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Tese 6,3 MB - Técnico Lisboa

1. 68 Tabela 2 15 Principais factores de degrada o em revestimentos por pintura 69 Tabela 2 16 Erros de projecto e execu o em revestimentos por 72 Xvi Tabela 2 17 Factores de degrada o consoante o tipo de envolvente 73 Tabela 2 18 Factores acidentais causas fortuitas e vandalism cccccccccsessscecececeesesseaeeeeeceeeessnseeeecs 74 S oesie iaeiei e e na ieo iee ri a a ea seriis sa ea aiea aseene ria iaa 77 Tabela 3 1 Decomposi o dos factores de degrada o em vari veis identific veis no trabalho de CAMPO E EE E svedions cpdneadenbevageaiegssvevestdyoaeaveeduneevauresevednevont as Ele db ici 84 Tabela 3 2 Informa o constante na primeira parte da ficha de inspec o e diagn stico 86 Tabela 3 3 Escala para designa o da quantidade de defeitos eeeeeceseceeecesecesecseceeeeeeneees 92 Tabela 3 4 Escala para designa o da dimens o dos defeitos eeeeceesceeeceecesecesecsaecseesseeeneees 92 Tabela 3 5 Escala para designa o da intensidade das altera es 92 Tabela 3 6 Escala para designa o da quantidade de fissura o ra 94 Tabela 3 7 Escala para designa
2. 20 1 4 6 1 British guide to durability of building elements products and components Reino Unido 20 1 4 6 2 Principal guide for service life planning of buildings Jap o 21 1 4 6 3 AcnormM SO live 21 1 4 6 4 Regulamento Geral das Edifica es errantes 21 1 4 6 5 Outros documentos eeeeceencecsteceeeeecsseceeneecaeceeaeecaeceeneecaeceeneecsaeeeeeeees 22 1 5 Organiza o do trabalho 23 Cap tulo 2x ERLE do OSC E 25 2 1 Introdi o sas a aana ed AAR theese otk SARE E E a REEN 25 2 2 Ambio ssa EN S 26 2 3 Caracter sticas gerais das tintas errar area tree errante 27 2 31 Defini es cspatsa rita Dias EE r co essee thd LON cnnai SOLACE thes cubos CNA thoes ans 27 2 325 taS ere reie ane AE aa e e jesse de EAE A E SE nae SEREN ESKESEN 28 2 3 2 1 eE E E E E asa Gh oan etila casando 28 2 3 2 2 laden Rielle tated 29 2 323 Pigmentos Sete Sais Ske Meee Be de 30 2 3 2 4 Care as section tire abe ta ne eta ae ine nem te 30 2 3 2 5 PVOMUVOS seks
3. 111 Figura 3 26 Numero de anomalias detectadas em cada grupo esquerda e frequ ncia de cada grupo de anomalias no total de anomalias detectadas 1 113 Figura 3 27 Incid ncia de fachadas com cada um dos grupos de anomalias consideradas 113 Figura 3 28 N mero de anomalias detectadas 114 Figura 3 29 Frequ ncia de cada anomalia no total de anomalias 114 Figura 3 30 Incid ncia de fachadas com cada uma das anomalias consideradas 114 Figura 3 31 Distribui o das anomalias detectadas pelo n vel de degrada o 116 Figura 3 32 Distribui o das anomalias por cada n vel de 116 Figura 3 33 Distribui o dos n veis de degrada o para cada grupo de anomalias 117 Figura 3 34 Distribui o dos n veis de degrada o para as anomalias do tipo manchas e altera es CLOMALICAS a sis Sin e Lia Linhas Lei ad E end LD ed 118 xiii Cap tulo 4 ccce vistsesccswistccscecesstsnccetassnivsctocsavssesnissccchsecendeseticescotescsincossncesstesies cdebiedestnsvesuscedeastdsvudsebessscccepvondntes 121 Figura 4 1 Curvas de degrada o correspondentes aos
4. 41 Figura 2 14 Classifica o de tintas aquosas segundo a permeabilidade ao vapor e impermeabilidade xi Figura 2 15 Processo de secagem e endurecimento de tintas de emuls o referidas 50 Figura 2 16 Processo de secagem e endurecimento de tintas de resinas de hidro pliolite 50 Figura 2 17 Percentagem de anomalias por elemento em que ocorrem 57 Figura 2 18 Anomalias do tipo fissura o rr 58 Figura 2 19 Anomalia do tipo bicos de alfinete x100 escorridos e crateras da esquerda para Wide E abesdos 59 Figura 2 20 Anomalias do tipo manchas de humidade eee 60 Figura 2 21 Anomalias do tipo manchas de origem biol gica 61 Figura 2 22 Anomalias do tipo altera es de cor e brilho em revestimentos por pintura 62 Figura 2 23 Anomalias do tipo reten o de sujidade em revestimentos por pintura 63 Figura 2 24 Anomalias do tipo efloresc ncias em revestimentos por 64 Figura 2 25 Anomalia do tipo graffiti em revestimentos por 65 Figura 2 26 Anomalias do tipo pulverul ncia em revestimentos por pintura 66 Figura 2 27 Anomalias do tipo empolamento em revestimentos
5. E E _ E Cima Cima rosa sm 85 sie tm um E RT RR E O Cio E E RR E RR RS RR E O E TR E O RR E O 1 Sb di RT RES E E O O Cios tnt _ RS E o ee E RR caer tim TT o rumo re si O rimos veea a imo RR E EE TR a S O TT RT O SS E RR a O TT RR O Cim SR E RS TS RR RR RT O Cim TE E RT O Ce a __ e o O Cos re mo um 0 NR E O RS TS E Cia ee RR TS O 2 ES SA E _
6. moro ua sa O 7 286 se co Toni ai E A ese RR NE RR Co ee a __ e ee e S e oea mimo Cow a E veea E oa Cos oe o E rr O S O O TT Nm as minto Code Um me mio E __ RS mio mio ome aes mio we mino usa Ee ses mo mae o Cia E RR E E E RR E RS e 8 ES SA ue m amp 777779 mm us Ono emea O E E o __ ___ RS RT Cima E RT Ciwa ome RR wowe E RS sa __ a vese O e S e E rr a E
7. E E RS a E E E ums e o fimo ama me me amo Nm Dm imitando um mm mimo ME RT E E E A TO E E __ __ RS ros Nm ss O trace mio Cima TR E E RT Braco cmi mano Nm s __ im me ano Dome 8 co mano Tinea ose etn E sn sft eft Se mano 6 Cb di ee 5 ree RR RR o O Com a RR e Cima Cima oe _ upa Ds O ro upa rue Cim ese 20 r oro Com RR rr Tr ee as ar RR O Com oe O Coms Diea amo 78 Com s o Cima RR o
8. 157 Figura 4 30 Determina o gr fica da vida til de refer ncia 158 Figura 4 31 Normal Plot os pontos encontram se situados em torno de uma recta 161 Figura 4 32 Normal Plot os pontos encontram se situados em torno de uma recta 161 Figura 4 33 Distribui o dos res duos em fun o da vari vel dependente ou de uma vari vel Independente AE 161 Figura 4 34 Distribui o de Snedecor correspondente a p n p 1 graus de liberdade e representa o esquem tica da regi o cr tica e das probabilidades 167 Figura 4 35 Distribui o t de Student correspondente a n 1 graus de liberdade e representa o esquem tica da regi o cr tica e das probabilidades 0 2 2 168 Figura 4 36 Gr fico Normal Plot do modelo obtido 172 Figura 4 37 Distribui o dos res duos em fun o da vari vel independente x idade 173 Figura 4 38 Distribui o dos res duos padr o em fun o da vari vel independente x idade 173 Figura 4 39 Modelo de degrada o de rebocos cece ceeeeseeeeeeeeeeeceecesecssecsaecsaecsaecaaee
9. 1 015 em que as perdas de ader ncia s o residuais apesar de se chegar um n vel de degrada o semelhante 33 e 34 respectivamente Por outro lado estes casos pretendem tamb m revelar a influ ncia da cor na percep o da degrada o no caso L057 mais dif cil distinguir fotogr fica e visualmente a reten o de sujidade devido cor da fachada no entanto esta est presente sob a forma de altera es pronunciadas mais bvias no caso 1 015 V 5 Loss 7 Registos fotogr ficos C lculo da severidade de degrada o normalizada Coeficiente de rea afectada por pondera o N vel de degrada o 2 Aj X kj XKan wae rea de RPP Severidade em Tipo de anomalias por tipo de anomalia Anomalia de cada anomalia ki o m Ai x ki x kai em m Sw k an MManchas altera es 0 25 Manchas de origem a biol gica crom ticas Manchas de humidade 3 8 9 6 675 i cor e 3 724 543 Reten o de sujidade 2 303 15 15 178 T24 56 9 Efloresc ncias Fissura o 1 00 Fissura o 3 23 6 9 Perda de ader ncia 1 50 Empolamento 4 3 8 22 8 Destacamento 4 5 792 34 752 Perda de coes o 1 00 Pulverul ncia 3 8 1 24 3 Descri o Caso de estudo de n vel 4 onde 46 da degrada o devida a manchas e altera es crom ticas altera es de cor e brilho pronunciadas manchas de humidade
10. es 192 BIN O ST ALIA DR AREA OS PREPARE RUE O PE RD E RPE RR NO RS 195 ndice de figuras ETE 1 Figura 1 1 Incid ncia de anomalias elemento construtivo esquerda e efeitos no desempenho ATENA cas cosaz SEE EE dado doente Acc 1 Figura 1 2 Enquadramento geral do tema de estudo errante 3 Figura 1 3 Rela o entre a perda de desempenho das propriedades de um elemento e os m nimos aceit veis com identifica o daquela que condiciona o fim da vida til 7 Figura 1 4 Influ ncia das actividades de manuten o no cumprimento dos n veis m nimos aceit veis 8 Figura 1 5 Procedimento geral das metodologias de previs o de vida til de materiais e componentes de constru o com indica o do procedimento adoptado no presente trabalho 9 Figura 1 6 Andamento geral de uma curva de Gompertz e reeereerereaenaa 17 Figura 1 7 Andamento geral de uma curva potencial 18 Figura 1 8 Andamento geral de uma curva de Weibull eres 18 Cap tulo 2 cccteciscisstenisnteccolondsscnsesindesseadesansoetecvesentvosnssesicussensspsecsetesensentscssoedecodsectedeeseeteesoseesaseesesteesvenctatenies 25 Figura 2 1 Percentagem por tipo de reve
11. 8 mediana generalizada sa eae Pouca Ot moderada ou o 08 elevada ou Quantidade n mero moderado Neo padr o denso de fissura o n mero pequeno consider vel de 6 de fissuras fissuras detect vel de fissuras fissuras E EN Padr o i visual de q 1 q NP EN 3 gt 4628 4 i 4 re 2005 t r 100 3 4 2 2 3 Anomalias do tipo de perda de coes o pulverul ncia O crit rio adoptado para a defini o dos n veis de degrada o referentes pulverul ncia est de acordo com a NP EN ISO 4628 7 2005 O m todo apresentado particularmente apropriado para avaliar o grau de pulverul ncia em revestimentos exteriores brancos ou coloridos e em esquemas de pintura aplicados em superf cies rugosas A escala para designa o do grau de severidade de anomalias do tipo pulverul ncia Tabela 3 13 foi simplificada relativamente existente na norma pela dificuldade em distinguir a pulverul ncia pouco percept vel claramente percept vel bastante percept vel pronunciada ou muito pronunciada NP EN ISO 4628 7 2005 Tabela 3 13 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo pulverul ncia N vel de degrada o Quantidade Nivel 0 Nenhuma ou pulverul ncia nao perceptivel Nivel 1 Pouca ou pulverul ncia claramente perceptivel Bom Nivel 3 Moderada ou pulverul ncia bastante perceptivel Degrada o moderada N
12. pintura 67 Figura 2 28 Anomalias do tipo destacamento em revestimentos por pintura 68 Cap tulo 3 seccccescccssicess Sasessevctesceescovceseucedhsesuceassetucesssesvessagesncusdbocecebacdevcucssecustscestecpetsctedasaclecskesseesssucssevendseess 77 Figura 3 1 Registo fotogr fico e representa o esquem tica esquisso da fachada com indica o da localiza o das anomalias da respectiva condi o e a marca o de notas escritas complementares 79 Figura 3 2 Reprodu o da fachada L160 1 escala em Autocad 2010 80 Figura 3 3 Registo fotogr fico e al ado da fachada 1121 2 em ficheiro do tipo CAD 80 Figura 3 4 Representa o esquem tica das diferentes etapas do trabalho de campo 81 Figura 3 5 Distribui o da amostra em fun o das fontes consultadas 83 Figura 3 6 Padr es visuais de refer ncia de dimens o 3 e quantidade 2 3 4 5 93 Figura 3 7 Padr es visuais de refer ncia de dimens o 5 e quantidade 2 3 4 5 93 Figura 3 8 Padr es visuais de refer ncia para designa o da quantidade de fissura o sem direc o preferencial quantidades 1 2 3 4 5 eesceesecsseceeeeecsseceeneecaeceseeecsaeceeeeecsaeceeeeecsaeceneecsaeeeeeeecaeee
13. 107 Figura 3 17 Distribui o da amostra em fun o da ac o vento chuva 107 Figura 3 18 Sistema de classifica o da orienta o solar das fachadas analisadas 108 Figura 3 19 Distribui o da amostra em fun o da exposi o solar 108 Figura 3 20 Distribui o da amostra em fun o da proximidade de fontes poluentes em n mero de casos esquerda em percentagem de casos direita erre 109 Figura 3 21 Distribui o dos revestimentos inspeccionados em fun o da idade no que se refere ao n mero de casos esquerda e s respectivas percentagens direita 110 Figura 3 22 Distribui o dos revestimentos em fun o do tipo de produto de pintura esquerda e distribui o dos produtos de pintura dentro das tintas lisas direita 110 Figura 3 23 Distribui o dos revestimentos em fun o do brilho eee eeeecesecesecsseenseesaeeaes 110 Figura 3 24 Distribui o dos revestimentos em fun o da cor 111 Figura 3 25 Distribui o da amostra em fun o do tipo de
14. E o Cis E o RR E ao TT e Cisa ose RR a Nm 7 mn a E RE RS RT e 78 Ci e 3 Cb RT ee SR E aaao re Saee _ ar veres __ mun e ro ros a mo Cie e e O o Coa Ce re os _ o a mo e Cim ee O e E E E ME sa O a sn ee sents mio mo oe oa um sa 5 e mino oe
15. factorial Factor Subfactores Categorias analisadas Tipo de produto Lisas Texturadas Membranas Factor A factor Textura Lisa Rugosa relacionado com a Amarelo cor de qualidade dos Verde claro azul claro E Cor Branco laranja cor de rosa materiais e cor de rosa escuro claro Factor C factor E 15 5 Prepara o da Repintura sobre pintura j relacionado com o PES Pintura sobre reboco 2 E superf cie existente n vel de execu o Humidade Desfavor vel Corrente Proximidade Menos 1 km Entre 1e 5 km Mais de 5 km Factor E factor mar relacionado com as Proximidade de 2 nes 5 Desfavor vel Corrente condi es ambientais fontes poluentes exteriores Ac o vento 5 Suave Moderada Severa chuva Orienta o Norte Sul Este Oeste 4 6 3 1 Influ ncia da humidade O subfactor humidade apresenta um padr o de degrada o no qual se distinguem dois grupos associados 6 Bde 2 aos diferentes n veis considerados para valores de relativamente elevados como se ilustra Figura 150 4 20 Como seria de esperar os revestimentos sujeitos a uma exposi o humidade desfavor vel correspondentes a casos situados em Cascais Oeiras e na Amadora apresentam uma deteriora o mais r pida do que os revestimentos sujeitos a uma exposi o humidade corrente referentes a casos situados em Lisboa Loures e Odivelas Sw p e Corrente Desfavor vel 0 10
16. Ferreira T 2004 Arquitectura e Durabilidade Preven o de anomalias na faixa costeira Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 244 p Figueras J 2009 Problemas y soluciones espec ficos de los sistemas acuosos comparaci n com sistemas com disolvente Eurocoat 2009 Barcelona Espanha 34 p Fi za M 2009 Estudo da efici ncia de revestimentos fotocatal ticos na decomposi o dos NOx e suas propriedades auto limpantes Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Qu mica Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 82 p Florentzou F Brandt E Wetzel C 1999 MEDIC a method for predicting residual service life and refurbishment investment budgets 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Lyon Fran a pp 1280 1288 198 Flores I 2002 Estrat gias de manuten o Elementos da envolvente de edif cios correntes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 180 p Flores I Brito J de Freitas V 2005 T cnicas de diagn stico e de manuten o para remo o de manchas em paredes rebocadas 1 Congresso Nacional de Argamassas de Constru o APFAC comunica o 03 05 Flores I Brito J de 20034 Manchas prematuras em fachadas de edif cios
17. um aspecto simplificativo e a falta de conhecimento t cnico sensibilidade para respeitar o grau de detalhe das normas nomeadamente a dificuldade em distinguir por exemplo a pulverul ncia pouco percept vel claramente percept vel bastante percept vel pronunciada ou muito pronunciada e com as limita es existentes como exemplo a dificuldade em aceder visualmente parte superior das fachadas os crit rios das normas s o por vezes demasiado detalhados como se se estivesse a adoptar crit rios demasiado elaborados para uma caracteriza o generalista da degrada o que apenas pretende traduzir o panorama geral da fachada Pelas raz es enumeradas pretende se desenvolver escalas para avalia o da degrada o essencialmente visuais mas tamb m f sicas Estas devem ser facilmente percept veis e com um n vel de rigor adequado aos objectivos do trabalho possibilitando a sua aplica o por t cnicos n o especializados no dom nio da constru o no mbito de processos de gest o da manuten o de edif cios Desta forma para cada grupo de anomalias define se uma escala de degrada o de O a 4 onde o n vel O n o apresenta degrada o vis vel e o n vel 4 apresenta degrada o generalizada Na Figura 3 10 apresenta se a t tulo exemplificativo uma representa o esquem tica do tipo de levantamento realizado em que cada anomalia existente apresenta um n vel de gravidade ou severidade e uma ext
18. IN l 5 Rus andamento da curva de res As 9 No Ri so NFP degrada o a UNI po EJ 3 ocou gt 2 DE QUALIDADE 10 s 5 16 TEMPO Valor de vida util 15 anos 8 anos 1 4 4 1 2 M todo grafico Existe outro tipo de modelos determin sticos baseado na defini o de curvas de degrada o que pretende modelar o desempenho dos materiais e componentes ao longo do tempo Estas curvas podem ser obtidas 16 atrav s do ajuste a gr ficos de degrada o que representam tipicamente o tempo decorrido desde a entrada em servi o no eixo das abcissas e uma escala de medida da degrada o no eixo das ordenadas A escala de medida da degrada o pode seguir diferentes abordagens podendo traduzir uma nica anomalia ou uma combina o de anomalias No primeiro caso utiliza se uma medida da extens o da respectiva anomalias sendo que no segundo caso se recorre geralmente quantifica o de um indicador da degrada o que combine as extens es e eventualmente a severidade das v rias anomalias Exemplos de aplica o das referidas metodologias podem ser consultadas nas investiga es de Paulo 2009 e Garrido 2010 para a primeira abordagem e de Gaspar 2002 Shohet et al 2003 Teo et al 2005 e Gaspar 2009 para a segunda abordagem Neste ltimo Gaspar 2009 desenvolve uma metodologia que transp e os resultados fornecidos pelo m todo g
19. a menor das quatro categorias Sw p 0 Norte Este Oeste Sul 10 20 2 0554 30 0 0019 2 0 0049x 2 0 9355 40 50 5 2 0 0002x 60 70 0 0022x 0 8002x R 0 9409 80 0 5 10 20 Idade anos Figura 4 24 Curvas de degrada o em fun o da orienta o da fachada De acordo com a Figura 4 24 o potencial de degrada o classifica se por ordem crescente em Norte Este Oeste e Sul existindo quase uma sobreposi o entre as duas ltimas curvas de regress o De acordo 153 com os resultados de Garrido 2010 os revestimentos expostos a Sul e a Oeste s o os que apresentam maiores reas destacadas reflectindo a influ ncia da exposi o solar o que pode explicar os resultados obtidos De facto de uma forma geral existe maior incid ncia na amostra estudada de fissura o destacamentos altera es de cor e brilho e pulverul ncia em fachadas expostas a Sul e Poente e de manchas de origem biol gica em fachadas expostas a Norte No que se refere vida til dos revestimentos em fun o da orienta o encontram se diferen as superiores a 1 ano entre fachadas expostas a Sul e a Norte Os quadrantes Poente e Nascente correspondem a situa es interm dias 4 6 3 6 Influ ncia do tipo de produto At agora analisaram se subfactores relacionados com as condi es ambientais exteriores factor E do m todo factorial O t
20. acr licas Emuls es vin licas Dados n o encontrados Melhor comportamento Comportamento m dio Pior comportamento O seu aspecto irregular e rugoso indicado para disfar ar algumas anomalias que possam existir nas fachadas como pequenas fissuras ou destacamentos do reboco antigo sem ser necess rio rebocar novamente as paredes Conforme o tipo de desenho que se pretende mais suave ou mais acentuado utilizam se areias de granulometrias diferentes tintas texturadas finas ou tintas texturadas tradicionais Amaro 2007 As tintas texturadas quando bem produzidas e aplicadas em paramentos adequados t m maior resist ncia e durabilidade do que as tintas lisas tradicionais Por outro lado devido ao facto de apresentarem rugosidades elevadas t m grande tend ncia para acumular sujidades Desta forma surgiram recentemente no mercado tintas auto lav veis mas estas s t m efic cia nas zonas com incid ncia directa da chuva Moura 2008 Al m da presen a da s lica h outro factor respons vel pelo aumento da durabilidade a espessura de tinta aplicada superior podendo atingir a ordem do mil metro Assim aumenta se o seu poder de protec o ao substrato Este facto explica tamb m a incompatibilidade destas tintas com algumas resinas nomeadamente as de silicone que apenas podem ser aplicadas em tintas de pel cula fina caso contr rio surge fissura o O aumento da espessura da camad
21. atrav s da incorpora o da extens o de fachada degradada e distingue se do indicador de extens o degrada E por considerar o n vel de gravidade da degrada o de cada anomalia A import ncia de E decorre da sua natureza relativa ao contr rio do car cter absoluto inerente ao indicador rea degradada ponderada A Desta forma a extens o ponderada um conceito mais operacional existindo no entanto de acordo com Gaspar 2009 importantes consequ ncias deste facto e E pode variar entre 0 e o somat rio das reas deterioradas da fachada multiplicadas pelos respectivos factores de pondera o e este facto pode limitar a compreens o do significado do indicador E distanciando o de uma rela o directa com a realidade f sica Gaspar 2009 considera para o caso de rebocos que o valor de E pode variar entre 0 e 1200 correspondente a situa es de ocorr ncia simult nea e na totalidade do revestimento de todas as anomalias fachada manchada fissurada e destacada No presente trabalho considera se em teoria embora extremamente improv vel de ocorrer na pr tica a possibilidade de sobreposi o de todas as anomalias consideradas excep o de destacamentos Nas 136 reas em que existem destacamentos n o se considera qualquer outra anomalia sobreposta Pela an lise das Tabelas 4 7 4 8 4 9 e 4 10 o limite m ximo de E de 2800 decorrente da ocorr ncia simult nea e em to
22. e realizar inqu ritos a utentes a especialistas e a donos de obra de forma a isolar as raz es para a decis o de interven o de acordo com os v rios perfis de an lise e validar os resultados obtidos atrav s de question rios de forma a verificar se o m todo proposto ilustra a percep o da degrada o de fachadas pintadas e desenvolver t cnicas de medi o de desempenho de elementos em condi es de servi o permitindo calibrar o modelo proposto e considerar o efeito simult neo de diferentes factores de degrada o atrav s de t cnicas estat sticas de regress o m ltipla n o linear por exemplo recorrendo a redes neuronais artificiais e realizar se semelhan a de Silva et al 2011 uma an lise de traject rias no modelo de regress o m ltipla linear isto estabelecer modelos de regress o m ltipla linear que expressem cada vari vel independente englobada no modelo obtido vari vel dependente em fun o das vari veis exclu das do modelo vari veis independentes de forma a estudar o seu efeito nos par metros da regress o e consequente e indirectamente na severidade e incorporar a no o de risco na defini o dos n veis de degrada o podendo este ser definido como o produto da probabilidade de ocorr ncia de uma falha com o grau de severidade que lhe est associado assim os patamares de degrada o deixam de representar s o diagn stico da situa o registada no momento
23. em que E representa a extens o da degrada o do revestimento expressa em percentagem E 2 A rea do revestimento afectada por uma anomalia n em m 2 rea total do revestimento 2 a E 2 Am rea do revestimento afectada por anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas em 4 5 Es 2 rea do revestimento afectada por anomalias do tipo fissura o em 4 Rods 2 Ag rea do revestimento afectada por anomalias do tipo perda de ader ncia em 4 2 A rea do revestimento afectada por anomalias do tipo pulverul ncia em m Contrariamente ao que seria esperado intuitivamente a extens o da degrada o assume valores superiores a 100 nomeadamente em situa es de sobreposi o de anomalias Desta forma semelhan a do indicador Ay rea degradada ponderada este indicador n o tem um limite superior definido variando entre 0 e o produto de 100 pelo n mero do tipo de anomalias considerado x Relativamente quest o da sobreposi o de anomalias consideraram se variantes relativamente s investiga es desenvolvidas por Gaspar 2009 e Silva 2009 que apenas consideram esta possibilidade entre grupos de anomalias n o admitindo sobreposi o entre anomalias pertencentes ao mesmo grupo Em revestimentos por pintura comum existir sobreposi o no que se refere s anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas
24. favor vel raz o entre o seu pre o e o seu desempenho Permitem a obten o de tintas flex veis impermeabilizantes com baixo teor de cargas Amaro 2007 As tintas de dispers o vin licas s o utilizados preferencialmente em revestimentos de interior com n veis relativamente elevados de pigmenta o onde a natureza do pol mero n o um factor t o dominante nas propriedades e onde a resist ncia aos efeitos clim ticos n o uma exig ncia As propriedades para tintas de exterior apenas s o conseguidas com esta classe de ligantes adicionando copol meros de elevado pre o Fi za 2009 citando Barros 2001 Na Tabela 2 1 apresenta se uma s ntese das caracter sticas e propriedades das tintas lisas tradicionais referidas 2 3 4 2 2 Tintas texturadas As tintas texturadas s o geralmente tintas aquosas que originam um acabamento rugoso A grande diferen a entre as tintas lisas tradicionais e as tintas texturadas est na utiliza o de areias na formula o destas ltimas As areias s o compostas essencialmente por s lica cargas de elevada resist ncia 37 Tabela 2 1 Avalia o comparativa qualitativa do comportamento de tintas de emuls o segundo algumas propriedades e caracter sticas adaptado de Amaro 2007 Resist ncia Resist ncia s Permeabilidade ao sates Absor o de gua E exposi o saponifica o vapor de gua a atmosf rica Emuls es acr licas Emuls es estireno
25. mbito da durabilidade ISO 15686 1 General principles das constru es incluindo uma vis o geral da estimativa da vida til Enquadramento princ pios e metodologia para a estimativa da vida til nos m todos Service life prediction recomendados incluem se testes de 180 15686 2 em revis o procedures degrada o campanhas de exposi o prolongada de amostras e levantamentos de campo Abordagem e os procedimentos a adoptar nas Performance audits ISO 15686 3 diversas fases da vida til de uma obra para and reviews garantir uma efectiva gest o da vida til Requisitos e formatos de dados utilizados na Data requirements ISO 15686 4 previs o de vida til referentes aos ambientes por elaborar data formats condi es de servi o Guia para o desenvolvimento de modelos de ISO 15686 5 Life cycle costing custo de gest o e de manuten o das constru es numa perspectiva de custo global Indica es para a determina o do impacte Procedure for f ambiental de diferentes solu es projecto considering f ISO 15686 6 relaciona os custos globais ao longo da vida til environmental 7 com gest o do edificado numa perspectiva de impacts durabilidade Performance Guia gen rico recolha de informa o evaluation for Es ea ISO 15686 7 relacionada com a durabilidade de edif cios em feedback of service uso life dat
26. o ampliando a amostra at que esta se torne estatisticamente significativa e realiza o de trabalhos semelhantes noutras zonas do pa s de forma a estabelecerem se grelhas comparativas sobretudo no que se refere varia o das condi es ambientais e elabora o semelhan a de Gaspar 2009 de um atlas da degrada o de pinturas de fachadas funcionando como uma base de refer ncia para trabalhos de inspec o t cnica de fachadas pintadas para cada anomalia e cada n vel de degrada o associar exemplos visuais de forma a diminuir a subjectividade das inspec es e medi o mais rigorosa das reas das fachadas recorrendo por exemplo a medidores de dist ncias a laser outras t cnicas podem ser consultadas em Scherer 2002 e desenvolvimento de aplica es inform ticas capazes de medir reas directamente sobre imagens digitais no caso da quantifica o dos destacamentos empolamentos como por exemplo a aplica o Photo Measure utilizada por Garrido 2010 e de automatizar a an lise da degrada o visual da fachadas decorrente de altera es tipo manchas altera es crom ticas por exemplo atrav s da medi o de desvios de cor e respectiva compara o com uma zona ou cor de refer ncia e elabora o de uma base de dados com informa o referente s condi es de execu o das pinturas prepara o da superf cie condi es de aplica o tempo de secagem dos produtos processo
27. o da amostra em fun o da exposi o solar 3 5 2 4 Proximidade de fontes poluentes As fontes poluentes consideradas no presente trabalho correspondem especialmente s emiss es de xidos de azoto e de mon xido de carbono emitidas pelo tr fego vi rio Desta forma Gaspar 2009 considerou que na aus ncia de informa o quantitativa mais precisa o efeito da polui o poderia estar relacionado com o grau hier rquico crescente das vias sendo a degrada o mais desfavor vel em fun o da quantidade de tr fego Desta forma como crit rio de an lise foram usadas as seguintes categorias e corrente para situa es de edif cios em meio urbano com tr fego reduzido a moderado zonas residenciais fora dos eixos principais vi rios por exemplo o interior do bairro de Telheiras Ajuda Alfama ou Alvalade e a maioria dos edif cios inspeccionados em Cascais e Oeiras e desfavor vel para situa es de edif cios junto ou pr ximos a vias urbanas principais Avenida da Rep blica Avenida do Brasil Avenida lvares Cabral Eixo Norte Sul entre outras A Figura 3 20 apresenta a distribui o do conjunto analisado em fun o da proximidade de fontes poluentes revelando que apenas cerca de um quinto da amostra corresponde a situa es desfavor veis 108 Dentro das condi es de exposi o dos revestimentos este par metro o que apresenta maior heterogeneidade na sua distribui o 200 174 100
28. o de uma camada sem que a Aplica o anterior esteja seca Condi es de exposi o Humidade excessiva Outros Ac es de limpeza com produtos alcalinos sobre pel culas perme veis Erros de projecto do edif cio Ver Tabela 3 13 2 6 Factores de degrada o em revestimentos por pintura O estudo do desempenho do envelhecimento e da degrada o passa pela identifica o das anomalias e das suas causas Esta rela o nem sempre linear existindo complexidades de dif cil quantifica o Os fen menos de degrada o resultam geralmente de causas combinadas e uma causa pode originar v rias anomalias Rodrigues e Eus bio 2003b Rodrigues et al 2005b De facto os v rios factores de 68 degrada o n o actuam de um modo isolado mas pelo contr rio podem potenciar a ac o individual de um ou alguns deles agravando o efeito da degrada o dos materiais Rodrigues 1998 O conjunto de factores que desencadeia os fen menos de degrada o abordados j foi referido interessando aqui a sua classifica o e breve descri o no mbito da sistematiza o da informa o referente a opera es correntes de gest o e manuten o de edif cios Tabela 2 15 Tabela 2 16 Principais factores de degrada o em revestimentos por pintura adaptado de Teo et al 2005 Principais factores de degrada o Condi es ambientais Composi o do produto de pintura Erros de execu o Caracter sticas do edif
29. o dos agentes de exposi o designadamente a radia o solar o ar e a humidade apresentando se na Tabela 2 9 mais detalhadamente as causas que podem explicar a sua origem Tabela 2 9 Causas prov veis de anomalias do tipo altera es de cor e brilho Descolora es e perda de satura o das cores Origem Causas prov veis Base de aplica o Alcalinidade do suporte Produto de pintura Formula o inadequada pigmentos n o adequados para o exterior Radia o solar excessiva Condi es de exposi o o ambientes polu dos ou quimicamente agressivos Envelhecimento natural do revestimento pela ac o da radia o Outros ultravioleta ar e humidade Amarelecimento Origem Causas prov veis Base de aplica o Formula o inadequada utiliza o inadequada de secantes Aplica o Espessura elevada Humidade elevada ventila o insuficiente Condi es de exposi o o contamina o do meio ambiente amon aco compostos org nicos fumos 62 Tabela 2 10 Causas prov veis de anomalias do tipo altera es de cor e brilho continua o Outros Envelhecimento natural do revestimento Perda de brilho Origem Causas prov veis Heterogeneidade do suporte zonas com absor es diferentes Base de aplica o prepara o inadequada Formula o inadequada utiliza o de solventes inadequados ou Produto de pintura falta de resist ncia do ligante viscosidade elevada ou dilu
30. o ultravioleta Por outro lado est o tamb m mais sujeitos ac o do vento a velocidade do vento aumenta em altura Outro factor a ter em conta s o os custos de manuten o e repara o para edif cios altos que s o evidentemente mais elevados andaimes 73 2 6 4 4 Idade A idade outro dos factores importantes na degrada o de um edif cio A tend ncia natural dos materiais sofrer uma degrada o ao longo do tempo acompanhada de uma perda global das suas propriedades Desta forma relevante existir manuten o de edif cios A falta aus ncia desta ou as repara es inadequadas permitem que os revestimentos atinjam estados de degrada o avan ados em que deixam de cumprir a sua fun o cor e protec o 2 6 5 Factores acidentais causas fortuitas e vandalismo Estes factores de origem natural ou humana s o imprevis veis Importa assim avaliar o grau de risco ou de susceptibilidade das fachadas tomando medidas preventivas de forma a minimizar as consequ ncias da sua ocorr ncia A identifica o e descri o de alguns destes factores encontram se na Tabela 2 18 Tabela 2 19 Factores acidentais causas fortuitas e vandalismo Causas de degrada o Descri o Origem natural Sismo Tempestades Cheias Factores acidentais Origem humana Explos es Fogo Inunda o Choques Rotura de canaliza es Causas fortuitas Entupimento de tubos de queda Deficiente sistema de drenagem Exe
31. 35 a fissura o de quantidade elevada e 2 a perdas de ader ncia empolamentos em pouca quantidade e dimens o entre 3 e 5 cm e destacamentos pontuais de dimens o superior a 5cm com reas muito reduzidas Desta forma a degrada o da fachada devida maioritariamente a manchas altera es crom ticas e fissura o 3 Os casos de estudo L058 e L038 pretendem ilustrar duas situa es de degrada o distintas para um n vel de degrada o semelhante 57 e 60 respectivamente no caso 1 058 est sobretudo em causa a protec o do substrato perdas de ader ncia e fissura o enquanto que no caso L038 est sobretudo em causa a perda de qualidade est tica da fachada manchas e altera es crom ticas Neste caso pode se assim associar a cada fachada o crit rio de desempenho que deixa de ser cumprido crit rio de funcionalidade no primeiro L058 e crit rio de apar ncia no segundo L038 Neste ponto interessa referir que quando as 7 pinturas t m a mesma cor do que o substrato torna se mais dif cil distinguir fotogr fica e visualmente as anomalias as tipo perdas de ader ncia esta situa o particularmente sens vel no caso L038 fotografia do destacamento direita comparativamente ao caso L058 em que o contraste muito maior Por fim assim como no caso L057 n vel 3 no caso L038 devido cor da fachada mais dif cil distinguir as anomalias presentes no entanto a campanha visua
32. Causas prov veis de anomalias do tipo manchas de coloniza o biol gica adaptado de Rodrigues e Eus bio 2003a Rodrigues e Eus bio 2005b e Lopes 2008 Origem Causas prov veis Presen a de humidade ou sais sol veis Base de aplica o prepara o inadequada ou incorrecta remo o ineficaz de anteriores contamina es Produto de pintura Formula o inadequada percentagem reduzida de fungicidas Humidade e temperatura elevadas Condi es de exposi o E ventila o e luminosidade insuficientes 61 2 5 1 5 Altera es de cor e brilho Uma altera o crom tica Figura 2 22 uma muta o da cor original podendo consistir em descolora es e perda de satura o das cores amarelecimento ou altera es de brilho perda de brilho ou embaciamento Estas altera es caso ocorram em zonas diferenciais da fachada t m o aspecto de manchas com aspecto de descolora es ou colora es Flores e Brito 20034 sobretudo em rebocos com porosidade vari vel ou com tintas formuladas com elevada concentra o de pigmentos Um estudo mais aprofundado sobre anomalias da cor em fachadas pintadas pode ser consultado na bibliografia de Lopes 2008 brilho em revestimentos por pintura As altera es de cor e brilho nos revestimentos contribuem para a percep o da degrada o da fachada sendo essencialmente uma anomalia est tica que faz parte do envelhecimento natural S o geralmente devidas ac
33. Coeficiente de N vel rea afectada lt 3 Tipo de anomalias pondera o Anomalia degrada o de cada por anomalia Ai X Ki XKan Ai x ki X Kai Area de RPP Severidade em por tipo de anomalia 8 2 em Sw k an anomalia k em Aj Manchas de or gem biol gica Naa ditas Manchas de humidade 2 3 2 1 6 a 0 25 Altera es de cor e brilho Reten o de sujidade 1 37 2 9 3 10 9 68 7 4 0 Efloresc ncias Fissura o 1 00 Fissura o Perda de ader ncia 1 50 Empolamento Destacamento e Perda de coes o 1 00 Pulverul ncia Descri o Caso de estudo de n vel 1 onde existe sujidade superficial uniforme ligeira e localizada e manchas de humidade pouco percept veis V 2 L157 Registos fotogr ficos C lculo severidade de degrada o normalizada Coeficiente de Tipo de ponderata N vel de degrada o Atea por Aj x k xk rea de RPP Severidade em anomalias por tipo d Anomalia de cada anomalia k anomalia em m Ai x ki x kai em m A Sw anomalia Ai K an Manchas d origem 2 1 2 0 6 biol gica prae 0 25 Manc as de humidade 2 1 4 0 7 Altera es de cor e brilho 2 11 5 5 75 Reten o de sujidade 1 10 3 2 575 12 226 23 0 133 Efloresc ncias Fissura o 1 00 Fissura o 2 1 0 2 0 Pe
34. De acordo com especialistas consultados oralmente as manchas e as altera es crom ticas precedem a fissura o que antecede em geral os empolamentos e os destacamentos Assim expect vel de forma generalista que revestimentos recentes apresentem mais manchas e que s a partir de uma certa idade que seria interessante avaliar comecem a surgir perdas de ader ncia localizadas Desta forma existem tr s tipos principais de anomalias que afectam os revestimentos por pintura com uma hierarquia crescente de gravidade manchas fissura o e perda de ader ncia x Relativamente pulverul ncia proveniente da desagrega o de um ou v rios componentes do revestimento por pintura quando n o em excesso pode ter um efeito de melhoria na fachadas permitindo a lavagem do revestimento e contribuindo para a perda de material degradado Sendo este conceito de dif cil an lise e avalia o no trabalho de campo este aspecto n o ser tido em conta neste trabalho considerando se a pulverul ncia como uma anomalia respons vel por uma diminui o da espessura e desta forma por uma menor protec o conferida pelo revestimento ao suporte 3 4 2 N veis de degrada o das anomalias De acordo com v rios autores Flier e Thomsen 2002 os resultados de trabalhos de campo podem fornecer uma imagem distorcida da realidade se n o se considerarem aspectos como a severidade das anomalias registadas Para ultrapassa
35. INSTITUTO SUPERIOR T CNICO Previs o da vida til de revestimentos de superf cies pintadas em paredes exteriores Cristina de Vilhena Veludo Choon Chai Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil J ri Presidente Doutor Augusto Martins Gomes Orientador Doutor Jorge Manuel Cali o Lopes de Brito Co orientador Doutor Pedro Manuel dos Santos Lima Gaspar Vogal Doutor Pedro Vaz Paulo Maio de 2011 T tulo Previs o de vida til de revestimentos de superf cies pintadas em paredes exteriores Nome Cristina de Vilhena Veludo Chai Mestrado em Engenharia Civil Orientador Professor Doutor Jorge Manuel Cali o Lopes de Brito Co orientador Professor Doutor Pedro Manuel dos santos Lima Gaspar SUM RIO Nas ltimas d cadas Portugal viu envelhecer o seu parque habitacional com particular incid ncia nos centros urbanos atingindo elevados graus de degrada o Numa sociedade de recursos escassos para interven es de manuten o o estudo da durabilidade assume se como uma rea determinante no sector da constru o permitindo uma gest o racional e planificada dos recursos existentes A exist ncia de ferramentas que permitam a previs o do ciclo de vida dos v rios componentes da constru o constitui assim um vector essencial na rea da manuten o do patrim nio edificado Nesta perspectiva a presente disserta o apresenta um contributo para o estudo da durabilidade constituindo um
36. International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1848 1855 Daniotti B Spagnolo S L 2007 Service life prediction for buildings design to plan a sustainable building maintenance 5807 Lisbon Sustainable Construction Materials and Practices Challenge of the Industry for the New Millenium Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal Daniotti B Paolini R 2008a Experimental programme to assess ETICS cladding durability 11 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components Istanbul Turquia pp 1195 1203 Daniotti B Iacono P 2005 Evaluating the service life of external walls a comparison between long term and short term exposure 10 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Lyon Fran a pp 269 276 Davies G Szigeti F 1999 Are facilities measuring up Matching building capacities to functional needs 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1856 1866 DIN 18363 10 2006 German construction procedures VOB Part C General technical specifications for building works Painting and coating works Deutsches Institut fiir Normung Berlin Alemanha 19 p Duval F Fream A 2003 Exterior masonry coatings in Europe Conference of Coatings for Masonry and Concrete PRA Bruxelas Belgica 197 E Elio
37. Lanzinha J Freitas V Gomes J 2006 Explora o de metodologia de diagn stico exigencial de apoio reabilita o de edif cios de habita o PATORREB 2006 2 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto Portugal pp 589 596 201 Leira B et al 1999 Degradation Analysis by Statistical Methods 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1436 1446 Leung Arthur W T Tam C M Liu D K 2001 Comparative study of artificial neural networks and multiple regression analysis for predicting hoisting times of tower cranes Building and Environment 36 4 pp 457 467 Lopes C 2008 Anomalias da cor em revestimentos por pintura em paredes exteriores Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Portugal 207 p Love P Li H 2000 Quantifying the causes and costs of rework in construction Construction Management and Economics 18 4 pp 479 490 Lubbeli B Hees R Weert T 2008 Effect of anti graffiti coatings on the drying behaviour of building materials 11th International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Istanbul Turquia pp 813 821 Lucas J C 1990a Classifica o e descri o geral de revestimentos para paredes de alvenaria ou de bet o ITE 24 LNEC Lisboa 178 p Lucas J C 1990b Exig ncias fun
38. Manchas de humidade anomalias ae Efloresc ncia Exemplos Descri o Manchas de humidade ligeiras N vel 3 Intensidade das Anes Moderada ou altera es bastante percept veis altera es Manchas de humidade Caracteriza o das Efloresc ncias anomalias Manchas de origem biol gica Sujidade localizada 98 Tabela 3 11 Defini o dos n veis de degrada o das anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas continua o Exemplos Manchas de humidade bastante Manchas de origem biol gica bastante Descri o na an percept veis percept veis Exemplos Descri o Sujidade localizada bastante percept vel Elore eneas bastante perceptiveis Intensidade das A 2 Elevada ou altera es pronunciadas altera es Caracteriza o das Sujidade uniforme localizada anomalias Altera es de cor e brilho Exemplos Sujidade uniforme e Sujidade localizada Altera es de cor Descri o altera es de cor pronunciada descolora es pronunciadas pronunciadas N vel 4 Intensidade das 2 Elevada ou altera es pronunciadas altera es Caracteriza o das Manchas de origem biol gica anomalias Exemplos Descri o Manchas de origem biol gica pronunciadas 3 4 2 2 2 Anomalias do fissura o A defini o dos n veis de degrada o das anomalias do tipo fissura o baseia se nos padr es visuais definidos na respectiva norma N
39. O ciclo de vida das constru es crit rios de an lise Arquitectura e Vida 42 pp 98 103 Gaspar P Brito J de 2004 O ciclo de vida das constru es vida til econ mica Arquitectura e Vida 45 pp 70 75 Gaspar Pedro Brito J de 2005a Modelo de degrada o de rebocos Engenharia Civil n 24 Universidade do Minho Portugal pp 17 27 Gaspar Pedro Brito J de 2005b Assment of the overall degradtion level of na element based on a field data 10 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Lyon Franga pp 1043 1050 Gaspar P Flores Brito J de 2007 T cnicas de diagn stico e classifica o de fissura o em fachadas rebocadas Revista Internacional Construlink 5 14 Lisboa Portugal 11 p Gaspar P Brito J de 2008a Quantifying Environmental Effects on Cement Rendered Facades Building and Environment 43 11 Elsevier pp 1818 1828 Gaspar P Brito J de 2008b Service Life Estimation of Cement Rendered Facades Building Research and Information 36 1 Taylor amp Francis pp 44 55 Gaspar P de Brito J de 2008c Minimum required performance level for rendered facades 11 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components Istanbul Turquia pp 1177 1184 Giacardi A Morra L 2008 Outdoor wall painting semi natural test 11 International Conference on Durability of Buildings Materia
40. a concentra o em volume de pigmentos PVC Pigment Volume Concentration Este termo dado pela express o Eus bio 1985a 31 Volume de pigmentos e cargas PVC 100 _____ __ EO Volume de pigmentos e cargas Volume de ligante O desempenho m ximo de uma tinta ocorre quando se atinge o PVC cr tico PVC Critical Pigment Volume Concentration que a concentra o em volume de pigmentos para a qual o ligante consegue molhar todos os pigmentos e cargas e preencher os interst cios formando um filme cont nuo Eus bio 1985a Muitas propriedades variam drasticamente quando o PVC cr tico excedido e aumenta a porosidade do filme Baumstark 2005 e aumenta a permeabilidade gua liquida e a permeabilidade ao vapor de gua Baumstark 2005 e aumenta o poder de cobertura Baumstark 2005 e diminui a elasticidade o filme torna se mais quebradi o favorecendo a fissura o Amaro 2007 citando Schwartz e Baumstark 2001 Figura 2 3 e aumenta a tend ncia para a pulverul ncia Eus bio 2007 e facto de as tintas serem formuladas com altos PVC pode explicar o aparecimento de manchas zonas com ou sem brilho Eus bio 2007 350 300 gt 250 e z 200 m20 C amp 150 10 C E 100 lt 50 459 400 45 500 559 Figura 2 3 Alongamento m ximo da tinta em percentagem em fun o do PVC adaptado de Baumstark 2005 Abaixo do PVC cr tico as part culas de pi
41. as restantes tintas de base aquosa e os rolos de esponja muito utilizados em fachadas e os rolos anti gota que evitam salpicos em tintas mais fluidas como o caso das tintas aquosas excepto as elastom ricas e texturadas e atrinchae o pincel para pequenas reas ou recortes Nos m todos de aplica o autom ticos destacam se as pistolas entre as quais as pneum ticas ou convencionais e as pistolas airless que evitam a exist ncia de vazios na tinta aplicada A aplica o da tinta deve come ar sempre do topo da fachada e nunca se deve interromper a pintura dum painel completo Todos os elementos existentes nas fachadas como portas janelas ou poss veis ornamentos devem ser protegidos com fita isoladora antes de se realizar a pintura 2 3 7 2 2 Condi es para aplica o da tinta As condi es de aplica o da tinta s o importantes para garantir uma secagem adequada e consequentemente uma boa ader ncia ao substrato Relativamente s condi es ambientais h a referir e temperatura ambiente n o ser inferior a 5 C nem superior a 35 C e deve evitar se a exposi o da tinta ao sol forte e oar deve estar suficientemente seco isto a humidade relativa n o deve ser superior a 85 caso contr rio a gua n o consegue evaporar n o havendo lugar forma o de filme e n o deve haver poeiras em suspens o no ar nem vento forte Relativamente ao reboco devem garantir se ge
42. m m km km km m T m m m k Suave Mais do que 5 Corrente Desfavor vel Mais dorque 1 km km m Corrente Desfavor vel Menos dogue 1 km Data da ltima pintura repintura Designa o 1014 1015 1016 1017 L018 1019 L020 L021 L022 L023 L024 L025 L026 L027 L028 L029 L030 L031 L032 L033 Rua da Rosa n 165 Concelho Lisboa Tipo de envolvente Fun o predominante Travessa dos Fi is de Deus n 82 Rua da Rosa n 98 Rua da Rosa n 104 Rua da Rosa n 118 Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa com rcio comercio com rcio comercio comercio comercio comercio comercio comercio comercio N mero de pisos elevados e me se se sme sme sme TEIA NES se DESA se DESA NES Configura o volum trica Ac o vento chuva Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta 2 Proximidade do mar Mais do que 5 km Mais do que 5 km Mais do que 5 Mais do que 5 Mais do que 5 Mais do que 5 Mais do que 5 km Mais do que 5 km Mais do que 5 Mais do que 5 Mais do que 5 Mais do que 5 Mais do que 5 km Mais do que 5
43. o Compacta 2 Moderada Desfavor vel Corrente corrente que 1 km L115 Rug Roque de Oeiras Urbana Habita o Compacta 4 Moderada Menor do Desfavor vel Corrente Aguilar n 1 corrente que 1 km Irregular 8 Severa Menos d Desfavor vel Corrente a que 1 km Irregular EN Severa Menor do Desfavor vel Corrente que 1 km L116 Bloco B da Urb Alto da Urbana Habita o Barra corrente L117 Bloco D da Urb Alto da Urbana Habita o Barra corrente Alameda Quinta da Urbana L118 Terrugem Torres da Quinta Oeiras Habita o corrente da Terrugem L119 Rua dos 47A Cascais Urbana Habita o Moradia n 1 corrente Rua dos Pinheiros 47A Urbana Moradia n 10 corrente Rua dos Pinheiros 47 2 Urbana Pee Pt Moradia n 11 corrente Habita ao L122 Rua dos Pinheiros 47A Cascais Urbana Habita o Moradia n 2 corrente L123 Rua dos Pinheiros 47A Cascais Urbana Habita o Moradia n 3 corrente L124 Rua dos Pinheiros 47A Cascais Urbana Habita o Moradia n 4 corrente Moderada Desfavor vel Corrente Irregular Moderada ER Corrente Irregular Irregular Irregular Irregular Irregular m m Moderada Corrente Moderada Corrente Irregular 7 Z N mero a Nor Proximidade ae Data da ultima Fun o Configura o Ac o Proximidad 2 Proximidade Designa o Endere o Concelho pues de pisos Humidade fontes pintura envolvente
44. Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 2 Avalia o do grau de empolamento e NP EN ISO 4628 4 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 4 Avalia o do grau de fissura o 91 e NP EN ISO 4628 5 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 5 Avalia o do grau de descama o e NP EN ISO 4628 7 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 7 Avalia o do grau de pulverul ncia pelo m todo do tecido aveludado 3 4 2 1 1 Sistema de designa o A norma NP EN ISO 4628 define tr s par metros gerais para quantifica o do n vel de degrada o das anomalias quantidade dimens o e intensidade das altera es de acordo com as escalas definidas nas Tabelas 3 3 3 4 e 3 5 respectivamente Tabela 3 3 Escala para designa o da quantidade de defeitos NP EN ISO 4628 1 2005 Grau Intensidade das altera es 0 Nenhuma sem defeitos detect veis 1 Muito pouca n mero pequeno e
45. Cem ro __ me Cisa RE E RS sa 8 fisico braco um mm mano f oe RR E EE RR O __ E EA E RR A E RR E os o tmn mano 9 Orienta o da Area da fachada 2 E I 10 Anexo IV Caracteriza o do estado de degrada o dos revestimentos Designa o Idade Extens o ponderada E Severidade S Designa o Idade de L001 9 75 19 L034 4 28 7 1 002 13 165 41 L035 15 79 20 L003 1 116 29 L036 17 248 62 L004 17 290 72 L037 6 27 7 1 005 16 256 64 L038 15 239 60 L006 12 123 31 L039 7 49 12 L007 11 70 18 L040 11 73 18 L008 18 229 57 L041 10 80 20 L009 15 151 38 L042 6 27 7 L010 18 243 61 L043 15 191 48 L011 1 0 0 L044 3 8 2 L012 1 0 0 0 L045 10 61 15 L012 2 0 0 0 L046 10 145 36 L013 1 3 9 2 L047 10 76 19 L013 2 6 32 8 L048 1 8 67 17 L014 11 103 26 L048 2 8 39 10 L015 13 135 34 L049 8 59 15 L016 7 29 7 L050 9 35 9 L017 10 89 22 L051 1 16 252 63 L018 7 12 3 L051 2 16 157 39 L019 9 46 11 L052 1 17 247 62 L020 13 207 52 L052 2 17 230 58 L021 6 35 9 L053 8 70 17 L022 10 94 24 L054 2 2 0 L023 10 44 11 L055 15 123 31 L024 7 29 7 L056 1 1 1 0 L0
46. Influ ncia das actividades de manuten o no cumprimento dos n veis m nimos aceit veis adaptado de Takata et al 2004 1 4 2 Procedimento geral de previs o de vida til De acordo com Garrido 2010 a abordagem geral ao problema da previs o da vida til de materiais e componentes de constru o pode ser dividida em tr s fases fundamentais defini o do problema recolha de dados e an lise de dados Este faseamento de forma geral semelhante ao sugerido na norma ISO 15686 1 2000 o qual por sua vez utiliza a estrutura proposta por Masters et al 1989 Na Figura 1 5 apresentada uma esquematiza o deste procedimento geral sendo tamb m indicado nesta figura o procedimento adoptado especificamente na realiza o da presente disserta o RECOLHA DE DADOS Metodologias de curto prazo Metodologias de longo prazo Ensaios de campo Ensaios acelerados laboratoriais Ensaios acelerados de campo Inspec o de edif cios em servi o Edif cios experimentais Exposi o de esp cimes em servi o AN LISE DE DADOS Teoria da Fiabilidade M todo Factorial Figura 1 5 Procedimento geral das metodologias de previs o de vida til de materiais e componentes de constru o com indica o do procedimento adoptado no presente trabalho adaptado de Garrido 2010 Na fase de defini o do problema estabelecido o mbito do estudo a desenvolver Este traduz se na defini o de quais s o os materiai
47. cnico Lisboa Portugal 41 p Brito J de 2004 Diagn stico patologia e reabilita o de revestimentos de paredes Apontamentos da cadeira de Patologia e Reabilita o da Constru o Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal 145 p Brito V 2009 Influ ncia dos revestimentos por pintura na secagem do suporte Disserta o de Mestrado em Reabilita o de Edif cios Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Lisboa Portugal 119 p BSI 7543 1992 Guide to Durability of Buildings and Building Elements British Standards Institution London Reino Unido Biichli 2003 Microbiological growth on facades CIB W87 2 International Symposium in Lisbon LNEC Lisboa Portugal pp 427 436 Burati J Farrington J Ledbetter W 1992 Causes of quality deviations in design and construction Construction Engineering and Management 118 1 pp 34 49 Cecconi F P 2005 Enhancing the factor method suggestions to avoid subjectivity 10 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Lyon Fran a pp 601 609 Cecconi F R 2002 Performances leed The way to service life prediction 9 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components Brisbane Australia pp 570 582 Cecconi F R 2004 Engineering method for service life planning the evolved factor method CIB World Building Congr
48. correspondente aos referidos crit rios abrange uma rea consideravelmente extensa de estudo A inexist ncia de limita es na procura de informa o levaria a uma amostra demasiado heterog nea dificultando a an lise da degrada o em fun o dos principais factores condicionantes Desta forma foram analisados preferencialmente edif cios de baixa altura at 4 pisos ou de altura inferior a 14 metros e edif cios com geometria compacta ou mais explicitamente com fachadas tendencialmente lisas sem recortes sali ncias volumes esquinas ou recuos Pretende se assim facilitar a acessibilidade visual parte superior da fachada e a percep o visual da degrada o 3 2 2 Fontes consultadas No que se refere metodologia de selec o de casos estava inicialmente previsto seleccionarem se os edif cios a inspeccionar com as caracter sticas pretendidas e posteriormente atrav s da sua morada obter se informa o acerca do tipo de tinta e da idade da pintura No entanto devido falta de dados acess veis e aus ncia de registos a pesquisa teve de ser realizada de forma inversa limitando os edif cios estudados aos dados existentes nas fontes consultadas Desta forma a maioria das caracter sticas dos edif cios apenas s o conhecida depois da visita ao local dificultando o processo de selec o e limitando o n mero de casos inseridos no mbito desta pesquisa Optou se assim por n o adoptar um rigor excessivo na s
49. dia mais do que um tipo de anomalia Fazendo uma an lise individual das anomalias registadas permitindo uma compreens o mais detalhada de quais as anomalias que contribuem para a degrada o observada obt m se as distribui es apresentadas nas Figuras 3 28 3 29 e 3 30 semelhan a da contagem anterior cada anomalia s contabilizada uma vez independentemente de ocorrer mais do que uma vez na fachada 100 00 7 80 60 38 40 30 20 E 0 a S 9 thy 5 55 2 5 E 58 ZE F sa go E o gt A Figura 3 27 Incid ncia de fachadas com cada um dos grupos de anomalias consideradas 113 200 160 120 80 40 g 5 8 8 5 e e 5 2 a oD ou 5 So Iw a ae 2 Sa oO E 5 Sa 2 3 y a a 8 s o g 5 E g gt 5 On O S So gt 8 B 2 D faa a lt Figura 3 28 N mero de anomalias detectadas 40 30 20 10 0 o a 5 So a So 9 8 bn As Es EB 5 33 g 5 E E 2 68 S So 2 a a E os a 5 5 2 as a E 25 ia o o a a S gt aa os p o E 8 SB 9 5 m A A o O 5 m 2 lt Figura 3 29 Frequ ncia de cada anomalia total de anomalias detectadas 120 80 40 0 E So g 3 2 8
50. dos casos de estudo apresentam um valor da extens o degradada ponderada da fachada inferior a 400 e em apenas 5 dos casos se obt m valores superiores a 600 Assim apesar de o limite te rico deste indicador ser de 2800 os valores obtidos encontram se consideravelmente abaixo deste m ximo traduzindo a forte improbabilidade da sobreposi o simult nea de todas as anomalias consideradas 100 75 50 25 0 Menor Entre Entre Maior que 400 e 500 e que 400 500 600 600 Figura 4 8 Distribui o da amostra em fun o da extens o de degrada o ponderada dividida em quatro categorias extens o de degrada o ponderada menor do que 400 entre 400 e 500 entre 500 e 600 e maior do que 600 137 Analisando a amostra que se refere aos resultados obtidos o indicador E encontram se algumas incongru ncias que em causa a sua capacidade em traduzir a degrada o real dos casos de estudo e caso L066 apresenta um dos valores mais elevados da extens o degradada ponderada apesar de apresentar apenas reten o de sujidade e altera es de cor e brilho e o caso 001 apresenta uma extens o de degrada o ponderada elevada apesar de s apresentar anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas e 2 2 de rea fissurada n o tendo anomalias do tipo perda de ader ncia e o caso 1010 apesar de corresponder a uma das fachadas com maior rea destacada da amostra cor
51. es em que foi aplicada a tinta o tipo de m o de obra o m todo de aplica o ou genericamente a qualidade da execu o Relativamente s caracter sticas do material aos factores de projecto s condi es ambientais e manuten o estes par metros foram decompostos em vari veis Tabela 3 1 identificadas no trabalho de campo para cada caso de estudo Cada uma destas vari veis re ne fachadas com caracter sticas comuns permitindo alcan ar uma base de dados concisa e til para o objectivo desejado Nesta escolha adoptou se sempre que poss vel o princ pio da simplicidade do m todo com o objectivo de possibilitar a sua aplica o por t cnicos n o especializados no dom nio da constru o Gaspar 2009 83 Interessa tamb m referir que relativamente manuten o esta tratada como a ltima repara o do revestimento o que corresponde em todos os casos de estudo data da ltima pintura da fachada A idade dos revestimentos assume primordial import ncia nesta investiga o pois vai influenciar de forma determinante a mancha de pontos obtida nos gr ficos de degrada o Por ltimo o enquadramento de cada fachada inspeccionada no que se refere aos factores de degrada o inclui assim dados de recolha directa idade e indirecta como os factores ambientais decorrentes da localiza o e condi es de exposi o de cada caso em particular Tabela 3 1 Decomposi o dos factores
52. explicada pela idade pela orienta o solar e pela proximidade do mar devendo se 17 a factores n o inclu dos no modelo Tabela 4 21 Estat stica de regress o do modelo obtido Estat stica de regress o R m ltiplo R 0 9116 Quadrado de R R 0 8311 Quadrado de R ajustado R justado 0 8288 Erro padr o 0 0 0708 Observa es n 220 Os valores referidos s o coerentes com o que seria expect vel visto que a degrada o depende de in meros factores sendo que a equa o que traduz o modelo obtido tem apenas em conta tr s par metros Os resultados obtidos podem ser interpretados como um sinal de que a metodologia adoptada capaz de produzir resultados satisfat rios no mbito da previs o de vida til sendo os factores de degrada o considerados na presente an lise relevantes e consequentemente explicativos da degrada o de pinturas de fachadas 4 8 3 4 Verifica o dos pressupostos do modelo Como referido os resultados obtidos assumem que os pressupostos b sicos s o verificados sendo assim apenas v lidos ap s a sua verifica o Nesta sec o pretende se assim verificar se as hip teses enumeradas em 4 9 1 s o satisfeitas no presente modelo 171 4 8 3 4 1 An lise de res duos A an lise de res duos realizada em tr s etapas verifica o da distribui o normal dos res duos an lise da m dia e da vari ncia e estudo da independ ncia dos res duos 4 8 3 4 1
53. fissura o empolamento Fi za 2009 e manchas 39 de origem biol gica Brito 2009 Estas tintas apresentam ainda menor ader ncia de sujidade Baumstark 2005 Figura 2 10 Tinta de emuls o Figura 2 11 Tinta de resinas de corrente x5000 Baumstark 2005 silicone x5000 Baumstark 2005 Como desvantagens h a referir a fraca resist ncia pulverul ncia a baixa elasticidade bem como a impossibilidade de formular tintas com alto brilho De facto assim como as tintas de silicatos e de cal o seu acabamento mate apresentando assim vantagens em reabilita o de edif cios antigos 2 3 4 2 5 Tintas lisas n o tradicionais As tintas lisas n o tradicionais s o tintas de emuls o constitu das por hidro pliolite existindo tamb m no mercado algumas tintas de nanocomp sitos tamb m designadas por nanotecnol gicas As tintas com base em resinas de hidro pliolite em geral simplesmente designadas tintas de pliolite t m como ligante uma resina de hidro pliolite constitu da por uma emuls o de copol meros acr licos Estas tintas s o produtos bastante recentes e sucederam s primeiras tintas de resinas de pliolite de base solvente S o fabricadas a partir da tecnologia EBS Emulsified Binding System que permite que as part culas emulsionadas contenham no seu interior o pol mero dissolvido num solvente sendo esta a principal diferen a entre estes produtos e as tintas lisas tradicionais Eliok
54. identifica o das anomalias existentes e caracteriza o do estado de degrada o consiste na informa o sobre a condi o da fachada que permite atrav s da metodologia apresentada no cap tulo 4 definir o n vel de degrada o geral do revestimento Foram considerados quatro grupos distintos de anomalias de acordo com a classifica o realizada em 4 4 1 e quatro grupos de causas que podem estar na sua origem de acordo com a classifica o realizada em 3 6 excep o de algumas anomalias exclu das aspecto desenvolvido mais frente Por outro lado foram consideradas cinco localiza es distintas zona corrente da fachada periferia das janelas portas cantos zona saliente reentrante e zona superior da fachada permitindo tipificar mais facilmente os mecanismos de degrada o em revestimentos por pintura 86 Al m do levantamento das anomalias existentes deve identificar se e n vel de degrada o de cada anomalia detectada segundo a classifica o realizada em 3 4 2 2 e localiza o de cada anomalia no revestimento e as causas prov veis de cada anomalia e a extens o de cada anomalia em rea ou em percentagem de rea afectada e aspecto global do revestimento em termos de degrada o n vel 0 1 2 ou 4 Por ltimo a especifica o do aspecto global da fachada tem por objectivo a compara o entre a percep o do n vel de degrada o na campanha visual cap tulo 3 e
55. impermeabilidade gua e resist ncia reten o de sujidade Rodrigues e Eus bio 2005a Geralmente apresentam uma elevada resist ncia penetra o de gases e de gua uma reduzida permeabilidade ao vapor de gua Nogueira 2009 e uma secagem mais r pida do que as tintas de base aquosa Figueras 2009 O processo de forma o de filme menos afectado pelas condi es clim ticas nomeadamente a temperatura e a humidade do que no caso das tintas aquosas Rodrigues e Eus bio 2005a citando Duval 2003 S o tintas bastante resistentes s intemp ries e aos lcalis Moura 2008 T m tamb m uma boa capacidade de penetra o em suportes porosos e de aglutina o de superf cies pulverulentas Estas caracter sticas justificam o facto de produtos de pintura de base solvente serem ainda usados sobretudo como prim rios e selantes em superf cies rebocadas Rodrigues e Eus bio 2005a 2 3 5 Tipo de suporte Em edif cios e mais concretamente em rebocos o tipo de suporte tem um papel muito importante no tipo de tinta a aplicar Embora este par metro n o tenha sido analisado no presente trabalho devido falta de informa o distinguem se as tintas destinadas a argamassas de cal em edif cios antigos e a argamassas de cimento em edif cios novos As paredes dos edif cios actuais s o constru das de forma a impedir tanto quanto poss vel a penetra o da gua do exterior Pelo contr rio o modelo de
56. ncia 65 25 8 Perda 66 2 531 Empolamento tenets 66 2 5 3 2 Destacamento saias cies cg esp oven iets beste Gb a eek So esos A aE dando ces Guat ake aah 67 2 6 Factores de degrada o em revestimentos por pintura e 68 2 6 1Factores ambientais isisssiestesselisa som patasa etapa soe svshesgetnsnsdeesseescdesaeestesssessgeisensdevasvssssstenecdeh SES TES EISES 69 2 6 1 1 ACCA AAR UA Tae SE Dano Rai Sta Td as ctor 69 2 6 1 2 Ac o da temperatir Denon doadas dora 70 2 6 1 3 Ac o da radia o Solar cece eeeeeeeeceeseesecesecesecaecsaecssecseecseseseseaeeeeeeeeeeeeeeeensees 70 2 6 1 4 Ac o dO VENTO sima cine eset etter etal eae ethic es tea meta 71 2 6 2 Composi o do produto de pintura eee 71 2 6 3 Erros de pr jecto iriri E EE 71 26 4 CaractetistiCas 72 2 64 1 Tipo de envolvente tube dead uno 72 2 6 4 2 Orienta o da fachada hs cea sei ses an cuseoncuovbouscnsutecncbeed 73
57. ne se o m ximo de informa o complementar antes de se iniciar o trabalho de campo de forma a enquadrar cada caso de estudo Esta consiste fundamentalmente em plantas de localiza o e al ados desenhados escala Figura 3 3 Estes elementos fornecem informa o quantitativa referente a aspectos dimensionais da fachada facilitando a quantifica o da rea opaca e da rea afectada por anomalias al m de dar informa o acerca do n mero de pisos e uma ideia da dimens o rea do edif cio a inspeccionar antes da visita ao local To EEE tipo CAD Figura 3 3 Registo fotogr fico e al ado da fachada L121 2 em ficheiro do 3 1 3 Organiza o do trabalho de campo O trabalho de campo divide se em tr s etapas fundamentais a selec o dos casos de estudo o desenvolvimento da metodologia de recolha e registo de dados e por fim o levantamento e a caracteriza o da amostra analisada Figura 3 4 4 A selec o dos edif cios a analisar realizada em fun o dos principais factores de degrada o materializados atrav s da defini o de crit rios referentes s caracter sticas da amostra e aos factores condicionantes na degrada o A recolha de dados deve conter toda a informa o necess ria modela o da degrada o ao longo da vida til dos revestimentos cap tulo 4 sistematizada atrav s da ficha de inspec o Esta de
