442 45 37 IPM a regi o leste com 157 16 11 na regi o central com 343 35 21 nas Cidades do Entorno com 11 1 12 e em local n o informado com 21 2 15 N o dif cil de aferir pelos dados existentes que quanto mais distante do centro da Capital existe uma maior probabilidade de se instaurar inqu ritos por poss veis desvios de conduta dos policiais que atuam na preserva o da ordem p blica 23 Ver Tabela 33 Dados gerais de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta e seus coment rios e notas de rodap 264 As Unidades Especializadas fazem parte do Comando de Policiamento Especializado CPEsp Possui como rea de policiamento todo o Distrito Federal Comp em o CPEsp o Batalh o de Opera es Policiais Especiais BOPE o Batalh o de Pol cia de Tr nsito BPTran o Batalh o Rio Branco 5 BPM o Regimento de Pol cia Montada RPMon a Companhia de Pol cia Rodovi ria CPRv a Companhia de Pol cia Militar Ambiental CPMA Grupamento de Policiamento Tur stico GPTur e o Grupamento de
273. elegada bem como do Direito Constitucional perdendo se nesse momento uma oportunidade impar de renovar e ou implementar as doutrinas dos direitos humanos para queles que ao conclu rem o curso ser o os respons veis pelo destino da Corpora o em todas as suas atividades O CAE considerado o curso mais importante do Oficialato Faz se necess rio ent o desenvolver uma disciplina que fomente os padr es internacionais sobre comando ger ncia controle e organiza o do corpo policial direcionados para o respeito pela dignidade inerente da pessoa humana e dos direitos humanos por meio dos futuros formandos que se poder o desenvolver novas diretrizes para a atua o do corpo policial 58 4 2 3 2 An lise de curriculun da carreira de Pra as da Pol cia Militar O Curso de Forma o Policial com gradua o de Soldado Policial Militar CFP SDPM tem por objetivo habilitar ao exerc cio das fun es de soldado policial militar da Corpora o sejam elas da atividade meio ou fim O processo seletivo realizado pela Diretoria de Pessoal DP da Corpora o mediante em regra de conv nio com o Centro de Sele o e Pesquisa CESPE UnB Todo o processo de responsabilidade do CESPE UnB sob a coordena o e supervis o da DP Somente a investiga o social de responsabilidade direta da Corpora o O CFP SDPM realizado no Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as CFAP O SDPM elemento de execu
274. em conduzidos a Delegacia de Pol cia normalmente terminam sem um registro formal das partes desistindo de qualquer procedimento oficial Ao observar somente as ocorr ncias atendidas pelo 8 BPM localizado na rea da Ceil ndia aquelas consideradas criminais se equivalem as resolvidas no local possuindo 362 e 361 respectivamente no per odo considerado 2 O CIAD respons vel pelo recebimento de chamadas por meio do telefone 190 e a partir da determina o deslocamento da patrulha mais pr xima do local a fim de efetuar o atendimento da ocorr ncia Tecnicamente toda e qualquer ocorr ncia dever ser comunicada para fins de registro e controle 230 Para Caixeta 2003 p 77 78 indica que N o dar em nada neste sentido n o significa que nada tenha sido feito ou que nada tenha acontecido Pelo contr rio muito se faz e muito acontece no mundo informal do cotidiano de policiais militares e civis Este pelo menos parece ser o caso em quest o a Pol cia Militar foi chamada a intervir num conflito dom stico efetuou uma deten o com o uso da for a levou o caso para a delegacia onde finalmente o agressor passou por uma esp cie de puni o informal No discurso dos policiais todavia nada aconteceu ou a ocorr ncia n o deu em nada 143 No imagin rio policial as ocorr ncias que envolvem conflitos dom sticos s o consideradas de segunda linha que n o haveria necessidade de uma interven o pol
275. em p blica 253 Tabela 60 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 254 Tabela 61 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento OStensi v ra ratio peaa Diga eira nd Tas cias Renda n BRR RLL nina 254 Tabela 62 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito sniiaaeaebiniaac srageas SRA N dis As padudad nal edad 255 Tabela 63 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a TENDENDO pa nien a E Rida DR Ea E Ta a 255 Tabela 64 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa
276. enas observadas na experi ncia correicional variam de 3 meses a 2 anos nos crimes de les o corporal constrangimento injuria real etc o entrevistado 27 Pergunta do Roteiro 1 5 O Sr considera a PMDF devidamente treinada para a promo o e o respeito dos direitos e garantias individuais previstos na Carta Maior 28 Pergunta do Roteiro 1 6 Quais seriam os problemas mais comuns verificados pelo MPM nas a es penais que tramitam na AMDF Pergunta do Roteiro 1 7 Haveria solu es para esses problemas 30 Esse posicionamento coincide com a pesquisa aplicada no p blico interno o qual indica que falta supervis o e controle dos policiais levaria o policial a agir fora da lei Ver Tabela 53 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas Jfun es 195 posicionou se favoravelmente Manifestou que no in cio da vig ncia da Lei 9 099 esta era aplicada na Justi a Militar por m no DF somente se utilizava a suspens o condicional do processo acrescentando que se amarra a conduta disciplinar do policial sendo que se cometesse uma falta grave perderia aquela oportunidade vendo se processar normalmente Posteriormente surgiram alguns julgados que indicavam a possibilidade de se aplicar a Lei integralmente a justi a castrense Entende que isso inviabilizaria o processo haja vista a necessidade de efetuar a transa
277. enhem miss o oficial permanente ou transit ria em pa s estrangeiro b pelo chefe do Estado Maior das For as Armadas em rela o a entidades que por disposi o legal estejam sob sua Jurisdi o c pelos chefes de Estado Maior e pelo secret rio geral da Marinha nos rg os for as e unidades que lhes s o subordinados d pelos comandantes de Ex rcito e pelo comandante chefe da Esquadra nos rg os for as e unidades compreendidos no mbito da respectiva a o de comando e pelos comandantes de Regi o Militar Distrito Naval ou Zona A rea nos rg os e unidades dos respectivos territ rios f pelo secret rio do Minist rio do Ex rcito e pelo chefe de Gabinete do Minist rio da Aeron utica nos rg os e servi os que lhes s o subordinados g pelos diretores e chefes de rg os reparti es estabelecimentos ou servi os previstos nas leis de organiza o b sica da Marinha do Ex rcito e da Aeron utica h pelos comandantes de for as unidades ou navios 122 Na PMDF tem se o entendimento corroborado pelo MPM DF e AMDF que o IPM instaurado pelo Comandante Geral se basea na al nea a do art 7 A al nea h do mesmo artigo serviria para as demais autoridades militares da Institui o 123 CPPM Art 7 81 Obedecidas as normas regulamentares de jurisdi o hierarquia e comando as atribui es enumeradas neste artigo poder o ser delegadas a oficiais da ativa para fins especificados e por tempo
278. ente a indignidade e a incompatibilidade para o oficialato e a exclus o das For as 111 Armadas 108 Os membros das PM s e BM s passaram a denominar se de acordo com o art 42 da CF 1988 dos militares dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios in verbis Os membros das Pol cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares institui es organizadas com base na hierarquia e disciplina s o militares dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios grifo nosso 10 CPM Art 22 considerada militar para efeito da aplica o deste C digo qualquer pessoa que em tempo de paz ou de guerra seja incorporada s for as armadas para nelas servir em posto gradua o ou sujei o disciplina militar H CPM Art 23 Equipara se ao comandante para o efeito da aplica o da lei penal militar toda autoridade com fun o de dire o Art 24 O militar que em virtude da fun o exerce autoridade sobre outro de igual posto ou gradua o considera se superior para efeito da aplica o da lei penal militar 11 Todos do CPM Art 55 As penas principais s o a morte b reclus o c deten o d pris o e impedimento f suspens o do exerc cio do posto gradua o cargo ou fun o g reforma sem grifo no original pena de impedimento n o imp e o encarceramento do condenado nesse sentido est voltada mais para um car ter disciplinar do que penal Ela est regulada no art 63
279. ente sendo os resultados apresentados na tabela a seguir 202 Tabela 42 Tempo de servi o na PMDF At dois anos e onze meses De tr s a cinco anos e onze meses De seis a dez anos e onze meses Onze anos ou mais Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Ao observarem se os resultados das respostas segunda quest o expresso na tabela acima constata se que a maioria dos policiais militares que responderam o question rio 71 4 tem onze anos ou mais de servi o na Corpora o enquanto que 14 3 informaram ter de seis a 10 anos e 13 3 de tr s a cinco anos de servi o Tamb m se nota que apenas um policial dos que responderam tem menos de tr s anos de servi o significando dizer que os pesquisados t m no m nimo tr s anos de servi o sendo que 27 6 t m entre tr s e 11 anos de servi o incompletos e a ampla maioria 71 4 t m 11 anos ou mais de servi o na PMDF Assim pode se aferir por meio da amostra melhores condi es de manifestar se a respeito das a es de policiamento forma o e impunidade do que teriam policiais militares menos experientes por j terem alguma viv ncia em termos de tempo de servi o na Corpora o A terceira quest o teve por objetivo verificar qual o tempo do ltimo curso forma o ou especializa o realizado na Corpora o ou seja o per odo que se encontram afastados da atividade de ensino sendo os resultados apresentados na tabela a s
280. ento da legisla o Falta supervis o e acompanhamento N o tenho opini o formada N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Interessante indicar que todos os respondentes apresentaram ao menos uma alternativa que levaria o policial militar a exorbitar em suas fun es As respostas verificadas na tabela acham se concentradas principalmente em tr s alternativas o desconhecimento da legisla o com 29 3 da amostra a forma o policial deficiente com 27 3 e o desinteresse profissional com 26 3 ou seja equivalem a 82 9 das respostas A primeira op o com maior incid ncia disp e que o desconhecimento da legisla o levaria o policial a cometer abusos no exerc cio da fun o Ao analisar o curriculun de forma o se verificou principalmente na carreira dos Oficiais os aspectos jur dicos que permeam as grades curriculares H de se aferir que a exist ncia da disciplina n o garante a internaliza o da mesma A segunda alternativa em ordem de escolha acha se pr xima da segunda com 27 3 coincidindo com as demais quest es apresentadas anteriormente as quais tamb m apontam para uma defici ncia na forma o dos policiais 213 Por sua vez a terceira alternativa aponta para o desinteresse profissional contemplando 26 3 Um dos entrevistados do c rculo de Subtenente e Sargentos assim se manifestou aproveitando a quest o 14 do question rio a qual era aberta Grande
281. er conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito 22 9 12 3 3 8 1 0 Concordo com a afirma o Discordo da afirma o N o tenho opini o formada N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 209 As respostas quest o indicam que 72 3 dos entrevistados discordam da id ia do uso indiscriminado de algemas Abstrai se que os policiais militares compreendem que o uso da algema uma exce o e que deve ser justificado Concordam com a afirma o 22 9 n o tendo opini o formada um pequeno n mero de policiais militares que corresponde a 3 8 e ficando sem resposta apenas 1 0 dos question rios neste quesito Ainda que os policiais militares sem opini o formada a respeito e o nico que n o respondeu se decidissem por concordar com a id ia a soma dessas frequ ncias n o ultrapassaria a dos que discordam vindo a significar 27 7 contra 72 3 pois a maioria dos que discordam n o s relativa mas absoluta ultrapassando o patamar de 50 somado a um fator A d cima quest o teve por objetivo esclarecer qual seria a vis o dos policiais militares a respeito da autonomia discricionariedade na tomada de decis es durante as abordagens sendo os resultados apresentados na tabela a seguir Tabela 50 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguin
282. erada pela Lei n 7 475 de 13 de maio de 1986 estabelece os n veis hier rquicos da Institui o dispondo Art 13 A hierarquia e a disciplina s o a base institucional da Pol cia Militar crescendo a autoridade e a responsabilidade com a eleva o do grau hier rquico 1 A hierarquia a ordena o de autoridade em n veis diferentes dentro da estrutura da Pol cia Militar por postos e gradua es 37 Art 15 Os c rculos hier rquicos e a escala hier rquica na Pol cia Militar s o os fixados nos par grafos e quadros seguintes 1 Posto o grau hier rquico do Oficial conferido por ato do Governador do Distrito Federal e confirmado em carta patente 2 Gradua o o grau hier rquico da Pra a conferido pelo Comandante Geral da Corpora o 3 Os Aspirantes a Oficial PM e Alunos da Escola de Forma o de Oficiais Policiais Militares s o denominados Pra as Especiais 4 Os graus hier rquicos inicial e final dos diversos Quadros de Oficiais e Pra as s o fixados separadamente para cada caso CIRCULO E ESCALA HIERARQUICA NA POLICIA MILITAR HIERARQUIZA O POSTOS E GRADUA ES Circulo de Oficiais Superiores Coronel PM Tenente Coronel PM Major PM C rculo de Oficiais Capit o PM Intermedi rios C rculo de Oficiais Subalternos Primeiro Tenente PM Segundo Tenente PM PRA AS ESPECIAIS Freqientam o c rculo de Oficiais Aspirante a Oficial PM Subalternos
283. eriores constitu do por Coron is Tenentes Coron is e Majores que perfazem o total de 195 policiais militares representando 18 33 dos oficiais c rculo de Oficiais Intermedi rios constitu do por Capit es que perfazem o total de 231 policiais militares representando 21 71 dos oficiais 17 c rculo de Oficiais Subalternos constitu do por Primeiros e Segundos Tenentes Aspirantes a Oficial e Alunos Oficiais que perfazem o total de 638 policiais militares representando 59 96 dos oficiais b Pra as c rculo de Subtenentes e Sargentos constitu do por Subtenentes Primeiros Segundos e Terceiros Sargentos que perfazem o total de 2 497 policiais militares representando 16 58 das pra as c rculo de Cabos e Soldados constitu do por Cabos e Soldados de Primeira e Segunda Classes que perfazem o total de 12 568 policiais militares representando 83 42 das pra as A amostra estratificada proporcional aos c rculos conteve pois as seguintes quantidades a Oficiais c rculo de Oficiais Superiores 18 33 de 8 1 47 1 c rculo de Oficiais Intermedi rios 21 71 de 8 1 74 2 c rculo de Oficiais Subalternos 59 96 de 8 4 80 5 b Pra as c rculo de Subtenentes e Sargentos 16 58 de 97 16 08 16 c rculo de Cabos e Soldados 83 42 de 97 80 92 81 Por fim para a aplica o dos question rios foram escolhidos policiais militares de forma aleat ria na qu
284. es civis e instrutores policiais durante os tr s anos de forma o e tem por objetivo transmitir t cnicas n o letais assim como para defesa pr pria ou de terceiros em situa es que exijam o cerceamento da liberdade e ou imobiliza o individual a serem empregadas durante as atividades de policiamento A carga hor ria consider vel e atende as recomenda es a n vel internacional a respeito do treinamento em utiliza o de for a n o letal pelos policiais A disciplina de tica e Deontologia Nr 13 ministrada por instrutores da PM normalmente oficiais da reserva destinada a internalizar valores ticos e morais no exerc cio da fun o policial Esta disciplina desenvolvida seguindo o C digo de Conduta tica Profissional do Policial Militar editado por meio de Portaria do Comandante Geral da Corpora o em 1997 Este C digo segue os mesmos princ pios adotados pelo C digo de Conduta para Funcion rios Encarregados de fazer Cumprir a Lei da ONU Por outro lado apresenta ainda os valores morais que j estavam consagrados no Estatuto da PMDF Infelizmente este C digo como o da ONU n o prev san es disciplinares A disciplina tamb m n o discorre sobre outros aspectos ticos ou morais previstos em normas internacionais e ou nacionais e t o pouco efetua estudos de casos A disciplina de Comunica o Social Nr 15 tem por objetivo preparar o Cadete para falar em p blico dar entrevistas enquanto
285. es de preservar a vida A TABELA 2 demonstra as disciplinas desenvolvidas nos diversos campos do Direito S o consideradas de ensino acad mico profissional da atividade policial Estas disciplinas demonstram a preocupa o da Institui o com os princ pios legais que norteiam a atua o do policial Sem d vidas alguma a legalidade o principal instrumento que disp e a pol cia sendo o fundamento do servi o policial o agir dentro dos estritos limites da legalidade ao fiscalizar o cumprimento da lei pelos cidad os Os direitos humanos s o tratados como disciplina aut noma Nr 11 com uma carga hor ria de 30 horas aula Contrapondo se as demais disciplinas pode se verificar uma situa o desprivilegiada quando comparada com outras ministradas no ensino b sico e profissional Tabela 1 tais como Geografia Nr 12 Processamento de Dados Nr 16 Topografia Nr 29 Ordem Unida Nr 34 etc De outro lado bom esclarecer que a disciplina de Direito Internacional Nr 10 n o trata do direito internacional dos direitos humanos Versa sobre as rela es internacionais do Brasil com os demais pa ses 53 V rias s o as normas e princ pios no campo internacional as quais s o tratadas neste trabalho que recomendam uma efetiva forma o e capacita o em direitos humanos com o objetivo de garantir uma verdadeira preven o promo o e divulga o junto as ag ncias policiais a respeito das viola es de direitos hum
286. es militares pr prios afastando o nos casos em que a v tima for um civil e nos atos disciplinares conforme j discorrido anteriormente 119 CF 1988 Art 144 A seguran a p blica dever do Estado direito e responsabilidade de todos exercida para a preserva o da ordem p blica e da incolumidade das pessoas e do patrim nio atrav s dos seguintes rg os I pol cia federal II pol cia rodovi ria federal II pol cia ferrovi ria federal IV pol cias civis V pol cias militares e corpos de bombeiros militares 4 s pol cias civis dirigidas por delegados de pol cia de carreira incumbem ressalvada a compet ncia da Uni o as fun es de pol cia judici ria e a apura o de infra es penais exceto as militares sem grifo no original 120 CPPM Art 6 Obedecer o s normas processuais previstas neste C digo no que forem aplic veis salvo quanto organiza o de Justi a aos recursos e execu o de senten a os processos da Justi a Militar Estadual nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e pra as das Pol cias e dos Corpos de Bombeiros Militares 97 A autoridade de pol cia judici ria militar vinculada ou seja somente aqueles que o CPPM estabelece de forma taxativa no seu art 7 No caso da Pol cia Militar aplica se a al nea h No entender de Assis 2004 p 31 Dentro do conceito gen rico de Comandantes de For as refe
287. es obtidas na Diretoria de Pessoal da Corpora o A possibilidade de exigir diploma de curso superior para ingresso no quadro das Pra as poss vel a partir de 2005 haja vista a mudan a ocorrida no Estatuto da PMDF estabelecendo conforme o caso a exig ncia de diploma de conclus o de ensino m dio ou do ensino superior para a matricula nos cursos 30 de forma o A Os resultados obtidos indicam que 15 3 dos entrevistados conclu ram o curso superior ou seja 16 policiais destes oito s o oficiais os quais ao conclu rem a sua forma o no CFO t m o curso reconhecido pelo MEC A maioria dos pesquisados possuem n vel m dio completo 58 1 outros 10 4 encontram se matriculados para fins de conclus o do 2 Grau Interessante observar que 29 6 dos entrevistados conclu ram ou est o fregientando uma Faculdade e outros 68 5 encontram se com o 2 Grau completo ou cursando At 1996 era poss vel ingressar na Institui o somente com o ensino prim rio da a presen a de 1 9 dos entrevistados que possuem essa escolaridade 5 6 2 2 Quest es relativas a forma o policial na vis o dos respondentes Encontram se reunidas neste grupo a quinta sexta e s tima quest es A quinta quest o teve por objetivo esclarecer qual seria a vis o dos policiais militares a respeito de sua forma o inicial para a carreira na PMDF quanto as atribui es que desempenham no cotidiano da preserva o da ordem p blica sendo os r
288. esaneadtosao vens tesora mess penoi o 107 4 3 1 2 Normas internacionais de controle da a o policial 109 4 3 1 3 Normas nacionais de controle da a o policial 116 4 3 1 4Controle interno e externo da atividade policial 126 4 3 2 Trabalho Policial a linha de frente 135 4 3 2 1 Abordagem policiais a desta a E ana peaade 136 4 3 2 2 Resolu o de conflito social 141 4 3 2 3 Discricionariedade na a o policial 143 5 AN LISE E APRESENTA O DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE CAMPO RESPEITO DE VIOLA ES AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERPETRADOS POR INTEGRANTES DA POL CIA MILITAR DO DISTRITO 5 1 Considera es iniciais eras 146 5 2 An lise de Dados Referentes Processo Administrativo de Exclus o Relacionado com Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais 149 5 3 An lise de Dados Referentes a Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar por Poss veis Viola es de Direitos EFundamentals sssss ses isios pas locsstilgans sao oesiias Dons iin sa estari dos Sina boa casi dios isais 160 5 4 An lise de Dados Referentes Inqu rito Policial Militar Relacionado com Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais 164 6 An lise Comparativa entre Inqu ritos Policiais Militares e o Posicionamento da Justi a Militar Relacionada a Viola
289. esente em todos os curr culos de forma o inicial devido a sua import ncia no desenvolvimento das a es policiais O curso tem por finalidade especializar o policial militar com conhecimentos t cnicos e legais para desenvolver essa modalidade de policiamento A disciplina de Direitos Humanos destaca os princ pios da Declara o Universal dos Direitos Humanos importantes nas a es policiais levando os policiais a refletir sobre o 75 papel da policia na defesa e promo o dos direitos humanos especialmente frente as minorias Por outro lado discuti se tamb m sobre os limites da for a nas a es policiais A T cnica de abordagem visa proporcionar aos alunos os conhecimentos t cnicos indispens veis na a o policial de abordagem de pessoa ve culos e de edifica es No caso das abordagens pessoa desenvolvem se habilidades por meio de t cnicas de revista busca ligeira e busca minuciosa e os processos de mobiliza o as t cnicas empregadas para uso do bast o policial e de algemas A disciplina busca ainda desenvolver t cnicas para algemar um ou mais indiv duos bem como as abordagens de um ou mais criminosos em campo aberto ou abrigado A abordagem de ve culos por sua vez est voltada para o desenvolvimento dos princ pios gerais empregados na abordagem de ve culos estacionados e ou em movimento neste caso as regras b sicas de persegui o e intercepta o e a import ncia do emprego das comu
290. eserva o da ordem p blica sendo os resultados apresentados na tabela a seguir 208 Tabela 48 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o Discordo da afirma o N o tenho opini o formada N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo O uso moderado da for a aliado a proporcionalidade da rea o policial est bem compreendido pelos policiais militares haja vista que 90 5 discordaram da afirma o demonstrando conhecimento que n o se deve disparar contra um condutor pelo simples fato de que ele n o atenda uma ordem de parada em uma barreira policial Por outro lado ainda persiste a possibilidade de existirem disparos pois 9 5 entendem ou n o tem opini o formada quanto ao emprego uso moderado de sua arma de fogo A nona quest o teve por objetivo esclarecer qual seria a vis o dos policiais militares a respeito do uso de algemas na imobiliza o de pessoas sendo os resultados apresentados na tabela a seguir Tabela 49 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que s
291. eserva o da ordem p blica Sim 19 5 N o 25 8 Parcialmente 54 7 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 261 Tabela 74 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 75 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento ostensivo Sim 25 8 N o 16 2 Parcialmente 58 0 N o respon
292. essas reten es constituem deten es arbitr rias O Conjunto de Princ pios consagra os seguintes direitos dentre outros a pessoa privada de sua liberdade direito de ser assistido por um advogado que a sua captura deten o ou pris o seja devidamente registrada constando o motivo a hora a individualiza o dos policiais respons veis e o lugar que o fato ocorreu ser informado das raz es ou da ordem de deten o comunicar se com a sua fam lia ser examinado por um is o E 7 186 m dico e de ser indenizado caso a deten o tenha sido ilegal 4 3 1 3 Normas nacionais de controle da a o policial Em que pese a ades o a Declara o Universal dos Direitos Humanos e a Declara o Americana ambas em 1948 o Brasil ainda se encontra na menoridade em mat ria de promo o e prote o dos direitos humanos das pessoas Para Pinheiro 1996 p 297 298 a fun o do Estado tem dupla face por um lado como detentor do monop lio da viol ncia legal o Estado deve impor limita es a seus poderes e a es por outro lado como guardi o da ordem p blica ele deve ser o protetor e 184 Art 7 inciso 3 4e 5 da Conven o Americana 185 Princ pio n 12 do Conjunto de Princ pios 186 Princ pios n 11 12 14 16 18 24 e 25 respectivamente do Conjunto de Princ pios e Art 9 inciso 5 do Pacto de Direitos Civis e Pol ticos 117 provedor de todas as liberdades Seguindo a linha de
293. est es subjetivas a necessidade de uma atualiza o profissional o excesso de les es corporais seguidas de constrangimento e o abuso vistas em sede de inqu rito que chegam a AMDF e a falta de uma a o mais en rgica por parte dos Comandantes de OPM quanto as quest es disciplinares e acompanhamento dos policiais na rua Foi aberto um questionamento espec fico a respeito da cria o de um Juizado Especial Criminal Militar haja vista que a maioria dos crimes perpetrados pelos policiais militares na preserva o da ordem p blica possuem penas inferiores a dois anos aliado ao fato que hoje frente a normativa constitucional da EC 45 o julgamento j realizado somente pelo Juiz Auditor n o havendo a participa o do escabinato quando a v tima for civil O MPM entende que a a o deveria continuar incondicionada e qualquer transa o seria realizada somente entre os entes do Estado evitando se o contato entre o civil e o policial nestes termos posicionou se favoravelmente O quarto e quinto objetivo espec fico que foi de analisar os Processos Administrativos de Exclus o no recorte 2002 a 2005 os dados a respeito das viola es de direitos fundamentais bem como os posicionamentos apresentados pela Autoridade instauradora pela Corregedoria e pelo Comandante Geral da PMDF ao solucionar estes Processos foi atingido n o somente foram analisados os PAE CJ CD e PAL como tamb m os posicionamentos do Comando a respeito da exc
294. estabeleceu um paradigma a respeito da cultura policial argumentando que como os militares os policiais enfrentam o perigo como os professores devem construir uma rela o de autoridade com o seu p blico como todo trabalhador t m a preocupa o com a efic cia de sua a o mas s eles combinam esses tr s elementos em sua situa o de trabalho Assim se constroem culos cognitivos e uma personalidade de trabalho working personality ou predisposi o para perceber e para agir de uma certa maneira marcados pelos tra os partilhados por todos sejam quais forem o grau e a fun o A respeito do assunto Chiavenato 1993b p 692 entende que o clima organizacional refere se s propriedades motivacionais que est o presentes no ambiente da organiza o Esclarece que o clima leva provoca o de diferentes esp cies de motiva o Assim define o clima organizacional como a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que percebida ou experimentada pelos membros da organiza o e influencia o seu comportamento No mesmo sentido Souza Paredes e Teixeira 2001 p 91 ao efetuarem um diagn stico do clima organizacional na PMDF informam que o clima organizacional identificado na corpora o encontra s rios problemas e defici ncias particularmente relacionadas confiabilidade nos chefes e ao processo decis rio que se comportam como molas mestras para a ocorr
295. esultados apresentados na tabela a seguir 308 No ano de 2006 cento e um 101 policiais militares solicitaram desligamento do servi o ativo demiss o voluntariamente da PMDF a fim de tomarem posse em outros rg os p blicos que exigiam em regra n vel superior para ingresso em seus cargos 30 Lei n 11 134 de 15 de julho de 2005 que alterou a Lei n 7 289 de 18 de dezembro de 1984 Estatuto dos Policiais Militares da Pol cia Militar do Distrito Federal 205 Tabela 45 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 23 89 21 0 55 29 0 0 Sim N o Parcialmente N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Os resultados obtidos demonstram que a maioria dos policiais militares 55 2 entende que a prepara o para a carreira por meio do curso de forma o n o esta adequada para a miss o que ir desempenhar Assim consideraram parcialmente atingido o objetivo de lhes dar suporte para o desenvolvimento de suas fun es na preserva o da ordem p blica enquanto que 21 0 manifestaram que o curso n o os preparou para aquelas tarefas Nesse sentido poss vel a
296. etente apura o por meio de sindic ncia Trabalha em estreita liga o com o NICEAP e a Corregedoria efetuando regularmente visitas de coordena o entre as Institui es N o existe qualquer problema de relacionamento entre a PJM e a Corregedoria pelo contr rio h disponibilidade de contatos a qualquer hora do dia ou da noite para fins de esclarecimentos orienta es e condu o de trabalhos O NICEAP atua por meio de den ncias colhidas diretamente das pessoas que procurem a institui o Possuem mecanismos pr prios de investiga o e caso comprovem os fatos oferecem a den ncia diretamente a Auditoria Militar ou encaminham as Varas competentes da Justi a Comum ou mesmo remetem os casos a PJM Caso o fato denunciado n o configure crime recomenda ao Comando Geral via Corregedoria que instaure o devido procedimento administrativo para apurar os fatos e se for o caso aplicar os dispositivos do Regulamento disciplinar vigente O NICEAP n o atua diretamente no controle da Pol cia o Ae re ALA 2 x 213 Militar por car ncia de compet ncia por m mantem estreita liga o com a Corregedoria Em mat ria de controle externo o p blico civil tem acorrido com freq ncia a Corregedoria apresentando n o somente reclama es e den ncias mas tamb m informa es solicita es e sugest es A imprensa em geral tem apresentado um papel relevante ao apresentar mat rias envolvendo policiais militares em atos i
297. eu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento ostensivo 28 59 16 2 55 39 0 0 Sim N o Parcialmente N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Novamente os resultados apontam para uma poss vel defici ncia na forma o profissional ou seja 55 3 dos respondentes consideram que os ensinamentos a respeito de direitos e garantias individuais lhes prepararam parcialmente para as suas atribui es de policiamento ostensivo Outros 16 2 v o al m entendem que n o receberam instru es adequadas Esses dados se aproximam das respostas obtidas na quest o quinta a qual versou sobre adequa o a miss o da PM obtida no curso que proporciona acesso a carreira inicial O respeito de direitos e garantias individuais fundamental na a o policial principalmente quando se trata do policiamento ostensivo pois este est em contato direto com a popula o haja vista que a ess ncia a preven o de delitos e eventualmente a repress o 5 6 2 3 Quest es relativas a a o policial na vis o dos respondentes Encontram se reunidas neste grupo a oitava nona e d cima quest es A oitava quest o teve por objetivo esclarecer qual seria a vis o dos policiais militares a respeito do uso da arma de fogo em situa es do dia a dia da pr
298. eus erros e acertos a conduzir uma ocorr ncia da melhor forma poss vel sic Encontrada no c rculo de oficiais subalternos e O CFO deveria preparar melhor os oficiais para a fun o administrativa Mat rias como planejamento estrat gico e processo decis rio deveriam ser mais exploradas A forma como os cursos s o ministrados n o favorecem a aprendizagem do ensino sic Com rela o ao segundo grupo de maior incid ncia cursos espec ficos de legisla o voltados para a atividade policial salientam se as seguintes respostas Encontradas no c rculo de Subtenentes e Sargentos e A legisla o muda todo dia por m a PMDF n o repassa aos seus ntegrantes sendo que s ficam cientes da mudan as nas DPs sic Encontradas no c rculo de Cabos e Soldados e A maioria do policiamento teria de ter com fregii ncia v rios cursos de aperfei oamento seja interno e externo principalmente em direito e Ter todos os anos instru o de tiro aula sobre direito e Todos os policiais oficiais e pra as devem passar por uma reciclagem anualmente Pondo estes policiais a par de novas legisla es e treinamento com novos equipamentos e A pol cia pede ao policial melhor desempenho na rua mas n o da condi es e falta uma forma o melhor com mais aulas de direitos 217 Com rela o ao terceiro grupo de maior incid ncia criar um maior n mero de cursos de es
299. exerc cio arbitr rio das pr prias raz es falsa comunica o de crime favorecimento real fuga de preso improbidade administrativa maus tratos motim e revolta omiss o de socorro publica o ou cr tica indevida recepta o resist ncia suic dio supress o de documentos tr fico posse ou uso de entorpecentes ou subst ncia de efeito similar e viol ncia contra superior Por ltimo no ano de 2005 n o foram observadas as seguintes condutas tipific veis alicia o para motim e revolta apropria o de coisa achada apropria o ind bita desrespeito exerc cio arbitr rio das pr prias raz es extravio falso testemunho favorecimento real maus tratos motim e revolta omiss o de socorro recepta o resist ncia reuni o il cita suic dio supress o de documentos tentativa de homic dio e viol ncia contra superior 171 Tabela 34 Dados Gerais de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por poss veis viola es de Direitos Fundamentais 1 Abuso de Autoridade crime comum 10 21 17 11 2 Amea a 7 5 14 11 3 Apropria o de coisa achada 2 0 1 0 4 Apropria o ind bita 1 0 1 0 5 Concuss o 5 4 2 1 6 Condescend ncia criminosa 4 0 0 2 7 Constrangimento Ilegal 5 9 4 3 8 Corrup o 3 1 0 6 9 Disparo de arma de fogo crime comum 2 11 10 12 10 Estelionato 6 1 1 0 11 Exerc cio arbitr rio
300. fissional calcada em princ pios ticos e legais mas tamb m atualiza o cotidiana e meios eficazes e efetivos de controle aliada a respostas contundentes r pidas e en rgicas do Comando frente a constata o de qualquer tipo de desvio de conduta de seus integrantes A capacita o em direitos humanos fundamentais na Corpora o apesar de existente em quase todos os cursos de forma o e especializa o demonstra n o estar alcan ando efici ncia em sua internaliza o ao ponto de apresentar como maior incid ncia de respons veis segundo a pesquisa de campo por desvios funcionais os oficiais e pra as de linha asp of cap sd sgt os quais est o em regra no in cio de suas carreiras Estes corresponderam 74 86 e 99 33 respectivamente dos investigados interessante notar que a pesquisa realizada pela Universidade de Bras lia UnB e a PMDF em 1997 apontou como motivo para n o confiar na Pol cia Militar a viol ncia dos policiais 40 05 e a m forma o dos policiais 32 10 Esses dados coincidem com as pesquisas de campo apresentadas no corpo desta disserta o a partir de que as viola es ao direito a integridade f sica e moral e a um tratamento humano representaram de forma absoluta o maior n mero de inqu ritos instaurados 415 de 642 IPM Por outro lado a mesma pesquisa de campo ainda indicou a pr pria percep o dos policiais a respeito de sua forma o a qual foi considerada deficiente
301. fundamentos ticos profissionais visando melhoria da presta o de servi o de seguran a p blica a sociedade brasiliense 293 3 DESENVOLVIMENTO a Conceitos Uso da for a E toda interven o compuls ria sobre o indiv duo ou grupo de indiv duos reduzindo ou eliminando sua capacidade de autodecis o N vel do uso da for a entendido desde a simples presen a policial em uma interven o at a utiliza o da arma de fogo em seu uso extremo Uso letal Uso progressivo da for a Consiste na sele o adequada de for a pelo policial em respeito ao n vel de subordina o do indiv duo suspeito ou infrator a seu controle tica profissional policial militar o conjunto de princ pios morais ou valores que governam a conduta do policial militar no servi o b Procedimentos Todas as a es de gest o administrativa e operacional da PMDF dever o ter como princ pio doutrin rio e filos fico o respeito aos direitos humanos conduta do policial militar em servi o seja operacional ou administrativo dever ser pautada conforme previs o legal sobre a mat ria com especial aten o s premissas abaixo descrita Dec logo do servi o policial militar 1 O exerc cio da profiss o policial militar realiza se pelo cumprimento respons vel e competente dos compromissos profissionais descritos nas normas e regulamentos com o uso de t cnicas adequadas que assegurem os resultados p
