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PACE - Senac São Paulo

1. Corrente de ar Corrente de ar Figura 7 8 Ilustra o da influ ncia de placas defletoras laterais INRS 1996 por cortesia do INRS Captores tipo cabine s o amplamente usados para opera es de pintura por pulveri za o e de soldagem Onde as partes a serem tratadas s o pequenas a cabine geralmente ser montada no topo da bancada e quando grandes a cabine ser do tipo que permite a entrada de uma pessoa Captores m veis s o teis para v rias tarefas n o repetitivas tais como soldagem raspa gem de pe as fundidas polimento ou lixamento com ferramenta manual motorizada Uma extremidade de tubo aberta redonda ou retangular ligada ao duto de exaust o principal com uma se o de mangueira flex vel para proporcionar alguma mobilidade serve muito bem a esse prop sito na medida em que pode ser movida para pr ximo da fonte de emis s o e orientada para se aproveitar ao m ximo a dire o em que a ferramenta est lan ando o ar contaminado Existem dois tipos de captores que s o teis em algumas circunst ncias mas n o para poeiras Captores tipo coifa que s o frequentemente usados para processos a quente para aproveitar as correntes t rmicas ascendentes que transportam os contaminantes para cima e captores de fen das amplamente usados ao longo de tanques de superficie abertas para extrair vapores Senac S o Paulo 198 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Traba
2. Um tipo de fonte de emiss o frequentemente negligenciada o transporte de sacos ou de qualquer recipiente com materiais pulverulentos Essa opera o pode consti tuir uma importante fonte m vel de poeira particularmente se os sacos tem buracos ou os recipientes n o est o adequadamente fechados A disposi o de sacos vazios tamb m pode ser uma fonte importante especialmente se os sacos s o manualmente compactados ap s o uso para economizar espa o Essas opera es provavelmente n o estar o listadas como opera es espec ficas na planta industrial e consequentemente ser o desconside radas como fontes potenciais de emiss o que exigem controle As trajet rias de transporte devem ser seguidas e cuidadosamente observadas Outras reas onde perigos apreci veis podem ser negligenciados s o as salas de estocagem Deve ser destacado que qualquer opera o abrasiva mesmo que o material abrasivo n o contenha s lica pode criar um s rio risco sa de se ela for usada para remover materiais perigosos como por exemplo resqu cios de moldes de areia em pe as fundidas ou tintas com chumbo em pontes O mesmo racioc nio se aplica a rebolos ou esmeris pois mesmo que sejam feitos de materiais que n o contenham s lica seus usos poder o envolver por exemplo exposi o s ria a metais Se o rebolo ou o material abrasivo contiver subst ncias perigosas como a s lica existe um risco extra que provavelmente ser muito alto
3. 1 1 Poeira como fator de risco ocupacional De acordo com a International Standardization Organization Organiza o Internacional de Normatiza o ISO 4225 ISO 1994 Poeira part culas s lidas pequenas convencional mente consideradas como sendo aquelas part culas abaixo de 75 um de di metro que sedi mentam sob a o do pr prio peso mas permanecem suspensas no ar por algum tempo De acordo com o Glossary of Atmospheric Chemistry Terms Gloss rio de Termos de Qu mica Atmosf rica IUPAC 1990 Poeira part culas s lidas pequenas e secas projetadas no ar por for as naturais como o vento erup o vulc nica e por processos mec nicos ou devidos a o humana man made tais como esmagamento polimento moagem perfura o demoli o escava o transporte peneiramento ensacamento e varredura Part culas de poeira usu almente se situam na faixa de tamanho que vai de a 100 um de di metro e se sedimentam vagarosamente sob a influ ncia da gravidade Entretanto ao se referir ao tamanho da part cula de poeira suspensa no ar o termo dia metro de part cula tomado isoladamente uma simplifica o excessiva uma vez que o tamanho geom trico de uma part cula n o explica completamente como ela se comporta no seu estado de suspens o no ar Por essa raz o a medida mais apropriada para o ta manho de part cula para a maioria das situa es em higiene ocupacional o di metro aerod
4. ACGIH 1999 TLVs and Other Occupational Exposure Values American Conference of Go vernmental Industrial Hygienists Cincinnati OH USA CD ROM somente Inclui os limi tes propostos pelas organiza es ACGIH NIOSH OSHA TLVs de import ncia hist rica limites brit nicos e germ nicos M todos anal ticos NIOSH e outras informa es AIHA 2003 The Occupational Environment Its Evaluation and Control 2 edition editado por S R DiNardi American Industrial Hygiene Association AIHA 2700 Prosperity Ave nue Suite 250 Fairfax VA 22031 USA Pode ser obtido a partir da pagina da AIHA na Internet http www aiha org Content no t pico AIHA Marketplace Brune D Gerhardsson G Crockford G W D Auria D Norback D 1997 The Workplace Vol Fundamentals of Health Safety and Welfare ISBN 82 91833 00 1 Vol 2 MajorIndustries and Occupations ISBN 82 91833 00 1 ILO CIS Geneva and Scandinavian Science Publisher Oslo Este trabalho busca integrar seguran a e sa de em uma boa ges t o principalmente no contexto da legisla o e pr tica europ ia Burgess W 1995 Recognition of Health Hazards in Industry a Review of Materials and Pro cesses 2nd Edition J Wiley and Sons New York USA Tamb m dispon vel em Portugu s Identifica o de poss veis riscos sa de nos diversos processos industriais Belo Horizonte Ergo 1997 ISBN 047 1892 19X Burgess W A Ellenbecker M Treit
5. As opera es de usinagem que utilizam ferramentas como torno mec nico esmeris ma quinas rotativas ou de moagem podem produzir grandes quantidades de poeiras O corte dimensional de metais e outros materiais geralmente um processo de alta energia que produz poeiras em uma ampla faixa de tamanhos de part cula que ent o s o transportadas no fluxo de ar A fonte de risco frequentemente procede da parte que est sendo trabalha da por exemplo ligas de a o carbono cont m metais que incluem n quel cobalto cromo van dio e tungst nio Muitos metais duros s o usados na fabrica o de ferramentas e pe as especiais e pode acontecer que trabalhadores que usinam ou afiam essas ferramentas n o tenham a m nima id ia da composi o original e frequentemente acreditem que a poeira produzida seja completamente inofensiva Entretanto os riscos sa de n o podem ser associados apenas a ocupa es mas devem ser associados aos ambientes de trabalho Acontece frequentemente que ocupa es pro dutoras de poeiras sejam realizadas ao lado de outras que praticamente n o oferecem risco particularmente em pequenas ind strias Pode acontecer por exemplo que uma opera o inofensiva tal como a prepara o de papel o para caixas de embalagem seja realizada no mesmo ambiente onde haja o jateamento de areia Pode at mesmo acontecer de um ambiente de trabalho ser contaminado por outra f brica vizinha 2 1 3 Perigos especiais Se
6. V rios instrumentos de leitura direta incorporam ou podem ser usados com datallogers de forma que a varia o na exposi o possa ser examinada posteriormente 4 5 3 Amostragem estacion ria ou de rea As amostras estacionarias n o s o teis para medi o da exposi o individual mas as amos tras tomadas em um determinado local talvez para uma parte da jornada pode mostrar sua contribui o para a exposi o de um trabalhador que passa ali algum tempo de sua jornada As amostras estacion rias podem portanto ajudar na identifica o de fontes de exposi o Para relacionar amostras estacion rias a exposi es individuais devem ser usados instru mentos similares Particularmente no caso da fra o de poeira inal vel as medi es s o dependentes do padr o de fluxo de ar externo Portanto um amostrador estacion rio n o ir fornecer os mesmos resultados como se estivesse sendo usado por um trabalhador 4 5 4 T cnicas visuais O espalhamento da fuma a proveniente de tubos de fuma a especiais pode mostrar como a poeira se dispersa a partir de uma fonte para a rea pr xima aos trabalhadores Os trabalhadores mesmos tamb m podem ter informa es sobre os modelos de fluxo de ar poeira A l mpada de poeira e as t cnicas de capta o de imagem em v deo descritas a seguir fornecer o informa es mais espec ficas sobre fontes de poeira A l mpada de poeira efeito Tyndall Um teste visual simples pode ser r
7. o m dia ponderada pelo tempo a tomada de amostra dever ter dura o da jornada completa ou a dura o correspondente ao per odo completo de um ciclo do processo Devido a variabili dade nos resultados e a prov vel distribui o lognormal das exposi es a poeiras a tomada de amostras necessita ser conduzida por v rias jornadas e durante v rios dias para melhor caracterizar as exposi es nos locais de trabalho Senac S o Paulo 82 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Quando se avalia a exposi o a subst ncias de a o r pida o que raro no caso de po eiras que pode causar danos irrevers veis mesmo em exposi es consideradas breves necess ria a tomada de amostras de curta dura o no momento correto de forma a detectar picos de concentra o eventuais particularmente se existem flutua es apreci veis na concentra o Concentra es elevadas que ocorrem por curtos per odos podem permanecer escondidas e n o detectadas se uma amostra coletada por um longo per odo de tempo durante o qual tamb m podem ocorrer concentra es muito baixas Tarefas executadas com pouca frequ ncia tamb m necessitam ser caracterizadas para permitir que exposi es potenciais de curta dura o mas elevadas ou picos de exposi o pos sam ser documentadas Para a mesma situa o de exposi o incluindo as flutua e
8. s o paulo CAP TULO 5 ABORDAGENS E ESTRAT GIAS DE CONTROLE 96 5 1 ABORDAGENS PARA SOLU ES RELATIVAS AOS RISCOS OCUPACIONAIS 96 5 2 NECESSIDADE DE UMA ABORDAGEM ESTRAT GICA 97 5 3 CLASSIFICA O COMO UM APOIO ESTRAT GIA 99 5 4 OP ES DE CONTROLE 99 5 5 A O PREVENTIVA ANTECIPADA 101 5 6 QUEST ES ESPECIAIS 103 5 6 1 Trabalho de manuten o e reparo 103 5 6 2 Emerg ncias 104 REFERENCIAS PARA O CAPITULO 5 105 CAP TULO 6 CONTROLE DE FONTES DE POEIRA 106 6 1 ELIMINA O 106 6 2 SUBSTITUI O DE MATERIAIS NATUREZA FORMA 107 6 3 PROBLEMAS DE SUBSTITUI O 108 6 4 SUBSTITUI O DE AREIA DE S LICA EM JATEAMENTO ABRASIVO 109 6 5 FORMA Fisica 110 6 6 MODIFICA O DE PROCESSO E EQUIPAMENTO 110 6 7 METODOS MIDOS 112 6 8 MANUTEN O DE EQUIPAMENTOS 115 REFERENCIAS PARA O CAP TULO 6 116 CAP TULO 7 CONTROLE NA TRANSMISS O DA POEIRA 117 7 1 CONTEN O OU ISOLAMENTO E ENCLAUSURAMENTOS 117 7 2 PRINC PIOS DE VENTILA O 118 7 3 VENTILA O GERAL 119 7 4 VENTILA O LOCAL EXAUSTORA 122 7 4 1 Projeto do sistema 123 7 4 2 Captura da poeira 124 7 4 3 Captores de exaust o 126 7 4 4 Dutos 130 7 4 5 Ventiladores 132 7 4 6 Ar de reposi o 132 7 4 7 Cabines com fluxo descendente 133 7 4 8 Resumo dos elementos chave da ventila o local exaustora 133 7 5 INSPE O E TESTES DE SISTEMAS DE VENTILA O 140 7 6 LIMPEZA DA VENTILA O EX
9. 174 11 1 2 Organiza o Internacional do Trabalho OIT International Labour Office ILO 175 11 1 3 Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA 177 11 1 4 Programa Internacional de Seguran a Qu mica IPCS 178 11 2 ORGANIZA ES NACIONAIS 179 11 2 1 National Institute for Occupational Safety and Health NIOSH 179 11 2 2 Health and Safety Executive HSE 180 11 2 3 Institut National de Recherche et de Securit INRS Fran a 181 11 2 4 National Institute for Working Life NIWL Su cia 181 11 2 5 Canadian Centre for Occupational Health and Safety CCOHS 181 11 3 ORGANIZA ES PROFISSIONAIS 182 11 4 Livros RELAT RIOS E CD ROMs 182 11 5 PUBLICAGOES PERI DICAS 184 11 5 1 Resumos abstracts 184 11 5 2 Revistas cient ficas 184 11 5 3 Outros recursos na Internet 185 REFER NCIA PARA O CAP TULO 11 187 Senac S o Paulo 9 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar ANEXO I LISTA DE PARTICIPANTES NA CONSULTA DA OMS 188 ANEXO II LACUNAS DE CONHECIMENTO E RECOMENDA ES PARA PESQUISAS FUTURAS 194 II 1 FUNDAMENTA O 194 II 2 T PICOS DE PESQUISA 195 A Estrat gia de controle e desenvolvimento 195 B Minimiza o da exposi o 195 C Desenvolvimento de medidas de controle 196 D Quest es gerenciais 196 E Quest es relativas a respiradores 197 II 3 COMUNICA O E INCENTIVOS PROFISSIONAIS 197 ANEXO III O PROC
10. 1996 Occupational hazards risks and solutions PhD thesis Delft Univer sity Press Delft The Netherlands Vincent J H 1995 Aerosol Science for Industrial Hygienists Pergamon Elsevier Oxford UK ISBN 008 042029X 1 5 Publica es peri dicas Revistas especializadas e outros peri dicos s o muito importantes como fonte de informa o recente Alguns exemplos s o fornecidos aqui 1 1 5 1 Resumos abstracts Safety and Health at Work ILO CIS Bulletin Resumos da literatura mundial sobre o assun to retirados da base de dados CISDOC veja tamb m OSH ROM abaixo Publicado seis vezes ao ano pelo ILO CIS com um ndice a cada cinco anos Veja a Se o 1 1 2 acima e a p gina da Internet do ILO CIS http www ilo org public english protection safework cis index htm OSH ROM um CD ROM atualizado periodicamente que cont m as bases de dados NIO SHTIC HSELINE e CISDOC entre outras e tamb m resumos da literatura mundial sobre sa de e seguran a que podem ser pesquisados incluindo itens que n o sejam peri dicos tais como relat rios governamentais Pode ser obtido na Silver Platter 100 River Ridge Drive Norwood MA 02062 5043 USA ou Belmont Terrace Chiswick London W4 5UG Veja em http www ovid com site products tools silverplatter PubMed Esta uma base de dados on line da literatura m dica mundial em que se pode pesquisar mantida pela US National Library of Medicine que inclui resumos de
11. Cada uma delas tem vantagens e desvantagens e tem sua aplica o recomendada como ser visto nas pr ximas se es A tomada de amostras de part culas suspensas no ar exige instrumentos que conseguem extrai las de um volume de ar medido e recolher de uma forma que permita a determina o da massa e ou an lise qu mica subsequentes ou a contagem de part culas mediante uso de microsc pio Esses instrumentos compreendem um amostrador um movimentador de ar com uma fonte de energia e um medidor de fluxo de ar ou fluximetro O amostrador deve ser projetado para coletar a fra o de part culas suspensas no ar para a qual o LEO se aplica Portanto o amostrador consistir de um dispositivo de coleta e g um filtro em um porta filtro e um pr coletor tal como um ciclone para a fra o de poeira respir vel veja Se o 4 36 ou uma entrada especialmente projetada se o objetivo for co letar a fra o de poeira inal vel Esses aspectos s o completamente explicados na literatura especializada ACGIH 1995 1999b Courbon et al 1998 Fabries et al 1998 Kenny et al 1997 Mark e Vincent 1986 Vincent 1989 e 1995 essencial que o movimentador de ar bomba de amostragem funcione a uma vaz o mensur vel e praticamente constante e que o fluxo seja sempre verificado antes e depois da amostragem com um medidor de fluxo de ar devidamente calibrado As an lises de amostras de ar devem ser realizadas por um laborat rio qualific
12. Enclausuramento de pesagem autom tica com entrada de ar fresco HSE 1997 cortesia do HSE Figura 7 16 Captor lateral com enclausuramento ajust vel INRS 1985 cortesia do INRS 139 Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar M FLUXO DE EXAUST O CAPTOR VLE TELA DE POLICARBONATO MANGUEIRA SANFONADA PARA DEPOSI O EM SACOS ABA SUPORTE COMPARTIMENTO DE SACO DURANTE ABERTURA Figura 7 17 Captor de ventila o local exaustora para despejar sacos montado sobre o recipiente por cortesia do HSE 7 5 Inspe o e testes de sistemas de ventila o O fato de um sistema estar instalado n o significa necessariamente que seja eficiente Uma verifica o inicial seguida por verifica es rotineiras essencial Os par metros a serem medidos incluem velocidade do ar press o est tica e consumo de energia Testes s o necess rios para responder a duas quest es importantes e O fluxo de ar atrav s de cada captor igual ao valor projetado e O captor est captando os contaminantes emitidos pelo processo para o qual ele foi projetado para controlar A resposta primeira quest o envolve a realiza o de medi es do fluxo de ar e press o est tica em v rios pontos para verificar se est o compat veis com os valores projetados Isso atesta se o projetista calculou com xito o balan o das perdas
13. Heitbrink et al 1992 A altura de queda tem uma influ n cia importante na gera o e libera o de poeira por mais de uma raz o Quanto mais alto for o impacto maior a dissemina o de poeira Al m disso quanto maior a altura de queda maior o fluxo de ar arrastado o que favorece a dissemina o da poeira Isso mostra a import ncia do projeto do processo e de pr ticas de trabalho adequadas Um comit t cnico da British Occupational Hygiene Society BOHS Sociedade Brit nica de Higiene Ocupacional estudou o rendimento de poeira definido como sendo a massa de aerossol produzida por massa de p despejada BOHS 1985 Foi demonstrado que o au mento inicial da massa aumenta o rendimento de poeira Mas atinge se um ponto em que a poeira produzida por unidade de massa se estabiliza e depois diminui Outros estudos confirmaram esse achado Cheng 1973 Breum 1999 e pode se concluir que a gera o de poeira pode ser minimizada quando existem p s caindo em grandes quantidades isto cargas discretas ao inv s de uma corrente de pequenos aglomerados cargas discretas devem ser t o grandes quanto for poss vel para minimizar a exposi o do p corrente de ar Heitbrink et al 1992 A explica o que no fluxo de material maior existe mais ma terial no centro da massa que cai e essa parte central menos exposta ao ar circundante tornando menos prov vel que se disperse Deve ser mencionado que o teor
14. enac s o paul PREVEN O E CONTROLE DE Riscos NO AMBIENTE DE TRABALHO POEIRA SUSPENSA NO AR Senac SP 2007 ADMINISTRACAO REGIONAL DO SENAC NO ESTADO DE SAO PAULO Ger ncia de Desenvolvimento 4 Claudio Luiz de Souza Silva Coordenacao T cnica Beatriz Amaral Furlaneto Apoio T cnico Andreza Goncalves Matsumoto Elaboracao do Material Didatico Departamento de Prote o do Ambiente Humano OMS Organiza o Mundial da Sa de Genebra 1999 Tradu o Gilmar da Cunha Trivelato Editora o e Revis o Globaltec Artes Gr ficas A ilustra o da capa foi retirada da Rescue Mission Planet Earth O Peace Child Interna tional 1994 Organiza o Mundial da Sa de 1999 Este documento n o foi editado para o p blico em geral e todos os direitos est o reserva dos Organiza o Mundial da Sa de O documento n o pode ser revisto resumido citado reproduzido ou traduzido em parte ou no todo sem a permiss o pr via e por escrito da OMS Nenhuma parte deste documento pode ser armazenada em sistema de recupera o de informa o ou transmitida em qualquer forma ou por quaisquer meios eletr nico mec nico ou outro sem a autoriza o pr via por escrito da OMS PREVEN O E CONTROLE DE RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO POEIRA SUSPENSA NO AR enac s o paulo 2007 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Sx ORGANIZA O
15. es inal veis i e tudo que est para ser inalado como a fra o respir vel i e as part culas que provavelmente alcan ar o a regi o pulmonar de troca gasosa Por exemplo se a s lica estiver presente necess rio medir a fra o respir vel da poeira sus pensa no ar Gera o de poeira As poeiras minerais s o geradas a partir das rochas que lhe d o origem por qualquer processo de fragmenta o e as poeiras vegetais s o produzidas por qualquer tratamento de secagem A quantidade e por conseguinte a concentra o atmosf rica provavelmente depende da energia colocada no processo O movimento do ar ao redor no interior ou na parte externa de um material granular ou em p ir dispersar poeira Assim os m todos de manuseio de materiais a granel tais como o enchimento ou esvaziamento de sacos ou transfer ncia de mat rias de um lugar a outro podem constituir fontes apreci veis de poeira Material n o refinado ou grosso geralmente tem componentes da dimens o de poeira resultantes do pro cesso de atrito Se nuvens de poeiras s o vistas no ar quase certo que tamb m existe poeira de tamanhos potencialmente nocivos Entretanto mesmo se nenhuma nuvem de poeira vis vel ainda pode existir concentra es nocivas de poeiras que apresentam tamanho de part cula invis vel ao olho nu em condi es normais de ilumina o A n o ser que sua gera o seja evitada ou ela seja removida do ar a poeira pode se mover
16. es para futuras pesquisas ll Fundamenta o O controle da poeira tem sido assunto de uma s rie abrangente de pesquisas desde o in cio dos anos 1900s e existe uma ampla literatura na forma de livros manuais artigos de revistas cient ficas e mais recentemente m dia eletr nica como CD ROMs e paginas na Internet World Wide Web veja Cap tulo 1 Muito da literatura dispon vel est es palhada aparecendo frequentemente em revistas de engenharia mas raramente lidas por higienistas ocupacionais Entretanto a literatura de higiene ocupacional muitas vezes enfatiza a avalia o da expo si o e dos efeitos sa de s custas das quest es de preven o e controle Uma raz o para isso que os profissionais especializados que desenvolvem solu es inovadoras para controlar problemas raramente recebem incentivo de seus empregadores e a publica o dessas solu es representa poucas vantagens para a carreira At certo grau um resultado disso que tem sido sustentado que uma gama de op es de controle e t cnicas atual mente dispon veis para n s t m suas ra zes na ci ncia que vem dos anos 1950s ou antes Mas desde essa poca a higiene ocupacional propriamente dita mudou para uma posi o onde pode ser identificada uma abordagem estruturada de forma multidisciplinar e ampla mente fundamentada que inclui quest es estrat gicas t cnicas e gerenciais Considerando as observa es precedentes os participan
17. o n o pode ser evitada a segunda prioridade deve ser a sua remo o As medidas que minimizem a gera o de res duos devem ser priorizadas e qualquer dispo si o de res duo inevit vel deve ser planejada para se prevenir danos ambientais MSDS em ingl s ou FISPQ em portugu s nota do tradutor Senac S o Paulo 20 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo PREF CIO Doen as ocupacionais e deteriora o da sa de podem ocorrer todos os dias por todo o mundo devido falta ou inadequa o de medidas de controle no local de trabalho O trabalho indispens vel para o indiv duo para a sociedade e para o desenvolvimento das na es Desafortunadamente processos e opera es de trabalho s o com frequ ncia associados a agentes nocivos e estressores tais como produtos qu micos poeiras minerais e vegetais ru do calor radia o microorganismos fatores ergon micos e psicossociais os quais se n o forem controlados poder o eventualmente conduzir a efeitos adversos sa de e ao bem estar dos trabalhadores In meros agentes podem ultrapassar o local de trabalho e causar danos ambientais A profiss o que tem como finalidade identificar antecipadamente reconhecer avaliar e controlar tais agentes e fatores do local de trabalho a higiene ocupacional Os agentes que ocorrem como contaminantes atmosf ricos incluindo gases vapores fumos
18. o ou modifica o de processos opera es e equi pamentos com o objetivo de se alcan ar redu o apreci vel na gera o de contaminante e g pela redu o da velocidade do processo elimina o ou diminui o na forma o de sub produtos n o desej veis e elimina o ou minimiza o do contato f sico entre traba lhadores e agentes perigosos e g uso de aux lios mec nicos tais como tenazes ou pin as mecaniza o etc Isso poderia incluir por exemplo o uso de moagem a mido em vez de moagem a seco ou adaptando se tampas para recipientes com materiais pulverulentos ou para caixas de res duos Senac S o Paulo 110 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Assim como no caso de substitui o de materiais o desenvolvimento de novos processos opera es ou equipamentos n o deve introduzir novos riscos e ser tecnicamente vi vel e aceit vel no mbito local veja Se o 6 3 Um processo que produz menos poeira mas apreciavelmente mais ruidoso n o pode ser solu o aceit vel desde que haja possibilidade de controlar a poeira utilizando se outras medidas Uma maneira diferente de realizar uma opera o pode reduzir o risco por exemplo a Figura 6 1 mostra um princ pio interessante de enchimento de sacos que diminui a disper s o da poeira Outro exemplo apresentado na Figura 6 2 que mostra uma mecanismo em espiral simples para esvazia
19. tam b m pode ser til ao se considerar estrat gias para a prote o ambiental Resumidamente alguns conceitos importantes s o os seguintes Fonte Se todos os compartimentos ambientais s o considerados ent o a movimenta o de materiais perigosos ou nocivos para o ar ou gua do ambiente externo ou para aterros sanit rios s o medidas insatisfat rias A disposi o final de produtos que contenham subs Senac S o Paulo 171 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo t ncias perigosas ou nocivas talvez em alguns anos no futuro tamb m deva ser considera da Essas considera es tornam ainda mais vantajoso controlar pela mudan a do processo ou do produto de tal forma que materiais perigosos ou nocivos n o sejam usados ou se isso for imposs vel pela substitui o por materiais menos perigosos ou nocivos O planeja mento do processo tamb m importante para minimizar a gera o de res duos Via de transmiss o O problema da disposi o de materiais perigosos ou nocivos cole tados em filtros ou outras instala es de reten o j foi mencionado Tamb m deve ser considerado o problema da lama aquosa resultante de processos midos e os poss veis aditivos perigosos ou nocivos usados na gua Receptor O receptor a ser considerado n o apenas o trabalhador mas tamb m o resto da popula o plantas e animais como j foi men
20. uma maneira de se detectar qualquer altera o nas condi es de exposi o Isto pode ser resultado por exemplo de mudan as no pro cesso ou nos materiais utilizados ocorr ncias acidentais tais como vazamentos emiss es fugitivas avaria de v lvulas defici ncias e falhas nos controles existentes Os sistemas de monitora o devem ser escolhidos de modo que sejam ajustados ao prop sito isto de suficiente qualidade e confiabilidade para justificar as decis es que s o tomadas com base neles Isso significa que instrumentos de leitura direta assim como t cnicas de visualiza o e g monitora o da exposi o com v deo l mpadas de poeiras t m larga aplica o nesse sentido Senac S o Paulo 68 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para Cap tulo 3 Antonsson A B 1991 Decision making in the Work Environment A Focus on Chemical Health Hazards in Relation to Progressive Legislation Doctoral Thesis Department of Work Science The Royal Institute of Technology Stockholm Sweden Bensiali A Booth R Glendon A 1992 Models for problem solving in health and safety Safety Science 15 183 205 Brune D Gerhardsson G Crockford G W D Auria D Norback D 1997 The Workplace Vol Fundamentals of Health Safety and Welfare Vol 2 Major Industries and Occupations ILO Geneva Switzerland and Scandina
21. 1 5 FRA ES POR TAMANHO DE PART CULA CONVEN ES PARA TOMADA DE AMOSTRA DE POEIRA 34 1 6 MECANISMOS DE GERA O E LIBERA O DE POEIRA 35 1 6 1 Fragmenta o mec nica 35 1 6 2 Dispers o da poeira 35 1 6 3 ndices de pulverul ncia 37 REFER NCIAS PARA O CAP TULO 1 39 CAP TULO 2 RECONHECIMENTO DO PROBLEMA EXPOSI O E DOEN A 41 2 1 EXPOSI ES POEIRA 41 2 1 1 Ocupa es poeirentas 42 2 1 2 Processos poeirentos 42 2 1 3 Perigos especiais 43 2 1 4 Exemplos de exposi o 44 2 2 PROBLEMAS CAUSADOS PELA POEIRA 45 2 2 1 Vias de exposi o 45 2 2 2 Efeitos potenciais sa de por inala o 46 2 2 3 Pneumoconioses 47 2 2 4 Cancer 49 Senac Sao Paulo enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar 2 2 5 Cardiopatias isqu micas 49 2 2 6 Intoxica o sist mica 50 2 2 7 Doen a por exposi o a metais duros 50 2 2 8 Irrita o e les es pulmonares inflamat rias 50 2 2 9 Respostas al rgicas ou de sensibiliza o 50 2 2 10 Infec o perigos biol gicos 51 2 2 11 Outras fontes de informa o relativas a efeitos sa de 52 2 3 EXEMPLOS DE PREVAL NCIA DE DOEN AS RELACIONADAS POEIRA 53 2 4 SEGURAN A E OUTRAS QUEST ES 55 2 4 1 Perigos de inc ndio e explos o 55 2 4 2 Outras quest es 56 REFER NCIAS PARA O CAP TULO 2 57 CAP TULO 3 CONTROLE DA POEIRA E BOA GEST O 61
22. As maiores part culas inaladas com tamanho aerodin mico maior que cerca de 30 um s o depositadas nas vias respirat rias na regi o da cabe a isto nas passagens de ar entre o ponto de entrada nos l bios ou narinas e a laringe Durante a respira o nasal as part culas s o depositadas no nariz por filtra o retidas nos p los nasais e por impacta o quando o ar muda de dire o A reten o ap s a deposi o auxiliada pelo muco que reveste o nariz Na maioria dos casos a via nasal um filtro de part culas mais eficiente que a via oral especialmente a taxas de fluxo baixas ou moderadas Portanto para as pessoas que normalmente respiram parte ou todo o tempo atrav s da boca espera se que tenham mais part culas alcan ando os pulm es e ficando l depositadas do que aqueles que respiram inteiramente pelo nariz Durante o esfor o a resist ncia ao fluxo criada pelas passagens nasais causa uma mudan a para a respira o pela boca em quase todas as pessoas Outros fatores que influenciam a deposi o e a reten o de part culas incluem o h bito de fumar e doen as pulmonares Senac S o Paulo 30 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Das part culas que n o se depositam na regi o da cabe a as maiores ir o se depositar na regi o das vias a reas traqueobr nquicas e posteriormente poder o ser eliminadas pelo
23. Economia em mat ria prima materiais recuperados etc Diminui o dos gastos com sa de Diminui o dos custos ambientais Efeitos vis veis sobre a produtividade IV 3 Exemplos de estudos de caso IV 3 1 Exemplo da literatura Esse um exemplo proveniente de uma publica o do British Occupational Hygiene Society BOHS 1996 de um resumo de estudo de caso com o prop sito de fornecer id ias para as pessoas com problemas similares Matenha o simples BOHS 1996 Nunca demais enfatizar a import ncia de considerar cada est gio do processo executado no local de trabalho Mesmo se voc pensa que a tarefa est conclu da e o p retirado pode existir fatores de risco que necessitam ser tratados O PROBLEMA Um produtor de cer mica mant m sua poeira sob controle satisfat rio durante o proces so efetivo de produ o mas o problema surgiu durante a disposi o de sacos vazios que continha mat ria prima nociva Esses sacos eram jogados sobre o ch o e os operadores pisavam neles depois enrolava e jogava fora E o resultado nuvens de poeira se elevavam no ar afetando os operadores e recobrindo toda a rea de trabalho que no final das contas teria que ser limpa A SOLU O Desde que os dep sitos alimentadores onde a poeira era misturada j dispunham de siste mas de extra o adequados a empresa adaptou uma coifa prendendo um saco de polieti Senac S o Paulo 908 Preven o e Controle de Riscos no A
24. Entretanto nos anos recentes tem se tornado cada vez mais evidente que a prote o forne cida por respiradores em uso no local de trabalho pode ser um fator dez vezes menor que o esperado a partir de ensaios de laborat rio ou at pior essencial levar isso em conta quan do se considera qual fator de prote o requerido Howie 1995 recomenda que os usu rios potenciais deveriam solicitar aos fabricantes dados sobre desempenho do respirador no local de trabalho e n o apenas o desempenho nos ensaios de laborat rio padronizados e somente deveriam comprar equipamentos no lugar onde estes dados fossem fornecidos Os respiradores deveriam ser selecionados para uso somente dentro dos limites da faixa de opera o para a qual eles foram projetados O crit rio de sele o incluir o fator de conforto e a facilidade de uso do equipamento Sempre que poss vel importante dar aos usu rios a op o de escolha do equipamento O uso apropriado de respiradores tem sido bem discutido na literatura HSE 1998 ISSO 1997 NIOSH 1987 e 1996 OSHA 1998 ssim como outro equipamento de controle inadequado EPR inadequado conduz a um falso sentido de seguran a e n o apenas p e em perigo os trabalhadores mas tamb m desperdi a recursos financeiros 6 Compatibilize o EPR com o usu rio O EPR deve ter um bom ajuste para todos os usu rios potenciais e geralmente isso signi fica que uma faixa de tamanhos e tipos deve estar dispon vel
25. Minimiza o da exposi o Fundamentos da gera o de poeira por s lidos Como a forma f sica do s lido gr nu los escamas pastas p distribui o por tamanho etc afeta a gera o de aerossol e como isto pode ser aplicado por exemplo em pontos de transfer ncia de transporta dor em tratamentos de despoeiramento e no uso mais efetivo de borrifos ou pulveri za es Que quantidade de material processado produz a menor quantidade de poeira por kg de material processado 2 Desempenhos de selos e encaixes no equipamento de processo para minimizar vazamentos 3 Aplica o t cnicas de revis o do Processo de Gest o da Seguran a para controlar a ex posi o do trabalhador Na revis o do projeto do equipamento para prevenir perdas catastr ficas t m sido criados processos de revis o elaborados Talvez o mesmo tipo de revis o possa ser criado para a gera o de contaminantes de forma que os projetis tas sejam encorajados a pensar sobre as escolhas de processos que afetam as taxas de gera o e exposi o ocupacional Antes que as mudan as de processo sejam feitas os 195 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar profissionais de seguran a e sa de necessitam conhecer como conduzir uma avalia o de riscos que seja preditiva da exposi o e como conduzir a an lise de op es t cnicas de modo que sejam selecionadas as op es de processo q
26. Para encontrar os meios de superar esse problema um estudo experi mental foi realizado envolvendo a combina o da an lise de projetos e a t cnica de an lise de seguran a denominada estudo HAZOP perigo e operabilidade Um estudo HAZOP uma t cnica provada e bem estabelecida na ind stria qu mica para identificar poss veis desvios de processo A t cnica aplicada durante o projeto de uma planta industrial ou durante o projeto de instala es complexas e consiste na busca sistem tica dos desvios que podem ter consequ ncias prejudiciais Em geral a t cnica usada durante a elabora o do projeto detalhado de engenharia de um processo ou instala o quando s o preparados os diagramas de fluxo de processos DFP diagramas de tubula o e instrumenta o DTI e manuais de opera o Os diagramas de fluxo de processo descrevem os principais equipamentos juntamente com os principais fluxos e controles de processos envolvidos S o indicadas as temperaturas e as press es de opera o normal assim como os fluxos de massa e as composi es dos principais fluxos O diagrama da tubula o e instrumenta o uma representa o esquem tica de todo equipamento tubula o e instrumenta o da planta industrial Isso um documento de trabalho b sico em engenharia e constru o e serve como principal refer ncia quando os manuais de opera o s o preparados Durante a fase de engenharia detalhada as mudan as no proj
27. Por exemplo embora a silicose seja conhecida h s culos a exposi o a poeiras contendo s lica livre cristalina permanece n o controlada em in meros locais de trabalho em todas as partes do mundo principalmente e n o exclusiva mente em pa ses em desenvolvimento resultando ainda em casos dessa doen a evit vel semelhantes aqueles descritos em um livro did tico E frequente acontecer que mais recursos sejam alocados no tratamento das consequ ncias da exposi o ocupacional prejudicial do que na preven o das mesmas Mesmo em pa ses onde a higiene ocupacional bem desenvolvida completamente enten dida e amplamente praticada ainda existe a necessidade de se promover a preven o e o controle de riscos Isto bem ilustrado por um estudo realizado nos EUA que estimou os custos a longo prazo das pneumoconioses de mineradores de carv o doen a do pulm o preto em termos dos custos relativos ao pagamento de benef cios previdenci rios no A express o compensation costs usada nos EUA foi traduzida como custos com o pagamento de benef cios previdenci rios por acidente ou doen a profissional ou relacionada ao trabalho utilizada no Brasil Nota do tradutor Senac S o Paulo 22 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo per odo de 1991 2010 Para esse mesmo per odo esperava se que as despesas da ag ncia norte americana com pesquisa sobre
28. Relator da Consulta Phoenix OHC Inc 837 Princess St Suite 500 Kingston Ontario Canada K L 1G8 Tel 1 613 544 1740 Fax 1 613 544 3104 E mail uib phoenix ohc on ca Dr John Dimos Director Occupational and Environmental Hygiene Services The Great Lakes Center for Occupational and Environmental Safety and Health The University of Illinois at Chicago School of Public Health 2121 W Taylor Street M C 922 Chicago IL 60612 7260 USA Voice 312 996 9790 Fax 312 413 7369 E mail jdimos uic edu Senac S o Paulo 188 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Dr J F Fabries Institut national de Recherche et de S curit INRS B P 27 F 54501 Vandoeuvre France Tel 33 3 83 50 20 29 Fax 33 3 83 50 20 60 E mail fabries inrs fr Dr William A Heitbrink NIOSH 4676 Columbia Pkwy Cincinnati OH 45226 USA Tel 1 513 841 4376 Fax 1 513 841 4506 E mail wah2 cdc gov Mr Darren Joubert Mangosuthu Technikon Department of Environmental Health PO Box 12363 Jacobs 4026 Durban South Africa Tel 27 31 907 7255 Fax 27 31 907 7242 Email Darren julian mantec ac za Dr Staffan Krantz National Institute for Working Life Department of Work Organisation Research S 71 84 Solna Sweden Tel 46 8 730 9426 Institute Fax 46 8 82 86 78 Email Staffan Krantz niwl se Senac Sdo Paulo
29. V Bus J S 1995 Patty s Industrial Hygiene and Toxicology Cralley LJ Cralley LV Bus JS editors Volume Ill Theory and Rationale of Industrial Hygiene Practice Part B Biological Responses 3rd edition ISBN 0 471 53065 4 American Conferen ce of Governmental Industrial Hygienists ACGIH Cincinnati OH USA Patty Harris RL Cralley L J Cralley L V 1994 Patty s Industrial Hygiene and Toxicology Harris RL Cralley LJ Cralley LV editors Volume Ill Theory and Rationale of Industrial Hy giene Practice Part A The Work Environment 3rd edition ISBN 0 471 53066 2 American Conference of Governmental Industrial Hygienists ACGIH Cincinnati OH USA Ros n G 1993 PIMEX Combined use of air sampling instruments and video filming experience and results during six years of use Applied Occupational and Environmental Hy giene 8 4 344 347 Russell R M Maidment S C Brooke I Topping M D 1998 An introduction to a UK scheme to help small firms control health risks from chemicals Annals of Occupational Hygiene 42 6 367 376 Vincent J H 1989 Aerosol Sampling Science and Practice Wiley and Sons Chichester U K ISBN 0 471 92175 0 Vincent J H 1995 Aerosol Science for Industrial Hygienists Elsevier Science Oxford UK ISBN 0 08 042029 X Vincent J H 1998 International occupational exposure standards a review and com mentary American Industrial Hygiene Association Journal 59 10
30. ao inv s de o ar contaminado do sistema de exaust o vazar em outra dire o Sempre que a poeira for perigosa um purificador de ar deve ser usado para remover os contaminantes atmosf ri cos da corrente de ar exaurida antes que seja lan ada na atmosfera e deve estar localizado imediatamente a montante do ventilador para proteg lo da corros o e eros o Ventiladores centrifugos com rotor curvado para tr s em sentido retr grado s o os ven tiladores mais amplamente usados na ind stria porque n o podem sobrecarregar o motor do ventilador e causar interrup es e por serem robustos e funcionarem sem problemas por d cadas com necessidades m nimas de reparos Se gases corrosivos estiverem pre sentes os ventiladores centr fugos podem ser feitos de pl stico e para funcionar com concentra es de gases potencialmente explosivas podem ser constru dos de materiais que n o geram fa scas Ventiladores industriais de fluxo axial s o adequados principalmente para pequenos sistemas que n o contenham ou contenham poucos gases corrosivos ou material par ticulado erosivo S o f ceis de serem adaptados a sistemas de dutos circulares porque s o montados no interior de uma carca a circular enquanto que ventiladores centrifu gos requerem uma entrada e uma sa da em planos perpendiculares um ao outro En tretanto os ventiladores axiais s o intrinsecamente mais ruidosos que os ventiladores centrifugos Ventiladores tipo h lice s
31. culas grandes Quanto maior for o impacto entre as part culas maior ser a dissemina o da poeira Al m disso o tipo de material influencia a gera o de poeira Diferen as entre materiais foram demonstradas por exemplo por um estudo sobre a queda de p s a granel bulk Plinke et al 1991 que investigou como a taxa de gera o de poeira depende da rela o entre duas for as opostas uma que separa e outra que une os materiais Os fatores deter minantes estudados foram quantidade massa distribui o do tamanho de part cula al tura da queda fluxo de material e teor de umidade Fatores externos como o movimento do ar tamb m podem desempenhar um papel importante no que diz respeito posterior dispers o da poeira liberada a partir do processo As for as de separa o e uni o das part culas que caem foram estudadas para areia e calc rio que s o materiais inorg nicos crista linos n o porosos e n o reativos com gua cimento que inorg nico mas internamente poroso e reativo com gua e farinha que org nica porosa e reativa com gua Entretanto na aplica o pr tica de tal conhecimento devem ser consideradas as limita es impostas pelas exig ncias do processo e a necessidade de n o se interferir nele Por exem plo se algu m tentar diminuir a pulverul ncia pelo aumento da coes o entre as part culas o equipamento de manuseio do p pode entupir e em certas situa es a exposi o po
32. deria at mesmo aumentar porque os trabalhadores iriam sacudir o equipamento As im plica es das mudan as do processo em termos das exig ncias da manuten o tamb m devem ser consideradas Os problemas da umidifica o j foram apontados Finalmente todo o trabalho at aqui realizado para compreender a natureza da dispers o da poeira durante o manuseio de materiais tem sido muito emp rico e assim n o tem pro porcionado muita compreens o sobre os processos f sicos que est o envolvidos entretan to esta uma rea para pesquisa futura enquanto isso os resultados dos trabalhos at aqui realizados devem ser interpretados com cautela 1 6 3 Indices de pulverul ncia O conceito de ndice de pulverul ncia foi proposto para permitir compara es entre as capacidades que diferentes materiais maci os possuem de produzir poeiras M todos de estimativa da pulverul ncia foram desenvolvidos com vistas a se estabelecer ndices de Pul verul ncia relativos BOHS 1985 e 1988 Lyons e Mark 1994 Upton et al 1990 Vincent 1995 Breum et al 1996 O objetivo apontar crit rios para a sele o de produtos que ir o resultar em menor emiss o de poeira Os testes de pulverul ncia utilizam t cnicas gravitacional mec nica e de dispers o por g s Vincent 1995 Esses m todos provocam a forma o de uma nuvem de poeira que avaliada por tomada de amostra e an lise ou por instrumentos de leitura direta No
33. es qualitativas e semi quantitativas t m sido desenvolvidas com o objetivo de auxiliar principalmente as pequenas empresas para as quais os meios necess rios para avalia es quantitativas nem sempre est o dispo n veis Apesar de n o serem aplic veis em todos os casos tais m todos podem auxiliar a resolver um grande n mero de problemas que n o seriam resolvidos por falta de recursos financeiros humanos e de equipamento M todos pragm ticos para estabelecer a ordem de magnitude de exposi o ocupacional a risco e orientar a tomada de decis o quanto necessidade de medidas preventivas e tipos recomendados t m sido desenvolvidos por exemplo o m todo Control Banding desenvolvido e utilizado pela HSE na Inglaterra e adaptado e disseminado pela OMS OIT e IOHA como o International Chemical Control Toolkit Para informa es detalhadas consultar os sites www coshh essentials org uk www who int www ilo org e www ioha net 4 2 2 COSHH Essentials Em 1999 a Health and Safety Executive HSE Ag ncia de Seguran a e Sa de Reino Unido publicou COSHH Essentials Easy steps to control health risks from chemicals a fim de ajudar pequenas empresas a reconhecerem a exist ncia de riscos qu micos para sa de em seus locais de trabalho e portanto a necessidade de control los bem como orient las quanto a medidas de controle de reconhecida efici ncia se bem aplicadas Este m todo des
34. junto com o ar do ambiente e alcan ar at mesmo pessoas que estejam distantes da fonte e cuja exposi o insuspeita Fontes de exposi o Os processos de trabalho que geralmente geram poeira s o e minera o explora o de pedreira escava o de t nel trabalho de alvenaria com pedra constru o e qualquer outro processo que quebra ou separa material s lido e fundi es ou outros processos metal rgicos especialmente a limpeza de pe as fundi das ou a quebra de moldes Senac S o Paulo 13 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo e qualquer processo que use jato abrasivo tais como a remo o de tinta e ferrugem lim peza de edif cios e pequenos objetos grava o de vidros N B uso de areia para esses processos frequentemente n o necess rio e se n o for controlado pode causar s rios danos sa de e mesmo fatalidades entre os operadores mesmo em poucos meses e fabrica o de vidro e cer mica e manuseio de produtos qu micos em p nas ind strias qu micas de pesticidas farma c uticas e produ o de borracha e trabalho na agricultura envolvendo exposi o ao solo pecu ria intensiva produtos ve getais secos ou agro qu micos e processamento de alimentos especialmente onde se usa farinha e qualquer processo envolvendo pesagem ensacamento esvaziamento de sacos ou transporte a seco de materiais em p ou fri
35. mas tamb m da opera o e manuten o adequadas e por essa raz o s o requeridos operadores bem treinados 7 6 4 Filtros de tecido filtros de manga Filtros de tecido filtros de manga removem as part culas das correntes do g s transpor tador por intercepta o impacta o e difus o O tecido pode ser entrela ado ou n o Inicialmente o tecido limpo serve como um filtro poroso atrav s do qual o g s com poeira atravessa Senac S o Paulo 143 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Uma vez que o filtro estiver em opera o por algum tempo uma torta de poeira coletada se acumula e passa a atuar como um filtro Isto aumenta a efici ncia da filtra o mas tamb m aumenta a resist ncia ao fluxo O filtro deve ser limpo e recondicionado antes que a perda de fluxo seja cr tica A torta acumulada pode ser removida pela agita o do tecido ou por jatos ou pulsos de ar reverso ou alguma combina o destes processos mas o tecido ret m uma torta de poeira residual e n o volta baixa efici ncia e resist ncia de um filtro limpo Coletores de tecido bem projetados adequadamente dimensionados e corretamente ope rados podem funcionar com efici ncias maiores que 99 A inefici ncia aparente de filtros de tecido frequentemente resultante de desvios devidos a tecidos danificados selos de feituosos ou vazamentos na estrutura de sustenta o O tecido se
36. mico e da velocidade da corrente de ar O princ pio de impacta o a jato em v rios est gios tem sido usado para separar fra es de diferentes tamanhos de part cula por exemplo no amostrador de Anderson para parti Senac S o Paulo 87 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo culas vi veis O princ pio de impacta o a seco combinado com a subsequente coleta da poeira em um meio l quido para an lise posterior Filtros A filtra o de fato uma combina o de princ pios pois ela envolve intercepta o direta coleta inercial difus o for as el tricas ades o e re suspens o de part culas As efici ncias da filtra o variam dependendo de par metros que incluem a forma da part cula a densi dade as caracter sticas da superf cie a quantidade a umidade e a velocidade de coleta mas os filtros usados em amostradores de poeira apresentam efici ncia pr xima a 100 Uma grande variedade de filtros est o dispon veis comercialmente por exemplo membrana de prata Nuclepore membrana de ster de celulose fibra de vidro fibra de pl stico etc e a escolha geralmente determinada pelo m todo anal tico a ser usado Se o filtro tiver que ser pesado necess rio assegurar que n o seja afetado significativa mente pelas mudan as na umidade relativa Os filtros mais comumente usados para reduzir ganhos ou perdas de massa devido umidade s
37. n voas e poeiras podem ocorrer em qualquer combina o Os higienistas ocupacionais devem olhar o ambiente de trabalho e os trabalhadores como um todo Todos os agentes e fatores que podem resultar em qualquer exposi o noci va devem ser avaliados com uma vis o de preveni los ou control los Entretanto este documento est focado em apenas um agente poeira suspensa no ar Ele n o abrange outros aeross is e mesmo na categoria de poeiras ele n o trata de materiais radioativos porque estes exigem abordagens preventivas muito especializadas Este documento tem a inten o de contribuir para a dissemina o apenas de um aspecto do conhecimento e experi ncia abrangentes que s o necess rios para assegurar um ambiente e uma for a de trabalho saud veis Enquanto uma quest o de justi a social o sofrimento humano significativo relacionado ao trabalho inaceit vel Ramazzini disse cerca de 300 anos atr s um lucro infeliz aquele que obtido custa da sa de dos trabalhadores Um outro aspecto a ser considerado que agentes e fatores nocivos existentes no local de trabalho frequentemente resultam em apreci vel perda financeira devido carga sobre os sistemas de sa de e seguridade social ao impacto negativo sobre a produ o e aos custos ambientais associados As pessoas n o deveriam sofrer tais efeitos danosos e os pa ses n o podem arcar com as despesas que deles decorrem Goelzer 1996 Muitos estu
38. ncias s o usadas e Em que quantidade elas s o usadas e Qual a toxicidade de cada uma delas e Qual o grau de pulverul ncia de cada uma delas e Se uma etapa do processo gera poeira ela necess ria E se for ela pode ser feita de outra forma e O processo completamente fechado Se nao for quais s o as fontes de emiss o mais significativas e Existe ventila o local exaustora VLE nesses pontos e AVLE parece estar funcionando e E poss vel seguir o curso do sistema de ventila o desde o captor at a sa da da exaus t o O projeto parece eficaz Os planos originais est o dispon veis e E poss vel realizar uma an lise da atividade job task analysis JTA i e analisar cada uma das tarefas com rela o ao potencial para exposi o Qual a exposi o que o trabalhador imagina como sendo a pior e A zona respirat ria do trabalhador parece estar constantemente afetada pela poeira dispersa e Isto ocorre porque o layout do posto de trabalho permite e O que o trabalhador pensa sobre os controles existentes em termos da facilidade de uso O que o trabalhador sugere Senac S o Paulo 71 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo e Os trabalhadores apresentam sintomas ou outros efeitos sa de que podem ser atri bu dos exposi o ocupacional Embora geralmente seja mais f cil reconhecer poeiras do que gases ou vapores
39. o essenciais a atribui o clara de res ponsabilidades e a disponibiliza o de recursos para as equipes e indiv duos assim como o estabelecimento de linhas de comunica o internas e externas ao servi o 3 3 Recursos exigidos Mesmo que a necessidade de medidas de controle tenha sido estabelecida e a decis o para implement las tenha sido tomada podem surgir dificuldades de ordem pr tica Um dos obst culos usuais a car ncia de pessoal adequadamente capacitado A preven o e o controle de riscos exigem know how saber fazer especializado envolvendo tanto compe t ncia t cnica engenharia como compet ncia gerencial A compet ncia t cnica incluiria por exemplo a sele o de tecnologias alternativas ou a elabora o de projeto de sistemas de ventila o industrial e a compet ncia gerencial a integra o de medidas espec ficas em programas eficientes Assim como em outras reas da ci ncia e da tecnologia o planejamento e a implemen ta o de estrat gias e medidas de preven o e controle de riscos exigem a combina o de conhecimento e experi ncia A forma o acad mica sem experi ncia pode conduzir a defici ncias no projeto e no uso dos controles de riscos Por outro lado a experi ncia sem o conhecimento s lido pode ser n o confi vel e cara A contrata o de profissionais adequadamente capacitados e certificados pode fornecer maior confian a na presta o dos servi os necess rios O conhecim
40. o in teis para o uso em sistema de exaust o industrial por se rem incapazes de produzir press es est ticas requeridas para a opera o desses sistemas Ventiladores com h lice frequentemente s o instalados em janelas de f bricas para propor cionar alguma quantidade de exaust o geral no ambiente Quando nenhuma provid ncia tiver sido adotada para proporcionar quantidades de ar de reposi o para esses locais de trabalho pode se observar ventiladores com h lice nas janelas que descarregam o ar atrav s da metade de suas faces e puxam esse ar atrav s da outra metade com nenhuma troca l quida de ar na sala As considera es importantes na sele o dos ventiladores s o o tamanho e o peso o consumo de energia e o ru do do ventilador A sele o do ventilador baseada em c lculos do volume total de ar que o sistema tem que manusear e a press o est tica requerida para superar todas as perdas de carga usualmente com uma toler ncia de 10 20 de excesso para necessidades de expans o futuras 7 4 6 Ar de reposi o importante n o exaurir ar do recinto de trabalho sem proporcionar uma quantidade igual de ar de reposi o suprida na zona respirat ria do trabalhador Deveria sempre existir um sistema de ar de reposi o projetado Em climas frios para economizar custos com aquecimento o ar freq entemente re circulado mas a limpeza disso re circulado en Senac S o Paulo 139 Preven o e Controle de Riscos no Amb
41. o os filtros de policloreto de vinila PVC ou teflon PTFE As informa es fornecidas pelos fabricantes de filtro e equipamento de amostragem geralmente ajudam na sele o do filtro 4 4 Reavalia o As medi es de exposi o devem ser repetidas ap s a implementa o das medidas de con trole para verificar se s o efetivas necess rio repetir o processo descrito neste cap tulo periodicamente para verificar se as subst ncias usadas e os processos n o foram mudados e se as medidas de controle est o sendo mantidas adequadamente e ainda continuam efe tivas Se a avalia o original mostrou que as exposi es estavam bem abaixo dos LEO e que a efetividade das medidas de controle obvia veja Cap tulos 6 a 8 ent o a re avalia o pode n o exigir medi o Mas se este n o for o caso ent o deve ocorrer uma re avalia o bastante frequente Isto deve levar em considera o os novos m todos de controle possi veis e dispon veis por exemplo novos substitutos poss veis Se for necess rio repetir um levantamento quantitativo os m todos devem permitir a compara o com os resultados originais Na compara o dos resultados a variabilidade aleat ria das concentra es devem ser consideradas assim como quaisquer mudan as poss veis relacionadas ao dia da semana e esta o do ano por exemplo relacionadas a aquecimento e ventila o e as diferentes pr ticas de trabalho de cada trabalhador Senac S
42. o paulo a Parafusos de seguran a b 19150 A Vis Face da exaust o a Vista de topo b Corte AA c Em opera o Figura 7 13 Anel aspirante Anneau Aspirant para opera es de peneiramento INRS 1993 por cortesia do INRS Senac S o Paulo 137 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Minimum velocity at this space 2000 fpm Elbow preferred if space permits Table rip mitre ond voriety saws Exhaust volume cfm Saw diameter inches Lover l6 to24inck 440 variety with dado Duct velocity 3500 fpm Entry loss LO slot VP 0 25 duct VP AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS TABLE SAW DATE 1 68 VS 708 Figura 7 14 Serra circular de mesa Proveniente de American Conference of Gover nmental Industrial Hygienists ACGIH Industrial Ventilation A Manual of Recommended Practice 22nd Ed Copyright 1995 Cincinnati OH Repro duzido com permissao Senac Sao Paulo 138 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Para exaustor e coletor de poeiras P que entra Prato da er es O ud pAr da oficina z q Sl Sar oa a a t o 1 Tis a oe teh Me A s 1 r f Bi x Ppi prr f p t 2 fi q Ar fresco D Press o negativa Press o positiva Figura 7 15
43. para a gest o racional de produtos qu micos e para a melhoria da seguran a qu mica mun dial A Unidade de Economia e Com rcio Economics and Trade Unit promove o uso e a aplica o de instrumentos de avalia o e de incentivo para a pol tica ambiental e auxilia na melhoria da compreens o das vincula es existentes entre com rcio e meio ambiente e do papel de institui es financeiras na promo o do desenvolvimento sustent vel A Unidade de Produ o e Consumo Produtction and Consumption Unit encoraja o desenvolvimento de padr es de produ o e consumo mais limpos e seguros para aumentar a efici ncia no uso de recursos naturais e reduzir a polui o O Programa Produ o Mais Limpa Clea ner Production Programme promove estrat gias preventivas integradas para o controle da polui o industrial e suas atividades de transfer ncia de informa o incluem publica es treinamento e assist ncia t cnica A Central Internacional de Informa o sobre Produ o Mais Limpa International Cleaner Production Information Clearinghouse UNEP ICPIC disp e de uma base de dados de estu dos de casos sobre alternativas de produ o mais limpas tamb m dispon vel na Internet UNEP TIE Web sites http www unep fr en e http www natural resources org minerals index htm Endere o 5 rue de Milan 75441 Paris Cedex 09 France Telefone 33 4437 1450 Fax 33 4437 1474 E mail unep tie unep fr Um outro programa do PNUM
44. particu larmente aqueles que s o incolores e n o possuem odor forte ou propriedades irritantes nem todas as fontes de poeiras s o bvias As nuvens de poeira rec m formadas geral mente cont m uma grande propor o de part culas grossas Entretanto essas part culas se depositam mais rapidamente e as part culas finas remanescentes podem ser dif ceis de serem vistas Uma camada fina de poeira sobre superf cies horizontais mostra que existe ou existiu poeira no ar mesmo se ela agora invis vel Por esta raz o v rios instrumentos s o teis para levantamento preliminar explorat rio Est o dispon veis instrumentos de leitura direta que mostram a concentra o de poeira veja Se o 4 5 2 Frequentemente eles n o s o exatos para poeiras mas podem dar uma indica o sobre onde e quando a concentra o de poeira mais elevada de forma que a necessidade de medida quantitativa possa ser avaliada T cnicas especiais de ilumina o podem mostrar a poeira invis vel sob a ilumina o comum HSE 1997b Essas t cnicas de l mpada de poeira s o menos quantitativas do que os instrumentos de leitura direta mas geralmente custam menos T cnicas mais sofisticadas combinam instrumentos de leitura direta com capta o de imagem em v deo que podem ser gravadas e analisadas posterior mente para se descobrir que partes do processo ou pr ticas de trabalho geram a poeira por exemplo e g NIOSH 1992 Rose 1993 Martin et al
45. veis Inc ndio e Explos o Este documento diz respeito preven o de doen as Entretanto riscos seguran a que apresentam perigo imediato de acidente n o podem ser negligenciados Qualquer poei ra combust vel suspensa no ar em concentra es suficientes pode explodir Uma poeira combust vel sobre o piso pode tornar se suspensa no ar e aumentar e propagar uma ex plos o iniciada pela igni o de um g s inflam vel Isto pode ocorrer com materiais vegetais ou org nicos assim como com metais e outras poeiras oxid veis A eletricidade est tica tamb m pode constituir um fator de risco As medidas preventivas incluem ordem e lim peza adequadas para evitar a forma o de dep sitos de poeira preven o de igni o fornecimento de v lvulas de al vio de explos o pulveriza o com poeiras n o inflam veis e confinamento de ambientes deficientes de oxig nio Reconhecimento e Avalia o do Problema Se qualquer processo poeirento estiver sendo realizado deve ser feita uma avalia o para estabelecer se pessoas est o sob risco em consequ ncia da exposi o poeira Isso exige observar sistematicamente o local de trabalho para verificar se existe ou n o um problema e em termos gerais o que deve ser feito para evitar o risco A avalia o deve determinar en tre outros fatores quais materiais perigosos ou nocivos est o em uso em que quantidades o quanto de poeira de cada fra o pode se tornar suspensa no
