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FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS

1. lenta oxida o pelo contato com o ar lento colapso nas fibras do papel devida aos cidos contidos na celulose ou introduzidos durante a fabrica o ou durante c uso e efeitos devidos a tra os de metais catal ticos como ferro cobro e mangan s no papel em contato com o di xido de enxofre da atmosfera rompimento das fibras devido luz ultravioleta e deteriora o provocada por microrganismos tais como bact rias e mofo 12 A partir desta classifica o CORUJEIRA 1971 divide os agentes agressivos ao papel em f sicos qu micos e biol gicos sendo os danos f sicos a umidade temperatura luz os danos qu micos correspondem acidez do papel e s tintas de escrever e os agentes biol gicos s o os microrganismos e o homem WESTBROOK 1985 tamb m classifica as causas como CORUJEIRA mas considera o dano pela uso como um quarto grupo e n o como agente biol gico Segundo CRESPO amp VIMAS 1984 podemos dividir as causas degradantes do papel em dois grandes grupos causas intr nsecas e causas extr nsecas subdivididas por sua vez em raz o de sua natureza f sica qu mica ou biol gica e por base em sua atua o habitual ou ocasional Como CRESPO amp VINAS BECK 1985 tamb m apresenta as agentes de destrui o em dois grupos os agentes internos que s o provenientes da pr pria mat ria prima que comp em o papel e que provocam rea es f sico qu micas agressivas e os externos que ocorrem a p
2. n o carregar muitos livros nos bra os fazendo os cair coloc los de forma a que um livro n o amasse nem force a encaderna o do outra 30 n o deixar os livros muito tempo na posi o de leque voltado para baixo isto com as bordas para baixo e a lombada para cima Isto for a a encaderna o Segundo KRAEMER KOELLER 1973 471 o vandalismo em bibliotecas o resultado da discrep ncia existente entre o r pido desenvolvimento da civiliza o e o avan o menos acelerado da cultura e educa o entre as massas verificado atrav s do grande n mero de pessoas ignorantes e incultas que agora t m acesso aos arquivos e bibliotecas O termo ignorante e inculto estaria mais relacionado com a falta de consci ncia do ser humano quanto utilidade do livro para si e para seus semelhantes Podemos dizer que falta ent o ao ser humano o valor solidariedade no qual ele ir preservar a documento porque necess ria a si e a outrem KRAEMER KOELLER 1973 analisa do ponto de vista psicol gica as influ ncias instintivas que estimulam a agress o contra arquivos e bibliotecas Segundo o autor os motivos para ataques humanos aos acervos s o desprezo neglig ncia e medo real ou imagin rio do conte do do arquivo ou da biblioteca Existem n fatores e influ ncias que levam um indiv duo a cometer crime contra o patrim nio hist rico Para KRAEMER KOELLER 1973 481 o dano causado por neglig ncia por frustra
3. 3 3 1 Agentes f sicos Entende se como agentes f sicos os fatores ambientais relacionados com a rea de armazenagem dos documentos S o tr s os fatores ambientais que afetam o documento em sua integridade f sica a luz a temperatura e a umidade estando estes dois ltimos interrelacionados 3 3 1 1 Luz A luz uma forma de energia radiante observada pelos rg os da vis o formada de ondas eletromagn ticas compar veis em todos os pontos s ondas de r dio ou de televis o mas de comprimento de onda mais curto FLIEDER amp DUCHEIN 1983 25 A luz exerce uma influ ncia nociva nos documentos O sal direto batendo nas estantes resseca as encaderna es entorta os livros e desbota os NABUCO 1943 19 n o somente muda a cor do papel como ataca suas fibras tornando as fr geis e pouco resistentes No pergaminho produz se um encolhimento irrevers vel e uma colora o escura revers vel KRAEMER KOELLER 1973 Estas deforma es que ocorrem no material bibliogr fico s o causadas pela incid ncia direta dos raios Bc 2 ES 6 solares e da luz artificial que cont m a radia o ultravioleta Segundo CUNHA 1971 a energia ultravioleta de baixo comprimento de onda n o tem interesse quanto aos seus efeitos no papel porque absorvida pelo ar atmosf rico e filtrada pelo vidro Parte da energia ultravioleta inclusa nos raios solares e l mpadas fluorescentes n o bloqueada pelo vidro comum Es
4. Excluindo institui es especializadas e algumas bibliotecas de faculdades menores as demais quase todas acad micas e ou bibliotecas de pesquisa est o atualmente devotando 11 a 20 por cento de seu or amento de material e 4 a 8 por cento do total das despesas operacionais para seus esfor os em preserva o WEBER 1985 90 A Biblioteca de Berkeley gasta uma soma igual a 14 5 de seu or amento de livros para preserva o e conserva o Este valor inclui sal rios materiais equipamentos e microfilmagem ROSENTHAL 1985 33 De fato preserva o cara A percentagem d a or amento total alocado para a preserva o depende da natureza da cole o Para PATTERSON 1983 uma forma de tornar menos cara o desenvolvimento de associa es cooperativas Para MILEVSKI amp NAINIS 1987 uma vez estabelecida a necessidade a argumento mais forte para um programa de reparos interno o que seja uma forma de tornar os livros teis a um custo muito baixo Em muitas bibliotecas os materiais podem ser reparados internamente por menos do que a custo de contrata o de encaderna o ou a custa de reposi o incluindo tanto m o de obra como custas materiais Outro motivo de que os custos com equipamento s o disp ndios nicos e podem ser recuperados com a tempo PARKER 1989 acredita que Com um m nimo de orienta o os pr prios funcion rios da biblioteca podem conceber um programa de luta integrada que responda
5. o o que n s necessitamos educa o para uma nova consci ncia profissional Seu pensamento est correto do ponto de vista de que important ssimo o ensino de conserva o e preserva o na forma o profissional do bibliotec ria mas n o se pode descartar a possibilidade de que quanto mais informa es sa rem em revistas de biblioteconomia mais f cil ser despertar a consci ncia dos profissionais para o assunto Segundo PATTERSON 1983 os bibliotec rias devem ter a responsabilidade de se educar sobre conserva o Eles devem se educar at a ponto que possam projetar e implementar seus pr prios programas Como nos disse ALMELA MELIA em 1976 e que pode ser transposto para os dias de hoje ainda existem pessoas que desconhecem que livros e documentos atacados por agentes destruidores podem ser postas a salvo e curados das enfermidades que os afetam Os bibliotec rias especialmente envolvidas com preserva o devem receber treinamento das t cnicas e materiais envolvidos nos problemas de preserva o mas os alunos de biblioteconomia devem ter conhecimento da import ncia da preserva o na fun o e pol tica global da biblioteca DUREAU amp CLEMENTS 1986 bem como conhecimentos da origem e hist ria dos materiais da biblioteca sua composi o e seu conte do informativo Segundo BANSA 1986 o bibliotec rio deve ser educado para a conserva o Educa o para maior conscientiza o do problema altera
6. o do acervo em bibliotecas e arquivos Para LOWELL 1986 citado por CONWAY 1989 preserva o inclui o planejamento do programa avalia o e aperfei oamento das condi es de armazenagem e do acervo tratamento de conserva o e 11 transfer ncia da informa o de um meio f sico deteriorado para outro est vel Conserva o para o mesmo autor corresponde ao tratamento de laborat rio que mantenha o item em condi es inalter veis e inalter veis ou a es que retornem o documento deteriorado ou com dano tanto quanto poss vel sua forma original A prop sito da semelhan a entre os termos preserva o e conserva o nota se que os conceitos foram evoluindo e uma diferen a marcante entre eles est emergindo Percebe se ainda uma hierarquia entre os termos ocasionada pela fun o inerente a cada um dos termos CLARKSON sd citado por CONWAY 1989 enfatiza esta hierarquia quando diz que restaura o implica em maiores altera es conserva o m nima e preserva o nenhuma Partindo da an lise destas defini es conclu mos no que diz respeito ao nossa trabalho que preserva o a pol tica com defini o de crit rios adequados de armazenagem e uso e manuten o do meio ambiente em condi es timas para a guarda dos documentos evitando se desta forma os danos e conserva o destina se a um trabalho de rotina visando estender a vida til dos documentos no qual se inclui a higieniza o d
7. A casa onde viveu Benjamin Constant em Santa Teresa Ria de Janeiro foi especialmente restaurada e equipada para receber em 19S7 a Centro de Conserva o e Preserva o Fotogr fica Fruto de um conv nio entre a FUNARTE e a Funda o Pr Mem ria aquele Centro al m de prestar servi os 41 especializados em conserva o e restaura o de fotografias vai desenvolver pesquisas sobre preserva o e formar profissionais AUTRAN 1987 Em S o Paulo encontramos a Biblioteca M rio de Andrade que mant m em seus por es uma equipe de conserva o e restaura o de seu acervo e a Universidade de S o Paulo que desenvolve pesquisa na rea GOMES 1987 A Biblioteca M rio de Andrade em S o Paulo devido a seu objetivo de biblioteca municipal central tem como pol tica a conserva o m xima dos originais A pol tica de preserva o abrange tr s n veis o n vel um a encaderna o comercial de material corrente o n vel dois s o as cole es especiais e o n vel tr s as obras raras Cole es especiais e obras raras formam a reserva t cnica da Biblioteca e onde se concentram os esfor as de preserva o conserva o e restaura o Para o material corrente a pol tica higienizar e encadernar os livros que d o entrada na Biblioteca e reposi o dos livros danificados METIDIERI 1991 Na Bahia a institui o encarregada desse setor o Arquivo do Estado Em Belo Horizonte Minas Gerais o Centro de C
8. CRESPO amp VINAS 1984 Nos arquivos primitivos colocava se os documentos fechados em recipientes de cer mica ou de madeira impregnados de ervas bals micas de efeito repelente com a finalidade de proteger o documento do ataque dos insetos CRESPO amp VINAS 1984 Mais tarde incorporou se a esse processo subst ncias de origem mineral cal merc rio que um forte fungicida complementadas com ora es inclu das nas primeiras p ginas dos livros solicitando prote o contra o terr vel ataque por parte dos insetos A partir do s culo XIX as investiga es cient ficas permitiram desenvolver o estudo de t cnicas e meios derivados de produto sanit rio Hoje est dispon vel no com rcio uma variedade muito grande de produtos de acordo com a finalidade a que se destinam Para efetivamente proteger cole es de bibliotecas dos danos por insetos necess rio conhecer a ecologia e etologia dos insetos seu desenvolvimento lugares de sua localiza o no acervo as liga es dos insetos com o meio ambiente e as peculiaridades da armazenagem de livros situa o e lugar movimento da cole o volume de empr stimo atendimento a leitor caracter sticas do material KRAEMER KOELLER 1973 Estas informa es v o permitir planejamento e o objetivo de exterm nio de insetos e preven o da contamina o nas bibliotecas Segundo CORUJEIRA 1971 para combate aos agentes externos necess rio criar condi es ambientais q
9. s necessidades concretas da institui o com um custa m nimo Isto pode ser conseguido em uma biblioteca universit ria se forem envolvidos os diversos departamentos e unidades administrativas da universidade em um esfor o conjugado na elabora o do programa Sendo assim o Departamento de Biologia por exemplo estudaria os ataques de insetos e microorganismos na biblioteca e verificaria os meios mais eficazes a baixo custo de combate los A marcenaria por sua vez poderia fabricar prensas caseiras e outros aparatos para a se o de reparos Muitas outras unidades poderiam estar envolvidas reduzindo por conseguinte o de compras de equipamento pesquisas etc No Brasil nenhuma estimativa semelhante de WEBER 1985 foi encontrada Notou se pelo estudo de AUGUSTINHO 1987 que a grande problema a ser vencido o problema financeiro Muitas instala es deixam de se concretizar ou mesmo receber a devida manuten o por motivos de recursos or ament rios 58 AUGUSTO 1990 sente esta Mesma dificuldade no Departamento de Imprensa Nacional Bras lia s vezes at o produto mais elementar como a cola falta para os servi os de restaura o Por outro lado a pol tica interna do rg o em comprar material fora do Estado encarece a produto Na Universidade de Bras lia o problema o mesmo No or amento da Biblioteca n o est previsto a custo com os reparos de obras dessa forma o que vale a criatividade da equipe da
10. O uso n o o nico crit rio para microformas assim classificadas uma vez que elas tamb m devem ter propriedades permanentes de reten o de imagem AVEDON 1991 As vantagens do uso de microfilmes ou microfichas em rela o ao suporte de papel o arranjo mais f cil e o custo menor e a quantidade de informa es em um espa o tamb m menor CUNNINGHAM 1987 Conseq entemente fica mais f cil o armazenamento A microfilmagem sugerida n o como alternativa mas como meio de reduzir o manuseio e a preserva o dos documentos O disco ptico para documenta o tamb m de grande utilidade Evoluiu a partir do v deo disco o qual foi produzido para guardar imagens pr gravadas para lazer ou treinamento Depois veio o CD para m sica Segundo AVEDON 1989 existem tr s tipos de discos pticos para uso com documentos 1 CD ROM Compact Disk Read Only Memory Disco compacto s para leitura n o pode ser gravado nem atualizado A leitura feita com um facho de laser com aux lio de equipamento adequado 2 WORM Write Once Read Many Podem ser gravados pelo pr prio usu rio mas n o podem ser atualizados podem ser lidos milhares de vezes sem desgravar a informa o A diferen a entre WORM e CD ROM que o primeiro pode ser gravado pelo usu rio e outro exige edi o industrial 3 Discos pticos atualiz veis Tem aplica o em documentos que s o atualizados e modificados S o criados e
11. a estabeleceu um centro regional para o Deste Europeu WYSOCKI 1986 SMITH 1986 A necessidade de esfor os cooperativos na rea de preserva o levou a Research Library Group RLG a desenvolver planejamento nesta rea para dar apoio preserva o cooperativa entre seus membros e tamb m auxili los nas solu es de problemas individuais usando a base de dados bibliogr ficos RLIN Research Libraries Information Network A filosofia foi a de que uma biblioteca que gerencia seu cat logo em RLIN pode tamb m gerenciar sua cole o em RLIN incluindo atividades relacionadas preserva o indicando no registra da rede informa es sobre a estado f sico do item como por exemplo se est em boas condi es ou n o ou se a item foi microfilmado O objetivo o compartilhamento de itens microf lmados e a ajuda na tomada de decis o do planejamento de preserva o particularmente quando um item requer reparos A exist ncia de um item em boas condi es em outra biblioteca ou microfilmado vai influenciar a decis o se o item deve ser preservado ou se uma c pia do filme ser comprada ou ainda pode influenciar no empr stimo entre bibliotecas KRUGER 1988 3 4 5 Conclus o A d cada de setenta foi a d cada dos programas de preserva o notadamente nos Estados Unidos a que ocasionou um desenvolvimento marcante nesta rea Na literatura percebem se dois per odos distintos a primeiro per odo at d cada de seten
12. a resina de al men mostrou se bem melhor que a gelatina vegetal que era misturada aos pap is de trapo antes do s culo XVI quando usada com a celulose de madeira Entretanto o composto al men resina em contato com a umidade atmosf rica reage transformando se em cida sulf rico H SO que corrosivo oxidante e desidratante Esta rea o cida vai ser acelerada pela temperatura e umidade elevadas De acordo com BARROW 1959 o al men n2o deve ser usado e o papel deve conter subst ncias alcalinas que o protejam da acidez Outro fator de degenera o intr nseca nos pap is o uso de fibras n o purificadas isto das quais n o se removeu a lignina A lignina afeta a resist ncia do papel devido a seu r pido envelhecimento desencadeia um acelerado processo cido O papel jornal um exemplo cont m alta concentra o de lignina da sua conhecida precariedade BARRETO s d ao classificar as causa da acidez s leva em considera o as causas extr nsecas Segundo ele a acidez pode ser provocada pela tinta base de xido de ferro colas de v rios tipos impurezas do ar e contato com outras pap is tamb m atacados pela acidez Em compensa o BARRETO s d 5 chama a aten o para um outro problema a acidez passa de um papel para outro atrav s do processo chamado migra o CUNHA 1971 92 concorda Infelizmente para os bibliotec rios a acidez no papel como a acidez das tintas migra para out
13. o ou a descarte de materiais em um programa de perda calculada para manter a acervo vital e utiliz vel DARLING 1981 Segundo DARLING 1981 impl cita nas varia es do tratamento apropriado aos diferentes tipos de materiais est a necessidade de crit rios de sele o e sistema de tomada de decis o que tem pouca a ver com a qualidade t cnica do tratamento individual mas tudo a ver com a aloca o respons vel e eficaz de tempo e dinheiro Crit rios para preserva o de fatos por exemplo s o distintos dos de papel Os requisitos de climatiza o s o mais rigorosos A documenta o fotogr fica tem diversos suportes al m da fotografia em suporte de papel existem suportes em bases pl sticas como os filmes negativos os diapositivos Normalmente a acervo fotogr fico exige climatiza o exige uma rea espec fica exige solu es de condicionamento que protejam individualmente todas os objetos do acervo fotogr fico positivo negativos em papel ou pl stico BURGI 1991 Outro fator que contribui para a import ncia da administra o para a preserva o encontra se na rela o da preserva o para com quase todas as outras atividades da biblioteca Projetos de pr dio acervo e pol ticas de acesso sele o processamento t cnica e m todos de manuseia utilizados tanto pelo pessoal como pelos usu rios desde a momento em que chega biblioteca at a seu descarte quando dele n o se tem mais necessidade DARLING 19
14. o e restaura o incentivar as cuidados com livros e documentos velhos ou novas e ajudar na formula o de uma pol tica Artigos sobre preserva o t m aparecido em diferentes publica es jornais e revistas especializadas ou n o Dentre as publica es especializadas podemos citar Abbey Newsletter Conservation Administration News Library Conservation News E U A Restaurator Alemanha Em 1990 o College and Research Libraries News criou a coluna Preservation News com a finalidade de cobrir novos assuntos e pesquisas sobre conserva o preserva o e pap is permanentes em bibliotecas universit rias e de pesquisa No Brasil a revista Leia em 1988 incluiu uma se o com a finalidade de divulgar o assunto mas infelizmente n o passou de inten o Este interesse nos demonstra como o assunto tem se desenvolvido refletindo a expans o o crescimento e a import ncia da preserva o nos meios bibliotecon micos A constata o desse desenvolvimento e a escassez de literatura nacional sobre preserva o estimulou a pesquisa que buscou oferecer subs dios s bibliotecas universit rias na implementa o de seus pr prios programas de preserva o Al m disso esta pesquisa procurou tamb m demonstrar que os materiais correntes assim como os materiais raros merecem ser preservados por constitu rem importantes meios de desenvolvimento cient fico e tecnol gico do pa s Deve se antes de tudo despertar consci
15. o s o atividades que demandam muitos recursos de modo que a decis o de tratamento deve levar em considera o 1 o valor intelectual e intr nseco do item o tipo do material se corrente ou retrospectivo 2 o valor monet rio do livro obras raras 92 3 o valor est tico 4 o uso 5 a acesso s estantes 6 a disponibilidade de recursos financeiros 7 as condi es f sicas do livro e se pode ser usado sem provocar danos maiores 8 as prioridades da institui o Metas ideais 1 Manter uma c pia dos livros caros para restringir o uso ao original 2 Preserva o cio conte do intelectual de obras cujo suporte n o tenha interesse em ser preservado atrav s da microfilmagem ou outros meios por exemplo CD ROM 3 Estudo dos diversos tipos de material existentes na biblioteca quais os danos a que est o sujeitos quais os danos que j sofreram A partir desta an lise adotar as medidas adequadas para o acervo como um todo e para cada caso em particular 5 2 3 Planejamento para descartes Um planejamento adequado para acidentes tamb m deve ser desenvolvido incluindo a preven o salvamento e restaura o das obras Metas b sicas 1 Contra inunda es devem ser realizadas drenagem e limpeza peri dica das galerias pluviais 2 Na preven o de inc ndios necess rio a verifica o constante das instala es el tricas e extintores b lixo e material inflam vel devem ser
16. p 22 31 WYSOCKI A IFLA core programme for preservation and conservation PAC Vienna CDNL 1986 7p YOUNG H ed The ALA glossary of Library information Science Chicago American Library Association 1983 P 175 ZAPPALA A Instruction in Book Restoration in the graduate Course Conservation of Cultural Property at the University of Udine Udine Italy Restaurator 9 1 27 6 1988 ZHUANG W El papel In SHUANG Wei Cuatro grandes inventos en la antiguidad China Beijing Rd En Lenguas Extranjeras 1980 p 3 37 ZIMBABUE historia em fita magn tica Correio da Unesco 13 4 14 abril de 1985 104 ANEXOS 105 ANEXO 1 ROTEIRO DA ENTREVISTA NOME INSTITUI O FORMA O PROFISSIONAL CARGO AREA DE INTERESSE 01 Como surgiu seu interesse para a rea de conserva o preserva o e restaura o de documentos 02 Qual a necessidade que sentiu para ser atra do por esta rea 03 Qual a sua experi ncia nesta rea 04 Que trabalho executam aqui no Arquivo P blico do D F 05 Voc s tem uma pol tica escrita para preserva o e conserva o dos documentos Se n o tem Por qu 06 Na sua opini o qual a import ncia do desenvolvimento de uma pol tica visando a preserva o e conserva o de acervos 07 Que itens devem constar nesta pol tica 08 Quanto a preserva o de fatos seriam os mesmos crit rios estabelecidos para documento de papel 09 Existe treinamento de funcionaria
17. 3 2 2 Polui o atmosf rica 3 3 22 1 Poluentes gasosos 3 3 2 2 2 Part culas s lidas 3 3 2 3 Tintas 3 3 3 Agentes biol gicas 3 3 3 1 Microrganismos 3 3 3 2 Insetos 3 3 3 Roedores vi pe EO UA 10 12 15 15 16 17 17 20 22 23 24 24 25 26 28 3 3 4 3 3 4 1 3 3 4 2 3 4 3 4 1 3 4 1 1 3 4 1 2 3 4 1 3 3 4 2 3 4 2 1 3 4 2 2 3 4 3 3 4 3 1 3 4 3 2 3 4 4 3 4 4 1 3 4 4 1 1 3 4 4 1 2 3 4 4 1 2 1 3 4 4 1 2 2 3 4 4 1 3 3 4 4 1 3 1 3 4 4 1 4 3 4 4 1 5 3 4 4 2 3 4 4 3 3 4 4 4 3 4 4 5 3 4 4 5 1 3 4 4 5 2 3 4 4 6 3 4 5 CAP TULO 4 4 1 4 2 4 2 1 Danos por acidentes e danos decorrentes do uso Danos por acidentes Danos decorrentes do uso Pol tica de preserva o e conserva o A necessidade e a import ncia do desenvolvimento de uma pol tica A necessidade A import ncia Responsabilidade Micro e macroplanejamento Microplanejamento Macroplanejamento Experi ncias na rea Experi ncias nacionais Experi ncias internacionais Refer ncias para o desenvolvimento de uma pol tica Meio ambiente O n vel geral de polui o do ar ambiental A possibilidade de se criar um ambiente clim tico controlado Controle da luz Controle da temperatura e umidade O asseio da acomoda o de armazenagem Planejamento para erradica o dos agentes biol gicos Materiais e equipamentos apropriados para armazenagem Pr dios Educa o e treinamento Recursos financeiros M
18. 95 das part culas de poeira DUREAU amp CLEMENTS 1986 recomendam que em reas de polui o pesada se utilize a ar condicionado central para favorecer todo o acervo 3 3 3 Tintas A tinta elemento fundamental nos documentos gr ficos pode vir a ocasionar danos aos materiais de bibliotecas FLEXES 1984 14 define tinta como um l quido l mpido que n o tem mat rias em suspens o m vel fixa se e est dotado de uma cor intensa e dur vel Atualmente fabricam se diferentes tintas para usos distintos As tintas de impress o s o constitu das por uma suspens o de pigmentos de origem animal vegetal ou mineral em um ve culo viscoso a verniz Segundo KRAEMER KOELLER 1973 as tinta nocivas s o em primeiro lugar as que cortam o papel Existem por m tintas que n o danificam diretamente e a seu efeito se produz por migra o lenta de certos componentes da tinta As primeiras tintas usadas eram base de carv o Com elas se escrevia sobre o papiro Est vel por excel ncia devida ao seu colorante b sico o carv o ser uma subst ncia inalter vel na presen a de cidos e lcalis bem como de luz gua ou de fatores microbiol gicos CRESPO amp VINAS 1984 No Egito Antigo as tintas eram feitas com fuligem e goma ar bica Os chineses misturavam fuligem cola de peixe e perfume para lhes dar cheiro agrad vel BECK 1985 compondo a tinta chamada nanquim e at hoje utilizada Estas tintas n3o s o ag
19. Abrange principalmente toda uma parte de medidas preventivas com ado o de mecanismos que n o s o baratos de serem adquiridos Envolve custo com manuten o de um ambiente especial restaura o de obras danificadas ou tratamento preventivo de obras n o danificadas para assegurar sua preservasse MOWAT 1982 O programa de preserva o necessita de muitas verbas sendo assim muitos planos para o desenvolvimento de preserva o n o s o f ceis de serem implementados Quanto de um or amento de biblioteca deve ser alocado para conserva o e preserva o Segundo ROSENTHAL 1985 devemos prover recursos para conservar livros da mesma forma que fazemos para adquiri los e catalog los para manter instala es nas quais guard los e para prover acesso a eles atrav s de servi os p blicos Segundo WESTBROOK 1985 o custo da preserva o depende de tantas vari veis que s o nicas para cada biblioteca que uma estimativa perderia qualquer significado Alguns dos poucas fatores envolvidos incluem a que se seque a escolha de desacidifica o ou de microfilmagem ou ambas o montante de equipamento necess ria a escolha entre treinar os funcion rios atuais ou usar servi os de terceiras e acesso a qualquer arranjo com um sistema de compartilhamento de recursos que permita que a biblioteca elimine itens de pouca uso com a garantia de que outra c pia estaria dispon vel se 57 necess ria A condi o de certos materiais
20. C da edi o da IFLA de 1 979 abaixo de 16 C para filmes de tiacetato 6 C 12 C na edi o de 1979 e abaixa de 0 C para filmes coloridos com umidade relativa de 30 a 40 20 a 30 na edi o da IFLA de 1979 Fora deste padr o o filme se decompor 48 Segundo BURGI 1985 os par metros de uma cole o fotogr fica filme e ou fotografias preto e branco s o temperatura abaixa de 21 C preferencialmente 16 C e a umidade relativa entre 30 e 50 preferencialmente 40 com oscila o permitida mais ou menos de 2 C e 2 por um per odo de 24 horas para ambas Segundo DORFMANN 1977 a escolha do n vel de umidade para armazenagem depende do tipo de filme e da umidade na rea de trabalho E prefer vel que a rea de trabalha n o tenha grandes diferen as de umidade em rela o rea de armazenagem Varia es de temperatura e umidade n o s o toleradas A temperatura escolhida para determinado ambiente deve ser mantida constante As oscila es atmosf ricas devem ser cuidadosamente consideradas necess rio evitar uma diverg ncia muito grande entre as condi es de temperatura em reas de armazenagem e sala de leitura DUREAU amp CLEMENTS 1986 a fim de se evitar que os documentos sofram com a retra o das fibras da celulose quando entram em reas mais quentes e secas ou a dilata o quando v o para uma rea mais mida e fria Diferen as muito grandes de umidade podem levar a distor es f
21. F Equipe conserva e restaura livros nos por es da Biblioteca Maria de Andrade Reportagem por Flavio Gomes Folha de S o Paulo domingo 29 de junho de 1987 2 caderno A 25 GOVAN J F Preservation and resources sharing conflicting or complementary IFLA Journal 12 1 20 4 1986 GUARNIERI A C Notas sobre o mofo nos livros e pap is 2 ed S o Paulo Mus Ind Com Tecnol 1980 49p Cole o Museu e T cnicas 3 99 HARRIS C Preservation of paper based materials man deacid fication methods and projects In HENDERSON K L HENDERSON W T Conserving and preserving library materials Urbana Champaign University of Illinois 1983 pp 57 71 HAZEN D C Collection development and preservat on Libr Resour Tech Serv Jan Mar 1982 HENDERSON J W KREUPP R G The librarian as conservator The Library 7L artely 40 1 176 89 1970 HIGGINBOTHAM B B Preservation in American Libraries at the turn of the century a portrait of thought and activity in the period of 1876 to 1910 Tese D L S Columbia University 198B 468p HORAKOVA H MARTINEK F Disinfection of archive documents by ionizing radiation Restaurator 6 3 4 205 IBRAHIMAH M Z The teaching of preservation and conservation at Bayero University Kano Nigeria Restaurator 9 1 51 60 1988 IFLA Principles for the conservat on and restauration of collections in libraries IFLA Journal 5 4 292 300 1979 IRIGON J A Conserva o de
22. Historic and Artistic Works IIC fundado em 1950 e o American Institute for Conservation of Historic and Artistic Works AIC fundado em 1960 s o associa es profissionais no campo da Conserva o BANKS 1977 A American Library Association a Special Libraries Association a Association of Research Libraries e a Society of American Archivists IFLA International Federation of Library Associations mant m comit s que desenvolvem atividades sobre conserva o de material de pesquisa O International Center for Conservation em Roma oferece cursos e assist ncia t cnica Todas essas institui es t m apoio da UNESCO para o desenvolvimento de suas necessidades BANKS 1977 Durante os primeiros anos da d cada de setenta uma maior conscientiza o das necessidades de preserva o cresceu entre os bibliotec rios norte americanos A partir desta tomada de consci ncia maior nfase foi dada aos programas de preserva o O acervo da Biblioteca da Brigham Young University consistia em 1950 de 170 mil volumes e 2 milh es de volumes em 1982 Este grande crescimento tanto em quantidade como na qualidade nos acervos da biblioteca necessitou de uma an lise longa e cuidadosa das necessidades de preserva o Em Brigham n o aconteceu diferente de outras bibliotecas Os programas de preserva o foram mais lentos no desenvolvimento do que os programas de aquisi es O programa de preserva o consistia em atividade de reparos em l
23. Se o de Restaura o da Biblioteca Central no emprego de sucatas para a execu o do servi o Devido s dificuldades de se conseguir apoio financeiro para pesquisas em preserva o devemos ent o encontrar solu es administrativas para os problemas f sicas Estas solu es passariam n o s pela controle clim tico necess ria a uma boa preserva o higieniza o do acervo remendos etc como tamb m devem englobar a educa o profissional dirigida preserva o FEATHER 1989 3 4 4 4 Marketing para preserva o Preserva o n o um processo barato Os custos operacionais de um projeto dessa envergadura naturalmente assustar o a administra o universit ria E ineg vel por m a necessidade de se preservar e conservar os acervos de bibliotecas universit rias Cabe ao gerente em conserva o negociar e conseguir os recursos necess rios implementa o de um programa de preserva o e conserva o de materiais bibliogr ficos KOTLER 1978 24 referindo se s organiza es que n o visam lucro nos diz que o marketing permite que a organiza o se torne mais eficaz tanto no alcance dos seus objetivos como na obten o de recursos Para SPARKS 1985a 75 a preserva o um item vend vel Muitas empresas podem se interessar por esse projeto e investir substancialmente nesta causa Segundo SPARKS 1985a existem dois aspectos b sicos para uma abordagem de marketing O primeiro requer um
24. Unidos para tratar do problema da preserva o Em 1965 a Association of Research Libraries ARL Estados Unidos recomendou que uma ag ncia central fosse criada com apoio federal para realizar a preserva o centralizada de registros deteriorados depositados pelas bibliotecas cooperantes mas que cada uma coordenasse seu pr prio programa de preserva o WILLIAMS 1970 Essa ag ncia central operaria uma 6ibliciteca central cujas fun es seriam a de coordenar manter cat logos armazenar os livros e garantir a disponibilidade de c pias a bibliotecas cooperantes As condi es de armazenagem seriam as melhores poss veis para atingir o objetivo principal da biblioteca que a preserva o As bibliotecas cooperantes mandar lhes iam um exemplar de um original desde que um outro exemplar do mesmo item em melhores condi es j n o estivesse adequadamente preservado Uma c pia microfilmada do item estaria dispon vel para compra ou empr stimo pelas bibliotecas cooperantes WILLIAMS 1970 Em 1973 foi fundado um dos mais bem sucedidos centros regionais na opini o de ROGERS 1995 para a preserva o compartilhada O Northeast Document Conservation Center NEDCC primeiro centro regional para preserva o de materiais bibliogr ficos foi criado para tornar dispon vel conhecimento de restaura o de livros e documentos a todas as institui es sem fins lucrativos da regi o RUSSELL 1982 Desde a sua cria o tem
25. a desejo de preservar uma obra importante cara feita em boa encaderna o O usu rio troca a item por um mesmo ou outro similar reposi o por perda do item mas de valor inferior ao original Neste caso o aluno n o sente como uma falta grave j que sua inten o preservar a item original dos danos que provavelmente sofreria Metas ideais 1 Exist ncia de guarda volumes antes do acesso biblioteca para que leitores n o entrem com sacolas bolsas casacos nas salas de leitura e armazenamento 2 instala o de sistemas de alarmes 3 instala o de circuito interna de monitora o 4 a organiza o de sistemas anti furto Metas b sicas 1 Verifica o do item na hora da devolu o pelo pr prio pessoal da Se o de Empr stimo para garantir a integridade f sica do item 2 Sistema de verifica o f sica na sa da por pessoal da biblioteca treinado para executa amp esta tarefa 3 Campanhas de conscientiza o do usu rio 4 Revis o da pol tica de empr stimo 5 2 5 Responsabilidade da preserva o A responsabilidade da preserva o de documentos deve ser compartilhada por todos bibliotec rios funcion rios e usu rios que t m contato com o material bibliogr fico administradores de unidades informacionais que tomam decis es operadores de m quinas reprogr ficas editoras gr ficas e fabricantes de materiais empregados na confec o de livros e outros documentos engenheiros e ar
26. agudo descasa diante da necessidade da preserva o do patrim nio hist rico cultural brasileira e uma profunda incompreens o de sua import ncia como suporte para tomada de decis es e fonte de dados capazes de se sistematizadas espelhar a processa de desenvolvimento nacional em seus mais diversos setores Segundo OLIVEIRA 1990 n o existe pol tica de conserva o no Brasil Quando se percebe a obra j est totalmente deteriorada e tem que se partir para a restaura o quando a importante a conserva o A universaliza o do conhecimento muito importante O aproveitamento de pesquisas j realizadas para aplica o nas bibliotecas Se o Brasil demorar 10 anos para fazer uma pesquisa quando a terminarmos vamos estar atrasados vinte anos em rela o aos pa ses desenvolvidas OLIVEIRA 1990 Em 1975 FONSECA 1975 22 j conclamava pesquisadores brasileiros bibliotec rios e arquivistas a unirem for as para reclamar medidas rigorosas sob a forma de normas t cnicas a fim de que livros e peri dicas fossem impressos em papel sem acidez devendo as normas atingir tamb m fitas e o papel carbono usados para a datilografia com especifica es apropriadas para o clima brasileira Em 1984 foi realizado um congresso no Ria de Janeiro entre conservadores e restauradores com a presen a de v rios fabricantes de papel A conclus 6 foi a necessidade de fabrica o de pap is permanentes par
27. alterados pelo usu rio Cada unidade pode armazenar seiscentos livros de 500 p ginas e capaz de reproduzir instantaneamente as obras de um museu por exemplo com a fidelidade superior a um slide Al m disso o disca associado a um computador apresenta a vantagem de permitir eliminar com extrema facilidade as imperfei es e danos mesmo quando estas imperfei es est o presentes no original a que facilita o trabalho dos restauradores UTZERI 1988 Na realidade o problema maior com que se depara nestes novos meios al m dos custas claro s o os equipamentos exigidos para recupera o e leitura da informa o WHITFIELD 1988 J o livro de papel j que o termo livro no caso pode abranger um livro microfilmado ou gravado em disco ptico de f cil usa pois pode se peg lo coloc lo embaixo do bra o e lev lo a qualquer parte 3 2 Uso versus preserva o De acordo com a IFLA 1979 292 o objetivo e a finalidade de uma biblioteca a preserva o em seu sentido mais amplo coletar os documentos manuscritos impressos e outras formas do passado ou do presente e mant los de forma a que estejam dispon veis aos usu rios presentes e futuros A biblioteca a conservadora dos conhecimentos e das id ias acumuladas pelo homem e transmite essas id ias de forma a gerar novos conhecimentos e novas id ias A heran a cultural indispens vel a essa troca Segundo WILSON amp TAUBER 1963 o processo de mudan a
28. arquivos e bibliotecas destruindo cole es e documentos preciosos Constituem perigo tanto em sua forma imatura coma na adulta Segundo DVORYASHINA 1979 muitas esp cies de insetos s o capazes de se desenvolver em ambientes adversos a outras esp cies Insetos como as das ordens Cole ptera Dermestidae desenvolvem se em subst ncias com pouca quantidade de gua e podem tamb m superar um significativo aumento de umidade no ar Muitos esp cimes desta esp cie continuam a viver ativamente dentro de uma ampla varia o de temperatura numa faixa inferior a 15 C e superior a 50 C 26 Algumas esp cies de insetos fora de seu habitat natural morrem rapidamente outras acomodam se ao nova habitat A Attagenus e Antherenus em cuja larva reside o perigo aos pap is podem viver sem comida durante longos per odos de tempo De acordo com DVORY ASHINA 1979 observa es sob condi o de laborat rio confirmaram que as larvas de Attagenus e Antherenus recuperam suas atividades normais depois de 10 meses de inani o Segundo CORUJEIRA 1971 h in meras esp cies de insetos que variam de biblioteca para biblioteca T m rela o com as diversas latitudes e altitudes tipo de clima proximidade com mar rios e lagos Para CUNHA 1971 existem mais de setenta variedades de insetos bibli fagos Os mais comuns no Brasil s o as tra as as brocas os cupins e as baratas NABUCO 1943 CORUJEIRA 1971 As tra as ou m
29. blica Federativa do Brasil 1988 Bras lia Senado Federal 1988 292 p BRITISH library to set up National Preservation Office IFLA Journal 1 1 1 76 7 1985 BROWN J The once and future book the preservation crisis Wilson Library Bulletin p 591 96 may 1985 BUCHANAN S A Conservation needs priorities and opt ons at Stanford University In THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Edited by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 59 62 BUCHANAN S Disaster prevention preparedness and act on Libr Trends Q 2 241 52 fall 1981 BURGI S Introdu o a preserva o e conserva o de acervos fotogr ficos t cnicas m todos e materiais Rio de Janeiro FUNARTE 1985 21 fls BURGI S Servi os Especializados em Fotografia e Microfilmagem Entrevista Rio de Janeiro 17 de maio de 199 BUTLER R R Here Today Gone Tomorrow A pH investigation of Brigham Young University s 1987 L brary Acquisitions College amp Research Libraries 51 6 539551 nov 1990 CASTRO J A arte de tratar o livro Porto Alegre Sul na 1969 iv Il 97 CENTRE NATIONAL DES LETTRES Fran a Du papier pour l eternit Paris s d folheto CHRZASTOWSKI T et al Library collection deterioration a study at University of Illinois at Urbana Champaing Col Res Libr 50 5 577 84 sept 1989 COELHO B de V Universidade Federal de Minas Gerais Centro de Conserva
