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direito em movimento sistema das turmas recursais

1. 181 INTERRUP ES DE ENERGIA EL TRICA NO ESTABELECIMENTO CO MERCIAL NORMAS PROCESSUAIS DE ORDEM P BLICA IMPOSSIBI LIDADE DE CRIA O DE RITO DESCONHECIDO HARMONIZA O DA JURISPRUD NCIA DA TURMA RECURSAL RECURSO DESPROVIDO TJRJ PROCESSO N 0004238 05 2010 JUIZ FL VIO CITRO VIEIRA DE MELLO JULGAMENTO 31 05 2012 QUARTA TURMA RECURSAL 184 MANDADO DE SEGURAN A PRECLUS O L GICA JUNTADA DE COMPROVANTE DE DEP SITO AUS NCIA DE DIREITO L QUIDO E CERTO DENEGA O TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0000806 22 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio 16 2011 8 19 9000 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGA MENTO 22 05 2012 QUARTA TURMA 188 MANDADO DE SEGURAN A DECIS O DE INDEFERIMENTO A PEDI O DE OF CIOS PARA LOCALIZAR BENS DA EXECUTADA DI REITO L QUIDO E CERTO VIOLADO POR DECIS O INTERLOCUT RIA PROFERIDA NA FASE DE EXECU O DIREITO DO CREDOR REQUERER A EXPEDI O DE OF CIOS A RG OS P BLICOS E PAR TICULARES PROVIMENTO TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001793 52 2011 8 19 9000 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 22 05 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 193 RESPONSABILIDADE CIVIL OFENSAS PROLATADAS NO BLOG DOS MORADORES DO CONDOM NIO RESPONSABILIDADE DE NATUREZA S
2. 161 MANDADO DE SEGURAN A CONVERS O DE ASTREINTE EM MUL TA DE FORMA DIVERSA DAQUELA FIXADA EM SEDE DE SENTEN A TRANSITADA EM JULGADO PRINC PIO DA ADSTRI O COISA JUL GADA MATERIAL N O ALCAN A A DECIS O QUE FIXA AS ASTREIN TES DENEGA O TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001716 43 2011 8 19 9000 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 23 07 2012 SEGUNDA TURMA 162 RECURSO INONIMADO PRINC PIO CONSTITUCIONAL DA PROPOR CIONALIDADE E QUE VEDA O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA RE DU O DO VALOR DA EXECU O PARCIAL PROVIMENTO TJRJ RECURSO INOMINADO N 0011208 79 2010 8 19 0210 JUIZ TIAGO HO LANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 17 07 2012 TERCEIRA TURMA 165 EXPEDI O DE MANDADO PAGAMENTO COM VALOR A MAIOR IMPUGNA O A EXECU O PENHORADOS OS BENS M VEIS QUE GUARNECEM A RESID NCIA DA EXECUTADA NULIDADE DA PENHO RA REALIZADA PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO N 0023764 41 2004 8 19 0205 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO 12 07 2012 QUARTA TURMA RECURSAL 167 DEMANDAS COM A MESMA NATUREZA MANIFESTA O SOBRE A REN NCIA QUANTO AOS VALORES SUPERIORES AO TETO CONS TITUCIONAL BEM DA VIDA PRETENDIDO O PAGAMENTO EM PE Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 2 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio C NI
3. 15 SUM RIO EMENTAS u 17 5 29 aa q ha a 99 Apresenta o O CENTRALISMO DEMOCR TICO NAS TURMAS RECURSAIS DO TRIBUNAL DE JUSTI A DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO O aprendizado da caminhada se faz caminhando A quantidade avassaladora de processos que chegam aprecia o das turmas recursais no Tribunal de Justi a do Rio de Janeiro fonte de nossa constante preocupa o ante a necessidade de assegurar a celeri dade constitucionalmente determinada a qualidade t cnica das decis es adotadas em grau de recurso aliados a incondicional seguran a jur dica consubstanciada na previsibilidade das decis es pelos jurisdicionados Apesar da orienta o formal dos mecanismos de uniformiza o de jurisprud ncia que visa aos mesmos objetivos a din mica de atua o em volume t o acentuado de demandas acaba por empreender um necess rio mas severo formalismo procedimental que inquestionavelmente impede que a consolida o jurisprudencial acompanhe de forma eficiente a essen cial adapta o dos entendimentos judiciais velocidade e voracidade com que o mercado lan a seus produtos nem sempre com contornos de ade qua o aos interesses do consumidor A cada novo produto d
4. ma EMERJ Poder Judici rio do Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro DIREITO EM MOVIMENTO SISTEMA DAS TURMAS RECURSAIS C VEL O v 16 2 semestre 2012 Rio de Janeiro 2012 EMERJ Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro EMERJ TRIBUNAL DE JUSTI A DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TJERJ DIREITO EM MOVIMENTO uma revista com dupla finalidade uma ferramenta de trabalho til e objetiva para os magistrados em atua o nas Turmas Recursais C veis do Estado do Rio de Janeiro e ao mesmo tempo um ve culo de divulga o nacional do importante trabalho por eles realizado ampliada agora por sua vers o on line Seu con te do consiste numa colet nea de votos relevantes prolatados pelas Turmas Recursais e artigos doutrin rios Equipe Organizadora Desembargadores Cristina Tereza Gaulia e Ant nio Saldanha Palheiro Ju z de Direito Alexandre Chini Neto Equipe Administrativa EMERJ Diretora do Centro de Estudos e Pesquisas CEPES Elina Bussade dos Santos Execu o Administrativa e Pesquisa Marcella Augusta Costa da Costa Produ o Gr fico Editorial Diretor da Divis o de Publica es Irapu Ara jo MTb MA00124JP Programa o Visual Ge rgia Kitsos Jaqueline Diniz Diretor da Divis o de Artes Gr ficas TJRJ Carlos Henrique de Melo e Silva Direito em movimento v 1 2003 Rio de Janeiro EMERJ 2003 Semestral ISSN 2179 8176 ve
5. O dano moral est caracterizado O protesto de t tulo prescrito de nada serve ao credor que n o disp e de meios para o exerc cio da pre tens o de cobran a e causa evidente embara o ao devedor caracterizan do verdadeiro abuso de direito O credor n o tem como pela via judicial compelir o devedor a efetuar o pagamento e se utiliza do protesto para pression lo porque sabe das consegi ncias prejudiciais que esta medida acarreta O direito de cr dito existe mas n o est amparado por nenhuma pretens o por for a da prescri o O protesto fundado em t tulo que re presente cr dito destitu do de pretens o de cobran a deve ser compreen dido como abuso do direito de cr dito O dano moral decorre in re ipsa do protesto indevido Reputo adequado para compensar a recorrente pelos transtornos suportados em decorr ncia do protesto condenar a institui o financeira recorrida ao pagamento de R 3 000 00 tr s mil reais Isto posto dou provimento ao recurso inominado e condeno o X a pagar R 3 000 00 tr s mil reais ao recorrente a t tulo de compensa o por danos morais com corre o monet ria a partir desta data e juros de mora de 1 m s a partir da cita o Sem custas e honor rios sucumbenciais art 55 da Lei 9 099 95 Rio de Janeiro 22 de setembro de 2011 TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 25 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS
6. PRIMEIRA TURMA RECURSAL EMENTA Contrato de seguro com cobertura de interna o hospitalar por doen a ou acidente consistindo a indeniza o securit ria em R 120 00 por dia de interna o e ainda cesta b sica no va lor de R 900 00 Sinistro caracterizado pela hospitaliza o do c njuge inserido no plano familiar por cinco dias e renit ncia das recorridas quanto ao dever de efetuar o pagamento da indeniza o invocando como motivo a ocorr ncia de mora no pagamento de parcelas do pr mio de seguro que foram inseridas nas faturas mensais de energia el trica Solidarieda de entre as demandadas que definida nos arts 7 p nico e 25 1 do CDC eis que a primeira recorrida figurou como esti pulante fornecendo quando da oferta as insuficientes infor ma es relativas ao contrato enquanto a segunda recorrida a seguradora reunidas em parceria operacional e respon dendo destarte pelos danos causados ao consumidor Par celas do pr mio que vinham sendo adimplidas mensalmente conquanto fossem observados atrasos no pagamento das faturas de energia sendo certo que na ocasi o em ocorreu o sinistro havia mora Recusa das recorridas no pagamento da indeniza o securit ria com suped neo exatamente na mora alegando ainda haver previs o contratual e legal sendo que esta estaria contida no art 763 do NCCB quando define a per da do direito indeniza o do segurado em mora na data do sinistro Atraso no pagamen
7. Juiz de Direito Andr Luiz Cidra Presidente Ju za de Direito Simone de Ara jo Rolim Juiz de Direito Marcello Rubioli Juiz de Direito Ant nio Aur lio Abi Ramia Duarte 2 TURMA Juiz de Direito Ricardo Alberto Pereira Presidente Juiz de Direito Luiz Eduardo de Castro Neves Juiz de Direito Jos de Arimateia Beserra Macedo Juiz de Direito Ant nio Carlos Maisonnette Pereira Ju za de Direito Daniella Alvarez Prado 3 TURMA Juiz de Direito Paulo Roberto Sampaio Jangutta Presidente Juiz de Direito Alexandre Chini Neto Juiz de Direito Tiago Hollanda Mascarenhas Ju za de Direito Paloma Rocha Douat Pessanha 4 TURMA Juiz de Direito Eduarda Monteiro de Castro Campos Presidente Juiz de Direito Fl vio Citro Vieira de Mello Juiz de Direito Cl udia Cardoso de Menezes Ju za de Direito Livingstone dos Santos Silva Filho 5 TURMA Juiz de Direito Ricardo de Andrade Oliveira Presidente Juiz de Direito Karenina David Campos de Souza e Silva Juiz de Direito Suzane Viana Macedo Ju za de Direito M rcia de Andrade Pumar Direito em Movimento v 16 p 1 282 2 semestre 2012 Indice a aan a ia ua 11 Desembargador Ant nio Saldanha Palheiro INTRODU O aaa asuaka 13 Juiz de Direito Alexandre Chini Neto RELA O DOS COLABORADORES DESTA EDI AQ
8. TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos an lise permitiria concluir que tal oferta por for a do disposto no art 30 do CDC vincularia o r u a cumpri la fornecendo o cr dito t o logo satisfei tas aquelas condi es anunciadas pela parte autora 4 Entretanto intuitivo que a r como cooperativa n o poderia assegurar cr dito a todos aqueles que se dispusessem a fazer a entrega de um sinal e o pagamento de algumas presta es iniciais e evidencia assim n o se comprometeu conforme a dic o do contrato portanto n o se pode admitir que esteja violada a norma do referido dispositivo do CDC pois esta exige que a informa o ou publicidade seja suficien temente precisa 5 H que se reconhecer todavia o direito do consumidor que se considere prejudicado rescindir o contrato na forma do art 53 do CDC ou seja vendo se ressarcido daquilo que pagou pelas presta es dada a similaridade entre o contrato em tela e aqueles amparados pelo referido dispositivo legal 6 A multa imposta pela r n o razo vel se n o restaram claras as condi es do contrato ademais a r n o exp s vantagens ou preju zos auferidos ou causadas pela parte autora art 53 2 sendo devida a devolu o da quantia requestada sem nus embora de forma simples eis que cobran a indevida na forma do art 42 p nico do CDC n o houve 7 Inexistente contudo elementos de convic o acerca da les o a di reitos da p
9. o de multa a ser paga pelo n o cumprimento do acordo Poste riormente o autor entrou com a peti o de fls 81 82 afirmando que a r n o havia cumprido o acordo e pleiteando a fixa o de multa sendo que a decis o de fls 86 determinou a intima o do r u para cumprir o acordo sob pena de passar a pagar multa di ria fixada em R 100 00 Contra essa decis o insurgiu se o impetrante pretendendo que a multa j deveria estar vigendo desde o t rmino do prazo constante do acordo celebrado na audi ncia e por esse motivo entrou com pedido de execu o do valor da multa que entendeu cab vel acabando por ter seu pleito indeferido vindo ent o com o presente Mandado de Seguran a para poder executar a multa No entanto entendo que o impetrante n o tem direito de executar qualquer multa relacionada alega o de descum primento do acordo celebrado Primeiro porque consta s fls 95 a infor ma o prestada pela S no sentido de que o autor e seus tr s filhos foram inclu dos no Plano X n o existindo prova de que essa informa o n o seja verdadeira nem que esse plano seja inferior ao que o autor pertencia an tes de ser despedido do servi o nem prova ainda de que essa inclus o esteja em desacordo com o que ficou estabelecido no Acordo celebrado na audi ncia de fls 58 destes autos Por outro lado como assinalou o douto Representante do Minist rio P blico em seu parecer de fls 245 246 a quest o n o se apresenta
10. o e de acesso rede mundial de computadores disposi o dos interessados para distribui o de pe as pro cessuais Lei 11 419 2006 art 10 35 Proced ncia parcial do pedido PCA n 0006549 41 2009 2 00 0000 Relator Conselheiro Jos Ad nis Callou de 204 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Ara jo S 98 Sess o j 09 02 2010 DJ e n 28 2010 em 11 02 2010 p 07 08 Ainda no referido voto assentou se que da n o se deve con cluir por outro lado que a provid ncia de digitaliza o dos documentos seja incumb ncia dos servidores do Judici rio A lei refere se apenas disponibili za o dos equipamentos Quanto exig ncia delineada resta atendida pelo Tribunal de Justi a deste Estado que nos termos determinados pela Lei n 11 419 2006 mant m em suas depend ncias referido equipamento de digitaliza o e de acesso rede mundial de computadores disposi o dos interessados de forma que n o h que se falar em cerceamento de defesa mas sim de preclus o de ato cabia parte juntar a devida repre senta o antes da audi ncia de julgamento e n o conforme quer crer o Recorrente ao Ju zo interromper o curso da audi ncia para digitalizar o documento faltante A quest o em discuss o tamb m pode ser vista sob outra perspectiva Modernizar o Poder Judici rio n o significa exclusiva mente contratar
11. s fls 141 requerendo penhora portas dentro O que foi deferido s fls 142 Auto de penhora s fls 153 na qual por equ voco foram penhorados os bens da Telemar Manifesta o da r requerendo o levantamento da penhora efetiva da fls 155 e requerendo a execu o do valor de R 1 629 49 em face da autora e expedi o de of cio ao MP Cancelada a penhora s fls 160 Auto de penhora em face da autora s fls 164 no valor de R 1 550 00 Impugna o execu o na qual alegada a nulidade da penhora em raz o posto que a constri o recaiu sobre bens de fam lia Ausente a manifesta o da r fls 176 Senten a s fls 177 178 que julgou procedente em parte os embargos para desconstituir a penhora sobre o ar condicionado computador e for no de microondas permanecendo a penhora do freezer Recurso inominado interposto pela executada aduzindo que o free zer tamb m considerado bem de fam lia Contrarraz es apresentadas O RELAT RIO PASSO A VOTAR A senten a merece ser reformada No caso em tela verifica se que foram penhorados os bens m veis que guarnecem a resid ncia da executada conforme auto de fls 163 sen do mantida a constri o do freezer Isso posto verifica se que o bem penhorado apresenta de baixo va lor sendo descrito como bastante usado com sinais de ferrugem reduzindo se ainda mais seu valor de mercado pelo decurso do tempo e deteriora o na
12. 2 da CRFB DESPROVIMENTO DO RECURSO APELA O 0079368 12 2007 8 19 0001 DES SIDNEY HARTUNG Julgamento 05 07 2010 QUARTA C MARA C VEL APELA O C VEL DECLARAT RIA DE NULIDADE DE ATOS JUR DICOS PRATICADOS ANTERIORMENTE SENTEN A DE INTERDI O Senten a julgando extinto o processo sem resolu o do m rito nos termos do art 267 IV do CPC sob fundamento de perda de objeto O reconhecimento da nulidade dos atos praticados anteriormente senten a de interdi o reclama prova inequ voca robusta e convincente da incapacidade do contratante In casu todos os atos impugnados foram praticados por meio de instrumento p blico e testa mento foi lavrado mediante atestado m dico no sentido de perfeito ju zo e entendimento da testadora MARIA DOS PRAZERES DA SILVA o que justifica n o aplicar na presente hip tese o efeito ex tunc da senten a de interdi o Precedentes do E STJ Causa madura para o julgamento Aplica o do artigo 515 3 do C digo de Processo Civil Reformatio in pejus admitida Aplicabilidade do disposto no art 557 1 A do CPC Reforma da senten a PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO para reformar a senten a e julgar improcedentes os pedidos condenando a autora apelante ao pagamento das custas processuais e honor rios de advogado estes arbitra dos em R 500 00 quinhentos reais nos termos do art 20 4 do CPC Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 2
13. Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 267 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos teve pagar o cirurgi o e toda a equipe m dica no valor de R 5 070 00 Em contesta o a r alega que o m dico da autora n o era credencia do para a realiza o da cirurgia pretendida n o tendo o m dico da autora solicitado o seu credenciamento na especialidade de cirurgi o oncol gico assim a r apenas custeou o valor de relativos s despesas hospitalares sendo observadas disposi o contratuais n o havendo qualquer cobran a indevida inexistindo danos morais Senten a s fls 112 116 que julgou improcedentes os pedidos autorais Recurso inominado interposto pela autora refor ando os termos da inicial Contrarraz es apresentadas O RELAT RIO PASSO A VOTAR A senten a merece ser reformada Primeiramente tenho que a rela o de consumo pelo que se sub mete ao regramento da Lei n 8 078 90 posto que a r se enquadra no conceito de fornecedor de servi os Do exame dos autos mostra se patente a necessidade da realiza o da cirurgia indicada pelo m dico assistente diante da patologia que aco metia a autora bem como sua idade fatores que agravam a espera para a realiza o do procedimento em quest o Nesse sentido o m dico que ministrou o tratamento oncol gico da autora acompanhando a por consultas e analisando os exames cl nicos da paciente a pessoa mais indicada para o rea
14. Execu o de senten a que condenara o embargado a fazer transfe r ncia de propriedade de ve culo automotor e a assumir d bitos desde agosto de 2008 penhora on line frustrada Falta de recursos Penhora de renda di ria frustrada Recusa do encargo de deposit rio Exce o de pr executividade rejeitada Atualiza o de c lculos Pedido de execu o no valor de R 61 100 00 Embargos de devedor suscitando excesso por ultrapassar teto dos JEC impossibilidade da obriga o e pedido de re messa ao contador Impugna o Inexist ncia de prova da propriedade de bens ofertados como garantia Penhora de renda di ria insuficiente Inexist ncia de bens da executada que possam garantia a execu o Pe dido de desconsidera o da personalidade jur dica indeferido eis que n o configurada hip tese de fraude Informa es do RENAJUD Credor ins tado a indicar outros bens a penhora Reitera o do pedido de descon sidera o da personalidade jur dica novamente indeferido Senten a de extin o da execu o na forma an loga a do art 53 4 da Lei 9 099 95 Recurso do exequente VOTO 1 Insta esclarecer preliminarmente que se n o se reputa totalmente acertada a afirma o de que as decis es interlocut rias em sede de Jui zados s o irrecorr veis o fato de n o haver previs o na Lei 9 099 95 de um recurso espec fico para impugnar decis es interlocut rias tal como o 106 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16
15. TRIBUNAL DE JUSTI A DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 13 C MARA C VEL 4 4 0044138 67 2011 8 19 0000 4 Interpreta o sistem tica que chancela os precedentes anteriores da Corte Especial n o alterada pela nova reforma do CPC que veio apenas positivar e consolidar a interpreta o dada pelos Tribunais no sentido de que desnecess ria a autentica o dos documentos juntados com a inicial ou nos agravos de instrumento dos arts 525 e 544 do CPC preva Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 257 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos lecendo a presun o juris tantum de veracidade 5 Agravo Regimental desprovido AgRg Ag 782446 RJ Rel Minis tro LUIZ FUX PRIMEIRA TURMA julgado em 14 08 2007 DJ 20 09 2007 p 227 Pelo exposto com fulcro no art 557 1 A do CPC d se provi mento ao agravo determinando ao ju zo a quo que uma vez comprovado o correto recolhimento das custas pelo cart rio da Vara de Origem receba o apelo interposto em 05 07 11 pela UNIMED RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO prosseguindo com o regular processamen to do feito Princ pio do duplo grau de jurisdi o que deve ser prestigiado j que importante para o aprimoramento da jurisdi o n o devendo haver intransigente limita o do direito recursal com alheamento a pr pria raz o de ser do processo como se tratasse de um ato lit rgico e n o de instrumento para realiza o d
16. TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos complexa nem sempre sendo simples aferir se imprescind vel ao justo deslinde da demanda instru o de tal modo complexa que incompat vel com o rito sumar ssimo Por essa raz o invoca se nas impetra es suposta incompet ncia absoluta dos Juizados Especiais por necessidade de produ o de prova pericial pretendendo que o Tribunal de Justi a reabra a discuss o da cau sa e reaprecie o m rito revelando se como medida violadora dos termos legais na sua concep o mais rasa Nesse contexto diante da permiss o pelo Superior Tribunal de Justi a de realiza o de controle heter nomo de compet ncia atrav s do writ em nega o ao princ pio da kompetenz kompetenz preciso postura restritiva ao controle externo sendo diver so na medida do que n o fira a legalidade com a interpreta o da Turma Recursal acerca de sua pr pria compet ncia Processual civil Administrativo Mandado de Seguran a im petrado pela Companhia Estadual de guas e Esgotos CE DAE em face de ac rd o transitado em julgado da Egr gia Primeira Turma do Conselho Recursal dos Juizados Especiais C veis do Estado do Rio de Janeiro que teria reconhecido a compet ncia do Juizado Especial C vel para apreciar deman da na qual entende a impetrante que exigiria prova pericial Farta conclus o t cnica da concession ria conducente de nega o da seguran a em raz o da evid ncia da desneces sidade de p
17. Votos RECURSO INONIMADO RESPONSABILIDADE PELA VIGILANCIA DE BENS PESSOAIS LOCALDEGRANDES DIMENS ES CONFIGURADAS AS EXCLU DENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROVIMENTO TJRJ RECURSO INOMINADO N 0386796 30 2011 8 19 0001 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCA RENHAS JULGAMENTO 17 05 2011 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL VOTO O autor pretende a condena o da X ao pagamento de indeniza o por danos materiais e morais sob a alega o de que o seu aparelho de te lefone celular foi furtado durante o show da banda Snow Patrol no Rock in Rio A senten a julgou procedente em parte o pedido e condenou a parte r a pagar R 1 500 00 ao autor a t tulo de compensa o por danos morais Insatisfeita a X interp s recurso inominado que merece provimento A res ponsabilidade pela vigil ncia dos bens pessoais do consumidor em um even to musical do porte do Rock in Rio exclusivamente do pr prio consumidor n o pode ser transferida organiza o do evento nem razo vel que as sim seja O furto um crime an nimo e por suas caracter sticas subtra o sem viol ncia n o se pode fazer pesar sobre o fornecedor de um servi o de entretenimento o nus de impedir a ocorr ncia desta esp cie de delito mormente em local de grandes dimens es e por onde circulam milhares de pessoas A parte recorrente em nenhum momento e de nenhuma forma as sumiu o risco de evitar furtos no lugar onde se realiz
18. dado de seguran a a decis o proferida pela Turma Recursal Conforme jurisprud ncia j pacificada do Superior Tribunal de Justi a os tribunais estaduais n o se apresentam como r g os revisionais das decis es dos Juizados Especiais ou das Turmas Recursais Hip tese que n o apresenta adequa o com nenhum elemento objetivo contido no artigo 3 da Lei n 9 099 95 a justificar a aplica o de precedentes do STJ no que concerne ao controle de compet ncia dos Juizados Especiais pelos tribunais estaduais N o cabimento do writ Inexist ncia de qualquer natureza teratol gica na decis o Improvimento do recurso AGRAVO INTERNO NO MANDADO DE SEGURAN A Deci s o de turma recursal que n o vislumbrou a necessidade de prova t cnica que tivesse o cond o de afastar a compet n cia do juizado especial Artigo 131 do CPC Descabimento do mandamus como suced neo recursal Tr nsito em julgado do feito origin rio sem a interposi o do recurso cab vel o que evidencia a inten o do impetrante de se valer do pre sente rem dio constitucional em lugar do recurso que n o foi adequadamente interposto Rem dio que n o se presta re discuss o da mat ria Enunciados n 267 e 268 da S mula de Jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal Na aus ncia de ilegalidade por parte da impetrada n o se mostra admiss vel dar curso impetra o sob pena de indiretamente se aden trar a an lise do m rito do processo subjac
19. med ocre e autorit rio propagadas pelo Recorrente guarda grande semelhan a com a mensagem postada pelo Recorrido aos cond minos com o seguinte teor Coc de ca chorro Por s ndico coment rios fiscalizar os animais que deixam seus cachorros a la vonte E nesse caso embora o destinat rio da mensagem Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 195 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos injuriosa n o tenha sido exclusivamente o Recorrente ele enquanto con d mino tamb m foi alvo da missiva Nota se que as rec procas ofensas s o contempor neas Ademais agora no plano da an lise da les o honra quem s ndico de um condom nio com aproximadamente 950 apartamen tos pode eventualmente sofrer cr ticas mais contundentes sem que isso venha a causar t o grave les o como a de ordem moral Assim seja pela concorr ncia de condutas seja pela aus ncia de dano merece prosperar o recurso do R u FACE AO EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVI MENTO AO RECURSO DO R U PARA JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO ACOLHIDO NA SENTEN A Rio de Janeiro 08 de MAIO de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR 196 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos PLANO DE SA DE TRATAMENTO N O REGULAMENTADO PELA ANS CAR TER EXPERIMENTAL N O PREVISTO NO CONTRATO CONCEITO ESTENDIDO S RELA ES ENTRE PART
20. os pressupostos atualmente aven ados para a admiss o do manejo incidental do writ Em seguida circunscreve se a quest o ao mbito dos Juizados Es peciais sem olvidar seus princ pios informativos que ir o limitar ou con formar a impetra o do mandado de seguran a Exp e se ent o ap s a reflex o acerca da compatibilidade do writ ao sistema da Lei n 9 099 95 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 3 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos a compet ncia para sua aprecia o consoante doutrina e jurisprud ncia mais recentes Por fim chega se ao problema central de an lise do presente artigo a impetra o de mandado de seguran a das decis es das Turmas Recursais C veis perante os Tribunais de Justi a concluindo com base nas considera es empreendidas ao longo do trabalho pela impropriedade da utiliza o do rem dio constitucional para cria o de nova inst ncia de m rito Deve haver defer ncia s decis es prolatadas pelas Turmas Recursais n o sujei tas a controle de m rito somente admitindo o Superior Tribunal de Justi a controle de compet ncia o qual deve se ater s ilegalidades patentes pela justi a comum excepcionalmente interpon vel recurso extraordin rio De outro modo violar se ia o modelo de acesso justi a preconizado pelo sistema dos Juizados Especiais imprimindo incompat vel complexida de inseguran a e morosidade marcha processual
