Home

Construção Sustentável: o desafio - Repositório Institucional da

1. Portugal SBO7 Constru o Sustent vel Materiais e Pr ticas Mudan a da Ind stria para o Novo Mil nio 39 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio racionaliza o do uso de energia e a utiliza o de tecnologias que permitam a poupan a de gua Estes s o os conceitos que est o inseridos numa constru o sustent vel Existem nove passos essenciais tidos como princ pios para uma constru o sustent vel que se passam a citar Ara jo 2007 Planeamento Sustent vel da Obra Aproveitamento passivo dos recursos naturais Efici ncia energ tica Gest o e economia da gua Gest o dos res duos na edifica o Qualidade de ar e ambiente interior Conforto termo ac stico Uso racional de materiais Pri a a a Uso de produtos e tecnologia ambientais Na Constru o Sustent vel est intr nseco o aproveitamento passivo dos recursos naturais que actuam directamente sobre a constru o de uma habita o como o sol o vento a vegeta o Portugal um pa s privilegiado na sua localiza o no que respeita ao aproveitamento dos recursos naturais de acordo com as figuras a seguir apresentadas A utiliza o destes recursos vai proporcionar uma ilumina o natural radia o solar conforto termo ac stico e climatiza o natural energia solar PA Figura n Il 1 Temperatu
2. Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Na fase de constru o e opera o devem ser adoptados os princ pios e pr ticas de sistema de gest o ambiental respeitar os respectivos objectivos e metas que traduzem os valores de desempenho estabelecidos como o desempenho energ tico e a poupan a de gua Como exemplo pode referir se a gest o ambiental em estaleiro com recolha e separa o dos res duos nos contentores devidos assim como o aproveitamento de materiais para executar processos construtivos que n o exigem materiais com qualidade superior exemplo execu o de lajes t rreas Na fase de utiliza o o utente deve escolher equipamentos com uma grande efici ncia energ tica Classe A de modo a usufruir de uma maior poupan a econ mica proceder a reciclagem dom stica dos res duos dos usu rios Pinheiro 2004 111 1 2 An lise do Ciclo de Vida ACV O edif cio deixa uma pegada ecol gica desde a extrac o dos materiais que o constituem at sua reciclagem A constru o de cidades e edif cios podem ajudar a regular a polui o e impactes ambientais como o efeito de estufa a depreda o de recursos naturais o smog nevoeiro fotoqu mico a acidifica o a eutrofiza o a radia o e as emiss es poluentes em geral Cabe ao projectista ao construtor ao dono de obra e aos utentes do edif cio dimi
3. Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Aquando da primeira confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Estocolmo 1972 surge um conceito novo denominado ecodesenvolvimento proposto por Maurice Strong e Inacy Sachs do qual resultou o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA O conceito de ecodesenvolvimento d origem ao conceito de Desenvolvimento Sustent vel Bakhtiari 2007 A partir da segunda metade do s culo XX aquando da Confer ncia da Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD no ano de 1987 d se a defini o do conceito de Desenvolvimento Sustent vel que originou o relat rio Our Common Future Nosso Futuro Comum tamb m designado de Relat rio Brundtland O conceito de Desenvolvimento Sustent vel foi definido no Relat rio de Brundtland da seguinte forma Por desenvolvimento sustent vel entende se o desenvolvimento que satisfaz as necessidades actuais sem comprometer a capacidade das gera es futuras para satisfazerem as suas pr prias necessidades Mateus 2004 p 8 No ano de 1992 a CMMAD sobre o tema a C pula da Terra de 1992 Eco92 no rio de Janeiro estabeleceu um conjunto de estrat gias e medidas de forma a combater a degrada o ambiental e a promover o desenvolvimento econ mico compat vel com o meio
4. o no contexto da sustentabilidade foi discutido A constru o sustent vel refere se aplica o da sustentabilidade nas actividades construtivas a qual descreve as responsabilidades da ind stria da constru o no que respeita ao conceito e aos objectivos da sustentabilidade como a cria o e gest o respons vel de um ambiente constru do saud vel tendo em considera o os princ pios ecol gicos e a utiliza o eficiente dos recursos Kibert 1994 O objectivo primordial da constru o sustent vel a execu o de um edif cio sustent vel como se apresenta na figura n II 3 este deve contemplar as tr s vertentes da sustentabilidade ambiental econ mica e s cio cultural Protec o dos recursos Sustentabilidade ambiental Protec o dos ecossistemas Maior disponibilidade de o faia Edificio Sustentabilidade sustent vel econ mica Custos reduzidos de utiliza o Protec o da sa de e do Sustentabilidade conforto s cio cultural Preserva o dos valores s cio culturais Figura n Il 3 Defini o de um edif cio sustent vel Fonte http www civil uminho pt web sustainable index index php navigate oque cs amp lang pt A Constru o Sustent vel um m todo que promove interven es sobre o meio ambiente sem esgotar os recursos naturais preservando os para as gera es futuras Tal modelo de 29 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If y
5. o uma vez este possui um elevado peso no mercado da constru o em Portugal sendo o que tem o maior impacte sobre o ambiente a sociedade e a economia A monografia est composta por tr s cap tulos base O cap tulo I faz um enquadramento conceptual da evolu o dos termos de sustentabilidade e sustent vel aborda a evolu o cronol gica do conceito Desenvolvimento Sustent vel at ao surgimento da Constru o Sustent vel Contempla o documento essencial a estes conceitos o Relat rio de Brundtland que real a a tem tica impl cita do compromisso de solidariedade com as gera es futuras o documento da Agenda 21 e da Agenda 21 Local sendo este ltimo de grande relevo para as localidades com a ideologia de Pensar Globalmente e Agir Localmente Por fim a Declara o de Joanesburgo consiste na an lise das metas propostas nas confer ncias anteriores lan ado as Estrat gias Nacionais de Desenvolvimento Sustent vel ENDS para retomar o crescimento sustent vel do pa s No cap tulo II procede se an lise do sector da constru o civil em Portugal no que diz respeito import ncia do PIB na economia portuguesa ao principal respons vel pelo consumo de recursos naturais dispon veis Consultando ainda as associa es nacionais de constru o civil para estudo das necessidades actuais do pa s em busca de melhores estrat gias para combater essas car ncias Neste cap tulo explora se a defini o de Constr
6. o civil em Portugal No entanto para que se possa alcan ar um m nimo de sustentabilidade ser necess rio analisar a localiza o do projecto a sua orienta o e vari veis clim ticas existentes o aproveitamento de recursos naturais locais pois com estas vari veis tidas em conta permitir num futuro mais pr ximo melhorar a qualidade de vida resolvendo problemas actuais como o consumo desenfreado de combust veis f sseis as incontorn veis altera es clim ticas associadas a este facto e os altos n veis de polui o ambiental A monografia intitulada Constru o Sustent vel o desafio foi organizada com conte dos t cnico cient ficos mais direccionados para a resolu o das quest es de aplica o pr tica corrente sem negligenciar a abordagem dos aspectos te ricos mais relevantes e dispor de um conjunto de elementos e informa o para o projecto e dimensionamento das caracter sticas merentes a constru o sustent vel e constru o civil O trabalho foi dividido em tr s grandes cap tulos em cada um dos cap tulos foram abordadas os diferentes conceitos e conhecimentos cient ficos e aspectos pr ticos relacionados com a tem tica de modo a que todas as quest es mais relevantes fossem abordadas No cap tulo I Enquadramento Conceptual fez se um enquadramento cronol gico do surgimento da sustentabilidade at constru o sustent vel Com este princ pio verifica se que este conceito surg
7. 1 Minimizar o consumo de recursos 2 Maximizar a reutiliza o dos recursos 3 Reciclar materiais em fim de vida do edif cio e utilizar recursos recicl veis e renov veis 4 Proteger o ambiente natural 5 Eliminar materiais t xicos e os sub produtos em todas as fases de ciclo de vida 6 Fomentar a qualidade ao criar o ambiente constru do Uma constru o sustent vel deve utilizar os passivos dos recursos naturais ilumina o natural racionalizar o uso da energia contador bio hor rio e dom tica promover sistemas e tecnologias que permitam redu o do consumo da gua reuso aproveitamento da gua das chuvas reguladores de caudal contemplar reas para colecta selectiva de lixo reciclagem e criar ambientes saud veis jardins utilizando tecnologias para regular a ac stica e temperatura 2 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Segundo as normas da constru o sustent vel figura n 11 6 um edif cio deve apresentar boa performance no que respeita protec o ambiental que compreende a protec o dos recursos naturais de forma quantitativa em rela o massa das energias consumidas por unidade de tempo e espa o No edif cio sustent vel deve estar presente a sustentabilidade econ mica que pode ser dividida em investimento e custos de aplica o Neste n vel a prefer ncia de inv
8. 102 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Amaral P 2008 Efici ncia Energ tica em Edif cios Constru o Sustent vel e Efici ncia Energ tica Em linha Dispon vel em http www cm ourem pt filecontrol site Doc Ambiente Destaque PGata CMOurem EEE pdf Consultado em 12 11 2008 Ara jo M 2005 A moderna constru o sustent vel Em linha Dispon vel em http universia com br materia materia jsp 1d 6219 Consultado em 26 10 2008 Ara jo M 2007 Constru o sustent vel uma op o racional Em linha Dispon vel em http folhaverde multiply com journal fitem 124 124 Consultado em 26 10 2008 Ara jo M Constru o Sustent vel Em linha Dispon vel em http www 1dhea com br construcao sustentavel asp Consultado em 26 10 2008 Bakhtrari A 2002 Sustentabilidade no s culo XXI Em linha Dispon vel em http resistir info energia bakhtiari port html Consultado em 17 09 2008 Caixinhas J e Silva C 2008 PPGR Planos de Preven o e Gest o de Res duos Semin rio Gest o de Res duos de Constru o e Demoli o Mirandela Em linha Dispon vel em www ceifa ambiente net Casagrande J nior E 2008 Princ pios e Par metros para a Constru o Sustent vel Em linha Dispon vel em http aplicweb feevale br site files document
9. Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel CMMAD Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CO Mon xido de Carbono CO Di xido de Carbono ENDS Estrat gias Nacionais de Desenvolvimento Sustent vel FEPICOP Federa o Portuguesa da Ind stria da Constru o e Obras P blicas GEE Gases Efeito Estufa IISEB Iniciativa Internacional para a Sustentabilidade do Ambiente Constru do NOx xido de Azoto ONG Organiza o N o Governamental ONU Organiza o das Na es Unidas PENACE Programa Nacional de Reformas PIB Produto Interno Bruto PII Plano de Implementa o Internacional PIENDS Plano de Implementa o da Estrat gia Nacional do Desenvolvimento Sustent vel PNPOT Programa Nacional de Pol tica de Ordenamento do Territ rio PNUEA Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua PNUMA Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PME Pequenas e M dias Empresa PT Plano Tecnol gico RAN Reserva Agr cola Nacional XV Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio RC amp D Res duos Constru o e Demoli o REN Reserva Ecol gica Nacional Rede Natura 2000 Rede ecol gica europeia de zonas esp cies de conserva o conjunto de s tios de interesse comunit rio atrav s de conserva o dos h
10. Gest o Integrada Risco e Sustentabilidade S o Paulo 19 e 20 de Maio Centro Universit rio Senac Machado M 2006 Uso Sustent vel da gua Actividades Experimentais para a Promo o e Educa o Ambiental no Ensino B sico Tese de Doutoramento em Estudos da Crian a rea de conhecimento em estudos do meio f sico Universidade do Minho Manetti P 2007 Casa Sustent vel uma alternativa poss vel Universidade Estadual Paulista FCT Campus de Presidente Prudente Bras lia Mateus M 2008 Efici ncia energ tica pela reabilita o de edif cios Apresenta o da Edimetal Grupo Edifer Mateus R 2004 Novas Tecnologias Construtivas Com Vista Sustentabilidade da Constru o Disserta o de Mestrado Departamento de Engenharia Civil Universidade do Minho Monteiro P 2008 Princ pios de Sustentabilidade Certifica o da Sustentabilidade da Constru o Apresenta o da SGS na confer ncia na Universidade Fernando Pessoa 101 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Pinto A 2008 A Sustentabilidade nos Munic pios Contributo e Vis o da Constru o Apresenta o da Montereg Constru es Pinheiro M 2003 Constru o Sustent vel Mito ou Realidade VII Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente 6 e 7 de Novembro Lisboa Pinheiro M 2006 Ambient
11. de conflito e viol ncia dos direitos humanos Barbosa 2008 16 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Desenvolvimento Social Desenvolvimento Desenvolvimento Efici ncia Ambiental E con mico Figura n 5 Os tr s pilares do Desenvolvimento Sustent vel Fonte Revista Vis es 4 Edi o N 4 Volume 1 Jan Jun 2008 A Cimeira de Rio 10 teve como ponto m ximo a elabora o de dois documentos importantes para a confirma o de Desenvolvimento Sustent vel e que s o e O Plano de Ac o ou Plano de Implementa o e A Declara o Pol tica O primeiro um documento longo e denso com a funcionalidade de conciliar as necessidades leg timas de desenvolvimento econ mico e social da humanidade manter o planeta habit vel a erradica o da pobreza altera o de padr es de consumo e protec o dos recursos naturais figura n 1 4 O segundo documento assume o compromisso nos desafios inter relacionados e associados ao Desenvolvimento Sustent vel e de uma melhor participa o nas suas pol ticas Em s ntese os resultados foram frustrados principalmente no que diz respeito aos efeitos pr ticos analisados em Joanesburgo Para tal ficou estabelecida a aplica o da agenda 21 local que consiste em pensar global agir local e numa descentraliza o da
12. o sustent vel dever optimizar o conjunto das tr s vertentes 1 Sustentabilidade ambiental protec o dos recursos protec o dos ecossistemas 2 Sustentabilidade econ mica maior disponibilidade de recursos a longo prazo custos reduzidos de utiliza o 3 Sustentabilidade s cio cultural protec o da sa de e do conforto preserva o dos valores s cio culturais Construir com sustentabilidade construir com racionalidade tendo em vista a minimiza o dos impactes ecol gicos que prejudicam a biodiversidade Este objectivo concretiza se com o planeamento partilhado com a utiliza o racional dos materiais com o respeito pelos ciclos naturais do ar e da gua com o recurso a estrat gias passivas de produ o de energia e com a gest o e reciclagem de lixos Na rea da habita o apoiada pelo Estado j foram constru dos empreendimentos de habita o clim ticamente adequados e de baixo custo Estas experi ncias demonstraram que poss vel construir edif cios mais exigentes e que a abordagem ambiental compat vel com o custo controlado e com a qualidade das solu es arquitect nicas Desenvolvimento Sustent vel modelo de desenvolvimento que segundo a mais conhecida defini o referida pela ONU permite satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gera es satisfazerem as suas pr prias necessidades Di xido de carbono CO2 O di xido de carbono um g s incolo
13. o de 45 para o qual atrav s do SOLTERM v5 programa de c lculo dos colectores solares ser calculado o Esolar Considerando como refer ncia o Esla anteriormente calculado dimensiona se um novo sistema com novos colectores mais eficientes capaz de fornecer a mesma energia mas com muito menor rea TANQUE DE mm ARMAZENAMENTO SA DA DE GUA SA DA DE GUA aq DE AGUA QUENTE PARA QUENTE PARA O TODA CASA TANQUE E 4 Sempre que abrir uma tomeira a gua quente ser fomedda pelo tanque de armazenamento k COLECTORES ENTRADA DE GUA FRIA E A 4 TUBAGEM DE PASSAGEM DE GUA WA Figura n III 16 Painel Solar T rmico Fonte http jn sapo pt multimedia infografia aspx content id 1179426 Os sistemas solares t rmicos n o devem ser dimensionados para satisfazer mais de 50 a 60 das necessidades de consumo por raz es econ micas derivadas do custo das instala es e raz es funcionais relacionadas com os excedentes de energia que provocam o sobreaquecimento das instala es Martins 2008 62 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Utiliza o de l mpadas e sistemas electr nicos de baixo consumo em todas as zonas comuns sendo accionadas por c lulas solares no exterior Os electrodom sticos a serem utilizados num edif cio sustent vel devem ser efici
14. poluente e que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente e Evitar ao m ximo a impermeabiliza o do solo e Evitar danos fauna flora ao ecossistema local e ao meio ambiente e Planear toda a obra e futura opera o do edif cio procurando minimizar a gera o de lixo e res duos e Evitar todo e qualquer tipo de contamina o degrada o e polui o de qualquer natureza visual sonora luminosa etc e Promover a seguran a interna e externa do edif cio e seus utilizadores e Implantar e optimizar todos os recursos para a correcta colecta selectiva do lixo na perspectiva de reciclagem de materiais e a menor gera o de res duos descart veis e Evitar grandes movimentos de terra preservando sempre que poss vel a conforma o original do terreno Na fase de concep o do projecto o arquitecto deve procurar elabor lo sempre com o apoio de quem ir utilizar o edif cio criando espa os e sistemas racionalizados de baixo custo operacional e com m nimo impacto ambiental Quando se entrega uma obra n o importa a escala esta deveria ser acompanhada do Manual de Opera o Gest o e Manuten o Na ptica de uma melhor qualidade no interior de uma habita o o utilizador ou dono de obra deve adoptar algumas medidas para libertar o ar do edif cio de poluentes microorganismos e outras part culas como p len e poeira que fazem mal sa de Na fase de acabamentos de uma obra deve optar que as tintas a
15. 1 1 Coordena o do Planeamento Sustent vel eci ice eerererrererenenea 43 HI 1 2 An lise do Ciclo de Vida ACV e crer rere erraram cera reenanrenano 45 1 1 3 Planeamento do estaleiro da constru o civil eee iii eerreereeenea 47 II 2 Efici ncia Energ tica e Conforto T rmico Ac stico seesseesseessoessersseesseesseesseesses 49 M21 Energia e E nciencia enero UCA siess e ai cr 49 1X Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio BAGA PR EO e RR E Re OD RCE CAR E A 49 ML2 1 2 E ciencia Energ CA sao oasanios ani adia a AGR G Rad EEN ETTE 2 1 2 1 3 Edif cios Energeticamente Eficientes ee ee ienes 59 I2 2 Contorno Termico ACUS HCO sassa n eg a gn 64 M C n O E CO E E 64 W TFC OnO A E O e T E T E S 65 HE Gest o C economia MA A Usa aaa oa aos pano SUS GEASS 67 1 3 1 Distribui o da gua e os seus consumos cici ic ieeereererererereaa 68 II1 3 1 1 Gest o sustent vel da ASUA a quase ci raa io ar pot clia caia dit ciicania ceigatinaricaalndeid 69 15 12 Uso Sustent vel em Portugal suuassesiagaestaaiunssesd Grease sinais aaa 70 1 3 2 Reaproveitamento da gua da chuva erre eerreeerrre raras 72 HLS 2L Conceito de doui do roUSOnsiroeni e ENES 12 M22 1US0 CHOCA AA aaa 13 11 5 2 3 AC ES d MINIMIZA O usas sosio ra
16. 2006 Directrizes para recupera o e conserva o ambiental de mananciais de abastecimento de gua comprometidos por ocupa o irregulares Disserta o para obten o do grau de Mestre em Constru o Civil Programa de P s Gradua o em constru o civil do Sector de Tecnologia da Universidade Federal do Paran Gon alves D 2005 Desenvolvimento sustent vel o desafio da presente gera o Revista Espa o Acad mico n 251 Agosto 2005 Mensal 100 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Henriques P Branco M Fragoso R e Carvalho M 2007 Direito de acesso gua Princ pios econ micos para o uso sustent vel na agricultura II Congresso Nacional de Rega e Drenagem Fund o 26 27 e 28 Junho p 3 Jalali S e Torgal F 2007 Constru o Sustent vel O caso dos Materiais de Constru o Congresso Constru o 2007 3 Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro Coimbra Portugal Universidade de Coimbra Leite M 2001 Avalia o de propriedades mec nicas de concretos produzidos com agregados reciclados de res duos de constru o e demoli o Tese de Doutoramento Programa de P s Gradua o em Engenharia Civil Universidade Federal do rio Grande do Sul Escola Engenharia Porto Alegre Licco E 2006 Edif cios Verdes Um caminho na busca da Sustentabilidade II Workshop
17. 5 Congresso Luso Mo ambicano de Engenharia e 2 Congresso de Engenharia de Mo ambique 2 a 4 de Setembro Brasil ngulo C Zordan E e Jonh M 2000 Desenvolvimento Sustent vel e a Reciclagem de Res duos na Constru o Civil Departamento Engenharia de Constru o Civil de Escola Polit cnica Barbosa G 2008 O Desafio do Desenvolvimento Sustent vel Revista Vis es 4 2 Edi o n 24 Volume 1 Janeiro Junho Bragan a L s d Princ pios de desenho e metodologias de avalia o da sustentabilidade das constru es Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho Bragan a L e Mateus R 2004 Avalia o da sustentabilidade da constru o desenvolvimento de uma metodologia para a avalia o a sustentabilidade de solu es construtivas Congresso sobre constru o sustent vel actas Ordem dos Engenheiros Bragan a L e Mateus R 2005 A sustentabilidade de solu es construtivas Congresso sobre constru o sustent vel actas Ordem dos Engenheiros Branco Teixeira M 2007 Conceitos Elementares sobre a Constru o Sustent vel Concreta Revista da Associa o dos Industriais da Constru o Civil e Obras P blicas AICCOPN n 204 Julho Agosto Bimestral p 66 a 67 Castro A e Oliveira E 2006 O Desenvolvimento Sustent vel e as Implica es de Produ o Mais Limpa um estudo no sector moveleiro 99 Easy PDF Creator is professional soft
18. 7 0 a9 0 Engenharia Civil 60 ro 40 a60 Total po 57 05 25 a45 E Estimativa P previs o Quadro n 211 1 Actividade do Sector da Constru o FEPICOP Um novo ciclo na constru o mais dinamismo para o Pa s 2006 a 2008 Fonte FEPICOOP As consequ ncias do actual d fice de investimento traduzem se no aumento de desempregados oriundos deste sector registando o valor mais elevado desde o inicio do ciclo de recess o e na estagna o verificada em toda a economia comprometendo assim o 23 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio crescimento e competitividade da economia portuguesa Deve se assim ter em conta que sem investimento n o h crescimento econ mico e desta forma cada vez maior o fosso econ mico entre Portugal e a m dia europeia bem como com outros pa ses desenvolvidos Apesar desta crise o governo tem um grande pacote de obras p blicas para lan ar para o mercado da constru o civil entre as quais as Scuts auto estradas no Norte do pa s constru o de escolas novas a reabilita o de algumas escolas a nova ponte sobre o Rio Tejo e o novo aeroporto de Lisboa de salientar que este pacote de obras p blicas necess rio e urgente de modo a minimizar o d fice que Portugal apresenta perante a Uni o Europeia Figura n 2 I1 2 Objectivos na constr
19. Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio total dos consumos dom sticos com sistemas mec nicos de aquecimento e arrefecimento Pretende se igualmente intervir nas quest es de ilumina o do sector da habita o com vista redu o dos consumos el ctricos pela optimiza o da ilumina o natural sendo este um aspecto em que existem lacunas graves em termos legislativos Mendon a 2005 INVERNO Traject ria aparente do sol VER O Traject ria aparente do so Eleva o Eleva o BF ao F gg A Age aF F 20 Leste Deste Leste Deste Ralos solares entram Raios solares n o entram la r Folhas caem Raios solares entram Folhas crescem Ralos solares n o entram Figura n Il 17 Incid ncia e inclina o dos raios solares Fonte http www edifique arq br images cforterm gif 111 2 2 1 Conforto A c stico O conforto ac stico nas casas sustent veis uma condi o importante a procurar alcan ar para o bem estar a sa de e consequentemente para a longevidade O desconforto ac stico tem uma enorme influ ncia sobre a capacidade de concentra o condicionando consequentemente a produtividade tornando se tamb m um forte motivador de ac o construcaosustentavel pt 2009 65 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line