30. com a preserva o para depois encarar o livro doente Quer dizer existe todo o aspecto pr vio preventivo em primeiro caso Ent o necess rio estabelecer normas para a preven o uma pol tica de preven o que possa atingir os itens como os problemas de ilumina o problemas de ventila o e de temperatura Uma pol tica de preserva o deve centrar seus objetivos na defesa do valor documental seja este valor f sico ou informacional de modo que esteja em conson ncia com as diversas pol ticas setoriais como por exemplo a sele o descarte acesso etc Uma pol tica de preserva o e conserva o procurar eliminar a mais pass vel as condi es favor veis ao desenvolvimento dos fatores de deteriora o e destrui o do papel e outras materiais Segundo PETERSON 1985 importante a desenvolvimento de pol ticas para que o programa tenha defini o clareza e que sejam estabelecidas prioridades para alcan ar os objetivos e metas declarados e auxiliar na processo de tomada de decis o quanto preserva o do material A tomada de decis o depende inteiramente dos itens individuais e da abordagem da administra o da preserva o que a biblioteca estipular como apropriada Algumas bibliotecas devem assumir a responsabilidade de preservar todos os itens adquiridos em sua forma original ou em outra formato outras e neste casa as bibliotecas universit rias devem administrar seu acervo visando a substitui
31. conceito fundamental pois depende em muito do pH do papel a durabilidade desses materiais Para refor ar a qualidade e destruir a acidez que vem do exterior a papel deve conter uma reserva alcalina que neutralize os cidos de prefer ncia durante sua fabrica o Infelizmente a ind stria papeleira utiliza pasta de madeira como mat ria prima junta lhes elementos minerais as cargas Usa branqueadores qu micos para retornar brancura original das fibras e para que possa receber a tinta der impress o a falha encolada com al men Como resultado os livros que normalmente manuseamos s o cidos No entanto a alcalinidade quando muito alta n o pode ser considerado como fator de seguran a Em demasia vem a ser um aliado perigoso na conserva o dos materiais bibliogr ficos pois tamb m tende a destruir a papel 19 Segundo KRAEMER KOELLER 1973 em valores acima de 9 8 pode haver um lcali que decomp e a macromol cula em longo prazo e a material fica sujeito a ataques biol gicas Os valores mais seguros de acordo com KRAEMER KOELLER 1973 ficam entre 6 2 e 6 7 se o documento n o correr riscos de ataques biol gicos Caso contr rio a valor mais segura est entre 8 5 e 9 5 3 3 2 1 3 Desacidifica o A desacidifica o a t cnica de restaura o pela qual os documentos cidos s o tratados para aumentar o pH com a intuito de lhes respeitar a integridade f sica n o objetivo deste trabalho f
32. de acervos em bibliotecas universit rias brasileiras CAP TULO 3 REVIS O DA LITERATURA Para compreender os termos preserva o e conserva o no contexto deste trabalho foram abordados inicialmente os v rios meios que serviram de suporte informa o sua evolu o e perda de qualidade analisou se a ambig idade entre uso e preserva o e inclusive a defini o dos termos preserva o e conserva o j que trazem similaridade de conceitos Finalmente foi apresentada uma introdu o aos agentes deteriorantes do material bibliogr fico e a partir dessa abordagem foram analisados os referenciais que se relacionam pol tica de preserva o e conserva o destes materiais 3 1 A informa o e seus suportes Este item analisa a t tulo de ilustra o a evolu o dos materiais que serviram de base para a informa o a perda de sua qualidade com o emprego de tecnologias modernas n o apropriadas e as tend ncias futuras 3 1 1 O papel antigo e o papel moderno O Homem usou v rios tipos de materiais como suporte escrita Os mais antigos registros de id ias deixados pelo homem s o as pinturas nas cavernas Segundo ROTH 1993 desconhecida a verdadeira causa de seu aparecimento mas a teoria corrente a de que representavam uma forma de magia na qual o homem adquiria poderes sobre o objeto representado Com o desenvolvimento da escrita outros materiais foram sendo utilizados A pedra provavelmente o prim
33. de obras raras que devem ser conservadas e preservadas como tamb m materiais de 2 pesquisa que merecem aten o visando prolongar seu tempo de vida til de forma a que a comunidade universit ria passa usufruir do seu conte do Outros tipos de material como discos microfilmes slides dentre outros j fazem parte do acervo de bibliotecas universit rias e v o tamb m fazer parte da pol tica de preserva o e conserva o destas bibliotecas por este motivo sempre que Poss vel informa es sobre outros tipos de material foram inclu das no intuito mais de enriquecimento do trabalho do que propriamente de pesquisa No entanto parece nos que qualquer medida preventiva apresentada poder ser extensiva a outros tipos de bibliotecas a arquivos ou institui es com materiais similares e que desejem preservar seus documentos O estudo concentrou se nos Estados Unidos apesar das caracter sticas clim ticas diferentes do Brasil pela abund ncia de literatura neste pa s e a escassez de literatura brasileira sobre o assunto e a facilidade de acesso da pesquisadora l ngua inglesa A import ncia das literaturas italiana e francesa sobre o assunto ineg vel mas o acesso s mesmas s foi poss vel atrav s de tradu es e limitado pela barreira ling stica Os termos documentos material bibliogr fico material informacional foram usados neste trabalho da forma mais abrangente poss vel referindo se a qualquer suporte da inform
34. desastres naturais reduzir os efeitos desses desastres sobre o papel e tomar medidas que passam eliminar ou reduzir a possibilidade de problemas j que estes acidentes n o podem ser impedidos Uma boa forma de se evitar problemas a manuten o dos pr dios drenagem de esgotos e calhas verifica o constante das instala es hidr ulicas e el tricas de extintores Lixo e materiais inflam veis devem ser mantidos limpos e fora dos locais de armazenagem e sub solos onde a circula o de ar for fraca Pela natureza dos materiais a preven o em bibliotecas um ponto extremamente importante Grandes danos tamb m podem ocorrer em decorr ncia das medidas utilizadas no salvamento Em casa de inc ndios por exemplo o uso de gua e o uso de extintores n o adequados bem como os maus tratos devidos urg ncia de livror os documentos das chamas ou mesmo o retardo no tratamento do material danificado v o acarretar a perda de muitos documentos Al m disso calar e fuma a podem destruir os livros n o atingidas tanto devida s temperaturas alcan adas pelo inc ndio alimentado por pl sticos e fibras quanto ao fogo Deve ser feita uma cuidadosa an lise dos materiais de bibliotecas e os melhores produtos ou seja os menos daninhos para se apagar inc ndios 29 Em um planejamento para cat strofes dois pontos devem ser levados em considera o O primeiro ponto um plano de emerg ncia para quando a situa o catastr fic
35. documentos Mens Arq Nac 4 5 13 7 maio 1973 KECSKEMETI C Arquivos para todos Correio da Unesco 13 4 9 11 abril 85 KOTLER R Marketing para organiza es que n o visam lucro S o Paulo Atlas 1978 430p KOWALIK R Microbiodeterioration of library materials Part 1 chapters 1 3 Restaurator 4 2 99 124 1980 KOWALIK R Some remarks of microbiologist an protection of library materials against insects Restaurator 1 3 11722 1979 KRAEMER KOELLER S Tratado de prevision del papel y de Ia conservaci n de bibliotecas y archivos 2 ed Madrid Minist rio de Educaci n y Ci ncia Servic o de Publicaciones KRUGER S Automating Preservation information n RLIN Libr Resouc Tech Serv 32 2 116 26 1988 LARSEN A D Preservation at the Brigham Young University Library In THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Ed ted by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 21 26 LEAL F M Restaura o e conserva o de monumentos brasileiros subs dios para o seu estudo notas de aula Recife Univ Pernambuco 1977 171p LECLERC F Hist ria do papel e suas t cnicas de fabrica o s n t LEE M W Prevention and treatment of mold in library collections with an emphasis on tropical climates a RAMP study Paris UNESCD 1998 81p LEROY M ANDREOLI J C LECLERC F Le blanchiment des papiers s n t 1989 1v 100 LIMA A F RODES L PHI
36. e bibliotecas A proposta de Haas enfatiza a necessidade local e regional de planejamento de preserva o e esfor as educacionais Funcion rios de bibliotecas s o os manuseadores mais freq entes dos materiais e importante que recebam treinamento dos m todos de manuseio e transporte desses materiais IFLA 1979 ANDREOLI 1990 Para AUGUSTO 1990 todos os funcion rios da biblioteca deveriam ser treinados para que tenham condi es de orientar a usu rio nos cuidados com o livro 56 O estudante s danifica o livro por falta de educa o porque uma pessoa educada n o se deixa levar pelos seus interesses a satisfa o dos interesses imediatos A danifica o de um livro fruto de um interesse imediato sobre os mediatos a que ele quer satisfazer um trabalho que necessita que tem que fazer ent o ele pega e rasga e pronto ou ent o rouba o livro ANDRADE FILHO 1990 O problema da mutila o dos livros por parte dos usu rio segundo FONSECA 1990 podem ser resolvidos de duas formas primeira a reeduca o a informa o o conhecimento dos usu rios da no o de que os livros devem ser preservados e n o destru dos Os livros s o para todos e n o para um s O segundo ponto a vigil2ncia sobre as estantes porque essas calamidades segundo FONSECA s o executadas na solid o das estantes OLIVEIRA 1990 sugere exposi es de materiais mutilados como forma de conscientizar o usu rio a n o praticar
37. externas Garante a fornecimento do ar externa devidamente filtrado permitindo fechar portas e janelas reduzindo de modo consider vel os ru dos e a entrada de p vindos do exterior Garante tamb m as condi es de temperatura e umidade em n veis timos para a boa conserva o dos materiais GUARNIERI 1980 Outra vantagem do uso desse aparelho o custo Segundo CUNHA 1971 em termos de conserva o o investimento em ar condicionado de grande retorno econ mico para a biblioteca Apesar de os custos da aparelhagem e manuten o serem altos reduz consideravelmente os custos futuros com reparas restaura o reposi o de material danificado sendo portanto economicamente vi vel 3 4 4 1 2 A possibilidade de se criar um ambiente clim tico controlado O local de armazenagem dos documentos segundo CORUJEIRA 1973 deve ser suficientemente arejado racionalmente iluminado e os valores termohigrom tricos temperatura e umidade relativa do ar entre 21 2302C e 50 65 C Aconselh vel tamb m o uso do ar condicionado em fun o das vantagens j apresentadas 3 4 4 1 2 1 Controle da luz Segundo CRESPO amp VINAS 1984 a luz se tiver intensidade controlada n o inconveniente para a boa conserva o do papel A luz ultravioleta tem al m do mais uma importante a o germicida sobre determinados microrganismos e igualmente nociva para alguns insetos Na verdade o excesso da luz que prejudica o documento d
38. melhor curso para gerentes de preserva o o programa de dois anos da Columbia University Estados Unidos O treinamento na Columbia University est dispon vel atrav s de programa ia n vel de p s gradua o e por meio de programas de est gio e aprendizagem por maio da literatura O programa PAC da IFLA d assist ncia para treinamento de especialistas em preserva o e conserva o e para o desenvolvimento de programas efetivos de educa o treinamento curricula e t cnicas WYSDCKI 1986 Aten o especial v dada no PAC aos cursos de treinamento para especialistas envolvidos em conserva o e para publica o de materiais de ensino A consci ncia do valor do documento para a humanidade e sua utiliza o futura independe de seu conte do PARKER 1989 Conte do hist rico ou de pesquisa informativo ou recreativo todos t m sua parcela no desenvolvimento humano e portanto merecem ser preservados Esta consci ncia tem que ser primordialmente do profissional que lida com a informa o E isto s adv m atrav s da educa o 54 Das muitas facetas do trabalho em bibliotecas o treinamento e educa o o cora o do problema WYSOCKI 1986 4 tamb m no que se refere conserva o e preserva o de acervos BANSA 1996 37 comentando a fato de que j existem numerosas publica es sobre a que a bibliotec rio deve saber sobre conserva o e suas t cnicas afirma que n o precisamos de informa
39. na preserva o as t cnicas em m todos de restaura o como o afirmado na frase a substitui o do artefato original por materiais similares DARLING amp OGDEN 1981 conclu ram que nenhum consenso de trabalho surgiu ainda na profiss o de bibliotec ria no que se refere distin o entre preserva o e conserva o e talvez por esse motivo as autoras tenham usado os termos intercamb ados por toda a sua revis o MORROW 1992 sintetiza preserva o como a a o tomada para antecipar impedir retardar a deteriora o e conserva o como a manuten o de cada item do acervo em condi es utiliz veis o que vem de encontra defini o da IFLA Percebe se claramente nas defini es da IFLA e de MORROW uma tentativa de se distinguir os dois conceitos Cada termo tem fun es pr prias se bem que n o totalmente definidas inerentes ao seu significado e sua posi o dentro de um planejamento que vise preservar o suporte informacional Conserva o parece espec fica e voltada para o objeto Preserva o um conceito mais amplo que abrange tanto conserva o como prote o manuten o e restaura o Ultimamente o termo preserva o tem sido o mais usado entre os dois Segundo BAKER 1966 citado por CONWAY 1989 esta prefer ncia ocorre porque preserva o tem tamb m uma conota o pol tica e compreende as atividades administrativas e t cnicas que se relacionam com a administra
40. ncia para a necessidade de se preservar os materiais bibliogr ficas por serem um ela de liga o entre o passado e o presente para que dela passam usufruir as gera es futuras Num pa s de dimens es e caracter sticas clim ticas peculiares como o Brasil faz se necess rio estudo aprofundado das causas de deteriora o do papel e concomitantemente estudo de pol ticas conservativas e preservativas adequadas s flutua es clim ticas de cada regi o Uma pol tica de conserva o e preserva o de materiais bibliogr ficos tem por finalidade a ado o de medidas que visam atenuar e at mesmo eliminar os problemas degeneradores e tornar as materiais utiliz veis pela maior tempo poss vel As biblioteca universit ria v respons vel pelo material ali depositado E como tal deve ter como um de seus objetivos a preserva o desses materiais Por conseguinte o bibliotec rio o conservador Ao bibliotec rio cabe tomar decis es quanto ao planejamento de conserva o e preserva o do acervo fiscalizar se as decis es est o sendo cumpridas e supervisionar o trabalha de restaura o quando assim se fizer necess rio Uma pol tica definida de conserva o e preserva o do acervo orientar a bibliotec rio nas decis es de tratamento o controle clim tico bem como permitir o direcionamento dos recursos financeiros e materiais para reas priorit rias Permitir tamb m orientar funcion rios e usu rios quanto ao man
41. o a mais atual e representa parte da rebeli o inconsciente das massas humanas s regras estabelecidas quando n o podem compreende las nem assimil las Uma influ ncia educativa pode inverter esta situa o O principal problema estar preparado para atuar caso apare am alguns desses tipos e realizar um constante trabalho educativo no sentido de se evitar a fator neglig ncia por frustra o E se n o bastasse ainda existe o roubo de dif cil solu o em nossas bibliotecas NABUCO 1943 j m dizia que h tanta gente boa que acha que livros n o s o objetos de devolu o Segundo KRAEMER KOELLER 1973 Os roubos em bibliotecas podem ter tr s motivos o lucro que pode advir ao apoderar se do objeto por Seu valor desejo de colecionador e cleptomania O roubo por colecionadores ocorre devido id ia de se completar uma cole o Pode ocorrer entre pessoas de car ter diferentes que podem ser simultaneamente colecionadores e cientistas ou autodidatas KRAEMER KOELLER 1973 Para KRAEMER KOELLER 1973 a cleptomania praticada em bibliotecas quase sempre praticado por homens j que mulheres com este tipo de problema preferem os grandes magazines A compuls o de apoderar se de objetos alheios um problema psicol gico a ser tratado de maneira adequada Os objetos roubados s o de pouca utilidade para o praticante do furto cleptoman aco Para os danos causados pelo homem infelizmente n o exist
42. o o refor o etc o branqueamento uma opera o est tica LEROY e outros 1989 1 como tal deve ser prevista no planejamento para preserva o Por ser est tica e n o curativa pode ser utilizada somente quando os recursos forem suficientes ou ent o em obras de valor ou em obras que v o ser utilizadas em exposi es Os diversos autores lidos CUNHA 1971 CORUJEIRA 1971 KRAEMER KOELLER 1973 s o de opini o que s se deve clarear um documento quando as manchas alteram o texto ou a figura gr fica nele impressas Os m todos de branqueamento n2o devem ser prejudiciais obra N o somente ao suporte mas tamb m ao seu conte do para que os resultados finais n o tragam maiores danos LEROY E OUTROS 1989 O permanganato de pot ssio KMn04 um dos produtos qu micas usados para clareamento das folhas de papel por m CUNHA 1971 n o recomenda seu uso por seu efeito danoso no papel Muito utilizado inclusive no Brasil o banho com o oxidante hipoclorito de s dio NaC10 em gua deionizada que procede ao clareamento das folhas Depois com hipossulfito de s dio NaHSO para neutralizar a a o do hipoclorito e por ltima se utiliza o banho com hidr xido de c lcio Ca OH para alcalinar os pap is assim processados Neste m todo t o demorado quanto trabalhoso as desvantagens s o praticamente as mesmas do banho para retirar a acidez Seus resultados trazem certos danos obra somente sendo uti
43. o as cat strofes que danificam os documentos em situa es como as inunda es terremotos guerra erup es vulc nicas 28 Como exemplo de danos causados por erup es vulc nicas podemos citar as cidades romanas de Pomp ia e Herculano soterradas pelo Ves vio no ano de 77 d C Nas escava es destas cidades foram encontradas bibliotecas de papiros totalmente carbonizados em Pomp ia e parcialmente danificados em Herculano KRAEMER KOELLER 1973 FERNANDEZ 1977 Os documentos formavam massas carbonizadas e poucos puderam ser aproveitados em um trabalha de restaura o Em anos mais recentes precisamente em 1966 houve a grande inunda o de Floren a pelo rio Arno que passa pelo centro da cidade Neste caso os principais danos acorridos nos documentos foram a massa de barro que se depositou nos documentos e o dano direto pela gua KRAEMER KOELLER 1973 As inunda es de Floren a e de Veneza acorreram t cnicas de todo a mundo solicitados pela UNESCO para um tratamento urgente das obras danificadas No dia 26 de setembro de 1988 a imprensa brasileira noticiava para todo o Brasil o inc ndio que destruiu a pr dio ande funcionava o Minist rio da Habita o e Bem Estar Social em Bras lia No inc ndio foram perdidos documentos que compunham a rotina do Minist rio Um importante acervo de estudos sobre a desenvolvimento urbano habita o e transporte tamb m foi queimado FERNANDEZ 1977 analisando a enche
44. o de velhos h bitos e aquisi o de novas informa es o estudante de biblioteconomia deve ser preparado para enfrentar este problema De acordo com FEATHER 1989 educa o sozinha n o resolver a problema de preserva o mas segundo ROGERS 1985 essencial que o pessoal de conserva o se mantenha informado sobre os avan os cient ficos que possam resultar em melhor prote o dos bens da biblioteca Aqui entenda se educa o profissional n o como um treinamento do bibliotec rio mas como parte do curr culo de uma Escola de Biblioteconomia Segundo ZAPPALA 1988 o conservador n o precisa ser um cientista deve ser treinado para reconhecer as condi es ambientais nas quais a deteriora o de materiais tem lugar Deve conhecer quando necess rio tomar medidas para prover condi es de conserva o para colaborar com um qu mico ou bi logo ou chamar um restaurador E justamente sobre o dilema entre o bibliotec rio e o t cnico conservador que BANSA 1986 aborda em seu artigo dilema proveniente da falta de conhecimento do bibliotec rio sobre conserva o que dificulta a intera o das reas afins Este dilema foi encontrado em outras reas como por exemplo a inform tica mas a biblioteconomia se adaptou e passou a oferecer em seu curr culo mat rias para suprir as defici ncias do bibliotec rio Como acorreu na rea de inform tica o ensino na gradua o sobre preserva o e conserva o de mat
45. para usa grupos de materiais selecionadas A integra o ou podemos mesmo dizer simbiose entre os crit rios e a a o de conserva o deve ser de tal forma determinada e que n o se precise utilizar do recurso da restaura o Para isto os crit rios devem ser definidos em conson ncia com os objetivos da biblioteca e levando se em considera o 80 entre outros a acervo quantidade e finalidade os usu rios a acesso e a demanda e n o entrar em conflito com a pol tica global da biblioteca Devemos lembrar ainda que uma pol tica n o deve ser definitiva Ela deve estar constantemente sendo reformulada de acorda com novos aspectos que surgem novos estudos executados e novos objetivos propostas A institui o um sistema aberta em constante intera o com seu meio ambiente e uma pol tica de preserva o e conserva o deve estar voltada para as mudan as no sistema para atingir plenamente seus objetivos Em uma biblioteca universit ria muitos documentos podem ser considerados coma materiais n o permanentes Este car ter ef mero pode ser dada por v rios crit rios sendo o principal a obsolesc ncia do conte do Naturalmente que estes materiais n o integrar o a conjunta que receber tratamento Entretanto de interesse da biblioteca maximizar a vida til de cada item da acervo sendo assim materiais de vida ef mera integrar o o conjunta de itens que receber tratamento enquanto ele estiver sendo til pa
46. por congelamento em material infestado por insetos NESHEIM 1984 A Universidade de Yale congelou 30 mil volumes com resultados satisfat rios contra os insetos bibli fagos Pioneiro este tratamento alcan ou excelentes resultados com custos baixos o j que o custo de um fumigador de capacidade suficiente estava consideravelmente acima do custo estimado de um freezer comum NESHEIM 1984 154 Aliado ao custo o m todo in cuo aos materiais e s pessoas por n o usar subst ncias qu micas SMITH 19844 Estimulado pelos resultados do congelamento na Yale University a Universidade de S o Paulo USP tamb m desenvolveu este processo Segundo Jos Henrique Guimar es entomologista e um dos respons veis pelo projeto BIBLIOTECA CONGELADA 1987 uma vez realizado o processo n2o h necessidade de repeti lo desde que uma vistoria seja feita periodicamente As vantagens do congelamento de livros est exatamente na sua simplicidade Um freezer comercial e os livros embalados em pl sticas comuns e bem fechados substituem com vantagens as subst ncias qu micas como os arganaclaratos DDT e BHC Segundo GUIMARAES o maior problema est em estabelecer a temperatura ideal que seja eficiente e n o danifique os livros A temperatura estabelecida na Universidade de S o Paulo foi de 20 C a 25 C negativos durante 24 horas BIBLIOTECA CONGELADA 1987 O uso do freezer traz dupla vantagem extermina os insetos que atacam os document
47. por exemplo os filmes de nitrato de prata que s o auto destrutivos Nas ltimas tr s d cadas alertados para os problemas existentes em suas bibliotecas bibliotec rios arquivistas e muse logos v m dando maior aten o conserva o e preserva o dos materiais bibliogr ficos O assunto tornou se de import ncia crescente na biblioteconomia e desde ent o a conserva o e preserva o de documentos t m se desenvolvido como um tema independente A necessidade de conhecimento mais profundo sobre a assunto deu origem a tr s indaga es 1 Qual a situa o no Brasil e no Mundo 2 Quais seriam os referenciais te ricos para o desenvolvimento de uma pol tica de conserva o e preserva o de acervo em bibliotecas universit rias 3 Qual a papel do bibliotec rio na implementa o dessa pol tica A partir dessas quest es formularam se os objetivos propostos neste trabalho 2 2 Objetivos 2 2 1 Objetivo geral Este trabalho tem por objetivo oferecer subs dios para o esbo o de uma pol tica de conserva o e preserva o de acervos de bibliotecas universit rias brasileiras 2 2 2 Objetivos espec ficos Os objetivos espec ficos s o a demonstrar a necessidade de se desenvolver um planejamento racional para conserva o e preserva o de acervos em bibliotecas universit rias brasileiras b determinar os referenciais te ricos para o desenvolvimento de uma pol tica de conserva o e preserva o
48. pr dio na escolha de materiais para armazenagem nos m veis e na sele o do material bibliogr fico Cabe ao bibliotec rio conservador orientar sobre estes aspectos e prever a higieniza o o acondicionamento f sico a climatiza o o manuseio ao qual a item est sujeito para compor o programa preventivo O meio ambiente o planejamento de pol tica de sele o o estabelecimento de prioridades programas planejamento para desastres e a coopera o interbibliotec ria s o aspectos que devem ser considerados no estabelecimento de uma pol tica para preserva o e conserva o de acervos em bibliotecas universit rias Concluindo a pesquisa s o apresentadas algumas sugest es e recomenda es como subs dios para o desenvolvimento de pol ticas de preserva o e conserva o em bibliotecas universit rias S o apresentadas em duas etapas as metas ideais que podem ser conseguidas em longo prazo e as metas b sicas que s o os requisitos m nimos para a conserva o dos acervos Respeitando se a ardem de apresenta o dos referenciais na revis o da literatura primeiramente s o oferecidas recomenda es sobre o meio ambiente onde se localizam as cole es e os fatores que podem contribuir para um adequado controle clim tico e ambiental A seguir s o relacionadas as atua es que t m liga es com as outras atividades da biblioteca e que devem ser previstas num planejamento para preserva o por suas implica es na adm
49. preserva o defensiva o selecionador deve estar atento s qualidades f sicas dos documentos principalmente queles que est o destinados a uma vida mais longa A sele o para compra deve levar em considera o a suporte da informa o dando prefer ncia a materiais melhores e dur veis como os encadernados DARLING 1976 e impresso em papel permanente e dur vel HENDERSON amp KREUPP 1970 Neste crit rio podemos incluir tamb m os materiais doados a serem inclu dos no acervo O custo eventual da manuten o do material em propor o inversa ao custo de aquisi o Quanto mais livros f orem adquiridos em pap is alcalinos por exemplo menor o custa com a preserva o destes materiais HENDERSON amp KREUPP 1970 DARLING 1976 considera que a aquisi o de material desnecess ria ao acervo mesmo sendo por doa o acarreta preju zos consider veis biblioteca O gasto com manuten o e ocupa o de espa o n o compensa a aquisi o 3 4 4 5 2 Sele o para preserva o A sele o para preserva o deve segundo HAZEN 1982 ser baseada em crit rios similares mas n o id nticos aos crit rios usados para a sele o de materiais para a compra S o de dois tipos as decis es para preserva o A decis o em massa que envolve a administra o da cole o e controle do meio ambiente a estrutura organizacional bem como os recursos humanos e or ament rias da biblioteca O papel do preservador d
50. prioridades claras o pessoal de preserva o pode ser orientado por at mesmo a est gio de avalia o para alguns materiais n o rotineiros sem a necessidade de interven o da equipe de desenvolvimento da cole o Para tomada de decis o sobre o que preservar deve se estabelecer prioridades Para isso tr s classes de materiais segundo ATKINSON 1986 devem ser levados em considera o a valor econ mico a alto ou a baixo ndice de demanda segundo a classe que o material inclu do varia a forma de preserva o e o n vel de tomada de decis o Preservar pelo valor econ mico est diretamente relacionado aos materiais de cole es especiais como as obras raras Todo material de valor significativo em cole es especiais deve ser preservado e a decis o ser normalmente determinada pela estimativa t cnica do grau de deteriora o 62 conjuntamente com seu valor Como o valor destes materiais est justamente no suporte f sico a forma prim ria de conserva o a restaura o ATKINSON 1986 As bibliotecas n o t m somente a op o de oferecer tratamento de conserva o Segundo BOOMGARDEN 1985 a bibliotec rio tem v rias op es de decis o substituir o item por uma edi o reimpressa ou por um exemplar do mercado de antiqu rio reencadern lo em um encadernador comercial substitu lo por uma fotoc pia produzida na pr pria biblioteca substitu lo por uma c pia em microficha acess vel comer
51. reprodutivas dos fungos 22 Actinomicet ceas fam lia de bact rias que transitam para os fungos em virtude das col nias filamentosas e radialmente ramificadas 23 Coleoptera Dermestidae fam lia Dermestideo ordem dos Coleopteros s o pequenos besouros de 2 a 10 mm de comprimento nutrem se de l s sedas peles couros curtidos pergaminhos As larvas s o extremamente vorazes 24 Attagenus Coleoptera Dermestidae 25 Antherenus Coleoptera Dermestidae 26 A tra a dos livros n o a mesma tra a que ataca tecidos conhecida como traga das roupas Lepidoptera 27 Tisanuros do grego thysanura que significa de cauda franjada 28 Ametab licos n o sujeito a metamorfose 29 Ortopteros insetos providos de aparelho bucal mastigador asas anteriores e posteriores t m em sua maioria as pernas posteriores mais desenvolvidas S o eles as baratas os grilos os gafanhotos as esperan as os Louva a deus 30 Partidos arquitet nicos meios utilizados para sombrear o pr dio captar a ventila o natural iluminar o interior com luz natural e evitar a umidade no interior dos pr dios 31 Meio ambiente para este trabalho este termo est relacionado com o local da armazenagem salas de leitura e o micro clima que afetam diretamente o material bibliogr fico 32 lux 1x unidade de medida de iluminamento no sistema internacional Equivalente ao iluminamento de uma superf cie plana de 1m2 que recebe perp
52. 47 1996 96 BANSA H The conservation o f library collections in tropical and sub trop cal conditions the problems of the increased dangers of damage and decay in areas of high temperature and humidity IFLA Journal Z 3 264 267 1981 BAR F L Perman ncia dos pap is brasileiros um teste de campo Florian polis s ed sd 10p BARRETO A Conserva o para a preserva o do patrim nio hist rico art stico e natural Rio de Janeiro Biblioteca Nacional S d 8 fls datilog BARROW W J Deterioration of book stock causes and remedies two studies on the permanence of bock paper Richmond The Virginia State Libr 1959 70p BATTIN P Preservation at the Columbia University Libraries In THE LIBRARY preservat on program models priorities possibil ties Edited by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 34 40 BECK 1 A preserva o de documentos no Arquivo Nacional Rio de Janeiro Arquivo Nacional 1976 5p datilog BECK I Manual de conserva o de documentos Rio de Janeiro Arquivo Nacional 1985 34 p Publica o t cnicas Arquivo Nacional 42 BERISTAIN DE SALINAS H M todo de restauraci n de libras y documentos M xico Univ Nac Auton 1968 53p BIBLIOTECA congelada Isto 542 de 13 de maio de 1987 Se o Universidade BDOMGAARDEN W L planning for the small special library Special Libraries 76 3 204 11 Summ 85 BRASIL Constitui o da Rep
53. 81 todas tl amp m uma rela o direta com a sobreviv ncia do acervo O ideal de toda pol tica de conserva o a exist ncia eficaz de medidas preventivas que reduzam a seus justas limites as necessidades de medidas curativas ou de restaura o CRESPO amp VINAS 1984 Segundo BECK 1976 o desenvolvimento de programas tem a vantagem de atender a um acervo ainda n o danificado fisicamente evitando se a trabalho moroso de remendos e reconstitui o do papel Uma vantagem adicional segundo MILEVSKI amp NAINIS 1987 de que a planejamento prover pessoal t cnica treinado para tratar dos livros deteriorados na biblioteca eliminando os tratamentos de primeiros socorros criativos mas potencialmente danificantes realizados por pessoal bem intencionado 3 4 1 3 Responsabilidade Segundo DUREAU amp CLEMENTS 1986 dever do bibliotec rio garantir que os materiais bibliogr ficos sob seus cuidados sejam protegidos contra danos ocorridas no armazenamento quando 34 em transito ou em usa Para isso o bibliotec rio deve estabelecer medidas para que os itens sejam usados de forma a que n o sejam danificados e restringir o uso de materiais raros somente queles que necessitam ter acesso aos originais Para PATTERSON 1983 a preserva o uma preocupa O da biblioteca e os bibliotec rios devem ser as pessoas que dever o desenvolver os programas De acorda com DUREAU amp CLEMENTS 1986 a responsabilidade pe
54. 973 O calor acelera a deteriora o das mat rias org nicas que constituem o livro proporcionando as condi es ideais para o desenvolvimento de fungos insetos e o aparecimento de roedores e ocasiona a ader ncia em filmes e fitas TEO 1985 O livro se conserva melhor em baixas temperaturas porque o fria diminui as rea es qu micas que causam a deteriora o O calor uma fonte de degrada o para o papel o fria ao contr ria conserva o Al m de facilitar o desenvolvimento de fungos e bact rias o excesso de umidade do ar estraga a papel apressando sua acidifica o Por outro lado a baixa umidade conduz ao dessecamento do papel tornando o quebradi o e fr gil N o somente uma alta umidade prejudica o papel mas molhaduras circunstanciais CORUJEIRA 1971 13 provenientes de vazamentos de gua da chuva canos defeituosos etc v o aumentar a umidade estrutural do papel e consequentemente destruir a documento De acorda com IRIGON 1973 quando se fala em umidade dois teores devem ser considerados a umidade relativa do ar e a umidade relativa do papel umidade estrutural Para PASQUARELLI 1988 temperatura acima de 20 C e umidade relativa acima de 65 juntamente com o conte do percentual d gua nos materiais acima de 8 10 constituem amea a aos documentos Os teores ideais de 50 60 e de 11 13 respectivamente quanto mais baixa a temperatura de armazenagem e a umidade relativa por mais tempo os art
55. Gloss rio viii 72 72 96 97 97 97 RESUMO Os materiais bibliogr ficos s o feitos de mat ria org nica e est o dessa forma sujeitos a uma variedade de rea es em sua estrutura que comprometem seu tempo de vida til A conjun o de v rios fatores de natureza f sica temperatura luz umidade qu mica acidez oxida o da celulose e de natureza biol gica fungos bact rias etc podem causar danos nos materiais de bibliotecas O estudo dessas causas permite a ado o de medidas para preserva o e conserva o adequadas Uma pol tica definida orientar a tomada de decis o quanto conserva o e preserva o do acervo O estudo em foco objetivou atrav s de levantamento na literatura determinar referenciais que sirvam de subs dio para o desenvolvimento de uma pol tica de preserva o e conserva o em bibliotecas universit rias brasileiras Concluiu que a rea de gerenciamento para a preserva o uma rea recente Apresenta a es a serem desenvolvidas recomendando o desenvolvimento de pol ticas para a preserva o de acervos a n vel nacional e institucional como forma de preven o aos danos dos materiais bibliogr ficos de valor hist rico de pesquisa IX ABSTRACT Bibliographic materials are made of organic matter and are therefore subject to several reactions in its structure which endanger their lifetime The conjunction of several factors of physical temperature lig
56. IFLA Core Program an Preservation and Conservation PAC IFLA Journal 12 4 305 6 1986 SMITH R D it s not too late to save the books American Libraries 19 11 992 Dec 1998 SMITH R D Mass deacidification cost comparisons College amp Research Librar es News 3 122 3 1985 SMITH R D Mass deacidification the Wei t o way how to protect materials from the ravages of acid oxidation fungus and vermin College amp Research Libraries News 12A588 93 1984 SMITH R D The use of redesigned and mechanically modified commercial freezers to dry water wetted books and exterminate insects Restaurator 6 3 4 165 901 1984a SPARKS P G Marketing for preservation in THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Edited by Ian Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985a 116p p 75 9 SPARKS P G The Library of Congress preservation program In THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Edited by Ian Merril1 Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 69 72 SPHAN PR 6 MEM RIA A cidade hist rica de Alc ntara medidas para sua preserva o face ao nova dinamismo Rio de Janeiro 1984 21p SPINELLE i Biblioteca Nacional Entrevista Rio de Janeiro 20 de maio de 1991 SPINELLE JUNIOR J MENDES D de A Diagn stico do estado de conserva o de livros e ou documentos s n t 1982 11 Vs mim STOCKTON S A Organized programs in libr
57. LIPP P Alguns dados da hist ria do papel In D ALMEIDA Maria Lu za Otero Coord Celulose e papel 22 ed S o Paulo Escola Senai Theobaldo DeNigr s 1988 2v LITTON G Ia biblioteca universit ria Buenos Aires M xico 1974 LOPES L C Arquivo P blico do Distrito Federal Entrevista Bras lia 5 de outubro de 1990 MARANHAO Departamento do patrim nio Hist rico Art stico e Paisag stico Porque e para que ele existe S o Luis Secretaria de Cultura s d folheto MAZRUI A A Arquivos africanos e a tradi o oral Correio da Unesco 13 4 13 5 abril 1985 METIDIERI T de 0 Biblioteca Municipal de S O Paulo Entreviste S o Paulo 3 de julho de 1991 MILEVSK R J NAINAS Linda implementing a book repair and treatment program Libr Resour Tech Serv 2 159 76 Ppr 87 MORROW C C Conservation treatment procedures a manual of step by step procedures for the maintenance and repair of library materials Littleton Colorado Libraries Unlimited 1982 191 p I11 MOWAT LR M A pol cy proposal for the conservation and control of bookstock min academic libraries Journal of Librarianship 14 4 266 78 oct 1982 NASUCO J Bibli filos versus bibli fagos a conserva o das nossas bibliotecas e arquivas Rio de Janeiro J Leite 1943 NESHEIM K The Yale non toxic method of eradicating bookeating insects by deep freezing Restaurator K 3 4 14764 1904 OGIDEN B W Determining conserv
58. Maria Luiza Otero Coord Celulose e papel 2 ed S o Paulo Escola Senai Theobaldo DeNigris 1988 2v DARLING P W A local preservation program call to action where to start L brary Journal 30 20 2342 47 nav 1976 DARLING P W Creativity v despair the challenge of preservation administration Libr Trends 30 2 179 88 fall 81 DARLING P W Planning for the future In THE LIBRARY preservation program models priorities possibil ties Edited by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 103 10 DARLING P W OGDEN Sherelyn From problems perceived to programs in pratice the preservation of library resources in the U S A 1956 1980 Libr Resour Tech Serv 1 9 29 jan mar 81 DORFMAN H H Padr es de qualidade na microfilmagem Trad por Jo o Marques Souza Neto Saci Paulo Cenadem 1978 107p 98 DORFMAN H H e d Armazenagem L conserva o e microfilmes S o Paulo Cenadem 1977 23 p DOUGHERTY R M A revolu o inform tica nas bibliotecas Correio da UNESCO 22 4 26 7 abril de 1985 DUREAU J M CLEMENTS D W G Principles for t h e preservation and conservation of library materials The Hague IFLA 1986 29 p UFLA professional Reports 8 DVORYASHINA Z P Some regularities of bock storage contamination by insects Restaurator 1 3 109 16 1979 EL PAPEL hist ria su fabricaci n su USO Barcelona Escuela Gr fica Salesiana s d 72 p ENC
