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contributo da gestão da manutenção para a competitividade das

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1. 1 633 100 00 Fonte INE 2011 adaptado 63 3 4 3 Amostra Caracteriza o Tomando em considera o a informa o do quadro 5 determinou se o n mero de empresas a consultar tendo se encontrado um n mero total de 137 cento e trinta e sete admitindo um erro e 8 para um Z 1 96 e um IC 95 atrav s da express o seguinte 2 7 x0 25x1633 1567 68 n A g8 137 008 x063 7 x025 14 Entendeu se que a composi o da amostra deveria ser estratificada para melhor representar o universo de estudo tendo se para isso considerado tamb m como referencial o VVN Exemplo Grande Lisboa N Amostras da Regi o NUT II Grande Lisboa es Vo 137x0 17 23 807 No quadro 6 seguinte apresenta se toda a informa o sintetizada Quadro 6 Informa o sintetizada da distribui o da amostragem considerada para o estudo Ind strias Transformadoras Ano 2011 Total Empresas Seleccionadas 1 633 Baixo Vouga 1660421807 11 15 C vado 9153832040 6 8 Entre Douro e Vouga 1393414574 9 13 Lez ria do Tejo 697627440 5 7 Peninsula de Set bal 1218764746 8 1 Pinhal Litoral 777453682 5 7 T mega 1351328462 9 13 VVN Volume de Neg cios Fonte Elabora o pr pria C Amostra Composi o da Amostra 64 3 4 4 Trabalho de Campo O Trabalho de Campo decorreu nos meses de Outubro e Novembro de 2013 e realizou se atrav s de um Question
2. determinar as Pol ticas de Manuten o a adoptar para realizar da melhor forma com efici ncia efic cia e seguran a a fun o Manuten o de uma Instala o A resposta mais correcta dizer que depende dessa Instala o cada caso um caso exige estudo pondera o e alinhamento com os objectivos tra ados para a Produ o Existe ainda assim um denominador comum aceite pelos especialistas nestes assuntos que o facto de que prevalecem as Pol ticas de Manuten o Preventiva sobre as de car cter Correctivo devendo a base ser de natureza preventiva complementada com a correctiva Uma Metodologia poss vel para abordar esta quest o como segue Estudar o Plano de Produ o 2 Determinar o s Sistema s Equipamento s Cr tico s da Instala o tendo em aten o a Seguran a das Pessoas e da Instala o assim como as consequ ncias para o Processo de Produ o nomeadamente as penaliza es e custos da n o produ o Determinar os componentes cr ticos de cada Sistema Equipamento Cr tico tendo em considera o a log stica do seu fornecimento 4 Determinar se existe um processo alternativo de executar a fun o na emerg ncia de falha do Sistema Equipamento caso exista identific lo e test lo 5 Tomar conhecimento da experi ncia de outros utilizadores pois na pr tica nem sempre se disp e dos dados necess rios para definir de modo mais rigoroso o tipo de manuten
3. 51 METODOLOGIA IMPLANTA O MANUTEN O CONDICIONADA Definir Percursos e Periodicidades Crit rio Selec o Equipamentos Seleccionados Tecnologias Acomp Cond Introdu o Dados Relat rio de Condi o Recomenda o An lise Dados Tend ncias Conclus es Defini o Condi es Padr o Limites Alarme Figura 22 Metodologia de Implanta o da Manuten o Condicionada Fonte Elabora o pr pria No conceito de Manuten o Integrada e na Equipa de Manuten o os Operadores melhorar o a Disponibilidade Operacionalidade e os T cnicos de Manuten o melhorar o a Fiabilidade A focaliza o da Equipa de Manuten o est na efic cia e efici ncia do desempenho dos Sistemas Equipamentos da instala o 2 3 Manuten o e Competitividade Conforme j referido para se ser mais competitivo na Ind stria preciso ter em considera o o seguinte Qualidade do Produto Produtividade Custo de Produ o e Satisfa o do Cliente Para Amaral 2009 competitividade a capacidade das empresas para produzirem bens e servi os numa base sustent vel de um modo mais eficiente que as suas 52 concorrentes quer em termos dos factores pre o quer dos n o pre o factores de ordem qualitativa produtos esses de acordo com as necessidades e os n veis de satisfa o exigidos pelos Clientes Ainda o mesmo autor refere em resumo qu
4. o na Factura o Bruta e o peso m dio do Custo Anual da Subcontrata o no Custo Total da Manuten o n o est o alinhados com os Benchmarks tomados como refer ncia H7 O investimento na forma o e actualiza o de conhecimentos dos T cnicos de Manuten o poder ser muito baixo H8 Os Respons veis do Servi o de Manuten o das empresas d o prioridade necessidade de Melhorar a Forma o dos seus T cnicos em vez do aumento do 60 n mero de T cnicos melhoria dos meios t cnicos e aumento do or amento da Manuten o para conseguirem melhorar o desempenho do seu Servi o 3 4 Metodologia do Estudo 3 4 1 Obten o da Informa o Prim ria O estudo teve por base um Question rio realizado aos Respons veis pela Manuten o das PME do Sector Industrial de Transforma o Portugu s Este Question rio foi enviado com recurso a e mail por se entender ser a via mais f cil e r pida de contactar as empresas Foi ainda garantido o compromisso de que n o seriam indicados os nomes das empresas organiza es ou indiv duos que participaram no Question rio assim como n o seriam revelados dados individuais e que somente ser o divulgados os indicadores estat sticos tais como m dias de resposta diferen as de m dias moda mediana desvios padr es coeficiente de varia o ou resultados de outras opera es estat sticas quando se tornem necess rias para o estudo 3 4 2 Universo do Est
5. o software espec fico de tratamento de dados e T cnico com forma o espec fica em termografia e devidamente treinado e Defini o dos limites de temperatura de funcionamento para os diferentes tipos de equipamento A termografia uma t cnica n o invasiva muito til para a determina o de uma temperatura num objecto sem necessidade de estar em contacto directo ou indirecto com o mesmo Esta caracter stica torna a especialmente indicada na inspec o de sistemas el ctricos alta m dia e baixa tens o porquanto detecta diferen as de temperatura que permitem interpretar poss veis causas de avaria pr xima igualmente muito til para detectar fugas de calor nos isolamentos t rmicos das tubagens e equipamentos infiltra es em paredes tectos de habita es coberturas de edif cios etc 44 Uma c mara de infravermelhos mede e reproduz em imagens a radia o de infravermelhos emitida pelos objectos O facto de a radia o resultar da temperatura de superf cie do objecto possibilita que a c mara calcule e mostre essa temperatura A figura 20 mostra dois termogramas de uma inspec o de termografia Situa o Inicial e Situa o Final ap s correc o da anomalia IR Text Comment V Localiza o Posto de Transforma o 1 Equipamento Transformador 1 Garra de Equipamento Transformador 1 Garra de intersec o de Barramentos Intersec o de Barramentos ase Fases Anomalia J4 o o y
6. sete a 8 milh es de Euros E que 24 indica uma Factura o Bruta Anual m dia entre 18 M dezoito milh es de euros e 27M vinte e sete milh es de euros Peso Cust Man Fact Bruta Cust Sub Cust Man Cust Form Cust Man O c lculo efectuado do peso m dio do Custo da Manuten o no valor da Factura o Bruta assim como o peso m dio do Custo da Manuten o Subcontratada no Custo da Manuten o e o peso m dio do Custo da Forma o no Custo da Manuten o consta do quadro 10 Quadro 10 Valores dos pesos do Custo Manut Factura o Bruta Custo Subcontrata o Custo Manut e Custo Forma o Custo Manut Cust Manut Factura o Bruta Cust Subcontrata o Cust Manut 18 20 Cust Forma o Cust Manut Fonte Elabora o pr pria 77 Verifica se assim que o valor do peso m dio do r cio Custo da Manuten o Factura o encontrado foi de 0 8 que se afigura ser um pouco baixo relativamente ao valor do Benchmark conhecido e que comentaremos mais adiante Relativamente ao peso m dio do Custo da Subcontrata o Custo total da Manuten o encontrou se o valor de 18 20 que se encontra mais pr ximo do valor da Benchmark conhecida como veremos no cap tulo seguinte O peso m dio do Custo da Forma o Custo Total da Manuten o encontrou se o valor de 1 15 que se afigura muito baixo e que comentaremos mais adiante Verifica se que
7. INSTITUTO SUPERIOR DE GEST O MESTRADO DE GEST O Gest o da Manuten o na Competitividade das PME do Sector Industrial Transformador Portugu s M rio Jo o Maia de Sampaio e Castro Disserta o apresentada no ISG para obten o do Grau de Mestre em Gest o Orientadora Professora Doutora Sacramento Costa Co Orientador Engenheiro Carlos Paz LISBOA 2013 Resumo Para se ser mais competitivo na ind stria preciso ter em considera o a Qualidade do Produto a Produtividade a Satisfa o do Cliente e o Custo de Produ o S uma Gest o da Manuten o eficiente e eficaz permitir empresa dispor da sua instala o produtiva com maior disponibilidade operacional maiores ritmos de produ o minimizando se ainda as rejei es de produtos os consumos energ ticos e o impacte ambiental Como consequ ncia haver uma maior garantia no cumprimento de prazos e da qualidade do produto conduzindo satisfa o do cliente e sua Fideliza o o que constituir uma inquestion vel vantagem competitiva Neste trabalho orientado para as PME do Sector Industrial de Transforma o Portugu s pretendeu se identificar atrav s de um estudo com recurso a um question rio e respectiva an lise das respostas como efectuada a integra o dos diferentes tipos de Manuten o no seu Sistema de Gest o da Manuten o nomeadamente atrav s da utiliza o de um Sistema de Gest o com apoio inform tico da aplica o
8. o n mero 25 e Informa o obt m se a partir dos dados depois de devidamente tratados e organizados com um fim espec fico ex 25 Euros o pre o de um livro e Conhecimento obt m se a partir da organiza o integra o contextualiza o e interpreta o da informa o e permite guiar as ac es e as decis es e Sistema conjunto de componentes inter relacionados que trabalham juntos para atingir objectivos comuns recebendo entradas inputs e produzindo resultados outputs atrav s de uma transforma o organizada de processos envolvendo igualmente o armazenamento tempor rio dos dados conforme figura 8 Armazenamento Figura 8 Quatro Componentes B sicos de um Sistema de Informa o Fonte Rasc o 2004 adaptado 25 1 3 1 2 A Informa o no contexto das Organiza es A informa o tem duas finalidades sendo uma para o conhecimento dos ambientes interno e externo de uma organiza o ou seja para a Gest o Operacional e a outra para a Tomada de Decis o nestes ambientes Segundo o papel que a informa o pode desempenhar nas actividades de uma organiza o podemos classific la como informa o cr tica informa o m nima informa o potencial e informa o sem interesse conforme a figura 9 Informa o sem Interesse Informa o Potencial Informa o m nima Informa o Cr tica Sobreviv ncia da Organiza o Gest o da Organiza o Vanta
9. T T e DOw ww X100 E T T tT pm Segundo Cuignet 2006 s o de considerar entre outros os seguintes ndices e ndice de Desempenho ID D Quantidades Pr oduzidas Quantidades Pr oduzidaCad ncinOptima Mede e favorece a previs o de perdas de produ o ligadas a abrandamentos das instala es e ndice de Qualidade IQ Quantidades Pr oduzidasC onformes IQ io Quantidades Pr oduzidas Mede e favorece a previs o de perdas de produ o ligadas falta de qualidade dos produtos e Taxa de Rendimento Sint tico TRS TRS Disponibilidade X Desempenho X Qualidade 21 A TRS permite medir com precis o o desempenho de uma instala o em termos de volume de produ o e identificar as diferentes causas de perda As boas pr ticas de produ o e as boas pr ticas de manuten o permitem em conjunto obter uma TRS elevada e ndice de Manuten o Preventiva IMP Horas Re gistadasManut Pr eventiva TotalHoras Re gistadas IMP Permite medir a pertin ncia da necessidade de manuten o Alguns Indicadores Organizacionais Segundo Farinha 2011 podemos ter como Indicador Organizacional a rela o entre o efectivo de pessoal afecto Manuten o e o efectivo total do pessoal da empresa EPM _ EjectivoPessoalManuten o EjectivoTotalPessoalEmpresa EPM Ainda segundo Farinha 2011 podemos ter neste conjunto de Indicadores a Taxa de Realiza o das OT TRO
10. com o objectivo de melhorar a efic cia da ac o desenvolvida Sendo Custo de Produ o Cpr Custo Mat rias Prima Custo Fabrica o Custo Manuten o e Custo de Manuten o Cmr Custo M Obra directa Custo Materiais Custo Subcontrata o Alguns dos Indicadores Econ micos E poss veis s o e O peso do Custo de Manuten o Cmr no Custo da Produ o Cpr pode ser indicado pela express o E1 Cmr Cpr X 100 e O Custo da Manuten o por Unidade Produzida UP pode ser indicado pela express o E2 Cur N Total Pe as Produzidas UP e O peso da Manuten o na Fabrica o pode ser indicado pela express o E3 Cmr Cpr Cup X 100 sendo Cmp Custo Mat rias Primas e O peso da Subcontrata o nos Custos da Manuten o pode ser indicado pela express o E4 Csu Cmr X 100 sendo Csu Custo da Subcontrata o e O peso do Custo da Manuten o na Factura o pode ser revelado pela express o E5 Cur Factura o X 100 Alguns dos Indicadores T cnicos T poss veis s o e Disponibilidade Operacional DO 20 Na ptica da Produ o a Disponibilidade Operacional do Equipamento pode ser revelada pela express o T DO TST AT Tua Tx X100 T Tempo de funcionamento Tm Tempo de Manuten o Tppr Tempo paragem da Produ o Na ptica da Manuten o a Disponibilidade Operacional pode ser indicada pela express o
11. indicam que d o essa forma o e que 45 indicam que n o d o essa forma o espec fica O valor m dio calculado para a rela o Custo de Forma o Custo Total Manuten o foi de 1 15 e o custo m dio de Forma o na rea da Manuten o por cada T cnico de Manuten o foi de 340 00 trezentos e quarenta euros por ano Considera se assim que na rea da Forma o em Manuten o a situa o de 45 de empresas a referirem que n o fazem forma o dos seus T cnicos de corrigir com toda a brevidade confirmando se o admitido na Hip tese n 7 Relativamente a saber qual era na opini o dos Respons veis da Manuten o a primeira prioridade para que lhes fosse poss vel melhorar o desempenho do Servi o de Manuten o 65 indicou a Forma o dos T cnicos 20 indicou a Melhoria dos Meios T cnicos 10 o Aumento do Or amento da Manuten o e 5 indicou o Aumento do N mero de T cnicos Esta resposta dos Respons veis da Manuten o est em sintonia com o referido acima relativamente Forma o do Pessoal da Manuten o e confirma o admitido na Hip tese n 8 83 Conclus o Considerando se que a Gest o da Manuten o com o apoio inform tico e das tecnologias de Manuten o Condicionada nomeadamente a vibrometria e termografia assim como a forma o dos t cnicos de manuten o nestas reas pode e deve dar um contributo importante para a competitividade das empresas do Sector Industrial Tra
12. ncia adoptados nas empresas de sucesso de qualquer parte do mundo para ajudar uma organiza o a melhorar a sua performance A adop o do Benchmarking como caminho para a melhoria cont nua na tomada de decis es de Gest o da Manuten o imp e como condi o indispens vel partida o conhecimento aprofundado das pr ticas e processos seguidos de momento na empresa para que se defina como com que meios e em que tempo se pretendem alcan ar os n veis de performance atingidos pelas organiza es de refer ncia A figura 7 revela este conceito de modo expressivo Resultado DE d N vel de Resultado Actual Tempo Figura 7 Aproxima o ao Benchmark Fonte Elabora o pr pria 23 Torna se assim indispens vel definir de modo expl cito quais s o os indicadores a adoptar os quais devem ter as seguintes caracter sticas e Apropriados medirem precisamente o par metro operacional desejado e Exequ veis serem f ceis de recolher e interpretar e Claros n o suscitarem d vidas e Compar veis capazes de serem analisados em rela o a dados provenientes das organiza es entidades de refer ncia 1 3 Sistema de Gest o da Manuten o com Apoio Inform tico 1 3 1 Sistemas de Informa o A informa o na sociedade p s industrial passou a ser um recurso chave da competitividade efectiva para a diferencia o de mercado e obten o do lucro na presente sociedade Segundo Sperb amp Ne
13. o Manuten o de Equipamentos Produtivos Revista de Ci ncia amp Tecnologia v 11 n 22 35 42 Consultado em 15 04 2011 atrav s de ftp ftp cefetes br Cursos Eletrotecnica Cassoli Manuten E 7 E30 20El E9trica a rtigosY 20tecnicos artigo 20 20 Analise 20dos 20OcustosY 20Ode 2Omanuten E 7 E30 20e 20nao 2Omanuten E7 E30 paf 89 Morais F A 2007 Estrutura Empresarial em Portugal Confer ncia Internacional sobre PME s Consultado em 29 de Agosto de 2013 atrav s de http www ctoc pt fotos editor2 EstruturaEmpresarial pdf Moresi E A D 2000 Delineando o valor do sistema de informa o de uma organiza o Consultado em 26 de Dezembro de 2013 atrav s de http www scielo br pdf ci v29n1 v29n1 y29n1a2 pdf Pinto A K 2001 Semin rio de Aprofundamento em Terciariza o na Manuten o Consultado em 29 08 13 atrav s de http Anww tecem com br site downloads artigos tercerizacao na manutencao tende ncias pdf Serr o C 2006 Os Sistemas de Informa o Organiza es Gest o e Estrat gia Consultado em 09 de Junho de 2011 atrav s de http www carlosserrao files GS 0103 pdf Sperb C C amp Neto H M F 2006 Import ncia dos Sistemas de Informa o na Gest o das Empresas Consultado em 10 de Junho de 2011 atrav s de http wwwdesignvirtual com artigo _f8z5k8g pdf Tavares L A 2005 A Evolu o da Manuten o 20 anos da Abraman Nova Manuten o Y Qualidade 54 2005 Consultado em 18 de A
14. o a adoptar para um Sistema Equipamento 48 6 Adoptar as Pol ticas de Manuten o com os custos mais baixos para a Disponibilidade Operacional solicitada pela Produ o e Definir os Indicadores de Gest o Econ micos e T cnicos efectuar o Estudo Estat stico de Avarias e a An lise de Resultados 8 Monitorizar os resultados obtidos atrav s dos diferentes Indicadores de Gest o e proceder correc o do que se revelar menos eficaz ao longo da experi ncia adquirida adapta o s realidades Cabe ainda aqui neste mbito referir a indispens vel interac o permanente entre a Produ o e a Manuten o para se atingirem as metas definidas Esta interac o pode consubstanciar se no conceito de Manuten o Integrada Neste conceito constituem se Equipas de Manuten o que s o formadas por Operadores e por T cnicos de Manuten o Aos Operadores devidamente formados s o atribu das as fun es de Inspec o de Funcionamento check list e aos T cnicos de Manuten o as Inspec es de Lubrifica o Acompanhamento de Condi o e Interven es T cnicas preventivas e correctivas Para a operacionaliza o deste conceito o Planeamento da Manuten o Preventiva PMP deve integrar Rotas em que se definem as actividades de Inspec o de Funcionamento Lubrifica o e Acompanhamento de Condi o tecnologias de vibrometria termografia etc Nas Rotas de Inspec o de Funcionamento