20. OE O a E SECAS SAR l Capitulo Enquadramento ConceptUaL qsaanesasesa nasais ses ss rnr aaa EE a E 4 I 1 Evolu o hist rica dos termos de sustentabilidade e sustent vel c st 4 L2 Desenvolvimento SustentAVE aqua ii 7 2 1 Ecodesenvo Vim nto equmacacanaesiidsnas anaoaitesdidagrecins sun aLidasaa sa can a bidai o dice cones iidnncantod ca 7 2 2 Defini o de Desenvolvimento Sustent vel ci ie reerereree erre 8 L2 Relatorio Brondtland masiesa ass goizapasaieoa ses dets as aa ciranda anca dire aa ia 11 ELZA Cimeira da Tera c Agenda 2 l oecmsossirsrrsndrorn esre sE S 12 dm a E e E E E EE E E E E E E E TA 13 I 2 6 Declara o de Joanesburgo noseessenssoessoesseesseesssesssesssesssersserssersserssersserssersseeo 15 Capitulo ll Constru io Sustent vel coronis ririn nE EEE r 21 II Constricao Civil em PORCA o amassrasaoairo sia tass o pod o dit dis aaa Ena Canma acao aa cagr aan une oada ca 21 I2 Defini o de Constru o Sustent vel sapcasaaoses nai ostra cas aaa Zo II 3 Constru o Tradicional versus Constru o Sustent vel o ciclo de vida de uma obra 30 II 4 O impacte ambiental dos edif cios ceeee erre eeree erre aerea re eee errar en rerannea 34 Cap tulo III Os princ pios de um edif cio sustent vel eeee eee reerrererreeeanea 39 HI 1 Planeamento Sustent vel da Obra ee err eereererere re reere cera reerenrenaanea 43 HI
21. a falta de dinamismo no que diz respeito reabilita o urbana Tendo em conta este factor necess rio que a reabilita o seja encarada como uma verdadeira prioridade nacional quer devido aos fracos rendimentos da constru o de moradias novas quer pela liberaliza o do mercado do arrendamento incentivando o investimento e agilizando o licenciamento Perfilhando este sintoma de queda est tamb m a produ o de obras de engenharia civil que em 2007 situou se 1 abaixo aos valores relativos ao ano anterior Contudo mesmo com estes valores a estimativa favor vel uma vez que a previs o se encontrava nos 2 o que reflecte um abrandamento na tend ncia negativa Esta melhoria teve a sua nfase aquando do aumento do ritmo de investimento Para 2008 as expectativas foram sustentadas por diversos indicadores culminando no in cio de um novo ciclo de crescimento na constru o que seria absolutamente necess rio e indispens vel para que Portugal pudesse retomar o processo de converg ncia e aproxima o aos demais pa ses da Uni o Europeia entre os quais os mais desenvolvidos No entanto a conjuntura actual da constru o civil em Portugal atravessa uma m fase com a crise que afectou o pa s A constru o civil mais um exemplo de um sector que foi atingido com a crise mundial de acordo com FEPICOP Mar o 2009 este sector sofre um ciclo recessivo h sete anos consecutivos contudo as circunst ncias act
22. a sensa o de bem estar f sico e ps quico tendo em conta a temperatura e a sonoridade atrav s de recursos naturais elementos de projecto elementos de veda o paisagismo climatiza o e dispositivos electr nicos e artificiais de baixo impacte ambiental Os recursos naturais como o sol a ilumina o natural o vento e a vegeta o s o recursos passivos de climatiza o que devem ser empregues ao m ximo para obter uma habita o ventilada iluminada e com pouca necessidade de sistemas de climatiza o artificiais ex ventila o natural cruzada Solu es arquitect nicas rent veis e econ micas o uso de persianas termo lacadas palas arquitect nicas e vidros duplos ajudam a evitar a incid ncia solar directa e a proporcionar melhor conforto t rmico 111 2 1 Energia e Efici ncia energ tica 111 2 1 1 Energia A Energia um recurso imprescind vel para que possa existir vida no planeta esta necess ria para mover para comunicar para assegurar a ilumina o e o conforto t rmico s nossas casas A energia simultaneamente um importante factor de crescimento da economia portuguesa e um elemento vital para o desenvolvimento sustent vel do pa s 49 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio O sector de Energia nos ltimos anos tem passado por um processo de reestrutura o a n vel mundial s
23. ambiente Nesta confer ncia foi editado um documento intitulado Agenda 21 celebrado por um conjunto de 178 pa ses onde selaram o conceito de sustentabilidade e implementaram uma pol tica comunit ria de forma a obterem um mundo ecologicamente respons vel e equilibrado Gomes et al 2000 Passados 10 anos sobre a Confer ncia do Rio de Janeiro d se a Declara o de Pol tica de 2002 da C pula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustent vel realizada em Joanesburgo afirmando que o Desenvolvimento Sustent vel constru do sobre tr s pilares interdependentes e mutuamente sustentadores desenvolvimento econ mico desenvolvimento social e desenvolvimento ambiental Ferreira 2006 Como resultado da Cimeira de Joanesburgo em 2002 ficou previsto a realiza o de um Plano de Implementa o Internacional PII com o desafio de implementar a n vel mundial estrat gias para o desenvolvimento sustent vel na d cada 2005 2015 Mota et al 2004 5 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio O PII apresenta quatro factores primordiais do Desenvolvimento Sustent vel que s o os seguintes e A Sociedade atrav s de um conhecimento das institui es sociais e a sua atribui o na mudan a e no desenvolvimento e O Ambiente a consciencializa o da fragilidade do ambiente f sico e os efeitos sobre a
24. and of the natural resources The sustainable construction comes from the support concept that involves the three aspects the environment the economy and the culture The surrounding agent says respect to a conservation of the ecosystem and of the natural resources as for the economy the short one is an attainment of reply to the saving and long stated period of the monthly expenses in the use of a building and finally the society approaches the social cultural values and of justice in the distribution of costs and benefits The title is that the buildings at least the houses are designed taking into consideration the concepts and principles developed for sustainability so as to minimize the impacts caused by construction to the environment yi Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Dedicat ria Dedico este trabalho da conclus o a minha fam lia Aos meus pais J lio e Maria s minhas irm s S lvia Elisa S nia e Eva minha av Elisa e especialmente ao meu noivo Hugo pelo amor e incentivo durante este longo percurso vil Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Agradecimentos Agrade o Aos meus pais J lio e Maria que me auxiliaram durante todo o per odo acad mico pela confian a depositada em
25. descargas n o pot veis como regas de jardim autoclismos ou lavagem de autom veis Fonte http www naturlink pt canais Artigo asp iArtigo 14376 amp iLingua Em suma devido ao papel crucial da gua no desenvolvimento sustent vel pois a ela compete a satisfa o das necessidades da gua pot vel segura para as popula es urbanas e rurais com o objectivo de melhorar a higiene e a sa de e prevenir as grandes epidemias e com o aproveitamento da gua da chuva poss vel prevenir as cat strofes naturais e os riscos de eros o inunda o ou seca mediante a gest o da gua e os ecossistemas 11 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 111 4 Gest o dos res duos na edifica o Durante muito tempo n o existiram informa es acerca das perdas e desperd cios inerentes constru o civil e por consequ ncia n o se sabia da natureza das actividades de constru o assim como os agentes da constru o utilizados e da quantidade e destino dado aos res duos gerados Actualmente e face crescente discuss o das quest es ambientais com vista ao desenvolvimento sustent vel nas diversas dimens es al m das exig ncias de mercado o sector da constru o civil teve de adequar os processos construtivos em busca do uso mais racional dos materiais em estaleiro Morais 2006 A gest o de res duos um
26. e economia dos materiais energia gua e qualidade de vida aos seus usu rios Na constru o fase que corresponde execu o do projecto na forma mais tradicional h um excessivo gasto de consumo de recursos uma press o sobre o territ rio solo ecossistemas aqu feras etc o ru do e poeiras provocadas pela execu o das tarefas uma excessiva produ o de res duos movimenta o de terras e por fim a m impermeabiliza o de solos que provoca fortes impactes ambientais Durante a utiliza o do edif cio constru do de forma tradicional este vai apresentar grandes consumos no que respeita energia e emiss es atmosf ricas no consumo de gua e produ o de efluentes na produ o de res duos embalagens etc e tamb m pelos impactes associados mobilidade transporte de res duos para vazadouros Por ltimo no que respeita desconstru o de um edif cio ou obra esta etapa resulta de uma grande produ o de res duos RC amp D alguns materiais provenientes da demoli o podem provocar a contamina o e exposi o de solos eros o as poeiras resultantes deste trabalho podem provocar doen as s pessoas expostas a este tipo de interven es a circula o de ve culos para o transporte e demoli o de edif cios libertam um composto t xico o di xido de carbono CO2 Pinto 2007 Tendo em conta a presente situa o da actividade da constru o do pa s e tendo em vista a nece
27. gicos da mesma forma que os culturais as necessidades imediatas como tamb m aquelas a longo prazo Layargues 1997 p 3 ECONOMICA ECOLOGICA Figura n 1 As seis dimens es do ecodesenvolvimento Fonte http www ivides org atlas Ignacy Sachs defende um crescimento sem destruir Segundo o seu ponto de vista as sociedades humanas possuem capacidades para reconhecerem os seus problemas e atrav s deles organizarem solu es capazes e resolutas fi Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Para tal tra a seis dimens es essenciais ver figura n 1 2 com o objectivo de orientar o desenvolvimento que s o 1 A espacial com a satisfa o das necessidades b sicas 2 A cultural a solidariedade com as gera es futuras 3 A Social a participa o da popula o envolvida 4 A ecol gica a preserva o dos recursos naturais e do meio ambiente em geral 5 A econ mica a elabora o de um sistema social garantindo emprego seguran a social e respeito a outras culturas 6 A pol tica programas de educa o O ecodesenvolvimento foi o grande impulsionador para a formula o do Desenvolvimento Sustent vel tendo como objectivo a Inter liga o de tr s grandes dimens es a ambiental a social e a econ mica 1 2 2 Defini o de Desenvolvimento Sustent vel O conceito
28. is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 111 3 2 Reaproveitamento da gua da chuva preocupa o com o uso sustent vel da gua cresce devido alta demanda e ao mal uso de um bem finito cuja falta afecta directamente a vida no planeta Uma alternativa para o uso racional dos recursos h dricos pode estar no reaproveitamento da gua da chuva para fins n o pot veis A ac o da humanidade sobre os recursos naturais foi se acentuando ao longo dos tempos Essa realidade tamb m v lida para os recursos h dricos mas a aus ncia de consci ncia de que este um recurso finito conduziu a uma redu o exponencial na quantidade da gua dispon vel para uso mesmo em regi es onde existia uma boa disponibilidade h drica Al m de reduzir a quantidade tamb m se acentuou a degrada o da qualidade Motivo que conduziu busca de solu es urgentes para dar resposta ao problema da quantidade ou seja escassez do recurso Machado 2006 111 3 2 1 Conceito de gua de reuso O termo gua de reuso come ou a ser utilizado com maior frequ ncia na d cada de 80 altura em que as guas de abastecimento ficavam cada vez mais caras tornando o produto final tamb m mais dispendioso Como havia a necessidade de reduzir os custos a solu o era reaproveitar os efluentes gerados ent o que o reuso da gua passou a ser utilizado em v
29. mat ria prima e a gera o desordenada de res duos Nos ltimos anos a reciclagem de res duos tem sido incentivada em todo o mundo seja por quest es pol ticas econ micas ou ecol gicas Leite 2001 O segundo R de reutilizar que consiste em fazer novos usos de materiais j utilizados ou usar de novo esses mesmos materiais Com esta atitude reduz se a quantidade de res duos e poupam se os recursos naturais Usar pilhas recarreg veis comprar embalagens com retorno usar sacos de pano para as compras utilizar para rascunho os versos em branco de folhas de papel s o exemplos de reutiliza o Por ltimo mas n o menos importante vem o R de reduzir Neste caso importa diminuir o consumo de produtos rentabilizar esse consumo e utilizar produtos que produzam menos res duos A redu o na origem em termos da quantidade e ou toxicidade dos res duos que est o a ser produzidos Este o primeiro ponto na hierarquia por ser a forma mais completa de aproveitamento que pode ser conseguida atrav s do projecto manufactura e embalagem de produtos com um conte do t xico minimizado um volume m nimo de material ou uma vida til mais longa O melhor conhecimento da situa o actual relativamente ao tipo e 83 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio quantidade de res duos gerados no pa s para que se possam di
30. mim e tamb m pelas vezes que abdicaram dos seus sonhos para que o meu se concretizasse As minhas irm s pela compreens o afecto e pelos momentos de alegria que desfrutamos juntas Ao meu noivo pela paci ncia compreens o carinho e por estar presente tanto nos momentos dif ceis quanto nos alegres Aos meus professores pelos conhecimentos repassados durante toda a traject ria acad mica minha orientadora Professora Doutora Filipa Malafaya pela dedica o exig ncia confian a orienta es ensinamentos compreens o e pela amizade Aos colegas pela amizade incentivos alegrias e por tudo o que passamos juntos durante este per odo A todos que directa ou indirectamente contribu ram para a concretiza o deste trabalho Ao Engenheiro Jos Coimbra e Doutora Liliana Marques pela disponibilidade A Deus por estar comigo todos os dias na minha vida guiando me para seguir o melhor caminho e a cada dia alimentando mais a minha f Muito obrigada vili Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio ndice G eral T T E E RT V AD ao apurada aa anca a ad e a T T T vi BCO E RR Ran RR RD RR UR RR RR RR RR RR DR RR DR vii AEC O e E E S DS o viii UASI eee aaa atear rante aaa aaa ara aaaa aeee IX ndice de Figuras eee a aaa aeee Xi ndice de E1 ERI xiii OEA CAOL ILO XIV Lista de COMO e sas EEEE XV
31. o orienta o e s caracter sticas do local e Informe se junto de um especialista e No Ver o a ventila o natural nocturna assume um papel decisivo no arrefecimento dos edif cios e no estabelecimento das condi es de conforto t rmico Ventila o e Ao projectar a habita o procurar tirar partido da localiza o das hatuna janelas de modo a criar diferen as de press o facilitando a ventila o natural e Informe se junto de um especialista e Um sombreamento correcto dos v os envidra ados das janelas evita consumos de energia desnecess rios e Retire o m ximo proveito da orienta o solar do sombreamento das Sombra PRAE o constru es vizinhas ou da vegeta o existente no local e Se poss vel coloque portadas estores exteriores e palas ou plante rvores de folha caduca de modo a minimizar o sobreaquecimento durante o 58 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Ver o e a maximizar a entrada de luz solar no Inverno e As cores utilizadas nas fachadas e coberturas tamb m influenciam o conforto t rmico e Embora j existam tintas absorventes e reflectoras de todas as cores sabemos que as cores claras n o absorvem tanto o calor como as cores Pintura escuras e Com efeito enquanto uma fachada branca pode absorver s 25 da energia do sol a mesma fachada pintad
32. para que isto n o aconte a h um conjunto de medidas que t m de ser tomadas das quais se destaca a quest o do aprovisionamento de energia A ideia do edif cio ecologicamente correcto define edif cios com fontes alternativas de energia menor emiss o de poluentes uso de materiais recicl veis maximiza o da ilumina o natural preserva o das reas verdes ou nativas boa qualidade do ar interno entre outras caracter sticas de projecto O projecto el ctrico e de fontes energ ticas deve considerar solu es sustent veis complementando uma combina o da energia el ctrica convencional oriunda do sistema p blico centrais hidroel ctricas com sistemas de energia renov veis como a energia solar 51 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio fotovoltaica ou o aquecimento solar a energia e lica ou os demais mecanismos de conserva o de energia O uso da energia solar tanto para aquecimento de guas sanit rias como para gera o de energia s o solu es sustent veis muito vi veis em fun o das nossas condi es clim ticas que precisam ser mais difundidas As casas energeticamente sustent veis devem se ainda prever um sistema de ilumina o eficiente especificando l mpadas de acordo com a actividade a ser desenvolvida no local tipologia das lumin rias e circuitos Por fim opcionalmente a ilu
33. qualificado certificado pela ADENE Ag ncia para a Energia O Certificado Energ tico cont m diversas informa es tais como a identifica o do im vel a etiqueta de desempenho energ tico e a validade do certificado Classe de Efici ncia Energ tica classifica o da efici ncia que um equipamento tem no uso da energia el ctrica que consome permitindo comparar dois aparelhos que exercem o mesmo tipo de fun es A efici ncia varia entre A mais eficiente e G menos eficiente sendo que para os frigor ficos j existem as classes A e A efici ncia energ tica superior a A Conforto T rmico sensa o de bem estar relativamente temperatura ambiente Depende de um equil brio a atingir entre o calor produzido pelo corpo e as perdas de calor do corpo 92 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio para o meio ambiente N o existe nenhuma regra r gida que nos indique quais as melhores condi es para o conforto de todas as pessoas O conforto de um indiv duo afectado mediante v rios factores sa de idade actividade roupas sexo etc Constru o Sustent vel Transposi o para o sector da constru o da no o de desenvolvimento sustent vel construir apenas o necess rio para satisfazer as necessidades actuais sem comprometer o futuro nem empobrecer as pr ximas gera es Uma constru
34. que torna assim a dimens o social a mais equilibradas das tr s vertentes do desenvolvimento sustent vel Por m verifica se uma assimetria entre as dimens es pois o Homem desvaloriza a import ncia de um equil brio ambiental em compara o s demais dimens es o que revela uma consequ ncia s ria a curto prazo da sobreviv ncia das gera es futuras Branco 2007 Figura n 3 Os tr s pilares do desenvolvimento sustent vel Fonte http anigairam blogspot com 2008 05 01 archive html 10 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 1 2 3 Relat rio Brundtland O termo desenvolvimento sustent vel foi amplamente divulgado por meio do Relat rio Our Common Future Nosso Futuro Comum apresentado em 1987 na CMMAD da Organiza o das Na es Unidas ONU presidida na poca pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland Segundo a defini o apresentada no relat rio desenvolvimento sustent vel aquele que atende s necessidades do presente sem se comprometer a possibilidades das gera es futuras atenderem s suas pr prias necessidades Mateus 2004 p 8 A no o de Desenvolvimento Sustent vel tem impl cito um compromisso de solidariedade com as gera es do futuro no sentido de assegurar a transmiss o do patrim nio capaz de satisfazer as suas necessidades Im
35. ser aplicadas sejam feitas com mat rias primas naturais pois s o livres de metais pesados solventes qu micos e compostos org nicos vol teis Uma 87 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio boa dica de pintura ecol gica a feita com cal que n o cont m t xicos e tem efeito fungicida 1idhea com 2009 Na fase de utiliza o de um edif cio para que a qualidade interior dos mesmos perdure necess rio efectuar com regularidade a limpeza dos filtros e dos ductos do ar condicionado e do aquecedor pois diminui o risco de alergias constipa es e doen as respirat rias Evitar instalar ventiladores pr ximos s janelas pois eles podem trazer fungos e p len causadores de alergia para a habita o Por ltimo evitar produtos de limpeza que contenham compostos org nicos vol teis COV comuns em detergentes ceras removedores de manchas al m de tintas colas e vernizes e que podem causar irrita o nas vias respirat rias fadiga e falta de ar Os r tulos n o informam se o produto cont m COV planetasustentavel 2009 88 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Conclus o Com a presente monografia pretendeu se destacar a import ncia da Constru o Sustent vel no panorama do sector da constru
36. surgem no sentido de dar resposta a estas preocupa es Desde a fase de concep o que necess rio uma planifica o das opera es de constru o e demoli o e desta forma ser minimizada a extrac o de mat rias primas e diminu da a energia necess ria para a transforma o destas em materiais Os materiais usados devem ser seleccionados baseando se no seu impacto ambiental contribuindo deste modo para a concep o de uma casa mais saud vel tanto para os seus habitantes como para o ambiente Caixinhas J 2008 48 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 111 2 Efici ncia E nerg tica e Conforto T rmico A c stico Neste ponto abordar se o dois princ pios essenciais para a constru o sustent vel a Efici ncia Energ tica e o Conforto T rmico Ac stico O princ pio referente Efici ncia Energ tica tem como principal objectivo a conserva o e a economia de energia aspectos b sicos para uma boa efici ncia energ tica de um edif cio Com este princ pio pretende se gerar por fontes renov veis pain is fotovoltaicos a pr pria energia consumida o controlo de emiss es electromagn ticas o controlo do calor gerado no ambiente constru do e garantir o uso de processos construtivos adequados ao isolamento t rmico do edif cio O princ pio do Conforto T rmico Ac stico tem como fim promover
37. 12 01 2009 Estrat gias Nacionais do Desenvolvimento Sustent vel Em linha Dispon vel em www lJambiente pt pls ia homepage Consultado em 12 01 2009 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel Em linha Dispon vel em http www bcesdportugal org content index php action articlesDetailFo amp rec 712 Consultado em 12 01 2009 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel dever estar pronta no Ver o Em linha Dispon vel em http ultimahora publico clix pt noticia aspx 1d 1255394 amp 1dCanal Consultado em 12 01 2009 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel Em linha Dispon vel em http www planotecnologico pt pt desenvolvimentosustentavel contexto lista aspx Consultado em 12 12 2008 Fernandes C 2009 gua da torneira Em linha Dispon vel em http www aguaonline co pt agua aguatorneira htm Consultado em 14 09 2009 104 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Ferreira C 2006 Natureza nunca nos decepciona N s que sempre nos decepcionamos a n s pr prios Em linha Dispon vel em http www ideiasambientais com pt Consultado em 25 09 2008 Heinerg R 2007 Cinco axiomas da sustentabilidade Em linha Dispon vel em http www resistir info energia 5 axiomas html Consultado em 17 09 2008 Layrargue
38. 30 do emprego dos principais sectores industriais e representando 7 5 do emprego de toda a economia europeia Torgal et al 2007 Todavia a Ind stria da Constru o continua a ser um dos sectores industriais a recorrer utiliza o de m o de obra n o qualificada e aos sistemas construtivos tradicionais o que constitui uma actividade econ mica com um impacto negativo extremamente significativo Isto porque tem um consumo elevado dos recursos naturais mat rias primas e energ ticas energias n o renov veis com uma produ o elevada de res duos Mateus e Bragan a 2004 Nomeadamente a constru o de edif cios a principal respons vel pelo consumo de 30 dos recursos naturais dispon veis pedra brita areia madeira etc de 40 da energia de 20 da gua e de 10 do solo com um contributo na polui o de 40 de emiss es CO2 30 de res duos e de 20 gua e fluentes Mateus e Bragan a 2004 A n vel nacional o sector da constru o civil tem uma import ncia muito significativa na economia pelos investimentos que mobiliza pela participa o no PIB em cerca de 7 e pela contribui o para a forma o bruta de capital fixo com cerca de 51 Este sector encontra se em contrac o desde 2002 ano em que baixou 3 7 por cento seguindo se a contrac es de 13 2 por cento em 2003 e 1 2 por cento em 2004 Relat rio Banco Portugal 2007 Tem ainda assim um papel important ssimo no volume de emprego qu