59. O amp VINAS 1984 38 A recomenda o de DUREAU amp CLEMENTS 1986 fica tamb m em um m ximo de 50 lux de incid ncia luminosa em situa es de exposi o como o caso dos locais de armazenagem Para as salas de leitura a intensidade pode ser maior Segundo a IFLA 1979 uma ilumina o de 100 lux se usada com filtras suficiente para a leitura e n o provoca danos 3 4 4 1 2 2 Controle da temperatura e umidade O controle de temperatura e umidade uma importante medida que bibliotec rios podem utilizar para preservar as cole es em suas bibliotecas TEO 1995 t o essencial num planejamento para preserva o e conserva o que BARRETO s d comparou a refrigera o e controle de umidade em museus e bibliotecas higiene Segundo os Princ pios para Preserva o e Conserva o de Materiais Bibliogr ficos publicados pela IFLA em 1979 a temperatura ideal seria de 18 C relacionada com umidade de 50 5596 Em climas tropicais entretanto a temperatura deve estar entre 21 C e 23 C combinada com a umidade de 50 CORUJEIRA 1971 1973 Este grau de temperatura razo vel para a manuten o do acervo e para o conforto dos usu rios e funcion rios Na edi o revista por DUREAU amp CLEMENTS dos Princ pios da IFLA em 1986 considerado adequado em reas de armazenagem a temperatura entre 16 C e 21 C e umidade relativa entre 40 e 60 considerando a sua rela o com o conforto a leitores e e
60. OWALIK 1979 e BALLARD amp BAER 1986 o xido de etileno a mais apropriado inseticida para a fumiga o da material de bibliotecas Seu uso deve ser com precau es e nas propor es adequadas Por exemplo a propor o de 90 de di xido de carbono e 10 de outras diluentes de carbono resulta em uma mistura inflam vel j 40 de xido de etileno e 60 de brometo de metila n o inflam vel Tra a cupim e baratas podem ser controladas com a aspers o nas paredes madeiras ch o teto e arm rios de inseticidas como parathion e melathion KOWALIK 1979 51 Nos ltimos anos muitas pesquisas t m sido desenvolvidas para erradica o das microrganismos e insetos em bibliotecas e arquivas utilizando se meios f sicos tais como aplica o de raio ultravioleta raios gama raios x e o congelamento Experi ncias a n veis internacional e nacional t m mostrado que a usa do congelamento uma tima alternativa para a elimina o de insetos O Instituto de Pesquisa Scott Polar Cambridge Inglaterra garantiu que as livros encontrados com os corpos da Expedi o Polar de Scott em 1913 e redescobertos em 1952 estavam em condi es excelentes NESHEIM 1984 Comparados aos livros da mesma edi o conservada em bibliotecas eles tinham um papel mais branco e mais resistente LECLERC S d Em 1977 a Biblioteca de Manuscritos e de Livros Raros Bernecke da Universidade de Yale EUA come ou um programa de tratamento
61. Para instala es de bibliotecas adaptadas de pr dios j constru dos os aspectos j citados como por exemplo s tio de localiza o canaliza es etc devem ser examinados com maior aten o 3 4 4 2 Educa o e Treinamento Tradicionalmente arquivistas t m tido mais consci ncia de preserva o do que o bibliotec rio Isto se explica devido natureza dos documentos arquiv sticas que diferem dos materiais guardados em bibliotecas Fora bibliotecas nacionais as bibliotecas de um modo geral viam a preserva o como um dos seus objetivos Isso refletiu na forma o profissional do bibliotec rio Esta mentalidade tem mudado nos ltimos anos principalmente em pa ses coma Estados Unidos Fran a e It lia Estranhamente ausente de diversas escolas de biblioteconomia a preserva o era na realidade objeto de alguns cursos consegii ncia da concep o espec fica daquele dom nio que se reservava ao especialista ARNOULT 1989 60I A d cada de 60 viu nos Estados Unidos a profissionaliza o crescente do pessoal interessado na rea de conserva o com a cria o do American Group of the International institute for the Conservation of Historic and Artistic Works posteriormente mudado para American Institute for Conservation MIC e a criac o do primeiro programa de treinamento graduado para conservadores de arte no Institute of Fine Arts da New York University ROGERS 19851 Segundo BANKS 1981 e ROGERS 1985 o
62. RER dipti S as E awian creo FERI m ai esti MEDE m BE BRs 2 LIBER uma o E Mec SEA Bd SO AE Bie 85 Metas b sicas 1 E essencial que as condi es clim ticas em reas de armazenagem de filmes e obras raras sejam controladas O remanejamento da localiza o desses acervos pode ser considerado para que fiquem situados num mesmo local climatizado 2 Para a boa manuten o dos materiais e conforto dos usu rios e funcion rios o n vel conciliat rio de temperatura e umidade pode ser determinado em 21 C de temperatura e 50 de umidade relativa 3 Como por restri es or ament rias o uso de sistema de ar condicionado pode n o ser conseguido ou pode ficar restrito a determinadas cole es como as obras raras ou microfilmes pode se conseguir efeitos similares com medidas mais simples e econ micas a uma boa circula o de ar deve ser assegurada com a uso de ventiladores e janelas mas bom lembrar que a ventila o por janelas e portas somente permitida quando as condi es externas forem favor veis b o uso de umidificadores para aumentar a umidade em reas necessitadas c o usa de desumidificadores para diminuir a umidade em reas muito midas 4 Manuten o regular das instala es hidr ulicas para evitar infiltra es e impermeabiliza o da cobertura do pr dio a fim de se evitar goteiras 5 Al m destas algumas medidas alternativas podem reduzir custos em
63. Ra UNIVERSIDADE DE BRAS LIA FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA SUBS DIOS PARA UMA POLITICA DE PRESERVA O E CONSERVA O DE ACERVOS EM BIBLIOTECAS UNIVERSIT RIAS BRASILEIRAS CLARIMAR ALMEIDA VALLE Disserta o de Mestrado apresentada ao Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Bras lia como requisito parcial para a obten o do grau de Mestre em Biblioteconomia e Documenta o Professor Orientador MURILO BASTOS DA CUNHA BRAS LIA DF 1991 iii Dedicat ria Ofere o a Paula Fl via Luciano e F bio meus filhos AGRADECIMENTOS Agrade o a todos que direta ou indiretamente nos auxliaram na execu o deste projeto e em especial Ao meu orientador Professor Murilo Bastas da Cunha pelos ensinamentos apoio e compreens o Aos Professores Tais Cotta do Departamento de Qu mica Jos de Lima Accioli do Departamento de F sica Kiniti Kitayama do Departamento de Ecologia e Isaac Roitman do Departamento de Biologia Celular pela receptividade leitura e coment rios ao trabalho nas partes referentes s suas respectivas especialidades Ao amigo Professar Jos Carlos Andreoli pela apoio e sugest es valiosas apresentadas professara Vera Amalia A Macedo pelas conversas amigas e proveitosas professora Lindaura A Corujeira Salvador BA a V nia Goldwin Indiana EUA S nia Comti Bela Horizonte MG pelo envio de materiais que constit
64. YCLOPEDIA of Library and Information Science New York M Dekker 1972 v 23 pp 180 222 il FEATHER J Professional education for preservation an overview In IFLA GENERAL CONFERENCE 55 Paris 1989 55th IFLA General Conference Paris 19 26 August 1989 p 60 3 4 FERNANDEZ SS M Muerte y resurreci n del libro Buenos Aires Univ Buenos Aires Instituto Bibliotecologico 1977 27 p FLEXES C Nociones basicas de conservaci n y restauraci n de documentos en papel Cordoba 1984 70p FLIEDER F DUCHEIN M Livres et documents d archives saurvegarde et conservation Paris Unesco 1983 88p FLIEDER F LECLERC F ARNOULT J M La desacidification de masse d s papiers en France Nice Colloque Association Franga se d s Techniciens d s Peintures Vernis encres et adhesifs Section Fran aise de l Institute International de Conservation AFTPV SFIIC 1989 p 68 90 FOEKBEL C E B BARRICHELO L E G Tecnologia de celulose e papel Piracicaba Centro Acad mico Luiz de Queiroz s d 207p FONSECA E N da Conserva o de bibliotecas e arquivos em regi es tropicais Bras lia ABDF 1975 46 p FONSECA E N da Universidade de Bras lia Entrevista Bras lia 8 de novembro de 1990 FRANCO W de A Combate ao mofo dos livros Bolet m IBE Salvador 1972 GAMEIRO M C Os pergaminhos do Mar Morto a preocupa o em arquivar vem do princ pio da civiliza o Da Informa o 92 31 1988 GOMES
65. a o CAP TULO 2 O PROBLEMA 2 1 Defini o do problema Os materiais bibliogr ficos s o feitos de mat ria org nica e est o sujeitos a altera es de origem f sica qu mica e biol gica em sua estrutura Estas altera es provenientes da m qualidade do papel das condi es clim ticas desfavor veis do desenvolvimento de microrganismos e do usa apressam a envelhecimento do suporte informacional O conhecimento das causas que prejudicam livros e outros tipos de documentos permite ao bibliotec rio adotar medidas para sua preserva o e conserva o Algumas disposi es como a manuten o do local interno e externo sempre limpos desinfec es regulares contra insetos e microrganismos prote o contra os raios solares diretos e ilumina o artificial locais equipados com ar condicionado s o essenciais mas n o suficientes para proporcionar maior vida til a estes materiais evidente que se as condi es ambientais se mostram pr ximas s ideais diminuem os riscos de um tratamento dr stico O mbito de um programa para preserva o e conserva o de acervos documentais deve ir muito al m do que apenas processos t cnicos de recomposi o do material danificado O problema de deteriora o de livros agravou se a partir do s culo XVIII com o uso de mat rias primas n o purificadas na fabrica o do papel Os materiais n o gr ficos por sua vez tamb m apresentam problemas estruturais como
66. a o dos documentos em termos de sua condi o f sica e utilidade TOMER 1978 2 pesquisa biogr fica CROWE 1986 3 estudo sobre o pensamento pr tica e pesquisa americana de preserva o entre 1876 e 1910 HIGGINBOTHAM 1988 4 estudo voltado para programas educacionais em preserva o de bibliotecas desde 1975 STOCKTON 1989 68 CAP TULO 4 METODOLOGIA 4 1 Aspectos Metodol gicos O m todo utilizado para este estudo foi a an lise document ria dos documentos dispon veis Procurou se desse modo analisar interpretar e descrever os fen menos relacionados com a rea de preserva o e conserva o de material bibliogr fico A conserva o e preserva o de acervos bibliogr ficos uma rea pouca explorada no Brasil No exterior a literatura abundante entretanto n o encontramos nenhum trabalho similar a este que pudesse servir de modelo Al m da an lise document ria foram realizadas entrevistas com especialistas na rea ou pessoas de alguma forma ligadas ao assunto As entrevistas objetivaram conhecer a real situa o da conserva o e preserva o no Brasil principalmente em bibliotecas universit rias e consolidar id ias relativas a a es na rea em estudo Foram entrevistadas especialistas nas cidades do Rio de Janeiro S o Paulo Belo Horizonte e Bras lia A escolha deveu se ao fato das tr s primeiras cidades serem o p lo central da atividade no Brasil E Bras lia naturalmente p
67. a o desenvolvimento dos insetos e evita danos ocasionados pela retirada do livro da estante 10 N o permitir alimentas nas reas de armazenamento e leitura 5 2 1 8 Pr dios A estrutura dos pr dios interferem na ambiente clim tica no armazenamento e nas nstala es f sicas da biblioteca dessa maneira afetam o planejamento e a pol tica de preserva o Metas ideais 1 Os pr dios de bibliotecas devem ser projetados de forma a satisfazerem o mais poss vel as exig ncias de conserva o O projeto deve prever a utiliza o de recursos arquitet nicos que produzam as condi es clim ticas internas satisfat rias a O uso de brises ou persianas para diminuir a temperatura ou a incid ncia de raios solares b Previs o de controle mec nico de temperatura e umidade atrav s da instala o de sistema de ar condicionado central c Previs o da posi o do pr dio em rela o aera o incid ncia dos raios solares e umidade 2 Para localiza o da biblioteca deve se levar em conta n o s a acessibilidade como a salubridade do terreno que deve ser seco arejado longe de movimento de transito e polui o 3 Deve prever tamb m a cria o de um laborat rio de restaura o de documentos abrangendo a a manuten o de um setor de desacidifica o b a manuten o de c maras de fumiga o a v cuo com xido de etileno c a manuten o de um setor de encaderna o d a previs o d um lo
68. a a impress o de livros Somente agora surge o primeiro resultado e ainda em pequena escala de papel com pH neutro AUGUSTO 1990 Outro problema o custo de um livro O livro cara e isso incentiva ao roubo e aos danos como cortes em partes dos livros em bibliotecas OLIVEIRA 1990 sugere uma pol tica cultural a n vel nacional para baratear os livros ANDRADE FILHO 1990 alerta para que a pol tica governamental seja uma pol tica aberta com pessoas que entendam bem de conserva o e pessoas que entendam da cultura do pa s e n o uma delibera o tomada de cima para baixo 3 4 3 Experi ncias na rea Neste t pico procurou se relacionar alguns casos de planejamento para preserva o em bibliotecas e outras institui es no Brasil e no exterior O objetivo foi ilustrar e enriquecer a pesquisa sobre as necessidades que levaram estas institui es a planejar suas atividades de preserva o e demonstrar a que j tem sido levado a efeito nesta rea 3 4 3 1 Experi ncias nacionais No Brasil fora manifesta es isoladas as pesquisas na rea de preserva o conserva o e restaura o encontram se concentradas no Rio de Janeiro S o Paulo e Bela Horizonte atendendo principalmente rea de restaura o O Arquivo Nacional a Biblioteca Nacional e a Funda o Casa de Ru Barbosa no Rio de Janeiro mant m laborat rios de restaura o de documentos oferecendo as duas ltimas est gios aos interessados
69. a apropriada para os fumantes n o permitindo o uso de fumo nas outras reas principalmente em reas de armazenamento obras raras e ccle es de micrc3formas 3 Ar condicionado em acervo de obras especiais 5 2 1 2 Luz As salas que abrigam livros e documentos deveriam ficar s escuras A manuten o do acervo na escurid o seria imposs vel pois al m de motivos pr ticos a escurid o prop cia ao surgimento de insetos e roedores Metas ideais 1 A preserva o dos materiais bibliogr ficos requer o controle da luz vis vel bem como a necessidade de se filtrar 100 da radia o ultravioleta Pelo efeito cumulativo da luz sobre os materiais bibliogr ficas a intensidade a tempo de exposi o do material ilumina o e a distribui o s o fatores que devem ser levados em considera c3 em um planejamento 2 Tanto nos locais de armazenagem quanto nas salas de leitura a exposi o dos materiais luz deve ser a menor pass vel levando se em considera o a luminosidade adequada sem qualquer luz solar Recomenda se a m xima de 50 lux em reas de armazenagem ou exposi es e at 100 lux 3 Os n veis de ilumina o e a conte do de radia o ultravioleta em todas as reas devem ser medidas por um fot6metro Qualquer fonte de luz com conte do de radia o ultravioleta acima de 75 microwatts por l men deve ser filtrado 4 Aplica o de filtros solares como as pel culas fum insulfilme scotcht
70. a se produzir O segundo ponto refere se s medidas para recupera o dos documentos danificados Um planejamento para desastres segundo BUCHANAN 1981 inclui a atribui o de tarefas espec ficas ter sempre m o telefones de emerg ncia como os da pol cia bombeiros e funcion rios Um plano tamb m inclui estabelecimento de prioridades para salvamento dos materiais os que ser o salvos em primeiro lugar e aqueles que poder o ser abandonados se necess rio Inclui a decis o se uma cole o importante por seu valor intelectual ou por seu valor material Preservar o conte do intelectual mais barato do que restaurar livros As alternativas s o variadas microfilmagem fotoc pia e reposi o BUCHANAN 1981 Por sua vez os registros fotogr ficos requerem cuidados quando de um acidente Segundo DORFMAN 1977 12 embora os registros fotogr ficos queimem de maneira consideravelmente mais lenta que o papel as mesmas precau es contra o dano pelo fogo devem ser tomadas exatamente como para o registro em papel de valor compar vel Segundo ROGERS 1985 o planejamento para desastres essencial para minimizar os danos caso a biblioteca venha a sofrer uma cat strofe O cora o de qualquer plano preventivo contra desastres pessoal treinado para o manuseio adequado dos documentos que tenham sofrido danos Treinamento contra inc ndios ou outro tipo de cat strofe n o s para salvar as documentos como tamb m na Ap
71. ades da institui o universit ria provendo a infraestrutura bibliogr fica document ria e a informacional TARAPANOFF 1981 14 Segundo TARAPANOFF 1981 s o duas as atividades inerentes s universidades a transmiss o e a cria o do saber A biblioteca universit ria tem papel extremamente importante nestas duas atividades Ambas necessitam do material depositado na biblioteca para o seu pleno desenvolvimento A preserva o destes materiais vai permitir o acesso informa o que por sua vez permitir a concretiza o destas atividades Neste processo a preserva o do objeto f sico chamado livro pode n o ter import ncia por si mesmo o que importa a transmiss o do conhecimento das id ias que o livro cont m e que se aplicam educa o atrav s do ensino WILSON amp TAUBER 1963 No entanto a preserva o de livros e documentos pode ser vista como um elemento essencial no processa de transfer ncia da informa o FEATHER 1989 Cabe biblioteca a responsabilidade de conserva o e preserva o do material sua guarda de modo a estender a vida til do suporte ou do conte do informacional para que as gera es futuras tenham acesso s informa es contidas nos documentos O uso condi o b sica para a exist ncia de uma biblioteca cujo objetivo colocar seus documentos disposi o do usu rio Como disse RANGANATHAN 1963 26 os livros s o para serem usados Preserva o torna
72. ago ALA 1995 116p p 7 18 ROSENTHAL i A Preservation at the University of California Libraries t 3erkeley In THE L I BRARY preservation program models priorities possibilities Edited by Jan Merrill Oldhar and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 27 33 ROTH O O que o papel S o Paulo Brasiliense 1983 61p Cole o primeiros passos 99 RUSSELL A If you need to ask what it costs In THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Edited by jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 84 7 RUSSELL A Northeast Document Conservation Center a case study in cooperative conservation American Archivist 42 1 45 52 Winter 1982 RUSSELL A MOTYLEWSKI K TRACY G Northeast Document Conservation Center a leader in preservation Libr Resour Tech Serv 0 2V 1 43 7 1988 SCIANNA N Degrado e deterioramento del materiale cartaceo in CORSO REGIONALE DI AGGIORNAMENTD Bolonha 1978 V restauro fra metodo prassi instituto per i Beni Artistici culturali a naturali Bolonha 1978 p 95 100 SEMINARIO BRASILEIRO DE PRESERVA O E RESTAURA O DE DOCUMENTOS 1 Rio de Janeiro 1976 Informe Rio de Janeiro AAB 1979 p 811 913 Publicado em conjunto com o Congresso Brasileiro de Arquivologia 3 SERNA A de Ia La conservaci n de obras en papel Boletim semestral de Khurana restauraci n y conservaci n del arte 1 1 24 30 1990 102 SMITH M A The
73. al Segundo CASTRO 1969 dos quatro agentes de destrui o dos livros o piar o bicha desde a rato at as microrganismos 3 3 3 1 Microorganismos Fungos bact rias e seus esporos constituem o que chamamos de microrganismos Os fungos ou eumicetos extremamente numerosos em g nero e esp cie s o organismos desprovidos de clorofila cuja vida depende dentre outras condi es do substrato sobre a qual vivem e se nutrem Estes substratos podem ser vivos parasitismo ou mortos saprofitismo ou ainda em simbiose com outros vegetais Os esporos dos fungos est o presentes no ar gua solo animais e vegetais vivos ou em mat ria org nica em decomposi o FRANCO 1972 CORUJEIRA 1973 Em bibliotecas alimentam se dos elementos nutritivos encontrados no papel amido amino cidos gelatina etc e atuam decompondo a celulose as colas adesivos pergaminhos Grande parte deles produz pigmentos que mancham o papel e provocam a descolora o das tintas Estas manchas de colora o marrom resultam das impurezas de ferro deixadas quando da fabrica o do papel e dos cidas liberados pelos fungos Num est gio mais avan ado observam se forma es lanuginosas O papel torna se fr gil as falhas se colam formando um bloco compacto imposs vel de se separar sem destruir a documento CORUJEIRA 1973 Seu desenvolvimento provocado pelas caracter sticas f sicas e qu micas do suporte informacional e favorecido pela umidade e
74. al empregado como suporte da escrita o documento pode sofrer danos como nos relata CORUJEIRA 1971 acerca das tabuletas de argila esmigalhadas e quebradas pelo manuseio Com o advento do papel no entanto aumentaram os problemas de deteriora o e consequentemente a necessidade de conserva o e preserva o dois materiais que se utilizam desse meio como suporte para veicular informa es No af que sempre caracterizou o ser humano na busca de novos conhecimentos hoje encontramos uma diversidade de documentos em outros suportes que n o o papel Estes documentos normalmente em bibliotecas denominados de materiais especiais audiovisuais multimeios n o solucionam totalmente os problemas de deteriora o Por sua vez v o requerer tratamentos especiais no intuito de se preservar sua integridade 3 1 2 Outros materiais Para ROTH 1983 47 est pr ximo o futuro em que toda a comunica o ser eletr nica e em lugar de jornais e revistas teremos sat lites e televisores em lugar de livros e bibliotecas computadores e mem rias eletr nicas Ser o fim da era da imprensa Este fim na verdade j vem sendo previsto h muitos anos por v rios autores No entanto apesar de toda a tecnologia atual o papel o material por excel ncia quer pelo custo quer pela comodidade para a transmiss o da informa o Segundo AVEDON amp WILLIAMS 1988 a consumo de papel hoje em dia o maior de toda a hist ria apesar d
75. amentc5 para conserva o e preserva o do acervo de uma biblioteca 45 A falta do controle ambiental afeta os materiais em larga escala Condi es ambientais n o adequadas dos locais destinados aos museus bibliotecas arquivos representam fatores caracter sticos que contribuem para o desenvolvimento de microrganismos e insetos N o somente os fungos as bact rias e os insetos s o favorecidos pelas circunst ncias ambientais inadequadas como tamb m as mat rias constitutivas do papel entram em decomposi o por acidez em contato com o ar polu do luz temperatura e umidade impr prias degradando a papel Um outro fator ambiental a se considerar como elemento que favorece o desenvolvimento dos agentes biol gicos a pouca aera o O fator aera o naturalmente tem Lima estreita rela o com os valores termohigrom tricos A troca de ar realmente pode atenuar eventuais excessos nos n veis de temperatura e umidade PASQUARIELLO 1985 figura 3 UMIDADE RELATIVA SUPERIOR A 65 Materiais originais todos mais ou menos vulner veis ao ataque dos agentes biol gicos Restaura o T cnica e ou materiais n o id neos Aera o insuficiente Ilumina o irracional Figura 3 Deteriora o de documentos e outros materiais gr ficos PASQUARIELLO 1985 Quanto aos materiais filmogr ficos os contaminadores do ar podem adicionar atmosfera um efeito oxidante ou redutor Isso por sua vez pode causa
76. anto o uso do DEZ trouxe muitas contradi es e pol micas no mundo e no pr prio Estados Unidas Conforme FLIEDER e outros 1989 um g s asfixiante e em sua forma l quida inflam vel com combust o espont nea Seu uso implica em custo elevado Por ser um produto inst vel necessita grandes precau es em seu emprego bem como exige pessoal altamente qualificado Este processo todavia o mais difundido pela literatura Segundo CUNHA 1989 a uso do DEZ no combate acidez foi um sucesso Este Sucesso culminou com a licen a exclusiva concedida pelos Estados Unidos para a Akzo Chemical comercializar a processo de desacidifica o em massa de livros e outros documentos nesse pa s Mas mesmo para os Estados Unidos o custo grande considerando se que o maior competidor da AKSO a Book Processing Associates oferece a tratamento com etanalaminas a 3 a 6 d lares por livro em 1989 contra os 6 a 10 d lares do processa DEZ inclu do o frete para regi es mais distantes CUNHA 1989 Em 1981 a Biblioteca Nacional da Fran a adotou o uso do carbonato de metil magn sio empregado em solu o de metanol freon Segundo FLIEDER e Outros 1989 O uso do carbonato de metil magn sio tem uma tima resposta nos documentos com ele tratados n o tendo as desvantagens do DEZ A desacidifica o com carbonato de metil magn sio tem resultados positivos quanto a resist ncia mec nica e qu mica do papel e quanto ao pH os resultados s
77. ar vantagem da grande rede de suporte de pesquisa coletiva e atividades educacionais para desenvolver programas locais adequados s necessidades locais uma rede que possa servir como base de um verdadeiro programa nacional Segundo DARLING 1981 182 a nfase nas abordagens cooperativas preserva o em um est gio muito inicial pode efetivamente retardar a desenvolvimento do programa de preserva o Sem d vida alguma a coopera o essencial para evitar se a duplica o em atividades para preserva o como por exemplo a microfilmagem e com bastante economia de tempo servi o e dinheiro Mas a a o cooperativa em uma base de conhecimento comum n o satisfaz s necessidades individuais e retardam o desenvolvimento de programas locais Os conservadores ficam receosos de iniciar alguma atividade que n o se enquadra no sistema cooperativo ou mesmo desenvolver programas que possam ser mais econ8micos se oferecidos pelo sistema maior levando ina o a n vel local Nesta situa o dois fatores s o significativamente importantes primeiro a distin o entre as atividades que podem ser realizadas melhor ou somente por meio de cc3opera o e as que devem ser realizadas por cada institui o e em segundo a progresso individual e cooperativo ser compartilhado por todas as institui es numa troca de experi ncias e aperfei oamentos t cnicos DARLING 1981 Alguns esfor os cooperativos foram lan ados nos Estados
78. ara a cole o Por que o livro nunca foi retirado do recinto da biblioteca n o constitui crit rio de sele o A biblioteca n o tem que ter somente livros de grande consulta tem que preservar conservar tamb m documentos hist ricos documentos importantes que se minorizam ANDRADE FILHO 1990 S o duas decis es fundamentais que devem ser tomadas em todos os casos de preserva o identifica o para preserva o e determina o da forma e preserva o ATKINSON 1986 ATKINSON 1986 em seu ciclo de tomada de decis o figura 4 descreve a natureza bidimensional do procedimento de identifica o que abrange primeiramente uma decis o t cnica sobre a que fisicamente necessita de preserva o e em segundo lugar uma decis o sobre se estes materiais em particular devem ser preservados ou tratados Pr identifica o Identifica o Forma Decis o t cnica a O que necessita de Quais as formas preserva o poss veis 1 3 Decis o cr tica b O que deve ser Quais as formas que preservado devem ser usadas 2 4 61 Figura 4 Ciclo de tomada de decis o ATKINSON 1986 O primeiro est gio do ciclo de tomada de decis o passo 1 figura 4 de ATKINSON uma decis o t cnica o que necessita de preserva o Materiais de bibliotecas danificados s o identificados para reparos de v rias maneiras quando entram na biblioteca como novas aquisi es quando voltam da circula o dura
79. arketing para preserva o Administra o de cole es Sele o para aquisi o Sele o para preserva o Redes cooperativas Conclus o METODOLOGIA Aspectos metodol gicos Universo Escolha do tema vii 29 30 32 32 32 33 35 35 35 40 71 71 71 4 2 2 4 3 CAP TULO 5 51 2 2 5 2 1 5 2 1 1 5 2 1 2 5 2 13 5 2 1 4 5 2 1 5 5 2 1 6 5 2 1 7 5 2 1 8 5 2 2 5 2 2 1 5 2 2 2 5 2 2 3 5 2 2 4 5 2 3 5 2 4 5 2 5 5 2 6 2 9 Limite de tempo e l ngua Coleta de dados CONCLUSAO FINAL A biblioteca universit ria face preserva o Subs dios para uma pol tica de preserva o e conserva o Controle ambiental Polui o do ar poeira Luz Temperatura e umidade Higieniza o Contole dos agentes biol gicos Controle da acidez Armazenamento e mobili rio Pr dios Liga o com as outras atividades da biblioteca Educa o treinamento Or amento para preserva o Sele o Estabelecimento de prioridades Planejamento para desastres Furtos Responsabilidade da preserva o Ensino na gradua o Sugest es de t picos para estudos futuros REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANEXOS Anexo I Anexo II Anexo III Anexo IV Anexo V Anexo VI Roteiro da entrevista Lista dos entrevistados Administra o de cole es esquema Decis o para preserva o e conserva o do item esquema Quadro resumo de subs dios para pol tica de preserva o e conserva o
80. armente conservado e calibrado a o higr metro para medir a umidade b a term metro para medir a temperatura c o termohigr grafo que emite gr ficas das condi es de temperatura e umidade relativa do ambiente em per odos determinados 3 A oscila o de temperatura e umidade provoca a contra o e dilata o das fibras celul sicas e enfraquece Os materiais bibliogr ficos Por conseguinte necess rio que sejam evitadas oscila es nas reas de armazenagem bem como diverg ncias muito grandes entre as condi es de armazenagem e as salas de leitura 4 A pr tica encontrada em muitas bibliotecas de se ligar o ar condicionado de dia e deslig lo noite deve ser evitada pois pode provocar a enfraquecimento do papel devido dilata o e contra o de suas fibras 5 Para melhor conserva o do material bibliogr fico pode se segundo a Tabela 2 estabelecer como par metro timo as condi es de temperatura entre 16 a 22 C e a umidade entre 40 e 60 84 TvaBFLE Dc HluLiZ OL FuPEDATUERS B Mepradr COHEIDEMEGUS DEANE Fabi Dunne Lao hT t P Fa F E L mertatets EEFEEIRIE EEE ral odes nn Lr dias aia E turi diarii pe amp o sa um El se PbRU4E AG erer INTUS Et BE El B ia a iria c erpe A Ce B fonimritms 0 T e cinema E odd ETERNO e a m vo srUsDLUD cimas COMETE RR el n En FLiL
81. artir do uso e dependem da tinta do manuseio e da guarda Levando se em considera o as classifica es dos diversos autores percebe se um ponto em comum as agentes agressivos podem ser ordenados em tr s grupos mais abrangentes que s o os agentes qu micos f sicos e biol gicos que caracterizam com mais fidelidade as ocorr ncias daninhas no material bibliogr fico Esta classifica o adotada no presente trabalho Os agentes de destrui o n o agem isoladamente o aparecimento de determinado fator provocar o desenvolvimento de outros fatores numa rea o em cadeia Fundamentada neste fato VALLE 1987 conceitual ande demonstra as inter rela es entre as diversos fatores que danificam os documentos No quadro classificado segundo a divis o do trabalho aparecem claras as m tuas interfer ncias entre os agentes internos e externos figura 1 Por conseguinte estes fatores s o vari veis e devem ser consideradas em todo e qualquer servi o de preserva o e conserva o de acervos 13 O A s m d P Um quarto grupo foi inclu do classifica o adotada Os acidentes que podem ser naturais ou causados pelo manuseio documentos colocados pelos autores ora como agentes f sicos ora como agentes biol gicos foram classificados pela autora deste trabalha em separado por considerar serem eles a causa da ocorr ncia de outros fatores e n o sua consegii ncia
82. ary preservation and conservation education since 1975 Tese M A Texas Woman s University 1989 79p TARAPANOFF K Objetivos de biblioteca universit ria Rev Let Doc L 1 13 7 ene jun 1981 TEO E A Conservation of library materials and the environment a study with recommendations Illinois Libraries 67 711 7 1985 TOMER L C Developing financial support for library preservation an alternative approach The Journal of Academic Librarianship 11 133 5 Jul 85 TOMER L C Book Preservation for l braries a systematic approach Ann Arnor University Microfilms International 1986 83 fls Tese Ph D Case Western Reserve Univers ty 1978 UTZERI F 15 deteriora o do conhecimento tempo consome livros jornais filmes e fitas Jornal do Brasil 20 de mar o de 1998 VELOSO B R Universidade Federal de Minas Gerais Centro de Conserva o de documentos entrevista Belo Horizonte 24 de outubro de 1990 VINAS TORNER V Crit rios de conservaci n de los bienes culturales s n t 10 p WALKER G Assess ng preservation Needs Libr Res TechServ 21 4 414 9 oct 1989 103 WALKER G The evolution of Yale University s Preservation Program In THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Edited by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p 53 8 WATSON D A The divine Library function preservation School Library Journal 39 41 5 Nov 86 WEBER D C Preservat
83. as Mesmo depois de colocados disposi o do p blico sofrem agravos decorrentes de manuseio descuidado tanto por parte de funcion rios quanto dos usu rios que deles necessitam Al m disso o desinteresse das autoridades faz com que a preserva o inexista e conserva o e restaura o sejam atividades de alguns abnegados que continuam na tarefa inesgot vel de manter a documento us vel A finalidade da pol tica para preserva o e conserva o assegurar da melhor forma pass vel a prote o aos documentos de valor hist rica t cnico ou de pesquisa qualquer que seja seu suporte e permitir o acesso a estes documentos Neste aspecto duas situa es se apresentam ao administrador a situa o ideal para a preserva o e a capacidade de investimento da institui o Sendo assim os objetivos podem ser estabelecidos em diverso n veis de modo a que passam atender s necessidades or ament rias e de preserva o Alertamos que o mais importante preservar Nem sempre a restaura o tem condi es de devolver o documento ao seu estado original O n mero de documentos9 a diversidade de materiais e os problemas de preserva c3 que apresentam por si s constituem motivos para O desenvolvimento de programas que os mantenham em condi es de uso Partindo da an lise das definl es dadas e da hierarquia de CLARKSON podemos inferir que preserva o conserva o e restaura o s o atividades que podem ser e
84. as sobre estes materiais Na verdade n o existem pacotes pr fabricados apropriados para todas as situa es H alguns princ pios que podem ser analisados e aplicados em um contexto institucional desde que adaptados s exig ncias locais Apesar do Brasil ser um pa s de clima tropical h uma grande varia o de temperatura umidade e at mesmo de luminosidade das diferentes regi es Uma pol tica de preserva o e conserva o deve levar em conta as particularidades clim ticas da regi o onde a biblioteca est situada Deve se fazer estudo do n vel de temperatura e umidade constantes para se tomar as medidas cab veis a cada caso A pol tica deve atender a dois programas fundamentais que s o o programa preventivo e a outra o programa ostensivo O preventivo atende s medidas de antecipa o aos danos cujo objetivo o documento sadio O ostensivo atende ao material atacado por elementos destruidores cujo objetivo a combate a esses elementos e o tratamento direto dos itens afetados que abrange as medidas curativas ou de restaura o Cada um desses programas re ne v rias atividades Ou medidas espec ficas que atendem n o somente a um programa mas aos dois concomitantemente Por exemplo o controle de temperatura e umidade vai inibir o desenvolvimento de microrganismos em materiais atacados tanto quanto vai prevenir que as materiais ilesas sofram os danos A pol tica de preserva o vai influir na arquitetura do
85. as cole es especiais limpeza das reas externas e internas fumar em reas pr determinadas 2 Luz e m nimo poss vel sem luz e uso de filtros solar e luzes apagadas em reas de pouco e controle da intensidade uso e distribui o e cortinas escuras e filtros solares e l mpadas fluorescentes especiais 3 Temperatura e e ar condicionado central e ar condicionado em acervos umidade e registro higrotermogr fico especiais e temperatura 16 C e temperatura 21 C e umidade 48 60 e umidade 50 e manuten o das instala es hidr ulicas 4 Higieniza o e de todos os itens rec m incorporados ao acervo dos livros do acervo inspe o do acervo 5 Controle dos agentes biol gicos e uso de c maras de fumiga o e congelamento e aplica o de raios ultravioleta e aplica o de raios gama e filtragem do ar controle clim tico higieniza o inspe o uso de inseticidas 6 Controle de acidez e impress o de livros em pap is alcalinos e unidade para desacidifica o e filtragem do ar reduzir a umidade higieniza o prote o do material embalagens n o cidas em 7 Armazenamento mobili rio e e uso de estantes de a o e mobili rio adequado ao tamanho e forma do material estantes de madeira tratadas com verniz de poliuretano carrinhos apropriados ao transporte de documentos prateleiras mais baixas afastadas do ch o 8 Pr
86. aseada na invest gag c3 de quais fatores ambientais afetam a durabilidade e perman ncia do papel e na delinea o de alguns conceitos informativos para prolongar a vida e utilidade das cole es bibliogr ficas que a objetivo de todos os que de uma forma ou de outra trabalham e lidam com documentos CORUJEIRA 1973 Estabelecimento de prioridades o exame do problema que contribui para as condi es da cole o Este problema divide se em tr s grupos deteriora o qu mica que inclui pap is cidos desintegra o de encaderna o e destrui o de imagens fotogr ficas o uso e o risco de seguran a que inclui a possibilidade de desastres manuten o de pr dios roubos e mutila o Este problema afeta todas as cole es e por isso foi considerada a prioridade n mero um em Berkeley Para resolver a problema de roubos e mutila o a solu o a educa 9o dos usu rios OGDEN 1985 Mas cada biblioteca deve analisar sua situa o para decidir qual prioridade e nfase ser dada a cada componente do programa Dever sempre lembrar que um trabalha feito em uma rea pode ser inadequado em outra MILEVSKI amp NAINIS 1987 preciso antes de qualquer coisa proceder a uma an lise das condi es f sicas do material da biblioteca Esta an lise tem o prop sito de obter informa es para o planejamento do or amento anual para preserva o CHRZASTOWSKY 1989 Para BUCHANAN 1985 pareceu claro que antes de
87. asil os arquivos n o s o ainda considerados pelo Estado como algo estrat gico fundamental como acontece nos Estados Unidos Canad Fran a Alemanha Ocidental A pr pria comunidade acad mica tem tido dificuldades em compreender a import ncia dos arquivos LOPES 1990 Isso se deve parte sociedade e parte ao Estado que nunca privilegiou a documenta o nacional Quando foi criado a Estado Novo na era Vargas nos anos 40 o Governo privilegiou a preserva o d o patrim nio arquitet nico deixando em segundo plano o patrim nio documental LOPES 1990 Isso foi um problema um problema at hoje Segundo LOPES 1990 se nos anos 40 o Governa tivesse dado a mesmo pesa ao patrim nio documental que deu ao patrim nio arquitet nico hoje os resultados seriam diferentes Teria havido uma mudan a de mentalidade e provavelmente o Brasil n o estaria t o atrasado em se tratando de preserva o da sua mem ria escrita A Constitui o de 1988 praticamente omissa na quest o da preserva o documental o nico texto que fala da prote o aos documentos a artigo 23 par grafo 3 ande est escrito que compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios proteger os documentos as obras 40 e outras bens de valor hist rico art stica e cultural os monumentos as paisagens naturais not veis e os s tios arqueol gicos BRASIL 1988 27 Segundo REIS 1990 8 prevalece no pais um