21. 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO P e se em discuss o a liberdade de imprensa em contraponto a ima gem do autor como ndio integrante da etnia Patax Importante notar que o autor n o pede ressarcimento pelo uso de sua imagem comercial mente o que de certo fugiria a compet ncia dos Juizados diante da com plexidade do tema Urge lembrar tamb m que a lei de imprensa n o foi recepcionada pela Constitui o segundo entendimento do STF sendo a liberdade de imprensa plena prevalecendo sobre os demais direitos em um primeiro momento para que n o haja censura assegurado num segundo momen to o direito de resposta ou ressarcimento de danos No dizer do Min CARLOS BRITO os direitos que d o conte do liber dade de imprensa s o bens de personalidade que se qualificam como sobredi reitos Da que no limite as rela es de imprensa e as rela es de intimidade vida privada imagem e honra s o de m tua exclud ncia no sentido de que as primeiras se antecipam no tempo s segundas ou seja antes de tudo prevalecem as rela es de imprensa como superiores bens jur dicos e natural forma de controle social sobre o poder do Estado sobrevindo as demais re la es como eventual responsabiliza o ou consequ ncia do pleno gozo das primeiras A express o constitucional observado o disposto nesta Constitui o parte final do art 220 traduz a incid ncia dos dispositivos
22. 227 253 e 264 ANTONIO AUR LIO ABI RAMIA DUARTE PRIMEIRA TURMA RECURSAL 1316178 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE PEREIRA SEGUNDA TURMA RECURSAL C VEL 101 104 106 111 114 117 e 262 FL VIO CITRO VIEIRA DE MELLO QUARTA TURMA RECURSAL C VEL 135 e 184 JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 123 233 239 e 245 LUIZ EDUARDO DE CASTRO NEVES SEGUNDA TURMA RECURSAL C VEL a 138 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 142 147 149 151 154 156 e 195 RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA QUINTA TURMA RECURSAL C VEL said da edil 272 TIAGO HOLANDA MASCARENHAS TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 165 175 193 249 e 252 CLAUDIA CARDOSO DE MENEZES QUARTA TURMA RECURSAL C VEL 167 181 188 259 e 267 DANIELLA ALVAREZ PRADO SEGUNDA TURMA RECURSAL C VEL adia sacia sado 170 EDUARDA MONTEIRO DE CASTRO SOUZA CAMPOS QUARTA TURMA RECURSAL C VEL 133 SIMONE DE ARA JO ROLIM PRIMEIRA TURMA RECURSAL C VEL 159 161 6216 RICARDO ALBERTO PEREIRA SEGUNDA TURMA RECURSAL C VEL 144 162 199 210 6 213
23. FIGUEIRA J NIOR Joel Dias Manual dos juizados especiais c veis estadu ais e federais S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 FUX Luiz Mandado de seguran a Rio de Janeiro Gen Forense 2010 FUX Luiz Manual dos juizados especiais Rio de Janeiro Destaque 1998 GAULIA Cristina Tereza Juizados especiais c veis espa o do cidad o no Poder Judici rio Rio de Janeiro Renovar 2005 JUZINSKAS Leonardo Gon alves A sobreviv ncia do mandado de segu ran a contra decis es judiciais e o devido processo legal Revista de Pro cesso S o Paulo v 36 n 198 p 281 296 ago 2011 KLIPPEL Rodrigo Coment rios Lei de Mandado de Seguran a Lei n 12 016 09 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2010 KLIPPEL Bruno vila Guedes Da incompet ncia do Col gio Recursal para o processamento e julgamento dos mandados de seguran a interpostos contra atos dos ju zes do Juizado Especial Revista de Processo S o Paulo v 31 n 137 p 257 265 jul 2006 76 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos LINS Rodrigo Martiniano A relativiza o do principio do duplo grau cog nitivo no processo civil brasileiro como instrumento de efetividade da tu tela jurisdicional Revista Forense Rio de Janeiro v 102 n 385 p 173 184 maio jun 2006 MACHADO Denise Maria Weiss de Paula An lise cr tica do duplo grau de jurisdi o sob o prisma do direito ra
24. O MONET RIA A PARTIR DE HOJE E JUROS DE MORA DE 1 AO M S A PARTIR DA CITA O SEM CUSTAS E HONOR RIOS SUCUMBENCIAIS ART 55 DA LEI 9 099 95 Rio de Janeiro 26 de julho de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RELA O DE CONSUMO PREVIS O DE MULTA CONTRATUAL LEG EXPECTATIVA DE ENTREGA DE IM VEL FALHA NA PRESTA O DO SERVI O DANO MORAL CONFIGURADO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0328054 12 2011 8 19 0001 JU ZA SIMONE DE ARAUJO ROLIM JULGAMENTO 25 07 2012 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL VOTO A senten a merece parcial reforma Verossimilhan a da alega o au toral Rela o de consumo Invers o do nus da prova A parte r n o com provou n o serem verdadeiros os fatos narrados na inicial Falha na pres ta o do servi o Contrato celebrado entre as partes que prev a entrega de im vel em prazo definido N o realiza o da realiza o da entrega no prazo pactuado Previs o de multa contratual para a hip tese de atraso na entrega O contrato acostados aos autos demonstra que ficou estabe lecido que o im vel seria entregue parte autora at 30 07 2010 mas que observado o prazo de toler ncia previsto na cl usulas 5 1 do contrato ela deveria ser entregue at 31 01 2011 evidente que a obra deveria ter
25. Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos de suas hip teses de cabimento Trata se n o de um dado negativo mas pelo contr rio a indicar um sistema recursal completo a salvaguardar os ju risdicionados de les o sendo desnecess ria a utiliza o an mala do writ Ainda assim cabe observar a nova Lei do mandado de seguran a Lei n 12 016 2009 manteve em seu art 5 inc posicionamento veicula do na terceira fase no RE n 76 909 Permite se a concess o da seguran a quando incab vel recurso com efeito suspensivo em face da decis o objeto de impetra o texto legal que de certa forma significou um retrocesso tendo em vista a hodierna previs o de meios mais c leres de atribui o de efeito suspensivo recursal Deve ser ent o promovida uma interpre ta o do dispositivo consent nea ao car ter excepcional do mandado de seguran a em face de atos jurisdicionais admitindo se a impetra o quan do absolutamente inexistente recurso em face de determinada decis o ou quando inexistente recurso com efeito suspensivo ou meio de atribui o de efeito suspensivo Trata se de uma realidade inafast vel Do mandado de seguran a em face de atos jurisdicionais conforma o atual e diverg ncias doutrin rias Encerrado o panorama hist rico cabe trazer a lume algumas das di versas controv rsias ainda existentes acerca da impetra o do mandado de seguran a em fa
26. STJ 1 Turma AgRg no REsp 1272995 RS Rel Min Napole o Nunes Maia Filho Nesse sentido verifico que a boa f objetiva aquela estabelecida pe las partes no contrato onde ali s os r us afirmaram na cl usula sexta que o im vel estava livre e desembara ado e estaria apto para ser vendido pelo financiamento banc rio fls 20 Tal por m n o era verdade pois esse contrato foi firmado em 26 04 2009 sendo certo que conforme certid o do cart rio do registro de im veis fls 30 31 na data da assinatura do neg cio o im vel sequer tinha sua constru o averbada o que s se inicia com requerimento datado de 29 04 2009 e se conclui em 10 06 2009 tudo conforme AV 7 da certid o imobili ria fls 31 A partir da j se verifica a falta de boa f dos vendedores que fizeram afirma o que n o condizia com a verdade pois o im vel n o tinha condi es de ser financiado pois a constru o da resid ncia sequer havia sido averbada o que obviamente se constitui num empecilho ao financiamento pretendido Al m do mais os r us ao fazerem a negocia o sabiam que essa se ria alvo de pedido de financiamento pela Caixa Econ mica Federal e que portanto deveriam estar com seus nomes sem qualquer restri o o que novamente n o foi informado aos autores compradores Conforme e mail de fls 34 o r u afirma que j teria falado com o ge rente da Caixa Econ mica Federal e obtido as informa es necess rias para
27. TONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO 1 A diversidade de contratos que surgem na sociedade imprevis vel eis que derivam da criatividade humana e se fundam no primado da li berdade de contratar e na livre manifesta o de vontade s o admiss veis portanto todos os contratos at picos desde que n o contrariem as leis aos bons costumes e a princ pios gerais de direito contratos como o que tal analisados em grau de recurso denotam as condi es para a obten o do cr dito qual seja a participa o de sorteios entre cooperativados que alcan asse o mesmo n vel de aporte financeiro dentro da cooperativa ou seja uma esp cie de cons rcio imobili rio 2 Esta forma de conceder o cr dito de forma sucessiva e excludente viabilizaria o empreendimento e asseguraria a todos os cooperativados ao menos em tese a aquisi o do seu cr dito at o final do contrato o que n o atenta contra as geras gerais de direito 3 O que chama a aten o nestes casos entretanto a exist ncia de mais de 100 a es movidas em face da r o que indicia a veracidade das alega es autorais ao menos em parte no sentido de que houve em al gum momento a informa o pouco clara quanto a forma de obten o do cr dito para aquisi o do im vel objeto do contrato o que numa primeira Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 1 1 1
28. a de tarifa diferenciada ou progressiva no fornecimento de gua por se tratar de pre o p blico quanto no C Superior Tribu nal de Justi a atrav s da S mula 407 que ensina verbis leg tima a cobran a da tarifa de gua fixada de acordo com as categorias de usu rios e as faixas de consumo 6 A tarifa progressiva estabelecida de forma diferenciada considerando o volume de consumo e a atividade desenvolvida pelo usu rio visando atender o equil brio econ mico fi 230 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos nanceiro do contrato de presta o de servi o p blico de fornecimento de gua de modo que o consumidor com menor consumo seja menos onerado ao contr rio daquele com gastos volumosos 7 Precedentes jurisprudenciais desta E Corte e do STJ 8 Manuten o da senten a que se imp e 9 Aplicabilidade do art 557 do CPC Negado seguimen to ao recurso Apel 0073706 38 2005 8 19 0001 Des Sidney Hartung Julgamento 15 08 2012 4 C mara C vel Com efeito verifica se que na medida em que for exclu do o valor pertinente s economias multiplicadas inarredavelmente haver necessidade de se recalcular as faturas para a aplica o da tarifa progressiva n o satisfazendo a planilha apresentada pelo demandante j que n o contemplada a hi p tese Destaca se por oportuno n o ser a hip tese de simples c lculo aritm tico exigindo se
29. ncia Conhecimento do recurso e provimento Voto do Relator Presentes as condi es e pressupostos recursais voto pelo conhecimento do recurso Entretanto em ju zo de m rito o mesmo norte pode ser segui do totalmente A pretens o da parte Recorrente merece par cial guarida N o pode a mesma arcar com o pagamento de astreintes de forma retroativa uma vez que estas somente ti veram fixa o a partir da intima o da decis o de fl 104 a qual se deu com o comparecimento espont neo da Recorrente fl 105 em 24 09 2007 A partir desta data corre a multa fixada n o havendo que se falar em retroatividade uma vez que a mes ma n o tinha sido quantificada Nossa jurisprud ncia un s sona nesse sentido Veja se AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO ESPECIAL EXECU O DE ASTREIN TES INTIMA O PESSOAL NECESSIDADE DECIS O AGRAVADA MANTIDA IMPROVIMENTO l necess ria a intima o pessoal do devedor quando aplicada multa di ria pelo descumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer A agravante n o trouxe nenhum argumento capaz de modificar a conclus o do julgado a qual se mant m por seus pr prios fundamentos Ill Agravo improvido STJ 1 012 383 2008 0029758 6 3 T Rel Sidnei Beneti DJe 18 11 2008 p 368 AGRAVO INTERNO RECURSO ESPECIAL EXECU O DE ASTREINTES INTIMA O PESSOAL NECESSIDADE INEXIGIBILIDADE DO T TULO CUMPRI MENTO DA OBRIGA O A
30. o da agravante de que tal pr tese estava exclu da da cobertura n o pode prosperar isso por que se trata de medida de urg ncia que n o pode se submeter a prazos contratuais VI Recurso ao qual se nega seguimento com base no art 557 do C digo de Processo Civil Grifos apostos Agravo de Instru mento de autos n 0039111 40 2010 8 19 0000 julgada pela D cima Terceira C mara C vel em 26 11 2010 cujo relator foi o eminente desembargador Ademir Pimentel Conhe o do recurso para dar lhe provimento para cassar a senten a e determinar o retorno dos autos ao ju zo de primeiro grau para prossegui mento do feito em face da Y com a apresenta o de c lculo pelo exequente e a penhora on line e ulteriores termos 248 Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro RJ 17 de outubro de 2011 JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos INEXIGIBILIDADE DE D VIDA CHEQUE PRESCRITO DANO MORAL CONFIGURADO PROTESTO FUNDADO EM T TULO QUE REPRESEN TE CR DITO DESTITU DO DE PRETENS O DE COBRAN A COMPRE ENDIDO COMO ABUSO DO DIREITO DE CR DITO TJRJ RECURSO INOMINADO N 0211014 43 2010 8 19 0001 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 22 09 2011 TERCEIRA TURMA RE CURSAL C VEL TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL VOTO Pedidos de cancelamento de protesto exclus o do nome do autor de cadastros restr
31. o e ofensa dignidade honra e imagem da autora Narra a inicial que a autora magistrada federal concedeu liminar em A o Civil P blica ajuizada pela Defensoria P blica para suspender os tr mites de concurso para a Pol cia Rodovi ria Federal Em raz o disso um dos concur sandos postou no Orkut em mar o de 2010 v rias ofensas dirigidas au tora Aduz que a despeito de utilizar um canal de den ncias disponibili zado no referido s tio para reclamar do ocorrido a r nada fez permitindo que o usu rio do Orkut continuasse a se utilizar da rede social livremente REVELIA decretada motivada pela n o apresenta o da carta de preposi o na forma do disposto no Ato Executivo TJ RJ n 320 2011 Senten a de PROCED NCIA PARCIAL DO PEDIDO para condenar a r a pagar R 8 000 00 oito mil reais de indeniza o por danos morais Argumenta o julgador que embora a fiscaliza o pr via do conte do da p gina do usu rio n o seja atividade intr nseca do servi o prestado pelo provedor este possui a obriga o de cessar o acesso ao s tio eletr nico na hip tese de haver comunica o de abusos como o caso de textos ofensivos e ou il citos Recurso da r Impugna a decreta o da revelia uma vez que apre sentou em AlJ a carta de preposi o e substabelecimento cujo recebimen to foi recusado pela Ju za leiga com amparo em norma interna do Tribunal que determina s partes a apresenta o pr via da
32. o ser em casos extremos como os de falta ou nulidade da cita o e tamb m quando estiver sendo questio nado como prova imediata o pr prio tr nsito em julgado por exemplo na hip tese de inexist ncia ou irregularidade grave na intima o respectiva ao advogado No mais a possibilida de de seu emprego aut nomo como meio de impugna o n o pode ser aceita fora dos limites naturais do sistema recursal es pec fico destinando se apenas a suprir as limita es naturais desse mesmo sistema quanto a determinados efeitos imedia tos que se pretendam impedir ou produzir Por derradeiro destaco uma vez mais a necessidade seja qual for a hip tese de impetra o contra ato judicial de que a juris prud ncia tenha uma postura absolutamente rigorosa quanto verifica o da excepcionalidade das situa es e da inevitabili dade da aprecia o da mat ria no mbito do rem dio heroico n o permitindo sua desnatura o e banaliza o L cio P Facci concluindo em mesmo sentido observa a quest o sob o prisma principiol gico destacando a seguran a jur dica colimada pelo instituto da coisa julgada impedindo a eterniza o da discuss o da mat ria sub judice por outro lado descartam a invoca o de preclus o como obstativa da impetra o de mandado de seguran a reputando a fen meno puramente endoprocessual N o este todavia o entendimento adotado no presente trabalho sob pena de tornar se o mand
33. out 2001 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 77 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos PRADO Maria Isabel do Reflex es atuais sobre o mandado de seguran a contra ato judicial Revista de Processo S o Paulo v 28 n 112 p 300 314 out dez 2003 SCHAEFER Jo o Jos Ramos Mandado de seguran a contra ato judicial singularidades e pressupostos AJURIS Porto Alegre v 13 n 38 p 203 218 nov 1986 SILVA Bruno Freire e A utiliza o do mandado de seguran a contra ato judicial sob a gide da nova lei 12 016 2009 Revista de Processo S o Pau lo v 36 n 202 p 269 289 dez 2011 SILVEIRA Eust quio Nunes Do mandado de seguran a contra ato judicial Revista dos Tribunais S o Paulo v 83 n 705 p 19 23 jul 1994 SOUZA Gelson Amaro de Mandado de seguran a contra decis o judicial Revista Forense Rio de Janeiro v 80 n 285 p 511 512 jan mar 1984 TESHEINER Jos Maria Rosa Mandado de seguran a contra ato jurisdi cional AJURIS Porto Alegre v 18 n 52 p 93 102 jul 1991 VASCONCELOS Ant nio Vital Ramos de Mandado de seguran a contra ato judicial Revista Forense Rio de Janeiro v 89 n 324 p 287 290 out dez 1993 WAMBIER Luiz Rodrigues Mandado de seguran a contra ato judicial Re vista de Processo S o Paulo v 18 n 70 p 175 190 abr jun 1993 WATANABE Kazuo Mandado de seguran a contra atos judiciais Revista dos
34. processos ativos com 52 dessa demanda concentrada nos Juizados Es peciais que resolvem quest es de consumo em 95 dos processos 1 De acordo com os n meros o Brasil tem hoje 86 6 milh es de processos judiciais em tramita o Do total 25 5 milh es chegaram Justi a ano passado A Justi a Estadual a mais demandada com 18 7 milh es de casos novos s em 2009 o que corresponde a 74 dos novos processos que foram ajuizados no pa s Na Justi a do Trabalho e Na Justi a Federal aportaram 3 4 milh es de novas a es em cada um destes dois ramos do Judici rio A taxa de congestionamento de 71 manteve se est vel em rela o aos anos anteriores mas a metodologia de coleta de dados mudou De acordo com o presidente do CNJ ministro Cezar Peluso antes se considerava as senten as proferidas para excluir o processo desta taxa Pelo novo m todo consideram se exclu das da taxa de congestionamento apenas as a es cujas senten as transitaram em julgado Ou seja nas que h decis o definitiva A Justi a Estadual a mais congestionada taxa de 73 A mais c lere a Justi a do Trabalho cujo congestionamento de 49 Ou seja mais da metade dos processos trabalhistas s o resolvidos no mesmo ano em que ajuizados http www conjur com br 2010 set 14 brasil 866 milhoes processos andamento afirma cnj 2 http www creativante com br download Judicializacao pdf Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem
35. r u Alessandro Louren o Ferreira diante de sua aus ncia audi ncia de Concilia o Instru o e Julgamento na forma do art 20 da Lei n 9 099 95 deixando todavia de reconhecer a revelia do 1 r u Espolio de Jorge Luiz Ferreira em raz o do impedimento legal do inventariante judicial de comparecer em Ju zo fls 191 e julgou extinto o feito sem resolu o de m rito por reconhecer a falta de interes se de agir superveniente do autor na forma do art 267 inciso VI da Lei n 9 099 95 em raz o do autor recorrente ter obtido a reserva da quantia devida atreves da decis o liminar proferida pelo Desembargador Nagib Slaibi Filho Embargos de declara o opostos pelo autor s fls 201 214 com efeitos infringentes rejeitados s fls 215 Recurso inominado inter posto pelo autor s fls 216 221 tempestivos e com preparo devidamente recolhido sendo recebido fl 229 A eminente Relatora proferiu seu voto no sentido de julgar extinto o processo sem resolu o do m rito por in Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 275 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos compet ncia deste Ju zo para processar a demanda em virtude da neces sidade de per cia para arbitramento judicial dos honor rios advocat cios devidos ao autor fundamentando sua decis o com base jurisprudencial Data venia da douta Relatora na hip tese dos autos permiti me afastar dos fundamentos expostos em seu voto pe
36. veis tendo em vista que o art 59 da Lei 9 099 1995 que rege o procedimento especial para solu o dos lit gios que l trami tam expressamente veda a utiliza o da a o rescis ria Assim a doutrina p tria tende a admitir a utiliza o do man dado de seguran a contra senten as transitadas em julgados nesta hip tese diante de erros judiciais graves que tenham o cond o de violar direito l quido e certo da parte trazendo lhe danos irrepar veis Outra hip tese que n o se pode olvidar da utiliza o do man dado de seguran a contra senten a ou ac rd o transitado em julgado diz respeito quelas situa es de decis es denomina Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 47 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos das pela doutrina de teratol gicas haja vista serem absoluta mente ilegais Aborda o autor ainda a impetra o pelo terceiro indevidamente prejudicado pela decis o judicial situa o n o olvidada pela doutrina e jurisprud ncia Outra situa o em que se admite o mandado de seguran a contra senten a ou ac rd o transitado em julgado aquela em que o terceiro indevidamente afetado pelos efeitos da coisa julgada se vale do rem dio constitucional quando n o mais disp e de prazo para interpor recurso N o se pode olvidar que como o terceiro n o foi parte na lide n o h que se falar em ofensa coisa julgada No caso de impetra o por terce
37. 06 03 2011 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Trata se de a o de repeti o de d bito c c indeniza o por danos morais Aduz a parte autora que estava em tratamento de c ncer sendo neces s ria a realiza o de cirurgia que n o teria sido autorizada pois o seu m dico apenas era credenciado junto r para a realiza o de cirurgia geral Alega que seu m dico requereu o seu cadastramento como cirurgi o de oncologia mas a r lhe informou que somente ap s seis meses desse cadastro seria poss vel a opera o de pacientes sob essa condi o Acrescenta que por esse motivo a sua cirurgia marcada para 27 10 2009 foi remarcada para 06 11 2009 mas a r novamente n o libe rou a senha de autoriza o de procedimento sob a alega o que teriam que ser fornecidos laudos comprovando a doen a entretanto os referi dos documentos j haviam sido encaminhados pelo seu m dico quando da primeira marca o de cirurgia Sustenta que seu m dico teria ficado indignado com a situa o e es creveu uma carta a r solicita o a marca o com urg ncia da cirurgia para o dia 04 11 2009 mas a autoriza o foi novamente negada sendo infor mado pelo seu m dico que a cirurgia teria que ser realizada de qualquer forma em 06 11 2009 pois a sua vida estava em risco se vendo obrigada a realizar o pagamento das despesas do hospital Afirma que na v spera da cirurgia a r liberou a senha do hospital mas
38. 11 4 do rol de pe didos da inicial Os pedidos formulados nos itens 11 5 e 11 6 n o Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 157 158 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos podem ser acolhidos porque n o h nos autos prova segura a respeito dos danos materiais notadamente no que concerne ao nexo de causalidade entre a despesa indicada no documento de fls 35 e o defeito do servi o O dano moral est caracterizado O defeito do servi o imp s ao embargante transtorno constran gimento e tribula o espiritual que podem ser razoavelmente compensados com o pagamento de R 3 000 00 tr s mil reais considerando a repercuss o do il cito a intensidade do dano e o princ pio da proporcionalidade FACE AO EXPOSTO DOU PAR CIAL PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO PARA SUPERAR A PRELIMINAR DE INCOMPET NCIA DO JUIZADO ESPECIAL C VEL E NO M RITO CONDENAR A ACOUSTIC LINE IND STRIA E COM R CIOLTDA A 1 PROVIDENCIAR A SUBSTITUI O DOS PRODUTOS DEFEITUOSOS E A REEXECU O DO SERVI O NOS MOLDES DOS PEDIDOS 11 2 11 3 E 11 4 DO ROL DE PEDIDOS DA INICIAL NO PRA ZO DE 45 DIAS A PARTIR DA PUBLICA O DO AC RD O SOB PENA DE MULTA DI RIA DE R 50 00 CINQUENTA REAIS QUE DESDE J FICA LIMITADA A R 20 000 00 VINTE MIL REAIS A T TULO DE CONVERS O DA OBRIGA O DE FAZER EM PERDAS E DANOS 2 PAGAR R 3 000 00 TR S MIL REAIS AO EMBAR GANTE A T TULO DE COMPENSA O POR DANOS MORAIS COM CORRE
39. 2012 Em rela o ao precedente do STJ cabe apenas ressaltar que pelo tempo da situa o analisada a refer ncia feita ao C digo Civil ante rior mas a situa o exatamente a mesma destes autos O autor faz jus portanto a ser indenizado pelo dano material com provado a fls 14 16 O autor taxista teve seu ve culo danificado e em raz o disso permaneceram 20 vinte dias sem poder utilizar o ve culo e da tirar sustento da fam lia fl 17 Para comprovar a renda afirmou receber diariamente R 250 00 duzentos e cinquenta reais Com isso receberia no per odo de pa ralisa o R 5 000 00 cinco mil reais Tal fato no entanto n o se encontra devidamente demonstrado nos autos at porque a declara o de imposto de renda do autor fls 96 e 100 109 s foi juntada ap s a senten a e portanto n o pode ser considerada N o bastasse isso destoa dos vencimentos narrados na inicial No entanto o autor demonstra atrav s dos autos que taxista e portanto possui atividade lucrativa raz o pela qual por bvio deixou de receber algum valor no per odo Assim como n o houve apresenta o em tempo h bil da declara o de imposto de renda o c lculo dos rendimentos deve ser feito como se enquadrado na condi o de isento do pagamento do referido imposto Considerando se o valor de R 1 434 59 um mil quatrocentos e trinta e quatro reais e cinquenta e nove centavos como teto de ganhos mensais
40. 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos TRANSPORTE A REO FATO INEVIT VEL POR M PREVIS VEL RIS CO DA ATIVIDADE AUS NCIA DE ASSIST NCIA MATERIAL RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO TJRJ AUTOS N 0185115 09 2011 8 19 0001 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 17 10 2011 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO Responsabilidade civil Transporte a reo Atraso em v o Chuvas Fato inevit vel por m previs vel e inserido no risco da atividade do transporta dor Fortuito interno Necessidade de se comprovar a ado o de todas as medidas para evitar o dano Comprova o inexistente N o presta o de assist ncia devida com acomoda o confort vel alimenta o e informa o Dano moral Senten a reformada A empresa a rea n o nega o ocorrido mas tenta afastar sua respon sabilidade com a alega o da ocorr ncia de chuva que impediu o trajeto regular do voo No entanto embora a ocorr ncia de chuvas seja um fato inevit vel ele previs vel e inerente ao risco da atividade da r que sabe precisar trans portar seus passageiros e assume o risco das intemp ries do tempo para o desenvolvimento de sua atividade Assim o fato configura fortuito interno Cabe a r ainda que impossibilitada de prestar o servi o de transpor te contratado comprovar a ado o de todas as medidas necess rias para evitar o dano com o presta o de assist ncia devida com acomoda o confort ve
