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RESUMOS - I Congresso Internacional de Estudos do Discurso

1. MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM A OBRA E SEU CONTEXTO INTELECTUAL Sheila Vieira de Camargo Grillo USP O princ pio norteador desta comunica o que a recupera o e a compreens o do contexto intelectual de produ o da obra Marxismo e filosofia da linguagem Problemas fundamentais do m todo sociol gico na ci ncia da linguagem doravante MFL possibilitaria o acesso a novas camadas de sentido para o leitor brasileiro Esse horizonte nos aproxima por um lado da hip tese de trabalho de Tylkovski 2012 segundo a qual a reconstru o do macrocontexto ou o contexto intelectual geral da poca de um autor desempenha um papel primordial na interpreta o de sua obra Por outro lado por m n o objetivamos assim como Tylkovski comprovar que a obra foi escrita por Volochinov tampouco de isolar as obras assinadas por ele de seus contempor neos Bakhtin e Medvi dev Limitamo nos a declarar que manteremos na nossa tradu o o autor que figurava na primeira edi o russa de MFL Markcizm i filoss fiiaiazyk Osn vnyeprobli mysotsiologu tcheskogomi toda v na keiazyke 13 Leningrado Prib i 1929 Nesta comunica o focalizaremos o di logo com o linguista russo Ivan Aleks ndrovithcBaudouin de Courtenay 1845 1929 eminente linguista russo e polon s e representante do objetivismo abstrato segundo o autor de MFL Baudouin de Courtenay realizou uma grande mudan a na ci ncia da linguagem antes dele a corr
2. Os estudos sobre oralidade j est o consolidados no meio acad mico de tal forma que ningu m discute mais a relev ncia desta modalidade tanto nas pesquisas te ricas quanto nas que est o ligadas pr tica docente Neste sentido este estudo visa investigar como alguns construtos te ricos foram didatizados para o Livro Did tico de Portugu s LDP de Ensino M dio Para tanto selecionou se um cap tulo da cole o Ser Protagonista que integra a parte Linguagem um ser no mundo e com o outro voltada ao estudo lingu stico As quest es que orientam essa investiga o s o 1 que conceitos acerca da oralidade s o apresentados ao aluno 2 qual o encaminhamento proposto no LDP para contribuir com este ensino 3 como as atividades propostas contribuem para a reflex o sobre as caracter sticas do discurso oral A an lise est fundamentada nos estudos sobre l ngua falada especialmente 1 os que tratam da rela o fala e escrita em cole o desenvolvida por diversos pesquisadores e coordenada por Dino Preti 2 os que abordam a no o de retextualiza o discuss o inicialmente proposta por Luiz Ant nio Marcuschi e 3 os que apontam as especificidades do texto oral como o primeiro volume da cole o Gram tica do Portugu s culto falado no Brasil coordenado por Cl lia C ndida Spinardi Jubran e Ingedore Grunfeld Villa a Koch Tomamos ainda como base para nossa an lise a concep o de l ngua na perspe
3. 48 enunciador proporciona a constitui o de um ethos pessimista em rela o ao papel da Igreja e de algu m que v o papa neste caso Bento XVI como dominado ao inv s de ser o dominador O enunciador faz uso de escolhas lexicais que explicitam uma imagem de um enunciador seguro sobre seus enunciados apresentando se ao leitor enunciat rio como uma fonte enunciativa que n o tem hesita o sobre o tema abordado Palavras chave comunica o em massa ethos discursivo enuncia o A SINTAXE C CLICA UMA AN LISE ESTIL STICO DISCURSIVA DA PO TICA DE ORIDES FONTELA Naharan Purcino UNICSUL Dentre as tr s reas de conhecimento que s o propostas pela an lise do discurso buscamos neste trabalho dar nfase na sintaxe Nossa an lise toma como corpora os poemas guas Coisas selvagens Estrada Gesto Nuvem Pesca e Vermelho de Orides Fontela e tem por objetivo investig los a partir do que concebemos em nossos trabalhos como sintaxe c clica isto as diferentes formas e constru es que nascem por meio da m xima explora o de organiza es fr sicas e oracionais norteando um trabalho po tico que resulta em ciclos e levam ao lugar da identidade o incomum a inova o o estilo Concebemos a sintaxe c clica como pertinente uma vez que as imagens nos poemas da poeta s o criadas a partir de elementos da natureza e esta c clica isto vive de ciclos com um d
4. 502 ALGUMAS DIMENS ES TEXTUAIS NAS PERSPECTIVAS SOCIOCOGNITIVA E INTERACIONAL PARA COMPREENDER A ESCRITA H lio Rodrigues J nior PUC SP Este trabalho numa perspectiva sociocognitiva e interacional no mbito da Lingu stica Textual LT explora o processamento da produ o do texto escrito mais precisamente acerca do fen meno da referencia o elaborada por quem escreve no percal o da opera o argumentativa e da constru o do sentido por quem l Para tanto perguntamos Como se d o processo de referencia o na planifica o textual Nosso objetivo assim contribuir para o estudo do processamento da produ o do texto escrito Nesta dimens o procuramos analisar um texto produzido poca do ENEM 2011 evidenciando a re constru o dos referentes na atividade discursiva Este evento textual fundamentado para pensarmos a linguagem como uma atividade humana cognitiva e lingu stica tratado na esteira de Cavalcante 2003 Koch 2004 2006 Koch amp Elias 2006 Marcuschi 2005 2007 2008 Mondada amp Dubois 2003 j que asseveram que a referencia o a constru o dos objetos do discurso de forma negociada entre autor e leitor no espa o promovido pelo texto Com base nas an lises que efetuamos observamos como os processos referenciais s o essenciais para a constru o de sentido do texto colaborando para a perspectiva argumentativa para a manuten o t pica para a constru o e recategor
5. As concep es de linguagem e de discurso que s o mobilizadas nas pesquisas t m produzido um conhecimento com potencial suficiente para afetar o ensino de l ngua portuguesa Para responder a essa pergunta foram localizados os conceitos identificados e descritos os ambientes Paveau 2007 nos quais eles se forjam e nos lugares de sua transmiss o identificado o tipo de conhecimento produzido A constata o do para quem se dirige o discurso o ponto onde o conhecimento produzido toca ou n o o ensino O que foi verificado at o presente est gio da investiga o foi que essas concep es s o forjadas em ambientes diversos produzem um conhecimento filos fico acerca dos objetos de an lise dirigem se comunidade cient fica em geral e n o especificamente ao professor 151 Palavras chave ambiente linguagem discurso 1001 A IMAGEM DO ADOLESCENTE E DA ADOLESC NCIA NA LITERATURA JUVENIL UMA AN LISE DOS IMAGIN RIOS SOCIODISCURSIVOS QUE AMPARAM O ETHOS DE UM ENUNCIADOR ADOLESCENTE Marriene Freitas Silva UFMG Neste trabalho tomamos como corpus a novela liter ria Antes que o mundo acabe de autoria de Marcelo Carneiro Cunha com o prop sito de averiguar a imagem de adolescente e da adolesc ncia presentes em um texto inserido na esfera do discurso liter rio e ficcional destinado ao p blico juvenil Por meio da narrativa de um enunciador adolescente buscamos averiguar os imagin rios sociodiscursivos qu
6. es ideol gicas e discursivas que permitem dizeres sobre o homoafetivo bem como o ethos constru do pelo sujeito entrevistador a partir da cenografia por ele constitu da atrav s por exemplo da edi o da entrevista e para isso tem como suporte te rico a An lise do discurso materialista de Michel P cheux al m de levar em considera o as observa es de Branca Rossof 2008 no que tange rela o entre g nero textual discursivo e as forma es discursivas Palavras chave an lise do discurso ethos homoafetividade 420 O AMBIENTE DA LINGUAGEM E DO DISCURSO EM PRODU ES ACADEMICAS NOS ESTUDOS DISCURSIVOS SOBRE M DIA 124 Nereida Viana Dourado USP O objetivo da comunica o proposta apresentar resultados parciais da an lise dos dados relativos ao projeto coletivo de coopera o entre as Universidades de S o Paulo e do Porto que trata dos estudos discursivos sobre m dia e suas implica es te ricas e pr ticas A partir do mapeamento dos trabalhos produzidos entre 1997 a 2000 teses e disserta es defendidas na Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas e na Faculdade de Educa o foram selecionados aqueles que tratam de discursos veiculados por revistas de circula o nacional sob a orienta o da An lise do Discurso Buscou se responder seguinte pergunta As concep es de linguagem e de discurso que s o mobilizadas nas pesquisas t m produzido um conhecimento com potencial sufi
7. es mostram que a cria o art stica de Avalovara por meio da reflex o po tica distin o po tica maquina o de sentidos trabalho da linguagem enquanto express o Reflex o po tica que est para a coer ncia do ideal po tico e para a pr tica ficcional Palavras chave Avalovara temporalidade express o 89 A REPRESENTA O DA FIGURA FEMININA NA OBRA DE MORENO PESSOA ANALISE ESTILISTICO LEXICAL DOS POEMAS ESPLENDOR ARTE DO B ELO QUE ELA E E AUTO COMPOSI O 162 Rejane Silva de Moraes UEPA Fruto de pesquisa desenvolvida na disciplina de Teoria Liter ria na gradua o em Letras na Universidade do Estado do Par sob orienta o do Professor Mestre Raphael Bessa Ferreira o presente trabalho pretende analisar como o poeta Moreno Pessoa no livro Vasos e Flores 2013 constr i uma representa o da figura feminina com base na expressividade sem ntico lexical aplicada em quatro de seus poemas Esplendor Arte Do b elo que ela e Auto composi o Assim gra as ao suporte te rico dos estudos do estilo mais precisamente os de Nilce Sant Anna Martins e seu livro Introdu o Estil stica 1989 e nos estudos da estil stica lexical pontuados por Elis de Almeida Cardoso Drummond um criador de palavras 2013 almeja se elencar as principais formas de cria es morfol gicas presentes na po tica do autor supracitado Ademais se o estilo alia for
8. o de um material lingu stico 116 concreto lida inevitavelmente com enunciados concretos relacionados a diferentes campos da atividade humana e da comunica o Assim o uso da l ngua est relacionado com as diversas esferas sociais e em cada uma dessas esferas os g neros se formam e se diferenciam a partir das suas finalidades discursivas dos participantes da intera o e das suas rela es sociais O interesse desta pesquisa fazer um estudo de g neros do discurso jornal stico a fim de refletir sobre a presen a da voz do leitor nos diversos g neros veiculados em revista voltada ao p blico adolescente uma voz de suposta autoridade dentro dos g neros presentes na revista A proposta investigar enunciados verbais e n o verbais da revista impressa para adolescentes Capricho a fim de refletirmos sobre as diversas vozes de leitores que o peri dico traz para compor suas mat rias compondo uma rede de compartilhamento de opini es diferentemente do jornalismo convencional em que o discurso jornal stico busca embasamento para as mat rias em opini es posicionamentos de profissionais nos assuntos tematizados nos textos Assim pretende se investigar quais os espa os de maior intera o das vozes de leitores na revista e como se d a presen a dessas vozes em diferentes se es considerando a presen a de discursos que n o seriam considerados de autoridade nos g neros jornal sticos convencionais e refletindo sobr
9. relacionados aos elementos de mem ria enquanto elemento catalisador de sentidos Palavras chave an lise do discurso literatura mem ria discursiva 586 SLOGAN UM GRITO DE FOR A PODER E LIDERAN A Heder Cleber de Castro Rangel UFAL Este trabalho deseja esquadrinhar o estabelecimento de slogans dos governos brasileiros realizados nos anos 1970 at os dias atuais As escolas de comunica o exp em este tipo de expressividade pelos v nculos comunicativos rela es de pertencimento o de fazer parte da assinatura do an ncio parte da marca e tamb m por um prop sito mais amplo entendem o slogan como um jeito de relacionar se com o mundo em suas diversas intencionalidades O posicionamento de nossa investiga o ancora se na teoria da An lise de Discurso AD de origem francesa P CHEUX Consubstanciando este estudo acrescentamos di logos com o conhecimento de outros te ricos tamb m verificam pontos circundantes e entrela ados de nosso pensamento Tais como Bakhtin Althusser Cavalcante Magalh es Flor ncio e Vaisman Inclu mos trabalhos de estudiosos da Comunica o da Propaganda e do Marketing Figueiredo Neto Sant Anna Predebon Gracioso e Yanaze suplementando a tentativa de analisar os sentidos inerentes nesta discursividade Desejamos perscrutar esta quest o por uma vertente de discuss o que serve de paradigma a novos outros estudos relativos a duas grandes reas do conhecimento social
10. resultado n o somente de sua caracteriza o mas tamb m de seu discurso e por se configurar como uma constru o social e discursiva nascente de um processo que se constitui de fragmentos de outros discursos trazendo assim a identidade desse sujeito como sendo m ltipla e fragmentada Palavras chaves ingl s falado identidade de g nero sujeito 63 EXPRESS ES E DITADOS POPULARES ENTRE A L NGUA E O DISCURSO Hudinilson Urbano USP O vasto campo dos estudos fraseol gicos oferece in meras sugest es de pesquisas e an lises dentro e fora das gram ticas tradicionais abordado no entanto sob a perspectiva de uma gram tica da l ngua falada No caso restrito do presente estudo pretende se enfocar as Express es e Ditados Populares EDIP como extens es do vocabul rio ou l xico da l ngua em particular da linguagem ou discurso falado de inestim vel efic cia particularmente na comunica o cotidiana espont nea Dentro do amplo espectro das EDIP prop em se reflex es sobre alguns aspectos sem ntico formais semelhan a do que ocorre no mbito gramatical tradicional O suporte te rico adv m pois basicamente das gram ticas normativa e descritiva Bechara Perini e de outras obras afins ou especializadas Genouvrier e Peytard Mattoso Borba Marcuschi Tagnin Urbano e dicion rios espec ficos antigos e modernos de formatos e metodologias variados Nascentes J lio Ribeiro R Magalh es Jr Cunha Mello Silve
11. singularidade do outro que lhe diferente ou desigual em pr ticas discursivas circulantes na esfera midi tica Palavra chave alteridade esfera midi tica posicionamento axiol gico 14 Mesa 5 Exclus o e inclus o de atores sociais na imprensa paulista Coordenador Paulo Roberto Gon alves Segundo USP AN LISE CR TICA DO DISCURSO PARA O ESTUDO DA INCLUS O EXCLUS O DE LGBT NA IMPRENSA BRASILEIRA Iran Ferreira de Melo UPE Os estudos da linguagem que se inserem no programa de investiga o cient fica denominado An lise Cr tica do Discurso ACD t m mantido com as Ci ncias Sociais Cr ticas estreita rela o te rico metodol gica Tal rela o se estruturou sistematicamente nos ltimos anos atrav s de pesquisas desenvolvidas por diversos linguistas advindos de reas como a Lingu stica de Texto a Semi tica Social a Lingu stica Sist mico Funcional e a Sociolingu stica Interacional Dentre os seus expoentes encontra se o modelo de investiga o sociossem ntico que Theo van Leeuwen 2008 estabeleceu sobre a representa o dos atores sociais por meio do discurso Trata se de um invent rio acerca de elementos da vida social que se revelam linguisticamente como os mecanismos de inclus o e exclus o social Tal empreendimento epistemol gico produz interfaces que servem para a investiga o do papel que a linguagem tem nos estudos sociol gicos da contemporaneidade CHOULIARAKI amp FAIRCLOUGH 1999 diante
12. Ara jo amp Dieb 2013 Para o desenvolvimento da pesquisa realizamos leitura e resenha de textos te ricos reda o de cap tulos te ricos sele o de manuais did ticos para a constitui o do corpus da pesquisa an lise do corpus A pesquisa est em processo no entanto na sele o das atividades do manual did tico formado por cinco cole es do 5 ano do Ensino Fundamental I indicam que abordado o g nero digital mas n o foca a escrita digital Palavras chaves ensino escrita fundamental I 28 A CONTRU O REFERENCIAL NO ENSINO DE PRODU O ESCRITA ANALISE DE TEXTOS DE ALUNOS DO 4 CICLO DE EJA Allan Andrade Linhares PUC SP Sabemos que os referentes n o s o simples r tulos que designam as coisas do mundo mas s o constru dos e reconstru dos no e pelo discurso segundo os prop sitos dos sujeitos Este estudo amparando se em uma perspectiva sociocognitivo interacional a qual concebe o texto como o lugar da intera o e constru o dos sentidos em que os sujeitos s o ativos atores e construtores sociais Koch 2007 Koch Cunha Lima 2009 e de refer ncia como um processo Mondada e Dubois 2003 Koch 2005 2007 Apoth loz e Reicheler B guelin 1995 prop e se investigar as estrat gias empregadas pelo professor para o ensino de produ o textual Para tanto analisamos os passos seguidos por uma professora do 4 ciclo da modalidade EJA para trabalhar com a constru o da refer ncia na discuss
13. Arte Ret rica e C cero Ret rica a Her nio De Oratore Sobre o Orador Pretende se com tal apresenta o mostrar que os cronistas do s culo XVI estavam circunscritos a uma feitura textual retoricamente regradamodelizada nas preceptivas gregas e latinas al m disso de que maneira os autores se diferenciam entre si Palavras chave historiografia ret rica filologia 151 ANTIL GICA FILOSOFIA E A SEDU O DA ARGUMENTA O Andr Luiz Braga da Silva USP O trabalho estudo tem por objetivo elucidar a posi o que Plat o apresenta acerca da arte antil gica atividade discursiva exercida em seu meio social e n o raras vezes confundida com a pr tica da filosofia Para entender o que este fil sofo grego considerava como antil gica e qual a proximidade e dist ncia que aos seus olhos a mesma mantinha com a filosofia ser o seguidas as refer ncias contidas em v rias de suas obras tais como os di logos Parm nides Fedro Rep blica Teeteto e Sofista Na imagem que este autor pinta da antil gica atrav s destes textos sobressair toda uma interessante atmosfera de combate argumentativo viol ncia na discuss o e imaturidade por parte daqueles que a exercem caracter sticas estas todas as quais ele contrapor pr tica discursiva da filosofia Em que pesem estas diferencia es por outro lado as duas artes poderiam ser entendidas como irm s quando se atenta para o fato de ambas valerem se do e
14. Du 2001 e Fisher 2001 as pr ticas forenses na Atenas do Per odo Cl ssico o uso da poesia pica de Homero como ferramenta argumentativa bem como quais foram as estrat gias alternativas usadas por squines para provar a exist ncia daquilo que n o poderia ser visto Palavras chave ret rica cl ssica poesia Homero 75 A CONSTRU O DO ET HOS E DA CENOGRAFIA NO CONTO ENCONTRO DE ACASO DE JOSE LUANDINO VIEIRA Elaine Ferreira dos Santos PUC SP Este estudo tem como foco a an lise do discurso no texto liter rio mais especificamente no que diz respeito constru o da cenografia e do ethos discursivo no conto Encontro de Acaso que integra o livro A Cidade e a Inf ncia do escritor Jos Luandino Vieira O objetivo foi analisar o ethosdiscursivo considerando as particularidades da escrita liter ria no que diz respeito situa o de enuncia o particularmente as cenografias constru das nos v rios enunciados que se verificam no fio discursivo da narrativa A no o de ethos nos ajuda a pensar sobre o processo de ades o dos sujeitos ao ponto de vista que defendido nos discursos principalmente no discurso liter rio Privilegiamos como aporte te rico a An lise do Discurso tendo como categorias de an lise a cenografia e o ethos discursivo Para identificar os diferentes eth faz se necess rio trazeroutras categorias de an lise que possam evidenciar o ethos dos personagens a partir do discurso
15. I Congresso Internacional de Estudos do Discurso I CIED RESUMOS 6 7 e 8 de agosto de 2014 Universidade de S o Paulo Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas http cied fflch usp br ciedOusp br Sum rio COMISS ES cansa Gob pa nad E PIER OU PGE EG or SAGE OUSAR ES CREEP EO 2 Resumos Confer ncias ereta ree rear eee nn nnntne anaana a 3 Resumos Mesas Tem ticas rear araree eee ane araras 8 Resumos POSter s sous rssinaderoaria eis asd iecngnioviedadi ilcagaiosniad io dinda do eiaja do nada da ft dai dna 40 Resumos Comunica es Individuais neem 52 Linha Te rica An lise Cr tica do Discurso irem eeee eee eereererre seres 52 Linha Te rica An lise da Conversa o nenem eme arnaas 74 Linha Te rica An lise do Discurso remeeeme eee rerreeerme eee re rem re transe nserses 79 Linha Te rica Estil stica irem reeree eee reereeeerre eee re roer re reerrereerneneernenses 160 Linha Te rica Estudos do L xico imitam reeee eee emma eereereereereermerees 162 Linha Te rica Lingu stica Aplicada rrenan reerreneaa 167 Linha Te rica Lingu stica de Texto ir senrereemeseerseremmermesemmerrsseseersomesresmesemrsees 173 Linha Te rica Lingu stica Funcional rrenan 186 Linha Te rica Pragm tica e erermeseereeromeermesemerermeseersoremrerme sem eressesseesomeenesveseerases 189 Linha Te rica Ret rica e Argumenta o eee 191
16. capacidades de a o identificar e mobilizar a organiza o de um texto capacidades discursivas e a dominar as opera es psicolingu sticas e as unidades lingu sticas capacidades lingu stico discursivas Compartilhamos a ideia de bilhete apontada por Penteado e Mesko 2006 como uma maneira de se estabelecer uma interlocu o n o codificada com o autor do texto que est sendo corrigido 42 Consideramos como feedback as corre es codificadas ou n o ao longo de um texto e o bilhete deixado ao final desse mesmo texto Buscamos portanto apresentar de que modo as corre es de produ es escritas a partir desse ponto de vista podem ser feitas e ent o classific las de acordo com as capacidades de linguagem propostas por Bronckart 1999 para verificar quais capacidades esse feedback aborda Por fim visamos mostrar o qu esse feedback pode indicar sobre o corretor Os feedbacks foram coletados em textos de alunos do primeiro semestre da habilita o em franc s do curso de Letras da Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas da Universidade de S o Paulo As produ es entregues pela plataforma Moodle eram corrigidas e recebiam feedbacks para ent o voltarem para os alunos que reliam seus textos e viam os pontos positivos e negativos de suas produ es O feedback utilizava se de coment rios feitos no pr prio texto sugerindo a adequa o vocabular de g nero etc seguida de um coment rio a respeito do texto
17. o comunidade de fala em que est o inseridos Palavars chave teoria dos atos de fala ensino aprendizagem de l nguas estrangeiras cultura 405 TEXTO E CONTEXTO OS G NEROS QUE CIRCULAM NA ESCOLA Mar lia Roberta da Silva Leite UFBA O trabalho que se apresenta parte da pesquisa de mestrado desenvolvida no mbito do Programa de p s gradua o em L ngua e Cultura da UFBA A pesquisa intitulada Texto e Contexto os g neros que circulam na escola se insere na esfera de discuss es acerca dos g neros discursivos como produto do processo de comunica o e recurso no ensino de l ngua Ela objetiva mapear e refletir sobre os g neros utilizados nas rela es sociais dentro da escola para observar tamb m quais desses g neros s o contemplados nas aulas de L ngua Portuguesa como recurso de ensino aprendizagem em duas escolas sendo uma p blica a Escola Estadual Prof Edgard Santos e outra privada o Col gio Viana Da perspectiva te rica que adotamos o g nero discursivo pertence ao contexto social e cultural cf Bakhtin 2003 Schneuwly e Dolz 2004 Marcuschi 2004 e 2008 Bazerman 2011 e portanto a escola como parte do contexto social deve ser observada como espa o de intera o em que todos os seus membros desde o educando ao diretor estabelecem rela es sociais as quais s o mediadas pelos g neros Nesse sentido a l ngua conceituada a partir do processo de intera o entre os sujeitos com suas cu
18. o de leitores Por produzir um impacto visual instant neo a capa de livro a embalagem de conquista na qual o mercado editorial se apoia para potencializar suas vendas em diversas plataformas Exposta em uma bancada ou na p gina da Internet a capa o meio pelo qual o leitor trava seu primeiro contato com o livro e a partir dela deseja manuse lo sendo um potente ritual de abordagem CHARAUDEAU 1992 Seja qual for o tipo de atrativo a partir das sugest es da capa do livro com pistas e infer ncias que o leitor recebe as primeiras informa es de seu conte do agu ando sua imagina o Assim este trabalho pretende investigar e analisar as estrat gias observ veis em capas de livros ilustrados infantojuvenis na capta o de leitores A pesquisa limita se ainda em livros ilustrados com formatos diferenciados por acreditar que esses determinam a hist ria que ser contada al m de ser mais uma estrat gia para atrair leitores LINDEN 2011 NIKOLAJEVA SCOTT 2011 Para tal ser o utilizados os fundamentos da Teoria Semiolingu stica de An lise do Discurso de Patrick Charaudeau 2009 2010 2012 com destaque s no es de contrato de comunica o semiotiza o do mundo estrat gias discursivas de capta o credibilidade e legitima o Estudos da Comunica o GUIMAR ES 2001 2003 HERNANDES 2012 e do Design GOMEZ PALACIO BRYONY 2011 TSCHICHOLD 2011 tamb m embasar o esta pesquisa Palavras chave c
19. o do consumidor para apresentar o novo 3 As categorias do an ncio publicit rio s o organizadas textualmente em um movimento de redu o e expans o que constr i uma lexia textual cujo significante a designa o do produto e o conte do as predica es ret ricas atualizadas Conclui se que urge analisar os an ncios publicit rios inscritos em suas inter rela es multimodais Palavras chave an ncios publicit rios multimodalidade textual representa o do feminino 290 EXPRESS ES MULTIMODAIS DE TEXTOS JORNAL STICOS PARA A CONSTRU O DO ESCANDALO IMPLICITOS E CONTEXTOS Deborah Gomes de Paula PUC SP UNIP Esta comunica o est situada na An lise Cr tica do Discurso ACD e tem por tema a rela o texto e contexto para a representa o do esc ndalo em textos jornal sticos multimodais Tem se por objetivo geral contribuir com os estudos do discurso jornal stico e por objetivos espec ficos 1 examinar a sele o e a combina o de express es visuais e verbais em textos jornal sticos brasileiros para representa o do esc ndalo 2 verificar os contextos e suas fun es na produ o compreens o de textos multimodais visual e verbal Tem se por pressuposto que toda constru o textual e a produ o de sentidos s o elaboradas cognitivamente pelo processamento da informa o na mem ria de trabalho das pessoas acessando formas de conhecimento sociais e individuais armazenadas na mem ria de longo p
20. o e ao uso da l ngua em uma situa o formal de trabalho Os pressupostos te ricos a serem utilizados partem da concep o de dialogismo e de g neros do discurso de Bakhtin 2010 Para realizar tal pesquisa ser feito um levantamento de dados por meio de uma grava o e transcri o da reuni o descrita al m de uma realiza o de entrevistas com os participantes Palavras chave intera o verbal motoristas profissionais treinamento empresarial A IDENTIDADE INFANTIL NO DISCURSO MIDI TICO BRASILEIRO NA DECADA DE 1930 Let cia Fernandes de Britto Costa USP O trabalho tem por objetivo observar a constru o da identidade infantil a partir do discurso que se apresenta em revistas voltadas para crian as publicadas na primeira metade do s culo XX no Brasil Busca se estudar em revistas destinadas ao p blico infantil a estrutura o argumentativa que em dada poca foi imprescind vel para a constru o de tal identidade Nesse sentido selecionaram se para embasamento te rico os conceitos de Bakhtin 1975 a respeito dos estudos discursivos a Teoria da Argumenta o de Perelman e Olbrechts Tyteca 1996 1958 Mosca 1997 2004 e 2006 e Fidalgo e Ferreira 2009 bem como estudiosos da rea de Identidade no Discurso como Wagner 1991 Jungwirth 2007 Moita Lopes 2002 e seus seguidores al m de pesquisas de soci logos como Latour 2005 e Habermas 1995 que tamb m atua na rea da filosofia O corpus constit
21. o tecnol gica imp s sociedade esse fen meno despertou nosso interesse pelo discurso pol tico do grupo MCC presente em suas postagens no ambiente virtual do facebook O objetivo desse trabalho refletir como a destacabilidade e a aforiza o contribuiu para a ades o das pessoas a esse movimento Este trabalho est inserido nos estudos da An lise do Discurso de linha francesa mediante as teorias referentes destacabilidade e aforiza o apresentadas por Dominique Maingueneau Palavras chaves destacabilidade aforiza o ades o 452 TRABALHADORES DO BRASIL MIS QUERIDOS DESCAMISADOS A RE INVEN O DO IMAGIN RIO SOCIAL DO TRABALHADOR NO BRASIL E NA ARGENTINA Mayra Coan Lago PIAL O objetivo deste trabalho investigar como ocorreu a re inven o do imagin rio social do trabalhador a partir dos discursos pol ticos de Get lio Vargas e Juan Domingo Per n 133 nas festas c vicas do Primeiro de maio no Segundo Governo de Vargas e no Primeiro Governo de Juan Domingo Per n Deste modo os seguintes questionamentos norteiam esta pesquisa Quem era este trabalhador A qual trabalhador se dirigiam Como deveria ser este trabalhador Como fontes prim rias temos os discursos pol ticos de Vargas entre os anos 1951 1954 e Per n entre os anos 1946 1951 nos espet culos de poder do Primeiro de maio Como fontes secund rias temos os seguintes temas e autores Juan Carlos Torres Daniel James ngela de Castro Gome
22. 2007 para as publica es em meio f sico impresso radio e tv No entanto desde o ano passado especialmente a partir das chamadas jornadas de junho o comprometimento discursivo da m dia tradicional tornou se claro sendo fortalecidos os modos de informa o alternativos que na internet se distribuem nos diversos formatos de webjornalismo independente Nesse sentido iniciamos o projeto de pesquisa O contrato comunicativo da m dia independente na internet e suas estrat gias lingu stico discursivas cujos resultados iniciais s o apresentados nesse estudo O corpus da pesquisa se constitui de textos sobre as manifesta es populares no Brasil publicados de junho a agosto de 2013 em diferentes plataformas de webjornalismo independente Pragmatismo Pol tico M dia sem M scaras M dia Ninja e Fazendo Media e teve como primeiro ponto de an lise as fun es discursivas dos conte dos lexicais e sint ticos associados aos processos participantes e circunst ncias dos acontecimentos relatados comentados Chegamos assim verifica o de que inversamente s pr ticas discursivas do webjornalismo tradicional o posicionamento marcado frente aos fatos noticiados bem como a amplia o do foco espa o temporal dos eventos s o especificidades bastante claras e generalizadas nos diferentes formatos do webjornalismo independente Palavras chave webjornalismo l ngua discurso 133 DISCURSO E ENSINO A CONSTITUI O DO
23. 2011 Nesse sentido o enigma proposto um desafio prazeroso ao intelig vel Caminho Novo representaria um exemplo de poema de re formas ora no sentido de estilha amento ora no sentido de am lgama Essas estrat gias do plano da express o articulam portanto um jogo de andamentos o do prazer sens vel em busca do reconhecimento intelig vel Palavras chave semi tica literatura brasileira enuncia o 199 14 SEMI TICA DA COMPOSI O PICTURAL O JOGO TENSIVO ENTRE O FIGURATIVO E O PLASTICO NA SERIE DAS LIGASDE WESLEY DUKE LEE Saulo Nogueira Schwartzmann USP Esta comunica o tem como objeto a S rie da ligas de Wesley Duke Lee COSTA 2010 e a examina do ponto de vista da semi tica tensiva ZILBERBERG 2011 Seu objetivo principal verificar como se d o as opera es no plano da express o cuja semi tica se apoia nas articula es entre as ocorr ncias concretas subst ncias e os sistemas de posi es vazias as estruturas nesse sistema de estrutura essas ocorr ncias assumem valores ora de esvaziamento ora de preenchimento O jogo entre um e outro ocorre em um cont nuo tensivo que oscila entre uma configura o mais pl stica e outra mais figurativa o que nos permite depreender um andamento mais acelerado ou mais desacelerado a depender das escolhas enunciativas Inicialmente abordamos a abstra o e a figurativiza o nas artes pl sticas contemplando objetividade e subjetividade Ainda ocupa
24. DISCURSO DA MARCHA DAS VADIAS Isaac Itamar de Melo Costa UFP Este estudo se prop e a discutir sob a tica da An lise de Discurso de base francesa a posi o pol tica da Marcha das Vadias movimento feminista cujo eixo principal se concentra na reestrutura o da forma com a qual a pol cia lida com as situa es relacionadas ao crime de estupro BARNET amp JARVIS 2010 O sistema que abriga os textos produzidos pelos participantes da marcha nos levou a enveredar por teorias advindas da Lingu stica Textual KOCH 2003 2010 MARCUSCHI 2008 mais especificamente sob os ausp cios da teoria do hipertexto L VY 1999 para configurar o que denominamos reply system uma estrutura que se organiza no plano discursivo pelo vi s da metaenuncia o AUTHIER REVUZ 2004 e que se apresenta hospedado em sites que suportam coment rios advindos do facebook O tratamento conferido aos intradiscursos materializados no reply system pautou se numa an lise textual discursiva BARROS GOMES 2004 de formas sujeito GALLO 2001 mem ria e interdiscurso P CHEUX 1997 que evidenciam vincula es ideol gicas do discurso da Marcha a diferentes momentos da teoria feminista correspondentes primeira BEAUVOIR 1967 1970 segunda FRIEDAN 1971 e terceira NYE 1995 ondas feministas gra as ao comportamento de um sujeito que assujeitado pelo Sujeito da Marcha ALTHUSSER 2001 se identifica com uma posi o sujeito feminista de primeira
25. DITADURA MILITAR UMA ANALISE DE DISCURSO CRITICA Emmanuel Henrique Souza Rodrigues UnB Um golpe de Estado civil militar instaurou no Brasil a 1 de Abril de 1964 uma ditadura que durou 21 anos at 1985 Nesse per odo houve o apoio de parte da sociedade ao Golpe e a resist ncia de outros setores ao regime Tendo as celebra es dos 50 anos da instaura o da ditadura trazido tona a tem tica da re democratiza o do pa s este trabalho torna se relevante por discutir a atua o da m dia que junto a outros setores da sociedade teve papel importante na sustenta o da ditadura O objetivo deste trabalho a demonstra o do apoio de setores da m dia ao Golpe e as estrat gias que constru ram discursivamente para tecer esse posicionamento Escolhemos a apresenta o da cole o das edi es sobre o Regime Militar da Revista Veja como objeto de an lise A teoria que fundamenta a leitura do corpus a An lise de Discurso Cr tica CHOULIARAKI amp FAIRCLOUGH 1999 onde o discurso apresentado como um momento das pr ticas sociais sendo poss vel ler essas pr ticas a partir do discurso Nessa obra a autora e o autor prop em tamb m a metodologia de an lise discursiva que utilizamos Usamos ainda interpreta es fundamentadas na Teoria da Representa o dos Atores Sociais VAN LEEUWEN 2008 e aportes da Lingu stica Sist mico Funcional HALLIDAY amp MATTHIESSEN 2014 Neste trabalho a etapa de explica o
26. LISE DAS PR TICAS PEDAG GICAS DE L NGUA PORTUGUESA Atauan Soares de Queiroz UFBA Esta pesquisa focaliza a pr tica pedag gica do professor de L ngua Portuguesa do ensino m dio integrado no que diz respeito ao trabalho com os g neros textuais na modalidade escrita Tem se o objetivo de ampliar o debate te rico e metodol gico sobre pr ticas pedag gicas do ensino de L ngua Portuguesa no ensino m dio na rea de produ o textual escrita na perspectiva da constitui o do aluno como sujeito autor Esta investiga o justifica se pela necessidade de se p r em relevo um tema ainda pouco discutido no espa o da escola o estudo do texto e sua rela o com a autoria bem como sobre as pr ticas pedag gicas que orientam a produ o escrita no ensino m dio Esta pesquisa de campo de natureza qualitativa e inspira o etnogr fica operacionalizada atrav s de entrevista semiestruturada observa o de aula e an lise de documento tem como aporte te rico a An lise do Discurso de Linha Francesa O locus de produ o de dados o Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia da Bahia IFBA campus Barreiras e os participantes do estudo s o 04 quatro professores de L ngua Portuguesa que atuam no ensino m dio integrado e suas respectivas turmas totalizando um universo de 04 quatro turmas A pesquisa encontra se na fase de coleta e transcri o de eventos discursivos os quais j permitem considera es importa
27. Linha Te rica Semi tica re remeeeeereeeereereeeeree eee reeeree err re reerrereernersernenses 197 Linha Te rica Teoria Bakhtiniana errar nara rara 204 Comiss es Grupo Promotor Grupo de Estudos do Discurso da Universidade de S o Paulo GEDUSP Grupos Parceiros Programa Nacional de Coopera o Acad mica PROCAD USP UFRN UNISINOS Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas da USP e Universidade do Porto FFLCH USP UP Comiss o Organizadora Profa Dra Elis de Almeida Cardoso USP Prof Dr Luiz Antonio da Silva USP Profa Dra Maria In s Batista Campos USP Prof Dr Paulo Roberto Gon alves Segundo USP Profa Dra Sheila Vieira de Camargo Grillo USP Profa Dra Zilda Gaspar Oliveira de Aquino USP Comiss o Cient fica Ana Zandwais UFRGS Beth Brait USP PUC SP Carmen Rosa Caldas Coulthard UFSC Elisa Guimar es USP Ida L cia Machado UFMG Leonor Lopes F vero USP PUC SP Malcolm Coulthard UFSC University of Aston Maria Alexandra Guedes Pinto Universidade do Porto Maria Aldina Marques Universidade do Minho M nica Magalh es Cavalcante UFC Patrick Charaudeau Universit Paris 13 Comiss o de Apoio Alexandre Marques da Silva Hiago Vin cius da Silva Aline Magna de Aguiar Vieira Larissa Minuesa Pontes Marega Bianca Areas Silva Marques Let cia Fernandes de Britto Costa Caio C sar Esteves de Souza Maria Cristina Lopes Ara jo Daniela da Silveira Miranda
28. Palavras chave Enunciados concretos dialogismo redes sociais digitais 719 Guias de turismo em Ouro Preto carnavaliza o e bricolagem Rebecca Marques Menezes UFOP Guias de turismo em Ouro Preto carnavaliza o e bricolagemproblematiza a constru o da narrativahist rica enunciada pelos guias de turismo em seus servi os de visitas guiadas s cidades da Regi o dos Inconfidentes A visita guiada um trabalho predominantemente realizado nas ruas em espa os p blicos caracter stica essa que ter implica es decisivas na constru o da narrativa dos guias uma vez que ela est fortemente atrelada a uma espacialidade do conjunto arquitet nico esse que funciona como ativador indiciador desse universo narrado CHAR AUDEAU 2009 Por meio das falas desses guias pretende se delinear o g nero visita guiada compreendendo o como uma narrativa que demonstra pontos de contato tanto com o dom nio da historiografia quanto com o do folcl rico do pitoresco A narrativa das visitas parecenos sugerircontornos carnavalescos BAKTHIN 2010 ao dialogar uma hist ria dita oficial cultura oficial e certos imagin rios populares cultura popular aproximando se desse modo de uma nova inven o do discurso hist rico Desse modo ser apresentado um estudo de caso a partir da narrativa de um guia de turismo de Ouro Preto concebendo seus discursos como constru es narrativas que ao ressaltarem tra os m ticos e car
29. a An lise de Discurso e a Comunica o Propomo nos a entender como se configura o discurso da propaganda espa o de m ltiplas proposi es que se faz cotidianamente atrelando se aos ditames dos neg cios das organiza es e funcionalidades econ micas e sociais Trazemos uma defini o do discurso da propaganda como pr tica de vida dos seres sociais Situamos nossa investiga o vinculada aos conceitos de discurso ideologia e subjetividade compreendendo uma linguagem n o transparente pautada pelo materialismo hist rico dial tico que v na exist ncia do encontro e do confronto aspectos importantes do entendimento de quest es relacionadas s pr ticas sociais Nossos objetivos verificar o modo de fazer propaganda seus movimentos que ocorrem por entre objetividades e subjetividades sociais possibilitar uma leitura cr tica reconhecer tra os ideol gicos que afetam os universos discursivos constituintes das posi es dos sujeitos e identificar marcas expl citas e impl citas indicativas de um dizer e um n o dizer re veladores 143 592 AL M DOS MUROS DA ESCOLA LUTA SINDICAL E TRABALHO DO PROFESSOR Samara Lussac Kiperman UFF A invisibilidade do car ter pol tico do trabalho do professor nos motivou a verificar como se estabelece o di logo professor sindicato Assim esta pesquisa tem como objeto de estudo os discursos produzidos pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educa o do Rio de Jan
30. a presente proposta resultada de uma investiga o das intera es discursivasnos Ambientes Virtuais de Aprendizagem AV A em Institui es de Ensino Superior IES que oferecem curso superior de Licenciatura em Artes Visuais na modalidade a dist ncia essencialmente quanto ao ato de ensinar a ensinar as pr ticas art sticas Para investigarmos os AVA entre as 15 IES que oferecem Cursos de Licenciatura em Artes Visuais na modalidade a dist ncia no Brasil foram selecionadas tr s conforme os crit rios especificados a seguir IES que preconizam o desenvolvimento das atividades por meio dos AVA subsidiados pelos recursos dispon veis na Internet diversifica o quanto categoria administrativa atua o nacional em diversos estados brasileiros oferta de no m nimo duas disciplinas pr ticas no segundo semestre de 2012 e no primeiro semestre de 2013 Quanto aos materiais e m todos a investiga o se deu por meio de pesquisa explorat ria e utiliza o de materiais educativos dispon veis nos AVA O referencial te rico consiste em publica es referentes aos estudos da Semi tica da Cultura da Teoria Geral dos Sistemas e das Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC Destaque para Lotman 1999 Beatalanffy 1977 O resultado n o favoreceu as pr ticas interativas do ato de ensinar a ensinar arte devido aos desvios t cnico pedag gicos Nesse contexto s o desejadas propostascont nuas de arquitetura para atendiment
31. an lise de textos jur dicos produzidos por alunos do curso de direito na disciplina de linguagem jur dica especificamente de peti es iniciais de tutela antecipada e alimentos com a finalidade de investigar a utiliza o e constru o da imagem da feminina e como a mesma repercute atrav s do texto no meio social Uma a o de Alimentos Lei n 5 478 68 LA disp e de rito especial e procedimento abreviado visa dar cumprimento a direito que necessita de adimplemento imediato que garante a vida a sobreviv ncia As necessidades do autor n o precisam ser comprovadas pois a busca de alimentos a prova da necessidade de quem os pleiteia Tanto assim que a pr pria lei imp e a concess o dos alimentos provis rios A necessidade presumida O que despertou a necessidade de investiga o do curpus escolhido foi o fato de que mesmo sem a necessidade evidente de quem pleiteia a a o a necessidade descrita e ratifica a representa o da mulher como ser fr gil dependente e incapaz do sustento familiar Objetivou se utilizar a teoria da An lise critica do discurso numa perspectiva sincr nica e das rela es entre l ngua hist ria cultura e sociedade compreendendo o discurso como um modo de representa o social e uma a o sobre o mundo e sobre o outro Tamb m observou se atrav s da linguagem jur dica como a mesma influencia constr i desconstr i prop e a constru o da imagem feminina na atualidade Fa
32. b como poss vel responder quest o em a por meio das metafun es da GSF Palavras chave can o popular de amor gram tica sist mico funcional an lise de discurso cr tica 521 LINGUAGENS DO ORKUT CARACT ERIZA O DO PROCESSAMENTO DA REFERENCIA O NA POSI O DE SUJEITO Viviane Yamane da Cunha O objetivo deste trabalho consiste em verificar a escolha de express es dos referentes em posi o de sujeito mediante exame de textos retirados da rede social orkut Desta ferramenta s o selecionados textos de pessoas de diferentes idades e regi es retirados de f runs com temas prop cios a discuss es como aborto problemas com gua homossexualismo e criminalidade Verifica se o comportamento discursivo textual dos diferentes tipos de sintagma isto se o sujeito preenchido por um sintagma nominal pronominal ou zero Ademais analisa se a funcionalidade das conjun es E MAS e OU afim de que se encontrem determinantes e justificativas para a correferencialidade do sujeito Os levantamentos de dados s o discutidos mediante teorias funcionalistas de Halliday Giv n Halliday amp Hasan Neves e outros te ricos Com essa pesquisa verifica se que nos textos das redes sociais analisadas o processo de referencia o n o complexo o que coerente com o que se avalia da linguagem da internet em geral e que o mecanismo mais ocorrente a elipse O aparecimento de um sintagma nominal na posi o de sujeito
33. constitu do com base na teoria de Mikhail Bakhtin 2003 acerca do dialogismo e da ideologia a partir da constru o de textos discursos unindo se ao quadro te rico dos conceitos metaf ricos de George Lakoff e Mark Johnson 2002 ou seja ao contexto metaforizado em que os sujeitos estavam inseridos A partir das an lises foi poss vel verificar que os sujeitos reconstru ram seus discursos atrav s da intera o dial gica proposta por Bakhtin evidenciados atrav s de conceitos metaf ricos propostos por Lakoff e Johnson constituindo se assim em sujeitos responsivos em face das ideologias subjacentes Palavras Chave sujeitos responsivos texto contexto 433 PRODU O ESCRITA DE G NEROS DISCURSIVOS NAS AULAS DE L NGUA PORTUGUESA D bora Mariana Ribeiro USP Nesta pesquisa o objetivo investigar as propostas did ticas oferecidas aos alunos quanto produ o de not cia no Material de apoio ao curr culo do Estado de S o Paulo caderno do aluno 7 ano do Ensino Fundamental elaborado pela Secretaria de Estado da Educa o de S o Paulo Como fundamenta o te rica s o utilizadas as diretrizes estabelecidas no curr culo a teoria dial gica do discurso em especial o conceito sobre os g neros do discursivo de Mikhail Bakhtin e o C rculo conceitos de not cia Lustosa 1986 Lage 1987 Peixoto 2001 Zanchetta 2004 al m das contribui es sobre letramento conforme Bortoni Ricardo 2012 Soares 1998 Rojo
34. das rela es sociais uma vez que lida com temas como igualdade diferen a exclus o marginaliza o e opress o mas tamb m os efeitos produzidos quando mulher se posiciona como o sujeito v tima legitimando o status quo Apesar das previs es otimistas de que as mulheres estejam se liberando das estruturas patriarcais de que os pap is sexuais e a no o de humano do feminino e do masculino est o em transi o de que a igualdade dos g neros j foi alcan ada e os modelos de linguagem g neros e sexualidade repensados os discursos da contemporaneidade reproduzem modelos patriarcais de poder Quest es sobre igualdade e ou diferen a isto a prote o e a necessidade da inclus o das minorias nos discursos como o caso de mulher nos interessam bem como conceitos como liberdade e autonomia que permanecem dentro de um modelo humanista e masculino principalmente porque as teorias feministas apesar de conceituadas globalmente s o praticamente desconsideradas inclusive aquelas que estudam as teorias e as pr ticas jur dicas 110 fazendo com que a an lise seja empobrecida pois somente um polo continua a ser privilegiado o masculino A cr tica p s estruturalista da opress o do pensamento representacional realizada principalmente atrav s de Foucault ao criticar o poder no discurso e como discurso e de Irigaray ao apontar o masculinismo do pens
35. dereportagens exibidas no Jornal Nacional da TV Globo como poss vel identificar no sequenciamento das referidas reportagens efeitos de sentidos sobre a discuss o da redu o da maioridade penal no Brasil a partir de duas realidades distintas O trabalho parte da compreens o de que o telejornal um espa o de constru o de sentidos negando o entendimento de um discurso jornal stico neutro imparcial transparente 84 sendo assim se faz necess rio desvelar os sentidos produzidos pelos espelhos dos telejornais Palavras chave P cheux jornalismo televis o 26 O SUJEITO DE DIREITO NO TEXTO CONSTITUCIONAL O SUJEITO DE E O SUJEITO COM Carolina Salbego Lisowski UFSM Nossa tese prop e uma an lise a partir da aproxima o te rica entre os estudos do Direito e da An lise de Discurso de linha francesa Para tanto consideramos que a Lei enquanto manifesta o do Estado assume a condi o de constituinte do sujeito uma vez que pelos preceitos da norma legal que o sujeito se funda em Sujeito de Direitos e ganha novo status junto ao ordenamento jur dico brasileiro Neste movimento a lei objeto do Direito surge como uma autoriza o de conduta um reconhecimento de como se deve proceder ser dizer Essa condi o e a constru o dela a partir da Constitui o Federal de 1988 o que nos propomos a enfrentar com o objetivo de questionar como o texto legal da Constitui o Federal de 1988 constr i disc
36. descritivo Tendo portanto uma finalidade espec fica uma ancoragem social na pr tica criminal hom nima e possuindo inclusive identidades pr prias dos sujeitos 115 participantes do contrato interacional sequestrador sequestrado v tima fam liar notamos que os golpes de falso sequestro podem ser considerados como um g nero discursivo pr prio Palavras chave golpes do falso sequestro g neros discursivos teoria semiolingu stica 372 AS NOVAS FORMAS DE INTERA O DISCURSIVA UMA AN LISE DAS PR TICAS IDENTIT RIAS NAS REDES SOCIAIS Sheila Alves de Oliveira UFPE O presente artigo teve por objetivo refletir sobre o processo das pr ticas identit rias no novo espa o de intera o comunicativa proporcionado pelo ciberespa o Sabemos que esta forma de virtualiza o das rela es sociais introduziu no atual cen rio novas vozes Posi es sujeito de pouca difus o na sociedade real ganham espa o entre os discursos historicamente dominantes fazendo com que os sentidos antes silenciados pela a o dos meios de comunica o tradicionais interajam diretamente nas formas de representa o do mundo Para tanto a pesquisa utilizou se dos coment rios aos posts das publica es feitas pela p gina da revista Exame na rede social Facebook visando um recorte para a constru o do corpus O dispositivo te rico recorre An lise de Discurso Francesa principalmente aos estudos de P cheux e O
37. em estrat gias de apresenta o confirma o e acr scimo CUST DIO FILHO 2011 ajuda a constituir os pr prios contextos das pr ticas sociais e discursivas CAMINHOS E TEND NCIAS DA LINGU STICA TEXTUAL Leonor Lopes F vero USP PUC SP A Lingu stica Textual come ou a desenvolver se na d cada de 60 do s culo passado na Europa Principalmente na Alemanha causando logo um verdadeiro boom Levantamento bibliogr fico feito em 1973 por Dressler e Schmidt documentava quase 500 t tulos al m de n meros monogr ficos de v rias revistas Surgiu com a finalidade de refletir sobre fen menos lingu sticos inexplic veis por meio de uma gram tica do enunciado como a refer ncia a definitiviza o as rela es entre senten as n o ligadas por conjun es a concord ncia dos tempos verbais Nos primeiros momentos havia a preocupa o de construir gram ticas textuais cujas tarefas b sicas eram a verificar o que faz com que um texto seja um texto isto determinar os seus princ pios de constitui o os fatores respons veis pela sua coer ncia as condi es em que se manifesta a textualidade b levantar crit rios para a delimita o de textos j que a completude uma das caracter sticas essenciais do texto c diferenciar as v rias esp cies de textos F vero e Koch 1983 p 14 As tentativas iniciais estavam ligadas de modo geral s gram ticas estruturais gerativas ou funcionais adquirindo na
38. es de vestibular funciona dessa maneira como o princ pio necess rio da escrita explicitando o car ter dial gico e interdiscursivo desse acontecimento lingu stico Nesta comunica o analiso par frases dos textos da proposta de escrita em reda es do vestibular da FUVEST 2006 cujo tema trabalho com base na no o de par frase discursiva desenvolvida a partir de trabalhos de P cheux e Fuchs 1993 Henry 1990 Maingueneau 1993 2008 e Courtine 1981 2009 Os resultados obtidos mostram que o processo parafr stico do tipo discursivo apresenta um 172 funcionamento dial gico argumentativo que atualiza os textos da colet nea nas novas condi es de produ o Palavras chave par frase interdiscurso reda o de vestibular 1025 PERFORMANCES NARRATIVAS EM CONTEXTO DE ENSINO SUPERIOR IDENTIDADES DE GENERO SEXUALIDADE EM XEQUE Leandro da Silva Gomes Crist v o PUC Rio Para esta comunica o proponho a an lise de narrativas co constru das em situa o de entrevista por mim e por outros participantes ativos da institui o em que atuo como docente Trato especificamente de atores de um curso de gradua o em Turismo que segundo meu olhar emp rico desestabilizam e desnormatizam sentidos identit rios de g nero sexualidade previstos naquele espa o O trabalho insere se na rea da lingu stica aplicada indisciplinar conforme proposta por Moita Lopes como um campo do saber que cria inteligibilidad
39. es identit rias subjazem essa representa o que se apresenta em trajes de coloridos exuberantes com uso de m scaras Qual a raz o de somente homens integrarem o grupo sendo que metade deles representam a figura feminina O delineamento metodol gico da pesquisa se deu em duas etapas Na primeira foi realizada pesquisa bibliogr fica textual e visual E o segundo momento compreendeu observa o de campo na festa tradicional da cidade que acontece em homenagem a S o Benedito no m s junho e entrevista com participantes e moradores da cidade Tal como sugerido no t tulo a obra revela dados biogr ficos de uma subjetividade que toma o conhecimento ancestral como esteio em torno do qual s o revelados os diversos ngulos da face pantaneira Percebemos que essas a es determinadas permanecem significativas na mem ria na tradi o e na identidade local mediante a sua constru o e reconstru o cont nua na hist ria Mediante a an lise e discuss o dos dados da pesquisa verificou se que de fato a Dan a dos Mascarados comp e a identidade pantaneira ao mesmo tempo em que transmitida at hoje de gera o para gera o compondo a mem ria dos cidad os desta localidade uma vez que o povo quer que a tradi o seja respeitada Palavras chave identidade vozes cultura 669 POR DENTRO DOS BOXES UMA AN LISE DAS MOBILIZA ES DOS AS DOCENTES DE BRASILIA Risalva Bernardino Neves UnB Este trabalho uma parte de minha pe
40. estruturadas an lises de aulas e imagens fotografias e murais da escola que serviu de contexto para a produ o e desenvolvimento da pesquisa Para proceder an lise dos dados parto da matriz te rica e metodol gica proposta pela An lise de Discurso Cr tica Chouliaraki amp Fairclough 1999 Fairclough 1989 2011 2003 Al m disso utilizo algumas contribui es da Lingu stica Sist mico Funcional HALLIDAY 1994 HALLIDAY e MATHISSEN 2004 da Teoria da Semi tica Social na vertente de Kress amp Van Leeuwen 1996 2011 dos Novos Estudos do Letramento defendido por Street 1984 2001 do conceito de g nero e identidade de g nero de Louro 1997 e Magalh es 2008 al m de g nero e linguagem de Cameron 1995 Trago algumas contribui es conceituais das Ci ncias Sociais Cr ticas com o conceito de Modernidade Tardia proposto por Giddens 1991 2002 os conceitos de Reprodu o de Bourdieu e Passeron 1975 poder simb lico de Bourdieu 2004 viol ncia simb lica de Bourdieu 1994 al m dos conceitos de hegemonia de Gramsci 2006 e ideologia de Thompson 2002 Os resultados da pesquisa apontam a presen a da domina o do g nero masculino no espa o escolar com um protagonismo masculino em sala de aula e a associa o da identidade de g nero feminina passividade e afetividade No entanto asan lises tamb m apontam para uma possibilidade de mudan a da condi o de domina o de um g nero social pelo outro
41. fico o g nero mais comum nesses locais de publica o Em vista disso tomando os pressupostos te ricos de Miller 2009 sobre a a o ret rica dos g neros Bazerman 2005 2007 e 2011 e Marcuschi 2008 sobre defini o do conceito de g neros Swales 1990 e 2004 sobre prop sito comunicativo dos g neros e an lise de g neros Lea e Street 1998 sobre letramentos acad micos e escrita no ensino superior e Motta Roth e Hendges 2010 sobre produ o textual no ambiente acad mico nos propomos como objetivo geral a fazer uma an lise dos movimentos sociorret ricos das introdu es de artigos cient ficos produzidos por estudantes de gradua o objetivando averiguar se os diferentes cursos influenciam na composi o dos textos Tamb m buscamos verificar se as introdu es apresentam regularidade na condu o das informa es bem como observar quais os movimentos sociorret ricos mais recorrentes nas introdu es de cada curso Como universo para a coleta dos dados selecionamos os cursos de Letras Psicologia e Computa o da Universidade de Pernambuco UPE Campus Garanhuns O corpus para an lise composto por 15 introdu es de artigos cient ficos sendo 05 de cada curso mencionado anteriormente Ap s a coleta do corpus foi feita uma an lise dos movimentos sociorret ricos dessas introdu es baseada no modelo CARS proposto por Swales 1990 Constatamos que as introdu es dos tr s cursos mencionados apresentam
42. mero de entradas tem ticas e de assimila o dos conte dos em decorr ncia da pluralidade de rela es que divulgam a informa o Palavra chave organiza o hiperestrutural iconotexto populariza o da ci ncia MESA 13 DISPOSITIVOS ENUNCIATIVOS ENTRE RAZ O E EMO O Coordenador Maria Aparecida Lino Pauliukonis UFRJ PUBLICIDADE DE CIGARROS EM PERSPECTIVA DIACR NICA AS TOPICAS PAT MICAS DA ALEGRIA E DA TRISTEZA Rosane Santos Mauro Monnerat UFF Este trabalho tem como objetivo investigar como se constr i o universo da patemiza o com nfase aos efeitos pat micos desencadeados pelo discurso da publicidade Para se estudar a emo o no discurso destacam se tr s pontos fundamentais 1 as emo es originam se de uma racionalidade subjetiva 2 s o ligadas aos saberes de cren as e 3 se inscrevem em uma problem tica da representa o social CHARAUDEAU 2010 A quest o da natureza do pat mico ser ent o analisada a partir dos universos de saber partilhado e de estrat gias enunciativas identificadoras dos efeitos pat micos respons veis pela emerg ncia de emo es positivas alegria esperan a felicidade euforia etc preponderantes conforme sugerem os resultados preliminares da pesquisa e emo es negativas tristeza raiva desilus o sofrimento etc O estudo articula se tamb m a um vi s sociol gico considerando se que o predom nio de determinada estrat gia enun
43. o pode mais ser considerada como algo separado das institui es culturais e sociais Nestas circunst ncias nosso objetivo no seio dos estudos discursivos cr ticos tentar entender as maneiras pelas quais o ordenamento discursivo midi tico por meio das narrativas jornal sticas tem tornado vis vel e afirmativo ou menos obscuro o debate na esfera p blica acerca das outridades FOUCAULT 1987 BUTLER 2010 FAIRCLOUGH 2003 Palavras chave an lise cr tica do discurso narrativas jornal sticas identidades de g nero 53 O PAPA FRANCISCO NO BRASIL UMA AN LISE DE QUEST ES SOCIAIS NAS CHARGES REFERENTES JMJ Thiago Ramos de Melo UFPI Neste trabalho procuramos analisar como as charges referentes vinda do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho de 2013 produzem sentidos acerca de quest es sociais no pa s Para tanto entre as cinquenta 50 charges coletadas em meios eletr nicos durante o m s de 56 julho de 2013 utilizam se tr s 03 para compor o corpus desta an lise A charge atua como aprecia o cr tica dos acontecimentos estimulando a reflex o sobre o contexto hist rico e social possibilitando novas formas de percep o da realidade no que concerne a sua problematiza o Atrav s de sua linguagem a charge foca os acontecimentos sob o prisma dos discursos de humor tornando os mais pr ximos do universo de compreens o do p bli
44. o dial gica resultados de produ es discursivas que diante de cren as valores culturais contexto s cio hist rico entre outros fatores adquirem novos sentidos Palavras chave Dialogismo produ o de sentidos charge 20 A PERSONAGEM E SUAS RELA ES COM O OUTRO EM O ABAJUR LILAS DE PL NIO MARCOS Sergio Manoel Rodrigues Universidade Presbiteriana Mack Este trabalho tem como objetivo principal analisar os caracteres das personagens marginalizadas da pe a teatral O abajur lil s 1970 de Pl nio Marcos Tendo como base a pesquisa bibliogr fica e o m todo indutivo pretende se responder ao seguinte questionamento como se caracterizam as personagens do dramaturgo santista de forma que a obra pliniana bem represente a condi o dos socialmente exclu dos A partir do embasamento te rico acerca da autoconsci ncia do ser ficcional proposta por Mikhail Bakhtin em A personagem e seu enfoque pelo autor na obra de Dostoi vski do livro Problemas da po tica de Dostoi vski 2008 pode se dizer que o car ter dos seres plinianos se delineia no contato destes com a realidade que os cerca No caso da referida pe a as rela es que se estabelecem entre as personagens fazem com que elas se conscientizem da situa o em que se encontram No entanto tais rela es e o pr prio meio em que esses seres ficcionais est o inseridos fazem com que estes enfrentem dificuldades rduas como a viol ncia o preconceito e o abuso de
45. o e consequentemente se subordinam a diferentes forma es discursivas Segundo P cheux 2007 a mem ria n o pode ser considerada como uma esfera plena homog nea mas um espa o m vel de divis es de disjun es de deslocamentos e de retomadas de conflitos de regulariza o espa o de desdobramentos r plicas pol micas e contradiscursos Palavras chave mem ria discursiva silenciamentos morador de rua 143 ENTRE O DIZER E O DITO CONTORNOS DISCURSIVOS DE UMA NARRATIVA DE VIDA 106 Pollyanna Junia Fernandes Maia Reis UFSJR Neste trabalho pretendemos analisar a constru o discursiva de Paulo Freire na biobliografia escrita por Moacir Gadotti Paulo Freire uma biobliografia 1996 por meio da aprecia o discursiva de dois dos quatro autores que assinam a Primeira parte da obra intitulada Pr logo biogr fico a quatro vozes Ana Maria Freire e Moacir Gadotti Para procedermos an lise primeiramente consideraremos tal obra como uma narrativa de vida e para tanto iremos discutir as concep es acerca desse g nero e o motivo que nos levou a enquadr la como tal tomando como base as premissas de Bertaux 2003 e Machado 2011 2012 2013 A partir dessa problematiza o em torno do g nero voltaremos nossa aten o para as descri es presentes nos discursos desses sujeitos comunicantes aqueles que se instituem como locutores e articuladores de um discurso a fim de entrever a dimens o argumentativa
46. osa Resumo A Igreja cat lica recentemente passou por diversos momentos dif ceis marcados por cr ticas e pol micas que teriam culminado com a ren ncia do Papa Bento XVI Atualmente a presen a do novo papa eleito Francisco tem surpreendido os fi is e a popula o de forma geral por sua postura diferenciada come ando pela escolha de seu nome que remete a S o Francisco de Assis santo que optou pela pobreza Tendo em vista esse cen rio objetivamos com este artigo perceber a constru o dos imagin rios 87 sociodiscursivos desses dois papas constru dos pela m dia Para isso vamos tomar como objeto de an lise duas capas da revista Carta Capital que focalizam a fim de identificar e comparar a imagem constru da desses dois papas assim como as estrat gias discursivas adotadas nessa constru o tanto no plano lingu stico quanto no visual Para tanto nosso embasamento te rico no que tange aos modos de organiza o do discurso est respaldado na Teoria Semiolingu stica do Discurso especificamente em Charaudeau 2009 e 2006 Para an lise do ve culo midi tico revista nos pautamos em Charaudeau 2012 e por fim para a an lise do texto n o verbal das capas nos respaldamos em Joly 2007 e Santaella 2008 Espera se portanto a cria o de imagens diferentes para cada um deles que sejam coerentes com o tipo de publica o e com o p blico ao qual a revista de destina Palavras chave teoria semiolingu st
47. pecar Com o passar dos tempos mas especificamente por volta do s culo IV a igreja no Conc lio de feso institui o culto Maria legitimando a como a m e de Cristo A mulher n o mais o centro do pecado imagem que foi sendo constru da tendo como foco a figura de Eva Maria passa a ser exemplo de pureza e santidade De mulher que ainda virgem concebeu Jesus o Salvador Entenderemos tamb m como se configura o discurso tendo como refer ncia Michel Foucault Em suas coloca es Foucault exp e nos que o discurso fomentado essencialmente nas rela es sociais Nosso objetivo entendermos que a partir do discurso religioso a figura da mulher ganha uma conota o diferente da que tinha antes Pois como veremos o discurso tem como fun o normatizar controlar e ordenar a sociedade Em suma procuramos entender como a mulher antes vista como um ser maligno passa a ser cultuada como uma pessoa separada pura e acima de tudo virgem Dalarun Meo Foucault Orlandi ser o nossas principais bases te ricas 153 Palavras chave Maria discurso religioso culto mariano 1007 ESTE AQUI BEST SELLER MAS QUEM O AUTOR Anderson Ferreira PUC SP O presente estudo visa a analisar a no o de autor em enunciados produzidos em virtude da vendagem do livro de Paulo Leminski Objetiva se verificar a rela o dos best sellers e seus fatores externos com a ind stria cultural bem como averiguar a no o da fun o autor por
48. pio do jogo important ssimo para os dois te ricos Quanto s diferen as ser o analisadas as vari veis dimens o investigada natureza da linguagem e principal conceito A dimens o investigada por Charaudeau a discursiva a de Meyer a ret rico argumentativa A natureza da linguagem para Charaudeau 2010 problematol gica localizando se no encontro dial tico o qual envolve os processos de produ o e de interpreta o Meyer 2007a trata da natureza problematol gica da linguagem focando a natureza apocr tico problematol gica da quest o O principal conceito utilizado por Charaudeau contrato de comunica o vinculando o identidade dos parceiros s finalidades e aos pap is linguageiros O principal conceito usado por Meyer o de dist ncia entre os interlocutores relacionado s diferen as entre os sujeitos 366 DISCURSO E PR TICA SOCIAL NA IDADE M DIA Selene Candian dos Santos USP O surgimento de algumas correntes de pensamento contempor neas como o p s modernismo engendrou reflex es sobre a contraposi o entre narrativa hist rica e a representa o do discurso No mbito de estudo de textos medievais em espec fico essas reflex es levaram nas ltimas d cadas a uma nova perspectiva de estudos a qual afirma a relev ncia da linguagem nas pr ticas sociais no medievo por meio da investiga o acerca de teorias e pr ticas ret ricas recepcionadas e reformuladas ao longo desse per o
49. por um lado em busca da paz n o conv m nomear os inimigos sob o risco de causar mais instabilidade pol tico social e por outro abre a possibilidade de que qualquer um que se oponha ao regime seja enquadrado no rol dos inimigos da na o O referencial te rico para a an lise do corpus apoia se nos trabalhos desenvolvidos por Bhabha 2007 Hall 2006 Landowski 2002 Brito e Martins 2004 Charaudeau 2008 Perelman amp Tyteca 1958 Palavras chave identidade discurso pol tico Timor Leste Linha Te rica Semi tica 3 O FAZER TRADUT RIO EM ABSTRACTS DE PERI DICOS CIENTIFICOS CONTRIBUI ES DA SEMIOTICA FRANCESA Bruno Sampaio Garrido UNESP Este trabalho tem como objetivo principal discorrer sobre alguns aspectos da teoria semi tica francesa que se convergem com os estudos da tradu o de maneira a alargar as perspectivas desse ltimo campo de estudo e assim contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em semi tica na rea tradutol gica O artigo em quest o al m de seguir uma perspectiva anal tico descritiva fundamentado em pesquisa bibliogr fica pautou se pela aplica o dos conceitos em um corpus pr determinado mais especificamente seis resumos e abstracts de artigos cient ficos da rea de psicologia Mediante uma perspectiva enunciativa o tradutor compreendido como um agente copart cipe na constru o de sentidos do enunciado traduzido n o se restringindo transposi
50. produtor e o consumidor do texto utilizando para tanto como embasamento te rico concep es sist mico funcionais Os procedimentos baseiam se no levantamento e mapeamento das ocorr ncias lingu sticas que constroem o campo das rela es no que diz respeito ao envolvimento interpessoal em textos da se o perguntas e respostas de revistas voltadas a grupos espec ficos a saber masculino feminino e adolescente Os resultados revelam uma rede de op es lingu sticas respons veis por estabelecer a vincula o entre produtor textual e leitor bem como a capta o para o consumo do texto Palavras chave rela es interpessoais envolvimento revistas 471 QUEST ES DE TRANSPAR NCIA E OPACIDADE NA REALIZA O DO OBJETO PRONOMINAL NO PORTUGU S BRASILEIRO E NO INGL S PADR O UMA ABORDAGEM DISCURSIVO FUNCIONAL Andr ia Dias de Souza UFMS O objetivo deste trabalho realizar uma an lise comparativa entre o portugu s brasileiro e o ingl s no que se refere realiza o do objeto na forma pronominal Esta an lise insere se no mbito da Gram tica Discursivo Funcional doravante GDF Hengeveld amp Mackenzie 2008 e busca observar a realiza o do sujeito nos dois idiomas em quest o no que tange aos aspectos de transpar ncia e opacidade As rela es de transpar ncia e opacidade s o definidas a partir da arquitetura em v rios n veis da GDF e s o representadas por meio do mapeamento das unidades em an lise em ca
51. ria configurada como um saber est tico organizado pela fun o autor faz tamb m emergir um discurso do outro o qual o sujeito leitor se inscreve inscrito e que tamb m significa implicando tamb m efeitos de sentidos decorrentes da inscri o dos sujeitos e dos discursos em diferentes lugares s cio hist rico ideol gicos produzidos na pela discursividade do texto liter rio Assim a presente proposta tem relev ncia de natureza singular uma vez que busca construir um di logo entre a perspectiva discursiva da AD de Pech ux 1997 2006 e Foucault 2010 e o objeto est tico extravasando a an lise meramente lingu stica e liter ria No interst cio entre a AD e a Literatura pretendemos construir um conjunto de an lises discursivas acerca dos contos de Jo o 142 AnzanelloCarrascoza reunidos em Espinhos e Alfinetes 2010 buscando estabelecer leituras da regularidade est tico sentidural entre os textos no tange alteridade das mem rias decorrentes de tem ticas que convergem Assim objetivamos analisar como os sujeitos e os sentidos s o constru dos nessa reuni o de contos de Carrascoza por meio do levantamento de converg ncias de diversas naturezas que permitem a proposi o de uma regularidade enunciativa que emerge a partir da configura o de processos de mem ria discursiva relacionados morte Para tanto estabeleceremos uma percep o acerca dos processos expl citos e impl citos de efeitos de sentido
52. s contra eles nos seus diversos desdobramentos Palavras chave fraseologia emo es identidades pol ticas DISCURSO POL TICO EM ANO ELEITORAL A DIMENS O ARGUMENTATIVA DAS INTERA ES NA MIDIA Zilda Gaspar Oliveira de Aquino USP A proposta deste trabalho observar a constitui o do discurso pol tico em fase pr eleitoral para compreender o jogo estrat gico que nele se instaura O corpus constitui se de discursos dos candidatos Presid ncia da Rep blica veiculados pela m dia televisiva no per odo que antecede o pleito do corrente ano A presen a de desacordos de contraposi es vem marcando o discurso dos candidatos que buscam estrat gias de ataque imagem de quem esteja frente nas pesquisas de opini o Para observ los s o tomados os discursos de Dilma Rousseff A cio Neves dois principais concorrentes e neles analisam se os verbos agentivos por se entender que estes desempenham um papel de destaque no funcionamento desse discurso que valoriza a a o do locutor detentor da palavra n o pelo que este destaca de si mas por meio da desvaloriza o das a es do opositor Entende se que a sele o de determinado procedimento pode ocorrer em diferentes discursos e apresentar um funcionamento espec fico n o nico a cada um deles S o tomadas concep es ticas morais pol ticas etc que se elejam como verdadeiras e que possam se coadunar posi o dos futuros eleitores Tais co
53. segunda ou terceira onda Tal postura denuncia existir certa mobilidade do sujeito POSSENTI 2004 possibilidade que assumida no interior das press es discursivas e n o resulta necessariamente num processo de esquecimento de ilus o subjetiva Essa pluralidade constitutiva do sujeito do discurso da Marcha das Vadias s poss vel de ser analisada no interior de uma conjuntura s cio hist rica BALIBAR 2001 MARX 1985 2010 que permita o di logo entre as diferentes filosofias advindas das ondas anteriores marco que encontra respaldos numa quarta onda feminista que converge os ideais de suas precedentes num s fluxo horizontal ou feministsidestreaming MATOS 2010 Palavras chave metaenuncia o feminismo facebook 109 163 P TRIA QUE ME PARIU O DISCURSO NA CARA DO BRASIL Monique Ang lica Sampaio UNIP A an lise do discurso enfatiza a import ncia das condi es contextuais de produ o discursiva para a determina o de funcionamento dos signos Segundo Orlandi 1999 a partir de uma concep o mais abrangente de texto a enuncia o verbal deve ser vista tamb m como uma realidade comunicacional e definida por rela es pragm ticas Dessa forma apesar do processo de constru o lexical e sint tico do texto seu sentido vai al m da literalidade do tecido textual De acordo com P cheux 1998 a filosofia do signo ideol gico coloca o texto como base reflexiva de uma teoria da enuncia o vista como
54. temos como terceiro produto a constru o de corpus com anota o sem ntica Os trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa giram em torno deste compromisso computacional mas p em em foco o papel dos estudos lingu sticos em especial os que seguem a perspectiva da sem ntica cognitiva nesta rea interdisciplinar Assume destaque nosso interesse em torno da teoria da Sem ntica de Frames Fillmore 1982 1985 Fillmore et al 2013 como principal abordagem para o estudo da linguagem jur dica A no o de frames sem d vida a mais onerosa ao grupo de pesquisa pois 25 serve tamb m de pilar para o desenvolvimento do recurso lexicogr fico Esta dificuldade deve se principalmente depend ncia que a descri o das cenas jur dicas t m do pr prio conhecimento do Direito e sua complexidade Seguindo esta orienta o te rica destacam se as investiga es em torno dos seguintes temas 1 os frames como organizadores das cenas jur dicas ii os conceitos do dom nio jur dico e sua organiza o taxon mica iii o papel das fraseologias nos documentos jur dicos em sistemas de recupera o de informa o Palavra chave frame Sem ntica Cognitiva Direito inform tica jur dica VOZES EM SENTEN AS JUDICIAIS Maria das Gra as Soares Rodrigues UFRN A senten a judicial um g nero discursivo textual que encerra um processo crime Nessa dire o um conjunto de informa es veiculadas pelas narrativas dos enun
55. tica o presente trabalho orienta se para o estudo da caracteriza o de personagens tipo estes que s o representantes de uma sociedade ou um grupo social por meio da mimetiza o da oralidade na pe a O Juiz de Paz da ro a de Martins Pena Com foco principal nas formas de tratamento nos aspectos fonol gicos e no l xico busca se identificar descrever e analisar as estrat gias lingu sticas utilizadas pelo escritor para representar a sociedade ou um grupo social A hip tese deste estudo que a linguagem empregada pelas personagens na pe a teatral tenta reproduzir a sociedade ou os grupos sociais do Brasil no Rio de Janeiro da poca Para discutir o conceito de oralidade no texto liter rio destacam se as pesquisas de Kerbrat Orecchioni 1984 1990 Urbano 2000 2008 2011 Koch e Oesterreicher 1985 utilizadas aqui para embasamento te rico No que concerne s formas de tratamento tomamos como par metro os estudos de Cintra 1986 e Kerbrat Orecchioni 1990 Todos esses estudos ser o considerados para uma an lise de cunho qualitativo alicer ada em fundamentos sociopragm ticos Verificamos inicialmente que as principais estrat gias para construir um papel social est o relacionadas s escolhas lexicais e s escolhas tratamentais complementadas com os aspectos fonol gicos a a o as atitudes das personagens o ambiente e o vestu rio das personagens Palavras chave oralidade personagens tipo an lise conversacional
56. trabalhos de Krieg Planque 2003 2008 2010 e 2012 acerca das f rmulas discursivas e de Maingueneau 2007 2010a 2010b 2011 e 2012 sobre a teoria das frases sem texto buscamos compreender as propriedades lingu stico discursivas do enunciado de pequena extens o Volta Lula bem como de algumas de suas variantes ic nicas como Volta Lula e traga de volta os R 10 6 bilh es que voc emprestou para o Eike Batista Palavras chave Discurso aforiza o m dia e pol tica A REPRESENTA O DISCURSIVA DA MULHER BAIANA NA PUBLICIDADE Vanessa dos Santos Pereira UEFS O presente trabalho tem seu foco nos estudos discursivos mais precisamente na An lise de Discurso de Linha Francesa tendo como principal te rico Michel P cheux e suas concep es sobre sujeito discurso efeitos de sentido e forma es ideol gicas e discursivas Para a AD Francesa o discurso compreendido como produ o de sentidos que se constroem na enuncia o por isso diz se que o discurso efeito de sentidos entre interlocutores Sendo assim o sujeito sempre marcado pelas ideologias e pelo interdiscurso ele tem a ilus o de ser origem do dizer e dono dos sentidos Na AD considera se que um enunciado sempre est intrinsecamente suscet vel de tornar se outro como afirma P cheux 1997 Com base nesse escopo te rico visa se observar como ocorre a constru o discursiva da baianidade bem como perceber os estere tipos apresentados
57. 180 fun o de origem Dessa maneira quando os g neros textuais semesclam acontece o fen meno da intertextualidade intergen rica ou intergenerecidade fen meno que recentemente vem sendo abordado pelos estudiosos do texto nas pesquisas sobre g neros textuais Utilizando os estudos de Koch e Elias 2006 Koch Bentes e Cavalcante 2007 e Marcuschi 2002 como principais arcabou os te ricos este trabalho tem como objetivo mostrar a ocorr ncia intergenerecidade nos an ncios publicit rios a partir das no es de intertextualidade e seus modos de constitui o Foram analisados tr s an ncios publicit rios os quais apareceram em forma de outros g neros cartaz de filme e bilhete como estrat gia persuadir determinado p blico Foi constatado que o g nero an ncio estabelece uma profunda intergenerecidade com outros g neros mas tamb m fica confirmado o fato de que mesmo em uma rela o intergen rica profunda o car ter de estabilidade do an ncio mantido pois h a presen a dos elementos publicit rios no texto como a assinatura da marca logotipo e slogan Detectou se portanto que a identifica o da intergenericidade foi primordial para a constru o dos sentidos dos textos e que assim a utiliza o desse recurso intertextual ajudou a potencializar o prop sito comunicativo dos an ncios publicit rios Palavras chave intertextualidade intergenerecidade an ncio publicit rio 409 O G NERO CAPA DE REVISTA N
58. 2000 DESCL S 2012 Metodologicamente trata se de um estudo que se insere no paradigma qualitativo de car ter interpretativista e o tipo de pesquisa documental O corpus constitu do por contesta es oriundas do 2 Juizado Especial C vel da Zona Sul da Comarca de Natal RN Nossa pesquisa de doutorado est vinculada ao Programa de P s Gradua o em Estudos da Linguagem PPgEL da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN e integra o Grupo de Pesquisa da An lise Textual dos Discursos ATD Os dados demonstram a relev ncia do uso das constru es mediatizadas no texto jur dico pois funcionam como estrat gias atenuantes da responsabilidade do produtor do texto com o que dito Palavras chave an lise textual dos discursos responsabilidade enunciativa contesta o 421 ASPECTOS DA ORGANIZA O TEXTUAL E DISCURSIVA DO G NERO AULA EXPOSITIVA UNIVERSIT RIA Gil Roberto Costa Negreiros UFSM O tema do trabalho a organiza o textual e discursiva do g nero oral aula expostiviva universit ria Objetiva se analisar a partir dos planos do texto e do contexto de produ o as estrat gias de textualiza o empregadas pelo sujeito e as regula es descendentes que interferem nessa produ o e que desta forma se fazem presentes nos textos em quest o O corpus escolhido faz parte das elocu es formais transcritas pelo Projeto NURC SP e publicadas por Castilho e Preti 1986 Adotaremos c
59. DE ESPANHOL PARA BRASILEIROS Bruno Rafael Costa Ven ncio da Silva UFCG e Miguel Afonso Linhares UECE A ci ncia lingu stica tal como desenvolvida pelo estruturalismo herdou e refor ou a tradi o ocidental de encarar as l nguas como objetos imut veis e invari veis constituindo alguma esp cie de corrup o quase toda mudan a e quase toda varia o Isto se tem refletido no ensino aprendizagem de l nguas quer materna quer adicionais pela marginaliza o de todo dialeto ou socioleto diferente da norma padr o os quais n o raro t m negada a sua pr pria condi o de parte da l ngua isto n o portugu s isto n o espanhol Neste sentido o objetivo deste trabalho analisar o discurso de um livro did tico de Espanhol acerca da varia o dessa l ngua Com efeito o ensino aprendizagem do espanhol tem estado cada vez mais presente na escola brasileira de modo que a produ o de livros did ticos para a educa o b sica sob a condi o de serem produzidos por brasileiros as mais o fato de ser uma l ngua de uma extens o territorial vasta e consequentemente de uma varia o abundante tornam este tipo de an lise bastante interessante a qual instrumentalizada mediante o arcabou o te rico metodol gico da An lise do Discurso Cr tica mormente a partir da leitura de Fairclough 2001 e Thompson 2009 Se bem dito livro did tico apresente um avan o em face de conjunturas passadas por procurar l
60. E REFERENCIA O Ana Rosa Ferreira Dias USP O humor tem sido estudado por diferentes disciplinas em diversos campos do saber A percep o do ato humor stico ir variar segundo a cultura os valores de poca da sociedade em quest o e o ponto de vista adotado para sua percep o Antes de tudo o humor um ato de discurso em dada situa o comunicativa Charaudeau 2006 cujos procedimentos lingu sticos e discursivos comp em uma certa maneira de dizer com finalidades estrat gicas O objetivo deste estudo verificar com apoio na Lingu stica Textual como a atividade discursiva de constru o e reconstru o de objetos de discurso atende a um projeto de dizer que promove o humor como estrat gia de cr tica Estudos sobre a referencia o Koch 1999 2002 2014 Koch amp Marcuschi 1998 Mondada amp Dubois 2003 apontam que objetos de discurso n o se confundem com a realidade extralingu stica mas antes s o frutos de opera es sociocognitivas que re constroem nossos mundos por meio de escolhas que fazemos tendo em vista um querer dizer A an lise tem por corpus a mat ria O imbr glio do Br ulio de Berlusca de M rio Sabino publicada na Revista Veja em 03 07 2013 O referido texto foi selecionado de um corpora constitu do pelo grupo de pesquisa Discursos na M dia Escrita DiME por mim liderado que vem desenvolvendo estudos sobre humor e viol ncia em diferentes g neros da m dia escrita Resultados
61. Nossa primeira tarefa realizar essa transposi o atrav s do m todo de an lise morfol gica de contos proposto por Propp em conjun o com os est gios da jornada do her i concebido por 203 Campbell Nosso segundo objetivo empreender uma nova s ntese para a extrair e revelar a produ o l gica de sentido na perspectiva semi tica de Greimas Nesse n vel o esquema actancial pretende mostrar as rela es funcionais primordiais do sujeito da narrativa para a amplia o do entendimento do significado sem ntico do texto e da estrutura b sica do conte do da trama Palavras chave Jimi Hendrix narrativa semi tica 434 LE SILENCE DE LA MER JEANNE E A PERSONIFICA O DA RESIST NCIA Nyeberth Emanuel Pereira dos Santos UFPE O movimento resistente importante no per odo da Segunda Guerra Mundial trouxe consigo v rios elementos que revelam ora de maneira sutil ora mais incisiva o modo pelo qual o povo franc s encontrou para n o aceitar a invas o alem e consequentemente a filosofia de Hitler Sendo as obras de arte verdadeiras semioses reveladoras do pensamento e do discurso dessa poca elas acabam por se configurar como uma possibilidade para se adentrar ao mundo dos franceses que participaram ativamente desse per odo Sendo assim entre as maneiras de resistir praticadas nessa poca encontramos no texto liter rio um dos pontos fortes reveladores do discurso resistente atrav s dos seus elementos constitutivo
62. Novo Acordo Ortogr fico com o prop sito de unifica o da LP h limites intranspon veis de relev ncia hist rica social cultural e da l ngua que legitimam o l xico a nacionalidade e identidade E assim o dicion rio uma ferramenta de refer ncia eficaz e simultaneamente diferencia o discurso em ambos os pa ses Abordar esta quest o levanta uma hist ria mas com uma an lise mais profunda sobre os falantes da l ngua os fen menos que permeiam a linguagem e seus contextos sociol gicos grupos cren as etnias e regi es Para isso o trabalho baseia se nas teorias do indiv duo e da sociedade e elementos da cultura lexical e o dicion rio como ponto de refer ncia marca e registro oficial da l ngua de cada pa s Apesar de fazer uso do idioma portugu s nos dois pa ses em certas circunst ncias formais ou informais h tamb m a necessidade de interpreta o Palavras chave dicion rio cultura identidade 481 A EXPRESSIVIDADE DOS ADJETIVOS UMA PROPOSTA DE ENSINO L XICO GRAMATICAL Ticiana Losano USP O presente estudo tem por objetivo observar uma estrat gia de ensino da l ngua portuguesa que esteja estritamente ligada an lise das escolhas lexicais e sua capacidade expressiva observando o papel do adjetivo e da adjetiva o na interpreta o e na produ o de um texto especificamente no Ensino Fundamental II Busca ainda avaliar como o ensino da gram tica nesse mesmo segmento pode ser mais context
63. Palavras chave Guimar es Rosa Tutam ia autor 166 COMENT RIO JORNAL STICO VIRTUAL DISCURSOS EM DI LOGO Andre Cordeiro dos Santos UFPE Neste estudo buscamos esclarecer luz da teoria dial gica da linguagem com base nos estudos do circulo de Bakhtin aspectos da natureza dial gica e da constitui o do g nero coment rio virtual escrito em jornais e revistas on line Partimos do pressuposto de que todo enunciado surge a partir de outros que o precederam e pressup e sempre uma atitude responsiva ativa a um interlocutor seja esse real ou n o VOLOCHINOV 1930 Considerando a diversidade dos estudos sobre o tema nosso objetivo compreender o funcionamento discursivo do g nero em suporte digital Essa escolha se deveu influ ncia que as Tecnologias da Informa o e da Comunica o exercem na sociedade atual e por percebermos que elas t m gerado mudan as que influenciam a composi o dos enunciados concretos da l ngua e consequentemente dos g neros discursivos Consideramos o estudo do g nero em quest o uma forma de exposi o de opini es e debates sobre os mais variados temas cujos autores ganham vez e voz nos espa os jornal sticos Assim o coment rio jornal stico virtual vem se constituindo como um enunciado nesses novos suportes Analisamos aqui quest es estruturais e tamb m discursivas no que se refere constitui o do g nero Por meio desse trabalho observamos que o g nero coment rio jor