302. ga o do crime a qual n o se faz com elementos fardados e ve culos identificados 41 Da an lise do Art 144 5 da CF 88 abstrai se que a Pol cia Militar respons vel pela pol cia ostensiva e a preserva o da ordem p blica Os termos pol cia ostensiva e preserva o da ordem p blica s o novos para a doutrina policial Acostumada ao policiamento ostensivo e a manuten o da ordem viu seu leque de atribui es aumentado ao finalizar os trabalhos constituintes No entender de Diogo de Figueiredo 1991 p 146 147 e 339 343 a express o pol cia ostensiva foi adotada no texto constitucional para estabelecer primeiro a exclusividade e em segundo para marcar uma expans o da compet ncia policial da Pol cia Militar al m do policiamento ostensivo Para que se entenda melhor o policiamento apenas uma fase da atividade policial O policiamento ent o corresponde apenas atividade de fiscaliza o por esse motivo a express o pol cia ostensiva expandiu a atua o da Pol cia Militar a integridade das fases do poder de pol cia Para Lazzarini 1995 p 105 a preserva o da ordem p blica envolve n o somente a preven o mas tamb m a restaura o O objetivo defend la resguard la conserv la integra Podendo atuar de forma preventiva e repressiva com o fim de restaurar a ordem Isto posto a Pol cia Militar atua valendo se do princ pio da legalidade e discricionari
303. gica foi o IPM o qual n o disp e dos institutos da ampla defesa e contradit rio 284 ar r E As py AE sc Romeiro 1994 p 182 entende que quando o juiz considera a infra o como disciplinar ele absolve o acusado do crime enviando o processo para a inst ncia administrativa sem vincular absolutamente a decis o dela que pode punir ou n o pois as responsabilidades penal e disciplinar s o distintas e independentes 185 Assim com o retorno das principais pe as a Corregedoria deve instaurar uma Sindic ncia a fim de proporcionar aqueles institutos sendo o prazo m nimo de 30 trinta dias podendo ser prorrogado por mais 20 vinte dias Os trabalhos foram iniciados em 10 de abril de 2006 e finalizados em 29 de maio de 2006 Relatado o procedimento e recomendado a aplica o da san o disciplinar os autos foram encaminhados ao Comandante Geral da Corpora o o qual decidiu pela aplica o de repreens o em 02 de agosto de 2006 Em suma pelo cometimento de desvio de conduta o policial somente veio a ser punido disciplinarmente pelo seu ato ap s 23 meses e 16 dias O efeito educativo e preventivo se perde no tempo e espa o n o servindo de alerta para os policiais Tabela 38 Outros direitos dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por concuss o corrup o condescend ncia criminosa estelionato exerc cio arbitr rio das pr prias raz es extors o furto pecu
304. gistrados no Distrito Federal 2 148 ocorr ncia de homic dios destes a PMDF foi respons vel por 35 ocorr ncias ou seja 1 62 dos casos No mesmo per odo foram registrados 3 253 tentativas de homic dios a PMDF por sua vez se envolveu em 5 ocorr ncias ou seja 0 15 Na les o corporal foram registrados 52 117 ocorr ncias destas 415 foram produzidas pela Institui o 0 79 dos casos N o o caso de buscar justificativa ou amenizar o bvio apenas jogar luz e reflex o sobre as pr ticas institucionais e seus reflexos na intera o pol cia e cidad o esses atores normalmente an nimos que se encontram na abordagem policial que poder ser uma experi ncia nica Vivemos em uma sociedade complexa em que as rela es se diversificam a cada instante O direito acompanha esta complexidade e se funda e refunda no seio da sociedade estabelecendo novos padr es de aplicabilidade que acaba por se operacionalizar nas ag ncias 313 Secretaria de Seguran a P blica do Distrito Federal Ocorr ncias Registradas no DF por Natureza e Ano Valores Absolutos Distrito Federal Ano 2000 a 2007 230 policiais principalmente na a o de resolu o de conflitos n o policiais na ess ncia N o h possibilidade de estabelecer regras r gidas de relacionamento policia e cidad o para fins de abordagem mas indicar padr es aceit veis por ambos A atividade de policiamento exige n o somente uma forma o t cnica pro
305. gras que disciplina as formas de atua o da popula o e os direitos dos partidos pol ticos 119 Ao enumerar os direitos e deveres individuais e coletivos a CF 88 reconhece a maioria dos direitos e garantias fundamentais inclu dos nas normas internacionais de prote o dos direitos humanos e estabelece medidas de prote o que em muitos casos tem caracter sticas inovadoras Dentre essa gama de direitos entre outros alguns possuem estreita liga o com a atividade policial a igualdade perante a lei a igualdade entre homens e mulheres o princ pio da legalidade a proscri o da tortura e de qualquer tratamento desumano ou degradante a liberdade de pensamento cren a de convic o filos fica ou pol tica de express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comunica o a inviolabilidade da intimidade e o direito de indeniza o pelo dano moral ou material o sigilo de correspond ncia e das comunica es o acesso informa o liberdade de associa o de reuni o e de locomo o o direito de propriedade e sua fun o social o direito de peti o o reconhecimento a institui o do juri princ pio do juiz natural e do promotor natural o princ pio da reserva legal e anterioridade em mat ria penal a irretroatividade da lei a prote o aos direitos e liberdades fundamentais o combate ao racismo princ pio da pessoalidade garantia aos presos de respeito integridade f sica e moral o pr
306. i o de pistolas semi autom ticas 40 S amp W para todo o efetivo da Institui o verificou se a necessidade de estabelecer um curso espec fico para os policiais j formados com o objetivo de adapt los aos novos armamentos de porte pois o padr o era e ainda continua em v rias Unidades da PM o rev lver calibre 38 Como contato inicial a disciplina de Manejo e Manuten o da Pistola visa a capacita o dos policiais para uma eficiente atua o envolvendo o manejo sanar incidentes de tiro e a manuten o da pistola O Curso B sico por sua vez est direcionado para que o policial utilizando uma Barricada de Tiro a 5 e 7 metros do alvo possa aprender a atirar nas posi es b sicas e secund rias de tiro fazer varredura na vertical e horizontal atirar executando giros para direita esquerda e retaguarda progredir e regredir protegido A disciplina de Pista Policial de Instru o PPI visa prover o policial de condi es t cnicas e t ticas para a atua o em simula es da realidade do servi o policial militar com 77 Adotado pela Pol cia Militar do Estado de S o Paulo PMESP e por especialistas internacionais o Tiro defensivo na Preserva o da Vida foi desenvolvido pelo Cel PMESP Nilson Giraldi Tem por objetivo preparar o policial para utilizar seu armamento com t cnica com t tica com psicologia dentro dos limites das Leis e dos Direitos Humanos em defesa da Sociedade tendo como prioridade
307. i Indiciar de Ceil ndia arquivado face a inexist ncia de crime IPM s INSTAURADOS 05 INDICIAMENTOS 02 CONDENA ES 00 TOTAIS APURADOS OFICIAIS ENVOLVIDOS 00 PRA AS ENVOLVIDOS 08 CIVIS FALECIDOS 05 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 289 Tabela 125 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2003 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica Pa Conduta Local PM Civil Qtdade Decis o Decis o Judicial Envolvido Falecido de IPM do IPM 1 Abordagem Taguatinga 01 Cabo 01 01 Indiciar Condenados a 16 policial 01 Soldado anos de reclus o 2 Abordagem Sobradinho 01 Asp Of 01 01 Indiciar Em tramita o policial com no Tribunal do troca de tiro J ri Assalto m o Sta Maria 01 Cabo Em tramita o armada no no Tribunal do 3 interior de Recanto 01 Soldado g na Nag J ri A Indiciar nibus coletivo das Emas 4 Tentativa de Taguatinga 01 Tenente 01 01 Indiciar Em tramita o furto no Tribunal do J ri Planaltina 04 Soldados 5 Assalto m o Samambaia 01 Tenente e Em tramita o aondoa E 01 Soldado 03 03 Indiciar P Tribunal a interior de J ri com rcio E Sobradinho 01 Soldado Acidente de Gama 01 Soldado Em tramita o tr nsito em a no Tribunal d
308. i os p blicos por meio de fundo pr prio A organiza o b sica da Pol cia Militar do Distrito Federal estabelecida pela Lei n 6 450 de 14 de outubro de 1977 a qual foi alterada pela Lei n 6 983 de 13 de abril de 1982 pela Lei n 7 457 de 9 de abril de 1986 pela Lei n 7 491 de 13 de junho de 1986 e pela Lei n 9 054 de 29 de maio de 1995 a qual disp e que Art 1 A Pol cia Militar do Distrito Federal PMDF considerada For a Auxiliar Reserva do Ex rcito nos termos da Constitui o Federal organizada com base na hierarquia e disciplina em conformidade com as disposi es do Decreto lei n 667 de 2 de julho de 1969 alterado pelo Decreto lei n 2 010 de 12 de janeiro de 1983 destina se manuten o da ordem p blica e seguran a interna do Distrito Federal sic Os fundamentos do ordenamento estrutural da PMDF fortemente calcados na hierarquia e na disciplina s o anteriores entretanto a essa legisla o sendo suas exist ncias verificadas em textos legais tais como o Decreto n 41 095 de 7 de mar o de 1957 que aprovou o Regulamento Geral da Pol cia Militar do Distrito Federal RG 1 e o Decreto n 41 237 de 2 de abril de 1957 que aprovou o Regulamento do Estado Maior da Pol cia Militar do Distrito Federal entre outros Ainda no mbito da PMDF a Lei n 7 289 de 18 de dezembro de 1984 que disp e sobre o Estatuto dos Policiais Militares dessa Corpora o e d outras provid ncias alt
309. i julgada culpada est prevista nos itens I H ou IV do artigo 2 desta Lei 153 Tabela 21 Dados gerais de Conselhos de Disciplina instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta 1 Amea a 1 0 0 0 2 Atentado violento ao pudor 0 2 0 0 3 Concuss o 1 0 0 0 4 Constrangimento Ilegal 0 0 2 0 5 Corrup o 0 0 2 0 6 Disciplinar 15 0 23 7 7 Deser o 0 0 1 0 8 Denuncia o caluniosa 0 1 0 0 9 Disparo de arma de fogo 0 4 5 0 10 Estelionato 1 1 1 1 11 Estupro 0 1 1 0 12 Extors o 0 0 0 1 13 Falsifica o ou uso de documentos falsos 0 0 0 1 14 Forma o de quadrilha 0 0 1 0 15 Furto 1 1 1 1 16 Homic dio 0 2 10 1 17 Les o Corporal 2 3 2 0 18 Porte ilegal de arma 0 1 3 0 19 Prevarica o 1 0 0 0 20 Recepta o 0 1 0 0 21 Recusa de obedi ncia 0 0 1 0 22 Roubo 1 2 0 0 23 Tortura 0 2 0 0 24 Tr fico posse ou uso de entorpecente 0 3 1 1 25 Viol ncia contra superior 0 1 0 1 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise dos dados constantes na Tabela 21 objetivou verificar a conduta tipificada em termos gerais em raz o das quais os policiais militares foram submetidos a CD Observa se que foram tipificadas 116 condutas dentre os 114 procedimentos instaurados 3 Da iui p i 247 A quest o disci
310. ia Reorganiza o Capacita o Profissional e Pol cia Comunit ria na PM da Bahia Salvador UFBA 1999 FIORAVANTI Maur cio Constituci n De la Antig edad a nuestros d as Traducci n Manuel Mart nez Neira Madrid Editorial Trotta 2001 FONTANA Juan Faroppa Funci n policial y derechos humanos en la sociedad democr tica In Derechos Humanos San Salvador El Salvador Lea Editores afio 2 n 2 p 38 46 mar 1995 240 FRANCO Afonso Arinos de Mello Curso de Direito Constitucional Brasileiro Vol I Rio de Janeiro Forense 1958 FREYSLEBEM M rcio Lu s Chila A pris o provis ria no CPPM Belo Horizonte Del Rey Editora 1997 FOUCAULT Michel 4 Verdade e as Formas Jur dicas Tradu o de Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim 3 ed Rio de Janeiro NAU Editora 2003 Vigiar e Punir nascimento da pris o 30 ed Trad Raquel Ramalhete Petr polis Vozes 2005 GALEOTTI Serio Contributo alla Teoria del Procedimento Legislativo Milano Italia Dott A Giuffre Editore 1985 GIL Antonio Carlos M todos e T cnicas de Pesquisa Social 3 ed S o Paulo Atlas 1991 M todos e T cnicas de Pesquisa Social 4 ed S o Paulo Atlas 1994 M todos e T cnicas de Pesquisa Social 5 ed S o Paulo Atlas 1999 GIRALDI Nilson Tiro Defensivo na Preserva o da Vida M todo Giraldi Manual Curso para professores e usu rios PMESP Distribui o gratuita 2004 G MEZ Mar
311. ia ao qual caber presidir os Conselhos de Justi a e relatar todos os processos perante os mesmos Art 4 Os Conselhos de Justi a ser o de duas esp cies a Conselho Especial de Justi a para processar e julgar os Oficiais b Conselho Permanente de Justi a para processar e julgar os Pra as Art 7 Ao Juiz Auditor al m da compet ncia de que trata o art 21 da Lei n 8 185 de 14 de maio de 1991 compete a instalar juntamente com os Comandantes Gerais da Pol cia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal a Auditoria da Justi a Militar b expedir alvar s mandados e outros atos em cumprimento s decis es dos conselhos ou no exerc cio de suas pr prias fun es c conceder habeas corpus quando a coa o partir de autoridade administrativa ou judici ria militar ressalvada a compet ncia do Tribunal de Justi a d exercer supervis o administrativa dos servi os da Auditoria e o poder disciplinar sobre servidores que nela estiverem lotados respeitada a compet ncia da Corregedoria de Justi a Par grafo nico O Juiz Auditor e o Presidente do Tribunal do J ri da Circunscri o Judici ria de Bras lia substituem se mutuamente A AMDF possui compet ncia em todo o Distrito Federal e constitui justi a de Primeiro Grau O Segundo Grau de compet ncia do Tribunal de Justi a do Distrito Federal e Territ rios TJDFT em que pese o efetivo da PMDF e CBMDF serem superior a 20 mil
312. iado formado por Oficiais com as fun es de Presidente Relator Escriv o e Acusador Para o CJ a nomea o de compet ncia exclusiva do Governador e nos casos de CD a nomea o compete ao Comandante Geral Em ambos os casos os Conselhos funcionam como um tribunal tico disciplinar que julga a perman ncia do policial nas fileiras da Institui o independentemente da exist ncia de processo penal Em alguns casos por previs o legal os Conselhos e o PAL funcionam devido a uma condena o criminal transitada em julgado com pena superior a dois anos 2 O PAL devido a celeridade e economia processual instaurado por ato do Comandante Geral ou pelo pr prio Comandante de UPM ao qual estiver subordinado o policial militar Possui tamb m a finalidade de julgar a perman ncia da Pra a sob aspecto tico disciplinar Em qualquer PAE figura a ampla defesa e contradit rio al m da defesa t cnica ou seja por meio de advogado Findo estes procedimentos os mesmo s o analisados pela Corregedoria a qual emite parecer a respeito da regularidade do procedimento em termos formais contrastando com as provas existentes no seio do procedimento a fim de orientar a 21 Lei Federal 6 477 77 Art 4 A nomea o do Conselho de Disciplina por delibera o pr pria ou por ordem superior da compet ncia do Comandante Geral da Corpora o 22 O CJ regulado pela Lei Federal 6 577 78 de 30 de setembro de 1978 O CD
313. ica adequada para resolu o do problema A est tamb m um desvio da fun o policial A PM n o pode ser utilizada para resolver problemas s cio econ mico Esta disciplina est voltada para o adestramento de policiais que devem ocupar uma rea rural montando uma base policial militar e desenvolvendo atividades militares e policiais 54 TABELA 4 Disciplinas Curriculares do Curso de Aperfei oamento de Oficiais Ci ncia Pol tica M todos Estat sticos Metodologia Cient fica Organiza o e M todos Direito Administrativo Direitos Humanos Administra o Material e Patrimonial Administra o Financeira e Or ament ria Administra o de Recursos Humanos Gest o de Qualidade Elabora o e Gest o de Projetos Trabalho T cnico Profissional Trabalho de Comando Apresenta o TTC Elabora o de Projeto e Pesquisa Palestras e Visitas de Estudo Viagem de Estudos Treinamento F sico Militar disposi o da Dire o do Curso Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O Curso de Aperfei oamento de Oficiais CAO tem por objetivo habilitar os Capit es ao exerc cio dos cargos e fun es de Oficial Superior da Corpora o tais como Comando de Companhia Independente Subcomando de Batalh es Chefia de Se es de Estado Maior
314. iciais aplicado o Conselho de Justifica o CJ para os Aspirantes Oficial e as Pra as com estabilidade aplicado o Conselho de Disciplina CD e para as Pra as sem estabilidade funcional ou seja com menos de dez anos de servi o policial aplicado o Processo Administrativo de Licenciamento PAL 147 il cita o suic dio a supress o de documentos o tr fico posse ou uso de entorpecente e a viol ncia contra superior Em segundo relacionou se a atua o do Policial Militar que no exerc cio da fun o policial ou valendo se dela cometeram poss veis condutas que violaram os direitos fundamentais diretamente relacionados com o a Direito vida homic dio tentativa de homic dio e desaparecimento for ado b Direito liberdade e seguran a pessoal amea a abuso de autoridade constrangimento ilegal c Direito integridade pessoal e a um tratamento humano delitos de agress o disparo de arma de fogo a inj ria real a les o corporal e a tortura e d Outros direitos concuss o a corrup o a condescend ncia criminosa o estelionato o exerc cio arbitr rio das pr prias raz es a extors o o furto o peculato a prevarica o a recepta o o roubo e a viola o de domic lio Frisa se que se adotou o crit rio de estabelecer a tipifica o de conduta aliada ao n mero de procedimentos instaurados Abstrai se que a tipifica o maior que o n mero de procedimentos
315. icial pois n o redundariam em uma acusa o formal perante a justi a haja vista que poucos se disp em a acusar um ente pr ximo Existe tamb m certo desconforto para essa pr tica de gerenciamento de conflito social pois v rios policiais tamb m enfrentam problemas dessa 231 E l 232 natureza em suas vidas particulares 4 3 2 3 Discricionariedade na a o policial Existe um forte debate acad mico sobre a discricionariedade outorgada ao policial e os limites de a o impostos na execu o do policiamento ostensivo Observando se do ponto de vista legal o poder de pol cia comporta os atributos da discricionariedade auto E ETR 233 executoriedade e a coercibilidade H coincid ncia de pensamentos entre os autores ao descreverem a auto executoriedade como a a o do policial de executar diretamente o seu ato independentemente de decis o judicial embora possa estar sujeito ao controle Judicial advindo do abuso de autoridade do desvio ou excesso de poder Esse atributo est vinculado ao princ pio da verdade e legitimidade que informa qualquer ato administrativo Quanto a coercibilidade todo ato de pol cia imperativo ou seja obrigat rio para o seu destinat rio encontra se na possibilidade do policial adotar as provid ncias legais inclusive o uso da for a para remover obst culos que o cidad o venha a se opor pelo bvio que dentro da proporcionalidade e da razoabilidade frente ao caso conc
316. idade de policiais militares frente a viola es de direitos fundamentais interfere em um efetivo respeito promo o e prote o do cidad o quando da execu o do policiamento ostensivo para a preserva o da ordem p blica no Distrito Federal A fim de perseguir o problema formulado s o confeccionadas as seguintes hip teses a A falta de uma efetiva presta o jurisdicional no mbito administrativo disciplinar e penal militares contribui para um incremento da impunidade policial b O emprego e o uso inadequado da for a nas abordagens policiais podem violar direitos fundamentais c O desrespeito aos direitos fundamentais como fator de intrangiiilidade p blica gerando bices para o trabalho participativo entre a pol cia e a comunidade d A forma o policial adequada para internaliza o dos direitos fundamentais Portanto o presente trabalho tem como objetivo diagnosticar o sistema de controle interno e externo da atividade de preserva o da ordem p blica por meio da revis o da literatura afeta ao tema dentro de um marco constitucional e de uma ampla pesquisa de campo com os atores sejam eles parte do controle sejam eles parte da a o policial bem como dos Processos Administrativos de Exclus o e dos Inqu ritos Policiais Militares instaurados Para se chegar a este diagn stico s o tra ados os seguintes objetivos analisar com base nos Inqu ritos Policiais Militares IPMs instaurados no
317. idade policial O controle sobre esses est gios fr gil o que pode estar a luz da pesquisa de campo perpetuando o uso inadequado da for a e at mesmo o abuso de poder Percebo que algumas situa es realmente n o poss veis de serem passadas ao policial Isto porque existem uma grande variedade e possibilidades de situa es Entendo que com uma boa forma o poss vel diminuir os abusos Contudo a experi ncia fundamental para que o policial aprenda com seus erros e acertos a conduzir uma ocorr ncia da melhor forma poss vel sic A pesquisa aplicada no p blico interno da PMDF indicou que 76 2 dos policiais militares que responderam ao question rio se sentem parcialmente seguros ou n o se sentem seguros ap s terminarem o seu curso para desenvolver as m ltiplas e complexas a es de e 222 policiamento Esse mesmo percentual entende que as instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a 223 dia A forma o policial carece de melhorias curriculares sem esquecer das quest es disciplinares punir n o o m todo n o teremos uma melhor presta o de servi o em virtude de possuirmos policiais que trabalham com o medo das san es preciso oferecer conhecimento este e somente este modifica procedimentos
318. ime comum 06 06 7 Estelionato crime comum 01 02 8 Extors o crime comum 03 9 Forma o de quadrilha crime comum 03 10 Furto 01 11 Furto crime comum 01 01 01 12 Homic dio 01 13 Homic dio crime comum 01 02 01 14 Inj ria 02 15 Inj ria racial crime comum 01 16 Les o Corporal 01 04 04 05 17 Les o corporal crime comum 01 02 03 18 Porte ilegal de arma crime comum 03 03 04 06 19 Prevarica o 03 20 Recepta o crime comum 04 03 21 Roubo crime comum 04 01 01 22 Tentativa de Homic dio 04 23 Tentativa de Homic dio crime comum 02 09 02 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 163 A an lise da Tabela 29 demonstra que o policial militar comete mais delitos que podem violar direitos fundamentais quando de folga chegando a 110 79 71 contra 28 20 29 quando no exerc cio da fun o A esfera privada da vida do policial militar repercute na sua carreira O Estatuto dos Policiais Militares da PMDF prev que seus integrantes tenham conduta ilibada na vida Seg 44 10254 civil e se conduzam pelos preceitos da moral e da tica Em decorr ncia de sua conduta na vida privada o policial militar poder ser submetido a PAE o qual julgar sob o aspecto tico disciplinar a conveni n
319. ime militar Tem se adotado em que pese as diverg ncias o posicionamento do Superior Tribunal de Justi a STJ Ac rd o Conflito de Compet ncia n 1 554 Goi s competente para processar e julgar policial militar ou bombeiro militar acusados de crime militar a justi a militar do Estado a que pertencerem suas corpora es mesmo que o delito tenha sido praticado no territ rio de outro Estado DJU de 10 de dezembro de 1990 p 14 792 93 2 108 5 5 E 3 4 ab Territ rios Assim deve se considerar por preceito constitucional militar as pessoas i e ag e gt pas 10 incorporadas as Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares Devido hierarquia e disciplina que norteiam o processo penal militar definiu se o conceito de superior como sendo o militar que em virtude da fun o venha exercer autoridade sobre outro militar de igual posto ou gradua o Ainda neste esteio a equipara o de comandante a toda autoridade com fun o de dire o O elenco de penas na legisla o castrense ampliado frente a legisla o comum pelo obvio que existem crimes que somente os militares o produzem pelas caracter sticas de sua profiss o e o rigor a que s o submetidos no seu cotidiano Assim diferem quanto h previs o de pena de morte impedimento suspens o do exerc cio do posto gradua o cargo ou fun o e a reforma estas como principais Como penas assess rias t m a perda do posto e pat
320. imo legal que dever ser observado subordina a a o do policial a finalidade ao lado por bvio da compet ncia e forma do ato administrativo no caso um ato de pol cia administrativa A quest o da finalidade pode indicar com um pouco mais de clareza que o bem a ser tutelado como ensina v rios doutrinadores a prote o ao interesse p blico no seu sentido amplo Um problema em regra observado na correi o que a reflex o sob o ato somente ocorre a posteriori quando a situa o encontra se resolvida A Senten a da AMDF transcrita a seguir bem ilustra esse car ter de discricionariedade que ao ser avaliada pelo Judici rio entendeu de forma diversa 34 ver Tabela 50 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito 235 Quest o 14 do Question rio aplicado no p blico interno A quest o era aberta Posicionamento de Policial Militar do 3 BPM 26 Quest o 14 do Question rio aplicado no p blico interno A quest o era aberta Posicionamento de Policial Militar do 8 BPM Referia se a Quest o 9 do Question rio Analise a seguinte s
321. inc pio do devido processo legal do contradit rio e da ampla defesa a presun o da inoc ncia os casos de priva o de liberdade os direitos do preso e a assist ncia jur dica gratuita A CF 88 tamb m prev seis a es de garantia para a prote o dos direitos amea ados o habeas corpus o mandado de seguran a o mandado de seguran a coletivo o mandado de injun o o habeas data e a a o popular Este conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano tem por finalidade b sica o respeito a dignidade da pessoa humana por meio de sua prote o contra o arb trio do poder estatal e o estabelecimento de condi es m nimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana Assim a constitucionaliza o dos direitos humanos n o significa uma mera enuncia o formal de princ pios mas sim a positiva o de direitos A prote o judicial nos caos de viola es ou mesmo a sua prote o absolutamente primordial para a efetividade e a pr pria aplicabilidade da CF assim como no ordenamento jur dico como um todo 120 A Lei 4 898 de 09 de dezembro de 1965 tem por objeto regular o direito de representa o e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal nos casos de 193 abuso de autoridade Para a aplica o da lei o autor do abuso de autoridade deve ser algu m que exerce pe a uso 194 cargo ou fun o p blica mesmo que transit ria e sem remunera o
322. ingular entre o cidad o e a sua pol cia AMDF Processo n 2001 01 1 094047 6 SENTEN A Diz acusado em Ju zo que diligenciava no sentido de localizar autor de furto abordado o adolescente Estava sendo revistado pelo dois outros policiais enquanto permanecia na fun o de seguran a Adolescente que d cotoveladas nos dois policiais ao que pensa pudesse estar armado ora dar cotoveladas n o pode significar porte de arma E se efetua disparo tal revela despropor o entre a a o do abordado e rea o do abordante De outro lado o local em que atingido o abordado regi o gl tea est a indicar que disparo lesivo que se deu quando o mesmo empreendia fuga O Estado n o confere a policial o dever de praticar les es corporais no cumprimento do dever de policiamento No cumprimento de tal dever policiamento deve se ater ao seus estritos limites Vale dizer se meliante empreende fuga at se admite que disparo seja efetuado Mas isto n o autoriza conclus o de que qualquer fuga deva ser obstada gt Em 2003 foi apresentado na C mara Federal um Projeto de Lei Ordin ria que tem como objetivo regulamentar o uso da for a pela Pol cia Trata se da Proposi o n 179 de 25 de fevereiro de 2003 No entanto tendo sido distribu do para a Comiss o de Seguran a P blica e Combate ao Crime Organizado em 27 de mar o de 2003 o Projeto permanece sem andamento nesses ltimos anos 2 Dispon vel em www
323. inicialmente a sua fun o ordenadora apresentando preceitos que regem a sociedade e o Estado Na vis o de Canotilho 1993 p 167 os princ pios se fundamentam em regras isto s o normas que por estarem na base ou constitu rem a raz o das regras jur dicas z ANG 117 desempenham uma fun o fundamental na cria o da norma 114 CPM Art 88 A suspens o condicional da pena n o se aplica I ao condenado por crime cometido em tempo de guerra II em tempo de paz a por crime contra a seguran a nacional de alicia o e incitamento de viol ncia contra superior oficial de dia de servi o ou de quarto sentinela vigia ou plant o de desrespeito a superior de insubordina o ou de deser o b pelos crimes previstos nos arts 160 161 162 235 291 e seu par grafo nico ns I a IV CPPM Art 617 A suspens o condicional da pena n o se aplica I em tempo de guerra II em tempo de paz a por crime contra a seguran a nacional de alicia o e incitamento de viol ncia contra superior oficial de servi o sentinela vigia ou plant o de desrespeito a superior e desacato de insubordina o insubmiss o ou de deser o b pelos crimes previstos nos arts 160 161 162 235 291 e par grafo nico n s I a IV do C digo Penal Militar 15 STM EMENTA na aprecia o do quesito natureza do crime previsto no artigo 263 do CPPM que disp e sobre a concess o do benef cio da menagem n o
324. irma o 10 2 Discordo da afirma o 10 3 N o tenho opini o formada 11 O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses 11 1 Sim no caso demitido por corrup o 11 2 Sim no caso demitido por viol ncia policial 11 3 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum 11 4 Sim no caso por quest es disciplinares 11 5 Sim por m desconhe o os motivos 11 6 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es 12 Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever 12 1 Concordo 12 2 Discordo 12 3 N o tenho opini o formada 13 Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 13 1 Forma o policial deficiente 13 4 Desconhecimento da legisla o 13 2 Desinteresse profissional 13 5 Falta supervis o e acompanhamento 13 3 Impunidade 13 6 N o tenho opini o formada 14 Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes KKK 252 ANEXO C RESULTA
325. is Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por homic dios tentativa de homic dio e desaparecimento for ado decorrentes da atividade de preserva o da iden DUDA ea E A ORE 173 Tabela 36 Direito liberdade e seguran a pessoal dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por abuso de autoridade amea a e constrangimento ilegal decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica issin inssin tia a a aeiaai 176 xiv Tabela 37 Direito integridade pessoal e a um tratamento humano dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por agress o disparo de arma de fogo inj ria real les o corporal e tortura decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 179 Tabela 38 Outros direitos dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no per odo de 2002 2005 por concuss o corrup o condescend ncia criminosa estelionato exerc cio arbitr rio das pr prias raz es extors o furto peculato prevarica o recepta o roubo e viola o de domic lio decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 185 Tabela 39 Posicionamento da Justi a Militar frente aos 642 Inqu ritos Policiais Militares instaurados para apurar poss veis viola es de direitos f nd mentals cu siaasas anais tensas SUR isa psd Uespi paes 189 Tabela 40 Distribui o dos question rio
326. is e militares Com base no PAE 2006 foram selecionados e analisados os cursos de especializa o voltados para a atividade de preserva o da ordem p blica especificamente aqueles direcionados para fins de abordagem policial uso da for a letal e n o letal e de direitos humanos Observa se que os cursos de especializa o aqui analisados s o desdobramentos de disciplinas presentes na forma o inicial dos policiais militares sejam da carreira de Oficiais ou Pra as N o dif cil abstrair por si s em uma leitura r pida que a forma o adquirida n o suficiente para um adequado desempenho operacional do miliciano exigindo um conhecimento mais profundo das t cnicas policiais 73 A DGEI regulada pela Portaria PMDF n 416 de 28 de abril de 2004 13 TABELA 12 Disciplinas Curriculares do Curso de Direitos Humanos e Direitos Humanit rios para Oficiais e Pra as 1 Dir Humanos e Dir Internacional Humanit rio 15 2 Deontologia Policial Militar 15 3 Legisla o aplicada Crian a e Adolescente 15 4 V timas de criminalidade e Abuso de poder 15 5 Captura e Deten o 20 6 Uso da For a 20 7 Abordagem de Suspeitos 20 8 Tiro Policial 40 9 Defesa Pessoal 35 10 Visitas e Palestras 30 11 disposi o da Dire o do Curso 15 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006
327. is em algum momento da hist ria essas tropas tamb m se dedicaram ao mister da seguran a p blica fato este evidenciado nas palavras de Pereira Filho 1988 p Teoricamente pelo menos as tropas de 1 Linha se destinam a defender o territ rio contra ataques do inimigo externo As tropas de 2 Linha se destinam a manter a seguran a interna do territ rio As tropas de 3 Linha se destinam a manter a seguran a do local e n o devem ser deslocadas Era dif cil distinguir o papel dessas tropas j que todas indiferentemente exerciam o papel de Pol cias Militares servindo para prender e escoltar prisioneiros ou transportar bens do tesouro real como o ouro e diamantes como era o caso das tropas estacionadas nas Minas Gerais sem grifo no original Silva 1997 p 18 e 19 por sua vez afirma que foram os almotac s a primeira manifesta o de autoridade policial constitu da no Brasil Assim o mesmo autor discorre sobre a evolu o do aparelho policial em 11 de dezembro de 1570 nos termos da Carta R gia de 1559 foram criadas as Companhias de Ordenan as Dispunha que nas cidades vilas e povoados se organizassem as Companhias sob o comando dos Capit es mores que juntamente com os Alferes Sargentos e Cabos eram escolhidos por elei o sendo que esse procedimento teve fim com o Alvar de 18 de outubro de 17709 do Rei D Sebasti o quando a nomea o para tais cargos passou para a re
328. is executadas nas a es de policiamento ostensivo Ao mesmo tempo apresentar casos j apreciados na Justi a Militar e na Justi a Comum que envolveu viola es e a sensa o de impunidade frente n o presta o jurisdicional por rg os do Estado seja na quest o penal ou administrativa O presente trabalho possui como tema os direitos fundamentais e a atividade de preserva o da ordem p blica estas integradas no contexto da seguran a p blica do Distrito Federal Por sua vez o tema delimita se aos Direitos Fundamentais e Preserva o da Ordem P blica Um estudo sobre a atividade de policiamento ostensivo desenvolvido pela Pol cia Militar do Distrito Federal Sem abdicar de uma vis o difusa dos direitos fundamentais a disserta o atribui maior nfase prote o ao direito vida ao direito a integridade pessoal ao direito a um tratamento humano ao direito de liberdade e seguran a pessoal Assim este conjunto de direitos amparados pelo texto constitucional na legisla o infraconstitucional e internacional foram analisados e integrados s atividades de policiamento ostensivo na preserva o da ordem p blica desenvolvidos pela Pol cia Militar do Distrito Federal e o tratamento dispensado pela Institui o e pelos rg os que competem fiscaliza o frente aos casos de viola es Seguindo esse vi s constitui se como problema a ser investigado O emprego o uso inadequado da for a e a impun
329. iscute os direitos fundamentais e a atividade de policiamento em um marco constitucional o trabalho policial como linha de frente a abordagem policial a resolu o de conflito social e a discricionariedade na a o policial buscam se os pressupostos do accountability por meio de normas internacionais e nacionais de controle da a o policial o controle externo proporcionado pela AMDF e PJM e o controle interno desenvolvido pela Corregedoria da Pol cia Militar e pelo Comandante de Organiza o Policial Militar No quinto cap tulo An lise e Apresenta o dos Resultados das Pesquisas de Campo examina e exp e o resultado das duas pesquisas realizadas quais sejam a que foi desenvolvida por meio de an lise de dados referentes Processo Administrativo de Exclus o dos Policiais Militares recolhidos ao Pres dio Militar e ao Inqu rito Policial Militar referentes a viola es de direitos fundamentais e ou por desvios de conduta e as que foram aplicadas por meio de entrevistas qualitativas junto aos titulares da PJM e p blico interno da PMDF A respeito do p blico interno optou se por distribuir alguns dos resultados das pesquisas no corpo da disserta o por entender que as respostas estariam mais bens posicionadas quando da discuss o de temas relevantes tais como na forma o no PAE e no IPM A pesquisa completa e sistematizada se encontra no Anexo C No ltimo cap tulo Conclus o e Recomenda es apresenta se a
330. ispon vel em www tjm rs gov br acessado em 10 de novembro de 2006 181 ensinamento transmitido na forma o e especializa o voltado para a coloca o do p do policial na lateral interna do corpo do abordado proporcionando se necess rio o desequil brio imediato em caso de rea o do abordado O delito de tortura crime comum apurado nas investiga es do inqu rito militar aberto inicialmente como les o corporal foi constatado em 04 IPM que envolveram 13 milicianos sendo 01 Asp Of 02 Sargentos 01 Cabo e 09 Soldados Destes 06 46 15 foram indiciados na seguinte propor o 02 Sargentos e 04 Soldados Por sua vez a Justi a Militar entendeu que al m destes mais 01 Cabo e 03 Soldados deveriam ser submetidos a Julgamento na Justi a Comum Assim o n mero de policiais saltou de 06 para 10 76 92 Esses policiais encontram se afastados do servi o de policiamento desenvolvendo somente atividades administrativas Dos 04 IPM instaurados finda as investiga es a PMDF entendeu que dois deveriam ser arquivados e dois havia elementos para a propositura da a o penal A Justi a castrense por sua vez declinou compet ncia em 03 IPM os quais ainda se encontram em tramita o e determinou o arquivamento de 01 O posicionamento torna se claro pela leitura dos autos e a transcri o a seguir realizada por aquela justi a especializada nos Autos da A o Penal n 2004 01 01 90721 0 oriundos de IPM instau