41. 21 22 27 PESSOA Fabio Guidi Tabosa Mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo v 21 n 64 p 58 61 out 2001 p 60 61 SCHAEFER Jo o Jos Ramos Mandado de seguran a contra ato judi cial singularidades e pressupostos AJURIS Porto Alegre v 13 n 38 p 203 218 nov 1986 ZAVASCKI Teori Albino A fun o cautelar do mandado de seguran a contra ato judicial AJURIS Porto Alegre v 17 n 50 p 82 87 1990 p 82 Celso Agr cola Barbi BARBI Celso Agr cola Mandado de seguran a contra ato judicial AJURIS Porto Alegre v 12 n 33 p 41 51 mar 1985 p 47 e Jos Maria Tesheiner TESHEINER Jos Maria Rosa Mandado de seguran a contra ato jurisdicional AJURIS Porto Alegre v 18 n 52 p 93 102 jul 1991 p 96 44 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos o writ meio de reabertura da via recursal ou de amplia o dos graus jurisdi cionais Somente em hip teses extraordin rias nas quais imposs vel ao im petrante a tutela de sua posi o jur dica pelas vias t picas como nos casos de aus ncia ou nulidade de cita o ou intima o poss vel o manejo do mandado de seguran a em face de decis es abarcadas pela coisa julgada material Importante destacar outrossim que n o de ser admitido mandado de seguran a contra decis o preclusa ou transitada em julgado a n
42. 97 2 sem 2012 55 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos peciais tem se admitido a impetra o de mandado de seguran a em face das decis es prolatadas mormente as interlocut rias uma vez que n o sujeitas a meios de impugna o Entretanto trata se o mandado de segu ran a de rem dio excepcional de garantia das liberdades do cidad o em face do Estado com exce o da liberdade de locomo o tutelada pelo habeas corpus orientando se na hip tese de impetra o em face de atos jurisdicionais ao saneamento de viola es ao devido processo legal s quais n o seja prevista solu o pelo sistema recursal Da compet ncia para aprecia o do mandado de seguran a no sistema dos Juizados Especiais Apresentado o entendimento majorit rio no sentido do cabimento do writ em face das decis es prolatadas nos Juizados Especiais mormente as inter locut rias uma vez que irrecorr veis em separado importante abordar sobre a compet ncia para sua aprecia o Jos Maria Tesheiner aponta o papel do mandado de seguran a como instrumento de controle hier rquico promoven do n o um ju zo de retrata o do pr prio rg o mas o controle da legalidade de sua atua o pela inst ncia superior Com base nessa considera o inicial pode se analisar a compet ncia para julgamento do mandado de seguran a incidental no sistema dos Juizados Es peciais C veis Este compondo linha aut noma hierarquia da justi a comum e
43. C VEIS Artigos pelo esgotamento de todas as impugna es recursais previs tas no sistema o rem dio contra a forma o da coisa julgada a a o rescis ria dotada de efeitos para suspender a execu o do julgado at julgamento final da a o conforme os termos do art 489 do CPC Assim em princ pio poder se ia concluir pela impossibilidade de impetra o do mandado de seguran a contra senten a ou ac rd o transitado em julgado como o fez o STF por meio da S mula 268 N o cabe mandado de seguran a contra de cis o judicial com tr nsito em julgado e atualmente a lei 12 016 2009 por meio da nova reda o do inc de seu art 5 N o se conceder mandado de seguran a quando se tratar IH de decis o judicial transitada em julgado Por m a quest o n o t o simples como parece A doutrina p tria critica a S mula 268 do STF tendo em vista que o man dado de seguran a a o de status constitucional n o pode comportar qualquer restri o e pode ser invocada em qualquer situa o em que o ato ilegal ou abusivo de autoridade p blica ponha em risco direito l quido e certo Assim n o podemos olvidar a exist ncia de algumas situa es que poderiam desafiar a impetra o do mandado de seguran a contra senten a transitada em julgado A primeira delas consiste nas senten as ou ac rd os definiti vos transitados em julgado em sede de juizados especiais c
44. C VEIS Votos a nulidade do processo Grifos apostos REsp 241813 SP re lator ministro S lvio de Figueiredo Teixeira julgado pela Quarta Turma em 23 10 2001 publicado no DJ de 04 02 2002 A O DE REPARA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS ATRA SO NOS VOOS BAGAGEM DANIFICADA APLICABILIDADE DO C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PRESTA O DEFEITUOSA DO SERVI O RESPONSABILIDADE OBJETIVA DANO MORAL IN RE IPSA DANO MATERIAL N O COMPROVADO Exist ncia de re la o de consumo entre as partes litigantes enquadrando se a autora no conceito de consumidora e a companhia a rea r no de fornecedora previstos respectivamente nos artigos 2 e 3 do estatuto consumerista Inaplicabilidade das normas da Conven o de Vars via e do C digo Brasileiro da Aeron utica conforme orienta o do Superior Tribunal de Justi a Alega o de ocorr ncia de fortes chuvas no estado de S o Paulo assim como da realiza o de opera o padr o pelos controladores de voo que n o t m o cond o de excluir a responsabilidade da r tendo em vista que se tratam de situa es do cotidiano da r que fazem parte do risco de seu empreendimento Possibi lidade de ocorrer extravio viola o ou danifica o da bagagem dos passageiros que configura fortuito interno ou seja fato in timamente ligado atividade prestada pela r raz o pela qual n o se exclui o dever de indenizar Configura o de danos morais arbitrados na quanti
45. CIDRA JUIZ RELATOR 228 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos SERVI O DE GUA E ESGOTO COBRAN A POR ECONOMIAS EMBORA AS CASAS TIVESSEM O CONSUMO MEDIDO POR UM NICO HIDR METRO FRACIONAMENTO DOS PEDIDOS COMO ARTIF CIO PARA BURLAR A COMPET NCIA EM RAZ O DO VALOR EXTIN O DO PRO CESSO TJRJ RECURSO N 2012 8 19 0011 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 19 10 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL EMENTA Rela o de consumo Fornecimento do servi o de gua e esgoto Alega o autoral de que embora tenha um nico hidr metro para me di o do consumo de catorze quitinetes vem sendo realizado o fatura mento com base em economias individualizadas ou com utiliza o da tabela progressiva destacando se ainda que h cobran a de tarifa de esgoto nada obstante o servi o correspondente n o seja prestado na localidade Senten a de improced ncia com fundamento no art 285 A do CPC Jurisprud ncia p tria que j consagrou a abusividade da exi g ncia de pagamento de tarifa m nima por cada im vel quando a quan tidade de gua consumida pelos im veis estiver sendo corretamente medida pelo equipamento pr prio reconhecendo se que o princ pio da modicidade no fornecimento de servi o p blico importa em co bran a de tarifas razo veis e que guardem perfeita adstri o com o consumo efetivo Embora l cita a exig ncia do pagament
46. IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 15 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSALILL 123 CONDOM NIO DE APARTAMENTOS IMPOSI O DE MULTA POR COMPORTAMENTO ANTI SOCIAL RECURSO ADMINISTRATIVO EXI G NCIA DO PAGAMENTO DA MULTA ANTES DO JULGAMENTO DO RE CURSO INTERPOSTO DESCABIMENTO TJRJ RECURSO N 0050104 68 2012 8 19 0002 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 11 10 2012 PRIMEIRA TURMA RECURSALL n nn n 129 SERVI OS DE TELEFONIA PLANO DE INTERNET ILIMITADA CO BRAN AS DE LIGA ES E SERVI OS NO EXTERIOR SENTEN A IM PROCEDENTE PRINC PIO DA BOA F OBJETIVA DIREITO B SICO DO CONSUMIDOR INFORMA O DANO MORAL CONFIGURADO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO TJRJ RECURSO N 0485337 98 2011 8 19 0001 JUIZ ANTONIO AURELIO ABI RAMIA DUARTE JUL GAMENTO 11 10 2012 PRIMEIRA TURMA RECURSAL 131 DIREITO DO CONSUMIDOR INVERS O DO NUS DA PROVA RES PONSABILIDADE OBJETIVA AMEA A A SA DE AO ADQUIRIR PRO 18 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio DUTO IMPR PRIO PARA CONSUMO NEXO CAUSAL DEMONSTRADO DANO MORAL CONFIGURADO PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0036029 34 2011 8 19 0204 JU ZA EDUARDA MONTEIRO DE CASTRO SOUZA CAMPOS JULGAMENTO 11 10 2012 QUARTA TUR MA RECURSAL 133 RECURO TAR
47. Janeiro RJ 1 mar 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0013349 51 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora Patr cia Serra Vieira Rio de Janeiro 18 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 18 abr 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0013366 87 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Celso Pe res Rio de Janeiro 25 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 27 abr 2012 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 73 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0013404 02 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Carlos Azeredo de Ara jo Rio de Janeiro 17 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 21 abr 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0013405 84 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora M rcia Alvarenga Rio de Janeiro 04 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 9 abr 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0014577 61 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Juarez Fo lhes Rio de Janeiro 13 de julho de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro R
48. Ju zo impetrado na fl 242 e parecer do Minist rio P blico s fls 244 245 opinando pela denega o da ordem VOTO Na falta de previs o de recurso pr prio para os atos processuais de cis rios destoantes de senten a no microssistema dos Juizados Especiais vi vel a utiliza o do mandado de seguran a como instrumento h bil a impedir a ocorr ncia de qualquer les o j que afronta ao crit rio de justi a que as ofensas a bem jur dico permane am sem rem dio processual Trata se de mandado de seguran a impetrado contra decis o do Juizado que indeferiu o seguimento do recurso esclarecendo a autorida de impetrante que pelo Ato executivo 320 201 vedado o recebimento Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 253 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos de peti es f sicas e que n o teria havido concess o de novo prazo para a interposi o na forma eletr nica mas mero ato ordinat rio praticado pelo cart rio Conquanto a decis o impugnada esteja em sintonia com o que foi disciplinado pelo Ato Executivo supracitado n o h por outro lado como arredar se que o recurso foi apresentado tempestivamente ainda que se utilizando o meio f sico sendo regularmente preparado e recebido pelo PROGER n o se identificando destarte contum cia da recorrente Requi sitos intr nsecos para o Ju zo de admissibilidade definidos por cabimento legitima o e interesse que est o presentes no rec
49. Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos transfira ao comprador do im vel o nus do pagamento da comiss o do corretor desde que haja sua inequ voca ci ncia N o se verifica nos autos protesto ou ressalva do comprador quando da celebra o do contrato sendo por ele pagos valores de comiss es conforme recibos que acompa nham a inicial de forma livre volunt ria e consciente ern que teve ci ncia dos destinat rios da comiss o pela propria reda o do recibo Fato e que a remunera o do corretor se n o estiver fixada em lei deve ser ajustada entre as partes No direito patrio nunca existiu dispositivo legal atribuindo ao vendedor do im vel como regra cogente o pagamento da comiss o do corretor por ele contratado e a praxe mobiliaria demonstra que de re gra nas incorpora es imobili rias e o comprador que acaba arcando com esse valor Deste modo perfeitamente licita a conven o que atribua ao comprador o pagamento da remunera o do corretor ainda que por ele n o indicado A despeito de a comiss o de corretagem n o integrar o valor do movei n o se verifica afronta aos princ pios da informa o do equili brio econ mico das presta es e da boa f objetiva mesmo porque n o causou pieluizo a qualquer das partes envolvidas pois nada foi cobrado al m do pre o aceito pelo autor Isto posto conhe o do recurso e VOJ O no sentido de que lhe seja dado provimento PAR
50. REGIMENTAL CABIMENTO DE CISAO QUE D PROVIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO PARA MELHOR EXAME DO RECURSO ESPECIAL AUTENTICA O DAS PE AS OU DECLARA O DE AUTENTICIDADE DAS PE AS DO INSTRUMENTO PRINC PIO DA INSTRUMENTALI DADE DAS FORMAS PRESUN O DE VERACIDADE DA C PIAS JUNTADAS INICIAL OU NOS AGRAVOS DE INSTRUMENTO SE A PARTE CONTR RIA N O IMPUGNA SUA AUTENTICIDA DE PRECEDENTES DA CORTE ESPECIAL 1 A jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a excepcionando a regra contida no 2 do art 258 do RISTJ admite a interposi o de Agravo Regimental em face de decis o que d provimento a Agravo de Instrumen to para melhor exame do Recurso Especial quando a impugna o se volta contra a admissibilidade do pr prio Agravo 2 O Direito Processual Civil adota o princ pio da instrumentalidade das formas luz da constata o de que o processo meio para a realiza o do direito objetivo material Em consequ ncia a pol tica de nulidades do CPC voltada para a sana o dos atos n o prejudiciais aos fins de justi a de processo repudiando o fetichis mo das formas 3 Entendimento firmado pela Corte Especial no sentido de reconhecer a presun o de veracidade dos documentos apresentados por c pia se na oportunidade de resposta a parte contr ria n o questiona sua autenticidade EREsp 179 147 SP julgado em agosto 2000 e ratificado em em junho 2003 no EREsp 450 974 Rs pelo mesmo rg o 2 Ib ibidem
51. T NCIA DE COMPROVA O DO FAVORECIMENTO PESSOAL TJRJ RECURSO N 0064494 80 2011 8 19 0001 JUIZ AN DR LUIZ CIDRA JUL GAMENTO 21 09 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL EMENTA Exce o de suspei o que tem fundamento em indigitado favoreci mento pela ilustre Ju za leiga para com a advogada da parte contr ria em processo espec fico bem como por antipatia que a excepta nutriria pelo excipiente Preliminarmente deve ser salientado que os Juizes leigos por for a do que estatui o art 13 p nico da Lei estadual 2 556 96 com a re da o dada pela Lei Estadual 4578 2005 subordinam se as normas discipli nares a que est o sujeitos os servidores da Justi a e est o adstritos ainda no que couber aos deveres ticos dos magistrados art 6 da Lei 4578 de modo que cab vel o manejo da exce o de suspei o notadamente porque o art 138 do CPC define que os motivos de suspei o s o apli c veis tamb m ao serventu rio de justi a No entanto da incomprovada alega o do excipiente n o poss vel extrair se a intelec o de que de algum modo tivesse havido atividade da excepta antin mica com o dever funcional A circunst ncia de ter havido eventual invers o das audi ncias n o admite o racioc nio de benef cio de outrem quando as regras ordin rias da experi ncia indicam que as altera es da pauta s o necess rias por prioridades aus ncia eventual de rg o de atua
52. TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO Responsabilidade Civil Alega o do Autor de que s ndico do pr dio onde mora e que foi v tima de ofensas postadas pelo R u no blog dos moradores do condom nio Afirma que no dia 11 05 2011 foi chamado de med ocre e autorit rio pelo R u que postou tais coment rios no referi do blog Sustenta que o condom nio composto por mais de 950 unidades e que todos os moradores tiveram acesso s ofensas postadas pelo R u na internet Pleiteia que o R u seja compelido a se abster de postar novas palavras ofensivas no blog do condom nio e indeniza o por dano moral Senten a s f 22 23 que julga procedente em parte os pedidos para con denar o R u a pagar ao Autor R 3 000 00 a t tulo de dano moral Recurso do R u Lide condominial Responsabilidade de natureza subjetiva entre cond minos R u Recorrente cond mino que teria ofendido o Autor Recorrido s ndico do condom nio Senten a que entendendo configura da a les o e a culpa acolhe os pedidos formulados na inicial condenado o R u Recorrente a indenizar o Autor Recorrido no valor de R 3 000 00 Recurso do R u A concorr ncia de condutas fator que tem o cond o de afastar o dever de repara o na responsabilidade subjetiva Pois bem exa minando a prova documental trazida por ambas as partes pode se concluir que as condutas imputadas ao R u tamb m s o praticadas em similitude pelo Autor Recorrido As supostas inj rias
53. Tribunais S o Paulo v 66 n 498 p 19 25 abr 1977 ZAVASCKI Teori Albino A fun o cautelar do mandado de seguran a con tra ato judicial AJURIS Porto Alegre v 17 n 50 p 82 87 nov 1990 78 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos EMPRESAS DE PEQUENO PORTE IMPOSSIBILIDADE DE DEMANDAREM NO JUIZADO ESPECIAL C VEL ABORDAGEM CONSTITUCIONAL RELEV NCIA DA JURISPRUD NCIA DA TURMA RECURSAL F BIO COSTA SOARES JUIZ DE DIREITO TITULAR DO JUIZADO ESPECIAL C VEL DE CABO FRIO MESTRE EM DIREITO PROCESSUAL UERJ ESPECIALISTA EM DIREITO DO CONSUMIDOR UERJ CEPED INTRODU O Trata se de breve estudo sobre a norma do artigo 74 da Lei Comple mentar no 123 de 14 de dezembro de 2006 que instituiu o Estatuto Nacio nal da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte cotejando a com a Constitui o da Rep blica de 1988 para aferir sua compatibilidade com o Texto Constitucional AS NORMAS DO ARTIGO 80 DA LEI NO 9 099 95 E DO ARTIGO 74 DA LEI COMPLEMENTAR NO 123 2006 O artigo 8 par grafo 10 da Leino 9 099 95 disp e que somente as pessoas f sicas capazes ser o admitidas a propor a o perante o Juizado Especial Nada obstante o artigo 74 da Lei Complementar 123 de 14 de de zembro de 2006 que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte passou a dispor que aplica se s microempre sas e s empresas
54. a Constitui o que atri bui exclusivamente ao Estado a miss o de manter a policia para prote o de seus cidad os A preven o de atos dessa natureza cabe ao Estado A preven o de atos lesivos da natureza do que se cogita na hip tese cabe autoridade p blica inexistindo fundamento jur dico para transferir a res ponsabilidade a parte r Ainda que se possa prever eventos desta natu reza em face da onda crescente de viol ncia que assola o Estado do Rio de Janeiro Ante o exposto na forma prevista no art 46 da Lei 9 099 95 voto pelo provimento do recurso para julgar improcedente o pedido Sem nus de sucumb ncia Rio de Janeiro 25 de julho de 2012 SIMONE DE ARAUJO ROLIM JU ZA RELATORA Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 16 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A CONVERS O ASTREINTE EM MUL TA DE FORMA DIVERSA DAQUELA FIXADA EM SEDE DE SENTEN A TRANSITADA EM JULGADO PRINC PIO DA ADSTRI O COISA JUL GADA MATERIAL N O ALCAN A A DECIS O QUE FIXA AS ASTREIN TES DENEGA O TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001716 43 2011 8 19 9000 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 23 07 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL RELAT RIO O mandado de seguran a foi impetrado por X contra decis o proferida Ju zo do XIII JUIZADO ESPECIAL C VEL DA COMARCA DA CAPITAL o qual proferiu decis o convertendo a execu o de astreint
55. a em face de atos jurisdicionais tem se o esteio para analisar o problema no mbito dos juizados especiais campo de estudo do pre sente artigo O MANDADO DE SEGURAN A NO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS C VEIS O sistema dos Juizados Especiais adv m da percep o da inefic cia da jurisdi o tradicional por sua alta morosidade custos e complexida de t cnica para absorver consider vel parte das demandas da sociedade de massa Ao cidad o comum n o litigante habitual percorrer o longo tortuoso e custoso iter processual com sua multiplicidade de recursos e incidentes pode se revelar mais oneroso que o bem da vida almejado Para solver essa litigiosidade contida seriam necess rias o que Mau ro Cappelletti denominou de terceira onda de acesso justi a a simplifi ca o do procedimento e cria o de alternativas de justi a com incentivo s formas conciliat rias Terceiro aspecto fundamental a terceira onda do movi mento pelo acesso justi a trouxe luz a import ncia de ul teriores t cnicas tendentes a tornar mais acess vel a justi a 36 CAPPELLETTI Mauro Problemas de reforma do processo nas sociedades contempor neas Revista Fo rense Rio de Janeiro v 88 n 318 p 119 128 abr jun 1992 p 119 37 CAPPELLETTI Mauro Problemas de reforma do processo nas sociedades contempor neas Revista Fo rense Rio de Janeiro v 88 n 318 p 119 128 abr jun 1992 p 122 12
56. a proced ncia do pedido Rela o de Consumo Responsabilidade Objetiva Verossimilhan a nas alega es do Recorrente com base no documento de f 10 que atesta o pagamento de Rs 950 00 pelos servi os prestados pela Recorrida bem como no documento de f 18 comprovando que o atendimento foi tam b m custeado pelo SUS Recorrida que n o nega especificamente os fatos narrados na inicial Ilicitude caracterizada Recorrida que admite ter rece bido do rg o p blico o valor referente ao pagamento do procedimento Restitui o em dobro que se imp e uma vez que houve a efetiva presta o do servi o que j havia sido custeado Como o Recorrente confessa j ter recebido o valor indevidamente cobrado deve ocorrer a devolu o de igual valor pelo Recorrido com base no art 42 nico da Lei 8 076 90 Frustra o das expectativas do Recorrente em ter que desembolsar quan Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 149 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos tia t o significativa em momento t o conturbado que ultrapassa o mero aborrecimento Les o de ordem moral configurada Arbitramento no valor de R 10 000 00 que se mostra justo apto a compensar os transtornos vividos pelo Recorrente Considerando a gravidade dos fatos oficie se ao Minist rio P blico FACE AO EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PAR CIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR PARA 1 DETERMINAR A EX PEDI O DE OF CIO AO MINIST RIO P B
57. a quem dela ter Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 199 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos proveito STJ 1 Turma REsp n 311370 SP Rel Min Humberto Gomes de Barros sendo certo que Na colis o de um fato negativo com um fato positivo quem afirma um fato positivo tem de prov lo com prefer n cia a quem afirma um fato negativo STJ 5 Turma REsp n AgRg no Ag 1181737 MG Rel Min Arnaldo Esteves Lima A terceira r Z juntou em sua contesta o a carta de fls 105 de monstrando pois ter cumprido o dever de previamente comunicar o autor de sua negativa o Assim nesse ponto h falha da segunda r a qual imp e a fixa o de danos morais pois n o havia outra negativa o pr via sendo certo que as demais negativa es apontadas em fls 15 s o posteriores a negativa o ora discutida Fixo portanto o dano moral em R 2 000 00 o qual ser corrigido a partir da publica o deste ac rd o S mulas 362 do STJ e 97 do TJERJ de vendo a corre o monet ria fluir desde a data da cita o art 405 do CC Por fim registre se que h que se determinar a baixa das negativa es pois j decorreram mais de cinco anos entre a data desses registros e a data atual aplicando se ao caso concreto a regra do art 462 do CPC pois O art 462 do CPC permite tanto ao Ju zo singular como ao Tribunal a an lise de circunst ncias outras que devido a sua impleme
58. a realiza o de c lculos mais complexos para a defini o do valor correto para cada uma das faturas questionadas nas in meras a es propostas pelo recorrente e que est o corporifi cadas nos autos em apenso Segue se ainda que tamb m questiona o recorrente a ocorr ncia de cobran a de esgoto sem contrapresta o n o trazendo contudo qualquer elemento de prova a corroborar a sua alega o exigindo se tamb m no tocante a esse pedido a produ o de prova t cnica Per cia que se revela imprescind vel para a resolu o da controv rsia instalada em sede judicial atento a que os elementos de prova apresentados n o s o suficientes para a forma o da convic o judicial n o estando presentes quaisquer das exce es previstas o art 420 do CPC de modo que a prova pericial mostra se essencial para afastar a perplexidade no esp rito do julgador para a solu o da lide Ademais o indeferimento da prova in casu encerraria viola o o prin c pio jur dico constitucional de garantia de ampla defesa arranhando ainda o tratamento processual ison mico das partes Por derradeiro verifica se que todas as a es propostas pelo recorrente e que est o em apenso possuem partes causa de pedir e pedidos id nticos tendo sido indevidamente fracionados para adequar se compet ncia ratio ne valorem dos Juizados Especiais constituindo se artif cio incab vel de altera o da compet ncia prevista no art 3 da Lei 9 099 95 e qu
59. adquirir o ingresso de outra forma se n o concordar com a taxa de conveni ncia cobrada pelo servi o prestado Assim n o h que se falar em nenhuma irregularidade na cobran a em quest o Nesse sentido a jurisprud ncia do Conselho Recursal verbis QUARTA TURMA RECURSAL C VEL Recurso n 0390833 08 2008 8 19 0001 Recorrente T Recorrido X V O T O Ao fundamento de que houve falha do servi o em virtude da co bran a de taxa por si s abusiva no valor de R 6o oo sessen ta reais para entrega domiciliar de ingressos adquiridos pela internet referentes ao show da cantora MADONNA sem a efetiva entrega domiciliar o que levou a parte autora a retirar os ingressos pessoalmente nas Lojas Renner inclusive com cobran a de mais R 8 00 oito reais al m dos transtornos para obter a confirma o da compra desses ingressos foi a r condenada a pagar R 4 000 00 quatro mil reais para cada autor a t tulo de indeniza o por dano moral bem como a restituir ao primeiro autor a quantia cobrada relativa men cionada taxa Inconformada a r interp s recurso em que aduziu a nulidade da senten a por negativa de presta o ju risdicional e no m rito que a cobran a da taxa de conveni n cia devida e que n o houve dano moral Em contrarraz es manifestaram se os autores pelo improvimento do recurso Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 139 140 TURMAS RECURSAIS C VEI
60. amparada em evidencias cient ficas seguras deixando de comprovar a efic cia efetivida de efici ncia e seguran a do tratamento que pretende ver reembolsado O nico documento que anexou aos autos consistente no informativo de fls 25 30 n o proveniente de bancos de dados cient ficos PUBMED EM BASE REVIS O COCHRANE ou LILCS de car ter eminentemente concei tual que n o traz evidencias do desfecho de nenhum outro caso similar Al m disso o referido documento fls 25 30 n o suficiente para atestar Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 197 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos os n veis de seguran a e qualidade do tratamento em debate pois n o informa se as conclus es apresentadas possuem amparo em revis o siste m tica ensaio cl nico randomizado ensaio clinico randomizado alfa beta prospectivo coorte s rie de casos ou opini o de especialista induvido so que essa demonstra o caberia autora e n o r recorrente sendo seu o nus de comprovar o car ter n o experimental do procedimento objeto da lide bem como a efic cia do mesmo Por fim deve ser destaca do que a Lei 12 401 de 28 de abril de 2011 que disp e sobre a assist ncia terap utica e a incorpora o de tecnologia menciona em seus artigos 19 o par grafo nico e q inciso a validade terap utica com base na efic cia seguran a efetividade e evid ncias de cur cia dos tratamen