88. aspectos t cnicos os processos de desacidifica o em massa principalmente o DEZ Talvez seja pelo respalda da Biblioteca do Congresso americano Pouca nfase se d aos processos de elimina o de insetos mesmo o congelamento t o enfatizado anos atr s agora com pouca espa o nos meios de informa o Os danos pelo usa roubo vandalismo s o pouco citados citado apenas como parte do treinamento sem nenhum estudo espec fico Muito citados s o os danos por desastres mas tamb m sem a nfase necess ria Mais citados no entanto que os roubos e o vandalismo Infere se que a experi ncia com cat strofes passadas canalizaram os interesses e medidas j foram tomadas n o sendo portanto assunto de preocupa o Quanto a roubos e danos propositais ou n o aos livros preocupa nos a falta de estudos s rios a respeito das reais causas dando a impress o de que inexistem em pa ses do Primeiro Mundo quando se sabe que n o verdade Talvez porque realmente n o sofram deste mal ou n o queiram que ele venha a p blico Na rea de planejamento podemos perceber pela tabela 1 que ela ainda uma rea pouca abordada pelos autores Encontramos na literatura norte americana na d cada de 80 a nfase para a aspecto desta pesquisa Percebe se tamb m pela Tabela 1 o grande crescimento nos anos 80 dos aspectos educa o treinamento microplanejamento redes cooperativas e sele o O motivo pode ser encontrado no f a to de qu
89. at on options at the University of California at Berkeley In THE LIBRARY preservation program models priorities possibilities Ed ted by Jan Merril1 Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 63 9 OLIVEIRA E L de Minist rio da Justi a Departamento de Imprensa Nacional Entrevista Bras lia 27 de setembro de 1990 OLIVEIRA J S Manual pr tico de preserva o fotogr fica S o Paulo Mus Ind Com e Tecnol 1980 47p Cole o Museu amp T cnicas 5 PARKER T A Est dio de um programa de lucha integrada contra Ias plagas en los archivos y bibliotecas Paris Unesco Programa General de Informaci n y Unisist 1989 64 p PASQUARELLI M L R Estudo de dois m todos de recupera o de material bibliogr fica infestado por atividade larval Rev bibliotecon Bras lia LEM 145 55 jul dez 1988 PASQUARIELLO O Fattori che favariscono Ia degradaz ione biologica del libro del document d archivia del disegno e della stampa artistica fattori ambientali In Ecripta Volanti il bio deterioramento dei beni culturali libri documenti opere grafiche Rama analis 1985 p 53 64 ii PATTERSON R H Conservation What we should do until the conservator and the twenty first century arrive In HENDERSON K L HENDERSON W T Conservation and preserving library materials Urbana Champaign University of Illinois 1983 pp 9 18 101 PEREIRA A de A Apresenta o In REIS S B C Preserva o
90. atos danosos aos livros Outra trabalho de orienta o de usu rio a experi ncia feita no Minist rio do Trabalho atrav s de cartazes nas mesas paredes chamando a aten o do usu rio para n o rasgar um livro n o se apoiar em cima do livro para n o roubar com bons resultados AUGUSTO 1990 Atrav s do treinamento podemos conscientizar a todos do valor do livro n o s como documento raro e de valor hist rico mas tamb m por seu conte do intelectual pois como nos diz BARRETO s d 2 temos de conscientizar a na o e a humanidade que o grande valor de cada objeto ou documento n o est representado na sua raridade mas pelo fato de ser a mais aut ntica prova da capacidade de realiza o do homem Como tamb m temos de sensibilizar a todos com respeito exist ncia integridade e a preserva o destes objetos ou documentos que est o na depend ncia da conduta consciente e aut ntica de cada um de n s conduta que demonstra o verdadeiro valor de cada ser humano que reflete a plenitude de uma comunidade ou de uma na o enfim que representa o real valor da humanidade 3 4 4 3 Recursos financeiros Segundo LARSEN 1985 um dos maiores desafios numa biblioteca a obten o de fundos para o desenvolvimento de programas e a cria c3 de um departamento de preserva o completo Conserva o fregiientemente cara pois envolve o tratamento de itens individuais ou o tratamento em massa de itens deteriorados
91. azer um estudo profundo dos m todos de desacidifica o mas como devem ser previstos em um planejamento tecemos alguns coment rios sobre os m todos mais difundidos na literatura Para CUNHA 1971 a desacidifica o provavelmente o mais importante processa na preserva o de pap is No entanto para o processo de desacidifica o dar resultados necess rio que al m de neutralizar a acidez se forne a tamb m uma reserva alcalina que previna ataques futuros Por si s a neutraliza o da acidez n o diminui a probabilidade de ataques biol gicos j que alguns fungos se desenvolvem em condi es alcalinas Mas a desacidifica o previne a oxida o e a a o fotoqu mica CUNHA 19715 KRAEMER KOELLER 1977 116 alerta para o fato de que uma neutraliza o gen rica da acidez poderia provocar perigos graves por ataques de microrganismos que se veriam favorecidos elevando se o pH perto de 7 Um dos primeiros m todos de desacidifica o foi o desenvolvido por BARROW que segundo CUNHA 1971 poca era o m todo mais satisfat rio para remover as impurezas cidas O processo era imergir o papel cido primeiro em solu o de gua saturada de hidr xido de c lcio Ca OH para neutralizar a acidez O excesso era removido com o anti cido carbonato de c lcio CaCO depositado na falha com outra banho em solu o de bicarbonato de c lcio CUNHA 1971 Estes banhos aplicados somente e
92. buir para a preserva o de arquivos privados e acervos bibliogr ficas com a finalidade principal de proporcionar o seu amplo uso social PROGRAMA NACIONAL DE PRESERVA O E DOCUMENTA O HIST RICA s d Em 1974 no I Semin rio de Estudos sobre a Nordeste foi apresentado um plano para preserva o e conserva o dos documentos da Bahia que estavam em condi es lastim veis Alguns est o t o danificados que n o chegam a formar uma documenta o cont nua outras formam verdadeiros blocos unidas dif ceis se n o imposs veis de restaurar CORUJE IRA 1974 9 Neste plano CORUJEIRA 1974 recomendava que a um laborat rio central de conserva o e restaura o de documentos fosse instalado b que laborat rios regionais fossem criados nas reas de maior densidade de bens culturais c que as escolas de biblioteconomia e cursos de arquivologia e museologia do pa s inclu ssem em seus curr culos a disciplina de conserva o e restaura o de documentos d cursos de treinamento para bibliotec rios e pessoal de bibliotecas e uso de especializa o para o pessoal bibliotec ria f que semin rios confer ncias e congressos fossem realizados sobre o assunto Em 1976 foi realizado o Primeira Semin rio Brasileiro de Preserva o e Restaura o de Documentos 42 Subgrupo de Preserva o e Restaura o subordinado ao Grupo de Documenta o em Ci ncias Sociais Este Semin rio foi realizado por ocasi o do Tercei
93. cal isolado para manuten c3 de itens contaminados Metas b sicas 1 O uso de materiais no piso teto e paredes que controle a umidade permitam a isolamento t rmico que n o sejam combust veis e de f cil limpeza 2 Previs o de sistemas contra inc ndios com alarmes portas corta fogo e sa das de emerg ncia 3 Instala es el tricas calhas e esgotos em boas condi es 4 rea de dep sito bem arejada e sem umidade 5 Previs o da lanchonete fora das depend ncias da biblioteca 6 Previs o de sistemas de aera o ilumina o e temperatura e umidade adequados conserva o 7 Manuten o de um setor de reparos e higieniza o de documentos 89 8 Em casas de locais adaptados para abrigar bibliotecas necess rio sua adequa o para que tenham as condi es essenciais para garantir a preserva o dos documentos 5 2 2 Liga o com as outras atividades da biblioteca Os materiais sofrem um cont nuo desgaste a deteriora o pode ser diminu da mas n o eliminada para sempre N o basta higieniza o reparos fumiga o encaderna o ou outras cuidados se ao voltar para a estante e para o uso o material n o recebe mais os cuidados requeridos Se encontram um ambiente inadequado se forem conviver com outras livros contaminados se forem ser manuseados inapropriadamente o trabalho de conserva o foi infrut fero O planejamento abrange medidas que possam garantir a sobreviv ncia d
94. cialmente empacotar ou encaixotar a item e retorn lo estante n o fazer nada e retornar o item estante repar lo internamente providenciar a restaura o Os objetivos curriculares e de pesquisa v o determinar o uso do item A fonte de informa o para esses materiais a circula o e suas necessidades de preserva o derivam justamente do uso excessivo Por ser material com alto ndice de usa a forma de preserva o a substitui o do item por outra similar Se c pias ou reimpress6es n o est o mais sendo oferecidas no mercado ent o a fotocopiagem ou microfilmagem podem ser usados ATKINSON 1986 O mesmo autor alerta que as fotoc pias devem estar dentro dos limites permitidas pelo direito autoral A equipe de preserva o da biblioteca da Columbia University est preocupada em preservar o conte do intelectual de materiais deteriorados que n o possam mais ser encadernados ou reparados As op es usadas s o a reposi c3 com reimpress es ou microformas comercialmente dispon veis reprodu o interna acertos com editaras para reimprimir ou filmar textos deteriorados ROGERS 1985 Para DUREAU amp CLEMENTS 1986 outra op o de prote c ao original retirando o do uso p blico ou retardar a tratamento utilizando se medidas protetoras como encaixotamento ou encapsulamento O descarte tamb m considerado na decis o para a preserva o e conserva o Uma cole o de biblioteca formada levan
95. como um organismo vivo O homem sofre a a o de inimigos como micr bios bact rias insetos e agentes poluidores que podem acarretar les es em seu organismo Um organismo maltratado se deteriora mais rapidamente e pode ter sua vida til abreviada Outros fatores que podem trazer conseq ncias por vezes irremedi veis e que diminuem o tempo de vida humana s o os acidentes aos quais a homem est sujeito no seu dia a dia A longevidade vai depender de cuidados e aten es que o indiv duo proporciona a si mesmo e a seus semelhantes Analogamente ao homem o livro se deteriora com o tempo Mesmo armazenado sob condi es ideais o livro sofre envelhecimento natural provocado por fatores internos mat ria prima impurezas deixadas quando da fabrica o do papel e produtos qu micos utilizados Como o homem o livro sofre tamb m altera es resultantes de fatores externos que v o provocar sua degenera o e seu envelhecimento prematuro O surgimento de materiais alternativos como os filmes discos microfilmes fitas magn ticas n o solucionam todos os problemas Estes por sua vez v o ser atacados pelos mesmos males que atacam o papel Em conseq ncia uma parte significativa dos materiais de biblioteca est o em pobres condi es f sicas devida instabilidade f sica em qu mica inerente sua natureza o a danos resultantes de armazenamento e manuseio inadequados Uma crescente consci ncia desse fato tem proporcionado des
96. conhecimento de toda a organiza o e de seus mecanismos de troca A biblioteca pode utilizar este mecanismo para obter fundos para seu programa de preserva o Este aspecto denominado por KOTLER 1978 286 como marketing social porque realizado em benef cio das causas e id ias sociais Os especialistas em marketing social tentam modificar atitudes ou o comportamento dos mercados alvo n o visam o lucro e levam as id ias a mercado em lugar dos produtos e servi os O gerente de conserva o deve vender a id ia de que necess rio a preserva o e conserva o de acervos da biblioteca para obter fundos para seu programa de conserva o O sucesso vai depender da habilidade da institui o em analisar o que tem para oferecer em troca para estas organiza es SPARKS 1985a 76 O segundo aspecto citado por Sparks entender os p blicos que afetam a organiza o Isto requer uma cuidadosa an lise do mercado e do p blico que afetam a capacidade da organiza o de obter fundos para qualquer causa Os p blicos que afetam uma universidade s o muitos e diversos Todos devem ser analisados e divididos em diversas categorias e um tipo diferente de troca de marketing deve ser identificado para cada grupo Se utilizada com efic cia esta t cnica pode trazer para a organiza o muitos tipos de recursos por muitos motivos SPARKS 1985a 77 Este mesmo p blico vai afetar a biblioteca e de forma an loga pode se obter recursos
97. crescido em escopo tamanho e reputa o a que 64 justificou a mudan a de nome que anteriormente era New England Document Center para atendimento regional RUSSELL e outros 1988 Segundo WELSH 1985 a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidas desempenha fun es cr ticas frente ao programa de preserva o em rede Suas fun es incluem pesquisa e desenvolvimento dissemina c3 de informa es t cnicas sobre solu es para problemas de preserva o distribui o de materiais de treinamento e envolvimento em programas educacionais treinamento avan ado para conservadores e administradores de conserva o suporte bibliogr fica participa o ativa em diversos programas de reprodu o cooperativa para salvaguardar informa es dos meios desintegradores e envolvimento permanente no planejamento de preserva o nas atividades de desenvolvimento de programas que devem continuar nas regi es redes cons rcios Outras fun es somente podem ser realizadas a n vel local As bibliotecas desenvolvem atividades b sicas de manuten o de acervo cuidados preventivas de rotina reparas simples e tratamento de prote o Cada biblioteca deve ser respons vel por identificar e avaliar suas pr prias necessidades de preserva o e estabelecer prioridades para programas de tratamento e reposi o que sejam adequados ao seu acervo e a seus m todos de servi o WELSH 1985 Segundo DOUGHERTY 1985 as redes cooperativas computad
98. criminado Isto ser alcan ado atrav s da identifica o da natureza e estrutura dos materiais que comp em a obra determina o das causas de sua deteriora o aplica o dos meios que erradiquem as causas de altera o sem ocasionar danos diretos ou indiretos obra em quest o Quanto ao uso indiscriminado a solu o dar acesso por meio de c pias e restringir o uso do original quando houver necessidade imperiosa do manuseio direto e as c pias n o satisfa am ao estudo e contempla o Quatro itens s o de essencial import ncia para DARLING 1976 na preserva o de documentos O controle do meia ambiente transporte e guarda adequados dos materiais evitando se danos cuidados na copiagem para evitar se romper a costura e a lombada e identifica o dos danos ou materiais deteriorados Com estas medidas muitos danos podem ser evitados Para WALKER 1989 al m destes aspectos j citados a inspe o da condi o da cole o fornece informa es significativas ao desenvolvimento de programas para preserva o A inspe o identifica as necessidades e proporciona a justificativa para implementar programas de tratamento e conserva o Em geral h tr s tipos de informa o uma vasta amostragem aleat ria dando um alto grau de precis o uma pequena amostragem aleat ria dando um menor mas aceit vel grau de precis o e uma inspe o completa de uma unidade da biblioteca para gerar recomenda es espec fica
99. de O absurdo seria conservar os bens culturais privando se de sua utilidade j que justamente se reconhecem como tal pelos benef cios que deles se obt m VINAS TORNER s d A conviv ncia entre preserva o e o uso dos documentos perfeitamente poss vel e mais do que isto necess ria desde que corretamente orientada E preciso uma vis o de conjunto entre os objetivos de biblioteca e os objetivos que se deseja alcan ar Aos bibliotec rios cabe a responsabilidade no estabelecimento de crit rios na conserva o de livros e documentos e na difus o informativa de seu conte do assim como manter o dif cil equil brio entre as fun es conservadora for osamente restritiva e a difusora ou informativa CRESPO amp VINAS 1984 Os bibliotec rios tamb m n o precisam ser lembrados sobre preserva o de livros esta uma fun o inerente sua profiss o Devem sim lembrar a todos o que esquecem facilmente pedindo um manuseio cuidadoso WILLIAMS 1970 Finalizando a preserva o dos acervos documentais em bibliotecas universit rias n o tem por objetivo guard lo ou faz los imperme veis pesquisa tornando os est ticos Muito ao contr rio a sociedade exige os din micos propulsares de novos projetos pelo que ensinam de seus resultados e de suas primeiras ambi es PEREIRA 1990 5 3 2 1 Conceitua o Existe similaridade conceitual entre os termos preserva o e conserva o necess rio concei
100. de a o s o imunes ao cupim e n o combust veis mas por sua vez devem ser tratadas com pinturas especiais que evitem sua oxida o 3 4 4 1 5 Pr dios Como temos visto at agora as condi es clim ticas tanto macro como micro degeneram os materiais bibliogr ficos levando os perda total ou parcial de seu conte do informativo N o somente uma condi o clim tica artificial deve ser prevista em um programa de preserva o destes materiais Os pr dios segundo a IFLA 1979 devem ser projetados de modo a satisfazer as exig ncias de conserva o Incluindo desde o desenho material de constru o mobili rio prateleiras que abrigar o as livros ilumina o natural e artificial adequada at produ o interna das condi es clim ticas necess rias a uma boa conserva o da material A fun o de um pr dio de biblioteca a de proteger de toda o risco a documenta o nele abrigada e ao mesmo tempo proporcionar funcionalidade ao uso levando se em considera o a local onde est situada caracter sticas arquitet nicas e a divis o interna CRESPO amp VINAS 1984 Quanto caracter stica arquitet nica os objetivos s o de proporcionar sombra conservar a temperatura agrad vel prevenir ressecamento e impedir a entrada de calor intenso do ch o ao redor do pr dio AUGUSTINHO 1987 Todo a material empregado na constru o da biblioteca do solo paredes e tetos deve ter uma resist ncia ao fogo c
101. de acervos documentais Rio de janeiro Centro da Mem ria da Eletricidade do Brasil 1990 pp 56 Caderno da Mem ria da Eletricidade PETERSON K G Preservation at the Morris Library Southern Illinois University in THE LIBRARY preservat on program models priorities possibilit es Edited by Jan Merril1 Cldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 41 50 POOLE F S Um Programa Nacional de Preserva o para bibliotecas Washington D C Library of Congress s d 11 p datilog PROGRAMA NACIONAL DE PRESERVA O DA DOCUMENTA O HISTORICA Relat rio de atividades agasto 1996 julho 1987 Bras lia Minist rio da Cultura s d 17p PROTE O ambiental de livros e material afim Adapt Lilian Beck Trad Jerusa Gon alves de Ara jo Rio de Janeiro Funda o Casa de Rui Barbosa 1985 11 p S rie Preserva o 1 RANGANATHAN S R The five laws of library science Bombay Asia Pub House 1963 REIS S S C Preserva o de acervos documentais Ria de Janeiro Centro da Mem ria da Eletricidade no Brasil 1990 16Q Caderno da Mem ria da Eletricidade RESCALA J J Restaura o de obras de arte pintura imagin ria obra de talha Salvador Centro Editorial e Did tico da Univ Fed da Bahia 1984 306p il ROGERS R D Library preservation its scape h story and importance In THE LIBRARY preservation program models pr orities possibil ties Edited by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chic
102. de excelente qualidade SERNA 1990 Em 1984 o Amer can National Standards Institute adotou como padr o m nimo do pH em 7 5 para pap is usados na publica o de livros Estabeleceu se que a ades o a este padr o seria reconhecida pela impress o do s mbolo infinito dentro de um c rculo no verso da folha de rasto BUTLER 1990 A Biblioteca do Congresso Americano tem desde 1985 oferecido a possibilidade de incluir um d gito indicador de pap is livres de acidez ao final do n mero do ISBN International Standard Book Number BUTLER 1990 Estas medidas t m encorajado os editores a imprimirem as obras em pap is alcalinos com as caracter sticas de permanentes e dur veis a que tem contribu do para que estes livros permane am muitos anos sem acidez Pesquisa recente na Columbia University concluiu que 78 dos livros impressas nos Estados Unidos entre os anos de 1987 1988 s o alcalinas Na Brigham Young University uma pesquisa realizada em 1989 nos livros cuja data de publica o era 1987 adquiridas pela Biblioteca Harold Lee confirmou os resultados obtidos pela Columbia Un versity BUTLEER 1990 Os resultados destas pesquisas demonstram a preocupa o por parte de editares em imprimir livro em pap is livres de acidez Publica es assim produzidas n o necessitar o de desacidifica o ou microfilmagem para preserva o a que significa em longo prazo uma redug c3 nos custos de tratamento BUTLER 1990 No Br
103. destrui o de materiais de bibliotecas e arquivos por estes animais n o se deve sua necessidade de alimenta o Os danos causados por ratos e camundongos aos materiais bibliogr ficos consistem no h bito desses animais roerem os pap is livros e materiais similares Este h bito deve se necessidade de roerem para manter os dentes baixas os dentes crescem constantemente e para construir seus ninhos PARKER 1989 Pela extens o dos preju zos em bibliotecas e por serem nocivos tamb m aos homens principalmente pela transmiss o de peste bub nica estes animais devem ser combatidos A luta contra os ratos mais dif cil pois as produtos t xicos incorporados ao papel n o s o suficientes para animal de seu porte A DUREAU amp CLEMENTS 1986 adverte que a infesta o por pestes como os ratos e outros mam feros pequenos dever ser tratada por pessoas adequadamente treinadas Recomenda ainda cuidados especiais se for usada isca com veneno 3 3 4 Danos por acidentes e danos decorrentes do usa Al m dos fatores qu micos f sicos e biol gicos causadores de uma r pida degenera o dos materiais de bibliotecas os documentos podem sofrer danos causados por acidentes e danos provocados pela inc ria humana 3 3 4 1 Danos por acidentes As causas por acidentes podem ser naturais ou acidentais tais como canaliza es defeituosas falta de escoamento de gua inc ndios e outros Sob a nome de causas naturais est
104. dios e projetados de modo a satisfazerem o mais poss vel as exig ncias de conserva o e localiza o da biblioteca em lugar seco arejado longe de movimento de tr nsito e polui o uso de materiais de revestimento que permitam o isolamento t rmico n o combust veis e de f cil limpeza previs o de sistemas de preven o contra inc ndio rea de dep sito arejada e sem umidade lanchonete fora das depend ncias 74 da biblioteca SUBS DIOS PARA POL TICA LIGA ES COM AS OUTRAS ATIVIDADES DA BIBLIOTECA ITEM METAS IDEAIS METAS B SICAS 1 Educa o e e conscientizar o bibliotec rio treinamento quanto sua fun o de preservador sensibilizar as pessoas quanto ao manuseio correto treinar pessoal envolvido com material 2 Or amento e determinar a percentagem de verba destinada preserva o 3 Sele o e adquirir material de boa e n o incorporar material qualidade desnecess rio e manuten o de uma reserva t cnica para reposi o decidir se substitui descarta ou trata o material 4 Planejamento para o desastre e Planejamento desastre para o Drenagem das canaliza es Verifica o das instala es el tricas Manuten o dos equipamentos Uso de extintores apropriados Determinar tarefas espec ficas de salvamento A o imediata de recupera o 5 Furtos e Guarda volume antes do acesso bibliot
105. do que a cultura a base do desenvolvimento de um pa s e a preocupa o passou a ser essencialmente t cnica O desenvolvimento cultural t o importante quanto a desenvolvimento t cnico O desenvolvimento t cnico somente camufla as na es que permanecem culturalmente na idade da pedra O conceito cultural necessita para uma evolu o constante o conhecimento do que se pensou e do que temos aprendido com nossas antepassados Aperfei oando nossos arquivos n s mesmos nos desenvolvemos KRAEMER KOELLER 1 973 3 Outro aspecto da necessidade de se conservar livros e documentos em qualquer forma por seu valor educativo N o resta a menor d vida que bibliotecas universit rias servem comunidade de estudantes e pesquisadores Sua fun o fornecer documentos para que as atividades desenvolvidas pela Universidade ali encontrem respalda Com a trabalha de conserva o estamos indiretamente ajudando a educa o Para KRAEMER KOELLER 1973 781 a argumento mais importante em favor do valor educativo de arquivos e bibliotecas o extraordin rio valor de contrapeso contra a desumaniza o inerente a toda perfei o t cnica que oferece a possibilidade de um estudo universal e que tem como parte importante de sua base a necessidade de bibliotecas e arquivo e consequentemente sua preserva o Outro argumento o referente investiga o hist rica e cient fica Sem uma conserva o de documentos escr
106. do se em considera o o interesse e a valor da obra para a biblioteca Do mesmo modo que n o se adquire toda e qualquer publica o bibliotec rios utilizam a recurso do descarte para livror o acervo de itens que j perderam a interesse A mesma filosofia deve nortear o trabalho de preserva o quando se deseja prolongar ou n o a vida de um item deteriorado OGDEN 1985 O descarte um tema controverso DUREAU amp CLEMENTS 1986 consideram que um material n o selecionado para acr scimo ao acervo de uma biblioteca pode n o sobreviver para futuras gera es Segundo OGDEN 1985 a decis o do descarte paralela decis o de n o comprar determinado item O problema consiste na responsabilidade de se retirar um t tulo do acervo que venha a ser necess rio no futuro A realidade econ8mica das bibliotecas for a a se comprar seletivamente e n o exaustivamente mesmo na cole o b sica Isto a cole o formada selecionando se a obra por determinados crit rios sem no entanto adquirir tudo a que foi publicado 3 4 4 6 Redes cooperativas Em todos os servi os bibliogr ficos fala se e coloca se em pr tica as redes de coopera o Estes servi os trazem vantagens n o s para os usu rios que deles se utilizam como tamb m para a pr pria institui o que economiza tanto recursos humanos quanto recursos or ament rios possibilitando a realoca o de recursos para outros setores mais carentes Em conserva o
107. dos e a restaura o passou a se basear em princ pios cient ficos Segundo CRESPO amp VINAS 1984 o atual conceito de restaura o est centrado ria defesa da valoriza o documental que cada obra possui e que definida por sua integridade absoluta A integridade absoluta agrupa os valores metaf sicos e materiais necess rios realiza o de uma obra O valor metaf sico refere se condi o tempo espacial motiva o ou influ ncias que determinam sua forma e principalmente mensagem que o autor deseja transmitir e a valor material inclui as aspectos f sicos e funcionais A consci ncia dessa integridade permitiu maior valoriza o do documento e mudou o conceito de conserva o que passou de uma a o reparadora dos danos sem outras exig ncias de que um resultado aparente para uma atividade preventiva onde o objetivo principal manter a obra em condi es utiliz veis Com efeito ao se entender que cada obra um meio de comunica o atrav s do tempo e que esta comunica o essencial para o conhecimento do passado e o desenvolvimento do futuro tanto mais f cil fica entender a necessidade de preserva o desses materiais Tr s argumentos podem ser apresentados quanto necessidade de conserva o de materiais documentais o desenvolvimento cultural educacional e a pesquisa hist rica A valoriza o excessiva do desenvolvimento t cnico tem levado omiss o dos valores culturais Tem se esqueci
108. dos na raz o de sua exist ncia BOOMGARDEN 1985 As bibliotecas universit rias por exemplo abrigam livros e outros materiais que t m import ncia pela informa o que eles cont m sua forma f sica secund ria N o importa ao usu rio a forma como a informa o est dispon vel e sim que ela esteja acess vel desde que o formato seja compat vel com o fim a que se destina por exemplo uma c pia em preto e branco de uma pintura pode n o ser v lida como fonte de pesquisa para a hist ria da arte Apesar da disponibilidade de formas alternativas de apresenta o da informa o muitos documentos provavelmente devem permanecer na sua forma original como por exemplo as obras raras ou cole es especiais pelo valor do livro ou pela liga o com a institui o BOOMGARDEN 1985 PATTERSON 1983 14 sugere alguns caminhos no desenvolvimento de um programa para preserva o 1 examinar o ambiente f sico da biblioteca e fazer recomenda es para melhoria ambiental 2 preparar um plano para desastre 3 examinar pr ticas atuais de encaderna o manuseio processamento e reparos para torn los em conformidade com as pr ticas aceitas de conserva o 4 explorar formas que prover o a biblioteca de acesso a profissionais de conserva o e de facilidades de instala o 5 explorar e recomendar quais tratamentos e reparos f sicos podem ser realizados internamente para proporcionar melhor guarda e menos reparas de mater
109. dutos afetavam sua durabilidade enfraquecendo e destruindo o papel O contraste da perman ncia durabilidade entre livros antigos e modernos levou William J Barrow a iniciar uma s rie de estudos em 1957 e ap s a sua morte continuada pela equipe do WILLIAM J BARROW RESEARCH LABORATORY 1974 com vistas a determinar as raz es do decl nio da perman ncia durabilidade dos pap is modernos Os resultados obtidos em documentos que abrangiam o per odo de 1507 a 1949 demonstraram que medida que o al men come ou a ser na ind stria de pap is decaiu o uso de carbonato de c lcio CaCO3 que confere ao papel uma resist ncia acidula o 80 dos pap is testados da d cada de 1600 1609 n o cont m al men Somente 20 de pap is da d cada posterior eram livres de al men Os testes demonstraram uma queda na resist ncia do papel e um alto ndice de acidez especialmente em pap is produzidos a partir da ltima metade do s culo XVIII por causa do uso do al men e a baixa percentagem no uso do carbonato Segundo o WILLIAM J BARROW LABORATORY 1974 97 dos livros publicados no in cio deste s culo n o chegar o ao come o do pr ximo s culo De acordo com estimativas de BROWN 1985 apesar de toda nossa moderna tecnologia um livro publicado hoje ter uma vida til inferior a 50 anos Isto porque os pap is normalmente empregados para a impress o de livros e documentos s o de m qualidade Qualquer que seja o materi
110. e Biblioteca do Congresso Americano a British Library desenvolveu o Bookscanner que converte o material impresso em forma leg vel por m quina para preserva o ou transmiss o A convers o r pida e n o implica em danos aos documentos j que a Scanner passa suavemente pela superf cie impressa E grava a imagem no v deo O material uma vez em forma digital pode ser recopiado v rias vezes sem deteriora o da imagem GOVAN 1986 Na biblioteca da Morris Southern Illinois University na d cada de 70 a conscientiza o das necessidades de conserva o cresceu medida que bibliotec rios e equipes perceberam os efeitos deterioradores das t cnicas inapropriadas e insens veis de reparo c encaderna o que tinham sido usadas durante os anos anteriores O cargo de bibliotec ria de conserva o foi criado e equipamentos foram comprados e estabelecidas prioridades para UM programa de tratamento para conserva o que se concentrou nos materiais dos acervos espec ficos mas tamb m inclu ram itens para os acervos gerais PETERSON 1985 3 4 4 Referenciais para o desenvolvimento de uma pol tica Inclu dos neste item est o os t picos abordados pelos diversos autores e que foram considerados referenciais para uma abordagem na pol tica de preserva o e conserva o de acervos em bibliotecas universit rias 3 4 4 1 Meio ambiente O meio ambiente onde se localizam as cole es o aspecto mais importante em um planej
111. e a an lise ao planejamento medidas administrativas necessidades desenvolvimento de planos e pol ticas para preserva o do acervo Artigos de natureza t cnica n o foram inclu dos exceto aqueles que serviram para dar embasamento te rica primeira parte do trabalho O aspecto legal da preserva o tamb m n o foi inclu do Quanto ao suporte documental que foi objeto de estudo optou se pela abordagem dos diversos tipos de materiais que comp em um acervo de biblioteca universit ria 69 Inicialmente pensou se em restringir a pesquisa apenas ao suporte informacional constitu do pelo papel Primeiro porque os materiais bibliogr ficos existentes em bibliotecas s o formados em sua maior parte de papel Segundo porque a pr pria literatura baseada neste mesmo princ pio f rtil em pesquisa sobre suporte em papel e escassa em outros tipos de suporte medida que a literatura foi evoluindo neste aspecto sentiu se a necessidade de inclu los como tema de estudo Foram estudados sempre que a literatura permitiu documentos fotogr ficos filmogr ficos videogr ficos microf lmicos e magn ticos Mas ressalta se que a nfase foi dada ao material bibliogr fico cujo suporte a papel 4 2 2 Limite de tempo e l ngua Definido o tema a preocupa o passou a ser a per odo de tempo que abrangeriam as refer ncias bibliogr ficas Precisava ser um per odo amplo a suficiente para fornecer os dados necess rios Nem t
112. e devem ser resguardados De quem a responsabilidade de preservar os documentos para as pr ximas gera es A biblioteca nacional certamente tem esta responsabilidade e a cumpre com efici ncia Mas os bibliotec rios de bibliotecas universit rias devem eximir se desta responsabilidade 7 Devem cruzar os bra os e deixar que os materiais comprados muitas vezes custa de sacrif cios Um nico exemplar colocado disposi o da p blico se deteriore e estrague porque n o sua responsabilidade ou n o prioridade para a biblioteca o cuidado com os livros Aproveitando as palavras de CORUJEIRA 1971 percebe se uma falta de compreens o do valor que representa o documento escrito como suporte de toda a informa o que gera desenvolvimento cient fica E tecnol gico E a que SE encontra a diferen a entre a biblioteca nacional e a biblioteca universit ria A biblioteca universit ria tem a responsabilidade de preservar a informa o para seus pesquisadores Atrav s dessa informa o que teremos a oportunidade de um desenvolvimento pleno de todas as reas do nossa conhecimento Infelizmente a situa o que se depara ria maioria das bibliotecas universit rias brasileiras bastante prec ria Os locais nem sempre s o apropriados para abrigar os documentos Usualmente os livros s o 78 guardados em subsolos onde umidade e temperatura excessivas tornam to ambiente ideal para a prolifera o de fungas e bact ri
113. e diminu a o espa o para armazenagem N o chegou a substituir a papel mas seu uso foi bastante difundido As microformas t m sido tamb m objeto de estudo quanto a suas caracter sticas de perman ncia durabilidade e expectativa do tempo de vida til Segundo DORFMANN 1978 as microformas est o classificadas em curto prazo m dio prazo fins comerciais longo prazo e tempor rio Coma somente as de m dio e longo prazo nos interessam delas que trataremos A m dio prazo a expectativa de vida til para 10 anos Mudan as na imagem s o aceit veis contanto que ainda seja utilizada pelo consumidor As microformas para longo prazo devem ter uma vida til de 7 100 anos Da mesma forma que as de m dio prazo crit rios de utiliza o s o importantes uma vez que mudan as na imagem s o admitidas Como a terminologia e dados de tempo s o insatisfat rios a tend ncia encaminha se para a classifica o de arquivo DORFMANN 1978 AVEDON 1981 O termo de arquivo significa para sempre DORFMANN 1978 Segundo AVEDON 1981 a perman ncia de arquivo significa a capacidade do microfilme como um todo reter suas caracter sticas originais e resistir deteriora o Neste caso o termo microfilme refere se tamb m ao material base para a emuls o Em o processo usado na confec o do microfilme Essas microformas se destinam manuten o indefinida e para preserva o de registros com valor permanente
114. e estudar os custos e benef cios de preserva o associado com os recursos existentes HAZEN 1982 Outro tipo de decis o a decis o item por item que envolve um mecanismo mais complexo Na preserva o item por item a estabelecimento de prioridades a ponto principal j que o preservador deve determinar quais os documentos que merecem destrui o e quais os que devem ser salvos HAZEN 1982 Para ATKINSON 1986 muito complexa a decis o de n o preservar Significa o reverso da decis o de preservar e em muitos casos uma revers o permanente 60 Esta uma decis o fundamental do ponto de vista do desenvolvimento de cole es por que certos itens devem sobreviver e outras n o l gico que numa biblioteca como a universit ria h materiais que n o necessariamente precisam ser preservados H aqueles em que mais f cil a reposi o do que gastar recursos com restaura o outras pela natureza de sua informa o s o descart veis ap s seu per odo til A preserva o e conserva o dos materiais de bibliotecas depende de uma an lise e avalia o cuidadosa de cada item e decis o de quais os livros devam receber tratamento WILLIAMS 1985 GOVAN 1986 considera fundamental a classifica o dos materiais com problemas primeiro aqueles que devem ser preservados em sua forma original como os manuscritos e livros raras e segundo aqueles que requerem que sei a preservado somente a conte do i
115. e existirem muitos outros suportes alternativos e a tend ncia de crescimento ainda maior Existem estat sticas que mostram que 95 da informa o atualmente gerada est em papel 4 em microfilme e 1 em meios magn ticas e pticos AVEDON amp WILLIAMS 1988 4 Mas por que a papel continua a ser t o consumido se a evolu o tecnol gica abre espa os para novos tipos de suportes da informa o Talvez em um futuro pr ximo o papel seja substitu do por outros meios mas percebe se que ainda det m a prefer ncia como suporte da informa o devida facilidade de uso e manuseio Aos outros suportes fica o encargo de coletar informa es para finalidades diversas do uso convencional do livro Vemos ent o que na rede banc ria o microfilme amplamente usado Percebe se que para documentos inativos retrospectivos os microfilmes cumprem sua fun o de preserva o e economia de espa o Para documentos correntes ainda o papel o meio mais simples e mais fr gil de utiliza o A micrografia data de 1839 mas somente em 1930 que come ou a ser usado em bibliotecas em documentos raros microfilmados para uso do p blico e na copiagem de jornais como forma de preserv los devido r pida decomposi o de sua forma original AVEDON 1981 Em 1950 passou a ser usada n o somente para preserva o de arquivos originais mas como parte ativa do sistema de informa o pois sua forma reduzida facilitava o manuseio
