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Manual técnico para elaboração de Planos Municipais de Redução

1. Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 161 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional amp EU LABORAT RIO DE AC STICA A1 2 2 3 Gest o do tr fego Do conjunto de solu es de redu o do ru do dispon veis as medidas de gest o do tr fego s o aquelas que se apresentam como as de aplica o mais simples e com menor impacto econ mico descritas com maior detalhe no subcap tulo A1 7 2 3 Algumas das t cnicas poss veis incluem a reorganiza o da circula o urbana rodovi ria tentando fazer uma reparti o prim ria do tr fego entre aquele inerente s movimenta es internas do munic pio e o tr fego de passagem Para o tr fego de passagem s o frequentemente criadas as denominadas variantes urbanas que n o s o mais do que novas vias mais aptas a receber este tipo de tr fego que estabelecem desvios de determinadas rotas retirando o de zonas consideradas Sens veis No caso das movimenta es internas a minimiza o do problema passa por um estudo aprofundado para caracteriza o da situa o existente e posterior an lise das diversas alternativas de actua o uma vez que a sua implementa o ir influenciar a mobilidade dos automobilistas e toda a rea circundante zona problem tica de ru do podendo acarretar entre outras consequ ncias o aumento do
2. Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal IC24 Aenor 1840 485 8 8 7 9 120 80 RQ 26 IC24 Aenor 2827 747 9 3 8 5 120 80 RQ 26 IP4 A4 Aenor 0 0 0 0 120 80 RQ 26 MRI henor 0 0 O 0 170 o GAE A3 Brisa 3019 716 5 6 5 7 120 100 RQ 37 A Brisa 3019 706 195 02 12 100 RO A3 Brisa 4191 994 5 6 5 7 120 80 RQ 29 Moo Brisa 1980 540 5 49 12 Bo RM A4 Brisa 3960 1080 5 4 9 120 90 RQ 26 ENI5 ESA 17 17 86 55 o Tra EN 12 EP SA 1817 497 3 6 2 8 60 60 RQ 26 ENZ ERSA ABIT 47 BB TT 9 6 RAE EN 13 EP SA 4333 1166 5 9 4 7 90 80 RQ 16 Egg ES eae sao A ROR E4 ERSA WO o 8B3 715 9 a RQ2 ENS ERSA mm 649 527 46 0 50 Rs EN208 soro so ese E CO BPA 7 ET SE as Cao o RDD Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 121 Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil prasu FEUP s Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal LABORAT RIO DE ACUSTICA D Manuel IlI Munic pio Av Dr Germano Vieira Munic pio 44 m 55 98 60 o O RE Av Dr Germano Vieira Munic pio 690 232 9 5 73 50 50 RQ 16 Av Nossa Sr Natividade Municipio 1143 211 10 2 8 50 50 RQ 15 EN 318 R Monte Grande Munic pio 329 102 19 5 2 90 80 RQ 14 EN105 R D Afonso Henriques Munic pio
3. r Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvovimento Regional E Quadro 4 8 Resumo dos valores considerados no exemplo tipo holand s adaptado de Larsen et al 2001 Arruamento urbano Circular Urbana Auto estrada Velocidade de circula o km h 50 70 110 Perfil transversal tipo da via 2x1 2x2 2x3 Distancia entre fachadas de 15 32 30 edificios numa rua em U m TMDA Tr fego M dio Di rio Anual 12 000 30 000 60 000 Ve culos pesados 10 10 10 N vel sonoro no 1 andar 68 3 7 Laeq 24 em dBA Edif cios de apartamentos em banda com 6 pisos e R C comercial Edif cios de apartamentos em banda com 3 pisos N mero de fogos 665 399 435 Tipologia das habita es Moradias unifamiliares Para a resolu o desta situa o de ru do ambiente excessivo analisaram se diversas op es de medidas de minimiza o que se passam a descrever no Quadro 4 9 Quadro 4 9 Resumo das medidas de minora o dispon veis e respectivo alcance de atenua o considerados no exemplo tipo holand s adaptado de Larsen et al 2001 Circular Urbana Auto estrada Arruamento urbano Tipo de medidas de minora o Todas as medidas de minora o s o admiss veis substitui o do pavimento coloca o de barreiras e acr scimo de isolamento de f
4. Com mbito nacional salienta se o Programa Nacional da Pol tica de Ordenamento do Territ rio PNPOT um instrumento de desenvolvimento territorial de natureza estrat gica cujas directrizes e orienta es fundamentais traduzem um modelo de organiza o espacial que ter em conta o sistema urbano as redes as infra estruturas e os equipamentos de interesse nacional bem como as reas de interesse nacional em termos agr colas ambientais e patrimoniais Estabelece as grandes op es com refer ncia para a organiza o do territ rio nacional consubstancia o quadro de refer ncia a considerar na elabora o dos demais instrumentos de gest o territorial e constitui um instrumento de coopera o com os demais Estados membros para a organiza o do territ rio da Uni o Europeia Ainda de mbito nacional podem se tamb m salientar os Planos Sectoriais PS e os Planos Especiais de Ordenamento do Territ rio PEOT Os primeiros PS s o instrumentos de pol tica sectorial com incid ncia territorial da responsabilidade dos diversos sectores da administra o central nomeadamente nos dom nios dos transportes das comunica es da energia e recursos geol gicos da educa o e da forma o da cultura da sa de da habita o do turismo da agricultura do com rcio da ind stria das florestas e do ambiente Os segundos PEOT s o instrumentos de gest o territorial de natureza especial de car cter regulamentar elaborados pe
5. Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 183 e Uvwersidado da Porso Fecrisado de Empermarta gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona praticamente intactas ao longo do seu per odo de vida al m de pouca manuten o ser necess ria N o h problemas com a adi o de sal para vias com neve As t cnicas de constru o s o de alguma complexidade al m de que os agregados necess rios t m de ser de boa qualidade sendo portanto um tipo de superf cie cara De forma a serem minimizados os custos estes apenas s o usados na camada superior optimizada para diminui o de ru do sendo a camada inferior de bet o normal de pavimentos ou inclusive de materiais reciclados garantindo assim uma ptima resist ncia estrutural De forma a minimizar o n vel sonoro limita se a camada superior a agregados de 8 mm enquanto na camada inferior utilizam se habitualmente agregados de dimens o m xima de 32 mm Este facto pode levar a uma redu o de cerca de 2 dB A quando comparados com pavimentos de bet o betuminoso BB convencionais poss vel usar se agregados com dimens o m xima de 11 mm aumentando se assim a resist ncia ao deslizamento sendo a perda ac stica pequena e aceit vel e Superf cie de bet o texturado longitudinalmente SBTx As su
6. consoante o j mencionado para o concelho anterior a diversidade de fontes sonoras a sua distribui o espacial e a varia o dos n veis de exposi o sonora tornam impratic vel a atribui o de um valor nico para a redu o sonora necess ria globalidade do concelho Assim considera se que a sua apresenta o sob a forma de mapa de conflitos total e parciais conjugada com um quadro que relaciona classes de sobreexposi o com rea e popula o afectada representa uma an lise mais apropriada da situa o Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 135 d Umiversidado da Porsa Fectisase de Empermarta E FEUP LABORAT RIO DE AC STICA e AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ii Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Al m da quantifica o da redu o global de ru do ambiente do concelho o munic pio tem de comunicar s diferentes entidades gestoras de fontes ruidosas de infra estruturas de transporte ou industriais as necessidades de redu o parcial de ru do ambiente por fonte de ru do respectiva entidade gestora relativa aos indicadores Laen Ln Assim semelhan a das considera es efectuadas para a redu o global no concelho considera se que a quantifica o das redu es parciais por fonte e entidade gestora deve seguir o mesmo princ pio de n o atribui o de um valor nico Como tal devem ser
7. e Uvwersidado da Porso Fecrisado de Empermarta gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Estudando os mapas de ru do e conhecendo quais as zonas Sens veis e Mistas poss vel identificar quais as zonas de conflito ou seja em que zonas s o ultrapassados os valores limite por exemplo 65 dB A de Laen e 55 dB A de L para as zonas Mistas e 55 dB A de Laen e 45 dB A de L para as zonas Sens veis Ap s se terem identificados zonas de conflito s o considerados e efectuados planos municipais de redu o de ru do de forma a serem reduzidos os n veis sonoros e a incomodidade da popula o Relativamente ao PDM os usos do solo s o tratados globalmente integrando reas classificadas como per metros urbanos aglomerados devido escala a que se elaboram as plantas de ordenamento Desta forma quando a escala o permitir devem ser evitados usos do solo que provoquem conflitos entre zonas Sens veis e Mistas e actividades produtoras de ru do estabelecendo se assim em regulamento municipal ac es de restri es de actividades incompat veis com o uso do solo e se necess rio estrat gias para a elabora o de planos municipais de redu o de ru do As reas classificadas nas plantas de ordenamento como per metros urbanos ou aglomerados s o normalmente trabalhadas e planeadas atrav s dos
8. o 4x AG NCIA dpi DO AMBIENTE Ind stria 77 69 34 01 8 91 3 03 0 32 Ind stria 14 36 5 18 0 94 0 00 Pro So O O a e do Ordenamento do dn Terntono ed Desenvolvime ent p ecien i Umiversidade da Porsa Fecrisase Se torporas FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 103 Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta ad FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvovimento Regional E Ambas as tentativas se revelaram teoricamente infrut feras em termos de redu o sonora Em rela o inefic cia da redu o da velocidade de circula o existem duas limita es por um lado a altera o do regime do motor que a baixas velocidades mais ruidoso mas sempre inferior situa o de condu o normal a 50 km h que nas situa es mais negativas pode prejudicar a redu o do ru do ambiente e por outro os limites de aplica o dos modelos de previs o recomendados para avalia o e utilizados no presente caso cuja aplicabilidade para velocidades inferiores a 50 km h muito impratic vel Quanto substitui o do pavimento por outro menos ruidoso a n o obten o de resultados tamb m est associada a limita es do modelo de c lculo utilizado e recomendado pela Uni o Europei
9. o espacial por vezes muito dispersa e a variabilidade dos n veis de exposi o sonora tornam impratic vel a atribui o de um valor de redu o globalidade do concelho Assim considera se que a sua apresenta o sob a forma de mapa de conflitos total e parciais conjugada com um quadro que relaciona classes de sobreexposi o com rea e popula o afectada representa uma an lise mais apropriada da situa o do qual se apresentam exemplos nas Figura 5 14 Figura 5 15 e no Quadro 5 8 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 99 FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Figura 5 14 Mapa de conflitos global Laen do concelho Figura 5 15 Mapa de conflitos rodovi rios do concelho Lgen Considera se que a classifica o das classes de sobreexposi o e correspondente representa o gr fica poder apresentar as categorias indicadas no Quadro 5 7 100 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Classes de sobreexposi o dB A ALgen lt O 0 lt ALlgen lt 5 5 lt Algen lt 10 10 lt ALgen lt 15 15 lt ALden lt 20 ALgen gt 20 AL lt 0 0 lt AL lt 5 5 lt ALn lt 10 10 lt ALn lt 15 15 lt ALn lt 20 AL gt 20 Moderadamente elevada Quadro 5 7 Classes de sobreexposi o e c digo de cores utilizado Categorias Sem sobreexposi o Reduzida Moderada Elevada Muito elevada
10. o da produ o de ru do actual artigo 11 Valores limite de exposi o 3 At classifica o das zonas Sens veis e Mistas a que se referem os n 2 e 3 do artigo 6 para efeitos de verifica o do valor limite de exposi o aplicam se aos receptores Sens veis os valores limite de Lyen igual ou inferior a 63 dB A e L igual ou inferior a 53 dB A Assim a aplica o deste crit rio is fonas de Laen 63 e Ln 53 dB A respectivamente para o per odo de 24 h e para o per odo nocturno possibilitou a defini o dos Mapas de Conflito do qual se apresentam dois exemplos nas Figura 5 14 e Figura 5 15 e a quantifica o das reas onde necess ria interven o de redu o do n vel sonoro de ru do ambiente que no caso deste concelho representam respectivamente cerca de 825 ha e 815 ha da rea global do territ rio Este procedimento foi realizado para o mapa de ru do global e para os mapas parciais apesar de se poder considerar desprez vel o tr fego ferrovi rio dado que a sua emiss o n o introduzia altera es no ru do ambiente global resultando as reas de sobreexposi o Laen gt 63 e Ln gt 53 dB A e a popula o sobreexposta do concelho Quando se procura quantificar a redu o global de ru do ambiente de um concelho relativa aos indicadores Laen Ln procura por um valor nico pode ser uma tarefa ingl ria A diversidade de fontes sonoras em presen a a sua distribui
11. o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE J Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil l Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal LABORAT RIO DE AC STICA Rua de S Rom o Munic pio 1360 398 4 4 18 8 60 60 RQ 14 Rua de Sid nio Pais Munic pio 386 16 11 4 0 84 50 50 RQM Rua de Vessada Munic pio 333 189 12 3 15 3 50 50 RQ 14 Rua do Barreiro Munic pio 665 244 56 10 50 50 RQ 15 Rua do Outeiro Munic pio 200 40 32 32 50 50 RQ 15 Rua do Souto Munic pio 125 112 10 12 50 50 RQ 14 Rua Dr Bernardino Machado Munic pio 600 80 10 10 60 60 RQ 14 Rua Dr Ant nio Vieira da Munic pio 730 207 20 5 14 60 60 RQ 14 Rua Eng Duarte Pacheco Munic pio 600 80 10 10 60 60 RQ 14 Rua Eng Frederico Ulrich Munic pio 660 362 19 17 60 60 RQ 14 Rua Eng Frederico Ulrich Munic pio 7930 34 10 3 60 60 R Rua Eng Frederico Ulrich Munic pio 757 374 16 5 25 5 60 60 RQ 14 Rua Joaquim Nogueira dos Munic pio 1360 398 4 4 18 8 50 50 RQ 14 Rua Jorge Ferreirinha Munic pio 80 35 10 7 50 40 RQ 14 Rua Jos Silva Moreira Az Munic pio 534 358 33 40 60 60 RQ 14 Rua Lu s da Silva Neves Municipio 27 6a 54 O98 050 50 i y ERG Rua Padre Alves do Rego Munic pio 2892 O TM o 84 555 O50 R Rua Padre Jos Pinheiro D Munic pio 516 172 10 9 50 50 RQ 14 Rua Ponte de Parada Munic pio 595 242 4 2 275 60
12. o munic pio j Indica o da calendariza o da execu o das medidas de redu o de ru do l Resumo do plano municipal de redu o do ru do com 10 p ginas no m ximo que abranja todos os aspectos relevantes referidos em linguagem acess vel a disponibilizar ao p blico conjuntamente com o Plano 4 3 2 Dados para elabora o de PMRR A elabora o de um Plano Municipal de Redu o de Ru do PMRR pressup e a exist ncia de um Mapa de Ru do no qual se tenham identificado situa es de incumprimento De facto s necess ria a elabora o de um PMRR quando no decurso de elabora o do Mapa de Ru do e na subsequente confronta o com a Carta de Classifica o de Zonas se detectam reas sobreexpostas para as quais necess rio implementar medidas de minimiza o e controlo do ru do Neste contexto como bases para a elabora o de PMRR surgem os Mapas de Ru do e as Cartas de Classifica o de Zonas incluindo todo o suporte inform tico que lhe deu origem topografia 3D obst culos propaga o do som edif cios 3D e respectiva tipologia de utiliza o as fontes sonoras em presen a e a distribui o da popula o pelo territ rio preferencialmente por subsec o estat stica No entanto conv m salientar que a qualidade dos mapas de ru do uma condicionante muito relevante na execu o de um PMRR 52 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do
13. uma solu o opaca obstrui o campo Apresenta excelentes caracter sticas de de vis o aos utilizadores da via e aos Figura A1 42 Barreira absor o receptores comp sita de bet o com borracha FHWA et al 2000 212 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do h Motas de Terra aterros Motas de terra s o eleva es erigidas com materiais naturais aterros que funcionam como barreiras ac sticas S o solu es que podem apresentar vantagens em rela o s barreiras n o naturais pelo facto de serem transparentes na paisagem O seu enquadramento natural n o cria um elemento intrusivo no horizonte visual criando uma sensa o de liberdade e n o de enclausura Podem apresentar menores custos de manuten o e um potencial de durabilidade quase ilimitado Figura A1 43 e Figura A1 44 Em caso de projectos novos poss vel utilizar os materiais de terraplenagem excedent rios criando bermas elevadas a um custo relativamente baixo que minoram os impactos negativos do transporte e deposi o dos materiais de escava o em vazadouros exteriores Contudo o material excedent rio nem sempre permite a cria o de pequenas encostas sendo necess rias maiores quantidades para a constru o de eleva es com porte suficiente para proporcionar alguma atenua o ac stica raz o pela qual importante ter em considera o a localiza o e a disponibilidade dos materia
14. 0 Disponibilidade de formas E 0 0 a 0 Disponibilidade crom tica 0 0 0 0 E n a Espa o dispon vel E Integra o paisag stica 0 0 E 214 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ja AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona A K Madeira NEL Tipo de Barreira ei Transparente Materiais Mota de Alum nio tratada Umiversidado da Porsa Fecxisase de Emmperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA f dl f Crit rio Comp sitos terra NA PC AC Obstru o do campo de vis o E E Durabilidade a z Resist ncia s condi es climat ricas Resist ncia ao vandalismo 0 z 0 0 0 0 0 0 0 0 Resist ncia ao vento 0 Frequ ncia de manuten o 0 0 0 Custo de constru o E 0 z 0 0 5 0 0 Custo de manuten o E 0 0 0 0 0 0 LEGENDA A barreira com propriedades de absor o sonora n a crit rio n o aplic vel ao tipo de barreira em causa NA barreira sem propriedades de absor o sonora O tipo de barreira tem um comportamento favor vel em rela o ao crit rio PC barreira em policarbonato O O tipo de barreira n o sens vel a este crit rio AC barreira acr lica O tipo de barreira tem um comportamento
15. 166 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do J AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Quadro A1 3 Atenua es proporcionadas por interven o conjunta em rodado e carril Carris Apoios mais Apoios mais correntes r gidos r gidos equipamento equipamento absorvente absorvente Novos carris Novos carris equipamento absorvente Redu o de ru do nos rodados Atenua o sonora dB A Redu o de ru do nos carris Rodas perfuradas com abafadores Rodas optimizadas com escudos Rodas optimizadas com equipamento absorvente em frequ ncia A1 3 Redu o do ru do no meio de propaga o A1 3 1 Uso do solo A1 3 1 1 Objectivos Uma das op es de minimiza o ou mesmo elimina o do problema do ru do passa pela actua o na rea do planeamento ao n vel das classes de uso do solo uma vez que evitar antecipadamente a ocorr ncia de incomodidade associada ao ru do sempre mais eficaz do que a sua correc o posterior A melhor forma de minorar o ru do de tr fego consiste num planeamento prospectivo adequado e na responsabiliza o das diversas entidades envolvidas para o cumprimento desse mesmo planeamento que deve adoptar crit rios de decis o que privilegiem a compatibilidade das v rias classes de uso do territ rio com o ambiente sonoro a que estar o sujeitas A actua o em
16. MANUAL T CNICO PARA ELABORA O DE PLANOS MUNICIPAIS DE REDU O DE RU DO A P Oliveira de Carvalho Cec lia Rocha AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE y 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona E Aimee FEUP LABORAT RIO DE ACUSTICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Nitro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Deservohimento Regal Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ficha t cnica T tulo Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Autoria A P Oliveira de Carvalho e Cec lia Rocha Colabora o APA Margarida Guedes Maria Jo o Leite Nuno Sequeira e D lia Jardim Colabora o FEUP Edgar Costa Paulo Marques Edi o Ag ncia Portuguesa do Ambiente Tiragem 750 CDrom 10 exemplares impressos em papel Dep sito Legal Vers o impressa 2724024 08 Vers o digital CD 2724025 08 ISBN 978 972 8577 42 1 Data de edi o Abril 2008 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do H AG NCIA POR
17. Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 55 f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvovimento Regional E r fontes produtoras de ru do t m a obrigatoriedade de reduzir at que os valores limite legais estejam a ser cumpridos conforme o disposto no RGR de forma a o bem estar da popula o ser alcan ado Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Para zonas com n veis com 60 lt Laen lt 65 dB A e ou os 50 lt L lt 55 dB A os valores continuam elevados n o sendo contudo necess rio que todas as fontes reduzam podendo ser focados alguns crit rios selectivos como seja a redu o das fontes sonoras mais ruidosas em associa o com a maior facilidade de execu o de medidas que reduzam os n veis sonoros Assim poss vel abranger os maiores focos de ru do tendo em conta o menor custo econ mico poss vel Para 55 lt Laen lt 60 dB A e 45 lt La lt 50 dB A mais apropriado estudar se solu es que tenham em considera o as fontes que se instalaram mais recentemente em conjuga o com a maior facilidade de execu o de medidas de redu o do ru do Devido aos menores valores a redu o de uma nica fonte poder ser suficiente podendo se analisar se a ltima fonte a se instalar foi a causadora da ilegalidade Quadro 4 2 Crit rios
18. Quadro 5 19 Quanto s classes de sobreexposi o definidas e considerando as reas e popula o em sobreexposi o pode se considerar que para o per odo global cerca de 92 da rea afectada apresenta uma sobreexposi o reduzida e os restantes 8 uma sobreexposi o moderada a muito elevada ou seja superior a 5 dB A com necessidade de actua o imediata luz do RGR No per odo nocturno a situa o ligeiramente mais cr tica com cerca de 11 do territ rio sujeito a sobreexposi o moderada e muito elevada Quadro 5 19 Quadro resumo das reas de exposi o e de conflito ha do concelho A Lden E Limite Concelho Concelho A Ly Limite 55 lt Len lt 60 1 801 61 22 0 lt A lt 5 7 048 73 92 60 lt Laen lt 65 1 224 81 15 5 lt A lt 10 346 17 4 65 lt Laen lt 70 687 51 8 10 lt 4A lt 15 196 82 3 70 lt Laen lt 75 407 51 5 10 lt 4A lt 15 106 66 1 Laen gt 75 369 10 4 15 lt A lt 20 L den 2 65 1 464 12 18 ALgen gt O 7 698 38 45 lt L lt 50 976 92 12 0 lt A lt 5 6 786 88 88 50 lt Ln lt 55 1 659 23 20 5 lt A lt 10 485 47 6 55 lt Ln lt 60 1 801 61 22 10 lt 4A lt 15 259 26 3 60 lt Ln lt 65 1 224 81 15 15 lt A lt 20 166 77 2 65 lt La lt 70 687 51 8 A gt 20 La gt 70 776 61 9 FERIR EE iii caca ESA i z E TA 3 A TE iii ic ES i ici c Quando se procura quantificar a redu o global de ru do ambiente de um concelho relativa aos indicadores Laen Ln
19. adaptado de INE 2002 eei eis cerne renenana 2 Listagem das infra estruturas rodovi ria do concelho e respectivas entidades respons veis cecececisisisisissisereeererere nene rererearana 3 Listagem das infra estruturas ferrovi ria do concelho e respectivas entidades respons veis ccccccccccccceeeeeeeeeerene nene ne nene neenanta 4 C digo de cores indicados pela APA adaptado de IA et al 2007 cececn nisi erre rear era ne arara r arara nene nene ne nene nanana 5 Identifica o das reas ha expostas ao ru do ambiente segundo classes de exposi o e entidade gestora icicicicicisicisisititenes 6 Quantifica o da popula o exposta ao ru do ambiente segundo classes de exposi o e entidade gestora esessessesressssesereeerresresene 7 Classes de sobreexposi o e c digo de cores utilizado ciciciiisin iniciei ceer eee e arara rara aaa encena nene na nana a nana e narrar nene neneata 8 Identifica o das reas ha e popula o expostas e sobreexpostas ao ru do ambiente no concelho cccicicis sinensis erirerereaa 9 Identifica o das reas ha e popula o expostas e sobreexpostas por fonte sonora e entidade gestora no concelho 10 Resultados de um local dos 10 contemplados na campanha de medi es efectuada no mbito das Zonas de 30 km h na ustria adaptado de Pischinserjetali
20. es nas zonas pr ximas das lombas h Plataformas intersec es e travessias pedestres sobrelevadas Figura A1 18 Lomba parcial e interrompida Chase 2007 As plataformas sobrelevadas s o lombas alongadas com a parte superior plana e as extremidades em rampa de forma a ser poss vel o seu uso por todos os utilizadores Figura A1 19 e Figura A1 20 Quando a plataforma usada como travessia pedestre passa a designar se por travessia pedestre sobrelevada realizando se um tratamento da superf cie de forma a esta ser parecida ao passeio e dar continuidade ao mesmo fazendo desta forma com que o ve culo sinta que est a atravessar e a galgar um passeio Tem vantagens para os pe es utilizar esta medida em conjuga o com estrangulamentos dos passeios de forma a reduzir o comprimento de atravessamento dos pe es 192 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Intersec es sobrelevadas s o plataformas sobrelevadas mas que ocupam toda a rea de intersec o existindo rampas nas suas extremidades para a passagem dos ve culos Devem ter uma colora o ou material diferente de forma a alertar os automobilistas da sua exist ncia S o todas medidas usadas em reas residenciais urbanas com velocidades moderadas muitas vezes em intersec es em que se poderia construir uma rotunda mas que iria impossibilitar a passagem de ve culos pesados N o aconselh vel a sua utiliza o em
21. o X X X Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 173 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolviment o Regional 3 N vel de Impacto Estrat gia de Implementa o Umirersidado da Fectisade de Empermarta FEUP ee DE AC STICA 5 z estimado rea Prazo LO local In cio da implementa o RE regional C curto prazo lt 1 ano NA nacional M m dio prazo 1 5 anos EU europeu L longo prazo gt 5 anos Elevado ou M dio ou Sem impacto Instrumentos estrat gicos Ro RE E M Estacionamento pago X Veiculos e tecnologia Incentivo utiliza o de ve culos el ctricos limpos a sus a X X X silenciosos e com emiss es muito baixas Incentivo utiliza o de ve culos h bridos X X X Incentivo renova o da frota de transportes p blicos X X Incentivo substitui o de ve culos pesados velhos por x x x outros novos menos poluentes Atitudes e h bitos amigos do ambiente Atribui o de subsidios para promo o do transporte multi x modal Viagens de trabalho pagamento de parqueamento e incentivo utiliza o de transportes p blicos ou X X alternativos bicicleta Legislativo Combust veis e emiss es Fiscaliza o das emiss es X X Tr fego rodovi ri
22. o n 18 2007 de 16 de Mar o e pelo Decreto Lei n 2 8 2007 de 1 de Agosto ficou conclu da a unifica o dos indicadores de ru do ambiente a utilizar em toda a legisla o conexa Neste mesmo documento legislativo refor ou se a interven o e participa o do Estado tanto ao n vel central como regional e municipal e de outras entidades p blicas que dever o Definir uma estrat gia nacional de redu o da polui o sonora Definir um modelo de integra o da pol tica de controlo de ru do nas pol ticas de desenvolvimento econ mico e social Tomar todas as medidas adequadas para o controlo e minimiza o dos inc modos causados pelo ru do 18 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 3 NO ES DE AC STICA E TERMINOLOGIA Esta sec o apresenta o l xico os conceitos a terminologia mais utilizada no dom nio da Ac stica Ambiental bem como consequ ncias da exposi o excessiva ao ru do com relev ncia para este Manual Considerou se adequada a sua reparti o por tr s subsec es Defini es Indicadores de ru do e Rela o entre o ru do e a sa de pela diversidade dos termos envolvidos Assim na subsec o 3 1 Defini es foram indicados os termos utilizados genericamente no contexto dos Planos Municipais de Redu o de Ru do dos Planos de Ac o e da legisla o sobre ru do existente e na subsec o seguinte 3 2 Indicadores de Ru do
23. s infra estruturas a reas a compet ncia dos aeroportos nacionais Porto Lisboa Faro Ponta Delgada Horta Santa Maria e Flores da responsabilidade da ANA Aeroportos de Portugal www ana pt Quanto aos aer dromos e heliportos existentes em Portugal o seu planeamento gest o e realiza o de investimentos da compet ncia dos rg os municipais segundo a Lei n 159 99 de 14 de Setembro Os Aer dromos militares s o da responsabilidade do Minist rio da Defesa e regem se por legisla o espec fica Na Figura 4 3 podem se identificar este tipo de infra estruturas distribu das ao longo do territ rio nacional No caso das actividades industriais e comerciais pass veis da emiss o de ru do elevado da compet ncia das mesmas a aplica o de medidas adequadas ao cumprimento da legisla o em vigor No entanto sempre que tal se verifique situa o de incumprimento as entidades camar rias devem comunicar s respectivas entidades licenciadoras e alertar os pr prios para essas situa es advertindo as com uma poss vel revoga o das licen as de actividade 62 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Fecxidado de Emmperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA 4 4 4 An lise Custo Benef cio Umiversidado da Porsa 4 4 1 Gener
24. C24 praticamente n o se reflecte no resultado global das infra estruturas tuteladas por esta entidade A elevada extens o da rede neste concelho e o Quadro 5 14 Efic cia das barreiras instaladas pela EP SA no IC24 em rela o totalidade das suas vias Tr fego Rodovi rio EP SA EP SA EP SA efic cia 55 lt Len lt 60 407 04 4267 406 60 4267 0 44 0 60 lt Laen lt 65 256 24 5 243 255 74 5 243 0 50 0 65 lt Laen lt 70 173 66 4218 172 73 4218 0 93 0 70 lt Laen lt 75 88 91 1235 88 35 11235 0 56 0 Len gt 75 35 81 27 35 76 27 0 05 0 Laen 2 63 389 26 7685 387 28 7685 1 98 0 45 lt L lt 50 362 17 4 478 361 46 4 478 0 71 0 50 lt L lt 55 230 74 5 625 229 78 5 625 0 96 0 55 lt Ln lt 60 144 14 2 993 143 38 2 993 0 76 0 60 lt Ln lt 65 54 73 325 54 53 325 0 20 0 65 lt L lt 70 15 25 2 15 25 2 0 00 0 La gt 70 1 28 0 1 28 0 0 00 0 ao EST A Laen Ltimite Tr fego Rodovi rio A L Limite EP SA EP SA 0 lt A lt 5 204 46 5 122 203 45 5 122 1 01 0 5 lt A lt 10 125 55 2 323 124 57 2 323 0 98 0 10 lt A lt 15 46 07 238 46 08 238 0 01 0 15 lt A lt 20 12 42 2 12 42 2 0 00 0 A gt 20 0 76 0 0 76 0 0 00 0 O Alan gt 0 389 26 7685 387 28 7685 1 98 0 0 lt A lt 5 178 13 4247 177 12 4247 1 01 0 5 lt A lt 10 87 57 1117 87 04 1117 0 53 0 10 lt A lt 15 27 89 22 27 90 22 0 01 0 15 lt A lt 20 3 86 0 3 86 0 0 00 0 A gt 20 0 00 0 0 00 0 0 00 0 CC AL gt 0 297 45 5386 295 92 5386 215 22 0 AG
25. Para uma barreira com 3 m Atenua o de 13 dB A no R C e cerca de 6 dB A no 1 andar Acr scimo de isolamento sonoro de cerca de 9 dB A comparada com uma janela dupla de 4 12 4 O custo destas medidas foi calculado tendo em aten o o periodo de vida til esperado para as barreiras ac sticas e para os envidra ados 30 anos O pavimento no entanto apresenta uma dura o inferior pelo que a camada inferior do pavimento dever ser substitu da a cada 15 anos e a camada superior a cada 7 ou 8 anos A determina o do Custo Actual sem a considera o de eventuais benef cios pode ser efectuada recorrendo seguinte f rmula VAL n E onde t o ano do investimento C o custo do investimento no ano t e r a taxa de actualiza o que se considerou ser de 7 No Quadro 4 10 apresenta se um resumos do custo economia proporcionado por cada tipo de medida de minimiza o Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 71 Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona Quadro 4 10 Resumo dos custos unit rios das medidas de minora o adaptado de Larsen et al 2001 Tipo de despesa Custo unit rio Bet o Betuminoso Drenante BBDr de dupla camada Camada superior de BBDr 25 mm 8 mm 5 4 m
26. Types of Traffic Calming Measures Traffic Calming org Online Fehr amp Peers Transportation Consultants 2005 Cita o 29 de Janeiro de 2008 www trafficcalming ors FEHRL 2006 SILVIA Guidance manual for the implementation of low noise road surfaces Manual Bruxelas FEHRL 2006 ISBN 90 9020404 0 FHWA et al 2000 FHWA Highway Noise Barrier Design Handbook Report Washington DC Federal Highway Administration 2000 Haines M M et al 2001 The West London Schools Study the effects of chronic aircraft noise exposure on child health Psychological Medicine Cambridge University Press 2001 31 p 1385 1396 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 147 amp Umiversidado da Porsa Fectisase de Empermarta j FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ no e do Desenvolvimento Regicnz Huang H F e Cynecki M J 2001 The Effects of Traffic Calming Measures on Pedestrian and Motorist Behaviour REPORT NO FHWA RD 00 104 Washington DC Federal Highway Administration 2001 IA Instituto do Ambiente et al 2007 Directrizes para Elabora o de Mapas de Ru do Guia Amadora Instituto do Ambiente 2007 IA Instituto do Ambiente et al 2004 O ru do e a cidade Livro Lisboa Instituto do Ambiente 2004 ISBN 972 8419 91 0 IBGE Institut Bruxellois pour la G
27. adaptado de IMAGINE Consortium 2007 O conhecimento desses factores de fundamental import ncia para a sua previs o e controlo que resulta da considera o para cada carruagem de diversas fontes pontuais a variadas alturas ru do aerodin mico ru do de trac o e ru do de rolamento com reparti o das fontes da interac o entre roda e carril ver Figura A1 6 e posteriormente de v rias fontes lineares nas alturas previamente consideradas resultantes da circula o conjunta de v rias composi es durante um per odo de tempo predefinido 164 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 4 m Ru do aerodin mico e ru do de trac o jm Gi 2 ma 3 m Ru do de trac o pan 0 5 m Ru do aerodin mico de trac o e de rolamento roda Figura A1 6 Fontes de ru do uma composi o ferrovi ria adaptado de IMAGINE Consortium 2007 Salienta se ainda a import ncia de conhecer o regime de funcionamento das composi es ferrovi rias no local de avalia o do impacte sonoro dado que a potencial contribui o das diversas fontes sonoras pode variar Nomeadamente de acordo com o facto do receptor se localizar na proximidade duma esta o acelera o travagem ou regime estacion rio numa zona de curva ou em regime livre zona linear do tra ado conforme se pode observar no Quadro A1 2 Quadro A1 2 Potenciais fontes sonoras na cir
28. como na minora o das ondas reflectidas por absor o nas camadas porosas da estrutura do pavimento reduzindo assim o ru do final propagado Conv m ainda salientar a import ncia dos factores meteorol gicos como a chuva a velocidade e direc o do vento e a temperatura na propaga o sonora aos quais se podem associar os factores correspondentes s condi es territoriais perfil longitudinal e transversal ocupa o marginal dispositivos de acalmia de tr fego etc que podem influenciar tanto a emiss o como a propaga o sonora e que se podem considerar muito relevantes no ru do ambiente percebido num determinado receptor A Figura A1 3 eloquente em rela o s diferen as entre os mecanismos de propaga o sonora de uma camada de desgaste reflectora e porosa Num pavimento reflector o receptor quase que receber o dobro da energia sonora emitida pela cria o de uma fonte sonora imagem na zona de reflex o no pavimento o pavimento funcionar como um espelho da fonte sonora inicial J numa camada de desgaste porosa vulgo pavimento drenante a acumula o dos fen menos de reflex o absor o e difrac o cria condi es para que a energia recebida nos receptores mais expostos seja mais pr xima da onda directa surgindo a componente reflectida como residual 3 Efeito corneta um fen meno que ocorre quando um pneu circula sobre um dado pavimento A liberta o do ar contido
29. diminuindo desta forma os conflitos entre ve culos organizando os fluxos de tr fego e melhorando a sua capacidade e condi es de fluidez Figura A1 13 Exemplo de gincana Fehr amp Peers 2005 Figura A1 14 Exemplo de mini rotunda Fehr amp Peers 2005 Contudo s o obst culos f sicos circula o de ve culos pesados sendo necess rio garantir a facilidade de manobra adoptando superf cies galg veis para evitar que os ve culos sofram danos S o tamb m uma desvantagem para a circula o de pe es 190 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do f Bandas sonoras crom ticas As bandas sonoras e crom ticas s o pr avisos consistindo numa s rie de bandas transversais faixa de rodagem agrupadas cuja dist ncia diminui progressivamente medida que se aproxima a zona de perigo O seu objectivo alertar os condutores da proximidade duma zona perigosa de maneira a que estes reduzam a velocidade quer pela sua visualiza o quer pelo efeito sonoro provocado pelo impacto dos pneus nas bandas transversais Figura A1 15 As bandas crom ticas s o constitu das por uma espessura de tinta com cerca de 7 mm enquanto as bandas sonoras s o constitu das por espessuras que podem chegar aos 30 mm S o medidas simples e de baixo custo mas necessitam de elevada manuten o para aplica o em zonas centrais residenciais e de atravessamento das povoa es pr x
30. m de eventuais indemniza es a terceiros por ocupa o tempor ria de terrenos para constru o da barreira Barreiras constru das em zonas de espa o limitado como em estruturas previamente constru das e pr ximas de vias de tr fego geralmente ficam mais caras devido aos cortes de tr fego necess rios Transporte de material equipamento e m o de obra Al m das acessibilidades discutidas no ponto anterior a localiza o dos componentes necess rios sua constru o os equipamentos e a m o de obra tamb m v o influenciar o respectivo custo O pre o aumenta quando os materiais t m de ser enviados de grande dist ncia devido localiza o dos postos de produ o De acordo com a localiza o geogr fica da barreira pode ser fundamental conhecer tamb m as car ncias de alojamento para a m o de obra necess ria Quantidade O custo por unidade de barreira ac stica ir ser superior no caso de se construir barreiras pequenas Isto acontece pois caso se construa uma barreira com 100 metros as medidas de seguran a de mobiliza o de m o de obra e de equipamentos e de corte de tr fego ir o ser as mesmas que se constru sse uma barreira com 1 500 metros O mesmo acontece se forem necess rios equipamentos especiais para apenas uma pequena parte da barreira O pre o do material tamb m ir variar por exemplo para barreiras em a o o fabricante poder ter de utilizar um rolo inteiro mesmo para pequenas quantidades aument
31. no mbito da DRA a Aos munic pios elaborar aprovar e alterar os mapas estrat gicos de ru do e os planos de ac o para as aglomera es b As entidades gestoras ou concession rias de infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio ou a reo elaborar e rever os mapas estrat gicos de ru do e os planos de ac o das grandes infra estruturas de transporte respectivamente rodovi rio ferrovi rio e a reo c Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA Aprovar os mapas estrat gicos de ru do e os planos de ac o referidos na al nea b bem como as respectivas altera es Centralizar todos os mapas estrat gicos de ru do e planos de ac o elaborados no mbito deste decreto lei V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regiona gt F LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 233 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional D a LABORAT RIO DE AC STICA Recolher as informa es e os dados disponibilizados pelas entidades competentes referidas nas al neas a e b e envi las Comiss o Europeia Prestar informa o ao p blico Este decreto lei constitu do por seis anexos indicadores de ru do m todos de avalia o dos indicadores de ru do m todos de a
32. no c rebro for agrad vel ou tiver significado auditivo ser classificado como Som se n o tiver significado auditivo ou for desagrad vel a designa o passa a Ru do Como se poder quantificar numericamente esses est mulos O n vel de press o sonora Lp corresponde altera o da press o do ar relativamente ao valor m dio da press o atmosf rica quando comparada com um valor de refer ncia Essas altera es no caso da Ac stica e em particular do ru do ambiente abrangem um vasto dom nio num rico Entre a amplitude m xima aud vel pelo Homem limiar da dor e a amplitude m nima limiar de audi o existe um factor de cerca de 1 000 000 Isto significa que se se comparar o ouvido a uma balan a este recebe pesos compreendidos entre 1 grama e 1 tonelada Esta situa o torna quase impratic vel a utiliza o de uma escala linear Para obviar este problema estabeleceu se uma rela o logar tmica para avaliar a varia o de press o sonora que tem a vantagem de aumentar os valores inferiores e reduzir os maiores Assim gama de varia o linear de amplitude entre 0 e Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona J AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE LABORAT RIO DE Umiverridado da Porsa Fecvigado de Emperinarta FEUP AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 27 AG NCIA PORTUGUESA
33. o da rea de interven o identificando as redes urbanas vi ria de transportes e de equipamentos de educa o de sa de de abastecimento p blico e de seguran a bem como os sistemas de telecomunica es de abastecimento de energia de capta o de tratamento e abastecimento de gua de drenagem e tratamento de efluentes e de recolha dep sito e tratamento de res duos A defini o dos sistemas de protec o dos valores e recursos naturais culturais agr colas e florestais identificando a estrutura ecol gica municipal A identifica o das reas e a defini o de estrat gias de localiza o distribui o e desenvolvimento das actividades industr iais tur sticas comerciais e de servi os A identifica o e a delimita o dos per metros urbanos com a defini o do sistema urbano municipal A especifica o qualitativa e quantitativa dos ndices indicadores e par metros de refer ncia urban sticos ou de ordenamento a estabelecer em plano de urbaniza o e plano de pormenor bem como os de natureza supletiva aplic veis na aus ncia destes A identifica o de condicionantes designadamente reservas e zonas de protec o bem como das necess rias concretiza o dos planos de protec o civil de car cter permanente A identifica o das reas de interesse p blico para efeitos de expropria o bem como a defini o das respectivas regras de gest o A articula o do modelo de organiza o
34. o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Mirist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regal ANEXOS Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 151 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 152 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do ANEXO 1 T CNICAS PARA REDU O DE Ru DO A1 1 Generalidades A polui o sonora um dos principais factores de degrada o da qualidade de vida nas zonas edificadas De entre todos os factores que contribuem para a polui o sonora o ru do de tr fego especialmente do tr fego rodovi rio constitui uma das causas de incomodidade mais significativa No entanto as tentativas para a sua redu o nem sempre s o t o eficazes como seria de esperar pelos resultados das previs es uma vez que depende de diversos factores como a frequ ncia do sinal o modo de propaga o das ondas sonoras e os fen menos de difrac o e absor o cujo comportamento pr tico n o linear nem directamente cumulativo Esta situa o particularmente gravosa dado que em 1996 e segundo o Livro Verde da Comiss o Europeia Futura Pol tica de Ru do cerca de 20 da popula o da Uni o Europeia na altura aproximadamente 80 milh es de pessoas se encontrava exposta a n veis sonoros superiores
35. o de Ru do Objectivos Identifica o do objectivo elabora o de um Plano Municipal de Redu o de Ru do Fases do servi o Defini o das poss veis fases de elabora o do servi o com a respectiva calendariza o metodologia de trabalho e todos os aspectos t cnicos envolvidos no projecto e deveres tanto por parte do adjudicat rio como por parte do adjudicante 4 2 4 Consulta e Informa o ao p blico Existem diferentes n veis de participa o p blica consoante o envolvimento que se espera da popula o A informa o quando o cidad o simplesmente informado sobre os projectos que est o ou ir o decorrer sem se esperar qualquer tipo de interac o ou interven o A consulta p blica quando se pretende que a popula o seja envolvida na discuss o A concerta o sempre que seja solicitada a participa o da popula o na defini o do problema da procura e an lise de solu es e posteriormente na avalia o da solu o seleccionada H um envolvimento importante da popula o Em cumprimento das disposi es da Conven o de Aarhus e da Directiva 2003 4 CE em 12 de Junho de 2006 foi aprovada a Lei n 19 2006 onde se estabelecem as regras a cumprir para garantir o direito de acesso informa o sobre ambiente detida pelas autoridades p blicas ou em seu nome assegurar que a informa o sobre ambiente divulgada e disponibilizada ao p blico e promover o acesso informa o atrav
36. o do munic pio O munic pio da Maia localiza se no distrito do Porto e encontra se limitado pelos munic pios de Vila do Conde Trofa Santo Tirso Valongo Gondomar Porto e Matosinhos Apresenta um territ rio com 83 km e cerca de 135 700 habitantes repartidos por 17 freguesias Insere se na Grande rea Metropolitana do Porto e dotada de uma boa rede vi ria A3 A4 e A41 1C24 e a rea Aeroporto Internacional de S Carneiro e um Aer dromo Municipal usufruindo ainda de dois tipos de liga o ferrovi ria Linha do Minho e Linha de Metro com 3 linhas dispon veis Vermelha B Verde C e Lil s E Este concelho caracteriza se por um forte sector terci rio que representa cerca de 72 da actividade econ mica repartindo se por 5300 unidades comerciais e 3600 unidades de servi os seguindo se o sector secund rio com 27 e finalmente uma componente quase residual 2 do sector prim rio Legenda Rede Ferrovi ria Dasactivada me REFER 1em Linha B m Linha C mete Linha E Rede Rodovi ria Arnor Bris Municipio EP SA vm Paaa Aeroporto Aeroporto EZZ Aerbdromo Edificios Tipo E habita o B aue BM o E vs Es servi os BM nous ED zona Industrial Freguesias Figura 5 24 Representa o da rede rodovi ria ferrovi ria a rea e da mancha edificada do concelho AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ji Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e
37. o em geral Quadro 5 5 e Quadro 5 6 segundo o tipo de fonte sonora em presen a e na globalidade para todo o concelho Quadro 5 5 Identifica o das reas ha expostas ao ru do ambiente segundo classes de exposi o e entidade gestora Tr fego Rodovi rio Tr fego Ferrovi rio Ind stria Concelho Brisa EP SA Munic pio Refer 55 lt Len lt 60 76 36 439 38 407 04 96 66 0 00 77 69 1 086 12 60 lt Laen lt 65 33 09 224 04 256 24 66 79 0 00 34 01 614 72 65 lt Laen lt 70 13 82 76 75 173 66 48 74 0 00 8 91 326 69 70 lt Laen lt 75 5 35 59 33 88 91 21 17 0 00 3 03 179 15 Laen gt 75 11 50 74 10 35 81 0 06 0 00 0 32 122 55 ar Ene e A EE E e E N RE E ATAR ESSE O essa ELO Essas same EEE SS E MESES SS O 50 lt Ln lt 55 57 80 307 91 230 74 60 31 0 00 20 20 678 41 55 lt La lt 60 22 95 109 85 144 14 38 22 0 00 11 78 333 18 60 lt Ln lt 65 7 35 59 30 54 73 6 62 0 00 7 02 136 98 65 lt Ln lt 70 5 92 52 61 15 25 0 00 0 00 2 19 76 34 La gt 70 7 80 34 58 1 28 0 00 0 00 0 15 43 88 L 233 59 07 354 31 297 45 66 75 0 00 27 93 816 25 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE o Umiverridado da Porsa Fecxigase de Emmperimarta Ed FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 97 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE e do Ordenamento do Territ rio e do
38. rio e do Desenvolvimento Regional este tipo de ru do interac o pneu estrada passa pela altera o dos materiais e padr es dos pneus utilizados Este assunto j foi objecto de estudo pelos fabricantes tendo se conclu do da possibilidade de obter bons resultados com uma mudan a para pneus menos ruidosos pe RE Figura A1 1 Fontes de emiss o sonora num ve culo ligeiro adaptado de Sandberg et al 2002 156 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional A1 2 2 2 Caracter sticas das vias As vias de comunica o terrestre interferem de forma muito significativa no ru do ambiente de uma dada rea N o s no contexto da sua utiliza o mas muito especialmente no das suas caracter sticas superficiais ou seja nas caracter sticas da camada de desgaste superf cie de rolamento Considerando que os ve culos cumprem todas as condi es legais de circula o t cnicas de manuten o e de velocidade e que as superf cies de desgaste se apresentam em boas condi es de conserva o o ru do dominante passa a ser na maior parte das situa es o ru do de rolamento resultante da interac o pneu estrada LABORAT RIO DE AC STICA Ru do Ve culo pneu estrada Condi es locais A Superf cie da Estrada Dispositivos de
39. rios pode se dividir em v rios componentes consoante a contribui o sonora dominante Assim podem se individualizar as seguintes fontes sonoras Ru do de trac o como motores sistemas de ventila o transmiss o etc preponderante at cerca de 50 km h Ru do da interac o roda carril predominante entre os 50 km h e os 270 km h Ru do aerodin mico dominante a partir de cerca de 270 km h Conforme se pode visualizar na Figura A1 5 verifica se que o ru do de rolamento geralmente o contribuinte mais importante do conjunto das fontes sonoras dos ve culos ferrovi rios dependendo n o s da vibra o do sistema roda carril como tamb m da rugosidade da interface entre estes dois elementos AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona e Umivertidado da Porsas Fecrisase de Empermarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 163 2 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional N vel sonoro em fun o da velocidade de circula o ferrovi ria Ru do de trac o Ru do de rolamento Ru do aerodin mico Ru do total L E Es e o o Nn T e Z Velocidade de circula o ferrovi ria km h Figura A1 5 Fontes de ru do ferrovi rio
40. 29 4 11 8 60 60 RQ 20 Via Transversal Sul ao Ca Munic pio 500 150 19 3 14 60 60 RQ 15 TMH Tr fego M dio Hor rio As infra estruturas de transporte ferrovi rio inclu das nesse Mapa de Ru do s o as indicadas no Quadro 5 17 e na Figura 5 26 A sua signific ncia ac stica pouco representativa atendendo frequ ncia de passagem das composi es Linha do Minho ao tipo de ve culos adoptado Metro ao facto de existir reduzida movimenta o em per odo nocturno entre as 0 00 h e as 5 30 h e ao ru do ambiente do concelho Quadro 5 17 Listagem das infra estruturas ferrovi rias do concelho e respectivas entidades respons veis Infra estrutura Ferrovi ria N vel m ximo de emiss o Ly Via Concession ria Diurno Nocturno Linha do Minho Refer 58 5 dB A 57 3 dB A Metro Linha B Metro do Porto 56 1 dB A 51 3 dB A Metro Linha C Metro do Porto 56 1 dB A 51 3 dB A Metro Linha E Metro do Porto 56 1 dB A 51 3 dB A 124 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Figura 5 25 Rede Rodovi ria do concelho Legenda Rede Rodovi ria Concession rias ARNO Brisa Municipio EP SA VRI Pym C Freguesias Figura 5 26 Rede Ferrovi ria do concelho AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Legenda Rede Ferrovi ria Tipo Dasactivada
41. 45 lt Ln lt 50 50 lt L lt 55 55 lt L lt 60 60 lt L lt 65 65 lt Ln lt 70 La gt 70 NOTA IT Infra estruturas de transporte inclui as GIT GIT Grandes Infra estruturas de transporte 1 fase de implementa o da DRA O preenchimento de quadros desta natureza para cada concelho possibilitar a determina o da popula o sobreexposta nomeadamente aquela que est sujeita a n veis sonoros de ru do ambiente exterior de Laen gt 65 dB A e Ln gt 55 dB A 4 4 3 Custos envolvidos 4 4 3 1 Objectivos O estudo de medidas de redu o de ru do efectuado tendo em conta os n veis sonoros existentes numa dada zona e quais os valores que t m de ser reduzidos conhecendo se assim com relativa facilidade quais as medidas mais eficazes dum ponto de 64 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D D vista t cnico para cada situa o Contudo essencial conhecerem se os custos envolvidos para a constru o e manuten o de cada medida de forma a verificar se a sua possivel exequibilidade econ mica Eram Conforme abordado anteriormente e se encontra discriminado mais aprofundadamente no anexo A1 as medidas de LABORAT RIO DE AC STICA interven o podem abordar tr s tipos de ac o de redu o na fonte no meio de pr
42. 62 10 186 61 74 111 0 36 75 10 lt A lt 15 60 51 55 46 93 0 13 58 55 15 lt A lt 20 36 99 0 26 58 0 10 41 0 A gt 20 15 91 0 0 02 0 15 89 0 AL gt 0 354 31 1123 215 22 508 139 09 615 116 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D D 5 4 1 5 Calendariza o da execu o das medidas de redu o de ru do Numa situa o corrente de desenvolvimento do trabalho em colabora o com o respectivo munic pio as estrat gias de es interven o seriam definidas de forma conjugada No contexto do presente trabalho de elabora o deste Manual procurou se LABORAT RIO DE AC STICA estabelecer um crit rio de prioridade de actua o independente de quaisquer restri es or amentais que possam atingir o munic pio Como princ pio estabelece se a prefer ncia de medidas de redu o de ru do com actua o sobre a fonte sonora nomeadamente medidas extensivas como a altera o do tipo de pavimento a redu o da velocidade de circula o ou eventuais modifica es na estrutura vi ria do concelho com condicionantes circula o de ve culos defini o de sentidos nicos defini o de percursos dedicados a pesados estabelecimento de hor rios de carga e descarga e consequentemente da possibilidade de acesso de ve culos pesados a zonas acusticamente mai
43. 676 5 652 1 906 113 13 347 23 23 T 6 3 36 20 25 20 20 7 0 4 47 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona a Umiverridado da Porsa Fecvigado de Emperinarta is FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 139 LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Figura 5 39 Extracto da Carta de Classifica o de Zonas do concelho para a Zona de Pormenor 140 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regional Figura 5 40 Mapa de conflitos Laen para a Zona de Pormenor do concelho Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 141 D BD LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional Como se pode verificar na Figura 5 40 as reas mais pr ximas dos principais eixos vi rios de atravessamento e distribui o de tr fego no concelho enfrentam situa es de incumprimento Dado que principalmente no caso
44. Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicna PR 1 FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 243 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regional Os indicadores e os par metros urban sticos aplic veis a cada uma das categorias e subcategorias de espa os Deve conter os seguintes elementos Regulamento Planta de zonamento representa a organiza o urbana adoptada Planta de condicionantes identifica as servid es e restri es de utilidade p blica em vigor que possam constituir limita es ou impedimentos a qualquer forma espec fica de aproveitamento Anexos Relat rio fundamentando as solu es adoptadas Programa contendo disposi es indicativas sobre a execu o das interven es municipais previstas bem como os meios de financiamento das mesmas A2 2 2 2 2 4 Plano de Pormenor PP O Plano de Pormenor PP encontra se consagrado no regime jur dico dos instrumentos de gest o territorial decreto lei n 380 99 de 22 de Setembro com as altera es provocadas pelo decreto lei n 316 2007 de 19 de Setembro e desenvolve e concretiza propostas de ocupa o de qualquer rea do territ rio municipal Estabelece regras sobre a implanta o das infra estruturas e o desenho dos espa os de utiliz