46. veis ins pecionados e repostos frequentemente e Limpeza de derramamentos dever ter prioridade elevada e Tarefas de ordem e limpeza dever o ser consideradas como parte do trabalho uma atitude limpe enquanto estiver executando seu trabalho clean as you go ao inv s de fazer as tarefas de limpeza somente ao terminar o trabalho Os trabalhadores deve r o ser respons veis por manter limpas suas pr prias reas de trabalho e Como respaldo ao item anterior mas n o substituindo o os procedimentos de manu ten o tamb m dever o incluir verifica o sobre ordem e limpeza e A limpeza das reas de trabalho e todas as pr ticas acima dever o ser avaliadas e en corajadas pela administra o durante inspe es do local de trabalho Dufort e Infante Rivard 1999 fornecem uma lista de verifica o para inspecionar a ordem e limpeza na ind stria de produtos manufaturados ilustrando como esse sistema fornece uma pontua o que pode ser usada para incentivar a for a de trabalho Frequentemente os derramamentos sao uma fonte de exposi o A preven o dever ser a primeira prioridade mas m todos de limpeza adequados dever o estar dispon veis caso um derramamento venha ocorrer A varri o a mido frequentemente proposta para minimizar o levantamento de poeira e a subsequente contamina o do ar Ar comprimido e varri o a seco n o dever o ser usados para remover poeira assentada porque essas pr tic
47. vel ACGIH 1999 ISO 1995 CEN 1993 ICRP 1994 Dependendo dos efeitos sa de uma ou outra regi o poder ser de interesse Mais adiante ser o apresentados detalhes sobre os efeitos a sa de na Se o 2 2 e sobre o uso de fra es por tamanho de part cula na Se o 4 3 Fra o de particulado inal vel aquela fra o da nuvem de poeira que pode ser respi rada pelo nariz e boca Exemplos de poeiras para as quais qualquer part cula inal vel de interesse incluem poeiras de madeiras duras que podem causar c ncer nasal e poeiras originadas no polimento usando se ligas que cont m chumbo que podem ser absorvidas e causar intoxica o sist mica Fra o de particulado tor cica aquela que pode penetrar as vias a reas da regi o da cabe a e entrar nas vias a reas dos pulm es Exemplos de poeiras para as quais essa fra o de interesse particular incluem a poeira de algod o e outras poeiras que causam enfer midades nas vias a reas Fra o de particulado respir vel aquela de part culas suspensas no ar que se inaladas podem penetrar al m dos bronqu olos terminais e alcan ar a regi o de troca gasosa dos pulm es Exemplos de poeiras para as quais a fra o respir vel oferece maior perigo in cluem o quartzo e outras poeiras contendo s lica cristalina livre poeira contendo cobalto e outros metais duros produzidos por afia o de brocas de perfuratrizes e muitas outras No final desta se o
48. 189 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Dr Ubirajara Mattos Funda o Oswaldo Cruz CESTEH ENSP Rua Leopoldo Bulh es 480 Manguinhos 21041 210 Rio de Janeiro RJ Brazil Tel 55 21 564 1050 Fax 55 21 270 3219 Email bira manguinhos ensp fiocruz br Dr Lidia Morawska Director Environmental Aerosol Laboratory Queensland University of Technology 2 George St GPO Box 2434 Brisbane QLD 4001 Australia Tel 61 7 3864 2616 Fax 61 7 3864 1521 E mail morawska qut edu au Mr F Muchiri Directorate of Occupational Health and Safety Services PO Box 34120 Nairobi Kenya Tel 254 2 542 130 Fax 254 2 544 428 E mail femuchiri Diconnect co ke Dr Trevor L Ogden Chairman 40 Wilsham Road Abingdon Oxfordshire OX I4 5LE UK Tel and Fax 44 235 534380 E mail ogden tcp co uk Senac S o Paulo 190 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Dr Nils Plato Department of Occupational Health Karolinska Hospital S 171 76 Stockholm Sweden Tel 46 8 5177 3262 Fax 46 8 334 333 E mail plato ymed ks se Mr Hannu Riipinen Assistant Director Tampere Regional Institute of Occupational Health P O Box 486 Tampere Finland E mail Hannu Riipinen Voccuphealth fi Dr Arto Saamanen Senior Research Scientist Industrial Ventilation VTT Automation
49. 1999 Esses instrumentos e t cnicas ser o discutidas em maiores detalhes em outras se es deste cap tulo Tamb m pode ser til dispor de tubos de fuma as para verificar se os sistemas VLE est o funcionando e se o ar proveniente da fonte de poeira realmente coletado pelo exaustor Sempre que os riscos forem evidentes e s rios sua avalia o qualitativa dos riscos feita durante a etapa de reconhecimento em particular a informa o obtida durante o levanta mento explorat rio deve ser suficiente para indicar a necessidade de medidas de controle independentemente da realiza o de avalia es quantitativas posteriores As prioridades para a a o de acompanhamento devem ser estabelecidas levando se em conta a severida de dos poss veis danos sa de e o n mero de trabalhadores possivelmente expostos Por exemplo existe necessidade inquestion vel de implantar medidas de controle quando ope ra es como jateamento de areia lixamento de madeira dura perfura o de granito a seco ou ensacamento de p s t xicos s o realizadas sem os controles necess rios Em tais casos O levantamento explorat rio fornecer informa es suficientes para recomendar medidas preventivas imediatas sem a necessidade da realiza o de medi es Posteriormente um levantamento mais detalhado para as fontes menos bvias ainda ser necess rio A colabora o da administra o de engenheiros de produ o e de trabalhadores assim como
50. 29 742 WHO 1980 Recommended Health based Limits in Occupational Exposure to Heavy Metals Technical Report Series n 647 World Health Organization Geneva WHO 1984 Evaluation of Exposure to Airborne Particles in the Work Environment WHO Offset Publication No 80 World Health Organization Geneva WHO 1986 Recommended Health based Limits in Occupational Exposure to Selected Mineral Dusts silica coal Technical Report Series n 34 World Health Organization Geneva Zimmer 1997 Comparative evaluation of dust control technologies on percussion rock drilling rigs Applied Occupational and Environmental Hygiene 12 12 782 788 95 Senac S o Paulo CAPITULO 5 ABORDAGENS E ESTRAT GIAS DE CONTROLE 5 1 Abordagens para solu es relativas aos riscos ocupacionais Um interesse renovado em medidas preventivas e solu es de controle foi desencadeado cerca de 10 15 anos atr s atrav s da introdu o em varios pa ses de legisla o que estipula a abordagem sistem tica na introdu o de solu es para preven o e controle da exposi o a subst ncias perigosas nos locais de trabalho Buringh et al 1992 Boleij et al 1995 Desse mesmo per odo em diante as sociedades de higiene ocupacional em diferentes pa ses por exemplo a British Occupational Hygiene Society BOHS Sociedade Brit nica de Higiene Ocupacional e a Dutch Occupational Hygiene Society DOHS Sociedade Holande sa de Higiene Ocupacio
51. 3 1 CONSIDERA ES GERAIS 61 3 2 ESTABELECIMENTO DE PROGRAMAS DE PREVEN O E CONTROLE DE RISCOS 63 3 3 RECURSOS EXIGIDOS 64 3 4 POL TICA CLARA E INSTRUMENTOS DE GEST O 65 3 5 MELHORIA CONT NUA 66 3 6 MONITORA O DO DESEMPENHO 67 3 6 1 Relev ncia geral de indicadores 67 3 6 2 Relev ncia cient fica de indicadores 67 3 6 3 Relev ncia para o usu rio 68 3 6 4 Vigil ncia da sa de 68 3 6 5 Vigil ncia ambiental 68 REFER NCIAS PARA CAP TULO 3 69 CAP TULO 4 RECONHECIMENTO E AVALIA O DO PROBLEMA A ABORDAGEM SISTEM TICA 70 4 1 METODOLOGIA PARA O RECONHECIMENTO DOS RISCOS 70 4 2 ABORDAGEM PRAGMATICA 73 4 2 1 Justificativa 73 4 2 2 COSHH Essentials 73 4 2 3 Silica Essentials 78 4 3 AVALIAGOES QUANTITATIVAS 78 4 3 1 Objetivos 78 4 3 2 Limites de exposi o ocupacional 79 4 3 3 Estrat gia de amostragem 81 4 3 4 Tomada de amostra por tamanho de part culas 84 4 3 5 Equipamento de medi o 86 4 3 6 Princ pios dos amostradores seletivos por tamanho de part cula 86 4 4 REAVALIA O 88 4 5 MEDI O PARA O CONTROLE DA POEIRA 89 4 5 1 Em busca de fontes de poeira 89 4 5 2 Instrumentos de leitura direta 89 4 5 3 Amostragem estacion ria ou de rea 90 4 5 4 T cnicas visuais 90 4 6 RECURSOS 92 REFER NCIAS PARA O CAP TULO 4 93 Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac
52. Embora as pr ticas de trabalho dependam em grande parte da colabora o dos trabalha dores a responsabilidade principal dever ser da administra o que respons vel por treinar adequadamente esses trabalhadores e pelas provid ncias que lhes permitir o exe cutar suas tarefas da forma mais segura poss vel que n o ser necessariamente a mais r pida A import ncia da pr tica da administra o em formar atitudes de sa de e seguran a foi discutida no Cap tulo 3 Entre outras coisas as descri es de fun es deveriam incluir pr ticas de trabalho seguras e saud veis Pode ocorrer que certos produtos qu micos sejam absorvidos atrav s da ingest o parti cularmente em situa es de limpeza prec ria pr ticas de trabalho deficientes e higiene pessoal descuidada Comer beber e estocar alimentos ou recipientes de alimentos em areas de trabalho devem ser pr ticas proibidas em qualquer local onde houver perigo de ingest o O h bito de fumar deve ser proibido no local de trabalho e em geral fortemente desencorajado porque ele piora v rios efeitos a sa de decorrentes da exposi o a poeiras Senac S o Paulo 151 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Areas adequadas de alimenta o devem ser providenciadas e mantidas sempre limpas Os trabalhadores devem lavar suas m os e faces antes de comer e beber A figura 2 ilustrou muito bem que a concentra o
53. Industrial Hygienists ACGIH 1330 Kemper Meadow Dr Cincinnati Ohio 45240 USA Livre para membros da ACGIH Cont m extensor material para o desenvolvimento pro fissional e tamb m artigos de pesquisa Publicado pela ACGIH e por Taylor and Francis Pagina na Internet http www acgih org applied welcome htm Occupational Hygiene Published by Gordon and Breach e mail info gbhap com Web http www gbhap us com journals 225 index htm Os seguintes peri dicos tamb m incluem muita informa o relevante Cahiers de Notes Documentaires Em Franc s resumos em Ingl s Publicado pelo INRS Veja Se o 1 2 3 acima Tamb m trata de seguran a Gefahrstoffe Reinhaltung der Luft Em Alem o resumos em Ingl s Publicado por Springer VDI Verlag GmbH Postfach 10 10 22 D 4000 Dusseldorf Germany Tamb m trata de controles de emiss o e medi es ambientais P gina na Internet http www technikwissen de gest index htm Scandinavian Journal of Work Environment and Health Publicado pelos institutos de sa de ocupacional da Dinamarca Finl ndia Noruega e Su cia Scandinavian Journal of Work Environment amp Health Topeliuksenkatu 41 a A FIN 00250 Helsinki Finland e mail Terja Pehkonen occuphealth fi P gina na Internet http www occuphealth fi e dept sjweh Existem duas outras revistas cient ficas em ci ncia de aeross is que trata dos fundamentos cient ficos de part culas suspensas no ar Aerosol Science a
54. MUNDIAL DA SAUDE Ve D Y Desenvolvimento Sustent vel e NSSF Ambientes Saud veis Prevention And Control Exchange PACE Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Prote o do Ambiente Humano S ries em Sa de Ocupacional e Ambiental Genebra 1999 Senac S o Paulo enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar WHO SDE 0EH 99 14 Prevention And Control Exchange PACE Permuta em Preven o e Controle PREVEN O E CONTROLE DE RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO POEIRA SUSPENSA NO AR Sa de Ocupacional e Ambiental Departamento de Prote o do Ambiente Humano Organiza o Mundial da Sa de Genebra Dezembro 1999 Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Prevention And Control Exchange PACE Preven o e controle de riscos no ambiente de trabalho POEIRA SUSPENSA NO AR SUM RIO EXECUTIVO 11 PREF CIO 21 AGRADECIMENTOS 25 CAP TULO 1 POEIRA DEFINI ES E CONCEITOS 27 1 1 POEIRA COMO FATOR DE RISCO OCUPACIONAL 28 1 2 PENETRA O E DEPOSI O DE PART CULAS NO SISTEMA RESPIRAT RIO HUMANO 29 1 3 TRANSPORTE DE PART CULAS CLEARANCE PARA FORA DO SISTEMA RESPIRAT RIO 32 1 3 1 Transporte mucociliar mucociliary clearance 32 1 3 2 Movimento bronquiolar 33 1 3 3 Fagocitose 33 1 4 Risco SAUDE 34
55. O exame completo deste t pico est al m do escopo deste manual Entretanto alguns princ pios s o aqui delineados e algumas fontes de informa o adicionais s o sugeridas na Se o 10 3 A gest o de riscos adequada exige que as a es pertinentes ao local de trabalho e ao am biente geral sejam planejadas e coordenadas conjuntamente N o existem apenas reas sobrepostas mas na maioria das situa es o sucesso de uma est interligado ao sucesso da outra Por exemplo a remo o de poeira perigosa ou nociva frequentemente ir resul tar em res duo pulverulento que deve ser descartado e as consequ ncias disso devem ser consideradas no planejamento inicial Pela sua defini o o ambiente abrange Todos os fatores vivos e n o vivos que de fato afetam um organismo individual ou popula o em qualquer momento do ciclo de vida Botkin e Edward 1998 Embora a prote o da sa de e do bem estar humano seja um dos principais focos da prote o ambiental existe a necessidade de uma abordagem sist mica para as quest es ambientais de forma que quaisquer medidas de prote o adotadas ir o ajudar a manter todo o sistema ambiental e n o apenas compartimentos individuais O principal objetivo da prote o ambiental minimizar os impactos dos contaminantes sobre o ambiente como um todo Em rela o poeira suspensa no ar os efeitos causados por sua presen a incluem os seguintes e Saude Os efeitos sa de discuti
56. Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA O Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA United Nations En vironment Programme UNEP proporciona lideran a e encoraja parceiros a preservar o ambiente e dessa forma capacita na es e pessoas a melhorarem suas qualidades de vida sem comprometer as das futuras gera es P gina na Internet http www unep org Endere o UNEP P O Box 30552 Nairobi Kenya Telefone 254 2 62 1234 Fax 254 2 22 68 86 A Divisao de Tecnologia Industria e Economia do PNUMA UNEP Division of Technology Industry and Economics UNEP TIE trabalha com tomadores de decis o no governo nas autoridades locais e na ind stria para desenvolver e adotar pol ticas e pr ticas que s o mais limpas e mais seguras tornam eficiente o uso de recursos naturais asseguram a gest o A Biblioteca da FUNDACENTRO o centro colaborador do CIS no Brasil Senac S o Paulo 177 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo adequada de produtos qu micos incorporam os custos ambientais e reduzem a polui o e Os riscos para seres humanos e meio ambiente A UNEP TIE tem v rias unidades com responsabilidades relevantes para a higiene ocupa cional A Unidade de Produtos Qu micos Chemicals Unit promove o desenvolvimento sustent vel atrav s da catalisa o de a es globais e construindo capacidades nacionais
57. Safety Engineering PO Box 1307 FIN 33 101 Tampere Finland Tel 358 3 316 3253 Fax 358 3 316 3782 E mail Arto Saamanen vtt fi Dr Paul Swuste Safety Science Group Delft University of Technology Kanaalweg 2B 2628 EB Delft The Netherlands Tel 31 15 278 3820 Fax 31 15 262 2235 E mail paul swuste wtm tudelft nl Senac S o Paulo 191 s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Prof James H Vincent Co relator Chair Department of Environmental and Industrial Health School of Public Health University of Michigan 109 South Observatory Street Ann Arbor MI 48109 2029 USA Tel 1 734 936 0703 Direct line Fax 1 734 936 7283 E mail jhv umich edu Representantes da IOHA Mr Kurt Leichnitz Am Waldrand 42 D 23627 Gross Groenau Germany Tel 49 4509 1655 Fax 49 4509 2295 E mail Kurt Leichnitz t online de Representantes da Chamber of Mines of South Africa Mr David Stanton Group Ventilation Engineer Anglo American Platinum Corporation Ltd Box 8208 Rustenburg 0300 South Africa Tel 27 14 298 1249 Fax 27 14 667 1383 E mail dstanton amplats co za Representante da OIT Mr Pavan Baichoo Occupational Safety and Health Branch International Labour Office ILO 4 route des Morillons CH 1211 Geneva 22 Switzerland Tel 41 22 799 6722 Fax 41 22 799 6878 E mail baichoo ilo org Sena
58. Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Capitulo ACGIH 1999 Particle Size Selective Sampling for Health Related Aerosols Vincent JH edi tor American Conference of Governmental Industrial Hygienists Air Sampling Procedu res Committee Cincinnati OH USA ISBN 1 1882417 30 5 BOHS 1985 Dustiness Estimation Methods for Dry Materials Part Their Uses and Stan dardization Part 2 Towards a Standard Method Technical Report n 4 British Occupational Hygiene Society Technology Committee Working Group on Dustiness Estimation H amp H Scientific Reviews Leeds UK ISBN 0 905927 71 0 BOHS Technology Committee Working Party on Dustiness Estimation 1988 Progress in dustiness estimation Annals of Occupational Hygiene 32 535 544 Breum N O Nielsen B H Nielsen E M Midtgaard U Poulsen O M 1996 Dus tiness of compostable waste a methodological approach to quantify the potential of wa ste to generate airborne micro organisms and endotoxin Waste Management amp Research 15 169 187 Breum N O 1999 The rotating drum dustiness tester variability in dustiness in relation to sam ple mass testing time and surface adhesion In press Annals of Occupational Hygiene 43 8 CEN 1993 Workplace Atmospheres Size Fraction Definitions for Measurement of Airborne Par ticles European Standard EN 481 European Standardization Committee CEN Brussels Cheng L 1973 Formation of airb
59. a poeira tornar se suspensa no ar segundo tais borrifos produzem got culas dispersas no ar que agem como coletores para as part culas tamb m dispersas no ar Um dos problemas com borrifos de gua consiste no fato de ser dif cil obter contato inti mo entre as part culas de poeira e as got culas de gua a menos que a poeira seja grossa Al m disso devido ao movimento do material pulverulento e g min rios triturados trans Senac S o Paulo 113 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo portados em correias transportadoras as reas secas tornam se continuamente expostas e a poeira pode ser liberada antes que seja molhada Em tais casos pode ser necess rio aplicar o borrifo de gua continuamente medida que o material se movimenta e poeira seca possa ser liberada Mistura mec nica moderada aumenta grandemente a velocidade do processo de espalhamento da gua sobre a superf cie da rocha e pode melhorar a su press o da poeira em correias transportadoras e durante a moagem Ao se molhar rochas o l quido tem que espalhar se sobre toda a superficie e geralmente leva se muito tempo para que a gua se espalhe sobre a superf cie em uma pilha de rocha A efetividade do controle depende das propriedades da superf cie da rocha e do l quido Knight 1980 mostrou que a maioria das rochas comuns exceto minerais contendo sul feto e carv es coqueificados era molh vel
60. a task related action or workplace the CAPTIV system Annals of Occupational Hygiene 43 4 221 233 NIOSH 1992 Analyzing Workplace Exposures using Direct reading Instruments and Video Ex posure Monitoring Techniques National Institute for Occupational Safety and Health U S De partment of Health and Human Services USA DHHS NIOSH Publication n 92 104 Ogden T L Topping M D 1997 Occupational exposure limits for airborne chemicals in Britain Applied Occupational and Environmental Hygiene 2 4 302 305 Patty Clayton G D Clayton F E 1991 Patty s Industrial Hygiene and Toxicology Clayton GD Clayton FE editors Volume l General Principles 4th edition Part A 1991 ISBN 0 471 50197 2 Part B 1991 ISBN O 471 50196 4 American Conference of Governmental In dustrial Hygienists ACGIH Cincinnati OH USA Patty Clayton G D Clayton F E 1993 1994 Patty s Industrial Hygiene and Toxicology Clayton GD Clayton FE editors Volume II Toxicology 4th edition Part A 1993 ISBN 0 471 54724 7 Part B 1993 ISBN 0 471 54725 5 Part C 1994 ISBN 0 471 54726 3 Part D 1994 ISBN 0 471 54947 5 Part E 1994 ISBN 0 471 01282 3 Part F 1994 ISBN 0 471 01280 7 American Conference of Governmental Industrial Hygienists ACGIH Cincinnati OH USA 94 Senac Sdo Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Patty Cralley L J Cralley L
61. abaixo Assim como as principais publica es da OIT ela est dispon vel em ingl s franc s e espanhol Uma das principais fun es da OIT tem sido o desenvolvimento de padr es internacionais sobre assuntos relativos ao trabalho e quest es sociais a fim de estabelecer a a o neces s ria no mbito nacional assim como assistir e encorajar empregadores e trabalhadores a assumirem suas respectivas responsabilidades Os padr es da OIT est o enunciados na forma de Conven es e Recomenda es que definem os padr es m nimos nas reas do trabalho social e aproximadamente 50 desses instrumentos dizem respeito direta ou indiretamente a quest es de seguran a e sa de no trabalho Senac S o Paulo 175 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo As Conven es s o compar veis a tratados internacionais multilaterais e uma vez ratifica dos por um pa s tornam se obriga es legais Eles exigem leis e regulamenta es nacionais para estabelecer as medidas necess rias no mbito nacional e tamb m definem as obriga es tanto de empregadores como de trabalhadores As recomenda es t m a inten o de oferecer diretrizes para a a o e frequentemente uma recomenda o espec fica ir desenvolver as cl usulas da Conven o que trata do mesmo assunto Por exemplo a Con ven o n 155 Seguran a e Sa de e o Ambiente de Trabalho acompanhada pela R
62. bem projetados perdem sua efetividade quando a manuten o negligenciada O efeito abrasivo de poeiras pode abrir furos nos cotovelos causando perda de suc o nos captores e sobrecarregando o ventilador Os dispositivos de limpeza do ar podem ficar entupidos bloqueando a passagem do ar e o ac mulo de material estranho nas p s dos ventiladores pode causar perda da efici ncia do ventilador e avarias mec nicas devidas a falta de estabilidade Sempre que o sistema estiver operando corretamente as verifica es podem ser feitas em termos da press o est tica em diferentes partes do sistema Isso mais f cil do que a medi o da velocidade Um pequeno furo pode ser feito no duto a poucos cent metros a jusante do ponto onde o ar deixa o captor ao qual se conecta um man metro simples que consiste em um tubo em U enchido com gua O man metro deve ter uma marca vis vel indicando a diferen a de press o requerida naquele ponto de tal forma que os desvios fiquem evidentes Alternativamente o furo pode ser tapado e um tipo de man metro de maior sensibilidade pode ser conectado quando uma verifica o se fizer necess ria A press o correta deveria naturalmente estar dispon vel para compara o e importante que a conex o ao duto n o produza nele um vazamento ou interfira de alguma forma no fluxo de ar Uma orienta o pr tica para a manuten o e verifica o de sistemas de venti la o local exaustora foi publicada pelo
63. cimento Dermatose Part cula de qual quer tamanho Pentaclorofenol Intoxica o Atrav s da pele Part cula de qual sist mica para a corrente quer tamanho sangu nea 2 2 11 Outras fontes de informa o relativas a efeitos sa de Para informa es adicionais sobre os efeitos sa de veja por exemplo ILO 1997 Klaas sen 1995 Levy e Wegman 1995 e NIOSH 1997 As doen as pulmonares ocupacionais t m sido discutidas de forma espec fica e completa por Parkes 19994 Levy e Wegman 1995 cap tulo 22 e Wagner 1998 Senac S o Paulo 52 enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Revistas ou peri dicos profissionais relevantes veja Cap tulo s o muito teis porque trazem informa es atualizadas para os leitores Por exemplo os efeitos a sa de resultan tes da exposi o a s lica cristalina foram exaustivamente discutidos durante uma confer n cia internacional ACGIH 1995 Duas confer ncias subsequentes ACGIH 1996 e 1997 discutiram respectivamente as ind strias da minera o e a sa de dos mineiros Um grande numero de fontes de informa o internacionais relevantes est dispon vel IARC ILO CIS IPCS UNEP IRPTC assim como h v rias possibilidades de acesso eletr nico e informa o online detalhes adicionais e endere os relevantes ser o apresentados no Cap tulo 1 O IPCS e v rias org
64. controle de poeira seriam da ordem de somente 0 44 dos custos projetados para o pagamento de benef cios previdenci rios Page et al 1997 A partir desses dados pode se imaginar o desequil brio que deve ocorrer em outras partes do mundo H uma necessidade global de se aplicar efetivamente o conhecimento existente em es trat gias preventivas no local de trabalho que sejam apropriadas Tal como dito em um prov rbio Zen Conhecer e n o aplicar o mesmo que n o conhecer Afim de contribuir para uma aplica o maior e mais efetiva do conhecimento t cnico e cient fico sobre preven o e controle de riscos o programa de sa de ocupacional da Orga niza o Mundial da Sa de lan ou a iniciativa Prevention And Control Exchange PACE Swuste et al 1994 com os seguintes objetivos em longo prazo e promover a consci ncia e a vontade pol tica no que diz respeito necessidade da preven o e controle como um elemento priorit rio dos programas de sa de ocupacional e fortalecer ou desenvolver a n vel nacional capacidades t cnicas e gerenciais para a utiliza o de abordagens bem sucedidas para a preven o e controle de riscos sa de no local de trabalho integradas em programas eficientes e sustent veis enfatizando a a o preventiva antecipada o controle na fonte as pr ticas de trabalho seguras a participa o dos trabalhadores e a prote o ambiental As atividades que foram pensadas para o al
65. da a o de transporte do macr fago na regi o alveolar tempo de remo o da ordem de 10 dias e remo o lenta vinculada segunda fase da a o de transporte por macr fago na re giao alveolar tempo de remo o da ordem de 100 200 dias e um compartimento de sequestro no qual as part culas s o estocadas permanentemente e g incrustadas em tecido fixo Tamb m tem sido demonstrado que o ac mulo de grandes cargas de part culas insol veis resulta num transporte clearance deficiente Esta condi o ent o chamada de sobre carga de poeira pode ocorrer em decorr ncia de exposi es ocupacionais prolongadas mesmo a n veis relativamente baixos Alguns pesquisadores e g Morrow 1992 t m su gerido que tal sobrecarga pode ser um precursor da forma o de tumores mesmo para subst ncias que foram previamente consideradas como sendo relativamente in cuas Con siderando isso alguns organismos que estabelecem padr es e g ACGIH revisaram suas documenta es relativas particulados n o classificados de outra forma antes chama dos de poeiras inc modas para levar esse risco em considera o Os bronquiolos podem ser dinamicamente comprimidos por movimentos da parede tor cica tais como aqueles que acontecem em mo mentos de tosses Nota do tradutor 8 Qu especificados de outra forma como tem sido mencionado nas ltimas edi es do livreto da ACGIH sobre limites de e
66. de engenharia Isso dever direcionar a economia da conserva o de recursos D Quest es gerenciais Pesquisa sobre a efetividade de v rios sistemas de gest o no uso proveitoso de medi das de controle sistemas e procedimentos incluindo por exemplo indicadores de de sempenho para gerentes de f bricas esquemas de incentivo para a equipe e integra o de medidas no ambiente de trabalho em esquemas de qualidade do produto Desenvolvimento de programas de treinamento para higienistas ocupacionais para proporcionar n vel adequado de compreens o sobre processos gerenciais objetivos e constrangimentos Trabalho conjunto de sociedades profissionais e educadores em higiene ocupacional com outros educadores para integrar seguran a de sa de ocupacional em outros cur r culos em reas como por exemplo administra o engenharia qu mica e de produ o enfatizando a remo o do risco na fonte atrav s de projeto Senac S o Paulo 196 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo E Quest es relativas a respiradores Rela o entre medidas antropom tricas e ajuste do respirador dever o ser investiga das mais detalhadamente abrangendo uma faixa completa de tipos tnicos 2 No desenvolvimento de respiradores o ideal seria a cria o daquele que tivesse me lhor desempenho nas condi es do local de trabalho para que reproduzissem o
67. de trabalho e remover o mais r pido poss vel produtos e res duos que podem contaminar o ar do local de trabalho por exemplo em fundi es a pr limpeza de pe as fundidas logo ap s desmoldagem para reduzir a libera o de poeira durante o transporte e manuseio das pe as e fechar cuidadosamente recipientes imediatamente ap s o uso e fechar as portas que d o acesso a reas contaminadas e manusear cuidadosamente materiais como o transporte de recipientes e transfer ncia de p s de um recipiente para outro e manusear corretamente recipientes e sacos vazios e remover rapidamente derramamentos veja Se o 9 1 e usar velocidade adequada na realiza o de certas tarefas Senac S o Paulo 150 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo e dar tempo para que a ventila o purifique o ar por exemplo ap s detona o em uma mina e evitar onde for poss vel a inala o de poeira vis vel e evitar o contato da pele com produtos que a afetam ou nela penetrem e nao usar produtos qu micos de recipientes n o identificados e n o comer beber ou fumar no local de trabalho e usar adequadamente controles de engenharia e equipamentos de prote o individual Um exemplo de como as pr ticas de trabalho podem contribuir para ou comprometer a efici ncia de um controle de engenharia a disposi o de sacos vazios que continham p s t xicos em
68. de umidade aumenta as for as de liga o entre as parti culas e por essa raz o conduz a uma menor gera o de poeira Entretanto o quanto ela menor depende do tipo de material de suas propriedades superficiais e da higroscopicida de A partir disso pode se inferir que a umidade na forma de gua pode ser introduzida no processo como um meio de controle Entretanto existem limita es devidas s exi g ncias do processo assim como a alguns problemas associados tais como entupimentos congelamentos ou evapora es Al m disso deve ser mencionado que materiais molhados podem eventualmente tornarem se secos outra vez e serem re dispersados em seguida H muitos estudos interessantes sobre fluxo de material demonstrando que a influ ncia de v rios fatores n o t o bvia Por exemplo muitas vezes erroneamente presumido que um material pulverizado contendo grandes propor es de part culas grossas menos nocivo no que diz respeito a exposi o poeira Entretanto uma propor o elevada de part culas grossas no material a granel pode de fato aumentar a pulverul ncia devido a um decr scimo na coes o do material medida que aumenta a propor o de part culas grossas Upton et al 1990 e tamb m devido a agita o de part culas finas porque exis Senac S o Paulo 36 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo tem mais colis es com part
69. forma a reduzir o n mero de tra balhadores que usam EPR e o tempo em que eles devem ser usados Deveriam ser sempre procurados os meios de reduzir a gera o de poeira ou reduzir o tempo de exposi o potencial da for a de trabalho O primeiro passo no estabelecimento de um programa de EPR identificar aquelas reas onde ele realmente necess rio Deveria ser uma prioridade o estabelecimento de zonas bem definidas onde o uso de respirador obrigat rio Por exemplo embora os n veis de poeira no interior de galp es de peneiramento screening sheds em uma pedreira possam ser muito altos n o justific vel implementar medidas caras de controle ambientais porque os operadores n o entram nos abrigos com regularidade Entretanto imperativo que qual quer um que tiver que entrar nesses abrigos dever estar protegido de exposi es elevadas de curta dura o a poeiras atrav s do uso de equipamento de prote o respirat ria apropria do Deveria ser simples e direto assegurar que qualquer um que entrar em tais reas estives se bem informado do problema e munido com o equipamento necess rio para proteger se contra a poeira Uma avalia o dos n veis de poeira aliado ao conhecimento do mineral de origem ir permitir a sele o correta do respirador O uso cuidadoso do equipamento de prote o respirat ria pode resultar em redu es apreci veis da exposi o pessoal a poeira 3 Identifique quem necessita de prote o
70. iguais Particu larmente mas n o exclusivamente no caso de poeiras vegetais poeiras aparentemente inocentes podem ser muito prejudiciais Tais concep es alternativas necessitam ser con trapostas utilizando se t cnicas eficientes de comunica o de perigos e poss veis riscos tal como foi delineado na se o anterior Senac S o Paulo 153 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Exemplo Na extra o mineral o trabalho com pedra calc ria apresenta um perigo me nor sa de mas o trabalho com rochas duras como o granito pedras de areia ou arenito podem expor os trabalhadores a n veis perigosos de poeira respir vel com elevado con te do de s lica livre cristalina As pessoas podem se recusar a acreditar que uma poeira seja inerte do ponto de vista toxicol gico enquanto a outra muito nociva sa de Algumas vezes tamb m dif cil compreender que a exposi o a certas poeiras ir causar doen a em um per odo de talvez vinte ou trinta anos particularmente se nenhuma das consequ ncias imediatas for observada O fato da fra o de poeira mais perigosa ser em grande parte invis vel sob a luz normal agrava a falta de conscientiza o do problema Exemplo 2 No trabalho agr rio e na ind stria de alimentos pode existir exposi o a poeira de gr os e outros materiais que parecem inocentes mas que podem causar doen a Exposi o repetida pode resultar
71. incinera o de res duos s lidos e terminais de gr os mecanizados Outro exemplo no mesmo estilo o desenvolvimento de cabines de ar limpo sobre colheitadeira de gr os mas nesse caso a efici ncia de filtra o precisa ser monitorada Elementos administrativos e gerenciais s o aspectos muito importantes para a estrat gia de controle especialmente quando existe a possibilidade de exposi o residual ap s te rem sido aplicadas outras medidas de controle Dever o ser adotados procedimentos para segregar e indicar reas perigosas tornar obrigat rio o uso de equipamento de prote o individual assegurar que a ordem e limpeza estejam dentro dos padr es e que os controles de engenharia sejam usados e funcionem corretamente Senac S o Paulo 168 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Cap tulo 9 Dufort V M Infante Rivard C 1999 Measuring housekeeping in manufacturing indus tries Annals of Occupational Hygiene 43 2 91 97 169 Senac S o Paulo PROTE O AMBIENTAL 10 1 Quest es gerais A prote o sa de dos perigos e fatores de risco relativos ao local de trabalho n o pode ser isolada da prote o do ambiente geral Estrat gias adotadas no local de trabalho deve riam assegurar que o controle n o empreendido s custas da polui o mais ampla Isso inclui emiss es do processo para o ar cursos de gua e solo
72. intimamente relacionada s pr ticas de tra balho incluindo o n vel de limpeza no entorno do processo Uma opera o bem planejada ir prevenir a libera o de ar contaminado com poeira Entretanto se o sistema opera do al m de sua capacidade normal existir o derramamentos inevit veis e as exposi es aumentar o A Se o 8 1 discutiu a influ ncia das pr ticas de trabalho sobre a exposi o a poeira na abertura de sacos A administra o e os trabalhadores deveriam dar ordem e limpeza uma prioridade alta para que o local de trabalho fosse mantido o mais limpo poss vel em todos os momentos Deve ser lembrado que e um local de trabalho sujo e desarrumado demonstra baixa prioridade dada pela admi nistra o a pr ticas de trabalho cuidadosas e cria uma atitude de descuido na for a de trabalho e vazamentos ou derramamentos se n o forem cuidados imediatamente podem con tribuir apreciavelmente para a contamina o do ar incluindo a re suspens o da poeira depositada e contamina o de superf cies vis vel ou n o pode ser a principal fonte de ingest o e contamina o pela pele conduzindo absor o ou a enfermidades da pele Senac S o Paulo 164 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo As seguintes pr ticas dever o encorajar a ordem e limpeza adequadas e Instrumentos de limpeza absorventes etc dever o estar facilmente dispon
73. m todo dispers o por gravidade cria se uma nuvem de poeira quando se despeja massas do material a granel em estudo num espa o fechado bem definido a partir de altura de Pulverul ncia foi a palavra adotada para a tradu o de dustiness n o encontrada em diversos dicion rios Ingl s Portugu s que foram consultados Outra op o seria empoeiramento Nota do tradutor Senac S o Paulo 37 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo queda constante Isso est relacionado com a transfer ncia de um material a granel de um recipiente para outro esvaziamento de sacos etc No m todo de dispers o mec nica o material a granel disperso pela agita o em um tambor rotat rio que se utiliza em ope ra es como misturas em bateladas de materiais secos O m todo de dispers o por g s envolve a passagem de um jato de ar atrav s do material a granel e se refere a situa es onde pilhas de mat rias a granel s o varridas por correntes de ar Cada m todo fornece um ndice diferente em unidades arbitr rias que permite classificar os materiais em ordem de pulverul ncia importante mencionar entretanto que diferentes m todos de pulverul ncia ir o pro duzir diferentes ordens de classifica o A Tabela l I apresenta exemplos de pulverul n cia relativa para uma gama de materiais industriais comuns que foram obtidos por dois m todos diferen
74. mas que tempos de umidifica o mais longos melhoram a supress o da poeira numa extens o que varia com o tipo de rocha Knight encontrou que a adi o de agentes surfactantes umedecedores aumentou a velocidade do processo especialmente para rochas dif ceis de serem umedecidas mas em geral essa adi o n o mostrou qualquer efeito nos testes feitos em minas No entanto Tien e Kim 1997 mostraram que agentes surfactantes podem fazer uma grande diferen a para alguns tipos de carv o A alimenta o de m quinas com gua apresenta dois grandes problemas Knight 1980 1 o problema humano de assegurar que o suprimento de gua est conectado e ligado isto pode ser evitado pela interconex o de v lvulas de gua ao suprimento de energia e 2 entupimento devido a sujeiras e crostas na tubula o e para se evitar isto tem sido recomendado que os orif cios do borrifador tenham um di metro nao inferior a 1 5 mm e sejam protegidos com telas filtrantes na m quina ou pr ximo a ela Os l quidos geralmente s o supressores efetivos de poeira leos e solu es salinas t m sido usados especificamente para evitar a secagem ou congelamento A secagem da poeira sedimentada em autopistas subterr neas tem sido prevenida pelo uso de sal higrosc pico como aglutinante O congelamento de min rio molhado durante o transporte externo no inverno tem sido reduzido pelo uso de leo ou solu es salinas E muito mais efetivo reduzir a
75. mes mo desempenho alcan ado em laborat rio 11 3 Comunica o e incentivos profissionais Sociedades profissionais dever o encorajar a publica o de solu es de controle e estudos de caso atrav s da a concess o de forte incentivo por meio de seus esquemas de desenvolvimento pro fissional continuado publica o de solu es de controle ou estudos de caso por seus membros b busca de patroc nio industrial para pr mios peri dicos em solu es de controle desenvolvidas por higienistas ocupacionais 2 As revistas de higiene ocupacional dever o encomendar revis es sobre a evolu o de m todos de preven o e controle suas aplica es e gerenciamento de forma a tornar mais amplamente conhecido o que j dispon vel 3 As institui es educacionais dever o colaborar com associa es da ind stria e do co m rcio no oferecimento de semin rios e cursos de curta dura o sobre quest es de preven o e controle Senac S o Paulo 197 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar ANEXO III O processo de produ o como uma fonte de risco para fins de controle IIL Processo Uma abordagem sistem tica para solu es de controle exige a classifica o de processos ou atividades que d o origem aos riscos A classifica o aqui proposta derivada da an lise descritiva da estrutura de um processo de produ o uma an lise de projeto que basicamen
76. na sensibiliza o e ataque de asma ou outro dano pul monar em longo prazo Muito frequentemente se isso ocorre a nica solu o remover completamente o trabalhador sensibilizado da fonte de exposi o Os trabalhadores e a administra o podem ter dificuldades em compreender que inalar algo como poeira de gr os pode ser nocivo e prejudicar os pulm es porque o gr o um alimento percebido como sendo completamente inofensivo tanto que pode ser ingerido sem nenhum efeito para a sa de Exemplo 3 No trabalho com madeira os trabalhadores podem estar expostos a uma ampla variedade de poeiras cujos efeitos variam desde efeitos menores a efeitos carci nog nicos O lixamento por exemplo um processo comum que exp e o trabalhador a altas concentra es de poeira na faixa de tamanho inal vel mas frequentemente n o percebido como um problema porque a poeira natural Mais uma vez podem n o exis tir efeitos imediatos bvios e o come o da doen a associada pode ocorrer muitos anos depois que a exposi o tenha se iniciado Mesmo quando as propriedades t xicas s o conhecidas a forma pela qual a expo si o ocorre mal compreendida Desde que a poeira respir vel frequentemente invis vel pode existir um falso sentido de seguran a em rela o aparente aus ncia de emiss es a partir dos processos veja Se o 2 1 As medidas de controles podem estar no lugar certo mas podem n o ser efetivas sem q
77. necess rio ent o instalar ventiladores direcionados para o interior do local de trabalho para proporcionar ar de reposi o Frequentemente sistemas de ventiladores de suprimento e exaust o est o integrados eletricamente para assegurar que todo o sistema de ventila o seja sempre operado corretamente Uma simples verifica o do movimento do ar pode ser feita atrav s da gera o de fuma a em reas de perigo de inc ndio isso deve ser feito usando fuma a ou n voa qu mica e ob servando seu movimento Em muitas situa es particularmente para recintos de trabalho muito amplos que requerem alta taxa de troca de ar a ventila o natural sozinha n o ser adequada e devem ser usados ventiladores motorizados para proporcionar as velocidades de ar e os padr es de fluxo desejados Tamb m poss vel medir a taxa de troca de ar global em um local de trabalho atrav s da medi o da taxa de dilui o de um g s tra ador HSE 1992 Isso ir indicar o potencial da ventila o geral para diluir contaminantes mas ainda ser necess rio investigar detalhes do movimento do ar para assegurar que essas fontes s o dilu das de fato Senac S o Paulo 191 enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 7 4 Ventila o local exaustora A ventila o local exaustora extrai o ar pr ximo fonte de poeira e tem como objetivo capturar e remov la
78. no ar em si n o o nico par metro que influencia a absor o e mesmo o modo de respirar pode afetar a exposi o Diferentes pessoas respiram a taxas e de modos diferentes e isso afeta a quantidade de poeira inalada e a propor o que depositada em cada regi o do pulm o 8 2 Educa o instru o e comunica o de riscos Informa o educa o e treinamento s o elementos chave das estrat gias preventivas A import ncia de usar profissionais conscientes dos aspectos de seguran a na elabora o de projetos de processos e de locais de trabalho foi mencionada na Se o 5 5 Quando o local de trabalho operacional trabalhadores pessoal da administra o e da produ o deve riam estar bem cientes dos riscos sa de criados pela exposi o a subst ncias nocivas e serem educados e instru dos sobre como preveni los Os trabalhadores devem estar bem informados sobre riscos e medidas de controle e saber como realizar suas tarefas de forma correta e segura Existem v rios mecanismos para a comunica o apropriada de perigos e riscos Por exemplo cursos comunica es pessoais feitas por supervisores e equipe de sa de e folhetos A esse respeito as Fichas de Seguran a de Produtos FSP constituem um instrumento muito til Em muitos pa ses a comunica o de perigos e poss veis risco e as FSP s o objeto de padr es nacionais obrigat rios por lei O Programa Internacional de Seguran a Qu mica PISQ Internati
79. o nos olhos e na pele alergia fun o pulmonar reduzida asma e c ncer nasal 2 2 3 Pneumoconioses Uma das defini es de pneumoconiose ILO 1997 pneumoconiose a acumula o de poeira nos pulm es e a rea o do tecido sua presen a As mudan as pulmonares nas pneumoconioses variam desde uma simples deposi o da poeira como o caso da siderose deposi o de poeira de ferro nos pulm es claramente observada por exame de raios X mas sem manifesta es cl nicas a condi es com danos na fun o pulmonar tais como a bissinose causada pela poeira de algod o e linho e doen as pulmonares fibrog nicas como a silicose causada pela poeira de s lica cristalina livre Senac S o Paulo Avi Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo As pneumoconioses de mineradores de carv o podem ser um s rio problema em paises onde a minera o de carv o apreci vel Por outro lado isso n o ocorre em pa ses onde foram estabelecidas medidas de preven o e de controle rigorosas Por exemplo na Aus tr lia onde a minera o de carv o a principal ind stria n o houve casos novos de pneu moconioses de mineradores de carv o nos ltimos 10 anos devido aplica o de limites de exposi o e a vigil ncia m dica compuls ria de todos os trabalhadores na ind stria a cada dois anos A asbestose pode ser um problema s rio onde o amianto
80. o paulo Entretanto outras medidas de controle orientadas pela fonte com adapta es e altera es de linhas de produ o m quinas e instala es n o t m sido suficientemente desenvolvidas e somente brevemente mencionadas tanto na literatura como em acordos entre partes interessadas Os problemas relacionados a acidentes ou exposi es a fatores de risco ocupacionais se tornam evidentes na forma de produ o Mas os cen rios de acidente ou de exposi o s o determinados pelo princ pio da produ o A experi ncia nos campos da ci ncia da segu ran a ou da higiene ocupacional est focada especialmente no princ pio da produ o Essa experi ncia possivelmente complementada com resultados quantitativos da avalia o da exposi o permite avaliar os tipos de fatores de risco e a magnitude dos riscos relaciona dos a um certo princ pio de produ o Dessa forma uma transla o pode ser feita a partir de um certo fator de risco ocupacional ou mais precisamente de um cen rio de acidente ou exposi o para v rios indicadores de processos A exposi o acima fornece uma descri o gen rica da an lise de projeto particularmente em termos de fatores de risco abordados pela higiene ocupacional Uma dificuldade adi cional surge em novos projetos quando n o existe experi ncia pr via para indicar que tipo de risco potencial est associado e riscos para a seguran a provavelmente surgir o em si tua es n o usuais
81. o sucesso da captura do contami nante veja Cap tulo 7 Entretanto n o poss vel avaliar a concentra o de forma exata utilizando se uma l mpada de poeira Capta o de imagem em v deo Excelentes t cnicas de visualiza o usando capta o de imagem em v deo t m sido desenvol vidas por exemplo o sistema NIOSH NIOSH 1992 o PIMEX Ros n 1993 e o CAPTIV Martin et al 1999 Tais t cnicas envolvem a combina o de um sinal proveniente de uma camera de v deo que registra as atividade de trabalho com o sinal produzido por um instru mento de leitura direta que mede continuamente as concentra es de poeira e tem uma resposta muito r pida em intervalos de segundo a fim de acompanhar eventuais flutua es muito r pidas que ocorrem no ciclo de trabalho O instrumento de leitura direta usado pelo trabalhador com o amostrador localizado na zona respirat ria Os resultados produzidos pelo instrumento de leitura direta s o enviados por radiotelemetria a um misturador de sinais que converte esses sinais para um gr fico de barra m vel mostrado no canto da imagem no v deo A altura da barra proporcional concentra o medida A imagem do trabalhador e o gr fico de barra s o gravados simultaneamente e esta imagem misturada pode ser vista numa tela de TV tornando poss vel assim visualizar como a exposi o se comporta A monitora o da exposi o com v deo uma t cnica efetiva para e desco
82. occ env med mc duke edu oem index2 htm e na University of Edinburgh http www med ed ac uk hew Informa es sobre t picos especiais podem ser obtidas utilizando se termos chave nos mecanismos de busca na Internet e instrumentos correlatos Uma revisao deles e de seus usos em higiene ocupacional foi publicado por Ennis 1999 Espera se que o uso da informa o obtida na Internet continue se desenvolvendo rapi damente e associa es profissionais Se o 11 3 peri dicos existentes Se o 1 5 2 e p ginas na Internet mencionadas anteriormente nesta se o provavelmente ir o fornecer a melhor fonte de informa o sobre esses t picos em um futuro imediato I Os endere os que foram listados no documento original em Ingl s n o s o mais v lidos e n o se conseguiu obter endere os equivalentes Nota do tradutor Senac S o Paulo 186 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncia para o Capitulo Ennis DE 1999 Smart searching on the World Wide Web Applied Occupational and Envi ronmental Hygiene 14 8 515 518 Senac Sao Paulo 187 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar ANEXO Lista de participantes na consulta da OMS Sobre PREVEN O E CONTROLE DE RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO POEIRA SUSPENSA NO AR Organiza o Mundial da Sa de Genebra 13 16 de Julho de 1998 Dr Ugis Bickis
83. paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Figura IV 5 Sistema de ventila o com ventilador local tipo insuflador Ventilador 2 Tubula o da ventila o a Figura IV 6 Sistema de ventila o com ventilador local do tipo exaustor a Uso tubula o de a o b Uso de tubula o de borracha Tubula o de a o 2 Tubula o de borracha 3 Ventilador h EA AM Ml 50 me ee ee an omens 2 50 200m 10 15m es EN Figura IV 7 Sistema de ventila o com ventilador local do tipo combinado a Uso de tubula o de a o b Uso de tubula o de borracha 215 Senac S o Paulo enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Anexo IV BOHS 1996 The Manager s Guide to Control of Hazardous Substances with 2 Case Studies General Guide n British Occupational Hygiene Society Derby DEI ILT UK Senac S o Paulo 916
84. pode criar outro problema atrav s do contato com a pele e ingest o A fonte de poeira pode n o ser bvia ou o controle pode ser inadequado Por exemplo mesmo se a poeira estiver controlada por meio de um sistema de ventila o local exaustora poder o existir vazamentos permitindo que poeira fina respir vel possivelmente invis vel entre na rea de trabalho Ou correntes de ar laterais poder o perturbar a captura eficiente do sistema Por isso mesmo se houver a impress o de Senac S o Paulo a Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar que a situa o est sob controle por existirem sistemas de ventila o estes dever o ser periodicamente verificados para se ter certeza de que realmente s o adequados e eficientes Capitulo 7 Esta secao apresenta alguns exemplos que de forma alguma sao exaustivos 2 1 1 Ocupa es poeirentas A exposi o poeira est relacionada a ocupa es e locais de trabalho tanto em cen rios industriais como agricolas por exemplo e minera o pedreiras e abertura de t neis e trabalho com pedras e constru o e fundi es e outros tipos de atividades metal rgicas e constru o de navios jateamento abrasivo e fabrica o de vidros cer micas lou a de barro porcelana e esmaltados e grava o em vidros e fabrica o de agentes de remo o de impurezas e abrasivos e industria qu mica e farmac utica manuseio de pr
85. podem ser causa de insufici ncias ou defici ncias de um siste ma porque mudam a distribui o da press o no sistema e reduzem as velocidades de face em outros captores Em princ pio as mudan as devem ser evitadas e se qualquer uma for Senac S o Paulo 193 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo feita devem ser cuidadosamente consideradas e projetadas Um sistema projetado para um tipo de contaminante geralmente n o pode ser destinado a outros contaminantes 7 4 2 Captura da poeira A velocidade do ar no ponto de gera o da poeira deve exceder a velocidade de captura i e deve ser suficiente para transportar a poeira do ponto de emiss o para o interior do captor A velocidade na abertura do captor a velocidade de face deve ser suficiente para manter a velocidade de captura diante de movimentos de ar turbulentos A velocidade de face tamb m deve exceder a velocidade de controle que a velocidade necess ria para manter a poeira no interior do captor diante dessas correntes de ar turbulentas 0 5 a 0 5 m s geralmente suficiente para isto As correntes de ar turbulentas podem ser geradas por exemplo pelo movimento das pe as de trabalho para dentro e para fora dos enclausu ramentos ventilados pelos movimentos dos trabalhadores e das m quinas nas vizinhan as imediatas do captor e pelas correntes de ar provenientes de janelas e portas As correntes de ar g
86. poeira maior ser a velocidade de face e o fluxo de ar requeridos para um mesmo captor A velocidade do ar em dire o ao captor decai com o quadrado da dist ncia a partir da abertura da face do captor e isto est ilustrado na Figura 7 5 Por exemplo a uma dist n cia de uma vez o di metro do duto a partir da face do captor a rapidez de apenas 0 da velocidade de face Isso significa que se torna cada vez mais dif cil alcan ar velocidades de captura adequadas a medida que a dist ncia da face do captor aumenta A posi o do trabalho em rela o ao captor deve ser cuidadosamente controlada manter a dist ncia captor trabalho um problema constante para a ventila o local exaustora O problema de fluxos de ar perturbadores tamb m aumenta com a dist ncia a FONTE DO CONTAMINANTE CAPTOR x DIRE O DO FLUXO DE AR OQ FLUXO REQUERIDO PARA ASSEGURAR A VELOCIDADE DE CAPTURA VW NECESS RIA NESTE EXEMPLO Q 20 m min X DIST NCIA ENTRE A FONTE DE CONTAMINANTE E CAPTOR b FONTE DO CONTAMINANTE CAPTOR DIRE O DO FLUXO DE AR Figura 7 5 Rela o entre fluxo de ar e dist ncia para um captor externo WHO 1992 Senac S o Paulo 125 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Tal como na ventila o geral importante considerar a influ ncia do trabalhador no fluxo de ar local de modo que os ens
87. pouca perturba o nos fluxos de ar estabelecidos A posi o do operador e o efeito da opera o devem ser cuidadosamente considerados 7 4 8 Resumo dos elementos chave da ventila o local exaustora Os elementos chave para um sistema de ventila o local exaustora efetivo s o portanto os seguintes e Um captor bem projetado com rea delimitada ou outra entrada para coletar e re mover o contaminante de sua fonte de tal forma que n o alcance a zona respirat ria dos trabalhadores nem se disperse no ambiente de trabalho O captor deve ser ade quado para todos os tipos de trabalhos para os quais destinado permitindo que o trabalho seja realizado sem a interfer ncia e sem a gera o de concentra es significa tivas na zona respirat ria O projeto dever levar em conta o fluxo de ar gerado pelas ferramentas pelo processo ou pelo movimento do trabalhador e Sistema de dutos adequadamente projetado e constru do para transportar o con taminante para longe da fonte O duto ter somente curvaturas suaves e o menor n mero de mudan as de dire o que for poss vel Onde o sistema de dutos atende a v rios captores ele deve ser projetado para manter velocidade de face adequada em todos os captores simultaneamente ao mesmo tempo em que utiliza a menor quanti dade de energia poss vel para mover os ventiladores e Imediatamente a montante do ventilador um filtro apropriado ou outro dispositivo de purifica o do ar para r
88. processo tal como o tipo de contami nante e a taxa de gera o e tamb m das condi es do ambiente de trabalho tais como ventos transversais posi o dos trabalhadores espa o dispon vel e outras opera es na vizinhan a Os captores devem ser localizados o mais pr ximo poss vel da fonte preferen cialmente envolvendo a total ou parcialmente e projetados de tal forma que o padr o de fluxo de ar assegure que o contaminante seja capturado e retido Senac S o Paulo 126 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo O captor mais eficiente aquele que envolve completamente a fonte de contaminante pre venindo a emiss o Quanto mais a fonte for envolvida menor ser o fluxo de ar requerido para o controle efetivo do risco Uma diretriz til para elabora o do projeto considerar primeiro um enclausuramento com as aberturas m nimas necess rias para operar o pro cesso Portas com dobradi as que normalmente permanecem fechadas devem ser consi deradas para opera es que exigem acesso ao processo tal como a limpeza Os principais tipos de captores s o os seguintes e Captores enclausurantes que circundam a fonte de emiss o de tal forma que os contaminantes atmosf ricos s o impedidos de serem liberados para o ambiente de trabalho por um influxo de ar cont nuo e Captores externos aqueles localizados a alguma dist ncia da fonte os contaminantes s o puxados
89. pu blica es Algumas partes do site est o dispon veis em Ingl s mas a maioria naturalmente est em Franc s incluindo o mecanismo de busca P gina na Internet http www inrs fr Endere o 30 rue Olivier Noyer F 5680 Paris Cedex Fran a Telefone 33 140443000 Fax 33 4044 3099 1 2 4 National Institute for Working Life NIWL Su cia O National Institute for Working Life Instituto Nacional para a Vida Laboral tem a miss o oficial de buscar e estimular a pesquisa e a aprendizagem e tamb m de conduzir o desen volvimento de projetos relativos ao trabalho ao ambiente de trabalho e a rela es no mer cado de trabalho de forma que sua rea de atua o se estende bem al m da seguran a e sa de tradicional A p gina na Internet do NIWL completamente dispon vel em Ingl s d acesso a listas de publica es em que se pode pesquisar Resumos est o on line muitos em Ingl s e os relat rios mais recentes podem ser baixados a partir dessa p gina P gina na Internet em Ingl s http www arbetslivsinstitutet se en 1 2 5 Canadian Centre for Occupational Health and Safety CCOHS Uma tarefa importante para o CCOHS Centro Canadense para a Seguran a e Saude Ocu pacional fornecer aconselhamento t cnico Al m de fornecer informa o sobre os pro dutos e servi os do CCOHS sua p gina na Internet uma excelente fonte de indexa o de informa o de seguran a e sa de dispon vel na
90. qu o vari vel a concentra o em rela o ao tempo e ao local Alternativa mente pode ser necess rio tomar uma s rie de amostras estacion rias para determinar a variabilidade Isso necess rio para distinguir fontes de exposi o da varia o aleat ria Finalmente a medi o pode ser necess ria para determinar a distribui o por tamanho de poeira originada a partir de diferentes fontes para projetar ou selecionar as medidas de controle mais apropriadas Isso n o simples mas pode ser feito usando se impactadores Se o 4 3 6 ou por microscopia 4 5 2 Instrumentos de leitura direta Um instrumento de leitura direta mede a concentra o em um intervalo de minutos ou segun dos ou at menos e exibe a concentra o em um mostrador ou gr fico ou registro similar Os amostradores de poeira de leitura direta mais modernos funcionam puxando o ar em poeirado para dentro de uma c mara fechada e medindo a intensidade da luz espalhada pela poeira que foi originada de um feixe de luz como o de um laser Muitos desses ins trumentos podem ser port teis e alguns s o pequenos o suficiente para serem carregados pelo trabalhador por exemplo presos a um cinto Uma vez que a quantidade de luz es palhada n o diretamente dependente da massa necess rio calibrar tais instrumentos e ainda assim uma mudan a na distribui o do tamanho ou na composi o da part cula pode mudar a rela o entre a luz espalhada e concentr
91. que executavam tarefas poeirentas IV 3 2 2 Medidas de controle Na perfura o No processo de perfura o de t nel escalonada a perfura o a mido foi adotada incluin do o seguinte e A parede rochosa era lavada com um jato de gua ou spray de forma mais completa poss vel para remover a poeira que sedimentou sobre as paredes durante a detona o Figura IV 2 9 e Perfuratrizes pneum ticas do tipo mido foram usadas ao inv s de perfuratrizes pneu m ticas a seco Muito menos poeira era produzida durante a perfura o da rocha quando gua era aplicada atrav s do furo da haste de perfura o at a broca de tal forma que o ponto de produ o de poeira estava constantemente inundado de gua No est gio inicial as perfuratrizes a seco eram convertidas a midas pela oficina de m quinas da pr pria mina que algumas vezes produziam resultados incertos Atual mente existem no mercado diferentes tipos de perfuratrizes a mido bem projetadas e que est o equipadas com v lvulas de bloqueio ar gua para assegurar que durante a opera o a gua seja aplicada em primeiro lugar atrav s do orif cio da haste de perfu ra o at broca com a press o da gua mantida a 0 1 0 2 Mpa abaixo da press o de ar comprimido usada na pr tica Na detona o Para confinar e minimizar a poeira produzida no processo de detona o as seguintes me didas foram adotadas e Um saco de agua de tamponamento foi adic