331. issionaliza o Previsibilidade de funcionamento Fonte Chiavenato 1993b p 23 adaptado pelo autor Merton 1971 p 58 ao comentar as organiza es burocr ticas refere se tamb m a Max Weber ao estabelecer as suas caracter sticas Indica Weber que a burocracia envolve clara divis o de atividades integradas que s o consideradas como obriga es inerentes ao cargo H nos regulamentos um sistema de controles e san es diferenciadas A designa o de pap is processa se segundo qualifica es t cnicas que s o determinadas por processos formais impessoais por exemplo exames Dentro da estrutura da autoridade disposta de forma hier rquica as atividades de peritos treinados e assalariados obedecem a regras gerais abstratas e claramente definidas 28 Para Monet 2003 p 16 ao conceituar o termo pol cia no contexto da administra o p blica indica que o termo pol cia remete a um tipo particular de organiza o burocr tica que se inspira ao mesmo tempo na pir mide das organiza es militares e no recorte funcional das administra es p blicas Hierarquia e disciplina parecem palavras chave deste universo sem grifo no original Monjardet 2003 p 42 entende que a pol cia uma grande organiza o complexa regida por regras coercitivas Por sua vez Leite 2002 p 5 define a organiza o policial militar como uma
332. istrito Federal objeto de Disserta o de Mestrado desenvolvido na Faculdade de Direito nos ltimos dois anos A sua colabora o importante bastando ler as perguntas e marcar com um X a nica resposta que julgar mais adequada para cada quest o de 1 a 12 Coment rios complementos e sugest es a respeito do question rio e do tema podem ser apresentados na ltima quest o 14 Sugere se que sejam lidas atentamente todas as quest es antes de come ar a respond las a fim de que possa haver a amplia o de sua vis o sobre o assunto N o necess rio identificar se de modo a possibilitar maior liberdade Obrigado Quest es l Qual o seu posto ou gradua o 1 1 Coronel Tenente Coronel ou Major PM 1 2 Capit o PM 1 3 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial 1 4 Subtentente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM 1 5 Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2 Classe PM 2a Qual o seu tempo de servi o j completado exclusivamente na PMDF N o considerar qualquer tempo averbado 21 At dois anos e onze meses 22 De tr s a cinco anos e onze meses 2 3 De seis a dez anos e onze meses 2 4 Onze anos ou mais 250 3 H quanto tempo foi o seu ltimo curso na PMDF Considerar forma o ou especializa o Saldo H at dois anos e onze meses 3 2 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 3 3 Entre cinco anos e sete anos e onze mese
333. it contra la Tortura Brazil Dispon vel em lt http www unhchr ch tbs doc nsf Symbol A 56 44 paras 115 120 Sp Opendocument gt ltimo acesso em 19Jul2007 Comit de Derechos Humanos Examen de los Informes presentados por los Estados partes em virtud del art culo 40 del Pacto Internacional de Derechos Civiles y Pol ticos Dispon vel em lt http www unhchr ch gt ltimo acesso em 19Jul2007 VERGARA Sylvia Constant Projetos e Relat rios de Pesquisa em Administra o 3 ed S o Paulo Atlas 2000 246 GLOSS RIO a Ag ncia policial conjunto de institui es respons veis pela seguran a p blica no Estado brasileiro de acordo com o art 144 incisos I a V da CF 1998 b Antigiiidade crit rio de preced ncia entre militares baseado em algumas regras que partem do n vel hier rquico e atingem o tempo de servi o p blico e o tempo no posto ou gradua o objetivando estabelecer o desempate caso haja coincid ncia de resultados na aplica o das regras iniciais c Cadeia de comando conjunto interligado e cont nuo de relacionamentos de comunica o que se estendem na Organiza o de cima para baixo HAMPTON 1983 p 258 d C rculo hier rquico mbito de conviv ncia entre policiais militares da mesma categoria tendo por finalidade desenvolver o esp rito de camaradagem em ambiente de estima e confian a sem preju zo do respeito m tuo e Coirm Pol cia Militar f C
334. itar TJM S o Paulo Minas Gerais e Rio Grande do Sul A CF 1988 j sofreu in meras mudan as por meio de Emendas Constitucionais EC A EC n 45 de 08 de dezembro de 2004 trouxe profundas altera es JME deu nomenclatura adequada ao Juiz Auditor que passou a chamar Juiz de Direito do Ju zo Militar ampliou a sua compet ncia para o processamento e julgamento das a es judiciais contra atos disciplinares militares e os crimes militares cometidos contra civis serem apreciados singularmente pelo Juiz de Direito do Ju zo Militar ao Conselho de Justi a sob a presid ncia do juiz togado processar e julgar os demais crimes militares Dessa maneira o policial militar que por exemplo lesionar constranger amea ar um civil durante a execu o do patrulhamento ser processado e julgado pelo Juiz togado e quando a v tima for outro militar estadual ou suas institui es ser do Conselho Estabeleceu ainda a possibilidade de mediante proposta do Tribunal de Justi a criar por meio de lei estadual o Tribunal de Justi a Militar TJM em que o efetivo militar a somados a Pol cia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar for superior a vinte mil integrantes disciplinarmente na Lei n 8 112 1990 ou pela Consolida o das Leis do Trabalho CLT conforme o caso Neste sentido o STM j pacificou entendimento RCrim 5 665 9 RJ em 20 06 1985 A pr pria CF 1988 n o se refere ao assemelhado quando trata da J
335. ito policial militar o Tribunal por maioria indeferiu a liminar por aus ncia de relev ncia na argii o de ofensa ao inc IV do 1 e ao 4 do art 144 da CF que atribuem s pol cias federal e civil o exerc cio das fun es de pol cia judici ria e a apura o das infra es penais exceto as militares Considerou se que o dispositivo impugnado n o impede a instaura o paralela de inqu rito pela pol cia civil Vencidos os Ministros Celso de Mello Relator Maur cio Correa Ilmar Galv o e Sep lveda Pertence STF ADIN 1 494 DF Relator para o ac rd o Min Marco Aur lio DJU de 20 04 1997 sem grifo no original 273 EMENTA H beas corpus Trancamento do IPM Pedido de concess o de liminar Nega se a concess o de liminar quando o pedido destitu do de fundamenta o A not cia de um fato de homic dio n o pode tecnicamente ser predefinido como criminoso como doloso ou culposo Da ocorrido o fato que em tese seja crime militar cabe Pol cia Militar instaurar o IPM nos termos do art 82 2 do CPPM com a reda o dada pela Lei 9 299 96 O IPM ser encaminhado Justi a Militar que o remeter Justi a comum quando o fato apurado constituir em tese o crime de que trata o art 82 1 do CPPM Decis o Preliminar un nime e no m rito majorit ria TJM MG HC 1 299 Rel Juiz Jos Joaquim Benfica DJ de 08 08 2001 176 H necessidade de estabelecer procedimentos claros quanto
336. itua o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito 145 AMDF Processo n 2007 01 1 94226 0 SENTEN A N o convence o argumento do acusado de que n o tomara nenhuma provid ncia porque entendera que tudo havia sido resolvido no local e devido a sa da do ve culo do local O acusado por se um tenente da PMDF bem sabe que n o esta a conduta a ser tomada isto que sua atitude diante da ocorr ncia era de apurar o ocorrido Todavia n o convence sua justificativa diante de sua omiss o de n o ter comunicado a ocorr ncia policial a seu comando e de constatar o que ocorrera com a pessoa que se encontrava lesionada no interior do monza ou seja era sua obriga o conversar com o civil e se fosse o caso deveria t lo encaminhado para o IML P R I C Bras lia DF em 18 de setembro de 2006 sem grifo no original Existe uma dificuldade clara de se conciliar os ensinamentos jur dicos apresentados na forma o e especializa o com a realidade esta bem mais complexa do cotidiano policial Esses ensinamentos deveriam nortear a a o policial o que frente aos IPM instaurados n o encontram sustenta o curioso que a percep o do problema do uso da for a pela pol cia e a discuss o de sua propriedade no Brasil
337. ivas e policiadoras que percorrem o litoral antes da fase das donatarias Tais expedi es tarefa do poder p blico metropolitano giram em torno dos pontos de explora o da madeira tintorial Sodr 1965 p 26 O policiamento da costa se mostrou ineficaz levando Portugal a decidir pela ocupa o territorial da col nia Entretanto era necess rio ocup la produtivamente para justificar todo o investimento que se fazia necess rio para realizar tal empreitada Assim iniciou se a cultura do a car t cnica amplamente dominada pelos portugueses e ligada a uma mercadoria aceita no mercado europeu 21 Sodr 1965 p 23 discorre que a nova pol tica da metr pole de ocupa o E E E a 11 territorial produtiva imp s a montagem de um sistema de defesa Aparecem assim tr s tipos de organiza o militar no que diz respeito as for as terrestres as regulares tropas vindas do reino como aquelas que acompanharam Tom de Souza e outros governadores gerais ou acudiram s opera es especiais contra invasores poderosos do tipo dos franceses o semi regular constitu do pelas for as do Servi os de Ordenan as regulares do ponto de vista que institucionalizadas pela legisla o a partir dos primeiros documentos as Cartas de Doa o e as Cartas de Foral concedidas aos donat rios mas irregulares do ponto de vista de que n o eram compostas de soldados mas de moradores povoadores sesmeiros que deixavam
338. jadores queriam criar um instrumento que n o pudesse ser facilmente usado no jogo interno do pode pol tico mas que ao inv s disso pudesse instaurar e manter condi es favor veis industria ao com rcio e vida civil urbana em geral reconhecida como o primeiro departamento policial organizado no mundo Por ter ocupado um edif cio que servia de resid ncia para a Realeza da Esc cia recebeu o nome de Scotland Yard Para Bayley e Skolnick 2002 p 11 Frente ao problema de conciliar o medo dos altos ndices de criminalidade com o temor generalizado diante do abuso de poder por parte da pol cia Pell e seus colaboradores introduziram algumas inova es simples e brilhantes Criaram um uniforme azul facilmente identific vel mas sem apar ncia militar privilegiaram os recrutas que tinham v nculos com a comunidade local desenvolveram as bases de um sistema de carreira profissional espalharam patrulhas a p pela cidade de Londres e a mais radical de todas desarmaram os patrulheiros Assim a pol cia de Pell criou dois objetivos vistos como complementares reduzir a criminalidade e melhorar a seguran a p blica ao mesmo tempo em que mostrava opini o p blica n o ser a pol cia nenhuma m quina de opress o S o nove os princ pios de Pell para a Pol cia 1 A Miss o b sica da Pol cia prevenir o crime e a desordem 2 A capacidade da Pol cia para desempenhar seus deveres depende da aprova
339. jando roupas pesadas quando as situa es clim ticas n o o recomendam f Pessoas carregando embrulhos tarde da noite g Pessoas com os bolsos da roupa muito cheios h Pessoas usando culos escuros noite i Pessoas pobremente vestidas carregando objetos de reconhecido valor j Pessoas tarados traficantes rondando escolar parques infantis play grounds etc l Pessoas indo de casa em casa em reas residenciais como se fossem vendedores ou reparadores de telefones bombeiros etc ladr es de casa m C o latindo sinal de algum intruso n Pessoas rodeadas por um grupo de transeuntes principalmente pr ximo a esta es rodovi rias passadouras de contos ou praticantes de jogos de azar o Pivetes cal ando t nis usando meias altas sobre a cal a cal o de banho trombadinhas p Pessoas que se retardam em local noite ou hora de fechar um estabelecimento assalto q Mendigos dormindo em frente a estabelecimentos comerciais joalherias mercados etc ladr es disfar ados r Mendigos indo de porta em porta roubam mais que esmolam s Pessoas alvos de den ncias por parte de moradores vigias etc conhecidos marginais da localidade t Pessoa nervosa for ando a abertura de um ve culo puxador de carros u Pessoa em desabalada carreira perseguida pelo clamor p blico Poder amos arrolar outros exemplos mas deixemo los para as suas mentes criativas 217 Tamb m trata do tema o
340. la 121 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze MESES LO e caia Ds aa fica SETE Saga o da Sa eb a ada aa Tb a ir Ra da Sd Rs aa EEE AS 284 Tabela 122 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever sssr 285 Tabela 123 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 285 xxii LISTAS DE TABELAS constantes do Anexo E Detalhamento dos Ingu ritos Policiais Militares Instaurados no Per odo de 2002 2005 Referentes a Homic dios Decorrentes da Atividade de Preserva o da Ordem P blica Tabela 124 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2002 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 288 Tabela 125 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2003 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 289 Tabela 126 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2004 por homic dios decorrentes
341. lar As demais fases que envolvem exames psicol gicos m dicos e f sicos s o realizados pela Pol cia Militar por meio da Diretoria de Pessoal a qual recebe apoio de especialistas da Diretoria de Sa de e do Gin sio de Esportes da Corpora o 2 A ltima etapa que precede a incorpora o a Pesquisa Social a qual desenvolvida pelo Centro de Intelig ncia da PMDF que busca verificar a situa o s cio econ mica assim como os antecedentes de natureza criminal dos candidatos sendo que neste ltimo caso constatada qualquer atividade ilegal que o contra indique o mesmo ser afastado do certame 6 Princ pio 18 dos Princ pios B sicos sobre o Uso da For a e Armas de Fogo pelos Funcion rios encarregados de aplicar a lei e adotada por consenso no VIII Congresso das Na es Unidas sobre Preven o do Crime e Tratamento dos Infratores em 07Set90 De acordo com a Portaria PMDF n 167 de 08Jan1998 alterada pela Portaria PMDF n 186 de 10Jul1998 que instituiu na Pol cia Militar do Distrito Federal o Sistema de Ensino Policial Militar SEPM Constitui se de acordo com o art 1 al nea a em um processo cont nuo e progressivo de educa o sistem tica e sobretudo profissional baseado nos princ pios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana compreendendo uma sucess o de fases de estudos e pr ticas com exig ncias sempre crescentes desde o in cio de forma o at o estabelecimento dos pad
342. lato prevarica o recepta o roubo e viola o de domic lio decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica 1 Concuss o 5 4 2 1 2 Corrup o 3 1 0 6 3 Condescend ncia criminosa 4 0 0 2 4 Estelionato 6 1 1 0 5 Exerc cio arbitr rio das pr prias raz es 0 1 0 0 6 Extors o 1 1 3 5 7 Furto 10 2 1 4 8 Peculato 11 3 3 0 9 Prevarica o 5 5 7 4 10 Recepta o 1 2 0 0 11 Roubo 2 3 3 1 12 Viola o de domic lio 0 4 6 0 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise da Tabela demonstra a instaura o de 97 IPM com o envolvimento de 216 policiais militares destes 25 11 58 pertencem a carreira de Oficiais sendo 03 Tenentes Coron is 05 Majores 03 Capit es 10 Tenentes e 04 Asp Of A carreira de Pra as indicou 191 88 42 milicianos distribu dos em 01 Subtenente 32 Sargentos 30 Cabos e 128 Soldados Ao final dos trabalhos foram indiciados 120 55 55 policiais 285 Cabe o alerta que o n mero correspondente a tipicidade de conduta maior que o n mero de IPM haja vista que no mesmo inqu rito se apurou mais de um crime 186 A condescend ncia criminosa e a prevarica o s o crimes contra o dever funcional Esses crimes na pesquisa apresentaram conex o com outros delitos Na condescend ncia dos seis casos apurados dois fo
343. ldo sarna as a i dao Sanga DE 82 Tabela 18 Disciplinas Curriculares do Curso de Rondas Ostensivas T ticas Motorizadas ROTAM saie n a A Sofala dal apa dps 84 Tabela 19 Dados gerais de Conselhos de Justifica o instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta 151 Tabela 20 Dados gerais de Conselhos de Disciplina instaurados no per odo de 2a 200 unia CON ED RD E dg O E A 152 Tabela 21 Dados gerais de Conselhos de Disciplina instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta ss 153 xiii Tabela 22 Dados gerais de Conselhos de Disciplina instaurados no per odo de 2002 2005 por Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais 154 Tabela 23 Dados gerais de Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo de 2002 2005 us sagesainaensaara efeaa iasnasarasaisasiiida ando entectennvads 155 Tabela 24 Dados gerais de Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta 156 Tabela 25 Quadro comparativo entre as conclus es dos Encarregados de PAL os posicionamentos da Corregedoria e as decis es proferidas pelo Comandante Geral da PMDF nos Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo de 2002 2005 157 Tabela 26 Dados gerais de Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per
344. legais ou arbitr rios Em regra o 2 O tema tamb m foi tratado no item 4 2 A Atividade de Preserva o da Ordem P blica 4 2 4 A Justi a Militar 3 Segundo Oliveira 1999 p 93 o NICEAP em dezembro de 1998 havia denunciado 87 policiais por envolvimento em viola es de direitos humanos Destes 12 13 8 tratavam se de policiais militares e 75 86 2 de policiais civis todos do Distrito Federal 135 Comando Geral por meio da Corregedoria tem determinado a abertura de procedimentos disciplinares ou inqu ritos para apurar essas den ncias 4 3 2 Trabalho Policial a linha de frente Ap s discorrermos a respeito das institui es policiais militares a atividade de preserva o da ordem p blica notadamente o policiamento ostensivo a forma o policial a Justi a militar e seus elementos de investiga o os direitos fundamentais e o policiamento ostensivo especialmente o accountability e a vale o alerta que a vis o foi legalista da a o policial e n o positivista por entender que a ag ncia policial qualquer que seja civil ou militar age no estrito limite da norma legal seria interessante dialogarmos como na pr tica o trabalho policial n o o voltado para a rea administrativa mas sim a parte operacional a linha de frente para logo em seguida entrarmos na discuss o da pesquisa de campo Elevar direitos e garantias sejam individuais ou coletivas a esfera constitucional ou infraconsti
345. lei permite e ou a fazer o que ela n o manda A Corregedoria tem orientado os Comandantes de OPM e os encarregados de IPM para que n o confundam atentar contra a liberdade de locomo o prevista no art 3 al nea a da Lei n 4 898 65 com o tipo penal militar descrito no art 222 do CPM que trata do constrangimento ilegal Na conduta descrita como abuso de autoridade de compet ncia da Justi a comum o elemento constitutivo do tipo objetivo no constrangimento agrega se a descri o dos meios empregados pelo policial militar ou seja a viol ncia ou grave amea a al m do elemento normativo n o fazer o que a lei permite ou fazer ou tolerar que se fa a o que a lei n o manda Condensando as informa es pode se aferir que dos 107 IPM instaurados envolveram 250 policiais militares e destes 102 40 80 foram indiciados Na pesquisa de 1 EMENTA Amea a Art 233 do CPM Delito caracterizado diante da conduta do acusado que exibiu arma de fogo municiada e apontando para a v tima na altura do peito provocando lhe temor e sendo presenciado por v rios militares que se encontravam no local do fato Irrelevante se o agente estava ou n o disposto a cumprir a amea a bastando a mera potencialidade da intimida o que o meio utilizado seja id neo que ela tenha apar ncia de s ria e que o agente tenha consci ncia disso Apelo improvido Decis o un nime STM Ap 2001 01 048877 4 RS Rel Min Germano
346. lento ao pudor estupro forma o de quadrilha furto roubo e Tr fico posse ou uso de entorpecente foram exclu dos da Institui o 155 No per odo considerado foram instaurados 13 Conselhos por homic dio destes 7 53 84 foram exclu dos 3 23 07 foram julgados capazes e 6 23 09 aguardam pronunciamento na justi a a fim de que seus processos sejam definitivamente julgados A respeito das les es corporais foram instaurados 6 procedimentos destes somente em 1 16 66 caso o policial militar foi exclu do Nos casos de tortura 2 nenhum policial submetido a Conselho foi exclu do Tabela 23 Dados gerais de Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo de 2002 2005 2002 11 6 1 4 2003 15 10 2 3 2004 12 4 6 2 2005 9 3 4 1 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise dos dados constantes da Tabela 23 objetivou verificar o n mero total de PAL instaurados Abstrai se da tabela que foram instaurados 47 procedimentos os quais envolveram 46 policiais militares Destes 23 50 00 foram exclu dos dos quadros da Institui o enquanto que 13 28 26 foram julgados capazes de permanecer e outros 10 21 74 aguardam decis o judicial A fundamenta o da instaura o que ocorre por meio de Portaria do Comandante Geral realizada pela Corregedori
347. licas fossem consideradas reserva do Ex rcito Ap s o golpe militar de 1964 e tendo como pano de fundo uma nova reestrutura o dos corpos de seguran a para fazerem frente a um aumento da criminalidade foi editado o Decreto Lei n 317 de 13Mar1967 pelo meio do qual foi criada a Inspetoria Geral das Pol cias Militares IGPMZ unidade aut noma na estrutura do Ex rcito brasileiro A IGPM recebeu os encargos de controlar e fiscalizar as institui es Policiais Militares de todos os Estados A sua a o de padroniza o levou a PM brasileira a se espelhar na For a Terrestre Por for a do art 5 do Decreto Lei 317 1967 a PM passa a ser e em RR 25 comandada por Oficiais Superiores do Ex rcito nomeados pelo ent o Ministro da Guerra 2 Cento e oitenta contos de r is 2 A CF 1934 estabelecia no seu art 5 inciso I as atribui es da Uni o quanto a compet ncia privativa para legislar sobre a Pol cia Militar quanto a sua organiza o instru o justi a e garantias bem como sobre as condi es gerais da sua utiliza o em caso de mobiliza o ou de guerra O art 167 do texto constitucional indicava que a PM gozaria das mesmas vantagens atribu das ao Ex rcito quando mobilizadas ou a servi o da Uni o Situa o que perdura com algumas ressalvas inclusive no texto constitucional de 1988 Atualmente a IGPM integra o Comando de Opera es Terrestres do Ex rcito brasileiro COTEr N o se trata
348. liciais militares ou de bombeiro militar a ele inerentes salvo se o afastamento decorr ncia de fatos que motivem sua submiss o a processo IV Condenado por crime de natureza dolosa n o previsto na legisla o especial concernente seguran a nacional em tribunal civil ou militar pena restritiva da liberdade individual at dois anos t o longo transite em julgado a senten a nacional ou V pertencente a partido pol tico ou associa o suspensos ou dissolvidos por for a de disposi o legal ou decis o legal ou decis o judicial ou que exer a atividades prejudiciais ou perigosas seguran a nacional Par grafo nico considerado pertencente a partido pol tico ou associa o a que se refere a este artigo para os efeitos desta Lei o Oficial da Pol cia Militar e do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal que ostensiva ou clandestinamente a estiver inscrito como seu membro b prestar servi os ou angariar valores em seu benef cio c realizar propaganda de suas doutrinas ou d colaborar por qualquer forma mas sempre de modo inequ voco ou doloso em suas atividades 29 Lei Federal 6 477 78 Art 2 submetida a Conselho de Disciplina ex officio a pra a referida no artigo 1 e seu par grafo nico desta Lei acusada oficialmente ou por qualquer meio l cito de comunica o social de ter a procedido incorretamente no desempenho do cargo b tido conduta irregular ou c praticado
349. limitado 124 Excepcionalmente Oficial da Reserva poder ser designado como encarregado de Inqu rito Policial Militar A possibilidade encontra amparo no art 7 5 Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa exclu rem de modo absoluto a exist ncia de outro oficial da ativa nas condi es do 3 caber ao ministro competente a designa o de oficial da reserva de posto mais elevado para a instaura o do inqu rito policial militar e se este estiver iniciado avoc lo para tomar essa provid ncia 125 CPPM Art 10 O inqu rito iniciado mediante portaria 98 b prestar aos rg os e ju zes da Justi a Militar e aos membros do Minist rio P blico as informa es necess rias instru o e julgamento dos processos bem como realizar as dilig ncias que por eles lhe forem requisitadas c cumprir os mandados de pris o expedidos pela Justi a Militar d representar a autoridades judici rias militares acerca da pris o preventiva e da insanidade mental do indiciado e cumprir as determina es da Justi a Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade bem como as demais prescri es deste C digo nesse sentido f solicitar das autoridades civis as informa es e medidas que julgar teis elucida o das infra es penais que esteja a seu cargo g requisitar da pol cia civil e das reparti es t cnicas civis as pesquisas e exames necess rios ao complemento e subs dio de in
350. lingu stica e psicol gicas espec ficas de acordo com as vari veis apresentadas no terreno Os estudos de casos e exerc cios pr ticos est o presentes na disciplina Teoria Geral da Negocia o onde os policiais aliam os conhecimentos te ricos a viv ncia operacional e as a es reais nas quais as ag ncias policiais atuaram No gerenciamento crises os policiais recebem forma o multidisciplinar e aprendem a atuar em equipe com divis es de tarefas espec ficas e pontuais Por outro lado as disciplinas constantes nos cursos iniciais de forma o est o voltadas para os princ pios b sicos da negocia o ou seja isolar conter preservar o local da crise e colher informa es at a chegada de uma equipe especializada 82 TABELA 17 Disciplinas Curriculares do Curso de Tiro Defensivo na Preserva o da Vida M todo Giraldi Manejo e Manuten o da Pistola 02 J CursoB sico _ S 2 Pista Policial de Instru o Pista Policial de Aplica o ES Pista Policial Especial 06 Pista Policial de Aplica o Noturna Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto ao Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O Tiro Defensivo consta em toda a forma o das carreiras de Oficiais e Pra as inclusive a partir de 2004 o M todo Giraldi foi adotado em todas as Unidades com responsabilidade de ensino Com o in cio da aquis
351. lo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito sssseesssesssseseesssseesssserssssereessereesssseessssersssse 276 Tabela 105 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito 276 Tabela 106 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente tranq ilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito 217 Tabela 107 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze ANATA EEEE AE E ERA EA EEA AEA AA A A E ce OS Ra 277 Tabela 108 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever nosses 278 Ta
352. lus o de policiais dos quadros da Corpora o A an lise dos procedimentos permitiu detalhar as incid ncias o grau hier rquico dos envolvidos e a conduta tipificada como em raz o do servi o ou fora dele Foi poss vel tamb m observar o posicionamento do Comandante frente ao parecer da Corregedoria Frente aos dados pode se aferir que dos 198 policiais submetidos a um processo de exclus o 90 responderam por viola es de direitos fundamentais sendo que 39 43 33 foram exclu dos e outros 20 22 22 ainda aguardam pronunciamento na justi a a fim de que seus processos sejam definitivamente julgados O sexto objetivo espec fico aplicar question rios no p blico interno da PMDF a fim de verificar a percep o dos policiais a respeito da impunidade decorrente de viola es de direitos fundamentais bem como sobre o emprego e o uso da for a nas abordagens policiais tamb m foi atingido considerando os resultados obtidos na aplica o de pesquisa de opini o no universo constitu do pelo efetivo da PMDF do qual foi extra da amostra estratificada proporcionalmente por c rculos hier rquicos 223 No instrumento utilizado para a coleta de dados constante no Anexo B as respostas referentes ao emprego e o uso da for a nas abordagens policiais foram relacionadas na oitava e nova quest es A oitava quest o que teve por objetivo identificar se na opini o dos policiais militares Durante a noite em uma bar
353. m origem no cargo de SDPM n o ter oportunidade de empregar na plenitude esses conhecimentos A disciplina Armamento e Tiro Policial Nr 06 suficiente para a destina o que se d a forma o A Ordem Unida Nr 05 novamente considerada destaque na forma o mesmo n o podendo ministrar instru es ou comandar as quais s o caracter sticas do Oficialato e ainda encontra se em igualdade de condi es com Direito Administrativo Direito Constitucional e Direitos Humanos Abstrai se que a disciplina sobre pol cia comunit ria tamb m n o figura no rol de disciplinas e t o pouco os procedimentos para situa es de crises De outro lado a disciplina Policiamento Ostensivo inexistente Perde se uma oportunidade de transmiss o de conhecimentos e experi ncias da atividade policial no momento em que afastado da atividade fim da Institui o 70 TABELA 11 Disciplinas Curriculares do Curso de Aperfei oamento para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos Administra o Policial Militar Gest o de Qualidade Direito Administrativo Direitos Humanos Administra o Log stica Gest o de Pessoal Elabora o e Gest o de Projetos Trabalho Policial Militar Licita es e Contratos Administrativos Or amento e Finan as P blicas Palestras e Visitas de Estudo Treinamento F sico Militar Viagem de Estudos disposi o do Comando da APM
354. ma o para trabalharem na rua Entre os motivos para essa inseguran a na sexta quest o foi indicado pelos entrevistados tamb m 76 2 que as instru es eram adequadas por m havia necesidade de 225 uma aproxima o da teoria com a pr tica com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia A s tima quest o da pesquisa indagava se o policial havia recebido instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais para o desempenho das atividades de policiamento Os respondentes na casa de 55 3 da amostra indicaram que os ensinamentos lhes prepararam parcialmente para as suas atribui es e outros 16 2 foram categ ricos em informar que as instru es foram inadequadas Os cursos de especializa o por sua vez que na realidade s o os desdobramentos de disciplinas existentes na forma o indicaram uma atividade mais pr xima do cotidiano policial buscando aliar a teoria com a pr tica Por bvio freq entam esses cursos policiais com no m nimo dois anos de formados que por bem ou por mal j desenvolveram atividades de policiamento e enfrentaram por certo dificuldades no atendimento ao p blico A entrevista com o MPM tamb m indicou a vis o institucional daquele rg o que haveria necessidade de aprimorar as a es policiais principalmente as voltadas para legisla o e t cnicas policias com o objetivo de diminuir a incid
355. maioria determinando o trancamento da inquisa t o somente em rela o ao paciente HC 634 95 Rel Juiz Dr Eduardo T lio Sarmento Barcellos DJ em 22 11 1995 STF EMENTA Inqu rito policial militar Falta de justa causa Por falta de justa causa a Turma deferiu h beas corpus para determinar o trancamento de inqu rito policial militar instaurado contra paciente pela suposta pr tica de cal nia e inj ria em face de militares da Academia da For a A rea Tratava se na esp cie de aluno da Escola de Cadetes da For a A rea que tivera seu pedido de readmiss o em curso de forma o denegado havendo ajuizado por meio de advogado medida cautelar a qual servira de base para a instaura o do mencionado inqu rito policial A Turma considerou que o advogado apenas narrou os fatos a fim de proceder defesa de seu cliente n o havendo utilizado express es atentat rias contra a honra dos militares da For a A rea salientando ainda que ao paciente n o pode ser imputada ofensa que se existente teria sido praticada por seu advogado no exerc cio profissional 1 Turma HC 81 482 SP Rel Min Ilmar Galv o DJU em 16 04 2002 8 Os Tribunais Superiores tem firmado jurisprud ncia no sentido da dispensabilidade da presen a do advogado no Inqu rito bem como afastado o princ pio da ampla defesa e contradit rio nesse procedimento por consider lo como mera pe a informativa STJ EMENTA RHC Processual Penal Inqu rito P
356. mais de uma unidade aut noma por m ainda dirigida por um Oficial General 2 A padroniza o da IGPM alcan ava os curr culos de forma o o uso de uniformes e ins gnias a distribui o geogr fica e o emprego das Unidades Policiais o uso de equipamentos e armamentos etc Para aprofundar no tema a respeito da homogeneiza o ou isomorfismo entre as Pol cias e as For as armadas COSTA Arthur Maranh o Entre a Lei e a Ordem viol ncia e reforma nas pol cias do Rio de Janeiro e Nova York Rio de Janeiro FGV 2004 2 A atual Lei de Organiza o B sica da PMDF LOB ainda prev esta possibilidade Inclusive a nomea o por ato do Governador do DF do Comandante Geral da PMDF sendo Oficial de carreira do quadro deveria ser aprovado pelo Ministro do Exercito 25 Frente ao estado de exce o que o Brasil vivia poca foram introduzidas nos curr culos dos diversos cursos de forma o policial militar de oficiais e de pra as mat rias relacionadas Seguran a Nacional tais como Guerra Revolucion ria GR Opera es de Defesa Interna e Defesa Territorial ODIT e Controle de Dist rbios Civis CDO No in cio da reforma da Constitui o de 1967 foi editada a Emenda Constitucional n 0l em 20 11 1969 a qual indicou a PM como respons vel pela manuten o da ordem p blica bem como auxiliar e reserva do Ex rcito Anteriormente a EC 01 1969 em julho de 1969 fora editado o Decreto lei n 667 o qu
357. mais vis vel do sistema de justi a criminal fregiientemente est o presentes na m dia seja atrav s de forma imistificada seja atrav s das sucessivas crises protagonizadas por elas devido s cenas de brutalidade viol ncia e corrup o Nossa ignor ncia a respeito do funcionamento das pol cias estaduais bem como das organiza es do sistema de justi a criminal e a forma mistificada do enfoque dado ao problema policial pode estar na origem de algumas prescri es fregiientemente propostas para reforma das pol cias BEATO 2000 p 7 8 4 1 As Institui es Policiais Militares Mercen rios Escravos e Colonos Inicialmente cabe o alerta que a forma o das ag ncias policiais como rg os de estado extremamente vasta complexa e seria pretensioso tentar apresent la em detalhes nesta fase da disserta o O que se busca situ la para fins de uma compreens o geral de sua origem e desenvolvimento quando da forma o do estado brasileiro e as influ ncias que recebeu e ainda recebem Os primeiros esfor os de defesa do territ rio brasileiro realizados por Portugal no sentido de proteger a sua maior col nia se verificam ainda na poca das feitorias quando a Metr pole exercia uma atividade estritamente extrativista Gente de v rias proced ncias traficava na costa numa concorr ncia lesiva aos interesses da Coroa portuguesa Contra essa gente que se organizaram as primeiras expedi es punit
358. militares Pelo texto constitucional de 1988 o art 125 4 deu compet ncia restrita a AMDF para processar e julgar somente policiais e bombeiros militares nos crimes militares definidos em lei excluindo a possibilidade de submeter civis ao foro militar estadual nos crimes que cometerem contra a Pol cia Militar ou Corpo de Bombeiros Militar quando estas consideradas como institui es Por outro lado a Justi a Militar da Uni o possui compet ncia A Lei n 8 185 de 1991 sofreu altera es por meio da Lei n 9 699 de 08 de setembro de 1998 que veio alterar o seu Art 18 A Justi a de Primeiro Grau do Distrito Federal compreende I Varas com compet ncia em todo o Territ rio do Distrito Federal g A Auditoria Militar 91 extensiva podendo submeter o civil em determinados crimes militares a se ver processado e julgado Antes da cria o da AMDF em 1992 os militares do DF eram processados e julgados em 1 inst ncia pela 11 Circunscri o Judici ria Militar 11 CJM da Justi a 101 Militar da Uni o ou seja por militares das For as Armadas e em 2 inst ncia pelo STM 4 2 5 O devido processo penal militar A legisla o castrense n o prev os institutos da fian a da multa da transa o penal da suspens o do processo da a o penal privada da representa o em crimes de menor potencial ofensivo pois procura preservar por meio de preceitos positivos a tradi
359. mo 249 pa s 14 que ele cont m um conjunto de quest es todas logicamente relacionadas com um problema central sendo f ceis de codificar e analisar Aliada coleta de dados foi procedida uma ampla revis o bibliogr fica com a qual se objetivou embasar o trabalho em s lida fundamenta o te rica dos direitos fundamentais aplicados a atividade policial e suas intera es no contexto da seguran a p blica 3 2 Universo e Amostra Definido o universo e amostra da disserta o no contexto de campo se realizou perante o titular da 2 Promotoria de Justi a Militar PJM por meio de entrevista estruturada e focalizada que teve por objetivo colher a percep o do mesmo sobre o assunto tratado Para a pesquisa de campo no mbito da PMDF o universo foi constitu do por todos os oficiais e pra as integrantes do efetivo atual da Institui o que segundo informa es obtidas na Diretoria de Pessoal da Corpora o perfazia 16 129 policiais militares na data de 02 de junho de 2006 Para fins de determina o do tamanho da amostra desta pesquisa na PMDF foi empregada a f rmula estat stica para universo finito a que se refere Gil 1994 p 101 j que a popula o a ser pesquisada n o excede a 100 000 elementos qual seja n o p q N e2 N 1 6o p q Onde n tamanho da amostra o n vel de confian a escolhido expresso em n mero de desvios padr o p porcentagem
360. momento da desclassifica o ou absor o para o crime de les o corporal Assim em termos gerais observou se o envolvimento de 133 policiais militares destes 13 9 77 pertencem a carreira de Oficiais sendo 5 Asp Of 5 Tenentes 2 Capit es e 1 Major A carreira de Pra as indicou 120 90 23 milicianos distribu dos em 23 Sargentos 16 Cabos e 81 Soldados Como o abuso de autoridade est vinculado a outro delito militar foram instaurados 59 IPM destes apontou se o indiciamento em 25 42 37 inqu ritos envolvendo 51 policiais militares o que representa 38 34 do total geral 133 Pela atividade os policiais indiciados referem se aqueles que trabalham diretamente no policiamento ostensivo ou seja 01 Tenentes 02 Asp Of 08 Sargentos 07 Cabos e 33 Soldados Os crimes de amea a foram apurados por meio de 37 IPM envolvendo 82 milicianos destes 45 54 87 terminaram sendo indiciados Entre eles pode se constatar a participa o de 01 Coronel 02 Tenentes 04 Sargentos 06 Cabos e 32 Soldados A amea a tamb m prevista no C digo Penal Comum sendo necess ria a representa o do ofendido o que n o ocorre na legisla o castrense Trata se de um crime de natureza formal n o importando se o autor ir concretiz la Importante por m que a amea a 75 Lei n 4 898 de 09 de dezembro de 1965 Art 6 1 c suspens o do cargo fun o ou posto por prazo de 5 cinco a 180 cento e oitenta