45. Atenua o sonora proporcionada por um maci o de vegeta o Espessura de vegeta o EV m di 10 lt EV lt 20 0 0 0 1 1 1 1 2 3 dB 20 lt EV lt 200 0 02 0 02 0 03 0 04 0 05 0 06 0 08 0 09 0 12 dB m EV gt 200 4 4 6 8 10 12 16 18 24 dB A1 7 4 Redu o do ru do no receptor A1 7 4 1 Refor o Ac stico A1 7 4 1 1 Objectivo poss vel considerar num plano de redu o de ru do como ltimo recurso e quando comprovadas como esgotadas as medidas de redu o de ru do na fonte e no meio de propaga o a adop o de medidas de minora o do ru do no receptor nomeadamente pela actua o no refor o do isolamento sonoro das fachadas dos edif cios A sua adop o e implementa o vai competir entidade respons vel pela actividade produtora de ru do ou ao receptor afectado conforme aquele que mais recentemente se tenha instalado ou dado in cio respectiva actividade ou seja titular da autoriza o ou licen a mais recente conforme indicado no RGR 222 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Assim estas medidas poder o constituir formas de minimiza o de incomodidade sonora podendo por exemplo tomar se o valor do indicador Lueg do ru do ambiente no interior dos locais de recep o igual ou inferior a 27 dB A como valor limite para n o ocorrer incomodidade no interior de espa os sens veis conforme RGR Podem assim ser estudadas solu es de
46. Cores Verde claro Amarelo claro Laranja claro Laranja Vermelh o Carmim Quadro 5 8 Identifica o das reas ha e popula o expostas e sobreexpostas ao ru do ambiente no concelho Laen Ln 55 lt Laen lt 60 60 lt Laen lt 65 65 lt Laen lt 70 70 lt Laen lt 75 Laen gt 75 Laen 2 63 45 lt L lt 50 50 lt L lt 55 55 lt La lt 60 60 lt Ln lt 65 65 lt La lt 70 L gt 70 i253 dB A Concelho 1 086 12 614 72 326 69 179 15 122 55 824 83 1 141 80 678 41 333 18 136 98 76 34 43 88 816 25 5 3 2 1 1 4 5 2 1 0 0 4 Popula o 8 414 7 674 6 968 1416 27 11 686 8 408 10 274 4335 519 10 0 8 646 6 6 5 1 0 9 6 8 3 0 0 0 7 A Laen 0 lt A lt 5 5 lt A lt 10 10 lt A lt 15 15 lt A lt 20 A gt 20 ALgen gt O 0 lt A lt 5 5 lt A lt 10 10 lt A lt 15 15 lt A lt 20 A gt 20 AL gt 0 Limite A Ly Limite AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ii Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regions fz Uriversidede da Porsa Fecxisase de Emmperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA RGB d 191 255 191 255 255 69 255 200 0 255 150 0 255 0 0 196 20 37 Concelho Popula o 415 56 50 8 338 71 230 04 28 3 072 26 115 02 14 274 2 49 23 6 2 0 14 98 2 0 0 824 83 11 686 456 72 56 7119 82 193 15 24 1 446 17 98 52 12 81 1 4
47. DE E Pain is de bet o armado pr fabricados revestidos com bet o madeira uma face 130 150 Pain is de bet o armado pr fabricados revestidos com bet o madeira ambas as faces 220 240 Pain is de bet o madeira para revestimento de muros 100 120 Pain is de bet o armado pr fabricados revestidos com argila expandida 100 120 Blocos pr fabricados de bet o com argila expandida 70 80 Muros de alvenaria 70 80 Pain is met licos com uma face absorvente 120 140 Pain is met licos com ambas as faces absorventes 130 150 Pain is em madeira reflectora 110 140 Pain is em madeira absorvente com l mineral no interior 140 160 Pain is transparentes em acr lico extrudido espessura 20 mm 140 150 Pain is transparentes em acr lico fundido espessura 20 mm 250 280 Pain is transparentes em acr lico fundido com filamentos de poliamida espessura 20 mm 270 300 Motas de terra com vegeta o arbustiva e ou rasteira 10 20 4 4 3 5 Custos para refor o de isolamento de fachada O desempenho m nimo de uma janela deve assegurar um diferencial de 30 dB A entre o ru do ambiente exterior e o ru do no interior do fogo e est dependente n o s das caracter sticas da parte envidra ada como da pr pria caixilharia Em rela o caixilharia s o necess rios alguns cuidados particulares nomeadamente quanto estanquidade das juntas ao sistema de fecho e ao sistema de fixa o dos vidros Quanto parte envidra ad
48. DE REDU O DE RU DO 4 1 Generalidades A preven o e o controlo da polui o sonora constituem objectivos fundamentais para a salvaguarda do ambiente e da sa de e bem estar das popula es Nessa perspectiva a legisla o em vigor relativa ao ru do tem como objectivo prevenir e reduzir os efeitos prejudiciais da exposi o ao ru do ambiente A preven o e o controlo do ru do interferem nas pol ticas de desenvolvimento econ mico social e ambiental e no ordenamento do territ rio Torna se assim evidente a necessidade de definir a pol tica de controlo de ru do a par das restantes para que dessa forma sejam tomadas em devida considera o as implica es resultantes da sua coexist ncia A exist ncia de zonas urbanas com edifica o consolidada e que se encontram expostas a n veis elevados de ru do em completa desconformidade com o RGR motiva a necessidade de se definir e adoptar uma estrat gia de redu o da polui o sonora neste mbito que se inserem os planos municipais de redu o de ru do PMRR que em articula o com os mapas de ru do e a carta de classifica o de zonas permitem Identificar as reas em que os n veis de exposi o ao ru do ultrapassam os limites estabelecidos no RGR e podem conduzir a efeitos nocivos na sa de humana incluindo o fen meno da incomodidade sonora Definir as necessidades prim rias de redu o de ru do independentemente dos agentes causadores desse i
49. DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona 1 000 000 passar a corresponder uma varia o logar tmica entre O e 120 dB decibel correspondendo O dB ao limiar de audi o e 120 dB ao limiar da dor Uriversidade da Porsa Fecrisado de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Press o Sonora Sonora O decibel dB ent o definido como a unidade de medida do n vel de press o sonora O decibel n o uma unidade absoluta de medida mas antes a raz o entre uma quantidade medida press o sonora existente num dado local e um valor de refer ncia press o sonora de refer ncia po de 20 uPa valor pr ximo do limiar da audi o numa escala logar tmica A express o utilizada para determinar o L em dB dada por 3 1 3 1 Como forma de visualizar mais facilmente a rela o entre estas duas grandezas pode se utilizar o que se pode designar por escala de decibel cujo exemplo se apresenta na Figura 3 5 Escala de n veis de Figura 3 5 juntamente com a representa o de alguns ru dos de conviv ncia di ria press o sonora Bruel amp Kjaer 2000 Dado que a resposta do ouvido humano n o a mesma em todas as frequ ncias foi necess rio criar um filtro nos equipamentos de medida que ao efectuar medi es sonoras pudesse ouvir como o Homem Para a simula o da audi o humana o filtro usado a curva de pondera o A Por essa raz o se
50. Desenvolvimento Regiona AZ da Porsa Fectisade de Empermarta f FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Quadro 5 6 Quantifica o da popula o exposta ao ru do ambiente segundo classes de exposi o e entidade gestora Tr fego Rodovi rio Tr fego Ferrovi rio Ind stria Concelho Brisa EP SA Munic pio Refer 55 lt Laen lt 60 248 3 180 4 262 149 0 22 8 409 60 lt Laen lt 65 68 1553 5 241 1615 0 15 7 672 65 lt Laen lt 70 26 608 4218 2597 0 1 6 968 70 lt Laen lt 75 0 182 1235 71 0 0 1416 Laen gt 75 0 9 27 0 0 0 27 Laen 263 53 1238 7 685 3719 0 1 11 686 45 lt L lt 50 354 7226 1157 3240 0 1168 17 919 50 lt Lp lt 55 191 2 186 5 625 3177 0 3 10 274 55 lt Ln lt 60 57 879 2 993 726 0 1 4335 60 lt L lt 65 0 252 325 27 0 0 519 65 lt Ln lt 70 0 21 2 0 0 0 10 La gt 70 0 0 0 0 0 0 0 Ln gt 53 72 1 686 5 386 2 140 0 1 8 646 A an lise destes dois quadros permite inferir que o ru do rodovi rio a fonte de ru do predominante no concelho De facto tanto no caso da rea afectada como da popula o expostas estas fontes s o as que apresentam os resultados m ximos De entre as quatro entidades gestoras de infra estruturas rodovi rias encontradas neste concelho a avalia o n o t o imediata Se considerarmos como par metro de avalia o a a rea exposta a maior contribuinte para o excesso de exposi o sonora no concelho a Brisa seguindo se a EP SA as estradas da respons
51. Laen lt 70 70 lt Laen lt 75 Laen gt 75 Laen 2 65 45 lt L lt 50 50 lt La lt 55 55 lt L lt 60 60 lt Ln lt 65 65 lt Ln lt 70 L gt 70 2159 dB A Da an lise do Quadro 5 20 constata se que cerca de 22 do territ rio do concelho e 36 da popula o que nele reside se encontram sujeitos a n veis sonoros superiores a 65 dB A no per odo das 24 h Para o per odo nocturno a situa o agravada e aproximadamente 29 do territ rio e 47 da popula o est o sujeitos a valores de L superiores a 55 dB A Verifica se ainda que 18 e 28 da popula o se encontram sob a influ ncia de n veis sonoros superiores a 70 dB A ou 60 dB A respectivamente para o per odo global e nocturno Como tal dever o ser alvo de medidas de minora o de ru do Conjugando esta informa o com a Carta de Classifica o de Zonas da qual se apresenta um excerto na Figura 5 39 possivel obter o Mapa de Conflitos da Zona de Pormenor do concelho Figura 5 40 que definir as reas de interven o priorit rias de acordo com o RGR as que estejam expostas a n veis sonoros de ru do ambiente superiores em mais de 5 dB A aos limites estabelecidos pela legisla o em vigor ha 210 84 164 58 94 99 71 31 55 10 221 40 250 60 198 97 128 42 80 17 52 75 25 74 287 08 Zona de Pormenor 21 T 10 7 6 22 25 20 B 8 5 3 29 hab 6 359 6 560 4 842 4 428 920 10 191 5 547 6 913 5
52. Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Na realiza o desta tarefa seguiram se as recomenda es da APA IA et al 2007 em rela o altura de c lculo 4 m s regras de convers o do Laeg em Laen nomeadamente Uvivertidade da Porsa AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional D LABORAT RIO DE AC STICA i Para fontes industriais Para infra estruturas de transporte Ly 7 20h Ly 7 22h TMH 7 20h TMH 7 22h p ei i 10 2 xTMH 7 22h 1x TMH 22 7h x 10 xX TMHoo 231 gea Gero Ly 20 23h 10 log TMH 23 71 TMH 22 71 L Sopas w 23 7h 7 w TMH Tr fego M dio Hor rio Lw N vel de pot ncia sonora b Foi ainda necess rio classificar os edif cios quanto ao tipo de utiliza o e as fontes de ru do quanto s entidades respons veis Ap s a actualiza o da base de dados prosseguiu se para o c lculo de mapas de ru do parciais Laen e Ln saber Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela EP Estradas de Portugal SA Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela Brisa Auto estradas de Portugal SA Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela Aenor Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela C mara Municipal de Santa Maria da Feira Mapa de infra estruturas ferrovi rias tuteladas pela R
53. Munic pio 1151 76 2 0 50 50 RQ 10 EM515 Munic pio 447 28 5 5 50 50 RQ 10 R Ant nio Castro Corte Tro o1 Munic pio 849 56 3 0 50 50 RQ 9 5 R Ant nio Castro Corte Tro o2 Munic pio 685 45 3 0 50 50 RQ 9 5 Rua Central EM517 Munic pio 623 39 2 2 50 50 RQ 10 Rua Comendador S Couto Munic pio 864 57 2 0 50 50 RQ 10 Rua da Estrada Nacional Municipio 628 39 4 4 50 50 RQ 10 Rua de S Nicolau Tro o1 Munic pio 625 41 1 0 50 50 RQ 10 5 Rua de S Nicolau Tro o2 Munic pio 478 31 3 0 50 50 RQ 10 5 Rua Dr C ndido Pinho Tro o1 Municipio 468 29 4 4 40 40 RQ 7 5 86 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do a AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ no e do Desenvolvimento Regions Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil A Uent do de rea 4 Fecrisado de Empermarta Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Rua Dr C ndido Pinho Tro o2 Munic pio 6 0 Rua Dr Vitorino de S Munic pio 440 29 2 0 50 50 RQ 10 Rua Ferreira de Castro Tro o1 Munic pio 1085 76 2 0 50 50 RQ 10 Rua Ferreira de Castro Tro o2 Munic pio 527 35 3 0 50 50 RQ 10 Rua Terras Santa Maria Munic pio 636 45 3 2 50 50 RQ 10 Variante Feira Nogueira Tro o1 Munic pio 602 37 2 2 50 50 RQ 12 Variante Feira Nogueira Tro o3 Munic pio 9
54. Municipais de Redu o de Ru do Figura 5 22 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Mirist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regal Mapa de c onflit o EN o da exposi o sonora glo Mei e k W hy PE ri STA bal Laen dos edif cios representa o gr fica segundo classes de conflito 112 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Quadro 5 Classe Classe 12 C digo de cores considerado nos Mapas de Conflito A Laen Liimite A Loen Ltimite Verde claro 191 255 191 10 lt A lt 15 255 115 047 o Amarelo claro 255 255 164 15 lt A lt 20 Vermelh o 255 0 0 Laranja claro 255 0 255 A gt 20 Laranja escuro 0 lt A lt 5 Vermelho escuro 176 0 0 Da an lise conjunta do mapa de conflitos com o mapa de exposi o sonora global pode se concluir que nem sempre as duas representa es gr ficas possibilitam a mesma leitura De facto no mapa de conflitos o edif cio que se localiza a sul da principal via n o apresenta qualquer sinal de conflito Em oposi o o mapa de exposi o dos edif cios demonstra que para alguns dos andares a exposi o deste edif cio superior aos limites estabelecidos legalmente A principal diferen a reside no facto de se representar no mapa de conflitos o n vel sonoro a 4 m de altura enquanto que no caso do mapa de exposi o se considera o piso mais desfav
55. Municipais de Redu o de Ru do 235 Umvwertidado da Fecrisado de Emperimarta FEUP Co DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona A APA ao abrigo da DRA e at seis meses ap s a entrada em vigor do decreto lei n 146 2006 de 31 de Julho isto at Fevereiro de 2007 ap s esta data de 5 em 5 anos a contar de Junho de 2005 fica respons vel pelo envio Comiss o Europeia de toda a informa o sobre grandes infra estruturas de transporte rodovi rio mais de 6 000 000 de passagens de ve culos por ano ferrovi rio mais de 60 000 passagens de comboios por ano a reo mais de 50 000 movimentos por ano e aglomera es com mais de 250 000 habitantes assim como a listagem das entidades competentes para a elabora o aprova o e recolha dos mapas estrat gicos de ru do e planos de ac o Para todas as outras infra estruturas de transporte e aglomera es as suas informa es devem ser enviadas pela APA Comiss o Europeia at 31 de Dezembro de 2008 e posteriormente de 5 em 5 anos Todas as aglomera es e todas as grandes infra estruturas de transporte devem enviar APA a listagem das grandes infra estruturas de transporte rodovi rio com mais de 6 000 000 de passagens de ve culos por ano das grandes infra estruturas de transporte ferrovi rio com mais de 60 000 passagens de comboios por ano das grandes in
56. No caso de existir uma sobreavalia o do ru do ambiente do concelho a consequ ncia imediata ser a necessidade de medidas de minimiza o mais variadas eficazes ou em maior n mero o que naturalmente acarretar o acr scimos dos custos de elabora o do pr prio PMRR e posteriormente da sua implementa o De igual modo a subavalia o do n vel sonoro de ru do ambiente ocasionar a determina o de uma rea sobreexposta de dimens o mais reduzida de medidas de minimiza o com uma efic cia mais modesta e como consequ ncia o disp ndio de avultados montes sem a resolu o do problema de inc modo devida ao excesso de ru do ambiente 4 3 3 Mapa de Zonas de Conflito 4 3 3 1 Defini es Zonas de conflito s o reas geograficamente limitadas nas quais o valor da exposi o sonora se encontra acima dos valores limite referidos no RGR Desta forma o conceito de zona de conflito est intimamente associado aos conceitos de valores limite e de exposi o sonora Entende se por exposi o sonora o valor assumido por um indicador de ru do Laen OU Ln para uma determinada zona sendo um indicador de ru do um par metro f sico matem tico capaz de quantificar o ru do ambiente O ru do ambiente define se como o ru do externo gerado por actividades humanas incluindo o ru do produzido pela utiliza o de grandes infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio e a reo e instala es industriais Os valores limite
57. Ordenamento do Territ no e do Desenvolvimento Regicnz a Bet o betuminoso drenante BBDr de camada nica Os pavimentos debet o betuminoso drenante pelo facto de serem superf cies com uma elevada percentagem de vazios elevada porosidade v o permitir uma melhor drenagem da gua favorecendo desta maneira a condu o devido ao aumento da visibilidade por uma redu o da projec o de got culas de gua e do brilho na estrada em tempo de chuva Aumenta ainda a resist ncia ao deslizamento e hidroplanagem tanto em tempo seco como em tempo de chuva H uma quase elimina o do efeito corneta horn effect assim como uma elevada redu o do ru do de compress o do ar air pumping As suas caracter sticas de redu o do som s o baseadas no fen meno de absor o devido aos vazios sendo o ru do de rolamento e o ru do do motor absorvidos uma superf cie que funciona significativamente melhor em vias de velocidades elevadas do que em vias de velocidades reduzidas em que quase n o h um efeito de redu o Neste tipo de superf cies h um desgaste mais r pido necessitando assim de maiores cuidados com a manuten o principalmente de limpeza de poros para evitar a sua colmata o A resist ncia ao deslizamento menor quando sujeito a travagens bruscas tendo se verificado que para ve culos pesados a dist ncia de travagem pode reduzir se em 20 a 40 Este facto apenas acontece nos primeiros meses de utiliza o enqua
58. Plano Municipal de Redu o de Ru do e da localiza o dos receptores sens veis Par metros de avalia o expressos em dB A N vel sonoro cont nuo equivalente em per odo diurno Lheg diumo La N vel sonoro cont nuo equivalente em per odo do entardecer Leg entardecer Le N vel sonoro cont nuo equivalente em per odo nocturno Lseg noctumo Ln M todos e Equipamento As medi es de n veis de ru do dever o ser efectuadas de acordo com a normaliza o portuguesa aplic vel NP 1730 As medi es dever o ser efectuadas com son metro digital integrador de modelo aprovado pelo Instituto Portugu s da Qualidade devidamente calibrado e certificado 76 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE PROJECTOS PILOTO Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 77 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 78 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona 5 APLICA O PR TICA PROJECTOS PILOTO LABORAT RIO DE AC STICA 5 1 Objectivos Como aplic
59. Qcity Online Qcity 2008 Cited 15 03 2008 http www qgcity ors REFER EP Rede Ferrovi ria Nacional 2007 Direct rio da rede Rede Ferrovi ria Nacional Online REFER EP 2007 Cita o 28 de Janeiro de 2007 http www refer pt pt rede php id 620 amp idold 618 Saint Gobain Glass 2000 Manual do Vidro ed HDL Design Paris Fran a Saint Gobain Glass 2000 Sandberg U and Ejsmont J 2002 Tyre road noise reference book Kisa Sweden INFORMEX 2002 ISBN 91 631 2610 9 Westhauser e al et 2004 Ein Leitfaden zur Verkehrsberuhigung A manual for traffic noise abatement http www noel gv at service ru ru7 Downloads t30 leitfaden pdf Amt der N Landesregierung Austria Austrian Government 2004 WG AEN European Commission Working Group Assessment of Exposure to Noise 2007 Good Practice Guide for Strategic Noise Mapping and the Production of Associated Data on Noise Exposure 2 vers o Guia Bruxelas European Commission 2007 Wikipedia 2008 Speed bump Wikipedia the free enciclopedia Wikipedia the free enciclopedia Online 6 de Janeiro de 2008 Cita o 29 de Janeiro de 2008 http en wikipedia org wiki Speed bump Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 149 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu
60. Ru do 29 Ar AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Actualmente o Regulamento Geral do Ru do apresenta como indicador de ru do por excel ncia o Laen Indicador de ru do diurno entardecer nocturno expresso em dB A e associado ao inc modo global O seu valor pode ser calculado pela seguinte express o 3 3 1 3x1010 3x10 10 d1 3 3 em que Ly ou Ladia O indicador de ru do diurno ou seja o n vel sonoro m dio de longa dura o conforme definido na Norma NP 1730 1 1996 ou na vers o actualizada correspondente determinado durante uma s rie de per odos diurnos representativos de um ano Est associado ao inc modo durante o per odo diurno Le ou Lentardecer O indicador de ru do do entardecer ou seja o n vel sonoro m dio de longa dura o conforme definido na Norma NP 1730 1 1996 ou na vers o actualizada correspondente determinado durante uma s rie de per odos do entardecer representativos de um ano Est associado ao inc modo durante o per odo do entardecer L ou Lhoite O indicador de ru do nocturno ou seja o n vel sonoro m dio de longa dura o conforme definido na Norma NP 1730 1 1996 ou na vers o actualizada correspondente determinado durante uma s rie de per odos nocturnos representativos de um ano Est associado ao inc modo durante o per odo nocturno 30 Manual T
61. STICA Figura A1 40 Barreira absorvente em material pl stico FHWA et al 2000 Vantagens Inconvenientes Material opaco com massa m suficiente para ter um material novo pelo que ainda n o h expectativas quanto caracter sticas de isolamento manuten o das suas caracter sticas a longo prazo Pode oferecer varia es crom ticas praticamente ilimitadas Como uma solu o opaca obstrui o campo de vis o aos resistente aos raios ultra violetas e tem uma vida til utilizadores da via e aos receptores prolongada Apresenta excelen r r stica r o 3 H presenta excelentes caracter sticas de absor o cinzas t xicas Pode ser fabricado a partir de materiais reciclados e pode ser S o materiais mais inflam veis com emiss es fumos gases e recicl vel S o materiais suscept veis de vandalismo f cil Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 211 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional g Barreiras Comp sitas Uviversidade da Porta Fecvigado de Empeorinarta a P E FEUP Uma barreira compo sita n o mais do que uma barreira composta por dois ou LABORAT RIO DE AC STICA mais materiais como por exemplo um suporte de bet o que posteriormente revestido com madeira fibra de vidro borracha lava ou madeira misturada com bet o
62. a responsabilidade de redu o do n vel sonoro recair sobre os privados que exercem a sua actividade nesses locais De qualquer forma o munic pio tem sempre a responsabilidade de dotar as zonas industriais de condi es que permitam o desenvolvimento de actividades sem perturba o dos receptores mais pr ximos nomeadamente com a cria o de zonas tamp o Em rela o s grandes fontes industriais isoladas a responsabilidade de redu o da emiss o sonora recai exclusivamente sobre os respectivos propriet rios 5 4 1 4 Metodologia A abordagem seguida para elabora o do presente Plano Municipal de Redu o de Ru do consistiu na an lise dos elementos fornecidos pela C mara Municipal Neste caso foi fornecido o mapa de ru do elaborado em 2005 bem como todos os dados relevantes que lhe serviram de suporte como a topografia parte edificada incluindo a altura dos edif cios as fontes de ru do e respectivas caracter sticas de emiss o bem como dados estat sticos do concelho Constatou se como seria de esperar que os mapas foram realizados tendo por base o par metro ac stico Li tanto para per odo diurno como nocturno uma vez que este era o par metro de avalia o anteriormente em vigor a A primeira tarefa passou por converter este mapa ao novo indicador de avalia o Laen para o per odo das 24 h mantendo o c lculo para per odo nocturno mas adoptando para o Leg nocturno nova designa o de Ln 90
63. ac sticos de avalia o e os diferentes tipos de fontes sonoras 5 3 Crit rios de simplifica o adoptados Na elabora o do presente Manual efectuaram se algumas simplifica es em rela o ao tipo de informa o que foi inclu da nos estudos de caso Efectivamente n o disp nhamos no momento de elabora o da an lise a esses casos de estudo de toda a informa o relativa ao ordenamento do territ rio nomeadamente em rela o localiza o de determinados tipos de ocupa o do territ rio que n o apresentam elevada sensibilidade ao ru do Como exemplo as zonas florestais espa os de ocupa o agr cola zonas de reservas RAN ou REN sem a presen a de esp cies sens veis ao ru do No entanto como a exist ncia de fontes de ru do e de ocupa o humana nesses locais muito reduzida ou praticamente inexistente a sua interfer ncia com a an lise efectuada sobre os Mapas de Ru do e os Planos Municipais de Redu o de Ru do bastante reduzida Conforme se poder visualizar nas figuras apresentadas ao longo deste cap tulo a contribui o destas reas 80 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional menos sens veis ao ru do para o c mputo geral da rea de conflito muito reduzida essencialmente pelo motivo anteriormente mencionado i
64. adop o do princ pio do poluidor pagador e de medidas de incentivo utiliza o de tecnologias menos poluentes Legislativo com a introdu o de crit rios ambientais mais restritivos Investimentos p blicos locais ou nacionais para melhoria das condi es de circula o e do controlo efectuado sobre a circula o em geral e da integra o das diversas politicas sectoriais ordenamento territorial transportes e planeamento urbano Educa o com a implementa o de programas de divulga o e consciencializa o nacional Inova o considerando iniciativas como dia sem carros e optando por tecnologias que proporcionem condi es de circula o mais eficientes No Quadro A1 4 apresenta se um resumo destas medidas e o tipo de resultado esperado n vel de impacto e as potenciais estrat gias de implementa o rea e prazo Quadro A1 4 Instrumentos estrat gicos de minimiza o do ru do ambiente N vel de Impacto Estrat gia de Implementa o 1 estimado Area Prazo Elevado a a cs LO local In cio da implementa o a u Instrumentos estrat gicos e oa RE regional C curto prazo lt 1 ano 1 u NA nacional M m dio prazo 1 5 anos Sem impacto EU europeu L longo prazo gt 5 anos Ro RE Cc M Fiscal Econ mico Utiliza o de estradas e do espa o p blico Introdu o de portagens urbanas X X X Aumento do imposto de circula
65. ao receptor sens vel conforme quem seja titular da autoriza o ou licen a mais recente adoptar as medidas de redu o no receptor sens vel relativas ao refor o de isolamento sonoro S o interditos a instala o e o exerc cio de actividades ruidosas permanentes nas zonas Sens veis excepto as actividades permitidas nas zonas Sens veis e que cumpram os valores limite fixados no artigo 11 do RGR o crit rio de incomodidade 1 Para o ano de 2007 estavam previstos 51 500 movimentos 2 O ru do como subproduto da labora o de uma actividade n o pode exceder o ru do ambiente previamente existente na vizinhan a do receptor em mais do que 3 a 9 dB A conforme o per odo do dia e a dura o da emiss o sonora AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicna Umivertidado dis Porta Fecrisade Se Emperima ta 1o FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 59 LABORAT RIO DE Uriversidade da Porsa Fecrisade de Empermarta P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional FEUP AC STICA Nas actividades permanentes que sejam alvo de uma avalia o de impacte ambiental o cumprimento dos valores limite verificado no mbito do procedimento de avalia o de impacte ambien
66. bet o madeira Figura A1 41 e Figura A1 42 Dada a variedade poss vel de combina es torna se importante conhecer a fundo o material comp sito antes de o usar para perceber quais as suas caracter sticas r se e a a de desempenho de durabilidade de seguran a etc Considera es a ter em aten o para barreiras em materiais comp sitos Alguns comp sitos t m tend ncia a arder devendo por isso conhecer se a toxicidade Figura A1 41 Barreira comp sita de bet o com das suas emiss es e cinzas e ainda incorporar na sua produ o produtos retardantes bet o madeira FHWA et al 2000 de fumo e chama Devido utiliza o de diversos materiais com caracter sticas el sticas diferentes podem ocorrer fen menos que levam ao aparecimento de fendas Da mesma forma todas as outras caracteristicas f sicas tamb m poder o ter diferen as significativas que poder o originar outros problemas A reciclagem deste tipo de barreiras poder ser problem tico devido aos aditivos necess rios para a sua produ o Vantagens Inconvenientes Material opaco com massa m suficiente para S o materiais mais inflam veis com emiss es ter caracter sticas de isolamento fumos gases e cinzas t xicas Pode oferecer varia es crom ticas Apresenta elevadas caracter sticas de praticamente ilimitadas resistente aos raios absor o sonora ultra violetas e tem uma vida til prolongada Como
67. can caa cane a ram r arca e ra nene rena aca cane scan ecran cascas esses cenas aaa 61 2 Linhas e ramais em explora o REFER EP 2007 susto separe ns crrersrrsrasnsic sas ai cartas apa avr eres ARENE or nes dan sena sena tenis ads a snes a camadas 61 3 Mapa de aeroportos e aer dromos Pelicano 2007 ciciiin ini sin iii errar a rara nana ana a aeee aaa nana nana near e nana nana nana nan 62 1 Representa o da Rede Rodovi ria Ferrovi ria e da mancha edificada do concelho e i iii erererrarereane erre ea ea nen raneneana 83 2 Red rodoviaria do concelho cs ssaaatacaes sniis asas pais Side naa de np ata Sus optado RETAS RAMO de CLANS AR SANS Lara ama a eia a NS Saad ada OS casa 88 3 lRede ferroviaria do concelho ias sesatas ssa lean dus saio Sie amiga aa SaNa cio cam de REC andas O asd ALAS Cet dade Leona apar dia Seios adam Sadia ada 88 4 Zonas Industriais e ind strias isoladas do concelho e eeeec eee e nec e rece R eee nene r arena rare a aaa aeee arc e arara aaa nana 89 5 Zona edificada n o industrialido concelhos a assinar espera roneuia anti ase asia isa mas danse n tania seara Dao nada sad ensina sean asa da da o 89 6 Mapa de ru do global do concelho na situa o inicial Lgen cccecesesesesesesecerececerereere rare ne nene ana a aaa nana eee nana nana nana e nene n rara rara eae aaa 93 7 Mapa de ru do rodovi rio do concelho na situa o inicial Laen ecececeses
68. concelho La cs emenser nesse sisters nmantsmenees e EENE EENE EEEE ANSE ANEN EEE EEEE EEEE 131 33 Mapa d Ru do Aereo do concelho Len aerieni eriirert it i Enar s E eE ENE ssa asas dei ENEA SETENE ENE EEEE EE Udo siso puerto 132 34 Mapa de Ru do Industrial do concelho Lae ecceccereeesereerreererecererrer eee cr oeni NENEN EENE VENEEN RENE ENEE ENE EEEE ENEE 132 35 Mapa Global de Conflitos do concelho Lien css suessesasmensecuensro cassio si desire dinbssama sia da sera a re Danda o ease sat n tis EE E OREA css camaras intnea 134 36 Mapa Global de Conflitos do concelho Li cesssmeszascenesscenereposdastes esa nesiro e mea avatars Lda ASAN sen ana asa tinto EEEE OE EAN Ra casas adido 134 37 Mapa de ru do global Laen de uma rea central do concelho c cicin nine ere nene ne nene a nene a renan a nene e nene n encara naranananana 137 38 Mapa de exposi o sonora global Laen dos edif cios representa o gr fica segundo classes de exposi o iciceiccieccicrseereranana 138 39 Extracto da Carta de Classifica o de Zonas do concelho para a rea Central ss ssresssestressressrestrererenserreseserenserrrserecerssrevessrerssestse 140 40 Mapa de conflitos Laen de uma rea central do concelho c cinin inner e nene ne aeee nene aerea ane n eae nana na nana e nana aan enanaa 141 41 Avalia o da efic cia da altera o do pavimento actual em paralelo por um paviment
69. das vias de distribui o de tr fego o parque edificado se encontra margem dessas vias considerou se que o tipo de interven o mais adequada seria a actua o na fonte sonora No caso das vias de atravessamento se bem que a actua o na fonte se pudesse revelar mais eficaz a op o pela atenua o no percurso de propaga o tamb m apresenta vantagens significativas atendendo configura o dessas vias que na maioria das situa es se apresenta em perfil de escava o Assim para tentar colmatar as situa es de desrespeito do RGR detectadas na rea de estudo poder se iam propor solu es alternativas de interven o nomeadamente Altera o do pavimento empedrado por pavimento betuminoso tradicional Redu o da velocidade de circula o em vias municipais cuja velocidade seja superior a 50 km h Coloca o de barreiras ac sticas em taludes Altera o do pavimento empedrado para um pavimento menos ruidoso camada de desgaste delgada e ou poroel stica Destas quatro solu es ensaiaram se as duas correspondentes altera o da camada de desgaste para betuminoso corrente e para um pavimento com caracter sticas absorventes apresentando se na Figura 5 41 Figura 5 42 e no Quadro 5 21 algumas evid ncias visuais e num ricas Assim tanto as figuras apresentadas como o quadro seguinte indiciam uma resposta favor vel com refer ncia ao ru do ambiente com vantagem j esperada para a adop o d
70. de Empermarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 19 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ii Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regional Aglomera o um munic pio com uma popula o residente superior a 100 000 habitantes e uma densidade populacional igual ou superior a 2500 habitantes por quil metro quadrado conforme o DL n 146 2006 Part culas de ar Amplitude AIA Avalia o de Impacte Ambiental Amplitude a amplitude de uma onda sonora corresponde medida do Part culas de ar desfasamento entre a posi o de equil brio de uma part cula de ar em vibra o e a i sua posi o no momento da medi o A amplitude de uma onda sonora representa a Amplitude F a sua varia o m xima de press o ANA Aeroportos de Portugal SA Figura 3 1 Amplitude de uma onda APA Ag ncia Portuguesa do Ambiente sonora adaptado IBGE 2003 Asfalto o asfalto ou bet o betuminoso um revestimento rodovi rio constitu do por uma mistura de inertes de diferente granulometria e ligante Avalia o a quantifica o de um indicador de ru do ou dos efeitos prejudiciais a ele associados Avalia o ac stica a verifica o da conformidade de situa es espec ficas de ru do com os limites fixados BBDr Bet o Betuminoso Drenante BMB Betume Modificado com Borracha CC
71. de prioridade de ac o em Zonas Mistas e Sens veis Fonte mais recente Fonte mais ruidosa Fonte de mais f cil redu o gt 65 60 65 55 60 f 50 55 45 50 importante ter a no o que o crit rio de Fonte mais ruidosa deve ser sempre considerado como principal N o faz sentido analisar situa es de conflito estudando se poss veis solu es de redu o de ru do e ignorar as que mais contribuem para o problema uma vez que essas mesmas redu es podem nunca ser suficientes devido a uma determinada fonte 56 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Da mesma forma a no o que cada caso nico e singular deve estar sempre presente devendo se obrigatoriamente estudar cada situa o separadamente procurando a melhor solu o atrav s de uma an lise cuidada e detalhada podendo existir situa es semelhantes com solu es diferentes pref AC STICA 4 3 4 Fontes de ru do 4 3 4 1 Defini es De acordo com o RGR define se fonte de ru do como a ac o actividade permanente ou tempor ria equipamento estrutura ou infra estrutura que produza ru do nocivo ou incomodativo para quem habite ou permane a em locais onde se fa a sentir o seu efeito Nos PMRR contemplam se as fontes de ru
72. defini o posterior por m todos indirectos descritos no ponto da metodologia AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE MM Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 89 i Umvwersidado da Porta Fecrisade de Enpermarta D lt LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona 5 4 1 3 Entidades competentes pela execu o de medidas de redu o de ru do Neste munic pio conforme se identificaram nos pontos anteriores existem tr s tipos de fontes ruidosas rodovi rias ferrovi rias e industriais No caso das infra estruturas rodovi rias est o envolvidas quatro entidades o pr prio munic pio Santa Maria da Feira a concession ria geral da rede rodovi ria nacional EP Estradas de Portugal SA a concession ria de auto estradas BRISA Auto estradas de Portugal SA e a concession ria da Concess o da SCUT da Costa da Prata AENOR Para as infra estruturas ferrovi rias existe uma empresa respons vel pela infra estrutura REFER Rede Ferrovi ria Nacional EP e outra respons vel pela explora o do servi o de transporte CP Caminhos de Ferro Portugueses EP neste caso pela Linha do Vouga Quanto s fontes industriais analisadas as que se encontram em Zonas Industriais
73. deram origem aos mapas de ru do incluindo M todos de c lculo M todos de medi o Infra estruturas de transporte localiza o dimens o e dados sobre o tr fego Outras fontes de ru do relevantes c Indica o das entidades competentes pela execu o das eventuais medidas de redu o de ru do j em vigor e das ac es previstas Munic pio Entidades gestoras das grandes infra estruturas de transportes Particulares Ete Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 51 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional d Elabora o ou consulta de mapas de ru dos parciais por fonte de ru do e por entidade competente para realiza o das eventuais medidas de redu o de ru do e Identifica o das reas onde necess rio reduzir o ru do ambiente exterior f Quantifica o da redu o global de ru do ambiente exterior relativa aos indicadores Laen Ln g Quantifica o para cada fonte de ru do e respectiva entidade gestora da redu o necess ria relativa aos indicadores Lien e Ln h Indica o e projecto das medidas de redu o de ru do e respectiva efic cia quando a entidade respons vel pela sua execu o o municipio i Indica o das medidas de redu o de ru do e respectiva efic cia quando a entidade respons vel pela sua execu o n o
74. do com car cter permanente cujo funcionamento se traduza em inc modo para quem habite ou permane a em locais onde se fa a sentir os efeitos do funcionamento dessa fonte de ru do As actividades ruidosas tempor rias actividades que n o constituindo um acto isolado tenham car cter n o permanente e que produzam ru do n o est o no mbito dos PMRR 4 3 4 2 Crit rios de identifica o 4 3 4 2 1 Tipos de fontes de ru do As fontes de ru do permanentes com relev ncia para a execu o de um PMRR podem se subdividir em duas grandes categorias Infra estruturas de transporte Actividades ruidosas permanentes De acordo com o RGR por infra estrutura de transporte entende a instala o e os meios destinados ao funcionamento de transporte a reo ferrovi rio ou rodovi rio Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 57 Uriversidade da Porsa Fecrisade de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional As actividades ruidosas permanentes s o todas as actividades desenvolvidas com car cter permanente ainda que sazonal que se possam definir como sendo uma fonte de ru do nomeadamente labora o de estabelecimentos industriais comerciais e de servi os 4 3 4 2 2 Infra estruturas de transporte rodovi rio Incluem se neste subcap tulo quaisquer est
75. e de urbanismo fornecendo o quadro de refer ncia para a aplica o das pol ticas urbanas e definindo a estrutura urbana o regime de uso do solo e os crit rios de transforma o do territ rio Os PU podem versar sobre qualquer rea do territ rio do munic pio inclu da em per metro urbano sobre solo rural complementar de um ou mais per metros urbanos onde se revele necess rio para estabelecer uma interven o integrada de planeamento ou outras reas que de acordo com os objectivos e prioridades estabelecidas no plano director municipal possam ser destinadas a usos e fun es urbanas especificas O PU deve ser realizado com uma escala n o superior a 1 5 000 O PU prossegue o equil brio da composi o urban stica estabelecendo A concep o geral da organiza o urbana a partir da qualifica o do solo definindo a rede vi ria estruturante a localiza o de equipamentos de uso e interesse colectivo a estrutura ecol gica bem como o sistema de circula o de transporte p blico e privado e de estacionamento A defini o do zonamento para localiza o das diversas fun es urbanas designadamente habitacionais comerciais tur sticas de servi os e industriais bem como a identifica o das reas a recuperar ou reconverter A adequa o do per metro urbano definido no PDM em fun o do zonamento e da concep o geral da organiza o urbana definidos AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do
76. e do Desenvolvimento Regional Redu o das capacidades de compreens o Redu o no desempenho profissional Problemas cardiovasculares Figura 3 9 Resumo dos efeitos gen ricos do ru do na sa de da popula o afectada adaptado IBGE 2003 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 37 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona Quadro 3 2 Valores guia de ru do ambiente Berglund et al 1995 Na Fecrisase de Empermarta Locais de recep o Efeito sobre a sa de Per odo de tempo h Lama dB FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Forte inc modo 55 16 Zona residencial exterior Incomodo moderado 50 16 Interior das habita es Inteligibilidade da palavra e inc modo 35 16 moderado Interior dos quartos Perturba es no sono noite 30 8 45 No exterior dos quartos Perturba es no sono janela aberta 45 8 60 Inteligibilidade da palavra perturba o na Interior de salas de aula e Jardins de inf ncia oa A a 35 Periodo de aulas aquisi o e na comunica o de informa o Interior de reas de repouso de jardins de E 7 aa P J Perturba es no sono 30 Per odo de repouso 45 inf ncia Zonas de recreio exterior Inc modo fonte exterior 55 Per odo de recreio na Perturba es no sono noite Perturba es 30 8 40 Interior de hospitais salas de estar e q
77. efectuadas em pontos seleccionados das zonas industriais As fontes a reas foram quantificadas a partir do n mero de movimentos do aer dromo e aeroporto e calibradas com medi es em pontos estrategicamente seleccionados O programa de c lculo utilizado foi o CadnaA e os m todos de c lculo considerados foram os recomendados pela Uni o Europeia na Directiva Ru do Ambiente e que se passam a transcrever Fontes rodovi rias NMPB Routes 96 Fontes ferrovi rias SCHALL 03 Fontes a reas ECAC CEAC Doc 29 Fontes industriais ISO 9613 O mapa de ru do foi calibrado com medi es efectuadas em per odo diurno e nocturno em pontos criteriosamente seleccionados pelo que se considera que o mapa de ru do facultado re ne as condi es para constituir uma boa base de trabalho 120 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do As infra estruturas de transporte rodovi rio definidas nesse Mapa de Ru do tiveram como TMDA Tr fego M dio Di rio Anual m nimo cerca de 2 000 ve culos s o as indicadas no Quadro 5 16 e na Figura 5 25 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regicna Fecxigase de Emmperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA e Umiverridado da Porsa Quadro 5 16 Listagem das infra estruturas rodovi ria do concelho e respectivas entidades respons veis
78. elaborados e enviados APA juntamente com a informa o indicada no n 2 do anexo VI do regulamento Para o ano civil de 2006 para transporte rodovi rio com mais de 6 milh es de passagens de ve culos por ano para transporte ferrovi rio com mais de 60 000 passagens de comboios por ano e para transporte a reo com mais de 50 000 movimentos por ano at 31 de Mar o de 2007 sendo aprovados pela APA at 30 de Junho de 2007 234 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Para o ano civil de 2011 para transporte rodovi rio com mais de 3 milh es de passagens de ve culos por ano para transporte ferrovi rio com mais de 30 000 passagens de comboios por ano at 28 de Fevereiro de 2012 sendo aprovados pela APA at 30 de Junho de 2012 Em rela o aos planos de ac o para aglomera es eles s o elaborados aprovados e enviados ao APA Para o ano civil de 2006 para todas as aglomera es com mais de 250 000 habitantes at 31 de Mar o de 2008 Para o ano civil de 2011 para todas as aglomera es com mais de 100 000 habitantes at 31 de Mar o de 2013 Em rela o aos planos de ac o para as grandes infra estruturas de transporte eles s o elaborados e enviados APA Para o ano civil de 2006 para transporte rodovi rio com mais de 6 milh es de passagens de ve culos por ano para transporte ferrovi rio com mais de 60 000 passagens de comboios por ano e para trans
79. explora o Quantificar os n veis sonoros na proximidade dos receptores Sens veis Identificar a popula o exposta a n veis de ru do ambiente n o regulamentares Identificar as necessidades de execu o de ac es de redu o de ru do Verificar a efic cia real das ac es executadas A monitoriza o ser efectuada com recurso a medi es ac sticas que dever o ser efectuadas de acordo com os procedimentos descritos na Norma Portuguesa NP 1730 1996 Ac stica Descri o e medi o do ru do ambiente principalmente nos casos em que seja necess rio verificar a proced ncia de reclama es recebidas 74 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Pode se recorrer conjuntamente a modelos de previs o de ru do que devem ser calibrados e validados para cada situa o em an lise Essa calibra o implica a realiza o de medi es em pontos criteriosamente seleccionados de forma a validar os resultados simulados Aconselha se que os modelos a adoptar para a previs o do ru do ambiente sigam os m todos de c lculo recomendados no Decreto Lei n 146 2006 de 31 de Julho transposi o da Directiva n 2002 49 CE de 25 de Junho relativo avalia o e gest o do ru do ambiente e o documento emanado pela APA Recomenda es para a selec o de m todos de c lculo a utilizar na previs o de n veis sonoros dispon vel no s tio desta entidade www apamb
80. integra o l gica e coerente com a restante rede vi ria Para cada situa o devem se definir e estudar crit rios poss veis de quantificar de forma a avaliar que solu es s o realmente ajust veis e qual o grau de utilidade que cada uma trar Os tipos de medidas de gest o de tr fego a discriminar s o a Estreitamento de vias b Restri es de largura na entrada de intersec es c Intersec es em T modificadas d Gincanas e Rotundas e mini rotundas f Bandas sonoras e crom ticas g Lombas h Plataformas intersec es e travessias pedestres sobrelevadas i Limita o da velocidade de circula o j Limita o circula o de ve culos pesados k Outras medidas Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 187 e Umvwersidado da Persa Fecrisade de topra D LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona a Estreitamento de vias Os estreitamentos de vias ou estrangulamentos s o medidas em que se opta pela redu o da largura da faixa de rodagem ao longo duma zona com o intuito de reduzir a velocidade de circula o atrav s do alargamento dos passeios cria o de novos espa os de circula o de pe es ou espa os ajardinados ou cria o de novas zonas de estacionamento Figura A1 9 e Figura A1 10 Pode tamb m ser realizado nas
81. j vem sendo praticado em diversos pa ses podendo se salientar como exemplo os Estados Unidos especialmente na proximidade de infra estruturas aeroportu rias precisamente em casos de natureza similar que esta pr tica se torna mais til uma vez que o tr fego a reo tem uma vasta rea de influ ncia e apesar de em m ltiplos casos inicialmente se situarem longe dos centros urbanos a sua expans o acaba por aproxim los de zonas urbanas bastante sens veis ao ru do a reo Neste contexto v rias entidades respons veis pela gest o de aeroportos foram comprando os terrenos livres e dispon veis volta dos mesmos criando uma maior zona de protec o sonora liberta de utiliza es sens veis evitando assim futuras reclama es A1 3 2 Interposi o de barreiras As barreiras ac sticas podem ser definidas como elementos f sicos com uma determinada massa e dimens es m nimas localizadas entre a fonte ruidosa e o local receptor alterando desta forma a normal propaga o das ondas sonoras e reduzindo assim o ru do no receptor pelo fen meno de difrac o do som A utiliza o de barreiras ac sticas um m todo vers til eficaz quase imediato e de relativa facilidade de previs o da redu o sonora podendo ser utilizado ao longo de vias rodovi rias e ferrovi rias ou na envolvente de zonas industriais cada qual com as suas caracter sticas especificas As barreiras podem ser de diversos materiais Bet o s
82. met REFER LinhaB ttnt Linha C tmtntee Linha E DJ Freguesias Este concelho apesar de ter uma componente empresarial muito significativa apresenta uma Zona Industrial muito din mica e diversos p los de atrac o industrial nomeadamente na proximidade do Aeroporto e respectivos acessos EN13 pr ximo de n s de entrada na rede rodovi ria principal e ao longo da Linha do Minho como se pode visualizar na Figura 5 27 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 125 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ii Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional As unidades industriais consoante o tipo de emiss o detectado no trabalho de campo pela equipa que realizou o referido mapa foram encaradas como fontes pontuais ou lineares Consideraram se n o s unidades industriais incorporadas na Zona Industrial como aquelas que pela sua natureza ruidosa teriam capacidade de constituir elementos de inc modo adicional e como tal de necess ria avalia o As infra estruturas de transporte a reo inclu das nesse Mapa de Ru do s o as indicadas na Figura 5 28 Aeroporto Internacional e Aer dromo Municipal Como se depreende do tipo de transporte em quest o a sua signific ncia ac stica bastante acentuada e com maior representatividade no caso do Aeroporto Internacional uma vez que apresenta um n mero superior de iai movim
83. n o dominam a l ngua etc podendo levar diminui o do amor pr prio e a altera es de comportamento social 3 3 3 3 Perturba es no sono Um sono tranquilo e reparador indispens vel para uma boa sa de f sica e mental do ser humano J em pocas remotas os Romanos aprovaram leis que reduziram a possibilidade de circular em per odo nocturno devido ao ru do provocado pelo rodado met lico das carruagens ao embater nos pavimentos empedrados Da mesma forma no per odo medieval diversas cidades chegaram mesma a proibir a circula o de cavalos e carruagens de forma a proteger o direito a um sono repousado da sua popula o O ru do ambiental consoante a sua dura o e intensidade pode ter interfer ncia com a qualidade do sono pela redu o da dura o dos est dios do sono destinados recupera o f sica e ps quica Diversos estudos demonstram que o ru do de tr fego rodovi rio principalmente por ter caracter sticas intermitentes passagem alternada de ve culos a maior causa de perturba es no sono No entanto o caso oposto tamb m sucede com frequ ncia Se se colocar uma pessoa a dormir num local com total aus ncia de ru do verificamos que as perturba es no sono tamb m se podem manifestar neste caso pela ansiedade provocada pela falta de ru do No entanto as pessoas que mais se sentem incomodadas com ru dos desta natureza s o as que trabalham por turnos e as pessoas de idade e mesmo estas
84. o Aeroporto Internacional Francisco S Carneiro Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 131 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Mirist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regra Figura 5 33 Mapa de Ru do A reo do concelho Laen Figura 5 34 Mapa de Ru do Industrial do concelho Laen Por oposi o as fontes de ru do ferrovi rio presentes no concelho n o induzem situa es de incomodidade significativa uma vez que os ve culos utilizados em meio urbano s o menos ruidosos e a sua passagem mais reduzida no per odo do entardecer e nocturno b A fase subsequente consistiu na determina o dos Mapas de Conflito Estes mapas resultam da sobreposi o dos diversos mapas de ru do global e parciais por entidade gestora com a Carta de Classifica o de Zonas definidas pelo munic pio O 132 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Uvivertidade da Porsa Fecridado de Ermperimata ES FEUP LABORAT RIO DE AC STICA munic pio em an lise disponibilizou uma proposta de Carta de Classifica o de Zonas desenvolvida no mbito da revis o do seu PDM para ser utilizado no decurso deste trabalho No entanto como a rea definida n o abrangia a totalidade do territ
85. o de politicas Integra o das politicas de ordenamento do territ rio x x x transportes e planeamento urbano Monitoriza o Controlo mais severo de velocidade de circula o e do tempo de condu o de ve culos pesados Cria o de um sistema de monitoriza o de emiss o sonora Educa o e incentivo Implementa o de programas de divulga o e consciencializa o nacionais Iniciativas como Dia sem carros 176 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiverridado da Porsa N vel de Impacto Estrat gia de Implementa o estimado Area Prazo De LO local In cio da implementa o LABORAT RIO DE AC STICA RE regional C curto prazo lt 1 ano NA nacional M m dio prazo 1 5 anos EU europeu L longo prazo gt 5 anos Ro RE NA EU Cc M Impacte positivo elevado Impacte negativo elevado Impacte positivo moderado Impacte negativo moderado Elevado ou M dio G ikai ou ss Sem impacto Instrumentos estrat gicos Implementa o de tecnologias de telecomunica es que proporcionem uma mobilidade e log stica mais eficiente e X menos poluente sistemas de navega o A1 7 Implementa o de t cnic
86. o no n vel sonoro de aproximadamente 3 dB A Nos casos em que este j seja o pavimento adoptado as solu es dispon veis j s o mais reduzidas Diversos estudos conduzidos e publicados em diversos pa ses europeus Qcity 2008 IPG 2002 t m desaconselhado a utiliza o de pavimentos drenantes seja de camada nica ou de camada dupla em meios urbanos e aconselhado a aplica o de camadas de desgaste delgadas ou poroel sticas AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiversidado da Porsa Fecxisase de Emperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 105 H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Velocidade de circula o 30 km h ETs N vel de press o sonora cont nuo equivalente ponderado A Lpa Bandas de frequ ncia de 1 3 oitava Hz J Camada de desgaste Poroel stica oo Tl Cama de desgaste de refer ncia MBGD SMA11 PO 1 rr Velocidade de circula o 50 km h TR Camada de desgaste Poroel stica a Cama de desgaste de refer ncia MBGD SMA11 fp o RS Oo S S 125 250 so w0 200 4000 soco Bandas de frequ ncia de 1 3 oitava Hz Figura 5 17 Exemplo de atenua o sonora de uma camada d desgaste Por
87. o serem necess rios V rios estudos conclu ram tamb m que os custos com a sua conserva o s o menores quando comparados com solu es tradicionais Na Figura A1 8 e no Quadro A1 5 apresenta se um estudo comparativo do desempenho ac stico de diversos tipos de pavimentos entre os quais TSF Camadas de desgaste delgadas em mistura betuminosa SMA Mistura Betuminosa de granulometria descontinua PCA Bet o betuminoso drenante de camada nica ISO superf cies de teste segundo a norma ISO 10844 1994 EACC exposi o de agregados EP GRIP revestimentos superficiais em resinas epox dias Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 185 H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Quadro A1 5 Desempenho ac stico de diversos tipos de pavimentos adaptado de FEHRL 2006 Desempenho ac stico em dB A Ve culos pesados Tipo de Pavimento Ve culos ligeiros duplo eixo multi eixos 50 km h 80km h 110km h 50km h 85 km h 50km h 85km h Bet o betuminoso drenante de camada nica 76 79 82 85 Camadas de desgaste em mistura betuminosa delgada 66 72 82 77 84 86 Mistura Betuminosa de granulometria descont nua 71 79 82 79 85 82 88 Exposi o dos agregados 76 84 86 87 Superf cies de bet o texturado longitudinalmente 76 85 83 87 82 90 _ o Largura de banda das combina es ve culo