92. sa de mesmo que ela nunca se torne suspensa no ar Alguns agentes sensibilizantes veja Se o 2 2 9 agem sobre a pele incluindo muitas poeiras de madeira tais como corniso sumagre venenoso mogno pinho b tula carvalho venenoso e faia Isso importante tanto na ind stria da madeira assim como para os trabalhadores rurais e g na agricultura e silvicultura 2 2 2 Efeitos potenciais sa de por inala o Se a poeira for liberada na atmosfera existe boa chance de que algu m esteja exposto e ela seja inalada Se a poeira for nociva existe chance de que algu m venha a apresentar efeitos adversos sa de os quais podem variar de um dano menor a uma doen a irrevers vel ou mesmo condi es amea adoras a vida O risco sa de associado a ocupa es poeirentas depende do tipo de poeira caracte r sticas f sicas qu micas e mineral gicas que ir determinar suas propriedades toxicol gi cas e por conseguinte o efeito sa de resultante e da exposi o que determina a dose A exposi o depende da concentra o no ar geralmente massa da poeira por volume de ar do di metro aerodin mico da part cula da poeira em quest o e do tempo de exposi o dura o A dose efetivamente recebida ainda influenciada por condi es que afetam a absor o por exemplo o volume e a taxa de respira o como foi visto no Cap tulo Figura 2 Os di metros aerodin micos das part culas determinam se e por q
93. servi os por exemplo a manuten o de ve culos lavagem a seco etc e estudo cuidadoso de todas as alternativas vi veis para a sele o daquelas que sejam mais adequadas seguras e saud veis assim como a tecnologia menos poluidora lembrando que uma alternativa inicialmente mais barata pode se tornar mais cara no longo prazo e localiza o adequada em rela o geografia topografia e condi es meteorol gicas e g ventos dominantes e projeto correto considerando todos os poss veis riscos para a sa de e seguran a com layout adequado e incorpora o de tecnologia de controle apropriada com parte inte gral do projeto incluindo condi es seguras para manuseio e disposi o dos efluentes e res duos resultantes e elabora o de diretrizes e capacita o sobre a opera o e a manuten o de locais de trabalho e equipamentos incluindo pr ticas de trabalho adequadas nunca negligen ciando a prepara o para situa es de emerg ncias As condi es e g instala es pessoal e custos operacionais devem ser criadas para a manuten o de equipamentos de instala es e de medidas preventivas e g sistemas de ventila o esquemas de comunica o de riscos programas de educa o e treinamento para os trabalhadores assim como a vigil ncia ambiental e da sa de em bases regulares 5 6 Quest es especiais 5 6 1 Trabalho de manuten o e reparo Manuten o reparo e outras atividades n o rotin
94. trabalho eram periodicamente testadas pelo departamento de sa de e seguran a para detectar quaisquer falhas ou pon tos fracos no controle da poeira Educa o em Sa de Educa o em sa de para gerentes e trabalhadores foi muito im portante tanto que eles se tornaram conscientes dos efeitos severos da exposi o poeira e consequentemente implementaram ou colaboraram com as medidas de controle da poeira Tabela IV I Exemplos de medidas de controle de poeira simples Processo Medida de c Concentra o da Concentra o da Efici ncia ontrole da poeira antes da poeira depois da poeira medida de con medida de con trole mg m trole mg m Perfura o Uso de perfura o 368 3 6 da rocha a mido Detona o Spray de gua e 122 ventila o 5 2 Purifica o do ar Usa de lavadores proveniente do de gases t nel principal Limpeza da Lavagem com 1 5 parede do t nel gua abundante Tabela IV 2 Efetividade de medidas de controle gerais ou amplas perfeita Processo Medidas de controle Concentra o da Observa es da poeira poeira ap s aplica o das medidas de controle mg m Perfura o da rocha Perfuratrizes 1 5 2 perfuratrizes pneum ticas a mido m dia de trabalhando 2 amostras simultaneamente Retirada da rocha Molhagem com 4 9 92 gua forma perfei ta e adequada o Perfura o da rocha Lavagem perfeita da parede com gua abundante Senac S o Paul
95. 997 Two cases of fatal PMF in an ongoing epidemic of accelerated silicosis in oilfield sandblasters lung pathology and mineralogy In Inhaled Parti cles VIII Cherry and Ogden Eds Elsevier Science Ltd Oxford UK ISBN 0 08 0427405 ACGIH 1995 Proceedings of the International Conference on Crystalline Silica Health Effects Current State of the Art Applied Occupational and Environmental Hygiene 10 12 ACGIH 1996 Proceedings of the 4 Symposium on Respirable Dust in the Mineral Indus tries Applied Occupational and Environmental Hygiene 1 7 ACGIH 1997 Proceedings of the Second International Conference on the Health of Mi ners Applied Occupational and Environmental Hygiene 12 12 Ayer H E Dement J M Busch K A Ashe H B Levadie B T H Burgess W A DiBerardinis L 1973 A monumental study reconstruction of an 1920 granite shed American Industrial Hygiene Association Journal 34 206 21 Burdett G 1998 A comparison of historic asbestos measurements using a thermal pre cipitator with the membrane filter phase contrast microscopy method Annals of Occupa tional Hygiene 42 1 21 31 Burgess W A 1995 Recognition of Health Hazards in Industry A Review of Materials Pro cesses 2 Ed J Wiley and Sons New York N Y ISBN 0 471 57716 2 Tamb m dispo nivel em Portugu s A identifica o de poss veis riscos a sa de dos trabalhadores nos diversos processos industriais Belo H
96. 999 na produ o de bateria chumbo acido na ndia Durvasula 1990 e na ind stria t xtil de la na Gr Bretanha Cowie et al 1992 Diz se que a remo o descontrolada de isolamentos de amianto resulta em exposi es de centenas ou milhares de fibras ml e sabe se que a fia o de amianto sem os controles modernos tem resultado em exposi es de dezenas de fibras ml O trabalhador desinformado muitas vezes continu ar a trabalhar em tais condi es mesmo que a poeira tenha potencial de causar doen as incapacitantes ou fatais que podem se desenvolver rapidamente como ser exemplificado na pr xima se o Entretanto a implementa o de medidas de controles descritas mais frente neste manual frequentemente muito simples pode reduzir tais exposi es a n veis satisfat rios e g Swuste et al 1993 Swuste 1996 Fang 1996 2 2 Problemas causados pela poeira 2 2 1 Vias de exposi o A maior parte da aten o dada exposi o a poeira por inala o e os problemas por esta via s o tratados nas Sec es 2 2 2 a 2 2 1 Entretanto outras vias muitas vezes sao importantes Senac S o Paulo 45 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Absor o atrav s da pele ou absor o cut nea pode ocorrer por exemplo se ma teriais sol veis em gua se dissolvem no suor e passam atrav s da pele para a corrente sangu nea causando intoxica o s
97. A o Registro Internacional de Produtos Qu micos Poten cialmente T xicos International Register of Potentially Toxic Chemicals UNEP IRPTC com base em Genebra que opera como uma rede mundial para o interc mbio de informa o sobre seguran a qu mica Ele desenvolve uma s rie de perfis de dados sobre informa o cient fica que s o consideradas importantes para conduzir uma avalia o de risco qu mico e perfis de dados sobre controles regulat rios estabelecidos relativos a produtos qu micos Endere o 13 Chemin des An mones CH 12 19 Chatelaine Geneva 0 Switzerland Tel 41 22917 8111 Fax 41 22 797 3460 E mail chemicals unep ch P gina na Internet www chem unep ch irptc 1 1 1 4 Programa Internacional de Seguran a Qu mica IPCS O Programa Internacional de Seguran a Qu mica International Programme on Chemical Sa fety IPCS um programa coordenado intersetorialmente e fundamentado cientificamen te O IPCS foi estabelecido em 1980 como um programa conjunto de tr s organiza es de coopera o OIT PNUMA e OMS a OMS a Ag ncia Executora Os dois principais Senac S o Paulo 178 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo pap is do IPCS s o estabelecer as bases cient ficas para o uso seguro de produtos qu micos e fortalecer recursos e capacidades nacionais para a seguran a qu mica As publica es feitas pelo IPCS incluem os
98. AUSTORA 141 7 6 1 C maras de sedimenta o gravitacionais 142 7 6 2 Ciclones 143 7 6 3 Precipitadores eletrost ticos ESPs 143 7 6 4 Filtros de tecido filtros de manga 143 7 6 5 Lavadores de gases 144 7 6 6 Sele o de coletores de poeira 144 REFER NCIAS PARA O CAP TULO 7 148 Senac S o Paulo 8 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo CAP TULO 8 O PAPEL DO TRABALHADOR PR TICAS DE TRABALHO E PROTE O INDIVIDUAL 150 8 1 PR TICAS DE TRABALHO 150 8 2 EDUCA O INSTRU O E COMUNICA O DE RISCOS 152 8 3 PERCEP O DOS PROBLEMAS DE POEIRA 153 8 4 EQUIPAMENTOS DE PROTE O INDIVIDUAL EPI 154 8 4 1 Equipamento de prote o respirat ria EPR 155 8 4 2 Roupa de prote o e controle da exposi o 159 8 5 HIGIENE PESSOAL E DO VESTU RIO 161 8 6 VIGIL NCIA DA SA DE 161 REFER NCIAS PARA O CAP TULO 8 163 CAP TULO 9 ORDEM E LIMPEZA E ASSUNTOS RELACIONADOS 164 9 1 ORDEM E LIMPEZA ADEQUADOS 164 9 2 ARMAZENAMENTO 166 9 3 ROTULAGEM 166 9 4 SINAIS DE ADVERT NCIA E REAS RESTRITAS 167 REFER NCIA PARA O CAP TULO 9 169 CAP TULO 10 PROTE O AMBIENTAL 170 10 1 QUEST ES GERAIS 170 10 2 EsTRATEGIAS 171 10 3 INFORMA ES ADICIONAIS 172 REFER NCIAS PARA O CAP TULO 10 173 CAP TULO 11 FONTES DE INFORMA O 174 11 1 AG NCIAS INTERNACIONAIS 174 11 1 1 Organiza o Mundial da Sa de OMS
99. Cat logo de publica es da OIT sobre seguran a e sa de no trabalho 1998 ISBN 92 2 109552 5 P ginas na Internet Geral em Ingl s Franc s e Espanhol http www ilo org Conven es recomenda es e c digos de pr ticas http www ilo org public english protection safework standard htm Higiene Ocupacional http www ilo org public english protection safework publicat iloshcat hygiene htm Endere os de interesse para higiene ocupacional Occupational Safety and Health Branch SEC HYG International Labor Office 4 route des Morillons 121 Geneva 22 Switzerland Telephone 41 22 7996716 Fax 41 22 779 6878 Email sechyg ilo org Email para perguntas gerais sobre publica es pubvente ilo org Os c digos de pr tica da OIT est o dispon veis para download gratuito na p gina da Internet http Avww ilo org public english protection safework cops english index htm Este c digo j foi elaborado e publicado pela OIT e est dispon vel para donwload gratuito na p gina da Internet http Awww ilo org public english protection safework cops english download e000009 pdf Nota do tradutor Dispon vel em http Avmww ilo org public english protection safework cops english download e93 998 pdf Senac S o Paulo 176 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Centro Internacional de Informa o sobre Seguran a e Sa de no Trabalho CIS O CIS International Occupa
100. Crit rios para Sa de Ambiental Environmental Health Criteria os Guias de Sa de e Seguran a Health and Safety Guides e as Fichas Inter nacionais de Seguran a Qu mica International Chemical Safety Cards Exemplos dos Crit rios para Sa de Ambiental Environmental Health Criteria sobre subst ncias que podem ser encontradas na forma de poeiras incluem e metais e g Chumbo Inorganico Inorganic Lead n 165 1995 Ber lio Beryllium n 106 1990 Platina Platinum n 125 1991 Cadmio Cadmium n 134 e n 135 1992 Mangan s Manganese n 17 1981 e fibras e g Amianto e outras fibras minerais Asbestos and Other Natural Mineral Fibres n 53 1986 Fibras minerais sint ticas Man Made Mineral Fibres n 77 1988 Fibras org nicas sint ticas selecionadas Selected Synthetic Organic Fibres n 151 1993 e produtos qu micos diversos e g Tetrabromobisfenol Tetrabromobisphenol n 72 1995 um retardador de chama assim como um grande n mero de agrot xicos P gina na Internet que inclui muito material on line http www who int ipcs en 1 2 Organiza es nacionais S o fornecidos aqui alguns exemplos de institui es nacionais longe de ser abrangente que pode fornecer assist ncia com respeito aos problemas de controle de poeira Outras orga niza es podem ser encontradas na publica o da OMS sobre centros colaboradores em sa de ocupacional WHO Collaborating Centres in Occ
101. ESPs Os precipitadores eletrostaticos sao os m todos mais populares para a remocao eficiente de s lidos finos e l quidos das correntes de ar Eles podem ter efici ncias de coleta acima de 999 Um campo el trico de elevado potencial estabelecido entre eletrodos de descarga e ele trodos coletores de polaridade oposta O eletrodo de descarga tem se o transversal com rea pequena como um arame ou haste achatada e o eletrodo de coleta tem grande rea superficial como uma placa O g s empoeirado a ser purificado passa atrav s do campo A uma voltagem cr tica as mol culas do g s s o ionizadas na superf cie do eletrodo de des carga ou pr ximo a ela Os fons de mesma polaridade que o eletrodo de descarga se unem a part culas de poeira neutras que s o ent o atra das para a placa coletora Ao entrarem em contato com a superf cie de coleta as part culas de poeira perdem suas cargas e ent o podem ser facilmente removidas por vibra o lavagem ou gravidade As vantagens dos ESPs incluem alta efici ncia de coleta para part culas pequenas baixas perdas de carga operacionais limita es de temperatura e press o impostas somente pe los materiais de constru o usados disposi o a seco das part culas s lidas As desvanta gens incluem a exig ncia de espa os extensos elevado custo e a necessidade de opera o e manuten o especializada O sucesso de um precipitador depende n o somente da qua lidade do sistema
102. ESSO DE PRODU O COMO UMA FONTE DE PERIGO PARA FINS DE CONTROLE 198 II 1 Processo 198 II 2 FUN ES DA PRODU O 199 HI 3 Do FATOR DE RISCO AO PROCESSO 200 HWI 4 Do FATOR DE RISCO S SOLU ES VIA PROCESSO 202 REFERENCIAS PARA O ANEXO III 205 ANEXO IV ESTUDOS DE CASO 206 IV 1 OBJETIVO 206 IV 2 FORMATO PADR O RECOMENDADO PARA ESTUDOS DE CASO 206 IV 3 EXEMPLOS DE ESTUDOS DE CASO 208 IV 3 1 EXEMPLO DA LITERATURA 208 IV 3 2 CONTROLE DE POEIRA PARA UMA PEQUENA MINA DE TUNGST NIO 209 IV 3 2 1 INTRODU O 209 IV 3 2 2 MEDIDAS DE CONTROLE 210 IV 3 2 3 EFETIVIDADE DE MEDIDAS DE CONTROLE SIMPLES E ABRANGENTE 211 V 3 2 4 MEDIDAS COMPLEMENTARES 212 REFER NCIA PARA O ANEXO IV 216 Senac Sao Paulo 10 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo SUM RIO EXECUTIVO PROP SITO Os contaminantes atmosf ricos podem ocorrer na forma gasosa gases e vapores ou como aeross is que incluem poeiras suspensas no ar spray n voas fuma as e fumo As poeiras suspensas no ar s o de interesse especial porque est o associadas a doen as pulmonares ocu pacionais end micas e cl ssicas como as pneumoconioses intoxica es sist micas atrav s de intoxica o por chumbo especialmente em n veis elevados de exposi o Existe tamb m interesse crescente em outras doen as relacionadas a poeiras como c ncer asma alveol
103. HSE 1998 7 6 Limpeza da ventila o exaustora Tal como est discutido no Cap tulo 10 importante que a prote o do trabalhador n o resulte em polui o desproporcional para o ambiente geral e desse modo onde os con taminantes tiverem sido removidos do local de trabalho pelo ar da ventila o esse ar deveria ser purificado antes de ser descarregado Essa se o descreve em linhas gerais as principais caracter sticas dos dispositivos de purifica o do ar com uma breve discuss o de exemplos Informa o adicional pode ser encontrada na literatura especializada tal como Buonicore e Davis 1992 Para proteger tamb m o ambiente geral a disposi o apropriada da poeira coletada indispens vel Em alguns casos pode ser econ mico recuperar os materiais No caso de filtros de manga a disposi o dos filtros em si uma preocupa o particularmente se eles tiverem sido usados para coletar poeiras t xicas Houve um caso de intoxica o de v rias pessoas de uma comunidade onde foram usados tapetes tecidos manualmente feitos de filtros de manga usados e contaminados com metal t xico Para lavadores de gases devem Esta se o est baseada em uma minuta elaborada por Jiang Liu Engenheiro S nior e Prof Guang quan Liu Instituto de Sa de Ambiental e Engenharia Academia Chinesa de Medicina Preventiva Beijing China 141 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspe
104. Hygiene 12 12 957 963 UN 1994 Consolidated List of Products whose Consumption and or Sale have been Banned Withdrawn Severely restricted of not Approved by Governments 5th issue United Nations Department for Policy Coordination and Sustainable Development New York 116 Senac S o Paulo TRANSMISS O DA POEIRA A se o 5 3 explicou como a poeira pode ser controlada nos est gios de emiss o transmis s o ou exposi o O cap tulo 6 tratou do controle da emiss o Se as emiss es de poeiras n o podem ser eliminadas ou reduzidas a n veis desej veis pelo controle na fonte devem se considerar formas de prevenir a transmiss o da poeira por todo o ambiente de trabalho e este o assunto deste cap tulo O princ pio separar os trabalhadores da poeira quer seja pela conten o Se o 7 1 ou pelo uso de ventila o geral 7 3 ou ventila o local exaustora 7 4 para remover o ar empoeirado antes que ele alcance o trabalhador 7 1 Conten o ou isolamento e enclausuramentos A conten o ou isolamento consiste basicamente em colocar uma barreira entre a fonte de poeira e os trabalhadores Ela pode ser aplicada na fonte ou al m dela em qualquer ponto at as vizinhan as imediatas dos trabalhadores Isolamento da fonte implica em uma barrei ra entre a fonte de risco e o ambiente de trabalho enquanto o isolamento do trabalhador significa por exemplo um operador de guindaste trabalhando em uma cabine ventil
105. ISBN 0 71 76 2421 8 HSE 1999b The Technical Basis for COSHH Essentials Easy Steps to Control Chemicals Health and Safety Executive UK ISBN 0 71 76 2434 X HSE 2003 COSHH essentials Easy steps to control chemicals Control of Substances Ha zardous to Health Regulations HS G 193 Second edition Health and Safety Executive HSE UK An electronic version is available at www coshh essentials org uk ILO 1998 Encyclopaedia of Occupational Health and Safety International Labour Organi zation 121 Geneva 22 Switzerland ISBN 92 2 109203 8 Kenny L C Aitken R Chalmers C Fabries J F Gonzalez Fernandez E Kromhout H Liden G Mark D Riediger G Prodi V 1997 A collaborative European study of personal inhalable aerosol sampler performance Annals of Occupational Hygiene 41 2 135 153 Leichnitz K 1998 Comparison and harmonization of measuring methods for air conta minants in the working environment International Archives of Occupational and Environmen tal Health 7 Suppl 55 59 Maidment S C 1998 Occupational hygiene considerations in the development of a structured approach to select chemical control strategies Annals of Occupational Hygiene 42 6 39 1 400 Mark D Vincent J H 1986 A new personal sampler for airborne total dust in workpla ces Annals of Occupational Hygiene 30 1 89 102 Martin P Brand F Servais M 1999 Correlation of the exposure of a pollutant with
106. Internet Todos os meios est o dispon veis em Franc s e Ingl s P gina na Internet http www ccohs ca Endere o 250 Main St E Hamilton ON Canada L8N H6 Telefone 905 570 8094 Fax 905 572 2206 1 O NIWL encerrou suas atividades em 01 07 2007 O servi o de publica es foi transferido para outras organiza es A lista completa pode ser encontrada no seguinte endere o http Awww arbetslivsinstitutet se en publications asp Nota do tradutor Senac S o Paulo 181 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 1 3 Organiza es profissionais As principais organiza es profissionais em higiene ocupacional sao os membros da In ternational Hygiene Association IOHA Associa o Internacional de Higiene Ocupa cional Diversas delas s o muito ativas e produzem suas pr prias publica es e mant m reuni es nacionais Algumas publicam peri dicos veja a Se o 1 5 2 Os endere os das organiza es podem ser obtidos no secretariado da IOHA Muitas dessas organiza es possuem suas pr prias p ginas na Internet com v nculos a partir da p gina da IOHA P gina da IOHA na Internet http www ioha net Endere o IOHA Secretariat 5 6 Melbourne Business Court Millennium Way Pride Park Derby UK DE24 8LZ Telefone 44 1332 298101 Fax 44 1332 298099 A p gina do CCOHS http www ccohs ca veja Se o 1 2 5 fornece v nculos para
107. QY 10 cabines de controle e de ve culos Control cabins and vehicle cabs QYI I 4 3 Avalia es quantitativas 4 3 1 Objetivos A menos que uma abordagem semelhante quela descrita na Se o 4 2 remova qualquer chance de exposi o prov vel que o levantamento explorat rio deva ser seguido por um levantamento quantitativo envolvendo a medi o da exposi o do trabalhador poeira As poss veis finalidades desse levantamento incluem e Estudo inicial para verificar se h necessidade de controlar ou melhorar os controles incluindo os controles instalados seguindo os procedimentos descritos na Se o 4 2 e Monitora o para confirmar se o controle ainda satisfat rio A medi o da exposi o tamb m pode ser necess ria pelas seguintes raz es e Estabelecimento do patamar inicial do perfil de exposi o e Estudos epidemiol gicos para estabelecer rela es de exposi o efeitos e Outros estudos para fins de pesquisa Senac S o Paulo 18 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo As medi es geralmente s o feitas coletando se uma amostra do ar e realizando em seguida a an lise da subst ncia de interesse Em todos os casos importante que a qualidade das me di es deva ser boa o suficiente para justificar as decis es que ser o tomadas com base nos seus resultados Por exemplo sempre que dados de exposi o
108. Quem amostrar Quantas amostras devem ser coletadas Esse assunto tem sido amplamente discutido na literatura especializada e g BOHS 1993 Entretan to embora princ pios metodol gicos espec ficos tenham sido bem estabelecidos existem nuances em suas aplica es Obviamente qualquer amostra deve ser representativa da exposi o do trabalhador que usualmente determina onde e quando amostrar Tamb m para o mesmo tipo de agente e para o mesmo tipo de meio de coleta a dura o recomen dada para a tomada de amostra ser da mesma ordem Entretanto situa es espec ficas podem ditar diferen as no n mero de amostras necess rias para uma avalia o porque isto em conjunto com a qualidade do sistema de medi o ir determinar a exatid o e a precis o dos resultados obtidos O grau de confian a necess rio ir depender do objetivo da avalia o da exposi o Para a avalia o da exposi o por inala o necess rio caracterizar o ar que os traba lhadores realmente est o inalando Por essa raz o as amostras devem ser coletadas na sua zona respirat ria que geralmente definida como a zona hemisf rica com raio de aproximadamente 30 cm na frente da cabe a Algumas considera es acerca do planejamento devem incluir a amostragem da exposi o no pior caso ou a amostragem de um n mero representativo de trabalhadores indicati vo de todas as categorias de fun es Se o objetivo for determinar a concentra
109. Suspensa no Ar enac s o paulo Para planejar uma estrat gia de controle essencial predizer ou identificar e compreender as v rias fontes de emiss o e os fatores da transmiss o os quais determinam a exposi o lembrando se de que a poeira frequentemente necessita ser capturada o mais pr ximo poss vel de sua fonte e n o permitir que se espalhe por todo o local de trabalho Para cada processo e para cada local de trabalho existe uma melhor solu o que n o necessaria mente a mais refinada tecnicamente porque muitos fatores tais como o contexto s cio econ mico e cultural devem ser considerados se as solu es tiverem que ser efetivas e os programas de controle sustent veis Frequentemente muito f cil chegar conclus o de que o controle da emiss o e da trans miss o impratic vel ou muito dif cil e que o equipamento de prote o individual a ltima op o que resta Essa abordagem err nea e deve ser evitada Geralmente uma so lu o de controle conseguida pela combina o de m todos selecionados Considera es b sicas no planejamento do processo podem resultar em muitas solu es para o problema de custo surpreendentemente compensador Como ponto de partida no planejamento de uma estrat gia de controle para qualquer tra balho com o potencial de produzir exposi o a poeira inaceit vel algumas quest es devem ser formuladas refletindo os fatores da Figura 5 1 As quest es incluem as
110. The Netherlands tel 31 15278 3820 1477 fax 31 15 262 2235 e mail Paul Swuste wtm tudeltt nl 198 Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo A for a motriz relaciona se fonte de energia utilizada Os m todos de controle opera cional determinam a dist ncia do trabalhador da fonte de exposi o e pode ser classificado como direto manual direto conduzido mecanicamente e indireto controlado remota mente ou m todo automatizado Para as opera es conduzidas manual ou mecanicamen te o trabalhador est pr ximo da m quina ou equipamento As opera es controladas remotamente ou automatizadas aumentam a dist ncia entre a m quina e o operador mas n o para os trabalhadores de manuten o O n vel mais baixo representando pela forma de produ o que determina como o princi pio da produ o executado Descreve os materiais as ferramentas as m quinas em uso e as medidas eventuais aplicadas para prevenir acidentes ou exposi es O conceito de fun es de produ o est intimamente relacionado a classifica o introduzi da em 1936 na ind stria qu mica dividindo o processo de produ o nas ent o denominadas Opera es Unit rias assim como est mostrado na Tabela Ill 2 Badger e McCabe 1936 O pressuposto impl cito das opera es unit rias que embora o numero de processos individuais sej
111. Uma temperatura m nima necess ria para que ocorra igni o e nuvens explosivas podem sofrer igni o em recintos fechados a temperaturas acima de 400 C A eletricidade estati ca de interesse especial porque est associada as propriedades da nuvem em si Detalhes sobre as condi es em que acontece a igni o de nuvens de poeiras por descarga eletros t tica t m sido discutidos na literatura especializada HSE 1994 Caracter sticas da poeira no ar Para que uma explos o ocorra em uma mistura poeira ar a concentra o da poeira deve estar acima do limite inferior de explosividade O tamanho da part cula tem um papel impor tante na explos o de poeiras quanto mais fina maior ser a probabilidade de uma explos o Caracter sticas tais como os limites inferiores de inflamabilidade das poeiras combust veis ou caracter sticas explosivas de poeiras s o encontradas na literatura especializada Teor de umidade O elevado teor de umidade de uma poeira e uma elevada umidade relativa do ar podem prevenir a igni o e consequentemente a inflama o A presen a de umidade de impor t ncia bvia na preven o da eletricidade est tica e na propaga o da chama As medidas de controle para evitar inc ndios e explos es seguem os princ pios gerais da preven o de igni o o isolamento e limpeza de m quinas nas quais podem existir poei ras e a instala o de atenuadores de explos o que incluem a mistura de mater
112. a o de alta efici ncia n o sejam vi veis do ponto de vista tanto da implementa o como da opera o manuten o A pr tica da higiene ocupacional deve levar em conta essas novas dimens es Raciocinar em termos da sele o adequada de processos de trabalho e da produ o mais limpa deve ser amplamente promovido Isto particularmente importante para pa ses no est gio de industrializa o de tal forma que abordagens corretas possam ser seguidas desde o in cio e os erros j cometidos em outras na es sejam evitados Senac S o Paulo 109 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Os processos de produ o mais limpos e seguros mesmo que sejam inicialmente mais caros com certeza valem a pena no longo prazo inclusive do ponto de vista financeiro A esse respeito existe muito espa o para a colabora o internacional o compartilhamento de conhecimento tecnol gico e experi ncias pr ticas tanto positivas como negativas pode contribuir apreciavelmente para o desenvolvimento mais seguro e saud vel em qualquer lugar A a o preventiva antecipada deveria ser promovida por todo o mundo Goelzer 1997 incluindo e avalia es do impacto sa de ocupacional e ambiental antes da elabora o do projeto e instala o de qualquer nova planta para ind stria produ o de energia agricultura e produ o de alimentos assim como para certos tipos de
113. a o em massa Por essa raz o as medi es geralmente s o grosseiras mas a resposta r pida desses instrumentos torna os muito teis para avalia es comparativas Senac S o Paulo 89 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Como j foi discutido anteriormente Se o 4 1 os instrumentos de leitura direta podem ser usados para uma triagem r pida de ambientes no levantamento explorat rio inicial Eles tamb m podem ser muito teis para identificar fontes de poeiras deslocando se os instrumentos por toda a instala o industrial Se houver suspeita de vazamentos na rede de dutos do sistema de ventila o ou nos enclausuramentos esses instrumentos podem ser usados para determinar a origem da poeira Algumas vezes a poeira entra no ar em um momento particular de um ciclo de trabalho e um instrumento de leitura direta colocado ao lado do trabalhador pode identificar isto De maneira similar os instrumentos de leitura direta podem indicar quando a medida de controle est ligada ou n o Eles tamb m po dem ser usados para estabelecer a trajet ria pela qual a poeira se movimenta no local de trabalho Em todas essas aplica es necess rio fazer medi es em n mero suficientes para levar em conta a variabilidade delas Por outro lado uma mudan a aleat ria na con centra o pode ser atribu da erroneamente a uma fonte de poeira ou a uma mudan a na medida de controle
114. a energia 145 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Tamanho de pec a ser pe do g s na entrada do coletor pec Acima IO Abaixo Acima e Ca Pr ximo 10 um de um 400 C 400 C ao pon to de conden sa o e Evitar e Filtros de Sim Sim Sim N o Aten o Sim Evitar tecido Precipi Sim Sim Sim Aten o Sim Sim Evitar tadores eletrost ticos Tabela 7 4 Fatores t cnicos pr ticos para sele o de purificadores de ar Requisitos do processo pr ticos Baixo custo Custo Baixa com Produto Risco de de capital corrente plexidade seco inc ndio ou t cnica explos o Lavadores Sim de gases de baixa energia Too mf mf ee Lavadores Aten o Evitar de gases de alta energia Filtros fibrosos Filtros de Aten o Aten o Aten o tecido Precipitado Evitar Evitar res ele trost ticos secos 146 Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Tabela 7 5 Fatores relativos s propriedades do aerossol para a sele o de purificadores de ar Propriedadesdapoeira oo da poeira Carga de Erosiva Pegajosa Leve Dif cil de Resisti entrada fofa molhar vidade elevada elevada sm om ta mar sm sm Filtros fibrosos Evitar Lavadores de mm gases de baixa energia Lavadores de Sim Aten o Sim Sim Aten o Sim gases de alta ene
115. a A ventila o natural faz uso da for a ascensional do ar quente interno Sa das no teto talvez auxiliadas por ventiladores de exaust o e entradas de ar mais frio ao n vel do piso podem induzir um fluxo estacion rio entretanto isso pode n o proporcionar controle t rmico satisfat rio e pode ser particularmente suscet vel a mudan as 119 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo nas condi es de tempo na parte externa Ventila o for ada impulsionada pela entrada e por ventiladores de exaust o suprindo ar para o local de trabalho e depois removendo o Quando se utiliza ventila o geral quer seja natural ou for ada a localiza o correta de entradas e sa das de ar de quaisquer ventiladores de exaust o de fontes de poeiras de postos de trabalho e de trabalhadores de suprema import ncia Os contaminantes de vem ser direcionados para longe da zona respirat ria dos trabalhadores o que pode ser dificil de se conseguir particularmente quando as opera es est o espalhadas Um mau arranjo pode significar que o ar se desloca da entrada para o exaustor contornando traba lhadores e fontes de poeira claro que os trabalhadores devem estar onde for poss vel na parte limpa das fontes de poeira Mesmo quando o arranjo estiver correto deve se lembrar que a poeira geralmente se mistura com o ar da ventila o e n o se move em
116. a Assim que a rocha era manu seada novas superf cies n o molhadas se formavam constantemente e a poeira seca escapava Era necess rio a aplica o continua de gua a pilha de rochas retiradas Equipagem do deslocador de rochas com bocais de spray os quais podiam borrifar gua durante as opera es de escava o e carregamento por meio de uma v lvula controlada automaticamente Ventila o geral diluidora a qual era aplicada para tratar da poeira residual ainda suspen sa no ar apesar do sistema de ventila o local exaustora Coment rios sobre ventila o Os m todos espec ficos descritos acima eram efetivos na redu o do empoeiramento mas raramente conseguiam controle completo Ventila o era necess ria para tratar da poeira residual Assim como a ventila o geral de mina sistemas de ventila o local podiam ser usados constitu do por um ventilador axial e tubula o conectora incluindo lavador de gases se necess rio Os lavadores de gases tinham efici ncias de 80 95 Geralmente es tavam dispon veis tr s arranjos e o mais apropriado podia ser selecionado de acordo com as exig ncias Tipo insuflador Figura IV 5 Ar fresco era tirado do t nel principal por um ventilador transportado pelo sistema de dutos feito de borracha a o ou pl stico refor ado e in suflado em um ponto cerca de 10 m da face de trabalho A velocidade do ar no lugar de trabalho n o podia ser inferior a 0 25 m s Se a qualida
117. a Swuste el al 1997c para a Comiss o Europ ia Hale et al 1994 e para a in d stria da constru o Senac S o Paulo 204 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Anexo III Badger W McCabe W 1936 Elements of Chemical Engineering 2nd edition Mc Graw Hill Book Company Inc New York Blackadder D Nedderman R 1971 A Handbook of Unit Operations Academic Press London Bolz H Hagemann G 1958 Materials Handling Handbook The Ronald Press Company New York Caenegem R van 1979 Grote Winkler Prins Encyclopedie Elsevier Amsterdam Eekels J 1987 Ontwerpmethodologie mogelijkheden en grenzen Design methods possi bilities and limits Technische Universiteit Delft Geankoplis G 1978 Transport processes and unit operations Allyn and Bacon Inc Bos ton Ghosh A Mallik A K 1986 Manufacturing Science Ellis Horwood Limited Chichester Hale A Swuste P Tijmensen B Pantry S 1994 Collection and Dissemination of Infor mation on Solutions for Improving Conditions at the Workplace Report European Union DG V F 2 Delft University of Technology The Netherlands Hovinga H Deurloo A 1984 Vervaardigingstechnieken Manufacturing techniques Di ktaat vakgroep Werktuigbouwkunde Technische Universiteit Delft Kroonenberg H van den Siers F 1983 Methodisch Ontwerpen Design m
118. a Suspensa no Ar e Desenvolvimento de processos internos melhoria cont nua motiva o da equipe sistemas sentinela diretrizes Para o sucesso do programa de preven o e controle de riscos as medidas e as a es nun ca devem ser impostas mas sim discutidas com a participa o ativa de todas as pessoas implicadas isto profissionais de sa de ocupacional pessoal da produ o administra dores e trabalhadores Se o programa deve ser continuamente eficiente em longo prazo todos podem dar uma contribui o e fazer parte dele Para a abordagem de gest o de risco no mbito do local de trabalho a escada da toma da de decis o pode ser usada para analisar o processo de tomada de decis o relativa ao controle de fatores de risco nos locais de trabalho assim como para identificar onde os obst culos ocorrem ou provavelmente ocorrer o com a perspectiva de evit los Os degraus da escada s o Estar ciente do problema 6 Conhecer o fornecedor da solu o 2 Aceitar que existe um problema 7 Financiar ou custear 3 Conhecer descobrir a causa 8 Implementar as medidas 4 Encontrar desenvolver a solu o 9 Avaliar a efic cia 5 Aceitar a solu o Se for bem compreendido onde o obst culo surgiu e por qu mais f cil super lo Um estudo utilizando essa escada Antonsson 1991 demonstrou como obst culos podem ocorrer em diferentes est gios do processo de tomada de de
119. a a comunidade como um todo Para assegurar a satisfa o no trabalho e conseguir melhoria cont nua necess rio um sis tema adequado para o reconhecimento de sucessos e falhas As falhas devem ser analisadas criticamente n o com o objetivo de encontrar o culpado mas para indicar as poss veis fontes de erros e corrigi los ou evit los Os sucessos devem ser amplamente reconheci dos e celebrados importante usar refor o positivo que coloca mais valor nos sucessos do que nas falhas 3 6 Monitora o do desempenho Os programas devem ser periodicamente avaliados para assegurar a efici ncia e a melho ria cont nua Diferentes indicadores podem ser usados baseados nos dados colhidos por meio por exemplo da vigil ncia ambiental e da vigil ncia da sa de Os indicadores devem ter relev ncia geral cient fica e para o usu rio 3 6 1 Relev ncia geral dos indicadores Os indicadores devem ser e baseados em rela es conhecidas entre agentes ou fatores ambientais e de sa de e diretamente relacionados a quest es espec ficas de sa de ocupacional que exigem a o e capazes de detectar mudan as quer sejam nas condi es do ambiente de trabalho ou nos efeitos sa de e capazes de detectar se a organiza o competente para completar o ciclo de Deming 3 6 2 Relev ncia cient fica dos indicadores Os indicadores devem ser e imparciais confi veis e v lidos e baseados em dados de qualidade conh
120. a combina o da gravidade e de um efeito inercial Part culas t o pequenas quanto I0 a 20 um podem ser coletadas A c mara de sedimenta o com placa defletora mais compacta e requer espa o menor do que a c mara de sedimenta o gravitacional simples As c maras de sedimenta o sao mais bem usadas a montante de coletores mais eficientes Assim elas podem reduzir a carga melhorar o desempenho e estender a vida de dispositi vos de purifica o de ar mais eficientes e mais caros e a poeira pode ser recuperada mais facilmente As c maras de sedimenta o t m sido usadas em muitas ind strias incluindo refina o de metal g neros aliment cios e usinas de energia A t tulo de exemplo c maras de sedimenta o com placas defletoras foram usadas com sucesso na China para tratar g s carregado de poeira originados em fornos de cl nquer rotat rios em f bricas de cimento Liu e Liu 1997 A c mara de sedimenta o foi ins talada no piso superior utilizando se a estrutura do edif cio original do forno de clinquer Ela coletava cerca de 60 da poeira extra da que em seguida era reciclada no processo A efici ncia de coleta fracionada foi de 70 para part culas maiores que 12 um Part culas menores eram coletadas em seguida por um precipitador eletrost tico ou lavadores de gases de alta efici ncia As vantagens das c maras de sedimenta o incluem baixo custo da constru o e manu ten o poucos problemas de ma
121. a dessa doen a pulmonar pode ocorrer enfisema compensat rio destrui o de paredes alveolares A complica o mais usual da silicose e uma causa frequente da morte de pessoas silic ticas a tuberculose silico tuberculose A insufici ncia respirat ria devida a fibrose intensa e enfisema algumas vezes acompanhadas por cor pulmonale dilata o do cora o devido ao esfor o cont nuo para respirar devido doen a pulmonar restritiva outra causa de morte Embora a silicose seja uma doen a ocupacional t pica ela pode ser e frequentemente diagnosticada como uma condi o n o relacionada ao trabalho A silicose assim como a maioria das pneumoconioses uma doen a cr nica que leva anos para aparecer Entretanto se a exposi o suficientemente intensa ela pode ocorrer na forma acelerada aguda Por exemplo Fang 1996 relatou casos de silicose entre opera dores de perfura o no per odo de um ano a partir do in cio das atividades de trabalho sob condi es de exposi o intensa as concentra es de poeira no ar eram da ordem de 2000 vezes o limite de exposi o ocupacional permitido decorrentes da perfura o de granito em espa os fechados compartimento fechado para trabalho submerso de 4 m de dia metro 30 40 m de profundidade Senac S o Paulo 48 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Bissinose A bissinose uma doen a pulm
122. a dos coletores de poeira a chave para a sele o adequada Estes fatores incluem e concentra o e distribui es por tamanho de part culas da poeira suspensa no ar e caracter sticas da corrente de ar incluindo temperatura e vapor de agua e caracter sticas da poeira composi o qu mica pegajosidade potencial para ser abrasiva e e custos iniciais operacionais e de manuten o Para algumas aplica es poss vel que tenham que ser feitas concess es relacionadas a custo e facilidade de manuten o para satisfazer o padr o de emiss o no controle da polui o do ar Em algumas aplica es apesar do custo inicial mais elevado os ESPs s o usados em vez de fil tros de tecido devido a menor resist ncia oferecida ao movimento do ar consequentemente menor perda de carga ou energia requerida e toler ncia a temperaturas elevadas Alguma informa o til para a sele o de coletores de poeira est apresentada nas Tabelas 7 3 a 7 6 Vincent 1995 reproduzida por cortesia de J H Vincent Tabela 7 3 Fatores cient ficos b sicos para a sele o de purificadores de ar Tamanho de part cula a ser Temperatura do g s na entrada do coletor coletada Acima IO Abaixo Acima 250 Ca Pon Pr ximo 10 um de um 400 C 400 C to de ao pon conden to de sa o a conden 250 C sa o o Aten o Aten o de gases de baixa energia Lavadores Sim Sim Sim Aten o Sim Sim Sim de gases de alt
123. a forma de p s ou trazidas na forma de blocos pr formados ao inv s de serem cortadas no local de trabalho prov vel que qualquer m todo mido re sulte em menor exposi o poeira do que outros a seco Na quebra e perfura o muito mais efetivo molhar a subst ncia no ponto de gera o da poeira do que tentar capturar a poeira j formada e suspensa no ar com borrifos de gua Al m disso necess rio prevenir a secagem completa do material pulverulento os eventuais perigos de escorreg es devi dos a superf cies molhadas os perigos el tricos e o estresse t rmico em consequ ncia do aumento da umidade Tamb m necess rio planejar o tratamento adequado de qualquer efluente l quido contaminado que vier a ser gerado CONTEN O E VENTILA O A conten o consiste em colocar uma barreira f sica entre a subst ncia e as pessoas por exemplo colocar um processo dentro de uma caixa Usualmente necess rio ter um sistema de ventila o que mantenha o enclausuramento sob press o negativa de tal for ma que n o exista emiss o em fendas ou em pontos onde o material se movimenta para dentro ou para fora do enclausuramento O projeto deve ser concebido de forma que a manuten o e a limpeza possam ser realizadas sem que resultem em exposi o elevada Devem ser previstas poss veis falhas que possam induzir os trabalhadores a abrir o sistema enclausurado Pode ser satisfat rio enclausurar parcialmente um processo p
124. a grande cada um deles pode ser sub dividido em uma s rie de etapas que aparecem em processos ap s processos Tabela III 2 Opera es unit rias recebimento de material estocagem de material transporte e alimenta o processamento embalagem disposi o do res duo Essas opera es t m t cnicas em comum e est o baseadas nos mesmos princ pios cienti ficos O conceito de opera es unit rias n o restrito ind stria qu mica mas tem sido usado na ind stria em geral A classifica o segundo as opera es unit rias til e est in corporada na classifica o proposta de processos de produ o Shreve 1956 Blackadder e Nedderman 1971 Geankoplis 1978 Hovinga e Deurloo 1984 Ghosh e Mallik 1986 111 2 Fun es da produ o Nas se es seguintes a manufatura de produtos est subdividida em tr s fun es de pro du o opera es de processamento manuseio de materiais e opera es de suporte A disposi o de res duo uma opera o que cont m elementos de manuseio de materiais e de processamento e est vinculada a ambos Opera es de processamento O processamento inclui todas as atividades onde os materiais mudam sua forma seu esta do sua composi o ou sua montagem Isso acontece para uma faixa completa de escalas que vai de microgramas a toneladas em unidade batelada produ o em massa a granel e em departamentos que variam desde laborat rios passando por oficinas cantinas ed
125. acionais muito mais efetiva e usualmente mais barata se for considerada no est gio de planejamento de qualquer processo ou local de trabalho ao in v s de solu es de controle para situa es de risco j existentes Isto se aplica em primeiro lugar no planejamento de novos processos ou f bricas para assegurar que subst ncias peri gosas sejam usadas somente se for necess rio Se elas realmente forem necess rias ent o as emiss es internas ou externas ao local de trabalho assim como a gera o de res duos devem ser minimizadas considerando se todo o ciclo de vida do processo e dos produtos O local de trabalho e a tarefa devem ser planejados de modo que as exposi es nocivas sejam evitadas ou mantidas a um m nimo aceit vel Incentivos devem recompensar pr ticas de trabalho que minimizem exposi es As mesmas considera es devem ser empregadas na introdu o de novos processos e procedimentos ou na modifica o daqueles j existen tes A ordem de prioridade deve ser 1 Eliminar a exposi o no momento da elabora o do projeto n o utilizando subst ncias perigosas ou utilizando as de tal maneira que ningu m fique exposto a elas 2 Se 1 n o for poss vel eliminar completamente a exposi o prevenir ou minimizar a emiss o de subst ncias no ar ou a presen a de trabalhadores nas vizinhan as 3 Se n o for poss vel prevenir a exposi o por qualquer outro m todo fornecer ent o se necess rio equipa
126. ada O princ pio de conten o isolamento tamb m tem aplica es simples por exemplo coloca o de uma cobertura numa peneira pode ter um grande impacto na redu o da exposi o a p s finos Como foi explicado na Se o 5 3 em princ pio sempre prefer vel controlar na fonte ou pr ximo a ela e por essa raz o o enclausuramento da fonte prefer vel ao enclausu ramento do trabalhador O enclausuramento de apenas um trabalhador permite o risco continuado de exposi o de outros e de contamina o do ambiente Enclausuramentos de fontes geralmente est o associados ventila o exaustora e assim eles s o mantidos sob press o negativa Desse modo os contaminantes s o removidos do local de trabalho e quaisquer vazamentos ocorrer o do local de trabalho para o interior do sistema de venti la o impedindo que o ar empoeirado torne a entrar no local de trabalho Wie Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo O controle da exposi o por meio do enclausuramento total do processo ou sistema de manuseio se exequ vel geralmente resulta em grandes redu es da exposi o Os exem plos incluem e enclausuramento de sistemas transportadores e de sucessivos pontos de transfer ncia como no processamento de minerais onde s o movimentadas grandes quantidades de materiais e enclausuramento total de est gios iniciais do processamento de a
127. ade de motivar empre gadores e trabalhadores a colaborar entre si respaldados por profissionais de sa de para a preven o de efeitos adversos causados por poeira no local de trabalho Certamente a poeira mais um entre os v rios fatores de risco do local de trabalho que inclui outros aeross is tais como fumos e n voas gases e vapores agentes f sicos e biol gicos assim como fatores ergon micos e estressores psicossociais Preparado por T L Ogden 11 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo RECONHECIMENTO DO PROBLEMA Defini es e exemplos Poeiras s o part culas s lidas cujo tamanho varia na faixa de um at aproximadamen te 100 um Elas podem estar ou tornar se dispersas no ar dependendo de suas origens caracter sticas f sicas e condi es ambientais Este documento n o trata especificamente de outros aeross is tais como fumos e n voas que apresentam part culas muito finas resultantes de rea es qu micas no ar ou da polui o do ar fora do local de trabalho En tretanto em muitos casos princ pios de controle similares se aplicam tanto a esses tipos de particulados como a poeiras Exemplos de poeiras perigosas ou nocivas no local de trabalho incluem e poeiras minerais resultantes da extra o e processamento de minerais estes frequen temente cont m s lica que particularmente perigosa e poeiras met
128. ado que tenha estabelecido um programa de controle da qualidade garantia da qualidade Para a avalia o da exposi o a melhor pr tica utilizar amostradores individuais ou pes soais que s o unidades de tomada de amostras port teis transportadas pelos trabalhado res quando eles se movimentam continuamente Um procedimento comum prender o movimentador de ar no cinto e o dispositivo de coleta que deve estar na zona respirat ria na lapela da roupa do trabalhador Entretanto deve se tomar cuidado ao se avaliar expo si es a part culas suspensas no ar porque pode acontecer que as part culas coletadas na roupa tornem a entrar na unidade de amostragem introduzindo assim um vi s na tomada de amostra tal como foi demonstrado por Cohen et al 1984 4 3 6 Princ pios dos amostradores seletivos por tamanho de part cula Os amostradores seletivos para remo o da fra o n o respir vel na tomada de amostra de poeira respir vel por exemplo elutriadores ciclones impactadores ou alguma combi na o deles ACGIH 1995 Vicent 1995 podem estar baseados em diferentes princ pios Os filtros tamb m s o os meios usuais para coletar o componente respir vel Como j foi mencionado os LEO geralmente s o definidos em termos tanto da fra o inal vel como da fra o respir vel A fra o inal vel usualmente coletada com um porta filtro espe Senac S o Paulo 80 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Traba
129. aios de verifica o devem ser feitos com o trabalhador no local executando tarefas normais Um fator relacionado que o projeto deve levar em considera o a quantidade de ar induzi da no sistema Burgess et al 1989 Por exemplo a queda de material granular puxa o ar da parte superior de um sistema de enclausuramento e o arranca da parte inferior levando poeira consigo Se o componente do sistema e g um dep sito estreito o ar induzido ir reverter seu caminho e levar novamente a poeira arrastada atrav s da abertura a montante como est mostrado na Figura 7 6 O sistema de ventila o exaustora deve levar isso em considera o AR CONTENDO POEIRA FLUINDO e PARA FORA AR INDUZIDO PELO FLUXO DE MATERIAL AR INDUZIDO PARA EXTRA O DE POEIRA Figura 7 6 Conceito do ar induzido mostrando como o ar induzido em um dep sito a partir do fluxo de material granular resulta na contamina o do ambiente de trabalho Burgess et al 1989 reproduzido com permiss o de John Wiley amp Sons Inc 7 4 3 Captores de exaust o O captor um elemento crucial do sistema de ventila o local exaustora e seu projeto apropriado um passo fundamental Os captores variam em tamanho de pequenos bocais a grandes cabines e podem estar posicionados acima abaixo ou ao lado de uma fonte de poeira O tipo de captor e o fluxo de ar requerido dependem da configura o f sica do equipamento e das caracter sticas de emiss o do
130. algumas pu blica es de higiene ocupacional Veja http www ncbi nlm nih gov PubMed 1 1 5 2 Revistas cient ficas Existem quatro revistas cient ficas internacionais especializadas em higiene ocupacional trazendo trabalhos de pesquisa e desenvolvimento Todos disp em livremente on line as listas de conte do passado e atual Seus conte dos tamb m s o normalmente dispon veis on line para assinantes ou membros da organiza o patrocinadora 3 Atualmente existem apenas tr s pois o AIHA Journal e o Applied Occup Env Hygiene foram reunidos em apenas um Journal of Occupational and Environmental Hygiene Nota do tradutor Senac S o Paulo 184 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo American Industrial Hygiene Association Journal American Industrial Hygiene Association AIHA 2700 Prosperity Avenue Suite 250 Fairfax VA 22031 USA Livre para os mem bros da AIHA Pagina na Internet http www aiha org Annals of Occupational Hygiene British Occupational Hygiene Society BOHS Georgian House Great Northern Road Derby DEI ILT UK Libre para membros da BOHS Publica do para a BOHS por Elsevier Science Pagina na Internet Elsevier inclui conte do passado http www elsevier nl inca publications store 2 0 1 BOHS inclui artigos a serem publi cados http www bohs org Applied Occupational and Environmental Hygiene American Conference of Governmental
131. amb m pode contribuir para o reconhecimento e a avalia o de ris cos Na pr tica para lidar com certos riscos escondidos e g um agente desconhecido ou n o foi reconhecido no ambiente de trabalho ela pode ser um instrumento para revelar a exposi o Altera es espec ficas no estado de sa de que podem influenciar a resist ncia ao traba lho tamb m deveriam ser consideradas especialmente para os trabalhadores designados para atividades de trabalho que exigem adapta o tais como turnos da noite e trabalhos quentes Os trabalhadores deveriam ser informados das raz es para a realiza o de exames e en saios m dicos de forma a estarem motivados a participar ativamente por m eles deve riam ter o direito de recusar m todos de exame invasivos Sempre que for usada qualquer t cnica que envolva perfura o da pele deve ser tomado o m ximo de cuidado para a preven o de doen as transmiss veis como por exemplo hepatite Be C e AIDS No caso de testes de sangue deve se usar agulhas e seringas descart veis Se tais itens descart veis n o estiverem dispon veis as amostras de sangue n o devem ser tomadas Uma abordagem multidisciplinar essencial para o planejamento implementa o e acom panhamento de qualquer estrat gia de controle O pessoal respons vel pela vigil ncia m dica dos trabalhadores deve manter se informado sobre as avalia es de riscos realizadas no local de trabalho e sobre as exposi e
132. amb m uma grande varieda de de literatura dispon vel livros e peri dicos assim como informa o on line na Internet onde podem ser encontrados detalhes sobre avalia o de poeiras O Cap tulo cont m informa o sobre essas e outras fontes Cat logos de fabricantes tamb m constituem fonte til de informa o sobre instrumentos de amostragem e anal ticos O equipamento para determina o da poeira suspensa no ar tem que ser cuidadosamente selecionado de acordo com o prop sito da avalia o Os padr es internacionais sobre o desempenho de instrumentos para medi o de part culas suspensas no ar CEN 1998 e sobre os requisitos gerais para medi o de agentes qu micos CEN 1994 devem ser con siderados por ocasi o da sele o do equipamento A prefer ncia deve ser sempre dada a equipamento com confiabilidade conhecida o que significa um equipamento que foi validado De acordo com o Padr o Europeu EN 482 CEN 1994 a avalia o dos crit rios de desempenho dos procedimentos ou dispositivos deve ser de responsabilidade do fabricante do usu rio ou da institui o que faz o ensaio como for mais apropriado A certifica o dispendiosa de instrumentos por um laborat rio acreditado geralmente n o necess ria embora ela possa ser exigida para algumas aplica es tal como na minera o Leichnitz 1998 92 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar e
133. among granite quarry workers of the govern ment sector in Peninsular Malaysia Medical Journal of Malaysia 31 277 280 Sjogren B 1997 Occupational exposure to dust inflammation and ischaemic heart dise ase Occupational and Environmental Medicine 54 466 69 Swuste P H J J 1996 Occupational Hazards Risks and Solutions PhD thesis Delft Uni versity Press Delft The Netherlands Swuste P Kromhout H Drown D 1993 Prevention and control of chemical exposu res in the rubber manufacturing industry Annals of Occupational Hygiene 37 2 1 17 134 Teschke K Demers P A Davies H W Kennedy S M Marion S A Leung V 1999 Determinants of exposure to inhalable particulate wood dust resin acids and monoterpe nes in a lumber milling environment Annals of Occupational Hygiene 43 4 247 255 Thorpe A Ritchie A S Gibson M Brown R C 1999 Measurements of the effecti veness of dust control on cut off saws used in the construction industry Annals of Occupa tional Hygiene 43 7 443 456 Uragoda C G 1977 An investigation into the health of kapok workers British Journal of Industrial Medicine 34 181 185 Uragoda C G 1980 Wheat miller s asthma in Sri Lanka Thorax 35 1 14 117 59 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Wagner G R 1998 Preventing neumoconiosis and eliminating silicosis opportunities and ill
134. an ados n veis aceit veis de controle de poeira Para que uma abordagem de controle seja bem sucedida ela necessita ter as seguintes caracter sticas e comprometimento da administra o e dos trabalhadores com o objetivo de controlar a exposi o poeira e eliminar a doen a ocupacional e outros efeitos adversos resultantes da exposi o e reconhecimento e aceita o dos problemas relativos poeira e capacidade para estimar a magnitude do problema Funcion rio respons vel por este documento na OMS Berenice F Goelzer Higienista Ocupacional Occupational and Environmental Health OEH Department of Protection of the Human Environment PHE World Health Organization 121 Geneva 27 Switzerland Senac S o Paulo 2 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo e compreens o dos princ pios e das op es de controle e planejamento e implementa o de medidas de preven o e controle efetivas e estabelecimento de programas preventivos sustent veis incluindo mecanismos para a avalia o e melhoria continuas Os diferentes cap tulos deste documento apresentam defini es sobre poeira e mecanis mos de gera o ilustra es da exposi o ocupacional a poeiras e dos problemas resultan tes particularmente os efeitos sa de princ pios para o reconhecimento e avalia o dos problemas relativos a poeiras no local de trabalho princ pios e estrat gi
135. and results during six years of use Applied Occupational and Environmental Hy giene 8 4 344 347 Swuste P Corn M Goelzer B 1994 Hazard Prevention and Control in the Workplace report of a WHO meeting Occupational Hygiene 325 328 Uragoda C G 1977 An investigation into the health of kapok workers British Journal of Industrial Medicine 34 181 185 WHO 1995a Prevention and Control Exchange PACE A Document for Decision Makers WHO 0C 95 3 World Health Organization Geneva Switzerland WHO 1995b Global Strategy on Occupational Health for All World Health Organiza tion Geneva Switzerland Senac S o Paulo 26 POEIRA DEFINI ES E CONCETTOS Os contaminantes atmosf ricos podem ocorrer na forma gasosa gases e vapores ou como aeross is Na terminologia cient fica um aerossol definido como um sistema de particu las suspensas num meio gasoso que no contexto da higiene ocupacional usualmente o ar Os aeross is podem existir na forma de poeira suspensas no ar spray n voa fuma a e fumos No cen rio ocupacional todas essas formas podem ser importantes porque elas est o relacionadas a uma ampla faixa de doen as ocupacionais Poeiras suspensas no ar s o de interesse particular porque s o bem conhecidas por estarem associadas a doen as pul monares ocupacionais end micas e cl ssicas tais como as pneumoconioses a intoxica es sist micas tais como a intoxica o por chumbo es
136. aniza es nacionais publicam periodicamente documentos com normas ou documentos de avalia o de riscos sobre perigos ou fatores de risco espec ficos 2 3 Exemplos de preval ncia de doen as relacionadas poeira Embora n o existam estat sticas globais sobre doen as ocupacionais levantamentos e es tudos em diferentes pa ses t m demonstrado a alta preval ncia do comprometimento da sa de entre grupos de trabalhadores expostos excessivamente a perigos conhecidos Al guns dados publicados sobre a preval ncia de silicose bissinose e intoxica o por chumbo s o apresentados como exemplos Metadilogkul et al 1988 relataram que em aldeias no norte Tail ndia chamadas de al deias das vi vas um grande n mero de trabalhadores que fabricam almofariz e pistilo morrem precocemente de silicose A situa o nao deve ser muito melhor do que aquela que foi observada nas minas das montanhas dos C rpatos e descrita por Agr cola s culos atr s quando ele escreveu que foram encontradas mulheres que tinham se casado com sete maridos todos eles arrebatados morte prematura por essa doen a devastadora mais provavelmente silico tuberculose Um estudo na ndia Durvasula 1990 relatou a preval ncia de silicose entre trabalhadores contratados na lavra de rocha sedimentar de xisto e trabalho subsequente em barrac es insuficientemente ventilados como se segue Os adultos permanecem cerca de 14 anos nesse of cio e s o f
137. antes que ela possa se espalhar por todo o ambiente de trabalho e alcan ar as zonas respirat rias dos trabalhadores Ela tamb m serve para recuperar mate riais do processo o que pode ser economicamente importante proteger os equipamen tos do processo manter a qualidade do produto e contribuir para a manuten o da ordem e limpeza A ventila o local exaustora envolve um fluxo de ar controlado e direcional que passa atra v s de um ponto de emiss o e vai para dentro de um captor conectado a um sistema de dutos Os componentes de um sistema de ventila o local exaustora t pico apresentado nas Figuras 7 3 e 7 4 s o os seguintes e captor que pode tanto enclausurar parcialmente a opera o ou ser completamente externo e sistema de dutos para transportar os contaminantes para longe da fonte dispositivo de purifica o do ar coletor para remover a poeira do ar e ventilador para produzir o fluxo necess rio de ar controlado e chamin para levar embora o ar exaurido para longe do edif cio CAMARA DE SEDIMENTA O sot ee ee ee ee ee 4 3 1 i i I 1 i be REPOSI O AQUECIDO Figura 3 Representa o esquem tica de um sistema de ventila o exaustora na ind s tria de madeira INRS 1992 por cortesia do INRS Senac S o Paulo 199 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 7 4 1 Projeto do sistema Em um sistema simple