361. mpreendido por alguns integrantes da amostra considerando que como ser explicado no cap tulo referente aos requisitos das pesquisas de campo certas quest es n o foram respondidas por todos Por m como tamb m ser abordado no aludido cap tulo as respostas faltosas e as cr ticas ao instrumento foram pouco representativas no contexto do total da amostra A exig idade de tempo para o desenvolvimento dos estudos por sua vez foi fator determinante para estabelecer os crit rios de sele o das amostras e dos instrumentos utilizados nas pesquisas Al m disso poucas publica es espec ficas at o momento foram encontradas sobre o tema analisado quando o foco a PMDF Apesar das limita es relatadas a metodologia empregada foi considerada a mais adequada aos objetivos pretendidos pela pesquisa procurando se neutralizar ou ao menos minimizar suas restri es por meio de procedimentos que buscam o rigor cient fico Entre esses pode se destacar o distanciamento do pesquisador quanto a qualquer ju zo de opini o da an lise e apresenta o dos resultados atendo se apenas a apresent los e extrair deles informa es julgadas teis inclusive por meio de compara es 20 4 REVIS O DA BIBLIOGRAFIA existe uma grande ignor ncia no Brasil em rela o ao sistema de justi a criminal em geral e sobre as organiza es policiais em particular No caso das pol cias justamente por serem a face
362. n en las comisar as y las c rceles y el Estado Parte deber a tambi n redoblar sus esfuerzos para remediar el hacinamiento carcelario e instaurar un sistema de vigilancia sistem tica e independiente del trato dado de hecho a las personas en retenci n policial detenidas o encarceladas e El Estado Parte deber a reforzar las actividades de educaci n y promoci n relativas a los derechos humanos en general y a la Convenci n en particular destinadas a los funcionarios encargados de aplicar la ley as como establecer una formaci n sobre estos temas en los programas de ense anza oficial destinados a las nuevas generaciones DI g El Estado deber a prohibir expl citamente la invocaci n como elemento de prueba en un procedimiento judicial de toda declaraci n obtenida por tortura 0 Em 2005 o Conselho de Direitos Humanos emitiu relat rio a respeito dos direitos civis e pol ticos no Brasil com recomenda es a respeito da atua o das ag ncias policiais e sua preocupa o pelo emprego da tortura como meio de obter confiss es assim como a possibilidade de uma investiga o inadequada por parte da pol cia nos casos de tortura Entende o Conselho que esse tipo de investiga o deveria ser realizada por um rg o independente e com o afastamento ou transfer ncia do policial envolvido 12 El Estado Parte deber a a Adoptar medidas estrictas para erradicar las ejecuciones extrajudiciales la tort
363. nares 3 2 19 3 Sim por m desconhe o os motivos 61 3 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 278 Tabela 108 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Concordo com a afirma o 21 67 7 Discordo da afirma o 7 22 6 N o tenho opini o formada 3 9 7 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 109 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas Forma o policial deficiente 24 6 Desinteresse profissional 26 2 Impunidade 6 5 Desconhecimento da legisla o 29 5 Falta supervis o e acompanhamento 11 5 N o tenho opini o formada 1 7 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 279 Tabela 110 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes Maneira como o curso
364. ncia de inqu ritos devido a erros de procedimentos durante a execu o do policiamento A leitura dos IPM apresentou uma grande incid ncia em crimes de les es corporais o qual permeia o abuso de autoridade a amea a o constrangimento ilegal o disparo de arma de fogo a inj ria real a tentativa de homic dio a concuss o a condescend ncia criminosa o furto o peculato a prevarica o o roubo a viola o de domic lio e ainda os passos iniciais das apura es de tortura Considerando a abordagem policial como ponto de contato entre o cidad o e o policial durante o servi o de patrulhamento n o dif cil de aferir frente aos dados e utilizando as entrevistas junto ao p blico interno e ao MPM que as instru es ministradas na forma o consubstanciadas com a especializa o exigem uma revis o curricular e de procedimentos a serem adotados pelos policiais militares buscando aliar a teoria acad mica com a pr tica di ria com o fim de diminuir as incid ncias criminais ou mesmo os desvios de conduta que devam ser apurados tamb m no mbito disciplinar Em decorr ncia dessa conclus o parcial verifica se que foi poss vel atingir o objetivo geral qual seja o de apresentar um diagn stico do sistema de controle interno e externo da atividade de preserva o da ordem p blica por meio da revis o da literatura afeta ao tema dentro de um marco constitucional e de uma ampla pesquisa de campo 226 com os at
365. ncia de um clima favor vel Por outro lado para que a organiza o se legitime junto ao p blico seja ele interno ou externo ela precisa de elementos e argumentos convincentes Deve considerar tanto as cren as h bitos e atitudes aceitas por determinado segmento quanto a constru o de aspectos importantes destacando se a motiva o a lideran a o processo decis rio o incentivo e a comunica o eficaz Henry 1971 p 559 comenta que a motiva o tem suas ra zes nos motivos interiores de uma pessoa que a levam a se comportar de uma determinada maneira Sustenta que atrav s da motiva o que a pessoa vai comportar se para atingir os objetivos organizacionais Chiavenato 1993b p 230 entende que o incentivo tem poder para influenciar as pessoas a manterem sua coopera o com a empresa O autor descreve tr s condi es principais Precisam ser percebidos claramente como suficientemente grandes a fim de justificarem o esfor o adicional ser percebidos como diretamente relacionados ao desempenho solicitado a ser concedidos imediatamente ap s o desempenho ser percebidos como eq itativos pela maioria dos membros do sistema muitos dos quais n o os receber o 1993b p 230 231 32 Com esses dois conceitos expostos anteriormente pode se aferir que a motiva o interna do indiv duo quanto o incentivo externo ou seja propiciado pela empresa Monjardet op cit p 153 ao comenta
366. ncial de seus direitos 16 Art 1 coment rio a do C digo de Conduta 164 Aprovada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 29 de dezembro de 1985 por meio da Resolu o 40 34 165 Tamb m trata do tema o Art 2 inciso III do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos e o Art 25 da Conven o Americana sobre Direitos Humanos 114 fundamentais como conseq ncia de a es ou omiss es que n o cheguem a constituir viola es do direito penal nacional mas s normas internacionalmente reconhecidas relativas r 166 aos direitos humanos Os Princ pios B sicos sobre o Emprego da For a e de Armas de Fogo pelos Funcion rios encarregados de fazer Cumprir a Lei assim como o C digo de Conduta trata se de recomenda es aos Estados membros que adotem os Princ pios na legisla o interna e nas pr ticas policiais As principais fun es da pol cia em geral est o direcionadas para a preserva o da ordem p blica e da lei a salvaguarda da paz p blica na prote o da vida da liberdade da propriedade da preven o dos delitos a deten o de delingiientes e a investiga o do crime 2 Neste sentido indispens vel outorgar a pol cia algum poder discricional no momento de aplicar medidas preventivas A quest o do poder discricion rio especialmente complicada em mat ria da utiliza o da for a ou o emprego de armas de fogo No dia dia muito dif cil para um policial d
367. ncionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Concordo com a afirma o 1 100 0 Discordo da afirma o 0 0 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 123 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas Forma o policial deficiente 33 3 Desinteresse profissional 0 0 Impunidade 33 3 Desconhecimento da legisla o 33 3 Falta supervis o e acompanhamento 0 0 N o tenho opini o formada 0 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 286 ANEXO D ROTEIRO DE ENTREVISTA COM O MINIST RIO P BLICO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL ROTEIRO DE ENTREVISTA COM O MPM 1 MPM 1 1 Como o Sr conceituaria o controle externo da PMDF pelo Minist rio P blico 1 2 Hoje qual seria o maior desafio do MPM no controle externo das a es da PMDF 1 3 O Sr considera que existe autonomia do rg o de controle interno da PMDF no caso a Corregedoria para investigar as a es de policiais militares 1 4 As a es do policiamento ostensivo s o quase sempre pol micas quando observadas do ponto de vista da preven
368. ncompleto 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 115 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica Sim 0 0 N o 0 0 Parcialmente 100 0 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 282 Tabela 116 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande E 0 0 responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande 0 0 responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o 1 100 0 objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia
369. ndo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 4 9 5 Discordo da afirma o 36 85 7 N o tenho opini o formada 2 4 8 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 91 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 21 4 Discordo da afirma o 71 4 N o tenho opini o formada 4 8 N o respondeu 2 4 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 270 Tabela 92 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 37 88 1 Discordo da afirma o 5 11 9 N o tenho opini o formada N o respondeu 0 0 Fonte elabora
370. ni es via r dio A disciplina de No es de Direito visa capacitar os instruendos para aplica o do C digo Penal e definir direitos e deveres individuais e coletivos previstas no texto constitucional face as ocorr ncias atendidas no servi o de radiopatrulhamento A Instru o T tica Individual busca exercitar a transposi o dos diferentes tipos de acidentes artificiais de rea urbana e obst culos por meio da execu o da pista de combate a localidades bem como no es gerais de entradas em estabelecimentos fechados A disciplina de Ocorr ncia Policial proporciona aos policiais o conhecimento da conduta correta no encaminhamento dos diversos tipos de ocorr ncias policiais e a forma b sica de atua o utilizando as t cnicas de observa o memoriza o e descri o Busca ainda desenvolver a import ncia da preserva o de local de crime Esse curso bastante procurado por Oficiais e Pra as no in cio de suas carreiras devido a qualidade e profundidade das atividades de ensino desenvolvidas no transcorrer da especializa o 76 TABELA 14 Disciplinas Curriculares do Curso de Opera es de Choque para Oficiais e Pra as 1 Armamento Muni o e Tiro T tico 2 T cnica de CDC 50 3 Legisla o Aplicada e Direitos Humanos 30 4 A es T ticas Rurais 30 5 Treinamento F sico 30 6 Agentes Qu micos e Emprego de muni es n o letais 30 7 Defesa Pessoal 30 8 T tica d
371. niformiza procedimentos a serem adotados quanto ao atendimento de pedidos de c pias reprogr ficas de APF IPM CD PAL IT TC Sindic ncia e Comunica o de Ocorr ncia e d outras provid ncias Instru o Normativa n 001 2004 de 01 de dezembro de 2004 Estabelece procedimentos para a numera o de IPM Sindic ncia CJ CD e PAL bem como institui a Ficha de Informa o Geral e a Ficha de Informa o Individual e d outras provid ncias Instru o Normativa n 001 2003 de 04 de mar o de 2003 Regula o funcionamento da Delegacia de Pol cia Judici ria Militar da Corregedoria da Pol cia Militar e d outras provid ncias 239 COSTA Arthur Trindade Maranh o Seguran a P blica erros e acertos In Jornal O Popular Se o Opini o Goi nia 30 de dezembro de 2006 p 7 Entre a Lei e a Ordem viol ncia e reforma nas pol cias do Rio de Janeiro e Nova York Rio de Janeiro FGV 2004 CRETELLA JUNIOR Jos Dicion rio de Direito Administrativo S o Paulo Forense 1978 Conceitua o do poder de pol cia Revista do Advogado da Associa o dos Advogados S o Paulo n 17 Abril 1985 p 53 Pol cia e Poder de Pol cia In Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas Out dez 1985 v 162 CUADROS Manuel Rodr guez El acuerdo global de derechos humanos con verificaci n internacional en Guatemala Derechos Humanos San Salvador El Salvador Lea Editores 1994
372. nsibility of law enforcement and the order preservation are directed to the police agencies On the operational implementation of the law a twofold reading has been sought in one hand the perspective of the citizen to wait for respect and protection from police agencies especially on its physical integrity on the other hand the police vision that according to the development of this work has proved to be a constant and serious legal problems and also of moral aspect the use of force and sometimes of a firearm that police officers are facing in the management of social conflicts in their day to day Perhaps be the most visible part of the daily confrontation of the crime in face of its eminently ostensible character the Military Police has provoked discussions regarding its structure training skills how to act especially the use of force approach Police nature of their activities internal and external control and consideration of deviations of conduct by partners and also justice especially the Military Justice This work based on field research combined with a theoretical foundation aimed to show in general terms how the institution Military Police is treating the defense and protection of citizen fundamental rights in the actions of preserving public order when they are violated the use of force in the police approaches implemented in the actions of ostensible policing as well as training and expertise of its members At the same tim
373. nsino e que sejam de interesse da Corpora o Novamente persiste a lacuna a respeito de uma disciplina que trata dos princ pios e fundamentos de uma pol cia comunit ria De outro lado neste momento da carreira os oficiais j n o desempenham fun es espec ficas de policiamento de rua e sim passam a desenvolver atividades de gerenciamento do corpo policial TABELA 5 Disciplinas Curriculares do Curso de Altos Estudos Gest o da Tecnologia da Informa o 4 60 2 Ci ncia Pol tica 2 30 3 Geopol tica 2 30 4 Economia Pol tica 2 30 5 Sociologia Criminal Aplicada Seg P blica 2 30 6 Gest o de Qualidade 2 30 Administra o P blica 45 14 Comunica o e Media o 15 15 Gerenciamento de Conflitos 15 Direito Administrativo aplicado ao Processo Decis rio 45 Planejamento Estrat gico 90 21 Elabora o e Gest o de Projetos 60 An lise de Fen menos em Seguran a 22 P blica 60 Metodologia da Pesquisa 15 Apresenta o de Trabalho T cnico 31 Profissional 30 32 Palestras e Visitas de Estudos 30 33 Viagem de Estudos 60 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 disposi o da Coordena o de Curso 56 O Curso de Altos Estudos CAE antigo Curso Superior de Pol cia Militar tem por objetivo habilitar os Majores
374. nsistiu na an lise de Processos Administrativos de Exclus o e de Inqu ritos Policiais Militares produzidos pela Corregedoria da Pol cia Militar bem como no posicionamento do Minist rio P blico e Auditoria Militar sobre as viola es dos direitos fundamentais no per odo de 2002 a 2005 No contexto de campo foram entrevistados os membros do Minist rio P blico Militar MPM por meio de entrevistas estruturadas e focalizadas e por meio de question rio sem a presen a do investigador policiais militares da PMDF com o objetivo de colher a percep o de todos os envolvidos sobre o assunto Segundo Gil 1999 p 120 a entrevista focalizada tem como caracter stica que o entrevistador permite ao entrevistado falar livremente sobre o assunto tendo como objetivo explorar a fundo alguma experi ncia vivida em condi es precisas Por outro lado Gil 1999 p 121 indica que a entrevista estruturada desenvolve se a partir de uma rela o fixa de perguntas tornando se poss vel o tratamento quantitativo dos dados Cervo e Bervian 2002 p 48 o emprego de question rio a forma mais usada para coletar dados pois possibilita medir com exatid o o que se deseja e complementam 9 aig E a Vergara 2000 p 49 sustenta que o estudo de caso indicado quando o tema circunscrito a uma ou poucas unidades entendidas essas como uma pessoa uma fam lia um rg o p blico uma comunidade ou mes
375. ntende que os Comandantes deixaram de punir os transgressores por amor a cadeira e agora largam tudo na m o da Corregedoria Raros s o os Comandantes que punem policiais O entrevistador indicou que tem se observado que os Comandantes est o preocupados com a rea operacional deixando a parte disciplinar a cargo da Corregedoria O MPM informou que est o elaborando uma Recomenda o para que a Pol cia Militar efetive as puni es pois isso um motivo de preocupa o daquela Institui o O MPM concorda com a entrevista aplicada no p blico interno da PM que indicou que o desconhecimento da legisla o levaria o policial a agir fora da lei Manifestou que esse foi um dos motivos que levou o entrevistado a ministrar aulas no CFAP gratuitamente com isso ensinaria os policiais e teria um ganho indireto que seria a diminui o de servi o Entende que muitos n o possuem conhecimento b sico se aquilo crime ou n o Citou v rios exemplos em que policial considera como crime e n o seria o caso Entre eles o policial n o entenderia o que seria casa acabando por responder por invas o ou mesmo abuso de autoridade Entende que os cursos de forma o est o a desejar pois varias situa es s o previstas na lei por m n o s o repassadas ao policial e s vezes nem o Oficial sabe o que fazer Segundo a vis o do entrevistado faz parte do mundo da caserna o corporativismo agregando que a reside a situa o de n o autonomia
376. o 06 estavam vinculados a les o corporal 04 ao abuso de autoridade e 01 ao exerc cio arbitr rio das pr prias raz es Foram investigados 17 policiais destes 09 52 94 foram indiciados na seguinte propor o 01 Asp Of 02 Sargentos 01 Cabo e 04 Soldados na viola o de domic lio e 01 Cabo no exerc cio arbitr rio das pr prias raz es Dois IPM prescreveram 04 foram arquivados 01 foi remetido a Justi a Comum 01 foi considerado como uma quest o a ser discutida no mbito disciplinar e 05 ainda se encontra em tramita o A viola o de domic lio um crime t pico da atividade de preserva o da ordem p blica O cidad o por vezes se refugia no interior de resid ncias a fim de n o ser abordado pelos agentes policiais ou mesmo foge ap s cometer algum delito Por sua vez o policial militar entende que estaria autorizado a adentrar em uma resid ncia pelo poss vel estado de flagr ncia de um suspeito Na leitura dos inqu ritos comum observar nos depoimentos que o propriet rio em regra parente amigo ou conhecido do cidad o que se refugia declara que nada disse aos policiais t o pouco autorizou a entrada simplesmente se calou Frente a esta autoriza o t cita os policias adentram e normalmente existe resist ncia da a les o corporal ou mesmo o abuso de autoridade As den ncias que deflagram as investiga es levam a esses posicionamentos A entrada em resid ncias tem que ser consideradas e
377. o 6 patrulhamento Sta Maria 01 Soldado ne a Figos J ri com ve culo civil IPM s INSTAURADOS 10 INDICIAMENTOS 08 CONDENA ES 01 TOTAIS APURADOS OFICIAIS ENVOLVIDOS 03 PRA AS ENVOLVIDOS 12 CIVIS FALECIDOS 10 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 290 Tabela 126 Dados de Inqu ritos Policiais Militares instaurados no ano de 2004 por homic dios decorrentes da atividade de preserva o da ordem p blica Pa Conduta Local PM Civil Qtdade Decis o Decis o Envolvido Falecido de IPM do IPM Judicial Indiciar Plano 01 Soldado 01 por Piloto homic dio culposo Taguatinga 01 Cabo e 01 Em tramita o 1 Abordagem Soldado no Tribunal do policial J ri Ceil ndia 01 Soldado 05 04 Indiciar Samambaia 01 Soldado S bai 01 Cabo e 01 amambaia Soldado Abordagem Ceil ndia 02 Soldados Eim tramitac o 2 policial com 02 02 Indiciar E PE no Tribunal do troca de tiro Estrutural 01 Tenente e J ri 03 Soldados 3 Assalto m o Gama 01 Sargento e Tribunal d armada em 01 Soldado 01 01 Indiciar e unan gO posto de J ri do Gama combust vel a presente a excludente de ilicitude 4 Acidente de Ceil ndia 01 Soldado RENA Ra E ca Em tramita o tr nsito em 02 02 Indiciar no Tribunal do patrulhamento 01 Soldado a Recanto J ri com ve
378. o a m o armada no interior de com rcio com 4 11 42 casos acidente de tr nsito quando em patrulhamento envolvendo veiculo civil com 4 11 42 casos assalto a m o armada em via p blica com 3 8 57 casos tentativa de furto com 1 2 85 caso assalto a m o armada em posto de gasolina 174 com 1 2 85 caso e morte de interno no Centro de Deten o Provis rio tamb m com 1 2 85 caso Condensando os dados pode se aferir que a abordagem policial correspondeu a 16 45 72 casos o assalto a m o armada com 13 37 14 casos e as demais ocorr ncias com 6 17 14 casos Da base de dados que serviu a pesquisa pode se aferir o indiciamento em 28 70 inqu ritos sendo que destes somente em 1 3 57 houve julgamento com condena o dos policiais militares pelo Tribunal do J ri no caso um cabo e um soldado receberam a pena 270 de 16 anos de reclus o Em outros dois pronunciamentos os policiais militares envolvidos foram absolvidos reconhecendo se o estrito cumprimento do dever legal Os outros 25 IPM encontram se ainda em tramita o na Justi a comum Por sua vez a Justi a Militar encaminhou todos os inqu ritos a Justi a Comum para fins de aprecia o desconsiderando por vezes a presen a de excludentes por entender que compete ao Tribunal do J ri a manifesta o quanto a caracter stica do crime se culposo ou doloso ou se h elementos que justifiquem a a o policial Com o advento d
379. o aceitam mais o supl cio como instrumento leg timo do Estado seja ela na esfera judicial policial militar ou na pr tica pol tica O C digo de Conduta para Funcion rios Encarregados de fazer Cumprir a Lei estabelece condutas ticas para queles que exercem as atividades policiais como agentes da lei No seu pre mbulo indica que Consciente de que a natureza das fun es de aplica o da lei em defesa da ordem p blica e a forma em que tais fun es s o exercidas possuem uma repercuss o direta na qualidade de vida dos indiv duos e da sociedade em seu conjunto e que a manuten o efetiva de normas ticas pelos funcion rios encarregados de fazer cumprir a lei depende da exist ncia de um sistema de leis bem concebidas aceitas 16 Em mat ria publicada pela Revista Veja edi o 2036 ano 40 n 47 de 28 de novembro de 2007 p g 134 na sua mat ria especial Em que os Militares Miram traz uma pesquisa realizada em parceria com a CNT Sensus com os seguintes questionamentos No filme Tropa de Elite os criminosos recebem tratamento adequado por parte da pol cia Entre os civis entrevistados 61 2 consideraram adequado entre os militares do Ex rcito os ndices foram mais baixos por m atingiram 55 1 dos entrevistados Em outro questionamento O senhor acha que os ex rcitos e policiais do mundo podem fazer uso dos chamados m todos de tortura na obten o de informa es cruciais Os civis
380. o completo de pneus que n o haviam entrado na contabilidade da Unidade e os Tenentes n o tiveram coragem de denunciar o pr prio Comandante 305 O entrevistador complementou o questionamento a respeito da EC 45 no sentido de que alguns autores entenderiam que foi acertada a decis o de transferir para o ju zo monocr tico o julgamento de policiais que venham a cometer delitos contra civis e a possibilidade de apreciar os recursos disciplinares Citou como exemplo o deslocamento da Vara de Fazenda P blica das a es judiciais contra atos disciplinares para a AMDF O entrevistado por sua vez entende que existiu uma melhora sens vel a celeridade haja vista que o juiz singular fazendo a instru o mais r pido do que o Colegiado por outro lado a an lise das quest es disciplinares tornam se mais f ceis pela especialidade do Juiz e dos Promotores Militares pois conhecem o dia a dia das Institui es Militares facilitando a emiss o de pareceres em casos concretos Acrescentou que essa modifica o ajudou mais os Estados como exemplo Goi s que possui in meros Batalh es distribu dos no territ rio mas somente uma Auditoria em Goi nia Agora bastaria uma Lei reorganizando a Justi a estadual no sentido de dar poderes aos juizes das Comarcas para atuarem tamb m nos crimes 305 Pergunta do Roteiro 1 12 Na vis o do MPM a EC 45 trouxe avan os ou retrocessos para a Justi a Militar Estadual 199 militaresO MPM n o
381. o da SOERP para 10 Acompanhamento Psicol gico 25 Formatura 08 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 O Curso de Forma o de Cabo PM CFC tem por objetivo habilitar o SDPM ao comando de pequenas fra es policiais assim como exercer o comando de guarni es motorizadas ou montadas O processo de sele o realizado pela DP e envolve os crit rios de exames intelectuais e no m nimo dois anos de servi o policial O CFC funciona no CFAP 63 Em que pese o requisito de dois anos de servi o na realidade a m dia de tempo na carreira de doze anos P4 O Cabo PM nas fun es de comandante o respons vel pela condu o e o atendimento de todas as ocorr ncias em que o seu grupo tomar parte tamb m o respons vel pelas comunica es e registros junto as Delegacias de Pol cia bem como Unidade que pertence De outro lado torna se o respons vel pela condu o e o emprego do armamento pesado tais como carabinas calibre 38 ou calibre 12 conhecida como escopetas metralhadores e artefatos explosivos tais como granadas de efeito moral luz e som e ou lacrimog nicas A TABELA 7 contempla a disciplina de Direitos Humanos II a qual vem alargar os conceitos de dignidade da pessoa humana e a relembrar os aspectos constitucionais dos direitos e garantias individuais A disciplina Armamento Muni o e Ti
382. o de Resist ncia O TAE acompanhado do Auto de Exibi o e Apreens o de armas objetos materiais e instrumentos que tenham co rela o com o crime e que poder o servir de prova no futuro Contudo o autor dever ser ouvido bem como as testemunhas que tenham presenciado o ato exigindo nesse caso dilig ncias por parte da Correicional ou do Comando de OPM onde ocorreu o delito Com base em todos esses procedimentos a Corregedoria instaura o devido IPM Na PMDE antes de iniciar a lavratura do APF pelo Oficial de Servi o a Corregedoria este alerta ao autor do crime a possibilidade de se fazer acompanhar de advogado de sua livre escolha ou acionar o plant o existente na Caixa Beneficente CABE que gratuito a todos os policiais militares X i 151 Na lavratura do APF devem se observar os preceitos constitucionais estabelecidos no art 5 incisos LXII LXIII e LXIV sob pena de se tornar nulo o auto ou a pris o ser relaxada A comunica o imediata da pris o de qualquer pessoa prevista no artigo 5 inciso LXII da CF 1988 tem sido interpretada pelos tribunais como referente a vinte e quatro Pol cia c os membros do Congresso Nacional dos Conselhos da Uni o e das Assembl ias Legislativas dos Estados d os cidad os inscritos no Livro de M rito das ordens militares ou civis reconhecidas em lei e os magistrados f os oficiais das For as Armadas das Pol cias e dos Corpos de Bombeiros Militares inclusive
383. o de direitos e garantias individuais n o destacada nos cursos de forma o e competem com igualdade de condi es com mat rias outras tais como Historia Geografia Estat stica etc aliada a uma infinidades 229 de disciplinas que devem ser transmitidas em curtos per odos Dessa maneira a internaliza o de valores fica prejudicada Encerrada a discuss o dos resultados das pesquisas em rela o s hip teses elaboradas nesta disserta o e antes de se adentram nas recomenda es seria interessante algumas considera es gerais A Pol cia Militar do Distrito Federal violenta arbitr ria mal preparada Esses questionamentos me perseguem e vez por outra em embates jur dicos com o Minist rio P blico seja Militar ou Comum que aqui manifesto a exist ncia uma rela o respeitosa e de compromisso institucional para o bem da sociedade digo que a afirmativa parcialmente verdadeira N o foi tratada nesta disserta o a viol ncia policial por entender que o leque de op es seria diversificado e a exist ncia de trabalhos interessantes nesta rea j produzidos pela Sociologia e Antropologia Discutiu se outro vi s a a o policial notadamente a abordagem e forma o policial e aspectos legais o direito que sustentam a atividade de preserva o da ordem p blica aliados aos mecanismos de controle interno e externo da e na Institui o Buscando o recorte da pesquisa 2002 a 2005 foram re
384. o de prazo o Oficial encarregado do IPM dever produzir Relat rio parcial indicando as atividades que n o foram realizadas e o prazo estimado para cumpri las Em seguida nos casos da PMDF dever remet lo a Corregedoria a qual por meio de Despacho encaminhar a AMDF solicitando baixa dos autos para fins de prosseguimento nas dilig ncias Nas reuni es de coordena o entre a AMDF MPM DF e Corregedoria ocorridas poder ser prorrogado por mais vinte dias pelo comandante da Regi o Distrito Naval ou Zona A rea mediante solicita o fundamentada do encarregado do inqu rito e por via hier rquica 140 A prorroga o de prazo regulada pelo art 20 do CPPM O inqu rito dever terminar dentro em vinte dias se o indiciado estiver preso contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de pris o ou no prazo de quarenta dias quando o indiciado estiver solto contados a partir da data em que se instaurar o inqu rito 1 Este ltimo prazo poder ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior desde que n o estejam conclu dos exames ou per cias j iniciados ou haja necessidade de dilig ncia indispens veis elucida o do fato 141 CPPM Art 20 3 S o deduzidas dos prazos referidos neste artigo as interrup es pelo motivo previsto no 5 do art 10 103 em 2005 se estabeleceram um prazo de 30 dias para fins de cumprimento de cotas ministeriais bem como nos casos em
385. o e como todos sabem o cidad o que apanhou do policial tem medo da pol cia Indicou que o cidad o tem medo de representar contra policiais por medo de repres lias Assim manifestou que neste ponto a a o deveria continuar p blica incondicionada O entrevistador alertou que tem observado em alguns casos que o policial militar apresenta a transa o penal realizada no JECRIM pois logo ap s o registro da ocorr ncia na Delegacia de Repress o a Pequenas Infra es DRPI o autor no caso o cidad o entrevistado pelo Promotor de Plant o que observa que ele n o o autor mas sim v tima da a o policial Nesse sentido invertesse o p lo e o policial acaba por transacionar e quando levado a AMDF para fins de julgamento ap s um IPM e den ncia do MPM ele apresenta essa transa o e alguns ju zes substitutos na Auditoria tem aceitado e determinado a extin o do processo na justi a castrense Esclareceu ainda que as infra es a serem apuradas somente ocorreriam se a v tima fosse civil Criaria um DRPI Militar a qual apresentaria de imediato as partes ao Promotor Militar e ao Juiz Militar para fins de julgamento O entrevistador manifestou que com isso poderia ganhar celeridade nos procedimentos e uma pronta resposta ao cidad o frente a desvios de conduta O MPM por sua vez entendeu que haveria possibilidade por m com s rias restri es a transa o penal entre o civil e o policial al m do mais a transa o n
386. o e nem todos os casos s o casos de pol cia O curso tem objetivo preparar os policiais para atuarem como negociadores em situa es de riscos e voltados para a criminalidade Obviamente pela carga hor ria e rol das disciplinas o curso proporciona uma especializa o altamente interessante para toda e qualquer situa o do dia a dia A prepara o dos negociadores nas PM s seguem a doutrina desenvolvida e adaptada pela Pol cia Federal frente ao curso do Federal Bureau of Investigation FBI A t cnica foi introduzida nas ag ncias policiais brasileiras a partir do in cio da d cada de 90 Obviamente respeitadas as caracter sticas do policiamento ostensivo Assim a a o dos negociadores est voltada em geral para as situa es de crimes com ref ns motins no sistema penitenci rio invas es de bens p blicos ou particulares e suicidas 76 A T cnica de Negocia o surgiu no final de 1972 por iniciativa do Departamento de Pol cia de Nova York NYDP com o objetivo de preparar policiais que pudessem agir de forma correta em eventos que existissem ref ns O NYDP adotou esse procedimento logo ap s as a es do Setembro Negro nas Olimp adas de Munique o qual culminou na morte dos 11 ref ns israelenses 81 O curso tem por objetivo buscar um resultado satisfat rio nas a es criminosas que possuam ref ns preservando se a vida de todos os envolvidos aplicando se as t cnicas de comunica o programa o neuro
387. o e os usos e costumes militares resguardando sempre os princ pios basilares de hierarquia e disciplina que regem as institui es militares Nesse sentido cabe ao Minist rio P blico Militar MPM al m de ser o respons vel pela promo o da a o penal ao fiscalizar a aplica o da legisla o castrense ter 10 Justi a Militar da Uni o Ementa Compet ncia Justi a Militar Crime praticado por civil Agress o s institui es militares Caracteriza o Remessa do feito Justi a Militar Precedentes do STJ Caracterizada a agress o s institui es militares porquanto o acusado embora civil logrando se de patente militar que n o lhe pertencia falsificou documento em poder da Marinha do Brasil cabe Justi a Castrense o julgamento da a o penal STJ CC 30 001 AM Rel Min Fernando Gon alves J em 27 06 2001 DJU de 20 08 2001 Justi a Militar Estadual S mula 53 Superior Tribunal de Justi a Compete a Justi a Comum Estadual processar e julgar civil acusado de pr tica de crime contra institui es militares estaduais No mesmo sentido Ementa Habeas corpus Crime cometido por civil contra o patrim nio da pol cia militar do Estado Incompet ncia absoluta da justi a militar estadual CF art 125 4 Princ pio do juiz natural Nulidade dos atos decis rios proferidos pela justi a militar do Estado Pedido deferido Decis o A Turma deferiu o pedido de habeas corpus
388. o em um Posto de Gasolina na cidade do Gama DF quando um sargento e um soldado abordaram os assaltantes havendo resist ncia armada troca de tiro vindo a bito um dos delingiientes Instaurado o IPM pela Corregedoria ao final dos trabalhos os milicianos foram indiciados por m com reconhecimento de excludente de ilicitude O fato transcorreu em meados de 2004 e a impron ncia pelo Tribunal do J ri do Gama em 09 de janeiro de 2006 175 de Inqu rito Policial IP e n o de IPM O posicionamento do Supremo Tribunal Federal levou a uma condi o sui generis e complexa a possibilidade da exist ncia de dois inqu ritos um patrocinado pela Pol cia Militar e ou outro pela Pol cia Civil com possibilidade de posicionamentos distintos quanto ao crime se doloso ou culposo se existiu excludente de ilicitude ou n o al m da duplicidade de todos os atos Por outro lado a poca da edi o da citada Lei as Justi as Militares Estaduais entenderam que a mesma era inconstitucional Neste ponto o tema foi pacificado pelos Tribunais Superiores e agora sedimentado pela Emenda Constitucional 45 Essa dicotomia leva a desgastes institucionais entre a Pol cia Militar e a Pol cia Civil al m de s rios preju zos a comunidade No Distrito Federal ambas instauram os respectivos inqu ritos que em regra se finaliza primeiro na PM devido ao acumulo de trabalho existente na segunda Por vezes a Corregedoria recebe comunica es
389. o la vida de pac ficos ciudadanos que estaban all cuando se produce el hecho o al efectuar una detenci n con resistencia armada 142 Quadro 6 Atendimento de Ocorr ncias pelo policiamento ostensivo no per odo de 1 de janeiro 31 de janeiro de 2005 Averiguado nada constatado 609 1 035 434 2 078 Situa o resolvida no local 144 361 102 607 Vias de Fato e amea a 33 27 51 111 SoS Diversos 04 08 04 16 Perturba o da tranq ilidade 18 02 06 26 Embriagues 02 01 00 03 Crian a ou adolescente 03 02 01 06 abandonado perdido Ocorr ncias diversas 32 50 33 115 Ocorr ncias policiais 197 362 228 787 Fonte Autor com base nos dados do SISCOP PMDF 2007 Optou se por essas Unidades devido que os question rios empregados na pesquisa de campo foram aplicados nesses quart is As ocorr ncias resolvidas no local representaram 16 19 isso significa que a patrulha foi deslocada e o contato entre o policial e o solicitante foi suficiente para apaziguar o conflito social existente naquele local N o dif cil aferir que nessa ronda di ria outros conflitos s o resolvidos sem que o Centro de Informa o Atendimento e Despacho CIAD tome conhecimento ou que haja registro formal do ato As vias de fato e a amea a tamb m merecem destaque com 2 96 dos atendimentos S o ocorr ncias que em geral envolve membros da mesma fam lia ou entre amigos Esses fatos em que pese ser
390. o p blica das a es policiais 3 A Pol cia deve assegurar o esfor o cooperativo do P blico na observ ncia volunt ria da lei a fim de garantir e manter o respeito da popula o 4 O grau de coopera o alcan ado junto ao P blico diminui em propor o necessidade do uso de for a f sica 5 A pol cia busca e mant m a aprova o da popula o n o atrav s da consulta opini o p blica mas demonstrando absoluta e imparcial submiss o lei 6 A Pol cia deve se utilizar da for a f sica para garantir a observ ncia da lei ou para restaurar a ordem apenas quando o uso da persuas o de conselhos e de avisos se mostrar insuficiente 7 A Pol cia a qualquer tempo deve manter uma rela o com o P blico de forma a manter a tradi o hist rica de que a Pol cia o P blico e o P blico a Pol cia e de que policiais s o apenas membros do P blico pagos para dar aten o integral aos deveres que na verdade competem a todo cidad o no interesse do bem estar e da sobreviv ncia da sociedade 8 A Pol cia deve sempre direcionar suas a es visando a sua fun o sem nunca tentar usurpar os poderes do Judici rio 9 O teste que comprova a efici ncia da Pol cia a aus ncia do crime e da desordem e n o a pr pria a o vis vel da Pol cia em lidar com esses fatores 44 4 2 2 Sistema de Ensino Policial Militar A cultura jur dica possui forte influ ncia na profissionaliza o policial dispensando s veze