64. Palavras chave enunciado espessura sem ntica contradi o 369 O G NERO GOLPE DO FALSO SEQUESTRO UMA AN LISE SOB A OTICA DA TEORIA SEMIOLINGUISTICA Welton Pereira e Silva UFV Os crimes de extors o chamados de Golpes do Falso Sequestro s o uma modalidade criminal que surgiu h poucos anos no Brasil Como uma nova pr tica social atrelado a ela surgiu tamb m um novo g nero discursivo No presente artigo nos propomos a analisar e descrever esse g nero tomando por base a teoria Semiolingu stica de Patrick Charaudeau Nosso corpus de an lise foi constitu do por quatro grava es de golpes de falso sequestro interceptadas pela pol cia civil do Rio de Janeiro e disponibilizadas na modalidade online pela revista Veja Notamos que as situa es comunicativas dos textos que compunham nosso corpus eram orientadas para a finalidade comum de convencer as v timas a efetuarem o pagamento do falso resgate j que tanto as visadas discursivas quanto os modos de organiza o do discurso corroboravam para esse fim A visada discursiva do fazer acreditar consiste nos textos analisados em fazer com que a v tima acredite nos argumentos dos supostos sequestradores e atrav s de coer es amea as e mesmo instru es os criminosos procuram fazer com que as v timas fa am o pagamento solicitado fazer fazer Notamos tamb m que o modo argumentativo de organiza o do discurso o mais proeminente sendo auxiliado pelos modos narrativo e
65. Urbano Cavalcante Filho Douglas Rabelo Virg nia Comazzetto Tabuzo Evaldo Grubisich de Almeida Vivian de Souza Pontes Filipe Mantovani Ferreira Winola Weiss Pires Cunha Gabriela Dioguardi Resumos Confer ncias ALGUMAS IMBRICA ES ENTRE NARRATIVA DE VIDA E SEMIOLINGUISTICA Ida Lucia Machado PosLin FALE UFMG Gostar amos de aqui expor parte de nosso atual tema de pesquisa ligado ao CNPq qual seja o estudo de percursos de vida que se entremeiam a percursos te ricos Como sempre consideraremos a narrativa de vida como um macro ato de linguagem visando estabelecer uma forma de comunica o com algum interlocutor e assim um objeto suscet vel de ser observado por meio da an lise do discurso Tentaremos abordar a fala ou as falas de um escritor e te rico franc s de certo renome Doubrovsky ao apresentar uma comunica o em um dos Congresso de Cerisy Fran a Refletiremos sobre o fato de como seu discurso testemunhal j que vem do pr prio sujeito que formou um conceito que leva para discuss o diante de um audit rio Esta fala apresenta se revestida de certa ambiguidade ou goza de um duplo estatuto linguageiro O escritor que chamaremos de sujeito falante ao expor e discorrer sobre um de seus neologismos coloca em cena um eu que se contempla em um espelho mais ou menos deformado ele ele e ao mesmo tempo ele um outro Nesse duplo movimento ele se afasta neutro e se aproxima subjetivo de seus ditos o q
66. a ser extra do pelos leitores Cabe reiterar que para analisar recortes das tessituras e teceduras que instalam sentidos a partir das condi es de produ o da cibercultura mobilizamos o suporte de autores da sociologia tais como ZygmuntBauman e Pierre L vy buscando compreender como o sujeito discursiviza se na era do amor virtual Nela a sociedade de consumo tal como avaliada por Bauman apreendeu determinadas rela es no ciberespa o as ofertas de cybersexo crescem 123 medida em que a demanda aumenta Gerou se uma pretensa conectividade entre elementos inconcili veis a aproxima o e o afastamento a solid o e o compromisso a circula o maci a de informa o com o sil ncio e o anonimato com a promessa de uma navega o pretensamente segura nessa dif cil dial tica Analisaremos neste estudo o imagin rio sobre os temas citados inscritos no longa metragem belga Apaixonado Thomas 2000 no qual la os humanos come am e s o encerrados com um clique bem como nas diversasregularidades discursivas com o longa estadunidense Ela 2013 de Spike Jonze FAPESP 2013 14759 9 Palavras chave amor cibercultura imagin rio 416 HOMOF BICO EU ETHOS E A EMERG NCIA DE SIGNIFICA ES SOBRE O SUJEITO HOMOAFETIVO NA CAPITAL BAIANA Rafaella Elisa da Silva Santos UFBA A homoafetividade ainda tema envolto por pol micas sobretudo em uma poca em que o sujeito gay tem sua forma o social deslizada
67. a ser verificado foram as estrat gias discursivas utilizadas pelo sujeito enunciador que atrav s de articula es e organiza es gramaticais conseguiu deixar o seu espa o enunciativo mais atrativo para o enunciat rio conquistando a ades o atrav s da dualidade de discursos ao mesmo tempo em que aumenta a carga sem ntica de seu texto objetivando um maior entendimento e compreens o do enunciado O embasamento te rico s o os pressupostos da An lise do Discurso de linha francesa de Dominique Maingueneau referentes ao interdiscurso e os estudos de Mikhail Bakhtin acerca do dialogismo fen meno constitutivo do discurso assim como alguns conceitos que comp em esse processo como plurival ncia e mobilidade do signo Palavras chave discursos contradit rios interdiscursividade dialogismo 1015 ARGUMENTA O E PATEMIZA OPELO ETHOSDE JEAN CLAUDE VAN DAMME NO COMERCIAL PUBLICIT RIO DA VOLVO Edelyne Nunes Diniz de Oliveira UFMG Neste estudo analisamos o comercial publicit rio da marca Volvo Trucks estrelado em 2013 por Jean Claude Van Damme queapresentaum teste feito para demonstrar a estabilidade e a precis o da dire o din mica Volvo Objetivamos desvelar a argumenta o e a patemiza o constru da pelo ethosde Van Damme Para a an lise pautamo nos em Amossy 2010 para refletir sobreethos e pathos na constru o do logos e analisara constru o da imagem de si ator emarca Consideramos as concep es de Ch
68. ada que tem potencial para colonizar o mundo da vida o trabalho as rela es sociais as subjetividades a vida privada Fairclough 2008 para mold lo l gica mercadol gica Como proposta de comunica o apresentamos portanto uma breve an lise acerca da literatura de autoajuda Utilizamos o livro O monge e o executivo uma hist ria sobre a ess ncia da lideran a de James C Hunter como base para o desenvolvimento da an lise sociodiscursiva Esse livro foi uma das obras mais vendida no Brasil nos anos de 2000 a 2010 Nesta pesquisa nosso objetivo investigar aspectos acionais e representacionais implicados na composi o desse texto que materializa o g nero situado livro de autoajuda O principal referencial te rico metodol gico da pesquisa a An lise de Discurso Cr tica de vertente brit nica e latino americana CHOULIARAKI amp FAIRCLOUGH 1999 FAIRCLOUGH 20034 2003b 2008 RAMALHO amp RESENDE 2011 Palavras chave An lise de Discurso Cr tica literatura de autoajuda discurso da autoajuda 76 AN LISE CR TICA DO DISCURSO AMBIENTAL CAMPANHA DE CONSCIENTIZA O Maria Clara Catanho Cavalcanti IFPE O objetivo central desta pesquisa analisar a constitutividade entre o discurso ambiental das campanhas de conscientiza o e as pr ticas sociais caracter sticas da Alta Modernidade GIDDENS 1991 2002 2003 Partindo da premissa de que discurso e pr tica social se relacionam dialeticame
69. animal que rei dos animais e que ataca mas n o sem avisar At hoje associamos o imposto de renda a esse animal e s o muito usuais express es como por exemplo mordida do le o e le o do imposto de renda O objetivo do artigo discutir as representa es simb licas ideol gicas e discursivas do le o do imposto de renda em pe as publicit rias de restitui o dos bancos Bradesco BRB Banco de Bras lia e Banco do Brasil Considerando as contribui es da An lise de Discurso Cr tica FAIRCLOUGH 2001 2003 e da Teoria da Multimodalidade KRESS van LEEUWEN 1996 2006 as conclus es parciais apontam para constru es discursivas e multimodais de um le o domesticado infantilizado e d cil o que contribui entre outros fatores para o processo de transforma o de uma pr tica de empr stimo banc rio em benesse dos bancos al m disso as representa es discursivas e multimodais que ressignificam simbolicamente a imagem do le o do imposto de renda principalmente pela manipula o do olhar e do contato KRESS van LEEUWEN 2006 constituem parte de uma estrat gia ideol gica a servi o da ordem de discurso econ mica Palavras chave discurso representa o ordem de discurso 520 JUSTIFICANDO CRIMES A M DIA VIRTUAL NA BANALIZA O DE CASOS DE VIOL NCIA SEXUAL Isabela Cristina Barros Cardoso UnB A partir dos pressupostos te rico metodol gicos da An lise de Discurso Cr tica Choul
70. aplicativo criado foi o Lulu Este permite s mulheres compartilharem informa es acerca dos homens com quem saem Ap s a cria o desse aplicativo os homens em um gesto de vingan a de revanche criaram o Tubby o qual analisa o desempenho sexual das mulheres Como mostraremos em nossas an lises a partir do momento em que esses aplicativos s o criados in meros textos passam a circular na sociedade tentando compreender os efeitos de sentidos que esses aplicativos provocam no espa o urbano Como quest es para a an lise de nosso corpus temos como um discurso sobre a mulher atravessado por um discurso de viol ncia aparece e circula em nossa sociedade em diferentes materialidades simb licas Como o 82 movimento feminista constitui se hoje frente era digital Como as mulheres buscam resistir diante de um discurso que a avalia e a violenta Como as mulheres em seus movimentos sociais ganham voz para dizer sobre sua condi o feminina Como os homens em resposta a dizeres femininos feministas buscam se significar no espa o digital e na sociedade Portanto os efeitos de sentidos produzidos ecoar o como mostraremos um discurso machista que violenta a mulher por esta dizer ter desejos Assim ao analisarmos esse corpus heterog neo mostraremos como um discurso machista e um discurso feminista est o em constante confronto na sociedade contempor nea que vive conectada rede FAPESP proc 2013 16006 8 Palavras cha
71. aponta tamb m para a presen a da oralidade no texto liter rio o que Preti apud Urbano 2000 chamou de coloquial elaborado ou seja a introdu o de determinados elementos lingu sticos que far o com que o leitor tenha a impress o de entrar em contato com uma l ngua muito semelhante quela que ele utiliza em sua comunidade em situa es quotidianas de intera o com outras pessoas Entretanto na obra de Camilleri essa linguagem aponta primordialmente para a vis o do Outro a ideia de ser siciliano em oposi o a ser italiano Tendo em mente tais conceitos o presente trabalho pretende mostrar como o l xico usado na obra de Camilleri para salientar essa rela o de exclus o inclus o e quais s o os recursos lingu sticos sint ticos morfol gicos fon ticos e principalmente lexicais com que o autor cria a l ngua h brida caracter stica de seus romances Palavras chave discurso l xico Andrea Camilleri 163 68 L XICO EM TRADU O UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS ESCOLHAS LEXICAIS NO PB E NO PE DA SERIE HARRY POTTER Ana Maria Fonseca de Oliveira Batista UFSC A l ngua do ponto de vista da Lingu stica encarada n o apenas como o estudo da linguagem mas como um elemento de comunica o social Ela um fen meno social j que produzida e determinada socialmente sendo um s mbolo constitutivo da identidade de um grupo As cria es lexicais liter rias mostram peculiaridades de car ter estil stico
72. as no es estudadas na An lise de Discurso AD de tradi opecheutiana Trata se especificamente de uma an lise de alguns recortes da obra Vivendo no fim dos tempos do fil sofo esloveno SlavojZizek a fim de explorar sua espessura sem ntica Consoante ao aporte te rico de Michel P cheux 1975 a pesquisa abarca a quest o apocal ptica de que o enunciado constitu do cujos gestos de leitura possibilitam a an lise da posi o sujeito diante de temas como pol tica hist ria sistema O livro de Zizek que serviu de base para o recorte discursivo tem sua atualidade marcada por problematiza es filos ficas contempor neas O enunciado emerge em diferentes reflex es do autor sobre crises do sistema o que configuraa singularidade de nossa investiga o sobretudo por representar um fazer cient fico pass vel de interven es sociais No trabalho de descri o e interpreta o dos processos discursivos ou seja no trabalho de leitura leva se em conta a desconstru o da estabilidade dos sentidos esperada pelo sujeito autor desconstru o esta em rela o aos desafios metodol gicos para as pr ticas de leitura numa dimens o hist rico social em que ocorrem os saberes pr prios aos lugares sociais em que o sujeito leitor est inscrito Referir se espessura sem ntica de um enunciado significa partir de uma perspectiva materialista da l ngua ou seja levar em conta as condi es de produ o no mbito lingu stico
73. bases para um reconhecimento m tuo onde os roles se invertem de maneira constante H uma invers o de papeis entre duas entidades que nascem comunicadas porque nascem da voz do outro sem deixarem de ser primordiais Assim onde outros modelos apresentam duas entidades separadas e aut nomas preexistentes e dadas encontramos co exist nciasco dependentes cooperativas que fazem comunidades communitas communicatio a partir de atos intencionais que est o presentes como tra os ou como gestos constitutivos de subjetividades fundadas na dial tica do Um e do Outro Communicatio como palavra e como conceito ganha relev ncia e peso altura extens o Communicare passa a fazer parte das atividades constitutivas da subjetividade e da socialidade 125 Palavras chave hermen utica discurso comunica o 424 TEND NCIAS TE RICAS EM ESTUDOS DISCURSIVOS DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO E DA UNIVERSIDADE DO PORTO Adriana Santos Batista USP UNEB Considerando que a observa o das pesquisas j realizadas em uma determinada rea pode conduzir ao aprimoramento dos estudos a serem desenvolvidos bem como evidenciar os pontos que carecem de investiga o nesta apresenta o objetiva se analisar aspectos te ricos de teses e disserta es em An lise do Discurso ou reas correlatas defendidas nos programas de p s gradua o em Filologia e L ngua Portuguesa e Educa o da Universidade de S o Paulo De modo mais espec fico pretende se o
74. como um todo Neste ltimo coment rio entram a an lise de coes o e coer ncia dos textos produzidos pelos alunos bem como a organiza o das ideias e o apontamento de adequa o do texto ao g nero textual proposto a partir do contexto de produ o Nosso trabalho foi coletar dois textos de cada aluno com o feedback j feito para que pud ssemos compar los e analisar como ele foi feito e como ele influenciava os textos sucessivos dos alunos Classificamos os feedbacks em dois movimentos que chamamos de 1 elogio geral e 11 elogio pontual Palavras chave g neros textuais capacidades de linguagem feedback AS MANIFESTA ES SUJEITUDINAIS NOS CONTOS ARTURIANOS Carolina Silva de Almeida UFB O objetivo desta pesquisa analisar as manifesta es sujeitudinais na narrativa pica dos contos arturianos referentes Demanda do Santo Graal Para compreender as narrativas sujeitudinais nos contos arturianos tomaremos como referencial te rico a An lise do Discurso Francesa sobretudo quando trata das rela es de for a forma es imagin rias e forma hist rica do sujeito princ pios que ser o utilizados como suporte conceitual neste trabalho A import ncia da an lise do texto do ciclo arturiano reside no fato dele apresentar as diferentes rela es presentes na Inglaterra feudal possibilitando que por meio do discurso liter rio seja poss vel compreender as caracter sticas do homem medieval Para tanto faz se necess
75. consider vel variedade na estrutura do texto bem como diferentes movimentos sociorret ricos marcados por aspectos culturais que envolvem a realidade de cada curso Palavras chave artigo cient fico movimentos sociorret ricos letramentos acad micos 138 A REFERENCIA O EM G NEROS MULTIMODAIS O CASO DAS ANAFORAS ASSOCIATIVAS Dagl cia dos Santos Pinto UFBA A compreens o textual envolve processos altamente complexos os quais demandam o estabelecimento de rela es diversas e ativa o de conhecimentos que junto com o material verbal auxiliam na constru o de sentidos Do mesmo modo para a ativa o de objetos de discurso considerar apenas a materialidade verbal como respons vel constru o da cadeia referencial do texto significa limitar este fen meno vista disso neste trabalho busca se identificar a contribui o de elementos multimodais e n o apenas lingu sticos que permitem chegar compreens o de anaf ricos em especial as an foras indiretas associativas Para tal parte se do pressuposto de que a produ o da refer ncia se faz por meio de pr ticas sociais multimodais e n o somente lingu sticas MONDADA 2010 p 16 assim sendo toma se como embasamento te rico as pesquisas sobre referencia o que se encontram alicer ada na perspectiva discursiva interacional da l ngua Para atingir tal objetivo ser realizada uma an lise de dois g neros discursivos constitu do pela multimoda
76. constituindo se como sujeito de direitos Entretanto tal constitui o depende de significa es que o configurem como ser humano cumpridor de seus deveres tendo em vista que poss vel depreender dos discursos circulantes que direitos humanos devem ser atribu dos apenas queles cumpridores dos c digos legais como observado em disserta o intitulada Direitos humanos para humanos direitos A Emerg ncia de Sentidos sobre Direitos Humanos em uma Comunidade do Orkut Assim fica o questionamento o sujeito homoafetivo de fato visto como merecedor de direitos de cidadania Com vistas a compreender o processo discursivo que culmina em significa es legitimadoras ou n o do homoafetivo como sujeito de direitos e dessa forma buscar um caminho para responder ao questionamento supra objetiva se com esse trabalho analisar uma entrevista enquete elaborada pelo jornal online Bahia Not cias para seu canal no Youtube no qual se faz a pergunta Voc prefere ter um filho viado sic ou ladr o Observa se o homoafetivo como um ser toler vel admiss vel na sociedade mas que tamb m significado como possuidor de um problema espiritual desvio da cria o divina e um elemento degenerado de uma fam lia Observa se ainda que o entrevistador tenta construir a imagem de jornalista isento como espera a sociedade mas a partir de sua sele o editorial marca seu posicionamento A an lise busca enfim identificar as forma
77. contexto e o sujeito pragm tico por isso o trabalho com texto n o deve parar na sua an lise cotextual deve se considerar a sua dialogicidade respeitando o sujeito responsivo de Bakhtin a teoria sociocognitiva interacionista de Koch e a proposta de quest es infer ncias de Marcuschi Esta an lise fundamentar se nos estudos de Marcuschi Bakhtin Koch e Adam que dar o subs dio ao pensamento sobre texto Para esta demonstra o foram pesquisados tr s LD do Ensino M dio usados por professores e alunos durante o processo de aprendizagem alguns materiais did ticos mostram um avan o significativo no ensino de l ngua materna pois apresentam concep es de texto inovadoras entretanto outros ainda trazem propostas que concebem o texto como estrutura como produto da codifica o sendo o receptor passivo nesse processo de decodifica o e as quest es de compreens o trazem uma vis o apenas estruturalista da l ngua Palavras chave texto l ngua livro did tico 92 AN LISE DA ESCRITA DE AVISOS EM AVA PISTAS DE CONTEXTUALIZA O D bora Cristina Longo Andrade PUC SP Este trabalho pretende discutir como s o desenvolvidas as pistas de contextualiza o em um corpus constitu do por avisos escritos pelo professor e dirigidos aos alunos em ambiente virtual de aprendizagem AVA Tem por objetivo identificar as pistas de contextualiza o e compreender de que forma elas levam o interlocutor a construir um sentido para o text
78. crit rios 1 sentido do segmento com se condicional condicional e temporal ii sentido da ora o com porque causa conclus o iii subtipo da constru o condicional factual hipot tica 1v dom nio lingu stico da constru o do conte do epist mico do ato de fala v inten o comunicativa presente na correla o como opinar avaliar informar criticar contestar A partir da an lise dos dados observou se que as constru es com se porque exibem sobretudo uma condi o factual e se encontram basicamente no dom nio epist mico sendo utilizadas muitas vezes para avaliar ou opinar Ademais as correlativas referidas em geral denotam os valores de causa e de conclus o podendo apresentar outros matizes de sentido que por vezes sobrep em se a estes como adi o compara o oposi o e contrariedade expectativa Palavras chave constru o com se porque sentidos teoria funcionalista da linguagem Linha Te rica Pragm tica 141 ENTRE O S SUJEITO S DA S AN LISE S DO DISCURSO E DA S PRAGM TICA S REPENSANDO A NO O DE SUJEITO NOS ESTUDOS DA LINGUAGEM Marco Antonio Lima do Bonfim UFCE O presente estudo faz parte de um projeto de pesquisa mais amplo intitulado Por uma Pragm tica cultural cartografias descoloniais e gram ticas culturais em jogos de linguagem do cotidiano PRAGMA CULT que tem como uma das quest es norteadoras trabalhar com sujeitos reais singula
79. da Igreja Cat lica como uma m e acolhedora Este trabalho uma tentativa de identificar e analisar as estrat gias ret ricas utilizadas pelo Santo Padre em uma entrevista concedida ao Fant stico programa dominical da Rede Globo por ocasi o da Jornada Mundial da Juventude em 2013 veiculada no dia 28 07 2013 Esta an lise se apoiar no pensamento de Michel Meyer sobre ret rica e argumenta o tendo em vista o jogo argumentativo para diminui o da dist ncia com o audit rio e a articula o entre ethos logos e pathos dentro deste contexto poss vel perceber o uso desta tr ade de forma integrada que se apresentam desde a vestimenta do pont fice at a sua primeira frase na entrevista O Papa Argentino mas Deus Brasileiro Palavras chave ret rica discurso religioso igreja cat lica 112 PERO DE MAGALH ES GANDAVO E O G NERO HIST RICO Alexandre Jos Barboza da Costa USP O trabalho intenciona discutir as defini es de Hist ria e o styllo seco nos cronistas Jo o de Barros Rui de Pina Dami o de G is e Gandavo Do l xico Hist ria pretende se discutir as Autoridades elencadas pelos cronistas em seus respectivos tratados al m disso discutir se o estilo utilizado pelos autores na composi o dos tratados styllo seco O embasamento te rico pauta se nas Autoridades utilizadas para a composi o do g nero hist rico no s culo XVI Quintiliano Institui es Orat rias Arist teles
80. de humor um g nero discursivo que segundo as ideias do C rculo possui caracter sticas composicionais e de estilo espec ficas o qual surge no processo 219 de intera o verbal em contextos s cio hist rico culturais variados A leitura da tira envolve o olhar para a linguagem verbal e visual as rela es de humor e os discursos ideol gicos e dial gicos que ali se materializam Desta forma ao serem trabalhadas no contexto escolar essas caracter sticas est o presentes no processo de compreens o da tira No entanto a leitura delas ainda envolve as rela es de alteridade e as ideologias caracter sticas do contexto escolar Discute neste momento a os discursos dos alunos frente aos discursos das tiras dentro e fora de contextos avaliativos a partir de atividades de leitura realizadas pensando na abordagem destas em atividades escolares e avaliativas por diferentes sujeitos que segundo o C rculo s o nicos concretos e ideol gicos e se constituem como tais nas v rias rela es com seu s outro s Apoio Capes DS Palavras chave tiras de humor discurso escola 602 TRAZ CULTURA DESBLOQUEIA E SOCIALIZA AN LISE VERBO VISUAL DE CARTAZES DE DIVULGA O DE CURSOS DE TEATRO Jean Carlos Gon alves UFP Esta comunica o tem como objetivo refletir sobre os sentidos de fazer teatro a partir de cartazes de divulga o de cursos de escolas de arte Tr s cartazes foram analisados pela perspectiva da An lise Dial
81. de um projeto de disserta o em fase inicial cujo objetivo investigar a pr tica docente de profissionais que ministram aulas de l ngua inglesa em cursos livres de idiomas Formulamos o nosso trabalho a partir da abordagem ergol gica da atividade SCHWARTZ 1997 que leva em considera o o estudo das atividades humanas situando os trabalhadores como centro da produ o de conhecimento sobre o trabalho Al m disso ancoramos nossas an lises na concep o dial gica de linguagem BAKHTIN 2003 a qual vai ao encontro da complexidade do ser humano e do seu trabalho por considerar a l ngua como uma atividade concreta de trocas verbais Palavras chave cursos de idiomas ergologia concep o dial gica de linguagem 83 21 A REPRESENTA O DO ETHOS FEMININO NA M DIA NACIONAL UM RECORTE DA NOTICIA DE POSSE DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF Deborah Aparecida Garbez Gomes Prisco USP Esta pesquisa teve como objetivo estudar a influ ncia do ethosfeminino na produ o discursiva em especial na produ o jornal stica direcionada a noticiar a posse da atual presidente do Brasil Dilma Rousseff Como exemplo escolhemos analisar as not cias publicadas no jornal Folha de S Paulo em 02 01 2011 que traz marcas evidentes dessa influ ncia no desenvolvimento do discurso jornal stico Portanto para comprovar essa quest o recorremos metodologia da An lise Cr tica do Discurso buscando analisar e refletir sobre esta quest
82. depois serem distribu dos de acordo com interesses pr prios de esferas de poder Tamb m utilizamos a teoria de representa es sociais de Serge Moscovici porque entendemos que muitos personagens relacionados Guerra de Canudos como o Conselheiro foram constru dos segundo uma representa o e um imagin rio social que os viam como fan ticos e bandidos e essas representa es circularam na imprensa da poca Palavras chave guerra de canudos imprensa e esfera p blica 489 ENTRE MOLDES E TRA OS UMA RELA O DE G NERO NA CER MICA ICOARACIENSE Elizabeth Conde de Morais UFP A presente atividade tem como objetivo refletir sobre a rela o de trabalho entre os homens e mulheres no processo de cria o Cer mica Icoaraciense O trabalho faz parte do projeto de pesquisa Aspectos Sem ntico Discursivos dos Termos na Cer mica Icoaraciense vinculado ao curso de P s gradua o Linguagens e Saberes na Amaz nia da Universidade Federal do Par Campus Bragan a a observa o objetiva fazer o recorte a partir das narrativas colhidas junto aos artes os ceramistas A pr tica se faz presente na cidade de Bel m no estado do Par no distrito industrial de Icoaraci numa regi o chamada de Paracuri onde os artes os criam pe as que merecem destaque pelo seu valor expressivo A investiga o se aproxima de uma abordagem etnogr fica de pesquisa para averiguar as concep es ideol gicas do artes o Durante
83. dessa perspectiva que apresentaremos um estudo para entender o processo de inclus o exclus o de l sbicas gays bissexuais e transexuais LGBT quando s o representados em not cias da Folha de S Paulo Nossa comunica o tem como objetivo descrever e interpretar algumas opera es textuais que de acordo com van Leeuwen 2008 nos ajudam a entender a representa o de atores sociais por meio do discurso Atrav s de uma an lise quantitativa e qualitativa abordaremos de que forma LGBT est o sendo representados as em textos de tal jornal cuja distribui o a maior em nosso pa s O corpus que selecionamos formado por not cias publicadas sobre atividades de milit ncia pol tica dos grupos ativistas contra a homofobia e a favor da legaliza o dos direitos sociais de LGBT S o textos lan ados de 1997 a 2012 que apontam para a trajet ria de acesso desses atores na grande m dia Explicitaremos um pouco a relev ncia desse tipo de estudo como proposta de empoderamento social conforme preconizaram tanto van Leeuwen 2008 quanto o brit nico Norman Fairclough 2003 Palavra chave An lise Cr tica do Discurso LGBT Folha de S Paulo REPRESENTA O DOS ATORES SOCIAIS DO ROLEZINHO EM NOTICIAS DA FOLHA DE S PAULO Paula de Souza Morasco USP Neste trabalho pretendemos discutir a representa o dos adolescentes que protagonizaram os rolezinhos encontros marcados pelas redes sociais e realizados do final do ano de
84. do e aplicado an lise de textos liter rios Observamos em Todorov que h uma aproxima o entre a an lise de poesias e de narrativas retomando conceitos desenvolvidos por Jakobson fun o po tica met fora e meton mia No entanto como afirmado por Barthes as teorias sobre narrativa em sua maioria recorrem a uma primazia do eu enquanto referente sendo este fundante do processo narrativo H ent o um apoio do processo narrativo na externalidade da l ngua e uma coloca o do eu no lugar da consci ncia ou onipresen a Para retomar a narrativa enquanto operador de leitura em psican lise faz se necess rio um retorno do conceito de eu s posi es discursivas subsumindo o a cadeia associativa e assim localizando o no processo narrativo H tamb m necessidade de um retorno ao eu como proposto por Freud e retomado por Lacan dividido A partir dessa aproxima o interdisciplinar propomos analisar o caso cl nico intitulado O homem dos miolos frescos escrito inicialmente por MelittaSchimdeberg e ap s por Ernst Kris Deste modo preconizamos um estudo comparativo da escrita desses casos a fim de averiguar os processos 98 estil stico discursivos em ambos e de que forma eles promovem significa o na narrativa apresentada Palavras chave Narrativa Casos Cl nicos Subjetividade 97 OS ETH DO ROMANCE MADAME BOVARY DE GUSTAVE FLAUBERT Renata Aiala de Mello UFMG amp Renato de Mello UFMG Sedimenta
85. dos patr es O mercado de trabalho se tornou assim umlugar disciplinador e tamb mumlocalonde facilmente se instauraram pr ticas discriminat rias Para esta an lise utilizamos o conceito de poder e hegemonia da An lise Cr tica do Discurso ACD desenvolvida por Fairclough 2008 O discurso nessa perspectiva foi entendido como elemento de pr ticas sociais e analisado dentro de um contexto sociopol tico e ideol gico da sociedade em que os textos foram produzidos A ACD permite fazer uma abordagem inter e transdisciplinar por isso fizemos uso da Hist ria Social do Brasil e da cidade de S o Paulo J o racismo foianalisado sob a perspectiva de Schwarcz 1987 Bastide e Fernandes 2008 Pessanha 2005 Chalhoub 2001 e van Dijk 2008 Este ltimo o compreendeu como inato ao ser humano amplamente discursivo e adquirido no conv vio e contato di rio com as diversas m dias Os an ncios foram retirados do jornal Correio Paulistano dispon veis em microfilme no Arquivo P blico do Estado 63 Palavras chave mulheres paulistanas do s culo XIX manipula o e poder an lise cr tica do discurso 289 TEXTOS MULTIMODAIS E CONTEXTOS NO DISCURSO PUBLICIT RIO EXPRESS ES VERBAIS E IMAG TICAS COM SEUS IMPL CITOS CULTURAIS NA REPRESENTA O DO FEMININO Regina C lia Pagliuchi da Silveira PUC SP Este trabalho situa se na An lise Cr tica do Discurso ACD e trata da representa o do feminino em an ncios publicit rios
86. efeitos de sentido humor stico almejados pelo enunciador A an lise do corpus comprova nossa hip tese inicial Palavras chave neologia humor trova 1027 VARIA O TERMINOL GICA ORALIDADE E ESCRITA CANA DE A UCAR Lu s Henrique Serra USP Este estudo parte de um outro estudo mais amplo sobre a Terminologia da Cana de a car do Brasil Busca se investigar a rela o que h entre os termos utilizados pelo agr nomo e pelo agricultor Observa se at que ponto as duas terminologias podem ser equivalentes e at que ponto elas podem distanciar se Ao longo da pesquisa observou se que uma investiga o dessa natureza traria um desafio bastante diferente e inovador para os estudos terminol gicos como comparar dados de fala e de escrita especializada Ser que n o estamos falando de corpora diferentes N o ter amos a uma dicotomia que deixa uma grande lacuna para a pesquisa Estas e outras quest es surgiram ao longo do desenvolvimento do trabalho Nesse sentido este estudo busca apoio te rico e metodol gico na Teoria Comunicativa da Terminologia sobretudo em seu aspecto variacionista FREIXA 2002 2006 2013 e textual SAGEZZI 2006 2013 CIAPUSCHIO 2006 2008 Desse modo parte se do pressuposto de que o canal comunicativo e o n vel de especializa o s o fatores importantes para a classifica o e a compreens o da varia o denominativa nos textos especializados O corpus utilizado um conjunto de textos
87. enunciativa Maingueneau 2004 e aos estudos te ricos de Celani 2001 2002 Daher 2010 bem como Lei de 132 Diretrizes e Bases da Educa o LDB 1996 Par metros Curriculares Nacionais PCN 1998 1999 Orienta es Curriculares do Ensino M dio OCEM 2006 e o Curr culo M nimo de L ngua Estrangeira da Secretaria de Educa o do Estado do Rio de Janeiro 2012 Palavras chave curr culo m nimo l ngua estrangeira rede estadual de ensino 451 A DESTACABILIDADE E AFORIZA O NO DISCURSO POL TICO DO MCC MOVIMENTO CONTRA A CORRUP O NA REDE SOCIAL DO FACEBOOK F tima Aparecida Rodrigues PUC SP No m s de junho de 2013 o Brasil se surpreendeu com o alto n mero de participantes em manifesta es realizadas nas ruas de diversas cidades do pa s especialmente nas capitais Para essas manifesta es grupos organizadores contaram apenas com as redes sociais na internet ou seja n o utilizaram nenhum outro ve culo de comunica o em massa como a televis o r dio ou jornais O potencial das redes sociais em especial o facebook voltado para a mobiliza o das pessoas foi alvo de an lises de muitos especialistas uma vez que demonstra que as tecnologias da informa o e da comunica o introduziram mudan as nas sociedades que transformaram a maneira de pensar de trabalhar de comunicar de aprender e de ensinar nesse contexto que se insere este trabalho Considerando os desafios que essa revolu
88. es e publica es de trabalhos relevantes em eventos e revistas da rea tanto 140 no Brasil quanto no exterior No entanto embora extremamente prof cua a lingu stica brasileira ainda conta com poucas pesquisas sobretudo no mbito dos estudos discursivos que procuram explicitar a sua hist ria Nesta proposta de comunica o objetivamos realizar um estudo discursivo acerca da recep o do pensamento de Ferdinand de Saussure no Brasil Para tanto ancoramos nossa pesquisa nos pressupostos te rico metodol gicos da An lise de Discurso de orienta o francesa Mobilizamos mais especificamente as contribui es de Jacques Guilhaumou 2009 no tocante aos conceitos de acontecimento discursivo e de narrativa do acontecimento Frequentamos um corpus constitu do por manuais de lingu stica publicados no Brasil a partir dos anos quarenta do s culo passado que buscam explicar e ou didatizaro Curso de Lingu stica Geral CLG bem como algumas tradu es brasileiras sobretudo de textos e obras francesas que realizam uma leitura cr tica do CLG Cremos que a nossa pesquisa possa contribuir para esclarecer alguns dos percursos hist ricos pelos quais a lingu stica brasileira passou a desde a sua irrup o no s culo passado Palavras chave epistemologia pensamento saussuriano manuais de lingu stica 565 THE WAVES 1931 DE VIRGINIA WOOLF O ROMANCE COMO FORMA O DISCURSIVA Jos Francisco de Azevedo UNESP Visa se p
89. foco deste trabalho a partir da fic o O ltimo rei da Esc cia dirigida por David McDonald em 2006 e do document rio General Idi Amin Dada um auto retrato dirigido por Barbet Schroeder em 1974 Entende se o ethos na perspectiva da Semi tica Discursiva como um modo recorrente de fazer e serdepreens vel por meio do percurso gerativo de sentido de uma totalidade discursiva Os sujeitos habitam o mundo natural em que as tens es provenientes deste afetam seus fazeres que podem oscilar As tens es s o representadas pelas grandezas intensidade e extensidade que aspectualizam o modo de ser dos sujeitos por meio do olhar do observador representado pelos espectadores cujas percep es s o temporalizadas 204 controladas pelo andamento Oseth dos enunciadores est o intimamente ligados aos recursos f lmicos tipos de plano enquadramento tipos de ngulo movimenta o de c mera ilumina o efeitos sonoros Participam da composi o dos eth dos atores todos esses recursos acrescidos dos elementos corporais como gestualidade express o facial olhar e modo de se mover no espa o Os enunciadores consistem na fus o dos cineastas com o restante da equipe de produ o e os atores do enunciado no personagem Idi Amin Dada Foram selecionadas duas cenas de cada filme que bem representam os eth Primeiramente cotejam se os eth do enunciador e do ator em cada obra a fim de verificar se s o convergentes ou divergentes E
90. foi feita pela apresenta o da conjuntura hist ria a etapa interpretativa foi feita pela An lise de Discurso Cr tica e Teoria da Representa o dos Atores Sociais a etapa descritiva foi feita com o aporte da Lingu stica Sist mico Funcional Se pode perceber a partir da an lise discursiva como resultado um posicionamento mais favor vel do peri dico aos governos militares bem como as estrat gias discursivas usadas para construir esse posicionamento e compreender qual a decorr ncia social dele Esta apresenta o o recorte de um trabalho desenvolvido no mbito do PPGL UnB na disciplina An lise de Discurso II Palavras Chave ditadura militar discurso da m dia an lise de discurso cr tica 1035 OS DISCURSOS UTILIT RIO PEDAG GICO E EST TICO LITER RIO NA LITERATURA INFANTIL Simone Strelciunas Goh USP FMU A linguagem pressup e o discurso pois por meio deste que os indiv duos constroem sua realidade social agem sobre o mundo e sobre as pessoas estabelecendo rela es de poder Para Fairclough 2001 o discurso uma pr tica de representa o e significa o do mundo e o texto visto como objeto de an lise lingu stica uma vez que envolve condi es sociais quando de sua produ o e interpreta o Tais condi es abarcam o n vel de situa o social em que o discurso ocorre o n vel de institui o social e o n vel da sociedade que o l Os princ pios de an lise de Fairclough 1989 se
91. forma o ideol gica da popula o brasileira Os posts de publicidade da marca Duloren s o compostos de 66 enunciados multimodais Analisando esta composi o foi poss vel perceber que os enunciados s o uma esp cie de fala da modelo que parece defender a forma como seu corpo formado como quando dito N o h n meros que me am o quanto sou intensa Assim percebi que ao ser produzida a representa o do corpo real feminino na m dia brasileira especificamente no suporte escolhido para este trabalho necess rio que se reafirme a todo tempo que esse corpo suficientemente bom para quem o tem H certos estranhamentos em rela o exposi o deste corpo em redes sociais principalmente em se tratando de divulga o de pe as de lingerie como as da marca Duloren Encontrei dessa forma resqu cios de uma forma o ideol gica de uma popula o que n o se reconhece em corpos reais como os das modelos Plus Size tendo ainda o imagin rio de corpo ideal como o corpo modelizado e magro Palavras chave modelo mulher plus size facebook corpo feminino 382 A IDENTIDADE INDIGENA NO JORNAL FOLHA DE S O PAULO A CONSTRU O VISUAL E VERBAL DE SENTIDOS Souzana Mizan USP Este artigo investiga a constru o de sentidos em tr s artigos que est o relacionados a quest es ind genas publicados no jornal Folha de S o Paulo entre os dias 26 e 28 de Maio de 2014 Nosso objetivo mostrar as maneiras pelas q
92. gica do Discurso que tem em Bakhtin e o C rculo sua principal sustenta o te rica Para a coleta de dados considerou se o verbo visual como elemento constituinte do g nero cartaz Como neste vi s as dimens es verbal e visual s o indissoci veis a an lise olha para as rela es dial gicas que integram o projeto discursivo de divulga o dos cursos em quest o e para as vozes que circulam nas esferas de educa o em artes c nicas Os resultados apontam para um discurso impregnado de estere tipos referentes ao fazer teatral possibilitando a conclus o de que h nestes cartazes uma s rie de equ vocos na rela o com o conhecimento em teatro desde uma concep o de teatro como terapia e entretenimento at aloca o do teatro em um contexto de resolu o de problemas pessoais de ordem psicol gica e social A ilus o apregoada de que quem faz teatro perde a timidez melhora a comunica o em p blico e se diverte minimiza o pr prio sentido do fazer teatral na contemporaneidade ao mesmo tempo em que se apresenta como recurso de convencimento para que as escolas garantam suas matr culas e a continuidade do trabalho com as artes c nicas j que nos cursos oferecidos que muitas vezes est a garantia de sobreviv ncia de outras atividades art sticas dos grupos e companhias como por exemplo pesquisas laboratoriais montagens de espet culo e organiza o de turn s palavras chave cursos de teatro verbo visual Bakhtin e
93. gigante acordou em quatro textos publicados por diferentes sites os quais versam sobre os protestos ocorridos no Brasil em junho de 2013 O objetivo principal desta pesquisa consiste em identificar os sentidos dados ao referido enunciado nos textos analisados Para isso foram levantadas as condi es de produ o do enunciado o gigante acordou na mem ria discursiva nacional atrav s de um olhar recuado sobre as men es do enunciado gigante adormecido na literatura e na historiografia do s culo XIX e no Hino Nacional escrito no s culo XX e de um olhar sobre o ressurgimento do enunciado o gigante acordou em acontecimentos dos s culos XX e XXI A an lise do corpus se baseou na identifica o dos sentidos do enunciado o gigante acordou presentes nos textos em compara o com outros sentidos do mesmo pertencentes ao campo da mem ria discursiva nacional De acordo com as informa es levantadas nesta pesquisa observou se que o enunciado O Gigante Acordou enquanto dispositivo simb lico de exalta o patri tica consiste em uma met fora e ou par frase do enunciado O Gigante Adormecido que real ado constantemente na mem ria social atrav s da letra do Hino Nacional brasileiro O seu re surgimento em alguns momentos de crise social revela a unanimidade de uma esperan a no imagin rio nacional de que chegado o grande momento em que o povo brasileiro enfim se despertar de seu sono profundo
94. her i de ter import ncia na vida dos outros a vontade de ser amado Ao segundo tipo o social de costumes dado um corte n o hist rico mas social A humanidade e seu cotidiano dos her is vivos Numa concep o social o centro axiol gico ocupado pelos valores sociais e acima de tudo familiares Trata se da forma do cotidiano do dia a dia e da felicidade ou infelicidade do individuo junto aos seus familiares O corpus escolhido para ser analisado neste trabalho tem um recorte social de costume fragmento da auto biografia do cantor Ozzy Osbourne Este trabalho tem portanto por objetivo nortear os estudos da biografia e sua defini o aos moldes bakhtinianos e pelo vi s dos conceitos de g neros textuais mas tamb m e principalmente propor uma reflex o do g nero auto biografia por interm dio dos conceitos da lingu stica textual a referencia o e do conceito bakhtiniano de estilo A referencia o nos moldes da Lingu stica Textual e o Estilo na concep o de G neros do Discurso da teoria bakhtiniana norteiam o estabelecimento 218 das categorias de an lise do corpus perspectivadas pela constitui o do referente pelo autodialogismo pelo heterodialogismo e pelas formas nominais de referencia o assim como o estilo do g nero autobiografia Palavras chave biografia referencia o estilo 474 CINEMA MUSICAL AN LISE DIAL GICA ENTRE G NEROS Nicole Mioni Serni UNESP Este trabalho analisa o filme
95. implica o posicionamento s cio profissional de um escritor legitimado pelo seu campo de atua o No entanto s o nos limites dessas restri es que o sujeito enunciativo demarca sua singularidade Palavras chave autoria g neros de discurso Cl udio de Moura Castro 674 O FACEBOOK E A RESSIGNIFICA O DO ALUNO DE ESCOLA P BLICA NA ERA DIGITAL Elaine Pereira Dar z UFF A partir dos pressupostos te rico metodol gicos da An lise de Discurso de linha francesa o presente trabalho objetiva analisar os efeitos de sentido que circulam no Facebook compreendido como um espa o aberto para in meros discursos que seja como forma de ades o identifica o ou n o s o compartilhados em p ginas virtuais por seus usu rios Vivemos o efeito de naturaliza o das tecnologias e as redes sociais em especial o facebook figuram atualmente entre os sites com prefer ncia entre os usu rios da rede mundial de computadores A Educa o n o est alheia a essa transforma o e os computadores t m ultrapassado os muros escolares a fim de capacitar o educando a viver nessa nova era Mas afinal quem s o nossos alunos Como lidam com essas tecnologias Considerando que as transforma es sociais contribuem para a instaura o de diferentes posi es sujeito buscamos compreender a posi o do aluno de escola p blica nesse cen rio de constante transforma o Para tanto foram analisados os recortes discursivos extra dos de entrevi
96. japonesas constituem um fen meno crescente entre jovens do mundo todo Eles possuem uma forma de editora o peculiar com segmentos de mercado divididos por sexo e faixa et ria desde crian as em fase de alfabetiza o at homens e mulheres adultos Cada segmento possui caracter sticas pr prias sendo os mais populares o shojo e o shonen mang s destinados s garotas e aos garotos respectivamente O shojo mang mang adolescente feminino o segmento editorial mais rent vel do mercado editorial japon s O tema predominante das hist rias envolve intera es complexas entre as personagens normalmente associadas a enredos rom nticos e melodram ticos Outra caracter stica dos shojo 53 mang s que s o praticamente todos desenhados por mulheres fato que poderia causar inveja s desenhistas do mundo inteiro uma vez que poderia constituir uma condi o especial para que a mulher constru sse sua imagem e at fosse um agente modificador Entretanto ao ler e pesquisar sobre o g nero me deparei com uma situa o contradit ria mesmo de posse da ferramenta muitas autoras insistem em perpetuar cenas de agress o e viol ncia contra mulheres sejam essas f sicas ou ideol gicas O presente trabalho constitui uma an lise visual discursiva de recortes do mang Angel Sanctuary 1995 2001 da mangak japonesa Kaori Yuki O objetivo principal investigar e apontar cenas de viol ncia contra mulheres presentes nos mang s sho
97. leva cartografia da diferen a entre pessoa e indiv duo Da Matta 1997 em que se desmascaram as posi es sociais Indiv duo um ser livre e tem direito a espa o pr prio A amizade b sica no relacionamento pois o indiv duo tende ao anonimato e pode fazer escolhas Pessoa tem posi o bem definida e conhecida e como um ser social remete totalidade e n o pode fazer escolhas O universo social segmentado em fam lias grupos compactos de profissionais em que se encontram os medalh es os figur es O trabalho toma como suporte a hist ria dos agentes polemistas a luta travada pela conserva o ou restaura o do regime mon rquico e o rev s republicano com a consequente des valoriza o do capital detido pelos dominantes O corpus selecionado para a presente pesquisa constitui se exclusivamente pelos textos polemistas publicados na imprensa paulista de 1901 O republicano Pereira Barreto faz uso do pronome V s e adota os vocativos amigo e patr cio sinalizando busca de aproxima o o monarquista Eduardo Prado usa Sua excel ncia e os nomes cl nico e escriptor e o simples senhor doutor indicativos de objetividade distanciamento O primeiro refere a si mesmo com o pronome eu e o segundo com o pronome n s Esses usos s o ind cios de que Pereira Barreto ocupa a posi o de indiv duo e Eduardo Prado a de pessoa Palavras chave indiv duo pessoa posi o
98. lise textual dos discursos ADAM 2011 2008 e fundamentos te ricos da lingu stica de texto ADAM 2011 2008 KOCH 2004 2002 BENTES QUADROS 2010 24 MARCUSHI 2008 entre outros Os resultados apresentam rela es entre aspectos te ricos e regularidades identificadas na an lise assim como elementos de compreens o sobre a modalidade composicional dos textos analisados acentuando se a narrativa como tra o de composi o dominante em sua estrutura sequencial Palavras chave sequ ncia textual auto de inquiri o senten a MO A HONESTA OU VIDA UM TANTO IRREGULAR FRASES FEITAS E REPRESENTA ES DISCURSIVAS EM NARRATIVAS DE PROCESSOS CRIME Luis Passeggi UFRN Propomos uma descri o lingu stica dos processos crime entendidos como narrativas ou conjunto de narrativas Bruner 2014 Costa 2011 na perspectiva da lingu stica do texto e mais especificamente da An lise Textual dos Discursos Adam 2011 Esta nos fornece a no o de representa o discursiva que remete dimens o sem ntica e ao conte do referencial dos textos ou seja s imagens textuais dos interlocutores dos temas e da pr pria situa o de enuncia o Esse quadro complementado por trabalhos recentes sobre as express es fixas locu es e express es fraseol gicas Anscombre Mejri 2011 que designaremos com o termo tradicional de frases feitas Os dados emp ricos s o constitu dos por
99. livro did tico 51 DAS F RMULAS E OU PEQUENAS FRASES S AFORIZA ES EM POL TICA QUEST ES TE RICO ANAL TICAS SOBRE O VOLTA LULA Tamires Cristina Bonani Conti UFSCAR A emerg ncia da f rmula e ou pequena frase e ou aforiza o Volta Lula se deu de maneira institucional em 28 de abril passado por meio do pronunciamento do l der do Partido da Rep blica PR MG na C mara dos Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos MG Nesse dia o deputado do PR anunciou o apoio de 20 dos 32 deputados de sua sigla substitui o de Dilma por Lula na corrida presidencial Numa r pida procura no site de buscas Google poss vel constar que o enunciado Volta Lula ocorre 6920000 vezes Essa pequena frase desde a sua irrup o passou a estar presente nos mais variados tipos de texto e na boca dos mais diferentes enunciadores que se inscrevem em distintos posicionamentos discursivos Uma vista d olhos na literatura pertinente sobre as pequenas frases na pol tica nos mostra que essa tem tica embora bastante relevante tanto para os estudos da ci ncia pol tica e da comunica o quanto para as ci ncias da linguagem ainda foi pouco tratada sobretudo no espa o acad mico brasileiro Nossa preocupa o inicial nesta pesquisa compreender o que faz do Volta Lula uma esp cie de pandemia discursiva verbal e ic nica com quase sete milh es de ocorr ncias Mais especificamente nesta pesquisa com base nos
100. locutor Entre essas marcas est a modaliza o que lato sensu indica o grau de comprometimento do locutor com seu enunciado Assim neste trabalho analisamos a manifesta o da modaliza o epist mica no g nero textual hor scopo Para fundamentar a an lise adotamos uma concep o de l ngua enquanto discurso como assevera Benveniste 2005 recorremos no o de pragm tica com base em Austin 1962 Marcondes 2005 e Brand o 2001 baseamo nos em Ducrot 1984 1987 e 1989 para abordar no o de argumenta o em Koch 2009 e em Pinto 1994 para tratar de modaliza o e em Bazerman 2006 para abordar a no o de g nero textual Escolhemos um exemplar do g nero hor scopo para an lise observamos a ocorr ncia da modaliza o e descrevemos as no es expressas bem como os eixos argumentativos desencadeados pela mesma Verificamos que a referida marca lingu stica no g nero textual em quest o cuja fun o fazer previs es acerca da vida dos indiv duos com base nos astros funciona como um atenuador do conte do do enunciado e do conte do de todo o texto A marca lingu stica orienta os enunciados para determinados sentidos e respalda os enunciados seguintes que d o ao texto os tons de conselho alerta entre outros Com isso poss vel afirmar que o fen meno lingu stico colabora para o funcionamento do g nero pois as no es expressa s o inerentes ao conhecimento e cren a do locutor em rela o a certo co
101. meio do nome do autor nas amostras escolhidas Selecionou se tr s web manchetes da expressiva venda do livro Toda Poesia do poeta Paulo Leminski que em mar o de 2013 esteve na lista dos mais vendidos da Livraria Cultura deixando para tr s por exemplo o best seller Cinquenta Tons de Cinza de E L James que h um ano liderava o ranking no Brasil e teve mais de 40 milh es de livros vendidos em todo mundo Em vista da insufici ncia da aplicabilidade da fun o autor proposta por Foucault 1969 nos enunciados por n s selecionados recorremos aos estudos de Maingueneau 2010 atinentes no o de autor e sua tridimensionalidade no quadro da An lise do Discurso de linha francesa Como resultados dos estudos observamos que a fun o autor constitu da por uma pr tica discursiva rec proca entre o autor inst ncia respons vel pelo texto a fun o leitor os leitores virtuais e entre o autor ator e suas redes competentes Nas web manchetes analisadas podemos notar que o nome do autor Leminski opera uma fun o autor ou seja caracterizada pelo modo de exist ncia de circula o e de funcionamento de certos discursos no interior de uma sociedade De outro modo a impossibilidade de o enunciador acionar a fun o autor pelo nome de autor E L James leva o na inten o do efeito de sentido pretendido a omiss o do nome do autor O autor produtor neste caso n o transgressor de discursos pelo contr rio se apropria
102. movimento do estere tipo a natureza de iterabilidade da linguagem que o torna repetido repet vel para al m dos contextos que n o se fecham sobre si mesmos em que foi re produzido Com foco sobre mulheres que vivenciaram situa es de desrespeito Honneth e que se encontram sob a prote o de uma casa abrigo indagamos se estar o elas constituindo no e pelo discurso avalia es de resist ncias aos estere tipos E assim ressignificando os sentidos lingu stico discursivos de uma gram tica cultural Wittgenstein heteronormativa falocr tica masculina e ou masculinista Ent o o nosso objetivo inicial problematizar o conceito de estere tipo luz de uma perspectiva pragm tico discursiva De in cio elegemos como categoria anal tica a avalia o Fairclough pois nos interessa compreender atrav s do modo como avaliam sua pr pria rela o afetiva conjugal e de tantas outras mulheres sob quais condi es estar o ocorrendo reprodu es resist ncias e ressignifica es de estere tipos de g nero e muito mais do que isso de sentidos que perfazem a matriz heteronormativa de g nero Palavras chave linguagem estere tipo g nero 195 A RELIGIOSIDADE COMO LEGITIMADORA DO DISCURSO CONTIDO EM MANUSCRITOS DA ADMINISTRA O DO MORGADO DE MATEUS NA CAPITANIA DE S O PAULO 1765 1775 Renata Ferreira Munhoz USP Esta comunica o baseia se no estudo do corpus da tese em andamento provis
103. na abertura para a diferen a presente no discurso feminino Palavras chave identidades de g nero an lise de discurso cr tica pesquisa qualitativa 49 CORPO FEMININO MODA PLUS SIZE E MULTIMODALIDADE PRISMA COMPARATISTA DISCURSIVO CR TICO DE CAPAS DE REVISTAS BRASILEIRAS ONLINE Lucimar Aparecida Silva UFV Este trabalho tem como prop sito realizar sob o prisma comparativo uma an lise da representa o do corpo feminino em capas de revista de moda Plus Size enfocando os aspectos da An lise Discursiva Textualmente Orientanda ADTO de FAIRCLOUGH 1995 1996 2001 2003 CHOULIARAKI FAIRCLOUGH 1999 Em soma o trabalho valoriza os termos dos Significados representacionais e identificacionais e dos estudos da Valora o proposto por WHITE 2004 Para subsidiar essa pesquisa n s faremos uso do referencial te rico da An lise de G nero segundo BAKHTIN 2000 e BATHIA 1993 2001 Sob uma perspectivagualitativa interpretativa da categoriza o dos elementos representacionais realizaremos uma compara o cr tico reflexiva de capas de revistas brasileiras de moda feminina GG online que se destacaram entre os per odos de 2010 a 2013 Em vista disso n s consideramos como esses elementos se articulam aos textos n o verbais para a constitui o das representa es identificadas fazendo o uso de conceitos da Semi tica Social da Multimodalidade e da Gram tica do Design Visual HODGE KRESS 1988 KRESS VAN LEEUWEN
104. nas can es do cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler observando como o enunciador constr i discursivamente o ethos a imagem de si para construir a quest o identit ria Para tal ser o utilizados os fundamentos da Teoria Semiolingu stica de An lise do Discurso de Patrick Charaudeau 2006 2009 2013 com destaque aos conceitos de ethos imagin rios sociodiscursivos estrat gias discursivas de capta o credibilidade e legitima o Estudos culturais e das representa es sociais HALL 2011 SILVA 2013 BAUMAN 2005 BHABHA 1998 MOSCOVICI 2013 tamb m nortear o esta pesquisa Palavras chave can o identidade teoria semiolingu stica 1000 O AMBIENTE DA LINGUAGEM E DO DISCURSO EM PRODU ES ACAD MICAS NOS ESTUDOS DISCURSIVOS SOBRE M DIA Nereida Viana Dourado USP 2 O objetivo da comunica o proposta apresentar resultados parciais da an lise dos dados relativos ao projeto coletivo de coopera o entre as Universidades de S o Paulo e do Porto que trata dos estudos discursivos sobre m dia e suas implica es te ricas e pr ticas A partir do mapeamento dos trabalhos produzidos entre 1997 a 2000 teses e disserta es defendidas na Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas e na Faculdade de Educa o foram selecionados aqueles que tratam de discursos veiculados por revistas de circula o nacional sob a orienta o da An lise do Discurso Buscou se responder seguinte pergunta
105. neros s o contemplados nas aulas de L ngua Portuguesa como recurso de ensino aprendizagem em duas escolas sendo uma p blica a Escola Estadual Prof Edgard Santos e outra privada o Col gio Viana Da perspectiva te rica que adotamos o g nero discursivo pertence ao contexto social e cultural cf Bakhtin 2003 Schneuwly e Dolz 2004 Marcuschi 2004 e 2008 Bazerman 2011 e portanto a escola como parte do contexto social deve ser observada como espa o de intera o em que todos os seus membros desde o educando ao diretor estabelecem rela es sociais as quais s o mediadas pelos g neros Nesse sentido a l ngua conceituada a partir do processo de intera o entre os sujeitos com suas culturas e hist rias ressaltando que a l ngua se constitui no uso Assim entende se que os g neros s o usados para atender aos objetivos comunicativos do sistema escolar uma reuni o uma festa A pesquisa busca ent o verificar quais os g neros discursivos orais escritos ou imag ticos s o produzidos na escola p blica e privada na cidade de Governador Mangabeira no interior da Bahia para atender s necessidades comunicativas dos dirigentes professores e alunos do Ensino M dio O estudo de base qualitativa baseada tamb m na pesquisa etnogr fica Neste trabalho apresentaremos as primeiras an lises resultantes das visitas s escolas e da aplica o dos question rios entre educandos professores diretores como a utiliza
106. o c rculo 626 OS ENUNCIADOS CONCRETOS DIGITAIS UMA PERSPECTIVA DIALOGICA DOS MOVIMENTOS EM REDES Cl udio Henrique de Souza Pires UFBA Neste artigo analisaremos em um p ster na p gina do Facebook Movimento Contra Corrup o publicado em mar o de 2013 as posi es encontradas que se materializam na linguagem por meio de signos semi ticos ideol gicos Segundo Bakhtin Voloch nov 1929 as linguagens permeiam a vida de todos os seres humanos direta ou indiretamente o homem se utiliza da linguagem para tornar se sujeito por meio da linguagem que ocorre toda a intera o Dessa forma os eventos do cotidiano desde uma simples r plica a uma manifesta o envolvem as linguagens em suas diferentes formas 220 seja ela verbal ou verbo visual a partir da concep o bakthiniana de g nero e enunciado que iremos investigar esses fen menos Consideraremos nesse enunciado concreto algumas intera es realizadas pelos interlocutores por meio do p ster e seus respectivos coment rios para compreender melhor por que as pessoas participam desses movimentos Por que em alguns momentos h maior grau de mobiliza o que em outros Como as estruturas de oportunidades pol ticas afetam as din micas de mobiliza o e desmobiliza o Como pensam os movimentos sociais como portadores de mensagens e criadores de significados Como os movimentos sociais se relacionam com as pol ticas p blicas e outros atores sociais e pol ticos
107. o de significados j dados A pr xis enunciativa da tradu o sob esse ngulo pode se pautar por uma orienta o mais conservadora e literal voltada especialmente para textos de cunho referencial ou um posicionamento mais libert rio principalmente em textos liter rios e po ticos No corpus analisado percebe se que a literalidade apesar de configurar se como pr tica predominante esta se revelou entrecortada por gestos mais liberais que exigiram modifica es na estrutura lexicogramatical do texto fonte e em certos casos em reordenamentos sem nticos mais significativos embora o sentido global do texto original tenha sido preservado Palavras chave Tradu o semi tica enuncia o 5 O LIVRO INFANTIL ILUSTRADO SEMIOSES EM PALAVRA DESENHOS E PROJETO GRAFICO Andr Ming USP O livro infantil ilustrado contempor neo se apresenta ao leitor como um objeto multissemi tico no qual os enredamentos significativos figurativos representativos e discursivos tomam forma e espa o no seio de tr s grandes planos semi ticos a saber o verbal as ilustra es e o projeto gr fico design todos eles partes do processo de narra o Potencialmente abarrotado de sentidos o livro ilustrado contempor neo 198 consiste num objeto de arte exigente que requer um leitor que atue como um verdadeiro ca ador de sentidos e presta se a m ltiplas leituras que despertam sempre novas semioses A sintaxe verbovisual que o caracteriza r
108. o de um texto e sobretudo nas produ es escritas dos alunos sobre o texto estudado Nosso corpus constitu do pela transcri o da aula gravada em udio material recolhido no local produ o textual dos alunos com corre es propostas e notas de campo O corpus analisado neste trabalho mostrou nos que a professora na condu o da aula de leitura e nas orienta es das corre es dos textos dos alunos n o d a devida aten o re constru o referencial aspecto que traz implica es para a atividade de leitura e compreens o de textos Palavras chave constru o da refer ncia produ o textual sentidos 31 REFLEX ES SOBRE OS PRINC PIOS DE TEXTUALIDADE Licia Maria Bahia Heine UFBA Com o surgimento da Lingu stica Textual LT na d cada de 60 do s culo XX por conta principalmente da exclus o do contexto sociodiscursivo consequentemente do sujeito em suas pr ticas sociais desabrocham v rias disciplinas discursivas dentre as 175 quais a Lingu stica Textual que teve como meta a constru o de um novo objeto de estudo o texto sem ater se aos fonemas aos morfemas e frase considerada unidade m xima de an lise lingu stica A LT vem passando por v rios momentos ou seja a an lise transfr stica a constru o de gram ticas de textos e a constru o das teorias textuais suas fases ortodoxas Em torno do final do s culo XX e o in cio do s culo XXI a LT se volta para as quest es de or
109. o dos g neros escritos em contextos espec ficos nas escolas Palavras chave escola g nero comunica o Linha Te rica Lingu stica de Texto 23 A ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL I NA ERA DIGITAL Claudia Rodrigues da Silva Nascimento PUC SP 174 Este trabalho tem como objetivo analisar as propostas apresentadas nos manuais did ticos de L ngua Portuguesa referentes escrita digital especificamente do 5 ano do ensino fundamental Com o surgimento da Internet a escrita ressurge com uma variedade imensa de tipos de textos que podem ser lidos ou escritos Preocupada com a evolu o do ensino e da escrita de L ngua Portuguesa frente s novas tecnologias a pesquisa tem por tema a influ ncia da escrita digital na alfabetiza o de alunos na educa o fundamental I Considerando que o uso da tecnologia digital como recurso pedag gico pode contribuir com a educa o e influenciar positivamente na forma o das crian as em fase de alfabetiza o nos induz a questionar Como os manuais did ticos voltados para o Ensino Fundamental I abordam a escrita digital Recorreremos inicialmente s contribui es de Beaugrande 1997 Elias 2000 Koch 2004 e Koch amp Elias 2012 2013 acerca dos aspectos da escrita texto e contexto Sobre a escrita digital teremos como embasamento inicial os seguintes trabalhos Xavier amp Santos 2000 Soares 2002 Kellner 2004 Crystal 2005 Freitas amp Costa 2006 Ara jo 2007
110. obtidos apontam para uma atividade discursiva mobilizada por prop sitos argumentativos cr ticos que opera com escolhas privilegia o acr scimo de novas categoriza es e ou avalia es sucessivas Palavras chave humor referencia o atividade discursiva Mesa 16 Estudos estil sticos Coordenador Guaraciaba Micheletti USP UNICSUL ENUNCIA O EFEITOS DE SENTIDO E ARGUMENTA O NO DISCURSO JUR DICO Ana L cia Tinoco Cabral UNICSUL Entre as preocupa es do Projeto Da Ret rica Estil stica vinculado ao Grupo de Pesquisa Estudos estil sticos est o as rela es dos estudos do Estilo com as demaisteorias lingu sticas Nesse contexto procuramos identificar conflu ncias e limites entre os estudos estil sticos e as reas te ricas s quais nos dedicamos especificamente a Lingu stica Textual a Sem ntica Argumentativa e as teorias dedicadas Enuncia o Nesse contexto interesso me pelos usos efetivos dos itens lexicais e seus efeitos de sentido em determinadas situa es de enuncia o considerados na intera o verbal Entendo que a orienta o argumentativa tem a ver com o sentido e que a enuncia o marcada por um querer dizer que se mostra no enunciado Dito isso e considerando tamb m meu interesse em textos da rea do Direito apresento nesta mesa um estudo de Processos Civis focalizando o pronunciamento das partes relativamente verdade dos fatos No contexto dos autos n o h verdadeir
111. os termos forma e conte dosubsidiam Como se pretende demonstrar essa medida de algum modo determina o alcance epistemol gico de cada teoria De um lado Luk cs assoma atualmente um numeroso s quito de seguidores abarcando desde perspectivas materialistas parte de seu ltimo trabalho quanto idealistas parte de perspectivas avan adas por seus trabalhos anteriores sob a influ ncia direta de S ren Kierkegaard Contando livre tr nsito em toda a Europa a obra de Luk cs desenvolveu se sem percal os afora claro alguns instantes de conflito com o Partido Comunista Por outro lado e paradoxalmente a obra acidentada de Bakhtin cresceu sob in meros solst cios de inverno ora porque o autor lidava com o enrijecimento da censura do regime comunista ora porque instado por constantes mobiliza es exiliares que acabaram tornando a desconhecida do Ocidente at a d cada de 70 do s culo passado Isto sem mencionar os problemas de coautoria de alguns dos livros publicados por seu c rculo Para al m disso tudo por m e precisamente por pensar o romance enquanto ente est tico Bakhtin tentou em v o traduzir no in cio de sua carreira a Teoria do romance do jovem Luk cs Pretendemos demonstrar via perspectiva comparativa os movimentos singulares de conceptualiza o do romanesco baseados em duas obras capitais desses autores A teoria do romance de Luk cs e Quest es de literatura e de est tica de Bakhtin para ent o concl
112. para a teoria e o m todo de Marxismo e filosofia da linguagem obra em que se prop e uma teoria semi tica de ideologia a no o de dialogismo na linguagem e uma cr tica ao objetivismo de Saussure busca se considerando a import ncia da filia o a uma concep o espec fica de l ngua e linguagem analisar as propriedades das palavras na constru o do discurso a partir da palavra ARMARIA recorrente no Meme Bode Gaiato publicado em uma p gina no Facebook Nesse contexto considera se que os sentidos n o existem isolados das posi es ideol gicas que comp em o processo s cio hist rico em que as palavras discursos s o enunciados Para os autores aqui postulados no uso vivo e mut vel da l ngua a consci ncia lingu stica n o baseada em um sistema abstrato de formas assim a palavra n o se caracteriza apenas como parte de um sistema lexical um elemento de dicion rio mas sim como discurso j que provida de conte do e sentido ideol gico o que resulta na composi o de uma consci ncia lingu stica constru da pela linguagem no conjunto dos in meros contextos de produ o de enunciados concretos Palavras chave palavra discurso enunciado concreto 148 O ACABAMENTO DA PERSONAGEM NO AMOR DO AUTOR Maryllu de Oliveira Caixeta USP Nossa comunica o prop e a an lise de um dos contos de Tutam ia terceiras est rias que alegoriza a autoria Nossa an lise se far a partir do conceito de autoria desenvol
113. para enfrentar como um gigante os perigos que o amea am enquanto na o livre e democr tica Palavras chave o gigante acordou mem ria discursiva forma es discursivas 102 113 REPORTAGEM E EMO ES Vanessa Candida de Souza UFRJ Este trabalho tem como objetivo investigar a influ ncia da emo o em textos pertencentes ao g nero reportagem para os quais se costuma reivindicar uma certa objetividade em prol de uma argumenta o isenta Geralmente a emo o associada a sentimentos como dor medo p nico raiva vergonha tristeza dio esperan a Pode ser definida como um impulso do organismo para a a o Por uma tradi o ret rica durante muito tempo prevaleceu a separa o entre raz o e emo o como se onde estivesse uma a outra n o pudesse estar Aceitando se por m que raz o e emo o n o se excluem com rela o ao estudo da afetividade em reportagens imp em se algumas quest es s quais este trabalho visa a responder tais como Se h emo es de que tipo s o Quais as estrat gias utilizadas pelo enunciador para despertar estados afetivos no enunciat rio A predomin ncia de determinados ndices emotivos no discurso dar se ia em fun o do p blico visado Como os topoi lugares comuns influenciam na constru o da emotividade A fim de cumprir tal tarefa analisa se um corpus constitu do por reportagens publicadas pelos jornais Extra e O Globo sobre os assassinatos cometidos pelo a
114. particular de produ o para conhecer o valor argumentativo dos elementos lingu sticos e n o lingu sticos que utilizados de modo coesivo ou n o constituem o g nero tweet Por se tratar de uma perspectiva de reflex o lingu stico textual sobre os usos da l ngua em procedimentos argumentativos o embasamento te rico deste trabalho fundamenta se nas refer ncias de Perelman e Olbrechts Tyteca 2005 1958 sobre estrat gias argumentativas na concep o de inst ncias argumentativas propostas por Amossy 2007 no conceito e funcionalidade de Redes Sociais e particularmente do Twitter apontados por Santaella e Lemos 2010 nos postulados bakhtinianos da constitui o e transmuta o de g neros e na perspectiva sociocognitiva interacionista da Lingu stica Textual acerca da materializa o lingu stica dos g neros textuais digitais conforme Marcuschi 2002 2008 2010 2012 Koch 2000 2002 2006 e Koch e Elias 2009 Os resultados permitem afirmar que a orienta o argumentativa dos aspectos lingu sticos e n o lingu sticos presentes nos tweets e em seus encadeamentos organizam se no sentido de indicar o posicionamento do locutor que em fun o da necessidade de economia de uma economia de escrita circunscreve seu querer dizer a determinada dimens o est tica Palavras chave argumenta o twitter hashtag 204 A REPRESENTA O DISCURSIVA DA V TIMA E DO AGRESSOR EM BOLETINS DE OCORR NCIA Maria de F tima Silva d
115. pautam em tr s dimens es texto pr tica discursiva e pr tica social de maneira que nossa an lise se pautar nessa vis o tridimensional A literatura infantilengloba textos escritos por adultos e escolhidos pelas crian as para sua leitura No entanto esse ser crian a na vis o de Palo e Oliveira 2006 dominado pela sociedade capitalista que despreza sua 72 inventividade e o for a a construir abstra es pr prias do universo l gico racional do adulto Grande parte da literatura infantil produzida nos ltimos anos ainda mant m o ideal utilit rio pedag gico como primeira intencionalidade mas muitos autores romperam com tal ciclo primando pelo est tico liter rio a iniciar por Monteiro Lobato Os textos Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque e Abracadabra de Simone Goh trazem em seu interior uma zona de indetermina o que o apresentam como possibilidade de produ o de outros discursos dentro de uma concep o social e hist rica tal como os textos infantis de Monteiro Lobato Confrontaremos tais obras a outras que ser o analisadas luz das perspectivas de Fairclough objetivando comprovar que ao instituirmos o discurso utilit rio pedag gico na literatura infantil a reduzimos ao texto did tico carregado de quest es ideol gicas e fruto das concep es da sociedade vigente por outro lado ao primarmos pelo est tico liter rio desenvolvemos a real compet ncia leitora na crian a Palavras chave literatura infanti
116. professores a possibilidade do exerc cio da intera o e da gestualidade em diferentes situa es comunicativas Os Jogos Teatrais s o um m todo desenvolvido por Viola Spolin 2012 1963 diretora de teatro norte americana com o intuito de utiliz lo na prepara o de atores no ensino de teatro para iniciantes bem como no contexto escolar Analisamos pois uma situa o de jogo realizado em uma aula de L ngua Portuguesa com o objetivo espec fico de ensino aprendizagem A an lise com embasamento nos dados colhidos por meio de filmagem e transcri o apresenta os resultados obtidos no tocante intera o e ao corpo vistos pelo prisma da multimodalidade A fundamenta o te rica aporta se na concep o interacionista da linguagem e nos recentes estudos acerca da comunica o e do corporeamento al m da ci ncia da gestualidade com Goodwin 2003 Quaeghebeur 2012 Liberman 2011 Schegloff 1992 1998 1991 entre outros Palavras chave Ensino de L ngua Portuguesa Oralidade Gestualidade 36 BONDE COME SI DICE IN ITALIANO SEQU NCIAS DE PEDAGOGIA NATURAL ENTRE APRENDIZES DE ITALIANO LE DURANTE O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES EM GRUPO Roberta Ferroni USP Esta comunica o examina as atividades de reparo realizadas por aprendizes de italiano cuja l ngua materna o portugu s na variante do Brasil ocupados na realiza o de tarefas em duplas Analisaremos de que maneira s o gerenciadas entre par
117. programa de P s Gradua o em Lingu stica Filologia e L ngua Portuguesa e duas no de Educa o da USP Com o intuito de adotar um mesmo procedimento metodol gico para an lise dos dados foi criado um instrumento te rico metodol gico que visa a auxiliar e direcionar o olhar do pesquisador para o dado bem como coletar informa es que ser o pertinentes a investiga o proposta Tendo em vista as an lises j feitas podemos constatar que h uma diversidade te rica e metodol gica bastante grande entre os trabalhos produzidos na poca selecionada que analisam o discurso da m dia H varia o entre os autores citados as reas em que estes trabalhos se inscrevem semi tica an lise do discurso francesa s como exemplo ou mesmo a aus ncia de uma filia o teoria clara e uma defini o do conceito de discurso em alguns trabalhos 107 Palavras chave m dia produ o acad mica discurso 146 ENTRE DISCURSOS A M DIA EM PESQUISAS REALIZADAS PELA USP ENTRE 1993 A 1996 Mariana Aparecida de Oliveira Ribeiro USP Este trabalho parte da seguinte pergunta de pesquisa O que se produziu na USP nos anos de 1993 a 1996 no dom nio da An lise do Discurso sobre os discursos veiculados pela m dia Tem como objetivo apresentar os resultados parciais do projeto coletivo de coopera o entre a Universidade de S o Paulo e a Universidade do Porto intitulado Estudos discursivos sobre m dia na USP e a UP implica es te rica
118. quanto o narrador tentam decifrar o comportamento humano A Cartomante portanto um conto que reflete a contradi o entre a m scara e o desejo entre o parecer e o ser entre a mentira e a verdade em que a puni o a pior poss vel a morte Palavras chave discurso semi tica texto liter rio 377 A VOZ E OS EFEITOS DE SENTIDO NO DISCURSO TELEVISIVO Eda Mariza M Franco ULBRA Este estudo tem como objetivo analisar os recursos vocais utilizados nos telejornais como coadjuvantes de efeitos de sentido pretendidos com a divulga o da not cia Os recursos vocais estudados foram a m dia e a varia o da frequ ncia vocal em enunciados proferidos por apresentadores de telejornais brasileiros Foram analisados 43 enunciados de 12 apresentadores 6 homens e 6 mulheres de 6 telejornais abrangendo 3 redes de televis o Os enunciados foram classificados em 2tipos de not cias positivas e negativas Na an lise descritiva contextualizada foram analisadas tamb mchamadas e editoriais descrevendo se as estrat gias vocais pertinentes a cada contexto Para uma melhor clareza deste estudo foram utilizados como procedimentos estat sticos tabelas e gr ficos da m dia das frequ ncias m dias encontradas e a m dia da varia o Foi realizada an lise ac stica computadorizada da frequ ncia m dia e varia o de cada enunciado e a an lise descritiva contextualizada desses enunciados O quadro te rico b sico deste trabalho integ
119. que permite um olhar detalhado para o contexto do corpus analisado e uma abordagem voltada para as rela es de poder que se estabelecem discursivamente na sociedade atrav s dos textos Tamb m os conceitos de polifonia dialogismo e interdiscursividade de Bakhtin comp em o embasamento te rico do trabalho Em termos de metodologia utiliza se a Teoria da Avaliatividade de Martin e White 2005 que nos par metros da Lingu stica Sist mico Funcional ancora se no sistema lingu stico para buscar depreender as estrat gias lingu stico discursivas de marca o da subjetividade e da intersubjetividadenos textos Os resultados preliminaresapontam que a leitora ideal projetada no discurso domanifesto da revista distancia se do perfil de leitora ideal das demais revistas femininas Mecanismos lingu sticos deaprecia o julgamento eengajamento s o alguns dos recursos encontrados no textopara marcar a diferen a entre as cren as objetivos e ideologiadas mulheres que leem a Tpm e das mulheres que se rendem aos padr es de beleza e 65 comportamentodifundidos na grande m dia O efeito que se cria de que a mulher leitora da Tpmtende a ser mais real e livre de estere tipos Palavras chave revista feminina representa o da mulher manifesto 362 A OPINI O NA REPRESENTA O DO PAPEL DA MULHER EM CR NICA DE CHICO BUARQUE DE HOLLANDA Siomara Ferrite Pereira Pacheco FMU SP Esta comunica o situa se na rea da An li
120. que produz Para al m dos muros universit rios este estudo mostra que a ci ncia tamb m pass vel de habitar a vida cotidiana Ci ncia e bom humor se aliam sem roupas imagin rias de um rei atendendo tanto a curiosidade do leigo quanto o autorreconhecimento do pr prio acad mico Enfim nosso o objetivo focar o sujeito acad mico em seus corredores universit rios suas vozes e corpos que na sua pr tica cient fica afligem e fazem sofrer nos corredores institucionais e instituintes que atuam pelas normas e regras o habitus Bourdieu 2011 1984 sejam regras oficialmente institucionalizadas sejam aquelas que se constroem nas brumas da invisibilidade Palavras chave sujeito acad mico habitus campo universit rio 612 O ESTUDO DOS MECANISMOS DE TEXTUALIZA O COMO A PROVA DO ENEM COBRA E O QUE SE ENSINA A PARTIR DOS LDS DE L NGUA PORTUGUESA Hort ncia Clara de Amorim Rocha UFMG A proposta deste trabalho proceder a uma an lise de quest es do Exame Nacional do Ensino M dio ENEM as quais abordam os mecanismos de textualiza o e quest es de uma cole o de livros did ticos LDs do ensino m dio que abordam a mesma tem tica Interessa nos investigar se existe diferen a entre o que cobrado nas provas do governo acerca dos mecanismos de textualiza o e o que ensinado nas escolas atrav s dos LDs Essa tem tica parece frut fera para estudo visto que o ensino do portugu s hoje deveria abordar
121. rela o dial gica com a l ngua prosaica e cotidiana permite ao compositor utilizar neologismos criados na l ngua oral Como a can o um g nero multimodal os elementos lingu sticos est o intrinsecamente ligados aos elementos musicais Dessa forma imprescind vel observar tamb m como o uso de neologismos na letra relaciona se com as escolhas musicais do compositor Compreendido no n vel discursivo o neologismo remete a um posicionamento discursivo do enunciador que se manifesta em todas as suas escolhas na produ o do enunciado Na produ o de can es esse posicionamento determinado entre outros fatores pelas rela es dial gicas entre o prosaico e o po tico e pela escolha do g nero musical Palavras chave neologismo can o amplifica o A FUN O DISCURSIVA DO NEOLOGISMO LITER RIO Elis de Almeida Cardoso USP Pelo fato de o l xico refletir as identidades sociais e as manifesta es culturais ele passa sempre por muitas transforma es O l xico associa se diretamente mem ria por isso passa por inova es renova se um conjunto aberto flex vel e din mico 20 refletindo todas as mudan as sociais hist ricas culturais Os neologismos criados pelos escritores podem n o contribuir para a produtividade lexical mas n o deixam de evidenciar como afirma Martins 2000 as potencialidades dos processos de forma o e dos elementos formantes prefixos e sufixos utilizados em sua constr
122. s o considerados alguns aspectos que os singularizam tais como conte do tem tico estilo e forma composicional Isso porque consideramos que tanto o estilo quanto a forma composicional demandam o uso de sinais de pontua o que garantem a expressividade do enunciado Orientando nos pelo que preconiza M Bakhtin sobre quest es de estil stica no ensino da l ngua e a concep o de g neros discursivos tamb m por ele sistematizada analisaremos os manuais did ticos no que concerne ao tema em foco O Trabalho se insere na rea da Lingu stica Aplicada e se orienta por uma pesquisa de base qualitativo interpretativista com fundamenta o s cio hist rica Palavras chave Pontua o g neros discursivos teoria bakhtiniana ALTERIDADE E POSICIONAMENTO AXIOL GICO EM PR TICAS DISCURSIVAS MIDIATICAS Maria Bernadete Fernandes de Oliveira UFRN Objetivamos nessa apresenta o discutir a quest o da alteridade na contemporaneidade e sua relev ncia para o estudo de pr ticas sociais nas quais a linguagem indispens vel Partimos da compreens o da linguagem como uma pr tica discursiva que semiotiza modos de a o refrata pontos de vista e considera como constitutivas as rela es entre linguagem sujeitos realidade e alteridade Voloshinov 1969 1929 Bakhtin 2010 1919 Privilegiamos nessa comunica o as rela es dial gicas que s o travadas com a alteridade buscando compreender o movimento do eu enunciador em dire o
123. se neste trabalho tecer algumas reflex es que caminham na dire o de pensar quais os discursos presentes na sociedade sobre a educa o e como os mesmos determinam os caminhos que a forma o superior tem tomado Para tanto volta se para o texto em pr ticas discursivas de tr s an ncios publicit rios em circula o no per odo de realiza o do processo seletivo para ingresso em tr s faculdades privadas da cidade de Feira de Santana com um novo olhar para a discursividade buscando identificar os sentidos de educa o que s o gerados nos discursos dessas faculdades a partir do olhar sobre o contexto s cio hist rico relacionando os sentidos aos gestos do interdiscurso que servem como base para a constru o de todo dizer A base te rica deste trabalho portanto a teoria da An lise de Discurso de Linha Francesa com foco nas ideias de P cheux Assim parte se do principio de que o discurso trabalho simb lico dessa forma n o existir um sentido a ser resgatado mas sentidos poss veis atrelados ao texto em quest o j que se considera a opacidade uma caracter stica constitutiva da l ngua e p e em quest o os sentidos que aparecem como naturais e fixos Deste modo a forma o discursiva permite uma compreens o no processo de produ o desses sentidos e a mesma se configura como materialidade no discurso da ideologia A partir da an lise dos an ncios foi poss vel perceber um discurso capitalista de conquistas co
124. segunda metade da d cada de 70 particular relev ncia o tratamento do texto no seu contexto pragm tico passando a ser considerado na d cada de 80 resultado de processos mentais e a partir dos estudos de Van Dijk sobre o processo cognitivo do texto no in cio da d cada de 90 Termos como refer ncia referencia o progress o t pica e tem tica intertextualidade processamento sociocognitivo do texto entre outros ganham relevo numa dimens o s cio interacional da linguagem compreendida como uma a o compartilhada estabelecendo se uma rela o estreita entre linguagem e cogni o No Brasil o primeiro trabalho de que se tem not cia o de Ign cio Ant nio Neis intitulado Por uma gram tica textual 1981 ao qual se seguiram o de Luiz Ant nio Marcuschi Lingu stica Textual o que e como se faz e o de Leonor Lopes F vero e Ingedore Vila a Koch Lingu stica Textual introdu o ambos de 1983 Hodiernamente os mesmos temas acima referidos t m sido objeto de pesquisas com destaque para o estudo do texto falado com o Projeto da Gram tica do Portugu s Falado da Norma Urbana Culta e do N cleo de Estudos Ling sticos sobre fala e escrita NELFE AS INFLU NCIAS DOS PRESSUPOSTOS FILOS FICOS DO C RCULO DE BAKHTIN PARA A CONSTRU O DE TEORIAS ENUNCIATIVAS E DISCURSIVAS Ana Zandwais UFRGS As bases filos ficas da obra do C rculo de Bakhtin embora tenham sido formuladas em grande parte durante os anos 19
125. ser antes de entrar nas formaliza es dos quarto discursos propostos por Lacan discurso do mestre discurso da histeria discurso do analista e discurso universit rio o de dar um passo atr s e evidenciar a no o de discurso que subjaz e que permite essas formaliza es lacanianas Trata se de uma pesquisa que est apoiada na disciplina do coment rio de texto com o rigor da leitura o que n o a impede de ser um estudo psicanal tico A ideia que depurando a no o de discurso em Lacan ela poder ser ent o comparada com outras no es de discurso como a de Foucault por exemplo Como resultado temos que para Lacan todo discurso se estrutura a partir de uma rela o com o que o autor chama de imposs vel o pano de fundo de todo discurso n o seria um rela o de poder mas ao contr rio uma rela o com o imposs vel e a impot ncia Isso permite entender o discurso da analista como a constru o de um saber sem poder Palavras chave psican lise discurso Jacques Lacan 223 UM OLHAR CR TICO SOBRE A MIDIATIZA O DO SUJEITO AMAZ NICO Juliana de Oliveira Vicentini USP As quest es ambientais t m permeado diversos setores da sociedade Essa uma das raz es pelas quais elas se tornaram alvo da pauta midi tica No Brasil a TV ainda o principal meio de informa o para que o cidad o comum se informe sobre tal assunto ANDRADE 2003 O programa televisivo semanal Globo Rep rter vei