15. rio dirigido aos Respons veis pela Manuten o das PME consultadas e que integra 5 cinco Blocos de Perguntas mostrados no Anexo B Os 5 cinco Blocos de Perguntas foram concebidos por reas integrando as em termos coerentes e O Bloco B1 integra um conjunto de perguntas que procuram fazer a identifica o da Empresa Nome da Empresa Morada Distrito Actividade Econ mica CAE Ano In cio Actividade N Total Trabalhadores N Trabalhadores da Manuten o e O Bloco B2 inclui as perguntas que se relacionam com os Meios Existentes na Manuten o Pretende se saber se existem os Meios T cnicos considerados mais relevantes para a Manuten o Condicionada assim como os Meios Humanos dispon veis no que releva do seu N vel de Forma o Escolar e Forma o T cnica nas Tecnologias de Manuten o Condicionada e O Bloco B3 engloba um conjunto de perguntas onde se procura saber como realizada a Manuten o em termos de Tipos de Manuten o Preventiva Condicionada e Correctiva e ainda como estas se repartem em termos de de realiza o Pr pria e Subcontratada e O Bloco B4 possui perguntas direccionadas aos Indicadores Econ micos de Gest o relevantes par o estudo a realizar Pretende se saber no bi nio 2011 2012 os valores m dios dos seguintes Indicadores Factura o Bruta Custo da Manuten o Custo da Subcontrata o Custo de Forma o dos T cnicos e O Bloco B5 re ne perguntas para se saber n
16. 76 77 78 79 ndice de Quadros Quadro T tulo Emissividades t picas de alguns materiais Fonte Flir Systems 2004 adaptado Custo m dio da Manuten o na Factura o Bruta Fonte Pinto 2001 adaptado Peso da Subcontrata o no Custo Total da Manuten o Fonte Pinto 2001 adaptado Distribui o das PME Classifica o CAE 3 pelas Regi es NUTS III Fonte INE 2011 adaptado Distribui o do n mero de empresas a consultar pelas Regi es NUTS Ill Fonte INE 2011 adaptado Informa o sintetizada da distribui o da amostragem considerada para o estudo Fonte INE 2011 adaptado N mero de respostas recebidas por Distrito e Regi es NUTS III Elabora o pr pria R cio do Custo da Manuten o na Factura o Bruta e R cio do Custo da Subcontrata o no Cust Total da Manut Fonte Pinto 2001 adaptado S ntese dos dados obtidos atrav s das respostas ao Bloco 1 de quest es Fonte Elabora o pr pria Valores dos pesos do Custo Manut Factura o Bruta Custo Subcontrata o 7 Custo Manuten o e Custo Forma o Custo Manuten o Fonte Elabora o pr pria S ntese de resultados sobre a Forma o dos T cnicos de Manuten o Fonte Elabora o pr pria P g 44 56 57 62 63 64 66 68 69 77 79 Introdu o A Gest o na ind stria no s culo XXI uma tarefa desafiadora A melhoria cont nua nas reas da te
17. 9 90 938 729 Cc 1148 Alto Tr s os Montes 7 54 476 367 c 150 Algarve 9 36 055 863 c 461 Baixo Vouga 157 1 660 421 807 0 462 Baixo Mondego 39 421 313 005 C 483 Pinhal Litoral 86 777 453 682 cC 7 4164 Pinhal Interior Norte 25 245 246 032 Cc 465 D o Laf es 55 591 908 241 c 466 Pinhal Interior Sul 9 66 164 569 C 4167 Serra da Estrela 3 17 771 266 Cc 468 Beira Interior Norte 9 68 779 952 Cc 469 Beira Interior Sul 12 111 476 601 c 16A Cova da Beira 22 128 934 387 C 16B Oeste 65 565 728 562 C 16C M dio Tejo 49 682 038 872 Cc 17 Grande Lisboa 187 2 526 280 506 Cc 47 Pen nsula de Set bal 62 1 218 764 746 Cc 481 Alentejo Litoral 9 139 616 182 c 482 Alto Alentejo 10 118 640 780 C 483 Alentejo Central 25 260 006 845 c 7 4184 Baixo Alentejo 7 89 040 591 C 485 Lez ria do Tejo 38 697 627 440 C 200 Regi o Aut noma dos A ores 22 315 464 102 C 300 Regi o Aut noma da Madeira 15 86 782 563 Fonte INE 2011 Verifica se assim que existiam 2 074 empresas distribu das pelas diferentes Regi es NUTS III Com base na informa o disponibilizada no quadro 4 tomou se o crit rio de seleccionar as Regi es NUTS Ill mais significativas em termos de VVN Valor de Volume de Neg cios em Euros nomeadamente Ave Baixo Vouga C vado Entre Douro e Vouga Grande Lisboa Grande Porto Lez ria do Tejo Pen nsula de Set bal Pinhal Litoral e T mega Para melhor identi
18. Anomalia __ U Recomenda o Substitui o Imediata Muito Nada a assinalar Urgente Figura 20 Termogramas de Inspec o de Termografia ao barramento de um Posto de Transforma o Fonte Elabora o pr pria No caso indicado na figura 20 verifica se a exist ncia de uma temperatura elevada cerca de 120 C na garra de intersec o do barramento de liga o Fase S Ap s a interven o recomendada limpeza substitui o dos parafusos e reaperto o novo termograma efectuado lado direito da figura evidencia que a temperatura baixou para um valor de cerca de 45 C considerado como normal 45 Cap tulo 2 Gest o da Manuten o e Competitividade 2 1 Gest o Global A Gest o da Manuten o conforme j anteriormente indicado deve estar integrada na Gest o Global da empresa e alinhada com os seus objectivos A Gest o Global pressup e a exist ncia de tr s conceitos b sicos Estrat gia T ctica e Log stica atrav s da defini o da Estrat gia que a Gest o de Topo da empresa tendo em aten o os condicionalismos ticos legais e empresariais assim como a situa o da empresa e da sua concorr ncia aponta o Objectivo Central a atingir e que dever garantir a sua Sustentabilidade econ mica social e ambiental Este Objectivo Central ser desmultiplicado na defini o dos objectivos sectoriais para cada n vel de gest o Objectivos Sectoriais Para Armstrong 2005 a defini o d
19. NP EN 13269 2007 Lisboa Autor Instituto Portugu s da Qualidade IPQ 2007 Norma Portuguesa NP EN 13306 2007 Lisboa Autor Instituto Portugu s da Qualidade IPQ 2009 Norma Portuguesa NP EN 13460 2009 Lisboa Autor Instituto Portugu s da Qualidade IPQ 2009 Norma Portuguesa NP EN 15341 2009 Lisboa Autor Marcelino 2013 16 Abril Conhe a as PME L der de 2011 Di rio Econ mico 5654 p 81 205 Quintas A C 1988 Defini o de uma estrat gia com vista melhoria do rendimento global da empresa In 10 Congresso Ibero Americano de Manuten o Lisboa Setembro 1988 Rasc o J P 2004 Sistema de Informa o para as Organiza es Lisboa Edi es S labo Webgrafia Afonso J 2010 Termografia Teoria Procedimentos e Vantagens ITEAG 2010 Consultado em 26 de Abril de 2011 atrav s de http teag net termografia pdf Brito M rio 2003 Manuten o Manual Pedag gico PRONACI AEP 12 15 Consultado em 26 de Abril de 2006 atrav s de http pme aeportugal pt Aplicacoes Documentos Uploads 2005 03 08 15 29 06 ManutenW C3 A7H CI ASO pdf Kmita S F 2003 Manuten o Produtiva Total TPM uma ferramenta para o aumento do ndice de efici ncia global da empresa Consultado em 26 de Dezembro de 2013 atrav s de http www abepro org br biblioteca ENEGEP 2003 TRO109 1758 pdf Marconi W R Lima C R C 2003 An lise dos Custos de Manuten o e de N
20. Trata se tamb m de uma situa o de insufici ncia de meios t cnicos A disponibilidade destes meios atrav s da informa o que permitem obter sobre o estado de condi o dos equipamentos electromec nicos permitir que o Respons vel da Manuten o possa com maior seguran a planear as suas ac es de manuten o intervindo no momento mais correcto 84 No que diz respeito aos meios humanos atribu dos Manuten o verificou se que 70 dos Respons veis do Servi o de Manuten o t m forma o de n vel escolar superior mas que apenas 25 t m forma o nas tecnologias de vibrometria e termografia Considera se positivo que 70 dos Respons veis da Manuten o tenham forma o superior Ser de continuar neste sentido obtendo se uma cobertura na sua totalidade J no respeitante forma o nas tecnologias de manuten o condicionada aqui consubstanciadas na vibrometria e termografia por serem de aplica o mais geral e transversal assim como possibilitarem resultados fi veis a situa o mais grave Em grande medida n o possuir estes conhecimentos limita muito a capacidade de an lise do verdadeiro estado de condi o dos equipamentos de uma instala o de m quinas com reflexos na seguran a de funcionamento oportunidade de interven o e diminui o do n mero de avarias inesperadas Para os T cnicos de Manuten o observou se que 55 t m o n vel escolar do 12 Ano ou equivalente mas que
21. apenas 5 t m forma o nas tecnologias de vibrometria e termografia Tamb m neste item positivo que 55 dos T cnicos de Manuten o tenham o 12 Ano ou equivalente havendo que conseguir aumentar esta propor o para a totalidade Esta escolaridade b sica alargada na totalidade ao 12 Ano permitir T cnicos com melhores bases para poderem receber e tirar proveito da forma o espec fica em Manuten o Tal como j se referiu acima indispens vel que os T cnicos de Manuten o tamb m disponham da forma o nas tecnologias de Manuten o Condicionada de modo a que conjuntamente com o Respons vel da Manuten o formem uma equipa coerente e motivada No respeitante ao modo como as empresas praticam a manuten o nomeadamente a utiliza o da Manuten o Preventiva Sistem tica Manuten o Condicionada e Manuten o Correctiva verificou se que a totalidade pratica a Manuten o Correctiva sendo a Manuten o Preventiva Sistem tica praticada por 94 e a Manuten o Condicionada por 71 No que concerne ao modo como as empresas distribuem as ac es de manuten o realizadas pelos pr prios meios ou subcontratadas verificou se para a Manuten o Preventiva Sistem tica reparte se entre 90 pr pria e 10 subcontratada Para a Manuten o Condicionada constatou se repartir se entre 30 pr pria e 70 85 subcontratada A Manuten o Correctiva reparte se entre 95 pr pria e 5 subcontratada Quant
22. as tarefas em check list baseiam se fundamentalmente nos sentidos da vis o audi o olfacto e tacto do Operador Trata se de perceber a exist ncia de ru dos incomuns fugas folgas contamina es etc que podem ser facilmente detectados pelo Operador pois ningu m melhor do que ele consegue sentir o bom ou mau funcionamento da m quina com que opera ap s forma o e treino conveniente Estas microfalhas que podem vir a degenerar em avarias ser o comunicadas Manuten o que as ir avaliar defini o de prioridades intervindo depois tecnicamente para as corrigir no tempo certo 49 Nas Rotas de Lubrifica o contemplam se os equipamentos mec nicos e electromec nicos com o lubrificante adequado especifica o e quantidade correctas Esta assist ncia vital para garantir o bom funcionamento longevidade seguran a de funcionamento e economia no consumo de energia Nas Rotas de Acompanhamento de Condi o procede se recolha de informa o processo e degrada o nos equipamentos previamente seleccionados utilizando se as diferentes tecnologias de acordo com o estabelecido nomeadamente vibrometria termografia consumos el ctricos resist ncia de isolamento caudais etc Estas opera es exigem como j se referiu T cnicos devidamente formados equipamento de medida calibrado e para algumas tecnologias softwares espec ficos para o devido tratamento dos dados Uma poss vel metodologia para
23. caracter stica indicativa da capacidade de um corpo para transmitir energia 41 Absorvidade a caracter stica indicativa da capacidade de um corpo para absorver energia A reflectividade p e a transmissividade t s o conceitos associados natureza do objecto opaco ou transl cido e s condi es atmosf ricas na zona entre sensor e objecto conforme indicado na figura 18 y 4 energia reflectida a ee p y U m energia transmitida p pe o A 5 Ds energia emitida lt sensor fonte de calor objecto Figura 18 Exemplifica o do comportamento da traject ria da energia desde o objecto at ao sensor da C mara de IR Fonte Afonso 2010 Um corpo negro possui uma emissividade e 1 um corpo cinzento possui emissividade constante por m e lt 1 e um corpo n o cinzento possui emissividade que varia ao longo de diferentes comprimentos de onda mas que n o varia consoante a temperatura Num corpo n o negro uma parte da radia o total incidente absorvida e por conserva o de energia a restante reflectida p na superf cie e transmitida x atrav s do corpo e p t 1 No campo de aplica o da termografia as superf cies s o na maioria das vezes opacas ao IR t 0 e a sua capacidade emissiva constante para T e considerados e menor que 1 assim temos Corpo Negro 1 p t 0 Corpo Cinzento p 1 Corpo Transparente t 1 p 0 Espelho Perfeito p 1
24. e Cr dito Como j referimos os custos de produ o resultam dos custos de opera o adicionados aos da manuten o No mbito dos custos da manuten o usual dividi los em custos da manuten o pr pria isto a realizada pelo servi o t cnico de manuten o pertencente empresa e os custos da subcontrata o ou sejam os da manuten o realizada por terceiros 55 Segundo Pinto 2001 o Custo M dio da Manuten o para os diferentes sectores de actividade industrial na Factura o Bruta de cerca de 3 6 sendo o valor mais elevado no sector dos transportes com cerca de 9 5 e o menor no sector t xtil com 1 conforme consta do quadro 2 Quadro 2 Custo M dio da Manuten o na Factura o Bruta Qu mico 400 Transporte 950 M dia 359 Fonte Pinto 2001 adaptado Sendo assim a t tulo de exemplo para uma PME com um volume de neg cios Factura o Bruta de 50 M cinquenta milh es de euros teremos em m dia um valor para a manuten o de cerca de 1 8 M um milh o e oitocentos mil euros Para uma PME com um volume de neg cios Factura o Bruta de 10 M dez milh es de euros teremos em m dia um valor de 360 000 trezentos e sessenta mil euros para a manuten o Para al m de se saber o peso do Custo M dio da Manuten o na Factura o Bruta e tendo em aten o que existe normalmente uma parte do trabalho de manuten o que realizado por
25. e design 2 fabrica o 3 instala o 4 ensaio 5 vida til 6 paragem final 7 e abate ao cadastro 8 conforme indicado na figura 2 Fecho do equipamento ou bem Abate ao cadastro Ideia de utiliza o Desgaste limite Utiliza o manuten o do equipamento ou bem 6 Instala o In cio do desgaste Ensaio Figura 2 Representa o do Ciclo de Vida de um bem Fonte Brito 2003 1 2 2 Tipos de Manuten o Basicamente as estrat gias de manuten o s o de dois tipos Preventivo Manuten o Preventiva e Correctivo Manuten o Correctiva conforme figura 3 A Manuten o Preventiva tem por objectivo actuar preventivamente evitando que a avaria surja A Manuten o Correctiva actua depois da ocorr ncia da avaria assim importante saber qual a defini o de avaria Segundo a Norma EN NP 13306 de 2007 avaria cessa o da aptid o de um bem para cumprir a fun o requerida p 16 Para Cabral 2006 a import ncia de uma avaria n o tanto determinada pelas suas caracter sticas pr prias mas fundamentalmente pelas suas consequ ncias no contexto onde o equipamento ou sistema se insere na m quina da produ o Efectivamente uma avaria num compressor de ar que desempenhe uma fun o essencial ou cr tica num determinado processo de produ o ter como consequ ncia a paragem desse processo a mesma avaria num compressor id ntico mas que desempen
26. es e conceitos indicados nas seguintes Normas e Norma AFNOR FDX 60 000 2002 Maintenance Industrielle Fonction Maintenance e Norma NP EN 13306 2007 Terminologia da Manuten o e Norma NP EN 13269 2007 Manuten o Instru es para a Prepara o de Contratos de Manuten o e Norma NP EN 13460 2009 Manuten o Documenta o para a Manuten o e Norma NP EN 15341 2009 Manuten o Indicadores de Desempenho KPI 1 2 1 Manuten o As defini es no mbito da Manuten o variaram um pouco ao longo do tempo pois tratava se de um ramo da Engenharia n o claramente individualizado e que vivia um pouco subordinada Produ o como podemos verificar pelo resumo da sua evolu o hist rica Sob ponto de vista normativo a Norma Francesa NFX60 010 de 1984 foi considerada pela maioria dos autores da doutrina da Manuten o durante muito tempo como a refer ncia para defini o dos termos t cnicos Segundo a NFX60 010 de 1984 a Manuten o definida como sendo um conjunto de ac es que permitem manter ou restabelecer um bem num estado espec fico ou na medida de assegurar um servi o determinado Em 2001 surge a EN 13306 tendo a sua vers o de 2006 sido transposta para o sistema de normaliza o portugu s sob a designa o de NP EN 13306 de 2007 Segundo esta Norma manuten o definida como combina o de todas as ac es t cnicas administrativas e de gest o durante o
27. forma o em Manuten o Condiciona Vibrometria conforme indica o no gr fico 13 Distribui o Percentual T c Manuten o Forma o Vibrometria O Y Emp Tecn Man Vib SIM E Emp Tecn Man Vib N o Gr fico 13 Distribui o percentual dos T cnicos de Manuten o com forma o em Manuten o Condicionada Vibrometria Fonte Elabora o pr pria Observa se que igualmente apenas 5 dos T cnicos de Manuten o das empresas que responderam ao question rio t m forma o em Manuten o Condicionada Termografia conforme indicado no gr fico 14 Distribui o Percentual T c Manuten o Forma o Termografia 5 D Emp T cn Man Term SIM m Emp T cn Man Term N o Gr fico 14 Distribui o percentual dos T cnicos de Manuten o com forma o em Manuten o Condicionada Termografia Fonte Elabora o pr pria 13 S ntese das respostas ao Bloco 3 de quest es Como Realiza a Manuten o Manuten o Preventiva Constata se que 94 das empresas que responderam ao question rio indicam que praticam a manuten o preventiva conforme indicado no gr fico 15 Distribui o Percentual Empresas Manuten o Preventiva 6 Emp Manut Prev Sim a Emp Manut Prev N o Gr fico 15 Distribui o percentual das empresas que fazem manuten o preventiva Fonte Elabora o pr pria Manuten o Condicionada Verifica se que das empres
28. implanta o da Manuten o Condicionada Acompanhamento de Condi o numa Instala o envolve o seguinte e Estudo da Instala o e defini o dos Crit rios de Selec o dos Equipamentos que v o estar sujeitos ao Acompanhamento de Condi o e Uma vez seleccionados os Equipamentos que v o ser seguidos no Acompanhamento de Condi o ser necess rio definir as Tecnologias neste aspecto h que proceder no sentido de escolher as tecnologias que tenham uma aplica o mais universal poss vel a utilizar para determinar o seu estado de condi o e a sua monitoriza o e Segue se a defini o das Condi es Padr o para recolha de dados efectivamente s s o compar veis dados recolhidos sempre nas mesmas condi es de funcionamento dos Equipamentos e tamb m quais s o os limites de Alarme e Paragem e Na posse destes dados necess rio criar a Base de Dados nos respectivos softwares de tratamento de dados e No Planeamento da Manuten o Preventiva PMP devem ser definidas as Rotas Percursos e as Periodicidades da recolha de dados 50 e Introdu o dos dados na BD dos softwares espec ficos efectuando se a sua an lise integrada com o hist rico e determinada a respectiva evolu o an lise de tend ncia A evolu o confrontada com os Limites de Alarme e Paragem definidos e De posse de todos os dados efectuado o estudo da situa o de cada equipamento e obtida a informa o para as Con
29. na rea da Manuten o Condicionada termografia e vibrometria s 25 dos Respons veis da Manuten o t m essa forma o Quanto aos T cnicos de Manuten o indicado que apenas 5 t m essa forma o Confirma se assim o indicado na Hip tese n 4 onde se admitia o fraco conhecimento das tecnologias de Manuten o Condicionada por parte dos Respons veis e dos T cnicos de Manuten o Estas indica es poder o ser consideradas como muito baixas e se conjugadas com o facto de as empresas tamb m revelarem em 100 que n o disp em dos equipamentos pr prios necess rios implica na pr tica a impossibilidade das mesmas desenvolverem correctamente as suas ac es de Manuten o Condicionada pr pria tendo que as subcontratar No referente ao modo como as empresas praticam a Manuten o das suas instala es verificou se que 94 das mesmas praticam Manuten o Preventiva 71 praticam Manuten o Condicionada e 100 praticam Manuten o Correctiva Na distribui o entre Manuten o Preventiva Pr pria realizada pelos T cnicos de Manuten o da empresa e a Manuten o Preventiva Subcontratada realizada por terceiros verificou se uma reparti o de 90 e 10 respectivamente No respeitante Manuten o Condicionada verificou se que a distribui o entre Manuten o Condicionada Pr pria e Manuten o Condicionada Subcontratada foi de 30 e 70 respectivamente Para a Manuten o Correctiva observou se