58. o da dimens o da fissura o erre 94 Tabela 3 8 Escala para designa o da quantidade de 94 Tabela 3 9 Escala para designa o da dimens o da descama o ra 95 Tabela 3 10 Escala para designa o da quantidade de pulverul ncia 95 Tabela 3 11 Defini o dos n veis de degrada o das anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas va asa voa prelo ota Pau db OS doado EET E dad ps add os dada 98 Tabela 3 12 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo fissura o 100 Tabela 3 13 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo pulverul ncia 101 Tabela 3 14 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo perda de ader ncia 102 Tabela 3 15 Valor do coeficiente de absor o solar em fun o da cor dos revestimentos 111 4 ioatsscesssevcescestssacecscuesecoatvstsencessseceas sena Ta uefa ERTER ETRE EARTEN 121 Tabela 4 1 Rela o entre o n vel de degrada o o factor multiplicativo k 129 Tabela 4 2 Significado f sico de cada n vel global de degrada o 129 Tabela 4 3 Resumo dos
59. o inferior o que partida permitir reduzir os riscos associados utilidade dos resultados referidos para os ensaios acelerados Por m apesar de aqui serem apresentados como ensaios de curto prazo os per odos de ensaio poder o ser demasiado longos quando se pretende obter rapidamente informa es sobre o desempenho diferido de um dado material ou componente 1 4 3 2 Metodologias de longo prazo As metodologias de longo prazo pretendem analisar o comportamento dos materiais ou componentes quando sujeitos a condi es reais de exposi o observando se assim verdadeiras taxas de degrada o ao inv s de taxas de degrada o acelerada De acordo com Garrido 2010 existem quatro abordagens b sicas para a obten o de dados de degrada o os ensaios de campo a inspec o de edif cios em servi o a utiliza o de edif cios experimentais e a exposi o de provetes em servi o Os ensaios de campo podem ser de acordo com Garrido 2010 utilizados como metodologia de curto ou longo prazo dependendo da sua concep o Quando os factores de degrada o utilizados e os seus respectivos n veis nomeadamente intensidade e frequ ncia s o em tudo semelhantes aos encontrados em condi es de servi o estes ensaios inserem se na categoria dos ensaios de longo prazo uma vez que a degrada o que ir ser observada semelhante que ocorrer em servi o Na respectiva an lise de dados necess rio ter em consi
60. predominante volum trica vento chuva edo mar do rio E elevados poluentes repintura L125 Bao Tahan SHA Cascais Vrbani Habita o Irregular 2 Moderada EALE LES Desfavor vel Corrente 2008 Moradia n 5 corrente km L126 Ria dos Pinheiro SAA Cascais Urbana Habita o Irregular 2 Moderada Entre Les Desfavor vel Corrente 2008 Moradia n 6 corrente km L127 Rua dos EA Cascais Urbana Habita o Irregular 2 Moderada Ente LeS Desfavor vel Corrente 2008 Moradia n 7 corrente km L128 Rua dos Pinheiros K Cascais Urbana Habita o Irregular 2 Moderada Desfavor vel Corrente 2008 Moradia n 8 corrente km L129 Vila Marisa Cascais Urbana Habita o Compacta Moderada Mengs d Desfavor vel Corrente 2003 corrente que 1 km L130 Avenida dos Maristas n 4 Cascais Urbana Habita o Compacta 14 Severa Menos do Desfavor vel Corrente 2001 corrente que 1 km L131 Rua Vasco Gama n 60 Cascais Vitana Habita o Irregular Severa Merios do Desfavor vel Corrente 1999 corrente que 1 km L132 Rua Gil Vicente n 13 Irregular corrente L133 Avenida 25 de Abril lote Cascais Urbana Habita o Irregular 1097 corrente com rcio L134 Rua Dom Carlos n 4 ens Compacta corrente L135 Rua do Pinheiro n 8 Urbana Compacta corrente L136 Praceta Coronel Santos Cascais Urbana Habita o Compacta Pedroso n 4 corrente L137 Rua Infante Cascais Habita o Compacta n 165 corrente que 1 km que 1 km que 1
61. registadas humidade e altera es de cor e brilho O valor da extens o degradada do revestimento tem uma import ncia limitada pois apenas apresenta a percentagem de fachada deteriorada sem qualquer indica o da sua condi o No caso de se considerarem oito tipos de anomalias o valor m ximo de E ser de 800 o que significaria que toda a fachada estaria simultaneamente afectada por manchas de origem biol gica manchas de humidade altera es de cor e brilho reten o de sujidade efloresc ncias fissura o perda de ader ncia e pulverul ncia Na Tabela 4 6 apresentam se alguns exemplos de sobreposi o de anomalias em pinturas de fachadas Na pr tica 70 dos casos de estudo apresentam uma extens o da degrada o inferior a 100 e apenas 5 assume valores superiores a 200 Figura 4 7 sendo que a extens o m xima atingida de 288 correspondente ao caso mais extremo da amostra no qual existem em praticamente toda a extens o do revestimento sujidade uniforme altera es de cor e brilho e fissura o apresentando ainda localmente reas destacadas e manchas de humidade Tabela 4 6 Exemplos de sobreposi o de anomalias em revestimentos por pintura ID N o identificado L004 L076 L036 Registo fotogr fico Sobreposi o de Sobreposi o de Sobreposi o de anomalias manchas Sobreposi o de anomalias manchas de anomalias manchas Anomalias de origem b
62. sendo que acabamentos lisos e de cor clara s o mais reflectores que as os de cor escura e rugosos Rodrigues 1998 Teo et al 2005 As superf cies podem atingir temperaturas de 60 80 o que pode causar a migra o de alguns constituintes dando origem a microfissura o pegajosidade superficial e consequentemente reten o de sujidade Por outro lado se existir humidade no revestimento as baixas temperaturas podem conduzir a forma o de gelo e provocar fissura o pelo aumento de volume associado As varia es de temperatura tamb m contribuem para o desgaste dos revestimentos podendo traduzir se em varia es dimensionais c clicas das pel culas Inicialmente revers veis as tens es geradas podem ao fim de algum tempo provocar um efeito de fadiga no material que acaba por fissurar 2 6 1 3 Ac o da radia o solar A ac o continuada da radia o solar e mais concretamente da radia o ultravioleta pode provocar cis es nas liga es polim ricas De todos os agentes de degrada o a radia o o factor que desempenha uma ac o preponderante no ve culo fixo degradando o ligante e iniciando processos de degrada o f sicos e qu micos no revestimento Eus bio 1985b Al m das altera es de cor a perda de brilho ou a fissura o com o tempo pode danificar totalmente a pel cula tornando a quebradi a ou dando origem perda de material pulverul ncia Alguns revestimentos pod
63. vel Os n veis m nimos de desempenho s o conceitos relativos que variam de acordo com o contexto em que se enquadra a tomada de decis o com as expectativas de desempenho que se t m num dado momento ou do que significa funcionalidade de um elemento da constru o entrando se num territ rio dificilmente abord vel com os m todos da ci ncia Uma abordagem para resolver este problema poder passar pela defini o de patamares padr o para a defini o de n vel m nimo de desempenho de acordo com v rios perfis de an lise semelhan a da investiga o de Gaspar 2009 No presente trabalho optou se por adoptar o crit rio de Gaspar 2002 correspondente ao n vel cr tico de degrada o a partir do qual o material aumenta a probabilidade de deixar de cumprir os seus requisitos essenciais Sw 20 de forma a ilustrar a metodologia de estimativa da vida til de pinturas proposta O resultado obtido foi de 9 75 anos no modelo de regress o simples n o linear e de 8 5 anos no modelo de regress o m ltipla linear encontrando se estes valores dentro do intervalo que seria expect vel de acordo com investiga es nesta rea e face s percep es no meio t cnico relativamente durabilidade de pinturas A obten o destes resultados pode ser interpretada como um sinal da capacidade da metodologia proposta em traduzir a degrada o Apesar da grande difus o do m todo factorial n o existem metodologias definidas para quantifi
64. vel 3 20 quel 10 e20 e40 40 Figura 4 15 Distribui o da amostra em fun o Figura 4 16 Distribui o da amostra em fun o dos da severidade considerando os cinco intervalos cinco n veis de condi o A classifica o pode ainda fazer se em fun o do n mero ou percentagem de casos analisados antes e depois do final da vida til Assim foram inspeccionadas 167 fachadas correspondentes ao n veis 0 1 e 2 de degrada o que respondem ao requisitos m nimos de desempenho de pinturas de fachadas e 53 revestimentos que j atingiram o final da sua vida til Em percentagem estes valores tomam a forma de 76 e 24 respectivamente 4 6 An lise dos resultados atrav s de regress o simples linear e n o linear Com base nos resultados obtidos Anexo IV prop e se um modelo para o c lculo da durabilidade de pinturas de fachadas No presente trabalho este representa o ltimo passo da metodologia de previs o de vida til adoptada constituindo uma primeira aproxima o aplica o do m todo factorial a revestimentos por pintura 4 6 1 Modelo de degrada o geral Conhecida a nuvem de pontos que traduz numericamente os resultados obtidos em campo poss vel determinar a curva de regress o do elemento estudado atrav s de t cnicas estat sticas para obter a curva de degrada o da amostra tal como se ilustra na Figura 4 17 apresentando curvas de regress o linear e polinomial As curvas de r
65. 0 0 L086 3 4 7 2 L116 14 253 63 L087 1 10 93 23 L117 1 3 1 L087 2 10 84 21 1118 1 17 232 58 L088 1 1 0 0 L118 2 17 276 69 L088 2 1 0 0 1119 1 2 89 2 L088 3 1 0 0 L119 2 2 6 1 L089 1 10 96 24 L119 3 2 5 1 L089 2 10 65 16 1120 1 2 0 0 L090 1 5 8 2 L120 2 2 0 0 L090 2 5 16 4 11211 2 0 0 L090 3 5 9 2 L121 2 2 8 2 L091 1 4 35 9 11221 2 0 0 L091 2 4 23 6 L122 2 2 0 0 L091 3 4 17 4 L123 2 5 1 25 L092 11 113 28 1124 2 0 0 00 IV 2 Designa o Idade Extens o ponderada E Severidade S Designa o Idade 1125 2 0 0 00 11531 5 5 1 L126 1 2 5 1 25 L153 2 5 1 0 L126 2 2 0 0 00 L153 3 5 6 1 11271 2 0 0 00 L154 7 52 13 1127 2 2 4 1 06 L155 8 65 16 L128 1 2 0 0 00 L156 9 97 24 L128 2 2 13 3 13 1157 11 53 13 L129 7 21 5 L158 1 11 93 23 L130 1 9 66 17 L158 2 11 106 26 L130 2 9 75 19 L159 9 76 19 L130 3 9 54 14 L160 1 14 198 50 L131 11 107 27 L160 2 4 15 4 L132 3 8 50 13 L132 4 8 79 20 L133 2 0 0 L134 5 0 0 L135 2 0 0 L136 4 2 1 L137 8 52 13 L138 1 gt 25 6 L138 2 5 26 7 L138 3 50 13 1139 1 5 20 5 L139 2 5 37 9 L139 3 5 25 6 L140 5 25 6 L141 5 40 10 L141 1 2 1 0 L141 2 2 0 0 L142 8 77 19 L
66. 1 Distribui o Normal dos res duos Para analisar se a vari vel aleat ria res duos tem uma distribui o Normal usa se um gr fico de probabilidade Normal P P Plot obtido no PASW que representa a probabilidade que seria de esperar se a distribui o fosse normal em fun o da probabilidade observada Figura 4 36 Distribui o esperada T T oo 02 04 55 os 10 Distribui o observada Figura 4 36 Gr fico Normal P P Plot do modelo obtido no PASW A sua an lise revela que todos os pontos do gr fico se situam em torno de uma recta podendo se ent o gt e ia 2 concluir que os res duos seguem uma distribui o normal tal que e N p 0 4 8 3 4 1 2 M dia e vari ncia dos res duos Na presente an lise a m dia e a vari ncia dos res duos s o analisadas atrav s da representa o dos res duos em fun o do valor da vari vel independente idade Figura 4 37 que um output na an lise de dados em Excel se se escolher a op o Desenho de valores residuais Poderia tamb m ser utilizada a representa o dos res duos em fun o da vari vel dependente severidade ou de qualquer outra vari vel independente A an lise da Figura 4 37 mostra que o valor esperado dos res duos se aproxima do valor nulo podendo concluir se que 0 No entanto no que se refere vari ncia a mancha de pontos n o tem uma largura totalmente uniforme a partir de 15 a
67. 2 2 ponderada seria de 100 m no primeiro caso e de 200 m no segundo caso Podem tamb m ocorrer situa es de sobreposi o de anomalias quer entre tipos de anomalias quer dentro do mesmo tipo de anomalias Esta situa o reflecte se na quantifica o dos indicadores de degrada o visto que como refere Silva 2009 uma rea de revestimento em que existam mais do que uma anomalia contabilizada o mesmo n mero de vezes do que as anomalias nela existentes para tornar mais percept vel a ideia subjacente ao referido toma se o exemplo de uma fachada que apresente simultaneamente manchas fissura o e destacamento sendo neste caso a respectiva rea contabilizada tr s vezes 133 Pelo referido a rea ponderada por ser um conceito absoluto n o apresenta um limite superior definido e facilmente pode corresponder a valores superiores pr pria rea da fachada o que significa que existe quer uma sobreposi o de anomalias no revestimento quer uma ou mais anomalias de n vel superior a 1 No presente estudo este conceito n o apresenta grande utilidade em si pr prio mas permite calcular outros indicadores de degrada o mais operacionais 4 5 2 2 Extens o da degrada o E A extens o da degrada o da fachada um indicador relativo obtido pela rela o entre a rea da fachada degradada e a rea total do revestimento de acordo com a express o 4 4 Ee ZA A Ay A A 7 4 4
68. 2 6 4 3 Altura wise techie ek hed AEBS AS Meek eG eh ie OER 73 ZOAA _ sects EE 74 2 6 5 Factores acidentais causas fortuitas e vandalismo 74 2 7 CONCIUSOES a a tl ion tag eee ABES a teeta eee ata esa eae 74 Capital 3 sieccecsinesccnscccacsccsvscecniediadecschcesavscosnccescocescesedsasenisasveceocodnventasduesescdbeconsesdeastece Sekar ers ios Soro Ski Siss 77 3 1 Tint Od Cad E EEEE ETT 77 3 1 1 Objectivos do trabalho campo c ciissesesiisreateesseapret steos sodssnscszevenessoesesoctesvaes etapa conti nona b ec 77 3 1 2 Metodologia 78 vii 3 1 3 Organiza o do trabalho de 80 3 2 Selec o da amostra casado CO AC bees E E EE dined boobs don aS 81 3 2 1 Crit rios adoptados na selec o da amostra eee aeee aereas 81 3 2 2 Fontes consultadas atoa con i ioen Eo 82 3 2 3 Crit rios adoptados na selec o dos factores condicionantes 83 3 3 Metodologia de recolha e registo de dados ereta 84 3 3 1 Interesse do levantamento visual rE E 84 3 3 2 Ficha d inspec o diaoN S
69. 20 a R2 0 8904 30 98 0 0021 2 1E 04x R 0 8931 50 60 70 80 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 26 Curvas de degrada o em fun o da cor do revestimento 4 6 3 8 Influ ncia da textura do revestimento O estudo do par metro relativo textura do revestimento baseia se em investiga es segundo as quais as tintas texturadas apresentam em geral maior durabilidade do que as tintas com acabamento liso cap tulo 2 sendo tamb m esta a percep o existente no meio t cnico relativamente ao comportamento deste tipo de produto As curvas de degrada o obtidas com base nas fachadas estudadas encontram se na Figura 4 27 onde se destaca o melhor desempenho das tintas texturadas Os modelos apresentados apresentam elevados coeficientes de determina o R 0 92 para as tintas de acabamento rugoso R 0 87 para as tintas de acabamento liso traduzindo a sua capacidade em explicar a realidade observada 155 Sw p a Texturada Lisa 0 10 0 0019 2 0 0018x 2 0 8691 20 30 40 0 0025x 0 0024x 2 0 9205 50 60 70 80 0 5 10 15 Idade ised Figura 4 27 Curvas de degrada o em fun o da textura do revestimento A distribui o homog nea da amostra em fun o deste par metro tamb m aumenta a fiabilidade dos resultados consistentes e concordantes com a percep o geralmente aceite relativamente ao comportamento de tinta
70. 3 4 Resist ncia as ac es Extemas ovis ss escsssvesseicssessssdssesghessnesdesseeacebestnsegobasesegessensbensanisees 54 243 5 Aspecto decorativo pretendido a ENS E 55 2 4 4 Factores que afectam durabilidade 55 24 5 Selec o do E ERP ses bb eoebeedebese tented 56 25 Identifica o e descri o de anomalias em revestimentos por pintura 57 2 9 Perda sis si5 2sscsis sssessettscess tstsussousdvsest ca sseescebaseesededaenscsusseostesidensdevesdass svtapacosvavenebassavesten 57 2 5 1 1 FissUra o Ma 58 vi 2 5 1 2 Irregularidades particulares 59 2 5 1 3 Manchas humidade s uut seo csscsscts st soar porisee sestrinske riire eei E iaa 59 2 5 1 4 Manchas de origem biol gica eeeceeecesecenecesecaaecaeecaeeeaeseaeeeeeeereeseensesaeenaees 61 2 5 1 5 Altera es de cor e brilho e 62 2 5 1 6 Reten o de s jidade to ai begs ns EEE EE das deb 63 2 5 1 7 Etloresc nciaS a ma Retain Sele ts Re ahs Shi ees SA eae oy 64 2 5 1 8 Graffiti Bese ce aes eA Ae hes copias Ms Rea nee oe aes E 65 2 5 2 Perda de coes o dos constituintes pulverul
71. 5 Menos do que L046 Rua dos Caetanos n 7 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 5 Severa Corrente Corrente 1 1047 Travessa dog Pies d Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 5 Severa Mais do quem Corrente Corrente Menos do que n 111 km 1 km L048 Lisboa Urbana densa Compacta 7 Mais do que 5 Corrente Desfavor vel Mais do que 1 8 com rcio km km 275 3 Mais que 5 Mais do que 1 L049 Rua Antonio Serpa n 34 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 10 Severa Ei Corrente Desfavor vel Ea L050 Avenidas d Outubro m Lisboa Urbana densa Servi os Compacta 2 Suave Mais do que 5 Corrente Desfavor vel Mais do que 1 258 km km 5 ORT Mais do que 5 Mais do que 1 L051 Rua Ladislau Pi arra n 2 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 2 Suave ki Corrente Desfavor vel km 3 Mais do que 5 Mais do que 1 1051 Rua Ladislau Pi arra n 6 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 2 Suave km Corrente Desfavor vel ii L053 Avenida das Lisboa Urbana densa Servi os Compacta 2 Suave Mais do quem Corrente Desfavor vel Mais do qu 1 Armadas Col gio km km 1 3 Endere o od universit rio Pio XII Avenida da R publica n 30 Rua Chaby Pinheiro n 25 Rua Dom Luis de Noronha n 12 Travessa da Pereira n 1 Rua do jardim do Tababo n 104 Cal ada das Lages n 21 Rua Violante do C u n 9 Avenida Rainha D Leonor n 3
72. 8 5 38 8 E 5 R q Es 25 55 g 5 E E 2 SE geo 9 2 S S E Sh as as Ds A S O on jam gt 25 gt SE E E 8 E 55 8 a Be A JS 5 2 lt Figura 3 30 Incid ncia de fachadas com cada uma das anomalias consideradas Em termos de anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas poss vel constatar que a reten o de sujidade a anomalia que se verificou o maior n mero de vezes 178 casos Representa portanto cerca de um ter o do total das anomalias detectadas 50 das anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas e ocorre em 81 das fachadas analisadas Este dado encontra se de acordo com o expect vel visto que a sujidade uniforme segundo especialistas consultados oralmente um indicador da idade da fachada o que sugere a sua presen a em praticamente todos os revestimentos analisados Relativamente sujidade localizada verificou se durante o trabalho de campo que esta ocorre predominantemente na periferia de 114 janelas por exemplo por baixo de peitoris ou varandas e na parte superior das fachadas Em seguida as anomalias mais detectadas s o as manchas de origem biol gica e as altera es de cor e brilho Relativamente s efloresc ncias o n mero de casos na amostra estudada foi quase residual tendo apenas sido detectadas em 9 casos de estudo Relativamente s anomalias do tipo perda de ader ncia verifica se uma distribui o uniforme entre destac
73. Brito 2003c a durabilidade pode ser representada por diversos modelos de degrada o que para representarem com fiabilidade o comportamento do elemento ao longo do tempo devem ser baseados na an lise dos mecanismos de todos os agentes que interferem na degrada o Neste tipo de modela o considera se a degrada o n o apenas como a deteriora o do material mas como uma perda da sua capacidade de responder s exig ncias em fun o dos agentes ou mecanismos de deteriora o A curva de degrada o corresponde assim a uma fun o que representa graficamente a perda de desempenho ao longo do tempo No mbito do presente trabalho n o se realiza a avalia o de desempenho por via de ensaios que permitam identificar o cumprimento dos crit rios de aceita o tal como o t m feito diversos autores Kus e Kalmar 2002 Daniotti e Iacono 2005 Flores et al 2006a 2006b Daniotti e Paolini 2008 Considera se em alternativa que o desempenho diminui com a degrada o do material Kus et al 2004 122 e avalia se indirectamente a perda de desempenho em fun o do aumento da deteriora o Desta forma considera se como corol rio que a degrada o o inverso do desempenho e que os n veis m ximos de degrada o correspondem a n veis m nimos de desempenho 4 3 1 Factores de degrada o De acordo com Shohet et al 1999 destacam se quatro padr es de degrada o distintos consoante os factor
74. Edif cios FEUP Porto Portugal pp 833 838 Vidal A 2005 Solvents Trend Routes for compliance with VOC regulation Eurocoat 2005 Environnement et S curit Nouvelles Directives Europ ennes Lyon Fran a Setembro 20 p W Watt D S 1999 Building Pathology Principles amp Practice Blackwell Science London UK Wood K 2001 Optimizing the exterior durability of new fluoropolymer coatings Progress in Organic Coatings 43 1 3 Elsevier pp 207 213 Wyatt D P 1999 A Natural progression neglet to decay 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component DBMC Vancouver Canada pp 2126 2135 210 Anexos Anexo I Ficha de inspec o e diagn stico Parte 1 Ficha de inspec o n Data de inspec o Identifica o e caracter sticas geral do edif cio Endere o Ano de conclus o Tipo de envolvente urbano rural mar timo industrial N mero de fachadas livres N mero de fachadas pintadas Tipologia do edif cio Fun o predominante habita o servi os com rcio N mero de pisos elevados Estrutura do edif cio Configura o volum trica do edif cio compacta irregular Caracter sticas gerais da fachada Tipo de fachada principal lateral tardoz Orienta o da fachada Norte Sul Este Oeste rea da fachada em m3 rea pintada da fach
75. Estados Unidos atrav s da Partnership for Advancing Technology in Housing PATH que tem patrocinado uma s rie de publica es relativas vida til dos edif cios e Canada Standard S478 Guideline on durability in buildings faz uma descri o geral dos m todos de previs o da vida til mesma abordagem que o BSI 7543 1992 Desta forma existem diversos m todos para estimar a vida til das constru es ou dos seus elementos muito embora o seu desenvolvimento seja ainda sobretudo te rico Gaspar 2002 1 5 Organiza o do trabalho A organiza o do presente trabalho segue de perto a metodologia proposta encontrando se organizada em 5 cap tulos O Cap tulo 1 Introdu o define o mbito e os antecedentes do trabalho proposto assim como os objectivos e a metodologia adoptada Apresenta se tamb m um breve enquadramento ao tema da vida til e da respectiva estimativa abordando o estado actual do conhecimento relativamente s metodologias existentes Finalmente apresenta se a organiza o do documento escrito O Cap tulo 2 Tintas revestimentos por pintura e suas anomalias fornece as bases necess rias para a compreens o dos aspectos relacionados com o comportamento dos revestimentos por pintura e a sua durabilidade abordando aspectos como a composi o das tintas as suas propriedades os principais produtos existentes no mercado e a sua aplica o em obra focando a rela o entre os referidos a
76. Intervalo de vida til Vida til Idade esperada Figura 4 5 Determina o da vida til esperada atrav s da defini o de um n vel m nimo de aceita o adaptado de Shohet et al 2003 De acordo com Gaspar 2009 e Garrido 2010 a no o de n vel m nimo de desempenho um conceito relativo que varia no espa o e no tempo devida aprecia o subjectiva dos decisores ou por raz es relacionadas com a evolu o das exig ncias normativas na constru o referentes por exemplo qualidade dos produtos ou a quest es ambientais Numa fase inicial a deteriora o pode n o ser percept vel mas quando as anomalias se tornam notadas ou evidentes inicia se um processo de decis o complexo que equilibra a necessidade de intervir com quest es de custo oportunidade e dificuldade de repara o Gaspar e Brito 2008c Neste contexto o n vel m nimo de desempenho pode corresponder a diferentes n veis de aceita o pelos propriet rios ou pelos utentes padecendo assim de alguma subjectividade inerente Pelo referido Gaspar 2009 afirma que mais do que definir um n vel m nimo de desempenho interessa identificarem se padr es associados aos crit rios de decis o de intervir em fachadas com base no desempenho global destas A vantagem deste m todo consiste em se poderem adoptar diferentes crit rios de aceita o do revestimento de acordo com v rios perfis de an lise Em cada situa o o decisor dever id
77. Mais do que 1 km Data da ltima pintura repintura e N mero a aa Proximidade Data da ltima Fun o Configura o E Ac o Proximidade E Proximidade Designa o Endere o Concelho Hax de pisos Humidade fontes E pintura envolvente predominante volum trica vento chuva do mar do rio elevados poluentes repintura L073 Rua tones da Ponsa Lisboa Habita o Compacta 91 corrente L074 Rua Tomas da Fonseca n Lisboa Urbana Habita o Compacta 53 corrente L075 Rua Fernando Lopes Gra a Lisboa Urbana Habita o Compacta 1 corrente m km m km m km m L076 Rua da Bombarda n 47 Urbana Compacta corrente a 3 Moderada Mais do que5 corrente Corrente Menos do que km 1 1077 Rua das Olarias n 16 Urbana Compacta corrente k L078 Avenida das T lipas n 16 Oeiras Irregular 5 corrente com rcio j Moderada Entre 1 e 5km Desfavor vel Corrente L079 Avenida da R publica n 39 Vitana Habita o Compacta corrente com rcio L080 AN id dos Oeiras uroi Habita o Compacta Volunt rios n 40 corrente ste 8 Urbana L081 Rua Direita do Dafundo n 1 Oeiras Servi os Compacta corrente Rua Jo o Chagas Escola Urbana L082 Jo o Gon alves Zarco Oeiras corrente Servi os Compacta Edif cio A Rua Jo o Chagas Escola Urbana L083 Jo o Gon alves Zarco Oeiras Servi os Compacta Edif cio B RE Rua Jo o Ch
78. O presente trabalho abrange revestimentos aplicados em fachadas de edif cios constitu das totalmente ou parcialmente por revestimentos por pintura independentemente da sua tipologia construtiva com constru o anterior e posterior a 1940 edif cios antigos e novos Os principais crit rios de selec o de casos de estudo prenderam se com a idade dos revestimentos os factores de degrada o a que est o sujeitos e o seu estado de conserva o Relativamente idade dos revestimentos a amostra deve cobrir uma gama de idades suficientemente extensa e homogeneamente repartida de forma a obterem se pontos nos gr ficos que cubram a totalidade do espectro de idades estudado O intervalo considerado na presente an lise de 18 anos por se considerar que revestimentos aplicados antes de 1992 j atingiram na sua grande maioria o fim da vida til 81 Por outro lado pretende se obter uma amostra distribu da uniformemente em fun o dos diversos factores de degrada o Desta forma deve existir um n mero suficiente de revestimentos expostos aos diferentes factores de degrada o considerados para se obterem resultados estatisticamente v lidos na modela o do comportamento Por exemplo pretende se obter revestimentos em n mero suficiente com uma gama variada de condi es de exposi o e de texturas lisa ou texturada uniformemente repartidos no intervalo de idades considerado A pesquisa de fachadas pintadas
79. O facto de n o se considerar esta sobreposi o na defini o no estado de degrada o geral do elemento leva a que estas situa es sejam demasiado beneficiadas comparativamente a situa es que n o apresentem sobreposi o Por outro lado sendo comum as fachadas apresentarem 100 de sujidade superficial a n o considera o de anomalias sobrepostas tornaria incoerente a caracteriza o da degrada o visto que deixaria de se ter em conta a presen a de outras anomalias do mesmo tipo que podem surgir na fachada e que contribuem para um estado de degrada o mais avan ado Esta situa o seria particularmente sens vel em revestimentos que apresentam 100 de sujidade superficial e 100 de altera es de cor e brilho Para ilustrar o referido apresentam se na Tabela 4 5 tr s situa es de degrada o referentes a casos de estudo analisados com vista sua compara o em termos de n vel de degrada o o caso L077 apresenta apenas altera es de brilho o caso 1 015 apresenta apenas reten o de sujidade e o caso L018 apresenta 134 sobreposi o de anomalias do tipo reten o de sujidade e altera es de cor sendo o que apresenta maior degrada o Tabela 4 5 Compara o de tr s situa es de degrada o distintas ID 1077 1015 1018 Registo fotogr fico Sobreposi o de anomalias do mesmo grupo sujidade Anomalias Altera o de cor e brilho Sujidade superficial superficial manchas de
80. Signific ncia global do modelo 00 eee eee eee 164 4 8 3 2 Significancia de cada par metro considerado e coeficientes de regress o 167 4 8 3 3 Estat stica de Te press o sn TES PE TEE Eoo DESEE Ehe eta eT Ert 170 4 8 3 4 Verifica o dos pressupostos do modelo een 171 4 8 4 Considera es finais referentes ao modelo de regress o m ltipla linear eee ee eee eee eee tees 175 4 9 Vida til de refer ncia estimada pelo modelo de regress o m ltipla n o linear 176 4 10 Enquadramento com a investiga o de Gaspar 2009 177 4 11 COmclUSGES tae sd 178 EE ATTRAE N LEER EEA 181 5 1 Considera es finais ss ssi que E EE E E E S 181 5 2 Conclus es gerais eie ae eed a een et 182 5 21 Conclus es parcials ee A Sa Go A pie a 182 5 2 2 Conclus es relativas ao modelo 189 5 3 Desenvolvimentos LULULOS es dees 190 5 3 1 Melhoria na recolha de informa o 191 5 3 2 Desenvolvimentos relativos quantifica o da degrada o global 191 5 3 3 M todo say Oe A Se Me ee
81. a serem comparadas as caracter sticas explicativas deste com o modelo obtido que inclui estes pontos Tabela 4 22 An lise da exist ncia de outliers Casewise diagnistics no PASW Casewise Diagnostics Observa o Res duos padr o Residual 4 3 513 0 7245 0 4759 0 2486 27 3 924 0 6802 0 4026 0 2776 146 3 448 0 6323 0 3883 0 2440 Os referidos casos de estudo L004 10025 e L116 apresentam n veis de degrada o muito elevados gt 63 sendo que o modelo prev valores mais baixos para a severidade valores estimados Tal facto pode indicar que o modelo mais eficaz para prever a severidade correspondente a casos de menor n vel de degrada o De facto o modelo obtido por regress o m ltipla linear traduz um velocidade constante de degrada o em fun o da idade da orienta o solar e da proximidade do mar Como para cada caso os valores num ricos que traduzem a orienta o da fachada e a proximidade do mar n o variam ao longo da vida til pode se concluir que o modelo m ltiplo linear assume uma velocidade de degrada o constante ao longo do tempo No entanto a degrada o tem tend ncia para acelerar ao longo da vida til Os resultados obtidos podem assim ser interpretados como um sinal de que a partir de certa idade a degrada o melhor definida por curvas n o lineares sendo as do tipo polinomial capazes de traduzir o aumento da velocidade de degrada o ao longo
82. aos casos analisados divide se em tr s etapas distintas e espa adas temporalmente nomeadamente e arecolha pr via de informa o referente aos edif cios seleccionados obtida antes da inspec o visual e arecolha de dados de campo durante a campanha visual 118 e a recolha de dados resultante do processamento da informa o recolhida em campo obtida posteriormente visita ao local Terminado o trabalho de campo recolhida e registada toda a informa o necess ria foi ent o caracterizada a amostra no que se refere s zonas e s constru es estudadas s caracter sticas dos revestimentos inspeccionados e s anomalias detectadas A caracteriza o da amostra relativamente s zonas analisadas revelou uma preval ncia de edif cios de habita o de estrutura compacta e de baixa altura situados no concelho de Lisboa Relativamente s zonas estudadas os resultados obtidos permitem concluir que a amostra se encontra bem distribu da em fun o da proximidade do mar da exposi o humidade da ac o vento chuva e da orienta o solar Ainda neste contexto a caracteriza o dos revestimentos inspeccionados mostrou uma distribui o uniforme relativamente idade dos revestimentos ao tipo de produto de pintura e textura das pel culas Estes aspectos s o favor veis posterior an lise de dados pois facilitam a an lise da influ ncia dos referidos par metros conduzindo a resultados com mai
83. approach by CIB W80 RILEM 100 TSL RILEM Technical Committees Prediction Techniques of Service Life CIB W80 RILEM 100 TSL Materials and Structures 24 pp 70 76 Sj str m C Caluwaerts P Jernberg P Haagenrud S E Ilom ki A Davies 2005 Product declarations with respect to durability a progress report 10 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Lyon Fran a pp 741 748 Sj st rm C Jernberg P Caluwaerts P Kelly S Haagenrud S Chevalier J L 2002 Implementation of the European construction products directive via the ISO 15686 standards 9 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Brisbane Austr lia paper 10 10 p Sj str m C Trinius W Davies H Lair J 2008 International Standards on Durability and Sustainability of Construction Works 11 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Istanbul Turquia pp 1568 1575 Sousa R 2008 Previs o da vida til dos revestimentos cer micos aderentes em fachada Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 130 p 209 Takata S Kimura F Van Houten F Westk mper E Shpitalni M Ceglarek D Lee Jay 2004 Maintenance Changing role in life cycle management CIRP annals 53 2 pp 643 655 Tavar
84. as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas revelando a forte predomin ncia deste tipo de anomalia nos primeiros anos de vida til das pinturas Figura 4 11 140 e contrariamente aos valores da severidade sem pondera o C1 os valores da severidade com pondera o C2 encontram se compreendidos entre O e 100 sendo assim de f cil interpreta o no mbito do estudo da durabilidade de fachadas T 0 tj 50 6 oOo 0000 0 o o 100 150 Severidade 200 250 0 5 10 5 20 Idade anos Figura 4 9 Severidade da degrada o normalizada dos 220 casos de estudo sem pondera o relativa entre anomalias 0 oe 8 04 q t s ts 9 50 a E 100 5 E 150 A 200 250 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 10 Severidade da degrada o normalizada dos 220 casos de estudo com pondera o relativa entre anomalias 0 be 0 t 10 5 10 3 20 20 30 30 40 40 50 50 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 Figura 4 11 Compara o da severidade da degrada o normalizada dos casos de estudo com menos de 5 anos sem pondera o esquerda e com pondera o direita Para os casos em que a extens o degradada ponderada E e consequentemente a severidade degradada normalizada Sw ambas sem pondera o relativa entre anomalias apresentam incoer nci
85. as tintas para bet o podem apresentar um comportamento diferente das aplicadas em rebocos al m de que sendo os requisitos para revestimentos para a protec o superficial de bet o mais exigentes o fim da sua vida til determinada atrav s de outros crit rios de avalia o Pelo referido opta se por limitar o mbito do trabalho a revestimentos por pintura em rebocos exteriores Este estudo ainda assim representativo de cerca de 62 dos revestimentos de paredes exteriores e de mais de 71 das fachadas pintadas em Portugal 26 2 3 Caracter sticas gerais das tintas Existe actualmente no mercado uma grande variedade de produtos para pintura com diferentes constituintes dando origem a revestimentos por pintura muito diversos com diferentes aspectos texturas cores e funcionalidades Opta se por n o abordar os aspectos hist ricos relacionados com o desenvolvimento da ind stria e da t cnica de tintas dado j existir uma extensa literatura sobre o tema Eus bio 1985a Eus bio e Rodrigues 1990 Oliveira 1996 Moreira 2006 Moura 2008 Lopes 2008 Cunha 2009 Interessa apenas referir que esta rea tem progredido de tal modo que existem actualmente no mercado milhares de produtos que t m permitido melhorias consider veis nomeadamente no que se refere durabilidade acompanhando a crescente exig ncia requerida aos revestimentos Shohet et al 2003 Neste estudo e concretamente na perspect
86. atrav s da metodologia de an lise de resultados desenvolvida cap tulo 4 3 3 2 2 Dificuldades na recolha de informa o e exclus o de casos de estudo A recolha de informa o divide se como referido em dois tipos a recolha de dados de campo e a recolha pr via de informa o A recolha de dados de campo consiste no levantamento de dados que se retiram directamente da inspec o visual da fachada designadamente informa es referentes condi o da fachada e quantifica o de alguns factores de degrada o como exemplo a orienta o solar e o n mero de pisos elevados A recolha pr via de informa o define se como a pesquisa de todos os dados necess rios quantifica o da degrada o e identifica o dos factores condicionantes que n o s o recolhidos em campo e que devem ser assim obtidos antes da inspec o visual A idade da pintura ou repintura indiscutivelmente o dado mais importante nesta an lise No entanto existem outros factores que podem influenciar a durabilidade dos revestimentos por pintura Pelo referido no cap tulo 2 a espessura da pel cula e o tipo de ligante s o dois factores com uma influ ncia significativa na degrada o das pinturas Se o primeiro factor apenas se pode obter com precis o atrav s da recolha de amostras e de an lises laboratoriais no segundo caso parece mais directa a obten o de informa o No entanto alguns constrangimentos surgi
87. com vis o normal corrigida 4 Fissuras grandes geralmente at 1 mm de largura 5 Fissuras muito grandes geralmente com mais do que 1 mm de largura 3 4 2 1 5 Pulverul ncia A NP EN ISO 4628 7 2005 define um m todo para a avalia o do grau de pulverul ncia de revestimentos por pintura O tecido para fric o da superf cie deve ser pressionado contra o revestimento rodando uma vez segundo um ngulo de 180 sendo posteriormente removido e avaliado o grau de pulverul ncia A escala para designa o da quantidade de pulverul ncia apresentada na Tabela 3 10 Tabela 3 10 Escala para designa o da quantidade de pulverul ncia NP EN ISO 4628 7 2005 Grau Intensidade das altera es 0 Nenhuma pulverul ncia n o detect vel 1 Muito pouca pulverul ncia pouco percept vel 2 Pouca pulverul ncia claramente percept vel 3 Moderada pulverul ncia bastante percept vel 4 Elevada pulverul ncia pronunciada 5 Muito elevada pulverul ncia muito pronunciada 3 4 2 2 Defini o dos n veis de degrada o adoptados no trabalho de campo Os crit rios apresentados definem uma linguagem global de quantifica o das anomalias em tintas que estabelece crit rios rigorosos e percept veis na avalia o da degrada o permitindo vencer a subjectividade inerente categoriza o do n vel de gravidade Desta forma os crit rios definidos neste trabalho tentam ter em conta tanto quanto poss vel a informa o que con
88. custos totais actualizados Extrapolando estes crit rios para ferramentas que permitam escolher os v rios tipos de estrat gias de manuten o poss vel optar por uma escolha racional ditada por circunst ncias em que as alternativas n o dependem unicamente dos custos iniciais mas tamb m dos custos de manuten o Flores e Brito 2003c 19 Neste contexto a estrat gia mais favor vel apresenta o menor valor do Valor Actual Equivalente VAE LCC calculado pela express o a seguir apresentada C e data VAE LCC a dat 1 d N 1 1 2 em que d taxa de actualiza o e taxa diferencial de pre os C custos em cada instante N per odo de estudo t representa o tempo em anos O m todo do LCC contabiliza assim na an lise valores da vida til custos de manuten o inspec es limpezas repara es substitui es taxas de actualiza o e infla o A sua utiliza o permite comparar os custos entre v rias estrat gias com diferentes per odos de vida til apoiando a decis o na escolha da estrat gia mais favor vel do ponto de vista de custo efic cia entre as alternativas tecnicamente v lidas ou seja aquela que minimiza o custo global ao longo da vida til total do edif cio Flores e Brito 2003c 1 4 6 Enquadramento normativo para a estimativa da vida til das constru es A produ o de textos normativos sobre a durabilidade conheceu um grande impulso a partir
89. dad Sopa casa fit neo casadas 150 4 6 3 2 Influ ncia da proximidade do mar eee 151 4 6 3 3 Influ ncia da proximidade de fontes poluentes l 152 4 6 3 4 Influ ncia da ac o vento chuva erre 152 4 6 3 5 Influ ncia da orienta o solar cee 153 4 6 3 6 Influ ncia do tipo de produto 154 4 6 3 7 Influ ncia da cor do revestimento eee 155 4 6 3 8 Influ ncia da textura do revestimento erre 155 4 6 3 9 Influ ncia da proximidade do rio eee 156 4 6 3 10 Influ ncia da prepara o da superf cie eee 156 4 7 Vida til de refer ncia estimada pelo modelo de regress o simples n o linear 157 4 8 An lise de resultados atrav s de regress o m ltipla linear eee ee cee cee 159 4 8 1 Pressupostos do modelo e m todos de verifica o erre 160 4 8 1 1 EErEE EEr Tee EE S 160 4 8 1 2 An lise da exist ncia de 162 4 8 2 Selec o e constru o do modelo errar rear arara tera eee 162 4 8 3 Interpreta o de resultados 164 4 8 3 1
90. das diferen as os valores obtidos indicam que as tintas texturadas atingem uma degrada o de 60 1 5 anos mais tarde do que as tintas lisas tradicionais e n o tradicionais 154 4 6 3 7 Influ ncia da cor do revestimento O estudo da cor foi baseado na indica o de alguns autores que sugerem a influ ncia deste factor na durabilidade de fachadas pintadas Desta forma foram consideradas quatros categorias em fun o do coeficiente de absor o solar a primeira coeficiente de absor o entre 0 2 e 0 3 refere se cor branca a segunda categoria coeficiente de absor o entre 0 3 e 0 5 caracter stica de revestimentos amarelos cor de laranja e cor de rosa claros a terceira categoria coeficiente de absor o entre 0 5 e 0 7 corresponde a cores como o cor de rosa escuro o verde claro e o azul claro e a ltima categoria coeficiente de absor o entre 0 7 e 0 9 referente a cores como castanho verde escuro e azul escuro Devido ao reduzido n mero de revestimentos 10 casos pertencentes quarta classe de cores esta n o foi apresentada nas curvas de degrada o Como se observa nas curvas de regress o apresentadas na Figura 4 26 os resultados obtidos s o inconclusivos visto que estas se cruzam e sobrep em na grande maioria da sua extens o a Coeficiente de absor o 0 2 a 0 3 Coeficiente de absor o 0 3 a 0 5 Coeficiente de absor o 0 5 0 7 0 10 y 0 0019x 0 0023x
91. degrada o de pinturas e diversos factores de degrada o considerados condicionantes O principal objectivo deste modelo estabelecer uma rela o hier rquica entre as diferentes vari veis explicativas da deteriora o em pinturas Por ltimo identificados os n veis m nimos de aceita o de desempenho e definidos os crit rios que ditam o fim da vida til de um revestimento por pintura pretende se obter estimativas da vida til de refer ncia com base no m todo gr fico e no modelo de regress o m ltipla linear As etapas a seguir descritas onde se definem passo a passo os principais aspectos desenvolvidos visam alcan ar os objectivos acima propostos e combina o da informa o relativa s anomalias detectadas na campanha visual num nico indicador que traduza o n vel global de degrada o do elemento considerado e defini o do n vel m nimo de aceita o para revestimentos por pintura de fachadas e aplica o do m todo gr fico e elabora o de modelos de degrada o de revestimentos por pintura considerando a influ ncia dos diversos factores de degrada o descritos em 3 2 3 e desenvolvimento de um modelo de regress o m ltipla linear e defini o da sua express o de c lculo e identifica o de vidas teis de refer ncia referentes aos dois modelos obtidos regress o simples e m ltipla 4 3 Influ ncia de alguns par metros nas curvas de degrada o De acordo com Flores e
92. degrada o e na durabilidade dos revestimentos 2 3 3 Principais par metros de uma tinta Como mencionado o tipo de ligante tem grande influ ncia nas caracter sticas finais de uma tinta Nas tintas de resinas sint ticas uma das principais caracter sticas que define as propriedades do pol mero a temperatura de transi o v trea T Esta a temperatura qual um determinado pol mero passa de um estado s lido para um estado mais flex vel Desta forma a temperaturas ambientes e de secagem inferiores T o pol mero fr gil e duro uma vez que o seu m dulo de elasticidade muito elevado e por isso o pol mero tem uma extensibilidade muito baixa apresentando mais tend ncia para a fissura o medida que a temperatura sobe o m dulo de elasticidade decresce de forma extremamente acentuada e o filme torna se macio e el stico acompanhando melhor as deforma es do suporte Amaro 2007 Fi za 2009 A temperatura m nima de forma o de filme TMFF a temperatura qual ocorre a coalesc ncia das part culas sendo esta caracter stica de cada pol mero Est directamente relacionada com a T sendo normalmente mais baixa do que esta devido presen a de plastificantes Assim as condi es de secagem t m que garantir uma temperatura igual ou superior temperatura m nima de forma o de filme sen o a coalesc ncia n o ocorre Outro par metro importante nas propriedades do revestimento
93. depende da exist ncia de for as de atrac o entre mol culas Lopes 2008 um fen meno que se considera fora do mbito deste trabalho As superf cies rugosas favorecem a ades o mec nica da pel cula ao suporte podendo se recorrer a prim rios promotores da ader ncia A Norma Internacional ASTM D4541 2009 permite avaliar a ader ncia de um revestimento 2 4 3 4 Resist ncia s ac es externas Os agentes de degrada o externos cuja ac o sobre o revestimento inicia processos de degrada o s o diversos A sua ac o combinada respons vel pela ruptura das liga es entre as mol culas de pol mero e reorganiza o da estrutura provocando a degrada o do revestimento Lopes 2009 Desta forma os revestimentos t m de apresentar resist ncia aos agentes de degrada o exteriores nomeadamente Veiga e Tavares 2002 e aos raios ultravioleta o revestimento deve possuir uma cor est vel quando exposta ao sol e aos cidos ambientais a gasolina e os combust veis em geral produzem gases sulfurosos que se transformam em cidos em contacto com a gua e podem atacar quimicamente a tinta 54 e s varia es clim ticas as tintas devem manter se inalteradas do ponto de vista qu mico da cor e da ader ncia ao suporte durante v rios anos de exposi o s varia es clim ticas normais em cada regi o e aos fungos algas e microrganismos as tintas devem ter alguma resist ncia fixa
94. detalhado revela que a maioria lisa tradicional 63 cerca de um ter o s o tintas lisas n o tradicionais 27 sendo que as tintas de silicatos e silicone representam apenas 10 dos revestimentos estudados do ponto de vista da cor a maioria 50 apresenta cores entre o amarelo o cor de laranja e o cor de rosa claro e cerca de um ter o 27 cor branca as cores mais escuras t m assim menor predomin ncia 184 x e por fim relativamente textura a distribui o regular 56 apresentam acabamento liso e 44 acabamento rugoso A distribui o da amostra em fun o dos referidos factores condicionante nos resultados obtidos nos modelos pois cada um dos par metros de degrada o considerado tem por objectivo diferenciar comportamentos diferenciados em fun o deste funcionando como filtros que re nem edif cios com caracter sticas comuns Desta forma quanto mais uniforme for a sua distribui o mais fi veis s o os resultados obtidos maior validade estat stica A ltima etapa da presente investiga o consiste no desenvolvimento de uma metodologia de previs o de vida til de revestimentos por pintura e na sua aplica o amostra seleccionada A ideia subjacente metodologia proposta a convers o dos dados de campo em indicadores num ricos que tenham significado f sico e que sejam capazes de traduzir a degrada o dos elementos ao longo do tempo Conceptualmente considera se que a de
95. diversos casos muito semelhante ao das pinturas de cal tendo assim um papel importante no contexto da reabilita o de edif cios antigos Tavares 2002 Ribeiro e Eus bio 2002 Veiga e Tavares 2002 Brito 2009 42 As caracter sticas descritas correspondem a desempenhos te ricas Na pr tica os revestimentos de silicatos podem incluir uma percentagem vari vel de ligante org nico o que pode influenciar as suas propriedades Na Tabela 2 2 apresenta se uma tabela s ntese das caracter sticas e propriedades de algumas das tintas de base aquosa descritas Na Figura 2 14 apresenta se a classifica o segundo a permeabilidade ao vapor e impermeabilidade gua Tabela 2 2 Avalia o do comportamento de alguns tipos de tintas aquosas segundo as suas propriedades e caracter sticas adaptado de Baumstark 2005 Moura 2008 Cin 2010a Permeabilidade ao vapor de gua Impermeabilidade gua Durabilidade Resist ncia ao choque Propriedades Resist ncia sujidade Elasticidade Acabamento Cores dispon veis Caracter sticas Uso em reabilita o de edif cios antigos Aplica o em superf cies de bet o armado Permeabilidade ao vapor de gua Tintas lisas tradicionais M dia M dia Bom Muito bom M dio M dia Liso Brilhante ou mate Muitas incluindo fortes N o adequado Bom Tintas texturadas Baixa Muito elevada Muito bom Rugoso Muit
96. do comportamento de alguns tipos de tintas aquosas segundo as suas propriedades ies ses ae A ies ieee ti TERS ttn Re nes Mie ee aed Aes 43 Tabela 2 3 Exig ncias funcionais de revestimentos de paredes 51 Tabela 2 4 Principais anomalias em paredes exteriores eee eeeeeeecesseesecesecaeceaecneecseeeneeeseeeneees 57 Tabela 2 5 Causas prov veis de anomalias do fissura o e 58 Tabela 2 6 Fissuras n o consideradas neste trabalho een 59 Tabela 2 7 Causas prov veis de anomalias do tipo irregularidades 60 Tabela 2 8 Causas prov veis de anomalias do tipo manchas de coloniza o biol gica 61 Tabela 2 9 Causas prov veis de anomalias do tipo altera es de cor e brilho 62 Tabela 2 10 Causas prov veis de anomalias do tipo reten o de 64 Tabela 2 11 Causas prov veis de anomalias do tipo 65 Tabela 2 12 Causas prov veis de anomalias do tipo pulverul ncia o 66 Tabela 2 13 Causas prov veis de anomalias do tipo 67 Tabela 2 14 Causas prov veis de anomalias do tipo destacamento
97. do in cio da d cada de 90 do s culo XX existindo actualmente diferentes abordagens 1 4 61 British guide to durability of building elements products and components Reino Unido No Reino Unido o organismo respons vel pela normaliza o publicou em 1992 a norma 7543 para a durabilidade British guide to durability of building elements products and components BSI 7543 1992 que lista diversos m todos para estimar valores de vida til de produtos da constru o desde a experi ncia pr via at testes acelerados de degrada o Segundo a referida norma a previs o da vida til pode ser realizada das seguintes formas e atrav s da experi ncia adquirida com constru es iguais ou semelhantes sujeitas a ocupa o ou condi es clim ticas similares e atrav s da avalia o do n vel de degrada o dos elementos num curto per odo de utiliza o ou exposi o estimando o valor para o qual o limite da durabilidade atingido e atrav s de ensaios de envelhecimento acelerado m todo de complexa liga o realidade devido necessidade de simular condi es reais que t m in meras vari veis associadas 20 1 4 6 2 Principal guide for service life planning of buildings Jap o O grande impulso ao n vel das metodologias para a estimativa da vida til das constru es veio do Jap o atrav s do Japanese principal guide for service life planning of buildings neste documento que conheceu gr
98. do tempo de acordo com os modelos obtidos atrav s de regress o simples n o linear 173 O segundo motivo que pode estar na origem da observa o de elevados res duos referentes a determinadas observa es pode passar pelo facto de n o constarem no modelo uma ou v rias vari veis independentes que influenciam significativamente a vari vel dependente e portanto tamb m os erros Se esta raz o for v lida na presente an lise e parecendo existir uma tend ncia para os res duos aumentarem com a idade isso significa que poder n o constar no modelo uma vari vel de ac o inicialmente lenta no intervalo em que os res duos s o reduzidos mas cujo efeito de faz sentir cumulativamente ao longo do tempo momento em que os res duos come am a apresentar valores elevados Esta an lise implica o estudo de mais factores de degrada o Apesar do referido o gr fico obtido tamb m n o revela a exist ncia de um padr o definido dos res duos trata se de uma situa o interm dia entre a mancha uniforme e a exist ncia de um padr o Desta forma no mbito da presente an lise aceita se o resultado obtido 4 9 3 4 1 3 Independ ncia dos res duos A verifica o da independ ncia verificada atrav s da estat stica de Durbin Watson Este valor pode ser consultado no Model Summary resultante da an lise no PASW Na Tabela 4 23 apresentado o valor referente ao presente modelo Tabela 4 23 Resultado d de Dur
99. e 5 km Entre 1 e 5 km Entre 1 e 5 km Menos do que 1 km Menos do que 1 km Menos do que 1 Desfavor vel Menos do que 1 km Menos do que 1 km Desfavoravel Data da ltima pintura repintura 5 E N mero Proximidade ERA Data da ltima E Tipo Fun o Configura o Ac o Proximidad 2 Proximidade a Designa o Endere o Concelho AER de pisos Humidade fontes pintura envolvente predominante volum trica vento chuva edo do rio 5 elevados poluentes repintura Avenida D Jo o I Escolas Urbana Menos do L108 de S o Juli o da Barra Oeiras 5 Servi os Compacta 2 Moderada Desfavor vel Corrente Edif cio D corrente que 1 km Avenida D Jo o I Escolas Urbana Menos do L109 de S o Juli o da Barra Oeiras Servi os Compacta 1 Moderada Desfavor vel Corrente Edificio E corrente que 1 km L110 Rua Antero de Quental n 3 Oeiras Urbana Habita o Compacta Moderada Eus Desfavor vel Corrente corrente km Urbana ee Entre le 5 L111 Rua Pedro Nunes n 12 Oeiras Habita o Compacta 10 Severa Desfavor vel Corrente corrente km Mr Urbana ae Entre 1 5 z 1112 Rua Paul Harris n 5 Oeiras Habita o Compacta 4 Moderada Desfavor vel Corrente corrente km m 2007 2007 L113 Rua Prol Bgas Moniz n 12 Oeiras Urbana Habita o Compacta EEN Severa Ee Desfavor vel Corrente corrente k Urbana Menos do 1114 Rua Porto Santo n 7 Oeiras Habita
100. encontra uniformemente distribu do em fun o destes dois par metros 106 80 80 57 60 53 60 FI 43 40 40 20 20 0 0 Corrente Desfavor vel Menos de 1 km Mais de 1 km Figura 3 16 Distribui o da amostra em fun o da exposi o humidade esquerda e em fun o da proximidade do rio direita 3 5 2 3 Ac o vento chuva Os crit rios adoptados na quantifica o da incid ncia da chuva prendem se com a altura dos edif cios e com o tipo de urbaniza o da zona em estudo De acordo com Gaspar 2009 o quadrante Poente o que tem maior probabilidade de ocorr ncia da combina o vento chuva Os crit rios para a defini o da ac o vento chuva s o e suave para situa es de edif cios de baixa altura at 2 pisos em contextos urbanos densos protegidos por outras constru es pela topografia ou por vegeta o do lado dos ventos dominantes por exemplo edif cios at 2 pisos no interior do bairro de Alvalade e moderada para situa es de edif cios de m dia altura em contextos urbanos correntes n o expostos aos ventos dominantes ou protegidos do lado dos ventos dominantes por outras constru es pela topografia ou por vegeta o por exemplo edif cios at 4 pisos no Bairro Alto e severa para situa es de edif cios localizados em descampados ou em cruzamento de vias ou edif cios com altura superior a 4 pisos Uma an lise da reparti o dos casos de estudo em
101. espessa fissura o tipo patas de galinha crow s foot cracking caracterizadas por fissuras superf cie da pel cula na forma de linhas que partem de um ponto central e fissuras do tipo pele de crocodilo alligatoring caracterizada por fissuras superficiais em forma de pol gonos regulares Rodrigues et al 2005 As fissuras surgem por causas diversas podendo ter origem no pr prio reboco ou na formula o da tinta entre outras possibilidades Tabela 2 5 Embora estas fissuras pare am por vezes inofensivas contribuem para a diminui o da durabilidade da constru o pois permitem a entrada de ar e de gua Gaspar et al 2007 originando uma degrada o acelerada das paredes Tabela 2 5 Causas prov veis de anomalias do tipo fissura o Lopes 2008 Origem Causas prov veis Base de aplica o Prepara o inadequada Produto de pintura Formula o inadequada Tempo insuficiente entre aplica es Aplica o da tinta espessura elevada pel cula Ambientes quimicamente agressivos em conjunto com a radia o solar Condi es de exposi o o e a temperatura perda de elasticidade Movimentos da base de aplica o retrac o do reboco utros envelhecimento natural perda de elasticidade ao longo do tempo A fissura o condiciona assim a capacidade de impermeabiliza o do revestimento afecta o conforto termo higrom trico a est tica e a durabilidade dos paramentos Estrela e
102. fun o da ac o vento chuva revela uma reparti o mais ou menos homog nea dentro das tr s categorias consideradas embora os edif cios com uma exposi o ac o vento chuva moderada sejam os que t m maior representatividade tal como se ilustra na Figura 3 17 50 45 40 33 30 22 20 10 0 Suave Moderada Severa Figura 3 17 Distribui o da amostra em fun o da ac o vento chuva Desta forma foram consideradas quatro categorias para an lise deste par metro as fachadas com orienta es compreendidas entre 315 e 45 foram consideradas como orientadas a Norte a Sul as 107 fachadas orientadas entre 135 e 225 a Este as fachadas orientadas entre 45 e 135 e a Oeste as fachadas orientadas entre 225 e 315 Esta classifica o encontra se representada na Figura 3 18 3 59 45 Fito N 135 Figura 3 18 Sistema de classifica o da orienta o solar das fachadas analisadas Garrido 2010 Na Figura 3 19 apresenta se a distribui o das fachadas analisadas em fun o das categorias definidas Como se pode observar a amostra encontra se uniformemente distribu da entre os quadrantes Oeste e Este e entre os quadrantes Sul e Norte sendo que em geral a amostra tem uma distribui o relativamente homog nea No entanto as orienta es Este e Oeste s o as que apresentam maior representatividade E Sul E Norte 19 E Oeste E Este 30 Figura 3 19 Distribui
103. humidade d Zona saliente reentrante iv Caracter sticas gerais do edif cio IV Altera es de cor e brilho e Zona t rrea V Efloresc ncias f Zona superior da fachada B I Fissura o C Perda de ader ncia I Empolamento II Destacamento D I Perda de coes o pulverul ncia 1 2 Anexo II Caracteriza o das zonas e das constru es analisadas Endere o Rua Rossio de Palma n 1 Rua Direita de Palma n 10 Rua Nova Palma n 1 Nova de Palma n 2 R Rua Nova de Palma n 4 u u u u Rua Nova de Palma n 5 a a a a a Rua Nova de Palma n 7 Rua de Campolide n 191 Rua de Campolide n 211 Rua de Campolide n 268 Avenida Alvares Cabral n 84 Rua de S o Bernardo n 38 Avenida 24 de Julho n 65 Configura o volum trica Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta N mero de pisos elevados 4 4 2 3 1 1 1 2 2 2 5 5 2 1 Ac o vento chuva do mar Proximidade fontes poluentes Proximidade do rio a oe km km ki k Moderada Mais do gues Corrente Desfavor vel Mais do que 1 k km ki Suave Mais do quem Corrente Desfavor vel Mais do que 1 km m Suave Maig dogue s Corrente Desfavor vel Mais donque k km Severa Masia dues Corrente Desfavor vel Menos do que km 1 km Mais do que 5 kr T m
104. independentes consideradas este valor relaciona se com o valor F da tabela Anova Parte 1 calculado atrav s da seguinte express o 220 SO SO SO T20 F total total j l 4 24 e uma desvantagem referente ao coeficiente de determina o reside no facto de este par metro para a mesma amostra crescer medida que se aumenta o n mero de vari veis independentes inclu das no modelo n o tendo em conta o n mero de graus de liberdade perdidos em cada par metro estimado E deat O EE 2 desta forma surge o conceito de coeficiente de determina o ajustado que apenas aumenta 170 se a adi o de uma nova vari vel levar a um melhoria da explica o do modelo definindo se pela seguinte express o SQ residual Dis R justado 1 50 Sl residual 4 95 total n e erro padr o representa o desvio padr o do termo do erro dado pela seguinte express o E SU ress o 8 residual 4 26 A Tabela 4 21 apresenta os par metros relativos ao modelo proposto No que se refere ao coeficiente de determina o de Pearson R a sua an lise revela uma correla o muito forte R 0 91 entre as vari veis podendo se afirmar que a correla o entre os valores estimados e observados muito alta Relativamente ao coeficiente de determina o ajustado o valor de 0 83 permite concluir que 83 da variabilidade da severidade
105. km Mais do que 5 Belz elr aig elg ejg B 9 B 9 B 9 B B 9 B 9 B 8 Mais que 5 5 B Mais do que 5 Mais do que 5 km Mais do que 5 km Mais do que 5 5 B Proximidade fontes poluentes Proximidade do rio Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente do qu 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos d gue 1 km Menos do que Corrente Corrente 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Meios os 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente Menos doque 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Corrente Corrente doque 1 km Corrente Corrente Menos eae 1 km Corrente Corrente Menos do que 1 km Data da ltima pintura repintura Z z N mero z ar Proximidade tis Data da ltima Desi Fun o Configura o E Ac o Proximidade E Proximidade f esigna o Endere o Concelho 4 de pisos Humidade fontes 8 pintura envolvente predominante volum trica vento chuva do mar do rio elevados poluentes repintura L034 Rua da Rosa n 142 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta Suave Mais ne 2 Corrente Corrente ae L035 Rua da Rosa n 41 Lisboa Urbana densa Habi
106. manifestam muito cedo que aparentemente se estabilizam mas que na pr tica continuam activos ou criam condi es para a ocorr ncia de uma deteriora o mais profunda e de r pido desenvolvimento num ponto futuro da vida til do elemento performance performance performance A A A performance Linear Convexo Forma em S Concavo gt gt gt tempo tempo tempo tempo Figura 4 1 Curvas de degrada o correspondentes aos padr es de degrada o Shohet et al 1999 Gaspar 2002 considera ainda um quinto padr o de degrada o associado a fen menos discretos Figura 4 2 que de acordo com referido autor podem ocorrer a qualquer momento da vida til do material expressos numa fun o descont nua por patamares de degrada o de forma espont nea e aleat ria As ac es acidentais e de vandalismo s o exemplos de agentes de degrada o associados a fen menos discretos Apesar de n o serem previs veis alguns autores salientam a import ncia da identifica o do intervalo de ocorr ncia entre cada uma destas manifesta es 123 4 3 2 Mecanismos de degrada o Em pinturas de fachadas a perda de desempenho resulta na maioria dos casos da sobreposi o de um ou mais mecanismos de degrada o cada um com uma curva de degrada o te rica pr pria n o como um processo meramente aditivo de efeitos mas como um sistema com entropia de tal modo que uma determinada ac o afecta as outras e vice v
107. mesma import ncia relativa sobretudo no que diz respeito s manchas altera es crom ticas e aos destacamentos 139 Desta forma estudaram se diversos cen rios para os indicadores Ew e Sw com base numa rela o hier rquica entre as anomalias do tipo manchas altera es crom ticas fissura o pulverul ncia e perda de ader ncia semelhan a do trabalho de Silvestre 2005 e Gaspar 2009 Em cada cen rio testaram se diferentes pesos relativos entre estes grupos de anomalias e analisaram se os resultados obtidos no que se refere sua capacidade para traduzir a realidade f sica registada No presente trabalho opta se por n o incluir todos os cen rios testados mas apenas apresentar o se considera alcan ar melhores resultados comparando o com a situa o de refer ncia correspondente a assumir igual pesos relativo entre as diferentes anomalias 1 e cen rio 1 Cl situa o de refer ncia em que todas as anomalias apresentam igual import ncia correspondendo aos dados apresentados at ao momento e cen rio 2 C2 optimiza o da pondera o entre anomalias sendo que as anomalias do tipo perda de ader ncia apresentam maior gravidade do que as anomalias do tipo fissura o e pulverul ncia que apresentam maior import ncia do que as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas Na Tabela 4 11 apresentam se os coeficientes de pondera o entre anomalias adoptados no dois cen rio
108. o da severidade dos 220 casos de estudo em cinco intervalos de deteriora o correspondentes aos n veis 0 1 2 3 e 4 A partir da Figura 4 14 pode se analisar a distribui o da amostra em fun o dos respectivos intervalos da severidade Figura 4 15 e de acordo com a correspond ncia entre intervalos de severidade e n veis de degrada o torna se poss vel traduzir o seu significado f sico isto estudar a distribui o da amostra em fun o dos n veis de degrada o Figura 4 16 Assim as referidas figuras apresentam a mesma 145 informa o a primeira sob a forma de valores de severidade e a segunda sob a forma de n veis de degrada o Pela an lise das figuras verifica se a predomin ncia de fachadas de n vel 1 e n vel 2 que representam cerca de 60 dos casos correspondentes a um bom estado de conserva o e a uma degrada o ligeira respectivamente A incid ncia das fachadas com degrada o moderada n vel 3 de 15 correspondentes a 34 revestimentos Relativamente ao n vel 4 que traduz degrada o generalizada ou profunda o que representa o menor n mero de casos senda a sua percentagem de apenas 9 20 fachadas Finalmente existe ainda uma percentagem consider vel de casos em que n o existe degrada o vis vel sendo esta de 17 referentes a 37 revestimentos 60 2 40 9 17 gt Nivel 0 E 3 20 E Nivel 1 5 0 E N vel 2 Menor Entre 1 e Entre 10 Entre 20 Mais que E N
109. o m ltipla linear Parte 1 an lise global da signific ncia do modelo de regress o gl SQ MQ F F de significancia p Regress o 3 5 321106633 1 773702211 354 300939 4 10632 Residual 216 1 081339718 0 005006202 Total 219 6 402446351 Por outro lado sendo p a probabilidade correspondente ao menor n vel de signific ncia que conduz rejei o de Ho 1 p representa o n vel de confian a Pode ent o afirmar se que com um nivel de confian a de 1 4 10632 100 100 pelo menos uma das vari veis consideradas no modelo significativa Pode se assim concluir que o modelo global obtido significativo no entanto isto n o significa que todos as vari veis consideradas sejam explicativas Desta forma interessa agora avaliar individualmente cada um dos par metros considerados 4 8 3 2 Signific ncia de cada par metro considerado e coeficientes de regress o A import ncia individual de uma vari vel independente x inclu da num modelo de regress o m ltipla linear com p vari veis independentes pode ser avaliada efectuando um teste de signific ncia ao respectivo par metro b de acordo com as seguintes hip teses Ho b 0 H b 0 Desta forma rejeitar a hip tese Ho significa que a vari vel x tem uma participa o importante modelo obtido 167 Assumindo que os res duos seguem uma distribui o normal isto u 6 demonstra se que a vari vel t segue um