126. sobre a mesma al m de entender como estes se ligam imagem da mulher baiana analisando como eles s o constru dos e difundidos pela m dia a partir da caracteriza o da mulher baiana em g neros publicit rios veiculados no youtube Por ser um elemento veiculador de forma es discursivas e ideol gicas diversas o g nero publicit rio contribui para difundir uma certa imagem de grupos sociais dentre os quais se destacam por exemplo a mulher baiana no tocante constru o de uma imagem de baianidade Essa ltima pode ser entendida como o modo de ser e viver do baiano incluindo seus costumes comidas t picas religiosidade festas populares dentre outras 52 caracter sticas dos habitantes de Salvador e das cidades circunvizinhas que s o atribu das popula o baiana como um todo Investigar o modo de representa o discursiva da mulher baiana e da baianidade nos g neros anteriormente citados portanto compreender o modo como os sentidos da baianidade s o tamb m afetados pelo simb lico e pela ideologia Palavras chave discurso publicidade mulher Resumos Comunica es Individuais Linha Te rica An lise Cr tica do Discurso 4 DISCURSO E COES O SOCIAL PROPOSTAS DE MECANISMOS DE ANALISE DE FRONTEIRAS FISICAS E CONCEITUAIS Gustavo Biasoli Alves UEOP O trabalho lida com o conceito de coes o social e atrav s dele prop e di logo com os conceitos de fronteira e de democracia buscando diagnosticar a
127. social 443 AS CONTRIBUI ES DA LA CONTEMPOR NEA NO PROCESSO IDENTITARIO DE ALUNOS DE LINGUA ESPANHOLA EM SITUA O DE APRENDIZAGEM EM CONTEXTO DE VULNERABILIDADE SOCIAL lida Cristina Pereira de Carvalho UFMS O presente trabalho faz parte da pesquisa de mestrado em andamento intitulada O processo identit rio de alunos de l ngua espanhola em situa o de aprendizagem em contexto de vulnerabilidade social que objetiva analisar o processo de constitui o identit ria desses alunos nas aulas de L ngua Espanhola como L ngua Estrangeira em uma escola perif rica de ensino p blico da cidade de Tr s Lagoas MS Assim pretende se por meio das suas representa es discursivas interpretaras marcas ling sticas e portanto ideol gicas desses alunos fazendo uma an lise a partir de acep es cristalizadas e esteriotipadas que se tem ao se aprender uma l ngua estrangeira no contexto escolar e fora dele principalmente na aprendizagem de l ngua espanhola Para tanto utilizaremos como princ pios te rico metodol gicos a An lise de Discurso de linha francesa discutida por Coracini 2003a 2003b e 2007 e as fundamenta es contempor neas da Lingu stica Aplicada proposta por Moita Lopes 2002 2003 e 130 2006 propondo uma forma de reflex o sobre a linguagem em torno do interdiscurso e da identidade entendendo aquele como fragmentos de m ltiplos discursos que constituem a mem ria discursiva desses alunos proven
128. tanto pelo s deslocamento s que produz no mbito do convencional do previamente institu do ou legitimado quanto pela heterogeneidade enunciativa pelo entrecruzar de vozes que propicia sua emerg ncia No mbito das teorias do texto do discurso estudiosos da par dia insistem que n o se deve tom la de maneira simplista como uma deforma o ou como uma imita o burlesca mas como a reelabora o de um dizer tradicional para torn lo outro investido de humor e ou de ironia Assim neste trabalho examinamos publicidades ou simulacros de publicidades parodiadas e postadas em sites da internet como www baboseira com br e www isblobow kit net para verificar at que ponto o humor nelas veiculado vai al m de limites toler veis para investir no desrespeito para com o outro o parodiado chegando s raias do politicamente incorreto Para tanto 10 utilizamos o instrumental te rico metodol gico da semi tica francesa privilegiando as categorias de temas e figuras pertencentes ao componente sem ntico n vel discursivo do percurso gerativo de sentido A an lise por essas categorias mostra em linhas gerais que se a par dia desqualifica o objeto parodiado no pr prio movimento de imita o essa desqualifica o pode resultar em textos mais comedidos como o que transforma Maisena em M e Zena um p para despacho ligado ao tema da umbanda ou do candombl ou em textos completamente irreverent
129. textos publicados Sob o enfoque da An lise do Discurso pretendemos examinar como os discursos dos alunos se 101 relacionam dialogicamente entre si embora tenham sido realizados em momentos hist ricos distintos e como se relacionam dialogicamente com os discursos que marcaram as institui es escolares em foco e que contribu ram para a constru o de seu ethos e ainda com os discursos produzidos por intelectuais ligados aos 33 66 estabelecimentos sobretudo no que tange a temas como p tria saber x ignor ncia 3 66 ci ncia engajamento politico e papel da mocidade na sociedade Refletiremos tamb m sobre o contexto de recep o de tais discursos isto antes e depois da proclama o da Rep blica e sobre os efeitos que esse fator pode exercer na constru o do sentido dos textos Palavras chave Col gio Culto Ci ncia Gin sio de Campinas an lise do discurso dialogismo 108 AN LISE DISCURSIVA DO ENUNCIADO O GIGANTE ACORDOU NAS PERSPECITIVAS DE QUATRO POSTS SOBRE OS PROTESTOS OCORRIDOS NO BRASIL EM 2013 Ademilton dos Santos Prada UFBA O presente trabalho trata se de uma pesquisa qualitativa na rea de An lise de Discurso de tradi o francesa pecheutiana Com base nos pressupostos te ricos da mem ria discursiva desenvolvidos por P CHEUX 2007 Orlandi 2007 2009 e Indursky 2008 2009 2011 foram analisados os discursos em torno do enunciado o
130. tico assim como educacional no mundo contempor neo ao estarmos expostos a ele fazemos conex es e tentamos entender e explicar como acontecimentos relatados na m dia se relacionam com nossas vidas e com a sociedade como um todo Entretanto not cias s o relatos de fatos e n o o fato em si O tratamento de qualquer t pico como o relato de um crime sempre depender de quem o escolheu e sob que ponto de vista ser relatado Os sistemas semi ticos nos oferecem m ltiplas possibilidades de escolha mas quem representa transmitir necessariamente seu posicionamento ideol gico Na imprensa escrita o notici rio criminal um tipo de discurso jornal stico espec fico que tem uma posi o de prest gio na hierarquia de valores de nossa cultura Meu objetivo nesta apresenta o tendo como foco principal a quest o de como os signos atuam em sociedade semi tica social o de discutir como atores as sociais s o representados visual e textualmente em situa es criminais Minha tese principal de que assim como a linguagem escrita a representa o multimodal atrav s de outros recursos de significado al m da palavra apresenta elementos avaliadores que ir o influenciar a maneira como recebemos a informa o jornal stica Meu objetivo espec fico o de problematizar a maneira diferenciada de como criminosos e criminosas s o tratados representados e particularmente discutir as ideologias discriminat rias em rela o s mulher
131. v deos caseiros e discursos individuais de qualquer um que queira compartilhar sua voz A cantora h ngara Boggie postou o v deo de sua m sica Nouveau Parfum tanto em h ngaro como em franc s O v deo um convite ao ouvinte responsivo para a reflex o quanto subjetividade alteridade e identidade Percebe se o combate entre os discursos autorit rio e individual O texto cantado a letra em si tem como ideologia a n o aceita o dos discursos coercitivos e persuasivos H uma afirma o da subjetividade negando a escolha de um perfume de marca j que o novo perfume sou eu como se o sujeito conseguisse entre tantas for as opressivas se colocar como nico J as imagens do v deo mostram justamente o oposto Ao longo da m sica a imagem da cantora trabalhada com o photoshop em movimento Tudo na sua imagem alterado As imagens nos mostram umassujeitamento quanto aos padr es impostos por milh es de discursos coercitivos Ao final as duas imagens s o colocadas lado a lado H v rios g neros propondo um conflito portanto um discurso plurissignificativo que n o s tem um di logo embate em si como tamb m nos convida a uma reflex o quanto constru o e desconstru o do sujeito atrav s dos diferentes g neros de discursos justapostos interessante observar como as vozes circulam nesses novos espa os discursivos criados pelos m ltiplos g neros do discurso midi t
132. vila Mencionamos aqui ornato n o em sentido pejorativo mas no sentido de que as poesias de vila valem se do obscurecimento do plano da express o para buscar a dura o dosens vel Tais propriedades de agudeza configuram se compet ncia do enunciador que condensa e concentra semelhan as e diferen as para encontrar uma forma nova e inesperada que impacte o enunciat rio causando lhe maravilhamento HANSEN 2000 p 318 Se as produ es po ticas do s culo XVII eram chamadas de enigm ticas entendemos que assim possa ser entendida a po tica de vila na modernidade variando por m a intensidade das estrat gias de entravamento do plano da express o Nesta comunica o objetivamos demonstrar como esses refreamentos funcionam na poesia de vila Essa ruptura de sentido promove paradas concentradoras do objeto Um exemplo dessas estrat gias de ruptura do plano da express o s o as opera es anagram ticas STAROBINSKI 1974 p 42 43 Os anagramas condensam fonemas grafemas em novas unidades de sentido E com base na figura condensada que propomos uma visada semi tica para o entendimento da po tica em Affonso vila A for a concentradora e t nica da poesia Caminho Novo VILA 2008a p 310 sob an lise nesta comunica o produz um efeito de obscuridade suas formas intensas t nicas e compactadas orientam o enunciat rio na dire o da busca de expans o do que est concentrado e opaco ZILBERBERSG
133. 1996 2001 2006 JEWITT 2004 2009 UNSWORTH 2004 Como resultados preliminares das considera es em quest o podemos inferir que existe a priori o predom nio de processos materiais e relacionais bem como a repeti o de modalidadesde nticas imperativas e declarativas e assim como a recorr ncia de adv rbios intensificadores que se referem aos significados representacionais e identificacionais Consequentemente nota se tamb m a reincid ncia de processos narrativos de 55 Demanda pertinente aos significados interativos e imagens centralizadas natural sticas com sali ncia de cores e tamanhoque se destacam nas chamadas e na roupa das modelos concordemente evidenciando significados composicionais Enfim n s sugerimos deste modo uma compara o sob o aspecto de an lise que abordar a relev ncia de poss veis efeitos ideol gicos que s o ordenados e reproduzidos em nossa sociedade bem como as rela es de poder imbricadas s representa es do corpo feminino Palavras chave capa de revista moda plus size corpo feminino 50 CORPO E M DIA ANALISANDO AS NARRATIVAS JORNAL STICAS DIGITAIS E IDENTIDADES DE G NERO NA NOVA VISIBILIDADE Maria Carmen Aires Gomes UFV O surgimento de uma nova visibilidade est definitivamente relacionado a novas maneiras de agir e interagir trazidas principalmente pelos processos midi ticos A vida social contempor nea tem natureza textualmente mediada segundo Chouliaraki e F
134. 1996 em conson ncia com a lingu stica sist mico funcional de Halliday 1989 a perspectiva teleol gica de an lise de g nero em Martin 1993 e o g nero como um recurso representacional em Kress 2004 e por fim a tend ncia sociorret rica revendo os estudos de Swales 1990 de Miller 1984 e Bazerman 2007 que veem o g nero como a o social Nos contos ecolhidos de autores como Machado de Assis 1839 1908 e Florbela Espanca 1894 1930 analisando 196 especificamente os tempos verbais como mecanismos lingu sticos que caracterizam essas modalidades como por exemplo o tempo verbal da ret rica judicial que se encontra predominantemente no passado julgam se a es passadas o da ret rica deliberativa ou pol tica o futuro delibera se na gora sobre a es futuras que dever o ser cumpridas e o da ret rica epid ctica ou demonstrativa o presente o princ pio da epid ixis que descritivo e visa apresenta o da pessoa elogiada ou censurada Palavras chave sociorret rica g neros discursivos argumenta o 582 DISCURSO JUR DICO E ARGUMENT A O A CONSTRU O DO ETHOS DO REU NO DEBATE Daniela da Silveira Miranda USP Este estudo prop e se a investigar o discurso jur dico sobretudo em rela o ao rito do Tribunal do J ri observando as estrat gias argumentativas que contribuem para a constru o do ethosdo r u Partimos da hip tese de que o ethos pode ser projetado no audit rio de
135. 20 1930 e durante um per odo de crise pol tica na URSS tornam se cada vez mais atuais para que possamos compreender as especificidades que dominam o pensamento sobre a linguagem nos contextos do Leste e do Oeste Elas nos possibilitam em primeiro lugar refletir em torno das diferen as de tratamento a entre l ngua e linguagem b da separa o entre interioridade e exterioridade c das dicotomias constru das entre enunciado e enuncia o d das refra es que afetam a ordem simb lica e da dialogia enquanto pr tica sujeita empiria e enquanto um princ pio que afeta os processos de produ o de sentido na linguagem Por outro lado nos remetem s influ ncias exercidas sobre a Ci ncia da Linguagem nos contextos europeu e latino americano buscando refletir em torno da pr pria hist ria que configura os perfis que a Ci ncia da Linguagem assume nas sociedades do Leste europeu e do Ocidente que desenvolvemos esta pesquisa na tentativa de demonstrar ao mesmo tempo que a Filosofia da Linguagem de fei o russo sovi tica continua em pleno s culo XXI fornecendo alicerces para a constru o de teorias enunciativas e discursivas THE SOUNDS OF SILENCE ON FORENSIC APPLICATIONS OF DISCOURSE ANALYSIS Malcolm Coulthard University of Aston UFSC The application of discourse analysis in forensic contexts is relatively new in Brasil the Academic Association ALIDI Associa o de Linguagem e Direito has just b
136. 2009 Kleiman 1992 1995 Mollica 2012 Em termos mais espec ficos busca se com essa investiga o respostas para as seguintes indaga es Que pr tica de escrita de not cia possibilitada pelo uso do apostilado Como os alunos se apropriam das orienta es contidas no caderno do aluno para a escrita de seus textos Para tanto foram selecionadas as unidades did ticas intituladas Situa o de Aprendizagem que abordam a not cia buscando 1 descrever a sequ ncia did tica de modo a investigar como se constr i a not cia no material 2 analisar as etapas de ensino apresentadas para a produ o da not cia 3 analisar as reda es dos alunos buscando verificar se atendem a proposta de produ o Dada a natureza dessa pesquisa ela caracteriza se como estudo de caso YIN 2005 que est sendo desenvolvido em uma escola da rede p blica estadual localizada na zona oeste de S o Paulo cujosparticipantes s o duas turmas de alunos do 7 ano Os dados coletados inicialmente foram as reda es dos alunos question rio e o apostilado que constitui parte do corpus do trabalho Os resultados preliminares indicam problemas na constru o do g nero em estudo supostamente pela aus ncia de textos aut nticos nos cadernos de apoio a desconsidera o dos interlocutores e do contexto de produ o Acredita se que esses fatores associados aos n veis de letramento interferem na produ o dos textos feitos pelos alunos de
137. 2013 at os primeiros meses de 2014 em algumas cidades do Brasil no discurso das not cias da Folha de S Paulo Para a realiza o de nossas observa es embasaremos nosso trabalho em perspectivas te ricas sobre a dimens o discursiva da liga o entre discurso e ideologia e sobre as estrat gias de envolvimento e seus efeitos de sentido no discurso impresso jornal stico VAN DIJK 1984 1990 FAIRCLOUGH 1989 WODAK 1989 Tamb m nos embasaremos em Van Leeuwen 1997 e em seus grupos de fatores discursivos por n o se ter orientado apenas em termos lingu sticos e 15 ter esbo ado um invent rio s cio sem ntico dos modos pelos quais os atores sociais podem ser representados estabelecendo uma relev ncia sociol gica e cr tica dessas categorias antes de se debru ar sobre a quest o de como se realizam linguisticamente Nossa escolha por um jornal a princ pio de elite no contexto de ascens o da nova classe m dia ou nova classe C brasileira busca verificar a representa o dos atores sociais de classes mais baixas uma vez que os adolescentes dos rolezinhos s o parte integrante desta classe C que se agiganta no Brasil em consumo e em representa o num rica Selecionamos quatro not cias da Folha de S Paulo publicadas nos primeiros meses deste ano a escolha por um corpus pequeno se d pela busca por uma an lise qualitativa do discurso noticioso para mostrar a representa o destes atores sociais que como veremos ain
138. A O DISCURSIVA DA V TIMA NO G NERO SENTEN A JUDICIAL Alba Val ria Saboia Teixeira Lopes UFRN Esta comunica o apresenta resultados preliminares de uma pesquisa de mestrado voltada para o estudo da representa o discursiva da viol ncia contra a mulher em senten as judiciais Est vinculada ao Programa de P s Gradua o em Estudos da Linguagem PPgEL da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN e integra o grupo de pesquisa da An lise Textual dos Discursos ATD Para esta exposi o objetivamos descrever analisar e interpretar como a v tima representada discursivamente no texto jur dico e como os elementos referenciais colaboram no processo de constru o dessas imagens Em termos metodol gicos a pesquisa assume um car ter qualitativo descritivo e documental Para a investiga o do corpus selecionamos uma senten a coletada do s tio do Tribunal de Justi a de S o Paulo Poder Judici rio em Consultas de Julgados de 1 Grau entre os per odos de 2008 a 2013 logo ap s a san o da Lei n 11 340 06 Lei Maria da Penha Teoricamente a pesquisa est fundamentada na an lise textual dos discursos ADAM 2011 na lingu stica textual KOCH 2004 2006 MAINGUENEAU 2005 MARCUSCHI 2008 CAVALCANTE 2007 2012 bem como nos pressupostos da teoria cognitiva que nos auxiliar na confirma o e interpreta o dos processos de constru o de sentido nos textos jur dicos Os resultados preliminares in
139. A M DIA IMPRESSA A CONSTITUI O DE SENTIDOS IMPL CITOS NA LINGUAGEM VERBO VISUAL Maria das Vit rias dos Santos Medeiros UFRN Este trabalho objetiva analisar no mbito da Lingu stica textual alguns aspectos semi ticos encontrados em g neros do discurso recorrentes no cotidiano para levantar reflex es sobre processos multimodais presentes em determinados g neros impressos ou da m dia As reflex es se direcionam ao seu estudo em salas de aula do Ensino M dio considerando as orienta es dos Par metros Curriculares Nacionais PCN no que diz respeito ao letramento especificamente ao letramento verbo visual O corpus aqui analisado constitu do por tr s capasda revista Veja nas edi es de mar o e abril de 2014 que reflete tra os da inten o de chamar a aten o do leitor sobre os recentes esc ndalos envolvendo o Partido dos Trabalhadores PT e a Petrobr s A partir dessa discuss o e considerando os estudos de BAKTHIN 2011 BRAIT 2012 VIEIRA 2007 entre outros pode se observar que esse g nero apresenta informa es impl citas nas imagens e atrav s das cores que s o capazes de seduzir o leitor haja vista que as estrat gias de constru o desse g nero Outro aspecto o de que na sua apresenta o poss vel delimitar posi es que n o est o apenas no verbal mas tamb m em todo o design do referido g nero Portanto de grande relev ncia o trabalho com g neros multimodais em sala de aula ta
140. AMENTOS NO SOBRE DISCURSO DO MORADOR DE RUA OS EFEITOS DE SENTIDOS NOS TEXTOS DO J Jos Gomes Filho UFBA A partir do discurso do morador de rua materializado no jornal Aurora da Rua Salvador Ba em confronto com o jornal Boca de Rua Porto Alegre descrever e interpretar como a mem ria discursiva sob a forma de pr constru do e articula o pode produzir efeitos de sentidos tanto na representa o social que se faz sobre o homem em situa o de rua na representa o que ele pr prio tem de si mesmo como na representa o que o jornal faz sobre o morador de rua Neste sentido utilizar se o as ferramentas te ricas da An lise do Discurso francesa AD considerando a abordagem de mem ria discursiva de Jean Jacques Courtine 1981 e o pensamento de P cheux em Sem ntica e Discurso 1975 a fim de explicar o funcionamento discursivo de diversas formas sujeito em contradi o relacionando a determina o do interdiscurso com as diversas possibilidades sintagm ticas do intradiscurso A pesquisa tem revelado que a mem ria discursiva atrav s da regulariza o pr existente com os impl citos que ela veicula se modifica com o choque do acontecimento provocando novas par frases por isso dois jornais embora trabalhem com a mesma tem tica da exclus o do morador de rua t m diferentes manifesta es discursivas e ideol gicas j que est o sob a influ ncia de diferentes condi es de produ
141. AO DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL 46 July Claro de SOUZA CUA UFMT e Mayara da Silva NASCIMENTO UFMT por meio da linguagem que conseguimos estabelecer a rela o do lingu stico com o extralingu stico de que resulta o discurso uma vez que toda palavra procede de algu m e dirige se para algu m Assim a realiza o da palavra como signo concreto determinada pelas rela es sociais pelos interlocutores e pela situa o de produ o A l ngua um espa o de intera o entre sujeitos situados numa dada situa o s cio comunicativa num dado contexto social pol tico hist rico e ideol gico partindo disso cada sujeito interage a partir dos lugares sociais que ocupam Sendo assim pretende se analisar a linguagem utilizada no mbito profissional por motoristas e monitores a fim de investigar como acontece a intera o verbal entre estas partes em uma reuni o de treinamento de uma empresa de nibus interestadual cuja sede est localizada na cidade de Barra do Gar as MT O tema da reuni o o planejamento operacional em fun o de um melhor funcionamento da rota Portanto o enfoque dar se no sentido de verificar quais seriam as dificuldades de comunica o existentes entre motoristas e monitores e como os participantes desta esfera de comunica o conseguem super las Dessa forma o objetivo consiste em identificar a varia o da l ngua no meio profissional e social associando a ao processo de comunica
142. ASILEIRA Pedro Henrique Pereira USP O presente trabalho visa an lise de montagens fotogr ficas fotomontagens encontradas em redes sociais Sob a luz da An lise Cr tica do Discurso ACD a pesquisa procurou contextualizar e problematizar a inser o desse tipo de produ o no universo dos g neros discursivos compreendendo seus processos de produ o funcionamento e circula o Desta forma buscou se entender a import ncia desse novo g nero na constru o identit ria da Classe C brasileira atual Foi selecionado um grupo comum tem tico de fotomontagens que conjugassem texto verbal e n o verbal revelando ideais e costumes dessa classe emergente e em processo de mudan a de valores e identidades De acordo com Fairclough 2008 pode se dizer que a linguagem est relacionada com a identidade e pode expressar de alguma forma como algu m identifica a si pr prio e s outras pessoas Essas complexas rela es sociais e discursivas levaram o autor a pensar na ACD propondo uma an lise tridimensional do discurso onde a pr tica discursiva funciona como mediadora entre o texto e a pr tica social Outra quest o levantada a mudan a hist rica em que diferentes discursos podem se combinar em condi es sociais particulares gerando novos g neros Estas novas amostras discutidas por Lankshear amp Knobel 2007 s o poss veis devido s novas tecnologias e a um novo ethos explicado pela maior colaboratividade dessas prod
143. An lise do Discurso de vertente pecheutiana uma correntete rica que pressup e o estudo da l ngua como trabalho simb lico e ideol gico Para esta corrente a linguagem marcada por fatores s cio hist ricos e atravessada pela ideologia A An lise do Discurso advoga a favor da ideia de que a l ngua n o transparente ou seja 80 n o existe uma rela o direta entre os signos e os objetos aos quais eles se referem Essa rela o antes de tudo mediada pela ideologia envolvida por processos hist ricos sendo a l ngua marcadamente ideol gica Assim os sentidos do que ser mulher nas referidas revistas s o moldados ideologicamente a partir de uma forma o ideol gicaque considera que o lugar leg timo da mesma a esfera dom stica ressaltando a rela o entre a mulher e o papel de m e e esposa por ela exercido Como resultados percebe se que a representa o feminina em tais revistas pauta se na idelogia de que h diferen as naturais entre homens e mulheres o que fazia com que s mulheres fossem reservadas a esfera das atividades dom sticas cozinha costura cuidados com os filhos e com a beleza f sica revelando a inscri o dos sujeitos em uma ideologia que imputava mulher um papel secund rio na sociedade Palavras chave discurso revista mulher 8 A DIMENS O IMAGIN RIA NAS RELA ES ENTRE PROFESSOR E ORIENTADOR DE ENSINO Gisele Maria Souza Barachati UT Este artigo tem como objetivo anali
144. Araujo UFSCar Duas videomontagens do site YouTube em que o alvo derris rio Dilma Rousseff enquanto candidata s elei es presidenciais de 2010 constituem o corpus de an lise dessa comunica o que parte de nossa pesquisa de doutorado Temos como objetivo investigar por meio da An lise do Discurso de linha francesa como se d o funcionamento do discurso pol tico derris rio e buscamos compreender como o ator pol tico Dilma Rousseff tornado em derris o pelo YouTube durante as elei es Para a fundamenta o te rico metodol gica entendemos que a no o de heterogeneidade enunciativa de Authier Revuz 2004 constitui uma importante ferramenta conceitual para refletir sobre a rela o do discurso com os seus Outros constitutivos mas quando se trata de um Outro sat rico zombeteiro que trazido para o fio do discurso do Eu cremos que esse discurso sat rico se apresenta sempre dissimulado nos tra os do interdiscurso Desse modo nossa hip tese a de que para se pensar a derris o do pol tico em suportes como o YouTube a no o de heterogeneidade possa ser expandida e pensada enquanto heterogeneidade dissimulada Acreditamos que a no o de heterogeneidade constitutiva mostrada e marcada formulada por Authier Revuz embora bastante pertinente para dar conta de corpora pol ticos marcadamente s rios que circulam em suportes textuais tradicionais necessita de uma reconfigura o no tocante ao tratamento de corpor
145. BIENTAL em uma comunidade agr cola da Regi o Serrana do Estado do Rio de Janeiro Tal estudo se utiliza dos pressupostos da Semiolingu stica bem como da Argumenta o para analisar o corpus composto de transcri o de entrevistas al m de outros discursos produzidos nesse cen rio onde o Contrato de comunica o entre agricultores e t cnicos se realiza a saber atas panfletos e o pr prio Plano de Manejo produzido pelo INEA Dessa forma esse trabalho pretende contribuir para que profissionais ligados s pol ticas de prote o ambiental dimensionem tamb m a import ncia do homem como parte do Meio Ambiente atrav s da negocia o pela linguagem respeitando os diferentes posicionamentos materializados nos discursos produzidos nesses espa os comunicativos n o para se chegar a um consenso mesmo porque esse n o existe mas para que se permitam espa os de media o dos diferentes interesses refletidos no discurso Palavras chave discurso t cnico discurso rural semiolingu stica 1020 A ORALIDADE COMO POSSIBILITADORA DO DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES ENUNCIATIVAS NA ESCOLA Helany Morbin UFMT Este estudo tem como objeto a oralidade como possibilitadora de capacidades enunciativo discursivas para a pr tica social do aluno O objetivo geral fazer e justificar propostas para o desenvolvimento de capacidades orais para as pr ticas de ensino de LM na escola p blica Os objetivos espec ficos da pesquisa s o apresen
146. Desse modo optamospelos Modos de organiza o do Discurso proposto por Patrick Charaudeau Com efeito selecionamos o Modo de organiza o do discurso Enunciativo na modalidade elocutiva a qual nos ajudar na identifica o do ethosdiscursivo Os resultados revelam que o ethos est ligado quest o da ades o a um discurso isto a capacidade de suscitar a cren a no coenunciador uma vez que a imagem do enunciador constru da por meio das caracter sticas lingu sticas e sociais partilhadas por um mesmo mundo Palavras Chave discurso ethos cenografia 104 PAPA FRANCISCO ARGUMENTA O QUE APROXIMA Graciele Martins Louren o UFMG Em uma sociedade onde o avan o da tecnologia proporcionou a quase anula o das dist ncias entre os povos e a circula o de informa es por todo o mundo em tempo real o que se pode esperar de um l der religioso Ap s um per odo conturbado no Vaticano com o papado de Joseph Ratzinger Bento XVI entre 2005 e 2013 finalizado com a ren ncia ao cargo ocorrida em fevereiro de 2013 assume o comando da Igreja Cat lica no mundo o Argentino Jorge Mario Bergoglio que escolhe o nome de Francisco em homenagem a S o Francisco santo simples dedicado aos pobres Sem ignorar os ltimos acontecimentos no seio da Institui o Religiosa e demonstrando 193 simplicidade em suas a es o novo Papa segue conduzindo seu pontificado para a aproxima o com os fi is e busca pela afirma o da imagem
147. EZANI 2009 Essa articula o entre corpo pol tico m dia e discurso um fio condutor que seguimos no interior de nossa participa o no Grupo de Estudos Pol ticos e Midi ticos da Universidade Estadual de Maring GEPOMI UEM CNPg desde 2007 Em nossa pesquisa de Doutorado em andamento adentramos especificamente a singularidade desse processo no ltimo pleito presidencial brasileiro sobretudo pela an lise dos acontecimentos discursivos que marcaram a forma como tal evento pol tico foi narrativizado na m dia impressa A escrita da hist ria DE CERTEAU 2013 do ano de 2010 foi esbo ada de formas distintas nas 208 edi es publicadas pelos seman rios de atualidades CartaCapital poca Isto e Veja que comp em nosso arquivo FOUCAULT 2010 das elei es Dada a relev ncia desse processo nosso trabalho enfoca luz de uma perspectiva foucaultiana da An lise do Discurso de linha francesa os enquadramentos PORTO 2004 da corporeidade do presidente Luiz In cio Lula da Silva e de sua candidata Dilma Rousseff na cobertura midi tica da campanha Os resultados apontam a produ o de um efeito de copresen a Lula Dilma como regularidade discursiva inerente ao tratamento que as revistas destinaram aos petistas Recortada dessa pesquisa esta comunica o tem por objetivo delinear a forma como a revista Isto promoveu encadeamentos discursivos nos quais Lula e Dilma copresentes em fotomontagens corroboravam o discurso den
148. Em contribui o aos estudos realizados pelo grupo de pesquisa Mem ria e Cultura da L ngua Portuguesa escrita no Brasil da PUCSP que prop e estudos enunciativo discursivos da l ngua em uso temos a proposta de analisar o discurso jornal stico A teia como nunca antes na hist ria da Globo de Cristina Padiglione do jornal O Estado de S o Paulo Temos como objetivo examinar os usos do discurso citado como enunciados aforizantes que legitimam o discurso em an lise Selecionamos como referencial te rico metodol gico a An lise do Discurso de linha francesa de Dominique Maingueneau especificamente as categorias de cenografia aforiza o e interdiscurso Identificamos que a amostra selecionada uma resenha que tem como finalidade legitimar a qualidade da s rie televisiva A teia da TV Globo para um determinado p blico alvo A intera o entre enunciador e co enunciador transcende a esfera textual e passa a ser dial gica na medida que o enunciador possui referenciais d iticos interdiscursivos que constituem uma inst ncia co enunciadora poss vel situada em um lugar e um espa o determinados Assim utiliza se de enunciados destacados de A teia com o intuito de valid los como semas positivos a um co enunciador que n o se interessa pela programa o da emissora Palavras chave An lise do discurso aforiza o discurso jornal stico 66 AS IMAGENS DA INDIGNA O UMA ORDEM DO OLHAR NAS CAMPANHAS ELEITORAIS PRESIDENCIAIS NA
149. I O ETHOS DISCURSIVO NA REVISTA CARTA CAPITAL QUE DEUS SE APIEDE Marta Silva Souza UNIFESP Com o objetivo de atingir um vasto p blico os ve culos midi ticos apropriam se de mecanismos da linguagem verbal e n o verbal na constru o de seus enunciados a fim de conquistar a confian a de seu p blico alvo e influenciar de algum modo no processo de forma o de sua opini o conduzindo o a reprodu o e n o a reflex o do s discurso s veiculado s atrav s das m dias Objetivamos apresentar um estudo sobre a constitui o ethos eth discursivo s a partir das categorias de linguagem eleitas pelo enunciador para compor o s discurso s apresentados na capa e na reportagem de capa da revista Carta Capital publicada no dia 20 de fevereiro de 2013 a qual aborda como tema principal a ren cia do papa Bento XVI Joseph Ratziner Dialogamos com as teorias da An lise do Discurso AD com os estudos desenvolvidos por Dominique Maingueneau 2003 2008 2013 e Amossy 2008 em rela o constitui o ethos discursivo e com base nas concep es de Edgar Morin 1997 sobre comunica o de massa Nesta pesquisa evidenciamos que o tema abordado a ren ncia de Bento XVI utilizado pelo enunciador como um pretexto para mostrar o enfraquecimento da Igreja Cat lica evidenciando que essa ren ncia uma prova real de que a Igreja Cat lica protagonista dos diversos esc ndalos sexuais dos quais foi acusada A partir disso o
150. ICA Inti Anny Queiroz USP Este estudo parte da pesquisa de mestrado atualmente em finaliza o intitulada Projeto cultural as especificidades de um novo g nero do discurso e aqui busca a observa o do g nero projeto cultural de forma mais profunda apontando a partir do processo de cria o pontos essenciais de suas especificidades de material forma e conte do A cria o de um projeto cultural que se aplicar para a inscri o em uma lei de incentivo cultura decorre de dois momentos principais A pesquisa demonstrou que no primeiro momento acontece a concep o do projeto com sua forma e conte do e no segundo momento a aplica o deste projeto cultural para a inscri o e aprova o em alguma das leis de incentivo cultura dispon veis no pa s Por m este processo de cria o e aprova o n o t o simples se pensarmos que antes de tudo foi necess rio ao criador do projeto uma ideia inspirada em outros projetos uma demanda um grupo de pessoas envolvido uma possibilidade de desenvolver tal projeto e no es anteriores da ordem do material da forma e do conte do gerais e especificas sobre o assunto Trataremos neste estudo dos tr s tipos de autorias encontrados na pesquisa do idealizador do projeto cultural do formatador de projetos e de um coletivo de pessoas A an lise do g nero projeto cultural foi realizada a partir de uma reflex o est tico filos fica baseada na Teoria Dial gica do Discurso d
151. IRO POPULAR A AVALIATIVIDADE E OS PROCESSOS EM MIL PERD ES 1983 DE CHICO BUARQUE 188 F bio Ferreira Pinto PUC SP Este trabalho investiga a constru o da imagem do amor e da mulher projetados em uma can o da m sica popular brasileira t picos de grande interesse e praticamente inesgot vel A an lise dessa can o examina a rela o entre a escolha de certas formas lingu sticas na microestrutura do texto com a imagem brasileira que vai sendo constru da na sua macroestrutura tanto da mulher elemento po tico sempre presente no cancioneiro popular brasileiro quanto do amor assunto de grande interesse nas can es populares brasileiras O corpus selecionado enfoca a can o Mil Perd es composta por Chico Buarque em 1983 Para o tratamento do corpus optamos por uma an lise qualitativa aliada a uma teoria multifuncional que fosse capaz de possibilitar o entendimento dessa imagem da mulher e do amor apoiada sobretudo na Gram tica Sist mico Funcional GSF Halliday 1994 que abriga a Teoria da Avaliatividade Martin 2000 White 2001 e a Lingu stica Cr tica Fowler 1991 A GSF especialmente til para uma an lise sistem tica que enfoque os tra os lingu sticos no micro n vel dos textos do discurso para fornecer intravis es cr ticas na organiza o dos significados do texto Esta pesquisa deve responder s seguintes perguntas a que tipo de ideologia subjaz esta can o popular de amor
152. IS DE CLASSE EM LIVROS DID TICOS DE LINGUA ESTRANGEIRA Marcelo Sousa Santos SEEDF e Jaqueline Barros UnB Na Lingu stica Aplicada t m sido mais frequentes estudos sobre os discursos constitutivos das identidades sociais de aprendizes e docentes no processo de ensino aprendizagem de l nguas estrangeiras dada a compreens o de que 1 no pelo discurso em seu sentido mais amplo GEE 1996 que identidades s o constru das e que 2 o processo de constru o de identidades sociais pode culminar na constru o de identidades legitimadoras reprodutoras de ideologias identidades de resist ncia e ainda identidades de projeto CASTELLS 2010 Diante do olhar cr tico ao qual pretendemos em nossa pesquisa concernente an lise das identidades sociais de classe nos livros did ticos de LE interessa nos compreender que discursos s o veiculados no pelo LD acerca dessas identidades e como elas s o re constru das a fim de que sejam criados no espa o da sala de aula posicionamentos identit rios de classe m ltiplos com os quais os aprendizes possam se identificar possibilizando assim a constru o de identidades de projeto Nossa an lise est fundamentada na concep o de classe sob uma perspectiva sociocultural pluralizada e individualizada ag ncia CROMPTON 173 1998 BOTTERO 2004 que pressup e lutas de poder e est diretamente relacionada a quatro capitais SKEGGS 1997 2004 a saber econ mico cultural social e
153. L XICO DAS CAN ES DE TOM JOBIM E VINICIUS DE MORAES Lucienne Lautenschlager USP Este artigo pretende elucidar a vis o que se tem do Rio de Janeiro como a cidade maravilhosa nas can es compostas por Tom Jobim e ou Vin cius de Moraes Para tanto considera se que os lexemas depois de atualizados provocam no discurso a transcri o de uma realidade e revela a ideologia contida em um bairro em uma cidade em um estado ou at mesmo em um pa s inteiro Servem como suporte dessa an lise o l xico de quatro can es dos compositores e ou int rpretes j citados Ambos comp em um cen rio da poca da Bossa Nova que surge em meados do ano de 1950 na zona sul carioca Palavras chave l xico Rio de Janeiro ideologia 105 A DESAGREGA O VOCABULAR COMO PROCEDIMENTO DISCURSIVO DE CONSTITUI O DE SENTIDO O CASO DA TROVA HUMOR STICA Pedro da Silva de Melo USP Entre os diversos processos estil sticos que visam constitui o de um sentido humor stico a desagrega o vocabular ocupa um lugar privilegiado pois ao separar os 164 morfemas de um voc bulo ou de um sintagma a fim de criar uma nova possibilidade de leitura pode alcan ar not veis efeitos de expressividade Dentro dessa perspectiva este trabalho possui como objetivo analisar a expressividade da desagrega o vocabular na trova humor stica um g nero po tico em que o humor e a poesia se entrela am sendo os neologismos um de seus diversos proced
154. LHO NA RO A DA MULHER A PARTIR DE NARRATIVA Mirian da Silva Concei o UFPA Na Amaz nia o trabalho agr cola extrativista ou da pesca muitas vezes ocorre no modo de produ o familiar neles as pessoas v o cuidando de sua sobreviv ncia acumulando saberes constituindo comunidades e identidades em torno do trabalho O presente trabalho tem como foco a representa o do trabalho na ro a feito por mulheres estudantes do Ensino M dio do Sistema Modular de Ensino no Estado do Par no Munic pio de M e do Rio Nesta pesquisa atrav s de narrativas intento abordar como as mulheres no caso uma representam seu trabalho na ro a Judith Butler 2003 argumenta que a teoria feminista tem presumido que existe uma identidade definida compreendida pela categoria mulheres que n o s deflagra os interesses e objetivos feministas no interior de seu pr prio discurso mas constitui o sujeito mesmo em nome de quem a representa o pol tica almejada Mas pol tica e representa o segundo a autora s o termos pol micos Por um lado a representa o diz ela serve como termo operacional no seio de um processo pol tico que busca estender visibilidade e 144 legitimidade s mulheres como sujeitos pol ticos por outro lado a representa o a fun o normativa de uma linguagem que revelaria ou distorceria o que tido como verdadeiro sobre a categoria das mulheres Minha proposta transita na an lise e interpreta o do discurs
155. M LACAN Hugo Leonardo Lana dos Santos USP Este trabalho tem como prop sito examinar a no o de estilo na obra de Lacan e suas intersec es com o uso desta no o no campo da estil stica Apesar desta no o n o ser desenvolvida pelo psicanalista de maneira criteriosa ou conceitual ela ocupa um lugar central tanto na cl nica quanto na teoria ao estar relacionada a quest es como o final de an lise a transfer ncia e o objeto a O estilo como um semi dizer que tem uma rela o privilegiada com a no o de verdade que n o comporta sua garantia em uma outra ou seja que n o comporta a injun o de que n o h verdade da verdade N o se trata ent o de uma marca fora do tempo de um tra o atemporal Estes tra os do estilo est o mais pr ximos do conceito lacaniano de significante mestre S1 que coloca em a o o processo de identifica o do sujeito processo de determina o de estreitamento das margens por onde corre a fala inconsciente e que h de ser desvelado em uma an lise Assim este trabalho visa discernir uma possibilidade de defini o para esta no o em contraposi o com as utilizadas dentro do campo da estil stica Para tal ser realizada uma reconstru o das proposi es lacanianas e um cotejamento com o surgimento e estabelecimento da estil stica Palavra chave Psican lise estil stica Lacan 364 AVALOVARA TEMPORALIDADE DA LINGUAGEM A EXPRESS O ARTISTICA COMO DURA O Jo o Paulo Afonso N
156. O JORNAL STICO Luis Passeggi UFRN Situando nos no campo da lingu stica do texto especialmente Adam 2011 propomos uma an lise das emo es e das identidades pol ticas expressas pela fraseologia locu es express es frases feitas processos de fixa o e aforiza o no discurso pol tico jornal stico Abordamos a fraseologia a partir de uma releitura dos trabalhos pioneiros de Ch Bally 1954 1965 e das pesquisas contempor neas cf Anscombre Mejri 2011 Maingueneau 2014 A express o lingu stica das emo es descrita com base em Plantin 2011 cuja metodologia pretendemos estender an lise das identidades pol ticas textualmente explicitadas Os dados emp ricos utilizados para exemplifica o s o recentes 1 semestre de 2014 e articulam textos do discurso pol tico dos principais partidos e seus operadores PT PSDB PSB e do discurso jornal stico grande m dia escrita Estad o Folha O Globo especialmente seus colunistas de renome assim como blogs pol ticos de grande audi ncia tanto os blogs sujos como os limpinhos e cheirosos Problematizamos a grande complexidade e entrecruzamento desses discursos tendo como pano de fundo a perspectiva das elei es 23 presidenciais e a prepara o e in cio da Copa do Mundo No per odo considerado focalizamos a fraseologia das duas emo es principais que estiveram em debate medo e dio e o consequente recorte identit rio n
157. O ELEMENTO DE TRANSGRESS O EM ENSAIO SENSUAL Maira Guimar es UFMG A c lebre cita o de Frida Kahlo O meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo retrata para n s a sutileza e a import ncia de se estudar o discurso sobre o corpo e a corporalidade Ao situarmos essa subst ncia org nica sob o vi s dos estudos pertencentes a An lise do discurso abandonamos o car ter biol gico que o corpo apresenta para o abordamos como um espa o onde se manifesta m ltiplos significados e significa es Assim podemos afirmar que o corpo nos revela os tra os sociais hist ricos e discursivos de uma sociedade como um todo No que diz respeito retrata o do corpo na m dia impressa quase sempre observamos a representa o do feminino aliada s ideias de in rcia e delicadeza em contraposi o ao universo masculino que se associa aos elementos relacionados esportividade e for a Tendo em vista tais dicotomias buscamos analisar a transgress o dos imagin rios sociodiscursivos sobre o corpo masculino na m dia impressa a partir das imagens ic nica e et tica ethos presente em um ensaio sensual fotogr fico publicado pela revista Tpm Situando o nosso referencial te rico nos estudos pertencentes a An lise do discurso franco brasileira nos pautaremos nos trabalhos de Kerbrat Orecchioni 2010 e Auchlin 2010 sobre o conceito de ethos nas abordagens de Loic 2012 no que diz respeito transgress o e na no o de ima
158. OS Patr cia Ferreira Neves Ribeiro UFF Este trabalho visa investigar a presen a de formas lingu sticas prov rbios m ximas e frases feitas que funcionam como f rmulas discursivas segundo defini o de Krieg Planque 2010 no dom nio da literatura infantojuvenil Mais especificamente nesta pesquisa examinam se f rmulas alteradas em um corpus formado por livros ilustrados escritos por autores como Machado Brenman Paes e Orthof Este estudo problematiza o emprego de f rmulas discursivas rejenunciadas no universo da literatura infantojuvenil com o intuito de refletir sobre quest es sociais que essas mesmas f rmulas ajudam a des construir diante do leitor aprendiz Interessa nesta pesquisa observar se as f rmulas rejenunciadas funcionam apenas como um regime pr prio de cita o de enunciados des cristalizados ou como efetivamente mecanismos estrat gicos para a constru o de determinados sentidos os quais falam discursivamente sobre a maneira como os valores e princ pios de uma comunidade s o postos em narrativa e sustentam certos imagin rios sociodiscursivos conforme no o tomada da An lise do Discurso Francesa de orienta o Semiolingu stica de Charaudeau 2006 2007 2008 2010 No quadro dos procedimentos de an lise o corpus selecionado examinado em n vel qualitativo procedendo se descri o e avalia o das escolhas lexicais de re constru o das f rmulas discursivas Nessa
159. OS EM REDA ES DO ENEM 2004 Isabel Cristina Michelan de Azevedo Universidade Federal de Sergipe UFS Desde 1998 ano da primeira edi o do Exame Nacional do Ensino M dio ENEM os inscritos nesse exame s o submetidos a uma prova de m ltipla escolha e a uma prova de reda o que solicita a escrita de um texto dissertativo Embora essa situa o comunicativa imponha uma s rie de coer es aos participantes o exame uma t cnica de controle e de san o que normatiza qualifica classifica e pune proporciona tamb m a produ o de discursos com identidade pr pria pois nesse exerc cio os sujeitos evidenciam os mecanismos sem nticos selecionados para a cria o de efeitos de sentido Tendo isso em vista o objetivo deste trabalho justamente o de refletir acerca da estrutura dos enunciados concretos produzidos pelos participantes do ENEM em 2004 na perspectiva apontada por Volochinov 1930 e Bakhtin 2003 1952 1953 para buscar entender como se d a intera o entre elementos dial gicos sociol gicos ideol gicos e lingu sticos mobilizados na produ o de textos opinativos Procuraremos identificar como as rela es sociais est o refletidas na comunica o verbal ou seja na constru o dos enunciados que se constituem em formas da l ngua especialmente quando os sujeitos est o inseridos em um processo de negocia o e sustenta o de ideias que se estabelece na produ o de um texto argumentativo C
160. S ET H DE NEGROS E NDIOS EM LIVROS DID TICOS DO ENSINO M DIO Geisa Fr es de Freitas IFBA 104 Esse trabalho teve como objetivo analisar a constitui o doseth do ind gena e do negro materializados em textos verbais e n o verbais em livros did ticos de L ngua Portuguesa do ensino m dio adotados por escolas estaduais de alguns munic pios baianos para assim avaliar se estes se encontram em acordo com o que reza a Lei 11 645 2008 em que torna obrigat rio nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino m dio o estudo da hist ria e cultura afro brasileira e ind gena Buscou se ainda compreender as formas de constitui o e circula o desses discursos buscando compreender as condi es de produ o e seus efeitos de sentidos A pesquisa teve como suporte te rico os estudos desenvolvidos por D Maingueneau 1997 2008 2010 retomando o seu esquema para an lise dos processos de constitui o do ethos na cena enunciativa que envolve os referidos discursos al m das reflex es e contribui es te ricas de P cheux 1997 2007 Orlandi 2001 2007 sob a perspectiva da An lise do Discurso de linha francesa Tamb m adotamos as reflex es te ricas de Silva Jr 2002 Pires 2004 e Silva 2005 para o estudo da representa o de grupos minorit rios em livros did ticos Trata se pois de uma pesquisa de natureza qualitativa tendo como procedimento metodol gico o estudo bibliogr fico para descri o an li
161. S LEITORES Maria Eduarda Giering UNISINOS 27 A comunica o da ci ncia tem sido objeto de investiga o de uma s rie de reas de conhecimento por m ainda s o t midos e pouco reconhecidos os estudos sobre o tema realizados pela lingu stica Esta apresenta o que foca o papel dos estudos textuais discursivos nas publica es de populariza o da ci ncia traz resultados de uma pesquisa empreendida pelo grupo Linguagem da Ci ncia Estudos Lingu stico Discursivos sobre Comunica o da Ci ncia PPGLA Unisinos A tem tica que se apresenta da organiza o composicional de reportagens de populariza o da ci ncia publicadas em revistas destinadas a leitores jovens O objetivo estudar caracter sticas composicionais da organiza o hiperestrutural ADAM amp LUGRIN 2000 2006 MOIRAND 2000 dessas reportagens relacionando as s restri es do contrato de comunica o midi tico que rege a produ o desses iconotextos CHARAUDEAU 2008 MAINGUENEAU 2010 e tarefa do produtor textual que necessita ao mesmo tempo captar os jovens leitores e explicar a eles objetos do mundo sob a perspectiva cient fica Para isso investigam se reportagens da revista Mundo Estranho observando sua composi o hiperestrutural e os elementos que a comp em texto foto infogr fico etc Resultados preliminares mostram que a ades o ao recurso iconogr fico para explicar objetos do mundo sob o ponto de vista cient fico aumenta o n
162. STF atrav s da convoca o de vozes de membros da Igreja Cat lica que criticaram a decis o do STF a qual considerou mais relevante o direito sa de da gestante em face da impossibilidade de vida extrauterina do feto anencef lico b Do ponto de vista lingu stico os atores sociais membros da Igreja Cat lico recategorizaram lexicalmente o referente feto para filho e gestante para m e Palavras chave teoria do contexto coer ncia referencia o 466 A MET FORA NA CONSTRU O DISCURSIVA DA DES JIGUALDADE SOCIAL NO DISCURSO DO MOVIMENTO OWS Thaysa Maria Braide de Moraes Cavalcante UECE A emerg ncia do movimento Occupy Wall Street primeira manifesta o do que ficou conhecido como Occupy Movement se d no ponto de converg ncias das tr s grandes crises que assolam a contemporaneidade crise econ mica crise da representa o e crise da identidade Uma das principais pautas de protesto do movimento a desigualdade na distribui o de renda e oportunidades que mola propulsora para a institui o do antagonismo dos 99 contra o 1 A partir da surgem os dois questionamentos norteadores deste trabalho como essa desigualdade e consequentemente a igualdade constru da discursivamente pelo movimento Quais as problem ticas decorrentes de tal constru o para a mudan a social pretendida pelo movimento Sendo assim o objetivo deste trabalho analisar o modo como a linguagem articu
163. TELEVISAO Luciana Carmona Garcia Manzano UFScar 91 O trabalho proposto nesta ocasi o apresenta parte da pesquisa de doutorado finalizada em fevereiro de 2014 intitulada A ordem do olhar sentidos da imagem no discurso pol tico televisivo brasileiro Trata se do estudo dos efeitos de sentido das imagens televisivas que tratam da indigna o no discurso veiculado no Hor rio Gratuito de Propaganda Eleitoral HGPE desde a redemocratiza o do pa s at a ltima campanha eleitoral presid ncia 1989 2010 Busca se verificar o funcionamento da imagem na forma o dos efeitos de sentido que se podem observar nas campanhas eleitorais tendo em vista a constru o de um enunciado que se realiza pela jun o do verbo oral e escrito com a imagem Objetiva se observar como se construiu ao longo das campanhas uma ordem do olhar que direciona o modo de ver o discurso tendo como base te rica as reflex es de Michel P cheux sobre a imagem no discurso e de Michel Foucault sobre a composi o do enunciado e sobre a ordem do discurso Para tanto o corpus de an lise constitu do de sequ ncias discursivas dos pr prios programas do hor rio eleitoral dos anos de 1989 a 2010 que foram recortadas de um grande arquivo de programas pol ticos gravados e compilados em CDs O que se tem como resultado que o tema da indigna o no discurso pol tico eleitoral televisivo tem como fio condutor um paradigma de leitura que poderia se
164. TIVA DISCURSIVA ENIO SUGIY AMA JUNIOR UFOB GEPPEP USP Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados parciais do projeto de pesquisa projeto coletivo de coopera o entre a Universidade de S o Paulo e a Universidade do Porto intitulado Estudos discursivos sobre m dia na USP e a UP implica es te ricas e pr ticas O projeto visa mapear a produ o acad mica que analisa a m dia a partir de uma perspectiva discursiva A equipe brasileira se dedica ao levantamento das disserta es e teses defendidas nos programas de Filologia e L ngua Portuguesa e no programa de Educa o da USP Nesta comunica o pretende se por meio do instrumento elaborado pela equipe abordar de que modos a m dia torna se um objeto de estudo para trabalhos que se inscrevem dentro de diferentes perspectivas discursivas Procurar se responder a seguinte pergunta Que tipo de tens o pode ser descrita na rela o entre objeto de pesquisa e teoria nos trabalhos produzidos entre 1993 e 1996 nos programas de Filologia e L ngua Portuguesa e Educa o da USP Para realizar esse trabalho adotar se uma ficha de leitura utilizada por todos os membros da equipe para o mapeamento das caracter sticas do corpus que constitui o projeto No que se refere aos trabalhos abordados neste trabalho tratam se de oito produ es entre disserta es e teses produzidas nos programas citados Das an lises j feitas pode se 134 depreender que a diversidade te rica
165. a A vida na periferia lugar este pouco representado pela literatura can nica passa a ser extens o do que se escreve Com um crescente n mero de leitores desta literatura a revista Caros Amigos entre os anos de 2001 e 2004 dedicou a ela tr s edi es especiais que trazem textos in ditos de diversos g neros de autores pertencentes a esta literatura Pretendemos analisar os enunciados verbo visuais veiculados nas tr s capas desta revista com o objetivo de tra ar uma identidade desta literatura e dos sujeitos vinculados a ela concentrando se nas influ ncias sociais e ideol gicas materializadas nestes discursos Os estudos bakhtinianos n o prop em diretamente uma an lise de enunciados verbo visuais Por m a concep o de linguagem do chamado C rculo de Bakhtin vai al m da modalidade verbal da l ngua como vemos nos estudos feitos em O m todo formal nos estudos liter rios e O Autor e o Her i Nestes textos afirmado que os enunciados e objetos est ticos n o s o apenas constitu dos por palavras mas tamb m por meios n o verbais como entona o e gestos ou por formas linhas e cores Desse modo partimos da hip tese de que os enunciados verbo visuais produzem sentido ideologias e identidades e por isso devem ser estudados e analisados segundo esta perspectiva Palavra chave identidade alteridade enunciado verbo visual 10 PROCESSOS DE CRIA O NO G NERO DO DISCURSO PROJETO CULTURAL AUTORIA E FORMA ARQUITET N
166. a apresentar alguns resultados de pesquisa de mestrado em Estudos Culturais que observa o processo de constru o de uma realidade acerca da Guerra de Canudos por meio de textos jornal sticos que tratam desta quest o da hist ria do Brasil A an lise mobiliza no es como esfera p blica ideologia e discursos cientificistas bem como resultados da hist ria das ci ncias especialmente no que se refere s teorias sobre ra a e territ rio al m de abarcar aspectos de direitos de cidadania rela es de poder e domina o e identidade nacional O objetivo desta apresenta o mostrar como uma esfera p blica brasileira que estava em ascens o atuou nos principais jornais de S o Paulo e do Rio de Janeiro dando apoio ao Ex rcito e ao poder vigente por meio de discursos que validavam apoiavam e heroificavam estes valido frisar que entendemos que houve um discurso dominante na imprensa em geral da poca com a inten o de direcionar a opini o p blica a acreditar que os sertanejos de Canudos eram b rbaros e amea avam a na o Como metodologia de trabalho analisamos not cias publicadas nos jornais O Jornal do Com rcio Gazeta de Not cias e O Estado de S Paulo durante o confronto em Canudos destacando as not cias que percebemos uma clara atua o de uma esfera p blica Destacam se como referenciais te ricos as no es de discurso e poder de Foucault pois exploramos a ideia de que os discursos s o filtrados e selecionados para
167. a compreens o prof cua para o trabalho na esfera did tica Palavras chave texto ENEM rela es dial gicas 117 A SIMBIOSE METODOL GICA EM DOIS ENSAIOS DE MIKHAIL BAKHTIN SOBRE LEV TOLST I Elena V ssina USP 211 Nossa apresenta o visa refletir sobre diferentes facetas do m todo da analise de Mikhail Bakhtin que ele utilizou em seus dois ensaios de 1929 dedicados obra de Lev Tolst i Tolst i dramaturgo e O romance ideol gico de L N Tolst i Na opini o de Tzvetan Todorov trata se dos textos mais marxistas jamais escritos por Bakhtin Os ensaios que o pr prio autor considerou como ocasionais ocupam um lugar espec fico na cria o bakhtiniana s o os nicos textos que Bakhtin escreveu na forma de pref cio os ambos foram feitos encomenda e ainda por cima foram escritos no per odo mais dif cil da vida de Bakhtin quando ele depois de ter sido preso em 24 de dezembro de 1928 estava cumprindo pena em regime domiciliar Nosso trabalho da tradu o desses ensaios ainda in ditos em portugu s ajudar a elucidar uma complexa intera o ou simbiose segundo a defini o de Serguei Botcharov da abordagem sociol gica de um lado e de outro dos m todos filol gicos ou seja da analise do discurso que Bakhtin adotou para apresentar aos leitores das obras completas de L Tolst i a cria o dram tica e o romance Insurrei o Um de nossos objetivos tentar entend
168. a contextualizar epistemologicamente as bases para a constru o de um dos mais complexos conceitos bakhtinianos a arquitet nica Para isso faz se necess rio um estudo que perpassa pelas 4 primeiras obras do autor Arte e responsabilidade 1919 O autor e a personagem na atividade est tica 1920 3 O problema do conte do do material e da forma na 215 cria o liter ria 1924 e Para uma filosofia do ato respons vel 1920 4 Defendo que temos nesses primeiros escritos de Bakhtin datados da d cada de 1920 uma preocupa o com as quest es tica e est tica bem como uma aten o e empreendimento para a constru o de uma reflex o filos fica ampla em que o eu tomado como centro de valor no mundo da cultura no mundo da vida Dessa forma o conceito de arquitet nica complexo por si mesmo n o pode ser depreendido de uma obra espec fica ou sistematizado numa perspectiva estritamente lingu stica ou lingu stico liter ria De posse do entendimento da pertin ncia de tal conceito tomando a no o de responsividade como um dos pilares que sustenta a arquitet nica bakhtiniana apresento uma breve an lise de um texto de divulga o cient fica do s culo XIX com a finalidade de explicitar a forma como esse enunciado de divulga o cient fica manifesta se como resposta a outros enunciados no contexto sociodiscursivo em que produzido Palavras chave teoria bakhtiniana arquitet nica responsivi
169. a defini o das identidades Para alguns estudiosos a instabilidade no trato com as quest es identit rias est diretamente ligada concep o de sujeito p s moderno Tal sujeito tornou se deslocado com identidades que 85 s o formadas e transformadas continuamente em rela o s formas pelas quais somos representados nos sistemas culturais que nos rodeiam HALL 2004 p 13 Embora as identidades sejam fluidas o sujeito tem a necessidade de uma defini o e de uma totaliza o identit ria Tal tentativa de constru o de uma identidade im vel segundo Orlandi 2002 p 204 parte do imagin rio que nos garante uma unidade necess ria nos processos identit rios por outro lado o ponto de ancoragem de preconceitos e de processos de exclus o Este processo de forma o identit ria d se atrav s dos efeitos de sentido no discurso Destarte entende se a identidade de adicto na rela o entre sujeito e objeto sendo que o sujeito tamb m sofre da objetividade do discurso de outros sujeitos que n o percebem o quanto eles mesmos s o objetos TIBURI DIAS 2013 p 45 O presente trabalho tem como objetivo analisar a constru o discursiva da identidade de adicto em um texto apresentado no blog Di rio de um adicto Para tal analisam se as identidades apresentadas pelo sujeito discursivo por meio de diferentes forma es discursivas FDs P cheux 2009 A an lise realizada
170. a divis o que se instala nos saberes legitimados ou n o sobre a l ngua questiona se o que a circula o de materialidades visuais e verbais leva a descobrir com a presen a do corpo homossexual na internet deflagrando o pol tico ou a diferen a que divide o social nas disputas de poder Acredita se que pelo funcionamento da equivocidade no entrecruzamento de dizeres que circulam a partir dos discursos publicit rio jur dico e pol tico a internet flagra o dizer naquilo que o interdita Considerando a deriva o do trabalho de Henry 1997 pelo redizer por analistas de discurso do enunciado os fatos reclamam sentidos lan a se como questionamento quais Hsentidosreclamamcorpos homossexuais na deriva do enunciado Fbeija ogay na internet Utiliza se o referencial te rico metodol gico da an lise de discurso que tem o fil sofo franc s Michel P cheux como um de seus fundadores Palavras chave an lise de discurso escrita digital homossexualidade 446 DIALOGISMO NA CAN O COTIDIANO DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA Elizabeth Lettra de Souza UNICSUL 131 Este trabalho com base na linha de pesquisa da An lise do discurso parte de uma proposta de conclus o de disciplina desenvolvida na P s gradua o Stricto Sensu em Lingu stica da Universidade Cruzeiro do Sul e tem como objetivo principal analisar com base nas reflex es te ricas de Bakhtin e contribui es de Brait 2006 e Sobral 2009 o dia
171. a fase de an lise dos dados considerada as diferentes posi es dos discursos em vista da constru o da identidade e da defesa da arte Diante do fazer cotidiano os sujeitos ao se 137 relacionarem no seu grupo social realizam as pr ticas discursivas e constituem as a es de tradi o do lugar e nesse espa o que a rela o de g nero tra ada Para fundamentar essa atividade s o usadas as leituras de mem ria discursiva Achard 1999 no qual faz uso de termos que geram sentido a An lise do Discurso Foucault 2013 Maingueneau 2008 Orlandi 2000 trata dos procedimentos e m todos de an lise das concep es do sujeito sobre a constitui o da identidade coletiva Van Seters 2008 disponibiliza perceber a constru o hist rica coletiva do objeto pelo sujeito para refletir sobre os conceitos a partir do g nero Puccini Delbey 2007 Buther 2013 em vista de refletir sobre a constitui o do papel dos sujeitos homens e mulheres junto a pr tica cultural O uso dos referencias possibilita compreender as representa es assumidas pelos sujeitos Ao formar a sua identidade que hoje considerada peculiar mpar e representativa Palavras chaves discurso rela o de g nero cer mica icoaraciense 505 REGULARIDADES ENUNCIATIVAS SOBRE A L NGUA AN LISE DE UM TEXTO JORNALISTICO SOBRE UM LIVRO DID TICO PARA A EDUCA O DE JOVENS E ADULTOS Evelise Raquel Morari UNITAU Este artigo t
172. a o novo discurso trazido baila por Afranio Coutinho No ano seguinte Garcia publica mais uma obra muito bem recebida no meio Luz e fogo no lirismo de Gon alves Dias consolidando seu m todo de an lise estil stica fundado n o somente mas principalmente no elemento lexical A esses dois ensaios seguir se o em publica es dispersas outros trabalhos de an lise estil stica que ir o sepultar definitivamente em terras brasileiras a chamada cr tica impressionista de rodap O objetivo de nosso trabalho demonstrar como em diversos momentos de sua lide cr tica Othon M Garcia que se notabilizou pelo sucesso da obra Comunica o em prosa moderna assumiu o papel de um dos protagonistas dessa nova 12 forma de fazer cr tica liter ria no Brasil embora ele mesmo jamais tivesse aceitado a alcunha de cr tico liter rio Palavras chave nova cr tica an lise estil stica Othon Moacyr Garcia ASPECTOS DISCURSIVOS DO PORTMANTEAU EM GUIMAR ES ROSA E MIA COUTO Andr C Valente UERJ Os estudos lexicol gicos v m apresentando nas duas ltimas d cadas maior integra o entre l xico e discurso no campo da neologia Por tal vi s a pesquisa aqui apresentada abordar textos das obras de Guimar es Rosa e Mia Couto com o objetivo de ressaltar tra os lingu stico discursivos de grande expressividade nas palavras valise ou portmanteau no corpus a ser analisado Para tanto o suporte te rico combinar obras de reno
173. a pol ticos derris rios sobretudo os que circulam em suportes 146 n o tradicionais como o YouTube Al m disso n o se trata de uma negocia o em que o discurso do Eu delimita ou denega o discurso do Outro mas uma tentativa de apagamento desse discurso do outro que se d legitimado pelo interdiscurso Isso acontece por meio de uma interincompreens o regrada do discurso do Outro discurso esse que traduzido para o discurso do Mesmo por meio da constru o de um simulacro do discurso primeiro MAINGUENEAU 2005 o que permite a emerg ncia da heterogeneidade dissimulada Fapesp Processo n 2011 09851 8 Palavras chave Discurso pol tico heterogeneidade YouTube 648 O EMBATE NA M DIA IMPRESSA NAS ELEI ES 2010 C lia Dias dos Santos UEL Este trabalho visa a analisar e refletir o papel da m dia na produ o e circula o de sentidos no eixo da pol tica como espet culo por meio das entrevistas das revistas impressas Veja e CartaCapital de presidenci veis nas elei es de 2010 No corpus ser o analisados os mecanismos de constitui o das entrevistas impressas com o objetivo de refletir acerca do funcionamento do discurso pol tico na contemporaneidade e seus efeitos de sentido A intera o o aspecto respons vel pela organiza o da l ngua e seus usos sociais e numa situa o interativa a conversa o imprescind vel Considerando que existem mais semelhan as do que diferen as entre fala e es
174. acordo com a condu o do orador sem que este esteja ligado somente ao locutor ou imagem que constr i de si O corpus selecionado constitui se de uma sess o de julgamento gravada no dia 08 de julho de 2010 na Quinta Vara do Tribunal do J ri da Capital localizado na Barra Funda em S o Paulo com dura o de seis horas e tr s minutos Para o tratamento do corpus optamos pela an lise qualitativa e interpretativa em que selecionamos determinadas lexias e locu es lexicais constitu das de sintagmas nominais e verbais que nos pudessem fornecer linguisticamente subs dios para observar o modo como o promotor e o advogado de defesa constroem as imagens do r u numa tentativa de ganhar a ades o do j ri Os resultados apontaram para o fato de que os procedimentos utilizados possibilitaram a constru o de um ethos do julgado que estrategicamente causou empatia e levou os jurados ades o acerca de algumas teses apresentadas sobre o fato ocorrido O referencial te rico desta pesquisa fundamenta se sobretudo em tr s fontes nos estudos da Ret rica de Arist teles 2005 s d e da Nova Ret rica de Perelman e Olbrechts Tyteca 2005 1958 buscando compreender os elementos argumentativos e as estrat gias discursivas que t m por finalidade a persuas o e de Meyer 2007 a quem recorremos para a compreens o da no o de ethos a fim de analisar como esse componente constitui se necess rio na ades o do audit rio tese aprese
175. ado brasileiro busca controlar regular os sentidos da tica tendo em vista sua abordagem no mbito da forma o escolar Para responder tal questionamento adotamos como suporte te rico anal tico princ pios e procedimentos do campo da An lise do Discurso de linha francesa objetivando de modo geral investigar os processos discursivos de constitui o de sentidos de forma o tica que sustentam o discurso dos PCN tica De modo espec fico objetivamos investigar como se define a forma o tica tendo em vista a quest o da transmiss o emp rica e formal de conte do e da experimenta o hist rica de valores sentidos A pesquisa sugere que o discurso sobre a forma o tica tende a estabiliza o e repeti o dos sentidos e dos valores ticos tende a inscrever o sujeito em uma discursividade j pronta e inquestion vel a partir do que a escola elenca como conte dos morais a serem transmitidos Palavras chave discurso par metros curriculares nacionais forma o tica 401 Mem rias de escola em Magda Soares uma an lise discursiva Thiago Jos Rodrigues de Paula UFSJ A partir da concep o de que a mem ria pr pria do ser humano e que se constitui numa rela o dial gica entre sujeito e coletividade o presente estudo busca abord la dentro de uma perspectiva discursiva Para isso tomaremos como objeto de pesquisa o relato autobiogr fico intitulado Eu aluna do prim rio da professora Magda Soar
176. airclough 1999 por textos ativos que organizam as rela es sociais que eles mediam Neste trabalho ser o analisadas narrativas jornal sticas que fazem parte de um corpus documental que busca evidenciar a forma como a m dia digital representa o corpo diferente marginal aquele corpo que n o reconhecido como normal ou padr o pelas institui es sociais O objetivo problematizar de que forma as m dias por meio das narrativas jornal sticas tem discutido a diferen a se a acentua se prop e negocia o ou mesmo se a reconhece e prop e a transforma o Nosso objeto anal tico incide sobre as narrativas jornal sticas porque estas podem formar deformar e ou transformar constru es discursivas e forma es identit rias principalmente das outridades BUTLER 2010 Embora tenhamos um cen rio vis vel de lutas resist ncias ainda vivemos na pretensa ilus o da ordem sexual bin ria e heterossexual que se coloca como atributiva hier rquica e essencialista atribuindo determinadas caracter sticas e valores e n o outras aos sujeitos e suas forma es identit rias Gra as m dia digital tais pr ticas e acontecimentos at ent o ocultos pouco vis veis ganharam um novo olhar como algo p blico e na verdade como acontecimentos politicamente explosivos o que era invis vel tornou se evidente para conhecimento de todos A sociedade contempor nea est permeada pela m dia de tal maneira que ela n
177. amento representacional nos interessa para entender como sistemas de representa o masculinos podem prover um lugar para o feminino a fim de que novos mundos sejam rejcriados Palavras chave discurso sistema jur dico teoria feminista 165 PROPOSTAS DE PRODU O TEXTUAL DE LIVROS DID TICOS UMA AN LISE ENUNCIATIVA Elisabete Guedes da Silva PPGL Letras Uniritter Laureate As teorias da enuncia o caracterizam se pela presen a do sujeito no centro de suas reflex es O ato de enunciar pressup e a intera o verbal entre um locutor e um interlocutor na enuncia o que a l ngua se atualiza e se transforma em comunica o viva Inserida nesse contexto te rico esta comunica o apresenta dados de uma pesquisa em andamento que analisa textos de propostas de produ o textual dos livros did ticos Portugu s Linguagens e Trabalhando com a Linguagem do 9 ano do Ensino Fundamental recomendados pelo Minist rio da Educa o As recomenda es pedag gicas do ensino aprendizagem do texto escolar dos livros em an lise s o orientadas pelas diretrizes dos Par metros Curriculares Nacionais que concebem os textos como enunciados Os objetivos consistem em identificar marcas lingu sticas que poderiam classificar essas propostas como eventos enunciativos e contribuir com subs dios te ricos e pedag gicos para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem da l ngua materna A pesquisa de cunho qualitat
178. amplamente difundido e possibilita um olhar cr tico para os textos que circulam socialmente A partir da an lise de discurso de linha francesa apoiados nos conceitos de Maingueneau 1997 2008 2010 nos estudos de Possenti 2010 em rela o ao humor e a l ngua e ainda em Maringoni 1996 e Romualdo 2000 quanto charge propomos uma leitura lingu stico discursiva deste g nero como instrumento de eficaz na forma o de um professor leitor A an lise do corpus deste estudo ocorrer sobre as charges publicadas no Jornal Di rio do Povo nos dias 16 17 e 18 de maio de 2014 Ser o considerados os elementos que caracterizam o discurso de humor gr fico os quais envolvem uma narrativa eloquente usando recursos expressivos a fim de possibilitar uma leitura para al m dos elementos superficiais do texto e auxilia o leitor na constru o de novos e outros significados A partir da realiza o deste estudo poss vel inferir que a charge se constitui em uma pr tica discursiva que concretiza uma forma o ideol gica promovendo a reflex o do futuro professor para o trabalho com a leitura deste o g nero em sala de aula 31 Palavras chave charge forma o inicial discurso Mesa 15 As escolhas lexicais e a fabrica o da realidade no discurso midi tico Coordenador Ana Rosa Ferreira Dias PUCSP USP AS ESCOLHAS LEXICAIS E A CONSTRU O DA IDENTIDADE DO LEITOR EM ANUNCIOS DO CHICLETE ADAMS Maria L cia da Cunha V
179. anto eleitoral quanto p s eleitoral tecnologias digitais de informa o e comunica o Neste trabalho tal fen meno s cio hist rico e lingu stico analisado pela perspectiva do discurso no que se refere apropria o de tecnologias 149 digitais por sujeitos pol ticos na constru o de uma imagem pelo uso de recursos verbo visuais Interessa nos averiguar como a intersemiose pr pria do meio digital pode favorecer a circula o pelo discurso de imagens do sujeito Dilma Rousseff em um ve culo de comunica o oficial da Presid ncia da Rep blica e em um meio de comunica o de opini o p blica Teoricamente recorremos teoria das representa es sociais MOSCOVICI 2012 SCHUTZ 2012 JODELET 2001 e proposta semiolingu stica dos imagin rios sociodiscursivos CHAR AUDEAU 2006 2013 por serem duas teorias que mostram a cria o e a propaga o das representa es sociais pelo discurso explicando o funcionamento delas como mecanismo de coes o social Palavras chave ideologia representa es sociais imagin rios sociodiscursivos 700 AS ESTRAT GIAS UTILIZADAS EM CAPAS DE LIVROS ILUSTRADOS NA CAPTA O DE LEITORES Sabrina Vianna de Castro UFF Em uma poca na qual v rias inova es tecnol gicas chegam rapidamente ao consumidor o livro segue firme e luta para permanecer interessante trazendo atrativos e novidades em sua materialidade que se d um dos principais fatores de atra o na capta
180. apas de livros ilustrados estrat gias discursivas teoria semiolingu stica 704 DO INDIVIDUAL AO UNIVERSAL UM ESTUDO SEMIOLINGU STICO DAS CAN ES DE JORGE DREXLER Roberta Viegas Noronha dos Santos UFF 150 Em uma poca na qual os fen menos suscitados pela globaliza o acelerada afetam radicalmente as sociedades tradicionais a tem tica problem tica das identidades culturais mais do que nunca est no centro das discuss es n o s pol ticas e econ micas como tamb m das ci ncias da cultura e da linguagem A tens o entre o local e o global crescente e relevante na configura o das sociedades atuais as identidades se encontram fragmentas e descentradas e o sujeito social n o pertence mais a um nico grupo identit rio que o define sen o participa de v rias inst ncias nas quais exerce sua identidade HALL 2011 Al m disso a tem tica em quest o mostra a necessidade de distinguir a l ngua do discurso num sentido inverso ao de uma certa representa o que pretende que o discurso seja secund rio em rela o l ngua na realidade o discurso que fundador da l ngua e a identidade o que permite ao sujeito tomar consci ncia de sua exist ncia A constru o identit ria ent o se d a partir da combina o de dois componentes a identidade social e a identidade discursiva CHARAUDEAU 2009 Assim este trabalho se prop e a analisar as marcas de Jatinidade e universalidade presentes
181. ara apreens o de sentido s ali pretendido s pelo chargista Palavras chave g nero textual charge sentido s 116 AN FORAS INDIRETAS E HIPERTEXTUALIDADE A CONSTRU O DE SENTIDOS EM GENEROS JORNALISTICOS DIGITAIS Jaqueline Barreto L UFRJ J h algum tempo na literatura da Lingu stica Textual a atividade referencial deixou de ser vista como simples etiquetagem de um mundo real e passou a estar ligada ao processamento mental das entidades discursivas por meio da atividade interativa entre os participantes do evento comunicativo Autores como Apoth loz 1995 2003 Mondada e Dubois 2003 Berrendoner e Reichler B guilin 1995 entre outros v m se apoiando no fato de que os referentes s o dinamicamente constru dos no e pelo evento comunicativo constituindo se pois em objetos do discurso Assim em vez de se privilegiar a rela o entre as palavras e as coisas desvia se o foco para as rela es intersubjetivas no discurso MONDADA DUBOIS 2003 p 22 Para a an lise do processamento anaf rico neste trabalho ser o abordados os seguintes aspectos 1 uma nova proposta classifica o dos processos de referencia o indireta 2 a rela o entre g neros e referencia o em especial os g neros jornal sticos digitais O corpus deste estudo formado por textos do portal eletr nico de dois jornais de circula o nacional Folha de S o Paulo e O Globo incluindo se na amostra 60 textos de cada g nero jorna
182. araudeau 2006 sobre imagin rios sociodiscursivos para analisar os efeitos constru dos no discurso de supera o e sobre a idealiza o do corpo Analisamos qualitativamenteos elementos composicionais do comercial luz da An lise Semiolingu stica CHARAUDEAU 2008 sobre as constru es eth ticas e os dispositivos da encena o argumentativa do discurso e das concep es deAumont 1993 sobre efeitos produzidos na imagem em movimento As resultantes mostramuma reafirma o do ethosde Van Dammee atrav s dele constroi o ethos da marca As estrat gias empreendidas na constru o pat mica dessa produ o perpassam os efeitos de sonoplastia produzidos atrav s dodiscurso narrado pelo atore pela can o como fundo musical Os efeitos visuais s o produzidos pela dramatiza o do famoso golpe que eternizou o ator no cinema corpo sob o elemento surpresa de executar o teste sobre ve culos em marcha r produto marca mostrando o corpo que desafia as leis da f sica A argumenta o constru da no discurso de supera of sica e mental do pr prio ator supera o do tempo pelaexalta o do corpo perfeito que aponta para a perfei o do ve culo da marca pela harmonia dos movimentos executados lentamente que aponta para a estabilidade e a precis o da dire o din mica Volvo e pelo fundo musical que fala do tempo e do movimento pela estrada tendo como pano de fundo visual o p r do sol elucidados pelo efeito de l
183. as No caso da int rprete brasileira Maria Beth nia essa habilidade parece converter se em uma t cnica de estilo que servir como ponto de partida para reflex es acerca da pr pria no o de g nero de discurso O objetivo deste trabalho apresentar uma an lise experimental da mescla da can o Pra rua me levar de TotonhoVilleroy e Ana Carolina com um trecho de uma narrativa de vida do livro O Rio do Meio de Lya Luft para demonstrar essa t cnica que poder orientar uma discuss o sobre a possibilidade de um g nero de discurso emergente a can o polif nica de Maria Beth nia A an lise ter como base a no o de narrativa de vida usada por Machado e algumas categorias te rico anal ticas da Semiolingu stica de Charraudeau Destacam se a no o de situa o de comunica o e a no o de modos de organiza o do discurso Em termos metodol gicos ser proposta uma an lise dos textos isolados com base nessas categorias e posteriormente se evidenciar a proposta de hibridiza o dos textos explicitando suas consequ ncias na descri o desse discurso Espera se que as an lises demonstrem que o mecanismo polif nico mobilizado por Maria Beth nia revela princ pios te ricos que poder o sustentar a hip tese da can o polif nica como um g nero emergente baseando se numa particular organiza o do discurso que tamb m problematiza a situa o de comunica o dos g neros envolvidos no processo de hibridiza o
184. as hip critas e rid culos Para Sarraute Madame Bovary marca o acontecimento da literatura moderna Palavras Chave Madame Bovary eth Gustave Flaubert 98 O ETHOS DISCURSIVO NO SAMBA UMA AN LISE DA IMAGEM DO MALANDRO EM BEZERRA DA SILVA Vanessa Neto do Nascimento UFPE O ethosdiscursivo caracteriza se como um processo interativo de influ ncia sobre o outro em que o enunciador carrega as marcas sociais e hist ricas que o constituem e que aparecem na sua enuncia o identificadas principalmente atrav s dos estere tipos os quais se apoiam em representa es culturais fixas do coenunciador Dessa forma Maingueneau 2005 inscreve o ethosnuma perspectiva sociodiscursiva e defende que qualquer texto atrav s de sua enuncia o revela a imagem do sujeito enunciador Isso nos permitir compreender como se d o processo de constru o da imagem do malandro nas letras de m sica de Bezerra da Silva levando se em considera o os discursos das letras das m sicas historicamente condicionadas Assim Analisar a constru o do ethos discursivo do malandro em letras de m sicas de Bezerra 99 da Silva e verificar como esse ethos contribui para a forma o da sua identidade Objetivos espec ficos Abordar o conceito de dialogismo na l ngua uma vez que toda posse de palavra subentende a presen a do outro analisar as cenas da enuncia o que sempre est o presentes na constru o do ethos analisar como a interd
185. as aulas de l ngua estrangeira devem lidar com situa es da linguagem verbal em uso remetendo a pr ticas discursivas que fazem parte do cotidiano do aluno Esta investiga o tem car ter qualitativo como obriga toda an lise que se institui no processual para abordar pr ticas e imprimir lhes transforma es sendo que isto a identifica como etnogr fica Ao final pretendo alcan ar o objetivo principal que apresentar propostas conceituais e did ticas para o trabalho com a leitura da perspectiva discursiva Palavras chave leitura an lise do discurso pr ticas discursivas 219 A CONSTITUI O ETHOS DISCURSIVO NA REVISTA CARTA CAPITAL QUE DEUS SE APIEDE Marta Silva Souza UNIFESP Com o objetivo de atingir um vasto p blico os ve culos midi ticos apropriam se de mecanismos da linguagem verbal e n o verbal na constru o de seus enunciados a fim de conquistar a confian a de seu p blico alvo e influenciar de algum modo no processo de forma o de sua opini o conduzindo o a reprodu o e n o a reflex o do s discurso s veiculado s atrav s das m dias Objetivamos apresentar um estudo sobre a constitui o ethos eth discursivo s a partir das categorias de linguagem eleitas pelo enunciador para compor o s discurso s apresentados na capa e na reportagem de capa da revista Carta Capital publicada no dia 20 de fevereiro de 2013 a qual aborda como tema principal a ren cia do papa Bento XVI Joseph Ratzi
186. atas comemorativas Para tanto pretendemos verificar os modos como se d o processo de referencia o nesses textos Koch 2002 Marcuschi 2000 Cavalcante Rodrigues amp Ciulla 2013 e seus efeitos discursivos visando a identificar pela rela o entre elementos internos ao texto 119 conte dos que foram ao mesmo tempo produtos e produtores de concep es de uma poca Palavras chave referencia o discursos instru o p blica 387 OS SALESIANOS ENTRE O IMP RIO E A REP BLICA A CONSTRU O DE SI NOS DISCURSOS rica Bertolon USP Esse estudo pretende refletir sobre algumas quest es pol ticas e interculturais em torno da chegada e acomoda o dos salesianos em fins do Imp rio e in cio da Rep blica tomando por foco suas pr ticas identit rias Palco de grandes transforma es pol tico econ mica e sociais a S o Paulo que acolhia a ordem religiosa tamb m a hostilizava por v rios motivos entre eles o fim do Padroado e a entrada em cena de um novo jogo simb lico que traduzia os ideais republicanos Foi nesse contexto de tens o e ambiguidade que os salesianos nem bem adaptados rotina imperial assistiram perplexos instaura o da Rep blica brasileira com todas as suas demandas e torvelinhos Isa 1985 Carvalho 1987 Schwarcz 1998 Lippi 2006 Afeitos estrat gia de emular as tradi es locais para autolegitima o tal como a monarquia se constituiu no Brasil veem se desafiados a bus
187. ato social montado para lhe adequar aos princ pios sociais estabelecidos Utilizamos a cr tica sociol gica fazendo uma leitura que considera as marcas sociais e culturais do s culo XIX Palavras chave disciplina trabalho mecanismos de controle 19 A CONSTRU O DA IMAGEM DA DRAG QUEEN AMERICANA UMA ANALISE SOB A OTICA DAS REGULARIDADES DO INGLES FALADO Andr Luiz dos Santos IFG 75 Este trabalho discute o papel exercido por alguns recursos do texto falado em ingl s observando o papel que estes desempenham na caracteriza o do discurso do sujeito drag pois tamb m pela linguagem e por meio dela que os sujeitos se constituem e se representam Para tanto verifica se como esses recursos s o utilizados pelo sujeito drag em rela o identidade de g nero O corpus deste trabalho constitu do pela grava o do epis dio denominado Reunited da segunda temporada do reality show Ru Paul DragRace veiculado no canal a cabo VHI nas quintas feiras s 21h00min Ressaltamos que o nosso corpus pode ser classificado como conversa o espont nea embora se configure como uma entrevista pois apresenta caracter sticas b sicas de uma conversa espont nea tais como falta de planejamento antecipado o envolvimento dos interlocutores entre si e com o assunto e a exist ncia de um espa o compartilhado entre os interlocutores Os resultados demonstraram que a constru o identit ria do sujeito drag