30. o calculada para a mostra Por isso o seu significado ter de ser visto mais como uma fotografia factual e rigorosa do que se passou nas empresas consultadas sem uma perspectiva de se poder fazer extrapola o para o universo inquirido e menos ainda para o conjunto das PME do Sector Industrial Transformador Portugu s Deste modo a an lise discuss o e interpreta o dos resultados devem entender se como informa o para futura valida o quando relevantes Admite se todavia que no enquadramento das actividades CAE das empresas que responderam ao question rio e dos valores de Factura o Bruta indicados os resultados encontrados poder o revelar algum interesse como ponto de situa o das PME do Sector Industrial Transformador Portugu s pertencentes aos ramos de actividade observados Nas respostas ao question rio salientaram se os Distritos de Aveiro Braga e Leiria com 20 cada sendo de 36 anos a m dia de idades das empresas Isto revela por um lado que estes Distritos poder o possuir uma concentra o de PME do Sector Transformador Industrial com mais dinamismo e tamb m por outro que as empresas que responderam j t m uma implanta o consolidada no seu sector de actividade As 20 empresas consultadas apresentam uma Factura o Bruta Anual m dia de 12 000 000 doze milh es de euros com um total de 2 221 trabalhadores sendo 80 que destes 2 124 s o trabalhadores gerais e 97 t cnicos da ma
31. que a distribui o entre Manuten o Correctiva Pr pria e Manuten o Correctiva Subcontratada foi de 95 e 5 respectivamente Confirma se assim o admitido na Hip tese n 5 82 Relativamente aos indicadores econ micos de gest o obteve se um valor m dio de 0 8 para o r cio Custo Total Anual da Manuten o Factura o Bruta e um valor m dio de 18 2 para o r cio Custo Anual Manuten o Subcontratada Custo Total Manuten o No que diz respeito ao r cio do Custo Anual de Manuten o Factura o Bruta o valor encontrado situa se abaixo dos 2 9 do Benchmark tomado como refer ncia Confirma se assim parcialmente no que se refere ao peso Custo da Manuten o Factura o Bruta o admitido na Hip tese n 6 Admite se que algumas das explica es poss veis para o valor encontrado deste r cio que a ser real seria muito bom podem estar na realiza o de uma manuten o menos exigente e com menos pessoal o que eventualmente poder tamb m resultar numa disponibilidade operacional menor assim como num encurtamento do tempo de vida til dos equipamentos e instala es a prazo Para o r cio Custo Anual Subcontrata o Custo Total da Manuten o o valor encontrado est sensivelmente em linha com o valor do Benchmark tomado como refer ncia 18 Quanto Forma o do Pessoal da Manuten o no seu dom nio espec fico verificou se que das empresas que responderam ao question rio 55
32. que se destina Essas caracter sticas s o e Pertin ncia tem que ser relevante para a tomada de decis o e Oportunidade deve estar dispon vel no momento certo e Exactid o deve corresponder realidade e Redu o da Incerteza deve minimizar o leque de op es e Elemento de Surpresa deve permitir ganhar vantagem competitiva ou t ctica e Acessibilidade deve estar convenientemente estruturada para ser compreendida pelos utilizadores 1 3 1 4 Arquitectura de um Sistema de Informa o No S c XXI o contexto em que as empresas est o inseridas globaliza o caracteriza se por uma densifica o da complexidade da rela o entre pessoas empresas e institui es por um grau crescente de incerteza pela compress o do tempo para a Tomada de Decis o e por uma elevada competitividade As decis es dos diferentes gestores da pir mide hier rquica da organiza o n o podem assentar na sua intui o por maior que ela seja ter o que fundamentar se numa informa o de qualidade e oportuna que dever reduzir a complexidade da situa o a n veis pass veis de compreens o 27 Deste modo necess rio conceber a informa o como um recurso que tem de ser gerido integrado num Sistema de Informa o SI O Sistema de Informa o realiza a sua fun o integrando tr s componentes inter relacionados hardware software peopleware O hardware envolve os componentes f sicos computador e perif ricos o
33. software constitu do pelo programa inform tico de base que permite o funcionamento do computador e o programa inform tico aplicacional que permite o tratamento dos dados para os transformar em informa o o peopleware constitu do pelas pessoas que devidamente organizadas e segundo processos bem definidos interv m na recolha prepara o valida o processamento e distribui o do Produto Final que a Informa o conforme a figura 10 Processamento Tecnologia Produto E Armazenagem Recolha Dados Distribui o An lise Requisitos 111 Dom Figura 10 Funcionamento de um SI Fonte Elabora o pr pria O Sl tem como objectivo apoiar a pol tica global da empresa tornando mais eficiente a cria o e distribui o de informa o necess ria aos diferentes n veis da gest o ajudando na forma o da imagem da organiza o no conhecimento do seu projecto produtos servi os contribuindo ainda para o estabelecimento de uma estrat gia de comunica o interna e com os seus stakeholders clientes fornecedores e accionistas 28 De acordo com Serr o 2006 o enquadramento organizacional do Sl apresenta se de acordo com a figura 11 A ORGANIZA O Gest o s nior Administra o Principais grupos de utilizadores Departamentos Departamento de Sistemas de Informa o CIO Gestores Analistas de sistemas Arquitectos de sistemas Programadores sist
34. veis da Manuten o atribuem aos aspectos identificados com a Forma o dos T cnicos Quantitativo de T cnicos Meios T cnicos e Or amento da Manuten o para o melhoramento do desempenho futuro do Servi o de Manuten o da sua empresa 59 4 3 Hip teses Tendo em aten o os conceitos e os procedimentos te ricos atr s indicados bem como o tecido industrial transformador portugu s em estudo admitiram se as seguintes hip teses H1 A maioria das empresas utiliza sistemas de gest o da manuten o com apoio inform tico H2 As PME objecto de estudo n o possuem na sua maioria equipamento pr prio de vibrometria e termografia assim como os respectivos softwares de tratamento de dados H3 O n vel de forma o escolar do pessoal da Manuten o relativamente baixo no que concerne aos Respons veis da Manuten o e aos T cnicos de Manuten o H4 O pessoal da Manuten o tem um fraco conhecimento das tecnologias de vibrometria e termografia tanto ao n vel dos Respons veis da Manuten o como dos T cnicos H5 Na Manuten o as empresas aplicam na pr tica maioritariamente os conceitos de Manuten o Correctiva complementada com alguma Manuten o Preventiva Sistem tica e Manuten o Condicionada e na distribui o entre a parte realizada pelos meios pr prios e a subcontratada maior na Correctiva e Preventiva do que na Condicionada H6 O peso m dio do Custo Anual da Manuten
35. 9 S ntese dos dados obtidos atrav s das respostas ao Bloco 1 de quest es N Total Empresas 20 Distrib por Distritos N Aveiro 4 Braga 4 Leiria 4 Lisboa 1 Porto 3 Santar m _ __ 3 Set bal 1 Tota 20 N Tot Trab Emp 2 221 N Trab Gerais 2124 N T c Manut M d Tot Trab Emp 111 M d Tec Manut 5 M d Idade Empresas 36 Regi es NUTS IlI Baixo Vouga C vado Pinhal Litoral Grande Lisboa E 4 4 Tot Trab Gerais 96 Tot T c Manut 4 Moda Tot Trab Emp Moda Tot T c Manut 2 Fonte Elabora o pr pria S ntese das respostas ao Bloco 2 de quest es Meios T cnicos Sistema Inform tico e Software de Gest o da Manuten o Verificamos que apenas 40 das empresas possuem no seu Servi o de Manuten o disponibilidade de sistema inform tico conforme gr fico 7 Distribui o Percentual Exist ncia Sistema Inform tico E Emp c Sist Inf E Emp s Sist Inf Gr fico 7 Distribui o percentual das empresas que disp em de Sistema Inform tico na Manuten o Fonte Elabora o pr pria 69 Constatamos que apenas 40 das empresas possuem software espec fico para a gest o da manuten o conforme gr fico 8 Distribui o Percentual Exist ncia Software Gest o Manuten o E Emp c Soft E Emp s Soft Gr fico 8 Distribui o percentual das empresas que disp
36. Manuten o Correctiva Diferida efectuada depois de detectada uma falha mas que retardada no tempo de acordo com regras de manuten o determinadas Por exemplo se acidentalmente a pintura de um autom vel for danificada num determinado local isto n o limita a sua utiliza o nem afecta a sua seguran a podendo a interven o de manuten o correctiva ser realizada mais tarde Para al m dos tipos j referidos de Manuten o Cabral 2006 define ainda a Manuten o de Melhoria na qual inclui as modifica es ou altera es destinadas a melhorar o desempenho operacional do equipamento ajustando o melhor a novas condi es de funcionamento Tomando a Manuten o como premissa para a redu o dos custos da produ o deve se definir a melhor pol tica a ser adoptada para a optimiza o dos custos Essa an lise pode ser observada no gr fico cl ssico mostrado na figura 4 que ilustra a rela o entre o custo com manuten o preventiva e o custo da falha Entre os custos decorrentes da falha est o basicamente as pe as e a m o de obra necess rias repara o e principalmente o custo da indisponibilidade do equipamento O gr fico 2 mostra que os investimentos crescentes em manuten o preventiva reduzem os custos decorrentes das falhas e consequentemente diminuem o custo total da manuten o em que se somam os custos de manuten o preventiva com os custos de falha Entretanto o gr fico mostra ta
37. T estabelecida como a rela o entre o n mero de OT executadas dentro do prazo previsto e o n mero total de OT programadas p 76 N OTExecutades Pr azo Previsto N Total OT Pr ogramadas TROT Para Cabral 2006 os indicadores de gest o s o teis para ajudar a tomar decis es fazer compara es da actividade entre anos diferentes e com a concorr ncia avaliar os benef cios de uma pol tica de manuten o preparar um or amento e ajudar a identificar problemas Fazer a compara o dos indicadores de desempenho com outras ind strias no mesmo sector de actividade um processo 22 importante de evolu o e melhoria tamb m no mbito da performance da Gest o da Manuten o Segundo Cuignet 2006 muitas vezes dif cil saber at onde se podem melhorar os desempenhos do processo de manuten o e consequentemente quais os objectivos que poss vel fixar p 68 O Benchmarking como um processo de melhoria da performance pela cont nua identifica o compreens o e adapta o de pr ticas e processos excelentes encontrados dentro e fora das organiza es poder ser com os devidos cuidados uma poss vel ajuda solu o deste problema Segundo a APQC American Productivity and Quality Centre organiza o sem fins lucrativos mundialmente conceituada nesta mat ria Benchmarking entendido como um processo de identifica o conhecimento e adapta o de pr ticas e processos de excel
38. a Os valores dos Benchmarks que vamos tomar como refer ncia para este conjunto de empresas sectoriais constam do quadro 8 67 Quadro 8 R cio do Custo da Manuten o na Factura o Bruta e R cio do Custo da Subcontrata o no Custo Tot Manut Manut na Subcontrata o Fact Bruta Custo Tot Manut Alimenta o Borracha 3 17 Cer mica Metal rgicos T xtil Fonte Pinto 2001 adaptado Mais adiante no desenvolvimento do presente estudo ser efectuada a compara o entre os resultados obtidos das respostas recebidas com os valores indicativos destes Benchmarks Cap tulo 4 Resultados S ntese das respostas ao Bloco 1 de quest es Responderam validamente ao question rio enviado a 20 empresas com uma idade m dia de 36 anos de actividade Estas empresas envolviam um efectivo total de 2 221 trabalhadores sendo que destes estavam afectos ao servi o de manuten o um total de 97 t cnicos de manuten o A m dia do total de trabalhadores por empresa de 111 Contudo a moda do n mero total de trabalhadores de 87 Para os t cnicos de manuten o a m dia por cada empresa de cinco sendo neste caso a moda do n mero de t cnicos de manuten o nas empresas apenas de dois Percentualmente os t cnicos de manuten o representam 4 do total de efectivos de trabalhadores das empresas com respostas v lidas ao question rio conforme apresentado no quadro 9 68 Quadro
39. a o carece de autoriza o pr via do Instituto A utiliza o de pequenos excertos de informa o do INE como suporte a an lises ou estudos com um prop sito n o comercial deve ser sempre acompanhada da men o da fonte nos seguintes termos Fonte Instituto Nacional de Estat stica I P Portugal identifica o da informa o estat stica referida per odo de refer ncia da informa o Consultar Link http www ine pt xportal xmain xpid INE amp xpgid ine ped informacao list 91 Ficheiro Anexo ao e mail de resposta do INE DEPARTAMENTO DE ESTAT STICAS ECON MICAS SERVI O DE ESTATISTICAS DAS EMPRESAS Fonte Sistema de Contas Integradas das Empresas N de sociedades 2011 Sec o da CAE Sociedades PME Rev 3 10 584 864 38 477 725 954 44733 96 520 18 593 32 484 8 186 24 070 34 255 11 745 4 907 18 510 4 449 9 437 De acordo como crit rio definido no Decreto Lei n 372 2007 de 6 de Novembro que tamb m tem por base a recomenda o da Comiss o Europeia de 6 de Maio de 2003 A categoria das micro pequenas e m dias empresas PME constituida por empresas com menos de 250 pessoas ao servi o e volume de neg cios inferior ou igual 50 000 000 ou balan o total do activo liquido inferior ou igual 43 000 000 HOTVvVZErU TOnNnmDOD gt 92 Ficheiro Anexo ao e mail de resposta do INE DEPARTAMENTO DE ESTAT STICAS ECON MICAS SERVI O DE ESTATISTICAS DAS EMPRESAS Fonte Sis
40. a 1 GrandeLisboa 1 Porto 3 GrandePorto 3 Santar m 3 LeziriadoTejo 3 Set bal 1 Pen Set bal 1 Fonte Elabora o pr pria A distribui o percentual das empresas que responderam por Regi es NUTS III foi a seguinte visualizada tamb m no gr fico 5 Baixo Vouga C vado e Pinhal Litoral 20 Grande Porto e Lez ria do Tejo 15 Grande Lisboa e Pen nsula de Set bal 5 66 Distribui o Percentual das Respostas das Empresas por Regi es NUTS III DBaixo Vouga mC vado OPinhal Litoral oG rande Lisboa mG rande Porto mLeziria do Tejo mPen de Set bal Gr fico 5 Distribui o percentual das respostas das empresas por Regi es NUTS III Fonte Elabora o pr pria Verificamos que com 20 de respostas foram as empresas das Regi es do Baixo Vouga C vado e Pinhal Litoral que mais responderam ao question rio seguidas do Grande Porto e Lez ria do Tejo com 15 e da Grande Lisboa e da Pen nsula de Set bal com 5 A distribui o das empresas que responderam ao question rio por Sector Industrial apresentou se conforme o gr fico 6 Distribui o Percentual das Respostas das Empresas pelos Sectores Industriais m Prod Borracha m Prod Met licos Prod Alimentares m Prod T xteis m Prod Cer micos Prod Metal rgicos Gr fico 6 Distribui o percentual das respostas das empresas pelos Sectores Industriais Fonte Elabora o pr pri
41. a estrat gia implica pensar criativamente acerca do rumo que se acredita que a organiza o deve tomar Trata se de uma vis o a longo prazo daquilo que ter de acontecer no futuro para se garantir o sucesso continuado e sustent vel da empresa Definida a Estrat gia Objectivo Central necess rio definir a T ctica ou seja como que se v o atingir os objectivos definidos organiza o m todos procedimentos eic Atingir os objectivos pressup e ainda para al m da T ctica como chegar l tamb m a Log stica ou seja quais os meios RH Recursos Humanos RT Recursos T cnicos RF Recursos Financeiros que s o necess rios Ainda neste mbito da Log stica deveremos integrar as Informa es internas e externas indispens veis a uma Tomada de Decis o contextualizada no ambiente geral onde a empresa est envolvida Deste modo e sinteticamente podemos dizer que Gerir definir objectivos e concretiza los com os meios dispon veis seguindo os princ pios b sicos da gest o 46 Os seis princ pios b sicos ou ac es referidos s o e Organizar escolher e preparar os meios humanos t cnicos e financeiros definindo igualmente as hierarquias e as regras de actua o e Planear definir as actividades a realizar estabelecendo a sua rela o antecedente consequente numa fita de tempo M todo CPM e Controlar vigiar o cumprimento das regras de actua o e a evolu o do Planeamento de
42. a perspectiva do Respons vel da Manuten o a ordem de prioridade que os aspectos identificados com a Forma o dos T cnicos Quantitativo de T cnicos Meios T cnicos e Or amento 65 da Manuten o podem ter no melhoramento do desempenho do Servi o de Manuten o da empresa O Question rio foi enviado no in cio de Outubro a 481 empresas retiradas da Listagem de PME L der 2011 de acordo com Marcelino 2013 via e mail Verificou se no final desse m s que o n mero de respostas era bastante reduzido apesar de se ter tido o cuidado de enviar conjuntamente um certificado de inscri o do autor no ISG Instituto Superior de Gest o assim como uma Carta de Apresenta o da Tese Anexo Insistiu se novamente no m s de Novembro com novo e mail dirigido s empresas contactadas com um resultado final de respostas bastante abaixo do que se necessitava Admite se que tal facto se possa dever a alguma falta de sensibiliza o das PME portuguesas para este tipo de estudos e tamb m s dificuldades resultantes da actual conjuntura da economia portuguesa No final do per odo referido obtiveram se 24 vinte e quatro respostas sendo validadas 20 vinte conforme indicado no quadro 7 Quadro 7 N mero de respostas recebidas por Distrito e Regi es NUTS III Distritos N Respostas Regi es NUTS III N Respostas Aveiro 4 BaixoVouga 4 Braga 4 C vado 4 Leiria 4 TPinhalLitoral 4 Lisbo
43. abris o conceito de Manuten o Produtiva Total assenta em melhorar continuamente todas as condi es operacionais dentro de um sistema de produ o estimulando a consci ncia quotidiana de todos os trabalhadores Em 1978 Nowlan e Heap desenvolveram uma metodologia de manuten o para a ind stria aeron utica comercial dos EUA que veio a designar se por RCM Reliability Centred Maintenance ou seja Manuten o Centrada na Fiabilidade O RCM foi inicialmente desenvolvido para a fase de projecto de um equipamento de modo que o fabricante pudesse desenvolver e recomendar aos futuros utilizadores um programa inicial de manuten o o mais equilibrado poss vel entre manuten o preventiva e correctiva Na manuten o tradicional o enfoque estava no equipamento preven o das avarias no RCM o enfoque est nas fun es do equipamento preven o das consequ ncias das avarias Segundo Assis 2010 posteriormente v rias empresas adoptaram este m todo tamb m para a fase de explora o embora com muitos problemas pois requer muito tempo e o envolvimento de um conjunto numeroso de pessoas Esta dificuldade levou a algumas adapta es simplifica es que conduziram ao PMO Preventive Maintenance Optimization ou seja Optimiza o da Manuten o Preventiva O PMO parte do programa de Manuten o Preventiva j existente e descreve os modos de falha que se pretendem evitar A partir do final da d cada de 80 com as ex