138. ar e resultar em exposi o Deve se conduzir um levantamento inicial percorrendo o local de trabalho Os controles existentes devem ser examinados para determinar sua efetividade e deve ser considerada a necessidade eventual de outros controles ou de controles adicionais Os procedimentos de manuten o e limpeza precisam ser examinados para assegurar que s o efetivos e n o d o origem exposi o excessiva O local onde est o os trabalhadores e a organiza o de suas tarefas devem ser considerados tendo em vista a localiza o e a natureza das fontes de poeira O n vel de forma o e informa o da for a de trabalho tamb m deve ser avaliado 14 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Deve ser garantido que a administra o favore a pr ticas de trabalho que reduzam ou eliminem a poeira A orienta o da parte de profissionais competentes preferencialmente higienistas ocupacionais deve ser procurada Isso indispens vel ao se lidar com situa es complicadas ou com subst ncias perigosas O levantamento preliminar n o incluir medi o detalhada embora equipamentos de lei tura direta possam ser usados para se obter um quadro aproximado dos riscos existentes Riscos bvios e evit veis podem ser tratados imediatamente Para isso j existem esque mas que utilizam informa es b sicas sobre as subst ncias e seus usos visando decidi
139. armazenamento pode ser uma solu o Se equipamento de prote o individual tiver que ser usado ele deve ser adequado para os gases que podem estar presentes essencial tanto por raz es de sa de como de seguran a que o armazenamento de mat rias primas ou produtos qu micos seja feito em lugares apropriados e em recipientes adequados Os recipientes dever o ser preferencialmente inquebr veis n o ter vazamen tos ou ter tampas bem ajustadas e serem mantidos fechados exceto quando os materiais estivessem sendo usados concep o do recipiente e da pr tica de trabalho deveria ser de tal forma que fossem evitados derramamentos durante a remo o dos materiais Sempre que produtos qu micos forem estocados deve se dar aten o especial para a pos sibilidade de rea es qu micas acidentais por exemplo cianetos e cidos nunca deveriam estar estocados no mesmo lugar 9 3 Rotulagem A rotulagem de qualquer recipiente que contenha um agente qu mico de m xima impor t ncia V rias autoridades legais ou ag ncias t m exig ncias espec ficas para a rotulagem de materiais fornecidos para o local de trabalho transportados ou produzidos Entretanto onde esse n o for o caso a administra o dever assegurar atrav s de uma pol tica de aqui si es que os materiais adquiridos estivessem adequadamente rotulados Todos os respons veis dever o estar familiarizados com as precau es que se aplicam aos seus locais de t
140. as dispersam novamente no ar grande quantidade de poeira Isso particularmente perigoso se a poeira cont m ingredientes perigosos ou nocivos tais como s lica livre ou chumbo Os sistemas a v cuo s o melhores Aspiradores a v cuo port teis podem ser usados se a efici ncia de filtra o do elemento purificador for adequada para o material a ser remo vido Se o saco estiver rasgado ou se a unidade de filtra o estiver ausente o limpador a v cuo se transformar num gerador de aerossol dispersando uma nuvem de poeira no ambiente de trabalho Se a unidade de filtra o n o for eficaz para part culas muito peque nas o que verdadeiro para aspiradores a v cuo dom sticos t picos a situa o pode ser at mais perigosa visto que embora a nuvem n o possa ser vis vel as part culas pequenas liberadas ser o mais facilmente inaladas e geralmente poder o constituir uma propor o maior de part culas respir veis Procedimentos para prevenir o espalhamento da contamina o podem incluir a descon tamina o no final da jornada de trabalho Assim toda roupa e todos instrumentos de trabalho contaminados s o deixados no interior de reas segregadas claramente definidas Os trabalhadores podem ter que passar atrav s de uma instala o de descontamina o corretamente constru da Os dispositivos de controle poder o incluir a necessidade de se tomar banho ou fazer ablu o abrangente antes que o trabalhador seja autorizado a
141. as preventivas medidas espec ficas para controlar a poeira na fonte como substitui o e controle da poeira na propaga o a partir da fonte at aos trabalhadores incluindo medidas de enge nharia e g ventila o exaustora e medidas pessoais e g pr ticas de trabalho e prote o individual A import ncia de se integrar medidas espec ficas em programas sustent veis de preven o e controle enfatizada incluindo de que modo os procedimentos de gest o t m impacto sobre o controle da poeira A rela o com a prote o ambiental discutida e a orienta o fornecida sobre onde podem ser encontradas informa es adicionais Este documento foi discutido por um grupo de especialistas durante uma Consulta pro movida pela OMS veja Anexo que tamb m identificou lacunas de conhecimento e fez recomenda es para pesquisas posteriores Anexo Il O Anexo Ill apresenta uma an lise do processo de produ o com o prop sito de control lo O Anexo IV apresenta estudos de caso incluindo a proposta de um formato Seria de grande valia que novos estudos de caso sobre o assunto fossem enviados OMS para dissemina o por todo o mundo AGRADECIMENTOS A primeira minuta deste documento foi preparada por B Goelzer com assist ncia de A D Phillips e P Swuste Posteriormente foi discutida com v rios especialistas da area que contribuiram com coment rios As contribui es dos participantes da Consulta feita pela OMS Ane
142. aulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Adjustable tongue heap adjust fo nc more than l 4 from wheel E Sm ns enclosure enclosure GRE SS E SED o ES a acme NR le er Sea cms No more than 25 of wheel exposed Minimum duct velocity 4500fpm heavy grinding 3500 fom light grinding Entry loss 0 65 VP for straight takeoff 0 40 VP for tapered takeoff AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS GRINDER WHEEL HOOD SPEEDS BELOW 6500sfm DATE 82 VS Fil Figura I Rebolo abrasivo Proveniente de American Conference of Governmental In dustrial Hygienists ACGIH Industrial Ventilation A Manual of Recommen ded Practice 22nd Ed Copyright 1995 Cincinnati OH Reproduzido com permissao Senac Sao Paulo 185 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo CONEX O DE EXAUST O EXA Em wn ENTRADAS DE AR na Se ONE E MANGUEIRA DE ABRASIVO VERAGAS CAPACETE COM SUPRIMENTO DE AR PURO fr De Ano aef ENTRADA D AR SOB PRESSAO wea VOD Se ino se N oe eo GRADES FUNIL DE CARGA Figura 7 12 Cabine de jateamento abrasivo Burgess 1995 reproduzido com permiss o de John Wiley amp Sons Inc 136 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s
143. benef cios sociais e econ micos resultantes da preven o Sempre que a gest o de risco n o for inclu da nas prioridades da alta administra o e n o for considerada t o importante quanto a produtividade e a qualidade existir muita pouca chance de que programas de preven o e controle eficientes venham a ser implementados em um local de trabalho Uma boa gest o constru da a partir dos seguintes elementos e uma pol tica oficial clara e bem divulgada e elabora o de instrumentos de gest o e implementa o e uso desses instrumentos e monitora o do desempenho do sistema e melhoria continua do sistema Senac S o Paulo 63 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Nunca demais enfatizar que uma abordagem multidisciplinar para planejar implementar e manter estrat gias de controle extremamente importante Somente atrav s do esfor o con junto de todas as partes interessadas e baseando se nas ci ncias ambientais e m dicas relevan tes poss vel alcan ar boa prote o para a sa de dos trabalhadores e para o meio ambiente Um passo inicial deve ser a constitui o de equipes multidisciplinares e a elabora o de mecanismos para um trabalho em equipe eficiente Em v rios pa ses e g Canad mandat rio o estabelecimento de comit s mistos de trabalhadores administradores para a seguran a e sa de no trabalho Nesse momento s
144. brir ou confirmar fontes de emiss o e estabelecer a import ncia relativa das mesmas e comparar as efici ncias relativas de diferentes medidas de controle tais como enclau suramentos e sistema de ventila o exaustora em combina o com pr ticas de traba lho tais como a posi o do trabalhador e pesquisar as efici ncias de captura de diferentes captores para ventila o local exaustora e pesquisar as melhores pr ticas para uma determinada tarefa e capacitar para melhores pr ticas e para o uso de medidas de controle Zimmer 1997 por exemplo usou a capta o de imagem em v deo para avaliar compa rativamente tecnologias de tr s equipamentos de perfura o de rochas por percuss o montados em trilho Ele foi capaz de demonstrar o efeito do equipamento de perfura o da supress o da poeira das pr ticas de trabalho e da posi o do trabalhador 91 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 4 6 Recursos Informa es sobre avalia es de poeiras podem ser obtidas nos institutos nacionais para a seguran a e sa de no trabalho e em associa es profissionais incluindo a Associa o Inter nacional de Higiene Ocupacional International Occupatinal Hygiene Association A maioria dessas institui es disp em de informa es sobre estrat gias de amostragem m todos de medi o instrumenta o e fabricantes de equipamentos H t
145. bst ncias Muito t xicas de acordo com o esquema da UE subs t ncias possivelmente cancer genas para seres humanos subst ncias que podem prejudicar a fertilidade humana ou afetar o feto Grupo de perigo E Efeitos mais severos e g agentes carcinog nicos humanos prov veis sensibilizantes por inala o Um sexto grupo trata do contato com a pele e olhos mas este n o t m implica es para o controle para poeiras suspensas no ar Senac S o Paulo IS Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Etapa 2 Estabelecer a Magnitude do uso quantidades utilizadas Tendo sido identificado o Grupo de Perigo apropriado deve se considerar a quantidade de material utilizada por dia ou por processo em gramas kilogramas ou toneladas de acordo com a tabela abaixo Quantidade Geralmente recebidos em Etapa 3 Estabelecer a possibilidade do agente se tornar contaminante atmosf rico Nesta etapa estima se a capacidade do material sob a forma de p de se tornar suspenso no ar o que depende de sua pulverul ncia dustiness A pulverul ncia pode ser classifi cada como elevada m dia ou baixa como se segue Elevada P s finos e leves Quando usados podem ser vistas nuvens de poeira que se for mam e permanecem suspensas na atmosfera por v rios minutos Por exemplo cimento di xido de tit nio toner de fotocopiadora M dia S lidos cristalinos gra
146. c S o Paulo 192 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Secretariado da OMS Sede geral Mrs Berenice Goelzer Responsible WHO Officer Secretary Occupational and Environmental Health Protection of the Human Environment World Health Organization 121 Geneva 27 Switzerland Phone 41 22 79 3483 Fax 41 22 79 4123 E mail goelzerb who ch Dr D H Schwela Occupational and Environmental Health Protection of the Human Environment World Health Organization 121 Geneva 27 Switzerland Phone 4 22 79 426 Fax 41 22 791 4123 E mail schwelad who ch Mrs Mercy Nortey secretarial support Occupational and Environmental Health Protection of the Human Environment World Health Organization 121 Geneva 27 Switzerland Phone 41 22 791 372 1 Fax 4I 22 79 4123 E mail norteym who ch Representante da WHO EURO Dr K Lebecki Associate Professor Head of Dust Hazard Department Central Mining Institute Plac Gwarkow 40 166 Katowice Poland Tel 48 32 581 631 or 48 32 202 8024 Fax 48 32 596 533 or 48 32 2028 745 E mail pstangret water ise polsl gliwice pl Senac S o Paulo 193 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar ANEXO II Lacunas de conhecimento e recomenda
147. cance desses objetivos se ap iam basicamente na conscientiza o nas trocas de informa es no desenvolvimento de recursos humanos e na promo o da pesquisa aplicada em solu es de controle que sejam pragm ticas e tamb m possam ser aplicadas em empreendimentos de pequeno porte Acredita se que os resultados de tais atividades disseminadas em mbito mundial ir o contribuir para a prote o da sa de dos trabalhadores e do meio ambiente assim como para o desenvolvi mento sustent vel O primeiro passo foi preparar e distribuir amplamente o documento PACE para tomadores de decis o em diferentes n veis WHO 1995a Deve ser mencionado que a Organiza o Mundial da Sa de em parceria com sua rede de Centros Colaboradores para a Sa de Ocupacional desenvolveu a Estrat gia Global sobre Sa de Ocupacional para Todos WHO 1995b com o prop sito de identificar as princi pais necessidades e estabelecer prioridades para a a o tanto no mbito de pa ses como no n vel global assim como despertar a consci ncia e o compromisso pol tico necess rios ao desenvolvimento de servi os de sa de ocupacional adequados por meio de coordena o inter setorial e de colabora o internacional Os princ pios chave recomendados para as pol ticas internacionais e nacionais em sa de ocupacional incluem entre outros evita o de fatores de risco preven o prim ria tecnologia segura otimiza o das condi es de trabalho e inte
148. cas s lidas n o necessariamente s o adequados em todas as situa es As exposi es abaixo dos LEO n o significam que todos os trabalhadores est o protegidos por raz es que incluem exposi es concomitantes a outras subst ncias e a sensibilidades individuais aceito que os limites de exposi o ocupacional geralmente n o protegem trabalhadores hiper suscet veis Al m disso os valores estabelecidos para um pa s n o necessariamente ir o proteger os trabalhadores em outro pa s onde v rios fatores incluindo a dura o da jornada de traba lho semanal clima e hor rios de trabalho podem diferir Tamb m a avalia o de risco um processo din mico e uma subst ncia s vezes considerada relativamente inofensiva pode repentinamente demonstrar ser agente etiol gico de uma doen a s ria De qualquer forma os limites de exposi o ocupacional n o podem ser usados como linhas finas entre o seguro e o perigoso O julgamento profissional deve ser aplicado a todo tempo considerando o grau de incerteza que existe n o apenas no estabelecimen to desses limites mas tamb m na avalia o das exposi es que efetivamente ocorrem no local de trabalho No entanto os limites de exposi o ocupacional fornecem aos profissionais de sa de ocu pacional um instrumento til para avaliar os riscos sa de e decidir se uma determinada situa o de exposi o aceit vel ou n o ou se as medidas de controle existentes
149. ce health hazards through substitution American Industrial Hygiene Association Journal 54 1 36 43 Hodgson A A 1989 Alternatives to Asbestos The Pros and Cons Wiley USA HSE 1994 7 Steps to Successful Substitution of Hazardous Substances HSG 10 Health and Safety Executive UK ISBN 0 71 76 0695 3 INRS 1994 Emploi des Mat riaux Pulv rulents Publication ED 767 Institut National de Recherche et de S curit Paris France Jones A D James G C 1987 Air movement and cleaning by water sprays Annals of Occupational Hygiene 31 2 161 179 Knight G 1980 Generation and Control of Mine Airborne Dust CANMET Report 80 27E Energy Mines and Resources Canada Ottawa Canada Rajhans G S Bragg G M 1982 Engineering Aspects of Asbestos Dust Control Ann Arbor Science USA Senthilselvan A Zhang Y Dosman J A Barber E M Holfeld L E Kirychuk S P Cormier Y Hurst T S Rhodes C S 1997 Positive human health effects of dust su ppression with canola oil in swine barns American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine 156 2 Pt 410 417 Thorpe A Ritchie A S Gibson M Brown R C 1999 Measurements of the effec tiveness of dust control on cut off saws used in the construction industry Annals of Occu pational Hygiene 43 443 456 Tien J C Jin Kim 1997 Respirable Coal Dust Control using Surfactants Applied Occupa tional and Environmental
150. chy Journal of Safety Research 7 49 55 Boleij Buringh E Heederik D Kromhout H 1995 Occupational Hygiene of Chemical and Biological Agents Elsevier Amsterdam Buringh E Noy D Pouwels H Swuste P 1992 A systematic implementation of con trol measures for airborne contaminants in workplace air Staub Reinhaltung der Luft 52 347 35 1 Goelzer B 1997 Occupational hygiene In The Workplace Volume Fundamentals of Health Safety and Welfare Brune D Gerhardsson G Crockford GW D Auria D editors ILO and Scandinavian Science Publisher Oslo pp 391 418 ISBN 82 91833 00 Haddon W Suchman E Klein D 1964 Accident Research Methods and Approaches Harper and Row New York Johnson W 1975 MORT the management oversight and risk tree Journal of Safety Re search 7 5 15 Swuste P 1996 Occupational Hazards Risks and Solutions PhD thesis Delft University of Technology Delft University Press Delft The Netherlands UNEP 1993 Cleaner Production Worldwide United Nations Environment Programme Industry and Environment UNEP IE Paris France UNEP 1996 Life Cycle Assessment What It Is and How to Do It United Nations Environ ment Programme Industry and Environment UNEP IE Paris France WHO 1992 Occupational Hygiene in Europe Development of the Profession European Occupational Health Series n 3 World Health Organization Geneva Senac S o Paulo 105 e
151. cidents into the design process Part A review of types of acceptance criteria and risk analysis metho ds Safety Science 18 215 227 Reason J 1991 Near miss reporting too little and too late In Near Miss Reporting as a Safety Tool Lucas D van der Schaaf T Hale T editors Butterworth Oxford Salminen S Saari Saarela K Resnen T 1993 Organizational factors influencing serious occupational accidents Scandinavian Journal of Work Environment and Health 19 352 357 WHO 1992 Occupational Hygiene in Europe Development of the Profession European Occupational Health Series n 3 World Health Organization Geneva Wilpert B Qvale T editors 1993 Reliability and Safety in Hazardous Work Systems Approaches to Analysis and Design Lawrence Erlbaum Associates Mahwah NJ USA 69 Senac S o Paulo E AVALIA O DO PROBLEMA A ABORDAGEM SISTEM TICA O reconhecimento dos riscos envolve o estudo dos processos de trabalho para identificar a poss vel gera o e libera o de agentes que possam representar perigos para a sa de e seguran a Ele uma etapa fundamental na pr tica da higiene ocupacional A maioria da ins trumenta o mais sofisticada n o pode compensar um reconhecimento negligente ou descui dado Riscos n o reconhecidos n o ser o nem avaliados nem controlados Goelzer 1997 Um risco n o reconhecido nunca pode ser controlado O reconhecimento exige fundamentos b sicos
152. cionado 10 3 Informa es adicionais Al m dos textos j comentados os seguintes podem ser teis Ci ncia e tecnologia ambiental geral Manahan 1997 Controle integrado da polui o Welch 1998 Woodside e Kocurek 1997 Disposi o de res duo Maltezou et al 1989 Senac S o Paulo eZ Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Refer ncias para o Cap tulo 10 Botkin D B Edward A K 1998 Environmental Science 2nd Edition John Wiley amp Sons ISBN 0 471 157821 Luckat S 1973 Uber die Einwirkungen von Luftverunreinigungen auf die Bausubstanz des K lner Domes Teil K lner Domblatt 36 37 S 65 74 Maltezou S Biswas A K Sutter H 1989 Hazardous Waste Management ISBN 85 148 027 7 Manahan SE 1997 Environmental Science and Technology CRC Lewis Publishers Boca Raton Florida USA ISBN 1566702135 Manahan S E 1997 Environmental Science and Technology CRC Lewis Publishers Boca Raton Florida USA ISBN 1566702135 Welch T E editor 1998 Moving Beyond Environmental Compliance A Handbook for In tegrated Pollution Prevention with ISO 14000 Lewis Publishers Boca Raton Florida USA ISBN 1 56670 295 X Willeke K Baron P A editors 1993 Aerosol Measurement Principles Techniques and Application Van Nostrand Reinhold ISBN 0 471 284068 Woodside G Kocurek D 1997 Environmental Safety and Health Enginee
153. cional de Higiene Ocupacional e a International Commission on Occupational Health ICOH Comiss o Inter nacional em Sa de Ocupacional Elas s o organiza es n o governamentais com rela es oficiais com a OMS Para melhor coordenar as atividades no mbito do pa s a OMS tem seis escrit rios regio nais cobrindo as seguintes regi es frica AFRO Am ricas OPAS AMRO Mediterr neo Oriental EMRO Europa EURO Sudeste Asi tico SEARO e Pac fico Ocidental WPRO P gina na Internet http www who int Endere o 20 Avenue Appia 121 Geneva 27 Swtzerland Fax 41 22 791 0746 E mail para publica es publications who int Uma importante ag ncia da OMS a International Agency for Research on Cancer IARC Ag ncia Internacional para Pesquisa sobre o Cancer Suas publica es incluem as Monogra fias IARC sobre Avalia o de Riscos Carcinog nicos para Humanos que cobre diferentes setores da ind stria e g borracha t xtil madeira ou tecnologias industriais espec ficas e g soldagem ou produtos quimicos grupos de produtos qu micos e g s lica cromo n quel P gina na Internet http www iarc fr Endere o 50 Cours Albert Thomas F 69372 Lyon C dex 08 France Telefone 33 4 72 738 485 Fax 33 4 72 738 575 1 1 1 2 Organiza o Internacional do Trabalho OIT International Labour Office ILO Informa es gerais sobre a OIT podem ser encontradas na p gina da Internet da OIT veja
154. cis o exigindo assim diferen tes estrat gias para supera los 3 5 Melhoria continua Um sistema de gest o de riscos um assunto complexo Ele n o permanece est tico e tem que ser adaptado e ajustado s necessidades do local de trabalho em quest o assim como s mudan as no ambiente tecnol gico e socioecon mico A abordagem seguida pe los sistemas de gest o da qualidade e por programas de seguran a e sa de no trabalho em diferentes pa ses enfatiza a melhoria cont nua dos sistemas de gest o E importante reavaliar periodicamente o sistema com um todo para verificar se ele ainda continua relevante e atualizado ou se s o necess rios ajustes O princ pio do ciclo de De ming pode ser muito til a esse respeito A equipe de trabalho incluindo a participa o dos trabalhadores essencial e deve ser estabelecida de forma adaptada ao porte e cultura da empresa A rigor a cultura em si necessita muitas vezes de ser progressivamente modificada Recorrer a consultores exter 66 Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo nos que percebem as coisas objetivamente e n o est o presos a velhos h bitos pode ser til porque podem trazer novas id ias e abordagens criativas A gest o de riscos tamb m ajuda a desenvolver uma cultura de preven o ampla que pode ultrapassar o local de trabalho e ser ben fica par
155. cos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo e visita efetiva ao local de trabalho para observa o detalhada usualmente denominada como levantamento explorat rio walk through survey e an lise subsequente das observa es O primeiro passo a coleta de informa o para otimizar as observa es efetivas Para evi tar que sejam negligenciados riscos potenciais durante o levantamento explorat rio veja abaixo importante obter uma lista das mat rias primas e produtos qu micos adquiridos pela f brica assim como as respectivas taxas de consumo semanal ou mensal e informa es sobre como e onde cada uma delas usada A coleta de informa es sobre os fatores de riscos ir continuar durante o levantamento pre liminar explorat rio Os recipientes em reas de estocagem devem ser examinados Goelzer 1997 Tamb m necess rio inspecionar minuciosamente produtos sub produtos e res duos todos os quais podem tanto contribuir como podem ser fonte de poeira Entretanto o levan tamento explorat rio tamb m ir revisar como os materiais est o sendo usados que potencial existe para a dispers o no ar ou outra exposi o quais s o as medidas de controle existentes se existe alguma e em que extens o elas parecem estar funcionando efetivamente As perguntas as serem feitas durante a obten o de informa o e levantamento explorat rio podem incluir as seguintes e Que subst
156. cto da integra o das medidas de controle da poeira em procedimen tos de gest o efetivos Cap tulo 3 N o se pode deixar de enfatizar que o uso de equipamento de prote o respirat ria nun ca deveria ser considerado como um substituto para medidas de controle apropria das mas o ltimo recurso Apesar disso ele pode ser uma parte importante da estrat gia global para minimizar a exposi o individual em processos poeirentos Falha no reconhecimen to da necessidade de um programa de prote o respirat ria e um gerenciamento deficiente da implementa o desse programa resultar o na exposi o desnecess ria do operador o que levar a uma maior incid ncia de diminui o da capacidade de trabalho e doen a ocupacionais 8 4 2 Roupa de prote o e controle da exposi o Para muitos materiais pulverulentos a principal preocupa o a exposi o por inala o Para materiais que tamb m s o t xicos por ingest o ou onde o contato com a pele cria proble mas existe a necessidade de sele o e uso efetivo de roupas de prote o Programas efetivos est o vinculados a bons sistemas de descontamina o e preven o da propaga o O processo de sele o de roupa de prote o tem que considerar as condi es em que ela ser usada Uma barreira completamente efetiva penetra o da poeira pode levar a uma situa o onde o estresse t rmico se torna o principal fator Muito frequentemente a roupa pode ser escolhida
157. damente pla nejadas controladas e gerenciadas poder o causar apreci vel exposi o poeira e apre sentar s rios riscos a sa de Os seguintes pontos devem ser lembrados A apar ncia de uma nuvem de poeira pode ser enganadora A intera o da radia o eletromagn tica e g luz vis vel com um sistema de part culas suspensa no ar muito complexa Assim a apar ncia visual de uma nuvem de poeira pode ser fortemente dependente do comprimento de onda da luz e do ngulo de vis o em rela o fonte de luz assim como do tamanho da part cula da forma do ndice de refra o e naturalmente da concentra o da poeira Com base nisso e dependendo das condi es razo vel supor que a nuvem de poeira que vis vel a olho nu pode representar um fator de risco Entretanto n o se deve presumir que a aus ncia de nuvem vis vel de poeira represente condi es seguras Para algumas poeiras o risco existe mesmo quando a nuvem invis vel A libera o da poeira pode ser localizada e somente afetar o trabalhador pr ximo ou ela pode se espalhar por todo o local de trabalho e afetar todos os outros Isto acontece se a libera o for suficientemente volumosa e n o controlada especial mente se as part culas da poeira forem muito finas e desse modo capazes de per manecerem suspensas no ar por um longo per odo A poeira suspensa no ar constitui um fator de risco se inalada Entretanto ap s ela ter sedimentado
158. de desprez vel para todos os fins pr ticos A velocidade terminal de uma part cula de um de cerca de 0 03 mm s de forma que o movimento no ar mais importante que a sedi menta o completa Entretanto de forma resumida no presente contexto considera se que poeiras s o part culas s lidas variando de tamanho desde menos que um at pelo menos 100 um as quais podem estar ou tornar se suspensas no ar dependendo da origem dessas par t culas das suas caracter sticas fisicas e das condi es ambientais Senac S o Paulo 28 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Exemplos de tipos de poeira encontrada no ambiente de trabalho incluem e poeiras minerais tais como aquelas contendo s lica cristalina livre e g como quartzo poeiras de carv o e cimento e poeiras met licas tais como poeiras de chumbo c dmio n quel e ber lio e poeiras de outros produtos qu micos e g v rios produtos qu micos e pesticidas a granel e poeiras vegetais e org nicas tais como poeiras de farinha madeira algod o ch e p lens e perigos biol gicos tais como part culas vi veis fungos e esporos As poeiras nao s o geradas apenas por processos de trabalho mas tamb m podem ocorrer naturalmente e g p lens cinzas vulc nicas tempestades de areia Tem sido mostrado que poeiras na forma de fibras tais como o amianto e outros mate riais semelha
159. de carga no sistema e especificou o ventilador adequado e se a constru o segue as especifica es do projeto Se essas duas condi es s o satisfeitas o fluxo de ar em cada captor corresponder ao flu xo projetado Burgess et al 1989 Infelizmente na pr tica tais medi es geralmente s o feitas s para um pequeno n mero de sistemas novos A segunda quest o se o captor est capturando os contaminantes procura atestar se o projeto foi efetivo para o controle requerido e conseq entemente em que extens o o captor est proporcionando prote o ao trabalhador Um tubo de fuma a uma l mpada de poeira ou um instrumento de leitura direta ir mostrar se a poeira capturada veja Se o 7 4 2 mas para mostrar se ele realmente efetivo ser necess rio um programa de amostragem individual que mede a exposi o dos trabalhadores usando o novo sistema Senac S o Paulo 140 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo de ventila o local exaustora Se os captores parecem estar funcionando mas a exposi o ainda muito alta ent o a t cnica de visualiza o com v deo Se o 4 5 4 poder ajudar a esclarecer qual a fonte de exposi o Ap s testar um novo sistema de exaust o local e verificar se ele funciona adequadamente importante preparar e seguir um plano para monitorar periodicamente seu desempe nho Mesmo sistemas
160. de desempenho inicial ir o continuar ao longo de sua vida Respiradores necessitam ser cuidados Selos deterioram filtros entopem e perdem a efic cia v lvulas de exala o podem rachar se deixadas na posi o aberta Respiradores motorizados contam com ba terias que devem estar bem carregadas para uso prolongado e para garantir um fluxo de ar adequado por essas raz es eles necessitam de manuten o cuidadosa e instala es de recarga para que permane am efetivos Obviamente quanto mais complexo for o equi Senac S o Paulo 158 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo pamento maior a possibilidade de alguma coisa dar errada Limpeza e armazenamento adequados s o aspectos importantes da manuten o n o somente porque podem afetar a efici ncia do equipamento mas tamb m porque os usu rios podem n o querer usar um equipamento sujo 16 Forne a instala es adequadas para armazenamento do EPR Equipamento mal armazenado pode ser furtado ou tornar se sujo e danificado Conse quentemente mais prov vel que n o seja efetivo e menos prov vel que seja usado ade quadamente 7 Registre o uso a manuten o e os dados de inspe o Isso ir assegurar que essas tarefas sejam realmente executadas e que um EPR n o estar sendo usado al m da sua vida til efetiva 18 Monitore o programa para assegurar a efetividade continuada Esse mais um aspe
161. de do ar no t nel principal n o era suficientemente boa um lavador de gases era adicionado antes do ventilador Tipo exaustor Figura IV 6 O ar contaminado proveniente do lugar de trabalho era tirado atrav s de uma tubula o exaustora localizada cerca de 5 m da face de trabalho e descar regado no t nel de ar de retorno em um ponto cerca de 10 ma jusante da face de trabalho Se a descarga do ar exaurido pudesse poluir outra fonte de entrada de ar o ar exaurido tinha que ser tratado por um lavador de gases antes da descarga Tipo combinado Figura IV 7 Sempre que a dist ncia da face de trabalho era maior que 200 m um tipo combinado era necess rio O arranjo de tubula o insufladora e da tubula o exaustora do sistema de ventila o local exaustora combinado mostrado na Figura IV 7 IV 3 2 3 Efetividade de medidas de controle simples e gerais ou amplas A efetividade de medidas de controles simples e abrangentes est o mostradas respectiva mente nas Tabelas IV I e IV 2 Senac S o Paulo 911 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar IV 3 2 4 Medidas complementares Respiradores Os trabalhadores mantinham o uso de respiradores para poeiras durante as horas de trabalho isso era til e mais seguro especialmente quando existiam pontos fracos nas medidas de controle da poeira que os trabalhadores n o estavam cientes Supervis o As concentra es de poeira nos lugares de
162. deve ser observado que outras caracter sticas das poeiras al m da composi o e do di metro aerodin mico da part cula podem ser importantes para o con trole da poeira como por exemplo a ader ncia o espalhamento da luz a capacidade de absor o a solubilidade e a higroscopicidade Para melhor compreens o desse aspecto o leitor pode consultar Vicent 1995 Cap tulos 5 e 6 Parkes 1994 ou Hinds 1982 Senac S o Paulo 34 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo I 6 Mecanismos de gera o e libera o de poeira Esta se o tem como objetivo apresentar os principais mecanismos de gera o libera o de poeira assim como chamar a aten o para a complexidade do comportamento de p s e as incertezas que ainda existem Para assegurar um projeto eficiente e seguro a abordagem prefer vel ou para modificar efetivamente um processo ou opera o que venham reduzir a exposi o poeira v rios fatores devem ser considerados As contribui es das ci ncias dos aeross is e da engenha ria Vicent 1995 Faye e Otte 1984 s o essenciais Frequentemente o sucesso s pode ser alcan ado por uma equipe de trabalho envolvendo higienistas ocupacionais pessoal de produ o engenheiros especialistas em tecnologia de aeross is e outros profissionais 1 6 1 Fragmenta o mec nica As poeiras geralmente se originam a partir de grandes massas do mesmo mat
163. do pessoal de sa de de fundamental import ncia para ajudar a compreender os processos de trabalho os agentes associados e seus efeitos potenciais particularmente importante obter informa es sobre as condi es que possam estar ausentes no momen to da realiza o de um levantamento explorat rio Embora qualquer levantamento deva ser conduzido preferencialmente sob condi es normais de funcionamento epis dios de Senac S o Paulo 12 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo exposi o n o usuais ou n o frequentes devem ser levados em considera o Informa es relativas condi o de sa de dos trabalhadores tais como registros m dicos podem con tribuir muito para a identifica o de perigos existentes no local de trabalho 4 2 Abordagem Pragm tica 4 2 1 Justificativa A abordagem tradicional em higiene ocupacional tem sido realizar ap s o levantamento preliminar uma avalia o quantitativa mais detalhada para orientar a escolha das estrat gias e medidas de controle Entretanto avalia es quantitativas bem feitas s o muito caras e nem sempre se justificam principalmente quando o objetivo estabelecer se h necessidade de controle Al m disto h grande dificuldade em assegurar que a recomenda o de especialistas seja usada por todos os empreendimentos de pequeno e m dio porte Portanto abordagens mais simples baseadas em avalia
164. dor durante a jornada ou parte dela pode ser ent o estimada como est declarada nos limites de exposi o Outros tipos de medi es podem ser teis para compreender a origem da poeira ou em quais momentos do ciclo de trabalho ela est sendo emitida Essas medidas podem ser realizadas com instrumentos de leitura direta de resposta r pida mas existem tamb m meios mais simples tais como t cnicas de acompanhar o espalhamento da luz l mpada de poeira para iluminar a poeira ou tubos de fuma a para tra ar o movimento do ar Es tes meios podem ser tudo o de que se precisa Tamb m existem sistemas que combinam capta o da imagem em v deo com medi es da concentra o da poeira permitindo a visualiza o das varia es da exposi o enquanto o trabalhador executa suas tarefas Isto pode ser til para avaliar a efetividade de sistemas de controle e tamb m para comparar di ferentes op es de medidas de controle e g ventila o exaustora ou m todos midos Se uma situa o n o for satisfat ria devem ser formuladas e implementadas estrat gias de controle tal como ser discutido nos pr ximos cap tulos Posteriormente a situa o deve ser reavaliada e um programa de reavalia o peri dica deve ser planejado e executado Senac S o Paulo 15 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo ABORDAGENS E ESTRAT GIAS DE CONTROLE A preven o de riscos ocup
165. dos exemplos de efeitos sa de resultantes da exposi o a certo n mero de poeiras suspensas no ar Tabela 2 2 Exemplos de efeitos a sa de devido exposi o a poeira suspensa no ar Principal efeito sa de Fra o de Org o alvo f interesse Tipo de poeira S lica cristalina livre Silicose fibrose Pulm es regi o Fra o respir vel pulmonar doen a de troca gasosa pulmonar restritiva alv olo progressiva e irre vers vel tamb m carcinog nica Poeira de carv o Pneumoconiose de Pulm es regi o Fra o respir vel minerador de car de troca gasosa v o doen a pulmo alv olo nar restritiva Amianto Asbestose c ncer Pulm es regi o Fra o tor cica e pulmonar bronquial e de respir vel mesotelioma troca gasosa Poeira contendo Intoxica o sist mica Atrav s do sistema Fra o inal vel chumbo sistemas sangu neo respirat rio para a e nervoso central corrente sangu nea Mangan s Intoxica o sist mica Atrav s do sistema Fra o inal vel sistemas sangu neo respirat rio para a e nervoso central corrente sangu nea Poeiras de madeira Certas poeiras duras Vias a reas nasais Fra o inal vel causam c ncer nasal Poeira de algod o Bissinose Doen a Pulm es Fra o tor cica pulmonar obstrutiva Poeira de cana de Baga ose alveolite Pulm es Fra o respir vel a car seca al rgica extr nseca Poeira de
166. dos no Capitulo 2 podem se aplicar a uma popula o mais ampla que ir incluir grupos mais vulner veis como aqueles com doen as pulmo nares cr nicas crian as e idosos Senac S o Paulo 170 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar e Propriedades atmosf ricas Poeira suspensa no ar reduz a visibilidade e esse efeito das fontes de polui o pode se estender por centenas de quil metros ou mais O clima local pode ser afetado atrav s dos efeitos sobre a radia o a nuclea o de nuvens e a qu mica da precipita o As part culas mais finas como aquelas que passam atrav s das instala es de reten o provavelmente s o as mais importantes nesses processos Willeke e Baron 1993 e Efeitos sobre materiais A deposi o de poeira pode descolorir ou riscar edif cios ou estruturas deixando os com m apar ncia O mais importante ainda suas durabilida des podem ser afetadas por processos qu micos causados pela poeira particularmente componentes cidos Essa deteriora o clara nas cidades onde ainda perduram edifi cios antigos ou medievais Por exemplo o exterior da catedral de Col nia Alemanha tem sido afetada por poluentes do ar Luckat 1993 e Efeitos sobre a vegeta o e animais Os efeitos da poeira sobre a vegeta o incluem os efeitos diretos causados pela deposi o da poeira em plantas e efeitos indiretos re lacionados ao ac mulo de poeira no solo e subseque
167. dos t m demonstrado que as doen as ocupacionais constituem s rios pro blemas de sa de e econ micos para as na es Deve ser lembrado que muitos casos de doen as ocupacionais nunca s o diagnosticados e ou notificados como tais Na Am rica Latina por exemplo estima se que somente 4 das doen as ocupacionais s o devi damente notificadas PAHO 1998 muito frequente que sinais e sintomas claramente relacionados exposi o ocupacional tais como silicose avan ada sejam observados entre trabalhadores que nunca fizeram queixas relacionadas ao trabalho Preparado por B Goelzer Senac S o Paulo 21 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Outro exemplo de sub notifica o foi fornecido por um estudo realizado em um hospital brasileiro envolvendo 3 440 pacientes com tuberculose e entre eles 119 tinham silico tuberculose Esses 19 pacientes que haviam sido previamente diagnosticados somente como portadores de tuberculose tinham trabalhado em perfura o e polimento de pedras pedreira de granito jateamento com areia fundi es e em ind strias de cer mica e vi dros Mendes 1978 Se o vasto conhecimento dispon vel sobre preven o e controle de riscos for corretamen te aplicado a tempo as exposi es a agentes perigosos e os efeitos nocivos associados poderiam ser evitados ou enormemente reduzidos Alice Hamilton m dica e higienista ocupacional pi
168. e Riscos no Local de Trabalho Poeira Suspensa no Ar foi lan ada como um compo nente da iniciativa PACE Essa atividade que altamente relevante tanto para a Estrat gia Global sobre Sa de Ocupacional para Todos como para o Programa Internacional da OIT OMS sobre a Elimina o Global da Silicose tem os seguintes objetivos a longo prazo promover e fortalecer as capacidades nacionais no campo da preven o e con trole da exposi o a poeiras no local de trabalho atrav s da contribui o para o desenvolvimento de recursos humanos necess rios Os passos iniciais envolvem a prepara o de materiais educacionais especialmente este documento e v deos ilustrando e comparando princ pios preventivos atrav s da t cnica de visualiza o tais como o Picture Mix Exposure PIMEX Ros n 1993 e espalha mento da luz O p blico alvo para esses materiais educativos s o principalmente os higienistas ocupacio nais em forma o Entretanto o objetivo tamb m contribuir para as atividades de educa o continuada incluindo outros profissionais de seguran a e sa de ocupacional envolvidos com problemas de poeira assim como os gerentes de seguran a e sa de ocupacional en genheiros de ventila o engenheiros de produ o e designers projetistas de processos O objetivo deste documento fornecer orienta o geral e ilustrar aspectos importantes a se rem considerados para que sejam alc
169. e onde for poss vel deve ser dada uma op o de escolha ao usu rio Os EPR talvez sejam testados principalmente em homens caucasianos mas mulheres e outros tipos raciais podem at mesmo exigir uma fai xa diferente de tamanhos Han 2000 Se o usu rio tem pelos faciais incluindo barba curta isto pode impedir um bom ajuste para m scaras do tipo semi faciais e tornar necess rio o uso de respiradores motorizados Senac S o Paulo 157 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Algumas autoridades nacionais agora exigem ou recomendam um sistema de medi o da boa qualidade do ajuste do EPR ao usu rio particularmente se for usado para materiais muito perigosos como o amianto HSE 1999 7 Assegure que o EPR n o cria risco s 8 Assegure que diferentes EPIS sejam mutuamente compat veis EPR deficientemente projetado pode restringir o campo de vis o do usu rio e isso deve ser considerado na sele o com refer ncia atividade de trabalho que deve ser feita Alguns modelos interferem com os culos de seguran a ou capacetes e esses outros tipos de EPI podem afetar o EPR de tal forma que o ajuste pode ficar comprometido 9 Envolva os usu rios no processo de sele o do EPR 10 Forne a EPR para os trabalhadores gratuitamente 1 Treine os usu rios no uso adequado de seus EPR Como j foi mencionado no t pico 4 acima o controle da poeira deve estar integrad
170. e a tarefa de risco n o seja mais neces s ria Somente se isto n o for poss vel deve se partir para controles al m da fonte como enclau suramento ventila o e prote o individual Etapas de Aplica o Uma breve descri o destas etapas apresentada a seguir Etapa Classificar o Grau de Perigo As subst ncias devem ser classificadas em uma de seis categorias faixas dependendo de seu potencial de causar danos perigo no caso de agentes qu micos de sua toxicidade No ambito da Uni o Europ ia s o utilizadas as chamadas frases de risco frases R do sistema europeu de classifica o de subst ncias e misturas perigosas que devem constar no r tulo e na Ficha de Dados de Seguran a de acordo com a Diretiva da UE sobre Subst ncias Peri gosas Por exemplo as Subst ncias perigosas por inala o s o classificadas como R20 Na vers o internacional s o utilizadas ambas as classifica es da Europa e do GHS Sistema Globalmente Harmonizado de Classifica o e Rotulagem de Produtos Qu micos Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals Grupo de perigo A Irritantes para a pele e olhos subst ncias n o alocadas em outra faixa Grupo de perigo B Subst ncias Nocivas de acordo com o esquema da UE Grupo de perigo C Subst ncias T xicas de acordo com o esquema da UE irritantes severos e prejudiciais sensibilizantes da pele Grupo de perigo D Su
171. e cap tulo considera como as abordagens de gest o afetam o controle do risco no local de trabalho Os cap tulos sub seq entes tratam de abordagens detalhadas para a avalia o e controle da poeira mas elas provavelmente n o ser o efetivas a n o ser que as melhores pr ticas de gest o tamb m sejam implementadas As explica es cl ssicas para os acidentes tanto em termos de defici ncias t cnicas como de falhas humanas v m perdendo terreno Isto foi desencadeado pelas an lises de alguns acidentes ampliados em ind strias e servi os envolvendo tecnologias complexas e bem definidas como a ind stria nuclear a ind stria qu mica ou petrol fera assim como o trans porte p blico Bensiali et al 1992 Department of Energy 1990 Kjellen 1995 Kjellen e Sklet 1995 Reason 1991 Salminem et al 1993 Wilpert e Qvale 1993 Nos relat rios de investiga o de acidentes recentes a principal nfase tem sido dada nas defici ncias da gest o em assegurar que a planta ou atividade foi bem planejada operada e mantida de uma maneira adequada com rela o seguran a e sa de O impacto dessas considera es sobre o campo da seguran a e sa de no trabalho como um todo foi considerado em uma publica o da OIT Brune et al 1997 As a es de regulamenta o estimuladas pela mudan a de filosofia na legisla o de se guran a e sa de em estados membros da Uni o Europ ia e pela Diretiva da Estrutura Europ ia de 1989 con
172. e estudos de caso tem dois objetivos a saber e motivar os profissionais de sa de ocupacional a buscar solu es atrav s da aplica o do conhecimento dispon vel sobre controle de poeiras e problemas reais no mbito do local de trabalho e disseminar experi ncia util sobre solu es de controle promovendo portanto a troca de experi ncias nessa rea importante Um formato para estudos de caso est proposto neste anexo O formato importante porque ele sistematiza a coleta de informa es Ele tamb m serve como uma lista de ve rifica o de diversos aspectos envolvidos no planejamento implementa o e avalia o de um sistema de controle desde o processo de tomada de decis o passando percep o e participa o dos trabalhadores at s quest es t cnicas e de custo benef cio Dois exemplos de estudo de caso tamb m est o sendo apresentados neste Anexo Esses exemplos foram preparados antes da formula o deste Anexo e portanto eles n o se guem o formato proposto O objetivo desencadear a prepara o de tais estudos de caso a serem reunidos e eventualmente disseminados pela OMS atribuindo devidamente os cr ditos em uma s rie futura de livretos S o bem vindas particularmente as solu es n o consideradas suficientemente sofisticadas para serem publicadas na literatura especiali zada mas eficientes Espera se que este Anexo possa encorajar higienistas ocupacionais engenhosos e dedica dos e
173. e lat ncia de 40 anos ou mais ap s o in cio da exposi o Por essa raz o o fato de os trabalhadores n o apresentarem nenhum sintoma ou os sintomas aparecerem ap s um longo tempo n o deve ser escusa para a inatividade no que diz res peito a evitar a exposi o a perigos conhecidos Entretanto muitas poeiras t m efeitos que resultam de exposi es mais curtas a con centra es elevadas Mesmo quando se trata de poeiras produtoras de pneumoconioses existem casos de efeitos agudos Uma discuss o detalhada sobre doen as ou danos resultantes da exposi o a poeiras est al m do escopo deste documento No entanto breves coment rios sobre doen as ocu pacionais causadas por poeiras s o apresentados aqui para ilustrar a import ncia da pre ven o da exposi o Para maiores informa es os leitores deveriam consultar a extensa literatura e bases de dados dispon veis sobre toxicologia e doen as ocupacionais tais como aquelas listadas na Se o 2 2 1 Os efeitos sa de que podem resultar da exposi o a diferentes tipos de poeira incluem pneumoconioses c ncer intoxica o sist mica doen a de metal duro irrita o e les es in flamat rias do pulm o respostas al rgicas incluindo asma e alveolite al rgica extr nseca infec o e efeitos sobre a pele O mesmo agente pode causar uma variedade de efeitos adversos Por exemplo certas poeiras de madeira t m sido conhecidas por causarem danos como irrita
174. e novos conhecimentos sobre avalia o de risco geralmente conduzem diminui o de limites de exposi o aceit veis as boas pr ticas deveriam visar o controle das exposi es ao n vel mais baixo poss vel A confian a exigida depende em grande parte das consequ ncias de se tomar decis es erradas com base nos dados coletados Senac S o Paulo 83 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 4 3 4 Tomada de amostra por tamanho de part culas As exposi es a poeiras podem abarcar uma ampla faixa de tamanhos de part culas com efeitos sa de dependentes da regi o de deposi o no pulm o Por esta raz o realiza se a tomada de amostras de poeira por tamanho de part cula Como foi explicado na Se o 1 5 a ACGIH ISO e CEN chegaram a um acordo sobre o crit rio para tomada seletiva de amostras por tamanho de part cula e definiram tr s fra es para medi o relacionada sa de denominadas inal vel tor cica e respir vel como se segue Fra o inal vel para todos os materiais que s o perigosos independentemente do local onde possam se depositar no sistema respirat rio Fra o tor cica para aqueles materiais que s o perigosos quando depositados em qual quer parte das vias pulmonares incluindo se a regi o de troca gasosa e Fra o respir vel para aqueles materiais que s o perigosos quando depositados em qual quer parte da regi o de troca gaso
175. e onde a an lise de projeto combinada com a experi ncia das reas de seguran a e higiene ocupacional e os princ pios da t cnica HAZOP pode potencialmente deixar de lado planos iniciais para cen rios de acidente e exposi o esperados e propor solu es diferentes e varia es no projeto para elimin los ou control los Ao inv s de aplicar essas t cnicas durante a elabora o de um projeto de engenharia detalhado quando uma mudan a cara as consequ ncias de um certo projeto em termos de cen rios de aci dente e exposi o podem ser previstas com anteced ncia durante a elabora o do proje to b sico de engenharia e tratadas a tempo antes que a constru o comece efetivamente Durante o levantamento em uma ind stria de fabrica o da borracha a an lise de projeto foi aplicada a um processo e tecnologia existentes e mostrou se capaz para subdividir dife rentes processos de produ o em partes compar veis Kromhout et al 1994 Swuste et al 1993 Essa divis o uma etapa necess ria no planejamento de um estudo que abrange a totalidade de um setor da ind stria onde a varia o no processo de produ o extensiva e dependente do tipo de bem produzido Na ind stria de fabrica o da borracha a an lise de projeto n o foi usada para gerar solu es sobre fatores de risco ocupacionais obser vados O levantamento foi focado em um invent rio das solu es e medidas de controle existentes O estado da arte das
176. e poeira nos locais de trabalho eram da ordem de centena de mg m o que resultou em um desastroso aumento na taxa de silicose entre os trabalhadores a preval ncia de silicose na mina de tungst nio estava acima de 50 em 1956 Muitos anos mais tarde a maioria dos trabalhadores envolvidos morreram Desastres desse tipo chamaram a aten o do governo dos administradores de minas dos trabalhadores e das institui es respons veis pela seguran a e sa de no trabalho para cooperar na inves tiga o de m todos efetivos para controlar a poeira em minas Medidas gerais ou amplas para controlar a poeira foram implementadas em cada mina em 1958 Este o caso de uma pequena mina de tungst nio onde medidas de controle abrangentes foram aplicadas com boa gest o desde 1959 tal qual est descrito abaixo As concentra es de poeira nos locais de trabalho diminu ram de v rias centenas de mg m originais para cerca de 2 mg m que o padr o higi nico para poeira contendo s lica no local de trabalho 6 autor deve estar se referindo ao padr o legal no pa s onde est localizada a mina pois o padr o proposto pela ACGIH para o limite de Senac S o Paulo 909 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Mais de 80 das concentra es de poeira nos locais de trabalho estavam abaixo de 2 mg m Ap s 1960 n o se registrou novos casos de silicose entre os novos trabalhadores
177. e s o alcal ides 2 2 7 Doen a por exposi o a metais duros A exposi o excessiva a certas poeiras de metais duros e g cobalto ou carbeto de tungs t nio ou poeiras que contenham metais duros pode levar a fibrose pulmonar difusa com dispn ia crescente Casos severos podem progredir mesmo depois que a exposi o tenha cessado Esta doen a muitas vezes complicada com asma ocupacional 2 2 8 Irrita o e les es pulmonares inflamat rias Embora a ampla maioria das irrita es dos sistemas respirat rios esteja associada a gases e vapores elas podem ser causadas por part culas suspensas no ar Certas poeiras t m efei tos irritativos sobre o sistema respirat rio superior e podem produzir bronquite cr nica a partir da irrita o continua que pode levar a enfisema cr nico A exposi o a poeiras irri tantes tamb m pode resultar em traqueites e bronquites pneumonites e edema pulmonar As part culas suspensas no ar e irritantes incluem ber lio pneumonite qu mica aguda pen t xido de van dio cloreto de zinco hidretos de boro compostos de cromo mangan s cianamida anidrido ft lico poeiras de alguns pesticidas e algumas poeiras vegetais As poeiras vegetais tais como poeira de ch de arroz e outras poeiras de gr os podem causar desordens pulmonares tais como obstru o cr nica das vias a reas e bronquite Algumas dessas condi es s o frequentemente relatadas como sendo febre de moinho 2 2 9 Respos
178. e se afasta da fonte ele est sujeito somente s correntes do ar ambiente ou projetado em correntes de part culas a alta velocidade em uma dire o particular e a taxa de gera o do contaminante quanto est sendo produzido Caracter sticas do trabalhador e posi o e movimentos do trabalhador e do equipamento Caracter sticas do ambiente de trabalho e movimentos do ar local devidos por exemplo ventila o geral do ambiente de tra balho aberturas opera o de maquin rio nas vizinhan as pessoas transitando movi mentos dos trabalhadores e assim por diante 7 4 4 Dutos Ap s o ar contaminado tiver sido coletado em um captor ele deve ser transportado atrav s de um sistema de dutos O seu projeto nem sempre f cil uma vez que ele frequente mente limitado por considera es de espa o importante minimizar as perdas de carga quanto mais acentuados forem os cotovelos e as jun es ramifica es ou dutos secund rios maiores ser o as perdas de carga Por exemplo uma entrada de jun o a 20 no duto principal ir causar uma perda de carga de aproximadamente I 10 da perda causada por uma entrada a 90 Isso mostra porque o layout t o importante e o ajuste posterior dif cil Al m disso as poeiras podem se depositar em curvas acentuadas devido impacta o Deve ser dada aten o especial ao fato de que curvas e obstru es tais como ventoinhas de corre o da dire o do ar
179. ealizado com uma l mpada de poeira localizada de tal forma que a poeira de interesse se espalha na luz tornando vis vel a poeira muito fina de 2 Datallogger um instrumento eletr nico que registra os dados ao longo do tempo ou em rela o localiza o Cada vez mais mas n o necessariamente ele se ap iam em um processador digital ou computador Nota do tradutor 90 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo tamanho respir vel que frequentemente invis vel ao olho nu A Ag ncia de Seguran a e Sa de do Reio Unido UK Health and Safety Executive produziu uma nota orientando so bre o uso da l mpada de poeira HSE 1997b A poeira mais bem vista contra um fundo escuro olhando na dire o da luz enquanto se protege os olhos ou c mera da luz forte e ofuscante Faroletes com refletores el pticos constituem a fonte ideal mas por raz es pr ticas eles precisam ser port teis e alimentados com baterias A fonte de luz necessita estar sobre um suporte tal como um trip ou fixada a um viga mestra de tal forma que ela possa ser direcionada para a nuvem de poeira que est sendo liberada por um processo de produ o Se a l mpada for posicionada corretamente poss vel observar o movimento da poeira em rela o por exemplo a um sistema de exaust o e zona respirat ria do trabalhador facilitando portanto o julgamento sobre
180. ecida e aceit vel e nao afetados por pequenas mudan as na metodologia ou nas escalas usadas nas suas constru es e compar veis ao longo do tempo e espa o Senac S o Paulo 67 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 3 6 3 Relev ncia para o usu rio Os indicadores devem ser e facilmente compreens veis e aceitos por todas as partes interessadas e baseados em dados que est o prontamente dispon veis facilmente coletados e de cus to aceit vel uma boa diretriz nunca gere dados somente para os indicadores mas atenha se a dados que sejam relevantes e teis no n vel em que s o coletados e oportunos para a elabora o da pol tica e tomada de decis o ou adequados para mo nitorar a a o resultante 3 6 4 Vigil ncia da sa de Os resultados da vigil ncia da sa de podem servir como indicadores para a efici ncia dos sistemas de controle Entretanto como j foi mencionado a vigil ncia da sa de deve ser considerada como um complemento mas nunca como substituta da preven o prim ria Comunica o cont nua equipe de trabalho e interc mbio de dados entre o pessoal de sa de e higienistas ocupacionais s o essenciais para a avalia o completa dos riscos ocu pacionais e para assegurar o acompanhamento adequado dos programas de preven o e controle de riscos 3 6 5 Vigil ncia ambiental A monitora o continua ou intermitente
181. eco menda o N 64 que estabelece a ado o de uma pol tica nacional de seguran a e sa de no trabalho e descreve as a es necess rias nos mbitos nacional e do empreendimento para promover a seguran a e sa de no trabalho e melhorar o ambiente de trabalho Orienta o adicional fornecida atrav s dos C digos de Pr tica da OIT Eles fornecem orienta o para aqueles que se ocupam com a estrutura o de programas de seguran a e sa de no trabalho Abrangem tanto setores espec ficos da atividade econ mica por exemplo minera o agricultura silvicultura constru o naval fero e a o constru o e trabalhos p blicos como fatores de risco particulares por exemplo radia o ionizante contaminantes atmosf ricos amianto Um c digo de Pr ticas sobre fatores ambientais est em prepara o e ir substituir alguns dos c digos de tema nico relevantes para a hi giene ocupacional abrangendo n o apenas fatores de riscos qu micos mas tamb m fatores de risco f sicos incluindo radia o ionizante A conven o Produtos Qu micos n 70 Chemicals Convention que pode fornecer um modelo para as medidas nacionais tamb m relevante para a higiene ocupacional e est apoiada pelo c digo de pr tica Safety in the use of chemicals at work Seguran a no uso de Produtos Qu micos no Trabalho 1998 ISBN 9 2 108006 Informa es adicionais sobre essas publica es podem ser encontradas no
182. eiras geralmente recebem menos aten o do que a necess ria A experi ncia mostra que tais atividades de trabalho podem envolver exposi o e contamina o graves uma vez que os trabalhadores frequentemente fazem reparos quando os processos de trabalho ainda est o operando Sempre que poss vel os processos devem ser suspensos para a manuten o e reparos as subst ncias que prova velmente causam problemas devem ser removidas As subst ncias que reconhecidamente t m efeitos t xicos agudos devem merecer aten o especial Muitos acidentes fatais t m ocorrido porque procedimentos adequados de controle n o s o postos em uso durante essas opera es n o rotineiras Senac S o Paulo 103 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo A equipe envolvida em atividades n o rotineiras geralmente necessita usar equipamento de prote o individual mesmo que em alguns casos os operadores do processo n o utilizam esse tipo de prote o nas atividades de rotina A capacita o de tal equipe ser portanto um aspecto importante do pacote de controle veja Se o 6 5 e Cap tulo 8 As ocupa es de alto risco em particular incluem trabalho em ind strias que manuseiam produtos qui micos t xicos ou em instala es de coleta de poeira Uma vez que o sistema de controle tenha sido determinado e posto em opera o neces s rio assegurar que o n vel de prote o seja mantido o