61. anti social e pass veis de imposi o de multa Imposi o e cobran a de multa que por for a do que estatui o art 1348 VII do C digo Civil insere se dentre as compet ncias do s ndico prescindindo em regra at mesmo da autoriza o da assembl ia Penalidade que foi aplicada havendo noti fica o pr via do cond mino cumprindo inicialmente assim o recorrente as formalidades necess rias observ ncia das garantias definidas no art 5 LV da Constitui o Federal pertinente ao contradit rio regular e am pla defesa Viola o dos princ pios jur dico constitucionais de garantia que ocorreu posteriormente eis que n o foi convocada a assembl ia para o julgamento do recurso impugna o consoante previs o da conven o concretizando se prematuramente a exig ncia da multa que deveria estar com seu efeito suspenso at a ratifica o pela assembl ia Impertin ncia do fato do cond mino penalizado n o ter requerido a convoca o da as sembl ia condominial nada obstante a permiss o da conven o j que dever prefacial da administra o a ratifica o do ato punitivo pela assem Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 129 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos bl ia j que os seus efeitos jur dicos tinham sua efic cia subordinada ne cess ria ratifica o V cio formal impediente da exig ncia da multa exsur gindo para o cond mino recorrido o direito subjetivo de exigir a
62. car ter n o se pode vislumbrar que a mat ria jornal stica fosse mentirosa truncada ou ofensiva pois espelha exatamente aquilo que se v sem qual quer conota o pejorativa ou ofensiva a honra a imagem ou a conduta do autor muito ao contr rio mostra a import ncia de se saber vender um produto e de explorar elementos da publicidade o que muitos buscam em cursos formais e oficializados Destaque se que al m de n o ter sido ofendido o autor ainda ga nhou notoriedade Desta arte n o se vislumbra no contexto probat rio ato il cito perpetrado pela r que t o s narrou um fato verdadeiro tam Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 12 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos pouco dano uma vez que a mat ria n o p e o autor em situa o vexat ria e nem denigre sua conduta ou imagem ANTE O EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVIMENTO AO RECURSO PARA JULGAR IMPROCEDENTES OS PEDIDOS Custas ex lege Sem honor rios Rio 17 de outubro de 2012 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR 122 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ACIDENTE DE TR NSITO ARTIGO 188 II DO C DIGO CIVIL RESPON SABILIDADE DA EMPRESA DE NIBUS DANO MATERIAL COMPROVA DO DANO MORAL N O CARACTERIZADO RECURSO PARCIALMEN TE PROVIDO TJRJ AUTOS N 0003121 42 2009 8 19 0058 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 15 10 2
63. consumidor atrav s do pagamento de juros Cobran a de tarifa para an lise da concess o do cr dito que abusiva Inexist ncia de presta o de servi o ao consumi dor que justifique tal cobran a sendo apenas um procedimento interno da institui o que visa minimizar os riscos decorrentes do seu neg cio n o podendo tais custos serem repassados ao consumidor Intelig ncia dos artigos 6 inciso III 46 e 51 inciso IV do C digo de Defesa do Consumidor Cobran a indevida que enseja a devolu o em dobro do valor cobrado Dano moral n o configurado ante a aus ncia de repercuss o extrapatrimonial nos fatos em discuss o Desprovimento das apela es Provimento parcial do recurso para cassar a dobra do ind bito e a condena o t tulo de indeniza o por danos morais e manter t o somen te a condena o da R devolu o simples do ind bito no valor de R 650 00 a t tulo de tarifas banc rias indevidas Sem honor rios Pelo exposto voto pelo provimento parcial do recurso da r para cas sar a dobra do ind bito e a condena o a t tulo de danos morais para manter a condena o da r restitui o do valor de R 650 00 na forma simples Fica ainda intimado o sucumbente a pagar o valor da condena o no prazo de 15 quinze dias a partir da publica o do ac rd o independentemente de nova intima o sob pena de multa de 10 prevista no art 475 J do CPC com reda o da Lei 11232 de 22 12 2005
64. consumidores vinculados cooperativa poss vel o ajuizamento de a o contra qualquer unidade do siste ma cooperativo para discutir a inexecu o contratual uma vez que por aplica o da teoria da apar ncia todas as unidades t m legitimidade para responder pelo descumprimento contratual Todas as Z do pa s devem responder pela confian a despertada e transmitidano sentido de que o cliente ser igualmente atendido em qualquer lugar do pa s Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 245 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos A estrutura de mbito nacional apresenta se aos consumidores sem qualquer informa o de individualiza o de pessoas jur dicas distintas o que demonstra falha no dever de informa o O consumidor que contrata o plano tem confian a na marca sem qualquer conhecimento quanto organiza o da prestadora de servi os raz o pela qual a solidariedade se imp e pela observ ncia da teoria da apa r ncia Nesse sentido est a jurisprud ncia da Turma Recursal e do TJERJ conforme verifico dos seguintes precedentes 246 SEGURO SAUDE PROPAGANDA CONJUNTA COOPERATIVAS PRESTACAO DE SERVICOS TEORIA DA APARENCIA RECUSA DE COBERTURA DANO MORAL QUARTA TURMA RECURSAL C VEL Recurson 2009 700 005901 8 Recorrente CENTRAL NACIONAL UNIMED Recorrido M NICA DE MELLO ARMENTO V O T O Trata se de controv rsia j apreciada pelo Poder Judici rio em
65. da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 11 set 2006 Superior Tribunal de Justi a Recurso ordin rio em mandado de seguran a n 24 048 SP Relator Ministro Luiz Fux Bras lia 16 de novem bro de 2010 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 01 dez 2010 Superior Tribunal de Justi a Recurso ordin rio em mandado de seguran a n 33 155 MA Relatora Ministra Maria Isabel Gallotti Bras lia 28 de junho de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bra s lia DF 29 ago 2011 Superior Tribunal de Justi a S mula n 376 Bras lia 18 de mar o de 2009 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 30 mar 2009 Supremo Tribunal Federal Agravo Regimental em Mandado de Seguran a n 25 614 SP Relator Ministro Dias Toffoli Bras lia 2 de mar o de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 1 jun 2011 Supremo Tribunal Federal Agravo Regimental no Agravo de Ins trumento n 666 523 BA Relator Ministro Ricardo Lewandowski Relator 72 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos para Ac rd o Ministro Marco Aur lio Bras lia 26 de outubro de 2010 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 3 dez 2010 Supremo Tribunal Federal Quest o de Ordem no Mandado de Se guran a n MS 24 691 Relator M
66. da multa prevista no artigo 475 J do CPC Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro RJ 17 de outubro de 2011 JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JUIZ RELATOR 244 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos COMPLEXO COOPERATIVO FALHA NA INFORMA O TEORIA DA APAR NCIA RESPONSABILIDADE SOLID RIA RECURSO PROVIDO TJRJ AUTOS N 0016746 69 2005 8 19 0031 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 17 10 2011 SEGUNDA TURMA RE CURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO X e Y Complexo cooperativo Z Teoria da apar ncia Estrutura de m bito nacional Apresenta o aos consumidores sem qualquer informa o de individualiza o de pessoas jur dicas distintas Falha na informa o Consumidor que tem confian a na marca sem qualquer conhecimento quanto organiza o da prestadora de servi os Precedentes jurispruden ciais Senten a cassada A tese da Y de que sua pessoa jur dica n o se confunde com a da X que inclusive possui CNPJ diverso No entanto o consumidor quando contrata a Z n o sabe que contrata esta ou aquela at porque o conglomerado econ mico se apresenta ape nas com um nome de abrang ncia nacional sem explicitar que h diver sas pessoas jur dicas autorizadas a utilizar a marca Assim a contrata o do seguro Z obriga a todos do grupo que passam a ser solidariamente respons veis pelo atendimento de todos os
67. de pequeno porte de que trata esta Lei Complementar o disposto no 10 do art 8 da Lei 9 099 de 26 de setembro de 1995 e no inciso do caput do art 6 da Lei no 10 259 de 12 de julho de 2001 as quais assim como as pessoas f sicas capazes passam a ser admitidas como proponentes de a o perante o Juizado Especial exclu dos os cession rios de direito de pessoas jur dicas Assim o artigo 74 da LC 123 2006 autorizou a propositura de a o por Empresa de Pequeno Porte nos Juizados Especiais ampliando a sua com Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 79 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos pet ncia Entretanto deve ser feita a verifica o da sua compatibilidade com as normas da Constitui o da Rep blica de 1988 A VERIFICA O DE COMPATIBILIDADE DA NORMA DO ARTIGO 74 DA LEI COMPLEMENTAR NO 123 2006 COM A CONSTITUI O DA REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 CRFB 88 O artigo 179 da CRFB 88 disp e que a Uni o os Estados o Distri to Federal e os Munic pios dispensar o s microempresas e s empresas de pequeno porte assim definidas em lei tratamento jur dico diferencia do visando a incentiv las pela simplifica o de suas obriga es adminis trativas tribut rias previdenci rias e credit cias ou pela elimina o ou re du o destas por meio de lei A norma da Constitucional acima referida destina se a propiciar con di es para desenvolvimento d
68. deixou de se manifestar sobre a aplica o ao caso de diversos dispositivos legais Prequestionamento da mat ria Rejeitados Segundos Embargos de decla ra o Autores Alega o de que houve obscuridade quanto ao pedido de incid ncia de juros de mora desde a cita o Rejeitados Aplica o do princ pio in iliquidis non fit mora A indeniza o por danos morais contam se da data do julgado momento em que foram reconhecidos pois n o l quida a obriga o quando paira incer teza do quantum O enfoque jur dico dado pelo v ac rd o foi suficientemente claro n o se vislumbrando omiss o ou contradi o a serem sanadas tendo o ac rd o impugnado abordado todos os pontos relevantes para a solu o do conflito Verifica se imprest vel a via declarativa para o atendimento da pretens o do ora embargante outrossim n o demais lembrar que os declarat rios n o se prestam para questionamentos mas para dirimir omiss es obscuridades ou contradi es tampouco servem para alterar a decis o ressalvada a hip tese do excepcional efeito infringente que in casu n o se ostenta razo vel Precedentes citados Apel n 0047493 19 2010 8 19 0001 Sexta C mara C vel rel Des Nagib Slaibi julgamento 30 11 2011 Apel C v n 0083196 11 2010 8 19 0001 D cima Primeira C mara C vel rel Des Adolpho Andrade Mello julgamento 04 06 2012 Rejei o dos embargos DES JOSE CARLOS PAES Julgamento 20 09 2012 D
69. devolu o do valor pago a t tulo de multa eis que ainda era inexig vel destacando se que o ato jur dico s ser aperfei oado se houver a confirma o da penali dade pela assembl ia Desprovimento do recurso Ante o exposto na forma do art 46 da Lei 9 099 95 voto pelo des provimento do recurso e pela condena o do recorrente ao pagamento das despesas processuais e honor rios advocat cios de 20 sobre o valor da condena o Rio de Janeiro 11de outubro de 2012 ANDR LUIZ CIDRA JUIZ RELATOR 130 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos SERVI OS DE TELEFONIA PLANO DE INTERNET ILIMITADA CO BRAN AS DE LIGA ES E SERVI OS NO EXTERIOR SENTEN A IM PROCEDENTE PRINC PIO DA BOA F OBJETIVA DIREITO B SICO DO CONSUMIDOR INFORMA O DANO MORAL CONFIGURADO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO TJRJ RECURSO N 0485337 98 2011 8 19 0001 JUIZ ANTONIO AURELIO ABI RAMIA DUARTE JUL GAMENTO 11 10 2012 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL RESUMO DOS FATOS Narra a autora que cliente dos servi os de telefonia da r fazendo jus no seu plano utiliza o de internet ilimitada que entre os dias 21 de julho a 08 de agosto de 2011 viajou para a Fran a e para a R ssia levando consigo o aparelho celular apenas para eventual emerg ncia que na fatura de 10 11 deparou se com a cobran a de um valor de R 4 093 26 concernente a
70. di ca executada se tornou um obst culo para satisfa o do cr dito mas que encerrou suas atividades de forma irregular eis que bastam ind cios de dissolu o irregular para autorizar o redirecionamento AgRg no REsp 1173444 RS Rel Ministro LUIZ FUX PRIMEIRA TURMA julgado em 01 06 2010 DJe 18 06 2010 conclui se pois que foi prematura a extin o da execu o da senten a proferida nos autos de um processo iniciado em 2002 e que se arrasta h 10 anos sem satisfa o plena do jurisdicionado 5 H portanto que se desconsiderar a personalidade jur dica da exe cutada e redirecionar a execu o contra os s cios da empresa contudo 1 A exist ncia de ind cios do encerramento irregular das atividades da empresa executada autoriza o redirecio namento do feito execut rio pessoa do s cio Precedentes REsp 750335 desta Relatoria DJ de 14 11 2005 AgRg no REsp n 643 918 PR Rel Min Teori Albino Zavascki DJ de 16 05 2005 REsp n 462 440 RS Rel Min Franciulli Netto DJ de 18 10 2004 e REsp n 474 105 SP Rel Min Eliana Calmon DJ de 19 12 2003 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 109 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos respeitando se o contradit rio e a ampla defesa imp e se a cita o do s cio nos casos em que seus bens sejam objeto de penhora por d bito da sociedade executada que teve a sua personalidade jur dica desconsiderada REsp 68
71. ditos contra a Fazenda uma vez que outras pessoas na mesma situa o do autor ou bem piores se sujeitam ao tratamento previsto na Constitui o n o havendo raz o constitucional para dar tratamento diferenciado como visto nos autos Esse tipo de conduta processual guardando se as devidas propor es tem sido refutado pelos Tribunais em geral Veja se a prop sito o Enunciado FONAJEF n 20 N o se admite com base nos princ pios da economia proces sual e do juiz natural o desdobramento de a es para co bran a de parcelas vencidas e vincendas Importante destacar que a Turma j reconheceu esta burla a compe t ncia do ju zado conforme se pode observar das ementas abaixo Servidor p blico F rias n o gozadas a crit rio da administra o Prova Pec nia indenizat ria Pretens o a verba indeni 172 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos zat ria em decorr ncia de f rias n o gozadas Mais de uma a o demandada sobre o mesmo fato e com a mesma causa de pedir Identidade das partes e da causa de pedir Conex o Tentativa de burla compet ncia absoluta do juizado de Fa zenda P blica de compet ncia dos Juizados Especiais da Fazenda P blica processar conciliar e julgar causas c veis de interesse dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios at o valor de 60 sessenta sal rios m nimos Fracionamento do d
72. do evento lesivo nos termos dos arti gos 929 e 930 do C digo Civil que assim disp em Art 929 Se a pessoa lesada ou o dono da coisa no caso do in ciso do art 188 n o forem culpados do perigo assistir lhes direito indeniza o do preju zo que sofreram Art 930 No caso do inciso Il do art 188 se o perigo ocorrer por culpa deterceiro contra esteter o autor do dano a o regres siva para haver a import ncia que tiver ressarcido ao lesado Par grafo nico A mesma a o competir contra aquele em de fesa de quem se causou o dano art 188 inciso l 124 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Nesse sentido decidem o STJ e o TJERJ nos termos dos seguintes precedentes RESPONSABILIDADE CIVIL ACIDENTE AUTOMOBIL STICO SITUA O DE PERIGO CRIADA POR TERCEIRO OBRIGA O DO CAUSADOR DIRETO DO DANO DE INDENIZAR COM A O REGRESSIVA CONTRA O TERCEIRO APLICA O DO ART 1 520 DO C DIGO CIVIL Na sistem tica do direito brasileiro o ocasionador dire to do dano responde pela repara o a que faz jus a v tima ficando com a o regressiva contra o terceiro que deu ori gem manobra determinante do evento lesivo Recurso especial conhecido e provido parcialmente Grifos apostos REsp 127747 CE rel ministro Barros Monteiro julgado pela Quarta Turma em 10 08 1999 publicado no DJ de 25 10 1999 p 85 RSTJ vol 12
73. e de indispensabilidade de participa o do advogado tem mantido o percentual de 52 de concentra o da demanda nos Juizados e pode garantir que se avance nesse percentual at 70 ou 80 o que permi tir uma gest o flex vel da demanda de consumo de massa com aux lio da m o de obra dos ju zes leigos dos contratados terceirizados estagi rios ferramentas de gest o como os Centros de Concilia o e a concilia o pr processual que permitem que o sistema possa produzir mais com a mes ma estrutura produzir mais com o mesmo a fim de atender explos o de demanda com efici ncia partes Na an lise por cidades Goi nia o que tem maior percentual de moradores que discordam totalmente com a tortura seguido por Belo Horizonte e S o Paulo J entre os que concordam totalmente em parte ou discordavam em partes com a pr tica o destaque de Porto Velho com 75 3 das pessoas com essa opini o Sobre a a o policial caiu o percentual de pessoas que desaprovam o uso da for a Apesar disso a maioria ainda contr ria O n mero de pessoas que discordam totalmente com a invas o de resid ncia caiu de 78 4 para 63 8 com o ato de atirar em suspeito caiu de 87 9 para 68 6 e quanto a agress o de suspeito caiu de 88 7 para 67 9 http www pavablog com 2012 06 06 quase metade dos brasileiros apoia tortura para obter provas O antrop logo e ex secret rio nacional de Seguran a P blica Luiz Eduardo Soares em sua casa
74. e dezesseis reais e sessenta centavos conforme plani lha apresentada na audi ncia de instru o e julgamento s fls 55 A falha na presta o do servi o que privou a parte autora do im vel por ela ad quirido causou ang stia e sofrimento parte autora de forma a caracte rizar o dano moral a ser indenizado observando os valores envolvidos na demanda Neste particular deve ser levado em considera o o tempo em que a autora ficou privada do im vel por ela adquirido tendo sido o dano moral adequadamente fixado na senten a Contudo n o h que se falar em condena o da parte r ao pagamento de indeniza o referentes gastos com aluguel j que o sentido da multa estabelecer uma penali dade pelo atraso e custear tais despesas Assim sendo o dever de tamb m arcar com aluguel implicaria em uma duplicidade de cobran a pelo mesmo fato Isto posto conhe o do recurso interposto e dou parcia 1 provimento ao mesmo para excluir a condena o da parte r de danos materiais no importe de R 7 200 00 No mais permanece a senten a tal como lan ada Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 25 de julho de 2012 SIMONE DE ARAUJO ROLIM JU ZA RELATORA 160 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ASSALTO EM NIBUS FATO DE TERCEIRO EXCLUS O DE RESPONSA BILIDADE PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0026099 88 2010 8 19 0054 JU ZA SIMONE DE ARAUJ
75. e em velocidade de at 40Km h que entregou o ve culo v rias vezes terceira r para conserto mas o mesmo problema persistiu que suportou danos materiais com o aluguel de carro reserva a aquisi o de pe as automotivas e o pagamento de seguro e IPVA que su portou tamb m danos morais Com apoio nessa narrativa o autor preten de a condena o das r s a 1 substitu rem o ve culo por outro novo ou restitu rem a quantia paga ou providenciarem o conserto 2 pagarem R 9 000 00 a t tulo de compensa o por danos morais 3 pagarem R 7 410 00 a t tulo de indeniza o por danos materiais 4 devolverem em dobro a quantia de R 1 320 04 gasta com a troca de pe as defeituosas e com o pagamento de seguro de carro reserva e 5 restitu rem a quantia de R 640 35 equivalente ao valor do IPVA e do seguro do ve culo durante o per odo de priva o do bem A senten a julgou procedente em parte o 2 18 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos pedido para 1 condenar N e A solidariamente a substitu rem ve culo adquirido pelo autor por outro novo no prazo de 2o dias a partir da inti ma o da senten a sob pena de multa di ria de R 100 00 cem reais 2 condenar ainda N a pagar ao autor R 660 02 seiscentos e sessenta reais e dois centavos a t tulo de indeniza o por danos materiais com corre o monet ria e juros de mora de 1 ao m
76. fixa o de multa Des cumprimento Fixa o de astreintes posteriormente Retroatividade Im possibilidade Aus ncia de intima o do devedor Incid ncia apenas ap s a intima o Redu o que se imp e Senten a reformada No caso dos autos houve senten a onde se estabeleceu para a r obriga o de envio de contrato carteirinha e carn de plano de sa de no prazo de 15 quinze dias N o houve a fixa o de multa A autora noticiou o descumprimento em 25 09 2008 fl 150 Ap s noticiado o descumprimento houve imediata fixa o de multa di ria de R 50 00 cinq enta reais em 05 09 2009 fl 151 mas a intima o da r se deu apenas em 12 01 2010 fl 163 A autora apresentou planilha a fl 176 calculando as astreintes desde o tr nsito em julgado Ocorre que as astreintes s podem incidir ap s a sua ci ncia por parte do devedor o que s ocorre com sua intima o N o poss vel a fixa o retroativa de multa di ria uma vez que as astreintes somente tiveram fixa o a partir da decis o de fl 151 que as criou e somente t m incid ncia a partir da intima o por par te do devedor Antes disso imposs vel cogitar se da aplica o da multa seja porque ainda n o fora quantificada seja por que a pr via intima o do devedor constitui condi o necess ria para a cobran a de multa pelo descumprimento de obriga o de fazer seja porque a retroatividade da Direito em Movimento Rio de Janei
77. forma do art 259 Ill do CPC o valor da causa ser o referente ao pedido de maior valor ou seja a devolu o dos cento e doze mil reais Nos itens seguintes o autor formulou pedidos cumulativos que deviam corresponder a soma de todos os pedidos 259 do CPC sendo at razo vel que se entenda o valor maior para efeito de fixa o RT vols 381 327 e 435 196 Mesmo que assim n o fosse na falta de previs o ex pressa n o h absoluto arb trio do autor ao estimar o valor da demanda quando a lei n o oferece expressamente crit rios para tanto o que n o o caso Logo tendo sempre presente o conceito de valor da causa cons titui nus processual do autor da a o buscar os crit rios de valora o da demanda nos princ pios gerais na analogia na jurisprud ncia na doutrina e mesmo nos costumes utilizando se de regra cogente de interpreta o dirigida ao julgador Contudo a regra que deve prevalecer a da n o rela tividade da compet ncia em raz o da exce o imposta pelo art 3 I e pelo Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 22 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos art 51 ambos da Lei n 9 099 95 Por esses fundamentos acolho a preli minar de incompet ncia por viola o ao art 3 inciso da Lei n 9 099 95 Da preliminar de incompet ncia por necessidade de pericia Da an lise dos autos n o poss vel afirmar qual a origem do vicio n o podemos dizer
78. gicas Nesse passo com vista a preservar o direito de o agravante recorrer da senten a devolvendo a mat ria ventilada no feito ao Tribu nal ad quem h de se aplicar o princ pio da instrumentalidade das formas consagrado no art 154 do CPC verbis Art 154 Os atos e termos processuais n o dependem de for ma determinada sen o quando a lei expressamente a exigir reputando se v lidos os que realizados de outro modo lhe pre encham a finalidade essencial 1 PEREIRA Sebasti o Tavares O processo eletr nico e o princ pio da dupla instrumentalidade Jus Navigandi Teresina ano 13 n 1937 20 out 2008 Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 11824 gt Acesso em 30 ago 2011 TRIBUNAL DE JUSTI A DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 13 C MARA C VEL 3 4 0044138 67 2011 8 19 0000 Como se sabe a tecnologia instrumento a servi o do instrumento o processo e portanto sua incorpora o deve ser feita resguardando se os princ pios do instrumento e os objetivos a servi o dos quais est posto o instrumento Nesse contexto fato que o equ voco formal ocorrido qual seja a protocoliza o do recurso no PROGER e n o em meio Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos eletr nico n o deve inviabilizar no caso dos autos o aprovei tamento do ato processual praticado Veja se o que diz o STJ sobre o tema PROCESSUAL CIVIL AGRAVO
79. hospitais X e Y Ocorre que quando fizeram a solicita o da mudan a de plano n o foram informados que uma vez alterado o plano de sa de haveria novo per odo de car ncia a ser coberto e em se tratando de parto tal per odo era superior ao tempo de gesta o restante Alegam tamb m que tal informa o s foi obtida quando a primeira autora requereu autoriza o para interna o por ocasi o da realiza o de ces rea vez que j contava com 38 semanas de gesta o e com quadro de hipertens o arterial sendo dito pela r que s poderiam fazer uso do 1 plano contratado mas que n o havia vaga nos hospitais credenciados ao mesmo Argumentam por fim que diante da urg ncia do novo quadro do beb foi constatada oligohidramnia redu o do l quido amni tico o segundo autor teve que arcar com os custos do parto devido negativa de cobertura pela r Contesta o s fls 84 108 impugnando o pleito autoral Senten a de fls 109 113 que julgou improcedentes os pedidos Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 259 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Recurso inominado interposto pela parte autora s fls 114 120 refor ando os termos da inicial e protestando pela reforma da senten a Con trarraz es apresentadas O RELAT RIO PASSO A VOTAR A senten a recorrida merece reforma Primeiramente tenho que a rela o de consumo pelo que se sub mete ao reg
80. humaniza o do lit gio Paralelamente ao formalismo tradicional do direito processu al civil parece nos importante refletir sobre a necessidade e conveni ncia da cria o de uma justi a de car ter especial Tal justi a informalizada na medida do poss vel mas preocu pada com as garantias fundamentais do cidad o estaria mais aberta aos ju zos de equidade ao sentimento intui o pri macialmente envolvida com causas de pequeno valor ou de grande alcance social e pouca complexidade mas de interes se direto para o dia a dia da comunidade A esse ngulo visual n o se trata a nosso ver t o somente de informalizar desformalizar ou simplificar mas de uma nova maneira de fazer justi a e distribu la sem estimular o conflito ou o seu prosseguimento o que ami de ocorre na justi a normal O desiderato fundamental consistiria na minimiza o e principalmente na humaniza o do lit gio de modo a restabelecer ou estimular a pac fica coexist ncia en tre os indiv duos do grupo social N o se trata bem entendido da cria o de uma justi a de segunda classe em rela o tradicional O que se preconi za aqui a institui o de uma justi a diferente A justi a 39 CAPPELLETTI Mauro Problemas de reforma do processo nas sociedades contempor neas Revista Fo rense Rio de Janeiro v 88 n 318 p 119 128 abr jun 1992 p 123 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 2