44. ada Fonte Elabora o pr pria Import ncia da Gest o da Manuten o Industrial Fonte Elabora o pr pria ndice de Gr ficos Gr fico T tulo 1 An lise de Tend ncia Fonte Elabora o pr pria Representa o Gr fica Custos vs Grau de aplica o da Manuten o Preventiva Fonte Marconi et al 2003 adaptado Representa o Gr fica da Varia o do Lucro com a Disponibilidade Fonte Marconi et al 2003 adaptado Distribui o do VVN das PME do Sector Industrial de Transforma o nas Regi es NUTS Ill escolhidas Fonte INE 2011 adaptado Distribui o percentual das empresas por Regi es NUTS III Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual das empresas pelos Sectores Industriais Fonte Elabora o pr pria 35 38 39 40 42 43 45 47 52 54 P g 11 13 13 63 67 67 iii 20 21 22 Distribui o percentual das empresas que disp em de Sistema inform tico na Manuten o Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual das empresas que disp em de software espec fico para gest o da Manuten o Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual do n vel de forma o escolar do Respons vel do Servi o de Manuten o Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual do n vel de forma o escolar dos T cnicos de Manuten o Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual da forma o dos Respon
45. alor da Informa o Arquitectura de um Sistema de Informa o Implanta o de um Sistema de Informa o SI A Tomada de Decis o O Sistema de Informa o da Gest o da Manuten o Manuten o Condicionada Vibra es Mec nicas e Termografia Vibra es Mec nicas Termografia Gest o da Manuten o e Competitividade Gest o Global Pol ticas de Manuten o Uma Metodologia Manuten o e Competitividade Estudo Emp rico Delimita o do Estudo Objectivos do Estudo Hip teses Metodologia do Estudo P g 01 02 02 07 07 09 14 16 16 19 24 24 25 26 27 27 29 31 32 35 37 38 41 46 46 48 52 57 57 59 60 61 3 4 1 3 4 2 3 4 3 3 4 4 Obten o da Informa o Prim ria Universo do Estudo Caracteriza o Amostra Caracteriza o Trabalho de Campo Resultados Discuss o de Resultados e confronto com as Hip teses Conclus o Refer ncias Bibliogr ficas Anexos ndice de Figuras Gr ficos e Quadros ndice de Figuras Figura 10 11 12 T tulo Evolu o dos Objectivos das Pol ticas de Manuten o Fonte Quintas 1988 Representa o do ciclo de Vida de um Bem Fonte Brito 2008 Tipos de Manuten o Fonte Norma NP EN 13306 de 2007 adaptada N veis de Interven o de Manuten o Fonte Norma AFNOR FDX60 000 de 2002 Representa o da Evolu o da Taxa de Avarias Curva da Banheira Fonte Assis 2010 adaptada Rela o entre as Disp
46. an a importante de paradigma e Paradigma do passado o homem da manuten o sente se bem quando executa uma boa repara o e Paradigma moderno o homem da manuten o sente se bem quando evitando a necessidade de trabalho evita a avaria e Paradigma do futuro o homem da manuten o sente se bem quando evitar todas as avarias n o previstas Um programa de monitoriza o da condi o torna se assim muito importante sempre que o tempo de pr aviso dos problemas na m quina vital para a estrat gia da manuten o Para Cabral 2006 a manuten o condicionada apresenta as vantagens econ micas t cnicas e de seguran a seguintes Vantagens Econ micas e Ganhos por redu o de perdas de produ o e Ganhos por redu o de custos de manuten o 36 Vantagens T cnicas e de Seguran a e Aumento da disponibilidade operacional dos equipamentos sistemas e Maior efici ncia na condu o das instala es regulando a carga em fun o das necessidades da produ o e Melhor previs o dos materiais e sobressalentes que v o ser utilizados possibilitando efectuar as respectivas encomendas atempadamente e Melhor prepara o das interven es de manuten o e Aumento de seguran a da opera o do equipamento sistema Tal como j indicado acima a Manuten o Condicionada e Preditiva pressup e a utiliza o de algumas tecnologias pr prias de modo a que se possam detectar os referidos sinai
47. ar a minha Tese de Mestrado que tem como t tulo Gest o da Manuten o na Competitividade das PME do Sector Industrial Transformador Portugu s O peso da Gest o da Manuten o na competitividade aceleradamente global das nossas empresas est hoje na ordem do dia O objectivo o de conhecer globalmente nas PME do Sector Industrial de Transforma o Portugu s a realidade do nosso pa s no que concerne s pr ticas da Gest o da Manuten o Preventiva Sistem tica Condicionada e Correctiva se s o utilizados meios inform ticos hardware e software de apoio tomada de decis o se as empresas utilizam apenas recursos internos se utilizam recursos externos outsourcing da especialidade ou solu es mistas assim como saber de alguns dos principais indicadores econ micos da Gest o da Manuten o e o seu peso relativamente Factura o Bruta O estudo ter por base um Inqu rito a realizar aos Respons veis de Manuten o das PME do Sector Industrial Transformador Portugu s cujo question rio junto em anexo No trabalho a realizar garantido que n o ser o indicados os nomes das empresas organiza es ou indiv duos que participarem no Inqu rito Somente ser o divulgados os indicadores estat sticos globais tais como m dias de resposta desvios padr es diferen as de m dias ou outras opera es estat sticas globais 97 Para a elabora o do estudo foram seleccionadas 137 PME como am
48. as que responderam ao question rio 71 pratica tamb m a manuten o condicionada conforme se apresenta no gr fico 16 Distribui o Percentual Empresas Manuten o Condicionada m Emp Manut Cond Sim E Emp Manut Cond N o Gr fico 16 Distribui o percentual das empresas que fazem manuten o condicionada Fonte Elabora o pr pria 74 Manuten o Correctiva Constata se que 100 das empresas que responderam ao question rio pratica a manuten o correctiva Distribui o Manuten o Preventiva Pr pria e Subcontratada Verifica se que 90 das empresas que responderam ao question rio fazem Manuten o Preventiva com os seus pr prios meios subcontratando 10 a terceiros conforme mostra o gr fico 17 Distribui o Percentual Manuten o Preventiva D Pr pria E Subcontratada Gr fico 17 Distribui o percentual da Manuten o Preventiva Pr pria e Subcontratada Fonte Elabora o pr pria Distribui o Manuten o Condicionada Pr pria e Subcontratada Verifica se que apenas 30 das empresas que responderam ao question rio fazem Manuten o Condicionada com os seus pr prios meios subcontratando 70 a terceiros conforme indica o gr fico 18 Este resultado seria de esperar e est alinhado com o j constatado relativamente inexist ncia de equipamentos de vibrometria e termografia assim como dos respectivos softwares de tratamento de dados conforme indica
49. atamento de dados 100 das empresas indicou n o possu rem Tratando se de equipamentos e softwares que se consideram muito importantes para a aplica o da manuten o condicionada a sua n o exist ncia limita muito a aplica o da manuten o condicionada pr pria realizada pelos t cnicos de manuten o da empresa como se ver mais adiante Confirmou se deste modo o admitido na Hip tese n 2 quanto dificuldade das empresas em estudo disporem de equipamento pr prio de vibrometria e termografia assim como os respectivos softwares espec ficos Relativamente forma o dos meios humanos do Servi o de Manuten o e no que diz respeito ao Respons vel da Manuten o indicado que 70 possui forma o 81 superior e que os restantes 30 possuem o 12 ano ou equivalente de escolaridade obrigat ria Verificou se assim que o n vel de forma o de base dos Respons veis da Manuten o sendo na sua maioria superior 70 supera o indicado na Hip tese n 3 onde se admitia ser o seu n vel de forma o relativamente fraco Ainda assim considera se ser muito importante que a totalidade dos Respons veis da Manuten o tenha forma o escolar de n vel superior Esta informa o poder ser interpretada como indicadora da exist ncia de ainda alguma falta de sensibiliza o dos gestores das empresas que responderam ao question rio para a import ncia da Manuten o No que concerne forma o dos t cnicos
50. ate that only 40 of companies have software for maintenance management do not exists equipment of vibrometry and thermography and that 55 make specific training in maintenance Keywords Management Maintenance Operational Availability Competitiveness Loyalty Agradecimentos Professora Doutora Sacramento Costa e ao Engenheiro Carlos Paz pela sua grande disponibilidade e suporte orientador que se revelou fundamental para a elabora o deste trabalho Ao Instituto Nacional de Estat stica que atrav s do seu Departamento de Estat sticas Econ micas disponibilizou a informa o para a realiza o do estudo estat stico necess rio Ao Instituto de Apoio s Pequenas e M dias Empresas e Inova o IAPMEI na pessoa da T cnica Maria Jo o Rebelo pelo apoio que prestou na disponibiliza o das informa es relativas s PME L der Muito Obrigado Dedicat ria s minhas filhas Marta Sofia e Sandra Cristina e ao meu neto Diogo Miguel a quem muito amo pelo exemplo e manifesto carinho com que sempre me presentearam Simbologia e Abreviaturas AFNOR Association Fran aise de Normalisation APQC American Productivity and Quality Centre CAE Rev 3 Classifica o Portuguesa de Actividades Econ micas Revis o 3 DOwr Disponibilidade Operacional na ptica da Manuten o DOpr Disponibilidade Operacional na ptica da Produ o ERP Enterprise Resource Planning INE Instituto Naci
51. bril de 2011 atrav s de http www myq com br html revistas 54 54 abra20 htm 90 Anexo A Correio electr nico de resposta do INE ao PED 162976696 IS INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA STATISTICS PORTUGAL Data 31 07 2013 N Refa PED 162976696 Envio de Resposta Caro a Utilizador a M rio Sampaio e Castro Agradecemos o seu pedido n PED 162976696 Junto enviamos o ficheiro com a informa o solicitada Pelo facto do custo da informa o se encontrar abaixo do limiar m nimo de tarifa o a mesma segue sem custos associados Colocamo nos ao V dispor para eventuais esclarecimentos Com os nossos cumprimentos Apoio a Clientes INE Instituto Nacional de Estat stica IP N 808 201 808 rede fixa N 218 440 695 outras redes 9 00 s 17 30 dias teis Pedidos de Informa o Visite o INE em www ine pt Escolha Contacte nos Selecione Pedidos de Informa o Esclarecimentos ou siga este link Fax 218 454 084 Direitos de Propriedade A informa o disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estat stica I P da sua exclusiva responsabilidade estando lhe reservados todos os direitos de acordo com o c digo da Propriedade Industrial D L n 36 2003 de 5 de mar o e o c digo do Direito de Autor e dos Direitos Conexos Lei n 50 2004 de 24 de agosto O acesso informa o n o d direitos de propriedade ao utilizador A utiliza o da informa o para outros fins al m do direito normal de cit
52. ciclo de vida de um bem destinadas a mant lo e rep lo num estado em que ele pode desempenhar a fun o requerida p 11 Ainda esta mesma Norma define bem como qualquer elemento componente aparelho subsistema unidade funcional equipamento ou sistema que possa ser considerado individualmente p 12 Para Cabral 2006 e segundo o ponto de vista pr tico Manuten o conjunto das ac es destinadas a assegurar o bom funcionamento das m quinas e das instala es garantindo que elas s o intervencionadas nas oportunidades e com o alcance certos por forma a evitar que avariem ou baixem de rendimento e no caso de tal acontecer que sejam repostas em boas condi es de operacionalidade com a maior brevidade tudo a um custo global optimizado p 2 Em nossa opini o a defini o de Manuten o indicada pela Norma EN NP 13306 de 2007 ainda que correcta n o explicita aspectos que s o importantes no contexto da gest o actual das organiza es Assim segundo n s a Manuten o conjunto de ac es t cnico administrativas e de gest o que permitem durante o ciclo de vida de um bem manter repor ou melhorar o seu estado de conserva o ou funcionamento respeitando as regras de seguran a sa de higiene e o ambiente tendo igualmente em aten o a minimiza o dos respectivos custos O ciclo de vida de um bem inicia se com uma ideia da sua necessidade utiliza o 1 segue se a sua concep o
53. clus es sobre o seu Estado de Condi o e Finalmente elaborado um Relat rio do Estado de Condi o do Equipamento onde se efectuam as Recomenda es das ac es de manuten o a desenvolver Com os dados obtidos atrav s do Acompanhamento de Condi o dados referentes a par metros de funcionamento e desgaste sempre poss vel atrav s de uma fun o estat stica tentar encontrar a express o que possa representar a evolu o previs vel desses par metros e deste modo fazer uma melhor previs o das eventuais interven es a realizar de modo a garantir a Disponibilidade Operacional solicitada pela Produ o com interven es atempadas e a custos mais optimizados O conjunto de fases da Metodologia indicada para a implanta o da Manuten o Condicionada est sintetizado no Fluxograma da figura 22 Na figura 22 apresenta se a tracejado fino o feedback que se pode obter a partir da An lise de Dados Tend ncias e Conclus es Esta informa o de retorno muito importante pois permite efectuar correc es a montante no que concerne s tecnologias de acompanhamento de condi o definindo as de um modo mais adequado s situa es reais da instala o assim como no que diz respeito aos equipamentos seleccionados e ainda aos crit rios de selec o assim muito importante neste processo ter a no o que se trata de uma ac o que deve realizar se proactivamente para optimiza o dos resultados
54. cnologia produtividade e qualidade resultou numa forte competi o Hoje as ind strias esfor am se para conseguir uma melhoria na efici ncia em todos os seus dom nios para serem mais competitivas no mundo aceleradamente global A competitividade um factor diferenciador em todos os ramos da ind stria Ser competitivo passa muita das vezes por ser diferente e esta diferencia o pode estar nos processos produtivos nas formas de aquisi o de mat rias primas etc muitas empresas procuram a competitividade na produ o pois produzindo mais reduz se o custo do produto produzido aumentando assim a respectiva margem de lucro Igualmente se pode melhorar a competitividade atrav s da melhoria da qualidade do produto ou do servi o prestado neste sentido que a manuten o industrial vem assumindo um papel decisivo na obten o do diferencial competitivo cada vez mais explorado pelas ind strias Esse diferencial alcan ado atrav s da adop o das pol ticas de manuten o que hoje s o largamente utilizadas nos diversos ramos da ind stria desde as manufactureiras at s prestadoras de servi os Segundo Cabral 2006 os objectivos da manuten o industrial t m que ser ligados aos objectivos globais da empresa j que a manuten o afecta a rentabilidade do processo produtivo por via tanto da sua influ ncia no volume e na qualidade da produ o como do seu custo por um lado melhora o desempenho e a disponibilida
55. consci ncia do que necess rio fazer para melhorar o desempenho do Servi o da Manuten o Tendo em aten o que este estudo foi realizado com uma base muito limitada de respostas ao question rio enviado os resultados obtidos devem ser enquadrados no seu contexto espec fico isto v lidos apenas para a amostra observada e servindo de pistas para novas investiga es 86 As pistas para novas investiga es sugeridas pelos resultados pela discuss o e confronto com as hip teses poder o ser Efectuar uma Consulta similar dirigida a um n mero substancialmente maior de empresas segmentadas por CAE e integrando a solicita o da informa o sobre a Disponibilidade Operacional Isto permitiria termos uma vis o mais correcta e alargada da realidade da Manuten o nas PME portuguesas e estudar poss veis solu es para os problemas detectados Obten o de Benchmarks mais actualizados por cada Sector de Actividade e que digam respeito s empresas industriais transformadoras dos pa ses que est o na vanguarda das tecnologias e com quem Portugal est a competir no presente cen rio da globaliza o Com isto seria poss vel efectuar uma compara o com os resultados obtidos nas nossas PME saber onde estamos situados e assim dispor se da informa o necess ria Tomada de Decis o no sentido do ganho de competitividade 87 Refer ncias Bibliogr ficas Amaral L M 2009 Cen rios para o futuro das econ
56. das empresas que responderam ao question rio apenas 55 indica fazer forma o em manuten o ao seu pessoal t cnico conforme mostra o gr fico 21 Distribui o Percentual da Forma o pelas Empresas DE Empresas c Forma o E Empresas sy Forma o Gr fico 21 Distribui o percentual da Forma o pelas Empresas Fonte Elabora o pr pria No quadro 10 sintetizam se os dados recolhidos relativamente Forma o sendo de salientar que do total dos T cnicos de Manuten o s 72 recebe forma o t cnica em manuten o condicionada O Custo Total com a Forma o nas empresas que responderam afirmativamente foi de 23 850 vinte e tr s mil oitocentos e cinquenta euros sendo que o Custo m dio da Forma o por empresa foi de 2 168 18 dois mil cento e sessenta e oito euros por ano Tendo em aten o o n mero de T cnicos de Manuten o que receberam 78 Forma o o custo ano empresa e por T cnico foi cerca de 341 00 trezentos e quarenta e um euros Conforme tamb m referido no quadro 11 o n mero Total de T cnicos de Manuten o nas empresas consultadas era de 97 dos quais tiveram forma o 70 Quadro 11 Quadro de s ntese dos resultados sobre Forma o dos T cnicos de Manuten o N T c cl Forma o T cnica 23 850 0 2 168 1 340 7 Fonte Elabora o pr pria S ntese das respostas ao Bloco 5 de quest es Melhoramento do Desempenho do Serv
57. das tecnologias de termografia e vibrometria e da forma o dos t cnicos Os resultados obtidos indicam que apenas 40 das empresas possuem software para Gest o da Manuten o n o possuem equipamento pr prio de termografia e vibrometria e que 55 faz forma o espec fica em Manuten o Palavras chave Gest o Manuten o Disponibilidade Operacional Competitividade Fideliza o Abstract To be more competitive in the industry it is necessary to take account of Product Quality Productivity Customer Satisfaction and Cost of Production An efficient management and effective maintenance will allow the company to have its production facility with greater operational availability higher production rates and still minimizing the rejections of products energy consumption and the environmental impact As a result a greater assurance in meeting deadlines and product quality leading to the customer satisfaction and their loyalty which will be an unquestionable competitive advantage In this work directed to the Portuguese SMEs of the Industrial Transformation Sector it is intended to identify through a survey by a questionnaire and analysis of the responses as is done the integration of the different types of maintenance on their management system including the use of a computer support management system the application of thermography and vibrometry and the technical training of the maintenance technicians The results indic