183. eis aceit veis e g abaixo dos limites de exposi o ocupacional levando se em conta os fundamentos de tais limites Se o 4 3 2 V rios tipos de respiradores para poeiras est o dispon veis no mercado pro te o m nima fornecida por respiradores de pe a facial filtrante descart vel e respirado res com m scara semi facial funcionando sob press o negativa Um n vel de prote o mais elevado pode ser fornecido por respiradores com pe a facial inteira e por respiradores de suprimento de ar motorizados com elmos ou capuzes Respiradores motorizados com um suprimento de ar filtrado fresco para a m scara facial fornecem uma op o relativamente confort vel Em alguns casos a melhor op o poderia ser o uso de m scara facial inteira ou m scara semi facial suprida com ar limpo proveniente de um sistema compressor Taxas de respira o excessivas podem reduzir a efetividade da prote o respirat ria Deve se lembrar que respiradores de filtra o n o devem ser usados em atmosferas deficientes de oxig nio Al m disso os usu rios de respiradores frequentemente confundem filtros para particulados com filtros para vapores com resultado desastroso de se utilizar um filtro completamente n o efetivo para o perigo em quest o Al m disso existem contaminantes particulados que podem vaporizar subsequentemente atrav s do elemento filtrante O EPR pode ser testado de acordo com um conjunto de padr es nacionais e internacionais
184. elativamente grande inalada por exemplo 30 um ela geralmente se deposita no nariz ou nas vias a reas superiores J uma part cula mais fina pode alcan ar a regi o de troca gasosa nas profundezas dos pulm es onde os mecanismos de remo o s o menos eficientes Certas subst ncias se depositadas nessa regi o podem causar doen as s rias por exemplo a s lica cristalina livre causa silicose Quanto menor for o tamanho aerodin mico maior ser a probabilidade de que uma part cula penetre Senac S o Paulo 12 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo LA profundamente no sistema respirat rio E pouco prov vel que part culas com di metro aerodin mico gt 0 um alcancem a regi o de troca gasosa mas a propor o de part culas abaixo desse tamanho que alcan a essa regi o aumenta medida que o di metro diminui at cerca de 2 um A profundidade que uma fibra penetra no pulm o depende principalmente do seu di metro aerodin mico n o de seu comprimento Em consequ ncia disto fibras t o longas quanto 100 um t m sido encontradas nos espa os pulmonares do sistema respirat rio Toda vez que a poeira suspensa no ar precisa ser avaliada quantitativamente devem ser usados instrumentos que selecionem a faixa de tamanho correta para o risco considerado Existem conven es para faixas de tamanho de part culas a serem medidas usual cole tar tanto fra
185. elimina o pode ser encorajada atrav s de legisla o nacional ou internacional Muitas subst ncias t m sido banidas completamente ou para certos usos til manter se informa do sobre subst ncias ou produtos que foram banidos retirados ou severamente limitados em diferentes pa ses As Na es Unidas publicaram uma lista que inclui produtos farma c uticos produtos qu micos para a agricultura produtos qu micos industriais e produtos de consumo UN 1994 No n vel do usu rio especifica es de compras podem encorajar o fornecimento de subst ncias n o perigosas 106 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 6 2 Substitui o de materiais natureza forma Se a elimina o n o poss vel a substitui o por materiais menos perigosos potencial mente a melhor forma de reduzir o risco mas veja a Se o 6 3 Problemas de substitui o Os benef cios para o local de trabalho e para o meio ambiente apresentados na Se o 6 se aplicam na medida em que o risco reduzido A substitui o tem sido frequentemente usada com grande sucesso Por exemplo muito do esfor o e inova o em substitui o tem sido concentrado na necessidade de substituir o amianto em muitas da sua vasta lista de aplica es Alternativas ao uso do amianto t m sido discutidas na literatura Rajhans e Bragg 1982 Hodgson 1989 Novos materiais e comp si
186. em diferentes regi es das vias respirat rias Fabries 1993 por cortesia de J F Fabries INRS As fibras se comportam diferentemente de outras part culas ao penetrarem nos pulm es impressionante que mesmo fibras t o longas quanto 100 um t m sido encontradas nos espa os pulmonares do sistema respirat rio Isto explicado pelo fato de o di metro aero din mico da fibra que governa sua habilidade em penetrar no pulm o antes de tudo uma fun o de seu di metro e n o de seu comprimento Cox 1970 Entretanto para fibras mais longas a deposi o por intercepta o torna se progressivamente mais importante 1 3 Transporte de part culas clearance para fora do sistema respirat rio Ap s a deposi o o destino subsequente das part culas insol veis depende de v rios fa tores Part culas sol veis que se depositam em qualquer lugar podem dissolver liberando material nocivo para o corpo 1 3 1 Transporte mucociliar mucociliary clearance A traqu ia e os br nquios at os bronquiolos terminais est o revestidos com c lulas dota das de c lios semelhantes ao cabelo o epit lio ciliado cobertos por uma camada mucosa Os c lios est o em movimento cont nuo e sincronizado o que faz com que a camada muco sa tenha um movimento ascendente cont nuo alcan ando a velocidade na traqu ia de 5 10 mm por minuto As part culas insol veis depositadas sobre o epit lio ciliado s o deslocadas em dire o ao epi
187. em minas e pedreiras na produ o e no corte de produ tos de cimento com amianto no trabalho de demoli o onde o amianto tenha sido usado como material de isolamento o que n o mais permitido na maioria das jurisdi es em estaleiros na produ o e substitui o de lonas de freio e na remo o e disposi o de amianto O amianto j foi amplamente usado em materiais de constru o assim a exposi o ser sempre uma possibilidade durante a manuten o de edif cios Em processos de eletrodeposi o compostos muito t xicos tais como xido de c dmio s o pesados antes de serem adicionados a um banho de galvaniza o Na ind stria da borra cha mais de 500 produtos qu micos s o utilizados muitos dos quais s o adquiridos na forma de p s Um estudo Swuste 1996 encontrou em grandes departamentos de formula o da ind stria da borracha que cerca de 35 dos aceleradores anti degradantes e inibidores nas categorias de carcinog nicos ou t xicos sist micos agudos e cr nicos eram p s Na ind stria da madeira podem ser produzidas grandes quantidades de poeira particular mente na serra o e opera es de lixamento que necessitam ser controladas tanto por raz es de sa de c ncer nasal alergias irrita o como por raz es de seguran a porque grandes quantidades de poeira fina de madeira podem criar o risco de inc ndio ou explo s o veja Se o 2 4 1 Poeira org nica est frequentemente ass
188. emover o contaminante da corrente de ar extra da veja se o 7 6 Senac S o Paulo 133 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Um ventilador ou outro dispositivo de movimenta o do ar corretamente selecio nado e com capacidade para produzir o fluxo de ar necess rio nos captores e tam b m suficiente velocidade do ar nos dutos para manter a poeira suspensa Um sistema de descarga projetado e constru do apropriadamente Um programa de inspe o e manuten o efetivo para assegurar o desempenho satisfat rio continuado Dispositivos adequadamente projetados para fornecer ar de reposi o Se um sistema falha em alcan ar o n vel esperado de controle sua falha pode ser usualmen te atribu da a um dos pontos acima A implementa o dos pontos acima exige profissionais especializados e competentes Em uma opera o de qualquer tamanho indispens vel incluir na equipe de trabalho higienis tas ocupacionais engenheiros de ventila o e pessoal de produ o Em resumo o que exigido para gerenciar efetivamente um sistema de ventila o Um sistema que funcione Um sistema que inspecionado para assegurar que ele continue funcionando Procedimentos para corrigir defeitos Conhecimento do sistema Alguns detalhes de ventila o para opera es poeirentas est o apresentados como exem plos nas Figura l a 7 17 Senac S o Paulo 134 enac s o p
189. endem de v rios fatores incluindo os seguintes Materiais Poeiras combust veis t picas que podem ser derivadas de e materiais naturais e g madeira resinas papel borracha drogas a car carv o ami do farinha e materiais sint ticos e g pigmentos pl sticos hexamina e praticamente todos os com postos de carbono e materiais inorg nicos e g enxofre ferro magn sio alum nio e tit nio Consequentemente perigos potenciais existir o no trabalho agricola nas ind strias qui micas metal rgicas e de transforma o nos moinhos de trigo e na minera o de carv o dentre outros As poeiras minerais inorganicas nao s o combust veis e portanto n o sao suscet veis a explos o Na minera o de carv o elas s o usadas de fato para a supress o da explos o Risco e fontes de igni o Em geral existe risco elevado de explos o quando as concentra es da poeira combust vel excedem a 10 g m Fontes de igni o incluem inc ndios acidentais opera es envolvendo o uso de chama calor radiante fa scas que se originam de equipamentos el tricos eletrici dade est tica e a presen a de metais ferrosos e seixos nos materiais que est o sendo pro cessados Elas podem dar in cio a explos es gasosas que levantam poeiras sedimentadas no ar e produzem explos es de poeiras Senac S o Paulo 53 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo
190. ento adequado adquirido atrav s da educa o formal de longo prazo da participa o em cursos de curta dura o e atividades de treinamento similares do uso de materiais educacionais e do aconselhamento t cnico com especialistas Informa es sobre as possibilidades de capacita o em tecnologia de controle podem ser obtidas junto a Organiza es nacionais e internacionais relevantes A experi ncia pode ser adquirida por exemplo atrav s de est gios e trabalhos pr ticos sob a supervis o de profissionais bem qualificados A Organiza o Mundial da Sa de publicou uma revis o dos requisitos para a profiss o de higienista ocupacional WHO 1992 Os recursos devem ser alocados dentro de uma estrutura de prioridades mantendo se sempre o balan o necess rio entre os diferentes componentes isto instala es recur sos humanos equipamento de campo e sistemas de informa o sem negligenciar os custos operacionais incluindo a atualiza o dos sistemas de informa o e a manuten o da com pet ncia da equipe Muitos programas falham porque os custos operacionais n o foram previstos de forma correta e realista 64 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 3 4 Pol tica clara e instrumentos de gest o Uma pol tica clara discutida e bem compreendida por todas as partes interessadas essen cial Os objetivos do programa os passos a se
191. envolvido e validado com base em minuciosos estudos de higiene ocu pacional permite estimar a exposi o esperada em situa es espec ficas sem avalia es quantitativas atrav s de instrumentos e an lises e prop e t cnicas de controle adequadas para cada caso O conceito no qual se baseia COSHH Essentials tamb m conhecido como Control Banding pois a id ia categorizar risco e controle em faixas bands Senac S o Paulo 73 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Control Banding uma abordagem que pode ser extremamente til por m s pode ser utilizada para produtos qu micos utilizados sob forma de l quidos ou p s Naturalmente esta abordagem n o pode ser usada em se tratando de subst ncias que n o s o fornecidas co mercialmente como por exemplo minerais que est o sendo extra dos ou subst ncias que est o sendo produzidas ou contaminantes gerados acidentalmente por rea o qu mica ou decomposi o Al m disso quando materiais muito t xicos forem manuseados deve sempre ser procurada a orienta o de especialista no assunto a verifica o das solu es de controle por especialistas tamb m necess ria falsa economia por exemplo instalar mesmo que seja o mais simples sistema de ventila o exaustora sem ajuda especializada Entretanto nos casos mais simples e bvios estas abordagens pragm ticas permitem q
192. er feita por profissionais adequadamen te capacitados Al m disso ainda n o existem e provavelmente nunca existir o limites de exposi o ocupacional estabelecidos para todas as subst ncias atualmente utilizadas Portanto os higienistas ocupacionais deveriam estar bem familiarizados com as fontes de informa o existentes relativas avalia o de risco e toxicologia incluindo publica es e base de dados nos diferentes pa ses assim como nas ag ncias internacionais IARC ILO CIS IPCS IRPTC UNEP WHO veja Cap tulo e ter acesso a essas fontes Se a infor ma o sobre perigos estiver dispon vel ent o a abordagem de controle por faixas Se o 4 2 poder fornecer orienta o til para a ado o de medidas de controle 4 3 3 Estrat gia de amostragem Em qualquer ambiente de trabalho existem varia es espaciais e temporais na concentra o dos contaminantes atmosf ricos de tal forma que as exposi es podem variar com o movimento dos trabalhadores assim como ao longo do dia da semana ou do m s Existem tamb m erros de amostragem e erros anal ticos Alguns podem ser evitados com proce dimentos cuidadosos enquanto outros s o inerentes a certa metodologia e t m que ser considerados quando se decide o grau de confian a necess rio para estimar o valor verda deiro do par metro de exposi o Entretanto uma estrat gia de amostragem que considere todos os fatores capazes de levar a qualquer varia o n
193. eradas pelas atividades de trabalho raramente excedem 0 5 m s nas proximidades dos captores mas correntes de ar que varrem o ambiente de trabalho provenientes de portas e janelas abertas nas vizinhan as podem alcan ar v rias vezes este valor Por essa raz o as opera es que exigem ventila o local exaustora devem ser colocadas em reas protegidas de correntes de ar Para um dado fluxo de ar um bom projeto de captor pode aumentar bastante a velocidade do ar na fonte de emiss o veja a Se o 7 4 3 Part culas pequenas e leves talvez geradas nas opera es de pesagem em um enclausu ramento parcial tipo cabine podem ser tipicamente controladas por velocidades de ar na faixa de 0 5 1 0 m s Part culas maiores ir o exigir velocidades de captura mais elevadas especialmente se s o geradas por processos mec nicos de alta velocidade Nesse caso elas tamb m podem possuir consider vel momento quantidade de movimento e serem arras tadas pelo fluxo de ar devido a seus movimentos Por exemplo part culas ser o ejetadas tangencialmente da superf cie de um rebolo abrasivo de alta velocidade para o ar que movido na mesma dire o dada pela roda velocidades t o grandes quanto 100 m s Nesse caso a exaust o ter que ser projetada para capturar part culas maiores e com momento elevado e tamb m a poeira respir vel que acompanha o ar em movimento Essa exig ncia ir ditar as velocidades e os volumes de exaust o requeridos P
194. eradores da f brica deveriam ser instru dos sobre a opera o do processo que precau es deveriam ser tomadas e quando tom las Eles deveriam conhecer os procedimentos de limpeza estocagem e disposi o mostrando se a eles porque tudo isso necess rio Instru o sobre a disposi o de res duos poderia se referir a algo simples como colocar o res duo no recipiente correto fornecido com um revestimento de pl stico e uma tampa Educa o e treinamento est o interligados Educa o diz respeito transfer ncia de in forma o mas o treinamento adiciona o elemento inestim vel de como realizar de fato a tarefa A experi ncia pr tica de examinar todos os aspectos dos procedimentos de con trole refor a a mensagem preventiva Por exemplo os operadores podem precisar fazer pequenos ajustes nos sistemas de ventila o dependendo da tarefa que estejam executan do ou as emiss es podem depender de par metros do processo sobre os quais eles tem algum grau de controle Indiscutivelmente o treinamento deveria ser apropriado para a fun o mas ele deveria ser visto como um requisito continuado Treinamento peri dico de atualiza o pode ser necess rio Para se obter o benef cio m ximo os administradores e supervisores deveriam perceber porque o controle efetivo necess rio e deveriam co nhecer a melhor forma de alcan lo A manuten o cuidadosa de registros e o acesso f cil a eles constituem elementos impor tante
195. erentes subst ncias na rocha original ou na amostra do material pode ser muito diferente das propor es observadas na nuvem de poeira e assim a an lise do material nunca substitui a an lise de amostras de fra es apropriadas do material suspenso no ar 4 3 2 Limites de exposi o ocupacional Os Limites de Exposi o Ocupacional LEO s o um elemento chave na gest o de riscos e frequentemente s o incorporados em padr es legais Vicent 1998 Embora exposi es bvias a agentes nocivos conhecidos devam ser controladas independentemente de qual quer regula o existente o estabelecimento de um limite para o controle com frequ ncia chama a aten o para a subst ncia Os limites de exposi o ocupacional usualmente s o expressos em uma das seguintes formas e Concentra o m dia ponderada pelo tempo MPT time weighted average concentra tion TWA que a concentra o m dia para uma jornada di ria completa usualmen te 8 horas e jornada semanal de 40 horas e Concentra o teto ceiling concentration que uma concentra o instant nea me dida que isto possa ser medido e n o pode ser excedida a qualquer tempo e Limite de exposi o de curta dura o CD short term exposure limit STEL que a concentra o m dia em um per odo de tempo especificado e g 15 minutos Senac S o Paulo E Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o pau
196. eriais em p ou na forma granular A poei ra liberada quando o processo envolve queda livre ou manuseio de tais materiais e g transfer ncia descarregamento em massa enchimento ensacamento ou esvaziamento de sacos ou outros recipientes escoamento de um determinado material de um dep sito alimentador para uma esta o de pesagem a pr pria pesagem mistura transporte e assim por diante Al m disso correntes de ar sobre material em p podem ser importantes Senac S o Paulo 35 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Esses mecanismos n o somente podem liberar poeira mas tamb m podem ger la por que part culas menores podem ser formadas a partir de part culas maiores por fric o A distribui o do tamanho de part cula de uma nuvem de poeira pode ser diferente daquela apresentada pelo p do qual foi originada Isso deve ser investigado para cada situa o assim como depende do tipo de material e das for as a que ele foi submetido durante seu manuseio ou processamento Para diminuir as emiss es de poeira a partir de tais opera es importante compreender os mecanismos de sua gera o e libera o Em termos da exposi o resultante os estudos sobre gera o de poeira atrav s da queda livre de p s t m demonstrado que a maneira pela qual o p manuseado pode ser t o importante quanto capacidade que o material grosso tem de gerar poeira e g
197. erial atrav s do processo de ruptura mec nica como por exemplo polimento corte perfura o es magamento explos o ou atrito forte entre certos materiais e g rochas A poeira assim gerada frequentemente chamada de poeira suspensa no ar prim ria A composi o das poeiras minerais n o necessariamente a mesma das rochas que lhe deram origem desde que diferentes minerais possam se fragmentar ou serem removidos em diferentes taxas As poeiras vegetais podem se originar de forma semelhante a partir de processos de tra balho por exemplo poeiras de madeira produzidos na a o de serrar e lixar poeira de algod o nas opera es de descaro amento de carda e fia o poeira de l na tosquia de ovelhas A taxa de gera o de poeira aumenta com a energia associada ao processo em quest o Por exemplo uma roda de polimento produz mais poeira quando opera em alta velocida de Embora a friabilidade que a habilidade de ser fragmentado seja outra caracter stica importante o material mais fri vel n o significa necessariamente que seja o mais perigoso Por exemplo quartzo muito duro uma vez submetido a for as suficientemente fortes para quebr lo em tamanhos microsc picos um fator de risco sa de mais s rio do que o m rmore que mais fri vel 1 6 2 Dispers o da poeira Ao inv s de resultar diretamente da ruptura de um material maci o as poeiras tamb m podem se originar a partir da dispers o de mat
198. es am bientais ou disposi o de res duos O efeito global das mudan as propostas tem que ser levado em conta A falta de vontade pol tica e motiva o pode ser uma barreira para alcan ar bons n veis de controle no local de trabalho Da parte dos propriet rios e gerentes deveria existir com prometimento e sensibilidade com rela o s necessidades dos trabalhadores e da parte dos trabalhadores deveria existir aceita o de que certos agentes s o nocivos e que a sa de deve ser protegida 5 5 A o preventiva antecipada Na maioria dos casos a pr tica da higiene ocupacional est focada sobre condi es perigosas que j existem nos locais de trabalho Por isso a a o corretiva necess ria n o somente tecnicamente mais dif cil mas tamb m mais dispendiosa considerando que a produ o em curso ou os servi os t m que ser paralisados para que sejam feitas as modifica es necess rias A abordagem ideal antever os riscos para a sa de e o meio ambiente durante o planejamen to e concep o dos processos equipamentos e locais de trabalho de forma a evit los As alternativas que aparentemente s o mais dispendiosas podem se mostrar mais econ micas em longo prazo Um par metro til que raramente tem sido estimado o custo de n o controlar Goelzer 1997 Senac S o Paulo 101 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Sempre que se for p
199. et al 1985 Research on occupational health problems in Kenyan industries Diseases caused by calcined diatomite asbestos cotton and lead In Proceedings of the First LOFinnish Tanzanian Symposium on Occupational Health Tanzania October 1984 Tuppurainen M Kurppa K editors International Labour Organization Ministry of Labor and Manpower Development Tanzania and Institute of Occupational Health Helsinki Finland Levy B S Wegman D H 1995 Occupational Health Recognizing and Preventing Work related Disease 3 edition Little Brown and Company USA ISBN 0 316 5271 6 Maguire B A Saunders E Harris G W 1975 Respirable dust sampling in British quar ries Staub Reinhaltung der Luft 35 1 1 397 400 Metadilogkul O et al 1988 Silicosis among mortar and pestle workers in Northern Thai land a cross sectional study Journal of the Medical Association of Thailand 71 533 536 Nieuwenhuijsen M J Noderer K S Schenker M B Vallyathan V Olenchock S 1999 Personal exposure to dust endotoxin and crystalline silica in Californian agriculture An nals of Occupational Hygiene 43 1 35 42 NIOSH 1994 Request for Assistance in Preventing Organic Dust Toxic Syndrome US Depart ment of Health and Human Services Public Health Service CDC 1994 DHHS publication n NIOSH 94 102 Senac S o Paulo 58 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac
200. ethods Vak groep Ontwerpen Constructieleer Technische Universiteit Twente Enschede Kromhout H Swuste P Boleij J 1994 Empirical modelling of chemical exposure in the rubber manufacturing industry Annals of Occupational Hygiene 38 1 3 22 Moore H Kibbey D 1982 Manufacturing Grid Publication Columbus Ohio Shreve R 1956 The Chemical Process Industry McGraw Hill Books Inc New York Swuste P Kromhout H Drown D 1993 Prevention and control of chemical expo sures in the rubber manufacturing industry in The Netherlands Annals of Occupational Hygiene 37 1 17 134 Swuste P Kromhout H 1996 Improving working conditions in the rubber manufactu ring industry in The Netherlands Occupational Hygiene 3 341 349 Swuste P Goossens L Bakker F Schrover J 1997a Evaluation of accident scenarios in a Dutch steel works using a hazard and operability study Safety Science 26 1 2 63 4 Swuste P Drimmelen D van Burdorf A 1997b Application of design analysis to so lution generation hand arm vibrations in foundation pile head removal in the construction industry Safety Science 27 2 3 85 98 Swuste P Hale A Zimmerman G 1997c Sharing workplace solutions by solution data banks Safety Science 26 1 2 95 104 Senac S o Paulo 905 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar ANEXO IV Estudos de caso IV I Objetivo A cole o d
201. eto s o poss veis mas s o limitadas s possibilidades que n o alteram as escolhas feitas durante a fase de elabora o do projeto b sico de engenharia do processo ou instala o Os resultados de um estudo HAZOP normalmente levam a introdu o de dispositivos extras tais como v lvulas pontos de refer ncia ou outros dispositivos de controle Em um levantamento na ind stria do a o holandesa um estudo HAZOP foi aplicado a uma instala o de uma acearia usando o fluxo de material b sico em vez dos DFP PFD e DTI Senac S o Paulo 901 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo P amp ID Swuste et al 1997a Diferentemente dos estudos cl ssicos HAZOP a an lise de seguran a n o foi usada diretamente para gerar adapta es no projeto mas para determi nar poss veis cen rios de acidentes Esses cen rios de acidentes foram avaliados e validados a partir dos registros de incidentes subsequentes Os resultados do estudo mostraram um alto valor preditivo para os cen rios de acidentes e tamb m identificou e indicou dire es nas quais os resultados do estudo poderiam ser melhorados A t cnica HAZOP se concentra no fluxo de processo perturbado e tem se mostrado til na gera o de cen rios de acidentes Essa t cnica adequada quando se estudam instala es complexas e altamente automatizadas como por exemplo acearias onde as opera es s o controladas rem
202. extra do e ou processado em que as exposi es s o potencialmente elevadas mas os c nceres que ele causa veja Se o 2 2 4 tamb m constituem um problema mesmo se as exposi es forem baixas Outras pneumoconioses podem ser produzidas por inala o de quantidade excessivas das seguintes poeiras ber lio beriliose caulim caolinose b rio barisitose estanho esta nose xido de ferro siderose talco grafita e mica Com a exce o da beriliose essas outras pneumoconioses s o relativamente benignas Silicose A silicose uma doen a pulmonar fibrog nica causada pela exposi o excessiva a poeira composta de ou que cont m s lica cristalina livre Ela irrevers vel progressiva incur vel e nos ltimos est gios incapacitante e eventualmente fatal O risco de silicose depende da quantidade de s lica cristalina livre inalada e de efetivamente depositada na regi o alveo lar em consequ ncia da concentra o da poeira respir vel e de seu teor de s lica cristalina assim como o tempo de exposi o e o padr o de respira o Les es pulmonares silic ticas inicialmente t m uma apar ncia nodular silicose simples en tretanto com a progress o da doen a dois ou mais n dulos podem coalescer para formar conglomerados maiores fibrose intensa silicose conglomerada O primeiro sintoma da sili cose a dispn ia dificuldade de respirar que se torna cada vez mais s ria Devido nature za restritiv
203. eza e um falso sentido de seguran a para o operador Procedimentos efetivos devem assegurar que as luvas sejam cuidadosamente removidas e limpas adequadamente ap s o uso e antes do armazenamento o que deve feito em um local limpo longe de superf cies contaminadas Qualquer programa de EPI tem que ser planejado e gerenciado adequadamente para que seja efetivo O gerenciamento do programa vai muito al m da sele o correta do equipa mento uma batalha cont nua educar a for a de trabalho sobre a necessidade do uso do EPI e como assegurar a prote o m xima com o seu uso Isso inclui m todos corretos de remover assim como colocar o EPI Problemas podem ocorrer quando os trabalhadores removem a roupa de prote o especialmente se as luvas s o tiradas em primeiro lugar e as m os ficam contaminadas Outro problema ocorre quando os trabalhadores ao deixarem uma rea altamente contaminada e removerem os respiradores em primeiro lugar a poeira depositada sobre e na roupa pode ser inalada Finalmente um programa de prote o indi vidual efetivo frequentemente uma op o cara quando comparado com outro processo de mudan a inovador Senac S o Paulo 160 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 8 5 Higiene pessoal e do vestu rio A higiene pessoal e do vestu rio essencial para os trabalhadores envolvidos com agen tes qu micos perigosos especialmente na preve
204. f Occu pational Hygiene 43 7 443 456 Topmiller J L Watkins D S Shulman S A Murdock D J 1996 Controlling wood dust from orbital hand sanders Applied Occupational and Environmental Hygiene 1 9 1 131 1138 Vincent J H 1995 Aerosol Science for Occupational Hygienists Elsevier Science ISBN 0 08 042029 X WHO 1992 Control Technology for the Formulation and Packing of Pesticides World Health Organization Geneva Switzerland 149 Senac S o Paulo O PAPEL DO TRABALHADOR PR TICAS DE TRABALHO E PROTECAO NIDA IDIOTA O terceiro componente na classifica o do risco na Tabela 5 1 na Se o 5 3 o receptor o operador humano que recebe a exposi o Entretanto um receptor humano est longe de ser passivo e as atividades do trabalhador tamb m afetam a emiss o e a transmiss o Isso deve ser levado em conta no controle 8 1 Pr ticas de trabalho As pr ticas de trabalho s o particularmente importantes sempre que a maneira pela qual as tarefas s o realizadas influenciam a gera o a libera o e a dissemina o de agentes perigosos ou nocivos no ambiente de trabalho ou as condi es de exposi o dos traba lhadores As boas pr ticas de trabalho complementam e intensificam qualquer medida de controle de engenharia Os princ pios b sicos para boas pr ticas de trabalho incluem e minimizar o tempo durante o qual um agente qu mico capaz de entrar no ar do am biente
205. fuma a de cigarro constitui um agente causal n o ocupacional confirmado Al m disso existe um forte efeito sin rgico entre a fuma a de cigarro e certas poeiras suspensas no ar como o asbesto por exemplo que potencializa enormemente o risco Por essa raz o qualquer estrat gia de controle significativa para evitar a exposi o ocupacional deve estar vinculada a alguma campanha de combate ao tabagismo Os c nceres causados pelo amianto particularmente o mesotelioma t m sido claramente relacionados a ocupa es como a manuten o de edif cios onde a exposi o incidental e poderia ser esperada como sendo baixa Peto et al 1995 Isso tem implica es claras para o reconhecimento do risco pode existir um risco de c ncer associado ao amianto onde pessoas est o trabalhado com materiais contendo amianto na manuten o de edif cios O estabelecimento de rela o de causa efeito entre produtos qu micos no ambiente de trabalho e c ncer complicado por fatores que incluem o lapso de tempo entre a expo si o e a manifesta o da doen a a multiplicidade de agentes aos quais os trabalhadores est o expostos antes do aparecimento do c ncer e o fato que c nceres de causas ocupa cionais e n o ocupacionais s o muitas vezes id nticos do ponto de vista da patog nese 2 2 5 Cardiopatias isqu micas As poeiras podem ter efeitos sa de em outros rg os al m dos pulm es V rios estudos recentes encontraram efe
206. gera o de poeira pela umidifica o da fonte do que tentar captar a poeira dispersa no ar com gua borrifada mas borrifos podem ser usados dessa for ma O mecanismo de coleta principalmente a impacta o e dentro de certos limites ele mais efetivo quanto menores forem as got culas do borrifo de gua e maiores as part culas A captura menos eficiente para part culas de poeiras mais finas Na realidade a fra o de poeira mais dif cil de se controlar por meios de m todos midos a fra o respir vel que frequentemente a mais importante mas um exemplo bem sucedido foi dado por Jones e James 1987 Eles usaram borrifos em tubos de poucos cent metros de di metro para indu zir o fluxo de ar atrav s dos tubos removendo 90 da poeira respir vel do processo O uso de gua muito importante na limpeza de locais de trabalho poeirentos principal mente quando o equipamento de limpeza a v cuo n o estiver dispon vel Em pisos de con creto a reten o de gua proveniente da limpeza mida rotineira mant m os pisos midos por algum tempo e assim reduz a libera o de poeira Borrifos de gua por tempor rios podem reduzir a forma o de poeira nos intervalos entre as limpezas 114 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Sempre que se for planejar o uso de m todos midos alguns aspectos e limita es que devem ser considerados incluem os segui
207. gica n o aplic vel a todas as situa es porque requer bons laborat rios anal ticos que n o est o facilmente acess veis em todos os lugares Al m disso os ndices biol gicos de exposi o e m todos de avalia o t m sido desenvolvidos apenas para um numero limi tado de subst ncias e g chumbo Tamb m sempre que testes de sangue s o envolvidos as t cnicas invasivas exigidas podem introduzir um risco de infec o por exemplo com o HIV ou o v rus da hepatite B se o controle rigoroso do material m dico n o puder ser garantido Infelizmente isso ocorre em certas partes do mundo A vigil ncia da sa de frequentemente exigida pelas autoridades legais como um com ponente de um padr o abrangente todavia ela deveria ser considerada como um complemento as estrat gias de controle e nunca uma substitui o da preven o prim ria Ela contribui para a detec o de problemas e falhas nos sistemas de controle e tamb m na identifica o de trabalhadores hiper suscept veis Se os resultados de testes para a detec o precoce de efeitos adversos sa de devido a perigos ou fatores de risco ocupacionais s o usados para ajudar a prevenir novas exposi es isso pode ajudar a preve nir danos futuros e assim constituir em importante ferramenta de preven o secund ria A vigil ncia da sa de dos trabalhadores expostos a poeiras minerais tratada em uma pu blica o da OMS WHO 1996b A vigil ncia da sa de t
208. glote e ent o engolidas ou escarradas em tempo relativamente curto interessante notar que a taxa de transporte pelo mecanismo mucociliar pode ser prejudi cada significativamente pela exposi o a fuma a de cigarro Senac S o Paulo 32 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 1 3 2 Movimento bronquiolar Movimentos perist lticos intermitentes dos bronquiolos tosse e espirros podem impelir as part culas no revestimento mucoso em dire o a laringe ou para mais adiante 1 3 3 Fagocitose O epit lio da regi o alveolar n o ciliado Entretanto as part culas insol veis depositadas nessa rea s o englobadas por macr fagos fag citos os quais podem ent o mover se para o epit lio ciliado e ent o serem transportadas para cima e para fora do sistema respi rat rio ou 2 permanecerem no espa o pulmonar ou 3 entrarem no sistema linf tico Certas part culas tais como poeiras contendo s lica s o citot xicas i e elas matam os macr fagos Os mecanismos de defesa ou de transporte de poeiras insol veis inaladas e retidas t m sido classificados de um modo geral com base nos resultados dos experimentos com ra tos como Vincent 1995 e remo o r pida vinculada ao processo de transporte ciliar na regi o traqueobr nquica tempo de remo o na ordem de meio dia e remo o m dia vinculada primeira fase
209. gra o da produ o com atividades de seguran a e sa de gt Manteve se o titulo original do programa cuja tradu o em Portugu s seria Interc mbio em Preven o e Controle Nota do tradutor Senac S o Paulo 23 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Outra iniciativa internacional que ainda deve ser mencionada o Programa Internacional da OIT OMS sobre a Elimina o Global da Silicose lan ado em 1995 em resposta s necessidades claramente demonstradas pela preval ncia em todo o mundo dessa doen a ocupacional s ria Esse programa inclui a formula o de planos de a o nos mbitos nacio nal regional e global a mobiliza o de recursos e o fortalecimento de capacidades neces s rias para o estabelecimento de programas nacionais eficientes envolvendo a aplica o da preven o prim ria e secund ria assim como a vigil ncia epidemiol gica monitora o e avalia o dos resultados Esse programa ir depender em grande parte da coopera o entre os governos institui es e diferentes organiza es do com rcio de empregadores n o governamentais profissionais tanto em pa ses industrializados quanto aqueles em desenvolvimento e ag ncias internacionais Tendo em vista a magnitude da exposi o ocupacional poeira e a necessidade aguda de se aumentar a o preventiva a esse respeito a atividade Preven o e Controle d
210. hadores continuamente expostos durante 8 horas a um aerossol na concentra o de mg m com di metro aerodin mico m ssico m dio igual a 5 5 um e um desvio padr o geom trico igual a 2 3 Os c lculos foram feitos usando se um software desenvolvido pelo INRS Fabries 1993 baseado no modelo desenvolvido por uma equipe alem Heyder et al 1996 Rudolf et al 1988 Os par metros respirat rios dos trabalha dores volume corrente Vc e frequ ncia f estavam associados as suas atividades f sicas como se segue Vc 1450 cm f 15 min atividade f sica moderada Vc 2150 cm f 20 min atividade f sica elevada Os resultados mostram de forma muito clara que a respira o oral aumenta o dep sito de poeira na regi o alveolar troca gasosa quando comparada com a respira o nasal indican do a fun o protetora das vias a reas nasais Uma atividade mais intensa pode aumentar dramaticamente o dep sito de poeira em todas as partes das vias a reas respirat rias Senac S o Paulo 31 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Massa depositada mg ap s exposi o de 8 horas dep alveolar E dep tor cico _ dep total atividade moderada atividade moderada atividade elevada respira o nasal respira o oral respira o oral Figura 2 Diferen a entre a respira o nasal e oral e o papel da atividade f sica na quan tidade de poeira inalada e depositada
211. heres Assessment of Performance of Instruments for Measu rement of Airborne Particle Concentrations Draft European Standard prEN 13205 Comit Europ en de Normalisation Brussels Belgium Cohen B S Harley N H Lippmann M 1984 Bias in air sampling techniques used to measure inhalation exposure American Industrial Hygiene Association Journal 45 187 192 Courbon P Wrobel R Fabries J F 1988 A new individual respirable dust sampler the CIP 10 Annals of Occupational Hygiene 32 1 129 143 Fabries J F Gorner P Kauffer E Wrobel R Vigneron J C 1998 Personal thora cic CIPIO T sampler and its static version CATHIA T Annals of Occupational Hygiene 42 7 453 465 Goelzer B 1997 Occupational hygiene In The Workplace Volume Fundamentals of Health Safety and Welfare Brune D Gerhardsson G Crockford GW D Auria D editors ILO and Scandinavian Science Publisher Oslo ISBN 82 91833 00 1 HSE 1997a Monitoring Strategies for Toxic Substances HSG 73 Health and Safety Exe cutive UK ISBN 0 7176 141 1 5 HSE 1997b The Dust Lamp A Simple Tool for Observing the Presence of Airborne Particles MDHS 82 Health and Safety Executive UK ISBN 0 7176 13623 Senac S o Paulo 93 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo HSE 1999a COSHH Essentials Easy Steps to Control Chemicals HSG 193 Health and Sa fety Executive UK
212. ho Poeira Suspensa no Ar A agenda nacional de pesquisa ocupacional National Occupational Research Agenda NORA um acordo interag ncias que estabelece prioridades federais de pesquisa na rea Deta lhes podem se acessados na p gina da Internet do NIOSH P gina do NIOSH na Internet http www cdc gov niosh Endere os NIOSH Washington DC Hubert H Humphrey Bldg 2000 Independence Ave SW Washington DC 20201 NIOSCH Cincinnati Robert A Taft Laboratories 4676 Columbia Parkwat Cincinnati OH 45226 USA Alice Hamilton Laboratories 5555 Ridge Ave Cincinnati Ohio 45213 NIOSH Morgantown 1095 Willowdale Road Morgantown WV 26505 2888 1 2 2 Health and Safety Executive HSE O HSE Ag ncia Executiva de Seguran a e Sa de uma organiza o governamental brita nica respons vel pela sa de e seguran a no trabalho incluindo minera o Ela produz uma ampla gama de publica es que trata de todos os aspectos Uma lista com mecanismo de busca est dispon vel na p gina de publica es na Internet veja abaixo e o cat logo de pu blica es que pode ser obtido gratuitamente todos muito teis Documentos que podem ser consultados e a divulga o de informa es est o dispon veis on line mas em geral os textos dos documentos de orienta o n o est o dispon veis na Internet Existe um servi o de informa o p blica com uma linha direta para consultas P ginas na Internet HSE http ww
213. i f cios at departamentos e reatores qu micos automatizados Uma classifica o ampla de 199 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo sub fun es Hovinga e Deurloo 1984 Moore e Kibbey 1982 apresentada sob quatro t tulos e formata o mudan a da forma e ou estado sem nenhuma mudan a no volume e separa o mudan a da forma ou composi o com redu o em volume ou divis o em v rias partes e combina o uni o ou aglutina o em um corpo ou uma subst ncia com aumento de massa e tratamento de superficie influenciando a forma micro geom trica e a qualidade da camada superficial Opera es de manuseio O manuseio de materiais que abrange transporte armazenamento e embalagem e tam b m os processos de alimenta o de materiais e remo o de produtos processos de ma nufatura Bolz e Hgemann 1958 Caenegem 1979 pode ser subdividido como se segue e transporte cont nuo e descontinuo e alimentacao descarregamento a interface entre transporte e processamento e carregamento e descarregamento armazenamento e embalagem sub divididos de acordo com a forma f sica do produto Opera es de apoio e g reparo e manuten o As opera es de apoio consistem em reparo manuten o substitui o e regulagem arru ma o e limpeza Sob cada um desses tipos de opera es meios alternativos de
214. iais inertes stone dusting para prevenir a propaga o da chama A principal preocupa o deve ser a preven o da forma o de nuvens de poeiras explosivas No manuseio de p s e no equipa mento de armazenamento de p isso pode ser alcan ado na pr tica atrav s da introdu o de gases n o combust veis como di xido de carbono e nitrog nio de modo a limitar o teor de oxig nio na atmosfera a n veis abaixo de 5 em volume Projetos adequados para assegurar a constru o de instala es imperme veis a poeiras a instala o de ventila o exaustora a boa manuten o e limpeza reduzem significativamente o risco de inc ndios e explos es envolvendo poeiras 2 4 2 Outras quest es Nuvens de poeira na rea de trabalho reduzem consideravelmente a visibilidade e a poeira depositada pode causar escorreg es Portanto a poeira aumenta o risco de acidentes Ela tamb m pode afetar a qualidade do produto e das mat rias primas A deposi o de poeira sobre v rias estruturas m quinas e equipamentos pode resultar na degrada o de mate riais e na polui o ambiental O aumento nos custos de limpeza e manuten o de m quinas pode ser apreci vel especialmente devido ao desgaste causado por algumas part culas duras ou corrosivas Senac S o Paulo 56 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Cap tulo 2 Abraham J L Wiesenfeld S L 1
215. ica it s not just dust Um guia para trabalhar de forma segura com s lica se s lica n o apenas poeira US Dept of Labour and NIOSH Senac S o Paulo 54 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo da pele entre os trabalhadores Esse estudo real ou a necessidade de melhorar os m todos de controle da poeira nas f bricas com elevados n veis de poeiras particularmente nos pa ses em desenvolvimento 2 4 Seguran a e outras quest es 2 4 1 Perigos de inc ndio e explos o Uma nuvem de poeira de um material combust vel se comporta de forma similar a um g s inflam vel misturado com o ar na sua habilidade de propagar a chama se a concentra o for suficiente Em um espa o confinado ela pode produzir uma explos o As ondas de pres s o da explos o inicial podem lan ar a poeira depositada no ar na presen a da chama que avan a de maneira que a explos o poderia se estender al m da nuvem de poeira original na forma de uma explos o secund ria As quest es de seguran a est o al m do escopo deste manual mas est claro que devem ser consideradas nos locais de trabalho Aqui ser o apresentadas considera es breves sobre esse perigo e respectivas medidas de controle Para informa es adicionais consulte publica es especializadas tal como HSE 1994 Os inc ndios e explos es causados por poeiras na presen a de uma fonte de igni o de p
216. iente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo t o crucial e a menos que a purifica o seja extremamente eficiente a re circula o pode conduzir ao aumento cumulativo e possivelmente perigoso de contaminantes no ar do ambiente de trabalho 7 4 7 Cabines com fluxo descendente Nos anos recentes t m sido desenvolvidas cabines com fluxo descendente que oferecem uma abordagem diferente para a ventila o local exaustora tradicional no controle de pro cessos de manuseio de p Os sistemas fornecem um fluxo laminar de ar limpo a partir do teto para controlar a poeira suspensa no ar no interior de uma rea de trabalho contida O ar contaminado se movimenta para baixo e para longe da zona respirat ria do operador na di re o de uma grade de exaust o localizada num plano inferior Um sistema de filtra o de alta qualidade captura qualquer poeira antes que seja re circulada para entrada superior A maioria dos sistemas s o unidades aut nomas com filtros e ventiladores como partes essenciais Bons n veis de controle t m sido demonstrados para toda uma gama de ind strias incluindo farmac uticas fabrica o de baterias de chumbo e borracha e na ind stria de alimentos Esses sistemas t m se mostrado de grande valia em opera es de batelada embora alguns projetos tenham sido desenvolvidos para acomodar o trabalho de produ o cont nua Os sistemas oferecem importantes benef cios onde a maquinaria do processo causa
217. ilselvan et al 1997 A adi o de pequenas quantidades de leo mineral em l s minerais reduz significativamente a emiss o de fibras respir veis durante a aplica o leos ou gua t m sido adicionados a s lidos para reduzir a pulverul ncia em v rias situa es Os exemplos s o o uso de gua como um agente umedecedor no armazenamento externo de grandes quantidades de certos materiais pulverulentos o processamento a mido de minerais o uso de lamas e materiais molhados na ind stria cer mica e a moagem a mido ao inv s de moagem a seco importante que o l quido umedecedor n o interfira no processamento subsequente do material Fulekar 1999 relatou que a administra o de uma pedreira alegou isso como raz o para n o usar m todos midos na produ o poeirenta de quartzo mo do mesmo que a legisla o exigisse controle na fonte Um dos problemas no uso de surfactantes para melhorar o desempenho da gua com minerais a interfer ncia subsequente nos proces sos de flota o do min rio Borrifos de gua geralmente s o usados em opera es tais como a moagem o trans porte e a transfer ncia de materiais pulverulentos sobre rochas e min rios ou como uma cortina para confinar a poeira a certas reas e prevenir que ela se disperse por grandes partes do ambiente de trabalho H duas a es envolvidas primeiro tais borrifos adicio nam umidade ao material de trabalho e portanto reduz a propens o de
218. in mico da part cula definido como o di metro de uma esfera hipot tica de densidade g cm que possui a mesma velocidade de sedimenta o terminal em ar calmo que a part cula em quest o independentemente de seu tamanho geo m trico forma ou densidade verdadeira O di metro aerodin mico definido dessa forma mais apropriado porque est estreitamente relacionado habilidade de uma par t cula em penetrar e se depositar nos diferentes locais do sistema respirat rio e tamb m ao transporte da part cula na amostragem de aerossol e dispositivos de filtra o Existem outras defini es para tamanho de part cula que est o relacionadas por exemplo ao com portamento das part culas medida que elas se movem por difus o ou sob a influ ncia de for as el tricas Mas essas defini es geralmente s o de import ncia secund ria no que de fato interessa sobre a poeira suspensa no ar no local de trabalho Na ci ncia do aerossol geralmente aceito que as part culas com di metro aerodin mico gt 50 um usualmente n o permanecem suspensas no ar por muito tempo elas t m veloci dade de sedimenta o terminal gt 7 cm s Entretanto dependendo das condi es mesmo as part culas maiores que 00 um podem tornar se suspensas no ar mas raramente perma necem Al m disso frequentemente s o encontradas part culas de poeira com dimens es consideravelmente menores que um e por isso a sedimenta o devida gravida
219. ionado entre o explosivo e a areia de tam ponamento no buraco de perfura o Figura IV 2 e Figura IV 3 e Existiam instala es de spray de gua compostas de v rios bocais a 10 30 m da su perf cie de trabalho estes podiam produzir cortinas de spray de gua Figura IV 4 durante a detona o Os sprays eram controlados manualmente ou automaticamente e mantidos por at 5 30 minutos ap s a detona o e Oar repleto de poeira podia ser removido imediatamente ap s a detona o por um sistema de ventila o local exaustora conforme est mencionado abaixo e Ap s a detona o a parede da rocha era lavada como j foi mencionado acima exposi o ocupacional TLV TWA para jornadas de 8 horas di rias e 40 horas semanais de 0 05 mg de SiO m isto muitas vezes menor que o relatado Nota do tradutor Afiguras est o colocadas no final deste Anexo Senac S o Paulo 910 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Nas opera es de retirada da rocha Neste processo a rocha desmontada ou min rio era carregada em vag es ou vagonetas para remo o ou eram transferidas para transportadores por meio de um deslocador de rochas ou outros meios mec nicos As medidas implementadas inclu ram as seguintes Uso abundante de gua Esta era a principal medida de controle da poeira neste pro cesso mas a molhagem incompleta limitava a efici nci
220. iras industriais t picas e g poeira de esmeris aplanamento de 20 madeiras asbesto s lica Poeiras pesadas e g chumbo poeiras de torneamento de metais poeiras midas ou aquelas que tendem a aglomerar se A rede de dutos seve ser feita de material suficientemente forte e bem fixado para ser r gido e oferecer resist ncia ao desgaste a que provavelmente estar submetido Isso particularmente importante no controle de poeiras duras A fixa o dos dutos a paredes e tetos exige suportes materiais de borracha ou de outro material que absorva vibra o para evitar ru do As considera es importantes na escolha do material dos dutos s o a abras o f sica o potencial de corros o do contaminante atmosf rico e a temperatura do efluente A o ino xid vel recomendado para o manuseio de alimentos produtos farmac uticos e certos produtos qu micos mas podem ser corroidos por outros Policloreto de vinila PVC rigi do e resinas de poli ster refor adas com vidro FRP s o largamente usadas onde devem ser tratados efluentes corrosivos Para aplica es em servi o leve e baixas temperaturas menor que 40 C podem ser usadas folhas de alum nio ou pl sticos tais como PVC e polipropileno A temperaturas maiores que 150 C devem ser usadas ligas especiais de a o inoxid vel Chapas de a o galvanizadas o material adequado para v rias aplica es A es pessura necess ria ir variar por exemplo para a o galvan
221. ist mica Embora este relat rio n o trate de aeross is l quidos deve ser lembrado que pulveriza es frequentemente resultam em exposi o e absor o atrav s da pele mesmo quando se utilizam roupas de prote o Isso pode resul tar em risco substancial quando pesticidas s o pulverizados e g de Vreede et al 1998 Garrod et al 1998 prov vel que ocorra ingest o quando h bitos de higiene deficientes permitem a alimenta o a o de beber ou h bito de fumar em locais de trabalho conta minados ou sujos As part culas n o precisam estar suspensas no ar Por exemplo v rios casos de intoxica o por chumbo ocorreram em pequenas oficinas de cer micas mantidas inadequadamente e a ingest o de compostos inorg nicos de chumbo foi uma via impor tante Obviamente a entrada por esta via pode ser significativamente reduzida por ordem e limpeza higiene pessoal e pr ticas adequadas de trabalho Muitas das part culas inaladas s o engolidas e ingeridas mas para fins de avalia o e controle elas geralmente s o consi deradas relacionadas com a via inala o Efeitos sobre a pele Al m do risco de absor o atrav s da pele muitas das poeiras po dem afetar a pele diretamente causando v rios tipos de dermatoses que constituem pro blema generalizado e frequentemente s rio ou mesmo c ncer de pele O cimento uma importante causa de dermatite Para tais subst ncias a poeira de qualquer tamanho tem import ncia para a
222. ite al rgica e irrita o assim como uma ampla faixa de enfermidades n o respirat rias que po dem ocorrer em n veis de exposi o muito mais baixos Por essas raz es este documento foi produzido para auxiliar no controle da poeira e na redu o de doen as Sempre que as pessoas inalam poeira suspensa no ar no local trabalho elas est o sob risco de doen a ocupacional Ano ap s ano tanto em pa ses desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento as exposi es excessivas a poeiras t m causado doen as incapacidades tempor rias ou permanentes e mortes As poeiras no local de trabalho tamb m podem contaminar e reduzir a qualidade dos produtos ser causa de inc ndio e explos o al m de prejudicar o ambiente Enquanto uma quest o de justi a social o sofrimento humano relacionado ao trabalho inaceit vel Al m disso a carga de doen as profissionais e doen as relacionadas ao trabalho pode resultar em perdas financeiras apreci veis para os sistemas nacionais de sa de e segu ridade social assim como influenciar negativamente a produ o e a qualidade de produtos Todas essas consequ ncias adversas economicamente dispendiosas para empregadores e para a sociedade s o evit veis atrav s de medidas conhecidas h muito tempo e frequen temente de baixo custo O objetivo deste documento ajudar na forma o e instru o de pessoas para a preven o e controle de poeira no local de trabalho Ele tamb m tem a finalid
223. itos sobre doen as cardiovasculares relacionados exposi o a poeira Seaton et al 1995 Ha uma poss vel associa o entre exposi o ocupacional a poeira e cardiopatias isqu micas Cl Sjogre 1997 49 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 2 2 6 Intoxica o sist mica Algumas poeiras de produtos qu micos podem penetrar o organismo e passar para a cor rente sangu nea e da s o transportadas para todo o organismo exercendo a a o t xica sobre um ou mais rg os ou sistemas e g rins f gado e sangue A intoxica o sist mica pode ser aguda i e acometimento r pido e de curta dura o ou cr nica de longa du ra o e usualmente de acometimento lento dependendo do tipo de produto qu mico e do grau de exposi o Poeiras met licas t xicas tais como chumbo c dmio ber lio e mangan s podem causar intoxica es sist micas afetando o sangue os rins ou o sistema nervoso central Embora seja menos comum certas poeiras t xicas podem entrar no or ganismo por absor o cut nea e g cristais de pentaclorofenol podem se dissolver no suor e penetrar facilmente atrav s da pele intacta Existem algumas poeiras de madeira que tamb m podem ser t xicas se inaladas ou ingeri das por exemplo cetim do leste indiano ip madeira condensada sul africana usada para fabrica o de caixas As toxinas de madeira geralment
224. izado varia de 0 8 mm para um de 200 mm que transporta materiais n o abrasivos tais como poeira de madeira a 2 5 mm para um duto de 1500 mm de di metro transportando areia ou part culas de cinza finas Dutos corro dos ir o desequilibrar o sistema porque o ar ir penetrar atrav s das entradas buracos que n o sejam as captoras de coleta enfraquecendo o fluxo de ar Isso sobrecar rega o ventilador ou diminui as velocidades de captura ou ambos Como j foi mencionado na se o 4 em muitos ambientes industriais existem m ltiplos processos de gera o de poeira a serem controlados e mais de um captor ser necess rio O sistema deve ser projetado para estar balanceado de maneira que todos os captores operem efetivamente ao mesmo tempo e essa condi o deve ser verificada e mantida se um novo captor for adicionado ou um outro velho for bloqueado Detalhes adicionais s o fornecidos nos trabalhados referenciados na Se o 7 2 Senac S o Paulo 131 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 7 4 5 Ventiladores O ventilador deve ser a ltima parte do sistema de ventila o entre o purificador de ar e a chamin de exaust o Essa disposi o torna poss vel a manuten o de todo o sistema sob press o negativa em rela o ao local de trabalho de forma que se ocorrerem vazamentos em qualquer parte do sistema o ar ir vazar do local de trabalho para o duto
225. la o e g esta o de trabalho semi enclausurada com ventila o local exaustora fluxo descendente e m todos midos E assim por diante D Implementa o das medidas D I Processo de tomada de decis o A o desencadeada por por exemplo queixas de trabalhadores relat rios m dicos inspe o Equipe envolvida Estabelecimento de prioridades D 2 Principais dificuldades encontradas Custo Especialistas com conhecimento know how em controle de poeira Disponibilidade do equipamento de controle E Avalia o da efici ncia das medidas E I Avalia es ambientais medi es Antes Depois na instala o e posteriormente e g seis meses ap s A sustentabilida de de um programa importante mas isso raro de ser encontrado Tais me di es deveria ser conduzidas no mesmo ponto com a mesma instrumenta o e o mesmo procedimento Senac S o Paulo 207 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo E 2 Percep o dos trabalhadores Embora muito subjetivas investiga es da percep o dos trabalhadores sobre as melhorias podem fornecer insight sobre a estrat gia de controle E 3 Retro aliamenta o feed back do Servi o M dico e Pessoal Efeitos sobre as condi es de sa de Efeitos sobre o absente smo F An lise custo benef cio N mero de trabalhadores protegidos Investimentos iniciais Custos operacionais
226. lation des Postes de Decochage en Fonderie Publication ED 662 Institut National de Recherche et de S curit Paris France INRS 1986 Principes G n raux de Ventilation Publication ED 695 Institut National de Re cherche et de S curit Paris France Senac Sao Paulo 148 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo INRS 1992 Deuxi me Transformation du Bois Publication ED 750 Institut National de Re cherche et de S curit Paris France INRS 1993 Emploi des mat rieux pulv rulents Publication ED 767 Institut National de Recherche et de S curit Paris France INRS 1996 Principes G n raux de Ventilation Institut National de Recherche et de S cu rit juin 1996 ISBN 2 85599 43 4 Johnson A E Brown R C 1998 Measurement of the performance of air cleaners against the particulate element of rosin based solder flux fume Annals of Occupational Hygiene 42 8 51 1 519 Liu Liu G Q 1997 The appropriate dust collectors used in small cement plant with shaft kiln Environmental Engineering China 15 3 19 23 NIOSH 1999 Control of dusts from sanding in autobody repair shops Applied Occupa tional and Environmental Hygiene 14 8 519 Thorpe A Ritchie A S Gibson M J Brown R C 1999 Measurements of the effec tiveness of dust control on cut off saws used in the construction industry Annals o
227. le o higienista ocupacional deve estar ciente de qualquer possibilidade de se criar outros fatores de risco por exemplo o ru do gerado por certos tipos de sistemas de controle uma considera o importante assim como o desenho do local de trabalho e muitos outros fatores Algumas das no es equivocadas que t m impedido a preven o e o controle eficientes dos riscos em muitos lugares incluem e foco estreito na proposi o de solu es de controle concentrando em medidas fim de tubo que frequentemente n o s o aplic veis e podem ser dispendiosas e g ven tila o local exaustora para locais de trabalho muito pequenos ou n o aceit veis pelos trabalhadores e g respiradores em climas quentes o que leva as pessoas desistirem da id ia de controlar os riscos e deixar que as a es preventivas sejam bloqueadas quando os riscos e a necessidade de controle s o bvias porque as avalia es quantitativas das exposi es n o foram realizadas e falta de abordagens multidisciplinares e colabora o e coordena o intersetoriais 97 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Elimina o ou redu o da subst ncia Substitui o Processo M todo Mudan a na forma M todos midos Projeto inicial do processo Revis o do projeto ou modifica o do Engenharia processo Manuseio dos materiais mecaniza o Enclausuramento Ventila o l
228. lecionado por suas caracter sticas mec nicas qu micas ou t rmicas A maioria deles empregada na configura o tanto de tubo como de envelope As vantagens de filtros de tecido incluem a alta efici ncia para part culas finas a f cil ope ra o e manuten o a disposi o a seco das part culas s lidas As desvantagens incluem os custos relativamente altos de instala o e opera o as limita es para o uso em altas temperaturas e no manuseio de materiais pegajosos 7 6 5 Lavadores de gases Os lavadores de gases s o largamente usados na purifica o de correntes de gases conta minados devido sua habilidade em remover efetivamente poluentes tanto particulados como gasosos S o projetados para incorporar pequenas part culas de poeira em got culas de gua maiores que podem ent o ser removidas por mecanismos simples como a a o da gravidade impacta o em placas defletoras ou por coletores centrifugos As got culas sao produzidas por exemplo por bocais de nebuliza o pelo cisalhamento shearing de um filme l quido com uma corrente de g s ou pelo movimento de um rotor induzido mecani camente Os princ pios usados para incorporar a poeira nas got culas incluem impacta o inercial intercepta o direta difus o gravidade condensa o for as eletrost ticas e gra dientes t rmicos As vantagens dos lavadores de gases incluem baixo custo inicial capacidade para coletar part culas especialmente