188. avalia o considera se a proposi o de Charaudeau 2012 segundo a qual o ato de linguagem em sua dupla face expl cita e impl cita resulta de uma articula o estrutural correspondente Simboliza o referencial e serial concernente Significa o atribu da pelas circunst ncias do discurso Resultados preliminares mostram que formas lingu sticas cristalizadas empregadas no interior do universo liter rio infantil funcionam como f rmulas discursivas suscet veis a altera es e em consequ ncia a distintos modos de leitura voltados para um conglomerado de sentidos ora mais ora menos constantes na sustenta o de certos imagin rios sociodiscursivos E essas distintas constru es de leitura s o impulsionadas justamente por um continuumde sentidos da Simboliza o referencial Significa o Palavras chave f rmulas alteradas imagin rios sociodiscursivos livros ilustrados 441 A CONSTRU O DO SENTIDO POL MICAS EM JORNAIS NA VIRADA DO S CULO XX 129 Marilza de Oliveira USP O objeto deste trabalho o exame do sujeito pronominal de refer ncia definida nos textos polemistas produzidos por Lu s Pereira Barreto e por Eduardo da Silva Prado A pol mica travada entre esses dois oposicionistas gerou uma s rie de ataques defesas e contra ataques em que se transp s a fronteira tem tica inicial atingindo publicamente o plano pessoal O estudo das formas pronominais no tratamento ao interlocutor
189. bra um espa o privilegiado para a manifesta o de v rias vozes ou seja para a interdiscursividade Pretendemos portanto analisar uma amostra de neologismos com fun o metalingu stica em Gal xias a fim de compreender os efeitos de sentido das cria es no seu contexto enunciativo Para tanto iremos nos fundamentar na Estil stica L xica e nos estudos discursivos tomando como refer ncia os trabalhos de Martins 2000 Cressot 1980 Possenti 2012 e Bakhtin 1997 Palavras chave cria o lexical discurso estil stica NEOLOGISMOS NA CAN O POPULAR BRASILEIRA Alvaro Ant nio Caretta UNIFESP Neste trabalho pretende se verificar como a neologia ocorre dialogicamente em letras de can es populares A observa o de casos de ocorr ncia de neologismos ser orientada pelo conceito de amplifica o elaborado por Todorov aplicado ao estudo dial gico do g nero discursivo can o Por um lado no processo de amplifica o da can o a produ o da letra orientada pelo dialogismo com o discurso po tico visto que a can o um g nero art stico Essa rela o dial gica abre a possibilidade de o compositor criar neologismos na letra da can o a fim de expressar as suas ideias com criatividade e originalidade Por outro lado se o gesto inicial de toda can o um ato de fala como prop e a teoria da amplifica o o dialogismo com o prosaico um dos pressupostos da letra da can o Essa
190. brasileiros publicados em revistas Busca se contribuir para a an lise discursiva de textos multimodais com enfoque cr tico S o objetivos espec ficos 1 Examinar valores culturais ideol gicos nos an ncios publicit rios brasileiros relativos constru o de uma identidade feminina 2 Verificar na organiza o textual e contextual desses an ncios a inter rela o do ling stico com a imagem 3 Analisar os valores de dado e novo e a din mica entre redu o e expans es textuais para construir a sedu o do audit rio Justifica se a pesquisa pois necess ria uma melhor compreens o dos recursos modais visuais utilizados em an ncios publicit rios para construir o lugar ret rico da sedu o do interlocutor modificando o em consumidor Os fundamentos te ricos da pesquisa s o da vertente Semi tica Social e da vertente Sociocognitiva da ACD e da Teoria das representa es sociais As representa es sociais s o estruturas din micas que se modificam constantemente no interior dos grupos sociais e s o fontes construtoras do conhecimento inter intra e extragrupais Os resultados obtidos indicam 1 Os valores culturais e ideol gicos guiam o anunciador publicit rio na constru o de uma necessidade de consumo para o seu audit rio por ser o dado de forma a recorrer a contextos social discursivo cognitivo e de linguagem 2 A rela o entre o verbal e a imagem recurso utilizado na constru o ret rica da sedu
191. bservar os autores mais recorrentes como fundamenta o te rica em trabalhos defendidos de 1997 a 2000 que tiveram como corpus diferentes objetos midi ticos e posteriormente comparar esses dados aos resultados obtidos com levantamento semelhante efetuado com teses e disserta es da Universidade do Porto defendidas entre 1996 e 2010 A partir desses corpora busca se realizar por um lado uma meta an lise e por outro uma abordagem discursiva com base em pressupostos da pr pria An lise do Discurso provenientes predominantemente de P cheux 1993 Para al m das refer ncias relacionadas aos estudos discursivos utilizadas nos trabalhos analisados como referencial te rico para o exame dos dados ser o consideradas as discuss es advindas da Historiografia da Lingu stica sobretudo de Swiggers 2005 2010 no que diz respeito s camadas do pensamento lingu stico a saber te rica t cnica documental e contextual institucional que permitem examinar deslizamentos no interior das teorias do discurso Palavras chave m dia discurso historiografia 425 PROTESTOS CONTRA COLLOR RETRATADOS POR EDITORIAIS DA FOLHA DE S O PAULO Vin cius Sales do Nascimento Fran a UERJ V rios elementos podem ser elencados para explicar por que o Congresso Nacional articulou o impeachment de Fernando Collor dentre eles a atua o dos ve culos midi ticos e das manifesta es de rua em oposi o ao presidente Para elucidar as rela es ent
192. camente est apoiada nas discuss es de Vygotsky 1930 1934 Leontiev 1978 sobre a Teoria da Atividade S cio Hist rico Cultural TASHC e nas contribui es de Engestr m 2009 2011 Magalh es 2010 2011 e Liberali 2009a 2011 e em Liberali 2013a b quanto argumenta o no processo colaborativo de constru o de significados A forma o de coordenador entendida como uma atividade s cio hist rico cultural em que coordenador e professora pesquisadora s o participantes ativos e efetivos na produ o de conhecimento A Pesquisa Cr tica de Colabora o 2011 apoia a organiza o metodol gica deste estudo que tem como central as rela es cr tico colaborativas entre os participantes constitu das por meio da argumenta o Para discuss o dos resultados foram analisados dados de sess es reflexivas com foco nos aspectos enunciativos discursivos e lingu sticos com base nos estudos de Bronckart 1997 2007 Kerbrat Orecchioni 1996 2006 Brookfield amp Preskill 2005 Orsolini 2005 Pontecorvo 2005 Smyth 1992 Magalh es 2004 2011 e Liberali 2011a b c Os resultados revelaram 1 que as rela es constitu das entre os participantes foram importantes para que ambos refletissem criticamente sobre os modos de organizar e conduzir a forma o de educadores e 11 essas rela es propiciaram que o coordenador transformasse seus modos de agir na condu o de forma o dos professores no PEA e que a pe
193. car novas orienta es j que a nova ordem estatal muda a estrat gia do jogo Charaudeau 2006 Adotando o paradigma indici rio Ginzburg 1989 e o padr o de inten o Baxandal 2006 que desloca o olhar do quadro para o vest gio da a o e seu efeito esse trabalho procura reconstruir a trajet ria dos salesianos e as circunst ncias que os levaram altera o de suas pr ticas assimilando o imagin rio republicano brasileiro com suas idiossincrasias Carvalho 1990 Charaudeau 2006 Palavars chave l ngua discurso imagin rio 397 A CONSTRU O DISCURSIVA DA FEMINILIDADE EM PROPAGANDAS DECOSMETICOS Marcia Rita dos Santos Sales UFBA Orientada luz da An lise de discurso desenvolvida por P cheux a proposta desse trabalho analisar a constru o discursiva da feminilidade historicamente marcada e determinada por posicionamentos ideol gicos na propaganda de cosm ticos Nas sociedades modernas justamente esse setor de produtos um forte revelador de padr es est ticos impostos pela forma o social capitalista Influenciadas por tais posicionamentos evidenciados pela m dia as mulheres s o instadas a consumir produtos que lhes assegurem o corpo esguio magro a pele rejuvenescida e bem cuidada o cabelo em tons e cortes modernos que lembrem as modelos e atrizes bem sucedidas de seus comerciais A an lise aqui faz pensar o discurso sobre a mulher nas propagandas de cosm ticos observando a rela o ent
194. cedente elaborar propostas de ensino de leitura e escrita dos textos que n o considerem as caracter sticas descritas ao longo de toda trajet ria hist rica da Lingu stica Textual sobretudo as que se referem ao terceiro momento da lingu stica textual Palavras chaves lingu stica textual ensino de leitura e escrita Par metros Curr culares Nacionais 183 1018 A INTERTEXTUALIDADE COMO FACILITADORA NA LEITURA E PRODU AO DE SENTIDO EM PROPAGANDAS DA REDE HORTIFRUTI Gis lia Evangelista de Sousa UFBA Uma grande quantidade de informa es transmitida a todo o momento e apresenta se em forma de textos que podem ser verbais ou n o verbais Ao se deparar com textos na maioria das vezes os receptores n o os tratam como um lugar de intera o Sendo assim os sentidos que s o produzidos a partir deles como o caso das propagandas veiculadas em revistas internet ou outdoors se d o de maneira n o contextualizada Este trabalho pretende mostrar como o entendimento e a pr tica da LT pode contribuir para que o texto possa efetivamente ser um lugar de intera o destacando um de seus elementos de textualidade a intertextualidade Para tanto tem se como embasamento te rico a Lingu stica Textual doravante LT a partir de obras de Koch 2006 Koch Bentes e Cavalcante 2008 e da ideia de dialogismo de Mikhail Bakhtin Ser o feitas an lises de tr s propagandas de uma campanha publicit ria da Rede Hortifruti que traz como ator
195. cia da esta o Para tanto utilizamos o m todo da An lise de Discurso AD que compreende os fen menos sociais como fen menos de produ o de sentido buscando assim as marcas discursivas que se apresentam na superf cie textual os modos de dizer Os sentidos s o segundo Magalh es 2003 produzidos nas pr ticas sociais de linguagem na inter rela o entre sujeitos onde cada interlocutor assume posi es que 90 lhe possibilitam p r interpor e sobrepor a sua fala disputando os melhores lugares atrav s de estrat gias discursivas Este m todo utiliza como esclarece Pinto 2002 o confronto comparativo de textos para determinar as diferen as e assim definir os lugares sociais Diante do exposto utilizamos autores como Ver n 2004 Pinto 2002 Charaudeau 2006 Magalh es 2003 Scalzo 2006 dentre outros A an lise constatou que as revistas modulam seus discursos acerca das tend ncias de forma especifica para cada p blico alvo A revista ELLE dirige se a uma mulher adulta e moderna mais preocupada com a eleg ncia J a revista Capricho dirige se a um p blico leitor mais jovem foca o estilo individual como elemento principal Palavras chave marcas enunciativas moda tend ncia 64 A TEIA DE PADIGLIONE A AFORIZA O COMO RECURSO DE ADES O DO PONTO DE VISTA DO CO ENUNCIADOR NA RESENHA CR TICA DE CRISTINA PADIGLIONE SOBRE A S RIE TELEVISIVA A TEIA DA REDE GLOBO Ricardo Celestino PUCSP
196. ciadores locutores que s o testemunhas no processo assim como que geram e ancoram os boletins de ocorr ncia na Delegacia de Pol cia igualmente as vozes das normas bem como as vozes subjacentes a outras inst ncias como por exemplo a dos autores de livros jur dicos que orientam a decis o do juiz Nessa dire o nosso estudo busca responder seguinte quest o como as vozes de diferentes locutores os narradores e testemunhas de um processo e de outras inst ncias enunciativas leis autores de livros orientam a senten a judicial prolatada por um juiz Para responder a essa pergunta estabelecemos como objetivos identificar descrever analisar e interpretar a partir de marcas da l ngua a responsabilidade enunciativa em uma senten a Judicial Para isso consideraremos as vozes dos enunciadores a polifonia constitutiva das senten as judiciais que comp em a categoria de an lise de nosso estudo A ancoragem te rica situa se na An lise Textual dos Discursos e na Lingu stica Enunciativa Seguiremos v rios autores entre eles Adam 201l1a 2011b Rabatel 2008 2009 2010 2011 2012 2013 e Guentch va 1994 Palavras chave senten a judicial responsabilidade enunciativa e vozes Mesa 12 Comunica o da Ci ncia e Estudos Textuais Discursivos Coordenador Maria Eduarda Giering UNISINOS CONTRIBUI ES DA LINGU STICA TEXTUAL PARA O ENSINO DA ESCRITA ACADEMICA Anna Christina Bentes da Silva e Vivian Cristina Rio S
197. ciativa na veicula o das pe as publicit rias ao longo do tempo poder revelar caracter sticas sociais atravessadas n o s por fatores ideol gicos e culturais como tamb m por estere tipos AMOSSY PIERROT 2004 Para esta amostragem foram selecionadas tr s pe as publicit rias de pocas diferentes que evocam o tema Fumar Cigarros sob prisma antag nico Fumar bom Fumar faz mal As duas primeiras pe as s o do s culo passado d cadas de 30 e de 60 e a ltima da atualidade Pretende se mostrar a partir dos n veis de an lise das emo es n vel do enunciado e n vel da enuncia o na linguagem verbal visual e sonora que efeitos pat micos podem ser desencadeados no p blico alvo Assim num primeiro momento no n vel do enunciado ser o contempladas as manifesta es materiais de estados emocionais codificadas linguisticamente por meio de mecanismos f nicos 28 morfossint ticos e sobretudo lexicais Num segundo momento o foco de an lise incidir sobre o modo como as emo es interferem na constru o de sentidos no processo enunciativo destacando se ent o os mecanismos de estranhamento desencadeadores de rea es tais como surpresa desd m repulsa xtase alegria solidariedade dentre outras respons veis pelo desvelamento de ideologias imagin rios sociodiscursivos e estere tipos subjacentes a essas rea es emocionais Palavras chave patemiza o discurso p
198. ciente para afetar o ensino de l ngua portuguesa Para responder a essa pergunta foram localizados os conceitos identificados e descritos os ambientes Paveau 2007 nos quais eles se forjam e nos lugares de sua transmiss o identificado o tipo de conhecimento produzido A constata o do para quem se dirige o discurso o ponto onde o conhecimento produzido toca ou n o o ensino O que foi verificado at o presente est gio da investiga o foi que essas concep es s o forjadas em ambientes diversos produzem um conhecimento filos fico acerca dos objetos de an lise dirigem se comunidade cient fica em geral e n o especificamente ao professor Palavras chave ambiente linguagem discurso 422 HERMEN UTICA DISCURSO E COMUNICA O Andres Bruzzone USP O pensamento sobre o discurso ocupa um lugar central na constru o da filosofia hermen utica de Paul Ricoeur Em di logo com a fenomenologia os estudos do discurso fornecem as bases para um pensamento da comunica o que se prop e a refutar o esquema tradicional segundo o qual comunicar se reduz a uma transa o envolvendo um emissor uma mensagem e um receptor Numa das obras centrais do fil sofo Si mesmo como um outro onde desenvolvida a no o de identidade narrativa cabe comunica o um papel central na efetiva o da dial tica do Mesmo e do Outro a linguagem com seus recursos de comunica o isto de reciprocidade que sustenta as
199. cisamente os de Nilce Sant Anna Martins e seu livro Introdu o Estil stica 1989 e nos estudos da estil stica lexical pontuados por Elis de Almeida Cardoso Drummond um criador de palavras 2013 almeja se elencar as principais formas de cria es morfol gicas presentes na po tica do autor supracitado Ademais se o estilo alia forma e conte do percebe se ainda nos poemas de Vasos e Flores a prolifera o de recursos ret ricos tais como a alitera o a per frase e a an fora que jungem uma maneira individual do escritor expressar o seu universo interior e a sua rela o com a figura feminina Fonte inspiradora do eu l rico a mulher metaforizada como linguagem pois tanto quanto esta aquela possui tamb m a delicadeza das formas elementos que comp em uma escritura liter ria dedicada palavra e l ngua Palavras chave Moreno Pessoa estil stica lexical figura feminina A LEITURA NOS G NEROS DA ESFERA LITER RIAEM LIVRO DID TICO DO ENSINO FUNDAMENTAL FORMA O PARA O LETRAMENTO CR TICO Rosenil Gon alina dos Reis e Silva UFMT Neste painel temos como objetivo principal discutir a forma o de leitores e as possibilidades de desenvolvimento do letramento cr tico em escolas p blicas Para compreender tais fen menos fundamentar nos emos em BAKHTIN VOLOCHINOV 2009 que ao conceberem a linguagem como intera o verbal numa abordagem dial gica ressignificam a compreens o do processo interlocu
200. co Adota se como aporte te rico metodol gico a An lise de Discurso Cr tica que considera a linguagem como parte irredut vel da vida social atuando tanto como um modo de a o como tamb m de representa o constituindo e construindo o mundo em significados Nesta perspectiva a linguagem mostra se como um recurso capaz de ser usado tanto para estabelecer e sustentar rela es de domina o quanto para contestar tais rela es Autores como Chouliaraki e Fairclough 1999 2001 2003 Magalh es 2003 Resende e Ramalho 2004 2006 2011 Thompson 1995 Vilches 1984 entres outros mostram se fundamentais na composi o do nosso instrumental te rico Na an lise constatou se que as charges utilizam pelo uso recorrente de met foras visuais e estrat gias de recontextualiza o de determinadas pr ticas para a representa o de quest es sociais brasileiras durante a Jornada Mundial da Juventude tomando como plano de fundo a presen a do Papa Francisco no Brasil Palavras chave charges jornada mundial da juventude quest es sociais 69 INOCENTE AT QUE SE PROVE O CONTR RIO A PERSONIFICA O DO CRIMINOSO E DA V TIMA NAS NARRATIVAS MIDI TICAS DE UM CRIME Carla Leila Oliveira Campos IPTAN muito comum ouvir dos profissionais do Direito que ao ser condenado pela m dia dificilmente um r u sair inocentado dos tribunais Considerando essa percep o objetivamos neste trabalho investigar como se d discurs
201. correla o com a tem tica escolhida A produ o final dos alunos participantes desta pesquisa possibilita nos afirmar que eles apreenderam o g nero texto dram tico escrito ao produzi lo com propriedade Salientamos assim a pertin ncia deste estudo na medida em que buscou contribuir para o desenvolvimento das compet ncias gen rica e discursiva dos alunos ao observarem a adequa o da linguagem situa o comunicativa proposta Palavras chave pesquisa a o produ o escrita texto dram tico 585 AS VESTIMENTAS DO REI O SUJEITO ACAD MICO 170 Dina Maria Martins Ferreira UECE Este trabalho trata de uma pesquisa com tr s pontos estruturais primeiro descreve o professor universit rio em sua longa e s vezes penosa carreira acad mica segundo analisa o sujeito acad mico que s vezes se considera um deus ol mpico esquecido de que tamb m pertence querendo ou n o s cal adas da vida e terceiro revela como o sujeito comum parodia este ser normalmente isolado em igrejinhas universit rias A pesquisa se configura pelos afazeres triunfos e mazelas do sujeito acad mico e n o sobre a vida na universidade Revelando desejos e mecanismos pol ticos os jogos que constroem a exist ncia acad mica mergulha numa visita ao sujeito acad mico que envolvido em sua exist ncia paradoxal ao conceituar a realidade n o se d conta de que ao faz lo pode embrutecer e empobrecer a pr pria ci ncia
202. cr ticas por perpetuar a escrita escol stica despersonalizada que toma como refer ncia somente a linguagem alheia j criada e pronta Essa problem tica nos leva a pensar de modo geral no lugar em que ocupa o texto na especificidade do pensamento das ci ncias humanas e em particular no lugar em que ocupa o texto no ensino aprendizagem de portugu s Tendo essas quest es como ponto de partida nesta apresenta o o objetivo discutir a concep o de texto na perspectiva dial gica de Bakhtin e o C rculo a fim de investigar como as produ es escritas dos participantes do Exame Nacional do Ensino M dio Enem podem ser consideradas r plicas dial gicas a vozes de dentro e fora da proposta de reda o Para tanto investigaremos as rela es dial gicas entre a proposta de reda o do Enem 2013 cujo tema Efeitos da implanta o da Lei Seca no Brasil e uma reda o nota 640 produzida por participante do ensino m dio e analisaremos como o escrevente se apropriou do saber da esfera liter ria para dissertar argumentar sobre a lei seca no Brasil Como principal embasamento te rico utilizaremos os conceitos de texto rela es dial gicas e compreens o ativa de Bakhtin e o C rculo Os resultados parciais mostraram que o conceito de texto na perspectiva dial gica marcou a vis o do sujeito como um produtor ativo de textos o qual reage dialogicamente proposta oferecida al m disso possibilitou um
203. crita pensamos na conversa o como toda forma de intera o verbal e n o apenas as intera es face a face Assim sendo sem movimentos para a exaustividade ou completude a an lise incidir sobre entrevistas dos seguintes presidenci veis a saber Dilma Rousseff Jos Serra Marina Silva e Pl nio de Arruda Sampaio num total de seis entrevistas impressas publicadas nas m dias Veja e CartaCapital Para a an lise do corpus faremos primeiramente um estudo quantitativo a fim de pontuar os elementos caracterizadores comuns a todas essas entrevistas Num segundo momento realizaremos um estudo qualitativo para an lise detalhada buscando operacionalizar os conceitos de forma o discursiva posicionamento e ethos Os pressupostos te ricos que sustentam a pesquisa s o principalmente os da An lise do Discurso de linha francesa a Lingu stica Textual e An lise da Conversa o De acordo com os resultados obtidos verificamos como as institui es midi ticas CartaCapital e Veja se posicionaram frente as cadidaturas presid ncia da Rep blica principalmente de Dilma Rousseff e Jos Serra no pleito de 2010 Palavras chave entrevista impressa intera o posicionamento 670 AUTORALIDADE EM DISCURSO ESCRITO POR CLAUDIO DE MOURA CASTRO Carlos Alberto Baptista PUC SP 147 Esta comunica o se constitui na converg ncia de duas categorias bem produtivas nos estudos da linguagem mais especificamente nas pesquisas em An lis
204. ctiva dial gica desenvolvida por Mikhail Bakhtin e o C rculo Os resultados evidenciam um trabalho que por um lado favorece a apreens o pelo educando de alguns aspectos da oralidade e por outro evidencia a necessidade de amplia o da discuss o sobre as especificidades da modalidade oral Palavras chave livro did tico ensino m dio oralidade 128 VOZES SOCIAIS E PRODU O DE SENTIDOS A REPRESENTA O DO MOVIMENTO CALDEIRAO NO JORNAL O POVO 1934 1938 Benedita Fran a Sipriano UECE Este trabalho situa se no campo das pesquisas em Lingu stica Aplicada LA contempor nea e toma como referencial te rico metodol gico a An lise Dial gica do Discurso ADD fundamentada a partir dos escritos do C rculo de Bakhtin Bakhtin 2006 2010 2013 Voloch nov 2011 Bakhtin Voloch nov 1990 e de estudiosos da teoria bakhtiniana como Brait 2006 2010 e Faraco 2009 Nessa perspectiva objetivamos analisar a partir da concep o de vozes sociais a constru o das representa es do movimento Caldeir o em textos jornal sticos publicados no jornal O Povo no per odo de 1934 a 1938 O Caldeir o foi uma experi ncia de organiza o social comunit ria ocorrida na d cada de 1930 no Cariri cearense Sob acusa es como heresia fanatismo e comunismo o movimento foi reprimido em 1936 e 1937 pelas for as do Governo com o apoio da Igreja Cat lica e das elites da regi o A partir da discuss o sobre vozes sociais traba
205. culado pelo maior conglomerado midi tico da Am rica Latina Organiza es Globo pode ser considerado como um dos popularizadores de imagens supostamente ambientais VICENTINI 2013 Diante da multiplicidade de temas abordados por aquele enunciador a Amaz nia possui certo destaque na programa o do Globo Rep rter Isso pode estar vinculado import ncia que tal bioma possui para a estabilidade ambiental planet ria Temos como pressuposto que o discurso representa e tamb m significa o mundo FAIRCLOUGH 2008 portanto nosso objetivo apontar e discutir os discursos daquele programa veiculados durante o ano de 2010 sobre a Amaz nia e em particular sobre os povos que ali habitam Nossa base metodol gica a an lise cr tica do discurso FAIRCLOUGH 2008 Durante nossa investiga o pudemos identificar que 1 a Amaz nia veiculada como sin nimo de natureza 2 para refor ar tal discurso naturalista a popula o local estereotipada como ribeirinha 3 o jeitinho ribeirinho de viver glamourizado pelas lentes televisivas 4 simultaneamente eles s o apresentados como pertencentes ao passado como rudimentares Assim podemos concluir que a proje o do Globo Rep rter no que tange constru o da realidade amaz nica bem como das identidades sociais de seus povos est presa a uma constru o discursiva do passado se apresentando na contemporaneidade como fragmentada e simplificadora
206. curso e conhecimento em uma not cia publicada pelo jornal Folha de S Paulo a respeito do Pedido de Argui o de Descumprimento de Preceito Fundamental de n mero 54 Este processo perguntou ao Supremo Tribunal Federal qual direito era mais relevante em caso de diagn stico de anencefalia de um feto o direito vida do mesmo ou o direito sa de f sica e psicol gica da gestante Do ponto de vista discursivo a an lise ser efetuada atrav s dos conceitos de Coer ncia Pragm tica da descri o esquem tica do g nero not cia impressa e da perspectiva da An lise Cr tica do Discurso propostos respectivamente por Van Dijk e Kintsch 1985 e Andrade 2006 Van Dijk 1988 e van Dijk 2012 67 Do ponto de vista lingu stico busca se apontar quais estrat gias de referencia o foram utilizadas pelos atores sociais convocados pelo jornal Folha de S Paulo a fim de opinar a respeito da pergunta proposta ao STF conforme Mondada e Dubois Para tal parte se da an lise da organiza o t pica e da macroestrutura sem ntica de uma not cia selecionada do jornal Folha de S Paulo durante o in cio do julgamento do processo ADPF 54 A metodologia desta pesquisa o princ pio dial gico A an lise da not cia revelou que a Do ponto de vista discursivo o jornal FSP n o pressup s o conhecimento comum a respeito dos diplomas jur dicos que normatizam a introdu o e a condu o de processos desta natureza bem como polemizou a decis o do
207. curso e da dispers o discursiva a aforiza o ethos Palavras chave propaganda de estado democracia ficha limpa 385 A PRESEN A REPUBLICANA NO DISCURSO ESCOLAR PAULISTA Priscilla Barbosa Ribeiro USP O estabelecimento do regime republicano no estado de S o Paulo ao final do s culo XIX resultado de um golpe militar Castro 2000 n o contou com participa o popular Carvalho 2007 Diante da necessidade de conquistar seu espa o no imagin rio social a Rep blica recorre a s mbolos j existentes na monarquia tais como a bandeira o hino o her i nacional cf Carvalho 2007 adaptando os para si e usando os como forma de representa o junto a uma popula o pouco ilustrada Nessa investida a educa o lan ada como carro chefe da propaganda republicana no estado de S o Paulo com nfase na reforma da instru o p blica por meio da qual o novo regime buscava se contrapor monarquia construindo se de forma positiva Com a inaugura o de edif cios escolares monumentais e a eleva o do n mero de professores prim rios pelo investimento no ensino normal a reforma levava para a capital paulista e interior do estado a marca republicana Neste estudo pretendemos abordar de que maneira as rela es entre Educa o e Rep blica foram desenvolvidas no mbito da linguagem verbal Buscaremos analis las em discursos comemorativos proferidos por educadores e pol ticos do per odo em inaugura es de escolas e d
208. da fraca e muito generalizada perante aos outros atores sociais de classes mais altas apesar de a nova classe m dia j ser a grande maioria da popula o brasileira segundo pesquisa realizada pelo Serasa e pelo Data Popular no ano de 2014 Palavras chave rolezinho not cias ideologia EXCLUS O E INCLUS O NA M DIA PAULISTA UMA AN LISE COGNITIVO RET RICA DA CONSTRU O DOS ROLEZINHOS NA FOLHA DE S PAULO Paulo Roberto Gon alves Segundo USP No final de 2013 e no in cio de 2014 os rolezinhos encontros de jovens realizados primariamente em shopping centers de grandes centros urbanos tornaram se not cia nacional e centro de calorosas pol micas na m dia brasileira mobilizando especialistas de distintas reas que tendiam a polarizar os eventos como manifesta es orientadas ora pela divers o ora pela contesta o social Dentre o jornalismo impresso a Folha de S Paulo destacou se por apresentar uma cobertura extensiva da pr tica abordada em editoriais artigos de opini o not cias reportagens e cartas do leitor Nosso objetivo neste trabalho analisar a argumenta o desenvolvida em dois artigos de opini o publicados na Folha e assinados por juristas de posi es antag nicas em rela o concess o de uma liminar que proibiu a realiza o dos rolezinhos em shoppings de S o Paulo atentando para o modo pelo qual os encontros s o representados nos textos e para as poss veis rela es en
209. da atual modernidade Palavras chave Campanha de conscientiza o ambiental Pr tica discursiva Pr tica social Consumo 74 160 RELA ES RACIAIS NA PERSPECTIVA DA AN LISE CR TICA DO DISCURSO Artur Ant nio dos Santos Ara jo USP Este trabalho parte da Disserta o de Mestrado que estudou os estere tipos sobre o negro na sociedade brasileira e investigou em especial o investimento ideol gico marcado no l xico para produ o e reprodu o de discrimina o racial O conceito de estere tipo chave para entendermos as complexas rela es raciais no Brasil e o controle social exercido sobre o negro na sociedade brasileira por meio do discurso O escopo te rico para desenvolvimento desta pesquisa baseado na teoria da An lise Cr tica do Discurso especialmente nas contribui es te rico metodol gicas de van Dijk 2008 e Norman Fairclough 1989 Recorremos aos estudos de Fernandes 2007 Bhabha 2005 Bauman 2001 entre outros para explorarmos esta tem tica e estabelecermos rela es entre discurso escolhas lexicais e estere tipos Para tanto foram selecionados Boletins de Ocorr ncia Policial da Decradi SP Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intoler ncia de S o Paulo e Depate DF Departamento de Atividades Especiais da Pol cia Civil do Distrito Federal sobre preconceito e discrimina o racial em S o Paulo SP e no Distrito Federal DF no per odo de 2000 a 2009 Este corpus permitiu recon
210. da complexidade local como um todo e portanto produzindo estere tipos que empobrecem as possibilidades daquele lugar e de seus povos Palavras chave discurso m dia Amaz nia 261 CARTA UM G NERO LITER RIO LUZ DA INTER TRANSDISCIPLINARIDADE Nilton Cesar Nicola USP 62 Neste trabalho pretende se analisar com fundamenta o na teoria de Teun A van Dijk e na de Norma Fairclough o g nero liter rio carta Com base em pesquisa de cartas contidas no livro Prezado senhor prezada senhora organizado por Walnice Nogueira Galv o e N dia Battella Gotlib publicado pela Companhia das Letras procurou se fazer um estudo de documentos pessoais de experi ncias sentimentos registros de viv ncias e de rea es No momento em que a carta dirigida a um destinat rio nota se um fim espec fico especial missiva A carta por excel ncia o lugar onde o signat rio se v atrav s da sua rela o com o leitor quem escreve como que se esquece de si mesmo e volta se inteiramente para o outro A vida transmitida atrav s das palavras utilizadas na constru o do texto A escrita a fonte e o filtro diretamente ligados comunica o A carta s tem uma voz a do signat rio se dirigindo ao destinat rio A constru o do texto relacionada ao contexto justifica a presen a da carta em diferentes momentos da hist ria e da literatura Para os prop sitos deste estudo chama se a aten o para aspectos inter transdisci
211. da comunica o e do relato da fala examinar pela primeira vez no Brasil como esta intera o se desenrola Este um estudo de caso preliminar e explorat rio mas que j aponta para quest es cr ticas como sabemos a mesma fala pode ser interpretada pragmaticamente e portanto relatada de maneira diferente de acordo com pontos de vista diversos e de acordo com diferentes pap is e conven es sociais Estamos interessadas portanto em investigar a rela o entre a linguagem oral usada pelo a questionador a o a juiz a e pelo relato advindo deste questionamento o texto escrito que em nosso dados apresenta estrutura e organiza o bastante reduzidas A escolha e a sele o do que relatar e a forma discursiva direta ou indireta apresentada nos textos escritos certamente ter o consequ ncias legais que afetar o os interlocutores deste discurso Palavras chave Discurso testemunho interrogat rio 58 87 A CONSTRU O DA REPRESENTA O DOS ATORES E FATOS NAS PETI ES INICIAIS DE TUTELA ANTECIPADA E DE ALIMENTOS ESMIU ANDO A LINGUAGEM JUR DICA ATRAV S DA AN LISE CRITICA DO DISCURSO Rebeca Lins Sim es de Oliveira UP O direito uma disciplina cultural cuja pr tica se resolve com palavras Direito e linguagem se entrela am e se confundem Assim s o indissoci veis mant m uma rela o de interdepend ncia visto que o direito se concretiza efetivamente por meio da linguagem Este trabalho destina se
212. da m dia se inscreveram para poder dizer sobre a homossexualidade ou como um desvio da norma heterossexualizante ou como uma op o sexual ou uma orienta o sexual conforme lhe confere os estudos contempor neos a respeito do bin mio sexo e g nero Os resultados nos mostram que de fato os sentidos evidenciados no funcionamento do discurso da m dia s o aqueles que se d o pela interpela o ideol gica militar circunscrita pela heteronormativa tais 393 66 393 66 como desvio de conduta pecado anormalidade e doen a Palavras chave m dia homossexualidade discurso 86 41 A REPRESENTA O DISCURSIVA DA MULHER BAIANA NA PUBLICIDADE Vanessa dos Santos Pereira UEFS O presente trabalho tem seu foco nos estudos discursivos mais precisamente na An lise de Discurso de Linha Francesa tendo como principal te rico Michel P cheux e suas concep es sobre sujeito discurso efeitos de sentido e forma es ideol gicas e discursivas Para a AD Francesa o discurso compreendido como produ o de sentidos que se constroem na enuncia o por isso diz se que o discurso efeito de sentidos entre interlocutores Sendo assim o sujeito sempre marcado pelas ideologias e pelo interdiscurso ele tem a ilus o de ser origem do dizer e dono dos sentidos Na AD considera se que um enunciado sempre est intrinsecamente suscet vel de tornar se outro como afirma P cheux 1997 C
213. da um dos quatro n veis interpessoal sem ntico morfossint tico e fonol gico Um fen meno lingu stico ser transparente medida que se representar igualitariamente em cada n vel ou seja possuir uma unidade de identifica o em cada n vel o que acarretar uma rela o bijetiva Uma vez que o fen meno representar se por uma unidade em um n vel e duas ou nenhuma em outro ele apresentar uma rela o n o bijetiva apresentando portanto um aspecto de maior opacidade no que tange a este fen meno na l ngua em an lise Este trabalho busca analisar comparativamente as duas l nguas em quest o com o intuito de observar as semelhan as e diferen as entre as rela es de transpar ncia e opacidade do objeto pronominal no portugu s brasileiro e no ingl s com o intuito de se constatar qual influ ncia as quest es de transpar ncia e opacidade exercem na aquisi o do ingl s como segunda l ngua por falantes do portugu s respondendo os seguintes questionamentos se os fen menos mais transparentes s o mais facilmente adquiridos ouse os fen menos semelhantes entre a l ngua materna e a l ngua alvo mesmo que mais opacos se fazem mais simples de adquirir O universo de investiga o comp e se de amostras retiradas de banco de dados online como o Iboruna para o portugu s brasileiro e o BNC British National Corpus para o ingl s Palavras chave transpar ncia opacidade pronomes pessoais 525 O AMOR E A MULHER NO CANCIONE
214. dade 383 A VOZ QUE NARRA EM S O BERNARDO DE GRACILIANO RAMOS Valdety Lopes de Oliveira UNIR Os di logos aqui estabelecidos s o oriundos de observa es relacionadas performance do protagonista da obra S o Bernardo de Graciliano Ramos Paulo Hon rio frente ao ato de narrar a pr pria hist ria Notamos que as dimens es dram ticas do enredo atingem as rela es entre as minorias emudecidas que se movem na periferia dos acontecimentos sem autonomia de decis o ante os fatos tornando se t o somente uma pe a na engrenagem de interesses do protagonista Esses conflitos e a mov ncia de vozes explicitas e impl citas no romance nos levou a refletir sobre uma poss vel rela o dial gica na constru o do enredo em S o Bernardo Observamos que a forma o da voz do narrador constitu da por marcas de oralidade em toda a narrativa e a partir de tais marcas desenvolvemos a pesquisa sob a perspectiva da teoria bakhtiniana sobre a constru o do romance O foco da an lise difere dos procedimentos formulados pela lingu stica sobre o dialogismo uma vez que as manifesta es da pesquisa est o relacionadas ci ncia das rela es formulada por Bakhtin atrav s da observa o da intera o existente na din mica das enuncia es dos organismos dos fen menos e do homem com o mundo O discurso do narrador Paulo Hon rio constru do no contexto das rela es de alteridade e oralidade No caso do romance esse tipo
215. dade de compreender como constitu da a figura feminina nesse estilo musical enfocando aquelas pe as cantadas por mulheres ou seja como constitu da a imagem da mulher sob a perspectiva da pr pria mulher Para realizar esse trabalho foram selecionadas duas cantoras de funk Valesca Popozuda e Anitta e posteriormente duas m sicas de cada uma delas com o intuito de compreender com base na An lise do Discurso segundo a linha de P chex como constitu da a imagem da mulher Palavras chave funk An lise do Discurso imagin rio 1002 MEM RIA POCONEANA E O ECO DE VOZES SILENCIADAS Ketheley Leite Freire MT CEFAPRO e Edson Gomes Evangelista IFMT Na arte popular as diferentes express es encontram se amalgamadas Movimentos vozes m sicas cores e instrumentos de percuss o fazem parte de uma mesma express o Delineada com fulcro na An lise Cr tica do Discurso Fairclough 2003 e na Semi tica PEIRCE 1995 voltou se interpreta o dos sentidos narrados e 70 representados pelos integrantes da Dan a dos Mascarados da regi o pantaneira do estado de Mato Grosso Buscamos compreender os aspectos das identidades representadas nesta dan a que contempla uma mescla de contradan a europ ia dan as ind genas e ritmos negros a partir do contexto cultural do munic pio de Pocon WILLIANS 1979 THOMPSON 1998 Indagamos Que sentidos s o narrados pelos dan arinos por meio das 12 partes da dan a Que proje
216. damentado em modelos culturais pr estabelecidos que ajudaram a promover a imagem de Collor a desqualificar seus opositores e a fragilizar o eleitorado A finalidade do suporte te rico e metodol gico empregado compreender os modos de rela o entre candidato e eleitor enquanto interagem em torno de objetos valores que correspondem ao desejo de completude existencial desses sujeitos A l ngua perpassa a vida portanto para adentrar em quest es que nos revele os meandros deste horizonte social colocaremos a linguagem em quest o observando seu uso em situa es concretas partindo do pressuposto de que nela e por meio dela que atribu mos sentido significado e import ncia a tudo o que conhecemos Palavras chave linguagem biopoder discurso O PASSADO NO PRESENTE UMA LEITURA BAKHTINIANA ACERCA DAS REPRESENTA ES DA GUERRA DE TROIA E DE SEUS HER IS NA ODISSEIA Juarez Carlos de Oliveira Pinto USP O presente trabalho tem por objetivo a an lise das representa es da Guerra de Troia e de seus her is na Odisseia em particular no canto XI sob a perspectiva da teoria do g nero pico delineada por Mikhail Bakhtin em seu ensaio Epos e Romance Sobre a metodologia do estudo do romance integrante do volume Quest es de Literatura e de Est tica 2010 do mesmo autor Segundo Bakhtin 2010 405 tr s s o os tra os contitutivos da epopeia 1 o passado absoluto onde localiza se o mundo pico que caracterizado
217. de maneira fidedigna n o apenas os dados em an lise mas tamb m a riqueza dos temas abordados por pessoas cuja experi ncia de vida por si s constitui uma grande riqueza Palavras Chave varia o lingii stica intera o verbal terceira idade A CONSTITUI O DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM F LIX DA NOVELA PARA AS P GINAS DO FACEBOOK Ingrid Caroline Albuquerque Candido UNIFESP Resumo Para uma an lise contempor nea das m dias indiscut vel a import ncia dos meios de comunica o de massa sobretudo no que diz respeito forma o discursiva e ideol gica Tendo em vista essa considera o este trabalho tem como objetivo a an lise discursiva da personagem de fic o F lix Khoury criado por Walcyr Carrasco para a telenovela Amor Vida exibida de 20 de maio de 2013 a 31 de janeiro de 2014 na Rede Globo O corpus que constituir este trabalho ser um cap tulo da telenovela e imagens reproduzidas por interlocutores na rede social Facebook Numa perspectiva qualitativa a an lise ter para realiza o deste estudo como base te rica a An lise do Discurso em especial a de linha francesa sobretudo os conceitos de discurso e ethos discursivo trazidos por Dominique Maingueneau 1996 1997 2001 2004 2006 A an lise do corpus ser feita considerando o ethos discursivo constru do pela personagem de fic o e os discursos reproduzidos na rede social que conduzem a um interdiscurso midi tico Este di logo se con
218. de narrativa constitui se num signo cultural que busca representar o homem como ser de linguagem Desse modo acontece por parte da voz que narra um processo seletivo das outras vozes que comparece no processo de constru o da obra entretanto as vozes n o contempladas na escrita n o desaparecem continuam na oralidade enquanto elementos constitutivos das matrizes da escrita A pesquisa foi de cunho bibliogr fico e utilizaremos como recurso did tico slides Palavras chave S o Bernardo oralidade Bakhtin 423 BAKHTIN LAKOFF E JOHNSON DO TEXTO AO CONTEXTO Ingrid Leticia Menezes Barbosa IFRO Neste trabalho a partir dos estudos realizados no Programa de P s Gradua o Stricto Sensu Mestrado em Ci ncias da Linguagem na Funda o Universidade Federal de Rond nia UNIR foi analisado o discurso dos professores egressos de um programa de forma o de professores em exerc cio em Rond nia no per odo de 2004 a 2006 216 Tratou se de uma an lise de textos discursos produzidos pelos professores cursistas egressos do programa ao longo do curso de forma o Em seus discursos evidenciam se as dimens es ideol gicas que podem tanto transformar quanto reproduzir as rela es de domina o Essa pesquisa expressou interesse espec fico na explicita o dessa ideologia subjacente propondo analisar e descrever os pressupostos impl citos no discurso dos sujeitos analisados O referencial te rico que fundamentou este estudo foi
219. deles como pr tica social inerente a sua condi o de sujeito Palavras chave best seller fun o autor nome do autor 1011 DISCURSOS CONTRADIT RIOS E DIALOGISMO O PROCESSO DISCURSIVO NO TEXTO DE CHICO ANYSIO Caio Vin cius Catalano UPM Dentro do universo liter rio muitos s o os textos que conseguem despertar o entusiasmo pela leitura fazendo com que o leitor tenha algum prazer pela organiza o das palavras frases e ora es ali apresentadas Mesmo textos curtos compostos de poucos per odos e sem elabora es sint ticas mais sofisticadas conseguem transmitir ao interlocutor uma gama de sensa es legitimadas pela tessitura textual Um dos questionamentos mais pertinentes nessa rela o diz respeito a descoberta dos atrativos textuais Qual a f rmula da qual o enunciador faz uso para deixar seu espa o discursivo t o convidativo e interessante Como se engendram todos os recursos discursivos dentro desses enunciados Este trabalho tem como objetivo a an lise do texto O 154 menino do humorista Chico Anysio procurando elucidar como a interdiscursividade tem papel fundamental no processo discursivo do enunciador na forma o de seu enunciado Buscou se verificar como a articula o e rela o de discursos contradit rios presentes na forma o discursiva complementam se e completam se para gerar o sentido maior do texto estabelecendo uma rela o fundamental ilustrativa de dialogismo Outro ponto importante
220. dem cognitiva KOCH 2004 postulando a tese de que o processamento textual se apoia sobremodo em conhecimentos representados na mem ria Nas primeiras pegadas no s culo XXI Heine objetivando ampliar o lastro te rico da LT passa a considerar de modo mais acurado as ideias bakhtinianas o que a levou a valorizar um sujeito social e a ideologia como elementos fulcrais compreens o textual E a partir desse lastro que a referida linguista se prop e a apresentar reflex es hodiernas sobre os princ pios de textualidade elaborados em 1983 por Beaugrande e Dressler 1983 quando ainda a LT caminhava nas bases filos ficas da pragm tica tendo um sujeito ilocut rio marcado pela individualidade e pela intencionalidade que visava agir sobre o seu interlocutor na inst ncia discursiva Trata se pois de sujeito consciente de suas a es livre para fazer suas pr prias escolhas lingu sticas e sociais Palavras chave textualidade responsividade texto refra o 65 DISCURSO PARLAMENTAR A RETEXTUALIZA O EM FOCO Maria Rodrigues de Oliveira PUCSP Esta pesquisa trata da retextualiza o de discursos parlamentares e tem como objetivo o levantamento de altera es promovidas por retextualizadores na passagem de discursos parlamentares orais para a modalidade escrita como tamb m a an lise dessas altera es com vistas s suas implica es para os sentidos do texto Embasa se primordialmente em estudos situados no campo da Li
221. dicam que os objetos investigados s o criteriosamente constru dos no texto a partir das escolhas lingu sticas do produtor de acordo com suas inten es e objetivos A partir das express es referenciais apresentadas principalmente no relat rio e na fundamenta o da senten a observamos que o texto passa por um movimento constante de reelabora o e reconstru o das entidades discursivas que s o compartilhadas entre locutor e leitor elencando assim elementos que subsidiar o a decis o final do magistrado O trabalho encontra se em sua fase inicial no entanto acreditamos que nossas reflex es contribuir o para o desenvolvimento de novas pesquisas na rea da lingu stica em textos jur dicos Palavras chave representa o discursiva referencia o v tima 408 A INTERGENERECIDADE NOS AN NCIOS PUBLICIT RIOS Thamiris Santana Coelho UFBA O fen meno da intertextualidade marca presente em todo e qualquer texto bem como nos g neros de discurso Na perspectiva sociointeracionista h uma premissa nos estudos da linguagem de que a comunica o estabelecida por meio de g neros textuais os quais s o in meros e como s o pr ticas comunicativas s o din micos e sofrem varia es na sua constitui o resultando muitas vezes em outros g neros novos g neros Os g neros n o s o definidos por sua forma mas pela fun o que exercem sendo assim um g nero pode assumir a forma de outro g nero e manter a sua
222. discursiva em que se instituem pr ticas discursivas associadas pol tica brasileira no quadro enunciativo de sua publica o Para tanto osfundamentos te ricos s o buscados na lingu stica de texto ADAM 2011 2008 KOCH 2004 2002 BENTES QUADROS 2010 MARCUSHI 2008 entre outros enquanto que em sua metodologia o estudo conduzido na perspectiva da an lise textual dos discursos ADAM 2011 2008 Nos resultados constata se que o documento de Vargas organiza se em blocos de enunciados assertivos estruturados em sequ ncias textuais macroatos de discurso associadas a determinados objetivos a o de linguagem que na an lise s o tomados n o apenas como tra os constitutivos do plano de texto mas tamb m como aspectos da especificidade gen rica do documento Visto nesse enfoque o texto tende a assumir a um s tempo fun es e configura es intergen ricas de carta pessoal de suicida de carta de ren ncia e de carta testament ria considerando se que em seus enunciados o escritor locutor enunciador descreve situa es e narra fatos pessoais e de governo argumenta em favor de suas id ias e de uma representa o de si explica seu suic dio e mobiliza seu destinat rio povo com promessas de apoio e injun es resist ncia Palavras chave plano de texto sequ ncia textual carta testamento ELITE BRANCA E N S CONTRA ELES FRASEOLOGIA DAS EMO ES E DAS IDENTIDADES NO DISCURSO POL TIC
223. discurso movimentando o g nero e a esfera de atividade uma vez que a mini s rie e a transmiss o televisiva s o constitui es da modernidade assim como a pr pria composi o do sujeito e suas aventuras Seria imposs vel o detetive se compor e se portar da mesma maneira como na Londres da poca vitoriana conforme consta no discurso romanesco de Conan Doyle De acordo com os estudos de Bakhtin o conceito de di logo se faz central na constitui o dos enunciados Para o C rculo o discurso sempre permeado por v rias vozes que se complementam O enunciado conforme consta no cap tulo Os g neros do discurso em Est tica da Cria o Verbal entendido como dial gico porque responde a outros j ocorridos e prenhe de resposta de outros enunciados que vir o Pretende se neste trabalho analisar as rela es intertextuais e interdiscursivas que constituem tanto o discurso da miniss rie quanto o sujeito Sherlock Holmes ambos dial gicos Partindo do texto para o discurso do lingu stico para o translingu stico ser o analisadas as mudan as ideol gicas presentes na constitui o do sujeito e do enunciado de Sherlock O objetivo compreender como um g nero o romanesco pode ser incorporado ao mesmo tempo em que se constitui como pretexto para a constitui o de um outro sujeito enunciado o Sherlock da s rie Sherlock Apoio FAPESP n 2013 26027 2 Palavras chave Sherlock Bakhtin enunciado A CONSTITU
224. do Em nosso artigo propomos que essa nova perspectiva de estudos pode beneficiar se com um contato interdisciplinar com a An lise de Discurso Cr tica e em particular a Teoria Social do Discurso principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de enquadres te rico metodol gicos para a an lise textual Tomaremos como base para nossa discuss o por um lado as obras MedievalGrammarandRhetoric languageartsandliterarytheory AD 300 1475 de Rita Copeland e InekeSluiter 2012 e The rhetoricof Cicero in its medieval andearlyrenaissancecommentarytradition de Virginia Cox e John O Ward 2006 e por outro lado a obra AnalysingDiscourse textual analysis for social research de Norman Fairclough 2003 al m dos manuais de ret rica De Inventione e Rhetorica ad Herennium ambos escritos no s culo I d C e amplamente copiados e comentados no per odo que convencionamos chamar Idade M dia Palavras chave ret rica medieval teoria social do discurso an lise textual 426 NOVA RET RICA E RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA 195 Mois s Ol mpio Ferreira USP Ao longo de sua hist ria cruzando os tempos e entrecruzando se aos mais diversos grupos e sociedades a Ret rica chega modernidade em uma poca caracterizada pela aus ncia de solu es definitivas e constitu da por diferentes contextos culturais e sociopol ticos erguidos sobre a irrefrag vel multiplicidade de abordagens o que lhe exige a es ret ricas de compr
225. do discurso visto como uma a o que combina o verbal com imagens e cores em uma semiose Os resultados apresentados indicam que os elementos selecionados pelo produtor participam de sistemas de conhecimento armazenados na mem ria social e individual assim necess rio considerar que a ativa o do armazenado nem sempre consciente pois a ideologia do Poder que tem acesso ao p blico pelos discursos passa a influenciar as pessoas levando as a sustentar essa ideologia por sua reprodu o textual no e pelo discurso Palavras chave discurso jornal stico esc ndalo multimodalidade 360 VOC LIVRE MESMO UMA AN LISE DISCURSIVA DA LEITORA IDEAL DA REVISTA TPM Alice Vasques de Camargo USP O objetivo deste trabalho analisar o manifesto Voc livre Mesmo publicado pela revista feminina Tpmem 2012 a fim de estabelecer o perfil de leitora ideal tra ado discursivamente no referido texto A pesquisa aqui apresentada consiste num recorte do projeto de mestrado em andamento que visa por meio da an lise dos editoriais da revista em foco depreender a representa o social da mulher e qual a rela o que se estabelece entre o discurso da Tpm e os demais discursos contempor neos da m dia a respeito da mulher por meio de uma abordagem dial gica e interdiscursiva Para a realiza o da pesquisa tem se como referencial te rico a An lise Cr tica do Discurso Van Djik Fairclough Wodack entre outros
226. do nas interfaces entre a Lingu stica e a Literatura este texto tem por objetivo delinear alguns eth da obra de Gustave Flaubert Madame Bovary Buscamos re constituir as imagensdo romancefeitas tanto por Flaubert em suas cartas quanto por alguns leitores ilustres tais como Baudelaire Vargas Llosa Sarraute al m dos advogados de defesa e da promotoria que registraram suas vis es sobre o romance durante o processo judicial pelo qual a obra passou Como arcabou o te rico contamos com trabalhos de autores que estudam a no o de ethostais como Arist teles Patrick Charaudeau Ruth Amossy e Dominique Maingueneau Flaubert constr i o ethosdo romance como uma estrat gia discursiva para a preserva o de sua face no sentido de gerar efeitos espec ficos Flaubert afirma que todo o valor de seu livro se que ele o tem o de ter sido feito suspenso sobre o duplo abismo o do lirismo e da vulgaridade No que diz respeito ao processo judicial dependendo da acusa o e ou da defesa temos eth do romance para a acusa o ele merece puni o por ter sidoinjurioso e obsceno Para a defesa ele merece a absolvi o por ter sido exemplar e inspirador Baudelaire v na simbiose entre Flaubert e seu romance uma doa o e uma identidade rec proca Llosa sustenta que Madame Bovary composta de tipos clich s tais como o mercador Lheureux invejoso e antissemita os tabeli es e funcion rios s rdidos e malvados e os pol ticos tagarel
227. e constroem o seu ethos e em quais saberes de conhecimento ou cren a se amparam A partir da concep o da an lise do discurso e em especial da Semiolingu stica de que todo ato comunicativo caracterizado como mise en sc ne nos quais os sujeitos sociais colocam em cenas seres de fala nosso objetivo foi investigar as estrat gias discursivas que o autor da novela sujeito comunicante utilizou para possibilitar o di logo com um destinat rio adolescente de forma que este se identificasse com o enunciador e sua narrativa Para tanto utilizamos aqui as Teorias da Semiolingu stica de Charaudeau 2007 2008 e 2010 sobre as teorias dos sujeitos da linguagem dos imagin rios sociodiscursivos e dos modos de organiza o do discurso Contamos tamb m com os estudos sobre ethos e discurso liter rio de Maingueneau 2005 com os estudos de Mendes 2005 e 2011 sobre o discurso ficcional al m de outros analistas do discurso e te ricos da literatura Por meio das an lises e pesquisas identificamos os imagin rios sociodiscursivos que correspondem a imagin rios sociais de adolescentes e da adolesc ncia da contemporaneidade sendo os mais recorrentes na narrativa os imagin rios de amizade os de estudante e os de vida complicada Estes imagin rios sociodiscursivos se ancoram de maneira geral nos saberes de conhecimentos relacionados experi ncia e nos saberes de cren as relativos queles de opini o oscilando entre opini o relati
228. e Maurice Tardif e Yves Clot com o objetivo de analisar o agir linguageiro tomando por base o discurso dos professores do ensino fundamental II de escola p blica Para a an lise do agir linguageiro tomamos por base o discurso dos docentes e o analisamos por meio do referencial te rico do interacionismosociodiscursivo o qual tem por projeto b sico considerar as a es humanas em suas dimens es sociais e discursivas constitutivas Percebeu se a implica o dos agentes na maior parte das quest es respondidas pelo uso do pronome de primeira pessoa do singular ou do plural eu n s e pelo uso dos verbos no presente do indicativo marcas lingu sticas presentes no discurso interativo J nas quest es em que o professor deveria manifestar se em seu trabalho docente na perspectiva administrativa em rela o ao trabalho prescrito trabalho realizado houve uma n o implica o do sujeito identificada pela aus ncia de pronomes de primeira pessoa foi poss vel constatar que o dizer dos docentes participantes j venha de certo modo influenciado pelo contexto atual da escola p blica e pelo desprest gio da profiss o o que caracteriza a resist ncia s prescri es fatores que em certa medida n o se pode desconsiderar Palavras chave ergonomia da atividade agir linguageiro discurso 464 O DISCURSO DA ESFERA P BLICA BRASILEIRA NOS JORNAIS NO CONTEXTO DA GUERRA DE CANUDOS 136 Ester Sanches Ribeiro USP Este texto vis
229. e alguns modelos que a descrevem como o letramento d ficit ou dialogismo Bauer 2009 Palavras chave divulga o cient fica an lise textual de discursos 157 PR TICAS INTERATIVAS NO ENSINO DE PRODU O DO G NERO DISCURSIVO ARTIGO CIENTIFICO Solange Ugo Luques USP No ensino superior necess rio fazer a divulga o e a consolida o do conhecimento cient fico por meio da produ o escrita de g neros acad micos como o artigo cient fico entre outros Como consequ ncia poss vel observar a crescente valoriza o do ensino de escrita acad mica seja no Brasil pelo aumento na oferta de cursos livres ou de extens o sobre o assunto seja nas universidades europeias e americanas onde estudiosos de novas tend ncias nas pr ticas de escrita no ensino superior como Castell e Donahue 2012 afirmam que a produ o escrita de universit rios forma de promover uma aprendizagem mais ativa construtiva e reflexiva Observando empiricamente a pr tica propriamente dita nota se que de modo geral a quase totalidade da produ o acad mica escrita tem sido criada em ambiente virtual no Brasil dos ltimos tempos uma condi o que n o pode passar despercebida pelo pesquisador de ensino de produ o textual uma vez que diferentes compet ncias e habilidades surgem na cena did tica por consequ ncia do uso das novas tecnologias Com base nessas observa es prop e se investigar em algumas universidades brasileiras q
230. e di logo em segundo momento a ideia mostrar de que forma o leitor pode do lugar que ocupa atualizar o discurso liter rio Espera se como resultado que a pesquisa possa movimentar os estudos sobre a forma o do leitor do texto e do discurso liter rio Palavras chave leitor discurso liter rio texto liter rio 93 CONTRIBUI ES DA TEORIA BAKHTINIANA PARA O ENSINO DE LITERATURA Mayra Pinto USP Esta comunica o parte do projeto de p s doutorado Uma abordagem te rico metodol gica bakhtiniana do acervo liter rio do Programa Nacional Biblioteca da Escola PNBE 2013 para o ensino m dio procura demonstrar a pertin ncia de alguns conceitos da teoria bakhtiniana do discurso para o ensino de literatura No trabalho com literatura em sala de aula se quisermos enfrentar os males da sua escolariza o inadequada SOARES 2011 importante compreender conceitos como dialogismo que contribui para abordar as diferentes camadas estil sticas e axiol gicas pr prias dos discursos art sticos em geral n o s do liter rio Trabalhar didaticamente com a no o da constru o dial gica do discurso liter rio significa poder formar um leitor que percebe os matizes poliss micos do texto que pode construir interpreta es sobre ele de acordo com sua vis o de mundo e seus conhecimentos que pode fazer com certa seguran a aprecia es est ticas e ou afetivas e elaborar aprecia es relativas a valores tico
231. e do Discurso de vertente francesa A primeira a autoria que h muito tempo gera discuss es j tendo sido tema de reflex es de pensadores influentes como Foucault Bakhtin e Barthes para citarmos alguns A segunda categoria a de g nero de discurso que atualmente em uma perspectiva interacionista assume posi o privilegiada e no Brasil tem os estudos acentuados principalmente com a repercuss o dos PCN Assim nosso estudo se inscreve no ponto em que se cruzam autoria e g nero de discurso artigo de opini o Para tanto selecionamos um discurso escrito por Claudio de Moura Castro publicado na Revista Veja em 03 de abril de 2013 Nosso objetivo identificar os ind cios de autoralidade enunciativa nesse artigo de opini o levando em conta que o pr prio g nero j estabelece restri es de autoria Trata se de uma an lise enunciativo discursiva com embasamento te rico metodol gico nas perspectivas desenvolvidas por Maingueneau na atualidade Al m disso respaldamo nos nos estudos sobre ind cios de autoria e subjetividade desenvolvidos por Possenti 2009 e nas pesquisas de Alves Filho 2005 2006 e Rodrigues 2001 que buscam relacionar autoria e g neros de discurso Por serem atividades sociais os g neros s o submetidos a um conjunto de condi es de xito que envolvem elementos de diferentes ordens O artigo de opini o n o diferente sendo que uma de suas condi es de xito a restri o da autoria pois
232. e metodol gica dos trabalhos influenciam nomodo como a m dia se constitui como objeto e tamb m nas formas como a teoria sofre influ ncia do pr prio objeto que se dedica a analisar Palavras chave produ o escrita texto acad mico apropria o 457 MO A VOC MACHISTA UM ESTUDO DO DISCURSO FEMINISTA DIRECIONADO AS MULHERES NAS REDES SOCIAIS Quezia dos Santos Lima Ainda cabe ser feminista na sociedade contempor nea Diante de um cen rio cristalizado em que ainda predomina o sistema patriarcal nas rela es sociais h quem diga que n o h raz o para o feminismo ainda existir Ao mesmo tempo percebemos que a populariza o da internet contribuiu para fazer circular massivamente discursos de valoriza o do feminismo Atrav s de comunidades virtuais blogs pessoais e p ginas no Facebook testemunhamos diversos tipos de interven es on line Esta facilidade de interagir com internautas de diferentes lugares cren as e interesses permite que o movimento feminista aproveite o ciberespa o para divulgar o feminismo e explic lo sociedade e em especial s mulheres O ciberativismo contribui tamb m para a organiza o de manifesta es feministas nas ruas Diversas marchas reivindicat rias t m sido organizadas em v rios estados pelas redes sociais Notamos um reaparecimento do feminismo em confronto aos discursos patriarcalistas naturalizados na sociedade e o alcance de mais pessoas com a ajuda das red
233. e o modo como dialogam as diversas vozes que a revista traz Pretende se com isso refletir sobre a proposta bakhtiniana de se considerarem os g neros do discurso como espa os de estabilidade instabilidade Palavras chave g neros do discurso estudos bakhtinianos do discurso esfera jornal stica 376 AN LISE DO DISCURSO E ESTUDOS DA M DIA PESQUISA REALIZADA PELA USP EM DISSERTA O DE MESTRADO DE 2000 Lucas do Nascimento USP Este trabalho objetiva investigar a contribui o da pesquisa selecionada e como se relaciona com seu objeto e seu campo A pergunta de pesquisa o que se produziu na USP no ano de 2000 no dom nio da An lise do Discurso que investiga a m dia como objeto traz repercuss es para a pr pria rea em fun o da especificidade desse objeto Com base nessa quest o resultados parciais ser o apresentados ao projeto Estudos discursivos sobre m dia na USP e na UP implica es te ricas e pr ticas coopera o entre a Universidade de S o Paulo e a Universidade do Porto O corpus composto por uma produ o acad mica disserta o de mestrado defendida em programa de P s Gradua o da USP Para an lise dos dados usa se um instrumento te rico metodol gico que coleta informa es como interlocu o referencial te rico bibliografia materialidade lingu stica escolhida como objeto an lise de dados avan os e poss veis rela es com a educa o entre outras para a investiga o propo
234. e os prop sitos comunicativos em torno da constru o de um sujeito biografado por Eu comunicantes que possu am rela es pr ximas qui fosse o biografado alvo de admira o uma vez que quem assina o pr logo a vi va Ana Maria Freire e Moacir Gadotti diretor do Instituto Paulo Freire Dessa forma esperamos que ao final da an lise possamos depreender que tipos de ethe s o constru dos a partir dessas duas vozes que d o contorno narrativa Palavras chave narrativas de vida descri o dimens o argumentativa 145 ENTRE DISCURSOS A M DIA EM PESQUISAS REALIZADAS PELA USP ENTRE 1993 A 1996 Emari Andrade USP Este trabalho parte da seguinte pergunta de pesquisa O que se produziu na USP nos anos de 1993 a 1996 no dom nio da An lise do Discurso sobre os discursos veiculados pela m dia Tem como objetivo apresentar os resultados parciais do projeto coletivo de coopera o entre a Universidade de S o Paulo e a Universidade do Porto intitulado Estudos discursivos sobre m dia na USP e a UP implica es te ricas e pr ticas Nesta comunica o nos deteremos sobre dois dos desdobramentos do objetivo do projeto de pesquisa quais sejam as repercuss es que a especificidade do objeto tem sobre a pr pria rea e vice versa e as diferen as nos trabalhos segundo a rea na qual se inscrevem Nosso corpus composto por oito produ es acad micas entre disserta es de mestrado e teses de doutorado defendidas no
235. e um discurso nem a representa o de um discurso j proferido O discurso liter rio aproxima o com o real e a repulsa dessa realidade social que o engendra de maneira original Na literatura poss vel encontrar as mais diversas manifesta es discursivas por meio de suas personagens Na cr nica deste trabalho o discurso abordado o discurso amoroso cujo recorte o amor de um casal heterossexual isto entre um homem e um mulher no final do s culo XX O objetivo desta pesquisa propor um exerc cio de an lise sobre o discurso liter rio amoroso por meio de duas categorias Reversibilidade Discursiva e a Legitimidade Discursiva na cr nica Dif cil prova de amor de Ign cio Loyola Brand o A fundamenta o te rica para o trabalho a An lise do Discurso de linha francesa principalmente nos estudos de Dominique Maingueneau e EniOrlandi al m de contribui es do soci logo Pierre Bordieu Como metodologia de trabalho o texto ser analisado e suas principais marcas de Reversibilidade Discursiva e Legitimidade Discursiva ser o destacadas e discutidas Os resultados ser o confrontados com a teoria a fim de verificar se h o estabelecimento da Reversibilidade e da Legitima o discursivas na cr nica por meio do enunciador Palavras chave an lise do discurso discurso amoroso reversibilidade discursiva 644 DIRETO AO ASSUNTO COM DILMA ROUSSEFF DERRIS O HUMOR E HETEROGENEIDADE L gia Mara Boin Menossi de
236. een created and the first issue of the new bilingual international journal Language and Law Linguagem e Direito has just appeared In this talk I will address three issue I am currently investigating along with my masters doctoral and post doctoral students interaction in delegacias warning labels and plagiarism In each area we locate ourselves within a Critical Discourse Analysis framework setting out not simply to describe but also to change the world Within delegacias we are interested in how verbal evidence elicited by the police officer is recorded for subsequent use by the courts The standard procedure is for a third person summary account to be produced by the interviewing officer so that anyone not present during the interview has no access to what was actually said Our hope is to be able to demonstrate persuasively to the authorities the potential dangers inherent in a system which does not make verbatim records In the area of warning labels we are examining the relationship between the legislation and the actual texts produced by manufacturers Many of these texts are deficient The aim is to discover when there are evident communicative problems where it is the legislation that is at fault and where the textual encoding In the area of plagiarism we are comparing the situation in Brazilian universities with that in overseas universities to see how far the perceived Brazilian problems are due to a lack of proper instruction fo
237. eender e apreender do texto tanto o seu sistema lingu stico quanto a sua arena ideol gica Para isso a partir de dois romances dostoievskianos Crime castigo e Os irm os Karam zov selecionamos dois personagens um de cada obra Rask lnikov e Ivan Karam zov respectivamente A partir desses atores do enunciado procuramos investigar as suas rela es com o ator da enuncia o Dostoi vski recuperado pelas suas marcas de enuncia o enunciada GREIMAS COURT S 2008 Depois fazemos uma leitura das rela es ideol gicas da esfera de recep o das duas obras dostoievskianas no Brasil na primeira metade do s culo XX para compreender se as mesmas rela es entre autor criador Dostoi vski e her i s o apreendidas pela cr tica liter ria desse per odo Os resultados desse cotejo foram os seguintes 1 a an lise semi tica ao se sustentar no texto e em suas rela es discursivas conseguiu depreender o ator da enuncia o diferente do ator do enunciado j a cr tica liter ria principalmente Peixoto 1909 e Bandeira 1912 tratavam o her i como uma persona do autor ii a an lise dial gica do discurso liter rio de Dostoi vski demonstra que o autor russo Dostoi vski 200 compreendido por pontos de vista de esferas sociais diferentes da do c rculo liter rio como criminologia patologia etc o que interfere principalmente durante a primeira metade do s culo XX na interpreta o do texto liter rio Assim sendo t
238. eender e dar se a compreender de colocar as coisas em perspectiva j que o ambiente ancora se na pluralidade de opini es e na possibilidade de perturbadores questionamentos dos mais diversos pilares outrora solidamente estabelecidos Em meio t o diferentes interesses n o raramente contradit rios a in meros conflitos de diversos graus que p em em quest o valores e hierarquias ao fen meno da multidimensionalidade cabe Ret rica contribuir com a apresenta o de alternativas para a tomada de decis es favorecendo com isso a coexist ncia humana A negocia o de um ponto de vista sem a imposi o de verdades evidentes e de dedu es retil neas mais do nunca necess ria nesse sentido que a racionalidade argumentativa se insere no mbito da racionalidade sociol gica e dos contextos culturais diferenciados cujas pr ticas argumentativas de negocia o s o postas em atividade pelos usos sociais da linguagem pelas intera es que t m como pano de fundo a sociabilidade Nessa perspectiva a Ret rica est na media o discursiva e social das dissen es das concep es e decis es ticas no dizer de Zarefsky 1995 em meio pr tica de justificar nossas decis es sob condi es de incerteza que a argumenta o inerente Ret rica vai remeter a modos pr ticos de raciocinar em uma racionalidade n o pautada em racioc nios formais mas no razo vel vis o esta j posta em destaque pela Nova Ret r
239. efeito deste trabalho em sua vers o on line Jos Sarney foi colunista desse jornal por duas d cadas e em meio ao seu segundo mandato como presidente do Senado durante a metade do primeiro mandato do ent o Presidente Lula produziu o artigo mencionado Para esta an lise partiremos da proposi o de Orlandi 2005 que afirma que mem ria discursiva ou interdiscurso aquilo que fala antes em outro lugar independentemente de forma que os enunciados s o constitu dos de repeti es e ressignifica es de outros enunciados j produzidos e nessa tens o entre processos parafr sticos e poliss micos que o funcionamento da linguagem se sustenta Este artigo de opini o ent o delimitar se como o corpus a ser analisado neste trabalho cuja linha te rica utilizada a da An lise do Discurso de linha francesa Ponderar se sobre a quest o da interdiscursividade por meio de sua observa o nesse artigo de opini o e como as forma es ideol gicas s o evidenciadas por meio da an lise das forma es discursivas advindas da materialidade do discurso Palavras chaves an lise do discurso interdiscurso ideologia 1036 INOVA O ABERTA E POCA PR PATENTE DISCURSOS EM NOVA A O Simone Toschi Val rio UFF Este artigo se fundamenta na interface entre a An lise do discurso de base enunciativa MAINGUENEAU 1997 2001 2008a 2008 2010 e as contribui es foucaultianas sobre a linguagem 2002 2008 2009 Sendo ass
240. eiro SEPE n cleo Duque de Caxias veiculados por meio do jornal de tal institui o O objetivo principal deste estudo dar visibilidade ao car ter indissoci vel entre o trabalho docente e sua atua o pol tico social Como fundamenta o te rica relacionamos reflex es dos estudos do trabalho Schwartz 1997 com as propostas da An lise do Discurso de base enunciativa Maingueneau 1989 Acionamos para fins de an lise conceitos como cenografia aforiza o e interdiscurso Consideramos que analisar pr ticas discursivas relacionadas ao mundo do profissional da educa o nos permite uma maior compreens o e visibilidade do seu trabalho Contudo preciso salientar que a investiga o proposta jamais permitiria apreender a dimens o totalizadora da categoria dos profissionais da Educa o o que tal estudo possibilitar a apreens o do modo pelo qual tal categoria se atualiza no aqui e agora pelo que circula no jornal de determinada rede assim tal an lise nos permite conhecer compreender dar contorno s quest es pol ticas que est o em jogo na realiza o do trabalho do professor Os resultados parciais da pesquisa nos permitem verificar o modo como tais textos acerca do trabalho docente inserem a atividade de trabalho do profissional de Educa o em determinada situa o s cio hist rica Palavras chave linguagem e trabalho jornal de sindicato pr ticas discursivas 620 A REPRESENTA O DO DISCURSO DO TRABA
241. eito enunciador para atuar sobre o sujeito interpretante estrat gias essas que permitir o reconhecer as inten es do sujeito comunicante e vislumbrar as poss veis consequ ncias no que diz respeito ao p blico alvo Em se tratando de resultados ser o mostrados os de car ter qualitativo tendo em vista o fato de a pesquisa estar em sua etapa inicial Palavras chave patemiza o estrat gias lingu stico discursivas cr nica jornal stica EMO ES NA M DIA EFEITOS DE PATEMIZA O EM MANCHETES JORNALISTICAS Maria Aparecida Lino Pauliukonis UFRJ Um dos fundamentos da persuas o para o orador transmitir de si mesmo uma imagem favor vel capaz de seduzir o ouvinte e captar sua benevol ncia Arist telesdivide os meios discursivos em tr s categorias o logos pertencente ao dom nio da raz o que busca convencer o ethos e o pathos ao dom nio da emo o e que buscam captar o leitor O pathos relaciona se s emo es vividas pelo audit rio enquanto o ethos refere se aos atributos do orador ou s paix es que suscita no audit rio Assim como o ethos deriva do modo como o enunciador se representa em seu discurso tamb m a patemiza o ser vista como um efeito de discurso sendo poss vel analisar os meios que predisp em o audit rio a se identificar com o orador Esta pesquisa objetivauma an lise qualitativa da categoria pathos nas manchetes jornal sticas produzidas para diferentes p blicos a respeito de um me
242. elacionamento mais ntimo permite que os estudantes manifestem suas lacunas na l ngua alvo com mais liberdade sem constrangimentos Palavras chave atividades de reparo l nguas afins an lise da conversa o 484 A GESTUALIDADE COMO ESPA O DE PROJETABILIDADE DE ENUNCIADOS DES PREFERIDOS Cacilda Vilela da Lima USP Uma das contribui es da An lise da Conversa para o entendimento da intera o face a face o conceito de des prefer ncia na organiza o sequencial da conversa A des prefer ncia baseia se na concep o de como as a es s o constru das e respondidas e de como o entendimento intersubjetivo constitu do sendo uma rela o entre pares adjacentes Para cada primeira parte do par h uma limita o de possibilidades para a segunda parte do par De forma geral os enunciados preferidos s o aqueles que respondem s expectativas do interlocutor por meio de a es normais que s o vistas mas n o notadas Os enunciados despreferidos apresentam uma aus ncia not vel sendo marcados por v rias complexidades estruturaisde mitiga o e posterga o antes de serem proferidos Contudo a des prefer ncia s poder ser determinada dentro das circunst ncias nas quais a a o foi constru da pois as atividades sociais dependem do trabalho interacional de cada um dos membros continuamente engajados na situa o ou evento Dessa forma a des prefer ncia vincula se tanto s a es iniciais quanto s suas r
243. elo discurso Intenciona se portanto analisar o discurso setecentista preservado nos testemunhos manuscritos em estudo a fim de reconhecer elementos que permitam uma melhor compreens o da ideologia que nos fundamentou socialmente Palavras chave filologia an lise cr tica do discurso Morgado de Mateus 214 215 ATRIBUI O DE IDENTIDADE PELA M DIA AOS ATORES SOCIAIS DO MOVIMENTO PASSE LIVRE L lian Noemia Torres de Melo Guimar es e Maria Sirleidy de Lima Cordeiro UFPE Partindo da ideia de que o processo de categoriza o constitui se em um dos mecanismos respons veis pela constru o de identidades sociais objetivamos no trabalho analisar como os atores sociais respons veis pelo movimento passe livre no Brasil s o categorizados pelo discurso noticioso Baseando nos no conceito de que identidade se constitui no grau de visibilidade do homem na esfera p blica SIGNORINI 1998 pretendemos investigar tamb m as identidades sociais que ser o atribu das por meio das distintas categoriza es aos atores sociais mobilizadores e participantes do movimento passe livre Baseamo nos na id ia de que as categorias s o marcadas por uma instabilidade constitutiva ou seja elas n o s o preexistentes mas elaboradas no curso de suas atividades transformando se a partir dos contextos MONDADA e DUBOIS 2003 Como embasamento te rico metodol gico do trabalho a perspectiva Sociocognitiva de An lise Cr tica do Discurso configura
244. elo presente trabalho apresentar uma leitura de natureza hist rico ideol gica do romance The Waves 1931 As ondas de Virginia Woolf tomando o como uma forma o discursiva Para Fiorin a forma o discursiva deve ser entendida como um conjunto de temas que materializa uma forma o ideol gica vis o de mundo cren as e valores Maingueneau por sua vez afirma que a forma o discursiva constitui o discurso e a esse respeito Foucault nos revela que o discurso um conjunto de enunciados que se remetem a uma mesma forma o discursiva Assim para analis la h a necessidade de se descrever os enunciados que a formam The waves foi escrito em duas partes a primeira fragmentada por meio de solil guios express o dos pensamentos das personagens j a segunda uma narrativa linear O que nos interessa a partir desse conjunto est tico tomar os solil quios como enunciados discursivos e descrever os efeitos de sentido ideol gico que projetam Para isto associamos o seu conte do parafr stico e poliss mico a um pr constru do que a pr pria enuncia o ou seja a materialidade hist rica na qual a obra foi articulada Tendo sido escrito de 1926 a 1931 o romance insere se em um contexto de destrui o p s Primeira Guerra Mundial 1914 1918 e lan a um olhar cr tico ao passado e ao discurso hist rico provenientes do s culo XIX que adentram o s culo XX com seus valores ideol gicos Assim procuramos demonstrar
245. em como objetivo analisar um texto jornal stico divulgado pel aimprensa de massa sobre a publica o do livro did tico de L ngua Portuguesa Por uma vida melhor para Educa o de Jovens e Adultos EJA intitulado Livros pra inguinorantes do jornalista Carlos Eduardo Novaes Este texto foi veiculado no Jornal do Brasil em 16 05 2011 nas vers es impressa e online Este texto um recorte do levantamento de 17 textos jornal sticos os quais foram centrados em poucas frases do in cio de um cap tulo do livro sobre variantes lingu sticas e comp e o corpus da minha pesquisa de mestrado A pesquisa fundamentada numa abordagem discursivista e s o considerados os seguintes conceitos sujeito l ngua linguagem discurso forma o discursiva e forma o ideol gica O texto analisado pela regularidade enunciativa que remete a determinadosdiscursos resultantes de forma es ideol gicas e como tais discursos s o materializados na superf cie lingu stica Os resultados mostram que a representa o de l ngua predominante a de que saber l ngua ter o dom nio das regras das gram ticas normativas Palavras chave representa o de l ngua pela m dia educa o de jovens e adultos lingu stica aplicada 508 O ESPA O SOCIODISCURSIVO RACIAL DO MASCULINO EM LIMA BARRETO Adriana dos Reis SILVA PUC Minas 138 RESUMO O presenteestudo prop e uma investiga o acerca da filia o discursiva de determinadas p
246. entativa e apreens o das estrat gias argumentativas Palavras Chave marcadores discursivos orienta o argumentativa g neros discursivos jornal sticos 518 LINGU STICA TEXTUAL PERSPECTIVAS PRA O ENSINO DA L NGUA PORTUGUESA Damares Souza Silva PUC SP O tema deste estudo incidiu na an lise das transforma es pelas quais passou o objeto de estudo da Lingu stica Textual e a influ ncia dessas mudan as para a diretriz de ensino e a aprendizagem da leitura e escrita na atualidade O objetivo consistiu em identificar a partir de uma vertente hist rica as transforma es e caracter sticas da Lingu stica Textual com base em estudos desenvolvidos por Koch 2001 2004 Koch amp Cunha Lima 2005 Bliihdorn amp Andrade 2009 Beaugrande 1997 Van Dijk 2012 e analisar a rela o desse car ter com a atual proposta de ensino de leitura e escrita da l ngua portuguesa contida nos Par metros Curriculares Nacionais PCNSs Considerando os os apontamentos sobre as transforma es que passou a Lingu stica Textual foi poss vel compreender as raz es pelas quais a compet ncia discursiva a quest o central para o ensino de leitura e produ o de texto Sendo a compet ncia discursiva segundo os PCNs a capacidade do indiv duo de produzir discursos orais e escritos adequados s situa es enunciativas de uso geral e considerando todos os aspectos envolvidos no processo dos diversos contextos de comunica o torna se impro
247. ente hist rica predominava na lingu stica e a l ngua era estudada exclusivamente por meio de documentos escritos Para ele a ess ncia da l ngua est na atividade da fala e por isso dedicou se ao estudo de l nguas vivas e de dialetos Palavras chave tradu o contexto intelectual A QUEST O DA PONTUA O NOS MANUAIS DID TICOS ENTRE O ASSUMIDO E O REALIZADO Maria da Penha Casado Alves UFRN O texto Quest es de estil stica no ensino da l ngua de M Bakhtin recentemente traduzido para o portugu s por Sheila Grillo e EkatirinaV lkova Am rico nos apresenta as reflex es e as indica es do professor Bakhtin para um trabalho em sala de aula com quest es envolvendo o ensino da gram tica sob a perspectiva de uma estil stica discursiva Para o pensador e professor n o se poderia dar conta produtivamente das quest es gramaticais sem considerar fatores estil sticos Degenerar em escolasticismo a consequ ncia de um ensino da gram tica isolado dos aspectos sem nticos e estil sticos da l ngua Sob essa perspectiva na qual n o se separam aspectos gramaticais de uma perspectiva estil stica enfocaremos o conte do Pontua o em alguns manuais did ticos direcionados especificamente para a produ o textual e que assumem uma abordagem da leitura e da escrita a partir de um trabalho com os g neros textuais discursivos Dessa forma vale indagar se na orienta o para um trabalho com a escrita de g neros textuais
248. envolvimento entre os participantes ocorre por meio de marcas espec ficas deixando entrever as rela es de amizade constru das ao longo do tempo Palavra chave intera o envolvimento carta pessoal Mesa 7 Perspectivas te rico metodol gicas do discurso na perspectiva bakhtiniana Coordenador Maria In s Batista Campos USP PONTO DE VISTA E INTERPRETA O COMO MODO DE PERCEBER COMPREENDER SENTIR E SE POSICIONAR D ris de Arruda C da Cunha UFPE Essa comunica o busca apresentar alguns elementos para esclarecer teoricamente a no o de ponto de vista e delinear uma metodologia para a sua an lise A no o tem diferentes significa es fazendo parte de diversas reas sociologia da ci ncia ci ncias sociais filosofia da ci ncia fenomenologia Na nossa grande rea o ponto de vista encontrado em uma vasta literatura que abrange os campos da narratologia da lingu stica e da estil stica Optei por duas abordagens fenomenol gicas a de Bakhtin que embora n o tenha teorizado explicitamente sobre ponto de vista elaborou uma vis o de homem de linguagem de sentidos que permitem elaborar uma defini o a de Fran ois que teoriza sobre a quest o h mais de uma d cada An lises do funcionamento da m dia online mostram a constru o dial gica do ponto de vista a diversidade de modos de recep o de acentua o revelando a impossibilidade de se falar de verdade e objetividade de fato de real
249. er a crise do discurso pico e autoral que na vis o de Bakhtin marca tanto o teatro de Tolst i quanto a linguagem de seu ultimo romance ideol gico Explicar a simbiose metodol gica nas abordagens obra de Tolst i que na maioria dos casos foi analisadapor Bakhtin do ponto de vista da voz monol gica e como tal contraposta polifonia dos romances de Dostoi vski pode ser hoje mais do que interessante pois contribui para uma compreens o mais profunda da multifacetada heran a bakhtiniana Palavras chave Mikhail Bakhtin Lev Tolst i discurso pico e autoral 123 A SUBVERS O DA PALAVRA ALHEIA EM QUADRINHOS Elaine Hernandez de Souza USP Os quadrinhos express o cultural da modernidade est o voltados tematiza o n o apenas dos acontecimentos do cotidiano como tamb m de diversos aspectos da cultura humana arte ci ncia vida registrados ao longo da hist ria da humanidade Nos tra os do artista ideologias e vozes sociais ganham corpo e ao artista por sua vez cabe expressar seu ponto de vista respondendo ao tempo e ao espa o em que vive valendo se de seu se conhecimento t cnico sobre a arte quadrin stica Al m disso a arte dos quadrinhos com origens na ilustra o e especialmente na caricatura permite ao artista desconstruir estere tipos e valores socialmente arraigados pelo vi s do humor o que acontece com as tiras de circula o di ria no jornal posteriormente compi