58. de do equipamento por outro acresce aos custos de funcionamento Assim sendo o segredo est em encontrar o ponto de equil brio entre o benef cio e o custo que maximize o contributo positivo da manuten o para a rentabilidade geral da empresa Este trabalho consiste num estudo explorat rio onde se pretende saber como que em Portugal as PME do Sector Industrial Transformador integram o conceito da Manuten o Condicionada no seu Sistema de Gest o da Manuten o nomeadamente atrav s da utiliza o de um Sistema de Gest o com apoio Inform tico as tecnologias de termografia e vibrometria e o modo como o fazem internamente ou outsourcing Para saber esta realidade foi realizado um inqu rito dirigido aos Respons veis pela Manuten o de um conjunto de PME do Sector Industrial de Transforma o Para concretizar os nossos objectivos organiz mos a disserta o em 5 cinco cap tulos No cap tulo um apresentamos a revis o da literatura efectuada sublinhando os aspectos relevantes orientados para os conceitos gen ricos de gest o da manuten o No cap tulo dois evidenciamos a rela o entre a gest o da manuten o e a competitividade No cap tulo tr s fazemos a apresenta o do estudo e a metodologia utilizada No cap tulo quatro apresentamos os resultados obtidos No cap tulo cinco efectuada a discuss o dos resultados obtidos e confronto com as hip teses enquadrando os na especificidade das re
59. do no gr fico 18 75 Distribui o Percentual Manuten o Condicionada 30 m Pr pria E Subcontratada Gr fico 18 Distribui o Percentual da Manuten o Condicionada Pr pria e Subcontratada Fonte Elabora o pr pria Distribui o Manuten o Correctiva Pr pria e Subcontratada Revela se que 95 das empresas que responderam ao question rio realizam a Manuten o Correctiva com os seus pr prios meios subcontratando apenas 5 a terceiros conforme mostra o gr fico 19 Distribui o Percentual Manuten o Correctiva BD Pr pria m Subcontratada Gr fico 20 Distribui o Percentual da Manuten o Correctiva Pr pria e Subcontratada Fonte Elabora o pr pria 76 S ntese das respostas aos Bloco 4 de quest es Ind Econ micos de Gest o Factura o Bruta A distribui o percentual dos valores da Factura o Bruta Anual m dia das empresas que responderam ao Question rio apresentada no gr fico 20 Distribui o Percentual Valores Factura o Bruta m 2 000 000 7 000 000 E 7 000 000 8 000 000 O 8 000 000 10 000 000 o 10 000 000 18 000 000 m 18 000 000 27 000 000 m 27 000 000 50 000 000 Gr fico 20 Distribui o Percentual dos Valores da Factura o Bruta das empresas Fonte Elabora o pr pria Observa se que 29 das empresas que responderam ao question rio indicam uma Factura o Bruta m dia anual no intervalo 7 000 000 a 8 000 000
60. e administrativa devidamente organizada custos de interven o para permitir o controlo e a tomada de decis o Um fluxograma da Gest o da Manuten o com apoio Inform tico incluindo os m dulos referidos pode apresentar se conforme a figura 13 PRA PEDIDOS da Manuten o Relat rios An lise de Resultados li TP Terminal da Produ o TM Terminal da Manuten o Figura 13 Fluxograma poss vel da Gest o da Manuten o com Apoio Inform tico Fonte Elabora o pr pria 34 1 4 Manuten o Condicionada J enfatiz mos que a miss o da Manuten o garantir a fun o dos equipamentos e sistema de uma instala o de modo a responder aos requisitos de um processo de produ o e preserva o do meio ambiente com fiabilidade seguran a e a custos adequados Por exemplo num simples caso de uma l mpada a miss o da Manuten o n o manter a l mpada equipamento mas sim a fun o do equipamento ilumina o Quando um equipamento deixa de desempenhar a sua fun o de modo n o previsto temos de admitir que em grande medida a Manuten o falhou As avarias com excep o das de colapso s bito felizmente poucas s o antecedidas de sinais e sintomas que podem e devem ser detectados e tratados atempadamente usual representar se este facto pela figura do iceberg conforme figura 14 A Avaria a Falha vis vel Figura 14 O iceberg da a
61. e 50 trabalhadores ter um servi o de manuten o de pequena dimens o pelo que ir o ser consideradas apenas as empresas que possu rem um efectivo de pessoal no intervalo entre 50 e 249 trabalhadores e que s o segundo ainda o INE 2011 num total de 2 074 58 3 2 Objectivos do Estudo No estudo realizado pretendeu se relativamente s PME acima tipificadas e Determinar se as empresas utilizam uma gest o da Manuten o com apoio inform tico possuindo o respectivo sistema inform tico e software espec fico de gest o e Conhecer se as empresas possuem equipamento pr prio de termografia e vibrometria e Saber qual o n vel de Forma o Escolar do Respons vel da Manuten o e dos T cnicos assim como a sua Forma o em Tecnologias de Manuten o Condicionada nomeadamente Vibrometria e Termografia e Apurar como realizada a Manuten o por tipos se recorrem a um servi o pr prio de outsourcing subcontrata o ou misto e com que distribui o percentual e Verificar o peso do Custo Anual da Manuten o na Factura o Anual Bruta das empresas e a sua rela o com o valor m dio do Benchmark conhecido e Saber do peso do Custo Anual da Subcontrata o no Custo Anual da Manuten o e a sua rela o com o valor m dio do Benchmark conhecido e Saber do peso do Custo Anual da Forma o dos T cnicos no Custo Anual da Manuten o e Indagar da primeira prioridade que os Respons
62. e 7 0 42 Um corpo real tem uma emiss o dada pela Lei de Stefan Boltzmann W oeT W Potencia radiante W m o Constante de Stefan Boltzmann 5 7x10 W K m T Temperatura absoluta K e Emissividade A figura 19 mostra em esquema o m todo pr tico de inspec o para recolha tratamento de imagem termograma e elabora o do respectivo relat rio de inspec o Recolha Imagens IR Therm CAM Reporter Ny O Dist ncia y o gt Humidade E a Ss Z Emissividade D Temp Ambiente z Per cia do T cnico s m ps 7 t fot q o a a Figura 19 M todo de Inspec o de Termografia Fonte Flir Systems 2004 adaptado Exemplos de Emissividades podem ser observados no quadro 1 43 Quadro 1 Emissividades t picas de alguns materiais Material Apresenta o Acabamento Emissividade A o inoxid vel Folha polido 0 14 Cobre Oxidado 0 6 0 7 Ferro e a o Oxidado 0 74 Tinta leo cinzento brilhante 0 96 Fonte Flir Systems 2004 adaptado Para a utiliza o desta tecnologia necess rio e Equipamento com sensor ptico adequado integrado numa c mara termogr fica para captar a energia infravermelha emitida pelo equipamento e Software espec fico para tratamento dos dados recolhidos atrav s do sensor ptico e emiss o de Relat rios e Hardware computador para suportar a Base de Dados de Termografia e para correr
63. e a competitividade consiste em transformar ideias em produtos de uma forma melhor mais r pida e mais barata que os concorrentes Entende se assim que uma dada empresa ser mais competitiva que outra sua concorrente se de um modo sustent vel conseguir obter a prefer ncia de compra dos seus produtos servi os por parte dos Clientes Uma instala o de produ o bem mantida com um n mero muito reduzido de interrup es inadvertidas possibilita maiores ritmos de produ o minimizando se ainda as rejei es de produtos defeitos de fabrico os custos de produ o os consumos energ ticos e o impacte ambiental Uma Manuten o eficiente e eficaz de acordo com o acima indicado possibilita uma maior garantia no cumprimento de prazos de entrega e na qualidade do produto assim como um custo final de produ o menor atendendo a que o custo de produ o o somat rio do custo das mat rias primas com o custo de fabrica o e o custo de manuten o o que levar satisfa o do Cliente Conseguir um Cliente satisfeito de forma sustent vel conduz sua Fideliza o e consequentemente a empresa que conseguir isto ter Vantagens Competitivas relativamente s suas concorrentes conforme indicado na figura 23 Na figura 23 sintetiza se atrav s de um fluxograma simples o racioc nio subjacente ao efeito que do nosso ponto de vista uma Manuten o realizada de modo eficaz e eficiente pode ter na rela o en
64. e medida e regula o e eventualmente bancos de ensaio e de controlo dos equipamentos e utilizando o conjunto de documentos necess rios manuten o do bem assim como pe as aprovisionadas pelo armaz m N vel IV Interven o Espec fica todos os trabalhos importantes de manuten o correctiva ou preventiva com excep o da renova o e da reconstru o Este n vel inclui ainda a calibra o dos aparelhos de medida utilizados para a manuten o e eventualmente a verifica o dos padr es de trabalho por organismos 14 especializados Pode ser efectuado por equipa que compreenda um enquadramento t cnico muito especializado numa oficina especializada dotada de ferramenta geral meios mec nicos de cablagem de limpeza e eventualmente bancos de teste e padr es de trabalho necess rios com a ajuda de todas as documenta es gerais ou particulares N vel V Renova o Reconstru o revis o geral reconstru o ou execu o de repara es importantes confiadas a uma oficina central Por defini o este tipo de trabalho efectuado pelo construtor ou representante oficial com os meios definidos pelo construtor e portanto pr ximos dos da fabrica o Quando se elaboram Cadernos de Encargos para presta o de servi os de Manuten o sempre especificado o n vel de interven o pretendido Podemos obter Informa o muito importante sobre o modo como devem ser elaborados os Contratos de Ma
65. e pudessem efectuar as repara es nas m quinas de produ o como melhor efic cia e rapidez Segundo Tavares 2005 surgiu assim na organiza o um rg o subordinado ainda opera o cuja miss o era a repara o das avarias hoje designada por Manuten o Correctiva Com a 2 Guerra Mundial 1939 1945 cresceram as preocupa es com a rapidez de produ o em particular do equipamento militar e ficou vis vel a necessidade de n o s se repararem as avarias como sobretudo evitar que elas ocorressem O pessoal t cnico respons vel pela Manuten o passou a desenvolver uma ac o de preven o que conjuntamente com a correc o completava a sua miss o As interven es de Manuten o eram feitas de acordo com calend rio de tempo normalmente indicado pelo fabricante das m quinas Este tipo de manuten o ficou conhecido como preventivo peri dico No in cio da d cada de 50 com o desenvolvimento da ind stria para reconstru o do p s guerra e a evolu o da avia o comercial a Manuten o passa a ter car cter Preventivo Sistem tico actuando em intervalos pr planeados na limpeza lubrifica o substitui o e verifica o das instala es Para Cabral 2006 a Manuten o Preventiva Sistem tica executada a intervalos de tempo preestabelecidos segundo um n mero definido de unidades de funcionamento ou tempo decorrido sem controlo pr vio do equipamento Em meados dos anos 60 e em Fran a de
66. eiras desalinhamento folgas exageradas e desapertos defeitos em rolamentos e rodas dentadas etc produzem comportamentos din micos t picos pass veis de interpreta o detec o de poss vel anomalia atrav s da an lise do espectro de vibra o para al m de contribu rem para elevar o n vel de vibra o do equipamento mec nico A fig 15 mostra um exemplo de v rios espectros em cascata de uma bomba giSE Overall 27 09 2008 04 06 2008 09 02 2008 16 10 2007 ca Sa 20000 40000 60000 25 02 2009 10 53 53 Figura 15 Exemplo de v rios espectros em cascata de vibra o de uma bomba Fonte Elabora o pr pria Para a utiliza o desta tecnologia necess rio e Equipamento com sensor medidor de vibra es para captar a energia vibrat ria emitida pelo equipamento 38 e Software espec fico para tratamento dos dados recolhidos atrav s do sensor analisar os espectros de vibra o e emiss o de Relat rios e Hardware computador para suportar a Base de Dados de Vibrometria e onde corre o software espec fico de tratamento de dados e T cnico com forma o espec fica em vibrometria e devidamente treinado e Defini o dos n veis de vibra o normal alarme e limite de paragem Esta tecnologia pressup e assim uma metodologia para a prepara o recolha e tratamento dos dados de vibrometria que ir o permitir definir um estado de condi o do equipamento mec nico num dado mom
67. eito fundamental para ter uma primeira compreens o da manuten o de um bem Obt m se na pr tica dividindo o n mero total de avarias ocorridas pelo tempo total decorrido N TotalA varias E TempoTotalDecorrido Para uma visualiza o deste conceito na vida de um bem normalmente utilizada a representa o gr fica da chamada Curva da Banheira conforme mostrado na fig 5 gt Juventude Maturidade Obsolesc ncia tempo Fig 5 Representa o da evolu o da Taxa de Avarias Curva da Banheira Fonte Assis 2010 adaptada Nesta Curva podem ser distinguidas tr s zonas Juventude Maturidade e Obsolesc ncia Na sua interpreta o temos uma fase inicial Juventude onde a 16 Taxa de Avarias inicialmente elevada atribu vel a defeitos de fabrico montagem instala o deficiente adapta o de funcionamento erros de condu o e manuten o qual se segue uma estabiliza o Maturidade considerada como o per odo de vida til seguindo se a fase em que com o avan o da idade o n mero de avarias vai crescendo e o bem caminha para a obsolesc ncia Na pr tica utilizada a chama Taxa de Avarias m dia que expressa o n mero de avarias por unidade de opera o horas Km ciclos etc e MTBF Mean Time Between Failures tempo m dio expect vel entre avarias Exprime se em horas e indica o n de horas expect vel de bom funcionamento de um bem entre duas avarias consecut
68. em de software espec fico para gest o da manuten o Fonte Elabora o pr pria Equipamento de vibrometria termografia e softwares espec ficos de tratamento de dados Constat mos que relativamente ao equipamento de vibrometria e termografia assim como no que concerne aos respectivos softwares para tratamento dos dados respectivos as empresas consultadas indicaram n o possu rem quaisquer destes meios como sua propriedade S ntese das respostas ao Bloco 2 de quest es N vel de Forma o Escolar N vel de forma o escolar do Respons vel da Manuten o Verifica se que 70 dos Respons veis do Servi o de Manuten o das empresas que responderam ao question rio t m forma o de n vel superior 25 possuem o 12 Ano de escolaridade obrigat ria ou equivalente e 5 possuem o 9 Ano de escolaridade b sica conforme indicado no gr fico 9 70 Distribui o Percentual N vel Forma o Escolar Respons vel Manuten o D Emp RS E Emp R12 o Emp R9 Gr fico 9 Distribui o percentual do n vel de forma o escolar do Respons vel do Servi o de Manuten o Fonte Elabora o pr pria N vel de Forma o escolar dos T cnicos de Manuten o Observa se que 55 dos T cnicos de Manuten o das empresas que responderam ao question rio t m o 12 ano de escolaridade 25 t m o 9 ano de escolaridade existindo ainda 20 que n o t m a escolaridade b sica conforme indicado no gr
69. emas de aplica es Especialistas em redes e comunica es Administradores de Bases de Dados Administrativos Figura 11 Enquadramento Organizacional do Sl Fonte Serr o 2006 1 3 1 5 Implanta o de um Sistema de Informa o SI A qualidade da tomada de decis o aos diferentes n veis hier rquicos da empresa a n vel estrat gico ou operacional assim como a interactividade interna e externa clientes e fornecedores depende em grande medida das informa es que est o dispon veis da sua coer ncia e da facilidade de acesso s mesmas As informa es imprecisas desencontradas e desactualizadas ir o afectar de modo muito negativo todo o SI desacreditando o e por isso tornando o in til Deste modo uma boa implanta o do Sl reveste se de uma import ncia capital para O Seu sucesso Antes de se implantar qualquer sistema desta natureza de import ncia relevante proceder a uma an lise que determine correctamente qual o ponto de partida n vel de organiza o da empresa e de predisposi o para a mudan a e qual ser o ponto de chegada isto quais s o os objectivos que se pretendem alcan ar 29 Nesta perspectiva tamb m importante ter uma ideia do modo como se v o utilizar as TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o para evitar que se corram riscos desnecess rios pois a utiliza o crescente das TIC ao mesmo tempo que aumenta a capacidade das organiza es em obter manter
70. embro que tamb m tem por base a recomenda o da Comiss o Europeia de 6 de Maio de 2003 A categoria das micro pequenas e m dias empresas PME constituida por empresas com menos de 250 pessoas ao servi o e volume de neg cios inferior ou igual 50 000 000 ou balan o total do activo liquido inferior ou iqual 43 000 000 93 Anexo B Blocos de Perguntas do Question rio DA EMPRESA N TRABALHADORES DA MANUTEN o Sistema Inform tico para Servi o da Manuten o Programa software para Gest o da Manuten o C mara de Termografia Programa software para Tratamento Imagens Medidor Analisador Vibra es Mec nicas Programa software para an lise Vib Mec nicas NOTA Assinalar com uma X a sua resposta 94 MEIOS HUMANOS DO Superior 12 Equiv 9 Ano Respons vel da Manuten o DO S IE Ano T cnicos de Manuten o SR S S D Forma o T cnica Tecnologias Manuten o Condicionada o e SIM N O siM N O Respons vel da Manuten o 1 1 Y Doo SiM N O sm N O T cnicos de Manuten o 1 B3 COMO REALIZA A MANUTEN O O SIM N O Pr pria _ Subcont Manuten o Prevent Sistem tica f O SIM N O Pr pria Subcont Manuten o Condicionada DO SM NAO e Propria subcome Manuten o Correctiva lo B4 Tendo em aten o o Bi nio 2011 2012 indicar Va
71. ento Se for realizada a monitoriza o das vibra es medidas periodicamente poss vel saber da tend ncia de evolu o e por extrapola o com os devidos cuidados ter uma aproxima o data em que se ir atingir o limite de alarme A partir deste primeiro patamar as inspec es para recolha de dados de vibra o ter o uma maior frequ ncia devendo o equipamento ser parado quando se atingir o patamar de limite de paragem conforme pode ser visualizado na figura 16 ACOMPANHAMENTO DE CONDI O VIBROMETRIA VIBRA ES Limites ISO 10816 afinados com a pr tica Limite de Paragem Alarme In cio do Defeito T1 T2 T3 T4 To l l Periodicidade Normal Recolha Dados TEMPO T Periodicidade MAIS APERTADA Figura 16 Acompanhamento de Condi o por Vibrometria Fonte Craveiro et al 1994 adaptada Para Cabral 2006 esta tecnologia particularmente eficaz para determina o do estado de condi o de equipamentos mec nicos rotativos nomeadamente bombas 39 compressores ventiladores e extractores etc por determina o de vibra es no motor el ctrico de accionamento e no equipamento accionado bomba compressor ventilador extractor etc sendo poss vel identificar para t cnicos experientes o componente ou componentes que est o a funcionar defeituosamente O processo de an lise de vibra es numa m quina consiste de quatro etapas todas cr ticas para