229. lgod o incluindo abertura de fardos batedura e carda o e sistemas totalmente enclausurados para opera es envolvendo materiais t xicos na ind stria qu mica Produ o automatizada e opera es controladas remotamente podem ser realizadas den tro de enclausuramentos sem a presen a de trabalhadores Considerando que a prote o ir depender da efetividade do enclausuramento importante verificar rotineiramente nesses sistemas a exist ncia de vazamentos ou outros tipos de perda de conten o Al m disso s o necess rios procedimentos especiais para a manuten o e reparos e qualquer pessoa que entrar na rea enclausurada por qualquer raz o deve estar bem protegida para evitar exposi es extremas Se o 5 6 1 A conten o de uma rea mais ampla tamb m pode ser feita como meio de prevenir conta mina es mais extensas e g enclausuramento tempor rio durante a remo o de amianto usado como isolante Entretanto se o trabalho for realizado dentro do enclausuramento ele torna se o ambiente de trabalho e as regras de controle de poeira devem ser aplicadas no seu interior A produ o de poeira deve ser minimizada por exemplo pelo uso de m todos midos um equ voco confiar na prote o individual dos trabalhadores s porque est o enclausurados Para uma subst ncia como o amianto os trabalhadores devem estar mesmo assim muito bem protegidos no interior do enclausuramento com medidas para preve
230. lhadores estar o assim exces sivamente expostos sem conhecimento e n o ir o tomar outras precau es uma vez que ter o uma falsa cren a de estarem protegidos O custo de instalar e operar um sistema deficientemente projetado e consequentemente ineficiente pode ser t o grande quanto o de um sistema efetivo bem projetado ou at mesmo maior 7 3 Ventila o geral O termo ventila o geral refere se ao processo de remover e introduzir grandes volumes de ar em um local de trabalho com o objetivo de diluir ou deslocar contaminantes atmos f ricos com ou sem ventila o local exaustora e assegurar o conforto t rmico Ela pode ser efetiva no controle de concentra es relativamente baixas de contaminantes atmosf ricos de baixa toxicidade provenientes de muitas fontes espalhadas nas reas de trabalho Entretanto n o recomendada para controlar grandes quantidades de contaminantes que devem ser removidos antes que sejam espalhados nas reas de trabalho Sempre existe o perigo de que a ventila o geral aumente a exposi o de pessoas distantes da fonte de poeira ou fora das areas de trabalho Em circunst ncias especiais na minera o subterra nea a ventila o geral frequentemente necess ria para controlar o risco de inc ndio e o ambiente t rmico Nesse caso ela se torna um meio importante de controlar a poeira mas a ventila o em minas um campo especializado A ventila o geral pode ser natural ou for ad
231. lho Poeira Suspensa no Ar Um exemplo de um captor m vel para a opera o de pesagem est mostrado na Figura 7 9 e uma forma de sistema de ventila o m vel para aplica o ao ar livre est mostrada na Figura 7 10 Tubo de Veda o ventila o flexivel Alimenta o de ingredientes Recipiente EEE EY REE e RAMOS SS oath compativel Tamm i amp scams a EERE com produto em pesagem Pesador Figura 7 9 Pesagem manual em cabine de ventila o m vel HSE 1997 por cortesia do Health Safety Executive UK j R NANANA NA MANANA NA ms Figura 7 10 Jateamento abrasivo de uma ponte pintada com tinta base de chumbo pode requerer um enclausuramento da rea de jateamento e exaust o do ar carregado de poeira para um purificador de ar port til Os trabalhadores devem usar equipamento de prote o apropriado Burgess 1995 reprodu zido com permiss o de John Wiley amp Sons Inc Senac S o Paulo 199 enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Para resumir as caracter sticas importantes a serem consideradas ao se projetar captores para sistema de ventila o exaustora incluem Caracter sticas da fonte e tamanho forma e posi o da fonte da poeira e natureza da opera o que gera essa poeira e tamanho da part cula e velocidade e dire o do contaminante assim que el
232. lho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo cialmente projetado Kenny et al 1997 Para coletar a fra o respir vel deve existir um seletor de tamanho de part cula na corrente de ar antes do meio de coleta com o objetivo de remover as part culas maiores Para a tomada de amostra individual o seletor de tama nho de part cula geralmente um ciclone mas outros seletores est o dispon veis e breves detalhes s o apresentados a seguir Elutriadores O ar empoeirado aspirado ao longo de um canal vertical ou horizontal e as part culas s o separadas de acordo com suas velocidades de sedimenta o Os elutriadores devem ser usados na orienta o em que foram projetados e portanto n o podem ser usados na tomada de amostras individuais Ciclones Os ciclones usam a for a centrifuga para remover poeira A part cula em uma corrente de ar em rota o est sujeita a uma for a centr fuga que a acelera em dire o superfi cie aonde ela ir impactar e perder quantidade de movimento momentum sendo assim removida da corrente de ar Esses ciclones geralmente s o pequenos em tamanho de IO mm a n o mais que 50 mm de di metro Desde os anos 1960s eles t m sido amplamente usados para coletar a fra o respir vel Em um ciclone pr coletor t pico o ar entra tan gencialmente pela lateral e forma redemoinhos no seu interior As part culas acima de certo tamanho s o arremessadas na paredes do ciclone e coletadas
233. licas tais como chumbo e c dmio e seus compostos e outras poeiras qu micas como produtos qu micos e pesticidas a granel e poeiras vegetais a exemplo da madeira farinha algod o ch e p lens e fungos e esporos O amianto uma fibra mineral particularmente perigosa encontrada por exemplo na manuten o e demoli o de edif cios onde ele tenha sido usado como material isolante Fra es por tamanho de part cula Em higiene ocupacional o tamanho de part cula geralmente descrito em termos do dia metro aerodin mico que a medida das propriedades aerodin micas da part cula O fato de uma part cula suspensa no ar ser ou n o ser inalada depende do seu tamanho aerodi n mico da velocidade do ar circundante e da taxa de respira o das pessoas Como as part culas se deslocam no sistema respirat rio para diferentes regi es dos pulm es e onde elas provavelmente se depositam depende do tamanho aerodin mico da part cula das dimens es das vias a reas e do padr o respirat rio Se uma part cula sol vel ela pode se dissolver em qualquer parte em que se deposite e assim seus componentes podem alcan ar a corrente sanguinea e outros rg os e causar doen as Este o caso por exemplo de certos t xicos sist micos como o chumbo Existem part culas que n o se dissolvem mas podem causar rea es locais que conduzem doen a neste caso o local de deposi o faz a diferen a Quando uma part cula r
234. limpeza boas pr ticas de tra balho e capacita o Roupa de prote o necess ria e possivelmente EPR Equipamento de Prote o Respirat ria ao se executar atividades de limpeza e manuten o Princ pio de Controle 2 Ventila o local exaustora ponto de capta o perto da fonte ou enclausuramento parcial acesso restrito boa limpeza roupa de prote o e prote o dos olhos e pele dependendo da subst ncia e possivelmente EPR ao se executar atividades de limpeza e manuten o capacita o espec fica sobre perigos e controle Princ pio de Controle 3 Conten o enclausuramento acesso controlado em reas sinalizadas permiss o de trabalho para atividades de manuten o com procedimentos de manuten o escritos roupa de prote o prote o para os olhos e pele dependendo da subst ncia e uso de EPR equipamento de prote o respirat ria adequado ao se executar atividades de limpeza e manuten o capacita o espec fica sobre opera o correta da instala o manuten o controle e emerg ncias Princ pio de Controle 4 Busca de orienta o especializada Senac S o Paulo E enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Etapa 5 Localizar a orienta o para controlar o risco em tarefas espec ficas Tanto o m todo da HSE como o International Toolkit tem uma grande quantidade de dire tivas pr ticas espec ficas para diferente
235. lo Para poeiras cujos efeitos dependem de exposi o m dia de longo prazo tais como as poeiras que d o origem a pneumoconioses LEO s o fornecidos como as concentra es m dias ponderadas pelo tempo enquanto para subst ncia que tem a o r pida os LEO s o fornecidos como limites de curta dura o ou teto Os limites de exposi o ocupacional s o a princ pio baseados em avalia es dose resposta ou exposi o efeito O estabelecimento dos limites de exposi o ocupacional por raz es de sa de WHO 1980 exigem considera es das quest es Quanto de exposi o pode causar que efeito ou Que n vel de exposi o n o causa dano algum Um limite por ra z es de sa de pode ent o ser estabelecido a um n vel mais baixo Por exemplo os limites de exposi o ocupacional por raz es de sa de para poeiras minerais foram tema de uma publica o da OMS WHO 1986 Entretanto em muitos casos n o poss vel estabelecer tal n vel ou o n vel pode ser impos s vel de ser alcan ado na pr tica As autoridades podem ent o promulgar limites de expo si o operacionais WHO 1980 que envolvem ainda outra quest o quanto de efeito aceit vel se que haja algum Isso envolve um processo de tomada de decis o que exige considera o de quest es t cnicas e s cio econ micas Ogden e Topping 1997 Deve ser lembrado que os LEO mesmo quando estabelecidos a partir de bases cient fi
236. ltantes da perda de conten o da subst ncia a partir de rea es qu micas n o esperadas da falha de controles de engenharia ou mesmo da enfermi dade do operador ou do erro humano Obviamente n o poss vel planejar al m das situa es previs veis mas sempre que poss vel os processos devem ser projetados para operar de tal forma que se uma falha ocorrer eles paralisem de forma segura Os procedimentos de emerg ncia exigem capacita o espec fica para toda a equipe Desde que tais procedimentos dependem quase que exclusi vamente do uso equipamento de prote o individual vital que toda a equipe que poder estar envolvida esteja adequadamente capacitada e o equipamento exigido esteja facilmen te acess vel e sempre mantido em boas condi es de funcionamento No caso de perda de conten o durante o transporte essencial que os indiv duos compreendam os limites de seus envolvimentos e as circunst ncias nas quais eles deveriam chamar por assist ncia externa E necessitam estar cientes de qualquer a o que deveria ser tomada nesse nterim at que a assist ncia ocorra A prepara o para emerg ncias requer capacita o b sica e revis o regular tendo em vista a possibilidade de mudan as nos perigos e circunst ncias Senac S o Paulo 104 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Refer ncias para o Cap tulo 5 Barnett R Brickman D 1986 Safety hierar
237. m Lima indicam que no distrito mineiro de Morococha a preval ncia de pneumoconioses entre mineiros de 10 30 dependendo da idade e dura o da exposi o Entretanto entre aqueles com mais de 50 anos de idade a preval ncia aumenta para 50 Num estudo realizado em pedreiras de granito no Brasil Ribeiro Franco 1978 foi en contrada preval ncia de silicose com confirma o de raio X muito preciso de 33 entre carregadores de caminh o a mais elevada seguida por 19 entre britadores e 18 entre operadores de martelete A silicose tamb m um problema em paises industrializados por exemplo nos EUA de acordo com Robert B Reich todo ano mais de 250 trabalhadores nos Estados Unidos morrem de silicose uma doen a pulmonar incur vel e progressiva causada pela exposi o excessiva poeira contendo s lica cristalina livre Outras centenas tornam se incapacitados por essa doen a Todos esses casos s o uma trag dia desnecess ria porque a silicose absolutamente evit vel Um exemplo fornecido por Wiesenfeld e Abraham 1995 que relataram uma epidemia de silicose acelerada entre jateadores de areia na West Texas Oilfield onde as condi es de trabalho eram extremamente poeirentas pouca ou nenhu ma prote o respirat ria era fornecida Os trabalhadores executavam suas atividades no meio de um aerossol t o denso que eles nem conseguiam enxergar direito Abraham e Wiesenfeld 1997 Um estudo
238. m diferentes partes do mundo que muitas vezes projetam solu es simples de baixo custo para o controle da poeira e nem sempre obt m o reconhecimento merecido Sem pre que o impacto ambiental for importante que frequentemente o caso os exemplos preparados tamb m podem ser propostos ao banco de dados de produ o mais limpa do PNUMA UNEP Cleaner Production Data Base IV 2 Formato padr o recomendado para estudos de caso A Caracter sticas do local de trabalho A Nome e endere o opcional A 2 Tipo e g fundi o embalagem de pesticidas fabrica o de borracha e constru o A 3 Produtos A 4 N mero de trabalhadores Senac S o Paulo 906 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo B Opera o e g desmoldagem limpeza de molde enchimento de sacos serra o B I Descri o B 2 Caracter sticas da fonte B 2 Fonte de poeira B 2 2 Mecanismos de produ o e ou dissemina o da poeira fracionamento de grandes pe as queda de poeira e correntes de ar pr ticas de trabalho inadequadas etc C Descri o das medidas de controle adotadas por categoria Por exemplo e mudan a no processo para alcan ar o mesmo resultado atrav s de outros meios e g aqui si o de material no tamanho desejado para evitar serra o no local de trabalho e pr ticas de trabalho veja a Se o 3 1 para um exemplo e venti
239. man R T 1989 Ventilation for Control of the Work Environment John Wiley and Sons New York USA Burton J D 1997 Industrial Ventilation Workbook 4th Ed ACGIH Cincinnati Ohio USA BOHS 1987 Controlling airborne contaminants in the workplace Technical Guide No7 British Occupational Hygiene Society Georgian House Great Northern Road Derby DE ILT UK Pode ser obtido a partir de BOHS http www bohs org 2 Em Portugu s este livreto publicado conjuntamente pela ACGIH ABHO Associa o Brasileira de Higienistas Ocupacionais Para obter informa es sobre como esta publica o pode ser adquirida consulte a p gina da ABHO na Internet http Avww abho com br A edi o de 2006 pode ser adquirido a partir da p gina da ACIGH na Internet http Avww acgih org store Nota do tradutor Senac S o Paulo 183 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo BOHS 1996 The Manager s Guide to Control of Hazardous Substances with 21 Case Studies General Guide n British Occupational Hygiene Society Georgian House GreatNorthern Road Derby DEI ILT UK Pode ser obtido a partir de BOHS http www bohs org ILO 1997 Encyclopaedia of Occupational Health and Safety 4th Edition International La bour Organisation 121 Geneva 22 Switzerland A vers o em Espanhol pode ser obtida gratuitamente no site do INSHT www mtas es insht Swuste P H J J
240. man R T 1989 Ventilation for control of the work place environment John Wiley and Sons New York USA Burton J D 1997 Industrial Ventilation Workbook 4th Edition American Conference of Governmental Industrial Hygienists Cincinnati Ohio USA ISBN 1 883992 04 4 Gill FS 1995 Ventilation In Occupational Hygiene Harrington and Gardiner editors pp 378 403 Blackwell Science Oxford UK ISBN 0 632 03734 2 HSE 1990 Provision Use and Maintenance of Hygiene Facilities for Work with Asbestos Insulation and Coatings EH47 Health and Safety Executive London UK A ISBN 0 1 I 883933 0 HSE 1992 Measurements of Air Change Rates in Factories and Offices Methods for the De termination of Hazardous Substances MDHS 73 Health and Safety Executive UK ISBN 0 1 1 885693 6 HSE 1993 An Introduction to Local Exhaust Ventilation HSG 37 Health and Safety Execu tive UK ISBN 0 7176 1001 2 HSE 1997 Dust control in Powder Handling and Weighing Health and Safety Executive UK ISBN 0 7176 1370 4 HSE 1998 The Maintenance Examination and Testing of Local Exhaust Ventilation HSG 54 Health and Safety Executive UK ISBN 0 7176 1485 9 HSE 1999 Enclosures Provided for Work with Asbestos Insulation Coatings and Insulating Board EH 51 Health and Safety Executive UK ISBN 0 1 1 885408 9 INRS 1984 Ventilation INRS 4 Institut National de Recherche et de S curit Paris France INRS 1985 Venti
241. materiais pegajosos assim como poluentes gasosos n o criam fontes secund rias de poeira capacidade de lidar com correntes de gases com temperatu ra e umidade elevadas perigos m nimos de inc ndio e explos o As desvantagens incluem a necessidade de cuidados adequados para a disposi o do res duo l quido do lavador de gases problemas de corros o congelamento em climas frios elevada perda de carga e alto consumo de energia necess ria para coletar part culas mais finas 7 6 6 Sele o de coletores de poeira As se es pr vias mostraram que est dispon vel uma enorme variedade de alternativas de coletores de poeira baseadas em v rios princ pios de coleta constru das em diferentes tamanhos e materiais com uma varia o ampla de efetividade custo inicial requisitos ope racionais e de manuten o 144 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Um coletor ideal dever e ter alta efici ncia na remo o da poeira da corrente de ar e permitir que escape a menor quantidade poss vel de poeira e usar o m nimo de energia e ter custos iniciais razo veis assim como de opera o e manuten o e ser simples de operar e manter e satisfazer as regulamenta es sobre ar e agua Recomenda se consultar os fabricantes antes da sele o de um coletor de poeira adequa do A compreens o completa dos fatores que influenciam a efici nci
242. mbiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo leno a uma abertura flangeada Os sacos de poeira vazios eram ent o dobrados acima do dep sito alimentador e empurrados atrav s da abertura diretamente no saco de polieti leno O CUSTO Insignificante Tudo o que este m todo exigiu foi fazer uma abertura na cobertura existente e comprar um suprimento de sacos de polietileno Nada poderia ser mais simples OS BENEF CIOS A poeira n o mais liberada portanto nao representa mais riscos sa de dos operadores nem mesmo suja o ambiente de trabalho Uma solu o simples para o problema significa que n o h necessidade de providenciar ventila o exaustora especial Um ambiente livre de poeira significa uma for a de trabalho mais satisfeita e produtiva e a um custo insignificante IV 3 2 Controle de poeira para uma pequena mina de tungst nio IV 3 2 Introdu o Em minera o de tungst nio grandes quantidades de poeira s o geradas no processo de perfura o de t nel escalonada detona o e opera es de retirada da rocha O conte do de s lica da poeira pode estar acima de 0 Na mina aqui estudada como um exemplo a produ o aumentou rapidamente no passado especialmente nos anos 1956 1958 devido introdu o de perfuratrizes pneum ticas a seco e mecaniza o para substituir os antigos m todos manuais Entretanto devido a falta das medidas de controle necess rias as concentra es d
243. medidas de controle foi determinado e a efic cia dessas medidas de controle foi estabelecida As medidas de controle de interesse eram ventila o local exaustora a substitui o de mat ria prima em p e t xica e o uso de equipamento de prote o individual Os resultados desse levantamento n o foram encorajadores A quase completa aus ncia de solu es relacionadas fonte a baixa efici ncia das solu es aplicadas e a substitui o res trita da mat ria prima em p e t xica mostraram que a abordagem de gest o de risco era bastante prec ria neste setor da ind stria Em uma avalia o de acompanhamento cinco anos ap s o levantamento original o estado da arte em medidas de controle foi determina do novamente Swuste e Kromhout 1996 Os resultados foram mais encorajadores Um n mero crescente de solu es relacionadas fonte tinham sido introduzidas nas empre sas Em grande parte isso foi o resultado da press o crescente do Minist rio de Assuntos Sociais e Emprego Ministry of Social Affairs and Employment e da Fiscaliza o de F bricas Factory Inspectorate ap s o primeiro levantamento que finalmente levou a um acordo industrial sobre condi es de trabalho e preven o de fatores de risco ocupacionais entre parceiros sociais na ind stria de fabrica o da borracha Os dois levantamentos na ind stria de fabrica o da borracha mostraram a necessidade de apoio s empresas na gera o de solu es e medida
244. mentos de prote o individual para os trabalhadores e outras pessoas incluindo equipamento de prote o respirat ria EPR essencial planejar adequadamente a supervis o e a manuten o de forma a assegurar que as medidas de controle sejam usadas e continuem a ser eficazes O controle da exposi o no local de trabalho deve ser integrado a outras medidas como o controle das emiss es para a atmosfera corpos de gua e a disposi o de res duos de tal forma que todas essas medidas funcionem em conjunto naturalmente a elimina o de subst ncias perigosas evi ta todos esses problemas De maneira similar o controle de qualquer subst ncia perigosa no local de trabalho deve ser parte de um sistema integrado de controle que abranja ou tros fatores de risco tais como ru do e calor assim como o planejamento ergon mico das tarefas e postos de trabalho O controle da exposi o a poeiras ao lado de outras medidas de seguran a sa de e prote o ambiental deve ser uma prioridade chave para a alta administra o e os trabalhadores devem ser continuamente conscientizados de que isso uma prioridade da administra o Sistemas de incentivo para supervisores e trabalhadores devem ser planejados de forma a encorajar procedimentos seguros e n o apenas a produtividade Medidas de preven o e controle n o devem ser aplicadas de maneira ad hoc mas integra das em programas abrangentes bem administrados e sustent veis no mbi
245. mpre que houver ruptura ou fragmenta o de areia rochas ou min rios contendo s lica cristalina livre poder haver um perigo muito s rio que aumenta medida que cresce a propor o de part culas respir veis e o conte do de s lica livre na poeira A s lica livre pode ocorrer sob tr s formas cristalinas i e quartzo tridimita e cristobalita O quartzo sem d vida alguma o mais comum desses minerais e ocorre em rochas tais como granito Senac S o Paulo 43 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo arenito silex ard sia e muitas outras assim como em certos min rios met licos e carv o Os perigos relativos ao jateamento de areia j foram mencionados Grandes quantidades de poeira contendo s lica s o produzidas quando explosivos s o usa dos na extra o de rochas quando o granito perfurado ou quando se limpam pe as met licas que foram fundidas em moldes de areia Em reas de constru o o corte de concreto e pedra mesmo em rea aberta gera enormes nuvens de poeira que cont m v rios teores de quartzo Thorpe et al 1999 Outros componentes de rochas e min rios tamb m podem ser muito nocivos por exem plo chumbo ber lio e outros metais t xicos ou radioativos embora alguns min rios como a galena sulfeto de chumbo s o t o insol veis nos flu dos biol gicos que o risco pode ser muito baixo A exposi o ao amianto ocorre
246. n o de doen as ocupacionais da pele dermatoses e c ncer e quando est o lidando com subst ncias que podem ser absorvi das atrav s da pele As roupas de trabalho devem ser mudadas rotineiramente e se forem contaminadas aci dentalmente com uma subst ncia t xica devem ser trocadas imediatamente e nunca le vadas para a casa dos trabalhadores mas lavada em instala es especiais onde se tomam cuidados adequados Uma pe a de roupa molhada com um produto qu mico com a ca pacidade de penetrar atrav s de pele intacta que permanece em contato com o corpo por um tempo suficiente pode possibilitar uma condi o de exposi o continuada capaz eventualmente de resultar numa dose fatal A poeira tamb m pode ficar retida na roupa e posteriormente ser re introduzida no ar na zona respirat ria do trabalhador Embora se jam facilmente evit veis t m sido relatadas muitas fatalidades resultantes de intoxica es por causa de falta de higiene pessoal e do vestu rio A administra o deve fornecer instala es adequadas no local de trabalho para higie niza o do corpo ou parte dele e tomar banhos Al m disso para educar e motivar os trabalhadores a tomar banho ap s o trabalho devem estar dispon veis no local de trabalho um n mero suficiente de chuveiros e em climas frios providos com gua quente pelo menos no inverno Ap s tomar banho os trabalhadores devem vestir roupas limpas Sempre que necess rio lavar as m
247. na sua base grit pot ou panelas de areia O ar contendo a poeira respir vel sai atrav s da sa da central no topo do ciclone e o ar filtrado para reter a poeira Devido complexidade do comportamento do fluido nos ciclones dif cil predizer mate maticamente suas caracter sticas de coleta j que s o projetados em bases emp ricas Para conseguir a sele o de tamanho adequada entretanto a bomba de amostragem de ar deve estar calibrada para fornecer o fluxo apropriado por toda a abertura do ciclone dentro de uma variabilidade especificada e o fluxo deve ser est vel Se a bomba n o for calibrada corretamente a sele o ir mudar tanto para tamanhos aerodin micos maiores para flu xos mais baixos ou menores para fluxos mais elevados Uma vez calibrados os ciclones podem ser usados para todas as part culas mas geralmente eles n o s o usados para fibras Os ciclones dispon veis no mercado para serem usados como pr coletores em amostra dores de dois est gios geralmente s o feitos de nylon ou alum nio Cada um dos diferentes projetos e fabricantes de ciclones possui seu pr prio fluxo operacional e configura o de cassete de filtros 2 pe as ou 3 pe as Impactadores Quando uma part cula de poeira colide diretamente a alta velocidade contra uma superf cie plana ela se separa da corrente de ar em consequ ncia da repentina mudan a na dire o A efici ncia de coleta depende do di metro aerodin
248. nac s o paulo Refer ncias para o Cap tulo 4 ACGIH 2001 Air Sampling Instruments 9th Edition American Conference of Govern mental Industrial Hygienists ACGIH USA ACGIH 1999a 1999 TLVs and BEls Threshold Limit Values for Chemical Substances and Phy sical Agents and Biological Exposure Indices American Conference of Governmental Indus trial Hygienists ACGIH Cincinnati OH USA ISBN 1 882417 32 1 Updated annually ACGIH 1999b Particle Size selective Sampling for Health Related Aerosols Vincent JH edi tor American Conference of Governmental Industrial Hygienists Air Sampling Procedures Committee Cincinnati OH USA ISBN 1 1882417 30 5 BOHS 1993 Sampling Strategies for Airborne Contaminants in the Workplace Technical Guide No British Occupational Hygiene Society Derby UK Brooke M 1998 A UK scheme to help small firms control health risks from chemicals toxicological considerations Annals of Occupational Hygiene 42 6 377 390 Burgess W A 1995 Recognition of Health Hazards in Industry A Review of Materials Pro cesses 2nd edition J Wiley and Sons New York N Y ISBN 0 471 57716 2 Also available in Portuguese CEN 1994 Workplace Atmospheres Guidance for the Assessment of Exposure to Chemical Agents for Comparison with Limit Values and Measurement Strategy European Standard EN 689 Comit Europ en de Normalisation Brussels Belgium CEN 1998 Workplace Atmosp
249. nac s o paulo CONTROLE DE FONTES DE POEIRA O item 5 3 do capitulo 5 discutiu a classificagao das abordagens para controle dos riscos na fonte emiss o no meio transmiss o ou no receptor exposi o e absor o Este cap tulo apresenta as medidas preventivas que consistem em a es na fonte O risco pode ser reduzido pela elimina o do uso de materiais produtores de poeira pela redu o da quantidade usada se poss vel pela substitui o desses materiais por outros menos peri gosos ou pela mudan a de suas formas de modo que a exposi o se torne irrelevante 6 1 Elimina o A elimina o geralmente significa uma altera o do processo ou uma mudan a na tecno logia de forma que subst ncias possivelmente perigosas n o sejam mais necess rias Os benef cios incluem e trabalhadores n o estar o mais expostos e o ambiente n o estar mais contaminado atrav s da disposi o do res duo dos mate riais n o usados ou atrav s da sa da de sistemas de ventila o Exemplos de elimina o s o o desaparecimento do uso de chumbo nos processos de im press o gr fica a introdu o de solda de prata livre de c dmio e a proibi o de amianto em gesso decorativo ou materiais isolantes em edif cios A mudan a de pesticidas qu micos para sistemas alternativos de controle de pragas deveria ser vista como elimina o de subs t ncias perigosas que afetam tanto seres humanos como o meio ambiente A
250. nal deram aten o renovada a estrat gias para o controle da expo si o ocupacional e a implementa o de medidas de controle em suas reuni es anuais Depois da funda o da International Occupational Hygiene Association IOHA Associa o Internacional de Higiene Ocupacional em 1987 o tema medidas preventivas foi assunto de discuss es e apresenta es durante a primeira segunda e terceira reuni es internacio nais respectivamente em Bruxelas Hong Kong e Crans Montana No entanto continuam raras publica es na imprensa cient fica e profissional sobre a pesquisa e experi ncia sobre a introdu o de medidas de preven o e controle tais como avalia es antes e depois em setores espec ficos da ind stria A maioria dos relatos e artigos cient ficos que tratam dos v rios riscos ocupacionais se restringem a mencionar a necessidade de solu es adequadas e medidas preventivas en quanto falham em fazer sugest es concretas Essa falta de interesse pode em parte ser explicada em termos da maneira ad hoc com que muitas melhorias em sa de e seguran a s o feitas As medidas preventivas podem desencadear uma sequ ncia de ajustes que al gumas vezes criam outros problemas em pontos diferentes do local de trabalho ou no processo Por exemplo certas medidas de controle podem atrapalhar o trabalho afetar o conforto do operador ou influenciar a qualidade ou velocidade da produ o As solu es de controle s o interde
251. nalha de a o xido de alum nio vidro mo do hematita especular Todos esses abrasivos duros contem lt de quartzo exceto a estaurolita uma variedade tem 5 de quartzo e outra tem cerca de 1 de quartzo A granada tamb m usada mas pode conter quartzo desde n veis n o detec t veis at cerca de 8 A esc ria de cobre tamb m tem sido usada mas pode conter quantidades vari veis de ars nio ber lio e outros metais nocivos A granalha de a o tem 95 a 99 de ferro por m pode conter uma certa quantidade de ars nio Entretanto impurezas eventualmente presentes nesses materiais devem ser investigadas previamen te avaliando seus perigos potenciais Alguns abrasivos podem ser reciclados o que diminui significativamente os respectivos custos operacionais e g granalha de a o pode ser reciclada 100 500 vezes dependendo da qualidade usada Algum abrasivo tem maior taxa de destrui o e menores taxas de consumo a quantidade de abrasivo usada para destruir a mesma superf cie Abrasivos mais macios ou moles incluem sabugo de milho casca de nozes contas de vidro bicarbonato de s dio meios abrasivos em pl stico pol mero de carboidrato amido de trigo Os abrasivos mais macios ou moles geralmente s o usados em substratos mais su aves onde a superf cie n o pode tolerar quaisquer mudan as dimensionais Por essa raz o eles geralmente t m aplica es diferentes daquelas dos abrasivos mais duros Entretanto alguns
252. nd Technology Pagina na Internet http www aaar org Journal of Aerosol Science Web http www elsevier com wps find journaldescription cws home 337 description 1 5 3 Outros recursos na Internet Assinantes de listas de mala direta na Internet recebem mensagens enviadas por e mail para o endere o na lista de e mail e eles mesmos podem enviar mensagens Uma lista re ne pessoas interessadas em um assunto em particular como por exemplo higiene ocupa cional em um pa s ou regi o portanto um meio simples efetivo e barato de compartilhar experi ncias formular perguntas e distribuir informa es Senac S o Paulo 185 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo A p gina do CCOHS na Internet http www ccohs ca resources listserv htm fornece in forma es resumidas e detalhes de assinatura para muitas listas de mala direta relacionadas a seguran a e sa de no trabalho A quantidade de informa o dispon vel na Internet vasta e est em expans o embora muitos recursos como alguns peri dicos on line tenham acesso mais restrito Como foi mencionado na Se o 1 2 5 a pagina na Internet http www ccohs ca fornece v rios v n culos para recursos em sa de e seguran a em todo o mundo Tamb m existem muitos v nculos a p ginas na Internet em seguran a e sa de no trabalho e disciplinas relacionadas a partir de p ginas da Duke University http
253. nir a contamina o assim que dali se retirarem tais como procedimentos de descon tamina o arm rio individual duplo etc HSE 1990 1999 7 2 Princ pios de ventila o Geralmente os edif cios s o ventilados para controle da temperatura do odor e de conta minantes atmosf ricos gerais Se for adequadamente projetado a ventila o geral tam b m pode ser usada como um controle da poeira suspensa no ar e isto frequentemente tamb m ajuda a reduzir a contamina o da pele e das roupas e a deposi o da poeira sobre superf cies Se o ar extra do do lugar onde a poeira produzida esse processo conhecido como ventila o local exaustora Os princ pios da ventila o geral s o trata dos na Se o 7 3 e os da ventila o local exaustora na se o 7 4 O objetivo dessas se es apresentar princ pios e conceitos b sicos de tal forma que os leitores possam trabalhar com engenheiros de ventila o afim de assegurar que os projetos atendam adequadamente s necessidades de um ambiente de trabalho seguro As se es deveriam tamb m servir como introdu o a um curso mais detalhado de ventila o indus Senac S o Paulo 118 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo trial para aqueles leitores que desejarem tornar se proficientes e adquirir a fundamenta o t cnica exigida Fornecer informa es t cnicas detalhadas sobre como projetar sis
254. no interior da rede de dutos levam a turbul ncia adicional e mudan as na velocidade que causam perda de energia e conseq entemente deposi o da poeira Sistemas que foram inicialmente projetados para contaminantes gasosos n o s o adequados para o controle de poeiras O sistema de dutos deveria ser projetado de tal forma que a velocidade do ar seja alta o suficiente para n o permitir a deposi o de part culas Isso se aplica particularmente a se qu ncias de dutos longas e horizontais onde o ac mulo de part culas depositadas poderia reduzir o fluxo de ar no duto e afetar desfavoravelmente o desempenho do controle na entrada do sistema Ocasionalmente podem ser projetadas sequ ncias de dutos verticais com uma baixa velocidade de ar de tal forma que part culas de poeira maiores caiam da suspens o em um recipiente coletor localizado na parte inferior do duto veja Se o 7 6 1 Senac S o Paulo 130 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Al m da deteriora o do sistema e da inconveni ncia de limpezas frequentes certos ac mulos de poeira podem criar um perigo de inc ndio As velocidades de transporte reco mendadas para poeiras est o dadas na Tabela 7 2 Tabela 7 2 Velocidades de ar recomendadas em dutos para o transporte de poeiras Tipo de contaminante Velocidade no duto m s Poeira de baixa m dia densidade e g serragem poeira pl stica Poe
255. nsa no Ar enac s o paulo quantidade de gua no buraco da perfura o pode n o ser suficiente Por essa raz o o ar na zona respirat ria dos trabalhadores deve ser monitorado e se necess rio a ventila o e ou prote o individual devem ser usadas como medidas complementares Existe um perigo de que a presen a de borrifos de gua possa proporcionar aos trabalhadores uma cren a injustificada de que n o existe exposi o poeira Sempre que m todos midos s o usados a evapora o da gua que transporta a poeira pode constituir uma fonte secund ria de poeira e isso deve ser evitado ou controla do Outro problema a ser considerado o aumento do estresse t rmico causado pela umidade excessiva particularmente em locais quentes e sob situa es extremas Esse pro blema pode at mesmo excluir o uso de m todos midos o que pode ser de import ncia particular nas minas subterr neas Agua encanada pode ser usada com instrumentos port teis Thorpe et al 1999 demons traram que ao se usar serras el tricas para cortar lajes o sistema de gua pode reduzir a poeira respir vel em mais de 90 Os m todos midos n o necessariamente usam gua Por exemplo um m todo de contro le de poeira baseado na pulveriza o de leo de c nula foi efetivamente usado em celeiros com galp es anexos para su nos resultando em melhor qualidade do ar interno e redu o de efeitos agudos sa de em sujeitos saud veis Senth
256. nsa no Ar enac s o paulo ser considerados o tratamento e a disposi o legal da gua residu ria incluindo o espa o necess rio para as instala es de tratamento do l quido Frequentemente a atividade de limpeza e manuten o de coletores de poeira em si mesma uma tarefa muito poeirenta e medidas de controle apropriadas para os trabalhadores envolvidos devem ser cuidado samente consideradas Os dispositivos de purifica o do ar devem ser selecionados adequadamente de modo que o fluxo de ar por todo o sistema de ventila o seja mantido e os padr es de emiss o sejam satisfeitos porque o purificador de ar pode acumular poeira 7 6 1 C maras de sedimenta o gravitacionais Uma c mara de sedimenta o gravitacional e fluxo horizontal t pica constru da na forma de uma caixa horizontal longa com entrada sa da e dep sitos para coleta da poeira A corrente de ar carregada de poeira penetra na unidade pela entrada em seguida vai para a se o de expans o que faz com que a velocidade do ar dimimua e as part culas se deposi tem por gravidade Um tipo de c mara de sedimenta o aperfei oada a c mara com placas defletoras chica nas As placas defletoras produzem mudan as repentinas na dire o da corrente de ar e desde modo aumentam a separa o e a coleta das part culas O movimento assim induzido sobreposto ao movimento devido gravidade Desse modo a coleta das part culas consu mada pel
257. ntar a eco efici ncia e reduzir os riscos para humanos e para o meio ambiente Esse esfor o inclui manter uma base de da dos com estudos de casos UNEP ICPIC A avalia o do ciclo de vida life cycle assessment LCA uma abordagem emergente UNEP 1996 atrav s da qual os efeitos que um produto tem sobre o meio ambiente sao avaliados em todo o seu ciclo de vida Isto abrange a extra o e processamento a manufa tura O transporte e distribui o o uso o reuso e manuten o a reciclagem e a disposi o final uma abordagem completa para considerar a intera o entre produtos e o meio ambiente incluindo o ambiente de trabalho uma an lise do ber o ao t mulo que pode ser usada para estudar o impacto ambiental tanto de um produto como da fun o para a qual o produto designado a desempenhar uma vez que ela rev os efeitos ambien tais de todos os aspectos do produto sob investiga o O LCA pode influenciar fortemente as decis es sobre aquisi es e conduzir a a es tais como por exemplo a proibi o de certos agentes e g altamente t xicos ou carcinog nicos de entrar em um pa s o que particularmente importante em todo lugar onde n o existe possibilidade de impor os controles necess rios Por exemplo produtos qu micos que somente podem ser usados sob controle muito estrito n o deveriam ser permitidos em lugares onde medidas como enclausuramentos livres de vazamentos e sistemas de ventil
258. nte absor o Poeiras de fornos de cimento fluoretos part culas contendo chumbo fuligem xido de magn sio xido de ferro e poeiras de fundi o est o entre aquelas mais comumente citadas em rela o aos seus efeitos prejudiciais sobre a vegeta o e em casos severos os efeitos locais podem ser bvios Os efeitos podem incluir perda ou ac mulo de poluentes na safra perda da amenidade e danos ao ecossistema de outros organismos que dependem das plantas Algumas vezes os animais podem ser envenenados atrav s da pastagem em reas com plantas polu das um exemplo a fluorose no gado pr ximo a obras com tijolos e Efeitos decorrentes do armazenamento e disposi o de res duo Materiais pul verulentos podem ser dispersos novamente no ar durante a disposi o e esta pode resultar por exemplo na exposi o dos trabalhadores que lidam com res duos ou na polui o do solo e da gua 10 2 Estrat gias Desde que o controle dos riscos relativos ao local de trabalho n o pode ser isolado dos problemas ambientais a maioria dos princ pios de gest o discutidos no Cap tulo 3 e as considera es do Anexo Il tamb m se aplicam prote o ambiental O planejamento de processos e a considera o do impacto global s o extremamente importantes porque o controle de riscos a posteriori ainda mais dif cil do que somente no contexto do am biente de trabalho A classifica o de um processo de risco apresentada na Tabela 5
259. ntes apresentam problemas especiais sa de principalmente relacionados a forma das part culas No que diz respeito a sa de as part culas com di metro lt 3 um comprimento gt 5 Um e raz o comprimento largura maior ou igual a 3 1 s o classificadas como fibras WHO 1997 Exemplos de fibras incluem o amianto compreendendo dois grupos de minerais as serpentinas e g crisotila e os anfib lios e g crocidolita amian to azul Outros exemplos incluem materiais fibrosos sint ticos tais como l mineral l de rocha e la de vidro assim como fibras de cer mica de aramid de nylon de carbono e de carbeto de sil cio Embora o termo poeira suspensa no ar seja usado em higiene ocupacional no campo correlato da higiene ambiental no que diz respeito polui o do ambiente atmosf rico geral o termo material particulado em suspens o frequentemente preferido O comportamento aerodin mico das part culas suspensas no ar muito importante em todas as reas de medi o e controle da exposi o poeira Informa es detalhadas in cluindo propriedades f sicas podem ser encontradas na literatura especializada da ci ncia dos aeross is Green and Lane 1964 Fuchs 1964 Hinds 1982 Vicent 1989 e 1985 Willeke and Baron 1993 1 2 Penetra o e deposi o de part culas no sistema respirat rio humano Para melhor compreens o desta se o uma representa o esquem tica do sistema
260. ntes pontos e aagua n o deve interferir criticamente no processo e n o deve haver possibilidade de rea es qu micas com gua que poderiam resultar em sub produtos perigosos e o material pulverulento deve ser molh vel e a umidade extra n o deve agravar desnecessariamente o estresse t rmico e pisos midos especialmente combinados com ordem e limpeza deficientes podem criar um perigo adicional de escorreg es e quedas devido lama ou outros materiais molhados e e arranjos devem ser feitos para a disposi o adequada da agua que carrega a poeira caso contr rio poderia eventualmente evaporar e liberar a poeira 6 8 Manuten o de equipamentos M quinas e equipamentos bem mantidos e bem regulados geram agentes perigosos em menor quantidade ou intensidade como contaminantes atmosf ricos e ru do Por exem plo redu es importantes em emiss es fugitivas para o local de trabalho podem ser obti das atrav s da preven o de vazamentos de sistemas fechados v lvulas bombas e pontos de amostragem Os programas de manuten o deveriam incluir e inspe o de todo equipamento na planta feita por pessoal treinado e de forma regular e registro do desempenho do equipamento em di rios regularmente revisados para de tectar qualquer deteriora o no desempenho e consertos regulares e de rotina e ajustagens no equipamento e e reparo de vazamentos e falhas o mais r pido poss vel preferivelmente antes q
261. nulares Quando usados a poeira vista mas deposita se rapidamente A poeira vista sobre as superf cies ap s o uso Por exemplo sab o em p gr nulos de a car Baixa S lidos n o fri veis semelhantes a pelotas ou gr os grossos H pouca evid ncia de qualquer poeira observ vel durante o uso Por exemplo gr nulos de PVC e de ceras Neste ponto o m todo ainda sugere perguntas quanto a poss vel controle na fonte por exemplo E poss vel substituir p s finos por escamas ou gr nulos menos poeirentos Naturalmente onde for poss vel um material de baixa pulverul ncia deve substituir um de m dia e um de m dia pulverul ncia deve substituir um de alta e quantidades menores devem ser usadas ao inv s de grandes Etapa 4 Escolher o Princ pio de Controle Quando as etapas acima estiverem conclu das a estrat gia de controle pode ser escolhida utilizando se a Tabela 4 1 Senac S o Paulo 70 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Tabela 4 Abordagem princ pios de controle em escala de a 4 Pulverul ncia Pulverul ncia Pulverul ncia baixa m dia elevada Grupo de perigo A Gramas E E Toneladas 2 Grupo de perigo B Gramas E E Toneladas 3 Grupo de perigo C Grupo de perigo D Para todas as subst ncias do Grupo de Perigo E escolha a abordagem de controle 4 Princ pio de Controle Boa ventila o geral manuten o
262. nuten o perdas de carga relativamente baixas limita es de temperatura e press o impostas somente pelos materiais de constru o utilizados disposi o a seco dos particulados s lidos As desvantagens incluem exig ncias de espa os extensos e a efici ncia total de coleta relativamente baixa Senac S o Paulo eZ Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 7 6 2 Ciclones O coletor mec nico mais amplamente usado o ciclone Ciclones de purifica o de ar s o vers es ampliadas dos ciclones de amostragem cujos princ pios j foram descritos na Se o 4 3 6 Semelhante a c maras de sedimenta o s o frequentemente usados como unidades de pr tratamento que precedem outros dispositivos de purifica o do ar de maior efici ncia As vantagens das c maras de sedimenta o tamb m se aplicam aos ciclones e al m disso estes podem ser usados para uma grande faixa de press es e temperaturas desde abaixo da temperatura ambiente a temperaturas acima de 1000 C O seu desempenho insen s vel concentra o da poeira na entrada a efici ncia pode aumentar com o aumento da concentra o de part culas e podem ser usados efetivamente para a remo o de got culas l quidas dos gases assim como na descarga de colunas de absor o A desvantagem a baixa efici ncia para part culas suspensas no ar menores que 5 um 7 6 3 Precipitadores eletrostaticos
263. o ao processo de gest o e os aspectos humanos s o particularmente importantes no pro grama de EPI Educa o e treinamento sobre o uso adequado limpeza e manuten o do equipamento de prote o individual assim como as considera es sobre fatores indivi duais e aspectos culturais s o muito importantes Usu rios e seus supervisores deveriam estar completamente treinados em como ajustar o EPI corretamente como avaliar se o equipamento est corretamente ajustado como inspecionar o EPI para assegurar que ele tenha sido fabricado corretamente e para equipamento reutilizavel se ele tem sido limpo e mantido adequadamente Howie 1995 Howie tamb m enfatiza que quanto maior for o risco mais importante o treinamento para o uso correto 12 Minimize os per odos de uso A import ncia da considera o do avan o de outros m todos de controle j foi enfatizada Se os trabalhadores forem solicitados a usar um EPR restritivo quente ou desconfort vel por per odos extensos prov vel que usar o qualquer desculpa para remov lo 3 Supervisione os usu rios para assegurar o uso correto do EPR Os supervisores imediatos devem tamb m ser treinados sobre a necessidade uso correto e limita es do EPR 14 Mantenha o EPR em condi o eficiente e higi nica 15 Inspecione o EPR para assegurar se ele est mantido corretamente A manuten o e um programa de inspe o do equipamento assegura que as caracteris ticas
264. o 919 enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Processo Medidas de controle Concentra o da Observa es da poeira poeira ap s aplica o das medidas de controle mg m Perfura o da rocha Ventila o com ventila Velocidade do ar na dor local tipo insuflador rea de trabalho 0 35 0 54 m s enac s o paul Retirada da rocha Molhagem da pilha de rocha retirada de forma m dia de 8 amostras perfeita e cont nua Retirada da rocha Lavagem perfeita da parede com gua abundante Retirada da rocha Aplica o de ventila o Velocidade do ar na com ventilador local rea de trabalho tipo insuflador 0 35 0 54 m s Figura IV I Limpeza da parede com jato de gua Tubula o de gua 2 Bocal de jato do tipo achatado 3 Tubula o da ventila o Figura IV 2 Estrutura do saco de agua Posi o antes de ser cheio com gua 2 depois Senac S o Paulo 913 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Q 3 Figura IV 3 Saco de agua no buraco de perfura o Areia de tampona o 2 Saco de agua 3 Explosivo Figura IV 4 Cortina de spray de agua para detona o Cortina de spray de agua 2 Cortina de spray de agua a frente 3 Tubula o de agua 4 Tubula o da ventila o exaustora 5 Valeta para agua residuaria Senac S o Paulo edi enac s o
265. o Paulo 88 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 4 5 Medi o para o controle da poeira 4 5 1 Em busca de fontes de poeira Se a avalia o da exposi o indica que o controle n o satisfat rio ent o as fontes de po eira devem ser procuradas Em todas as etapas til conversar com os trabalhadores que frequentemente podem fornecer informa es importantes sobre fontes de poeira e seu espalhamento Tamb m til fazer medidas diretas para identificar de onde a poeira est vindo e em que parte do ciclo de trabalho liberada As medi es para esses prop sitos diferem da avalia o da exposi o Se o 4 3 nos seguintes aspectos e resposta r pida instrumentos de leitura direta s o mais teis e monitora o estacion ria ou de rea pode ser satisfat ria e e o objetivo identificar quando e de onde as poeiras se originam e n o estabelecer a concentra o m dia ponderada pelo tempo Assim como nas medi es de exposi o individual necess rio levar se em conta a varia bilidade das concentra es As amostras estacion rias podem mostrar menor variabilidade que as medidas de exposi o individual mas a variabilidade pode ainda ser substancial Tamb m amostras de curta dura o podem mostrar maior variabilidade do que amostras de longa dura o Um instrumento de leitura direta em tempo real pode ser usado para determinar
266. o de ventila o local exaustora que ent o resultou em decl nio e virtual elimina o da silicose Burgess et al 1989 Na ind stria de carv o brit nica dos anos 1940s at os anos de 1970s m todos de controle aperfei oados se esfor aram para conter a poeira extra produzida pela r pida mecaniza o mas apesar disso as concentra es de poeira respir vel em geral foram reduzidas por um fator de tr s Jones 1979 Entre os pa ses de industrializa o recente Chung 1998 descreveu o crescimento r pido dos riscos sa de dos trabalhadores na Cor ia e um leve crescimento posterior na preven o Zou et al 1997 documentaram o grande problema da silicose na China e o efeito das medidas de redu o da poeira Sem controle cuidadoso o trabalho que gera poeira leva facilmente a exposi es da or dem de mais de dez ou algumas vezes centenas de mg m Tomando se alguns poucos dos muitos exemplos tais exposi es t m sido documentadas na minera o ou em pedreiras no Brasil Ribeiro Franco 1978 na Gr Bretanha Maguire et al 1975 na China Zou et al 1997 na ndia Durvasula 1990 e nos Estados Unidos Ayer et al 1973 na limpeza de silos de gr os e na captura de aves dom sticas na Gr Bretanha Simpson et al 1999 na moagem de troncos de rvores no Canad Teschke et al 1999 na perfura o de funda es em Hong Kong Fang 1996 na colheita mecanizada de nozes nos EUA Nieu wenhuijsen et al 1
267. o paulo A import ncia dos sistemas de gest o adequados est discutido no Cap tulo 3 Uma aborda gem sistem tica para problemas espec ficos exige a classifica o das v rias etapas que intera gem para produzir risco ao trabalhador e esta classifica o ser agora considerada 5 3 Classifica o como um apoio a estrat gia A classifica o de riscos um elemento fundamental Para um grande n mero de riscos ocu pacionais e ambientais o processo que vai desde a gera o do agente exposi o eventual pode ser dividido em emiss o transmiss o e exposi o absor o Tabela 5 1 Isto se aplica a todos os riscos relacionados a energia ou materiais t xicos Haddon et al 1964 Johnson 1975 A emiss o a gera o do agente de risco a partir de uma fonte Ap s a libera o a energia ou material transferida atrav s de um meio e g o ar ambiente gua ou alimento Isto chamado transmiss o e os controles na transmiss o interferem nesta transfer ncia As medidas preventivas relativas emiss o s o orientadas para a fonte e aquelas relacionadas exposi o ou absor o s o orientadas para o trabalhador ou operador Tabela 5 1 O processo do risco Fonte gt Emiss o Meio gt Transmiss o Receptor gt Exposi o e absor o As solu es relativas fonte geralmente s o aceitas como sendo as mais efetivas Embora esse pressuposto raramente tenha sido testado em pesquisa ele
268. o pigmentos para tintas sem chumbo e agente de separa o sem s lica em vez de areia mo da em fundi es e agregados sem s lica em vez de areia silic tica em fundi es e granalhas de a o corindon ou carbeto de sil cio em vez de areia em jateamento abra sivo entretanto independentemente do abrasivo usado perigos s rios relacionados a poeiras ainda podem permanecer se e quando as partes a serem limpas contiverem areia tintas base de chumbo etc Senac S o Paulo 107 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo e rebolos sint ticos e g xido de alum nio carbeto de sil cio em vez de rebolo de arenito e materiais sem s lica no lugar de areia usada na ind stria cer mica para coloca o ou fixa o 6 3 Problemas de substitui o A substitui o pode criar seus pr prios problemas que necessitam ser considerados como os que se seguem e Um substituto pode ser menos perigoso mas se suas propriedades resultarem em aumento da concentra o atmosf rica ou da exposi o do trabalhador o risco pode aumentar de fato Ou a exposi o pode ser diminu da por inala o mas aumentar atrav s da ingest o ou podem ocorrer efeitos maiores sobre a pele e A substitui o pode reduzir a exposi o a subst ncias t xicas mas aumentar outros pro blemas de sa de e seguran a Por exemplo Bartlett et al 1999 descobriram que a substitui o de sol
269. ocal exaustora VLE Ventila o geral dilui o deslocamento Manuseio dos materiais manual Manuten o do local de trabalho limpo Pessoal Evitar espalhamento da contamina o Programa de equipamento de prote o individual Pr ticas de trabalho e capacita o Administrativo Areas e fun es restritas Redu o do tempo da exposi o Redu o do n mero de expostos Descontamina o Provid ncias para higieniza o pessoal Informa o instru o treinamento Figura 5 Exemplos de fatores que afetam o controle dos riscos nos locais de trabalho cortesia de A Phillips HSE As solu es frequentemente s o implementadas com base em tentativa e erro de forma que altera es no processo ou na pr tica de trabalho s o feitas gradualmente Julga se que o problema est controlado t o logo os efeitos adversos expl citos parecem ter desapare cido Embora tais abordagens continuar o sem d vida alguma a serem usadas elas n o s o recomendadas porque podem resultar por exemplo na introdu o de novos riscos escondidos ou outras consequ ncias n o esperadas Por essas raz es existe um interesse crescente em abordagens planejadas e mais sistem ticas no que diz respeito as solu es de controle junto com m todos para predizer o efeito e a efetividade das solu es Senac S o Paulo 98 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s
270. ociada a endotoxinas micotoxinas e microorga nismos Zock et al 1995 e portanto implicando em m ltiplos fatores de riscos Tais problemas frequentemente s o encontrados nas atividades da agricultura e nas ind strias de alimentos Gr os e produtos similares produzem grandes quantidades de poeira quando est o sendo transferidos por correias transportadoras adicionados ou retirados de dep si tos alimentadores ou de por es de navio 2 1 4 Exemplos de exposi o Embora n o exista qualquer base de dados de car ter mundial sobre exposi o a poei ra provavelmente existem centenas de milh es de pessoas por todo o mundo expos tas a poeiras perigosas durante suas atividades de trabalho Agricultura ind strias extra tivas e de processamento b sico de alimentos eram comuns antes da industrializa o e 44 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo todas essas atividades podem levar exposi o poeira medida que uma economia se desenvolve normalmente leva a uma maior produ o e com isso maior exposi o poeira antes da introdu o de melhores controles Por exemplo na ind stria de corte de granito de Vermont as ferramentas manuais foram substitu das no in cio do s culo XIX por ferra mentas pneum ticas que produziam muito mais poeira Houve r pido aumento na taxa de silicose seguido nos ltimos anos de 1930s pela introdu
271. odutos qu micos em p e industria de produ o de borracha e produ o de acumuladores el tricos chumbo acido xido de chumbo a granel e remo o de pinturas e partes enferrujadas de edif cios pontes tanques e outras superf cies e formula o de pesticidas e trabalho na agricultura ara o colheita e estocagem de gr os e industria de alimentos padarias produtos animais e e silvicultura e ind stria da madeira 2 1 2 Processos poeirentos Como j foi visto as libera es de poeira no local de trabalho podem resultar de qualquer forma de ruptura mec nica tal como ocorre na minera o e pedreiras usinagem ou outras opera es unit rias ou do movimento de material pulverulento As opera es tipicamente produtoras de poeiras incluem jateamento com areia perfura o de rocha perfura o com marteletes corte de pedra serra o raspagem moagem polimento quebra de moldes de areia opera o de sacudir limpeza de pe as de fun di o uso de abrasivos e acima de tudo opera es de manuseio de p s e gr nulos tais como pesagem mistura comum maioria dos processos por batelada e transfer ncia de mat ria prima ou produtos pulverulentos e g enchimento de sacos correias transporta doras transfer ncia de um recipiente para outro Senac S o Paulo 42 enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo
272. ology and Applied Pharmacology 113 1 12 Parkes W R 1994 Occupational Lung Disorders 3rd edition Butterworth Heinemann UK Plinke M A E Leith D Holstein D B Boundy M G 1991 Experimental examina tion of factors that affect dust generation American Industrial Hygiene Association Journal 52 12 521 528 Rudolf G Gebhart J Scheuch G Stahlhofen W 1988 Mass deposition from inspired polydisperse aerosols In Inhaled Particles VI Dodgson McCallum Bailey Fisher editors Pergamon Press Oxford UK Pp 919 938 ISBN 0 08 0341 853 Upton S L Hall D J Marsland G W 1990 Some experiments on material dustiness Aerosol Society Annual Conference 1990 Surrey UK Vincent J H 1989 Aerosol Sampling Science and Practice Wiley and Sons Chichester U K ISBN 0 471 92175 0 Vincent J H 1995 Aerosol Science for Industrial Hygienists Pergamon Elsevier Oxford UK ISBN 0 08 042029 X Willeke K Baron P A 1993 Aerosol Measurement Principles Techniques and Applica tions Van Nostrand Reinhold New York WHO 1997 Determination of Airborne Fibre Number Concentrations A Recommended Method by Phase Contrast Optical Microscopy Membrane Filter Method World Health Or ganization Geneva Senac S o Paulo 40 RECONHECIMENTO DO PROBLEMA EXPOSICAO DE DLO INTO 2 1 Exposi es poeira Muitos processos de trabalho envolvem opera es que se n o forem adequa
273. onal Programme on Chemical Safety IPCS produz uma s rie de Fichas Internacionais de Se guran a Quimica International Chemical Safety Cards Al m disso a educa o e o treinamento da for a de trabalho deve proporcionar informa o pr tica adequada sobre e pr ticas de trabalho seguras e limpeza adequada do recinto e uso e manuten o adequados de equipamento de prote o e higiene pessoal e consequ ncias da exposi o a materiais com os quais trabalha e sinais precoces da exposi o excessiva e procedimentos de manuten o e reparo de Equipamento de Prote o Individual EPI veja Se o 8 4 e justificativas e resultados de qualquer programa de monitora o A sigla em Ingl s MSDS Material Safety Data Sheet No Brasil elas s o conhecidas como FISPQ Ficha de Informa o de Seguran a de Produto Qu mico normatizada pela ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas Nota do tradutor Dez s ries de 0 80 Fichas cada foram publicadas at agora e podem ser obtidas no Office for Official Publications of the European Co mission L 2985 Louxembourg Fax 352 48 85 3 48 68 7 Nota do tradutor Essas fichas podem ser obtidas atrav s da Internet em v rias l nguas a partir da pagina do NIOSH http Awww cdc gov niosh ipcs icstart html Senac S o Paulo 159 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Os op