81. impr prio para consumo nexo causal est demonstrado pois foi com a compra do produto inapto para o uso que a parte autora teve sua integridade f sica amea ada considerando que o fato n o gerou maiores problemas ao autor mister a fixa o do quantum de forma m dica n o restou comprovada a alega o de fraude Isto posto conhe o do recurso e dou provimento para condenar a parte r em R 3 000 00 tr s mil reais por danos morais com juros de 1 ao m s desde a cita o e corre o a contar da publica o do presente al m da dos danos materiais com corre o a contar do desembolso Fica ainda intimado o sucumbente a pagar o valor da condena o no prazo de 15 quinze dias a partir da pu blica o do ac rd o independentemente de nova intima o sob pena de multa de 10 prevista no art 475 J do CPC com reda o da Lei 11232 de 22 12 2005 e nos termos do Comunicado n 6 do VIII Encontro de Ju zes de Juizados e Turmas Recursais do Estado do Rio de Janeiro Sem honor rios por se tratar de recurso com xito Rio de Janeiro 11 de outubro de 2012 EDUARDA MONTEIRO DE CASTRO SOUZA CAMPOS JU ZA RELATORA 134 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURO TARIFAS BANC RIAS INDEVIDAS CONTRATO DEVIDA MENTE ASSINADO PELA PARTE AUTORA REPETI O DE IND BITO N O INCID NCIA DE DANOS MORAIS PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO TJRJ RE
82. informado que para tanto deveria efetuar o dep sito de R 11 176 00 a fim de cobrir todos os d bitos em aberto que a despeito disso ap s o dep sito em 17 05 2010 surgiram diversas outras tarifas al m do desconto de um seguro de vida n o contratado que seu d bito passou a aumentar o que resultou na inser o de seu nome em rg os de prote o ao cr dito PEDIDO s A exclus o de seu nome dos rg os de prote o ao cr dito declara o de nulidade de qualquer cl usula que autorize a cobran a de tarifas sem efetiva utiliza o da conta declara o de nulidade de qualquer cl usula que autorize o d bito do seguro de vida declara o de inexist ncia de todo o d bito existente o encerramento da conta corren te em quest o devolu o de todas as tarifas pagas ap s 30 06 09 conde na o da r ao pagamento de indeniza o a t tulo de danos morais SENTEN A Fls 122 124 Verificou conforme extratos acostados que o autor possu a d bitos junto ao r u motivo pelo qual n o p de ser feito o cancelamento da conta Ressalta que o mero fato de o autor n o es tar utilizando a conta n o enseja a suspens o da cobran a de tarifas bem 178 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos como n o leva ao cancelamento da conta Afirma que n o h que se falar de cobran a indevida referente a tarifas uma vez que a conta permanece aberta b
83. liga es e servi os no exterior que entrou em contato com o r u o qual lhe disse que mesmo n o tendo utilizado os servi os a cobran a era autom tica que os servi os estariam dispon veis para utiliza o no exterior e que caso n o desejasse utiliz los deveria ter desativado a op o de dados finternet que ainda recebeu amea a de inclu s o de seu nome em rg os de prote o ao cr dito PEDIDO S A exclus o de seu nome dos rg os de prote o ao cr di to declara o de inexist ncia de d bito condena o do r u ao pagamen to de indeniza o a t tulo de danos morais SENTEN A 34 Ressalta que como a autora declarou que o apa relho permaneceu ligado acabou por gerar o d bito cobrado Salienta que se o r u com o ato da autora de deixou o aparelho ligado no estrangeiro n o prestasse os servi os contratados no Brasil certamente seria chamado para reparar o dano moral Julgou improcedente o pleito autoral RECURSO DO AUTOR Fis 67 75 Pela reforma da senten a CONTRARRAZ ES 79 93 Arg i preliminar de incompet ncia do JEC por entender necess ria a realiza o de prova pericial No m rito afirma que a recorrente optou por utilizar os servi os de internet n o ha Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 13 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos vendo que se falar em desconhecimento da cobran a Pela manuten o da senten
84. liquidar uma d vida que estava sendo apontada no SPC Serasa Mais uma vez os r us faltaram com o dever da eticidade e boa f con tratual pois omitiram dado relevante aos compradores Logo quem deu causa a todo o atraso no financiamento do im vel fo ram os r us raz o pela qual deve lhes ser imposta a cl usula penal fixada a qual por m no patamar de 2 sobre o valor da compra N o h que se aplicar a regra da cl usula 10 pois essa cl usula penal tem car ter gen rico sendo certo que no caso concreto h cl usula espe 2 14 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos c fica qual seja a citada cl usula 9 mais especificamente o seu par grafo nico Assim considerando que conforme a cl usula 1 o valor do bem foi de R 580 000 00 os 2 equivalem a R 11 600 00 o que deve ser devida mente corrigido Ressalte se que em se tratando de inadimplemento contratual a de volu o dever ser corrigida monetariamente desde a data em que houve ram os indevidos descontos e os juros desde a cita o o que corrobora do pela jurisprud ncia p tria ao afirmar que O STJ vem decidindo que a corre o monet ria no il cito contratual incide a partir do vencimento da d vida e n o do ajuizamento da a o Precedentes Quanto aos juros morat rios por m a jurisprud ncia do STJ firme no sentido de que tal encargo incide apenas a partir da
85. m de contrariar expressamente o texto legal tal pretens o vai de encontro pr pria l gica e vantagem dos autos eletr nicos trazer economia e celeridade ao processo E por outro lado pretender seja realizada audi ncia sem que a representa o conste nos autos por bvio contra os princ pios do direito processual valendo no presente caso a m xima o que n o est nos autos n o est no mundo Cabe por derradeiro ressalvar que o Conselho Nacional de Justi a j con substanciou o entendimento pela legalidade de veda o de recebimento de pe as em meio f sico quanto o processamento eletr nico desde que o Judici rio mantenha equipamentos de digitaliza o e acesso rede mun dial de computadores disposi o dos interessados Procedimento de Con trole Administrativo Se o Judici ria Federal do Rio de Janeiro Portaria RJ PGD 2009 00063 art 23 8 1 Obrigatoriedade do meio eletr nico para formula o de peti es intercorrentes em processos eletr nicos Legalidade Lei 11 419 2006 1 Pretens o de desconstitui o de norma da Portaria n RJPGD 2009 00063 art 23 1 que estabelece a obrigatoriedade da utiliza o de meio eletr nico para formula o de peti es intercorrentes em pro cessos eletr nicos que tramitam na Se o Judici ria Federal do Estado do Rio de Janeiro a partir de janeiro de 2010 3 Os rg os do Poder Judici rio dever o manter equipamentos de digitaliza
86. ma t ria privativa do Tribunal nos termos dispostos no artigo 96 inciso Il al neas b e d da CRFB Art 96 Compete privativamente aos tribu nais b organizar suas secretarias e servi os auxiliares e os dos ju zos que lhes forem vinculados velando pelo exerc cio da atividade correicional res pectiva Il ao Supremo Tribunal Federal aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justi a propor ao Poder Legislativo respectivo observado o dis posto no art 169 d a altera o da organiza o e da divis o judici rias A Constitui o do Estado do Rio de Janeiro por sua vez preceitua em seu artigo 158 inciso al nea b competir privativamente aos tribunais dispor sobre a compet ncia e funcionamento de seus respectivos rg os Art 158 Compete privativamente aos tribunais por sua composi o plena b elaborar seus regimentos internos com observ ncia das normas de processo e das garantias processuais das partes dispondo sobre a compet ncia e o funcionamento dos respectivos rg os jurisdicionais e administrativos II por seus rg os espec ficos a organizar suas secretarias e servi os auxilia res zelando pelo exerc cio da atividade correicional respectiva A Lei n 11 149 2006 de outro lado instituiu regras para a informatiza o do pro cesso judicial e outorgou aos Tribunais de Justi a no mbito de suas atri bui es a disciplina quanto ao acesso e a
87. no Mandado de Seguran a n MS 24 691 Relator Ministro Marco Aur lio Relator para Ac r d o Ministro Sep lveda Pertence Bras lia 4 de dezembro de 2003 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 24 jun 2005 50 COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais uma exce o jurisprudencial Revista de Processo S o Paulo v 37 n 203 p 235 264 jan 2012 p 250 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 57 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos O recurso ordin rio s ser cab vel em mandados de seguran a decididos em nica inst ncia pelos Tribunais Regionais Fe derais ou pelos Tribunais dos Estados Distrito Federal e Ter rit rios estando exclu das portanto as decis es das Turmas ou Conselhos Recursais dos Juizados Especiais Retoma se a concep o da estrutura do sistema dos Juizados Espe ciais enquanto paralela justi a comum havendo escalonamento em duas inst ncias jurisdicionais as quais se conduzem pelos j mencionados prin c pios orientadores Situa o peculiar apreciada em sede do Superior Tribunal de Justi a a impetra o do mandado de seguran a para controle da compet ncia das Turmas Recursais Entende o E Tribunal que conferir poder de kompe tenz kompetenz s Turmas Recursais seria potencialmente perigoso com petindo ao Tribunal de Justi a respectivo efetuar esse controle N o se admite consoante
88. o custo do processo judicial Em um processo tradicional f sico o Judici rio seria um trem Maria Fuma a pesado que gasta muito combust vel nocivo ao meio am biente e leva um longo tempo para chegar ao destino porque seu motor tem que mover al m da carga til a carga da pr pria locomotiva No processo eletr nico o Judici rio seria um trem bala com um motor mais leve e muito r pido que consegue levar a carga ao destino de modo mais c lere e com um custo financeiro econ mico e ambiental muito menor Inverter esta ordem renunciar a l gica e a vantagem do processo eletr nico trazer economia e celeridade ao processo e aos jurisdicionados em geral com redu o significativa do impacto ambiental e do tempo ocioso do processo exteriorizado nas rotinas cartor rias dispensadas no sistema eletr nico Nesse contexto n o existe obrigatoriedade de digitaliza o da pe as f sica pelo Poder Judici rio a este compete isto sim manter equipa mentos de digitaliza o e de acesso rede mundial de computadores disposi o dos interessados art 10 3 da Lei n 11 419 06 Dito de outra forma a disponibiliza o de meios que viabilizem a digitaliza o e acesso ao sistema um dever do judici rio da n o se deve concluir que a provi dencia de digitaliza o dos documentos seja incumb ncia dos servidores do judici rio N o A lei refere se apenas e t o somente a disponibiliza o dos
89. o de mecanismos h beis a assegurar a sua efetividade para a tutela jurisdicional Confere se relevo ao resulta do da atividade jurisdicional e ao acesso real efetivo e universal Justi a Assim para a presta o da tutela jurisdicional tempestiva adequada e efetiva necess ria garantia substancial n o apenas formal do acesso justi a destacando YARSHELL que a locu o tutela jurisdicional pode ser abrangente n o apenas do provimento final ou do resultado do processo mas tamb m dos meios predispostos ao atingimento daquele provi mento ou resultado RELEV NCIA DA JURISPRUD NCIA DA TURMA RECURSAL A mat ria ainda n o foi debatida a fundo na segunda inst ncia em prov vel decorr ncia da aus ncia de questionamento na primeira inst n cia Entretanto a mat ria merece reflex o mais constante e profunda pela sua rela o com ponto crucial para manuten o da higidez do sistema dos Juizados Especiais C veis a compet ncia Certo que n o se pretende adotar entendimento sobre o tema com a finalidade de restringir o n mero de demandas nos Juizados Especiais C veis Evidente que n o Em que pese o elevad ssimo n mero de a es canalizadas para os Juizados os operadores do sistema devem encontrar Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 85 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos solu es para o seu adequado e tempestivo acolhimento como tem ocor rido h mais de uma
90. o e n o do s cio falecido at por que existe veda o estatut ria fls 88 sendo certo que no caso de extin o do Instituto o pagamento de d vidas tamb m est previsto no estatuto social fls 81 O autor como s cio diretor do Insti tuto certamente tem conhecimento das limita es estatut rias Por fim deve ser destacado que hip tese dos autos se aplica o disposto no 3 do artigo 515 do C digo de Processo Civil Isso porque a senten a atacada p s fim ao processo sem exame do m rito abrindo a possibilidade de aplica o da reformatio in pejus pois o feito se encontra suficientemente ins tru do admitindo o julgamento de plano ainda que contr rio aos interesses do autor recorrente consoante pacificado entendimento juris maus neg cios uma das partes pode ser um melhor negociador ou estar em melhor posi o de barganha por saber mais sobre o valor do que negociado As famosas palavras de Don Corleone em O poderoso Chef o The Godfather Farei uma proposta que ele n o poder recusar mostram de forma extrema a press o que paira at certo ponto sobre a maioria das negocia es O fato de reconhecermos que os contratos n o tornam justos os termos que produzem n o significa que devemos violar nossos acordos sempre que quisermos Podemos ser obrigados a cumprir at mesmo uma negocia o injusta pela menos at certo ponto O consentimento deve ser respeitado embora n o seja a nica c
91. o houve diagn stico de infarto Requereu em TA que a r proceda ao dep sito do valor da indeniza o prevista no contrato no prazo de 48 horas No m rito requereu a confirma o da decis o de antecipa o de tutela e a compensa o dos danos morais sofridos SENTEN A fls 72 73 QUE ACOLHEU A PRELIMINAR SUSCITADA EM CONTESTA O JULGANDO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIA O DO M RITO NA FORMA DO ART 51 DA LEI 9 099 95 Recurso da auto ra Contrarraz es apresentadas Ap s leitura dos autos estamos conven cidos de que a senten a deve ser anulada e outra proferida em seu lugar aplicando se ao caso a regra prevista no art 515 par grafo 3 do CPC j que a causa est madura para julgamento e n o reclama a produ o de outras provas De acordo com o contrato de seguro celebrado fls 13 a auto 224 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ra faria jus indeniza o de R 11315 85 em caso de morte decorrente de doen as cr ticas O rol dessas doen as consta de fls 15 dentre as quais se menciona o infarto do mioc rdio Segundo a descri o constante daquele documento o diagnostico deve ser baseado em uma historia de dor tipica no peito mudan as eletro cardiogr ficas e eleva o de enzimas especificas angina obstru o coronariana evoluindo necessariamente para hipocinesia permanente do m sculo card aco Ocorre que segundo a t
92. o para en trega domiciliar dos ingressos mas sim o pagamento da tarifa que permitiria obter os ingressos em local com maior comodi dade do que o enfrentamento de uma fila na bilheteria e isso ocorreu Outrossim al m da cobran a devida da taxa de con veni ncia os alegados transtornos decorrentes da lentid o do s tio eletr nico da r para aquisi o dos ingressos para o show n o geram dano moral Com efeito a situa o descri ta nos autos n o capaz de atingir sobremaneira o psiquis mo de um indiv duo a ponto de desequilibrar seu bem estar N o houve situa o especialmente gravosa que significasse les o dignidade ou honra Conforme a dic o da S mula n 75 do TJRJ o simples descumprimento de dever legal ou contratual por caracterizar mero aborrecimento em princ pio n o configura dano moral salvo se da infra o adv m Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos circunst ncia que atenta contra a dignidade da parte Isto posto conhe o do recurso e dou lhe provimento para julgar improcedentes os pedidos formulados na exordial por au s ncia dos fatos constitutivos do direito afirmado Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 17 de maio de 2010 FABIANO REIS DOS SANTOS Juiz Relator Grifos apostos Recurso ino minado 2010 700 025351 7 relator juiz Fabiano Reis dos San tos julgado em 17 05 2010 N o havendo irregularida
93. o patrim nio da parte autora inexistindo portanto neste ponto acr scimo patrimonial 3 Havendo pedido de indeniza o por da nos morais e materiais e n o sendo estes valores conhecidos de pronto correto o arbitramento do valor da causa realizada pela autora por mera estimativa 4 Uma vez verificada diferen a de taxa judici ria a recolher nada impede que o pagamento seja realizado no momento em que tal di feren a for apontada Veja que ambos os ac rd os n o enfrentam a ques t o sob o enfoque da compet ncia quest o fundamental no presente jul gamento Mais n o s a decis o do Desembargador Elton Leme traz como paradigma outro voto agora da lavra do Desembargador Marcos Alcino A Torres Agravo de Instrumento n 2005 002 24659 nos seguintes termos VALOR DA CAUSA IMPUGNA O N O ACOLHIDA Na a o que visa a substitui o de um bem por outro da mesma esp cie e qualidade com fundamento na exist ncia de defeitos no bem entregue o conte do 220 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos econ mico a diferen a decorrente do pre o de um bem sem defeito em compara o ao pre o do bem defeituoso N o havendo possibilidade de aferi o imediata de tal situa o deve ser acolhida a estimativa feita pelo autor da a o Eventual diferen a que possa implicar em cr dito de custas poder ser recolhida ao final pelo sucumbente nos termos do
94. onde as fam lias residentes foram expulsas nos anos sessenta e setenta Ap s algu mas tentativas para reocupar o local j nos anos noventa que n o lograram xito pela rea o de um pretenso propriet rio estas fam lias conseguiram fi nalmente no in cio de 1998 fixarem se no local que passou a aglutinar v rias outras fam lias patax at ent o dispersas pelos n cleos urbanos costeiros do munic pio de Porto Seguro Arraial d Ajuda Trancoso Cara va etc reu nindo ent o 199 habitantes Situa se margem esquerda do estu rio do rio Buranh m em frente cidade de Porto Seguro e imediatamente a montante da povoa o de Arraial d Ajuda http patax blogspot com A etnia Patax ganhou notoriedade depois da morte de um de seus l deres Galdino de Jesus desde h anos os Patax s lutam pela preserva o de sua cultura e terras pr prias podem ser considerados portanto integrados na cultura brasileira em sua diversidade devendo se notar que buscam atrav s do artesanato e do com rcio ampliar seu espa o neste meio releva destacar que a produ o artesanal tem se desenvolvido amplamente tanto em termos de mercado quanto de elabora o t cnica e vem se constituindo no principal meio de rela o dos Pata Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 1 19 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos x com o mercado nacional http portal mj gov br data Pages MJA63E BCoEITEMID9
95. p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos agravo n o significa dizer que tais decis es s o irrecorr veis note se que a lei em comento n o afirma isto mas sim que ser o decididos de plano todos os incidentes que possam interferir no regular prosseguimento da audi ncia As demais quest es ser o decididas na senten a art 29 afirmando o art 41 do mesmo diploma que da senten a caber recurso para o pr prio Juizado e o art 48 ainda prev a hip tese da interposi o dos embargos de declara o ou seja n o fosse tal dispositivo poder se ia afirmar no m ximo que a lei prev a unirrecorribilidade mas jamais a irrecorribilidade das decis es interlocut rias que por for a da concentra o e celeridade do rito art 2 da Lei 9 099 95 deve ser feita atrav s do mesmo recurso inominado 1 1 Ressalvam se aquelas decis es que vedam o exerc cio do direito ao duplo grau de jurisdi o a impugna es ou a es incidentais que n o foram ou n o poderiam ser analisadas pelo juiz ao final de cada fase do procedimento indeferimento de gratuidade de justi a para fins de isen o do pagamento das custas n o recebimento de recurso inominado ou n o recebimento de exce es de pr executividade impugna o ou embargos de devedor nestes casos admite a jurisprud ncia das Turmas Recursais a impetra o de mandado se seguran a 1 2 N o se pode admitir a aplica o anal
96. para reformar a senten a monocr tica de fls 109 113 para a condenar a r a ressarcir os autores o valor de R 4 632 80 quatro mil seiscentos e trinta e dois reais e oitenta centavos com corre o mo net ria a contar do desembolso e juros legais a contar da cita o b condenar a r a pagar indeniza o por danos morais para os auto res no valor de R 5 000 00 cinco mil reais ou seja R 2 500 00 para cada autor com corre o monet ria a contar da publica o do ac rd o e juros legais a contar da cita o Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 12 de abril de 2011 CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JU ZA RELATORA Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 26 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos PLANO DESA DE AUMENTO ABUSIVO MUDAN A DEFAIXA ET RIA PRELIMINAR DE INCOMPET NCIA PELA NECESSIDADE DE PER CIA CONTRATO ANTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO IRRETROATIVIDADE INEXIST NCIA DE ABUSIVIDADE DAS CL USULAS DE REAJUSTE POR MUDAN A DE FAIXA ET RIA SENTEN A DE PROCED NCIA PARCIAL DETERMINANDO CORRE ES EM 30 E NDICE ANUAL DA ANS RE CURSO DO AUTOR PARA REFORMA DA DECIS O CONTRARRAZ ES PELA MANUTEN O DESNECESSIDADE DE PER CIA PROVIMENTO TJRJ R1160696 90 2009 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGA MENTO 01 04 2011 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO Plano de sa de Aumento abusivo Mudan a de faixa et ria Prelimi nar de incompet n
97. por aus ncia de nexo causal entre o defeito e o evento danoso culpa da vitima S os elementos juntados na inicial n o s o suficientes para caracterizar de forma terminativa que o bem impr prio para o fim que se destina art 18 CDC O m ximo que se pode extrair que a terceira r eximida de qualquer responsabilidade pela senten a n o conseguiu identificar o problema ou dar a correta so lu o ao mesmo Nesse ponto curioso notar que o veiculo objeto da demanda vem sendo utilizado pelo autor constando atualmente trinta e duas multas de tr nsito sendo oito ap s a propositura da a o e nove ap s a prola o da senten a e do total geral vinte e oito infra es s o por transitar em velocidade superior a m xima permitida inclusive a ltima ocorrida em 07 01 2012 Diante de tal constata o como afirmar que o ve culo impr prio ao fim a que se destina pesquisa realizada no site do DETRAN RJ Por fim concluo citando MOACYR AMARAL SANTOS in DA PROVA JUDICI RIA NO C VEL E NO COMERCIAL Ed Max Limonad 4 222 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Ed 1972 Vol p g 2o8 verbis A verdade relativamente a um fato certo determinado concreto e n o pode deixar de ser sen o uma s Assim creio que o processo deve ser extinto tamb m por necessidade de Per cia Isto posto VOTO no sentido de dar provim
98. pria sistem tica processual do mbito dos princ pios constitucionais Destar te imp e se necess rio nesta pauta examinar o assunto luz dos princ pio sic da razoabilidade e da proporcionalida de instrumentais eficazes para o desate de conflitos desta grandeza em que se confrontam interesses tutelados pela constitui o sic Por essa raz o n o cremos ser o mandado de seguran a re m dio id neo a ensejar ataque senten a revestida de coisa julgada Dizer o contr rio admitir sob o ponto de vista dos princ pios constitucionais que se relegue a plano inferior o grav ssimo interesse coletivo pela paz social esta traduzida na seguran a e estabilidade das rela es jur dicas Bruno Freire e Silva por outro lado prop e a amplia o do cabimento do mandado de seguran a diante de coisa julgada apresentando algumas hi p teses de relativiza o da negativa legal art 5 inc da Lei n 12 016 2009 e jurisprudencial S mula n 268 do Supremo Tribunal Federal E ainda no que tange senten a definitiva transitada em julga da seja pela aus ncia de interposi o do recurso cab vel seja 30 SILVA Bruno Freire e A utiliza o do mandado de seguran a contra ato judicial sob a gide da nova lei 12 016 2009 Revista de Processo S o Paulo v 36 n 202 p 269 289 dez 2011 p 277 281 46 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS
99. quanto aos fundamentos e ao objeto basta que as a es sejam an logas semelhantes visto como o escopo da jun o das demandas para um nico julgamento a mera pos sibilidade da superveni ncia de julgamentos discrepantes com preju zos para o conceito do Judici rio como Institui o CC 22 123MG 1 Se o Rel Min Dem crito Reinaldo DJ de 14054999 Nesse sentido e por tudo anteriormente considerado h que se reconhecer a j que o bem da vida pretendido o pagamento em pe c nia de per odos de f rias n o gozados A nica singularidade que tais per odos foram fracionados em v rias a es e portanto imperiosa a reuni o dos feitos No caso dos autos vai se mais al m e esbarra se em impedimento de ordem constitucional uma vez que o fracionamento da demanda per mite enquadrar cada uma no limite de al ada previsto na Lei que rege os Juizados especiais fazend rios Por outro lado a Constitui o Federal em seu art 100 instituiu a observ ncia rigorosa da ordem cronol gica de precat rios judiciais para o seu pagamento e a pr pria Lei maior 3 excepcionou a regra de expe di o de precat rio aos pagamentos de obriga es definidas em lei como de pequeno valor sendo certo que o par grafo nico do art 87 do ADCT deixa claro que os valores superiores queles definidos como de pequeno valor dever o seguir a regra constitucional dos precat rios Art 100 Os pagamentos devidos pelas Faze
100. quinh o heredit rio dos bens do pai do tamb m falecido Jorge Luiz o que ocorreu na hip te se foi uma cess o de direitos heredit rios E se estamos diante de uma cess o de quinh o heredit rio mesmo que para pagamento de d vida deve ser aplicada a norma do art 1 793 do C digo Civil que exige a lavratu 4 Item 10 da peti o inicial fls 04 5 tica Profissional e Estatuto do Advogado editora LTr p 497 e 498 278 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ra de escritura p blica para a validade do ato o direito sucess o aberta bem como o quinh o de que disponha o co herdeiro pode ser objeto de cess o por escritura p blica A cess o neg cio inter vivos sujeito aos mesmos requisitos de qualquer outro envolvendo im vel tais como a ne cessidade de autoriza o marital ou outorga ux ria O cession rio em bora adquira o ativo e o passivo correspondente ao herdeiro n o se torna herdeiro independente da cess o ser onerosa ou gratuita A rela o de bens constante de fls 16 inclui um im vel avaliado h 12 doze anos em R 160 000 00 cento e sessenta mil reais al m de dois carros e duas linhas telef nicas Assim nos termos em que foi firmado o contrato de honor rios n o poderia ser da forma verbal at porque contratado com pessoa que se encontrava em dif cil situa o financeira cuja forma de remunera