391. oal em Seguran a P blica Coordena o Geral de An lise e Desenvolvimento de Pessoal em Seguran a P blica A Matriz Curricular em Movimento Diretrizes Pedag gicas e Malha Curricular Bras lia Imprensa Nacional abril de 2006 Secretaria de Estado dos Direitos Humanos Direitos Humanos no cotidiano manual 2 ed Bras lia Minist rio da Justi a 2001 MINIST RIO P BLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRIT RIOS Promotoria de Defesa da Inf ncia e da Juventude Recomenda o n 02 2005 PDIJ MPDFT de 26 de abril de 2005 MINUGUA Directrices t cnicas y guia practica en la verificaci n de las Naciones Unidas en Guatemala Guatemala City Guatemala s n 1995 MIRANDA Henrique Savonitti Curso de Direito Constitucional Bras lia Senado Federal 2004 MONET J C Pol cias e Sociedades na Europa S o Paulo Edusp 2001 MONJARDET Dominique O que faz a pol cia Sociologia da For a P blica Tradu o Mary Amazonas Leite de Barros ed rev 2002 S o Paulo Edusp 2003 MORAES Alexandre Direitos Humanos Fundamentais S o Paulo Atlas 1997 MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo Curso de Direito Administrativo Rio de Janeiro Forense 1989 242 MUNIZ Jacqueline Ser policial sobretudo uma raz o de ser cultura e cotidiano da Pol cia Militar do Estado do Rio de Janeiro Tese doutorado 1999 IUPERJ Rio de Janeiro A Crise de Identidade das Pol cias Militares Brasileiras Dilemas e Paradoxos da
392. oas com o m nimo de danos subseq entes A mat ria tem por objetivo capacitar o policial no manuseio e na utiliza o das muni es n o letais com observ ncia aos princ pios t cnicos e legais A disciplina No es de Ci ncias Qu micas est voltada para dotar o policial de conhecimentos b sicos sobre rea es e transforma es qu micas pois existem casos que a combina o do agente qu mico com elementos do ambiente pode torn lo cido causando s rios problemas a pessoas que mantenham contato com o mesmo 80 TABELA 16 Disciplinas Curriculares do Curso de T cnicas de Negocia es Teoria Geral da Negocia o 06 Disposi o da Coordena o do Curso Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 As disciplinas curriculares do Curso de T cnicas de Negocia o somente aparecem na forma o dos Oficiais no CAE ou seja pr ximo ao final da carreira Por outro lado essas disciplinas encontram se na carreira de Pra as desde a forma o inicial CFP SDPM com desdobramentos no CFC e no CFS Logicamente as Pra as est o mais diretamente em contato com a comunidade do que os Oficiais os quais tem por atividade o comando a coordena o e o controle da tropa no terreno por m as decis es em regra recebem o crivo destes O gerenciamento de conflitos sociais comum na atividade de policiament
393. objetivo de esclarecer a autoria e materialidade dos crimes militares Para fins de aplica o da legisla o castrense considerado militar qualquer pessoa que seja incorporada s For as Armadas para nelas servir em posto gradua o ou sujeito a disciplina militar Esse conceito foi ampliado pela CF 88 haja vista a compet ncia da JME para processar e julgar os policiais e bombeiros militares nos crimes militares definidos em lei bem como a defini o destes como militares dos Estados do Distrito Federal e dos 105 O art 55 do CPPM estabelece que Cabe ao Minist rio P blico fiscalizar o cumprimento da lei penal militar tendo em aten o especial o resguardo das normas de hierarquia e disciplina como bases da organiza o das For as Armadas 106 O art 73 do CPPM estabelece que O acusado que for oficial ou graduado n o perder embora sujeito disciplina judici ria as prerrogativas do posto ou gradua o Se preso ou compelido a apresentar se em ju zo por ordem da autoridade judici ria ser acompanhado por militar de hierarquia superior a sua Par grafo nico Em se tratando de pra a que n o tiver gradua o ser escoltada por graduado ou por pra a mais antiga 10 Devido a mobiliza o de Militares estaduais para atuarem na For a Nacional de Seguran a em regra fora dos seus Estados de origem surgiu os questionamentos de quem seria competente para processar e julgar os militares em caso de cr
394. objetivos e r gidos para os policiais militares que venham a integrar os quadros da Corregedoria Desenvolver um plano de carreira que garanta estabilidade funcional m nima de 5 anos na atividade correicional findo os quais o policial poderia optar pela escolha de qualquer outra OPM a fim de continuar suas tarefas 15 Integrar as informa es dos Servi os de Intelig ncia da Pol cia com as atividades promovidas pela Casa de Correi o com o objetivo de detectar desvios e atividades ilegais bem como racionalizar as investiga es internas 16 Criar uma Corregedoria volante a ser empregada em grandes eventos Carnaval Micarecandanga Morro da Capelinha Feira dos Estados Granja do Torto etc com o objetivo de proporcionar maior contato com a comunidade e pela pr pria experi ncia o n mero de reclama es nestes locais s o consider veis 17 Estabelecer uma Junta M dica espec fica de car ter obrigat rio para a avalia o de policiais militares submetidos a processo de exclus o e ou que se envolvam em ocorr ncias de natureza grave Tem se observado o alto ndice de policiais que se valem de dispensas m dicas com o objetivo de n o se verem processados protelando as medidas de ordem disciplinar que devem ser adotadas nos casos de desvios funcionais Por outro lado em que pese a exist ncia do Centro de Assist ncia Social CASo policiais militares que se envolvem em ocorr ncias de natureza grave n o est o obrigados a
395. ois meses e os tr s Soldados receberam penas de 03 meses nove meses e 01 ano e seis meses para cada um Todos os policiais receberam o sursis por meio de senten a admonit ria 184 A legisla o castrense prev no art 209 6 do C digo Penal Militar No caso de les es lev ssimas o juiz pode considerar a infra o como disciplinar Com base neste instituto o MPM tem se posicionado pelo arquivamento dos autos solicitando a remessa a Corregedoria da PMDF para fins de an lise da conduta do miliciano sob o aspecto disciplinar A AMDF tem acatado a promo o ministerial e arquivado a a o AMDF Processo n 2004 01 1 111588 8 SENTEN A Cuida se de inqu rito policial militar que visou apurar les es corporais sofridas pelo Sr Lauro durante abordagem policial ocorrida pr xima ao F rum do Parano DF em 19 08 2004 Cota ministerial pelo arquivamento fls 124 126 que deve ser acolhida O Laudo de exame de corpo de delito acostado a fl 11 descreveu ferida contusa em regi o parietal posterior medialmente que deve ser tida como de natureza lev ssima Tal fato n o justifica instaura o de a o penal mas sim an lise sob aspecto disciplinar Destarte acolho a promo o a que se faz refer ncia e termos do 6 do art 209 CPM determino o arquivamento do feito Operada a preclus o encaminhe se mediante of cio c pia das principais pe as a Corregedoria da PMDF pra os efeitos ali anotados P R L
396. ole externo das a es da PMDF 24 Como j demonstrado quando se discutiu o papel da Justi a Militar do devido processo penal militar e da hierarquia que acompanha os atos do IPM e da pr pria pol cia judici ria militar 193 especializado que trabalharia diretamente naquele rg o preparando o IPM evitando se apenas a coleta de declara es dos envolvidos o qual ficaria a cargo do MPM O MPM entende que a boa parte dos inqu ritos que chegam ao rg o est o relacionados a m elabora o da abordagem policial sendo que muitos policiais n o agem de forma profissional O que se verifica geralmente que n o h nenhum tipo de padroniza o de abordagens no DF ficando somente em crit rios subjetivos e discricion rios Indicou que em in meras situa es que o MPM toma conhecimento o policial j chega dando um tapa na cara das pessoas Nesse sentido urgente estabelecer regras b sicas de abordagem do cidad o pois o cidad o n o pode ficar sujeito a crit rios subjetivos e discricion rios do policial militar Essas abordagens trazem problemas para a Institui o e tamb m para o Na vis o do MPM a pol cia militar n o est devidamente preparada para respeitar os direitos fundamentais do cidad o Entende que ainda existe um longo caminho a ser percorrido pela Institui o de modo que ela venha a garantir tais direitos N o se compara a Pol cia Militar do Rio de Janeiro mas a falta de crit rios de atualiza
397. olicial Advogado O inqu rito policial mera pe a informativa para embasar eventual den ncia Os elementos a recolhidos por si s n o se prestam para amparar eventual condena o Da n o ser necess ria a presen a de advogado para acompanh lo 6 Turma Rel Min Luiz Vicente Cernicchiaro DJU em 03 02 1997 p 785 STF EMENTA Processual Penal Inqu rito Policial Advogado O Estado n o tem o dever de manter advogados nas reparti es policiais para assistir interrogat rios de presos a Constitui o assegura apenas o direito de o preso ser assistido por advogado na fase policial 2 Turma Rel Min Maur cio Correa DJU em 16 08 1996 p 28 108 STJ EMENTA Processual Penal Recurso em h beas corpus Inqu rito Policial Princ pio do Contradit rio 1 O inqu rito policial pe a inguisit ria com as caracter sticas do sigilo e da escritura N o se invalida por n o obedecer ao princ pio do contradit rio e muito menos macula a a o penal que nele se funde 2 Recurso improvido 6 Turma Rel Min Anselmo Santiago DJU em 05 06 1995 p 16 688 100 passa a ser sujeito de direitos e por consequ ncia se encontraria tamb m na categoria de 132 acusados em geral O IPM tamb m balizado pelas normas da hierarquia e disciplina Nesse sentido o Oficial encarregado do procedimento ser sempre superior ou mais antigo do que o 133 investigado O escriv o por sua vez ser
398. olicial n o cumpre ficando somente no papel Indica que a puni o possui dois aspectos primeiro refere se ao efeito punitivo em si e em segundo o car ter preventivo frente aos demais Prossegue manifestando que existe uma quebra da hierarquia e disciplina que as coisas est o mais frouxas e da decorre as les es aliada aos desacatos e desobedi ncia a superiores Para a solu o desses problemas bastaria que os Oficiais cumprissem com os seus pap is Entende que a aplica o do Regulamento Disciplinar poder ocasionar um refreio nesses desvios pois os policiais militares possuem muitos direitos e poucos deveres Na vis o do MPM a Corpora o carece de mecanismos efetivos de controle citando como exemplo que em determinada Unidade da PM o policial se quer vai ao quartel no momento em que assume ou deixa o servi o pois encontra se com a arma acautelada de forma permanente Assim ele n o visto pelo Oficial de servi o pois desloca se diretamente ao posto sem qualquer tipo de controle dessa forma logo ap s uma fiscaliza o no seu posto nada garante que ele permanecer no local pois dificilmente o Oficial de servi o retornar ao 300 local Questionado a respeito da cria o de um Juizado Especial Criminal Militar JECRIM Mil para julgamento exclusivamente de crimes cometidos por policiais militares contra civis haja vista o teor da EC 45 a qual j estabelece compet ncia ao julgamento pelo juiz singular e que as p
399. omada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 82 78 1 Discordo da afirma o 17 16 2 N o tenho opini o formada 4 3 8 N o respondeu 2 1 9 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 65 Conhecimento da exclus o de Policial Militar O Senhor conhece ou tomou conhecimento da exclus o de policiais militares nos ltimos doze meses Sim no caso demitido por corrup o 2 9 4 8 Sim no caso demitido por viol ncia policial 12 4 Sim no caso demitido por envolvimento em crime comum Sim no caso por quest es disciplinares 3 8 22 89 Sim por m desconhe o os motivos 53 39 N o n o conheci ou tomei conhecimento de exclus es N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 257 Tabela 66 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Concordo com a afirma o 69 65 7
400. omando Geral da Corpora o que desde o in cio apoiou e incentivou os trabalhos a serem desenvolvidos no presente estudo ii Dedicat ria A Brasilene minha alma g mea iii RESUMO Na maioria dos Estados a responsabilidade operacional da aplica o da lei e a preserva o da ordem s o direcionadas para as ag ncias policiais Partindo da operacionalidade na aplica o da lei se buscou uma leitura dupla de um lado a perspectiva do cidad o de esperar por respeito e prote o das ag ncias policiais especialmente quanto a sua integridade f sica por outro lado a vis o policial que de acordo com o desenvolvimento deste trabalho mostrou se a s ria e constante problem tica jur dica e tamb m de aspecto moral do uso da for a e s vezes da arma de fogo que os agentes policiais se deparam no gerenciamento de conflitos sociais no seu dia a dia Talvez por constituir a parte mais vis vel do enfrentamento di rio do crime em face de seu car ter eminentemente ostensivo a Pol cia Militar tem ensejado discuss es quanto a sua estrutura forma o profissional compet ncias modo de atuar especialmente o uso e o emprego da for a e a abordagem policial natureza de suas atividades controle interno e externo e aprecia o de desvios de conduta pelos seus pares e pela justi a especialmente a Justi a Militar Assim este trabalho com base em pesquisa de campo aliada a uma fundamenta o te rica visou demonstra
401. omportamento esperado do policial nas situa es de abordagem N o busca o POP diminuir a discricionariedade da a o mas garantir uma maior seguran a pessoal dos atores envolvidos cidad o e policial e minimizar a possibilidade da ocorr ncia de abusos por parte do agente estatal Em 2006 o Comando Geral da PMDF baixou por meio da Diretriz de Comando n 003 2006 Orienta es espec ficas referentes conduta tica profissional e ao uso da for a no servi o policia A Diretriz tem por objetivo padronizar procedimentos e condutas do policial militar durante o servi o relembrando princ pios de uso legal da for a e fundamentos ticos profissionais Em que pese ser uma decorr ncia natural do princ pio da legalidade inclusive como mat ria constitucional e infraconstitucional a id ia de que a abordagem policial se deve embasar em normas claras e detalhadas relativamente nova para as ag ncias policiais Mesmo assim ainda hoje os novos policiais e me atrevo dizer tanto das pol cias civis quanto das militares s o mandados para as ruas sem uma diretriz clara que os oriente sobre quando cab vel a abordagem Na verdade o treinamento durante os cursos de forma o e mesmo os de especializa o se limitam quase sempre a ensinar como faz las focalizando os aspectos instrumentais da abordagem e da revista e infelizmente relegando ao segundo plano os aspectos jur dicos ticos e psicol gicos desse encontro s
402. onais e ficha onom stica do licenciando 158 Desta forma diante do controle e despacho realizado pela Corregedoria conforme os dados constantes na Tabela 25 verificou se que o Corregedor orientou o Comandante Geral pelo licenciamento de 23 48 94 dos policiais militares que estavam sendo submetidos ao PAL Constatou se que o Comandante Geral decidiu no mesmo sentido do parecer da Corregedoria Em an lise da citada tabela verificou se que a Corregedoria em 10 21 28 dos processos instaurados optou pelo sobrestamento Com rela o ao fato de deixar de licenciar apontou que 13 27 65 dos processos n o haviam provas suficientes para imputar o cometimento de transgress o disciplinar ao policial militar e licenci lo 2 Verifica se que o Comandante Geral na solu o dos PAL concordou com o controle e despacho exarado pela Corregedoria Infere se que a aprecia o dos processos pela Unidade Correicional revela se de fundamental import ncia para a tomada de decis o do Comandante Geral uma vez que a Corregedoria por ser o rg o respons vel pela an lise jur dica dos processos no mbito da Institui o age de forma imparcial e fundamenta seus posicionamentos conforme as provas colhidas na fase de investiga o pautando sua conduta pela legalidade Tabela 26 Dados gerais de Processos Administrativos de Licenciamento instaurados no per odo de 2002 2005 por Poss veis fi de Direitos Fundamentais
403. onden s lo a la voluntad discrecional de quien los aplica Para o mesmo autor 1992 107 110 o cruel estaria relacionado com situa es que afetassem a dignidade de todo o ser humano o desumano estaria relacionado a imposi o de sofrimento permanente e gradual e o degradante seriam os atos desenhados para humilhar o indiv duo Embora a brutaliza o da sociedade aliada a sua indiferen a e competitividade dade ie cab 161 e possa induzir a um equivocado conceito de viol ncia justificando gt a tortura contra os bandidos como um meio de diminuir a criminalidade a experi ncia hist rica comprova que o melhor meio de combate viol ncia a pr pria democracia Segundo Guilhermo O Donnell 1988 p 41 42 as lutas contra os regimes autorit rios foram longas duras dif ceis e incertas E complementa que essas lutas n o foram apenas contra os regimes autorit rios tamb m foram pela democracia considerada n o s como um regime desej vel de articula o da vida pol tica mas tamb m como um caminho eficaz embora provavelmente lento para assegurar sociedade mais justas e igualit rias A democracia o imp rio da Lei ant tese da viol ncia vingativa ou inquisitorial Proibida pelo direito internacional a tortura no Brasil crime inafian vel e insuscet vel de gra a ou anistia pela Constitui o de 1988 Por outro lado a tica democr tica e o sistema normativo internacional n
404. onhecimento da legisla o Falta supervis o e acompanhamento N o tenho opini o formada N o respondeu Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 272 Tabela 96 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes Maneira como o curso ministrado n o favorece a aprendizagem Melhorar a forma o do policial aliada a pr tica Cursos espec ficos de legisla o voltada para a atividade policial Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 273 2 3 Comando de Policiamento Regional Leste 13 Batalh o de Pol cia Militar rea de emprego de policiamento Sobradinho Sobradinho I e Sobradinho II Tabela 97 N vel hier rquico Coronel Tenente Coronel ou Major PM 0 0 3 2 6 4 Subtenente 1 Sargento 2 Sargento ou 3 Sargento PM 5 16 2 Capit o PM 1 Tenente 2 Tenente Aspirante a Oficial Cabo Soldado de 1 Classe ou Soldado de 2 Classe PM 74 2 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 98 Tempo de servi o na PMDF At dois anos e onze meses 1 3 2 De tr s a cinco anos e onze meses 2 6 4 De seis a dez anos e onze meses 4 12 9 Onze anos ou mais 25 80 6 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 274 Tabela 99 ltimo curso na PMDF At dois anos e on
405. onibilidade ao SOS Crian a da L 2 Sul Em nada tratou ou recomendou quanto ao uso de algemas e ou da condu o coercitiva A Lei 8 072 de 25 de julho de 1990 alterada pela Lei 8 930 de 06 de setembro de 1994 define os crimes hediondos nos termos do inciso XLIII do Art 5 da CF 88 Decorre do texto legal que o homic dio quando praticado em atividade t pica de 2209 PR grupo de exterm nio ainda que cometido por um nico agente ser considerado hediondo No recorte de 2002 2005 a Corregedoria n o instaurou ou mesmo tomou conhecimento de qualquer ato produzido por policial militar de servi o ou em raz o do servi o que tenha sido enquadrado ou condenado por crimes hediondos 4 3 1 4 Controle interno e externo da atividade policial Internamente a PMDF possui tr s n veis de controle sendo duas organiza es institu das e subordinadas diretamente ao Comandante Geral da Institui o A primeira a Ouvidoria a qual possui a responsabilidade de assessorar o Comando Geral fazendo a liga o entre ele e o p blico interno e externo que por ventura tivessem conhecimento de atos e ou omiss es cometidos pela administra o policial ou pelos seus integrantes O Ouvidor que em realidade o Ombudsman da PMDF est encarregado de receber reclama es e den ncias acompanhando os procedimentos adotados para o esclarecimento dos fatos junto as diversas OPM s e por fim comunicar os resultados
406. op sito ser um referencial para a forma o dos Profissionais de Seguran a P blica Suas bases filos ficas foram consolidadas e as Academias de Pol cia e Centros de Forma o foram incentivados a adequar seus curr culos Por outro lado a ades o a MCN possibilita o acesso aos projetos federais na rea de ensino e capacita o bem como facilita a tramita o de recursos a serem repassados aos Estados que aderem a MCN A PMDF n o adotou formalmente a MCN assim abstrai se dos curr culos dos cursos que integram a carreira de Oficiais que a carga hor ria nos diversos ramos do direito atinentes forma o policial atinge 900 horas aula sendo 810 no Curso de Forma o de Oficiais 45 no Curso de Aperfei oamento de Oficiais e 45 no Curso de Altos Estudos A forma o dos Oficiais feita em n vel de ensino superior e tamb m de extens o Para as pra as a forma o e aperfei oamento pelo bvio respeitam os respectivos graus de escolaridade exigindo se atualmente o segundo grau completo para ingresso na 3 Poe AAE carreira como soldado policial militar Por outro lado abstrai se dos curr culos dos cursos que integram a carreira de Pra as que a carga hor ria nos diversos ramos do direito atinentes forma o policial atinge 588 horas aula sendo 170 no Curso de Forma o de Soldado 60 no Curso de Forma o de Cabo 98 no Curso de Forma o de Sargento 90 no Curso de Aperfei oamento de S
407. opriedade nos termos seguintes E LXI ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici ria competente salvo nos casos de transgress o militar ou crime propriamente militar definidos em lei grifo nosso De acordo com o dispositivo constitucional o Oficial encarregado de IPM somente poder valer se dessa modalidade de deten o cautelar nos casos de crimes militares pr prios ou seja somente aqueles em que a v tima n o for civil com j discutido anteriormente Interessante frisar que o encarregado dever motivar e fundamentar a sua decis o apontado o fato gerador para a ado o dessa medida A aplica o deste artigo nos casos de crime militar impr prio poder acarretar abuso de autoridade ou mesmo constrangimento ilegal por parte do encarregado do procedimento Diferente do CPP que estabelece o prazo do IP em 10 dias para conclus o caso o indiciado esteja preso e em 30 dias caso esteja solto no IPM os prazos s o de 20 e 40 dias respectivamente Quanto a prorroga o de prazo n o h previs o nos casos em que o indiciado estiver preso por m encontrando se solto o mesmo poder ser prorrogado uma nica vez por mais 20 dias Por outro lado o IPM uma vez instaurado os prazos n o se interrompem salvo para fins de substitui o do Oficial encarregado Havendo necessidade de se seguir nas investiga es e frente a impossibilidade de prorroga
408. ores sejam eles parte do controle sejam eles parte da a o policial bem como verificar o tratamento dispensado quando da instaura o de PAE e IPM por viola es de direitos fundamentais Tal diagn stico mostra se claro especialmente nas an lises relativas aos objetivos espec ficos expostos nesta conclus o que indicam claramente a percep o dos integrantes da PMDF quanto a impunidade a forma o e o uso da for a nas atividades desenvolvidas na Corpora o Cabe ressaltar que os objetivos espec ficos anteriormente examinados foram fundamentais para a elabora o do instrumento de pesquisa que foi utilizado no mbito da PMDrF Isso porque os dados colhidos com o cumprimento daqueles objetivos relativamente s a es policiais serviram para dar subst ncia a determinadas quest es que acabaram por cumprir um papel julgado consideravelmente relevante no question rio o de ampliar a vis o dos pesquisados de modo a lhes possibilitar a manifesta o de respostas estando cientes de mais informa es relativas ao tema ainda oportuno lembrar que segundo a pesquisa bibliogr fica o Projeto Seguran a P blica para o Brasil reconhece como problema nas ag ncias policiais j que a ele se acha vinculado o objetivo geral correi o quase inexistente em decorr ncia de in rcia burocr tica restri es normativas inoper ncia administrativa e em alguns casos comprometimento corporativista O aludido projeto ainda
409. organiza es S o Paulo Atlas 1993 BICUDO H lio Direitos Humanos e sua Prote o S o Paulo FTD 1997 BITTNER Egon Aspectos do Trabalho Policial Tradu o Ana Lu sa Am ndola Pinheiro S o Paulo Edusp 2003 BOBBIO Norberto A prop sito de la declaraci n universal de responsabilidades y deberes humanos In Declaraci n de Responsabilidades y deberes humanos Valencia Fundaci n Valencia Tercer Mil nio 1998 BOUTROS GHALI Boutros Memoria sobre la labor de la Organizaci n del cuadrag simo s ptimo al cuadrag simo octavo per odo de sesiones de la Asamblea General Nueva York EUA Departamento de Informaci n P blica 1993 BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia Senado Federal Subsecretaria de Edi es T cnicas 2006 236 BRASIL Constitui o 1967 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Dispon vel em lt http Ayww planalto gov br ccivil 03 Constituicao principal htm gt acessado em 05 de janeiro de 2006 Constitui o 1946 Constitui o dos Estados Unidos do Brasil Dispon vel em lt http http www planalto gov br ccivil_03 Constituicao principal htm gt acessado em 05 de janeiro de 2006 Constitui o 1937 Constitui o dos Estados Unidos do Brasil Dispon vel em lt http http www planalto gov br ccivil_03 Constituicao principal htm gt acessado em 05 de janeiro de 2006 Constitui o 1934
410. organiza o formal e burocr tica A respeito do assunto Pereira e Motta 1987 p 28 comentando as caracter sticas das burocracias informam que al m da forma hier rquica que divide o trabalho e define os n veis de autoridade verticalmente a burocracia apresenta uma divis o horizontal do trabalho em que a diferentes atividades s o distribu das de acordo com os objetivos a serem atingidos A autoridade e a responsabilidade pertencem ao cargo seja qual for a pessoa que o ocupe Em outras palavras a divis o do trabalho impessoalmente realizada J Santos 1996 p 17 entende que a ado o de uma organiza o burocr tica pelo Estado decorre da natureza e complexidade de suas atividades De acordo com Leite 2002 p 108 atualmente nas sociedades democr ticas existem press es sobre as Organiza es Policiais Militares para que estas alterem suas estruturas convencionais consideradas fortemente burocr ticas Sustenta que as raz es para esse tipo de demanda costumam apoiar se em dois aspectos principais na desconfian a sobre sua efic cia no combate criminalidade J e na crescente perda de legitimidade do formato autorit rio destas organiza es 2002 p 5 Em face do exposto pode se concluir que a Pol cia Militar uma organiza o siso pos E v3D 5 r formal e burocr tica por ser dotada de estrutura hier rquica vertical centralizada com fort
411. orpo policial Pol cia Pol cia Civil Pol cia Militar Ambos Apenas um conforme o caso g Corpora o Pol cia Militar ou Pol cia Militar do Distrito Federal conforme o caso h Etica profissional E o conjunto de princ pios morais ou valores que governam a conduta do policial militar no servi o Diretriz PMDF n 003 2006 i Gradua o grau hier rquico da pra a Decreto n 88 777 1983 j Hierarquia ordena o da autoridade em n veis diferentes dentro da estrutura de uma organiza o Decreto n 88 777 1983 k Institui o Pol cia Militar ou Pol cia Militar do Distrito Federal conforme o caso l Interst cio tempo m nimo de perman ncia em um n vel hier rquico exigido para a promo o ao pr ximo n vel m N vel do uso da for a entendido desde a simples presen a policial em uma interven o at a utiliza o da arma de fogo em seu uso extremo uso letal Diretriz PMDF n 003 2006 247 n Ordem p blica conjunto de regras formais coativas que emanam do ordenamento jur dico tendo por objetivo garantir as m nimas condi es essenciais a uma vida social conveniente e pac fica em todos os n veis formando lhe o fundamento seguran a dos bens e das pessoas salubridade e tranquilidade CRETELLA J NIOR 1978 p 370 o Organiza o Policial Militar Pol cia Militar Escalonamento interno iniciando se pela Companhia Independente Batalh o de Pol ci
412. os da reserva remunerada ou n o e os reformados g os oficiais da Marinha Mercante Nacional h os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional i os ministros do Tribunal de Contas j os ministros de confiss o religiosa Par grafo nico A pris o de pra as especiais e a de graduados atender aos respectivos graus de hierarquia 150 CPPM Art 234 1 O emprego de algemas deve ser evitado desde que n o haja perigo de fuga ou de agress o da parte do preso e de modo algum ser permitido nos presos a que se refere o art 242 sem grifo no original 151 CF 1988 Art 5 LXII a pris o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser o comunicados imediatamente ao juiz competente e fam lia do preso ou pessoa por ele indicada LXIII o preso ser informado de seus direitos entre os quais o de permanecer calado sendo lhe assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado LXIV o preso tem direito identifica o dos respons veis por sua pris o ou por seu interrogat rio policial 106 152 horas vis a vis o disposto no art 247 do CPPM N o havendo comunica o fam lia do preso ou pessoa por ele indicada o auto nulo a pris o ilegal e deve ser relaxada Por sua vez o artigo 5 inciso LXIII se refere a informa o ao preso de seus direitos entre os quais o de permanecer calado sendo lhe assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado
413. os do soldo por ano de servi o nem receber import ncia superior do soldo Art 98 S o penas acess rias I a perda de posto e patente II a indignidade para o oficialato II a incompatibilidade com o oficialato IV a exclus o das for as armadas V a perda da fun o p blica ainda que eletiva VI a inabilita o para o exerc cio de fun o p blica VII a suspens o do p trio poder tutela ou curatela VIII a suspens o dos direitos pol ticos sem grifo no original 94 Inexistente na legisla o comum a menagem uma concess o em que pese v rios doutrinadores entenderem que se trata de um direito no momento que se cumpram os requisitos legais de se cumprir a pris o na resid ncia do acusado em organiza o militar ou mesmo na cidade em que estiver servindo evitando se o recolhimento a pris o desde que haja compromisso formal de que n o sair do lugar onde lhe for designado A menagem regulado nos artigos 263 269 do CPPM Concedida em lugar sujeito a administra o militar ou seja quart is tem car ter de pris o provis ria Por outro lado quando determinada em resid ncia ou cidade assume as caracter sticas de liberdade provis ria nestes casos a luz do art 268 n o ser considerada em conta no cumprimento da pena A CF 1988 determinou que somente o tribunal competente pode declarar a perda de posto e patente Art 99 A perda de posto e patente resulta da condena
414. os os pa ses governados democraticamente Como o conceito de crime pertence totalmente lei e seu tratamento exaustivamente baseado em considera es sobre legalidade automaticamente o procedimento policial fica sob o mesmo sistema de revis o que controla a administra o de justi a em geral No entendimento de Bittner 2003 p 328 e 329 O trabalho policial pode apresentar dois problemas distintos de adequa o O primeiro que pode ser chamado de problema de legalidade diz respeito aquiesc ncia aos esquemas de regulamenta o formulados O segundo problema que pode ser chamado de problema de capacita o de m o de obra envolve a manuten o de n veis minimamente aceit veis de desempenho s bio h bil e judicioso a m o de obra consiste na habilidade de na esfera de compet ncia da pessoa valer se de recursos de conhecimento habilidade e julgamento para encontrar e dominar o inesperado MINIST RIO DA JUSTI A Secretaria Nacional de Seguran a P blica Departamento de Pesquisa An lise da Informa o e de Desenvolvimento de Pessoal em Seguran a P blica Coordena o Geral de An lise e Desenvolvimento de Pessoal em Seguran a P blica A Matriz Curricular em Movimento Diretrizes Pedag gicas e Malha Curricular Bras lia Imprensa Nacional abril de 2006 45 Neste contexto j em 2004 editada a Matriz Curricular N acional MCN que tinha e ainda tem como pr
415. ostensivo possui um car ter preventivo regendo se pelas normas e princ pios jur dicos do direito administrativo Para Lazzarini 1995 p 103 a pol cia ostensiva atua em todas as fases da atividade policial onde o homem que a executa isoladamente ou em forma o de tropa seja identificado de relance quer pela farda quer pelo equipamento ou viatura A Pol cia Militar do Distrito Federal j recebeu a denomina o de Divis o da Guarda Real de Pol cia 1809 Corpo de Guarda Municipal Permanente 1831 Corpo Policial da Corte 1858 Corpo Militar de Pol cia da Corte 1866 Corpo Militar de Pol cia 1890 Regimento Policial 1890 Brigada Policial 1890 For a Policial 1905 Brigada Policial 1911 e Pol cia Militar 1919 4 De acordo com dados do Sistema Integrado de Administra o Financeira SIAFI do Governo Federal os recursos para os Estados liberados pelo Fundo Nacional de Seguran a P blica FNSP em 2005 sofreram uma queda de 29 em rela o a 2004 j considerada a corre o pelo ndice Geral de Pre os O FNSP criado para financiar projetos dos governos estaduais e municipais por sua vez tamb m sofreu redu o em seus valores na casa de 26 40 Segundo O Donnell 1988 p 63 67 devido s desigualdades existentes no Brasil o estado de direito apresenta lacunas notadamente na confec o de leis as quais discriminam alguns segmentos da sociedade depois na sua aplicabilidade j que n o
416. osto da Corpora o ou seja Coronel O CFO curso superior reconhecido pelo Minist rio de Educa o e Cultura MEC o CAO e CAE s o cursos superior com n vel de p s gradua o latu senso Por sua vez a carreira das Pra as de n vel m dio possui quatro cursos obrigat rios Curso de Forma o Policial com gradua o de Soldado Policial Militar CFP SDPM destinado ao civil ou militar de ambos os sexos que queiram ingressar na Institui o O Curso de Forma o de Cabos CFC que habilita o Soldado a promo o a Cabo o Curso de Forma o de Sargentos CFS que possibilita a promo o do cabo a gradua o de 3 e 2 Sargentos e o Curso de Aperfei oamento de Sargentos CAS que proporciona ao 2 Sargento ser promovido a 1 Sargento e Subtenente al m de ser pr requisito para o concurso de habilita o a carreira de Oficiais administrativos A Pra a poder ainda voluntariamente ou pelo crit rio de antiguidade se submeter ao concurso para o Curso de Habilita o para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos CHOAEM o qual proporciona o acesso aos postos de 2 Tenente 1 Tenente e Capit o sendo pr requisito para frequentar o Curso de Aperfei oamento para Oficiais de Administra o Especialistas e M sicos CAO AEM Este ltimo curso da carreira de Pra as proporciona o acesso ao Oficialato superior no posto de Major Os Princ pios B sicos sobre o Uso da For a e Armas de Fogo d
417. p blica 1 Disparo de arma de fogo crime comum 2 11 10 12 2 Inj ria real 1 1 1 1 3 Les o corporal 87 85 115 128 4 Tortura 1 1 1 1 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise da Tabela demonstra a instaura o de 422 IPM com o envolvimento de 756 policiais militares destes 51 6 74 pertencem a carreira de Oficiais sendo 01 Coronel 02 Majores 02 Capit es 31 Tenentes e 15 Asp Of A carreira de Pra as indicou 705 93 26 milicianos distribu dos em 03 Subtenentes 114 Sargentos 106 Cabos e 482 Soldados Dentre aqueles se abstrai o disparo de arma de fogo 35 o qual um crime de natureza comum Com a exce o de tr s casos por descuido da Corregedoria os demais foram apurados em decorr ncia de crimes militares Com as informa es colhidas na pesquisa de campo pode se constatar que o disparo de arma de fogo est vinculado basicamente les o corporal 26 seguido pelo abuso de autoridade que apresentou quatro incid ncias e pela amea a 2 Como o disparo de arma de fogo est vinculado a outro delito militar foram instaurados 35 IPM destes apontou se o indiciamento em 21 60 00 inqu ritos envolvendo 27 Cabe o alerta que o n mero correspondente a tipicidade de conduta maior que o n mero de IPM haja vista que no mesmo inqu rito se apurou m
418. papel fundamental na vida institucional pois atuam nas duas frentes operacional e de forma o As Tabelas a serem apresentadas a seguir encontram se condensadas ou seja n o distribu das por ano de forma o no CFO por m agrupadas por rea de ensino com o objetivo de facilitar a discuss o das mesmas 49 TABELA 1 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Oficiais rea de Ensino Acad mico B sico e Profissional Espec fico 1 L ngua Portuguesa I II e IN 8 2 Metodologia Cient fica 4 60 3 Rela es P blicas e Humanas I e II 4 60 4 Sociologia I e H 4 60 5 Psicologia Geral I e II 4 60 6 Psicologia Social 2 30 7 Filosofia I e II 4 60 8 Matem tica I e II 4 60 9 Estat stica I e II 4 60 10 Introdu o Administra o 2 30 11 Hist ria 2 30 12 Geografia 2 30 13 tica e Deontologia I e II 4 60 14 Did tica I e II 4 60 15 Comunica o Social 4 60 16 Processamento de Dados 2 30 17 Educa o F sica I Il e HI 18 270 18 Defesa Pessoal I Il e II 18 270 19 Legisla o e Regulamentos I IL e II 6 90 20 Policiamento Ostensivo Geral 4 60 21 Policiamento Ostensivo de Tr nsito II HI 8 120 22 Policiamento Ostensivo de Choque 2 30 23 Policiamento Ostensivo de Guarda 2 30 24 Policiamento Ostensivo Ambiental 2 30 25 Policiamento Ostensivo de Radiopatrulhamento 2 30 26 Polici