274. onar obstrutiva usualmente caracterizada nos est gios ini ciais pela brevidade da respira o opress o no peito e respira o ofegante no primeiro dia ap s o retorno ao trabalho mas com sintomas crescentes que se tornam mais permanen tes medida que a doen a avan a dispn ia crescente leva a v rios graus de incapacida de A bissinose tamb m denominada como pulm o marrom causada pela exposi o excessiva a poeiras de algod o principalmente em opera es tais como descaro amento carda o e fia o linho sisal e c nhamo macio 2 2 4 C ncer V rias poeiras s o agentes carcinog nicos confirmados por exemplo amianto particular mente crocidolita que pode causar c ncer pulmonar e mesotelioma s lica cristalina livre IARC 1997 cromo hexavalente e certos cromatos ars nio elementar e seus compostos inorg nicos part culas contendo hidrocarbonetos arom ticos polic clicos e certas poeiras contendo n quel Algumas poeiras de madeira t m sido reconhecidas como causadoras de cancer nasal IARC 1995 Part culas radioativas depositadas exp em os pulm es a doses importantes de radia o ionizante que podem causar carcinoma do tecido pulmonar ou elas podem ser transportadas dos pulm es e causar danos em outras partes do corpo Os agentes carcinog nicos sol veis podem representar um risco tanto para os pulm es como para outros rg os Deve ser mencionado que no caso de c ncer de pulm o a
275. oneira disse obviamente a forma de combater silicose prevenir a forma o e a propaga o da poeira Um exemplo cl ssico o caso da ind stria de corte de granito de Vermont por volta do in cio do s culo XX foram introduzidas ferramentas pneum ticas que geravam quantida des de poeira suspensa no ar contendo s lica cristalina livre muito maiores do que aquelas que eram geradas previamente por ferramentas de corte manuais Esse acontecimento foi seguido por um aumento dram tico na taxa de mortalidade que inicialmente foi atribu do a tuberculose e mais tarde verificou se que se tratava de silicose No final da d cada de 1930 ventila o local exaustora foi introduzida e a silicose desapareceu gradualmente at ser virtualmente erradicada nessas pedreiras de Vermont por volta de 1967 Burgess et al 1989 Outro exemplo a minera o de carv o australiana na qual n o tem sido encon trado nenhum caso novo de pneumoconiose entre mineradores dessa importante ind stria nos ltimos 10 anos devido exig ncia de se cumprir os limites de exposi o ocupacional estabelecidos Estudos realizados em diferentes pa ses t m mostrado decl nios na taxa de preval ncia de doen a ocupacional respirat ria como resultado da introdu o de medidas de controle da poeira Lee 1997 Uragoda 1997 Infelizmente o conhecimento dispon vel sobre preven o e controle de riscos ainda n o adequada e universalmente aplicado
276. onstantemente presente Se for muito dif cil controlar a contamina o em cer tas reas do local de trabalho uma forma efetiva de reduzir a exposi o dos trabalhadores isolar as reas de concentra es mais elevadas e impedir a entrada dos trabalhadores exceto se estiverem rigorosamente protegidos Operadores que somente necessitam as segurar que o processo est funcionando normalmente estar o bem protegidos somen te se permanecerem nas zonas protegidas especialmente constru das para esse fim com acesso de ar somente a partir de reas limpas Tais zonas protegidas tamb m servem para proteger contra outros fatores de risco presentes no local de trabalho e g ru do ou temperaturas extremas Salas de controle e zonas protegidas podem at mesmo ser cons tru das distantes da instala o principal com opera es sendo monitoradas por c meras de televis o em circuito fechado Senac S o Paulo 167 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Naturalmente se uma sala de controle bem projetada e confort vel mais prov vel que o operador permane a dentro do espa o protegido e n o seja tentado a entrar em reas de exposi es elevadas No caso de falhas na instala o o operador deveria estar munido de equipamento de prote o individual e completamente treinado para us lo Essa abor dagem tem se mostrado efetiva na ind stria da minera o a c u aberto
277. or essa raz o os captores geralmente necessitam ser cuidadosamente projetados e posicionados para circundar a fonte de emiss o e assegurar que o ar extra do est se movendo na mesma dire o que o ar movido pelo processo A velocidade de captura exigida para uma certa situa o pode ser estabelecida de maneira emp rica utilizando se um bocal de qualquer dispositivo de suc o e movendo o para pr ximo da fonte de emiss o at que o contaminante seja eficientemente capturado Um tubo de fuma a mostrar se o ar est se movendo para dentro do exaustor mas uma l mpada de poeira Se o 4 5 4 ou um instrumento de leitura direta Se o 4 5 2 ser necess rio Senac S o Paulo 124 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo para mostrar que a poeira est sendo capturada A velocidade requerida pode ser ent o determinada com um anem metro A faixa de velocidades de capturas requeridas varia desde 0 5 m s para capturar a evapora o de um solvente a IO m s para coletar part culas que est o sendo geradas por um rebolo abrasivo Os exemplos da Tabela 7 1 fornecem apenas uma diretriz aproximada Tabela 7 Exemplos de velocidades de captura Velocidade de libera o Movimento do Velocidade de captura do contaminante ar ambiente requerida em m s Suave Rapido Muito rapido importante lembrar que quanto mais distante o ponto de captura estiver da fonte de
278. or exemplo colocando se uma abertura na parte frontal de um sistema enclausurado para que o trabalhador possa ter acesso zona de trabalho mas o trabalhador nunca deve ter a zona respirat ria situada entre a fonte do contaminante e o captor Um projeto eficaz dif cil porque o fluxo de ar na abertura deve ser suficiente para prevenir o escape de material suspenso no ar inclusive quando as pessoas se movimentam atrav s da abertura Senac S o Paulo E Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo A ventila o local exaustora a remo o de contaminantes atmosf ricos pr ximo as suas fontes de gera o ou libera o antes que eles possam se espalhar e alcan ar a zona respi rat ria do trabalhador Para isso necess rio assegurar que o fluxo de ar seja suficiente e sua dire o apropriada particularmente onde o processo gera movimento de ar tais como rebolos ou processos quentes Para o mesmo volume de exaust o a velocidade do ar que est sendo puxada em dire o abertura do captor decresce rapidamente com a dist ncia a partir da abertura Considerando que uma velocidade de ar m nima requerida para assegurar a captura do contaminante atmosf rico conclui se que o captor deve estar o mais pr ximo poss vel do ponto de gera o da poeira Usualmente a ventila o geral desej vel para controlar a temperatura e a umidade do ambiente Um sistema proje
279. orizonte Ergo Editora 1997 Burgess W A Ellenbecker M J Treitman R T 1989 Ventilation for Control of the Work place Environment John Wiley and Sons New York USA ISBN 0 471 89219 X Chung K C 1998 Development of occupational hygiene in Korea Occupational Hygiene Magazine 9 14 17 ISSN 1366 3917 Cowie H A Lorenzo S Miller B G Love R G 1992 Estimating the Risks of Respi ratory Symptoms Amongst Workers in the UK Wool Industry Report TM 92 07 Institute of Occupational Medicine Edinburgh UK de Vreede J A F Brouwer D H Stevenson H van Hemmen J J 1998 Exposure and risk estimation of pesticides in high volume spraying Annals of Occupational Hygiene 42 3 151 157 Durvasula R 1990 Occupational health information systems in developing countries India a case study presented at the IV Takemi Symposium in International Health Working Populations and Health in the Third World Problems and Policies 29 September October 1990 Harvard School of Public Health Boston USA Fang M 1996 An effective dust abatement system for hand dug caissons Applied Occu pational and Environmental Hygiene 1 3 181 186 Fatusi A Erbabor G 1996 Occupational health status of sawmill workers in Nigeria Journal of the Royal Society of Health 16 4 232 236 Senac S o Paulo 5 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o
280. orne respirable dust at belt conveyor transfer points American Industrial Hygiene Association Journal 34 12 540 546 Cox R G 1970 The motion of long slender bodies in a viscous fluid Part General theory Journal of Fluid Mechanics 44 79 1 810 Fabries J F 1993 Calculation of the physical characteristics of deposited particles in the respiratory airways 9th Congress of the International Society for Aerosols in Medicine Garmisch Partenkirchen Germany March 30 April 3 Abstract Il 5 Journal of Aerosol Medicine 6 suppl 22 Faye M E Otten L editors 1984 Handbook of Powder Science and Technology Van Nostrand Reinhold New York Fuchs N A 1964 The Mechanics of Aerosols Pergamon Press Oxford Green H L Lane W R 1964 Particulate Clouds Dusts Smokes and Mists 2nd edition Spon London Heitbrink W A Baron P A Willeke K 1992 An investigation of dust generation by free falling powders American Industrial Hygiene Association Journal 53 61 7 624 Heyder Gebhart J Rudolf G Schiller C F Stahlhofen W 1986 Deposition of par ticles in the human respiratory tract in the size range 0 005 155 Dm Journal of Aerosol Science 7 81 1 825 39 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Hinds W C 1982 Aerosol Technology John Wiley and Sons New York ICRP 1994 Human respiratory trac
281. os a remov lo Al m disso a poeira suspensa no ar e n o controlada pode se espalhar e afetar pessoas que est o distantes da tarefa e portanto melhor prevenir a ocorr ncia da exposi o poeira Outro problema que o EPI fal vel e pode n o proporcionar a pro te o presumida Al m disso ele n o oferece prote o ambiental Finalmente os EPIs e especialmente o EPR devem ser adequadamente limpos e mantidos para que permane am eficazes frequentemente tornando os uma op o cara A manuten o deficiente torna qualquer EPI ineficaz Apesar disso existem algumas opera es tais como limpeza e manuten o onde o EPR o nico m todo de controle pr tico E muito importante que tal equipamento seja selecio nado por pessoal treinado considerando todo e qualquer tipo de material perigoso que ele 19 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo estar destinado a proteger a natureza do trabalho a exposi o esperada e as caracteris ticas faciais dos usu rios O ajuste adequado de suprema import ncia Os trabalhadores OS supervisores e a equipe de manuten o devem ser instru dos de forma apropriada sobre o Uso a manuten o e as limita es do equipamento As tarefas para as quais se recomenda o uso de EPI devem ser reavaliadas periodicamente para verificar se outras medidas de controle tornaram se aplic veis Luvas e outro
282. os com agentes de limpeza adequados uma boa medi da contra doen as ocupacionais da pele Entretanto deve se tomar cuidado com os agen tes de limpeza alguns podem ser muito abrasivos a ponto mesmo de romper a superf cie da pele e assim produzir um ponto de entrada para infec es e produtos qu micos Outros podem ser alerg nicos T m sido registrados casos de epidemias de dermatites al rgicas na ind stria onde ap s investiga o minuciosa descobriu se que o culpado era o agente de limpeza Tamb m s o essenciais salas com arm rios individuais adequados e no caso de trabalho com material perigoso instala es para disposi o e lavagem dos vestu rios usados 8 6 Vigil ncia da sa de A vigil ncia da sa de dos trabalhadores inclui exames admissionais peri dicos e especiais incluindo observa es cl nicas investiga o de queixas espec ficas testes ou investiga es de triagem monitora o biol gica e detec o precoce de danos sa de que possam re sultar da exposi o ocupacional Deveria ser lembrado que a avalia o da exposi o atrav s de dados ambientais reflete somente a exposi o por inala o A absor o real mais bem avaliada atraves da moni tora o biol gica que reflete a exposi o total WHO 996a Entretanto a monitora o 161 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo biol
283. os mofados palha feno Micropolyspora faeni Thermoactinomyces vulgaris Pulm o de fazendeiro danse Cana de a car mofada sas Thermoactinomyces vulgaris Doen as de tratadores de malte Cevada mofada Aspergillus Doen a do trigo Farinha de trigo Sitophilus granarius 2 2 10 Infec o perigos biol gicos A inala o de part culas contendo fungos v rus ou bact rias patog nicos pode ter papel na transmiss o de doen as infecciosas Por exemplo o carb nculo uma doen a s ria e frequentemente fatal resultante da inala o de poeiras de produtos animais e g os sos l ou pele contaminada com o bacilo do carb nculo antraz A forma de carb nculo pulmonar altamente perigosa rara A forma mais comum de carb nculo ocorre atrav s do contato com a pele Exposi es a concentra es intensas de poeiras org nicas contaminadas com microorga nismos podem levar a doen as pulmonares e sist micas s rias tais como a s ndrome t xica de poeira org nica STPO O NIOSH estima que 30 40 dos trabalhadores expostos a tais poeiras org nicas ir o desenvolver STPO NIOSH 1994 9 Esse grupo de doen as atualmente denominado de pneumonias por hipersensibilidade Nota do tradutor l A sigla em Ingl s ODTS organic dust toxic syndrome Nota do tradutor Senac S o Paulo 51 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Na tabela 2 2 est o apresenta
284. os resultados deve ser planejada e seguida de tal forma que os dados obtidos sejam representativos da exposi o dos trabalhadores assegurando assim uma avalia o da exposi o confi vel Os fatores importantes incluem e o dia semana ou m s em que a amostragem realizada e taxa de produ o e mat rias primas e jornada de trabalho Para valores atualizados consultar a edi o publicada pela ACGIH no ano corrente Nota do tradutor Senac S o Paulo 81 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar e tarefa executada e aforma como a tarefa executada e medidas de controle da poeira e tecnologia usada e numero de trabalhadores e clima e outros processos nas vizinhan as e distancia entre o trabalhador a fonte e erros nos procedimentos de amostragem e procedimentos anal ticos Se a autoridade respons vel pelos LEO adotados tamb m tiver estabelecido uma estrat gia de amostragem associada ela deve ser seguida Caso contr rio o profissional respons vel deve planejar e seguir uma estrat gia adequada O CEN produziu um padr o europeu EM 689 que fornece orienta o pr tica para a avalia o da exposi o a agentes qu micos e estrat gias de medi o CEN 1994 Em todo caso o julgamento profissional durante a avalia o indispens vel As quest es cl ssicas para se planejar uma estrat gia de amostragem s o Onde amostrar Por quanto tempo
285. otamente e portanto os trabalhadores n o chegam as vizinhan as das fontes de risco em condi es normais de opera o fluxo de processo n o perturbado Entretanto se o fluxo de processo de alguma forma perturbado e g trabalhadores t m que investigar uma falha no processo a dist ncia fonte operador pode ser reduzida apreciavelmente e deste modo introduzir riscos seguran a e sa de Embora esse estudo tenha sido limitado a previs o de perigos para a seguran a acidentes a mesma metodologia pode ser usada para saber sobre fatores de risco sa de e g exposi o a materiais t xicos IH1 4 Do fator de risco as solu es via processo Quando cen rios de acidente e exposi o por per princ pio de produ o s o formulados usando os resultados obtidos na an lise dos projetos a an lise tal como foi usada nos pro jetos descritos tamb m orienta a busca de solu es A pesquisa na ind stria da constru o fornece um exemplo de solu es obtidas a partir de varia es sistem ticas tanto nas fun es da produ o quanto nos princ pios da produ o Swuste et al 1997b Aqui tamb m a experi ncia dos campos da ci ncia da seguran a e da higiene ocupacional usada para indicar as consequ ncias de cada varia o em termos de cen rios de acidente e exposi o proporcionando uma compara o m tua de diferentes solu es para o mesmo problema A compara o de solu es tamb m pode incluir out
286. para dentro do captor por um fluxo de ar que estabelece uma velocidade de captura efetiva e Captores receptores aqueles externos que utilizam o movimento de uma corrente de ar ejetada para carregar os contaminantes da fonte para o interior do captor de coleta e Captores empurra puxa ou assistido por jato s o uma forma de captor receptor utilizando um jato de ar limpo proveniente de um duto de suprimento local para arras tar os contaminantes para o interior do captor de exaust o Para a mesma vaz o de ar a velocidade na face aberta de um captor pode ser aumentada pela instala o de uma flange ao redor da abertura da face Figura 7 7 para assegurar que o ar admitido no captor venha principalmente da frente Para captores flangeados com largu ras de flange medindo no m nimo a raiz quadrada da rea de face a velocidade a dist ncias iguais da face aberta do captor ser aumentada em 339 Duto flexivel Bancada de trabalho Figura Exemplo de um captor com flanges Proveniente de American Conference of Governmental Industrial Hygienists ACGIH Industrial Ventilation A Ma nual of Recommended Practice 22nd Ed Copyright 1995 Cincinnati OH Reproduzido com permissao Senac S o Paulo ai Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Placas defletoras ou abas laterais chicanas tamb m podem melhorar a efici ncia de cap tura de um captor simples Figura 7 8
287. para oferecer a melhor solu o conciliat ria Est o dispon veis tecidos que t m uma s rie de caracter sticas de desempenho n o apenas em termos da resist ncia a penetra o da poeira mas tamb m em termos da permeabilidade ao ar e umidade As pe as de roupa mais confort veis s o aquelas que mostram baixa resist ncia ao movimento do ar e umidade ajudando assim a prevenir condi es que resultem em estresse t rmico As pe as de roupa podem ser descart veis ou de vida til limitada ou projetadas para um per odo de uso mais longo se lavadas e passadas regularmente Roupa de prote o para ocupa es pulverulentas seguidamente s o tamb m consideradas como roupas nor mais de trabalho 159 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Assim como no caso do equipamento de prote o respirat ria existe a necessidade de assegurar que a roupa se ajuste adequadamente Os fatores a serem considerados incluem a necessidade de se ter pe as de roupas fechadas no punho e nos tornozelos fornecida com um capuz resist ncia do material e das costuras para suportar condi es de trabalho rduas etc A roupa de prote o individual necessita ser compat vel com outros equipa mentos de prote o individual como por exemplo prote o auditiva prote o para os olhos e respiradores As pe as de roupa devem ser selecionadas de acordo com o grau de p
288. paulo Garrod A N I Rimmer D A Robertshaw L Jones T 1998 Occupational exposure through spraying remedial pesticides Annals of Occupational Hygiene 42 3 159 165 Heyder Gebhart Rudolf G Schiller C F Stahlhofen W 1986 Deposition of par ticles in the human respiratory tract in the size range 0 005 155 m Journal of Aerosol Science 17 81 825 HSE 1994 Safe Handling of Combustible Dusts Precautions against Explosion HS G 103 Health and Safety Executive UK ISBN 0 7176 0725 9 IARC 1995 Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans Volume 62 Wood Dust and Formaldehyde International Agency for Research on Cancer 150 Cours Albert Thomas F 69372 Lyon C dex 08 France IARC 1997 Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans Volume 68 Si lica Some Silicates Coal Dust and Para aramid Fibrils International Agency for Research on Cancer Lyon France ISBN 92 832 1268 1 ILO 1997 Encyclopaedia of Occupational Health and Safety International Labour Organi zation 121 Geneva 22 Switzerland ISBN 92 2 109203 8 Jones C O 1979 A comparison of airborne dust concentrations in the South Wales coalfield in the period 1943 1975 The Mining Engineer May 1979 847 859 Klaassen C D Ed 1995 Casarett and Doull s Toxicology The Basic Science of Poisons 5 edition ACGIH Cincinnati OH USA ISBN 0 07 105476 6 Kurppa K W D O
289. pecialmente em n veis de exposi o elevados etc Mas na era moderna tamb m existe interesse crescente em outras doen as relacionadas a poeiras tais como c ncer asma alveolite al rgica e irrita o assim como em toda uma faixa de doen as n o respirat rias que podem ocorrer em n veis de exposi o muito mais baixos Este documento tem como objetivo auxiliar a reduzir o risco dessas doen as ajudando a melhorar o controle da poeira no local de trabalho 7 O primeiro passo no controle de riscos considerado fundamental reconhec los A abordagem sistem tica para o reconhecimento est descrita no Cap tulo 4 Mas o reco nhecimento requer uma compreens o clara da natureza origem mecanismos de gera o e libera o e das fontes das part culas e tamb m o conhecimento das condi es de ex posi o e dos efeitos nocivos possivelmente associados Isso essencial para estabelecer as prioridades para a a o e selecionar as estrat gias de controle apropriadas Al m disso o controle efetivo e permanente de perigos espec ficos como a poeira necessita de uma abordagem de gest o adequada no local de trabalho Por essa raz o os Cap tulos e 2 tratam das propriedades da poeira e de como ela causa doen as O Cap tulo 3 discute o relacionamento entre pr ticas de gest o e controle da poeira Senac S o Paulo 21 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo
290. pendentes e interagem com outras quest es do local de trabalho Alguns aspectos dessa interdepend ncia ser o agora considerados 96 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 5 2 A necessidade de uma abordagem estrat gica Os fatores que afetam a exposi o s o interdependentes Entretanto todos necessitam ser considerados para que exposi o poeira seja controlada com sucesso Alguns dos v rios fatores que t m impacto na exposi o ocupacional est o mostrados na Figura 5 1 N o ha raz o alguma para se fazer mudan as dispendiosas em um processo se por exemplo a equipe de manuten o n o est adequadamente treinada para manter e verificar de forma eficiente o equipamento de controle da poeira e ou intervir de maneira segura no caso de anomalias no processo De forma semelhante n o efetivo e eficiente instalar um sistema de ventila o dispen dioso se outros aspectos do controle s o ignorados por exemplo a estocagem segura de subst ncias a proibi o de comer beber ou fumar no local de trabalho as instala es para higieniza o pessoal armazenamento adequado de materiais manuseio apropriado e lavagem de roupas contaminadas Deve ser lembrado que a poeira n o ocorre sozinha no local de trabalho e muitos outros perigos e fatores necessitam ser considerados e controlados Al m disso sempre que for sugerida alguma medida de contro
291. pessoal da produ o dos trabalhadores e dos profissionais de sa de ocupacional que incluem higienistas ocupacionais m dicos do trabalho enfermeiras do trabalho ergono mistas entre outros A administra o deve fornecer os recursos necess rios e o apoio administrativo mas ter o benef cio de uma for a de trabalho mais saud vel e satisfeita al m de uma produtividade aumentada Os trabalhadores cuja sa de preservada ir o desfrutar de uma melhor qua lidade de vida e maior produtividade Na prote o da sa de dos trabalhadores o governo atende a uma obriga o fundamental e promove o bem estar econ mico do pais As medidas de controle espec ficas n o devem ser aplicadas de uma maneira ad hoc mas integradas em programas de preven o e controle abrangentes e bem administrados os quais exigem e vontade pol tica e tomada de decis o e comprometimento da alta administra o e recursos humanos e financeiros adequados e conhecimento t cnico e experi ncia e gerenciamento competente dos programas A tomada de decis o baseada na vontade pol tica e na motiva o que exigem consci ncia dos problemas e conhecimento de suas poss veis solu es assim como a compreens o do seu impacto resultante para a sa de humana meio ambiente e economia Os tomadores de decis o devem estar cientes dos efeitos prejudiciais de perigos n o controlados no local de trabalho assim como das possibilidades de preveni los e dos
292. produtores de bicarbonato de s dio misturam seus abrasivos com abrasivos mais duros granada estaurolita e areia para melhorar as capacidades de abras o Esponjas que requerem o uso de equipamento de abras o especiais podem ser misturadas com granada e estaurolita para fornecer capacidades abrasivas mais favor veis Por essa raz o mesmo os abrasivos naturais podem conter materiais perigosos e os perigos potenciais devem ser investigados Granada mo da um produto branco pode ser aceit vel para limpar fachadas de edif cios e estruturas de concreto onde as obje es para usar abrasivos livres de s lica se concentra ram em problemas de descolora o No sentido de remo o de parte da superf cie abras o 109 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 6 5 Forma f sica Embora a forma na qual um certo produto qu mico usado n o muda suas propriedades toxicol gicas ela pode mudar sua probabilidade de penetrar no organismo humano e al can ar o rg o alvo Por essa raz o pode ser poss vel eliminar efetivamente ou diminuir exposi es perigosas atrav s da mudan a da forma na qual a subst ncia usada Discutir o assunto com os fornecedores de mat rias primas ou intermedi rios pode resultar em redu es na exposi o simples e de baixo custo Os exemplos s o e alguns materiais pulverulentos podem ser granulados ou usado
293. r que tipos de controles s o apropriados As avalia es quantitativas de poeira suspensa no ar podem ser realizadas por v rias ra z es for exemplo avaliar a exposi o dos trabalhadores em rela o a um padr o adotado determinar a necessidade de medidas de controle ou avaliar a efetividade das estrat gias de controle j existentes Os resultados das avalia es quantitativas geralmente s o comparados aos limites de ex posi o ocupacional tanto do respectivo pa s como de uma ag ncia internacional ou de alguma outra autoridade A estrat gia e os m todos de avalia o devem ser aqueles decla rados por essa autoridade A determina o das concentra es de poeira no ar s quais os trabalhadores est o expostos envolve a amostragem do ar e an lise posterior da amostra de poeira coletada por um m todo qu mico gravim trico ou por microscopia A tomada de amostra para avalia o da exposi o usualmente conduzida por meio de amostrador individual preso ao trabalhador constitu do por uma bomba que movimenta o ar e por um dispositivo de coleta localizado na zona respirat ria do trabalhador O dis positivo de coleta formado por um suporte de filtro que cont m um filtro onde a amos tra de poeira retida precedido por um pr coletor para separar a fra o de interesse Os dispositivos de coleta devem ser projetados para coletar tanto a fra o inal vel quanto a respir vel A exposi o m dia do trabalha
294. r um saco de material pulverulento Nesse exemplo INRS 1994 um saco com capacidade de a 2 m equipado com duas al as flex veis na parte superior e inferior colocado sobre um suporte semelhante a um funil com uma base aberta Assim que o saco aberto o produto cai por a o da gravidade A parte inferior do funil equipada com um dispositivo contendo uma espiral no seu interior que desloca cuidadosamente o material pulverulento para fora evitando assim a queda abrupta e a IN CIO DO p JencHimento ALTURA DO RECIPIENTE dispers o da poeira T RMINO DO ENCHIMENTO Figura 6 Princ pio de enchimento de baixo para cima Transmatic Fyllan Ltda por cor tesia de A Phillips HSE Senac S o Paulo bag Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Figura 6 2 Esvaziando um saco dispositivo em espiral para movimenta o de material poeirento INRS 1994 por cortesia do INRS 6 7 M todos midos Uma das formas mais comuns de modifica o de processo o uso de materiais midos ou m todos midos tais como molhar produtos pulverulentos perfura o a umido pulveriza o com gua nos pontos de gera o da poeira limpeza a mido dos pisos e superf cies de trabalho e o ouso de estabilizadores para montes ou pilhas de res duos Exemplos recentes desta abordagem incluem Belle e Ramani 1997 Tien e Kim 1997 e Thorpe et al 1999 Uma das forma
295. rabalho e compreender o significado dos r tulos Os r tulos dever o indicar de forma clara e em linguagem perfeitamente compreens vel aos usu rios o grau de toxicidade do produto qu mico em quest o as poss veis vias de exposi o os princi pais sintomas resultantes das exposi es excessivas os perigos de inc ndio e explos o as poss veis rea es perigosas as principais precau es para o uso e os procedimentos de primeiros socorros no caso de exposi o excessiva ou ingest o S mbolos adequados e g 166 Senac Sdo Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo chama l quidos corrosivos explosivos etc e outras mensagens visuais nos r tulos s o muito importantes especialmente se existem trabalhadores iletrados Materiais t xicos ou reativos nunca dever o ser distribu dos em recipientes n o rotulados e em quaisquer recipientes antigamente usados para produtos aliment cios Rotulagem de equipamento de prote o individual uma salvaguarda contra seu uso im pr prio por exemplo a rotulagem ajuda a prevenir o uso de um dispositivo de prote o respirat ria planejado para proteger de poeiras e fumos numa situa o de trabalho onde tamb m existe exposi o a gases ou vapores 9 4 Sinais de advert ncia e reas restritas Sinais de advert ncia e precau o s o indispens veis para reas onde existem riscos potenciais Eles dever o t
296. ransmitir uma mensagem clara facilmente compreens vel pe los trabalhadores mesmo os iletrados ser t o pict ricos quanto poss vel e localizados adequadamente em reas vis veis e bem iluminadas Educa o e treinamento dos traba lhadores s o necess rios Se o 8 2 e os sinais visuais dever o ser considerados como lembretes Certas reas por exemplo aquelas onde se devem usar culos de seguran a ou respira dores exigem sinaliza es permanentes Em outras situa es por exemplo quando ma nuten o estiver sendo realizada ou quando um derramamento de material perigoso tiver ocorrido s o usadas sinaliza es tempor rias Pode haver a necessidade de reas restritas por exemplo onde s o manuseados materiais altamente t xicos radioativos ou carcinog nicos Tais reas dever o ser bem definidas mantidas sob press o negativa e claramente indicadas com sinaliza es de advert ncia adequadas Os trabalhadores somente dever o entrar em tais reas se estiverem usando prote o individual altamente eficiente Al m disso eles dever o receber previamente ins tru o adequada sobre pr ticas de trabalho seguro e sobre o uso de prote o individual requerida Se o 8 4 Vigil ncia m dica cuidadosa tamb m necess ria Pode ser que um processo ou uma subst ncia seja particularmente dif cil de ser controlado a na fonte mas ao mesmo tempo pode ser que exista pouca necessidade de que o opera dor esteja c
297. rem seguidos e os mecanismos dispon veis para a implementa o devem ser claramente definidos e apresentados a todas as pessoas implicadas O pessoal deve conhecer com o que se conta e o que esperado de cada um Objetivos inating veis e n o realistas s o muito frustrantes A alta administra o deve estar comprometida com a pol tica e fornecer os meios necess rios para a sua implementa o Diferentes instrumentos ou ferramentas t m que ser desenvolvidos para implementar efi cientemente a pol tica oficial A lista seguinte n o exaustiva fornece alguns exemplos dos elementos do sistema e Organiza o clara das responsabilidades e canais de comunica o e Procedimentos claros de trabalho procedimentos operacionais padroes manuten o inspe o situa es anormais emerg ncias e Programas de detec o e avalia o de riscos e Programas de recursos humanos sele o educa o e treinamento informa o Manuten o da compet ncia da equipe e Desenvolvimento de indicadores de desempenho riscos agudos riscos cr nicos custo benef cio exig ncias legais e internas e Estabelecimento de programas de monitora o Internos externos auditorias e Desenvolvimento de padr es harmonizados e coerentes sa de e seguran a meio ambiente qualidade Senac S o Paulo 65 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeir
298. requentemente substitu dos por seus filhos que ficam severamente do entes em 5 anos estimativa que 150 morrem todo ano e cerca de 3500 morreram nos ltimos 25 anos preval ncia de silicose de 54 65 com 50 de homens silic ticos com menos de 25 anos de idade O mesmo autor relata em pequenas cer micas n veis de poeira respir vel que excedem 25 a 90 vezes o limite de exposi o ocupacional ent o recomendado pela American Conference of Governmental Industrial Hygienists ACGIH e uma preval ncia de silicose de 31 Trabalhadores silic ticos que confeccionavam l pis na ndia Central Saiyed e Chatterjee 1985 foram acompanhados por 16 meses Foi demonstrado que 32 progrediram e a mortalidade era alta A idade m dia dos trabalhadores que morreram era de 35 anos e a dura o m dia da exposi o de 2 anos Estudos realizados na Mal sia Singh 1977 demonstraram que a preval ncia de silicose era de 25 entre trabalhadores de pedreira e 36 entre fabricantes de l pides Na minera o Senac S o Paulo 53 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo de diatomito no Qu nia Kurppa et al 1985 demonstraram que 40 a 50 dos trabalha dores tinham silicose ap s 20 anos de exposi o Estudos realizados na Am rica Latina demonstraram que a preval ncia de silicose era de at 3 entre mineiros PAHO 1990 Dados do Instituto Salud y Trabajo e
299. res pirat rio est apresentada na Figura l I indicando as diferentes regi es denominadas nasofaringe ou regi o extra tor xica regi o traqueobr nquica e regi o alveolar 29 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar J inalado Regiao nasofaringe extratoracica laringe Regiao oo traqueobr nquica ee MAFA NE Regi o Alveolar ss Dr Figura Representa o esquem tica do sistema respirat rio humano As part culas suficientemente pequenas para permanecerem suspensas no ar podem ser inaladas atrav s do nariz via nasal ou pela boca via oral A probabilidade de inala o depende do tamanho aerodin mico da part cula do movimento do ar em volta do corpo e da taxa de respira o As part culas inaladas tanto podem ser depositadas ou exaladas de pendendo de um conjunto de fatores fisiol gicos e relacionados part cula Os cinco me canismos de deposi o s o sedimenta o impacta o inercial difus o significativa so mente para part culas muito pequenas lt 0 5 um intercepta o e deposi o eletrost tica A sedimenta o e a impacta o s o os mecanismos mais importantes relacionados poeira suspensa no ar inalada e esses processos s o governados pelo tamanho aerodin mico da part cula Existem grandes diferen as entre indiv duos quanto quantidade depositada em diferentes regi es Lippmann 1977
300. residual importante tamb m identificar que n vel de prote o requerido veja o t pico 5 abaixo 4 Informe os usu rios das consequ ncias da exposi o Tal como foi discutido no Cap tulo 3 o controle do risco deve estar integrado aos pro cedimentos de gest o O uso adequado do EPR exige comprometimento do trabalhador e portanto necess rio que o usu rio compreenda sua import ncia Os usu rios devem entender a import ncia continuada de boas pr ticas de trabalho Se o 8 1 de forma que os outros tamb m estejam protegidos Algumas vezes s o observadas situa es inacredi t veis por exemplo um jateador de areia pode estar usando equipamento de prote o individual ao mesmo tempo em que n o existe prote o alguma para todos os outros tra balhadores que podem estar executando opera es completamente n o poeirentas na vi zinhan a e portanto tamb m est o expostos poeira contendo s lica altamente perigosa Por essa raz o a preocupa o deveria ser com zonas poeirentas ao inv s de atividades poeirentas No Brasil este tipo de programa comumente denominado de Programa de Prote o Respirat ria PPR Nota do tradutor Senac S o Paulo 156 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 5 Selecione o EPR adequado para controlar a exposi o em quest o O EPR deveria reduzir a exposi o dos usu rios abaixo dos n v
301. resumidos nos cap tulos e 2 Aplic los no local de trabalho j exige uma abordagem sistem tica que consiste na reuni o de in forma es e na inspe o do local de trabalho n o necessariamente envolvendo medi o Entretanto uma avalia o quantitativa dos riscos e das medidas de controle pode ser pos teriormente necess ria Essas etapas s o resumidas neste cap tulo Diretrizes sobre esse assunto t m sido estabelecidas tanto em mbito internacional e g European Standard EM 689 CEN 1994 como em mbito nacional e g HSE 1997a 4 1 Metodologia para o reconhecimento dos riscos O reconhecimento adequado dos riscos exige o conhecimento dos processos e das opera es de trabalho das mat rias primas e produtos qu micos usados ou gerados dos produ tos finais e sub produtos assim como a compreens o das poss veis intera es entre agen tes do local de trabalho e o organismo humano e os danos sa de humana associados Alguns aspectos foram sumarizados nos Cap tulos e 2 mas para maiores detalhes veja Burgess 1995 ILO 1997 Patty Clayton and Clayton 1991 1993 1994 Patty Harris et al 1994 Patty Cralley et al 1995 Os passos para um reconhecimento adequado dos riscos s o e coleta inicial de informa o sobre o processo em quest o e os riscos potenciais asso ciados a partir da literatura e ou de levantamentos pr vios se houver algum Senac S o Paulo 10 Preven o e Controle de Ris
302. rgia Precipitadores Aten o Sim Aten o Aten o Sim Aten o eletrost ticos Tabela 7 6 Fatores relativos do gas para a sele o de purificadores de ar Condi es do g s Outros fatores Perda de Fluxo Corrosivo Press o Equipa Purifica o carga cons variado elevada mento on line tante subsidi rio m nimo Lavadores de Aten o Aten o EEE gases de baixa energia Lavadores de Sim Aten o Aten o Sim Aten o Sim gases de alta energia Precipitadores Sim Aten o Aten o Aten o Aten o Sim eletrost ticos Senac S o Paulo 147 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Cap tulo 7 ACGIH 1998 Industrial Ventilation A Manual of Recommended Practice 23rd Edition American Conference of Governmental Industrial Hygienists Cincinnati Ohio USA ISBN 8824 7 22 4 BOHS 1996 The Manager s Guide to Control of Hazardous Substances with 21 Case Stu dies General Guide n British Occupational Hygiene Society Derby DEI ILT UK Buonicore A J Davis W T editors 1992 Air Pollution Engineering Manual ISBN 0 47 1 2844 1 6 Burgess W A 1995 Recognition of Health Hazards in Industry a Review of Materials Pro cesses 2 edition J Wiley and Sons New York N Y Tamb m dispon vel em Portugu s ISBN 0 471 57716 2 Burgess W A Ellenbecker M J Treit
303. rie ISO 9000 ISO 1987 usa o ciclo de Deming que um modelo de quatro passos representando um ciclo loop de retroalimenta o feedback como se segue 1 PLAN Planejar 2 DO Executar 3 CHECK Verificar 4 ADJUST Agir corretivamente Este ciclo tem sido usado como fundamento para a identifica o das a es necess rias para solucionar problemas de qualidade Uma variante dessa abordagem o ciclo de avalia o e controle de risco Hale 1985 e Hale et al 1997 que pode ser usado para problemas de seguran a sa de e meio ambiente durante as opera es da f brica ou re planejamento de instala es ou linhas de produ o Esse ciclo tamb m conhecido como o ciclo de solu o de problema Tabela 3 1 Tabela 3 1 Ciclo de solu o de problema Condi o atual condi o desejada crit rios padr es leis pol tica y Reconhecimento e defini o do problema y An lise do problema y Estabelecimento de prioridades y Gera o da solu o y Escolha das solu es y Implementa o y Monitora o e avalia o dos efeitos y Planejamento para conting ncias Senac S o Paulo 62 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 3 2 Estabelecimento de programas de preven o e controle de riscos A implementa o de um programa exige o envolvimento e a coopera o da administra o do
304. ring John Wi ley New York USA ISBN 0 471 10932 0 Senac Sao Paulo 173 enac s o paulo FONTES DE INFORMACAO Uma abundancia de informa es est dispon vel sobre os poss veis riscos relacionados a processos e opera es de trabalho os efeitos sa de associados e as t cnicas de preven o e controle importante que todos os respons veis pelo controle dos riscos sa de no trabalho conhe am onde essa informa o est dispon vel e como ter acesso continuado a ela uma vez que se trata de um campo din mico onde constantemente surgem novos conhecimentos O objetivo desta cap tulo apresentar exemplos de fontes dispon veis de informa o rela tivas exposi o poeira sua preven o e controle 1 1 Ag ncias internacionais A colabora o internacional pode ser muito valiosa na promo o fornecimento ou facili ta o do acesso informa o pertinente As ag ncias internacionais t m um papel muito importante a desempenhar a esse respeito assim como na coopera o t cnica para de senvolver e fortalecer capacidades nacionais nesse campo Esta se o apresenta exemplos de ag ncias internacionais que podem ser capazes de fornecer informa o a respeito de poss veis riscos ocupacionais preven o e controle dos mesmos 1 1 1 1 Organiza o Mundial da Sa de OMS O objetivo final da Organiza o Mundial da Sa de World Health Organization WHO o alcance do mais al
305. rma es sobre produtos qu micos com seus fornecedores Pretende se que pequenos empreendimentos sejam capazes de usar o esquema com certa facilidade A OIT e OMS reconheceram o potencial desta abordagem pragm tica desenvolvida pela HSE e iniciaram um processo para promov la internacionalmente a fim de contribuir para o alcance de seus objetivos preventivos em sa de ocupacional O passo inicial foi adaptar o COSHH Essentials para uso internacional sob a forma do International Che mical Control Toolkit o que foi liderado pela IOHA Associa o Internacional de Higiene Ocupacional International Occupational Hygiene Association Os principais elementos est o resumidos a seguir a t tulo de ilustra o deste tipo de abordagem Detalhes sobre a abordagem da HSE s o fornecidos nas publica es da HSE e na Internet HSE 1999a 1999b e 2003 www coshh essentials org uk e sobre o International Chemical Control Toolkit na Internet www ioha net e www ilo org public english protection safework Senac Sao Paulo Es Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Como indicado no pr prio COSHH Essentials antes de tudo a exposi o deve ser pre venida atrav s de medidas como e substitui o da subst ncia t xica por outra ou pela mesma sob outra forma menos pulvurulenta e modifica o do processo e mudan a na maneira de trabalhar de modo qu
306. rojetar ou selecionar e instalar novos locais de trabalho processos de trabalho equipamentos ou maquin rio a melhor abordagem utilizar a experi ncia sobre reconhecimento de riscos para prever os riscos potencialmente associados e utilizar o co nhecimento sobre controle de riscos para preveni los antes que qualquer exposi o nociva possa ocorrer As equipes com a responsabilidade de localizar projetar e licenciar novos locais de trabalho deveriam incluir especialistas em seguran a e sa de no trabalho assim como em quest es ambientais Isso exige elevado n vel de capacita o de profissionais de higiene ocupacional para que possam participar do projeto de novos processos e instala es de forma a assegurar que op es mais saud veis sejam apresentadas WHO 1992 Felizmente existe uma tend ncia emergente e crescente de se considerar as novas tecno logias do ponto de vista de seus poss veis impactos e a preven o deles desde o projeto e instala o do processo disposi o final de efluentes e res duos resultantes Especialistas ambientais desenvolveram a abordagem Produ o Mais Limpa UNEP 1993 que protege n o somente o meio ambiente mas tamb m a sa de dos trabalhadores pois o v nculo entre ambos ineg vel O UNEP PNUMA tem o programa Produ o Mais Limpa Cleaner Production que objetiva a promo o de pol ticas estrat gias sistemas de gest o e tecnologias de produ o mais limpa para aume
307. ros crit rios tais como os custos da solu o as exig ncias de manuten o as necessidades de treinamento para os trabalhado res e outros crit rios que influenciam a aceita o da solu o pelas diferentes partes no m bito das empresas No estudo da ind stria da constru o o princ pio da produ o cont m as maiores possibilidades de varia o que levam a solu es A mudan a ou elimina o das fun es da produ o pode estar cada vez mais longe de al can ar consequ ncias Quando uma certa fun o de produ o eliminada desaparecem automaticamente todos os perigos e riscos a ela associados Entretanto existem opor tunidades limitadas para mudan as nas fun es da produ o em instala es e processos existentes Durante a elabora o do projeto de uma instala o de uma linha de produ o ou de uma planta industrial as possibilidades de modifica o das fun es da produ o s o muito mais amplas Tanto a fun o da produ o como o princ pio da produ o s o descri es gen ri Senac S o Paulo 909 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo cas de um processo produtivo e podem por suas naturezas serem aplicados durante a fase de elabora o do projeto b sico de engenharia ao contr rio da forma da produ o que lembra muito o est gio do DFPs PFDs e P amp ID DPI A elabora o de um projeto de en genharia uma fas
308. rote o requerido Informa es de fabricantes ou fornecedores devem ser teis a esse respeito Os usu rios precisam conhecer se as pe as de roupa podem ser lavadas de forma satisfat ria para reuso ou se devem ser consideradas como produtos descart veis uso nico A prote o das m os pode ser a parte mais importante de um programa planejado para prevenir exposi o da pele A sele o correta de luvas vital para que elas forne am uma barreira adequada Deve ser lembrado que poeiras n o ocorrem sozinhas e outros produ tos qu micos podem afetar o material da luva Por exemplo certas subst ncias e g muitos solventes org nicos s o especialmente penetrantes e as informa es de ensaios s o vitais para a sele o correta das luvas A frequ ncia com que as luvas s o trocadas depende do potencial para degrada o e do tipo de uso Algumas subst ncias degradam seriamente o material da luva tornando o mais propenso a abrir fissuras ou rachaduras resultando em perda da barreira de prote o As luvas somente podem constituir uma barreira efetiva contra subst ncias perigosas por um per odo de tempo limitado e posteriormente n o fornecem prote o mesmo que ainda pare am estar em bom estado Se o interior de uma luva se torna contaminado a exposi o pode ser aumentada em vez de minimizada A transpira o aumenta a probabilidade de ocorrer absor o pela pele Outros problemas associados a luvas incluem a perda de destr
309. s como aquele mostrado na Figura 4 os ventiladores produzem a press o negativa no duto imediatamente a montante e isso puxa o ar por todo o sistema Existe uma perda de carga queda de press o no outro lado do dispositivo de purifica o do ar e ao longo de cada se o do duto Finalmente existe uma perda de carga na entrada do captor que puxa o ar proveniente do local de trabalho Em qualquer sistema exceto o mais simples os dutos provenientes dos v rios captores provavelmente levam ao mesmo purificador coletor e ventilador e necess rio um projeto bem elaborado para asse gurar que as press es no sistema estejam balanceadas de forma que a velocidade em todo captor seja suficientemente elevada para capturar a poeira e mant la suspensa no ar dentro dos dutos Tamb m necess rio projetar para que as perdas de carga sejam mini mas tal que o fluxo total possa ser proporcionado pelo menor ventilador poss vel Quanto maior for o ventilador mais caro ruidoso e consumidor de energia ele ser Um programa de manuten o cuidadoso necess rio para assegurar que o sistema permanece efetivo M todos detalhados s o fornecidos nos trabalhos citados na Se o 7 2 CAPTOR DUTO IMPADOR L car Figura 4 Representa o esquem tica dos elementos de um sistema de ventila o local exaustora NIOSH 1973 por cortesia do National Institute for Occupational Safety and Health USA As extens es n o planejadas
310. s o adequadas As exposi es al m desses limites exigem a o corretiva imediata atrav s da melhoria dos controles existentes ou da implanta o de novos Muitas autoridades tem es tabelecido n veis de a o que correspondem 2 ou 5 do LEO a partir dos quais a a o preventiva deve come ar Senac S o Paulo 80 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo As regulamenta es ou padr es nacionais ou locais relativas exposi o poeira devem ser seguidos Entretanto na aus ncia de valores de exposi o legalmente aceitos na juris di o em quest o frequentemente s o usados valores adotados internacionalmente e g pela Uni o Europ ia ou em outros pa ses e g ACGIH 1999a Embora sejam valores importados eles podem servir como orienta o inicial e uma a o imediata deve ser tomada para estabelecer regulamenta es nacionais relevantes Em todo caso a aus ncia ou inadequa o de instrumentos de regulamenta o nunca deve constituir obst culo para a recomenda o e implementa o de medidas preventivas necess rias Deve ser lembrado que abordagens simplistas de apenas medir as concentra es e compa rar os resultados com os valores em uma tabela podem ser equivocadas porque v rios fa tores influenciam as consequ ncias da exposi o a certos agentes nocivos A interpreta o dos resultados da avalia o da exposi o tem que s
311. s o paulo NIOSH 1997 NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards US Dept of Health and Human Services CDC National Institute for Occupational Safety and Health USA PAHO 1990 Country Reports Subregional Meeting on Workers Health in the Countries of the Andean Area Lima Peru Pan American Health Organization Parkes W R 1994 Occupational Lung Disorders 3 edition Butterworth Heinemann UK Peto Hodgson J T Matthews F E Jones J R 1995 Continuing increase in mesothe lioma mortality in Britain The Lancet 345 8949 535 539 Ribeiro Franco A 1978 Silicose Pulmonar Nos Trabalhadores em Pedreiras Revista Brasi leira de Saude Ocupacional FUNDACENTRO Sao Paulo Brasil Rudolf G Gebhart Scheuch G Stahlhofen W 1988 Mass deposition from inspired polydisperse aerosols Annals of Occupational Hygiene 32 suppl 1 919 938 Saiyed H N Chatterjee B B 1985 Rapid progression of silicosis in slate pencil workers Il A follow up study American Journal of Industrial Medicine 8 138 142 Seaton A MacNee W Donaldson K Godden D 1995 Particulate air pollution and acute health effects The Lancet 345 76 78 Simpson J C G Niven R M Pickering C A C Oldham L A Fletcher A M Francis H C 1999 Comparative personal exposures to organic dusts and endotoxin Annals of Occupational Hygiene 43 2 107 1 15 Singh A 1977 The prevalence of silicosis
312. s ambientais esperadas se o coeficiente de varia o do procedimento de medi o conhecido e constante poss vel atrav s da aplica o de m todos estat sticos indutivos determinar qu o confi vel uma estimativa ou que grau de incerteza pode ser esperado a partir de um certo numero de amostras ou medi es Isso ir orientar a decis o sobre quantas amostras devem ser cole tadas ou quantas medi es devem ser feitas Quanto melhor for a sensibilidade exatid o e precis o do sistema de medi o e maior o n mero de amostras mais pr xima a estimativa estar da concentra o verdadeira Usualmente aceita se que se medi es s o necess rias elas devem ser t o exatas e pre cisas isto t o confi veis quanto poss vel Entretanto existe uma quest o associada ao custo e na pr tica um grau de confian a aceit vel e fact vel deve ser estabelecido de acordo com a finalidade da investiga o e tendo se em vista os recursos dispon veis Uma abordagem considerar o prop sito dos resultados por exemplo na determina o de medidas de controle os resultados deveriam ser confi veis o suficiente para decidir que a o de controle necess ria Uma exatid o diferente pode ser exigida se as medi es fizerem parte de uma investiga o epidemiol gica Se for muito caro e dif cil verificar a conformidade ou n o conformidade com um padr o pode ser melhor apenas reduzir a exposi o Considerando qu
313. s de controle poss veis As solu es s o na maior parte das vezes escolhidas com base nas informa es comerciais dispon veis ou com base nas informa es fornecidas por uma organiza o setorial da Fiscaliza o de F bricas Factory Inspectorate Existe uma necessidade clara de informa o sobre solu es que j passaram no teste da experi ncia Essa necessidade n o restrita a ind stria de fabrica o da borracha Iniciativas recentes t m sido tomadas para expandir a mem ria Senac S o Paulo 903 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo da empresa sobre preven o no mbito nacional e mesmo internacional usando bancos de informa es sobre solu es Essas iniciativas t m sido apoiadas pelos desenvolvimentos ocorridos nas exig ncias legais Para assegurar o sucesso desses bancos de informa es que potencialmente podem se tornar o estado da arte em preven o uma classifica o necess ria n o apenas dos processos de produ o mas tamb m da gera o de risco e de solu es Essas classifica es necessitam ser aplicadas estrutura desse banco de infor ma es fornecendo bases para um sistema de navega o pelo qual o usu rio seja orienta do para solu es preferidas Os princ pios para essas classifica es t m sido parcialmente praticados em projetos conduzidos para o Minist rio dos Assuntos Sociais e Emprego da Holand
314. s de muitos aspectos do controle Os registros do treinamento e outras atividades educativas fazem parte disso e devem ser levados em conta no planejamento adequado do treinamento de atualiza o 8 3 Percep o dos problemas de poeira A participa o dos trabalhadores indispens vel em todas as etapas da pr tica da higiene ocupacional desde o reconhecimento ao controle dos riscos Tendo em vista suas experi ncias com processos de trabalho os trabalhadores devem fazer parte das equipes de pla nejamento das estrat gias de controle O conhecimento que possuem do local de trabalho de forma cont nua e pr xima ir permitir lhes chamar aten o para o que n o bvio para um profissional visitante Entretanto prov vel que a percep o daqueles que est o sempre no local de trabalho seja incompleta Uma exposi o ocupacional pode ser negligenciada mal compreendida ou ignorada Por exemplo um estudo na Nig ria Fatusi e Erbabor 1996 demonstrou que apesar de 95 dos trabalhadores estivessem cientes dos riscos potenciais da exposi o a serragem menos de 20 usavam m scaras de prote o Alguns exemplos de falhas na percep o de problemas comumente encontrados ser o agora apresentados As propriedades t xicas fundamentais da poeira podem n o ser apreciadas A periculosidade ou nocividade atribu da a diferentes poeiras varia enormemente mas pode existir uma percep o de que todas as poeiras sejam praticamente
315. s em suspens o l quida e ouso de materiais t xicos na forma de gr nulos ou flocos em vez de p s finos efe tivo na redu o da propaga o da poeira pelo ar e os produtos qu micos para adi o em banhos galv nicos podem ser adicionados com bombas nas formas de solu es concentradas e n o manualmente como s li dos pulverulentos e na ind stria do papel o caulim pode ser fornecido na forma de uma pasta fluida elimi nando assim a maioria dos problemas de poeira potenciais e os produtos qu micos na ind stria da borracha que s o pr empacotados ou incorpo rados na pr mistura da borracha para a adi o no processo pode minimizar a possibi lidade de exposi o e p s t xicos usados na forma de uma solu o concentrada manuseada em um sistema fechado e g solu o de hidr xido de s dio bombeada de um carro tanque para um sistema fechado e o uso de areia mida em vez de areia seca na moldagem em fundi es reduz subs tancialmente a tend ncia de que part culas finas se tornem suspensas no ar durante a mistura o enchimento do molde e a compacta o e a aquisi o de tijolos refrat rios por exemplo para substitui o de revestimentos in ternos de fornos j nas dimens es exigidas evitando se que sejam serrados no local de trabalho e portanto prevenindo se a exposi o poeira atrav s dessa fonte 6 6 Modifica o de processos e equipamentos Esse grupo de medidas inclui a substitui
316. s observadas em processos ou opera es espe c ficas Por outro lado os higienistas ocupacionais devem ser informados sob condi es anormais observadas pelos departamentos de sa de Senac S o Paulo 169 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Refer ncias para o Cap tulo 8 Fatusi Erbabor G 1996 Occupational health status of sawmill workers in Nigeria Jour nal of theRoyal Society of Health 16 4 232 236 Han D H 2000 Correlation of fit factors for quarter respirators and facial size catego ries Annals of Occupational Hygiene 44 3 In press Howie R M 1995 Personal protective equipment In Occupational Hygiene Harrington and Gardiner editors pp 404 416 Blackwell Science Oxford UK ISBN 0 632 03734 2 HSE 1998 The Selection Use and Maintenance of Respiratory Protective Equipment A PracticalGuide HSG 53 Health and Safety Executive UK ISBN 0 71 76 1537 5 HSE 1999 Selection of Suitable Respiratory Protective Equipment for Work with Asbestos INDG 288 Health and Safety Executive UK ILO 1997 Encyclopaedia of Occupational Health and Safety International Labour Organi zation 121 Geneva 22 Switzerland ISBN 92 2 109203 8 NIOSH 1987 Guide to Industrial Respiratory Protection Bollinger N Schutz RH DHHS NIOSH Publication 87 116 National Institute for Occupational Safety and Health Cincinnati OH USA NIOSH 1996 NIOSH Guide
317. s opera es e processos de trabalho Todas as medidas de controle devem ser integradas em programas de preven o e contro le bem gerenciados e sustent veis sob um sistema de gest o e supervis o efetivos 4 2 3 Silica Essentials Recentemente 2006 a HSE desenvolveu um outro instrumento dentro do conceito de COSHH Essentials com a finalidade de contribuir para a redu o da silicose o Silica Essentials Informa es detalhadas e um grande n mero de diretrizes para ocupa es es pec ficas por exemplo manufatura de tijolos e azulejos BK COSHH Essentials in breca and tile making Silica cer mica CR COSHH essentials in ceramics Silica constru o civil CN COSHH essentials in construction Silica fundi es FD COSHH essentials in foundries Silica podem ser encontradas no site http www hse gov uk pubns guidance Para cada ocupa o s o dados conselhos para opera es espec ficas Por exemplo o Silica Essentials para Pedreiras inclui diretrizes para preven o de riscos em opera es como prepara o de produtos contendo farinha de s lica Making products that include silica flour QY1 Excava o Exacavating and haulage QY2 Moagem Crushing QY3 Peneiras Dry screening QY5 Moagem a seco Dry grinding QY6 Enchimento de sacos grandes Jumbo bag filling 500 1500kg QY7 Limpeza de poeiras contendo s lica Cleaning up silica dusts
318. s pelas quais os m todos midos reduzem poeira que blocos grandes s o cobertos com um fino filme de l quido circundando pequenas part culas de poeira que caso contr rio poderiam tornar se suspensas no ar Os m todos midos s o por essa raz o mais eficientes quando a gua introduzida no ponto da gera o da poeira de forma que as par t culas se tornam molhadas antes que tenham chance de se dispersarem no ar do ambiente No corte de rocha e carv o assim como na perfura o isso pode ser obtido por alimenta o de gua atrav s da broca do instrumento e sobre a face de corte Esta t cnica tem sido amplamente usada para reduzir a exposi o poeira em minas e pedreiras V rios estudos mostraram redu es acentuadas na ocorr ncia de silicose em minas e em pedreiras de grani to nos anos que seguiram a introdu o de perfura o a mido que deveria ser usada sempre que vi vel Uma grande variedade de perfuratrizes a Umido est dispon vel no mercado as sim como marteletes pneum ticos com acess rios de fluxo cont nuo de gua Entretanto mesmo quando se utiliza perfura o a mido ainda assim pode haver exposi o poeira porque poeira originalmente seca nem sempre completamente molhada e retida Al m disso para certas posi es da perfuratriz e g perfura o acima da cabe a a Senac S o Paulo 119 enac s o paul Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspe
319. sa Tem sido acordado internacionalmente que os LEO para part culas devam normalmente ser especificados para uma das fra es acima Os limites de exposi o modernos para po eiras geralmente s o expressos em termos das fra es inal vel ou respir vel As fra es tal como foram recomendadas pelo CEN ISO e ACGIH est o mostradas nas Tabelas 4 2 a 4 4 usando os n meros fornecidos pela ACGIH 1999a Tabela 4 2 A fra o de material particulado que o amostrador deve coletar quando fra o inal vel for de interesse ACGIH 1999a Di metro aerodin mico um Fra o inal vel Senac S o Paulo 84 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar Tabela 4 3 fra o de material particulado que o amostrador deve coletar quando a fra o tor cica for de interesse Di metro aerodin mico um Fra o tor cica Yo Tabela 4 4 A fra o de material particulado que o amostrador deve coletar quando a fra o respir vel for de interesse So Senac S o Paulo enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 4 3 5 Equipamento de medi o Como foi mencionado previamente podem ser feitas medi es por e uso de instrumenta o de leitura direta para obter resultados em tempo real quase e coleta de amostras para determina o da massa ou an lise subsequente em laborat rio