110. padr es de 123 Figura 4 2 Padr o de degrada o correspondente aos fen menos 124 Figura 4 3 Probabilidade de ocorr ncia dos diferentes tipos de anomalia em fun o da Figura 4 4 Frequ ncia de ocorr ncia de graffiti consoante a idade do revestimento 125 Figura 4 5 Determina o da vida til esperada atrav s da defini o de um n vel m nimo de OES oe ess BO le a BLS Soraia 127 Figura 4 6 Nuvem de pontos e curva de degrada o obtidos pela aplica o do m todo de Gaspar Figura 4 7 Distribui o da amostra em fun o da extens o de degrada o dividida em quatro categorias extens o de degrada o menor do que 100 entre 100 e 150 entre 150 e 200 e maior do que 200 ges a cds edi cus p ra ashen SENSU 136 Figura 4 8 Distribui o da amostra em fun o da extens o de degrada o ponderada dividida em quatro categorias extens o de degrada o ponderada menor do que 400 entre 400 e 500 entre 500 e 600 e maior do que 6009 iiiter re star sao E Sa pad aa Sobe ban ea Reno EEEE TAn E ES EEE 137 Figura 4 9 Severidade da degrada o normalizada dos 220 casos de estudo sem pondera o relativa Entre ANO
111. paredes dos edif cios favorecendo a entrada da gua e dos contaminantes atmosf ricos e originando assim a degrada o destes Desta forma representa o fim da vida til do revestimento que deixa de cumprir a sua fun o tanto decorativa como de protec o 67 569 Figura 2 28 Anomalias do tipo destacamento em revestimentos por pintura Esta anomalia pode ter origem em efloresc ncias ou empolamentos resultando muitas vezes de uma combina o de anomalias e de agentes de degrada o por vezes complexa Mateus 2004 e Lopes 2008 acrescentam que em revestimentos fissurados por varia es dimensionais entre o suporte e a pel cula existe maior tend ncia para o destacamento pois estes favorecem a entrada de gua Al m da referida outras causas podem estar na origem deste tipo de anomalia Tabela 2 14 Tabela 2 15 Causas prov veis de anomalias do tipo destacamento adaptado de Barbot 2005 Rodrigues 2005 e Lopes 2008 Origem Causas prov veis Prepara o inadequada exist ncia de sujidade substratos Base de aplica o pulverulentos humidade no suporte aus ncia de prim rio presen a de efloresc ncias Formula o inadequada incompatibilidade f sica e qu mica com a base Produto de pintura baixa resist ncia alcalinidade baixa permeabilidade ao vapor de gua Condi es de aplica o Humidade elevada temperaturas elevadas exposi o solar Tempo de secagem insuficiente aplica
112. pintura L152 Rua de Mo ambique n 80 Loures Habita o Compacta 7 Severa Mais doque Corrente Corrente 2009 Odivelas corrente 5km Rua Marechal Craveiro Loures e Urbana 2 1154 Rua S n 107 Loures E Habita o Compacta 2 Moderada Man do q e Corrente Corrente 2003 Odivelas corrente 5 km L155 Rua S Jos n 77 poss e Urbana Habita o Compacta Moderada ais do que Corrente Corrente Odivelas corrente 5 km bake Loures e Urbana Mais do que L156 Rua S Jos n 43 Habita o Compacta 2 Corrente Corrente Odivelas corrente 5 km L157 Rua Padre Reis Lima n 26 Lisboa Urbania Habita o Compacta 2 Moderada Mei doque Corrente Corrente Maia do que corrente 5 km km L158 Avenida da Republica n 32 Oeiras Habita o 4 Compacta Moderada Pele Desfavoravel Corrente a corrente com rcio km L159 Rua de Alvide n 128 Cascais Urbana Habita o Compacta 3 Moderada Menos do Desfavor vel Corrente corrente que 1 km L160 Rua dos Pinheiros n Cascais Urbana Habita o Compacta 1 Moderada Desfavor vel Corrente anexo corrente km 9 10 11 Anexo HI Caracteriza o dos revestimentos inspeccionados ES Ds Ep Nm E RT E E O um me DP sis amo um me mio es
113. pliolite indicadas como adequadas repintura de edif cios antigos Contudo o recente estudo de Brito 2009 al m de apenas ter obtido resultados satisfat rios para as tintas de silicatos chegou a resultados da ordem de 53 de tintas pl sticas e membranas usadas em reabilita o de edif cios antigos em Portugal Esta situa o explica certamente muitas situa es de perda de ader ncia nomeadamente do tipo destacamento e empolamento existentes em edif cios antigos que contribuem muito significativamente para a diminui o do tempo de vida til dos revestimentos 2 3 6 Sistema de pintura O conjunto das tintas aplicadas segundo um determinado esquema de pintura e que se destina a assegurar a protec o do suporte e ou conferir lhe determinadas propriedades constitui o sistema de pintura Eus bio 1985a O conjunto de tintas a aplicar sobre o suporte em camadas sucessivas e por ordem conveniente designa se por esquema de pintura Eus bio 2007 Pode ser e monocamada constitu da por uma s camada de produto e multicamada constitu da por v rias camadas de produto Um esquema de pintura adequado deve ter em conta o tipo de substrato as condi es ambientais a que ser exposto o revestimento e as exig ncias est ticas e funcionais pretendidas As camadas de um esquema de pintura devem ser f sica e quimicamente compat veis O esquema de pintura geralmente constitu do por um prim rio uma subcapa
114. pouco significativo de defeitos 2 Pouca n mero pequeno mas significativo de defeitos 3 Moderada n mero moderado de defeitos 4 Elevada n mero consider vel de defeitos 5 Muito elevada padr o denso de defeitos A NP EN ISO 4628 1 2005 sobretudo aplic vel a defeitos causados por envelhecimento ou por ac o atmosf rica e altera es uniformes como altera es de cor Na classifica o de anomalias adoptada neste trabalho esta norma assim aplic vel a anomalias do tipo manchas altera es crom ticas As outras partes da NP EN ISO 4628 fornecem padr es visuais de refer ncia ou escalas f sicas para tipos particulares de defeitos nomeadamente empolamento fissura o destacamento e pulverul ncia Tabela 3 4 Escala para designa o da dimens o dos defeitos NP EN ISO 4628 1 2005 Intensidade das altera es 0 N o vis vel com uma amplia o de 10x 1 Vis vel com uma amplia o de 10x 2 Vis vel com vis o normal corrigida 3 Claramente vis vel com vis o normal corrigida at 0 5 mm 4 De 0 5 mm a 5 mm 5 Maior do que 5 mm Excepto se especificado de outro modo nas outras partes da norma NP EN ISO 4628 Tabela 3 5 Escala para designa o da intensidade das altera es NP EN ISO 4628 1 2005 Grau Intensidade das altera es 0 Inalterada altera es n o percept veis 1 Muito ligeira altera es pouco percept veis 2 Ligeira altera es pouco pronunciadas 3 Mod
115. previstos e realizados 82 80 60 40 20 0 Empresas de Empresas de Empresas de Garrido tintas gest o de constru o 2010 condom nios propriet rios e utentes Figura 3 5 Distribui o da amostra em fun o das fontes consultadas 3 2 3 Crit rios adoptados na selec o dos factores condicionantes O conceito de factor de degrada o utilizado no presente trabalho engloba qualquer factor que possa influenciar a durabilidade do material em estudo A considera o de factores condicionantes de degrada o tem por objectivo evidenciar comportamentos diferenciados em fun o dos mesmos funcionando como filtros Garrido 2010 que re nem conjuntos de edif cios de acordo com determinadas caracter sticas comuns Para a sua defini o utilizou se como refer ncia a listagem dos par metros que mais directamente influenciam o tempo de vida til dos revestimentos de acordo com a norma ISO 15686 2000 nomeadamente e caracter sticas do material e factores de projecto e factores de execu o e condi es ambientais e de exposi o e manuten o A especifica o dos factores de degrada o considerados no presente trabalho pressup e que a metodologia adoptada capaz de identificar estimar quantificar ou especificar Desta forma ficam exclu dos apesar da sua comprovada import ncia no desempenho dos revestimentos os factores de execu o pela impossibilidade de se conhecerem as condi
116. qu mica Fi za 2009 O solvente pode ser org nico tintas de base solvente ou gua tintas de base aquosa O tipo de solvente tem um papel importante na forma o da pel cula e no tempo de secagem e endurecimento da tinta Fi za 2009 A sua finalidade tornar o ligante suficientemente l quido para que a tinta seja facilmente aplic vel podendo o ligante encontrar se totalmente dissolvido ou disperso no solvente Brito 2009 Na d cada de 50 do s culo XX aparecem as primeiras tintas cujas resinas sint ticas se encontram dispersas ou emulsionadas em gua at ent o dissolvidas em solventes org nicos designadas por tintas de dispers o ou emuls o ou ainda por tintas pl sticas Eus bio 1985a As tintas de base solvente apresentam geralmente melhor comportamento no que se refere durabilidade mas actualmente procura se substituir o maior n mero poss vel de solventes org nicos por gua De facto em quase todos pa ses j existem planos para limitar as emiss es de compostos org nicos vol teis COV Martin 1994 Vidal 2005 Nogueira 2009 As tintas de base aquosa apresentam vantagens de economia de toxicidade de seguran a na aplica o de limpeza ap s aplica o e de ambiente preocupa o crescente nos dias de hoje Eus bio 1985a Desta forma as tintas para fachadas s o maioritariamente tintas aquosas contendo o ligante disperso na fase aquosa Amaro 2007 29 2 3 2 3 Pigmen
117. quantidades consider veis pode dar origem a destacamentos por provocar uma menor ader ncia entre o revestimento e o suporte Mateus 2004 Lopes 2008 Este fen meno marca assim o fim da vida til do revestimento No caso de existirem empolamentos nomeadamente devido presen a de efloresc ncias o processo de degrada o pode ser inverso ao referido sendo a perda de ader ncia localizada a causa do desenvolvimento de fissura o sobretudo nos casos em que a pel cula n o tem flexibilidade suficiente para acompanhar a deforma o O processo natural deste mecanismo de degrada o em que umas anomalias favorecem outras termina no destacamento de partes do revestimento deixando o suporte exposto aos diversos agentes de degrada o Desta forma a fissura o pode ter diferentes origens sendo o padr o ou a densidade o par metro que define a gravidade deste tipo de anomalia A escala para designa o da quantidade de fissura o apresentada na Tabela 3 12 foi alterada relativamente definida na norma de forma a converter a escala existente de O a 5 numa escala de O a 4 menos detalhada e assim com menor susceptibilidade para d vidas durante o levantamento dos n veis de degrada o das anomalias Tabela 3 12 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo fissura o N vel de 5 N vel 1 N vel 2 Ne deir dica Nivel 0 Bom Desradac o ligeira Degrada o Degrada o
118. quatro grupos distintos dentro das tintas de base aquosa Figura 2 9 dada a impossibilidade pr tica de distinguir o tipo de tinta aplicada com maior detalhe recorrendo apenas a inspec es visuais Tintas de base Texturadas aquosa Flex veis Figura 2 9 Classifica o adoptada no trabalho de campo 2 3 4 2 1 Tintas lisas tradicionais As tintas lisas tradicionais s o tintas de base aquosa tamb m designadas por tintas de emuls o ou de dispers o de pol meros e copol meros acr licos estireno acr licos ou vin licos De uma forma geral s o tintas com uma boa ader ncia ao suporte tendo propriedades m dias no que se refere permeabilidade ao vapor de gua e impermeabilidade gua l quida As emuls es acr licas apresentam elevados custos de produ o relativamente s dispers es estireno acr licas e vin licas O elevado pre o destas justificado pelas suas propriedades que permitem produzir tintas de elevada resist ncia aos agentes atmosf ricos raios ultravioleta e gua e alcalinidade apresentando grande flexibilidade e dureza e uma alta reten o de brilho Podem ainda ser refor adas com quartzo e s o particularmente indicadas para aplica es exteriores com uma baixa concentra o volum trica em pigmentos 2007 citando Schwartz e Baumstark 2001 Os copol meros estireno acr licos s o tamb m utilizados em tintas de exterior essencialmente devido
119. recentes CIB W87 2 International Symposium in Lisbon LNEC Lisboa Portugal pp 311 320 Flores I Brito J de 2003b Anomalias em fachadas de edif cios correntes PATORREB 2003 1 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto Portugal pp 499 508 Flores I Brito J de 2003c A influ ncia de alguns par metros na fiabilidade de estrat gias de manuten o 3 Encore Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de edif cios LNEC Lisboa Portugal pp 1017 1026 Flores Brito J de Freitas 2003 Durabilidade de solu es e estrat gias de manuten o de fachadas de edif cios CIB W87 2 International Symposium in Lisbon LNEC Lisboa Portugal pp 117 126 Flores I Brito J de Freitas V P 2006a Expedient in situ test techniques for predictive maintenance of rendered fa ades Journal of Building Appraisal 2 2 pp 142 156 Flores I Brito J de Freitas V P Silva L 2006b A resist ncia superficial como caracter stica de desempenho de rebocos exteriores PATORREB 2006 2 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto Portugal pp 307 316 Freitas V P Sousa 2003 Building pathology a catalogue CIB W87 2 International Symposium in Lisbon LNEC Lisboa Portugal pp 401 408 G H Garrido M 2010 Previs o de vida til de pinturas de fachadas de edif cios antigos Disserta o de Mestrado Inte
120. res duos sucessivos Se houver independ ncia a magnitude de um res duo n o influencia a magnitude do res duo seguinte Neste caso a correla o entre res duos sucessivos nula p 0 Para aferir se a rela o entre dois res duos consecutivos estatisticamente significativa realizado um teste de hip teses sendo estas Ho p 0 existe independ ncia H 0 existe depend ncia A estat stica de Durbin Watson comparada com um limite superior dy e inferior d O limite superior e o inferior s o dados pelas tabelas definidas por Savin e White 1977 cujos valores dependem do n vel de signific ncia do n mero de vari veis independentes excluindo a constante e do n mero de casos da amostra Compara se assim o valor obtido para a estat stica d com os valores cr ticos da tabela de Durbin Watson d e dy e toma se a decis o recorrendo Tabela 4 17 Tabela 4 17 Estat stica d e valores cr ticos da tabela de Durbin Waston d 0 dy dy dul dy 4 dul 4 dy 4 dif 4 dr 41 l Rejeitar Ho Nada se pode N o rejeitar Ho Nada se pode Rejeitar Ho Decis o Depend ncia concluir Independ ncia concluir Depend ncia S quando d d 4 d pode concluir que os diferentes valores de e s o independentes 4 8 1 2 An lise da exist ncia de multicolinearidade A multicolinearidade existe quando est o presentes vari veis com elevada correla o entre
121. s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 11503 1999 Tintas e vernizes Determina o da resist ncia humidade condensa o intermitente Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 14680 1 2001 Tintas e vernizes Determina o do teor de pigmentos e cargas Parte 1 M todo por centrifuga o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 14680 2 2001 Tintas e vernizes Determina o do teor de pigmentos e cargas Parte 2 M todo das cinzas Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 14680 3 2002 Tintas e vernizes Determina o do teor de pigmentos e cargas Parte 3 M todo da filtra o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 15184 2003 Tintas e vernizes Determina o da dureza da pel cula M todo do l pis Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 2811 1 1999 Tintas e vernizes Determina o da massa vol mica Parte 1 M todo do Picn metro Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP ISO 2811 1 1999 Tintas e vernizes Determina o da massa vol mica Parte 1 M todo do Picn metro Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal O P Oliveira C 1996 Permeabilidade ao vapor de pinturas exteriores Disserta o de Mestrado em Constru o Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 141 p Paiva J V 2003 A actividade do LNEC no dom nio da pato
122. solu o construtiva tem no contexto nacional e internacional Apesar da sua grande difus o como revestimento exterior diversos trabalhos t m demonstrado a grande recorr ncia de anomalias em pinturas sendo este um elemento particularmente sens vel degrada o O presente trabalho insere se assim no estudo da durabilidade das constru es focando a an lise na vida til de pinturas Constitui uma primeira aproxima o aplica o do m todo factorial ao caso espec fico do elemento considerado enquadrando se na metodologia representada simplificadamente na Figura 1 2 que tem por objectivo embora fora do mbito desta investiga o a estimativa do custo de ciclo de vida dos revestimentos atrav s da aplica o da ferramenta econ mica LCC Life Cycle Cost de apoio decis o que contabiliza os custos actualizados Actualmente qualquer an lise econ mica relacionada com o investimento ou a sua amortiza o na constru o s poder ser feita se se determinar um horizonte de tempo que limite as projec es desejadas independentemente de se tratar de edif cios existentes ou novos Avalia o dos par metros condicionantes no comportamento das pintura e anomalias em pinturas factores de degrada o durabilidade e estudo do ciclo de vida e programas e t cnicas de manuten o de fachadas e custos de anlicac o de manutenc o e de renosic o Campanha visual Factores de degrada o e caracter sticas das con
123. ste tecesdees Gashseeheestebas cass tviagesde 31 2 3 3 Principais par metros de uma sides bigs senso issue pauta di a Ee 31 234 Tipos de produtos cod pes pened paca RS O E EET EE Er 33 2 3 4 1 Produtos CXISTEMTES cok coa cus hanks cdoadoeces E EE E 34 2 3 4 2 Classifica o adoptada nenna s i e E E E I A a i 35 2 3 5 SUpOrte c sssiss OEE aS o Ea Eb EES ni 44 2 3 6 Sistema e an E a E E ida E Ea E EN A SE IE EES 45 2 3 7 Tecnologia de aplica o obra sesiis eiiie ess pereen se encenar ra E ee hege EEES 46 2 3 7 1 Prepara o da SUPErLiCie soneria e enenevi n EE Eesen Ekee VAESES 46 DITA Processos e condi es de aplica o eee 47 2 4 Caracter sticas gerais de revestimentos por pintura een 49 2 4 1 Forma o da pel cula seca ssiri rirerire Eeer E E EEE EEE 49 2 4 2 Exig ncias funcionais a cumprir pelos revestimentos por pintura 51 2 4 3 Propriedades dos revestimentos por pintura eee 52 2431 Impermeabilidade gua eee eee keener etess 53 2 4 3 2 Flexibilidade elasticidade e CUreZa ccccceccccececeessssececececeenensececececeesenssaeceeeeeseentaaees 53 2 4 3 3 Compatibilidade e ader ncia ao suporte rear 54 2 4
124. suporte O ligante pode ser inorg nico ou mineral como a cal ou org nico como s o as resinas polim ricas Constituintes da tinta Ve culo vol til Figura 2 2 Representa o esquem tica dos constituintes de uma tinta adaptado de Nogueira 2009 O tipo de ligante durante a aplica o e endurecimento da tinta respons vel pela determina o de diversas caracter sticas como o alastramento o nivelamento e o tempo de secagem da tinta Ap s a forma o da pel cula seca influencia o aspecto final da pintura como o brilho e a dureza ainda respons vel por propriedades relacionadas com a durabilidade como a ader ncia base resist ncia qu mica resist ncia mec nica e s condi es climat ricas Eus bio e Rodrigues 1990 permeabilidade ao vapor de gua permeabilidade gua l quida absor o de gua por capilaridade Brito 2009 e flexibilidade do revestimento Cunha 2009 A partir dos anos 30 do s culo XX o desenvolvimento da qu mica de pol meros permitiu a prepara o de subst ncias particularmente adequadas para a forma o de pel culas e actualmente em rebocos exteriores s s o praticamente utilizados ligantes de resinas sint ticas Desta forma comum definir se o ligante como um componente org nico polim rico Fi za 2009 28 Existe uma grande diversidade de resinas sint ticas Estudos recentes relativos a revestimentos por pintura em facha
125. trabalho explorat rio de uma metodologia desenvolvida para a previs o de vida til de pinturas uma das solu es de revestimento mais correntes em Portugal particularmente suscept veis degrada o afectando a qualidade do espa o p blico e a imagem das cidades A investiga o baseada na recolha de dados de campo referentes ao levantamento do estado de deteriora o de edif cios em servi o e posterior convers o em ndices num ricos de quantifica o da degrada o global integrados em modelos matem ticos obtidos por regress o simples n o linear linear e regress o m ltipla linear que expressam a deteriora o dos elementos considerados ao longo do tempo em fun o de diferentes factores de degrada o analisados Os modelos obtidos permitem assim a identifica o de um padr o de degrada o de pinturas e de uma vida til de refer ncia Durante esta investiga o foram inspeccionados 160 edif cios referentes a 220 revestimentos por pintura independentemente da sua tipologia construtiva As inspec es realizadas tiveram o prop sito de p r em pr tica a metodologia desenvolvida permitindo avaliar a sua capacidade em fornecer ferramentas anal ticas para o estudo do ciclo de vida de pinturas e a respectiva estimativa de vida til PALAVRAS CHAVE Vida til Durabilidade Modelos de degrada o Inspec es Pinturas de fachadas Title Methodology for service life prediction of external paint finis
126. vel sendo a informa o registada na ficha de inspec o e procedendo se a registos fotogr ficos das fachadas estudadas das anomalias existentes e dos pormenores relevantes A recolha fotogr fica na maioria dos casos complementada por esquissos m o levantada Figura 3 1 sobretudo nos casos em que a fotografia n o se revela suficientemente percept vel facilitando tamb m a inser o de coment rios relevantes Figura 3 1 Registo fotogr fico e representa o esquem tica esquisso da fachada com indica o da localiza o das anomalias da respectiva condi o e a marca o de notas escritas complementares Gaspar 2009 Relativamente ao levantamento dimensional das fachadas existem diferentes t cnicas Flores Colen et al 2005 Paulo et al 2008 Gaspar 2009 Paulo 2009 Garrido 2010 distinguindo se pelo seu custo morosidade e rigor O caso concreto do trabalho de Garrido 2010 consiste no desenvolvimento de modelos de degrada o que traduzem a correla o entre a rea destacada de revestimentos por pintura e a respectiva idade em edif cios com constru o anterior a 1940 No estudo de Garrido 2010 foi utilizado um medidor de dist ncias a laser para medi o das dimens es da fachada e uma aplica o de tratamento de imagens que reconstitui uma fotografia da totalidade da fachada atrav s de fotografias parciais da mesma corrigindo tamb m a distor o Posteriormente foi uti
127. vel 4 Elevada ou pulverul ncia muito pronunciada Degrada o generalizada Existindo pulverul ncia claramente percept vel mas em pouca quantidade embora contribua para um diminui o da espessura do revestimento e do seu brilho pode contribuir para a auto limpeza do revestimento Lopes 2008 citando Hess 1998 mantendo a cor por mais tempo Este fen meno particularmente caracter stico de revestimentos de cor branca visto que em revestimentos coloridos este tipo de pulverul ncia acaba por provocar alguma descolora o Cin 2010a Devido a dualidade de efeitos opta se por considerar a severidade desta anomalia de n vel 1 A partir de uma certa quantidade de pulverul ncia caracterizada por um perda moderada de material a diminui o da espessura do revestimento e o seu desgaste s o respons veis por uma menor protec o conferida ao suporte e pela diminui o da impermeabilidade gua Dada a diferen a em termos de durabilidade do revestimento entre a pulverul ncia em pouca e em quantidade moderada opta se por adoptar uma escala de degrada o n o linear Desta forma a pulverul ncia em quantidade moderada associada ao n vel 3 marcando o salto de gravidade existente Por ltimo em situa es de degrada o avan ada a pulverul ncia muito pronunciada pode ser respons vel pelo desaparecimento total e localizado da pel cula deixando o reboco vista Este processo marca o fim da vida til do reve
128. 0 0353 VUR 4 27 Para cada observa o definido o valor num rico que traduz a exposi o dos revestimentos a cada vari vel independente proximidade do mar e orienta o da fachada poss vel estimar se a idade expect vel para uma severidade de 20 O valor da vida til de refer ncia consiste na m dia dos valores obtidos para cada observa o existindo assim tamb m um valor m ximo um valor m nimo uma amplitude e um desvio padr o da vida til de refer ncia Os resultados obtidos s o apresentados na Tabela 4 25 Tabela 4 28 Resumo dos indicadores estat sticos para a vida til de refer ncia estimada atrav s do modelo de regress o m ltipla linear Indicador estat stico Valores obtidos anos M dia da vida til de refer ncia 8 5 M ximo da vida til de refer ncia 9 3 M nimo da vida til de refer ncia 7 6 Amplitude da vida til de refer ncia 1 6 Desvio padr o da vida til de refer ncia 0 54 Intervalo de confian a da m dia da vida til de refer ncia a 90 8 4 8 5 176 A vida til de refer ncia estimada 8 5 anos inferior obtida atrav s do m todo de regress o simples n o linear 9 75 anos No entanto a sua ordem de grandeza mant m se coerente com as percep es existentes relativamente durabilidade de pinturas 4 10 Enquadramento com a investiga o de Gaspar 2009 A investiga o de Gaspar 2009 referente vida til de rebocos es
129. 010 08 14 INE Instituto Nacional de Estat stica 2001 Estat sticas nacionais Censos 2001 ISO 15686 1 2000 Building and constructed assets Service life planning Part 1 General principles International Standard Organization Geneva Su a Jernberg P 1999 Overview and notional concepts on performance and service life 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1417 1425 Kadlubowski R Bynum C 2001 Fa ade cleaning for more than appearence s sake Journal of Architectural Technology 19 1 North Haven USA pp 1 5 e 7 8 Kooymans R Abbott J 2006 Developing an effective service life asset management and valuation model Journal of Corporate Real Estate Emerald Group Publishing limited 8 4 pp 198 212 Kus H Nygren K Norberg P 2004 In use performance assessment of rendered autoclaved concrete walls by long term moisture monitoring Building and Environment 39 6 pp 677 687 Kus H Kalmar G 2002 Long term performance evaluation of external renderings on autoclaved aerated concrete wall 9 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components Brisbane Australia paper 36 8 p L Lacasse M A Sjostrom C 2004 Recent advances in methods for service life prediction of buildings materials and components an overview CIB World Building Congress Toronto Canada 2004 pp 1 10
130. 05 Gaspar 2009 Factor D condi es do ambiente interior E condi es do ambiente exterior Silva 2009 Subfactores relevantes N o apresenta efeitos significativos em revestimentos exteriores Orienta o solar temperatura do ar ac o da chuva humidade relativa ac o do vento factores microbiol gicos polui o ambiental proximidade de fontes poluentes proximidade do mar Geometria da fachada sali ncias zonas expostas orienta o inclina o altura e volumetria Exposi o da fachada exist ncia de elementos de protec o 1 4 4 1 1 3 Factores factores relacionados com as condi es de uso e manuten o As condi es de uso e de manuten o afectam o comportamento de qualquer material ou componente a constru o apresentando se na Tabela 1 4 os subfactores condicionantes na vida til de pinturas 15 Tabela 1 4 Subfactores relevantes na an lise dos factores relacionados com as condi es de uso e as ac es de manuten o das pinturas adaptado de Flores 2002 Silva 2009 Factor Subfactores relevantes Factores acidentais de origem natural ou humana Vandalismo graffiti F condi es de uso Ataque biol gico vegeta o parasit ria e aves Causas fortuitas Inexistente Tipo de manuten o inspec es limpezas repara es tratamentos de superf cie entre outros G n vel de manuten o Periodi
131. 143 3 0 0 L144 9 75 19 L145 7 33 8 L146 8 76 19 L147 8 70 18 L148 8 54 13 L149 1 4 17 4 L149 2 4 5 1 L150 1 2 6 2 L150 2 2 1 0 L150 3 2 5 1 L151 1 0 0 1152 1 1 0 0 1152 2 1 5 1 1152 3 1 6 1 IV 3 IV 4 Anexo V Exemplos do levantamento e dos c lculos efectuado L011 Registos foto gr ficos C lculo da severidade de degrada o normalizada Coeficiente de rea afectada por Tipo de anomalias pondera o Anomalia N vel de degrada o anomalia emm Aj X ki J A x ki x kai rea de RPP Severidade em por tipo de anomalia de cada anomalia k A A Sw k an Manchas origem biol gica Manchas e altera es 025 Manchas de humidade crom ticas Altera es de cor e brilho Reten o de sujidade 1 3 11 0 7775 Efloresc ncias 2 0 02 0 01 0 7815 0 963 Fissura o 1 00 Fissura o Perda de ader ncia 1 50 Empolamento Destacamento Perda de coes o 1 00 Pulverul ncia Descri o Caso de estudo de n vel O onde existe alguma reten o de sujidade uniforme e localizada ligeira periferia de janelas e situa es pontuais de efloresc ncias pouco percept veis L090 2 Registos fotogr ficos C lculo da severidade de degrada o normalizada
132. 2 consideraram se tr s grupos de produtos as tintas lisas as tintas texturadas e as membranas el sticas As tintas lisas e as membranas el sticas representam por si s cerca de 80 da amostra sendo as tintas texturadas as que t m menor representatividade Na Figura 3 22 apresenta se ainda dentro das tintas lisas a distribui o de produtos de pintura analisados As tintas de silicatos e de silicone representam apenas 7 e 2 casos de estudo respectivamente Desta forma n o apresentam validade estat stica para posterior integra o em modelos de degrada o A grande maioria das tintas lisas s o lisas tradicionais sendo que as lisas n o tradicionais representam 27 da amostra Apesar de representarem 24 casos de estudo n o existem registos da sua utiliza o tintas de hidro pliolite e de nanocomp sitos 2 3 4 2 5 anteriores a 2005 pelo que por si s tamb m n o t m validade estat stica Desta forma optou se por analisar as tintas lisas como um conjunto n o sendo poss vel fazer uma an lise em fun o do tipo de ligante ou de caracter sticas mais espec ficas 109 70 64 64 35 60 au 30 50 25 40 20 30 25 15 20 11 10 10 5 0 0 Antes de Entre Entre Entre Entre Antes de Entre Entre Entre Entre 1995 1995 1999e 2003 2007e 1995 1995e 1999e 2003e 2007 1998 2002 2006 2010 1998 2002 2006 2010 Figura 3 21 Distribui o dos revestimentos inspeccionados em fun o da idade no que se refere
133. 2 Degrada o global por tipo de anomalia Apresentado o modelo de deteriora o global dos casos estudados interessa esclarecer de que forma que cada tipo de anomalia contribui para a degrada o dos revestimentos por pintura quer em termos de extens o quer no que se refere severidade Na Figura 4 18 apresenta se a distribui o da extens o m dia da degrada o segundo os v rios grupos de anomalias Este indicador entra apenas em conta com a rea afectada por anomalias independentemente do grau de severidade dos problemas detectados e do seu peso relativo 250 200 150 100 50 Extens o da degrada o 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Idade anos E Manchas e altera es crom ticas 8 Fissura o Perda de ader ncia Pulverul ncia Figura 4 18 Extens o da degrada o associada a cada anomalia De uma forma geral como seria expect vel a extens o da degrada o aumenta ao longo do tempo para cada grupo de anomalias existindo a clara preval ncia de anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas A partir de uma an lise mais detalhada por tipo de anomalia verifica se que as anomalias do tipo manchas altera es crom ticas est o presentes em todas as idades dos revestimentos com um desenvolvimento crescente e a partir dos 8 anos come am a ocupar mais de 100 da rea das fachadas traduzindo o fen meno de sobreposi o Os problemas detectados do tipo fissura o t m de uma f
134. 20 30 y 0 002 2 6E 05x 40 gt ___2 0 8566 50 oa 0 0023x 0 0003x 60 R 0 9154 70 80 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 20 Curvas de degrada o em fun o da exposi o humidade Considerando um limite de aceita o m nimo correspondente a um n vel de degrada o de 20 poss vel associar uma vida til superior aos revestimentos sujeitos a humidade corrente sendo a diferen a encontrada de 0 75 anos aproximadamente 9 meses Neste ponto interessa referir que contrariamente a outros materiais as pinturas de fachadas t m uma durabilidade bastante reduzida pelo que dificilmente se poder o achar diferen as de vida til com ordens de grandeza superiores a 1 ou 2 anos dentro do intervalo de idades considerados no presente trabalho Considera se assim que a humidade tem uma influ ncia significativa na degrada o de pinturas 4 6 3 2 Influ ncia da proximidade do mar 4 O efeito da proximidade do mar na durabilidade estimada de fachadas apresentado na Figura 4 21 sendo de real ar a forte correla o existente 0 94 para os casos situados Entre 1 e 5 km referentes a edif cios situados em Oeiras e Cascais S w p a Menos 1km EntreleSkm Mais de 5 km 0 10 y 0 002x TE 07x 20 R2 0 8622 30 0 0022x 0007 PENN 40 R 0 8823 50 60 0 0022 2 0 0014 208 R 0 9355 80 0 5 10 15 20 Idade an
135. 25 14 272 68 L056 2 1 0 0 L026 7 41 10 L057 15 132 33 L027 6 19 5 L058 15 228 57 L028 10 67 17 L059 10 79 20 L029 9 78 19 L060 13 69 17 L030 15 190 47 L061 3 10 3 L031 14 148 37 L062 3 8 2 L032 11 118 30 L063 4 16 4 L033 10 89 22 L064 10 115 29 Designa o Idade Extens o ponderada E Severidade S Designa o Idade L065 2 8 2 L093 3 12 3 L066 8 125 31 L094 3 50 13 L067 1 8 53 13 L095 3 50 13 L067 2 8 33 8 L096 6 38 9 L068 3 9 2 L097 6 25 6 L069 9 50 13 L098 6 17 4 L070 9 50 13 L099 6 37 9 L071 9 50 13 1100 6 13 3 L072 9 54 14 L101 6 31 8 L073 9 50 13 L102 6 11 3 L074 9 50 13 1103 8 70 17 L075 8 34 8 L104 1 0 0 L076 15 181 45 1105 3 10 2 L077 13 150 38 L106 1 3 5 1 L078 1 9 73 18 L106 2 3 24 6 L078 2 9 82 20 L106 3 3 7 2 L078 3 9 55 14 L107 3 6 2 L079 3 19 5 L108 1 3 4 1 L080 2 7 2 L108 2 3 17 4 L081 1 12 126 31 L109 3 6 2 L081 2 12 133 33 L110 1 12 72 18 L082 4 11 3 L110 2 12 159 40 L083 4 15 4 1110 3 12 159 40 L084 1 4 20 5 1111 12 111 28 L084 2 4 21 5 1112 1 1 0 0 L085 1 4 12 3 L112 2 1 0 0 L085 2 4 21 5 1112 3 1 0 0 L085 3 4 25 6 L113 7 37 9 L086 1 4 42 11 L114 4 0 0 L086 2 4 36 9 L115 1
136. 426 Rodrigues M P Eus bio M I 2005a Revestimentos por pintura para a constru o civil Normaliza o aplic vel Encontro Jornadas Pintumed Mudan as no mercado das tintas Repara o e renova o de edif cios Associa o Portuguesa dos T cnicos de Tintas Lisboa Portugal 15 p 207 Rodrigues M P Eus bio 2005b Patologia de revestimentos por pintura de edif cios e esquemas de pintura adequados Actas do Encontro III Jornadas Pintumed Mudan as no Mercado das Tintas Repara o e renova o de edif cios Associa o Portuguesa dos T cnicos de Tintas Lisboa Portugal Mar o 19 p Rodrigues M P Eus bio M I Ribeiro A 2005 Revestimentos por pintura Defeitos causas e repara o ITPRC 5 LNEC Lisboa Portugal 48 p Rudbeck C 1999 Assessing the service life of building envelope construction 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1051 1061 Rudbeck C 1999 Assessing the service life of building envelope construction 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Vancouver Canada pp 1051 1061 Rudbeck 2002 Service life of building envelope components making it operational in economical assessment Construction and Buildings Materials 16 2 2002 pp 83 89 S Santos A 2000 Edif cios de Escrit rios em Lisboa Um Contributo para o Estudo da sua
137. 5 1 Modelo de Gaspar 2002 E E 128 4 9 2 Gaspar 2009 k serias 132 4 5 2 1 rea degradada ponderada 133 4 5 2 2 Extens o da degrada o E ee enero 134 4 5 2 3 Extens o da degrada o ponderada E e 136 4 5 2 4 Severidade da degrada o normalizada Sw oo cece eee eeeeeseeeeeeeeeeeecesecesecsaeeaecsaeenes 139 4 5 2 5 Pondera o relativa entre anomalias 139 4 5 2 6 Rela o entre severidade e condi o 143 4 5 2 7 Distribui o da amostra em fun o dos indicadores de degrada o com pondera o entre anomalias sa ce poses eae E na sured sdb dueessensu fevousleosteedgacgeveceateeviensu 145 4 6 An lise dos resultados atrav s de regress o simples linear e 146 4 6 1 Modelo de degrada o geral eee aerea Eeee ar i 146 4 6 2 Degrada o global por tipo de anomalia eecesecesecesecseecaeecaeeeseeseeeeeeeeeeseesecsaeesaecsaeeaee 148 4 6 3 Influ ncia dos factores condicionantes eeeceseceseceaecsaecaeecseeeaeeeeeeeeeeeeeseeaecsaeesaecsaeraee 150 4 6 3 1 Intlu neia so oia
138. 50 60 70 Tempo anos Figura 1 7 Andamento geral de uma curva potencial adaptado de Garrido 2010 As curvas de Weibull foram utilizadas no trabalho de Garrido 2010 sendo o seu andamento geral apresentado na Figura 1 8 Na equa o apresentada na Figura 1 8 Dw corresponde ao valor da extens o da degrada o e t corresponde ao tempo decorrido desde entrada em servi o do material ou componente Os par metros n s o escalares de sinal positivo para o andamento apresentado Para este andamento o par metro apenas pode assumir valores mpares maiores ou iguais a 3 8 5 E 3 p 3 5 3 e BS 5 B 7 p 9 10 20 30 40 50 60 70 Tempo anos Figura 1 8 Andamento geral de uma curva ae adaptado de Garrido 2010 Garrido 2010 modelou a extens o de destacamento em fun o do tempo com recurso s tr s referidas curvas tendo conclu do que as curvas de Gompertz s o as que demonstram de forma mais consistente um melhor ajuste aos dados obtidos Nas investiga es de Gaspar 2002 Shohet et al 2003 Bordalo 2008 Silva 2009 e Gaspar 2009 foram utilizadas curvas polinomiais e lineares tendo se tamb m revelado adequadas modela o do desempenho As curvas de degrada o expressas por rectas apresentam vantagens sobretudo no que se refere manipula o da fun o que descreve a recta permitindo por exemplo passar feixes de rectas pela or
139. 6 Rua Joaquim Agostinho n 14 Rua Joaquim Agostinho n 16 Rua Lu s de Freitas Branco n 1 Rua Lu s de Pastor Macedo n 23 Avenida do Brasil n 24 Rua Pinto Ferreira n 10 Rua Casal da Raposa n 31 Rua Tom s da Fonseca n 17 Rua Tom s da Fonseca n 19 Rua Tom s da Fonseca n 21 Rua Tom s da Fonseca n 47 Tipo de envolvente comercio comercio comercio U Se 1 Fun o predominante comercio comercio comercio E E Urbana Lisboa corrente Urbana corrente Habita o com rcio Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente N mero de pisos elevados Configura o volum trica Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Irregular Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta 4 Proximidade fontes poluentes Proximidade do mar Ac o vento chuva k k m m I 5 m I 5 es 3 2 km Proximidade do rio Mais do que 1 Mais do que 1 3 Mais do que 1 Menos do que Menos do que Menos do que 2 2 Mais do que 1 3 Mais do que 1 3 Mais do que 1 3 Mais do que 1 3 Mais do que 1 km Mais do que 1 km Mais do que 1 Menos do que 1 km Menos do que 1 km Mais do que 1 pm 8 Mais que 1 km Mais do que 1 km
140. 79 150 100 50 46 21 50 0 0 Desfavor vel Corrente Desfavor vel Corrente Figura 3 20 Distribui o da amostra em fun o da proximidade de fontes poluentes em n mero de casos esquerda e em percentagem de casos direita 3 5 3 Caracteriza o dos revestimentos inspeccionados A caracteriza o dos revestimentos inspeccionados refere se aos par metros referidos em 3 2 3 Na presente an lise as referidas vari veis s o classificadas em categorias de forma a serem identificadas e tratadas como factores de degrada o Os dados considerados relevantes na caracteriza o dos revestimentos e identificados na campanha visual s o a idade tipo de produto de pintura aplicado a sua textura cor e brilho Anexo Caso nas fontes consultadas 3 2 2 exista informa o dispon vel distinguem se ainda as situa es de pintura sobre reboco ou repintura sobre uma pintura j existente para posterior verifica o de influ ncia deste par metro Como referido em 3 2 1 a idade dos revestimentos foi uma das principais condicionantes na selec o da amostra de forma a obterem se pontos nos gr ficos que cubrissem a totalidade do intervalo A justifica o do espectro de idades considerado no presente estudo ser feita no cap tulo 4 A respectiva distribui o apresentada na Figura 3 21 relativamente aos n mero de casos de estudo e s respectivas percentagens No que se refere ao tipo de produto Figura 3 2
141. 8 Durability evaluation of newly developed water based paint systems for buildings 11 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Istanbul Turquia pp 805 811 Moura A R 2008 Caracter sticas e estado de conserva o de pinturas em fachadas Caso da Alta de Coimbra Disserta o de Mestrado em Constru o Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra Coimbra Portugal 79 p N Nennemann A Pyrlik O Maleika R 2009 High performance polyurethane coatings through nanoparticle modified raw materials Avances en Pinturas e Recubrimentos Eurocoat 2009 Barcelona Espanha 9 p Neto N 2008 Sistema de apoio inspec o e diagn stico de anomalias em revestimentos em pedra natural Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 194 p Nogueira J L 2009 No es b sicas de tintas e vernizes Vol I Associa o Rede de Compet ncias em Pol meros Porto Portugal 269 p Norvaisiene R Burlingis A Stankevicius V 2006 Impact of acidic precipitation to ageing of painted facades rendering Building and Environment 42 1 Elsevier pp 254 262 203 NP 185 1997 Tintas e Vernizes Determina o do teor de ve culo fixo Instituto Portugu s da Qualidade Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP 234 1995 Tintas e vernizes Medi o da viscosi
142. Goossens et al 2004 Moreira 2006 Amaro 2008 Giacardi e Morra 2008 e Brito 2009 2 4 3 2 Flexibilidade elasticidade e dureza A flexibilidade elasticidade e dureza s o particularmente importantes nos revestimentos sujeitos a grandes varia es t rmicas ou caso o suporte tenha tend ncia ou se apresente fissurado As varia es dimensionais do suporte podem n o ser acompanhadas pelo revestimento se este for demasiado duro originando fissura o e destacamento Tendencialmente estes revestimentos tornam se fr geis e quebradi os sendo particularmente sens veis s varia es t rmicas e do suporte A perda de elasticidade ao longo do tempo por degrada o do ligante faz parte do processo de envelhecimento natural dos revestimentos por pintura Das propriedades referidas distingue se elasticidade de flexibilidade A flexibilidade n o exige o retorno s condi es iniciais do material ao contr rio da elasticidade A elasticidade numa pintura est ligada directamente ao seu comportamento e sua durabilidade Para que uma pel cula de tinta possa absorver tens es necess rio assim ser dotada de elasticidade suficiente para o fazer Cunha 2009 citando Fazenda 2005 53 Os m todos para a determina o da dureza da pel cula e da sua flexibilidade podem ser consultados nas Normas Portuguesas NP ISO 15184 2003 NP EN ISO 1518 2006 e NP EN ISO 1519 2009 Um estudo sobre tintas para rebocos de
143. Hist ria Trabalho de S ntese para as Provas de Aptid o Pedag gica Faculdade de Arquitectura Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 95 p Sarja A 2004 Lifecon deliverable D 2 1 Reliability based methodology for lifetime management of structures VTT Building and Transport Espoo Finland Scherer M 2001 A statement on behalf of the synthesis of different methods in surveying XVII international symposium of CIPA Colloquium on the Applications of Photogrammetry to Architecture Potsdam Germany pp 423 429 Schwartz M Baumstark R 2001 Waterbased acrylates for decorative coatings European Coatings Literature Hannover Alemanha 284 p Secher M 2005 Un avenir pour les peintures d coratives phase solvant en Europe Comment formuler en conformit avec la nouvelle Directive Europ enne 2004 42 CE Eurocoat 2005 Environnement et S curit Nouvelles Directives Europ ennes Lyon Fran a 18 p Shohet I Paciuk M 2004 Service life prediction of exterior cladding components under standard conditions Construction Management and Economics 22 10 pp 1081 1090 Shohet I Paciuk M 2006 Service life prediction of exterior cladding components under failure conditions Construction Management and Economics 24 2 pp 131 148 Shohet I Paciuk M Puterman 2003 Deterioration patterns of exterior cladding components CIB W87 2 International Symposium in Lisbon LNEC Lisboa Port
144. Ico ira sen seasiio sspecssstavscdebovobesgsiseesdbrosvesssetbvesbsbesseesgeueeesces 85 3 3 2 1 Informa o constante na ficha de inspec o e diagn stico 85 3 3 2 2 Dificuldades na recolha de informa o e exclus o de casos de estudo 87 3 4 Classifica o e defini o dos n veis de degrada o eres 89 3 4 1 Classifica o das anomalias n enee rren er 89 3 4 2 N veis de degrada o das anomalias ereta cre 90 3 4 2 1 Enquadramento e normaliZagao cc eeeeescesecesecesecssecseecseecseseneseeeseeeeeseeseenseseseenaees 91 3 4 2 2 Defini o dos n veis de degrada o adoptados no trabalho de campo 95 35 Levantamento e caracteriza o da amostra eee ceeeceecesecesecseecaeecaeeeaeeeeeeeeeeeseeseeenees 103 3 5 1 Caracteriza o das constru es analisadas re eeeeeeeeree aeee 103 3 5 2 Caracteriza o das zonas estudadas e 104 3 5 2 1 Proximidade do che marea 105 33 22 H midade 106 3 5 2 3 Ac o vento ChUV aiseee onioni eonen oeenn E EEEE Ka SEE 107 3 5 2 4 Proximidade de fontes poluentes er
145. MANAS eat Ao doa aa a o add 141 Figura 4 10 Severidade da degrada o normalizada dos 220 casos de estudo com pondera o relativa entre anomalias sa aa ti a een isa NEL ELI Seance AS erra et 141 Figura 4 11 Compara o da severidade da degrada o normalizada dos casos de estudo com menos de 5 anos sem pondera o esquerda e com pondera o 141 Figura 4 12 Rela o entre severidade e n vel de degrada o 144 Figura 4 13 Distribui o da amostra em fun o da extens o ponderada considerando sete IN ErvalOSs SD DEL IDE EG In oR 145 Figura 4 14 Distribui o da severidade dos 220 casos de estudo em cinco intervalos de deteriora o correspondentes aos n veis 0 1 2 3 6A EE a ARET Sa E AARTEN EaR RARA ARNEE E Aa AORERE 145 Figura 4 15 Distribui o da amostra em fun o da severidade considerando os cinco intervalos 146 Figura 4 16 Distribui o da amostra em fun o dos cinco n veis de 146 Figura 4 17 Curvas de degrada o linear e polinomial obtidas a partir dos 220 casos de OSTUDG subd voledchove unia Tobago 147 Figura 4 18 Extens o da degrada o associada cad
146. P EN ISO 4628 4 2005 em termos de quantidade de fissura o Este crit rio simplificado prov m da dificuldade em medir a dimens o das fissuras tanto em termos de largura como de profundidade De facto contrariamente fissura o que ocorre noutros materiais as fissuras em revestimentos por pintura t m geralmente dimens es inferiores a 1 mm sendo dif cil distinguir a sua dimens o sem uma amplia o adequada N o se considera a tipologia das fissuras como 99 condicionante na defini o do n vel de degrada o dada a complexidade na percep o e na defini o da gravidade segundo este par metro Os n veis de degrada o das anomalias do tipo fissura o cobrem todo o intervalo n veis 0 1 2 3 e 4 visto que o comportamento e a durabilidade de um revestimento fissurado dependem fortemente do padr o de fissuras nele existente Havendo um n mero pequeno e pouco significativo de fissuras as consequ ncias est o sobretudo relacionadas com a entrada de gua e de contaminantes atmosf ricos em quantidade limitada Esta situa o favorece o aparecimento de pequenas manchas de humidade e a reten o de sujidade nas proximidades das fissuras A partir de um certo padr o a entrada de gua deixa de ser desprez vel favorecendo o desenvolvimento de fungos ou mesmo o aparecimento de empolamentos no caso de perman ncia prolongada de humidade na fachada Cin 2010a Nos casos de fissura o densa a entrada de gua em
147. Visualmente esta anomalia manifesta se atrav s do aparecimentos de manchas de extens o e configura o vari veis e geralmente de cor esbranqui ada Gaspar 2009 que afloram a superf cie alterando o aspecto visual do revestimento Quando este fen meno ocorre sob a superf cie entre o reboco e o revestimento designado por criptofloresc ncia favorecendo o destacamento da pel cula Figura 2 24 Anomalias do tipo efloresc ncias em revestimentos por pintura As efloresc ncias resultam da migra o de gua contida nos elementos da constru o transportando consigo sais dissolvidos cloretos sulfatos nitratos ou outros com origem nestes elementos no solo ou no ambiente medida que a gua atravessa a constru o do interior para o exterior e consoante as condi es ambientais d se a sua evapora o e a cristaliza o dos sais que transporta Gon alves 2002 As causas prov veis deste tipo de anomalia encontram se na Tabela 2 11 64 Tabela 2 12 Causas prov veis de anomalias do tipo efloresc ncias adaptado de Magalh es 2002 e Lopes 2008 Origem Causas prov veis Base de aplica o Presen a de humidade em excesso e de sais sol veis presen a de cal n o carbonatada Outros Realiza o de ac es de limpeza com produtos alcalinos sobre pel culas perme veis Embora Magalh es 2002 afirme que esta anomalia apenas um problema superficial e essencialmente est tico que n o afecta ve
148. a 50 43 40 32 30 25 20 10 0 Edif cios de Edif cios Edificios baixa altura correntes altos 5 ou at 2 pisos entre2e4 mais pisos pisos Figura 3 12 Distribui o da amostra relativamente fun o predominante dos edif cios e ao n mero de pisos elevados No que se refere fun o predominante dos edif cios analisados a grande maioria s o edif cios de habita o e apenas 18 e 15 s o edif cios de servi os e edif cios com fun o mista respectivamente Relativamente altura dos edif cios foram como referido inspeccionados preferencialmente edif cios de baixa altura at 2 pisos facilitando a acessibilidade visual parte superior da fachada Este conjunto de casos de estudo representa 43 das fachadas estudadas Por outro lado 71 edif cios correspondentes a uma fatia da amostra de 32 correspondem a edif cios altos e apenas 55 edif cios correspondentes a 25 da amostra correspondem a edif cios correntes entre 2 e 4 pisos Este par metro condiciona a exposi o ac o vento chuva dos edif cios visto que quanto maior for o n mero de pisos maior ser a incid ncia da referida combina o de agentes de degrada o Por fim a grande maioria dos edif cios analisados tem uma geometria volum trica compacta e apenas 19 apresentam geometria irregular Este aspecto foi favor vel no trabalho de campo facilitando a acessibilidade visual da fachada 3 5 2 Caracteri
149. a e diminui o da ader ncia da pel cula e ao destaque do revestimento e forma o de manchas e efloresc ncias e ao empolamento da pel cula de tinta se esta for pouco perme vel ao vapor de gua e a manchas de humidade 69 e ao ataque do revestimento Desta forma a gua um factor condicionante para o aparecimento de praticamente todas as anomalias descritas para al m de diminuir a ader ncia empolamentos e destacamentos e provocar manchas de humidade a presen a de gua favorece o desenvolvimento de microrganismos manchas de origem biol gica e transporta contaminantes atmosf ricos ou sais sol veis reten o de sujidade e efloresc ncias respectivamente O efeito mais ou menos nocivo da gua nos revestimentos depende naturalmente de caracter sticas como a porosidade o coeficiente de absor o e a permeabilidade que est o na origem de uma maior ou menor absor o e perman ncia da gua Outro aspecto a ter em conta s o os ciclos de molhagem secagem que podem acelerar a degrada o pela extrac o de alguns constituintes e pelas varia es dimensionais geradas 2 6 1 2 Ac o da temperatura A temperatura um factor importante nos v rios processos de degrada o ampliando o efeito da gua podendo favorecer a perda de continuidade e a perda de ader ncia do revestimento O sobreaquecimento da superf cie depende sobretudo da cor dos pigmentos usados na formula o da tinta
150. a o considerados encontram se de acordo com os descritos em 3 2 3 Tabela 3 2 Informa o constante na primeira parte da ficha de inspec o e diagn stico An lise dos factores condicionantes na degrada o Identifica o e caracter sticas geral do edif cio Endere o Ano de conclus o Tipo de envolvente urbano rural mar timo industrial N mero de fachadas livres N mero de fachadas pintadas ipologia do edif cio Fun o predominante habita o servi os com rcio N mero de pisos elevados Estrutura do edif cio Configura o volum trica do edif cio compacta irregular Caracter sticas gerais da fachada Tipo de fachada principal lateral tardoz Orienta o da fachada Norte Sul Este Oeste Area da fachada em m Area pintada da fachada em m Caracter sticas gerais do revestimento por pintura Tipo de produto N mero de dem os M todo de aplica o Base de aplica o cor Aspecto global brilho textura Condi es ambientais locais Proximidade de fontes poluentes sim n o Ac o da chuva vento suave moderada severa Exposi o humidade favor vel normal desfavor vel Proximidade do mar lt lkm lt 5km gt 5km Manuten o Tipo de repara o Data da ltima repara o idade da pintura x x A segunda parte referente
151. a o em centros hist ricos Tese de Doutoramento em Conserva o da Patrim nio Arquitect nico Universidade de vora vora Portugal 754 p AIJ Architectural Institute of Japan 1993 The English Edition of Principal Guide for Service Life Planning of Buildings commented edition AIJ Tokyo Japan 98 p Almeida S Souza L 2007 Tintas imobili rias acr licas em obras de interesse hist rico Revista Brasileira de Arqueometria Restaura o e Conserva o 1 6 Aerpa Editora S o Paulo Brasil pp 347 348 Amaro M 2008 Estudo comparativo de tintas para fachadas Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Qu mica Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 53 p Ang G K I Wyatt D P 1999 Performance concept in procurement of durability and serviceability of buildings 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1821 1832 Appleton J 2003 Reabilita o de edif cios antigos Patologias e tecnologias de interven o Edi es Orion Lisboa Portugal 454 p ASTM D4258 05 1999 Standard practice for surface cleaning concrete for coating American Society for Testing Materials West Conshohocken Pennsylvania USA 2 p Athena Institute 2006 Service life considerations in relation to green buildings rating systems and exploratory study Athena Sustainable Materials Institute Ontario Cana
152. a recta pode se concluir que os erros seguem uma distribui o normal Figuras 4 31 e 4 32 e 0 9 15 S os E 1 e 5 07 2 os Ss 05 e 5 2 os s 5 04 ob AS 1 0 5 0 5 1 15 Z 5 03 2 2 B o 4 A 0 1 AS T T 0 2 04 06 0 8 1 2 Res duos Distribuic o observada Figura 4 31 Normal Plot os pontos encontram Figura 4 32 Normal Plot os pontos encontram se situados em torno de uma recta se situados em torno de uma recta Os pressupostos de os erros terem m dia nula e vari ncia constante podem ser verificados graficamente representando os res duos em fun o dos valores estimados y da vari vel dependente ou em fun o de uma das vari veis independentes x A sua verifica o considera se satisfeita se o padr o de dispers o dos pontos seguir uma banda horizontal mancha de largura uniforme centrada no valor zero Figura 4 33 Quando os res duos n o se comportam de forma aleat ria ou seja seguem um padr o a condi o de independ ncia n o satisfeita Res duos o b Vari vel independente x ou vari vel dependente Figura 4 33 Distribui o dos res duos em fun o da vari vel dependente ou de uma vari vel independente 161 4 Por fim a verifica o da independ ncia usualmente feita atrav s do teste de Durbin Watson correla o entre
153. a 1 000 0 160 Orienta o da fachada 0 160 1 000 Proximidade do mar 0 344 0 083 A an lise dos valores do VIF variance inflactor factor apresentados na Tabela 4 26 confirma que n o Proximidade do mar Correla es existe qualquer rela o exacta entre duas ou mais vari veis independentes consideradas VIF lt 5 Tabela 4 26 Valor do VIF variance inflactor factor para cada vari vel explicativa do modelo obtido Vari vel independente VIF Idade x 1 157 Orienta o da fachada x2 1 027 Proximidade do mar x3 1 135 4 8 4 Considera es finais referentes ao modelo de regress o m ltipla linear Neste modelo foram analisadas seis vari veis explicativas idade proximidade do mar humidade orienta o da fachada ac o vento chuva e textura do revestimento A quantifica o das categorias realizada para cada factor de degrada o baseou se nos resultados obtidos nos modelos de regress o simples n o linear As vari veis consideradas explicativas da degrada o foram apenas tr s idade proximidade do mar e orienta o da fachada apesar de se ter aferido nos modelos de regress o simples n o linear que as restantes vari veis exclu das t m influ ncia na severidade Analisando as categorias adoptadas relativas aos par metros humidade e proximidade do mar 3 5 2 os crit rios adoptados est o de certa forma ligados a maioria dos revestimentos que apresenta uma
154. a anomalia 148 Figura 4 19 Severidade da degrada o associada cada anomalia 149 Figura 4 20 Curvas de degrada o em fun o da exposi o 151 xiv Figura 4 21 Curvas de degrada o em fun o da proximidade do 151 Figura 4 22 Curvas de degrada o em fun o da proximidade de fontes poluentes 152 Figura 4 23 Curvas de degrada o em fun o da ac o vento chuva 153 Figura 4 24 Curvas de degrada o em fun o da orienta o da fachada 153 Figura 4 25 Curvas de degrada o em fun o do tipo de produto 154 Figura 4 26 Curvas de degrada o em fun o da cor do revestimento 155 Figura 4 27 Curvas de degrada o em fun o da textura do revestimento 156 Figura 4 28 Curvas de degrada o em fun o da proximidade do rio para os casos situados em AGA enti oe 156 Figura 4 29 Curvas de degrada o em fun o da prepara o da
155. a de tinta aplicada diminui a porosidade do revestimento e d origem a tintas com menor permeabilidade ao vapor de gua Amaro 2007 e com maior tend ncia a perda de ader ncia destacamentos e empolamentos Pelo referido as tintas texturadas n o s o aconselh veis na reabilita o de edif cios antigos cujas paredes apresentam elevado teor de gua e de sais sol veis e s o bastante porosas Ribeiro e Eus bio 2002 Al m da sua rugosidade n o ser esteticamente adequada impedem a sa da de gua do interior para o exterior da constru o originando os fen menos de degrada o referidos 2 3 4 2 3 Tintas flex veis As tintas flex veis tamb m designadas por tintas elastom ricas ou membranas el sticas s o praticamente hoje em dia tintas de base aquosa de resinas acr licas e estireno acr licas Amaro 2007 Estas tintas surgem para melhorar algumas propriedades das tintas lisas tradicionais nomeadamente no que se refere impermeabilidade gua l quida 38 Estas tintas t m tamb m um papel importante em rebocos fissurados sendo aplicadas no tratamento das fissuras existentes fissuras inferiores a 0 3 mm Cin 2010b A abertura das fissuras depende da temperatura e da humidade a que est o expostos os rebocos Desta forma uma das propriedades principais das membranas apresentarem elasticidade suficiente para acompanhar as deforma es e movimentos do suporte Na investiga o de Cunha 2009
156. a distribui o t de Student com n p 1 graus de liberdade em que n o n mero de observa es e p o n mero de vari veis independentes sendo t dado pela seguinte express o b ta retos 400 S b 1 em que b valor estimado do coeficiente de regress o correspondente vari vel independente i S b estimativa do erro padr o associado ao coeficiente de regress o correspondente vari vel independente 1 Para se efectuar um teste bilateral a um n vel de signific ncia a compara se o valor t obtido com o valor tabelado de referente distribui o inversa t de Student com graus de liberdade teste de hip teses corresponde a rejeitar se Ho se Itoptidol gt Ln p 1 1 2 OU equivalentemente se p itl gt tobtido lt a P t gt tnp 1 1 0 2 Figura 4 35 P tn p 1 1 0 2 lt t lt tn p 1 1 0 2 1 a t lt t n p 1 1 2 2 P t gt tn p 1 1 2 a 2 P t lt t obtido p 2 P t gt t obtido p 2 tobtido tn p 1 1 a 2 tn p 1 1 a 2 t obtido Regi o cr tica rejeita se Ho Figura 4 35 Distribui o de t de Student correspondente a n p 1 graus de liberdade e representa o esquem tica da regi o cr tica e das probabilidades 0 2 e p 2 A probabilidade p um output da tabela Anova podendo tamb m ser consultada nas tabelas t de Student com n graus de liberdade ou calculada atrav s do comand
157. a fachada e proximidade do mar e proximidade do rio e proximidade de fontes poluentes e ac o vento chuva e exposi o humidade e tipo de produto e textura do revestimento e core brilho da pintura e rea das anomalias por tipo e por condi o Para cada um destes factores foram estabelecidos crit rios de classifica o com vista defini o de subgrupos correspondentes por exemplo s situa es favor vel corrente e desfavor vel A partir destes dados poss vel caracterizar a amostra e estudar diferentes cen rios de varia o da degrada o em pinturas Foram ainda recolhidos outros dados relativos s fachadas analisadas que embora n o analisados na perspectiva da sua influ ncia na durabilidade da amostra s o referentes a par metros relevantes para a sua caracteriza o ou constituem aspectos relevantes na defini o de crit rios de classifica o na quantifica o dos factores de degrada o considerados como exemplo o tipo de envolvente e a altura dos edif cios na defini o da exposi o ac o vento chuva 183 Com base na informa o recolhida e definidos os crit rios de classifica o das diferentes vari veis poss vel caracterizar a amostra 160 edif cios correspondentes a 220 fachadas nos seguintes pontos os edif cios situam se maioritariamente nos concelhos de Lisboa Cascais e Oeiras 01 dos casos sendo a maior parte em Lisboa 40 a ma
158. a from practice Reference service life ISO 15686 8 and service life Metodologia de aplica o do m todo factorial estimation Indica es relativas harmoniza o de Service life ISO 15686 9 produtos constru o do ponto de vista das declarations respectivas declara es de durabilidade When to assess Indica es sobre a necessidade de especificar functional ou verificar o cumprimento de requisitos de ISO 15686 10 performance desempenho funcional do patrim nio constru do ISO 15686 11 Terminology Terminologia adoptada em elabora o 1 4 6 5 Outros documentos normativos T m sido desenvolvidos outros documentos no mbito da previs o da vida til em pa ses como Rudbeck 2002 Lacasse e Sj str m 2004 Athena Institute 2006 Kooymans e Abbott 2006 Gaspar 2009 Silva 2009 22 e Holanda pa s pioneiro na aplica o de legisla o baseada em exig ncias de desempenho tendo servido de base ao desenvolvimento da Directiva Europeia dos Produtos da Constru o publicada em 1988 e Nova Zel ndia New Zealand Building Code 1992 que estabelece uma vida til de 50 anos para os edif cios podendo os seus componentes possuir uma vida til diferente dependendo do f cil acesso repara o e detec o de anomalias e Austr lia Guideline on durability in buildings 2003 o regulamento aborda a vida til das constru es em termos gen ricos e
159. ability Degradation models Building inspections Fa ade paint finishes li Agradecimentos As primeiras palavras expressam o meu agrado no desenvolvimento de todas as fases deste trabalho que me permitiu explorar uma rea que considero t o fascinante na constru o e concluir por agora estes anos no Instituto Superior T cnico institui o t o prestigiada onde tive a oportunidade de confirmar a validade da minha op o profissional Agrade o a todos quantos atrav s do exemplo e da compet ncia despertaram em mim o ideal de conciliar o rigor cient fico com o sentido din mico da Engenharia Civil Especialmente um por um Ao Professor Jorge de Brito exemplo de motiva o e capacidade de trabalho o meu agradecimento por tudo o que me transmitiu Pela compet ncia e esp rito frontal interesse e empenho aliados a uma invulgar dedica o investiga o fica ao longo deste trabalho a minha profunda admira o Ao Professor Pedro Gaspar testemunho com privil gio o seu envolvimento prestigiante no desenvolvimento de um tema que considero determinante Agrade o por ter lan ado em mim a capacidade de vencer obst culos os conselhos e os incentivos as ideias e o conhecimento o esp rito din mico Engenheira Isabel Rom o Presidente da Associa o Portuguesa dos T cnicos de Tintas que me inseriu no mundo t o vasto das tintas pela amizade Engenheira Isabel Eus bio do Laborat rio Nacional de En
160. actores sugeridos no m todo factorial Por fim a elabora o das curvas de degrada o expressas por f rmulas de c lculo e a defini o dos crit rios que ditam o fim da vida til culminam em estimativas da vida til de refer ncia baseadas nos dois modelos obtidos modelo atrav s de regress o simples n o linear e modelo atrav s de regress o m ltipla linear O Cap tulo 5 Conclus es e desenvolvimentos futuros cont m as conclus es retiradas do trabalho desenvolvido confrontando se os objectivos inicialmente previstos com os resultados efectivamente alcan ados S o tamb m sugeridas algumas orienta es para futuros desenvolvimentos da metodologia desenvolvida 24 Cap tulo 2 Tintas revestimentos por pintura e suas anomalias em rebocos exteriores 2 1 Introdu o A pintura como acabamento das paredes exteriores de edif cios continua a ter um papel preponderante no contexto construtivo nacional e internacional A facilidade de aplica o os custos associados e a sua utiliza o milenar determinam certamente a sua divulga o Lopes 2008 relativamente a materiais considerados mais nobres como os revestimentos de pedra e cer micos Figura 2 1 4 1 Reboco tradicional ou marmorite E Bet o vista E Pedra E Ladrilhos ou pastilhas 62 cer micas E Outros materiais 18 Figura 2 1 Percentagem por tipo de revestimento exterior em edif cios em Portugal adaptado de Cen
161. ada estimativa pontual dando indica o da precis o da mesma A amplitude do intervalo de confian a para cada vari vel depende dos valores do erro padr o S b quanto maior este valor maior a amplitude do intervalo ou por outras palavras menor a precis o da estimativa Assim pode se retirar a mesma conclus o j referida a prop sito da signific ncia do modelo a precis o da estimativa segue a seguinte ordem decrescente idade orienta o da fachada e proximidade do mar Por fim a Tabela 4 18 apresenta os valores esperados para os coeficientes de regress o permitindo estabelecer a express o do modelo constru do 0 4734 0 0353 x 0 2618 x 0 3175 x3 ou seja 169 Severidade 0 4734 0 0353 Idade 0 2618 Proximidade do mar 0 3175 Orienta o da fachada 4 22 O sinal de cada coeficiente reflecte a escala adoptada para a vari vel idade o mesmo assume um valor positivo quanto maior a idade maior a severidade no caso das vari veis proximidade do mar e orienta o da fachada o valor do coeficiente de regress o negativo isto quanto maior o seu valor num rico menor a severidade A escala quantitativa adoptada na defini o destes par metros estabelece que quanto mais desfavor veis forem as condi es de exposi o menor o seu valor num rico definido pela rela o entre a vida til estimada e a vida til de refer ncia desta forma o sinal negativo