419. parcial no todo Ap s mais de vinte anos de trabalho policial cria se uma nova pele por m a vis o cr tica n o se afastou muito menos a busca por solu es As decis es por sua vez partem de cima para baixo e a estrutura organizacional n o proporciona mudan as imediatas e repentinas Devem ser buscadas paulatinamente e por for a do convencimento al m de aliar a pr pria antiguidade que proporciona o poder de decis o A participa o pol tica da PM em especial no DF tem encaminhado a institui o por caminhos interessantes nos ltimos anos por m demonstra em outro giro a inabilidade institucional para tratar daquilo que realmente fa a a diferen a A inquieta o nos leva a pensar frente aos dados do trabalho e a experi ncia adquirida ao longo dos anos que direito esse que est sendo transmitido nas forma es acad micas dos futuros policiais Se acreditamos que adequado qual o grau de internaliza o e entendimento Seria uma quest o legalista ou positivista da lei As pesquisas nos indicam dificuldades de entendimento do que legal do como fazer em termos instrumentais aliado ao quando autuar visando os aspectos jur dicos ticos e psicol gicos a fim de proporcionar um trabalho policial eficiente sem que haja desvios de conduta que venham a afetar a dignidade da pessoa humana A cr tica sempre bem vinda quando associada a propostas adequadas e vi veis que demonstrem a necessida
420. pecializa o salientam se as seguintes respostas Encontradas no c rculo de Subtenentes e Sargentos e No m nimo uma reciclagem de cinco em cinco anos e instru o de armamento de dois em dois Encontradas no c rculo de Cabos e Soldados e Muito bom o question rio O policial realmente precisa de cursos mais fregiientes de atualiza o profissional tiro pr tico todo m s Por que n o montar nos quart is cursos fregiientes na rea do CPP CPC t cnicas de abordagem e N s policiais dever amos sempre passar ou seja fazer curso de especializa o Cabe lembrar que o conte do essencial de cada posicionamento transcrito acha se inclu do na an lise retratada na Tabela 54 conferindo representatividade quantitativa s id ias no todo e n o apenas qualitativa conforme procura se destacar aqui Outras respostas por m mesmo n o se tendo enquadrado especificamente em nenhum dos grupos de maior incid ncia identificados merecem ser transcritas dada a relev ncia das id ias que cont m em rela o ao tema da pesquisado S o elas Encontradas no c rculo de Cabos e Soldados e Na quest o 13 quando o policial comete algum tipo de transgress o as leis isso n o quer dizer que ele foi mal formado isso diz que ele mal car ter e isso vem da E 312 forma o da pessoa e Sou SDPM e quando estou de servi o e preciso de um aux lio ou orienta o pertinente ao servi
421. pertencem a carreira de Oficiais sendo 02 Majores 01 Capit o 15 Tenentes e 07 Asp Of A carreira de Pra as indicou 323 92 82 policiais distribu dos em 02 Subtenentes 42 Sargentos 45 Cabos e 234 Soldados Na pesquisa de campo levada a efeito na base de dados da Corregedoria e AMDF se constatou 08 condena es que envolveram 09 2 58 militares na seguinte propor o 02 Tenentes 01 Sargento 03 Cabos e 03 Soldados Existiu ainda a remessa pela AMDF de 29 processos a Justi a Comum os quais encontram se em andamento Por outro lado constatou se que a respeito de 60 IPM a Justi a militar determinou o arquivamento do feito com retorno a PMDF para fins de aprecia o da conduta dos milicianos no campo disciplinar absolveu os envolvidos em outros 24 IPM indicou o instituto da prescri o a 10 IPM constam em tramita o 81 IPM e os demais 203 inqu ritos arquivados 282 A pesquisa encontra se no item 5 7 Entrevistas Qualitativas Aplicadas 5 7 2 Oficiais e Pra as da Pol cia Militar do Distrito Federal especialmente no item 5 7 2 2 Quest es relativas a forma o policial na vis o dos respondentes e 5 7 2 5 Quest o relativa a coment rios complementos e sugest es julgados convenientes pelos respondentes 283 Os policiais foram condenados a deten o um Tenente recebeu a pena de 01 ano e seis meses o outro de 01 ano e dez meses o Sargento foi apenado com 03 meses dois Cabos receberam penas de 07 meses e um de d
422. pessoal quanto do cidad o em ter seus direitos respeitados 237 MUNIZ Jaqueline JUNIOR Domicio Proen a DINIZ Eug nio Uso da For a e ostensividade na a o policial Departamento de Ci ncia Pol tica UFMG In Conjuntura Pol tica Boletim n 06 p g 22 26 abril de 1999 146 5 AN LISE E APRESENTA O DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE CAMPO RESPEITO DE VIOLA ES AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERPETRADOS POR INTEGRANTES DA POL CIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL A fun o do Estado tem uma dupla face por um lado como detentor do monop lio da viol ncia legal o Estado deve impor limita es a seus poderes e a es por outro lado como guardi o da ordem p blica ele deve ser o protetor e provedor de todas as liberdades Num contexto democr tico a accountability dos agentes do Estado pode ser aumentada tornando poss vel que os crimes dos agentes do Estado sejam investigados e punidos em consegii ncia corrigindo as viola es de direitos humanos no decorrer do tempo PINHEIRO 1996 p 297 298 5 1 Considera es iniciais A pesquisa de campo possuiu vari veis distintas a primeira de car ter documental forneceu informa es sobre a atua o de policiais militares do Distrito Federal no exerc cio da atividade de pol cia ostensiva por meio da an lise dos Processos Administrativos de Exclus o PAE de dados referentes a Policiais Militares custodiados no Pres dio Militar e
423. plinar ou seja o ingresso no comportamento mau levou a instaura o de 45 39 47 Conselhos Essa origem tipicamente da disciplina castrense que 27 O comportamento da Pra a classificado em excepcional timo bom insuficiente e mau Ao ingressar na Corpora o a Pra a classificada no comportamento bom O Decreto GDF n 23 317 25 10 2002 alterado pelo Decreto GDF n 24 017 04 09 2003 e pelo Decreto GDF n 26 549 2006 20 01 2006 Manda aplicar o Regulamento Disciplinar do Ex rcito RDE Pol cia Militar do Distrito Federal e ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e d outras provid ncias Por outro lado a Portaria PMDF n 484 de 12 12 2005 aprovou as instru es para a aplica o do RDE no mbito da PMDF RDE Art 51 O comportamento militar da pra a abrange o seu procedimento civil e militar sob o ponto de vista disciplinar 1 O comportamento militar da pra a deve ser classificado em V mau a quando no per odo de um ano de efetivo servi o tenha sido punida com mais de duas pris es disciplinares e b quando condenada por crime culposo ou doloso a contar do tr nsito em julgado da senten a ou ac rd o at que satisfa a as condi es para a mudan a de comportamento de que trata o 7 deste artigo 154 poder estar vinculada a constata o de desvios funcionais no exerc cio do policiamento ou em atividades administrativas Tabela 22 Dados gerais de Con
424. popula o em regra n o leva em considera o determinados fatores que influenciam de forma direta ou indireta o problema como os de ordem s cio econ mica Nem as car ncias de recursos tecnol gicos apropriados de que padecem as ag ncias policiais que integram os rg os de seguran a p blica impossibilitando os de alcan ar melhores resultados Constituem se tamb m em objeto de questionamentos a atividade de policiamento desenvolvido pela Pol cia Militar especialmente os mecanismos existentes de controle forma o e capacita o de seus integrantes Seria a estrutura com nfase na hierarquia e disciplina impeditiva de maior efici ncia em sua atua o Seu Sistema de Ensino envolvendo a forma o e especializa o adequado Seus controles internos s o capazes de coibir e ou minimizar poss veis viola es de direitos fundamentais no exerc cio da atividade de preserva o da ordem p blica notadamente o policiamento Seriam os controles externos respons veis e efetivos quando das viola es O que pensam os integrantes dos rg os externos de controle e os pr prios policiais militares que vivem essa realidade no dia a dia a respeito do assunto Como realizada a forma o t cnico profissional dos policiais militares especialmente as t cnicas de abordagens e emprego e uso da for a O Projeto Seguran a P blica para o Brasil SUSP documento divulgado pelo Governo Federal na rea de seguran a p blic
425. princ pios da ampla defesa e contradit rio prazos legais e a coer ncia entre o Relat rio final e as provas colhidas no bojo do procedimento Emite parecer de m rito se posicionando a respeito da conveni ncia e oportunidade da manuten o do policial que foi submetido ao julgamento tico disciplinar a fim de orientar o posicionamento do Cmt G 133 Quadro 5 Organograma atual da Corregedoria da PMDF Corregedor Geral Corregedor Adjunto Legenda SPD Se o de Procedimento Disciplinar SA Se o Administrativa CTCE Coordena o de Tomada de Contas Especiais CPJMPA Coordena o de Pol cia Judici ria Militar e Procedimentos Administrativos SPA Se o de Procedimentos Administrativos SPJ Se o de Procedimentos Judiciais SPJM Se o de Pol cia Judici ria Militar SAI Se o de Assuntos Internos Fonte Autor z Outro mecanismo de controle interno a responsabilidade do Comandante da Unidade na apura o das infra es sejam elas disciplinares ou penais remetendo o resultado a Corregedoria para fins de solu o ou homologa o interessante frizar que no mbito interno da PMDF o Comandante Geral e o Corregedor tem o poder de avocar a solu o do procedimento apurat rio qualquer que seja ele discordando da conclus o apresentada pelo Oficial encarregado do procedimento A justificativa apresentada pela Corregedoria para a imposi o deste ato administrativo est
426. qu rito policial militar h atender com observ ncia dos regulamentos militares a pedido de apresenta o de militar ou funcion rio de reparti o militar autoridade civil competente desde que legal e fundamentado o pedido A Justi a Militar carece da figura do Oficial de Justi a Da leitura do art 8 do CPPM abstrai se que ali se encontram algumas atribui es b sicas daquele auxiliar dos ju zes Segundo alguns autores tal atividade encontraria obst culos devido a necessidade constante de se observar os preceitos da hierarquia e disciplina al m das prerrogativas pr prias dos militares Assim em determinadas situa es a autoridade de pol cia judici ria militar passa a exercer tamb m as fun es de auxiliar da justi a castrense 4 2 7 O Inqu rito Policial Militar As a es de pol cia judici ria militar se materializam na busca da verdade real por meio do Inqu rito Policial Militar IPM ou de forma resumida no Auto de Pris o em Flagrante APF O IPM uma apura o sum ria que n o abrangida pelos princ pios da ampla defesa e do contradit rio que tem por finalidade apurar a autoria e materialidade do crime militar Como instru o provis ria objetiva apresentar elementos b sicos para que o MPM proponha a a o penal militar 126 CPPM Art 8 Compete Pol cia judici ria militar b prestar aos rg os e ju zes da Justi a Militar e aos membros do Minist rio P blico
427. que atinja a pessoa de modo aviltante A Corregedoria tem solucionado IPM como inj ria real quando o conjunto probat rio demonstra que existiu agress o policial sem contudo haver sido comprovada por laudo pericial de les es corporais A Justi a militar em Bras lia tem se posicionado favoravelmente a este entendimento correicional Os Tribunais tem firmado entendido que a inj ria real se caracteriza no ato da abordagem policial quando ao efetuar abordagem em civis venha a desferir pontap nos 281 tornozelos bofetada no rosto for lo de encontro a parede dentre outros A leitura dos autos de IPM tem apresentado as mesmas situa es principalmente a bofetada ou o tapa institucional nas regi es perif ricas de Bras lia e o pontap evidente como modos operandi da revista policial por meio do qual o cidad o compelido a separar as pernas O 280 Como norma orientadora internacional Os Princ pios B sicos sobre o Uso da For a e Armas de Fogo foram adotados pelo 8 Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e o Tratamento de Infratores o qual foi realizado em Havana Cuba entre 27Ago a 7Set1990 O Brasil signat rio e algumas Pol cias Militares os adotam entre elas a PMDF mas n o como pol tica ou a o de governo mas sim por iniciativa dos Comandantes Gerais da PM 281 Ver TIM RS Apela o Criminal 3 299 00 Rel Juiz Dr Jo o Carlos Bona Garcia J em 21 02 2001 d
428. que a disciplina de Rela es P blicas e Humanas Nr 03 est voltada para o tratamento a ser dispensado as pessoas sejam elas do p blico interno ou externo Apresenta tamb m ao futuro Oficial t cnicas b sicas de negocia o media o e resolu o de conflitos O ensino profissional envolve as disciplinas afetas ao exerc cio t cnico das fun es policiais e militares decorrentes da carreira Tem por objetivo preparar o Cadete para o desempenho das atividades meio e fim da Corpora o O ensino profissional comp e se das disciplinas elencadas entre os n meros de ordem de 19 42 A visibilidade a respeito da doutrina militar ainda se faz presente no ensino profissional As disciplinas de Defesa Interna e Territorial Nr 28 Topografia Nr 29 e Higiene e Socorros de Urg ncia Nr 33 somam 120 horas aulas D se a Topografia em termos de carga hor ria o mesmo grau de import ncia da disciplina de Policiamento Ostensivo de Radiopatrulhamento Nr 25 sendo esta ltima fundamental para o desenvolvimento da atividade principal da PM que o policiamento preventivo Nota se 6 Adotado pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 17 de dezembro de 1979 Resolu o 34 169 52 tamb m uma distor o da disciplina de Hipologia e Equita o Nr 38 que possui uma carga hor ria de 60 horas com a disciplina de Policiamento Ostensivo Montado Nr 26 com outras 30 horas Em todos os casos o oficial ao ser designado para o
429. que o encarregado n o lograr concluir o IPM nos prazos legais Para per odos superiores a Corregedoria deveria fundamentar o pedido no Despacho que encaminhar a AMDF indicando obrigatoriamente as dilig ncias a serem realizadas e os motivos que a autorizam Essas dilig ncias podem ser oitivas reconstitui o per cias etc Na PMDF a centraliza o dos procedimentos judiciais e disciplinares ocorre na Corregedoria Assim o IPM instaurado em regra por ato do Corregedor a quem compete as fun es de pol cia judici ria militar em todo o Distrito Federal A centraliza o proporcionou maior controle correicional sobre os atos dos Comandantes de OPM haja vista que todo procedimento que n o tiver origem na Corregedoria e for instaurado por meio de Portaria exige se que a mesma seja encaminhada a Unidade Correicional com o objetivo de verificar a regularidade do procedimento e r 5 P a Ses E ai 14 estabelecer prima facie se caso de apura o disciplinar ou IPM A compet ncia do Corregedor para instaurar IPM n o acarretou o afastamento da Autoridade do Comandante de OPM Na verdade os crimes militares pr prios que ocorram na sua rea de atua o que envolvam somente militares diretamente subordinados ainda est o sob sua compet ncia para fins de instaura o do inqu rito De toda forma os crimes militares pr prios e impr prios que venham a se constituir de alguma forma em destaque no seio da sociedade tai
430. quisa de 95 p 1 que significa a percentagem de oficiais em rela o ao efetivo total da PMDPF resultante do seguinte c lculo 1 064 efetivo de oficiais x 100 percentagem total 6 59 7 16 129 efetivo total da PMDF q 93 que significa a percentagem de pra as em rela o ao efetivo total da PMDF resultante do seguinte c lculo 15 065 efetivo de pra as x 100 percentagem total 93 40 93 16 129 efetivo total da PMDF N 16 129 que significa o efetivo total da PMDF e 5 que significa a estimativa de erro m ximo permitido no patamar maior entre os usualmente aceitos Assim o c lculo da amostra foi 16 Portanto em face unicamente da aplica o da f rmula a amostra do p blico interno seria representada por 104 policiais militares Assim no intuito de obter maior representatividade dos resultados a serem auferidos a amostra foi estratificada e proporcional ao n vel dos subgrupos dos oficiais e das pra as Sobre o assunto discorre Gil 1994 p 95 A amostragem estratificada caracteriza se pela sele o de uma amostra de cada subgrupo da popula o considerada A amostragem estratificada pode ser proporcional ou n o proporcional No primeiro caso seleciona se de cada grupo uma amostra aleat ria que seja proporcional extens o de cada subgrupo determinado por alguma propriedade tida como relevante Por exemplo se uma popula o formada por 70 de
431. quivamento de 15 02 foram considerados como quest o a ser discutida no mbito disciplinar 02 remetidos a Justi a Comum 01 os policiais foram absolvidos e 07 ainda encontram se em tramita o O peculato a concuss o e a corrup o s o crimes contra a administra o militar Com as informa es colhidas na pesquisa de campo pode se constatar tamb m que esses crimes aparecem em conex o com outros delitos Dos 12 casos apurados na concuss o dois foram vinculados a condescend ncia criminosa e a corrup o a amea a e les o corporal com um caso cada Por outro lado a corrup o 10 esteve vinculada somente uma vez a concuss o O peculato 17 foi associado a les o corporal 02 ao abuso de autoridade 01 a prevarica o 01 e na modalidade culposa 06 Nestes casos est o associados ao extravio de 289 CPM Peculato Art 303 Apropriar se de dinheiro valor ou qualquer outro bem m vel p blico ou particular de que tem a posse ou deten o em raz o do cargo ou comiss o ou desvi lo em proveito pr prio ou alheio Concuss o Art 305 Exigir para si ou para outrem direta ou indiretamente ainda que fora da fun o ou antes de assumi la mas em raz o dela vantagem indevida Corrup o Art 308 Receber para si ou para outrem direta ou indiretamente ainda que fora da fun o ou antes de assumi la mas em raz o dela vantagem indevida ou aceitar promessa de tal vantagem 187 bens da Fazenda p blica no
432. r em termos gerais como a Institui o Policial Militar vem tratando a defesa e prote o dos direitos fundamentais do cidad o nas a es de preserva o da ordem p blica quando estes s o violados o uso e emprego da for a nas abordagens policiais executadas nas a es de policiamento ostensivo bem como a forma o e especializa o de seus integrantes Ao mesmo tempo apresentou casos j apreciados na Justi a Militar e na Justi a Comum que envolveu viola es e a sensa o de impunidade frente n o presta o jurisdicional por rg os do Estado seja na quest o penal ou administrativa Sem abdicar de uma vis o difusa dos direitos fundamentais o trabalho atribui maior nfase prote o ao direito vida ao direito a integridade pessoal ao direito a um tratamento humano ao direito de liberdade e seguran a pessoal Assim este conjunto de direitos amparados pelo texto constitucional na legisla o infraconstitucional e internacional s o analisados e integrados s atividades de policiamento ostensivo na preserva o da ordem p blica desenvolvidos pela Pol cia Militar do Distrito Federal e o tratamento dispensado pela Institui o e pelos rg os que competem fiscaliza o frente aos casos de viola es PALAVRAS CHAVES Preserva o da ordem p blica Pol cia Militar Forma o policial Accountability Abordagem policial Inqu rito Policial Militar iv ABSTRACT In most states the operational respo
433. r es mais elevados do ensino policial militar da cultura geral e profissional Comp em se basicamente em dois grupos a educa o b sica profissional que envolve o n vel de ensino m dio profissional com programas de forma o especializa o habilita o e aperfei oamento de pra as e a educa o superior profissional que estruturada em n vel de ensino de forma o e gradua o de Oficiais e o n vel de ensino de p s gradua o com programas de especializa o aperfei oamento e extens o para Oficiais Entende se como ensino de forma o os destinados forma o de pessoal habilitando os para o desempenho dos cargos e fun es previstas na Corpora o o ensino de especializa o para a habilita o em cargos e fun es que dependam de pr ticas e conhecimentos especiais o ensino de extens o e habilita o destina se a complementa o de conhecimentos adquiridos anteriormente ampliando os ou adaptando os as novas sistem ticas e o ensino de aperfei oamento destina se a atualiza o e amplia o de conhecimentos 48 Os cargos de Tenente e Capit o est o direcionados especialmente para as atividades de policiamento ou seja a atividade fim da Institui o S o eles os respons veis diretos pela fiscaliza o controle e acompanhamento das a es policiais al m de desempenh las Estes oficiais tamb m s o empregados nas instru es de tropa forma o policial Neste sentido desempenham
434. r a personalidade da v tima ou a diminuir a sua capacidade f sica ou mental ainda mo Z a 160 que n o causem dor f sica ou angustia A distin o entre a tortura e tratamento e penas cru is desumanas ou degradantes parece ser mais uma quest o de gravidade de brutalidade e de intensidade da dor ou sofrimento infligido sem que exista uma diferen a conceitual profunda que em geral seria in til pois todas estas praticas est o igualmente proibidas Assim se desprende da leitura do art 1 2 da Declara o da ONU de 1975 que sustenta que a tortura constitui uma forma agravada e deliberada do tratamento ou pena cruel desumano ou degradante o que seria uma conseq ncia do art 1 1 que considera como tortura aquele tratamento que produza dores ou sofrimentos graves O Donnell 1988 p 37 enumerou algumas situa es extra das de um Relat rio sobre a Col mbia que a Comiss o Interamericana de Direitos Humanos considerou diretamente como tortura plantones al sol en el d a y al sereno en la noche ahogamientos y sumergimientos en agua tortura de otras personas cerca de la celda para que se escucharan los gritos simulacro de dispararles en la cabeza aplicaci n de energ a y choques el ctricos en diferentes partes del cuerpo ejerc cios hasta el agotamiento caminar de rodillas quemaduras con cigarrillos simulacros de fusilamiento introducci n de armas en la boca amenaza de traer a
435. r os interesses profissionais dos policiais como fator de motiva o ou incentivo os distribui em tr s classes o interesse material fundado em condi es de emprego e de trabalho o corporativo que assumem uma forma particular por causa das caracter sticas policiais da situa o de trabalho e o profissional que desperta a aten o o que motiva o que ou n o valorizado no trabalho policial Souza Paredes e Teixeira em seu estudo sobre o clima organizacional na PMDF afirmam que a motiva o dos integrantes da Corpora o encontra se em um grau elevado Contrariando o senso comum do momento o estudo revelou um alto grau de motiva o dos integrantes da corpora o particularmente em rela o ao orgulho de ser policial militar Esses n veis perpassaram com uma distribui o equilibrada todos os n veis da hierarquia com um n vel geral de motiva o alcan ando 82 8 dos respondentes op cit p 91 No mesmo diagn stico os autores citados op cit p 60 88 afirmam tamb m que existe uma predisposi o consider vel para a coopera o e o trabalho em equipe na Corpora o por m apontam para a falta de est mulo por parte da Institui o como um fator impeditivo de um melhor clima organizacional Sustentam com base em pesquisa de campo que 82 6 dos integrantes da PMDF t m prazer em vir trabalhar na Institui o e 81 1 gostam das tarefas que lhes s o afetas 35 O incentivo recompensa norm
436. rado na Corpora o SENTEN A Conv m reportar se aos fatos que naquela fase preliminar eram apurados sobre Adriano Reginaldo e Rivonaldo reca am suspeitas de autoria de assalto que acabara de ocorrer no estabelecimento comercial de propriedade de Josino Assim compareceram os policiais militares em duas guarni es a primeira comandada pelo acusado H lio composta ainda por C cero Wladimir a segunda comandada por Magson composta ainda pelos acusados Lucas Ant nio e pela testemunha Jos Abordados os tr s suspeitos teriam sido nos termos da den ncia levados a local ermo onde espancados amea ados tudo com o objetivo de se descobrir onde se encontraria a arma utilizada Obtido xito localizada a arma tomadas ent o as provid ncias no sentido de condu o a delegacia lavrado o auto de pris o em flagrante Ultrapassada a quest o v se que em tese e conforme muito bem exposto pelo Minist rio P blico subsistem ind cios de ocorr ncia do tipo previsto no art 1 da Lei 9 455 97 H ind cios de que conduzidos os tr s rapazes para local ermo teriam ocorrido agress es f sicas amea as disparos teriam sido efetuados tudo com o nico objetivo de obter declara o ou informa o acerca de arma relacionada a roubo pouco antes ocorrido Aqueles que em tese e caso tenha ocorrido tortura possam n o ter agredido fisicamente possam n o ter praticado eventual amea a
437. ram vinculados a les o corporal dois a constrangimento ilegal e dois a concuss o Por sua vez a prevarica o 21 esteve associada a les o corporal 4 roubo 1 peculato 1 recepta o 1 e abuso de autoridade 1 A condescend ncia um crime que afeta diretamente o superior No policiamento ostensivo o superior o comandante de Guarni o ou fra o N o o caso da prevarica o que pode ser cometida tanto pelo superior quanto pelo subordinado Tem se observado que nesses crimes em regra o superior admite o desvio de conduta se baseando no esp rito de corpo de auto prote o que surge no dia a dia da atividade policial A manuten o de Guarni es fixas pode proporcionar o desenvolvimento desse sentimento por isso a necessidade de rod zios entre os policiais inclusive de turnos A Lei de Organiza o B sica da PMDF e seu Regulamento prev em a movimenta o ou seja a transfer ncia de OPM dos Oficiais a cada dois anos e para as Pra as entre tr s e cinco anos A pol tica de comando tem movimentado os Oficiais em uma frequ ncia m dia de tr s anos e as Pra as quando estas realizam cursos ou ao retorno de licen as pr mios m dia de dez anos Dentre os 42 policiais investigados nestes crimes 21 50 foram indiciados na seguinte propor o 01 Tenente e 02 Soldados na condescend ncia 02 Tenentes 03 Sargentos 02 Cabos e 11 Soldados na prevarica o Dos 27 IPM instaurados a AMDF determinou o ar
438. rda sejam na situa o de detidas ou presas n o cometimento de atos de corrup o e o respeito incontinente lei e ao C digo Resumindo a orienta o do C digo que aqueles que exercem o poder de pol cia devem respeitar e proteger a dignidade e garantir os direitos humanos da popula o a que servem sem distin o de qualquer natureza raz o pela qual este instrumento repudia a tortura e qualquer forma de corrup o disp e que a for a s pode ser utilizada quando estritamente necess ria e estabelece a necessidade de prote o integral sa de das pessoas sob cust dia da autoridade policial A Declara o dos Princ pios B sicos de Justi a para as V timas de Delitos e de Abuso de Poder recomenda que consciente que milh es de pessoas no mundo sofrem danos como resultado de delitos e do abuso de poder e que os direitos dessas v timas n o s o adequadamente reconhecidos os Estados devem melhorar o acesso aos mecanismos de justi a e uma imediata repara o do dano que tenha sofrido a previs o de ressarcimento dos preju zos a v tima a indeniza o pelo delingiiente ou pelo Estado a assist ncia m dica psicol gica e social O pr prio texto da Declara o estabelece que ser o consideradas v timas do abuso de poder as pessoas que individualmente ou coletivamente tenham sofrido danos inclusive les es f sicas ou mentais sofrimento emocional perda financeira ou diminui o substa
439. regulado pela Lei Federal 6 477 71 de 01 de dezembro de 1977 e pela Portaria PMDF 249 99 O PAL regulado pela Portaria PMDF 131 97 2 Em todo caso tanto a Portaria PMDF 249 99 quanto a Portaria PMDF 131 97 regulamentam a nomea o de oficial para servir de defensor no CD ou PAL com o objetivo de garantir o princ pio da ampla defesa e do contradit rio uma vez que se franqueia a defesa ao licenciando Nesta vis o o STF conforme Agravo de Instrumento n 559 402 DJ 07 02 2006 p 00019 da relatoria do Ministro Gilmar Mendes se pronunciou DECIS O Trata se de agravo contra decis o que negou processamento a recurso extraordin rio fundado no art 102 Il a da Constitui o Federal interposto em face de ac rd o assim ementado fl 09 ADMINISTRATIVO POLICIAL MILITAR ATO DE EXCLUS O AUS NCIA DE MOTIVA O PELA AUS NCIA DE AMPLA DEFESA VIOLA O AO PRINC PIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE E CONTRADIT RIO POSSIBILIDADE DE EXAME PELO PODER JUDICI RIO Nesse sentido foram concedidas ao acusado vista aos autos e faculdade de resposta e produ o de provas bem como realizada a oitiva de testemunhas dando se portanto ao Recorrido oportunidade de se defender contra a acusa o manifestando se no processo Em referido processo tamb m permitiu se ao Recorrido a nomea o de defensor para produzir sua defesa t cnica Entretanto n o se manifestando o mesmo foi lhe nomeado defensor o 2 Ten Edmar Agostinho Silva
440. reira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo indicaram que persiste a possibilidade de disparos pois 9 5 da amostra manifestaram se que era legal efetuar os disparos ou n o tem opini o formada quanto ao emprego uso moderado de sua arma de fogo Na nona quest o os 24 profissionais que informaram que o uso da algema cab vel em todas as situa es de condu o de um cidad o a uma Delegacia independentemente do crime que tenha cometido correspondem a 22 9 da amostra demonstraram que desconhecem que o uso de algemas uma exce o que deve ser justific vel Por sua vez as quest es relativas a desvios funcionais e a impunidade na vis o dos respondentes foram agrupadas nas quest es d cima primeira d cima segunda e d cima terceira Assim a d cima primeira quest o indicou que falta uma maior divulga o da Casa de Correi o das a es levadas a efeito frente aos desvios funcionais que resultaram em exclus o dos quadros pois a maioria dos entrevistados 53 3 desconhecia que a PMDF tinha efetuado exclus es Por outro lado 46 7 tinham conhecimento sendo que destes 22 8 sabiam mas desconheciam os motivos seguidos de 12 4 que apontaram envolvimento em crime comum Na d cima segunda quest o foi emblem tica Na vis o absoluta dos entrevis
441. respeito o dormir em servi o o extravio a falsa comunica o de crime a falsidade ideol gica a falsifica o ou uso de documentos falsos o falso testemunho o favorecimento real a fuga de preso a improbidade administrativa maus tratos omiss o de socorro a publica o ou cr tica indevida a reuni o il cita o suic dio a supress o de documentos o tr fico posse ou uso de entorpecente e a viol ncia contra superior 20 De acordo com o Oficio n 27 2007 1 PJM dt de 08 de agosto de 2007 192 5 6 Entrevistas Qualitativas Aplicadas 5 6 1 Promotores da Justi a Militar A entrevista com a Promotoria ocorreu em 08 de outubro de 2007 O titular da 1 PJM n o compareceu pois se encontrava em f rias regulamentares por sua vez o da 3 PJM tamb m ausente haja vista estar presente em audi ncia na AMDF Nesse sentido foi entrevistado o titular da 2 PJM por meio de um roteiro estruturado com perguntas abertas por m direcionadas ao tema da disserta o O roteiro encontra se no Anexo D O MPM entende que possui um bom controle das a es da Pol cia Militar gra as a dimens o do DF haja vista que a OPM mais distante da Sede do MP estaria ao redor de 36 km Al m disso a centraliza o proporcionada pela Corregedoria facilita a fiscaliza o e acompanhamento das a es Contudo entende que haveria uma melhor a o se houvesse meios pessoal para esse controle Todavia manifestou que nos demais Estados a a
442. responderam sim 48 7 quando se tratar de combate ao narcotr fico e ao crime organizado sim 41 2 em casos que envolvem a seguran a nacional e sim 25 na apura o de crimes comuns Os militares ao serem questionados se houvesse amparo legal para o uso de m todos n o ortodoxos 50 responderam sim quando se tratar de combate ao narcotr fico ao crime organizado e em casos que envolvem a seguran a nacional e ainda sim 18 2 na apura o de crimes comuns 1 Adotado pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 17 de dezembro de 1979 Resolu o 34 169 113 popular e humanitariamente recomenda que os Governos a considerem favoravelmente no marco da legisla o ou pr ticas nacionais a serem observadas pelos agentes que possuem poder de pol cia O C digo de Conduta indica que todos aqueles que exercem fun es policiais devem respeitar e proteger a dignidade da pessoa humana e defender os direitos humanos O termo funcion rios encarregados de fazer cumprir a lei inclui todos os agentes da lei quer nomeados ou eleitos que exer am poderes policiais e em especial os de pris o ou deten o 153 Al m do respeito prote o e defesa dos direitos humanos o C digo aborda a proibi o da tortura estabelece que a for a somente poder ser utilizada quando estritamente necess rio a confidencialidade de dados decorrentes da fun o exige a prote o integral da sa de das pessoas que encontram se sobre a sua gua
443. reto 31 Dados da Corregedoria por meio do atendimento di rio na Se o de Pol cia Judici ria Militar tem registrado uma m dia de 20 ocorr ncias por m s envolvendo policiais militares e ou familiares e amigos 22 Para Bittner 2003 p 101 N o preciso ter uma percep o muito sutil para notar que ficar entre um homem e outro homem em conflito inevitavelmente envolve profundas ambigiiidades morais Todos admitimos que poucos de n s est o constantemente preparados para refletir Aquele que n o tem pecado entre voc s que atire a primeira pedra mas somente dos policiais se exige que isso seja explicitamente esquecido 233 Para aprofundar no tema ver dentre outros MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo Curso de Direito Administrativo Rio de Janeiro Forense 1989 Di PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito administrativo S o Paulo Atlas 1990 CRETELLA JUNIOR Jos Pol cia e Poder de Pol cia In Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas Out dez 1985 v 162 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1991 LAZZARINL lvaro Do Poder de Pol cia Julgados dos Tribunais de Al ada Civil de S o Paulo S o Paulo Lex Editora 1980 SILVA Jos Afonso Curso de Direito Constitucional Positivo S o Paulo Malheiros Editora 1992 MIRANDA Henrique Savonitti Curso de Direito Constitucional Bras lia Senado Federal
444. revo lhe o regime prisional aberto Al m disso aplico a pena acess ria prevista no art 6 5 da Lei 4 868 65 ficando o acusado impedido de exercer fun es de natureza militar em Samambaia DF pelo prazo de 02 dois anos devendo ficar a sua atua o restrita s atividades administrativas da Institui o com grifo no original 178 cause temor ao amea ado A a o pode se manifestar por escrito gesto palavras por qualquer meio simb lico de forma explicita ou impl cita que sugira causar um mal injusto e grave Das leituras dos autos dos inqu ritos na Unidade correicional comum constatar a express o j matei um n o me custa matar mais um fique quieto esque a caso contr rio voc pode amanhecer com a boca cheia de formiga Essas manifesta es se internalizadas pelo amea ado caracterizam o crime O constrangimento ilegal foi apurado em 21 IPM tamb m vem acompanhado de outros delitos como a les o corporal com 6 incid ncias o abuso de autoridade 4 a amea a 4 e a prevarica o com um caso Isoladamente foi constatado em 6 IPM Do total somente 8 inqu ritos redundaram em indiciamentos Assim observou se o envolvimento de 35 policiais militares destes 19 54 28 foram indiciados ao final do inqu rito sendo 05 Sargentos 03 Cabos e 11 Soldados Este delito abriga duas a es que podem ser praticadas pelos policiais constranger algu m a n o fazer o que a
445. ria quando legalmente requisitado para aquele fim ou em obedi ncia determina o legal superior Acantonamento a rea de alojamento da tropa em local constru do por outro lado o acampamento o local de estacionamento da tropa em barracas no campo O art 21 do CPM define quem assemelhado Considera se assemelhado o servidor efetivo ou n o dos Minist rios da Marinha do Ex rcito ou da Aeron utica submetido a preceito de disciplina militar em virtude de lei ou regulamento O art 84 do C digo de Processo Penal Militar CPPM disp e de igual forma apenas substituindo a palavra servidor por funcion rio De toda a sorte estes servidores atualmente respondem 88 Da leitura do texto constitucional observa se que a Justi a Militar se divide em duas categorias a primeira refere se a JMU destinada aos militares das For as Armadas e a segunda a JME aos militares estaduais Na esfera federal existe uma especializa o pois a Justi a Militar apresenta carreira independente e pr pria para os ju zes e promotores de justi a ambos integrando a Magistratura Federal e o Minist rio P blico Federal respectivamente Todavia nos Estados os ju zes e promotores que atuam nas Justi as Militares s o na sua maioria da carreira comum j que as Auditorias e Promotorias de Justi a Militar PJM s o consideradas como varas especializadas As exce es s o apenas nos Estados em que h Tribunais de Justi a Mil
446. ria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise dos dados constantes da Tabela 20 objetivou verificar o n mero total de CD instaurados Abstrai se da tabela que foram instaurados 114 procedimentos os quais envolveram 152 policiais militares Destes 48 31 57 foram exclu dos dos quadros da Institui o enquanto que 84 55 26 foram julgados capazes de permanecer e outros 20 13 17 aguardam decis o judicial A fundamenta o da instaura o que ocorre por meio de Portaria do Comandante Geral realizada pela Corregedoria a qual prepara toda a documenta o que d sustenta o ao procedimento O julgamento como j informado anteriormente de compet ncia de um Conselho Permanente de Disciplina CPD Findo os trabalhos dever emitir relat rio manifestando taxativamente sobre a culpabilidade tica disciplinar do excluendo ou n o se capaz ou incapaz de permanecer na Institui o e nos casos em que for julgado culpado mas capaz de permanecer se existiu transgress o disciplinar a ser aplicada A Corregedoria se manifesta nos autos por meio de Parecer o qual assinado pelo Corregedor onde relata a regularidade formal do procedimento e se posiciona fundamentadamente favor vel ou n o frente a decis o do CPD Cabe ao Comandante Geral acatar ou n o o posicionamento da Corregedoria e do CPD decidindo pela perman ncia ou n o do miliciano 245 Em 2004 em decorr ncia