101. r foi condenada t o somente para condenar o Banco r u a pagar a parte autora a quantia de R 3 100 00 a t tulo de danos materiais Priva o dos princ pios da identidade f sica do Juiz oralidade e concentra o de atos na AIJ Recurso da parte r pugnando pela reforma da senten a Ficou decidida a uniformiza o de jurisprud ncia do Conselho Recursal por maioria de votos dos Ju zes integrantes das Turmas Recur 184 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos sais que concluiu ser v lido o julgamento antecipado entendimento que passo a acolher em que pese meu entendimento no sentido da nulidade da senten a proferida sem realiza o de AIJ por Juiz Togado ou Juiz leigo em total afronta e viola o a literalidade do artigo 28 da Lei 9 099 95 que prev que em homenagem a garantia do amplo acesso justi a bem como ao princ pio da identidade f sica do Juiz e da concentra o de atos na audi ncia de instru o e julgamento ser o ouvidas as partes colhida a prova e em seguida proferida a senten a Sen o vejamos voto proferido por este Magistrado em 28 10 2004 nos autos do Recurso 2004 700 036 935 5 em que foi acompanhado pelos hoje Ilustres Desembargadores Ana Maria Pe reira de Oliveira e Cleber Ghelfestein in verbis RECURSO 2004 700 036 935 5 RECORRENTE Banco B RECORRIDO S VOTO Recurso do fornecedor que se volta contra senten a de fl 157 1
102. re conheceu a exist ncia de rela o de consumo estabelecida entre as partes portanto desde logo se pode afirmar que a execu o foi prematuramente extinta considerando que exaustivamente anunciada a incapacidade da pessoa jur dica arcar com suas d vidas devendo se adentrar ao patrim nio dos s cios conforme reiteradas vezes requerido com fulcro no art 28 5 do CDC 3 H de se reconhecer o acerto da decis o quando afirma que o or denamento jur dico p trio adotou a teoria maior da desconsidera o re almente tal foi adotado pelo C digo Tribut rio Nacional e o C digo Civil Brasileiro contudo no caso em exame reconhecida a rela o de consumo entre as partes n o h que se falar d v em teoria maior mas sim em teo ria menor que dispensa a prova da fraude e da m administra o 3 1 Relevante aduzir as li es extra das do ac rd o proferido no REsp 279 273 SP pela Ministra NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA jul gado em 04 12 2003 verbis A teoria maior da desconsidera o regra geral no sistema jur dico brasileiro n o pode ser aplicada com a mera de monstra o de estar a pessoa jur dica insolvente para o cumprimento de suas obriga es Exige se aqui para al m da prova de insolv ncia ou a de monstra o de desvio de finalidade teoria subjetiva da desconsidera o ou a demonstra o de confus o patrimonial teoria objetiva da desconsi dera o A teoria menor da desconsidera
103. remansosa jurisprud ncia do STJ o controle pela justi a comum sobre o m rito das decis es proferidas pelos juizados especiais Exce o feita apenas em rela o ao controle de constitucionalidade dessas deci s es pass vel de ser promovido mediante a interposi o de recurso extraordin rio 51 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Embargos de Declara o no Agravo de Instrumento n 959 393 RJ Relatora Ministra Maria Isabel Gallotti Bras lia 17 de novembro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federati va do Brasil Bras lia DF 29 nov 2011 V tamb m BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 24 426 RJ Relator Ministro Luis Felipe Salom o Bras lia 13 de outubro de 2009 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 9 nov 2009 52 N o deixou de observar a doutrina essa constru o jurisprudencial Bem peculiar a situa o do mandado de seguran a quando a a o tiver por objeto a pr pria compet ncia jurisdicional dos Juizados Unicamente nessa estrita hip tese o STJ tem reiterado entendimento no sentido de que o mandado a despeito de vincular se a processo de compet ncia dos Juizados deve ser apreciado pelo Tribunal respectivo rg o ex terno ao microssistema Configura se portanto excepcional situa o de compet ncia heter noma COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais uma exce o
104. revelia o fato lesivo restou fartamente demonstrado bem como o meio utilizado Orkut para divulgar as ofensas O dano de corre da pr pria ofensa dirigida autora que macula a sua honra sua dig nidade e o seu nome Desta forma inconsistente a argumenta o do re corrente no sentido de que somente disponibiliza a p gina do sitio e o acesso de seus membros sem qualquer forma de controle ou censura ao que ali publicado Isso porque sendo o Google o respons vel pela cria o e manuten o da p gina de relacionamento det m todos os recursos necess rios ao policiamento das mensagens que circulam no sitio E se n o tem demonstra que o servi o que oferece n o seguro Al m disso ape sar de ter sido provocado e advertido pela autora a respeito do epis dio atrav s do canal de den ncias a r manteve se impass vel Com a postu ra por ela adotada permitiu a utiliza o da rede social de forma indevida e fez com que o mal causado perdurasse ainda mais constrangendo a autora a n veis insuport veis e devastadores Por oportuno vale ressaltar que o conflito entre a garantia intimidade e a liberdade de informa o sendo ambos direitos fundamentais assegurados em sede constitucional deve preponderar o interesse privacidade do indiv duo como corol rio do principio da dignidade da pessoa humana e fundamento do Estado De 2 Primeira C mara C vel Desembargador F BIO DUTRA apela o 0316
105. rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 29 mar 2012 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0016028 24 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Pedro Freire Raguenet Rio de Janeiro 30 de maio de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 31 maio 2012 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0009314 48 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Ademir Pimentel Rio de Janeiro 09 de maio de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 10 maio 2012 66 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos 1 No caso concreto o agravante aforou a o no Juizado Es pecial contra empresa concession ria de servi os de telefonia fixa relativamente validade da assinatura b sica residencial e restitui o do ind bito em dobro a senten a foi lhe nega tiva no que recorreu Turma recursal que negou lhe recur so contra essa decis o colegiada impetrou a seguran a no Tribunal de Justi a cujo julgado manteve que n o seria de sua compet ncia rever decis es de turma recursal de juizados 2 As a es ajuizadas pelo consumidor contra a concession ria de telefonia visando ao questionamento da cobran a da assinatura b sica mensal e devolu o dos valores cobra dos a esse t tulo podem ser processadas nos juizado
106. se mostra recente Como bem discorre Sebasti o Tavares Pereira1 sobre o tema As inova es tecnol gicas precisam ser absorvidas no mbito processual O processo eletr nico 01 assim deno minado porque seu procedimento utiliza meios f sicos que s o o objeto de estudo da parte da f sica chamada eletr nica 02 representa o mais contundente passo dado na dire o Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 255 256 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos da concretiza o de princ pios processuais que nas ltimas d cadas representaram pouco mais que formula es ut picas de comandos de otimiza o 03 muitas e constantes vezes ridi cularizados pelos fatos Inclua se entre eles at mesmo aque le inserido no inciso LXXVIII 04 do artigo 5 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil necessidade de absor o contrap em se os cuidados necess rios para que das inova es n o resultem danos s melhorias Nessa perspectiva e seguin do a cartilha do construtivismo principiol gico inaugurado por Ronald Dworkin 05 e absorvido pelo Direito continental cons titucional europeu a partir da d cada de 70 do s culo passado de onde espraiou se para a teoria geral do Direito preciso tra ar os contornos gerais dessa absor o 06 07 A integridade sist mica do Direito deve ser preservada com e apesar das ne cess rias inadi veis e louv veis inova es tecnol
107. seguran a e a es constitu cionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 46 47 48 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos MS 12 441 DF Rel Ministro Luiz Fux Corte Especial julgado em 01 02 2008 DJe 06 03 2008 Malgrado o writ tenha sido manejado por terceiro prejudica do revela se inaplic vel esp cie a S mula 202 STJ segun do a qual a impetra o de seguran a por terceiro contra ato judicial n o se condiciona a interposi o de recurso Isto porque a ratio essendi da S mula 202 STJ pressup e a n o participa o do terceiro na lide vale dizer o desconhe cimento dos atos processuais respectivos exegese que se extrai em regra da leitura dos precedentes que embasaram o verbete sumular REsp 2 224 SC Rel Ministro Jos de Jesus Filho Segunda Turma julgado em 09 12 1992 DJ 08 02 1993 RMS 243 RJ Rel Ministro Gueiros Leite Terceira Turma jul gado em 21 08 1990 DJ 09 10 1990 RMS 1 114 SP Rel Minis tro Athos Carneiro Quarta Turma julgado em 08 10 1991 DJ 04 11 1991 RMS 4 069 5 Rel Ministro Ant nio de P dua Ri beiro Segunda Turma julgado em 26 10 1994 DJ 21 11 1994 RMS 4 822 RJ Rel Ministro Dem crito Reinaldo Primeira Turma julgado em 05 12 1994 DJ 19 12 1994 e RMS 7 087 MA Rel Ministro C sar Asfor Rocha Quarta Turma julgado em 24 03 1997 DJ 09 06 1997 A decis o que anulou a arrem
108. sendo aplicado o art 302 do CPC H nexo causal entre a conduta da reclamada e os danos patrimoniais suportados sendo observada teoria da causalidade adequada Danos patrimoniais que devem ser reembolsados Voto para que o recurso seja conhecido e desprovido Condeno a parte recor rente ao pagamento das despesas processuais e honor rios ad vocat cios que arbitro em 20 sobre o valor da condena o Rio de janeiro 23 de maio de 2010 MARCELLO DE S BAPTISTA Juiz Relator Grifos apostos Recurso inominado 2010 700 026916 1 juiz relator Marcello de S Baptista julgado em 26 05 2010 PROCESSO CIVIL INTERVEN O DO MINIST RIO P BLICO NO SEGUNDO GRAU DE JURISDI O AUS NCIA DE MANIFESTA O NO PRIMEIRO GRAU IRREGULARIDADE SAN VEL ARTS 84 E 246 CPC CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORR NCIA RESPONSABI Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 24 1 242 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos LIDADE CIVIL TRANSPORTE A REO ATRASO EM V O INTER NACIONAL EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE AUS NCIA PROVA DO DANO INDENIZA AO TARIFADA C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICABILIDADE FORMA DE CONVERSAO DA INDENIZA AO DEP SITOS ESPECIAIS DE SAQUE RECURSO PAR CIALMENTE ACOLHIDO I Restando incontroverso o atraso em v o internacional e au sente prova de caso fortuito for a maior ou que foram toma das todas as medidas necess rias para que n o se produzisse o dano cab vel o pedid
109. somente verific vel na fase de execu o donde a impossibilidade de controle da compet ncia do Jui zado na fase de conhecimento afastando se portanto a ale gada preclus o Controle pass vel de ser exercido portanto por meio de mandado de seguran a perante o Tribunal de Justi a na fase de execu o 5 Ainterpreta o sistem tica dos dispositivos da Lei 9 099 95 conduz limita o da compet ncia do Juizado Especial para cominar e executar multas coercitivas art 52 inciso V em valores consent neos com a al ada respectiva Se a obriga o tida pelo autor no momento da op o pela via do Juiza do Especial como de baixa complexidade a demora em seu Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos cumprimento n o deve resultar em execu o a t tulo de mul ta isoladamente considerada de valor superior ao da al ada 6 O valor da multa cominat ria n o faz coisa julgada mate rial podendo ser revisto a qualquer momento caso se revele insuficiente ou excessivo CPC art 461 6 Redu o do va lor executado a t tulo de multa ao limite de quarenta sal rios m nimos Ainda que sob o argumento de revisibilidade do valor da multa coerci tiva a qual n o faz coisa julgada material permitiu se prolongamento das inst ncias de m rito instaurando inseguran a jur dica sobre a condena o incompat vel com o sistema dos Juizad
110. vedado o recebimento destes em papel n o sendo deferido ao r u contrariar a norma e pretender seja interrompida uma audi ncia para digitaliza o de pe as Neste prisma e ao contr rio do Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 203 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos que alegado pelo recorrente n o h que se falar em viola o aos princ pios do contradit rio e da ampla defesa Com efeito os princ pios do con tradit rio e da ampla defesa restaram perfeitamente respeitados eis que o Ju zo monocr tico apenas deu exato cumprimento ao devido processo legal E este por sua vez encontra se presente uma vez que o Tribunal de Justi a possui a autonomia deferida constitucionalmente para dispor so bre a compet ncia e o funcionamento dos respectivos rg os jurisd cio nais E no caso do Cart rio do Il Juizado Especial C vel houve por bem implantar o processamento eletr nico nos termos conferidos pela Lei n 11 149 2006 Dessa feita respeitado o devido processo legal n o h que se falar em viola o ao contradit rio e ampla defesa Ademais dever do advogado e do pr prio r u diligenciar regularmente no processo sendo certo que poderia ter sido juntada aos autos na forma eletr nica a referi da representa o minutos antes da audi ncia havida Em n o o fazendo no momento apropriado resta ferido de morte o ato por incid ncia expressa de preclus o Despiciendo dizer que al
111. 012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO Acidente de tr nsito nibus que para tentar evitar colis o com pe destre invade pista contr ria Tentativa de remover perigo iminente Artigo 188 Il do C digo Civil Ve culo em pista contr ria invadida que para evitar colis o com o nibus desvia e sem colidir com o ve culo sai da pista e colide com rvore Responsabilidade da empresa de nibus Artigos 929 e 930 do C digo Civil Responsabilidade por ato l cito com direito de regresso contra o terceiro causador do perigo e do dano Imobiliza o do ve culo para repa ro Taxista Lucros cessantes Comprova o de renda Declara o de impos to de renda juntada aos autos apenas ap s a senten a Impossibilidade de utiliza o Base de c lculo efetuado pelo limite de isen o de declara o de imposto de renda do ano base do ocorrido Acidente sem v tima Aus ncia de dano moral Reforma parcial Expedi o de of cio SRF No caso dos autos a vers o da r comprovada pelo v deo juntado aos autos atrav s de CD Nele verifica se que o ve culo da empresa r seguia por sua pista de rolamento quando foi surpreendido com um pedestre que a atravessava levando consigo uma bicicleta Para tentar evitar a colis o o motorista do nibus desviou invadindo a pista contr ria por onde trafega va o autor que para n o colidir com o nibus desviou e acabou colidindo com uma rvore o que lhe trouxe preju z
112. 16 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 15 16 2 sem 2012 Sum rio VOTOS RECURSO BENS MOV IS ESQUECIDOS NO BANCO ALEGA O DE IN RCIA DO GERENTE REPARA O POR DANOS MATERIAIS E MORAIS FATO EXCLUSIVO DO CONSUMIDOR FUNCION RIOS DO ESTABELECIMENTO N O DET M PODER DE POL CIA IMPRO CED NCIA TJRJ RECURSO N 0000806 25 2011 8 19 0073 JUIZ AN TONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUN DA TURMA RECURSALILL 101 PLANO DE SA DE AUMENTO EXTRAORDIN RIO PREVIS O CON TRATUAL SENTEN A CONDENAT RIA EM OBRIGA O DE FAZER MA NUTEN O DE PRE O ANTES DO AUMENTO RECURSO DA R PELA REFORMA SUSTENTANDO DESEQUIL BRIO DO CONTRATO CON TRARRAZ ES PELA MANUTEN O DO JULGADO TJRJ RI N 110153 15 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 5 104 TRANSFER NCIA DE PROPRIEDADE DE VE CULO PENHORA ON LINE PEDIDO DE DESCONSIDERA O DA PERSONALIDADE JUR DICA EXECU O PREMATURAMENTE EXTINTA PROVIMENTO DO RECUR SO TJRJ RI 18867 38 2002 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL 106 COOPERATIVA HABITACIONAL ALEGA O DE OFERTA DE IM VEL PARA PAGAMENTO A PRESTA O PROMESSA DE LIBERA O DE CR DITO AP S PAGAMENTO DE SINAL ATEND
113. 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos das de fundamento No Brasil o princ pio fator influente na morosidade existente no processo civil n o apenas por de longar naturalmente a decis o final mas por notadamente ser utilizado a todo tempo como meio meramente protelat rio pelo vencido Frente a frente com o princ pio da razo vel du ra o do processo exsurge embate entre ambos formando um campo de tens o ao seu redor Valendo se da proporcionalidade e levando se em conside ra o o fato de a razo vel dura o do processo ser direito fundamental pertencendo portanto categoria dos prin c pios garantia for oso reconhecer que esse de quilate evidentemente superior ao do duplo grau raz o pela qual sobressai frente ao ltimo Desta forma o legislador infra constitucional mirando celeridade pode limitar e at mesmo impedir a possibilidade de interposi o de recursos sem que com isso haja inconstitucionalidade ilegalidade ou injusti a o que em verdade deveras conveniente quanto figura dos embargos infringentes e precipuamente no que tange s cau sas de maior simplicidade como as de compet ncia do Juiza do Especial C vel N o resta portanto qualquer fundamento a um terceiro grau ju risdicional o qual prolonga a inseguran a jur dica sobre a lide sendo in compat vel com os ideais do sistema dos Juizados Especiais de celeridade efetividade e informalidade simplicidade O
114. 2012 89 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos O enfrentamento deste contencioso de massa condi o de sobre viv ncia para o Judici rio e a gest o de grande volume de processos de fornecedores de servi os e de produtos necessariamente caracterizada por boa dose de ativismo judicial exige dos ju zes uma postura proativa que interfere de maneira regular e significativa na gest o judici ria e no julgamento da demanda de massa especializada em consumo marca ca racter stica do sistema de defesa do consumidor brasileiro que a rea de especializa o dos Juizados Especiais C veis cen rio este em que a Tur ma Recursal exerce papel mais que preponderante e fundamental para definir e orientar uma pol tica judici ria adequada eficiente e organizada voltada para a efetividade da jurisdi o A Turma Recursal dos Juizados pela posi o de destaque de rg o revisor dos julgamentos dos Juizados exerce poder quase absoluto na ma t ria especializada do consumidor porque sua a ltima palavra na aplica o da Lei Federal C digo do Consumidor e s desafiada por Recurso Extraordin rio ao STF ou por raros casos de Reclama o ao STJ o que a torna respons vel pela aplica o e efetiva o do Direito do Consumidor no pa s Portanto o Tribunal como o caso do TJRJ que consegue estrutu rar uma Turma Recursal especializada com ju zes vocacionados recruta 3 Descabimento de recurso especial em sede de Ju
115. 233 TRANSPORTE A REO FATO INEVIT VEL POR M PREVIS VEL RIS CO DAATIVIDADE AUS NCIA DEASSIST NCIA MATERIAL RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO TJRJ AUTOS N 0185115 09 2011 8 19 0001 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 17 10 2011 SEGUNDA TURMA RECURSALIL 239 COMPLEXO COOPERATIVO FALHA NA INFORMA O TEORIA DA APAR NCIA RESPONSABILIDADE SOLID RIA RECURSO PROVIDO TJRJ AUTOS N 0016746 69 2005 8 19 0031 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 17 10 2011 SEGUNDA TURMA RE cosa an 245 INEXIGIBILIDADE DE D VIDA CHEQUE PRESCRITO DANO MORAL CONFIGURADO PROTESTO FUNDADO EM T TULO QUE REPRESENTE CR DITO DESTITU DO DE PRETENS O DE COBRAN A COMPREENDIDO Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 25 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio COMO ABUSO DO DIREITO DE CR DITO TJRJ RECURSO INOMINADO N 0211014 43 2010 8 19 0001 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 22 09 2011 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 249 RECURSO INONIMADO RESPONSABILIDADE PELA VIGIL NCIA DE BENS PESSOAIS LOCAL DE GRANDES DIMENS ES CONFIGURA DAS AS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROVIMENTO TJRJ RECURSO INOMINADO N 0386796 30 2011 8 19 0001 JUIZ TIA GO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 17 05 2011 TERCEIRA TURMA 252 MANDADO DE SEGURAN A PROCESSO ELETR NICO
116. 24 2012 8 19 9000 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 14 09 2012 SEGUNDA TURMA 144 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 19 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio RESONSABILIDADE CIVIL LES O EM TOLDO INSTALADO NO ESTABE LECIMENTO DO R U ALEGA O DE MAL ESTADO DE CONSERVA O E COLOCA O EM ALTURA MUITO BAIXA DESPESAS HOSPITALARES RECORRIDO CONFESSOU ESTAR FALANDO AO CELULAR NO MO MENTO DO EVENTO PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0362481 35 2011 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGAMENTO 04 09 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL 147 PRESTA O SERVI OS M DICOS PAGAMENTO DE TRATAMENTO PROCEDIMENTO CUSTEADO PELO GOVERNO FEDERAL RESPON SABILIDADE OBJETIVA ILICITUDE CARACTERIZADA LES O DE OR DEM MORAL CONFIGURADA PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0007040 44 2012 8 19 0087 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGAMENTO 04 09 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL 149 COOPERATIVA HABITACIONAL AQUISI O IM VEL QUE SERIA LIBERADO AP S O PAGAMENTO DA TAXA DE ASSOCIA O E 1 MEN SALIDADE VALORES N O LIBERADOS PRINC PIO CONTRATUAL DA PACTA SUNT SERVANDA TEM EFEITOS RELATIVOS V CIO DE CONSEN TIMENTO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0032429 95 2012 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGAMENTO 23 08 2012 TERCEIRA TURMA R
117. 283 42 2008 8 19 0001 julgamento de 18 05 2010 Ementa transcrita Para a caracteriza o da rela o de consumo o servi o pode ser prestado pelo fornecedor mediante remunera o obtida de forma indireta REsp 1117633 RO relator o respeit vel Ministro HERMAN BENJAMIN julgado da Segunda Turma em 09 03 2010 DJe de 26 03 2010 A explora o comercial da internet sujeita as rela es de consumo da advindas Lei n 8 078 90 O fato de o servi o prestado pelo provedor de servi o de internet ser gratuito n o desvirtua a rela o de consumo pois o termo mediante remunera o contido no art 3 8 2 do CDC deve ser interpretado de forma ampla de modo a incluir o ganho indireto do fornecedor Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 207 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos mocr tico de Direito artigo 1 inciso Ill da Constitui o Federal Noutro giro a excludente da responsabilidade por fato exclusivo de terceiro igual mente n o floresce porquanto o terceiro integra a comunidade e somen te aqueles que possuem senha de acesso podem trocar correspond ncias Nesse sentido vale destacar o entendimento jurisprudencial REsp 566468 RJ relator Ministro JORGE SCARTEZZINI Quarta Turma em 23 11 2004 DJ de 17 12 2004 p 561 A internet o espa o por excel ncia da liberdade o que n o significa dizer que seja um universo sem lei e infenso responsabi lidade pelos a
118. 30 04 2009 DJe 208 DIVULG 05 11 2009 PUBLIC 06 11 2009 EMENT VOL 02381 01 PP 00001 RTJ VOL 1 18 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos 00213 PP ooo2o portanto dois par metros importantes para a an lise do caso concreto em que se contrap e liberdade e intimidade ou imagem observar se a mat ria jornal stica verdadeira e se guarda rela o com a ess ncia das coisas Alega o autor em sua inicial que a nota jornal stica afirmara n o ser ele um ndio insurge se contra not cia de jornal que afirmava que sua ves timenta tinha interesse meramente comercial que o fez se sentir ofendi do porquanto seja mesmo ndio Patax portanto impende analisar se a mat ria afirma que o autor n o era ndio e que o uso de vestimenta ti picamente ind gena no contexto teria ou n o um car ter meramente comercial ou n o A not cia objeto da lide apenas uma nota de uma fotografia e diz tanta concorr ncia que vale tudo na guerra pelo consumidor Na orla de Copacabana a id ia foi se vestir de ndio para vender artesanato Como se v a mat ria n o afirma que o autor n o era ndio mas que se vestia de ndio com o intuito de ganhar o consumidor o que d m v o que parece na fotografia esclarecida Ora o autor oriundo da Aldeia Velha n cleo Patax mais recente mente consolidado trata se de um antigo assentamento ind gena de
119. 4 38 Refere se Cappelletti nesse sentido substitui o do modelo contencioso de justi a por uma justi a coexis tencial atrav s do predom nio da composi o amig vel dos conflitos Mas a tem tica daquilo a que chamei a terceira onda vai muito al m dessas formas de simplifica o dos procedimentos e dos rg os de justi a Mui to importante a substitui o da justi a contenciosa por aquela que denominei de justi a coexistencial isto baseada em formas conciliat rias CAPPELLETTI Mauro Problemas de reforma do processo nas sociedades contempor neas Revista Forense Rio de Janeiro v 88 n 318 p 119 128 abr jun 1992 p 123 50 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos a simplifica o dos procedimentos e a cria o de alternativas de justi a Aqui o discurso faz se ainda mais articulado e com plexo Simplifica o pode com efeito significar atenua o daquelas formalidades que frequentemente refletem e refor am as garantias de imparcialidade do juiz e de fairness do processo Tomemos por exemplo o fen meno da justi a das pequenas causas com a institui o dos rg os especiais as small claims courts 3 Carlos Alberto A de Oliveira em congruente entendimento preconiza a instaura o de uma justi a especial caracterizada pela informaliza o e sim plifica o do procedimento com especial nfase na
120. 59 que julgou procedente em parte o pedido condenando o Banco B a 1 apresen tar no prazo de at 15 dias a rela o das taxas que foram descontadas da conta da parte autora m s a m s desde 25 7 96 at a data da senten a 2 devolver os valores cobrados indevidamente da conta corrente da autora em decorr ncia da aplica o da Resolu o 2303 96 do BACEN acrescido de corre o monet ria na forma da lei e aplica o de juros de 0 5 ao m s desde o desembolso Citado o r a fl 15 foi realizada a audi ncia de concilia o fl 16 presidida por conciliador tendo se estabelecido entre as partes verdadei ro contradit rio como se denota do teor da ata onde foram juntados docu mentos e a contesta o Ap s a realiza o da concilia o o feito foi remetido conclus o para o ilustre Magistrado que prolatou senten a de proced ncia parcial sem realiza o de audi ncia de instru o e julgamento H erronia processual H nulidade absoluta a ser reconhecida Foi criado rito processual n o previsto no ordenamento legal pelo Direito positivo O rito de conhe cimento da Lei 9 099 95 uno de ordem p blica concentrado onde todos os atos de concilia o instru o e julgamento s o aglutinados obrigatoria mente na Audi ncia de Instru o e Julgamento artigos 27 28 e 29 da Lei 9 099 95 S n o haver a AlJ em caso de revelia de aus ncia do autor acordo ou qualquer outra hip tese legal que esteja previ