39. 98 2001 de 13 de Mar o e posteriormente alterada pela Portaria n 383 2002 de 10 de Abril pretende se tamb m estabelecer regras que garantam que a atribui o dos incentivos seja feita de acordo com alguns crit rios Os incentivos podem atingir 40 das despesas eleg veis para montantes superiores a 10 000 Euros at ao valor m ximo de incentivos de 1 500 000 Euros 2 Para mais esclarecimentos consultar a Portaria n 725 91 de 29 de Julho 54 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Quadro n IIl 1 Resumo de Apoios e Benef cios Fiscais BENEF CIOS FISCAIS E APOIOS D L n 198 01 D R n 22 99 Lei n 109 B 01 Portaria n 383 02 de 3 de Julho de 6 de Outubro de 27 Dezembro de 10 de Abril IRS 30 Dedut vel IRC Amortiza o do IVA Equipamentos MAPE Incentivos com limite m ximo de investimento em 4 anos sujeitos taxa interm dia podem atingir 40 das 700 de 12 despesas eleg veis Fonte Adaptado dos Diplomas Regulamentares Referidos Este conjunto de regras legisladas em Abril de 2006 entrou em vigor em Julho de 2006 e introduziu a obrigatoriedade da Certifica o Energ tica de todas as frac es aut nomas de forma gradual at 2009 ver a figura n 1 10 3 Julho 2006 In cio da aplica o dos novos regulamentos ROCTE e RSECE 1 Julho 2007 In cio da apl
40. F If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio semelhan a do que aconteceu nos electrodom sticos Os entendidos acreditam que a import ncia da classifica o ser reflectida nos pre os das habita es uma vez que quem comprar casa Ir procurar as que apresentarem maior efici ncia Fernandes 2007 NOME LOGO DA SIMBOLO DO SPQ ENTIDADE ACREDITADA Aquecim ento C Edificio Fracc o Tipo Morada aa L Area Util de Pavimento AQS 0 Tipo Data de Emiss o do Certificado Numina o Tipo e E gt E Consumo Energetico kWh m ano Emiss es de CO tomano Assmatura do Director Tecnico Valdo ate Selo Branco Figura n III 11 Modelo certificado energ tico para edif cios Fonte Minist rio Energia 2002 A classifica o energ tica de edif cios de habita o com e sem sistemas de climatiza o e pequenos edif cios de servi os sem sistemas de climatiza o ou com sistemas de climatiza o inferior a 25 kW de pot ncia instalada calculada a partir da express o R Ntc Nt em que Nte Necessidades Nominais Globais de Energia Prim ria valor que equivale ao consumo da frac o e que representa as necessidades anuais globais estimadas de energia prim ria para climatiza o e guas quentes e o Nt Valor M ximo das Necessidades Globais de Energia o valor limite destas 56 Easy PDF Creator is professional software to create PDF I
41. II 2 Radia o Solar na Europa eseseeessenssseesssersssersssersssersssersseeessseesseersseeresee 41 Figura nm JU 3 Vento na B ropa asas anasasaaitsconi us scAD Asia d aaa aros a LL dL Sa iai da has Saia T 41 Erva ME Achava na BRO PAaesssa gre ncaid raa na ne Sie 42 Figura n III 5 Fases da metodologia de ACV cc e eerree e rerer en rerenenrrenando 47 Figura n II 6 Mapa dos pa ses que aderiram ao Protocolo de Quioto rectificado 50 Figura n III 7 Exposi o solar horizontal na Europa eesssesssseessseressersseeesseersssersseesese 51 Figura n II 8 Reparti o dos consumos de energia por uso final iisiiieei 53 Figura n II 9 S mbolo da Classifica o Energ tica de Edif cios ii siiiieniiiinno 54 Figura n II 10 Per odos de aplica o dos decretos de lei referentes ao Desempenho Enero neados EdC IOS sis ceras ago a en E E ssa EEE E ces aa cs ca ie 55 Figura n II 11 Modelo certificado energ tico para edif cios esiees iii 56 Figura n II 12 Classifica o energ tica de edif cios cieen erre eerreeaano 57 Figura n II 13 Constitui o da Parede Exterior cccee erre eererererrrenaano 60 Figura n II 14 Constitui o de laje de piso pavimento eeeceee eee 61 xi Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it
42. Patr cia Isabel Pereira Constru o Sustent vel o desafio Universidade Fernando Pessoa qa ANN Fa 5 T o Porto 2009 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio ii Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Patr cia Isabel Pereira Constru o Sustent vel o desafio Universidade Fernando Pessoa AMET Ng Pa ky oa Pessoa gps BA INI ig pe Porto 2009 iii Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Patr cia Isabel Pereira Constru o Sustent vel o desafio Universidade Fernando Pessoa Este trabalho original tendo sido desenvolvido com recurso bibliografia subscrita e apoiada nos conte dos program ticos do Manual de Estilo de Elabora o de Monografias Edi o da Universidade Fernando Pessoa Patr cia Isabel Pereira Monografia apresentada Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obten o do grau de licenciado em Engenharia Civil Porto 2009 1V Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Sum rio Nesta monografia int
43. a gua esteja dispon vel para as gera es futuras O valor de exist ncia por seu turno corresponde ao valor intr nseco da gua como recurso comum que a natureza p e nossa disposi o como se tratasse de uma d diva para garantir a nossa sobreviv ncia Henriques 2007 Para defrontar os desafios da escassez e da polui o a grande ferramenta ser a gest o do suprimento e da demanda de gua A gest o do suprimento denota a adop o de pol ticas e ac es relativas quantidade e qualidade da gua desde sua capta o at o sistema de distribui o A perspectiva de suprimento a partir de guas de superf cie torna se a cada dia que passa mais dif cil em virtude do crescimento dos custos de constru o devido s dist ncias cada vez maiores dessas fontes exigindo obras de grande porte e complexidade A gest o da demanda trata do uso eficiente e de ac es para evitar o desperd cio Desta forma para al m das medidas para redu o do ndice elevado de perdas nas redes p blicas mas tamb m a adop o de pr ticas e t cnicas mais racionais de uso a exemplo da irriga o por gotejamento na agricultura Filho 2006 111 3 1 2 Uso sustent vel em Portugal No Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua PNUEA menciona que a procura de gua no nosso pa s est actualmente estimada em cerca de 7500x106 m3 ano a que corresponde um valor global prov vel para a sociedade de 1880x106 ano tendo por
44. a Europa figura n 11 3 muito favor vel para a produ o descentralizada de energia A energia proveniente do vento designada como energia e lica Esta hoje considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia principalmente porque renov vel ou seja n o se esgota a transforma o do vento em energia proveniente do recurso a aerogeradores Figura n II 4 Chuva na Europa Fonte http www slideshare net ken nunes livia tirone construo sustentvel A chuva que atinge regi o mediterr nica figura n I 4 extremamente favor vel para a produ o descentralizada de energia bem como para a reciclagem para usos n o pot veis 42 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 111 1 Planeamento Sustent vel da O bra O Planeamento Sustent vel o princ pio mais importante durante a fase de execu o de uma obra amiga do ambiente Os objectivos deste princ pio s o um bom planeamento nas decis es de interven o que poder o integrar a obra no meio ambiente ou resultar em danos a curto m dio e longo prazo Os pontos essenciais num planeamento sustent vel da obra s o a an lise da obra e do local A aplica o da An lise de Ciclo de Vida ACV para determina o das orienta es do projecto e a respectiva escolha de materiais e tecnologias um m todo de avalia o dos
45. a a reutiliza o em obra seguida de triagem na obra de origem dos RCD cuja produ o n o pass vel de prevenir Nota Simplifica o ao n vel do regime deff e Guia de Acompanhamento de RCD licen as obrigat rias GARCD Ex est o dispensadas de licenciamento as opera es de armazenagem de RCD na obra durante o prazo de execu o da mesma Finalizando a legisla o actual vem criar as condi es para a aplica o inclusive na fase de projecto de medidas de preven o da produ o de RCD e da sua perigosidade aliando a utiliza o das melhores tecnologias dispon veis utiliza o de materiais com melhor potencial de reutiliza o e reciclagem Como forma de condicionar a deposi o de RCD em aterro estabelece se uma triagem pr via e uma taxa para os res duos inertes depositados em aterro de dois euros por tonelada OO A Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Esta cadeia de responsabilidade que engloba quer os donos da obra e os empreiteiros quer as c maras municipais ficar sujeita a um regime de contra ordena es classificadas como muito graves graves e leves As coimas e san es ver a tabela n III 6 acess rias est o apenas relacionadas com contra ordena es graves e muito graves incluindo se neste ltimo rol o abandono e a descarga de RCD em local n o licenci
46. a com cor preta pode absorver a energia do sol em 90 Fonte Guia pr tico da EDP 1 2 1 3 E dif cios E nergeticamente E ficientes A energia para o uso refere se a toda energia utilizada e necess ria para a utiliza o do edif cio directamente ou indirectamente el ctrica a g s ou outra Um edif cio projectado para atender s quest es de sustentabilidade deveria minimizar a energia em uso aproveitando condi es favor veis de ilumina o e ventila o natural n veis bem proporcionados para evitar elevadores utiliza o de aquecimento solar entre outros constru o de um edif cio energicamente eficiente actua a v rios n veis na maximiza o do potencial solar passivo orienta o do edif cio na minimiza o dos consumos no uso de tecnologias de energia renov vel na instala o de equipamentos energicamente eficientes na selec o de materiais e equipamentos com reduzido n vel de energia incorporada e na informa o aos utilizadores sobre as melhores pr ticas de redu o das necessidades energ ticas atrav s do Manual do Propriet rio com informa es de relevo sobre a utiliza o e manuten o do Im vel As solu es construtivas para assegurem a limita o das necessidades de aquecimento das necessidades de arrefecimento e das necessidades de energia para aquecimento de guas sanit rias com vista certifica o energ tica do Edif cio s o 59 Easy PDF Creator is pr
47. a se um acr scimo significativo na produ o de res duos Por exemplo nesta fase um edif cio produz muitos res duos por ano por exemplo uma moradia unifamiliar gera cerca de 1 3 toneladas de res duos por ano o tamanho de um carro Estes res duos na sua maioria resultam de desperd cios de comida embalagens pl sticos e papel Muito deste material pode e deve ser reciclado se nos edif cios nos habituarmos a separ los e encaminh los para os destinos adequados A pr via coloca o de baldes de lixo diferenciado no interior de cada habita o e a cria o de eco pontos exteriores de separa o de res duos durante o per odo de opera o para reciclagem posterior uma das medidas a p r em pr tica antes da entrega ao utilizador final csustentavel com 2009 Figura n II 24 Baldes de lixo diferenciado Fonte http infohabitar blogspot com 2006 1 1 ponte da pedra 2 fase o primeiro html 81 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio A fase de manuten o est associada a v rios factores entre eles a correc o de defeitos de constru o patologias as reformas ou moderniza o do edif cio ou de partes do mesmo que normalmente exigem demoli es parciais a substitui o de componentes que tenham degradado e atingido o final da vida til 111 4 1 3 Fase de demoli o A fase de demol
48. aa tetas e er Pi M QUINA DE LAVAR LOU A 03 fm AQUECIMENTO DE GUAS SANIT RIAS 05 M QUINA DE LAVAR ROUPA 05 a y AUDIOVISUAIS 09 G o CONGELADOR 10 ILUMINA O 12 AQUECIMENTO DO AMBIENTE 15 OUTROS 12 Figura n III 8 Reparti o dos consumos de energia por uso final Fonte Programa Ecocasa Quercus 2002 Neste sentido a Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel visa a aplica o de mecanismos para reduzir o consumo efectivo de energia para aumentar a efici ncia energ tica dos edif cios e para favorecer a utiliza o de energias renov veis no sector Portugal foi um dos primeiros estados membros a transpor a Directiva Comunit ria n 2002 91 CE para o Desempenho Energ tico dos Edif cios figura n 11 9 estas regras est o legisladas e j vigoram atrav s do Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios pelo Decreto lei 78 2006 de 4 de Abril do novo Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios Decreto lei 79 2006 de 53 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 4 de Abril e do novo Regulamento Nacional de Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios pelo Decre
49. abitats naturais e da fauna e da flora selvagem do territ rio de VE SST Part culas Totais em Suspens o VE Uni o Europeia URE Utiliza o Racional de Energia XVI Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Introdu o Este trabalho monogr fico teve como principal motiva o a explora o do tema a Constru o Sustent vel dado este ser uma tem tica actual em forte expans o e que constitui uma preocupa o mundial e potenciadora de uma rea de actividade em forte crescimento Designadamente essas preocupa es ambientais e econ micas tamb m flufram para o desenvolvimento deste trabalho como a tomada de consci ncia da escassez dos combust veis f sseis e do cont nuo crescimento do custo exalta a utiliza o de sistemas alternativos para obten o de energia explorando todas as fontes renov veis dispon veis e as t cnicas construtivas A presente monografia intitulada Constru o Sustent vel o desafio tem como objectivo explorar e compreender o conceito de Constru o Sustent vel e reunir exemplos de m todos a aplicar na constru o civil de modo a tentar alcan ar solu es mais sustent veis para a constru o O conceito da constru o sustent vel prov m da defini o de Desenvolvimento Sustent vel no qual este defende que um desenvolvimento econ mico ambiental e so
50. actividade humana e as decis es e A Economia sensibilidade aos limites e ao potencial do crescimento econ mico e o seu Impacte na sociedade e no ambiente com o compromisso de reavaliar os n veis de consumo pessoais e da sociedade e A Cultura um dos pilares do Desenvolvimento Sustent vel A cultura representa os valores a diversidade o saber as l nguas as vis es do mundo O Plano de Implementa o n o um plano fechado estando aberto necessariamente aos contributos da sociedade civil e s adapta es inevit veis face ao per odo de vig ncia da Estrat gia 2015 6 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 1 2 Desenvolvimento Sustent vel 1 2 1 E codesenvolvimento Nos anos 70 durante a Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD surgem os primeiros conflitos sobre o crescimento ponderado ou seja desenvolvimento dur vel Assim foi criado PNUMA e nasce um conceito de seu nome ecodesenvolvimento proposto por Maurice Strong director executivo do PNUMA e mais tarde foi desenvolvido por Ignacy Sachs Wikip dia 2008 O ecodesenvolvimento segundo o autor Ignacy Sachs citada em Layargues 1997 em 1982 um estilo de desenvolvimento que em cada ecoregi o insiste nas solu es espec ficas de seus problemas particulares levando em conta os dados ecol
51. ado na Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano mais conhecida como ECO 92 realizada em 1992 no Rio de Janeiro e que reuniu representantes de governo de 170 pa ses A Agenda 21 constitui se na sistematiza o de um programa de ac es para o desenvolvimento sustent vel preparando o mundo para o s culo XXI um abrangente plano de ac o a ser implementado pelos governos ag ncias de desenvolvimento pela Organiza o das Na es Unidas e por grupos sectoriais independentes em cada rea onde a actividade humana afecta o Meio Ambiente A execu o deste programa deve ter em conta as diferentes situa es e condi es dos pa ses e regi es e a plena observ ncia de todos os princ pios contidos na Declara o do Rio Trata se de uma pauta de ac es a longo prazo estabelecendo os temas projectos objectivos metas planos e mecanismos de execu o para diferentes temas da Confer ncia Cont m 4 sec es 40 cap tulos 115 programas e aproximadamente 2500 ac es a serem implementadas Ambiente o conjunto dos sistemas f sicos qu micos biol gicos e suas rela es e dos factores econ micos sociais e culturais com efeito directo e indirecto mediato ou imediato sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem Certificado de Efici ncia Energ tico um documento que quantifica o desempenho energ tico e a qualidade do ar interior de um edif cio emitido por um perito
52. ado ou autorizado para o efeito Tabela n 2 I1 6 Coimas e san es dos RCD Eli DL 178 2006 DL 178 2006 DL 46 2008 DL 46 2008 licenciados RR Coloca o de res duos em local n o autorizado 2 500 a 9 000 a N o separa o de res duos 44 890 2 500 000 do certificado de recep o de Res duos o Salienta se que no acto de conclus o da obra dever proceder se limpeza da rea em conson ncia com o regime da gest o de RCD nela produzidos constituindo esta uma condi o da emiss o do alvar de autoriza o de utiliza o ou da recep o provis ria das obras de urbaniza o salvo quando tenha sido prestada uma cau o para garantia da execu o desta opera o art 54 do Decreto Lei n 46 2008 86 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 111 5 Qualidade do ar e do ambiente interior Na constru o sustent vel de um edif cio deve criar um ambiente interior e exterior obra saud vel a todos seres vivos identificar poluentes internos na edifica o gua ar temperatura humidade materiais evitar ou controlar a sua entrada e actua o sobre a sa de e bem estar dos indiv duos A qualidade ambiental interna e externa deve obedecer aos seguintes factores e Projectar utilizando t cnicas que permitam uma constru o mais econ mica menos
53. agnosticar as suas possibilidades de redu o infopedia pt 2009 De entre estas tr s hip teses a ltima implica ac es que requerem pouco ou nenhum investimento podendo ser aplicadas a curto prazo com benef cios imediatos para as empresas tornando as mais competitivas no mercado Infelizmente a n vel nacional esta cultura empresarial ainda n o se encontra generalizada 111 4 3 Regulamenta o do fluxo de R es duos de C onstru o e Demoli o A regulamenta o da gest o de RCD obedece ao disposto em legisla o espec fica ao Decreto Lei n 46 2008 de 12 de Mar o Este diploma estabelece o regime das opera es de gest o de RCD compreendendo a sua preven o e reutiliza o e as suas opera es de recolha transporte armazenagem triagem tratamento valoriza o e elimina o Segundo as novas disposi es legais os RCD s o obrigatoriamente objecto de triagem em obra com vista ao seu encaminhamento por fluxos e fileiras de materiais para reciclagem ou outras formas de valoriza o Em tudo o que n o estiver especialmente regulado no decreto lei mencionado em mat ria de gest o de RCD aplica se subsidiariamente o Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que institui o Regime Geral de Gest o de Res duos Das altera es institu das por via da publica o do Decreto Lei n 46 2008 destacam se as seguintes apresentadas na tabela em compara o ao Decreto Lei n 1778 2006 No e
54. aliza o de controlo da eros o E cologia implanta o do edif cio preserva o ou revitaliza o da Protec o das reas verdes redu o da rea de fauna e flora local Utiliza o de materiais reciclados reutiliza o de no materiais acabados materiais com n veis seguros de M ateriais o o emiss es gasosas t xicos reutiliza o de edif cios plano de manuten o Fonte http paginas fe up pt vpfreitas mce04007 Sustentabilidade pdf 38 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Cap tulo III Os princ pios de um edif cio sustent vel A Constru o Sustent vel consiste no uso de materiais e de solu es tecnol gicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia dos recursos finitos gua sol e energia el ctrica na redu o da polui o e na melhoria da qualidade interna do ar e no conforto dos seus moradores e utilizadores Este tipo de constru o trata de um modelo diferente de constru o do tradicionalmente utilizado em Portugal que em grosso modo pode ser definida como aquela que permite a integra o entre o homem e a natureza com um m nimo de altera o e impactos sobre o meio ambiente A sustentabilidade na execu o de um edificio avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais da sociedade Um edif cio sustent vel d
55. ande impacte ambiental com grande potencial em ser reduzido A constru o sustent vel leva a pensar de forma eficiente a constru o de um edifico o que come a logo por actuar na fase de projecto O projectista dever executar o projecto como um s e n o a padronizar os projectos o que por vezes n o tem em conta as caracter sticas tais como posi o e implanta o no terreno ilumina o natural ventila o vegeta o natural local e as caracter sticas locais Assim como os materiais utilizados n o se adequam s especificidades clim ticas do local e o resultado deste tipo de constru o tem sido uma constru o onde h necessidade de ilumina o e ventila o artificial um consumo de energia el ctrica superior ao previsto em que por vezes estas situa es t m consequ ncias Inclusive sobre a sa de dos utilizadores Para finalizar o cap tulo III Os princ pios de um edif cio sustent vel exploraram se os noves princ pios Os edif cios sustent veis s o um verdadeiro desafio o que consiste em analisar os custos numa perspectiva equilibrada no seu ciclo de vida mais do que pensar apenas no custo de investimento Quando se consegue poupar energia aumentar a durabilidade poupar gua e ao mesmo tempo aumentar a produtividade as caracter sticas de sustentabilidade do projecto e dos materiais s o muito f ceis de justificar Os benef cios nos custos de opera o previstos como por exemplo poupan
56. apostando fortemente numa pol tica de conserva o de energia e energias renov veis csustentavel com 2009 ASS DO E RATIFICADO ASSINADO RETIFICA O PENDENTE ASSINADO NEGOU RETIFICA O SEM POSI O DEFINIDA DENHNCACA Figura n III 6 Mapa dos pa ses que aderiram ao Protocolo de Quioto rectificado Fonte http tempoagora uol com br mclimaticas internas mclimaticas artigo kyoto php 50 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio No entanto e segundo um artigo no Jornal Expresso Portugal o terceiro pa s europeu a apostar nas energias renov veis no que respeita produ o de energia el ctrica a partir das mesmas com destaque para a energia h drica e para a energia e lica A associar a este facto h a boa localiza o geogr fica de Portugal que permite aproveitar as alternativas fornecidas Menor Incid ncia Solar Maior Incidencia Solar Figura n II 7 Exposi o solar horizontal na Europa Fonte http grupopaineis googlepages com A pol tica energ tica hoje em dia j n o um problema de mbito de um s pa s mas tem de ser sempre equacionada por grandes reas econ micas e tamb m a um n vel global A primeira preocupa o a ser colocada desde logo a garantia de abastecimento da energia aos consumidores sem que possa haver hip tese de ruptura e
57. ar fotovoltaico e a necessidade imperiosa de solu o de efici ncia energ tica e A qualidade do ar interior e as condi es de conforto e da sa de dos utilizadores e aten o s radia es e campos electromagn ticos e A gest o adequada e criteriosa dos recursos e em particular do recurso da gua e gest o rigorosa e integrada dos res duos e O uso adequado com base em boas pr ticas por parte dos utilizadores As fases que constituem o ciclo de vida de um edif cio s o a fase de projecto a fase de constru o e opera o a fase de utiliza o e a fase de demoli o Durante a fase de planeamento deve seguir se as subsequentes fases do ciclo de vida de um edif cio na fase de projecto deve satisfazer se os requisitos legais estabelecer medidas e n veis de desempenho de modo a atingir a satisfa o de economia e conforto dos seus utentes na fase de utiliza o A elabora o de um projecto faz se em tr s etapas o estudo preparat rio onde as necessidades do cliente s o reconhecidas permitindo uma an lise do que vai gastar e o que se pode ou n o comprar a m o de obra o material e o equipamento necess rio como o tempo de execu o O ante projecto o estudo preliminar do projecto onde surge as primeiras ideias e sugest es o projecto decisivo o formato final de todo o plano contendo todas as decis es tomadas como a defini o de layout do material e dos produtos a serem utilizados 44
58. as defini es poss veis para caracterizar estes dois termos O autor efectuou uma pesquisa destas palavras no motor de busca amazon com em que esta experi ncia com a palavra sustentabilidade resultou em perto de 25 mil possibilidades de pesquisa o que confirma a afirma o do autor O termo de sustentabilidade foi inserido na vis o mundial e nas tradi es de muitos povos ind genas O exemplo dessa aplica o a Grande Lei da Paz a constitui o dos Handenosaunee ou seis Na es da Confedera o dos Iroquois em que os chefes das tribos avaliavam o impacte das suas decis es sobre a s tima gera o futura Na Europa a primeira aplica o do conceito de sustentabilidade ocorre em 1972 na Alemanha no livro Sylvicultura Oeconomia pelo sivicultor e cientista alem o Hausss Carlvon Carlowitz Posteriormente os franceses e ingleses adoptaram o conceito de sustentabilidade na pr tica de modo a obterem uma srvicultura de rendimento cont nuo Heinberg 2007 Na d cada de 70 colocada a problem tica do uso excessivo das energias n o renov veis nos edif cios residenciais e n o residenciais como por exemplo do petr leo para a forma o de energia Devido ao surgimento desta problem tica os projectistas come am a tentar desenvolver solu es a adoptar para a resolu o do problema sentindo a necessidade de direccionar o projecto no sentido de maximizar a efici ncia e evitar o desperd cio Vieira 4