447. ridos na letra h deste artigo est o o Comandante Geral o Chefe do Estado Maior os Comandantes Regionais e os Comandantes de Unidades tanto das Pol cias Militares quanto dos Corpos de Bombeiros Militares Obedecidas as normas de jurisdi o hierarquia e comando a investidura para a pr tica de atos de pol cia judici ria militar podem ser delegadas em regra a um Oficial da 124 ativa Nesse ponto como j discutido anteriormente difere do Delegado de Pol cia que atua por compet ncia origin ria a qual se reveste quando empossado no cargo junto a Pol cia Civil Na atividade de pol cia judici ria militar a regra a delega o de compet ncia pela autoridade militar a qual se materializa por meio de Portaria de Delega o do Comandante Chefe ou Diretor Por sua vez a compet ncia da pol cia judici ria militar estabelecida pelo art 8 do CPPM Art 8 Compete Pol cia judici ria militar a apurar os crimes militares bem como os que por lei especial est o sujeitos jurisdi o militar e sua autoria 2 CPPM Art 7 A pol cia judici ria militar exercida nos termos do art 8 pelas seguintes autoridades conforme as respectivas jurisdi es a pelos ministros da Marinha do Ex rcito e da Aeron utica em todo o territ rio nacional e fora dele em rela o s for as e rg os que constituem seus Minist rios bem como a militares que neste car ter desemp
448. rime comum Tabela 52 Desvios funcionais e a impunidade Na sua opini o a n o puni o de um policial quando este venha a cometer comprovadamente desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever Concordo com a afirma o 65 7 Discordo da afirma o 20 0 N o tenho opini o formada 14 3 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo l Na vis o absoluta dos entrevistados 65 7 n o punir um policial que comete desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento favorece a impunidade e dificulta o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais militares que cumprem com o seu dever Ainda que os policiais militares sem opini o formada a respeito se decidissem por discordar com a id ia a soma dessas fregii ncias n o ultrapassaria a dos que concordam vindo a significar 24 3 contra 65 7 pois a maioria dos que discordam n o s relativa mas absoluta ultrapassando o patamar de 50 somado a um fator 212 Tabela 53 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas Forma o policial deficiente Desinteresse profissional Impunidade Desconhecim
449. rna se lei A London A 52 o SEA Nas ss a Metropolitan Police foi inicialmente dirigida por Robert Peel Este corpo policial n o possu a natureza militar n o utilizavam armas ostensivamente no policiamento por m era uma Pol cia fardada que priorizava a hierarquia e a disciplina vindo a estabelecer um modelo El ia dead S novo de policiamento este com caracter sticas claras de ostensividade e preven o Os ENC 4 dia DUN EINE princ pios de policiamento redigidos por Robert Pell marcaram o in cio de um novo modelo para os corpos policiais ao redor do mundo l De acordo com Oliver 2001 p 40 Pell valeu se das id ias b sicas de Patrick Colquhoun magistrado londrino que prop s em 1789 a cria o de uma for a policial metropolitana para Londres mas a id ia n o foi bem recebida pela popula o nem pelo parlamento A Pol cia Metropolitana de Londres segundo Bittner 2003 p 41 foi prot tipo da moderna organiza o policial foi criada para substituir um sistema antiquado e corrupto de aplica o da lei Os primeiros a planeja la estavam motivados por uma mistura de racionalidade empresarial pragm tica e sentimento humanista que caracterizava o pensamento liberal brit nico da primeira metade do s culo XIX Em parte para responder s obje es de um comit parlamentar que se opunha ao estabelecimento da pol cia na Inglaterra em parte porque estava de acordo com seus pr prios pensamentos os plane
450. ro n o contemplada Mantem se a disciplina de Tiro Defensivo II sendo reduzida de 55 h a para 30 h a novamente insuficiente para um eficaz e eficiente emprego em situa es policiais sejam elas de rotina ou criticas Abstrai se que a disciplina sobre pol cia comunit ria Nr 22 figura no rol de atividades complementares como palestra De outro lado a disciplina Policiamento Ostensivo de Tr nsito Nr 16 possui destaque frente a T cnicas de Abordagem II Nr 18 a qual de fundamental import ncia para as a es preventivas HUMANIT RIO ENSINO T CNICO POLICIAL MILITAR ENSINO JUR DICO ENSINO DO POLICIAMENTO ENSINO ADMINISTRATIVO ATIVIDADE COMPLEMENTAR Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Diretoria de Ensino Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 TABELA 8 Disciplinas Curriculares do Curso de Forma o de Sargentos 64 01 Reda o T cnica HI 14 02 L ngua Portuguesa I 12 03 Inform tica II 10 04 Psicologia HI 14 05 Socorros de Urg ncia e Param d II 12 06 Comunica o Social 10 07 Legisla o e Regul MI 26 08 Deontologia PM HI 12 09 Intelig ncia PM HI 12 10 Explora es das Comunica es II 10 11 Repress o a Drogas e Entorpec H 12 12 Criminal stica IM 12 13 Ordem Unida 20 14 Tiro Defensivo pistola 40 II 30 15 Defesa Pessoal IV 3
451. rocesso muito complexo de reeduca o capaz de alterar as pr ticas policiais arraigadas de autoritarismo e supress o de direitos Assim a institui o policial foi treinada e aparelhada para defender o Estado e n o a sociedade o contrasta com a nova ordem institucional Quebrar paradigmas corporativos ser um dos maiores desafios Sabe se que pela pr pria conviv ncia no meio policial instituiu se que os direitos fundamentais humanos existem para a prote o do cidad o delingiiente e para se opor a atividade policial quando na verdade as duas atividades policial e direitos fundamentais buscam a dignidade da pessoa humana e o respeito individual 13 3 METODOLOGIA O conhecimento esquematiza ignora as diferen as assimila as coisas entre si e isto sem nenhum fundamento em verdade Devido a isso o conhecimento sempre um desconhecimento Foucault 2003 p 25 3 1 Natureza da Pesquisa A pesquisa baseada em estudo de caso desenvolve se a partir da percep o da aus ncia de uma abordagem atual na Pol cia Militar do Distrito Federal acerca das viola es aos direitos fundamentais e suas implica es pr ticas notadamente a impunidade e o emprego e o uso da for a A an lise do problema parte das hip teses formuladas colhendo elementos que permitiram testar a validade de cada uma a fim de que se chegasse a propostas aplic veis Corpora o Paralelamente foi efetuada pesquisa documental que co
452. ropostos e a qualidade do servi o 2 O aprimoramento t cnico e profissional deve ser buscado por todos os policiais militares em todos os n veis hier rquicos visando melhoria da efici ncia efic cia e efetividade do servi o 3 A atua o preventiva da pol cia militar deve ser valorizada e estimulada por constituir se em miss o prec pua e fundamental da corpora o para a promo o da seguran a p blica e a paz social 4 A pol cia militar existe para servir e proteger a sociedade logo seus integrantes devem atuar resolvendo problemas que afetam a seguran a p blica com entusiasmo e dedica o ao servi o tratando o cidad o com urbanidade e respeito 5 A preocupa o com apresenta o individual o asseio a postura e a probidade nas a es s o condutas fundamentais exig veis ao policial militar no exerc cio do servi o 6 O policial militar como pedagogo social deve pautar sua conduta pelo exemplo de civilidade no atendimento ao cidad o altru smo e respeito s leis 7 A discrimina o de pessoas por sua condi o social sexo ra a religi o idade ou op o sexual deve ser coibida intransigentemente pelos policiais militares 294 8 Sempre que o uso leg timo da for a ou de armas de fogo seja indispens vel os policiais militares dever o a Utiliz las com modera o e a sua a o deve ser proporcional gravidade da infra o e ao objetivo leg timo a alcan ar b Esfor ar
453. rutura paramilitar Para Teixeira 1996 p 41 corporificou se ent o como esp cie de pol cia civil fardada aglutinando homens rudes e embrutecidos cuja miss o era atuar no policiamento Confirma essa vis o Joffily 1977 p 52 Os pra as eram escolhidos entre os candangos de maior porte e alguns ferozes elementos da pol cia goiana Segundo Dantas 1997 p 28 em agosto de 1965 o Diretor do Departamento Federal de Seguran a P blica DFSP baixou portaria no sentido de que o Comandante Geral da Pol cia Militar providenciasse a instala o de uma Companhia em Bras lia Em 05 de agosto de 1965 o Diretor do Departamento Federal de Seguran a P blica atrav s da portaria n 120 baixava normas no sentido de que o Comandante Geral da Corpora o ent o sediada no Estado da Guanabara instalasse na nova Capital da Rep blica uma Unidade Administrativa com o efetivo org nico de uma Companhia de Pol cia Militar destinada a executar o servi o de tr nsito do Distrito Federal Surgiu assim o 1 Batalh o de Pol cia Militar do Distrito Federal que existe at hoje entretanto na poca possu a a denomina o de Sexto Batalh o de Pol cia Militar sendo portanto a primeira Unidade da Corpora o a fixar se no Planalto Central sic de Seguran a P blica do mesmo Distrito e ter definida por decreto do Poder Executivo da Rep blica a sua subordina o administrativa Segundo depoimento do Cel
454. s 3 4 H oito anos ou mais 4 Qual o seu grau de escolaridade 4 1 Primeiro Grau 4 4 Primeiro Grau incompleto 4 2 Segundo Grau 4 5 Segundo Grau incompleto 4 3 Terceiro Grau n vel superior 4 6 Terceiro Grau n vel superior incompleto 5 Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 5 1 Sim 5 2 N o 5 3 Parcialmente 6 De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 6l O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia 62 O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia 63 As instru es s o adequadas por m necessitam de uma maior intera o entre a teoria e a pr tica policial com o objetivo de diminuir as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es do dia a dia 7 Na sua forma o policial
455. s anos de 2002 a 2005 os dados apresentados pela Corregedoria da Pol cia Militar a respeito das viola es de direitos fundamentais analisar no mesmo per odo os posicionamentos apresentados pela Promotoria de Justi a Militar PJM e pela Auditoria Militar do Distrito Federal AMDF a respeito das viola es de direitos fundamentais praticados por policiais militares no exerc cio da fun o analisar com base em entrevistas o posicionamento da PJM a respeito das a es decorrentes de viola es de direitos fundamentais analisar com base nos Processos Administrativos de Exclus o instaurados nos anos de 2002 a 2005 os dados apresentados pela Corregedoria da Pol cia Militar a respeito das viola es de direitos fundamentais analisar no mesmo per odo os posicionamentos apresentados pela Autoridade instauradora pela Corregedoria e pelo Comandante Geral da PMDF ao solucionar estes Processos analisar com base em question rios aplicados no p blico interno da PMDF a percep o dos policiais a respeito da impunidade decorrente de viola es de direitos fundamentais bem como sobre o emprego e o uso da for a nas abordagens policiais analisar com base nos dados dispon veis as incid ncias que levaram ao recolhimento ao Pres dio Militar de policiais militares custodiados naquele estabelecimento prisional no per odo de 2002 a 2005 e analisar o n vel de conhecimento te rico com base na an li
456. s funcionais no exerc cio da atividade de policiamento pode gerar impunidade e dificultar o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais que cumprem com o seu dever sses 264 Tabela 81 Agir fora da lei Na sua opini o ao trabalhar no policiamento ostensivo o que leva o policial militar agir fora da lei exorbitando em suas fun es Considerar at tr s respostas 264 Tabela 82 Quest o aberta Caso queira fa a nas linhas abaixo os coment rios e os complementos a respeito do question rio e do tema que julgar convenientes ampara nois ria aua gica dadas data da ARR E G asno pisa dg 265 2 2 Comando de Policiamento Regional Oeste 8 Batalh o de Pol cia Militar rea de emprego de policiamento Ceil ndia Tabela sS N vel CrArQUICO E dada 266 Tabela 84 Tempo de servi o na PMDF e reeeeanaa 266 Tabela 85 ltimo curso na PMDE eeeereneereereereemeeereerereentens 267 Tabela 86 Grau de escolaridade isia sas puicn asas sa sender andas asa dia Space atada 267 Tabela 87 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 267 Tabela 88 Opini o quanto re
457. s os conhecimentos de outras disciplinas importantes e adequadas para a ne 0 456 o A atividade policial E um equivoco pensar se que a forma o voltada somente para aspectos jur dicos seja essencial para o desempenho da atividade policial sem d vidas que a atividade legalista pois est calcada no cumprimento da lei mas longe de ser positivista no gerenciamento de conflitos sociais Outro ponto a ser observado que esse universo jur dico e afim se divide em quatro vertentes a t cnica policial onde predomina o estudo do direito e da administra o p blica a t cnica militar voltada para a forma o da hierarquia da condi o f sica e o uso dos armamentos e equipamentos a moral pela internaliza o da disciplina e da tica profissional e a cultura policial referente s atividades inerentes a situa es policiais que s o enfrentadas no dia dia A partir de 2003 com a implementa o do Sistema nico de Seguran a P blica SUSP buscou se altera es na formula o das pol ticas orientadoras da forma o do desenvolvimento profissional e da educa o permanente dos profissionais que integram as ag ncias policiais No entendimento de Bittner 2003 p 42 os deveres atribu dos organiza o policial colocaram na sob o controle direto do judici rio em suas opera es do dia a dia O duplo patroc nio da pol cia pelo poder executivo e pelo judici rio caracter stico de tod
458. s como homic dio les o corporal grave atos de corrup o viol ncia policial em geral dentre outros s o instaurados obrigatoriamente pela Corregedoria Acosta 1964 p 39 ensina que o Auto de Pris o em Flagrante APF uma pe a inteira de texto corrido redigida e ditada pela autoridade policial militar contendo no 12 Ver Portaria PMDF n 546 de 16 de janeiro de 2007 a qual Delega compet ncia ao Corregedor Geral para substituir Oficial encarregado de Ingu rito Policial Militar no mbito da Corpora o e d outras provid ncias Ver tamb m Portaria PMDF n 552 de 02 de mar o de 2007 a qual Delega compet ncia ao Corregedor Geral para instaurar solucionar e homologar Inqu rito Policial Militar no mbito da Corpora o e d outras provid ncias Ambas as Portarias foram expedidas pelo Comandante Geral da PMDF 143 Ver Instru o Normativa n 001 2004 CPJMPA Corregedoria de 01 de dezembro de 2004 a qual Estabelece procedimentos para a numera o de IPM Sindic ncia CJ CD e PAL bem como institui a Ficha de Informa o Geral e a Ficha de Informa o Individual e d outras provid ncias 144 O Decreto Lei n 3 689 de 3 de Outubro de 1941 que instituiu C digo de Processo Penal Comum foi alterado pela Lei n 11 113 2005 dando nova reda o ao art 304 substituindo o APF de pe a inteira para termos de declara o Com isso o APF ganhou celeridade e se desburocratizou liberando com maior r
459. s de pesquisa entre as OPM da PMDF 200 Tabela 41 N vel hier rquico sagas pve iocentr trossi grootjies au ceee ees 201 Tabela 42 Tempo de servi o na PMDF sssesssessssssssseessessserssersssersssressresseessee 202 Tabela 43 ltimo curso na PMDE seem eeeeemeree neem 203 Tabela 44 Grau de escolandade cepas smaigasga Spaisomnegsostspgaas uaslnesstraSea soufqnaS gang 203 Tabela 45 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica 205 Tabela 46 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 206 Tabela 47 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento OSTeNSIVOL EE E Ra dana as natalia as amas aada na 207 Tabela 48 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um con
460. s na seguinte propor o 01 Tenente 03 Sargentos 03 Cabos e 11 Soldados no furto 01 Sargento e 03 Soldados no roubo 01 Major 02 Capit es 08 Sargentos e 02 Soldados na extors o Dos 36 IPM instaurados a AMDF determinou o arquivamento de 24 02 foram considerados como uma quest o a ser discutida no mbito disciplinar e 10 ainda se encontram em tramita o Instaurou se 11 IPM a fim de apurar os crimes de estelionato 08 e de recepta o 03 Foram investigados 21 policiais 16 76 19 foram indiciados na seguinte propor o 01 Tenente Coronel 01 Asp Of 01 Subtenente 03 Sargentos 01 Cabo e 05 Soldados no estelionato e 04 Soldados na recepta o Por sua vez a AMDF determinou o arquivamento de 04 IPM 01 foi remetido a Justi a Comum onde houve condena o por crime comum de estelionato cometido por 01 Soldado 05 ainda se encontram em tramita o e em 01 houve condena o Neste caso 01 Tenente Coronel foi apenado por estelionato 27 Refere se a condena o de um Soldado por corrup o na rea de Samambaia a uma pena de um ano de reclus o As investiga es por meio do IPM foram conclu das em 15 de outubro de 2002 e a Senten a na AMDF ocorreu em 07 de novembro de 2006 188 Os delitos de viola o de domicilio e exerc cio arbitr rio das pr prias raz es n o foram apurados de forma aut noma ou seja fizeram parte de outras investiga es Constatou se que dos 12 IPM instaurados por viola o de domic li
461. s pelos IPM Remessa dos inqu ritos a AMDF f Conselho Permanente de Disciplina CPD realizar o julgamento tico disciplinar de pra as com estabilidade garantida manifestando objetivamente a conveni ncia ou n o da perman ncia nas fileiras da corpora o g Se o de Pol cia Judici ria Militar SPJM incumbe receber e registrar ocorr ncias envolvendo policiais militares e encaminha las para fins de apura o Controle e lavratura do Auto de Pris o em Flagrante de policiais militares envolvidos em delitos de crime militar Cumprir cartas precat rias Efetuar investiga es preliminares Deslocar as equipes de plant o aos locais de crime militar para fins de apura o de il cito penal militar e acompanhamento de per cias Efetua tamb m apura es disciplinares de pra as por meio de Memorando Acusat rio Mem Ac h Se o de Assuntos Internos SAI realiza as miss es inerentes ao Sistema de Informa es da Pol cia Militar bem como a fiscaliza o velada do desempenho funcional e administrativo dos integrantes da Corpora o Investiga o de noticiais de infra es com envolvimento de integrantes da corpora o Respons vel pelos antecedentes criminais e disciplinares dos policiais militares i Se o de Procedimento Disciplinar SPD subordinada diretamente ao Corregedor Adjunto tem por finalidade verificar a regularidade dos processos administrativos de exclus o PAL e CD especificamente os
462. s quais o indiciado recomp e o patrim nio antes do oferecimento da den ncia pelo MPM ou da senten a afim de que haja a extin o da punibilidade Aliados aos delitos de furto de roubo e da extors o esses crimes afetam a imagem da Institui o como um todo j que est o vinculados no imagin rio popular a conhecida propina ao guarda o velho Jeitinho brasileiro Trata se de crimes que exigem investiga es detalhadas com quebra de sigilos banc rios e a disposi o das v timas em declararem aquilo que sabem ou podem indicar Dentre os 69 policiais investigados nestes crimes 43 62 31 foram indiciados na seguinte propor o 01 Tenente 01 Asp Of 04 Sargentos 03 Cabos e 10 Soldados no peculato 01 Sargento 01 Cabo e 09 Soldados na concuss o 01 Tenente Coronel 01 Major 03 Sargentos 02 Cabos e 06 Soldados na corrup o Dos 39 IPM instaurados a AMDF determinou o arquivamento de 24 em 01 houve condena o 01 remetido a Justi a Comum e 13 ainda se encontram em tramita o O furto o roubo e a extors o tamb m aparecem associados a outros delitos por m com menor incid ncia Dos 17 casos apurados no furto somente um esteve vinculado a les o corporal No caso do roubo 09 quatro foram acompanhados tamb m de les o corporal Por outro lado a extors o 10 esteve vinculada uma vez ao estelionato e uma ao abuso de autoridade Foram investigados 67 policiais nestes crimes 35 52 23 foram indiciado
463. sa de campo Os question rios foram encaminhados ap s autoriza o verbal do Comandante Geral s OPMs por meio de of cios dirigido pelo autor a cada Comandante de Unidade nos termos do modelo constante no Anexo A exce o da CPM tendo em vista que o question rio aplicado nesta OPM dirigiu se a oficial superior integrante da mesma n o havendo necessidade de formalizar expediente pois foi mantido contato direto no mbito da CPM entre o autor e aquele oficial A aplica o dos question rios ficou a cargo de entrevistadores e foram direcionados exclusivamente a policiais que estavam assumindo ou deixando suas fun es de policiamento ostensivo Em todas as OPM escolhidas afinal os policiais militares que responderam a pesquisa de opini o foram escolhidos de forma aleat ria dentre os volunt rios O 8 BPM concentrou um maior n mero de entrevistas devido ao fator populacional Para fins de melhor exposi o da an lise e apresenta o dos resultados as quest es foram reunidas em grupos quando poss vel segundo o assunto por elas enfocado contendo de duas a quatro quest es devidamente descriminadas No mesmo sentido a an lise das respostas dadas em cada quest o vem acompanhada de uma tabela que apresenta a incid ncia de cada uma sendo as poss veis respostas apresentadas na coluna alternativas a quantidade de escolhas de cada alternativa indicada na coluna fator e a porcentagem correspondente a
464. se de curriculun dos diversos cursos dos direitos fundamentais correlatos atividade policial desenvolvida pelos policiais militares do Distrito Federal No segundo cap tulo Contextualiza o do Problema discorre se sobre a Justificativa da escolha do tema identifica se o problema e formulam se as hip teses para a sua solu o No terceiro cap tulo Metodologia informa a natureza das diversas pesquisas a delimita o do universo e da amostra das pesquisas de campo os instrumentos empregados no transcorrer do trabalho o tratamento dos dados e as limita es que a disserta o sofreu No quarto cap tulo Revis o da Bibliografia dentro do marco constitucional verificada a origem das Pol cias Militares no Brasil e especialmente da Pol cia Militar do Distrito Federal s o conceituadas as Pol cias Militares como organiza es formais burocr ticas e analisada a cultura e o clima organizacional nas Corpora es Da mesma forma buscam se os pressupostos te ricos que sustentem a atividade de preserva o da ordem p blica notadamente a atividade de policiamento verifica se o sistema de ensino na Pol cia Militar bem como se faz uma an lise curricular dos cursos de forma o e especializa o discorre se sobre os Processos Administrativos de Exclus o e sobre o Inqu rito Policial Militar a pol cia judici ria militar a justi a militar e o devido processo penal militar Ainda neste cap tulo se d
465. selhos de Disciplina instaurados no per odo de 2002 2005 por Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais 1 Amea a 1 0 0 0 2 Atentado violento ao pudor 0 2 0 0 3 Concuss o 1 0 0 0 4 Constrangimento Ilegal 0 0 2 0 5 Corrup o 0 0 2 0 6 Disparo de arma de fogo 0 4 5 0 7 Estelionato 1 1 1 1 8 Estupro 0 1 1 0 9 Extors o 0 0 0 3 10 Forma o de quadrilha 0 0 1 0 11 Furto 1 1 1 1 12 Homic dio 0 2 10 1 13 Les o Corporal 2 3 1 0 14 Porte ilegal de arma 0 1 3 0 15 Prevarica o 1 0 0 0 16 Recepta o 0 1 0 0 17 Roubo 1 2 0 0 18 Tortura 0 2 0 0 19 Tr fico posse ou uso de entorpecente 0 3 1 1 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise dos dados constantes na Tabela 22 demonstra que dos 114 Conselhos instaurados 62 54 38 est o vinculados a poss veis viola es de direitos fundamentais com o envolvimento de 64 policiais militares o que equivale a 41 55 do total de policiais submetidos a Conselho 154 Dos policiais envolvidos 26 40 62 ao final do julgamento foram exclu dos 24 37 50 n o foram exclu dos e 14 21 88 aguardam pronunciamento na justi a a fim de que seus processos sejam definitivamente julgados Interessante observar que todos os policiais submetidos a Conselho pela tipicidade de atentado vio
466. sem as quais as Institui es Militares do Pa s n o sobrevivem 92 especial aten o na prote o das normas de hierarquia e disciplina as quais s o basilares para a administra o e jurisdi o militar Desse modo ao acusado n o se perde a prerrogativa do posto ou gradua o quando estes estiverem presos ou compelidos a apresentarem se a autoridade judici ria militar os quais se far o acompanhar por outro militar de hierarquia 106 superior a sua Diferentemente do processo penal comum onde o Delegado de Pol cia instaura o Inqu rito Policial IP e inicia as investiga es os Oficiais encarregados do Inqu rito Policial Militar IPM atuam por delega o de atribui es da Autoridade Militar a qual subordinada obedecendo se ainda os princ pios da escala hier rquica entre o investigado e o encarregado sendo este obrigatoriamente superior ou mais antigo que aquele O princ pio geral para se ver processar estar vinculado ao lugar da infra o e nesse sentido a Autoridade Militar competente para instaurar o IPM ser aquela que possuir o comando de rea onde ocorreu o fato aliado ao princ pio da subordina o direta do militar que cometeu o delito Assim o trin mio jurisdi o hierarquia e comando que determinam a possibilidade da Autoridade Militar delegar as fun es de pol cia judici ria militar a outro oficial da ativa para fins espec ficos e por tempo determinado com o
467. sobre o licenciamento gt Portaria PMDF n 131 1997 Art 2 O Comandante Chefe ou Diretor de pra a ou pra a especial sem estabilidade assegurada que pela quantidade de transgress es disciplinares cometidas ingressar no COMPORTAMENTO MAU ou mesmo n o estando em tal comportamento envolver se em ocorr ncia ou cometa ato que por sua natureza venha a denegrir a imagem da Corpora o ou afetar o decoro da classe policial militar admitindo a necessidade de licenciamento de tal pra a dever instaurar processo administrativo de 157 observar que 17 36 17 dos processos em virtude de situa es judiciais onde o policial militar teria se envolvido em algum tipo de conduta criminosa e que ocasionou o PAL P de se verificar que foram instaurados seis 12 77 processos provenientes de indiciamento de policiais militares em Auto de Pris o em Flagrante APF pelo cometimento de crime militar Houve apenas tr s 6 38 PAL instaurados por situa es delituosas praticadas por policiais militares que se encontravam de servi o bem como dois 4 26 dos processos foram provenientes de indiciamento em inqu rito policial militar IPM Diante dos dados estat sticos levantados verificou se que a maior incid ncia de atos praticados pelos policiais militares que resultou na instaura o de PAL decorreu de condutas praticadas na esfera disciplinar e judicial Essa origem tipicamente da disciplina castrense que poder estar vinculada
468. sponsabilidade dos Governadores das Capitanias e mais tarde das Prov ncias Ent o em 18 de janeiro de 1719 foram criadas as primeiras Companhias de Drag es Com a incumb ncia de patrulhamento local ronda e condu o de presos afora as desordens que 16 Receberam essas Miss es ou Comiss es as Pol cias Militares dos Estados de S o Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Rio Grande do Sul Goi s Bahia e Pernambuco as quais poca possu am uma For a P blica relativamente institu da A Miss o Francesa em S o Paulo ocorreu de mar o de 1906 1914 retornando em 1919 1924 17 Termo vindo do rabe designa o funcion rio ou autoridade a que se atribui o dever de fiscalizar a exatid o dos pesos e medidas a fixa o dos pre os estabelecidos e mesmo a distribui o de g neros expostos ao consumo p blico No Brasil segundo as Ordena es Manuelinas 1521 1603 dentre outras as suas fun es tamb m eram fiscalizar o cumprimento das leis referentes prote o das pessoas e bens dos rf os dos ausentes dos pr digos e furiosos velar contra o abuso de armas proibidas pela execu o das leis contra os vagabundos e Jogadores fiscalizar os viajantes os pobres os mendigos e os teatros DANTAS 1997 p 21 23 combatiam sob as ordens dos Governadores das Prov ncias Em 1775 foram organizadas nas Prov ncias mais desenvolvidas os Regimentos Regulares de Cavalaria tamb m tropas pagas a um dos quais per
469. sposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto 268 XiX Tabela 89 Instru es a respeito dos direitos e garantias individuais Na sua forma o policial o Senhor recebeu instru es adequadas a respeito dos direitos e garantias individuais previstos no texto constitucional os quais lhe trouxeram trangiiilidade para o desempenho do policiamento AANO PAR RUA O BRENO MORRA RREO ARO D VO DE E OP AR 268 Tabela 90 Uso da arma de fogo Analise a seguinte situa o Durante a noite em uma barreira policial um condutor de ve culo n o atende a ordem de parada fugindo do local Neste caso o Policial Militar poder fazer uso de sua arma de fogo disparando contra o ve culo no intuito de par lo Qual a sua opini o a respeito sea aiadisas iiniga ani duna fase nad cede piada 269 Tabela 91 Uso de algemas Analise a seguinte situa o O uso de algemas perfeitamente cab vel em todas as situa es em que um cidad o tenha que ser conduzido a uma Delegacia de Pol cia independentemente do poss vel crime que tenha cometido Qual a sua opini o a respeito iarsin e saia o Maga i aa aa 269 Tabela 92 Autonomia discricionariedade do Policial Militar Analise a seguinte situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as a
470. ssoa tenha cometido ou suspeita de ter cometido de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas ou por qualquer motivo baseado em discrimina o de qualquer natureza quando tais dores ou sofrimentos s o infligidos por um funcion rio p blico ou outra pessoa no exerc cio de fun es p blicas ou por sua instiga o ou com o seu consentimento ou aquiesc ncia N o se considerar como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consegii ncia unicamente de san es leg timas ou que sejam inerentes a tais san es ou delas decorram Abstrai se ent o que a tortura envolve tr s elementos b sicos para a sua caracteriza o primeiro infligir deliberadamente dor ou sofrimento f sico ou mental em segundo a finalidade do ato deve ser a de obten o de informa es ou a confiss o a aplica o de castigo intimidar ou coagir e por ltimo qualquer outro motivo baseado em discrimina o em terceiro deve existir a vincula o do agente ou respons vel com o Estado em a o direta ou indireta O principal aporte da defini o do art 2 da Conven o Americana consiste em que se entender tamb m como tortura a aplica o sobre uma pessoa de m todos tendentes 19 Declara o sobre a Prote o de todas as Pessoas contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes foi adotada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas na Resolu o 3452 XXX de 09 de dezembro de 1975 111 a anula
471. sta possui atualmente a seguinte configura o a Corregedor Geral Cumprir e fazer cumprir as atribui es org nicas da Unidade e demais normas legais e regulamentares que disciplinam a atua o do rg o Assessorar o Cmt G nos assuntos referentes ao exerc cio da pol cia Judici ria militar ao exerc cio do poder disciplinar e assuntos correlatos Determinar aos comandantes ou as chefias de policiais militares acusados de crime ou transgress o disciplinar a instaura o de procedimento apurat rio pertinente Autorizar os integrantes da CPM a realizar dilig ncias ostensivas ou veladas para o exerc cio de atividades disciplinares funcionais ou de pol cia judici ria militar 131 Manter contato direto com o Poder Judici rio Minist rio P blico rg os policiais Procuradoria Geral do GDF e Organiza es n o Governamentais no exerc cio funcional da atividade correicional Exercer autoridade de pol cia judici ria militar no mbito da CPM Elaborar normas e orienta es que digam respeito s atividades de pol cia Judici ria militar e disciplinar e Outras atribui es determinadas pelo Comando Geral b Corregedor Adjunto Substituir eventualmente o Corregedor Assessorar o Corregedor no tocante as suas atribui es Prestar orienta es t cnico jur dicas aos Comandantes Chefes e Diretores Manifestar se conclusivamente sobre procedimentos investigat rios Analis
472. stra o militar contra militar da reserva ou reformado ou assemelhado ou civil c por militar em servi o ou atuando em raz o da fun o em comiss o de natureza militar ou em formatura ainda que fora do lugar sujeito a administra o militar contra militar da reserva ou reformado ou civil d por militar durante o per odo de manobras ou exerc cio contra militar da reserva ou reformado ou civil e por militar em situa o de atividade ou assemelhado contra o patrim nio sob administra o militar ou a ordem administrativa militar II Os crimes praticados por militar da reserva ou reformado ou por civis contra as institui es militares considerando se como tais n o s os compreendidos no inc I como os do inc II nos seguintes casos a contra o patrim nio sob a administra o militar ou contra a ordem administrativa militar b em lugar sujeito a administra o militar contra militar em situa o de atividade ou assemelhado ou contra funcion rio de minist rio militar ou da justi a militar no exerc cio de fun o inerente ao seu cargo c contra militar em formatura ou durante o exerc cio de prontid o vigil ncia observa o explora o exerc cio acampamento acantonamento ou manobras d ainda que fora do lugar sujeito a administra o militar contra militar em fun o de natureza militar ou desempenho de servi o de vigil ncia garantia e preserva o da ordem p blica administrativa ou judici
473. ta dos policiais militares envolvidos indiciou os nos crimes de falsidade ideol gica falso testemunho condescend ncia criminosa les o corporal perda da efici ncia de for a e homic dio O processo ainda transita na AMDF e Tribunal do J ri de Bras lia 75 Os Princ pios B sicos sobre o Emprego da For a e de Armas de Fogo pelos Funcion rios Encarregados de Fazer Cumprir a Lei ONU estabelece considera es profundas a respeito do tema principalmente nos Princ pios 9 12 13 e 14 menciona os casos permitidos para uso de armas de fogo que pode ser resumida na amea a iminente de morte ou les o grave uso da for a ao m nimo necess rio e quando outros meios menos perigosos n o forem pratic veis e n o permite o disparo indiscriminado contra uma multid o como uma t tica aceit vel para dispersa la T11 A disciplina de T cnica de CDC Nr 02 tem por objetivo capacitar no correto emprego das t cnicas no controle de dist rbios civis em opera es de alto risco minimizando poss veis riscos aos manifestantes Por outro lado a T tica Nr 08 visa capacitar na identifica o dos diversos fatores que influenciam o emprego t tico da tropa em opera es de choque Em todo caso seja t cnico ou t tico deve se entender que estes fen menos pelas quais as pessoas organizadas ou n o saem as ruas para expressar suas opini es rotineiro em todos os pa ses democr ticos observando se como uma conseq ncia l gica da liber
474. tados 65 7 alertando que n o houve absten o n o punir um policial que comete desvios funcionais no exerc cio da atividade de policiamento favorece a impunidade e dificulta o relacionamento com a comunidade e mesmo entre os policiais militares que cumprem o seu dever A ltima quest o que relacionava a impunidade e ao desvio indicou que na vis o dos respondentes o que levaria o policial a agir fora da lei exorbitando em suas fun es estaria vinculado ao desconhecimento da legisla o 29 3 a forma o policial deficiente 27 3 e o desinteresse profissional 26 3 224 O s timo objetivo espec fico qual seja analisar com base nos dados dispon veis as incid ncias que levaram ao recolhimento ao Pres dio Militar de policiais militares custodiados naquele estabelecimento prisional no recorte 2002 a 2005 foi igualmente atingido Da an lise dos dados da pesquisa foi poss vel observar a cust dia de 205 policiais sendo tipificadas 249 condutas criminais e destas 125 ocorreram em ato de servi o ou em raz o da fun o Foi poss vel tamb m identificar que o policial militar comete mais delitos que podem violar direitos fundamentais quando se encontra de folga ou seja n o desempenhando as fun es que o Estado lhe outorgou chegando a 110 79 71 contra 28 20 29 quando no exerc cio da fun o O oitavo e ltimo objetivo espec fico analisar o n vel de conhecimento te rico com base na an lis
475. tadual processar e julgar os militares dos Estados nos crimes militares definidos em lei e as a es judiciais contra atos disciplinares militares ressalvada a compet ncia do j ri quando a v tima for civil cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da gradua o das pra as 5 Compete aos ju zes de direito do ju zo militar processar e julgar singularmente os crimes militares cometidos contra civis e as a es judiciais contra atos disciplinares militares cabendo ao Conselho de Justi a sob a presid ncia de juiz de direito processar e julgar os demais crimes militares E interessante notar que esta Emenda definiu o que crime militar pr prio e crime militar impr prio pacificando os doutrinadores e a jurisprud ncia no mbito da JME j que inaplic vel a JMU O crime militar pr prio ser o aqueles cuja pr tica n o seria poss vel sen o por militar integrado a vida castrense contra outro militar ou a institui o a que serve estes A 6 e 5 ser o julgados pelo Conselho de Justi a Por outro lado o crime militar impr prio ser o G x z 497 aqueles cometidos pelo militar em servi o ou em raz o da fun o ou do servi o policial ae x n a fei A ao 98 contra civis estes de compet ncia singular do Juiz de Direito do Ju zo Militar Essa defini o do crime militar torna se relevante devido aos efeitos jur dicos de