116. e os recursos or ament rias geralmente n o s o suficientes para fazer frente a um programa desta natureza com implica es de tratamentos apropriados aos diferentes materiais TABELA 1 Distribui o da literatura pelos assuntos encontrados 67 D CADAS ITEM ASPECTO 50 60 70 80 90 s d TOTAL 3 3 Aspectos t cnicos 23 14 59 53 10 18 168 32 1 Conceito 6 7 13 3 4 4 2 Educa o treinamento 2 19 2 23 3 4 2 2 Macroplanejamento 1 3 4 3 4 4 4 Marketing 1 1 3 4 4 1 Meio ambiente 1 4 1 6 3 4 2 1 Microplanejamento 4 12 2 18 3 4 4 1 5 Pr dios 5 5 32 Preserva o para o uso 1 1 3 4 4 6 Redes cooperativas 2 8 10 3 4 1 3 Responsabilidade 1 2 3 3 4 4 5 Sele o 2 26 1 28 Esta conscientiza o ainda n o chegou ao Brasil Fora o macroplanejamento elaborado pela Biblioteca Nacional estamos ainda com base nas experimenta es t cnicas como disse OLIVEIRA 1990 a Brasil est atrasado 10 anos em termos de pesquisa nesta rea em rela o aos Estados Unidos e Europa Impl cita na falta de recursos or ament rios e na quantidade de materiais carentes de preserva o est a necessidade de se estabelecer crit rios de sele o e tomada de decis o como meio de aproveitamento de recursos f sicas e or ament rios As redes cooperativas desempenham um pa
117. e preserva o n o poderia ser diferente Para DUREAU amp CLEMENTS 1986 a coopera o essencial a n vel nacional e internacional no desenvolvimento de pol ticas de preserva o 63 Todos devem trabalhar juntos para construir os componentes de preserva o regionais e programas em rede para aumentar as bases de dados bibliogr ficos e sistemas que transportam a informa o necess ria para coordena o da tomada de decis o Todos devem reunir seus recursos como suporte de programas regionais estrategicamente localizados como por exemplo armazenagem de matrizes de microformas desacidifica o em massa e tratamento de conserva o mais sofisticado WELSH 1985 Para DARLING 1976 existem tr s n veis de atividades em que nos podemos envolver num programa de preserva o Como primeiro n vel temos programas locais que deveriam ser empreendidos para colocar a material bibliogr fica em seguran a na falta de profissionais na rea no segundo n vel s o os programas cooperativos regionais que devem ser feitos para que conhecimentos sejam compartilhados evitando se duplica o desnecess ria e num terceira ter amos a desenvolvimento de um programa a n vel nacional para coordena o local e regional das atividades de preserva o ROGERS 1985 alerta para que um esfor o de planejamento nacional n o suplante programas locais de modo a isent los da responsabilidade de desenvolv los Em vez disso devemos tir
118. eca e Sistema de alarme anti furto Verifica o do item na devolu o pelo pessoal de empr stimo Verifica o f sica na sa da por pessoal treinado Campanha de conscientiza o Revis o da pol tica em empr stimo 75 ANEXO VI GLOSS RIO As palavras inclu das no Gloss rio est o na ordem de cita o no texto 1 Celulose a base da estrutura dos vegetais Encontra se acompanhada de outros produtos org nicos como prote nas hericeluloses lignina Quando se refere ao papel o termo celulose indica a pasta obtida atrav s da macera o das fibras vegetais coc o e deslignifica o total ou parcial da mat ria prima utilizada 2 Al men denomina o comum a todos os sais an logos e isomorfos em que o alum nio substitu do por ferro e o pot ssio pelos outros metais alcalinos Tem muita aplica o na ind stria do papel como encolante 3 Perman ncia durabilidade Em 1933 o Committee on Perianence and Durability of the TAPPI definiu o termo perman ncia como o grau de resist ncia do papel a o qu mica e o termo durabilidade como a capacidade do material suportar o desgaste pelo uso cont nuo 4 onda perturba o que se propaga em um meio material qualquer Por exemplo uma pedra jogada em um lago de guas tranq ilas se propaga em ondas circulares e amp dire o borda 5 ondas eletromagn ticas onda dotada de energia radiante que d lugar a fen menos eletromagn t
119. efatos de papel reter o sua resist ncia f sica e apar ncia O crescimento de pragas biol gicas tamb m inibido medida que os n veis de temperatura e de umidade relativa s o reduzidos DUREAU amp CLEMENTS 1986 7 O papel n o o nico material a ser danificado pela temperatura e umidade excessivas Para OLIVEIRA 1980 calor e umidade s o causas principais de deteriora o dos materiais fotogr ficos O calor amolece a gelatina contida no papel fotogr fico permitindo maior penetra o da umidade acelerando a processa de deteriora o RESCALA 1984 173 pintor e restaurador de obras de arte nos diz que a umidade do ar a principal causa dos defeitos apresentados por grande parte das pinturas e ainda que outra causa danosa a calor que provoca oxida o do leo contido no verniz O calor excessivo provoca a deforma o do filme pelo encolhimento de suas bordas Esta distor o afeta o acesso informa o tanto pela proje o leitura ou copiagem em outra meio seja em papel ou outro filme Em um dade acima de 60 existe o perigo de crescimento de fungos Em baixas umidades os filmes tornam se quebradi os e com eletricidade est tica DORFMANN 1977 3 3 2 Agentes qu micos Como agentes qu micos entende se os fatores internos inerentes pr pria fabrica o do papel ou do filme que trazem em si os elementos de sua pr pria destrui o Os fatores externos tais como os elementos
120. eiro suporte escrita foi amplamente utilizada pelos eg pcios Mais tarde os tabletes de argila foram utilizados por ser material mais f cil de ser manipulado O papiro foi o precursor do papel e seu uso data de 3 500 anos a C A base do material empregado em sua fabrica o era a planta cyperus papyrus papiro que crescia em abund ncia nos p ntanos do Norte e Centro da frica De todos os precursores foi o papiro a que mais se aproximou das caracter sticas do papel como conhecido hoje KRAEMER KOELLER 1973 A partir do s culo II a C come ou se a dar ao couro de vitela cabra e ovelhas tratamento especial de modo a torn lo capaz de receber a escrita O couro assim tratado foi chamado de pergaminho pois atribui se ao Rei de P rgamo sia Menor a sua inven o CORUJEIRA 1971 ROTHA 1983 D ALMEIDA 1988 O pergaminho foi um material alternativo face escassez do papiro e oferecia a vantagem de poder se cortar folhas fazendo cadernos que depois se costuravam para formar os c dices ROTH 1983 EL PAPEL s d A inven o do papel pelos chineses segundo a maioria dos historiadores por volta do ano 105 a C 3 foi um marco na hist ria da produ o documental pois veio satisfazer a necessidade de um material barato praticamente inesgot vel capaz de substituir com vantagens o pergaminho CORUJEIRA 1971 3 Segundo FOEKEL amp BARRICHELO s d a papel tornou se t o importante na vida di ria do homem que se
121. elhor tra as de l vros da ordem dos tisanuros fam lia dos Lepismat deos ametab l cos s o encontradas nos locais escuros e midos De acordo com CORUJEIRA 1971 vivem bem em temperaturas de 15 a 24 C e umidade de 55 Escondem se entre os pap is e livros e gostam de roer a cola das publica es N o perfuram a livro comem o papel em sua superf cie atacando a cola que a recobre podendo remover a escrita NABUCO 1943 BECK 1985 Segundo CORUJEIRA 1971 mostram prefer ncia pela gelatina fotogr fica S o conhecidos pelo nome de peixe de prata silverfish devido sua cor cinzenta e brilha prateado S o reconhecidos facilmente devido a longas antenas pontiagudas e pelas filamentos em que termina seu corpo CORUJEIRA 1971 Os anob deos conhecidos pelo nome vulgar de broca ou caruncho adaptam se a todos os climas sendo particularmente ativos nas regi es tropicais BECK 1985 Segundo CORUJEIRA 1971 a broca um dos mais perigosos insetos bibli fagos pois ataca o documento em sua fase larv ria Suas larvas pequenas s o de grande voracidade atacando madeira e papel Os danos originados por esses insetos caracterizam se pelos caminhos sinuosos que fazem ao roer o papel ficando com aspecto rendilhado A folha fica fragmentada danificando a escrita Os livros bem fechados e apertados nas estantes propiciam o seu desenvolvimento pois os carunchos precisam estar com o corpo firme para atacar os livro
122. em medidas preventivas a n o ser a pr pria consci ncia do ser humano Segundo OBDEN 1985 para se resolver o problema de roubos e mutila es a solu o a educa o dos usu rios 3 4 Pol tica de preserva o e conserva o Neste item foram inclu dos os referenciais para o desenvolvimento de uma pol tica de preserva o e conserva o de acervos em bibliotecas encontrados na literatura 3 4 1 A necessidade e a import ncia do desenvolvimento de uma pol tica A sensibiliza o para a necessidade e a import ncia do desenvolvimento de uma pol tica n o uma tarefa f cil Bibliotec rias e gerentes de bibliotecas devem estar conscientes de que o material 31 bibliogr fico dada a sua natureza requer cuidados especiais Neste t pico incluem se alguns dos argumentos encontrados na literatura sobre este aspecto 3 4 1 1 A necessidade A preocupa o em conservar vem do principio da civiliza o Muitos documentos foram encontrados em perfeito estado de conserva o pois estavam acondicionados em vasos de barra guardados em lugar seco para que pudessem ser conservados por muitos s culos GAMEIRO 1988 A restaura o como forma de conserva o tamb m tem sua presen a em documentos antigos coma os papiros e manuscritos nos quais foram encontrados vest gios de remendos No in cio os procedimentos eram emp ricos e muitas vezes causavam grandes danos aos documentos Depois v rios processos foram estuda
123. em seu verbete preservation ambas as defini es conserva o refere se s t cnicas e procedimentos no tratamento de livros e outros documentos para manter tanto quanto poss vel a integridade f sica original dos objetos f sicos ou artefatos Preserva o tende a incluir conserva o mas tamb m compreende t cnicas de preserva o parcial de objetos f sicos tanto quanto procedimentos para a substitui o do artefato original por materiais similares desde que o conte do intelectual do original seja ao menos parcialmente preservado YOUNG 1983 175 A IFLA 1979 inclui no termo preserva o tomada de decis o gerencial e financeira quanto s provis es de armazenagem e acomoda o n veis de pessoal pol ticas t cnicas e m todos a serem envolvidos na preserva o de materiais de biblioteca e de arquivo e as informa es nele contidas J a termo conserva o para a IFLA denota as pol ticas e pr ticas espec ficas envolvidas na prote o de materiais de biblioteca e arquivo contra c deteriora o danos e degenera o incluindo os m todos e t cnicas delineadas pela pessoal t cnica Percebe se aqui uma discrep ncia em rela o s defini es da ALA e IFLA Enquanto que para a IFLA preserva o uma decis o gerencial e financeira conserva o a prote o efetiva do material contra danos Para a ALA Glossary of Library and Information Science conservar e preservar se confundem incluindo
124. endicularmente um fluxo luminoso de um l men 33 para diclorobenzeno naftalina 34 cido b rico cido inorg nico fraco com posto de boro usado como anti s ptico 35 S lica gel s lica desidratada microporosa capaz de hidratar se reversivelmente Usada como dessecante em laborat rios e processos industriais 36 Raios gama ou radia o gama vibra o eletromagn tica de pequeno comprimento de onda Muito empregado no tratamento de c ncer e na esteriliza o de alimentos perec veis T CAP TULO 5 CONCLUS O FINAL A expans o o crescimento e 6 import2ncia da administra o da preserva o de acervos documentais nos estimulou a realizar esta pesquisa que buscou oferecer subs dios s bibliotecas universit rias brasileiras para a esbo o de uma pol tica de preserva o e conserva o de seus acervos Acreditamos que al m de medidas de controle clim tico e reparos em livros muito pode ser feito em bibliotecas para evitar ou mesmo diminuir os danos ocasionados por agentes internos e externos ao material bibliogr fico Verificamos que o controle clim tico ainda o meio mais eficaz de se atingir estes objetivos mas que o gerenciamento para preserva o est emergindo e tornando se um aspecto essencial na preserva o do documento Tendo em vista a escassez de literatura nacional sobre o assunto e pelo fato da maioria das pesquisas se desenvolver nos Estados Unidos a revis o da literatura limitou se ba
125. envolvimento na rea de administra o de preserva o comprovado pela literatura Algumas publica es umas gerais e outras espec ficas come aram a aparecer nos anos sessenta A obra do bi logo Gustavo Kraemer Koeller Tratado de la prevision del papel y de la convservaci n de bibliotecas y archivos Madrid em 1959 com 2 ed em 1973 um tratado completo sobre a assunto o livro de Carolyn Horton Cleaning and Preservation Bindings and related materials publicado em 1967 no mesmo ano em que surgiu a obra de George Cunha The conservation of library materials 2 ed em 1971 s o publica es consideradas cl ssicas na rea Na revis o de literatura perceberam se dois per odos distintos at d cada de setenta as pesquisas estavam mais voltadas para a restaura o e o desenvolvimento de novas tecnologia recupera o do material deteriorado A partir da d cada de setenta principalmente nos anos oitenta a preocupa o passou a ser com a pol tica de preserva o sem no entanto esquecer a desenvolvimento t cnico Parece nos que William em seu artigo Deterioration of Library Collections Today em 1970 foi o primeiro a abordar a administra o para a preserva o Mais tarde em 1979 a IFLA International Federation of Library Association estabelecia os princ pios para a preserva o do acervo reformulados em 1986 por Dureau amp Clements com a prop sito de estabelecer uma atitude respons vel para a conserva
126. eriais bibliogr ficas podem trazer benef cios financeiros para a biblioteca como a venda de c pias ou mesmo a venda do filme positivo para bibliotecas interessadas A preserva o se processa com a reten o pela biblioteca do filme negativo Atrav s deste pode se tirar quantas c pias forem necess rias sem manusear novamente a original conservando o em boas condi es Segundo DARLING 1985 as necessidades de preserva o de meios n o impressos devem ser reconhecidas antes que seus problemas atinjam as mesmas propor es dos registros em papel As pol ticas e programas de preserva o necessitam ser projetadas de forma que estes meios possam ser 38 facilmente integrados com outros materiais Embora as exig ncias de armazenamento e os procedimentos de tratamento difiram das do papel os princ pios b sicas de tratamento s o os mesmos Os crit rios de procedimentos de tomada de decis o podem ser aplicados a todos os formatos e as implica es or ament rias afetam todos os materiais O programa de preserva o e conserva o deve incluir tamb m as necessidades de pessoal para sua implementa o Segundo BANKS 1977 a equipe deve contar com o administrador do programa a bibliotec ria com bastante conhecimento para estabelecer prioridades e pol ticas para orientar os procedimentos de sele o e tratamento a conservador que deve ser um profissional perito respons vel pela decis o final de tratamento e o t cnico e
127. eriais bibliogr ficos pode educar o bibliotec rio para a necessidade do desenvolvimento de programas formais para os cuidados e manuten o das cole es Segundo ANDRADE FILHO 1990 as t cnicas de conserva c3 n o precisam necessariamente estar dentro da universidade nos bancos escolares A biblioteca universit ria deve ter uma verba or ament ria espec fica para recorrer amp os servi os de especialistas na rea Ent o o bibliotec rio tem que conhecer a problema cujo conhecimento pode estar ou n o na pr pria universidade Agora o problema que ele vai ter que decidir o que tem que ser conservado e este embasamento esta cultura b sica que deve ser feita nos bancas escolares 55 Para WATSON 1986 a educa o dos estudantes de biblioteconomia a base de preserva o imposs vel uma pessoa trabalhar em arquivos e bibliotecas sem conhecer os rudimentos da preserva o LOPES 1990 Controle de umidade de temperatura a diferen a entre v rios suportes documentais a que apropriada para um suporte o que apropriado para outros as embalagens a tipo de mobili rio o que preservar o que n o preservar s o segundo LOPES 1990 na es fundamentais para se trabalhar no planejamento de organiza o de arquivos e bibliotecas Um profissional bibliotec ria deve saber o b sico sobre impress es publica es folhetos hist ria do livro hist ria da arte manuscritos marcas d gua impress o digi
128. esinfec o desinfesta o e pequenos reparos nos livros e outros documentos quando for necess rio e restaura o a interfer ncia direta no documento deteriorado de forma a retorn lo sua condi o original ou quase original 3 3 Agentes de deteriora o do material bibliogr fico As bibliotecas pela natureza de seu material est o sujeitas a ataque de insetos roedores microrganismos e a outros danos ocasionados pela a o do clima do ar atmosf rico da luz acidentes e dos pr prios componentes constitutivos do material bibliogr fico As altera es que os documentos sofrem resultam de v rios fatores O agrupamento desses fatores uma forma de se procurar estruturar de algum modo o complexo problema da conserva o Por m n o v uma estrutura r gida Cada autor agrupa os fatores deteriorantes segundo sua pr pria ptica do assunto BERISTAN DE SALINAS 1968 classifica estes fatores em a degenera o biol gica das mat rias primas que entram na composi o do livro b altera es qu micas das subst ncias que entram na composi o do livro e c danos causados pelo fogo gua terremotos etc ou por bact rias fungos insetos roedores e o uso humano A mesma autora agrupa no item c o fogo a gua e terremoto em agentes f sicas e de agentes biol gicas para os outros tipos de danos Segundo CORUJEIRA 1971 as principais causas da deteriora o de celulose podem ser assim classificadas
129. evida presen a das radia es infravermelhas e ultravioletas Em geral a luz seja ela natural ou artificial desfavorece o desenvolvimento dos insetos e microrganismos Todavia n o se deve consider la um fator inibitivo do desenvolvimento de microrganismos PASQUARELLI 1998 Para CORUJEIRA 1971 a luz n o parece ser requisito essencial para o desenvolvimento dos fungos Algumas esp cies podem desenvolver se indiferentemente na luz ou no escuro Existem esp cies de fungos que s o estimulados e outras prejudicadas pela a o da luz A mesma autora recomenda nos que todas as salas devem estar s escuras exceto quando em uso e a ilumina o nesses lugares deve ser incandescente ou fluorescente filtrada CORUJEIRA 1971 30 Como a luz tem efeito cumulativo sobre os pap is o n mero de horas lux de exposi o de luz por ano deve ser cuidadosamente controlado DUREAU amp CLEMENTS 1986 Al m da intensidade a 47 tempo de exposi o e a distribui o devem ser considerados na preserva o dos materiais WESTBROOK 1985 Tanto nos locais de armazenagem quanto nas salas de leitura a exposi o dos materiais luz deve ser a menor poss vel levando se em considera o a luminosidade adequada sem qualquer luz solar O dep sito de documentos n o necessita mais do que uma ilumina o que permita a localiza o do item Para a ilumina o ambiental nestes casos suficiente uma intensidade de 50 lux CRESP
130. exige a avalia o de uma op o diante da outra considera es de quadro de funcion rias e equipamento Se a forma de preserva o escolhida a tratamento individual o custo de restaura o de um livro fr gil pode variar de algumas centenas at alguns milhares de d lares dependendo da natureza do livro sua condi o f sica e a extens o de seu tratamento TOMER 1985 133 Preservar a conte do de um livro reproduzindo seu texto em microfilme com qualidade de arquivo bem menos dispendioso mas a despesa m dia associada a este processo ainda substancialmente mais elevada do que a tipicamente associada aquisi o de um livro novo TOMER 1985 133 Em 1983 5 do or amento da Biblioteca do Congresso Americano foram alocados para servi os de preserva o assim divididos um ter o para preserva o no formato original um ter o em formato secund rio por exemplo microfilmagem e um ter o para pesquisa e desenvolvimento SPARKS 1985 Em pesquisa realizada por WEBER 1985 dezoito bibliotecas foram questionadas com rela o ao percentual or ament rio operacional e de material dispend do em preserva o no ano de 1982 e as previs es para os anos 1990 e 2000 Para fins desta pesquisa foi definido um programa de preserva o para incluir custos diretos para sal rios e benef cios suprimentos reparo e restaura o tanto interna como contratada encaderna o reencadernar o microfilmagem e fotografia
131. foram estabelecidas e todos os livros diagnosticados com o problema s o identificados pelo departamento de circula o e analisadas suas condi es e qual a forma de preserva o Para tanto dois programas foram institu dos microfilmagem e fotoc pia Aliada a estes programas tamb m vi vel a reposi o de itens em condi es prec rias por reimpress es A pol tica de conserva o segue cinco passos b sicos 1 o curador respons vel por cada item consultado antes que o trabalho seja feito Ele determina os itens a serem recuperados e o pessoal de 44 conserva o qual a tratamento a ser executado 2 os reparos devem ser sempre que poss vel revers veis 3 somente material de qualidade usado 4 os reparos s o feitos o menos poss vel evitando se as reparos cosm ticos 5 toda informa o hist rica associada a cada volume retida com o volume WALKER 1985 Na Columbia University uma investiga o feita em 1975 mostrou que pelo menos 30 dos volumes estavam quebradi os e que aproximadamente 35 milh es de d lares seriam necess rios para preservar seu conte do A atividade de preserva o da Columbia j existia mas era um programa passivo Em 1900 foi criada uma opera o de encaderna o m o e em 1939 foi iniciado um programa de microfilmagem que atendia somente em resposta demanda do usu rio Os negativos dos filmes n o eram preservados em vez disso eram enviados ao usu rio que tinha sol
132. ht humidity chemical acidity cellulose oxidation and biological fungus bacteria etc nature may cause damages to the library materials The study of such causes enables the adoption of measures for the adequate preservation and conservation A defined policy will orient the decision making regarding the conservation and preservation of the collection This study has tried through research in the literature to identify important topics for the development of a policy of preservation and conservation for the Brazilian university libraries It has concluded that the preservation management is a recent area It includes actions to be developed recommending the development of policies for the preservation of collections at the national and institutional levels as a means for the preservation against damages to the h storic and research bibliographic materials LISTA DE SIGLAS ALA American Library Association ArPDF Arquivo P blico do Distrito Federal CECOR Centro de Conserva o e Restaura o de Bens Culturais M veis DEZ Dietil zinco FUNARTE Funda o Nacional da Arte IFLA International Federation of Libraries Association ISBN International Standard Book Number LACOR Laborat rio de Conserva o e Restaurac o de Livros e Documentos Departamento de Imprensa Nacional DF LC Library of Congress NASA National Aeronautics and Space Administration NDCC Northeast Document Conservation Center PAC Preser
133. iais 6 desenvolver uma abordagem de desenvolvimento de cole o para tratar de materiais desenvolver op es sistem ticas para armazenar e acessar materiais 7 identificar pass veis fontes de custeio para programas de conserva o incluindo fontes nacionais regionais e locais 8 criar uma fonte de informa o de preserva o interna para uso do pessoal e 9 explorar a viabilidade de conjugar esfor os cooperativos de conserva o a n veis local regional e nacional Segundo DUREAU amp CLEMENTS 1986 as pol ticas de preserva o devem ter liga es com outras fun es da biblioteca levando em considera o a aquisi o de materiais para a biblioteca atividade de cataloga o que poder criar registro indicando ao usu rio itens substitutivos do original microfilmes armazenamento garantindo acomoda o adequada e de boa qualidade liga es com pol ticas e pr ticas de servi o p blico como por exemplo restri es sobre o uso de originais limita es de fotoc pias ou treinamento nas formas de manuseio dos livros 36 Para OGDEN 1985 quatro passos b sicos devem ser levados em considera o no desenvolvimento de um programa para preserva o a identifica o dos problemas a determina o das prioridades para tratamento a estabelecimento de uma estrutura organizacional para harmonizar o trabalho e obter os fundos necess rios e a implementa o do programa A identifica o dos problemas b
134. ibilitada pelo uso de elementos minerais como o carbonato de c lcio os corantes utilizados devem ser neutros e resistentes luz 39 Em 1959 foi produzido o primeiro papel deliberadamente manufaturado para ser resistente e dur vel Sob a supervis o de W J Barrow o permalife foi o primeiro papel destinado a superar a acidez dos pap is de madeira e encolados com al men Tem uma expectativa de vida para 300 anos WESTBROOK 1985 WILLIAM J BARROW RESEARCH LABORATORY 1974 Outros pap is permanentes dur veis foram oferecidos no mercado como o acid free off set milletex Prinrone silkote waylife muitos outros documentos est o sendo impressas nestes pap is mesmo romances WESTBROOK 1985 Estes pap is s o considerados neutros em raz o da aus ncia de subst ncias cidas em sua composi o permanentes em raz o da sua resist ncia ao envelhecimento Eles comportam uma reserva alcalina suficiente para absorver uma parte da acidez do meio ambiente sem lhes causar danos O emprego de um papel permanente implica ter se ganho metade da batalha em rela o conserva o SERNA 1990 24 Se autores e editores t m interesse em que suas obras permane am no tempo devem selecionar o papel com caracter sticas apropriadas Se bibliotecas e arquivos desejam que seus acervos durem por mais tempo devem tomar medidas apropriadas conserva o devem precaver se de que todo o material que estiver em contato com os acervos seja
135. icitado a material ou eram depositados na biblioteca departamental que mantinha o livro BATTIN 1985 Segundo BATTIN 1985 na Columbia e na maioria das grandes bibliotecas a responsabilidade geral pela preserva o compartilhada por qualquer um pessoal dos servi os t cnicas bibliotec rias e selecionadores de livros e pessoas do servi o ao p blico Desde o come o da Library of Congress em 1800 atrav s de documenta o nota se que o problema de preserva o de documentos j era constante preocupa o Por exemplo em 1 897 em seu primeiro relat rio anual John Russell Young denunciou o uso por editores de pap is baratos e n o dur veis na Publica o de livros profetizando o desgaste com o tempo e o usa SPARKS 1985 Na rea de pesquisa em preserva o a Library of Congress est envolvida em dois projetos promissores Processa de desacidifica o em massa por dietil zinco cuja an lise do primeiro teste em larga escala est quase conclu da com custo de 2 5 milh es de d lares em 84 85 O projeto piloto de disco ptico iniciado em 983 que outra aplica o de tecnologia ultra avan ada para a preserva o O equivalente a 25 mil p ginas ser o gravadas em um nica disco laser de 12 de di metro As informa es no disco controladas por programa sofisticado de acesso por computador podem ser obtidas em segundos em terminal ou por meio de relat rio impressa WELSH 1985 GOVAN 1996 Semelhantement
136. icos formados pela associa o de um campo el trico e outro magn tico 6 ultravioleta radia o eletromagn tica de comprimento de onda situado entre o raios X e a luz vis vel isto entre 1 a 400 nan metros 7 luz vis vel correspondem as ondas que impressiona nossa retina formando o espectro vis vel 8 Infravermelho regi o do espectro eletromagn tico de comprimento de onda de 700 a 1200 nan metros compreendida entre as ondas de r dio microondas e o espectro vis vel 9 Umidade relativa do ar exprime a rela o percentual entre a quantidade do vapor d gua contido em um determinado volume de ar e a quantidade m xima que o mesmo volume pode conter sei que se verifiquem fen menos de condensa o A umidade relativa aumenta quando se baixa a temperatura para dia sesta quantidade de vapor d gua presente no ar 10 Di xido de enxofre g s incolor sol vel em gua lcool ter Possui cheiro irritante e quando inalado tem efeito sufocante 11 cido sulf rico um cido importante da qu mica L quido incolor viscoso muito higrosc pico e corrosivo formado pelo di xido de enxofre por combust o do enxofre ou de sulfetos pela oxida o do di xido de enxofre e pela rea o do tri xido com a gua 12 Lignina pol mero amorfo de composi o qu mica complexa que confere firmeza e rigidez ao conjunto de fibras de celulose 13 Encolagem a adi o de colas nas fibras da celulose duran
137. ilizado em 1950 no Museu Nacional de Nova Delhi e na Uni o Sovi tica FLIEDER e outros 1989 Nos anos 60 a experi ncia foi com as propriedades alcalinas do carbonato de cicloexilamina CSH 3N FLIEDER e outros 1989 Segundo HARRIS 1983 a uso do VPD Vapor Phase Deacidification nome dado ao tratamento com carbonato de cicloexilamina encontrado em formas de p lulas encapsuladas e colocadas no local de armazenamento Penetra no papel pela vaporiza o da p lula e neutraliza a acidez O pH fica em torno de 5 6 Este um tratamento satisfat rio mas com baixa reserva alcalina Ademais um produto t xico cancer geno e seu uso tem restri es nos Estados Unidos FLIEDER e outros 1989 Em 1973 foi testada a desacidifica o com morfolina C4H9NO Esta t cnica n o recebeu maiores aten es por ser insuficiente e deixar um odor forte no material tratado FLIEDER e outros 1989 Em 1981 a NASA come ou um nova processo de desacidifica o em massa com a dietil zinco C H5 Zn mais conhecido pela sigla DEZ A Biblioteca do Congresso americano come ou a pesquisar o uso do vapor de DEZ para prevenir a deteriora o por acidez CUNHA 1989 de seu material bibliogr fico Segundo CUNHA 1989 o processo DEZ produz uma retirada da acidez homog nea e uma reserva alcalina suficiente e permite tratar 5000 volumes em uma s opera o O uso do DEZ aumenta a durabilidade do livro para 5 6 s culos BROWN 1985 Entret
138. inclui poluentes cidos como o di xido sulf rico e poluentes oxidantes como o oz nio DUREAU amp CLEMENTS 1996 O mon xido de carbono CO existente em grandes quantidades nos gases de exaust o dos autom veis um dos principais poluidores do ar Apesar de ser t xico ao homem para a papel n o oferece perigo de contamina o e danos KRAEMER KOELLER 1973 O di xido sulf rico presente no ar pela queima de combust veis de autom veis e ind strias absorvida pelos materiais bibliogr ficos que lhe fornecem os meios para reagir quimicamente e se transformar em cido sulf rica Segundo KRAEMER KOELLER 1973 o di xido sulf rico presente no ar atmosf rica em qualquer concentra o prejudicial ao papel Outros poluentes atmosf ricos s o o sulfito de hidrog nio am nia di xido de nitrog nio oz nio e aeross is CUNHA 1971 O sulfeto de hidrog nio ataca a prata bronze cobre e os tecidos das encaderna es Seu efeito menor que a d x do sulf rico CUNHA 1971 O oz nio pela a o dos raios ultra violetas destr i mat rias org nicas pela ruptura da liga o entre os tomos de carbono A celulose mida particularmente vulner vel ao oz nio nas percentagens encontradas no ar atmosf rica Couro gelatina pastas e colas s o suscet veis de degrada o por oz nio e pelo di xido de nitrog nio CUNHA 1971 Os poluentes ambientais v o causar danos tamb m nos materiais fotogr fico
139. inistra o geral da pol tica de preserva o e conserva o de acervos em bibliotecas universit rias 5 2 1 Controle ambiental O ambiente onde se localizam as cole es o aspecto mais importante em um planejamento pois a falta de controle ambiental afeta os materiais bibliogr ficos Se as condi es ambientais est o pr ximas s ideais inibe o crescimento de microrganismos e a aparecimento de insetos reduz a possibilidade de danos qu micas e f sicos Para combater os agentes danificantes primeira deve se criar condi es ambientais para reduzir a possibilidade de eles atuarem Isto inclui o controle de luz da temperatura e umidade a filtragem do ar 82 para evitar a entrada de impurezas pelo ar higieniza o adequabilidade de materiais de armazenagem e espa o f sico 5 2 1 1 Polui o do ar poeira Para remo o dos poluentes atmosf ricos o ar que penetra em bibliotecas deve ser passado por equipamentos que contenham filtros que absorvam os gases poluidores Meta ideal Uso do ar condicionado com filtros central o recomendado porque al m de filtrar a ar externo que entra na biblioteca prov aera o suficiente e mant m as condi es clim ticas internas em n veis adequados independente das condi es externas permitindo fechar portas e janelas Metas b sicas 1 Manuten o dos locais internos e externos bibliotecas sempre limpos e higieniza o dos acervos 2 Determinar uma re
140. int nos vidros das janelas pois refletem 75 da radia o reduzindo a calor a claridade intensa e os raios ultravioletas 5 Uso de l mpadas fluorescentes especiais que emitam o menor n mero de radia es ultravioleta por exemplo Philips cor 27 ou 37 Metas b sicas 83 1 Uso de filtros contra radia o ultravioleta nas l mpadas fluorescentes 2 Em reas de armazenamento de pouca usa manter o m nimo poss vel as luzes acesas 3 Usar cortinas escuras nas janelas para evitar a incid ncia dos raios diretos do sol em horas de maior insola o 5 2 1 3 Temperatura e umidade As condi es de temperatura e umidade trazem conforme j vimos anteriormente consequ ncias na preserva o do material bibliogr fico Precisam estar dentro dos par metros considerados satisfat rios em reas de armazenagem e leitura Se estiverem em condi es ideais inibem o desenvolvimento de pragas biol gicas A escolha do n vel de temperatura e umidade vai depender do tipo de material que a biblioteca possui j que para cada tipo de material ou suporte diferencia se em n vel de temperatura em reas de armazenagem Metas ideais 1 Toda biblioteca deve ser climatizada com controle de temperatura e umidade com a uso de sistema de ar condicionado central ligado 24 horas por dia 2 As condi es ambientais em todas as reas devem ser adequadamente acompanhadas com equipamento de registro higrotermogr fico regul
141. ion programs the fiscal support at Stanford and other North American libraries In THE LIBRARY preservation program models priorities possibil ties Ed ted by Jan Merrill Oldnan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 88 92 WELSH W J The preservation challenge In THE LIBRARY preservation program models pr orities possibilities Edited by Jan Merrill Oldhan and Merrily Smith Chicago ALA 1985 116p p 3 6 WESTBROOK L Paper conservation nature extent amp recommendations Urbana Champaign University of Ill Graduate School of Lib amp Information Science 1985 174p WHITFIELD J C Integra o em AE O futuro est na combina o de sistemas Ger ncia da Informa o 52 22 set out 1988 WILLIAM J BARROW RESEARCH LABORATORY Phys cal and chemical properties of bock papers 1507 1949 Richmond 1974 48p Permanence durability of books 7 WILLIAMS E Deterioration of l brary collections today The Libr GUartEly 4D 1 3 17 Jan 1970 WILLIAMS L B Selecting rare books for physical conservation guidelines for decision making College amp Research Libraries 46 153 9 Mar 85 WILSON A Collecting policies u7d preservation Vienna CDNL 1986 4 p WILSON L R TAUBER M F funciones de la universidad y de sus bibliotecas In WILSON Louis R TAUBER Maurice F L biblioteca Universitaria su arganizac n administraci n y funciones Washington Union Panamericana 1963
142. is da preserva o e uso de filmes ou v deo tapes planejados para a treinamento em conceito e t cnicas fundamentais da conserva o Mas n o somente Os bibliotec rios devem receber instru es sobre conserva o de material bibliogr fico Todo o quadro de funcion rias bem como os usu rios devem ser educados O modo pelo qual o material guardado e a maneira de us lo v o provocar uma necessidade de tratamento Segundo HENDERSON amp KREUPP 1970 a bibliotec rio dever preparar instru es sobre como os livros devem ser limpos e coma devem ser removidos das prateleiras e CUNNINGHAM 1987 afirma a necessidade de se educar os usu rios de modo a saber remover a livro da estante sem causar danos Ao usu rio atrav s de palestras confer ncias exposi es aulas etc deve ser dado a conhecer a natureza e limita es do material bibliogr fica Em 1972 HAAS s d citado por CONWAY 1989 em proposta pioneira sugere um programa para educa o e treinamento Na primeira Parte Sugere que Uma s rie de exposi es itinerantes chame a aten o do p blico em geral para os problemas de preserva o Segundo resultados de pesquisas sejam grandemente disseminados por administradores de bibliotecas Terceiro um Programa de treinamento seria desenvolvido para bibliotec rios e demais funcion rios incluindo filmes e materiais impressos Finalmente um programa regional para treinar equipe t cnica para conserva o de arquivos
143. isi o dificultada por estas se encontrarem esgotadas mas que a biblioteca recebeu por doa o 91 Z Uma reserva t cnica de obras de refer ncia importantes por exemplo indispens vel para uma eventual reposi o Metas b sicas 1 N o incorporar material desnecess ria ao acervo mesmo que por doa o pois acarreta gastos financeiros com a manuten o com a conserva o e ocupa lugar na estante 2 O bibliotec rio da Se o de Sele o fica encarregado de decidir se a item deteriorado ser substitu do recuperado ou descartado 3 Baseados nas prioridades estabelecidas as crit rios para decis o sobre itens deteriorados podem incluir a a reposi o de itens deteriorados por exemplar da mesma edi o reimpress o ou edi o mais nova oferecida no mercado A reposi o de itens deteriorados uma alternativa a ser usada quando o material est muita danificado pelo uso cont nua ou quando o custo do reparo excede o custa da reposi o b Substitui c3 de partes danificadas por meio de c pias xerogr ficas c Substitui o do documento integral por c pias xerogr ficas respeitando se a lei do direita autoral d Repara o do item na biblioteca por equipe devidamente treinada e Descarte se a obra j n o oferece interesse para a biblioteca e n o conv m o tratamento ou substitui o O descarte deve ser cuidadosamente examinado para que n o se descarte obras nicas de dif ci
144. itos desaparecem grandes tesouros culturais Os documentos servem para a investiga o cient fica e atrav s deles poss vel recuperar a cultura de um povo Foi atrav s de 32 documentos escritos em papiros e conservados em c psulas de madeira tratada para repelir insetos e impregnada com conservantes naturais que chegou at n s importante per odo de nossa hist ria Os povos africanos por exemplo devido forte tradi o oral tinham poucos documentos escritos A falta de documentos escritos trouxe preju zos hist ricos culturais cient ficas e tecnol gicos ao desenvolvimento do pa s Atualmente um programa para resgatar e preservar o patrim nio cultural dos pa ses africanos est sendo desenvolvido no Zimb bue atrav s de grava es de entrevistas e das reuni es dos povos que tratam de assuntos comunit rios Estas grava es t m conseguido preservar a hist ria oral que estava se perdendo com o tempo ZIMBABUE 1985 KECSKEMETI 1985 MAZRUI 1985 Para MAZRUI 1985 a insufici ncia de documenta o escrita foi a respons vel por hiatos culturais do povo africano bem como condenou as africanos a s culos de marginalidade e servid o As bibliotecas universit rias t m uma parcela de responsabilidade no desenvolvimento cultural e educacional N o podemos deixar de preservar os documentos em bibliotecas universit rias Se as bibliotecas nacionais s o o reposit rio documental do pa s as bibliotecas de unive