59. as na energia podem ser facilmente entend veis pelos donos das habita es os quais podem utilizar as mesmas por per odos alargados de 15 a 50 anos As solu es arquitect nicas e construtivas para aproveitamento nos edif cios das energias renov veis e para redu o de consumos a integra o de equipamentos de produ o de energia renov vel nos edif cios e nas reas urbanas e os estudos de apoio evolu o da regulamenta o energ tica e ambiental dos edif cios s o fundamentais para a determina o da constru o sustent vel nos edif cios 90 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Em suma a sustentabilidade no dom nio do sector da constru o civil ainda uma tem tica bastante recente em Portugal A maioria das empresas bem como a popula o portuguesa em geral n o se encontra informada sobre as vantagens individuais e colectivas confinantes Constru o Sustent vel Em Portugal ainda h muito a fazer neste dom nio Em primeiro lugar ser necess rio sensibilizar a popula o para as consequ ncias que o rumo actual tem e ter para a sua qualidade de vida e das gera es futuras 91 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Gloss rio Agenda 21 um documento assin
60. base os custos reais da gua o que representa 1 65 do Produto Interno Bruto portugu s Machado 2006 70 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Em 2004 na agricultura sem considerar os excedentes eventualmente polu dos os custos foram de 0 08 m3 E no sector industrial foram de 1 00 m3 na utiliza o de gua a partir da rede p blica 16 do consumo 0 12 m3 a partir de capta o pr pria 84 do consumo e de 1 25 m3 na drenagem e tratamento dos efluentes resultantes o que tendo em conta um coeficiente de aflu ncia de 0 8 se traduz num custo global de 1 26 m3 Atendendo aos pre os globais por sector pode concluir se que a gua de uso urbano ou seja a de abastecimento p blico a mais cara o que naturalmente se deduz dado as exig ncias de qualidade Machado 2006 Numa perspectiva de sustentabilidade a medida priorit ria a adoptar naturalmente aumentar a efici ncia no uso da gua reduzindo os consumos Em Portugal estima se que as mefici ncias totais no uso da gua nos diversos sectores totalizem 3100 x 106 m3 ano representando aproximadamente 0 64 do Produto Interno Bruto portugu s Cerca de metade deste valor atribu do a mefici ncias no abastecimento urbano sistemas p blicos e prediais Face a este cen rio torna se evidente que urgente repensar o uso da
61. buy it now Constru o Sustent vel o desafio Para obten o de uma melhor conforto ac stico deve ser adequado o material para a finalidade que se deseja Quanto mais denso for o material mais pr ximas e rigidamente ligadas est o suas mol culas favorecendo desta forma o aumento da velocidade sonora Praticamente todos os materiais existentes no mercado ou isolam ou absorvem ondas sonoras contudo apresentam funcionamentos diferentes como representa a seguinte tabela Tabela n III 2 Classifica o Ac stica de Materiais TIPOS AC O EXEMPLOS ambiente para outro com espessura m nima de 6 mm Um colch o de ar uma solu o isolante com paredes duplas e um espa o vazio entre elas quanto mais espa o mais Isolantes Impedem a passagem de ru do de um Tijolo maci o pedra lisa gesso madeira e vidro capacidade isolante Azulejos cer mica massa corrida madeira papel de parede em geral materiais lisos Podem ser isolantes e aumentam a reverbera o interna do som Reflectores ambiente para outro e evitam o eco revestido manta de poliuretano dispensa revestimentos carpetes grossos e cortinas pesadas Difusores Em geral s o materiais refletores sobre superf cies irregulares pedras ou lambris de madeira Reflectem o som de forma difusa sem resson ncias Absorventes N o deixam o som passar de um Materiais porosos como l ou fibra de vidro Fonte Revista Ar
62. ciais riscos para a sa de humana A Agenda 21 dedicou uma import ncia especial ao reuso recomendando aos pa ses participantes da ECO 92 ou Cimeira da Terra a implementa o de pol ticas de gest o dirigidas para o uso e reciclagem de efluentes integrando a protec o da sa de p blica de grupos de risco com pr ticas ambientais adequadas Silveira 2008 111 3 2 2 Uso eficiente de gua O reaproveitamento das guas pluviais uma ferramenta poss vel na gest o do uso da gua E uma pr tica muito difundida em v rios pa ses sendo a Austr lia e a Alemanha os seus principais usu rios aonde os sistemas t m sido desenvolvidos permitindo a capta o de gua de boa qualidade de maneira simples e bastante eficiente em termos de custo benef cio A utiliza o de gua de chuva beneficia de v rias vantagens entre elas a redu o do consumo de gua da rede p blica e do custo de fornecimento da mesma os investimentos de tempo e de dinheiro s o m nimos para adoptar a capta o de gua pluvial na grande maioria dos telhados e o retorno do investimento ocorre num curto espa o de tempo o respeito ecol gico e financeiro de n o desperdi ar um recurso natural escasso em todo o mundo e dispon veis em abund ncia todos os telhados pode ajudar a minimizar inunda es nas cidades com o reaproveitamento dessa gua contribuindo para o escoamento e drenagem das guas e por fim uma das grandes vantagens a conserva o
63. cial capaz de atender s necessidades desta gera o sem comprometer o atendimento das necessidades das gera es futuras Este trabalho visa contemplar a dimens o ambiental e econ mica da sustentabilidade no projecto de edif cios para a habita o O objectivo primordial prende se numa evolu o de conceitos mais eficientes para a constru o civil em Portugal e que estes permitam uma poupan a dos recursos naturais como a gua a energia e o vento e a sua utiliza o de forma adequada e rent vel a curto prazo Na elabora o deste trabalho recorreu se consulta bibliogr fica revistas e artigos dispon veis na Internet legisla o e regulamenta o t cnica relacionados com o tema e tamb m informa o constante em documenta o e cat logos t cnicos de diversas empresas que aplicam os conceitos de constru o sustent vel Por m algumas das solu es construtivas a serem abordadas na presente monografia n o ser o as adequadas realidade t cnico econ mica e clim tica de Portugal por isso h que l Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio seleccionar aquelas que na primeira abordagem possuam maiores potencialidades de virem a ser implementadas na ind stria da constru o nacional No presente trabalho dar se especial nfase ao sector dos edif cios especialmente ao sector da habita
64. com br noticia php cod 383 Consultado em 26 10 2008 105 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Vieira J Sustentabilidade Em linha Dispon vel em http paginas fe up pt vpfreitas mce04007 Sustentabilidade pdf Consultado em 12 09 2008 I 106 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now
65. com o Cat logo Europeu de Res duos aprovado pela Comiss o Europeia Anexo I Portaria n 818 97 de 5 de Setembro Reutiliza o a reintrodu o em utiliza o an loga e sem altera es de subst ncias objectos ou produtos em circuitos de produ o ou de consumo de forma a evitar a produ o de res duos Solar T rmico sistemas que utilizam a radia o solar principalmente para o aquecimento de guas podendo tamb m produzir se vapor e electricidade a partir destes sistemas Sustentabilidade O conceito de sustentabilidade como hoje entendido pode ter sua origem atribu da ao presidente estadunidense Theodore Roosevelt que em 1910 argumentou Eu reconhe o o direito e o dever desta gera o de desenvolver e usar os recursos naturais de nossa terra mas eu n o reconhe o o direito de desperdi los ou de roub los pelo uso descontrolado das gera es que v m depois de n s Em 1987 a ONU por sua Comiss o para o Meio Ambiente e Desenvolvimento que ficou conhecida como a Comiss o Brundtland elaborou a defini o de que desenvolvimento sustent vel aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera es futuras de atenderem s suas pr prias necessidades A sustentabilidade deve ser atingida em tr s dimens es interdependentes relacionadas ao ambiente economia e sociedade s quais tem se atribu do a alcunha de trip da sustentabilidade o
66. da gua fornecido pelas concession rias ou pela explora o junto das fontes naturais po os po os artesianos nascentes outros Este princ pio visa a n o contamina o da gua e corpos receptores e ao mesmo tempo o aproveitamento das fontes dispon veis o tratamento das guas cinzas e negras no reaproveitamento na edifica o a redu o da necessidade de 67 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio tratamento de efluentes pelo poder p blico e o aproveitamento da gua pluvial dispon vel para descargas sanit rias Pimentel 2008 Para tal na fase de ante projecto e de constru o necess rio desenvolver medidas como e Gest o de infra estruturas de abastecimento da gua e de drenagem e tratamento de guas residuais e Viabilidade dos sistemas de recolha e uso das guas pluviais I11 3 1 Distribui o da gua e os seus consumos A gua o constituinte mais caracter stico da terra e um bem essencial vida e talvez o recurso mais precioso que a terra fornece humanidade Contudo observa se pelos pa ses do mundo muito descuido e falta de vis o em rela o a este recurso de esperar que os seres humanos tenham grande respeito pela gua que procurem manter os seus reservat rios naturais e salvaguardar a sua pureza Pois o futuro da esp cie humana e de muitas outras esp cies pode ficar c
67. das RAN solos REN Rede Natura 2000 Potencial derrame de subst ncias Destrui o de coberto vegetal suspens o SST e poluentes gasosos CO Q ualidade do Ar NOx para a atmosfera Redu o da qualidade do ar Emiss es gasosas de pintura corte Emiss es de poeiras part culas totais em soldadura Emiss o de ru do envolvente proveniente de equipamentos m quinas compressores da Ru do Ru do ambiental movimenta o de ve culos e ou uso de explosivos Produ o de terras excedent rias Produ o de v rios tipos de res duos de obra e actividades auxiliares como manuten o Produ o de res duos Residuos j rejeitados sucata madeira leos usados baterias pneus Produ o de res duos s lidos urbanos E nergia Consumo energ tico Consumo energ tico nu Potencial afecta o de esp cies protegidas Afecta o de esp cies Recursos Biol gicos flora e fauna protegidas S cio econ mica acessibilidade vibra es e ru do Inc modos e riscos associados Condicionamentos em termos de mobilidade Potencial altera o do tr fego local Fonte http www naturlink pt canais Artigo asp iArtigo 15187 amp iLingua 1 36 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Os impactes ambientais de uma edifica o podem se
68. de gua a auto sufici ncia e a postura activa perante os problemas ambientais do mundo Cipriani 2007 A gua reaproveitada pode ser utilizada para fins agr colas na produ o de energia na constru o civil na lavagem de ruas na limpeza de monumentos em sistemas de controlo de inc ndio na limpeza de p tios nas fontes luminosas sistema de combate a inc ndio e demais usos permitidos para gua n o pot vel Ao n vel dos consumos dom sticos a gua pode ser reutilizada na rega dos jardins em descargas sanit rias lavagens dos autom veis Em v rios pa ses do mundo o reuso planeado da gua j uma solu o adoptada com sucesso em diversos processos ver a figura n 11 20 Silveira 2008 73 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio E ah Emapa o LO Ja a p j nagao A ES A E Consumo ca armazenar a Cistema 45 m gua p gua de pi por p pessoa de chuva chuva o Utiliza o O f pica da gu ja de 100 m de chuva Figura n II 20 Informa es sobre o aproveitamento das guas da chuva Fonte http meumundosustentavel com noticias tag agua O uso racional pode ser definido como as pr ticas t cnicas e tecnologias que propiciam a melhoria da efici ncia do seu uso Conservar gua significa actuar de maneira sist mica na demanda e na o
69. de Desenvolvimento Sustent vel emerge na segunda metade do s culo XX numa tentativa de sensibilizar o planeta para o esbanjamento dos recursos naturais A este facto est associado o crescimento da popula o mundial aliado ao progresso tecnol gico e industrial que t m conduzido ao aumento significativo da procura e consumo de energia A pol tica energ tica mundial tem sido baseada essencialmente na queima de combust veis f sseis com especial relevo para o petr leo figura n I 1 uma vez que se estima que hajam as reservas dispon veis dos recursos energ ticos n o renov veis pelo menos por mais cerca de 50 anos Blanco et al 2007 8 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Figura n 2 l 2 O Mundo mergulhado na crise do petr leo Fonte http www cimm com br portal noticia exibir noticia 3706 ser que possvel vivermos sem o petrleo A necessidade deste novo conceito come ou a despontar quando as ac es do Homem estavam a p r em causa a sobreviv ncia da humanidade ao n vel das dimens es ambientais econ micas e sociais de modo a preservar as gera es futuras para que as mesmas tenham as oportunidades das gera es presentes de satisfazerem as suas pr prias necessidades Relat rio Brundtland 1987 O termo desenvolvimento sustent vel apresenta pontos b sicos que se devem considerar de
70. de de vida dos cidad os Em Portugal alguns munic pios portugueses que assinaram a Carta de Aalborg e ou os Compromissos de Aalborg Estes documentos s o compromissos pol ticos com objectivos do desenvolvimento sustent vel promo o da participa o p blica e da equidade social que pressup em a implementa o da A21L em cada munic pio ou seja a justi a social ter que assentar necessariamente na sustentabilidade econ mica e na equidade que por sua vez requerem sustentabilidade ambiental agendaZ 1 local info 2008 Por m a implementa o da A21L apresenta n meros desanimadores no par metro nacional mas com os financiamentos abertos nas v rias regi es no mbito do QREN 2007 2013 espera se que os munic pios venham a implementar a A21L Sucintamente a A21L provavelmente o modelo de desenvolvimento local mais promissor para se conseguir um futuro melhor nos munic pios portugueses sendo tamb m um processo participativo multi sectorial para atingir os objectivos da Agenda 21 ao n vel local atrav s 14 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio da prepara o e implementa o de um Plano de Ac o estrat gico de longo prazo dirigido s preced ncias locais para o desenvolvimento sustent vel EE Munic pios com processo de A21L implementado Munic pios com A21L impleme
71. de regulariza o leve de 0 04 m com interposi o de aglomerado de corti a e de ripa de assentamento de soalho de 0 02 m de espessura Sobreposta o aglomerado e ripa de madeira interposta por soalho de madeira de faia com 0 03 m de espessura 60 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio EE E Ripa de assentamento do soalho HH NE VIH Soalho de madeira RTI EE a GM MAMA OL PMPA AL POPA ITA O A lomerado de corti a PES r z a es p Etta tta a l Camada regulariza o 4cm e A a z E ar 2 E a i a i a e MoO AC a d Laje de piso Figura n III 14 Constitui o de laje de piso pavimento Por fim a ltima solu o apresentada na figura n III 15 demonstra um tipo de solu o construtiva em que s paredes opacas exteriores se acrescenta as caixilharias As caixilharias de alum nio do tipo oscila batente com vidro duplo de 6 8 5 possuem boa estanqueidade ao ar e gua e reduzem ao m nimo as frinchas O vidro de duplo um produto de alta tecnologia desenvolvido pela ind stria vidreira para permitir que a luz solar atravesse uma janela ou uma fachada ao mesmo tempo que irradia e reflecte uma grande parte do calor do sol Os espa os Interiores permanecem luminosos e muito mais frescos do que se utilizasse vidro normal BCSD Portugal 2005 Isolamen
72. do ch o e do constru o tecto e torn la mais confort vel e diminuir a necessidade de climatizar reduzindo a factura de energia ofi Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e No projecto deve prever a elimina o de pontes t rmicas e Informe se junto de um especialista e Estima se que cerca de 60 da energia utilizada para o aquecimento durante o Inverno perde se por falta de isolamento das paredes tecto e soalho e Existem v rios materiais e t cnicas de isolamento que aumentam a Isolamento a ca o P resist ncia t rmica a corti a o poliestireno expandido o poliuretano e as l s minerais rocha vidro e E tamb m poss vel alcan ar um maior isolamento t rmico se calafetar as janelas e portas com fita adesiva de espuma e Os envidra ados s o reas cr ticas para o conforto t rmico da casa pois conduzem a perdas de calor no Inverno e ao sobreaquecimento da casa no Ver o e Deve se optar por janelas novas de prefer ncia escolher as de vidro duplo restringindo as perdas t rmicas para al m de reduzir o barulho do J anelas exterior e Nas fachadas com elevada exposi o solar os envidra ados devem ter sombreamento pelo exterior palas persianas etc de modo a minimizar os ganhos solares no Ver o mas tamb m a permitir obter ganhos de calor no Inverno tendo em aten
73. do que d o desmata o do terreno devido tratamento e Minimiza o de res duos enviados para aterro redu o de custos de aterro e Cria o de Parque de Res duos em obra ver figura n 11 23 e Separa o e valoriza o de res duos aproveitamento como mat ria prima com contentores identificados por etiqueta exemplo madeiras C onstru o do estaleiro ferro a o vidro e Britagem em obra dos res duos maximiza o da capacidade de transporte e redu o dos custos e Reciclagem das pontas de ferro e a o Constru o de e Reciclagem das madeiras utilizadas na cofragem E strutura e Reciclagem dos betuminosos como blocos de cimento e Aproveitamento dos cer micos tijolos para reciclagem e Os desperd cios dos materiais devem ser devidamente separados por ecopontos depositados em estaleiro da seguinte forma o Pl sticos Fase de Acabamento da o Papel Obra o Cer micos o Vidro o Madeiras e Encaminhar os res duos separadamente para locais apropriados 80 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio ER f di f IRINN ri O OF Li mA E ji In Wii id Figura n I1 23 Parque de res duos em estaleiro de obra 111 4 1 2 Fase de manuten o opera o Na fase de manuten o opera o regist
74. dos objectivos essenciais para uma boa constru o sustent vel tem como prop sito criar uma rea para a disposi o dos res duos gerados pelos pr prios moradores utilizadores Figura n 1 23 reduzir a gera o de res duos na constru o a redu o de emiss o de res duos org nicos para o processamento pelo poder p blico ou concession rios e mais importante incentivar a reciclagem de res duos secos ou h midos ATE Rio ig E pr PR ci TILT na a Ea E e MDS Compass om ai H i a as PA q Ro t Caio Re PA A 14 a B 4 e Mia E i PAPEL wry E i siiri E kea Bi Bl 1 E E Figura n II 22 Ecopontos preocupa o com o meio ambiente e a escassez de recursos naturais t m levado busca por alternativas de crescimento mais sustent vel por parte de todos os segmentos da sociedade Dentro desta corrida pelo bem estar ambiental a reciclagem de res duos tem se apresentado uma boa alternativa na redu o do impacto causado pelo consumo desordenado de mat ria prima e pela redu o das reas de disposi o em virtude do grande volume de res duos descartados a cada ano em todo mundo 78 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Na Constru o Sustent vel a preven o e a redu o dos res duos deve ser feita pelo desenvolvimento de tecnologias limpas no uso de materiais recic
75. e absorve quer directamente com 13 5 da popula o activa portuguesa quer indirectamente a montante e a jusante atrav s das ind strias que lhe est o associadas In cio 2006 O conjunto das PME da constru o civil respons vel por mais de 60 do volume de neg cios Contudo a constru o de edif cios est em queda desde 2000 e apenas 19 do total de interven es na rea de edif cios corresponde a amplia es altera es ou reconstru es 21 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Em Portugal segundo os dados estat sticos calcula se que os edif cios de habita o e servi os utilizem energia em tr s fases distintas durante o ciclo de vida til dos edif cios durante a constru o durante a utiliza o ou explora o e na demoli o A fase da explora o respons vel pelo consumo de cerca de 20 dos recursos energ ticos nacionais de 6 7 do consumo da gua e pela produ o anual de 920 milh es de metros c bicos de gua residuais e uma produ o anual de cerca de 7 5 milh es de toneladas de res duos s lidos DGE 2000 INE 2002 A constru o de edif cios de habita o o segmento central do sector da constru o que vive momentos dif ceis e mant m igualmente uma tend ncia negativa Um dos principais problemas deste longo per odo registado no mercado de habita o foi
76. e e constru o sustent vel Instituto do Ambiente Amadora Pr mio INH IHRU 2007 de Promo o Cooperativa Empreendimento de 101 fogos em Ponte da Pedra Matosinhos p g 19 22 Pr mio INH IHRU 19 Edi o MAOTDR Secret ria de Estado de Ordenamento do Territ rio e das Cidades IHNR Instituto da Habita o e da Reabilita o Urbana I P 2007 Reaes P Arquitectura de Habita o Sustent vel A Constru o Sustent vel e a Sustentabilidade dos Edif cios Jornadas de Desertifica o e Despovoamento Universidade Lus fona Reaes A e In cio M 2001 A evolu o da constru o no sentido da sustentabilidade Contribui o para uma estrat gia nacional Constru o 2001 Congresso Nacional da Constru o Por uma Constru o Sustent vel no s culo XXI 17 a 19 Dezembro Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal Silva Afonso A 2008 Repensar o uso da gua no ciclo predial Contributos para sustentabilidade CINCOS 08 Congresso de Inova o na Constru o Sustent vel Universidade de Aveiro Silveira B 2008 Reuso da gua Pluvial em Edifica es Residenciais Monografia apresentada ao Curso de Especializa o em Constru o Civil da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais Janeiro Sites Agenda 21 Texto integral em Portugu s Em linha Dispon vel em http www agendacascais2 1 net Default aspx 21D 341 Consultado em 12 12 2008
77. e efici ncia energ tica 3 Melhor ambiente e valoriza o do patrim nio natural 4 Mais equidade igualdade de oportunidades e coes o social 5 Melhor conectividade internacional do pais e valoriza o equilibrada do territ rio 6 Papel activo de Portugal na constru o Europeia e na coopera o internacional T Administra o publica mais eficiente e modernizada Figura n 7 Os sete objectivos da Estrat gia Nacional do Desenvolvimento Sustent vel Fonte http www2 egi ua pt cursos files PE ENDS vers C2 A6o 17 01 2006 pdf 19 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio A ENDS 2005 2015 visa a incorpora o e projec o at 2015 dos diversos instrumentos de planeamento estrat gico do Governo em particular do Programa Nacional de Reformas PENACE do Plano Tecnol gico PT do Programa Nacional da Pol tica de Ordenamento do Territ rio PNPOT e das estrat gias e medidas sectoriais que os Integram 20 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Cap tulo II Constru o Sustent vel 11 1 Constru o Civil em Portugal O sector da Constru o Civil e Obras P blicas constitui um dos maiores e mais activos sectores em toda a Europa e no Mundo sendo o grande propulsor de cerca de
78. e em meados dos anos 70 de modo a minimizar impactes ambientais e utiliza o das energias n o renov veis com o aumento exponencial do crescimento populacional No entanto foi nos anos 80 com o Relat rio de Brundtland que o conceito de Desenvolvimento Sustent vel ganha mais nfase com a tem tica impl cita do compromisso de solidariedade com as gera es futuras Come ou se por evidenciar este conceito na Agenda 21 Local com a promo o da sustentabilidade ao n vel local e melhorar a qualidade de vida dos cidad os Por fim a Declara o de Joanesburgo prop s metas e lan ou as Estrat gias Nacionais de Desenvolvimento Sustent vel ENDS para retomar o crescimento sustent vel do pa s 89 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio O cap tulo II Constru o Sustent vel foi feita uma perspectiva da constru o civil em Portugal e o tipo de constru o mais frequente verificando que a constru o de edif cios residenciais tem maior evid ncia Contudo a forma como a constru o civil exercida em Portugal e em muitos pa ses no mundo provoca muitos impactes ambientais em todas as fases construtivas A constru o civil est demasiadamente associada a tecnologias construtivas pouco evolu das a processos de constru o tradicionais e a m o de obra n o qualificada pelo que respons vel por um gr