72. ento de Condi o Manuten o Condicionada e Preditiva afiguram se ainda em grau insuficiente As dificuldades que est o na origem desta situa o n o s o totalmente conhecidas no entanto admite se serem de tr s tipos e Falta de conhecimento das suas virtualidades isto das potencialidades de informa o para a ajuda Tomada de Decis o e Falta de recursos financeiros para aquisi o do hardware e software de gest o assim como dos equipamentos de vibrometria e termografia e Falta de t cnicos com a forma o adequada para utilizarem os meios tecnol gicos necess rios O estudo dirige se s PME do Sector Industrial Transformador Portugu s De acordo com o DL 372 2007 de 6 11 Corresponde Recomenda o n 2003 361 CE da Comiss o Europeia de 6 de Maio a categoria das micro pequenas e m dias empresas PME constitu da por empresas que empregam menos de 250 trabalhadores e cujo volume de neg cios anual n o excede 50 M cinquenta milh es de euros ou cujo balan o de fecho do exerc cio n o excede 43 M quarenta e tr s milh es de euros Na categoria das PME uma pequena empresa emprega menos de 50 trabalhadores e possui um volume de neg cios que n o excede 10 M dez milh es de euros Uma microempresa define se com emprego de menos de 10 trabalhadores e um volume de neg cios inferior a 2 M dois milh es de euros Para o estudo em causa considera se que uma PME com menos d
73. esvantagens falta de flexibilidade e requisitos de introdu o de dados pesados e complexos sendo mais teis as aplica es espec ficas aut nomas Todavia poder ser importante garantir a possibilidade de transfer ncia de informa o entre os dois sistemas Tipicamente o software que comp e o Sl para a Gest o da Manuten o integra conforme indicado na figura 13 os seguintes m dulos espec ficos e Equipamentos onde se regista o Bl do equipamento nomeadamente caracter sticas t cnicas cat logos desenhos informa o t cnica localiza o custo de aquisi o fornecedor etc e Planeamento onde se calendariza no tempo as interven es de manuten o de car cter preventivo gerando se todas as interven es com base nas periodicidades definidas 33 e Ordens de Trabalho onde se geram os documentos de interven o designados por Ordens de Trabalho OT que s o distribu das aos t cnicos e Hist rico onde se regista o hist rico de todas as interven es de manuten o atrav s dos dados recolhidos nos relat rios efectuados pelos t cnicos data hora in cio e fim da interven o pessoal interveniente sobressalentes materiais consumidos medi es e controlo etc e Gest o de Stocks atrav s do qual se gerem os materiais existentes no armaz m da Manuten o entradas sa das ponto de encomenda etc e Relat rios atrav s do qual poss vel obter sa das de informa o t cnica
74. fica o as Regi es NUTS Ill seleccionadas s o apresentadas no gr fico 4 Este gr fico mostra que a seguir Regi o da Grande Lisboa est a Regi o do Ave e depois a do Grande Porto no que concerne ao VVN em 2011 62 VALOR VOLUME NEG CIOS em ME INE 2011 E T MEGA B PINHAL LITORAL D PEN NSULA DE SET BAL ELEZRIA DO TEJO EB GRANDE PORTO E GRANDE LISBOA DENTRE DOURO E VOUGA C VADO BD BAIXO VOUGA DAVE Gr fico 4 Distribui o do VVN das PME do Sector Industrial de Transforma o nas Regi es NUTS Ill escolhidas Fonte INE 2011 adaptado Tomando por base esta selec o obteve se um universo de 1 633 empresas que correspondem a 79 do n mero total 2 074 com um VVN de 14 807 302 152 que constitui aproximadamente 77 do valor global total 19 257 789 906 e que se considerou como o universo em estudo conforme consta no quadro 5 Quadro 5 Distribui o do n mero de empresas a consultar pelas Regi es NUTS III Ind strias Transformadoras Ano 2011 Total Empresas Seleccionadas 1 633 Regi es NUTS III N Empresas v 7 293 17 94 o pi fon f De rolom onr o DI5 ajaloo 3 olol gt lt g gt 515 la lo x o e ajaj j2 e Q oir jo Ojoj lt v c e Je o olo o alo o o o ei lt Lo p to o Yo 157 96 179 10 96 187 235 eziria do Tejo 2 33 Pen nsula de Setubal 5 27 1439 233 62 380 527 16 29
75. fico 10 Distribui o Percentual Nivel Forma o Escolar T cnicos Manuten o D Emp T12 E Emp T9 O Emp TOu Gr fico 10 Distribui o percentual do n vel de forma o escolar dos T cnicos de Manuten o Fonte Elabora o pr pria 71 S ntese da Forma o T cnica em Manuten o Condicionada Respons veis do Servi o de Manuten o Verifica se que apenas 25 dos Respons veis do Servi o de Manuten o t m forma o em Manuten o Condicionada Vibrometria conforme indicado no gr fico 11 Distribui o Percentual Resp Manuten o Forma o Vibrometria D Emp Resp Vib SIM m Emp Resp Vib N o Gr fico 11 Distribui o percentual da forma o dos Respons veis do Servi o de Manuten o em Vibrometria Fonte Elabora o pr pria Verifica se que igualmente apenas 25 dos Respons veis do Servi o de Manuten o t m forma o em Manuten o Condicionada Termografia conforme indicado no gr fico 12 Distribui o Percentual Resp Manuten o Forma o Termografia E Y Emp Res Man Term SIM m Emp Res ManTerm N o Gr fico 12 Distribui o percentual dos Respons veis do Servi o de Manuten o com forma o em Manuten o Condicionada Termografia Fonte Elabora o pr pria 72 T cnicos de Manuten o Constatamos que apenas uma reduzida percentagem de 5 dos T cnicos de Manuten o das empresas que responderam ao question rio t m
76. gens Competitivas Figura 9 Classifica o da Informa o segundo a sua finalidade Fonte Moresi 2000 adaptado Os esfor os principais de uma organiza o neste mbito devem centrar se na obten o e manuten o da informa o cr tica m nima e potencial sendo de salientar que nem sempre f cil estabelecer a diferen a No contexto de uma organiza o a informa o deve atender s necessidades dos diferentes n veis de gest o Assim h a considerar e A informa o destinada Gest o de Topo estrat gica que possibilita ao n vel institucional observar as vari veis presentes nos ambientes externo e interno com a finalidade monitorizar e avaliar o desempenho o planeamento e as decis es de alto n vel 26 e A informa o destinada Gest o Interm dia t ctica que permite ao n vel interm dio observar as vari veis presentes nos ambientes externo e interno monitorizar e avaliar os seus processos o planeamento e a tomada de decis o de n vel t ctico e A informa o destinada Gest o Operacional que possibilita ao n vel operacional executar as suas actividades e tarefas monitorizar o espa o geogr fico sob sua responsabilidade o planeamento e a tomada de decis o de n vel operacional 1 3 1 3 O Valor da Informa o Para Rasc o 2004 sob o ponto de vista intr nseco qualidade a informa o deve possuir um conjunto de caracter sticas que a tornem til para o fim a
77. he uma fun o apenas subsidi ria do processo de produ o ou que disponha de um compressor de ar de reserva n o ter a mesma relev ncia na perspectiva da Manuten o Segundo a Norma EN NP 13306 de 2007 Manuten o Correctiva efectuada depois de detectada uma avaria e tem como objectivo repor o bem num estado em que se possa realizar a fun o requerida J a Manuten o Preventiva realizada a intervalos de tempo predeterminados ou de acordo com crit rios prescritos com a finalidade de reduzir a probabilidade de avaria ou de degrada o do funcionamento do bem A Manuten o Preventiva sob o ponto de vista da gest o o objectivo da pol tica de Manuten o Antes de detectar a falha Ap s a detec o da falha Preventiva Correctiva Sistem tica Evitar a Avaria Ao g lt o i o i o o Q 14 Programada Preditiva Previs o da Falha Figura 3 Tipos de Manuten o Fonte Norma NP EN 13306 de 2007 adaptada No mbito da Manuten o Preventiva podem ser considerados dois tipos b sicos Manuten o Preventiva Sistem tica e Manuten o Condicionada sendo que esta ltima utilizando se a projec o no futuro dos dados obtidos pode conduzir Manuten o Preditiva A Manuten o Preventiva Sistem tica efectuada em intervalos de tempo preestabelecidos ou segundo um n mero definido de unidades de utiliza o sem se determinar o Estado de C
78. i o de Manuten o Com o conjunto de perguntas integrado no Bloco 5 pretendia se saber da opini o dos Respons veis do Servi o de Manuten o quanto Primeira Prioridade de ac o para melhorarem o desempenho do seu servi o Constatamos que para 65 dos Respons veis pelo Servi o de Manuten o a Primeira Prioridade Melhorar a Forma o T cnica seguindo se a Melhoria dos Meios T cnicos com 20 o Aumento do Or amento da Manuten o com 10 e o Aumento do N mero de T cnicos com 5 conforme indicado no gr fico 22 Distribui o Percentual da 1 Prioridade para Melhoramento Desempenho Servi o Manuten o 10 E Melhorar Forma o T cnica E Aumento N mero de T cnicos O Melhoria Meios T cnicos D Aumento Or amento Manuten o Gr fico 22 Distribui o percentual da Primeira Prioridade das ac es para melhorar o Desempenho do Servi o de Manuten o Fonte Elabora o pr pria 19 Cap tulo 5 Discuss o de Resultados e confronto com as Hip teses No presente cap tulo procede se discuss o dos resultados e ao confronto dos mesmos com as hip teses em estudo Os resultados obtidos com o question rio que foi enviado s PME do Sector Industrial Transformador Portugu s que se apresentaram no cap tulo anterior t m que ser enquadrados no seu contexto espec fico tendo em aten o o n mero significativamente reduzido de respostas v lidas relativamente dimens
79. ig ncias de aumento da qualidade dos produtos e servi os pelos consumidores a Manuten o passou a ser um elemento relevante no desempenho dos equipamentos com um grau de import ncia equivalente ao que era atribu do Opera o Para Tavares 2005 este reconhecimento foi adoptado pela ISO International Organization for Standardization quando em 1993 rev a norma s rie 9000 para incluir a fun o Manuten o no processo de certifica o Deu se assim o reconhecimento j identificado pela ONU em 1975 da estrutura organizacional de equival ncia dessas duas fun es no incremento da qualidade aumento da fiabilidade operacional redu o de custos e redu o de prazos de fabrica o e entrega garantia da seguran a do trabalho e da preserva o do meio ambiente Mais tarde a Norma ISO 9001 2000 vem acentuar o conceito de melhoria cont nua A melhoria cont nua consubstancia segundo Cabral 2006 uma an lise cr tica sistem tica do que se faz e com que resultado para o cliente Uma vis o global da perspectiva de evolu o hist rica dos objectivos das pol ticas de manuten o ao longo do tempo pode ser condensada conforme mostrado na figura 1 1940 1950 1980 2002 Figura 1 Evolu o dos objectivos das pol ticas de Manuten o Fonte Quintas 1988 1 2 Principais Defini es da Manuten o usual tomarem se como refer ncias de informa o e doutrina na rea da Manuten o as defini
80. iva Sistem tica como o intervalo compreendido entre duas Revis es Gerais que envolvem todos os trabalhos de repara o afina o e substitui o executados durante a paragem do equipamento Assim segundo este movimento conhecido mais tarde como a Escola Russa deveriam ser estabelecidas periodicamente inspec es sistem ticas para determinar a evolu o das condi es de funcionamento e detectar os defeitos e em fun o desses resultados seria ent o marcado o momento da Revis o Geral Esta proposta ficou conhecida como Manuten o Selectiva e foi a precursora da chamada Manuten o Baseada na Condi o ou Manuten o Condicionada e Preditiva Segundo Cabral 2006 na manuten o condicionada a decis o da interven o preventiva tomada no momento em que existem evid ncias de avaria eminente ou quando se d a aproxima o a um n vel de degrada o predeterminado As caracter sticas desta Manuten o s o prediz as condi es dos equipamentos detecta o mau funcionamento e planeia a interven o reduz o custo por evitar paragens desnecess rias exige aparelhos de medi o e instrumenta o inspec o simples com observa es frequentes aumenta a disponibilidade aumenta a fiabilidade promove uma qualidade mais constante aumenta a produtividade melhora competitividade e aumenta o MTBF Tempo M dio de Bom Funcionamento entre Avarias No in cio dos anos 70 os ingleses v m real ar a quest o do en
81. ivas Este conceito tem a seguinte express o matem tica MTBF 2 Este conceito referido por vezes pelo fabricante do bem mais frequentemente equipamento ou componente el ctrico electr nico com refer ncia a um determinado n mero de horas Deste modo na pr tica se for indicado que um determinado equipamento ou componente tem um MTBF de 10 000 horas isto significa que em termos m dios este equipamento ou componente ter uma avaria em cada 10 000 horas de funcionamento Assim sendo um equipamento ou componente que tenha por exemplo um MTBF de 15 000 horas ter uma operacionalidade maior que outro igual com um MTBF de 10 000 horas e Fiabilidade R exprime a probabilidade de um bem cumprir a fun o requerida sob determinadas condi es e dentro de um dado intervalo de tempo Exprime se em percentagem Este conceito tem a seguinte express o matem tica caso da taxa de avarias constante 4t Ro e Assim se for indicado que a Fiabilidade R de um bem de 90 para um tempo de funcionamento de 1 um ano significa que ao fim deste tempo de funcionamento a probabilidade do bem poder estar operacional de 90 17 e Manutibilidade a aptid o que um bem tem para sob condi es de utiliza o definidas ser mantido ou reposto num estado que possa cumprir uma fun o requerida depois de ser reparado em condi es determinadas e utilizando os procedimentos e meios indicados Segundo As
82. lor m dio Anual da Factura o Bruta Euros Valor m dio Anual do Custo Total Manuten o o Euros Valor m dio Anual Custo da Subcontrata o Manuten o o Euros Valor m dio Anual do Custo Forma o Pessoal Manuten o o Euros 95 Tendo em aten o as quatro SITUA ES CONSIDERADAS assinale as suas Prioridades para melhorar os resultados da actividade do seu Servi o de Manuten o SITUA ES CONSIDERADAS 1 P 2 P 3 P 4 P Melhorar Forma o dos T cnicos J Aumentar N T cnicos da Manut J Melhorar os Meios T cnicos J Aumentar Or amento da Manut J C A A E E O E O DE O OR ER E Forma o T cnicos Inclui aquisi o de conhecimentos t cnicos mais adequados fun o N T cnicos Manut Quantitativo de pessoal t cnico necess rio Meios T cnicos Inclui instala es oficinais ferramentas equipamento de medi o teste etc Or amento Manuten o Inclui verba para aquisi o de materiais sobressalentes e servi os necess rios s ac es de manuten o Em caso de qualquer D vida Por favor contactar me Telem vel 935132235 E mail mariosampaiocastro GQgmail com DEPOIS DE PREENCHER ENVIAR PARA mariosampaiocastro vgmail com 96 Anexo C Minuta da Carta de Apresenta o da Tese enviada s Empresas CARTA DE APRESENTA O Lx 2013 Exmos Srs Sou aluno do Instituto Superior de Gest o ISG e estou a prepar
83. m servi o de Manuten o devidamente organizado A fiabilidade dos dados introduzidos no sistema deve ser garantida para que os resultados sejam cred veis 32 Cuignet 2006 refor a a ideia de que a Gest o da Manuten o Assistida por Computador deve integrar as boas pr ticas e ser devidamente compreendida e explorada pelo pessoal envolvido devidamente formado Ainda segundo este autor o sistema deve englobar as fun es de planifica o e acompanhamento dos recursos humanos gest o da manuten o preventiva gest o dos registos hist ricos gest o dos m todos de manuten o gest o financeira e relat rios de explora o operacionais Como qualquer outro sistema inform tico o sistema de Gest o da Manuten o envolve a exist ncia de hardware computador servidor terminais e perif ricos e o software que integra a Base de Dados e a aplica o que faz o processamento dos dados e gera a informa o Na pr tica o software do Sistema de Informa o para a Gest o da Manuten o pode ser um produto espec fico aut nomo ou estar integrado como um m dulo de uma plataforma global de gest o administrativa ERP Enterprise Resource Planning Para Cabral 2006 na pr tica constata se que dada a complexidade inerente Gest o da Manuten o que envolve para al m dos dados financeiros para apuramento dos custos tamb m os t cnicos os m dulos integrados nos ERP ficam aqu m das necessidades apresentando algumas d
84. ma o de qualidade para apoio Tomada de Decis o A informa o dever assim ser Pertinente Oportuna Exacta capaz de Reduzir a Incerteza constituir um Elemento de Surpresa e estar Acess vel A figura 12 revela o enquadramento para a Tomada de Decis o onde observa a coloca o do gestor na intersec o das tr s esferas Estrat gia T ctica e Log stica 31 A Tomada de DECIS O A Informa o Estrat gia Defini o do OBJECT EMPRESARIAIS CONDICIONALISMOS TICOS LEGAIS E TYINIISINYV TY1DOS YOIINONODI IAVANIIVINILSNS e Comunica es M rio Sempeio e Castro Figura 12 Enquadramento da Tomada de Decis o Fonte Elabora o pr pria 1 3 2 O Sistema de Informa o da Gest o da Manuten o A complexidade e a quantidade de dados a processar e informa o a disponibilizar na gest o da Manuten o moderna s pode ser realizada eficazmente e em tempo til com apoio de um Sistema Inform tico Para Cabral 2006 um sistema de Gest o da Manuten o tem que ter em linha de conta dois aspectos essenciais e Intervir proactivamente na vertente t cnica cadastro de equipamentos planeamento emiss o ordens de trabalho registo hist rico gest o de stocks estat stica de avarias relat rios de s ntese etc e apurar os custos que decorrem dessa interven o e Como todos os sistemas de gest o exige o contributo empenhado e decisivo das pessoas e pressup e u
85. mb m que a partir do ponto ptimo em investimento com manuten o preventiva mais investimentos trazem poucos benef cios para a redu o dos custos da falha e acabam por elevar o custo total 12 aa custo custos com manuten o custo N Ponpa total preventiva w Sn Mn l Fa e o custo decorrentes de nm i falhas Grau de aplica o de manuten o preventiva Gr fico 2 Representa o gr fica Custos vs Grau de aplica o de Manuten o Preventiva Fonte Marconi et al 2003 adaptado O gr fico 3 mostra que a busca por falha zero 100 de disponibilidade requer gastos cada vez maiores com manuten o o que acarreta uma consequente redu o do lucro da opera o Encontrar o ponto ptimo de disponibilidade em que o custo da manuten o proporciona um n vel de disponibilidade capaz de gerar m ximo lucro opera o o grande desafio na gest o da manuten o Gr fico lucro versus disponibilidade Lucro A Custo da manuten o Lucro M ximo i Lucro zero gt 100 disponibilidade Ponto ptimo Disponibilidade Gr fico 3 Representa o gr fica da varia o do Lucro com a Disponibilidade Fonte Marconi et al 2003 adaptado 1 2 3 N veis de Manuten o As interven es de manuten o quer do mbito preventivo quer correctivo desenrolam se segundo v rios n veis Estes n veis de interven o definem n o s a profundidade da i
86. nsformador Portugu s pretendeu se com este Estudo Explorat rio fazer uma aproxima o ao conhecimento da situa o da presente realidade portuguesa deste Sector Constatou se que apenas 40 das PME do Sector Industrial Portugu s que responderam ao question rio possu a um sistema inform tico com software espec fico para o apoio gest o da manuten o Esta situa o configura uma defici ncia de meios para que se possa fazer uma gest o da Manuten o em termos actuais mais eficaz e eficiente O n mero elevado de registos a efectuar nomeadamente no que concerne ao cadastro dos equipamentos planeamento da manuten o Ordens de Trabalho hist rico das interven es consumos de materiais gest o de stocks assim como c lculo e disponibilidade dos indicadores de gest o t cnica e econ mica implica a exist ncia de um apoio inform tico com software espec fico S assim ser poss vel ao Gestor da Manuten o ter efectivamente o controlo da sua instala o e fazer a optimiza o de resultados com base em informa o real e coerente integrada com o c lculo e monitoriza o de indicadores de gest o organizado num tableau de bora Relativamente aos meios tecnol gicos pr prios necess rios Manuten o Condicionada nomeadamente equipamento de vibrometria e termografia assim como a exist ncia de softwares espec ficos para tratamento dos dados verificou se que nenhuma das empresas comportava este tipo de meios