145. ivros feitos pela equipe do Departamento de Cataloga o LARSEN 1985 Durante os anos 60 a nfase na Biblioteca de Brigham era a constru o de uma cole o de pesquisa para suporte dos programas universit rios de gradua o Conseq entemente os programas de conserva o n o tiveram prioridade permanecendo estagnados O desenvolvimento de programas educacionais desenvolveu uma maior consci ncia da condi o dos materiais adquiridos da circula o manuseio e pr ticas do centro de c pias a de manuten o das estantes A preserva o em conseq ncia come ou a ter um impacto maior sobre as pol ticas da biblioteca incluindo o desenvolvimento de acervos LARSEN 1985 A Sterling Memorial Library a maior das bibliotecas da Yale University Sua cole o de pesquisa tem cerca de 4 milh es de volumes O maior problema da Sterling Memor al Library o sistema de ventila o Como n o tem ar condicionado o problema de temperatura crucial para os livros Sofre tamb m com a polui o do ar da cidade que tem um dos ndices mais altas do pa s e que se torna a maior contribui o para a deteriora o dos materiais ali depositados Com tudo isso seu maior problema s o os livros enfraquecidos e de falhas quebradi as WALKER 1985 O programa de preserva o da Yale Libraries tem sido desenvolvido para manter as cole es de pesquisa em excelentes condi es para as futuras gera es de universit rias Prioridades
146. l A dobra rompe a fibra que n o pode ser mais rejuntada e N o carregar muitos livros nos bra os com risca de queda do material e N c3 retirar os livros das estantes puxando os pela borda superior da encaderna o porque vai provocar a ruptura da lombada N o fazer anota es nos livros 90 3 De treinamento de todo o pessoal envolvido com o material principalmente nas reas de higieniza o do acervo reprografia e recoloca o a treinar o pessoal respons vel pela higieniza o do acervo nas formas adequadas de limpeza para n o danificar os volumes b alertar o pessoal da recoloca o quanto forma carreta de guardar e transportar o material para evitar os danos c assegurar que os funcion rios de modo geral e em particular da circula o n o empilhem as livros de forma a n o amassar a encaderna o ou for ar a costura d ao pessoal respons vel pela reprografia deve se alertar para os riscas que o material sofre ao se tirar c pias devido press o exercida na lombada que ocasiona a rompimento da costura 4 importante que todo a pessoal que trabalha com o material bibliogr fico seja treinado para reconhecer os itens com problemas e encaminh los para o programa rotineira de preven o e tratamento 5 2 2 2 Or amento para preserva o Meta ideal Determina o de uma porcentagem da verba da biblioteca para preserva o conserva o e restaura o das materiais bibliogr fico
147. l reposi o somente porque estio deterioradas f Restaura o por t cnico restaurador 5 2 2 4 Estabelecimento de prioridades Uma vez que nem todo o material de biblioteca universit ria deve ser preservado antes de se come ar LUTI tratamento uma biblioteca deve primeiro determinar prioridades baseadas na natureza da cole o e de como usada Por exemplo numa biblioteca universit ria cujo material est sujeito a uso intenso concentrar provavelmente os reparos em livros e materiais correntes enquanto uma biblioteca hist rica pode enfatizar o encapsulamento protetivo de mapas e livros raros As prioridades dever o ser determinadas porque h sempre uma quantidade muito grande de obras desgastadas para serem tratadas acarretando uma carga nos trabalhos de conserva o Isto depende da an lise e avalia o cuidadosa de cada item e decis o de quais os livros devem receber tratamento Nem todo material de uma biblioteca merece vida eterna A pol tica de descarte para preserva o devia estar aliada pol tica de descarte da biblioteca Da mesma forma que se descarta um livro em bom estado porque n o atende aos interesses da cole o deve se descartar um livro deteriorado porque sua reposi o mais f cil ou mais barata do que a restaura o ou mesmo porque pela natureza de sua informa o este material descart vel ap s seu per odo til e n o tem mais interesse para a biblioteca Preserva o e conserva
148. la preserva o ou conserva o de materiais de bibliotecas recai sobre o bibliotec rio mas a implementa o de m todos e t cnicas de preserva o e conserva o recai sobre os cientistas e conservadores Segundo DARLING 1976 a responsabilidade de preserva o deve ser assumida por todos cada membro da equipe e a usu rio que tem contato f sico com o material bibliogr fico cada administrador e diretor que toma decis o sobre a constru o de bibliotecas mobili rio e aloca o de tempo e dinheiro cada editar e autor operador de m quina e funcion rio do empr stimo funcion rio de sele o e de encaderna o fornecedores de equipamentos colas papel o e tecido para encaderna o todos t m responsabilidade nos cuidados com os materiais bibliogr ficos 3 4 2 Micro e macroplanejamento Pelo fato do problema de preserva o ser muito complexa e os custos serem altos a pol tica de preserva o de acervos bibliogr ficos deve ser planejada a n vel local regional e nacional integrados a uma rede internacional Os n veis de responsabilidade variam entre um planejamento macro e micro Analisamos nos t picos a seguir as diferen as entre esses dois n veis 3 4 2 1 Microplanejamento Numa biblioteca universit ria encontram se acervos que atendem a diferentes finalidades Atendem n o s aos discentes como tamb m d o suporte s pesquisas desenvolvidas na Universidade A provis o de uma estrat gia para mante
149. lica o dos primeiros socorros que se fizerem necess rios 3 3 4 2 Danos decorrentes do uso O homem o respons vel por grande parte das mutila es que ocorrem nos livros Uma vez o livro nas m os do homem sofre tormentos e estragos de toda sorte CORUJEIRA 1971 27 Citando novamente as palavras de Barrow que declarou a acidez como a inimigo p blico n mero um do papel BARROW s d citado por KRAEMER KOELLER 1973 116 e de CUNHA 1971 ao se referir acidez como a arqui inimigo de bibliotec rias e arquivistas temos que discordar desses autores e ousar imputar ao homem estes adjetivos O homem um dos maiores inimigos dos livros pois com sua intelig ncia e senso de discernimento deveria ser mais cuidadoso As pessoas normalmente s o descuidadas manuseando o livro com as m os sujas gordurosas suadas deixando res duos cidos que como j vimos causam a deteriora o do papel O manuseio cont nuo de documentos sejam eles em papel ou filmogr ficos mesmo sob condi es favor veis causa certo desgaste Deve ser dada aten o cuidadosa aos m todos que o pessoal de biblioteca utiliza para movimentar os livros Segundo DARLING 1976 os materiais devem ser sempre guardados e transportados de forma correta Alguns itens s o explicados por ela como sendo a maneira melhor e menos danosa de transportar os materiais bibliogr ficos S o eles Os livros devem ser colocados na posi o vertical nas prateleiras
150. lizado quando necess ria ou quando os possuidores da obra assim o desejarem LEROY e outros 1989 estudaram o problema do m todo de branqueamento com hipoclorito e seus resultados no papel comparando os com tr s outros tratamentos Os m todos testados pelos autores supracitados foram branqueamento com luz gua oxigenada e oz nio em estado aquoso e gasoso O resultado encontrado foi de que o melhor m todo de branqueamento era o que se utilizava at agora O hipoclorito de s dio Neste caso segundo ANDREOLI 1990 a preocupa o fica por conta da reserva de cloro que ele deixa nas folhas de papel e que deve ser neutralizada 3 3 2 2 Polui o atmosf rica 22 A polui o atmosf rica est associada s cidades e s ind strias e constitui uma das causas da degrada o qu mica no papel constitu da por poluentes gasosos e part culas de poeira Segundo CORUJEIRA 1971 a polui o atmosf rica prejudicial mesmo que os documentos estejam em condi es favor veis de armazenamento causando a oxida o da celulose Os danos causados pela contamina o atmosf rica se caracterizam por quebra lenta da fibra da celulose S o praticamente irrevers veis e uma vez iniciados imposs vel frear se sua a o degenerativa KRAEMER KOELLER 1973 3 3 2 2 1 Poluentes gasosos A polui o gasosa causada pela queima de combust veis queimadas de florestas ou matas ind strias refinarias e vulc es e
151. logia na ltima d cada que ofereceu condi es de melhorar a qualidade dos materiais de bibliotecas como por exemplo os pap is com pH balanceado para publica o de livros filmes mais est veis na produ o da informa o visual fitas magn ticas de alta qualidade proporcionaram meios para que as mudan as pudessem ocorrer A preserva o de acervos de bibliotecas e suas fun es gerenciais um campo relativamente recente de pesquisa Apesar de j estar sendo explorada h uma d cada percebe se que ainda h muito a ser explorado Os bibliotec rios conservadores est amp o testando o uso de instrumentos tradicionais da biblioteconomia na rea de administra o de preserva o Assim sele c3 descarte marketing treinamento coopera o s o temas que come am a fazer parte da literatura de preserva o e conserva o de acervos como o s o na literatura especializada de biblioteconomia Estes assuntos constitu ram os referenciais para o desenvolvimento de uma pol tica de preserva o e conserva o alcan ando os objetivos propostos neste trabalho A maioria das pesquisas se desenvolveu nos Estados Unidos o que justifica a grande n mero de refer ncias em ingl s e a revis o de literatura que acabou sendo voltada integralmente para aquele pa s Pa ses como Fran a e It lia t m um desenvolvimento not vel nesta rea mas a literatura era essencialmente t cnica Assim a literatura norte americana enfatiza nos
152. m conserva o respons vel pelo tratamento de rotina sob a supervis o do conservador Segundo ANDREOLI 1990 os pontos fundamentais em uma pol tica com o objetivo de preserva o seria a sensibiliza o da administra o e dos t cnicos que trabalham na biblioteca quanto necessidade da preserva o a conscientiza o dos usu rios com rela o ao manuseio e ado o de medidas contra roubas incluindo escaninhos para guarda dos pertences individuais dos usu rios que entrariam na biblioteca somente com a material necess rio pesquisa vigil ncia nas sa das por pessoas diretamente ligadas biblioteca e conscientes da necessidade de um controle r gido e n o superficial como comumente acorre e sistemas antifurto que podem incluir um circuito fechado de televis o que inibiria a es de roubo e mutila es do material FONSECA 1990 est convencido que solu es de micropol tica n o s o vi veis porque o trabalho muito caro o equipamento o material necess rio para a preserva o s o muito caros Ent o imp e se uma macropol tica N o admiss vel que exista numa mesma cidade ou numa mesma regi o v rios laborat rios de restaura o Uma macropol tica preveria um s laborat rio que atenderia a todos os rg os de documenta o bibliotecas arquivos e museus dentro de uma mesma regi o para concentrar esfor os em benef cio de todos 3 4 2 2 Macroplanejamento Atualmente o que mai
153. m e outros qu micos como o cloro usado no branqueamento do papel ALEGBELEYE 1988 15 Acidez extr nseca por outro lado emana do meio ambiente na forma de di xido sulf rico produzida pelo sistema industrial moderno idem o pelo contato de documentos n o cidos com outros materiais acidulados Apesar de IRIGON op cit n o falar em causas extr nsecas e intr nsecas em seu pensamento estas causas est o expl citas Restos remanescentes da fabrica o do papel uma causa intr nseca e pelo uso de tintas cidas e ainda pelo dep sito sobre os documentos de di xido de enxofre existentes no ar extr nseca O papel composto de fibras de celulose e aditivos denominados cargas est o sujeitos a acidez que o principal gente provocador da deteriora o particularmente o usa do al men 17 As cargas s o subst ncias como o caolim gesso sulfato de b rio resina de al men sulfato de alum nio e pot ssio AIK SO4 que adicionadas s fibras de madeira durante a prepara da celulose aumentam o peso do papel e contribuem para a obten o de pap is mais lisos e homog neos com melhor acabamento e mais aptos impress o EL PAPEL s d PROTE O 1985 Apesar de fornecer uma qualidade aparente estas subst2ncias em condi es apropriadas de temperatura e umidade reagem entre si formando cidos que destroem a papel O uso de al men na encolagem preocupante Segundo BROWN 1985
154. m no mercado produtos qu micos que possam ser usados que n o tragam riscos aos seres humanos PARKER 1989 Isto deve ser levado em considera o num programa de combate s pragas mesmo porque segundo PARKER 1989 evita se as consequ ncias legais que podem resultar do usa de um produto t xico Para BAUER s d citado por PARKER 1 989 4 h cinco atividades essenciais que poderiam constar de um programa dessa envergadura 50 1 estabelecer um programa ou regime de inspe o ou vigil ncia dos locais que detecte de imediato o aparecimento de qualquer problema com isso o problema seria atacado em seu in cio quando os danos ainda s o de pequeno porte sem trazer conseq ncias mais graves para o acervo p blico e funcion rias e que servir de avalia o 2 determinar a extens o e a ndole do poss vel problema isto a esp cie parasita de que se trata sua intensidade e ubiq idade 3 elaborar um plano de controle integrado contra a praga a fim de evitar combater ou solucionar a problema 4 supervisionar a execu o do plano e estar disposta a modific lo se for preciso 5 supervisionar os resultados do plano Desses cinco pontos de BAUER podemos inferir que num programa deve se 1 determinar o tipo e a extens o do problema 2 decidir os meios mais eficazes e in cuas de combate 3 execu o do programa 4 avalia o dos resultados Neste item 4 a inspe o constante do acervo serviria
155. m pap is e ou tintas resistentes gua tom a desvantagem de requerer a desmontagem de livros as vezes em perfeitas condi es f sicas um m todo ainda muito utilizado hoje em dia podendo se dar a banho qu mica com hidr xido de c lcio Ca OH ou com o hidr xido de magn sio Mg OH que al m de retirar a acidez deixa uma reserva alcalina para prote o futura do papel Outro m todo investigado pelo BARROW LABORATORY foi o tratamento de livros com solu o de bicarbonato de magn sio Mg HCO3 aplicado em spray O m todo com spray segundo CUNHA 1971 n o tem uma penetra o uniforme n o surtindo os efeitos esperados As pesquisas voltaram se para a desacidifica o com vapores de gases qu micos O processo de desacidifica o a vapor conhecido como desacidifica o em massa e oferece as vantagens de retirar a acidez deixar uma reserva alcalina tratar volume consider vel de livros e documentos ao mesmo tempo por um per odo relativamente curto sem mexer em sua estrutura f sica A pesquisa deste processo n o recente mas um m todo que ainda se encontra em experimenta o N o h d vidas que o processo vantajoso e a quest o fica somente em n vel de se descobrir o produto qu mico ideal ou seja in cua aos livros e ao Homem 20 O primeiro processo para desacidifica o em massa foi a g s de amon aco NHs que traz resultados imediatos mas n o dur veis Este processo foi ut
156. ma pol tica que orientasse sua preserva o Estes materiais sofriam um constante e vagaroso processa de deteriora o A disponibilidade de solu es t cnicas como a desacidifica o em massa m todos de aperfei oamento de encaderna o sofisticados procedimentos de restaura o processos de repre3du o precisas somente a primeira passo em dire o salvaguarda dos materiais amea ados de desintegra o E somente atrav s d o desenvolvimento de programas para prote o e tratamento preventivo poder ser evitado um desastre cultural DARLING 1981 Para BUCHANAN 1985 os programas de conserva o em bibliotecas universit rias diferem de qualquer outra n o porque seus objetivos s o diferentes mas porque as necessidades prioridades e habilidades da institui o a que ele serve diferem Avalia o peri dica do planejamento necess ria porque h mudan as nas prioridades Surgem novas situa es e as metas da biblioteca mudam em conson ncia com as metas da universidade Segundo ANDRADE FILHO 1990 o desenvolvimento de uma pol tica de preserva o de acervos de bibliotecas universit rias necess ria devida diversidade da natureza dos materiais nessas bibliotecas Como n o se pretende conservar tudo precisa definir em uma pol tica o que se deseja ou n o conservar levando em considera o natureza do acervo como por exemplo as obras especiais e 33 as obras raras A conserva o come a
157. mantidos limpos e fora dos locais de armazenamento c determinar tarefas espec ficas a grupos de pessoas que ficar o encarregadas de medidas iniciais de salvamento antes que chegue o pessoal especializado medidas de socorro imediato incluindo decis6es de quais os documentos que ser o salvos e quais os que poder o ser abandonados 3 Em caso de inc ndio um programa de combate deve incluir a equipamentos modernos de combate ao fogo b extintores apropriados ao material bibliogr fico O recomendado neste caso s o os de g s halon pois n o s o t xicos e causam poucos danos ao material bibliogr fico 4 Determina o de uma pessoa encarregada de coordenar os servi os 93 PS 5 Manter vista de todos telefones de emerg ncia como os da pol cia bombeiros e funcion rios encarregados da tarefa de salvamento 6 A o imediata da recupera o das obras danificadas a uso de ventiladores para secar documentos molhados b pronta limpeza dos documentos atingidas por extintores com p qu mico composto de s dio pois este extremamente prejudicial celulose 7 Treinamento adequado do pessoal encarregado do salvamento e da recupera o das obras 5 2 4 Furtos No caso de bibliotecas universit rias parece nos que a motivo principal da ocorr ncia de furtos a prazo curto de empr stimo poucas unidades de um item em rela o ao n mero de alunos e o prazer de burlar a vigil ncia Outro casa
158. mentos procedeu se leitura detalhada e an lise document ria ande foram destacados os aspectos relevantes que poderiam se tornar um referencial te rico para a desenvolvimento de uma pol tica Como ltima etapa elaborou se a revis o da literatura Com os dados obtidos na an lise bibliogr fica e nas entrevistas A revis o de literatura foi dividida em duas partes Na primeira parte procuramos relacionar as causas que em rela o s vari veis clim ticas ambientais e microbiol gicas afetam a durabilidade do documento Para situar o problema referente rea em estudo foi dada nfase na segunda parte aos aspectos que constituem os marcos referenciais considerados como subs dios para o desenvolvimento de uma pol tica 71 ANEXO III ADMINISTRA O DE COLECOES 1 SELECAO L EEE fene o re rS aS ma ER a TT BELECAu SELECAO PARA PARA AQUIBICAO PREBERVACAO PRIORIDADES PRESHERVACAUO DEFENSIVA QUALIDADE FISICA Db HATERIAi TRATAMENTO 72 ANEXO IV DECISAO PARA PREBERVAC O E COMSERwWACAQO DO ITEM OTEN CUM FEUHLEMA serre HETI TECNICO ERAH MIS EESCATE ELE TNAM E acr dan CMLELSIN T CNICAS 73 ANEXO V SUBS DIOS PARA POL TICA MEIO AMBIENTE ITEM METAS IDEAIS METAS B SICAS 1 Polui o do ar e ar condicionado em toda a biblioteca e n o fumar ar condicionado n
159. mentos em outros suportes justifica plenamente um programa desta natureza O controle bibliogr fico ficaria comprometido sem a devida preserva o desta enorme quantidade de materiais 5 2 Subs dios para uma pol tica de preserva o e conserva o A pol tica de preserva o e conserva o deve procurar avaliar as causas que contribuem para a m conserva o dos documentos e estabelecer regras que garantam uma conserva o satisfat ria importante para o planejamento um estudo dos diversos tipos de material existentes na biblioteca quais os danos a que est o sujeitos quais os danos que j sofreram e da analisar as medidas adequadas para a acervo como um todo e para cada caso em particular Os registras n o gr ficos fazem parte integrante de acervos documentais de bibliotecas Como tal s o considerados importantes elementos de valor hist rica art stica e cultural Estes meios n o est o imunes aos danos e deteriora o Como os pap is a vida dos registros microgr ficos fonogr ficos e fotogr ficos depende das condi es clim ticas ambientais Se bem que os par metros de conserva o e tratamento variem dos documentos em pap is as similaridades dos crit rios de pol ticas adotadas para estes ltimos servem para os outros suportes A fun o dos conservadores assume uma import ncia ainda maior com 81 rela o aos acervos n o gr ficos Para se adotar medidas s o necess rias informa es espec fic
160. n o s como meio preventivo como tamb m para avalia o do programa PARKER 1989 prop e um controle integrado de combate s pragas de arquivos e bibliotecas Controle integrado seria ent o a conjun o de diversas t cnicas em um s programa de luta contra os parasitas PARKER 1989 3 a fim de se alcan ar os resultados desejados A express o controle integrado contra as pragas designa o conceito de que todo programa de luta contra parasitas deve basear se em v rios m todos unificados para se obter a resultado desejado PARKER 1989 Este conceito deve abranger um programa eficaz e sem riscos para os documentos a pessoal administrativo e o p blico o que significa que recursos alternativos e mais eccin6miccs devem ser considerados al m dos recursos qu micos Segundo KOWALIK 1979 no uso do inseticida encontra se o problema tico Alguns s o t xicos ao homem e cancer genos A escolha deve recair sobre produtos que n o causem danos materiais e ofere am suficiente margem de seguran a ao homem Os inseticidas admitidas do ponto de vista tico s o a xido de etileno para diclorobenzeno cido b rico com s lica gel e bioresmethrim Estes n o causam danos s obras principalmente s raras oferecem uma margem de seguran a para as pessoas oral e d rmica e a inala o de baixa toxicidade Para diclorobenzeno cido b riro e o bioresmethrim n o s o mut genos ou tumorg nicos KOWALIK 1979 Para K
161. ndo todas os itens tiverem sido higienizados o ciclo recome a a partir do primeiro item j hig enizado anteriormente Inspe o de acervos O programa de limpeza dos documentos cumpre outra finalidade que a inspe o dos acervos para detectar pass veis ataques biol gicas A inspe o dos acervos a controle da temperatura e umidade a aera o do ambiente espa amento dos livros nas estantes s o recursos utilizados al m dos inseticidas na luta contra o ataque biol gica nos acervos documentais A inspe o alerta tamb m sobre materiais atacados por acidez ou que tenham necessidade de reparos 5 2 1 5 Controle dos agentes biol gicos Para controlar os agentes biol gicos preciso criar condi es ambientais que reduzam a possibilidade deles se desenvolverem o que inclui a controle da temperatura umidade remo o das impurezas e visita sistem tica ao acervo Metas b sicas Em caso de infesta o 1 Recorrer assist ncia de especialista na rea que identificar os esp cimes que causam dano e orientar quanto ao combate mais eficaz 2 A decis o sobre a tratamento inclui as meios mais eficazes e in cuos tanto aos seres humanos quanto aos documentos que pode incluir uso de inseticida congelamento aplica o de raios ultravioleta uso de microondas dentre outros 3 Vale lembrar que acervos com grande percentagem de uso n o correm a risca ou o risco bem diminu do de ataques por insetos ou fungo
162. nt tica 2 Mobili rio adequado ao tamanha e forma do material que ir abrigar Metas b sicas 1 Quando houver mobili rio de madeira n o usar aglomerado ou compensado que contenham resinas naturais e sint ticas que causam deteriora o no material armazenado 2 As estantes de madeira devem ser tratadas para evitar o ataque de insetos e fungos Com verniz de poliuretano 3 Qualquer equipamento de armazenamento ou de transporte de documentos deve ser apropriado de forma a n o danificar os materiais 4 As prateleiras mais baixas n o devem estar demasiado perto do ch c3 para evitar que sejam danificados os materiais quando o piso estiver sendo lavado 5 As prateleiras muito altas podem propiciar danos quando da retirada do material principalmente se os livros que elas abrigam forem muito grandes ou pesados e se estiverem muito pr ximos um do outro 6 Os documentos que chegam armazenados em caixas ou mesmo embrulhados ou empilhados devem ser imediatamente abertos para evitar se o mofo 7 Devem ser localizados afastados de paredes e de tal forma que permita a circula o de ar tanto por tr s dos materiais como entre os diversas exemplares 88 8 O material de arquivo deve ser protegida em caixas de cart o livres de acidez evitando se dessa forma as efeitos causados pela luz polui o e acidez 9 Aumentar a espa o entre os livros nas estantes fator fundamental como medida preventiva contr
163. nte desses materiais O grande n mero de documentos h tanto tempo sem socorro exigia solu es r pidas e t cnicas cada vez mais apuradas A d cada de 80 j apresenta trabalhos voltados n o somente para as t cnicas mas tamb m para o planejamento para a preserva o A preocupa o principal deixou ent o de ser o livro deteriorado para ser o livro ntegro Planejamentos come aram a ser desenvolvidos para se evitar o dano enquanto que concomitantemente os livros danificados s o postos a salvo e voltam para as estantes e novos danos s o evitados Observou se esta evolu o pela aten o pouco comum na literatura ao papel da administra o em enfrentar problemas dessa natureza A raz o pode ser encontrada no reconhecimento de que a disponibilidade de solu es t cnicas como a desacidifica o m todos para elimina o de fungos 66 Z procedimentos cada vez mais sofisticados de restaura o apenas um passo para a defesa dos materiais amea ados de desintegra o A preocupa o centrou se no planejamento para a preserva o Esta mudan a teve v rias causas O crescimento exponencial de material informativo e o conseq ente aumento substancial das cole es em bibliotecas a surgimento de outros formatos como programa de computador software v deo o empobrecimento da qualidade do suporte informacional e os recursos limitados s o algumas das causas que podem ser citadas Por outro lado o avan o da tecno
164. nte as opera es de recoloca o pelas funcion rias pelos usu rios atrav s do compartilhamento de recursos como interc mbio sele o para exposi o e atrav s de levantamento da cole o ou outras pesquisas de cole o MILEVSK amp NAINIS 1987 O segundo est gio do processo de identifica o o que ATKINSON chama de decis o cr tica do que deve ser preservado Somente ap s a identifica o dos materiais danificados est gio 1 que os materiais que devem ser preservados s o isolados est gio 2 Deve se observar que a primeira decis o t cnica pode necessitar de uma fase de pr identifica o que uma decis o cr tica passo b da figura 4 e por sua vez esta decis o cr tica de pr identifica o pode ser tamb m precedida por uma decis o t cnica de pr identifica o passo a da figura 4 envolvendo por exemplo que segmentos da cole o cont m a propor o mais elevada de materiais se desintegrando Uma vez terem sido tomadas as decis es de identifica o est gios 1 e 2 as formas de preserva o poss veis devem ser levadas em considera o respondendo a perguntas tais como das formas de preserva o dispon veis quais as poss veis para os materiais isolados passo 3 7 Pode se decidir por exemplo por uma restaura o ou por mudan a de formato e quais s o os custos projetados para cada forma No quarto est gio determina se dentre as formas dispon veis uma que equilibrar a mais
165. nte de Floren a acorrida em 1966 e os documentos carbonizados encontrados em Herculano considera como lado positivo das grandes cat strofes o fato das mesmas atuarem como catalisadores de rea es que de outra modo demorariam a se produzir e ainda a iniciativa de preservar se outros materiais que n o foram atingidos O impulso ocasionado por cat strofes foi sentido tamb m em Stantord University BUCHANAN 1985 WEBER 1985 A enchente acorrida nos por es da Meyer Memorial Library onde muitos documentos estavam armazenados teve como efeito imediato a aceita o de programas preventivos inclusive por pessoas que se opunham a tais iniciativas Naturalmente n o desejamos que isso ocorra com nossas bibliotecas O n vel de conscientiza o dos povos passa inevitavelmente pelo sofrimento Podemos perceber isso pelo desenvolvimento p s guerra de pa ses como a Fran a a Alemanha e o Jap o ou ent o os Estados Unidos que passaram por uma guerra civil As experi ncias alheias podem ser aproveitadas e um planejamento para desastres deve ser inclu do no planejamento de conserva o e preserva o de acervos O planejamento de preserva o eficaz para tratar da seguran a dos acervos quanto a dano pelo fogo gua desastre roubo come a com a incorpora o de exig ncias apropriadas nas especifica es arquitet nicas e de constru o de biblioteca DUREAU amp CLEMENTS 1986 Segundo BUCHANAN 1981 a objeto de planejamento para
166. ntelectual como jornais e peri dicos Os crit rios diferem de acordo com as diferentes cole es de uma biblioteca pois estas cole es diferem do acervo geral da biblioteca refletindo dessa maneira no programa para conserva o Na sele o de livros raros por exemplo para preserva o o respons vel pela sele o deve basear suas decis es n o apenas na condi o f sica como tamb m no valor atribu do a cada livro fisicamente deteriorado Para a sele o e para conserva o de obras raras WILLIAMS 1985 identifica cinco crit rios a serem considerados no estabelecimento de prioridades 1 a valor monet rio 2 a Valor intelectual considerando se a significa o hist rica e de estudo 3 o valor est tico 4 usa projetado que enfoca a usa do volume por estudantes seu valor de pesquisa e a disponibilidade de outras edi es e 5 as condi es de uso que indicam se o volume na presente condi o pode ser usado sem provocar danos f sicos ao volume CUNHA s d citado por WILLIAMS 1985 enfatiza a necessidade de se julgar n o somente os requisitos f sicos de um livro mas tamb m seu valor para a cole o baseado na rela o do livro danificado com a cole o sua import ncia hist rica ou de pesquisa sua import ncia baseada na frequ ncia de uso e sua temporalidade Frequ ncia de uso segundo WILLIAMS 1985 e endossada por ANDRADE FILHO 1990 n o pode ser assumida como indicador do valor do livro p
167. ntendidas se esquematizadas segundo as linhas de um tri ngulo Fig 5 PRESERMACAD Emv er au gRESTAlURACA CORS Figura 5 Hierarquia entre os termos preserva o conserva o e restaura o Se as fun es de preserva o e conserva o n o forem executadas interrompe se a cadeia e haver necessidade de restaura o para iniciar se o ciclo Fig 6 Quando a a o de restaura o acionada significa que os crit rios n o est c3 atingindo a objetivo proposta Neste caso h a necessidade de novos estudos para saber as causas e para reformula o dos crit rios e desenvolvimento de novas atividades PRESERVEDALU COBSERNS CAU REST AURALAD Figura 6 Necessidade da restaura o 79 A restaura o uma etapa importante e necess ria mas deve ser feita somente em casas extremos e o objetivo de um planejamento para a preserva o evitar se que seja feita a restaura c3 E pol ticas com o estabelecimento de crit rios a melhor forma de se atingir este objetivo Isto n o significa que a atividade de restaura o n o tenha seu m rito e n o seja necess ria em alguns casas devolvendo documentos inutilizados sua condi o de uso Entretanto ao contr rio se tivermos em mente que primeira devemos preservar e conservar n o chegaremos a fechar a tri ngulo com a atividade de restaura o Isto nos leva a crer que preserva o a fun o primeira e mais importante da biblio
168. o ao assunto devido s pesquisas desenvolvidas na It lia e na Fran a neste ramo neste casa alguns textos considerados teis ao trabalho foram tamb m selecionados 4 3 Coleta de dados Inicialmente foi feito um levantamento exaustivo da literatura consultando se as bases de dados da Library Literature per odo 1983 1987 e do Lisa per odo 19841988 obtendo se um total de 248 refer ncias O resultado revelou uma maioria de t tulos em l ngua inglesa originados principalmente dos Estados Unidas onde se realiza a maior parte da pesquisa e que possuem not vel desenvolvimento na rea sendo portanto de grande interesse para o trabalho Foram consultados tamb m o Boletim Bibliogr fico s rie preserva o conserva o n meros 1 2 3 e 4 da Biblioteca Nacional e a Bibliografia da Funda o Casa de Rui Barbosa para documentos nacionais 70 Procedeu se a uma sele o das refer ncias conseguidas atrav s do levantamento bibliogr fico baseada primeiramente na barreira ling stica da pesquisadora Muitos artigos n o foram obtidos apesar do esfor o empregado Numa leitura preliminar foram separados os documentos cujo assunto era o foco central deste trabalho Assim artigos essencialmente t cnicos ou sobre restaura o ou ainda a parte pr tica da conserva o foram descartados No entanto alguma literatura t cnica tornou se essencial para o desenvolvimento da primeira parte da pesquisa De posse dos docu
169. o de Documentos Entrevista Belo Horizonte 24 de outubro de 1990 CONWAY P Archival preservation definitions for improving education and tra ning Restaurator 10 2 47 60 1989 CORUJEIRA L A Diagn stico da conserva o e restaura o de documentos na Bahia planos e projetas Trabalho apresentado no 1 Semin rio de Estudo sobre a Nordeste 26 a 29 de nov de 1974 13 p mimeog CDRUJEIRA L A Conserve e restaure Seus documentos Salvador Itapu 1971 92p Il CORUJEIRA L A M todos de preven o e elimina o de fungos em materiais bibliogr ficos R Bibliotecon Bras lia 1 1 56 65 jan jun 1973 CRESPO C amp VINAS V La preservacion y restauracion de documentos y libros en papel un estudio de RAMP con d rectrices Paris Unesco 1984 109p CROWE W J Verner W Clapp as opinion leader and change agent in the preservation of library materials Tese Ph D Indiana University 1986 151p CUNHA G M Conservation of Library materials a manual and bibliography an the care repair and restoration of library materials 2 ed Metuchen Scarecrow 1971 111 CUNHA G M LC s deacidification process leased to chemical giant costs to be 6 10 book special news analysis American Libraries 20 8 721 sept 1989 CUNNINGHAM V C The preservation of newspapers Special Libraries 78 1 41 5 winter 1987 D ALMEIDA M L 0 Composi o qu mica dos materiais lignocelul sicos In D ALMEIDA
170. o excelentes com reserva alcalina muito boa O processo com carbonato de metil magn sio leva a nome do antigo deus chin s de prote o aos livros Weit o HARRIS 1983 Muito controversa sua aplica o versus o produto DEZ H quem diga que a Weit o n o adequado para um n mero muito grande de livros Outros acreditam que o custo operacional do DEZ n o traz vantagens pr ticas neste aspecto SMITH 1985 21 SMITH 1984 aponta que a custo operacional do difere do DEZ porque requer que o produto seja usado liquefeito e impregnado em livros secos e sob press o transformar se em agente gasosa O custo operacional do Weit o segundo estimativa de SMITH 1985 de cerca de 500 mil d lares e um potencial de 5 mil livros tratados por semana A Biblioteca Nacional do Canad usa o processo Weit o desde 1981 quando come ou a ser integralmente operacional SMITH 1984 No Brasil o Weit o empregado no laborat rio do CECOR MG com bastante efici ncia VELOSO 1990 3 3 2 1 4 Branqueamento Como a desacidifica o o branqueamento assunto t cnico de restaura o N o sendo objeto deste estudo aqui ser tratado en passant para compor o item acidez A acidez oxida o do papel envelhecimento natural e ataques biol gicos deixam o papel amarelecido com manchas que mesmo depois das causas eliminadas permanecem seus efeitos Ao inverso dos tratamentos curativos de restaura o tais como a desacid fica
171. o pequeno que n o se conseguisse nada nem t o extenso que prejudicasse a pesquisa devido ao vasta n mero de refer ncias Neste particular a pr pria literatura se encarregou de delimitar o per odo da pesquisa Foram percebidas na literatura duas fases distintas at d cada de 70 havia uma preocupa o muito grande com a documento j deteriorado A partir dos anos 80 houve uma mudan a de atitude e juntamente com a preocupa o dos documentos danificados vimos surgir uma nova preocupa o o documento ainda n o danificado Sendo assim o tempo de pesquisa ficou limitado ao per odo de 1980 a 1989 tempo suficiente para se verificar as novas tend ncias na preserva o Mas foi entretanto uma divis o r gida Foram inclu dos alguns documentos anteriores e posteriores a este per odo Documentos anteriores a 1980 permitiram uma vis o hist rica e a evolu o do assunto Documentos de 1990 foram inclu dos somente quando a pesquisadora teve acesso aos mesmos sem no entanto se preocupar em levantar a bibliografia deste per odo Estabelecido o tempo de abrang ncia da pesquisa restava definir as l nguas de acesso aos documentos A literatura extensa principalmente em ingl s franc s e italiano Em portugu s ela muito escassa e concentrada em rea t cnica fora do objeto de estudo Foram selecionados textos nas l nguas inglesa portuguesa e espanhola Textos em italiano e franc s s o uma importante contribui
172. ocorrer ap s irradia o gama certas rea es cujo efeito s ser visto algum tempo depois do tratamento N2o recomendado como fungicida para USO freq ente porque as propriedades do papel podem mudar especialmente pap is que cont m muita celulose Seu uso recomendado somente nos casas em que a qualidade do papel for garantida A radia o gama letal para a mofo mas n o tem efeito protetor em longo prazo em compara o com a desinfec o qu mica O documento tratado facilmente contaminado ao entrar em contato com a meio contaminado HORAKOVA amp MARTINEK 1984 3 4 4 1 4 Materiais e Equipamentos apropriados para armazenagem Os itens de equipamento em uma biblioteca incluindo sistemas mec nicos de transporte de livros devem ser considerados e projetados de forma a minimizar qualquer risco e danos aos materiais DUREAU amp CLEMENTS 1986 O mobili rio usado para abrigar e acomodar os acervos devem ser apropriados para a tipo de material para acomoda lo nas posi es apropriadas segundo tipo tamanho finalidade os mapas por exemplo e proteg los da poeira distor o e mau manuseio DUREAU amp CLEMENTS 1986 Outro aspecto que poderia ser acrescentado a mat ria de que s o constitu dos os equipamentos O mobili rio de madeira por exemplo cont m resinas naturais e sint ticas que causam a deteriora o do material bibliogr fico e fonte alimentar para insetos e microrganismos As estantes
173. oma uma esp cie de quinta coluna sinistra por agir sorrateiramente diferentemente do ataque ostensivo dos insetos bibli fagos Para DIXON e NELSON s d citado por WESTBROOK 1985 a acidez secund ria De acordo com os autores a fator determinante da deteriora o do papel a estrutura de sua folha Mesmo com discord ncias entre autores a acidez um fator de deteriora o dos documentos bibliogr ficas e merece ser estudada 3 3 2 1 1 Causas da acidez Devido variedade de meios pela qual pode ser introduzida nenhuma biblioteca est a salva da acidez Bastam alguns momentos para que couros pergaminhos pap is se acidifiquem durante a manufatura e a deteriora o das fibras comece antes mesmo que livros gravuras mapas ou manuscritos estejam sob a responsabilidade do bibliotec ria CUNHA 1971 Para IRIGON 1973 os cidos podem entrar em contato com as documentos por tr s caminhos a restas remanescentes da fabrica o do papel b pelo uso de tintas cidas c pelo dep sito sobre os documentos de di xido de enxofre SO2 existente no ar e que se transforma depois em cida sulf rico H SO Refletindo sobre o racioc nio de IRIGON encontramos duas formas de manifesta o da acidez no papel intr nseca e extr nseca A de natureza intr nseca tem origem no processo da manufatura do papel na forma de lignina residual deixada no papel durante sua manufatura colas usadas tais como a resina de al me