79. e que deveria ser adaptado no espa o e no tempo s caracter sticas peculiares de cada pa s Em suma a Agenda 21 um plano de ac o para ser adoptado global nacional e localmente por organiza es do sistema das Na es Unidas governos e pela sociedade civil em todas as reas em toda a ac o humana impacte com o meio ambiente ou seja pensar global agir local futurosustent vel org 2008 A Agenda 21 adoptada na CNUMAD incentiva os estados a aplicar estrat gias nacionais de Desenvolvimento Sustent vel como forma de aplicar e desenvolver as decis es da Confer ncia evidenciadas na referida Agenda 21 12 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Na sequ ncia dos compromissos assumidos por Portugal na Agenda 21 foi elaborado em 2002 um documento intitulado Estrat gia Nacional para o Desenvolvimento Sustent vel ENDS que recentemente foi actualizado para o per odo 2005 2015 e consiste num conjunto coordenado de procedimentos nas dimens es Econ mica Social e Ambiental permitindo num horizonte de 12 anos assegurar um crescimento econ mico c lere e vigoroso uma maior coes o social e um elevado e crescente n vel de protec o e valoriza o do ambiente Torgal 2005 Em Portugal atrav s da Resolu o do Concelho de Ministros n 39 2002 de 1 de Mar o de 2002 define se o enquad
80. elativamente aos custos da obra Os custos da obra devem situar se dentro do or amento estipulado pelo cliente sem que isso signifique a 43 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio adop o de solu es ou materiais que comprometam a qualidade final da obra O factor econ mico deve ser considerado n o s na fase de constru o mas essencialmente para a fase de manuten o e utiliza o uma vez que durante o ciclo de vida de um edif cio esta a fase que despende de mais gastos relativos ao consumo de energia de gua e de produ o de res duos www edifique arg br 2009 O objectivo da constru o de edif cios mais sustent veis est na actua o dos crit rios de exig ncia e rigor logo ao n vel de concep o at ao final do ciclo de vida do edif cio Todas as diferentes fases de um projecto dever o satisfazer os crit rios de sustentabilidade claros objectivos e simples dos quais se referem os seguintes BCSD Portugal n 6 p g 3 e O respeito pelo ordenamento do territ rio pela vegeta o e pela paisagem e O conhecimento da utiliza o anterior dada aos solos na zona das constru es e obras tendo em vista eventuais contamina es e O recurso s tecnologias solares passivas e activas na concep o dos edif cios e A considera o de energias renov veis sobretudo o solar t rmico e o sol
81. em ainda se ter uma vis o completa do que o sector ir ser dentro das pr ximas d cadas A energia mais do que nunca tornou se um bem econ mico decisivo no desenvolvimento econ mico e social e por isso obriga os organismos internacionais nacionais e locais a uma maior aten o s novas formas de neg cio sua utiliza o eficiente e aos efeitos provocados pelas emiss es de CO A Energia um elemento essencial na procura da sustentabilidade O consumo de combust veis f sseis nos edif cios representa aproximadamente metade de toda a energia que se consome no mundo A climatiza o a ilumina o e a ventila o dos edif cios baseia se na combust o do petr leo g s ou carv o no edif cio ou numa central geradora O problema essencial est na rela o entre o consumo de combust veis f sseis e nas emiss es de CO e n o no consumo de energia em si Se a sociedade pudesse gerar toda a energia de que necessita a partir de fontes renov veis este conflito n o se colocaria da mesma forma ou n o seria por certo t o problem tico e preocupante edp pt 2008 Portugal est numa posi o de incumprimento dos objectivos no mbito do Protocolo de Quioto figura n II 6 Atendendo a que Portugal tinha permiss o para aumentar as suas emiss es de gases com efeito de estufa em 27 em rela o a 1990 e estava em 2004 41 5 acima surge a necessidade de uma altera o de comportamentos e h bitos a v rios n veis
82. emoli o Desmantelamento Transporte dos materiais para aterro ou reciclagem Figura n Il 8 Distribui o dos gastos energ ticos na constru o de um edif cio Fonte Mendon a P 2005 p 2 24 A constru o civil uma actividade econ mica com efeitos nocivos ao meio ambiente por contribuir para o esgotamento de recursos naturais o consumo de energia ver figura 11 8 a polui o do ar altera o do uso do solo e o consumo de gua al m de produzir grande quantidade de res duos nas diferentes etapas nas fases do ciclo vida de um edif cio A tabela seguinte exp e os descritores inerentes na constru o civil e os respectivos aspectos ambientais e as consequ ncias destes no meio ambiente impactes ambientais Agostinho et Barbosa 2008 35 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Tabela n II 1 Aspectos e Impactes Ambientais em Obra Descritor Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Produ o de guas residuais Contamina o dos recursos Q ualidade da gua Potencial afecta o de capta es e cursos de h dricos subterr neos e Consumo de gua Consumo de recursos h dricos gua superficiais indesej veis perigosas leo combust veis lubrificantes produtos qu micos Contamina o afecta o dos Solos Instala o Obras em reas protegi
83. ent vel o desafio 1 2 4 Cimeira da Terra e Agenda 21 O conceito de Desenvolvimento Sustent vel foi definitivamente incorporado como um princ pio durante a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD a C pula da Terra de 1992 Eco 92 no Rio de Janeiro Em suma este conceito transmite uma mensagem optimista e simples na procura de um equil brio entre desenvolvimento econ mico cuidado e protec o do ambiente que n o prejudicasse as gera es futuras Contudo a procura de sustentabilidade um processo sendo a pr pria constru o do conceito uma tarefa ainda em andamento e muito longe do fim Kraemer 2005 Desta Confer ncia resultou a formula o de um documento denominado Agenda 21 sendo este um plano de ac o das Na es Unidas para o Desenvolvimento Sustent vel para o s culo XXI Foi aprovado por mais de 170 pa ses que participaram na Cimeira da Terra Estes comprometeram se a conciliar a protec o do ambiente com o desenvolvimento econ mico e a coes o social de modo a alcan ar o objectivo principal o de desenvolvimento sustent vel apambiente pt 2008 A Agenda 21 um documento composto por 40 cap tulos 2500 recomenda es e responsabilidades a curto m dio e a longo prazo constituindo um documento de refer ncia dos governos e das organiza es internacionais tendendo numa proposta de estrat gia destinada a contribuir para um planeamento estrat gico
84. entes tendo em conta a classifica o do electrodom stico em diversas categorias energ ticas Nas e 24 A s s categorias energ ticas com efici ncia energ tica m xima corresponde a escala A e A A escala m nima da efici ncia energ tica representada pela escala E e F Quadro n 11 2 Quadro n III 2 Categoria de efici ncia energ tica Categoria de efici ncia Consumo de Avalia o do energ tica energia desempenho A lt 55 k Baixo consumo de energia B 55 75 C 719 Consumo de energia m dio D 90 100 E 100 110 Alto consumo de energia F 110 125 De acordo com esta classifica o poder o ser avaliadas as diferen as de consumo entre electrodom sticos do mesmo tipo Por exemplo ao adquirir uma m quina de lavar de categoria A esta consumir menos de metade da energia de outra da categoria E o que sup e uma grande poupan a de energia e consequentemente de dinheiro N o se pode esquecer que os consumos de energia gua detergente s o muitas vezes proporcionais ao tamanho do electrodom stico Desta forma h que optar sempre por um electrodom stico adequado s suas reais necessidades Os electrodom sticos quando na fun o em repouso ou stand by quando poder o ser ligados apenas com o comando dist ncia continuam a consumir energia apesar de muito menos do que quando se encontram efectivamente ligados Deve assim sempre os n o utilize desligar total
85. era da terra Os GEE s mais abundantes s o o vapor de gua o di xido de carbono CO2 o metano CH4 e os xidos de nitrog nio NOx nesta ordem A comunidade cient fica internacional est de acordo que o aumento das emiss es de gases de efeito estufa notadamente o COZ devido ao consumo de combust veis f sseis que se intensificou significativamente durante o s culo XX a principal causa do aquecimento global Gest o de res duos as opera es de recolha transporte armazenagem tratamento valoriza o e elimina o de res duos incluindo a monitoriza o dos locais de descarga ap s o encerramento das respectivas instala es bem como o planeamento dessas opera es Inertes res duos n o suscept veis de sofrerem transforma es f sicas qu micas ou biol gicas importantes e que n o constituem risco para a qualidade das guas de superf cie ou subterr neas Intensidade energ tica um indicador de efici ncia energ tica que traduz a incid ncia do consumo de energia final sobre o PIB Produto Interno Bruto Quanto menor for a intensidade energ tica maior a efici ncia energ tica de uma economia produto Isolamento T rmico material com a capacidade de reduzir de forma acentuada as trocas de calor entre o exterior e o interior de um edif cio Este deve ser aplicado pelo exterior da habita o se esta for de parede simples ou no meio da parede se esta for dupla 94 Eas
86. es industrializadas concordariam em reduzir suas emiss es de gases de efeito estufa a um n vel m dio 5 2 abaixo das emiss es realizadas em 1990 at 2010 A princ pio os EUA prometeram uma redu o de 7 Subsequentemente s reuni es de Kyoto o congresso estadunidense n o ratificou o acordo Com isto os EUA respons veis por em torno de 30 das emiss es de CO2 de todo o mundo juntamente Austr lia se tornaram os nicos pa ses presentes a Kyoto n o signat rios do protocolo Posteriormente j neste s culo a Austr lia voltou atr s e passou a tamb m se comprometer com os objectivos de redu o das emiss es deixando os EUA isolados Por esta e outras raz es apesar dos esfor os o protocolo de Kyoto est sendo revisto pois n o atingir o objectivo previsto Qualidade de vida resultado da interac o de m ltiplos factores no funcionamento das sociedades humanas e traduz se na situa o do bem estar f sico mental e social e na satisfa o e afirma o culturais bem como em rela es aut nticas entre o indiv duo e a comunidade dependendo da influ ncia de factores inter relacionados que compreendem designadamente e A capacidade de carga do territ rio e dos recursos e A alimenta o a habita o a sa de a educa o os transportes e a ocupa o dos tempos livres e Um sistema social que assegure a posteridade de toda a popula o e os consequentes benef cios da Seguran a Social e A In
87. estimentos que traduzam uma optimiza o na durabilidade e na requalifica o Num ponto de vista mais tradicionalista os custos de investimento na aplica o de materiais e processos construtivos eram tidos como preferenciais contudo conforme uma constru o sustent vel os edif cios com consumos mais reduzidos de energia e com valores de produtividade mais elevados a longo prazo e com mais facilidade de gerir e manter oferecem custos de utiliza o mais baixos O ltimo n vel a integrar num edif cio s o os aspectos sociais e culturais da sustentabilidade que traduzem se no conforto na sa de e na preserva o de valores 1sbeportugal org 2008 CRESCIMENTO ECON MICO Recursos Emiss es PROTEC O Biodiversidade EQUIDADE AMBIENTAL SOCIAL Figura n II 6 Vertentes da constru o sustent vel Fonte http www iisbeportugal org portugues portugues htm O seguinte quadro sintetiza as finalidades ecol gicas que podem ser colocadas em pr tica nos edif cios como mostra o quadro mas estas devem ser tratadas desde o projecto e constru o passando pela vida til at demoli o do pr dio 28 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Prioridades para a C onstru o Sustent vel e Poupar a energia por meio de isolamento t rmico janelas de alto desempenho Ilumina o na
88. eve usar recursos naturais passivos para promover conforto e integra o na habita o usar materiais que n o comprometam o meio ambiente e a sa de dos seus ocupantes e que contribuam para tornar um estilo de vida quotidiano mais sustent vel De acordo com a interven o do Ministro das Obras P blicas Transportes e Comunica es durante a confer ncia Portugal SBO7 Sustainable Construction Materials and Practices Challenge of the Industry for the New Millennium o aproveitamento dos recursos naturais com vista redu o dos impactes ambientais negativos na constru o passa pelo incentivo numa selec o adequada de materiais de constru o e numa promo o e progressiva imposi o do aproveitamento de res duos atrav s da reciclagem da reutiliza o ou de outras formas de valoriza o pertinentes A implementa o dessas estrat gias passa por desenvolver uma investiga o sobre e Qualifica o e certifica o do desempenho ambiental dos materiais de modo a fornecer a projectistas e consumidores informa o t cnica relevante objectiva e fi vel e Gest o de estaleiros com objectivos de sustentabilidade incluindo redu o de desperd cio de materiais e produtos uso racional de gua e energia e controlo da polui o Durante a constru o de um edif cio sustent vel para que se minimizem os impactos ambientais negativos necess rio fazer um aproveitamento dos recursos naturais como a
89. f you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Edif Novos Edificios existentes Figura n III 12 Classifica o energ tica de edif cios Fonte www senergia pt Numa habita o constru da atrav s das ferramentas da constru o sustent vel estas dever o actuar logo ao n vel do desempenho energ tico dos edif cios conforme se pode verificar na tabela seguinte Tabela n III 1 Dicas gerais sobre a efici ncia na constru o Dicas gerais sobre a efici ncia na constru o e Se a constru o de uma casa for numa zona onde o Inverno rigoroso o edif cio deve estar bem projectado para o frio e Se por outro lado a casa situar se numa zona de clima ameno a L ocaliza o a pa A exig ncia das condi es regulamentares diferente deve consultar sempre o regulamento das zonas clim ticas do territ rio nacional e Solicitar apoio a um especialista e O sol uma fonte de luz que pode e deve ser aproveitada nas casas e A orienta o do edif cio dever por isso estar optimizada para as l E diferentes esta es do ano Tanto quanto poss vel a fachada principal do Orienta o edif cio deve estar virada a sul que dever conter a maior rea de envidra ados e Deve sempre consultar um especialista e Na constru o de uma casa projecte a instala o dos materiais Qualidade da adequados para melhor isolamento das janelas das paredes
90. ferta de gua A instala o do sistema n o complicada no entanto o primeiro passo para o reaproveitamento eficiente da gua da chuva o dimensionamento do sistema A defini o do tamanho e a localiza o do reservat rio s o particularmente importantes pois este o item mais oneroso do projecto e sua especifica o correcta pode Ed representar uma consider vel economia Feito isso realizada a escolha dos materiais e equipamentos e em seguida inicia se a constru o A figura n 1 21 apresenta um esquema de instala o desse sistema os equipamentos principais s o calhas para a capta o filtro cisterna ou reservat rio de armazenamento e bomba para distribui o Junto ao reservat rio necess rio instalar um filtro para retirada das impurezas como folhas e outros detritos e uma bomba para levar o l quido a uma caixa da gua elevada separada da caixa de gua pot vel Embora n o seja pr pria para beber tomar banho ou cozinhar a gua de chuva tem m ltiplos usos numa resid ncia Cipriani 2007 Mas antes ser preciso fazer uma an lise dos ndices pluviom tricos da regi o da capacidade do telhado da demanda e do tamanho ideal da cisterna para que o sistema seja dimensionado correctamente 74 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Capta o Condu o Filtra o Reservat
91. forma harmoniosa n o s o crescimento econ mico como a qualidade de vida a equidade entre as pessoas no presente tendo a aten o a preven o da pobreza ou seja manter uma equidade entre as gera es do futuro com a preven o do ambiente al m das preocupa es com as problem ticas sociais sanit rias e ticas do bem estar humano Com o desenvolvimento sustent vel pretende se que este contribua para a racionaliza o do uso dos recursos ao longo do tempo a curto e longo prazo procurando uma equidade a n vel social uma efici ncia a n vel econ mico e uma prud ncia ecol gica a n vel ambiental Biiisecke 1996 O Relat rio Brundtland foi crucial para a mudan a de paradigma sendo o desenvolvimento sustent vel compreendido como o equil brio e a conviv ncia harmoniosa entre tr s vertentes econ mica social e ambiente 9 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Neste conjunto de vertentes a que apresenta uma maior fragilidade a dimens o ambiental uma vez que a sociedade n o respeita o meio ambiente descartando se dos res duos urbanos dom sticos industriais etc sem qualquer preocupa o no futuro No oposto a dimens o que apresenta um maior desenvolvimento ao n vel econ mico uma vez que esta participa no Produto Interno Bruto PIB e gere o n mero de postos de trabalho
92. gua no ciclo predial e implementar novos paradigmas propondo se como base para essa actua o uma adapta o do conhecido princ pio dos 3R s Reduzir Reutilizar Reciclar enunciado para os res duos no 5 Programa de Ac o em Mat ria de Ambiente da Uni o Europeia Silva Afonso 2008 Na verdade ao contr rio do que sucede em rela o s mat rias primas no estado s lido existe um ciclo natural e global de reutiliza o e de reciclagem da gua mas na actualidade essa renova o de disponibilidade para al m de ser afectada em termos quantitativos pelas altera es clim ticas tem sido prejudicada de modo crescente em termos qualitativos Isto significa que a gua mesmo que dispon vel pode ter n veis de qualidade n o adequados s utiliza es o que implica que as medidas visando um uso sustent vel da gua n o podem reduzir se s preocupa es de quantidade mas devem integrar tamb m uma abordagem adequada no que se refere s quest es de qualidade Silva Afonso 2008 Em rela o gua revela se apropriado definir um princ pio de 4R s dado que para al m da Redu o dos consumos da Reutiliza o da gua e da sua Reciclagem importante considerar tamb m numa perspectiva de sustentabilidade o Recurso a origens alternativas Estes 4R s configuram portanto o quadro geral em que se devem basear as pol ticas de uso eficiente da gua Silva Afonso 2008 71 Easy PDF Creator
93. i o a conclus o do ciclo de vida de uma obra em que por vezes se torna uma das fases mais complicadas de planear e gerir devido ao grande impacto ambiental que provoca com os res duos provenientes dessa demoli o A remo o de res duos de constru o e demoli o RCD das obras feita em pequenas quantidades e por diversas vezes o que gera elevados custos de recolha e a emiss es substanciais nos processos de transporte Estes processos tornam se ainda mais morosos j que normalmente s o levados a cabo pelos trabalhadores da constru o afectando de forma negativa a produtividade A redu o dos res duos causados pela demoli o de edif cios depende e Do prolongamento da vida til dos edif cios e seus componentes que por sua vez subordina se tanto de tecnologia de projecto como de materiais e Da exist ncia de incentivos para que os propriet rios realizem moderniza o e n o demoli es e De tecnologia de projecto e demoli o ou desmontagem que permita a reutiliza o dos componentes 111 4 2 A pol tica do 3 R s O crescimento populacional levou ao desenvolvimento progressivo de constru es urbanas e proporcionou uma crescente gera o de res duos s lidos Da a necessidade de implementa o da pol tica dos 3 R s Redu o Reutiliza o e Reciclagem das tr s ac es a mais importante Reduzir Rosas 2003 82 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you
94. ica o do SCE a novos grandes edificios 1000 m que pe am licen a ou autoriza o de constru o ap s esta data 1 Julho 2006 Inicio da aplica o do SCE a novos pequenos edificios lt 1000 m que pe am licen a ou autoriza o de constru o ap s esta data 1 Janeiro 2000 In cio da aplica o do SCE a todos os restantes edificios incluindo os existentes Figura n II 10 Per odos de aplica o dos decretos de lei referentes ao Desempenho Energ tica dos Edif cios Fonte http engenhariacivil wordpress com 2008 02 O Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios define as regras e os m todos para verifica o da aplica o efectiva dos outros regulamentos ou seja desde o dia 1 de Julho que obriga a aplica o dos regulamentos t cnicos aos edif cios de habita o RCCTE DL 80 2006 e aos edif cios de servi os RSECE DL 79 2006 seja comprovado pela Certifica o Energ tica De A a G s quais corresponder o cores todas as edifica es ter o uma classifica o passada pela Ag ncia para a Energia Adene Na certeza de que as novas regras n o obrigam as casas com um m nimo de exig ncia de classifica o na pr tica a etiqueta figura n III 11 servir para educar o mercado E a seu tempo os consumidores passar o a exigir casas com melhor desempenho energ tico 55 Easy PDF Creator is professional software to create PD
95. idas ao longo do ciclo de vida de uma constru o O ciclo de vida de um edif cio segundo a constru o sustent vel a concep o o projecto a execu o em obra a utiliza o e a manuten o at ao fim do ciclo de vida do edif cio e respectiva desconstru o A constru o sustent vel tem que ter as seguintes caracter sticas no ciclo de vida de uma obra Fase de Concep o Projecto Gest o sustent vel da implanta o da obra Ocupa o m nima de terreno e integra o ao meio ambiente natural N o provocar ou reduzir impactes em torno paisagem ventila o e temperatura Adaptar as necessidades actuais e futuras dos usu rios Fase de Execu o Constru o Consumo m nimo da quantidade de energia e de gua na implanta o Uso de mat rias primas ecoeficientes Produzir o m nimo de res duos e contamina o Sistemas de aquecimento solar de gua AQS Tratamento de guas residuais que utilizam os sistemas de filtros e drenagem que minimizam e melhoram o consumo Efici ncia energ tica aproveitamento de fontes de energia renov veis como a e lica vento e a solar 32 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Fase de Utiliza o Manuten o Consumo m nimo da quantidade de energia e gua ao longo da sua vida til Produ o m
96. ienta es estrat gicas 18 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Um Programa de Ac o consista em identificar objectivar as medidas as ac es e os Instrumentos para atingir esses objectivos e Um Programa de Monitoriza o e Avalia o consiste em traduzir num sistema de indicadores e de mecanismos de acompanhamento e controlo de implementa o De acordo com a plataforma do planotecnologico pt sobre o desenvolvimento sustent vel o des gnio integrador e mobilizador para a aplica o da ENDS o de Retomar uma traject ria de crescimento sustentado que torne Portugal no horizonte de 2015 num dos pa ses mais competitivos e atractivos da Uni o Europeia num quadro de elevado n vel de desenvolvimento econ mico social e ambiental e de responsabilidade social A ENDS foi elaborada para ser sustentada durante o per odo de 2005 2015 e o respectivo Plano de Implementa o PIENDS foram aprovados pela Resolu o de Conselho de Ministros n 109 2007 de 20 de Agosto como est o representados na seguinte figura O PIENDS apresenta para cada um dos sete objectivos estrat gicos de acordo com as prioridades e os vectores definidos as principais medidas p blicas a concretizar 1 Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento 2 Crescimento sustentado e competitividade escala global
97. implementa o do Desenvolvimento Sustent vel levando se em considera o as especificidades e grupos de Interesses locais 17 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio E conomia Ambiente Sociedade Cultura Figura n 2 l 6 Os quatro princ pios da Estrat gia Nacional Fonte http www agendacascais2 net Default aspx2ID 340 Por fim mais recentemente na Cimeira Mundial das Na es Unidas de 2005 os l deres mundiais corroboraram a promessa para o desenvolvimento sustent vel e enfatizaram a coopera o primordial das pol ticas nacionais e das estrat gias de desenvolvimento para alcan ar o desenvolvimento sustent vel As Estrat gias Nacionais de Desenvolvimento Sustent vel ENDS ganham maior nfase na Cimeira Mundial de 2005 A Uni o Europeia desenvolveu um slogan de Uma Europa sustent vel para um mundo melhor Estrat gia Europeia para o Desenvolvimento Sustent vel citada no s tio da internet no planotecnologico pt A n vel nacional a elabora o das ENDS ficou a cargo do Conselho de Ministros que atrav s da Resolu o do Conselho de Ministros n 112 2005 de 30 de Junho de 2005 foi criado a Equipa de Projecto respons vel pela elabora o da ENDS A Equipa de Projecto para elaborar a ENDS integra bcsdportugal org 2008 e Um Quadro E strat gico que contenha os objectivos e as or