88. posi o contratual Defini o das condi es em que o adjudicat rio pode cessar o contrato com os direitos do adjudicante nessas situa es Penalidades Indica o das poss veis penalidades em caso de incumprimento dos prazos afixados no contrato e por causa imput vel ao adjudicat rio Cau o para garantir o cumprimento de obriga es se considerado necess rio pela autarquia Defini o de cau o a pagar pelo adjudicat rio para garantir um exacto e pontual cumprimento das suas obriga es e quais as condi es na qual pode ser utilizada por parte do adjudicante e condi es para a sua devolu o ao adjudicat rio Rescis o do contrato Indica o das condi es em que o contrato pode ser dissolvido por qualquer das partes envolvidas Subcontrata o Defini o da possibilidade de subcontrata o ou n o por parte do adjudicat rio e condi es AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Especifica es T cnicas Defini o do servi o Defini o de qual a presta o de servi o e para que entidade diz respeito Contexto Identifica o do contexto legal em que se insere a elabora o do Plano Municipal de Redu
89. refor o ac stico que baixem os n veis sonoros no interior dos espa os onde se localizem esses receptores Por m na maioria das situa es correntes revela se quase imposs vel aumentar o isolamento sonoro da fachada em mais do que 6 dB Como forma de melhorar o isolamento sonoro das fachadas dos edif cios existem diversas op es de actua o mas podem se resumir em dois grandes grupos refor o das envolventes opacas e refor o dos v os envidra ados exteriores A1 7 4 1 2 Refor o das envolventes opacas O aumento do isolamento sonoro de envolventes opacas obt m se por duas formas aumentando a massa do elemento sendo esta uma solu o apenas v lida at um limite f sico de 500 kg m por motivos econ micos e funcionais ou mais facilmente pela duplica o dos paramentos verticais paredes duplas Assim em cada situa o necess rio conhecer o valor do n vel sonoro de ru do ambiente exterior o n vel sonoro no interior dos edif cios e o valor do ndice de isolamento sonoro a sons de condu o a rea Rw de cada elemento construtivo de forma a poder ser estudada uma solu o de coloca o ou substitui o dos elementos construtivos por outros com melhores caracter sticas de isolamento sonoro A1 7 4 1 3 Refor o dos v os envidra ados exteriores O aumento do isolamento sonoro de v os envidra ados obt m se por duplica o dos elementos de vidro Tal pode ser feito colocando uma nova janela janela du
90. rias do concelho e respectivas entidades respons veis sssssssssssssessrsrserrsrrerserrsrsreseesenee 124 18 Classes de sobreexposi o e c digo de cores utilizado cicicenin iniciei irei errar aeee e renan a aeee nene na nana a nana a nana nana 134 19 Quadro resumo das reas de exposi o e de conflito ha do concelho i ii iria re nene ne nene ne eee aerea aean 135 20 Resumo de rea e popula o exposta segundo classe de exposi o na Zona de Pormenor sssssesrsssssessesesssrsersrreresreersesssrserserene 139 21 Quadro resumo da efic cia da altera o do tipo de pavimento nas vias municipais ecicicicicicisisieeee ee eereecre nene ne nene nanenenanaa 145 1 Desempenho ac stico de pavimentos adaptado de FEHRL 2006 cecenen inner re ee eee een e nene e arara nana nananana 161 2 Potenciais fontes sonoras na circula o ferrovi ria adaptado de IMAGINE Consortium 2007 e e eiii iii rrerenena 165 3 Atenua es proporcionadas por interven o conjunta em rodado e carril cccci sis eree ren e rara ne caneca race re raca enada 167 4 Instrumentos estrat gicos de minimiza o do ru do ambiente c cicicii css e cre rena e nene a aaa aeee nene arara rara nanananana 173 5 Desempenho ac stico de diversos tipos de pavimentos adaptado de FEHRL 2006 eee iii re ra rararaan
91. rio urbano mas antes a globalidade do parque edificado do concelho utilizou se como recurso complementar a classifica o do territ rio remanescente retirando a Zona Industrial a rea do Aeroporto Internacional e a rea do Aer dromo Municipal como Zona Mista Assim foi poss vel aplicar o crit rio de sobreexposi o decorrente da considera o do Artigo 11 Valores limite de exposi o 1 Em fun o da classifica o de uma zona como mista ou sensivel devem ser respeitados os seguintes valores limite de exposi o a As zonas mistas n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 65 dB A expresso pelo indicador Laen superior a 55 dB A expresso pelo indicador Lp b As zonas sens veis n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 55 dB A expresso pelo indicador Laen superior a 45 dB A expresso pelo indicador Lp c As zonas sens veis em cuja proximidade exista em explora o data da entrada em vigor do presente Regulamento uma grande infra estrutura de transporte n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 65 dB A expresso pelo indicador Laen e superior a 55 dB A expresso pelo indicador Lp A aplica o deste crit rio is fonas de Laen 65 Ln 55 dB A e Laen 95 Ln 45 dB A respectivamente para o per odo de 24he para o per odo nocturno e para Zonas Mistas e Sens veis possibilitou a obten o dos Mapas de Conflito d
92. s o definidos em fun o do uso associado ou que se pretenda atribuir a uma determinada rea e consequentemente classifica o da mesma como sens vel ou mista Naturalmente a variedade de valores limite definidos no RGR dificulta a avalia o das zonas de conflito Apesar de existir um valor nico a observar para Zonas Mistas no caso das Zonas Sens veis a situa o diferente e dependente do tipo de infra estrutura de transporte existente ou prevista na sua proximidade e que actualmente a influencie ou venha a influenciar no futuro V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona d Fe LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 53 f D Umirersidado da Porsa Fectisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regionz 4 3 3 2 Crit rios de identifica o Para ser poss vel estudar correctamente o fen meno de conflito ac stico existente nos centros urbanos ou noutros locais necess rio conhecer se os valores limite de exposi o e compar los com a Carta de Classifica o de Zonas As C maras Municipais ao definirem nos planos municipais de ordenamento do territ rio de acordo com a exist ncia ou n o
93. se verifiquem mais de tr s milh es de passagens de ve culos por ano INAC Instituto Nacional de Avia o Civil Indicador de ru do par metro f sico matem tico para a descri o do ru do ambiente que tenha uma poss vel rela o com um efeito prejudicial INE Instituto Nacional de Estat stica Infra estrutura de transporte a instala o e meios destinados ao funcionamento de transporte a reo ferrovi rio ou rodovi rio 22 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do INTF Instituto Nacional de Transporte Ferrovi rio Intervalo de tempo de longa dura o intervalo de tempo especificado para o qual os resultados das medi es s o representativos O intervalo de tempo de longa dura o consiste em s rie de intervalos de tempo de refer ncia e determinado com o fim de descrever o ru do ambiente sendo geralmente fixado pelas autoridades respons veis Intervalo de tempo de medi o intervalo de tempo ao longo do qual se integra e determina a m dia quadr tica da press o sonora em geral ponderada A Intervalo de tempo de refer ncia intervalo de tempo a que se pode referir o n vel sonoro cont nuo equivalente ponderado A Pode ser especificado nas normas internacionais ou nacionais ou pelas autoridades locais para abranger as actividades humanas t picas e as varia es dos modos de funcionamento das fontes sonoras Mapa de ru do descritor do ru d
94. tendo em conta a m dia dos tr s ltimos anos que tenham precedido a aplica o das disposi es do RGR ao aeroporto em quest o considerando se um movimento uma aterragem ou uma descolagem 58 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do actualmente apenas o aeroporto de Lisboa ultrapassa este valor m dio embora o aeroporto do Porto se encontre muito perto deste limite m nimo com previs o para se ultrapassar em 20071 ou 2008 4 3 4 4 Gest o do ru do de actividades ruidosas permanentes A gest o do ru do de actividades ruidosas permanentes efectuada controlando a aprova o da instala o e do desenrolar das mesmas em zonas Mistas e nas envolventes das zonas Sens veis ou Mistas verificando que s o cumpridas as duas seguintes condi es Cumprimento dos valores limite fixados no artigo 11 do RGR Lagen Ln Cumprimento do crit rio de incomodidade artigo 13 do RGR Para efeitos do cumprimento do acima referido devem ser adoptadas as medidas necess rias de acordo com a seguinte ordem decrescente de prioridade de ac o Medidas de redu o na fonte de ru do Medidas de redu o no meio de propaga o de ru do Medidas de redu o no receptor As medidas de redu o sonora no receptor refor o de isolamento sonoro da fachada deve ser sempre considerada excepcional e como ltimo recurso competindo entidade respons vel pela actividade ou
95. ticas e financia medidas e projectos financeiros com valor acrescentado europeu nos Estados Membros O LIFE compreende tr s componentes LIFE Natureza e Biodiversidade LIFE Pol tica e Governa o Ambiental LIFE Informa o e Comunica o Os projectos relacionados com a tem tica em estudo devem ser enviados para LIFE Pol tica e Governa o Ambiental devendo demonstrar o seu valor e ou abordagens de teste inovadoras para a rea de ac o priorit ria Ru do contribuir para a elabora o e execu o de pol ticas relativas ao ru do ambiente prevenir e reduzir os efeitos nocivos da exposi o ao ru do ambiente 4 2 3 Implementa o 4 2 3 1 Prazos de execu o A elabora o dos Planos Municipais de Redu o do Ru do est sujeita a prazos que se encontram indicados no Regulamento Geral do Ru do decreto lei n 9 2007 os Planos Municipais de Redu o de Ru do devem ser executados num prazo m ximo de dois anos contados a partir da entrada em vigor do RGR ou seja a sua elabora o e implementa o dever estar conclu da at 1 de Fevereiro de 2009 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umivertidado da Poras Fecrisase de Empermarta gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 45 AG NCIA PORT
96. zonas centrais da via pela cria o duma ilha com passeio ou rea ajardinada um m todo que pode ser aplicado em zonas residenciais com moderado volume de tr fego e velocidade de circula o ou mesmo em vias com volumes de tr fego mais elevados desde que a diminui o n o seja demasiado Figura A1 9 Exemplo de medidas de acentuada Tem um impacto m nimo para ve culos de emerg ncia mas deve ser estreitamento de vias Fehr amp Peers 2005 conjugado com outras medidas de gest o de tr fego para aumentar a sua efic cia necess rio ter em aten o que o facto de se reduzir a largura da via pode promover conflitos entre ve culos quando essa mesma redu o apenas permitir um sentido de circula o podendo desta forma originar um aumento do congestionamento de tr fego e que a circula o de ve culos pesados pode ficar comprometida sendo necess rio analisar alternativas vi veis que possibilitem a manuten o das actividades econ micas presentes e as necessidades de transportes Figura A1 10 Exemplo de medidas de estreitamento de vias Fehr amp Peers 2005 b Restri es de largura na entrada de intersec es As restri es de largura entrada de intersec es s o um conjunto de estrangulamentos nos cruzamentos das vias atrav s de um aumento dos passeios para que a largura transversal da via entrada da intersec o seja significativamente menor Figura A1 11 Obrigando os automobilistas a
97. 0 cenenen ines erre ree nene a rara ranana 225 1 Contactos das concession rias rodovi rias em Portugal c cecc inc cer eee eee ne nene ne nene nene na nene nana nana enero near arara rara nara ranana 251 2 Contactos das concession rias ferrovi rias em Portugal c ccci sic ee ecra rare ne nene a nene e nana ana a nana nene e nene arara rara na na nanana 252 3 Contactos das concession rias aeroportu rias em Portugal cccici cics er cre rere nene ne nene nene na nana a aaa ane ne nen ra rara ra rara nananana 252 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regional Umivertidado dis Porta Fecrisase de Empermarta Ea FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 13 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 14 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 1 INTRODU O Este manual pretende ser um documento de trabalho para as institui es municipais que t m de lidar com a gest o do ru do ambiente no contexto do Regulamento Geral do Ru do 2007 e legisla o complemen
98. 0 24 12 12 50 50 RQ 10 EN109 4 Tro o1 EP SA 316 20 3 3 50 50 RQ 10 EN109 4 Tro o2 EP SA 749 47 8 8 50 50 RQ 10 EN109 4 Tro o2 EP SA 474 30 1 1 50 50 RQ 10 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 85 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional f MEM o 4 a niversidndo da Porto Fecrisado de Empermaria FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal EN109 4 Tro o3 EP SA 452 28 8 8 50 50 RQ 10 EN109 4 Tro o4 EP SA 485 30 8 8 50 50 RQ 10 EN109 4 Tro o5 EP SA 527 33 6 6 50 50 RQ 10 EN222 EP SA 240 15 6 6 50 50 RQ 10 EN223 Tro o1 EP SA 561 35 7 7 50 50 RQ 10 EN223 Tro o2 EP SA 461 29 5 5 50 50 RQ 10 EN223 Tro o3 EP SA 510 32 7 7 50 50 RQ 10 EN223 Tro o4 EP SA 537 33 5 5 50 50 RQ 10 EN326 Tro o1 EP SA 369 26 3 3 50 50 RQ 10 EN326 Tro o2 EP SA 156 10 6 6 50 50 RQ 10 EN327 EP SA 327 21 2 2 50 50 RQ 9 Av 25 de Abril Tro o1 Munic pio 603 40 6 0 50 50 RQ 10 Av 25 de Abril Tro o2 Munic pio 857 56 3 0 50 50 RQ 10 5 Av 5 de Outubro Munic pio 1142 71 3 3 50 50 RQ 10 Av do Monumento Munic pio 549 34 2 2 90 80 RQ 12 Av Dr Belchior Cardoso Co Munic pio 438 29 8 0 50 50 RQ 16 Av Dr Francisco S Carneiro
99. 1 5 2 5 9 13 0 8 1 3 6 10 0 4 1 2 4 8 0 2 0 1 3 5 0 1 0 1 1 4 0 05 0 0 1 2 Atenua o sonora requerida para uma dada barreira Nota H no entanto casos em que se criam aberturas propositadamente na Finl ndia estudos revelaram que uma abertura de 40 cm no fundo da barreira de forma a evitar estragos devido ao gelo diminui em 3 dB a atenua o imediatamente por detr s da barreira contudo a dist ncias superiores a 20 m este facto j n o se torna importante A1 7 3 1 6 2 Extens o m nima O fen meno de difrac o do som ocorre tamb m pelos contornos laterais das barreiras apesar de em geral poder ser considerado menos significativo que o fen meno pelo topo Isto faz com que o n vel de redu o sonora atingida por uma barreira dependa n o s da sua altura e localiza o entre o receptor e a fonte ruidosa mas tamb m do comprimento da barreira Uma regra emp rica refere que o comprimento da barreira deve ser o suficiente para que a dist ncia entre o receptor e a extremidade da barreira seja pelo menos 4 vezes a dist ncia medida na perpendicular entre o receptor e a barreira Nestas condi es o ngulo formado entre o receptor e cada extremidade vertical da barreira ser superior a 75 logo o comprimento 216 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona
100. 1 6 Regula o do ru do de transportes 173 5 5 1 Plano Municipal de Redu o de Ru do 119 A1 7 Implementa o de t cnicas de redu o de ru do 177 5 5 1 1 Descri o do imuimCIpIO asas ssssensanisssavedsaas ms sies 119 ALTA ODTCCHVO ssa rezas aerea id dita 5 5 1 2 Resumo dos dados de origem dos mapas de ru do 120 A1 7 2 Redu o do ru do na fonte cceciiiiis 5 5 1 3 Entidades competentes pela execu o de medidas de A1 7 2 1 Mecanismos de actua o iciciciieieiererereees reducao de MUdO as aerar inn donas arara nadas Sd es ade narinas Rn 128 E f A1 7 2 2 Pavimentos esinen ia 3 5 1 4 Metodologia sssesssssseeeserrerererererererererererereret 129 Ri 7 2 2 1 EfEItOS AC STICOS sesi sisien toasinas nenene eenia 5 5 1 5 Calendariza o da execu o das medidas de redu o de A1 7 2 2 2 Efeitos n o ac sticos MUDO AEO S EOE E OEE ENEE ORES 146 A1 7 2 2 3 Tipos de pavimentos 5 5 1 6 Resumo do plano municipal de redu o do ru do 146 A1 7 2 3 Medidas de gest o de tr fego BIBLIOGRAFIA aassrsissssosassasiasarinida casca cialis cudsa ss pelada 147 Ra ensisi tensiiiti ii dd A1 7 3 Redu o do ru do no meio de propaga o 198 ANEXO 1 TECNICAS PARA REDU O DE RUIDO 153 Af Barreiras AcUsticas sseni eseeto nado 198 A1 1 Generalidades e ereer reene eneen onno 153 A1 7 3 1 1 Generalidade
101. 1995 sagssist spots dades an sinaasa idosa asia Gueiilasca a dessa jade band nadas saias desaba 104 11 Resumo de popula o exposta segundo classe de exposi o e fonte sonora na Zona Central ssssssssersssssrererssereerrrssererrerseeereeeseeeeee 110 12 C digo de cores considerado nos Mapas de Conflito eceii eira rara a eee een e nene na nana a renan e near arena rara ra nan anaa 113 13 Compara o dos valores da popula o exposta para diferentes alternativas de actua o ssssessseresesseerrrrssreerrrsseeerrerseeerreeseeeeee 114 14 Efic cia das barreiras instaladas pela EP SA no IC24 em rela o totalidade das suas vias ciccciciiscceseerererrenearere rena eanenranena 115 12 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A1 Quadro A3 Quadro A3 Quadro A3 15 Efic cia das barreiras instaladas pela Brisa na AE1 em rela o totalidade das vias sob a sua responsabilidade cciciisiiiss 116 16 Listagem das infra estruturas rodovi ria do concelho e respectivas entidades respons veis ccciceciiiiisisseseeeeeeererere rena re erra 121 17 Listagem das infra estruturas ferrovi
102. 2 Camada inferior de BBDr 45 mm 16 mm 9 7 m2 A substitui o da camada de Bet o Betuminoso de 30 mm pela camada de BBDr de 70 mm com maior 47 m capacidade de carga permite reduzir as camadas de funda o l Remo o da camada superior do pavimento degradado 3 4 m Sistema de drenagem do pavimento BBDr em meio urbano 53 6 m Limpeza do pavimento BBDr por unidade em rua urbana duas vezes por ano e na circular urbana uma vez 0 07 m Limpeza do sistema de drenos do pavimento 1 34 m Sobrecusto de manuten o do pavimento BBDr durante o per odo de inverno 1 610 Acr scimo de Isolamento de Fachada coloca o de janela tripla Custo m dio de isolamento de apartamento 4 030 Custo m dio de isolamento de uma moradia unifamiliar 6 640 Barreira Ac stica Barreira ac stica absorvente com 2 5 m de altura 255 m Custo de manuten o da barreira 2 2 m ano Se se atender em simult neo aos custos de constru o e de manuten o durante a vida til esperada para as barreiras e para os novos envidra ados o VAL valor actual l quido passar a ser dado pela express o seguinte K Kz K3 Kas A mM a r ds r T ip a r VAL C 72 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicna Fecvidado Se Empermarta LABORAT RIO DE AC
103. 34 58 4 4 50 50 RQ 12 Via Estruturante Lamas Lourosa Munic pio 623 39 2 2 50 50 RQ 10 TMH Tr fego M dio Hor rio As infra estruturas de transporte ferrovi rio inclu das nesse Mapa de Ru do s o as indicadas no Quadro 5 3 e na Figura 5 3 A sua signific ncia ac stica muito pouco representativa atendendo reduzida frequ ncia de passagem das composi es e ao facto de n o existir movimenta o em per odo nocturno Quadro 5 3 Listagem das infra estruturas ferrovi ria do concelho e respectivas entidades respons veis Infra estrutura Ferrovi ria N vel de emiss o Ly Via Concession ria Diurno Linha do Vouga Refer 44 3 dB A Uma vez que este concelho tem uma actividade marcadamente industrial com cerca de 4 000 unidades industriais de dimens es muito vari veis as fontes de ru do industrial deveriam assumir uma relev ncia particular No entanto foi entendimento da C mara Municipal que a quantifica o da influ ncia das unidades industriais s seria efectuada para as ind strias que se localizassem em Zonas Industriais estabelecidas ou projectadas como as indicadas na Figura 5 4 Nas outras Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 87 f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministro do Ambient do Ordenamento do Teritro e do Desenoimento Rega situa es de unidades industriais isoladas e sujeitas a processos de licenciamento de actividades independentes
104. 436 116 12 9 9 60 50 RQ 14 EN13 R Cns Lu s Guimar es Munic pio 4333 1166 5 9 4 7 90 80 RQ 15 EN14 R Augusto Nogueira S Munic pio 340 150 15 15 50 50 RQ 12 EN14 R Bernardino Machado Municipio 231 619 52 46 6 50 RSG EN14 Rua da Espinhosa Munic pio 340 150 15 15 60 60 RQ 12 ENZ08 RMosteiro Munic pio 1994 42 46 37 5 RQM Rua 5 de Outubro Munic pio 957 201 15 4 17 4 50 50 RQ 12 Rua 5 de Outubro Munic pio 1120 181 13 28 60 60 RQ 12 Rua 5 de Outubro Munic pio 1335 288 6 32 60 60 RQ 12 Rua Agostinho Da Silva Ro Munic pio 1360 398 4 4 18 8 50 50 RQ 14 Rua Altino Coelho Municipio DT 195 82 38 050 50 RA Rua Altino Coelho Munic pio 1470 390 8 2 3 8 50 50 RQ 14 Rua Augusto Nogueira da S Municipio 500 150 19 14 50 50 RQ 12 Rua Augusto Sim es Munic pio 600 80 Has 8 3 50 50 RQ 14 Rua Central da Cavadinha Munic pio 432 143 8 5 4 2 50 50 RQ 14 Rua Central da Devesa Munic pio 509 79 4 7 20 50 50 RQ 14 Rua Conselheiro Costa Aro Munic pio 235 148 11 7 13 5 60 60 RQ 12 Rua Conselheiro Costa Aro Munic pio 75 195 82 38 50 50 Y RR Rua Cruz das Gardeiras Munic pio 652 527 9 5 10 5 50 50 RQ 14 Rua Cruz das Gardeiras Munic pio 818 575 14 15 50 50 RQ 14 Rua da Camposa Munic pio 332 167 12 10 7 90 70 RQ 14 Rua da Espinhosa Munic pio 340 150 15 15 60 60 RQ 12 Rua da Serra Munic pio 197 127 8 6 5 5 60 60 RQ 14 Rua das Gardeiras Munic pio 530 462 46 65 50 50 RQ 14 RuadeMonforte Munic pio 86 6 2 O 75 90 Bo R 122 Manual T cnico para Elabora
105. 5 2 Procedimentos pr vios ceeerseneerersentes 79 A1 2 3 1 Caracter sticas dos ve culos c ceseseseeeoo 163 a i a 5 At 2 3 2 Caracteristicas das Vias secura es mesas sereias mureno 166 5 3 Crit rios de simplifica o adoptados 80 i A1 3 Redu o do ru do no meio de propaga o 167 5 4 Concelho de Santa Maria da Feira 83 Ed Plano Municipal de Reduci de fia 83 BAIA Uso do SOLO ss ses essmia ve iasts ar a dem rama o pes gases 167 DA di a E REA O a PR RR RR 167 AREA Desen ao do TUMPE KE AEE 33 A1 3 1 2 Condicionantes ao USO ssssssesssrsreresrerererseres 168 IRRIA bi dos dados 06 aa dos pas as o a 84 At 3 1 3 Aquisi o de terrenos cccsasasessssssasasasisersrasemadania 169 5 4 1 3 Entidades competentes pela execu o de medidas de E redu o de ru do D Geniai AO E AT 90 A1 3 2 Interposi o de barreiras ceccccsciseereeress 169 5 4 1 4 Metodologia 90 A1 3 3 Recoloca o de edif cios cesecomeneessuasaceraasesausaro 170 5 4 1 5 Calendariza o da execu o das medidas de redu o de A1 4 Redu o do ru do no receptor cceceeeeerses 171 48 o o RR SOR ERR PRO UNE PER RR RR 117 5 4 1 6 Resumo do plano municipal de redu o do ru do 117 A1 5 Redu o do ru do na constru o e manuten o 172 5 5 Concelho da Maia ceccecerereeeerereneererereenes 119 A
106. 60 RQ 14 Rua Vilar de Luz Munic pio 147 36 15 16 6 60 60 RQ 14 Rua Vilar de Luz Aer dromo Munic pio 147 36 15 16 6 90 70 RQ 14 Via Adelino Amaro da Costa Munic pio 500 150 14 14 60 60 RQ 14 Via Carlos Mota Pinto Municipio 500 150 19 14 6 co R Via Comendador Valentin S Munic pio 1455 151 24 4 11 3 60 60 RQ 16 Via Diagonal Munic pio 509 19 4 7 20 50 50 RQ 14 Via Diagonal Munic pio 534 358 33 40 50 50 RQ 12 Via Diagonal Munic pio 742 238 9 7 11 3 60 60 RQ 14 Via Diagonal Munic pio 1090 308 1952 14 50 50 RQ 12 Via Dr Francisco S Carneiro Munic pio 730 324 10 29 60 60 RQ 16 Via Eng Belmiro MendesA Munic pio 50 150 19 14 60 60 R5 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 123 AG NCIA PORT GUESA DO AMBIENTE Tm LABORAT RIO DE AC STICA Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal Via Estruturante Crestin Munic pio 367 48 26 23 50 50 RQ 15 Via Lidador Igreja Munic pio 786 50 30 6 50 50 RQ 14 Via Perif rica da Maia Munic pio 391 60 44 35 60 60 RQ 20 Via Perif rica da Maia Munic pio 470 296 T7 13 5 60 60 RQ 16 Via Perif rica da Maia Munic pio 600 80 20 20 60 60 RQ 20 Via Perif rica da Maia Munic pio 1000 100 20 20 60 60 RQ 20 Via Perif rica da Maia Munic pio 1455 151 24 4 11 3 60 60 RQ 20 Via Perif rica da Maia Munic pio 1625 272
107. 7 59 6 0 20 27 2 0 816 25 8 646 Pela an lise do Quadro 5 8 constata se que em rela o ao n vel sonoro do ru do ambiente tanto durante o per odo global de 24 h como para o per odo nocturno 9 e 7 da popula o respectivamente e cerca de 4 do territ rio est o em sobreexposi o Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 101 8 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Quanto s classes de sobreexposi o definidas e considerando as reas e popula o em sobreexposi o pode se considerar que cerca de 50 da rea afectada apresenta uma sobreexposi o reduzida e os restantes 50 uma sobreexposi o moderada a muito elevada ou seja superior a 5 dB A com necessidade de actua o imediata luz do RGR Para a popula o atingida a situa o menos grave cerca de 28 no per odo de 24 h e 18 no per odo nocturno est o em sobreexposi o o que indica algum afastamento da distribui o populacional de algumas das fontes de ru do mais relevantes do concelho Al m da quantifica o da redu o global de ru do ambiente do concelho o munic pio tem de comunicar s diferentes entidades gestoras de fontes ruidosas de infra estruturas de transporte ou industriais as necessidades de redu o parcial de ru do ambiente por fonte de ru do respectiva entidade gestor
108. Ao serem utilizados novos pavimentos com caracter sticas para reduzir o n vel de ru do necess rio ter em aten o a seguran a rodovi ria e os acidentes da provenientes Os pavimentos betuminosos porosos ao terem uma estrutura com 20 a 25 de poros com ar permitem drenar a gua mais rapidamente e reduzir a condutividade t rmica que pavimentos betuminosos mais densos Desta forma proporcionam uma melhoria na resist ncia ao deslizamento Assim al m dos benef cios bvios para a redu o de ru do podem se contabilizar os benef cios para os automobilistas devido redu o da quantidade de gua na estrada durante per odos de chuva Desta maneira diminui se a gua nos vidros dos carros aumentando a visibilidade e subsequentemente reduzindo drasticamente o risco de hidroplanagem e da reflex o da luz na gua Deste modo permite se ao tr fego uma velocidade de circula o mais elevada tamb m poss vel avaliar alguns aspectos relacionados com a sustentabilidade como os efeitos na polui o da gua no consumo de combust vel e no uso de materiais e posterior capacidade de reciclagem A principal fonte de impacto na polui o da gua relaciona se com a manuten o da estrada no per odo de Inverno uma vez que as suas caracter sticas de porosidade obrigam a um maior uso de sal para combater a neve Este facto pode influenciar a gua que escorre devido a um aumento da concentra o de qu micos do sal e tamb m do aumento
109. Em casos excepcionais se o volume ou a complexidade da informa o o justificarem at ao m ximo de dois meses devendo o requerente ser informado desse facto com indica o dos respectivos fundamentos no prazo m ximo de 10 dias teis A informa o a fornecer ao p blico dever ser a mais vasta poss vel dados e relat rios ambientais legisla o planos e programas ambientais etc disponibilizada atrav s de sistemas de informa o electr nicos de forma a evitar mais pedidos de informa o e a poder ser consultada em qualquer local sem nunca esquecer que essa n o poder ser a nica forma de consulta na medida que n o acess vel a toda a popula o Caso as entidades onde foi submetido o pedido de informa o n o a possu rem este pode ser recusado comunicando esse facto ao requerente o mais breve poss vel Contudo a entidade deve ajudar o requerente informando o e orientando o na medida do razo vel de qual o servi o ou organismo competente para se obter a informa o pretendida importante real ar que apesar de deverem ajudar o requerente na transfer ncia do pedido para os servi os respectivos n o t m a obriga o de indagar pela informa o se n o a souberem H tamb m outros casos em que o pedido de acesso informa o pode ser recusado pelas autoridades como no caso deste ser efectuado solicitando conte dos considerados muito generalistas ou n o razo veis Contudo a defini o dos concei
110. IA et al 2007 64 4 Custos de pavimenta o valores indicativos cccccccccsceesccrscecr cen era cane n race re rrenan arena acerca cane scan caes ecc anca c esa r ane aa nas 66 5 Custos m dios de medidas de gest o de tr fego Almeida 2007 valores indicativos actualizados data de 2007 ei i ieieen 67 6 Custos m dios de Barreiras Ac sticas valores indicativos cecicicisisicic ici i cics err er erra nene nene e ane a nana eae nana a nene e near a rar anan a 67 7 Custos m dios de Refor o ac stico de v os envidra ados valores indicativos c ciiciiic secs cce eererere nene ne nene ne ane e nene e nene aeana 69 8 Resumo dos valores considerados no exemplo tipo holand s adaptado de Larsen et al 2001 ceciiiii iii eirerrreeea 70 9 Resumo das medidas de minora o dispon veis e respectivo alcance de atenua o considerados no exemplo tipo holand s adaptado de Larsen etal 2001 sus pacato a cd Cria Ge pari aaa a as DA CET anca ado paro Ena A AA A mande nas Aa 70 10 Resumo dos custos unit rios das medidas de minora o adaptado de Larsen et al 2001 e e ei iii rrereranena 72 11 Estimativa dos custos em das medidas de minora o de ru do para 1 km de estrada adaptado de Larsen et al 2001 73 1 Caracter sticas dos concelhos utilizados nos projectos piloto
111. Inconvenientes Deve ter tratamento anti corross o quando o material de constitui o o a o Este procedimento deve ser periodicamente repetido m ximo de 20 anos bem como a substitui o das pe as danificadas para evitar a perda de utilidade das barreiras O material de absor o contido no interior da barreira reduz as suas caracter sticas na presen a de humidade pelo que deve ser substituido regularmente Apresenta pouca varia o de forma em contrapartida as conjuga es de cor s o praticamente ilimitadas sua integra o paisag stica dif cil de conseguir uma vez que sendo opaca obstrui a visibilidade tanto do lado da estrada como do receptor Esta situa o agravada pelo facto de ser dif cil a sobreviv ncia de vegeta o junto aos pain is met licos pelo calor acumulado 208 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Fecxigado de Emmperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA amp Umiversidado da Porsa d Barreiras em Madeira As barreiras ac sticas em madeira Figura A1 38 s o de aplica o muito rara em Portugal A maior parte destas barreiras s o constru das com madeira contraplacado de madeira ou ainda por produtos laminados de madeira tratada contra fungos insectos e outros organismos capa
112. Kurze v lido apenas para fontes sonoras pontuais atr s de barreiras infinitas em que a atenua o A dB dada por uma das seguintes express es A se N lt 1916 0635K A1 2 A 54 0 6K 20logl odr se 1916 0635K lt N lt A1 3 tan V 27 j A 54 0 6K 20logi V2x se 0 lt N lt 35 03 A1 4 Ut tanhy2r j 20 4 15K se N gt 35 03 A1 5 sendo N N mero de Fresnel N ZA x gt usando se o sinal negativo quando o emissor se encontra na linha de vis o do receptor ver Figura A1 31 A Comprimento de onda m K 0 sea barreira do tipo vertical K 1 sea barreira do tipo natural mota de terra Receptor H que ter alguma reserva na aplica o deste m todo a Emissor resultados de A superiores a 15 dB dado que os resultados podem ser mais favor veis que a realidade uma vez que n o Figura A1 31 Geometria da barreira ac stica Carvalho 2007 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 201 w d LABORAT RIO DE Umvwersidado da Porta Fecrisado de Empermarta AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE J Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional FEUP AC STICA s o tomados em considera o todos os percursos das ondas sonoras fo S Outra forma expedita de determinar um valor aproximada da atenua o Atenua o Sonora de uma barreira ac stica mas agora em dB A atra
113. NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Region Fecxisase de Emmperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 115 f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE As nisterio do Ambiente do Ordenamento do Terntoro e do Desenvolvimento Reg ca RE ug KA facto de se tratar de uma interven o pontual numa via Quadro 5 15 Efic cia das barreiras instaladas pela Brisa na AE1 EUR nova as barreiras foram instaladas durante a execu o da em rela o totalidade das vias sob a sua responsabilidade LABORAT RIO DE AC STICA obra condiciona o comportamento global da rede e assume Tr fego Rodovi rio uma import ncia insignificante Por outro lado o facto de se calcular o Mapa de Ru do de acordo com as indica es da Brisa efic cia sE f 55 lt Laen lt 60 439 38 3239 31910 2112 120 28 1127 DRA a 4 m de altura reduz significativamente o impacto 60 lt Lan lt 65 224 04 1259 112 34 583 111 70 676 visual e calculado da coloca o das barreiras Neste caso 65 lt Laen lt 70 76 15 345 59 16 153 1759 49 em particular grande parte da extens o das barreiras 70 lt L n lt 75 59 33 108 57 67 15 1 66 93 situa se sobre viaduto o que significa que a altura de Laen gt 75 74 10 0 42 00 0 32 10 0 c lculo do mapa de ru do como se localiza 4 m acim
114. ORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional A1 7 4 2 Solu es estrat gicas A1 7 4 2 1 Compra ou expropria o de terrenos Quando um munic pio ou entidade p blica decide pela op o de compra de um dado terreno como forma de aplica o da sua pol tica de redu o de ru do h determinados factores que devem ser tomados em considera o como o custo monet rio de aquisi o e os custos e benef cios sociais associados sua posse Destes o mais relevante acaba por ser o valor de aquisi o existindo contudo outros custos adicionais como as taxas e impostos envolvidos os custos legais as peritagens e eventuais custos de repara es ou demoli es de estruturas existentes no terreno de arranjo e manuten o da propriedade A compra de terrenos possivelmente afectados por problemas de ru do presentes ou futuros a forma mais eficaz embora dispendiosa de conseguir um desenvolvimento sustent vel para os problemas de ru do um m todo que a partir do momento que seja do dom nio p blico pode deixar de ser pratic vel dada a natural infla o do pre o dos terrenos adjacentes a infra estruturas de transporte ruidosas que poder vir a ser exigido pelos propriet rios A expropria o de terrenos uma outra forma de solucionar o problema do ru do com regras e limites definidos por legisla o nacional pela Lei n 168 99 de 18 de Setembro al
115. P LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 35 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 3 3 3 6 Redu o no desempenho profissional Demonstrou se atrav s de numerosos estudos para crian as e trabalhadores em geral que o ru do tem uma interfer ncia significativa na capacidade de aquisi o de conhecimentos De facto um estudo efectuado em duas escolas londrinas Haines et al 2001 uma das quais localizada pr ximo de um aeroporto demonstrou que o ru do a reo provocava sensa es de incomodidade afectava a sa de psicol gica das crian as e levava a resultados escolares em m dia piores do que os verificados na escola que se localizava longe desta fonte de ru do Embora nalguns casos se possa considerar vantajosa a exist ncia de algum ru do no desempenho de tarefas simples o desenvolvimento de tarefas mais complexas e que exijam concentra o fica reduzido pela exist ncia de ru do em especial se tiver componentes de baixas frequ ncias Tarefas como leitura concentra o e aten o resolu o de exerc cios ou memoriza o s o extremamente afectadas pela exist ncia de ru do 36 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio
116. Planos de Urbaniza o Devido escala mais pormenorizada usada nas plantas de zonamento poss vel um maior rigor na defini o de Zonas Sens veis e Mistas podem se apresentar planos de redu o de ru do ao n vel do quarteir o Os Planos de Pormenor s o efectuados com uma escala bastante mais pormenorizada sendo poss vel desta forma contemplar ac es de controlo de ru do de forma individualizada ao n vel dos edif cios e seus usos espa os p blicos e infra estruturas existentes A2 2 3 2 Instrumentos de Gest o do Ru do A2 2 3 2 1 Carta de Classifica o de Zonas CCZ Uma Carta de Classifica o de Zonas CCZ da compet ncia do munic pio e representa o mapa do concelho com a respectiva classifica o e delimita o das suas zonas Sens veis e Mistas Estas zonas devem ser classificadas de acordo com o seu uso presente No entanto os munic pios devem acautelar para as reas n o edificadas e no mbito das suas atribui es de ordenamento do territ rio a ocupa o futura do solo de maneira a que essas zonas ao serem classificadas como Sens veis n o estejam em conflito com grandes infra estruturas de transporte existentes ou programadas bem como com outras fontes ruidosas 246 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A2 2 3 2 2 Mapa de Ru do MR Um mapa de ru do MR por defini o uma representa o geogr fica que descreve o ru do ambiente
117. RAT RIO DE AC STICA BIBLIOGRAFIA ACA M 2007 Registo de Pontos Negros Ordenados por Distrito Associa o de cidad o auto mobilizados Online 2007 Cita o 29 de Janeiro de 2008 http www aca m org Almeida Andreia 2007 An lise das condi es de aplicabilidade de medidas de acalmia de tr fego Tese de Mestrado Porto FEUP 2007 Berglund B Lindvall T and Schwela D 1995 Community Noise Archives of the Center for Sensory Research 2 1 195 Genebra Organiza o Mundial de Sa de 1995 Bruel amp Kjaer 2000 Environmental noise booklet N rum Bruel amp Kjaer Sound amp Vibration Measurement A S 2000 Carvalho A P O 2007 Ac stica Ambiental e de Edif cios Textos de apoio disciplina Porto FEUP 2007 Chase Mark 2007 Willow Avenue Somerville MA Willow Avenue Somerville MA Online 11 de Outubro de 2007 Cita o 29 de Janeiro de 2008 bp1 blogger com TA5aZKnimWc Rw7Aqie3GQI AAAAAAMAAANK ekZxehyKI30 s320 speed cushion jps DfT 2007 Department for Transport Rumble devices Department for Transport Online 2007 Cita o 29 de Janeiro de 2008 http www dft gov uk pgr roads tpm tal trafficmanagement rumbledevices EPD Environmental Protection Department 2003 Guidelines on Design of Noise Barriers Manual Hong Kong Transport Department Government of the HKSAR Highways Department Government of the Hong Kong SAR 2003 Fehr amp Peers 2005
118. Redu o de Ru do 95 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Laen lt 55 55 lt Lgen lt 60 60 lt Laen lt 65 65 lt a E70 LenS 70 45 lt Ln lt 50 50 lt L lt 55 55 lt L lt 60 Ln gt 60 Figura 5 12 Mapa parcial de ru do industrial do concelho Laen Figura 5 13 Mapa parcial de ru do ferrovi rio do concelho Laen Por simples inspec o visual dos mapas anteriores constata se que a fonte de ru do predominante neste concelho a correspondente s infra estruturas rodovi rias com particular relev ncia em termos de abrang ncia territorial para a AE1 o IC24 a A29 ea Variante EN223 que constituem os principais eixos de circula o deste concelho 96 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Por oposi o a nica fonte de ru do ferrovi rio presente no concelho n o induz qualquer tipo de inc modo uma vez que a sua passagem espor dica durante o per odo diurno e do entardecer e inexistente no per odo nocturno Verifica se contudo que ao longo da AE1 existem algumas zonas industriais com import ncia significativa em termos de emiss o sonora que localizando se na proximidade dessa via potenciam a rea de conflito c A tarefa subsequente consistiu na determina o das reas e popula o abrangidas pelas classes de exposi o estabelecidas na DRA como forma de quantificar a interfer ncia do ru do ambiente com o territ rio e sobre a popula
119. SA 218413500 218404231 contactar ana pt www ana pt 252 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Mirist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regal ANEXO 4 PE AS DESENHADAS Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 253 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Nitro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Deservohimento Regal 254 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 255 Com o apoio do Programa Operacional do Ambiente PROGRAM AMBIENTE E FEDER
120. SA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicnal ro n aa Estradas Comcessionanas i o amar 15 4 MP es Da Edificios ro rante EEE ow n ER o Inara mema Figura 5 1 Representa o da Rede Rodovi ria Ferrovi ria e da mancha edificada do concelho Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 83 e cd LABORAT RIO DE Umvwersidado da Persa Fecrisado de Empermarta AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE J Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional FEUP AC STICA de Lourosa as Termas S Jorge o Museu Convento dos L ios o Museu de Papel Terras de Santa Maria o Castro de Romariz e o Castelo de Santa Maria da Feira Apesar de j se encontrar em fase final de elabora o o PDM do concelho ainda n o disp e de carta de classifica o de zonas com consist ncia suficiente para poder ser facultada e utilizada Assim para elabora o do Plano Municipal de Redu o de Ru do considerou se todo o territ rio como sem classifica o o que apesar de sobrecarregar em termos de redu o sonora as Zonas Mistas e penalizar as Zonas Sens veis um crit rio mais benevolente permitiu realizar uma primeira aproxima o do tipo de interven es a delinear 5 4 1 2 Resumo dos dados de origem dos mapas de ru do Os mapas de ru do su
121. SA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regiona gt e LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 23 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional e ou ligantes modificados para permitir um aumento do teor em ligante e reduzir a segrega o entre os grossos e a argamassa MR Mapa de Ru do PA Plano de Ac o PDM Plano Director Municipal Per odo de refer ncia o intervalo de tempo a que se refere um indicador de ru do de modo a abranger as actividades humanas t picas delimitado nos seguintes termos conforme o DL n 9 2007 Per odo diurno das 7 s 20 horas Per odo do entardecer das 20 s 23 horas Per odo nocturno das 23 s 7 horas Planeamento ac stico o controlo do ru do futuro atrav s da adop o de medidas programadas tais como o ordenamento do territ rio a engenharia de sistemas para a gest o do tr fego o planeamento da circula o e a redu o do ru do por medidas adequadas de isolamento sonoro e de controlo do ru do na fonte Plano de ac o documento planificador destinado a gerir o ru do no sentido de minimizar os problemas resultantes nomeadamente pela redu o do ru do PMOT Plano Municipal de Ordenamento do Territ rio PMMR Plano Munici
122. SE EA ANEXO 2 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E ADMINISTRATIVO oosisssssesresronre rees sesiori odre n snI inenika 229 A2 1 Legisla o de Ac stica ssssssesessssosecsesssesse 229 A2 1 1 Regulamento Geral do Ru do RGR 229 A2 1 2 Directiva do Ru do Ambiente DRA 233 A2 1 3 Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios COINS 237 A2 2 Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial RJIGT cesses insasi tessons ar EE EVEEN EErEE 238 A2 2 1 RESUMO airnean EEE EEEE 238 A2 2 2 Rela o entre instrumentos de mbito nacional e redional squuesnesisnsses a S Ee sa a si nica tiras 240 A2221 OPJECUVO capas renranssi mese cahoraiasaconedananspanisnanasa 240 A2 2 2 2 Instrumentos de Gest o Municipal 240 A2 2 2 2 1 Planos Intermunicipais de Ordenamento do Territ rio PIMOT PRODUTO DO PRP PRE POE A T E NES PR E PE 240 A2 2 2 2 2 Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio PMOT EA R Ando NESSA saga REA doa enaNS ARES RI Ansa AEE 241 ADD DA C MBIO a a E E sonia asda 241 A2 2 2 2 2 2 Plano Director Municipal PDM 241 A2 2 2 2 2 3 Plano de Urbaniza o PU 243 A2 2 2 2 2 4 Plano de Pormenor PP 244 A2 2 3 Interac o Com O rudis suss sdsenesa sra csssate saida 245 ADO ao JAMBILO siste seo prsa tasca E ss eat dadas 245 A2 2 3 2 Instrumentos de G
123. STICA onde t o ano do investimento C o custo do investimento no ano t r a taxa de actualiza o que se considerou ser de 7 e Kn O custo de manuten o no ano n Aplicando esta express o para 1 km de estrada de cada tipo obt m se os valores indicados no Quadro 4 11 Quadro 4 11 Estimativa dos custos em das medidas de minora o de ru do para 1 km de estrada adaptado de Larsen et al 2001 Arruamento urbano Circular urbana Auto estrada Pavimento Custo de constru o e manuten o ao 296 000 360 000 477 000 BBDr longo de 30 anos Redu o de n vel sonoro 4 dB A 5 dB A 6 dB A Custo dB A fogo 111 180 183 Barreira Custo de coloca o vida til de 30 anos 4 335 000 1 590 000 Ac stica Redu o de n vel sonoro 0 12 m dia 3 9 dB A 4 13 m dia 6 2 dB A Custo dB A fogo 858 590 Acr scimo de Custo de constru o vida til de 30 anos 2 685 000 1 607 000 2 890 000 Isolamento de Redu o de n vel sonoro 9 dB A 9 dB A 9 dB A fachada Custo dB A fogo 449 448 738 A avalia o de custos efectuadas no mbito deste exemplo tipo claramente favor vel ao bet o betuminoso drenante BBDr uma vez que ele proporciona uma redu o importante no ru do ambiente em geral apesar de ter uma atenua o inferior enquanto as outras duas solu es propostas t m um mbito de interven o local al m de apresentarem diversos inconvenientes princip
124. TUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional INDICE LABORAT RIO DE AC STICA 1 INTRODU O cceiseerrreeerrereeerereenes 15 F232 Proposta de Caderno AS Encargos cssinotmiiohn sensata ao 4 2 4 Consulta e Informa o ao p blico 48 2 ENQUADRAMENTO cereeseerreereeneereernesrernereeeraena 17 4 3 Componente t cnica ssssessssosecsessssossossosseoe 51 3 NO ES DE AC STICA E TERMINOLOGIA 19 4 3 1 Conte do t cnico ua aussarasear o pariona cedendo 51 3 1 Defini es e Siglas errrrereerrennnda 19 4 3 2 Dados para elabora o de PMRR 52 3 2 Indicadores de ru do sssssessesossesseesorsoeseesee 27 o E CE eonan ONO orago cera E 4 3 3 1 DETINI ES secam cenas cenas i cant 53 3 3 Rela o entre o ru do e a sa de 31 4 3 3 2 Crit rios de identifica o 54 3 3 1 Tipos e efeitos rescossa eniai aa 31 4 3 3 3 Crit rios de prioridade de ac o 55 3 3 2 Efeitos sobre o aparelho auditivo 31 4 3 4 Fontes de ruido asse cm samsisena mac resmorras ses ianaa sagas 57 3 3 3 Efeitos n o auditiVOS sssississescccsiirecervesdrincinss 33 4 3 4 1 DETINI ES a puases mano sa niee E TEER 57 3 3 3 1 Caracteristica Sissener eioen EO ES 33 4 3 4 2 Crit rios de identifica Ossassrssrscssssisssesina
125. Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona O d CREU LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do e Uvwersidado da Porso Fecrisado de Empermarta gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona 7 Exemplo de arruamento com perfil U IBGE 2003 eeseeser essere seres esse encare caa cerca n encrenca n eae n ecra ceara rasa sanear acesa aaa 179 8 Compara o ac stica de diferentes tipos de pavimentos adaptado de FEHRL 2006 c cec crer rere rare re renan 186 9 Exemplo de medidas de estreitamento de vias Fehr amp Peers 2005 ccecec ines ee rrenan rara r narra raada 188 10 Exemplo de medidas de estreitamento de vias Fehr amp Peers 2005 cceceeene ecran eee e racer rara re racer arara ada 188 11 Exemplo de restri o de larg
126. Territ rio e do Desenvolvimento Regina As infra estruturas de transporte rodovi rio definidas nesse Mapa de Ru do tiveram como TMDA Tr fego M dio Di rio Anual m nimo cerca de 2 500 ve culos s o as indicadas no Quadro 5 2 e na Figura 5 2 excepto os ramos de liga o nos N s l arma LABORAT RIO DE AC STICA Quadro 5 2 Listagem das infra estruturas rodovi ria do concelho e respectivas entidades respons veis Infra estrutura Rodovi ria TMH ve culos h Pesados Velocidade km h Perfil Via Concession ria Diurno Nocturno Diurno Nocturno Ligeiros Pesados Transversal A29 Tro o2 Aenor 2424 587 16 22 120 90 RQ 26 A1 Tro o2 Brisa 1765 259 8 15 120 90 RQ 29 A1 Tro o1 Brisa 1490 235 10 17 120 90 RQ 29 VAR_EN223 Tro o1 EP SA 1577 91 7 8 90 80 RQ 14 VAR EN223 Tro o2 EP SA 1920 111 6 120 90 RQ 20 IC2 EP SA 1503 105 13 7 90 80 RQ 14 EN1 Tro o1 EP SA 1052 74 3 2 50 50 RQ 10 EN1 Tro o2 EP SA 1045 73 12 7 90 80 RQ 12 EN1 Tro o3 EP SA 804 56 14 8 50 50 RQ 12 EN1 Tro o4 EP SA 1265 89 9 5 50 50 RQ 12 EN1 Tro o5 EP SA 1357 95 9 5 50 50 RQ 12 EN1 Tro o6 EP SA 1359 95 9 5 50 50 RQ 12 IC24 Tro o1 EP SA 1100 64 6 6 120 90 RQ 26 IC24 Tro o2 EP SA 690 40 6 6 120 90 RQ 26 IC24 Tro o3 EP SA 954 56 6 6 120 90 RQ 26 EN1 14 Tro o1 EP SA 500 31 9 9 50 50 RQ 10 EN1 14 Tro o2 EP SA 586 37 10 10 50 50 RQ 10 EN1 13 Tro o1 EP SA 270 17 16 16 50 50 RQ 10 EN1 13 Tro o2 EP SA 38
127. UGUESA DO AMBIENTE o Umiverridado da Porsa Fecxisase de Emmperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA Figura A1 22 Exemplo de propaga o sonora em edif cios paralelos via IA et al 2004 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 195 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regional O aumento da dist ncia entre as fontes ruidosas e os edif cios de uso sens vel uma forma eficaz de reduzir o ru do sendo que o duplicar da dist ncia fonte sonora pode ser capaz de reduzir at 6 dB A Durante a fase de concep o e projecto de zonas Sens veis pode se ter em aten o quais as fachadas expostas ao ru do Assim poss vel projectar os edif cios tendo em mente quais e onde est o localizadas as fontes sonoras tentando se desta forma diminuir a superf cie de fachada exposta ao ru do A constru o de edif cios com uma forma paralela estrada prefer vel constru o perpendicular estrada uma vez que desta maneira o ru do n o encontra obst culos sua propaga o invadindo todas as fachadas como se pode verificar na Figura A1 22 Se se construir paralelamente via apesar de se obter uma fachada com n veis sonoros mais elevados tamb m se permite que a fachada oposta esteja orientada para uma rea mais calma podendo desta forma organizar se a arquite
128. UGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional No mesmo documento estipula se o poss vel faseamento de medidas considerando se priorit rias as referentes a zonas Sens veis ou Mistas expostas a ru do ambiente exterior que exceda em mais de 5 dB A os valores limite fixados no RGR 4 2 3 2 Proposta de Caderno de Encargos Entidade promotora Identifica o da entidade promotora do concurso em causa C mara Municipal de ou Empresa Municipal nomeadamente quais os seus respons veis endere o e hor rio de funcionamento Objecto do servi o Defini o do objecto de procedimento da presta o de servi os execu o do Plano Municipal de Redu o de Ru do do Concelho de Prazo Indica o do prazo m ximo para a execu o do servi o por exemplo 6 meses Crit rios de adjudica o Defini o de quais os crit rios a empregar para a adjudica o do concurso identificando se claramente a respectiva ordem de import ncia e poss veis pondera es para cada crit rio que ir ser considerado como por exemplo Pre o mais vantajoso 55 Qualidade t cnica da proposta 25 Capacidade e Experi ncia na realiza o de trabalhos desta natureza 15 Prazo 5 Documentos obrigat rios que instruem as propostas Indica o dos documentos obrigat rios a ser entregues para a proposta ser considerada onde se incluem por exemplo e n
129. VO A2 1 Legisla o de Ac stica A2 1 1 Regulamento Geral do Ru do RGR O decreto lei n 9 2007 de 17 de Janeiro aprovou o Regulamento Geral do Ru do RGR estabelecendo o regime de preven o e controlo da polui o sonora visando a salvaguarda da sa de humana e o bem estar das popula es mat ria esta j regulada no ordenamento jur dico portugu s atrav s da Lei de Bases do Ambiente Lei n 11 87 de 11 de Abril e do Decreto lei n 292 2000 de 14 de Novembro que aprovou o Regime Legal sobre Polui o Sonora RLPS agora revogado A transposi o da directiva n 2002 49 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Junho relativa avalia o e gest o do ru do ambiente tornou premente proceder a ajustamentos ao Regime Legal sobre Polui o Sonora aprovado pelo Decreto Lei n 292 2000 de 14 de Novembro com as altera es introduzidas pelos Decretos Lei n 76 2002 de 26 de Mar o 259 2002 de 23 de Novembro e 293 2003 de 19 de Novembro de modo a compatibiliz lo com as orienta es ora aprovadas em especial a adop o de indicadores de ru do ambiente harmonizados Procede o RGR tamb m altera o de normas do Regime Legal sobre Polui o Sonora que revelaram alguma complexidade interpretativa com consequ ncias para a efic cia do respectivo regime jur dico Esta legisla o pretende regulamentar algumas compet ncias do Estado a saber Compete ao Estado s Regi es Aut nomas s auta
130. Z Carta de Classifica o de Zonas Comprimento de onda o comprimento de onda corresponde dist ncia que separa dois pontos com n veis de press o sonora m xima sucessivos sendo a sua unidade de medida o metro m O comprimento de onda e a frequ ncia relacionam se de acordo com a express o f c em que c a celeridade ou velocidade de propaga o do som c 340 m s 20 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do CP Caminhos de Ferro Portugueses EP f Uiriversidede dis Porsa AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D LABORAT RIO DE AC STICA Difrac o sonora fen meno fisico que traduz o fraccionamento de uma onda sonora por um obst culo Este fen meno existe sempre que o comprimento da onda sonora da mesma ordem de grandeza do obst culo que encontra DRA Directiva de Ru do Ambiente Efeitos prejudiciais os efeitos nocivos para a sa de e bem estar humanos Espa o tamp o rea existente entre a fonte de ru do e um receptor cujo nico objectivo consiste na atenua o do ru do Fonte de ru do a ac o actividade permanente ou tempor ria equipamento estrutura ou infra estrutura que produza ru do nocivo ou incomodativo para quem a O NTEs Fa habite ou permane a em locais onde se fa a sentir o seu efeito Sa em m Fonte de ru do p
131. a No entanto tal n o significa a inoper ncia deste tipo de medidas De facto estudos efectuados na ustria demonstram que a atenua o sonora proporcionada pela cria o de Zonas de 30 km h pode chegar a 2 dB A pela simples coloca o de sinaliza o est tica de velocidade Pischinger et al 1995 conforme se pode visualizar pelo extracto da campanha de medi es efectuada e apresentado no Quadro 5 10 Quadro 5 10 Resultados de um local dos 10 contemplados na campanha de medi es efectuada no mbito das Zonas de 30 km h na ustria adaptado de Pischinger et al 1995 Limite 50 km h Limite 30 km h Medi es a anteriori Medi es a posteriori Atenua o Sonora RVS 3 02 1997 Data 15 06 1992 09 11 1993 Per odo de medi o hh mm 15 20 16 35 12 22 13 25 TMH Ve culos h 234 225 Laeq dB 64 0 62 1 1 9 Velocidade m dia de circula o km h 27 6 28 3 0 7 Dimens o da amostra n vel sonoro Ve culos 293 236 Dimens o da amostra velocidade Ve culos 219 41 TMH tr fego m dio hor rio Lheg N vel sonoro cont nuo equivalente ponderado A 104 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Mais recentemente em 2004 foi efectuado um novo estudo Westhauser et al 2004 para demonstra o da efic cia de Zonas de 30 km h no qual as campanhas de medi es foram conduzidas de acordo com a Norma ISO 11819 1 1997 para o i
132. a es de conflito identificadas A constru o da barreira aquando da constru o da infra estrutura de transporte ou de um empreendimento de uso sens vel ir naturalmente ter um custo inferior ao da execu o numa fase posterior Durante esta fase determinados custos como os relacionados com a mobiliza o e protec o do tr fego rodovi rio possivelmente afectado os equipamentos e m o de obra necess rios ser o associados n o s constru o da barreira mas a todas as empreitadas que tamb m os necessitariam 202 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do No caso de se construir posteriormente a barreira ac stica o seu custo ir ser significativamente agravado uma vez que todos os custos atr s descritos ir o ser exclusivamente associados sua constru o Em casos de zonas j consolidadas com problemas de ru do em que a nica solu o uma barreira ac stica n o se poder ter este tipo de pensamento No caso de ser poss vel antecipar futuras zonas de conflito conveniente e vantajoso estudar a possibilidade de coloca o de barreiras ac sticas no momento de constru o da infra estrutura Acessibilidade A localiza o de uma barreira vai ter influ ncia no seu custo Caso se queira construir no topo de sec es sobrelevadas podem ser necess rios guindastes de maiores dimens es e mais dispendiosos para levantar e deslocar os materiais da barreira al