87. nterven o assim como a qualifica o do interveniente S o assim definidos 5 cinco n veis de acordo com Ferreira Faro Pereira e Craveiro 1993 Segundo a Norma AFNOR FDX60 000 de 2002 os cinco n veis s o os seguintes N vel Ac o Simples regula es simples previstas pelo construtor por meio de elementos acess veis sem nenhuma desmontagem ou abertura do equipamento Fundamentalmente inspec o visual e regula es simples N vel Il Opera o Corrente repara es por substitui o normal dos elementos previstos e opera es menores de manuten o preventiva tais como lubrifica o ou controlo de bom funcionamento Pode ser efectuada por t cnico habilitado de qualifica o m dia no local com a ferramenta port til definida pelas instru es de manuten o e com a ajuda destas instru es Utiliza pe as de substitui o transport veis e que se encontram sem atrasos na proximidade imediata do local de utiliza o N vel Ill Opera o Especializada identifica o e diagn stico de avarias repara es por troca de componentes ou elementos funcionais repara es mec nicas menores e todas as opera es correntes de manuten o preventiva tais como regula es gerais ou aferi es de aparelhagem de medida Pode ser efectuada por t cnico qualificado no local ou num local de manuten o com a ajuda das ferramentas previstas nas instru es de manuten o bem como de aparelhos d
88. nuten o o que conduz a uma percentagem de 4 do total A m dia do total de trabalhadores por empresa de 111 cento e onze e a m dia do total de t cnicos de manuten o por em presa de 5 cinco Ainda neste mbito deve ser referido que a moda do total de trabalhadores das empresas de 86 oitenta e seis e que a moda dos t cnicos de manuten o de 2 dois Estes resultados evidenciam assim existir um quantitativo bastante reduzido de t cnicos de manuten o para efectuar a manuten o das instala es nas empresas observadas No que diz respeito aos meios inform ticos e software de gest o da manuten o 60 indicam que n o disp em desta ferramenta inform tica Apenas 40 referem que possuem No actual contexto de desenvolvimento tecnol gico esta informa o revela insufici ncia de meios de ajuda gest o e Tomada de Decis o no mbito da Manuten o tendo em aten o que o volume de dados a registar tanto t cnicos como econ micos assim como a informa o obtida atrav s dos mesmos para a gest o t cnica e econ mica da Manuten o s o hoje em dia em n mero muito elevado e devem estar dispon veis on line Verificou se assim n o ser v lida a Hip tese n 1 que admitia existirem sistemas de gest o da manuten o com apoio inform tico na maioria das empresas observadas Quanto exist ncia de equipamentos pr prios de termografia e vibrometria assim como os respectivos softwares de tr
89. nuten o a partir da Norma NP EN 13269 2007 Manuten o Instru es para a Prepara o de Contratos de Manuten o A figura 4 resume os diferentes n veis de interven o conforme consta do original da normal AFNOR FDX60 000 de 2002 Les niveaux de maintenance selon le document normatif FDX 60 000 peuvent tre pr sent s de mani re simplifi e comme suit Classfication Classification CONDUITE AFNOR SYPEMI Utilisateur roen Personnel Agent Qualifi Technique hre Technicien Technicien ou Equipe Sp cialis e ACTION SIMPLE NOILVLIONdXI SJuS BA Od SIUBUGNISJU OP RATION COURANTE OP RATION SP CIALIS E Maitrise 1 degr JONVNILNIVIN INTERVENTION SP CIFIQUE uedxa Constructeur Service ou soci t Sp cialis e R NOVATION RECONSTRUCTION Figura 4 N veis de Interven o de Manuten o Fonte Norma AFNOR FDX60 000 2002 15 1 2 4 Conceitos B sicos necess rios Gest o da Manuten o Na abordagem Gest o da Manuten o ainda que a realizar sob um ponto de vista eminentemente pr tico torna se necess rio definir alguns conceitos b sicos assim como a identifica o de alguns indicadores de gest o 1 2 4 1 Conceitos B sicos Os conceitos b sicos mais importantes associados Gest o pr tica da Manuten o sao e Taxa de Avarias A n mero de avarias ocorridas num bem num dado intervalo de tempo Este conc
90. o onde se analisa a capacidade da organiza o incluindo a motiva o para assumir novos procedimentos e acomodar a evolu o tecnol gica e se determina a forma o necess ria dos colaboradores 30 e Planeamento de implementa o onde se definem datas que devem ser realistas desejavelmente por fases e Chefia Responsabilidade e Envolvimento onde se define quem o respons vel pelo projecto e onde se afirma claramente o empenho total de todas as chefias incluindo as de mais alto n vel da hierarquia e Obst culos Implementa o do Sl como qualquer processo de mudan a de uma organiza o a implanta o do SI gerar alguns inc modos que se podem transformar em obst culos na sua implanta o in rcia e perda de pequenos poderes de alguns colaboradores no interior da organiza o 1 3 1 6 A Tomada de Decis o A Tomada de Decis o implica fazer a an lise de uma situa o ou problema e identificar as poss veis ac es a sua avalia o e a escolha do caminho a seguir Raramente numa decis o se trata de escolher entre o que est certo e o que est errado Na maioria das vezes uma escolha entre o quase certo e o provavelmente errado Por outro lado existe uma contrac o do tempo para a Tomada de Decis o isto n o temos tempo para ponderar assim muito importante garantir que o Sistema de Informa o tenha a capacidade para gerar armazenar e actualizar em tempo oportuno uma infor
91. o ao peso m dio do Custo Anual da Manuten o na Factura o Bruta encontrou se um valor de 0 8 No que diz respeito ao peso m dio do Custo Anual da Subcontrata o no Custo Total da Manuten o verificou se um valor de 18 2 O valor de 0 8 est abaixo do Benchmark admitido neste estudo que de 2 9 Algumas das explica es poss veis para o valor encontrado podem estar na realiza o de uma manuten o menos exigente com pouco pessoal e que eventualmente poder resultar numa eventual disponibilidade operacional menor assim como num encurtamento do tempo de vida til dos equipamentos e instala es a prazo O valor 18 2 pode ser considerado dentro do estabelecido no Benchmark admitido neste estudo que de 18 Relativamente indica o da Primeira Prioridade que os Respons veis da Manuten o d o a uma ac o para melhoria do desempenho do seu Servi o de Manuten o 65 consideram ser a de Melhorar a Forma o T cnica 20 referem a Melhoria dos Meios T cnicos 10 indicam o Aumento do Or amento da Manuten o e 5 consideram o Aumento do N mero de T cnicos Atendendo a estas percentagens de respostas conclui se que para 85 dos Respons veis da Manuten o muito importante refor ar a componente Forma o dos T cnicos de Manuten o assim como melhorar os Meios T cnicos dispon veis no Servi o de Manuten o o que est coerente com o indicado nas respostas individuais e revela uma
92. o sucesso como indicado na figura 17 e explicadas a seguir Us mausEo 1 Convert vibration to an electrical signal n N ma bf mne iouis STAT aro ao sss us museo 4 ARA Pa dA 2 Reduce the signal to its Jr ar components g hiina 3 Correlate signal components 4 Document analyse Maintenance to machinery sis and archive the results Record Test on Analysis Bearing Outer Race Report etc 4 Gearmesh Aol o ao ee isa ba a des me ARA A Figura 17 Etapas do processamento da an lise de vibra es Fonte Hewlett Packard 1994 As quatro etapas s o 1 Converter a vibra o num sinal el ctrico transdutor 2 Reduzir o sinal nos seus componentes amplitude e frequ ncia 3 Correlacionar os componentes do sinal com os rg os da m quina 4 Analisar e elaborar o Relat rio A an lise de vibra es mec nicas uma t cnica n o invasiva que permite recolher informa o importante sobre a forma como est a funcionar um equipamento mec nico Segundo Cabral 2006 o equipamento de medida deve ser port til e poder medir a amplitude das vibra es velocidade de rota o assim como as suas harm nicas para detectar desequil brios desalinhamentos veios empenados folgas e desapertos Em simult neo deve medir as amplitudes das vibra es a frequ ncias superiores a 1 kHz para detectar o in cio de deteriora o dos rolament
93. om as resultantes da organiza o da produ o e da manuten o ou sejam ritmos de produ o pol ticas de manuten o adoptadas e respectiva log stica necess ria conforme mostra o esquema da figura 6 18 Equipamento Organiza o da Manuten o Organiza o da Produ o DISPONIBILIDADE INTR NSECA Disponibilidade Operacional Disponibilidade Operacional paraa paraa PRODU O MANUTEN O Figura 6 Rela o entre as Disponibilidades Fonte Elabora o pr pria 1 2 4 2 Indicadores de Gest o da Manuten o Podemos dizer que n o existe uma lista padr o nica de indicadores de Gest o da Manuten o Nos indicadores de gest o a eleger deve ser tido em considera o n o s a sua utilidade mas tamb m a facilidade de recolha dos dados para os calcular isto h necessidade de se organizar um sistema de recolha e tratamento de dados que possa ser implantado na pr tica com efic cia Os indicadores de Gest o da Manuten o a escolher determinar devem estar alinhados com os objectivos estrat gicos da empresa Os indicadores de gest o podem ser divididos em tr s grandes grupos e Indicadores Econ micos da Gest o da Manuten o Custos e Indicadores T cnicos Desempenho e Indicadores Organizacionais 19 Os indicadores s o rela es r cios entre valores absolutos atrav s dos quais se pretende quantificar resultados da actividade de um servi o
94. omias portuguesa e mundial E depois da Crise Lisboa Bnomics Armstrong M 2005 Como ser ainda Melhor Gestor Lisboa Edi o Actual Editora Assis R 1997 Manuten o Centrada na Confiabilidade Economia das decis es Lisboa Lidel Edi es T cnicas Assis R 2010 Apoio Decis o em Manuten o na Gest o de Activos F sicos Lisboa Lidel Edi es T cnicas Association Fran aise de Normalisation AFNOR 1984 Norme AFNOR NFX 60 010 1984 La Plaine Saint Denis Autor Association Fran aise de Normalisation AFNOR 2002 Norme AFNOR FDX 60 000 2002 La Plaine Saint Denis Autor Cabral J S 2006 Organiza o e Gest o da Manuten o dos conceitos a pr tica Lisboa Lidel Edi es T cnicas Craveiro J T Seabra J O Silva J M amp Nunes N N 1994 T cnicas de Controlo de Condi o Publica o MIIT Doc For ref 03 15 17 Cuignet R 2006 Gest o da Manuten o Lisboa Lidel Edi es T cnicas Farinha J M T 2011 Manuten o A Terologia e as Novas Ferramentas de Gest o Lisboa Monitor FLIR Systems 2004 ThermaCAM P25 Manual do Operador Publ N 1557 983 Rev a62 Portuguese PT 2004 Portland OR Author Hewlett Packard Co 1994 Effective Machinery Measurements using Dynamic Signal Analyzers Application Note 243 Palo Alto CA Autor 88 Instituto Portugu s da Qualidade IPQ 2007 Norma Portuguesa
95. onal de Estat stica IPQ Instituto Portugu s da Qualidade IR Infravermelhos ISG Instituto Superior de Gest o ISO International Organization for Standardization JIPM Japan Institute of Plant Maintenance MTBF Mean Time Between Failures MTTR Mean Time to Repair NUTS Ill Unidades Territoriais para Fins Estat sticos de N vel III OT Ordem de Trabalho PME Pequenas e M dias Empresas PMO Preventive Maintenance Optimization PMP Planeamento de Manuten o Preventiva RCM Reliability Centred Maintenance SE Spike Energy STP Sistema Toyota de Produ o TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o TPM Total Productive Maintenance VVN Valor do Volume de Neg cios ndice geral Cap tulo 1 1 1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 3 1 2 4 1 2 4 1 1 2 4 2 1 3 1 3 1 1 3 1 1 1 3 1 2 1 3 1 3 1 3 1 4 1 3 1 5 1 3 1 6 1 3 2 1 4 1 4 1 1 4 1 1 1 4 1 2 2 1 2 2 2 3 3 1 3 2 3 3 3 4 Introdu o Revis o da Literatura Breve Resumo Hist rico da Manuten o Principais Defini es da Manuten o Manuten o Tipos de Manuten o N veis de Manuten o Conceitos B sicos Necess rios Gest o da Manuten o Conceitos B sicos Indicadores de Gest o da Manuten o Sistema de Gest o da Manuten o com Apoio Inform tico Sistemas de Informa o SI Conceitos Base dos Sistemas de Informa o A Informa o no Contexto das Organiza es O V
96. onamento e aplicando t cnicas de previs o estat stica regress o poss vel encontrar uma fun o matem tica que melhor represente a evolu o da nuvem de pontos representativa dos dados recolhidos O ponto de intersec o dessa fun o com o patamar limite estabelecido permite determinar numa escala de tempo a data previs vel da necessidade da interven o preventiva conforme gr fico 1 lt MAO6CBTO01CH1 CH1 BB2 4 TH gt DAR K REP ar vy M SBB Symboleisten ESTIMADO 20 10 04 19 12 04 17 02 05 18 04 05 17 06 05 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 z E E 2 8 O e 91204 17 02 05 18 04 05 17 06 05 16 08 05 14 12 05 2 02 06 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 Interven o de Manuten o fl Close Gr fico 1 An lise de Tend ncia Fonte Elabora o Pr pria No respeitante Manuten o Correctiva j acima definida podem existir dois tipos Manuten o de Emerg ncia e Manuten o Diferida 11 z A Manuten o Correctiva de Emerg ncia efectuada imediatamente ap s a detec o de uma avaria para evitar consequ ncias inaceit veis Por exemplo se ocorrer uma avaria nos trav es de um autom vel que impe a a realiza o de uma travagem correcta a interven o de manuten o correctiva urgente para que se reponha a condi o normal de funcionamento do sistema de travagem Por outro lado e tamb m segundo a Norma NP EN 13306 de 2007 a
97. ondi o do equipamento Por exemplo mudan a peri dica do leo do motor de um autom vel ap s ter sido percorrido um n definido de Km s dependente do fabricante ou decorrido um per odo de tempo normalmente um ano o que ocorrer primeiro Por outro lado a Manuten o Condicionada faz depender a interven o no equipamento da determina o do Estado de Condi o do mesmo sendo para tal necess rio definir um conjunto de par metros significativos do seu funcionamento e proceder ao seu seguimento correlacionando os valores com limites de degrada o previamente estabelecidos 10 Segundo Cabral 2006 na Manuten o Condicionada a decis o de interven o preventiva tomada no momento em que existe a evid ncia de ocorr ncia de uma avaria iminente ou quando h a aproxima o de um patamar de degrada o determinado Por exemplo efectuar a substitui o de um rolamento de uma bomba quando se detectou uma vibra o em acelera o de 2g SE acelera o de spike energy ou seja energia de choque A Norma NP EN 13306 de 2007 refere como Manuten o Preditiva a manuten o condicionada efectuada de acordo com as previs es extrapoladas da an lise e da avalia o de par metros significativos da degrada o do bem p 20 Para n s a Manuten o Preditiva surge como uma evolu o da Manuten o Condicionada aproveitando os dados recolhidos no seguimento efectuado aos par metros significativos de funci
98. onibilidades Fonte Elabora o pr pria Aproxima o ao Benchmark Fonte Elabora o pr pria Quatro componentes B sicos de um Sistema de Informa o Fonte Rasc o 2004 adaptado Classifica o da Informa o segundo a sua finalidade Fonte Moresi 2000 adaptado Funcionamento de um SI Fonte Elabora o pr pria Enquadramento Organizacional do Sl Fonte Serr o 2006 Enquadramento da Tomada de Decis o Fonte Elabora o pr pria Fluxograma poss vel da Gest o da Manuten o com Apoio Inform tico Fonte Elabora o pr pria 61 61 64 65 68 80 84 88 91 P g 07 09 10 15 16 19 23 25 26 28 29 32 34 20 21 22 23 O iceberg da Avaria Fonte Cabral 2006 adaptado Exemplo de v rios espectros em cascata de vibra o de uma bomba Fonte Elabora o pr pria Acompanhamento de Condi o por Vibrometria Fonte Craveiro et al 1994 adaptada Etapas do processamento da An lise de Vibra es Fonte Hewlett Packard 1994 Exemplifica o do comportamento da traject ria da energia desde o objecto at ao sensor IR Fonte Afonso 2008 M todo de Inspec o de Termografia Fonte Flir Systems 2004 adaptado Termogramas de Inspec o de Termografia ao Barramento de um Posto de Transforma o Fonte Elabora o pr pria Fluxograma da Gest o Global da Empresa Fonte Elabora o pr pria Metodologia de Implanta o da Manuten o Condicion
99. os As 40 primeiras devem ser feitas em velocidade eficaz e as segundas frequ ncias superiores a 1 kHz em acelera o para maior sensibilidade da t cnica 1 4 1 2 Termografia Todos os corpos com temperaturas superiores a O absoluto 273 C emitem radia o infravermelha Este efeito natural tem a sua origem numa agita o t rmica das mol culas do objecto Uma vez que as mol culas possuem cargas el ctricas as oscila es das mesmas d o origem a uma radia o de energia electromagn tica A quantidade de radia o infravermelha emitida por um objecto est directamente relacionada com a sua temperatura Segundo Cabral 2006 a termografia uma t cnica que utiliza um instrumento c mara termogr fica que permite visualizar e medir a energia infravermelha calor emitida pelos equipamentos Conceitos B sicos em Termografia Corpo Negro objecto capaz de absorver toda a radia o que incide sobre ele em qualquer comprimento de onda Nenhuma superf cie emite mais radia o IR que um corpo negro mesma temperatura Corpo Real as suas superf cies s s o capazes de emitir uma determinada parte da energia O par metro que determina a capacidade de emiss o a emissividade e Emissividade e caracter stica indicativa da capacidade de um corpo para emitir energia Reflectividade p caracter stica indicativa da capacidade de um corpo para reflectir energia Transmissividade t
100. ostra do Sector Industrial Transformador Portugu s de um universo de 2 074 dados do INE relativos a 2011 sendo a alasso gar ria sora ds epi ga isa piasngosaddas uma delas Deste modo muito agradecia a vossa colabora o com a resposta ao Inqu rito at 2013 Em caso de qualquer d vida estou contact vel no endere o electr nico mariosampaiocastro gmail com ou pelo Tm 935132235 Com os meus melhores cumprimentos M rio Sampaio e Castro 98
101. ou ganhar vantagens competitivas tamb m eleva os riscos de gest o inerentes a qualquer tipo de decis o e ac o ainda de ter em aten o que na utiliza o de ferramentas computacionais e m todos para gerar informa o de extrema import ncia a integra o entre os diferentes sistemas de modo que uma mesma informa o se revele igual para todos os utilizadores do sistema Essas informa es assim poder o reduzir o custo da produ o diminuir o tempo de resposta ao mercado agilizar ou incrementar as vendas Nesta an lise indispens vel ter uma vis o clara nos seguintes aspectos e Estrat gia em que se analisa o impacto em rela o ao ambiente externo incluindo aspectos relacionados com o posicionamento no mercado percep o por parte do cliente e competitividade e Necessidades de Informa o onde s o analisados os aspectos relativos s necessidades de informa o da organiza o para a sua boa estrutura o coordena o operacional e resposta s solicita es externas e Qualidade dos Dados torna se indispens vel garantir a qualidade dos dados no Sl sendo para isso necess rio criar procedimentos rigorosos da sua valida o pr via antes de serem introduzidos no sistema e Impacto Econ mico onde s o analisados os aspectos relacionados com a redu o de custos melhorias de produtividade e efici ncia ganho financeiros e outros que se possam obter e Prepara o da organiza