250. erializa e o sujeito afetado pela interpela o ideol gica que sinaliza quais sentidos podem e devem ser ditos Tal discuss o faz parte da disserta o de mestrado que est em desenvolvimento no Programa de P s Gradua o em Estudo de Linguagens PPGEL da Universidade do Estado da Bahia UNEB Logo tem sido poss vel perceber que a produ o de sentido pelo sujeito da pesquisa est ligada as diferentes posi es sujeito assumidas na trajet ria de vida pol tica desse Palavras chave discurso greve forma o discursiva 431 DE SUJEITO FALADO A SUJEITO FALANTE NA INTERPELA O POLICIAL S rgio Nunes de Jesus IFRO O presente trabalho fundamentar se em pressupostos da An lise do Discurso Althusser 1985 P cheux 1987 e em pressupostos da Enuncia o Ducrot 1987 Guimar es 1995 e Bakhtin 1997 para investigar como o sujeito que pratica atos de viol ncia contra a mulher fala ou seja responde aos interrogat rios da Pol cia em virtude das acusa es que lhe s o feitas pelas mulheres e por testemunhas de suas agress es Assim a metodologia foi institu da por refer ncias bibliogr ficas e de campo ao evidenciar as formas das distintas enuncia es abordadas por um sujeito que reclama uma ilus o de verdade contradit ria em seus deslocamentos discursivos na produ o de um sentido que s existe na rela o ao outro e seus imagin rios constitu dos nessa rela o Sendo assim foi abordad
251. ersonagens presente na obra Clara dos Anjos de Lima Barreto 1922 e sua releitura em telenovela Fera ferida de Aguinaldo Silva e coautores 1994 Para esse trabalho apoiou se na no o de forma o discursiva segundo P cheux 1997 Diante da extens o desse corpus percebeu se a necessidade de um recorte o foco ent o recaiu sobre o contexto vivenciado pelos personagens masculinos Joaquim dos Anjos e Cassi Jones que surge tanto na escritura de Barreto quanto em sua releitura em telenovela Atrav s desses processos discursivos o lugar social dos locutores Joaquim e Cassi em Fera ferida e na obra de Barreto vem tona a partir do que essas podem e devem dizer segundo uma determinada situa o Assim as personagens de Lima Barreto reproduzem a racializa o por meio do coletivo Toda a obra apresenta ou conduz para uma perspectiva coletiva acerca de ra a Diferente da telenovela que concentra essa problem tica em apenas um n cleo a contemporaneidade da narrativa de Aguinaldo Silva e coautores talvez pudesse repensar a narrativa de tese barretiana mas n o o faz Reproduz as circunst ncias de outrora com brandura pr pria de sua fun o social enquanto g nero de entretenimento E dessa forma diverge da literatura barretiana em seu tom de transforma o reflex o e ou a discuss o sobre a racialidade brasileira Palavras chave forma o discursiva processo enunciativo personagem 519 AUTORIA E PRODU O ESCRITA UMA AN
252. ertaux 2003 a Teoria Semiolingu stica de Patrick Charaudeau 1983 1992 e as concep es sobre o ethos tamb m de Patrick Charaudeau 2006 2008 Nossa metodologia consiste na revis o de literatura e na an lise a partir do modo de organiza o do discurso descritivo de fragmentos da narrativa de vida selecionada por meio da identifica o e sele o dos mecanismos lingu sticos discursivos que correspondem constru o dos eth de S o Francisco de Assis Podemos constatar nessa an lise que os axiol gicos utilizados pela autora constroem para o personagem uma identidade ligada santidade e perpassada por 92 diferentes eth tais como o de humanidade o de virtude o de chefe pastor profeta CHARAUDEAU 2008 Desse modo a obra apresenta ao mesmo tempo uma tentativa de aproxima o do personagem e de sua vida ao leitor e um teor argumentativo em torno da exemplifica o da supera o do aperfei oamento moral e da ascen o religiosa Os diferentes eth que perpassam a imagem de S o Francisco confluem para a mesma imagem a de um homem comum que se transformou ao longo de sua vida em um homem santo Palavras chave an lise do discurso narrativa de vida ethos 74 AN LISE SEMIOLINGU STICA DE UMA POSS VEL CAN O POLIF NICA DE MARIA BETH NIA Rafael Batista Andrade Instituto Federal de Minas Gerais A hibridiza o de textos um recurso bastante frequente em v rias situa es comunicativ
253. erteza sobre o que se passou A incerteza geralmente produzida pela mudan a de ponto de vista pelo qual a cena narrada ou pela manuten o do ponto de vista em uma personagem minada pela d vida em rela o ao que aconteceu O resultado um texto herm tico inst vel e transgressor No instante da enuncia o somos levados aos pelos tropismos cuja fun o dentre outras a de irrup o de discursos que se esfor am para ultrapassar os limites que lhe s o designados desenvolvendo se uma verdadeira estrat gia de transgress o discursiva e liter ria Com isso Sarraute acaba por criar elementos para uma teoria sobre o romance do desdobrar imprevis vel de possibilidades Palavras chave Nathalie Sarraute discurso liter rio transgress o Mesa 3 L xico e discurso na organiza o do texto liter rio Coordenador Andr C Valente UERJ MODOS DE ORGANIZA O DO DISCURSO EM TEXTO LITER RIO Regina Celia Pereira Werneck de Freitas UBM UFRJ Este trabalho ocupa se dos modos de organiza o do discurso focalizando separadamente o enunciativo CHARAUDEAU 2008 cuja orienta o b sica posicionar o enunciador em rela o ao enunciat rio a si mesmo e aos outros Estudam se os modos descritivo o narrativo e o argumentativo uma vez que o corpus constitui se de texto liter rio O romance g nero discursivo redigido no modo narrativo de 11 organiza o do discurso entretece se com partes organizada
254. es Palavras chave mem ria discurso Magda Soares 411 REPRESENTA O DISCURSIVA DO HOMEM DO CAMPO NASHISTORIAS EM QUADRINHOS DE CHICO BENTO MO O O CAIPIRA NA CIDADE Ila Pires de Azevedo UFBA O trabalho supracitado parte da pesquisa de Mestrado que est sendo desenvolvida no Programa de P s Gradua o em L ngua e Cultura PPGLINC da Universidade Federal da Bahia UFBA cujo objetivo consiste em analisar e explicitar o modo como ocorre a representa o do caipira em enunciados veiculados nas hist rias em quadrinhos HQS de Chico Bento personagem de Maur cio de Sousa Utilizando como corpus as HQS de Chico Bento Mo o em cujas hist rias o personagem tornou se adolescente passando a morar na cidade e a frequentar a Universidade pretende se discutir quais os estere tipos que embasam a constru o de uma determinada imagem do caipira nestes enunciados discutindo o modo como tais estere tipos ligam se ao interdiscurso Baseando se no aporte te rico metodol gico da An lise de Discurso de linha francesa pecheutiana assim como de seus fundadores e principais te ricos objetiva se portanto apresentar e analisar as forma es discursivas e ideol gicas acerca do homem do campo nos referidos enunciados observando o que est sendo dito e silenciado e tamb m observando o posicionamento ideol gico dos sujeitos que enunciam a partir do discurso veiculado pelas referidas hist rias em quadrinhos Para tanto ser o con
255. es objetivando analisar o discurso sobre a escola constitu do no relato Tal estudo se 121 justifica porque coloca em cena a possibilidade de se problematizar a mem ria como lugar de interdiscurso no qual um sujeito ao retomar suas reminisc ncias acaba produzindo uma certa mise en sc ne aqui tomada no sentido proposto por Charaudeau 2012 Al m disso a an lise de mem rias sobre os tempos de escola tamb m se justifica por nos indicar quais elementos dos tempos escolares foram e possivelmente ainda s o significativos no est gio de aprendizagem a ponto de se preservarem nas recorda es de um sujeito Para tal intento a pesquisa ser desenvolvida pela an lise da inter rela o entre discurso e mem ria tomando como referenciais te ricos b sicos as postula es de Charaudeau 2012 sobre contrato de comunica o e modos de organiza o do discurso de Lejeune 2008 e Bosi 2003 sobre mem ria e autobiografia e de Coracini 2011 sobre a constitui o da mem ria a partir do interdiscurso Como resultados o trabalho apontou que em relatos autobiogr ficos h uma centralidade de um sujeito enunciador e que a tessitura memorial stica se constitui de um entrecruzamento entre vozes de um sujeito do presente e um sujeito do passado v lido indicar ainda que no texto de Magda Soares as imagens da escola e de suas funcion rias tiveram grande destaque o que traz baila seu valor representativo em mem rias escolar
256. es como o que associa a figura destru da das Torres G meas americanas capacidade de SuperBonder de colar tudo numa alus o macabra ao tema da restaura o Nesse caso provocando nos destinat rios sentimentos como o de rep dio a par dia dissocia se dos efeitos do humor pelo humor aproximando se do mau gosto e n o raras vezes do preconceito Palavras chave transgress o par dia humor TRANSGRESS ES DISCURSIVO LITER RIAS DE NATHALIE SARRAUTE Renato de Mello UFMG Este texto prop e a apresenta o e a an lise de algumas transgress es cometidas por NathalieSarraute associadas sua forma particular de ver e de fazer literatura Pretendemos mostrar que as transgress es se d o por exemplo a partir da recusa da autora de fazer romance valendo se de intrigas tradicionais de personagens psicol gicas de an lises de sentimentos e da presen a do eu objetivado Para a consecu o dos objetivos propostos foram escolhidos alguns fragmentos da obra liter ria e cr tica de Sarraute Veremos como e porqu Sarrautetransgride a tradi o liter ria a renova e a inova privilegiando e questionando a linguagem trabalhando a anti representa o na qual diferentemente da representa o e da auto representa o as a es e as enuncia es n o se fixam mesmo quando uma cena se repete essa repeti o n o garante um plano fixo exatamente isso que gera a instabilidade textual porque o leitor n o adquire c
257. es legumes frutas e verduras com o slogan Aqui a natureza a estrela Os textos dialogam com filmes que marcaram pocas num exemplo claro de intertextualidade Ser o estabelecidas rela es entre a concep o de leitura fundamentada na perspectiva da LT e as poss veis leituras das pe as publicit rias a fim de que se perceba como a LT pode auxiliar na compreens o do sentido textual Assim sendo por meio deste fica constatado que o fator intertextualidade important ssimo na produ o de sentido principalmente quando o di logo se processa entre g neros textuaismais atrativos como a propaganda publicit ria e os filmes Palavras chave leitura intertextualidade produ o de sentido 1029 MARCAS DA REPRESENTA O DA FALA NO G NERO INQU RITO POLICIAL Maria do Socorro Oliveira UFRN Esta comunica o apresenta resultados preliminares do recorte de uma pesquisa de doutorado em andamento voltadapara o estudo da Responsabilidade Enunciativa RE no g nero Inqu rito Policial IP O objetivo da comunica o apresentar resultados preliminares de um estudo realizado sobre as marcas da representa o da fala dos sujeitos que atuam no g nero IP Os respaldos te ricos adv m da lingu stica textual dos estudos lingu sticos do texto dos g neros textuais e do discurso ADAM 2011 KOCH 2004 2011 KOCH ELIAS 2006 MARCUSCHI 2002 2008 BAKHTIN 1997 BAZERMAN 2005 MAINGUENEAU 2004 2008 CHARAUDEAU 2010 e da ling
258. es as atividades de reparo diante de uma serie de marcas transc dicas PORQUIER PY 2004 que incluem a inser o de regras e termos da LM na LS como a troca de c digo o transfer a tradu o literal O estudo ser realizado com base na An lise da Conversa o complementada por um conjunto de no es e refer ncias extra das dos trabalhos que examinam a estrutura da intera o na aula especialmente na aula de LE e que mais do que encontrar na conversa o regras que tenham um valor absoluto buscam regularidades estruturais que orientam o trabalho de intera o e a constru o do sentido A presente pesquisa que emprega os instrumentos disponibilizados pela abordagem etnogr fica ver por exemplo WATSON GEGEO 1997 fundamentou se na observa o de um grupo classe No decorrer da an lise emergiu que a atividade em grupo que determina um statusigualit rio e reduz drasticamente a assimetria t pica das 78 intera es entre professor e alunos incentivou nos aprendizes a utiliza o de reparos conjuntos dirigidos para a ajuda mais do que reparos disjuntivos nos quais o terceiro movimento aquele iniciado pelo professor SINCLAR COULTHARD 1975 consiste na maioria dos casos na reformula o de problemas de natureza metalingu stica BANGE 1996 Essa modalidade serve para assinalar e negociar as defici ncias lingu sticas e esperada especialmente em contextos que apresentam simetria de pap is visto que um r
259. es criminosas A RET RICA DO EU E DO OUTRO THE OT HERING A GRAM TICA DA IDENTIDADE NO DISCURSO POLITICO Alexandra Guedes Pinto FLUP CLUP A constru o da identidade pol tica o ethos pol tico faz se normalmente por um processo de polariza o face a um actante externo the Other face ao qual o Eu se posiciona sempre numa perspetiva de conflito Existe assim um trabalho estrat gico de manuten o de gram ticas de identidade Baumann e Gringrich 2004 dicot micas e hier rquicas positive self and negative other presentation Wodak 2007 do qual depende fortemente a constru o da ret rica do Eu no discurso pol tico Nesta apresenta o conceitos como os referidos acima ser o abordados no contexto dos manifestos pol ticos das elei es presidenciais portuguesas de 2011 DISCURSOS DE RESIST NCIA NA ARTE E NA VIDA Beth Brait PUC SP USP CNPg H meio s culo 1964 iniciava se um processo ditatorial de triste mem ria para os brasileiros cuja longa dura o afetou profundamente nossa hist ria e a pr pria hist ria da Am rica Latina Essa fatia da nossa realidade est registrada em discursos art sticos e n o art sticos que podem avivar e instaurar nessa dist ncia de meio s culo mem rias passadas presentes dilu das eternizadas At hoje esse per odo e suas sequelas continuam motivando trabalhos que tentam entender sua complexidade sua for a e as formas de resist ncia ou n o en
260. es dos efeitos dos atos de discursoilocucionais diretivos assim como dos atos de discurso ilocucionais performativos e certas asser es que podem impactar na orienta o argumentativa Por fim esclarecemos que este trabalho decorre de uma investiga o no mbito de um projeto de pesquisa intitulado Leitura e escrita recortes inter e multidisciplinares no ensino de matem tica e portugu s e subsidiado pela CAPES INEP no contexto do Observat rio da Educa o O projeto re ne professores pesquisadores do Programa de P s gradua o em Educa o Programa de P s gradua o em Estudo da Linguagem e o Programa de P s gradua o em Ci ncias Naturais e Matem tica Professores da rede municipal de Natal alunos da gradua o em Pedagogia em Letras em Matem tica mestrandos e doutorandos dos programas referidos Palavras chave Livro did tico g nero e ou sequ ncia injuntiva atos de discurso EM TORNO DA NO O DE ARQUITET NICA EM BAKHTIN FOCO NAS SINGULARIDADES DOS MATERIAIS DID TICOS Maria In s Batista Campos USP O objetivo desta comunica o apresentar resultados de pesquisas com livros did ticos de l ngua portuguesa do ensino m dio Partindo da teoria de Bakhtin e o C rculo especificamente dos conceito de texto e arquitet nica analisar de modo particular os cap tulos em torno das reda es do Enem tanto na perspectiva diacr nica quanto sincr nica da cole o selecionada A investiga
261. es sobre problemas sociais em que a linguagem tem um papel central 2008 14 Seguindo tal encaminhamento proponho uma empreitada mesti a ideol gica transgressiva e por isso indisciplinar A abordagem do trabalho opta por um vi s foucaultiano relacionado s teorias de inclina o queer e Sociolingu stica Interacional de inspira o goffmaniana atrelada perspectiva interacional das narrativas Desse modo busco analisar as performances narrativas co constru das em situa o de entrevista por mim e pelos demais participantes da pesquisa alunos professores e dirigentes da institui o que desestabilizam sentidos hegem nicos de g nero sexualidade Entre os objetivos da pesquisa est o 1 mapear algumas possibilidades de entendimento para o momento contempor neo 2 entender a rela o entre as novas paisagens de g nero sexualidade e as pr ticas de educa o em especial as da educa o em n vel superior 3 analisar as performances narrativas co constru das pelos participantes em situa o de entrevista 4 investigar a partir de no es sociointeracionais os movimentos sem nticos no interior das narrativas 5 refletir sobre como contemporaneamente os espa os de educa o formal tem sido ou n o desestabilizados complicados problematizados e subvertidos Palavras chave performances narrativas g nero sexualidade ensino superior 1028 UM OLHAR CR TICO SOBRE A CONSTRU O DAS IDENTIDADES SOCIA
262. es sociais O discurso contestador da imprensa alternativa feminista dos anos 1980 parece ganhar um novo terreno no ciberespa o nos formatos de blogs e p ginas virtuais nas redes sociais S o vozes do passado re significando o presente Pretende se neste trabalho fazer um estudo dos discursos do feminismo na contemporaneidade analisando os modos de re produ o e atualiza o nas redes sociais O corpus ser constitu do por textos presentes na p gina do Facebook Mo a voc machista https www facebook com mocavceemachista ref ts amp fref ts A An lise do Discurso servir como teoria para an lise dos dados A partir de uma abordagem qualitativa a AD permitir construir caminhos a partir das quest es da pesquisa Torna se necess rio portanto entender como o ciberativismo feminista produz efeitos de sentido sobre o feminismo quais vozes est o presentes nas interven es on line e como se d o processo de atualiza o dos sentidos feministas Palavras chaves an lise do discurso feminismo redes sociais 459 DISCURSOS DOS EXCLU DOS OU DISCURSOS EXCLU DOS Maria Le nia Garcia Costa Carvalho UFS Pretende se neste trabalho analisar discursos de autores nordestinos de g neros considerados marginais como poemas populares repentes cord is e assemelhados 135 Temos como objetivo refletir sobre a quest o da marginalidade do ponto de vista de uma constru o sociocultural e hist rica que tende a disc
263. esenta ria uma tentativa de controlar regular a divis o do real da l ngua Em outras palavras esse exame ainda que pretenda encerrar imagens de uma l ngua heterog nea incorreria em abordagens atravessadas a partir de sobreposi es entre discursividades acerca da l ngua e de sua heterogeneidade o que configura um discurso tenso pol mico ORLANDI 1999 Temos como quest o de pesquisa Que estrat gias discursivas de controle regulagem da l ngua e de sua heterogeneidade s o articuladas no para o funcionamento do discurso sobre a L ngua Portuguesa no ENEM Em fun o dessa quest o estabelecemos como Objetivo Geral Analisar como se constitui o discurso sobre a l ngua e sua heterogeneidade em quest es de L ngua Portuguesa do ENEM Em face de um exame de avalia o do ensino m dio de car ter nacional nossa pesquisa se justifica diante da necessidade de compreender criticamente tais imagens Palavras chave ENEM discurso l ngua 175 FILOSOFIA DE ANITTA A PATEMIZA O COMO ESTRAT GIA DISCURSIVA EM UM ARTIGO DE OPINI O NadjaPattresi de Souza e Silva UFF Filiando se Semiolingu stica este trabalho prop e a an lise de um artigo de opini o recentemente publicado no jornal O Globo em sua vers o online intitulado Filosofia de Anitta e assinado pela articulista Fl via Oliveira Em sua tem tica o texto discute acontecimentos atuais no cen rio brasileiro em que se destacam as ondas de protestos e pa
264. especializados teses disserta es relat rios t cnicos artigos cient ficos e etc e um conjunto de entrevistas feitas com pequenos agricultores de cana de a car nos anos de 2010 e 2011 SERRA 2011 Os resultados v m mostrando que a oralidade e a escrita bem como o n vel de especializa o entre os dois especialista s o condicionante para a varia o denominativa entre os dois especialista enquanto o agr nomo possui um repert rio terminol gico bastante diferenciado mais t cnico 165 gra as tamb m a fatores que condicionam escrita como possibilidade de reformula o e maior tempo para a produ o da mensagem o micro e o pequeno agricultor possuem uma terminologia mais tradicional menos t cnica tendo em vista que seu texto mais oral ou seja com menor tempo para reformula o e para a prepara o do texto somado ao n vel de especializa o do agricultor Palavras chave varia o terminol gica oralidade e escrita cana de a car 352 OS DICION RIOS MONOL NGUES DA L NGUA PORTUGUESA DE BRASIL E PORTUGAL LEXICO CULTURA IDENTIDADE E DIFEREN AS Marcelina J lia Gomes Bittencourt UMINHO Braga Portugal Apesar das semelhan as lexicais do Portugu s do Brasil e Portugal comprova se diferen as em ambas variantes lingu sticas vocabul rio fon tica e sintaxe Este estudo vem ao encontro desta singularidade e diversidade nas inter rela es dos usu rios da l ngua em cada pa s Apesar do
265. espostas e depende das circunst ncias de produ o n o sendo dada antecipadamente poss vel no entanto aos participantes da intera o projetarem aspectos potenciais da produ o dos enunciados A no o de espa o de projetabilidade vincula se dimens o da linguagem na qual alguns de seus elementos est o em jogo antes de efetivamente terem sido produzidos ou completados Valendo se dessa no o essa pesquisa busca contribuir com o entendimento de que a gestualidade pode auxiliar na antecipa o dos enunciados des preferidos ao prenunciar as a es que est o por vir Utilizando o programa Elan para transcrever as modalidades lingu stica e gestual esta pesquisa apresenta uma an lise qualitativa e multimodal da intera o semi espont nea de 6 d ades mostrando como a gestualidade atuando no espa o de projetabilidade dos enunciados e em concomit ncia l ngua produz uma coer ncia sem ntica entre elas Mas isso n o significa que as modalidades expressem os mesmos significados Apesar de apresentarem propriedades diferentes tais modalidades interagem na produ o e na compreens o do discurso num processo rec proco resultando numa unidade comunicacional com significado mais complexo revelando que tal como a fala a gestualidade apresenta sobreposi es de significa o mostrando como o ser humano oportunista em rela o ao uso da linguagem na escolhados elementos que julga ser os mais eficientes para construir a in
266. esquisas da rea e apontam para novas perspectivas no campo de forma o de professores de l ngua inglesa A partir do referencial te rico metodol gico as an lises preliminares dessas entrevistas permitiram observar nos discursos das professoras que o contexto no qual trabalham como parte de uma estrutura social pol tica e econ mica interfere diretamente nos sentidos que estas atribuem profiss o de professora de ingl s Palavras Chaves professores de ingl s sentidos da doc ncia discursos 100 A produtividade da concep o bakhtiniana de esferas ideol gicas para a an lise de enunciados da revista Ci ncia Hoje nas d cadas de 1990 e 2000 Luiz Rosalvo Costa USP O objetivo da comunica o proposta explorar a produtividade do conceito bakhtiniano de esfera ideol gica para a an lise do discurso de divulga o cient fica materializado em enunciados da revista Ci ncia Hoje nas d cadas de 1990 e 2000 A an lise norteada pelo pressuposto de que alguns dos principais conceitos da teoria da linguagem do C rculo de Bakhtin s o atravessados por uma concep o de ideologia cuja s ntese 210 pode ser traduzida pela ideia de que o universo ideol gico se constitui nos e pelos significados e sentidos materializados em objetos signo e enunciados concretos constru dos sob as coer es e os limites das especificidades e dos g neros pr prios esfera em que eles se produzem Nessa perspectiva a esfera pensada en
267. esquisas est o sendo desenvolvidas e o que estamos fazendo quando escrevemos Com o prop sito de suscitar reflex es acerca das pesquisas realizadas a respeito de discurso pode repercutir na compreens o a respeito da constitui o de um objeto de pesquisa compreendido no decorrer da realiza o de uma investiga o e na formula o de uma pergunta de pesquisa e de sua import ncia para que uma investiga o cient fica se realize Palavras chave M dia produ o acad mica an lise do discurso Mesa 10 discurso pol tico olhares poss veis Coordenador Zilda Gaspar Oliveira de Aquino USP 22 SIGO O DESTINO QUE ME IMPOSTO ESTRUTURA SEQUENCIAL E ATOS DE DISCURSO NA CARTA TESTAMENTO DE GETULIO VARGAS Jo o Gomes da Silva Neto UFRN Nesta comunica o apresentaremos resultados de um estudo voltado para a an lise textual do discurso pol tico com foco na estrutura o composicional e sequencial dos textos Mais especificamente neste momento nosso objetivo centra se na an lise dos aspectos composicionais do texto da carta testamento de Get lio Vargas com nfase na configura o do plano de texto em sua rela o com as sequ ncias textuais na perspectiva dos atos de discurso A problem tica envolve quest es de g nero textual e de textualiza o pensadas em fun o das especificidades gen ricas relativas natureza do documento analisado teoricamente situado na forma o s cio
268. esse conte do t o importante para a produ o escrita e a constitui o de sentidos Para alicer ar nossa investiga o a pesquisa tem como arcabou o te rico as contribui es da An lise Dial gica do Discurso ADD ancorando se em alguns conceitos chave desenvolvidos por Bakhtin e o C rculo dos quais destacamos a no o de enunciado dialogismo e rela es dial gicas Da perspectiva metodol gica percorremos o seguinte percurso a levantamento da tradi o prescritivo normativa sobre os sinais de pontua o nas gram ticas contempor neas bem como o estado do conhecimento sobre a tem tica b an lise das duas cole es elencadas a partir das unidades did ticas sobre a pontua o compreendendo a apresenta o te rica e os exerc cios Os resultados preliminares apontam diferen as consider veis na elabora o dos encaminhamentos pedag gicos sobre o ensino da pontua o ora variando entre a perspectiva normativa em di logo com estudos lingu sticos ora privilegiando a modalidade oral em detrimento da escrita Palavras chave sinais de pontua o livro did tico de l ngua materna an lise dial gica do discurso 24 G NEROS DISCURSIVOS TEXTO TEATRAL E O ENSINO APRENDIZAGEM DE LINGUA ESTRANGEIRA Eduardo Dias da Silva SEE DF CILSOB No presente trabalho de metapesquisa qualitativa de modalidade documental interpretativista origin rio de um recorte de disserta o de mestrado no qual concebeu se a l
269. etivamente E essa enuncia o ligada aos imagin rios sociodiscursivos de mulher e de na o mo ambicana permite nos verificar a possibilidade da constru o de um thos de na o nos tr s romances de Mia Couto Palavras chave thos fiador identidade 45 O DIABO DA TEV AO YOUTUBE Ivana Soares Paim PUC 88 O artigo aborda quest es que envolvem as figura es do diabo na Igreja Universal do Reino de Deus durante seu processo de expans o e atualiza o Tem por objetivos analisar as entrevistas entre pastores e possu dos pelo diabo encontradas no YouTube compreender como essa rede de compartilhamento de v deos refor a a divulga o da IURD TV online e sua precedente a Rede Record e elucidar as estrat gias discursivas que permeiam as pr ticas sociais entre fi is e pastores no ciberespa o Almeja tamb m analisar os debates que se estabelecem entre os visitantes daquelas p ginas do site onde aparecem as entrevistas Para tanto lan a m o das teorias de Charaudeau sobre a an lise do discurso midi tico especialmente o televisivo e as ideias de L vy sobre democratiza o do saber no ciberespa o e a realiza o da intelig ncia coletiva que dispensaria o interm dio de institui es e l deres individuais para a constru o de um saber coletivo e democr tico na era da cibercultura Como resultados apresenta uma reflex o que contradiz as afirma es de L vy sobre a participa o de institui e
270. eto UNIR O estudo em proposta tem como objeto de an lise o romance Avalovara de Osman Lins cuja forma remete ao problema da cria o liter ria a partir de uma nova compreens o do tempo Nosso problema come a na distin o desse elemento enquanto substancializa o para o narrar n o enquanto categoria nos termos de predica o Imanentemente urge o problema da express o da linguagem liter ria Deve se esclarecer a ess ncia desse tempo e suas implica es na cria o liter ria objetos criados a partir de procedimentos particulares objetos demandados por vis es tensionadas por pensamentos sobre o pr prio modo de fazer a literatura e as produ es cr ticas dos pr prios artistas Osman Lins escreve sua fic o pensando no que h de mais verdadeiro para a literatura e a arte contempor neas a express o individual Para tanto o estudo tem por base te rica o bergsonismo deleuziano implicado heterogeneidade a partir de uma outra concep o temporal assim outros pensamentos forjam se em meio a outras intensidades E na esteira espinosista considerando a obra de arte ontologicamente a express o permite o entendimento de um atributo A distin o deleuziana entre atributo e propriedade distin o fulcral para a ordem do entendimento sobre o ser no caso linguagem liter ria evidencia que a propriedade n o expressiva s gnica um signo A express o relaciona se a um atributo este expressa uma ess ncia Essas no
271. evar a varia o lingu stica aula evitando um tratamento purista da quest o ainda se constata muito forte o atravessamento do eurocentrismo pelo qual a norma padr o do espanhol europeu aparece frequentemente como n o marcada ou como ponto de partida ou de refer ncia Palavras chave varia o lingu stica ensino de espanhol an lise do discurso cr tica 1024 A PAR FRASE EM REDA ES DE VESTIBULAR UM LUGAR DE ENCONTRO ENTRE LINGUA E HISTORIA Karen L Osorio Gonzales USP Este trabalho trata do funcionamento do procedimento parafr stico em reda es de vestibular tendo em vista os pressupostos te ricos da An lise do Discurso de linha francesa e as concep es de linguagem propostas por Geraldi 1984 Segundo P cheux 1993 1997 entende se por processo discursivo as rela es de par frase interiores matriz do sentido inerente forma o discursiva Como a l ngua n o possui significa o mas efeitos de sentidos a partir do repet vel que a produ o de sentidos e a interpreta o s o poss veis ORLANDI 2007 Assim pode se entender a par frase no discurso como um funcionamento constitutivo da constru o do sentido de uma forma o discursiva Na situa o espec fica de reda o em exames de admiss o ao ensino superior muitas vezes prop e se uma escrita que remeta a um ou mais textos previamente fornecidos A colet nea de textos explorada neste trabalho que tem como corpus inicial 205 reda
272. evela um sem n mero de possibilidades de intera o palavra imagem design entre as quais se destacam as rela es de redund ncia ou reafirma o do escrito por meio da ilustra o bem como de acr scimos significativos contradi es quebras de expectativa adiantamentos e voltas no tempo firmamento de pactos etc Nesta apresenta o pretende se analisar o retrato da homoafetividade e a re a presenta o da diversidade na composi o da fam lia contempor nea em Daddy sRoommate de Michael Willhoite obra pol mica e pioneira na abordagem do tema Demonstraremos como a intera o s gnicaverbovisual empenhada na cria o de significados e de que modo dialogam palavra e ilustra o em emiss es imag ticas a partir das quais se projetam vis es das novas fam lias cuja paternidade se instaura e corporifica por meio do homoafeto Veremos como os planos semi ticos s o aproveitados e as imagens s o articuladas num refor o de preconceitos e sugeriremos formas de trabalhar a obra em sala de aula A fundamenta o te rica adv m dos estudos espec ficos sobre o livro infantil ilustrado e da Semi tica peirciana Palavras chave livro ilustrado semioses rela es palavra imagem design 13 AGUDEZA EM AFFONSO VILA Carolina Tomasi USP A opera o ret rica utilizada nos seiscentos o ornato dial tico um artif cio do plano do conte do tem continuidade no ornato do plano da express o na po tica de Affonso
273. ga o de saberes cient ficos presente nas exposi es de museus de ci ncia Para tanto analisaremos as especificidades dos enunciados verbo visuais expositivos do museu de ci ncia Catavento se es Universo e Vida e do museu de microbiologia do Instituto Butantan fundamentando se nas no es de intera o verbal g neros do discurso e rela es dial gicas propostas pelo C rculo de Bakhtin Os resultados apontam que enquanto os enunciados verbo visuais das se es Universo e Vida do museu Catavento apresentam modos de intera o que culminam em produ o de sentidos de car ter essencialmente educacional os presentes no museu de Microbiologia prestam se mais exterioriza o de descobertas e resultados da ci ncia de natureza compartilhadora Palavras chave divulga o cient fica museus de ci ncia C rculo de Bakhtin 691 AS IMAGENS DE DILMA ROUSSEFF NA M DIA DIGITAL O VERBAL E O VISUAL NA CRIA O DE IMAGINARIOS SOCIODISCURSIVOS Gisella Meneguelli UFF Comunica o e pol tica t m rela es muito estreitas pois uma n o se sustenta sem a outra pelo discurso que tanto a comunica o quanto a pol tica se constroem e se legitimam Fazendo uso da comunica o midi tica os sujeitos pol ticos apresentam suas propostas de campanha prestam contas de suas a es sociedade e tentam manter a sua governabilidade Na ltima d cada sobretudo os pol ticos v m usando na comunica o pol tica t
274. gados e as Partes Autor e R u Este local contexto foi escolhido em raz o de esse ambiente possuir diversos ritos processuais e principalmente por ser identificado como formal Sendo assim pretende se analisar a linguagem utilizada nessa esfera social a organiza o do discurso e da intera o social dentro da audi ncia A pesquisa fundamentada na Sociolingu stica Interacional com tra os de orienta es etnogr ficas juntamente com a metodologia da An lise da Conversa o O corpus da presente pesquisa constitu do de grava o em udio e anota es de uma audi ncia de Concilia o na Vara Especializada da Comarca de Barra do Gar as MT e compreende aproximadamente duas horas e meia de grava o Diante disso o ambiente citado tem por princ pio um ritual de linguagem formalizado por m como se investigou a l ngua em uso constatou se que muitas vezes O Conciliador e os Advogados utilizam se de estrat gias espec ficas para se aproximarem das partes envolvidas criando assim uma atmosfera informal que seja capaz de contribuir para o xito da situa o isto a chegada ao acordo esperado Palavras chave audi ncia de concilia o formalidade linguagem 41 A L NGUA EM DIALOGO EM DEFENSAM DA L NGUA PORTUGUESA DE PERO DE MAGALHAES DE GANDAVO Anna Carolina Land Corr a UFOP Na Europa do s culo XVI frente s influ ncias humanistas que surgiam ent o um g nero discursivo popularizava se entre os
275. gem Nessa perspectiva nesta comunica o prop e se uma reflex o sobre uma estil stica discursiva cujo ponto de partida seja a enuncia o Palavras chave estil stica ret rica gram tica Mesa 17 Epistemologia o agir na da linguagem na perspectiva do Interacionismo S cio discursivo Coordenador Dinor Moraes de Fraga UniRitter A PRESEN A DE SAUSSURE NO INTERACIONISMO S CIO DISCURSIVO Neiva M Tebaldi Gomes PPGL UniRitter A discuss o sobre a presen a de Saussure no Interacionismo S cio discursivo ISD proposta para integrar a mesa tem tica Epistemologia do agir na da linguagem na perspectiva do Interacionismo S cio discursivo visa elucidar proposi es saussurianas que alimentam segundo entrevista de Bronckart ReVEL vol 4 n 6 mar o de 2006 p 7 os desenvolvimentos atuais e futuros do ISD o car ter processual dos signos que jamais dotado de um significado imut vel mas que acolhe imagens mentais tempor rias e inst veis porque os signos s o dependentes do seu uso a concep o do sistema da l ngua como entidade em cont nua intera o com os sistemas sociais psicol gicos e discursivos e mais especificamente a dupla ancoragem da l ngua ancoragem na comunidade verbal que constitui o nico n vel do qual se pode apreender a totalidade dos recursos e a ancoragem em cada indiv duo que representa uma parcela da realidade lingu stica coletiva Trata se de proposi es que segundo Broncka
276. gin rios sociodiscursivosproposta por Charaudeau 2010 Desse modo a nossa an lise inicial nos permite afirmar que a oscila o entre a presen a de elementos pertencentes ao universo feminino e ao universo masculino se faz presente tanto no discurso verbal como no discurso ic nico sendo tal caracter stica o que nos permite classificar o ensaio sensual fotogr fico masculino como transgressivo Palavras chave corpo masculino transgress o m dia impressa 94 A CARGA ARGUMENTATIVA NA NOT CIA JORNAL STICA Karina Nogueira Druve Novais UFMG 97 Quando se fala de not cia jornal stica comum que alguns associem seu papel a uma forma objetiva de apresentar os acontecimentos do mundo Em outras palavras esse g nero textual costuma ser visto como aquele de car ter meramente informativo que busca informar o leitor sem atribuir um ju zo de valores ao que apresentado sem se posicionar sem argumentar No entanto o que vemos s o textos repletos de marcas textuais que revelam um posicionamento por parte do enunciador Posto isso proponho analisar fragmentos de not cias jornal sticas que circularam na m dia impressa e virtual e assim questionar a isen o de emo o e de posicionamento nesse g nero textual Situando o referencial te rico na esteira dos estudos da An lise do Discurso e da Argumenta o utilizarei os trabalhos de Emediato 2011 Perelman e Olbrechts Tyteca 2005 e Plantin 2008 no que se refere ar
277. gumenta o no e pelo discurso e as contribui es de Charaudeau 2010 no que diz respeito ao discurso das m dias e quanto impossibilidade de capturar a realidade emp rica sem a interfer ncia de um ponto de vista particular Em uma an lise inicial do corpus selecionado poss vel constatar que alguns termos possuem maior carga emocional e que suas utiliza es podem demonstrar o posicionamento do enunciador e orientar a interpreta o do destinat rio Al m disso as pr prias explica es e qualifica es apresentadas nas not cias jornal sticas tamb m podem sugerir ou revelar o ponto de vista do enunciador com rela o ao fato apresentado e guiar o posicionamento do destinat rio Assim abordarei a not cia jornal stica como um g nero cujo papel ultrapassa a fun o de informar o acontecido como as escolhas do enunciador acabam apresentando a realidade sobre um ngulo pr prio fica comprometido esse seu car ter unicamente informador Palavras chave not cia jornal stica posicionamento argumenta o 96 SOBRE O CONCEITO DE NARRATIVA ENQUANTO OPERADOR PARA O ESTUDO DE CASOS CL NICOS UMA ANALISE DISCURSIVA Clarice Pimentel Paulon USP Esta pesquisa visa realizar uma aproxima o entre as ci ncias da linguagem e a psican lise atrav s do conceito de narrativa Para tanto realizamos uma cartografia do conceito em alguns autores Barthes Todorov e Greimas a fim de averiguar de que modo o conceito constitu
278. hecer quest es referentes ao preconceito a partir de pistas lingi stico discursivas utilizadas nos discursos dos acusados de racismo Palavras chave An lise Cr tica do Discurso Racismo e Estere tipos Linha Te rica An lise da Conversa o 17 PIN QUIO A CRIAN A A DISCIPLINA E O TRABALHO Roberio dos Santos Souza UNEB O modelo de sociedade disciplinar predominou entre os s culos XVIII e XIX estruturada pela burguesia que intencionava a formata o do homem de maneira que os corpos se tornassem submissos e com isso aumentassem sua capacidade produtiva A Sociedade representada em As Aventuras de Pin quio faz refer ncia a este modelo social Diante disso optamos por analisar como os discursos exortativos presentes nos personagens Grilo Falante Fada Azul e Gepeto cumprem a fun o de conduzir Pin quio a adotar posturas consideradas socialmente produtivas transformando o em um adulto padr o Para isso recorremos a teoria foucaultiana para entendermos em princ pio como se estrutura essa sociedade e quais os mecanismos utilizados para a elabora o do discurso capaz de tornar a produ o de riqueza elemento essencial vida do homem Confrontamos tamb m a concep o de inf ncia preponderante no s culo XIX e a que aparece subentendida na obra pois a crian a representada por Pin quio n o aceitava os determinantes de seu tempo ou seja vivia em gozo pleno da liberdade Por m n o foi capaz de resistir ao forte apar
279. ia an lise do discurso A REPRESENTA O DO ETHOS FEMININO NA M DIA NACIONAL UM RECORTE DA NOTICIA DE POSSE DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF Deborah Aparecida Garbez Gomes Prisco USP Este projeto tem como objetivo estudar a influ ncia do ethos feminino na produ o discursiva em especial na produ o jornal stica direcionada a noticiar a posse da atual presidente do Brasil Dilma Rousseff Como exemplo escolhemos analisar as not cias publicadas no jornal Folha de S Paulo em 02 01 2011 que traz marcas evidentes dessa influ ncia no desenvolvimento do discurso jornal stico Portanto para comprovar essa quest o recorremos metodologia da An lise Cr tica do Discurso buscando analisar e refletir sobre esta quest o por meio dos trechos selecionados como ilustra o de tal ocorr ncia Em suma este trabalho comprova o quanto realmente dif cil evitar as marcas do sujeito no discurso jornal stico Vistos os exemplos destacados podemos afirmar que para a m dia em seus v rios suportes a persuas o do leitor acesso passivo inst ncia da recep o quase que essencialmente depende da forma como o fato reportado O que n o diferente no jornal Folha de S Paulo j que seus editores e jornalistas mant m a defesa de uma ideologia dominante na sociedade o Capitalismo Palavras chave ethos discurso m dia AS VARIA ES LINGU STICAS EM UM BAILE DA TERCEIRA IDADE Elenilda Pinheiro dos Santos UFMT 44 O presente
280. iais indicam que as relev ncias no texto produzem estranhamentos que se resolvem na rela o entre os contextos Tais resultados indicam ainda que o contexto discursivo orientado pelos outros contextos Conclui se que o contexto de linguagem favorece a manifesta o do ponto de vista do cronista que avalia negativamente o que considerado positivo pelo marco de cogni o da sociedade machista a condi o de mulher submissa restrita ao espa o privado do lar Palavras chave discurso contexto cr nica 374 MODELO MULHER PLUS SIZE REPRESENTA O DO CORPO FEMININO EM CAMPANHAS DA DULOREN NO FACEBOOK Paula Tib rcio Melga o UFV O presente trabalho pretende discutir a representa o do corpo Plus Size feminino no suporte digital Facebook Para isso vou utilizar dois posts de publicidade da marca Duloren em sua p gina oficial nesta rede social Por meio das contribui es da An lise do Discurso Textualmente Orientada ADTO de Norman Fairclough 1989 2001 2003 e da Gram tica do Design Visual de Kress e van Leeuwen 1996 tentarei responder s seguintes perguntas 1 O que a modelo mulher Plus Size ii Qual a representa o do corpo feminino em campanhas da Duloren na rede social facebook iii Como feita a representa o do corpo real feminino por meio das modelos Plus Size iv Qual o impacto dessas novas modelos para a constru o do conceito de um corpo ideal v Em que essas quest es contribuem para a
281. iaraki amp Fairclough 1999 Fairclough 2003 esse estudo apresenta uma metodologia qualitativa de pesquisa documental na investiga o tr s not cias com aten o especial a seus t tulos veiculadas no m s de maio de 2014 pelos portais G1 e R7 jornais eletr nicos de abrang ncia nacional sobre casos de estupro contra a mulher O intuito se concentrar na forma como os eventos s o relatados quais modos de opera o da ideologia e estrat gias de constru o simb lica cf Thompson 1995 s o 69 empregadas nos t tulos e no corpo das not cias al m de como os atores sociais s o ou n o inclu dos cf van Leeuwen 2008 A an lise discursiva demonstra que os textos recorrem principalmente a estrat gias de legitima o que justifiquem o crime cometido diluindo a culpa do agressor e focando a aten o nas v timas A representa o dos atores sociais tamb m contribui para esse intuito a inclus o e exclus o dos participantes denota uma tentativa de guiar a aten o do leitor para outros aspectos que n o o crime desmoralizando desse modo a posi o e credibilidade das v timas Esse tipo de comportamento contribui para a estrutura social de domina o do masculino em detrimento do feminino alimentando ideologias que banalizam e ou descaracterizam crimes de estupro ao associ los a determinados aspectos referentes v tima e as circunst ncias do evento pr tica conhecida como culpabiliza o da v tima Pala
282. ica an lise da imagem capas de revista 44 ENUNCIA O E THOS NA AN LISE DE DISCURSO DE DOMINIQUE MAINGUENEAU E NOS ROMANCES DE MIA COUTO Shirley Maria de Jesus FALE UFMG O objetivo deste texto tra ar a identidade conferida pela imagem do fiador especificamente a personagem mulher a partir do conceito de thos nos romances Terra son mbula O ltimo v o do flamingo e O outro p da sereia de Mia Couto Para tal realizar se primeiramente a distin o empregada por Arist teles para o termo ao grafa lo com a vogal inicial longa n eta thos discute as maneiras de ser para investigar a configura o dos modos dos costumes o car ter dos seres que vivem em determinada sociedade a tradi o coletividade j com a letra inicial epsilon e thos significando car ter disposi o analisa a const ncia do comportamento do indiv duo que sup e a maneira habitual de proceder e de comportar se individualidade Assim empregaremos o termo thos pois pretendemos demonstrar a partir da teoria de Maingueneau 2008 que o fiador se proporciona uma identidade medida que se incorpora a um mundo mesmo que ficcional associado a determinado imagin rio social e de corpo e este mundo configurado por uma enuncia o assumida a partir desse corpo que se vale de uma cenografia que tamb m faz parte do enunciado e que est a servi o da valida o desse discurso que se constr i col
283. ica em que pesam os ju zos de valor para o estabelecimento das prefer ncias e decis es A nossa proposta a partir da vis o da Nova Ret rica de ChaimPerelman objetiva pensar a relev ncia da racionalidade argumentativa de que trata Rui Gr cio como modo de a o social perspectivado Palavras chave ret rica nova ret rica racionalidade argumentativa 462 G NERO DISCURSIVO CONTO AN LISE DO TEMPO VERBAL COMO MECANISMO LINGUISTICO ARGUMENTATIVO E RETORICO Maria Assun o Silva Medeiros UFRN O objetivo de rastrearmos os estudos ret ricos nesse trabalho tem a ver com a abordagem sociorret rica que subsidia a an lise dos dados atrav s dos movimentos ret ricos propostos por Swales 1990 Tamb m para entendermos como surgiu a referida abordagem a partir do renascimento da ret rica Esse renascimento ocorreu em meados do s culo XX ao mesmo tempo em que se consolidavam as id ias sobre o car ter social da linguagem Com efeito o car ter social da linguagem vai ao encontro da perspectiva de g nero como a o social Miller 1984 Bazerman 1994 Como escolhemos o g nero discursivo conto procuramos levantar determinados conceitos dentro de algumas tend ncias como a s cio discursiva destacando a abordagem bakhtiniana a perspectiva interacionista s cio discursiva de Bronckart 2003 Adam 2008 com a no o de sequ ncia textual a sociossemi tica olhando o conceito de estrutura potencial do g nero em Hasan
284. icaturais da hist ria da regi o dos Inconfidentes afasta se da historiografia Por m entendidas como possibilidades legitimadas de leitura do real tais falas podem conter elementos que se assentam na pr pria ret rica da narrativa hist rica Essa transi o por reas aparentemente incompat veis essa inventividade devido bricolagem STRAUSS 1976 que se ajeita sempre com o que tem m o obriga mito e hist ria mem ria e esquecimento fato e inven o a dialogarem essa a trampolinagem DE CERTEAU 1998 que caracteriza a narrativa dos guias Como um trampolim que salta e transita de um lugar a outro rapidamente que joga com temas e tempos o guia torna se um saltimbanco provocador e ao mesmo tempo porta voz de nossas contradit rias hist rias 1012 NOUVEAU PARFUM UMA AN LISE DIAL GICO DISCURSIVA Camilla Reisler Cavalcanti UFES J dizia Bakhtin 2011 que a riqueza e diversidade dos g neros do discurso s o infinitas Em um processo de transforma o principalmente de um g nero mais complexo no qualv rios g neros s o reincorporados h um grande peso da identidade e da cultura Hoje um dos fatores predominantes para este novo vi snos g neros discursivos midi ticos a tecnologia Ao mesmo tempo em que somos bombardeados 221 com informa es imbricadas em v rios meios novos espa os discursivos s o criados Grande exemplo disto oYoutube que veicula tanto campanhas publicit rias como
285. ico Palavras chave g neros do discurso midi tico dialogismo alteridade 1014 A RELA O ENTRE LOCUTOR E DESTINAT RIO EM PROPAGANDAS DE TRAKINASGO Catharine Piai de Mattos UNESP Araraquara Prop e se a partir desta pesquisa uma reflex o sobre a rela o entre o locutor e o destinat rio de propagandas voltadas ao p blico infantil Para tal duas propagandas do biscoito Trakinas s o abordadas a partir da perspectiva te rico metodol gica dos estudos do C rculo de Bakhtin Lan amento 1988 e M e e filha 2010 A teoria bakhtiniana prop e que todo e cada discurso provoca outro s discurso s considerando se o g nero propaganda tendo este o objetivo de venda do produto anunciado o discurso que se espera provocar a compra deste produto atrav s de um discurso que conven a seus destinat rios Tal convencimento d se a partir dos valores ideol gicos s cio hist ricos pois por meio da reflex o e refra o destes que os benef cios do produto s o exaltados e as necessidades dos destinat rios saciadas Tratando se de propagandas para crian as tem se como hip tese que estas s o destinadas tanto aos pais poder aquisitivo quanto a seus filhos poder de consumo Tem se como objetivo espec fico destacar os valores ideol gicos presentes nessas propagandas demonstrando a presen a de duplicidade de interlocutores previstos Para o desenvolvimento de uma an lise dial gica destacam se conceitos bakht
286. ict rio de Oliveira Andrade USP Por meio da perspectiva sociodiscursiva fundamentada em uma concep o de linguagem como atividade interacional este trabalho busca apresentar uma an lisedos processos de constitui o da referencia o em uma pr tica de linguagem socialmente situada o g nero discursivo textual an ncio publicit rio Partindo da observa o e an lise de alguns an ncios dos chicletes Adams veiculados no Brasil na d cada de 50 s culo XX em revistas como O Cruzeiro enas d cadas de 60 e 80 em gibis como Z Carioca pretende se analisar como as escolhas lexicais feitas pelo enunciador refletem o seu olhar sobre o mundo isto sua ideologia construindo objetos de discurso que evidenciam a mem ria discursiva de seu grupo e acabam por delinear a identidade de seu co enunciador leitor da revista e ou o leitor do gibi Para a an lise dos an ncios utilizamos o conceito de objetos de discurso tal como proposto por Mondada e Dubois 2003 Ao inv s de considerar as categorias e objetos de discurso como dados pr existentes e portanto dotados de estabilidade as autoras partem do princ pio de que tais categorias e objetos s o elaborados no curso das atividades dos sujeitos transformando se segundo oscontextos em que est o inseridos Nesse sentido categorias e objetos de discurso s o marcados por uma instabilidade constitutiva observ vel por meio de opera es cognitivas ancoradas em pr ticas em atividade
287. idade separada de um ponto de vista axiol gico Palavras chave ponto de vista interpreta o sentidos EM BUSCA DA UNIDADE E DA UNICIDADE DA COMUNICA O DIALOGICA NA OBRA PLURILINGUE DO CIRCULO DE BAKHTIN Geraldo Tadeu Souza UFSCAR Um dos grandes problemas para a compreens o ativa da obra do C rculo de Bakhtin a diversidade de problemas de terminologia que circula nas obras editadas em portugu s 18 que por sua vez s o tradu es de edi es francesas e italianas de trechos de edi es americanas e tamb m tradu es diretas do russo Em nossas pesquisas temos procurado demonstrar a necessidade de uma leitura pluril ngue da obra do C rculo para avan ar nas articula es filos ficas e te rico metodol gicas constru das por Bakhtim Volochinov e Medvi dev comparando as obras editadas em nossa l nguacom outras edi es em espanhol ingl s franc s e italiano Tal percurso de investiga o comparativa tem apontando para uma rearticula o na obra publicada entre 1927 e 1929 de conceitos como enunciado concreto g neros discursivos e di logo no contexto de orienta es filos fico cient ficas de uma Filosofia da Linguagem de uma Psicologia Objetiva de uma Po tica sociol gica e de uma Teoria do Enunciado concreto O objetivo construir rela es dial gicas entre as obras enunciados do C rculo em suas unidades e unicidades no grande tempo da comunica o dial gica Palavras chave enunciado concre
288. ientes das in meras vozes do professor da sociedade das pol ticas publicas instaurando novos gestos de leitura no contato do hist rico com o ling stico que constitui a materialidade especifica do discurso e assim re velando as marcas indel veis de sua singularidade Palavras chave l ngu stica aplicada discurso aprendizagem de l ngua espanhola 444 HBEIJA OGAY HOSCORPOSRECLAMAMSENTIDOS HEFEITODAESCRITADIGITALNOCORPOSOCIAL Angela de Aguiar Ara jo UNICAMP Buzina o panela o apita o Fbeija ogay Embora nem todas as palavras apresentadas figurem legitimadas pelo saber que sustenta a constitui o de instrumentos lingu sticos como os dicion rios elas circulam em outros espa os como a internet dando contornos de significa o ao s corpo s como um movimento em protesto reivindica o por mais outro s sentido s no para o corpo social Partindo do pressuposto de que a internet um espa o pol tico simb lico DIAS 2009 percebe se naquilo que vem se convencionando chamar leitura digital al m do movimento estrat gico de fazer letrar dotando os corpos de um padr o de escrita a abertura da escrita de em espa os discursivos marcados pelo efeito digital aos acontecimentos discursivos P CHEUX 2002 que reinterpretam a presen a do corpo homossexual no corpo social valendo se dos efeitos equ vocos da l ngua nos espa os onde a homossexualidade aceita com o sil ncio Considerando
289. ilherme Couto Pereira USP Das obras de squines orador ateniense do Per odo Cl ssico e principal rival de Dem stenes poucos discursos chegaram at n s Seu trabalho mais importante sem d vida Contra Timarco no qual ele invoca uma escrutina o p blica Sox aci em face do r tor que d nome ao discurso A acusa o bastante s ria squines pretende que se declare a perda dos direitos civis de Timarco incluindo o de falar em assembleia por ele ter se prostitu do na adolesc ncia a lei ateniense j regulamentava a pr tica da prostitui o que a despeito de n o ser proibida era relegada a escravos e estrangeiros 192 Um cidad o ateniense que prestasse servi os dessa natureza teria seus direitos cassados A homossexualidade contudo n o era mal vista e a troca de presentes entre amantes era permitida F cil imaginar portanto a dificuldade em se distinguir a conduta espec fica em uma quest o t o resguardada vida ntima do acusado squines precisa convencer o j ri de que Timarco se prostituiu e esbarra na gritante aus ncia de provas Para argumentar como ent o seria o relacionamento adequado entre dois homens do qual o r u estaria muito distante ele se vale da liada de Homero usando Aquiles e P troclo como exemplos Seu discurso termina bem sucedido e Timarco condenado se retirando para sempre da vida p blica O prop sito deste trabalho discutir com base nos estudos de Carey 2000
290. im nosso estudo analisa processos que envolvem o campo econ mico pol tico vinculando os s constitui es conceituais acerca do trabalho em poca de extrema valoriza o do conhecimento dentro da chamada era da Cibercultura L VY 2003 poca pr patente GODINHO 2004 HERSCOVICI 2006 MENEZES 2007 e de economia informacional e igualmente enfoca os conceitos acerca do trabalho que est o sendo constru dos e constitu dos mediante esta valoriza o do conhecimento e da informa o em ambientes virtuais e em particular dentro do site BattleofConcepts BoC Assim esta pesquisa exp e discursos acerca do trabalho em determinados campos e espa os discursivos MAINGUENEAU 1997 2001a 2008a 2008b 2010 e que a partir desses definem fun es enunciativas espec ficas FOCAULT 2002 2008 2009 Ap s as an lises conclu mos que tais campos se constituem dentro do BoC como dispositivos com capacidade de reconfigura o conceitual acerca do trabalho Palavras chave linguagem e trabalho fun o enunciativa inova o 1037 POESIAS NO CONCRETO O DISCURSO EM MEIO URBANO Tha s Harumi Manfr Yado UFSCar 160 Por meio do escopo te rico anal tico da An lise do Discurso AD de matriz francesa em que segundo Michel P cheux apresenta como no o fundadora o conceito de discurso e de sentido Para isso trata se a materialidade da l ngua em rela o a materialidade da hist ria pois para que haja sentido necess
291. imentos discursivos de constitui o de sentido Com origens que remontam Idade M dia a trova tamb m chamada de quadra ou quadrinha tem sido cultivada e promovida no Brasil a partir de 1960 por meio de certames espec ficos realizados em diversas localidades Constitui um poema de quatro versos de sete s labas po ticas redondilha menor com rimas entre pelo menos dois Os concursos de trova consagraram o formato com rimas alternadas isto com o esquema de rimas ABAB Alguns desses concursos t m dedicado espa o para a chamada trova humor stica isto uma composi o po tica que tematiza o humor n o raro usando do expediente de retextualiza o de anedotas Apesar dos clich s inescap veis do g nero v rios autores tem se destacado pela criatividade e pela cria o de neologismos em suas produ es Recolhemos trabalhos estilisticamente expressivos e tendo como par metros pressupostos te ricos da Lexicologia e da Estil stica analisaremos um corpus de trovas em que seus autores fazem uso da desagrega o vocabular isto decomp em voc bulos ou sintagmas a fim de criar a possibilidade de leitura de um voc bulo n o preexistente no contexto A leitura desses textos levantou a seguinte pergunta que efeitos de sentido desempenha a desagrega o vocabular no contexto Nossa hip tese que tais cria es s o estilisticamente expressivas n o apenas por que constituem novos sentidos mas porque refor am os
292. impondo lhes inclusive uma nova situa o de comunica o Palavras chave hibridiza o can o polif nica organiza o do discurso 79 MANCHETES DE NOT CIAS SOBRE ABANDONO E INFANTIC DIO IND CIOS EM TORNO DOS GEN RICOS SOBRE A MATERNIDADE Katia Alexsandra dos Santos USP UNICENTRO 93 Mulher joga filho na lixeira Manchetes como essa que t m circulado com muita frequ ncia nos mais diversos ambientes midi ticos nos chamaram a aten o por v rios motivos pela regularidade com que t m aparecido desde o caso do beb encontrado na Lagoa da Pampulha em 2006 pelos efeitos que causam nos interlocutores e ainda pela rela o com o interdiscurso em torno da maternidade Desse modo neste trabalho pretendemos discutir parte da tese de doutoramento em desenvolvimento intitulada Mulher joga filho na lixeira a discursiviza o da mulher m e na m dia a partir dos gen ricos discursivos e da psican lise lacaniana sobretudo no que diz respeito constitui o do corpus composto de 12 manchetes de not cias sobre abandono ou infantic dio cometidos por mulheres em rela o a seus filhos rec m nascidos ou pequenos not cias essas que foram divulgadas em portais da internet em n vel nacional A entrada te rica que optamos para analisar esses enunciados parte da An lise de discurso Pecheutiana P cheux 1975 1981 e do conceito de gen rico discursivo proposto por Tfouni 2004 Os gen ricos discursivos
293. ind gena o Pykobj Gavi o SILVA 2012 tomando como ferramentas de an lise alguns dos modelos te ricos propostos pela autora Carol MYERS SCOTTON 2002 tais como Matrix Language Frame Estrutura de L ngua Matriz UniformStructurePrinciple Princ pio da Estrutura Uniforme e 4 M Model Modelo dos 4 Morfemas Palavras chave funcionalismo lingu stica cognitiva classe de verbos 445 CONSTRU O DAS RELA ES INTERPESSOAIS NA PR TICA DISCURSIVA DE ACONSELHAMENTO Rafaela Baracat Ribeiro USP No processo de pesquisa sobre a intera o estabelecida entre revistas e leitores observamos de que maneira as rela es sociais s o constitu das Particularmente nas se es de aconselhamento verificamos que o modo de se fazer declara es formular perguntas dar e pedir conselhos dizer o quanto e como se sente em rela o a certas 187 coisas constr i uma pr tica interativa organizada por uma s rie de trocas de proposi es e propostas que revelam como os participantes se envolvem e podem ser envolvidos Considerando que nessas produ es discursivas instaura se um jogo de rela es e valores bem como de estrat gias que visem negocia o dos objetos de discurso torna se singular o processo de envolvimento ali constru do Assim nosso objetivo analisar e destacar na pr tica discursiva de aconselhamento alguns recursos lingu sticos respons veis pela constru o da rela es interpessoais estabelecida entre o
294. indicou que o sujeito por meio de FDs denominadas aqui de FD da religi o e FD do trabalho apresenta uma tens o entre a identidade de adicto e a identidade da recupera o Esta ltima mostra a tentativa de conforma o a uma identidade vista socialmente como normal o que revela o car ter heterog neo do sujeito discursivo Palavras chave v cio discurso identidades 34 O DISCURSO SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE NA M DIA IMPRESSA Elso Soares Leite UFBA O presente trabalho trata da homossexualidade na m dia impressa O Lampi o na Esquina e sua forma o ideol gica atrav s da an lise dos enunciados desse jornal impresso e o que estes dizem sobre a homossexualidade na sociedade carioca nos anos 1960 a 1970 e o que o ainda se diz sobre esse tema nas d cadas de 1980 e 1990 Assim esse trabalho se realizou com a finalidade de investigar quais os sentidos sobre a homossexualidade institu dos pela hist ria s o retomados pela mem ria no momento em que a m dia constr i e faz circular na sociedade o discurso do referido tema A pesquisa se fundamenta nos pressupostos te rico anal ticos da An lise de Discurso de linha francesa a partir das contribui es te ricas de P cheux 2008 e da te rica brasileira EniOrlandi 2008 e dos aportes te ricos de Foucault 2009 sobre as quest es referentes sexualidade entre outros Observamos nesse trabalho em qual forma o discursiva os enunciados
295. inguagem como um processo de intera o entre sujeitos s cio historicamente situados e n o mais a l ngua isolada do contexto em que produzida ou seja uma linguagem que desempenhe um papel primordialmente social Alicer ado neste pressuposto da linguagem e para se evitar a pr tica de ensino que tenha como foco meramente as acomoda es de trocas lingu sticas privilegia se uma pr tica da Lingu stica Aplicada LA que busca contribui es para uma possibilidade de mudan a no contexto de ensino aprendizagem de uma L ngua Estrangeira LE evidente que a produ o de sentidos compreenda v rios elementos que v o al m dos verbais como o olhar os gestos os movimentos faciais e corporais e a entona o na fala A estas formas padr o intrinsecamente relacionadas vida sociocultural denominamos g neros discursivos Deste modo n o h comunica o sem os g neros discursivos n o importando a estrutura discursiva Assim considero neste estudo o texto teatral como pertencente ao g nero teatral que comporta o escrito e o dito e uma modalidade de uso da l ngua fala O texto teatral por sua vez enquadra se como ponto de partida no g nero discursivo prim rio simples formado nas condi es das comunica es verbal e n o verbal imediatas e espont neas Conforme esse g nero se integra e se transforma em complexo g nero discursivo secund rio adquirindo assim modos diversificados de referenciar os contextos li
296. inianos como dialogismo enunciado concreto valores ideol gicos destinat rio e g neros do discurso A partir da reflex o bakhtiniana e estudo acerca da publicidade observa se que no filme publicit rio de 1988 as crian as s o os destinat rios principais enquanto seus pais s o os destinat rios secund rios em 2010 por m tais destinat rios mostram se inversamente priorizados O estudo e a observa o de ideologias representadas em cada um dos filmes publicit rios possibilita a compreens o da altern ncia de destinat rios priorit rios mostrando que em 1988 os pais deixavam seus filhos fazerem escolhas que poderiam sem aceitas ou recusadas por sua autoridade enquanto em 2010 os pais mostram se mais controladores fazendo as escolhas pelas crian as 222 Palavras chave C rculo de Bakhtin propagandas para crian as valores ideol gicos 709 BAKHTIN LUK CS E A TEORIA DO ROMANCE PROBLEMA DE FORMA E CONTE DO NO ROMANCE MODERNO Jo o Carlos Felix De Lima ISCP As reconhecidas teorias da literatura de Mikhail Bakhtin e Georg Luk cs contam hoje com uma fortuna cr tica assombrosa O contexto de cria o dessas teorias d a dimens o do alcance projetado por essas teorias nas perspectivas dos estudos liter rios recentes e est o entre as principais refer ncias atuais da Teoria da Literatura no que tange ao estudo do romance Essas teorias d o cada uma a seu modo a medida e a resposta das quest es que
297. ira entre muit ssimos outros O estudo e an lises dos fen menos em quest o s o realizados gra as a observa es em alguns EDIP curiosos como Descascar abacaxi Fazer nas coxas Falar pelos cotovelos Fazer o que der na telha N o entender patavina etc colhidos em pesquisa informal de campo e dicion rios de maneira qualitativa comparativa e inferencial contando se atualmente inclusive com a Lingu stica de Corpus De modo geral o estudo de EDIP abre um leque de resultados quase imprevis veis No mbito dos aspectos sem ntico formais por m esbo amos um esquema em que esses fen menos ser o enquadrados e distribu dos com vistas a fornecer par metros de pesquisas estudos e an lises sob os enfoques da sinon mia homon mia anton mia etc podendo se ter a pretens o at ser sugerida a confec o de tipos novos de dicion rios na rea Palavras chave Gram tica discurso express es populares ditados populares 126 A REPRESENTA O LINGU STICA DE PERSONAGENS TIPO NA FIC O 76 Katiuscia Cristina Santana USP Para se concretizar o estudo de manifesta es de linguagem em uma determinada comunidade um dos modos poss veis a an lise dos di logos das personagens liter rias di logos esses que constituem uma esp cie de personifica o tanto f sica quanto lingu stica no texto de fic o Com base nos par metros te ricos da Sociolingu stica Interacional da An lise da Conversa o e da Pragm
298. isa de monografia do curso de P s Gradua o Lato Sensu em ensino de L nguas Estrangeiras LE realizado no CEFET RJ Em 2012 foi implementado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro RJ o Curr culo M nimo CM documento que objetiva nortear o trabalho dos profissionais da rede estadual de educa o A partir de minha participa o como professora elaboradora do referido documento ecom o desenvolvimento da pesquisa constatei em rela o aos professores de LE das escolas estaduais que poucos utilizam o CM Contudo atualmente alguns professores j optam por adequ lo a sua pr tica pedag gica considerando que o trabalho com g neros textuais propicia ao aluno prazer pelo aprendizado uma vez que possibilita que aquele re conhe a os g neros trabalhados presentes na sociedade na qual encontra se inserido A pesquisa de car ter quantitativo e qualitativo BORTONI RICARDO 2008 adotou o question rio com professores de LE da rede estadual de ensino do RJ para o levantamento de dados al m da investiga o bibliogr fica e documental A an lise do corpus apontou para a necessidade de se oferecer ao professor de LE orienta es e ou curso de forma o continuada quando se lhe apresenta e exige o cumprimento de uma nova proposta de ensino muitas vezes contendo in meras contradi es em rela o a sua forma o e pr tica docente Como forma de alcan ar nossos objetivos recorremos aos conceitos advindos da an lise do discurso de base
299. iscursividade contribui para a constru o da imagem do malandro nos discursos das letras das m sicas trabalhadas Nosso trabalho se pautar nas seguintes etapas Levantamento bibliogr fico e discuss o te rica a respeito do ethosdiscursivo o contexto s cio hist rico da produ o sob an lise os tipos de ethosenvolvidos em cada discurso O estudo do ethos nos permitiu entender que o malandro de Bezerra da Silva tanto pode ser estereotipado como aquele homem bo mio marginal e de vida f cil como aquele sobrevivente de uma sociedade excludente que transita nos limites de classe Palavras chave ethos malandro discursos 99 O DISCURSO NEGATIVO SOBRE O BRASIL NA REDE SOCIAL FACEBOOK Ronaldo Adriano de Freitas UFF A r pida circula o de ideias nas redes sociais uma das caracter sticas mais b sicas de seu funcionamento s v speras de um per odo eleitoral e ap s os acontecimentos discursivos de protesto de junho de 2013 podemos observar uma intensa circula o de conte dos marcados ideologicamente como construtores de uma imagem negativa do pa s O presente trabalho visa analisar a dimens o discursiva desses textos a partir dos pressupostos te ricos da An lise do Discurso Francesa originada por Michel P cheux segundo a qual o funcionamento da ideologia se d na constitui o do sujeito que levado a uma tomada de posi o por uma forma o discursiva em que se antev a matriz de sentidos que podem ser as
300. istema se entendermos sistema como o organizador profundo da massa amorfa lingu stica sendo tal mecanismo aquele que nos permite partir de um input altamente limitado formula o de organiza es lingu sticas complexas mas sempre sujeitas a regras que escapam ao sujeito isto que dizem respeito s conven es sociais porque comunicar se infere rejconhecer e reproduzir regras lingu sticas que antecedem o falante Sobre isso Langacker 1977 61 afirma que cada ato de fala at certo ponto um ato criativo Assim podemos indicar que importante termos em mente que h um constructo organizador e formulador do material lingu stico a que temos acesso Aqui as teorias divergem quanto natureza do mesmo Para os proponentes gerativistas HYAMS 1986 CHOMSKY 1998 tal organizador inato e parte de um aparato biol gico que indicaria um salto evolutivo do homem em rela o aos demais animais incluso primatas aproximados Para os funcionalistas CROFT 2001 CROFT CRUSE 2004 DIK 1997 a fala denota uma capacidade de ordem biol gica mas incapaz de se manifestar sen o por meio da intera o No material produzido podemos realizar ainda uma divis o entre aspectos puramente gramaticais e estudos do l xico Nesse ponto a lingu stica cognitiva prop e que se observe tal divis o em termos de um continuum Assim nossa proposta com o presente estudo trabalhar com aspectos da morfossintaxe de l ngua
301. isticamente muitas vezes era des tratada do ponto de vista da norma culta literariamente servia como exemplo de figuras de estilo Dessa forma essa proposta discursiva de trabalho com a can o popular brasileira no ensino de l ngua portuguesa em acordo com as diretrizes para o ensino aprendizagem de L ngua Portuguesa pretende apresentar m todos discursivos de estudo e ensino de nossa l ngua materna por meio da can o popular Palavras chave an lise do discurso ensino de l ngua materna can o popular brasileira LER N O POR LER A CHARGE O HUMOR E O DISCURSO EM SALA DE AULA Sandro Luis da Silva UNIFESP A leitura um meio pelo qual o sujeito d sentido ao mundo atrav s dela o professor leva seu aluno aquisi o de conhecimento ao desenvolvimento de suas habilidades e compet ncias tornando o uma pessoa melhor capaz de ler o mundo em diferentes concep es As transforma es que acontecem no dia a dia da sociedade interferem em nossas a es trazendo implica es sobre nossas cren as valores ideologias O processo de ensino aprendizagem n o pode desprezar esse fato tendo em vista que a escola precisa conectar se com a realidade na tentativa de possibilitar ao aluno ler o mundo em diferentes perspectivas Nesse contexto buscamos observar como as charges contribuem para a leitura dos alunos em forma o inicial para a doc ncia de l ngua portuguesa para a escola b sica Elas se constituem em um g nero
302. ivamente a constru o da imagem do criminoso e da v tima nas tramas midi ticas de tr s reportagens especiais publicadas pelas revistas Veja Isto e poca sobre um crime amplamente noticiado pela imprensa em 2010 o caso do goleiro Bruno Para a realiza o do trabalho adotamos como categoria de an lise as a es delegadas ao personagens criminoso e v tima por entendermos conforme Reuter 2007 p 41 que o fazer dos personagens um dos crit rios que contribuem para a clareza do texto funcionando como instru o de leitura na categoriza o desses personagens Com o intuito de observar a manifesta o das pr ticas ideol gicas no discurso filiamo nos aos pressupostos te ricos e metodol gicos da An lise Cr tica do Discurso ACD desenvolvidos por van Dijk para compreendermos o funcionamento discursivo das narrativas midi ticas na constru o da imagem do criminoso e da v tima Em nossas an lises percebemos que as a es delegadas a esses dois personagens promovem um pr julgamento de ambos principalmente daquele que supostamente respons vel pelo crime e desse pr Julgamento sua condena o pela opini o p blica Assim por meio das categorias lingu sticas que caracterizam esses personagens constroem se os pontos de vista sobre o evento em quest o revelando o posicionamento do sujeito produtor textual sobre os fatos e influenciando na forma como percebemos esses indiv duos e consequentemente na fo
303. ivo interpretativo fundamenta se em estudos enunciativos que procedem de mile Benveniste de reflex es de Mikhail Bakhtin e de estudos do InteracionismoS cio discursivo que t m Jean Paul Bronckrart como um dos seus sistematizadores Trata se de um estudo que considera a linguagem em uso e que resultar em uma disserta o de mestrado Palavras chave Propostas de reda o livro did tico enuncia o 172 O DISCURSO SOBRE A HETEROGENEIDADE LINGU STICA NO ENEM ESTRAT GIAS DISCURSIVAS DE CONTROLE REGULAGEM DA LINGUA Anderson Lins Rodrigues UFCG No contexto pol tico de atua o do Estado poss vel perceber que o Exame Nacional do Ensino M dio ENEM o resultado da readequa o de um pa s cada vez mais urbanizado a imperativos do cen rio mundial globalizado que exigem uma sociedade organizada em torno da informa o e da tecnologia Acreditamos ent o ser relevante discutir os efeitos de sentidos sobre a l ngua decorrentes de saberes que se entrecruzam 111 conhecimentos cient ficos e institucionais com a devida observa o de que se faz necess rio considerar a rela o constitutiva entre a produ o transmiss o do saber lingu stico e sua exterioridade pol tico social que materializada em pol ticas de l ngua Partimos do pressuposto de que haveria na representa o da l ngua no ENEM uma tens o um jogo de legitimidade entre a unidadehomogeneidade e a diferen a heterogeneidade o que repr
304. ivos a respeito da m dia Palavras chave M dia produ o acad mica an lise do discurso A RESPEITO DA M DIA IMPLICA ES TE RICAS E PR TICAS DE ESTUDOS DISCURSIVOS ESTUDOS DISCURSIVOS DOS DISCURSOS 21 VEICULADOS NA M DIA EM GERAL CONSEQU NCIAS E REPERCUSS ES Valdir Heitor Barzotto USP O fato de a rea de An lise do Discurso tomar como objeto de estudos os discursos veiculados na m dia em geral tem trazido repercuss es para a pr pria rea em fun o da especificidade desse objeto Abrangendo quatro campos investigativos os estudos discursivos estudos de m dia forma o de professores e ensino de L ngua Portuguesa o projeto de pesquisa cujos resultados parciais ser o objeto dos trabalhos da mesa tem essa quest o mais ampla como um de seus principais nortes Eles se inscrevem na coopera o entre a Universidade de S o Paulo USP e a Universidade do Porto UP O trabalho tem objetivo central a divulga o dos pressupostos para a realiza o do mapeamento dos estudos realizados sob a nomenclatura de An lise do Discurso em diferentes perspectivas te rico metodol gicas Seu corpus foi um banco de dados com arquivos reunindo disserta es de mestrado e teses de doutoramento que tomam os discursos veiculados na m dia em geral escritas nos ltimos 20 anos Do ponto de vista te rico discute o que vem a ser discurso para as diversas abordagens hoje praticadas Do pragm tico realiza as seguinte
305. iza o dos objetos de discurso E ainda acrescentamos que longe de esgotar as possibilidades de investiga o a referencia o enquadra se no espectro da l ngua gem como atividade pactuada pela altern ncia dos sujeitos inscritos configurando se portanto uma atividade discursivo processual 77 Palavras chave escrita perspectiva sociocognitiva e interacional referencia o 542 L NGUA PORTUGUESA E JOGO T EATRAL QUEST ES DE ORALIDADE E ENSINO Ana Luisa Feiteiro Cavalari Lotti USP O entendimento de que a comunica o face a face interacional e multimodal assim como de que a linguagem ao mesmo tempo corporeada e social torna se essencial no contexto de ensino aprendizagem em L ngua Portuguesa Assim o ensino da fala no Ensino Fundamental deve privilegiar o trabalho de adequa o s diferentes situa es comunicativas Contudo parte da comunidade que estuda o Ensino da L ngua Portuguesa ainda entende a oralidade como apenas a fala Propomos por meio das discuss es e an lises desse trabalho inserido na linha de pesquisa Estudos do Discurso em L ngua Portuguesa repensar esses conceitos sobretudo no tocante inser o do corpo e dos gestos nas aulas de L ngua Portuguesa L1 Nesse sentido faz se necess rio propor e analisar procedimentos metodol gicos que insiram o corpo no exerc cio da oralidade Assim destacamos os Jogos Teatrais SPOLIN 2012 1963 por proporcionarem aos alunos e aos
306. izadas tr s entrevistadas por ponte As entrevistas se constitu am por um conjunto de 8 perguntas relacionadas tanto vida do entrevistado quanto ponte Em seguida passou se para a transcri o das entrevistas em fichas Tais fichas tiveram as informa es dos informantes analisadas e contabilizadas idade sexo grau de escolaridade se natural da cidade e profiss o e a das pontes nomes pelos quais a ponte conhecida e as suas motiva es Por fim as informa es relacionadas s pontes foram analisadas de acordo com as taxionomias de Dick 1990 e com as considera es sobre Mem ria de P cheux 1984 Atrav s deste trabalho foi poss vel conhecer o nome oficial de doze pontes e o n o oficial de vinte e quatro Alguns nomes t m como motiva o estabelecimentos comerciais pr ximos outros t m sua motiva o do nome da rua ou bairro em que se localizam Esses nomes remetem cultura ao social e a hist ria da cidade de S o Jo o del Rei Palavras chave S o Jo o del Rei topon mia mem ria A INTERA O VERBAL NO DISCURSO JUR DICO A AUDI NCIA DE CONCILIA O Andresa Luz Sousa UFMT e Tha s Fernanda Amorim Cassiano UFMT O objetivo deste artigo analisar a constitui o do discurso formal na sala de audi ncia do Ju zo da Vara Especializada do Juizado Especial da Comarca de Barra do Gar as MT a fim de observar par metros que caracterizem a linguagem usada com base nos discursos de Conciliador Advo
307. jo por meio da an lise desses recortes A fundamenta o te rica busca sustenta o na An lise Cr tica do Discurso ACD de Fairclough 2001 Van Dijk 1993 2008 e Wodak 2000 2004 na Gram tica Visual de Kress e van Leeuwen 1998 nos Estudos de G nero de Butler 1998 2008 Haraway 2004 e de Lauretis 1994 e na cultura pop Japonesa de Gravett 2006 Luyten 1985 2002 2005 e Sato 2005 2007 Palavras chave g nero viol ncia mang 33 LAERTE TRANSVIADO OU EM TR NSITO ADC E AS NOVAS CONSTRU ES IDENTIT RIAS DO CARTUNISTA LARTE COUTINHO EM VE CULOS MIDI TICOS Debora Soares Pessoa UFV O que significar identidade ou at mesmo g nero em um momento transit rio que atravessamos no qual essas no es s o questionadas debatidas reformuladas Momento em que h um grande repensar sobre quem somos quem estamos nos tornando ou sobre quem podemos ser MOITA LOPES 2006 2010 Compreendemos o corpo como um construto hist rico social e cultural meio pelo qual a sociedade se expressa se constitui no mundo Assim o corpo pode e por vezes domesticado controlado disciplinado pelas estruturas e institui es BUTLER 2008 FOUCAULT 1987 Partindo do pressuposto de que a m dia exerce grande influ ncia no repensar das constru es identit rias e das representa es buscamos neste estudo entender os discursos midi ticos e as novas constru es identit rias do cartunista Laerte Coutinho enquanto c
308. l discurso poder 218 O C DIGO DA TICA NEOLIBERAL DA ORGANIZA O MUNDIAL DO TURISMO UM ESTUDO CRITICO Helio Hintze USP Nosso objetivo apresentar a estrutura discursiva neoliberal do C digo Mundial de tica do Turismo da Organiza o Mundial do Turismo documento amplamente utilizado de maneira acr tica por v rios agentes que se envolvem com a atividade tur stica mundial Nosso estudo est compromissado na busca de elementos que abram novas possibilidades de an lise do referido documento sob uma perspectiva de estudos cr ticos do turismo Nossa hip tese a produ o discursiva da OMT n o simples comunica o mas um processo de persuas o pois tem sido usada intencionalmente por poderosos agentes sociais que desejam legitimar interesses pr prios em nome daquilo que chamam de turismo Tal produ o n o atividade neutra mas instrumento em jogos de poder Isso faz do turismo contempor neo um dos mais acabados aparelhos de subjetiva o capitalista GUATTARI 2001 A metodologia a An lise Tridimensional do Discurso FAIRCLOUGH 2008 que busca relacionar a an lise do texto da pr tica discursiva e da pr tica social para que se obtenha uma vis o complexa das rela es intr nsecas entre a produ o textual e sua pot ncia de produzir o mundo da vida Resultados 1 o texto da OMT 2001 permeado pela ideologia neoliberal justifica e incentiva a onipresen a do mercado tur stico global e
309. l stico investigado Entre os g neros jornal sticos analisados foram selecionados aqueles que se realizam em meio digital plant o de not cias enquete blog e twitter Na presente pesquisa eles s o estudados levando se em conta a classifica o dos g neros emergentes em meio digital MARCUSCHI XAVIER 2005 e tamb m o espa o jornal stico online como meio de produ o ou a no o de ciberespa o de L vy 1999 Tamb m proposta uma triparti o dos processos de referencia o indireta em a an foras associativas b an foras pronominais esquem ticas e c encapsulamentos nominaliza es r tulos Reconhece se ainda que o car ter n o linear do hipertexto contribui sensivelmente em termos referenciais para o desenvolvimento de estrat gias comunicativas espec ficas que precisam hoje ser focalizadas pelos cientistas da linguagem interessados no processamento textual do sentido PALAVRAS CHAVE An fora Indireta G neros Jornal sticos Hipertexto 177 135 INTRODU ES DE ARTIGOS CIENT FICOS DOS ALUNOS DE LETRAS PSICOLOGIA E COMPUTA O UMA AN LISE SOCIORRET RICA Camila Maria de Ara jo UFPE A demanda de produ o cient fica no mbito acad mico hoje um fato que n o se pode negar devido ao elevado n mero de publica es de trabalhos nas revistas cient ficas anais de eventos etc G neros como resenha resumo artigo cient fico s o utilizados para tais publica es contudo o artigo cient
310. la AUSTIN 1990 SEARLE 1981 1992 e o ensino de portugu s como segunda l ngua PL2 a fim refletir sobre o aprimoramento da pr tica pedag gica a partir da referida teoria Alguns autores RODRIGO ALSINA 1997 HOFSTEDE 1997 CANCLINI 2009 GRANT 2009 afirmam que o contato com diferentes culturas evidencia as marcas que as caracterizam enquanto grupo social e em termos de seus costumes ritos formas de comunica o etc Tudo isso se torna latente quando um estrangeiro est inserido em uma nova cultura o que pode gerar estranhamento e concomitantemente necessidade de integra o Desse modo os atos de fala como manifesta es discursivas de um povo podem apresentar peculiaridades que dificultariam a inser o social e comunicacional dos estrangeiros Isso evidencia a necessidade de as trocas 168 comunicativas serem estudadas e bem entendidas a fim de que as rela es interpessoais bem como as econ micas os interc mbios de ci ncia dentre outras permutas que ocorrem entre na es e culturas distintas sejam realizadas com maior efic cia Como resultado tem se que a Teoria dos Atos de Fala e as pesquisas sobre os atos de fala realizados no interior da cultura brasileira s o ferramentas que podem contribuir para a melhoria das pr ticas de ensino e aprendizagem de PL2 visto que a compreens o dos atos de fala essencial para que os alunos estrangeiros sejam capazes de estabelecer pr ticas discursivas coerentes em rela
311. lada para a constru o de tal objeto de discurso e o que isso implica para a sociedade em termos de mudan a social Utilizaremos como principal referencial te rico metodol gico a An lise de Discurso Cr tica na vertente de Norman Fairclough 2001 2003 2010 e a Teoria Social Cr tica de Emesto Laclau 1985 1990 Palavras chave met fora occupy Wall Street des igualdade social 516 A REPRESENTA O DE NEGROS AN NIMOS EM RA A BRASIL A CONSTRU O DA AUTOESTIMA MINORIT RIA EM UMA REVISTA DE NICHO Filipe Mantovani Ferreira USP Preocupadas em conquistar e fidelizar novos mercados consumidores empresas de comunica o t m investido na cria o de revistas que se voltam a p blicos cada vez mais diversos Observa se assim o paulatino aumento da oferta de conte do voltado por exemplo idosos costureiros evang licos executivos profissionais ou entusiastas da fotografia pesca decora o de interiores entre numerosos outros grupos Conforme Mira 1980 essa segmenta o de p blico particularmente observ vel no mercado revisteiro no qual se destacam publica es voltadas a numerosos grupos alguns deles minorit rios tais como negros e homossexuais O objetivo deste trabalho analisar tr s textos da revista Ra a Brasil os quais foram extra dos da se o Negrogata ou 68 Negrogato a depender do g nero do indiv duo nela representado em que pessoas desconhecidas do grande p blico s