133. a menor al m de originar uma diminui o da projec o de got culas 182 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do de gua S o superf cies com um tempo de constru o r pido podendo se desta forma diminuir o tempo de interrup o das vias de circula o rodovi ria poss vel reciclar at 70 dos materiais utilizados na sua constru o Possuem uma durabilidade de 12 a 20 anos dependendo da sua porosidade Possuem ainda boas caracter sticas drenantes diminuindo os problemas de projec o de got culas de gua Como desvantagens s o de referir a menor resist ncia ao deslizamento nos primeiros meses de utiliza o e que exactamente para melhorar a resist ncia ao deslizamento obrigat rio o uso de agregados especiais caracterizados pela sua escassez e elevado custo Al m disso em muitos casos este tipo de superf cies possuem bet es modificados com pol meros que ao serem reciclados podem ser ambientalmente nocivos Estudos efectuados na Finl ndia evidenciaram alguns resultados para MBD com agregados de 5 mm utilizados como superf cies finas pavimentos novos obteve se uma redu o de 3 de dB A a 50 km h e de 7 dB A a 80 km h Contudo devido ao seu elevado uso o ru do aumentou significativamente ap s um ano FEHRL 2006 c Mistura betuminosa de granulometria descont nua MBGD ou SMA Os pavimentos com mistura de granulometria descont nua MBGD ou SMA necess
134. a o colectiva a forma de edifica o e a disciplina da sua integra o na paisagem a localiza o e inser o urban stica dos equipamentos de utiliza o colectiva e a organiza o espacial das demais actividades de interesse geral de acordo com as prioridades estabelecidas nos programas de execu o constantes do PDM e do PU Pode ainda desenvolver e concretizar programas de ac o territorial em reas cont nuas do territ rio municipal correspondentes a uma unidade ou subunidade operativa de planeamento e gest o O PP deve ser realizado com uma escala n o superior a 1 5 000 O PP estabelece O desenho urbano exprimindo a defini o dos espa os p blicos de circula o vi ria e pedestre de estacionamento bem como do respectivo tratamento alinhamentos implanta es modela o do terreno distribui o volum trica bem como a localiza o dos equipamentos e zonas verdes 244 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A distribui o de fun es e a defini o de par metros urban sticos designadamente ndices densidade de fogos n mero de pisos e c rceas As opera es de demoli o conserva o e reabilita o das constru es existentes A identifica o do sistema de execu o a utilizar na rea de interven o Deve conter os seguintes elementos Regulamento Planta de implanta o Planta de condicionantes identifica as servid es
135. a o pr tica de elabora o de um Plano Municipal de Redu o de Ru do PMRR apresenta se neste cap tulo o estudo de projectos piloto A import ncia da realiza o de um projecto piloto de um Plano Municipal de Redu o de Ru do consiste na verifica o da aplicabilidade pr tica da metodologia e medidas estudadas e propostas ao longo deste documento Foram usadas duas situa es distintas mas em que ambos os concelhos apresentavam uma dimens o m dia um munic pio de car cter misto rural urbano Santa Maria da Feira e um munic pio com car cter eminentemente urbano Maia representando assim grande parte dos 308 concelhos portugueses Quadro 5 1 Quadro 5 1 Caracter sticas dos concelhos utilizados nos projectos piloto adaptado de INE 2002 Santa Maria da Feira Maia rea 211 km2 83 km2 N de freguesias 31 17 N de habitantes Censos 2001 135 941 hab 120 111 hab Estimativa 2006 145 200 hab 135 700 hab Densidade populacional Censos 2001 644 hab km 1 447 hab km Estimativa 2005 670 hab km2 1 600 hab km 5 2 Procedimentos pr vios O trabalho de elabora o de um Plano Municipal de Redu o de Ru do inicia se com a recolha de informa o sobre os estudos previamente existentes Em situa o corrente ser o fornecidos pelo respectivo Munic pio os mapas de ru do do concelho anteriormente elaborados e adaptados segundo as indica es da APA actual legisla o e com os novos indicadore
136. a Fecxisase de Emperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 219 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional de melhorar essa efic cia sem alterar a forma da barreira consiste na coloca o um remate vertical absorvente com cerca de 0 5 m SOLU O 1 barreira implantada a meio caminho cuja atenua o suplementar poder chegar aos 2 dB A entre a fonte e o receptor com duas unidades de altura RESULTADO objectivo n o alcan ado A Figura A1 48 apresenta um exemplo de uma moradia localizada pr ximo de uma auto estrada cuja solu o para atenuar o desconforto sonoro causado por essa via exemplificado com quatro SOLU O 2 barreira semelhante da Solu o 1 solu es de coloca o e altura de uma barreira ac stica mas com tr s unidades de altura RESULTADO protec o insuficiente para o piso superior existindo intrus o visual face ao espa o existente para a circula o dos moradores O Quadro A1 11 resume alguns pontos relativos a barreiras ac sticas que se podem considerar como contempla es gerais SOLU O 3 barreira semelhante da Solu o 2 mas colocada junto berma da estrada RESULTADO protec o id ntica conseguida com a barreira anterior mas um pouco melhor para o piso superior No entanto a relocaliza o d
137. a barreira permitiu diminuir a intrus o visual para os moradores O custo desta Solu o cerca de 1 7 vezes superior ao da Solu o 2 SOLU O 4 barreira semelhante da Solu o 3 mas com cinco unidades de altura RESULTADO maior efic cia mas muito mais dispendiosa e claramente pouco integrada na paisagem O custo desta Solu o cerca de 2 5 vezes superior ao da Solu o 3 Figura A1 48 Exemplo de instala o de barreiras junto a edif cios T IA et al 2004 220 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional De pm FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Quadro A1 11 Resumo sobre Barreiras Ac sticas adaptado de FHWA et al 2000 Atenua o da barreira ac stica Assegurar que as caracter sticas f sicas da barreira s o adequadas Peso O material que comp e a barreira dever garantir uma massa superficial m nima de 20 kg m Isolamento Sonoro O material sistema que comp e a barreira dever garantir um isolamento sonoro m nimo por atravessamentode 20 dB A Dimens es da barreira ac stica S Assegurar que as caracter sticas t cnicas altura e comprimento da barreira s o adequadas Fonte Altura da barreira Correspondente ao sombreamento da linha de vis o 5 dB A Cada 1 m de barreira
138. a s o de utiliza o corrente os vidros simples duplos com corte t rmico e duplos com tratamento ac stico sendo a principal diferen a entre os dois ltimos a diferen a de espessuras entre as duas folhas de vidro que evita alguns problemas associados s frequ ncias cr ticas dos vidros redu o do isolamento sonoro nessas frequ ncias 68 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A isterio do Ambiente do Ordenamento do Ternit nio e do Desenvolvimento legena KoA Quadro 4 7 Custos m dios de Refor o ac stico de v os envidra ados valores indicativos Fecvigado de Emperinarta Tipo de Interven o Custo m i FEUP 300 400 LABORAT RIO DE AC STICA Coloca o de segunda janela de vidro duplo 10 12 44 2 com caixilharia ac stica 400 500 Coloca o de segunda janela de vidro duplo 4 12 6 com caixilharia ac stica 4 4 4 Avalia o da efic cia econ mica das medidas A resolu o do inc modo proveniente do ru do das infra estruturas de transporte envolve sempre as mesmas vari veis e o mesmo tipo de solu es sendo necess rio encontrar as que melhor respondam s seguintes quest es Quais s o as medidas de minimiza o mais aconselh veis Quais s o as vantagens desvantagens mesmo as n o relacionadas com o impacto ac stico dessas medidas Quala medida mais eficaz Ou seja qual a medida que as
139. a 186 6 Medidas de gest o de tr fego e suas atenua es potenciais ccciicic ecc cceeererenenene renan e nana nana nana ne nene e nene n cara ra nana nan anana 194 7 Quadro resumo das caracter sticas de barreiras ac sticas adaptado de IBGE 2003 eei ice arara ra naana 214 8 Rela o entre reas de vazio e a redu o da atenua o proporcionada por uma Barreira EPD 2003 e e iii iii irrenena 216 9 Rela o entre a perda por inser o da barreira e a facilidade de concep o adaptado de FHWA et al 2000 e o e 218 10 Rela o entre a dist ncia de barreiras paralelas e a sua perda de efic cia adaptado de FHWA et al 2000 e eeen 219 11 Resumo sobre Barreiras Ac sticas adaptado de FHWA et al 2000 e e n encerrar era ne nene ne nene e eee rear aran 221 12 Atenua o sonora proporcionada por um maci o de vegeta o cccciiciici cce cre ce eerecrrera era ena era e rare ane n ana ran ecra raca e raca nenada 222 13 Isolamento Sonoro de diversos tipos de vidro adaptado de Saint Gobain Glass 2000 ec en eins erre rena renea 224 14 Isolamento Sonoro de diversos tipos de vidro adaptado de Carvalho 2007 c enen serrana erre rena ra racer eraa 225 15 Caracter sticas f sicas de vidros adaptado de Saint Gobain Glass 200
140. a da Laen gt 63 273 69 728 190 55 301 83 14 427 cota do terreno se encontra sob o tabuleiro da obra de 45 lt Ln lt 50 588 79 3718 433 53 3284 155 26 434 arte minorando o impacte de coloca o dessas medidas de eias 307 1 EL 167 00 DD 10 DRE minimiza o 55 lt L lt 60 109 85 534 60 39 180 49 46 354 60 lt L lt 65 59 30 141 61 24 54 1 94 87 No caso da Brisa a interven o esteve associada ao 65 lt Ln lt 70 52 61 8 36 29 0 16 32 8 alargamento da faixa de rodagem e como tal ao aumento La gt 70 34 58 0 15 28 0 19 30 0 da proximidade a constru es que pudessem existir na sua DEES Sa TS ere W E a proximidade Nesse contexto foi efectuada uma interven o de fundo programada no sentido de tentar AS Lean int or ias solucionar as situa es de incumprimento Em termos de A Ln Limite i i Brisa efic cia territ rio sobreexposto pode se constar a efic cia das 0 lt As 117 49 DD 66 76 O 23 O medidas adoptadas houve uma redu o de cerca de 30 no a seda 36 34 15 62 18 ERA a per odo global de 24 h e de 40 no per odo nocturno na pesso E 2 aei Es E 15 lt A lt 20 31 72 0 20 97 0 10 75 rea sobreexposta Quanto popula o afectada a Res 11 38 a 0 00 11 38 sobreexposi o foi reduzida para menos de 50 dos CALA SO 273 69 728 19055 301 8314 427 habitantes iniciais e passou a contemplar unicamente as oca lt 5 17880 882 795 95 397 9885 485 categorias de sobreexposi o reduzida e moderada 5 lt A lt 10
141. a relativa aos indicadores Laen Ln Assim semelhan a das considera es efectuadas para a redu o global no concelho considera se que a quantifica o das redu es parciais por fonte e entidade gestora deve seguir o mesmo princ pio de n o atribui o de um valor nico Como tal apresentam se no Quadro 5 9 as reas sobreexpostas e a popula o afectada por cada tipo de fonte e entidade gestora A an lise deste quadro permite concluir que em termos de popula o a EP SA e o pr prio munic pio s o os principais respons veis pela sobreexposi o sonora do concelho A proximidade a este tipo de fontes a justifica o mais plaus vel para este facto dado que as fontes sonoras com maior n vel de emiss o n o conduziram s maiores situa es de incumprimento O passo seguinte consiste na indica o selec o e projecto das medidas de redu o de ru do bem como da respectiva efic cia para as fontes sonoras de responsabilidade do munic pio Na an lise do tipo de medidas que o munic pio poderia tomar para melhorar o ambiente sonoro no seu territ rio analisaram se algumas propostas de interven o e equacionaram se outras propostas de actua o n o estudadas em termos num ricos mas nem todas revelaram o sucesso pretendido Nas vias com velocidades de circula o de 50 km h ou inferior ensaiaram se duas alternativas de interven o uma das quais consistiu na redu o de velocidade para 30 km h e a outra na
142. a transparente com pormenor de integra o paisag stica FHWA et al 2000 s sssssssnsssnesseessseessressrerssessserseessee 210 40 Barreira absorvente em material pl stico FHWA et al 2000 e iii ice rena ne nene ne aee ane a nene e nene r arara ra rananana 211 41 Barreira comp sita de bet o com bet o madeira FHWA et al 2000 c iin nesse rea re rea e eee nene rara rara nanana 212 42 Barreira comp sita de bet o com borracha FHWA et al 2000 ccececccces ecc ee errar ee renan e renan e renan e renan e nene rare ne rea ne nar eneneo 212 43 Barreiras naturais em mota de terra FHWA et al 2000 ecsesssesesscc ser se crer ser c racer cane n ecra c encenar case ra cena ra rasa rara sa aaa na 213 10 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Figura A1 44 Barreiras naturais em mota de terra FHWA et al 2000 eceeie einer ee rr ee re rrac enc enr aerea eae ra a rrenan ar aada 213 Figura A1 45 Esquema com minimiza o do comprimento da barreira por inclina o dos tro os finais da barreira Kotzen et al 1999 Figura A1 46 Esquema com regras emp ricas para determina o do comprimento m nimo de uma barreira FHWA et al 2000 Figura A1 47 Exemplo de termina o de barreira FHWA et al 2000 c ec enen sein s rece er erre era n ear n ane raa raca rca e rac
143. abilidade do munic pio e finalmente as vias tuteladas pela Aenor No entanto se a avalia o estiver relacionada com a popula o exposta que naturalmente necess rio proteger a situa o j n o apresenta os mesmos contornos A EP SA passa a ser a entidade respons vel pelo maior n mero de pessoas expostas a n veis de ru do superiores aos regulamentares a que se segue o munic pio a Brisa e continuando no ltimo lugar em termos de relev ncia a Aenor No caso das fontes industriais como a avalia o incidiu sobre as que se localizam em zonas industriais aprovadas ou previstas a sua interfer ncia tanto com a popula o como com o territ rio quase desprez vel 98 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do d A fase subsequente consistiu na determina o dos Mapas de Conflito Estes mapas resultam da sobreposi o dos diversos AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional f gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA mapas de ru do global e parciais por entidade gestora com a Carta de Classifica o de Zonas definidas pelo munic pio Dado que o munic pio considerou que o trabalho desenvolvido at ao momento no mbito da revis o do seu PDM n o reunia condi es para ser utilizado no decurso deste trabalho utilizou se um recurso alternativo previsto no RGR cap tulo IIl Regula
144. abora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 43 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional O financiamento de solu es de redu o de ru do que influenciem v rios concelhos tamb m poder sair beneficiada possibilitando que certos concelhos com menor capacidade econ mica consigam assim em conjunto atingir solu es doutra forma impens veis 4 2 2 2 Financiamentos Para a elabora o do Plano Municipal de Redu o de Ru do e implementa o das medidas a contidas podem se identificar diversas fontes de financiamento Da an lise efectuada aos diferentes instrumentos de financiamento actualmente dispon veis constatou se que com o prop sito de reduzir o ru do ambiente para o bem estar da popula o est o dispon veis entre outros os seguintes QREN Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional 2007 2013 www gren pt Programa Operacional Tem tico Valoriza o do Territ rio www povt gren pt Regulamento Espec fico Ac es Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano Objectivos da interven o Dinamiza o de solu es inovadoras de resposta s procuras e aos problemas urbanos centradas nomeadamente na efici ncia e reutiliza o das infra estruturas e equipamentos existentes na explora o das oportunidades que as novas tecnologias oferecem na capacita o das comunidades locais e no de
145. acalmia de tr fego Tipo de motor Di metro Rugosidade Rotundas Velocidade Largura Porosidade Inclina o declive Acelera o Press o Textura Pot ncia Dureza Temperatura Absor o Caracter sticas aerodin micas Vento Padr o Humidade Carga suportada Figura A1 2 Influ ncia das caracter sticas da estrada ve culo e pneus no Ru do Rodovi rio adaptado de FEHRL 2006 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 157 3 Umirersidado da Faxiisese de Empermata e e DE AC STICA Enquanto a forma de condu o e o tipo de pneus utilizados s influenciam a emiss o sonora o tipo de pavimento definido e posteriormente constru do afecta n o s a emiss o sonora como a pr pria forma de propaga o desse ru do materializada pela rugosidade e textura da camada de desgaste pela porosidade e absor o composi o e estrutura desse pavimento al m da sua pr pria deformabilidade como se pode visualizar na Figura A1 2 Como exemplo da influ ncia da deformabilidade na menor produ o de ru do podem se referir pavimentos cuja camada de desgaste envolve a incorpora o de materiais resilientes por exemplo borrachas provenientes de pneus reciclados que ao serem bastante mais deform veis do que os pavimentos tradicionais actuam n o s na redu o directa do ru do de rolamento por redu o do denominado efeito corneta
146. achada Todas as medidas de minora o s o admiss veis substitui o do pavimento coloca o de barreiras e acr scimo de isolamento de fachada S poss vel a coloca o de um pavimento menos ruidoso ou acr scimo de isolamento de fachada 70 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Arruamento urbano Circular Urbana Tipo de medidas de minora o Actua o na fonte Atenua o suplementar de aproximadamente 4 dB A Atenua o suplementar de substitui o do pavimento actual aproximadamente 5 dB A por um pavimento absorvente Actua o no meio de propaga o Para uma barreira com 2 5 m Atenua o de 12 dB A no R C e sem efeito nos andares superiores implanta o de uma barreira ac stica no limite da estrada Actua o no receptor coloca o de uma janela tripla de 6 12 4 9 4 6 mm de vidro 12 mm de caixa de ar 4 mm de vidro 9 mm de caixa de ar e 4 mm de vidro Acr scimo de isolamento sonoro de cerca de 9 dB A comparada com uma janela dupla de 4 12 4 Acr scimo de isolamento sonoro de cerca de 9 dB A comparada com uma janela dupla de 4 12 4 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE N sterio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Fecrisado de Enperimata D LABORAT RIO DE AC STICA A Auto estrada Umiverridado da Porsa Atenua o suplementar de aproximadamente 6 dB A
147. acima desse ponto 1 5 dB A Linha de vis o Receptor atenvoc o SdB A Barreiro Acustica Via Rodovi ria Comprimento da barreira PESEE P No m nimo igual a quatro vezes a dist ncia medida na perpendicular E entre o receptor a proteger e a barreira cas Ta es D 7 e pai O ngulo formado entre a perpendicular barreira e o final da mesma ns e SR o com centro no receptor a proteger deve ser no m nimo de 75 aeiia Receptores Sers veis Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 221 Umvwertidado da Fecrisado de Empermarta FEUP ee DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona A1 7 3 2 Vegeta o Por vezes pensa se que a coloca o de vegeta o rvores pode servir como eficaz barreira ac stica Ora tal s raramente verdade O acr scimo de atenua o sonora devida propaga o atrav s de densa vegeta o s significativa para espessuras superiores a 10 m e muito mais importante para altas frequ ncias do que para as baixas frequ ncias Um dos m todos poss veis de prever essa atenua o descrito numericamente no Quadro A1 12 Existe por m um efeito psicol gico positivo na coloca o de vegeta o pois se o receptor n o tiver na sua linha de vis o a fonte sonora mais facilmente se abstrai da sua exist ncia Quadro A1 12
148. afficcalming org c ceceien einer eee ee errar errar a errar ra rr a errar rar aad 193 21 Exemplo de travessia sobrelevada Fehr amp Peers 2005 c eeeniie eee erre rece e era rra rrenan nana rear errar raca ad 193 22 Exemplo de propaga o sonora em edif cios paralelos via IA et al 2004 e ee ice rrera rena ne nene ne nene ne nana na nenn 195 23 Compara o ac stica da disposi o de edif cios em rela o via IA et al 2004 i ec nice nene ne nene ne nene e nana 196 25 Proposta de perfil transversal em zona de influ ncia de ru do rodovi rio IA et al 2004 sssssssssessssssssnesssressressresssesssersserseessee 197 26 Proposta de perfil transversal em zona de influ ncia de ru do rodovi rio com evolu o de c rcea IA et al 2004 i i e ieln 197 24 Proposta de desenho urbano para protec o ao ru do rodovi rio IA et al 2004 ei cer eeerere nene ne rea ne arena nana 197 27 Fen menos de absor o transmiss o reflex o e difrac o numa barreira ac stica FHWA et al 2000 eceninininin iss 198 28 Exemplo de perda de efic cia de uma barreira colocada a meia dist ncia entre emissor e receptor IBGE 2003 iiiieieieen 199 29 Exemplo de influ ncia do vento na propaga o das ondas sonoras IBGE 2003 i irc ere nene ne nene ne eee nana
149. al como centros hist ricos ou outros locais que o munic pio considere de particular interesse nos quais os valores limite estabelecidos no RGR possam ser reduzidos em 5 dB A A2 3 Normaliza o NP EN ISO 140 1 2001 Ac stica Medi o do isolamento sonoro de edif cios e de elementos de constru o Parte 1 Especifica es para laborat rios sem transmiss o marginal EN ISO 140 3 1995 e AM 1 2004 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 3 Laboratory measurements of airborne sound insulation of building elements e Amendment 1 Installation guidelines for lightweight twin leaf partitions NP EN ISO 140 4 2000 Ac stica Medi o do isolamento sonoro de edificios e de elementos de constru o Parte 4 Medi o in situ do isolamento sonoro a sons a reos entre compartimentos AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona a D Fe LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 249 H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvovimento Regional NP EN ISO 140 5 2000 Ac stica Medi o do isolamento sonoro de edif cios e de elementos de constru o Parte 5 Medi o in situ do isolamento sonoro a sons a reos de fachadas e de elementos
150. al Laen dos edif cios representa o gr fica segundo classes de conflito c i o i ie n 112 23 Diferen as de interpreta o resultantes do tipo de avalia o seleccionado mapa de conflito versus mapa de exposi o 113 24 Representa o da rede rodovi ria ferrovi ria a rea e da mancha edificada do concelho c c cii iii reeererere rare re renan 119 25 Rede Rodoyiariaido concelho escassas sogra ima exata dona Ea EESE E E EEEE san Ca IC EEE NAE EN KEE Casa ENE ENESES EE DENE casu a 125 26 Rede Ferroviaria do concelho spears E a VOEE ENE E Toni nadas camaras EEE UNO inc EUO SNI Des Dans Essa copia ad pe 125 27 Zona Industrial e Ind strias isoladas do concelho c cecen ines e rare ne nene e aee nana nene nana eae a anna a nana ne nana ne nene a nana nanaa 126 28 Rede de Transporte A reo do concelho ssusssenses amina ns ereaas acaso t tesenn Nerini SOC NATAS SUA PE SNARE CDE SEUS EE SAPERET EN EEEE ENE TENO 127 29 Parque editicado do Concelho semen sian tosse ne senao E PERENE ACam ndo ER E CU STR aU dE Da vas EENAA as rimas ne soda 127 30 Proposta da Carta de Classifica o de Zonas do concelho cics inicie cre reer erre nara cane na cane na race arara crencas cana ra cana 128 31 Mapa de Ru do Global ido concelho Lia esesesesesnte cremes inaridadace R EEN EES iene Loanda ENAT ENE N EEN nte den EENE 131 32 Mapa de Ruido Global do
151. alidades Os benef cios que adv m de interven es desta natureza est o essencialmente relacionados com a redu o do ru do ambiente em particular e com a melhoria da qualidade de vida da popula o em geral A quantifica o destes dois factores reveste se de particular dificuldade uma vez que n o existem dados de avalia o para melhoria da qualidade de vida da popula o nem para a redu o de despesas de sa de ou mesmo sobre a reaprecia o dos im veis que eventualmente se tenham desvalorizado devido ao excessivo ru do ambiente Nestas circunst ncias optar se por realizar uma an lise custo benef cio das medidas de redu o do n vel sonoro ou seja a quantifica o do investimento e das contrapartidas 4 4 2 Determina o da popula o abrangida Procurar indicar para cada medida de redu o de ru do um valor exacto da popula o abrangida pela mesma uma tarefa imposs vel de estabelecer visto o car cter nacional deste documento e a bvia variedade de caracter sticas de cada concelho Assim esta uma tarefa a ser desenvolvida e estudada por cada entidade camar ria para cada zona de conflito espec fica Contudo atrav s dos projectos piloto desenvolvidos no mbito da elabora o deste documento para dois munic pios e apresentados em anexo alguns estudos foram efectuados para determinadas zonas de conflito em cada um dos dois concelhos Desta forma poss vel ter se um valor relativo esti
152. almente relacionados com a integra o paisag stica e visual Chama se ainda a aten o para o facto de ser o BBDr a apresentar a melhor rela o custo benef cio ao patentear menores valores de VAL dB A fogo Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 73 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 4 5 P s avalia o 4 5 1 Objectivo A P s Avalia o o processo conduzido ap s a aprova o do Plano Municipal de Redu o de Ruido PMRR que inclui programas de monitoriza o e auditorias com o objectivo de garantir o cumprimento das condi es prescritas no PMRR avaliar a efic cia das medidas de redu o sonora adoptadas e se necess rio considerar a adop o de medidas de minora o sonora adicionais A monitoriza o consiste num conjunto de ac es de observa o medi o e registo das condi es ambientais ap s a implementa o de um conjunto de medidas que se consideraram ambientalmente favor veis A auditoria corresponde a uma verifica o objectiva e independente da conformidade das medidas adoptadas e das expectativas criadas com a aplica o dessas medidas com os resultados pr ticos da sua implementa o 4 5 2 Monitoriza o A monitoriza o do ru do das diversas fontes sonoras tem como principais objectivos Avaliar as emiss es ac sticas das fontes sonoras em
153. amento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona 4 p s Uriversidede da Porsa Fecvigado de Emperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 153 Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ no e do Desenvolvimento Regicnz No entanto estimativas mais recentes publicadas pela European Environment Agency EEA em 2003 indicam que o n mero de pessoas afectadas pelo ru do teve um aumento significativo sendo que mais de 30 da popula o europeia estaria ent o sujeita a um n vel sonoro superior a 65 dB A e dos quais cerca de 10 apresenta graves dist rbios de sono Como manifesta es ocasionadas pelo excesso de ru do foram ainda mencionadas a perda de qualidade de vida as perturba es significativas nas actividades di rias coadjuvadas pelo aumento do stress ou da dificuldade de concentra o que induziram severas perdas de produtividade e degrada o das condi es de sa de da popula o em geral identificados pela Organiza o Mundial de Sa de como problemas de sa de clinicamente comprovados Ali s a liga o entre problemas de sa de e elevados n veis sonoros tem vindo a assumir maior relev ncia existindo mesmo estudos cient ficos Dinamarca 2003 que demonstram a rela o e
154. ando o custo de produ o V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiverridado da Porsa Fecxisase de Emperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 203 LABORAT RIO DE Uriversidade da Porsa Fecrisade de Empermarta P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona FEUP AC STICA Disponibilidade de material No caso de serem necess rias encomendas especiais de determinados materiais situa o mais corrente conveniente acrescer essa encomenda de uma certa percentagem que possibilite a sua armazenagem para eventuais situa es de repara o Uma poss vel desvantagem desta medida o excesso de material que uma determinada empresa respons vel por v rias empreitadas poder acabar por acumular ainda mais importante ter em aten o casos de pe as e acess rios especialmente fabricadas para uma obra que a encomendar no futuro poder o tornar a sua manuten o extremamente dif cil e dispendiosa Limita o s horas de constru o No caso de ser necess rio o corte de alguma via de rodagem e seja preciso que a mesma esteja aberta em determinados per odos do dia como horas de ponta a efici ncia de constru o vai ser menor Da mesma f
155. ao transporte de cargas n o muito presas exist ncia de atrelados exist ncia de correntes suspens es etc As medi es efectuadas mostram que estas situa es podem provocar ru dos de pico superiores em i AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umiversidado da Porsa Fecxisase de Emmperimarta 7 FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 179 Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ no e do Desenvolvimento Regicnz 10 dB A Deve por isso evitar se este tipo de casos devendo sempre que for imposs vel evit los criar uma zona de rampa suficientemente grande de forma a aplainar a diferen a ou cri la longe de zonas Sensiveis Embora de uso raro em Portugal o uso de pneus preparados para a neve aumenta significativamente o ru do de rolamento Isto acontece devido ao impacto dos elementos met licos na superf cie da estrada e s vibra es resultantes no pneu Em velocidades na gama dos 70 90 km h o seu efeito pode provocar um aumento de 2 a 6 dB A na banda de frequ ncias dos 500 5 000 Hz de 5 a 15 dB A para frequ ncias menores e de 3 a 7 dB A para frequ ncias superiores A1 7 2 2 2 Efeitos n o ac sticos
156. aos considerados aceit veis superiores a 65 dB A e cerca de 170 milh es de pessoas se encontravam expostas em per odo diurno a n veis de ru do ligeiramente mais baixos mas suficientemente elevados para se sentirem seriamente incomodadas entre 55 e 65 dB A No mesmo ano a ent o denominada DGA Direc o Geral do Ambiente efectuou um estudo cuja 1 edi o foi publicada em 1996 intitulado Ru do Ambiente em Portugal estimando em cerca de 43 a frac o da popula o portuguesa que considerava usufruir de conforto ac stico no interior das suas habita es e em 19 a popula o em risco por habitar zonas com elevado n vel sonoro de ru do ambiente com Leg diurno Superior a 65 dB A Nesse mesmo estudo reconheceu se que 30 da popula o residente em Portugal era afectada pelo ru do de tr fego rodovi rio suportando n veis de press o sonora no per odo diurno superiores a 55 dB A Posteriormente em 1999 a Organiza o Mundial de Sa de estimou que cerca de 40 da popula o da Uni o Europeia estava sujeita a elevados n veis sonoros Lseg superior a 55 dB A no per odo diurno e que aproximadamente 20 ocupava zonas em que os mesmos n veis excediam os 65 dB A No mesmo relat rio foi ainda apresentada uma estimativa que considerou que mais de 30 da popula o suportava n veis sonoros superiores a 55 dB A em per odo nocturno AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Orden
157. apresentados os conceitos correspondentes aos par metros quantificadores do ru do ambiente de interesse para este Manual e finalmente na subsec o 3 3 Rela o entre o ru do e a sa de indicam se os principais malef cios decorrentes da exposi o a n veis excessivos de ru do 3 1 Defini es e Siglas A Absor o Sonora fen meno f sico que traduz a atenua o parcial da energia de uma onda sonora por um elemento Actividade ruidosa permanente a actividade desenvolvida com car cter permanente ainda que sazonal que produza ru do nocivo ou incomodativo para quem habite ou permane a em locais onde se fazem sentir os efeitos dessa fonte de ru do designadamente labora o de estabelecimentos industriais comerciais e de servi os Actividade ruidosa tempor ria a actividade que n o constituindo um acto isolado tenha car cter n o permanente e que produza ru do nocivo ou incomodativo para quem habite ou permane a em locais onde se fazem sentir os efeitos dessa fonte de ru do tais como obras de constru o civil competi es desportivas espect culos festas ou outros divertimentos feiras e mercados Ac stica ci ncia que analisa a produ o o controlo a transmiss o e a recep o do som bem como os efeitos do ru do no fen meno da audi o AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Umivertidado da Poras Fecrisase
158. apresentados quadros com as reas sobreexpostas e a popula o afectada por cada tipo de fonte e entidade gestora A etapa seguinte consiste na indica o selec o e projecto das medidas de redu o de ru do bem como da respectiva efic cia para as fontes sonoras de responsabilidade do munic pio Na an lise do tipo de medidas que o munic pio poderia tomar para melhorar o ambiente sonoro no seu territ rio analisaram se algumas propostas de interven o e equacionaram se outras propostas de actua o n o estudadas em termos num ricos Nas vias municipais com pavimento ruidoso em cubos de granito ensaiaram se duas alternativas de interven o uma das quais consistiu na substitui o do pavimento actual por um pavimento em bet o betuminoso tradicional e a outra na substitui o do pavimento actual por outro com caracter sticas de absor o sonora A descri o destes procedimentos e das alternativas de actua o mencionadas efectuada no ponto seguinte Pormenor do plano municipal de redu o do ru do na Zona de Pormenor do concelho Numa fase subsequente de identifica o do tipo de medidas a adoptar considerou se oportuna a an lise de uma zona central do concelho Zona de Pormenor que inclu a receptores sens veis zonas habitacionais e zonas escolares e uma conjuga o de actividades que se desenvolvem na malha urbana da cidade e que coexistem com a fun o habitacional De forma semelhante utilizada anteriorm
159. as ainda n o se encontram definidas nem como Mistas nem Sens veis Nestas situa es para efeitos de verifica o do valor limite de exposi o aplicam se aos receptores Sens veis os valores limite de 63 dB A para o indicador Laen e de 53 dB A para o indicador L 54 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 4 3 3 3 Crit rios de prioridade de ac o As zonas Sens veis ou Mistas expostas a um ru do ambiente exterior que exceda os valores limite fixados no artigo 11 do RGR devem ser objecto de planos municipais de redu o de ru do cuja elabora o da responsabilidade das c maras municipais Torna se simples estabelecer quanto que uma fonte sonora necessita de ser reduzida se for a nica presente contudo na grande parte das situa es esta n o conjuntura presente existindo v rias fontes a contribuir para o ru do Em tais casos a redu o de cada fonte isoladamente para n veis sonoros dentro dos valores limite legais pode n o ser suficiente uma vez que o seu somat rio pode ultrapassar Da mesma forma casos em que nenhuma fonte ultrapassa individualmente o valor limite pode originar conflitos dado o seu somat rio poder ser superior ao valor limite Verifica se que este tipo de situa es de conflito com diferentes fontes de ru do se podem tornar complexas relativamente s obriga es das entidades quem deve diminuir e quanto Assim importante estab
160. as de redu o de ru do A1 7 1 Objectivo A implementa o de t cnicas para a redu o de ru do a principal forma de se conseguir compatibilizar nos espa os urbanos os diferentes modos de transporte e a popula o atingida pelo ru do por eles emitido tentando desta forma melhorar a qualidade de vida reduzindo o impacto dos ve culos no ambiente De maneira a se conseguir solucionar este tipo de conflitos necess rio analisar criteriosamente que fontes sonoras contribuem para o problema e a sua exacta localiza o em rela o aos receptores Sens veis afectados de forma a serem estudadas as poss veis t cnicas de redu o de ru do actuando na fonte no meio de propaga o e no receptor Devem ser dadas prioridades s medidas de controlo de ru do na fonte de seguida no meio de propaga o e finalmente em ltimo recurso e excepcionalmente no receptor devido perda de efic cia global das mesmas Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 177 amp EU LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional A1 7 2 Redu o do ru do na fonte A1 7 2 1 Mecanismos de actua o A redu o de ru do na fonte forma mais eficaz de controlar a propaga o sonora que pode ser conseguida actuando simultaneamente ou n o atrav s de diversos mecanismos sendo poss
161. atamar permite a atenua o e mascaramento do som Contudo devido maior rea e quantidade de material de aterro necess ria e ao facto da atenua o suplementar n o ser facilmente percept vel pelo ouvido humano normalmente s utilizada em situa es de excesso de terras e com espa o de expropria o suficiente A coloca o de uma barreira ac stica pode originar um aumento do n vel sonoro no lado oposto da sua coloca o devido reflex o das ondas sonoras um fen meno comum que apesar de medi es efectuadas normalmente demonstrarem aumentos n o superiores a 1 ou 2 dB A no receptor oposto mais afectado reflecte o inc modo percebido por este receptor que percebe 218 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do o som de modo diferente devido mudan a de frequ ncias resultante das reflex es as altas frequ ncias sofrem mais reflex es que as baixas frequ ncias s o as mais aud veis e portanto as mais inc modas A coloca o de barreiras paralelas em lados opostos da estrada tamb m pode degradar a atenua o poss vel das barreiras entre 2 e 6 dB A Este tipo de problemas pode ser minimizado por actua o nos seguintes dom nios Utiliza o de materiais absorventes nas faces das barreiras voltadas para a via Durante a constru o da barreira adoptar uma inclina o m nima de 5 para o exterior da via Assegurar que a dist ncia entre as dua
162. bjacentes ao presente Plano foram fornecidos pela C mara Municipal que os elaborou internamente com consultoria pontual de um consultor externo O mapa de ru do global disponibilizado foi realizado com cartografia actualizada e identifica o de todas as fontes rodovi rias e ferrovi rias seleccionadas de acordo com as indica es da APA nas Directrizes para elabora o de Mapas de Ru do Como este Mapa foi elaborado antes da aprova o da DRA e do novo RGR o par metro de avalia o utilizado foi o ent o vigente L eg tanto em per odo diurno como nocturno As fontes industriais foram quantificadas como reas de emiss o a partir de medi es efectuadas em pontos seleccionados das zonas industriais definidas pelo Munic pio O programa de c lculo utilizado foi o CadnaA e os m todos de c lculo considerados foram os recomendados pela Uni o Europeia na Directiva Ru do Ambiente e que se passam a transcrever Fontes rodovi rias NMPB Routes 96 Fontes ferrovi rias SCHALL 03 Fontes industriais ISO 9613 O mapa de ru do foi calibrado com medi es efectuadas em per odo diurno e nocturno em pontos criteriosamente seleccionados pelo que se considera que o mapa de ru do facultado re ne as condi es para constituir uma boa base de trabalho 84 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do
163. cas absorventes Pode apresentar varia es de praticamente ilimitadas b Muros de alvenaria Os muros de alvenaria podem ser executados manualmente ou pr montados por m quinas A execu o manual tem a vantagem de ser mais vers til na conformidade no contacto com a topografia geogr fica onde se encontra a via e de n o necessitar de equipamentos pesados para a coloca o de pain is Contudo os pain is pr montados apesar de mais f ceis de montar necessitam de maior espa o de manobra para cami es e gruas constituindo solu es que facilmente podem ser utilizadas em terrenos com alguma inclina o at cerca de 6 Figura A1 35 Ambas as situa es necessitam de funda es cont nuas de bet o encontrando se os blocos ancorados funda o atrav s de barras de a o Var es verticais e horizontais s o tamb m necess rios na pr pria parede para obter estabilidade estrutural Na maior parte dos casos s o tamb m necess rios andaimes ou mesmo Figura A1 35 Barreira em muro de alvenaria FHWA et al 2000 206 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do guindastes preciso espa o e uma base s lida e plana al m de bastante tempo para a sua montagem e desmontagem c Barreiras em Pain is Met licos H tr s tipos de metais comummente utilizados em barreiras ac sticas a o alum nio e a o inoxid vel Figura A1 36 e Figura A1 37 O alum ni
164. cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D lt Ee LABORAT RIO DE AC STICA 3 3 Rela o entre o ru do e a sa de 3 3 1 Tipos e efeitos O ru do pode ter efeitos de natureza diversa e intensidade vari vel sobre a sa de da popula o exposta Estes efeitos normalmente adversos podem se classificar segundo o tipo de repercuss o que apresentam no organismo como efeitos sobre o aparelho auditivo e efeitos n o auditivos Os primeiros manifestam se pelo desgaste da capacidade auditiva que pode ir de uma surdez tempor ria surdez definitiva parcial ou total Os efeitos n o auditivos manifestam se atrav s de sintomas f sicos como ins nias stress depress o nervosa e problemas no aparelho cardiovascular e digestivo Apesar de ser f cil a defini o f sica de um ru do a sua percep o individual e as suas consequ ncias s o de dif cil determina o As reac es de diversos receptores s o diferentes consoante as suas experi ncias individuais o seu estado de esp rito etc Para algumas pessoas a solu o poder consistir na utiliza o de soporiferos noutras de protec o auricular ou na melhoria das condi es de isolamento sonoro das suas habita es etc 3 3 2 Efeitos sobre o aparelho auditivo A exposi o repetida e continuada a e
165. ctura da habita o tendo em aten o esta diferen a de ru do tentando se colocar na zona mais calma as reas mais sens veis como os quartos de dormir e salas de estar Al m do acima exposto deve se tamb m tentar conjugar esse facto com uma aten o quantidade de fachada exposta via ruidosa tentando limitar ao m ximo essa situa o de forma a libertar uma maior superf cie calma s habita es Figura A1 23 Aplicando o mesmo princ pio descrito anteriormente para espa os exteriores de edif cios de uso sens vel pode se construir volta de um p tio ou jardim interior diminuindo desta forma as fachadas expostas ao ru do al m das mesmas zonas exteriores serem tamb m reas calmas de pouca exposi o ao ru do conforme indicado na Figura A1 23 Todas as fachadas est o 2 Foi criada uma fachada igualmente expostas calma Implanta o mais 2 A superficie de fachada desfavor vel em termos calma aumenta de exposi o ao ru do Figura A1 23 Compara o ac stica da disposi o de edif cios em rela o via IA et al 2004 196 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do importante tentar sempre que poss vel localizar os edif cios de uso comercial industrial garagens ou qualquer uso n o sens vel perto das vias rodovi rias colocando tamb m espa os verdes e vegeta o Assim criada uma AE zona de protec o
166. cula o ferrovi ria adaptado de IMAGINE Consortium 2007 Ru do de rolamento Condi es de Circula o Ru do de trac o Ru do de travagem Silvo em curva Ru do aerodin mico e de impacto Acelera o constante X X X vari vel X X Em travagem X X X X X Em acelera o X X X X Em curva X X X X X Estacion rio X AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D lt ao LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 165 LABORAT RIO DE AC STICA J AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona A1 2 3 2 Caracter sticas das vias semelhan a do que se passa com o ru do provocado pelos ve culos rodovi rios o ru do ferrovi rio em baixas velocidades predominantemente gerado pelo motor aumentando com a velocidade a preponder ncia ruidosa da interac o roda carril e posteriormente do ru do aerodin mico sendo normalmente a interac o roda carril a principal componente deste ru do O ru do da interac o roda carril provocado pelo contacto brusco e irregular entre as rodas e os carris A redu o deste tipo de ru do assenta em duas reas a redu o das irregularidades dos carris e das rodas e a redu o das vibra es atrav s duma optimiza o das e
167. da segrega o de metais pesados que ocasionar o maiores custos de opera o e manuten o S o ainda discutidas as possibilidades de tratar a gua usada na limpeza dos poros dos pavimentos de forma a repor as suas caracter sticas iniciais de redu o de ru do Em estradas com muito movimento e elevada velocidade de circula o como as auto estradas a limpeza das superf cies at pode acabar por n o ser necess ria devido ac o aerodin mica dos pneus dos ve culos que acabam por limpar automaticamente a superf cie embora permane a a necessidade de limpeza profunda ap s um longo per odo de tempo Quando se procede reabilita o ou substitui o do pavimento premente o tratamento a dar s 180 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do subst ncias contaminantes que se v o acumulando nos poros Se esse material tem como finalidade a reciclagem a limpeza dos agregados e o transporte ao dep sito dos materiais contaminados ir encarecer a opera o estimando se uma taxa de reciclagem na ordem dos 50 80 menor que no caso de pavimentos betuminosos comuns O uso de superf cies porosas acarreta uma menor esperan a de vida dos seus materiais do que o uso de superf cies betuminosas correntes A sua superf cie necessita de ser mais fina apresentando uma maior tend ncia para desagrega o e maior necessidade de manuten o como impermeabiliza es e repavimenta es origina
168. de actividades compat veis as zonas urbanas como Sens veis ou Mistas est o a criar expectativas de um dado n vel sonoro de ru do ambiente aos actuais e futuros habitantes propriet rios ou utentes Esta delibera o camar ria defini o das Zonas Mistas Sens veis ou outras deve ser acompanhada pela elabora o de Mapas Municipais de Ru do na maior parte das situa es correspondendo ao ru do ambiente global Ap s a aprova o desses dois elementos gr ficos surge ent o a possibilidade de se detectarem as zonas que n o cumprem os correspondentes limites estabelecidos no Regulamento Geral do Ru do RGR Estas reas identificadas como Zonas de Conflito ocorrem sempre que o n vel sonoro de ru do ambiente seja superior ao limite indicado no RGR para zonas dessa natureza Os valores limites de exposi o a ru do ambiente exterior indicados no RGR s o os expostos no Quadro 4 1 Quadro 4 1 Valores limite de exposi o ao ru do ambiente exterior MAOTDR 2007 Classifica o de Zonas Zonas Mistas 65 55 Zonas Sens veis 55 45 Zonas Sens veis na proximidade de GIT existente 65 55 Zonas Sens veis na proximidade de GIT n o a reo em projecto 60 50 Zonas Sens veis na proximidade de GIT a reo em projecto 65 55 Receptores Sens veisem Zonas n o classificadas 63 BB GIT Grandes Infra estruturas de Tr fego O Regulamento Geral de Ru do prev a possibilidade de exist ncia de um intervalo temporal em que as zon
169. de fachada NP EN ISO 140 6 2000 Ac stica Medi o do isolamento sonoro de edif cios e de elementos de constru o Parte 6 Medi o em laborat rio do isolamento sonoro de pavimentos a sons de percuss o EN ISO 140 7 1998 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 7 Field measurements of impact sound insulation of floors EN ISO 140 8 1997 Ac stica Medi o do isolamento sonoro de edif cios e de elementos de constru o Parte 8 Medi o em laborat rio da redu o da transmiss o sonora de revestimentos de piso em pavimento normalizado EN ISO 354 2003 Acoustics Measurement of sound absorption in a reverberation room EN ISO 717 1 1996 AM 1 2006 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of building elements Part 1 Airborne sound insulation Amendment 1 Rounding rules related to single number ratings and single number quantities EN ISO 717 2 1996 AM 1 2006 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of building elements Part 2 Impact sound insulation Amendment 1 NP 1730 1 1996 Ac stica Descri o e medi o de ru do ambiente Parte 1 Grandezas fundamentais e procedimentos NP 1730 2 1996 Ac stica Descri o e medi o de ru do ambiente Parte 2 Recolha de dados relevantes para o uso do solo NP 1730 3 1996 Ac stica Descri o e medi o de ru do ambiente Parte 3 Aplica o aos limit
170. de reclama es efectuadas pelos mun cipes sobre fontes sonoras preexistentes ou que venham a ser implementadas ap s a elabora o do mapa de ru do municipal A monitoriza o de acompanhamento refere se avalia o das condi es de avalia o do ru do ambiente ap s a implementa o de algumas das medidas de minimiza o preconizadas no Plano Municipal de Redu o do Ru do A monitoriza o controla o funcionamento correcto da medida de redu o de ru do aplicada e contribui para uma actualiza o V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regiona gt e LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 75 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional cont nua da estrat gia e para o processo de aprendizagem atrav s da observa o dos efeitos das medidas e que inclui a detec o e correc o dos erros Programa de monitoriza o do ru do Um Programa de Monitoriza o do Ru do no contexto dos PMRR visa essencialmente a verifica o da efic cia das medidas de minimiza o entretanto adoptadas ou da necessidade de medidas de minora o suplementares apresentando no m nimo o seguinte conte do Selec o dos locais de medi o em fun o dos resultados esperados pelo
171. de ru do ferrovi rio do concelho na situa o Figura 5 9 Mapa de ru do industrial do concelho na situa o inicial Laen inicial Laen A visualiza o dos mapas apresentados nas figuras anteriores permitiu concluir que a faixa de an lise considerada n o englobava toda a rea efectivamente afectada pelas diversas fontes sonoras presentes no concelho nem facultava a determina o com o m nimo de rigor das zonas com ru do ambiente excessivo ou seja as zonas de conflito Como tal efectuaram se novos c lculos de mapas de ru do desta vez para a totalidade do concelho englobando todas as fontes e com as fontes individualizadas por tipo e por entidade gestora que possibilitassem a determina o das reas 94 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE edif cios e popula o expostas para todas as classes de exposi o definidas na Directiva do Ru do Ambiente DRA de cujos E resultados se exp em alguns exemplos nas Figura 5 10 Figura 5 11 Figura 5 12 e Figura 5 13 Foca E LABORAT RIO DE AC STICA 45 lt La lt 50 Laen lt 55 55 lt Lgen lt 60 60 lt Laen lt 65 50 lt La lt 55 55 lt Ln lt 60 L gt 60 0a S n EE Laen 70 Figura 5 10 Mapa de ru do global do concelho Laen Figura 5 11 Mapa parcial de ru do rodovi rio do concelho Laen Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de
172. desfavor vel em rela o ao crit rio A1 7 3 1 6 Factores que afectam o desempenho de barreiras A1 7 3 1 6 1 Redu o da atenua o sonora Em certas situa es podem surgir pequenas fendas nas liga es entre pain is das barreiras ou entre pain is e a estrutura de suporte Contudo na maior parte dos casos a presen a de uma fenda n o diminui significativamente a capacidade de atenua o sonora da barreira uma vez que a rea de abertura quase insignificante relativamente rea total de barreira O Quadro A1 8 mostra a rela o entre a percentagem de rea de vazios numa barreira e a perda de efic cia a esperar nessa barreira concebida para proporcionar uma determinada atenua o sonora Conforme se pode verificar a presen a desses orif cios e fendas tornam se mais problem tica quanto maior a atenua o sonora pretendida Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 215 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona E da Porta Fectisase de Empermarta FEUP Cori DE AC STICA Quadro A1 8 Rela o entre reas de vazio e a redu o da atenua o proporcionada por uma Barreira EPD 2003 j Atenua o sonora aos 500 Hz sem orif cios e fendas 15 dB 20 dB m xima de rea ocupada por orif cios e fendas Redu o na atenua o sonora dB 6 0 5 10 14 19 3 0 4 7 11 16
173. do o de estabelecer e implementar uma estrat gia de redu o de ru do ambiente cujo processo de elabora o inclui a coordena o interna dos diversos sectores municipais ambiente planeamento obras municipais tr fego etc coopera o externa consultores entidades gestoras de infra estruturas investidores privados etc rela es p blicas e participa o p blica das partes interessadas 4 2 1 2 Compet ncias internas Os servi os municipais devem assegurar a coordena o de todo o procedimento de elabora o do Plano Municipal de Redu o do Ru do PMRR conveniente que os t cnicos municipais que estiveram envolvidos na elabora o e ou acompanhamento da execu o dos Mapas de Ru do fa am parte da equipa de coordena o e ou elabora o do PMRR Al m destes t cnicos mais conotados com a rea do Ambiente ser ainda necess rio dotar a equipa das val ncias associadas ao Planeamento Urbano Circula o e Transportes e s Obras Municipais sem descurar outras que se venham a revelar de particular interesse durante a execu o dos trabalhos Caso a edilidade n o disponha das compet ncias internas atr s mencionadas ou se n o puder dispor de t cnicos exclusivamente dedicados a esta tem tica ser de considerar a contrata o externa dos mesmos servi os aos quais se dever o adicionar as compet ncias associadas an lise custo benef cio da implementa o das medidas de minora o de ru do inclu
174. do licenciamento municipal o Munic pio considerou n o ser sua compet ncia a verifica o de eventuais situa es de desconformidade com a legisla o em vigor e como tal n o foram disponibilizados dados sobre as emiss es dessas unidades Em rela o inclus o das unidades industriais isoladas nos mapas municipais de ru do considera se que esta situa o dever ser equacionada no contexto de grandes fontes industriais isto aquelas que distintamente emergem no ru do ambiente local qualquer que seja o per odo de avalia o Legenda Estradas Comesslon Legenda o o Linha 14 pru qu vinga Mega rues o os Figura 5 2 Rede rodovi ria do concelho Figura 5 3 Rede ferrovi ria do concelho 88 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do est me ns gta ntin meme Figura 5 4 Zonas Industriais e ind strias isoladas do concelho Figura 5 5 Zona edificada n o industrial do concelho A parte edificada do concelho est relativamente actualizada Figura 5 5 Ali s juntamente com o Mapa de Ru do de 2005 foi fornecida cartografia mais actualizada e com maior detalhe escala 1 1 000 que possibilitou a actualiza o da mancha edificada e um maior pormenor nas caracter sticas morfol gicas do concelho No entanto a classifica o dos edif cios de acordo com a utiliza o principal n o constava dessa base de dados tendo sido necess ria a sua
175. do Desenvolvimento Regiona o ds IOE FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Figura A1 33 Barreira em bet o texturado colorida FHWA et al 2000 Figura A1 34 Barreira em bet o texturado natural FHWA et al 2000 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 205 d j Umiversidado da Porsa Fectisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona k transporte e gruas para a montagem pode implicar o fecho parcial ou total das vias de circula o Al m disso visto serem basicamente v rias pe as de bet o juntas e unidas h a possibilidade de serem reutilizadas em barreiras tempor rias ou permanentes ver Figura A1 33 e Figura A1 34 Vantagens Inconvenientes Material muito resistente e com massa m muito significativa Como uma solu o opaca obstrui o campo de vis o aos autoportante utilizadores da via e aos receptores Apresenta uma longa vida til pode chegar ao 40 anos Apresenta menores caracter sticas de absor o quando exigindo pouca manuten o comparada com as barreiras met licas absorventes Pode ter caracter sticas de absor o medianas por As caracter sticas crom ticas s o pouco flex veis compara o com barreiras met licas ou pl sti