476. taura o em Portugal em 1640 fim do dom nio espanhol um dos primeiros atos de D Jo o IV foi a forma o do novo ex rcito para a metr pole e col nias dividido em tr s escal es de for as permanentes 1 o Ex rcito de Linha 2 os Auxiliares e 3 as ordenan as nas quais eram alistados homens de 16 a 60 anos 13 Ter o na Espanha tamb m conhecido como Coron lia se originou do ex rcito alem o que possu a tr s mil soldados O Ter o de Auxiliares na pen nsula Ib rica tinha em m dia mil homens e era constitu do de oito ou dez companhias 4 Para Melo 1982 p 32 essa disposi o das tr s linhas foi constante no Brasil sendo somente alterada em 1824 quando no Primeiro Imp rio as tropas de Primeira Linha foram absorvidas pelo Ex rcito Nacional estruturado por decreto de D Pedro I E o autor complementa que as Mil cias no mesmo ano de 1824 passaram a constituir a 2 Linha do ex rcito A respeito das Ordenan as indica que As Ordenan as entraram em decl nio a partir da Independ ncia Esse decl nio tornou se mais efetivo a partir da Lei de 15 de agosto de 1827 quando foi extinto o cargo de Capit o Mor das Ordenan as substitu do pelo Juiz de Paz misto de autoridade judicial e policial que tinha para auxili lo uma guarda municipal constitu da do alistamento compuls rio de cidad os Para aprofundar no tema veja tamb m OLIVER Willard M Community Oriented Policing A systematic
477. te quando discorrermos sobre a Forma o Policial 7 O atual texto constitucional da CF 1988 excluiu o termo manuten o substituindo o pelo da preserva o alargando assim a compet ncia da PM 8 A CF 1988 por meio do seu art 144 n o recepcionou o citado Decreto quanto a exclusividade do policiamento ostensivo haja vista a previs o de outras agencias policiais com compet ncia para tal Para aprofundar no tema MUNIZ Jacqueline A Crise de Identidade das Pol cias Militares Brasileiras Dilemas e Paradoxos da Forma o Profissional Washington Center for Hemispheric Defense Studies 2001 MUNIZ Jacqueline Ser policial sobretudo uma raz o de ser cultura e cotidiano da Pol cia Militar do Estado do Rio de Janeiro Tese Doutorado Instituto Universit rio de Pesquisas do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1999 SOARES Luiz Eduardo Meu casaco de general 500 dias no front da Seguran a P blica do Rio de Janeiro S o Paulo Cia das Letras 2000 26 Chiavenato 1993a p 335 336 entende que qualquer institui o ou empresa s o organiza es e desta forma possuiriam uma dimens o administrativa que lhes seria comum Essa dimens o comum prossegue o autor atingiria tr s aspectos nas organiza es Quanto aos objetivos as organiza es n o vivem para si pr prias mas s o meios s o rg os sociais que visam realiza o de uma tarefa social s o escalas de prioridades no atendimento de n
478. te situa o A autonomia discricionariedade do policial militar na tomada de decis es durante as abordagens fundamental pois n o se podem prever todas as situa es do cotidiano Nesse sentido estou perfeitamente trangiiilo quanto s a es que devo adotar quando atendo uma ocorr ncia ou efetuo abordagens policiais Qual a sua opini o a respeito Concordo com a afirma o 78 1 Discordo da afirma o 16 2 N o tenho opini o formada 3 8 N o respondeu 1 9 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Dos resultados obtidos verifica se que 78 1 dos respondentes sentem se seguros quanto ao limite das a es que podem adotar no policiamento ostensivo Discordam da afirma o 16 2 n o tendo opini o formada um pequeno n mero de policiais militares que corresponde a 3 8 e ficando sem resposta apenas 1 9 dos 210 question rios neste quesito Pode se aferir que 21 9 dos entrevistados n o se sentem seguros dos limites poss veis de suas atua es nas atividades de policiamento A discricionariedade do policial de ponta fundamental no gerenciamento cotidiano dos conflitos sociais afinal nem toda abordagem requer encaminhamento a um distrito para fins de registro 5 6 2 4 Quest es relativas a desvios funcionais e a impunidade na vis o dos respondentes Encontram se reunidas neste grupo a d cima primeira d cima segunda e d cima terceira quest es A d cim
479. tenceu Tiradentes o Alferes Joaquim Jos da Silva Xavier na Prov ncia de Minas Gerais Silva 1997 p 16 entende que o advento da vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808 influiu no processo evolutivo da pol cia Com a vinda da Fam lia Real Portuguesa em 1808 D Jo o Pr ncipe regente do Brasils criou o cargo de Intendente Geral de Pol cia da Corte do Estado do Brazil com sede no Rio de Janeiro para zelar pela prote o da Col nia contra espi es agitadores franceses inimigos pol ticos e para executar a fiscaliza o dos estrangeiros teatros divers es p blicas servi os de frete e tesouraria al m da expedi o de passaportes O Rio de Janeiro crescia e na mesma propor o crescia a criminalidade Para conter os problemas de ordem p blica e principalmente o tr fico ilegal de mercadorias D Jo o criou em 1809 a Divis o Militar da Guarda Real de Pol cia do Rio de Janeiro A respeito dos eventos ocorridos durante o 1 Imp rio e o per odo das Reg ncias Dantas 1997 p 25 comenta que as atividades e dificuldades das Mil cias foram geradas pela cont nua perda de efici ncia que tiveram como fatores a falta de organiza o e disciplina e o reduzido n mero de volunt rios que temendo serem mandados para o Rio de Janeiro ou para as guerras do Sul n o se apresentavam Aliado a esses fatores o autor indica que as Mil cias eram constantemente empregadas em arrua as pol ticas
480. teriais assim como regras expl citas que determinariam a maneira como a ag ncia policial pode operar E um lado informal que o conjunto dos comportamentos e normas observ veis segundo as quais a organiza o realmente funciona Observa se que a quest o dos n veis hier rquicos n o fica adstrita apenas s Pol cias Militares ou em uma vis o mais ampla s Institui es Militares mas vai al m atingindo toda a administra o p blica e tamb m as empresas privadas Portanto o assunto est inserido no contexto das organiza es em geral no que toca a suas estruturas e em face disso estudiosos da rea de administra o de empresas identificaram caracter sticas comuns que de um lado diferenciam e de outro agrupam as organiza es de acordo com o que passou a ser conhecido como as teorias das organiza es 30 Para Chiavenato 1983 p 400 402 os princ pios da administra o que se aplicam s organiza es seriam os da especializa o da defini o funcional da paridade da responsabilidade e autoridade das fun es de staff e de linha e o hier rquico 27 Os tra os que diferenciam uma organiza o de outra ou aproximam organiza es dizem respeito entre outros aspectos distribui o de autoridade aos m todos de trabalho e aos instrumentos de coordena o e controle Em face desses fatores as institui es p blicas entre as quais situam se as Pol cias Militares e conseq entemente a PMD
481. to Federal 2006 A an lise da Tabela 28 demonstra que policiais militares se envolveram em situa es delitivas quando de folga alcan ando 124 49 98 condutas tipificadas contra 125 50 02 no exerc cio da fun o ou em decorr ncia desta 162 Dentre os crimes comuns praticados quando de folga destaca se a amea a com 18 14 51 do total de casos 124 seguidos pelo porte ilegal de arma com 16 12 90 pela tentativa de homic dio com 13 10 48 pelo disparo de arma de fogo com 12 9 67 e por deposit rio infiel com 10 8 06 A respeito dos crimes militares pr prios pode se aferir o desacato e desacato a superior com 21 16 80 do total de casos 125 seguidos pela desobedi ncia com 12 9 60 pelo desrespeito com 11 8 80 e pelo abandono de posto tamb m com 11 8 80 A tabela apresentada a seguir condensa os dados independentemente se ocorrem em servi o ou n o a respeito de poss veis viola es de direitos fundamentais Tabela 29 Dados gerais de Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar no per odo de 2002 2005 por Poss veis Viola es de Direitos Fundamentais 1 Abuso de Autoridade crime comum 02 2 Amea a crime comum 01 06 06 05 3 Atentado violento ao pudor Estupro crime comum 06 02 4 Concuss o 03 5 Constrangimento no curso do processo crime 05 comum 6 Disparo de arma de fogo cr
482. to Federal CBDF O policiamento ostensivo ficaria a cargo da Pol cia Militar do Distrito Federal Assim pode se aferir que o policiamento ostensivo a cargo da PMDF somente foi regulamentado a partir da cria o da SEP a qual reorganizou os servi os de pol cia no Distrito Federal A PMDF sediada em Bras lia foi comandada por 10 Oficiais do Ex rcito no per odo compreendido entre 22 de setembro de 1965 11 de mar o de 1983 Esta sucess o de comandos trouxe marcas profundas na organiza o e emprego da Institui o A estreita vincula o com a For a terrestre aliada ao per odo do Regime militar custou caro PMDF como de resto nos demais Estados gerou desconfian a e temor pela popula o se afastou sa e E 41 do processo pol tico por for a constitucional e de regulamentos internos se isolou nos 38 Silva et al 1988 p 63 acrescenta que Como a cria o da Secretaria de Seguran a P blica n o aconteceu naquela data prevista a PDF viveu um per odo jan 1966 a mar 1967 pelo menos no aspecto legal rf considerando que n o tinha v nculo administrativo nem com a rea federal nem com o Governo do DF J a Pol cia Militar e o Corpo de Bombeiros ficaram subordinados diretamente ao Prefeito do Distrito Federal enquanto aguardava a cria o da SEP Durante esse per odo os servidores da PDF tiveram op o de ingressar na Pol cia Militar Decreto Lei n 315 13 3 67 DFSP 4 Um e
483. to de instaura o contra militares policiais e bombeiros militares ou contra a Corpora o Com base no ano de 2002 em 2003 n o foram observadas as seguintes condutas tipific veis abuso de confian a ou boa f alicia o para motim e revolta apropria o de coisa achada apropria o ind bita condescend ncia criminosa dormir em servi o falsa comunica o de crime falso testemunho fuga de preso improbidade administrativa motim e 268 Assim considerados o abandono de posto o abuso de confian a o acidente de tr nsito a cal nia e a difama o o crime militar em apura o o dano o desacato e desacato a superior a desobedi ncia o desrespeito o dormir em servi o o extravio a falsa comunica o de crime a falsidade ideol gica a falsifica o ou uso de documentos falsos o falso testemunho o favorecimento real a fuga de preso a improbidade administrativa maus tratos omiss o de socorro a publica o ou cr tica indevida a reuni o il cita o suic dio a supress o de documentos o tr fico posse ou uso de entorpecente e a viol ncia contra superior 170 revolta publica o ou cr tica indevida resist ncia e tr fico posse ou uso de entorpecentes ou subst ncia de efeito similar Por sua vez no de 2004 n o foram observadas as seguintes condutas tipific veis abuso de confian a ou boa f alicia o para motim e revolta condescend ncia criminosa corrup o dormir em servi o
484. tros direitos fundamentais de car ter infraconstitucional decorrentes de tratados internacionais em que o Brasil tenha 190 sido parte Por m importante ressaltar que estes para serem devidamente incorporados ao ordenamento jur dico dever ser ratificado pelo Congresso Nacional e promulgados e publicados pelo Presidente da Rep blica Dentre os cinco cap tulos que comp em o T tulo II da CF 88 o que mais diretamente interessa a atividade policial s o os direitos enunciados no Cap tulo I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Estes se referem aos direitos diretamente ligados 2 192 ao conceito de pessoa humana e de sua pr pria personalidade 18 MINIST RIO DA JUSTI A Programa Nacional de Direitos Humanos Bras lia Brasil Imprensa Nacional 1996 p 11 19 Art 1 inciso III art 4 inciso I e Art 5 1 da CF 88 PO Art 5 2 da CF 88 Pl Art 84 inciso VII e art 49 inciso I da CF 88 192 Os outros cap tulos do T tulo II versam sobre direitos sociais Cap II os quais se caracterizam como verdadeiras liberdades positivas de observ ncia obrigat ria pelo Estado visando a concretiza o da igualdade social da nacionalidade Cap IIT o qual o vinculo juridico pol tico que liga o indiv duo ao Estado capacitando o a exigir a sua prote o e ao mesmo tempo sujeitando se ao cumprimento de deveres dos direitos pol ticos Cap IV que vem a regular o conjunto de re
485. tucional Autorizou tamb m a cria o de rg os de segunda inst ncia ou seja os Tribunais Militares O Supremo Tribunal Militar passa a ser denominado Superior Tribunal Militar STM mantendo se com essa designa o at a data atual A CF 1946 traz a possibilidade de julgamento de civis nos crimes contra a seguran a externa do pa s ou as institui es militares Do mesmo modo indica a especializa o do Minist rio P blico da Uni o perante a Justi a Comum a Militar a Eleitoral e a do Trabalho As Pol cias Militares continuam a ser tratadas no cap tulo destinado as For as Armadas com as fun es de i i a 2 1 seguran a interna e manuten o da ordem e como for a auxiliar e reserva do Ex rcito A Constitui o de 1967 foi profundamente alterada por meio de Atos 8 CF 1934 Art 167 As pol cias militares s o consideradas reservas do Ex rcito e gozar o das mesmas vantagens a este atribu das quando mobilizadas ou a servi o da Uni o 85 Como exemplo em Minas Gerais a Justi a Militar foi criada pela Lei Estadual n 226 de 09 de novembro de 1937 em S o Paulo foi a Lei Estadual n 2 856 de 8 de janeiro de 1937 que criou a justi a castrense 8 CF 1937 Art 16 Compete privativamente Uni o o poder de legislar sobre as seguintes mat rias XXVI organiza o instru o justi a e garantia das for as policiais dos Estados e sua utiliza o como reserva do Ex rcito 87 A CF 1946 Art
486. tucional n o garantem per si que esses elementos estar o assegurados no momento da abordagem policial do dia a dia E incoerente que um agente da lei agindo como fora da lei venha a cobrar o cumprimento da lei que ele pr prio teima em n o obedecer e ainda fique sob a prote o de outros agentes da lei A ag ncia policial deve orientar seus policiais no sentido de que toda a o independentemente do destinat rio tem que ser feita e executada dentro dos limites da lei O Estado de Direito caracteriza o princ pio libertas sub lege ou seja liberdade dentro da lei Notadamente aos policiais militares que t m por miss o constitucional o enfrentamento do crime agindo preventiva e coercitivamente t m que possuir por escopo agir dentro dos estreitos limites da lei Al m desse limite imperioso que os milicianos em a es de preserva o da ordem p blica atuem com bom senso com tranq ilidade e paci ncia para que a ocorr ncia n o se desdobre al m do necess rio para o restabelecimento da ordem A atividade policial n o nada mais que uma a o na maioria das vezes de bom senso e de equil brio A pessoa com a qual se defronta o policial n o um inimigo mas um cidad o que embora transgressor da norma deve ter respeitada a sua dignidade humana principalmente a sua integridade f sica 24 Representa o contra um Policial Militar que executou uma abordagem policial no exerc cio da preserva
487. u a Conven o Americana para Prevenir e Punir a Tortura a qual entrou em vigor no sistema interamericano partir de 28 de fevereiro de 1987 A ratifica o pelo Brasil ocorreu em 20 de julho de 1989 e o Art 5 incisos HI e XLII da CF 88 19 Para maiores detalhes ou para ler o ultimo relat rio completo e dispon vel Observaciones finales del Comit contra la Tortura Brazil acesse o site do Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights www unhchr ch tbs doc nsf Symbol A 56 44 paras 115 120 Sp Opendocument acessado em 19jul2007 122 de prevenir e reprimir a pr tica da tortura Do mesmo modo criticou a falta de um controle efetivo do Minist rio P blico nas investiga es de tortura levadas pelas agencias policiais Transcreve se a seguir as recomenda es do Comit que envolvem diretamente as ag ncias policiais 120 El Comit formula las recomendaciones siguientes a b El Estado Parte deber a adoptar todas las medidas necesarias para garantizar investigaciones inmediatas e imparciales bajo el control efectivo del ministerio p blico en todos los casos de quejas por tortura y tratos crueles inhumanos o degradantes incluidos los actos cometidos por agentes de las fuerzas de polic a Durante esas investigaciones los agentes involucrados deben ser suspendidos en el ejercicio de sus funciones c d Han de adoptarse urgentemente medidas para mejorar las condiciones de detenci
488. uais e no m nimo quatro anos de servi o policial Como ocorre no CFC atualmente o tempo m dio para frequentar o CFS gira em torno de 15 anos de servi o O CFS funciona no CFAP O Sargento dentro de uma doutrina militar considerado o elemento de liga o entre as pra as SD e CB e os Oficiais Na atividade policial ele desempenha as mesmas fun es e responsabilidades de comando de um CB por m mais qualificado pelo tempo de servi o e pelas instru es recebidas no transcorrer do CFS A TABELA 8 contempla a disciplina em Direitos Humanos III Nr 22 e Deontologia PM II Nr 08 Parte do pressuposto que o aluno j tenha travado contato com aquelas disciplinas Como foi demonstrada a sua forma o como SDPM e CBPM devido ao decurso de tempo deficiente e inadequada a respeito do tema A disciplina Tiro Defensivo trata com prioridade o uso da pistola 40 armamento relativamente novo no contexto policial pois anteriormente n o tratado com exclusividade no CFSD ou CFC Sup e se que o aluno tenha recebido as instru es de tiro defensivo b sico nos cursos anteriores o que n o condiz com a verdade De outro lado n o h uma atualiza o no emprego de novos armamentos e equipamentos haja vista que entre a sua forma o inicial e o CFS transcorreram no em m dia quinza anos Para se ter uma id ia os policiais formados em 1992 que venham a realizar um curso em 2007 n o tiveram a oportunidade naquela poca de
489. ue as garantias aos direitos fundamentais seriam incompat veis com a preserva o da ordem p blica Na Am rica Latina e em especial no Brasil a abertura democr tica ocorrida na segunda metade da d cada de 80 culminou com a promulga o da Carta Constitucional de 1988 que ficou conhecida como a Constitui o Cidad Esse quadro s cio pol tico propiciou o surgimento de debates a respeito dos mais diversos temas sobre os valores que a sociedade brasileira procurava resgatar contrapondo se ao que era chamado no meio pol tico como o modelo autorit rio do regime militar Nesse contexto figuraram e ainda figuram como alvo de questionamentos as diversas ag ncias policiais existentes no pa s vistas por alguns formadores de opini o como expressivos instrumentos de repress o do Estado Entre tais organiza es situa se a Pol cia Militar na medida em que esta se configura luz do ordenamento jur dico p trio no rg o incumbido da atividade preventiva frente criminalidade E talvez por constituir a parte mais vis vel do enfrentamento di rio do crime em face de seu car ter eminentemente ostensivo tal Institui o tem ensejado discuss es quanto a sua estrutura forma o profissional compet ncias modo de atuar especialmente o uso e o emprego da for a e a abordagem policial natureza de suas atividades controle interno e externo e aprecia o de desvios de conduta pelos seus pares e pela justi a especi
490. uiserem dar o seu testemunho 137 A respeito dos Advogados a previs o consta no art 7 inciso XIV da Lei n 8 906 de 04 de julho de 1994 Por sua vez aos Defensores P blicos a previs o encontra se no art 44 da Lei Complementar 80 de 12 de janeiro de 1994 Nos casos dos Advogados o CPPM tamb m regula a mat ria em seu art 75 No exerc cio da sua fun o no processo o advogado ter os direitos que lhe s o assegurados e os deveres que lhe s o impostos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil salvo disposi o em contr rio expressamente prevista neste C digo 138 Para aprofundar ver Corregedoria da Pol cia Militar Instru o Normativa n 002 2005 de 13 de outubro de 2005 Estabelece e uniformiza procedimentos a serem adotados quanto ao atendimento de pedidos de c pias reprogr ficas de APF IPM CD PAL IT TC Sindic ncia e Comunica o de Ocorr ncia e d outras provid ncias 139 CPPM Art 18 Independentemente de flagrante delito o indiciado poder ficar detido durante as investiga es policiais at trinta dias comunicando se a deten o autoridade judici ria competente Esse prazo 102 Este artigo encontra se parcialmente mitigado frente a CF 1988 estabelece que Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e pr
491. ulho de 2006 Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 alterada pela Lei n 9 839 de 27 de dezembro de 1999 Instituiu o Juizado Especial Criminal JCRIM Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de outubro de 2006 Lei 8 069 de 13 de julho de 1990 Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de julho de 2006 Lei 8 072 de 25 de julho de 1990 alterada pela Lei 8 930 de 06 de setembro de 1994 Crimes hediondos Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de julho de 2006 Lei 7 716 de 05 de janeiro de 1989 alterada parcialmente pela Lei 9 459 de 13 de maio de 1997 Define os crimes resultantes de preconceitos de ra a cor religi o ou proced ncia nacional Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 17 de julho de 2006 Lei n 7 289 de 18 de dezembro de 1984 alterada pela Lei n 7 475 de 13 de maio de 1986 pela Lei n 10 486 de 04 de julho de 2002 pela Lei n 11 134 de 15 de julho de 2005 e pela Lei n 11 360 de 19 de outubro de 2006 Disp e sobre o Estatuto dos Policiais Militares da Pol cia Militar do Distrito Federal e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br gt acessado em 10 de janeiro de 2006 Lei n 6 577 78 de 30 de setembro de 1978 Conselho de Justifica o Dispon vel em lt http www planalto gov br gt
492. um quadro de direitos fundamentais estabelecidos na Constitui o em Leis e em Tratados internacionais Por outro lado os policiais militares e mesmo os civis ainda n o conseguiram se desvencilhar do modelo ideol gico calcado em um pensamento militar muitos por concordarem com ele ou por n o saberem como formular uma nova estrat gia Para Cerqueira 1997 a Pol cia Militar brasileira comparada a Gendarmeria Nacional na Fran a a Guarda Nacional Republicana em Portugal Carabinieri na It lia e a Guarda Civil na Espanha apresenta um quadro n tido de inferioridade em rela o ao conjunto dessas For as Policiais Enquanto que estas possuem um status militar do mesmo n vel das For as Armadas a Pol cia Militar possui um status inferior S o for as auxiliares e reservas do Ex rcito e a ele subordinadas seja do ponto de vista do quadro de pessoal seja do ponto de vista operacional S o dependentes da Inspetoria Geral das Pol cias Militares IGPM esta subordinada ao Comando de Opera es Terrestres COTEr A sua organiza o efetivos material b lico opera es instru o e garantias dependem de um controle gerencial da IGPM Um pensamento militar que ainda envolve a Pol cia Civil como exemplo a utiliza o de ve culos caracterizados ou seja com sirenes giro flex e emblemas al m de uniformes como o caso do Departamento de Opera es Especiais de Bras lia Desvia se de sua finalidade que a investi
493. um que se observa nos relat rios est voltada pela possibilidade de impunidade dos autores de tortura No recorte da pesquisa 2002 2005 a PMDF registrou 04 casos em tese de tortura os quais foram apurados por meio de Inqu rito Policial Militar As investiga es indicaram a participa o de 13 milicianos Destes 10 respondem pelos seus atos na Justi a Comum Esses policiais encontram se afastados do servi o de policiamento desenvolvendo o E 201 somente atividades administrativas Por outro lado pesquisa realizada pela PMDF UnB 1997 demonstrou que uma parcela expressiva pr xima a 50 da popula o brasiliense tem coniv ncia com a viol ncia policial contra criminosos Segundo a pesquisa trata se mais de uma vis o individualista e A css 202 incoerente centrada em quest es de mbito pessoal e n o em princ pios A Lei 9 296 de 24 de julho de 1996 tem por objetivo regulamentar a parte final do inciso XII do Art 5 da CF 88 tratando da intercepta o de comunica es telef nicas e ainda ampliando para os sistemas de inform tica e telem tica Esta lei cessa a discuss o sobre a legalidade deste meio de prova desde que exista autoriza o judicial dentro de um procedimento de investiga o criminal ou instru o processual penal Por sua vez com o advento da lei os artigos do C digo de Processo Penal Militar e Comum foram revogados pois nestes instrumentos a autoridade de pol cia
494. umento utilizado na pesquisa de campo aplicada na PMDF em entrevista ao MPM e na an lise dos IPM A quinta a sexta e a s tima quest es trataram da forma o policial na vis o dos entrevistados sendo que 76 2 se sentem parcialmente seguros ou n o se sentem seguros ao conclu rem seus cursos de forma o o mesmo percentual indica como fator de inseguran a as d vidas quanto ao correto escalonamento do uso da for a nas situa es cotidianas e por ltimo 55 3 consideram que os ensinamentos recebidos na forma o lhes prepara parcialmente quanto que 16 2 manifestaram que n o receberam instru es adequadas A d cima quarta quest o que possu a um car ter aberto indicou que a forma o n o favorece a aprendizagem 41 2 e a necessidade de cursos espec ficos voltados para a atividade policial 38 3 complementam a id ia de que o p blico interno reconhece as defici ncias e car ncias na forma o inicial da carreira e n o escondem o desconforto da situa o A an lise de IPM indicam claramente os equ vocos cometidos pelos policiais no momento da abordagem policial que redundam em inqu ritos e posteriores indiciamentos O MPM por sua vez manifesta que a falta de uma prepara o adequada do efetivo tem aumentado o n mero de ocorr ncias voltadas para a agress o policial n o s em reas perif ricas de Bras lia mas tamb m j atingem o Plano Piloto A carga hor ria de disciplinas afetas a promo
495. uos suspeitos de terem praticado o crime de tortura 110 cont m defini es sobre a tortura que sendo id nticas na ess ncia diferem em aspectos secund rios No S culo XVII Beccaria 1995 p 73 argumentou sobre a irracionalidade da tortura como pena ou como meio de investiga o Neste sentido n o recorreu somente ao aspecto desumano da pr tica demonstrou sua inefic cia para a obten o da verdade com base no diferencial de resist ncia a dor seja ela f sica ou psicol gica de cada indiv duo Segundo ele o resultado pois da tortura quest o de temperamento e de c lculo que varia em cada homem de acordo com seu vigor e sua sensibilidade de forma tal que com esse m todo um matem tico resolveria esse problema mais facilmente do que o faria um ju z dada a for a dos m sculos e a sensibilidade das fibras de um inocente estabelecer o grau de dor que o far confessar a culpa de um delito N o obstante nenhum dos instrumentos citados define o que se entende pelos qualificativos de cru is desumanos ou degradantes O art 1 da Conven o contra a Tortura da ONU designa o termo tortura como para fins da presente Conven o o termo tortura designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos f sicos ou mentais s o infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter dela ou de uma terceira pessoa informa es ou confiss es de castig la por ato que ela ou uma terceira pe
496. ura y otras formas de malos tratos y abusos cometidas por los funcionarios encargados de hacer cumplir la ley b Velar por que se investiguen con prontitud e imparcialidad todas las denuncias de violaciones de derechos humanos cometidas por dichos funcionarios En particular esas investigaciones no deber an ser llevadas a cabo por la polic a ni bajo la autoridad 20 Para maiores detalhes ou para ler o ultimo relat rio completo e dispon vel Examen de los Informes presentados por los Estados partes em virtud del art culo 40 del Pacto Internacional de Derechos Civiles y Pol ticos Brazil acesse o site do Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights www unhchr ch acessado em 19jul2007 123 de sta sino por un rgano independiente y el acusado deber a ser suspendido o adscrito a un nuevo destino durante la investigaci n c Enjuiciar a los autores y velar por que se les imponga una sanci n proporcional a la gravedad de los cr menes cometidos y otorgar recursos eficaces a las v ctimas incluida la reparaci n y Da an lise dos relat rios apresentados tanto pelo Comit em 2001 quanto pela Comiss o em 2005 se abstrai que as pr ticas policiais devem sofrem profundas mudan as principalmente no deslocamento da investiga o das viola es para rg os independentes assim como por uma presen a mais efetiva do Minist rio P blico no controle as atividades policiais Outra preocupa o com
497. usti a Militar como o fizeram as Constitui es a partir de 1934 O art 13 do CPM define a situa o do militar da reserva ou reformado para fins de aplica o da legisla o castrense O militar da reserva ou reformado conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou gradua o para o efeito da aplica o da lei penal militar quando pratica ou contra ele praticado crime militar interessante notar que o militar da reserva ainda est sujeito presta o de servi o na ativa mediante convoca o ou mobiliza o no caso do reformado este est definitivamente dispensado da presta o de servi o na ativa O art 12 do CPM por sua vez faz a equipara o do militar da reserva ou reformado com o pessoal da ativa O militar da reserva ou reformado empregado na administra o militar equipara se ao militar em situa o de atividade para o efeito da aplica o da lei penal militar 89 Art 125 Os Estados organizar o sua Justi a observados os princ pios estabelecidos nesta Constitui o 3 A lei estadual poder criar mediante proposta do Tribunal de Justi a a Justi a Militar estadual constitu da em primeiro grau pelos ju zes de direito e pelos Conselhos de Justi a e em segundo grau pelo pr prio Tribunal de Justi a ou por Tribunal de Justi a Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes 4 Compete Justi a Militar es
498. uvidorias e Corregedorias independentes e com autonomia administrativas Por outro lado a Constitui o Federal de 1988 consolidou e vem consolidando por meio de Emendas Constitucionais em seu texto os dispositivos mais expressivos do campo dos direitos e garantias fundamentais consagrando em n vel positivo uma evolu o hist rica conquistada a duras penas pela humanidade O caput do art 42 foi modificado posteriormente pelas Emendas Constitucionais n 03 1993 018 1998 e 020 1998 Os membros das PM s passaram a denominar se dos militares dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios in verbis Os membros das Pol cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares institui es organizadas com base na hierarquia e disciplina s o militares dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios Para Arthur Trindade a seguran a p blica foi um dos principais temas da campanha eleitoral de 2002 COSTA Arthur Trindade Maranh o Seguran a P blica erros e acertos In Jornal O Popular Se o Opini o Goi nia 30 de dezembro de 2006 p 7 Assim este trabalho com base em pesquisa de campo aliada a uma fundamenta o te rica visar demonstrar em termos gerais como a Institui o Policial Militar vem tratando a defesa e prote o dos direitos fundamentais do cidad o nas a es de preserva o da ordem p blica quando estes s o violados bem como o uso e emprego da for a nas abordagens policia
499. va Institui o este transferido para o Pres dio da Papuda em uma ala especial para ex policiais e militares Tabela 27 Dados gerais de Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar no per odo de 2002 2005 2002 28 35 13 2003 59 13 33 2004 53 67 40 2005 63 74 39 Fonte Autor com base nas informa es colhidas em pesquisa de campo junto a Corregedoria da Pol cia Militar Pol cia Militar do Distrito Federal 2006 A an lise dos dados da Tabela 27 demonstra que 205 policiais militares foram recolhidos no per odo considerado Pode se aferir ainda que foram tipificadas 249 condutas criminais e destas 125 50 02 ocorreram em ato de servi o ou em raz o da fun o Nota se que com a reativa o da Delegacia de Pol cia Judici ria Militar DPJM na estrutura da Corregedoria no ano de 2003 houve um incremento consider vel de policiais militares recolhidos ao Pres dio seja pelo cumprimento de mandatos judiciais seja pela lavratura do APF agora de forma centralizada e coordenada 161 Tabela 28 Dados gerais de Policiais Militares Custodiados no Pres dio Militar no per odo de 2002 2005 por tipicidade de conduta 1 Abandono de Posto 06 04 01 2 Abuso de Autoridade crime comum 02 3 Amea a crime comum 01 06 06 05 4 Atentado violento ao pudor Estupro crime
500. xce es excepcionalidade no trabalho policial Delimitar claramente a a o dos agentes torna se fundamental bem como estabelecer regras claras de comportamentos procedimentos e a necessidade de buscar testemunhas do povo antes ou mesmo ap s a investida a fim de garantir transpar ncia e legalidade 189 5 5 An lise Comparativa entre Inqu ritos Policiais Militares e o posicionamento da Justi a Militar Relacionada a Viola es de Direitos Fundamentais A Institui o instaurou 642 IPM a fim de apurar o poss vel desvio de conduta dos policiais a respeito de viola es de direitos fundamentais Em 384 59 81 houve posicionamento pelo indiciamento dos milicianos envolvidos Os 642 IPM envolveram 1 276 policiais militares destes 651 51 01 foram indiciados por viola es a direitos fundamentais enquanto que 370 28 99 foram considerados inocentes e 255 20 ainda se encontram sob investiga o e seus processos em tramita o na justi a militar Esses s o os dados brutos das a es adotadas na Corpora o Como se comportou a Justi a Militar ao receber os IPM Seguiu pelos mesmos caminhos Qualquer que seja a justi a comum ou castrense cabe ao MP o oferecimento de den ncia para que seja deflagrada a a o penal ap s recebimento pelo Juiz natural Dessa forma a tabela a seguir demonstra o posicionamento com refer ncia aos 642 IPM da justi a especializada frente a poss veis viola es de direitos fun
501. xemplo desse reflexo sobre as Pol cias Militares brasileiras indicado por Souza 1999 p 132 ao comentar a atua o e emprego da PM de Goi s e Par na repress o do movimento guerrilheiro por meio do Plano Opera o Araguaia Esta Opera o visou combater a Guerrilha do Araguaia mais conhecida como Xambio Entre mar o e outubro de 1973 numa opera o conjunta coordenada pelo Comando Militar da Amaz nia e pelo Comando Militar do Planalto aquelas Institui es contando com um efetivo aproximado de 5 000 homens foram encarregadas de combater a popula o ribeirinha aliciada pelos l deres dos guerrilheiros na regi o O cabo e o soldado mesmos profissionais e com estabilidade assegurada n o podiam exercer o direito de voto nas elei es 36 quart is evitando o contato com o cidad o essa ag ncia policial tornou se cada vez mais envolvida nos assuntos seguran a nacional e menos voltada para os assuntos de seguran a p blica 4 1 4 1 Estrutura organizacional Diferentemente das demais Pol cias Militares brasileiras conv m observar que a PMDF uma Corpora o organizada e mantida pela Uni o conforme se extrai do inciso XIV do art 21 da Constitui o Federal Art 21 Compete Uni o XIV organizar e manter a pol cia civil a pol cia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal bem como prestar assist ncia financeira ao Distrito Federal para a execu o de serv
502. za o se apresenta 30 conceito de Schermerhorn op cit p 224 o poder a habilidade para conseguir que outra pessoa fa a alguma coisa que voc quer que seja feita Para Katz e Kan 1973 p 253 o poder o potencial para a influ ncia caracteristicamente apoiado por meios de coer o para cumprimento Segundo os autores para que isso ocorra preciso ter capacidade para fazer com que as coisas aconte am da maneira como se deseja No Brasil as Pol cias Militares respons veis pelas atividades ostensivas s o profissionais dotadas de uma hierarquia vertical e centralizada com forte coordena o das atividades individuais Em uma vis o geral agem de forma organizada e coletiva gravitando em torno da sua miss o de garantir a ordem p blica Para a consecu o de suas finalidades elas apresentam estrutura hier rquica divis o de tarefas profissionaliza o estabelecimento de normas enfim aspectos a partir dos quais se pode defini las como organiza es formais e burocr ticas Mas ao mesmo tempo tamb m elas t m uma cultura organizacional uma a E E EEE 34 identidade que as define como institui es sociais Perrow 1976 p 86 sugere que grandes organiza es desenvolvem formas costumeiras de dispor suas atividades tomar decis es e gerenciar pessoas Esses h bitos constituem o que se chama de cultura organizacional de uma institui o A cultura organizacional afeta o
503. ze meses 17 54 8 Entre tr s anos e quatro anos e onze meses 5 16 2 Entre cinco anos e sete anos e onze meses 3 9 7 H oito anos ou mais 6 19 3 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 100 Grau de escolaridade Primeiro Grau Segundo Grau Segundo Grau incompleto Terceiro Grau n vel superior Terceiro Grau n vel superior incompleto Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo Tabela 101 Forma o inicial na carreira Na sua opini o as instru es recebidas na sua forma o inicial para a carreira Oficiais e Pra as na PMDF lhe preparou adequadamente miss o que a Institui o desempenha considerando a distribui o de atribui es compet ncias e responsabilidades na preserva o da ordem p blica Sim 29 1 N o 16 2 Parcialmente 54 7 N o respondeu 0 0 Fonte elabora o pelo autor com base na pesquisa de campo 275 Tabela 102 Opini o quanto resposta anterior De acordo com a sua resposta quest o anterior qual o motivo entre os apresentados a seguir que se encontra mais pr ximo de sua concep o a respeito do assunto O Policial Militar recebe instru es adequadas devido a natureza do servi o ostensivo gerar grande 12 9 responsabilidade pela possibilidade de uso legal da for a nas situa es do dia a dia O Policial Militar n o recebe instru es adequadas devido a naturez

Direitos Fundamentais e Preservação da Ordem

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