320. se alcan ar o mesmo resultado ou fun o de produ o podem ser agrupados permitindo portanto em princ pio que a escolha seja feita entre alternativas diferentes com base nos fatores de risco associados e na facilidade com que cada uma delas poderia ser controlada A combina o das classifica es de risco e processos fornece um instrumento b sico para empreender a gest o de riscos I1 3 Do fator de risco ao processo Por exemplo em uns poucos setores da ind stria holandesa acordos visando a redu o de perigos e riscos ocupacionais t m sido feitos entre parceiros sociais Subst ncias t xi cas assim como ru do e carga f sica de trabalho desempenham papel importante nesses acordos Em geral a abordagem adotada para a redu o da emiss o ou da exposi o as subst ncias t xicas tem sido orientada pela subst ncia por essa raz o as possibilidades de substitui o de subst ncias t xicas por outras menos t xicas ou a redu o da transmiss o e ou propaga o ou a redu o da exposi o s o bem documentadas Para algumas dessas solu es como sistemas de ventila o local exaustora ou equipamento de prote o indivi dual muita informa o comercial est dispon vel V rios formatos de fichas de seguran as de produtos qu micos tamb m t m sido introduzidos para subst ncias t xicas Senac S o Paulo 900 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s
321. seguintes Quest es relativas a fonte Emiss o e A opera o realmente indispens vel e O processo poderia ser executado sem a utiliza o de material pulverulento e A opera o tem que ser executada dessa forma e O processo pode ser automatizado e realmente indispens vel utilizar esta subst ncia nociva em especial N o seria poss vel eliminar justamente o uso dessa subst ncia Existe uma alternativa menos poeirenta ou t xica Os fornecedores n o poderiam oferecer mat rias primas numa forma me nos fri vel ou poeirenta ou numa condi o diferente Quest es relativas Transmiss o e Que op es est o dispon veis para controlar as libera es de poeira por m todos de engenharia e Sea poeira nao pode ser evitada o processo pode ser enclausurado Sealibera o da poeira inevit vel pode se evitar que ela alcance a zona respirat ria do trabalhador e O processo pode ser segregado Os outros trabalhadores necessitam estar na rea e A area de trabalho mantida limpa para evitar fontes secund rias de exposi o pela re suspens o da poeira sedimentada Em que extens o os controles existentes s o efetivos e g sistemas de ventila o Senac S o Paulo 100 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Quest es relativas a exposi o individual e O operador necessita estar pr ximo do processo e O operador pode se afa
322. sejam destinados a estudos epidemiol gicos a qualidade dos resultados de avalia o da exposi o cr tica Onde exis tirem limites de exposi o aplic veis veja Se o 4 3 2 geralmente os perfis das exposi es medidas ser o comparadas com eles para se decidir se o controle satisfat rio A situa o ideal seria sempre manter registros dos perfis de exposi o precisos e exatos porque podem ser necess rios no futuro a fim de estabelecer que exposi es existiam em certa poca no passado Entretanto isto raramente poss vel devido car ncia de recur sos necess rios O uso da monitora o ou amostragem de ar quando feito de uma forma aceit vel e justi fic vel pode fornecer uma fundamenta o objetiva para se tomar medidas espec ficas ou n o Tal medida pode ser algo de grande porte tal como um novo sistema de ventila o ou algo menor tal como uma nova localiza o de sistemas de ventila o j existentes ou a capacita o do trabalhador para uma pr tica de trabalho diferente Os resultados da monitora o podem ser mantidos como justificativa para a a o e para compara o com resultados posteriores Se o 4 4 Al m da medi o da concentra o atmosf rica da subst ncia amostras de uma por o dos materiais usados tamb m podem ser analisadas para determinar se eles cont m qualquer subst ncia com o potencial de causar danos Entretanto para muitas subst ncias a propor o das dif
323. serviu como uma regra pr tica nas quatro d cadas passadas o que pode ser visto na literatura especializada Bar nett e Brickman 1986 e tem sido incorporada nas exig ncias oficiais em certos pa ses O argumento usual que se a fonte est controlada ningu m estar exposto Aplicar o controle nas etapas de transmiss o ou de absor o sem o controle da fonte significa que algu m mais poderia estar inesperadamente exposto a partir da mesma fonte A classifica o de acordo com o processo do risco Tabela 5 1 fornece uma classifica o de solu es em termos do lugar onde a interven o acontece Entretanto esta classifica o omite solu es que podem mudar a atividade ou processo de trabalho de tal forma que a situa o de risco seja mudada fundamentalmente Uma abordagem alternativa em termos do processo de produ o delineada no Anexo Ill poss vel que ela venha se mostrar cada vez mais proveitosa no futuro mas no restante deste cap tulo e nos Cap tulos 6 a 8 ser o concentrados na abordagem apresentada na Tabela 5 1 5 4 Op es de controle Os primeiros passos s o reconhecer o problema da poeira e g exposi o dos trabalha dores polui o ambiental e considerar as op es para o controle da exposi o Para isso quest es teis incluem Onde ocorre Por que ocorre O que pode ser feito a respeito 99 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira
324. sobre intoxica o por chumbo realizado na Mal sia Wan 1976 revelou que mais de 76 dos trabalhadores de uma f brica de baterias chumbo cido tinham n veis de chumbo no sangue excessivamente elevados enquanto que 37 3 apresentavam n veis elevados de concentra o de ALA urin rio Durvasula 1990 tamb m relatou elevada pre val ncia de intoxica o por chumbo no mesmo setor industrial com 67 dos trabalhado res apresentando sintomas cl nicos Um estudo realizado na ndia demonstrou preval ncia de bissinose de 29 estudos reali zados no Egito preval ncia de 26 38 em particular nas unidades de descaro amento de algod o Em cinco unidades de descaro amento de algod o no Sri Lanka 7 dos trabalha dores apresentavam bronquite cr nica enquanto 77 8 tinham sintomas de febre do moi nho Uragoda 1977 Um estudo entre misturadores de ch no Sri Lanka Uragoda 1980 demonstrou que 25 dos trabalhadores tinham bronquite cr nica e 6 sofriam de asma O impacto sa de devido exposi o serragem em trabalhadores de 59 serrarias no sudoeste da Nig ria foi estudado Fatusi e Erbabor 1996 e os resultados mostraram uma preval ncia elevada de sintomas respirat rios principalmente tosse dores no peito e pro du o de escarro Al m disso observou se preval ncia elevada de conjuntivite e irrita o 2 Secret rio do Trabalho EUA no pref cio do livreto A guide to working safely with silica If it s s l
325. ssidade de tratar risco residual da exposi o individual decorrente das inadequa es no projeto do processo de constrangimentos na preven o ou de defici ncias nos sistemas de controle A abordagem esclarecida perseve rar com solu es inovadoras Entretanto pode se alcan ar um ponto onde o equipamento de prote o individual comece a desempenhar uma parte importante na estrat gia de con trole Por facilidade de apresenta o essa se o sobre EPI ser dividida em equipamento de prote o respirat ria e em roupas apropriadas para atuar como barreira para materiais pul verulentos Muitos dos elementos relativos ao gerenciamento de um programa de prote o respirat ria e um programa de roupas de prote o s o comuns 8 4 1 Equipamento de prote o respirat ria EPR Os respiradores s o particularmente dif ceis de usar e implicam em custo fisiol gico para o usu rio particularmente em climas quentes e trabalhos quentes Por essa raz o deveriam ser usados somente como o ltimo recurso quando outros m todos de controle n o s o poss veis O uso de dispositivos de prote o respirat ria seriam aceit veis somente sob condi es espec ficas por exemplo e como solu o tempor ria enquanto as medidas de controle ambientais est o sendo planejadas e implementadas e sempre que as medidas de controle ambientais n o s o tecnicamente poss veis e g pintura de uma ponte ou insuficientes para proporcionar pro
326. star da fonte de emiss o Quest es gerenciais e As medidas de controle est o integradas em programas bem gerenciados com a par ticipa o efetiva dos trabalhadores incluindo a avalia o peri dica da efici ncia e A for a de trabalho esta bem informada sobre as subst ncias processos e os riscos associados e A for a de trabalho est adequadamente treinada nas melhores pr ticas de trabalho e Que quest es de manuten o est o envolvidas frequ ncia custo habilidades exigidas e Que n vel de responsabilidade dado a quem As respostas a essas quest es contribuem para a compreens o dos v rios fatores e vari veis que devem ser consideradas para alcan ar um bom n vel de controle da poeira em um certo local de trabalho As abordagens sistem ticas para o controle do risco t m sido desenvolvidas e discutidas na literatura Swuste 1996 Em vista do conhecimento dispon vel sobre opera es e materiais poss vel predizer a exposi o ocupacional potencialmente associada Como foi enfatizado na Se o 5 2 necess rio que o controle de materiais poeirentos n o seja considerado de forma isolada Por exemplo n o aceit vel mudar um processo ou deslocar um trabalhador se isso agrava a posi o de trabalho do ponto de vista ergon mico e aumenta o risco de les o m sculoesquel tica De maneira similar deve ser considerado qualquer impacto de controles propostos para o local de trabalho sobre as emiss
327. stituem raz es adicionais para a aten o crescente que vem sendo dada gest o de riscos European Communities 1989 Essa legisla o tem se deslocado de assuntos detalhados de seguran a e sa de para quest es de tomada de decis o e gest o formuladas no mbito de uma pol tica de seguran a e sa de Os empreendimentos devem agora ser capazes de provar que t m planejado abordagens sistem ticas para os projetos e melhorias dos locais de trabalho e dos produtos 61 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo A gest o de risco tem se tornado parte consciente e importante das responsabilidades da ind stria Exige se dos empreendedores a presta o de contas de seus desempenhos em mat ria de seguran a e sa de tanto para seus empregados como para v rios rg os regu lamentadores e p blicos A industria tamb m tem se convencido cada vez mais de que faz sentido econ mico analisar e planejar os aspectos de seguran a sa de e meio ambiente de suas atividades com o mesmo n vel de cuidado e sofistica o com que s o tratados os aspectos da qualidade ou produtividade V rios modelos t m sido sugeridos para especificar e classificar os elementos necess rios para uma gest o de riscos consistentes A abordagem delineada a partir da Gest o da Quali dade conforme foi desenvolvida nas ltimas d cadas em v rias empresas e frequentemente baseada na s
328. t model for radiological protection International Commission on Radiological Protection Publication 66 Annals of the ICRP 24 1 3 Elsevier Science Ltd Oxford UK ICRP 1994 Human respiratory tract model for radiological protection International Commission on Radiological Protection Publication 66 Annals of the ICRP 24 1 3 Elsevier Science Ltd Oxford UK INRS 1996 O Principes G n raux de Ventilation Institut National de Recherche et de S curit juin 1996 ISBN 2 85599 43 4 ISO 1995 Air Quality Particle Size Fraction Definitions for Health related Sampling ISO Standard 7708 International Organization for Standardization ISO Geneva IUPAC 1990 Glossary of atmospheric chemistry terms International Union of Pure and Applied Chemistry Applied Chemistry Division Commission on Atmospheric Chemistry Pure and Applied Chemistry 62 11 2167 2219 Lippmann M 1977 Regional deposition of particles in the human respiratory tract In Lee DHK Murphy S editors Handbook of Physiology Section IV Environmental Physiology 2nd edition Williams and Wilkins Philadelphia Pp 213 232 Lyons C P Mark D 1994 Development and Testing of a Procedure to Evaluate the Dus tiness of Powders and Dusts in Industrial Use Report LR 1002 Environmental Technology Executive Agency of the U K Department of Trade and Industry London Morrow P E 1992 Dust overloading of the lungs update and appraisal Toxic
329. tado adequadamente pode funcionar como um controle extra da exposi o a contaminantes atmosf ricos proporcionando dilui o cont nua de qualquer emiss o acidental Em certos casos a ventila o geral pode ser usada para controlar con taminantes de baixa toxicidade amplamente disseminados A ventila o deve ser projetada de tal forma que os movimentos de pessoas ve culos ou fechamento de portas e janelas n o possam comprometer a sua efic cia O projeto de sis temas de ventila o deve ser sempre de responsabilidade de profissionais especialmente capacitados A tarefa particularmente dificil onde um nico ventilador faz a exaust o a partir de um conjunto de dutos e captores sistema multi captores f cil organizar de forma n o intencional um sistema de modo que muito pouco ar seja exaurido a partir de uma ou mais aberturas ou projetar inadequadamente um sistema de dutos de forma que apresente uma resist ncia desnecessariamente alta para fluir O projeto de uma rede de dutos deve levar em conta a necessidade de limpeza o que pode envolver a exposi o da equipe de limpeza e o efeito abrasivo da poeira essencial que os administradores assegurem a inspe o continuada e efetiva e um pro grama de manuten o de modo que os sistemas de ventila o continuem a funcionar tal como foram projetados e para que os trabalhadores estejam adequadamente informados e instru dos sobre seu uso necess rio assegurar que a ven
330. tas al rgicas ou de sensibiliza o Algumas poeiras causam rea es al rgicas ou de sensibiliza o tanto no sistema respirat rio semelhante a asma como na pele urtic rias e erup es A maioria dos sensibilizantes tem um efeito gradual que somente aparece semanas ou at mesmo anos ap s a exposi Senac S o Paulo 50 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo o ter sido iniciada O sensibilizante induz certas mudan as celulares espec ficas de modo que depois de um per odo de lat ncia qualquer contato posterior pode resultar em uma rea o al rgica aguda Cobalto por exemplo pode causar efeitos asm ticos que podem ser incapacitantes As duas principais doen as respirat rias do tipo al rgico causadas por exposi o ocupacio nal a part culas s o a asma ocupacional e a alveolite al rgica extrinseca A asma ocupa cional pode ser causada por certas poeiras de gr os farinha ou poeiras de madeira e g bordo africano cedro vermelho carvalho mogno metais e g cobalto platina cromo van dio n quel A alveolite al rgica extr nseca causada por fungos e seus esporos que crescem em outros materiais particularmente sob condi es midas Essa a causa do pulm o de fazendeiro da baga ose da suberose e de outros tipos como est exem plificado na Tabela 2 1 Tabela 2 Exemplos de alveolites al rgicas extrinsecas Gr
331. te o completa e g jate amento de areia e nas opera es de dura o muito curta por exemplo a entrada em um ambiente polu ido e fechado para verificar um instrumento de medi o e sempre que os operadores estiverem excessivamente expostos a poeira concentra es ou toxicidade elevadas por per odos de tempo relativamente curtos por exem plo no jateamento abrasivo ou pesagem de p s t xicos espor dicos e nas opera es de manuten o e reparo tais como a substitui o do revestimento refrat rio de um forno para opera es que s o t cnica ou financeiramente muito dif ceis de serem controladas atrav s de medidas ambientais e ou envolver um n mero pequeno de trabalhadores Senac S o Paulo 155 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Howie 1995 revisou os aspectos pr ticos de se implementar um programa de equipa mento de prote o individual EPI apresentados na forma dos 8 t picos seguintes Eles se aplicam igualmente ao EPR mas claro na pr tica que um programa de EPR deveria estar integrado ao programa geral de EPI conforme a necessidade Se o 8 4 2 Avalie os riscos e identifique onde o controle necess rio 2 Implemente todos os outros controles razoavelmente exegli veis Alguns exemplos de casos onde o EPR poderia ser justificado foram dados acima mas a necessidade deles deveria sempre estar sob revis o de
332. te fornece respostas s seguintes quest es o que tem que ser produzido por qual m todo O fluxo de material do processo de produ o usado como ponto de refer ncia para investigar a possibilidade de que outro m todo que se espera ser menos perigoso possa ser usado para alcan ar os mesmos resultados de produ o Kroonenberg e Siers 1993 Eekels 1987 Swuste et al 1993 De acordo com a an lise do projeto um processo de produ o compreende tr s n veis denominados fun o da produ o princ pio da produ o e forma da produ o os quais s o inter relacionados e organizados hierarquicamente Tabela III 1 Tabela IIl 1 An lise de projeto que FUN O DA PRODU O atividade principal como PRINC PIO DA PRODU O processo geral fonte de energia m todos de controle operacional pelo do uso de FORMA DA PRODU O projetos detalhados m quinas medidas preventivas A fun o da produ o o n vel mais elevado e divide o processo de produ o em suas ati vidades principais O princ pio da produ o o segundo na sequ ncia especifica o processo geral e g alimen ta o a granel atrav s de canos vs sacos abertos e vertidos no processo for a motriz fonte de energia e m todos de controle operacional pelos quais a fun o ou pode ser completada com xito gt Contribui o do Dr Paul Swuste Sefety Science Group Delft University of Technology Kanaalweg 2 B 2628 EB Delft
333. temas de ventila o in dustrial est al m do escopo deste documento Esse assunto tem sido tratado em fontes especializadas A ACGIH 1998 fornece informa es t cnicas detalhadas abrangendo mui tas instala es espec ficas Gill 1995 fornece uma introdu o geral que trata o assunto de forma mais detalhada do que estas se es Tratamentos abrangentes incluem Burgess et al 1989 e Burton 1997 As ag ncias nacionais tamb m t m fornecido orienta o espec fica valiosa por exemplo HSE 1990 1992 1993 1997 1998 1999 INRS 1984 1985 1986 1992 1993 1996 e NIOSH veja a p gina na Internet no Capitulo A exist ncia de um sistema de ventila o n o garante que os contaminantes atmosf ricos estejam sob controle a garantia da qualidade da instala o do sistema e verifica es rotineiras posteriores s o essenciais para assegurar o desempenho efetivo e continuado Muitos enganos podem ocorrer no projeto e na instala o Al m disso mesmo sistemas bem projetados e inicialmente eficientes se n o forem bem mantidos eventualmente ir o deteriorar se o que resulta na diminui o do desempenho e na insufici ncia da prote o Por exemplo se as conex es do motor de um ventilador centrifugo forem acidentalmente invertidas e isto realmente ocorre ele ainda ir funcionar aparentemente mas propor cionando somente cerca de 20 do fluxo original Tais situa es s o particularmente perigosas porque os traba
334. teriais pulverulentos e arapidez do trabalho e aforma pela qual recipientes vazios s o manuseados Se o material oferece a possibilidade de ser ingerido devem ser proibidos os h bitos de fumar comer e beber no local de trabalho Tais atividades devem ser restritas a reas designadas com instala es adequadas para higiene pessoal Cuidados pessoais incluindo escova o de dentes lavagem das m os e limpeza das unhas tomar banhos e lavar os cabe los antes das refei es e depois do trabalho s o medidas importantes sempre que existir a possibilidade de contamina o por poeira Os trabalhadores devem ser instru dos apro priadamente sobre os perigos e os riscos relacionados s subst ncias usadas as medidas de controle e qualquer monitora o da exposi o Os trabalhadores frequentemente s o as pessoas que t m conhecimento mais completo do que ocorre durante o trabalho e devem ser ouvidos sobre o que conduz s exposi es e efetividade do controle MEDIDAS PESSOAIS Todas as tentativas devem ser feitas para evitar ou minimizar exposi es por outros m todos antes de se recorrer ao uso de equipamentos de prote o individual EPI especial mente equipamento de prote o respirat ria EPR Um respirador particularmente do tipo m scara facial n o f cil de ser usado por longos per odos Ele pode ser desconfort vel especialmente em condi es quentes e apertadas e os trabalhadores podem ser tenta d
335. tes Os n meros na tabela representam a raz o entre a pulverul ncia do material em quest o e o valor m dio para todos os materiais testados por aquele m todo e entre par nteses a ordem de pulverul ncia tal como foi medida pelo m todo Embora os ndices de pulverul ncia possam ser teis para comparar diferentes materiais e talvez predizer o rendimento de poeira resultante as avalia es de campo t m indi cado que os resultados do teste n o se correlacionam consistentemente com a exposi o efetiva dos trabalhadores Um estudo Heitbrink et al 1992 avaliou a correla o entre os resultados de teste de pulverul ncia e a exposi o poeira nas opera es de esvaziamento e enchimento de sacos Em um caso a exposi o poeira pode ser bem prevista entre tanto isto n o estava consistente em todos os experimentos e levou conclus o de que cada situa o tem que ser estudada individualmente porque existem muitos outros fatores al m da pulverul ncia em si que podem influenciar na exposi o resultante Tabela l I Exemplos de pulverul ncia relativa para uma faixa de materiais industriais comuns obtidas usando m todos de dispers o por gravidade e m todos de tambores rotativos modificado de Vicent 1995 Cilindro rotat rio 020 2 Absorvedor de leo 0 05 1 Giz 1 39 3 0 22 3 AL 6 281 4 292 6 156 Senac Sao Paulo 38 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira
336. tes da Consulta da OMS Julho de 1998 propuseram alguns princ pios diretores e novas abordagens para a futuras pesquisas neste campo Os seguintes aspectos dever o ser enfatizados e Controle na fonte atrav s do projeto adequado de equipamentos e processos de tra balho considera o das medidas de controle como parte integral de qualquer sistema e n o apenas como uma reflex o tardia e Projeto de controles que levem em conta o trabalhador interface homem m quina tendo como considera es essenciais as pr ticas de trabalho a manuten o a comu nica o de riscos a educa o e treinamento Se a manuten o ergonomicamente dif cil o desempenho do controle ir deteriorar e Projeto de medidas de controle que s o economicamente vi veis e tamb m t m a finalidade de preservar mat rias primas e outros recursos naturais e Projeto de controles de baixa ou nenhuma manuten o e Substitui o de solu es fim de tubo por controle na fonte de solu es caras por solu es de baixo custo e de solu es isoladas por uma abordagem integrada visando o controle Senac S o Paulo 194 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo A pesquisa sobre medidas de controle necessita ser interdisciplinar e dever integrar todas subst ncias m quinas e aspectos humanos levando se em conta tamb m os poss veis impactos ambientais E
337. the Selection and Use of Particulate Respirators Certified under 42CFR84 Bryant J Ruch W DHHS NIOSH Publication 96 101 National Institute for Oc cupational Safety and Health Cincinnati OH USA OSHA 1998 OSHA Standard on Respiratory Protection Title 1910 Code of Federal Regulations Part 1910 134 Federal Register 63 5 1270 1300 January 8 1998 WHO 1996a Biological Monitoring of Chemical Exposure in the Workplace Volume and Volume 2 World Health Organization Geneva Switzerland WHO 1996b Screening and Surveillance of Workers Exposed to Mineral Dusts Wagner GR World Health Organization Geneva ISBN 92 4 154498 8 Senac S o Paulo 1605 enac s o paul ORDEM E LIMPEZA E ASSUNTOS RELACIONADOS 9 1 Ordem e limpeza adequados As medidas de controle incluem tudo o que det m a contamina o de ser disseminada Uma importante medida complementar a ordem e limpeza adequadas o que inclui manuten o do local de trabalho limpo controle do res duo limpeza de derramamentos e manuten o Ordem e limpeza prec rias podem levar dissemina o da contamina o e exposi o desnecess ria que pode ocorrer longe da fonte de risco atrav s da inala o da poeira no vamente suspensa Se a subst ncia depositada sobre superf cies o contato com a pele e a ingest o tamb m tendem a ser importantes Por exemplo nas opera es de enchimento de sacos a exposi o individual poeira est
338. tila o n o movimente o ar contaminado na dire o de trabalhadores n o expostos e que subst ncias perigosas n o sejam descarregadas no ambiente geral de uma forma n o planejada e indesej vel Ao lidar com contaminantes t xicos os dispositivos de purifica o do ar devem ser incorporados aos sistemas de ventila o para prevenir sua descarga para o ambiente externo e tamb m prevenir sua re circula o no local de trabalho A disposi o de poeiras t xicas coletadas deve ser feita de tal forma que minimize a exposi o de trabalhadores respons veis por essa tarefa e evite impactos ambientais Senac S o Paulo 18 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo PR TICAS DE TRABALHO A maneira pela qual um trabalhador executa sua tarefa pode afetar apreciavelmente a ex posi o e portanto importante instruir os trabalhadores em boas pr ticas de trabalho O registro das tarefas em v deo com medi o simult nea das concentra es atmosf ricas pode ser um instrumento til para planejar e instruir pr ticas de trabalho adequadas No caso de poeiras pode ser eficaz e mais barato usar uma l mpada de poeira para tornar a poeira vis vel e usar isto em combina o com a filmagem em v deo As pr ticas de trabalho que podem afetar a exposi o incluem e a maneira pela qual os recipientes sao manuseados e as tampas removidas e o cuidado tomado ao se transferir ma
339. tional Safety and Health Information Centre um servi o da OIT em Genebra dedicado coleta e dissemina o de informa o sobre assuntos de seguran a e sa de no trabalho com o objetivo principal de prevenir acidentes e doen as relacionadas ao trabalho Ele assistido em seu trabalho por mais de 120 institui es nacionais seus Centros Nacionais e Colaboradores que tratam de assuntos de seguran a e sa de no trabalho em seus pr prios pa ses A base de dados do CIS cobre os seguintes tipos de do cumentos relacionados seguran a e sa de no trabalho e Legisla o recomenda es e diretivas e Fichas de Seguran a de Produtos Qu micos e Materiais e m todos de treinamento recursos audiovisuais e Bases de dados informatizadas p ginas na Internet m dulos de treinamento multim dia e Artigos em peri dicos cient ficos t cnicos e m dicos e Relat rios de pesquisa c digos de pr tica folhetos de explica o t cnica e Livros did ticos monografias destinadas a audi ncias especializadas e populares O CIS edita bimestralmente um resumo da literatura mundial Safety and Health at Work ILO CIS Bulletin Veja a Se o 1 1 5 1 abaixo P gina na Internet http www ilo org public english protection safework cis Endere o International Occupational Safety and Health Information Centre ILO CIS CH 1211 Geneva 22 Switzerland Telefone 41 22 7999 6740 Fax 41 22 799 8516 E mail cis ilo org 1 1 3
340. tipo de prote o para a pele s o necess rios se a poeira constitui um fator de risco em conse qu ncia da sua absor o atrav s da pele por ingest o ou quando ela pode ter um efeito direto sobre a pele As subst ncias devem ser adquiridas somente de fornecedores que rotulam adequadamen te os recipientes e que fornecem fichas adequadas de dados de seguran a do material Um sistema de gest o deve assegurar que a informa o necess ria seja repassada a todos aqueles que possam estar potencialmente expostos As reas nas quais existe a necessida de do uso de EPI ou de outras precau es devem ser claramente indicadas com sinais de advert ncia A roupa de trabalho n o deve permitir o ac mulo de poeira e os problemas da poeira re tida em bolsos e sapatos devem ser verificados A lavagem das roupas contaminadas com materiais t xicos deve ser feita de forma segura sob condi es controladas mas nunca nas resid ncias dos trabalhadores PROTE O AMBIENTAL Os sistemas de preven o e controle devem ser projetados para proteger tanto a sa de dos trabalhadores como o ambiente em geral As consequ ncias ambientais incluem o efeito de part culas finas na visibilidade atmosf rica danos em edifica es efeitos sobre a vegeta o e animais e efeitos sobre sa de de pessoas fora da planta industrial Assim como ocorre no local de trabalho a primeira prioridade prevenir a gera o da poeira suspensa no ar e se a gera
341. tml e http www hse gov uk pubns index htm Veja tamb m a Se o acima para relat rios feitos por ag ncias internacionais Uma gama de informa o em CD ROM pode ser obtida na Silver Platter veja Se es 1 2 2 e 11 5 1 Assim como os CD ROMs mencionados em outras partes deste cap tulo Silver Platter produz MSDS uma compila o de 70 000 fichas de seguran a Suas publica es est o listadas na p gina http www ovid com site products tools silverplatter Senac S o Paulo 189 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Alguns livros e outros meios particularmente importantes est o listados abaixo A maioria deles pode ser obtida atrav s do cat logo da ACGIH Livrarias na Internet s o uma fonte alternativa para muitos t tulos ACGIH 2004 Industrial Ventilation Manual of Recommended Practice 25th edition Ameri can Conference of Governmental Industrial Hygienists Cincinnati OH USA ISBN 978 1 88241 7 52 0 Tamb m dispon vel em edi o com unidades m tricas e em CD ROM ACGIH atualizado anualmente TLVs and BEIs Threshold Limit Values for Chemical Substan ces and Physical Agents Biological Exposure Indices American Conference of Governmental Industrial Hygienists Cincinnati OH USA Tamb m dispon vel alguns anos em Grego Italiano Espanhol e Portugu s e em disco Ea principal lista de limites de exposi o ocu pacional do mundo
342. to do local de trabalho envolvendo a administra o os trabalhadores os profissionais da produ o e os de sa de ocupacional 16 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo ELIMINA O NA FONTE A elimina o na fonte pode envolver tr s diferentes itens o processo de produ o a subst ncia perigosa e as pr ticas de trabalho O processo de produ o pode ser mudado pela aplica o de um m todo de produ o que gere menos poeira Essa uma abordagem sensata no est gio de elabora o do projeto de um processo de produ o ou quando as linhas de produ o s o mudadas devido introdu o de novas linhas de produto Uma subst ncia perigosa ou nociva pode ser eliminada pela mudan a do processo de tal forma que a subst ncia n o seja mais necess ria ou pelo uso de uma outra menos perigosa ou nociva Evidentemente necess rio avaliar todos os efeitos da mudan a levando se em considera o outros fatores de risco tais como ru do e outros efeitos sobre o desempe nho do produto particularmente os efeitos sobre sua seguran a Se as substancias forem mudadas torna se necess rio avaliar e controlar qualquer novo risco eventual Se a substitui o n o for poss vel devem ser procurados outros meios para reduzir a gera o de poeira Por exemplo as subst ncias podem ser usadas na forma de pelotas ou em suspens o l quida e n o n
343. to n vel de sa de que seja poss vel por todas as pessoas A Unidade de Sa de Ocupacional da OMS tem um componente de higiene ocupacional cujos ob jetivos incluem a promo o mundial da preven o e controle de riscos no ambiente de gt Nesta tradu o comparativamente com o texto original foram atualizadas v rias refer ncias a nomes de organiza es e respectivos endere os inclusive os eletr nicos Entretanto alguns deles n o existem mais e n o foi poss vel identificar novos endere os equivalentes Em rela o aos nomes de organiza es com exce o das ag ncias Internacionais foram mantidos os nomes originais para facilitar buscas posteriores nas paginas da Internet Nota do tradutor 174 Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo trabalho atrav s de tecnologias apropriadas e tamb m considerando a prote o ambiental e o desenvolvimento sustent vel A Unidade promove a colabora o internacional e o in terc mbio de conhecimento t cnico e cient fico sobre higiene ocupacional entre os pa ses ao redor do mundo com a vis o de diminuir as desigualdades amplas e frequentes neste campo A OMS colabora estreitamente com outras organiza es internacionais relevantes e tam b m com um n mero de associa es profissionais internacionais e nacionais incluindo a International Occupational Hygiene Association IOHA Associa o Interna
344. tos qu micos porque alguns produtos que em determinado momento se acreditava serem de baixa toxicidade mostraram se posteriormente altamente t xicos ou mesmo carcinog nicos Al m disso no caso de poeira a substitui o deve ser acompanhada de outras medidas de controle para mant la a um m nimo porque exposi o excessiva a qualquer poeira mesmo de muito baixa toxicidade deve ser evitada 3 Bi xido de zirc nio nota do tradutor Senac S o Paulo 108 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 6 4 Substitui o de areia de s lica em jateamento abrasivo A substitui o de areia de s lica em jateamento uma quest o importante e controversa no sentido de que as regulamenta es nos EUA diferem daquelas de muitos outros pa ses areia de s lica como material de jateamento tem sido banida em muitos pa ses por exemplo B lgica Canad Col mbia Brit nica Alemanha Noruega Su cia Su a e Reino Unido em parte Nos Estados Unidos a areia de s lica tem a recomenda o de ser bani da pelo NIOSH SESAC Shipyard Employment and Advisory Committee Marinha norte americana MSHA e ANSI Um grupo de especialistas em toxicologia do NIOSH preparou um gradua o toxicol gica preliminar para materiais abrasivos Exemplos de materiais abrasivos para jateamento dispon veis para serem usados no lu gar de areia de s lica incluem olivina estaurolita gra
345. tos t m sido criados espelhando se em algumas das propriedades de minerais naturais e algumas vezes envolvendo m todos de trabalho completamente novos s vezes outros produtos fibrosos menos perigosos foram desenvolvidos para usos tais como o isolamento Entretanto a cautela deve ser sempre exercitada porque no mpeto de desenvolver novos materiais ha sempre o perigo de se criar produtos que ao lado das vantagens desej veis tamb m criam novos riscos que n o s o completamente compreendidos Frequentemente acontece que certo processo ou produto qu mico seja usado eventual mente e as possibilidades de sua substitui o sequer s o consideradas A necessidade de se usar subst ncias perigosas na forma em que comumente s o usadas deveria ser sempre reexaminada As abordagens para a substitui o deveriam ser acompanhadas e isto tem sido discutido na literatura Goldschmidt 1993 Filskov et al 1996 Para se trabalhar siste maticamente na descoberta de poss veis solu es de substitui o til dividir o processo nas seguintes etapas HSE 1994 Identifica o do problema Identifica o de uma lista de alternativas Identifica o das consequ ncias das alternativas Compara o das alternativas Decis o Implementa o o WwW bh WwW N Avalia o do resultado Exemplos de substitui o incluem o uso de e vitrificado sem chumbo na ind stria cer mica di xido de tit nio e xido de zinco com
346. transporte mucociliar veja abaixo ou se sol veis poder o entrar no organismo pela dissolu o As part culas menores podem penetrar a regi o alveolar Figura que a regi o onde os gases inalados podem ser absorvidos pelo sangue Em termos do tamanho aerodin mico somente de part culas de 10 um atinge a regi o alveolar e assim 10 um usualmente considerado em termos pr ticos o limite superior de tamanho para pene tra o nessa regi o A deposi o m xima na regi o alveolar ocorre para part culas com tamanho aerodin mico de aproximadamente 2 um A maioria das part culas com tamanho maior que isto se deposita nas partes superiores do pulm o Para part culas menores a maior parte dos mecanismos de deposi o torna se menos eficiente e assim a deposi o diminui para part culas menores que 2 um at ser cerca de 10 15 para part culas de aproximadamente 0 5 um A maioria dessas part culas s o novamente exaladas sem serem depositadas Para part culas ainda menores a difus o torna se um mecanismo efetivo e a probabilidade de deposi o maior A deposi o portanto torna se m nima a aproximada mente 0 5 um A Figura 2 ilustra o tamanho da diferen a existente entre a respira o nasal e a oral e o papel da atividade f sica na quantidade de poeira inalada e depositada em diferentes regi es das vias respirat rias Ela apresenta a massa de part culas que poderia ser inalada e depositada em trabal
347. u melhorado Para obter o melhor desempenho poss vel a partir de uma determinada abordagem estrat gica todas as medi das de controle necessitam ser mantidas em eficiente ordem de funcionamento Para controles de engenharia como ventila o local exaustora a manuten o regular pla nejada o exame e a realiza o de ensaios de verifica o s o necess rios para assegurar que o n vel de prote o desejado foi alcan ado Em alguns pa ses existem exig ncias legais espec ficas nessa rea e a compet ncia da pessoa que realiza esse trabalho uma quest o fundamental importante testar se as subst ncias perigosas est o sendo controladas na totalidade e se os controles administrativos s o efetivos e g uso correto de reas segregadas e zonas de prote o respirat ria A an lise de informa o de fontes tais como monitora o ambiental e vigil ncia da sa de assim como registros de manuten o permitem que sejam feitas avalia es adequadas sobre a efetividade da estrat gia de controle Se forem vi veis os programas de monitora o ajudam na determina o das tend ncias de exposi o Assim qualquer ten d ncia de aumento da exposi o deve ser imediatamente investigada e a causa corrigida 5 6 2 Emerg ncias As emerg ncias podem surgir durante o funcionamento de um processo e necess rio que procedimentos estabelecidos estejam implantados para evitar eventuais desastres As emerg ncias podem ser resu
348. uanto tempo as poeiras permanecer o suspensas no ar a probabilidade de elas serem inaladas e o local onde se de positam no sistema respirat rio A concentra o da poeira no ar e o tamanho aerodin mi Senac S o Paulo 46 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo co das part culas ir o determinar a quantidade de material depositado e por conseguinte a dose recebida no local cr tico Como j foi mencionado no Cap tulo as subst ncias muito sol veis podem ser absorvi das em todas as partes do sistema respirat rio e assim para part culas sol veis o local de deposi o e portanto o tamanho aerodin mico de menor import ncia Para part culas insol veis o local de deposi o no sistema respirat rio de fundamental import ncia o que significa que as propriedades aerodin micas da part cula forma fibras dimens es das vias a reas e os padr es de respira o s o relevantes Os efeitos sa de resultantes da exposi o poeira podem tornar se evidentes somente depois de exposi o repetida ou de longa dura o Isso frequentemente o caso das pneumoconioses Pode acontecer que os efeitos apare am mesmo ap s a exposi o ter cessado tornando se mais f cil que sejam negligenciados ou equivocadamente atribu dos a condi es n o ocupacionais Por exemplo o mesotelioma resultante da exposi o a croci dolita aparece ap s per odos d
349. ue os empregadores escolham solu es de controle apropriadas sem demora Esta se o descreve em linhas gerais e a t tulo de exemplo a abordagem COSHH Es sentials aplicada na Gr Bretanha pela Health and Safety Executive sob o aspecto de sua utiliza o relacionada com poeiras A id ia que a partir de informa o sobre a toxicidade do produto em quest o obtida a partir da ficha de seguran a ou do r tulo do produto de sua pulverul ncia e a quantidade de uso seja estabelecido o tipo de controle necess rio dentro de uma das quatro estrat gias seguintes ventila o geral medidas de controle de engenharia incluindo ventila o local exaustora conten o enclausuramento e busca de orienta o especializada Dentro dos limites dessas quatro estrat gias orienta es detalhadas est o disponibilizadas para v rias opera es espec ficas sob a forma de fichas simples de orienta o para o controle denominadas Control Guidance Sheets A aborda gem est detalhada pela HSE HSE 1999a e 2003 A fundamenta o t cnica fornecida por HSE 1999b e as fontes e valida o foram publicadas previamente em uma s rie de artigos por Brooke 1998 Maidment 1998 e Russel et al 1998 A HSE adotou a abor dagem depois que um levantamento mostrou que a maioria dos usu rios de produtos qu micos na Gr Bretanha n o compreendiam a legisla o ou os limites de exposi o e obtinham a maior parte das info
350. ue a for a de trabalho esteja ciente disto 8 4 Equipamentos de prote o individual EPI Todas as possibilidades de controle devem ser exploradas antes de se lan ar m o do uso de equipamento de prote o individual porque o meio menos aceit vel para controle roti neiro da exposi o particularmente a exposi o a contaminantes atmosf ricos As raz es para isto incluem as apresentadas a seguir Alguns destes pontos ser o tratados posterior mente de forma mais completa e O EPI protege somente aquela pessoa que est usando e algumas vezes a fonte de poeira pode apresentar um risco para outras pessoas no mesmo local de trabalho ou Senac S o Paulo 154 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo em outros locais se o material suspenso no ar for espalhado atrav s de derramamentos ou ventila o e Muitos estudos mostraram que os EPI de todos os tipos normalmente oferecem me nor prote o no local de trabalho do que poderia ser inferido a partir de ensaios de laborat rio e O EPI n o ira prevenir a contamina o ambiental Em um mundo ideal a sele o de t cnicas envolvendo projeto de instala o projeto de pro cesso e boas pr ticas de trabalho apoiadas por m todos administrativos e gerenciais resulta ria em n veis aceit veis de exposi o a poeira no local de trabalho Infelizmente num mundo real sempre muito frequente que exista a nece
351. ue os vazamentos se tornem catastr ficos Qualquer opera o de manuten o pode se tornar uma fonte de risco excepcional Medi das de seguran a devem ser implementadas para prevenir por exemplo que a maquinaria seja posta em movimento durante a manuten o A manuten o pode se tornar causa da exposi o e a equipe de manuten o deve ser plenamente considerada na avalia o da exposi o Cap tulo 4 nos controles Se o 5 6 1 e na vigil ncia da sa de Senac S o Paulo les enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o Cap tulo 6 Bartlett I W Dalton A P McGuiness A Palmer H 1999 Substitution of organic sol vent cleaning agents in the lithographic printing industry Annals of Occupational Hygiene 43 2 83 90 Belle B K Ramani R V 1997 Laboratory evaluation of a two phase spray system for air borne dust suppression Applied Occupational and Environmental Hygiene 12 12 872 881 Filskov P Goldschmidt G Hansen M K Hoglund L Johansen T Pedersen C L Wo broe L 1996 Substitutes for Hazardous Chemicals in the Workplace Danish Occupational Health Services Denmark ISBN 56670 02 1 3 Fulekar M H 1999 Occupational exposure to dust in quartz manufacturing industry Annals of Occupational Hygiene 43 4 269 273 Goldschmidt G 1993 An analytical approach for reducing workpla
352. ue verdadeiramente minimi zem a exposi o dos trabalhadores Avalia o com estudos prospectivos do efeito da preven o de fatores de risco e de esfor os de minimiza o sobre a exposi o dos trabalhadores e os custos Esses s o estudos feitos principalmente antes e depois da implementa o do controle Rela es entre interrup o do processo e exposi o C Desenvolvimento de medidas de controle Aplica o da Din mica dos Fluidos Computacionais DFC Computational Fluid Dy namics CFD para projetar sistemas de ventila o local exaustora Isso poder ser usado como parte de um esfor o para desenvolver modelos matem ticos de locais de trabalho para predizer o efeito das mudan as no local de trabalho sobre a exposi o Modelos DFC CFD dever o ser desenvolvidos para v rios cen rios em laborat rio e ent o ser calibrados em campo para processos reais Limita es dessas t cnicas anal ticas tamb m deveria ser identificadas e tratadas O uso de controladores de processo baseados em microprocessadores que em prin c pio poder o incorporar sensores e mecanismos de tomada de decis o b sica para opera o de sistemas de ventila o e outros controles Recircula o Avalia o das implica es de seguran a e sa de do desempenho de um purificador de ar Conserva o de recursos Avaliar os benef cios conserva o de energia meio ambien te economia de v rias tecnologias de controle
353. um recept culo constru do para esse prop sito na parede lateral de uma cabina ventilada veja Figura 7 17 no Capitulo 7 O procedimento correto que assegura o controle m ximo colocar os sacos no recept culo imediatamente ap s descarregar o p ainda sob a influ ncia de controle do sistema de ventila o local exaustora Se o trabalha dor se p e a sacudir e dobrar os sacos vazios fora da cabina a poeira ir se dispersar n o importando em que extens o a instala o da cabina adequada Medidas de engenharia por si mesmas n o garantem o controle Um procedimento errado pode neutralizar um posto de trabalho cuidadosamente projetado Os processos de trabalho e os riscos associados deveriam ser estudados cuidadosamente com o objetivo de determinar como a exposi o ocorre e como pode ser evitada ou di minu da por mudan as adequadas nos procedimentos T cnicas de visualiza o como a monitora o da exposi o com v deo podem ser extremamente valiosas para tais estudos porque demonstram no mesmo instante e para todos os interessados como a exposi o varia quando o trabalhador executa a mesma opera o de diferentes formas ou quando a zona respirat ria do trabalhador est situada diferentemente em rela o tarefa Os trabalhadores s o atores chave porque eles nao apenas contribuem para o planejamento de pr ticas de trabalho seguras mas tamb m s o aqueles que dever o aceitar e aderir a essas prati cas
354. uma corrente que tem origem na fonte e passa ao exterior atrav s do ventilador Misturas turbulentas ir o espalhar a poeira por uma grande parte do ar da sala como indicado na Figura 7 1 Outro problema que uma corrente de ar vindo das costas para a frente do corpo pode formar turbul ncias que trazem o ar contaminado at a zona respirat ria tal qual est ilustrado na Figura 7 2 VENTILADOR EUTRARS DE EXAUST O DE AR Nil oN EX TT T T a CREN A FALSA ENTRADA VENTILADOR DE AR DE EXAUST O D REALIDADE Figura 7 Visualiza o esquem tica da Ventila o Geral INRS 1996 por cortesia de INRS Institut National de Recherche et de Securit France Senac S o Paulo 120 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar a FONTE DO CONTAMINANTE b FONTE DO CONTAMINANTE 7 B EA SE D emas WHO 688685 Figura 7 2 Efeitos do deslocamento do ar na ventila o visto de cima a redemoinhos de ar contaminado arrastam o contaminante diretamente para a zona respi rat ria do trabalhador b posi o satisfat ria para o trabalhador de forma a evitar a inala o do contaminante WHO 1992 Para ser efetivo o ar limpo deve varrer completamente a rea de trabalho entre o piso e uma altura de 3 metros Mesmo em climas quentes os recintos de trabalho frequente mente carecem de janelas e portas abertas por raz es de seguran a
355. upational Health que fornece detalhes de 52 institui es em 35 pa ses ao redor do mundo A lista desses centros com os v nculos as respectivas p ginas na Internet est dispon vel em http www ccohs ca who ccnew htm 1 1 2 1 National Institute for Occupational Safety and Health NIOSH O NIOSH Instituto Nacional para Seguran a e Sa de Ocupacional uma ag ncia federal norte americana US Federal Agency respons vel pela realiza o de pesquisas e por fazer recomenda es para prevenir les es e doen as relacionadas ao trabalho Ele produz uma ampla gama de publica es de import ncia internacional incluindo muitas relacionadas a po eiras nas s ries Controle de Perigos Hazard Control e Alerta Alert Uma lista completa pode ser buscada na p gina da Internet do NIOSH veja abaixo V rias dessas publica es est o dispon veis on line e cont m informa o pr tica sobre controle Duas delas que mere cem men o especial s o o Pequeno Guia do NIOSH para Perigos Qu micos NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards dispon vel on line na pagina http www cdc gov niosh npg e o documento NIOSH MSHA OSHA 1997 Silica It s Not Just Dust NIOSH 97 118 0 Nota do tradutor Esta e outras publica es espec ficas sobre s lica cristalina podem ser encontradas na p gina da Internet http www cdc gov nioshytopics silica default htm Was Senac S o Paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabal
356. usions In Advances in the Prevention of Occupational Respiratory Diseases Proceedings of the 9 International Conference on Occupational Respiratory Diseases Kyoto Japan 13 6 October 1997 Chiyotani K Hosoda Y Aizawa Y editors Elsevier Wan K C et al 1976 A Study on Occupational Exposure to Inorganic Lead at a Battery Manufacturing Factory in Petaling Jaya Report on Working Conditions and Environment in Factories Kuala Lumpur Factories and Machinery Department Wiesenfeld S L Abraham J L 1995 Epidemic of accelerated silicosis in Texas sandblas ters American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine 151 A710 Zock J P Heederik D Kromhout H 1995 Exposure to dust endotoxin and micro or ganisms in the potato processing industry Annals of Occupational Hygiene 39 6 84 854 Zou C Gao Y Ma Q 1997 Pneumoconiosis in China Current situation and counter measures Asian Pacific Newsletter on Occupational Health and Safety 4 2 44 49 Senac Sao Paulo 60 enac s o paul CAP TULO 3 CONTROLE DA POEIRA E BOA GESTAO 3 1 Considera es gerais tentador considerar o controle de poeira apenas como um problema t cnico que pode ser solucionado com uns poucos instrumentos e possivelmente com algum moderno equi pamento de ventila o Entretanto pesquisas recentes em seguran a e sa de no trabalho t m dado nfase crescente gest o de riscos Por essa raz o est
357. varias outras organiza es profissionais e outras corpora es relevantes Tamb m existem in meras organiza es relacionadas a aeross is Seus interesses se es tendem bem al m de poeiras industriais mas alguma de suas publica es e reuni es s o muito relevantes A p gina da Internet da Aerosol Society que funciona na Gr Bretanha e Irlanda fornece v nculos para as principais sociedades mundiais Sua p gina na Internet http www aerosol soc org uk 1 1 4 Livros relat rios e CD ROMs Qualquer lista de publica es torna se desatualizada rapidamente Uma lista importante que inclui observa es das principais publica es e atualizada trimestralmente o cat logo de publica o da ACGIH que pode ser obtido na American Conference of Governmental Industrial Hygienists Confer ncia Norte americana de Higienistas Industriais Governamen tais 1330 Kemper Meadow Drive Cincinnati Ohio 45240 1634 USA As publica es e pr ticas norte americanas s o proeminentes nesse cat logo Uma vers o na Internet com mecanismo de busca e com informa o sobre realiza o de pedidos internacionais est dispon vel em http www acgih org store Como j foi mencionado Se o 11 2 o NIOSH e o HSE publicam s ries importantes de documentos de orienta o e relat rios Listas e no caso do NIOSH muitos textos podem ser acessados atrav s de suas p ginas na Internet respectivamente http www cdc gov niosh pubs h
358. ventes na ind stria gr fica introduziu problemas ergon micos e pe rigos de escorreg es em consequ ncia de derramamentos Os trabalhadores tinham que estar envolvidos nas mudan as e serem reciclados Um substituto pode ser menos t xico mas ser mais inflam vel A areia de zirc nia usada como um substituto para s lica em fundi es um pouco mais radioativa que a s lica e isto deve ser considerado e O substituto pode ter problemas de compatibilidade com o resto do processo Por exemplo xido de alum nio usado como um substituto para s lica como um meio de assentamento na ind stria cer mica abrasivo e pode causar eros o na instala o e nos sistemas de ventila o A substitui o de asbestos em pastilhas de freio foi atrasada porque as diferentes propriedades de fric o implicaram na necessidade de se projetar novamente todo o sistema de freio Entretanto os fatores que devem ser lembrados incluem os seguintes e o material substituto t m que ser bem conhecido e apreciavelmente de menor toxicidade e o material substituto nao deve introduzir um risco que seja mais dif cil de ser contro lado um risco mais s rio n o necessariamente mais dif cil de ser controlado mas os controles devem ser implementados e a substitui o deve ser tecnicamente exequivel e o material substituto deve estar dispon vel a um custo razo vel importante manter se atualizado sobre as propriedades toxicol gicas de pro du
359. vestir a roupa normal Processos nos quais s o manuseadas poeiras particularmente t xicas podem precisar desse tipo de arranjo Senac S o Paulo 105 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 9 2 Armazenamento enganoso assumir que salas de armazenamento s o reas livres de perigos Especialmen te se a ventila o for deficiente que frequentemente o caso pode haver a forma o de contaminantes atmosf ricos em concentra es perigosas Dependendo dos materiais ou produtos armazenados o risco sa de resultante pode ser elevado Pode acontecer de os agentes nocivos na forma gasosa serem liberados a partir de materiais pulverulentos Por exemplo cloreto de vinila n o polimerizado pode ser liberado durante o armazenamento de PVC granulado xidos de nitrog nio podem ocorrer em silos que armazenam gr os Isso tem relev ncia porque um trabalhador que entra em uma rea onde est o armazena dos somente materiais s lidos poderia estar usando somente m scara para poeira que n o efetiva para contaminantes gasosos A menos que a rea de armazenamento seja bem ventilada dever o ser tomadas precau es adequadas ao se entrar particularmente se os produtos qu micos que podem ser liberados t m uma a o r pida ou t m valores teto para n veis de exposi o permitidos Ventila o exaustora intermitente a ser ligada algum tempo antes da entrada na rea de
360. vian Science Publisher Oslo Norway ISBN 82 91833 00 1 Department of Energy 1990 The Public Inquiry into the Piper Alpha Disaster Cullen re port HMSO London European Communities 1989 Council Directive 89 39 1 EEC on the introduction of me asures to encourage improvements in the safety and health of workers at work Official Journal of the European Communities L183 12 June 1989 1 Hale A 1985 The Human Paradox in Technology and Safety Inaugural Lecture Safety Science Group Delft University of Technology Hale A Heming B Carthy J Kirwan B 1997 Modelling of safety management syste ms Safety Science 26 1 2 121 140 ISO 1987 International Standard 9001 Quality management Model for quality assurance in design development production installation and servicing International Standard 9002 Quality management Model for quality assurance in production and installation International Standard 9003 Quality management Model for quality assurance in final inspection and test International Standard 9004 Quality management Model for quality assurance and quality system elements International Organization for Standardization Geneva Kjellen U 1995 Integrating analysis of the risk of occupational accidents into the design process Part Il Method for prediction of the LTI rate Safety Science 19 3 18 Kjellen U Sklet S 1995 Integrating analysis of the risk of occupational ac
361. w hse gov uk Publica es http www hsebooks com Books e http www hse gov uk pubns index htm Endere o para publica es HSE Books PO Box 1999 Sudbury GB Suffolk COIO 6FS UK Telefone 44 78 88 11 65 Fax 44 787 313995 Servi os de Informa es do HSE HSE Information Centre Broad Lane Sheffield S3 7HQ UK HSE Infoline Telefone 44 541 545500 Algumas livrarias brit nicas na Internet tamb m distribuem uma ampla gama de publica es do HSE como por exemplo http www blackwells co uk e http www jamesthin co uk A legisla o brit nica e orienta o em sa de e seguran a est dispon vel em CD ROM pela Silver Platter veja http www silverplatter com hlthsafe htm Senac S o Paulo 180 enac s o paulo Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 1 2 3 Institut National de Recherche et de Securit INRS Fran a O INRS Instituto Nacional de Pesquisa e Seguridade tem uma s rie de atividades e pu blica es assim como bases de dados que s o relevantes para o controle da poeira A transfer ncia de novos conhecimentos e de instrumentos desenvolvidos recentemente uma de suas tarefas de elevada prioridade Um boletim listando as publica es do Instituto editado a cada seis meses A p gina na Internet fornece detalhes de muitas de suas ati vidades e uma lista de publica es com mecanismo de busca e resumos de muitas das
362. xiste a necessidade de uma abordagem hol stica sem pre que se considera a preven o e controle de riscos 11 2 T picos de pesquisa A Estrat gia de controle e desenvolvimento Modelos quantitativos relacionados exposi o aos par metros do processo A pesquisa nessa rea ir ajudar avaliar a confiabilidade e os aspectos econ micos de mudan as de processos para melhorar os controles que est o sendo estudados assim como fornecer orienta o sobre a coleta de informa o necess ria para estudos de campo sobre as ex posi es 2 Estrat gias econ micas e de controle Quais s o as diferentes alternativas de enge nharia para minimizar os riscos e quais s os os custos Como podemos comparar os aspectos econ micos da preven o elimina o do risco com os aspectos econ mi cos do controle 3 Uso de monitora o da exposi o com v deo din mica de fluidos computacionais computational fluid dynamics e outros instrumentos para investigar o comportamento dos sistemas de controle Uso de t cnicas de visualiza o para estabelecer pr ticas de trabalho adequadas para educar trabalhadores e para modificar qualquer comporta mento n o seguro 4 Em continuidade ao que foi descrito no item 3 melhoria de abordagens gen ricas para con troles espec ficos por processos e controles de engenharia para uma variedade de cen rios habituais de exposi o tais como pesagem de p s e revestimento de superf cies B
363. xo s o particularmente reconhecidas A edi o t cnica final foi feita por T L Ogden A Consulta feita pela OMS foi financiada sob um acordo de coopera o com o National Institute of Occupational Safety and Health NIOSH USA Senac S o Paulo 25 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo Refer ncias para o pref cio Burgess W A Ellenbecker M J Treitman R T 1989 Ventilation for Control of the Work Environment John Wiley and Sons New York USA ISBN 047 1892 19X Goelzer B 1996 The 1996 William P Yant Award Lecture The Harmonized Develo pment of Occupational Hygiene a Need in Developing Countries American Industrial Hygiene Association Journal 57 984 Lee H S 1997 Eradication of the silicosis problem in Singapore Asian Pacific Newsletter on Occupational Health and Safety 4 2 40 41 Mendes R 1978 Epidemiologia da Silicose na Regi o Sudeste do Brasil Tese de Douto rado apresentada Faculdade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo Brasil Page S J Organiscak J A Lichtman K 1997 The cost of respirable coal mine dust an analysis based on new black lung claims Applied Occupational and Environmental Hygiene 2 12 832 839 PAHO 1998 Health Conditions in the Americas PAHO WHO Washington D C USA Ros n G 1993 PIMEX combined use of air sampling instruments and video filming experience
364. xposi o ocupacional Nota do tradutor Senac S o Paulo 33 Preven o e Controle de Riscos no Ambiente de Trabalho Poeira Suspensa no Ar enac s o paulo 1 4 Risco sa de N o importa onde as part culas estejam depositadas quer seja na regi o da cabe a ou nos pulm es elas t m o potencial de causar danos localmente ou em outro local do corpo As part culas que permanecem por muito tempo t m maior potencial para causar doen as Isso explica porque as part culas inaladas s o importantes no que diz respeito avalia o e controle ambientais 1 5 Fra es por tamanho de part cula conven es para tomada de amostra de poeira Como foi descrito acima as fra es de part culas suspensas no ar que s o inaladas e deposi tadas em v rias regi es dependem de v rios fatores Entretanto para a finalidade de tomada de amostras foram estabelecidas conven es em termos do di metro aerodin mico que especificam o que deve ser coletado dependendo da regi o de interesse para a subst ncia e o risco considerado A American Conference of Governmental Industrial Hygienists ACGIH Confer ncia Norte americana de Higienistas Industriais Governamentais a International Organization for Standardization ISO Organiza o Internacional de Normatiza o e o European Standards Organization CEN Organiza o de Normas Europ ias estabelece ram acordos sobre defini es para as fra es inal vel tor cica e respir

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