176. do Desenvolvimento Regional LABORAT RIO DE Uvivertidade da Porsa Fecridado de Emperinata FEUP AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 119 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona O PDM deste Munic pio encontra se em fase final de elabora o dispondo de carta de classifica o de zonas que foi disponibilizada para o presente estudo de caso Assim para elabora o do Plano Municipal de Redu o de Ru do considerou se o territ rio do concelho classificado de acordo com a delimita o de zonas mistas e zonas sens veis indicada na carta de classifica o de zonas 5 5 1 2 Resumo dos dados de origem dos mapas de ru do Os mapas de ru do subjacentes ao presente Plano foram fornecidos pela C mara Municipal que os elaborou atrav s de consultoria externa O mapa de ru do global disponibilizado foi realizado com cartografia actualizada e identifica o de todas as fontes rodovi rias ferrovi rias seleccionadas de acordo com as indica es da APA nas Directrizes para elabora o de Mapas de Ru do Como este Mapa foi elaborado antes da aprova o da DRA e do novo RGR o par metro de avalia o utilizado foi o ent o vigente Leg tanto em per odo diurno como nocturno As fontes industriais foram quantificadas como fontes pontuais a partir de medi es
177. dosas permanentes e tempor rias e a outras fontes de ru do suscept veis de causar incomodidade sendo igualmente aplic vel ao ru do de vizinhan a n o prejudicando o disposto em legisla o especial nomeadamente sobre ru do nos locais de trabalho certifica o ac stica de aeronaves emiss es sonoras de ve culos rodovi rios a motor e de equipamentos para utiliza o no exterior e sistemas sonoros de alarme N o se aplica por exemplo sinaliza o sonora de dispositivos de seguran a relativos a infra estruturas de transporte ferrovi rio designadamente de passagens de n vel Nos planos municipais de ordenamento do territ rio a classifica o a delimita o e a disciplina das zonas Sens veis e das zonas Mistas s o da compet ncia dos munic pios devendo estes acautelar no mbito das suas atribui es de ordenamento do territ rio a ocupa o dos solos com usos suscept veis de vir a determinar a classifica o da rea como zona sens vel verificada a proximidade de infra estruturas de transporte existentes ou programadas As c maras municipais elaboram mapas de ru do para apoiar a elabora o altera o e revis o dos planos directores municipais e dos planos de urbaniza o sendo que os munic pios que constituam aglomera es com uma popula o residente superior a 100 000 habitantes e uma densidade populacional superior a 2 500 habitantes km est o sujeitos elabora o de mapas estrat gicos de ru do n
178. e circula o rodovi ria do concelho principalmente na sede de concelho onde a exiguidade das vias e os percursos de circula o naturais limitam o tipo de alternativas a considerar No entanto a possibilidade de defini o de sentidos nicos de circula o conjugada com uma maior fluidez do tr fego e com um controlo din mico de velocidade podem criar condi es favor veis redu o do ru do de circula o Pormenor do plano municipal de redu o do ru do na Zona Central do concelho Numa fase subsequente de identifica o do tipo de medidas a adoptar considerou se oportuna a an lise de uma Zona Central do concelho que inclu a receptores sens veis hospital e escola secund ria e uma conjuga o de actividades que se desenvolvem na malha urbana da cidade e que coexistem com a fun o habitacional De forma semelhante utilizada anteriormente determinou se para esta rea de estudo um mapa de ru do global e v rios outros mapas parciais por fontes e entidades Figura 5 19 Seguidamente procedeu se avalia o da exposi o dos edif cios Figura 5 20 para se verificar as necessidades de actua o e eventualmente as prioridades de actua o A confronta o com a carta de classifica o de zonas permitiria a determina o do mapa de conflitos No entanto conforme mencionado anteriormente o munic pio considerou que esta n o reunia condi es de utiliza o pelo que se adoptaram como limites m ximos d
179. e concluir da necessidade de medidas de minimiza o complementares f Numa fase posterior o munic pio tem como responsabilidade a indica o da efic cia esperada para as medidas de redu o de ru do das quais n o directamente respons vel mas que t m repercuss es no seu territ rio e na popula o que dele usufrui No presente caso tem de comunicar Aenor Brisa EP S A ANA e s unidades industriais privadas as implica es que a sua actividade est a criar no concelho responsabilizando as pela resolu o da situa o de incumprimento actual Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 145 H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Neste concelho e dado que existem algumas entidades gestoras de grandes infra estruturas de transporte A3 IP4 A4 IC24 A41 j foram executadas ou em curso de execu o algumas interven es de redu o do ru do ambiente nomeadamente Pela Brisa respons vel pela A3 e parte nascente do IP4 A4 que se referem n o s coloca o de Barreiras Ac sticas mistas absorventes como coloca o de Pavimento drenante no caso do alargamento da A3 para 2x4 vias Pela Aenor respons vel pela parte poente do IP4 A4 e pelo IC24 A41 com a coloca o de Barreiras Ac sticas mistas absorventes em bet o e em chapa acr lica transparente colorida e de pavimento dre
180. e de redu o do n vel sonoro recair sobre os privados que exercem a sua actividade nesses locais No entanto o munic pio tem a responsabilidade de dotar as zonas industriais de condi es que permitam o desenvolvimento de actividades sem perturba o dos receptores mais pr ximos nomeadamente com a cria o de zonas tamp o 5 5 1 4 Metodologia A abordagem seguida para elabora o do presente Plano Municipal de Redu o de Ru do consistiu na an lise dos elementos fornecidos pela C mara Municipal Neste caso foi fornecido o mapa de ru do elaborado em 2006 bem como todos os dados relevantes que lhe serviram de suporte como a topografia parte edificada incluindo a altura dos edif cios as fontes de ru do e respectivas caracter sticas de emiss o bem como dados estat sticos do concelho Constatou se como seria de esperar que os mapas foram realizados tendo por base o par metro ac stico L4eq tanto para per odo diurno como nocturno uma vez que este era o par metro de avalia o anteriormente em vigor a A primeira tarefa passou por converter este mapa ao novo indicador de avalia o Laen para o per odo das 24h mantendo o c lculo para per odo nocturno mas adoptando para O Leg nocturno nova designa o de La Na realiza o desta tarefa seguiram se as recomenda es da APA IA et al 2007 em rela o altura de c lculo 4 m e s regras de convers o do Lag em Laen nomeadamente Para i
181. e de uma onda sonora adaptado IBGE 2003 eeenn cer eerere era e aee ne rar arena rara ne raca e racer e rec ra caca cnena 20 2 Exemplo de fonte pontual Bruel amp Kjaer 2000 sssanusanes caremece se eres nes nome sa brio vin aca SEL Ena a ss o vice n so sui assa atoa EEEE EA EE 21 3 Exemplo de fonte linear Bruel amp Kjaer 2000 sus cesmenses cosscsatrasressintenes Ea a E Er onda nelas ads o viera so imensas a cas ra EEES NETE 22 4 Exemplo de ru do de vizinhan a Bruel amp Kjaer 2000 e eenen encerra rena ne nene aerea nene nana nana renan eae a caraca nana rara na nan anana 26 5 Escala de n veis de press o sonora Bruel amp Kjaer 2000 cicin inner eee eee rena near arara rara na nana ane een a nana nananananaa 28 6 Curvas de pondera o ssseuras lensei seua ee Saga DS eus es UE ana Sie ha Lda Edo ano aaa dat ag aa dE CA DEAN Sean OA EEEN EE ssa ENE das nanda 29 7 Dura o m xima admiss vel de exposi o di ria aos n veis sonoros indicados sem repercuss es na sa de adaptado IBGE 2003 32 8 Incomodidade face aos diferentes modos de transporte adaptado IBGE 2003 eneecn serrana rerae rena rena eracaaa 32 9 Resumo dos efeitos gen ricos do ru do na sa de da popula o afectada adaptado IBGE 2003 cein iii 37 1 Rede de estradas do PRN2000 concessionadas eceecsess esses cer srrrer cerca n
182. e e raca eras 218 Figura A1 48 Exemplo de instala o de barreiras junto a edif cios IA et al 2004 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 11 LABORAT RIO DE AC STICA P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Quadro 3 Quadro 3 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 4 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 Quadro 5 NDICE DE QUADROS TS FINO Aee nie ala E Pi O a a da a a a 29 2 Valores guia de ru do ambiente Berglund et al 1995 eceiiiiiin ini r eee e arara nana ne aaa aaa ana a nana a nene e near a carne aaa 38 1 Valores limite de exposi o ao ru do ambiente exterior MAOTDR 2007 cecici sines r erre ee aerea renan e arara rara nananana 54 2 Crit rios de prioridade de ac o em Zonas Mistas e Sens veis cccicicesiseeseeeerere renan ran encena rea ne nen ce nana en ea renan renan renan ra nen ea nana 56 3 N mero estimado de pessoas em centenas expostas a diferentes classes de valores de Lde e La por fonte sonora
183. e envolvimento com as autoridades p blicas devem ser criados mecanismos que o permitam al m destas terem de estar realmente interessadas e abertas a ouvir e a aceitar sugest es por parte do p blico importante salientar mais uma vez que a participa o p blica uma ac o opcional deixada ao crit rio de cada c mara municipal 50 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7i Ministro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvoimento Regal 4 3 Componente t cnica Umiwertidado da Porsa Fecrisade de Emperimarta o FEUP LABORAT RIO DE AC STICA 4 3 1 Conte do t cnico Como mencionado no decreto lei n 9 2007 RGR todos os munic pios onde exista defini o de Classifica o de Zonas contexto ac stico Zonas Mistas Zonas Sens veis Zona tranquila de uma aglomera o Zona tranquila em campo aberto ou Receptores Sens veis em Zona Mista e mapa de ru do devem identificar todos os locais de sobreexposi o que ir o necessitar de medidas de minora o do ambiente sonoro atrav s dos denominados Planos Municipais de Redu o de Ru do cujo conte do m nimo a seguir se discrimina a Descri o do munic pio Localiza o Dimens o N mero de habitantes Identifica o das Zonas Mistas e Sens veis se poss vel incluir a classifica o das Zonas tranquilas b Resumo dos dados que
184. e exposi o Ljen 63 e L 53 dB A AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umivertidado da Poras Fecrisase de Empermarta lt LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 107 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ no e do Desenvolvimento Regicnz Uvwersidado da Persa Fecvisade de Engermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Lien lt 55 55 lt Laen lt 60 50 lt L lt 55 55 lt L lt 60 Figura 5 19 Mapa de ru do global Laen da Zona Central do concelho 108 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do a f AGENCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Figura 5 20 Mapa de exposi o sonora global Laen dos edif cios representa o gr fica segundo classes de exposi o Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 109 d j Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta E FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona Quadro 5 11 Resumo de popula o exposta segundo classe de exposi
185. e n o desprez vel uma vez que n o existe a atenua o proporcionada pelo solo nem grande interfer ncia de edif cios que possam existir Nestes casos a utiliza o de barreiras ac sticas muito importante n o s para os edif cios mais pr ximos como tamb m para os mais long nquos devendo haver particular aten o na reflex o entre barreiras se existirem de ambos os lados da via A1 7 3 1 2 Conceitos As ondas sonoras de elevada frequ ncia apresentam um menor comprimento de onda pois f c A sendo f a frequ ncia em Hz o comprimento de onda em m e c a celeridade em m s e t m um menor ngulo de difrac o enquanto frequ ncias inferiores com maior comprimento de onda t m uma difrac o mais pr xima da zona de sombra Sendo assim uma barreira mais eficaz para situa es de ru do com uma forte componente de frequ ncias elevadas 200 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional A atenua o sonora A ou perda por inser o devida presen a de uma barreira ac stica pode ser expressa pela diferen a entre os n veis de press o sonora com e sem a presen a da barreira ac stica express o A1 1 A Lp sem barreira Lp com barreira A1 1 poss vel utilizar um m todo de c lculo aproximado muito simples m todo proposto por
186. e restri es de utilidade p blica em vigor que possam constituir limita es ou impedimentos a qualquer forma espec fica de aproveitamento Anexos Relat rio fundamentando as solu es adoptadas Pe as escritas e desenhadas que suportem as opera es de transforma o fundi ria previstas Programa de execu o das ac es previstas e respectivo plano de financiamento A2 2 3 Interac o com o ru do A2 2 3 1 mbito De acordo com os planos municipais de ordenamento do territ rio as reas abrangidas por estes s o delimitadas e classificadas sendo distinguidas e assinaladas quais os locais considerados como zonas Sens veis e Mistas S o tamb m efectuados mapas de ru do que s o uma representa o geogr fica de um indicador de ru do constituindo ferramentas para prever representar e visualizar espacialmente n veis sonoros de uma dada rea Os mapas de ru do s o um elemento fundamental para a informa o ac stica das reas objecto de estudos de mbito municipal sendo por isso fundamental que acompanhem os PMOT sendo poss vel localizar as fontes de ru do e respectivas reas afectadas AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ji Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional LABORAT RIO DE Uvivertidade da Porsa Fecridado de Ermperinarta FEUP AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 245
187. e um pavimento com caracter sticas absorventes 142 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ii Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regions Fecvisaseo de trpeti E EA FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Mapa de Ru do Global do Concelho Com pavimento actual em paralelo Com pavimento betuminoso Com pavimento betuminoso drenante AY Figura 5 41 Avalia o da efic cia da altera o do pavimento actual em paralelo por um pavimento betuminoso tradicional ou por um pavimento em betuminoso drenante considerando a rea exposta Mapa de Ru do Global do Concelho Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 143 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional D FEU LABORAT RIO DE AC STICA o 5 v 5 je G 5 o ns a 2 6 o g A v gei o o 5 Mapa de Ru do Global do oncelho Figura 5 42 Avalia o da efic cia da altera o do pavimento actual em paralelo por um pavimento betuminoso tradicional ou por um pavimento em betuminoso drenante em temos de popula o exposta 144 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Dese
188. ecesececececece re rere ane neara nana ne nana nana a nene na nana a nene e nene nene arara rena 93 8 Mapa de ru do ferrovi rio do concelho na situa o inicial Lgen cccececsecerseresreerreneneaneneanenea cen ea renan cane n caem a acena arena rea nen renan cane nea anta 94 9 Mapa de ru do industrial do concelho na situa o inicial Laen cececseceseerereerererrerenrenea cena neane rrenan caem encena n caem ea an ea caneca encarar can anad 94 10 Mapa de ruido global do concelho Lag apimersasiniedsua si siirretiin mamCaa o Mae S a emana anda dar MZ od ano dog Casa Mas dna PA CU A s made aan missa EAA 95 11 Mapa parcial de ruido rodovi rio do concelho Lasiassesmsuse ce ensdonaaaaunacas inen o sanb Das CUNDU CE aa VA CU CA ELETRIC aaa NAME Dema MANSO cantado aaa 95 12 Mapa parcial de ru do industrial do concelho Laei asmas essas coa ansiona amucacaanamo dcerh addii AE CNS da deal EUA EEE Ai Ca ala na De MS OD ani 96 13 Mapa parcialide ruido ferrovi rio do concelho Laspsasesusasace anti anca anmeaesa namo deh ANOS EmaL UNO deh Up OE eE A dA E ae sam am E amem aiea 96 14 Mapa de conflitos global Lam do concelho sssssaspas seara indseaiapese sa Sds snes que cos baese a Qudsin anda capa a ada dae dna nd 100 15 Mapa de conflitos rodovi rios do concelho Lgen as sssaas espumas poraruiaam ssa pise Na USE EEE a pus a ia OU E AEE E a ousa sa T 100 16 Influ ncia de Zonas de 30 km h no indicador Lamax adaptado de Westhaus
189. efer Rede Ferrovi ria Nacional EP Mapa de zonas industriais Para agilizar o tempo de c lculo inerente a esta tarefa criou se uma nova rea de c lculo que n o abrangia a totalidade do concelho Essa nova rea de c lculo foi determinada em fun o do n vel sonoro emitido pela principal fonte sonora do concelho o ru do rodovi rio por simula o com valores de tr fego e velocidade utilizados na elabora o do mapa de ru do mas agora para os novos indicadores de ru do Laen Ln Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 91 V D lt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Assim apesar de n o se cumprirem as indica es do Good Practice Guide for Strategic Noise Mapping and the Production of Associated Data on Noise Exposure WG AEN 2007 para a defini o da rea a estudar com base numa estimativa de n vel sonoro do ru do rodovi rio sem considera o de topografia elaborou se uma primeira estimativa do n vel sonoro do ru do ambiente para a fonte de ru do que se considerou mais preponderante a auto estrada AE1 a partir da qual se concluiu que a considera o de uma faixa de c lculo com cerca de 500 m de largura seria suficiente para os prop sitos deste Manual Nestas circunst ncias considerou se essa largura 500 m aplic vel a todas as vias rodovi rias do concelho que faziam parte dos elementos de trabalho tendo se obtidos os resultados exp
190. egulamentar vinculando a administra o p blica e particulares Constitui um instrumento de refer ncia para a elabora o dos demais planos municipais de ordenamento do territ rio de natureza regulamentar sendo uma s ntese estrat gica de desenvolvimento territorial a pol tica municipal de ordenamento do territ rio e de urbanismo e as demais pol ticas urbanas integra e articula as orienta es estabelecidas pelos instrumentos de gest o territorial de mbito nacional e regional e estabelece o modelo de organiza o espacial do territ rio municipal AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 241 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional Os PDM estabelecem o regime de uso do solo e definem modelos de evolu o previs vel da ocupa o humana e da organiza o de redes e sistemas urbanos assegurando a garantia da qualidade ambiental O PDM deve ser realizado com uma escala gr fica de 1 25 000 ou 1 10 000 um instrumento de planeamento de ocupa o uso e transforma o do territ rio municipal e de programa o das realiza es e investimentos municipais definindo um modelo de organiza o municipal do territ rio estabelecendo A defini o e caracteriza
191. eiro excepto solu es como metro de superf cie ve culos el ctricos ou a 162 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do g s como s o um meio de transporte que acomoda dezenas de pessoas simultaneamente a compara o do n vel sonoro global ponderado francamente favor vel aos transportes p blicos Al m disso as suas rotas encontram se bem definidas podendo se desta forma controlar com muito maior exactid o que zonas ser o afectadas pelo seu ru do e em que per odos do dia Outras formas de combate produ o de ru do com o aux lio de uma gest o do tr fego s o o incentivo ao uso meios de transporte alternativos como as bicicletas e os percursos a p Estas medidas normalmente necessitam que se fa am obras de beneficia o adapta o das vias p blicas com o alargamento dos passeios e cria o de ciclovias de forma a n o existirem conflitos com o tradicional tr fego urbano A1 2 3 Tr fego ferrovi rio A1 2 3 1 Caracter sticas dos veiculos semelhan a do que acontece com os ve culos rodovi rios as composi es ferrovi rias apresentam m ltiplas fontes de ru do que resultam num mecanismo muito complexo de produ o de ru do As caracter sticas do ru do emitido por cada uma dessas fontes sonoras dependem de v rios factores como o tipo de composi o a velocidade de circula o e a carga transportada etc O ru do proveniente dos ve culos ferrovi
192. el de ru do elevado uma vez que s o meios de transporte que conduzem dezenas de pessoas AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE at Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regiona D Uiriversidede ds Porsa Fecxigase de Emperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 193 Umiversidado da Porsa Fectisase de Empermarta E FEUP LABORAT RIO DE AC STICA y AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona simultaneamente sendo assim os seus benef cios superiores al m de ser poss vel estudar e realizar rotas previamente definidas sendo poss vel evitar a sua passagem por zonas Sens veis problem ticas k Outras medidas Al m de promover o uso de transportes p blicos pode se promover igualmente o uso de transportes alternativos como a bicicleta e andar a p S o medidas que funcionam bem apenas em cidades de pouco relevo topogr fico e que necessitam sempre de obras de adapta o das vias p blicas com a cria o de ciclovias e melhoramento dos passeios para ser vi vel a sua uma conjuga o com o tr fego urbano Uma outra forma de gerir o tr fego rodovi rio passa pela introdu o de cruzamentos com ou sem semaforiza o ajudando assim a reduzir a velocidade dos ve culos quer seja pela exist ncia de se
193. elecer alguns crit rios que ajudem a resolu o destes conflitos As possibilidades de crit rio de actua o s o as seguintes Fonte que se instalou mais recentemente Fonte mais ruidosa Fonte com maior facilidade de redu o Fonte que afecta mais pessoas Fonte cuja redu o seja mais econ mica Dos poss veis crit rios anteriormente expostos e em fun o dos n veis sonoros instalados considera se mais adequado dar prioridade actua o em zonas Sens veis ou Mistas expostas a ru do ambiente exterior que exceda em mais de 5 dB A os valores limite fixados no artigo 11 do RGR e onde se verifique o maior n mero de pessoas expostas podendo se contemplar o faseamento de medidas Sabendo que o valor m ximo regulamentar do indicador Laen 65 dB A para zonas Mistas e 55 dB A para zonas Sens veis e que para o indicador L 55 dB A para zonas Mistas e 45 dB A para zonas Sens veis podem se conjugar v rios crit rios para diferentes n veis sonoros procurando se desta forma um estabelecimento de disposi es que facilitem as decis es a tomar Quadro 4 2 Ap s a adop o do crit rio priorit rio atr s descrito nas zonas onde Laen gt 65 dB A e Ln gt 55 dB A todas as AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiverridado da Porsa Fecvigado de Emperinarta is FEUP LABORAT RIO DE AC STICA
194. ente determinou se para esta rea de estudo um mapa de ru do global e v rios mapas parciais por fontes e entidades Figura 5 37 Seguidamente procedeu se avalia o da exposi o dos edif cios Figura 5 38 para se verificar as necessidades de actua o e eventualmente as prioridades de actua o A confronta o com a carta de classifica o de zonas permitiu a determina o do mapa de conflitos 136 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional K CFEUP LABORAT RIO DE AC STICA Lien lt 55 55 lt Laen lt 60 50 lt L lt 55 55 lt L lt 60 45 lt Ln lt 50 Figura 5 37 Mapa de ru do global Laen da Zona de Pormenor do concelho Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 137 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Figura 5 38 Mapa de exposi o sonora global Laen dos edif cios representa o gr fica segundo classes de exposi o 138 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Quadro 5 20 Resumo de rea e popula o exposta segundo classe de exposi o na Zona de Pormenor L den Ln 55 lt Laen lt 60 60 lt Laen lt 65 65 lt
195. entos e tem um hor rio de funcionamento mais ss extenso o Aer dromo Municipal funciona s em per odo m diurno Ambas as fontes sonoras foram consideradas tendo em aten o o per odo de funcionamento e o Figura 5 27 Zona Industrial e Ind strias isoladas do concelho n mero de movimentos esperados os dados fornecidos pelas entidades respons veis mapa de ru do do Aeroporto fornecido pela ANA e medi es realizadas 126 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7i Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Legenda Edif cios Tipo o Legenda ape Aeroporto E EEB Menoro o ST servi os Freguesias Figura 5 28 Rede de Transporte A reo do concelho Figura 5 29 Parque edificado do concelho A parte edificada do concelho est relativamente actualizada Figura 5 29 Ali s posteriormente disponibiliza o do Mapa de Ru do de 2006 foi fornecida cartografia mais actualizada e com maior detalhe que possibilitou a actualiza o da mancha edificada e um maior pormenor nas caracter sticas morfol gicas do concelho No entanto a classifica o dos edif cios de acordo com a utiliza o principal n o constava dessa base de dados tendo sido necess ria a sua defini o posterior por m todos indirectos descritos no ponto da metodologia Dado o desenvolvimento do process
196. epto quando esta mat ria integre o relat rio sobre o estado do ambiente municipal Em fun o da classifica o de uma zona como Mista ou Sens vel devem ser respeitados os seguintes valores limite de exposi o NOTA As zonas Mistas n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 65 dB A expresso pelo indicador Laden superior a 55 dB A expresso pelo indicador L As zonas Sens veis n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 55 dB A expresso pelo indicador Laen superior a 45 dB A expresso pelo indicador Lp As zonas Sens veis em cuja proximidade exista em explora o data da entrada em vigor do RGR uma grande infra estrutura de transporte n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 65 dB A expresso pelo indicador Laen e superior a 55 dB A expresso pelo indicador Ln As zonas Sens veis em cuja proximidade esteja projectada data de elabora o ou revis o do plano municipal de ordenamento do territ rio uma grande infra estrutura de transporte a reo n o devem ficar expostas a ru do ambiente exterior superior a 65 dB A expresso pelo indicador Laen superior a 55 dB A expresso pelo indicador Lp As zonas Sens veis em cuja proximidade esteja projectada data de elabora o ou revis o do plano municipal de ordenamento do territ rio uma grande infra estrutura de transporte que n o a reo n o devem ficar expostas a ru do ambiente exte
197. er et al 2004 c cci iii re rare ra en 105 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 Figura A1 17 Exemplo de atenua o sonora de uma camada d desgaste Poroel stica por compara o com a MBGD SMA11 para velocidades de circula o de 30 e 50 km h adaptado de Nilsson et al 2007 eeecen nesse NAD ENSERES E EEK NEEN ENEE arena raca e ra cane a canada 106 18 Compara o entre camadas de desgaste Poroel sticas e em MBGD SMA11 adaptado de Nilsson et al 2007 i ei iii ii eeeno 106 19 Mapa de ru do global Laen de uma rea parcelar do concelho iii iii erre rena re nene a nana ne nene a nana e nana a nene nean 108 20 Mapa de exposi o sonora global Laen dos edif cios representa o gr fica segundo classes de exposi o s ssssseesssrssresrrsresrsersese 109 21 Mapa de conflitos Laen de uma rea parcelar do concelho eenenin ini e rece re erre rena rara a rara nana nene ne nene na nana anananaa 111 22 Mapa de conflito da exposi o sonora glob
198. erio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona metros de forma a facilitar a passagem de ve culos pesados principalmente transportes p blicos Figura A1 17 S o medidas utilizadas para limitar a velocidade sendo aconselhadas para vias de acesso local em reas residenciais e comerciais N o devem ser colocadas em vias de distribui o principais de atravessamento ou em trajectos usuais de ve culos de emerg ncia devendo ser convenientemente sinalizadas e iluminadas De forma a evitar problemas para os ve culos de emerg ncia poss vel a utiliza o de lombas parciais e interrompidas Narrow speed cushions em locais de normal circula o rodovi ria existindo assim uma interrup o na lomba que permite a sua transposi o em boas condi es de seguran a Figura A1 18 Figura A1 17 Exemplo de lombas do tipo hump Partington 1999 S o medidas de relativo baixo custo com eficaz redu o de velocidade N o s o contudo medidas muito populares podendo aumentar o n vel sonoro devido s constantes acelera es e desacelera es dos ve culos al m do aumento de tr fego em vias circundantes e ainda eventuais problemas de drenagem Alguns estudos demonstraram que entre lombas a redu o sonora de 1 a 2 dB A existindo contudo um aumento em 2 a 3 dB A dependendo do tipo de ve culos e do tipo de lombas e de incomodidade devido s acelera es e desacelera
199. eriormente mencionados possui diversas vantagens e desvantagens dependendo a sua escolha dos requisitos a cumprir e da natureza do projecto a Barreiras em Bet o O bet o um material que quando bem projectado moldado executado e curado considerado um dos mais dur veis resistente suporta temperaturas extremas gelo Sol intenso e sal n o necessitando de muita manuten o facilmente moldado e texturado podendo apresentar um aspecto semelhante de outros materiais como madeira ou pedra natural e sofrer tratamentos superficiais capazes de reflectir o som num determinado ngulo evitando desta maneira receptores Sens veis As barreiras ac sticas em bet o podem ser fabricadas in situ economicamente vi veis apenas para pequenas quantidades sendo por vezes utilizadas em muros de suporte devido flexibilidade do design alta resist ncia estrutural e elevada resist ncia ao impacto de ve culos Quando moldados em f brica e por raz es de transporte e de constru o os pain is de bet o pr fabricados est o normalmente sujeitos a um comprimento m ximo de 4 5 metros Os pain is pr fabricados s o normalmente assentes sobre funda o cont nua ou discreta A coloca o em obra relativamente r pida embora possa necessitar de equipamentos robustos devido ao seu peso necessitando de cami es para o seu AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e
200. es de ru do 250 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do ANEXO 3 ENTIDADES RODOVI RIAS FERROVI RIAS E AEROPORTU RIAS Quadro A3 1 Contactos das concession rias rodovi rias em Portugal Concession rias EP Estradas de Portugal S A Grupo AENOR AENOR Auto Estradas do Norte S A LUSOLISBOA Auto Estradas da Grande Lisboa S A LUSOSCUT Auto Estradas do Grande Porto S A LUSOSCUT Auto Estradas da Costa de Prata S A LUSOSCUT Auto Estradas das Beiras Litoral e Alta S A Auto Estradas do Atl ntico S A Brisa Auto Estradas de Portugal S A Brisal Auto Estradas do Litoral S A EUROSCUT Sociedade Concession ria da Scut do Algarve S A EUROSCUT Norte Lusoponte Concession ria para a Travessia do Tejo S A NORSCUT Concession ria de Auto Estradas S A SCUTVIAS Auto Estradas da Beira Interior telefone fax 212879000 212 951 997 229997490 229997490 213711100 229997490 234301970 232990020 261318500 214448627 214448627 213512150 213512150 212947920 210329855 217826200 229940535 229940535 213867797 229940535 234311046 232997420 261318501 214448627 214448627 213151462 213151462 212943044 210329860 217826190 email epeestradasdeportugal pt www estradasdeportugal pt geral aenordaenor pt geral aenordaenor pt geral aenordaenor pt geral aenordaenor pt geral aenordaenor
201. esseneseenesess 65 4 2 1 3 Responsabilidade do Munic pio esssssesesseeresrees 43 4 4 3 3 Custos de medidas de gest o de tr fego 66 4 2 2 Abordagem estrat gica s ssssssrssssssssseeree 43 Aaa Custos associados a implanta o de barreiras ossis a 4 2 2 1 Estrat gias intermunicipais ccicccsereserees 43 AAAS Custosipara re forco Ae Isolamento d fachada es non 68 4 2 2 2 Financiamentos sssscrasasisas cenas sosiarase copa aiena 44 4 4 4 Avalia o da efic cia econ mica das medidas 69 4 2 3 Implementa o scesero a aaa 45 Ad P s avalia O esses seems eona EER EANES 74 4 2 3 1 Prazos de eXCCU O sas assssescsaseneaduas Etis Er ani ins 45 45 1 OBJECTIVO so sereias sas acusam iTia EA 74 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 5 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvovimento Regional 4 5 2 Monitonza a senna eae assi a A 74 A1 2 2 1 Caracter sticas dos ve culos esseseeeeeerseereeeeree 155 7 x Al 2 2 2 Caracteristicas das ViaS cesssesssssas seas dastasaidasesd ist 157 5 APLICA O PR TICA PROJECTOS PILOTO 79 A1 2 2 3 Gest o do tr fego sricreinaiciecniirecivi nensis 162 5 1 Objectivos sccusassssesuasossasranDegasmsimrasatuessessogasses 79 A1 2 3 Tr fego ferrovi rio c cnecei ein eneeno 163
202. est o do Ru do cccccito 246 A2 2 3 2 1 Carta de Classifica o de Zonas CCZ 246 AZ2 3 2 2 Mapa de Ruido MB cuecas cons nia inenen E aN ERNER 247 A2 2 3 2 3 Plano Municipal de Redu o de Ru do PMRR 248 A2 2 3 2 4 Relat rio sobre Ambiente Ac stico RSAA 248 A2 2 3 2 5 Regulamento Municipal de Ru do RMR 249 AZ 3 Normaliza o cc ssssesesaiccasresissiscasaisoas doces astro 249 ANEXO 3 ENTIDADES RODOVI RIAS FERROVI RIAS E AEROPORTU RIAS ssssussansensoscos ss uassoncastasaems nussa smee to 251 ANEXO 4 PE AS DESENHADAS e 253 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Uvivertidade da Porsa Fecridado de Ermperinarta 1 OS FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 3 Figura 4 Figura 4 Figura 4 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona NDICE DE FIGURAS 1 Amplitud
203. este ltimo pode apresentar distintos n veis de pormenor Plano Director Municipal PDM Plano de Urbaniza o PU e Plano de Pormenor PP V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona 4 p s Uriversidede da Porsa Fecvigado de Emperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 239 amp EU LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional A2 2 2 Rela o entre instrumentos de mbito nacional e regional A2 2 2 1 Objectivo O programa nacional da pol tica de ordenamento do territ rio PNPOT os planos sectoriais PS os planos especiais de ordenamento do territ rio PEOT e os planos regionais de ordenamento do territ rio PROT traduzem um compromisso rec proco de compatibiliza o das respectivas op es estabelecendo os princ pios e as regras orientadoras da disciplina a definir por novos planos especiais de ordenamento do territ rio O Programa Nacional da Pol tica de Ordenamento do Territ rio implica a altera o dos Planos Especiais de Ordenamento do Territ rio que com o mesmo n o se compatibilizem a compatibiliza o das suas orienta es com os planos sectoriais e com os planos regionais de ordenamento do territ ri
204. estion de l Environnement 2003 Vademecum du bruit routier urban Bruxelas IBGE 2003 IMAGINE Consortium 2007 D12 D13 Rail noise database and manual for implementation WP6 Rail Noise Sources s l IMAGINE Consortium DeltaRail UK DeltaRail NL TNO SP 2007 IMA6TR 061015 AEATUK1O INE 2002 Censos 2001 Resultados Provis rios Lisboa Instituto Nacional de Estat stica 2002 ISBN 972 673 547 5 2007 Estimativas Provis rias de Popula o Residente 2006 Portugal NUTS Il NUTS Ill e Munic pios Lisboa Instituto Nacional de Estat stica I P 2007 ISBN 978 972 673 935 7 INE Instituto Nacional de Estat stica 2001 Censos 2001 Relat rio Lisboa INE I N E 2001 ISBN 972 673 610 2 IPG 2002 Innovatie programma geluid voor weg spoorverkeer Innovatie programma geluid Online Ministry of Transport Public Works and Water Management V amp W 2002 Cita o 27 de 11 de 2007 http www innovatieprogrammageluid nl GBdefault asp Kotzen Benz e English Colin 1999 Environmental Noise Barriers Guide to their Visual and Acoustic Design London E amp FN Spon 1999 ISBN 0203 017331 1 Larsen L E e Bendtsen H 2001 Noise reduction with porous asphalt costs and perceived effect Lyngby Dinamarca Danish Transport Research Institute 2001 MAOTDR Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 2007 Regulamento Geral do Ru do Di rio da Rep bl
205. exterior atrav s dos indicadores Laen Ln tra ado em documento onde se representam as is fonas e as reas por elas delimitadas s quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em dB A Para a elabora o de mapas de ru do utilizam se os indicadores de ru do podendo a informa o necess ria sua elabora o ser obtida utilizando modelos de c lculo ou recorrendo a medi es ac sticas Na representa o gr fica dos mapas de ru do para uma articula o com os PDM e com os PP e PU a sua escala n o deve ser inferior a 1 25 000 e 1 5 000 respectivamente Constitui um documento essencial para a informa o ac stica de locais onde se pretenda realizar estudos municipais funcionando como uma ferramenta estrat gica de apoio a decis es de planeamento e ordenamento de territ rio facilitando a divulga o e o acesso p blico informa o considerada relevante Deste modo deve ser realizado antevendo uma articula o com a prepara o dos planos municipais de ordenamento do territ rio proporcionando assim maior facilidade de enquadramento de medidas de controlo de ru do atrav s de uma mais f cil localiza o de fontes de ru do e reas afectadas pelo ru do O primeiro mapa de ru do deve ser efectuado a uma escala municipal servindo de base a um sistema de informa o e gest o do ru do efectuando se posteriormente se necess rio mapas de ru do mais detalhados para planos de urbaniza o ou plano
206. fa o das exig ncias funcionais de qualidade dos edif cios quer conten o de custos inerentes execu o das solu es necess rias sua verifica o O n cleo fundamental do RRAE a exig ncia de que na elabora o dos projectos de condicionamento ac stico dos edif cios abrangidos por este Regulamento sejam aplic veis as normas sobre requisitos ac sticos dos edif cios constantes dos seus artigos 5 a 10 onde constam limites num ricos a diversos ndices de comportamento ac stico Os projectos de condicionamento ac stico devem ser elaborados e subscritos por t cnicos qualificados que sendo engenheiros possuam especializa o em engenharia ac stica outorgada pela Ordem dos Engenheiros ou n o o sendo ou n o tendo esta especializa o tenham recebido qualifica o adequada por organismo ou entidade credenciada para o efeito nos termos do Decreto Lei n 73 73 de 28 de Fevereiro e demais legisla o aplic vel O projecto de condicionamento ac stico deve ser instru do com uma declara o do t cnico que ateste a observ ncia das normas gerais sobre preven o do ru do e das normas do RRAE http www ordemengenheiros pt Default aspx tabid 2032 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona D 1 d FEU O LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de R
207. facto o excesso de ru do pode intensificar o desenvolvimento de problemas mentais latentes 3 3 3 5 Problemas cardiovasculares O sistema cardiovascular pode ser severamente afectado por exposi o prolongada a elevados n veis de ru do A Organiza o Mundial de Sa de OMS estima que estes efeitos se manifestam a partir de n veis de exposi o prolongados L eg 24h 65 dB A a 70 dB A Salienta ainda que os ru dos impulsivos t m uma interfer ncia mais relevante no sistema cardiovascular que os ru dos cont nuos apesar de n o existir uma rela o dose resposta demonstrada at ao momento Atrav s de estudos epidemiol gicos e laboratoriais Berglund et al 1995 Passchier Vermeer 1993 sobre a influ ncia do ru do combinado com situa es de stress acrescido demonstrou se que os efeitos psicol gicos est o associados ao aumento da tens o arterial e dos batimentos card acos A relev ncia destes efeitos muito vari vel dependendo de factores ambientais e do estilo de vida de cada pessoa A popula o exposta ao ru do apresenta afecta es fisiol gicas tempor rias que podem passar a permanentes quando essa exposi o muito prolongada e intensa Nalguns casos podem se desenvolver problemas de hipertens o e card acos V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umiverridado da Porsa Fecvigado de Emperinarta is FEU
208. fego e nunca unicamente devido a raz es de ru do tamb m poss vel utilizar barreiras ac sticas para controlar o ru do de vias ferrovi rias sendo uma medida facilmente aplic vel tanto em vias em projecto como em vias j existentes Neste caso uma vez que o ru do mais significativo se encontra no contacto entre a roda e o carril para velocidades de circula o correntes em Portugal as barreiras apenas precisam de ter uma pequena altura e ser colocadas perto dos carris Para que o ru do n o seja reflectido da barreira para o comboio e deste para os edif cios pr ximos s o aconselh veis barreiras acusticamente absorventes nas faces interiores A redu o t pica deste tipo de solu es de cerca de 10 dB A estando contudo dependente de algumas vari veis como a altura da barreira dist ncia entre a fonte e o receptor a absor o sonora da pr pria barreira e do n mero de linhas Uma descri o mais detalhada de barreiras ac sticas apresentada no subcap tulo A1 7 3 1 A1 3 3 Recoloca o de edif cios Podem existir situa es em que uma rea sens vel fique situada perto de uma via com elevado n vel sonoro e seja poss vel recolocar o s edif cio s para mais longe diminuindo desta forma o n vel sonoro nos eventuais receptores 170 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Apenas ser razo vel pensar se neste tipo de solu es em reas rurais e n o em zo
209. fic cia das medidas de minimiza o existentes e daquelas que se ainda se encontram em desenvolvimento seja por actua o objectiva na fonte produtora de ru do ou por interven o no meio de propaga o ou como solu o de recurso directamente no receptor 154 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona O d FEU LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A1 2 Redu o do ru do na fonte A1 2 1 Bases A interven o directa na fonte sonora implica o conhecimento das caracter sticas de emiss o dos seus potenciais contribuintes para a produ o de ru do Num contexto de ru do essencialmente urbano o ru do de transportes apresenta grande variabilidade de emiss o sonora relacionada n o s com as caracter sticas dos ve culos como tamb m do meio onde circulam e ainda da gest o de tr fego efectuada pelo munic pio Cada um destes assuntos em particular ser abordado nos pontos seguintes A1 2 2 Tr fego rodovi rio A1 2 2 1 Caracter sticas dos ve culos Considerando o ve culo como um todo e tendo em aten o todas as componentes que se podem identificar como fontes de emiss o sonora ver Figura A1 1 n o f cil contribuir para a redu o da emiss o sonora Ali s pouco mais se pode fazer do que n o alterar as caracter sticas do ve cu
210. fra estruturas de transporte a reo com mais de 50 000 movimentos por ano e das aglomera es com mais de 250 000 habitantes at 60 dias antes do termo do prazo correspondente ao envio da informa o pela APA Comiss o Europeia Todas as aglomera es grandes infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio e a reo devem enviar APA a listagem das grandes infra estruturas de transporte rodovi rio com mais de 3 milh es de passagens de ve culos por ano das grandes infra estruturas de transporte ferrovi rio com mais de 30 000 passagens de comboios por ano e das aglomera es com mais de 100 000 habitantes at 60 dias antes do termo do prazo correspondente ao envio da informa o pela APA Comiss o Europeia A APA tem de enviar Comiss o Europeia de acordo com o disposto no anexo VI do DRA A informa o fornecida pelos mapas estrat gicos de ru do referentes s aglomera es com mais de 250 000 habitantes s grandes infra estruturas de transporte rodovi rio com mais de 6 milh es de passagens por ano ferrovi rio com mais de 60 000 passagens por ano e transporte a reo com mais de 50 000 movimentos por ano at 30 de Dezembro de 2007 Os resumos dos planos de ac o referentes s aglomera es com mais de 250 000 habitantes s grandes infra estruturas de transporte rodovi rio com mais de 6 milh es de passagens por ano ferrovi rio com mais de 60 000 passagens por ano e transporte a reo com mais de 50 000
211. fra estruturas de transporte e outras Nessas circunst ncias o munic pio tem a garantia que um determinado terreno apenas ir ter o uso que foi previamente definido Naturalmente que uma medida que limita os direitos de utiliza o de um dado terreno n o ser facilmente aceite pela popula o abrangida principalmente numa situa o de excesso de ru do em que potencialmente dever o ser tomadas todas as medidas poss veis para o minorar Ainda assim em situa es em que seja manifestamente imposs vel reduzir o ru do ambiente para n veis aceit veis esta dever ser a medida a equacionar se bem que deva ser convenientemente estudada e justificada Atrav s destas restri es pode se limitar a constru o de edif cios nas zonas adjacentes s grandes infra estruturas de transporte ou apenas a autorizar se forem cumpridos determinados requisitos ac sticos evitando se desta forma poss veis problemas futuros Pode se tamb m restringir o corte de densa vegeta o ou eleva es que actuem como barreiras ac sticas portanto uma medida que regula a forma de ocupa o do espa o urbano de uma forma eficaz e sem os custos associados compra ou expropria o de terrenos Outra forma de obten o de terreno praticamente a custo zero corresponde a terrenos de ced ncia conseguidos aquando de processos de loteamento S o situa es onde se torna poss vel intervir n o s durante a aprova o do projecto do
212. iais com uma espessura entre os 20 e os 40 mm S o constitu das por agregados com uma elevada percentagem de vazios preenchidos com argamassa betuminosa ou m stique Os agregados v o desta forma aumentar a sua resist ncia deforma o e preenchimento confere resist ncia fadiga As camadas de desgaste em mistura betuminosa de granulometria descont nua MBGD microbet o betuminoso rugoso s o superf cies betuminosas caracterizadas por agregados grosseiros preenchidos por uma m stique de bet o material de enchimento areia e fibras criando assim uma elevada resist ncia a deforma es e um aumento da durabilidade Relativamente aos tratamentos superficiais os pavimentos podem assumir a forma de a Exposi o dos agregados b Superf cie de bet o texturado longitudinalmente c Superf cie de bet o riscada longitudinalmente d Revestimentos superficiais em resinas epox dias A exposi o dos agregados um m todo em que a camada superficial superior retirada antes de endurecer ficando assim expostos os agregados do bet o Este tipo de solu o para superf cies necessita de uma t cnica construtiva espec fica e de agregados de qualidade que apesar de serem apenas necess rios superf cie t m de ser colocados em toda a espessura da camada A superf cie de bet o texturado longitudinalmente uma superf cie texturada em fresco ou seja quando o bet o ainda se encontra fresco colocam se sobre o pavime
213. ial a estes requisitos legislativos A necessidade de um documento de apoio desta natureza deriva da obrigatoriedade legal de correc o por parte dos munic pios Portugueses das situa es de incumprimento existentes no campo sonoro instalado em zonas particulares do seu territ rio e da preven o de novas situa es de incumprimento Esta atitude obrigat ria de correc o do n vel sonoro de ru do ambiente exterior e de preven o da polui o sonora adv m j do texto da Lei de Bases do Ambiente Lei n 11 87 de 7 de Abril artigos 21 e 22 tendo sido sistematizada no anterior Regime Legal sobre a Polui o Sonora Decreto Lei n 292 2000 de 14 de Novembro atrav s das medidas gerais de preven o e controlo da polui o sonora nas quais se preconizava uma pol tica de ordenamento do territ rio e de urbanismo que deve assegurar a qualidade do ambiente sonoro promovendo a distribui o adequada em especial das fun es de habita o trabalho e lazer a defini o e classifica o do territ rio municipal em Zonas Mistas e Zonas Sens veis que deve constar da Planta de Condicionantes do respectivo Plano Director Municipal PDM a elabora o de Mapas de Ru do para conhecimento do estado actual de Polui o Sonora e a detec o de eventuais Zonas de Conflito sobre as quais deveria recair o a mencionado Plano Municipal de Redu o de Ru do com car cter misto regulamentar e program tico Adiciona
214. ica Electr nico Lisboa INCM Imprensa Nacional Casa da Moeda 2007 DL n 9 2007 Nilsson Nils ke Malker Henrik and H jer Martin 2007 Quantification of effect of contributing parameters to wheel infrastructure noise Refine amp optimise the road surface Field studies of the poroelastic road surface DELIVERABLE D 3 26 s l QCITY Quiet City Transport 2007 FP6 516420 148 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Fecxidado de Emmperinarta LABORAT RIO DE AC STICA Partinston Peter 1999 speed bumps Traffic calming Online 1999 Cita o 29 de Janeiro de 2008 http www trafficcalming net speed humps htm Passchier Vermeer W 1993 Noise and Health The Hague Health Council of the Netherlands 1993 Pelicano Avia o Ultraligeira 2007 Aerodromos em Portugal Pelicano Avia o Ultraligeira Online J lio C sar 2007 Cita o 28 de Janeiro de 2007 http www pelicano com pt zmapa html Pischinger e al 1995 Tempo 30 50 in Graz Speed limit 30 50 in Graz Series ofPublications of the Institute for Railway Engineering and Transport Economy and the Institute forHighway Engineering and Transportation Planning at the Graz University of Technology Graz Austria Graz University of Technology 1995 Qcity 2008 Qcity
215. icador Lyeg do ru do ambiente determinado durante a ocorr ncia do ru do particular da s actividade s em avalia o e o valor do indicador Lug do ru do residual diferen a que n o pode exceder 5 dB A no per odo diurno 7 20 h 4 dB A no per odo do entardecer 20 23 h e 3 dB A no per odo nocturno 23 7 h corrigido para o tempo de emerg ncia do ru do particular de O a 4 dB A e tendo em conta poss veis penalidades de 3 dB A caso o ru do tenha componentes tonais e ou impulsivas S o competentes quanto fiscaliza o do cumprimento das normas previstas no RGR A Inspec o Geral do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio A entidade respons vel pelo licenciamento ou autoriza o da actividade As comiss es de coordena o e desenvolvimento regional As c maras municipais As autoridades policiais O RGR inclui ainda dois anexos O anexo refere se aos par metros para a aplica o do crit rio de incomodidade e o anexo Il refere os limites de n vel sonoro admiss vel para ve culos de duas e tr s rodas 232 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A2 1 2 Directiva do Ru do Ambiente DRA O Decreto lei n 146 2006 de 31 de Julho estabelece a Directiva do Ru do Ambiente DRA que transp e para a ordem interna a Directiva n 2002 49 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Junho que veio estabelecer a obrigatoriedade de efectuar a recolha de dados ac
216. idade de execu o etc Neste contexto podem se repartir os custos de uma barreira em duas categorias custo de constru o associado concep o da barreira incluindo o estudo ac stico correspondente estrutura de suporte da mesma ao transporte aos materiais que a comp em e eventuais custos devidos interrup o de circula o ou acesso a parcelas privadas e custo de manuten o fortemente dependente do tipo de barreira seleccionado e dos materiais constituintes repara o de actos de vandalismo pintura de barreiras met licas limpeza de barreiras transparentes etc Quadro 4 6 Custos m dios de Barreiras Ac sticas valores indicativos Tipo de Barreira Custo m Pain is reflectores de bet o pr fabricado 80 105 Pain is de bet o armado pr fabricados revestidos com bet o de lava 110 130 Pain is de bet o armado pr fabricados revestidos com borracha reciclada 100 120 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiverridado da Porsa Fecrisase de Empermarta i FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 67 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona Umiveraidado a Fectisade de Empermarta Tipo de Barreira Custo m pre
217. iente pt Para a generalidade dos casos considerada suficiente a repeti o das campanhas de monitoriza o de 5 em 5 anos salvo se ocorrerem entretanto altera es significativas dos factores que determinam a emiss o e propaga o de ru do ou reclama es das popula es vizinhas Os registos efectuados ao longo do processo de monitoriza o s o importantes para avaliar a medida no contexto em que se insere de modo a identificar caracter sticas do local que se possam relacionar com o bom ou mau funcionamento da medida e que servir de base para a implementa o em casos similares Para que a an lise seja completa h que incluir os seguintes procedimentos Avalia o dos efeitos na ocorr ncia dos acidentes relativamente aos objectivos de seguran a considerados Avalia o dos efeitos na distribui o do tr fego e nas velocidades dos ve culos Observa o e detec o de algum efeito indesejado no tr fego Avalia o dos efeitos na envolvente local Registo de efici ncia e aceitabilidade da medida por parte dos utilizadores e residentes do local e zona envolvente como informa o de base para outras aplica es A Monitoriza o de identifica o refere se avalia o das condi es iniciais de ru do ambiente correspondente a campanhas de medi o executadas para calibra o do modelo de previs o utilizado para elabora o do mapa de ru do municipal ou identifica o da validade
218. imo de reas onde se quer atingir velocidades mais moderados como escolas curvas mais pronunciadas ou cruzamentos com ced ncia de passagem S o uma medida de redu o de velocidade com um efeito regularmente adverso dado que as bandas sonoros provocam mais ru do que a velocidade de circula o g Lombas As lombas s o umas das medidas mais utilizadas devido ao seu forte efeito na redu o da velocidade Podem se distinguir dois tipos de lombas as bumps e as humps As bumps s o lombas curtas e altas com uma altura de cerca de 10 cm por comprimentos at 1 metro com graves problemas para a seguran a dos ve culos quando transpostas a elevadas velocidades al m do ru do provocado Figura A1 16 As humps s o lombas mais alongadas com um comprimento da ordem dos 4 metros e alturas de 10 a 12 cm podendo ter a forma circular sinusoidal ou parab lica H tamb m lombas mais compridas com cerca de 9 Figura A1 15 Exemplo de bandas sonoras ACA M 2007 Figura A1 16 Exemplo de lombas do tipo bump Wikipedia 2008 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicna Umivertidado da Forss Fecrisase de Empermarta Le FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 191 LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE J Minist
219. imples texturado revestido com argila expandida fibras de madeira lava etc Muros de alvenaria blocos de argila expandida blocos de bet o tijolo cer mico etc Pain is met licos simples reflector absorvente numa face ou absorvente em dupla face Madeira diversos tipos Pain is transparentes placa acr lica Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 169 gt F LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Pl sticos diversos tipos Borracha reciclada Comp sitos diversos tipos Motas de terra aterros Durante o projecto de uma via conveniente tirar partido de alguns elementos naturais ou constru dos que podem funcionar como barreiras ac sticas aterros taludes vegeta o densa ou mesmo edifica es preexistentes ocupadas com utiliza es n o sens veis ao ru do zonas industriais ou de servi os Como exemplo pr tico considera se que um conjunto de edif cios paralelos a uma via pode diminuir at cerca de 13 dB A o n vel sonoro na correspondente zona de sombra A constru o de t neis falsos ou de coberturas parciais da via s o m todos alternativos de controlo de ru do bastante eficazes No entanto devidos ao elevado custo de constru o e manuten o apenas pensado para solu es de gest o de tr