162. ada o 3 ENCORE Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios LNEC Lisboa Portugal pp 1209 1217 Q R Ribeiro A Eus bio M I 2002 Tintas inorg nicas tintas de cal e de silicatos Cadernos de Edif cios n 2 LNEC Lisboa Portugal pp 117 137 Robbialac 1958 Manual de pintura Vol I Servi os T cnicos da Robbialac Portuguesa Lisboa Portugal 224 p Robertson E 1999 Design for durability a practical approach 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Vancouver Canada pp 2107 2117 Rodrigues M P 1998 Durabilidade de revestimentos por pintura para protec o do bet o armado Tese de Doutoramento em Engenharia Qu mica Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 443 p Rodrigues M P 2000 Os revestimentos por pintura e a nova s rie de especifica es europeias para protec o e repara o de estruturas de bet o REPAR 2000 Encontro Nacional sobre conserva o e reabilita o de estruturas LNEC Lisboa Portugal pp 217 226 Rodrigues M P Eus bio M I 20034 Repintura exterior de edif cios recentes 3 ENCORE Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios LNEC Lisboa Portugal pp 1301 1308 Rodrigues M P Eus bio M I 2003b Anomalias em revestimentos por pintura Casos de estudo CIB W87 2 International Symposium CIB W87 LNEC Lisboa Portugal pp 417
163. ada em m Caracteristicas gerais do revestimento por pintura Tipo de produto N mero de dem os M todo de aplica o Base de aplica o cor Aspecto global brilho textura Condi es ambientais locais Proximidade de fontes poluentes sim n o Ac o da chuva vento suave moderada severa Exposi o humidade favor vel normal desfavor vel Proximidade do mar lt lkm lt 5km gt 5km Manuten o Tipo de repara o Data da ltima repara o idade da pintura Identifica o das anomalias I 1 Ficha de inspec o Parte 2 Identifica o e caracteriza o das anomalias Anomalias N vel de degrada o Localiza o Causas prov veis Pe o existentes 1 2 3 4 a b c d e f i li iii iv I IV Aspecto global da fachada Inalterado Bom Degrada o ligeira Degrada o moderada Degrada o generalizada Anomalias existentes Localiza o Causas prov veis A Manchas e altera es crom ticas a Zona corrente da fachada i Factores ambientais I Manchas de origem biol gica b Periferia das janelas portas Composi o do produto de pintura II Reten o de sujidade c Cantos iii Erros de projecto e execu o Manchas de
164. ade N veis de degrada o Swp lt 1 0 1 lt Swp lt 10 1 10 lt Sw p lt 20 2 20 lt Sw p lt 40 3 2 40 4 4 N vel de degrada o m N 0 20 40 60 Severidade Figura 4 12 Rela o entre severidade e n vel de degrada o O fim da vida til n o ocorre por existir uma determinada anomalia na fachada mas devido presen a de mecanismos de degrada o que de acordo com a sua condi o a sua extens o e o seu peso relativo conduzem conjuntamente deteriora o do desempenho do revestimento Obviamente que determinadas anomalias afectam mais a degrada o como o caso de destacamentos no entanto alguns revestimentos atingem o fim da vida til apresentando apenas anomalias ligeiras como o caso de manchas com n veis de degrada o elevados e elevada extens o Para ilustrar o referido apresentam se na Tabela 4 14 alguns casos de estudo no ou perto do limite de vida til severidades da ordem de 20 que apresentam anomalias distintas Tabela 4 14 Casos de estudo no ou perto do limite de vida til severidade da ordem de 20 1035 Empolamentos Destacamento Sujidade superfical Severidade 20 Sujidade localizada e manchas de origem biol gica Sujidade uniforme Severidade 19 144 4 5 27 Distribui o da amostra em fun o dos indicadores de degrada o com pondera o entre anomalias Uma vez e
165. agas Escola Urbana L084 Jo o Gon alves Zarco Oeiras Servi os Compacta Edif cio D bea Rua Joao Chagas Escola Urbana L085 Jo o Gon alves Zarco Oeiras Servi os Compacta Edif cio E e Rua Jo o Chagas Escola Urbana L086 Jo o Gon alves Zarco Oeiras Servi os Compacta Edif cio F corent n 2 corrente n 13 corrente 1 we Severa Menos do que Desfavor vel Corrente 1 km Moderada Menos do dus Desfavor vel Corrente 1 km Moderada Menos do que Desfavor vel Corrente 1 km Moderada Menos cosine Desfavor vel Corrente 1 km L089 Largo Professor Pulido Oeiras Urbana Habita o Compacta Valente n 10 corrente com rcio L090 Rua Casal de Amoreira n Urbana Irregular 3 corrente 5 Endere o L091 Rua Pedro Hispano n 57 Estrada do Cac m F brica L092 de p lvora muros na Pra a Oeiras L093 do Sol Estrada do Cac m Fabrica Oeiras L095 de p lvora Edif cio A na Pra a do Sol Estrada do Cac m F brica de p lvora Edif cio B na Pra a do Sol L096 Rua Mario a n L097 Rua M rio Pa n L098 Rua M rio ee n 1 099 Rua M rio a n L100 Rua M rio e n Rua i 8 32 ua i 8 33 Pra a do Sol Estrada do Cac m F brica de p lvora Edif cio C na L101 M rio Castelhano L102 Rua M rio Castelhano n L103 Avenida g ne de Janeiro L104 Rua da Figueirinha n 2 Avenida D Jo o I Escolas de S o Juli o da Barra Edificio A Avenida D Jo o I Escolas de S o J
166. agem para ultrapassar as referidas limita es pode passar pela considera o de cada um dos factores como sendo uma vari vel aleat ria a qual pode ser associada uma fun o de densidade de probabilidade Esta abordagem pretende melhorar a qualidade das estimativas de vida til incorporando uma vertente probabil stica no m todo factorial mas mantendo a sua simplicidade de utiliza o Moser 2004 Nos pontos seguintes s o identificados os factores e subfactores relevantes para caracteriza o do comportamento de revestimentos por pintura Como referido este trabalho assume se como o primeiro passo ao desenvolvimento do m todo factorial para pinturas pelo que nem todos os factores apresentados ser o alvo de an lise no presente trabalho 1 4 4 1 1 1 Factores A factores relacionados com as caracter sticas intr nsecas das pinturas Diversas investiga es t m procurado estudar as causas na origem da elevada degrada o observada no patrim nio constru do associando a cada uma delas uma percentagem de ocorr ncia Um estudo realizado em Fran a pela Agence Qualit Construction atribuiu aos defeitos dos materiais factor A aos erros de concep o factor B e execu o factor C 96 das causas na origem das anomalias detectadas Outra investiga o da responsabilidade do CIB realizada em diversos pa ses chegou aos resultados apresentados na Tabela 1 1 real ando tamb m a elevada percentagem associada ao
167. alonamento da degrada o dos elementos ao longo do tempo Posteriormente este m todo serviu de base para a norma ISO 15686 1 2000 sendo a vida til determinada atrav s da seguinte express o ESLC RSLCxAxBxCxDxExFxG 1 1 em que ESLC vida til estimada RSLC vida til de refer ncia A factor relacionado com a qualidade dos materiais B factor relacionado com o n vel de projecto factor relacionado com o n vel de execu o D factor relacionado com as condi es do ambiente interior E factor relacionado com as condi es do ambiente exterior F factor relacionado com as condi es de uso G factor relacionado com o n vel de manuten o Os factores correctivos do m todo factorial correspondem a ndices multiplicativos e variam normalmente mas n o obrigatoriamente entre 0 8 e 1 2 para as condi es menos e mais favor veis respectivamente e assumem o valor de 1 0 para as situa es correntes ou sempre que o respectivo factor n o for aplic vel O m todo factorial tem sido criticado sobretudo devido sua grande depend ncia dos factores modificativos pela natureza eminentemente determin stica dos resultados obtidos pela grande 13 sensibilidade a pequenas varia es dos dados e pela aus ncia de indica es sobre como determinar a vida til de refer ncia e como quantificar os factores modificativos Rudbeck 1999 Moser 2003 2004 Hovde 2000 2005 Uma abord
168. amentos e empolamentos tendo estes aproximadamente o mesmo n mero de casos da ordem de 50 Cada uma destas anomalias representa cerca de 10 das anomalias detectadas Figura 3 29 e ocorre em cerca de um quarto das fachadas analisadas Figura 3 30 prefigurando uma ocorr ncia significativa destas anomalias Pela an lise da Figura 3 30 podem distinguir se quatro grupos distintos de anomalias consoante o n mero de fachadas afectadas e o primeiro constitu do por reten o de sujidade caracteriza se por atingir a maioria dos casos analisados e o segundo constitu do por manchas de origem biol gica altera es de cor e brilho e fissura o caracteriza se por uma percentagem de fachadas afectadas da ordem de 30 e terceiro constitu do por manchas de humidade empolamentos e destacamentos caracteriza se por uma percentagem de fachadas afectadas da ordem de 20 e o quarto grupo constitu do por efloresc ncias e pulverul ncia caracteriza se por uma percentagem de fachadas afectadas inferior a 10 A excep o dos casos extremos sujidade por um lado e pulverul ncia e efloresc ncias por outro todas as anomalias apresentam uma distribui o relativamente uniforme variando no intervalo 21 34 3 5 4 2 Grau de severidade das anomalias Al m da frequ ncia das anomalias analisadas interessa analisar o n vel de severidade dos mecanismos de degrada o detectados Numa an lise Figura 3 31 cons
169. ande divulga o a partir de uma tradu o parcial AIJ 1993 prop e se pela primeira vez o M todo Factorial segundo o qual a durabilidade das constru es resulta da vida til das suas partes calculada a partir de uma vida til de refer ncia modificada atrav s de factores em fun o das respectivas caracter sticas Desde ent o no Jap o esta abordagem evoluiu para a considera o mais global da durabilidade e da manuten o a um n vel legislativo Miyamoto 2003 sem que no entanto estas pr ticas tenham tido tanto impacte como o M todo Factorial original Gaspar 2009 1 4 6 3 norma ISO Os esfor os internacionais no dom nio da normaliza o no mbito da durabilidade dos produtos da constru o convergiram na elabora o da norma ISO 15686 no seio da TC59 SC14 no qual est o envolvidas diversas organiza es internacionais entre as quais o CIB International Council for Research and Innovation in Building and Construction RILEM International Union of Laboratories and Experts in Construction Materials Systems and Structures EOTA European Organisation for Technical Approvals e a ASTM American Society for Testing and Materials Ao longo dos anos a norma evoluiu em complexidade at sua vers o actual em onze partes Sj str m et al 2002 2005 2008 apresentam a evolu o dos trabalhos no mbito da comiss o sendo a respectivo resumo apresentado na Tabela 1 6 1 4 6 4 Regulamento Geral da
170. ao n mero de casos esquerda e s respectivas percentagens direita 80 80 63 60 60 40 38 40 40 22 76 20 20 8 2 0 0 Lisas Membrana Lisas Lisas n o Silicatos Silicone el stica tradicionais tradicionais Figura 3 22 Distribui o dos revestimentos em fun o do tipo de produto de pintura esquerda e distribui o dos produtos de pintura dentro das tintas lisas direita A Figura 3 23 apresenta a distribui o da amostra em fun o do brilho dos revestimentos A maioria das fachadas apresenta um aspecto mate sendo que apenas 22 e 12 correspondentes a 41 e 22 casos de estudo apresentam um brilho acetinado e semi mate respectivamente E Mate E Semi mate 12 66 8 Acetinada Figura 3 23 Distribui o dos revestimentos em fun o do brilho No que se refere cor dos revestimentos as categorias consideradas s o fun o do coeficiente de absor o solar das superf cies analisadas Tabela 3 15 Embora a cor n o seja um dos factores mais relevantes a analisar alguns autores sugerem que pode ter influ ncia na durabilidade como referido no cap tulo 2 110 Tabela 3 16 Valor do coeficiente de absor o solar em fun o da cor dos revestimentos adaptado de Matos 2007 citando APICER 2003 Cor Valor do coeficiente de absor o da radia o solar Branco 0 2 a 0 3 Amarelo cor de laranja cor de rosa claro 0 3 a 0 5 Cor de rosa escuro Verd
171. apenas traduzir visualmente padr es em quantidade pequena moderada ou elevada independentemente da dimens o 3 5 Levantamento e caracteriza o da amostra Seleccionados os edif cios a inspeccionar desenvolvida a metodologia de recolha registo e tratamento de dados e definidas as escalas de degrada o para cada anomalia procede se ao levantamento da amostra Reunida toda a informa o contida na ficha de inspec o referente a todos os edif cios analisados cria se uma base de dados em Excel que cont m toda a informa o relevante e necess ria para a caracteriza o da amostra e para a posterior an lise de dados 3 5 1 Caracteriza o das constru es analisadas Com vista caracteriza o do conjunto de constru es estudadas consideraram se tr s par metros a fun o predominante dos edif cios a sua geometria volum trica e o n mero de pisos elevados Anexo II Embora nenhum dos referidos factores seja tratado directamente como factor de degrada o as referidas vari veis influenciam de forma indirecta os resultados obtidos 103 As Figuras 3 11 e 3 12 apresentam a distribui o da amostra em fun o dos tr s par metros 100 100 81 80 67 80 60 60 40 18 eo 40 19 20 20 0 0 Habita o Servi os Mistos Compacta Irregular Figura 3 11 Distribui o da amostra em termos da fun o predominante dos edif cios esquerda e da sua volumetria geom trica direit
172. ares tintas de emuls o devido ao alto peso molecular dos pol meros e consequente solubilidade reduzida sendo a penetra o no substrato limitada As tintas de base solvente apresentam uma secagem semelhante com a diferen a de a evapora o ser do solvente 49 Part culas dispersas Evapora o da gua Deforma o das particulas Endurecimento do filme emagua e coalesc ncia TEMPO Substrato poroso Copolimero EH Agua EE Filme de tinta seco Figura 2 15 Processo de secagem e endurecimento de tintas de emuls o referidas adaptado de Eliokem 2003 A forma o da pel cula seca das tintas com base em resinas de pliolite em tudo semelhante das tintas de emuls o referidas Contudo ap s a coalesc ncia h evapora o do solvente que inicialmente se encontrava no interior das part culas emulsionadas permitindo uma maior penetra o do ligante nos poros do substrato e criando uma micro porosidade adicional Figura 2 16 Basicamente estas tintas t m uma evapora o dupla dando se inicialmente a evapora o da gua onde as part culas do ligante se encontram emulsionadas a qual seguida pela evapora o do solvente que se encontrava no interior dessas part culas de ligante Brito 2009 Part culas dispersas Evapora o da gua Deforma o das part culas Penetra o da resina no substrato em gua e coalesc ncia e endurecimento do filme TEMPO gt EA Substrato poroso O Copol m
173. ari veis independentes i 1 2 p p n mero de vari veis independentes bo constante do modelo b coeficiente de regress o correspondente vari vel independente 1 1 2 erros aleat rios do modelo representam a diferen a entre os valores observados e os valores previstos ou estimados da popula o 4 8 1 Pressupostos do modelo e m todos de verifica o A express o 4 8 v lida sob as seguintes hip teses b sicas e a vari vel independente deve ser representada por n meros reais que n o contenham nenhuma perturba o aleat ria e o n mero de observa es n deve ser superior ao n mero de par metros estimados k p 1 e os res duos s o vari veis aleat rias com valor esperado nulo e vari ncia constante isto E e 0 e 2 Var e o homocedasticidade do modelo 2 ad a de 2 e os res duos s o vari veis aleat rias com distribui o normal isto e o e os res duos n o s o correlacionados isto s o independentes sob condi o de normalidade e n o deve existir nenhuma rela o exacta entre quaisquer vari veis independentes aus ncia de multicolinearidade Ap s a constru o do modelo os referidos pressupostos devem ser verificados existindo diferentes m todos de verifica o para cada uma das referidas hip teses De seguida s o abordados os m todos utilizados no mbito do present
174. arrido 2010 define a vida til como o per odo de tempo ap s a instala o durante o qual o componente capaz de cumprir satisfatoriamente os requisitos que lhe s o impostos Por outras palavras a vida til de um material o per odo de tempo durante o qual este consegue igualar ou exceder um determinado n vel m nimo de desempenho Apesar da relativa simplicidade do conceito de vida til esta extremamente dif cil de prever ou simular atrav s de modelos pois depende da defini o de crit rios de aceita o vari veis em fun o da poca do lugar do avaliador e de facto de todo o contexto social econ mico pol tico est tico ambiental ou normativo que enquadra o julgamento sobre a constru o Gaspar 2009 Tendo em conta a complexidade do comportamento das constru es ou de facto das suas partes constituintes ao longo do tempo e a relatividade do conceito de vida til a maioria dos estudos sobre a durabilidade das constru es adopta um m todo anal tico segundo o qual o problema subdividido e analisado de acordo com duas ou mais categorias diferenciadas nomeadamente deteriora o f sica desempenho econ mico e obsolesc ncia funcional Gaspar 2002 Cada uma destas dimens es encontra se desenvolvida em trabalhos anteriores fazendo se apenas uma curta abordagem no mbito da presente investiga o A vida til f sica corresponde ao per odo de tempo durante o qual o edif cio ou parte d
175. as incluindo fortes N o adequado Adequado Tintas de silicone Elevada Muito elevada Bom Bom Bom Baixa Liso Mate M dias e claras Adequado Mau Impermeabilidade gua Figura 2 14 Classifica o de tintas aquosas segundo a permeabilidade ao vapor e impermeabilidade gua Cin 2010a 43 Tintas de silicatos Elevada Baixa Bom Mau Muito bom Muito baixa Liso Mate Poucas e claras Adequado Adequado 2 3 4 27 Tintas de base solvente De acordo com Motohashi 2008 cerca de 30 da quantidade de compostos org nicos vol teis COV emitidos para a atmosfera e provenientes de actividades humana t m origem em trabalhos de pintura Assim a Directiva 2004 42 CE limita as emiss es de compostos org nicos vol teis resultantes da utiliza o de solventes org nicos em tintas Os limites existentes para tintas de base solvente s o naturalmente menos exigentes do que para tintas de base aquosa as tintas de base aquosa t m sempre uma percentagem de solvente Secher 2005 As Normas Portuguesas actualmente em vigor para determinar o teor de compostos org nicos vol teis s o a NP EN ISO 11890 1 2009 e a NP EN ISO 11890 2 2009 Apesar da tend ncia para a redu o da sua utiliza o devido s referidas quest es ambientais as tintas de base solvente s o ainda utilizadas em situa es especiais devido s suas boas caracter sticas de ader ncia ao suporte
176. as na caracteriza o da degrada o identificadas em 4 5 2 3 apresentado um resumo Tabela 4 12 dos valores da sua severidade relativos aos dois cen rios estudados Desta forma pretende se verificar se as falhas verificadas no modelo sem pondera o se repetem no modelo com pondera o 141 Tabela 4 12 Compara o da severidade ponderada normalizada nos dois cen rios estudados referentes aos casos em que o modelo sem pondera o n o traduzia a realidade f sica ID L066 L001 L010 L009 Registo fotogr fico Cen rio 1 125 119 Cen rio 2 31 38 ID Registo fotogr fico Cen rio 1 66 26 50 Cen rio 2 69 28 13 Uma an lise detalhada aos referidos casos revela que relativamente aos casos L066 e L001 que apresentavam valores da severidade sem pondera o demasiado elevados para a degrada o observada essencialmente devida a anomalias do tipo manchas apresentam severidades com pondera o relativas a n veis de degrada o ligeira a moderada o que traduz o estado real de conserva o das fachadas no que se refere aos casos L010 e L009 que apresentavam praticamente a mesma severidade sem pondera o apesar de terem n veis de degrada o totalmente distintos apresentam valores da severidade com pondera o coerentes com o seu estado de deteriora o a severidade do caso L010 fachada com 13 de rea destacada 1 6
177. bin Watson do modelo obtido Durbin Watson d 1 795 Recorrendo s tabelas definidas por Savin e White 1977 para n 200 casos de estudo valor limite de observa es das tabelas e k 3 vari veis independentes obt m se um limite inferior dy 1 643 dy 1 704 A decis o baseia se assim nos valores da Tabela 4 24 Como d E d 4 dul 1 704 2 296 n o se rejeita Ho ou seja pode se concluir que os res duos s o independentes Tabela 4 24 Valores cr ticos de Durbin Watson do modelo obtido d 0 dy Idi dul dus 4 dul 4 dy 4 dif 4 di 4 0 1 643 1 643 1 704 1 704 2 296 2 296 2 357 2 357 4 no Rejeitar Ho Nada se pode N o rejeitar Nada se pode Rejeitar Decis o ae Depend ncia concluir Independ ncia concluir Depend ncia 4 8 3 4 2 An lise da exist ncia de multicolinearidade A verifica o da exist ncia de multicolinearidade passa pela an lise bivariada da matriz de correla es entre vari veis obtida no PASW Tabela 4 25 Como referido valores de correla es superiores a 0 7 indicam geralmente problemas de multicolineridade entre duas vari veis consideradas A Tabela 4 25 permite assim concluir que n o existe depend ncia linear entre quaisquer vari veis independentes consideradas no modelo 174 Tabela 4 25 Matriz de correla es entre vari veis do modelo obtido Orienta o d
178. brilho sujidade Figura 3 34 Distribui o dos n veis de degrada o para as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas Seguindo a linha de an lise anterior parece existir uma hierarquia de gravidade entre as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas as manchas de origem biol gica t m geralmente n veis de degrada o elevados as manchas de humidade as altera es de cor e brilho e as efloresc ncias apresentam maioritariamente n veis de degrada o ligeiros sendo que a reten o de sujidade se encontra uniformemente distribu da pelos diferentes n veis tal facto encontra se de acordo com o que sugerem diferentes autores relativamente a esta anomalia poder ser tratada como um indicador da idade do revestimento reflectindo assim a distribui o uniforme de idades das pinturas analisadas 3 6 Conclus es Neste cap tulo foi definida passo a passo a metodologia desenvolvida e aplicada no trabalho de campo com vista a alcan ar os objectivos propostos no presente trabalho Antes de se iniciar o trabalho de campo os diferentes passos seguidos foram defini o dos factores de degrada o condicionantes e pesquisa de fontes de informa o e selec o da amostra elabora o da ficha de inspec o desenvolvimento de escalas de degrada o para defini o dos n veis de severidade das anomalias A recolha da informa o necess ria elabora o dos modelos de degrada o referente
179. bservar com a metodologia em causa degrada es que ocorrem num curto espa o de tempo ou degrada es que ocorrem num espa o de tempo longo respectivamente Esta designa o n o se relaciona necessariamente com o tempo que a fase de recolha de dados consome 1 4 3 1 Metodologias de curto prazo Este tipo de metodologia consiste geralmente na exposi o dos materiais ou componentes a condi es mais severas do que aquelas que seriam encontradas em servi o Tal conseguido por maiores intensidades ou por ciclos mais r pidos maiores frequ ncias de incid ncia de exposi o aos factores de degrada o Nesta categoria existem essencialmente dois tipos de ensaios ensaios acelerados em laborat rio e ensaios acelerados de campo Os ensaios acelerados de laborat rio visam criar e simular artificialmente a ac o dos agentes de degrada o durante o per odo de servi o permitindo avaliar a ac o directa de determinado factor no comportamento do material ou componente em estudo Estes testes ganham import ncia quando comparados com resultados de campo visto ser dif cil a extrapola o dos resultados de laborat rio Alguns autores referem que os ensaios acelerados em laborat rio representam uma simplifica o da realidade apresentando resultados sem uma correspond ncia clara com a complexidade dos fen menos associados degrada o natural em condi es reais de utiliza o e exposi o Gon alves 1997 Bot
180. ca o dos factores correctivos Gaspar 2009 Na presente investiga o identificaram se subfactores de degrada o independentes correspondentes aos factores correctivos propostos no m todo factorial segundo os quais a amostra agrupada permitindo identificar curvas de regress o independentes Quanto maior for o afastamento das curvas obtidas maior ser a distin o entre as vidas teis associadas a cada subfactor ou por outras palavras maior a sua influ ncia A vida til prevista para um n vel de aceita o de 20 de acordo com os factores de degrada o considerados apresentada na Tabela 5 1 Em algumas situa es n o foi poss vel estimar se uma vida til nomeadamente quando as curvas se sobrep em ficando alternadamente umas por cima das outras ou quando os resultados n o correspondem ao que seria expect vel por exemplo revestimentos com exposi o a fontes poluentes com melhor desempenho do que os que apresentam exposi o favor vel Atrav s da an lise comparativa das curvas obtidas e dos valores apresentados na Tabela 5 1 conclui se que e as tintas com acabamento rugoso apresentam melhor desempenho do que as tintas lisas 187 e os revestimentos orientados a Norte s o os que apresentam melhor desempenho verificando se uma degrada o mais r pida em fachadas orientadas a Sul e a Oeste reflectindo a influ ncia da exposi o solar das pinturas na sua degrada o e embora em
181. ca o referentes exposi o humidade considera se a humidade relativa do ar em Portugal continental De acordo com a Figura 3 15 os edif cios localizados nos distritos de Oeiras Cascais e Amadora s o os mais desfavor veis da amostra Humidade relativa do ar as 9 TMG ___ Inferior a 65 Entre 65 e 70 Entre 70 e 75 E Entre 75 e30 Entre 80 e 85 Superior a 85 Figura 3 15 Humidade relativa do ar em m dia s 9 T M G em Portugal continental per odo da s rie cronol gica 1931 1960 IA 1975 Desta forma as categorias adoptadas relativas ao par metro humidade foram as seguintes e corrente para as situa es de edif cios localizados em contexto urbano em Lisboa Odivelas e Loures e desfavor vel para edif cios situados na Amadora em Oeiras e em Cascais Relativamente aos edif cios situados no distrito de Lisboa distinguiram se as situa es de proximidade do rio das restantes para verificar posteriormente se existe influ ncia deste par metro O crit rio adoptado para a an lise deste par metro foi e corrente para as situa es de edif cios localizados a mais de 1 km da linha do rio e desfavor vel para as situa es de edif cios localizados a menos de 1 km da linha do rio A Figura 3 16 apresenta as distribui es da amostra em fun o da exposi o humidade e para os edif cios situados em Lisboa da proximidade do rio Verifica se assim que o conjunto analisado se
182. ca registada A an lise relativa s incoer ncias detectadas revela em geral e uma penaliza o de revestimentos que se encontram em bom estado ou com n veis de degrada o ligeira Tabela 4 3 explicando o r pido desenvolvimento inicial da curva e uma beneficia o de revestimentos que se encontram em n veis de degrada o moderados e generalizados Tabela 4 4 explicando a diminui o do potencial de degrada o ao fim de algum tempo Tabela 4 3 Resumo dos n veis gerais de degrada o para revestimentos com idade igual ou inferior a 6 anos ID L117 L127 2 L090 3 L021 Registo fotogr fico Idade 1 ano 2 anos 5 anos NGD Tabela 4 4 Resumo dos n veis gerais de deg rada o para revestimentos com idade igual ou superior a 15 anos ID Registo fotogr fico L007 1077 L036 L051 2 Idade NGD 2 3 17 anos 2 8 16 anos 2 9 131 4 5 2 Modelo de Gaspar 2009 Este modelo pretende tal como o anterior determinar um ndice num rico que traduza o estado geral de degrada o dos revestimentos proposta uma evolu o do ltimo modelo de quantifica o proposto pelo autor Gaspar 2002 com vista a colmatar algumas das referidas limita es Enquanto que como referido o primeiro modelo entra apenas em conta com o n vel de degrada o e o n mero das anomalias registadas o segundo
183. casos pode se p r em quest o a validade estat stica dos resultados obtidos na Figura 4 29 Sw Pp Pintura sobre reboco Repintura sobre pintura antiga 0 10 20 0 0023x3 0 0024x 30 R 0 7033 a 40 ta 0 0019x 0 0018x 50 R 0 8493 60 10 80 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 29 Curvas de degrada o em fun o da prepara o da superficie As curvas obtidas apresentam coeficientes de determina o razo veis 0 85 para repintura sobre uma pintura j existente 0 70 para pintura directamente sobre o reboco s o praticamente sobrepostas embora com um desempenho ligeiramente superior nos casos em que a pintura aplicada directamente sobre o reboco Este resultado est de acordo com o esperado pois situa es de repintura sobre uma pintura j existente est o associadas a uma maior probabilidade de incompatibilidade de produtos e de piores condi es de ader ncia cap tulo 2 47 til de refer ncia estimada pelo modelo de regress o simples n o linear A vida til de refer ncia pode ser definida de duas formas distintas graficamente atrav s da intercep o da curva de degrada o e da linha horizontal correspondente ao n vel m nimo de desempenho m todo apresentado em 4 4 ou numericamente resolvendo a equa o da curva de regress o em ordem a x para y 0 20 Assim estabelecido o n vel m ximo de degrada o de 20 Figura 4 30 obt m se u
184. cente preocupa o dos diferentes intervenientes na constru o relativamente durabilidade surgiram estudos com o prop sito de avaliar a degrada o e o ciclo de vida til na constru o O grande impulso ao n vel de m todos de previs o de vida til o M todo Factorial elaborado pelo Architectural Institute of Japan AIJ 1993 traduzido e proposto pelo documento normativo The English Edition of Principal Guide for Service Life Planning of Buildings e mais tarde adoptado como metodologia proposta pela norma ISO 15686 que pretende uma abordagem mais sistem tica da estimativa de vida til das constru es Actualmente apesar de existirem diversas abordagens os m todos factoriais s o os que se afiguram como mais operacionais e para os quais existem mais dados dispon veis Dentro dos elementos da constru o a fachada ou a envolvente vertical desempenha um papel consider vel no comportamento global do edif cio e na valoriza o do espa o envolvente Flores e Brito 2003c assim como na protec o do espa o interior relativamente agress o dos agentes exteriores e clim ticos Pinto 2003 De acordo com Teo et al 2005 os custos relativos manuten o das fachadas representam uma percentagem significativa dos custos de interven o em edif cios sendo a pintura de acordo com o INE 2001 o revestimento com maior preval ncia em Portugal Desta forma a escolha deste material decorre da import ncia que esta
185. chuva que pode ser absorvida e penetrar no suporte caso o revestimento por pintura n o seja suficientemente imperme vel e manchas com origem em condensa es mais aplic vel a interiores decorrentes da liberta o de vapor de gua gerado no interior dos edif cios ou da gua presente nos materiais caso o revestimento n o seja suficientemente perme vel ao vapor de gua e manchas em revestimentos fissurados que favorecem a absor o e a penetra o da gua que incide no revestimento As manchas de humidade Figura 2 20 acabam por favorecer outras anomalias Est o geralmente associadas a uma maior reten o de sujidade ao desenvolvimento de fungos algas e outros microrganismos e ao aparecimento de efloresc ncias por migra o dos sais existentes no interior das paredes N o s constituem um problema est tico como tendem a expandir se ao longo do tempo sendo que a sua perman ncia prolongada pode dar origem a anomalias mais graves como o caso de empolamentos e posteriormente destacamentos Cin 2010a Figura 2 20 Anomalias do tipo manchas de humidade 60 2 5 1 4 Manchas de origem biol gica As manchas resultantes de coloniza o biol gica Figura 2 21 podem ser originadas por algas fungos musgos l quenes ou vegeta o parasit ria isto microrganismos de origem animal ou vegetal Estes microrganismos formam uma camada de cor preta verde ou encarnada que afecta n o
186. cias de Rugosidade dos paramentos Seguran a no contacto seguran a no uso Temperatura dos paramentos Exig ncias de compatibilidade Exig ncias de geom trica compatibilidade com o suporte Exig ncias de compatibilidade mec nica 7 Permeabilidade gua Exig ncias de Exig ncias de Estanqueidade gua da estanqueidade estanqueidade gua chuva Absor o de gua Permeabilidade ao vapor Planeza geral Panez Planeza localizada Verticalidade Regularidade de Defeitos de superf cie Exig ncias de perfei o da conforto visual superf cie Largura das fissuras Homogeneidade da DES nS tae cor cor e do brilho Diferenga de reflectancia difusa Resist ncia a ac es Resist ncias aos Choque de corpo mole de choque e de atrito choques Choque de corpo duro gua da chuva Projec es acidentais de gua Resist ncia ac o da gua Lavagem por via h mida Rea Vapores h midos Exig ncias de A Resist ncia ao adapta o utiliza o Pe arrancamento por normal Ader ncia ao suporte trac o Resist ncia peladura Resist ncia Resist ncia forma o forma o de n doas de n doas de produtos qu micos Lavabilidade ou dom sticos Resist ncia ao Resist ncia forma o enodoamento por de n doas poeiras Lavabilidade Resist ncia suspens o de cargas 51 Tabela 2 3 Exig ncias funcionais de revestimentos de paredes adaptado de Lucas 1990b continua o Aspereza dos Perf
187. cidade da manuten o Acessibilidade para executar a manuten o Qualidade das ac es de manuten o t cnicas adequadas entre outros Na investiga o de Flores 2002 relativa a estrat gias de manuten o a autora atribui vidas teis expect veis consoante o tipo de manuten o realizada em pinturas real ando a import ncia destas nas referidas estimativas Os resultados obtidos s o apresentados na Tabela 1 5 assim como uma representa o esquem tica do impacte da interven o nos modelos de degrada o Tabela 1 5 Valores da vida til expect vel ESL de revestimentos por pintura tinta pl stica consoante o tipo de manuten o de que s o alvo adaptado de Flores 2002 Ac es de limpeza Tipo de manuten o Sem manuten o Com periodicidade igual a 1 4 da vida til inicialmente prevista MODELO MODELO Il SEM QUALQUER MANUTEN O ga LIMPEZAS Representa o esquem tica do EAN o inn 7 Nils andamento da curva de so so La degrada o o Ni ne TS d A Tewo j es Valor de vida til 5 anos 6 anos Repara es ligeiras Repara o pesada Tipo de manuten o Com periodicidade igual a 1 3 da Repara o nica a 2 3 da vida til vida til inicialmente prevista inicialmente prevista MODELO MODELO IV 541 REPARA ES LIGEIRAS 1 NICA REPARA O PESADA E NR w Representa o esquem tica do
188. cimento fissurados em rebocos exteriores conclui que as correntes tintas pl sticas t m menor elasticidade n o sendo suscept veis de serem usadas em rebocos fissurados Os resultados obtidos podem ser consultados em Cunha 2009 2 4 3 3 Compatibilidade e ader ncia ao suporte A grande diversidade de superf cies a pintar exige um bom conhecimento das caracter sticas f sicas e qu micas dos materiais e produtos a utilizar procurando evitar a incompatibilidade entre eles para se alcan ar um bom desempenho do revestimento final No entanto frequentemente estas incompatibilidades n o s o tidas em considera o o que juntamente com condi es ambientais adversas d origem ao aparecimento de anomalias Moura 2009 Assim um sistema de pintura tem de garantir a compatibilidade com a base de aplica o permitindo prevenir ou minimizar a degrada o do revestimento 4 Um dos aspectos importantes na compatibilidade a resist ncia e estabilidade do revestimento alcalinidade devido s aplica es sobre rebocos de cimento A alcalinidade do substrato ataca alguns tipos de ligantes que constituem o revestimento degradando os Uma fraca resist ncia alcalinidade pode comprometer seriamente o tempo de vida do revestimento provocando pulverul ncia saponifica o fissura o e perda de ades o Amaro 2007 Geralmente os revestimentos de resinas acr licas s o muito resistentes aos alc lis A ader ncia ao suporte
189. cio Factores acidentais causas fortuitas e vandalismo 2 6 1 Factores ambientais Os factores ambientais considerados relevantes na degrada o dos revestimentos s o a gua a temperatura a radia o solar e o vento A degrada o dos materiais depende do tempo de actua o da intensidade e da frequ ncia de cada um dos referidos factores 2 611 Ac o da gua Segundo Amaro 2007 a gua um dos principais factores de degrada o dos revestimentos por pintura o que est de acordo com os dados de Watt 1999 e Chew 2005 que atribuem humidade 50 e 53 respectivamente das causas de anomalias em edif cios A humidade em paredes tem diversas origens A gua da chuva pode incidir directamente na fachada sob a forma de salpicos ou de escorrimentos actuando muitas vezes sob press o com a influ ncia do vento A gua existente no terreno ascende por capilaridade atrav s da porosidade do material e das diferen as de press o existentes A humidade da constru o proveniente dos pr prios materiais como exemplo da gua para a confec o de argamassas A humidade de condensa o ocorre quando a temperatura das fachadas inferior temperatura do ar De acordo com Oliveira 1996 esta presen a de gua nas paredes na fase de secagem e forma o da pel cula ou durante a sua vida til favorece a agressividade qu mica nos rebocos que pode conduzir e ao retardamento no endurecimento da pel cul
190. cionais de revestimentos de paredes ITE 25 LNEC Lisboa Portugal 128 p M Magalh es A C 2002 Patologia de rebocos antigos Cadernos de Edif cios n 2 LNEC Lisboa Portugal pp 69 85 Mallon P Zhang Y Chen H Wu Y Sandreczki T Jean Y Suzuki R Ohdaira T 2002 Durability of polymeric coatings effects of natural and artificial weathering Applied Surface Science 49 3 Elsevier pp 270 274 Martin J 1994 Methodologies for prediction the service lives of coating systems Nist Building Science Series 172 Gaitherburg USA 72 p Masters L W Brandt E 1987 Prediction of service life of building materials and components RILEM Technical Committee CIB W80 RILEM 71 PSL Final Report Materials and Structures 20 pp 55 77 Mateus A 2004 Sistema de manuten o de edif cios Patologia de revestimentos exteriores de paredes Revestimentos de pedra pintura e ladrilhos cer micos Trabalho Final de Curso em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 100 p Matos M J 2007 Durabilidade como crit rio de Project O M todo Factorial no contexto portugu s Disserta o de Mestrado em Reabilita o do Patrim nio Edificado Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 96 p 202 Mc Duling J Horak E Cloete C 2008b Evaluation of environmental degradation factors for service life prediction 11 Interna
191. com este tipo de informa o Os nicos dados encontrados s o referentes Alta de Coimbra Moura 2008 num estudo realizado em cerca de 458 edif cios Embora sejam predominantes as tintas de resinas org nicas existem ainda pinturas de cal numa percentagem n o desprez vel situa o que n o se verifica em Lisboa Figura 2 6 Um estudo semelhante foi realizado por Brito 2009 apesar de mais espec fico visto que referente a tintas utilizadas em interven es de reabilita o em Portugal Embora o universo estat stico tenha sido de apenas 38 respostas s o apresentadas as percentagens na Figura 2 7 Desta forma os trabalhos de Moura 2008 e Brito 2009 apesar de n o se considerarem representativos da amostra estudada nesta investiga o podem dar uma ideia qualitativa dos produtos de pintura existentes 34 Acr licas Estireno acr licas Org nicas Vin licas Pliolite Nanocomp sitos Inorg nicas Silicatos Acril cas Tintas de base Texturadas Estireno acr licas aquosa Vin licas Tintas para rebocos Acr licas exteriores Elastom ricas Estireno acr licas Tintas de base Pliolite solvente Figura 2 5 Principais tipos de produtos existentes para rebocos exteriores 2 3 4 2 Classifica o adoptada Pelas raz es apresentadas em 2 3 4 a classifica o adoptada neste trabalho simplifica a da Figura 2 5 Divide assim as tintas mais utilizadas para rebocos exterior
192. com igual probabilidade independentemente da idade do revestimento Como referido no cap tulo 3 estas anomalias n o foram tidas em conta nos modelos de degrada o tendo se apenas procedido ao seu registo No caso de graffiti que ocorrem com alguma frequ ncia em fachadas apresenta se na Figura 4 4 a sua frequ ncia de ocorr ncia em fun o da idade onde se verifica efectivamente o seu car cter aleat rio N O A A N mero de graffiti ma 1 3 5 7 9 11 13 15 17 Idade anos Figura 4 4 Frequ ncia de ocorr ncia de graffiti consoante a idade do revestimento Finalmente os mecanismos de degrada o resultantes da interac o entre o material e as condi es de exposi o t m tanto maior probabilidade de ocorrer quanto mais avan ada for a idade do revestimento Na presente investiga o estas anomalias s o as que melhor representam a evolu o natural dos revestimentos em fun o do tempo em condi es normais de projecto execu o e utiliza o 4 3 3 Espectro de idades Estudada a influ ncia dos diferentes agentes e mecanismos de degrada o nos resultados obtidos pretende se analisar de que forma que o intervalo de idades escolhido condiciona as curvas de degrada o A raz o prende se com o facto de existirem investiga es referentes ao tema da vida til de pinturas de fachadas que consideram espectros de idades consideravelmente superiores ao analisado no presente trabalho A t tulo de exemp
193. coordenadas 10 20 L041 Apesar da simplicidade do m todo exposto Rudbeck 1999 afirma que a estimativa de uma vida til de refer ncia um dos aspectos mais dif ceis da metodologia apesar de poder ser determinada por experi ncia pr via investiga o cient fica regulamentos normas da constru o informa o t cnica ou atrav s dos resultados de testes Relativamente an lise cr tica da vida til de refer ncia encontrada h a referir e Regulamento Japon s recomenda para revestimentos de fachadas vidas teis iguais ou superiores 10 anos encontrando se assim o presente valor no limite do expect vel e a garantia dada pela assist ncia t cnica de empresas de produtos de pintura geralmente de 5 anos embora esta informa o n o forne a um valor concreto para a vida til significa que qualquer problema detectado at idade referida pode ser da responsabilidade da empresa nomeadamente do produto ou da sua aplica o 158 e de acordo com o artigo 9 do Regulamento Geral das Edifica es Urbanas RGEU ainda em vigor as edifica es existentes dever o ser reparadas e beneficiadas pelo menos uma vez em cada per odo de oito anos com o fim de remediar as defici ncias provenientes do seu uso normal e de as manter em boas condi es de utiliza o e existem regulamentos em Portugal que obrigam a obras de repara o de fachadas pintadas de 8 em 8 anos a
194. cu o de graffiti Vandalismo Choques intencionais A realiza o de manuten es peri dicas e a adequada concep o de pormenores construtivos constituem procedimentos essenciais para a durabilidade dos revestimentos garantindo a qualidade da constru o na sua globalidade 27 Conclus es Este cap tulo fornece as bases para a compreens o dos diferentes intervenientes no processo de degrada o dos revestimentos S o de facto in meros os factores que contribuem para o seu comportamento em servi o e que afectam a sua durabilidade 74 Desde a concep o da tinta sua aplica o ao processo de secagem e s condi es ambientais e de exposi o podem surgir anomalias pontuais ou processos de degrada o irrevers veis que n o s afectam a qualidade est tica e visual das fachadas como p em fim protec o conferida pelos revestimentos No mbito da modela o de desempenho de pinturas de fachadas destacam se os seguintes mecanismos de degrada o e fissura o e manchas de humidade e manchas de origem biol gica e altera es de cor e brilho e reten o de sujidade e efloresc ncias e pulverul ncia e empolamentos e destacamentos Devida falta de informa o dispon vel diversos factores de degrada o abordados ao longo deste cap tulo tiveram de ser exclu dos da posterior an lise de influ ncia na durabilidade de revestimentos por pintura sendo este ass
195. da B Barbot 2005 Curso avan ado de tintas Lisboa Portugal 189 p Barros R C 2001 Curso avan ado de t cnicas de tintas Instituto de Soldadura e Qualidade Lisboa Portugal 60 p Baumstark 2005 New possibilities and trends of water based exterior paints Encontro Jornadas Pintumed Mudan as no mercado das tintas Repara o e renova o de edif cios Associa o Portuguesa dos T cnicos de Tintas Lisboa Portugal 40 p Bechet 1981 Principaux d fauts d une feuille de peinture Causes et rem des ESCEPEA Paris Franga 110 p 195 Bordalo R 2008 Previs o da vida til dos revestimentos cer micos aderentes em fachada Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 130 p Bordalo R Brito J de Gaspar P Silva A 2011 Service Life Prediction Modelling of Adhesive Ceramic Tiling Systems Building Research and Information 39 1 Taylor amp Francis pp 66 78 Bower B 1999 Simple minds smart choices Science News 155 22 pp 348 350 Bragan a L Almeida M Mateus R Lopes S 2001 Algumas causas de patologias em fachadas caso de estudo Constru o 2001 Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal pp 799 806 Brito J de 2001 Vida til das constru es e sua previs o Apontamentos da cadeira de Patologia e Reabilita o da Constru o Instituto Superior T
196. da referindo apenas a zona em quest o estes dados tiveram assim de ser exclu dos da presente an lise os registos existentes nas empresas s o em n mero limitado e muito dispersos a n vel nacional sendo os referentes a Lisboa escassos contrariamente linha de investiga o de Bordalo 2008 e Silva 2009 na qual se insere este trabalho onde j existiam bases de dados realizadas por Silvestre 2005 e Neto 2008 respectivamente ainda n o existem quaisquer dados dispon veis relativamente a revestimentos por pintura contrariamente a materiais como a pedra natural onde a idade corresponde frequentemente data de constru o do edif cio as fachadas pintadas s o alvo de trabalhos de repara o mais frequentes consistindo na maioria dos casos numa repintura sendo a sua data exacta de dif cil obten o a informa o de moradores relativamente data da ltima pintura n o tem por vezes qualquer correspond ncia com os dados existentes na C mara Municipal o que leva a crer que alguns processos de obra n o t m registos referentes pintura de fachadas esta situa o mais prov vel em alguns casos nomeadamente quando n o h necessidade de licen a para ocupa o da via p blica os registos existentes na C mara Municipal de Lisboa n o especificam o tipo de repara o efectuada referem apenas tratar se de uma obra de beneficia o ou repara o da fachada o tipo de repara o realizada
197. da a rea do revestimento de todas as anomalias est ticas 1600 de fissura o 400 de empolamentos 400 e de pulverul ncia 400 Tabela 4 7 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia simult nea de todas as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas na totalidade da fachada Anomalias N vel de degrada o m ximo Ey Manchas de origem biol gica 4 400 Manchas de humidade 300 Altera es de cor e brilho 3 300 Reten o de sujidade 3 300 Efloresc ncias 3 300 M ximo 1600 Tabela 4 8 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia de fissura o na totalidade da fachada Anomalia N vel de degrada o m ximo Ey Fissura o 4 400 M ximo 400 Tabela 4 9 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia de empolamentos na totalidade da fachada Anomalia N vel de degrada o m ximo Ey Empolamentos 4 400 Tabela 4 10 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fach ulverul ncia na totalidade da fachada M ximo 400 ada para o caso de ocorr ncia de Anomalia N vel de degrada o m ximo Ey Pulverul ncia 4 400 Maximo 400 Como se observa na Figura 4 8 na pr tica 85
198. da inspec o mas reflectem a probabilidade futura de ocorr ncia de problemas em fun o das anomalias detectadas e do comportamento conhecido dos elementos analisados Gaspar 2009 5 3 3 M todo factorial Os resultados do m todo gr fico proposto podem ser transpostos para o m todo factorial sendo este a nica metodologia genericamente aceite a um n vel internacional Cecconi e Iacono 2005 Para o seu desenvolvimento referem se as mais importantes Gaspar 2009 algumas j abordadas na presente investiga o 192 e defini o das vari veis da equa o base tendo em conta a especificidade do caso em estudo nomeadamente atrav s da identifica o dos factores que determinam a composi o e as caracter sticas espec ficas do componente e identifica o das exig ncias de desempenho relevantes e defini o de uma vida til de refer ncia e identifica o e quantifica o dos fen menos que contribuem para a deteriora o do componente atrav s de fun es de modela o da degrada o testes laboratoriais trabalhos de campo ou a partir da opini o de peritos e quantifica o dos factores e aplica o da respectiva express o de c lculo da vida til estimada e discuss o dos resultados com peritos revendo os par metros e os seus pesos e apresenta o da f rmula de c lculo da durabilidade do material As vidas teis previstas obtidas pela aplica o do m todo factorial devem p
199. da para revestimentos sujeitos a uma ac o vento chuva severa seguidos dos casos expostos a uma ac o moderada e por fim os edif cios mais baixos em contexto urbano denso sujeitos a uma ac o suave sendo esta ltima a curva mais afastada dos restantes modelos Sw p Suave Moderada Severa 0 10 5 20 F a 00019x2 0 0008 R 0 7998 30 5 A 40 0 0028x 0 0049 ahi R 0 8607 60 4 70 0 0023x2 0 001 1x R2 0 9384 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 23 Curvas de degrada o em fun o da ac o vento chuva Comparando a vida til obtida dos dois casos extremos ac o suave e severa encontram se diferen as da ordem de 0 7 anos Nos casos em que os revestimentos j atingiram o limite de desempenho a distin o acentua se sendo que os revestimentos sujeitos ac o severa atingem uma degrada o de 60 cerca de 2 5 anos antes dos revestimentos expostos a uma ac o suave dando ideia de que esta diferen a se acentua quanto maior for a degrada o 4 6 3 5 Influ ncia da orienta o solar Os casos de estudo foram divididos pelos quatro quadrantes principais sendo os respectivos modelos apresentados na Figura 4 24 Gaspar 200 refere que em geral os quadrantes mais agressivos s o Norte e o Poente No entanto os dados obtidos n o traduzem este padr o sobretudo no que se refere ao quadrante Norte onde a degrada o dos casos estudados
200. dade com o viscos metro de Storme Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP 41 1982 Tintas e vernizes Terminologia Defini es Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal 7 p NP 42 1982 Tintas e vernizes Classifica o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal 7 p NP 4407 2001 Tintas e vernizes Determina o do poder de cobertura Determina o da raz o de contraste opacidade de tintas de cores claras a um dado rendimento Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP 679 1998 Tintas Determina o do teor de pigmentos e cargas Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN 1504 2 2006 Produtos e sistemas para a protec o e repara o de estruturas de bet o Defini es requisitos controlo da qualidade e avalia o da conformidade Parte 2 Sistemas de protec o superficial do bet o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 11341 2009 Tintas e vernizes Envelhecimento acelerado e exposi o radia o artificial Exposi o radia o de arco de x non filtrada Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 11890 1 2009 Tintas e vernizes Determina o do teor de compostos org nicos vol teis COV Parte 1 M todo da diferen a Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 11890 2 2009 Tintas e vernizes Determina o do teor de compostos org nicos vol tei
201. dados de campo Estas informa es s o registadas de forma a obter se para cada fachada analisada uma base escrita com toda a informa o necess ria posterior an lise de dados 3 3 21 Informa o constante na ficha de inspec o e diagn stico A ficha de inspec o Anexo J foi elaborada primeiramente com base em fichas de inspec o anteriormente realizadas por Gaspar 2002 Bordalo 2008 e Silva 2009 referentes a rebocos exteriores a revestimentos cer micos e de pedra natural respectivamente A raz o prende se com a linha de investiga o em que se insere este trabalho existindo dados de refer ncia comuns aos restantes revestimentos de fachadas Adquiridas as bases necess rias a compreens o dos aspectos relacionados com o comportamento dos revestimentos por pintura e a sua durabilidade os seus mecanismos e factores de degrada o cap tulo 2 a ficha de inspec o foi adaptada especificamente a revestimentos por pintura contendo todos os elementos necess rios correcta descri o dos revestimentos dos factores de degrada o associados e das anomalias existentes 85 A ficha divide se em duas partes distintas Na primeira Tabela 3 2 al m da caracter sticas gerais dos edif cios analisados especificam se os factores de degrada o condicionantes no comportamento dos revestimentos para posterior an lise da sua influ ncia na durabilidade de fachadas pintadas Os factores de degrad
202. das Amaro 2008 Moura 2008 Brito 2009 Fi za 2009 destacam as resinas acril cas estireno acr licas vin licas de silicone e mais recentemente as resinas de pliolite e de nanocomp sitos como os ligantes apropriados para tintas de pintura de fachadas rebocadas Esta informa o est de acordo com os dados obtidos oralmente junto de investigadores do N cleo de Materiais do LNEC e com a posterior pesquisa de produtos dispon veis no mercado para este efeito Contudo v rias investiga es Ribeiro e Eus bio 2002 Tavares 2002 Veiga e Tavares 2002 Brito 2009 t m demonstrado que os ligantes inorg nicos t m um papel fundamental no contexto de edif cios antigos no mbito da reabilita o do parque edificado aspecto desenvolvido mais frente Os ligantes inorg nicos existentes s o a cal e o silicato de pot ssio A cal antes do aparecimento dos ligantes polim ricos era o sistema mais utilizado em paredes exteriores de edif cios Contudo dada a curta durabilidade dos revestimentos por pintura de cal recentemente ressurgiram no mercado tintas de resinas de silicatos alcalinos j utilizadas desde a Antiguidade Ribeiro e Eus bio 2002 2 3 2 2 Solvente O solvente um l quido simples ou uma mistura de l quidos de baixa viscosidade e que evapora durante o processo de secagem da tinta Todos os solventes apresentam caracter sticas comuns como o poder solvente a volatilidade ou a estabilidade
203. de O Excel utiliza o m todo Enter criando um modelo com todas as vari veis independentes seleccionadas sendo algumas delas posterior e eventualmente exclu das pelo utilizador Neste processo de exclus o n o suficiente remover a vari vel ou as vari veis que n o s o significativas necess rio testar o modelo mais uma vez visto que vari veis que s o significativas num modelo podem deixar de o ser noutro e vice versa Este m todo de c lculo do Excel parte do princ pio de que os pressupostos do modelo s o satisfeitos n o fornecendo dados para a sua verifica o Desta forma o SPSS foi utilizado para se encontrar o modelo de regress o mais adequado tendo se posteriormente recorrido ao Excel para confirmar os resultados obtidos pela an lise anterior Apesar de o SPSS fornecer dados mais completos que permitem a verifica o dos pressupostos do modelo o Excel resulta por vezes numa an lise mais detalhada e mais documentada relativamente a alguns par metros pelo que se analisa os resultados dados pelos dois softwares As vari veis independentes seleccionadas correspondem aos factores de degrada o considerados relevantes na an lise de regress o simples linear Assim ficam exclu dos do presente modelo e a cor dos revestimentos e o tipo de produto devido sobreposi o de curvas obtidas na respectiva modela o e a prepara o da superf cie devido ao reduzido n mero de casos de estudo com info
204. de aplica o e registo da data da ltima interven o na fachada e inclus o na an lise de mais factores de degrada o como por exemplo a espessura da pel cula de tinta podendo se para o efeito complementar o estudo com an lises de laborat rio e por fim aplica o da metodologia de recolha de informa o a fachadas constitu das por diferentes materiais Bordalo 2008 Silva 2009 possibilitando a modela o da degrada o gen rica de fachadas independentemente dos materiais constituintes 5 3 2 Desenvolvimentos relativos quantifica o da degrada o global A quantifica o do n vel de degrada o uma fase condicionante nos resultados obtidos e consequentemente no sucesso do modelo obtido A sua melhoria poder passar por e investigar outros crit rios a serem integrados no indicador da severidade incluindo por exemplo um coeficiente de pondera o relacionado com a zona em que ocorre a anomalia 191 e aplicar os valores obtidos no presente trabalho a uma nova amostra de edif cios com o objectivo de determinar a sua validade e analisar fachadas com diferentes mat rias revestimentos p treos cer micos e por pintura e estabelecer uma hierarquiza o entre estes revestimentos baseada por exemplo no custo previs vel associado repara o de anomalias em cada revestimento ou no risco decorrente das anomalias em termos de degrada o para outros elementos da constru o
205. de degrada o em vari veis identific veis no trabalho de campo Caracter sticas do material Tipo de produto Tipo de suporte Cor Textura Factores de projecto N mero de pisos Condi es ambientais e de exposi o Proximidade de fontes poluentes Exposi o humidade Proximidade do mar Ac o vento chuva Orienta o da fachada Manuten o Idade do revestimento 3 3 Metodologia de recolha e registo de dados Pretende se apresentar a metodologia de recolha de dados desenvolvida neste trabalho identificando a natureza da informa o registada na ficha de inspec o assim como abordar algumas dificuldades encontradas no decorrer da presente pesquisa 3 3 1 Interesse do levantamento visual A metodologia adoptada na previs o de vida til de revestimentos de superf cies pintadas baseia se como referido na recolha de dados de campo sendo o respectivo levantamento realizado atrav s de inspec es visuais O levantamento visual dos revestimentos atrav s de simples inspec es visuais apesar de ser uma ferramenta fal vel Silva 2009 apresenta vantagens em rela o informa o baseada em ensaios destrutivos ou n o destrutivos in situ ou ensaios laboratoriais testes de envelhecimento acelerado 84 De acordo com Gaspar 2009 a op o que mais facilmente permite uma transposi o pr tica para metodologias de manuten o correntes dispensando os elevados custos e complexidade de meios que a
206. de manuten o requerendo o controlo dos materiais e recursos econ micos necess rios durante o seu ciclo de vida do espa o constru do de forma a este ser gerido de um modo o mais econ mico poss vel Daniotti et al 2007 Para tal a previs o de vida til dos materiais e componentes do patrim nio constru do assume grande import ncia de forma a se alcan ar maior longevidade tornando o investimento mais rent vel e permitindo uma correcta selec o uso e manuten o destes Masters et al 1987 S desta forma poss vel que o planeamento das ac es de manuten o ao longo do ciclo de vida seja realizada em fun o dos mecanismos de degrada o reais dos materiais e componentes da constru o tendo em conta os factores de degrada o e as decorrentes vidas teis expect veis 1 4 1 Teorias de vida til O conceito de vida til os seus crit rios de an lise e os crit rios que ditam o seu fim j foram exaustivamente abordados por diversos autores Gaspar 2002 Matos 2007 Bordalo 2008 Silva 2009 Gaspar 2009 Garrido 2010 interessando apenas fazer se uma breve descri o de forma a enquadrar o tema de estudo proposto 1411 Conceito e crit rios de an lise de vida til A vida til n o um valor absoluto sendo que sua determina o implica a defini o das exig ncias ou requisitos de desempenho pretendidos para um determinado material ou componente Definidos esses requisitos G
207. define indicadores de degrada o A severidade estimada com base nos n veis de degrada o de cada grupo de anomalias com a sua extens o e com o seu peso relativo sendo a correspond ncia entre severidade e condi o feita posteriormente Na aplica o deste m todo procede se classifica o das anomalias registadas de acordo com a sua condi o numa escala de cinco pontos como realizado no m todo anterior Simultaneamente quantifica se a rea afectada por cada tipo de anomalia e por cada patamar de degrada o Ap s a recolha e processamento da informa o torna se poss vel quantificar os seguintes par metros e rea opaca da fachada A expressa em m visto que este trabalho incide sobre a degrada o de fachadas pintadas considera se apenas a rea de fachada efectivamente pintada e rea ou extens o da fachada degradada por tipo de anomalia expressa em m rea afectada por manchas e altera es crom ticas Am por fissura o Ar por perdas de ader ncia e por pulverul ncia Ap e rea degradada ponderada A expressa em obtida pelo produto da rea afectada por cada anomalia por uma constante que traduz a sua condi o e pela import ncia relativa do tipo de anomalia Quantificados os referidos par metros poss vel determinar os indicadores de degrada o definidos por Gaspar 2009 e extens o da degrada o do revestimento E obtida pela rela o en
208. degrada o n o com o objectivo de definir t cnicas de interven o para resolu o de problemas mas para posterior integra o numa metodologia de estimativa de vida til A metodologia de recolha de dados constitui uma esp cie de manual t cnico de inspec es visuais de fachadas que pretende sistematizar a informa o recolhida referente a revestimentos por pintura No decorrer do seu desenvolvimento procurou se semelhan a de Gaspar 2009 atingir um equil brio entre o rigor da informa o recolhida por um lado e uma utiliza o racional e proporcionada dos meios t cnicos e humanos por outro de forma a permitir a sua efectiva utiliza o por t cnicos ligados constru o em opera es correntes de gest o e manuten o de edif cios do parque edificado Os dados resultantes do levantamento visual das fachadas foram registados na ficha de inspec o elaborada de forma a sistematizar e a organizar a informa o recolhida Esta cont m as vari veis de campo necess rias defini o do n vel global de degrada o das fachadas e an lise da degrada o em fun o dos factores de degrada o considerados constituindo assim uma base de dados de pinturas em servi o Cada fachada analisada tem uma ficha de inspec o pr pria onde constam os inputs do m todo de previs o de vida til posteriormente desenvolvido sendo estes e data da mais recente interven o na fachada repintura e orienta o d
209. der o vir a ser fonte de campanhas visuais mais detalhadas e ou complementados com estudos laboratoriais ultrapassando algumas das referidas dificuldades 3 1 2 Metodologia de investiga o Para implementa o do trabalho de campo foi necess rio compreender os factores que influenciam a durabilidade dos revestimentos por pintura Cada um destes factores foi decomposto em par metros pass veis de serem identificados na campanha visual Posteriormente foi desenvolvido um conjunto de inspec es visuais para determinar o n vel de degrada o global das fachadas analisadas em fun o das principais categorias de an lise Para determinar este par metro optou se pela metodologia adoptada por Gaspar 2002 Gaspar e Brito 2005 Shohet et al 2002 Shohet et al 2003 e Shohet e Paciuk 2004 Esta metodologia baseada numa avalia o visual sistem tica da degrada o de uma amostra significativa de fachadas com diferentes idades Esta avalia o realizada atrav s do levantamento das anomalias existentes e da recolha de informa o quantitativa ou qualitativa referente a e aspectos dimensionais das fachadas inspeccionadas 78 e reas afectadas por cada anomalia considerada e n vel de degrada o associado a cada anomalia detectada e dados relativos aos factores de degrada o de cada fachada para posterior estudo da sua influ ncia As inspec es visuais foram realizadas da forma mais rigorosa poss
210. dera o que Sj str m 1991 e os resultados obtidos dependem fortemente do local de exposi o pelo que a transposi o de resultados para outros locais n o simples e as condi es ambientais n o se repetem de per odo para per odo sendo os dados obtidos caracter sticos do per odo efectivo do ensaio A inspec o de edif cios em servi o pretende caracterizar o comportamento de edif cios em condi es reais de utiliza o escolhendo se para o efeito edif cios reais que n o tenham sido concebidos para utiliza o em metodologias de previs o de vida til De acordo com Gaspar 2009 esta op o a que 1 melhor se insere no mbito de opera es correntes de gest o e manuten o de edif cios pela simplicidade e facilidade de aplica o sendo adequada aos meios t cnicos e financeiros geralmente dispon veis em gabinetes e empresas de projecto fiscaliza o gest o t cnica manuten o e gest o de condom nios Ainda de acordo com o mesmo autor reconhece se uma diminui o do rigor da informa o por exemplo comparativamente a ensaios de campo destrutivos que se aceita em termos de uma maior exequibilidade pr tica decorrente da aplica o da metodologia proposta Sj str m 1991 refere duas limita es caracter sticas deste tipo de m todo nomeadamente e a dificuldade na obten o de dados referentes aos edif cios como s o exemplo as ac es de manuten o empreendidas ou a qua
211. derada da degrada o registada em fun o do n mero de anomalias detectadas o resultado sempre obtido na forma de um valor associado aos patamares de degrada o sendo o significado f sico destes patamares o mesmo dos n veis definidos no cap tulo 3 Tabela 4 2 Tabela 4 1 Rela o entre o n vel de degrada o e o factor multiplicativo k N vel de degrada o ou condi o Factor multiplicativo k 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 Tabela 4 2 Significado f sico de cada n vel global de degrada o NGD Patamar de degrada o Degrada o 0 00 0 49 0 Sem degrada o vis vel 0 50 1 49 1 Bom estado 1 50 2 49 2 Degrada o ligeira 2 50 3 49 3 Degrada o moderada 3 50 4 00 4 Degrada o generalizada Este modelo converte dados de natureza discreta isto informa o referente condi o de partes da fachada sob a forma de patamares num resultado de natureza linear pass vel de integra o em metodologias de previs o de vida til do elemento estudado Apesar das vantagens relacionadas com a simplicidade do m todo e a sua facilidade de compreens o este apresenta igualmente algumas limita es sendo estas de natureza intr nseca ao pr prio modelo resultando em incoer ncias no que respeita caracteriza o da degrada o e inexist ncia de situa es interm dias entre o nivel 0 e o n vel 1 numa fachada em que n o seja detectada