98. ispon vel para o seu uso presente e futuro Em rela o aos recursos renov veis como por exemplo a gua enquanto se conservasse intacta a sua capacidade de regenera o as fun es se manteriam ntegras por exemplo a fun o da gua pot vel Para que a humanidade evite o esgotamento total dos sistemas naturais necess ria uma mudan a o progresso sustent vel aumentar a efici ncia no uso da gua da energia e dos recursos reduzindo os danos ambientais Machado 2006 69 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio No uso sustent vel da gua necess ria uma altera o radical baseada no uso eficiente do per capita natural na sua conserva o e no aproveitamento em equil brio ambiental Infelizmente o desenvolvimento econ mico e social antag nico conserva o do ambiente desta contradi o que emergiu um novo conceito que ter de ser convertido numa realidade efectiva que deve orientar qualquer discuss o sobre o aproveitamento dos recursos o desenvolvimento sustent vel Machado 2006 A procura de gua depender directamente do valor que ela tem para as diferentes utiliza es Para al m do valor de uso da gua cada vez mais relevante para a sociedade o valor de op o e o valor de exist ncia da gua O valor de op o diz respeito margem a cobrar no presente para garantir que
99. itulada Constru o Sustent vel o desafio procura uma colabora o para uma reflex o mais adequada sobre a Constru o Sustent vel na constru o civil e como resposta crise instalada neste sector no que respeita a poupan a energ tica e dos recursos naturais A constru o sustent vel prov m do conceito de sustentabilidade que envolve os tr s aspectos o ambiente a economia e a cultura O agente ambiente diz respeito a uma conserva o do ecossistema e dos recursos naturais no que se refere economia uma obten o de resposta poupan a a curto e longo prazo dos gastos mensais na utiliza o de um edif cio e por fim a sociedade aborda os valores sociais culturais e de justi a na distribui o de custos e benef cios O t tulo proposto que as constru es pelo menos as residenciais sejam projectadas tendo em considera o os conceitos e princ pios desenvolvidos pela sustentabilidade de forma a minimizar os impactos causados pela constru o civil ao meio ambiente V Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Abstract In this entitled monograph Sustainable Construction the challenge it more looks a contribution for an adjusted reflection on the Sustainable Construction in the civil construction and as reply to the crisis installed in this sector in what it respects the energy saving
100. l o desafio Banho Duche 46 L Cisterna WC 46 L Maq lou a 9 L Higiene pessoal 9 L Maq roupa 17 L Cozinhar Beber 3 L Rega jardim 11 L Outros 8 L Limpeza lavagem carro 3 L 150 L por pessoa dia EMO Substitu vel por gua da chuva E gua pot vel insubstitu vel Figura n 19 Distribui o do consumo de gua numa habita o Fonte http www graf pt InformacoesUteis tabid 61 Default aspx 111 3 1 1 Gest o sustent vel da gua A gua um dos recursos naturais mais importantes cuja utiliza o deve ser feita de maneira a n o comprometer a disponibilidade para as gera es futuras A gua dispon vel limitada n o apenas quanto quantidade mas tamb m pela qualidade Um dos maiores desafios actuais para o desenvolvimento sustent vel prende se com a minimiza o dos efeitos da escassez permanente ou sazonal e da polui o da gua imprescind vel que os novos projectos para atender a procura sejam alcan ados dentro de uma perspectiva de sustentabilidade econ mica social e ambiental O uso sustent vel da gua vai exigir tanto a explora o cuidadosa de novas fontes quanto medidas para estimular o uso mais eficiente da gua Filho 2006 a partir do Relat rio Brundtland que pol ticos e organiza es manifestaram inten es positivas de apoio ao uso sustent vel do ambiente As medidas formuladas para a sustentabilidade implicariam que um recurso poderia manter se d
101. l veis ou reutiliz veis no uso de res duos como materiais secund rios e na colecta e deposi o inerte Logo a constru o sustent vel deve aprofundar as propostas na constante avalia o comparada das implica es ambientais nas diferentes solu es t cnica econ mica e socialmente aceites e deve considerar ainda durante a concep o de produtos e servi os todas as condicionantes que os determinem por todo o seu ciclo de vida necess ria uma gest o ambiental a partir da consci ncia da dimens o que os impactos do sector da constru o civil causam ao meio ambiente da a import ncia na busca de sensibiliza o atrav s de informa es para as empresas construtoras desencadearem ac es ambientalmente positivas por parte das mesmas para implementa es de sistemas de gest o ambiental Gaede 2008 111 4 1 Identifica o dos res duos nas fases de vida de uma obra Na gest o de res duos est o inseridos os desperd cios da constru o civil ao longo do ciclo de vida de um edif cio A transforma o destes em fonte alternativa de mat ria prima dentro do pr prio sector constitui um desafio para o meio t cnico cient fico neste sentido tem se tentado incorporar os res duos de constru o e demoli o na produ o de cimentos convencionais o que aumentaria o seu potencial de utiliza o De seguida far se uma abordagem de como proceder recolha dos res duos durante as fases de ciclo de vida de uma
102. ltantes da interac o harmoniosa do homem e da Natureza que evidencia grande valor est tico ou natural Petr leo combust vel l quido constitu do essencialmente por hidrocarbonetos e que pode ser encontrado em reservat rios no interior da crosta terrestre Pontes T rmica se o isolamento numa casa n o for colocado correctamente e de forma cont nua a envolver toda a estrutura da casa criam se zonas de transi o pontes t rmicas onde v o ocorrer trocas de ar com o exterior que por sua vez d o origem a condensa es promovendo o aparecimento de bolores Preven o diminui o da quantidade e da nocividade para o ambiente de materiais e subst ncias utilizadas nas embalagens bem como da quantidade e nocividade de embalagens e res duos de embalagens ao n vel do processo de produ o comercializa o distribui o utiliza o e elimina o em especial atrav s do desenvolvimento de produtos e tecnologias limpos 95 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Protocolo de Kyoto Em Dezembro de 1997 uma conven o da comiss o de mudan as clim ticas da ONU ocorrida na cidade japonesa de Kyoto reuniu delegados de 160 pa ses para discutir o tema do aquecimento global Do encontro se extraiu um acordo internacional o Protocolo de Kyoto adoptado pelos pa ses presentes que definia que as na
103. mando ou termoest ticas e Existem no mercado torneiras de regula o do fluxo de gua que permitem reduzir o caudal estimulando a poupan a deste recurso Se a casa que vai habitar n o possui estas torneiras existem pe as acess rias redutoras de caudal E Utilize as m quinas de lavar roupa e loi a sempre com a carga completa poupe gua energia e tempo M quinas de lavar e Utilizar equipamentos com baixo consumo de gua ex m quinas de roupa e loi a lavar roupa e lou a e Utilize sempre que poss vel programas de baixa temperatura nas m quinas de lavar roupa e loi a 16 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Selec o de esp cies de flora nos espa os verdes p blicos ou privados adequadas ao clima da localidade de forma a reduzir as suas necessidades de gua e Sempre que poss vel como no caso de espa os p blicos regas e lavagens fazer aproveitamento sem causar o deterioramento dos recursos h dricos locais e Reutiliza o dos efluentes cinzentos guas resultantes de lavagens Outros dom sticas nomeadamente em autoclismos e em lavagem de espa os p blicos e Se vai construir a sua casa e tem terreno dispon vel tem a possibilidade de a equipar com mini esta es de tratamento de gua ou mini cisternas de armazenamento de guas pluviais para posteriores utiliza es em
104. mente os equipamentos A utiliza o de l mpadas economizadoras possuem a mesma luz de uma l mpada incandescente mas gasta menos 80 de energia e a sua dura o seis vezes superior As l mpadas eficientes t m uma durabilidade de um m nimo de seis anos ou seja sete vezes mais do que as l mpadas convencionais e representam uma poupan a de 30 da factura de energia Ribeiro 2008 A ac o simples e o objectivo claro trocar l mpadas incandescentes tradicionais por l mpadas fluorescentes compactas economizadoras que ir o contribuir em 63 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio grande escala para a redu o do consumo de energia el ctrica destinado ilumina o nestas habita es promovendo a efici ncia energ tica junto das popula es edp pt 2008 111 2 2 Conforto T rmico A c stico 111 2 2 1 Conforto T rmico O conforto t rmico nas casas uma condi o importante a alcan ar para o bem estar para a sa de e consequentemente para a longevidade Mas a produtividade tamb m condicionada pelo conforto t rmico O desconforto um indicador importante para a sa de porque o primeiro sintoma que alerta para o facto das condi es em que encontra n o serem adequadas ao que precisa pelo que deve actuar fechar janela abrir janela mudar de s tio para criar condi es mai
105. mina o pode ser controlada por sistemas inteligentes de gest o da energia dom tica que ajudem no baixo custo operacional do uso da energia estando se atento para as emiss es electromagn ticas decorrentes de todo o projecto el ctrico e equipamentos 111 2 1 2 Efici ncia E nerg tica Efici ncia Energ tica pode ser definida como a optimiza o que pode fazer no consumo de energia e que est relacionada directamente com a Utiliza o Racional da Energia URE No entanto devido sua especificidade e abrang ncia lhe dedicado aqui uma rea exclusiva de conte dos eficiencia energetica com 2009 A URE visa proporcionar o mesmo n vel de produ o de bens servi os e de conforto atrav s de tecnologias que reduzem os consumos face a solu es convencionais A URE pode conduzir a redu es substanciais do consumo de energia e das emiss es de poluentes associadas sua convers o BCSD Portugal 2005 O esgotamento das reservas de combust veis f sseis a press o dos resultados econ micos e as preocupa es ambientais levam a encarar a efici ncia energ tica como uma das solu es para equilibrar o modelo de consumo existente e para combater as altera es clim ticas edp pt 2009 A utiliza o de forma respons vel de energia que disp e um meio de garantir um futuro melhor para as gera es vindouras No entanto para l chegar necessita de alterar a atitude em rela o ao consumo de energia reflec
106. na constru o cccce iii ieseereeeeees 57 Tabela n III 2 Classifica o Ac stica de Materiais ccie einer eerereerreerereeenas 66 Tabela n II 3 Ac es de minimiza o de consumo de gua ssseesseessoesseesseesssesseesss 15 Tabela n III 4 Gest o de res duos na fase de constru o ssenseensenseessenseesseesersseeserss 80 Tabela no LS Lesisacao dos ROD strain ds ADD Ea EEEE 85 Tabela n III 6 Cormas e san es dos RCD ceen cer eeere erre erre are renrenas 86 xiii Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio ndice de Quadros Quadro n I 1 Actividade do Sector da Constru o FEPICOP Um novo ciclo na constru o mais dinamismo para o Pa s 2006 a 2008 eeee e eerererreenea 23 Quadro n II 2 Prioridades para constru o sustent vel ou verde ciisiiie 29 Quadro n II 1 Resumo de Apoios e Benef cios Fiscais ssosseesseesseesseesssesseesssersseess 55 Quadro n II 2 Categoria de efici ncia energ tica cccei ne nrinn EEE EREE 63 XIV Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Lista deAcr nimos AQS guas Quentes Sanit rias A21L Agenda 21 Local CNUMAD
107. nima de res duos Cria o de um ambiente interior saud vel Fase de Desconstru o Demoli o 33 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 11 4 O impacte ambiental dos edif cios Os edif cios e espa os envolventes para respondem s necessidades humanas promovem na sua constru o opera o e desactiva o impactes mais ou menos directos nos recursos de mat rias primas nas emiss es de gases poluentes nas cargas sobre o solo e nos ambientes constru dos e de forma indirecta nos ambientes naturais Pinheiro 2006 Segundo Mateus 2004 h uma rela o de interdepend ncia entre dois ambientes na constru o o ambiente constru do artificial est introduzido no sistema do meio ambiente Os impactos ambientais inerentes constru o de um edif cio s o muitos e podem estar dissociados em tr s fases distintas no consumo de recursos para a constru o e funcionamento do edif cio durante a utiliza o do edif cio e na produ o de res duos pela sua utiliza o ou na fase final da vida til do edif cio a desactiva o Vieira ano Por impacte ambiental entende se o conjunto das altera es favor veis e desfavor veis produzidas em par metros ambientais e sociais num determinado per odo de tempo e numa determinada rea situa o de refer ncia resultantes da realiza o de um project
108. no maior n mero poss vel de ambientes providenciar ventila o continua e Minimizar o desperd cio de constru o e demoli o A separa o e a reciclagem compensam economicamente e Minimizar o impacte ambiental na constru o desde da fase de projecto fase de constru o fase de utiliza o e fase de demoli o Como utilizar papel recicl vel usar o projecto para educar clientes colegas prestadores de servi os e o p blico em geral sobre o impacte ambiental das edifica es e como diminui lo Quadro n IlI 2 Prioridades para constru o sustent vel ou verde 29 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 11 3 Constru o T radicional versus C onstru o Sustent vel o ciclo de vida de uma obra A actividade da constru o em Portugal e na restante Europa uma constru o com caracter sticas de Constru o Tradicional As fases de ciclo de vida de um edif cio na constru o tradicional figura n II 7 s o o projecto a constru o a opera o ou utiliza o e desconstru o estas fases s o as grandes respons veis dos impactes ambientais e esgotamento dos recursos naturais Ciclo de vida da constru o Desactiva o Demoli o Dimens o Socal Inc mado de comunidades Riscos de sa de na obra e paraos utizadores Cria o de edifidos e infra estruturas com di
109. now Constru o Sustent vel o desafio Figura n II 15 Constitui o de paredes exteriores com caixilharia de alum nio 61 Figura n II 16 Painel Solar T rmico cri eeerrer aerea ren rrer ae rrenenrrenan o 62 Figura n II 177 Incid ncia e inclina o dos raios solares ciccee iii reerreeeemo 65 Figura n II 18 Distribui o de gua no abastecimento dom stico ic si o 67 Figura n II 19 Distribui o do consumo de gua numa habita o 69 Figura n II 20 Informa es sobre o aproveitamento das guas da chuva 14 Figura n II 21 Reaproveitamento da gua da chuva ce ii ieerrrereerreeanno 15 Fiuran U22 Ecopontos sa pemaspuespo sina e EE E e EREE E A EEEE 78 Figura n II 23 Parque de res duos em estaleiro de obra sssnesseeesseesssereseersssersserrsseessse 81 Fig ra n UL 24 Baldes de ixo diferenciado sscssssesessrorssrosirsntri iinn 81 xii Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio ndice de Tabelas Tabela n II 1 Aspectos e Impactes Ambientais em Obra sensseesseesseesssrssersseesssrsseessss 36 Tabela n II 2 Estrat gias de sustentabilidade na constru o de edif cios 38 Tabela n II 1 Dicas gerais sobre a efici ncia
110. ntada em pelo menos uma Freguesia amp Municipio assinante da Carta de Aaiborg Munic pio assinante dos Compromissos de Aalborg Q Dados compilados pelo Instituto Intervir Mais Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Cat lica Portuguesa para www agenda21local info Setembro de 2008 Figura n 4 Processos de A21L em curso em Portugal Fonte www agenda2 1 local info 1 2 6 Declara o de J oanesburgo O Tratado de Amesterd o da Uni o Europeia em 1997 considerou o desenvolvimento sustent vel como uma das empreitadas fundamentais da Comunidade Europeia refor ando a pol tica comunit ria de ambiente Esta concep o coloca o desafio de articular uma economia din mica e tecnologicamente evolu da com uma sociedade que ofere a oportunidades a todos melhorando a produtividade dos recursos e dissociando o crescimento econ mico da degrada o do meio ambiente 15 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Em Junho de 1997 na cidade de Nova Iorque ocorreu a Confer ncia Rio 5 na sede da ONU que teve como fun o analisar os cinco primeiros anos do progresso sob a implementa o dos conte dos da Agenda 21 Perante esta confer ncia os Estados que participaram na Agenda 21 identificaram as dificuldades de implementa o do documento processo que originou ajustes e revis es para os anos seg
111. ntanto a responsabilidade da gest o de RCD de pequenas obras cabe entidade respons vel pela gest o de res duos urbanos a responsabilidade da gest o dos RCD produzidos em obras particulares isentas de licen a e n o submetidas a comunica o pr via art 3 do Decreto Lei n 46 2008 de 12 de Mar o 84 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Tabela n 2 I1 5 Legisla o dos RCD DL 178 2006 Regime geral da gest o de i DL 46 2008 Gest o de RCD residuos e Proceder separa o dos res duos na origem Reutilizar em obra os solos e rochas ou de forma a promover a sua valoriza o por fluxos envi los para reutiliza o noutras obras na e fileiras recupera o ambiental de explora es mineiras e de pedreiras na cobertura de aterros ou em local licenciado pela c mara municipal e Entregar a gest o dos seus res duos a um Proceder triagem dos RCD em obra destinat rio devidamente licenciado ou em caso de impossibilidade encaminh los para um operador de gest o de res duos licenciado e Guia de Acompanhamento de Res duos o Executar o Plano de Preven o e Gest o de GAR RCD projecto de execu o de empreitadas e concess es de obras publicas PPG e Estabelecer uma hierarquia de gest o em obra que privilegi
112. nuir os seus impactes Ferreira 2007 A ferramenta b sica para identifica o do estado e das necessidades gerais de uma obra que pretende ser sustent vel a An lise do Ciclo de Vida ACV Esta an lise aceite por toda a comunidade internacional como a nica base leg tima sobre a qual se podem comparar materiais tecnologias componentes e servi os utilizados ou prestados Casagrande 2008 A ACV realizada sobre todo ciclo de vida de uma obra ou processo desde o in cio por exemplo desde a extrac o das mat rias primas no caso de um produto at o final da vida quando o produto deixa de ter uso e descartado como res duo passando por todas as etapas intermedi rias fabrica o transporte uso Sendo tamb m utilizada na compara o do impacto ambiental dos diferentes produtos a ser utilizados na constru o de um edif cio nos diferentes tipos de tratamento de res duos por exemplo a compara o na incinera o Versus aterro sanit rio Wikip dia 2009 45 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio A ACV pautada pelas normas internacionais da fam lia ISO 14040 de Gest o ambiental entre outras Wikip dia 2009 e ISO 14040 Princ pios e Estrutura e ISO 14041 Defini es de escopo e an lise do invent rio e ISO 14042 Avalia o do impacto do ciclo de vida e ISO 14043 Interp
113. o comparadas com a situa o que ocorreria nesse per odo de tempo e nessa rea se esse projecto n o viesse a ter lugar Pinheiro 2006 Os efeitos destas actividades podem ter consequ ncias negativas por exemplo aumento do n vel do ru do ou da emiss o de poluentes ou positivas por exemplo a cria o de acessibilidades ou de abrigos No entanto os efeitos decorrentes n o s o exclusivamente negativos ou positivos Por exemplo a fase de obra muitas vezes associada a Impactes negativos incluindo inc modos para a popula o mas pode tamb m gerar emprego o que um impacte significativamente positivo Pinheiro 2003 34 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Consumo energ tico prim rio Consumo directo a extrac o de mat rias o PEC Energia incorporada o Materiais primas e processo de fabrico Consumo indirecto consumo da unidade de produ o Transporte das mat rias primas Transporte dos produtos acabados Consumo energ tico Consumo com equipamentos i da obra Consumo de m o de obra p Constru o poe PSA Transporte dos funcion rios rank Consumos Edifica o Transporte dos equipamentos indirectos l E Fabrico e manuten o dos equipamentos Manuten o Limpeza Utiliza o Restauro Conforto Ilumina o Climatiza o Ventila o D
114. obra 111 4 1 1 Fase de constru o A gera o do res duo durante a fase de constru o consequ ncia das perdas dos processos construtivos Parte das perdas do processo permanece incorporada nas constru es na forma de componentes cujas dimens es finais s o superiores s projectadas Outra parcela vai se converter em res duo de constru o A propor o entre as duas n o conhecida em detalhes estipula se que 50 das perdas s o convertidas em RCC O sector de constru o encontra se mobilizado em torno do tema de redu o das perdas pois estas significam uma oportunidade de redu o de custos Medidas de controlo de deposi o transporte e at mesmo taxa o da gera o de res duos pela constru o s o alternativas 19 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio adicionais disposi o do poder p blico Estas alternativas t m sido adoptadas em v rios pa ses por exemplo na Inglaterra Campanhas educativas poderiam apresentar resultados mais amplos ao atingir tamb m a constru o informal Tabela n III 4 Gest o de res duos na fase de constru o G est o de res duos na fase de constru o e Selec o de terras o Terra vegetal para jardins o Terra saibro aterro de valas na pr pria obra Terraplanagem e E o Terra sobrante ser entregue em aterro licencia
115. ofessional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Estudo de orienta o solar do Edif cio aproveitando o potencial solar passivo e limitando as necessidades de aquecimento das habita es e adop o preferencial de acabamentos claros nas reas de grande incid ncia de luz solar e Desenvolvimento de sistemas de isolamento t rmico da envolvente que elimine totalmente as pontes t rmicas de acordo com o novo RCCTE para tal tem de ser adoptadas solu es construtivas que as elimimnem Nas seguintes figuras v o ser apresentados tr s processos construtivos que poder o reduzir ou mesmos eliminar as pontes t rmicas Na figura 11 13 exposto um exemplo de paredes opacas exteriores do edif cio executadas em alvenaria dupla de tijolo 30x20x11 com reboco vista pelo exterior de 2cm e caixa de ar de 2 cm parcialmente preenchida com placas de poliestireno extrudido moldado XPS com 3cm de espessura A espessura total da parede de 30cm E E A ASIRI EN IH NH NM o IIRL Isolamento t rmico 3cm IIRI 7 TIK L Tijolo vazado 11cm EE at no TIRT Reboco interior 2cm EE i IRI E i IRA AIR E i IB IH AJIRI Figura n II 13 Constitui o da Parede Exterior A laje apresentada na figura n III 14 uma laje de separa o entre pisos que ser maci a com espessura de 0 20 m esta ser coberta com camada
116. omprometido a menos que haja uma melhora significativa na administra o dos recursos h dricos terrestres S Fernandes 2009 No volume total de gua existente na Terra 97 deste total constitu do pelos oceanos mares e lagos de gua salgada Na parte formada pela gua doce mais de 5 est o nas calotas polares e glaciares inacess veis para o uso humano pelos meios tecnol gicos actuais Desta forma cerca de 1 de toda a gua terrestre est directamente dispon vel ao homem e aos outros organismos sob a forma de lagos e rios ou como unidade presente no solo na atmosfera e como componente dos mais diversos organismos Universidade Federal Santa Catarina 2009 A gua fonte de vida na terra sendo este um dos recursos decisivos para a sobreviv ncia futura do ser humano Com o crescimento da popula o a melhoria das condi es de vida e a progressiva ocupa o do territ rio t m contribu do para a contamina o de reservas e a diminui o da reposi o por infiltra o natural nos solos Em m dia cada pessoa utiliza 150 litros L di rios de gua pot vel que s o repartidos como se pode verificar na figura n HI 21 Neste dom nio devem tamb m ser evitados os consumos excessivos em ac es t o simples como a higiene di ria a lavagem do carro ou a rega do jardim 68 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent ve