121. 6 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos O DO PRINC PIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS INTELIG NCIA DO ART 154 DO CPC PREST GIO AOS PRINC PIOS DA AMPLA DEFESA DO CONTRADIT RIO E DO ACESSO JUSTI A RECURSO A QUE SE D PROVIMENTO DECIS O Trata se de Agravo de Instrumento interposto pelo agravante em ep grafe contra decis o proferida pelo Ju zo de Direito da 6 Vara C vel da Regional de Campo Grande que deixou de receber apela o do ora agravante por entender que o recur so foi interposto intempestivamente Insurge se o agravante contra tal decis o postulando sua reforma para que a apela o seja recebida e remetida ao Ju zo ad quem Argumenta que no d cimo quarto dia do prazo fatal para recorrer o ora agravante equivocadamente protocolizou a apela o devi damente preparado no PROGER da Comarca da Capital e que n o foi oportunizado ao recorrente recolher custas destina das digitaliza o da peti o do apelo Examinados decide se O recurso tempestivo estando presentes os demais requi sitos de admissibilidade Os argumentos aduzidos pelo recor rente merecem acolhida sob pena de viola o ao princ pio da ampla defesa do contradit rio e do acesso Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro 13 C MARA C VEL 2 4 0044138 67 2011 8 19 0000 Justi a especialmente porque a sistem tica de ado o do processo eletr nico no mbito desta Corte ainda
122. 6 112 RJ Rel Ministro JO O OT VIO DE NORONHA QUARTA TURMA julgado em 08 04 2008 DJe 28 04 2008 todavia na forma do art 52 IV da Lei 9 099 95 ou seja autorizando se a penhora de bens dos s cios on line ou por mandado e suas intima es para oferecimento de embargos desta feita pelos s cios sem preju zo do credor eis que repu tam se solidariamente respons veis em casos que tais pessoas jur dica e as pessoas dos s cios pela pr pria dic o do 5 do art 28 do CDC uma vez que a regra visa ao pleno ressarcimento dos preju zos causados aos consumidores ANTE O EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE CONHECER DO RECURSO E PARA DAR LHE PROVIMENTO PARA DESCONSIDERAR A PERSONALIDADE JUR DICA DA EXECUTADA DETERMINAR O PROSSEGUIMENTO DA EXECU O COM A PENHORA A INTIMA O DOS S CIOS DA PESSOA JUR DICA Custas ex lege Sem honor rios Rio 30 de outubro de 2012 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR 1 10 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos COOPERATIVA HABITACIONAL ALEGA O DE OFERTA DE IM VEL PARA PAGAMENTO A PRESTA O PROMESSA DE LIBERA O DE CR DITO AP S PAGAMENTO DE SINAL ATENDIMENTO DA OFERTA E RECUSA DE CR DITO NECESSIDADE DE SORTEIO ENTRE COOPERATI VADOS DA MESMA CATEGORIA PEDIDO DE RESCIS O E DEVOLU O DAS QUANTIAS PAGAS SENTEN A DE PROCED NCIA RECURSO DA R QUE MERECE PROVIMENTO PARCIAL TJRJ RI 5049 92 JUIZ AN
123. 7E40658299248708ABD93B127495C9oPTBRIE htm O autor em especial por ter sa do de sua aldeia e vindo para o Rio de Janeiro qui na busca de melhor mercado para seu of cio pelo exerc cio do direito de a o pela leitura de jornais e enfim por estar praticando atos de com rcio para sua manten a demonstra que est familiarizado com a cultura local tendo ou devendo ter conhecimento e discernimen to acerca dos h bitos locais notadamente as vestes t picas da cidade em suas regi es e ocasi es Desta arte assim como todo ser humano capaz era apto a discernir qual a vestimenta mais apropriada para estar em local p blico sem se destacar pois intuitivo que aquele que se veste de forma diferente dos demais pretenda se destacar com o fim de expor alguma id ia ou se manifestar de alguma forma tal como faziam os hippie com sua contracultura As roupas expressam distin es tnicas religiosas regi es do pr prio pa s etc se inseridas num contexto festivo tal como o carnaval fes tas juninas podem ser consideradas fantasias n o destacam seu usu rio se inserido em um contexto ou espa o mas fora deste sim as mulheres mul umanas vestidas de burca em qualquer lugar do mundo que n o seja o Afeganist o ou o Paquist o chamam a aten o de outros transeuntes assim como um ndio de cocar chama a aten o na cidade Nesta toada cr vel que o autor sabia que trajando roupas t picas de seu povo aquelas que u
124. 8 jul 1991 p 45 19 CRUZ Jos Raimundo Gomes da Mandado de seguran a contra ato judicial Revista dos Tribunais S o Paulo v 77 n 630 p 61 67 abr 1988 p 65 20 WATANABE Kazuo Mandado de seguran a contra atos judiciais Revista dos Tribunais S o Paulo v 66 n 498 p 19 25 abr 1977 p 25 21 VASCONCELOS Ant nio Vital Ramos de Mandado de seguran a contra ato judicial Revista Forense Rio de Janeiro v 89 n 324 p 287 290 out dez 1993 p 288 42 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Nesse sentido Ali Mazloum em linha restritiva acentua a ilegalida de ou abuso de poder necess rios para a concess o da seguran a repu tando incab vel o writ para discutir a justi a da decis o ou seja como nova inst ncia de m rito destinando se este corre o de atos da autori dade jurisdicional em exerc cio irregular da fun o Por m n o basta o requisito da les o ou prov vel les o ao direito da parte para que o ato judici rio possa receber a pre cisa estocada do mandado de seguran a preciso que o ato contenha a eiva da ilegalidade ou do abuso de poder v cios que se constituem em exce es no desempenho da fun o jurisdicional Assim o acerto ou n o da decis o sua justi a ou injusti a n o se confundem com ilegalidade e n o pode ser questionada por mandado de seguran a porqua
125. 8 p 341 Acidente de tr nsito Colis o entre ve culos de passeio N o caracterizada omiss o no decisum Inexist ncia de prova de recebimento da indeniza o do DPVAT Preclus o do pedido para expedi o de of cio Incid ncia do art 278 do CPC Res ponsabilidade civil subjetiva Perigo causado por terceiro Estado de necessidade que n o afasta o dever de reparar os danos causados Artigos 929 e 930 do CC 02 Obriga o de indenizar Medicamentos Exclus o da condena o de produtos e rem dios que n o tenham rela o com as seque las decorrentes do acidente Danos no ve culo Evidente o exagero do valor estabelecido na senten a Repara o que deve corresponder ao valor de mercado poca do acidente Dano moral in re ipsa Indeniza es reduzidas de quinze para dez mil para a autora e de vinte e cinco para quinze mil reais para o autor Danos est ticos reduzidos de dez para cinco mil reais Precedentes desta D cima C mara C vel Lide secund ria Danos corp reos que n o se confundem com danos est ticos Cl usula aut noma que exclui expressamente o dever de reparar a deformidade Preliminar rejeitada Recursos Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 125 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos parcialmente providos pelo relator Grifos apostos Apela o 0000532 98 2007 8 19 0203 rel desembargador Bernar do Moreira Garcez Neto julgado pela D cima C mara C vel em 18 01
126. 81 2 sem 2012 28 1
127. 892 PR Rel Ministro RAUL ARA JO 2 Se o j 27 04 2011 DJe 11 05 2011 Diante do exposto conhe o do recurso e dou parcial provimento ao mesmo para reformar a senten a monocr tica de fls 112 116 e julgar a procedente o pedido de ressarcimento de danos materiais para que a r devolva autora o valor de R 5 070 00 cinco mil e setenta reais acrescidos de corre o monet ria a partir do desembolso e juros legais a contar da cita o b procedente em parte o pedido de indeniza o por danos morais 270 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos para condenar a r a pagar parte autora a quantia de R 4 ooo oo qua tro mil reais corrigida monetariamente a partir da publica o do ac r d o e acrescida dos juros legais a partir da cita o Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 06 de mar o de 2012 CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JU ZA RELATORA Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 27 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A PLANO DE SA DE INDEFERIMENTO DE PLANILHA FIXA O DE MULTA SOMENTE SE TORNA EXEQU VEL DEPOIS DA INTIMA O PESSOAL DO DEVEDOR INEXIST NCIA DE PROVA IMPROCED NCIA TJRJ MANDADO DE SEGURAN A 144 24 2012 8 19 9000 JUIZ RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA JULGA MENTO 17 02 2011 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL X em 12 08 2010 como se
128. 9 97 2 sem 2012 5 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos especial compreende se s preencher sua finalidade se nela sobrepujar o esp rito laico internalizado na nova fun o e novo papel esperado do juiz e de conformidade com os prin c pios especiais que lhe tra am a conforma o Desse intuito foi imbu da a cria o dos Juizados Especiais lastreados nos ideais de informalidade celeridade e prioriza o da efetividade do processo Disciplinados atualmente os Juizados Especiais C veis pela Lei 9 099 95 h previs o expressa em seu artigo 2 dos valores da economia processual informalidade simplicidade e celeridade enquanto princ pios informativos Os Juizados Especiais sugerem um modelo que atendam s de mandas de menor complexidade para as quais seja suficiente uma vers o simplificada do processo comum a fim de se solu cionar o lit gio tendo por finalidade oferecer solu o de forma r pida descomplicada e a baixos custos principalmente para os casos que envolvam pequeno valor econ mico Em linhas breves entende se por informalidade simplicidade a sim plifica o do procedimento ou seja a redu o das exig ncias formais coibindo a excessiva ritualiza o de modo a reduzir custos e tempo dis pendido no iter processual destarte vetor de garantia da celeridade e economia processuais uma vez que o rito escalonado para fluir com rapi dez com reduzido n mero de atos e incidente
129. A DE MELLO JULGAMENTO 31 05 2012 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Noticia a Micro Empresa autora na exordial que v m sofrendo com diversas interrup es de energia el trica em seu estabelecimento comercial o que acarreta diversos problemas inclusive na elabora o de seu susten to fornada de p es Sustenta ainda que a falta de energia teve seu pice no dia 12 02 2009 onde a r permaneceu sem energia de 05 30 da manh at as 20 horas tendo havido mais de 20 reclama es efetivadas junto ao call Center da r Que em raz o da falta de energia a parte autora perdeu v rias mercadorias fls 05 e 23 43 que revela o valor aproximado de R 8 100 00 Pleito de indeniza o por danos materiais que foram arbitrados em R 8 100 00 e indeniza o por danos morais Aus ncia de realiza o de AUDI NCIA DE CONCIALIA O INSTRU O E JULGAMENTO Colhida a con testa o da parte r que foi entregue ao Conciliador sem a devida realiza o de AIJ por Juiz Togado ou Juiz Leigo com preliminar de incompet ncia do ju zo por necessidade de per cia litiscons rcio necess rio com a ANEEL e no m rito aduz que a parte autora fez alega es gen ricas sem provas caso fortuito e portanto aus ncia de responsabilidade e que n o praticou qualquer ato il cito pass vel de condena o a t tulo de danos morais Sen ten a de fls 133 134 de lavra do I Magistrado Carlos Manuel do Souto de proced ncia parcial onde a
130. A DE PER ODOS DE F RIAS N O GOZADOS PROVIMENTO DO RECURSO ANULA O DA SENTEN A TJRJ RECURSO N 0001510 26 2012 8 19 0001 JU ZA DANIELLA ALVAREZ PRADO JULGAMENTO 01 07 2012 SEGUNDA TURMA 170 MANDADO DE SEGURAN A DECIS O QUE INDEFERIU EXECU O DE MULTA DI RIA INTIMA O EM AUDI NCIA DUAS INTIMA ES ATENTA CONTRA OS PRINC PIOS NORTEADORES DOS JUIZA DOS ESPECIAIS PROVIMENTO TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001928 64 2011 8 19 9000 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 28 06 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 175 ENCERRAMENTO DE CONTA D BITOS EM ABERTO SEGURO DE VIDA N O CONTRATADO SENTEN A PARCIALMENTE PROCEDENTE CONTA INATIVA PRINC PIOS DA INFORMA O E BOA F OBJETI VA DANO MORALIN RE IPSA PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO TJRJ RECURSO N 1042666 08 2011 8 19 0002 JUIZ ANTONIO AURE LIO ABI RAMIA DUARTE JULGAMENTO 27 06 2012 PRIMEIRA TUR MA RECURSALL n nnnnsssnssssssssa 178 ABERTURA DE CONTA SALDO DEVEDOR DISSOCIADO DE CONTRA PRESTA O DE SERVI O RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FOR NECEDOR DANO MORAL CONFIGURADO PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO TJRJ RECURSO N 0023429 97 2010 8 19 0209 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO 12 06 2012 QUARTA TURMA
131. A JULGAR IMPROCEDEN TE O PEDIDO Sem custas e honor rios Rio de Janeiro 15 de fevereiro de 2012 SIMONE DE ARAUJO ROLIM JUIZ DE DIREITO Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 2 17 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos VE CULO AUTOMOTOR DEFEITOS M LTIPLOS PRODU AO DE PRO VA PERICIAL INCOMPET NCIA EXTIN AO DO PROCESSO TJRJ RECURSO N 0016264 33 2009 8 19 0209 JUIZ ALEXANDRE CHINI JUL GAMENTO 14 02 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO RELA O DE CONSUMO VEICULO AUTOMOTOR DEFEITOS MULTI PLOS NECESSIDADE FREQUENTE DE REPAROS ORIGEM DOS V CIOS QUE DEMANDA A PRODU O DE PROVA PERICIAL CAUSA COMPLEXA EXTIN O DO PROCESSO SEM AN LISE DO M RITO Cuida se de a o de obri ga o de fazer cumulada com indeniza o por danos morais e materiais proposta por X em face de A e S Em s ntese narra o autor recorrido que em 29 04 2008 adquiriu da segunda r o ve culo marca Nissan mode lo Frontier SEL 4X4 autom tico pelo pre o de R 112 000 00 cento e doze mil reais fabricado pela primeira r e que o produto apresentou v cio em 05 01 2009 Aduz ainda que a partir de ent o o ve culo passou a apresen tar diversos problemas embora tenha efetuado todas as revis es peri di cas na rede autorizada que o autom vel diversas vezes e sem qualquer motivo aparente apresentou perda de for a ocasi es em que s andava com baixo giro do motor
132. ADA AO SEGURADO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR APLICA O AO CASO DO ART 47 DO CDC DANO MORAL IN RE IPSA Necessidade de realiza o de cirurgia bari trica pelo autor em decorr ncia de obesidade m rbida Laudo m dico em tal sentido Esco lha de m dico credenciado Negativa da seguradora em au torizar o procedimento sob alega o de o profissional esco lhido n o ser credenciado para realizar cirurgia apenas para consultas Aus ncia de informa o ao segurado em tal senti do Inexist ncia nos autos do guia do usu rio com a rela o dos m dicos credenciados e suas especialidades Incid ncia do C digo de Defesa do Consumidor Tratando se de rela o de consumo devem ser prestigiados os princ pios e as nor mas protetivas do consumidor dentre as quais se destacam o dever de informa o e a boa f objetiva Dano moral in re ipsa Senten a de proced ncia Quantum indenizat rio que merece redu o em aten o aos princ pios da razoabilida de e proporcionalidade bem como a veda o ao enrique cimento sem causa Precedentes PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO 0322794 85 2010 8 19 0001 APELA O 1 Ementa DES LEILA MARIANO Julgamento 17 02 2012 SE GUNDA C MARA C VEL AGRAVO INTERNO PREVISTO NO ART 557 1 DO CPC Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 269 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos TIRADO EM FACE DE DECISAO QUE NEGOU SEGUIMENTO APELA O C VEL OBRI
133. ADO JUIZADO ESPECIAL C VEL DE S O GON ALO RELAT RIO O mandado de seguran a foi impetrado contra a decis o que indeferiu o seguimento do re curso inominado em raz o do reconhecimento de aceita o presumida da senten a pelo fato de ter sido protocolizada pe ti o indicando o cumprimento da obriga o com refer ncia inclusi ve a extin o de execu o aduzindo a impetrante que ratificou o interesse no recurso inominado ap s a peti o su pracitada destacando que a raz o da mesma era esclarecer a satisfa o da obriga o pelo fato de que o recurso tinha sido recebido apenas no efeito devolutivo Foi indeferida a liminar por inexist ncia de perigo na demora Informa es do Ju zo impetrado s fls 92 93 Parecer do Minist rio P blico s fls 96 98 opinando pela denega o da seguran a VOTO Na fal ta de previs o de recurso pr prio para os atos processuais de cis rios destoantes de senten a no microssistema dos Juiza Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos dos Especiais vi vel a utiliza o do mandado de seguran a como instrumento h bil a impedir a ocorr ncia de qualquer les o j que afronta ao crit rio de justi a que as ofensas bem jur dico permane am sem rem dio processual O orde namento jur dico processual p trio estabelece a possibilidade de o juiz reconhecer a falta de interesse em recorrer median te a an lise
134. AIS C VEIS Artigos C MARA Alexandre Freitas Juizados especiais c veis estaduais e federais uma abordagem cr tica 3 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2007 CAPPELLETTI Mauro O acesso dos consumidores justi a Revista Foren se Rio de Janeiro v 86 n 310 p 53 63 abr jun 1990 CAPPELLETTI Mauro Problemas de reforma do processo nas sociedades contempor neas Revista Forense Rio de Janeiro v 88 n 318 p 119 128 abr jun 1992 CAPPELLETTI Mauro GARTH Bryant Acesso justi a Porto Alegre Fa bris 1988 CARDOSO Oscar Valente O Mandado de Seguran a nos Juizados Espe ciais Federais C veis e a interpreta o do art 3 paragrafo 1 I da Lei n 10 259 2001 Revista Dial tica de Direito Processual S o Paulo n 71 p 80 91 fev 2009 CHIMENTI Ricardo Cunha SANTOS Marisa Ferreira dos Juizados espe ciais c veis e criminais federais e estaduais 8 ed refor S o Paulo Saraiva 2010 COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais suced neo recursal e recursos cab veis Revista de Processo S o Paulo v 36 n 199 p 101 122 set 2011 COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais uma exce o jurisprudencial Revista de Processo S o Paulo v 37 n 203 p 235 264 jan 2012 CRUZ Jos Raimundo Gomes da Mandado de seguran a contra ato judi cial Revista dos Tribunais S o Paulo v 77 n 630 p 61 67 abr 1988 CRUZ Luana Ped
135. APLICA O DO ART 12 INCISO V C DA LEI 9 656 98 DEVER DE INDENIZAR DANO 260 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MORAL CARACTERIZADO O atendimento de emerg ncia n o est condicionado a prazo de car ncia e nem a qualquer limi ta o temporal quanto sua dura o Falha na presta o do servi o Comprovada a emerg ncia da interna o em centro de tratamento intensivo o prazo de car ncia de apenas 24 horas consoante disposto na Lei 9 656 98 Majora o do va lor da indeniza o para atender a dupla finalidade do institu to puni o e compensa o Conhecimento e desprovimento do primeiro do recurso e parcial provimento do segundo 0006333 83 2007 8 19 0206 2008 001 40250 APELA O 1 Ementa Des Rog rio de Oliveira Souza Julgamento 05 02 2009 D cima Oitava C mara C vel Outrossim o dano moral restou configurado em raz o dos sentimen tos de ang stia frustra o leg tima expectativa e indigna o vivenciados pelos consumidores sendo que a quantia arbitrada na senten a guerreada n o atendeu aos princ pios da razoabilidade e proporcionalidade quando da fixa o do quantum devido mostrando se modesta tendo em vista os transtornos narrados merecendo acolhida o pedido recursal da parte au tora em rela o perseguida majora o Diante do exposto conhe o do recurso e dou parcial provimento ao recurso
136. CENTES DO PROCESSO E HONOR RIOS DE 20 SOBRE O VALOR TOTAL DA CONDENA O Rio de Janeiro 25 de setembro de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 143 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A IRREGULARIDADE DE REPRESENTA O DO ADVOGADO SUBSCRITOR DE RECURSO INOMINADO ENTENDI MENTO RESTRITO AOS RECURSOS INTERPOSTOS NA INST NCIA ES PECIAL E N O NAS INST NCIAS ORDIN RIAS PRAZO PARA REGU LARIZA O DA REPRESENTA O RECURSAL CONCEDIDA A ORDEM TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0000648 24 2012 8 19 9000 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 14 09 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL RELAT RIO O mandado de seguran a foi impetrado por X contra decis o pro ferida Ju zo do JUIZADO ESPECIAL C VEL DA REGI O OCE NICA DA COMARCA DE NITER I RJ o qual proferiu decis o deixando de rece ber recurso inominado por irregularidade de representa o do advoga do subscritor do referido recurso Juntou fls 14 88 e 96 103 estando a decis o hostilizada em fls 72 73 Em fls 105 foi indeferida a medida liminar determinando se o prosseguimento do feito Informa es da autoridade apontada como coatora em fls 108 110 relatando o ocorrido no feito e sustentando a decis o proferida Parecer do Minist rio P blico em fls 111 112 pela denega o da seguran a VOTO Com efeito n o s
137. CURSO 0015802 24 2011 8 19 0042 JUIZ FL VIO Cl TRO VIEIRA DE MELLO JULGAMENTO 01 10 2012 CONSELHO RECUR SAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS C VEIS CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS C VEIS VOTO Tarifas banc rias indevidas TAC Demanda de repeti o de ind bito em dobro com danos morais Cobran a indevida Contesta o padr o da r arg indo que a cobran a das tarifas legal e o contrato com a previs o foi devidamente assinado pela parte autora Projeto de Senten a homologado pelo juiz Alexandre Corr a Leite s fls 48 que condenou a r a restituir o valor de R 1 300 00 j em dobro e a pagar o valor de R 1 500 00 a t tulo de danos morais Recurso da r aduzindo as mesmas mat rias empolgadas na contes ta o Em reuni o havida na COJES em 18 09 2012 com os magistrados com ponentes das Turmas Recursais ficou decidido por 11 votos a 5 vencido este Magistrado em uniformiza o de jurisprud ncia das cinco Turmas Recursais que a contar de 01 10 2012 n o incidiria mais indeniza o por danos morais nem repeti o do ind bito referente as ilegais cobran as de tarifas Registro que em que pese acompanhar o resultado da uniformiza o da jurisprud n cia ressalvo meu entendimento pessoal acerca da mat ria mormente diante da evidente ilegalidade na cobran a de tarifas em cotejo com a jurisprud n cia espec fica do E TJ RJ sen o vejamos Rec 0113263 22 2011 8 19 0001 APELA O DES ANTONIO SA
138. Conduta do R u Recorrido que inclusive foi ob jeto de reportagens e investiga o pelo MP conforme se verifica pelos documentos de f 27 31 Cl usulas do contrato juntado s f 19 verso que somente indicam as condi es para a participa o nas apura es para a Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 15 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos sele o dos contemplados Por m em nenhum documento juntado pelo R u Recorrido h demonstra o clara de que se trata de um cons rcio tampouco das regras para a libera o do financiamento E essa circuns t ncia para o hipossuficiente como o caso da Autora Recorrente torna dif cil a compreens o do neg cio que est sendo celebrado Acrescente se que a publicidade veiculada pela Recorrida d a entender que se trata de aquisi o f 32 Em momento algum h destaque para o fato de se tratar de poupan a popular para aquisi o de im vel mas sim de financiamento imobili rio Nesse caso tanto a publicidade levada a efeito pelo R u Re corrido como os documentos que foram assinados pela Autora Recorren te n o permitiram que se constatasse de modo claro que n o se tratava de um financiamento Note se que nem mesmo na grava o juntada pelo R u Recorrido h esclarecimento sobre a forma de libera o dos valores Resta portanto caracterizado o v cio de consentimento que na rela o de consumo acarreta a devolu o integral do va
139. DA CAPITAL RJ O impetrante se insurge contra a decis o cuja c pia se encontra s fls 19 que indeferiu execu o de multa di ria porque n o houve intima o pessoal do devedor para cumprir a obriga o de fazer As informa es n o foram prestadas s fls 25 26 O Minist rio P blico opinou pela denega o da seguran a na ma nifesta o de fls 27 28 No m rito assiste raz o ao impetrante A devedora da obriga o foi intimada na AlJ da data designada para a leitura da senten a N o h motivo para duas intima es uma intima o da senten a na qual j consta a defini o de qual a obriga o de fazer e do res pectivo prazo para o seu cumprimento e outra intima o espec fica para cumprimento da obriga o de fazer Realizar duas intima es atentaria contra os princ pios norteado res dos Juizados Especiais C veis art 2 da Lei 9 099 95 Ademais de acordo com a atual jurisprud ncia do Superior Tribu nal de Justi a a intima o pessoal do devedor para cumprir a obriga Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 175 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos o de fazer desnecess ria a exemplo do que ocorre com as obriga es de pagar quantia certa conforme ementa adiante colacionada PROCESSO CIVIL CONDENA O A OBRIGA O DE FAZER DIES A QUO ENUNCIADO 410 DA S MULA STJ APARENTE CONFLITO COM O PRECEDEDENTE
140. DADE DANO MORAL CARACTERIZADO TJRJ RECURSO N 0006574 58 2011 8 19 0031 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 07 03 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSALL 264 REPETI O DE D BITO C C INDENIZA O POR DANOS MORAIS NE CESSIDADE DA REALIZA O DA CIRURGIA INDICADA PELO M DICO NEGATIVA DE AUTORIZA O DA CIRURGIA DEVER DE INFORMAR DANO MORAL CONFIGURADO PARCIAL PROVIMENTO DO RECUR SO TJRJ RECURSO N RECURSO N 0104409 39 2011 8 19 0001 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO 06 03 2011 QUARTA TURMA 267 MANDADO DE SEGURAN A PLANO SA DE INDEFERIMENTO DE PLANILHA FIXA O DE MULTA SOMENTE SE TORNA EXEQU VEL DEPOIS DA INTIMA O PESSOAL DO DEVEDOR INEXIST NCIA DE PROVA IMPROCED NCIA TJRJ MANDADO DE SEGURAN A 1144 24 2012 8 19 9000 JUIZ RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA JULGA MENTO 17 02 2011 QUARTA TURMA RECURSAL 272 RECURSO HONOR RIOS ADVOCAT CIOS CONTRATO VERBAL DE HONOR RIOS REFORMATIO IN PEJUS IMPROCED NCIA TJRJ RE CURSO N 0086657 54 2011 8 19 0001 JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGA MENTO 17 01 2011 TERCEIRA TURMA RECURSAL 275 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 27 TURMAS RECURSAIS C VEIS ARTIGOS TURMAS RECURSAIS C VEIS Artig
141. DE LAN AMENTO DE DUAS SENTEN AS NOS AUTOS DO PROCESSO ORDEM DENEGADA TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001663 62 2011 8 19 9000 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 13 02 2012 SEGUNDA TURMA 210 RECURSO INOMINADO PROMESSA DE VENDA DESCUMPRIMENTO DO CONTRATO CL USULA PENAL COM CAR TER GEN RICO CON DUTA DAS PARTES CONTRATANTES DEVE SER FUNDADA NA BOA F OBJETIVA PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO INOMINA DO 0445687 78 2010 8 19 0001 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JUL GAMENTO 29 02 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL 213 COMISS O DE CORRETAGEM INCAB VEL INVERS O DO NUS DA PROVA INEXIST NCIA DE ABUSIVIDADE LEGALIDADE DA COBRAN A PERFEITAMENTE LICITA A CONVEN O QUE ATRIBUA AO COM PRADOR O PAGAMENTO DA REMUNERA O DO CORRETOR RE CURSO IMPROCEDENTE TJRJ RECURSO N 3020557 462039819 0209 JU ZA SIMONE DE ARAUJO ROLIM JULGAMENTO 15 02 2012 PRI 216 VE CULO AUTOMOTOR DEFEITOS M LTIPLOS PRODU O DE PRO VA PERICIAL INCOMPET NCIA EXTIN O DO PROCESSO TJRJ RECURSO N 0016264 33 2009 8 19 0209 JUIZ ALEXANDRE CHINI JUL GAMENTO 14 02 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL 218 CONTRATO DE SEGURO DE VIDA CL USULA PREVENDO INDENIZA O POR MORTE DECORRENTE DE INFARTO DO MIOCAR