102. rven es isto saber se a interven o de manuten o vai ser simples ou complexa e demorada assim como uma aproxima o ao custo previs vel e Minimizar a possibilidade de ocorr ncia de avarias graves atrav s da sua detec o precoce o que permite intervir por antecipa o corrigindo numa 54 fase inicial a defici ncia e com isso conseguir repara es mais r pidas a custos menores e Saber com maior anteced ncia e rigor os sobressalentes e outros materiais que s o necess rios s interven es de modo a que se possa proceder atempadamente sua aquisi o e com isto facilitar o procurement do servi o de compras conseguir condi es mais vantajosas de pre o e prazos de entrega alinhados com as necessidades e Conduzir os equipamentos e sistemas com maior seguran a uma vez que se sabe o seu estado de condi o prolongar a sua longevidade n o deixando que os equipamentos se degradem actuando por antecipa o assim como minimizar os Custos interven es mais simples e menos onerosas e o impacte ambiental uma vez que os equipamentos a funcionar de modo perfeito consomem menos energia Segundo Morais 2007 os Principais Problemas das PME em Portugal s o e Elevada Carga Fiscal e Legisla o laboral obsoleta e Custos de produ o e falta de competitividade e Burocracia custos de contexto e Falta de Institutos p blicos de apoio ao investimento e inova o e Forma o
103. s veis do Servi o de Manuten o em Vibrometria Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual dos Respons veis do Servi o de Manuten o com forma o em Manuten o Condicionada Termografia Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual dos T cnicos de Manuten o com forma o em Manuten o Condicionada Vibrometria Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual dos T cnicos de Manuten o com forma o em Manuten o Condicionada Termografia Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual das empresas que fazem Manuten o Preventiva Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual das empresas que fazem Manuten o Condicionada Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual da Manuten o Preventiva Pr pria e Subcontratada Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual da Manuten o Condicionada Pr pria e Subcontratada Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual da Manuten o Correctiva Pr pria e Subcontratada Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual dos valores da Factura o Bruta das empresas Fonte Elabora o pr pria Distribui o percentual da Forma o pelas empresas Fonte Elabora o pr pria Distribui o Primeira Prioridade das ac es para melhorar o Desempenho da Manuten o Fonte Elabora o pr pria 69 70 71 71 72 72 73 73 74 74 75 76
104. s e sintomas que permitem elaborar o dito quadro cl nico do equipamento ou sistema assim como saber da sua evolu o no tempo de modo a que as interven es de manuten o Preventiva se realizem no momento mais adequado t cnica e economicamente antes da ocorr ncia da avaria As tecnologias mais utilizadas para o acompanhamento de condi o s o e An lise de vibra es mec nicas e Termografia e An lise de Redes El ctricas e An lise dos Par metros de Funcionamento e Desgaste e Medi es ultras nicas nomeadamente de caudal entre outras e An lise de lubrificantes em servi o an lises f sico qu micas an lise de part culas de desgaste espectrometria ferrografia e Inspec o visual preparada nomeadamente endoscopia com ou sem registo de imagem etc 1 4 1 Vibra es Mec nicas e Termografia Sintetiza se os conceitos subjacentes a estas duas tecnologias de acompanhamento de condi o pois s o estas que constituem a base principal de um plano de manuten o condicionada 37 1 4 1 1 Vibra es Mec nicas As vibra es mec nicas s o um dos par metros de opera o mais adequados para determinar as condi es de funcionamento de um equipamento mec nico Efectivamente um equipamento mec nico composto de v rios rg os que ao moverem se provocam vibra es Segundo Craveiro Seabra Silva Ferreira e Nunes 1994 as situa es como desequil brio estabilidade de chumac
105. senvolve se o conceito de que a produtividade das empresas seria obtida pelo envolvimento e interac o de todos os intervenientes directa ou indirectamente envolvidos no processo de produ o coordenados pelo respons vel da Manuten o e com apoio de um Sistema Inform tico procurando se assim uma maior efici ncia e disponibilidade dos equipamentos Este conceito veio a ser conhecido como a Escola Latina De acordo com Tavares 2005 surge assim pela primeira vez a ideia da necessidade da introdu o de um Sistema Informatizado que deveria comunicar e integrar se no sistema de gest o global da empresa Contudo nos idos anos de 60 os Sistemas Inform ticos existentes eram fundamentalmente constitu dos por grandes computadores designados por mainframes os quais sendo nicos nas empresas estavam fundamentalmente destinados a reas da gest o de relev ncia mais imediata como a rea financeira contabilidade e processamento de sal rios Na realidade este conceito de utiliza o dos Sistemas Inform ticos como auxiliares na Gest o da Manuten o vem a concretizar se mais tarde nos anos 80 com o aparecimento dos computadores de menores dimens es os chamados desktops e os port teis De acordo com Pinto 2001 investiga es russas nos finais dos anos 60 questionam a necessidade de paragem dos equipamentos em intervalos de tempo pr definidos que est subjacente ao conceito de Ciclo de Manuten o da Manuten o Prevent
106. sis 2010 a manustibilidade essencialmente uma caracter stica de concep o e de fabrica o do equipamento e MTTR Mean Time To Repair o tempo m dio expect vel de repara o exprime se em horas e indica o somat rio dos tempos totais de repara o verificados nas diferentes repara es executadas a dividir pelo n de repara es Este conceito tem a seguinte express o matem tica x Y TTR MTTR z O MTTR pode representar o tempo m dio de repara o de uma dada avaria de num conjunto de equipamentos id nticos ou o tempo m dio de repara o de uma avaria num dado equipamento O MTTR pode ser considerado como um indicador da Manutibilidade O conhecimento do MTTR favorece a procura de solu es que permitam encurtar a dura o das avarias e Disponibilidade D aptid o de um bem para cumprir uma fun o requerida sob determinadas condi es num dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo assumindo que s o assegurados os necess rios recursos externos Ainda sob o ponto de vista da Manuten o usual definir se a chamada Disponibilidade Intr nseca Dl e a Disponibilidade Operacional DO Na DI est o em causa as caracter sticas pr prias do equipamento que resultam da sua concep o fabrico e manustibilidade Na DO quer na ptica da Produ o quer na ptica da Manuten o s o integradas as caracter sticas intr nsecas concep o fabrico e manutibilidade c
107. spostas e tendo em aten o os benchmarks adoptados Finalmente s o apresentadas as conclus es Cap tulo 1 Revis o da Literatura 1 1 Breve Resumo Hist rico da Manuten o A manuten o embora despercebida sempre existiu mesmo nas pocas mais remotas Come ou a ser conhecida com o nome de manuten o por volta do s culo XVI na Europa central juntamente com o surgimento do rel gio mec nico quando surgiram os primeiros t cnicos em montagem e assist ncia A Manuten o tomou corpo ao longo da Revolu o Industrial e firmou se como necessidade absoluta na Segunda Guerra Mundial No princ pio da reconstru o p s guerra Inglaterra Alemanha It lia e principalmente o Jap o alicer aram seu desempenho industrial na base da engenharia e manuten o Para Assis 1997 a hist ria da manuten o mostra que em pouco mais de 100 anos ela evoluiu de uma condi o inicial de socorro para permitir a continuidade da produ o ap s uma avaria para uma necessidade de produ o ou seja uma ferramenta que confere fiabilidade a um processo produtivo At 1914 a Manuten o tinha uma import ncia secund ria e era normalmente realizada no mbito da opera o Com a implanta o da chamada produ o em s rie institu da por Henry Ford nos EUA fabrico de autom veis as ind strias passaram a ter a necessidade de fazerem os seus planeamentos e programas de produ o sendo necess rio criar equipas qu
108. tectando as defici ncias e os desvios e Dirigir orientar coordenar e corrigir os defeitos e desvios detectados e Comunicar dar a conhecer informar de modo claro os colaboradores do que pretende atingir e obter o seu feedback e Motivar incentivar os colaboradores a empenharem se fortemente no cumprimento das suas tarefas focalizando os no Objectivo a atingir A vis o de conjunto destes conceitos integrando a Manuten o pode ser observada no Fluxograma da figura 21 onde RH Recursos Humanos RT Recursos T cnicos e RF Recursos Financeiros GEST O GLOBAL DA EMPRESA Manuten o D J gt Q o b gt LOG STICA Pol ticas de Manuten o Necessidades CONDICIONALISMOS TICOS LEGAIS e EMPRESARIAIS TVLNIITNY TVIDOS VIIN NOOI IAVANIGYINILSNS Figura 21 Fluxograma da Gest o Global da Empresa Fonte Elabora o pr pria 47 No contexto do acima exposto a posi o do Gestor de Topo para abordar a problem tica da Gest o deve estar na intersec o das esferas da Estrat gia T ctica e Log stica e ter em conta as Informa es dispon veis como podemos observar na figura 12 p gina 32 2 2 Pol ticas de Manuten o Uma Metodologia Tendo em aten o o referido at aqui o indicado na figura 13 p gina 34 e em s ntese coloca se na pr tica o problema de defini o das Pol ticas de Manuten o Isto
109. tema de Contas Integradas das Empresas N de sociedades PME com 50 a 249 pessoas ao servi o Regi es Sociedade a Regi es NUTS IIL dsg s PME N TOTAL 2 074 19 257789 906 Cc r m Minho Lima 40 360 104 255 C 7 112 C vado 130 913 832 040 C 4 Ave 293 2 157 485 322 C 114 Grande Porto 235 2 110 693 563 c 7 115 T mega 266 1 351 328 462 C 46 Entre Douro e Vouga 179 1 393 414 574 c 7 a47 Douro 9 90 938 729 C 448 Alto Tr s os Montes T 54 476 367 c fas Algarve 9 36 055 863 cCc Tae Baixo Vouga 157 1 660 421 807 C 462 Baixo Mondego 39 421 313 005 C 463 Pinhal Litoral 86 777 453 682 C 464 Pinhal Interior Norte 25 245 246 032 C 4165 D o Laf es 55 591 908 241 C 7 4166 Pinhal Interior Sul 9 66 164 569 C 467 Serra da Estrela 3 17 771 266 C 468 Beira Interior Norte 9 68 779 952 Cc 469 Beira Interior Sul 12 111 476 601 C 16A Cova da Beira 22 128 934 387 C 16B Oeste 65 565 728 562 C 16C M dio Tejo 49 682 038 872 C 1r Grande Lisboa 187 2 526 280 506 C PF 472 Pen nsula de Set bal 62 1 218 764 746 c 4181 Alentejo Litoral 9 139 616 182 C 482 Alto Alentejo 10 118 640 780 C 483 Alentejo Central 25 260 006 845 Cc 484 Baixo Alentejo t 89 040 591 C 7 485 Lez ria do Tejo 38 697 627 440 C 200 Regi o Aut noma dos A ores 22 315 464 102 C 300 Regi o Aut noma da Madeira 15 86 782 563 De acordo com o crit rio definido no Decreto Lei n 372 2007 de 6 de Nov
110. terceiros sob o regime de subcontrata o Para o mesmo autor o peso da Subcontrata o no Custo Total da Manuten o pode ter um valor de acordo com o quadro 3 56 Quadro 3 Peso da Subcontrata o no Custo Total da Manuten o Sector Cust Tot Manut 33 33 33 27 26 24 Cust Tot Manut 3 ri Bs 3 o i Ss to O ooo 2A Oooo 6 O E Ee 1925 Fonte Pinto 2001 adaptado igualmente importante tamb m no que concerne ao Custo Total da Manuten o ter uma ideia como se encontra o valor do Custo da Subcontrata o como refer ncia de Benchmark para se procurar a sua optimiza o tendo em aten o as melhores pr ticas realizadas nas outras empresas Na utiliza o dos Benchmarks industriais oriundos de diferentes sectores de actividade Cuignet 2006 chama a aten o para o facto de os mesmos deverem ser tomados a t tulo indicativo e utilizadas com prud ncia pois s o influenciados por uma multiplicidade de factores como o sector de actividade natureza e complexidade dos processos idade das instala es localiza o geogr fica etc p 73 Cap tulo 3 Estudo Emp rico 3 1 Delimita o do Estudo A Manuten o em Portugal tem evolu do ao longo do tempo com o acentuar da componente preventiva Todavia na pr tica a incorpora o na Gest o da 57 Manuten o da componente inform tica software de gest o e das tecnologias de Acompanham
111. to 2006 a necessidade de obter informa es faz com que as organiza es procurem obter dados das mais variadas fontes sem que muitas das vezes verifiquem a sua fiabilidade e coer ncia o que pode ocasionar problemas significativos para as an lises futuras Assim muitas vezes os Gestores s o inundados com informa o irrelevante abundante e dispersa proveniente de v rias fontes desde os colaboradores mais pr ximos aos clientes e fornecedores pelo que isto conduz a uma vis o que pode estar distorcida da realidade fora do contexto e n o validada levando por isso a uma Tomada de Decis o sem a efic cia desej vel Deste modo o grande problema dos Gestores definir qual a informa o que deve ser gerida de modo integrado e que ajude a melhorar a qualidade das decis es ao n vel estrat gico t ctico e operacional de modo a reduzir o risco de insucesso A Tomada de Decis o muito mais do que o momento final da escolha entre solu es poss veis sendo um processo complexo de reflex o investiga o e an lise 24 1 3 1 1 Conceitos Base dos Sistemas de Informa o Ao abordar este tema torna se necess rio definir os conceitos que est o subjacentes ao que designado por Dados Informa o Conhecimento e Sistema De uma maneira geral entende se o seguinte e Dados s o elementos sem significado espec fico e que dizem respeito a actividades acontecimentos e factos e que por si s n o os explicam ex
112. tre o fabricante e o cliente pelo que a gest o da Manuten o ter de ser olhada como um contributo muito importante e at como um factor diferenciador positivo para se conseguirem os melhores resultados na gest o global da empresa 53 GEST O GLOBAL DA EMPRESA A import ncia da Manuten o Industrial Uma instala o bem mantida com raras interrup es de funcionamento possibilita maiores ritmos de produ o minimizando se ainda as rejei es de produtos os consumos energ ticos e o impacte ambiental J Maior garantia no cumprimento de Prazos de Entrega e na Qualidade do Produto z Satisfa o do Cliente J FIDELIZA O DO CLIENTE Figura 23 Import ncia da Gest o da Manuten o Industrial Fonte Elabora o pr pria A efici ncia e efic cia da Manuten o conseguem se grandemente atrav s do conceito de Manuten o Condicionada procedimentos de inspec o detec o de avarias recolha e tratamento de dados e controlo de interven es que melhora substancialmente a efici ncia a efic cia e a seguran a de funcionamento das instala es de produ o atrav s de um conjunto de vantagens que permitem e Afinar o Planeamento da Manuten o Preventiva Sistem tica para integrar melhor o Planeamento da Manuten o com o Planeamento da Produ o evitando se em grande medida as paragens intempestivas por necessidades de Manuten o e Definir com maior rigor o grau de profundidade das inte
113. udo Caracteriza o De acordo com o objectivo definido para este estudo foi solicitada em Julho de 2013 ao INE Instituto Nacional de Estat stica a informa o referente ao conjunto das PME do Sector Industrial Transformador Portugu s que possu am um efectivo ao servi o no intervalo entre 50 e 249 trabalhadores tendo sido disponibilizado pelo mesmo a sua informa o consolidada mais recente e que consta do quadro 4 Esta informa o estat stica foi solicitada atrav s de e mail Pedido n 162976696 tendo se obtido a resposta do INE tamb m atrav s de e mail em 31 07 2013 Anexo A Foi com base na informa o disponibilizada pelo INE referente a 2011 que foram efectuados todos os c lculos e quadros que e apresentam de seguida 61 Quadro 4 Distribui o das PME Classifica o CAE Rev 3 Sec o C Regi es NUTS III LM DEPARTAMENTO DE ESTAT STICAS ECON MICAS SERVI O DE ESTATISTICAS DAS EMPRESAS Fonte Sistema de Contas Integradas das Empresas N de sociedades PME com 50 a 249 pessoas ao servi o 2011 Sec o Regi es da CAE Rev 3 Sociedade s PME N Regi es NUTS IIL dsg VYN Euros ll cod TOTAL 2 074 19 257 789 906 Cc AE Minho Lima 40 360 104 255 Cc 42 C vado 130 913 832 040 Cc rs Ave 293 2 157 485 322 Cc 44 Grande Porto 235 2 110 693 563 Cc 115 T mega 266 1 351 328 462 C 116 Entre Douro e Vouga 179 1 393 414 574 C 117 Douro
114. varia Fonte Cabral 2006 adaptada assim l gico pensar que se de algum modo forem desenvolvidas tecnologias que nos permitam semelhan a do utilizado na medicina preventiva humana detectar os sinais ou sintomas de uma poss vel doen a avaria seja poss vel actuar preventivamente para em seguran a e em tempo oportuno actuarmos para a evitar Tal como afirma Cabral 2006 a manuten o condicionada uma abordagem manuten o preventiva em que a interven o no equipamento se faz baseada no conhecimento real o mais aproximadamente poss vel do seu estado de condi o 35 Este processo envolve a determina o dos par metros de funcionamento e desgaste a enquadrar para atrav s deles ser poss vel elaborar um quadro cl nico do equipamento ou sistema e assim definir o seu estado de condi o Como sequ ncia l gica os valores obtidos para esses par metros s o comparados com os valores de refer ncia obtidos a partir do fabricante ou de Normas estabelecidas por exemplo Normas ISO para se definir o estado de condi o num m todo muito semelhante ao utilizado na medicina humana De igual modo estes dados obtidos para os diferentes par metros de acompanhamento de condi o podem ser extrapolados no tempo e assim obter se uma aproxima o evolu o num futuro pr ximo do referido quadro cl nico do equipamento Manuten o Preditiva Para Pinto 2001 tem se deste modo uma mud
115. volvimento dos custos na gest o da Manuten o Surgiu assim o conceito conhecido por Terotecnologia o qual envolve a combina o dos meios financeiros estudo da fiabilidade avalia es t cnico econ micas e m todos de gest o com o objectivo de se obterem ciclos de vida dos equipamentos cada vez menos dispendiosos Segundo Tavares 2005 este conceito a base actual da Manuten o Centrada no Neg cio onde os custos norteiam as decis es da rea da Manuten o De acordo com Assis 1997 em 1971 no Jap o surge a Manuten o Produtiva Total criada e desenvolvida dentro das concep es do Sistema Toyota de Produ o STP com a filosofia de eliminar os desperd cios envolver todos os funcion rios e aprimorar continuamente as t cnicas e pessoas envolvidas Para Cabral 2006 a TPM caracteriza se por procurar a maximiza o da efici ncia global das m quinas e equipamentos envolver o ciclo de vida til da m quina e do equipamento congregar todos os quadros t cnicos da produ o e da manuten o unir todos os elementos da empresa desde a gest o de topo at aos operacionais b sicos e motivar permanentemente todos os grupos Para Kmita 2008 o exerc cio deste conceito conduz a uma melhor integra o entre a opera o e a manuten o e ao envolvimento de um modo mais vincado do operador na manuten o do seu equipamento uma vez que ele que o conhece melhor Para o Instituto Japon s de Engenheiros F

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