117. os pdf 23234 pdf Consultado em 22 04 2009 Crispim M 2007 Pr ticas ecol gicas se destacam em edifica es Em linha Dispon vel em http www 1dhea com br Consultado em 26 10 2008 D Azevedo R 2009 An lise do ciclo de vida do produto instrumento de Gest o Ambiental Em linha Dispon vel em http www naturlink pt canais Artigo asp NM Artigo 12547 amp iLingua 1 Consultado em 15 04 2009 103 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio D Azevedo R 2008 Controlo Ambiental em Obras Aspectos e Impactes Ambientais Em linha Dispon vel em http www naturlink pt canais Artigo asp NM Artigo 15187 amp iLingua 1 Consultado em 5 01 2009 D Azevedo R 2008 Efici ncia Energ tica dos Edif cios e Certifica o Em linha Dispon vel em http www naturlink pt canais Artigo asp NArtigo 25488 amp iCanal 29 amp 1SubCanal 3813 amp 1L1 ngua 1 Consultado em 15 01 2009 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel ENDS 2005 2015 e Plano de Implementa o Em linha Dispon vel em http www2 eg1 ua pt cursos files PE ENDS_vers C2 A60_17_01_2006 pdf Consultado em 28 11 2008 Estrat gia Nacional do Desenvolvimento Sustent vel e Plano de Implementa o Em linha Dispon vel em http www cite gov pt cite destaques Est Nac Desenv Sust pdf Consultado em
118. ou wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio constru o utiliza ecomateriais e solu es tecnol gicas inteligentes que promovem a redu o da polui o o bom uso e a economia da gua e da energia e o conforto aos seus utilizadores como se verifica se na figura n II 4 tin E VOCE IAKO ongiada Agua 7 Ariaebita el Fluxos que n o existem Fa S E Carbono a ea a Madera Combustives iiss Papel Nutrientes Mi A o E Asuminio Fertligantes Na a PVC Solventes Ty N Metais pesados w MA w gA E E Pesticidas Fluxos de interesse menor Quimicos perigosos s 1 Impacte ambienta Dor tonsiada de materna Figura n Il 4 Fluxos de materiais na constru o de um edif cio Fonte Pinheiro M Ambiente e Constru o Sustent vel Instituto do ambiente pp 45 Segundo a autora Maristela Crispim 2007 p 1 a constru o sustent vel implica no uso sustent vel de energia redu o dos impactos ambientais causados pelos processos construtivos o uso e demoli o de edif cios e pelo ambiente urbanizado e promove altera es conscientes em torno de forma a atender as necessidades de habita o preservando o meio ambiente e garantindo qualidade devida para as gera es actuais e futuras Segundo o Professor Charles Kibbert 1994 o conhecimento existente e a an lise da ind stria da constru o em termos de impactes ambientai
119. ou wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Impacto visual e Ru do e Aumento do volume de tr fego e ocupa o da via p blica e Danifica o do espa o p blico Identificados os problemas mais frequentes no estaleiro proceder se elabora o de um plano de ac o de modo a minimizar ou mesmo eliminar os problemas De forma a reduzir os Impactos come a se por actuar nas instala es provis rias na rede provis ria de gua na rede provis ria de esgotos na rede provis ria de electricidade e na recolha de lixos e desperd cios A recolha de lixos e desperd cios exige um sistema em recipientes adequados ao tipo de lixo da obra para posteriormente serem removidos por transportes adaptados e de ser executada a reciclagem do material utilizado como por exemplo todas as pontas de ferro ou a o serem armazenados num recipiente com o destino de venda a siderurgias para voltar a converter em var es de a o o papel e os pl sticos s o armazenados ou depositados em contentores pr prios para a devida reciclagem as madeiras tamb m s o reutilizadas como o bet o fabricado na betoneira que era desperdi ado antigamente sendo agora reaproveitado na constru o O sector da constru o civil um dos maiores geradores de impactes ambientais no mundo pelo que h necessidade de desenvolver e apostar nas ferramentas de gest o ambiental As solu es propostas no mbito destas ac es
120. ovidos de dispositivos de dupla descarga que induzem poupan a de gua e Aquisi o ou substitui o de autoclismos eventualmente associados a retretes espec ficas mais eficientes e Utiliza o preferencial do duche em alternativa ao banho de imers o e Adop o de um modelo com menor caudal sempre que for necess ria a substitui o de um chuveiro e Utiliza o de torneiras misturadoras monocomando ou termoest ticas que permitem tamb m diminuir o consumo por utiliza o j que permitem Chuveiros a redu o do desperd cio at a gua ter a temperatura desejada por elimina o do tempo de regula o da temperatura e facilidade de abertura e fecho e Adapta o de dispositivos convencionais atrav s da instala o de arejador de redutor de press o anilha ou v lvula ou de v lvula de seccionamento E Verifica o do fecho correcto das torneiras ap s o uso n o as deixando a pingar e Sempre que necess ria a substitui o de uma torneira optar por um modelo com menor caudal e A utiliza o de dispositivos mais eficientes permite diminuir o Torneiras L avat rio consumo entre os diferentes mecanismos existentes destacam se as Bid Banheira e torneiras com maior ngulo de abertura do man pulo com redutor de L ava L oi a caudal com dispositivo arejador com dispositivo pulverizador com fecho autom tico ou torneiras com comando electr nico e Recurso a torneiras misturadoras monoco
121. plica a integra o equilibrada dos sistemas econ mico s cio cultural e ambiental e dos aspectos institucionais relacionados com o conceito muito actual de boa governa o A Comiss o Brundtland teve como principal fun o a protec o do planeta Desta forma formulou diversas medidas a serem cumpridas pelos pa ses que integraram o projecto de promo o do desenvolvimento sustent vel tais como e Limita o do crescimento populacional e Garantia dos recursos b sicos gua alimentos energia a longo prazo e Preserva o da biodiversidade e dos ecossistemas e Diminui o do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com o uso de fontes energ ticas renov veis energia solar e e lica e Controle da urbaniza o desordenada e integra o entre campo e cidades menores e Atendimento das necessidades b sicas da popula o escola sa de casa alimenta o Ao longo dos anos foram surgindo novos pareceres mas em 1991 no Programa das Na es Unidas para o Ambiente e do Fundo Mundial surge uma defini o complementar do desenvolvimento sustent vel intitulada Uni o Mundial da Conserva o em que Desenvolvimento sustent vel significa melhorar a qualidade de vida sem ultrapassar a capacidade de carga dos ecossistemas de suporte Mateus 2004 p 9 11 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sust
122. quitectura amp Constru o Jul 93 in CATEP 66 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 111 3 Gest o e economia da gua A gua est presente em quase todas as actividades desenvolvidas pelo Homem e utilizada com diversas finalidades assumindo particular import ncia no abastecimento dom stico figura n 1I 18 e no abastecimento p blico nos usos agr colas e industriais e na produ o de energia el ctrica No entanto o uso descuidado da gua tem originado v rios problemas ambientais pondo em causa o abastecimento de gua nos edif cios o tratamento de guas superficiais e os esgotos das zonas edificadas Figura n III 18 Distribui o de gua no abastecimento dom stico Fonte http www entreparticulares com br imoveis imovel recuperacao de agua da chuva 1069 Os edif cios devem ser abastecidos somente por gua pot vel Existem v rios aspectos que se destacam no abastecimento da gua como uma adequada capacidade na capta o e transporte do sistema uma qualidade de gua de acordo com a legisla o vigente e uma adequada gest o econ mica admuinistrativa desde das ac es de protec o da qualidade de gua at ao finalizar no tratamento de guas residuais Fernandes 2009 Relativamente a este princ pio o objectivo principal consiste na redu o e no controlo do consumo
123. r inodoro que existe naturalmente na atmosfera da terra respons vel pela manuten o na atmosfera do calor emitido pela Terra a partir de radia o solar que do contr rio se dissiparia para o espa o o que tornou poss vel a vida no planeta A fonte principal de emiss es sint ticas do CO2 a combust o de combust veis f sseis que devido ac o humana tem aumentado significativamente nas ltimas d cadas elevando as concentra es de CO2 na atmosfera em aproximadamente 0 5 por ano Assim o di xido de carbono que o principal g s de efeito estufa tem contribu do para o aquecimento global e mudan as clim ticas do planeta 93 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio E coponto sistema de recolha de res duos para posterior reciclagem Efici ncia Energ tica Rela o entre a energia ou trabalho obtido por um processo m quina ou equipamento e aquela necess ria sua opera o para a obten o desta energia ou trabalho resultante Fontes de energia renov veis Fontes de energia que se renovam e reabastecem naturalmente dentro de um per odo de tempo relativamente curto A energia solar a hidroel ctrica a energia geot rmica a e lica a energia das mar s e das ondas s o fontes de energia renov veis G ases E feito E stufa GEE Gases que absorvem a radia o infravermelha na atmosf
124. r analisados de diversas maneiras Licco 2006 e Pela ocupa o de um espa o natural interferindo com os ecossistemas locais e Pela obten o transforma o e aplica o das mat rias primas e da energia que demanda em sua maioria s o recursos ambientais n o renov veis e Ao gerar directa e indirectamente grandes quantidades de res duos s lidos l quidos e gasosos associados com a sua constru o opera o e demoli o A estrat gia a adoptar para minimizar os impactos ambientais numa edifica o a escolha correcta dos materiais na constru o sendo este um factor importante para evitar a ocorr ncia de impactos ambientais em edif cio e tornar os projectos mais sustent veis devido escolha correcta dos materiais Uma vez que para certos materiais como por exemplo o cimento e a areia entre outros provocam uma extensa cadeia de impactos desde a inicia o da sua extrac o seguindo o processamento e finalizando com a entrega dos materiais no local de constru o Licco 2006 Objectivos Gerais Reduzir o impacto ambiental das constru es Estrat gias Reutilizar Reciclar Reduzir Reduzir consumo Reduzir consumo energ tico da energ tico da constru o utiliza o Figura n Il 9 Estrat gias para minimizar os impactos ambientais Fonte 37 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Su
125. ramento de elabora o e coordena o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel assegurando o envolvimento de outros servi os organismos e entidades quer da Administra o P blica quer da sociedade civil planotecnologico pt 2008 No caso portugu s a Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel ENDS acompanhada do respectivo Plano de Implementa o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel PIENDS que apresenta para cada um dos sete objectivos estrat gicos medidas a concretizar neste mbito Este um plano em desenvolvimento com medidas concretas de curto e m dio prazo sujeitas a metas e objectivos precisos e inspiradas por preocupa es de longo prazo bcsdportugal org 2009 1 2 5 Agenda 21 L ocal A Agenda 21 Local A21L um documento resultante da CNUMAD tamb m conhecida como Cimeira da Terra que decorreu no Rio de Janeiro em 1992 A Agenda 21 um documento de refer ncia que define as medidas orientadoras necess rias durante o s culo actual para que a transi o para a sustentabilidade se concretize Na Agenda 21 surge o conceito de A21L no Cap tulo 28 com o mote Pensar Globalmente Agir Localmente mais pormenorizadamente agenda 1local info Cada poder local deve entrar em di logo com os seus cidad os organiza es locais e empresas privadas e adoptar uma Agenda 21 Local Atrav s de processos consultivos e de estabelecimento de con
126. ras na Europa Fonte http www slideshare net ken nunes livia tirone construo sustentvel 40 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Portugal ostenta temperaturas m dias na regi o mediterr nica figura n II 1 que coincidem com as temperaturas que as pessoas consideram confort veis em espa os interiores No entanto necess rio que durante a constru o de uma habita o se aplique novos m todos construtivos por exemplo isolamentos t rmicos e se utilizem tecnologias renov veis que evitam o recurso ao aquecimento e arrefecimento das suas habita es no Inverno e no Ver o Portugal tem um clima bastante favor vel adop o destes princ pios A p a sa A A Tu ii h r 4 Figura n III 2 Radia o Solar na Europa Fonte http www slideshare net ken nunes livia tirone construo sustentvel A radia o solar sobre Portugal figura n 11 2 extremamente favor vel para a produ o descentralizada de energia Vento kmyh 18 21 6 16 2 18 12 6 16 2 Figura n II 3 Vento na Europa Fonte http www slideshare net ken nunes livia tirone construo sustentvel 41 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio O vento n
127. reta o do ciclo de vida e ISOTR 14047 Exemplos para a aplica o da ISO 14042 e ISO TS14048 Formato da apresenta o de dados e ISO TR 14049 Exemplos de aplica o da ISO 14041 para defini o de objectivos e escopo e an lise de invent rio Atrav s da ACV figura n II 5 h um conjunto de normativas que prop em um modelo global de certifica o de produtos e identifica o de servi os no segmento ambiental que consideram e Na rela o entre a constru o e a envolv ncia s o apreciados os pr requisitos para defini o do local de implanta o da obra o abastecimento gua e energia o destino de res duos gerados pelos processos construtivos e pelas actividades de seus usu rios e os poluentes gerados e Na rela o entre a constru o e ela mesma o planeamento o projecto o design a execu o os processos construtivos e os materiais utilizados e Na rela o entre o ambiente e o homem a satisfa o das necessidades b sicas de ergonomia as especificidades o uso o desenvolvimento de suas actividades e a emiss o de agentes patog nicos ao ser humano 46 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Mat rias primas Energia ENTRADAS Extrac o Manufactura Distribui o Consumo Destino de mat rias de mat rias final primas primas Utiliza o recursos Fabrico dos nat
128. rio 4 Uso Figura n III 21 Reaproveitamento da gua da chuva Fonte http poloservicos files wordpress com 2008 12 chuva jpg Contudo necess rio identificar os pontos de consumo e tubula es para que n o sejam confundidos com os de gua pot vel Seja qual for o destino dado gua esta n o deve apresentar mau cheiro manchar superf cies e deteriorar metais e m quinas O armazenamento deve ser feito fora da incid ncia da luz para manter a gua fresca e livre de bact rias os reservat rios sejam subterr neos ou n o devem ser limpos uma vez por ano 111 3 2 3 Ac es de minimiza o A gua ao longo dos anos cada vez mais escassa medida que a popula o a ind stria e a agricultura se expandem E poss vel atenuar os desperd cios de gua seguindo os seguintes ac es de minimiza o Tabela n III 3 Ac es de minimiza o de consumo de gua Ac es de minimiza o de consumos de gua e Ajuste do autoclismo para o volume de descarga m nimo quando aplic vel e Coloca o de lixo em balde apropriado a esse fim evitar deitar lixo na A utoclismos bacia da sanita e Reutiliza o de gua de outros usos para lavagem da bacia da sanita reaproveitamento das guas pluviais 15 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Verifique se os autoclismos s o pr
129. rios pa ses e para diversas aplica es por exemplo agr colas recreativos dom sticos industriais manuten o de vazamento e recarga de aqu feros subterr neos Westerhoff 1984 Nesta perspectiva redu o no consumo de gua pot vel e consequentemente uma preserva o do recurso O reuso constitui um componente importante no planeamento desenvolvimento e utiliza o dos recursos h dricos representando um potencial significativo a ser explorado em substitui o da utiliza o da gua tratada pot vel Mais a reutiliza o pode proporcionar uma flexibilidade na resposta s car ncias a curto prazo e tamb m assegurar um aumento na substitui o a longo prazo Neste sentido deve considerar se o reuso da gua como parte de uma actividade mais abrangente que o uso racional ou eficiente da gua o qual abrange tamb m o controlo de perdas e desperd cios e a minimiza o da produ o de efluentes e do consumo de gua Machado 2004 12 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio O reuso da gua uma necessidade porque evita o consumo da gua pot vel em procedimentos onde o seu uso totalmente dispens vel podendo ser substitu da com vantagens econ micas em diversos sectores da actividade e produ o nacionais Por outro lado n o podem ser ignoradas as desvantagens do reuso que podem implicar poten
130. s P Do ecodesenvolvimento ao Desenvolvimento Sustent vel Evolu o de um conceito Em linha Dispon vel em http material nerea investiga org publicacoes user 35 FICH PT 32 pdf Consultado em 22 09 2008 Perguntas sobre Sustentabilidade Em linha Dispon vel em http civitas dcea fct unl pt fags php Consultado em 24 10 2008 Planeta gua Em linha Dispon vel em http www portalsaofrancisco com br alfa meio ambiente agua planeta agua php Consultado em 26 05 2009 Plano de Implementa o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel Em linha Dispon vel em http www 1ambiente pt portal page pageid 73 408080 amp dad portal amp schema PORTAL amp docs 10139252 Consultado em 12 01 2009 Presid ncia do Conselho de Ministros Estrat gia Nacional Desenvolvimento Sustent vel ENDS 2005 2015 e PIENDS Plano de Implementa o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel Resolu o do Conselho de Ministros n 109 2007 Di rio da Republica 1 s rie N 159 20 de Agosto de 2007 Em linha Dispon vel em http www planotecnologico pt document ENDS PIENDS 2015 pdf Consultado em 12 12 2008 Tirone L 2007 Incentivos Constru o Sustent vel Em linha Dispon vel em http construcaosustentavel pt Consultado em 3 11 2008 Valle L 2007 Henry Ford e a Constru o Sustent vel Em linha Dispon vel em http www agsolve
131. s revelam que subsiste uma necessidade de mudan a para se atingirem os objectivos de sustentabilidade A primeira prioridade da Constru o Sustent vel prende se com a an lise das caracter sticas da constru o tradicional e posteriormente proceder compara o com o novo preceito sustent vel para os materiais de constru o os produtos e os processos de constru o 26 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Os factores tradicionalmente considerados competitivos na ind stria da constru o s o a qualidade o tempo e o custo figura n 11 5 Com este novo conceito a tend ncia de serem alterados de modo a cumprir os crit rios propostos objectiva Custos Qualidade Tempo Figura n Il 5 Aspectos competitivos na constru o tradicional Numa constru o tradicional esta s era competitiva se usufru sse o n vel de qualidade exigido pelo projecto se utilizasse sistemas construtivos que optimizassem a produtividade durante a fase de constru o e que por consequ ncia conduzisse diminui o do per odo de constru o permitindo uma maior rapidez na recupera o de investimento sem alterar os custos da constru o Durante essa primeira confer ncia foram sugeridos desde logo os seguintes seis princ pios b sicos para a sustentabilidade na Constru o Sustent vel Kibert 1994
132. s confort veis construcaosustentavel pt 2009 Numa casa sustent vel o condicionamento t rmico um dos aspectos de grande import ncia Todos conhecem as queixas relacionadas a ambientes quentes no ver o e frios no inverno Atrav s do estudo da insola o pode definir se a orienta o ptima da constru o e seus ambientes controlando a incid ncia dos raios solares atrav s de beirais varandas palas toldos e vegeta o figura n II 17 Para um bom desempenho t rmico da edifica o por m outros factores devem tamb m ser considerados e A direc o dos ventos dominantes por exemplo tem influ ncia na ventila o interna que por sua vez influenciada pela posi o e tipo das janelas e O isolamento t rmico da edifica o tamb m um importante factor a ser considerado uma vez que o calor transmitido tamb m atrav s das paredes e telhados o fen meno pode ser controlado atrav s de tal isolamento e O tipo cor e textura dos acabamentos externos t m influ ncia na absor o de calor Em Portugal os consumos dedicados ao conforto t rmico aquecimento e arrefecimento em habita o cresceram nos ltimos anos pelo que se torna premente uma especial aten o por parte de todos os agentes envolvidos Nas quest es do aquecimento solar passivo e do arrefecimento natural conforme j foi referido espera se com este trabalho poder contribuir para a redu o significativa ou mesmo 64
133. s fotovoltaicos na produ o de energia el ctrica No conforto t rmico e ac stico ter especial ostenta o a orienta o do edif cio e a aplica o de materiais isoladores para tornar os edif cios mais c modos Relativamente gest o e economia de gua identificar se a distribui o e os consumos o uso sustent vel e o reaproveitamento das guas da chuva Aos restantes princ pios do edif cio far se somente uma alus o 3 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Capitulo Enquadramento C onceptual 1 1 Evolu o hist rica dos termos de sustentabilidade e sustent vel Os conceitos de sustent vel e sustentabilidade t m v rias defini es publicadas contudo estes termos t m significados distintos O termo sustent vel pode ter como defini o aquilo que pode ser mantido ao longo do tempo p 1 isto significa sustentar uma sociedade ou seja que seja funcional A forma sustentabilidade o resultado de produzir bens com um menor impacto ambiental ajudando assim a preservar os recursos naturais para as gera es futuras Contudo o termo sustent vel tem uma maior aplica o ao longo dos anos nas pr ticas de um meio ambiente saud vel Heinberg 2007 Segundo o autor Richard Heinberg 2007 o uso dos termos sustent vel e sustentabilidade n o vi vel isto porque h in mer
134. sensos os poderes locais dever o aprender com os cidad os e com as 13 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio organiza es locais c vicas comunit rias comerciais e industriais e adquirir a informa o necess ria para elaborar melhores estrat gias O processo de consulta dever aumentar a consciencializa o familiar em quest es de desenvolvimento sustent vel Agenda 21 Cap tulo 28 p 304 1992 A A2IL consiste num processo atrav s da qual as autoridades locais trabalham em parceria com os v rios sectores da comunidade na elabora o de um Plano de Ac o no sentido de promover a sustentabilidade ao n vel local e melhorar a qualidade de vida dos cidad os A A2IL um processo participativo multi sectorial que visa atingir os objectivos da Agenda 21 ao n vel local atrav s da prepara o e implementa o de um Plano de Ac o estrat gico de longo prazo dirigido s prioridades locais para o desenvolvimento sustent vel International Council for Local Environmental Iniciatives ICLED agenda Igrandeporto pt O Plano de Ac o constitu do por 12 artigos que descrevem um mesmo n mero de reas de ac o confere a identifica o dos produtos urbanos integra o das pol ticas sociais e econ micas na pol tica do desenvolvimento sustent vel e a melhoria da sa de e qualida
135. sistemas de produtos ou servi os que considera os aspectos ambientais em todas as fases da sua vida estabelecendo v nculos entre esses aspectos e categorias de impacte potencial ligados ao consumo de recursos naturais sa de humana e ecologia Do mesmo modo os estudos de solo geotecnia as recomenda es de projecto e interven es a recomenda o adequada de materiais e tecnologias o projecto de arquitectura sustent vel o planeamento geral e sustent vel de todo um projecto os estudos de consumo de materiais de energia dos materiais e de energia da edifica o e o planeamento da log stica de materiais e recursos em geral s o tamb m pontos a analisar Os objectivos do Planeamento e da Constru o Sustent vel s o fundamentalmente a sensibiliza o informa o forma o conhecimento e participa o dos diferentes intervenientes actores ao longo do Ciclo de Vida do edif cio 111 1 1 Coordena o do Planeamento Sustent vel O planeamento sustent vel come a pela fase de projecto O projecto deve apresentar a solu o mais adequada s necessidades do cliente e do meio ambiente de um ponto de vista est tico funcional econ mico cient fico legal e ambiental Esteticamente o projecto deve ser visualmente agrad vel e harmonizado e enquadrado com o local onde ir ser implementado Quanto funcionalidade e ao factor econ mico o projecto deve atender s exig ncias espec ficas dos futuros usu rios r