212. dificuldade em distinguir o tipo de tinta aplicado em paredes sem recorrer a an lises de laborat rio incerteza sentida at por investigadores com largas d cadas de experi ncia nesta rea e existe uma falta de registos de obra fi veis ou facilmente dispon veis onde se especifique quais os revestimentos por pintura aplicados e o comportamento observado durante ou ap s a sua aplica o Brito 2009 e mesmo ultrapassando a falta de informa o referida um estudo realizado na cidade do Porto numa amostra de 1845 habita es verificou que em cerca de 25 dos empreendimentos analisados os revestimentos de fachadas especificadas no caderno de encargos n o foram respeitados Oliveira 1996 e existem hoje em dia milhares de produtos tornando imposs vel memorizar os nomes atributos propriedades e limita es de todos eles Moreira 2006 Desta forma n o faz sentido realizar uma abordagem exaustiva dos diferentes tipos de tintas existentes dadas as dificuldades existentes em obter este dado e consequentemente em modelar a degrada o em fun o do tipo de tinta aplicado 2 341 Produtos existentes Ap s uma pesquisa dos produtos existentes no mercado para rebocos exteriores e consulta de Directores T cnicos de empresas nesta rea obt m se a classifica o apresentada na Figura 2 5 N o foi poss vel obter percentagens dos tipos de tintas mais utilizadas em Portugal n o existindo dados acess veis
213. e Na equa o apresentada na Figura 1 6 Dg corresponde ao valor da extens o da degrada o e t corresponde ao tempo decorrido desde a entrada em servi o do material ou componente Os par metros a e b s o escalares de sinal negativo para o andamento apresentado 01 02 0 3 04 05 0 6 0 7 0 8 0 9 Extens o da degrada o Tempo anos Figura 1 6 Andamento geral de uma curva de Gompertz adaptado de Garrido 2010 As curvas potenciais foram utilizadas no trabalho de Garrido 2010 e juntamente com curvas de Gompertz no trabalho de Garrido et al 2010 As curvas t m um andamento t pico semelhante ao apresentado na Figura 1 7 caracterizado semelhan a das curvas de Gompertz por um patamar inicial 17 que reflecte um per odo de inicia o da degrada o seguido de um aumento gradual da taxa de degrada o No entanto e ao contr rio das curvas de Gompertz as curvas potenciais n o apresentam um patamar na zona final da curva sendo a taxa de degrada o continuamente crescente at que seja atingido o valor m ximo de extens o da anomalia Na equa o apresentada na Figura 1 7 Dp corresponde ao valor da extens o da degrada o e t corresponde ao tempo decorrido desde entrada em servi o do material ou componente Os par metros a e b s o escalares de sinal positivo para o andamento apresentado 01 02 03 04 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 Extens o da degrada o 10 20 30 40
214. e ex genas ou explicativas At aqui os resultados obtidos apenas consideraram uma vari vel explicativa idade e uma vari vel dependente severidade tendo sido a influ ncia dos diferentes factores de degrada o considerados analisada atrav s da associa o de curvas de regress o simples n o lineares independentes a cada vari vel 4 6 3 Como referido ao longo do presente trabalho a severidade normalizada influenciada por diversos factores de degrada o que conjuntamente contribuem para o final da vida til dos revestimentos Interessa assim analisar a ac o simult nea dos diferentes par metros considerados de forma a determinar de que forma que cada um deles influencia a severidade Desta forma o principal objectivo deste subcap tulo o desenvolvimento de um modelo de regress o m ltipla linear de forma a antever se o comportamento da severidade vari vel dependente em fun o do conhecimento dos diferentes factores de degrada o vari veis independentes Pretende se assim analisar quais s o as vari veis que melhor contribuem para explicar a variabilidade da degrada o das pinturas podendo se assim estabelecer a distin o hier rquica entre os diferentes factores O modelo de regress o m ltipla linear traduzido genericamente pela express o 4 8 159 bo bjx box bos gt bx 4 8 i l em que y vari vel dependente estimada pelo modelo x v
215. e claro Azul claro 0 5 a 0 7 Castanho Verde escuro Azul escuro 0 7 a 0 9 Relativamente amostra analisada Figura 3 24 metade tem cores entre amarelo cor de laranja e cor de rosa claro A seguir a cor mais representativa o branco representando 66 casos de estudo correspondentes a 31 da amostra Depois existem cores entre o cor de rosa escuro o verde claro e o azul claro que representam 14 do conjunto analisado As cores escuras como castanhos e azuis escuros s o pouco comuns na amostra sendo representativas do baixo n mero de fachadas pintadas de cores escuras existentes em Lisboa 60 50 40 31 20 14 5 0 Amarelo cor de laranja cor de rosa claro Branco E Cor de rosa escuro verde claro azul claro E Castanho verde escuro azul escuro Figura 3 24 Distribui o dos revestimentos em fun o da cor Relativamente textura todas as tintas lisas t m acabamento liso e as tintas texturadas acabamento rugoso As membranas el sticas podem ser lisas ou texturadas sendo frequente utilizar se uma tinta texturada como prim rio antes de se aplicar a tinta flex vel Pela Figura 3 25 a amostra encontra se bem distribu da relativamente a este par metro mas mesmo assim com maior representatividade de acabamento liso correspondente a mais 28 casos de estudo que os revestimentos com acabamento rugoso 44 40 20 0 Liso Rugoso Figura 3 25 Distribui o da amostra em fun o do ti
216. e que existe uma rela o estreita entre o tipo de anomalias presente e o n vel de degrada o Sendo os valores que definem o limite inferior e superior dos intervalos baseados na amostra analisada estes podem assumir valores diferentes noutros casos de estudo Opta se assim por adoptar tamb m por uma quest o de facilidade de trabalho os valores arredondados apresentados na Tabela 4 13 4 5 2 6 podendo estes ser interpretados como a margem de incerteza associada aos valores referentes aos cinco intervalos considerados da Figura 4 19 4 6 3 Influ ncia dos factores condicionantes A considera o de factores de degrada o consiste como referido numa primeira aproxima o ao m todo factorial apresentando se na Tabela 4 15 os subfactores e categorias analisados dentro dos factores determin sticos definidos no m todo apresentado no Regulamento Japon s De acordo com Garrido 2010 os factores de degrada o funcionam como filtros que re nem conjuntos de edif cios com determinadas caracter sticas comuns Assim agrupando a amostra de acordo com estas diferentes vari veis obt m se curvas de regress o independentes permitindo obter modelos de degrada o associados a cada factor Neste ponto pretende se assim apresentar e descrever sucintamente os resultados obtidos Tabela 4 15 Identifica o dos subfactores e categorias consideradas para cada factor estudado do m todo
217. e trabalho Estes podem simplificadamente dividir se em duas etapas distintas a an lise de res duos e a an lise da exist ncia de multicolinearidade 4 8 1 1 An lise de res duos Os res duos s o dados pela diferen a entre o valor observado e o valor estimado pelo modelo da amostra analisada estes diferem dos erros aleat rios por apenas considerarem uma amostra aleat ria de uma popula o maior neste caso a totalidade das fachadas pintadas em Lisboa 4 9 160 em que j n mero de observa es e res duo correspondente observa o j j 1 2 yi valor observado na observa o j j 1 2 valor estimado observa o j j 1 2 Foram referidos quatro pressupostos relativamente aos residuos que se podem resumir da seguinte forma e seguem uma distribui o normal e t m m dia zero e t m vari ncia constante e s o independentes A verifica o da normalidade dos erros pode ser verificada usando um gr fico de probabilidade normal Normal probability plot Existem dois gr ficos de probabilidade normal o Normal P P Plot representa a probabilidade que seria de esperar se a distribui o fosse normal em fun o da probabilidade observada dos erros e o Normal Q Q Plot representa o quantil de probabilidade esperado se a distribui o fosse normal em fun o dos res duos Desta forma se os respectivos pontos obtidos se aproximarem de um
218. e uma tinta de acabamento Os prim rios aplicam se directamente sobre o suporte e t m como fun o homogeneizar e conferir caracter sticas tais como e criar uma boa base de ader ncia para as pel culas de tintas seguintes e regularizar a superf cie e estabilizar selar e aglutinar as part culas soltas do suporte nomeadamente se existir pulverul ncia no reboco e conferir propriedades especiais como anti salitre anti fungos entre outras 45 x e possuir resist ncia qu mica e intemp rie suficientes para proteger a superf cie enquanto n o s o aplicadas as restantes dem os e ac o antialcalina devido elevada alcalinidade do substrato e uniformiza o da absor o do suporte sobretudo se este vier a apresentar diferen as de porosidade e ac o hidrofugante como primeira barreira humidade Estes produtos tal como as tintas podem ser de base aquosa e base solvente e ainda org nicos e inorg nicos Os principais prim rios utilizados s o acr licos de silicatos ou de silicone Algumas tintas nomeadamente as texturadas podem ser usadas como prim rios para melhorar a ader ncia ao suporte aliado ao seu baixo custo O sistema de pintura pode ainda englobar redes de fibra de vidro ou tecidos de nylon para refor ar o revestimento e melhorar a ader ncia A subcapa pode ou n o estar presente sendo incorporada no sistema de forma a proporcionar uma espessura total adequada e uma b
219. ec o de um sistema de pintura implica a considera o de v rios factores entre os quais Eus bio 1985 Eus bio 2007 e finalidade do uso do revestimento ou requisitos funcionais fins decorativos de protec o ou de conferir propriedades especiais como resist ncia aos fungos e algas e tipo de base de aplica o a natureza e as caracter sticas f sicas e qu micas desta podem influenciar a escolha do tipo de tinta como argamassas de cal em edif cios antigos e tipo de revestimento pr existente em casos de repintura e tipo de ambiente rural mar timo industrial ou com condi es vari veis por exemplo com exposi o a fumos ou a diferen as elevadas de temperatura e tipo de prepara o de superf cie condicionada pelo ambiente a que vai estar sujeita e tamb m pelo tipo de revestimento que se vai utilizar e restri es especiais de selec o condi es de substrato por exemplo se tiver um alto teor de humidade e aspectos econ micos deve ter se em conta o custo global nomeadamente o custo inicial os custos de aplica o e prepara o da superf cie e os custos de manuten o e exig ncias de durabilidade vida til do revestimento muitas vezes mencionada no caderno de encargos Consoante a situa o deve assim avaliar se qualitativamente a import ncia de cada factor e realizar se uma aprecia o global A disponibilidade de uma enorme variedade de produtos le
220. eeeeeceesceecsecsaecsaecsaecsaecseesaeeeaeeeeeees 4 1 4 Enquadramento geral do tema ep i 5 1 4 1 Teorias de eais CEEE Divs caseira ul a auto EEEE EEK 6 1 4 1 1 Conceito e crit rios de an lise de vida Util es 6 14 12 para ra aie hie nin 7 1 4 1 3 Influ ncia da manuten o na vida til 8 1 4 2 Procedimento geral de previs o de vida Util eee 8 1 4 3 Metodologias de recolha dados er eeere 10 1 4 3 1 Metodologias de curto prazo ose eee eeseeeseeeecesecesecsecsaecssecaeecaeseaeseaeeeeeeeeeeeseeeensees 10 1 4 3 2 Metodologias de longo prazo oo ee eee eeecessceseceseceseceaecsaecaeecaeseaeseaeeseeeereeeeesesaeenaees 11 1 4 4 Metodologias de previs o de vida Util eect eeseeceeceeneeceseeeenceceseeeeseeceeeseneeceaeeeeneeceereseneeceeeeenaeenee 12 1 4 4 1 Modelos determin Sticos ssse cscs schesicissessessssnaesethnesdenosebesdetgpaadevsseosecpbapestenstesstoisoasees 13 1 4 4 2 Modelos estOC Sticos nin Saad 19 1 4 4 3 Modelos de engenharia eeeeseeeseeescesecesecesecssecaecsaecseecseseseeseeeseeseeeeeeeeeesees 19 1 4 5 Ferramenta econ mica LOG iesise tesiei a c o Gai eaten a beet wt see 19 1 4 6 Enquadramento normativo para a estimativa da vida til das
221. egistos dispon veis ou dificuldade em estimar dados sem recorrer a an lises de laborat rio que escapam ao mbito deste trabalho Por outro lado a defini o do n vel m nimo de desempenho e da rela o entre severidade e condi o padecem de alguma subjectividade inerente podendo estes crit rios ser adaptados a outros perfis de an lise levando a resultados distintos dos obtidos Com base nos dados adoptados foi poss vel estimarem se vidas teis de refer ncia com base na curva de degrada o m dia da amostra modelo de regress o simples n o linear e na express o do modelo de regress o m ltipla linear Os valores obtidos 9 75 e 8 5 anos respectivamente encontram se dentro do intervalo esperado representando cerca de metade da vida til de refer ncia de rebocos de 21 anos estabelecido por Gaspar 2009 4 Por ltimo a abordagem proposta complementar de estudos direccionados para o desempenho de materiais que atrav s de ensaios em laborat rio e testes de envelhecimento acelerado avaliam as suas propriedades f sicas A metodologia aplicada parte assim de uma avalia o visual da degrada o sem exigir outros meios para al m daqueles de que qualquer inspector pode dispor no mbito de ac es correntes de gest o de manuten o do parque edificado exigindo poucos recursos de tempo e custo e permitindo a sua f cil aplica o A este prop sito Tolman e Tolman 2003 afirmam que no segmento da constr
222. egress o assim obtidas representam uma linha de degrada o m dia da amostra 146 De acordo com Gaspar 2009 uma vez que n o se distinguem quais os mecanismos de degrada o que afectam as pinturas nem qual o crit rio que deixa de ser cumprido estas curvas representam o efeito cumulativo da totalidade das ac es e mecanismos de degrada o que afectam os revestimentos ou seja a perda de desempenho global destes em condi es de servi o 0 10 20 Severidade 30 0 025x 2 40 R 0 7373 50 0 002x 0 001 Ix R2 0 886 60 10 80 0 5 10 15 Idade anos Figura 4 17 Curvas de degrada o linear e polinomial obtidas a partir dos 220 casos de estudo Em primeiro lugar como poss vel observar na Figura 4 17 os pontos constantes do gr fico de degrada o geral apresentam alguma dispers o Esta situa o expect vel pois existem diversos factores que exercem uma influ ncia significativa na durabilidade e no desempenho dos materiais De acordo com Garrido 2010 a obten o de pontos sem dispers o significaria que a degrada o e o desempenho diferido n o eram afectados por qualquer factor sendo iguais para qualquer revestimento independentemente das suas caracter sticas e do seu contexto de aplica o o que na pr tica n o se afigura como veros mel A segunda observa o prende se com a an lise dos coeficientes de correla o R corres
223. ele se mant m num n vel requerido de adequa o s exig ncias que lhes s o colocadas ou que permita acolher e responder a novos usos sem sofrer desgaste f sico irrevers vel para al m de uma manuten o corrente ou de investimentos equivalentes ao custo de reposi o do elemento Gaspar 2002 Gaspar e Brito 2003b A degrada o f sica dos materiais deve se essencialmente ac o dos agentes de degrada o sejam eles f sicos qu micos ou mec nicos e ac o do tempo envelhecimento natural Os aspectos relacionados com a f sica das constru es s o geralmente os mais f ceis de quantificar e aqueles nos quais se t m centrado a maioria da investiga o sobre a durabilidade A vida til funcional corresponde ao per odo de tempo durante o qual uma constru o permite a sua utiliza o independentemente do fim para que foi concebida sem obrigar a altera es generalizadas Davies e Szigeti 1999 A obsolesc ncia definida por Sarja 2004 como sendo a incapacidade do edif cio ou das suas partes de satisfazerem a evolu o funcional econ mica e cultural ou as exig ncias ecol gicas de facto muitas vezes a obsolesc ncia apenas reflecte a inutilidade no momento actual de determinado edif cio ou componente mesmo que este se encontre em boas condi es funcionais A obsolesc ncia funcional ocorre quando um elemento da constru o pode ser substitu do por outro que desempenhe a mesma fun o de for
224. elec o dos edif cios sobretudo no que se refere tipologia construtiva Um processo de exclus o demasiado exaustivo acabaria por condicionar a validade dos modelos de degrada o pelo reduzido n mero de casos analisados e por enviesar a amostra A informa o recolhida foi obtida atrav s de cinco empresas de produtos de pintura duas empresas de constru o uma empresa de gest o de condom nios e diversos propriet rios utentes de edif cios Foram ainda inspeccionados diversos revestimentos de edif cios antigos j analisados por Garrido 2010 no que se refere rea destacada Na Figura 3 5 apresenta se a distribui o dos edif cios analisados em fun o da fonte consultada Como se pode observar foi feito um esfor o para se conseguir o m ximo de informa o em empresas de produtos de pintura conseguindo se assim dados mais detalhados acerca dos esquemas de pintura aplicados nomeadamente o tipo de produto e a natureza do ligante A pesquisa come ou de forma generalista atrav s da consulta dos relat rios t cnicos existentes focando a an lise exclusivamente em esquemas de pintura de paredes exteriores com moradas associadas Depois de reunidos estes dados excluem se os casos que n o dizem respeito a fachadas rebocadas e posteriormente limita se a pesquisa a edif cios situados no distrito de Lisboa O ltimo filtro aplicado na selec o dos edif cios consiste no cruzamento de dados de esquemas de pintura
225. elho 2003 Daniotti e Iacono 2005 Garrido 2010 refere algumas das raz es que podem estar na origem do referido nomeadamente o risco de se originarem mecanismos de degrada o que n o ocorreriam numa exposi o normal e o facto de o n mero de factores em actua o ser geralmente 10 reduzido Nesta perspectiva este tipo de metodologia apresenta se interessante sobretudo para a avalia o da rela o causa efeito entres factores e mecanismos de degrada o Os ensaios acelerados de campo consistem na exposi o de esp cimes de teste em determinadas localiza es onde estes ficam sob a ac o dos factores de degrada o a presentes os quais devem ser monitorizados e registados ao longo da dura o do ensaio Este tipo de ensaio pode assumir v rias dura es de acordo com os objectivos pretendidos No contexto de pinturas um exemplo de aplica o deste tipo de ensaio a exposi o de revestimentos provenientes de diferentes produtos de pintura realizados no Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC tendo estes sido observados embora n o analisados no mbito do presente trabalho Para ilustrar esta metodologia Sj str m 1991 afirma que ensaios expostos directamente radia o solar e inclinados a 45 podem ser considerados testes de campo acelerados De acordo com Garrido 2010 estes ensaios t m a vantagem de permitir testar os materiais sob condi es de exposi o real com um grau de acelera
226. em 2003 Como se v na Figura 2 12 as part culas em emuls o nas tintas de pliolite t m o dobro do tamanho das part culas dispersas dos ligantes tradicionais De acordo com a Eliokem 2003 a forma o de filme apenas ocorre superf cie no caso das tintas lisas tradicionais As tintas de pliolite apresentam uma maior capacidade de aderir ao substrato podendo ser aplicadas em qualquer tipo de substrato nomeadamente em superf cies de reboco ou sobre revestimentos por pintura de qualquer tipo Alguns especialistas afirmam que podem mesmo ser aplicadas em rebocos h midos 40 150nm 300nm Figura 2 12 Compara o do tamanho das part culas de dispers es aquosas tradicionais esquerda e de pliolite direita Eliokem 2003 O processo de secagem destas tintas abordado mais frente explica a elevada resist ncia alcalinidade e gua por serem mais perme veis ao vapor de gua devido micro porosidade e menos perme veis gua l quida devido s propriedades hidr fugas S o assim mais resistentes a microrganismos Brito 2009 Actuam simultaneamente como prim rio e tinta de acabamento e englobam as vantagens das tintas aquosas justaposta com uma elevada ades o caracter stica das tintas de base solvente De uma forma geral apresentam maior durabilidade Amaro 2007 As tintas de nanocomp sitos s o as tintas mais recentes no mercado reflectindo a procura por materiais de constru o ec
227. em ainda ser amolecidos pela ac o do sol o que contribui para uma maior capta o da sujidade promovendo o desenvolvimento de fungos 70 A radia o ultravioleta actua tamb m sobre os pigmentos dependendo da capacidade e absor o destes provocando a sua degrada o fotoqu mica e dando origem a descolora es por esta raz o que em paredes exteriores se deve usar pigmentos est veis luz 2 6 1 4 Ac o do vento O vento al m da ac o f sica que pode gerar tens es nos revestimentos transporta part culas s lidas em suspens o no ar como contaminantes atmosf ricos e poeiras que se depositam nas fachadas Estes dep sitos superficiais podem originar fen menos de eros o das camadas superficiais Moura 2008 e favorecem a reten o de humidade e de sujidade assim como a fixa o de bact rias pela presen a de elementos nutritivos Eus bio 1980 A ac o do vento associada a ac o da chuva propicia ainda a molhagem e a secagem diferencial do revestimento 2 6 2 Composi o do produto de pintura A composi o do produto de pintura evidentemente um factor condicionante na degrada o 3 3 2 e 3 3 3 Tintas incorrecta ou inadequadamente formuladas v o sofrer uma degrada o precoce podendo n o apresentar o aspecto est tico pretendido cor textura do acabamento brilho Os seus constituintes e as respectivas concentra es afectam todas as propriedades do revestimento e consequenteme
228. en o viabilizando assim uma utiliza o mais racional dos elementos da constru o A escolha de pinturas de fachadas prende se com aspectos diversos desde a sua import ncia como solu o de revestimento de fachadas sua rela o directa com a qualidade do espa o p blico ao seu papel na protec o dos rebocos e das alvenarias constituindo a primeira barreira entre as constru es e o meio envolvente e complexidade dos fen menos de degrada o que lhe est o associados sendo um elemento muito suscept vel deteriora o Os resultados da aplica o desta metodologia demonstraram a sua capacidade em fornecer ferramentas anal ticas capazes de traduzir a realidade f sica observada permitindo por um lado a modela o de desempenho e a estimativa da vida til de pinturas e por outro a an lise da influ ncia dos v rios factores de degrada o considerados no desempenho diferido do elemento em estudo No presente cap tulo apresenta se um resumo das conclus es retiradas no decorrer das diferentes etapas desta investiga o e sugerem se desenvolvimentos futuros no contexto da vida til e da durabilidade de pinturas da sua estimativa e respectiva sistematiza o de informa o com o intuito de melhorar a metodologia proposta 181 5 2 Conclus es gerais Ao longo desta investiga o foi ilustrada a natureza do trabalho necess rio para desenvolver uma metodologia de vida til de pinturas Existe
229. ena O E Cima ena O Cima ee o mn tm me rms mm ums tsc mm um Smee mma 4 Sb RT E O E TT RR Cima ena O Cima ee tf Cima ene O a como ese asf amei mo Cima oe es en O O ae a S e O mimo Ciwa E S ena E E Cima ose 27 ventas Cims E O E TO E O O Cima E Cima Cima __ e Cimas sa amo um me um om siso mo tm me mano os si sim amo um om o amo TH 5 ES SA DR a e a E E Cim f re E a Cow Cims
230. encontra se de acordo com o expect vel quanto mais desfavor vel for a orienta o da fachada e maior a proximidade do mar maior a severidade No Anexo VI s o apresentados para cada observa o os resultados observados e estimados y pelo modelo assim como os valores residuais yj e os valores residuais padr o yj y em que o erro padr o do modelo calculado pela express o 4 26 apresentada mais frente 4 8 3 3 Estat stica de regress o Tendo se conclu do que o modelo obtido assim como todas as vari veis independentes s o significativos analisa se a qualidade estat stica da regress o Antes de se analisar os resultados obtidos faz se uma breve revis o dos par metros relevantes e R m ltiplo coeficiente de correla o de Pearson define a correla o entre a vari vel independente severidade e as vari veis dependentes idade orienta o da fachada proximidade do mar e humidade o coeficiente de correla o varia de 1 a 1 correspondendo nestes casos a uma correla o linear perfeita este valor calcula se atrav s da seguinte express o 220 j Zo y 4 23 S YO vo y je gal SQ eg ress o e R coeficiente de determina o mede a propor o da variabilidade da vari vel dependente severidade que pode ser explicada pelo modelo de regress o obtido avaliando o grau de explica o do modelo em fun o das 4 vari veis
231. ens o ou rea correspondentes Em caso de d vida entre dois n veis de degrada o opta se pelo mais elevado de forma a ser se conservativo no levantamento 3 4 2 2 1 Anomalias do tipo manchas altera es crom ticas As anomalias do tipo manchas altera es crom ticas classificam se de acordo com o cap tulo anterior em manchas de humidade manchas de origem biol gica altera es de cor e brilho reten o de sujidade e efloresc ncias 96 Estas anomalias que afectam sobretudo a qualidade visual das fachadas surgem geralmente logo nos primeiros anos de vida til dos revestimentos por pintura sendo que a intensidade das altera es depende fortemente das condi es ambientais e como expect vel da idade N vel 4 rea 5 Nivel 4 7 77 won N vel 3 77 Area 4 0 Area 3 HY 4 Nivel 3 2 Nivel2 1 i i RE As G ij Manchas de humidade WH Destacamento Fissura o Empolamento 222 Pulverul ncia Figura 3 10 Representa o esquem tica de tipo de levantamento realizado Na defini o dos n veis de degrada o referentes a este grupo de anomalias existem dois par metros a ter em conta nomeadamente a intensidade das alt
232. ensidade ligeira intensidade moderada e intensidade elevada Trata se de uma escala qualitativa em termos visuais e simplificativa da existente na norma adequada capacidade t cnica e sensibilidade do autor de forma a minorar os erros cometidos devido adop o de escalas demasiado detalhadas 97 Tabela 3 11 Defini o dos n veis de degrada o das anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas N vel 0 Intensidade das 21 oe dade d Inalterada ou altera es n o percept veis altera es Caracteiza ao as Sem degrada o detect vel visualmente anomalias aj Exemplos m Descri o Altera es n o percept veis N vel 1 Intensidade das MER ae Ligeira ou altera es pouco percept veis altera es Caracteriza o das Sujidade uniforme anomalias Altera o de cor FAS N Exemplos Descri o Sujidade uniforme pouco percept vel Altera o de cor pouco percept vel N vel 2 Intensidade das Moderada ou altera es bastante percept veis altera es Caracteriza o das Sujidade uniforme anomalias Altera es de cor e brilho Exemplos 05 m Altera es de cor e brilho bastante Descri o Sujidade uniforme bastante percept veis percept veis Intensidade das Ligeira ou altera es pouco percept veis altera es oe Caracteriza o das Sujidade localizada
233. ente ao total de anomalias detectadas A an lise da figura revela a forte preval ncia de anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas 54 representando a maioria das anomalias detectadas na campanha visual As anomalias do tipo fissura o e perdas de ader ncia representam cerca de uma quinto e um quarto do total respectivamente Estes resultados indicam que a classifica o adoptada abrange mecanismos de degrada o com forte preval ncia em pinturas Por fim as perdas de 112 coes o representam uma percentagem quase desprez vel comparativamente com os restantes grupos de anomalias 200 183 60 54 160 40 120 83 24 66 19 o 20 A 9 3 0 0 6 S Ez S a 8 E 5 g S 5 2 Rn S 8 Oo DO a 8 E 5 S 5 5 SE 9 5 23 2 3 5 ZE 2 Ss x 5 a 2 3 A 8 2 cs 5 2 A D Figura 3 26 N mero anomalias detectadas cada grupo esquerda e frequ ncia de grupo anomalias no total de anomalias detectadas direita Na Figura 3 27 apresentada a mesma informa o percentual mas em rela o ao n mero de fachadas analisadas Verifica se assim que a grande maioria das fachadas 83 apresenta manchas e altera es crom ticas correspondendo ao que seria expect vel por simples observa o das envolventes verticais referentes ao parque edificado portugu s Outra conclus o retirada desta an lise de que a maioria das fachadas apresenta em m
234. entificar quais os crit rios que pretende privilegiar ajustar o patamar ao n vel de exig ncia respectivo que poder ser superior ou inferior ao considerado e obter o per odo de vida remanescente para o caso estudado Assim a defini o de n veis de exig ncia pouco elevados corresponde aceita o de n veis de desempenho mais baixos associados a um maior tempo de vida til No presente trabalho seguido o mesmo crit rio do que Gaspar 2002 Bordalo 2008 e Silva 2009 considerando que o n vel m nimo de desempenho corresponde ao n vel 3 de degrada o de forma a ilustrar o m todo proposto Considera se assim que a partir deste limite os revestimentos atingiram o fim 127 da vida til n o se encontrando aptos para desempenhar a fun o para a qual foram concebidos sendo necess rio proceder a uma repara o generalizada com vista a responder s exig ncias requeridas 4 5 Proposta de modelo de quantifica o da condi o de fachadas pintadas Os m todos de quantifica o do n vel global de degrada o em fachadas actualmente existentes s o os a seguir enumerados e a proposta do Instituto de Tecnologia de Israel Shohet et al 2002 Shohet et Paciuk 2004 2006 e a metodologia desenvolvida na Universidade Nacional de Singapura Chew e Tan 2004 Chew 2005 e o modelo desenvolvido no Instituto Superior T cnico Gaspar 2002 Gaspar 2009 Paulo 2010 No presente traba
235. era es NP EN ISO 4628 1 2005 e o tipo de anomalia dentro da classifica o considerada De facto apesar de todas as anomalias referidas serem essencialmente est ticas as suas consequ ncia nos revestimentos em termos de qualidade visual da fachada diferem consoante a anomalia em causa expect vel que de uma forma geral uma altera o de cor uniforme de intensidade ligeira e pouco percept vel afecte menos a qualidade est tica do revestimento do que manchas de origem biol gica de intensidade elevada esta distin o em termos de consequ ncia na percep o do revestimento ou de severidade da anomalia que se pretende ter em conta na defini o de patamares de degrada o Desta forma a Tabela 3 11 apresenta a defini o de n veis adoptada consoante a intensidade e o tipo de anomalia independentemente da extens o da manifesta o patol gica que um par metro tido em conta posteriormente na defini o do n vel global de degrada o do revestimento Na referida tabela apresentam se tamb m exemplos visuais o que por um lado facilita a percep o da degrada o definida e por outro uma vez completo pode funcionar como atlas de degrada o semelhan a da investiga o de Gaspar 2009 referente a rebocos sendo este um elemento de refer ncia para futuras investiga es nesta rea A escala visual de intensidade das altera es adoptada define quatro tipos de altera es inalterada int
236. erada altera es bastante percept veis 4 Elevada altera es pronunciadas 5 Muito elevada altera es muito pronunciadas 92 3 4 2 1 2 Empolamento A NP EN ISO 4628 2 2005 fornece padr es visuais de refer ncia para avalia o do grau de empolamento de revestimentos por pintura Os referidos padr es ilustram empolamentos de dimens es 2 3 4 e 5 e cada dimens o nas quantidades densidades 2 3 4 5 A titulo exemplificativo e de acordo com a referida norma apresentam se nas Figuras 3 6 e 3 7 os padr es visuais de refer ncia referentes a empolamentos de dimens o 3 e 5 Elo Figura 3 6 Padr es visuais de refer ncia de dimens o 3 4 NP EN ISO 4628 2 2005 E gt 9 s 4 s Ea PN Figura 3 7 Padr es visuais de refer ncia de dimens o 5 e quantidade 2 3 4 5 NP EN ISO 4628 2 2005 3 4 2 1 3 Fissura o A NP EN ISO 4628 4 2005 descreve um m todo para a avalia o do grau de fissura o de revestimentos por pintura em fun o da dimens o e da quantidade de fissura o atrav s de escalas f sicas e padr es visuais de refer ncia Para al m da quantidade e da dimens o da fissura o existe outro par metro a ter em conta apesar de n o estar definido quantitativamente a profundidade das fissuras De acordo com a norma s o feitas tr s distin es entre os
237. eridade ponderada normalizada um indicador da degrada o global dos revestimentos que na pr tica varia entre O e 100 tendo em conta tr s par metros na sua defini o o n vel de degrada o das anomalias detectadas a sua extens o e o seu peso relativo expresso atrav s de coeficientes de pondera o Para tornar este indicador operacional necess rio estabelecer a rela o entre severidade expressa em percentagem e condi o expressa numa escala de O a 4 cujo significado f sico j foi expresso no cap tulo 3 Poderia adoptar se uma rela o linear entre estas duas vari veis dividindo a escala de O a 100 em cinco intervalos correspondentes a um dos cinco n veis de degrada o 0 1 2 3 e 4 No entanto com base num conceito b sico matem tico que exprime que verdadeiro o que sempre o esta hip tese facilmente rejeitada De facto se assim fosse n o existiria nenhuma fachada com n vel 4 de degrada o visto que a severidade assume sempre valores inferiores a 75 o que n o se confirma na observa o da degrada o dos casos de estudo existindo fachadas com n veis generalizados e elevados de deteriora o A defini o de uma rela o inequ voca entre severidade e condi o dever basear se na realidade observada atrav s da percep o da degrada o dos diferentes casos de estudo atribuindo lhes uma condi o de 0 a 4 e fazendo corresponder estes n veis aos valores obtidos para a
238. erior mais resistentes Geralmente os pigmentos inorg nicos s o apropriados para este efeito apresentando estabilidade aos raios ultravioleta e uma boa resist ncia qu mica Lopes 2008 A Norma Portuguesa NP EN ISO 3688 21 1994 descreve um m todo de compara o da estabilidade dos pigmentos ao calor Por ltimo refere se que a cor n o apenas decorativa j que influencia os comprimentos de onda absorvidos pelo revestimento Segundo investigadores nesta rea tintas cor de rosa ou encarnadas absorvem a radia o de maior energia sendo expect vel uma degrada o mais precoce da cor e assim um menor tempo de vida til Este aspecto particularmente interessante no mbito deste trabalho pois uma caracter stica vis vel no contexto do levantamento de dados de campo inspec es visuais sendo assim um dos factores a ter em conta na posterior modela o da degrada o 2 3 24 Cargas As cargas s o subst ncias inorg nicas sob a forma de part culas mais ou menos finas com fraco poder de cobertura e insol veis nos ligantes NP 41 1982 As cargas podem se classificar segundo a sua origem em cargas naturais e cargas artificiais Apesar do seu fraco poder corante e de cobertura utilizam se para dar corpo tinta ou com o objectivo de lhe modificar certas propriedades como a permeabilidade da pel cula a resist ncia qu mica o brilho a viscosidade e a resist ncia abras o Podem assim melhorar a durabil
239. ero acr lico com pol mero dissolvido num solvente E gua Ea Filme de tinta seco Figura 2 16 Processo de secagem e endurecimento de tintas de resinas de hidro pliolite adaptado de Eliokem 2003 Na secagem por reac o qu mica caracter stica das tintas de ligante mineral com base em silicatos a secagem ocorre por reac o qu mica por um lado do silicato de pot ssio com o di xido de carbono do ar e por outro do hidr xido de c lcio do substrato com os silicatos Rodrigues e Eus bio 2005a seguindo se a reac o f sica de evapora o da gua Forma se um produto v treo insol vel A camada formada assim como referido na descri o destas tintas fortemente aderente ao substrato mineral com uma microestrutura porosa 50 2 4 2 Exig ncias funcionais a cumprir pelos revestimentos por pintura Na Tabela 2 3 apresentam se as exig ncias funcionais que os revestimentos de paredes exteriores devem satisfazer Alguns destes requisitos n o s o obrigat rios podendo ou n o ser cumpridos dependendo do custo da qualidade pretendida e da objectivo do revestimento por pintura Tabela 2 3 Exig ncias funcionais de revestimentos de paredes adaptado de Lucas 1990b Peso pr prio Estabilidade perante solicita es normais de Solicita es clim ticas Exig ncias de uso Choques normais Exig ncias de estabilidade Estabilidade perante seguran a solicita es de ocorr ncia Choques acidentais acidental Exig n
240. ersa Gaspar 2009 performance A Fen menos discretos ou espont neos gt tempo Figura 4 2 Padr o de degrada o correspondente aos fen menos discretos Gaspar 2002 Desta forma as curvas de deteriora o dos materiais podem resultar da combina o de mais do que um padr o de deteriora o sendo que Gaspar 2009 considera que uma curva de deteriora o em S a resultante de uma sobreposi o de curvas do tipo c ncavo e convexo No entanto de acordo com o autor existem determinados factores como s o exemplo os factores de projecto em que a respectiva degrada o n o pode ser expressa por uma determinada curva de degrada o mas que podem influenciar a durabilidade do elemento Relativamente a pinturas a incompatibilidade qu mica de constituintes na forma o da pel cula poder estar na origem do aparecimento de crateras Rodrigues et al 2006 fen meno n o model vel mas que influencia o seu desempenho De facto de acordo com Robertsen 1999 e Pedro et al 2002 as anomalias presentes nos revestimentos dividem se em 4 grupos distintos e as cong nitas que t m origem na fase de projecto e que se devem essencialmente ao desrespeito pelas normas t cnicas e a falhas de concep o do revestimento e as construtivas relacionadas com a fase de execu o devem se a m o de obra inadequada a materiais mal formulados ou a erros de execu o do revestimento e as adq
241. es Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 5 Avalia o do grau de descama o Instituto Portugu s das Qualidade Lisboa Portugal 11 p NP EN ISO 4628 7 8 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 7 Avalia o do grau de pulverul ncia pelo m todo do tecido aveludado Instituto Portugu s das Qualidade Lisboa Portugal 8 p NP EN ISO 6270 1 2007 Tintas e vernizes Determina o da resist ncia humidade Parte 1 Condensa o cont nua Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal 205 NP EN ISO 6270 2 2007 Tintas e vernizes Determina o da resist ncia humidade Parte 2 M todo de exposi o de provetes em atmosferas de condensa o de gua Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 7783 1 2001 Tintas e vernizes Determina o da velocidade de transmiss o do vapor de gua Parte 1 M todo da c psula para pel culas livres Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 7783 2 2001 Tintas e vernizes Materiais e esquemas de pintura para rebocos exteriores e bet o Parte 2 Determina o e classifica o da velocidade de transmiss o de vapor de gua permeabilidade Instituto Portugu
242. es Figura 2 8 em tintas de base aquosa entre as quais e tintas lisas tradicionais e tintas texturadas e tintas flex veis ou elastom ricas 35 e tintas de silicone e tintas n o tradicionais e tintas de silicatos 19 EU E Tintas com resinas org nicas E Tintas cal 51 Tintas contempor neas n o identificadas entre as quais silicatos Figura 2 6 Percentagens por tipo de tintas utilizadas em edif cios na Alta de Coimbra adaptado de Moura 2008 E Tintas de emuls o pl sticas 5 3 11 E Tintas de silicatos 42 Tipo membrana E Tintas de cal de fabrico industrial E Tintas de silicone 39 Figura 2 7 Percentagens por tipo de tintas utilizadas em edif cios em interven es de reabilita o em Portugal Brito 2009 Org nicas N o tradicionais Silicone Inorg nicas Tintas de base Texturadas aquosa Flex veis Tintas para rebocos Tintas de base solvente Figura 2 8 Tintas mais utilizadas em rebocos exteriores Todas as tintas referidas excepto as de silicatos s o por vezes tamb m designadas de tintas pl sticas As tintas de base solvente embora pouco utilizadas ser o descritas no que toca s suas vantagens e desvantagens relativamente s tintas aquosas 36 Embora se descreva nos pontos seguintes cada um dos produtos da Figura 2 8 a perspectiva do trabalho de campo a classifica o adoptada identifica
243. es M 2002 Revestimentos por pintura para edif cios antigos um estudo experimental sobre as caia es e as tintas de silicatos Cadernos de Edif cios n 2 LNEC Lisboa Portugal pp 139 151 Teo E Chew M Harikrishna N 2005 An assessment of factors affecting the service life of external paint finish on plastered facades 10 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Lyon Fran a pp 570 582 Tolman F Tolman A 2003 Economical and environmental sustainability in construction and operation 2 Internacional Symposium Integrated Life time Engineering of Buildings and Civil Infrastructures Kuopio Finl ndia pp 221 226 U V Uemoto K L 2002 Projeto execu o e inspe o de Pinturas Editora Pini S o Paulo Brasil 112 p Veiga M R 2006 Interven es em revestimentos antigos conservar substituir ou destruir PATORREB 2006 2 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto Portugal pp 29 41 Veiga M R Tavares M 2002 Caracter sticas de paredes antigas Requisitos dos revestimentos por pintura Encontro A ind stria das tintas no inicio do s culo APTETI Lisboa Portugal 16 p Veiga M R Tavares M Ferreira N Fragata A Magalh es A C 2009 Revestimentos compat veis para paredes antigas sujeitas a capilaridade ascendente PATORREB 2009 3 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de
244. es 108 3 5 3 Caracteriza o dos revestimentos inspeccionados 109 3 5 4 Caracteriza o das anomalias detectadas eee 112 3 5 4 1 Frequ ncia das anomalias consideradas nn erereereeaa 112 3 5 4 2 Grau de severidade das anomalias e 115 3 6 Ste e eaeoe e ar E EEE a nbs Adee ME DEE Ea a sn ai CE GE das ad ate 118 Cap tulo Rasa BOTAR SS OND Jo ua do de Na ace Ros Sua 121 41 IntrOdU O ss E 121 4 2 Objectivos e metodologia adoptada cseeeneeeeeeeeeeeeeeeeeecsecaecsaecsaecaeeeaeeeseeeeeees 121 viii 4 3 Influ ncia de alguns par metros nas curvas de eecesceseceeceeecseeeneeeeeeeeeees 122 4 3 1 Factores de degrada o meisies eneore eas enre eva sb na Capes ste hn r TES Er k Eeo PEES TEASEE ESET 123 4 3 2 Mec msmos de degrada o sssri enr na aE en EE I APE SES ETEEN EASE RESER 124 4 3 3 Esp ctrodeidad s siso eienn e r e Coa SE EOE a EE E E eE S 125 4 4 Estado limite de vida til de revestimentos por pintura as 126 4 5 Proposta de modelo de quantifica o da condi o de fachadas pintadas 128 4
245. es de degrada o a que est o sujeitos os revestimentos Figura 4 1 Apesar de estes j terem sido exaustivamente identificados e apresentados em sucessivos trabalhos Gaspar 2002 Flores e Brito 2003c Gaspar e Brito 2005a Silva 2009 Gaspar 20091 pretende se aqui fazer apenas uma breve descri o com vista a identificar a influ ncia dos diversos agentes de degrada o no andamento geral das curvas de deteriora o destacando se os seguintes padr es de deteriora o e evolu o linear corresponde normalmente s ac es de agentes atmosf ricos permanentes como a incid ncia de raios ultravioleta e do vento nestes casos verifica se uma perda constante da capacidade do material responder s exig ncias de servi o ao longo do tempo e curva c ncava correspondente a ac es de deteriora o de r pido desenvolvimento inicial tais como a deteriora o pela ac o de microrganismos ou pela escorr ncia de guas e curva convexa correspondente a fen menos f sicos e qu micos de ac o inicialmente lenta mas cujos efeitos se fazem sentir cumulativamente nestes casos quanto mais degradado est o elemento em determinado momento mais hip teses tem de se degradar ainda mais e a uma maior velocidade e por outro lado quanto mais tempo de vida tem o revestimento considerado maior probabilidade tem de apresentar uma falha considerada cr tica e curva em S correspondente a situa es que se
246. es econ micos Eus bio 1985a Os prim rios s o em geral produtos similares excepto no que se refere aos pigmentos Aplicam se antes da tinta de acabamento e podem ter como fun o entre outras garantir uma boa ader ncia da tinta ou uniformizar a absor o Brito 2009 Neste cap tulo distinguem se os termos tinta pintura e revestimento por pintura sendo o primeiro referente ao produto de pintura como mat ria prima Designa se por pintura a aplica o de uma tinta sobre determinada base de aplica o com o fim de a proteger decorar ou conferir propriedades especiais Moreira 2006 Moura 2008 Revestimento por pintura o termo adoptado para designar a pel cula seca formada ap s o processo de secagem da tinta 27 2 3 2 Composi o das tintas Os principais constituintes das tintas j foram referidos encontrando se na Figura 2 2 uma representa o esquem tica destes Estes componentes n o funcionam independentemente pois interagem quer fisicamente quer quimicamente Nogueira 2009 Interessa abordar para cada um destes de que forma influenciam o comportamento do revestimento assim como alguns dos constituintes mais comuns em tintas para rebocos exteriores 2 321 Ve culo fixo O ve culo fixo ou ligante o principal constituinte da tinta E respons vel pela forma o do filme pel cula seca agregando os v rios componentes s lidos presentes como os pigmentos e as cargas e fixando os ao
247. ess Toronto Canada Censos 2001 Potencialidade do mercado de repara o e manuten o face s caracter sticas do parque edificado Instituto Nacional de Estat stica Lisboa Portugal 7 p Chew M 2005 Defect analysis in wet areas of buildings Construction and Building Materials 19 3 pp 165 173 196 Chew M Y L 2005 Defect analysis in wet areas of buildings Construction and Building Materials 19 3 pp 165 173 Chew M Y L Tan S S 2004 A multivariate approach to maintenance prediction of wet areas Construction Management and Economics 22 4 pp 395 407 Cin 20104 Cat logo Fachadas Sistemas de tratamento e protec o Porto Portugal 14 Cin 2010b Cat logo Fachadas Recupera o Porto Portugal 6 p Cin 2010c Cat logo Fachadas Acabamentos Porto Portugal 6 p Cole I S King G A Trinidad G S Chan W Y Paterson D A 1999 An Australia wide map of corrosivity a GIS approach 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Vancouver Canada pp 901 911 Cunha A 2009 Tintas para rebocos de cimento fissurados em fachadas exteriores Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 102 p D Damen A A J Hermans M H 1999 Communicating performance requirements tools for transferring client oriented maintenance information 8
248. essura insuficiente Condi es de exposi o Ac o dos agentes atmosf ricos radia o ultravioleta Outros Envelhecimento do revestimento De acordo com Lopes 2008 citando Hess 1988 os revestimentos de cor branca que apresentam pulverul ncia mant m a cor durante mais tempo ac o da auto limpeza mas perdem o brilho progressivamente enquanto que os revestimentos coloridos podem apresentar alguma descolora o devido lavagem dos pigmentos Figura 2 26 2 5 3 Perda de ader ncia A perda de ader ncia entre o revestimento e a base pode ser do tipo empolamento ou destacamento 2 5 31 Empolamento O empolamento Figura 2 27 consiste numa deforma o convexa no revestimento para o exterior a partir de uma perda de ader ncia localizada de uma ou mais camadas que constituem o revestimento Rodrigues et al 2005 Apresenta se sob a forma de bolhas devido reten o de ar humidade ou solvente do produto de pintura Como referido as membranas el sticas ou de uma forma geral os revestimentos com baixa permeabilidade ao vapor de gua e elevada impermeabilidade gua t m maior tend ncia para empolamento pois criam uma barreira sa da da humidade provocando a perman ncia prolongada desta 66 Figura 2 27 Anomalias do tipo empolamento em revestimentos por pintura Embora isoladamente os empolamentos sejam essencialmente anomalias est ticas tendem a expandir se ao longo do tempo dando origem a de
249. exposi o humidade desfavor vel situados nos concelhos de Cascais e Oeiras est tamb m a menos do que 1 km do mar ou entre 1 a 5 km Apenas os casos de estudo na Amadora t m exposi o humidade desfavor vel e situam se a mais do que 5 km A exist ncia de uma rela o linear entre as duas vari veis humidade e proximidade do mar pode ser analisada na Tabela 4 27 obtida atrav s do pacote de an lise de dados de correla o entre vari veis do Excel A an lise da Tabela 4 27 revela que o resultado referente correla o entre as duas referidas vari veis parece traduzir esta informa o de car cter n o totalmente independente podendo se concluir que estas apresentam uma rela o de depend ncia linear com um o coeficiente de correla o de 0 95 Desta forma a exclus o da vari vel humidade no modelo prende se com a sua depend ncia linear com o factor proximidade do mar Tabela 4 27 Matriz de correla o bivariada entre os factores de degrada o analisados Idade Humidade yentgchuva _ o fachada revestimento Idade 1 000 Humidade 0 361 1 000 Ac o vento chuva 0 250 0 088 1 000 Proximidade do mar 0 336 0 946 0 053 1 000 Orienta o 0 140 0 017 0 101 0 031 1 000 Textura 0 161 0 066 0 001 0 133 0 080 1 000 175 No que se refere as outras duas vari veis exclu das do modelo ac o vento chuva e textura do revestimento estas n o apresentam qualquer rela o linear com os restantes factore
250. fera funcionamento a uma velocidade espec fica Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 3668 2006 Tintas e vernizes Compara o visual da cor de revestimentos por pintura Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 3688 21 1994 Tintas e vernizes Pigmentos e cargas M todos gerais de ensaio Parte 21 Compara o da estabilidade ao calor dos pigmentos utilizando um ligante de estufa Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 4628 1 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 1 Introdu o geral e sistema de designa o Instituto Portugu s das Qualidade Lisboa Portugal 8 p NP EN ISO 4628 2 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 2 Avalia o do grau de empolamento Instituto Portugu s das Qualidade Lisboa Portugal 16 p NP EN ISO 4628 4 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 4 Avalia o do grau de fissura o Instituto Portugu s das Qualidade Lisboa Portugal 20 p NP EN ISO 4628 5 2005 Tintas e verniz
251. fez se ent o o ajuste de curvas de degrada o lineares e polinomiais ao gr fico obtido representando a perda de desempenho das pinturas ao longo do tempo A modela o da degrada o atrav s de regress o simples n o linear assume assim duas formas distintas atrav s de curvas de degrada o e numericamente atrav s da sua express o matem tica A a gs 2 A 2 r O modelo de regress o simples n o linear obtido 0 89 revelou se eficaz no provimento de ferramentas para estimativa de vida til tendo a sua configura o um desenvolvimento convexo que expressa a tend ncia dos revestimentos em padecerem de anomalias de desenvolvimento lento mas cujo efeito se faz sentir cumulativamente ao longo do tempo O modelo de regress o m ltipla linear obtido 0 90 revelou a possibilidade de a severidade ser expressa linearmente em fun o da idade da orienta o da fachada e da proximidade do mar Esta conclus o assume import ncia pois de acordo com Silva et al 2010 uma das cr ticas apontadas ao m todo factorial de que n o permite a distin o hier rquica entre os diferentes factores Para melhor compreender de que forma que cada anomalia contribui para a degrada o construfram se gr ficos de degrada o associados a cada anomalia podendo se concluir que nos primeiros anos de vida til a degrada o se d essencialmente sob a forma de manchas altera es crom ticas que tendem a estabiliza
252. funcionamento das paredes antigas mais espessas e porosas admitia a entrada de gua para o interior da alvenaria mas evitava uma perman ncia prolongada procurando promover a sua f cil e r pida sa da para o exterior As interven es de conserva o e reabilita o a realizar sobre edif cios antigos devem respeitar os modelos de funcionamento originais Veiga e Tavares 2002 Appleton 2003 Veiga 2006 V rios estudos recentes t m investigado a adequabilidade de diversas tintas em edif cios antigos Ribeiro e Eus bio 2002 Tavares 2002 Veiga e Tavares 2002 Veiga 2006 Almeida e Souza 2007 Brito 2009 De facto a aplica o de tintas pl sticas em edif cios antigos al m do mau desempenho 44 funcional de protec o podem mesmo contribuir para acelerar a degrada o dos suportes pela imposi o de uma pel cula que pode funcionar como barreira imperme vel alterando o seu comportamento global gua Ribeiro e Eus bio 2002 Estas tintas apresentam tamb m em geral uma ader ncia deficiente s superf cies fr geis e muitas vezes com baixa coes o superficial dos rebocos de cal sejam eles antigos ou de substitui o Assim surgem facilmente v rios tipos de degrada o tais como empolamento fissura o e destacamento Dada a reduzida durabilidade da cal surgiram recentemente tintas com acabamento do tipo mineral nomeadamente tintas de silicatos tintas de silicone siloxano e tintas de
253. genharia Civil pela disponibilidade e partilha de conhecimento te rico e pr tico sem as quais n o teria sido poss vel realizar este trabalho Engenheira Concei o Batista da Matesica pela preocupa o pelo apoio incans vel e pela intr nseca capacidade em ajudar Doutora Martha Tavares do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil ao Professor Jo o Bordalo e Engenheira Ana Silva pela informa o te rica t o relevante sobretudo numa fase inicial em que tudo era ainda abstrato Ao Engenheiro Domingos Gomes da Dyrup ao Engenheiro Rui Vanine da Stimpre Engenheira Fernanda Oliveira da CIN por me terem cedido dados t o relevantes e por reconhecerem a import ncia da liga o entre a investiga o acad mica e o mundo empresarial A minha m e Maria Jo o ao meu pai Ant nio minha irm Maria por serem o meu exemplo de trabalho de tica de estabilidade Hoje e sempre s o a base de tudo e o meu porto seguro N o esquecerei tamb m outros grandes Professores que me ensinaram e muitos amigos que sempre me apoiaram Aos meus av s maternos que ficar o para sempre na minha mem ria dedico este trabalho iii iv ndice geral Capital BOIAR IEE EEEE EIEE O E OE OE EAE 1 1 1 Considera es INICIAIS inepe e eE e EE snide EEN S r EEEE SRE ONERE SER rA SE 1 1 2 mbito e antecedentes do trabalho proposto 2 1 3 Objectivo e metodologia da disserta o cseeeeee
254. geral acima dos que se observam em condi es de servi o traduzindo assim um panorama pessimista da realidade f sica Assim para colmatar esta limita o surge a necessidade de se distinguir o peso relativo das anomalias Desta forma Gaspar 2009 sugeriu que a express o 4 5 fosse complementada com coeficientes de pondera o que t m em conta a distin o hier rquica entre os diferentes grupos de anomalias assumindo a forma da express o 4 6 a seguir apresentada em que E representa a extens o da degrada o ponderada do revestimento expressa em percentagem 138 A somat rio ponderado da rea afectada pelas diferentes anomalias detectadas em k factor multiplicativo das anomalias n em fun o do seu n vel de degrada o tomando os valores pertencentes ao intervalo K 0 1 2 3 4 coeficiente de pondera o correspondente ao peso relativo da anomalia detectada kan kan em caso da inexist ncia de qualquer especifica o A rea do revestimento afectada por uma anomalia n em gt rea da fachada em m 4 5 2 4 Severidade da degrada o normalizada 5 A defini o da severidade da degrada o normalizada S surge da necessidade de tornar o indicador E extens o ponderada da degrada o mais operacional visto que este ltimo apresenta a limita o de variar num intervalo de dif cil interpreta o Este indicador S desi
255. gmentos e cargas perdem contacto entre si sendo separadas pelo ligante A resist ncia gua aos agentes de degrada o climat rica o brilho a dureza e flexibilidade aumentam Baumstark 2005 assim como a pegajosidade do filme favorecendo a ades o de sujidade Fi za 2009 citando Barros 2001 Na Figura 2 4 apresenta se o mercado de tintas de base aquosa em Portugal em fun o do respectivo PVC As tintas formuladas com alto PVC s o dominantes certamente por apresentarem geralmente pre os mais baixos 32 62 23 Milhares de toneladas 59 S tn Alto PVC Membrana Texturadas M dio Figura 2 4 Mercado de tintas em Portugal em fun o do PVC em 2003 Goncalves 2005 Os m todos de determina o do teor de pigmentos e cargas de uma tinta podem ser consultados nas Normas Portuguesas em vigor nomeadamente NP 679 1998 NP ISO 14680 1 2001 NP ISO 14680 2 2001 NP ISO 14680 3 2002 O m todo de determina o do teor de ligante descrito na Norma Portuguesa NP 185 1997 Desta forma tanto a temperatura de transi o v trea do pol mero como a concentra o em volume de pigmentos de uma tinta t m grande influ ncia no comportamento desta exposi o exterior A radia o ultravioleta e a humidade degradam a pel cula destruindo o ligante superf cie do revestimento e expondo as part culas de pigmentos e cargas S o desta forma par
256. gna assim a rela o entre o valor da extens o ponderada e uma rea de refer ncia resultante do produto da rea da fachada pelo n vel de condi o mais desfavor vel atrav s da express o 4 7 E e xk xkan E 4 7 mp Axk em que Sw severidade da degrada o do revestimento expressa em percentagem E representa a extens o da degrada o ponderada do revestimento expressa em percentagem k factor multiplicativo das anomalias n em fun o do seu n vel de degrada o tomando os valores pertencentes ao intervalo K 0 1 2 3 4 Kan coeficiente de pondera o correspondente ao peso relativo da anomalia detectada kan Kan 1 em caso da inexist ncia de qualquer especifica o A rea do revestimento afectada por uma anomalia n em m A rea da fachada em m k factor multiplicativo correspondente ao n vel de condi o mais elevada da degrada o de um revestimento de rea A A severidade representa assim a rela o entre a extens o degradada ponderada E e o n vel m ximo de degrada o correspondente ao n vel 4 sendo pela rela o linear existente entre os dois par metros k 4 4 5 2 5 Pondera o relativa entre anomalias Como referido os dados obtidos para os indicadores da extens o ponderada Ew da severidade S da degrada o de fachadas pintadas apresentam distor es resultantes do pressuposto de que todas as anomalias t m e
257. grada o corresponde perda de desempenho pelo que a indica o sobre a evolu o daquela permite conhecer a perda de desempenho ao longo da vida til dos revestimentos A defini o dos indicadores globais de degrada o permite assim a quantifica o dos resultados obtidos atrav s do levantamento visual da deteriora o de pinturas no mbito de inspec es t cnicas de fachadas tendo sida seguidas duas abordagens distintas o modelo de Gaspar 2002 e o modelo de Gaspar 2009 O modelo de Gaspar 2002 entra apenas em conta com o n mero de anomalias detectadas e a respectiva condi o O modelo obtido apesar de apresentar um coeficiente de determina o relativamente elevado R 0 69 n o se revelou capaz de traduzir a realidade f sica observada penalizando os revestimentos que se encontram em bom estado de conserva o e beneficiando os revestimentos com n veis de degrada o moderados a elevados O modelo desenvolvido por Gaspar 2009 com o intuito de melhorar o anteriormente proposto para o caso espec fico de rebocos define tr s indicadores da degrada o a extens o da degrada o E a extens o ponderada da degrada o Ey e a severidade normalizada da degrada o Sy De entre os indicadores propostos destaca se a severidade de degrada o de fachadas 5 considerado aquele que melhor define o n vel de degrada o global de uma fachada e o que melhor ilustra o desenvolvimento de a
258. grado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 82 p Gaspar P 2001 O layering como estrat gia para o aumento da vida til funcional das constru es Constru o 2001 Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal pp 945 952 Gaspar P 2002 Metodologia de c lculo da durabilidade de rebocos exteriores correntes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 203 p Gaspar P 2002 Metodologia de c lculo da durabilidade de rebocos exteriores correntes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 203 p 199 Gaspar P 2009 Vida til das constru es desenvolvimento de uma metodologia para a estimativa da durabilidade de elementos da constru o Aplica o a rebocos de edif cios correntes Tese de Doutoramento em Ci ncias da Engenharia Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 330 p Gaspar P Brito J de 2003a Diagn stico e repara o de patologias de rebocos em constru es correntes PATORREB 2006 2 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto Portugal pp 197 206 Gaspar P Brito J de 2003b O ciclo de vida das constru es vida til f sica Arquitectura e Vida 44 pp 70 75 Gaspar P Brito J de 2003c
259. gu s Paiva 2003 refere que este apresenta problemas de 1 degrada o construtiva e funcional em certos casos de alguma gravidade devidos ao reduzido investimento na sua manuten o peri dica ao longo de v rias d cadas e a erros e atropelos que t m sido cometidos no processo de constru o A necessidade de recuperar e revitalizar o parque habitacional nacional que alguns autores defendem ser urgente Pinto 2003 passa pela aplica o de medidas gerais inseridas em verdadeiras pol ticas de manuten o Flores e Brito 2003a Numa conjuntura em que os recursos financeiros existentes para interven es de manuten o do patrim nio edificado s o muito limitados Garrido 2010 torna se necess rio planear temporalmente a ocorr ncia desses investimentos que podem mesmo ultrapassar o investimento inicial tendo sido estimados entre 50 e 90 do custo total por diversos autores Burati et al 1992 Love e Li 2000 Bragan a et al 2001 Desta forma um dos factores principais em qualquer programa de manuten o a exist ncia de ferramentas que permitam a previs o do ciclo de vida e a defini o de padr es de degrada o dos v rios componentes da constru o Shohet et al 2003 permitindo comparar os custos de estrat gias com diferentes vidas teis 1 2 mbito e antecedentes do trabalho proposto Na sequ ncia dos elevados custos associados explora o e manuten o dos edif cios e da cres
260. hes on rendered fa ades ABSTRACT An increasing number of cases of poor maintenance of buildings have been recently reported in Portugal In a society of limited resources for infrastructure maintenance the study of durability provides a means for the optimization of the investments in the construction industry The existence of service life prediction methodologies is essential to adopt rational and sustainable management strategies and define maintenance plans This research presents and applies a method for service life prediction of fa ade paint finishes the most common solutions in external building envelopes in Portugal This methodology is based on fieldwork assessment of buildings in real life service conditions and the results thus obtained are converted into degradation indicators from which the overall degradation level over time can be derived The degradation models through simple non linear and multiple linear regression provide durability information such as degradation patterns and a reference service life as a function of different degradation factors During this analysis 160 buildings corresponding to 220 coatings in the city of Lisbon were inspected regardless of their construction typology These visual surveys were used in order to apply the proposed methodology and evaluate its ability to provide suitable quantitative tools to predict the service life of external paint finishes KEY WORDS Service life Dur
261. i o excessiva Correntes de ar respons veis pelo transporte de agentes Condi es de aplica o contaminantes Espessura inadequada Aplica o tempo insuficiente entre dem os Condi es de exposi o Ambientes polu dos Envelhecimento do revestimento Outros deposi o de sujidade na superf cie 2 5 1 6 Reten o de sujidade A reten o de sujidade ou dep sito superficial Figura 2 23 pode ser uniforme atrav s da deposi o na fachada de part culas em suspens o na atmosfera ou diferencial geralmente associada a processos de arrastamento de part culas ou de lavagem de partes da fachada por ac o da gua da chuva Gaspar 2008 citando Kadlubowski e Bynum 2001 A deposi o de sujidade pode dar origem a um escurecimento do revestimento sendo este tanto mais intenso quanto mais recentes forem as pel culas hin Figura 2 23 Anomalias do ti pintura Os poluentes existentes na atmosfera como o di xido de enxofre ou os xidos de azoto transportados pelo vento ou dissolvidos na gua da chuva acumulam se nas superf cies podendo ser absorvidos pelos revestimentos A capta o de sujidade est relacionada com as caracter sticas do produto com a velocidade de secagem e com a dureza do revestimento Lopes 2008 a sua reten o est ligada s caracter sticas do revestimento e s suas condi es de exposi o 63 Naturalmente que em zonas menos expostas chuva e com acaba
262. icone ou tecnicamente resinas de siloxano t m uma parte org nica e outra inorg nica S o desta forma classificadas entre estes dois grupos de ligantes A parte inorg nica pode ser constitu da de cal e a parte org nica composta por uma resina de silicone e uma resina acr lica ou estireno acr lica Segundo normas internacionais DIN 18363 10 2006 a percentagem de emuls o de resinas de silicone tem de ser de pelo menos 40 do total do ligante As tintas de silicone s o formuladas com uma elevada concentra o em volume de pigmentos acima da concentra o em volume de pigmentos cr tica apresentando se assim a superf cie muito porosa e perme vel ao vapor de gua Amaro 2007 dando origem a um filme com estruturas que permanecem abertas Brito 2009 Nas Figuras 2 10 e 2 11 pode observar se escala microsc pica a diferen a entre a pel cula formada por uma vulgar tinta de emuls o e por uma tinta com resinas de silicone Por outro lado o efeito hidr fugo dos seus poros faz com que a superf cie da tinta tenha uma excelente repel ncia gua minimizando a permeabilidade gua l quida e a sua absor o Amaro 2007 citando Schwartz e Baumstark 2001 Desta forma as tintas de resinas de silicone t m a vantagem das tintas elastom ricas no que toca impermeabilidade gua l quida associada a uma permeabilidade ao vapor de gua elevada T m assim menos tend ncia para anomalias do tipo destacamento
263. ida til essencialmente a anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas existindo alguns casos pontuais de fissura o e destacamentos com severidade reduzida e provavelmente devidas a erros de concep o e execu o A partir dos 10 anos est o presentes todas as anomalias consideradas contribuindo de forma crescente para a degrada o observada A partir dos 13 anos a amostra apresenta um andamento relativamente constante relativamente s manchas e altera es crom ticas sendo as restantes anomalias as respons veis pelo aumento da severidade fornecendo uma liga o muito estreita entre estas ltimas manifesta es e n veis elevados de degrada o A t tulo de exemplo a degrada o m dia dos revestimentos aos 17 anos de idade devida em 43 a manchas e altera es crom ticas 28 a fissura o 16 a pulverul ncia e 13 a perdas de ader ncia 70 60 50 40 30 20 Severidade da degrad o 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Idade anos m Manchas altera es crom ticas mFissuras 8 Perda de ader ncia m Pulverul ncia Figura 4 19 Severidade da degrada o associada a cada anomalia A prop sito da Figura 4 19 surge tamb m a explica o da correspond ncia efectuada entre intervalos de severidade e n veis de degrada o Pela sua an lise pode dividir se o gr fico apresentado em cinco intervalos de severidade e no primeiro intervalo 0 1 n o existem praticamente manifesta es pat