220. indicada s contabiliza a influ ncia da diverg ncia geom trica da dist ncia e ou outros factores que tamb m est o envolvidos na atenua o sonora n o s o levados em considera o Frequ ncia uma grandeza que caracteriza a cad ncia de oscila es das part culas de ar Quanto mais rapidamente vibram mais elevada ser a frequ ncia correspondente A unidade de medida o hertz Hz que representa o n mero de vibra es por segundo ciclos s Figura 3 3 Exemplo de fonte G linear Bruel amp Kjaer 2000 Grande infra estrutura de transporte a reo o aeroporto civil identificado como tal pelo Instituto Nacional de Avia o Civil onde se verifiquem mais de 50 000 movimentos por ano em Portugal e no ano de 2007 s o aeroporto de Lisboa reuniu estas condi es considerando se um movimento uma aterragem ou uma descolagem salvo os destinados exclusivamente a ac es de forma o em aeronaves ligeiras Grande infra estrutura de transporte ferrovi rio o tro o ou conjunto de tro os de uma via f rrea regional nacional ou internacional identificados como tal pelo Instituto Nacional de Transporte Ferrovi rio INTF onde se verifiquem mais de 30 000 passagens de comboios por ano Grande infra estrutura de transporte rodovi rio o tro o ou conjunto de tro os de uma estrada municipal regional nacional ou internacional identificados por um munic pio ou pela EP Estradas de Portugal E P E onde
221. indo a quantifica o dos potenciais beneficiados N o deixa contudo de ser conveniente a exist ncia de t cnicos municipais que acompanhem a equipa t cnica que venha a realizar o referido Plano Municipal de Redu o do Ru do PMRR 42 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 4 2 1 3 Responsabilidade do Munic pio Os munic pios t m a responsabilidade de elabora o dos mapas de ru do e da respectiva Carta de Classifica o de Zonas e de verifica o do cumprimento dos valores limite de ru do ambiente exterior impostos pelo Regulamento Geral de Ru do RGR tendo ainda a responsabilidade de elabora o dos PMRR sempre que existam zonas de incumprimento do RGR Possuindo a informa o necess ria para identifica o das situa es de conflito isto ultrapassagem dos valores limite regulamentares compete s C maras Municipais identificar todos os infractores e todas as fontes produtoras de ru do devendo comunicar s entidades p blicas ou privadas que estejam em infrac o a sua obrigatoriedade de redu o dos n veis de emiss o sonora num determinado prazo de forma a ser poss vel cumprir os objectivos do PMRR Existem contudo situa es em que a redu o do ru do ambiente pode ser da responsabilidade das pr prias C maras Municipais como seja o caso de uma reorganiza o do espa o urbano levada a cabo pelo munic pio originando situa es de zonas Sens veis
222. is pretendidos S o medidas que necessitam de grandes espa os de terreno para assegurar a estabilidade estrutural podendo ser aplicados refor os de geot xtil que permitem o aumento da inclina o dos taludes e reduzem a rea da base uma solu o que encarece este tipo de medida de minora o podendo ou n o ser mais atractiva visualmente A cria o de motas de terra uma medida quase exclusivamente indicada para zonas rurais ou semi rurais onde o espa o dispon vel mais abundante criando uma maior harmonia com a paisagem circundante Devido ao formato da pr pria mota de terra e caso seja necess rio poss vel a coloca o de um paramento vertical no topo de forma a aumentar a efic cia do conjunto Figura A1 43 Barreiras naturais em mota de terra FHWA et al 2000 Figura A1 44 Barreiras naturais em mota de terra FHWA et al 2000 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Umivertidado da Porsas Fecrisase de Empermarta as FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 213 f MEM o 4 a p Umvevertidade da Purto Fecrisade de Emperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do De
223. itam de um cuidado especial na sua constru o de maneira a ter em aten o a exacta propor o volum trica dos materiais constituintes e uma boa t cnica construtiva criando uma correcta distribui o dos vazios e m stique de acordo com as caracter sticas das vias onde ir ser utilizada Contudo a sua constru o n o necessita de equipamentos espec ficos apesar da constitui o com agregados bet o e fibras sendo executados com os normalmente utilizados em pavimentos correntes Assim quando correctamente fabricados originam excelentes caracter sticas de condu o como s o a sua suavidade serenidade e redu o da projec o de got culas de gua al m de boa resist ncia ao deslizamento possuindo tamb m uma elevada resist ncia a deforma es permanentes e a quebras al m de permitirem uma redu o dos n veis de ru do d Exposi o dos agregados EACC Este tipo de superf cies quando correctamente executado pode ter um comportamento ac stico quase t o eficaz como o MBGD ou o MBD ao mesmo tempo assegurando uma boa resist ncia ao deslizamento e suavidade Uma grande vantagem a sua elevada durabilidade pode chegar aos 20 30 anos conjugada com a sua capacidade de manter as caracter sticas x AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Umiversidado da Porsa Fecrdsose de Emperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA
224. l Fecrisase de Empermarta D LABORAT RIO DE AC STICA F da barreira pode ser reduzido atrav s da utiliza o de tro os terminais de barreira inclinados nas extremidades criando assim um ngulo id ntico Figura A1 46 e Figura A1 45 Uiriversidede ds Porsa Via Rodovi ria ES via tt eee Barreira Receptores Sens veis Figura A1 46 Esquema com regras emp ricas para determina o do comprimento m nimo de uma barreira FHWA et al 2000 o Receptor Figura A1 45 Esquema com minimiza o do comprimento da barreira por inclina o dos tro os finais da barreira Kotzen et al 1999 A1 7 3 1 7 Considera es ac sticas na concep o Em situa o corrente de esperar uma atenua o sonora de 5 dB A nos receptores cuja linha de vis o para a fonte ruidosa seja interrompida pela barreira ver Quadro A1 9 Pode se estipular como regra emp rica que por cada acr scimo de 1 m na altura da barreira existe um acr scimo de 1 5 dB A na atenua o sonora proporcionada aos receptores colocados na zona de sombra Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 217 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE LABORAT RIO DE AC STICA Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona e Uvwersidado da Persa Fecrisado 4e Emperimarta FEUP Quadro A1 9 Rela o entre a perda po
225. l sonoro se deve reduzir 10 vezes a respectiva dura o da exposi o m xima di ria 120 dB A TENS 100 dB A 90 dB A 85 dB A A incomodidade associada ao ru do de transportes fortemente ER fun o do influenciada pelo modo de transporte em causa Conforme se pode n vel de ru do observar na Figura 3 8 em fun o do indicador Lan para um mesmo valor de Lan a percentagem de popula o que se manifesta altamente incomodada muito distinta consoante o modo de transporte a que est o sujeitas Por exemplo para um Lan 70 dB A 15 da popula o exposta sente se fortemente incomodada pelo ru do ferrovi rio 25 pelo ru do rodovi rio e 55 para o ru do a reo Figura 3 8 Incomodidade face aos diferentes modos de transporte adaptado IBGE 2003 32 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiversidado da Porsa Fadesa de Emperinarta Ea FEUP LABORAT RIO DE AC STICA 3 3 3 Efeitos n o auditivos 3 3 3 1 Caracteristicas Uma emiss o sonora pode ser caracterizada pela sua amplitude frequ ncia e dura o No entanto a incomodidade sentida por um determinado receptor n o facilmente avaliada Considera se genericamente que um ru do mais intenso caracterizado por uma grande amplitude de emiss o gerador de maior i
226. l T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 199 P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional D FEU LABORAT RIO DE AC STICA Peso por m da barreira Uma barreira deve ter uma massa m m nima de 10 kg m que lhe permita ser eficaz na atenua o do ru do sendo de evitar a exist ncia de aberturas ou fendas para n o ser reduzida essa efic cia A forma da barreira Uma barreira inclinada por exemplo um talude menos eficaz que uma I rreira verti m a mesma altura O facto de se terminar uma barreira com ja P barreira ve tical pedi i T Cilindro Cogumelo Assim trico um topo especial pode proporcionar um efeito de atenua o acrescido por redu o da componente da difrac o Figura A1 30 Exemplos de termina es de barreiras adaptado de IBGE 2003 O perfil transversal da estrada posi o relativa da estrada em rela o envolvente aterro de n vel ou escava o Uma estrada em escava o induz um ru do ambiente menos importante dado que os taludes actuam como barreiras naturais se mesmo assim for necess ria a coloca o de uma barreira esta deve ser colocada no topo do talude no entanto de salientar que se a escava o for profunda a atenua o proporcionada pela barreira ser reduzida Por oposi o uma estrada em aterro ou em viaduto cria um ru do ambient
227. la Administra o Central que vinculam as entidades p blicas e ainda directa e imediatamente os particulares constituindo um meio supletivo de interven o do Governo para a prossecu o de objectivos de interesse nacional com repercuss o espacial estabelecendo regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e assegurando a perman ncia dos sistemas indispens veis utiliza o sustent vel do territ rio bem como a tutela de princ pios fundamentais consagrados no programa nacional da pol tica de ordenamento do territ rio n o asseguradas por plano municipal de ordenamento do territ rio eficaz Quanto ao mbito regional existem os Planos Regionais de Ordenamento do Territ rio PROT que s o documentos de natureza estrat gica que de acordo com as directrizes definidas a n vel nacional e tendo em conta a evolu o demogr fica e as perspectivas de desenvolvimento econ mico social e cultural estabelecem as orienta es para o ordenamento do territ rio regional e definem as redes regionais de infra estruturas e transportes constituindo o quadro de refer ncia para a elabora o dos planos municipais de ordenamento do territ rio devendo ser acompanhados de um esquema representando o modelo territorial proposto Finalmente e em rela o ao mbito municipal existem dois planos de diferente natureza Planos Intermunicipais de Ordenamento do Territ rio PIOT e Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio PMOT sendo que
228. lmente a transposi o da Directiva n 2002 49 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Junho pelo Decreto Lei n 146 2006 de 31 de Julho tornou obrigat ria a recolha de dados ac sticos a elabora o de relat rios sobre o ambiente ac stico e a disponibiliza o de informa o ao p blico sob a forma de mapas estrat gicos de ru do em particular das grandes infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio e a reo e as aglomera es de maior express o populacional Como consequ ncia da execu o dos mapas estrat gicos de ru do surge a prem ncia da elabora o de Planos AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona 4 p s Uriversidede da Porsa Feccigado de Emperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional mr de Ac o destinados a gerir o ru do ambiente e os problemas dele derivados sempre que se detectem situa es em que os indicadores de ru do ambiente Laen Ln ultrapassem os limites impostos pelo Regulamento Geral do Ru do Posteriormente com a aprova o em 17 de Janeiro de 2007 do novo Regulamento Geral do Ru do Decreto Lei n 9 2007 alterado pela Declara o de Rectifica
229. lo por exemplo tunning eventualmente adquirir pneus menos ruidosos e adoptar uma forma de condu o suave dado que o ru do aerodin mico directamente relacionado com a velocidade de circula o tamb m apresenta alguma preponder ncia no c mputo final do ru do de um ve culo pode significar um acr scimo de emiss o sonora de 12 dB por duplica o da velocidade Assim a melhoria das caracter sticas t cnicas dos ve culos est ligada pesquisa e avan o tecnol gico efectuado pela ind stria automobil stica que tem sido fomentada pela Uni o Europeia com o estreitamento dos limites de emiss o dos diferentes tipos de ve culos publicados nas mais diversas Normas e Directivas Europeias e apoiado por toda a comunidade como forma de melhorar o meio ambiente e o bem estar quotidiano Esta situa o tem vindo progressivamente a melhorar com a renova o do parque autom vel ao serem substitu dos os ve culos mais antigos e ruidosos por outros mais recentes e com tecnologia e equipamentos menos ruidosos Actualmente a principal fonte de ru do constitu da pela interac o pneu estrada mesmo em condi es de reduzida velocidade de circula o como aquelas que ocorrem na maior partes das art rias municipais Uma das formas de se combater Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 155 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ
230. loteamento como a posteriori no tratamento das reas cedidas Estas podem se transformar em zonas tamp o entre infra estruturas de transporte e zonas Mistas ou Sens veis pela constru o de reas com espa os ajardinados e recreativos que combatem o ru do ao mesmo tempo que proporcionam espa os p blicos de lazer popula o Os munic pios podem usar os terrenos adquiridos para controlo de ru do de tr s formas Usos municipais passivos como zonas ajardinadas zonas dispon veis para desporto indiferenciado ou p tios de recreio zonas de conserva o florestais reas de protec o de esp cies ou de protec o de pequenas ribeiras Usos municipais activos que incluem edif cios de uso municipal ou parques de estacionamento Usos n o municipais como reas agr colas privadas uso por servi os governamentais com n veis sonoros compat veis etc V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umiverridado da Porsa Fecvigado de Emperinarta o FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 227 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 228 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do ANEXO 2 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E ADMINISTRATI
231. m foros quer devido ao cuidado acrescido que dever existir pela exist ncia de vias de entrada Se for tomada a op o de utilizar semaforiza o dever ter se em aten o uma cuidada programa o dos mesmos de maneira a evitar se situa es constantes de acelera es e desacelera es ajudando a um melhor fluxo dos ve culos O Quadro A1 6 apresenta o resumo dos tipos de interven o acima referidos com a gama de atenua o sonora potencial poss vel Quadro A1 6 Medidas de gest o de tr fego e suas atenua es potenciais Medidas de gest o de tr fego Atenua o sonora potencial dB A Estreitamento de vias 0a 2 Introdu o de rotundas pode ocasionar reclama es do ru do provocado pelas acelera es e 0a 4 travagens efectuadas Bandas sonoras termo el sticas considera se que ser de adicionar 5 dB A devido s TE caracter sticas impulsivas deste tipo de ru do Bandas sonoras em cubos de granito paralelos considera se que ser de adicionar 5 dB A 0a 43 devido s caracter sticas impulsivas deste tipo de ru do Dispositivos sonoros de vibra o induzem ru do no interior do ve culo 0 194 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Medidas de gest o de tr fego Lombas com forma circular Lombas extensas com topo de n vel Lombas parciais e interrompidas Narrow speed cushions Medidas de acalmia de tr fego conjugando diversos dis
232. mado para concelhos com localiza es e com semelhantes caracter sticas como sejam a densidade habitacional e condi es de tr fego Determinando os mapas de ru do dos concelhos e conhecendo a distribui o populacional pelas reas a estudar pode se determinar a popula o exposta a ru do ambiente exterior superior aos valores limite impostos pelo RGR Da mesma forma utilizando os mesmos instrumentos de c lculo autom tico poss vel estudar se poss veis solu es de minimiza o de ru do nas zonas de conflito e verificar que popula o ir beneficiar para cada intervalo de valores de n veis sonoros De acordo com as indica es da APA as classes de exposi o e os tipos de fontes sonoras que devem ser reportados s o os seguintes Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 63 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Fecvisase de Eugerimarta D lt LABORAT RIO DE AC STICA f Quadro 4 3 N mero estimado de pessoas em centenas expostas a diferentes classes de valores de Lden e Ln por fonte sonora IA et al 2007 Umvwersidado da Persa Infra estruturas Infra estruturas Infra estruturas Aa Classes Global Rs E p Ind strias rodovi rias ferrovi rias a reas IT IT IT 55 lt Lien lt 60 60 lt Lien lt 65 65 lt Lgen lt 70 70 lt L en lt 75 Laen gt 75
233. mal colocado sob a sua responsabilidade que pela sua dura o repeti o ou intensidade seja suscept vel de afectar a sa de p blica ou a tranquilidade da vizinhan a Ru do emergente termo utilizado sempre que o n vel sonoro de um ru do espec fico significativamente superior ao ru do de fundo Ru do particular componente do ru do ambiente que pode ser especificamente identificada por meios ac sticos e atribu da a uma determinada fonte sonora Ru do residual o ru do ambiente a que se suprimem um ou mais ru dos particulares para uma situa o determinada SILVIA Silenda Via Guidance Manual For The Implementation of Low Noise Road Surfaces Zona de ru do regi o onde o n vel de avalia o m dio de longa dura o se situa entre dois n veis especificados como por exemplo entre 65 e 70 dB A O n mero da zona de igual n vel deste exemplo 65 70 dB A Zona mista a rea definida em plano municipal de ordenamento do territ rio cuja ocupa o seja afecta a outros usos existentes ou previstos para al m dos referidos na defini o de zona sens vel Zona sens vel a rea definida em plano municipal de ordenamento do territ rio como vocacionada para uso habitacional ou para escolas hospitais ou similares ou espa os de lazer existentes ou previstos podendo conter pequenas unidades de com rcio e de servi os destinadas a servir a popula o local tais como caf s e outros estabelecimento
234. mento do estado de fadiga redu o das faculdades motoras e perturba es cr nicas do sono Como conclus o a incomodidade sonora pode se caracterizar pela perda de faculdades de compreens o e comunica o por perturba es do sono stress problemas cardiovasculares aumento dos problemas ps quicos e pela redu o da capacidade de desempenho Figura 3 9 e Quadro 3 2 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 33 3 Umirersidado da Fecrisase de Empermarta A ee DE AC STICA 3 3 3 2 Redu o das faculdades de compreens o Quando se circula numa viatura antiga a 120 km h praticamente imposs vel estabelecer comunica o com os restantes ocupantes ou at ouvir m sica devido ao excessivo ru do de circula o do ve culo Esta situa o reflecte o facto de existir um mascaramento de sons por outra fonte mais ruidosa a partir de um determinado n vel A primeira reac o consiste numa tentativa de elevar o n vel sonoro da fonte que se pretende ouvir falar mais alto aumentar a intensidade da m sica fechar as janelas etc mas como natural chega o momento em que mesmo essa solu o deixa de ser eficaz e se deixa de compreender a mensagem transmitida A impossibilidade de empreender uma conversa o tem repercuss es imediatas nas pessoas que s o afectadas principalmente pessoas com audi o reduzida idosos crian as em idade de aprendizagem estrangeiros que
235. minoso com contrapartidas de melhoria da qualidade de vida de popula o Por outro lado considerando que essa actua o faz parte de uma estrat gia de redu o de ru do o custo de coloca o do pavimento deve ser confrontado com a utiliza o de outras Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 65 e Umvwersidado da Persa Fecrisade de Enpermarta D lt LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona medidas potenciais como a redu o da velocidade de circula o permitida a coloca o de barreiras ac sticas o acr scimo de isolamento sonoro de fachada ou mesmo a restri o circula o de determinados tipos de ve culos Quadro 4 4 Custos de pavimenta o valores indicativos Tipo de revestimento superficial Custo de constru o m Bet o Betuminoso BB 3 0 4 0 Bet o Betuminoso Drenante BBDr 5 0 6 0 Mistura betuminosa de granulometria descont nua MBGD ou SMA 3 5 4 5 Bet o armado 60 Empedrado natural cubos de granito 15 Betume Modificado com Borracha 4 0 5 0 4 4 3 3 Custos de medidas de gest o de tr fego As medidas de gest o de tr fego podem se dividir em dois grandes grupos umas dedicadas ao controlo de velocidade atrav s de altera es no alinhamento vertical e ou horizontal da estrada ou mesmo no perfil transversal da
236. movimentos por ano at 18 de Janeiro de 2009 236 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A informa o fornecida pelos mapas estrat gicos de ru do referentes s aglomera es com mais de 100 000 habitantes s grandes infra estruturas de transporte rodovi rio com mais de 3 milh es de passagens por ano ferrovi rio com mais de 30 000 passagens por ano at 30 de Dezembro de 2012 Os resumos dos planos de ac o referentes s aglomera es com mais de 100 000 habitantes s grandes infra estruturas de transporte rodovi rio com mais de 3 milh es de passagens por ano ferrovi rio com mais de 30 000 passagens por ano at 18 de Janeiro de 2014 A2 1 3 Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RRAE O decreto lei n 129 2002 de 11 de Maio aprova o Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RRAE visando regular a vertente do conforto ac stico no regime da edifica o e em consequ ncia contribuir para a melhoria da qualidade do ambiente ac stico e para o bem estar e sa de das popula es pela melhoria no projecto e constru o de edif cios O Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios tem como princ pios orientadores a harmoniza o luz da normaliza o europeia das grandezas caracter sticas do desempenho ac stico dos edif cios e respectivos ndices e a quantifica o dos requisitos atendendo simultaneamente quer satis
237. municipal do territ rio com a disciplina consagrada nos demais instrumentos de gest o territorial aplic veis Deve conter os seguintes elementos Regulamento estabelece os princ pios normas e mecanismos reguladores das ac es de interven o e utiliza o do territ rio Planta de ordenamento representa o modelo de estrutura espacial do territ rio municipal de acordo com a classifica o e a qualifica o dos solos bem como com as unidades operativas de planeamento e gest o 242 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Planta de condicionantes identifica as servid es e restri es de utilidade p blica em vigor que possam constituir limita es ou impedimentos a qualquer forma espec fica de aproveitamento Anexos Estudos de caracteriza o do territ rio municipal Relat rio fundamentando as solu es adoptadas Programa contendo disposi es indicativas sobre a execu o das interven es municipais previstas bem como os meios de financiamento das mesmas A2 2 2 2 2 3 Plano de Urbaniza o PU O Plano de Urbaniza o PU encontra se consagrado no regime jur dico dos instrumentos de gest o territorial decreto lei n 380 99 de 22 de Setembro com as altera es provocadas pelo decreto lei n 316 2007 de 19 de Setembro definindo e concretizando para uma determinada rea do territ rio municipal a pol tica de ordenamento do territ rio
238. n o estavam classificadas e que a n o tinham fontes de ru do significativas e indutoras de EE 2Sensva Freguesias conflito assim permanecer o Figura 5 30 Proposta da Carta de Classifica o de Zonas do concelho 5 5 1 3 Entidades competentes pela execu o de medidas de redu o de ru do Neste munic pio conforme se identificaram nos pontos anteriores existem quatro tipos de fontes ruidosas rodovi rias ferrovi rias a reas e industriais No caso das infra estruturas rodovi rias est o envolvidas quatro entidades o pr prio munic pio Maia a concession ria geral da rede rodovi ria nacional EP Estradas de Portugal SA a concession ria de auto estradas BRISA Auto estradas de Portugal SA e a concession ria da Concess o da SCUT do Grande Porto AENOR Para as infra estruturas ferrovi rias existem duas empresas respons veis pela infra estrutura REFER Rede Ferrovi ria Nacional EP e Metro do Porto SA e outra respons vel pela explora o do servi o de transporte CP Caminhos de Ferro 128 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Portugueses EP neste caso pela Linha do Minho Para as infra estruturas a reas existe uma empresa respons vel pela infra estrutura aeroportu ria ANA Aeroportos de Portugal SA e outra respons vel pelo Aer dromo de Vilar de Luz Munic pio da Maia Quanto s fontes industriais analisadas a responsabilidad
239. n vel sonoro nas zonas atrav s das quais se ir realizar a distribui o do tr fego circulante Al m da reorganiza o do circuito vi rio municipal outra das reas de interven o poss vel consiste na limita o da velocidade de circula o rodovi ria O excesso de velocidade praticado muitas vezes respons vel pela polui o sonora sentida nas imedia es dos eixos rodovi rios Assim dever o ser tomadas medidas de controlo da velocidade de circula o como exemplo Figura A1 4 n o s pela sua redu o como tamb m atrav s de medidas que proporcionem uma circula o menos r pida mas mais fluida sem movimenta es bruscas de paragem e acelera o Outra das preocupa es do excesso de polui o sonora est relacionada com o n mero de ve culos pesados que atravessam ou abastecem o munic pio S o ve culos que emitem um n vel de ru do superior ao dos ve culos ligeiros apresentam fraca mobilidade podendo originar situa es de conflito no tr nsito citadino Devem por isso ser estudadas solu es de restri o circula o de ve culos pesados parcial Figura A1 4 Exemplo de banda sonora ou total principalmente em zonas Sens veis DfT 2007 A promo o do uso de transportes p blicos tamb m favorece de um modo importante a redu o do ru do de tr fego rodovi rio Apesar dos transportes p blicos serem ve culos pesados originam em geral um n vel ru do superior ao de um transporte lig
240. na proximidade de infra estruturas de transporte existentes ou programadas que subitamente passam a originar situa es de conflito Da mesma forma n o devem autorizar a urbaniza o em zonas ruidosas que j se sabe de in cio que causar sobreexposi o de ru do 4 2 2 Abordagem estrat gica 4 2 2 1 Estrat gias intermunicipais Apesar dos Planos Municipais de Redu o de Ru do serem da compet ncia de cada munic pio por vezes podem surgir determinadas situa es em que se torna vantajoso ou mesmo essencial que ocorra uma defini o de estrat gias intermunicipais ou regionais de forma congruente e sustentada como por exemplo em vias rodovi rias de car cter intermunicipal transportes colectivos ETARs etc Relativamente a vias ou equipamentos que sejam de car cter intermunicipal absolutamente necess ria uma abordagem multi camar ria devido ao contexto multi municipal em que se inserem Noutras situa es como os transportes colectivos ou de mercadorias a sua actividade desenvolve se em diversos concelhos pelo que qualquer solu o de minimiza o tomada por essas entidades pode resultar num benef cio generalizado nos concelhos sob a sua esfera de influ ncia H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona amp Umiverridado da Porsa Fecxigase de Emmperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para El
241. nal Protec o do ambiente Todos os pedidos de informa o recusados devem ser devidamente justificados de forma escrita e entregues pessoa requerente devendo ainda cumprir os prazos j referidos anteriormente Apesar de poderem ser recusados certos pedidos de informa o pelas raz es de excep o atr s explicadas n o quer dizer que todo o documento deve ser negado ao olhar do requerente Toda a informa o n o confidencial deve ser facultada sem prejudicar o que se determinou como confidencial Os organismos p blicos devem divulgar regularmente relat rios nacionais do Estado do Ambiente al m de informa o considerada relevante para poss veis pol ticas ambientais Relativamente envolv ncia da popula o refere se que os municipios podem eventualmente promover atrav s de consulta p blica a participa o dos cidad os nas suas tomadas de decis o sobre quest es do foro ambiental que s o sempre assuntos sens veis e complexos conseguindo assim uma grande fonte de informa o al m de politicamente conquistarem o respeito da popula o por lhes ser permitido o usufruto dos seus direitos e deveres c vicos Desta forma aumenta se a qualidade das decis es tomadas o n vel de conhecimento e consci ncia dos problemas ambientais por parte do p blico que passam a poder expor as suas preocupa es e possiveis solu es poderem realmente ser ouvidas e tomadas em considera o Para ser possivel este n vel d
242. nann 199 30 Exemplos de termina es de barreiras adaptado de IBGE 2003 eenen cer ereer renan r aeee e narra narra narrar era 200 31 Geometria da barreira ac stica Carvalho 2007 c cin inner crer e eee aee nene near a rara rena aaa nana a nene a nana na nana nana 201 32 M todo gr fico para determina o da atenua o de barreiras ac sticas em fun o de a b c Carvalho 2007 ceciiiii ini eeno 202 33 Barreira em bet o texturado colorida FHWA et al 2000 ecsei essere rece acre c arena caneca eae acena raca na rara arca n canas 205 34 Barreira em bet o texturado natural FHWA et al 2000 e een inner errar eee ra rrenan een a rr aerea rr a aaa 205 35 Barreira em muro de alvenaria FHWA et al 2000 ecsersersers ec serererer cercar can cancer cane n race acne aerea rasas a rare sa rara e nan esa aaa 206 36 Barreira em pain is met licos vista posterior FHWA et al 2000 ecicini iene rena ne nene ne nene ne nene na nana nana 207 37 Barreira em pain is met licos FHWA et al 2000 ceccecececeecec ec eerer rrenan aeee erre e aerea eee erre e erre e errar ear c ee nc era n enero 208 38 Barreiras em Madeira FHWA et al 2000 eesereoes eres roses sr er ese r ore c can anca a camera cane n ecran arena ra Deer ceras araras e rasas e caca cana 209 39 Barreira ac stic
243. nante no IP4 A4 e no IC24 A41 No caso da Brisa a interven o esteve associada ao alargamento da faixa de rodagem e como tal ao aumento da proximidade a constru es que pudessem existir na sua proximidade Nesse contexto foi efectuada uma interven o de fundo programada no sentido de tentar solucionar as situa es de incumprimento Quanto Aenor as medidas de minimiza o inserem se no mbito da constru o do IP4 A4 liga o da A3 ao IC1 A28 e ao cumprimento do projecto de execu o aprovado pela APA No caso do IC24 A41 a interven o esteve associada constru o deste itiner rio tanto pela actual concession ria como inicialmente pela EP SA 5 5 1 5 Calendariza o da execu o das medidas de redu o de ru do semelhan a do enunciado para o caso de estudo anterior numa situa o corrente de desenvolvimento do trabalho em colabora o com o respectivo munic pio as estrat gias de interven o seriam definidas de forma conjugada e de acordo com as prioridades definidas pelo munic pio e equipa t cnica 5 5 1 6 Resumo do plano municipal de redu o do ru do com 10 p ginas no m ximo que abranja todos os aspectos relevantes referidos em linguagem acess vel 146 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Fecrisado de Enperimata LABO
244. nas urbanas quando existirem terrenos suficientemente vastos de maneira a se poder mudar de local uma habita o ou uma escola etc uma vez que para se conseguir uma redu o de cerca de 3 dB A ao ru do rodovi rio necess rio um aumento significativo da dist ncia entre a fonte de ru do e o receptor A1 4 Redu o do ru do no receptor Quando n o se conseguem resolver os problemas de ru do unicamente atrav s de medidas de redu o do ru do na fonte e no meio de propaga o nalguns casos poss vel tomar medidas de ltimo recurso em conjuga o com as anteriores nos edif cios mais expostos com receptores identificados como Sens veis de forma a resolver ou minorar as situa es de incomodidade existentes Esse tipo de actua o nos edif cios existentes engloba o refor o da sua envolvente exterior especialmente nos considerados pontos fr geis das fachadas ou seja os v os exteriores e os sistemas de ventila o No entanto importante ressalvar que o Regulamento Geral do Ru do s permite esta solu o de acr scimo de isolamento sonoro de fachada de receptores Sens veis ap s se esgotarem todos os outros tipos de medidas poss veis e quando o n vel sonoro do ru do ambiente n o exceda em mais de 5 dB A os valores definidos como limite para Zonas Mistas e Sens veis Nestes casos pode se adoptar medidas nos receptores Sens veis adoptando valores do ndice de isolamento sonoro a sons de condu o a
245. nc modo A selec o e implementa o das medidas de redu o sonora priorit rias quando a causa do incumprimento da responsabilidade do munic pio Para os munic pios de m dia e grande dimens o popula o superior a 100 000 habitantes e densidade populacional igual ou superior a 2 500 hab km que em termos ac sticos est o sujeitos n o s ao RGR como DRA Directiva Ru do Ambiente ser necess ria a elabora o adicional de planos de ac o PA Estes revelam se mais ambiciosos na medida em que para al m da redu o do ru do ambiente se prop em a definir medidas de car cter preventivo para preserva o da qualidade do ambiente AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umivertidado da Poras Fecrisase de Empermarta lt LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 41 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ii Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional ac stico estando integrados numa estrat gia a longo prazo de redu o global do ru do ambiente e pressupondo a participa o do p blico atrav s da realiza o de consulta p blica 4 2 Componente administrativa 4 2 1 Abordagem organizacional 4 2 1 1 Objectivos O objectivo essencial de um Plano Municipal de Redu o de Ru
246. nc modo do mesmo modo que um ru do agudo mais incomodativo que um ru do grave Al m destes par metros a dura o do ru do tamb m se reveste de grande import ncia neste dom nio No entanto para o mesmo ru do a incomodidade sentida pode ser muito vari vel tendo em aten o o receptor e as condi es de recep o desse est mulo sonoro O estilo de vida o meio social em que se movimenta a sua predisposi o ou a idade s o outros factores de caracter sticas subjectivas que influenciam a sensa o de incomodidade O facto de se reconhecer o ru do como sin nimo de inc modo prov m essencialmente do facto de em determinado momento n o ser agrad vel estar sujeito a esse est mulo e preferir a sua aus ncia mais do que os eventuais dolos que possa causar sa de do receptor Se se comparar a incomodidade devida ao ru do a reo com a ocasionada pelo ru do rodovi rio ou ferrovi rio f cil de constatar que a reac o da generalidade das pessoas ao ru do a reo muito mais negativa do que ao ru do ferrovi rio ou rodovi rio com a mesma intensidade sonora e dura o Os efeitos principais est o associados modifica o do ritmo card aco e respirat rio ao aumento da press o arterial a problemas do aparelho digestivo a aumento da tens o muscular a perturba o do sono e ao aparecimento de movimentos involunt rios frequentes Os efeitos de segunda ordem est o relacionados com altera es de humor au
247. ndicador Lamax Os resultados dessas campanhas s o indicados na Figura 5 16 e demonstram ganhos de atenua o sonora entre 3 e 4 dB A em condi es normais de circula o No entanto mesmo que se verifique a exist ncia de alguns condutores com um estilo de condu o mais agressivo engrenam velocidades de caixa inferiores aumentando o ru do do motor o ru do final ser aproximadamente o mesmo do Velocidade de circula o km h resultante de uma velocidade de circula o de 50 Figura 5 16 Influ ncia de Zonas de 30 km h no indicador Lama km h uma vez que a fonte sonora predominante adaptado de Westhauser et al 2004 corresponde ao ru do pneu pavimento LA max dBA Outro aspecto importante e decorrente da redu o da velocidade de circula o prende se com o aumento da seguran a rodovi ria Este autor menciona uma redu o de cerca de 25 no n mero de acidentes por compara o com as condi es de circula o a 50 km h Quanto substitui o do pavimento existente por outro menos ruidoso muito importante conhecer as caracter sticas t cnicas da superf cie anterior previamente a qualquer tomada de decis o A vantagem de substitui o do pavimento depende sempre da atenua o suplementar que poder ser proporcionada pelo novo pavimento Como exemplo a substitui o dos pavimentos em paralelo por pavimentos em misturas betuminosas de granulometria descont nua MBGD SMA pode representar uma redu
248. ndo desta forma um maior gasto de energia e material Estimou se que os tipos de superf cies utilizadas podem ser respons veis pela duplica o da resist ncia de rolamento reduzindo o consumo de combust vel em cerca de 10 Em condi es urbanas com velocidades moderadas de circula o e um comportamento de condu o irregular as altera es na resist ncia de rolamento t m pouca influ ncia no consumo de combust vel Contudo em condi es de condu o t picas de auto estradas essas altera es influenciam significativamente o consumo de combustivel e as emiss es gasosas A1 7 2 2 3 Tipos de pavimentos Existem diversos tipos de pavimentos Bet o betuminoso drenante de camada nica BBDr Camadas de desgaste em mistura betuminosa delgada MBD Mistura betuminosa de granulometria descont nua MBGD ou SMA Exposi o dos agregados EACC Superficie de bet o texturado longitudinalmente SBTx Revestimentos superficiais em resinas epox dias EP GRIP Betume modificado com borracha BMB AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicna o FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 181 Umiversidado da Porsa Fectisade de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do
249. nexist ncia de fontes sonoras LABORAT RIO DE AC STICA Salienta se que a elabora o dos Planos Municipais de Redu o de Ru do qual est o sujeitos todos os munic pios se reveste de particular import ncia Dado que um instrumento de gest o territorial com fortes implica es econ micas a sua exactid o importante Chama se particular aten o para a relev ncia da qualidade dos mapas de ru do Este documento constitui juntamente com a carta de classifica o de zonas o fundamente para a determina o dos mapas de conflito e posteriormente para a elabora o dos Planos Municipais de Redu o de Ru do Assim a maior exactid o poss vel destes dois elementos vai permitir rentabilizar as medidas de minimiza o necess rias tornando as mais adequadas a cada uma das situa es de conflito identificadas Este aspecto importante na medida em que qualquer interven o proposta vai exigir recursos econ micos significativos al m de poder ocasionar transtornos tempor rios durante a execu o das empreitadas popula o que no futuro ser beneficiada por essas medidas de minora o Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 81 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 82 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 5 4 Concelho de Santa Ma
250. nfra estruturas de transporte Para fontes industriais TMH 7 20h TMH 7 22h Lw 7 20h Ly 7 22h 2 xTMH 1x TMHo2_ Ly 1 223 uai 23 TMH o 23m Gram aa 2x 10 0 1x10 3 Ly 20 23h 10 log 3 TMH 23 7h TMH 22 7h Ly 23 7h Lw 22 7h TMH Tr fego M dio Hor rio Lw N vel de pot ncia sonora AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Umivertidado da Poras Fecrisase de Empermarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 129 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional r Foi ainda necess rio classificar os edif cios quanto ao tipo de utiliza o e as fontes de ru do quanto s entidades respons veis Ap s a actualiza o da base de dados prosseguiu se para o c lculo de mapas de ru do parciais Len Ln que possibilitassem a determina o das reas edif cios e popula o expostas para todas as classes de exposi o definidas na Directiva do Ru do Ambiente DRA a saber Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela EP Estradas de Portugal SA Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela Brisa Auto estradas de Portugal SA Mapa de infra estruturas rodovi rias tuteladas pela Aenor Mapa de infra estruturas r
251. no rasto do pneu e comprimido contra o pavimento efectua se de uma forma progressiva e n o instant nea e como tal provoca um ru do com uma frequ ncia superior aos 1000 Hz que amplificado pelo pr prio rasto do pneu Neste contexto a utiliza o de pneus slick sem rasto seria a mais indicada para redu o do ru do da interac o pneu pavimento 158 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Superf cie Reflectora Superficie Porosa Figura A1 3 Mecanismos de propaga o sonora de uma camada de desgaste adaptado de FEHRL 2006 Quanto s caracter sticas da camada de desgaste foi desenvolvido um estudo aprofundado dos diversos pavimentos existentes projecto SILVIA a n vel da Uni o Europeia que culminou em 2006 na apresenta o do Guidance manual for the implementation of low noise road surfaces onde foi avaliada a capacidade de redu o sonora de diferentes tipos de superf cies de desgaste os custos e benef cios de cada solu o a sua forma de interliga o com outras medidas de redu o sonora e dadas indica es sobre as condi es de aplicabilidade das diferentes solu es para os diversos pa ses Neste estudo identificaram se as principais caracter sticas que afectam o desempenho ac stico das superf cies textura porosidade e rigidez sendo tamb m analisada a sua interfer ncia com as condi es de seguran a na circula o rodovi
252. nto sacos de serapilheira na direc o longitudinal de forma a criar texturas no bet o que proporcionar o redu o do ru do de circula o A superf cie de bet o riscada longitudinalmente uma superficie de bet o alisada com um conjunto de discos de diamante espa ados regularmente que formam ranhuras longitudinais finas e paralelas criando assim pequenas irregularidades na 160 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do superf cie que ir o atenuar o n vel de ru do Contudo esta t cnica n o cria trepida es anormais na direc o dos ve culos tendo como principal desvantagem os elevados custos Os revestimentos superficiais em resinas epox dias s o superf cies de acabamento que consistem num camada de ligante em resina que densamente espalhada com agregados polidos altamente resistentes de pequena espessura cuja classifica o est associada dimens o e natureza dos agregados e ao tipo de ligante Alguns exemplos de solu es comerciais actualmente em uso s o PAVATEX ITALGRIP GRIPROAD EP GRIP S o superf cies normalmente usadas em zonas cr ticas duma via como por exemplo curvas r pidas ou jun es principalmente devido ao reduzido tempo de constru o e ao facto de manter as suas caracter sticas de redu o de ru do ao logo do tempo Contudo s o tratamentos dispendiosos e com elevada dificuldade de reciclagem No Quadro A1 1 apresentam se alguns valo
253. nto a fina camada superficial betuminosa n o se desgasta Verificou se igualmente que em condi es de chuva quando comparado com tempo seco o n vel de ru do aumenta cerca de 3 5 dB A ao contr rio das superf cies asf lticas correntes Estudos explicam este fen meno com as boas condi es de condu o que este tipo de superf cies oferece em chuva levando os condutores a n o reduzirem tanto a velocidade como o que s rie esperado e normal em superf cies correntes al m da maior demora do completo desaparecimento da gua na superf cie O facto de serem superf cies porosas leva a um acumular de detritos e sujidade nesses mesmos poros deteriorando as suas caracter sticas Apesar de em estradas com velocidades mais elevadas a passagem de ve culos gerar uma auto limpeza necess ria uma manuten o cuidada e peri dica destas superf cies Em locais prop cios exist ncia de neve a limpeza da estrada com sal ir ser mais frequente devido maior probabilidade de enchimento dos poros com gelo devido humidade acumulada e baixa condutividade t rmica da superf cie b Camadas de desgaste em mistura betuminosa delgada MBD Os pavimentos com camadas de desgaste delgadas em mistura betuminosa t m uma boa resist ncia deforma o e fadiga devido sua constitui o com agregados e elevada percentagem de materiais de enchimento respectivamente Devido ao tipo de textura o ru do origin rio da interac o pneu estrad
254. nto do territ rio para promover a utiliza o do transporte p blico das bicicletas e do andar a p Ru do Regulamentos para ve culos de transporte rodovi rio e ferrovi rio caracteristicas de pneus superf cies de desgaste e emiss es sonoras de avi es Imposi o de limites mais restritivos ao ambiente sonoro de zonas Sensiveis Optimiza o de pistas de aterragem de descolagem e dos corredores de avia o Planos e medidas de redu o sonora Revestimentos de piso menos ruidosos Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 175 P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona N vel de Impacto Estrat gia de Implementa o 5 z estimado rea Prazo LO local In cio da implementa o RE regional C curto prazo lt 1 ano LABORAT RIO DE AC STICA Elevado ou M dio ou Sem impacto Instrumentos estrat gicos NA nacional M m dio prazo 1 5 anos EU europeu L longo prazo gt 5 anos Ro RE Cc M Investimentos Combust veis e emiss es Aumento da rede ferrovi ria de transporte de passageiros e carga Aumento e melhoria da rede de ciclovias e pedestre X X X Aumento e melhoria da rede regional de transporte p blico e dos servi os conexos Interven o governamental Integra
255. ntre ru do rodovi rio e epis dios de aumento da press o sangu nea e da frequ ncia de doen as card acas algumas das quais com necessidade de tratamento hospitalar e outras nas quais resultou a morte dos pacientes No estudo mencionado estima se que os custos de sa de devidos ao excesso de ru do representam anualmente entre 80 e 450 milh es de euros Al m dos custos de sa de associados ao ru do podem se identificar outras situa es em que esse efeito adverso seja sentido nomeadamente na eventual redu o do valor dos im veis que a ele estejam sujeitos sem qualquer tipo de contrapartida indirectamente compensat ria por exemplo uma maior proximidade a vias de primeira import ncia que garantam boas condi es de mobilidade nos custos associados perda de qualidade de vida e ao pr prio custo das medidas de minimiza o necess rias para cumprir os limites legais definidos No entanto e apesar dos elevados custos globais associados ao ru do de transportes serem dif ceis de determinar absolutamente claro que a magnitude dos benef cios retirados da minimiza o do ru do ambiente excedem largamente os custos de investimento e como tal s o plenamente justific veis Apesar dos recursos j disponibilizados para investiga o e aplica o das mais diversas formas de minimiza o do ru do de transportes existe a consci ncia de que ainda se poder evoluir na prossecu o de solu es t cnicas que possibilitem maior e
256. nvolvimento Regions V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE o Umiverridado da Porsa Fecxigase de Emmperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Quadro 5 21 Quadro resumo da efic cia da altera o do tipo de pavimento nas vias municipais pat H j Tr fego Rodovi rio EM actuais ha 55 lt Laen lt 60 210 84 21 6359 23 207 76 21 6457 23 203 91 20 6265 22 60 lt Laen lt 65 164 58 17 6560 23 162 16 16 5699 20 153 16 15 5318 65 lt Laen lt 70 94 99 10 4842 17 98 96 10 5474 70 lt Laen lt 75 71 31 7 4428 16 65 85 7 3 472 Lan gt 75 55 10 6 920 3 42 07 4 260 en 65 221 40 22 10191 36 206 88 21 9207 29 45 lt Ln lt 50 250 60 25 5547 20 226 37 23 6430 22 50 lt Ln lt 55 198 97 20 693 25 190 28 19 643 20 55 lt Ln lt 60 128 42 13 5676 20 60 lt Ln lt 65 80 17 8 5652 20 65 lt Ln lt 70 52 75 5 1906 7 La gt 70 25 74 3 113 0 Ln 2 55 287 08 29 13347 47 264 03 26 11463 228 69 23 Do Quadro 5 21 constata se que a efic cia da altera o do pavimento significativa em termos de popula o abrangida revelando um melhor desempenho a altera o do pavimento actual em paralelo para um pavimento com caracter sticas de absor o sonora Com esta ltima op o verifica se que a percentagem de popula o exposta a n veis sonoros muito elevados reduzida 8 em per odo global e 12 em per odo nocturno mas ainda presente o que permit
257. o Quando sobre a mesma rea territorial incida mais do que um plano sectorial ou mais do que um plano especial o plano posterior deve indicar expressamente quais as normas do plano preexistente que revoga sob pena de invalidade por viola o deste A2 2 2 2 Instrumentos de Gest o Municipal A2 2 2 2 1 Planos Intermunicipais de Ordenamento do Territ rio PIMOT O plano intermunicipal de ordenamento do territ rio PIMOT o instrumento de desenvolvimento territorial que assegura a articula o entre o plano regional e os planos municipais de ordenamento do territ rio no caso de reas territoriais que pela interdepend ncia dos seus elementos estruturantes necessitam de uma coordena o integrada Abrange a totalidade ou parte das reas territoriais pertencentes a dois ou mais munic pios vizinhos visando a articula o das estrat gias de desenvolvimento econ mico e social dos munic pios envolvidos designadamente nos seguintes dom nios Estrat gia intermunicipal de protec o da natureza e de garantia da qualidade ambiental Coordena o da incid ncia intermunicipal dos projectos de redes equipamentos infra estruturas e distribui o das actividades industriais tur sticas comerciais e de servi os constantes do programa nacional da pol tica de ordenamento do territ rio dos planos regionais de ordenamento do territ rio e dos planos sectoriais aplic veis 240 Manual T cnico para Elabora o de Plan
258. o Restri es circula o de pesados per odo nocturno fim de semana ii X x E Medidas de acalmia de tr fego limite de circula o de 30 km h redu o do espa o de parqueamento zonas X X pedestres distribui o urbana mais eficiente 174 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do N vel de Impacto estimado Elevado ou M dio G ikai ou ss Sem impacto Instrumentos estrat gicos Redu o da velocidade e controlo das infra estruturas rodovi rias n o urbanas Estrat gia de Implementa o rea LO local RE regional NA nacional EU europeu Ro RE AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Fecvisado Se Emperimarta LABORAT RIO DE AC STICA Prazo In cio da implementa o C curto prazo lt 1 ano M m dio prazo 1 5 anos L longo prazo gt 5 anos Cc M Restri o ao acesso de ve culos tradicionais em reas urbanas e introdu o da sinaliza o adequada Regulamentos para incentivo utiliza o de ve culos menos poluentes Melhoria das condi es de circula o condu o a velocidade constante introdu o da onda verde Modos de transporte menos poluentes Reformula o dos crit rios de projecto de infra estruturas do C digo da Estrada da estrutura de ordename
259. o normalmente revestido com tinta de esmalte ou anodizado N o compat vel com revestimentos galvanizados mas apresenta elevada durabilidade n o s nas suas caracter sticas ac sticas como tamb m nas suas caracter sticas exteriores pintura fura o corros o etc O a o o mais barato dos metais utilizados A maior parte dos pain is de a o e respectiva estrutura de suporte vertical e horizontal s o revestidos a plastis is ou tinta de esmalte ou materiais galvanizados ou produzidos com acabamento auto protector contra ferrugem O a o inoxid vel apresenta elevada durabilidade e resist ncia corros o n o necessitando de revestimentos para a sua protec o Este tipo de barreiras geralmente absorvente consistindo numa fachada frontal met lica perfurada e um painel traseiro met lico n o perfurado com um interior preenchido por material absorvente poroso como por exemplo l mineral de alta densidade Os pain is met licos t m a vantagem de ser leves sendo particularmente teis no prolongamento vertical de barreiras ac sticas existentes para montar em muros de suporte com resist ncia limitada ou em estruturas como pontes Considera es a ter em aten o para barreiras em pain is met licos A exist ncia de pain is n o pintados e enferrujados em contacto com bet o mancham no necess rio ter um cuidado especial na conjuga o de diferentes metais de forma a n o criar condi es de incompa
260. o ambiente exterior expresso pelos indicadores Laen Ln tra ado em documento onde se representam as is fonas e as reas por elas delimitadas s quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em dB A Mapa de ru do parcial descritor do ru do ambiente exterior correspondente a uma determinada rea parcial do total do territ rio dum munic pio expresso pelos indicadores Laen Ln tra ado em documento onde se representam as is fonas e as reas por elas delimitadas s quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em dB A Mapa de ru do sectorial descritor do ru do ambiente exterior para um determinado sector de actividade e ou entidade expresso pelos indicadores Laen La tra ado em documento onde se representam as is fonas e as reas por elas delimitadas s quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em dB A Mapa estrat gico de ru do mapa para fins de avalia o global da exposi o ao ru do ambiente exterior em determinada zona devido a v rias fontes de ru do ou para fins de estabelecimento de previs es globais para essa zona conforme o DL n 146 2006 MBGD Mistura Betuminosa de Granulometria Descontinua MBBR microbet o betuminoso rugoso uma mistura betuminosa de granulometria descont nua composta por um esqueleto em agregados grossos britados ligados com uma argamassa betuminosa geralmente formulada com aditivos J AG NCIA PORTUGUE
261. o betuminoso tradicional ou por um pavimento em betuminoso drenante considerando a rea exposta icicicisicisis ici er iria eee aeee arara aaa a aaa aaa ane a nene na nana nana renan arena 143 42 Avalia o da efic cia da altera o do pavimento actual em paralelo por um pavimento betuminoso tradicional ou por um pavimento em betuminoso drenante em temos de popula o exposta ssesssesssssssesssessssrsssssssreseressssseseressssseseseesseesseeesessseesseesseeeseeeeeeseee 144 1 Fontes de emiss o sonora num ve culo ligeiro adaptado de Sandberg et al 2002 eeccn is eeere rare ee rena rrenan 156 2 Influ ncia das caracter sticas da estrada ve culo e pneus no Ru do Rodovi rio adaptado de FEHRL 2006 e i eii iene 157 3 Mecanismos de propaga o sonora de uma camada de desgaste adaptado de FEHRL 2006 en c insere 159 4 Exemplo de banda sonora DIT 2007 sussa esspassssamaneaiatai den pasgaLera jar E EE ASEET A dae ind nas censos andina i Rae ais ceu ns 162 5 Fontes de ru do ferrovi rio adaptado de IMAGINE Consortium 2007 e eii cce e rare ne nene nene ne nene nene ne err neaa 164 6 Fontes de ru do uma composi o ferrovi ria adaptado de IMAGINE Consortium 2007 cecenii iii rare re rare re renan 165 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do