136. so nsta inen Ea ERT Sai C aan dar dar IT 15 HI 4 Gest o dos res duos na edifica o i err eerererer erre rece ee nee rece ea reneneen o 78 I 4 1 Identifica o dos res duos nas fases de vida de uma obra nosenesoesseesseessee 79 HLA L L Fase de CONSII O amais nes ii ES ATE EEEO E 79 1 4 1 2 Fase de manuten o opera o sssenssenssersserssersserssersseesssrsssrssersseesses 81 HLA L3 Fase de demo C O so Na S 82 ASA pol tica do 3 RS quassospnediidasasav Ros aaa a uisa nau do doque Rca aca ne aaaa o Eca nna spa came q adaga 82 H1 4 3 Regulamenta o do fluxo de Res duos de Constru o e Demoli o 84 I 5 Qualidade do ar e do ambiente Interior cec srs eeeerreeree cer rer seen rea renata 87 CONCINS O sas pas den E E ii nina ii ra MEO OE da ai E E 89 HO SSAHO assa mass ais Das TRA RR A E E 92 BOLOI RR RR RR NPR RED RR RR RR RR 99 x Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio ndice de Figuras Figura n I 1 As seis dimens es do ecodesenvolvimento ciceee ir ieerrereea 7 Figura n I 2 O Mundo mergulhado na crise do petr leo snnnseenseesseesssenssesssessserssersserss 9 Figura n I 3 Os tr s pilares do desenvolvimento sustent vel ssnneseeseseeesseeesseessseesese 10 Figura n I 4 Proce
137. ssidade de implementar a sustentabilidade devem estar sempre presentes os aspectos ambientais sociais culturais e econ micas numa ptica da qualidade global Numa perspectiva de maior sustentabilidade para a constru o civil os autores Reaes Pinto e Marques In cio 2001 apresentam linhas gerais de uma estrat gia nacional de aplica o com a participa o de diferentes actores No estudo dos princ pios de sustentabilidade estes devem ter uma gest o criteriosa dos recursos naturais da preserva o da degrada o ambiental e num ambiente saud vel como 31 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio uma equidade social e pelas condicionantes econ micas do meio constru do e n o constru do Pinto et In cio 2001 Por outras palavras a sustentabilidade da constru o deve acompanhar todo o ciclo de vida da constru o de uma obra Durante o ciclo de vida de um edif cio a constru o sustent vel destaca cinco princ pios b sicos da mesma Reduzir o consumo de recursos Reutilizar os recursos Reciclar materiais em fim de vida do edif cio e utilizar recursos recicl veis Proteger os sistemas naturais e sua fun o em todas as actividades A 2 a Eliminar materiais t xicos e os sub produtos em todas as fases do ciclo de vida Al m destes princ pios existem caracter sticas b sicas a serem cumpr
138. ssos de A21L em curso em Portugal eessenesseessseeeseeesseersseersseessse 15 Figura n I 5 Os tr s pilares do Desenvolvimento Sustent vel ssneesseseseeesssersseersseerese 17 Figura n I 6 Os quatro princ pios da Estrat gia Nacional eeeseeesseessseesseeesseerssserssserese 18 Figura n I 7 Os sete objectivos da Estrat gia Nacional do Desenvolvimento Sustent vel 19 Figura n II 1 Evolu o do ndice de Confian a e da Situa o Financeira 23 Figura n II 2 Objectivos na constru o de uma obra cce ec ieererererrreeaano 24 Figura n II 3 Defini o de um edif cio sustent vel ce e e eeerrererrrenanno 23 Figura n II 4 Fluxos de materiais na constru o de um edif cio ss oesseeeseeeeseeesseeesseerese 26 Figura n II 5 Aspectos competitivos na constru o tradicional eesseeeseeeeseeesseeesseerese 27 Figura n II 6 Vertentes da constru o sustent vel sseessseesssersssersssersseersseersseersseeseses 28 Figura n II 7 Fases do ciclo de vida de uma constru o nesseeesseeessersseersssersseersserrese 30 Figura n II 8 Distribui o dos gastos energ ticos na constru o de um edif cio 35 Figura n II 9 Estrat gias para minimizar os impactos ambientais eeeeeeeseeesseeeeseeeese 37 Fig ra n M 1 Temperat ras na Europa eerosrssrssisoarsisoni nE 40 Figura n
139. stent vel o desafio Em resposta redu o dos impactos ambientais a constru o sustent vel baseia se em estrat gias de modo a minimizar os impactos a partir da pol tica dos tr s R s a reutiliza o a reciclagem e a redu o figura n 11 9 Na redu o dos res duos do consumo energ tico na constru o e utiliza o pelo desenvolvimento de tecnologias limpas na utiliza o de materiais recicl veis e reutiliz veis No caso dos res duos de constru o e demoli o se estes forem separados classificados e adequadamente limpos podem ser transformados em agregados secund rios prontos para serem utilizados em aterros ou em betonagens de baixa resist ncia Agostinho et Barbosa 2008 Tabela n II 2 Estrat gias de sustentabilidade na constru o de edif cios Sustentabilidade rea Exemplo de Estrat gias E i Energias renov veis efici ncia energ tica aproveitamento nergia das energias naturais solar ventila o natural etc Agua gua cinza dos edif cios armazenamento e utiliza o da Racionaliza o e efici ncia no uso reaproveitamento de gua das chuvas tratamento dos res duos l quidos Transporte comunit rios transportes p blicos e bicicletas utiliza o Combust veis alternativos transportes alternativos e de materiais produzidos localmente Uso do solo reas contaminadas ou degradas permeabiliza o do solo reas com infra estruturas existentes revit
140. tegra o da expans o urbano industrial na paisagem funcionando como valoriza o da mesma e n o como agente de degrada o Qualidade do ambiente a adequabilidade de todos os seus componentes s necessidades do homem Reciclagem o reprocessamento num processo de produ o dos res duos de embalagens para o fim inicial ou para outros fins incluindo a reciclagem org nica mas n o a valoriza o energ tica 96 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Recursos n o renov veis recursos esgot veis cuja forma o demorou muitos milh es de anos Estes recursos uma vez utilizados n o podem ser renovados escala da vida humana Exemplo os combust veis f sseis que actualmente s o respons veis pela maior parte da energia consumida pelo Homem Recursos R enov veis recurso que se reciclam rapidamente ou t m o poder de se propagar ou ser propagados Podem ser utilizados de forma permanente sem se esgotarem o sol o vento a gua se a taxa de utiliza o n o superar a de renova o a floresta o calor da Terra Res duos quaisquer subst ncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem inten o ou obriga o de se desfazer nomeadamente os previstos em portaria dos Ministros da Economia da Sa de da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Ambiente em conformidade
141. tindo a nos gestos do dia a dia Neste conceito distinguem se dois sectores de an lise o sector dom stico e o sector de servi os De acordo com dados do in cio da d cada de 2000 existem em Portugal mais de 3 3 milh es de edif cios que representavam cerca de 22 do consumo em energia final residencial com 13 e os servi os com 9 52 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio No sector residencial dom stico o aumento do conforto e da taxa de posse de equipamentos consumidores de energia situou o crescimento m dio anual dos consumos energ ticos em edif cios de habita o em 3 7 dados do in cio da d cada 2000 Os 13 em energia final deste sector representam no entanto 27 dos consumos de electricidade em Portugal evidenciando a import ncia desta fonte de energia no sector dom stico eficiencia energetica com 2009 Na figura n II 8 est esquematizada a reparti o dos consumos de energia na fase de utiliza o de um edif cio Neste conjunto de consumos h que destacar o frigor fico combinado com 22 do consumo total de seguida o aquecimento de ambiente com 15 de gastos e por fim a ilumina o da habita o com 12 FRIGOR FICO COMBINADO 22 boa es os trsi e te aG ra A A SS Wea E TES t tsss Cosst
142. to lei 80 2006 de 4 de Abril D Azevedo 2008 Como certificar a minha casa A e Ar Interior EDIF CIOS Figura n III 9 S mbolo da Classifica o Energ tica de Edif cios Fonte http www adene pt ADENE Portal Com vista prossecu o dos objectivos das pol ticas energ ticas a aposta estrat gica na procura de energias renov veis de acordo com as premissas estabelecidas na Resolu o do Conselho de Ministros n 169 2005 de 24 de Outubro aprovada a Estrat gia Nacional a adoptar para a Energia constando desta a cria o de apoios e benef cios fiscais IRS IRC IVA com o objectivo de incitar a aplica o do investimento Ao abrigo do disposto no artigo n 85 do Decreto Lei n 198 2001 de 3 de Julho sabe se que s o igualmente dedut veis colecta 30 das import ncias despendidas com a aquisi o de equipamentos novos para utiliza o de energias renov veis com o limite de 777 Para melhor esclarecimento dos benef cios fiscais deve ter se ainda em considera o a Portaria n 725 91 de 29 de Julho que refere As formas de energia renov veis a que se aplica a presente portaria s o a radia o solar directa ou difusa Os equipamentos abrangidos pela presente portaria s o os constantes da lista anexa que dela faz parte integrante Atrav s das Medidas de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energ tico e Racionaliza o de Consumos MAPE criadas pela Portaria n 1
143. to t rmico 3cm Reboco exterior 2 cm J Tijolo vazado 11cm Tijolo vazado 11cm Reboco interior 2 cm Caixa de ar 2 cm Caixilharia de Aluminio 6 8 6 Reboco exterior 2 cm HE Isolamento t rmico 3cm Tijolo vazado 11cm E HE Tijolo vazado 11cm Caixa de ar 3cm e Reboco interior 2 cm RSA RASA ASASAAR CASAL LL OA COLS LA 4 A Figura n Il 15 Constitui o de paredes exteriores com caixilharia de alum nio 61 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio e Instala o de pain is solares na cobertura do edif cio aproveitando uma fonte de energia renov vel para aquecimento de guas sanit rias utilizando aparelhos de queima individuais para completar o aquecimento das guas em caso de sobre utiliza o do sistema minimizando assim o recurso a outras fontes de energia como o g s natural ou a electricidade O dimensionamento dos sistemas solares t rmicos figura n 111 16 tem como grande objectivo atingir uma significativa poupan a energ tica e a redu o dos custos do investimento Tendo em considera o um dos ltimos esclarecimentos dados pela ADENE o primeiro passo para se fazer o dimensionamento calcular um sistema baseado num colector padr o e com um n mero suficiente de colectores de modo a satisfazer o legislado no RCCTE orientados a Sul e com uma inclina
144. tural recursos renov veis de gera o de energia e equipamentos de baixo consumo e Reciclar constru es j existentes aproveitando as suas Infra estruturas em vez de ocupar novos espa os e Pensar em termos de comunidade Considerar o transporte p blico facilitar o tr nsito de pe es e de bicicletas e Diminuir o consumo de material Optimizar o projecto para aproveitar espa os reduzidos e utilizar materiais com efici ncia Diminuir o desperd cio tamb m reduz os custos e Preservar ou restaurar os ecossistemas e a biodiversidade Nas reas ecologicamente prejudicadas procurar reintroduzir as esp cies nativas Proteger as rvores e a camada superior do solo durante a obra e Escolher materiais de baixo impacte Alguns materiais como os que destroem a camada de ozono continuam a poluir durante o seu uso enquanto outros t m um forte impacte ambiental na hora de demoli o e Projecta com a durabilidade e adaptabilidade Quanto mais tempo uma constru o dura maior o per odo durante o qual o seu impacte ambiental pode ser amortizado Projectar uma edifica o adapt vel principalmente se ela tiver prop sitos comerciais e Poupar gua Instalar mecanismos e equipamentos de baixo consumo Colectar e utilizar a gua da chuva Separar a gua de pias e chuveiros e reutilizar na irriga o de jardins e Criar um ambiente interno seguro e confort vel garantindo a sa de de seus ocupantes Permitir que a luz do dia penetre
145. u o Sustent vel cuja defini o segundo o Professor Charles Kibert em 1994 como a cria o e gest o respons vel de um ambiente constru do saud vel tendo em considera o os princ pios ecol gicos e a utiliza o eficientes dos recursos naturais Continuamente segue se uma abordagem comparativa da constru o tradicional com a constru o sustent vel relativamente ao ciclo de vida de uma obra e as subsequentes fases O Impacte ambiental dos edif cios encerra este cap tulo fazendo men o aos impactes mais significativos na constru o e as devidas medidas para minimizar esses mesmos Impactes Em suma o cap tulo III vai estudar os princ pios de um edif cio sustent vel que est o resumidos em nove passos Estes ter o em especial nfase o planeamento sustent vel uma vez que um ponto essencial de coordena o de uma obra sustent vel desde do projecto inicial 2 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio focando na organiza o de estaleiro escolha dos materiais at sua utiliza o A efici ncia energ tica e o conforto t rmico ac stico um dos princ pios fundamentais na constru o sustent vel enquadrando o aproveitamento da energia solar a poupan a de energia el ctrica com uso l mpadas e electrodom stico energeticamente eficientes o uso de pain is solares para o AQS e pain i
146. u o de uma obra Fonte Mateus R 2004 pp 7 Em suma o principal objectivo da ind stria da constru o civil figura n II 2 a concep o de um produto que satisfa a a funcionalidade requerida pelo Dono da Obra com a seguran a para o efeito das ac es naturais e humanas e com as caracter sticas da durabilidade e que permitam uma boa utiliza o e uma redu o da deteriora o ao longo do ciclo de vida do edif cio tentando construir de uma forma sustent vel de modo a minimizar os impactos negativos no ambiente na economia e no social Mateus et al 2004 24 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio 11 2 Defini o de C onstru o Sustent vel A constru o civil sem d vida uma das actividades humanas mais antigas e mais importantes para a hist ria das civiliza es As t cnicas construtivas foram se desenvolvendo ao longo dos s culos quando as constru es deixaram de ser apenas para atender s necessidades de abrigo e locomo o Assim a constru o sustent vel conceito que tem vindo a ganhar import ncia foi sugerido pela primeira vez de uma forma estruturada numa comunica o pelo Professor Charles Kibert em Novembro 1994 na Primeira Confer ncia Mundial sobre Constru o Sustent vel First World Conference for Sustainable Construction Tampa Florida onde o futuro da constru
147. u em ingl s the triple bottom line 97 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Vidro de Baixa E missividade O vidro de baixa emissividade tem um revestimento invis vel met lico que permite a passagem da energia solar de onda curta em um edif cio mas impede a radia o de onda longa produzida internamente de escapar se para fora Pode tamb m ser utilizado no sentido inverso impedindo parte do calor do sol de passar para dentro do edif cio Vidro Duplo sistema constitu do por dois vidros que devem ter um espa o preenchido com ar entre eles Este espa amento entre os vidros permite diminuir a quantidade de calor que atravessa o vidro quer para o interior quer para o exterior da casa diminuindo os ganhos de calor pelas janelas no Ver o e as perdas no Inverno A coloca o de certos gases em vez do ar que respiramos entre os vidros pode reduzir ainda mais as j inferiores trocas de calor pelos vidros 98 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Bibliografia Afonso F Morais J Sequeira A e Hill L 1998 O Sector da Constru o Diagn stico e Eixos de Interven o Lisboa IAPMEI Observat rio das PME Agostinho D e Barbosa L 2008 Edif cios Verdes Constru o Sustent vel no Brasil
148. uais de crise nacional nos dois primeiros meses do presente ano consegue supreender pela negativa tendo em Fevereiro os ndices de Confian a na Constru o e de Situa o Financeira figura n II 1 apresentados 22 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio pela FEPICOP EU alcan aram os m nimos hist ricos com a tend ncia de negativa para os meses seguintes ndice de Confian a FEPICOP Situa o Financeira FEPICOP 10 5 0 4 5 47 10 var hom trimestral 15 20 Jan 07 Abr Jul Out Jan 08 Abr Jul Out Jan 09 Figura n II 1 Evolu o do ndice de Confian a e da Situa o Financeira Fonte FEPICOP UE Mar o 2009 n 26 De facto estimava se um aumento da actividade do sector que deveria situar se entre 2 5 e 4 5 se estas percentagens ultrapassarem as estimativas exceder o claramente as expectativas justificado no Quadro II 1 Actividade do Sector da Constru o FEPICOP um novo ciclo na constru o mais dinamismo para o Pa s 2006 a 2008 p 19 Actividade do Sector da C onstru o 2006 2007 E 2007 E 2008 2008 P Edif cios residenciais 60 40 15 a05 1 5 a 0 5 Edif cios n o residenciais 4 5 6 8
149. uintes Como principais resultados reconheceu se o incentivo ao desenvolvimento de Estrat gias Nacionais de Desenvolvimento Sustent vel ENDS a preserva o intacta no patrim nio conceitual na Confer ncia Rio92 uma Declara o de Compromisso na qual os chefes de Estado selam o respeito pelo conte do na Declara o do Rio e na an lise do processo de implementa o planotecnologico pt 2008 Passados 10 anos sobre a Cimeira da Terra no ano de 1992 teve lugar em Joanesburgo frica do Sul em 2002 a Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustent vel ou Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel CNUAD O objectivo principal da Confer ncia de Joanesburgo prendia se com a an lise do ponto de situa o das metas propostas na Agenda 21 e o reajuste das reas que apresentavam maior entrave para a sua implementa o bem como voltar a debater novas estrat gias para a resolu o dos problemas surgidos Na Confer ncia de Joanesburgo determinou se que o Desenvolvimento sustent vel assente efectivamente sobre 3 pilares interdependentes e mutuamente sustentadores figura n 1 3 desenvolvimento econ mico desenvolvimento social e protec o ambiental Esse paradigma reconhece a complexidade e o inter relacionamento de quest es cr ticas como a pobreza desperd cio degrada o ambiental decad ncia urbana crescimento populacional igualdade de g neros sa
150. urais produtos Emiss es atmosf ricas Res duos Emiss es l quidas Subprodutos SA DAS Energia n o consumida Figura n 2 I1 5 Fases da metodologia de ACV F onte http www naturlink pt canais Artigo asp iArtigo 12547 amp iLingua 1 111 1 3 Planeamento do estaleiro da constru o civil Nos ltimos tempos o impacto do sector da constru o civil no ambiente e na sa de p blica t m sido reconhecidos de forma cada vez mais not ria No entanto necess rio que nos empreendimentos da constru o sejam exigidos ou aconselhados estudos sobre esses mesmos Impactos mas s quando a sua dimens o exige estaleiros de grandes dimens es Nos restantes projectos de menor dimens o como o caso em estudo tal n o exigido Contudo a actividade nesses mesmos estaleiros de constru o causam agress es tanto ao meio ambiente como sa de p blica interferindo com o dia a dia dos cidad os D Azevedo 2009 Na elabora o dos planos de trabalho e implanta o do estaleiro deve se ter em conta os diversos factores que por si s causam inc modo para a partir desses mesmos problemas procurar as solu es mais adequadas Os problemas mais frequentes e de maior import ncia s o os a seguir mencionados e Produ o de res duos e Lamas nos arruamentos e Produ o de poeiras e Polui o do solo da gua e danifica o das redes de drenagem 47 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If y
151. versas fun es Regenera o de comunidades Altera o das condi es de seguran a Dimens o Ambiental Concep o Idela Ps Decis o Dimens o Econ mica Cria o de emprego e nqueza Aumento das necessidades de transporte e allgra o do tr fego local Press o sobre 05 sene os urbanos N Projecto Consumos de energia emiss o de GEE e outros gases Altera o do uso compacta o e contamina o do solo Exirac o e consumo de mat rias primas e polui o sonora Degrada o est fica e produ o de residuos Manuten o N PS Constru o Interter ncias na funa e fora e aligra o de ecossistemas x Efeitos devidos ao transporte de materiais deC amp D 7 s Uso de gua e produ o de efluentes E Desempenho Opera o Eag Re nova o Constru o Figura n 2 Il 7 Fases do ciclo de vida de uma constru o Fonte Pinheiro M Ambiente e Constru o Sustent vel p g 74 Easy PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Na fase que corresponde ao projecto de um edif cio n o h um planeamento e uma ordena o do territ rio aonde o projecto se vai Inserir projectar um projecto arquitect nico adequado ao terreno onde se vai implement lo e por fim n o s o projectadas solu es construtivas que ofere am resolu es de racionaliza o
152. ware to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Cavalcanti C Furtado A Stahel A Ribeiro A Mendes A Sekiguchi C Maimon D Posey D Pires E Br seke F Rohde G Mammana G Leis H Acselrad H Medeiros J D Amato J Leonardi M Tolmasquim M Sev Filho O Stroh P Freire P May P Diniz R Magalh es A e Rocha A Outubro 1994 DESENVOLVIMENTO E NATUREZA Estudos para uma sociedade sustent vel INPSO FUNDAJ Instituto de Pesquisas Sociais Funda o Joaquim Nabuco Minist rio de Educa o Governo Federal Recife Brasil pp 15 20 Cipriani T 2007 Edifica es Sustent veis Princ pios b sicos e an lise de estudos de caso Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Curso de Engenharia Civil EDP Energias de Portugal S A 2006 Guia pr tico da efici ncia energ tica Validado pela ADENE Junho FEPICOP Federa o Portuguesa da Industria da Constru o Civil e das Obras P blicas 2007 Constru o 2006 2007 O Culminar de Uma Crise Prolongada FEPICOP Federa o Portuguesa da Industria da Constru o Civil e das Obras P blicas 2007 Confer ncia de Imprensa FEPICOP Federa o Portuguesa da Industria da Constru o Civil e das Obras P blicas 2007 Constru o 2007 2008 Um Novo Ciclo na Constru o Mais Dinamismo para o Pa s Filho O
153. wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio A pol tica dos 3 R s surge de forma a minimizar a utiliza o dos aterros sanit rios Uma vez que estes t m opera o e constru o bastante caras sendo portanto imperativo desviar do destino final nessas instala es a maior parte poss vel dos res duos urbanos ou seja desviar do destino em aterros todos os recicl veis e reaproveit veis aumentando assim a vida til desses aterros e aproveitando dessa forma os Investimentos de implanta o e os custos de opera o al m de diminuir a gera o do metano Contudo a import ncia dos aterros sanit rios imprescind vel pois existir sempre uma parcela de res duos gerados que n o se recicla Ainda mais se for considerada a tend ncia da sociedade em rejeitar alternativas de aproveitamento energ tico a partir da queima vistos os riscos de emiss o atmosf rica Rodrigues 2008 O primeiro R a reciclagem que permite a transforma o de res duos em materiais teis como por exemplo o papel e o vidro reciclados Os cidad os t m neste processo um papel fundamental pois podem separar os diversos tipos de res duos e coloc los nos recipientes pr prios ecoponto verde azul e verde permitindo a transforma o de materiais in teis em novos produtos ou mat rias primas A reciclagem sem d vida a melhor alternativa para reduzir o impacto que o ambiente pode sofrer com o consumo de
154. y PDF Creator is professional software to create PDF If you wish to remove this line buy it now Constru o Sustent vel o desafio Ordenamento do territ rio o processo integrado da organiza o do espa o biof sico tendo como objectivo o uso e a transforma o do territ rio de acordo com as suas capacidades e voca es e a perman ncia dos valores de equil brio biol gico e de estabilidade geol gica numa perspectiva de aumento da sua capacidade de suporte de vida Orienta o A posi o de um edif cio em rela o ao percurso aparente do sol que pode ser medida em graus O consumo de energia em um edif cio pode ser reduzido pela orienta o apropriada e dimensionamento adequado das reas de janela e paredes de um edif cio Pain is solares fotovoltaicos dispositivos que utilizam o efeito fotovoltaico para converter a radia o solar em energia el ctrica As c lulas solares s o o elemento de base dos m dulos solares que associados constituem os pain is fotovoltaicos Paisagem a unidade geogr fica ecol gica e est tica resultante da ac o do homem e da reac o da natureza sendo primitiva quando a ac o daquele m nima e natural quando a ac o humana determinante sem deixar de se verificar o equil brio biol gico a estabilidade f sica e a din mica ecol gica Paisagem protegida rea com paisagens naturais semi naturais e humanizadas de Interesse regional ou local resu

Construção Sustentável: o desafio - Repositório Institucional da

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Constru&ccedil;&atilde;o Sustent&aacute;vel: o desafio - Reposit&oacute;rio Institucional da

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Construção Sustentável: o desafio - Repositório Institucional da