264. idade da tinta menor dureza ou falta de ader ncia Nogueira 2009 De facto este processo afecta todas as propriedades da pel cula seca e consequentemente o comportamento do revestimento ao longo da sua vida til O processo de secagem e endurecimento de uma pel cula complexo e por vezes de dif cil explica o pois a estrutura macromolecular constitu da a partir do ligante englobando os pigmentos as cargas e os aditivos que vai permitir a forma o de um pel cula seca dura e cont nua Eus bio 1985a Uma abordagem mais exaustiva deste processo pode ser consultada detalhadamente na bibliografia de Eus bio 1985a Moreira 2006 e Lopes 2008 Em termos bastante gerais o processo de cura pode acontecer por secagem f sica ou seja o filme formado ap s a evapora o do solvente como o caso das dispers es aquosas ou por reac o qu mica na qual existe uma primeira fase de secagem f sica seguida de reac o qu mica A secagem f sica caracter stica da maioria das tintas de base aquosa entre as quais as tintas lisas tradicionais texturadas tintas flex veis e as de silicone inicia se pela evapora o da gua aproxima o das part culas umas s outras seguida da coalesc ncia ou seja a fus o das part culas entre si originando um filme cont nuo Na Figura 2 15 apresenta se o processo de secagem De acordo com Brito 2009 a forma o de filme apenas ocorre superf cie no caso das vulg
265. idade e a qualidade do revestimento e conferir determinadas propriedades espec ficas como o isolamento t rmico e ac stico e a resist ncia ao fogo Eus bio 1985a Moura 2008 Nogueira 2009 30 Para al m das raz es descritas os materiais de carga tamb m s o utilizados por raz es de ordem econ mica visto apresentarem um custo reduzido em rela o aos pigmentos Eus bio 1985a Algumas das cargas mais utilizadas s o o carbonato de c lcio a s lica o talco silicato de magn sio hidratado o caulino silicato de alum nio ou a barita min rio de sulfato de b rio Fi za 2009 2 3 2 5 Aditivos Os aditivos s o subst ncias sol veis l quidas ou em p que se adicionam tinta em pequenas quantidades menos de 5 em massa da tinta com o objectivo de modificar uma ou mais propriedades Eus bio 1985a Os aditivos s o usualmente classificados pela fun o que cumprem e n o pela composi o qu mica ou forma f sica de apresenta o Nogueira 2009 Desta forma consoante a sua ac o na tinta os aditivos s o classificados como construtivos bactericidas fungicidas e algicidas secantes molhantes e dispersantes e estabilizadores do comportamento dos revestimentos expostos radia o ultravioleta ou correctivos anti pele e anti espuma Amaro 2007 citando Barros 2001 Pelo referido os aditivos podem prevenir o aparecimento de anomalias no revestimento tendo um papel importante na
266. igem e por cada um dos pontos da amostra para determinar os intervalos de varia o superiores e inferiores 18 1 4 4 2 Modelos estoc sticos Os modelos estoc sticos diferem dos modelos determin sticos por inclu rem nas estimativas de vida til uma componente probabil stica n o apresentando somente um valor como estimativa mas sim intervalos de poss veis valores com probabilidades de ocorr ncia associadas Garrido 2010 Relativamente a fachadas pintadas Paulo 2009 apresenta um modelo escol stico de previs o da vida til no qual s o utilizadas cadeias de Markov Este modelo assenta na aceita o de que a deteriora o um processo estoc stico regido por vari veis aleat rias que por sua vez definem par metros probabil sticos que afectam uma curva m dia de degrada o Moser 2003 Para cada crit rio de desempenho s o definidos par metros de performance geralmente escalonados em n veis de isto de rotura a excelente de acordo com a degrada o continua do sistema Da combina o do n mero de par metros com o n mero de n veis por par metro obt m se uma matriz que representa o n mero de estados de determinado elemento Leira 1999 Posteriormente para cada estado ou condi o definida a probabilidade de passagem de um estado a outro por unidade de tempo baseada em observa es de campo visuais em fun o de cada vari vel ambiental constituindo se matrizes de probab
267. il geom trico da superf cie paramentos Exig ncias de Pegajosidade dos conforto t ctil paramentos Secura dos paramentos Contra fixa o de poeiras ou de Exig ncias de higiene microrganismos Resist ncia limpeza Resist ncia a agentes clim ticos Resist ncia aos rodutos qu micos do Exig ncias de 4 durabilidade es Resist ncia eros o provocada por part culas s lidas em suspens o no ar Resist ncia suspens o e ao desenvolvimento de bolores Exig ncias Exig ncias de termohigrom tricas isolamento t rmico Exig ncias de facilidade de limpeza Exig ncias de economia Aspereza dos paramentos Pegajosidade dos paramentos Resist ncia ao calor Resist ncia ao frio Resist ncia gua Resist ncia luz Resist ncia aos choques t rmicos Resist ncia ao ozono Resist ncia ao di xido de azoto Resist ncia ao di xido de enxofre Resist ncia a solu es amon acas 2 4 3 Propriedades dos revestimentos por pintura As tintas para fachadas s o normalmente aplicadas em v rios tipos de substratos de natureza mineral os quais t m aspectos em comum como s o a alcalinidade a porosidade ou a necessidade de respira o As principais fun es das tintas para fachadas passam pela necessidade de protec o dos substratos e de 52 proporcionar determinado sentido est tico sendo que estas propriedades dever o manter se o m ximo de tempo
268. ilidade de passagem de estado Estes modelos t m a vantagem de fornecer mais informa o associada as estimativas permitindo uma interpreta o e utiliza o mais completa destas Com a associa o de dados probabil sticos s previs es de vida til poss vel por exemplo desenvolver metodologias complementares de gest o de risco e de optimiza o de custos utilizando esses dados No entanto estes modelos s o usualmente bastante complexos para usar na pr tica corrente e necessitam de uma grande quantidade de informa o dados de degrada o no seu desenvolvimento Cecconi 2002 1 4 4 3 Modelos de engenharia Actualmente procura se criar um n vel interm dio entre dois grandes grupos os modelos determin sticos e probabil sticos atrav s dos modelos de engenharia Estes partindo de metodologias mais simples determin sticas permitem integrar um pouco da variabilidade associada incerteza do mundo real sem se tornarem excessivamente complexos Gaspar 2002 Como referido em 1 4 4 1 1 as novas abordagens do m todo factorial que definem cada um dos sete factores correctivos como vari veis aleat rias s o um exemplo de modelo de engenharia Cecconi 2004 1 4 5 Ferramenta econ mica LCC Uma vez definidos os modelos de degrada o e o ciclo de vida dos elementos devem ser avaliados os custos na fase de utiliza o custos iniciais custos de manuten o custos de remo o obtendo se desta forma os
269. iol gica anomalias fissura o origem biol gica de origem biol gica registadas altera es de cor e manchas de humidade altera es de cor e manchas de humidade brilho e sujidade e reten o de sujidade brilho e fissura o superficial 135 80 60 40 20 0 Menor que Entre 100 e Entre 150 Maior que 100 150 e 200 200 Figura 4 7 Distribui o da amostra em fun o da extens o de degrada o dividida em quatro categorias extens o de degrada o menor do que 100 entre 100 e 150 entre 150 e 200 e maior do que 200 4 5 2 3 Extens o da degrada o ponderada E Gaspar 2009 define a extens o de degrada o ponderada como a rela o entre a rea degradada ponderada da fachada e a rea da fachada A de acordo com a express o 4 5 A X A xk 4 5 A A E em que E representa a extens o da degrada o ponderada do revestimento expressa em percentagem Ay somat rio ponderado da rea afectada pelas diferentes anomalias detectadas em m7 k factor multiplicativo das anomalias n em fun o do seu n vel de degrada o tomando os valores pertencentes ao intervalo K 0 1 2 3 4 A rea do revestimento afectada por uma anomalia n em m 2 rea opaca da fachada m Este indicador representa a evolu o da vari vel N vel Global de Degrada o NGD Gaspar 2002
270. ioria dos edif cios de habita o 67 e de estrutura compacta 81 a maior parte dos edif cios analisados 43 de baixa altura at 2 pisos sendo a rea m dia das fachadas estudadas neste estudo entende se por rea a por o de fachada efectivamente pintada de 60 2 no que se refere proximidade do mar 20 encontram se a menos de 1 km 32 entre 1 e 5 km e cerca de metade 48 a mais de 5 km relativamente exposi o humidade a amostra encontra se bem distribu da sendo que 47 t m exposi o corrente e 53 exposi o desfavor vel a distribui o da amostra em fun o da ac o vento chuva revela que 22 t m uma exposi o suave 45 uma exposi o moderada e 33 uma exposi o severa o par metro proximidade a fontes poluentes o que apresenta maior heterogeneidade na sua distribui o sendo que apenas 21 dos casos correspondem a situa es desfavor veis a idade m dia da amostra correspondente data da ltima repintura de 6 anos 29 dos revestimentos t m menos de 4 anos 27 t m entre 4 e 8 anos 29 apresentam idades entre os 8 e os 12 anos e 16 tem mais de 12 anos a distribui o das fachadas em fun o da orienta o relativamente regular para todos os quadrantes as pinturas aplicadas s o sobretudo tintas lisas 40 seguidas de membranas el sticas 38 e por fim tintas texturadas 22 dentro das tintas lisas um estudo mais
271. ipo de produto de pintura o primeiro subfactor analisado referente qualidade dos materiais factor A do m todo factorial A classifica o de revestimentos por pintura por tipo de produto feita atrav s de tr s grupos nomeadamente tintas lisas tradicionais e n o tradicionais tintas texturadas e membranas el sticas Como referido no cap tulo 3 as tintas de silicatos e silicone por n o terem validade estat stica devido ao n mero insuficiente de casos registados ficam exclu das da presente an lise Como se pode observar na Figura 4 25 as curvas de degrada o encontram se sobrepostas n o tendo sido poss vel distinguir diferen as de desempenho em fun o do tipo de produto Desta forma n o existem distin es de vida til encontradas A partir dos 11 anos j ultrapassados os limites de desempenho as diferen as tornam se mais significativas com um melhor desempenho diferido das tintas texturadas seguido das membranas el sticas e por fim das tintas lisas embora a diferen a entre estas duas n o seja muito significativa Sw p Texturadas Membranas el sticas Lisas tradicionais e n o tradicionais 0 10 20 0 0018x2 0 0024x R2 0 8121 0 0001x3 0 0004x 0 000 a 40 50 60 70 0 0023x 0 0001 R 0 907 80 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 25 Curvas de degrada o em fun o do tipo de produto No que se refere quantifica o
272. is de refer ncia baseadas nos modelos matem ticos desenvolvidos obtidos atrav s de regress o simples n o linear e m ltipla linear cap tulo 4 1 4 Enquadramento geral do tema A previs o de vida til de materiais e componentes da constru o uma preocupa o relativamente recente na investiga o ligada ind stria da constru o sendo que a consci ncia da import ncia da durabilidade come ou a surgir nos anos 60 nas na es mais desenvolvidas A abordagem sistem tica do problema da durabilidade com vista a obter dados que permitam fazer previs es de vida til apenas come ou a ganhar relev ncia na d cada de 80 De acordo com Garrido 2010 o aumento de interesse nesta tem tica foi de certa forma impulsionado por uma maior preocupa o pol tica e social com o conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustent vel Desta forma t o importante como o investimento inicial s o as despesas de desempenho global das edifica es consumo energ tico custos de manuten o capacidade de deteriora o ou n veis de polui o relacionados com a constru o o uso e a demoli o das edifica es Um vector de actua o na procura desta sustentabilidade corresponde a um aumento do ciclo de vida das constru es exigindo que a durabilidade seja uma preocupa o presente nas fases de projecto de execu o e de explora o do patrim nio Tal implica um planeamento cuidadoso e detalhado das necessidades
273. istem quatro principais grupos de anomalias que afectam as pinturas manchas altera es crom ticas fissura o perda de ader ncia e perda de coes o embora alguns autores defendam uma classifica o em apenas dois grupos anomalias est ticas e funcionais neste trabalho considera se que as anomalias embora com pesos diferentes manchas e altera es crom ticas mais ligadas a diminui o da qualidade visual contribuem no seu conjunto para a diminui o da durabilidade sendo esta de car cter est tico ou funcional este aspecto perde alguma import ncia na presente investiga o pois n o se especifica qual o crit rio que deixa de ser cumprido abordando se a degrada o como uma sinergia de manifesta es patol gicas que em conjunto culminam no final da vida til do elemento cada um dos grupos gen ricos de anomalias engloba diversas manifesta es poss veis de defeitos que podem ocorrer para os quais se apresenta uma descri o gen rica exemplos visuais as causas que podem estar na sua origem e a quantifica o da respectiva condi o na defini o dos n veis de degrada o adoptam se escalas visuais e f sicas para a quantifica o da deteriora o de cada anomalia tendo por base a sua f cil aplica o e a simplicidade do m todo 182 e no trabalho desenvolvido n o se distinguem mecanismos de degrada o independentes para cada anomalia detectada uma vez que importa recolher informa o sobre
274. iva de tintas interessa abordar os principais conceitos Assim refere se a composi o das tintas pela exig ncia de um adequado conhecimento das caracter sticas f sicas e qu micas dos materiais Faz se uma breve descri o dos principais produtos existentes para rebocos exteriores referindo as suas propriedades o seu comportamento expect vel e a sua adequabilidade ao tipo de suporte com objectivo de sistematizar a informa o referente escolha dos produtos que melhor conv m situa o existente Por outro lado referem se os par metros control veis nas tintas importante no posterior comportamento do respectivo revestimento e por fim aborda se a aplica o em obra designadamente a prepara o do suporte assim como os processos e as condi es de aplica o 2 3 1 Defini es A Norma Portuguesa NP 41 1982 actualmente ainda em vigor define tinta como uma composi o pigmentada l quida pastosa ou s lida que quando aplicada em camada fina sobre uma superf cie apropriada no estado em que fornecida ou ap s fus o dilui o ou dispers o em produtos vol teis convers vel ao fim de certo tempo numa pel cula s lida corada e opaca Em termos gerais as tintas s o misturas constitu das por pigmentos cargas ve culos fixo e vol til e aditivos As propor es dos constituintes dependem da sua respectiva natureza das qualidades pretendidas na pel cula de finalidades espec ficas e ainda de factor
275. kem 2003 A chaque chantier sa solution Pliolite com La peinture de facades c t pr http www pliolite com Estrela S Veiga M R Henriques G 2009 Repara o de fissuras em rebocos PATORREB 2009 3 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto Portugal pp 225 230 Eus bio M I 1980 Contribui o para o estudo do envelhecimento de pinturas Processo 24 11 5231 LNEC Lisboa Portugal 70 p Eus bio M I 1985a Tintas Caracter sticas dos constituintes da pel cula seca ITMC 3 LNEC Lisboa Portugal 106 p Eus bio 19856 Durabilidade de tintas pl sticas ITMC 2 LNEC Lisboa Portugal 26 p Eus bio M I 1991 Revestimentos por pintura para a constru o civil Prepara o de superf cies ITMC 18 LNEC Lisboa Portugal 68 Eus bio M I 2007 Sistemas de pintura para o exterior de edif cios Aspectos funcionais da sua aplica o Semin rio sobre Materiais em Ambiente Mar timo LNEC Funchal Portugal 44 Eus bio M I 2008 Revestimentos por pintura Folhas de apoio disciplina de Revestimentos e Acabamentos Instituto Superior T cnico Lisboa Lisboa Portugal 110 p Eus bio M I Rodrigues 1990 Tintas vernizes e revestimentos por pintura para a constru o civil CS 14 LNEC Lisboa Portugal 120 p F Fazenda J 2005 Tintas e vernizes Ci ncia e tecnologia Editora Abrafat S o Paulo Brasil 1044 p
276. km que 1 km 5 km Severa do que Desfavor vel Desfavor vel 5 km L138 Rua da Liberdade n 66 Compacta corrente L139 Rua 1 Dezembro n 31 Urbana Compacta corrente L140 Rua Almada Negreirosn Cascais Urbana Habita o Compacta 263 corrente L141 Rua dos Pinheiros n 5 uae Compacta corrente L142 das Larangeiras n 12 Compacta corrente L143 Avenida da Quinta rande Amadora Urbana Habita o Compacta n 12 corrente L144 Pra a D Maria II n 5 Amadora Urbana Compacta corrente 8 envolvente predominante volum trica vento chuva edo mar do rio E elevados poluentes repintura L145 Rua da Rosa n 137 Lisboa Urbana densa Habita o 4 Compacta 3 Suave Corrente Corrente Menos doque 2003 com rcio 5 km 1 km L148 Rua da Rosa n 19 Lisboa Urbana densa Habitapao Compacta 4 Suave Marido que Corrente Corrente Menos d que 2002 com rcio 5km 1 km L149 Tais ee Camos Loures Habita o Compacta 11 Severa Mai do que Corrente Corrente 2006 n 10 Odivelas corrente 5 km L150 Rua Avelar Brotero n 2 Loures e Urbana Habita o Compacta Severa Mais do gue Corrente Corrente 2008 Odivelas corrente 5km L151 Rua de Cabo Verde n 6 Loures Uibana Habita o Compacta 7 Severa Mais doque Corrente Corrente 2009 Odivelas corrente 5km E o N mero E PRI Proximidade e Data da ltima Designa o Endere o Concelho Fun o Tomppo de pisos AD fontes
277. l de degrada o aumentar significativamente ser o necess rias interven es mais profundas que prolongam o ciclo de vida das constru es como exemplo a reabilita o O presente trabalho insere se no mbito de opera es correntes de manuten o focando assim a an lise no comportamento de edif cios durante o seu tempo de vida til isto quando ainda se encontram acima do n vel m nimo de desempenho De acordo com Tekata et al 2004 a necessidade de manuten o surge por dois motivos distintos e altera o das condi es dos edif cios devido a deteriora o condicionando assim a vida til f sica e altera o das exig ncias e expectativas da sociedade condicionando a vida til funcional As opera es de manuten o afectam o comportamento dos elementos ao longo do tempo alterando os modelos de degrada o acr scimos de desempenho e os valores das vidas teis Figura 1 4 A sistematiza o de estrat gias de manuten o possibilita a gest o racional das interven es agindo atempadamente no sentido de evitar a propaga o de anomalias existentes optimizando os recursos e minimizando os custos envolvidos Flores e Brito 2003c Manuten o preventiva e melhoramento Manuten o Manuten o preventiva correctiva N vel Funcional N vel funcional aceit vel t Degrada o funcional Rotura Altera o nos n veis de exig ncia funcional Tempo Figura 1 4
278. l referente a este caso de estudo revelou uma fachada fortemente degradada o que se encontra de acordo com o valor elevado da severidade posteriormente calculado Anexo VI Resultados estimados para a severidade pelo modelo de regress o m ltipla linear Observa o TE D E LS ES ES Oo oo a as a Eres Es __ 20 _ E RE Observa o 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 67 VI 2 Observa o 81 82 83 84 85 87 88 91 92 93 94 95 97 100 101 102 103 104 105 106 107 10 109 110 111 112 113 14 1 3 Observa o E 123 124 125 126 127 128 129 130 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 152 153 154 155 156 57 VI 4 Observa o ene ee 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 19 195 196 197 198 199 00 VI 5 VI 6
279. la 4 1 atr s apresentada Assim sendo a rea degradada ponderada obt m se atrav s da seguinte express o 4 2 A xk 42 em que z 2 somat rio ponderado da rea afectada pelas diferentes anomalias detectadas gt 2 A rea do revestimento afectada uma anomalia em k factor multiplicativo das anomalias n em fun o do seu n vel de degrada o tomando os valores pertencentes ao intervalo K 0 1 2 3 4 Tendo se adoptado quatro grupos de anomalias em revestimentos por pintura a rea da fachada afectada por anomalia a soma das reas afectadas por cada tipo de anomalia A A A 43 em que 2 pa sido 2 rea do revestimento afectada por anomalias do manchas e altera es crom ticas 4 k 2 rea revestimento afectada por anomalias do tipo fissura o em 4 Sete ie 2 Ag rea do revestimento afectada por anomalias do tipo perda de ader ncia em 4 2 A rea do revestimento afectada por anomalias do tipo pulverul ncia em m Para ilustrar o significado da rea degradada ponderada considere se a diferen a entre duas fachadas com id ntica rea opaca por exemplo de 100 m correspondente a anomalias de condi o 1 degrada o ligeira num caso e a anomalias de condi o 2 degrada o profunda no outro Nestes casos a rea
280. las emitidos podem desgastar e atacar seriamente o revestimento Possibilidade de exposi o aos cloretos por migra o ou transporte pelo vento Mar timo Zonas geralmente mais expostas a ventos fortes fen meno de eros o Geralmente maior n veis de humidade e de varia es de humidade boas condi es Rural para desenvolvimento de microrganismos Maior intensidade de radia o ultravioleta menos contaminantes atmosf ricos A presen a de edif cios adjacentes pode provocar um maior tempo de secagem quando a fachada se encontra h mida Urbano perman ncia de humidade na fachada promove o desenvolvimento de fungos algas 2 6 4 2 Orienta o da fachada Este factor tem influ ncia no comportamento dos revestimentos pela quantidade de radia o ultravioleta que incide nestes consoante a sua orienta o Fachadas expostas a Sul e com superf cies inclinadas degradam se mais facilmente pela quantidade de radia o ultravioleta que recebem estando mais sujeitas a altera es de cor e a perdas de coes o pulverul ncia Fachadas expostas a Norte menos expostas radia o ultravioleta s o mais frias e h midas promovendo o desenvolvimento de fungos e consequentemente o aparecimento de manchas de coloniza o biol gica 2 6 4 3 Altura do edif cio De acordo com Teo et al 2005 os edif cios altos t m maiores riscos de degrada o pela sua exposi o directa ao impacte da chuva e da radia
281. lho aplicaram se os modelos de quantifica o da condi o de fachadas desenvolvidos por Gaspar 2002 e Gaspar 2009 Pretende se assim avaliar e comparar a sua capacidade para fornecer resultados que permitam a modela o da vida til de pinturas de fachadas Interessa referir que em qualquer dos referidos modelos de quantifica o n o foi tida em conta a import ncia relativa de diferentes zonas de ocorr ncia de anomalias numa mesma fachada podendo apresentar se este factor como uma limita o das propostas desenvolvidas 4 5 1 Modelo de Gaspar 2002 O modelo desenvolvido por Gaspar 2002 surge da necessidade de traduzir num ndice num rico o estado de conserva o de cada fachada apresentando se como um modelo simples e de f cil aplica o O N vel Global de Degrada o NGD entra apenas em conta com o n vel de degrada o de cada anomalia e com o n mero de anomalias registadas atrav s da seguinte express o 4 n k nop mk n k n k tn 4 Sa n n N n 4 1 i l em que NGD n vel de degrada o global da fachada n n mero de anomalias de n vel i k factor multiplicativo referente ao n vel i 128 O factor multiplicativo referente a cada n vel de degrada o apresentado na Tabela 4 1 adoptando se assim uma rela o linear entre n vel de degrada o e factor multiplicativo Sendo a informa o processada atrav s de uma m dia pon
282. lias que tenha em conta a percep o visual da degrada o e o efeito que provocam no revestimento em termos de durabilidade do que as causas associadas aos mecanismos de degrada o 89 identificados O objectivo deste trabalho n o a defini o de t cnicas para a resolu o das anomalias mas o desenvolvimento de uma metodologia para a estimativa de vida til Refere se que seria poss vel dividir as anomalias em apenas dois grupos distintos anomalias funcionais e anomalias est ticas distinguindo desta forma as duas principais fun es dos revestimentos por pintura nomeadamente protec o do suporte e qualidade est tica respectivamente No entanto a adop o de quatro grupos facilita a organiza o da informa o sendo mais detalhada a defini o dos n veis de degrada o para cada um dos conjuntos referidos Por outro lado melhora a percep o da evolu o da degrada o dando esta classifica o uma ideia da severidade das anomalias Por exemplo o conjunto de anomalias do tipo manchas altera es crom ticas frequentemente menos grave do que a perda de ader ncia Desta forma poss vel clara e simplificadamente classificar as anomalias existentes numa das categorias seguintes e anomalias do tipo manchas altera es crom ticas e anomalias do tipo fissura o e anomalias do tipo perda de coes o pulverul ncia e anomalias do tipo perda de ader ncia empolamento e destacamento
283. lizada a plataforma BuildingsLife e mais especificamente a ferramenta Photo Measure para quantifica o do destacamento de tintas em fachadas A plataforma BuildingsLife constitui um sistema de gest o e apoio a decis o orientado para a gest o do patrim nio constru do Integra entre outras fun es como armazenamento de dados quantifica o de anomalias an lise de dados e cria o de leis e modelos de degrada o O estudo de Garrido 2010 constitui assim uma linha de investiga o paralela ao presente trabalho distinguindo se pela escala temporal adoptada para o estudo da degrada o de revestimentos por pintura e pelo facto de considerar e quantificar de forma mais rigorosa a rea destacada dos mesmos Neste trabalho o levantamento dimensional da fachada assim como a quantifica o das reas afectadas por anomalias foram realizados atrav s de fotografias se poss vel de frente para evitar a distor o complementadas por informa o dimensional recolhida fita m trica e eventualmente posterior tratamento de dados atrav s da reprodu o da fachada escala em Autocad 2010 e respectivas medi es 79 Figura 3 2 Foram ainda utilizados outros meios de forma a caracterizar os revestimentos e as anomalias detectadas como exemplo a b ssola o canivete ou a fita cola Figura 3 2 Reprodu o da fachada L160 1 escala em Autocad 2010 Por outro lado sempre que poss vel re
284. lo o trabalho de Garrido 2010 analisa a rea destacada de pinturas em fun o da idade tendo considerado revestimentos aplicados at 1945 e estudado fachadas com 125 praticamente 100 de rea destacada Nestes casos al m da deteriora o elevada das pinturas existe degrada o do pr prio reboco De facto existem in meros revestimentos por pintura no parque edificado de Lisboa com idades avan adas e num estado de degrada o generalizado Esta situa o deve se falta de manuten o em edif cios que leva a elevados estados de degrada o obrigando tomada de medidas de interven o mais profundas pertencentes ao dom nio da reabilita o No entanto este trabalho n o pretende proceder a uma caracteriza o geral do estado de conserva o de fachadas na cidade de Lisboa A presente investiga o insere se no mbito da vida til de revestimentos de edif cios correntes em condi es normais de utiliza o e manuten o interessa assim avaliar a degrada o em revestimentos que se encontrem acima dos n veis m nimos exigidos de forma a serem empreendidas ac es de manuten o peri dicas com objectivo de os revestimentos serem substitu dos ou reparados antes de atingirem patamares elevados de deteriora o Uma vez excedidos os n veis m nimos aceit veis considera se que o revestimento atingiu o fim da sua vida til Pelas raz es referidas optou se por como mencionado no cap tulo an
285. logia e reabilita o de edif cios 1 Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto FEUP Porto 37 p Paiva J Aguiar J Pinho 2006 Guia t cnico da reabilita o habitacional Vol LNEC Lisboa Portugal pp 512 572 Paulo P Branco F Brito J de 2008 Quantification of fa ade defects using photogrammetry within the BuildingsLife system 11 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Istanbul Turquia pp 1446 1454 206 Paulo P 2010 Building Management System BuildingsLife application of deterministic and stochastic models with genetic algorithms to building fa ades Tese de Doutoramento em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal Pedro E Maia L Rocha M Chaves M 2002 Patologia em revestimento cer mico de fachada P s gradua o em Engenharia de Avalia es e Per cias FUMEC Faculdade de Engenharia e Arquitectura Belo Horizonte Brasil Pinto A 2003 O desenho das envolventes exteriores verticais de edif cios e a exist ncia de falhas num processo de degrada o 3 ENCORE Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios LNEC Lisboa Portugal pp 1209 1217 Pinto A 2003 O desenho das envolventes exteriores verticais de edif cios e a exist ncia de falhas num processo de degr
286. ls and Components DBMC Istanbul Turquia pp 797 804 Gon alves P 2005 Evolu o do mercado de tintas Estat sticas Encontro Jornadas Pintumed Mudan as no mercado das tintas Repara o e renova o de edif cios Associa o Portuguesa dos T cnicos de Tintas Lisboa Portugal 18 p Gon alves T 1997 Capacidade de impermeabiliza o de revestimentos de paredes base de ligantes minerais Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 140 p 200 Gon alves T 2002 Pesquisa de mercado sobre revestimentos para paredes sujeitas ac o de sais sol veis Cadernos de Edif cios n 2 LNEC Lisboa Portugal pp 175 190 Goossens E Zanden A Spoel W 2004 The measurement of the moisture transfer properties of paint films using the cup method Progress in Organic Coatings 49 3 Elsevier pp 270 274 Hovde 2000 Factor Methods for Service Life Prediction A State of the Art Draft Report Norwegian University of Science and Technology Trondheim 47 p Hovde P J 2005 The factor method a simple tool to service life estimation 10 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components Lyon France pp 522 529 I J IA Instituto do Ambiente 1975 Atlas do Ambiente Digital Instituto do Ambiente Ag ncia Portuguesa do Ambiente http www2 apambiente pt atlas 2
287. lverul ncia altera es cromaticas Figura 3 33 Distribui o dos n veis de degrada o para cada grupo de anomalias Na Figura 3 34 realiza se a mesma an lise mas agora considerando apenas as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas A raz o prende se com a extensa gama de anomalias dentro deste grupo com distribui es distintas em termos de n vel de degrada o As anomalias do tipo manchas de origem biol gica altera es de cor e brilho reten o de sujidade e efloresc ncias apresentam maioritariamente n vel 2 Relativamente s manchas de origem biol gica estas correspondem maioritariamente ao n vel 4 o que poder ser explicado pela intensidade da altera o caracter stica deste tipo de anomalia comparativamente s existentes no mesmo grupo As manchas de humidade as altera es de cor e brilho assim como a reten o de sujidade s o as anomalias que apresentam a distribui o mais uniforme dentro dos n veis de degrada o considerados As manchas de humidade e as efloresc ncias s o as anomalias mais heterogeneamente distribu das consoante 117 o n vel de degrada o com clara preval ncia de anomalias de n vel 2 e com um n mero reduzido de casos de n vel 1 70 64 60 50 40 E Nivel 1 29 SUR 33 34 29 30 E Nivel 2 20 Nivel 3 10 E N vel 4 0 Manchas de origem Manchas de Altera es de Reten o de Efloresc ncias biol gica humidade
288. m diferentes conclus es relevantes referentes aos diversos passos seguidos e por fim concretamente relativas ao modelo proposto 5 2 1 Conclus es parciais A investiga o desenvolvida na presente disserta o pode dividir se em tr s etapas distintas o enquadramento do tema proposto compreens o do material e identifica o das suas anomalias o trabalho de campo e o modelo para a estimativa de vida til O enquadramento do tema proposto corresponde ao desenvolvimento preliminar necess rio aplica o pr tica da metodologia desenvolvida Esta etapa engloba dois aspectos fundamentais a descri o do ciclo de vida do material desde a sua composi o aos tipos de produtos existentes no mercado e tecnologia de aplica o em obra cada um destes discutido na perspectiva da durabilidade e a identifica o descri o classifica o e quantifica o por n veis das anomalias que afectam as pinturas de fachadas A referida pesquisa re ne assim a informa o necess ria compreens o do material que serve de base etapa seguinte procurando diminuir o n vel de subjectividade das inspec es Ap s o estudo e a compila o das anomalias que afectam as pinturas poss vel concluir que os tipos de anomalias identificados agrupam as grandes fam lias dos defeitos mais significativos e correntes n o esgotando por m todos os problemas que podem afectar os revestimentos por pintura ex
289. m todo o rigor cient fico a escolha da cor Aguiar 1999 A cor do edif cio de grande import ncia para a defini o do seu valor enquanto patrim nio e para a autenticidade da sua imagem hist rica e urbana A manuten o da cor original permite preservar a riqueza crom tica e t cnica existente em cada regi o O recurso a t cnicas actuais de an lise estratigr fica permite estudar as cores das v rias camadas de pintura que o edif cio teve ao longo do tempo e fazer uma op o bem fundamentada Veiga e Tavares 2002 A an lise comparativa ou quantitativa da cor exige sistemas de representa o e classifica o sendo muito utilizado em constru o civil o sistema sueco NCS Tamb m existe uma Norma Portuguesa para compara o visual da cor de revestimentos por pintura NP EN ISO 3668 2006 2 4 4 Factores que afectam a durabilidade O comportamento em servi o de um revestimento por pintura depende de um conjunto de par metros bastando que um deles seja deficiente para p r em risco o bom desempenho do revestimento Rodrigues e 55 Eus bio 2005a Os factores que afectam a durabilidade s o os seguintes Teo et al 2005 Eus bio 2007 e qualidade e compatibilidade dos produtos a aplicar e adequada selec o do tipo de tinta e tipo e natureza da prepara o das superf cies a pintar e t cnica de aplica o e condi es ambientais ou atmosf ricas 2 4 5 Selec o do revestimento A sel
290. ma semelhante ou melhor O conceito de ciclo de vida econ mico de uma constru o coloca se sempre que se analisa o desempenho do edif cio enquanto instrumento isto um bem que gera e consome recursos ao longo da sua vida til Santos 2000 Assim ainda que um edif cio mantenha a sua integridade f sica acima dos n veis m nimos de desempenho por vezes sucede ser economicamente invi vel a sua manuten o por exemplo pela insufici ncia dos rendimentos gerados ou pela exist ncia de alternativas mais rent veis de ocupa o do espa o associado constru o Gaspar e Brito 2004 De acordo com Brito 2001 a defini o do fim da vida til de uma constru o na realidade muitas vezes mais um problema de ndole econ mica do que t cnica pode assim dizer se que um revestimento atinge o fim da vida til econ mica quando a substitui o do revestimento mais lucrativa do que a sua repara o 1 4 1 2 Fim da vida til O fim da vida til de uma constru o representa o ponto no tempo em que esta deixa de poder assegurar as actividades que nela se desenvolvem por factores nem sempre objectivos e quantific veis Por simplifica o geralmente considera se que uma constru o atinge o seu fim de vida quando uma das suas dimens es de an lise atinge um limite cr tico inaceit vel por obsolesc ncia funcional falta de rentabilidade econ mica ou pela degrada o f sica das suas camadas hierarquicamente mais dete
291. ma vida til de refer ncia de 9 75 anos isto de 10 anos Para ilustrar a estreita rela o entre a vida til de refer ncia e os n veis m nimos de aceita o apresenta se na Figura 4 30 o valor da vida til para um limite de desempenho de 30 correspondente ao valor m ximo de aceita o estabelecido por Gaspar 2009 para o caso de rebocos Assim obter se ia uma vida til de refer ncia de 12 anos isto 20 mais elevada do que no presente trabalho 157 0 00 10 00 tga 20 00 6 e y 0 002x 0 001 1x E 3000 soor 3 40 00 Nte gt 50 00 a 60 00 OT 70 00 80 00 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 30 Determina o gr fica da vida til de refer ncia Na Tabela 4 16 ilustra se o caso de estudo L041 com as coordenadas idade severidade 10 20 correspondendo ao ponto do gr fico mais perto do ponto cr tico A referida fachada n o apresenta reas destacadas e de uma forma geral nenhuma anomalia do tipo perda de ader ncia mantendo assim a continuidade No entanto apresenta em toda a sua extens o sujidade superficial uniforme muito intensa e localmente manchas de humidade e fissura o com um padr o moderado O modelo num rico traduz assim adequadamente a percep o da degrada o sendo que esta fachada deveria ser alvo de uma repara o generalizada repintura de forma a restabelecer os n veis m nimos de desempenho Tabela 4 16 Caso de estudo com
292. manifesta em n veis cada vez mais elevados ao longo do tempo traduz se na incapacidade dos edif cios acolherem os usos para os quais foram projectados ou na exist ncia de problemas avarias ou falhas Gaspar 2009 manifestados pelo aparecimento de anomalias Investiga es realizadas em Inglaterra pelo Building Research Establishment BRE identificaram as principais anomalias que se manifestam nos edif cios tendo estas sido agrupadas segundo o tipo de elemento em que ocorrem e de acordo com os seus efeitos no desempenho das edifica es Figura 1 1 Embora existam outros estudos estat sticos estes resultados s o coerentes com os estudos da Agence Qualit Construction realizados em Fran a 7 0 9 0 o 21 0 12 0 11 0 13 0 20 0 19 0 20 0 E Fachadas E Outros e E Outros E Durabilidade E Coberturas E Janelas e portas o Estabilidade E Estanqueidade E Pavimentos E Instala es 7 E Manuten o E Infraestrutura Figura 1 1 Incid ncia de anomalias por elemento construtivo esquerda e efeitos no desempenho direita adaptado de Watt 1999 As fachadas s o assim os elementos mais afectados por manifesta es patol gicas representando 20 do total das anomalias detectadas Os defeitos respons veis pela diminui o da durabilidade e pelo aumento da necessidade de ac es de manuten o do parque edificado representam por si s 49 do total Relativamente ao patrim nio imobili rio portu
293. mentos rugosos h maior tend ncia para este tipo de anomalia embora a sujidade neste tipo de revestimento seja mais dissimulada Cin 2010c Contudo situa es prolongadas e repetidas de escorrimento de gua pelas fachadas podem conduzir ao aparecimento de manchas de coloniza o biol gica ou iniciar um processo de degrada o mais profundo As causas prov veis da reten o de sujidade em fachadas pintadas s o apresentadas na Tabela 2 10 Tabela 2 11 Causas prov veis de anomalias do tipo reten o de sujidade adaptado de Lopes 2008 e Gaspar 2009 Origem Causas prov veis Base de aplica o Caracter sticas da superf cie rugosidade e volumetria Formula o inadequada concentra o volum trica de pigmentos Produto de pintura ae elevada utiliza o de ligantes que conferem pegajosidade Condi es de aplica o Humidade elevada maior tempo de secagem Condi es de exposi o Ambientes com n veis de polui o elevados Aus ncia de capeamentos de muretes e de platibandas Erros de projecto do edif cio deficiente escoamento de guas de varandas e terra os aus ncia ou deficiente execu o de juntas de dilata o 2 517 As efloresc ncias Figura 2 24 caracterizam se por dep sitos cristalinos sobre o revestimento de fraca coes o e pulverulentos ou sob a forma de dep sitos compactos e de aspecto v treo resultantes da exsuda o de sais minerais sol veis em gua
294. metodologia proposta baseia se na recolha de informa o relativa ao comportamento de elementos da constru o em condi es reais de utiliza o e de exposi o atrav s de inspec es visuais e posterior modela o da informa o realizada no contexto do parque edificado de Lisboa e baseada no levantamento de 220 revestimentos Atrav s desta pretende se reunir dados concretos no mbito do estudo da vida til das constru es com o fim ltimo de permitir modelar o comportamento destas no tempo Os objectivos propostos s o alcan ados de acordo com os seguintes passos e caracteriza o das propriedades do componente em estudo e identifica o dos fen menos e factores de degrada o associados ao material considerado cap tulo 2 e quantifica o e defini o dos n veis de condi o associados aos fen menos identificados permitindo auxiliar os trabalhos de recolha de informa o de campo capitulo 3 e elabora o de metodologia de recolha de informa o de campo de registo e de quantifica o das anomalias detectadas cap tulo 3 e combina o da informa o relativa s anomalias detectadas num nico indicador que traduza o n vel global de degrada o do elemento considerado e permita a identifica o do padr o de degrada o deste ao longo do tempo cap tulo 4 e especifica o dos n veis m nimos de aceita o para o componente considerado cap tulo 4 identifica o de vidas te
295. metros importantes a determinar aquando da formula o da tinta no mbito da previs o da vida til de revestimentos por pintura Outros par metros importantes no comportamento do revestimento s o a massa vol mica NP ISO 2811 1 1999 NP EN ISSO 2811 4 2007 a reologia e viscosidade NP 234 1995 NP EN ISSO 2431 1998 NP EN ISO 2884 1 2008 NP EN ISO 2884 2 2008 que conferem melhor ou pior aplicabilidade o tamanho das part culas a tens o superficial a estabilidade e o valor de pH da tinta Fi za 2009 2 3 4 Tipos de produtos De acordo com a Norma Portuguesa NP 42 1982 existem dois crit rios para classificar as tintas e classifica o quanto natureza do ve culo vol til e classifica o quanto natureza do ve culo fixo Apesar de qualquer das referidas classifica es incluir todas as tintas aconselh vel classificar a tinta consoante a natureza do ve culo fixo pois a que d maior informa o sobre o poss vel comportamento do revestimento Eus bio 1985a Interessa por um lado descrever os principais tipos de tintas utilizados em rebocos exteriores e por outro classificar as tintas em grupos identific veis no trabalho de campo no mbito das inspec es visuais posteriormente realizadas Contudo expect vel a dificuldade em obter dados relativamente ao tipo de tinta aplicado pelos motivos a seguir enumerados 33 e os especialistas consultados revelam grande
296. mo uma manifesta o patol gica do mecanismo de degrada o que lhe est associada sendo assim um processo evolutivo ao longo do tempo De acordo com Silva 2009 entende se por mecanismo de degrada o a sequ ncia de altera es que revestimento est sujeito que originam uma altera o prejudicial nas suas caracter sticas f sicas qu micas ou mec nicas Desta forma anomalias do tipo graffiti n o s o consideradas no mbito da modela o do comportamento dos revestimentos por pintura ao longo da sua vida til 2 5 1 Perda de continuidade A exist ncia de anomalias do tipo fissura o ou irregularidades particulares confere ao revestimento um aspecto de perda de continuidade na zona afectada 57 2 5 1 1 A fissura o Figura 2 18 caracteriza se por aberturas de pequena dimens o podendo estas ser superficiais ou em toda a espessura do revestimento por pintura sendo geralmente designadas no segundo caso por fendilhamento A fissura o pode ocorrer com ou sem direc o preferencial Figura 2 18 Anomalias do tipo fissura o Consoante o grau de abertura a profundidade e a tipologia das fissuras estas apresentam as seguintes variantes microfissura o checking caracterizada por fissuras superficiais finas distribu das de forma mais ou menos regular fissura o em profundidade mud cracking caracterizada por fissuras profundas caracter stica de revestimentos de camada
297. n veis gerais de degrada o para revestimentos com idade igual ou inferior a 6 131 Tabela 4 5 Compara o de tr s situa es de degrada o 135 Tabela 4 6 Exemplos de sobreposi o de anomalias em revestimentos por pintura 135 xvii Tabela 4 7 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia simult nea de todas as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas na totalidade da fachada ss AEE Ca Rh aU add 137 Tabela 4 8 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia de fissura o na totalidade da fachada eee 137 Tabela 4 9 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia de empolamentos na totalidade da fachada eee eeeeeeerarereeeeer 137 Tabela 4 10 Valor m ximo da extens o de degrada o ponderada da fachada para o caso de ocorr ncia de pulverul ncia na totalidade da fachada re 137 Tabela 4 11 Pondera es relativas entre anomalias correspondentes aos dois cen rios Cl e 2 140 Tabela 4 12 Compara o da severidade ponderada normalizada no
298. n veis ligeiros a moderados sendo o n vel 4 sobretudo marcado por perdas de ader ncia que quando surgem ditam geralmente o final da vida til do elemento 20 17 E N vel 1 E N vel 2 E Nivel 3 Nivel 4 30 33 Figura 3 31 Distribui o das anomalias detectadas pelo n vel de degrada o 100 2 2 90 80 70 E Perda de coes o 60 E Perda de ader ncia 50 40 m Fissura o 30 m Manchas e altera es 20 crom ticas 10 0 N vel 1 N vel 2 N vel 3 N vel 4 Figura 3 32 Distribui o das anomalias por cada n vel de degrada o Na Figura 3 33 apresenta se a distribui o dos n veis de degrada o por grupo de anomalias Verifica se que as manchas e altera es crom ticas a fissura o e a pulverul ncia t m maioritariamente n vel de degrada o 2 O n vel 4 de degrada o o que se encontra em menor n mero dentro dos referidos grupos No que se refere perda de ader ncia a situa o a inversa a maioria correspondente a 65 das perdas de ader ncia detectadas tem n vel 4 25 tem n vel 3 e apenas 9 t m n vel 2 sendo que n o existe n vel 1 para este tipo de anomalia 116 A fissura o apesar da preval ncia de anomalias de n vel 2 a que apresenta a distribui o mais uniforme dentro dos diferente n veis de degrada o sendo as anomalias do tipo perda de ader ncia as que apresentam menor homogeneidade na distribui o com a clara pre
299. n vel de confian a de 1 6 802x 102 x 100 100 a vari vel x idade estatisticamente significativa Ov e com um n vel de confian a de 1 0 0700 x 100 93 a vari vel x2 proximidade do mar estatisticamente significativa Ov e com um nivel de confian a de 1 0 0006 x 100 100 a vari vel x orienta o da fachada estatisticamente significativa Desta forma pode se concluir que a severidade depende das tr s vari veis independentes hierarquicamente tem se a idade a orienta o da fachada e a proximidade do mar Por outro lado s o tamb m apresentadas na Tabela 4 20 estimativas por intervalo de 90 de confian a para cada coeficiente de regress o Estes intervalos s o estimados da seguinte forma IC bj S bj X tn p 1 1 072 Bi S D X tn p 1 1 2 4 21 O conceito de intervalo de confian a surge por se estar a estimar um coeficiente de regress o referente a uma amostra retirada aleatoriamente de uma popula o maior Analisando se outros casos de estudo os coeficientes de regress o poderiam assumir outros valores infer ncia estat stica Estabelecer um intervalo de confian a para este par metro significa que este abrange o verdadeiro valor de b referente a toda a popula o com uma confian a de 90 Isto significa que quanto maior o n vel de confian a pretendido maior o respectivo intervalo O intervalo de confian a permite assim expressar a incerteza associ
300. nchas e altera es crom ticas mas a partir de um certa idade a severidade deste tipo de defeitos tende a manter se constante sendo as restantes anomalias as respons veis por elevados n veis de degrada o traduzindo assim um rela o estreita entre condi o elevada e estas ltimas manifesta es No se refere influ ncia dos factores condicionantes Gaspar 2009 aconselha que os resultados obtidos num trabalho em condi es particulares de exposi o n o sejam directamente extrapolados para outros contextos Relativamente aos resultados da amostra analisada estes foram de uma forma geral coerentes com o que seria expect vel 178 Na an lise individual dos factores de degrada o atrav s de modelos de regress o simples n o linear os mais condicionantes dentro dos considerados foram a humidade a ac o vento chuva a proximidade do mar a orienta o solar e a textura dos revestimentos A an lise simult nea dos factores de degrada o revelou que a severidade pode ser explicada por tr s vari veis independentes atrav s de um modelo de regress o m ltipla n o linear com um n vel de signific ncia de 10 com a seguinte rela o hier rquica entre vari veis idade orienta o da fachada e proximidade do mar Existem outros factores relevantes na durabilidade como o caso da espessura da pel cula ou relacionados com as condi es de execu o que n o foram analisados devido falta de r
301. nee es 94 Figura 3 9 Padr es visuais de refer ncia para designa o da quantidade de descama o sem direc o preferencial quantidades 1 2 3 4 65 95 Figura 3 10 Representa o esquem tica de tipo de levantamento realizado ii 97 Figura 3 11 Distribui o da amostra em termos da fun o predominante dos edif cios esquerda e da sua volumetria geom trica direita 104 xii Figura 3 12 Distribui o da amostra relativamente fun o predominante dos edif cios e ao n mero de pisos hese Hea EA pal ee ie Bets AI ee ee te a 104 Figura 3 13 Distribui o da amostra em fun o do concelho 105 Figura 3 14 Distribui o da amostra em fun o da proximidade do mar em n mero de casos esquerda e em percentagem de casos direita eecceeceescesecesecesecsecssecseecaeeeaessaeseaeeseeeeeeseeseceaecsaecnaecsaesaee 106 Figura 3 15 Humidade relativa do ar em m dia s 9 T M G em Portugal continental per odo da s rie cronol gica 1931 1060 tisrinta antes qq A 106 Figura 3 16 Distribui o da amostra em fun o da exposi o humidade esquerda e em fun o da proximidade do direita E E E E E aE EE E N A a TE RA e
302. neeenes 177 Figura 4 40 Representa o esquem ticas das interven es em rebocos e em pinturas ao longo do XV ndice de tabelas Cap tulo EE E EERE NE EA N E E E 1 Tabela 1 1 Principais origens de anomalias nos edif cios em percentagem 14 Tabela 1 2 Subfactores relevantes na an lise dos factores relacionados com as caracter sticas intr nsecas das pinturas 52 15 Tabela 1 3 Subfactores relevantes na an lise dos factores relacionados com as condi es ambientais a que se encontra exposto revestimento 15 Tabela 1 4 Subfactores relevantes na an lise dos factores relacionados com as condi es de uso e as ac es de manuten o das pinturas 15 Tabela 1 5 Valores da vida til expect vel ESL de revestimentos por pintura tinta pl stica consoante o tipo de manuten o de que s o AlVO eee eee ese ceteeseceeceseeeeceeeceeeeseeesecseecseesaecaeesaecsecsaecseseseseeenseereeseees 16 Tabela 1 6 Normas da s rie ISO 15686 re acena 22 2 2 25 Tabela 2 1 Avalia o comparativa qualitativa do comportamento de tintas de emuls o segundo algumas propriedades caracter sticas scine asi eases acs coeese nata A ESE EEE ENRE 38 Tabela 2 2 Avalia o
303. nismos de degrada o que como ser demonstrado no cap tulo 4 consiste num par metro fundamental para a caracteriza o geral do estado de degrada o que juntamente com a gravidade ou n vel permite modelar a realidade f sica 119 120 Cap tulo 4 Modelos de degrada o de revestimentos por pintura 4 1 Introdu o Este cap tulo apresenta a metodologia de an lise de dados e desenvolve um modelo para a estimativa da vida til baseado no conhecimento das caracter sticas de revestimentos por pintura cap tulo 2 e nos dados recolhidos no trabalho de campo referentes a 220 casos de estudo cap tulo 3 Os resultados apresentados devem ser interpretados como uma ilustra o do m todo desenvolvido adaptado ao tema da durabilidade de pinturas de fachadas Nesta perspectiva todas as curvas equa es e valores propostos s o admitidos sob reserva at posterior valida o estat stica decorrente de amostras mais representativas atrav s de recolhas extensivas de deteriora o de pinturas de fachadas em condi es reais de utiliza o Gaspar 2002 Por ltimo refere se assim que os modelos obtidos devem ser entendidos como o primeiro passo para a investiga o de modelos anal ticos que cruzem efectivamente os dados de campo com o conhecimento te rico sustentado pela investiga o laboratorial 4 2 Objectivos e metodologia adoptada O objectivo do presente cap tulo a proposta de um modelo de
304. nomalias por exemplo uma fachada que apresente uma anomalia de n vel 1 e outra de n vel 2 NGD 1 5 tem um n vel de degrada o de acordo com o presente m todo superior a uma fachada com tr s anomalias de n vel 1 e uma anomalia de n vel 2 e n o contabiliza o da rea da fachada a defini o dos n veis de degrada o das anomalias realizada no cap tulo anterior tem apenas em conta a gravidade dos mecanismos de degrada o detectados n o considerando as reas afectadas assim dois revestimento que apresentem as mesmas anomalias com igual condi o independentemente da rea afectada t m o mesmo valor do NGD a t tulo de exemplo um revestimento que apresente sujidade superficial de nivel 1 em toda a rea da fachada e altera es de cor e brilho de n vel 2 em 50 do revestimento tem de acordo com este m todo o mesmo do que um revestimento que apresente sujidade superficial de n vel 1 em 1 da fachada e altera es de cor e brilho em 0 05 da sua rea e o n vel de degrada o global n o atinge o valor de 3 limite de desempenho em situa es de degrada o avan ada no caso de um revestimento que apresente 50 de sujidade superficial de n vel 1 e 50 de rea destacada de n vel 4 assume um NGD igual a 2 5 de facto sendo uma m dia ponderada a exist ncia de uma anomalia de n vel 1 diminui o peso das restantes anomalias com n veis de degrada o superiores Todos os exemplos referid
305. nomalias nas fachadas Este entra em conta com tr s vari veis fundamentais e a extens o de cada anomalia e n vel de condi o de cada anomalia e a pondera o relativa entre anomalias No presente trabalho para o c lculo deste indicador foram adoptadas variantes investiga o de Gaspar 2009 no que se refere a duas das tr s vari veis referidas 185 e sistema classificativo das anomalias foi definido especificamente para revestimentos por pintura tendo se adoptado escalas f sicas mas tamb m visuais de classifica o tendo por base as normas de quantifica o existentes e os objectivos do trabalho proposto e relativamente aos coeficientes de pondera o das anomalias foram testados v rios cen rios optando se pelo que se considera alcan ar melhores resultados diminui o do peso das anomalias do tipo manchas altera es crom ticas e aumento do peso das anomalias do tipo perda de ader ncia e por fim relativamente quest o da sobreposi o de anomalias considerou se contrariamente ao referido autor esta possibilidade em anomalias do mesmo grupo reflectindo assim o que acontece na realidade sobretudo no que se refere a manchas e altera es crom ticas Definida a severidade da degrada o e conhecida a idade do revestimento para cada caso de estudo foi ent o poss vel construir uma nuvem de pontos contendo a globalidade da amostra estudada Atrav s de t cnicas estat sticas
306. nos de idade existem v rios pontos que cont m um res duo elevado em rela o aos restantes da amostra Tal facto pode ser causado por dois motivos O primeiro prende se com a exist ncia de pontos at picos tamb m denominados de outliers que s o pontos que n o caracterizam a amostra A sua presen a pode ser verificada no PASW Casewise diagnostics considerando se regra geral que quando os res duos padr o quociente entre os res duos e o erro padr o do modelo assumem valores superiores a 3 isso significa que os respectivas observa es s o outliers Na Figura 4 38 apresenta se assim a distribui o dos res duos padr o em fun o da vari vel independente idade A sua an lise revela que existem tr s casos para os quais os valores dos res duos padr o t m um valor superior a 3 172 se o 9 N U 0 Res duos 0 1 0 2 0 3 Vari vel x idade Figura 4 37 Distribui o dos res duos em fun o da vari vel independente x idade 5 4 3 os 82 E 2 i E to ss 20 E e 5 15 20 2 2 em tis Vari vel x idade Figura 4 38 Distribui o dos res duos padr o em fun o da vari vel independente x idade A Tabela 4 22 obtida no PASW mostra que estes oultiers s o referentes s observa es 4 27 e 146 que correspondem aos casos L004 10025 L116 respectivamente Poderia assim analisar se um novo modelo sem estes pontos de forma
307. nte a qualidade o aspecto e o comportamento dos mesmos Um adequado controlo de qualidade durante o fabrico nomeadamente atrav s de ensaios de avalia o das caracter sticas f sicas e qu micas e de ensaios de comportamento Eus bio e Rodrigues 1990 a melhor forma de evitar erros referentes composi o do produto de pintura Desta forma existem normas e especifica es que estabelecem requisitos m nimos de desempenho Os produtos de pintura devem assim ter fichas t cnicas certificados da empresa e do produto e relat rios que atestem a sua qualidade Eus bio 2008 2 6 3 Erros de projecto e execu o Os erros de projectos em revestimentos por pintura podem estar contidos nas especifica es que devem constar no caderno de encargos Estas englobam entre outros o tipo de tinta aplicada o n mero de dem os a prepara o da base e o m todo de aplica o rolo trincha pistola A execu o fase de materializa o f sica da interven o um dos per odos mais cr ticos da vida de um edif cio E nesta fase que ocorrem muitos procedimentos e decis es que afectam de forma definitiva a constru o e que podem estar na origem de in meras anomalias Paiva et al 2006 Estes erros s o diversos Tabela 2 16 e representam uma percentagem significativa das causas de degrada o de revestimentos por pintura Especialistas consultados oralmente afirmam que mais de 80 das anomalias precoces detectada
308. ntes com vista estimativa de vidas teis 1 4 4 1 Modelos deterministicos Os m todos determin sticos baseiam se no estudo dos factores de degrada o que afectam os elementos estudados na compreens o dos seus mecanismos de actua o e por fim na sua quantifica o traduzida em fun es de degrada o Estes factores s o depois traduzidos em f rmulas que expressam a sua ac o ao longo do tempo at que o valor m nimo aceit vel de desempenho do elemento estudado seja atingido Gaspar 2002 Estes m todos apresentam vantagens como a facilidade de compreens o e aplica o sendo no entanto alvo de v rias cr ticas quanto simplicidade com que abordam fen menos complexos No entanto estes m todos s o os que t m produzido mais resultados pr ticos servindo de base para a norma ISO 14411 M todo Factorial O Architectural Institute of Japan AIJ 1993 apresentou um guia para o planeamento de vida til de materiais e componentes de edif cios no qual sugerida uma express o de c lculo para as estimativas de vida til Este m todo tem por base uma vida til de refer ncia a qual afectada por um conjunto de factores determin sticos relacionados com a diferen a entre condi es espec ficas e condi es de refer ncia tendo assim em conta os factores de degrada o espec ficos para cada caso Trata se de um m todo emp rico que depende fortemente da informa o dispon vel n o caracterizando o esc
309. ntifica o do desempenho real de acordo com Garrido 2010 as informa es referentes aos momentos de aplica o dos materiais ou componentes e s eventuais ac es de manuten o empreendidas sobre estes poder o estar dispon vel em arquivos municipais servi os camar rios ou outros registos de autoridades locais existe tamb m a hip tese de obter essas informa es directamente a partir dos ocupantes do edif cio no entanto esta ltima alternativa poder ter o inconveniente de fornecer informa es pouco seguras e fi veis sobretudo quando n o existam registos concretos para as corroborar neste ponto interessa referir que algumas limita es encontradas neste dom nio no decorrer do presente trabalho ser o abordadas nos cap tulos seguintes e a dificuldade em controlar medir e descrever as condi es ambientais a que est exposto o material ou componente neste contexto refere se o trabalho de Paulo 2009 onde foi utilizado um modelo de simula o da velocidade do vento ao n vel das fachadas dos edif cios tendo sido utilizadas as velocidades m dias mensais e di rias para a zona de localiza o dos edif cios recolhidas no Instituto de Meteorologia e medi es da velocidade do vento ao n vel local A utiliza o de edif cios experimentais difere do caso anterior pelo facto de existir um controlo muito maior sobre todas as condi es experimentais Os edif cios experimentais s o edif cios concebidos c
310. nto Quantidade e dimens o das reas RE Pouca quantidade e dimens o at 3 cm afectadas maior dimens o Padr o visual na rea de refer ncia NP EN ISO 4628 2 2005 e NP EN ISO 4628 5 2005 Nivel 3 Caracteriza o da anomalia Empolamento Quantidade e dimens o das reas Pouca quantidade e dimens o Quantidade moderada e dimens o afectadas maior dimens o entre 3 e 5 cm inferior a 3 cm Padr o visual na rea de a refer ncia NP EN ISO 4628 2 E 2005 e NP EN ISO 4628 5 2005 Caracteriza o da anomalia Destacamento Quantidade e dimens o das reas Pouca quantidade rea descamada at 1 e dimens o at 3 cm afectadas maior dimens o Padr o visual na rea de s refer ncia NP EN ISO 4628 2 2005 e NP EN ISO 4628 5 2005 Havendo dois crit rios a ter em conta e sendo assim a escala mais complexa define se a severidade das anomalias de forma quantitativa para evitar d vidas no levantamento Assim opta se por definir reas padr es e dimens es limite para cada um dos n veis definidos facilitando a percep o da degrada o As anomalias inseridas neste grupo surgem geralmente pelo efeito combinado de diferentes anomalias e agentes de degrada o S o assim mecanismos de degrada o complexos que t m maior incid ncia em idades avan adas sendo que os destacamentos marcam o fim da vida til dos revestimentos por pintura Os empolament
311. nvolvente Tabela 2 17 do edif cio afecta a durabilidade de um revestimento por pintura nomeadamente consoante se encontra em zonas mar timas urbanas rurais ou industriais Teo et al 2005 Por exemplo os revestimentos que se degradam por pulverul ncia t m maior durabilidade em ambientes urbanos do que rurais Isto explica se pelo facto de a atmosfera polu da das zonas urbanas diminuir a intensidade da radia o ultravioleta e pelo facto de a fina camada de sujidade que se forma rapidamente sobre a pel cula a proteger da ac o da radia o Eus bio 1980 De facto actualmente os contaminantes atmosf ricos s o um agente que ataca consideravelmente as fachadas dos edif cios Moura 2006 As pequenas part culas suspensas no ar fixam se nas fachadas e se estas estiverem h midas ou amolecidas pela ac o do sol esse fen meno potenciado A polui o atmosf rica vai tamb m originar as chuvas cidas Norvaisiene et al 2006 que penetram nos suportes 72 devido fraca qualidade dos revestimentos e contribuem para o seu envelhecimento e degrada o maior import ncia em bet o armado Tabela 2 18 Factores de degrada o consoante o tipo de envolvente adaptado de Eus bio 1980 e Teo et al 2005 Tipo de envolvente Factores de degrada o Exposi o cida e alcalina Zonas de maior incid ncia de vento pr ximas de instala es industriais Industrial ae apresentam maior risco Gases e part cu
312. o p 1 2 do Excel A Tabela 4 20 apresenta os resultados obtidos permitindo estudar a signific ncia de cada par metro assim como determinar a express o do modelo de regress o m ltipla linear Tabela 4 20 Tabela Anova do modelo de regress o m ltipla linear Parte 2 coeficientes de regress o e an lise individual da signific ncia de cada coeficiente de regress o Coeficientes Erro padrao b S b Stat t Valor p Inferior 90 0 Superior 90 0 Interceptar bo 0 4734 0 1715 2 7602 0 0063 0 1901 0 7568 Idade x1 0 0353 0 0011 31 1710 6 802 0 0334 0 0372 mac domar 0 2618 0 1438 1 8207 0 0700 0 4993 0 0243 2 fachada 03175 0 0906 3 5028 0 0006 0 4672 0 1677 3 Adoptando se um nivel de signific ncia a 10 conclui se que todos os resultados pertencem regi o cr tica em que lt a rejeitando se assim a hip tese Ho Desta forma todos os coeficientes s o 168 estatisticamente significativos pelo que todas as vari veis apresentadas s o explicativas da vari vel dependente severidade Este resultado seria expect vel visto que de acordo com o m todo Stepwise as vari veis que n o obedecem a este crit rio foram exclu das do modelo Por outro lado semelhan a do teste F sendo p a probabilidade correspondente ao menor n vel de signific ncia que conduz rejei o de Ho 1 p representa o n vel de confian a Pode se ent o afirmar que e com um
313. o mbito deste trabalho abordar elementos met licos e madeiras como suporte dos revestimentos por pintura Do ponto de vista da durabilidade de revestimentos por pintura para protec o do bet o h a referir o seguinte e existem estudos sobre o tema designadamente no que se refere degrada o do bet o s exig ncias requeridas aos revestimentos por pintura em bet o armado assim como sua degrada o e causas associadas Rodrigues 1998 Rodrigues 2000 Moreira 2006 a previs o do tempo de vida til efectuada por aprecia o da sua resist ncia ao efeito de envelhecimento em condi es de exposi o natural e artificial e pelo estudo experimental das suas propriedades Rodrigues 1998 e a Norma Portuguesa NP EN 1504 2 2006 relativa a produtos e sistemas para a protec o e repara o de estruturas de bet o abordando por exemplo os sistemas de protec o superficial do bet o e segundo especialistas consultados oralmente apesar de os constituintes das tintas serem por vezes os mesmos para bet o e para rebocos a sua composi o pode ser diferente dada a exist ncia de outras exig ncias e existem produtos especiais para a protec o superficial de bet o armado que cumprem os requisitos de durabilidade deste nomeadamente a protec o contra a degrada o do bet o e a corros o das armaduras por carbonata o e pelo ataque dos cloretos tintas anti corros o Desta forma
314. o da gest o e manuten o do parque constru do Relativamente ao modelo de regress o m ltipla linear este estabeleceu a distin o hier rquica das vari veis explicativas permitindo estudar o efeito da ac o simult nea de diferentes factores condicionantes na degrada o de fachadas pintadas Os factores de degrada o nunca surgem de forma isolada sendo a degrada o um processo decorrente da ac o de diferentes vari veis Desta forma o modelo obtido revelou se significativo na compreens o dos diferentes factores que influenciam a degrada o de pinturas sendo assim eficaz no mbito da previs o de vida til 5 3 Desenvolvimentos futuros A metodologia proposta pass vel de ser melhorada por um lado e completada por outro A primeira ac o relaciona se com uma maior fiabilidade dos resultados de forma a ultrapassar algumas das dificuldades encontradas no decorrer desta investiga o e algumas limita es intr nsecas ao pr prio modelo A segunda ac o prende se com a transposi o dos resultados obtidos para o m todo factorial e posterior integra o de resultados em estrat gias e planos de manuten o Nos pontos seguintes s o apresentadas algumas sugest es no que respeita a essas melhorias 190 5 3 1 Melhoria na recolha de informa o A metodologia de recolha de informa o pode ser complementada e melhorada atrav s das sugest es a seguir referidas e continua o da recolha de informa