312. ladas em livros Com desfecho geralmente inesperados esses textos se tornam verdadeiras anedotas verbo visuais no resgate de conhecimentos partilhados entre autor e leitor Levando em contas as especificidades da linguagem dos quadrinhos esta investiga o busca compreender como essas narrativas gr ficas se apropriam organizam e ressignificam discursos que circulam na sociedade brasileira contempor nea a fim de refletir sobre elementos que comp em a mem ria discursiva brasileira e os olhares apreciativos projetados sobre eles Elegemos para a an lise tr s tirinhas publicadas pelo cartunista brasileiro Fernando Gonsales na obra de compila o N quel N usea a vaca foi pro brejo atr s do carro na frente dos bois 2010 Para compreender alguns processos de ressignifica o pelas tirinhas tomamos como fundamento a concep o dial gica de apropria o e reelabora o do discurso de outrem amplamente desenvolvida por Bakhtin Volochinov em Marxismo e filosofia da linguagem 1929 e em Problemas da po tica de Dostoi vski 1963 obra assinada por Bakhtin Com esta proposta esperamos avan ar na discuss o sobre os processos de apropria o da palavra alheia em textos verbo visuais como reflexo e refra o de valores sociais Palavras chave arte dos quadrinhos ngulo axiol gico discurso de outrem 212 125 PRESEN A DA ORALIDADE NO LIVRO DID TICO DE PORTUGU S DE ENSINO MEDIO O QUE SE ENSINA Andr a Gomes de Alencar USP
313. lcante UFC Neste trabalho mostraremos em textos verbo imag ticos BERNARDINO 2014 que a recategoriza o o fen meno sociocognitivo discursivo que corresponde evolu o natural pela qual passa todo referente ao longo do desenvolvimento do texto Para essa evolu o concorrem n o somente as express es referenciais que manifestam explicitamente as transforma es do objeto de discurso mas tamb m um conjunto de pistas contextuais que acionando informa es s cio historicamente compartilhadas ajudam os participantes da enuncia o a re constru rem a refer ncia CAVALCANTE 2011 A referencia o por isso uma constru o relacionada ao dinamismo inerente configura o textual e busca pela coer ncia O dinamismo dessa proposta ancora em tr s princ pios fundamentais a instabilidade do real a negocia o dial gica dos interlocutores e a natureza sociocognitiva da refer ncia Concebemos referente ou objeto de discurso como uma representa o na mente dos interlocutores de uma entidade estabelecida no texto Podendo ou n o manifestar se no cotexto como express es referenciais os referentes s o sempre evocados por ind cios da superf cie verbal ou imag tica do texto os quais engatilham frames e licenciam as representa es dos objetos de discurso como vers es ad hoc da realidade Os exemplos deste trabalho demonstram em charges cartuns an ncios e tiras como o reconhecimento dos referentes
314. lhamos o conceito de heteroglossia compreendido como uma express o das rela es dial gicas que se manifesta por meio de mecanismos como o discurso citado e o acento apreciativo Assim neste trabalho objetivamos tamb m analisar o discurso citado como espa o de confrontos entre diversas vozes sociais que marcam posi es s cio ideol gicas conflitantes diferentes horizontes sociais de valor observando os efeitos de sentidos produzidos analisar a partir da entona o dos acentos apreciativos que recursos lingu stico discursivos contribuem 213 para marcar posicionamentos avaliativos Como resultados da an lise destacamos que na cobertura do jornal O Povo ficam evidenciadas as tensas rela es entre for as centralizadoras que tentam legitimar as vozes oficiais e for as descentralizadoras que questionam essas vozes Entretanto ao longo da cobertura do O Povo predominam acentos apreciativos e posicionamentos que v o construindo a representa o do movimento Caldeir o como fan ticos perigosos ordem Assim v o se constituindo sentidos hegem nicos legitimadores da repress o ao Caldeir o Palavras chave vozes sociais discurso jornal stico movimento caldeir o 147 ARMARIA NAM A PALAVRA DISCURSO NAS TIRAS DO BODE GAIATO Rosangela Gon alves Cunha UFBA A partir do que se compreende por palavra na An lise Dial gica do Discurso ancorada nos estudos bakhtinianos e com destaque
315. lidade como as tirinhas e os an ncios publicit rios Por meio deste trabalho constata se que para a depreens o de objetos de discurso e atribui o de sentidos s o necess rios processos que ultrapassam os mecanismos lingu sticos verbais Dessa forma tanto as infer ncias a ativa o de 178 conhecimentos e o estabelecimento das rela es entre os elementos lingu sticos imag ticos e contextuais ampara a remiss o de elementos textuais garantindo ao texto uma continuidade tem tica Palavras chave multimodalidade coes o textual an foras associativas 161 ARGUMENTA O E TWITTER A HASHTAG COMO REMA E ESTRATEGIA ARGUMENTATIVA Gabriela Dioguardi FFLCH USP Este trabalho tem por objetivo estudar o funcionamento argumentativo das hashtags recurso de escrita econ mica origin ria do Twitter Por meio da utiliza o do s mbolo do jogo da velha que precede a escrita de palavras sem espa o visando economizar ao m ximo a escrita uma vez que participa da contagem dos 140 caracteres necess rios para a produ o dos tweets marca como links assuntos comentados para que uma vez acessados direcionem o usu rio a uma p gina que contenha outros tweets que abordem o mesmo assunto Tendo em vista que poucos s o os estudos sobre o funcionamento da Argumenta o em ambientes digitais virtuais buscamos detectar quais estrat gias argumentativas s o acionadas para a tomada de um posicionamento em uma condi o t o
316. literatos o di logo Herdando caracter sticas cl ssicas tendo como base os di logos aristot licos plat nicos e cicerianos os di logos sobre a l ngua surgiram entre italianos franceses espanh is portugueses alem es ingleses entre outros e buscavam defender a supremacia das l nguas nas quais eram escritos Para os humanistas tratar da supremacia lingu stico cultural e tamb m da soberania de seu povo na forma dial gica parecia ser uma estrat gia argumentativa adequada O presente trabalho objetiva apresentar como a no o de l ngua apresentada no di logo presente no texto Regras qve ensinam a maneira de escrever e orthographia da lingua portuguesa com hum dialogo que a diante se segue em defensam da mesma lingua do autor portugu s P ro de Magalh es de G ndavo cuja primeira edi o data de 1574 Trabalharemos especificamente com o anexo ao texto principal um di logo travado por duas personagens fict cias uma portuguesa e outra castelhana espanhola denominadas respectivamente Petronio e Falencio Cada uma dessas personagens defende a supremacia de sua l ngua tendo como pano de fundo algumas de suas caracter sticas lingu sticas e o panorama pol tico cultural da Pen nsula Ib rica renascentista Partindo do pressuposto de que a l ngua parte do aparelho ideol gico da forma o de uma na o identifica se no texto uma grande necessidade de afirma o lingu stica por parte da personagem portuguesa
317. logismo presente na can o Cotidiano de Chico Buarque de Holanda Pedindo emprestado a voz de Brait 2006 demonstramos atrav s de um trabalho metodol gico anal tico interpretativo as rela es dial gicas estabelecidas com outros discursos e com outros sujeitos buscando a compreens o e a interpreta o dos jogos de palavras e as escolhas de linguagem que constroem o s discurso s al m identificar os mecanismos lingu sticos que os constroem relacionando os v rios discursos que transpassam na materialidade lingu stica num embate Portanto conclu mos que os enunciados discursos s o considerados um produto do processo ativo de interc mbio lingu stico Sobral 2009 p 90 sendo assim o discurso s pode ser entendido se levarmos em conta o processo de sua produ o de sua circula o no mundo e de sua recep o por outros sujeitos e que os discursos sempre se concretizam numa dada circunst ncia hist rica e social que exibe elementos comuns com outros diverg ncias e acordos conflitos e harmonia em que as vozes de outros sujeitos transpassam na materialidade lingu stica Palavras chave Bakhtin an lise do discurso dialogismo 447 O CURR CULO M NIMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E AS AULAS DE L NGUA ESTRANGEIRA O S DISCURSO S DOS PROFESSORES Katia Celeste Dias Henriques PG CEFET RJ PG UFF RJ SEEDUC RJ Este trabalho visa apresentar os dados e resultados levantados a partir da minha pesqu
318. lturas e hist rias ressaltando que a l ngua se constitui no uso Assim entende se que os g neros s o usados para atender aos objetivos comunicativos do sistema escolar uma reuni o uma festa A pesquisa busca ent o verificar quais os g neros discursivos orais escritos ou imag ticos s o produzidos na escola p blica e privada na cidade de Governador Mangabeira no interior da Bahia para atender s necessidades comunicativas dos dirigentes professores e alunos do Ensino M dio O estudo de base qualitativa baseada tamb m na pesquisa etnogr fica Neste trabalho apresentaremos as primeiras an lises resultantes das visitas s escolas e da aplica o dos question rios entre educandos professores diretores como a utiliza o dos g neros escritos em contextos espec ficos nas escolas Palavras chave escola g nero comunica o 410 ARGUMENTA O COLABORATIVA NA RELA O ENTRE PESQUISADORA E COORDENADOR PARTICIPANTE Rosemeire Rodrigues dos Santos PUC SP Esta comunica o visa apresentar pesquisa de mestrado que investigou a rela o constitu da entre pesquisadora e o coordenador participante e como esta possibilitou ou n o transforma es na compreens o de ambos quanto forma o de educadores em 169 local de trabalho no contexto do Projeto Especial de A o PEA O trabalho foi realizado com o coordenador pedag gico de uma escola municipal de S o Paulo localizada no bairro de S o Mateus Teori
319. m as forma es discursivas de que quem estuda em uma boa faculdade ter sucesso profissional e tranquilidade na vida discursos estes atrelados a uma ideologia de consumo pois ao conseguir sucesso profissional voc poder comprar um conforto ter estabilidade financeira e ser um campe o o que nos permitem afirmar que a perspectiva produtivista vem sendo dominante nas propostas de educa o das faculdades Palavras chave discurso forma es discursivas sentido 429 OS SENTIDOS DA GREVE NO DISCURSO POL TICO PERCORRENDO CAMINHOS DAS FORMA ES DISCURSIVAS Aretuza Pereira dos Santos UEB 127 O presente trabalho objetiva analisar como as Forma es Discursivas e Ideol gicas constitu ram em torno dos sentidos produzidos pelos discursos do Governador Jaques Wagner no que concerne tem tica greve frente aos movimentos grevistas dos servidores estaduais que ocorreram na Bahia no primeiro semestre de 2012 No per odo citado sucederam in meras greves que tiveram grandes impactos e repercuss o dentre elas destacam se a Greve dos Professores que durou 115 dias e a da Pol cia Militar que durou 12 havendo muitos assassinatos e arrast es E consequentemente v rios discursos circulavam A pesquisa inscreve se numa abordagem qualitativa conjugada a abordagem te rico metodol gica da An lise do Discurso de linha pecheutiana J que nessa perspectiva o discurso compreendido como o lugar onde a ideologia se mat
320. m seguida cotejamos os filmes com o intuito de averiguar o grau de converg ncia ou diverg ncia entre os enunciadores e os atores Os objetivos s o averiguar como se configuram aspectualmente os eth dos atores do enunciado e dos enunciadores valendo se de conceitos da Semi tica Tensiva para conferir tanto o grau de converg ncia ou diverg ncia entre eles como a possibilidade de se estabelecer uma rela o direta entre estes com o estilo dos g neros em quest o Palavras chave Eth Idi Amin Dada O ltimo rei da Esc cia 158 O INDIO PELO V DEO COMUNICA O TRADU O E MESTI AGEM Orlando Garcia PUC SP A pesquisa trata de uma an lise das rela es entre alguns grupos de ndios do Xingu e a produ o de uma s rie document ria realizada pelo jornalista Washington Novaes em 1984 e em 2006 A ideia mostrar que essas rela es ao representar subjetivamente a comunica o dos corpos em movimento com o ambiente podem traduzir v rios significados colocando em discuss o o conceito de identidade Nosso objeto s o os videodocument rios produzidos por Novaes no Parque Ind gena do Xingu sobre os quais analisaremos a rela o midi tica entre a produ o f lmica e esses grupos de ndios da regi o buscando formas poss veis de se romper com a constru o de ideias preconcebidas em torno de um suposto purismo identit rio ind gena pre conceito que questiona a capacidade do ndio em se apropriar da cultura d
321. ma e conte do percebe se ainda nos poemas de Vasos e Flores a prolifera o de recursos ret ricos tais como a alitera o a per frase e a an fora que jungem uma maneira individual do escritor expressar o seu universo interior e a sua rela o com a figura feminina Fonte inspiradora do eu l rico a mulher metaforizada como linguagem pois tanto quanto esta aquela possui tamb m a delicadeza das formas elementos que comp em uma escritura liter ria dedicada palavra e l ngua Palavras chave Moreno Pessoa estil stica lexical figura feminina Linha Te rica Estudos do L xico 60 L XICO ORALIDADE E DISCURSO UMA ABORDAGEM DA OBRA DE ANDREA CAMILLERI Solange Peixe Pinheiro de Carvalho USP A obra do escritor italiano Andrea Camilleri se caracteriza pela presen a preponderante do siciliano misturado ao italiano uma l ngua h brida de que o autor lan a m o para retratar a diversidade social e cultural da Sic lia desde o s culo XIX at os tempos atuais O uso desse italiano sicilianizado contudo obedece a regras nem sempre aparentes para o leitor familiaridade hierarquia pertencimento e exclus o marcam os di logos entre as personagens poss vel dizer que a obra de Camilleri um mundo constru do segundo postulou Barbosa 1981 por meio de uma escolha criteriosa e consciente na qual o l xico desempenha um papel preponderante na constru o da narrativa Presente sobretudo nos di logos o l xico
322. mados autores da rea lexicol gica leda M Alves Maria A Barbosa Louis Guilbert Jean Fran ois Sablayrolles e Ol via M Figueiredo com destacados autores da An lise do Discurso em especial D Maingueneau e P Charaudeau para abordagem do discurso liter rio o primeiro e do contrato de comunica o o segundo A perspectiva apresentada neste estudo decorre do fato de o pesquisador ser membro do GT de Lexicologia Lexicografia e Terminologia da ANPOLL e do C rculo Interdisciplinar de An lise do Discurso CIAD Entendemos que metodologicamente pertinente realizar estudos lingu sticos de textos liter rios ou seja situamo nos entre aqueles Beth Brait e Jos L Fiorin no Brasil e Fernanda I Fonseca em Portugal que defendem a integra o das duas reas Lingu stica e Literatura para an lises e pesquisas poss veis e desej veis Autores v rios j trataram das formas amalgamadas tamb m chamadas de cruzamento vocabular palavras valise portmanteau ou blend para trabalhos de natureza descritiva A proposta deste estudo busca com um olhar discursivo investigar a relev ncia dessas formas na organiza o textual de escritores t o criativos como se pode observar nos seguintes neologismos prostitutriz Guimar es Rosa e traumartirizado Mia Couto Palavras chave Discurso aforiza o m dia e pol tica Mesa 4 A teoria bakhtiniana em pesquisas atuais Coordenador Sheila Vieira de Camargo Grillo USP
323. mo nos das escolhas enunciativas de express o e conte do focalizando intelig vel e sens vel na pintura e particularmente na obra de Duke Lee Focalizamos tamb m coer es art sticas de estilo e de g nero assim como os efeitos de linha e cor entre desenho e pintura Foi ainda objeto de exame a semiose das linhas em que tratamos de sua tonicidade Finalmente cuidamos de opera es da subst ncia da express o e de seus efeitos na linguagem pl stica O que nos levou a considerar a rela o de contraste e valores bem como a rela o sint xica na S rie das ligas Fecha esta comunica o um conjunto de observa es entre as quais se destaca a de que o artista elege elementos expressivos que se orientam de valores mais extensos a mais intensos sugerindo o alcance da liberdade das coer es mim ticas das figuras do universo er tico para atingir opera es das subst ncias em forma HJELMSLEV 1975 Palavras chave Semi tica artes pl sticas enuncia o 29 O DISCURSO LITER RIO EM DISCUSS O OS DI LOGOS POSS VEIS ENTRE A SEMI TICA FRANCESA E A FILOSOFIA BAKHTINIANA NA EST TICA ROMANESCA DE FI DOR DOSTOI VSKI Marcos Rog rio Martins Costa USP Nosso estudo de cunho interdisciplinar busca encontrar a partir de duas propostas de te ricas distintas epistemologicamente de um lado a semi tica francesa e de outro a filosofia bakhtiniana os di logos poss veis para uma an lise do discurso liter rio que possa compr
324. musical Les Mis rables 2012 de Tom Hooper sob a tica dos estudos do C rculo Bakhtin Medved Volchinov tendo como objetivo refletir por meio de uma an lise dial gica acerca da constitui o da arquitet nica do filme musical como tipo peculiar do g nero cinema assim como analisar como o filme em quest o dialoga com a obra liter ria de Victor Hugo e com as obras criadas antes do filme para o teatro Para Bakhtin o di logo a intera o verbal em sentido amplo pois a comunica o se constr i n o apenas em voz alta na intera o face a face mas tamb m por meio daquilo que n o foi dito do se encontra na mem ria do que se espera que seja respondido e do que de fato se responde Ao considerar o conceito de di logo do C rculo como a rela o que se d entre discursos ressalta se que essa rela o n o necessariamente acontece entre enunciados que se constituem num mesmo momento hist rico ou entre enunciados que j aconteceram mas tamb m entre enunciados que ainda est o por vir Para o C rculo russo os g neros discursivos s o relativamente est veis deste modo ao pensar aqui cinema e can o como g neros tem se de considerar tanto sua estabilidade tipifica o quanto a possibilidade de sua varia o As varia es no interior da forma o dos g neros demonstram a sua relativa estabilidade pois se por um lado o musical preserva caracter sticas e utiliza t cnicas cinematogr ficas de constru o enquad
325. nal stico virtual se caracteriza como espa o discursivo diferenciado em rela o ao impresso caracterizado pelo dialogismo interlocutivo e pelo dialogismo interdiscursivo Para a investiga o selecionamos oito coment rios retirados de duas revistas on line com tem tica semelhante a greve dos professores das universidades p blicas ocorrida em 2012 Procedemos s an lises dos coment rios ancorados nas reportagens observando aspectos da textualidade da estrutura da participa o do suporte no acontecimento do g nero Os resultados revelaram que o g nero coment rio se caracteriza essencialmente como uma pr tica discursiva dialogizada que comporta as caracter sticas de um enunciado concreto e fortemente marcado pelo dialogismo interdiscursivo e interlocutivo Palavras chave dialogismo coment rio virtual tecnologias 340 PELAS VEREDAS DA TEORIA BAKHTINIANA A ELABORA O EPISTEMOL GICA DO CONCEITO DE ARQUITET NICA Urbano Cavalcante Filho USP J lugar comum o fato de se considerar as reflex es de Bakhtin e seu C rculo como um postulado consolidado na hist ria do pensamento lingu stico Conceitos por eles empreendidos como dialogismo carnavaliza o cronotropo exotopia polifonia enunciado concreto plurilinguismo ato tico entre outros constituem ferramentas imprescind veis quando tentamos compreender a linguagem e o ser da linguagem Neste trabalho meu objetivo central tra ar um painel par
326. ncep es revestem o discurso pol tico de um matiz de racionalidade em busca da ades o do p blico eleitor A discuss o te rica faz se a partir dos trabalhos de Charaudeau 2008 Kerbrat Orecchioni 2010 Doury 2008 entre outros Palavras chaves discurso pol tico m dia argumenta o Mesa 11 Discurso jur dico Coordenador Maria da Gra a Soares Rodrigues UFRN ESTRUTURA SEQUENCIAL DE G NEROS EM PROCESSO CRIME O CASO DAS NARRATIVAS NOS AUTOS DE INQUIRI O E NA SENTEN A Jo o Gomes da Silva Neto UFRN Discutiremos aspectos preliminares de um estudo voltado para a an lise textual do discurso jur dico com foco na estrutura o composicional e sequencial dos textos A problem tica envolve quest es de g nero textual e de textualiza o pensadas em fun o das especificidades gen ricas dos textos que comp em o processo crime Pressupondo o fato de que esses textos apresentam composi es regradas e institu das pelo sistema jur dico historicamente situado nosso objetivo centra se na an lise dos aspectos composicionais desses textos com nfase no plano de texto e nas sequ ncias textuais Para o momento apresentaremos elementos de an lise dos autos de inquiri o e da senten a de um processo do s culo XIX constante do corpus Processos jur dicos do Rio Grande do Norte compilado e estudado na UFRN pelo Grupo de Pesquisa em An lise Textual dos Discursos CNPq A metodologia adota os pressupostos da an
327. ncesa Operando a articula o de trabalhos desses autores e o v nculo fundamental entre orador e audit rio concretizado pelo g nero de discurso 103 can o em sua orienta o ret rica e argumentativa proponho uma tipologia para a an lise do orador cancionista e do audit rio ouvinte na m sica brasileira inter relacionando essas duas categorias s no es de autoria coautoria audi ncia e coaudi ncia na can o o que implica abordar o processo autoral na m sica discutindo acerca dos variados sujeitos e inst ncias constituintes da produ o de uma can o que abrange tamb m o elemento p blico Espero que esta sistematiza o constitua se uma das principais contribui es desta pesquisa por expor um caminho metodol gico concreto aos investigadores do g nero can o que objetivem analisar a rela o entre os oradores cancionistas e os seus respectivos audit rios Palavras chave can o brasileira orador audit rio 127 ESPECIFICIDADES DISCURSIVAS DO WEBJORNALISMO INDEPENDENTE Michelle Gomes Alonso Dominguez UERJ Na tese de doutorado Estrat gias discursivas do webjornalismo ind cios de um novo contrato DOMINGUEZ 2011 procedemos a an lise das publica es online de ve culos de comunica o tradicionais O Globo Folha de S o Paulo e Jornal do Brasil a fim de observar se no novo meio as cl usulas contratuais do discurso se mantinham tal qual o especificado em Discurso das M dias CHARAUDEAU
328. ncia corrente de que a manuten o da concomit ncia entre as agendas p blicas do criador e de sua criatura era a mat ria prima para o crescimento da ex ministra na corrida presidencial Palavras chave copresen a enquadramento discurso pol tico midi tico 85 O ETHOS DE DILMA ROUSSEFF NOS G NEROS MIDI TICOS Veronica Palmira Salme de Aragao UERN 95 A multiplicidade de informa es veiculadas em diferentes meios exige cada vez mais do leitor conhecimentos espec ficos dos variados g neros O jornal impresso congrega muito desses g neros e registra os principais discursos difundidos na sociedade Objetiva se no presente estudo a apreens o dos distintos discursos focados na presidente Dilma Rousseff com base no g nero charge de tr s jornais importantes O Globo e Extra do Rio de Janeiro e Folha de S Paulo Esse g nero rico porque congrega humor cr tica e reflex o mostrando se pertinente para o desenvolvimento de compet ncias interpretativas e cr ticas Sua liga o com os fatos cotidianos requer o conhecimento das informa es transmitidas pela m dia de informa o reivindicando o conceito de interdiscurso proposto por Bakthin nos estudos de texto O autor contribui para o exame do humor charg stico com a sua no o de cosmovis o do riso carnavalesco e sua fun o regeneradora A perspectiva te rica da An lise Semiolingu stica do Discurso de Patrick Charaudeau com ba
329. ner Dialogamos com as teorias da An lise do Discurso AD com os estudos desenvolvidos por Dominique Maingueneau 2003 2008 2013 e Amossy 2008 em rela o constitui o ethos discursivo e com base nas concep es de Edgar Morin 1997 sobre comunica o de massa Nesta pesquisa evidenciamos que o tema abordado a ren ncia de Bento XVI utilizado pelo enunciador como um pretexto para mostrar o enfraquecimento da Igreja Cat lica evidenciando que essa ren ncia uma prova real de que a Igreja Cat lica protagonista dos diversos esc ndalos sexuais dos quais foi acusada A partir disso o enunciador proporciona a constitui o de um ethos pessimista em rela o ao papel da Igreja e de algu m que v o papa neste caso Bento XVI como dominado ao inv s de ser o dominador O enunciador faz uso de escolhas lexicais que explicitam uma imagem de um enunciador seguro sobre seus enunciados apresentando se ao leitor enunciat rio como uma fonte enunciativa que n o tem hesita o sobre o tema abordado Palavras chave comunica o em massa ethos discursivo enuncia o 359 O DISCURSO APOCAL PTICO DA OBRAVIVENDO NO FIM DOS TEMPOSDE SLAVOJ ZIZEK Lucas Frederico A de Paula UPF 114 Este artigo faz parte de disserta o de mestrado que examina o funcionamento da repeti o e das rela es de contradi o no enunciado fim dos tempos focalizando os desdobramentos de mem ria as designa es e determina es e
330. ngu stica Textual da An lise da Conversa o e da Sociolingu stica Interacional Transpostos da modalidade oral para a modalidade escrita os discursos parlamentares comp em os anais das casas legislativas constituindo se em registros essenciais para a hist ria al m de poderem ser requisitados pela Justi a para instru o de pe as judiciais A retextualiza o desses discursos tendo em vista a import ncia do que dito no plen rio deveria primar pela fidelidade ao dito pelo orador e pelo respeito ao seu estilo Observa se por m que esses dois itens nem sempre s o atendidos pois no processo de retextualiza o ocorrem mudan as que afastam o texto derivado escrito do texto fonte oral Cientes dessas mudan as com a finalidade de atingir nosso objetivo fizemos uma revis o da literatura pertinente e selecionamos discursos pronunciados na C mara Municipal de Guarulhos no per odo de 2001 a 2007 para a forma o do corpus Ap s essa etapa procedemos ao levantamento e an lise das altera es efetuadas Os resultados indicam que elimina es inser es e substitui es s o as principais altera es realizadas pelos retextualizadores e que essas mudan as afetam tanto o estilo do orador quanto os sentidos do texto Palavras chave fala e escrita retextualiza o discurso parlamentar 82 COMPREENS O TEXTUAL E ELABORA O DE SENTIDO S EM TURMA DE EJA GENERO CHARGE Ana Carolina Almeida de Barros UFPE Es
331. nguisticamente criados na l ngua para favorecer a fala o g nero prim rio se enriquece e se desenvolve Espero com a apresenta o deste estudo 208 encorajar o desenvolvimento de outras metapesquisas buscando formas de fazer com que a teoria alcance a pr tica e se reflita nela Palavras chaves g neros discursivos texto teatral ensino aprendizagem de l ngua estrangeira 77 DI LOGO VIVO COM O DISCURSO LITER RIO Den sia Moraes dos Santos USP O objetivo desta comunica o expor alguns aspectos de uma pesquisa de doutorado em andamento com foco no leitor do discurso liter rio Pretende se abordar a quest o do lugar que o leitor ocupa no di logo com o narrador Para tratar dessa quest o contamos com o apoio te rico de dois conceitos advindos da teoria de Mikhail Bakhtin compreens o ativa responsiva e cronotopo do autor e do leitor O primeiro aparece no ensaio Os g neros do discurso escrito nos anos de 1950 e publicado na colet nea Est tica da cria o verbal o segundo est no longo ensaio intitulado Formas de tempo e de cronotopo no romance ensaios de po tica hist rica escrito nos anos da d cada de 1930 e publicado na colet nea Quest es de literatura e de est tica a teoria do romance Esse recorte te rico oferece ao pesquisador um olhar atento para o funcionamento da linguagem no di logo do leitor com o discurso liter rio Pretende se inicialmente responder que lugar ocupa o leitor ness
332. ntada no debate do Tribunal do J ri Palavras chave Argumenta o ethos discurso jur dico 1039 N S VERSUS N S IDENTIDADES EM CONFRONTO NO CONTEXTO DE POS INDEPENDENCIA LESTE TIMORENSE Alexandre Marques Silva USP Este trabalho tem como escopo apresentar uma an lise acerca do contexto identit rio leste timorense p s independ ncia O corpus composto pelo discurso pronunciado por Xanana Gusm o 23 dias ap s a independ ncia de Timor Leste A definitiva autodetermina o pol tica depois de 25 anos sob jugo do regime indon sio apesar de abrir uma perspectiva de transforma o social colocou em destaque dissid ncias internas que deflagraram um pretenso projeto de identidade nacional explicitando lhe 2 as fragilidades A fim de observar como a quest o identit ria retomada e 197 problematizada no referido discurso ser o analisados entre as estrat gias discursivas os elementos lingu sticos em especial os procedimentos de referencia o utilizados por Gusm o nas men es ao seu audit rio a si mesmo e aos outros considerados nesse contexto os inimigos da na o Entende se que esses procedimentos ret ricos argumentativos visam valoriza o das teses postuladas pelo orador ocupante de um lugar socialmente legitimado o de presidente da rep blica e no enfraquecimento dos discursos de oposi o Nesse sentido a indefini o nas refer ncias aos outros torna se ambivalente
333. nte do e o g nero textual analisado tem sua fun o sociocomunicativa baseada no que determinado indiv duo conhece ou acredita conhecer acerca dos astros Tal conhecimento por mais que seja revisado reestudado n o est sob o total dom nio do ser humano Desse modo a modaliza o epist mica no campo das hip teses e das possibilidades resguardaria o locutor Palavras chave modaliza o argumenta o hor scopo 417 DISCURSO EM FOUCAULT E LACAN LIMITES Luiz Eduardo de Vasconcelos Moreira O presente trabalho um desenvolvimento de disserta o de mestrado versando sobre a no o de discurso em Jacques Lacan defendida em dezembro do ano passado no Programa de P s Gradua o em Psicologia Social do Instituto de Psicologia da Universidade de S o Paulo Tem como objetivo apresentar criticamente as diferen as do conceito de discurso tal como aparece nas obras do fil sofo Michel Foucault e do psicanalista Jacques Lacan Toma como ponto de partida o movimento estruturalista que mudou a paisagem intelectual francesa Nem um nem outro dos autores em tela entretanto deixa se classificar facilmente ou parece compartilhar de um projeto estruturalista Em um primeiro momento apresenta a trama conceitual e o contexto te rico do conceito em cada um dos autores delimitando seu campo e seu alcance e destacando em cada um deles seu modo de emprego e seu pode explicativo Em seguida ap s a ter circunscrito o conceito em cada um dos a
334. nte entendemos que esse tipo de campanha concretiza uma s rie de rela es sociais que envolvem marketing ambiental leis governamentais risco de desastre ecol gico reflexividade sustent vel entre outras Para fundamentar essa pesquisa foram adotados pressupostos te ricos da An lise Cr tica do Discurso ACD e dos Estudos Ret ricos de G neros A campanha de conscientiza o ambiental Consciente Coletivo produzida pelo Instituto Akatu HP Brasil e Canal Futura comp e o corpus deste trabalho formada por seis g neros v deos cartilha rodap de e mail avatar papel de parede e selo e desenvolve como tem tica central o consumo Neste estudo analisamos como rela es de poder e naturaliza o ideol gica se concretizam atrav s de estrat gias persuasivo manipuladoras nos g neros da campanha Os resultados indicam que a o discurso ambiental na campanha de conscientiza o contradit rio pois defende um consumo que provoque menos impactos ambientais enquanto divulga marcas com o objetivo de vender produtos b o papel social dos produtores da campanha possibilita uma troca de poder entre eles o que caracteriza uma pr tica comum na Alta Modernidade c esse tipo de discurso ambiental divulgado por empresas por meio de campanhas de conscientiza o atribui a responsabilidade da mudan a social ao indiv duo isentando as institui es Assim campanha enquanto discurso concretiza rela es sociais caracter sticas
335. ntes sobre o processo de constitui o do aluno como sujeito autor e das pr ticas pedag gicas de produ o textual no contexto do ensino m dio 139 Palavras chave autoria pr tica pedag gica de LP produ o escrita 528 OS PRESSUPOSTOS FILOS FICOS DA EDUCA O DO MST UMA LEITURA DO DISCURSO EDUCACIONAL DA R SSIA REVOLUCION RIA Luciana Vedovato UFRGS A Revolu o Russa certamente provocou um deslocamento na produ o do conhecimento em diferentes esferas da sociedade no in cio do sec XX uma vez que os princ pios revolucion rios enraizados na filosofia marxiana institu ram a realidade como base de compreens o das rela es de produ o e das pr ticas simb licas Nesse contexto os saberes produzidos nos campos da filosofia linguagem educa o psicologia passaram a ter uma rela o indissoci vel com a pr xis que em termos de V SQUEZ 2007 deve ser entendida como o processo criativo de apropria o pela classe trabalhadora dos saberes burgueses para a dissolu o de dicotomias como exterior interior subjetivo objetivo processo produto Tal reflex o nos leva a uma categoria fundamental no processo educativo da R ssia revolucion ria o trabalho E o trabalho como eixo articulador da forma o do sujeito que far surgir outros dois conceitos a coletividade e a escola unit ria que em termos grasmicianos diz respeito a n o separa o entre o trabalho da f brica e o trabalho intelectual ent
336. nto do ensino fundamental quanto do ensino m dio pelo fato de capacitar o aluno para compreender os diversos textos que encontram em seu dia a dia para assim ser capaz de entender enquanto leitorcr tico as inten es e opini es do autor a partir dos elementos n o verbais que constituem esses textos Palavras chave g nero discursivo multimodalidade texto verbal e n o verbal 418 A RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA NO G NERO JUR DICO CONTESTA O C lia Maria de Medeiros UFRN Propomo nos com este trabalho descrever analisar e interpretar a Responsabilidade Enunciativa RE em contesta es g nero textual discursivo circunscrito ao dom nio jur dico Para tanto elegemos como objeto o estudo das se es Das preliminares e 181 Do m rito da contesta o compreendendo assim respectivamente a narra o de defesa no plano do processo e a contra argumenta o pretens o da parte autora Nossa ancoragem te rica situa se na perspectiva da An lise Textual dos Discursos ADAM 2011 o que nos permitir trabalhar os planos de texto e as sequ ncias textuais narrativa e argumentativa entremeadas nas se es supracitadas Por fim descreveremos e analisaremos a n o assun o da responsabilidade enunciativa em nossos dados subsidiando nos em teorias e diferentes abordagens da Lingu stica Enunciativa N LKE 2004 20124 2012b RABATEL 2008 2010 2011 2012 2013 GUENTCH VA 1994 1996 GUENTCH VA DESCL S
337. o outro sem ser consumido por ela Esta pesquisa pode contribuir com os pesquisadores acad micos que se interessem pelo assunto ajudando os na amplia o dos estudos a respeito das rela es do ndio com o v deo e com o debate em torno do conceito identidade Analisamos o movimento dos corpos dos ind genas suas falas nas entrevistas as imagens produzidas sobre eles e sobre as aldeias e as narra es Para esclarecer nossos problemas conceituais nos apropriamos de v rios autores ligados antropologia historiografia comunica o e literatura dentre os quais destacamos Viveiros de Castro 2002 Ruben Caixeta de Queir z 2009 Nestor Garcia Canclini 2006 Laplantine e Nouss 2007 entre muitos outros Palavras Chave comunica o tradu o mesti agem Linha Te rica Teoria Bakhtiniana 9 A FORMA O DA IDENTIDADE DA LITERATURA MARGINAL NA REVISTA CAROS AMIGOS UMA AN LISE DIAL GICA DE ENUNCIADOS VERBO VISUAIS Luiza Bed Barbosa UNESP 205 O trabalho a ser apresentado toma como objeto de estudo os enunciados verbo visuais que comp em a constru o da identidade da literatura marginal perif rica contempor nea tendo como suporte te rico metodol gico os estudos bakhtinianos A literatura marginal perif rica um movimento liter rio contempor neo que tem como tema central o relato da pr pria experi ncia de sobreviver nos espa os marginais e marginalizados da sociedade brasileira contempor ne
338. o Como teorias para o estudo est o a a o e o contexto informatizado de produ o de linguagem na perspectiva de Paul Ricoeur 1988 e Jean Paul Bronckart 2008 A pesquisa foi delimitada a aulas para o desenvolvimiento de ums tio educacional na Escola Municipal de Ensino Fundamental Incompleto Doutor Alfredo Bemfica Filho na cidade de Novo Hamburgo RS Os resultados obtidos com as grava es revelaram que apesar de a intera o envolver a es humanas a interatividade se apresenta com a es que podem ser humanas na m quina no computador sendo chamada de mec nica pois estabelecida no mbito de um programa que oferece determinadas configura es espec ficas Conforme os resultados desta pesquisa percebeu se que as a es desenvolvidas em ambientes virtuais apresentavam alguns crit rios que s o identificados pelos interlocutores e esas a es s o espec ficas dentro de um contexto informatizado de produ o de linguagem que ser o apresentadas e discutidas neste artigo Palavras chave site educacional desenvolvimento ontogenia Mesa 18 A verbo visualidade em g neros discursivos na perspectiva dial gica da linguagem Coordenador Miriam Bauab Puzzo UNITAU A LINGUAGEM VERBO VISUAL DAS CAMPANHAS DA COCA COLA Eliana Vianna Brito Kozma UNITAU 36 2 O objetivo deste trabalho analisar os an ncios verbo visuais das campanhas publicit rias da Coca Cola a partir de um enfoque dial gico da linguagem Partimo
339. o no curso da intera o A pesquisa justifica se pela necessidade de entender a constitui o dessas pistas e seu papel na constru o de sentido j que o processamento eficiente dessas sinaliza es constitui a nosso ver fator primordial para a garantia da intera o entre os participantes no processo de ensino e aprendizagem como tamb m visa a contribuir para o aprimoramento de nossas pr ticas textuais escritas em um contexto cada vez mais virtual Para o desenvolvimento do trabalho foram selecionados cinco avisos cuja an lise est respaldada principalmente nos estudos da Lingu stica Textual sobre texto e contexto numa perspectiva sociocognitiva interacional de linguagem bem como nos estudos desenvolvidos por Gumperz 1982 2002 acerca das pistas de contextualiza o Os resultados da pesquisa indicam que as pistas de contextualiza o se constituem em um importante recurso que contribui para a constru o de sentido dos an ncios em AVA e por conseguinte para a intera o entre professor e aluno Palavras chave pistas de contextualiza o intera o ensino a dist ncia 124 AN LISE TEXTUAL DE REPORTAGENS DA REVISTA CI NCIA HOJE SOBRE O ANO INTERNACIONAL DA QUIMICA Ana Fukui UNISINOS 185 A divulga o cient fica estudada de forma sistem tica por reas como a Sociologia e a Comunica o com diversas proposi es e modelos te ricos No entanto s o poucas as abordagens que trazem conceitos de Ling
340. o tradicional de ensino e aprendizagem e das posi es sujeito professor e aluno Palavras chave rela es imagin rias professores cursistas forma o discursiva 12 E O QUE DIZER DAS CR TICAS DE LIVROS FEITAS NA INTERNET POR AMADORES Mauro Marcelo Bert UFP 81 O espa o destinado cr tica de literatura na imprensa escrita sempre foi reduzido mas a internet suprimiu essa aus ncia seja com as edi es digitais de jornais e revistas seja com os blogs especializados Contudo a realidade atual do mercado editorial nos revela uma nova via o leitor ao comprar um livro muitas vezes prefere contar com os conselhos de seu vizinho virtual O julgamento desse homem comum seria garantia de independ ncia e autenticidade em oposi o a uma cr tica formal e atrelada ao marketing editorial A cr tica jornal stica que n o deixa de ser uma cr nica de experi ncia de leitura refor ada pela legitimidade do jornalista que a assina est em competi o com o tom genu no do consumidor de literatura vide o espa o que as livrarias digitais t m destinado aos coment rios e ao impacto nas vendas que essa pr tica deve significar o GoodReads rede de indica es de livros com 17 milh es de membros foi comprada pela Amazon em 2013 Baseado nos trabalhos de Dominique Maingueneau sobre a textualidade navegante da web e de Marie Anne Paveau sobre o discurso nativo em rede e a constitui o de uma An lise do discu
341. o acervo lexical de uma l ngua insuficiente para suprir uma necessidade comunicativa ou expressiva poss vel lan ar m o do emprego de neologismos no discurso Dentro das esferas das l nguas de especialidades normalmente s o utilizados para remediar quest es sobretudo voltadas comunica o J no discurso po tico segundo Bally 1951 as cria es ganham destaque como um instrumento expressivo 19 que deixa revelar uma vis o de mundo particular daquele que enuncia apresentando assim uma dupla fun o discursiva Uma subjetividade portanto emerge com esse emprego e o dito permite que se re nam elementos que construam uma imagem do enunciador Em Gal xias de Haroldo de Campos existe um eu que manifesta uma preocupa o com o fazer po tico tornando a arte de escrever um dos temas de seu poema em prosa A roupagem que veste a de um escritor totalmente envolvido com seu of cio No seu discurso alguns neologismos assumem um papel metalingu stico evidenciando sua percep o sobre o escrever e sobre sua obra Algumas de suas ideias s o recorrentes no discurso sendo poss vel agrupar as cria es de acordo com as no es que expressam Destacamos no que tange ao of cio po tico a ideia de trabalho rduo e incessante e no que diz respeito obra a concep o de livro ou de poema como territ rio aberto que oferece ao leitor v rios caminhos a percorrer Al m disso aquele que enuncia interpreta que sua o
342. o aqui numa abordagem textual discursiva est o ligados tamb m constru o de conhecimentos e conceitos interdisciplinares Por isso se instituem como material diferenciado para abordagens pedag gicas que relacionam v rias disciplinas implicando igualmente o letramento cient fico Esta comunica o trata da abordagem lingu stico discursiva de g neros de divulga o cient fica relacionada s investiga es que empreendemos em nosso grupo de pesquisa no PPGLA UNISINOS Linguagens da ci ncia estudos lingu stico discursivos sobre divulga o cient fica e populariza o da ci ncia e tamb m de como nossos estudos contribuem para o desenvolvimento de pr ticas pedag gicas interdisciplinares de tratamento de g neros discursivos relacionados atividade da divulga o cient fica seja na educa o formal ou na informal Palavras chave divulga o cient fica letramento multissemi tico educa o lingu stica Mesa 2 Processos transgressivos pelo vi s da An lise do Discurso Coordenador Renato de Mello UFMG PUBLICIDADE E PAR DIA OS LIMITES DO HUMOR NA TRANSGRESS O Glaucia Muniz Proen a Lara UFMG Falar de par dia implica abordar os g neros carnavalizados de M Bakhtin Nela por meio de um discurso ambivalente faz se ouvir uma voz um texto que absorve outra o para depois repeli la o subvert la o recriando a o num modelo pr prio Trata se pois de um fen meno transgressivo que se caracteriza
343. o chamado C rculo de Bakhtin Refletimos sobre sua forma arquitet nica da express o dos signos ideol gicos na cria o dos enunciados e do projeto cultural como elo na cadeia de comunica o e cria o da esfera pol tico cultural Observamos como se processam os discursos dos tr s 206 tipos de autorias encontradas no corpus da pesquisa buscando entender como se processam os diferentes tipos de autoria e os processos de composi o do g nero em sua forma arquitet nica Palavras chave autoria forma arquitet nica projeto cultural 11 O DIALOGISMO E A PRODU O DE SENTIDOS NA CHARGE Ivan Almeida Roz rio J nior PUC SP O presente trabalho consiste em analisar numa perspectiva do C rculo de Bakhtin o papel do dialogismo na constitui o dos efeitos de sentido produzidos em charges veiculadas no jornal Folha de S Paulo Em princ pio apresenta a no o de linguagem dialogismo interdiscurso de g nero discursivo em especial a charge de sujeito e produ o de sentido para ent o proceder ao levantamento das estrat gias lingu stico discursivas das quais se apropria o enunciador considerando se as condi es de produ o e contexto s cio hist rico cultural Conclui se que o foco tem tico da charge o cotidiano inserindo se num determinado contexto cultural econ mico social e ideol gico dependendo do conhecimento desses fatores para seu entendimento e os efeitos de sentido s o por meio de uma rela
344. o corpus de an lise o texto A cultura do estupro gritando e ningu m ouve publicado por NadiaLappa em sua p gina Cem Homens no qual a feminista se manifesta contra a atitude invasiva do diretor Gerald Thomas ao corpo da modelo Nicole Bahls durante uma cobertura midi tica Assim nossos objetivos espec ficos buscam descrever e compreender 1 os processos de subjetiva o nestes enunciados 11 o modo como a moral as regras de conduta e as rela es de poder marcam e subjetivam o corpo feminino iii o papel da m dia na constitui o de dizeres do corpo e iv os efeitos de sentido resultantes do lugar ocupado pelo discurso feminista O aparato te rico metodol gico que conduz esta pesquisa o da An lise do Discurso francesa mais especificamente as contribui es de Foucault para uma abordagem arqueol gica e geneal gica do discurso que visa descrever as condi es hist ricas e as regras de forma o dos discursos e compreender como se inscrevem em jogos de saber poder Visto que o corpo se insere em um conjunto de regras de conduta verificamos no discurso analisado a exist ncia de procedimentos de controle e vigil ncia constantes por lentes c meras olhares que resultam em disciplina e normaliza o Constatamos tamb m que os processos de subjetiva o no discurso feminista funcionam como pontos de resist ncia s disciplinas e normas da m dia Por 158 fim conclu mos que a circula o desses saberes abre po
345. o de que maneira as Pr ticas Sociais ou seja praticada como aparelho ideol gico de estado ATE de uma forma o ideol gica FI como Tomada do Depoimento Intima es Per cias Dilig ncias Busca e apreens o s o ineficientes pela falta de efetivo pessoal que n o investido por esse aparelho de Estado E os Saberes Sociais que s o pr prios de uma forma o discursivos FD e ao mesmo tempo identificados na forma o ideol gica como Zelar pela ordem Zelar pelos bons costumes Agir de maneira preventiva Fazer valer os deveres do cidad o Cumprir a lei pois o papel da Pol cia como AIE de se investir nas formas de cumprimentos pr ticas FI e dos saberes FD desse aparelho Pois quanto mais cresce os atos de viol ncia contra a mulher maior a impunidade praticada pelo Estado no interior da Pol cia respons vel por coibir atos n o s contra a mulher como tamb m em defesa da sociedade como aparelho repressivo Os resultados 128 foram obtidos a partir das materialidades constitu das como ponto de vista lingu stico ou relatado e ponto de vista discursivo ou referido esses servir o de base discursiva no decorrer da an lise Palavras chave sujeito falado sujeito falante interpela o policial 432 F RMULAS RECRIADAS E IMAGIN RIOS SOCIODISCURSIVOS NA LITERATURA INFANTOJUVENIL ENTRE F RMULAS ALTERADAS E IMAGIN RIOS SOCIODISCURSIVOS MODOS DE LEITURA EM LIVROS ILUSTRAD
346. o e compreens o do assunto mostrando os v rios dizeres que permeiam os textos e seus ideais velados Palavras chave cotas raciais revista veja an lise do discurso 211 A LEITURA NO ENSINO DE L NGUA ESPANHOLA PRODU O DE SENTIDOS A PARTIR DA ESCRITA Ros ria Cristina da Silva Ormond UFMT Esta comunica o pretende esbo ar um recorte da pesquisa de mestrado em que me encontro empenhada O objeto de estudo consiste no desenvolvimento da leitura de uma perspectiva cr tico discursiva no ensino de l ngua espanhola na rede p blica de ensino do estado de Mato Grosso Esta pesquisa opera com os conceitos da An lise do Discurso de linha francesa No entanto atuaremos tamb m com ferramentas de outras teorias explicativas da linguagem inscritas na matriz discursiva contempor nea desde que n o impliquem em paradoxos no recorte da interdisciplinaridade constitutiva da Lingu stica Aplicada A hip tese do trabalho que os professores que atuam na rede p blica de ensino ministrando a disciplina l ngua espanhola n o trabalham a leitura a partir uma perspectiva cr tico discursiva cujo foco a interpreta o a relativiza o e o questionamento Entretanto acreditamos que o ensino de leitura em l ngua espanhola n o pode ser concebido a partir do pressuposto do sentido preexistente mas sim constru do na base de condi es de que participam a subjetividade a ideologia e a 113 hist ria medita e imediata Sustentamos que
347. o equilibrado de usu rios que representam o contexto plural e mesti o brasileiro Palavras chave semi tica da cultura ambiente virtual de aprendizagem AVA intera es discursivas 361 UMA ABORDAGEM SEMI TICA DO CONTO A CARTOMANTE Ione Vier Dalinghaus UPM UFMS A partir do percurso de gera o do sentido sugerido pelos postulados da semi tica greimasiana apresenta se nesta comunica o uma an lise da obra de Machado do Assis A Cartomante Trata se de uma obra liter ria de suspense que leva a uma reflex o mais profunda sobre o ser humano a exemplo de outros contos machadianos A Semi tica distinguindo no estudo do texto plano de express o de plano de conte do prop e para este ltimo plano tr s n veis de organiza o sint tico sem ntica o fundamental o narrativo e o discursivo Na presente an lise s o explorados os diferentes n veis mostrando se por meio de passagens extra das da narrativa a 202 trajet ria de constru o de sentido no conto Realizado o estudo pode se dizer que na obra analisada o sentido se constr i por meio de valores contradit rios na medida em que a cartomante interfere no comportamento das demais personagens utilizando se da mentira e da falsidade O efeito contradit rio evidenciado no desfecho com a morte dos personagens Camilo e Rita Por isso pode se afirmar que sem a personagem cartomante os efeitos liter rios n o teriam sido os mesmos pois tanto ela
348. o hist rico expressando o tom valorativo de seu enunciador diante dos fatos imediatos do seu cotidiano Para discutir essa quest o toma se como referencial te rico a teoria an lise dial gica da linguagem de Bakhtin e do C rculo considerando a forma composicional e o estilo como categorias de an lise da cr nica bem como o tom avaliativo expresso na materialidade verbo visual do enunciado Como objeto de an lise foi selecionada a cr nica Bom Voyage publicada na revista Veja edi o 2127 de 26 de agosto de 2009 ano 42 n 44 O objetivo principal analisar os recursos verbo visuais tais como as imagens a diagrama o as cores e seus efeitos de sentido na composi o do enunciado distanciando se portanto das cr nicas verbais publicadas na m dia impressa Por meio da arquitetura lingu stico discursiva a cr nica de Mill r expressa uma vis o de mundo particular do escritor respondendo ironicamente ao contexto social e ao p blico leitor da revista Palavras chave linguagem verbo visual g nero discursivo cr nica Mesa 19 Ensino de L ngua Portuguesa texto e discurso Coordenador Isabel Cristina Michelan de Azevedo UFS OS DISCURSOS EM CIRCULA O NO LIVRO DID TICO DE L NGUA PORTUGUESA RELA ES DE PODER SABER Maria Em lia de Rodat de Aguiar Barreto Barros UFS Conforme pesquisas realizadas PIBIC UFS constatamos den ncias de professores acerca da exig ncia em seguirem integralmente as proposta
349. o luta e guerra Assim a 59 tatuagem antes vista como uma transgress o passa a ser usada como um processo aceita o do corpo e de suas diferen as A tecnologiza o do corpo serve ou para inserir este corpo diferente em uma hegemonia vigente de um corpo sem marcas ou para refor ar a diferen a Palavras chave corpo met fora cicatriz 156 REFLEX ES SOBRE ESTERE TIPOS DE G NERO LUZ DE UMA PERSPECTIVA PRAGM TICO DISCURSIVA Dulce Valente Pereira UECE Estere tipos constituem a nossa identidade e muitos s o os que t m sido reiterados por nossas pr ticas discursivas que tamb m s o sociais ao longo dos tempos como por exemplo aqueles que refor am sentidos socioculturais tradicionais de g nero Assim compreendemos que a reitera o de tais sentidos tem colaborado com a constitui o de rela es assim tricas ou dito de outro modo rela es de poder principalmente em si tratando daquelas rela es atravessadas por atos violentos tanto de fala quanto f sicos Para uma perspectiva essencialista o estere tipo algo intr nseco natureza do sujeito De modo semelhante o senso comum o concebe como algo natural Contudo o mesmo n o se d para aquelas perspectivas que trataram de colocar o sujeito nos trilhos da hist ria O estere tipo concebido de modo ambivalente algo paradoxal pois tanto busca fixa o quanto movimento Bhabha Desse modo compreendemos que o que possibilita tal
350. o ou falso h o alegado o provado e o decidido Os textos de 33 processos apresentam no entanto muitos adjetivos cujos sentidos remetem a verdadeiro n o verdadeiro Explorarei os usos desses adjetivos e os efeitos de sentido que eles tomam procurando identificar sua fun o na constru o da argumenta o Para tanto situarei o quadro enunciativo destacando a rela o entre os envolvidos advogados partes e juiz abordarei a quest o da escolhas lingu sticas como processo subjetivo apresentarei a an lise de adjetivos com valor de verdadeiro n o verdadeiro presentes em excertos do corpus evidenciando os efeitos de sentido e sua import ncia na defesa de uma tese correspondente ao ponto de vista da parte a respeito de um determinado fato que a coloca frente outra parte e que comum entre ambas finalmente apresentarei algumas reflex es acerca dos entrela amentos dos estudos do estilo com as reas te ricas apontadas o que nos encaminha para uma estil stica discursiva Palavras chave argumenta o l xico discurso jur dico ENUNCIA O GRAM TICA E SENTIDO Magal Elisabete Sparano UNICSUL Dentre os v rios di logos a que as an lises podem se propor escolhemos a possibilidade de estudar as rela es entre enuncia o gram tica e sentido considerando a constru o discursiva do enunciador presente nos contos Visita e Passagem de Ano entre Dois Jardins de Modesto Carone ao contar suas lembran as em dife
351. o para que as quest es de conhecimento e de aprendizagem se consolidem com significado e sentido Vigotski afirma que ferramentas psicol gicas e t cnicas alteram o processo de conduta humana promovem o fluxo e a estrutura das fun es ps quicas e possibilitam o processo de adapta o natural influenciando tamb m a forma das opera es de trabalho A media o est presente nessas rela es embora a maioria das formas de a o mediada n o progrida em dire o a sua realiza o num plano interno ou de apropria o pelo sujeito da intera o Partindo de uma pesquisa te rica e emp rica apoiada na perspectiva de Vigotski prop e se o debate sobre a a o mediada no ensino de l ngua como um modo de cria o e de apropria o de sistemas semi ticos para traduzir a realidade e ter acesso ao campo das significa es com o uso da linguagem Palavras chave Interacionismo sociodiscursivo leitura escrita agir A DIMENS O DO AGIR COMO LINGUAGEM DISCUTIDA NA CONSTRU O E MANUTEN AO DE UM SITE EDUCACIONAL Dinor Fraga UniRitter Este trabalho tem por objetivos estudar o contexto de produ o de linguagem no ensino aprendizagem de L ngua Portuguesa numa situa o particular de uso e manuten o de um s tio educacional Analisar e discutir as a es tecnol gicas dos alunos tentando teorizar sobre o contexto informatizado de produ o de linguagem a partir da delimita o das a es tecnol gicas do aluno nesse context
352. o parte de um levantamento das propostas did ticas de v rias cole es aprovadas no PNLD 2012 para discutir o encaminhamento metodol gico discursivo dessas atividades O resultado avaliar o quanto o encaminhamento did tico em torno das reda es do Enemleva os alunos a produzirem textos cr ticos e autorais considerando as rela es intersubjetivas entre o eu e o outro uma vez que cada palavra sempre resposta a palavras do outro ou de muitos outros presentes de forma marcada ou constitutiva no discurso e que termina provocando novas respostas a interlocutores diversos Palavras chave Autoria arquitet nica livro did tico Enem OS G NEROS DISCURSIVOS DA DIVULGA O CIENT FICA COMO RECURSO PARA A EDUCA O LINGU STICA E ABORDAGENS INTERDISCIPLINARES Maria Eduarda Giering Unisinos A promo o da leitura e da produ o de g neros discursivos do mbito da divulga o cient fica seja ela acad mica ou p blica tem relevante papel para o letramento escolar e cient fico dos estudantes de ensino fundamental e m dio Uma caracter stica marcante dos textos impressos e digitais de divulga o cient fica que circulam na sociedade atualmente sua organiza o hiperestrutural Sua composi o apresenta linguagem verbal e ic nica al m de elementos hipertextuais requerendo letramento multissemi tico Os g neros de divulga o cient fica al m de serem objetos privilegiados para a educa o lingu stica pensand
353. o penteadas e vestidas como dolos negros e t m suas hist rias de vida narradas Ra a Brasil a publica o comercial voltada a negros mais antiga em atividade no Brasil Buscamos por meio da an lise dos textos verificar em que medida a afirma o de que a imprensa negra busca estimular a constru o de uma autoestima minorit ria feita por Bastide em 1973 cerca de 25 anos antes da funda o de Ra a Brasil aplic vel a essa revista Al m disso interessa nos identificar e descrever os procedimentos lingu stico discursivos utilizados para construir representa es positivas dos membros da minoria negra representados Para tanto adotamos como base te rica os trabalhos de Charaudeau 2006 2009 sobre os processos de semiotiza o da realidade de van Dijk 2006 2008 a respeito da tr ade cogni o discurso sociedade de Tajfel 1981 e Cabecinhas 2004 sobre as minorias entre outros Por meio da an lise concluiu se que a revista apoia se em diversos recursos lingu stico discursivos para estimular a cria o ou crescimento de uma autoestima negra Palavras chaves Revistas minorias discurso 458 DISCURSO E IMAGEM NA REPRESENTA O D CIL E L DICA DO LEAO DO IMPORTO DE RENDA Andr L cio Bento CEPADIC UnB No fim da d cada de 1970 a Receita Federal encomenda uma s rie de campanhas publicit rias para selecionar aquela que promovesse o ent o Programa Imposto de Renda O le o foi escolhido pela condi o de
354. o por meio dos trechos selecionados como ilustra o de tal ocorr ncia Em suma este trabalho comprova o quanto realmente dif cil evitar as marcas do sujeito no discurso jornal stico Vistos os exemplos destacados podemos afirmar que para a m dia em seus v rios suportes a persuas o do leitor acesso passivo inst ncia da recep o quase que essencialmente depende da forma como o fato reportado O que n o diferente no jornal Folha de S Paulo j que eles mant m a defesa de uma ideologia dominante na sociedade o Capitalismo Palavras chave ethos discurso m dia 25 A PRODU O DE EFEITOS DE SENTIDOS NOS ESPELHOS DE TELEJORNAIS Maria Rachel Fiuza Moreira UFA Este trabalho trata do discurso sobre os ESPELHOS de Telejornais Para dar suporte an lise discursiva temos como objetivo identificar a produ o de sentidos oriunda do sequenciamento das mat rias veiculadas no programa televisivo especificamente no Jornal Nacional da TV Globo Para tanto esta pesquisa se fundamenta nos pressupostos te rico metodol gicos da An lise do Discurso AD de Michel P cheux e interlocu es com EniOrlandi entre outros autores Este estudo aponta ainda para a impossibilidade do discurso neutro mitificado nos manuais de telejornalismo Paternostro 2006 mas que produzem sentidos a partir daquilo que apresentam e que silenciam Orlandi 2002 no tocante ao arranjo jornal stico Vamos mostrar atrav s da an lise
355. o sobre o trabalho de mulheres na ro a e neste percebo o discurso de invisibilidade isto h um apagamento do esfor o f sico dedicado ao trabalho Em termos metodol gicos compreendo que a narrativa oral representa pessoas e seus discursos e para isso utilizei me de entrevistas para a pesquisa Quanto aos resultados espero que os mesmos se te am ao longo das narrativas com mulheres Palavras chaves discurso representa o trabalho 637 O DIALOGISMO NA OBRA OS SERT ES DE EUCLIDES DA CUNHA Jussaty Luciano Cordeiro Junior UFMG O presente artigo tem o objetivo de discutir a quest o do dialogismo bakhtiniano 2000 na obra Os Sert es de Euclides da Cunha A partir dos elementos discursivos presentes na obra abordaremos os aspectos dial gicos que comp em as tr s matrizes discursivas presentes a hist rica a liter ria e a cient fica natural Utilizaremos o termo matrizes discursivas para nos referirmos a essas formas de dizer relativamente est veis que emergem em certos espa os de circula o de discursos compartilhando assim com a no o de g neros do discurso de Bakhtin 2000 pertinentes a cada um desses dom nios discursivos que se observam no texto de Euclides da Cunha O alinhamento dessas matrizes discursivas d se em grande medida pelo cientificismo influente da poca e presente no discurso do autor Sobre esse aspecto observa se a influ ncia da filosofia positivista que alinha o discurso cien
356. obre a revis o e descoberta das quest es geradoras e subjacentes pol mica sem considera las bvias e evidentes Para identificar estas quest es buscamos realizar o estudo das estrat gias discursivas e argumentativas a partir de tr s categorias a aquelas que contestam os v cios de forma e de conte do do discurso do advers rio argumentos quase l gicos b aquelas que contestam o recorte da realidade realizado pelo advers rio e provocam um deslocamento da perspectiva inclusive atrav s de figuras e c aquelas que fazem apelo ao pathos em especial os exemplos Por verificarmos que estas estrat gias se apoiam na hist ria precedente da pol mica antidonatista constitui parte de nossa pesquisa o levantamento desta hist ria como conhecimento enciclop dico ou repert rio til para a compreens o dos textos que constituem nosso objeto O ponto de partida te rico a ret rica de base aristot lica reexaminada pela Nova Ret rica de ChaimPerelman e LucieOlbrechts Tyteca 1993 2004 2005 e de seus sucessores tais como Michel Meyer 1999 2000 2007 2010 Ruth Amossy 2010 2010 Christian Plantin 2008 2011 Lineide Salvador Mosca 2004 2005 2008 e outros autores que trabalham a argumenta o numa visada discursiva com destaque para o discurso pol mico Palavras chave argumenta o discurso religioso pol mico serm es e tratados dos CONTRA TIMARCO E O USO DA POESIA HOM RICA NA RETORICA DE ESQUINES Luiz Gu
357. om base nesse escopo te rico visa se observar como ocorre a constru o discursiva da baianidade bem como perceber os estere tipos apresentados sobre a mesma al m de entender como estes se ligam imagem da mulher baiana analisando como eles s o constru dos e difundidos pela m dia a partir da caracteriza o da mulher baiana em g neros publicit rios veiculados no youtube Por ser um elemento veiculador de forma es discursivas e ideol gicas diversas o g nero publicit rio contribui para difundir uma certa imagem de grupos sociais dentre os quais se destacam por exemplo a mulher baiana no tocante constru o de uma imagem de baianidade Essa ltima pode ser entendida como o modo de ser e viver do baiano incluindo seus costumes comidas t picas religiosidade festas populares dentre outras caracter sticas dos habitantes de Salvador e das cidades circunvizinhas que s o atribu das popula o baiana como um todo Investigar o modo de representa o discursiva da mulher baiana e da baianidade nos g neros anteriormente citados portanto compreender o modo como os sentidos da baianidade s o tamb m afetados pelo simb lico e pela ideologia Palavras chave discurso publicidade mulher 42 A CONSTRU O DOS IMAGIN RIOS S CIO DISCURSIVOS DOS PAPAS BENTO XVI E FRANCISCO NAS CAPAS DA REVISTA CARTA CAPITAL UMA AN LISE SOB O OLHAR DA TEORIA SEMIOLINGU STICA Dayane S via Monteiro Universidade Federal de Vi
358. omo referencial te rico aspectos ligados Lingu stica Textual dos Discursos ADAM 2000 A partir dessa perspectiva investigamos a rela o entre a organiza o macroestrutural do texto e os diversos fatores externos em jogo na elabora o textual do corpus em an lise focalizando a aspectos referentes situa o comunicativa e intera o entre os sujeitos Os resultados das an lises suscitam discuss es relativas jun o entre regula es ascendentes que regem os encadeamentos de proposi es no sistema que constitui o texto e regula es descendentes aquelas impostas pelas situa es de intera o e pelos g neros Assim pode se perceber que a aula expositiva universit ria possui estrat gias de textualidade espec ficas como por exemplo a ado o de sequ ncias espec ficas que pode ser um ndice do car ter ass ncrono do g nero em quest o Desta forma sob o impacto da busca por express o e por intera o os enunciados podem assumir formas diversas mas os g neros e as l nguas interferem como fatores que regulam o processo de textualidade Palavras chave aula expositiva universit ria an lise textual dos discursos sequ ncias textuais 427 REVISITANDO OS CONCEITOS E A AN LISE LINGU STICO DISCURSIVA DE MARCADORES DISCURSIVOS EM G NEROS DA ESFERA JORNAL STICA 182 Magno Santos Batista UESC O prop sito deste estudo revisitar concep es te ricas acerca dos marcad
359. omo todo enunciado uma resposta ao que j foi dito Bakhtin 2010 1920 1924 a an lise lingu stico discursiva realizada permitiu perceber quais posi es discursivas s o assumidas pelos sujeitos ao discutir a quest o Como garantir a liberdade de informa o e evitar abusos nos meios de comunica o Considerando que os sujeitos est o sob avalia o interessou nos ainda notar a maneira como os elementos situacionais sem nticos e axiol gicos que formam uma unidade org nica foram associados a partir de um espa o tempo espec fico de acordo com o interlocutor e com as finalidades previamente estabelecidas Palavras chave Pr ticas discursivas Enunciado concreto Posi o de sujeito 40 Resumos P steres ELOS DA CIDADE UM ESTUDO DA MEM RIA SOBRE A MOTIVA O DOS TOP NIMOS DAS PONTES DE SAO JOAO DEL REI Ana Carolina de Almeida Marques UFSJ Como objetivos gerais desta pesquisa propunham se trazer tona a import ncia social hist rica cultural e lingu stica dos top nimos oficiais e n o oficiais das pontes da cidade de S o Jo o del Rei atrav s da an lise dos conjuntos lexicais referentes a tais constru es Os objetivos espec ficos por outro lado constitu am se pela busca e an lise da motiva o desses top nimos entendendo a sua forma o enquanto materialidade lingu stica Al m disso a motiva o dos nomes seria estudada pelo ponto de vista da mem ria Para a coleta dos dados foram real
360. or meio das express es nominais referenciais e a partir de um processo de negocia o entre sujeitos lingu sticos os quais operam por meio de estrat gias sociocognitivas A referencia o portanto um processo em permanente reelabora o que mesmo operando cognitivamente indicado por pistas lingu sticas cotextuais e completado por infer ncias v rias contextuais Dentre as estrat gias referenciais procuramos neste trabalho discutir sobre as da recategoriza o APOTH LOZ REICHLER B GUELIN 1995 LIMA 2007 CUST DIO FILHO 2012 estudadas como parte de um amplo processo de referencia o no discurso a fim de dar conta de como o fen meno da representa o de objetos de discurso se efetiva discursivamente para que a intera o lingu stica se processe Em outros termos a realidade existente que se constitui de entidades discursivas n o dada a priori mas algo que se produz constr i se e evolui atrav s dessa a o interativa entre os locutores da enuncia o Com isso consideramos que essa vertente da referencia o tem assumido de forma mais intensiva os pressupostos te ricos atuais da Lingu stica de Texto Para tanto analisamos alguns textos os quais nos levaram a constatar os diferentes tipos de estrat gias de recategoriza o que podem ocorrer em diferentes situa es sociodiscursivas Palavras chave ensino referencia o recategoriza o 39 A CONSTRU O DOS ENUNCIADOS CONCRET
361. ores ticos e est ticos revelando posturas axiol gicas e exot picas e o posicionamento respons vel e respons vel do autor criador Visamos ao estudo de pr ticas de leitura em textos verbais e verbo visuais apresentados em m dia eletr nica A proposta dessa comunica o trabalhar com as diferentes linguagens e recursos tecnol gicos objetivando contribuir para a forma o de leitores cr ticos contribuindo para melhoria de sua atua o no mundo de trabalho e em seu cotidiano Para tanto com base te rico metodol gica na An lise dial gica do discurso especialmente os conceitos bakhtinianos e do C rculo de unidades discursivas tom valorativo esfera conceito de tica e est tica entendemos poder realizar um trabalho de leitura mais proficiente na forma o de leitores cr ticos 37 Palavras chave An lise dial gica linguagem verbo visual tico e est tico A CR NICA VERBO VISUAL DE MILL R FERNANDES UM G NERO DISCURSIVO ORIGINAL Miriam Bauab Puzzo UNITAU O objetivo desta comunica o discutir a cr nica verbo visual de Mill r Fernandes numa perspectiva dial gica da linguagem considerando o g nero discursivo como uma forma relativamente est vel de produ o As cr nicas de Mill r publicadas na revista Veja apresentam uma forma composicional e um estilo que as distanciam do formato comum das cr nicas impressas Como g nero da esfera jornal stica a cr nica de Mill r dialoga com o contexto s ci
362. ores discursivos doravante MDs e investigar como os MDs s o trabalhados nos g neros da esfera jornal stica presentes nos manuais did ticos de L ngua Portuguesa da segunda s rie do Ensino M dio adotados por duas escolas p blicas estaduais na cidade de Itabuna Ba Al m disso analisar as orienta es discursivas e os aspectos morfossint ticos dos Mds encontrados no artigo de opini o e no Editorial nos manuais did ticos Esta pesquisa enquadra se no conjunto de estudos que defende a tese que a escrita de um texto demanda v rios recursos e dentre eles o uso dos conectores e de estrat gias discursivas Esses recursos possibilitam organizar os argumentos a constru o de infer ncias e a sequ ncia textual O arcabou o te rico ancora se principalmente nos estudos acerca dos Marcadores Discursivos sob a perspectiva da Argumenta o de Alomba Ribeiro 2005 Ducrot 1972 1981 1987 Perelman e Olbrechts Tyteca 2005 Portol s 2001 S nchez 2008 A abordagem metodol gica seguida foi qualitativa de cunho bibliogr fico Por fim os resultados alcan ados demonstram que os MDs constituem se de afinidades sem ntico discursivas entre os enunciados orientam a argumenta o e sinalizam a coer ncia e a coes o textual O ensino desses enunciados a partir dos g neros da esfera jornal stica artigo de opini o e editorial contribui para que os interlocutores discentes desenvolvam habilidades comunicativas a saber compet ncia argum
363. oriamente intitulada A avaliatividade no discurso de correspond ncias oficiais do governo do Morgado de Mateus Fundamenta se na an lise de of cios enviados pelo governador e capit o general da capitania de S o Paulo o Morgado de Mateus ao secret rio do reino o Conde de Oeiras o futuro Marqu s de Pombal em que o discurso administrativo oficial veicula dizeres de cunho religioso Tais refer ncias ao universo da religi o cat lica n o apenas permeiam a comunica o oficial entre o governo da capitania de S o Paulo e sua metr pole portuguesa mas representam o 60 alicerce das rela es interpessoais entre os governantes e o pano de fundo de grande parte das quest es pol ticas tratadas A metodologia empregada consistir inicialmente na ado o da Filologia em sua fun o substantiva por meio da transcri o semidiplom tica desses manuscritos catalogados pelo Projeto Resgate Bar o do Rio Branco e ainda n o publicados As an lises ser o apoiadas nos pressupostos te ricos da An lise Cr tica do Discurso mais especificamente o Sistema de Avaliatividade desenvolvido por Martin e White 2005 Desse modo pretende se identificar o emprego da ideologia religiosa em suas diversas finalidades seja como explica o s quest es ainda n o conhecidas pela ci ncia coeva seja como forma de refor ar as virtudes do autor na constante constru o de seu ethos ou ainda como uma maneira de legitimar o conte do veiculado p
364. os Santos e Jo o Gomes da Silva Neto UFRN Neste trabalho apresentamos um estudo sobre a representa o discursiva da viol ncia contra a mulher em hist ricos de boletins de ocorr ncia policial Trata se de um recorte de pesquisa que aborda a constru o de imagens da v tima e do sujeito agressor com base na no o de representa o discursiva Rd encontrada em Adam 2011 Grize 1996 dentre outros Para este momento nosso objetivo analisar como policiais e escriv es constroem as representa es discursivas da v tima e do agressor em hist ricos de boletins de ocorr ncia Para a constru o dessas representa es analisaremos a ocorr ncia das categorias sem nticas referencia o e predica o presentes nos textos dos hist ricos que contribuem para a constru o da imagem desses sujeitos Seguindo princ pios da pesquisa documental de base qualitativa exploramos um corpus 179 constitu do de boletins de ocorr ncia coletados em uma delegacia especializada de amparo mulher em Natal Rio Grande do Norte Para fundamentar a an lise buscamos respaldo nos pressupostos te ricos e metodol gicos advindos dos estudos relativos ao discurso e lingu stica de texto ADAM 2011 KOCH 2004 2011 CAVALCANTE 2011 MARCUSCHI 2012 MAINGUENEAU 2005 dentre outros Palavras chave representa o discursiva planos de textos referencia o predica o 363 A VIOL NCIA CONTRA A MULHER UMA AN LISE DA REPRESENT
365. os objetivos se renovar A partir de tal adendo percebe se que o trabalho visa comprovar que os ciclos sint ticos envolvem a forma o do que compreendemos como discurso da renova o natureza Para tais reflex es tomamos como constitui o de nosso quadro te rico metodol gico em an lise do discurso com uma inclina o mais pontual para a de linha francesa com seus conceitos explanados por Orlandi 2013 Transitando entre as tr s disciplinas Possenti 2001 No campo sint tico Bechara 2001 2009 no campo estil stico Brand o 2004 C mara Jr 2013 Martins 2012 As an lises dos poemas pelos aspectos apresentados nesta exposi o revelam que estes s o fruto de uma constru o inovadora singular trabalho est tico e discursivo concebido por um processo rduo de entretecer e tramar Observando se a sintaxe percebe se como h estruturas e escolhas que corroboram para com o discurso e a constitui o de um sujeito po tico que toma o discurso da natureza entre os seus prop sitos buscando se ocultar encontrar algo em sua a introvers o Palavras chave An lise do discurso estil stica sintaxe LEITURA DE _CHARGE NUMA PERSPECTIVA DISCURSIVA BREVES CONSIDERA ES TEORICAS E METODOLOGICAS Marileide da Silva Gama UFMT e Paulo Rog rio de Oliveira UFMT Neste painel temos como objetivo apresentar algumas propostas metodol gicas que temos desenvolvido para o ensino de charges em sala de aula de L ngua Portug
366. os principais te ricos s o Schwartz 1997 e Maingueneau 2007 Os primeiros resultados apontam para um apagamento do trabalho do professor da escola b sica na forma o do estagi rio desde a LDB de 1996 ponto inicial para o recorte de an lise Ainda que a legisla o determine que o est gio supervisionado obrigat rio dos cursos de licenciatura deva ser realizado na rede de ensino b sico a participa o do professor da escola n o recebe visibilidade nas normatiza es oficiais Assim esta pesquisa coloca em evid ncia discuss es bastante desconhecidas no que se refere ao reconhecimento da complexidade que envolve o trabalho docente propondo encaminhamentos para uma transforma o social que ultrapassa conclus es de um estudo puramente lingu stico Palavras chave trabalho do professor est gio supervisionado perspectiva discursiva 577 MEM RIA DISCURSIVA NOS CONTOS DE ESPINHOS E ALFINETES Thyago Madeira Fran a UFU As palavras que comp em o texto liter rio s o atravessadas por um dado acontecimento na com a hist ria proporcionando a instaura o de sentidos m ltiplos que denotam efeitos est ticos da fun o autor e revelam tomadas de posi o Sobre isso Santos 2009 afirma que a literatura se instaura enquanto um saber marcado pela mem ria pela hist ria pela cultura de uma sociedade e pelo devir de uma fun o autor revestida por uma governabilidade est tica De forma dial tica a discursividade liter
367. osta da pesquisa aporta se no mbito da forma o de professores de l ngua inglesa e consiste em analisar o discurso desses professores com o intuito de verificar os sentidos que estes atribuem doc ncia que vozes v m tona considerando o contexto das rela es sociais mais imediatas e o contexto social mais amplo quando questionados sobre a profiss o de professor de ingl s Assumindo que as rela es sociais participam da constitui o do professor proponho um olhar para as vozes dessas rela es que emergem entretecidas nos discursos dos sujeitos Fundamento minha proposta de estudo no referencial te rico metodol gico hist rico cultural representado por Vygotsky e por Bakhtin A compreens o da abordagem hist rico cultural de que o psiquismo constitu do no social nas intera es mediadas pela linguagem possibilita um olhar metodol gico em uma perspectiva de totalidade e a compreens o bakhtiniana das dimens es dial gica e ideol gica da linguagem fundante para o entendimento das rela es discursivas que constituem os sujeitos Os dados para an lise ser o constru dos a partir de entrevistas semiestruturadas gravadas com os sujeitos da pesquisa professores de ingl s que atuam em contextos de trabalho diferentes Os crit rios para a escolha dos sujeitos ainda est o em defini o no entanto como parte de um projeto piloto entrevistas j realizadas com duas professoras de ingl s apresentam um di logo com as p
368. perguntas relacionadas tanto vida do entrevistado quanto ponte Em seguida passou se para a transcri o das entrevistas em fichas Tais fichas tiveram as informa es dos informantes analisadas e contabilizadas idade sexo grau de escolaridade se natural da cidade e profiss o e a das pontes nomes pelos quais a ponte conhecida e as suas motiva es Por fim as 167 informa es relacionadas s pontes foram analisadas de acordo com as taxionomias de Dick 1990 e com as considera es sobre Mem ria de P cheux 1984 Atrav s deste trabalho foi poss vel conhecer o nome oficial de doze pontes e o n o oficial de vinte e quatro Alguns nomes t m como motiva o estabelecimentos comerciais pr ximos outros t m sua motiva o do nome da rua ou bairro em que se localizam Esses nomes remetem cultura ao social e a hist ria da cidade de S o Jo o del Rei Palavras chave S o Jo o del Rei topon mia mem ria Linha Te rica Lingu stica Aplicada 196 ATEN O CONSCI NCIA INSTRU O E LEITURA DE INPUT TEXTUAL EM L2 UM ESTUDO COM OS PRONOMES PESSOAIS N via Maria Assun o Costa IFGO Este estudo experimental reporta parte do estudo de minha disserta o de mestrado que teve como objetivo investigar o papel da aten o e seus potenciais efeitos conscientes na leitura textual em ingl s como L2 Procurou se verificar ainda o efeito da instru o formal e planejada para a tomada de consci ncia me
369. plica o da lei suas particularidades e processo de constru o 2 os pressupostos te ricos da An lise do Discurso de origem francesa sobretudo as categorias do silenciamento e do n o dito Constatou se que o entendimento jurisprudencial da S mula 385 do STJ d garantia s ideologias e aos interesses da iniciativa privada e do capitalismo uma vez que relaciona e condiciona a dignidade da pessoa humana sua idoneidade e moral ao fato de a pessoa ser boa ou m pagadora silenciando as condi es em que a maior parte dos brasileiros est inserida que n o lhes d muitas vezes o direito de escolher honrar com seus compromissos impedidos por suas limita es econ micas Com isto o judici rio revestido de seu poder legitimado de decidir sobre a vida das pessoas funciona como ferramenta de manuten o do status quo modelo social que se sustenta na desigualdade nos conflitos e contradi es sociais Palavras chave Jurisprud ncia ideologia direito 61 A PRODU O DE SENTIDOS ACERCA DA MODA NAS REVISTAS ELLE E CAPRICHO Ana Carolina dos Reis de Moraes Trindade UFPT O presente artigo procura analisar os discursos das revistas femininas de moda ELLE e CAPRICHO a fim de detectar as marcas enunciativas utilizadas por estes ve culos na constru o de sentidos acerca das tend ncias de moda O corpus constitu do pelas edi es de dezembro de 2013 per odo em que essas revistas focam o Ver o como tend n
370. plinares que auxiliam na leitura e an lise de uma carta As cartas se constituem em material privilegiado para a An lise Cr tica do Discurso Concluindo pode se dizer que a carta um g nero liter rio que traz muito de hist ria pol tica geografia sociologia psicologia al m de outros saberes Palavras chave An lise Cr tica do Discurso carta inter transdisciplinar 281 PRECISA SE DE UMA RAPARIGA DE BONS COSTUMES QUE LAVE E ENGOME PERFEITAMENTE AN NCIOS DE EMPREGO PARA MULHERES PAULISTANAS DO S CULO XIX Kelly Cristina de Oliveira USP Os an ncios de emprego do s culo XIX mostraram se reveladores por descrever n o s as vagas dispon veis para o per odo mas tamb m as ideologias cren as e h bitos culturais que circulavam na sociedade As vagas oferecidas s mulheres estavam relacionadas s atividades dom sticas a fim de que se evitasse sua exposi o p blica Al m disso exigia se que n o tivessem filhos algumas amas de leite que fossem preferencialmente brancas ouque tivessem sa de f sica atestada por um m dico Outrossim havia os crit rioscomportamentais e morais tais como perfeita asseada sem v cios com conduta afian ada etc que re jproduziam as normas e condutas esperadas daquelas que n o foram civilizadas suficientemente para formar o modelo ideal da mulher brasileira O trabalhadornacional deveria serdisciplinadopara e pelotrabalho estando dessa forma sob o controle do Governo e ou
371. podem ser compreendidos como f rmulas fixas que tendem a incluir algo particular e torn lo gen rico universal tal como os prov rbios slogans e diferentes esp cies de f rmulas encapsuladas Os gen ricos apagam as marcas da enuncia o produzindo um efeito de sentido nico bvio natural Desse modo compreendemos o funcionamento dessas manchetes como ind cios de um processo discursivo em torno da maternidade que se ancora nos gen ricos que d o corpo ao interdiscurso Palavras chave manchetes discursos sobre a maternidade gen ricos 81 IMPL CITO UMA ESTRAT GIA DISCURSIVA NAS CAPAS DO MEIA HORA Jonathan Ribeiro Farias de Moura UFRJ O Jornal Meia Hora conhecido por suas famosas capas que tem tom de humor que o atravessa Tal tom evidenciado quando o peri dico utiliza elementos como o l xico a imagem e os impl citos A discursividade montada nas manchetes de capa s vezes mesclam l xico imagem e faz com que o sujeito leitor precise de um conhecimento pr vio da not cia para poder entender o que est noticiando Para esse trabalho ser o utilizadas oito capas do jornal Meia Hora para serem analisadas e ratificar as ideias propostas no trabalho de que o jornal usa v rios recursos Imagem l xicos amb guos e impl citos e isso o torna complexo Umadas capas retrata a situa o do goleiro Bruno na cadeia a segunda noticia que o ator Darlan Cunha bateu na namorada a terceira diz que a F tima Bernades deixo
372. poder numa tentativa de sobreviverem s mazelas sociais Logo sob a perspectiva bakhtiniana ampliam se as possibilidades de atributos dados s personagens e seus relacionamentos com quem as rodeia o que torna seu processo de forma o complexo e inacabado Tal processo a constante transforma o que o ser fict cio sofre na evolu o de sua autoconsci ncia durante a narrativa medida que os conflitos surgem nas rela es eu outro Palavras chave personagem autoconsci ncia teatro 22 AN LISE DIAL GICA DAS ATIVIDADES SOBRE A PONTUA O NOS LIVROS DID TICOS DE PORTUGU S ANOS FINAIS Anderson Cristiano da Silva PUC SP 207 Esta pesquisa analisa as prescri es e propostas sobre a pontua o nos livros did ticos do 6 ao 9 ano de duas cole es Portugu s uma proposta para o letramento de Magda Soares e Portugu s linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalh es A motiva o deste trabalho surgiu da preocupa o que temos sobre como os sinais de pontua o s o abordados nos livros did ticos do Ensino Fundamental distribu dos nas escolas p blicas brasileiras por meio do PNLD Com efeito os educandos percebem nuan as de entoa es na fala conseguindo distinguir os efeitos de sentido a partir das pausas na oralidade Entretanto isso deixa de ocorrer na transposi o para a escrita pois ao longo do processo de aprendizagem sobre a pontua o percebem se inadequa es na aprendizagem d
373. por uma hierarquia de valores espec ficos situados n o em um passado real mas em um tempo no distante plano da mem ria que desprovido da relatividade que poderia lig lo ao presente sendo portanto a nica fonte e origem de tudo que bom para os tempos futuros p 411 2 a lenda nacional que preserva e revela esse passado absoluto e 3 a dist ncia pica absoluta que instaura a dist ncia entre o passado representado e o presente de performance condicionando os ouvintes posi o de receptores reverentes Assim o foco central est em verificar os modos de representa o do passado e tamb m os de remiss o a ele para avaliar a converg ncia com a teoria bakhtiana acerca do g nero pico Para tanto baseando se no m todo narratol gico de an lise s o considerados quais planos tempos e espa os de narra o e narrados bem como quem s o os narradores que constroem a narrativa O que o trabalho revela afinal a converg ncia entre o que representado no canto XI da Odisseia e aquilo que Bakhtin considera como t pico ao g nero pico pois o que se faz notar que h no pr prio g nero pico representa es de um passado anterior ao presente da narrativa que exemplificam a forma como os ouvintes de um poema pico no presente da performance deveriam faz lo Palavras chave Bakhtin epopeia Homero A INTERA O VERBAL ENTRE MONITORES E MOTORISTAS DE NIBUS INTERESTADUAL EM UMA REUNI
374. presente momento pela equipe brasileira Os aspectos observados foram principalmente as linhas te ricas presentes nos trabalhos as refer ncias e os conceitos mobilizados pelos autores os objetivos das pesquisas o modo como se for o caso a teoria da an lise do discurso foi transformada em fun o dos dados as implica es pedag gicas dos estudos e a dimens o t cnica do trabalho Os procedimentos de an lise foram agrupados com base nas seguintes a es a O levantamento das linhas te ricas s quais as pesquisas se filiam e das refer ncias te ricas mobilizadas b O levantamento dos conceitos mobilizados para as an lises c A verifica o dos tipos de corpora analisados nas pesquisas e das metodologias de an lise d O resgate do contexto institucional em que se realizaram as pesquisas e A verifica o dos objetivos das pesquisas an lise do discurso midi tico an lise dos discursos sobre a m dia uso de recursos midi ticos em educa o etc f As an lises das transforma es sofridas pelos conceitos em fun o da Assim com o prop sito de suscitar reflex es acerca das inscri o da pesquisa em determinado campo e do corpus de an lise g As considera es a respeito das implica es propostas pelas pesquisas para o ensino de l ngua portuguesa quando for o caso h As compara es dos resultados obtidos pelos pesquisadores das duas equipes e 1 As discuss es acerca dos avan os e desafios dos estudos discurs