262. o de revis o do Plano Director Municipal este munic pio considerou que era apropriada a disponibiliza o da Proposta de Carta de Classifica o de Zonas Neste documento estavam identificadas reas com a designa o de edificado sens vel edificado misto conflito misto at 5dB e conflito misto mais de 5dB Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 127 P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Do tratamento posterior dos dados resultaram as Zonas Ee Sens veis edificado sens vel e Zonas Mistas edificado misto conflito misto at 5dB e conflito misto mais de 5dB que se identificam na Figura 5 30 No entanto havia uma parte significativa do territ rio sem ser rea edificada qual n o foi atribu da classifica o Para possibilitar a determina o da totalidade da rea do concelho em conflito foi atribu da a designa o de Zona Mista N o Classificada parte restante do territ rio com ef 5 exclus o das reas afectas ao Aeroporto ao Aer dromo e Zona Industrial s quais n o foram atribu das quaisquer limita es ao n vel de ru do ambiente considera se que este pressuposto que obviamente se traduzir no aumento da rea de conflito n o ir introduzir ru do na avalia o geral das reas de conflito uma vez que as Legenda zonas que anteriormente
263. o do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regional o Umivertidado da Poras Fecrisase de Empermarta Es FEUP LABORAT RIO DE AC STICA g Betume modificado com borracha BMB As superf cies de Betume Modificado com Borracha BMB s o superf cies que devido jun o de borracha reciclada de pneus cerca de 22 ao betume tradicional aumentam a sua elasticidade a resist ncia ao envelhecimento e propaga o de fendas al m de diminu rem a dist ncia de travagem e o ru do de circula o de tr fego A utiliza o deste tipo de pavimentos poss vel em vias novas e em situa es de reabilita o tanto para estradas de elevada velocidade auto estradas como em vias de menor velocidade de circula o Em casos de vias existentes com problemas de fissura o ou de ru do elevado s o solu es aconselh veis sendo a redu o sonora proporcionada na ordem dos 5 a 6 dB A A possibilidade de reciclagem de pneus que esta solu o oferece tamb m uma vantagem ambiental sendo reutilizados cerca de 4 000 pneus por km de estrada de 12 m de largura e espessura betuminosa de 4 cm O custo do BMB superior ao de um piso convencional contudo no final de uma obra pode se considerar que o seu custo semelhante uma vez que devido s suas elevadas propriedades de resist ncia fadiga e fissura o n o se torna necess ria uma camada t o espessa al m de determinados trabalhos pr vios n
264. o e fonte sonora na Zona Central 55 lt Len lt 60 60 lt Laen lt 65 65 lt Laen lt 70 70 lt Laen lt 75 Laen gt 75 Liden 2 63 45 lt L lt 50 50 lt Ln lt 55 55 lt Ln lt 60 60 lt Ln lt 65 65 lt Ln lt 70 IO O O O O Vio jio O O O O Tr fego Rodovi rio Brisa EP SA 786 603 680 320 1 288 9 333 731 595 56 10 Zona Central hab 1 461 1122 2 583 504 11 3 800 6 692 2 803 109 124 0 0 2754 Tr fego Ferrovi rio Ind stria Munic pio Refer ha 815 0 4 179 42 723 0 0 113 37 1 808 0 0 62 02 63 0 0 37 66 0 0 0 22 90 2377 0 0 158 02 8 313 10 715 10 713 191 65 1943 0 2 125 31 435 0 0 63 46 24 0 0 27 76 0 0 0 14 81 0 0 0 6 39 1421 0 Co 45899 27 Conforme se mencionou na an lise da influ ncia das diversas fontes sonoras para a globalidade do concelho tamb m na rea definida como Zona Central a preponder ncia recai sobre o tr fego rodovi rio principalmente nas vias que se podem designar como vias de proximidade de distribui o de tr fego na sua maioria da responsabilidade do pr prio munic pio e da EP SA 110 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Mapa de conflitos Len da Zona Central do concelho Figura 5 21 111 Manual T cnico para Elabora o de Planos
265. o exterior de tr fego urbano C Estas correc es C e Cy tomam em considera o as caracter sticas da fonte de ru do evitando se desta forma erros de investimento e uma melhor efic cia na selec o dos vidros mais adequados a uma situa o espec fica Nalguns casos pode se assim usar o ndice Ry Cy em situa es com ru do de tr fego e o ndice Ry C nas outras circunst ncias Todos os vidros t m uma frequ ncia cr tica onde o ru do se transmite com maior facilidade originando uma quebra no isolamento sonoro que pode atingir os 10 a 15 dB pois importante ter envidra ados que apresentem essa frequ ncia cr tica em valores o mais reduzidos poss vel para o que se devem usar sempre vidros de espessuras diferentes Dever ser dada aten o ao efeito de eventuais varandas ou outras sali ncias significativas nas fachadas que podem aumentar ou diminuir o isolamento sonoro do conjunto Nos Quadro A1 13 e Quadro A1 14 apresentam se valores meramente indicativos de isolamentos sonoros potenciais para diversos tipos de vidros e caixilharia Quadro A1 13 Isolamento Sonoro de diversos tipos de vidro adaptado de Saint Gobain Glass 2000 Composi o do vidro Ras Vidro Ra tr Janela dB D2m n w Fachada dB mm Ci M dio 38 4 12 4 N o 42 N o 35 N o M ximo M nimo N o Poss vel 4 12 6 29 29 31 33 Sim Poss vel N o N o N o 6 12 10 33 33 34 36 Sim Po
266. o m nimo Declara o sob compromisso de honra conforme o previsto no artigo 33 do Decreto lei n 197 99 de 8 de Junho Prazos de execu o e programa de trabalhos com a respectiva calendariza o e condi es financeiras Mem ria descritiva pormenorizada do modo de execu o planeamento mensal e procedimentos sobre a presta o de servi os entre outros documentos que se julgue ser necess rios Identifica o da equipa executante que ser afecta presta o de servi os Certid es oficiais Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Pedidos de esclarecimentos Indica o da possibilidade de pedidos de esclarecimento dos respectivos prazos de solicita o dos mesmos da forma como devem ser apresentados e respectivo prazo de resposta do esclarecimento Prazo de entrega e modo de apresenta o das propostas Indica o da data m xima de entrega das propostas e da forma como devem ser entregues Cl usulas Jur dicas Objecto Indica o de qual o objecto do concurso Prazo de presta o de servi os Indica o do prazo de finaliza o do servi o com a indica o do programa de trabalhos e poss veis prazos interm dios de entrega de resultados Condi es de pagamento Defini o das condi es de pagamento Sigilo Indica o da obrigatoriedade de sigilo por parte do adjudicat rio no mbito da actividade a ser prestada Cessa o da
267. o qual se apresentam dois exemplos nas Figura 5 35 e Figura 5 36 Nestas representa es gr ficas consideraram se as classes de sobreexposi o indicadas no Quadro 5 18 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 133 V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona O Quadro 5 18 Classes de sobreexposi o e c digo de cores utilizado Umevertidade da Purto recritude de Empermarta Classe Classe FEUP LABORAT RIO DE AC STICA A Laen Limite A Laen Lrimite 191 255 191 255 115 047 255 255 164 15 lt A lt 20 Vermelh o 255 0 0 255 0 255 A gt 20 Verde claro Laranja escuro Vermelho escuro 176 0 0 rigura 2 32 mapa UIODAI GE CONTIUTOS GO CONCEINO Lgen Figura 5 36 Mapa Global de Conthitos do concelho Ln A quantifica o das reas onde necess ria interven o de redu o do n vel sonoro de ru do ambiente que no caso deste concelho representam nomeadamente cerca de 1 464 ha e 4 491 ha da rea global do territ rio conforme indicado no 134 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Fecrisado de Enperimata D LABORAT RIO DE AC STICA e Umiverridado da Porsa
268. odovi rias tuteladas pelo Munic pio Mapa de infra estruturas ferrovi rias tuteladas pela Refer Rede Ferrovi ria Nacional EP Mapa de infra estruturas ferrovi rias tuteladas pela Metro do Porto SA Mapa de infra estruturas a reas tuteladas pela ANA Aeroportos de Portugal SA Mapa de infra estruturas a reas tuteladas pelo Munic pio Mapa de zonas industriais e Industrias As representa es gr ficas mencionadas anteriormente algumas das quais se apresentam na Figura 5 31 Figura 5 32 Figura 5 33 e na Figura 5 34 seguem o c digo de cores indicados pela APA que se transcreveu no Quadro 5 4 130 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 7 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Fecxigase de Emmperimarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Figura 5 31 Mapa de Ru do Global do concelho Laen Figura 5 32 Mapa de Ru do Global do concelho Ln Por simples inspec o visual dos mapas apresentados como exemplo Figura 5 33 e Figura 5 34 constata se que as fontes de ru do predominantes neste concelho s o as correspondentes s infra estruturas rodovi rias e aeroportu rias com particular relev ncia em termos de abrang ncia territorial para a 43 a A4 IP4 o A41 1C24 a VRI e as EN13 e EN14 que constituem os principais eixos de circula o deste concelho e para
269. oel stica por compara o com a MBGD SMA 11 para velocidades de circula o de 30 e 50 km h adaptado de Nilsson et al 2007 As camadas de desgaste poroel sticas t m como principais caracter sticas a absor o sonora percentagem de vazios comunicantes 15 a elevada elasticidade propiciada pela jun o de granulado de borracha mistura betuminosa e a menor dimens o dos agregados utilizados lt 8 mm Ensaios efectuados numa zona de Gotemburgo pavimentada com este tipo de superf cie demonstraram a atenua o sonora que poderia ser alcan ada em situa es semelhantes Nilsson et al 2007 por compara o com N vel Sonoro Cont nuo Equivalente m Superf cie poroel stica medi es 4 Curva ajustada Superf cie poroel stica MBGD SMA11 medi es 4 Curva ajustada MBGD SMA11 Lhca dB Figura 5 18 Compara o entre camadas de desgaste Poroel sticas e em MBGD SMA 11 adaptado de Nilsson et al 2007 106 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do camadas de desgaste de refer ncia como a MBGD SMA11 Os ganhos de atenua o deste tipo de pavimentos pode ser visualizado na Figura 5 17 e na Figura 5 18 salientando se para velocidades de circula o de 30 km h ganhos aproximados de 3 5 dB A que se tornam mais significativos para velocidade superiores Uma das solu es n o quantificadas passa pela reorganiza o do sistema d
270. omo t neis a redu o pode chegar aos 10 dB A Pode se concluir que quanto mais reverberantes forem as condi es existentes e maior o grau de enclausuramento mais eficazes se tornam os pavimentos porosos Assim o uso de superf cies absorventes porosas mais ben fico em situa es de vias fechadas e com fachadas sem tratamentos com 178 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do materiais absorventes apesar de n o se poder desprezar a sua efic cia em meios abertos tanto em termos de redu o sonora como de seguran a na circula o A presen a de declives nas estradas pode induzir um aumento das emiss es sonoras dos ve culos que nalgumas circunst ncias excede os 3 dB A Diversos estudos demonstraram que a aplica o de superf cies porosas ou de camadas betuminosas finas t m vantagens tanto em estradas planas como em estradas com inclina es Em estradas onde s o praticadas velocidades mais elevadas torna se particularmente importante escolher correctamente uma superf cie menos ruidosa uma vez que o aumento do n vel sonoro em superf cies mais duras pode ser substancialmente maior que em superf cies mais suaves Assim na selec o Figura A1 7 Exemplo de arruamento com dos materiais da camada de desgaste n o se pode confiar completamente em permi Dr BGE 093 estudos efectuados para o ru do do contacto pneu estrada para vias com velocidades inferiores A p
271. ontual quando a dimens o da fonte sonora em rela o ao seu receptor localizado a uma dist ncia d se pode assemelhar a um ponto esta denomina se Fonte Pontual Quando uma fonte desta natureza se localiza pr ximo do solo a energia emitida propaga se segundo um semi hemisf rio e o n vel de press o sonora L diminuir cerca de 6 dB sempre que a dist ncia fonte duplica esta t atenua o indicada s contabiliza a influ ncia da diverg ncia geom trica da dist ncia ua bem den e ou outros factores que tamb m est o envolvidos na atenua o sonora n o s o pontual Bruel amp Kjaer 2000 levados em considera o Fonte de ru do linear quando a origem do som se assemelha a uma linha por exemplo o tr fego rodovi rio resulta da jun o de m ltiplas fontes pontuais que emitem ru do num per odo simult neo O resultado da reuni o de todas estas fontes pontuais ao longo de uma estrada pode se assemelhar a uma Fonte Linear Neste caso a energia ac stica propaga se segundo um semi tronco cil ndrico e o n vel de press o sonora Lp diminuir 3 dB quando a dist ncia fonte duplica esta Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 21 P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional o Uriversidade da Porsa Fecrisado de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA atenua o
272. opaga o e no receptor O c lculo do custo das medidas de redu o de ru do tem de incluir a aquisi o de materiais e a respectiva coloca o das infra estruturas e montagem Devem tamb m ser tidos em conta outros custos relacionados como por exemplo A manuten o futura das solu es Compra ou expropria o de terrenos para coloca o de barreiras ac sticas Custos relacionados com eventuais cortes de vias para modifica o de pavimentos Pagamento de projectos para estudo de solu es Os custos directamente relacionados com a constru o e manuten o das medidas de redu o de ru do devem estar inclu dos nas estimativas or amentais de redu o de ru do Para isso deve verificar se se alguns dos custos implicados seriam tamb m existentes se nenhuma medida de redu o de ru do fosse executada conseguindo se desta maneira atribuir a real percentagem de custos s medidas propriamente ditas De seguida s o apresentados alguns valores indicativos de algumas solu es de redu o de ru do esclarecendo se que os mesmos n o dever o ser tomados em considera o para efeitos de or amenta o mas apenas para uma estimativa aproximada 4 4 3 2 Custos associados ao pavimento O custo de um pavimento menos ruidoso para uma via rodovi ria engloba duas componentes Por um lado o tipo de camada de desgaste a aplicar e o acr scimo de custo dessa decis o comparada com a solu o tradicional de bet o betu
273. or vel Figura 5 23 Diferen as de interpreta o resultantes do tipo de avalia o seleccionado mapa de conflito versus mapa de exposi o AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio edo Desenvolvimento Regiona E LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 113 A Universidade de Purta Fectisase de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA f AG NCIA PORTUGESA DO AMBIENTE Am Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Para tentar colmatar as situa es de incumprimento detectadas na rea de estudo ensaiaram se tr s solu es alternativas de interven o na Variante EN223 da responsabilidade da EP Estradas de Portugal SA Assim a primeira proposta de interven o consistiu na implanta o de uma barreira ac stica com 3 m de altura representada por ZE e cerca de 400 m de extens o colocada no topo do talude ou seja no limite da faixa de rodagem Esta solu o revelou uma efic cia significativa na protec o do Hospital mas praticamente n o teve qualquer efeito na envolvente desta variante A segunda solu o estudada baseava se na substitui o do pavimento existente bet o betuminoso por um pavimento menos ruidoso por exemplo bet o betuminoso drenante BBDr ou betume modificado com b
274. orma se o trabalho durante o fim de semana e durante a noite n o forem permitidos a dura o da obra ir ser alargada podendo representar um aumento nos custos Assim se em determinadas zonas pr ximas de reas sens veis n o for permitido trabalhar durante algumas horas do dia n o forem permitidos o uso de certos equipamentos ou m todos construtivos ou que se ultrapasse determinados valores de n veis sonoros a obra ser mais dispendiosa devido a atrasos constru o de barreiras tempor rias ou equipamentos mais silenciosos A1 7 3 1 4 Categorias e materiais As barreiras ac sticas de acordo com as suas caracter sticas de absor o sonora podem se classificar como reflectoras reflectoras dispersivas absorventes naturais e combina o das anteriores Em rela o ao tipo de materiais de constitui o podem se classificar as barreiras nos seguintes grupos a Bet o simples texturado revestido a argila expandida a fibras de madeira a lava b Muros de alvenaria blocos de argila expandida blocos de bet o tijolo cer mico c Pain is met licos simples absorvente numa face absorvente em dupla face d Madeira diversos tipos 204 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do e Pain is transparentes chapa acr lica fundida ou extrudida f Pl sticos diversos tipos g Comp sitas diversos tipos h Motas de terra aterros Qualquer um dos materiais ant
275. orracha BMB em toda a extens o da Quadro 5 13 Compara o dos valores da popula o exposta para diferentes alternativas de actua o Variante abrangida pela rea de estudo representada por E Finalmente a terceira op o passou pela redu o da velocidade Concelho incluindo todas as fontes sonoras de circula o de 90 km h dos ve culos ligeiros e 80 km h dos Situa o ve culos pesados para 60 km h para ambos os tipos de ve culos inicial representada por REIS 55 lt Laen lt 60 1461 1385 1288 1282 60 lt Laen lt 65 1122 1109 1183 1225 65 lt Laen lt 70 2583 2386 2482 2435 Os resultados obtidos e apresentados no Quadro 5 13 permitem 70 lt Lgen lt 75 504 l 99 99 concluir que as solu es de altera o do pavimento e de redu o ERR E o SS SER a a a da velocidade de circula o demonstram resultados muito Pan aan Rena SEDIA ERRA Load E 222e A 9 45 lt Ln lt 50 6692 7058 7201 7201 semelhantes e bastante favor veis em termos de exposi o ao 50 lt L lt 55 2803 2570 2656 2654 ru do ambiente De facto apesar de n o resolver a totalidade dos 55 lt Ln lt 60 1096 1005 832 834 conflitos identificados na zona de estudo estas duas solu es 60 lt Ln lt 65 124 82 26 26 representam melhorias significativas no ambiente sonoro desta 65 lt Ln lt 70 0 0 0 0 rea com a elimina o de receptores na classe de exposi o mais Ln gt 70 0 0 0 0 elevada e uma expressiva redu o do n mero de pe
276. os Municipais de Redu o de Ru do Estabelecimento de objectivos a m dio e longo prazo de racionaliza o do povoamento Defini o de objectivos em mat ria de acesso a equipamentos e servi os p blicos A2 2 2 2 2 Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio PMOT A2 2 2 2 2 1 mbito Os Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio PMOT s o instrumentos da pol tica de ordenamento do territ rio de natureza regulamentar elaborados e aprovados pelas respectivas c maras municipais estando consagrados no decreto lei n 380 99 de 22 de Setembro Os PMOT estabelecem a classifica o qualifica o e regulamenta o do regime de uso do solo definindo modelos de evolu o previs vel da ocupa o humana e da organiza o de redes e sistemas urbanos e na escala adequada par metros de aproveitamento do solo e de garantia da qualidade ambiental Os v rios PMOT Plano Director Municipal PDM Plano de Urbaniza o PU e Plano de Pormenor PP variam segundo a rea e a escala de interven o A2 2 2 2 2 2 Plano Director Municipal PDM O Plano Director Municipal PDM encontra se consagrado no regime jur dico dos instrumentos de gest o territorial decreto lei n 380 99 de 22 de Setembro com as altera es provocadas pelo decreto lei n 316 2007 de 19 de Setembro sendo portanto considerado um instrumento de gest o e planeamento territorial de elabora o obrigat ria com car cter r
277. os nas bermas da via como espa os ajardinados espa os de estacionamento ou outras medidas f sicas permitindo desta forma uma redu o de velocidade Pode se tamb m originar um efeito gincana com uma redu o de duas para uma via num dos sentidos tendo assim os condutores de ceder a passagem Figura A1 13 Figura A1 11 Exemplo de restri o de largura entrada de intersec es Huans et al 2001 E s Rar x Figura A1 12 Exemplo de intersec o em T modificada Fehr amp Peers 2005 uma medida indicada para reas residenciais e centrais com um volume de tr fego reduzido e vias de atravessamento com velocidades reduzidas que tamb m permite uma melhoria da est tica das vias N o indicada para zonas com circula o de ve culos pesados sendo inconveniente para ve culos de emerg ncia tamb m uma medida que diminui a capacidade de AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D lt Ee LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 189 e Umvwersidado da Persa Fecrisade de Engermarta D LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona estacionamento e em casos de gincanas com duas vias pode n o ser obtido o
278. os termos do disposto no Decreto Lei n 146 2006 de 31 de Julho Os munic pios que j dispunham de mapas de ru do data de publica o deste decreto lei devem proceder sua adapta o conforme o disposto no RGR As zonas Sens veis ou Mistas com ocupa o expostas a ru do ambiente exterior que exceda os valores limite fixados no RGR devem ser objecto de planos municipais de redu o de ru do cuja elabora o da responsabilidade das c maras municipais Os planos municipais de redu o de ru do devem ser executados num prazo m ximo de dois anos contados a partir da data de entrada em vigor do RGR isto at Fevereiro de 2009 podendo contemplar o faseamento de medidas considerando priorit rias as referentes a zonas Sens veis ou Mistas expostas a ru do ambiente exterior que exceda em mais de 5 dB A os valores limite fixados no artigo 11 230 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A gest o dos problemas e efeitos do ru do incluindo a redu o de ru do em munic pios que constituam aglomera es com uma popula o residente superior a 100 000 habitantes e uma densidade populacional superior a 2500 habitantes km assegurada atrav s de planos de ac o nos termos do Decreto Lei n 146 2006 de 31 de Julho As c maras municipais devem apresentar assembleia municipal de dois em dois anos um relat rio sobre o estado do ambiente ac stico municipal exc
279. pal de Redu o de Ru do PP Plano de Pormenor Propaga o sonora em campo difuso propaga o de um ru do num meio com obst culos nos quais o ru do reflecte total ou parcialmente O n vel sonoro no receptor depende n o s da onda sonoro emitida pela fonte mas tamb m do n vel sonoro das ondas reflectidas no meio de propaga o 24 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional Propaga o sonora em campo livre propaga o de um ru do num meio sem obst culos significativos que possam interagir com o seu n vel sonoro O n vel sonoro desse ru do depende quase exclusivamente da dist ncia entre a fonte sonora e o receptor PU Plano de Urbaniza o Receptor pessoa ou grupo de pessoas que est o ou que se v prev venham a estar expostas ao ru do ambiente Receptor sens vel o edif cio habitacional escolar hospitalar ou similar ou espa o de lazer com utiliza o humana REFER Rede Ferrovi ria Nacional EP Revestimento de pavimento camada superficial da estrutura de um pavimento de uma via rodovi ria que pode apresentar diversas texturas RGR Regulamento Geral do Ru do Decreto Lei n 9 2007 de 17 de Janeiro RJIGT Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial RMR Regulamento Municipal de Ru do RRAE Reg
280. para os edif cios sens veis que funciona como uma barreira al m de se poder criar tamb m mais renees espa os de lazer popula o Este facto permite tamb m aumentar a c rcea dos edif cios medida que se aumenta a dist ncia fonte produtora de ru do ver Figura A1 24 Figura A1 25 e Figura A1 26 Figura A1 24 Proposta de desenho urbano para protec o ao ru do rodovi rio IA etal 2004 PLANO GERAL DE OCUPA O DO SOLO VIA URBANA PRINCIPAL S O FONTE DE RU DO PRIMERO CORD O ZONA DE ACTIVIDADES ECON MICAS SEGUNDO CORD O ZONA RESIDENCIAL CONCEBIDA DE PROTEC O FUNCIONANDO COMO BARREIRA DEPAOTEC O EM FUN O DO RU DO AC STICA GRADIENTE DE C RCEAS PLANO URBAN STICO DISPOSI O DAS DIVIS ES SENS VEIS AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Figura A1 25 Proposta de perfil transversal em zona de influ ncia de ru do rodovi rio IA etal 2004 Figura A1 26 Proposta de perfil transversal em zona de influ ncia de ru do rodovi rio com evolu o de c rcea IA et al 2004 Uvivertidade da Porsa Fecridado de Eperimata 1 FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 197 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE P Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ter
281. passadas algumas semanas podem j nem sentir qualquer inc modo ou somente um inc modo reduzido 34 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 3 3 3 4 Stress O stress um conceito relativamente recente e ainda dif cil de traduzir uma resposta individual a um est mulo ou conjunto de acontecimentos No presente caso e como causas de stress interessa o ru do A reac o ao stress apresenta geralmente tr s fases Uma reac o de alerta inicial que se traduz numa ocasi o de sobressalto Uma etapa de resist ncia que se caracteriza pelo desaparecimento dos sinais e alerta e com uma dura o muito curta Um estado de cansa o extremo exaust o com perda de resist ncia por exemplo quando o motivo do sobressalto permanece activo por um longo per odo Em tempos remotos utilizava se como t cnica de tortura a exposi o sistem tica a ru dos intensos O ru do por si s ou combinado com problemas de perturba es no sono pode ser um potenciador de stress no entanto a rela o causa efeito ainda n o certa Em diversos estudos pode se observar que a exposi o ao ru do levou os receptores mais afectados ao consumo regular de sopor feros e utiliza o de protec es auriculares mesmo fora dos locais de trabalho do conhecimento geral que o excesso de ru do pode ocasionar um estado f sico e psicol gico que exija cuidados de sa de regulares De
282. perf cies de bet o texturado longitudinalmente n o se podem adoptar em vias de elevada velocidade uma vez que a textura criada tem uma fraca resist ncia ao deslizamento quando comparada com outras solu es S o superf cies que necessitam de duas camadas de bet o de forma a se obter as caracter sticas desejadas A durabilidade consist ncia e espessura da camada superficial da argamassa tem elevada import ncia na textura final esperada devendo por isso ser usados agregados com alta resist ncia e um baixo r cio gua cimento f Revestimentos superficiais em resinas epox dias EP GRIP Os revestimentos superficiais em resinas epox dias s o superf cies normalmente usadas em zonas cr ticas onde necess ria uma elevada resist ncia ao deslizamento como por exemplo curvas r pidas ou jun es principalmente devido ao reduzido tempo de constru o e ao facto de manter as suas caracter sticas de redu o de ru do ao logo do tempo Por esta mesma caracter stica s o usualmente utilizadas em t neis e pontes S o superf cies que possuem um potencial de redu o do n vel sonoro de cerca de 2 a 4 dB A quando comparadas com pavimentos comuns de bet o betuminoso Contudo s o tratamentos dispendiosos devido alta qualidade dos seus componentes al m de elevada dificuldade de reciclagem 184 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministeri
283. pla ou substituindo o vidro existente por outro duplo vidro duplo Destas duas alternativas a da janela dupla a mais eficaz e aconselh vel isto pois tamb m minimiza a entrada de ru do atrav s das caixas de estore quando existem A forma actual de se comparar o desempenho ac stico de diferentes tipos de vidros efectuada atrav s do conhecimento de um nico ndice de redu o sonora Ry C Ce um ndice medido em laborat rio de acordo com a norma NP EN 140 3 que AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona LABORAT RIO DE Umiverridado da Porsa Fecvigado de Emperinarta o FEUP AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 223 r Umiversidado da Porsa Fectisase de Empermarta j FEUP LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvovimento Regional E tem em considera o os valores do isolamento nas bandas de frequ ncia de ter os de oitava de 100 Hz a 3150 Hz conforme a norma NP EN ISO 717 1 para uma curva de refer ncia e tamb m adaptada a dois espectros de um dado ru do Ru do rosa de refer ncia ru do que cont m a mesma energia ac stica em cada intervalo de frequ ncia de medida C Ru do de tr fego que pretende caracterizar um ru d
284. pneus testadas Combina o ve culo pneu mais silenciosa Rolamento celera o z 23 mudan a co E g f j a m E TES REI 3 IEZ Z x aN 2 Q Q u Q Sog B d Tipo de Superf cie Iso EACC EP GRIP TSF SMA PAC iso EACC EP GRIP Figura A1 8 Compara o ac stica de diferentes tipos de pavimentos adaptado de FEHRL 2006 186 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional BD A1 7 2 3 Medidas de gest o de tr fego Umivertidado da Porsa As medidas de gest o de tr fego t m como principal objectivo a redu o da velocidade dos ve culos como forma de criar vias mais seguras reduzindo os acidentes e a sua gravidade reduzir a polui o sonora e criar uma qualidade de vida mais agrad vel LABORAT RIO DE AC STICA aos utentes da via e da sua envolvente atrav s da requalifica o do espa o urbano S o formas de desencorajar o uso excessivo dos ve culos privados mas mantendo e assegurando sempre uma mobilidade sustent vel tentando minimizar o mais poss vel os impactes negativos do tr fego importante ter a no o que estas medidas n o podem ser aplicadas aleatoriamente e de uma forma isolada Devem normalmente ser introduzidas ap s um cuidado estudo e em zonas onde exista uma
285. por chapas acr licas transparentes fundidas ou extrudidas podendo ser completamente incolores ou apresentar diversas tonalidades Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 209 e Umvwersidado da Persa Fecrisade de topra D LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Sempre que necess rio podem apresentar refor o com fibras de carbono ou de poliamida ou a aplica o de equipamento suplementar com fun o de redu o do perigo de colis o de aves autocolantes de aves ou riscas abrasivas no material A utiliza o deste tipo de materiais est associada ao enquadramento est tico pretendido e necessidade de reduzir o impacto visual da barreira permitindo o prolongamento do campo visual atrav s da barreira e evitando que zonas posteriores barreira estejam permanente ou temporariamente em sombra ou com reduzida luminosidade Figura A1 39 Devem ser usadas em situa es bem estudadas como maior abrang ncia do campo visual probabilidade de ac es de vandalismo por exemplo podem ter tratamento anti grafitti sem receptores Figura A1 39 Barreira ac stica transparente Sens veis no lado oposto da via excepto quando se adoptam medidas Mm Pormenor de a aa a FHWA complementares de minora o do efeito de reflex o das ondas sonoras visto serem mais di
286. porte a reo com mais de 50 000 movimentos por ano at 28 de Fevereiro de 2008 sendo aprovados pela APA at 18 de Julho de 2008 Para o ano civil de 2011 para transporte rodovi rio com mais de 3 milh es de passagens de ve culos por ano para transporte ferrovi rio com mais de 30 000 passagens de comboios por ano at 28 de Fevereiro de 2013 sendo aprovados pela APA at 31 de Mar o de 2013 Os mapas estrat gicos de ru do e os planos de ac o ser o reavaliados e alterados de cinco em cinco anos a contar da data da sua elabora o sofrendo reavalia es sempre que se verifiquem altera es significativas relativamente a fontes sonoras ou expans o urbana com efeitos no ru do ambiente Os mapas estrat gicos de ru do e os planos de ac o aprovados s o obrigatoriamente divulgados e disponibilizados junto do p blico devendo estar dispon veis para consulta nas c maras municipais abrangidas na APA e em todas as entidades gestoras ou concession rias de infra estruturas de transporte ainda obrigat ria a realiza o de consulta p blica no procedimento de elabora o e revis o dos planos de ac o devendo a vers o final do plano levar em considera o os resultados dessa consulta AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona dicas gde 1 FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos
287. positivos de redu o de velocidade Defini o de zonas com limite de 30 km h como velocidade m xima de circula o apenas com introdu o de sinaliza o Redu o da velocidade de circula o conjugada com sinaliza o de aviso de incomodidade sonora Restri es circula o de pesados em per odo nocturno pode ocasionar reclama es devido ao aumento do tr fego matinal Introdu o de cruzamentos Introdu o de cruzamentos com semaforiza o Promo o do uso de transportes alternativos bicicleta e andar a p Valores positivos indicam acr scimo de ru do A1 7 2 4 Formas Urbanas Um aspecto fundamental no planeamento das reas das cidades perto de vias geradoras de ru do saber planear conveniente e atempadamente o uso do solo de forma a evitar conflitos de ru do poss vel actuar no planeamento das formas urbanas para redu o do ru do no interior dos edif cios considerados sens veis Tal actua o pode consistir no aumento da dist ncia entre a fonte ruidosa e o receptor na modifica o da orienta o dos edif cios ou na coloca o de edif cios de uso n o sens vel entre a fonte ruidosa e o receptor funcionando desta forma como barreiras ac sticas 0a 2 0a 6 0a 1 0a 4 0a 2 1a 4 0a 7 1a 3 0a 7 0a 2 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Atenua o sonora potencial dB A AG NCIA PORT
288. pt geral aenordaenor pt aeagaeatlantico pt contactoQbrisa pt contactoebrisa pt geralecc euroscut pt geralgeuroscutnorte pt norscut norscut com scutviasescutvias pt AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Ferrisese de Emperma ta D LABORAT RIO DE AC STICA f Uiriversidede dis Porsa internet WWW aenor pt WWW aenor pt WWW aenor pt WWW aenor pt WWW aenor pt WWW aenor pt www aeatlantico pt WWW brisa pt WWW brisa pt Www lusoponte pt WWW norscut com WWw scutvias pt Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 251 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional D e LABORAT RIO DE AC STICA Quadro A3 2 Contactos das concession rias ferrovi rias em Portugal Concession rias telefone i internet CP Caminhos de ferro Portugu s E P 211023000 213473093 webmasteremail cp pt WWW Cp pt Fertagus 211066300 211066399 fertagusofertagus pt www fertagus pt REFER Rede Ferrovi ria Nacional 211022000 211022439 www refer pt INTF Instituto Nacional do Transporte Ferrovi rio 213178900 213178910 intf intf pt www intf pt Quadro A3 3 Contactos das concession rias aeroportu rias em Portugal Concession rias telefone i internet ANA Aeroportos de Portugal
289. r inser o da barreira e a facilidade de concep o adaptado de FHWA et al 2000 Perda por Inser o da barreira Facilidade de concep o Redu o na energia sonora Redu o percept vel da sonoridade 5 dB A Simples M nimo imediatamente percept vel 10 dB A Ating vel 90 Metade do ru do 15 dB A Muito complicado 97 Um ter o do ruido 20 dB A Quase imposs vel 99 Um quarto do ru do As barreiras devem ser suficientemente altas e compridas de forma a evitar o mais poss vel a difrac o do som pelas suas extremidades Quando n o poss vel um comprimento desejado da barreira devem prever se anteparas laterais de forma a evitar que o ru do atinja o receptor pelo contorno lateral conforme se pode observar na Figura A1 47 Paredes verticais versus mota de terra a decis o de se optar por uma barreira ac stica vertical ou por uma mota de terra depende essencialmente da rea e material dispon vel dos custos associados das caracter sticas est ticas e das E 7 oy EC e preocupa es da popula o Acusticamente tendo as duas solu es poss veis a Figura A1 47 Exemplo de termina o de mesma altura e comprimento uma mota de terra far ganhar cerca de 1 a 3 barreta FHWA s EE Ala 2000 dB A de atenua o suplementar devido ao patamar existente no topo normalmente plantado com diversas esp cies arb reas e arbustivas al m de possibilitar uma dupla difrac o de ambos os lados do p
290. r um menos ruidoso etc Se se revelarem imposs veis esses tipos de interven o actua o na fonte ou instala o de barreiras ac sticas resta ainda a possibilidade de actuar no receptor por exemplo pela coloca o de janelas duplas apesar de ser uma solu o que do ponto de vista econ mico n o compensat ria Os factores determinantes na escolha de uma barreira e na sua efic cia s o os seguintes 198 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regicna A dist ncia entre a estrada e a barreira entre a barreira e o receptor e a altura da barreira Umwwertidado da Porta Feccisado de Empermarta Ni PIVA E FEUP ae GEN q aal LABORAT RIO DE AC STICA ser a sua efic cia Outra condi o relevante a dist ncia fonte barreira ZEN A poa hil receptor que deve ser a menor poss vel de forma a maximizar a sua Ea O n o t ji je de efic cia De facto a coloca o de uma barreira a meia dist ncia entre o emissor e o receptor a menos eficaz S o par metros muito importantes na defini o de uma barreira sendo a sua altura a base de todo o dimensionamento quanto mais alta a barreira maior Figura A1 28 Exemplo de perda de efic cia de uma barreira colocada a meia dist ncia entre emissor e receptor IBGE 2003 Aintensidade e e
291. ra 4 2 Existe ainda o INTF Instituto Nacional do Transporte Ferrovi rio entidade reguladora do sector que define as regras de acesso concede licen as de acesso aos operadores aprova as taxas de uso da infra estrutura e regula as actividades ferrovi rias 60 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do LEGENDA Estradas PIC CONCESSION RIAS ENTE 12 C2 IC3 ton N CiN Corcess o liate OOUT Makros Litoral o Alta SCUT Costa da Prata Concess o Crane Pote Corcess o Crurcie irass Cererrt Orge ENE TA Carces o Ltyral Corte IUT Ae SCUT Nene Lars Lupon SOUT ireensor Monte SCUT Berra ireetor EF Espados de Portuga SA Concelhos Figura 4 1 Rede de estradas do PRN2000 concessionadas Figura 4 2 Linhas e ramais em explora o REFER EP 2007 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Umiversidado da Porsa Fecrisade de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 61 j AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Figura 4 3 Mapa de aeroportos e aer dromos Pelicano 2007 Em rela o
292. radas ou arruamentos que constituam uma infra estrutura de transporte de viaturas rodovi rias Devido ao volume de tr fego e poss veis impactes ambientais e territoriais s o distinguidas as grandes infra estruturas de transporte rodovi rio como tro os ou conjuntos de tro os de estradas municipais regionais nacionais ou internacionais identificadas como tal pela EP Estradas de Portugal SA onde se verifiquem mais de tr s milh es de passagens de ve culos por ano 4 3 4 2 3 Infra estruturas de transporte ferrovi rio Englobam todas as vias f rreas que constituam uma infra estrutura de transporte de viaturas ferrovi rias Por serem especialmente problem ticas s o distinguidas as grandes infra estruturas de transporte ferrovi rio como tro os ou conjuntos de tro os de vias f rreas regionais nacionais ou internacionais identificadas como tal pelo Instituto Nacional do Transporte Ferrovi rio onde se verifiquem mais de 30 000 passagens de comboios por ano 4 3 4 3 Infra estruturas de transporte a reo Referem se a qualquer aer dromo ou heliporto que constitua uma infra estrutura de transporte de aeronaves Por induzirem significativos impactes ambientais e territoriais s o distinguidas as grandes infra estruturas de transporte a reo aeroportos civis identificados como tal pelo Instituto Nacional de Avia o Civil cujo tr fego seja superior a 50 000 movimentos por ano de avi es civis subs nicos de propuls o por reac o
293. rea normalizado D m n w superiores em 3 dB aos valores constantes do Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios A execu o deste tipo de medidas poder estar a cargo das entidades gestoras das infra estruturas ou dos investidores privados consoante a preced ncia de implanta o da infra estrutura ou do edif cio afectado No caso de edif cios uma outra forma de actuar nos locais receptores antecipando e prevendo poss veis problemas de ru do e por isso ter em conta algumas considera es durante a fase de planeamento e projecto que os minimizem Assim poss vel sensibilizar os projectistas para a forma orienta o e localiza o do edif cio al m da divis o arquitect nica interior dos compartimentos localiza o dos compartimentos mais sens veis em zonas menos expostas a ru do excessivo Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona y AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Uriversidede da Porsa Fecxigase de Emmperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 171 Uvwersidado da Porso Fecrisado de Empermarta gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona A1 5 Redu o do ru do na constru o e manuten o Os trabalhos de constru o e man
294. reduzirem a velocidade o que al m de melhorar a seguran a dos pe es evita o estacionamento ilegal junto das intersec es e melhora o aspecto est tico da rea 188 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do uma medida indicada para zonas residenciais centrais e vias de atravessamento de povoa es com velocidades n o muito elevadas e cujo volume de tr fego de ve culos pesados seja reduzido devido dificuldade de manobra uma medida que ir afectar a circula o de ve culos de emerg ncia al m de poder ter um impacto negativo nas ruas vizinhas com o deslocamento de algum tr fego c Intersec o em T modificada Uma intersec o em T modificada consiste na mudan a dos alinhamentos que convertem numa intersec o em T como ngulos rectos em arruamentos curvados Figura A1 12 Desta forma torna se imposto que os condutores em diferentes sentidos partilhem o mesmo espa o originando assim uma redu o das velocidades de circula o e frequentemente do volume de tr fego de atravessamento H que ter aten o s manobras de ve culos pesados que ser o dificultadas potenciando poss veis congestionamentos A via sem prioridade que termina em T controlada por sinaliza o vertical de paragem obrigat ria STOP d Gincanas As gincanas s o uma s rie de estreitamentos alternados formando curvas em S S o constru das atrav s da coloca o alternada de obst cul
295. res de medi es ac sticas retirados do projecto Europeu SILVIA para diferentes tipos de superf cies menos ruidosas Quadro A1 1 Desempenho ac stico de pavimentos adaptado de FEHRL 2006 Ve culos ligeiros Tipos de Pavimentos Laeq em dB A 110 km h Bet o betuminoso drenante de camada nica 79 1 Camadas de desgaste delgadas em mistura betuminosa 82 3 Mistura betuminosa de granulometria descont nua 82 2 Exposi o dos agregados 83 9 Superf cies de bet o texturado longitudinalmente 84 6 Actualmente tamb m se utiliza outro tipo de pavimento com caracter sticas menos ruidosas denominado betume modificado com borracha BMB que um tipo de superf cie resultante da adi o de borracha reciclada de pneus cerca de 22 ao betuminoso tradicional Este facto torna a sua resist ncia fadiga cerca de 10 vezes superior de um betuminoso tradicional al m de possuir maior resist ncia s deforma es permanentes tornando a sua utiliza o aconselh vel na reabilita o de estradas com pavimentos muito fissurados e uma menor dist ncia de travagem Relativamente redu o sonora proporcionada para o ru do do tr fego rodovi rio esta situa se na ordem dos 5 a 6 dB A www recipav pt Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE o Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta i FEUP LABORAT RIO DE AC STICA
296. ressos graficamente nas Figura 5 6 Figura 5 7 Figura 5 8 e Figura 5 9 onde se apresenta o mapa de ru do global do concelho e parte dos mapas de ru do parciais calculados uma vez que para efeitos de representa o gr fica se optou por reunir todas as infra estruturas rodovi rias no mesmo mapa apesar de se ter individualizado o respectivo c lculo As representa es gr ficas seguem o c digo de cores indicados pela APA que se transcreve no Quadro 5 4 Quadro 5 4 C digo de cores indicados pela APA adaptado de IA et al 2007 Classes do Care Classes do Indicador Liden Indicador Ln Lgen lt 55 Ocre 255 217 0 0 181 0 55 lt Lgen lt 60 Laranja 255 179 0 45 lt La lt 50 255 255 69 60 lt Lgen lt 65 Vermelh o 255 0 0 50 lt L lt 55 255 217 0 65 lt Laen lt 70 Carmim 196 20 37 55 lt L lt 60 255 179 0 Laen gt 70 Magenta 255 0 255 60 lt L lt 65 255 0 0 92 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do f AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE LABORAT RIO DE AC STICA 1 Figura 5 6 Mapa de ru do global do concelho na situa o Figura 5 7 Mapa de ru do rodovi rio do concelho na situa o inicial Laen inicial Laen Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 93 FEUP LABORAT RIO DE AC STICA 1 MA DADTLIO ECA DA AAADIENITE NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Figura 5 8 Mapa
297. resultado esperado devido passagem de ve culos em linha recta n o ocorrendo desta forma uma diminui o da velocidade e aumentando o risco de acidentes A sua localiza o fortemente influenciada pelas condi es locais nomeadamente pela exist ncia de acessos s habita es ou a locais de carga e descarga de mercadorias e Rotundas e mini rotundas S o intersec es girat rias com uma pra a central de forma usualmente circular em torno da qual estabelecido um sentido nico de circula o de direc o inversa dos ponteiros do rel gio com prioridade em rela o ao tr fego que chega Uma rotunda tem a pra a central com um di metro superior a 4 metros e um Di metro de C rculo Inscrito DCI entre 28 e 40 metros enquanto uma mini rotunda tem a pra a central com um di metro inferior a 4 metros e um DCI entre 14 e 28 metros Figura A1 14 Estas medidas s o muitas vezes usadas de maneira a efectuar a transi o entre diferentes tipologias de vias normalmente entre uma via distribuidora principal para uma via distribuidora local no caso de rotundas e entre uma via distribuidora local para uma via de acesso local ou entre vias de acesso local para o caso de mini rotundas S o tamb m bastante recomendadas em locais com frequentes zonas de viragens e de invers es de marcha O facto de as vias de acesso rotunda terem de ceder a sua passagem aos ve culos que nela circulam leva a um abrandamento da velocidade
298. ria o consumo de combustivel e a rela o durabilidade economia Algumas das solu es que actualmente se encontram em uso na Europa consistem na utiliza o de camadas de desgaste realizadas com misturas betuminosas abertas ou com misturas descont nuas e tratamentos superficiais descritos com maior detalhe no subcap tulo A1 7 2 2 Relativamente s misturas descont nuas abertas podem se considerar as seguintes categorias de camadas de desgaste a Bet o betuminoso drenante de camada nica BBDr b Mistura betuminosa delgada MBD c Mistura betuminosa de granulometria descont nua MBGD AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 159 amp EU LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional As camadas de desgaste em bet o betuminoso drenante de camada nica BBDr s o constitu das por uma mistura betuminosa de granulometria descont nua formulada de modo a obter se uma percentagem importante de vazios comunicantes 20 a 28 do seu volume para facilitar a passagem de gua e favorecer a absor o do ru do As camadas de desgaste em mistura betuminosa delgada MBD s o quase sempre uma mistura de mater
299. ria da Feira 5 4 1 Plano Municipal de Redu o de Ru do 5 4 1 1 Descri o do munic pio O munic pio de Santa Maria da Feira localiza se no distrito de Aveiro e encontra se limitado pelos munic pios de Espinho Ovar S Jo o da Madeira Oliveira de Azem is Arouca Gondomar e Vila Nova de Gaia Apresenta um territ rio com 211 km e cerca de 145 200 habitantes repartidos por 31 freguesias Insere se na Grande rea Metropolitana do Porto desde 2005 e dotado de uma boa rede vi ria com liga es privilegiadas a todo o pa s AE1 A29 e IC24 Este concelho representa a maior fatia do distrito de Aveiro em termos de concentra o industrial e de m o de obra activa com 30 e 24 respectivamente um concelho que se caracteriza por um forte sector secund rio onde as cerca de 6 300 empresas representam 62 da actividade econ mica seguindo se o sector terci rio com 37 A ind stria da corti a 11 do sector secund rio e 60 do total de ind strias de corti a no mundo e do cal ado s o os principais sectores de actividade seguindo se a metalomec nica as ferragens as madeiras o papel e a puericultura nico n cleo de produ o do pa s A din mica deste concelho passa tamb m pela forte aposta em actividades de interesse cultural e tur stico de onde se real a o complexo do Europarque e Visionarium o Museu de Santa Maria de Lamas e o Parque Ornitol gico Municipal zoo AG NCIA PORTUGUE
300. ridos no par grafo anterior Por parte da Administra o ser de esperar a aludida redu o dos custos de investimento por exemplo em barreiras ac sticas a melhoria da qualidade de vida dos cidad os uma consequente redu o no n mero de reclama es sobre o excesso de ru do e a minimiza o dos custos de indemniza o por reconvers o do tipo de utiliza o em vez da inviabiliza o do mesmo Quanto aos promotores imobili rios uma das vantagens poder ser a possibilidade de utiliza o de espa os que anteriormente estavam condicionados pela exist ncia de n veis sonoros elevados pela simples reformula o da forma de ocupa o do espa o exterior ou pela substitui o do tipo de uso esperado por outro menos sensivel mas sem perda de capacidade construtiva 168 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona D D A1 3 1 3 Aquisi o de terrenos Sempre que as medidas enunciadas no ponto anterior n o sejam eficazes ou que se considere a sua aplica o inconveniente ou e inadequada uma boa pr tica alternativa consiste na aquisi o de terrenos adjacentes fonte produtora de ru do por parte da LABORAT RIO DE AC STICA Administra o P blica ou entidades gestoras de infra estruturas Apesar de n o ser um procedimento corrente em Portugal
301. rior superior a 60 dB A expresso pelo indicador Laen superior a 50 dB A expresso pelo indicador Lp A express o do indicador Laen encontra se no ponto 3 2 deste Manual Os munic pios podem estabelecer em espa os delimitados de zonas Sens veis ou Mistas designadamente em centros hist ricos valores inferiores em 5 dB A aos indicadores Laen Ln apresentados nos dois primeiros pontos atr s indicados AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona LABORAT RIO DE o Umiversidado da Porsa Fadesa de Emperinarta FEUP AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 231 H AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional At classifica o em zonas Sens veis ou Mistas para efeitos de verifica o do valor limite de exposi o aplicam se aos receptores Sens veis os valores limites de Laen igual ou inferior a 63 dB A e L igual ou inferior a 53 dB A A instala o e o exerc cio de actividades ruidosas permanentes em zonas Mistas nas envolventes das zonas Sens veis ou Mistas ou na proximidade dos receptores Sens veis isolados est o sujeitos ao cumprimento dos valores limite fixados Laen Ln ao cumprimento do crit rio de incomodidade considerado como a diferen a entre o valor do ind
302. rit rio e do Desenvolvimento Regional A1 7 3 Redu o do ru do no meio de propaga o q A1 7 3 1 Barreiras Ac sticas e Zona de A1 7 3 1 1 Generalidades As Transi o As barreiras ac sticas s o elementos constru dos na envolvente Difrac o de uma fonte sonora por exemplo via rodovi ria ou ferrovi ria para criar uma zona mais calma na parte posterior S o sistemas construtivos que reduzem o n vel sonoro entre uma fonte emissora de ru do e um receptor atrav s de fen menos de absor o transmiss o reflex o e difrac o Figura A1 27 O fen meno de difrac o das ondas sonoras volta de um obst culo pode ocorrer pelo topo da barreira ou pelos seus contornos laterais existindo diferen as de acordo com a frequ ncia da onda sonora emitida Zona de Sombra Absor o Reflex o Transniss o e Receptor Borrelra Ac stica De acordo com um dos princ pios universais da ac stica ambiental as medidas de minimiza o de ru do devem ser Figura A1 27 Fen menos de absor o transmiss o reflex o e colocadas o mais pr ximo poss vel da fonte como forma de difrac o numa barreira ac stica adaptado de FHWA et al 2000 aumentar a sua efic cia No entanto antes de se instalar uma barreira ac stica preciso determinar se uma actua o na fonte n o ser mais eficaz nomeadamente pela redu o da velocidade de circula o pela altera o do pavimento po
303. ropor o de veiculos pesados e ve culos ligeiros existentes numa estrada torna se importante na considera o de que tipo de pavimento se dever utilizar Uma superf cie pode ser optimizada para reduzir o ru do de tr fego composto por ve culos pesados sendo diferente de outra pensada para reduzir o ru do de tr fego de ve culos ligeiros tamb m poss vel na mesma via optimizar as diferentes faixas de rodagem como por exemplo em vias r pidas em que a fixa da direita composta por ve culos em marcha mais lenta e com maior percentagem de ve culos pesados ao contr rio da faixa mais esquerda com velocidades superiores e quase sem tr fego pesado Desta forma usar o mesmo tipo de superf cie em todas as faixas da via n o ser a melhor forma de optimizar a redu o de ruido Ap s repara es das superficies importante verificar se as zonas corrigidas n o t m diferen as significativas nas suas caracter sticas de textura ou as emendas e juntas mal efectuadas Qualquer diferen a no ru do provocado pelos ve culos na superf cie reparada pode ser particularmente incomodativo popula o local Isso nota se mais em vias com tr fego lento sendo mais relevante nas horas de descanso como s o o entardecer e a noite Altera es nas superf cies podem originar diferen as de nivelamento podendo causar ru do quando os ve culos o atravessam Isto especialmente gravoso para ve culos pesados que criam ru do elevado devido
304. rquias locais e s demais entidades p blicas promover as medidas de car cter administrativo e t cnico adequadas preven o e controlo da polui o sonora nos limites da lei e no respeito do interesse p blico e dos direitos dos cidad os Compete ao Estado definir uma estrat gia nacional de redu o da polui o sonora e definir um modelo de integra o da pol tica de controlo de ru do nas pol ticas de desenvolvimento econ mico e social e nas demais pol ticas sectoriais com incid ncia ambiental no ordenamento do territ rio e na sa de AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE V Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Umivertidado da Poras Fecrisase de Empermarta gt FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 229 d j Umiversidado da Porsa Fecrisase de Empermarta E FEUP LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Compete ao Estado e s demais entidades p blicas em especial s autarquias locais tomar todas as medidas adequadas para o controlo e minimiza o dos inc modos causados pelo ru do resultante de quaisquer actividades incluindo as que ocorram sob a sua responsabilidade ou orienta o Este Regulamento aplica se s actividades rui
305. rs 57 3 3 3 2 Redu o das faculdades de compreens o 34 4 3 4 2 1 Tipos de fontes de nuido sessecosancssasesarsossinessteconsedo 57 3 3 3 3 Perturba es No SONO semana resmas srna arrene ness 34 Ea Ipina estruRuras deiran ponte rodovi rio E E TOE aa 4 3 4 2 3 Infra estruturas de transporte ferrovi rio 58 3 3 3 4 E E penas asesinacima na date a danse naaaso 35 4 3 4 3 Infra estruturas de transporte a reo 58 3 3 3 5 Problemas cardiovasculares ccciiciiiiiieieeo 35 4 3 4 4 Gest o do ru do de actividades ruidosas permanentes 59 Seas Redu o no desempenho protissionalsssiciientaet itis 3 4 3 4 5 Entidades respons veis ioeceiies eisidein 60 4 PLANO MUNICIPAL DE REDU O DE RU DO 41 4 4 An lise Custo Benef cio sesesseseesesseseseesessesee 63 4 1 Generalidades cececeecerereceererrerereerereraena 41 4 4 1 Generalidades caes covers esesapsacesuss neves epera s 63 4 2 Componente administrativa ssesssssssssscssesseo 42 4 4 2 Determina o da popula o abrangida 63 4 2 1 Abordagem organizacional 42 4 4 3 CUSTOS ENVO VITOS secs assess smnssass tasas saiam esavai 64 Ad OBISC VOS cjarianisesas saias added 42 4 4 3 1 Objectivos eereerereereererrereerereereeseerereeneereenens 64 4 2 1 2 Compet ncias internas seasg srann nnan n esis 42 43 2 Custos associados ao pavimento e eseenes