315. o e desenvolvimento de fungos e outros microrganismos Existem diversos estudos Eus bio 1985b Mallon et al 2002 Tavares 2002 Giacardi e Morra 2008 referentes ao envelhecimento natural e artificial dos revestimentos por pintura Contudo a rela o entre eles ainda pouco conhecida N o se sabe ainda a quantas horas de exposi o real corresponde uma hora de exposi o artificial Desta forma os testes de envelhecimento acelerado s o fundamentalmente realizados para efeitos comparativos entre revestimentos sendo muito teis para prever a vida til em revestimentos formulados com novos produtos de pintura Wood 2001 As Normas Portuguesas actualmente em vigor para a avalia o do envelhecimento natural e acelerado s o a NP EN ISO 2810 2007 e a NP EN ISO 11341 2009 respectivamente 2 4 3 5 Aspecto decorativo pretendido O aspecto que se pretende obtido por uma combina o de caracter sticas como o poder de cobertura textura cor e brilho do revestimento Como referido o poder de cobertura e o brilho s o fun o da concentra o de pigmentos aliada sua dimens o e forma O m todo de determina o do poder de cobertura pode ser consultado na Norma Portuguesa NP 4407 2001 Quanto ao brilho pode ser avaliado por compara o com padr es de refer ncia por medi o ou por classifica o nomeadamente mate acetinado e brilhante Um ponto importante e pol mico que deve ser estudado co
316. o esta caracter stica particularmente importante no contexto de inspec es visuais Desta forma as tintas de silicatos n o podem ser aplicadas em substratos org nicos pois n o ocorreria reac o entre o substrato mineral e a tinta assim totalmente desaconselh vel a aplica o sobre tintas convencionais pl sticas e de solventes Regra geral os revestimentos por pintura de silicatos incluem um prim rio tamb m com base em silicato o que permite segundo indica es dos fabricantes a uniformiza o da absor o do suporte assim como melhorar a sua coes o Brito 2009 Outra das propriedades que caracteriza este tipo de tinta a incombustibilidade tendo assim grande resist ncia ao fogo Esta caracter stica tamb m particularmente importante neste trabalho pois permite distinguir as tintas de silicatos das tintas correntes Retirando uma pequena pel cula de pintura da fachada se esta arder est se perante uma tinta pl stica Moura 2008 A utiliza o de tintas de silicato em substratos minerais inorg nicos tem vindo a aumentar consideravelmente nos ltimos anos devido s suas propriedades designadamente boa resist ncia humidade baixa permeabilidade gua alta permeabilidade ao vapor de gua devido morfologia porosa destas tintas e resist ncia ao desenvolvimento de fungos e algas os nutrientes s o escassos O aspecto final dos revestimentos com base em silicatos em geral mate e em
317. o intervalo ptimo de interven o na fachadas Oz 2001 refere uma periodicidade recomendada de 2 anos para limpezas e pequenas repara es e de 5 anos para grandes repara es No entanto estes intervalos temporais devem ser aferidos ao longo da vida til de cada caso de estudo 5 2 2 Conclus es relativas ao modelo proposto O modelo para a estimativa de vida til de pinturas assenta numa metodologia que se baseia no levantamento visual de anomalias a quantifica o destas e a transposi o dos resultados assim obtidos para o modelo proposto Esta abordagem ao tema da durabilidade complementar aos estudos baseados em ensaios de laborat rio ou campanhas de envelhecimento acelerado A investiga o pela via de ensaios mais profunda no entendimento dos problemas mas isolando os perde a vis o global do problema que no mundo f sico 189 resulta geralmente de uma combina o complexa de mecanismos Gaspar 2009 Neste trabalho assume se uma perda da profundidade da compreens o de problemas pontuais mas ganha se um entendimento global do comportamento dos revestimentos em condi es de servi o Uma das vantagens do m todo proposto a sua relativa simplicidade de aplica o que equilibra baixo custo e rapidez tornando vi vel a sua aplica o pr tica no mbito da constru o A prop sito da complexidade dos modelos Bower 1999 demonstra que usar ferramentas muito complexas em situa es de decis o e
318. oa liga o entre o prim rio e a tinta de acabamento As tintas de acabamento a que confere ao revestimento a cor final o brilho e outras caracter sticas j referidas 2 3 7 Tecnologia de aplica o em obra No comportamento do posterior revestimento por pintura al m de um adequado esquema de pintura a escolha do processo de aplica o tem tamb m grande influ ncia na durabilidade Um bom esquema de pintura mal aplicado dar origem a um mau comportamento em servi o Eus bio 1985a Desta forma dever assegurar se uma correcta prepara o da superf cie a pintar um adequado processo de aplica o consoante o tipo e o fim a que se destina o revestimento e por ltimo cumprir as condi es de aplica o recomendadas 2 3 7 1 Prepara o da superf cie A prepara o da superf cie compreende um conjunto de opera es que t m por fim obter uma superf cie homog nea de rugosidade conhecida e apta a receber a pintura Eus bio 1991 A durabilidade de qualquer sistema de pintura pode ser fortemente influenciada pelo cuidado tido nessa opera o pelo que muito importante especificar o tratamento correcto da superf cie e procurar que a sua execu o seja cumprida As opera es fundamentais de prepara o para qualquer superf cie s o a limpeza a adequa o da rugosidade a repara o e regulariza o e por fim os tratamentos pr vios Todas estas opera es em 46 conjunto contribuem
319. ol gicas e no segundo intervalo 1 8 as anomalias s o maioritariamente do tipo manchas e altera es crom ticas com um aumento constante da severidade ao longo do tempo recta de declive pouco acentuado existindo alguns casos pontuais de fissura o e perdas de ader ncia praticamente residuais e no terceiro intervalo 8 16 existe um aumento acentuado das manchas e altera es crom ticas aumento do declive da recta come ando a fissura o e as perdas de ader ncia a contribuir embora ainda em pequena escala para o aumento da severidade e no quarto intervalo 16 40 aumenta a degrada o provocada por manchas sendo sobretudo de real ar o aumento da fissura o e das perdas de ader ncia que come am a contribuir significativamente para o aumento da severidade rectas com declives acentuados 149 e no quinto intervalo 40 65 a severidade provocada por anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas assume um valor praticamente constante existindo um salto nas perdas de ader ncia que aumentam significativamente por outro lado surge pulverul ncia e uma aumento da fissura o neste intervalo aproximadamente 50 da severidade provocada por manchas e altera es crom ticas sendo as restantes manifesta es patol gicas respons veis pelo outros 50 Desta forma a correspond ncia entre intervalos de severidade e condi o pode ser efectuada com base na an lise efectuada sabendo s
320. om o intuito de incorporar e expor materiais ou componentes espec ficos em condi es de servi o Assim poss vel saber exactamente quais os materiais ou componentes em estudo as suas caracter sticas as suas condi es de aplica o e a idade destes a qualquer momento Adicionalmente poss vel monitorizar a partir do momento de in cio do ensaio e at conclus o deste as condi es de exposi o e os factores de degrada o considerados relevantes para a situa o em estudo Garrido 2010 Por ltimo ainda de acordo com o mesmo autor a exposi o de esp cimes em servi o consiste na incorpora o de materiais ou componentes para os quais se pretende obter dados de vida til em edif cios ou infra estruturas que n o foram explicitamente concebidas para a execu o de ensaios de durabilidade Este tipo de abordagem particularmente til quando a degrada o est directamente ligada as ac es e comportamentos dos utilizadores por exemplo ensaio de caixilhos de janelas 1 4 4 Metodologias de previs o de vida til Existem diferentes abordagens e metodologias para a previs o de vida til sendo que os principais m todos existentes podem ser divididos em modelos determin sticos modelos estoc sticos e modelos de engenharia Daniotti 2003 Moser 2004 Lacasse e Sj str m 2004 12 O objectivo de qualquer dos m todos referidos a modela o do desempenho diferido dos materiais e compone
321. onclus es O modelo para a estimativa da via til de elementos da constru o que se apresenta baseia se no levantamento visual de anomalias da quantifica o destas e da transposi o dos resultados assim obtidos para o modelo proposto A recolha dos dados e a combina o da informa o referente s anomalias detectadas em condi es de servi o foram convertidas em dados num ricos para posterior inclus o em modelos de degrada o atrav s da defini o de um indicador que traduz o n vel de degrada o global dos revestimentos por pintura modelo de Gaspar 2002 e 2009 O m todo de quantifica o de Gaspar 2002 que entra apenas em conta com o n vel de degrada o e o n mero das anomalias n o se revelou capaz de traduzir a realidade f sica observada sendo que a curva de regress o apresenta um andamento que n o corresponde ao potencial de degrada o de pinturas de fachadas em condi es de servi o Atrav s do m todo de Gaspar 2009 que estima a severidade com base nos n veis de degrada o de cada grupo de anomalias com a sua extens o e com o seu peso relativo os resultados obtidos revelaram se promissores permitindo identificar e quantificar as principais vari veis para o desenvolvimento de metodologias para a estimativa da vida til 4 Uma an lise por tipo de anomalia mostra que a degrada o nos primeiros anos de vida til dos revestimentos devida sobretudo a anomalias do tipo ma
322. onde 80 da degrada o devida a manchas e altera es crom ticas altera es de cor e brilho bastante percept veis e sujidade superficial uniforme elevada 8 a fissura o V 4 L015 5 Registos fotogr ficos C lculo da severidade de degrada o normalizada Coeficiente de pondera o Tipo de N vel degrada o rea afectada Aj X kj Xkan Area de RPP anomalias Anomalia cada anomalia k anomalia em Aj A x ki x Kai em gt A Severidade em Sw K an Manchas de origem biol gica 0 25 Manchas de humidade Altera es de cor e brilho 3 32 1 24 075 Reten o de sujidade 3 64 1 48 075 Efloresc ncias 86 7192 64 1 33 8 Fissura o 1 00 Fissura o 2 6 0 12 0 Perda de 150 Empolamento 4 0 3 1 80 ader ncia Destacamento 4 0 1282 0 7692 salons 1 00 Pulverul ncia Descri o Caso de estudo de n vel 3 onde 83 da degrada o devida a manchas e altera es crom ticas altera es de cor e brilho pronunciadas e sujidade superficial uniforme elevada 14 a fissura o moderada e 3 a perdas de ader ncia empolamentos e destacamentos de dimens o superior a 5cm com reas bastante reduzidas 7 Os casos de estudo L057 L015 pretendem ilustrar duas situa es distintas uma L057 em que existem perdas de ader ncia significativas
323. onomicamente vantajosos favor veis ao ambiente e com elevada durabilidade De acordo com Nennemann et al 2009 a nanotecnologia tem uma elevada margem de evolu o e vai assumir cada vez mais um papel fundamental na formula o de produtos de pintura Em Portugal algumas das maiores empresas nesta rea est o na fase de desenvolvimento deste produto Existem j edif cios pintados com tintas de nanocomp sitos pelo que se opta por uma breve descri o Atrav s da utiliza o de dispers es h bridas org nicas inorg nicas baseadas em nanocomp sitos poss vel conjugar as vantagens dos materiais org nicos como a elasticidade e a resist ncia gua e inorg nicos a dureza e a permeabilidade ao vapor de gua evitando a utiliza o de solventes Fi za 2009 A grande diferen a relativamente s outras tintas a incorpora o de part culas inorg nicas de s lica Figura 2 13 Figura 2 13 Estrutura de uma tinta de nanocomp sitos x40000 Baumstark 2005 Estas tintas apresentam boas propriedades e caracter sticas tais como Baumstark 2005 elevada resist ncia mec nica sujidade gua e qu mica sendo muito adequadas em ambientes mar timos elevada dureza e permeabilidade ao vapor de gua excelente ader ncia a substratos minerais com r pida forma o de filme e bom comportamento ao fogo 41 2 3 4 2 6 Tintas de silicatos As tintas de dispers o de silicatos inserem se numa ca
324. or fiabilidade cap tulo 4 A an lise da amostra no que se refere aos mecanismos de degrada o detectados revelou a forte preval ncia das anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas chegando a um resultado de 83 para as fachadas afectadas por este tipo de anomalias representando 54 do total de anomalias detectadas na campanha visual Um estudo mais detalhado permite concluir que a reten o de sujidade a anomalia com maior incid ncia afectando 81 das fachadas analisadas o que representa 50 do total de anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas e 31 do total de anomalias detectadas seguida de manchas de origem biol gica fissura o altera es de cor e brilho e destacamentos As efloresc ncias e a pulverul ncia s o as anomalias com menor n mero de casos associados Relativamente aos n veis de degrada o existe a preval ncia do n vel 2 correspondente ao patamar de degrada o ligeira A an lise de resultados permite concluir que as escalas de degrada o definidas s o capazes de traduzir a hierarquia de gravidade crescente entre os diferentes grupos de anomalias sendo que maioritariamente as manchas apresentam n veis ligeiros a moderados de deteriora o e as perdas de ader ncia apresentam n veis elevados A presente an lise entra em conta com o n mero de anomalias detectadas e o respectivo n vel de degrada o At ao momento n o foi feita nenhuma refer ncia extens o dos meca
325. or pintura 2 5 2 Perda de coes o dos constituintes pulverul ncia A perda de coes o do revestimento geralmente designada de pulverul ncia ou gizamento Figura 2 26 consiste no aparecimento de uma p fino pouco aderente superf cie da pel cula proveniente da desagrega o de um ou v rios dos seus constituintes por degrada o do ligante Barbot 2005 Rodrigues et al 2005 A pulverul ncia provoca o desgaste desprendimento e perda de material Esta anomalia faz parte do processo de envelhecimento dos revestimentos provocada pela ac o da radia o ultravioleta e do oxig nio 65 Figura 2 26 Anomalias do tipo pulverul ncia em revestimentos por pintura Cin 2010a Mateus 2004 A perda de coes o surge geralmente ap s a perda de brilho e quando excessiva origina a forma o de um l quido leitoso que diminui a durabilidade do revestimento Lopes 2008 Quando moderada a pulverul ncia provoca uma diminui o da espessura do revestimento podendo mesmo o reboco ficar vista e afectando assim o aspecto est tico da fachada As causas poss veis deste tipo de anomalia encontram se na Tabela 2 12 Tabela 2 13 Causas prov veis de anomalias do tipo pulverul ncia adaptado de Paiva et al 2006 e Lopes 2008 Origem Causas prov veis Base de aplica o Prepara o inadequada limpeza da superf cie com produtos alcalinos Produto de pintura Formula o inadequada falta de ligante Aplica o Esp
326. orma geral extens es relativamente baixas e surgem dentro dos casos analisados a partir dos 3 anos sendo a sua incid ncia mais elevada a partir dos 9 anos onde come am a apresentar extens es n o desprez veis e crescentes ao longo do tempo at atingirem reas da ordem dos 20 Relativamente aos destacamentos come am a ser evidentes a partir dos 9 anos com extens es entre e 2 e s a partir dos 13 anos surgem destacamentos da ordem dos 10 mantendo se a sua extens o relativamente constante at aos 18 anos Finalmente as anomalias do tipo pulverul ncia s o as que aparecem mais tarde dentro da amostra estudada com os primeiros casos aos 10 anos embora com extens es pouco acentuadas A partir dos 15 anos por compara o assumem extens es consider veis da ordem de 20 Na Figura 4 19 apresenta se a distribui o da severidade m dia da degrada o segundo os v rios grupos de anomalias Neste caso pretende se analisar de que forma que cada anomalia contribui para a degrada o observada Por compara o com a Figura 4 18 existe um menor peso das manchas e altera es crom ticas e uma maior contribui o dos restantes mecanismos de degrada o expressando a adop o de coeficientes de pondera o que diminuem o peso das anomalias ligeiras manchas e acentuam o peso das anomalias mais graves destacamentos 148 Pode ent o concluir se que a degrada o dos revestimentos se deve nos primeiros anos de v
327. os Figura 4 21 Curvas de degrada o em fun o da proximidade do mar 151 Verifica se assim uma ligeira distin o entre as tr s categorias consideradas De acordo com a literatura existente sobre o presente tema Cole et al 1999 Ferreira 2004 poder se ia esperar uma maior diferen a entre as diferentes categorias No entanto analisando apenas os casos extremos fachadas a menos de 1 km e a mais de 5 km a distin o maior Os revestimentos analisados sujeitos a condi es mais desfavor veis t m uma vida til de menos 0 63 anos 7 2 meses do que as fachadas situadas a mais de 5 km da linha da costa Analisando os revestimentos que j atingiram o fim da vida til a diferen a atinge mais de 1 ano 4 6 3 3 Influ ncia da proximidade de fontes poluentes A modela o da durabilidade em fun o da proximidade de fontes poluentes apresentada na Figura 4 22 Sw p Desfavor vel Corrente 0 10 20 y 0 0021x2 0 0002x 2 30 R oa 40 50 0 0019 2 0 0013x R 0 9116 60 70 80 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 22 Curvas de degrada o em fun o da proximidade de fontes poluentes Como se pode observar os resultados obtidos s o ao contr rio do que intuitivamente faz sentido menos favor veis para fachadas denominadas por exposi o corrente correspondentes a edif cios em meio urbano com tr fego reduzido a moderado Provavelmente a raz o p
328. os relativos limita o do modelo s o casos frequentes em revestimentos por pintura Desta forma expect vel que o m todo apresentado n o seja o mais adequado para exprimir a degrada o de pinturas de fachadas em condi es de servi o Com o objectivo de verificar a sua adequabilidade realizou se a an lise dos resultados referentes aos 220 casos de estudo apresentada na Figura 4 6 A determina o da curva de degrada o fez se atrav s de m todos de regress o a partir da nuvem de pontos dispersos obtida para um express o do tipo polinomial de quinto grau por ser a que apresenta um maior coeficiente de correla o entre as vari veis do modelo 130 SLE 05x 0 0005 0 0081x 0 0679x 0 5345x 15 20 Figura 4 6 Nuvem de pontos e curva de degrada o obtidos pela aplica o do m todo de Gaspar 2002 Pela sua an lise a curva de degrada o apresenta um andamento em S na sua maioria com andamento c ncavo correspondente a um potencial de degrada o que tende a diminuir ao longo do tempo relacionado com fen menos que aparentemente estabilizam mas que na pr tica continuam activos criando condi es para a ocorr ncia de uma deteriora o mais profunda num determinado ponto da vida til do revestimento No entanto este tipo de curva n o corresponde percep o visual da degrada o em pinturas de fachadas n o sendo capaz de traduzir a realidade f si
329. os podem dar origem a fissura o e posterior destacamento Assim estas anomalias 102 quando existem j traduzem um estado de degrada o avan ado Desta forma n o se consideram empolamentos com n veis de gravidade inferiores ao n vel 2 nem destacamentos com graus de severidade inferiores ao n vel 3 Tabela 3 15 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo perda de ader ncia continua o N vel 4 Caracteriza o da anomalia Empolamento Dimens o superior Quantidade e dimens o das reas a 5 cm qualquer Padr o denso de Quantidade moderada e afectadas maior dimens o que seja a qualquer dimens o dimens o entre 3 e 5 cm quantidade 7 sy ao RE de o Padr o visual rea de gt o refer ncia NP EN ISO 4628 2 aa a a e 2005 e NP EN ISO 4628 5 2005 a 7 oar as Aonig va ns s gt e Caracteriza o da anomalia Destacamento Padr o denso e moderado rea 7 Quantidade e dimens o das reas Pouca quantidade e dimens o i descamada superior 1 de afectadas maior dimens o superior a 5 cm qualquer dimens o ae Padr o visual na rea de B refer ncia NP EN ISO 4628 2 s gt 2005 e NP EN ISO 4628 5 2005 e lt 8 Por fim refere se que na Tabela 3 14 os padr es visuais n o est o escala fornecendo um padr o de refer ncia que pretende
330. osteriormente ser integradas em estrat gias de manuten o Flores 2002 sendo que estes planos devem passar por e desenvolvimento de metodologias para a avalia o do estado de degrada o dos elementos tipo e m todos de inspec o t cnicas a utilizar e elabora o de fichas de ac es correctivas e de preven o com as t cnicas mais correntes e adequadas para cada tipo de anomalia e elabora o de fichas de anomalias com matrizes de correla o entre os elementos e as anomalias mais correntes e cria o de uma base de dados com custos de manuten o de acordo com as respectivas t cnicas correctivas e de preven o Esta investiga o pretendeu ilustrar todo o trabalho necess rio elabora o de uma metodologia de vida til de fachadas pintadas e apesar de os resultados obtidos terem sido satisfat rios este constitui apenas um contributo obten o de resultados integr veis em verdadeiras estrat gias de manuten o A grande diversidade desta tem tica tem ainda informa o claramente insuficiente havendo ainda v rios aspectos que devem ser aprofundados desenvolvidos e sistematizados relativamente a todos os elementos da constru o Deve assim existir um esfor o de melhoria conjunto de todos os intervenientes na constru o para assegurar um desenvolvimento mais sustent vel 193 194 Bibliografia A Aguiar J 1999 Estudos crom ticos nas interven es de conserv
331. para o aumento da ader ncia entre a superf cie e a tinta Cunha 2009 citando Uemoto 2002 A limpeza um dos aspectos principais na prepara o das superf cies Procura se garantir uma superf cie isenta de leo p gordura sais e de part culas soltas de forma a garantir que haja um contacto directo entre a tinta e o substrato Existem diversos m todos de limpeza nomeadamente ASTM D4258 05 1999 a M todos f sicos e limpeza com ferramentas manuais lixas e escovas e com ferramentas mec nicas e por jacto de gua e por projec o abrasiva b M todos qu micos e limpeza com solventes e com detergentes e com solu es cidas e com produtos alcalinos A adequa o da rugosidade consiste essencialmente em melhorar a ader ncia f sica aumentando a rea superficial de contacto entre a tinta e o reboco Eus bio 1985a A repara o e regulariza o da superf cie s o essenciais para homogeneizar a superf cie Consistem essencialmente no preenchimento de fissuras de lacunas empolamentos ou destacamentos e na regulariza o de poss veis ondula es Cunha 2009 Os tratamentos pr vios constituem a ltima fase de prepara o da superf cie Constituem simultaneamente a primeira camada do esquema de pintura o prim rio Os tratamentos pr vios ou prim rios foram descritos anteriormente No caso de repintura de edif cios consoante as anomalias detectadas na tinta antiga pode
332. pendente A hip tese alternativa H considera que pelo menos uma das vari veis inclu das no modelo contribui significativamente para a explica o da vari vel dependente Como existem sempre duas hip teses num teste quando se rejeita Ho sabe se imediatamente que se aceita e quando se decide Ho sabe se que se rejeita H Nesta an lise de signific ncia podem ser cometidos dois tipos de erro 164 e erro do tipo I em que se rejeita a hip tese nula sendo ela verdadeira e erro do tipo II em que se aceita a hip tese nula sendo ela falsa Existindo sempre uma possibilidade de cometer estes erros pode se associar lhes uma probabilidade de ocorr ncia Estas probabilidades s o dadas por e P erro do tipo I P Rejeitar Hol Ho verdadeira e Perro do tipo ID P N o rejeitar Hol Ho falsa O teste ptimo aquele em que estas duas probabilidades t m um valor m nimo Contudo matematicamente imposs vel minimiz las simultaneamente De facto quando P erro do tipo D diminui erro do tipo aumenta Na pr tica os testes estat sticos visam controlar os erros do tipo I atrav s do n vel de signific ncia a que a m xima probabilidade aceite de se rejeitar a hip tese nula sendo ela verdadeira isto estabelece se que erro do tipo I Rejeitar Hol Ho verdadeira a Usa se regra geral um n vel de signific ncia de 5 ou de 10 Os resultados da tabela Anova parte 1 pe
333. pintura como acabamento do suporte qualquer interven o nos rebocos seja esta uma limpeza no caso de manchas ou uma substitui o pontual total no caso de fissuras ou destacamentos passa obrigatoriamente pela interven o nos revestimentos por pintura Nesta perspectiva al m do comportamento dos rebocos n o ser independente do revestimento por pintura a sua manuten o tamb m n o o Desta forma interessa optimizar as ac es de manuten o realizadas para o conjunto reboco acabamento Iustrando o referido para o presente trabalho e para vidas teis de pinturas de 10 anos de rebocos de 21 anos apresenta se na Figura 4 40 uma poss vel estrat gia de manuten o no que se refere aos intervalos temporais entre repara es 177 gt t anos e 8e8 6 30 40 50 60 Interven o pintura repintura R Interven o no reboco Figura 4 40 Representa o esquem ticas das interven es em rebocos e em pinturas ao longo do tempo Desta forma a optimiza o poderia passar por uma repintura e por uma manuten o do reboco de 20 em 20 anos e dentro deste intervalo por outra repintura de forma a serem sempre cumpridos os requisitos m nimos de desempenho dos dois materiais Na pr tica cada uma destas ac es deveria ser especificada associando se um custo a cada uma delas de forma a estabelecer se a custo de ciclo de vida do conjunto suporte acabamento 4 11 C
334. po de acabamento Por ltimo no contexto da caracteriza o dos revestimentos estudados analisaram se 45 fachadas no que se refere ao tipo de suporte distinguindo se os produtos aplicados directamente sobre o reboco e os casos de repintura em que a tinta aplicada sobre uma pintura j existente A quest o de compatibilidade e ader ncia ao suporte j foi abordada no cap tulo 2 2 4 3 4 111 3 5 4 Caracteriza o das anomalias detectadas Ap s o levantamento dos dados de campo poss vel caracterizar a amostra no que refere aos mecanismos de degrada o presentes nos revestimentos inspeccionados Esta caracteriza o assume uma import ncia consider vel no mbito do estudo da durabilidade de pinturas permitindo compreender as principais anomalias que afectam os revestimentos e quais os seus n veis de severidade de acordo com a classifica o realizada no presente cap tulo 3 4 2 2 3 5 4 1 Frequ ncia das anomalias consideradas Dos 220 casos estudados verificou se que 84 apresentam anomalias e que 93 das fachadas sem anomalias vis veis t m menos de 2 anos Os revestimentos por pintura apresentam assim uma forte incid ncia de anomalias sendo como referido no cap tulo 1 materiais com elevada susceptibilidade degrada o Na Figura 3 26 apresenta se o n mero de anomalias de cada tipo detectadas durante a campanha visual Na contagem efectuada interessa referir que e anomalias dentro do mesmo g
335. pode dizer respeito tanto a uma repintura da fachada como a uma limpeza de peitoris por exemplo assim existe uma incerteza associada informa o consultada 88 3 4 Classifica o e defini o dos n veis de degrada o Pretende se classificar e definir n veis de degrada o para cada anomalia segundo uma escala f sica e visual dos revestimentos com vista sua utiliza o em modelos de levantamento baseados na defini o de patamares de degrada o Interessa que a escala num rica adoptada seja facilmente percept vel optando se por vezes por apresentar conjuntamente com as escalas f sicas padr es visuais de refer ncia ou escalas visuais 3 4 1 Classifica o das anomalias A sistematiza o da informa o referente aos dados de refer ncia necess rios ao levantamento e classifica o de anomalias resulta da necessidade de se estabelecerem crit rios de inspec o rigorosos que sirvam de base recolha de informa o de campo com vista quantifica o da degrada o global dos revestimentos por pintura x Alguns objectivos e passos necess rios elabora o desta base de informa o de refer ncia j foram concretizados no cap tulo anterior nomeadamente e identifica o e descri o dos fen menos de degrada o que afectam a durabilidade de revestimentos de fachadas e apresenta o de quadros de rela o entre as anomalias listadas e as suas causas prov veis Ne
336. pondentes ao quadrado do coeficiente de correla o moment nea do produto de Pearson que avaliam a propor o da vari ncia dos valores de y severidade em rela o vari ncia x idade da pintura Este par metro varia entre O correla o nula e 1 correla o perfeita Uma an lise da Figura 4 15 revela que ambas as curvas de regress o linear e polinomial de segundo grau apresentam valores de relativamente elevados de 0 74 e 0 89 respectivamente sendo que a curva polinomial a que melhor corresponde ao padr o de degrada o da amostra estudada Neste caso a variabilidade da degrada o vari vel dependente explicada a 89 pelo modelo ou seja 89 da variabilidade de y degrada o explicada por x idade da pintura e 11 deve se a outros factores Por fim relativamente configura o obtida para a curva polinomial esta revela um desenvolvimento convexo expressando uma tend ncia dos revestimentos por pintura de padecerem de anomalias de desenvolvimento lento mas cujos efeitos se fazem sentir cumulativamente Como se v na Figura 4 17 at aos 5 anos a velocidade de deteriora o baixa seguida de uma tend ncia de acelera o do potencial de degrada o De acordo com Gaspar 2009 este padr o considerado como o que melhor traduz os fen menos de deteriora o dos materiais quando n o existem anomalias precoces e quando estes est o sujeitos a uma manuten o corrente 147 4 6
337. poss vel Para cumprir as exig ncias funcionais numa poca em que a durabilidade come a a ser entendida como determinante na constru o os revestimentos por pintura devem apresentar um conjunto de propriedades que interessa avaliar unanimemente referidas por diversos autores 2 4 3 1 Impermeabilidade gua A impermeabilidade uma das exig ncias dos revestimentos de paredes de forma a impedir a passagem de gua com origem exterior para o interior do edif cio Esta pode ter origem na gua da chuva ou do terreno entre outras O revestimento por pintura dever impedir ou reduzir substancialmente a absor o de gua atrav s da superf cie exposta Este aspecto reveste se da maior import ncia para a caracteriza o do comportamento do revestimento nomeadamente no que se refere durabilidade estanqueidade degrada o do aspecto e desempenho t rmico dos elementos da constru o Oliveira 1996 As Normas Portuguesas actualmente em vigor referentes impermeabilidade e resist ncia humidade de tintas s o a NP ISO 11503 1999 a NP EN ISO 6270 1 2007 a NP EN ISO 6270 2 2007 e a NP EN ISO 2812 2 2009 Existem diversos estudos onde s o avaliadas e comparadas em diversos revestimentos por pintura a permeabilidade ao vapor de gua PVA e a permeabilidade gua l quida PAL Os resultados podem ser consultados na bibliografia de Moreira 2006 Oliveira 1996 Rodrigues 1998 Tavares 2002
338. previs o de vida til de revestimentos por pintura com vista obten o de estimativas da vida til baseado no m todo gr fico e ajustado ao parque edificado de Lisboa decorrente de exposi o em condi es de servi o Pretende se assim explorar e avaliar a capacidade da metodologia desenvolvida para fornecer ferramentas anal ticas que permitam a modela o de desempenho dos elementos considerados atendendo influ ncia de factores de degrada o condicionantes no comportamento e na durabilidade de pinturas de fachadas A linha de investiga o desenvolvida e aplicada consiste em converter os dados recolhidos no trabalho de campo atrav s de inspec es visuais em modelos num ricos que expressem a deteriora o dos elementos considerados Estes consistem em modelos de degrada o materializados atrav s de gr ficos de perda de desempenho ao longo do tempo que definem a velocidade de deteriora o de pinturas Posteriormente realiza se o estudo de influ ncia dos diversos factores de degrada o considerados relevantes na durabilidade dos revestimentos por pintura procurando se evidenciar comportamentos 121 diferenciados em fun o destes e assim perceber de que forma que uma dada vari vel afecta a vida til de pinturas de fachadas de edif cios Prop e se tamb m um modelo de regress o m ltipla linear que pretende estabelecer uma express o de c lculo capaz de traduzir a rela o entre a
339. principais tipos de falha por fissura o e fissuras superficiais que n o penetram na totalidade da camada do acabamento e fissuras que penetram na totalidade da camada do acabamento n o afectando substancialmente as camadas inferiores e fissuras que penetram na totalidade do esquema de pintura A escala f sica para avalia o da quantidade de fissura o apresentada na Tabela 3 6 e a respectiva escala visual na Figura 3 8 A escala f sica para avalia o da dimens o da fissura o apresentada na Tabela 3 7 93 Tabela 3 6 Escala para designa o da quantidade de fissura o NP EN ISO 4628 4 2005 Grau Intensidade das altera es 0 Nenhuma sem fissura o detect vel 1 Muito pouca n mero pequeno e pouco significativo de fissuras 2 Pouca n mero pequeno mas significativo de fissuras 3 Moderada n mero moderado de fissuras 4 Elevada n mero consider vel de fissuras 5 Muito elevada padr o denso de fissuras Figura 3 8 Padr es visuais de refer ncia para designa o da quantidade de fissura o sem direc o preferencial quantidades 1 2 3 4e 5 NP EN ISO 4628 4 2005 Tabela 3 7 Escala para designa o da dimens o da fissura o NP EN ISO 4628 4 2005 Grau Intensidade das altera es 0 N o vis vel com uma amplia o de 10x 1 Vis vel com uma amplia o de 10x 2 Vis vel com vis o normal corrigida 3 Claramente vis vel com vis o normal corrigida 4 Fis
340. qualquer anomalia condi o 0 o valor do NGD igual a zero contudo caso se detecte apenas uma anomalia de condi o 1 isto o n vel de degrada o imediatamente ap s a condi o 0 o valor do NGD passa para 1 desta forma o NGD nunca assume valores pertencentes ao intervalo 10 00 1 00 e incoer ncia no caso de existir apenas uma anomalia no caso de uma fachada com apenas uma anomalia de condi o superior a 0 o NGD assume o valor do n vel de degrada o de essa anomalia a t tulo de exemplo num revestimento que apresente sujidade superficial de n vel 3 num s zona da fachada o NGD assume um valor de 3 e insensibilidade a situa es totalmente distintas de degrada o comparando uma fachada com uma anomalia de condi o superior a O e uma fachada com diversas anomalias do mesmo n vel de 129 condi o superior a 0 o NGD assume o mesmo valor por exemplo num revestimento que apresente uma mancha de sujidade de n vel 2 o NGD assume o valor de 2 sendo que num revestimento que apresente a mesma mancha de sujidade mas ainda diversas manchas de origem biol gica efloresc ncias e pulverul ncia todas de n vel 2 o NGD assume igualmente o valor de 2 apesar de o revestimento se encontrar muito mais degradado do que no primeiro caso e diminui o do n vel de degrada o global com o aumento do n mero de anomalias em alguns casos o valor do NGD diminui medida que se aumenta o n mero de a
341. r fico MG para o m todo factorial MF As curvas de degrada o escolhidas para a modela o do desempenho diferido dependem essencialmente da natureza dos fen menos de degrada o modelados devendo estas apresentar um ajuste adequado ao andamento geral dos pontos do gr fico de degrada o No contexto de fachadas e mais concretamente de pinturas h a referir diferentes curvas utilizadas para a modela o do desempenho nomeadamente curvas do tipo Gompertz potenciais e Weibull As curvas de Gompertz foram utilizadas por Paulo 2009 para a modela o da degrada o diferida de pinturas e rebocos de fachadas relativamente a v rias anomalias e por Garrido 2010 para a modela o da degrada o de pinturas no que se refere extens o de destacamento tendo se revelado como uma alternativa interessante para a modela o dos fen menos de degrada o As curvas numa situa o limite t m um andamento t pico semelhante ao apresentado na Figura 1 6 caracterizado por dois patamares originados por ass mptotas horizontais nos limites do contra dom nio da curva De acordo com Garrido 2010 estes traduzem se no contexto da utiliza o destas curvas para a finalidade de modelar a evolu o de uma anomalia numa fase de inicia o da degrada o durante a qual a anomalia progride muito lentamente e numa fase de redu o da taxa de degrada o quando a anomalia j afecta uma grande extens o do material ou component
342. r ao longo do tempo estando a fissura o a perda de ader ncia e a pulverul ncia associadas a elevados n veis de degrada o em idades mais avan adas De uma forma geral as manchas altera es crom ticas contribuem significativamente para a degrada o em revestimentos por pintura o que se encontra de acordo com o que se constatou no trabalho de campo referido tamb m por alguns autores apesar de diversos revestimentos por pintura ainda se encontrarem fisicamente funcionais protec o do suporte apresentam se esteticamente para al m do seu estado limite Em pinturas para al m da deteriora o funcional a degrada o visual do material pode ser um factor determinante para a defini o do final da vida til real ando as duas fun es que se atribuem s mesmas cor e protec o do substrato 186 Definida a curva de degrada o que melhor se ajusta aos 220 pontos obtidos e definida a express o de c lculo do modelo de regress o m ltipla n o linear torna se conceptualmente poss vel definir se vidas teis de refer ncia por intercep o da curva de degrada o e da linha horizontal correspondente ao n vel m nimo de aceita o no primeiro caso e por resolu o da express o em ordem idade para o n vel cr tico de desempenho no segundo caso A defini o do fim da vida til dos materiais e componentes passa pela defini o de crit rios de aceita o relacionados com a percep o do que ou n o aceit
343. r esta situa o pretende se aqui definir n veis ou patamares de degrada o para os defeitos registados consoante a sua gravidade e o grupo de anomalias considerado O crit rio considerado na defini o dos n veis de degrada o a severidade relacionada com as consequ ncias que as anomalias t m nos revestimentos tanto a n vel de protec o como de percep o 90 visual A extens o ou rea afectada um conceito distinto sendo outro dos aspectos a ter em conta no n vel de degrada o global e assim de importante defini o no trabalho de campo 3 4 2 1 Enquadramento e normaliza o x Existem v rios estudos que definem escalas de degrada o com vista elabora o de modelos de degrada o e previs o de vida til de rebocos Gaspar 2002 Gaspar e Brito 2005 Gaspar e Brito 2008 Gaspar e Brito 2008b Gaspar 2009 de revestimentos exteriores Shohet e Paciuk 2004 de revestimentos cer micos aderentes Bordalo 2008 Bordalo et al 2011 e de revestimentos de pedra natural Silva 2009 Silva et al 2011a Apesar de todos adoptarem escalas de degrada o os crit rios de quantifica o diferem consoante a investiga o em causa Gaspar e Brito 2005 Bordalo 2008 Silva 2009 Bordalo et al 2011 Silva et al 2011 determinam a severidade das anomalias consoante o tipo de anomalia a rea afectada Shohet e Paciuk 2004 estabelecem uma escala f sica e
344. ra 2 19 As causas prov veis destas anomalias s o descritas na Tabela 291 Figura 2 19 Anomalia do tipo bicos de alfinete 100 escorridos e crateras da esquerda para direita adaptado de Mateus 2004 2 513 Manchas de humidade Apesar de directa ou indirectamente a maior parte das manchas decorrer da presen a de humidade as manchas aqui consideradas s o aquelas que est o directamente relacionadas com a presen a de gua Gaspar 2009 59 Tabela 2 7 Causas prov veis de anomalias do tipo irregularidades particulares adaptado de Rodrigues e Eus bio 2003a Rodrigues e Eus bio 2005b e Lopes 2008 Bicos de alfinete Origem Causas prov veis Base de aplica o Humidade excessiva Formula o inadequada Produto de pintura dilui o excessiva Desrespeito do tempo de aplica o entre dem os Aplica o da tinta introdu o de interior do produto Condi es de aplica o Temperaturas baixas Crateras Origem Causas prov veis Base de aplica o Presen a de part culas contaminantes Produto de pintura Viscosidade excessiva Condi es de exposi o Ambientes contaminados ou com poeiras As manchas de humidade podem ter origem em diversos fen menos nomeadamente e manchas devido humidade presente no terreno que ascende por capilaridade atingindo sobretudo o soco da fachada sempre que n o exista uma barreira impermeabilizante e manchas devidas incid ncia da
345. rabalho de campo foi desenvolvido no contexto do parque edificado de Lisboa em fachadas expostas a diversos agentes de degrada o independentemente da tipologia construtiva Neste mbito foram analisados 160 edif cios correspondentes a 220 revestimentos localizados em 6 concelhos do referido distrito nomeadamente Lisboa Cascais Oeiras Odivelas Loures e Amadora 3 1 1 Objectivos do trabalho de campo Neste cap tulo pretende se quantificar as vari veis a utilizar no modelo de previs o da vida til atrav s do levantamento superficial do estado de conserva o de revestimentos por pintura no estado em que se encontram no momento da inspec o Procede se assim a uma an lise est tica dos casos estudados decorrentes de exposi o prolongada em condi es de servi o Contrariamente a um levantamento exaustivo e detalhado de todas as anomalias interessa fazer uma inspec o visual envolvendo apenas os mecanismos de degrada o isto a an lise de anomalias que traduzam a evolu o da degrada o dos revestimentos ficando exclu dos fen menos pontuais e acidentais n o model veis Este cap tulo re ne assim a informa o necess ria defini o de um n vel de degrada o global de fachadas pintadas para posterior inclus o em modelos de degrada o cap tulo 4 e define os factores de degrada o condicionantes considerados com o objectivo de estudar a sua influ ncia na durabilidade de fachadas pin
346. ralmente teores de humidade inferiores a 5 para se conseguir uma boa ader ncia entre este e a tinta Robbialac 1958 48 2 4 Caracter sticas gerais de revestimentos por pintura A presen a de um revestimento por pintura com caracter sticas adequadas pode evitar a degrada o dos rebocos exteriores protegendo os contra a ac o do meio ambiente polui o chuvas cidas agentes qu micos e evitando a penetra o de gua e a ocorr ncia de uma s rie de fen menos que lhe est o associados condensa es solubiliza o de sais presentes no seu interior e seu arrastamento para a superf cie varia o acentuada das condi es higrom tricas no interior da parede Rodrigues e Eus bio 2005 Interessa assim abordar as exig ncias funcionais a cumprir pelos revestimentos de paredes exteriores assim como as principais caracter sticas e propriedades a avaliar num revestimento por pintura numa perspectiva de avalia o de qualidade e consequentemente do seu comportamento ao longo do tempo Por outro lado referem se os principais factores que afectam a durabilidade do revestimento e os factores de selec o dos mesmos 2 4 1 Forma o da pel cula seca Os revestimentos por pintura contrariamente aos revestimentos de pedra natural ou cer micos s o o resultado do processo de secagem e cura da mat ria prima tinta aplicada no suporte Um desajuste na velocidade de evapora o do solvente pode provocar m aplicabil
347. ram no decorrer da pesquisa referente aos factores de degrada o condicionantes pelos motivos a seguir enumerados alguns dos quais referidos no cap tulo anterior e a dificuldade em identificar e distinguir os tipos de tinta aplicados em paredes sem recorrer a an lises de laborat rio incerteza sentida at por investigadores com largas d cadas de experi ncia nesta rea e existe uma falta de registos de obra fi veis ou facilmente dispon veis onde se especifique quais os revestimentos por pintura aplicados e o comportamento observado durante ou ap s a sua aplica o Brito 2009 87 algumas empresas optam por n o divulgar informa o desta natureza e mesmo ultrapassando a dificuldade referida n o existe garantia de que os esquemas de pintura obtidos nas empresas consultadas tenham sido respeitados s o por vezes apenas pareceres ou informa o obtida para efeitos de or amenta o assim sempre que poss vel cruzam se os dados dos trabalhos previstos com os realizados por outro lado n o existe garantia de que n o tenha havido uma interven o posterior na fachada o que levou exclus o de alguns casos de estudo depois da visita ao local nomeadamente quando se observou n o haver correspond ncia entre a informa o relativa data da ltima interven o na fachada e o estado geral do revestimento os esquemas de pintura obtidos em empresas de tintas n o t m frequentemente uma morada associa
348. rda de 150 Empolamento ader ncia Destacamento 4 0 1 0 6 Perda de coes o 1 00 Pulverul ncia Descri o Caso de estudo de n vel 2 onde a degrada o devida sobretudo a manchas e altera es crom ticas que constituem altera es de pouco a bastante percept veis consoante a anomalia existindo casos pontuais de fissura o moderada e destacamentos de dimens o superior a 5 cm V 3 L057 1 Registos fotogr ficos C lculo da severidade de degrada o normalizada Goeticiente de N vel de degrada o rea afectada r pondera o h Aj X ki XKan Area de RPP Severidade em Tipo de anomalias ao Anomalia de cada anomalia por anomalia em Ai x ki x kai 2 por tipo de anomalia k 2 A Sw k an o is Manchas de origem biol gica Manchas e altera es Manchas de humidade j 0 25 Altera es de cor e crom ticas 2 116 2 58 1 brilho Reten o de sujidade 3 86 7 65 025 153 935 116 2 331 Efloresc ncias Fissura o 1 00 Fissura o 4 3 2 12 8 Empolamento 4 1 9 11 4 Perda de ader ncia 1 50 Desacamento 4 11 66 Perda de coes o 1 00 Pulverul ncia de padr o denso e 12 a perdas de ader ncia empolamentos de padr o denso e destacamentos de dimens o superior a Sem em reas significativas da fachada Descri o Caso de estudo de n vel 3
349. rdadeiramente a durabilidade dos materiais Gon alves 2002 defende que a deteriora o vai progredindo para o interior com o desaparecimento das camadas superficiais sublinhando os elevados custos associados repara o destas anomalias assim como a diminui o progressiva das condi es de habitabilidade 2 5 1 8 Graffiti As anomalias do tipo manchas provocadas pela ac o humana de origem acidental ou por vandalismo afectam o aspecto est tico ou a qualidade visual dos revestimentos Como referido este tipo de anomalia n o model vel isto n o evolutivo nem faz parte de um processo de degrada o natural dos revestimentos A sua ocorr ncia d se de forma mais ou menos aleat ria havendo evidentemente factores que favorecem a sua ocorr ncia Gaspar 2009 refere a proximidade da via p blica como um factor de risco A titulo de exemplo referem se os graffiti que consistem na pintura sobre os revestimentos de tintas em spray Figura 2 25 Este tipo de anomalia devido a ac es de vandalismo e muito comum em paredes exteriores deteriora o aspecto visual das fachadas sendo que a sua remo o nem sempre f cil Actualmente existe um esfor o crescente para desenvolver produtos de pintura que d em origem a pel culas anti graffiti ou auto limpantes no sentido de dificultar a ader ncia dos graffiti aos revestimentos por pintura MER na Figura 2 25 Anomalia do tipo graffiti em revestimentos p
350. referente a tintas para rebocos de cimento fissurados em fachadas exteriores foi este o par metro analisado nos estudos experimentais condicionante na adequabilidade ou n o para rebocos fissurados Para se obter elasticidade estas tintas s o formuladas a baixa concentra o volum trica de pigmentos Para se conseguir que esta caracter stica se mantenha a baixas temperaturas t m de se utilizar plastificantes n o vol teis que aumentam fortemente a ader ncia de sujidade Amaro 2007 citando Schwartz Baumstark 2001 Al m das caracter sticas referidas estas tintas permitem aplicar espessuras muito superiores s que normalmente se conseguem aplicar com as tintas tradicionais Por esta raz o s o tintas que oferecem maior protec o aos substratos e maior impermeabiliza o gua Contudo apresentam as mesmas desvantagens do que as tintas texturadas no que toca sa da de gua l quida e de vapor de gua de que resulta restri o aplica o em edif cios antigos Especialistas consultados oralmente referem que na d cada de 90 do s culo XX se recorreu bastante a membranas el sticas como revestimento de edif cios novos Contudo estas impedem a sa da da gua da constru o dando origem a v rias anomalias precoces Estas tintas s o de facto sobretudo adequadas a superf cies fissuradas no contexto da repintura de edif cios novos 2 3 4 2 4 Tintas de silicone As tintas de emuls o de resinas de sil
351. rende se com o facto de todos os casos com exposi o desfavor vel se situarem no concelho de Lisboa a mais de 5 km do mar e com exposi o humidade corrente Desta forma apesar de apresentarem exposi o mais desfavor vel no que se refere polui o apresentam melhores condi es no que toca proximidade do mar e humidade Embora discut vel parece assim existir uma preponder ncia dos subfactores humidade e proximidade do mar relativamente ao crit rio proximidade de fontes poluentes Admitindo que a proximidade de fontes de poluentes tem influ ncia na degrada o esta hip tese pode explicar as ligeiras distin es obtidas nas curvas anteriores Figura 4 20 e 4 21 pois dentro dos casos mais favor veis no que se refere humidade e proximidade do mar est o englobados os edif cios com exposi o polui o desfavor vel puxando a curva para baixo degrada o mais r pida e ficando esta mais pr xima dos casos referentes a humidade e a proximidade de mar desfavor veis 4 6 3 4 Influ ncia da ac o vento chuva Relativamente ac o vento chuva existem tr s n veis de degrada o correspondentes s situa es de exposi o suave moderada e severa com ndices relativamente elevados de correla o de 0 80 0 94 e 0 86 respectivamente tal como se ilustra na Figura 4 23 Os dados obtidos parecem assim traduzir a 152 realidade sendo a degrada o r pi
352. rentes em fachada Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 130 p e Gaspar P 2009 Vida til das constru es desenvolvimento de uma metodologia para a estimativa da durabilidade de elementos da constru o Aplica o a rebocos de edif cios correntes Tese de Doutoramento em Ci ncias da Engenharia Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 330 p e Silva A 2009 Previs o da vida til de revestimentos de pedra natural de paredes Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 140 p 1 3 Objectivo e metodologia da disserta o O principal objectivo da disserta o consiste no desenvolvimento e na aplica o de uma metodologia para a previs o de vida til de revestimentos de superf cies pintadas em paredes exteriores pretendendo se avaliar a sua capacidade em fornecer ferramentas que permitam a obten o de uma vida til de refer ncia em fun o de diferentes factores de degrada o A investiga o baseada na recolha de dados de campo e o respectivo levantamento realizado atrav s de inspec es visuais A presente investiga o assume se assim como um trabalho explorat rio de novas metodologias para o estudo da vida til de pinturas no mbito de opera es correntes de gest o e manuten o de edif cios A
353. res observado 50 ora SO y 419 j l e vari ncia residual esidual representa a vari ncia explicada pelo modelo calcula se pela rela o entre a soma de quadrados residual 50 esidual OS graus de liberdade residuais lesidual 50 Midia EC 417 8 residual e vari ncia da regress o MQegress o representa a vari ncia explicada pelo modelo calcula se pela rela o entre a soma de quadrados residual SQregressao OS graus de liberdade residuais glregressao SO gress o segress o E 4 18 regress o O teste dado pelo quociente da vari ncia da regress o MQ egress o da vari ncia residual regress o SQ regress o MQ he 8 residual 4 19 SQ esidual Elia ress o F Pela express o 4 19 o n mero de graus de liberdade residual lresidual de regress o lregress o 540 geralmente denominados de graus de liberdade do numerador e do denominador respectivamente Pela estat stica sendo F o quociente de duas vari ncias este tem distribui o de Snedecor F F p n p 1 Pode se assim testar a signific ncia a um n vel comparando o valor obtido com o valor que se encontra tabelado o teste de hip teses referido toma a forma seguinte Ho Fobtido lt Fp n p 1 isto 6 as vari ncias s o estatisticamente iguais bo b 0 Hy Fobtido Z Fp n p 1 1800 as vari ncias s o va
354. respondente a 13 da rea opaca do revestimento apresenta uma extens o ponderada degradada semelhante ao caso 1009 que apresenta s praticamente anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas e ocaso 1118 2 apresenta uma das fachadas mais deterioradas da amostra analisada no entanto o valor da extens o degradada ponderada assume um valor relativamente baixo e o caso L092 apresenta uma extens o de degrada o duas vezes inferior ao caso 1 094 embora primeiro apresente destacamentos fissuras e empolamentos sendo que o segundo apresenta apenas manchas de sujidade Estas contradi es poder o ser explicadas pelo facto de se estar a considerar que todas as anomalias apresentam igual import ncia Desta forma as situa es mais marcadas pela presen a de manchas acabam por ser penalizadas por compara o com situa es com anomalias de maior gravidade nomeadamente destacamentos Em pinturas de fachadas esta situa o particularmente sentida pelo facto de estas poderem apresentar 100 de sujidade superficial sendo que os destacamentos raramente apresentam reas superiores a 5 da rea opaca da fachada Esta situa o ainda acentuada nos casos em que exista sobreposi o de anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas Por outro lado sendo que este tipo de anomalia tem maior incid ncia nos casos estudados cap tulo 3 esperado que os valores da extens o degradada ponderada estejam de uma forma
355. ri ncias s o estatisticamente diferentes existe pelo menos um coeficiente diferente de 0 A probabilidade de a vari vel F ser superior ao valor calculado para os graus de liberdade p e n p 1 encontra se tabelada sendo dada por gt Esta probabilidade corresponde ao menor n vel de signific ncia que conduz rejei o de Ho Em alternativa pode se assim calcular o F de signific ncia p e comparar o valor obtido com a probabilidade a de a vari vel F ser superior ao F correspondente um n vel de signific ncia P F gt F n p 1 0 Se este valor for menor do que o nivel de signific ncia adoptado rejeita se Hy ao n vel Figura 4 34 166 P F lt Fp n p 1 a 1 a P F gt Fp n p 1 a a gt Fobtido 1 Fobtido Regi o cr tica rejeita se Figura 4 34 Distribui o de Snedecor correspondente a p n p 1 graus de liberdade e representa o esquem tica da regi o cr tica e das probabilidades Na presente an lise Tabela 4 19 sendo p um output da tabela Anova calculado atrav s do comando DISTF Fondo n 1 do Excel opta se por comparar o valor desta probabilidade de signific ncia com o nivel de signific ncia pretendido Adoptando se um n vel de signific ncia de 10 e sendo 4 10632 lt a 0 10 rejeita se Ho ao n vel de 10 Tabela 4 19 Tabela Anova do modelo de regress
356. riedades das pinturas permeabilidade ao vapor de gua impermeabilidade gua elasticidade da pel cula resist ncia s ac es externas Tipo de produto Textura da pel cula Cor e brilho da pintura Susceptibilidade ader ncia de sujidade Compatibilidade do produto com o suporte Adequa o do produto s condi es de exposi o Compatibilidade entre os produtos utilizados Exist ncia de prim rios Espessura das camadas N mero de dem os Prepara o da superf cie Processo de aplica o Condi es de aplica o Tempo de secagem dos produtos Especializa o da m o de obra Fiscaliza o e controlo da qualidade 1 4 4 1 1 2 Factores De E factores relacionados com as condi es ambientais De acordo com Silva 2009 as condi es ambientais e de exposi o representam um dos principais factores de degrada o em edif cios No caso dos agentes ambientais a degrada o depende fortemente da sua intensidade e frequ ncia de ocorr ncia no caso das condi es de exposi o esta depende naturalmente das caracter sticas do edif cio que ditam o seu grau de exposi o ao ambiente exterior Apresentam se assim na Tabela 1 3 os principais factores e subfactores relevantes para o caso de pinturas Tabela 1 3 Subfactores relevantes na an lise dos factores relacionados com as condi es ambientais a que se encontra exposto o revestimento adaptado de Flores 2002 Eus bio 1980 Teo et al 20
357. rma o dispon vel e a proximidade de fontes poluentes devido ao facto das curvas obtidas serem incoerentes com o que seria expect vel O primeiro passo na constru o do modelo consiste na quantifica o das vari veis qualitativas consideradas nomeadamente humidade proximidade do mar ac o vento chuva orienta o da fachada e textura do revestimento Cada uma destas foi decomposta em categorias ou valores qualitativos 4 6 3 sendo necess rio convert las em valores num ricos para serem inseridas como inputs no modelo Existem diferentes formas de convers o a mais simples seria considerar uma escala de convers o linear no caso de tr s categorias ou bin ria no caso de duas categorias Na presente an lise e constru dos os modelos de regress o simples n o linear optou se por associar cada categoria a um valor que representa o quociente entre a vida til prevista encontrada por intercep o da linha correspondente a S 20 e da respectiva curva de degrada o e a vida til de refer ncia 9 75 anos Os valores s o apresentados na Tabela 4 18 163 Tabela 4 18 Valores adoptados na convers o de vari veis qualitativas em quantitativas Humidad Escala qualitativa Desfavor vel 0 95 Proximidade do Escala qualitativa er gd 1 Entre 1 e 5 km Mais do que 5 km oa Escala quantitativa 094 ___ 09 1 03 Orienta o da Escala qualitativa None Sul Ewe Ose fachada 0 93 Ac o
358. rminantes Ang e Wyatt 1999 Gaspar 2001 Gaspar e Brito 2003c Segundo Moser 2004 a vida til influenciada por crit rios de seguran a de funcionalidade e de apar ncia est ticos Este processo expressa se graficamente na Figura 1 3 atrav s da compara o entre a degrada o est tica a perda de funcionalidade e a diminui o dos n veis de seguran a de uma constru o e simultaneamente pela indica o dos n veis m nimos de exig ncia para cada um destes aspectos Jernberg 1999 A Seguran a Exig ncias m nimas de seguran a ON Funcionalidade Apar ncia Propriedade condicionante e apar ncia est tica da vida til gt Figura 1 3 Rela o entre a perda de desempenho das propriedades de um elemento e os m nimos aceit veis com identifica o daquela que condiciona o fim da vida til Moser 1999 Vida til prevista No exemplo apresentado a degrada o est tica a propriedade que mais cedo atinge o seu m nimo admiss vel pelo que se assume como condicionante da vida til curiosamente certos autores referem que sempre que se consideram quest es de ordem est tica estas acabam por se constituir como factores cr ticos Damen e Hermans 1999 1 4 1 3 Influ ncia da manuten o na vida til As interven es mais ligeiras em edif cios incluem as ac es de manuten o e repara es ocasionais tendo em vista adequados n veis de desempenho Se o n ve
359. rmitem testar a hip tese nula Ho atrav s do teste F que representa o r cio entre a vari ncia explicada pelo modelo e a vari ncia n o explicada pelo modelo Antes da sua an lise explica se o significado de cada um dos par metros que permite a defini o do valor F e graus de liberdade residuais glresiqual corresponde ao n mero de observa es menos o n mero par metros estimados incluindo a constante bo glresiduaa k n 1 4 12 em que n o n mero de observa es o n mero de par metros estimados incluindo a constante bo e p o n mero de vari veis independentes e graus de liberdade da regress o glregressio corresponde ao n mero de vari veis independentes Elregress o p 4 1 3 e soma de quadrados residual 50 este valor representa o quadrado da diferen a entre os valores previstos e observados assumindo que a m dia dos res duos nula a sua express o apresenta a forma da express o 4 9 SQuesitu gt 4 14 e soma de quadrados regress o SQregressao este valor representa o quadrado da diferen a entre os valores previstos pelo modelo e a m dia dos valores observados SQ regress o gt ti y y 4 15 165 e soma de quadrados total SQiota este valor representa a soma dos valores anteriores representa assim o quadrado da diferen a entre os valores observados o valor m dio dos valo
360. rtugal associadas ao efeito de sais do mar acrescem ainda a forte exposi o dos edif cios aos raios ultra violeta e uma elevada humidade relativa Os ventos podem igualmente transportar algas que colonizam as fachadas Gaspar 2009 Em rela o proximidade do mar adoptam se de acordo com Ferreira 2004 os seguintes crit rios e normal para as situa es de edif cios localizados a mais de 5 km da linha da costa e desfavor vel para as situa es de edif cios localizados em zonas at 5 km da costa ou sob influ ncia directa de ventos dominantes soprados do mar e incid ncia directa para edif cios localizados a menos de km da linha da costa A Figura 3 14 apresenta a distribui o da amostra em fun o da proximidade do mar permitindo verificar que a amostra se encontra relativamente bem distribu da relativamente a este par metro No entanto o n mero de casos a mais de 5 km da linha da costa o que tem maior representatividade sendo o n mero de fachadas a menos de 1 km da costa a que tem menor preval ncia correspondente a alguns casos de estudo em Oeiras e Cascais 105 150 60 48 106 100 71 40 42 50 20 0 0 Menos de Entrel Maisde 5 Menos de Entrel Maisde 5 Ikm kme 5Skm km Ikm kme 5km km Figura 3 14 Distribui o da amostra em fun o da proximidade do mar em n mero de casos esquerda e em percentagem de casos direita 3 5 2 2 Humidade Na defini o de crit rios de classifi
361. rupo que ocorram simultaneamente na mesma fachada s o apenas contabilizadas uma vez a t tulo de exemplo um revestimento que tenha sujidade superficial manchas de origem biol gica e altera es de cor e brilho contabilizado como tendo anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas e como corol rio cada anomalia s contabilizada uma vez independentemente de ocorrer v rias vezes na mesma fachada por exemplo uma fachada que apresente um n mero elevado de manchas de origem biol gica em reas distintas da mesma apenas contabilizada uma vez e n o o n mero de vezes em que as manchas de origem biol gica ocorrem no mesmo revestimento Os crit rios de decis o obedecem assim condi o bin ria tem anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas ou n o tem anomalias deste tipo independentemente da frequ ncia de ocorr ncia e do n mero de anomalias distintas detectadas dentro do mesmo grupo As raz es prendem se com o facto de se distinguir no presente trabalho an lises por grupo de anomalia ou por anomalia como abordado mais frente Neste cap tulo n o se pretende caracterizar a degrada o geral dos revestimentos mas apenas compreender quais os mecanismos de degrada o com maior preval ncia nos revestimentos e qual a percentagem de fachadas afectada por cada tipo e grupo de anomalia Na Figura 3 26 tamb m apresentada a incid ncia dos quatro grupos de anomalias consideradas relativam
362. s estudados Tabela 4 11 Pondera es relativas entre anomalias correspondentes aos dois cen rios Cl e C2 Manchas e Tipo de anomalia altera es Fissura o Perda de ader ncia Pulverul ncia crom ticas Cen rio de estudo Cl C2 Cl C2 Cl C2 Cl C2 Fore tee 1 00 0 25 1 00 1 00 1 00 150 1 00 1 00 Relativa Nas Figuras 4 9 e 4 10 apresentam se as distribui es da degrada o dos 220 casos de estudo referentes ao cen rio 1 sem pondera o entre anomalias e ao cen rio 2 com a pondera o entre anomalias apresentada na Tabela 4 11 respectivamente Desta forma poss vel analisar o impacte da adop o de coeficientes de pondera o na quantifica o da condi o da fachada sendo de referir e a distribui o da degrada o sem pondera o C1 apresenta uma maior dispers o de pontos face distribui o com pondera o entre anomalias C2 e os valores da severidade degradada normalizada sem pondera o C1 s o geralmente mais elevados do que os valores da severidade com pondera o C2 confirmando a forma pessimista com que o modelo sem pondera o traduz a realidade f sica e analisando os casos de estudo at aos 5 anos de idade verifica se que a distribui o da severidade sem pondera o C1 aproximadamente quatro vezes menor do que a severidade com pondera o C2 o que traduz a adop o do coeficiente de pondera o de 0 25 para
363. s outras t cnicas implicam Gaspar 2002 sublinha a dificuldade de se efectuar uma correspond ncia directa entre os dados de campo e os teste laboratoriais devido ao facto de as vari veis que condicionam ou favorecem a durabilidade serem muito numerosas e com elevadas possibilidades de combina o entre si Gon alves 1997 acrescenta ainda que os testes de laborat rio n o t m uma correspond ncia directa com a degrada o dos elementos expostos em condi es naturais requerendo uma valida o de dados recolhidos em campo que avaliam a durabilidade e o comportamento dos materiais em condi es reais 3 3 2 Ficha de inspec o e diagn stico A ficha de inspec o e diagn stico visa sistematizar o trabalho de campo de forma a simplificar e a organizar a informa o recolhida Pretende se desta forma elaborar uma metodologia de recolha de dados de registo e de quantifica o das anomalias detectadas Esta deve conter a informa o necess ria e defini o do n vel global de degrada o da fachada nomeadamente a extens o e o n vel de degrada o das anomalias detectadas crit rios de quantifica o da anomalia assim como a rea pintada da fachada e an lise da evolu o da degrada o em fun o de factores relevantes como exemplo a idade a exposi o humidade ou o produto de pintura utilizado A informa o pode ainda classificar se em dois grupos recolha pr via e recolha de