174. ondicionada altura do pr dio e sua rea de constru o CRESPO amp VINAS 1984 53 O local ande est situado o pr dio outro ponto de fundamental import ncia Considerando se os aspectos j citados no presente trabalho a pr dio deve estar situado em local seca fora da alcance de enchentes longe de zonas industriais e tr fego intensa de ve culos A posi o do pr dio tem que prever o aproveitamento da ventila o natural a fim de facilitar a aera o No entanto a incid ncia de raios solares intensos sobre paredes de dep sitos deve ser levada em considera o pois estes aumentariam a temperatura BECK 1985 embora segundo AUGUSTINHO 1987 isso nem sempre seja poss vel principalmente em regi es tropicais Temperatura pode ser modificada atrav s da estrutura do pr dio A umidade relativa somente pode ser modificada indiretamente pelo aproveitamento da ventila o natural ou do controle tecnol gico LEE 1988 Muitos outros pontos podem ser previstos em um planejamento dos pr dios destinados biblioteca e por conseguinte preserva o de seus acervos Estes pontos v o desde as instala es hidr ulicas calhas e esgotos em boas condi es medidas preventivas contra luz temperatura umidade polui o at previs o contra inc ndios como portes corta fogo sa das de emerg ncia todos dentro das especifica es legais do pa s onde a biblioteca est situada CRESPO amp VIIAS 1984
175. onserva o e Restaura o de Bens Culturais M veis CECOR da Universidade Federal de Minas Gerais faz trabalho de restaura o de documentos a obras de arte e oferece cursos e est gios na rea COELHO 1990 Em 1981 foi criado em Bras lia o Laborat rio de Conserva o e Restaura o de Livros e Documentos LACOR do Minist rio da Justi a com a finalidade de conservar e restaurar o acervo da Biblioteca deste Minist rio Equipado para restaurar qualquer trabalho em suporte de papel e obras de arte este laborat rio atendia ainda as institui es p blicas privadas e a particulares Prestava servi os de consultoria e fornecia est gios para aprendizado na rea Mantinha tamb m um atelier para fabrica o de papel artesanal adequado restaura o e rea art stica A partir do final de 1986 passou a funcionar no Departamento de Imprensa Nacional AUGUSTO 1990 Em 1983 foi aprovado um projeto para instala o de um laborat rio da C2mara dos Deputados Este elaborado com recursos pr prias obedeceu a dois passos b sicos primeiro reformula o do servi o de conserva o e restaura o que j existia desde 1971 e segundo cria o de categorias especificas para servi os auxiliares de n vel m dia de Agente de Encaderna o e Doura o Em 1984 foi criado o Programa Nacional de Preserva o da Documenta o Hist rica PR DOCUMENTO extinto em 17 de mar o de 1990 com o objetivo geral de contri
176. ontrole ambiental e projeto de constru o reparas para conserva o e manuten o encaderna o comercial preserva o do conte do intelectual educa o de leitores e do pessoal geral planejamento de desastres e treinamento de pessoal para preserva o e conserva o Para MILEVSKI amp NAINIS 1987 al m destes pontos citados por ROGERS os servi os devem ser estendidos a outras bibliotecas A primeira rea controle ambiental e projeto de constru o a que se encaixa mais acertadamente no controle administrativo direto ROGERS 1985 A literatura nesta rea abundante fornecendo par3metras solu es e alternativas mas cada biblioteca deve considerar sua localiza O geogr fica sua vulnerabilidade polui o urbana seus problemas de ventila o e de aquecimento bem como seu or amento 37 Ali s o meio ambiente parece ser a aspecto mais importante de todo a programa de preserva o justamente porque os documentos em pap is e outras suportes reagem com mudan as de temperatura umidade luz poeira O controle ambiental do local de armazenagem essencial A manuten O da temperatura equilibrada e uma umidade relativa em n vel est vel pode prolongar a vida dos materiais de bibliotecas por muitos anos WALKER 1989 Tamb m para VINAS TORNER s d os crit rios de preserva o devem ser centrados no meio ambiente de acordo com as exig ncias de perman ncia e durabilidade e na defesa do usa indis
177. or fazer parte do meio ambiente da pesquisadora e com isso facilitar o acesso aos entrevistados Os dados n o obtidos atrav s das entrevistas foram dentro do pass vel cobertos pela literatura A rela o dos entrevistados encontra se anexa 4 2 Universo Devido aos objetivos propostos o levantamento e sele o dos textos foram o mais abrangente poss vel permitindo uma an lise criteriosa e imparcial dos aspectos selecionados No entanto este estudo n o tem a pretens o da exaustividade mesmo porque a barreira ling stica da pesquisadora j um bice natural literatura internacional 4 2 1 Escoha do tema A literatura sobre preserva o e conserva o multifacetada Abrange textos pr ticos de restaura o higieniza o de acervos detalhamento de tratamentos qu micos e biol gicos para recomposi o de acervos deteriorados bem como textos que demonstram preocupa o com o documento intacto isto a desenvolvimento de planejamento programas e pol ticas que possam evitar ou retardar a deteriora o Dentro deste contexto foi necess rio limitar se a universo de estudo como a pesquisadora n o formada nas reas de qu mica f sica ou biologia e sim biblioteconomia descartou se a pesquisa nessas reas e optou se por pesquisa na rea de planejamento tendo como pressuposto de pesquisa preservar para n o restaurar Sendo assim levou se em considera o as aspectos te ricos do assunto limitando s
178. orizadas t m import ncia destacada na preserva o f sica dos documentos Na base de dados RLIN duas reas s o abordadas 1 aperfei oamentos que tornaram informa o de preserva o de itens espec ficos oferecidos pelo RLIN ressaltando a informa o de microformas e facilitando a busca 2 propostas e esfor os para codificar informa es na Base de Dados KRUGER 17SS A British Library Inglaterra criou o National Preservation Office com a finalidade de promover entre as bibliotecas do Reino Unido uma melhor conserva o de suas cole es Os objetivos do National Preservation Office s o fomentar o conhecimento das pr ticas corretas de conserva o e uso prover servi os de informa o a orienta o sobre preserva o pesquisar e iniciar debates sobre desenvolvimentos nacionais encorajar iniciativas de coopera o BRITISH LIBRARY j 19e5 A IFLA Pm seu programa para 1986 91 inclui um programo para preserva o e conserva o de materiais de bibliotecas O Core Programme on Preservation and Conservation PAC est centrado em cinco reas b sicas 1 promover e incentivar formula o de pol ticas de preserva o e conserva o 2 promover pesquisas em busca de solu es para os problemas da deteriora o f sica dos materiais informacionais 3 estimular a desenvolvimento de programas de conserva o em massa 4 auxiliar e organizar esfor os educacionais e 5 estimular a publica o de mat rias sobre a
179. os causados pelos fungos s o permanentes O ataque de fungos distorce a emuls o a gelatina torna se grudenta e rapidamente sol vel em gua DORFMAN 1977 Para LEAL 1977 dentre os fatores que facilitam o desenvolvimento de fungos em obras de talhas de madeiras se sobressaem a temperatura a umidade o suprimento de ar e a alimento que a pr pria madeira 3 3 3 2 Insetos Os insetos causam danos com caracter sticas morfol gicas bem definidas segundo a esp cie em materiais de bibliotecas A infesta o por insetos c3corre em sinergia com os mesmos fatores clim ticas ambientais e nutricionais descritos para os microrganismos Papel couro pergaminho adesivos t xteis e madeira s o alimentos naturais dos insetos Alguns insetos em sua forma imatura se nutrem dos microrganismos que decomp em a celulose Desenvolvem se com as condi es de temperatura de 25 C e umidade relativa de 75 KOWALIK 1979 A decomposi o microbiol gica do material bibliogr fico tem estreita rela o com a infesta o por insetos Esta rela o reside no fato de que insetos s o condutores dos elementos microbiol gicos que v o decompor a documento Insetos trazem em seus corpos esporos de fungos e Actinomicet ceas que devem ser considerados como causador de dano em potencial na decomposi o dos livros e documentos KOWALIK 1979 BECK 1985 21 nos alerta que o ataque de insetos j ocasionou em escala alarmante graves danos a
180. os por congelamento a seca livros molhados KOWALIK 1980 JERONE BREZNER Sunny College of Environmental Science and Forest recomendou no Technical Association of the Pulp and Paper Preservation Sympocium TAPPI o usa de microondas caseiro como forma de proteger os livros de insetos bibli fagos SMITH 1988 Segundo BREZNER a breve exposi o no microondas n o causa danos aos livros e extermina os insetos completamente Os fungos podem ser eliminados com raios ultravioletas mas estes como vimos ria item 3 3 3 1 tamb m causam danos ao papel Neste caso seu uso deve ser rigorosamente controlado Para a erradica o do mofo em arquivos as pesquisas voltaram se para a utiliza o de raios gama Os efeitos da radia o ionizada energia quanta nos pap is t m sido estudados Segundo HORAKOVA amp MARTINEK 1994 em geral n o h rela o entre o calar e a resist ncia qu mica das subst ncias Alguns materiais altamente resistentes ao calar como por exemplo o teflon e silicone s o pouco resistentes aos efeitos da radia o ionizada 52 A vantagem da radia o gama na desinfesta o de documentos que esta radia o permite penetrar em grossas camadas e trabalhar com grandes volumes de material Outras vantagens s o o baixo custo de desinfec o f cil aplica o e economia de tempo Segundo HORAKOVA amp MARTINEK 1984 n o h mudan as evidentes nas propriedades f sico qu micas do papel mas podem
181. os filmes negativos com base de nitrato de celulose est o sujeitos a deteriora o provocada por elementos que lhes s o pr prias O nitrato se decomp e atacando a imagem de prata e a camada 18 adesiva da gelatina BURGI 1995 Este processo migrat rio deteriorando outras fotografias em sua proximidade 3 3 2 1 2 O pH como indicador da acidez do papel A atividade qu mica do cido presente nos materiais medida em termos de pH s mbolo abreviado de Potencial Hidrog nio O pH expressa a concentra o de ons de hidrog nio em uma escala logar tmica que vai de O a 14 Desta concentra o numa solu o depende a propriedade cida ou alcalina dos materiais Uma solu o neutra tem um pH de 7 um pH menor que 7 indica uma solu o cida e um pH maior que 7 indica uma solu o b sica ANDREWS amp KOKES 1962 Figura 2 cido neutro alcalino Figura 2 Escala do pH O mesmo ocorre em rela o ao papel Em um documento o ndice de pH de O a 6 9 comprovante da acidez e de 7 1 a 14 da alcalinidade do papel donde se infere que quanto menor o valor do pH maior a acidez Varia es um pouco abaixo ou acima de 7 s o permitidas sendo considerado um bom pH Segundo CUNHA 1971 e KRAEMER KOELLER 1973 os conservadores s devem se preocupar com ndices de pH abaixo de 5 por ser um indicador de extrema acidez Para a rea de preserva o conserva o e restaura o de livros e documentos este
182. os materiais para o futuro e medidas que visem a conscientiza o das necessidades administrativas da preserva o 5 2 2 1 Educa o treinamento Manuseio mutila o e roubos s o problemas que afetam todas as cole es da biblioteca e por isso devem ser considerados como rea priorit ria Metas b sicas Em um planejamento para conserva o e preserva o do acervo de uma biblioteca al m do ambiente clim tico controlado e limpeza peri dica deve se instituir programas de treinamento e programas educacionais para usu rios e funcion rios atrav s de palestras confer ncias exposi es aulas cartazes de modo que seja divulgada a natureza e limita es do material bibliogr fico Devem ser realizadas campanhas esclarecedoras da utilidade e valor do livro 1 De conscientiza o do bibliotec rio quanto sua fun o de preservador e conservador do material documental 2 De sensibiliza o das pessoas quanto ao manuseio correto de livros para que sejam reduzidos ao m ximo os danos causados pelo uso A distribui o de marcadores de livros em papel alcalino com mensagens sobre os cuidados que se deve ter com os documentos por exemplo pode ser uma maneira simp tica de educar os usu rios a Precau es no manuseio e Manter as m os sempre limpas ao lidar com os documentos e Nunca umedecer os dedos na saliva para passar as folhas A saliva cont m acidez que deteriora o papel e N o dobrar o pape
183. para um projeto de conserva o e preserva o 3 4 4 5 Administra o de cole es 59 Desenvolvimento e preserva o de cole es s o aspectos complementares a que WILSON 1986 denominou de administra o de cole es Conceitualmente est relacionado com as decis es de sele o e descarte de materiais A decis o da preserva o dos materiais afeta a qualidade e a composi o dos acervos Estas decis es devem ser tomadas juntamente com os respons veis pelo desenvolvimento da cole o ATKINSON 1986 Recentemente a preserva o tem tido maiores impactos nas pol ticas de bibliotecas norte americanas principalmente no que se refere ao desenvolvimento de cole es Tem havido maior consci ncia da condi o do material adquirido da circula o manuseio d e copiagem e de manuten o LARSEN 1985 A sele o torna se uma pe a chave para a administra o da cole o englobando dois aspectos b sicos Primeiro o objetivo tradicional que a sele o do material que ser incorporado ao acervo e o segundo concomitante com o pessoal de preserva o a sele o do material a receber tratamento 3 4 4 5 1 Sele o para aquisi o O programa de conserva o come a com a sele o para a aquisi o O material a ser selecionado para aquisi o e futura preserva o depender da pol tica de desenvolvimento do acervo e dos objetivos de cada biblioteca individual DUREAU amp CLEMENTS 1986 Na
184. pel fundamental no compartilhamento desses mesmos recursos A intera o entre os diversos setores da biblioteca e a sinergia com os departamentos da universidade permite identificar os problemas e a busca de suas solu es Assim a treinamento de funcion rios para desempenhar suas atividades dentro de um planejamento de preserva o essencial para o xito do programa Educa o de usu rios um importante passo para diminuir os danos causados pelo uso Sendo assim nada mais natural que a literatura enfatize esses aspectos no desenvolvimento de pol ticas para preserva o de acervos bibliogr ficas Nenhuma literatura nacional foi encontrada abordando a planejamento e gerenciamento para preserva o de materiais de bibliotecas No mbito acad mico n o se tem conhecimento de nenhuma disserta o de mestrado em preserva o e conserva o de acervos bibliogr ficos em n vel nacional no que se refere pesquisa realizada neste trabalho AUGUSTINHO defendeu em 1987 disserta o sobre Aclimata o ambiental dos pr dios de bibliotecas centrais universit rias na rea de Biblioteconomia na Universidade de Bras lia Em n vel internacional quatro trabalhos acad micos nos Estados Unidas foram encontrados abordando a preserva o Os aspectos pesquisados foram 1 estudo para estabelecer uma base para decis es gerenciais referentes preserva o de acervos bibliogr ficos enfocando principalmente o problema de avali
185. pessoal da limpeza com periodicidade um foco de contamina o n o s para os materiais bibliogr ficos como tamb m para os funcion rios e usu rios que manuseiam os documentos Insetos n o s o necessariamente um problema em bibliotecas se for mantida uma limpeza constante nos materiais existentes e nas novas aquisi es CUNHAS 1971 Segundo BECK 1985 22 j a a o mais importante de controle de pragas a higieniza o peri dica do acervo GUARNIERI 1980 42 assegura que uma limpeza rigorosa important ssimo fator de preserva 2o de volumes principalmente contra ataques de insetos CORUJEIRA 1971 31 afirme que uma limpeza bem planejada deve assegurar que todos os locais internos e externos da biblioteca ou arquivo tenham a mesma aten o A solu o de combate a essas pragas n o est somente na limpeza do acervo Neste aspecto a limpeza um dos pontos cr ticos de planejamento A solu o est ria aplica o de um programa eficaz e sem riscos ao homem e aos documentos para se lutar contra as pragas em bibliotecas Programa este voltado preserva o mas considerando se tamb m uma pass vel infesta o do acervo 49 3 4 4 1 3 1 Planejamento para erradica o dos agentes biol gicos Desde a ado o de materiais org2nicos como suportes para a escrita as esp cies bibli fagas constituem o fator degradante considerado como um dos mais prejudiciais ao patrim nio cultural
186. pr ximo poss vel o custo com o uso pretendido Este um ciclo que pode ser considerado de car ter ambivalente Uma decis o t cnica n o s fornece as op es para a decis o cr tica como tamb m pode afetar as decis es cr ticas prematuras Se por exemplo a determina o t cnica for tomada no est gio 3 de que o nico m todo pr tico de preserva o a restaura 2o ent o a decis o tomada no passo 2 de preservar aquele item pode ser cancelada se a valor do item n o justificar a custo do tratamento ATKINSON 1986 342 A responsabilidade de decis es cr ticas e t cnicas numa biblioteca pequena podem ser tomadas por uma mesma pessoa enquanto que em bibliotecas maiores numa divis o de responsabilidades os peritos em preserva o ficar o encarregados das decis es t cnicas e as decis es cr ticas ficar o sob a responsab lidade dos funcion rios para o desenvolvimento de cole es MILEVSKI amp NAINIS 1987 identificam quatro est gios no processo de tomada de decis o 1 identifica o de materiais para tratamento 2 proposta de tratamento para materiais de rotina 3 avalia o de material para tratamento rotineira e 4 implementa o de tratamento de rotina Como no ciclo de ATKINSON a pessoal de preserva o respons vel pelos est gios 1 2 e 4 enquanto que os peritos em desenvolvimento de cole o responsabilizam se pela est gio 3 avalia o Segundo os autores onde existirem pol ticas e
187. preserva o e conserva o SMITH 1986 Com este programa a IFLA pretende assegurar que publica es impressas ou n o impressas sejam conservadas permanentemente a n vel nacional para consulta ou empr stimo Para que este objetivo seja atingido m todos de preserva o em formatos diversos do original devem ser devolvidos com aplica o de meios reprogr ficos e tecnologias informacionais modernas na preserva o dos documentos WYSOCKI 1986 Na formula o do programa PAC levou se em considera o a exist ncia de uma rede nacional e internacional de preserva o e conserva 9o de materiais bibliogr ficos A Biblioteca do Congresso nos EUA funciona como ponto convergente do Centro Internacional para Preserva o e Conserva o que abrigar a core programme da IFLA WYSOCKI 1986 As fun es da Biblioteca do Congresso frente ao programa de distribui o de informa es ajudar em planejamento estimular a coopera o internacional e promover a es internacionais quando necess rio no campo da preserva o e conserva o WYSOCKI 1986 Para estas tarefas a Biblioteca do Congresso conta com o seu j bem estruturado Departamento de Preserva o 65 O Deutsche Biicherei Leipzig promove o PAC no Leste Europeu e organiza a coopera o regional atrav s de simp sios A Biblioth que Nationale Fran a desenvolveu o programa a n vel internacional enquanto o Chateau de Sabl Sabl sur Sarthe Fran
188. qu micas existentes no ar atmosf ricos como o oxig nio oz nio nitrog nio dentre outros que em contato com a documento ou em conjun o com os agentes f sicos v o ocasionar a hidr lise oxida o e combust o do material documental as impurezas atmosf ricas principalmente em zonas industriais e as tintas empregadas na impress o de documentos gr ficos que v o proporcionar danos muitas vezes irrevers veis 16 3 3 2 1 Acidez A acidez dos pap is tem sido alvo de constante preocupa o por parte de bibliotec rios e conservadores Seus efeitos nos documentos como o aparecimento de manchas marrons amarelecimento perda da rigidez no papel tornando o quebradi o levaram estudiosas em conserva o a estudar a sua causa e seu comportamento no meio ambiente A acidez considerada como a principal causa da deteriora o de livros e documentos BARROW s d citado por KRAEMER KOELLER 1973 116 declarou a acidez como o inimigo p blico n mero um do papel CUNHA 1971 87 afirmou que o arqui inimigo de bibliotec rios e arquivistas a acidez KRAEMER KOELLER 1973 considera essas afirma es dram ticas Segundo ele documentos antigos de 2 ou 3 mil anos de idade como os papiros e de 1100 anos como os pap is rabes muitas vezes est o bem conservados apesar de sua acidez Muitos cidos s o empregados no papel com a objetivo de proteg los dos ataques de insetos FONSECA 1975 19 chamou a acidez do papel c
189. quipe t cnica SCIANNA 1978 acha ideal a temperatura m dia anual de 16 18 C e percentual de umidade relativa de 40 6096 A temperatura ideal para reservas t cnicas sem tr nsito cont nuo de pessoas de 12 C Em reas de consulta ande a perman ncia de pessoas for inevit vel uma temperatura de 22 C aceit vel PROTECAO 1985 SPINELLE JUNIOR amp MENDES 1982 Segundo BANSA 1981 os n veis atmosf ricos locais exigidos variam segundo os diferentes tipos de papel Pap is antigos de origem animal ou mais densas suportam umidade relativa de 70 sem serem atacados por fungos cujos esporos est o presentes no ar a uma temperatura de 25 C ou 26 C Pap is modernos n2o suportam estes n veis de temperatura e umidade e est o mais propensos decomposi o qu mica Os pap is modernos duram mais se mantidos umidade relativa de 40 50 O couro requer ambiente mais mida 45 55 Para concilia o adequada aos diferentes tipos de materiais recomendado 50 de umidade relativa PROTE O 1985 E essencial que as condi es clim ticas em reas de armazenagem de filmes tamb m sejam controladas A IFLA 1979 recomenda uma temperatura constante de 18 C para materiais de pap is Para materiais especiais como filmes necess rio temperaturas mais baixas A temperatura para assegurar boa conserva o segundo DUREAU amp CLEMENTS 1986 de 2 para filmes de nitrato de prata contra os 4
190. quitetos que constroem bibliotecas e principalmente o Governa que se conscientizado para o problema pode tomar medidas pol ticas que venham contribuir para a congrega o de esfor as na rea 94 Pela nfase dada acidez na literatura conclui se que esta a causa mais preocupante de danos nos pap is A forma de combate acidez reside principalmente na impress o de livros e documentos livres de acidez Isto depende de medidas governamentais e do interesse dos editares e autores Bibliotec rios atrav s de suas associa es podem pressionar a governo e publicadores ao uso desses pap is O bibliotec rio pode influenciar diretamente nesta decis o medida que seleciona materiais com qualidade de perman ncia e durabilidade para aquisi o De qualquer forma na pol tica de preserva o e conserva o devem ser previstos mecanismos der neutraliza o cida por banhos sprays ou outros meios dispon veis que atendam s necessidades locais Mas cabe ao bibliotec rio a fun o de decis o tendo em vista estar familiarizado com o assunto der cada item podendo avaliar a import ncia do t tulo para o acervo Ao t cnico em preserva o cabe a decis o de tratamento as formas adequadas a cada tipo de material O bibliotec rio n o vai substituir a bi logo o f sica ou a qu mico no estudo e solu o dos agentes danificantes mas colaborar com ele a fim de que se consigam melhores resultados Neste aspecto vale ressal
191. r deteriora o do suporte do filme desbotamento gradual da imagem fotogr fica e forma o de pintas microsc picas Sup e se que estas pintas microsc picas sejam causadas por oxida o da prata da imagem resultando na forma o de diminutos dep sitos de prata coloidal colorida DORFMAN 1977 15 Os agentes contaminadores podem vir de v rias fontes como g s da rua g s de carv o di xido de enxofre e res duos qu micos industriais DUREAU amp CLEMENTS em Principles for the preservation and conservation of library materials editado pela IFLA em 1986 no par grafo 23 relacionam quatro reas que devem ser levadas em considera o em um plano de preserva o e conserva o de acervos bibliogr ficos a o n vel geral da polui o do ar ambiental 46 b a possibilidade de se criar um ambiente clim tico controlado c o asseio da acomoda o de armazenagem e d materiais e equipamentos apropriados para armazenagem 3 4 4 1 1 O n vel geral da polui o do ar ambiental Segundo DUREAU amp CLEMENTS 1986 C35 poluidores atmosf ricas s podem ser controlados pela filtragem do ar como parte do ar condicionado Para CUNHA 1971 o ar condicionado em uma biblioteca desempenha quatro fun es ventila o filtragem controle de temperatura e controle de umidade O uso do aparelho de ar condicionado conveniente pois mant m as condi es adequadas ao microclima da biblioteca independente das condi es
192. r esta diversidade de materiais exige uma abordagem que declare a situa o do acervo e suas necessidades de preserva o determine prioridades de a o ou tratamento baseadas em crit rios como valor tamanho e idade do acervo reposi o recursos humanos e or ament rios e instala es f sicas BOOMGARDEN 1985 A biblioteca deve ter a responsabilidade para identificar e avaliar suas pr prias necessidades de preserva o e estabelecer metas de servi o baseadas em seus objetivos e necessidade da cole o WELSH 19 35 A defini o de objetivos essencial para a formula o de pol ticas Os objetivos devem representar a meta que se deseja atingir Neste aspecto deve se considerar primeiro a tipo de material se corrente ou retrospectivo monografias peri dicos uso acesso s estantes natureza e prop sito dos materiais Dependendo da natureza e prop sito do material as metas de preserva o s o distintas Por exemplo livros de fic o populares podem ser mantidos em condi o de usa por dois anos por outro lado a cole o de obras raras ser protegida e preservada em sua forma original para sempre E segundo estabelecer prioridades quais os materiais que ser o tratados primeiro qual a cole o que receber ambiente clim tico adequado se a verba n o d para todas as cole es DARLING 1976 Os objetivos das pol ticas de preserva o com rela o a materiais de bibliotecas podem ser definidas como a p
193. ra Congresso Brasileira de Arquivologia e desde ent o tem tido continuidade SEMINARIO 1979 O Departamento de Patrim nio Hist rico e Art stico e Paisag stico do Maranh o rg o da Secretaria da Cultura criado em 15 de agosto de 1977 pelo Decreto N 5069 tem como prioridade a estabelecimento de diretrizes e metas que consubstanciam uma pol tica de preserva o recupera o e revitaliza o de bens m veis e im veis no prop sito de assegurar a defesa conserva o e valoriza o do patrim nio hist rico arquitet nico art stica e arqueol gico do Estado do Maranh o MARANH O s d SPHAN 1984 O Arquivo P blico do Distrito Federal ArPDF n o tem ainda uma pol tica escrita de preserva o Segundo LOPES 1990 Bras lia um para so para a preserva o de documentos devido s suas condi es clim ticas que n o existem no resto do pa s Pa s tropical clima muito mido temperatura elevada Em Bras lia a umidade baixa atingindo por vezes n veis demasiadamente baixos Por esse motivo a quest o da preserva o no ArPDF n o uma quest o cr tica como acontece no Arquivo Paraense ou no Arquivo do Estado do Rio de Janeiro por exemplo que devido ao clima quente e mido favorece o desenvolvimento de fungos e o ataque de insetos aos documentos Apesar de n o ser uma quest o central por que a pr pria natureza ajuda a preocupa o de preserva o no ArPDF existe e tem se tomado
194. ra os fins a que se destina Com uma pol tica de preserva o e conserva o poss vel se estabelecer prioridades e efetivamente dar aten o parte do acervo escolhida para a conserva o A conclus o de que preserva o muito mais abrangente do que parece primeira vista Simplesmente a cria o de um setor de conserva o n o constitui a implementa o de um programa essencial que as bibliotecas trabalhem juntas na preserva o e conserva o de acervos a n vel local regional e nacional mas cada biblioteca deve administrar seu pr pria programa que inclui atividades exclusivas de desenvolvimento local como a atividade de manuten o da cole o b sica cuidados preventivos de rotina e reparas simples e tratamento protet vo Cada biblioteca deve ter a responsabilidade de identificar e avaliar suas pr prias necessidades adequadas s cole es e metas de Servi os Finalmente gastaria de enfatizar que os livros existem para serem usados manipulados pelas pessoas a que leva destrui o por vezes inevit vel Com este objetivo sua preserva o n o pode ser est tica e sim din mica para que eles cumpram a finalidade a que se destinam N o um luxo nestes tempos de crise pensarmos em preserva o de acervos e sim uma necessidade inerente aos pr prias servi os bibliotec rios e deveria portanto ser vista como uma rea priorit ria em bibliotecas O crescimento da quantidade de livros e docu
195. reserva o do conte do intelectual das informa es registradas por transfer ncia para outros meios e ou a preserva o da forma f sica original do material de biblioteca e arquivo em uma forma t o intacta e utiliz vel quanto pass vel DUREAU amp CLEMENTS 1986 Segundo o Barrow Report os objetivos de um programa efetivo e eficiente s o preservar todos os livros de valor significativo qualquer forma de registro preservar o valor m ximo de informa o 35 contida nos originais preparar se para a cont nua e pronta disponibilidade do material para todos os que dele necessitem prevenir se de pr ticas de conserva o inadequadas e impedir a desnecess ria duplica o de esfor o e despesa WILLIAMS 1970 A pol tica de preserva o e conserva o de acervos deve incluir planejamento em longo e em curto prazo Em curto prazo envolve a preserva c3 de materiais bibliogr ficos que j trazem em si a semente de sua pr pria deteriora o como por exemplo a tratamento de materiais acidificados Em longo prazo engloba medidas preventivas para materiais ainda n o danificados incluindo a aquisi o de documentos em materiais livres de acidez ALEGBELEYE 1998 A preserva o em longo prazo c clica requer que as atividades sejam repetidas periodicamente HAZEN 1982 O planejamento para preserva o e todos os esfor os subsegiientes dependem inteiramente da natureza do acervo e da biblioteca e devem estar basea
196. ressivas e t m boa perman ncia Ainda hoje a tinta de fuligem usada Na Idade M dia os componentes da tinta passaram a ser a noz de galha da qual se retira a cido g lico e o sulfato de ferro CORUJEIRA 1971 O sulfato tinha como finalidade fixar a tinta e servir como inseticida Este tipo de tinta ainda muito usado para documentos nos quais a perman ncia da tinta importante op cit As tintas ferrog licas ou de ferro s o comercialmente denominadas de permanentes por serem insol veis em gua No entanto s o de grande instabilidade qu mica tornando se o motivo de um dos maiores danos que sofre a documenta o escrita com este tipo de tinta Esta tinta a resultado da combina o de um composto cido cido g lico e sal de ferro sulfato de ferro Este componente cido em rea o com a sulfato ferroso se transforma em cido sulf rico que se incorpora ao papel se n o for neutralizado por algum elemento alcalino Sua presen a no documento ocasiona a desintegra o do papel e posteriormente por migra o ataca os outros documentos CRESPO amp VINAS 1984 24 3 3 3 Agentes biol gicos O ataque por agentes biol gicos a a o de organismos vivos sobre o papel material fotogr fico pinturas madeiras etc Estes s o constitu dos de microrganismos insetos e roedores A deteriora o biol gica vai depender das caracter sticas clim ticas ambientais e da natureza f sica do materi
197. ros pap is cart o t xteis ou couro se em contato com a folha contaminada O microclimal tamb m vai influenciar diretamente na decomposi o dos documentos pela acidifica o das folhas de papel Referimo nos luz temperatura e umidade do meio ambiente da biblioteca A luz acelera a degrada o qu mica causando uma rea o fotoqu mica irrevers vel A temperatura e r y 15 umidade fora dos padr6es adequados favorece o aparecimento de fungos que possuem enzimasa cidas que se propagam nos materiais bibliogr ficos a medida que v o atacando e destruindo o papel Os registros fotogr ficos sofrem semelhantemente ao papel com fatores intr nsecos e extr nsecos Os qu micos residuais no processamento de revela o em especial o tiosulfato de s dio Na2S203 usado como fixador podem causar a deteriora o do registro fotogr fico casa o processamento seja executado de forma inadequada BURGI 1995 Nos filmes ocorre um fen meno degenerativo causado pela oxida o local da prata da imagem resultando na forma o de diminutos dep sitos de prata coloidal colorida chamada por DORFMANN 1978 de pintas microsc picas Os agentes oxidantes s o o oxig nio do ar cuja a o no filme acelerada pela presen a de vapor d gua e os contaminadores atmosf ricos notadamente de zonas industriais como per xidos oz nio di xido de enxofre sulfeto de hidrog nio e xido de nitrog nio DORFMANN 1977 Tamb m
198. rsidades n o s guardam mas utilizam toda uma documenta o t cnica e cient fica imprescind veis ao desenvolvimento cultural e cient fico do pa s Para tanto deve e pode utilizar essas duas atividades antag nicas preserva o e uso Somente atrav s de desenvolvimento de programas seremos capazes de proteger e tratar milhares de itens O n mero de documentos comprovados pela t o falada explos o bibliogr fica e a diversidade de materiais e as problemas de preserva o que apresentam por si s constituem motivos para o desenvolvimento de programas que os mantenham em condi es de usa 3 4 1 2 4 import ncia Tem sido amplamente divulgado pela literatura que uma parte significativa dos materiais mantidos em bibliotecas est o em pobres condi es f sicas devido instabilidade fisica qu mica inerente sua natureza e danos resultantes do armazenamento e manuseio inadequados Deteriora o um problema cr tico particularmente em grandes bibliotecas onde a idade e o tamanho da cole o trazem dificuldades na avalia o dos danos e nas a es corretivas WALKER 1985 Uma crescente consci ncia desse fato tem proporcionado um desenvolvimento na rea de administra o de preserva o Podemos acrescentar ainda que h uma lacuna nos processos de conserva o medida que a preocupa o se concentrou nos m todos de tratamento do material j danificado enquanto que os materiais em bom estado permaneceram sem nenhu
199. s 5 2 2 3 Sele o A atividade de preserva o come a na Se o de Sele o A sele o a fase mais importante na administra o da cole o de uma biblioteca Sua import ncia se deve ao fato de se preocupar em expandir a acervo obedecendo a crit rios pr determinados em consc3n ncia com os objetivos da institui o qual pertence Essa expans o deve ser feita de moda a seguir certos padr es de qualidade Esta qualidade deve sem d vida alguma estar relacionada com a autoridade editara tradutor valor intelectual valor monet ria temporalidade Mas esta qualidade n o deve estar restrita a estes t picas Coma a decis o de preserva o afeta a qualidade do acervo bibliogr fico Se o de Sele o cabe a responsabilidade de analisar se os itens pass veis de tratamento ser o tratadas descartados ou substitu dos Metas ideais 1 A sele o deve estar atenta para a qualidade f sica do suporte onde a informa o est contida sua resist ncia perante o uso intenso e a sua durabilidade diante das condi es clim ticas ambientais a sele o de materiais impressos em pap is livres de acidez b prioridade na aquisi o de materiais encadernados c adquirir c pias em microfilmes oferecidos comercialmente para substitui o de itens deteriorados ou para restringir o acesso ao item original 4 Seria importante analisar a possibilidade da biblioteca manter uma reserva t cnica de obras cuja aqu
200. s NABUCO 1943 Segundo NABUCO 1943 os anob deos que mais danificam os materiais em bibliotecas brasileiras s o os Dorcatoma bibliophagum e o Cartorama herbarium Sua presen a facilmente detectada pela quantidade de excrementos que expele e deixa depositados na prateleira ou no ch o Os t rmitas ou cupins nome vulgar dado s esp cies de insetos da ordem dos Isopteros a fam lia Rhinotermitidae atacam os m veis de madeira estantes e livros o mais comum no Brasil o Coptotermes vastador NABUCO 1943 Semelhantemente s formigas formam enormes col nias divididas em castas de oper rios e soldados com um rei e uma rainha Os soldados t m o trabalho de defender a col nia e n o s o capazes de atacar o material celul sico sendo por isso inofensivos Os oper rios s o os verdadeiros respons veis pela destrui o dos livros pois somente eles atacam e digerem a celulose fornecendo alimento para os soldados as ninfas e a rainha Sua principal fonte alimentar a celulose t xteis e couro KRAEMER KOELLER 1973 S o uma grande amea a para os museus bibliotecas e arquivos causando danos consider veis ao acervo Segundo BANSA 1981 265 os termitas podem devorar bibliotecas inteiras e podem faz lo t o rapidamente e t o completamente que a bibliotec rio s percebe o dano depois de ocorrido Esta 27 afirmativa talvez seja um pouco dram tica mas do ponto de vista da conserva o de bibliotecas a c
201. s OLIVEIRA 1980 e contribuem para a altera o nas pinturas art sticas RESCALA 1984 Filmes fotogr ficos e as fotografias s o vulner veis ao sulfeto de hidrog nio di xido sulf rico per xido de hidrog nio e a certos vapores org nicos Descolarem a imagem fotogr fica e com o tempo ataca a gelatina e a emuls o CUNHA 1971 3 3 2 2 2 Part culas s lidas FLEXES 1984 classifica os danos ocasionados pela poeira em tr s tipos f sicas qu micas e biol gicas Os danos f sicos se manifestam de dois modos Primeiro devido forma prism tica da poeira dotados de arestas cortantes que em contato com o documento desgastam o papel Segundo por ser higrosc pico a poeira mant m sobre livros e outras materiais maior percentagem de umidade do que a do meio ambiente 23 As part culas de poeira s o quimicamente inertes por m cidas Esta acidez transmitida 9 por contato ao material documental ocasionando danos qu micos Os danos biol gicos se caracterizam por ser a poeira um meio condutor de esporas de fungos Encontrando as condi es clim ticas prop cias do meio ambiente desenvolvem se e danificam os documentos A forma de manter estes fatores de destrui o fora de a o utilizar equipamentos que contenham filtras que absorvam os gases poluidores filtrem o ar e principalmente a higieniza o do acervo Segundo SPINELLE JUNIOR amp MENDES 1982 a ar dever ser filtrado de forma a eliminar
202. s e se ocorrerem s o prontamente detectados As reas de dep sito ou reas em que o usa menos intenso s o as que concentram maiores riscas de infesta o 4 O mais importante em um programa de controle s o as visitas peri dicas semestrais ou anuais a estas reas para detec o e preven o da invas o destas pragas a estes acervos 5 2 1 6 Controle da acidez Metas ideais 1 Impress o de livros em pap is alcalinos 87 2 Previs o de uma unidade para desacidifica o de materiais cidos 3 Filtragem do ar que penetra na biblioteca com equipamentos que contenham filtras qu micas que absorvam os gases poluidores 4 Reduzir a umidade relativa do ar que respons vel pela acelera o da rea o cida Metas b sicas 1 Limpeza peri dica dos acervos para combater a poeira 2 Prote o do material de arquivo com embalagens em cart o n o cida 3 Usar papel vegetal para prote o de gravuras evitando se a fen6meno da migra o 4 N o usar fitas adesivas O problema est na composi o qu mica da cola que est na fita que com o tempo penetra nas fibras do papel causando uma a o cida irrevers vel 5 2 1 7 Armazenamento e mobili rio As condi es de armazenamento dos materiais bibliogr ficos v c3 determinar seu tempo de vida til Metas ideais 1 Uso de estantes e arquivos de a o por serem imunes ao cupim e n o combust veis tratadas contra oxida o com pintura si