306. rumentos de Gest o Territorial IGT Actualmente imp e a transcri o digital georreferenciada dos planos municipais de ordenamento do territ rio Esta ltima altera o teve como principal objectivo a simplifica o dos procedimentos de aprova o dos IGT e a responsabiliza o dos munic pios pelas op es de planeamento tomadas Assim considerando a aprova o do Programa Nacional da Pol tica de Ordenamento do Territ rio e a elabora o de quatro novos planos regionais de ordenamento do territ rio foi decidido que os Planos Directores Municiais PDM s est o sujeitos a ratifica o quando possam existir d vidas sobre a sua compatibilidade com Planos Sectoriais ou Planos Regionais de Ordenamento do Territ rio ou quando a respectiva C mara o solicite no mbito de altera es que pretende introduzir em planos ordenamento do territ rio de ordem superior A distin o entre atribui es e compet ncias da administra o central e municipal em mat rias de ordenamento do territ rio e de urbanismo assegurando que os respectivos PDM se desenvolvem no quadro das op es definidas pelos instrumentos de gest o territorial de mbito nacional e regional outra das mais valias associada aprova o desta altera o ao RJIGT A estrutura de Ordenamento do Territ rio portuguesa est organizada em tr s n veis nacional regional e municipal Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do
307. s T a maga ga s 198 ATT CONCONOS pes araroraecamarssnaasenantcan nata dai ea ditar 200 A1 2 Redu o do ru do na fonte ccccceceeeeee 155 A1 7 3 1 3 Factores determinantes no custo de uma barreira 202 E DA E NE e rd 155 Raras Gategonias nata a nestas sa 204 ate A1 7 3 1 5 Resumo de caracter sticas das barreiras 214 A1 2 2 Tr fego rodovi rio ssssssssssrseserssersrerrerereee 155 A1 7 3 1 6 Factores que afectam o desempenho de barreiras 215 6 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A1 7 3 1 6 1 Redu o da atenua o sonora 215 A1 7 3 1 6 2 Extens o minima ssemescasasossanases rss ques ne 216 A1 7 3 1 7 Considera es ac sticas na concep o cees 217 AN Z3 2 VEBELac O esaa sans i renan aaa EREE EA EA a 222 A1 7 4 Redu o do ru do no receptor 222 At 7 4 10 Refor o AC SICO saci isemsa a nessa ni penesa do deusda rineasa da 222 AT 7411 OBJECTIVO iss caras esmas seas essa apso tata casos bau spass ENa arei 222 A1 7 4 1 2 Refor o das envolventes opacas sssesessesereerereeserene 223 A1 7 4 1 3 Refor o dos v os envidra ados exteriores 223 A1 7 4 2 Solu es estrat gicas esesseesesessesreesessessee A1 7 4 2 1 Compra ou expropria o de terrenos ANTA 2 2 OUAS AC ES airen e EaR EAEE EEE ENE
308. s barreiras paralelas pelo menos 10 vezes a sua altura Quanto maior a rela o dist ncia altura d a menor a perda de efic cia da atenua o das barreiras ver Quadro A1 10 Quadro A1 10 Rela o entre a dist ncia de barreiras paralelas e a sua perda de efic cia adaptado de FHWA et al 2000 Rela o M xima varia o na perda por inser o y s p P s Recomenda o dist ncia altura em dB A lt 10 1 23 Necess ria ac o para minimizar a perda de efic cia 10 1 20 1 0 3 Perda de efic cia pode ser quase impercept vel na maior parte i das situa es n o necess rio tomar medidas complementares gt 20 1 Sem perda de efic cia apreci vel Nenhuma ac o necess ria Nas situa es em que seja necess rio dotar uma barreira ac stica de uma abertura franca sem porta com fecho de batente h que prever uma colmata o dessa abertura com uma barreira paralela que se prolongue na parte posterior e para cada lado pelo menos duas vezes a largura do corredor formado pelas duas barreiras Para minimizar os efeitos de difrac o pelo topo podem se considerar a utiliza o de termina es absorventes em T que poder o proporcionar um ganho de efic cia m ximo de 2 5 dB A por compara o com barreiras de topo vertical Outra forma V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona o Umiverridado da Pors
309. s da utiliza o de tecnologias telem ticas ou electr nicas Os organismos p blicos devem possuir toda a informa o relevante sua fun o que ser actualizada sempre que poss vel e necess rio devendo ser criado um sistema de monitoriza o e registo de informa o pass vel de afectar o ambiente que facilite a sua actualiza o continua e regular de modo a que a informa o possa estar organizada e acess vel a qualquer pessoa que a queira averiguar sendo necess rio particular cuidado na divulga o de toda a informa o recolhida pelas 48 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do autoridades que anuncie uma poss vel imin ncia de perigo para a sa de p blica ou para o ambiente situa o em que ser imediatamente difundida pelas autoridades respons veis Assim as autoridades p blicas encontram se obrigadas a disponibilizar informa o sobre ambiente na sua posse ou detida em seu nome a qualquer requerente sem que este tenha de justificar o seu interesse devendo a disponibilizar o mais rapidamente poss vel nos seguintes prazos a contar a partir da data de recep o do pedido pela autoridade p blica No prazo m ximo de 10 dias teis sempre que o pedido tenho por objecto informa o que a autoridade p blica no mbito das respectivas atribui es e por determina o legal deva ter tratada e coligida No prazo m ximo de um m s nos restantes casos
310. s de pormenor H situa es relativas a aglomera es populacionais e a grandes infra estruturas de transporte em que devem obrigatoriamente ser efectuados mapas estrat gicos de ru do Os condicionalismos para a sua execu o encontram se j descritos nos subcap tulos Regulamento Geral do Ru do e Avalia o e Gest o do Ru do Ambiente Segundo o artigo 11 do decreto lei n 146 2006 de 31 de Julho DRA os mapas estrat gicos de ru do s o reavaliados e alterados de cinco em cinco anos a contar da data da sua elabora o sendo ainda reavaliados e alterados sempre que se verifique uma altera o significativa relativamente a fontes sonoras ou expans o urbana com efeitos no ru do ambiente Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE amp Umiverridado da Porsa Fecxigase de Emmperinarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 247 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 7 Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional A2 2 3 2 3 Plano Municipal de Redu o de Ru do PMRR Devem ser delineados planos municipais de redu o de ru do de forma a serem assegurados os valores limite de exposi o indicados no RGR para as zonas Sens veis e Mistas j explicitados anteriormente no subcap tulo Reg
311. s de restaura o papelarias e outros estabelecimentos de com rcio tradicional sem funcionamento no per odo nocturno 26 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Zona tranquila de uma aglomera o uma zona delimitada pela c mara municipal no mbito dos estudos e propostas sobre ru do que acompanham os planos municipais de ordenamento do territ rio que est exposta a um valor de Laen igual ou inferior a 55 dB A e de L igual ou inferior a 45 dB A como resultado de todas as fontes de ru do existentes Zona tranquila em campo aberto uma zona delimitada pela c mara municipal no mbito dos estudos e propostas sobre ru do que acompanham os planos municipais de ordenamento do territ rio que n o perturbada por ru do de tr fego de ind stria de com rcio de servi os ou de actividades recreativas Zona urbana consolidada a zona sens vel ou mista com ocupa o est vel em termos de edifica o 3 2 Indicadores de ruido Como forma de enquadrar os diferentes indicadores utilizados para quantificar o ambiente sonoro necess rio definir de um modo gen rico alguns conceitos acess rios que se passam a enunciar Um som ou ru do tem origem numa varia o de press o do ar que uma vez estimulado por exemplo por cordas vocais ou equipamento transmite esse est mulo s part culas de ar adjacentes at chegarem ao ouvido Se o resultado subjectivo dessa vibra o
312. s de ru do ambiente Laen Ln a carta de classifica o de zonas e a densidade populacional ou a popula o por subsec o estat stica Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 79 D FEU LABORAT RIO DE AC STICA AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Numa primeira abordagem dever o ser analisados os mapas fornecidos pela C mara Municipal para o que se consideram necess rios os seguintes procedimentos Verifica o e eventual correc o dos dados referentes s diferentes infra estruturas de transporte Identifica o e separa o das vias por entidade gestora Verifica o e eventual correc o dos dados referentes aos edif cios Identifica o e separa o dos edif cios por tipologia de utiliza o habita o servi os escolas hospitais igrejas e industriais Verifica o e eventual correc o dos dados referentes s fontes industriais Verifica o e eventual correc o de dados referentes a medidas de minimiza o j existentes e n o contempladas anteriormente Verifica o e eventual adapta o dos indicadores de ru do Laen Ln Ap s efectiva o das altera es indispens veis dever o ser gerados novos mapas de ru do de acordo com o tipo de fonte sonora a entidade gestora e o indicador desejado tendo em aten o os novos par metros
313. s e m todos construtivos substituindo os por outros geradores de menos ru do J em rela o actua o no meio de propaga o pode como exemplo passar pela eventual coloca o de barreiras ac sticas amov veis por cuidados particulares na coloca o do estaleiro ou por um adequado cronograma de trabalhos ou ainda com uma defini o criteriosa do percurso rodovi rio dos ve culos de obra tentando evitar a passagem na vizinhan a de zonas Sens veis da localiza o do estaleiro e de equipamentos ruidosos de apoio obra a selec o ponderada dos percursos de circula o alternativos ou mesmo na defini o dos hor rios de execu o dos trabalhos Finalmente a actua o ao n vel do receptor e como situa o de recurso a edilidade pode optar pelo realojamento tempor rio dos residentes afectados 172 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona Feccidada de Emmperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA amp Umiverridado da Porsa A1 6 Regula o do ru do de transportes No corpo do presente cap tulo analisaram se diversas formas de minimiza o do ru do ambiente independentemente da sua origem As op es apontadas envolvem diversos tipos de abordagem englob veis em diversas categorias de interven o Econ mico e fiscal com a
314. s pl sticos com possibilidade de utiliza o em barreiras ac sticas como o polietileno o PVC e a fibra de vidro Uma caracter stica deste tipo de materiais a sua versatilidade e maleabilidade podendo se utilizar estes materiais de forma a serem parecidos com qualquer tipo de material existente S o leves e pass veis de reciclagem Figura A1 40 Considera es a ter em aten o para as barreiras em materiais pl sticos Alguns materiais n o s o muito est veis podendo ter varia es dimensionais significativas criando desta forma falhas entre juntas e originar deforma es Alguns materiais n o s o resistentes radia o ultravioleta devendo por isso ter na sua composi o produtos capazes de os proteger de forma a n o causar uma r pida deteriora o da apar ncia do material e da sua resist ncia S o materiais com uma tend ncia para ao longo do tempo perderem a capacidade de resist ncia quebra levando a que um pequeno impacto possa ser destrutivo O seu arranjo a total substitui o do m dulo quebrado elevando assim os custos de manuten o al m de poder acontecer que o mesmo material seja de dif cil execu o originando pain is com est ticas diferentes Dependendo da textura da superf cie aplicada s o suscept veis de brilho V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona LABORAT RIO DE AC
315. s sens veis A especial apet ncia por medidas desta natureza est associada redu o de ru do ambiente em geral que ir beneficiar um n mero mais alargado de edif cios e pessoas A implanta o de barreiras ac sticas se bem que se possa considerar uma medida extensiva tem o seu campo de actua o no meio de propaga o das ondas sonoras tendo como objectivo a sua interrup o uma medida de minora o do ru do com alcance interm dio uma vez que actua essencialmente na proximidade imediata da barreira n o tendo efeito significativo na propaga o a longa dist ncia dado que n o altera o n vel de emiss o da fonte Quanto aplica o de medidas avulsas como a aplica o do refor o de isolamento de fachada apresentam um car cter pontual S o medidas mais indicadas para resolver situa es de recurso em que todas as outras medidas s o ineficazes ou insuficientes 5 4 1 6 Resumo do plano municipal de redu o do ru do com 10 p ginas no m ximo que abranja todos os aspectos relevantes referidos em linguagem acess vel Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 117 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 118 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 5 5 Concelho da Maia 5 5 1 Plano Municipal de Redu o de Ru do 5 5 1 1 Descri
316. segura maior atenua o sonora e qual o seu custo Qual a medida mais eficaz em termos econ micos Ou seja qual a medida que assegura maior atenua o sonora por dispendido As respostas a estas perguntas devem ter em conta variados aspectos como a velocidade de circula o dos ve culos a composi o do tr fego o n mero e a tipologia das edifica es a proteger a posi o relativa dos edif cios e da infra estrutura de transporte diferen a de cota afastamento presen a de outros edif cios etc o custo de substitui o do pavimento existente por um menos ruidoso o custo de implanta o de barreiras ac sticas etc Logo que se re nam os dados anteriormente mencionados pode se procurar a solu o mais eficaz para o problema em quest o Considerando os valores previamente indicados para as diversas medidas de minimiza o de ru do na fonte no receptor e no percurso de propaga o apresenta se neste Manual um exemplo tipo de origem holandesa Larsen et al 2001 sobre a realiza o de uma an lise custo benef cio desta natureza e a determina o dos custos de constru o e manuten o de 1 km de estrada num arruamento urbano 50 km h de uma circular urbana 70 km h e de uma auto estrada 110 km h Os par metros de avalia o adoptados para esta an lise custo benef cio s o os que se encontram resumidos no Quadro 4 8 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 69
317. senvolvimento de novas formas de parcerias p blico privadas Programas Operacionais Regionais do Continente Regulamento do Sistema de Incentivos Qualifica o e Internacionaliza o de PME mbito S o abrangidos pelo SI QUALIFICA O PME os projectos de investimento promovidos por empresas a t tulo individual ou em coopera o bem como por entidades p blicas associa es empresariais ou entidades do Sistema Cientifico e Tecnol gico SCT direccionados para a interven o nas PME tendo em vista a inova o moderniza o e internacionaliza o atrav s da utiliza o de factores din micos da competitividade 44 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do LIFE LIFE o instrumento financeiro da Uni o Europeia de suporte a projectos de car cter de conserva o do ambiente e da natureza http ec europa eu environment life Actualmente entrou em vigor o novo Instrumento LIFE 2007 2013 com a publica o do seu Regulamento no Jornal Oficial L149 de 9 de Junho de 2007 O objectivo geral do LIFE contribuir para a execu o a actualiza o e o desenvolvimento da pol tica e da legisla o ambientais da Comunidade contribuindo assim para o desenvolvimento sustent vel Em especial o LIFE apoia a execu o do Sexto PAA Sexto Programa Comunit rio de Ac o em Mat ria de Ambiente estabelecido pela Decis o n 1600 2002 CE incluindo as estrat gias tem
318. senvovimento Regionz Vantagens Material com massa m suficiente para ter caracter sticas de uma solu o que exige grande disponibilidade de espa o isolamento quando comparada com as solu es tradicionais pode se reduzir uma solu o dispendiosa ou n o consoante a disponibilidade um pouco as necessidades de espa o utilizando estruturas de de terras para realizar o aterro refor o de taludes uma barreira natural com tratamento paisag stico f cil atenua o sonoro proporcionada menos eficaz do que para principalmente pela planta o de vegeta o tornando a uma barreira tradicional com a mesma altura al m de exigir quase invisivel passado alguns anos cuidados de manuten o das esp cies vegetais Tem uma vida til ilimitada e n o facilmente afectada por Como uma solu o opaca obstrui o campo de vis o aos danos externos utilizadores da via e aos receptores A1 7 3 1 5 Resumo de caracter sticas das barreiras O Quadro A1 7 apresenta um resumo das caracter sticas dos diversos tipos de barreiras ac sticas anteriormente descrito e de aplica o comum em Portugal Quadro A1 7 Quadro resumo das caracter sticas de barreiras ac sticas adaptado de IBGE 2003 Madeira Tipo de Barreira aa Transparente Materiais Mota de E Alum nio tratada ZA Crit rio Comp sitos terra PC Protec o ac stica 0 Absor o sonora E E E z 3
319. spectro do som a atenuar Uma dada barreira garante uma maior efic cia para sons com uma compomente aguda mais significativa ruido de motociclos por exemplo do que para sons com uma componente grave mais acentuada como o ru do produzido por ve culos pesados As condi es atmosf ricas regime de ventos e invers o t rmica Sempre que a orienta o do vento desfavor vel da fonte para o receptor ou ocorre uma invers o t rmica fen meno natural que acontece com maior frequ ncia em noites quentes no ver o a atenua o porporcionada pela barreira pode ser praticamente anulada durante um certo per odo de tempo O vento ou o efeito da invers o t rmica for am a curvatura das ondas sonoras em direc o ao solo ves E E i x z Figura A1 29 Exemplo de influ ncia do favorecendo a inefic cia da barreira que deixa de ser obst culo propaga o das vento na propaga o das ondas sonoras ondas sonoras IBGE 2003 Propriedades de absor o da barreira Uma superf cie absorvente aquela que absorve parte ou a totalidade da energia recebida e a converte em calor A absor o ac stica revela se de particular import ncia quando as barreiras s o colocadas de ambos os lados da fonte sonora ou quando existem edif cios do lado oposto ao da coloca o da barreira como forma de evitar reflex es entre a fonte e as barreiras ou de evitar o acr scimo de n vel sonoro nos receptores opostos aos protegidos Manua
320. spendiosas que barreiras de bet o ou met licas Alguns materiais perdem a sua transpar ncia com relativa facilidade sendo tamb m mais rapidamente desgastados com areias pelo que a sua selec o deve obedecer a crit rios rigorosos que n o onerem desmesuradamente a sua manuten o e aumentem a esperan a de vida til A sua utiliza o pode originar problemas fauna existente nomeadamente aos p ssaros que t m alguma dificuldade em notar a sua presen a pain is transparentes e incolores pelo que devem ser incorporados no material riscas ou outros elementos que aumentem a sua visibilidade Vantagens Inconvenientes Material transparente com massa m suficiente para ter um material relativamente fr gil sens vel ao vandalismo e caracter sticas de isolamento inflam vel pelo que deve ter o respectivo tratamento Como uma solu o transparente n o obstrui o campo de N o apresenta caracter sticas de absor o vis o aos utilizadores da via e aos receptores potenciando o Pode ostentar temporariamente devido a fen menos de sentido de orienta o e permitindo o desfrute da paisagem condensa o alguma opacidade Apresenta uma vida til moderada e resistente aos raios ultravioletas apesar de exigir alguns cuidados de manuten o 210 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do f Barreiras em Materiais Pl sticos Existem diversos tipos de materiai
321. ss vel Poss vel N o N o 8 12 44 1 35 35 37 38 Sim Sim Poss vel Poss vel N o 10 12 44 1 37 37 38 40 Sim Sim Sim Poss vel N o Sim Sim Sim Possivel 64 2 20 44 2 Sim 224 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ja AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regiona Uriversidsde da Porta Fecxiduda de Emqernarta l l FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Quadro A1 14 Isolamento Sonoro de diversos tipos de vidro adaptado de Carvalho 2007 Tipo de envidra ado Rw dB Vidro simples 6 mm com caixilho pesado 29 Vidro simples 8 mm com caixilho pesado 31 Vidro simples 4 mm 29 Vidro simples 5 mm 30 Vidro simples 6 mm 31 Vidro laminado 6 mm 32 Vidro laminado 8 mm 33 Vidro duplo 4 6 a 16 4 29 Vidro duplo 6 6 a 16 4 32 Vidro duplo 6 6 a 16 6 31 Os vidros apresentados no Quadro A1 13 possuem caracter sticas referidas no Quadro A1 15 Quadro A1 15 Caracter sticas f sicas de vidros adaptado de Saint Gobain Glass 2000 4 12 4 4 12 6 6 12 10 8 12 44 1 10 12 44 1 64 2 20 44 2 Espessura total mm Massa superficial kg m Factor luminoso T UV Twv Factor solar 8 N 410 Coef de sombreamento Coef U W m K Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 225 AG NCIA P
322. ssoas expostas Ln253 2754 2401 2079 2079 a n veis sonoros superiores aos regulamentares 114 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do h Numa fase posterior o munic pio tem como responsabilidade a indica o da efic cia esperada para as medidas de redu o de ru do das quais n o directamente respons vel mas que t m repercuss es no seu territ rio e na popula o que dele usufrui No presente caso tem de comunicar Aenor Brisa EP SA e s unidades industriais privadas as implica es que a sua actividade est a criar no concelho responsabilizando as pela resolu o da situa o de incumprimento actual Essa comunica o poder assumir a forma de um quadro como o apresentado no Quadro 5 9 Neste concelho e dado que existem algumas entidades gestoras de grandes infra estruturas de transporte AE1 A29 e IC24 j foram executadas algumas interven es de redu o do ru do ambiente nomeadamente pela EP SA com a coloca o de Barreiras Ac sticas reflectoras dispersivas em bet o e em chapa acr lica transparente colorida no IC24 pela Brisa respons vel pela AE1 que se referem n o s coloca o de Barreiras Ac sticas mistas absorventes como coloca o de Pavimento drenante Destas duas interven es puderam se retirar conclus es aparentemente contradit rias No caso da EP SA a atenua o proporcionada pelas barreiras instaladas no
323. st mulos sonoros com um n vel sonoro superior a 85 dB A pode levar a danos irrevers veis nas c lulas ciliares Estas c lulas danificadas perdem a sensibilidade a certas frequ ncias dos sons iniciando se a perda de sensibilidade pelas frequ ncias mais agudas deixando de os distinguir As pessoas atingidas por este dano sentem se incapazes de entender perfeitamente sons e palavras dado que a sua capacidade de selec o de sons reduzida ou inexistente Esta incapacidade irrevers vel dado que as c lulas ciliares n o podem ser regeneradas luz dos conhecimentos actuais Os ru dos com caracter sticas impulsivas ou muito intensos gt 120 dB podem destruir n o s as c lulas ciliares como o pr prio t mpano ou o ouvido m dio martelo bigorna estribo Nalgumas destas circunst ncias poss vel recorrer a procedimentos cir rgicos para efectuar a reconstru o dos mesmos noutros casos os malef cios poder o ser de tal ordem que tornem impratic vel a sua regenera o Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 31 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional A dura o da exposi o di ria a n veis sonoros elevados muito vari vel essencialmente atendendo sua intensidade e composi o Uma regra simples que se traduz graficamente na Figura 3 7 refere que por cada aumento de 10 dB A do n ve
324. stico e respectivas zonas conflituosas Neste documento constam essas informa es e uma descri o dos instrumentos municipais de gest o de ru do urbano e sua efic cia de acordo com determinadas propostas do PMRR 248 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do A2 2 3 2 5 Regulamento Municipal de Ru do RMR O Regulamento Municipal de Ru do pretende definir um conjunto de normas tendentes harmoniza o dos procedimentos adoptados pelo Munic pio no mbito das compet ncias que lhe s o atribu das pelo Regulamento Geral do Ru do como forma de garantir uma boa qualidade ac stica nos locais de trabalho lazer e principalmente nas habita es Deve ser um documento que garanta n o s o cumprimento do estabelecido no RGR mas principalmente que uniformize procedimentos administrativos e estabele a os crit rios econ micos que lhe est o associados Pode por exemplo incluir as regras administrativas e encargos econ micos associados s licen as especiais de ru do os crit rios de obten o ou de execu o dos extractos de mapas de ru do a utilizar nos processos de licenciamento os procedimentos para avalia o de reclama es por excesso de ru do qualquer que seja a sua natureza a disponibilidade para a realiza o de ensaios ou avalia es ac sticas bem como o respectivo regime de pre os ou ainda a defini o de zonas de protec o ac stica especi
325. sticos nos v rios Estados membros e de elaborar relat rios sobre o ambiente ac stico ao n vel comunit rio de forma a criar uma base para a defini o de uma futura pol tica comum neste dom nio e a garantir uma informa o mais ampla ao p blico A DRA estabelece um regime especial para a elabora o de mapas estrat gicos de ru do impondo a obriga o de recolha e de disponibiliza o de informa o ao p blico relativa aos n veis de ru do ambiente sob a forma de mapas estrat gicos de ru do de acordo com crit rios definidos ao n vel comunit rio e a utiliza o de indicadores e m todos de avalia o harmonizados bem como para os planos de ac o Essa obriga o recai sobre as grandes infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio e a reo e as aglomera es de maior express o populacional Com base em mapas estrat gicos de ru do este decreto lei prev ainda a elabora o de planos de ac o destinados a gerir o ru do ambiente e problemas conexos Esta legisla o sobre avalia o e gest o do ru do ambiente DRA aplic vel ao ru do ambiente a que os seres humanos est o expostos em zonas destinadas a usos habitacionais escolares hospitalares ou similares espa os de lazer em zonas tranquilas de uma aglomera o ou em campo aberto e noutras zonas cujo uso seja sens vel ao ru do produzido nas aglomera es ou por grandes infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio ou a reo Compete
326. struturas amortecimentos e protec es Torna se assim importante conseguir controlar as irregularidades de modo a reduzir a rugosidade dos carris e o achatamento das rodas A manuten o dos ve culos e das linhas assim uma actividade de elevada import ncia de forma a se alcan ar um ru do o menor poss vel Este tipo de anomalias pode aumentar o ru do em 10 a 20 dB A Poss veis solu es para este problema s o a coloca o de trav es de disco sint ticos em vez de trav es mais usuais Actualmente existem no mercado solu es de trav es do tipo K que conseguem uma redu o de 8 a 10 dB A estando ainda em estudo solu es de trav es do tipo LL que se espera que obtenham uma redu o de 6 a 9 dB A n o estando esta ainda suficientemente quantificada A desvantagem de blocos K em compara o com os LL a necessidade de reconfigura o do sistema de travagem dos ve culos aumentando desta forma o seu custo Outra forma de controlar o ru do na fonte consiste na redu o do n mero de rodas diminuindo assim o n mero de fontes de ru do ou recorrendo a t cnicas de insonoriza o dos carris como sejam o uso de prendedores el sticos de amortecimento de carris No projecto Silent Freight and Silent Track foram indicados alguns valores para a redu o sonora obtida pela conjuga o de diferentes tipos de tratamentos nos rodados e nos carris que resumidamente se apresentam no Quadro A1 3
327. substitui o do pavimento actual por outro menos ruidoso 102 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Quadro 5 9 Identifica o das reas ha e popula o expostas e sobreexpostas por fonte sonora e entidade gestora no concelho 55 lt Laen lt 60 60 lt Lien lt 65 65 lt Len lt 70 70 lt Laen lt 75 Laen gt 75 Lden 2 63 45 lt La lt 50 50 lt L lt 55 55 lt La lt 60 60 lt La lt 65 65 lt La lt 70 L en Liimite A Ly Limite 0 lt A lt 5 5 lt A lt 10 10 lt A lt 15 15 lt A lt 20 5 lt A lt 10 10 lt A lt 15 15 lt A lt 20 243 68 26 53 Tr fego Rodovi rio 439 38 3 239 224 04 1259 76 75 345 59 33 108 74 10 0 273 69 728 588 79 3 718 307 91 1918 109 85 534 59 30 141 52 61 8 34 58 0 354 31 1123 117 49 561 56 34 152 56 76 15 31 72 0 11 38 0 273 69 728 178 80 882 62 10 186 60 51 55 36 99 0 15 91 0 297 45 EP SA 204 46 512 125 55 2323 46 07 238 12 42 2 0 76 0 389 26 7685 17813 47 87 57 1117 27 89 2 3 86 0 0 00 0 29745 5386 5 386 Munic pio 96 66 1 457 66 79 1610 48 74 2575 21 17 71 0 06 0 94 25 3696 86 96 1029 60 31 3165 38 22 716 6 62 27 0 00 0 0 00 0 66 75 2129 Munic pio 56 30 3115 33 46 571 4 49 10 0 00 0 0 00 0 94 25 3 696 48 27 2067 18 46 62 0 02 0 0 00 0 0 00 0 66 75 2129 Tr fego Ferrovi rio Tr fego Ferrovi rio Refer Refer Ojo oooo
328. tal 4 3 4 5 Entidades respons veis De forma a ser poss vel realizar planos municipais de redu o de ru do os munic pios necessitam de conhecer quem respons vel pelas respectivas fontes produtoras de ru do existentes nos seus territ rios para desta maneira se saber quem contactar para estudar solu es de redu o de ru do e negociar condi es de interven o prazos custos etc Assim necess rio conhecer as entidades respons veis pelas vias rodovi rias vias ferrovi rias aeroportos e unidades industriais Relativamente s vias rodovi rias e exceptuando as estradas municipais que como o pr prio nome indica s o da inteira responsabilidade camar ria as restantes vias em Portugal s o da compet ncia da entidade EP Estradas de Portugal S A que contudo delegou algumas compet ncias em empresas concession rias Na Figura 4 1 apresentado um mapa das vias rodovi rias em Portugal encontrando se em anexo A3 os contactos das concession rias existentes para uma mais f cil abordagem s entidades respons veis Quanto s vias ferrovi rias h uma separa o entre a explora o de servi os de transporte que concessionado CP Caminhos de Ferro Portugueses E P e Fertagus e a gest o da infra estrutura ferrovi ria nas vertentes de constru o conserva o manuten o preserva o do patrim nio e gest o de capacidades da responsabilidade da REFER Rede Ferrovi ria Nacional E P Figu
329. tar Este manual composto por um corpo principal onde se destaca o l xico utilizado se introduzem os conceitos ac sticos e os indicadores utilizados onde por fim se descreve o conte do geral de um Plano Municipal de Redu o do Ru do Este Manual complementado por um corpo de Anexos destinado aos utilizadores menos familiarizados com este tema e que pretendam aprofundar os seus conhecimentos neste dom nio Inclui a descri o de diversas t cnicas de redu o de ru do ambiente o enquadramento legislativo actual e a identifica o das entidades p blicas e privadas relacionadas com as grandes infra estruturas de transporte rodovi rio ferrovi rio e aeroportu rio Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 15 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 16 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 2 ENQUADRAMENTO Segundo o Regulamento Geral do Ru do Decreto Lei n 9 2007 de 17 de Janeiro da compet ncia do Estado atrav s da Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA prestar apoio t cnico s entidades competentes para elaborar mapas de ru do e planos de redu o de ru do incluindo a defini o de directrizes para a sua elabora o Pretende se assim com este Manual T cnico para elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do dar resposta parc
330. te de ru do e as zonas a proteger Esta nova forma de ocupar o territ rio pode ter vantagens significativas n o s em termos econ micos como na qualidade de vida da popula o ou mesmo no aspecto visual transmitido Uma eventual substitui o das por vezes mal amadas barreiras ac sticas por edif cios com utiliza o menos sens vel ao ru do pode proporcionar n o s uma mais valia est tica como tamb m uma redu o dos custos de investimentos p blicos ao deixar de ser necess ria a execu o de outras medidas de redu o do ru do Deve se no entanto ter em aten o que esta revolu o na forma de ocupar e planear a cidade pode induzir custos de diversas naturezas em todos os agentes envolvidos nomeadamente Nos promotores imobili rios pode significar o aumento dos custos de constru o ter de ser mais cuidada para fazer face ao elevado ru do ambiente exterior que poder ser insignificante em rela o s contrapartidas econ micas subsequentes advindas do r tulo constru o de qualidade ou de luxo ou eventualmente a altera o do tipo de edif cio a construir Na Administra o P blica pode significar a necessidade de atribuir indemniza es por altera o das expectativas criadas em termos de capacidade construtiva Conv m ressalvar que neste dom nio os ganhos obtidos tanto pelos promotores como pela Administra o P blica ser o significativamente superiores aos custos refe
331. terado pela Lei n 13 2002 de 19 de Fevereiro pela Rectifica o n 18 2002 de 12 de Abril e pela Lei n 4 A4 2003 de 19 de Fevereiro Nesses casos necess rio um conhecimento pleno das inten es de uso previstas para o terreno de forma a poder ser declarado o interesse p blico da expropria o poss vel argumentar se a favor de expropria es por incompatibilidade com os elevados n veis de ru do ambiente usando raz es como a protec o da sa de p blica devido aos malef cios da resultantes e para melhoria da qualidade de vida da popula o vizinha s principais fontes de ru do existentes ou previstas Os valores a serem pagos aos propriet rios dos terrenos ser o estipulados pelos tribunais com apoio de peritos n o se conhecendo partida quais os custos exactos deste tipo de medida Esta metodologia usada em muitos pa ses por exemplo nas reas circundantes a aeroportos A1 7 4 2 2 Outras ac es Uma outra forma de os munic pios actuarem na gest o do solo de forma a combaterem o problema de ru do ambiente pode ser feita atrav s de restri es ao uso do solo como acontece frequentemente para situa es de zonas de protec o Reserva 226 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Ecol gica Nacional Reserva Agr cola Nacional Dom nio H drico Rede Natura Zonas Hist ricas e Patrimoniais etc ou mesmo Zonas Non Aedificandi de protec o s in
332. termos de ordenamento do territ rio e planeamento urbano tem como acima se mencionou o objectivo de eliminar ou reduzir os efeitos mal ficos do ru do de tr fego atrav s da localiza o de usos menos sens veis ao ru do na proximidade das fontes sonoras mais significativas da promo o de uma constru o de qualidade adequada ao n vel sonoro da sua envolvente e da cria o de zonas tamp o cuja dimens o possibilite a dissipa o do ru do para n veis aceit veis na proximidade dos usos mais sens veis O Umiverridado da Porsa Fecxisase de Emperimarta D LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 167 e Umvwersidado da Persa Fecrisade de topra D lt LABORAT RIO DE AC STICA V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona A1 3 1 2 Condicionantes ao uso Para a fixa o de condicionantes de uso uma primeira etapa de an lise passar pela identifica o das classes de uso menos sens veis ao ru do e que at poder o beneficiar da proximidade por exemplo de infra estruturas de transporte que favore am a sua utiliza o Destes usos podem se salientar a utiliza o industrial de servi os ou comercial centros comerciais retail centers outlets etc que inclusive constituir o uma barreira ac stica edificada entre a fon
333. tibilidade o alum nio em contacto com o revestimento galvanizado do a o acaba por se deteriorar num curto per odo de Figura A1 36 Barreira em pain is met licos vista posterior FHWA et al tempo 2000 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional eee DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 207 LABORAT RIO DE AC STICA J AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Para salvaguardar a seguran a rodovi ria s o de evitar materiais brilhantes que possam ofuscar os condutores Deve ser evitada a sua constru o perto de linhas de electricidade a n o ser que os seus componentes possam ser convenientemente aterrados Os pain is met licos s o finos sendo facilmente v timas de vandalismo ou danificados por ve culos e equipamentos devendo portanto ter se em aten o a sua espessura for a estrutural e dist ncia via Vantagens Material opaco com massa m suficiente para ter caracter sticas de isolamento Com alguns cuidados de manuten o pode apresentar uma vida til longa pode chegar aos 30 anos As barreiras met licas absorventes apresentam boas caracter sticas de absor o Figura A1 37 Barreira em pain is met licos FHWA et al 2000
334. tos generalista e n o razo veis vago e subjectivo podendo se originar casos de recusas arbitr rias de informa o devendo por isso ser perfeita e claramente definidos estes conceitos para os interesses da popula o n o serem menosprezados Os pedidos de informa o tamb m podem ser recusados se a sua revela o afectar negativamente certos interesses a saber Procedimentos internos de autoridades p blicas desde que a sua defini o seja consumada por legisla o nacional V AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Ternt rio e do Desenvolvimento Regiona O d CREU LABORAT RIO DE AC STICA Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 49 a E D CREU LABORAT RIO DE AC STICA P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona Rela es internacionais assuntos de defesa nacional ou seguran a nacional Processos de justi a em curso Confidencialidade comercial e industrial de forma a proteger determinados interesses econ micos leg timos desde que exista legisla o apropriada Contudo informa es de emiss es relevantes protec o do ambiente devem ser sempre reveladas Direitos de propriedade intelectual Informa es pessoais n o autorizadas para divulga o desde que protegidas por legisla o nacio
335. u do 237 Am AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regiona No mbito do aplic vel a este Manual limites impostos para a envolvente exterior dos edif cios o RRAE estabelece que o ndice de isolamento sonoro a sons de condu o a rea normalizado D m n w entre o exterior do edif cio e quartos ou zonas de estar dos fogos dever ser superior a 33 dB ou a 28 dB em zonas Mistas ou Sens veis respectivamente O mesmo princ pio deve ser aplicado quando se trata de edif cios para fins escolares de investiga o de leitura ou de presta o de servi os hospitalares A2 2 Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial RJIGT A2 2 1 Resumo O Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial RJIGT encontra se institu do pelo decreto lei n 380 99 de 22 de Setembro com as altera es introduzidas pelos decretos lei n 53 2000 de 7 de Abril n 310 2003 de 10 de Dezembro pelas Leis n 310 2003 de 10 de Dezembro e n 56 2007 de 31 de Agosto e pelo decreto lei n 316 2007 de 19 de Setembro O RJIGT um diploma que desenvolve as bases da pol tica de ordenamento do territ rio e de urbanismo definindo o regime de coordena o dos instrumentos de ordenamento de mbito nacional regional e municipal do sistema de gest o territorial o regime geral de uso do solo e o regime de elabora o aprova o e avalia o dos Inst
336. uartos no sono durante o dia 30 16 Interfer ncia com o per odo de repouso e de Interior de hospitais zonas de tratamento Menor poss vel convalescen a Zonas industriais comerciais de servi os de o i a i Perda de audi o 70 24 110 circula o no exterior e no interior z Festivais locais de divers o Perda de audi o clientes lt 5 vezes por ano 100 4 110 Discursos manifesta es l dicas no exterior e o 5 Perda de audi o 85 1 110 interior M sica e outros sons difusos nos receptores Perda de audi o 85 1 110 Impulsos sonoros gerados por jogos fogo de Perda de audi o adultos 140 artif cio e armas de fogo Perda de audi o crian as 120 Devem ser preservadas e o i E e ru do emergente do ru do Parques naturais e zonas protegidas Interrup o na tranquilidade de fundo deve ser t o baixo quanto poss vel 38 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvovimento Regional f PLANO MUNICIPAL DE REDU O DE RU DO Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 39 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desemoimento eg 40 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 4 PLANO MUNICIPAL
337. ulamento Geral de Ru do Os Planos Municipais de Redu o de Ru do PMRR vinculam as entidades p blicas e os particulares sendo aprovados pela assembleia municipal sob proposta da c mara municipal Segundo o artigo 9 do RGR os planos municipais de redu o de ru do devem conter obrigatoriamente Identifica o das reas onde necess rio reduzir o ru do Quantifica o da redu o global de ru do ambiente exterior relativa aos indicadores Laen Ln para zonas Sens veis ou Mistas que excedam os valores limites fixados Quantifica o para cada fonte de ru do da redu o necess ria relativa aos indicadores Laen e L e identifica o das entidades respons veis pela execu o de medidas de redu o de ru do Indica o das medidas de redu o de ru do e respectiva efic cia quando a entidade respons vel pela sua execu o o munic pio A2 2 3 2 4 Relat rio sobre Ambiente Ac stico RSAA Segundo o artigo 10 do Regulamento Geral de Ru do As c maras municipais apresentam assembleia municipal de dois em dois anos um relat rio sobre o estado do ambiente ac stico municipal excepto quando esta mat ria integre o relat rio sobre o estado do ambiente municipal Com a obrigatoriedade dos munic pios em elaborarem mapas de ru do e planos municipais de redu o de ru do torna se poss vel uma descri o da situa o actual das fontes produtoras de ru do urbano sob o ponto de vista ac
338. ulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RsAA Regulamento sobre o Ambiente Ac stico Rugosidade de pavimentos Irregularidades produzidas pelas dimens es forma e angularidade de um agregado Ru do sons desagrad veis n o desejados ou sem conte do informativo para o ouvinte classificados de uma forma qualitativa Ru do a reo ru do de uma fonte que emite e se propaga atrav s do ar Ru do ambiente o ru do global observado numa dada circunst ncia num determinado instante devido ao conjunto das fontes sonoras que fazem parte da vizinhan a pr xima ou long nqua do local considerado Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do 25 P AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Uriversidade da Porsa Fecrisado de Empermarta FEUP LABORAT RIO DE AC STICA Figura 3 4 Exemplo de ru do de vizinhan a Bruel amp Kjaer 2000 Ru do de impacto ou ru do de percuss o ru do proveniente de um choque num elemento construtivo pavimento parede etc Ru do de rolamento ru do gerado pelo contacto entre os pneus de um ve culo e o revestimento de um pavimento rodovi rio Ru do de vizinhan a o ru do associado ao uso habitacional e s actividades que lhe s o inerentes produzido directamente por algu m ou por interm dio de outrem por coisa sua guarda ou ani
339. ura entrada de intersec es Huang et al 2001 sssssssesssssssessseesssrsssressrersrerssssseerseerseeesseesseet 189 12 Exemplo de intersec o em T modificada Fehr amp Peers 2005 ceene encerrar acena e rare racer re rrenan arara ada 189 13 Exemplo d gincana Fehr amp Peers 2005 serena nemanamas sintena sima se AE ends nene ana das amena EEEE nine nas EEEE AEE NEEE 190 14 Exemplo de mini rotunda Fehr amp Peers 2005 c eeeeen eee cerca errar e encena cre c racer aa cre era c era n encena c enc rr a ara aa da 190 15 Exemplo de bandas sonoras ACA M 2007 csecserserserssererse ese rre rare nara nene rca anca cana neem cce n eae n ear neon an encena raras a racer c encanada 191 16 Exemplo de lombas do tipo bump Wikipedia 2008 sssesssssseessserrsssssererssereerrsserrrrrsseereersseererrssseererersrerereeseererereeereeeereee 191 17 Exemplo de lombas do tipo hump Partington 1999 ecci sis erre eae rear crn era c anca arena cane a cane acne narra arara a ra raada 192 18 Lomba parcial e interrompida Chase 2007 cc csees eee ese o seres r seres een nene race aca cerca n cane c rca seara ra neo racer era sr near rosa raca aaa 192 19 Exemplo de travessia sobrelevada Fehr amp Peers 2005 eceeenn nes ce eee eee rrenan rena cancer rrenan acena rare racer rara ada 193 20 Exemplo de travessia sobrelevada www tr
340. uten o s o essenciais no desenvolvimento reconstru o e reabilita o das zonas edificadas No entanto e como natural causam habitualmente transtornos generalizados popula o Como exemplos destes transtornos podem se salientar o corte de vias p blicas a diminui o da qualidade dos servi os p blicos prestados o aumento dos tempos e dist ncias de percurso e o acr scimo do ru do ambiente Em rela o ao acr scimo do ru do ambiente ele pode assumir duas facetas diferentes pode ser um ru do local provocado pela execu o da pr pria obra ou um ru do mais distante ocasionado por eventuais desvios de tr nsito que ir o alterar o ambiente ac stico das novas zonas atravessadas Nalguns casos revela se imposs vel ou impratic vel a realiza o dos trabalhos de constru o durante o per odo diurno partida a altura do dia que menos inc modo trar popula o residente em termos de repouso e sossego Encontram se nesta situa o aqueles casos em que a interrup o diurna do tr nsito n o vi vel optando se ent o pela realiza o de trabalhos durante o per odo nocturno Esta op o em particular algo gravosa para a popula o em geral pelo que se devem tomar medidas de protec o que minimizem o impacte podendo actuar na fonte de ru do no meio de propaga o ou no receptor Considerando por exemplo a actua o na fonte pode se restringir o hor rio de trabalho da obra alterar os equipamento
341. utiliza a unidade dB A ou o par metro La cuja correspond ncia a que se apresenta na Figura 3 6 e Quadro 3 1 28 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE Ji Ministerio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Quadro 3 1 Filtro A STS TTPA TT ESSE A AAA TT PAN LA A EE tomyoit E Banda de Frequ ncia Pondera o Hz dB 125 15 5 ma ALAT TI T 250 8 5 Ai 50 500 3 0 80 1000 0 a ar a mt a sm 2 5 1f 2 Su 2000 1 0 Figura 3 6 Curvas de pondera o 4000 1 0 Nota Por exemplo na banda de frequ ncia dos 125 Hz o filtro A faz reduzir em 15 5 dB o ru do real pois o sistema auditivo humano pouco sens vel aos est mulos nessa banda de frequ ncia Querendo quantificar o n vel sonoro ponderado A de um ru do uniforme a que corresponde a mesma energia ac stica que o ru do dado num dado intervalo de tempo isto n vel sonoro cont nuo equivalente ponderado A em decibel pode se empregar a express o 3 2 3 2 em que L4eg 7 O N vel sonoro cont nuo equivalente ponderado A em decibel determinado num instante de tempo T com in cio em t e fim em ty Po a press o sonora de refer ncia 20 uPa Pa a press o sonora instant nea ponderada A do sinal sonoro Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de
342. v s da Figura A1 32 que em fun o da diferen a de percurso a b c determina o valor da atenua o da barreira Uma vez que o limite de efic cia duma barreira est inteiramente dependente da difrac o nos seus bordos a sua massa superficial n o necessita nunca de ser superior a 20 kg m Recep tor Atenua o sonora dB A b 5 Barreira Uma barreira que apenas quebra ligeiramente a linha de vis o entre o 0 0 1 2 emissor e o receptor N 0 apenas origina uma redu o de 5 dB Diferen a de percurso a b c m Normalmente projectam se as barreiras ac sticas de modo a obter uma Figura A1 32 M todo gr fico para determina o da W aa Rara 5 atenua o de barreiras ac sticas em fun o de a b c redu o minima de 10 dB sendo bastante dif cil a obten o de redu es Carvalho 2007 superiores a 15 dB Independentemente do tipo de barreira e do seu material constituinte h certas considera es relativas ao custo estimado que devem ser sempre pr via e atempadamente estudadas devido a v rios factores como o custo de produ o transporte e coloca o da barreira al m de poss vel equipamento necess rio A1 7 3 1 3 Factores determinantes no custo de uma barreira Rela o entre o tipo de projecto e o tipo de barreira A constru o de uma barreira ac stica pode ocorrer em dois momentos durante a fase de constru o da infra estrutura de transporte ou posteriormente minimizando situ
343. valia o dos efeitos sobre a sa de requisitos m nimos para os mapas estrat gicos de ru do requisitos m nimos para os planos de ac o e dados a enviar Comiss o Europeia No anexo encontra se definido o indicador de ru do diurno entardecer nocturno Laden O indicador de ru do nocturno L e a indica o da norma aplic vel NP 1730 1 1996 ou vers o actualizada correspondente Laen um indicador do n vel de ru do global ao longo do per odo dia entardecer noite utilizado para qualificar o eventual desconforto associado exposi o ao ru do L um indicador do n vel sonoro durante a noite que qualifica as poss veis perturba es do sono S o tamb m definidos os per odos de c lculo correspondente o per odo diurno corresponde a treze horas das 7 s 20 horas o per odo de entardecer a tr s horas das 20 s 23 horas e o per odo nocturno a oito horas das 23 s 7 horas Em rela o aos mapas estrat gicos de ru do para aglomera es eles dever o ser elaborados aprovados e enviados APA juntamente com toda a informa o indicada no n 1 do anexo VI do regulamento Para o ano civil de 2006 para todas as aglomera es com mais de 250 000 habitantes at 31 de Mar o de 2007 Para o ano civil de 2011 para todas as aglomera es com mais de 100 000 habitantes at 31 de Mar o de 2012 Em rela o aos mapas estrat gicos de ru do para as grandes infra estruturas de transporte eles ser o
344. vel salientar os seguintes Altera o do tipo de pavimento Adop o de medidas de gest o de tr fego ambientalmente mais eficazes Adop o de formas urbanas que protejam os habitantes mais afectados pelas fontes sonoras em causa A1 7 2 2 Pavimentos A1 7 2 2 1 Efeitos ac sticos Quando se decide pela coloca o de pavimentos menos ruidosos h factores que devem ser tomados em considera o como forma de optimizar o seu desempenho Esses aspectos est o relacionados com a envolvente da estrada o alinhamento horizontal e vertical da estrada a velocidade de circula o a composi o do tr fego rodovi rio o estado de degrada o dos pavimentos as condi es meteorol gicas habituais e o tipo de pneus correntemente utilizados A efici ncia de pavimentos absorventes como os pavimentos porosos aumenta por compara o com pavimentos betuminosos comuns quando na envolvente da via existem fachadas de edif cios t neis ou semi coberturas Tal facto deve se ao acr scimo de reflex es na superf cie da estrada por parte das fachadas envolventes que apesar de elevar o n vel de energia sonora produzido facilita a sua absor o pelo pavimento poroso Quando se tem constru es apenas num dos lados da estrada a melhoria pode chegar aos 4 dB A enquanto que nos casos em que existem paramentos verticais dos dois lados da via Figura A1 7 essa melhoria pode variar entre 1 dB A e 5 dB A Em casos de total enclausura c
345. via e outras ao controlo do volume de tr fego por interven o nos movimentos e sentidos de tr fego que dificultam a circula o de alguns ve culos favorecendo a utiliza o de rotas alternativas Apesar de se poder fazer esta distin o de medidas a sua utiliza o por vezes tem efeitos duplos uma vez que as medidas de controlo de velocidade por vezes induzem a procura de percursos distintos sendo a situa o inversa tamb m verdadeira medidas de controlo do volume de tr fego potenciam a redu o da velocidade de circula o 66 Manual T cnico para Elabora o de Planos Municipais de Redu o de Ru do Quadro 4 5 Custos m dios de medidas de gest o de tr fego Almeida 2007 valores indicativos actualizados data de 2007 Tipo de Interven o Custo unidade Estreitamentos de vias 5 400 21 600 Restri o de largura entrada de intersec es 10 800 32 400 Intersec o em T modificado 5 400 32 400 Gincanas 5 400 32 400 Rotundas e mini rotundas 5 400 108 000 Bandas sonoras crom ticas 40 45 Lombas 110 135 Plataformas intersec es e travessias pedestres sobrelevadas 2 200 10 800 4 4 3 4 Custos associados implanta o de barreiras Existe uma multiplicidade de factores que influenciam o pre o de uma barreira ac stica Sendo usual varia es de pre o m2 de obra para obra dependendo da sua altura comprimento tipo de funda o resist ncia ao vento necess ria e facil
346. vias arteriais e vias frequentemente usadas por transportes p blicos ou ve culos de emerg ncia i Limita o da velocidade de circula o A limita o da velocidade de circula o rodovi ria uma forma f cil de implementar que origina uma redu o do n vel sonoro nas suas envolventes poss vel criar em zonas de uso sens vel uma limita o de 30 km h como velocidade m xima de circula o atrav s do uso de sinaliza o limitadora ao mesmo tempo empregando sinaliza o de aviso de incomodidade sonora estando assim os automobilistas mais sensibilizados para a problem tica do ru do j Limita o circula o de ve culos pesados Em muitas zonas de passagem de ve culos pesados apesar da sua reduzida velocidade de circula o existe incomodidade devido ao superior n vel de ru do em compara o com o dos ve culos ligeiros Deve se por isso restringir parcial ou Figura A1 19 Exemplo de travessia sobrelevada Fehr amp Peers 2005 Figura A1 21 Exemplo de travessia sobrelevada Fehr amp Peers 2005 totalmente a sua circula o em zonas Sens veis tendo sempre em aten o um estudo cuidado para que as novas rotas apontadas para a sua circula o n o causem problemas nas novas zonas devido sua fraca mobilidade e consequente facilidade em originar conflitos de tr fego Esta medida n o apontada aos transportes p blicos apesar de serem igualmente ve culos pesados com um n v
347. zes de a destruir podendo apresentar tanto a fun o de absor o ac stica como a fun o dispersiva H diversas esp cies de madeira poss veis de utilizar em barreiras ac sticas cada uma com caracter sticas e desempenho ac stico espec fico As esp cies mais comuns s o amieiro vermelho abeto pinheiro e eucalipto S o um tipo de barreiras mais adequado para zonas rurais devido sua est tica rudimentar sendo de evitar a sua coloca o ao longo de viadutos e pontes Este Figura A1 38 Barreiras em Madeira FHWA facto deve se essencialmente a quest es de seguran a e est ticas e n o s et al 2000 caracter sticas ac sticas dos diferentes materiais Vantagens Inconvenientes Material opaco com massa m suficiente para ter A sua vida til limitada m ximo de 20 anos tendo em aten o caracter sticas de isolamento as caracter sticas climat ricas clima h mido Integra o paisag stica facilitada dado que um material Deve ter tratamento anti fungos para aumentar a sua natural durabilidade contudo estes produtos s o ambientalmente As barreiras de madeira absorventes apresentam caracter sticas agressivos de absor o medianas Como uma solu o opaca obstrui o campo de vis o aos utilizadores da via e aos receptores e Barreiras em Materiais Transparentes As barreiras transparentes s o constitu das por materiais como o vidro temperado endurecido ou refor ado ou

Manual técnico para elaboração de Planos Municipais de Redução

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