364. s COV Parte 2 M todo da cromatografia em fase gasosa Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 1518 2006 Tintas e vernizes Ensaio de riscagem Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 1519 2009 Tintas e vernizes Ensaio de dobragem com mandril cil ndrico Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 243 1998 Tintas e vernizes Avalia o da viscosidade aparente pela determina o do tempo de escoamento Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 2810 2007 Tintas e vernizes Envelhecimento natural dos revestimentos Exposi o e avalia o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 2811 4 2007 Tintas e vernizes Determina o da massa vol mica Parte 4 M todo do cilindro de press o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal 204 NP EN ISO 2812 2 2009 Tintas e vernizes Determina o da resist ncia aos l quidos Parte 2 M todo de imers o em gua Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 2884 1 2008 Tintas e vernizes Determina o da viscosidade usando viscos metros rotativos Parte 1 Viscos metros de cone e prato funcionando a alta velocidade de corte Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa Portugal NP EN ISO 2884 2 2008 Tintas e vernizes Determina o da viscosidade usando viscos metros rotativos Parte 2 Viscos metro de disco ou es
365. s a qualidade visual das fachadas mas tamb m deteriora gradualmente os revestimentos e o pr prio suporte Figura 2 21 Anomalias do tipo manchas de origem biol gica A manifesta o desta anomalia implica um ambiente prop cio ao desenvolvimento de microrganismos designadamente ambientes h midos Os microrganismos de origem animal como os fungos crescem em ambientes sombrios e com pouco arejamento em presen a de material org nico Os de origem vegetal como as algas desenvolvem se em ambientes quentes e com exposi o solar em presen a de di xido de carbono Rodrigues e Eus bio 2005b Muitas vezes as algas s o posteriormente arrastadas pela gua da chuva e dispersas ao longo da fachada segundo um padr o vertical Biichli 2003 A contamina o por excrementos de animais sobretudo aves considerada uma situa o particular da degrada o de origem biol gica embora n o assuma um papel t o importante em revestimentos por pintura comparativamente pedra natural onde os cidos contidos nos dejectos das aves atacam o material As causas prov veis deste tipo de anomalia encontram se na Tabela 2 8 De acordo com Lopes 2008 o desempenho est tico afectado em maior escala em revestimentos claros Esta anomalia tem maior incid ncia em superf cies rugosas nomeadamente em revestimentos texturados onde a fixa o de part culas poeiras ou microorganismos favorecida Gaspar 2009 Tabela 2 8
366. s Poderia assim ser expect vel que fossem inclu das no modelo de regress o m ltipla linear No entanto a sua exclus o n o significa que estas n o tenham influ ncia na degrada o mas que conjuntamente com as outras vari veis n o t m signific ncia estat stica suficiente para serem consideradas explicativas da degrada o com um n vel de signific ncia de 10 4 9 Vida til de refer ncia estimada pelo modelo de regress o m ltipla n o linear Analisada a signific ncia global do modelo e das vari veis independentes consideradas estudada a explica o do mesmo e verificados os pressupostos da regress o m ltipla linear conclu se que a severidade de degrada o pode ser explicada atrav s das tr s vari veis independentes idade proximidade do mar e orienta o solar atrav s da express o 4 22 j apresentada Severidade 0 4734 0 0353 Idade 0 2818 Proximidade do mar 0 3175 Orienta o da fachada 4 22 Desta forma poss vel semelhan a do que foi feito no modelo de regress o simples n o linear estimar a vida til de refer ncia A diferen a reside no facto de no modelo de regress o m ltipla existirem tr s vari veis A estimativa da vida til de refer ncia VUR passa pela defini o da mesma equa o em fun o da idade estabelecendo se um n vel de severidade de 20 tal como se apresenta a seguir 0 20 0 4734 0 2818 Proximidade do mar 0 3175 Orienta o da fachada
367. s Edifica es No contexto nacional e de acordo com o portal do Governo o antigo RGEU Regulamento Geral das Edifica es Urbanas em vigor desde 1951 encontra se completamente desajustado da realidade actual Deste modo foi elaborada uma proposta de revis o do regulamento existente substitu do pelo novo regulamento RGE Regulamento Geral das Edifica es Pretende se que o RGE seja um regulamento estruturante e ajustado realidade actual que entra em linha de conta com aspectos como a vida til manuten o e durabilidade dos edif cios Silva 2009 O RGE segundo a proposta de altera o elaborada pelo Conselho Superior de Obras P blicas 2004 estabelece relativamente vida til das constru es as seguintes considera es e a vida til de uma edifica o VUE corresponde ao per odo em que a respectiva estrutura n o apresenta degrada o dos materiais em resultado das condi es ambientais que conduzam redu o da seguran a estrutural inicial Artigo 117 n 1 e durante a vida til das edifica es devem realizar se actividades de inspec o manuten o e repara o nomeadamente em rela o aos diversos componentes da edifica o que tenham durabilidade inferior vida til Artigo 117 n 2 21 Tabela 1 6 Normas da s rie ISO 15686 Norma T tulo Descri o Notas Princ pios gerais e os procedimentos a adoptar na fase de projecto
368. s de desempenho deixa de ser cumprido ao longo do processo de degrada o No entanto em teoria seria poss vel isolar diferentes curvas de degrada o associadas por exemplo perda de estanqueidade do material deteriora o da qualidade visual da superf cie ou at relacionadas com o aumento dos custos de interven o para resolu o do problema Gaspar 2009 Para ultrapassar esta limita o neste trabalho prop e se tal como sugerem diversos autores Flourentzou et al 1999 Shohet et al 2003 Gaspar 2002 Gaspar 2009 que a an lise da degrada o seja 126 realizada em termos de crit rios de aceita o atrav s da defini o de patamares de m nimos de desempenho representados atrav s de linhas horizontais pass veis de ser utilizados como refer ncia para aceita o ou n o de pinturas em servi o Na Figura 4 5 apresenta se uma curva de degrada o linear com vista representa o do m todo de previs o da vida til de refer ncia atrav s da defini o de um n vel m nimo de aceita o Shohet et al 1999 2003 consideram ainda bandas de varia o nas curvas correspondentes aos limites inferiores e superiores de degrada o A vida til esperada assim obtida por intercep o da curva de degrada o com a linha horizontal correspondente ao n vel m nimo de desempenho Desempenho Intervalo de desempenho Padr o de degrada o N vel m nimo de desempenho
369. s dois cen rios estudados referentes aos casos em que o modelo sem pondera o n o traduzia a realidade f sica 142 Tabela 4 13 Correspond ncia entre severidade e condi o ee 144 Tabela 4 14 Casos de estudo no ou perto do limite de vida til severidade da ordem de 20 144 Tabela 4 15 Identifica o dos subfactores e categorias consideradas para cada factor estudado do m todo factorial beta GUDOSSGUNHA seco Ron cs EGE a 150 Tabela 4 16 Caso de estudo com coordenadas 10 20 ccccccesssecessseceesescecessnececsesaeceseeseeeessneeeenenaees 158 Tabela 4 17 Estat stica d e valores cr ticos da tabela de 162 Tabela 4 18 Valores adoptados na convers o de vari veis qualitativas em quantitativas 164 Tabela 4 19 Tabela Anova do modelo de regress o m ltipla linear Parte 1 an lise global da signific ncia do modelo de regress o eee eeeeeaeeeaeea rena nena aeee area aeee 167 Tabela 4 20 Tabela Anova do modelo de regress o m ltipla linear Parte 2 coeficientes de regress o e an lise individual signific ncia de cada coeficiente de regress o 168 Tabela 4 21 Estat
370. s em an lise as suas caracter sticas o seu contexto de aplica o as condi es ambientais e poss veis factores de degrada o a que estes est o ou estar o expostos quais os 9 mecanismos de degrada o e as anomalias poss veis assim como as causas que poder o estar na sua origem A fase de recolha de dados pretende fornecer a informa o necess ria caracteriza o dos mecanismos de degrada o e das anomalias do material assim como identifica o dos factores de degrada o que influenciam a evolu o desses mecanismos Na fase de an lise de dados toda a informa o recolhida na fase anterior utilizada para construir modelos de degrada o e obter estimativas da vida til do material Nas sec es seguintes apresenta se brevemente o estado de conhecimento actual relativamente s metodologias de recolha e an lise de dados existentes podendo encontrar se informa o mais detalhada nas investiga es de Sj str m 1991 Gaspar 2002 Bordalo 2008 Silva 2009 e Garrido 2010 1 4 3 Metodologias de recolha de dados A recolha de dados visa a obten o de informa o relativa ao desempenho diferido dos materiais sob a ac o dos factores de degrada o De acordo com Garrido 2010 esta pode essencialmente ser realizada por duas vias com metodologias de curto prazo ou de longo prazo As designa es de curto ou longo prazo referem se ao tipo de degrada o que poss vel o
371. s em fachadas pintadas n o tem origem na m qualidade dos produtos de 71 pintura mas sobretudo na falta de adequabilidade da tinta situa o existente ou na incorrecta prepara o do suporte Tabela 2 17 Erros de projecto e execu o em revestimentos por pintura adaptado de Eus bio 2007 e Eus bio 2008 Erros de projecto Incompatibilidade dos produtos Inadequada selec o do tipo de produtos Produtos n o adequados s condi es de exposi o Produtos n o adequados ao tipo de suporte Espessura inadequada de cada camada Espessura inadequada N mero inadequado de dem os Erros de execu o Exist ncia de sujidade superficial contaminantes ou materiais desagregados Incorrecta prepara o da superf cie Humidade elevada do suporte Descontinuidades no suporte Aplica o irregular da tinta Processo de aplica o deficiente Falta de controlo do n mero de dem os aplicadas devem ser distintas pela cor Humidade relativa elevada Condi es de aplica o desfavor veis Temperatura demasiado elevada ou baixa Tempo de secagem insuficiente Desrespeito pelas especifica es do caderno de encargos 2 6 4 Caracter sticas gerais do edif cio As caracter sticas dos edif cios que interferem no comportamento dos revestimentos s o o tipo de envolvente a orienta o da fachada a altura e a idade S o assim factores relevantes na selec o da amostra 2 641 de envolvente O tipo de e
372. s referidos factores Tabela 1 1 Principais origens de anomalias nos edif cios em percentagem CIB 1993 Pai Erros de Erros de Defeitos do Condi es de Oui projecto execu o material uso Finl ndia 50 30 10 10 Fran a 30 60 10 Alemanha 40 40 20 Gr Bretanha 40 50 10 Holanda 40 35 10 10 5 Noruega 45 40 15 EUA 50 25 15 10 No que se refere especificamente a revestimentos por pintura inqu ritos realizados nesta rea afirmam que os erros de projecto e execu o nomeadamente a inadequada selec o dos produtos de pintura e a incorrecta prepara o do suporte representam cerca de 80 das causas na origem das anomalias precoces em revestimentos por pintura Relativamente aos erros de execu o este um dos factores sobre o qual mais dif cil reunir informa o Estes dados embora vari veis consoante o pa s e o material em estudo traduzem a import ncia dos referidos factores no adequado desempenho dos materiais apresentando se na Tabela 1 2 os factores relacionados com as caracter sticas inerentes que importa analisar no mbito da durabilidade de pinturas 14 Tabela 1 2 Subfactores relevantes na an lise dos factores relacionados com as caracter sticas intr nsecas das pinturas adaptado de Flores 2002 Eus bio 2007 Eus bio 2008 Silva 2009 Factor A qualidade dos materiais utilizados B n vel de projecto C n vel de execu o Subfactores relevantes Prop
373. s texturadas 4 6 3 9 Influ ncia da proximidade do rio Como referido no cap tulo anterior relativamente aos edif cios situados em Lisboa distinguiram se ainda as situa es de proximidade do rio das restantes para verificar se existe influ ncia deste par metro A Figura 4 28 apresenta os resultados obtidos onde se verifica existir uma influ ncia deste subfactor embora n o muito significativa nos casos estudados De acordo com o expect vel a degrada o mais r pida em situa es a menos de 1 km do rio Sw p Maisde 1 km _ Menos 1 km 0 10 20 30 40 50 0 0023x 0 0019 60 R 0 8193 70 80 0 5 10 15 20 Idade anos Figura 4 28 Curvas de degrada o em fun o da proximidade do rio para os casos situados em Lisboa 4 6 3 10 Influ ncia da prepara o da superf cie Por ltimo apresentados os resultados relativos s condi es ambientais e qualidade dos materiais factor E e factor A respectivamente analisa se a influ ncia da prepara o da superf cie sendo este um subfactor relacionado com o n vel de execu o factor C do m todo factorial 156 Consideraram se duas categorias nomeadamente repintura sobre uma pintura j existente e pintura directamente sobre o reboco Devida falta de informa o encontrada no estudo referente prepara o da superf cie foram apenas consideradas 46 fachadas Desta forma pelo reduzido n mero de
374. se ter de remover o revestimento antigo nomeadamente em casos de perda de ader ncia Caso a tinta s apresente efloresc ncias sobre a pel cula sem perda de ader ncia ap s a sua remo o e a aplica o de um tratamento anti alcalino aplica se a nova pintura Eus bio 1991 Nesta situa o em que n o necess ria a remo o do antigo revestimento deve testar se a sua compatibilidade com a nova tinta aplicada A t tulo de exemplo uma tinta de silicatos n o pode ser aplicada sobre tintas de ligante org nico Rodrigues e Eus bio 2005a Informa o detalhada pode ser consultada no estudo de Lopes 2008 2 3 7 2 Processos e condi es de aplica o S o abordados os diferentes processos e as condi es de aplica o que devem ser cumpridas durante a fase de aplica o do produto de pintura 47 2 3 7 2 1 Processos de aplica o da tinta Existem diversos processos de aplica o das tintas cuja escolha mais adequada a cada situa o depende de diversos factores como o acabamento final pretendido a forma e dimens o da superf cie a ser revestida a rapidez de aplica o a espessura pretendida e evidentemente aspectos de ordem econ mica Os processos de aplica o podem dividir se em processos de aplica o manual e processos de aplica o autom tica Na primeira categoria destacam se e os rolos convencionais de p lo comprido para tintas elastom ricas e texturadas e de p lo curto para
375. severidade de forma a criar intervalos de varia o No entanto esta correspond ncia assume a mesma dificuldade que o estabelecimento de n veis m nimos de desempenho dos revestimentos pois assenta em crit rios subjectivos referidos em 4 4 A rela o expressa por patamares de condi o entre o n vel de degrada o valores discretos e a severidade valores cont nuos foi estabelecida com base no modelo de Gaspar 2009 j adoptada por Silva 2009 O crit rio adoptado na correspond ncia entre severidade e condi o assenta na coer ncia entre a degrada o observada nos casos de estudo e o n vel de degrada o que lhes atribu do atrav s do seu valor da severidade Foram efectuadas algumas altera es relativamente aos valores definidos pelos referidos autores explicadas com maior detalhe mais frente A correspond ncia adoptada apresentada na Tabela 4 13 e graficamente sob a forma de patamares na Figura 4 12 Tendo se considerado o n vel 3 como o limite de vida til pela Tabela 4 13 este corresponde a uma severidade de degrada o ponderada de 20 equivalente a um n vel de desempenho de 80 Embora a defini o deste limite n o tenha em conta os diferentes perfis de aceita o da degrada o ou condicionantes situacionais na decis o de intervir considera se aceit vel do ponto de vista f sico 143 Tabela 4 13 Correspond ncia entre severidade e condi o Severid
376. si A sua resolu o passa pela elimina o de uma das vari veis correlacionadas A sua verifica o passa pela an lise da matriz de correla es bivariadas ou do valor do variance inflactor factor VIF Se a matriz de correla es bivariadas apresentar valores superiores a 0 7 ou VIF gt 5 isso significa que existem problemas de multicolinearidade no modelo Na pr tica este problema pode tamb m ser detectado se os sinais dos coeficientes de regress o forem incoerentes com a l gica da realidade na presente an lise tal significa que a severidade diminui com o aumento da idade por exemplo ou a signific ncia estat stica das vari veis consideradas explicativas reduzida 4 8 2 Selec o e constru o do modelo No presente trabalho recorreu se ao software SPSS Statistical Package for Social Science assim como ao pacote de an lise de dados de regress o do Excel No primeiro seleccionou se o m todo Stepwise sendo este um m todo h brido entre o m todo Forward em que o modelo inicial apenas inclui a constante bo e o m todo Backward em que o modelo inicial considera todas as vari veis independentes seleccionadas Neste modelo s o revistos os pressupostos b sicos da regress o sendo exclu das as vari veis que n o s o significativas ou explicativas da vari vel 162 dependente De acordo com Silva et al 2011b citando Leung et al 2001 s o tamb m eliminados os efeitos de multicolinearida
377. sos 2001 Ao longo da sua vida til os revestimentos por pintura est o sujeitos a processos de degrada o f sicos e qu micos que se manifestam por um lado em efeitos indesej veis na apar ncia da pel cula e por outro em altera es nas suas propriedades f sicas Rodrigues 1998 A degrada o dos revestimentos devida frequentemente falta de conhecimento escassa informa o dispon vel e insuficiente comunica o entre os diversos intervenientes neste processo Pinto 2003 Matos 2007 acrescenta ainda que a maioria das falhas na durabilidade deriva do facto de n o se conhecer o desempenho de determinados componentes ou materiais O estudo da durabilidade exige assim um conhecimento apropriado dos materiais devendo as solu es escolhidas assentar em metodologias de investiga o Desta forma este cap tulo fornece as bases para a compreens o dos aspectos relacionados com o comportamento dos revestimentos por pintura e a sua durabilidade para posterior modela o do seu desempenho ao longo do tempo Cap tulo 4 25 2 2 mbito do trabalho No contexto de fachadas exteriores e de acordo com a Figura 2 1 os rebocos a marmorite e o bet o vista representam cerca de 80 das solu es de revestimentos de fachadas em Portugal Desta forma as argamassas de cal e os suportes ciment cios argamassas de cimento ou bet o ocupam um lugar de destaque pela sua forte utiliza o Considera se fora d
378. spectos e o desempenho das pinturas No que se refere aos revestimentos referem se os seus mecanismos de degrada o as causas que podem estar na sua origem e os principais factores de degrada o do material em estudo No Cap tulo 3 Trabalho de campo apresenta se a metodologia adoptada para a recolha e registo de dados de campo especificando a informa o presente na ficha de inspec o e diagn stico Neste cap tulo definem se tamb m os n veis de degrada o para cada anomalia par metro fundamental na quantifica o do indicador global de degrada o Por outro lado s o igualmente identificados os crit rios adoptados na 23 selec o da amostra e esta caracterizada no que se refere s condi es ambientais e s caracter sticas construtivas dos edif cios inspeccionados aos tipos de revestimentos estudados e s anomalias detectadas No Cap tulo 4 Modelos de degrada o de revestimentos por pintura apresenta se a metodologia de an lise de dados e desenvolvem se modelos obtidos atrav s de regress o simples linear n o linear e m ltipla linear para a estimativa de vida til de pinturas baseados nos dados recolhidos no trabalho de campo comparando os resultados obtidos com realidade f sica observada tamb m analisada a contribui o de cada anomalia para a degrada o observada e estudada a influ ncia de cada um dos factores de degrada o considerados sendo cada um destes associado a um dos f
379. sta nas normas Contudo existem v rias raz es para se ter adoptado variantes relativamente aos crit rios de car cter normativo nomeadamente e as normas n o t m em conta a diferen a de severidade entre anomalias adoptando sempre uma escala de O a 5 qualquer que seja o mecanismo de degrada o considerado em que o n vel O representa a aus ncia de degrada o e n vel 5 a degrada o mais grave na perspectiva da vida til a severidade difere consoante a anomalia em estudo por exemplo as anomalias do tipo destacamento representam 95 o fim da protec o conferida pelo revestimento pelo que neste estudo n o se consideraram destacamentos com n veis de gravidade inferiores a um certo valor e a necessidade de se elaborar uma escala adaptada aos objectivos do trabalho de campo limitado em meios t cnicos a t tulo de exemplo n o se disp e de meios que permitam ampliar 10x as anomalias ou de tecidos espec ficos para fric o das superf cies analisadas no caso da avalia o da pulverul ncia e esta investiga o insere se na previs o de vida til de revestimentos sendo que os trabalhos de Bordalo 2008 e Silva 2009 definem uma escala de O a 4 um dos desenvolvimentos futuros destes trabalhos a previs o de vida til de revestimentos em fachadas com mais do que um material adoptar uma escala de degrada o comum aos diferentes materiais em que os n veis definem o mesmo patamar de degrada o
380. sta parte pretende se classificar as anomalias descritas em grupos clara e facilmente identific veis na avalia o visual dos revestimentos para posterior categoriza o do n vel de gravidade Interessa referir que no mbito de previs o de vida til apenas interessam as anomalias que apresentam evolu o da degrada o ao longo do tempo Desta forma considera se neste trabalho que uma anomalia a manifesta o patol gica do mecanismo de degrada o que lhe est associado sendo este um processo poss vel de modelar N o se pretendendo proceder a uma caracteriza o generalizada da situa o existente em termos de estado de conserva o de fachadas pintadas as anomalias que n o est o associadas a mecanismos de degrada o e que s o fen menos pontuais como o caso de graffiti ou bicos de alfinete n o s o tidas em conta nos modelos de degrada o Opta se assim por n o as considerar para efeitos de modela o procedendo se simplesmente ao seu registo durante o levantamento de dados de campo De acordo com a linha de investiga o em que se insere este trabalho Gaspar 2002 Bordalo 2008 Gaspar 2009 e Silva 20097 apesar de geralmente as anomalias dos revestimentos n o surgirem de forma isolada o levantamento das mesmas foi realizado de forma independente simplificando a sua caracteriza o e classifica o No mbito da modela o da degrada o interessa mais uma classifica o de anoma
381. stabelecidos os coeficientes de pondera o apresenta se na Figura 4 13 a distribui es da amostra em fun o do indicador extens o ponderada Verifica se assim uma distribui o relativamente homog nea nos tr s primeiros intervalos considerados variando de O a 100 sendo que 80 dos casos estudados t m extens es ponderadas da degrada o inferiores a este valor Os revestimentos com um valor superior a 100 representam 20 da amostra distribu da uniformemente nos quatro intervalos considerados sendo o m ximo atingido de 290 caso L004 correspondente a uma fachada com todas as anomalias do tipo manchas e altera es crom ticas apresentando sobreposi o e n veis m ximos de degrada o e ainda reas destacadas 40 30 20 10 0 N 5 oy 8 o 5 Entre 50 100 Entre 100 e 150 Entre 150 e 200 Entre 200 e 250 Maior que 250 Figura 4 13 Distribui o da amostra em fun o da extens o ponderada considerando sete intervalos Por outro lado definida a rela o entre severidade e condi o poss vel dividir a amostra em cinco intervalos fun o dos valores obtidos para a severidade ponderada normalizada Figura 4 14 0 i lt 1 H i Es 10 e 20 a 20 e e e i E bd 5 40 bd ANAI a 60 e 80 0 10 15 20 Idade anos Figura 4 14 Distribui
382. stacamentos As causas associadas a este tipo de anomalia encontram se na Tabela 2 13 Tabela 2 14 Causas prov veis de anomalias do tipo empolamento adaptado de Barbot 2005 Rodrigues 2005 e Lopes 2008 Origem Causas prov veis Prepara o inadequada exist ncia de sujidade humidade no suporte Base de aplica o contamina es salinas porosidade elevada Produto de pintura Formula o inadequada incompatibilidade qu mica com a base Humidade elevada temperaturas elevadas ou correntes de ar secagem Condi es de aplica o demasiado r pida Tempo insuficiente ou muito prolongado entre dem os espessura Aplica o inadequada Condi es de exposi o Humidade excessiva Envelhecimento natural ac es de limpeza com produtos alcalinos Outros remo o de efloresc ncias ou sujidade sobre pel culas perme veis movimentos da base de aplica o o Deficiente drenagem de guas pluviais Erros de projecto do edif cio o toe Incorrecta impermeabiliza o do edif cio 2 5 3 2 Destacamento O destacamento Figura 2 28 consiste na perda total ou parcial da ader ncia do revestimento ou de uma das suas camadas provocando descontinuidades na superf cie como um todo por falta de material O descolamento pode se dar em l minas delamina o ou em tiras esfolia o O destacamento al m do aspecto inest tico dita o fim da protec o conferida pelo revestimento ao suporte e s
383. stica de regress o do modelo obtido 171 Tabela 4 22 An lise da exist ncia de outliers Casewise diagnistics 173 Tabela 4 23 Resultado de Durbin Watson do modelo 174 Tabela 4 24 Valores cr ticos de Durbin Watson do modelo obtido 174 Tabela 4 25 Matriz de correla es entre vari veis do modelo obtido 175 Tabela 4 26 Valor do VIF variance inflactor factor para cada vari vel explicativa do modelo xviii Cap tulo 5 Tabela 5 1 Tabela 5 2 Vida til prevista consoante os factores de degrada o iFactores de ajustamento Some a ine Padova XX Cap tulo 1 Introdu o 1 1 Considera es iniciais O parque edificado em Portugal apesar de relativamente recente comparativamente com os de outros pa ses europeus apresenta sinais evidentes de degrada o Lanzinha et al 2006 De acordo com dados estat sticos 38 1 dos edif cios necessitam de repara o sendo que 12 2 t m menos de 10 anos INE 2001 A presente situa o deve se ao processo de envelhecimento dos materiais e componentes que se inicia logo ap s a conclus o da obra consistindo numa perda de desempenho das constru es Esta perda que se
384. stimento n vel 4 3 4 2 2 4 Anomalias do tipo perda de ader ncia A escala adoptada para os n veis de degrada o das anomalias do tipo perda de ader ncia nomeadamente destacamentos e empolamentos foi baseada nas normas existentes A NP EN ISO 4628 2 2005 define padr es visuais de refer ncia para expressar a quantidade de empolamento enquanto que a NP EN ISO 4628 5 2005 para al m das escalas visuais define escalas para a designa o da quantidade em termos de rea afectada e de dimens o do destacamento 101 Assim a escala elaborada define dois crit rios que tidos em conta em conjunto permitem definir a gravidade Tabela 3 14 Os dois referidos crit rios s o a dimens o e a quantidade Contrariamente fissura o a dimens o das perdas de ader ncia pode ser muito variada sendo que assume aqui uma import ncia consider vel intuitivo que a gravidade de um pequeno n mero de destacamentos ou empolamentos numa rea de refer ncia depende fortemente da dimens o destes e n o apenas do seu padr o Assim como no caso de existir um padr o denso de destacamentos qualquer que seja a sua dimens o o revestimento atingiu uma degrada o generalizada na rea analisada n vel 4 Tabela 3 14 Defini o dos n veis de degrada o para anomalias do tipo perda de ader ncia N vel O Caracteriza o da anomalia Sem degrada o detect vel visualmente N vel 2 Caracteriza o da anomalia Empolame
385. stimento exterior em edif cios em Portugal 25 Figura 2 2 Representa o esquem tica dos constituintes de uma 28 Figura 2 3 Alongamento m ximo da tinta em percentagem em fun o do 32 Figura 2 4 Mercado de tintas em Portugal em fun o do PVC em 2003 o 33 Figura 2 5 Principais tipos de produtos existentes rebocos exteriores 35 Figura 2 6 Percentagens por tipo de tintas utilizadas em edif cios na Alta de Coimbra 36 Figura 2 7 Percentagens por tipo de tintas utilizadas em edif cios em interven es de reabilita o em paia Es E 36 Figura 2 8 Tintas mais utilizadas em rebocos exteriores ee 36 Figura 2 9 Classifica o adoptada no trabalho de campo eres 37 Figura 2 10 Tinta de emuls o corrente 5000 40 Figura 2 11 Tinta de resinas de silicone x5000 40 Figura 2 12 Compara o do tamanho das part culas de dispers es aquosas tradicionais esquerda e de pholite a direita TRUE EEE OS LUNAR EVER aaa benend 41 Figura 2 13 Estrutura de uma tinta de nanocomp sitos x40000
386. strat gica n o melhora o rigor das decis es pelo contr rio decidir com base em informa o mais simplificada mas bem seleccionada pode permitir alcan ar resultados muito positivos especialmente em contextos de tempo e recursos limitados Ainda de acordo com este autor em muitas situa es pr ticas a decis o baseada em m todos aparentemente simples funciona t o bem ou melhor do que os m todos mais complexos O m todo gr fico revelou constituir um sistema rigoroso no mbito da previs o de vida til de pinturas de fachadas tendo permitido identificar as principais var veis para o desenvolvimento de metodologias de previs o de vida til curvas m dias de degrada o e vidas teis de refer ncia Permite tamb m que seja acrescentada mais informa o ao longo do tempo e posteriormente a sua transposi o para outros m todos nomeadamente o m todo factorial De acordo com Gaspar 2009 pela riqueza de leituras associada ao m todo gr fico este o modelo que se encontra subjacente maioria das aplica es comerciais existentes que a partir dos resultados acima listados permitem tra ar custos e intervalos de interven o de acordo com perfis multicrit rio definidos pelo utilizador A componente de campo do presente trabalho direccionada para o estudo da durabilidade de revestimentos por pintura pode assim ser entendida como um m dulo constituinte de uma aplica o dessa natureza direccionada para o mercad
387. stru es e composi o do material e exposi o ambiental e n vel de execu o e extens o dos defeitos e condi es ambientais e gravidade dos defeitos e caracter sticas das constru es Modelos de degrada o e ciclo de vida de pinturas e vida til de refer ncia Modelo LCC Life Cycle Cost e intervalo entre manuten es e tipo de interven o e custo total durante o ciclo de vida Figura 1 2 Enquadramento geral do tema de estudo adaptado de Teo et al 2005 e Flores e Brito 2003c Esta disserta o insere se na linha de investiga o que tem vindo a ser desenvolvida no Instituto Superior T cnico onde h a destacar os seguintes trabalhos e Gaspar P 2002 Metodologia de c lculo da durabilidade de rebocos exteriores correntes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 203 p e Silvestre J 2005 Sistema de apoio inspec o e diagn stico de anomalias em revestimentos cer micos aderentes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 172 p e Neto N 2008 Sistema de apoio inspec o e diagn stico de anomalias em revestimentos em pedra natural Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 194 p e Sousa R 2008 Previs o da vida til dos revestimentos cer micos ade
388. sujidade superficial uniforme bastante percept veis 4 a fissura o de quantidade elevada e 50 a perdas de ader ncia empolamentos e destacamentos de padr o denso e dimens o superior a Sem com reas muito significativas Desta forma a degrada o da fachada devida maioritariamente a perdas de ader ncia e fissura o V 6 L038 Registos fotogr ficos C lculo da severidade de degrada o normalizada Coeficiente de i pondera o 2 rea afectada por Us Roce Tipe de por tipo de Anomalia WIVEL de degn ada o anomalia em m Ax Fe Ai x ki x Kai es a Severidade Sw anomalias de cada anomalia k emm emm A anomalia Ai k an Manchas de origem 4 1 50 15 Manch biol gica Nap o Manchas de humidade 2 0 60 0 3 ia a Altera es de cor e brilho 3 79 90 59 925 crom ticas Reten o de sujidade 3 79 90 59 925 Efloresc ncias E 7 190 8588 79 9 59 7 Fissura o 1 00 Fissura o 3 22 00 66 00 Perda de 1 50 Empolamento 3 0 50 2 25 ader ncia Destacamento 4 0 16 0 9588 Perda de coes o 1 00 Pulverul ncia Descri o Caso de estudo de n vel 4 onde 64 da degrada o devida a manchas e altera es crom ticas manchas de origem biol gica e altera es de cor e brilho pronunciadas manchas de humidade pouco percept veis e sujidade superficial uniforme pronunciada
389. suras grandes geralmente at 1 mm de largura 5 Fissuras muito grandes geralmente com mais do que 1 mm de largura 3 4 2 1 4 Descama o A NP EN ISO 4628 5 2005 apresenta um m todo para a avalia o do grau de destacamento de revestimentos por pintura classificando as reas descamadas de um revestimento em termos de quantidade dimens o e profundidade A profundidade classifica se simplificadamente em dois tipos e descama o de revestimentos desde uma dem o interm dia e descama o de todo o sistema de pintura desde o substrato De acordo com esta norma a escala f sica para avalia o da quantidade de descama o apresentada na Tabela 3 8 e a respectiva escala visual na Figura 3 9 A escala f sica para avalia o da dimens o da descama o apresentada na Tabela 3 9 Tabela 3 8 Escala para designa o da quantidade de descama o NP EN ISO 4628 5 2005 Grau rea descamada 0 0 1 0 1 2 0 3 3 1 4 3 5 15 94 Figura 3 9 Padr es visuais de refer ncia para designa o da quantidade de descama o sem direc o preferencial quantidades 1 2 3 4 5 adaptado da NP EN ISO 4628 5 2005 Tabela 3 9 Escala para designa o da dimens o da descama o NP EN ISO 4628 5 2005 Grau Intensidade das altera es 0 N o vis vel com uma amplia o de 10x 1 Vis vel com uma amplia o de 10x 2 Vis vel com vis o normal corrigida 3 Claramente vis vel
390. t tulo de exemplo refere se o Edital n 24 2011 referente ao Munic pio de Lagos de 12 de Janeiro de 2011 que refere que todos os propriet rios ou equiparados s o obrigados de oito em oito anos a mandar reparar pintar ou lavar as fachadas das edifica es e ISO 15686 1 2000 define no caso de elementos n o estruturais que quanto mais dif cil for o acesso e a sua repara o maior dever ser a vida til de refer ncia Hovde 2005 estima assim para rebocos uma durabilidade de 15 anos dada a sua f cil acessibilidade e facilidade de repara o sendo estas caracter sticas comuns aos revestimentos por pintura O valor da vida til de 10 anos encontra se assim nos intervalos esperados tendo uma coer ncia com a informa o existente e com a percep o do meio t cnico no que se refere durabilidade de pinturas de fachadas estimando intervalos entre 8 e 12 anos Desta forma a metodologia desenvolvida e adoptada revela ser uma ferramenta pr tica na previs o de vida til de pinturas de fachadas sendo capaz de fornecer resultados aceit veis a partir da linha de degrada o m dia da amostra e da defini o de um n vel m nimo de aceita o 4 8 An lise de resultados atrav s de regress o m ltipla linear A an lise de regress o m ltipla permite estudar o comportamento de uma vari vel dependente tamb m designada de end gena ou explicada face a outras vari veis independentes tamb m designadas d
391. t al 2009 As fissuras 58 consideradas neste trabalho englobam aquelas que ocorrem exclusivamente nos revestimentos Tabela 2 6 Tabela 2 6 Fissuras n o consideradas neste trabalho adaptado de Cunha 2009 Fissuras n o consideradas em Causas revestimentos por pintura Retrac o do reboco Ac o do gelo degelo Fissuras devidas constitui o do Dilata es e contrac es higrot rmicas reboco Deficiente dosagem na execu o da argamassa Espessura inadequada Deslocamentos da estrutura Fissuras devidas ao suporte do reboco Reac es com sais existentes no suporte Absor o excessiva do suporte Concentra o de tens es junto a pontos singulares Fissuras devido a outras situa es Corros o de elementos met licos 2 5 1 2 Irregularidades particulares As irregularidades particulares consideradas neste trabalho consistem em bicos de alfinete e crateras Apesar de serem anomalias n o model veis visto que surgem na fase de secagem e forma o do filme e pouco comuns em revestimentos exteriores interessa a sua breve descri o visto que afectam o aspecto est tico do revestimento e no caso dos bicos de alfinete favorecem a entrada de gua e de agentes contaminantes Os bicos de alfinete consistem em pequenos orif cios na superf cie de uma pel cula de tinta com a dimens o de uma picada de alfinete as crateras caracterizam se por pequenas depress es de forma circular na pel cula Figu
392. ta o Compacta 3 Suave Mais do que 5 Corrente Corrente Menos do que com rcio km 1 km 5 re Mais do que 5 Menos do que L036 Rua da Rosa n 124 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 4 Suave mi Corrente Corrente 1 km 1037 Rua da Rosa n 73 Lisboa Urbana densa Compacta 3 Suave Maisto ques Corrente Corrente Menos do que com rcio km 1 km L038 Rua da Rosa n 91 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 4 Suave Manso ques Corrente Corrente Menos do que com rcio km 1 km L039 Rua da Rosa n 185 Lisboa Urbana densa Compacta 3 Suave Mais do que 5 Corrente Corrente Menos do que com rcio km 1 km 5 5 a Mais do que 5 Menos do que L040 Rua da Rosa n 193 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 3 Suave kini Corrente Corrente Tiin 8 Mais do que 5 Menos do que L041 Rua da Rosa n 201 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 3 Suave km Corrente Corrente 1 km 5 Mais do que 5 Menos do que L042 Rua da Rosa n 209 Lisboa Urbana densa Servi os Compacta 4 Suave Corrente Corrente 1 km Mais do que 5 Menos do que L043 Rua da Rosa n 291 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 4 Suave km Corrente Corrente 1 Mais que 5 Menos do que L044 Rua da Rosa n 311 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 2 Suave kii Corrente Corrente 1km aa Mais do que 5 Menos do que L045 Rua dos Caetanos n 9 Lisboa Urbana densa Habita o Compacta 5 Severa Fri Corrente Corrente 1 5 Mais do que
393. tadas 77 O trabalho de campo independentemente do rigor adoptado apresenta algumas condicionantes nomeadamente a elevada insensibilidade a erros de concep o e execu o n o detect veis no levantamento de dados de campo como exemplo a inadequada selec o do tipo do produto e a incorrecta prepara o da superf cie respectivamente e a dificuldade em obter informa es referentes a alguns factores condicionantes na degrada o nomeadamente o esquema de pintura aplicado designadamente o tipo de prim rio a exist ncia de subcapa e o ligante da tinta de acabamento e a dificuldade em obter informa o relativa s datas de interven o na fachada nomeadamente repara es realizadas tema desenvolvido mais frente e a dificuldade em realizar medi es exactas referentes a aspectos dimensionais da fachada e em aceder visualmente a zonas elevadas do revestimento e a subjectividade inerente ao inspector que faz a recolha de dados que depende significativamente da sua pr tica e forma o Por ltimo o desenvolvimento e aplica o de uma metodologia de levantamento registo e diagn stico de anomalias em fachadas pintadas pretende colmatar a aus ncia de dados devida escassez de informa o dispon vel referente a anomalias existentes em fachadas pintadas em condi es reais de exposi o Desta forma pretende se tamb m criar uma base de dados acess veis e facilmente identific veis que po
394. tata se que a maioria das anomalias registadas corresponde a n veis ligeiros e moderados de deteriora o n veis 2 e 3 com percentagens de incid ncia de 33 e 30 respectivamente No que se refere ao n vel 4 de degrada o correspondente a anomalias com degrada o generalizada a percentagem mais elevada do que o que se poderia esperar correspondendo a 20 das anomalias detectadas A raz o prende se com os in meros casos de fachadas com perdas de ader ncia que assumem n veis de degrada o elevados de acordo com a classifica o adoptada no presente cap tulo Na Figura 3 32 analisado de que forma que cada grupo de anomalias contribui para os n veis apresentados 115 e ao n vel 1 de acordo com a classifica o adoptada em 3 4 2 2 apenas correspondem anomalias do tipo manchas altera es crom ticas e do tipo fissura o verifica se assim que as anomalias com maior incid ncia no n vel 1 s o as manchas e altera es crom ticas seguidas das anomalias do tipo fissura o e dentro das anomalias de n vel 2 e de n vel 3 mant m se a clara maioria de manchas e altera es crom ticas e relativamente ao n vel 4 existe uma preval ncia das anomalias do tipo perda de ader ncia representando 62 das anomalias de n vel 4 detectadas Desta forma pode se caracterizar genericamente o processo de degrada o em pinturas existe uma clara preval ncia de manchas e altera es crom ticas de
395. tegoria diferente de todas as tintas referidas anteriormente Apesar de serem tamb m tintas de base aquosa s o designadas de tintas inorg nicas ou minerais e n o se inserem no grupo das designadas tintas pl sticas As tintas de silicato s o constitu das por um ligante inorg nico o silicato de pot ssio e por um ligante org nico geralmente uma dispers o acr lica Segundo a norma em vigor DIN 18363 10 2006 e para garantir uma formula o basicamente mineral a quantidade de mat ria org nica n o pode ultrapassar 5 do peso total do produto formulado O ligante org nico adicionado funciona n o s como estabilizante mas tamb m acaba por melhorar a protec o humidade a resist ncia pulverul ncia e a ades o A elevada tend ncia para a pulverul ncia uma das principais desvantagens das tintas de silicatos Amaro 2007 citando Schwartz e Baumstark 2001 O processo de secagem destas tintas algo complexo uma vez que o endurecimento depende de reac es qu micas que ocorrem com o suporte e com o di xido de carbono Em termos gerais o processo de endurecimento das tintas de silicatos denomina se petrifica o uma vez que a liga o essencialmente qu mica e n o f sica ocorrendo reac es entre os componentes das tintas e os constituintes de natureza mineral do substrato Amaro 2007 Brito 2009 Fi za 2009 Assim estas tintas t m muito menos tend ncia para anomalias do tipo destacamento send
396. terior analisar um intervalo de idades de 18 anos sendo que a partir de 12 anos s o in meros os revestimentos que deixam de responder s exig ncias que lhe s o requeridas tanto em termos de qualidade est tica como de protec o do suporte O crit rio adoptado permite a avalia o de um maior n mero de casos num intervalo de idades n o muito extenso obtendo se desta forma um maior n mero de pontos em cada idade com aumento da fiabilidade do modelo 4 4 Estado limite de vida til de revestimentos por pintura Por vida til ou per odo de servi o entende se o intervalo de tempo durante o qual as propriedades do edif cio ou parte dele atingem ou excedem os n veis m nimos aceit veis para o seu funcionamento numa situa o de manuten o corrente ISO 15686 1 De acordo com Gaspar 2009 o fim da vida til marcado pela manifesta o de uma ou mais falhas de ordem intr nseca ao elemento normativa ou subjectiva que conduzem aus ncia de resposta s exig ncias ou expectativas que se lhe colocam representando o limiar cr tico a partir do qual se considera ser necess rio substituir o elemento em causa Desta forma os crit rios que ditam o fim da vida til dos revestimentos devem ser estabelecidos com base na defini o de n veis m nimos de desempenho As exig ncias requeridas para os revestimentos por pintura j foram apresentadas em 2 4 2 No modelo proposto n o se distingue qual dos crit rio
397. termos de estimativa de vida til a an lise seja inconclusiva em idades avan adas as tintas texturadas s o as que apresentam melhor desempenho seguidas das membranas el sticas e por fim das tintas lisas e relativamente prepara o da superf cie apesar de poder ser discut vel a sua validade estat stica devido ao reduzido n mero de casos de estudo as curvas obtidas revelaram um melhor desempenho das tintas aplicadas directamente sobre o reboco Numa primeira aproxima o ao m todo factorial definem se factores de ajustamento Tabela 5 2 atrav s da rela o entre a vida til prevista e vida til de refer ncia 9 75 anos Tabela 5 1 Vida til prevista consoante os factores de degrada o considerados Subfactor Categorias analisadas Vida til prevista Factor anos Lisas Tipo de Texturadas N o conclusivo produto Membranas Factor A factor Lisa 9 8 relacionado com a Textura Rugosa 9 4 qualidade dos materiais Branco Cor Amarelo cor de laranja cor de rosa claro N o conclusivo Verde claro azul claro cor de rosa escuro Factor C factor Repintura sobre pintura ja existente 9 9 Prepara o relacionado com o n vel da superf cie Pintura sobre reboco 9 7 de execu o Desfavor vel 9 3 Humidade Corrente 10 0 Menos de 1 km 9 2 Proximidade Entre 1 e 5 km 9 4 do mar Mais de 5 km 10 0 Pro
398. tima uma vida til para o referido material de 21 anos correspondente a um n vel m nimo de desempenho de 70 isto um n vel de degrada o m ximo de 30 O modelo obtido apresentado na Figura 4 39 4 Neste ponto interessa referir que vida til de rebocos n o independente do comportamento de revestimentos por pintura pois existem influ ncias rec procas no comportamento dos dois elementos Para exemplificar a constata o anterior o tipo de material de suporte classificado por Gaspar 2009 em quatro categorias bastardo monomassa marmorite e ciment cio e a sua prepara o antes da aplica o da pintura limpeza e humidade s o factores de degrada o de revestimentos por pintura no sentido em que condicionam a durabilidade dos mesmos por outro lado uma das exig ncias requeridas para as pinturas al m do aspecto est tico a protec o do suporte Desta forma quando mais degradado estiver o acabamento sobretudo se este apresentar perda de estanqueidade devido a presen a de fissura o e destacamentos mais acelerada ser a deteriora o do reboco tempo anos 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 y 0 014x 0 850 20 0 000 0 000x 0 015x 0 878 40 60 Eu severidade de degrada o gt 120 140 Figura 4 39 Modelo de degrada o de rebocos Gaspar 2009 Por outro lado funcionando a
399. tional Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Istanbul Turquia pp 1327 1334 Miyamoto 2003 Japanese strategy of life cycle management in civil infrastructure systems 2 International Symposium Integrated Life time Engineering of Buildings and Civil Infrastructures Kuopio Finlandia pp 1 6 Moreira P 2006 Contribui o dos revestimentos polim ricos para a durabilidade de bet es em ambientes agressivos Disserta o de Mestrado em Constru o Escola de Engenharia da Universidade do Minho Minho Portugal 216 p Moser K 1999 Towards the practical evaluation of service life illustrative application of the probabilistic approach 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Component Vancouver Canada pp 1319 1329 Moser K 2002 Engineering Design Methods for Service Life Prediction CIB W80 RILEM 175 SLM Service Life Methodologies TG Performance Based Methods of Service Life Prediction Report Z rich 30 Moser K 2003 Engineering design methods for service life planning state of the art Internacional Workshop on Managament of Durability in the Building Process Politecno di Milano Mil o It lia paper 40 Moser K 2004 Engineering design methods for service life prediction Performance Based Methods for Service Life Prediction State of the Art Report CIB Report 294 Part B Marco 107 p Motohashi K 200
400. tos Os pigmentos s o subst ncias s lidas em geral finamente divididas e praticamente insol veis no ve culo usadas na prepara o de tintas com o fim de lhes conferir opacidade e cor ou certas propriedades especiais NP 41 1982 Os pigmentos podem ser org nicos ou inorg nicos Uma tinta com boa capacidade de protec o tem na sua composi o grande quantidade de pigmentos bem dispersos para que a penetra o de ar ou sais seja a mais baixa poss vel Fi za 2009 Um dos pigmentos geralmente presente em todas as tintas di xido de tit nio TiO2 com grande poder de cobertura conferindo lhes brancura luminosidade e opacidade A cor de um pigmento fundamentalmente influenciada pela sua estrutura qu mica enquanto que a opacidade fundamentalmente influenciada pelo seu ndice de refrac o Nogueira 2009 Os pigmentos s o tamb m respons veis pelas propriedades mec nicas brilho resist ncia aos produtos qu micos e ao envelhecimento da tinta embora em menor grau do que o ligante Eus bio e Rodrigues 1990 De facto pode dizer se que praticamente todas as propriedades da tinta s o afectadas pelo tipo e quantidade de pigmentos que cont m Robbialac 1958 Numa perspectiva da durabilidade a degrada o da cor afecta o tempo de vida til do revestimento por pintura Este processo pode ter origem na incorrecta utiliza o de pigmentos Nas tintas para fachadas devem utilizar se pigmentos adequados para ext
401. tre as reas degradadas por tipo de anomalia e a rea opaca da fachada e extens o ponderada da degrada o E obtida pelo quociente entre a rea degradada ponderada e rea total do revestimento por pintura e severidade da degrada o normalizada Sw de um revestimento obtida pela raz o entre a rea degradada ponderada e uma rea de refer ncia equivalente rea total da fachada multiplicada pelo maior n vel de gravidade poss vel Nos pontos seguintes cada um dos indicadores de degrada o propostos ser objecto de uma abordagem mais detalhada atrav s da explicita o do seu sentido f sico e operacionalidade 132 4 5 2 1 rea degradada ponderada A rea degradada da fachada ponderada em fun o do n vel de degrada o das anomalias que nela ocorrem de acordo com Gaspar 2009 o primeiro passo para a defini o dos indicadores de degrada o Desta forma este indicador permite distinguir a degrada o em diferentes fachadas que mesmo apresentando a mesma extens o de degrada o adquire significados distintos consoante a gravidade das anomalias existentes em cada caso Esta distin o feita atrav s da pondera o da rea afectada por cada anomalia atrav s de uma constante de acordo com a respectiva condi o semelhan a do modelo apresentado anteriormente adopta se uma rela o linear entre a condi o registada e a pondera o proposta de acordo com a Tabe
402. u o e mais especificamente no dom nio da manuten o de edif cios importa desenvolver ferramentas simples relativamente intuitivas e de r pida aplica o considerando se assim cumprido este objectivo 179 180 Cap tulo 5 Conclus es e desenvolvimentos futuros 5 1 Considera es finais O presente trabalho insere se no mbito da vida til das constru es com o objectivo de desenvolver uma metodologia para a estimativa de vida til de pinturas de fachadas A investiga o baseada na recolha de dados referentes a edif cios em servi o realizada atrav s de inspec es visuais A an lise de dados consiste na convers o dos dados de campo em ndices num ricos de quantifica o da degrada o posteriormente integrados em modelos matem ticos que expressam a deteriora o dos elementos considerados ao longo do tempo A informa o obtida apresentada sob a forma de gr ficos de degrada o constituindo uma abordagem determin stica ao estudo da durabilidade A determina o da vida til dos materiais e componentes da constru o reveste se de extrema import ncia pois permite al m do aumento do desempenho destes atrav s de uma maior compreens o das caracter sticas dos materiais e dos seus factores de degrada o a determina o dos custos globais das constru es a compara o de diferentes solu es t cnicas e a determina o dos per odos ptimos para efectuar opera es de manut
403. ugal pp 151 160 Shohet Puterman M Bilboa E 2002 Deterioration patterns of building cladding components for maintenance management Construction Management and Economics 20 4 pp 305 314 Shohet I M Rosenfeld Y Puterman M Gilboa E 1999 Deterioration patterns for maintenance management a methodological approach 8 International Conference on Durability of Buildings Materials and Components DBMC Vancouver Canada pp 1666 1678 Silva A 2009 Previs o da vida til de revestimentos de pedra natural de paredes Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 140 p Silva A Brito J de Gaspar P 2011a Service life prediction model applied to natural stone wall claddings directly adhered to the support Construction and Building Materials Elsevier aprovado para publica o Silva A Brito J de Gaspar P 2011b Application of a factor method to stone cladding using advanced statistical tools Automation in Construction submetido para publica o Silvestre J 2005 Sistema de Apoio Inspec o e Diagn stico de Anomalias em Revestimentos Cer micos Aderentes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 172 p Sj str m C Brandt E 1991 Collection of in service performance data state of the art and
404. uiridas que ocorrem durante a fase de utiliza o do revestimento devido exposi o ao meio envolvente e as acidentais decorrentes de uma solicita o inesperada Robertsen 1999 acrescenta ainda que a perda de desempenho de elementos da constru o resulta da soma dos diferentes tipos de anomalias referidas tendo associado a cada uma delas uma probabilidade de ocorr ncia Figura 4 3 De acordo com a Figura 3 3 a probabilidade de ocorr ncia de anomalias com origem em defici ncias de projecto e de execu o diminui gradualmente ao longo da vida til do revestimento No mbito do presente trabalho tendo se procedido a uma avalia o visual da degrada o estas anomalias prematuras 124 foram consideradas no levantamento realizado podendo ser respons veis por n veis de degrada o superiores aos expect veis nos primeiros anos de vida til dos revestimentos Probabilidade de ocorr ncia A Degrada o total Falhas cong nitas e construtivas Falhas adquiridas Falhas acidentais ou aleat rias gt Tempo Figura 4 3 Probabilidade de ocorr ncia dos diferentes tipos de anomalia em fun o da idade adaptado de Robertsen 1999 No que se refere s anomalias provenientes de acontecimentos aleat rios ou acidentais como o caso de graffiti ou manchas de humidade provocadas pela rotura de tubos de queda n o s o pass veis de modela o j que ocorrem
405. uli o da Barra Edificio B Avenida D Jo o I Escolas de S o Juli o da Barra Edificio C L105 L106 L107 Oeiras Oeiras Oeiras Tipo de envolvente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Urbana corrente Fun o predominante Servi os Servi os Servi os Servi os Servi os Servi os Configura o volum trica Irregular Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta Compacta N mero de pisos elevados 6 Ac o vento chuva Severa Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Moderada Severa Moderada Moderada Moderada Moderada Proximidade do mar Proximidade fontes Proximidade do rio Desfavor vel Desfavor vel Corrente EE CEO REA seia Gene CORE RR CORE HER BEM DEM MES DEE poluentes Entre 1 e 5 km Entre 1 e 5 km Desfavor vel Entre 1 e 5 km Desfavor vel Entre 1 e 5 km Desfavor vel Entre 1 e 5 km Entre 1 e 5 km Entre 1 e 5 km Entre 1 e 5 km Entre 1 e 5 km Entre 1
406. unto retomado com mais detalhe no cap tulo seguinte No decorrer desta investiga o confirmou se que a informa o sistematizada inserida em verdadeiras pol ticas de manuten o ainda escassa neste dom nio Contudo j existe esta preocupa o e diversos estudos t m investigado os v rios passos e as diferentes reas implicadas neste processo complexo contribuindo progressivamente para uma melhoria da qualidade com padr es de exig ncia cada vez mais elevados decorrentes de uma preocupa o crescente com a durabilidade dos materiais 75 76 Cap tulo 3 Descri o do trabalho de campo 3 1 Introdu o Neste cap tulo apresentada a metodologia aplicada no trabalho de campo descrevendo as suas diferentes etapas e apresentando os dados necess rios para o desenvolvimento de um modelo de durabilidade de fachadas pintadas Este passo fundamental na previs o de vida til pois dele que decorrem os resultados obtidos A metodologia desenvolvida e aplicada no presente trabalho insere se no mbito das opera es correntes de manuten o de edif cios tendo por objectivo a sua aplica o por t cnicos n o especializados no dom nio da constru o Recolhas morosas e que requeiram t cnicas de inspec o e diagn stico pouco acess veis n o fazem parte dos objectivos desta investiga o Desta forma foram adoptadas diversas medidas simplificativas desenvolvidas no decorrer deste cap tulo O t
407. va muitas vezes a que existam v rios esquemas de pintura suscept veis de serem usados a sua selec o faz se geralmente com base no custo 56 relativo Eus bio 1985a Contudo este crit rio tem de ter em conta que custos iniciais baixos podem traduzir se em menor durabilidade e em custos de manuten o mais elevados podendo culminar numa solu o com um custo global mais elevado 2 5 Identifica o e descri o de anomalias em revestimentos por pintura Os revestimentos de paredes pela sua grande exposi o s ac es externas e pelo seu papel de protec o das alvenarias s o dos elementos mais sujeitos degrada o Figura 2 17 Os processos de degrada o natural e precoce a que est o sujeitos os revestimentos traduzem se no aparecimento de diversas anomalias que devidamente identificadas e tipificadas permitem quantificar a degrada o As principais anomalias em paredes exteriores s o apresentadas na Tabela 2 4 8 E Outros 46 E Fachadas 15 Coberturas inclinadas 20 Coberturas em terra o Figura 2 17 Percentagem de anomalias por elemento em que ocorrem adaptado de Freitas e Sousa 2003 Tabela 2 4 Principais anomalias em paredes exteriores Eus bio 2007 Principais anomalias em paredes exteriores Altera o de cor e brilho Destacamento Pulverul ncia Empolamento Manchas Efloresc ncias Crescimento de fungos e de algas Neste trabalho considera se uma anomalia co
408. val ncia de anomalias de n vel 4 Desta forma apesar das manchas e altera es crom ticas apresentarem uma distribui o uniforme entre os n veis 1 2 e 3 apresentam um reduzido n mero de casos de n vel 4 o que indica que por si s n o determinam o final do desempenho dos revestimentos A fissura o como referido apresenta uma distribui o tamb m uniforme mas distingue se das manchas por uma maior preval ncia de anomalias de n vel 4 podendo assim sugerir uma anomalia que tem uma evolu o uniforme ao contr rio das perdas de ader ncia que surgem quase sempre no final da vida til Os referidos resultados parecem apontar para uma rela o entre anomalias e n vel de degrada o existindo padr es t picos de severidade para cada grupo de anomalias as altera es provocadas por manchas e altera es t m na sua grande maioria n veis de degrada o ligeiros a moderados as anomalias do tipo fissura o percorrem quase uniformemente todo a escala considerada sendo as perdas de ader ncia maioritariamente de gravidade elevada Esta conclus o importante pois demonstra que a classifica o dos n veis de degrada o adoptada consegue traduzir a hierarquia crescente de gravidade entre as anomalias do tipo manchas fissura o e perda de ader ncia sugerida em 3 4 1 70 60 50 40 E N vel 1 30 Nivel 2 20 E N vel 3 10 4 0 Manchas e Fissura o Perda de ader ncia _ Pu
409. ve conter tr s tipos de informa o a recolha de dados pr via a recolha de dados de campo assim como dados obtidos ap s a inspec o visual nomeadamente as dimens es da fachada e a quantifica o das reas das anomalias 80 Conclu das as duas etapas referidas procede se ao levantamento e caracteriza o da amostra no que se refere s condi es ambientais e s caracter sticas construtivas dos edif cios inspeccionados aos tipos de revestimentos estudados e s anomalias detectadas Selec o da amostra Metodologia de recolha e registo de dados Crit rios Crit rios Defini o dos Recolha pr via Limita es adoptados adoptados na n veis de de informa o selec o dos selec o da factores amostra Ficha de inspec o e diagn stico Levantamento e caracteriza o da amostra Recolha de dados de Figura 3 4 Representa o esquem tica das diferentes etapas do trabalho de campo 3 2 Selec o da amostra Pretende se descrever os principais crit rios adoptados na selec o dos edif cios analisados especificar as diferentes fontes consultadas assim como identificar os factores de degrada o considerados no presente estudo 3 2 1 Crit rios adoptados na selec o da amostra No mbito da campanha visual foram analisados 220 revestimentos por pintura aplicados directamente sobre rebocos ou sobre pinturas j existentes pertencentes ao parque edificado do distrito de Lisboa
410. vento Severa chuva 0 96 Textura do Lisa revestimento 0 96 4 8 3 Interpreta o de resultados Nesta sec o para al m da apresenta o de todos os resultados obtidos pelo modelo de regress o m ltipla linear procede se a uma s ntese explicativa do seu significado O modelo de regress o obtido determina os coeficientes de forma a minimizar o erro cometido sendo este dado pelo somat rio do quadrado da diferen a entre os valores observados da severidade e os valores estimados pelo modelo tee 4 10 Foram testados v rios modelos com constante igual e diferente zero tendo se conclu do que o modelo que conduz a melhores resultados adopta bo 0 Opta se por n o apresentar todos os modelos testados mas apenas o que alcan a melhores resultados definido pelo m todo Stepwise Este considera uma vari vel dependente severidade e tr s vari veis independentes idade proximidade do mar e orienta o da fachada A equa o de regress o obtida tem assim a seguinte express o gen rica 3 y bo b1 X1 b2 x2 bx 4 11 i l 4 8 31 Significancia global do modelo A signific ncia do modelo testada atrav s de duas hip teses Ho bo b aks 0 H 3 i b 0 isto existe pelo menos um coeficiente diferente de 0 A hip tese nula Ho considera assim que nenhuma das vari veis independentes inclu das no modelo explica a variabilidade da vari vel de
411. vezes superior severidade com pondera o relativa ao caso L009 fachada essencialmente com manchas no caso L118 2 em que o valor da severidade sem pondera o assumia um valor relativamente baixo apresenta uma severidade com pondera o elevada correspondendo a um dos maiores valores atingidos pela amostra reflectindo assim a degrada o generalizada da fachada quanto aos casos L092 e L094 nos quais a severidade sem pondera o traduzia o oposto da realidade observada isto maior severidade para o caso menos degradado os valores da severidade com pondera o invertem os resultados expressando o estado de degrada o real dos revestimentos o caso L092 que apresenta destacamentos fissuras e empolamentos tem uma severidade mais de 2 2 vezes superior ao caso L092 que apresenta apenas alguma reten o de sujidade superficial 142 Pela an lise realizada a severidade com pondera o ultrapassa as limita es existentes no modelo sem pondera o sendo capaz de traduzir a realidade f sica registada diminuindo o peso das anomalias ligeiras e acentuando a import ncia das mais graves Desta forma todos os modelos de degrada o apresentados no presente cap tulo s o baseados nos valores da severidade degradada normalizada com pondera o relativa entre anomalias No Anexo V apresentam se exemplos do levantamento e dos c lculos efectuados 4 5 2 6 Rela o entre severidade e condi o Como se viu a sev
412. visual relativa a revestimentos exteriores que tem em conta a rea afectada e a dimens o das anomalias Por fim Gaspar 2009 elabora um atlas da degrada o que consiste numa listagem de informa o escrita e fotogr fica referente aos diversos tipos de anomalias que afectam os rebocos classificados em fun o da sua condi o isto do n vel de degrada o O tema de revestimentos por pintura e mais especificamente das suas anomalias tem uma publica o de car cter normativo pelo Instituto Portugu s da Qualidade NP EN ISO 4628 constituindo uma base de informa o muito til no decorrer deste trabalho O objectivo das normas definir um sistema para designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es no aspecto dos revestimentos fornecendo padr es visuais de refer ncia ou outros meios de avalia o Adicionalmente quantifica o do n vel de severidade deve ser referida a dimens o aproximada da rea em avalia o ou a sua propor o na rea total ensaiada expressa em percentagem As normas existentes e actualmente em vigor em que se insere o presente trabalho s o as seguintes e NP EN ISO 4628 1 2005 Tintas e vernizes Avalia o da degrada o de revestimentos Designa o da quantidade e dimens o de defeitos e da intensidade das altera es uniformes de aspecto Parte 1 Introdu o geral e sistema de designa o e EN ISO 4628 2 2005 Tintas e vernizes
413. ximidade Desfavor vel Factor E factor de fontes N o conclusivo relacionado com as Corrente poluentes condi es ambientais Suave 10 1 exteriores Ac o vento Moderada 9 6 chuva Severa 9 4 Norte 10 2 Orienta o Sul 9 1 da fachada Este 10 1 Oeste 91 188 Tabela 5 2 Factores de ajustamento Factor de Factor Subfactor Categorias analisadas ajustamento A Lisas Tipo de Texturadas N o conclusivo produto Membranas Factor A factor Lisa 1 01 relacionado com a Textura Rugosa 0 96 qualidade dos materiais Branco Cor Amarelo cor de laranja cor de rosa claro N o conclusivo Verde claro azul claro cor de rosa escuro Factor C factor Repintura sobre pintura ja existente 1 02 Prepara o relacionado com o n vel da superficie Pintura sobre reboco 0 99 de execu o Desfavor vel 0 95 Humidade Corrente 1 03 Menos de 1 km 0 94 Proximidade Entre 1 e 5 km 0 96 do mar Mais de 5 km 1 03 Proximidade Desfavor vel Factor E factor de fontes N o conclusivo relacionado com as Corrente poluentes condi es ambientais Suave 1 04 exteriores Ac o vento Moderada 0 98 chuva Severa 0 96 Norte 1 05 Orienta o Sul 0 93 da fachada Este 1 04 Oeste 0 93 A determina o da vida til em fun o dos factores de degrada o a que est o sujeitos os revestimentos permite assim estabelecer
414. za o das zonas estudadas A caracteriza o da zona estudada consiste na identifica o das condi es ambientais e de exposi o a que est o sujeitos os revestimentos Anexo II Esta an lise assume primordial import ncia pois representa frequentemente e de acordo com o cap tulo 2 as causas que est o na origem do aparecimento da maioria dos mecanismos de degrada o existentes em revestimentos por pintura A caracteriza o da 104 amostra no que se refere a estes factores foi facilitada pela disponibilidade de dados rigorosos para cada caso de estudo Os par metros considerados s o a proximidade do mar a humidade a ac o vento chuva a orienta o solar e a proximidade de fontes poluentes Os crit rios de an lise adoptados encontram se de acordo com a investiga o de Gaspar 2009 Na Figura 3 13 apresentada a distribui o dos edif cios analisados em fun o dos concelhos a que pertencem A maioria dos casos estudados situa se em Lisboa seguido de Oeiras Cascais e por fim Amadora Loures e Odivelas 50 40 30 20 10 0 40 30 21 8 Lisboa Oeiras Cascais Outros Figura 3 13 Distribui o da amostra em fun o do concelho 3 5 21 Proximidade do mar A zona da faixa costeira caracteriza se pelo efeito de ventos geralmente fortes carregados de humidade transportando sais que atacam em maior ou menor grau todos os materiais de constru o Ferreira 2004 Em Po

Tese 6,3 MB - Técnico Lisboa

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