375. que fazem com que sejam dignas de reconhecimento aten o e estudo sistem tico Elas s o reveladoras de efeitos de sentido que conferem valor expressivo ao discurso liter rio no caso em pauta ao discurso liter rio traduzido Al m dos voc bulos dicionarizados o l xico inclui um n mero indefinido e indefin vel de palavras inexistentes poss veis mas ainda n o dispon veis na l ngua Com isto os trabalhos dos tradutores suas cria es e recria es desempenham um papel important ssimo e ensejam maiores estudos A l ngua um sistema aberto que reage aos impulsos do mundo exterior neste sentido que nesta comunica o temos como objetivo discutir as escolhas lexicais de Lya Wyler tradutora da s rie Harry Potter para o PB Editora Rocco e de Isabel Fraga Isabel Nunes e Manuela Madureira tradutoras da s rie Harry Potter para o PE Editorial Presen a Constatamos que o l xico e seu respectivo discurso s o produzidos e reproduzidos e assim se mant m vinculados a um plano simb lico de rela es engendradas em um determinado ethos como o do fandom de Harry Potter abordado especificamente neste trabalho O estudo foi conduzido dentro dos par metros dos DTS Estudos Descritivos da Tradu o e apresentado de acordo com o Esquema Sintetizado para a Descri o de Tradu o Jos Lambert amp Hendrik van Gorp 1985 2011 Palavras chave cria es liter rias lexicais DTS fandom 73 A CIDADE DO RIO DE JANEIRO NO
376. que o romance em quest o uma forma o discursiva cujo discurso critica o insucesso e evidencia a crise da modernidade hist rica Essa modernidade ca tica foi fundada e sustentada pelos valores morais excludentes e pela ilus o progressista do pensamento racionalista bem como pela viol ncia capitalista que vida por lucros levou aos horrores dos conflitos b licos mundiais Palavras chave romance discurso ideologia 141 566 O TRABALHO DO PROFESSOR DA ESCOLA B SICA NO EST GIO SUPERVISIONADO UMA AN LISE DISCURSIVA DE DOCUMENTOS OFICIAIS DO BRASIL Charlene Cidrini Ferreira UFF CEFET RJ Esta comunica o tem o prop sito de apresentar resultados parciais de minha pesquisa de doutorado cujo objeto de estudo o trabalho do professor da escola b sica que recebe estagi rio na forma o docente de espanhol Pouco ou nunca se discute sobre os saberes e atribui es que constituem o trabalho desse professor que mais do que regente de disciplina compartilha com o professor da licenciatura o papel de formador Por meio da identifica o das formas de designar esse professor nos documentos de lei que regem a forma o docente no Brasil pretende se compreender como seu trabalho institu do oficialmente na realiza o do est gio supervisionado etapa constitutiva da forma o de professores O aporte te rico est na articula o entre os estudos do trabalho e os estudos de linguagem sob uma perspectiva discursiva cuj
377. quisa analisar como os sujeitos se posicionam frente ao ECA e como veem suas implica es no mbito educacional Em torno dessa investiga o poderemos identificar que for as ideol gicas comp em o imagin rio dos sujeitos acerca do papel desempenhado pelo ECA na sociedade contempor nea O corpus constitu do pelos coment rios de leitores virtuais acerca de not cias sobre os casos de viol ncia na Escola Nesse sentido motivados pela tem tica 105 da viol ncia em sala de aula selecionamos tr s not cias veiculadas no ambiente virtual que se referiam a este acontecimento As not cias foram divulgadas entre agosto de 2011 e outubro de 2012 e nos sites em que foram noticiadas havia um espa o destinado aos coment rios do sujeito leitor Foram estes coment rios que despertaram nosso interesse e que constituem o nosso objeto emp rico Assim diante do posicionamento dos sujeitos leitores comentaristas enfatizamos o processo de interdiscursidade que os constituem enquanto sujeitos discursivos Nossa pesquisa embasa se teoricamente nos conceitos postulados por P cheux referentes a sujeito pr constru do discurso transverso inter e intradiscurisvidade a partir dos quais podemos analisar as diversas possibilidades de leitura e interpreta o relacionados a um mesmo acontecimento discursivo Palavras chave discurso estatuto da crian a e do adolescente interdiscursividade 142 A MEM RIA DISCURSIVA E AS FORMAS DE SILENCI
378. r e examinar aspectos hist ricos e socioculturais que contribu ram para construir na materialidade lingu stica o jeito de ser dessa cidade interiorana das Minas Gerais A despeito de seu car ter ficcional liter rio as observa es registradas serviram para confirmar a hip tese central do trabalho aqui desenvolvido a de que a l ngua n o um mapeamento arbitr rio de ideias para enunciados raz es estritamente humanas de import ncia e complexidade refletem se nos seus tra os estruturais CUNHA COSTA CES RIO 2003 p 34 Palavras chave dialeto mineiro estrat gias de forma o motiva o hist rica e sociocultural 132 ELOS DA CIDADE UM ESTUDO DA MEM RIA SOBRE A MOTIVA O DOS TOP NIMOS DAS PONTES DE S O JO O DEL REI Ana Carolina de Almeida Marques UFSJR Como objetivos gerais desta pesquisa propunham se trazer tona a import ncia social hist rica cultural e lingu stica dos top nimos oficiais e n o oficiais das pontes da cidade de S o Jo o del Rei atrav s da an lise dos conjuntos lexicais referentes a tais constru es Os objetivos espec ficos por outro lado constitu am se pela busca e an lise da motiva o desses top nimos entendendo a sua forma o enquanto materialidade lingu stica Al m disso a motiva o dos nomes seria estudada pelo ponto de vista da mem ria Para a coleta dos dados foram realizadastr sentrevistadas por ponte As entrevistas se constitu am por um conjunto de 8
379. r em que afastados do aspecto l dico e criativo da l ngua os alunos em sua maioria n o pretendem desenvolver suas habilidades no dominio liter rio e tampouco com os g neros po ticos uma vez que quando o fazem no dominio privado e n o no escolar A quest o ainda pode se tornar mais complexa se a disciplina proponente for a de Estil stica deslocando o questionamento para a finalidade da proposta O processo de escrita de poema em redondilha e os aspectos que a envolvem s o o tema dessa apresenta o na mesa Aspectos discursivos no processo de ensino aprendizagem de l ngua materna avaliar como a produ o textual de poemas se deu como uma forma de desenvolver os elementos que comp em os g neros com o aprofundamento nas especificidades do g nero em quest o dentro da perspectiva da Estil stica Discursiva e dos Estudos do Discurso Para tanto a fundamenta o te rica est centrada em Schneuwly Dolz 2004 Schneuwly e Revaz 2002 1994 Goldstein 1999 Bazerman 2005 2006 2007 Martins 1989 Maingueneau 2006 2002 tendo como elemento chave a quest o da autoria na produ o escrita do g nero poema em redondilha Palavras chave produ o textual autoria g neros po ticos CAN O POPULAR BRASILEIRA E ENSINO DE L NGUA PORTUGUESA UMA PROPOSTA DISCURSIVA Alvaro Ant nio Caretta UNIFESP Atualmente o reconhecimento da import ncia da can o popular na forma o da cultura brasileira fato O
380. r sintetizado pela express o a verdade causa indigna o Esse paradigma de leitura estaria constru do sob um imagin rio social que estabelece canais de indigna o compactuados pelos telespectadores cidad os eleitores Assim ele funciona por superposi es e Justaposi es encadeamentos e mudan as que d o for a aos efeitos de verdade da mensagem pol tica facilitada pelo formato e pela configura o da narrativa televisiva que permite o jogo do dizer mostrar a verdade que se d em efeito Palavras chave An lise do Discurso discurso pol tico televis o 67 AN LISE DO DISCURSO NARRATIVA DE VIDAE ETHOS UMA AN LISE EM TORNO DE S O FRANCISCO DE ASSIS Aline Torres Sousa Carvalho UFMG Quando conta a hist ria de uma vida seja a sua pr pria ou a de outro o ser humano busca atribuir sentido mesma em um processo de cria o e recria o de si e ou do outro Nesse processo aquele que conta a hist ria o faz a partir de seu ponto de vista utilizando para tanto de maneira mais ou menos consciente diferentes estrat gias discursivas e constituindo diferentes eth para o personagem cuja vida narrada Partindo desses pressupostos temos como objetivo analisar a constitui o dos eth de S o Francisco de Assis na narrativa de vida Vida de um homem Francisco de Assis de Chiara Frugoni 2011 Como embasamento te rico utilizamos as concep es sobre a Narrativa de Vida de Machado 2011 2012 2013 e B
381. r the students to inadequate guidance for the staff or to the absence of a systematic detection methodology TODOS OS RIOS V O DAR A MAR O O MOVIMENTO DOS INDIGNADOS E A CONSTRU O DE UM ETHOS COLETIVO Maria Aldina Marques CEHUM ILCH Universidade do Minho Em Portugal o m s de mar o de 2013 foi marcado por uma manifesta o que pretendia ser o ponto culminante de um protesto anti pol ticos de forma direta anti governo mas essencialmente anti institui es pol ticas alimentado por um movimento assumidamente n o partid rio criado e sustentado pelas redes sociais e autodenominado Que se lixe a troika a vers o portuguesa do movimento dos indignados que marcou a agenda social e pol tica de outros pa ses europeus e em particular da vizinha Espanha O objetivo deste trabalho analisar a prop sito da manifesta o de 2 de mar o o modo como se constr i o ethos coletivo deste movimento com aten o particular s estrat gias multimodais selecionadas pelos diversos participantes nesta pr tica social e verbal complexa A teoria do ethos tal como desenvolvida por autores como Maingueneau 1999 Amossy 1999 2000 2010 ou ainda Charaudeau 2005 constitui o suporte te rico da nossa abordagem CRIMINOSAS CRIMINOSOS REPRESENTA ES MULTIMODAIS DE CRIME NA MIDIA E A QUESTAO DE g nero Carmen Rosa Caldas Coulthard UFSC University of Birmingham O notici rio das m dias tem um papel social pol
382. ra ando a narratividade do texto e seus desdobramentos sociais na primeira metade do s culo XX nosso estudo abre uma discuss o conforme j defende Gomide 2011 entre o Dostoi vski enunciado no texto e o Dostoievski que pensamos conhecer eis o dilema que o discurso liter rio nos coloca a todo instante Palavras chave discurso liter rio semi tica francesa filosofia bakhtiniana 169 CANTANDO A IMORTALIDADE RITUAL E CAN O DOS NDIOS TICUNA Edson Tosta Matarezio Filho USP A Festa da Mo a Nova ritual mais importante para os ndios Ticuna popula o de l ngua isolada concentrada principalmente no Alto Rio Solim es AM Entre os Ticuna a mo a que menstruou pela primeira vez fica reclusa at que seja aprontada sua festa Neste ritual a menina ficar guardada aure em um quarto feito de talos de buriti turi anexo casa de festas Durante estes rituais espera se que os imortais encantados iiiinne visitem a festa para levar as pessoas que est o celebrando este rito de passagem feminino As quest es que pretendo explorar ao longo desta comunica o s o porque se faz a Festa da Mo a Nova Quais as rela es al m das estabelecidas entre convidados e anfitri es s o buscadas na prepara o e execu o deste ritual de passagem Qual a import ncia da esperada participa o dos imortais na festa Por fim mostro a rela o entre os imortais os mitos que tratam da imortalidade os instrumentos mu
383. ra determinada com vistas enuncia o narra o descri o ou argumenta o Assim aponta quatro modos de organiza o das mec nicas discursivas que correspondem aos seguintes princ pios enunciativo descritivo narrativo e argumentativo Palavras chave Modos enunciativo narrativo descritivo e argumentativo de organiza o do discurso O DISCURSO DA NOVA CR TICA LITER RIA NA AN LISE ESTIL STICA DE OTHON MOACYR GARCIA Andr Conforte UERJ At meados da d cada de 1950 o of cio da cr tica liter ria era realizado por cr ticos pejorativamente chamados de impressionistas e sua cr tica era comumente alcunhada de rodap Seu principal representante foi o intelectual lvaro Lins cujo modelo de cr tica foi duramente atacado pelo professor universit rio Afr nio Coutinho representante da chamada Nova Cr tica no Brasil Lins n o se furtou responder s cr ticas e alimentar a pol mica com Coutinho acusando o de ter sido diretamente influenciado pelas novas modas liter rias estrangeiras mais especificamente a New Criticism dos EUA pa s onde Coutinho estudara Sem se envolver diretamente nessa pol mica mas n o deixando de marcar sua posi o na contenda o ent o jovem professor Othon Moacyr Garcia lan a em 1955 o pequeno livro Esfinge Clara palavra puxa palavra emCarlos Drummond de Andrade Rio de Janeiro Livraria S o Jos obra que vem materializar no cr tica liter ria brasileir
384. ra elementos da semi tica francesa da fonoaudiologia e alguns aspectos da ret rica Buscou se descrever atrav s dos pressupostos das tr s reas o discurso dos telejornais demonstrando sua estrat gia de constru o de verdade os procedimentos utilizados neste fazer e o papel da voz neste processo Os resultados confirmam a presen a da rela o voze efeitos de sentido nos telejornais Nas not cias positivas houve um aumento da m dia das frequ ncias j nas negativas houve um decr scimo tanto nos homens como nas mulheres A varia o das m dias das frequ ncias foi mais significante nas locu es das mulheres Conclui se que a voz tem um papel importante como estrat gia de persuas o na busca de credibilidade da not cia e largamente utilizada pelos apresentadores de telejornais Palavras chave voz telejornal an lise ac stica 403 JIMI HENDRIX A NARRATIVA HEROICA DE UM CONE DA GUITARRA ELETRICA Affonso Celso de Miranda Neto USP Celebrado ainda hoje como principal personagem no universo dos guitarheroes Jimi Hendrix ocupa um lugar sagrado no imagin rio social como um cone da guitarra el trica e do rock Como parte fundamental da nossa tese sobre a mitologia dos her is da guitarra esse trabalho se prop e a compreender sua trajet ria pessoal como uma narrativa cl ssica do her i A adapta o dos fatos reais para a saga ficcional ser elaborada baseada em tr s biografias dispon veis no mercado editorial
385. racter stica da pr pria linguagem na qual a empreitada da persuas o constru da indiretamente Palavras chave an lise do discurso ethos forjado ficcionalidade 107 P TRIA SABER E MOCIDADE O DISCURSO EM JORNAIS DE ALUNOS DO COLEGIO CULTO A CI NCIA GINASIO DE CAMPINAS Giovanna Ike Coan USP Na passagem dos s culos XIX a XX Campinas era um p lo de produ o cafeeira no interior de S o Paulo A conjuga o de condi es econ micas e sociais determinou o crescimento acelerado da cidade e sua moderniza o al m de conferir lhe importante papel no cen rio pol tico nacional Campinas foi o ber o de muitos membros do Partido Republicano Paulista que atuaram na contesta o s institui es e valores da tradi o imperial Na d cada de 1870 esse grupo de republicanos idealizou o Col gio Culto Ci ncia visando a difundir o saber cient fico e laico aos filhos da elite campineira Por m nos anos de 1890 fatores diversos levaram ao fechamento do col gio e em 1896 o pr dio em que ele funcionava passou a abrigar o Gin sio Estadual de Campinas A presente comunica o visa a analisar jornais produzidos por alunos do Col gio Culto Ci ncia e do Gin sio de Campinas entre os anos de 1888 e 1904 relacionando os s condi es ideol gicas de sua elabora o Observaremos comparativamente tanto aspectos de composi o dos peri dicos p ex rela o de autores t tulos e se es quanto o conte do dos
386. ralisa es que se espalham pelo pa s Em conson ncia com o postulado de que o sentido se constr i na rela o entre fatores internos e externos ao texto em um movimento conhecido por processo de semiotiza o do mundo a an lise visa a investigar como elementos situacionais discursivos e lingu sticos s o mobilizados para encaminhar a discuss o proposta no texto Dentre esses recursos interessa nos sobretudo aqueles que configuram o arranjo discursivo do artigo caracterizando o como um texto argumentativo bem como as estrat gias mobilizadas para interpelar o p blico leitor que podem ser consideradas pat micas pois figuram como poss veis desencadeadores de estados emocionais nesse grupo Em sintonia com a referida perspectiva de An lise do Discurso tais estados emocionais s o vistos como a proje o de eventuais efeitos discursivos e n o como uma especula o sobre o que o leitor sente de fato diante do texto Assim para elencar tais efeitos recorremos ainda ao que se denominam espa os de patemiza o sob os quais se abrigam fatores como a tematiza o a problematiza o e a organiza o enunciativa Dentre as implica es do estudo destacamos a variedade de recursos discursivos que os textos jornal sticos exploram n o s para abordar temas pol micos pelo ato de fazer saber e fazer crer por exemplo como tamb m para despertar poss veis efeitos pat micos no p blico alvo captando o ainda pelo ato de fazer
387. ramento ilumina o encena o entre outras ou seja n o deixa de ser cinema por outro ele assume uma especificidade a m sica ou a can o e a dan a ou a coreografia depende do filme como elementos fundamentais que constituem esse tipo de enunciado ou seja uma maneira forma particular de cinema Palavras chave di logo cinema can o 475 MAFALDA EM PROVA AN LISE BAKHTINIANA DOS DISCRUSOS DOS ALUNOS ACERCA DAS TIRAS DA MAFALDA NO CONTEXTO ESCOLAR Jessica de Castro Gon alves UNESP Este trabalho volve os olhares para o discurso de alunos pr vestibulandos acerca das tiras de humor da Mafalda em contexto escolar avaliativo Diante da grande ocorr ncia dessas tiras em livros did ticos e avalia es surgem diferentes posicionamentos ante o g nero tira de humor e da personagem Mafalda quando em atividade escolares Muitos alunos afirmam n o compreenderem o discurso presente nestas nem as cr ticas e efeitos de humor ali contidos Com a finalidade de investigar a leitura das tiras como g neros discursivos em sala de aula s o analisadas neste momento algumas destas retiradas da obra Dez anos com Mafalda e trabalhadas em contexto escolar em uma turma do terceiro ano do Ensino M dio de uma escola da rede privada na cidade de Tup SP Com esse objetivo utilizam se como aparato te rico deste estudo os conceitos de g nero ato ideologia e sujeito pensados pelo C rculo de Bakhtin Medvied v Voloschinov A tira
388. razo Sendo assim necess rio inserir a categoria Cogni o junto s categorias Sociedade e Discurso O material analisado constitu do de textos jornal sticos brasileiros multimodais impressos As an lises 64 realizadas objetivaram examinar as rela es cotextuais entre imagens cores e express es verbais assim como os contextos de sua produ o discursiva para a representa o do esc ndalo no texto Os resultados apresentados participam de uma pesquisa mais ampla a respeito das representa es ideol gicas e culturais que decorrem da transforma o do fato noticioso em esc ndalo em diferentes discursos Assim desde que se entenda que a ideologia e a cultura guiam essas representa es a pesquisa que vem sendo realizada justifica se pois necess rio analisar de forma cr tica tais representa es para verificar os valores ideol gicos contidos nelas j que eles propiciam a manifesta o de cren as relativas a quest es sociais na caracteriza o do esc ndalo Justifica se essa pesquisa tamb m pois a mudan a social ocorrida com o fen meno da globaliza o p s em uso privilegiado os textos multimodais principalmente os produzidos com o verbal e o visual imagens e cores Sendo assim importante investigar a produ o desses textos Kress e van Leeuwen 1996 preocupados com a multimodalidade ao tratarem da mudan a social ocorrida durante a globaliza o definem o texto multimodal como um produto
389. re a Estil stica e a An lise do Discurso e a Lingu stica Textual O objetivo do Grupo o aprofundamento de pesquisas e discuss es com o objetivo de resgatar o lugar da Estil stica nos atuais estudos da linguagem que se espraiam em v rias dire es quase sempre mais voltados para enfoques discursivos e textuais Nesse contexto surgem quest es como o que deve estudar a Estil stica Quais os seus limites com as novas disciplinas que se dedicam ao estudo do discurso e do texto Qual a heran a que lhe deixou a Ret rica Se a Estil stica estuda a expressividade dos elementos lingu sticos qual a sua rela o com a Gram tica Quando os estudos sobre texto e discurso se 34 fragmentam em busca de especificidades qual seria o papel dos estudos estil sticos Teriam esses estudos sido ultrapassados por uma dessas muitas disciplinas Essas s o algumas das muitas quest es com as quais se depara aquele que resolve se dedicar aos estudos estil sticos N o temos respostas mais concretas para esses questionamentos mas com base nas diferentes correntes do s culo XX desde os estudos de Bally 1941 1951 Spitzer 1955 Vossler 1905 passando por Ullmann 1973 Alonso 1950 Lapa 1945 Jakobson 1970 1980 Molini 1989 Cressot 1980 Kerbrat Orecchioni 2006 e outros chegamos s teorias da enuncia o que n o pondo margem a estil stica do enunciado abrem novos caminhos para um estudo dos aspectos expressivos da lingua
390. re a escola e a sociedade entre o saber idealizado e o real E partindo dos princ pios da escola do trabalho que analisaremos como se constitu ram os conceitos de pedagogia da revolu o especialmente a partir dos trabalhos de Kruspskya 1986 Makarenko 2002 e Pistrack 2010 autores cujos escritos ser o fundamentais para a compreens o do discurso educacional do Movimento dos Trabalhadores sem Terra objeto de nossa pesquisa Palavras chave pedagogia da revolu o MST educa o 537 O ACONTECIMENTO SAUSSURIANO NA LINGU STICA BRASILEIRA Marco Antonio Almeida Ruiz UFSCar Podemos considerar a d cada de 40 como o momento mesmo de irrup o da Lingu stica Brasileira Embora houvesse antes desse per odo in meros trabalhos que buscavam compreender a l ngua portuguesa especialmente a partir dos mirantes gramatical hist rico dialetol gico e da cr tica textual com a publica o do livro Princ pios de Lingu stica de Geral de Mattoso C mara Jr em 1941 que efetivamente irrompe a ci ncia lingu stica no Brasil Mattoso C mara Junior considerado por muitas gera es de linguistas como o iniciador da lingu stica de l ngua portuguesa Nesses ltimos setenta e poucos anos a lingu stica brasileira cresceu muito saiu do completo anonimato com os trabalhos pioneiros de Joaquim Mattoso C mara Jr e chegou em 2014 como uma das ci ncias brasileiras mais fecundas haja vista o grande n mero de apresenta
391. re l ngua e ideologia Uma rela o atestada pelo fato de que a l ngua gem n o transparente e portanto tamb m os sentidos n o o s o Isso porque como o sujeito n o dono do seu dizer faz se mister considerar que o 120 interdiscurso determina os sentidos de uma forma o discursiva Assim ser adotado o procedimento de ir e vir constante entre teoria consulta ao corpus e an lise a fim de perceber como os sentidos sobre a feminilidade s o constitu dos nas propagandas que ser o analisadas Palavras Chave propaganda discurso feminilidade 400 CONTROLE REGULAGEM DA FORMA O TICA NO DISCURSO DOS PCN TEMAS TRANSVERSAIS Louise Medeiros Pereira UFCG A tica desde muito tempo se faz presente nos curr culos ocultos e nos discursos pedag gicos de modo geral no entanto no terreno da educa o brasileira surge como exig ncia legal passando a ser um tema obrigat rio para a educa o nacional Constitui assim uma das tem ticas sociais urgentes configuradas pelos Par metros Curriculares Nacionais instaurando um interessante debate medida que obriga a tematizar algo que h algumas d cadas era dado simplesmente por suposto Na tentativa de entender a produ o de efeitos de sentidos do discurso oficial do Estado brasileiro sobre a tica e seu ensino estabelecemos neste trabalho o seguinte questionamento De que maneira os PCN tica tomados enquanto instrumento da pol tica educacional do Est
392. re tais fatores analisamos o posicionamentodo jornal Folha de S o Paulo diante dos protestos expresso nos editoriais publicados nos meses de agosto e setembro de 1992 momento marcado por crescente mobiliza o de rua e agravamento da crise do governo federal que chegaria ao impeachment em 30 de setembro Tomamos como aporte te rico o conceito de Gramsci 1999 de jornal enquanto partido pol tico da classe dominante cuja finalidade seria tornar os valores particulares de uma classe algo consensual em uma sociedade e as considera es de Bourdieu 1981 sobre a 126 simult nea inven o e reivindica o do apoio da opini o p blica por agentes pol ticos As an lises t m demonstrado que primeiramente o jornal identificou os protestos ao sectarismo da Central nica dos Trabalhadores e do Partido dos Trabalhadores e em um segundo momento foi simp tico mobiliza o que seria express o da opini o p blica de interesse maior do que qualquer posi o partid ria ou sindical A estrat gia constante nos textos foi de aproximar a agenda pol tica do jornal s posi es da opini o p blica e de isolar seus advers rios do governo e de outros setores da oposi o identificando os a pequenas fra es da sociedade Palavras chave imprensa impeachment movimentos sociais 428 DESLIZAMENTO DE SENTIDOS DE EDUCA O EM AN NCIOS PUBLICITARIOS DE INSTITUI ES DE ENSINO SUPERIOR Mayane Santos Amorim UEFS Prop e
393. realidade da linguagem e n o puramente abstra o da l ngua Neste caso a comunica o verbal n o se justifica se isolada em si mesma ou seja fora de um v nculo com a situa o extralingu stica Detendo se nessa linha de pensamento o presente trabalho tem como objetivo analisar o discurso da letra da m sica P tria que me pariu de Gabriel o Pensador utilizando se do reconhecimento do mecanismo pragm tico pelo qual a significa o se estabelece como rela o din mica que liga as vari veis de sentido s vari veis das condi es situacionais de produ o e de recep o do referido texto A an lise possibilitou a correla o entre o contexto s cio comunicacional que o texto est inserido e seus novos sentidos Dessa forma os aspectos pragm ticos tecem o texto e comprovam seu real significado Palavras chave pragm tica extralingu stico real significa o 164 O DISCURSO FEMNISTA ANTIPORNOGR FICO E O P S ESTRUTURALISMO O SEXO E O JUR DICO Maria de F tima Cabral Barroso de Oliveira USP O feminismo te rico constitui uma fonte poderosa de an lise principalmente por mostrar o modo como a cultura constr i categorias e posi es de sujeito que assumimos como Yj existentes universais e imut veis permitindo que as rela es de poder bem como a resist ncia sejam reveladas Como discurso oposicionista na sociedade patriarcal a teoria feminista contribui para que haja um maior entendimento
394. reens o dos graus de aproxima o ou de distanciamento estabelecidos nos contatos interculturais entre o n s portugueses e o outro procedendo se a uma classifica o de tais nuances de rela es que se divide em quatro tipos a assimila o a exclus o a agrega o e a segrega o LANDOWSKI 2002 p 14 A an lise contempla ainda dentro das referidas rela es os programas de 201 manipula es desenvolvidos pelos portugueses cujos resultados as rea es dos ndios constituem elementos de que Caminha se vale na constru o da identidade ind gena segundo sua interpreta o Os resultados apontam que as rela es de sentido entre o n s e o outro apresentadas nA Carta reverberam alguns e encontram eco em outros diferentes momentos da Hist ria assim ocorreu com os judeus assim ocorreu com os negros assim como ocorreu com os ndios ao serem considerados como o outro A leitura dA Carta de Caminha aponta ainda a neutraliza o de in meras diferen as nas rela es branco ndio indicando uma hist ria de assimila es embora um discurso de exclus o se esboce contraditoriamente em paralelo Palavras chave semi tica carta de Caminha identidade 303 INTERA ES DISCURSIVAS NOSAMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS NA MODALIDADE A DIST NCIA V nia de Moraes UNITAU Considerando que toda pr tica educativa consiste tamb m em uma pr tica comunicativa
395. reiro mais precisamente nos poemas pertencentes trilogia intitulada Cantares Amaz nicos que engloba os livros Porantim de 1979 Deslend rio de 1981 e Altar em Chamas de 1982 Assim os aspectos oriundos ao plano do l xico aliados ao estilo do autor ser o esmiu ados gra as s teorias da Estil stica Lexical Desta feita ser o de grande valia o suporte te ricos de pesquisadores do estilo po tico como Nilce Sant Anna Martins e seu livro Introdu o Estil stica 1989 e Manoel Rodrigues Lapa com Estil stica da L ngua Portuguesa 1984 bem como o aporte sobre criatividade lexical de Louis Guilbert La Cr ativit Lexicale 1975 e tamb m das pesquisas de neologia e de lexicologia como de Ieda Maria Alves Neologismo Cria o Lexical 1989 Maria Aparecida Barbosa L xico Produ o e Criatividade processos de neologismo 1981 e Margarida Bas lio Teoria Lexical 1987 Com isso faz se necess rio averiguar na produ o po tica de Paes Loureiro a conflu ncia de um estilo de escrita ntimo ao acervo lexical da Amaz nia Afinal se o estilo do escritor reflete o seu mundo interior a sua viv ncia pode se compartilhar da ideia de que a linguagem liter ria de Paes Loureiro apresenta recursos de uso de vocabul rio regionalista amaz nico que expressa um conjunto afetivo irmanado ao homem daquela regi o Palavras Chave Paes Loureiro cantares amaz nicos estil stica 161 140 A NO O DE ESTILO E
396. rentes momentos de sua vida Valendo se de uma fina descri o o enunciador busca a cumplicidade do seu leitor ao apresentar lhe de modo quase sinest sico o lugarejo que ambienta as reminisc ncias da inf ncia dos textos selecionados A trama que enreda os dois contos enla a o leitor por meio de um cuidadoso detalhamento de sensa es espaciais visuais sonoras e t teis presentes nas cenas reconstru das pela mem ria dos dois narradores O processo de enuncia o sugere que ambos narradores possam ser o mesmo enunciador adulto que acessa essas mem rias em diferentes etapas de sua vida estabelecendo se assim a interdiscursividade entre as narrativas que ser explorada na an lise por meio da observa o das escolhas lexicais m rficas e fonol gicas O estudo apresentado segue os pressupostos te ricos do Projeto Da Ret rica Estil stica e do Grupo de Pesquisa Estudos Estil sticos buscando demonstrar nessa comunica o apoiando se no eixo te rico da Estil stica da Enuncia o em di logo com a An lise do Discurso o estabelecimento da expressividade e constru o de sentido a partir das rela es existentes na tessitura textual Palavras chave estil stica enuncia o gram tica OS ESTUDOS ESTIL STICOS E SUAS INTERFACES Guaraciaba Micheletti UNICSUL Nesta comunica o relacionada ao Projeto Da Ret rica Estil stica do Grupo de Pesquisa Estudos estil sticos focalizaremos basicamente as rela es ent
397. res e sociais construindo uma metodologia que busque um transbordamento entre as an lises pragm ticas e discursivas Nesse sentido busco neste trabalho refletir sobre o conceito de sujeito na pragm tica uma vez que no entender de alguns analistas do discurso POSSENTI 2009 existem diverg ncias entre a AD e a Pragm tica no tratamento deste conceito Para tanto entendi as palavras de ordem proferidas pelos as agricultores as do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Cear MST CE no contexto da luta pela terra no referido estado como f rmulas discursivas KRIEG PLANQUE 2010 MOTTA amp SALGADO 2011 discutindo atrav s desta no o o lugar do corpo nos processos de subjetiva o do a Sem Terra no MST CE ou seja o lugar das pr ticas corporais nas pr ticas identit rias lingu sticas PINTO 2006 Percebemos que a possibilidade de superar os limites entre Pragm tica e Teorias do discurso pode se concretizar atrav s do debate sobre a no o de sujeito na medida em que se 190 compreende o sujeito n o apenas como aquele que tem a inten o de dizer algo mas como sendo performado atrav s e no pr prio ato de fala que pr significa seu corpo 396 O QUE DIZEM OS ASTROS UMA AN LISE DA MODALIZA O EPISTEMICA NO GENERO TEXTUAL HOROSCOPO Tatiana Jardim Gon alves UFF Conceber a l ngua como lugar de intera o entender que h em todo enunciado marcas lingu sticas que denunciam a presen a do
398. riminar n o apenas aqueles que ousam ver e compreender o mundo de uma forma diferente mas tamb m aqueles que t m linguagens e discursos singulares Ao tempo em que se marginalizam as diferentes formas de falar e de dizer tamb m se tende a discrimin las e estabelecer o controle sobre elas Interessa nos tamb m investigar como se apresentam os autores de tais produ es qual a posi o sujeito que assumem em seus textos como se colocam ante a sociedade e a academia Em nosso estudo utilizaremos teorias de autores da An lise do Discurso que v em os discursos como pr ticas sociais a exemplo de Foucault P cheux Orlandi etc Palavras chave G neros discursivos marginaliza o An lise do Discurso 463 A ERGONOMIA DA ATIVIDADE A RELA O DISCURSIVA ENTRE O PRESCRITO E O REAL Irene Sc tolo de Oliveira USP O presente trabalho teve como proposta investigar na pr tica como a Ergonomia da Atividade pode contribuir para a reflex o do agir dos professores especialmente daqueles que lecionam no ensino fundamental II de escola p blica Primeiramente buscou se identificar semelhan as e diferen as no discurso dos docentes em rela o ao seu agir Em segundo lugar objetivou se demonstrar que o trabalho docente constitu do de rela es que est o al m da rela o aluno professor mas que depende de rela es entre professor aluno institui o Investigou se a contribui o da Ergonomia da Atividade a partir d
399. rio conhecer primeiro o mecanismo de forma o do imagin rio que insere esse sujeito enquanto objeto do discurso em um contexto s cio hist rico para ent o compreender como o sujeito se manifesta nos contos arturianos Para este trabalho selecionamos tr s contos de A Demanda do Santo Graal em vers o traduzida por Heitor Megale Trist o A gra a do Santo Graal A demanda Persival Galv o e o Cavaleiro Desconhecido e revelada a rei Artur a deslealdade de Lancelote Os contos foram escolhidos por possu rem marcas bem claras das rela es hist ricas e do per odo no qual eles foram escritos tornando a identifica o das forma es imagin rias mais evidentes As leituras te ricas sobre o tema trouxeram melhor compreens o sobre as rela es s cio hist rico ideol gicas revelando de que maneira o discurso religioso incide nos personagens enquanto sujeitos Palavras chave sujeito an lise do discurso A Demanda do Santo Graal REPRESENTA ES DE TRANSGENEREIDADE E TRANSG NEROS EM NARRATIVAS JORNALISTICAS DIGITAIS DISCUTINDO 43 VULNERABILIDADE SOCIAL E DIFEREN A NA SOCIEDADE CONTEMPORANEA Daniela M rcia Souza UFV Nosso objetivo apresentar as representa es dos transg neros e da transgenereidade em narrativas jornal sticas digitais Em espec fico como os transhomens s o representados pelas m dias jornal sticas mas tamb m como eles se representam investigando as rela es constr
400. rio que a l ngua se inscreva na hist ria e justamente nessa inscri o que o discurso se define e acontece A partir da materializa o desses deslizes sentidos nos propomos estudar a materialidade discursiva que se encontram em meio ao espa o urbano selecionamos a cidade do Rio de Janeiro para compor nosso corpus de pesquisa Buscando compreender como os efeitos de sentidos se inscrevem e se reconstituem a partir de um olhar sobre os efeitos de inscri es de patrimoniza o uma vez que os patrim nios culturais s o marcas expressivas da estrutura urbana representam uma simbologia e um testemunho social retomando manifesta es e acontecimentos sociais Elegemos o patrim nio cultural Livro Urbano do Profeta Gentileza para pensar os discursos materializados do no urbano Pois o Profeta Gentileza se tornou um marco folcl rico bem como sua obra que traz versos de amor e ajuda ao pr ximo inscritos em 56 pilastras sob o viaduto da Avenida Brasil uma das vias expressas mais importante do Brasil Palavras chave discurso espa o urbano profeta Gentileza Linha Te rica Estil stica 39 EXPRESSIVIDADE LEXICAL NA PO TICA DE PAES LOUREIRO UMA AN LISE ESTIL STICA DOS CANTARES AMAZ NICOS Raphael Bessa Ferreira USP Esta comunica o origin ria de pesquisa de tese em andamento prop e se a discutir acerca dos elementos concernentes ao plano da expressividade presentes no estilo po tico do escritor Jo o de Jesus Paes Lou
401. rlandi que trazem importante subs dio para as propostas da pesquisa em quest o materializadas nas problem ticas sobre pr ticas identit rias posi es sujeito rela es de poder e processo discursivo Refletir sobre como se d o as rela es discursivas nesses novos canais de comunica o foi ao ver da proposta uma oportunidade de se investigar as constru es identit rias fluidas que comp em o imagin rio social assim como observar um crescimento consider vel nos processos de contra identifica oe de desidentifica o dos sujeitos com os discursos tradicionalmente dominantes que circulam na sociedade criando uma esp cie de des institucionaliza o que reverbera uma nova pr tica de envolvimento entre o sujeito e a produ o de sentidos Compreendeu se ainda a necessidade de novas discuss es a respeito dessas pr ticas discursivas que buscam cada vez mais um espa o individualizado para significar se afastando se assim da ideia de sociedade como uma totalidade um conjunto coerente estruturado em classes homog neas que compartilham os mesmos discursos antag nicos ou n o entre si Palavras chave pr ticas identit rias posi es sujeito ciberespa o 375 A PRESEN A DO LEITOR NA REVISTA CAPRICHO UMA AN LISE DIALOGICA Maria Teresa Silva Biajoti UNESP Araraquara Esta proposta de pesquisa est embasada nos estudos bakhtinianos do discurso De acordo com Bakhtin e seu C rculo o trabalho de investiga
402. rma como os julgamos Esses pontos de vista contribuem portanto para a manufatura o da opini o p blica e consequentemente refletem se nos tribunais j que o judici rio n o alheio aos anseios da sociedade e composto por sujeitos pertencentes a essa sociedade Palavras chave personifica o narrativas midi ticas discurso 57 78 AN LISE MULTIMODAL DA REPRESENTA O DE G NEROS SOCIAIS EM LIVROS DID TICOS DO ENSINO M DIO Joseli Ferreira Lira UFMG As rela es de g neros sociais ainda hoje s o pautadas pela hierarquiza o e n o pela completude Imagens que transmitem essa e outras ideologias est o publicadas em livros did ticos brasileiros e nem sempre h uma orienta o para a leitura dessas imagens pois as escolas costumam valorizar mais a linguagem verbal Sendo assim n o oferecida aos alunos a oportunidade de desenvolver a habilidade da leitura cr tica de imagens que fazem parte dos sistemas semi ticos que comp em os textos O que os alunos leem no livro did tico com forte carga ideol gica influencia a representa o de g neros sociais e a postura diante das m ltiplas identidades de g neros Por isso importante descobrir quais ideologias est o presentes nesses discursos pois elas refor am ou mudam a es sociais discursivas Pensando nesse desafio este trabalho apresenta an lises de textos multimodais publicados em uma cole o de livro did tico de l ngua Portuguesa para o En
403. rna um mecanismo de controle sobre o que um professor de portugu s As an lises feitas at aqui que t m por base autores como Rossi Landi 1985 e Baudrillard 1989 nos permitiram verificar a partir do m todo de dedu o frequencial e an lise por categorias tem ticas de P cheux 1990 que h sinais de predomin ncia da modalidade de ntica na rela o entre ensino e lingu stica e de prescri o por meio da qual o pesquisador l o dado para defender uma teoria Palavras chave discurso midi tico teoria objeto 413 O AMOR L QUIDO DA CIBERCULTURADISCURSIVIZADO NO FILME APAIXONADO THOMAS Jonathan Raphael Bertassi da Silva USP Nosso trabalho prop e investigar o imagin rio sobre as rela es amorosas vivenciadas pelo sujeito na contemporaneidade marcada pela forte presen a da cibercultura tais como retratados no discurso cinematogr fico Ao analisar o discurso cinematogr fico n o buscamos sentidos pass veis de uma decodifica o un voca pelo sujeito leitor como se esse processo estivesse desvinculado do contexto s cio hist rico Temos como arcabou o te rico e metodol gico a An lise do Discurso de filia o francesa sobretudo nos postulados teorizados por Michel P cheux e os autores que compartilha va m com ele a preocupa o em observar o discurso como processo imbricado numa rede de m ltiplas significa es poss veis ao inv s de se limitar a perceber o sentido como um produto pronto e acabado
404. rossdresseritransg nero nas revistas Bravo online setembro de 2010 e Trip vers o online dezembro de 2010 O material coletado ser analisado sob o vi s te rico metodol gico da An lise do Discurso Cr tica FAIRCLOUGH 1989 1992 1995 2001 2003 CHOULIARAKI amp FAIRCLOUGH 1999 dos Estudos Culturais HALL 2005 SILVA 2009 da Teoria Queer BUTLER 2008 e da Gram tica Sist mico Funcional HALLIDAY 2004 VAN LEEUWEN 1997 2008 FUZER amp CABRAL 2010 Resultados preliminares apontam para novas possibilidades do ser que foram e ainda s o esquecidas novos olhares sob os sujeitos e a rela o entre o discurso e a sociedade novas perspectivas de an lise dos g neros sociais al m de uma poss vel contribui o para uma postura mais reflexiva frente s pr ticas sociais e as representa es dos seus atores assim como para a fluidez e fragmenta o das constru es identit rias dos indiv duos Palavras chave ADC transg nero identidade 43 IDENTIDADE DE G NERO NO ESPA O ESCOLAR O EMPODERAMENTO FEMININO ATRAVES DO DISCURSO Carolina Gon alves Gonzalez UnB 54 Apresenta o de trabalho cuja pesquisa utilizou metodologia qualitativa e etnogr fica em que trato das representa es discursivas de professores e professoras no contexto escolar no que diz respeito representa o das identidades de g nero Os dados gerados e coletados s o constitu dos de um corpus composto de 4 entrevistas semi
405. rso digital a avalia o de coment rios coletados em seis diferentes sites brasileiros de venda de livros nas abas opini o do cliente ou deixe seu coment rio em 2013 revelou de textos breves de prosa trabalhada at a express o rudimentar que afligem os blogueiros mais experientes Alheios Teoria ou pr tica jornal stica o discurso da webcr tica eventual n o esse livro ruim n o gostei desse livro e pode se configurar em linguagem SMS contemplar sentimentos pessoais elementos de localiza o refer ncias a um estado de esp rito falhas de ortografia Crise de autoridade ou n o o impacto dessa nova fonte de avalia o independente desbanca o discurso vertical em prol do horizontal e p e em cheque a distin o entre a cr tica leg tima e a promo o editorial Palavras chave webcr tica an lise do discurso digital mercado editorial 16 MACHISMO E FEMINISMO EM CONFRONTO NAS REDES SOCIAIS O CASO DOS APLICATIVOS TUBBY E LULU Dantielli Assump o Garcia USP Neste trabalho da perspectiva te rica da An lise de Discurso de linha francesa P cheux 1997 analisaremos dois posts do Facebook da Marcha das Vadiasde Bras lia um sobre o aplicativo Tubby e outro sobre o aplicativo Lulu e textos jornal sticos sobre a divulga o desses aplicativos Tubby e Lulu s o aplicativos para celulares em que homens e mulheres s o avaliados em rela o ao seu desempenho sexual O primeiro
406. rt ganham destaque no ISD com estudos decorrentes do reexame do corpus saussuriano Reexame que vai revelando um outro Saussure o do discursivo O embasamento te rico desta exposi o procede do estudo de textos que sistematizam a abordagem do ISD da leitura de publica es mais recentes como Le projet de Ferdinand de Saussure BRONCKART BOLEA BOTA e da releitura do Curso de Lingu stica Geral e dos Escritos de Lingu stica Geral Palavras chave Interacionismo S cio discursivo signo lingu stico dupla ancoragem da l ngua A PRESEN A DE VIGOTSKI NO INTERACIONISMO S CIO DISCURSIVO COM ENFASE NA MEDIA O Noeli Reck Maggi PPGL UniRitter Um dos prop sitos da mesa tem tica Epistemologia do agir na da linguagem na perspectiva do Interacionismo S cio discursivo dar visibilidade ao debate sobre os efeitos da a o da cultura no desenvolvimento psicol gico que se processa pela intera o e pela media o social por meio de dispositivos materiais e psicol gicos 35 representados por instrumentos signos e s mbolos de modo a promover significado e sentido no dinamismo da a o compartilhada Tudo o que cerca o sujeito em termos de cultura resultado da cria o imagina o e opera o transformadora e ativa do humano com os recursos disponibilizados na natureza e mediados pelas rela es culturais O papel fundamental da educa o e das rela es de ensino a apropria o de diferentes formas de media
407. s Como figura central liter ria dessa poca revela se a figura do escritor Vercors pseud nimo Jean Bruller um dos principais fundadores das Editions de Minuit e autor da obra Le silence de lamer livro que re ne contos e novelas distribu dos em formato de folhetim durante a ocupa o nazista na Fran a Dentre os textos publicados por Vercors destaca se a novela Le silence de lamer hom nima ao livro transformada em telefilme que foi exibido exclusivamente nas TVs europeias em comemora o aos sessenta anos do fim da Guerra Considerando toda a import ncia contida na obra liter ria do escritor resistente franc s apresentamos uma an lise da personagem central do telefilme Jeanne como personifica o desse movimento al m dos elementos indiciais da Resist ncia que refor a essa personifica o resistente na personagem central Para isso nos baseamos nos estudos de Teixeira 2009 e Giraud 2009 bem como em Peirce 2012 Santaella 2012 Brati 2010 e Orlandi 2007 e constatamos assim que desde os enquadramentos da c mera at a m sica utilizada foram fundamentais para refor ar a figura de resistentes dos personagens do telefilme sobretudo da protagonista Palavras chave semi tica resist ncia telefilme 450 NO LIMIAR DO ETHOS DO ENUNCIADOR E DO ATOR DO ENUNCIADO Sara Veloso Lara USP A depreens o e o cotejo dos eth das inst ncias dos enunciadores e atores do enunciado de duas totalidades f lmicas s o o
408. s tradicionais no caminho intelig ncia coletiva como tamb m especificidades sobre as estrat gias discursivas que constroem as entrevistas televisionadas com o diabo e garantem as metas da IURD para conquistar a confian a e a credibilidade de mais e mais fi is Palavras chave neopentecostalismo discurso midi tico o saber na internet 51 O DISCURSO DA DIVULGA O CIENTIFICA EM JORNAL DE DISTRIBUI O GRATUITA O CASO DO JORNAL BEM ESTAR Leda Araujo Alves UNISINOS Este trabalho tem como objetivo analisar o emprego das estrat gias de divulga o cient fica e verificar os fins discursivos desse tipo de texto publicados em exemplares do Jornal Bem Estar de distribui o gratuita na regi o metropolitana de Porto Alegre Para fins anal ticos dessa situa o ser preciso entender conceitos e trazer aportes te ricos sugeridos por Charaudeau 2008 Adam 2010 Maingueneau 2010 Koch 2009 Orlandi 2000 Marcuzzo 2010 Roth 2011 sobre g nero discurso texto midi tico contrato de comunica o responsabilidade enunciativa letramento dentre outros assuntos estabelecendo assim di logo entre pesquisas j realizados sobre a divulga o cientifica jornalismo cientifico e populariza o da ci ncia em m dia impressa Ser uma analise documental que compreender o Jornal Bem Estar como corpus dessa pesquisa A escolha desse corpus se justifica pelo fato das mat rias sobre divulga o cientifica ne
409. s verbais e n o verbais negociadas na intera o Palavras chave objetos de discurso referencia o an ncio publicit rio ESCRITA REFERENCIA O E COER NCIA NO FACEBOOK DA FOLHA DE S PAULO Vanda Maria da Silva Elias PUC Neste trabalho analiso a referencia o e a produ o de sentidos em vis o textual discursiva interacional e sociocognitiva Para a an lise pretendida foi constitu do pelas caracter sticas do modo de produ o e de recep o um corpus de textos produzidos no Facebook do jornal Folha de S Paulo Teoricamente o trabalho encontra se ancorado nos seguintes pressupostos 1 a referencia o uma atividade de reconstru o de referentes centrada muito mais no que publicamente manifestado pelos sujeitos no curso da intera o que em processos mentais internos aos sujeitos Mondada 2005 ii a coer ncia resultado de um trabalho que se d no movimento interacional e solicita dos sujeitos envolvidos nesse processo ativa o de conhecimentos diversos pressupostamente compartilhados bem como a realiza o de conex es derivadas de uma atividade global e n o localizada Marcuschi 2006 iii as m dias digitais s o tecnologias da mente e da experi ncia Chatfield 2012 iv os 32 textos produzidos nesse contexto s o marcados pelos tra os da hipertextualidade politematiza o poliautoria e poligenericidade Palavras chave referencia o coer ncia hipertexto HUMOR
410. s a es a analisa a contribui o de cada pesquisa e como se relaciona com seu objeto e seu campo b discute o que estamos fazendo quando escrevemos e finalmente c visa a avaliar potencial de contribui o de cada um dos estudos analisados para o ensino Palavras chave M dia produ o acad mica an lise do discurso RESPEITO DA M DIA IMPLICA ES TE RICAS E PR TICAS DE ESTUDOS DISCURSIVOS PESQUISAS REALIZADAS A RESPEITO DE DISCURSO TESES E DISSERTA ES PRODUZIDAS NA USP E NA UP merson de Pietri USP Tendo como corpus de pesquisa teses e disserta es produzidas na Universidade de S o Paulo USP e na Universidade do Porto UP no per odo de 1993 a 2014 este trabalho apresenta resultados parciais do projeto coletivo Estudos discursivos sobre m dia na USP e a UP implica es te ricas e pr ticas As an lises realizadas at o presente momento t m permitido verificar a As repercuss es que a especificidade do objeto t m sobre a pr pria rea da an lise do discurso e vice versa b As principais diferen as nos trabalhos segundo a rea na qual se inscrevem e finalmente c O potencial que tais estudos t m para contribuir para a forma o de professores de l ngua portuguesa em especial no que concerne aos discursos midi ticos diversos S o uma esp cie de metapesquisa efetuada a fim de estabelecer estudos te ricos sobre a correla o entre objeto e teoria e mesmo sobre os motivos pelos quais as p
411. s da Rolling Stone as fotografias apresentam um perfil caracter stico do estilo da revista O close up do rosto constitui uma forma consolidada da capa dessa revista H tamb m o close sobre o corpo pondo em destaque a parte superior do corpo A patemiza o se constroi pela express o do rosto da pose e do olhar que provoca uma empatia relacionada personalidade do artista fotografado O conjunto da imagem jogo de cores o grau do sorriso o olhar e a rela o desses gestos aponta para o tema proposto em cada edi o da revista As emo es flagradas evocam no p blico a constru o de uma imagem de si mesmo sob o mito de ser capa de revista Palavras chave patemiza o iconografia revista 1033 ENTRE PEDRAS E MINISTROS INTERDISCURSIVIDADE EM UM ARTIGO DE OPINI O Rafael Prearo Lima Universidade Cruzeiro do Sul Este trabalho realizado na linha de pesquisa Texto discurso e ensino processos de leitura e de produ o do texto escrito e falado parte de uma proposta maior desenvolvida no curso de P s Gradua o Stricto Sensu em Lingu stica da 159 Universidade Cruzeiro do Sul e tem como objetivo refletir sobre aspectos que constituem a interdiscursividade por meio de sua observa o em um artigo de opini o Para isso considerar se o artigo Aos portadores de c lculo renal e ministros assinado por Jos Sarney e veiculado pelo jornal Folha de S o Paulo em janeiro de 2004 considerado para
412. s do princ pio bakhtiniano de que o g nero discursivo an ncio publicit rio apresenta se como enunciado relativamente est vel cuja forma composicional e estilo possibilitam ao interlocutor compreender sua fun o comunicativa No entanto os an ncios que constituem as campanhas da Coca Cola fogem do lugar comum o que possibilita diferentes atitudes responsivas por parte do p blico alvo Como g nero da esfera publicit ria os an ncios da Coca Cola estabelecem uma rela o dial gica com o contexto s cio hist rico imediato sendo considerados como an ncios de oportunidade pois se apoderam do discurso de um acontecimento com grande repercuss o seja na m dia local regional ou nacional para transform lo numa cria o Dessa forma as campanhas deixam entrever na materialidade lingu stica um julgamento um tom valorativo de sua equipe de produ o que procura atender aos interesses da empresa e do p blico alvo Os pressupostos te ricos que sustentam a an lise est o calcados na teoria an lise dial gica da linguagem de Bakhtin e do C rculo considerando a forma composicional e o estilo como categorias de an lise dos an ncios bem como o tom avaliativo expresso na materialidade verbo visual do enunciado Como objeto de an lise foram selecionadas as campanhas publicit rias da Coca Cola de 2007 2010 2012 e 2014 em diferentes ve culos da m dia impressa e digital Especificamente objetivamos analisar o modo pelo qual os recur
413. s do livro did tico LD Devido a essa presen a condicionante do LD em sala de aula investigamos os discursos em circula o nesse material Selecionamos a cole o mais adotada em Aracaju Sergipe a partir da qual recortamos tr s blocos discursivos ecologia juventude minorias sociais Para analis los utilizamos as proposi es de Foucault 1997 2003 2008 quanto aos procedimentos de controle dos discursos quanto pesquisa arqueol gica Segundo Foucault 1997 pesquisamos o LD enquanto um documento hist rico cuja verdade a est contida relacionamos ent o o LD ao contexto socioecon mico s cio hist rico De acordo com Foucault 2009 tratamos o autor como uma fun o discursiva um sujeito que fala de um lugar social de uma posi o imagin ria observamos o nome pr prio do autor o qual apresenta um status dentro de um contexto situacional Atentamos ent o para a ind stria editorial ideologia capitalista subjacente a ela a qual legitima o autor enquanto indiv duo 38 reitera a cren a de enunciar a partir do lugar da verdade A partir de tal investiga o verificamos que os autores do LD s o part cipes de uma sociedade de discurso o livro did tico de LP constitui um instrumento de poder um documento um lugar de estabiliza o de discursos de sentidos de conte dos Quanto aos blocos discursivos constatamos a naturaliza o dos discursos acerca do meio ambiente quanto imagem que cons
414. s e Maria Cec lia D Ara jo para as rela es entre trabalhadores e os l deres pol ticos Cl udia Schemes Maria Helena Capelato e Mariano Plotkin para o estudo dos espet culos de poder no varguismo e no peronismo Patrick Chareaudeau Dominique Mainguenau e Armando Sercovich para o estudo da an lise do discurso e a reflex o dos imagin rios sociais Como resultados iniciais propomos a reinven o do imagin rio social do trabalhador de marginalizado a cidad o por meio dos discursos pol ticos dos l deres como uma das formas imateriais ou simb licas para legitimar se como os grandes representantes da na o em seus pa ses tal como para reafirmar os projetos pol ticos econ micos sociais e culturais de seus pa ses propostos anteriormente Tamb m devemos considerar os aspectos materiais propiciados pelo governo anterior do Get lio Vargas e de Juan Domingo Per n A import ncia deste trabalho pode ser atribu da pelos usos pol ticos das imagens dos s mbolos e dos mitos dos governantes em seus pa ses at os dias atuais seja no sentido apreciativo para incentivar a aproxima o com os trabalhadores seja no sentido pejorativo para demonstrar a manipula o dos trabalhadores por meio de discursos demag gicos e falsas promessas Palavras chave discurso pol tico trabalhadores imagin rios sociais 456 TENS ES ENTRE O OBJETO E A TEORIA LEITURA DE TRABALHOS ACADEMICOS QUE ANALISAM A MIDIA A PARTIR DE UMA PERSPEC
415. s e ou pol ticos ROJO 2004 Sob a perspectiva de uma an lise axiol gica cerne da teoria bakhtiniana do discurso preciso entender que a comunica o se d por meio do enunciado concreto que compreende duas partes a parte percebida ou realizada em palavras e a parte presumida o horizonte espacial e ideacional compartilhado pelos falantes sua caracter stica distintiva que estabelece uma mir ade de conex es com o contexto extraverbal da vida BAKHTIN VOLOSHINOV 1976 A compreens o do conceito de enunciado concreto portanto contribui para que o professor perceba a quest o da ideologia sob o ponto de vista 209 bakhtiniano tudo o que envolve a vis o de mundo e sua escala de valor Essa no o permite perceber os valores positivos e negativos que atravessam todos os discursos e os constituem como discursos pertencentes s mais diferentes vozes sociais Com um bom dom nio sobre a quest o ideol gica como parte intr nseca de qualquer discurso o professor poder contribuir para criar um olhar cr tico de seu aluno o que em tempos de uma cultura de massa avassaladora e t o presente no cotidiano das classes populares fundamental Palavras chave ensino de literatura dialogismo enunciado concreto 95 SENTIDOS DA DOC NCIA UM OLHAR PARA OS DISCURSOS DE PROFESSORES DE INGLES Renata Helena Pin Pucci UNIMEP O presente texto faz parte da etapa inicial de minha pesquisa de Doutorado em andamento A prop
416. s e pr ticas Nesta comunica o nos deteremos sobre dois dos desdobramentos do objetivo do projeto de pesquisa quais sejam as repercuss es que a especificidade do objeto tem sobre a pr pria rea e vice versa e as diferen as nos trabalhos segundo a rea na qual se inscrevem Nosso corpus composto por oito produ es acad micas entre disserta es de mestrado e teses de doutorado defendidas no programa de P s Gradua o em Lingu stica Filologia e L ngua Portuguesa e duas no de Educa o da USP Com o intuito de adotar um mesmo procedimento metodol gico para an lise dos dados foi criado um instrumento te rico metodol gico que visa a auxiliar e direcionar o olhar do pesquisador para o dado bem como coletar informa es que ser o pertinentes a investiga o proposta Tendo em vista as an lises j feitas podemos constatar que h uma diversidade te rica e metodol gica bastante grande entre os trabalhos produzidos na poca selecionada que analisam o discurso da m dia H varia o entre os autores citados as reas em que estes trabalhos se inscrevem semi tica an lise do discurso francesa s como exemplo ou mesmo a aus ncia de uma filia o teoria clara e uma defini o do conceito de discurso em alguns trabalhos Palavras chave M dia Produ o acad mica Discurso 149 A REPRESENTA O DISCURSIVA DO FEIRAGUAI NO BLOG DA FEIRA Fl via Rodrigues dos Santos UFBA O presente trabalho tem como obje
417. s estudos musicais hist ricos e lingu sticos da can o proliferaram e veem se diversas publica es voltadas para esse tema seja na recupera o documental seja na observa o do contexto s cio pol tico seja na an lise discursiva dos enunciados seja no ensino de L ngua Portuguesa 30 Em se tratando da an lise da can o os estudos j possibilitam an lises mais cient ficas e objetivas A Semi tica da Can o avan ou no estudo da compatibilidade entre o componente lingu stico e o mel dico e a An lise do Discurso ofereceu a possibilidade de estudar a can o na sua rela o com o contexto social por meio da observa o do posicionamento discursivo do enunciador no interdiscurso As diretrizes para o Ensino de L ngua Portuguesa enfatizam o trabalho com as teorias discursivas Conceitos como g neros do discurso intertextualidade rela es entre g neros prim rios e secund rios passaram a orientar o ensino aprendizagem da l ngua Consequentemente a forma o dos professores passou a questionar o modelo gramatical de aprendizagem e a valorizar as relativiza es segundo a enuncia o ou seja a observa o discursiva O trabalho com can es populares nos livros did ticos se intensificou Devido a sua riqueza lingu stica hist rica cultural e art stica o cancioneiro popular brasileiro passou a ser objeto frequente de estudo nas aulas de L ngua Portuguesa Inicialmente somente a letra era trabalhada Lingu
418. s fatos relativos pr tica na constru o de not cias que tratam diretamente de temas femininos ou feministas Haveria uma maneira particular de noticiar assuntos referentes luta feminina no jornal F mea Qual seria esta forma O Centro Feminista de Estudos e Assessoria CFEMEA declaradamente assume a luta pelos direitos das mulheres e minorias frente ao congresso nacional Para dar visibilidade a suas a es o grupo publica trimensalmenteo jornal F mea cuja linha editorial promover a igualdade de g nero e ra a A publica o assume o car ter de promo o da presen a das mulheres e as pautas feministas nos espa os e processos de participa o e de representa o pol tica Balizam nossa pesquisa os trabalhos de Amossy 2006 2008 Charaudeau 1995 1998 2007 e Mello 2003 entre outros Interessa nos observar e analisar a constru o cotidiana do real por meio da linguagem com especial aten o ao modo como a tem tica principal da luta feminina se instaura no discurso informativo do peri dico Palavras chave not cia constru o discursiva F mea 379 A LEI DA FICHA LIMPA E A PROPAGANDA DE ESTADO IMBRICAMENTOS Guida Fernanda Proen a Bittencourt UFPR 118 A partir das reflex es de Pecheux 1975 2011 sobre a L ngua de Estado e com o aporte te rico da AD de linha francesa buscaremos analisar o imbricamento de discursos que repousam sobrea no o iniciativa popular para a propositura de proje
419. s no modo descritivo para elabora o de cen rios e ou de personagens indispens veis hist ria e no modo argumentativo em que o enunciador busca ades o do enunciat rio ao seu ponto de vista Esses modos s o perpassados pelo enunciativo pela presen a de um autor que constantemente monitora o seu texto Hip tese o enunciador deixa marcas reveladoras de sua presen a no texto e essas podem ser detectadas por meio de an lise do discurso de cunho semiolingu stico Objetivo geral fornecer para alunos e professores subs dios que lhes permitam analisar textos dentro de recorte enunciativo Objetivo espec fico focalizar caracter sticas dos modos de organiza o do discurso Metodologia leitura de textos te ricos que fundamentaram a an lise do texto liter rio textos que tratam dos principais conceitos referentes An lise do Discurso releituras do texto de Ramos com vistas investiga o lingu stica A an lise do corpus abrange todo o romance S o Bernardo e focaliza processos enunciativos Cap tulos ep ginas indicadas em cada um dos exemplos correspondem edi o de S o Bernardo RAMOS 1978 A fundamenta o te rica desta pesquisa compreende a teoria semiolingu stica do discurso pois o projeto de fala do sujeito encerra condi o essencial ao ato comunicativo modo de organiza o do discurso CHARAUDEAU 2008 defende que dependendo da finalidade comunicativa o sujeito organizar a mat ria linguageira numa estrutu
420. sa dos pa ses Ocidentais de modo que o mito em quest o quase irrelevante no Oriente Em um trabalho que se prop e analisar um discurso indispens vel s contribui es de Michel Foucault e se este discurso religioso EniOrlandi torna se fundamental Palavras chave cristianismo diabo discurso religioso 1006 DE EVA PECADORA VIRGEM MARIA A CONSTRU O DO CULTO MARIANO NO DISCURSO RELIGIOSO Aldilene Lopes de Morais UFPA Sabe se que a mulher como santa n o era tema recorrente no in cio da cristandade Haja vista que a sociedade dos primeiros s culos assim como em toda a Idade M dia era essencialmente mis gina Com o passar dos s culos essa vis o mis gina apresenta se mais t nue Segundo Andr ia Fraz o Silva 2008 p 8 a partir do s culo XI a sociedade clerical passou por diversas transforma es concebendo um novo ideal de vida espiritual de forma que a presen a feminina na vida religiosa tornou se mais percept vel Dentro dessa perspectiva a presente pesquisa busca mostrar como se construiu o culto mariano a partir do discurso religioso Como observaremos ao longo do trabalho a mulher como santa como um ser merecer de venera o n o foi algo constru do repentinamente Nos primeiros s culos e ao longo da Idade M dia a mulher era vista em muitos casos e principalmente pela igreja como algu m predeterminado ao pecado e a lasc via Como aquela que deu ouvido a voz maligna e induziu o homem a
421. sa situa o naturalmente polif nica BAKHTIN 1992 2000 se reflete nas atas atrav s de marcas lingu sticas de heterogeneidade enunciativa AUTHIER REVUZ 1990 entre elas o emprego das aspas Dessa forma as sequ ncias aspeadas nas atas adquirem conota o auton mica porquanto mostram um emprego espec fico de fragmentos discursivos que ao mesmo tempo em que provocam uma ruptura na cadeia enunciativa comp em a sua continuidade revelando par metros ngulos e pontos de vista atrav s dos quais esse sujeito relator d voz e se relaciona com a alteridade O objetivo deste trabalho portanto demonstrar o funcionamento das aspas como mecanismo de produ o de efeitos de sentido de subjetividade e envolvimento em contraposi o ao intento do produtor das atas escolares de criar uma imagem supostamente objetiva e imparcial Palavras chave heterogeneidade enunciativa atas escolares aspas 1019 REA DE PROTE O EXPRESS O UM ESTUDO DAS RELA ES DISCURSIVAS NO PROCESSO DE IMPLANTA O DE UMA REA DE PROTE O AMBIENTAL Gleici Heringer UFF 156 Tanto as decis es governamentais que incidem diretamente sobre as atividades socioecon micas de uma determinada popula o quanto os conflitos gerados por tais decis es s o manifestados na e pela linguagem Logo este trabalho tem como objetivo analisar a produ o discursiva dos sujeitos inscritos no processo de cria o e implanta o de uma REA DE PROTE O AM
422. sar as rela es imagin rias representadas nos processos discursivos de professores cursistas em um percurso de forma o continuada em rela o aos orientadores de ensino que desempenham a fun o de professor formador do coletivo docente de uma rede de ensino municipal A presente pesquisa visa a contribuir com as propostas de forma o continuada de professores ao identificar as imagens que eles t m de si mesmos e dos professores formadores para que a forma o em servi o possa contribuir mais eficientemente com a forma o cr tica e aut noma do professor A pesquisa visa ainda a regular as a es dos orientadores de ensino quanto ao atendimento s solicita es de materiais advindas dos professores cursistas de forma a compreender at que ponto e de que forma essas solicita es dever o ser atendidas A pesquisa contou com um corpus de an lise composto por e mails dos professores cursistas aos professores coordenadores cuja materialidade lingu stica fora analisada a partir da abordagem te rica da An lise do Discurso de Linha Francesa Constatou se a partir da an lise uma forma o discursiva na fala dos professores cursistas que revela a presen a do tradicional paradigma segundo o qual o professor formador aquele que det m o saber e deve transmiti lo ao aluno o professor a quem cabe receber esse conhecimento passivamente Dessa forma professor cursista e professor formador contribuem para a manuten o da concep
423. scursivas mobilizadas pelos alunos no curso das produ es textuais pretendemos discutir as principais dificuldades dos alunos nas atividades de retextualiza o produzir um novo texto a partir de um texto base com certa equival ncia sem ntica como afirma MARSCUSCHI 2000 para em seguida delinear algumas propostas de ensino de escrita acad mica pautadas n o apenas por orienta es de car ter gen rico mas tamb m pela orienta o relativa especificidade das estrat gias textual discursivas de constru o de sentidos em textos acad micos Palavras chave reda o cient fica resumos retextualiza o AN LISE CR TICA DO G NERO NOT CIA DE POPULARIZA O DA CI NCIA Anelise Scotti Scherer e D sir e Motta Roth UFSM Este trabalho tem por objetivo reportar uma s ntese dos resultados do projeto PQ CNPgq intitulado An lise cr tica de g neros com foco em not cias de populariza o da ci ncia MOTTA ROTH 2007 2011 desenvolvido pelas duas autoras junto ao Grupo de Trabalho LABLER Laborat rio de Pesquisa e Ensino de Leitura e Reda o da Universidade Federal de Santa Maria Esse projeto guarda chuva re ne an lises de not cias de populariza o da ci ncia PC luz do aporte interdisciplinar da An lise Cr tica de G neros segundo a qual o foco de investiga o recai sobre a linguagem como sistema sociossemi tico A referida s ntese diz respeito a subprojetos realizados em torno de um corpus de 60 tex
424. se como um guia A fim de atingir os prop sitos desta investiga o os materiais utilizados para a delimita o do corpus restringem se ao dom nio jornal stico tendo como foco not cias de divulga o p blica on line no jornal Folha de S o Paulo sobre o movimento passe livre no Estado de S o Paulo Estas not cias foram coletadas em dois momentos in cio e fim do movimento pois procuramos investigar se ocorreram mudan as de categoriza es dos atores sociais Para as an lises partimos de uma metodologia de car ter essencialmente anal tico e interpretativo com base na abordagem qualitativa e detivemo nos an lise da categoriza o dos atores sociais Como resultado parcial das an lises pudemos perceber que mesmo havendo no decorrer das not cias uma mudan a na categoriza o atribu da aos atores sociais respons veis pelo movimento as categorias nominadas pelo discurso das not cias possibilitaram uma maior visibilidade social de imagens negativas desses grupos sociais Palavras chave an lise cr tica do discurso identidade social movimento passe livre 220 A NO O DE DISCURSO NO SEMIN RIO XVII DE JACQUES LACAN Luiz Moreno Guimar es USP 61 O objetivo central desta apresenta o depurar a no o de discurso tal como ela se encontra no Semin rio XVII o avesso da psican lise de Jacques Lacan O que um discurso para Lacan Essa pergunta ser norteadora desta comunica o Desse modo nosso m todo
425. se Cr tica do Discurso com vertente sociocognitiva e tem por tema a representa o do papel da mulher na cr nica musical de Chico Buarque cuja sele o corresponde poca de ditadura no Brasil em que o sujeito enunciador oculta se por meio de estrat gias discursivas para denunciar a condi o feminina Tem se por objetivo geral contribuir com os estudos sobre o discurso e a linguagem utilizada em textos considerados composi es da m sica popular brasileira Pressup e se que a linguagem po tica seja a estrat gia do cronista para elaborar o discurso da den ncia social no que se refere mulher na sociedade brasileira Para tanto tem se por objetivos espec ficos examinar a sele o lexical que constituem valores positivos e ou negativos referentes ao feminino e ao masculino na sociedade verificar como o contexto de linguagem orienta a leitura e a constru o opinativa na cr nica Justifica se a pesquisa na medida em que o texto foi produzido em poca de repress o pol tica no Brasil o que levava o locutor a se ocultar por meio da linguagem ou seja por meio de recursos lingu sticos que expressassem o seu ponto de vista o qual se opunha ao s marco s de cogni o social is Desse modo retomam se conceitos postulados por van Dijk 1997 2012 principalmente a teoria dos contextos assim como as categorias Discurso Cogni o e Sociedade O material selecionado para esta comunica o a cr nica Valsinha e os resultados parc
426. se e interpreta o de dados para os quais foram utilizados como suportes de leitura e organiza o dos dados os discursos sincr ticos relacionados ao ndio e ao negro No processo da an lise foi poss vel observar a constitui o do ethosconcernentes a esses grupos tnicos nos discursos materializados nos livros did ticos que ajudam a construir e cristalizar os estere tipos sociais Assim esperou se contribuir para as reflex es da linguagem no campo da An lise do Discurso e da pr tica pedag gica Palavras chave discurso ensino ethos 137 OS DISCURSOS SOBRE A VIOL NCIA NA ESCOLA A INTERDISCURSIVIDADE CONSTITUTIVA DOS COMENT RIOS DE NOTICIAS VIRTUAIS Francicleide Liberato Santos UFCG Em nossa sociedade o acesso Escola e consequentemente educa o vista como dever do Estado e realiza o social n o escapa ao controle do Direito uma vez que a pr pria Constitui o que assegura a Escola como o direito de todos e dever do Estado e da fam lia Em fun o destas exig ncias e da mobilidade da sociedade em constante evolu o observa se que existem algumas discrep ncias entre o que pontuado em lei e o que realizado na pr tica e isto tamb m verificado no ambiente educacional Observamos que existem cada vez mais documentos que tentam parametrizar as a es e interfer ncias da Escola sobre os sujeitos sociais entre estes temos o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA O objetivo desta pes
427. se no conceito de contrato comunicativo abaliza a an lise dos sujeitos do discurso e do ethos como estrat gia de constru o do discurso pol tico O exame dos discursos referentes primeira mulher a ocupar o cargo da presid ncia no Brasil revela alguns dos estere tipos femininos disseminados na sociedade A abordagem do g nero charge feita com o di logo entre textos de mesma tem tica em fun o de sua natureza fundada em elementos impl citos De uma maneira geral verifica se a predomin ncia da constru o do ethosde credibilidade nas charges do Jornal Folha de S Paulo e de identifica o nas charges de Caruso em O Globo apontando para discursos distintos Enquanto o primeiro se baseia na raz o contrato de informa o o segundo se utiliza da emo o contrato de capta o Palavras chave charges ethos discurso midi tico 86 AUTOFIC O E DISCURSO DO NTIMO Julia Scamparini Ferreira UFF Apresentamos uma an lise sobre o discurso da intimidade em obras autobiogr ficas liter rias e f lmicas Defendemos que o falar de si tornou se uma escolha est tica e discursiva digna de aten o pois define um novo g nero narrativo e principalmente faz emergir tra os de uma forma o discursiva que vem ganhando materialidade As autofic es tratam de temas biogr fico familiares de seus autores o que segundo a cr tica os desloca de um posicionamento pol tico e coletivo e acaba por diminuir o
428. segundo os PCNEM e o CBC a leitura a produ o de texto e os estudos gramaticais sob uma mesma perspectiva de l ngua instrumento de comunica o de a o e de intera o social Partindo do pressuposto de que no processo de ensino aprendizagem da l ngua o texto por meio do qual interagimos se coloca como a unidade de reflex o e an lise a constru o do seu sentido depende de uma s rie de recursos lingu sticos entre eles os mecanismos de textualiza o que segundo Bronckart 1999 correspondem s regras de organiza o geral do texto que compreende a coes o nominal e a verbal e os mecanismos de conex o Nesse contexto mostram se portanto fecundos e necess rios esfor os que possibilitem a constru o de pontes que possam aproximar o que cobrado nas provas do governo especificamente o ENEM e o que ensinado em sala de aula no que concernem os mecanismos de textualiza o de modo que o ambiente escolar possa cada vez mais se tornar um espa o de letramento termo tomado como a capacidade de fazer uso da escrita nas pr ticas sociais em que ela est presente KLEIMAN 2002 Alguns resultados parciais dessa investiga o o que almejamos compartilhar na oportunidade de participa o deste grupo tem tico que objetiva aproximar o fazer acad mico e o ensino na educa o b sica 171 Palavras chave ENEM textualiza o ensino 010 E O DISCURSO DA DIVERSIDADE LINGU STICA EM UM LIVRO DID TICO
429. senta como corpus o samba enredo intitulado Um Rio de mar a mar do Valongo Gl ria de S o Sebasti o do Gr mio Recreativo Escola de Samba Portela referente ao carnaval de 2014 A orienta o dial gica organizou se mediante a leitura do g nero como discurso historicamente demarcado na cultura brasileira O marco te rico concentra se em Bakhtin e o C rculo 1986 1965 1979 quanto ao dialogismo e em Roberto Da Matta 1997 especificamente em sua obra Carnavais Malandros e Her is para uma sociologia do dilema brasileiro Os resultados de pesquisa apontam que al m de a estrutura composicional do samba enredo caracterizar se pela ambival ncia e pela presen a de vozes que ecoam de diferentes lugares sociais olhar para esse g nero discursivamente tamb m entender um pouco do Brasil por meio desse ritual cristalizado Palavras chave dialogismo samba enredo carnaval 453 G NERO BIOGRAFIA A REFERENCIA O E O ESTILO Tiago Ramos e Mattos PUC SP Este trabalho tem por tema um estudo do g nero autobiografia em sua constitui o modal escrita orientando se pela composi o te rica sobre g neros textuais discursivos a partir dos conceitos de G neros do Discurso de linha te rica bakhtininiana de conceitos da Lingu stica Textual enfocando do g nero autobiografia suas consci ncias biogr ficas aventuresco heroico e social de costumes O primeiro tipo aventuresco heroico baseia se na vontade de ser
430. sentir 112 Palavras chave Semiolingu stica patemiza o artigo de opini o 206 AS COTAS RACIAIS NO BRASIL AN LISE DOS DISCURSOS NOS ARTIGOS DA REVISTA VEJA Wellington Ferreira Santos UFBA Este trabalho tem como objetivo analisar aos discursos concernentes s cotas raciais praticados pela revista Veja Para isso utilizou se a linha te rica da An lise de Discurso francesa al m de estudos sobre o tema pol ticas de a es afirmativas em particular a de cotas raciais nas reas das ci ncias humanas e sociais O estudo delimitou em seu objeto de pesquisa os artigos jornal sticos que forampublicados do ano de 2006 ao de 2012 na perspectiva de contribuir de forma clara e imparcial nas discuss es que circularam em torno dessa medida de a o afirmativa para o ingresso de estudantes afrodescendentes nas universidades p blicas federais brasileiras N o obstante vale ressaltar que buscou se apresentar e tamb m mostrar a relev ncia de se interpretar discursos materializados em textos de forma cr tica a partir de uma metodologia te rica como nos propicia a An lise de Discurso percebendo os sentidos que est o subjacentes esses textos jornal sticos na medida em que al m das cotas raciais est o relacionados tamb m temas como o racismo e a discrimina o Nesse sentido fez se a reflex o sobre o real os reais direcionamento s e finalidades do discurso da revista a fim de ampliar o campo de vis
431. sicais executados no ritual e a Can o dos Imortais m sica esta que mostra o ponto de vista destes seres sobre as desventuras dos mortais em tentarem se imortalizar Um poss vel estudo desta m sica utilizando a metodologia de analises de can es desenvolvida pelo linguista Tatit 1994 2002 1996 pode indicar que 1 a can o expressa a inconformidade dos imortais com as neglig ncias dos humanos que os mant m na condi o em que est o e 2 tal inconformidade e a atual dist ncia entre mortais e imortais corroborada pelos grandes intervalos da melodia em outra palavras a melodia da can o reflete e intensifica o lamento inconsol vel dos imortais pela neglig ncia dos mortais em n o atenderem seu chamado Palavras chave Ticuna semi tica da can o ritual 240 O JEITINHO DO BRASILEIRO NA CARTA DE CAMINHA BATISMO DE UMA IDENTIDADE Rita de Cassia A Pacheco Limberti UFGD Neste trabalho pretende se discutir as nuances de rela es entre sujeitos pertencentes a culturas diferentes de forma marcada ou seja entre uma dada na o ou comunidade e o que seja considerado estrangeiro em rela o a ela O objetivo espec fico consiste em buscar nA Carta de Caminha c lebre documento que se consitui como um discurso fundador a g nese da identidade do brasileiro e os efeitos de sentido de preconceito contidos na forma o da imagem dos primeiros habitantes do Brasil os ndios A an lise consistir na dep
432. siderados os elementos sociais as ideologias a Hist ria as condi es de produ o do discurso tendo como base a ideia primordial de que os discursos n o s o fixos mas se transformam e acompanham as transforma es da humanidade conforme enfatiza Fernandes 2007 sendo constitu dos na e pela Hist ria como fora visto no referido trabalho Palavras chave discurso caipira cidade 122 412 RELA ES ENTRE TEORIA E OBJETO EM DISSERTA ES OS DISCURSOS SOBRE O PROFESSOR DE PORTUGUES Augusto ngelo Nascimento Ara jo USP O campo de investiga o deste trabalho a forma o de professores e o ensino de l ngua portuguesa mais especificamente os discursos de m dia sobre o que deve ser o professor de portugu s uma pesquisa que faz parte do projeto de coopera o entre a Universidade de S o Paulo USP e a Universidade do Porto UP sobre os estudos discursivos sobre m dia realizados nos ltimos vinte anos por aquelas duas universidades Assim o campo de an lise desta comunica o s o disserta es apresentadas entre 1997 a 2000 aos programas de p s gradua o da Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas FFLCH da Universidade de S o Paulo inscritas no campo tem tico de lingu stica e ensino cujos interlocutores pressupostos ou impl citos s o professores O questionamento que se faz o seguinte por quais estrat gias enunciativas em uma pesquisa a rela o entre teoria e objeto se to
433. simb lico BOURDIEU 1991 Para a realiza o da an lise lan amos m o do aporte te rico metodol gico da An lise Cr tica do Discurso FAIRCLOUGH 2001 e elencamos representa o visual de atores sociais VAN LEEUWEN 2008 como categoria de an lise Da an lise conclu mos que as constru es identit rias de classe nos LD analisados refletem o discurso hegem nico da sociedade p s moderna quanto representa o homogeneizante de atores sociais que t m acesso livre aos capitais excluindo aqueles atores destitu dos de um ou de outro capital Com vistas mudan a social argumentamos a favor de pr ticas transformadoras na sala de aula que venham a desconstruir discursos hegem nicos e que corroborem com a constru o de projetos identit rios de emancipa o Palavras chave identidade classe ensino aprendizagem de l nguas 1030 TEXTO E CONTEXTO OS G NEROS QUE CIRCULAM NA ESCOLA Mar lia Roberta da Silva Leite UFBA O trabalho que se apresenta parte da pesquisa de mestrado desenvolvida no mbito do Programa de p s gradua o em L ngua e Cultura da UFBA A pesquisa intitulada Texto e Contexto os g neros que circulam na escola se insere na esfera de discuss es acerca dos g neros discursivos como produto do processo de comunica o e recurso no ensino de l ngua Ela objetiva mapear e refletir sobre os g neros utilizados nas rela es sociais dentro da escola para observar tamb m quais desses g
434. sino M dio O objetivo foi descobrir qual a representa o dos g neros sociais no livro did tico Para isso tomei como base a teoria da An lise Critica do Discurso usando as categorias propostas por Kress e van Leeuwen na Gram tica do Design Visual Nessa an lise percebemos que a representa o de g neros sociais restringe a matriz homem x mulher Al m de haver uma certa valoriza o do homem em detrimento da mulher pois na maioria das vezes o homem representado como corajoso forte sem manifesta o de emo es e a mulher representada como f til fraca sens vel e emotiva Esse discurso confirma e perpetua os estere tipos de masculinidade e feminilidade do discurso hegem nico Palavras chave multimodalidade g nero social livro did tico 80 E VOZES DA JUSTI A AN LISE DE DISCURSO JUR DICO UM CASO PRATICO Dienifer Leite Maliska UFSC A inquiri o de testemunhas em audi ncia na area c vel no Brasil um g nero discursivo com caracter sticas pr prias onde um a juiz a ouve testemunhas com o intuito de homologar sentencas A intera o tem aspectos peculiares sendo que suas caracter sticas principais s o a assimetria e a hibridez o juiz a tem o poder da fala e em determinados momentos muda seu enquadre de inquisidor a para relator a da fala a qual ser escrita por um outro participante n o ratificado do discurso um a escriv o Este trabalho tem por objetivo usando as teorias da etnografia
435. smo tema O interesse do trabalho verificar como se d essa apresenta o do fato pelo exame das 29 formas de se conseguir credibilidade por meio da capta o pela espetaculariza o A linha te rica b sica fundamenta se na teoria Semiolingu stica do discurso Charaudeau 1983 2008 que considera o ato de comunica o como um jogo em uma constante manobra de equil brio e de ajustamento entre as normas de um dado discurso e as estrat gias permitidas pelo mesmo discurso Nessa perspectiva os atos de comunica o s o considerados encena es em determinada situa o com uma certa organiza o discursiva e um emprego de marcas lingu sticas Isso exige uma compet ncia de interpreta o por parte do leitor que ultrapassa o conhecimento lexical e as regras de combina o requerendo um saber global que compreenda outros elementos da intera o social fundamentais para a interpreta o do texto como discurso Palavras chave ethos pathos emo o persuas o Mesa 14 Aspectos discursivos no processo de ensino aprendizagem de l ngua materna Coordenador Sandro Luis da Silva UNIFESP AI QUE PRAZER N O CUMPRIR UM DEVER A PRODU O DE POEMAS EM REDONDILHAS NO ENSINO SUPERIOR Ana Elvira Luciano Gebara UNICSUL Direito GV Propor aos alunos a escrita de poemas pode gerar resist ncia porque s o raros os momentos em que a escola convoca para esse tipo de produ o Isso se intensifica no ensino superio
436. sobre a personagem castelhana Embasamos nosso trabalho com teorias francesas da An lise do Discurso em especial o que tange ao t pico de identidade e pr ticas discursivas Buscamos ainda conceitos da hist ria da Pen nsula Ib rica e da forma o dos Estados Nacionais de Portugal e Espanha para compreendermos o contexto hist rico no qual o texto estudado se insere Pretendemos buscar no discurso do Dialogo em defensamcomo apresentada a no o de l ngua por Petr nio a personagem portuguesa e de que forma essa defini o est atravessada por quest es de cria o do Estado Nacional Portugu s Palavras chave An lise do Discurso lingu stica hist rica P ro de Magalh es de G ndavo OS TIPOS DE FEEDBACK DADOS A PRODU ES ESCRITAS DE ALUNOS DE FRANC S COMO L NGUA ESTRANGEIRA A PARTIR DA NO O DE G NEROS TEXTUAIS Arthur Marra de Oliveira USP Este painel tem como objetivo apresentar uma an lise sobre os tipos de feedbackdados pelo professor em produ es escritas baseadas em g neros textuais de alunos de franc s como l ngua estrangeira FLE Consideramos os g neros textuais como unidades de ensino mas sobretudo um instrumento de aprendizagem Schneuwly amp Dolz 2004 que permite o desenvolvimento de capacidades de linguagem Scheuwly e Dolz 2004 que podem ser adaptadas para outras esferas de produ o O desenvolvimento das capacidades de linguagem permite ao aluno trabalhar com as caracter sticas do contexto