203. s e de usu rios para manuseio dos documentos 10 Qual a orienta o dada nestes treinamentos 11 Existem problemas de mutila o ou roubos se sim Quais as medidas tomadas para resolver este problema 12 Quanto a uma pol tica nacional Na sua opini o qual a papel do governa frente preserva o e conserva o de documentos 13 Gostaria de acrescentar algum aspecto que aqui n o foi abordado 106
204. s fungos 3 aus ncia de incid ncia luminosa 25 4 a exist ncia de substrato que favore a a prolifera o dos fungos como por exemplo a gelatina De acordo com BURGI 1985 os materiais fotogr ficos devem ser arquivados no escuro pois a incid ncia de luz constante pode causar a deteriora o do material e como eles pr prios se constituem substratos para o desenvolvimento de fungos somente restam dois fatores a serem controlados a ventila o e a umidade na rea de armazenagem Reduzindo se a umidade reduzem se as condi es favor veis ao desenvolvimento dos fungos E com uma ventila o adequada o problema parcialmente sanado BURGI 1985 em seu trabalho n o citou a temperatura que em conjun o umidade vai favorecer a prolifera o dos fungos OLIVEIRA 1980 tamb m quanto parte dos danos causados pelo mofo em fotografias n o coloca a temperatura como contribuinte para a forma o e desenvolvimento de fungos A temperatura segundo BURGI 1991 contribui para o desenvolvimento de fungos mas depende da presen a das outras condi es como a umidade a pouca ventila o aus ncia de luz e a exist ncia do substrato Filmes fotogr ficos armazenados por qualquer prazo em uma atmosfera com umidade relativa do ar superior a 60 poder ocorrer a ataque de fungos tanto na emuls o como no verso do filme ou nos carret is Quanto maior a umidade maior a chance do desenvolvimentp dos fungos Os dan
205. s legais da preserva o e conserva o de materiais documentais 2 Uso de sistemas digitais como meio de preserva o por mudan a de formato 3 Compara o entre os diversos produtos qu micos usados na fumiga o e o congelamento e os seus efeitos no papel 4 Desenvolvimento de uma pol tica de sele o tendo em vista a preserva o e conserva o dos acervos bibliogr ficos 5 O direito autoral e a mudan a de formato do material bibliogr fico para preserva o 6 O ensino da preserva o conserva o e Restaura o no Curso de Biblioteconomia e Arquivologia 95 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALEGBELEYE G O The conservation scene in Nigeria a panoramic view of the condition of bibliographic resources Restaurator 9 1 14 26 1988 ALMELA MELIA J Higiene Y terap utica del libro 2 ed M xico Fondo de Cultura Economica 1976 219p ANDRADE FILHO J E Universidade de Bras lia Entrevista Bras lia 8 de agasta de 1990 ANDREOLI J C Universidade de Bras lia Entrevista Bras lia 9 de julho de 1990 ANDREWS D H amp KOKES R J Qu mica geral Rio de Janeiro Livro T cnico e Cient fico 1 962 931p ARNOULT J M Les act vit s de formation dans les Centres Regionaux du Programme PAC In IFLA GENERAL CONFERENCE 55 Paris 1989 55th IFLA General Conference Paris 19 26 August 1989 p 60 1 2 ATKINSON R W Selection for preservation Libr Resour Tech Serv 30 4 34 5 Oc
206. s ou estragados pela exist ncia de 6tividade larval de anob dios iniciou estudos visando verificar a melhor m todo de recupera o desse tipo de material Por recomenda o da Coordenadoria da Administra o Geral da Universidade de S o Paulo os m todos a serem estudados deveriam caracterizar se pela aus ncia de produtos qu micos PASQUARELLI 1988 Na Universidade de Bras lia foi apresentado em 1985 projeto para instala o de um laborat rio de conserva o e higieniza o de documentos na Biblioteca Central com o objetivo de conservar e preservar a acervo principalmente a da Se o de Obras Raras 3 4 3 2 Experi ncias internacionais Devido necessidade de interc mbio de experi ncias o problema de deteriora o de livros e documentos come ou a ser tratado em congressos de biblioteconomia e arquivos 43 Em 1898 na Confer ncia Internacional Saint Gall criado um Comit Internacional com representantes das mais expressivas bibliotecas da Europa com a finalidade de estudo e coopera o sobre as novas t cnicas que estavam surgindo HENDERSON amp KREUPP 1970 Em 1938 criado o Instituto de Patologia del Libro Alfonso Gallo em Roma em 1935 s o instalados no Arquivo Nacional em Washington os equipamentos necess rios para a restaura o de obras em 1940 a Library of Congress instala uma oficina de restaura o de obras BERISTAN DE SALINAS 1968 O International Institute for Conservation of
207. s para tratamento em n vel de item Somente os dois ltimos s o recomendados por WALKER 1989 Quanto transfer ncia de formato a microfilmagem uma solu o pr tica na preserva o de informa es contidas em pap is deteriorados WILLIAMS 1970 RUSSELL 1985 ROGERS 1985 CUNNINGHAM 1987 s o alguns dos autores que t m endossado a microfilmagem como elemento de um programa para preservar texto e reduzir a desgaste do original recomendada para livros cujo valor est na informa o e n o no suporte principalmente jornais e livros cujo valor est neles pr prias como meio de se restringir a uso ao original sem que o pesquisador fique sem acesso informa o RUSSELL 1985 As c pias fotogr ficas ou as micro formas de texto n o mostram outras partes do livro que possam ter mais valor que o texto como as ilustra es iluminuras vinhetas encaderna es papel e marca d gua Caracter sticas como estas podem ser de import ncia na avalia o da autenticidade do valor da obra e de sua raridade Nestes casos a c pia s deve ser usada para consulta ao texto sendo o original mantido com o usa restrito WILLIAMS 1970 No caso brasileiro BAR s d tamb m recomenda o uso de microfilme como forma de preserva o devido ao fato dos pap is usados no Brasil para publica es serem cidas e de perman ncia duvidosa Para GDVAN 1986 os microfilmes al m da preserva o do conte do intelectual de mat
208. s preocupa os estudiosos em conserva o e preserva o na quest o da longevidade do material bibliogr fico a qualidade de seu suporte o papel Nos pa ses mais adiantados a atividade de conserva o alcan ou alto grau tecnol gico com o desenvolvimento de t cnicas avan adas n o s no sentido de se curar os livros doentes como tamb m de se evitar as causas que provocam danos Segundo HENDERSON amp KREUPP 1970 algumas medidas governamentais deveriam ser tomadas a fim de se permitir maior qualidade e durabilidade do papel quando da sua fabrica o mas cabe ao bibliotec rio selecionar material em papel com as qualidades de perman ncia e durabilidade O primeiro aspecto vai depender de medidas governamentais visando a utiliza o de materiais neutros na impress o de documentos e livros O outro depende do desenvolvimento de pol ticas com estabelecimento de crit rios apropriados em cada biblioteca ou arquivo Para prote o do patrim nio cultural escrito e ou impressa s o necess rias medidas preventivas principalmente a uso de pap is resistentes ao envelhecimento Segundo o CENTRE NATIONAL DES LETTRES s d estes pap is devem ter como caracter sticas a pasta utilizada que deve ser constitu da de fibras celul sicas de boa qualidade devem ser encolados em meio neutro o que quimicamente se traduz por um pH igual ou superior a 7 as branqueamentos pticas s o proibidos possuir uma reserva alcalina poss
209. s sociais est ligado com os feitos id ias inven es da humanidade e cada nova id ia ou invento nasce do conhecimento previamente acumulado e conservado Cada tipo de biblioteca cumpre de forma distinta com o objetivo de conservar e difundir a conhecimento de acordo com a natureza e os fins da institui o qual serve A Biblioteca Nacional por exemplo dever cumprir estes objetivos tendo em vista a sua fun o principal que a de reposit rio da cultura do pa s A biblioteca universit ria cujo objetivo difere de uma biblioteca deposit ria ir faz lo mediante o apoio que deve prestar s fun es de ensina e pesquisa da universidade A biblioteca universit ria em cumprimento sua miss o realiza diversas fun es Dentre outras a de preparar materiais para uso da comunidade e conserv los mediante cuidados para que possam servir indefinidamente ao trabalho de instru o e investiga o que se realiza na institui o LYLE citado por LITTON 1974 18 A biblioteca universit ria n o somente um reposit rio do conhecimento Ela deve ser din mica e estar em constantes mudan as segundo as tend ncias do meio ande est inserida At mesmo a quest o de que o material possa servir indefinidamente como sugere LYLE op cit deve ser questionado A biblioteca universit ria uma organiza o sem autonomia Ela existe em conseq ncia da universidade Sua fun o espec fica a de apoiar as ativid
210. se portanto uma atividade essencial para que este documento esteja sempre dispon vel da melhor forma poss vel para o usu rio Surge dessas duas fun es uma contradi o entre a fun o de promover ao m ximo o uso da biblioteca e a conserva o cujo significado a princ pio denota algo estanque que n o se coaduna com a usa A dissemina o do conhecimento como papel primordial da biblioteca pressup e o acesso ao documento Por outra lado o segundo aspecto que a preserva o do conhecimento registrado atrav s da preserva o do item sugere o confinamento do item de modo a n o ser usado e conseq entemente preservado de danos Segundo FONSECA 1990 muitos bibliotec rios perdem a no o do fim til da biblioteca empolgados pelos processas t cnicos Esquecem que os livros existem para serem usados e n o para serem guardados ou preservados As duas coisas podem ser conciliadas De acordo com ANDRADE FILHO 1990 a preserva o e conserva o de livros e documentos s o aspectos inerentes pr pria utiliza o desses materiais E como que se vai utilizar o museu utilizar um documento de arquivos um documento de biblioteca e seus cong neres sem que este material esteja conservado um aspecto inerente indissoci vel e complementar pr pria exist ncia til do documento N o se pode ignorar a degrada o ocasionada pelo uso nem tampouco proibir o desfrute daquilo que se protege para esta finalida
211. se levantar as necessidades e prioridades do programa h necessidade de se conhecer o contexto no qual a programa ser desenvolvido Primeiro parece essencial o conhecimento da universidade seus objetivos as pesquisas desenvolvidas Segundo a an lise da cole o e dos usu rios relevante j que a exist ncia de um consegii ncia da exist ncia do outro o tipo da cole o assuntos O usu rio real e potencial s o dados importantes para determinar a demanda e os danos decorrentes do uso terceiro manter planejamento a n vel real evitando se expectativa irreal considerando se as metas a or amento e a estrutura administrativa do sistema da biblioteca e avalia o peri dica do planejamento porque h mudan as nas prioridades aparecem novas situa es e as metas da biblioteca mudam em conson ncia com as metas globais da universidade Para HAZEN 1982 a preserva o est subordinada a tr s atividades importantes a primeira centrada no meio ambiente da biblioteca e nas maneiras de torn lo de acordo com o material que abriga a segunda refere se aos esfor os para estender a vida f sica do documento atrav s de meios como desacidifica o restaura o e encaderna o a terceira envolve a transfer ncia intelectual ou conte do informacional de um formato ou matriz para outro Segundo ROGERS 1985 para que nossos acervos sejam postas a salvo precisamos de nos concentrar em pelo menos sete reas cr ticas c
212. senvolvimento de tecnologias dos diferentes processos para produ o branqueamento e refinamento da celulose para a fabrica o do papel trouxe como conseq ncia perdas inestim veis para o meio bibliotecon m co e arquiv stico os documentos est o se deteriorando O problema de deteriora o dos livros e documentos encontra se principalmente no suporte onde foi impresso isto no papel Devido sua composi o qu mica e aos res duos dos produtos empregados em sua fabrica o o papel moderno carrega em si os elementos que o v o destruir a contato com o ar atmosf rico luz temperatura e umidade aceleram o processo de decomposi o mas estes fatores ser o analisados no item 3 3 Comparando se livros antigos e modernos verificamos que a durabilidade do primeiro bem superior aos do segundo por causa da mat ria prima purificada que era utilizada na fabrica o do papel O papel de trapo era feito com restos de tecidos de seda trapos de linho ou algod o cosido e outras fibras vegetais As fibras de celulose da resultantes eram misturadas com gelatina animal ou vegetal e colocadas para secar Esse processo fornecia um papel forte dur vel altamente alcalino ou seja sem acidez BROWN 1985 Durante os s culos XVI a XVIII o processa de manufatura passou a empregar o al men SO e a partir do s culo XVIII o cloro como branqueador dos trapos que serviam de mat ria prima para a papel BOOMGARDEN 1985 Estes pro
213. sicamente aos dados obtidos na an lise da literatura americana 5 1 A biblioteca universit ria brasileira face preserva o Quando se fala em termos de preserva o e conserva o pensa se logo em arquivos obras raras cole es especiais multimeios Neste contexto uma gama enorme e expressiva de documentos desprezada sua manuten o quase nenhuma Limpeza higieniza o e reparos n o existem e quando existem s o atividades espor dicas Os reparos em livros danificados s o normalmente feitos por pessoal n oespecializado e falta verba para se comprar o essencial como colas cartolinas papel o Por que ser que isto acontece Primeiro porque os arquivistas sempre tiveram maior conscientiza o sobre a necessidade de preserva o Esta conscientiza o deve se naturalmente pr pria natureza dos materiais de arquivo Segundo porque os bibliotec rios de um modo geral acreditavam que preserva o era restrita s cole es especiais Inegavelmente na biblioteca universit ria uma obra rara devido ao seu valor tanto monet rio quanto hist rico tem a prioridade da preserva o Mas dentro do seu universo o livro texto o livro b sico o livro de pesquisa tem um valor muito maior para o estudante e para o pesquisador O estudante pode e deve questionar o fato de que o livro que ele necessita se encontra deteriorado pelo uso ou pela a o de outros agentes danificadores Ent o quais os materiais qu
214. sicas quando necess rio o traslado de uma rea para outra Todos os autores consultados concordam que a forma ideal de equilibrar a conjunto das condi es clim ticas a instala o de um sistema de ar condicionado que mantenha durante todo o ano as mesmas constantes de temperatura e umidade Para IBRAHIMAH 1988 ar condicionado a mais efetivo controle contra danos causados pela flutua o da temperatura e umidade e polui o do ar IBRAHIMAH aconselha tamb m o uso de umidificadores e ou desumidif cadores mas acrescenta que para o Terceiro Mundo o usa destes aparelhos dif cil devido aos custos equipamento eletricidade manuten o Mas BARRETO s d alerta para o h bito pouco saud vel de se desligar a aparelhagem no fim do dia Constitui perigo aia qualquer acervo o funcionamento do aparelho de ar condicionado apenas em determinadas horas do dia BARRETO s d 4 Devido aos custos de climatiza o BURGI 1985 sugere que a sala contendo apenas o acervo fotogr fico seja climatizada dentro dos par metros recomendados Esta uma quest o de prioridade e deve ficar a cargo dos respons veis pela administra o e preserva o da biblioteca VA s caracter sticas e objetivos da institui o devem ser analisados e o valor do acervo fotogr fico em rela o ao acervo de obras raras por exemplo deve ser estudado 3 4 4 1 3 O asseio da acomoda o de armazenagem Um local de armazenagem que n o recebe a visita do
215. t Dec 1986 AUGUSTINHO V aclimata o ambiental dos pr dios de bibliotecas centrais universit rias especif ca es de constru o seguidas ap s a reforma Disserta o apresentada no curso de Mestrado em Biblioteconomia e Documenta o do Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Bras lia Bras lia 1987 255p AUGUSTO A M de F Minist rio da Justi a Departamento de Imprensa Nacional Entrevista Bras lia 27 de setembro de 1990 AUTRAN M Restaura o ataque ao tempo a fascinante desafio de uma pesquisa pioneira Programa o FUNPRTE 2 19 3 5 jul 97 AVEDON D Microform as library tools Libr Trends 3 Q 2 253 66 fall 1981 AVEDON D Tipos de discos pticos e suas aplica es Ger ncia da Informa o 57 28 1989 AVEDON D WILLIAMS S Microfilme presente e futuro tecnologia transformar ger ncia da informa o Entrev stados por Fernando Luis Bar Ger ncia da Informa o 52 4 6 set out 1988 BALLARD M W BAER N S Ethylene oxide fumigation results and risk assessment Restaurator 1 4 143 68 1986 BANKS P N Education in library conservation Libr Trends 30 2 189 202 fall 1981 BANKS P N Preservation of Library Material In KENT Allen LANCOUR Harold Encyclopedia of Library and Information Science New York M Decker 1977 v 23 p 180 222 BANSA H The awareness of conservation reasons for reorientation in l brary train ng Restaurator Z 1 36
216. ta que podemos chamar de per odo tecnicista e o segundo voltado para o estabelecimento de programas de preserva o a partir da d cada de oitenta O per odo tecnicista caracterizou se pela preocupa o com a desenvolvimento de novas t cnicas de restaura o formas de tratamento em massa e m todos cada vez mais eficazes e seguras tanto para a documento quanto para o ser humano de elimina o de danos qu micos e biol gicos Paralelamente houve uma grande preocupa o em manter os acervos documentais em ambientes clim ticos e profil ticos ideais para que se retardasse o processa de deteriora o Naturalmente este per odo deveu se urg ncia de restaurar os documentos j consumidos pelo tempo e de evitar se a continuidade do dano Outro fator apontado por muitos autores como respons vel por essa conscientiza o foram as grandes cat strofes e a n mero excessivamente grande de itens a serem restaurados entre documentos pinturas e obras de arte Podemos acrescentar que havia uma lacuna nos processos de conserva o medida que a preocupa o concentrava se nos m todos de tratamento de material j danificado enquanto que os materiais em bom estado permaneciam sem nenhuma pol tica que orientasse sua preserva o neste caso sujeito aos danos j que os materiais sofrem um constante e vagaroso processo de deteriora o ampliando se a problema Explica se de maneira simples essa necessidade de recupera o urge
217. ta energia e a luz vis vel provocam uma rea o fotoqu mica causando o enfraquecimento das fibras do papel CUNHAS 1971 PASQUARIELLO 198597 Diferentemente da a o fotoqu mica provocada pelos raios ultravioleta a radia o infravermelha uma rea o t rmica causando danos mais lentos radia o infravermelha tem pouca efeito sobre os materiais bibliogr ficos exceto sob o calor gerado por uma longa exposi o a esta radia o CUNHA 1971 As conseq ncias dos raios ultravioleta no papel s o cumulativas As rea es iniciadas pelo efeito da luz continuam a acorrer mesmo depois dos documentos serem retirados da exposi o luz DUREAU amp CLEMENTS 1986 Uma ilumina o racional portanto contribui para uma conserva o correta dos bens culturais de natureza gr fica 3 3 1 2 Temperatura e Umidade Temperatura e umidade em bibliotecas devem ser consideradas juntas porque est o sempre em ntima rela o atuando em conjunto nos danos aos documentos e portanto devem ser controladas juntas na biblioteca Os materiais bibliogr ficos sejam eles em papel ou em qualquer outro formato v o ser influenciados pelo clima da cidade ou regi o onde se encontra a biblioteca Mas muito mais que o macroclima o 15 microclima formado por circunst ncias de temperatura e umidade particulares do local de armazenagem tem import ncia fundamental na conserva o dos documentos CORUJEIRA 1971 KRAEMER KOELLER 1
218. tal BANSA 1986 Para OLIVEIRA 1990 o primeiro passo a se fazer antes mesmo de pol tica fazer uma escola de conserva o e preserva o para formar pessoal especializado nesta rea nos moldes da Europa e dos Estados Unidos As escolas de biblioteconomia tamb m deveriam ter disciplinas na rea e j ir formando pessoa No Brasil segundo AUGUSTO 1990 a Universidade Federal de Santa Catarina Santa Maria no Rio Grande do Sul e Minas Gerais s o as nicas que j introduziram mat ria sobre conserva o Mas na rea de arquivo no Rio de Janeiro a conserva o n o adotada com a nfase necess ria abordando muito pouca essa parte da preserva o No Brasil algumas iniciativas como a da Bahia que oferece um curso de dois anos O CECOR em Belo Horizonte com curso e est gio a Imprensa Nacional Bras lia que oferece est gio e orienta o a Casa de Rui Barbosa a Biblioteca Nacional ambas no Rio de Janeiro o Museu do Ipiranga em S o Paulo tamb m oferecem treinamento em preserva o e conserva o Fora isso o profissional tem que se desenvolver no exterior OLIVEIRA 1990 Segundo ANDREOLI 1990 deve existir em bibliotecas pol ticas de conscientiza o dos t cnicos que trabalham dentro dessas bibliotecas atrav s de cursos e treinamentos peri dicos sobre a preserva o dos materiais bibliogr ficos POOLE s d prop e semin rios destinados a ensinar aos bibliotec rios os princ pios fundamenta
219. tar que numa biblioteca universit ria a integra o da biblioteca com os diversos departamentos como qu mica biologia microbiologia em zoologia facilitar a implementa o do programa e minimizar os Custos Outro aspecto seria a incentivo pesquisa por parte de alunos como por exemplo o congelamento como forma de eliminar ataques de insetos ciclo de vida dos insetos na regi o em que se situa a biblioteca dentre outros 5 2 6 Ensino na gradua o A inclus o de mat rias ou m dulos sobre preserva o e conserva o no curr culo de biblioteconomia um importante passo ria conscientiza o do profissional E necess rio garantir que gera es futuras de profissionais tenham um respeito apropriado pelas documentos dos quais obtiveram informa o e com os quais eles trabalham Estas mat rias ou m dulos poderiam incluir hist ria do livro hist ria da arte manuscritos marcas d gua publica es fabrica o de papel repara o em livros tipos de encaderna o de poca e comercial iluminuras edi es no es b sicas sobre os agentes de deteriora o dos materiais e as medidas necess rias para prover condi es de preserva o 5 3 Sugest es de t picos para estudos futuros Durante a execu o do trabalho surgiram v rios temas de pesquisas quem por n o fazerem parte dos objetivos propostas n o foram desenvolvidas e aqui s o apresentados como sugest o para pesquisas futuras S o eles 1 Aspecto
220. te a manufatura do papel com a finalidade de fornecer pap is mais resistentes lisos e pr prios para a escrita e impress o 14 Microclima compreende o clima local que influi de forma mais ou menos decisiva na degrada o dos documentos 15 Enzimas prote nas com propriedades catal ticas espec ficas Extremamente complexas do ponto de vista qu mico elaboradas exclusivamente por c lulas vivas por m com a o em sistemas inanimados A a o das enzimas depende da temperatura do pH e tamb m da presen a de subst ncias ativadoras ou inativadoras 16 Solu o quim Sistema homog neo com mais de um componente 17 Hidr xido de c lcio Formado pela mistura de xido de c lcio com gua p branco de sabor c ustico pouco sol vel em gua conhecido por cal apagada 18 Carbonato de c lcio muito difundido na natureza onde aparece em minerais muito usados para a fabrica o do cal xido de c lcio tamb m chamado cal virgem 19 Hidr xido de magn sio p branco obtido pela precipita o de solu o de sais de magn sio com hidr xidos alcalinos Na forma de uma suspens o aquosa muito usado contra acidez estomacal sob o nome de leite de magn sia 76 20 galha excresc ncia ou nodosidade anormal numa folha ou num galho de vegetal causada Por fungo parasita ou larva de inseto S o teis como produtores de tinta Noz de galha a galha do carvalho usada em tinturaria 21 Esporos c lulas
221. teca no que se refere ao nosso campo de estudo Fig 7 PRESERVADA d Pd e E pe DS CONSERVADA RESTAUR ACAD Fig 7 Intera o entre preserva o e conserva o Preserva o objetiva fim o que se deseja alcan ar com as outras duas atividades Conserva o e restaura o s o os meios para se atingir a finalidade maior i e atrav s da conserva o e da restaura o alcan amos a objetivo maior que preservar a documento Partindo da premissa de conservar para n o restaurar demonstramos plenamente a que foi exposto e acima de tudo mostramos a filosofia dos restauradores e t cnicas em conserva o Analisando se as fun es da biblioteca teremos conforme a Fig 8 BHESERV BLAU areas ba xd mina gli pai a cp a cr s p DONSERVECAUO RESTALHAC O tt pe Lead 1 vice poma cm UP Ee Fig 8 Rela o entre a preserva o e a Pol tica da biblioteca Preserva o ent o a fun o enquanto que conserva o e restaura o s o as atividades atrav s das quais se atinge a objetivo de preservar os livros documentos e outras materiais Quando se aciona a atividade t cnica de restaura o tamb m se alcan a a objetivo em foco Mas se isso acontece porque est falha a atividade de conserva o e por conseguinte as medidas de preserva o Preserva o inclui a planejamento e a implementa o de pol ticas procedimentos e processos que juntos previnam a deteriora o ou renovam
222. todos os cuidados principalmente com rela o limpeza e desinfec o Quanto climatiza o e armazenamento s o obedecidas as normas publicadas por Ingrid Beck do Arquivo Nacional e a orienta o dos especialistas convidados especialmente para essa finalidade Sendo assim os documentos s o mantidos em salas ande proibido comer beber o teto e o piso s o tratados com anti fogo os documentos s o isolados da ilumina o excessiva e incid ncia direta dos raios do sal Usam estantes met licas dentro dos padr es aceitos internacionalmente Na rea de documenta o especial a sala climatizada com ar condicionado ligado 24 horas por dia e com controle di ria de temperatura e umidade No que diz respeito s bibliotecas universit rias constatou se pela disserta o de mestrado de AUGUSTINHO 1987 que 100 das bibliotecas brasileiras pesquisadas sofrem de problemas estruturais nos documentos atacados por mofo fungos cupim e oferecem desconforto ambiental aos funcion rios e usu rios Vale notar ainda segundo AUGUSTINHO 1987 que 90 destas bibliotecas foram projetadas com a inten o de sanar o problema de temperatura e umidade atrav s de ar condicionado central ou solu es de partidos arquitet nicos O Departamento T cnico do sistema integrado de Bibliotecas da Universidade de S o Paulo SIBD em 1985 preocupado com o grande n mero de livros existentes no acervo da Universidade de S o Paulo inutilizado
223. tuar se os dois termos para que seja entendida o seu uso dentro do contexto S o empregados usualmente na literatura sem diferen as em seu significado Muitos autores usam apenas a termo conserva o englobando os dois aspectos preserva o e conserva o No entanto outros autores v m tentando fazer a distin o entre os dois termos CORUJEIRA 1974 6 concorda que h mesmo uma confus o entre o termo muito usado de conserva o e preserva o A conserva o para a autora preventiva enquanto que restaura o curativa CORUJEIRA idem define conserva o e preserva o como um conjunto de meios para evitar estragos nos pap is no entanto n o faz distin o entre os termos considerando os aglutinados ALMELA MELIA 1976 tamb m s leva em considera o o voc bulo Conserva o ao defini lo em seu trabalho como a atividade de manter os documentos indefinidamente no estado em que se 10 encontram aplicando lhes elementos protetores para que n o sejam afetados por circunst ncias externas Na Encyclopedia of Library and Information Science 1972 observou se a usa indistinto dos termos conserva o e preserva o Segundo o ALA Glossary of Library and Information Science conserva o frequentemente usado como sin nimo de preserva o embora distin es entre os dois termos pare am estar emergindo YOUNG 1983 175 No entanto o mesmo ALA Glossary of Library and Information Science inclui
224. u ram em importantes fontes de pesquisa s pessoas entrevistadas pela valiosa contribui o e enriquecimento do trabalho Aos meus colegas da Biblioteca Central da Universidade de Bras lia pela apoio e incentivo durante a per odo de elabora o da disserta o E finalmente minha filha Fl via pela inestim vel ajuda na transcri o das entrevistas e ao meu marido pelo apoio neste per odo pela digita o e pela revis o do texto iv sin una una conservaci n adecuada no hay posibilidad de disponer de archivos ni de Bibliotecas con car cter permanente que puedan ofrecer piezas originales a los investigadores de la actualidad y a los de dentro de doscientos afios JUAN ALMELA AMELIA 1976 p 14 SUM RIO LISTA DE SIGLAS LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO ABSTRACT CAPITULO 1 INTRODU O CAP TULO 2 O PROBLEMA 2 1 Defini o do problema 2 2 Objetivos 2 2 1 Objetivo geral 2 2 2 Objetivos espec ficos CAPITULO 3 REVIS O DA LITERATURA 3 1 A informa o e seus suportes 3 1 1 O papel antigo e o papel moderno 3 1 2 Outras materiais 3 2 Uso versus preserva o 3 2 1 Conceitua o 3 3 Agentes de deteriora o do material bibliogr fico 3 3 1 Agentes f sicos 3 3 2 Luz 3 3 1 2 Temperatura e umidade 3 3 2 Agentes qu micos 3 3 2 1 Acidez 3 3 2 1 1 Causas da acidez 3 3 2 1 2 O pH como indicador da acidez do papel 3 3 2 1 3 Desacidificac o 3 3 2 1 4 Branqueamento 3
225. u consumo por indiv duo passou a ser considerado como um dos ndices de avalia o do padr o de vida de uma regi o Na aus ncia de um m todo vi vel de branqueamento at fins do s culo XVIII o papel branco s podia ser obtido a partir de trapos brancos Embora esta pr tica evitasse a deteriora o posterior do papel pela a o de res duos do agente alvejante restringia sensivelmente a capacidade produtora LIMA e outras 1988 Nos fins do s culo XVIII a descoberta do cloro como p alvejante ampliou o c rculo de mat rias poss veis inclusive as coloridas O efeito deteriorante exercido pelas novos agentes sobre o material motivou estudos sistem ticas do processa de branqueamento levando cria o de modos e condi es que minimizaram a eventual dano causado ao material LIMA e outros 1988 As novas tecnologias usadas na fabrica o do papel determinando um aumento em sua produ o e o barateamento do produto em consequ ncia da inven o de Gutemberg contribu ram para um maior consumo do papel Os trapos foram insuficientes para fazer frente demanda iniciando se uma busca de novos materiais fibrosos para substitu los Ainda no s culo XVIII descobriu se que a madeira era a material mais adequado n o s por suas propriedades como tamb m por existir em abund ncia LIMA e outros 1988 Com os pap is obtidos da pasta de madeira agravaram se os problemas de deteriora o dos documentos O crescente de
226. ue reduzam a possibilidade deles se desenvolverem com o controle de temperatura e umidade remo o das impurezas do ar e visita sistem tica aos acervos a fiscaliza o dos materiais e t cnicas empregados pelos restauradores Para CUNHA 1971 o problema do controle de insetos consiste em manter os insetos fora atrav s do controle dos fatores f sicos e qu micos contendo os t o logo consigam acesso biblioteca e em ltimo caso destru los Os bibliotec rios devem recorrer a especialistas em erradica o de parasitas para orienta o em alguns aspectos do programa e para maior conhecimento de aspectos t cnicas d6 preven o e elimina o das pragas DUREAU amp CLEMENTS 1986 PARKER 1989 Se ocorrer infec o por microrganismos DUREAU amp CLEMENTS 1986 recomendam que se recorra assist ncia de um microbi logo para identificar os organismos os fatores que levaram ao desenvolvimento e orientar sobre medidas necess rias para combater e parar os danos A orienta o do especialista far se presente tamb m na escolha do desinfetante apropriado e o modo de uso Medidas similares dever o ser adotadas no caso de infesta o por insetos Neste caso um entom logo dever ser consultado para identificar os esp cimes e orientar quanto ao combate incluindo inseticida mais eficaz A decis o de combate a essas pragas deve ser feita mediante rigorosa an lise do modo e produtos a serem utilizados Ainda n o existe
227. um planejamento a em regi es midas e n o se deve abrir janelas em dias midas e n o transportar para dentro do espa o do acervo guarda chuvas capas malhadas e plantas principalmente as aqu ticas e n o manter dep sitos de gua por exemplo espelhos d gua e usar agentes desumectantes como a s lica gel em quantidade proporcional ao tamanho da sala tr s quilos para vinte e cinco metros c bicos b em regi es secas e espalhar recipientes contendo gua no espa o do acervo e abrir portas e janelas n o abrir janelas em dias mais secos que a m dia e e ligar ventiladores 5 2 1 4 Higieniza o A limpeza peri dica dos documentos e dos locais de armazenagem fundamental para se evitar o ac mulo de poeira e seus elementos daninhas bem como os esporos de fungos ou avos de insetos depositados nos materiais Meta ideal 86 Higieniza o de todos os itens rec m incorporados antes de sua entrada no acervo de forma a se evitar que materiais infectados por microrganismos ou infestados por insetos contaminem a acervo existente Metas b sicas 1 O programa de limpeza regular deve ser realizado com cuidado e sob supervis o e inclui a a higiene do ch o prateleiras e mobili rio efetuado por pessoal n o especializado pessoal da faxina e b a higieniza o dos livros e outros documentos por pessoal devidamente treinado para esta finalidade 2 A limpeza deve ser constante e c clica qua
228. upim pode ser considerado a esp cie de insetos mais importante pelas danos que causa ao livro O dano ocasionado no papel por este inseto irrecuper vel Diferentemente da tra a que dificilmente penetra em livros fechados o termita penetra nos livros fechados atrav s da capa e at mesmo atrav s das estantes de madeira Como a broca n o conseguem perfurar falhas soltas preferindo documentos compactados BECK 1985 Pode se detectar sua presen a atrav s de t neis que provocam no papel ou na madeira que ficam completamente vazias em seu interior CORUJEIRA 1971 Barata nome vulgar pelo qual se designam os insetos Ort pteros da fam lia Blatt dae gostam de certas qualidades de colas usadas nas encaderna es principalmente as de pano Comem a papel dando prefer ncia aos lustrosos CORUJEIRA 1971 As baratas mais comuns que atacam os livros s o segundo NABUCO 1943 as dom sticas Periplaneta americana Assim como os danos ocasionados pelas tra as os danos causados pelas baratas s o superficiais roendo a superf cie das folhas e raramente penetram dentro do livro Excretam um l quido escuro que descolore qualquer material sobre o qual seja depositado CUNHA 1971 S o em sua maioria ativas noite escondendo se durante o dia 3 3 3 3 Roedores Os ratos e camundongos causam danos significativos aos materiais documentais Al m do papel destroem a cart o e a couro das encaderna es CORUJEIRA 1971 A
229. useio correto dos livros Dada a natureza e a diversidade das materiais bibliogr ficos na revis o de literatura foram abordados inicialmente O hist rico e a evolu o do suporte informacional a perda da qualidade que leva necessidade de medidas preventivas e as novas tend ncias A seguir para compreens o dos termos preserva o e conserva o e sua implica o nas pol ticas da biblioteca analisou se a ambiguidade existente entre o usa e a preserva o e a defini o dos termos que trazem similaridades de conceito e necess rio se fez esclarecer os dois termas no contexto deste trabalho Foi apresentada tamb m uma introdu o aos agentes deteriorantes do material bibliogr fico pois entende a pesquisadora que antes de se elaborar uma pol tica dessa natureza necess rio conhecimento das causas que danificam os acervos Finalmente foi abordado o objeto da pesquisa propriamente dito com a an lise dos referenciais que se relacionam pol tica de preserva o e conserva o de acervos bibliogr ficos encontrados no literatura analisada A atividade de restaura o n o foi aqui estudada por n o ser a objetivo da trabalho e por ser uma atividade espec fica de t cnico restaurador com comprovada experi ncia O presente trabalho dirigido s bibliotecas universit rias brasileiras e a seus diferentes tipos de material informacional com nfase ao papel Isto porque nestas bibliotecas existe um volume consider vel
230. vation and conservation pH Potencial de hidrog neo PRO DOCUMENTO Programa Nacional de Preserva o da Documenta o Hist rica Brasil PRO MEMORIA Fundar o Nacional Pr mem ria RLG Research Libraries Group RLIN Reasearch Libraries Information Network SPHAN Servi o do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional TAPPI Technical Association of Pulp and Paper Industry USA UNESCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization VPD Vapor phase deacidification LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Mapa conceitual inter rela o dos agentes que danificam os documentos 2 Escala do pH 3 Deteriora o de documentos relacionada com as condi es ambientais 4 Ciclo de tomada de decis o 5 Hierarquia entre os termos preserva o conserva o e restaura o 6 Necessidade da restaura o 7 Intera o entre preserva o e conserva o 8 Rela o entre a preserva o e a Pol tica da biblioteca xii P gina 22 32 60 75 93 94 LISTA DE TABELAS TABELA P gina 1 Distribui o da literatura pelos assuntos encontrados 2 N veis de temperatura e umidade considerados ideais para conserva o xiii CAP TULO 1 INTRODU O Os livros foram feitos para serem lidos Todo a conhecimento neles armazenado s tem raz o de ser se for utilizado e passado de gera o em gera o Caso contr rio o melhor seria termos continuado somente com a informa o oral Um livro
231. xcessiva acima de 75 se desenvolvendo muita bem em umidade de 95 e temperatura entre 20 e 30 C Pode ficar latente nos materiais e s vir a se proliferar se encontrar a temperatura e umidade adequadas Dependendo da esp cie h uma diversidade de comportamento nas varia es de temperatura Segundo CORUJEIRA 1973 60 em temperaturas frias podem permanecer em estado de vida latente germinando ou voltando a desenvolver se desde que as condi es de temperatura sejam prop cias Ainda segundo CORUJEIRA idem as temperaturas altas provocam m Sorte das c lulas e em temperaturas superiores a 40 C poucos fungos se desenvolvem Al m da temperatura e umidade GUARNIERI 1980 considera como causas de mofos nas bibliotecas mapotecas e museus o ar contaminado com esporos a falta de espa amento entre os volumes o que dificulta a ventila o o arejamento deficiente o pr prio material e a falta de limpeza individual Materiais n o gr ficos da mesma forma que os pap is sofrem com o ataque de microrganismos e lhes serve de alimento O mofo pode destruir completamente a imagem de slides coloridos bem como causar grandes danos nos materiais fotogr ficos preto e branco OLIVEIRA 1980 Segundo BURGI 1985 o desenvolvimento de fungos em materiais fotogr ficos est associado a quatro fatores 1 umidade acima de 65 na rea de guarda do material 2 pouca ventila o favorecendo a prolifera o e o crescimento do

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS

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