437. sos verbo visuais imagem fotos diagrama o cores contribuem para a veicula o de efeitos de sentido multifacetados Dessa forma os an ncios da Coca Cola n o se limitam a vender apenas os produtos mas parecem revelar o compromisso social da empresa para com seu p blico consumidor Trata se portanto de uma arquitetura lingu stico discursiva que faz com que as campanhas da Coca Cola apresentem uma forma particularmente especial de vender seu produto sem sequer anunci lo explicitamente Palavras chave linguagem verbo visual g nero discursivo an ncios publicit rios OS G NEROS DISCURSIVOS EM MEIOS ELETR NICOS E A VERBO VISUALIDADE O ETICO E O ESTETICO Sonia Sueli Berti Santos UNICSUL FACCAMP Esta apresenta o visa discutir valores ticos e est ticos advindo da materialidade verbo visual em g neros discursivos a saber charge e cr nica publicadas em m dia eletr nica Para an lise do corpus tomaremos como base as contribui es te rico metodol gicas na perspectiva dial gica do discurso de Bakhtin e do C rculo procurando compreender as formas de produ o de sentido nas manifesta es discursivas verbo visuais divulgadas em m dia eletr nica Buscamos nos estudos do c rculo embasamento para estudar as linguagens verbo visual como apontado na obra Est tica da Cria o Verbal que todo objeto est tico representado por sua linguagem caracter stica e nessa materialidade encontram se expressos os val
438. squisa de mestrado que foi realizada junto Universidade de Bras lia de 2011 a 2013 Trata se de uma investiga o sobre a mobiliza o dos professores da Secretaria de Educa o do Distrito Federal vista sob o prisma dos construtos te rico metodol gicos da An lise de Discurso Cr tica de linha brit nica A an lise partiu da cobertura do Correio Braziliense o mais tradicional e mais lido jornal da capital Para a ADC o discurso tanto um forma de inter a o quanto de representa o e identifica o portanto serve para sustentar rela o de opress o mas tamb m serve para contest las CHOULIARAKI amp FAIRCLOUGH 1999 FAIRCLOUGH 2001 2003 2008 Para essa comunica o fiz um recorte no corpus escolhi os boxes que figuram ao lado das mat rias jornal sticas porque muitos leitores os elegem em virtude de seu tamanho reduzido Sendo assim eles se constituem importantes resumos do texto e fonte de informa o Os resultados revelaram o uso da dissimula o THOMPSON 1995 constru da por meio da eufemiza o uma vez que se real aram as valora es positivas do Governo do Distrito Federal a estrat gia de legitima o autoriza o VAN LEEUWEN 2008 o convergiu no alinhamento do discurso do Jornal pesquisado ao discurso do GDF e consequentemente representa es negativas do evento investigado Palavras chave ADC boxes mobiliza es de docentes 71 701 O POSICIONAMENTO DE SETORES DA IMPRENSA SOBRE A
439. squisadora refletisse sobre seu discurso na rela o com este participante Palavras chave forma o de coordenador argumenta o colaborativa colabora o cr tica 503 A PRODU O ESCRITA COLETIVA DE UM TEXTO TEATRAL RELATO DE UMA PESQUISA A O Larissa Minuesa Pontes Marega USP O presente estudo integra uma pesquisa maior em n vel de doutorado fundamentada na vertente did tica do ensino de g neros DOLZ NOVERRAZ SCHNEUWLY 2004 e na proposta modular para produ o de leitura e escrita de g neros discursivos LOPES ROSSI 2002 2006 2011 2012 O recorte selecionado para esta apresenta o visa a descrever atividades desenvolvidas em uma pesquisa a o com alunos do 8 ano da rede p blica de ensino de Maring PR para a produ o escrita coletiva de um texto teatral nas aulas de l ngua portuguesa totalizando 9h a As atividades foram organizadas em quatro etapas a saber 1 planejamento escolha do cen rio sele o dos nomes e caracter sticas das personagens e indica o do tema 2 produ o das sinopses das cenas organiza o das situa es a serem apresentadas na sequ ncia da hist ria e sele o das personagens envolvidas marca o da entrada e da sa da de personagens ou da mudan a de cen rio 3 produ o coletiva das cenas a partir das smopses desenvolvidas e 4 revis o colaborativa do texto escrito observa o da estrutura composicional e do estilo do g nero e de sua
440. ssibilidades outras de subjetiva o e consequentemente de novas organiza es e exerc cios do poder Palavras chave poder subjetividade feminismo 1026 PATEMIZA O PELA ICONOGRAFIA NA CAPA DA REVISTA ROLLING STONE Lucineide Matos Lopes UFC H mais de 40 anos no mercado internacional a revista Rolling Stone busca estampar em suas capas os maiores nomes do mercado da m sica do cinema e da televis o Na produ o dessa capa a fotografia um aparelho imag tico que expressa linguagens e discursos Objetivamos apresentar neste trabalho uma leitura da constru o iconogr fica na capa da revista Rolling Stonee uma an lise do processo de patemiza o pelas formas faciais e corporais A express o pelo olhar pelo sorriso pela pose e pelo close up suscita determinadas emo es Nesse sentido tomamos a fotografia como objeto de estudo e an lise para flagrar o processo de constru o consolida o e significa es das formas faciais e corporais pautando nos emLe Breton 2008 Trazemos discuss o Courtine 1988 e Aumont 1993 para refletir sobre a express o da forma f sica no texto e sobre a sua fun o para al m do texto E ainda pautamo nos em Charaudeau 2006 para analisar a provoca o e o carisma nesse ato de linguagem Empreendemos uma an lise semiolingu stica qualitativa com descri o e interpreta o dos dados fornecidos e extra dos do corpus composto por dez revistas Observamos que nas capa
441. sta Esse instrumento permite verificar o que o pesquisador faz quando escreve em sua rea e o potencial da pesquisa Como resposta quest o inicial constata se que o pesquisador da disserta o de mestrado identifica Bakhtin P cheux e Foucault como autores de circula o na An lise do Discurso francesa al m de trazer reflex es sobre 10 epis dios de programa televisivo brasileiro para que houvesse repercuss es na rea no que se 117 refere dispers o de identidades poderes e saberes no gerenciamento do espa o e do tempo no g nero midi tico estudado Palavras chave m dia an lise do discurso pesquisa 378 ENTRE O FATO E O IDEAL FEMINISTA A CONSTRU O DA NOT CIA EM F MEA Gerlice Teixeira ROSA UFMG A proposta de discutir a constru o discursiva da not cia no jornalismo impresso o que norteia o debate estabelecido nestas linhas A ideia tra ar os elementos argumentativos narrativos estrat gicos factuais e ficcionais usados na constru o das not cias que tematizam as mulheres no jornal F mea especialmente as que focalizam a luta feminina em prol dos seus direitos A grande quest o a ser discutida como o grupo feminista CFEMEA noticia assuntos relacionados a interesses e demandas feministas Partindo do pressuposto de que a not cia a constru o de um acontecimento CHARAUDEAU 2007 interessa nos verificar qual a estrat gia usada por grupos feministas para ordenar relatar e noticiar o
442. stas semiestruturadas com quatro alunos de escola p blica da cidade do Recife PE A partir das an lises apresentadas foi poss vel observar uma identifica o dos alunos utiliza o das tecnologias A import ncia da internet na vida dos alunos se apresenta como forma de inser o no mundo globalizado e nas redes sociais mais especificamente o Facebook como possibilidade para uma re constru o de sua 148 identidade no espa o virtual bem como uma ressignifica o de sua posi o na sociedade Palavras chave an lise de discurso era digital alunos facebook 685 OS MUSEUS DE CI NCIA LUZ DA TEORIA DIAL GICA DO C RCULO DE BAKHTIN Arlete Machado Fernandes Higashi USP Os museus de ci ncia t m sido objetos de estudo para diversas tend ncias sendo a educacional e a comunicacional as principais De um lado encontramos por exemplo as pesquisas realizadas por Marandino 2001 2012 cujos estudos d o conta das duas perspectivas supracitadas Por outro temos as observa es defendidas por Vogt 2006 ao destacar que n o se pode confundir a comunica o das ci ncias com o ensino visto que no processo comunicativo temos a liberdade de participar ou n o cuja mensagem continuamos livres para entender bem ou mal ou para entend la em parte ou entend la ao contr rio ou n o entend la absolutamente Nesta esteira o objetivo desta apresenta o identificar a tens o entre o ensino e a divul
443. ste jornal ainda n o ter recebido um tratamento anal tico com vistas a uma informa o nova ou complementar Para isso ser necess rio mostrar as defini es de g neros texto an lise do discurso das m dias e o tratamento de not cias de divulga o cientifica que s o circuladas na sociedade O texto tece coment rio sobre o papel do enunciador as dificuldades do processo de populariza o da ci ncia e mostra como este cada vez mais influente no processo de comunica o de massa Nesse sentido a pesquisa contribui para difus o da ci ncia de forma legal e implicar em 89 procedimentos de transforma o e reformula o desse conhecimento para o texto midi tico com o intuito de torn lo mais acess vel e seguro para seus leitores Palavras chave divulga o cientifica jornalismo cient fico populariza o da ci ncia 54 UMA AN LISE DISCURSIVA DA S MULA 385 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTI A STJ Ana Luiza Azevedo Fireman UFAL Este estudo tem como objetivo primordial fazer uma an lise discursiva da S mula 385 do Superior Tribunal de Justi a STJ cujo entendimento n o concebe o direito indeniza o por danos morais para quem teve seu nome protestado indevidamente mas j o teve negativado por inadimpl ncia em outras ocasi es identificando as ideologias e contradi es subjacentes Para tanto calcou se em dois pilares te ricos 1 a hermen utica jur dica e seu processo de interpreta o e a
444. str i por diversas teias discursivas teias estas que relacionam o ethos criado pela caracteriza o do personagem e a atitude responsiva dos telespectadores A pesquisa est em andamento e apresenta hip teses para resultados esperados ao fim da an lise do corpus Palavras chave comunica o de massa discurso ethos discursivo ESTRAT GIAS DISCURSIVAS UTILIZADAS POR FERNANDO COLLOR DE MELLO NA CAMPANHA ELEITORAL DE 1989 Isabella Lopes Camargo UFMT Nessa pesquisa lan a se um olhar sobre as estrat gias que regem os discursos de campanhas eleitorais identificando os processos de produ o que configuram o car ter persuasivo dos textos pol ticos e os efeitos de sentido gerado atrav s de sua cuidadosa elabora o A an lise constru da luz da An lise do Discurso de vertente francesa Por essa escola discursiva de interpreta o delimitamos o corpus desta pesquisa aos 45 discursos de campanha Fernando Collor de Mello presid ncia da rep blica em 1989 visando identifica o de pistas significativas para a constru o da imagem do candidato junto ao seu eleitorado Com base na no o de biopoder de Michel Foucault fora verificado essencialmente os efeitos de sentidos produzidos naquele contexto as constru es s cio hist ricas implicadas nos enunciados e a materialidade dos mecanismos lingu stico discursivos empregados A an lise mostrou que o uso de figuras de linguagem foi constante e que pode ter sido fun
445. sumidos por seu discurso Para tal an lise foram selecionados textos que circulam circularam intensamente na rede social Facebook em p ginas como TV revolta Gazeta Social e Militares no Poder J que ao se marcarem discursivamente como defensores do liberalismo ou do militarismo apresentam em comum a constru o de uma imagem negativa do pa s pela qual se deve atribuir responsabilidade ao atual governo representados nas imagens dos presidentes Dilma e Lula A partir do levantamento desse corpus ser o apresentados os marcadores discursivos de alteridade pelo discurso relatado e pela utiliza o do n s que exclui o outro de seu discurso e caracteriza os representantes do PT como causa do estado atual do pa s Observa se assim que essas unidades discursivas se alinham ao discurso pol tico atual que se centra na dualidade o Brasil est timo assumido pela situa o versos o Brasil est p ssimo adotado pela oposi o Palavras chave redes sociais ideologia Brasil 101 A SIMULA O DA ENUNCIA O DE DILMA ROUSSEFFCOMO ELEMENTO PARA A CONSTRU O DE ETH DA PRESIDENTE Raquel Abreu Aoki UFMG 100 Da ret rica aristot lica pragm tica contempor nea a imagem de si que se constr i no discurso designada pelo termo ethos Trata se da representa o do orador que se depreende n o somente por aquilo que se enuncia mas tamb m pelas modalidades de sua enuncia o pelas pos
446. t que ponto h limites transpon veis ou n o entre eles Coes o social um conceito formulado originalmente pela Uni o Europeia com o intuito de estudar propor e implementar formas de desenvolvimento em suas regi es de fronteira Sua vers o cepalina e latino americana envolve lidar com aspectos mais plurais e pr ticos tais como s mbolos e realidades locais Trabalhar com este conceito envolve que se identifiquem brechas de desenvolvimento e de empoderamento das comunidades locais que se diagnostique o funcionamento dos mecanismos institucionais e se verifique o sentido de pertencimento presente na comunidade Tudo isso casa com perspectivas muito recentes para a Am rica Latina quais sejam a da democracia e do desenvolvimento integrado que sup e a participa o de sujeitos empoderados Quais os limites e possibilidades a envolvidos N o basta apenas respeitar o sujeito e entend lo como part cipe do desenvolvimento preciso retomar a no o de sujeito e de sujeito hist rico o que neste trabalho se faz sob a linha da An lise Cr tica do Discurso mostrando contatos entre conceitos de coes o social e esta teoria demonstrando semelhan as entre elas e possibilidades anal ticas para as quest es espec ficas das fronteiras f sicas Palavras chave discurso fronteiras coes o social 27 DISCURSO DA VIOL NCIA E A QUEST O DO ESTUPRO NAS PAGINAS DOS MANGAS SHOJO Otavia Alves C UCP Os mang s hist rias em quadrinhos
447. t fico natural o historiogr fico e o liter rio a qual analisaremos para compreendermos como se d a constru o da narrativa Primeiramente abordaremos as quest es te ricas que nos orientam e permitem compreender o fen meno dial gico em Bakhtin 2000 Em seguida abordaremos as no es de interdiscurso de Maingueneau 2005 e as quest es ligadas a heterogeneidade discursiva de Authier Revuz 2004 Num momento seguinte exploraremos o aspecto te rico referente s identidades discursivas ligadas ao campo do discurso liter rio balizando se nos preceitos de Charaudeau 2010 no que diz respeito a teoria semiolingu stica e ao modo de organiza o do discurso narrativo Identificaremos as matrizes discursivas e analisaremos pequenos trechos para revelarmos as quest es ideol gicas que perpassam a obra e o pensamento de Euclides da Cunha como escritor historiador e cientista natural Palavras chave hist ria literatura dialogismo 640 REVERSIBILIDADE E LEGITIMADADE DISCURSIVAS DO ENUNCIADOR NA CR NICA DIF CIL PROVA DE AMOR DE IGN CIO DE LOYOLA BRANDAO 145 Victor Hugo da Silva Vasconcellos PUC SP Os discursos s o as mais diversas manifesta es sociais e culturais de um povo ou Estado Sejam eles pol ticos religiosos filos ficos ou liter rios o analista do discurso poder trazer tona in meras marcas ideol gicas por meio do material lingu stico apresentado O discurso liter rio n o a inven o d
448. t o como uma inst ncia de media es entre a produ o enunciativa concreta e as determina es da realidade hist rico social Cada uma delas representa uma maneira espec fica pela qual o intuito discursivo dos sujeitos enunciativos articula se no territ rio dos enunciados concretos com as injun es e os condicionamentos do macrocosmo social Assim levando em conta algumas especificidades das esferas articuladas pelo discurso de divulga o cient fica e alguns aspectos relativos ao estatuto do conhecimento cient fico na sociedade atual a comunica o busca mostrar alguns tra os pelos quais as determina es da realidade social mais ampla sob a a o de media o pr prias do discurso de divulga o cient fica manifestam se em elementos composicionais tem ticos e estil sticos de enunciados da revista Ci ncia Hoje no per odo mencionado Palavras chave an lise do discurso divulga o cient fica c rculo de Bakhtin 111 O TEXTO COMO R PLICA RELA ES DI LOGICAS NAS PRODU ES ESCRITAS DO ENEM Nath lia Rodrighero Salinas Polachini USP Os estudos lingu sticos das ltimas d cadas t m levantado muitas quest es em torno do trabalho com os textos que materializam as pr ticas sociais Embora os significativos avan os trazidos pelas novas abordagens lingu sticas e gramaticais tenham impulsionado importantes mudan as nas pr ticas de compreens o e produ o de textos na escola a pr tica escolar ainda sofre
449. t o produzidas Nesse panorama o conjunto dos discursos ou parte dele revisitado pela perspectiva da atualidade revela uma busca est tica inovadora e corajosa clara tentativa de driblar o monologismo do discurso dominante da ordem e do progresso propostos e impostos a todos naquele momento Os diferentes resultados dessa est tica discursiva da resist ncia caracterizam se pela articula o diferenciada entre linguagem experi ncia e mem ria envolvendo no passado e no presente estrat gias verbais e visuais que interessam n o apenas pelo forte conte do obviamente mas tamb m pela forma de constitu los por meio de registros da palavra de diversos segmentos da sociedade Em sua diversidade essa est tica da resist ncia inclu vozes advindas de diferentes esferas de atividades propiciando um perfil ao mesmo tempo individual e coletivo dos sujeitos envolvidos no processo A inclu dos os intelectuais os escritores os jornalistas dentre outros profissionais da palavra em sua busca por identidade e a o em contexto t o adverso Nesta exposi o o objetivo voltar o olhar para algumas narrativas em que os discursos da resist ncia e seus conflitos est o expostos quer nas d cadas de 60 e 70 quer dos anos 2000 apreendendo desde termos novas palavras que tentam subverter a ordem da l ngua em busca de uma express o mais condizente com a nova realidade instaurada nos anos de chumbo at capas e projeto visuais que cons
450. ta se da busca de um paradigma multidisciplinar de pesquisa em torno de tem ticas que incluam uma preocupa o com a subjetividade que por sua relev ncia social justifiquem a realiza o de interlocu es entre diferentes reas do conhecimento Como toda investiga o no campo aplicado sup e sua coloca o constante prova da experi ncia e n o h experi ncia que n o seja atravessada pela subjetividade o tema da subjetividade tem polarizado grande parte da reflex o contempor nea no terreno das ci ncias humanas e sociais preciso ent o n o s discutir a rela o da linguagem com a subjetividade mas construir recursos metodol gicos que possibilitem investigar como a subjetividade se materializa linguisticamente no discurso A Lingu stica da Enuncia o especialmente na perspectiva de mile Benveniste um campo f rtil nesse sentido pois apresenta uma compreens o de linguagem que ultrapassa as abordagens instrumental e referencial ao conceber que o sistema lingu stico se atualiza de forma singular na e pela enuncia o nica e irrepet vel S o acolhidas investiga es em duas dire es A primeira coloca em evid ncia a rela o radical da linguagem com a constitui o da subjetividade humana em discursos socialmente situados especialmente em pr ticas de cuidado em sa de a segunda toma a subjetividade como parte da an lise do funcionamento da linguagem liter ria e da escrita escolar Palavra chave en
451. talingu stica do uso dos pronomes Al m disso foram investigados os n veis de consci ncia para aquisi o dos pronomes pessoais com valor sint tico de sujeito e objeto Esta pesquisa seguiu o modelo de estudo de Leow 1997 e Schmidt 1990 sobre o que constitui consci ncia Os 50 participantes aprendizes brasileiros de ingl s como L2 de uma escola p blica estadual da regi o Centro Oeste foram divididos em dois grupos igualmente um grupo controle n o recebeu instru o e um grupo experimental recebeu instru o O design experimental consistiu se de quatro fases 1 pr teste 2 instru o formal e planejada explicitamente ELLIS 2001 para o grupo experimental 3 p s teste imediato e 4 p s teste tardio Em todas as fases de teste os participantes foram submetidos a tr s vers es de protocolos escritos simultaneamente a realiza o de protocolos verbalizados dos pensamentos em voz alta Os resultados estat sticos indicaram que ambos os grupos tiveram um melhor aproveitamento na precis o gramatical com resultados parcialmente superiores para o grupo experimental durante a leitura textual em L2 Palavras chave aten o e consci ncia pronomes pessoais pela leitura de input textual em L2 instru o focada na forma 394 A RELA O ENTRE ATOS DE FALA E CULTURA NO ENSINO DE PORTUGUES COMO SEGUNDA LINGUA PL2 Leilane Morais Oliveira USP O presente estudo volta se para a rela o entre a Teoria dos Atos de Fa
452. tamb m ativado por mecanismos simples sem correspond ncia com mecanismos cognitivos complexos Palavras chave sujeito referencia o redes sociais 1003 O EMPREGO DA CONSTRU O CORRELATIVA COM SE PORQUE Renata Margarido USP O objetivo desta comunica o analisar o uso da constru o correlativa com se porque identificando os sentidos e as fun es presentes nela Baseia se na teoria funcionalista da linguagem segundo a qual a l ngua resulta de estrat gias comunicativas 189 utilizadas por seus usu rios conforme suas necessidades em determinados contextos de uso Dentre os pressupostos a serem tratados neste trabalho destacam se os de Dik 1997 e os de Taylor 2003 Levam se em conta entre outros aspectos estas considera es 1 a constru o dos enunciados lingu sticos se d de acordo com um modelo de intera o verbal no qual o falante antecipa uma poss vel interpreta o do ouvinte e este por sua vez reconstr i a inten o comunicativa do falante DIK 1997 ii n o poss vel estabelecer uma dicotomia r gida entre as classes gramaticais visto que os limites entre elas s o fluidos TAYLOR 2003 Em rela o aos procedimentos metodol gicos foram coletadas ocorr ncias com se porque em uma amostra de textos do Jornal Folha de S Paulo maio at dezembro de 2011 e da Revista Veja janeiro de 1996 at dezembro de 2011 Para o exame das ocorr ncias foram estipulados estes
453. tar fundamenta o te rica que sustente o trabalho com a oralidade nas escolas propor pr ticas pedag gicas para efetiva o de capacidades orais em sala de aula e desenvolver capacidades enunciativas orais no ensino de LM Nossa constata o que a escola utiliza m todos e teorias tradicionais e parece n o atingir o desenvolvimento de capacidades enunciativo discursivas adequadas s m ltiplas situa es de uso O arcabou o te rico deste trabalho o da An lise do Discurso AD Esta plataforma te rica tem o discurso como objeto e a discursividade como conjunto de aspectos que concretizam e justificam a funcionalidade do conceito fundamental A metodologia que d suporte a este estudo de cunho qualitativo como obriga toda abordagem discursiva da linguagem que processual Palavras chave an lise do discurso oralidade ensino aprendizagem de LM 1021 A MEM RIA NA CONSTRU O DA IDENTIDADE DO SUJEITO NIPO BRASILEIRO REPRESENTADO PELA LITERATURA E CINEMA Hugo Hajime Kimura UEM 157 Este trabalho tem como objetivo analisar o modo como a identidade no sujeito nipo brasileiro representado na literatura e no cinema o processo hist rico discursivo sobre a identidade e as rela es de poder a partir da perspectiva da an lise do discurso francesa e cr ticos pesquisadores da rea da cultura Para isso ser o usadas o romance Nihonjin 2011 do escritor Oscar Nakasato o romance Haru e Natsu 2006 da escri
454. te estudo teve como objetivo compreender os mecanismos utilizados pelos leitores na busca pela compreens o textual recorrendo para isso a estrat gias e saberes diversificados Tomou se como base neste estudo o g nero charge g nero de natureza 176 ic nica que pode ou n o fazer uso da linguagem verbal e geralmente imprime uma cr tica em seu discurso Para tanto utilizou se a an lise de um question rio aplicado no primeiro semestre de 2013 a 25 alunos de uma turma de Educa o de Jovens e Adultos EJA a fim de que fosse poss vel entender como e quais saberes s o utilizados para compreender a charge como percebem a estrutura o deste g nero seus constituintes e a tem tica abordada pelo cartunista Para a fundamenta o te rica deste trabalho recorreu se a estudiosos da rea da Lingu stica com nfase em Lingu stica Textual e Cognitiva como Koch 2004 Kleiman 2004 Marcuschi 2008 entre outros mas tamb m a autores que retratam o aspecto do humor e do ris vel elementos fundamentais na configura o do texto ch rgico entre eles B rgson 1983 Possenti 1998 e Pagliosa 2005 Compreendeu se neste contexto que conhecimentos de diversas ordens tais como o lingu stico enciclop dico conhecimentos cognitivamente partilhados por exemplo s o respons veis pela elabora o e ou re constru o do s sentido s de um texto e que elementos imag ticos no caso da charge podem contribuir significativamente p
455. tella UNICAMP As diferentes perspectivas das pesquisas e do ensino da escrita acad mica podem ser categorizados segundo dois focos o textual ou o da pr tica social quest es institucionais ideol gicas FERREIRA 2012 Inscrito no campo da Lingu stica Textual o objetivo deste trabalho inicialmente descrever i os processos de constru o das cadeias referenciais ii as atividades formulativas para o estabelecimento da progress o textual e iii o estabelecimento de rela es de intertextualidade expl cita KOCH 2004 em resumos produzidos por alunos do curso de extens o de Reda o Cient fica ITEL Unicamp Esse curso baseado na corrente pedag gica generalista SWALES e FEAK 2000 2004 para o ensino da escrita acad mica que prop e cursos de reda o acad mica de cunho geral para alunos de diversas reas do conhecimento sem segmenta o por rea Para a produ o de textos dos alunos escolhemos as atividades de resumir e a produ o de resumos como objetos de ensino por serem uma das principais atividades did ticas utilizadas para avaliar a 26 compreens o de textos e por acreditarmos assim como MACHADO LOUSADA E ABREU TARDELLI 2005 que as compet ncias necess rias para a produ o desse g nero s o tamb m indispens veis para a produ o de tantos outros g neros acad micos resenha projetos artigos relat rios disserta es teses A partir das descri es das estrat gias textuais di
456. tera o em curso Palavras chave gestualidade projetabilidade des prefer ncia 1040 MECANISMOS ARGUMENTATIVOSNO TEXTO CONVERSACIONAL INFANTIL 79 Josilete Alves Moreira de Azevedo UFRGN Esta investiga o orienta se em princ pios da An lise da Conversa o buscando desvelar as regularidades de organiza o do texto conversacional produzido por crian as em intera o face a face O objetivo geral investigar como os participantes organizam a conversa o na perspectiva de defesa de seus pontos de vista como objetivos espec ficos pretendemos descrever e analisar os mecanismos argumentativos que os informantes selecionam para fundamentar seus posicionamentos em rela o ao t pico discursivo desenvolvido no texto falado produzido Para consecu o dos objetivos propostos tomamos como aportes te ricos os estudos desenvolvidos por Sacks Schegloff e Jefferson 1974 Marcuschi 1986 1993 1996 1997 2001 2002 2008 Preti 1993 Kerbrat Orecchioni 1995 2006 Koch 2000 Perelman e Olbrechts Tyteca 1996 Copi 1968 Fran ois 1980 1981 Hudelot 1980 Garcia Debanc 1997 Ribeiro 2009 dentre outros A an lise do corpus conversa o entre crian as nos revelou que as crian as demonstram precocemente a capacidade de entender que os discursos podem ir no mesmo sentido ou opor se Isso comprova que al m desta capacidade de discernir se h concord ncia ou oposi o as crian as s o capazes de utili
457. terlocutor fazer perguntas pois trata se de invas o do territ rio pessoal Na situa o de sala de aula esse tipo de procedimento pode constituir se fonte de ambiguidade pois uma pergunta pode representar uma forma de aten o ou uma forma de invas o do territ rio pessoal Este trabalho tem por objetivo estudar essa estrat gia comum no discurso acad mico utilizada tanto por alunos como por professores associada ao conceito de trabalho de face Em outras palavras at que ponto as perguntas feitas por alunos e professores podem representar amea a face Que tipo de estrat gias alunos e professores utilizam para resolver poss veis conflitos Como se comportam os interactantes de sala de aula diante do problema Para responder a essas quest es fundamentamo nos em autores que t m estudado aspectos da intera o Goffman 1970 Brown e Levinson 1987 e Tannen 1998 Como corpus utilizamos cinco aulas gravadas em udio transcritas segundo as normas do Projeto NURC SP Palavra chave face sala de aula intera o A LINGU STICA DA ENUNCIA O NO CAMPO APLICADO Marlene Teixeira UNISINOS O grupo de pesquisa que coordeno junto ao Programa de P s Gradua o em Lingu stica Aplicada UNISINOS prop e se a desenvolver com base na Lingu stica da Enuncia o dispositivos te rico metodol gicos que permitam considerar as implica es da subjetividade na constitui o do sentido em investiga es no campo aplicado Tra
458. tirador Wellington Menezes de Oliveira na escola Tasso da Silveira em 07 de abril de 2011 no bairro carioca Realengo Tal evento ficou conhecido como o Massacre de Realengo A escolha desse corpus se justifica pelo interesse em verificar o estatuto ocupado pela emo o em cada um desses tipos de impressos Como referencial te rico adotam se a An lise Semiolingu stica do Discurso de Patrick Charaudeau 2001 2006 e os estudos sobre emo es empreendidos por esse mesmo autor 2010 e por Plantin 2010 Palavras chave emo es reportagem An lise do Discurso 122 SUJEITOS E INST NCIAS CONSTITUINTES NA PRODU O DO GENERO DISCURSIVO CAN O Josely Teixeira Carlos USP O objetivo deste trabalho analisar dois elementos essenciais da argumenta o na m sica brasileira cantada nomeada em minha tese de doutorado como discurso verbomusical brasileiro quais sejam o orador cancionista e os audit rios ouvintes o particular e o universal Na an lise da pr tica discursiva verbomusical utilizo o suporte te rico da Ret rica Cl ssica e Nova Ret rica e da Argumenta o no quadro da an lise do discurso mais propriamente as pesquisas de Arist teles Perelman Olbrechts Tyteca Meyer e Mosca Tomo como base ainda a An lise do Discurso orientada por Dominique Maingueneau bem como a An lise Dial gica do Discurso particularmente os conceitos bakhtinianos redimensionados no mbito da an lise do discurso de vertente fra
459. tituem a express o desses discursos Resumos Mesas Tem ticas Mesa 1 Recursos did ticos e de divulga o cient fica de l ngua portuguesa Coordenador Maria Eduarda Giering UNISINOS G NERO DISCURSIVO OU SEQU NCIA TEXTUAL INJUNTIVA NO LIVRO DID TICO DE L NGUA PORTUGUESA E SEUS DIEFERENTES VALORES SEM NTICOS Maria das Gra as Soares Rodrigues UFRN Nesta comunica o estabelecemos como objetivos descrever analisar e interpretar em Livros Did ticos LDs de L ngua Portuguesa diferentes efeitos de sentido em g neros discursivos textuais e sequ ncias tipos textuais injuntivos uma vez que podemos por exemplo ter um locutor orientando procedimentos e outro fazendo promessas Apesar de ambos enunciarem a es que ainda ir o acontecer os resultados evidenciam efeitos de sentido diferentes No primeiro caso n o necessariamente o locutor enunciador enquanto no segundo caso o locutor enunciador uma vez que ele n o deve prometer por outrem mas engajar se discursivamente Para realiza o da pesquisa seguimos a abordagem qualitativa de natureza intrepretativista pautando nos nos postulados concernentes a uma pesquisa documental Nossa ancoragem te rica segue a An lise Textual dos Discursos Lingu stica Textual Teorias Lingu sticas da Enuncia o e a Teoria dos Atos de Fala O conjunto desse quadro te rico subsidiou nos no sentido de observar que os LDs n o focalizam diferen asde valor sem ntico decorrent
460. tivo e da dimens o enunciativo discursiva compreendendo a comunica o verbal muito al m das chamadas leituras decodificadas de signos Nosso aparato te rico se basear ainda em ROJO 2004 que defende que os diferentes tipos de letramento diferentes pr ticas de leitura em diversas situa es v o exigir diferentes combina es de capacidades de v rias ordens PEREIRA 2004 que considera a natureza ideol gica da linguagem o ponto de partida para o letramento cr tico Nossas reflex es aliam se tamb m em torno da chamada Pedagogia Cr tica em que o sujeito n o apenas desvela o discurso mas se posiciona para uma transforma o social Assim procuraremos observar uma das atividades de leitura presente no livro did tico de L ngua Portuguesa do 6 ano do Ensino Fundamental aprovado pelo PNLD de 2014 adotado por uma escola com maior n mero de alunos matriculados da cidade de Cuiab MT Assim buscamosobservar como desenvolvido o trabalho nas atividades de leitura com g neros da esfera liter ria na tentativa de responder quais seriam os procedimentos e estrat gias adequadas para desenvolver as capacidades de leitura quepudessem promover a reflex o cr tica dos alunos Deque forma as atividades de leitura contribuiriam para uma compreens o ativa e responsiva tornando o autor de seus textos e ou discursos para atuar em uma sociedade cada vez mais exigente Palavras chave leitura e letramento cr tico atividade de leitura
461. tivo investigar o modo como o Feiraguai representado discursivamente em not cias presentes no Blog da Feira Este um dos mais antigos e conhecidos ve culos de comunica o online de Feira de Santana BA O Feiraguai por sua vez uma feira livre localizada na cidade de Feira de Santana e considerada um dos maiores centros comerciais do Norte e Nordeste do pa s atraindo pessoas de v rias regi es circunvizinhas atrav s de seus produtos importados Baseia se no aporte te rico metodol gico da An lise de Discurso de Linha Francesa doravante ADLF sobretudo nas ideias de P cheux 2010 1969 Esta corrente te rica tem como objeto de estudo o Discurso que produzido atrav s do processo s cio hist rico 108 ideol gico compreendido como o lugar onde a ideologia materializada A linguagem considerada por ela como condi o para a produ o do discurso pois ela se relaciona com a exterioridade valorizando a a o social A discuss o faz parte da disserta o de mestrado que est sendo desenvolvida no Programa de P s Gradua o em L ngua e Cultura PPGLINC da Universidade Federal da Bahia UFBA Dessa forma foi poss vel perceber que os discursos presentes nos notici rios do blog analisado influenciaram no modo como o Feiraguai discursivizado e constru ram estere tipos desse espa o que circulam socialmente Palavras chave discurso feiraguai blog 162 SUJEITO METAENUNCIA O E O FLUXO HORIZONTALNO
462. to unidade comunica o dial gica A DOR E O EX LIO DE A CRIATURA D CIL FRONTEIRAS EST TICAS E TICAS Maria In s Batista Campos USP Um dos objetivos centrais de nossa pesquisa tratar a quest o da verbo visualidade Para alcan lo tomo como base no es que emergem da obra de Bakhtin e do C rculo como enunciado concreto exterioridade e rela es dial gicas A partir do estudo em torno da novela de Dostoi vski Uma criatura d cil 1876 este trabalho pretende mostrar de um lado como a dor e o ex lio acabam flagrados no suic dio da mulher do ponto de vista do narrador de outro como essa ang stia feminina recriada nas cinco gravuras 1918 de Lasar Segall a partir do texto dostoievskiano Como o corpo material e o social s o apresentados sob esses dois olhares Examinaremos na materialidade de cada texto visual os expedientes da forma material e conte do que comp em a dor da trag dia humana Dois olhares diferentes discutem a tem tica da solid o humana na sociedade que explora os mais fracos n o lhes permitindo um m nimo de esperan a Palavras chave ex lio verbo visualidade rela es dial gicas Mesa 8 fun es discursivas de cria es lexicais neol gicas Coordenador Elis de Almeida Cardoso USP AS CRIA ES LEXICAIS COM FUN O METALINGU STICA EM GAL XIAS DE HAROLDO DE CAMPOS UMA AN LISE ESTIL STICO DISCURSIVA Alessandra Ferreira Ignez UNICSUL Quando
463. tora japonesa SugakoHashida traduzida para portugu s os filmes Gaijin caminhos da liberdade 1980 e Gaijin ama me como sou 2005 ambos os filmes de TizukaY amazaki Por meio da perspectiva de Pech ux 1999 procuramos relacionar a mem ria discursiva que reestabelecem os impl citos com a mem ria coletiva desenvolvida por Davallon 1999 em que se percebe a sua capacidade de conservar o passado Desde a chegada dos imigrantes japoneses temos as mem rias coletivas que se perderam ou foram ressignificadas ao longo das gera es em rela o ao ambiente a culin ria o isolamento a l ngua casamento tradi o costumes entre outros Com isso observaremos a quest o de uma mem ria coletiva afetando o indiv duo e o que se perde e se ressignifica na mudan a de territ rio Tanto os romances Nihonjin e Haru e Nastu como tamb m nos filmes de TizukaYamasaki h o retrato da imigra o de maneiras distintas que iniciam com a chegada dos imigrantes no Brasil no in cio do s culo XX vistas nesses dois meios de produ o Palavras chave nipo brasileiro discurso identidade 1023 CORPO E CASTIGO SUBJETIVIDADE DISCIPLINA E RESIST NCIA NO DISCURSO FEMINISTA CONTEMPORANEO Juliane de Araujo Gonzaga UNESP Esta comunica o prop e analisar o discurso feminista produzido nas redes sociais a fim de compreender como os jogos de saber poder se inscrevem no corpo feminino na contemporaneidade Para tanto tomamos com
464. tos de lei e os mecanismos de funcionamento discursivos Tal se justifica na medida em que essa modalidade de participa o eminentemente democr tica comporta em si um espa o de disputas materializado pelas discursividades Se por um lado aponta no sentido da autonomiza o de um povo por outro segue as regras de Estado para se efetivar Desde o momento de mobiliza o e demanda at a efetiva articula o social para atingir os fins desejados bem como para a finaliza o de todo o processo legislativo discursos de posicionamentos e lugares de fala diversos se entrecruzam constituindo um novo estado de coisas uma nova cena de enuncia o MAINGUENEAU 2001 Olhando para a materialidade da Lei da Ficha Limpa cujo corpus se forma por mat rias veiculadas na imprensa at a efetiva aprova o incluindo se as discuss es do tr mite legislativo trataremos de um modo de produ o e reprodu o ideol gicas que s o sustent culos da manuten o de certos discursos circulantes Por fim testaremos a nossa hip tese de pesquisa para cotejar o discurso da participa o popular democr tica com o discurso de propaganda de Estado Mobilizaremos ainda a no o de hiperenunciador desenvolvida por Maingueneau 2005 2008 posto que o que est em jogo a validade e adequa o aos valores e fundamentos de uma coletividade do que efetivamente a verdade de um enunciado Nos interessam ainda as inst ncia da autoria do dis
465. tos coletados entre 2007 e 2009 em se es de PC de quatro publica es eletr nicas em ingl s BBC News International Online Scientific American ABC Science eNature A descri o interpreta o e explica o das rela es dial ticas entre os elementos contextuais e textuais das not cias indicam um padr o de organiza o ret rica dos textos que em termos gerais busca captar a aten o do leitor apresentar a pesquisa descrever aspectos metodol gicos explicar os resultados principais e avaliar as implica es do estudo para a sociedade MOTTA ROTH LOVATO 2009 Al m desses movimentos ret ricos elementos recursivos demarcam o car ter essencialmente intertextual do g nero na forma de cita es e relatos de vozes de especialistas que interpretam e opinam sobre a pesquisa popularizada MOTTA ROTH MARCUZZO 2010 MARCUZZO 2011 A partir da an lise dessas cita es e relatos destacamos o alinhamento do jornalista quase que exclusivamente com o discurso do cientista como recurso de autoridade e tamb m o uso da modalidade categ rica uma busca por objetividade t pica do discurso jornal stico NASCIMENTO 2010 causando um efeito monogl ssico no texto conforme visto tamb m em portugu s por MOTTA ROTH LOVATO 2011 Palavras chave an lise cr tica de g neros populariza o da ci ncia recontextualiza o A ORGANIZA O HIPERESTRUTURAL DE TEXTOS DE COMUNICA O DA CI NCIA NA M DIA PARA JOVEN
466. trabalho resultado de uma investiga o sobre diferentes tipos de varia es lingu sticas que foram encontradas em um baile da terceira idade Tendo em vista que todo o indiv duo se utiliza da l ngua e da linguagem para expressar suas ideias e seus pensamentos estudar se como ocorre a varia o na fala de pessoas da terceira idade que participam de um baile que promovido para este p blico na cidade de Barra do Gar as MT O estilo da fala constitui como um desafio no estudo da varia o sociolingu stica pois costuma ser associado ao erro Entretanto o princ pio b sico o de que nenhum falante utiliza a l ngua da mesma forma em todas as ocasi es o que implica a escolha entre v rias possibilidades de express o Considerando os princ pios b sicos dos estudos lingu sticos buscaremos distinguir os tipos de varia es que foram encontradas na fala de participantes do baile da terceira idade que podem ser causadas ora por perda de fonema por acr scimo por substitui o ou por serem de outras regi es do pa s A coleta de dados foi realizada em uma das edi es do baile e contou com a contribui o de tr s participantes cujo perfil encaixa se na terceira idade A composi o do corpus se deu por conversas gravadas em udio e filmagens da festa que em seguida foram transcritas analisadas e posteriormente classificadas de acordo com os tipos de metaplasmos Destaque se que em todo o tempo procurou se transmitir
467. tre essas vers es da realidade e os posicionamentos autorais verificadosnas cartas do leitor publicadas nesse mesmo jornal Para isso tomaremos como referencial te rico a Lingu stica Cognitiva LC especialmente no que se refere ao princ pio de Din mica de For as DF como prop e Talmy 2000 e os poss veis di logos que podemos estabelecer com as teorias de argumenta o em especial Toulmin 1958 Reboul 1998 e Breton 2003 Palavras chave din mica de for as argumenta o rolezinho Mesa 6 Intera o em diferentes contextos Coordenador Luiz Ant nio da Silva USP INTERA O NA SALA DE AULA Luiz Ant nio da Silva USP Em uma intera o poss vel que a imagem que o interlocutor deseja ver manifesta n o se concretize provocando por isso uma situa o de conflito Goffman utiliza a 16 express o face work trabalho de face para designar as a es efetuadas por um indiv duo para conseguir que o que fa a seja coerente com sua imagem O trabalho de face serve para neutralizar incidentes isto fatos que coloquem em risco a face do locutor ou do interlocutor H uma orienta o defensiva no sentido de preservar a pr pria face e uma orienta o protetora visando a preservar a face do outro O simples contato com um interlocutor j representa o rompimento de um equil brio amea ando a imagem tanto do locutor quanto do interlocutor Um dos procedimentos mais comuns para colocar em risco a face do in
468. troem sobre a juventude observamos que os jovens s o levados a acreditarem que a imagem que os representa no LD relaciona se realidade no que concerne s minorias sociais h uma reitera o de imagens desprestigiadas com valor de verdade Essa pesquisa se insere na Lingu stica Aplicada haja vista a rela o entre o objeto analisado e o ensino na An lise do Discurso AD com um olhar voltado discursiviza o Palavras chave Ensino de L ngua Portuguesa Livro Did tico Discurso ESTRAT GIAS DE RECAT EGORIZA O DIRECIONANDO DISCURSIVAMENTE O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA Geralda de Oliveira Santos Lima UFS Nesta mesa temos como objetivo discutir e problematizar quest es relacionadas ao ensino de L ngua Portuguesa tomando como base as contribui es de diferentes perspectivas te rico metodol gicas mais especificamente aquelas advindas de discuss es sobre as rela es de m tua constitutividade entre os conceitos de texto discurso e contexto dado que nas ltimas d cadas as pesquisas sobre a linguagem t m sido moldadas pelos contextos sociais e interacionais nos quais o discurso ocorre HANKS 2008 H quase duas d cadas que os estudos sobre os processos de referir no entorno sociocognitivo e interacional se pautam pelos pressupostos da referencia o MONDADA DUBOIS 1995 2003 que um processo pelo qual os objetos de discurso representa es semi ticas inst veis se constroem e se reconstroem p
469. turas que adota por seu estilo Tal imagem pode ser constru da tamb m por terceiros como o caso do ethos de outrem por n s tratado em v rios estudos e ainda pelo ethos forjado desenvolvido pela pesquisadora Amossy o qual enfocaremos nesta comunica o O objetivo de nosso trabalho fazer uma reflex o sob luz da an lise do discurso da simula o de eth forjados e o estatuto da ficcionalidade no discurso midi tico O corpus selecionado de um dos epis dios do di rio ficcional da presidenta Dilma Rousseff a saber As flores do futuro est o nas sementes de hoje do m s de abril de 2014 que discorre sobre temas atuais como por exemplo a concess o do aeroporto para a iniciativa privada Pasadena a Copa no Brasil dentre outros O quadro te rico para a an lise composto pela teoria Semiolingu stica de Patrick Charaudeau pela teoria da ficcionalidade proposta pela pesquisadora Em lia Mendes e pelo conceito de ethos forjado desenvolvido por Ruth Amossy citado por n s anteriormente Esta pesquisa concluiu que por meio dos efeitos factuais e ficcionais o jornalista da revista Piau forja eth para Dilma projetando um enunciador outro tais estrat gias colaboram para a recupera o de representa es e manuten o de estere tipos O g nero em quest o em um primeiro momento possui uma visada l dica parece ter a finalidade de entreter portanto necess rio compreender sua dimens o argumentativa ca
470. u es Constitui se ent o uma nova mentalidade e uma nova cultura o remix Observou se que a mudan a social e a discursiva caminham lado a lado na constru o identit ria do indiv duo uma res significando a outra Se temos uma identidade p s moderna baseada na fragmenta o n o restam d vidas que um ou mais desses fragmentos prov m de pr ticas discursivo textuais Muitas destas s o coletadas e adaptadas atrav s da Internet seguindo as novas ideologias os novos desejos e as maneiras de refletir a realidade de uma sociedade que passa por momentos de transforma es profundas e instant neas Palavras chave fotomontagens m dias identidade brasileira A REPRESENTA O DA FIGURA FEMININA NA OBRA DE MORENO PESSOA AN LISE ESTIL STICO LEXICAL DOS POEMAS ESPLENDOR ARTE DO B ELO QUE ELA E AUTO COMPOSI O Rejane Silva de Moraes UFPA 50 Fruto de pesquisa desenvolvida na disciplina de Teoria Liter ria na gradua o em Letras na Universidade do Estado do Par sob orienta o do Professor Mestre Raphael Bessa Ferreira o presente trabalho pretende analisar como o poeta Moreno Pessoa no livro Vasos e Flores 2013 constr i uma representa o da figura feminina com base na expressividade sem ntico lexical aplicada em quatro de seus poemas Esplendor Arte Do b elo que ela e Auto composi o Assim gra as ao suporte te rico dos estudos do estilo mais pre
471. u es lexicais usadas para tematizar a rela o entre corpo sexo liberdade sociedade com base no Sistema de Transitividade HALLIDAY amp MATHIESSEN 2004 identificando as vozes presentes no texto de modo a perceber como ocorre a representa o da transgenereidade Para a sistematiza o e an lise o corpus foi dividido em tr s grupos que se referiam idade dos sujeitos sociais sendo eles Grupo 1 Caso infantil Grupo 2 Caso de Adolescentes Grupo 3 Caso de Adultos Posteriormente a essa divis o foram analisadas todas as not cias por completo de modo que t tulo subt tulos legendas e texto foram analisados minuciosamente luz da An lise do Discurso Textualmente Orientada tal como proposta por Fairclough 2001 2003 do Sistema de Avaliatividade WHITE 2005 do Sistema de Transitividade HALLIDAY e MATHIESEN 2004 abordando tamb m quest es pol ticas sobre o g nero problematizadas por Judith Butler nos estudos Queer A an lise dos dados aponta para constru es discursivo ideol gicas que priorizam o corpo f sico do trans a naturaliza o de estere tipos de masculinidade a nega o do corpo e do sexo biol gico al m de elementos que indicam a marginaliza o dos trans representando a transgenereidade como um problema al m da generaliza o dos conceitos de sexo e g nero e o desconhecimento de quest es pol ticas de g nero dando total destaque vida sexual dos sujeitos Palavras chave corpo m d
472. u o Elementos extralingu sticos como a situa o o contexto os pap is sociais assumidos revelam n o s a intencionalidade discursiva mas tamb m os valores ideol gicos Os neologismos liter rios ent o apresentam marcas individuais mas n o podem ser distanciados do quadro social A fun o discursiva do neologismo liter rio pode ser variada Muitas vezes percebe se com ele a cr tica social outras vezes um efeito de humor ou de ironia O presente trabalho com base principalmente em Guilbert 1978 Alves 2007 Barbosa 2001 tem por objetivo mostrar de que forma neologismos liter rios encontrados na poesia moderna e contempor nea traduzem n o s a vis o de mundo do autor como tamb m o tratamento de temas sociais como a cr tica ao homem massificado e animalizado falta de comunica o sociedade consumista burguesia pol cia mis ria inveja miscigena o Palavras chave discurso liter rio neologismo l xico Mesa 9 A respeito da m dia implica es te ricas e pr ticas de estudos discursivos Coordenador Valdir Heitor Barzotto USP DADOS E TEORIA EM DI LOGO PRODU O ACAD MICA EM PERSPECTIVA Claudia Rosa Riolfi USP Universidade do Porto UP no per odo de 1993 a 2014 o trabalho versa a respeito das possibilidades de se observar mudan as no interior de uma linha te rica mais especificamente da An lise do Discurso Para tanto se volta ao corpus constitu do at o
473. u stica da enuncia o DUCROT 1987 BENVENISTE 2006 AUTHIER REVUZ 1998 2004 dentre outros Quanto aos aspectos metodol gicos da pesquisa trata se de uma abordagem documental de base qualitativa em que se investiga um corpus constitu do de IP originados a partir de den ncias realizadas em Boletins de Ocorr ncia BO registrados em uma Delegacia Especializada de Amparo Mulher DEAM Natal Rio Grande do Norte Os resultados parciais do estudo apresentam uma incid ncia significativa das marcas dos tipos de representa o da fala das pessoas propostos por Adam 2011 e do Discurso Relatado DR proposto por Authier Revuz 1998 no g nero IP principalmente marcas do Discurso Direto DD e do Discurso Indireto DI Palavras chave Representa o da fala responsabilidade enunciativa inqu rito policial 184 144 QUE CONCEP ES DE TEXTO NORTEIAM AS ATIVIDADES EM LIVROS DID TICOS DO ENSINO M DIO Myrian Concei o Cruso Rocha Sales UFBA Este trabalho visa investigar qual postura te rica sobre o texto adotada no Livro Did tico LD Especificamente verificar de que forma as quest es de compreens o est o em conson ncia com as novas propostas da Lingu stica Textual hodierna para isso examinar se as concep es de l ngua e texto s o exclusivamente formais ou respeitam o processo interativo autor texto leitor A Lingu stica Textual vem passando por significativas mudan as te ricas sobre o texto o
474. u stica para lidar com esse corpus e fornecer subs dios para aprofundar quest es te ricas j abordadas nas outras ci ncias Sendo assim o objetivo dessa comunica o evidenciar as concep es sobre ci ncia particularmente a Qu mica ao se analisar textualmente 11 textos introdut rios de divulga o cient fica O corpus formado por reportagens do Ano Internacional da Qu mica na Revista Ci ncia Hoje de 2011 Tamb m tem se como meta identificar os fins discursivos de cada uma das reportagens e descrever o macroato do conjunto do corpus de an lise Como fundamento te rico emprega se a abordagem da An lise Textual dos Discursos ATD proposta por Adam 2011 Como procedimentos metodol gicos tem se como ponto de partida a divis o dos textos em enunciados como uma unidade textual m nima Prev se a identifica o da responsabilidade enunciativa e a descri o da orienta o argumentativa que acontece entre os enunciados Essas a es s o estabelecidas a partir de marcadores textuais evidenciados ao longo do processo de an lise dos enunciados Como resultado tem se que todo texto de divulga o cient fica constr i um modelo de ci ncia e que pode ser evidenciado a partir das suas marcas textuais Ou seja os diferentes produtores dos textos utilizam marcas que evidenciam vis es distintas da Qu mica Conhecer essa abordagem importante para elaborar as diferentes maneiras de se propor a divulga o cient fica a partir d
475. u o marido William Bonner para fazer outra atra o televisiva uma capa retrata a pris o do bicheiro An sio Farid Abrah o outra noticia o roubo das vigas da perimetral no Rio de Janeiro a outra fala sobre as pessoas dormirem na praia de Copacabana na Jornal Mundial da Juventude outra capa noticia o fato de Juninho Pernambucano ter feito um gesto obsceno para o rbitro em um jogo do Vasco e a ltima not cia a morte de alguns bandidos da comunidade do Jacar no RJ O objetivo do trabalho mostrar o qu o complexa s o as capas do jornal e como essa rela o entre imagem l xico e impl cito se materializa Como pressuposto te rico ser o 94 utilizados te ricos que s o filiados a An lise de Discurso de linha francesa como P cheux Orlandi e Souza Palavras Chave impl cito discursividade estrat gia 84 A COPRESEN A LULA DILMA NO SEMAN RIO ISTO UMA AN LISE DISCURSIVA DAS ELEI ES PRESIDENCIAIS DE 2010 Elaine de Moraes Santos UFM UFMS A rela o plurissignificativa entre m dia e pol tica tem sido focalizada em diversos trabalhos no cen rio nacional e internacional BARONAS 2005 CHARAUDEAU 2006 COURTINE 2003 DEBORD 1997 RUBIM 2004 T o relevante quanto as interroga es sobre o conv vio e os discursos desses dois dom nios s o as pesquisas que focalizam como o corpo pol tico foi espetacularizado para figurar nas discursividades midi ticas CHARAUDEAU 2006 COURTINE 2003 DEBORD 1997 PIOV
476. uais o discurso das not cias cria uma narrativa semelhante a epis dios de uma novela Al m disso analisamos a forma com que a identidade ind gena brasileira constru da como oprimida marginal e perigosa Empregamos An lise Cr tica do Discurso e Letramento Cr tico Visual a fim de fazer emergir quest es de poder e diferen a na an lise que realizamos das representa es verbais e visuais que o jornal faz dos eventos Metodologicamente nos concentramos no contexto em que a comunica o verbal e visual acontece no tipo de atividades que envolve nas rela es sociais estabelecidas e nas ideologias culturais que emergem das formas como as pessoas se posicionam e agem n o s linguisticamente mas tamb m visualmente Analisamos a organiza o interna dos dados semi ticos Blommaert Rampton 2011 12 a fim de compreender os processos de constru o de sentido aos quais a Folha de S o Paulo aspira Conclui se que as identidades ind genas e suas a es pol ticas s o constru das no jornal de uma forma normativa que marcada pela aus ncia de complexidade e que visa perpetuar as desigualdades sociais e injusti as pol ticas em rela o aos povos ind genas Palavras chave discurso imagem constru o de sentidos 399 DISCURSO IDEOLOGIA E RELEV NCIA A REPRESENT A O DA ORDEM SOCIAL BRASILEIRA PELO JORNAL FOLHA DE S PAULO Breno Wilson Leite MEDEIROS USP Este estudo tem como objetivo investigar a rela o entre dis
477. ualizado e mais adaptado s necessidades da educa o contempor nea Para isso esse estudo se ap ia em teorias de gram ticos desde os mais tradicionais como Bechara 2009 e Cunha e Cintra 2013 at teorias mais recentes como a de Castilho 2012 Tendo em vista que o ensino da gram tica somente em suas nomenclaturas e classifica es fica restrito a escolariza o a presente pesquisa tamb m se ampara nos estudos de Bakhtin 2013 e as contribui es dos estudos da estil stica na abordagem do adjetivo sobretudo os estudos de Lapa 1998 Martins 2012 e Monteiro 2009 Para ilustrar a abordagem de ensino l xico gramatical foi utilizado como exemplo o texto Os autom veis invadem a cidade de Z lia Gattai Tal an lise mostrou que a observa o das escolhas lexicais da autora imprescind vel para compreens o desse conto de mem ria e que uma abordagem de ensino puramente gramatical n o d conta de explorar a expressividade do texto Al m disso pretende se que tal abordagem de ensino possa refletir nas produ es textuais dos alunos Palavras chave Adjetivos expressividade escolhas lexicais 166 514 MOTIVA O LEXICAL ASPECTOS HIST RICOS E SOCIOCULTURAIS NA ANTROPON MIA E NA ANTONOM SIA DA CIDADE DE S O JOS DO JACURI MG Shirlene Aparecida da Rocha PUC Minas Com base na ideia de que a l ngua espelha e ajuda a construir o contexto hist rico pol tico econ mico e sociocultural dos diferentes gr
478. ublicit rio passado presente PATEMIZA O E DISCURSO MIDI TICO UM ESTUDO DE ARGUMENTA AO E PERSUASAO EM CRONICA JORNALISTICA L cia Helena Martins Gouv a UFRJ Considerando os meios discursivos ethos pathos e logos por interm dio dos quais poss vel atuar sobre um audit rio ARIST TELES 2012 este trabalho tem como proposta estudar o tema pathos em textos midi ticos analisando especificamente cr nicas publicadas no jornal O Globo do Rio de Janeiro e usando como fundamenta o te rica a Semiolingu stica do Discurso de Patrick Charaudeau 1983 2008 Com essa meta ser levada em conta a vis o do te rico segundo a qual para que o discurso seja patemizante indispens vel que ele se inscreva num dispositivo comunicativo determinado esteja relacionado a certas tem ticas e explore a miseensc ne discursiva pr pria da emo o Ser considerado ainda o tratamento do linguista em rela o a alguns de seus estudos sobre o fen meno a patemiza o como uma categoria de efeito a organiza o do universo de patemiza o processos discursivos por meio dos quais as emo es se desencadeiam MACHADO 2007 MENDES 2010 Objetivando analisar o efeito que o locutor cronista quer produzir no audit rio pathos ser o observados os procedimentos lingu stico discursivos que possibilitar o a identifica o desse efeito visado Vale dizer ser o analisadas algumas estrat gias discursivas empregadas pelo suj
479. ue pode parecer paradoxal a primeira vista mas que algo que faz parte da discursividade em geral na verdade os sujeitos falantes se servem de diferentes discursos para captar a aten o dos ouvintes ou leitores e n o hesitam em neles incluir de modo natural e por vezes inconsciente efeitos de fic o e de realidade Nosso referencial te rico ser constitu do por um lado por conceitos vindos da an lise do discurso CHARAUDEAU 1983 2008 2013 que nos permitem observar como o discurso fen meno interativo realiza um jogo onde s o criadas diferentes m scaras ou diferentes imagens Por outro lado iremos tamb m recorrer a alguns te ricos que mostram interesse pela narrativa de vida como fator de constru o de identidades KAUFMANN 2004 MACHADO 2012 2013 MILLION LAJOINIE 1999 O objetivo de nossa fala duplo i tentar ilustrar como diferentes situa es de comunica o centradas a priori sobre assuntos te ricos podem trazer em si espa os de fala que levam ao mundo ntimo pessoal do sujeito falante 11 mostrar o amplo alcance e a profundidade da Semiolingu stica e de seus conceitos e como eles podem ajudar o pesquisador a construir poss veis interpretativos sobre uma dada quest o No caso o que nos interessa mostrar como o trabalho de um te rico ou sua descri o pode vir impregnado de passagens de sua vida pessoal A RECATEGORIZA O DE REFERENTES EM TEXTOS VERBO IMAGETICOS M nica Magalh es Cava
480. uesa doravante LP no ensino fundamental e m dio Desse modo tomamos como base te ricaa teoria da An lise de Discurso de linha francesa mais especificamente os trabalhos desenvolvidos porEniOrlandi 2001 e Coracini 1996 1999 que tratam da quest o da leitura n o como decodifica o de palavras ou decifra o de imagens sem 49 levar em conta as condi es de produ o dos textos escritos ou imag ticos que v o al m das chamadas intencionalidades dos sujeitos Consideramos que ler interpretar produzir sentidos levando em considera o a ideologia o interdiscurso os sujeitos historicamente constitu dos Acreditamos que a partir dessa vis o te rica o professor estar contribuindo para um ensino de leitura mais significativo desenvolvendo no alunado uma vis o mais cr tica da realidade social participando assim como sujeito ativo no sentido de opinar p r sua voz para provocar ecos na mem ria discursiva como algu m que faz parte dessa realidade Portanto de suma import ncia problematizar o ensino de leitura em sala de aula para oportunizar deslocamentos metodol gicos na postura do professor de LP a menos que a meta n o seja realizar uma educa o emancipat ria como recomendam os Par metros Curriculares Nacionais de L ngua Portuguesa Palavras chave an lise de discurso leitura ensino de l ngua portuguesa DISCURSO CR TICO MIDI TICO MONTAGENS FOTOGR FICAS NA CONSTRU O IDENTIT RIA DA CLASSE C BR
481. uest es voltadas produ o de escrita acad mica em especial o artigo cient fico para conhecer como elas ocorreme qual a percep o de docentes e discentes sobre o uso de meios virtuais como apoio a essas pr ticas A an lise de algumas respostas de professores e alunos apontam para a validade de se elaborar uma proposta sociointeracionista de ensino que trate da produ o do artigo cient fico com apoio em ambiente virtual por meio de um conjunto de pr ticas interativas que o apresentem e estudem como g nero discursivo complexo contemplando em sua execu o a 186 concep o de Marcuschi 2008 sobre l nguacomo atividade interativa social e mental que estrutura nosso conhecimento Palavras chave produ o de artigo cient fico ambientes virtuais proposta sociointeracionista Linha Te rica Lingu stica Funcional 114 AS VERTENTES LINGU STICAS E SUA APLICA O NA PERCEP O COGNITIVA DA REALIZA O VERBAL Talita Rodrigues da Silva USP Quando um linguista prop e se a analisar aspectos gramaticais de determinada l ngua seja observando um dialeto ou idioleto o que est buscando a apreens o de um fen meno psicol gico Dessa forma a primeira afirma o que devemos ter em mente que toda manifesta o lingu stica parte de um investimento psicol gico Outra quest o da qual n o podemos escapar diz respeito ao fato de que aquilo que nos chega apenas uma representa o lingu stica e n o o s
482. ui se da se o P gina dos pais encontrada na revista Bem Te Vi peri dico voltado a crian as que circulou na cidade de S o Paulo nas d cadas de 20 e 30 e da coluna O ti tico mundano da revista O Tico Tico publicada no Rio de Janeiro de 1905 a 1960 A discuss o te rica que une estudos de diversas reas das humanidades mostrou se muito adequada para a pesquisa proposta al m de ressaltar o car ter interdisciplinar dos estudos discursivos O corpus selecionado revela quest es muito significativas n o apenas a respeito do modo como o adulto constr i a identidade infantil mas tamb m permite compreender como a crian a observa e marca em seu discurso a sua pr pria identidade Palavras chave argumenta o identidade discurso 47 CONSTRU O DO SUJEITO ENUNCIADO O SHERLOCK HOLMES DA SERIE SHERLOCK BBC Marcela Barchi Paglione UNESP Sherlock 2010 transmitida pela BBC de Londres aborda as aventuras do detetive Sherlock Holmes Trata se de um discurso que busca uma nova constitui o para o sujeito Sherlock e suas aventuras integrados Londres do s culo XXI Estabelece se na pr pria constitui o do sujeito e da s rie um di logo entre os discursos da narrativa policial vitoriana e o televisivo de tal forma que travado um embate entre eles o qual se manifesta intertextual e interdiscursivamente A escolha espa o temporal de ambienta o se coloca como centro das mudan as na arquitet nica do
483. uirmos qual a for a epistemol gica de cada uma das teorias no contexto atual dos estudos do romance Palavras chave Luk cs e Bakhtin cr tica liter ria teoria do romance
484. um processo crime de 1918 1919 referente a um suposto infantic dio ocorrido na zona rural do Rio Grande do Norte Nesse contexto tentamos responder seguinte quest o qual a contribui o das frases feitas para a constru o da representa o discursiva da acusada Xica Mulata Concentramo nos nas narrativas dos depoimentos e da promotoria verificando que neste caso espec fico as frases feitas s o decisivas tanto para a constru o da representa o discursiva da acusada como para as principais quest es do processo Palavras chave express es fixas frases feitas processo crime ESTUDOS SEM NTICOS E INFORM TICA JUR DICA UMA PROMISSORA INTERFACE DE INVESTIGA O Rove Chishman UNISINOS Neste trabalho nosso prop sito apresentar as principais tem ticas abarcadas pelo grupo de pesquisa SemanTec no mbito do projeto Tecnologias Sem nticas e Sistemas de Recupera o de Informa o Jur dica Tendo como principal mote o desenvolvimento e a implementa o de um modelo sem ntico conceitual do dom nio jur dico brasileiro de modo a ser integrado a sistemas de busca e recupera o de informa o em sites que armazenem documenta o jur dica o projeto compromete se em construir dois recursos computacionais baseados em modelagem sem ntica 1 uma ontologia para o Direito brasileiro e 11 a constru o de uma base de dados lexicais a partir da descri o de frames sem nticos Como fruto destes dois produtos
485. uncia o subjetividade Lingu stica Aplicada O ENVOLVIMENTO INTERACIONAL NA ESCRITURA DE CARTAS Marise Adriana Mamede Galv o UFRN 17 Neste trabalho fazemos uma reflex o sobre ocorr ncias constitutivas da escritura de cartas compreendidas como formas de manifesta o da sociabilidade dos indiv duos as quais tornam poss vel a aproxima o de pessoas que se encontram distantes no tempo e no espa o Assim sendo centramos a aten o em aspectos da oralidade evidenciados nas cartas pessoais partilhadas por M rio de Andrade e C mara Cascudo dois renomados escritores brasileiros durante vinte anos Para tanto descrevemos analisamos e interpretamos as manifesta es lingu stico discursivas do envolvimento interacional dos interactantes nessas cartas tendo como base as discuss es te ricas de abordagens interacionais entre estas as investiga es de Andrade 2006 2009 Marcuschi 2008 Silva 2002 Chafe 1982 1985 e Tannen 1985 Trata se da observa o de uma dimens o constitutiva de cartas pessoais circunscrita no envolvimento estabelecido entre dois interlocutores no interc mbio verbal ou seja no movimento de ler escrever Metodologicamente selecionamos quatro cartas sendo duas escritas por M rio de Andrade e duas por C mara Cascudo A partir da escritura observamos que cada carta provavelmente uma resposta anterior articulando o que foi dito antes e o que se segue al m disso identificamos que o
486. upos humanos de diferentes pocas e espa os no presente trabalho buscou se examinar o modo como se d essa liga o no campo da onom stica pr nominal Para tanto elegeu se como territ rio alvo dessa investiga o a cidade de S o Jos do Jacuri localizada na Mesorregi o do Vale do Rio Doce Minas Gerais Tendo em vista a amplitude da pesquisa efetuada optou se aqui por estudar lhe aspectos antropon micos e antonom sticos dos prenomes conferidos por a seus habitantes Re criados aproveitados adaptados de acordo como contexto em que se acham inseridos quer local quer global esses dois tipos de nomea o de pessoa decorrem por vezes da aplica o de regras fon ticas morfol gicas e sint ticas da l ngua oral espont nea e de interpreta es sem nticas e pragm ticas que resultam em efeitos surpreendentes Alguns onom sticos nomes de batismo ou apelidos chegam a ser hil rios contudo comum entre os jacurienses a atribui o de nomes pr prios ins litos e sobretudo o seu rebatismo por meio de apelidos mais ou menos ligados a alguma s caracter stica s de seu portador S o esses pois os dois veios lexicais nomes de pia e apelidos que examinados luz de reas de estudos como a da Lexicologia da Sem ntica da Descri o Gramatical de linha tradicional e funcionalista como seu princ pio da iconicidade da Varia o e Mudan a Lingu stica e da Mem ria e Sociedade nos permitiram identifica
487. ursivamente a no o de Sujeito de Direito reconhecendo lhe direitos mas principalmente condicionando o ideologicamente para um dever ser esperado e necess rio ao funcionamento do pr prio Estado Para esta fala destacamos um recorte espec fico que versa sobre o funcionamento das preposi es de e com na formula o do nome Sujeito de Direito Por ela pensamos que se d uma constru o ficcional e ideol gica j que ser de direito subsumir se condi o SEassimfor poss vel Para tanto reportando nos aos estudos de P cheux 2005 e Orlandi 2005 e partindo da an lise e interpreta o do recorte temos que o sujeito uma constru o atravessada por quest es ideol gicas e por sua hist ria singular e pensar acerca dessa condi o em especial sob a perspectiva do discurso tratar propriamente da constitui o de subjetividades Com isso o presente estudo nos permite concluir que a lei demonstra a for a do Estado e traz consigo a legitimidade inscrita no registro do Simb lico estabelecendo se comonecess ria para organiza o e manuten o do Estado Palavras chave discurso sujeito de direito constitui o federal 32 V CIO E DISCURSO A CONSTRU O DISCURSIVA DA IDENTIDADE DE ADICTO NO BLOG DI RIO DE UM ADICTO Denilson de Souza Silva UEP Quem sou eu e Quem o outro s o perguntas que sempre fizeram parte da humanidade Sempre haver a busca por um
488. utores aponta possibilidades de aproxima o e distanciamento tanto do conceito quanto dos fen menos analisados por um e outro Esse desenvolvimento visa a estabelecer fronteiras ainda que porosas e a partir delas pensar as media es necess rias para a aproxima o em quest o Como 191 conclus o argumenta se pela impossibilidade de uma simples interpola o ou redu o do discurso tal como aparece na obra do fil sofo em rela o ao conceito tal como desenvolvido pelo psicanalista Palavras chave Foucault Lacan discurso Linha Te rica Ret rica e Argumenta o 35 ARGUMENTA O NO DISCURSO RELIGIOSO POL MICO AGOSTINHO DE HIPONA E O MOVIMENTO DONATISTA Emilson Jos Bento USP Esta pesquisa tem como objetivo analisar as estrat gias discursivo argumentativas utilizadas por Agostinho de Hipona 354 430 em alguns dos textos que constituem o Corpus antidonatista Ao enquadrarmos estes textos como discursos pol micos buscamos confirmar ou modificar as hip teses comumente aceitas sobre a quest o geradora desta pol mica religiosa ocorrida durante os s culos IV V da era crist O Corpus estabelecido at o presente momento formado pelas obras De baptismo contra donatistas 400 401 Tractatus in IohannesEvangelium serm es 1 16 416 417 ProsecutionesAugustini in collatione cum donatistis 411 e Sermo ad CaesariensisEcclesiaePlebem 18 09 418 O foco da pesquisa se concentra conforme mencionado s
489. uzes 155 Palavras chave argumenta o patemiza o comercial publicit rio 1017 A ESCOLA PEGA NO P E D CASTIGO O USO DAS ASPAS COMO MARCA DE HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA EM ATAS ESCOLARES Eveline Coelho Cardoso UFF As atas integram o conjunto da chamada Reda o Oficial cuja finalidade regulamentar a documenta o dos processos administrativos de um rg o ou institui o O conte do estrutura e finalidade desse conjunto de textos bastante diversificado conquanto se unam por um estilo peculiar de escrita que prima pela imparcialidade clareza e concis o VASCONCELOS 1972 Com base em pesquisa desenvolvida durante o mestrado em Letras na UFF 2011 verificamos que no contexto escolar as atas servem ao prop sito de registrar fiel e despretensiosamente fatos ou ocorr ncias ligadas ao cotidiano de alunos professores e demais funcion rios Do ponto de vista da An lise do Discurso Semiolingu stica CHARAUDEAU 2004 que norteia essa pesquisa tais textos se configuram como um g nero discursivo pr prio regido por um contrato comunicativo cujas visadas predominantes s o informar prescrever e solicitar Trata se de um g nero produzido por um Eu comunicante que funcion rio da institui o e se coloca no discurso como Eu enunciador diplom tico a fim de registrar as vers es de um dado acontecimento relatadas presencialmente pelos indiv duos que o vivenciaram ou por ele interessados Es
490. va e opini o coletiva Palavras chave adolescentes ethos imagin rios sociodiscursivos 1005 DE ANJO A VIL O A CONSTRU O DO DISCURSO RELIGIOSO SOBRE O DIABO NO OCIDENTE Adriana da Silva Lopes UFPA A proposta deste artigo direcionar um estudo sobre a constru o do discurso religioso acerca do Diabo no Ocidente Para isto faz se necess rio realizar uma contextualiza o hist rica para entendermos como a Igreja transformou a imagem de Sat e como ele era visto em diferentes pocas visto que no in cio do Cristianismo este ser nada mais era do 152 que um mero figurante e com o passar do tempo tornou se o maior inimigo da humanidade O medo do Diabo adentrou e ainda influencia a vida dos crist os atrav s da pedagogia do medo e no querer demonizar objetos e fatos a Igreja constr i seu discurso com intuito de aclarar que o Dem nio possui for a e luta contra quem est ao lado de Deus Constataremos neste artigo como o Diabo visto como um simples figurante nos prim rdios do Cristianismo transformou se em uma criatura fadada ao mal A historiografia nos mostrar a constru o do discurso religioso da Igreja sobre Sat haja vista que h uma s rie de inten es nisso afirmar que o Diabo n o est completamente derrotado e notificar quanto ao seu poder mal fico s o umas das justificativas que as religi es crist s buscaram e ainda buscam para doutrinar os fi is Neste estudo iremos centrar na cultura religio
491. valor est tico do produto Neste trabalho pretendemos demonstrar que tanto o conte do das obras como o da cr tica trazem superf cie as irregularidades de um discurso sobre o eu O principal referencial te rico deste trabalho o pensamento de Foucault de seu m todo de investiga o arqueol gica Arqueologia do saber A ordem do discurso s indaga es sobre o exerc cio da subjetividade Hist ria da sexualidade Limitar nos emos ao estudo de uma obra liter ria e uma obra f lmica e de sua cr tica ambas autobiogr ficas o romance Div rcio 2013 de Ricardo L sias e o document rio Hist rias que contamos 2012 de Sarah Polley A escolha de um livro e um filme justifica se por ilustrarem a multimaterialidade do g nero da autofic o lugar em que o posicionamento ideol gico pelo exerc cio da subjetividade se manifesta com mais vigor As an lises demonstram que o discurso do ntimo ganha abrang ncia coletiva atrav s de 96 obras autoficcionais e que a emerg ncia deste discurso vem fortalecendo o exerc cio da subjetividade na arte de uma forma que se aproxima est tica da exist ncia foucaultiana o autor equivale a uma fun o quando imerso em dispositivos de poder e saber tais como o da literatura e do cinema mas se torna sujeito autor quando exercita atrav s da linguagem verbal e imag tica a sua exist ncia Palavras chave discurso do ntimo literatura cinema 88 A FEMINILIDADE COM
492. ve machismo feminismo an lise de discurso 18 PR TICAS DISCURSIVAS E i EXERC CIO PROFISSIONAL O TRABALHO DO PROFESSOR DE INGL S EM CURSOS DE IDIOMAS LUZ DA ERGOLOGIA E DA CONCEP O DIAL GICA DE LINGUAGEM Carlos Fabiano de Souza UFF Pesquisas acad micas t m mostrado que o ensino de ingl s na rede regular de ensino n o tem sido eficaz quanto a possibilitar que educandos brasileiros adquiram flu ncia significativa neste idioma BARCELOS 2011 COELHO 2005 COX amp ASSIS PETERSON 2008 LEFFA 2011 SCH TZ 2006 SIQUEIRA 2011 dentre outros S o in meros os casos de investiga es que tratam da inefic cia do ensino de l ngua estrangeira em todo territ rio nacional Como bem salienta Sch tz 2006 preciso buscar outros meios visto que o ensino fundamental n o nos proporciona essa qualifica o b sica Em outras palavras nessa lacuna que surgem os cursos privados de l ngua estrangeira espa os onde o exerc cio docente constitui se em um ramo espec fico de ensino de l nguas com caracter sticas empregat cias pr prias e cujas pr ticas aplicadas nesses espa os diferem sobremaneira do modo como se d o processo ensino aprendizagem na rede regular de ensino No entanto podemos afirmar que em ambos os espa os educacionais o professor de l nguas concebido como pe a fundamental do processo de ensino Nessa perspectiva o presente trabalho visa apresentar um recorte te rico metodol gico provis rio
493. vido ao baixo dom nio da modalidade escrita da l ngua portuguesa Palavras chave not cia produ o escrita material de apoio 439 440 SAMBA ENREDO E A LINGUAGEM CONTAGIADA PELO RISO UM GENERO CONSTITUTIVAMENTE DIALOGICO 217 D bora Facin UFPF e Ernani Cesar de Freitas UFPF Do samba de roda nos morros do Rio de Janeiro ao surgimento das primeiras escolas de samba cariocas consolida se uma nova forma de representa o da cultura carnavalesca atual e que constitui praticamente o porta voz dos desfiles o samba enredo Sob a orienta o dial gica da linguagem o objetivo deste estudo analisar os discursos presentes no samba enredo especificamente a invers o social retratada nesse g nero As escolas de samba situam se nos morros lugar em que vivem pessoas pobres marginalizadas muitas vezes no entanto no per odo no carnaval h um deslocamento tanto desses indiv duos quanto do espa o O carnaval um ritual interessante para estudo pois denuncia intensamente as diferentes organiza es sociais o cotidiano do brasileiro pautado pelos problemas da decorrentes a luta pelo poder a hierarquia de classes e sobremaneira a dicotomia individual versus coletivo No carnaval n o h distin o social e o samba enredo g nero que sobrevive no momento e no espa o do carnaval essencialmente dial gico porque se caracteriza pelas for as centr fugas da enuncia o Metodologicamente esta pesquisa apre
494. vido por Bakhtin em um de seus primeiros trabalhos intitulado O autor e a personagem na atividade est tica A aprecia o comum naquele per odo da literatura como fen meno puramente est tico foi apontada por Bakhtin como causa de uma crise do autor Ao inv s de uma atividade est tica a literatura resulta da vis o axiol gica do autor que tem lugar na cultura e que pode ser deduzida a partir de sua rela o com a personagem Reminis o narra a est ria de amor do sapateiro Rom o que tamb m serve como alegoria da autoria Reminis o um dos tr s contos que levam as iniciais do nome do autor e que interrompem a ordem alfab tica do ndice de leitura de Tutam ia O sapateiro distingue se por uma valora o amorosa de sua mulher a ponto de desenredar a opini o p blica que desde o princ pio do conto hostiliza a apelidando a de Dr drag o No desenrolar da trama ela trai o marido adoece e enfeia ainda mais o que lhe vale o apelido de Pintaxa Os insucessos da mulher n o abalam a devo o do marido que quando morre ou finge que morre transforma com sua vis o amorosa as avalia es da comunidade Desde ent o a mulher passa a ser reconhecida como a luminosa Nhemaria Nossa comunica o trata da vis o de Rom o que transforma o 214 material e insere na cultura de Cunh ber uma nova mulher elaborada com inteireza gra as ao amor que Bakhtin considerava fundamental para o acabamento da personagem
495. vras chave An lise de Discurso Cr tica viol ncia sexual legitima o 524 A DES CONSTRU O DO IMAGIN RIO DE MULHER NO FUNK Celiomar Porfirio Ramos UFMT O g nero musical funk nos ltimos anos tem alcan ado diversos f s O estilo musical que imprimia um imagin rio vinculado s pessoas moradoras do espa o perif rico urbano ganhou o gosto popular em especial chegado ao p blico da chamada elite central Diversos j foram os temas abordados nas letras dessas m sicas dentre eles drogas viol ncia e principalmente as dificuldades de quem reside na favela Atualmente parte dos compositores de funk tem como tema principal o er tico com letras amb guas produzindo efeitos de sentido quase sempre pejorativos para a imagem da mulher Por m sob influ ncia da comunica o em massa esse imagin rio tem se modificado A imagem da mulher que foi se constituindo hist rica social econ mica e politicamente passou a significar sob a perspectiva er tica do desejo Sendo assim pode se compreender que a imagem da mulher paradoxalmente des constru da por meio da comunica o em massa e a escrita materializada nas letras de funk um espa o de circula o desse movimento de des constru o de uma imagem e constru o de outras imagens Tendo em vista que a m sica utilizada pelos meios de comunica o em massa para des construir a imagem de mulher neste trabalho analisaremos o funk como discurso com a finali
496. xerc cio da refuta o com vistas a alcan ar a persuas o do interlocutor Palavras chave filosofia antil gica refuta o 357 UM POSS VEL DI LOGO ENTRE PATRICK CHARAUDEAU E MICHEL MEYER Alex Fabiani de Brito Torres UFMG 194 A AD e aret rica apresentam muitos elementos comuns podendo ser pensadas numa rela o de complementaridade O objetivo deste artigo comparar as teorias de Patrick Charaudeau e de Michel Meyer evidenciandoas suas aproxima es e diferen as Essa metodologia caracteriza se como 1 comparativa comparando Charaudeau 2001 2006 2008 2010 e Meyer 1982 2007a 2007b 2008 e ii bibliogr fica mais especificamente em rela o a alguns textos da ret rica da semiloingu stica e da filosofia da linguagem dentre os quais AUSTIN 1990 ARMENGAUD 2006 Quanto s aproxima es ser o analisadas as vari veis concep o de l ngua concep o de linguagem como o te rico considera o outro na sua teoria e princ pio do jogo Ambos te ricos valorizam a l ngua em uso numa situa o concreta Eles consideram a linguagem como fen meno complexo Utilizam v rios termos para se referirem ao outro O principal termo usado por Charaudeau parceiro J Meyer destinat rio Charaudeau considera o termo destinat rio amb guo embora utilize o termo sujeito destinat rio CHARAUDEAU 2008 p 28 Eles valorizam em suas teorias os princ pios da alteridade e da coopera o O princ
497. xplorado por gigantescas empresas capitalistas globais como algo leg timo defende tr s elementos que comp e a pedagogia neoliberal CHOMSKY 2006 a economia de livre mercado a empresa privada e a liberdade de com rcio 2 tal defesa vem estruturada a partir da elabora o de um discurso que procurar produzir uma falsa associa o entre a viagem como direito humano e a explora o capitalista destes deslocamentos associa a ideia de turismo com a de direito no sentido de garantia fundamental assegurada por uma leitura distorcida dos ideais modernos pseudo tica modernizadora 3 apresenta o Ocidente como sin nimo de mundo para produzi lo aonde quer que o turismo possa chegar pseudo tica ocidentalizadora Palavras chave organiza o mundial do turismo c digo de tica mundial do turismo neoliberalismo 710 LIVRO DE AUTOAJUDA AJUDA REFLEX ES ACERCA DO DISCURSO DE AUTOAJUDA NA MODERNIDADE AVAN ADA Maria de Fatima Carvalho de Oliveira Felix UnB 73 A literatura de autoajuda destaca se por sua constante adapta o s tend ncias mercadol gicas e s altera es da organiza o da vida em sociedade fundadas nas institui es do novo capitalismo Com publica es desde 1859 os livros de autoajuda podem ser caracterizados pela utiliza o de tecnologias de linguagem empregadas nas composi es textuais que materializam o discurso de autoajuda Esse discurso por sua vez um discurso chave da modernidade avan
498. z se necess rio recobrar que a metodologia empregada foi de car ter qualitativo visto que n o houve a necessidade de coleta extensiva de corpus de car ter investigativo pois a proposta da investiga o j afunila a busca Palavras chave discurso jur dico an lise cr tica do discurso feminino 139 CICATRIZ A O A TATUAGEM EM MULHERES V TIMAS DO CANCER DE MAMA Marina Camila Santana de Lelis UFV O objetivo deste estudo discutir a tecnologiza o do corpo por meio de tatuagens realizadas sobre cicatrizes de mulheres que tiveram c ncer de mama Para tanto foram selecionadas cinco reportagens e not cias online sobre o assunto tanto de sites espec ficos sobre tatuagem como de sites de assuntos gerais Por meio das contribui es da An lise Textualmente Orientada ADTO tal como desenvolvida por Faircloug 1989 2001 2003 e da Gram tica do Design Visual de Kress e van Leeuwen 1996 ser o discutidas as rela es estabelecidas entre as tatuagens e o processo de recupera o do c ncer de mama tentando responder 1 qual o tipo de tatuagem essas mulheres optam por fazer 11 como as not cias constroem a rela o entre tatuagem e c ncer de mama Partindo da suposi o que a tatuagem uma forma de metaforizar e portanto de ajudar no processo de cicatriza o interna foi poss vel perceber a tatuagem como uma armadura que ajuda no processo de cura dessas mulheres refor ando a met fora do c ncer de mama com
499. zar mecanismos argumentativos quando querem persuadir seus interlocutores Estes mecanismos realizam se atrav s de argumentos dedutivos contra argumentos explica es justifica es acordos desacordos al m de estruturas em forma de raciocino l gico que se assemelham aos argumentos condicionais e Palavras chave Conversa o Texto falado Argumenta o Linha Te rica An lise do Discurso 6 A CONSTRU O DISCURSIVA DA FEMINILIDADE EM REVISTAS NA DECADA DE 50 Palmira Virg nia Bahia Heine Alvarez UEFS Centrado no escopo te rico da An lise de Discurso pecheutiana esse trabalho objetiva discutir os modos de representa o discursiva da mulher em an ncios publicit rios que circularam nas Revistas O Cruzeiro Querida e Jornal das Mo as nad cada de 50 Objetiva ent o observar a rela o entre ditos e j ditos retomando gestos do interdiscurso que constituem a feminilidade al m de observar o modo como a ideologia sobre o sermulher na referida poca funciona no processo de produ o de sentidos a partir da inscri o dos sujeitos discursivos em determinadas forma es discursivas atrav s das quais enunciam A ideia de mulher constru da na poca revela o funcionamento da ideologia como forma de naturalizar as rela es entre os g neros Assim a mulher era naturalmente ligada ao lar e maternidade tendoessas revistas servido como manuais que ensinavam as mulheres a serem donas de casa ideais Como se sabe a

RESUMOS - I Congresso Internacional de Estudos do Discurso

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