142. DIO FALECI MENTO RECUSA DE PAGAMENTO DA INDENIZA O POR AUS NCIA DE DIAGNOSTICO DE INFARTO REFORMA DA SENTEN A FALECIMEN TO EM DECORR NCIA DE CHOQUE CARDIOG NICO NEXO CAUSAL COMPROVADO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECUR 24 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio SO N 1013575 67 2011 8 19 0002 JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGAMEN 02 02 2012 TERCEIRA TURMA RECURSALL 224 EXCE O DE SUSPEI O DE JUIZ LEIGO REJEI O LIMINAR INEXIS T NCIA DE COMPROVA O DO FAVORECIMENTO PESSOAL TJRJ RECURSO N 0064494 80 2011 8 19 0001 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 21 1 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSAL 227 SERVI O DE GUA E ESGOTO COBRAN A POR ECONOMIAS EMBORA AS CASAS TIVESSEM O CONSUMO MEDIDO POR UM NICO HIDR METRO FRACIONAMENTO DOS PEDIDOS COMO ARTIF CIO PARA BURLAR A COMPETENCIA EM RAZ O DO VALOR EXTIN O DO PRO CESSO TJRJ RECURSO N 2012 8 19 0011 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 19 10 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSAL 229 PLANO DE SA DE DESCUMPRIMENTO DE OBRIGA O DE FAZER FIXADA EM SENTEN A MULTA DI RIA MULTA FIXADA S PODE INCIDIR A PARTIR DA INTIMA O DA R PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ AUTOS N 0069787 90 2006 8 19 0038 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 17 10 2011 SEGUNDA TURMA sinensis is na
143. Direito Administrati vo e nos Estados Unidos por for a da interpreta o evolutiva do devido processo legal Tr s crit rios indicam o conte do do princ pio da propor cionalidade equiparado por parte da doutrina ao princ pio da razoabilida de a adequa o b necessidade ou exigibilidade e c proporcionalidade em sentido estrito Conforme destaca LU S ROBERTO BARROSO A doutrina tanto lusitana quanto brasileira que se abebera no conhecimento jur dico produzido na Alemanha reproduz e endossa essa tr plice caracteriza o do princ pio da proporcio nalidade como mais comumente referido pelos autores ale m es Assim que dele se extraem os requisitos da a adequa o que exige que as medidas adotadas pelo Poder P blico se mostrem aptas a atingir os objetivos pretendidos b da neces sidade ou exigibilidade que imp e a verifica o da inexist ncia de meio menos gravoso para o atingimento dos fins visados e c proporcionalidade em sentido estrito que apondera o en tre o nus imposto e o benef cio trazido para constatar se justific vel a interfer ncia na esfera dos direitos do cidad o Sobre a proporcionalidade em sentido estrito destaca HUMBERTO VILA que deve ser formulada a seguinte pergunta 82 o grau de import ncia da promo o do fim justifica o grau de restri o causada aos direitos fundamentais Ou de outro modo as vantagenscausadas pela promo o do fim s o p
144. E M RITO Condenando o recorrente nas custas e honor rios advocat cios de 10 do valor da causa observado o disposto no art 12 da Lei n 1 060 50 0231692 45 2011 8 19 0001 CON SELHO RECURSAL FAZEND RIA Juiz a FABIO RIBEIRO POR TO Julgamento 16 12 2011 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 173 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Diante de tudo o que foi exposto imp e se a anula o da senten a raz o pela qual VOTO NO SENTIDO DE CONHECER E DO RECURSO E DAR PROVIMENTO para ANULAR A SENTEN A e determinar ao ju zo a quo que proceda a intima o do autor para informar se renuncia o que extrapola o teto de 60 sal rios m nimos estabelecido para compet ncia dos Juizados Especiais Fazend rios Sem custas e honor rios Rio de Janeiro 1 julho de 2012 DANIELLA ALVAREZ PRADO JU ZA RELATORA 174 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A DECIS O QUE INDEFERIU EXECU O DE MULTA DI RIA INTIMA O EM AUDI NCIA DUAS INTIMA ES ATENTA CONTRA OS PRINC PIOS NORTEADORES DOS JUIZA DOS ESPECIAIS PROVIMENTO TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001928 64 2011 8 19 9000 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 28 06 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL VOTO Trata se de mandado de seguran a impetrado por V em face do Il JUIZADO ESPECIAL C VEL DA COMARCA
145. ECIMA QUARTA CAMARA CIVEL APELA ES C VEIS TRANSPORTE A REO VIAGEM INTERNACIONAL EXTRAVIO DE BAGAGEM DANOS MORAIS OCORR NCIA QUANTUM DEBEATUR DANOS MATERIAIS PARCIALMENTE COMPROVADOS 1 A rela o entabulada entre as partes tem natureza consumerista uma vez que a autora destinat ria final dos servi os prestados pela r enquadrando se portanto na defini o de consumidor prevista no artigo 2 do C digo de Prote o e Defesa do Consumidor A demandada a fornecedora conforme o disposto no artigo 3 do mesmo diploma legal Prece dentes do STJ 2 Responsabilidade objetiva da prestadora de servi o a quem cabe demonstrar a exist ncia de causa excludente de sua responsabilidade nus do qual n o se desincumbiu 3 Ademais pela Teoria do Risco aquele que se disp e a fornecer bens e servi os tem o dever de responder pelos fatos e v cios resultantes do empreendimento independentemente de sua culpa pois a responsabilidade decorre do simples fato de al 94 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos novamente n o se justifica a migra o porque este valor poderia ser fixa do no Juizado que ainda resolve a lide de forma especializada em Direito do Consumidor e em tempo inferior e com custo reduzido E como o Judici rio pode valorizar e credenciar o microssistema dos Jui zados como o segmento eleito e especializado nas demandas de consumo O planejament
146. ECURSAL 151 POSSE MANSA E PAC FICA D VIDAS REFERENTES AO IPTU NE CESSIDADE DE PROVA T CNICA AFASTAMENTO DA COMPET NCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS EXTIN O TJRJ RECURSO N 0024286 32 2008 8 19 0204 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUL GAMENTO 14 08 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL 154 EMBARGOS DE DECLARA O COM EFEITOS INFRINGENTES EFEI TOS MODIFICATIVOS TEORIA DA CAUSA MADURA EVIDENTE CIO DE QUALIDADE DOS PRODUTOS E DO SERVI O DANO MORAL CARACTERIZADDO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO TJRJ EMBARGOS DE DECLARA O NO RECURSO INOMINADO N 0184241 24 2011 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGA MENTO 26 07 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL 156 20 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio RELA O DE CONSUMO PREVIS O DE MULTA CONTRATUAL LEG EXPECTATIVA DE ENTREGA DE IM VEL FALHA NA PRESTA O DO SERVI O DANO MORAL CONFIGURADO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0328054 12 2011 8 19 0001 JU ZA SIMONE DE ARAUJO ROLIM JULGAMENTO 25 07 2012 PRIMEIRA TURMA REC RSAL uu uuu anash 159 ASSALTO EM NIBUS FATO DE TERCEIRO EXCLUS O DE RESPONSA BILIDADE PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0026099 88 2010 8 19 0054 JU ZA SIMONE DE ARAUJO ROLIM JULGAMENTO 25 07 2012 PRIMEIRA TURMA
147. EI 9 099 95 AP S O TR NSITO EM JULGADO D SE BAIXA E ARQUIVE SE Rio de Janeiro 14 de agosto de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 155 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos EMBARGOS DE DECLARA O COM EFEITOS INFRINGENTES EFEI TOS MODIFICATIVOS TEORIA DA CAUSA MADURA EVIDENTE V CIO DE QUALIDADE DOS PRODUTOS E DO SERVI O DANO MORAL CARACTERIZADDO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO TJRJ EMBARGOS DE DECLARA O NO RECURSO INOMINADO N 0184241 24 2011 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUL GAMENTO 26 07 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO Trata se de embargos de declara o com pedido de efeito infringen te em recurso inominado interposto pelo autor contra a senten a de fls 108 110 que extinguiu o processo sem exame do m rito com fundamento no art 51 ll da Lei 9 099 95 Inicialmente consigno que excepcionalmen te a jurisprud ncia vem reconhecendo a possibilidade de se dar efeitos modificativos aos embargos de declara o quando se constata equ voco na decis o proferida Neste sentido o entendimento do C Superior Tribu nal de Justi a in verbis RECURSO ESPECIAL PROCESSUAL CIVIL A O DE INDENI ZA O DANOS MORAIS E MATERIAIS EMBARGOS DE DECLA RA O EXIST NCIA DE OMISS O ERRO DE FATO EFEITOS INFRINGENTES DOS EMBARGOS POSSIBILIDADE NA ES
148. EIS Artigos A passagem para a segunda fase opera se com a primeira previs o legal acerca da controv rsia art 5 inc da Lei 1 533 51 corroborada pela S mula n 267 do Supremo Tribunal Federal Podemos indicar como estopim da segunda fase da celeuma a promulga o da Lein 1 533 51 diploma legal vigente do man damus que prev em seu artigo 5 inciso Il que n o se dar mandado de seguran a para impugnar despacho ou decis o judicial quando haja recurso previsto nas leis processuais ou possa ser modificada por via de correi o Corroborando a constitucionalidade do dispositivo o Su premo Tribunal Federal sumulou entendimento no mesmo sentido da norma processual apontada consubstanciado na S mula n 267 daquele Tribunal A Lei n 1 533 51 por m tamb m n o logrou xito na tentativa de suprimir as fundas diverg ncias a respeito do cabimento do mandamus contra decis es do Poder Judici rio Necess rio se fazer uma interpreta o hist rica da norma contida no art 5 inc da Lei n 1 522 51 promulgada ainda sob a vig ncia do C digo de Processo Civil de 1939 onde nem todas as decis es sujeitavam se a recurso particularmente as interlocut rias indicando se especificamente as hip teses de admissibilidade do agravo de instrumento para impugn las Fica evidente portanto o sistema altamente lacunoso previs to no antigo estatuto processual civil Com o advento do
149. EN A DE IMPROCED NCIA RECURSO AUTORAL SEM AMPARO PRETENS O DO DEMANDANTE INCID NCIA DA S MULA N 82 DESTE E TJERJ E 407 DO STJ LEG TIMA COBRAN A DE TARIFA DIFERENCIADA OU PROGRESSIVA NO FORNECIMENTO DE GUA ORIENTA O PACIFI CADA NO STJ POR OCASI O DO JULGAMENTO DO RECURSO REPETITI VO Resp n 1 113 403 RJ JURISPRUD NCIA DO STJ PRECEDENTES JU RISPRUDENCIAIS DESTE TRIBUNAL DE JUSTI A INCLUSIVE DESTA E C MARA C VEL MANUTEN O DA SENTEN A APLICABILIDADE DO DISPOSTO NO ART 557 CAPUT DO CPC MANIFESTA IMPROCED N CIA DO RECURSO INTERPOSTO NEGADO SEGUIMENTO AO RECUR SO 1 Demanda visando a condena o da r a proceder a cobran a do fornecimento de gua e capta o de esgoto pelo pre o unit rio com base na tarifa que vem sendo por ela praticada abstendo se de aplicar a tarifa com pre os progressivos 2 Senten a de improced ncia dos pedidos 3 Apelo do demandante reiterando suas pondera es exor diais especialmente quanto ilegalidade da cobran a da tarifa pro gressiva pleiteando em seu recurso a reforma da senten a para que sejam julgados procedentes os pedidos deduzidos em sua pe a inau gural 4 Sem amparo a pretens o recursal 5 A quest o da ilicitude da cobran a de tarifa progressiva de gua por faixa de consumo e tipo de usu rio que vinha sendo objeto de diverg ncias restou pacificada tanto na jurisprud ncia dessa Corte de Justi a no enunciado 82 leg tima a cobran
150. Enunciado 10 do FETJ Parece nos por m que o entendimento exposto na senten a no sentido de que o bem j integra o patrim nio do autor s tem relev n cia para efeito de recolhimento de custas No que se refere fixa o da compet ncia os mesmos argumentos n o servem como se denota do l timo julgado at porque a diferen a entre o pre o do carro do autor para o modelo 2011 superior ao teto do Juizado fls 254 256 o que importa no afastamento da compet ncia da lei de reg ncia Al m disso deve ser destacado que a obriga o de fazer tem um valor econ mico aut nomo que o pr prio valor do bem que se pretende substituir ou seja R 112 000 00 cento e doze mil reais Por fim n o podemos esquecer que a compet ncia se determina no momento em que a a o proposta art 87 do CPC atendendo a crit rios objetivos territoriais e funcionais Na li o de Moacyr Amaral Santos o crit rio objetivo engloba os crit rios de fixa o de compet ncia segundo a natureza da causa CPC 111 absoluta seu valor CPC 111 relativa ou segundo a condi o das partes em lide as sim o pedido elemento da a o art 91 do CPC determinante para a fixa o da compet ncia Com efeito na hip tese dos autos existe viola o ao crit rio objetivo o autor formulou pedido alternativo no item E 1 de fls 48 consubstanciado na troca do veiculo ou na restitui o dos cento e doze mil reais Na
151. FOR MADO NO JULGAMENTO DO EAG 857 758 RS HARMO NIZA O DIREITO INTERTEMPORAL 1 No julgamento do EAg 857 758 RS ficou estabelecido que diante do pano rama processual estabelecido a partir da Lei 11 232 2005 seria desnecess ria a intima o pessoal da parte para que se iniciasse o prazo de que disporia para cumprir uma obri ga o de fazer A exemplo do que ocorre em obriga es de pagar quantia certa tamb m as obriga es de fazer se riam automaticamente eficazes contando se o prazo de que a parte disp e para cumpri las antes de incidente a multa di ria a partir do tr nsito em julgado da senten a em primeiro grau ou da publica o do despacho de cum pra se na hip tese em que a senten a tenha sido impug nada mediante recurso Para as obriga es anteriores ao novo regime processual contudo permanece a orienta o estabelecida no Enunciado 410 da S mula ST ou seja a intima o pessoal da parte imprescind vel para que se inicie a contagem do prazo de que disp e para cumprir a obriga o de fazer ou de n o fazer sem incorrer em multa di ria 3 Na hip tese dos autos a senten a transitou em julgado antes de promulgada a Lei 11 232 2005 de modo que a intima o pessoal da parte seria imprescind vel 4 Recurso especial conhecido e n o provido REsp 1121457 PR RECURSO ESPECIAL 2009 0020178 7 Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI rg o julgador Terceira Turma data do julgamento 12 04 2009 d
152. GA O DE FAZER PLANO DE SA DE TRATAMENTO ONCOL GICO 1 A aus ncia de autoriza o para tratamento oncol gico em nosoc mio credenciado se afigura abusiva e caracteriza negativa em providenciar res tabelecimento do segurado 2 Alega o da seguradora de que a cl nica somente possui cadastramento para determi nadas especialidades fere disposi es do CODECON e prin c pios da razoabilidade apresentado desvantagem exagera da em detrimento da parte mais vulner vel do contrato 3 Intelig ncia do art 47 do CDC 4 Precedentes desta Corte 5 Decis o monocr tica que se mant m por seus pr prios fundamentos Recurso conhecido e improvido 0194460 67 2009 8 19 0001 APELA O 2 Ementa DES ANTONIO ILOIZIO B BASTOS Julgamento 02 08 2011 D CIMA SE GUNDA C MARA C VEL Outrossim o dano moral restou configurado em raz o dos senti mentos de ang stia frustra o leg tima expectativa e indigna o vi venciados pela consumidora devendo ser observado o princ pio da razo abilidade para fixa o do quantum devido n o havendo que se falar em mero descumprimento de dever legal ou contratual mas sim de conduta abusiva da empresa r que por sua carga lesiva extrapola a esfera patri monial n o incidindo na esp cie a S mula n 75 do STJ Por fim merece ser ressarcido o valor indevidamente pago con tudo na forma simples eis que ausente a m f do credor conforme entendimento do Eg STJ Rcl 4
153. ICULARES PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0001078 33 2010 8 19 0209 JUIZ ALEXAN DRE CHINI JULGAMENTO 08 05 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO PLANO DE SA DE TRATAMENTO N O REGULAMENTADO PELA ANS CAR TER EXPERIMENTAL N O PREVISTO NO CONTRATO IMPROCE D NCIA DO PEDIDO Pretende a autora receber a quantia de R 9 600 00 nove mil e seiscentos reais a titulo de indeniza o por dano material e compensa o por danos morais que a senten a fixou em R 2 000 00 dois mil reais Recurso do r u requerendo a reforma integral da senten a Pois bem como se verifica a recusa da recorrente em reembolsar o tratamento realizado pela autora n o se mostrou indevida como se passa a demons trar a seguir Em primeiro lugar deve ser destacado que o procedimento n o se encontra previsto no contrato de presta o de servi os firmado entre as partes verdade que essa aus ncia de previs o contratual deve ser vista com reservas pois h procedimentos ainda que n o previstos no contrato devem ser custeados pelos planos de sa de mormente quando calcados em evidencias cientificas Essa n o a situa o dos autos pois o procedimento realizado pela autora al m de n o constar do contrato tam b m n o est no rol da ANS tratando se de procedimento em estudo cuja efic cia ainda n o se sedimentou Registre se que a recorrida n o trouxe elementos capazes de demonstrar que sua pretens o est
154. IFAS BANC RIAS INDEVIDAS CONTRATO DEVIDA MENTE ASSINADO PELA PARTE AUTORA REPETI O DE IND BITO N O INCID NCIA DE DANOS MORAIS PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO TJRJ RECURSO 0015802 24 2011 8 19 0042 JUIZ FL VIO Cl TRO VIEIRA DE MELLO JULGAMENTO 01 10 2012 CONSELHO RECUR SAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS C VEIS 135 INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI ESTADUAL N 6 103 11 COBRAN A DA TAXA DE CONVENI NCIA PRINC PIO DA LIVRE INICIATIVA DA NOS MORAIS E MATERIAIS N O VISLUMBRADOS PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO N 161343 80 2012 8 19 0001 JUIZ LUIZ EDU ARDO DE CASTRO NEVES JULGAMENTO 25 09 2012 SEGUNDA TUR MA RECURSAL enre seia sina san nai 138 ACIDENTE DE TR NSITO DPVAT INDENIZA O PELO FALECIMEN TO DO FILHO ALEGA O DE N O SER O FILHO NATIMORTO UMA PESSOA DE DIREITOS DANO MORAL CONFIGURADO RECURSO DESPROVIDO TJRJ RECURSO N 0021204 48 2011 8 19 0011 JUIZ PAU LO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGAMENTO 25 09 2012 TER CEIRA TURMA 142 MANDADO DE SEGURAN A IRREGULARIDADE DE REPRESENTA O DO ADVOGADO SUBSCRITOR DE RECURSO INOMINADO ENTENDI MENTO RESTRITO AOS RECURSOS INTERPOSTOS NA INST NCIA ES PECIAL E N O NAS INST NCIAS ORDIN RIAS PRAZO PARA REGULA RIZA O DA REPRESENTA O RECURSAL CONCEDIDA A ORDEM TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0000648
155. IMENTO DA OFERTA E RECUSA DE CR DITO NECESSIDADE DE SORTEIO ENTRE COOPERATI VADOS DA MESMA CATEGORIA PEDIDO DE RESCIS O E DEVOLU O DAS QUANTIAS PAGAS SENTEN A DE PROCED NCIA RECURSO DA R QUE MERECE PROVIMENTO PARCIAL TJRJ RI 5049 92 JUIZ AN TONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL species iara ad 111 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 17 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio EMPR STIMO CONSIGNADO REFINANCIAMENTO POR PERDA DE MARGEM CONSIGN VEL ALTERA O DE PRESTA ES UNILATE RALMENTE SENTEN A CONDENAT RIA AO CANCELAMENTO DE CONTRATO REPETI O E DANOS MORAIS RECURSO DO R U QUE MERECE PROVIMENTO MODIFICA O DE ENTENDIMENTO TJRJ RI N 6410 50 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA 114 OFENSA A IMAGEM CONOTA O MERAMENTE COMERCIAL A CON DUTA DO AUTOR DANOS MORAIS SENTEN A DE PROCED NCIA VIO LA O DA HONRA E IMAGEM DO AUTOR RECURSO DA R AO QUAL SE D PROVIMENTO TJRJ RI 314116 81 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISON NETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL 117 ACIDENTE DE TR NSITO ARTIGO 188 II DO C DIGO CIVIL RESPON SABILIDADE DA EMPRESA DE NIBUS DANO MATERIAL COMPRO VADO DANO MORAL N O CARACTERIZADO RECURSO PARCIAL MENTE PROVIDO TJRJ AUTOS N 0003121 42 2009 8 19 0058 JUIZ JOS DE ARIMAT
156. INDEFERIMEN TO DO SEGUIMENTO DO RECURSO INOMINADO INTERPOSTO PELO MEIO F SICO CONCESS O DA ORDEM TJRJ RECURSO N 0000150 25 2012 8 19 9000 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 18 04 2011 PRIMEIRA TURMA 253 MUDAN A DE PLANO DE SA DE NOVO PER ODO DE CAR NCIA SITUA O DE URG NCIA M DICA NEGATIVA DE COBERTURA RES PONSABILIDADE OBJETIVA PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0001505 27 2010 8 19 0210 JUIZA CL UDIA CAR DOSO DE MENEZES JULGAMENTO 12 04 2011 QUARTA TURMA RE RIR 259 PLANO DE SA DE AUMENTO ABUSIVO MUDAN A DE FAIXA ET RIA PRELIMINAR DE INCOMPET NCIA PELA NECESSIDADE DE PER CIA CONTRATO ANTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO IRRETROATIVIDADE INEXIST NCIA DE ABUSIVIDADE DAS CL USULAS DE REAJUSTE POR MUDAN A DE FAIXA ET RIA SENTEN A DE PROCED NCIA PARCIAL DETERMINANDO CORRE ES EM 30 E NDICE ANUAL DA ANS RE CURSO DO AUTOR PARA REFORMA DA DECIS O CONTRARRAZ ES PELA MANUTEN O DESNECESSIDADE DE PER CIA PROVIMENTO TJRJ RI 160696 90 2009 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 01 04 2011 SEGUNDA TURMA RECURSAL 262 SEGURO DE COBERTURA DE INTERNA O HOSPITALAR SINISTRO RENIT NCIA NO PAGAMENTO DA INDENIZA O SECURIT RIA SO 26 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio LIDARIE
157. IS Artigos PROCESSO CIVIL MANDADO DE SEGURAN A JUIZADO ESPE CIAL COMPET NCIA CUMPRIMENTO DE SENTEN A MULTA COMINAT RIA AL ADA LEI 9 099 1995 RECURSO PROVIDO 1 A jurisprud ncia do STJ admite a impetra o de mandado de seguran a para que o Tribunal de Justi a exer a o controle da compet ncia dos Juizados Especiais C veis e Criminais vedada a an lise do m rito do processo subjacente 2 Disp e o art 3 81 inciso da Lei 9 099 95 que compete ao Juizado Especial promover a execu o dos seus julgados n o fazendo o referido dispositivo legal restri o ao valor m ximo do t tulo o que n o seria mesmo necess rio uma vez que o art 39 da mesma lei estabelece ser ineficaz a senten a condenat ria na parte em que exceder a al ada estabelecida nesta lei 3 O valor da al ada de quarenta sal rios m nimos calcula dos na data da propositura da a o Se quando da execu o o t tulo ostentar valor superior em decorr ncia de encargos posteriores ao ajuizamento corre o monet ria juros e nus da sucumb ncia tal circunst ncia n o alterar a compet n cia para a execu o e nem implicar a ren ncia aos acess rios e consect rios da obriga o reconhecida pelo t tulo 4 Tratando se de obriga o de fazer cujo cumprimento imposto sob pena de multa di ria a incidir ap s a intima o pessoal do devedor para o seu adimplemento o excesso em rela o al ada
158. J 16 jul 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0015894 94 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Andr Ri beiro Rio de Janeiro 26 de mar o de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 27 mar 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Segu ran a n 0016028 24 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Pedro Freire Raguenet Rio de Janeiro 30 de maio de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 31 maio 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0033611 22 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora Maria In s Gaspar Rio de Janeiro 27 de junho de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 27 jun 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0015905 26 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora Cristina Tereza Gaulia Rio de Janeiro 29 de mar o de 2012 Di rio Oficial do Esta do do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 29 mar 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0055790 81 2011 8 19 0000 Relator Desembargador Cherubin Helcias Schwartz Rio de Janeiro 13 de dezembro de 2011 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 15 dez 2011 74 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURS
159. L DA D VIDA INTELIG NCIA DO ARTIGO 1 017 81 DO C DIGO DE PROCESSO CIVIL DESPROVIMENTO DO RECURSO O que se denota que o direito do recorrente se mostra fr gil mesmo diante da revelia que se instalou nos procedimentos por ele manejados O certo que a revelia por si s n o garante aele o reco nhecimento do direito pretendido Na verdade o que pretende o autor em seu recurso a condena o dos recorridos ao pagamento de quantia certa por servi os advocat cios prestados ao falecido Jorge Luiz e ao Insti tuto REDE Pois bem analisando os autos creio que o autor n o faz jus ao recebimento de honor rios em raz o de v rios defeitos atinentes elabo ra o do suposto contrato verbal Embora a modera o seja o elemento comum a todo o caso concreto o profissional do Direito deve estipular seus honor rios por escrito art 35 do C digo de tica e Disciplina da OAB levando em conta o bom senso e a ideia do justo sem onerar ex cessivamente o cliente art 36 Sob esse prisma n o podemos esquecer 2 A presun o de veracidade dos fatos alegados pelo autor em face da revelia da r relativa podendo ceder a outras circunstancias constantes dos autos de acordo com o princ pio do livre convencimento RSTJ 100 183 Mais n o s o efeito da revelia n o dispensa a presen a nos autos de elementos suficientes para motivar a proced ncia do pedido inicial RSTJ 146 396 at porque a presun o ficta
160. LAMENTO DE CONTRATO REPETI O E DANOS MORAIS RECURSO DO R U QUE MERECE PROVIMENTO MODIFICA O DE ENTENDIMENTO TJRJ RI N 6410 50 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO 1 Afirma C SAR FI ZA in Direito Civil 7 Ed Ed Del Rey p 373 que assim como a Revolu o Industrial representou uma ruptura no modo de produ o capitalista a contrata o standardizada alterou os rumos da te oria contratual com as crescentes demandas da vida social contrata se em larga escala e utiliza se em geral cl usulas contratuais pr estatu das por um dos contratantes 2 Essa importante li o deve ser apreendida quando da an lise do con trato em estudo via de regra o m tuo um contrato classificado segun do a previsibilidade das presta es como contrato pr estimado ou seja a presta o de ambas as partes determin vel no momento da celebra o contratual da porque anteriormente se afirmava ser indevida a altera o das presta es do mutu rio por for a dos artigos 51 Xe 52 do CDC 3 Ocorre que n o se pode fechar os olhos para a realidade que se mostra na sociedade atual em constante processo de endividamento em prol do fomento da economia n o se pode portanto assegurar ao consu midor a aquisi o de empr stimos reiterados com a restri o a altera o ora impugnada sob pena de se consagrar o calote e o fomento
161. LDANHA PALHEIRO Julgamento 15 05 2012 QUINTA CAMARA CIVEL RITO SUM RIO APELA O C VEL A O DE REPETI O DE IND BITO C C PEDIDO DE DANOS MORAIS ARRENDAMENTO MERCANTIL ABUSIVA A COBRAN A DE TA RIFA DE CADASTRO RENOVA O E DE DESPESAS E SERVI OS Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 135 136 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos PRESTADOS POR TERCEIROS INEXIST NCIA DE PRESTA O DE SERVI O AO CONSUMIDOR QUE JUSTIFIQUE A COBRAN A INTELIG NCIA DO INCISO III DO ARTIGO 6 NO ARTIGO 46 E NO INCISO IV DO ARTIGO 51 DO C DIGO DE DEFESA DO CONSUMI DOR DEVOLU O EM DOBRO ARTIGO 42 DO CDC INEXIST N CIA DE DANO MORAL SENTEN A QUE SE MANT M NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO AGRAVO INTERNO NEGADO PRO VIMENTO AO RECURSO Data de Julgamento 15 05 2012 0143652 87 2011 8 19 0001 APELA O DES ANTONIO SALDA NHA PALHEIRO Julgamento 13 03 2012 QUINTA CAMARA Cl VEL RITO SUM RIO A O DE REPETI O DE IND BITO CON TRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENA O FIDUCI RIA COBRAN A ABUSIVA DE TARIFAS E ENCARGOS REPASSE PARA O CONSUMIDOR REPETI O EM DOBRO A CO BRAN A DE TARIFAS DE CADASTRO AVALIA O DO BEM E SER VI OS DE TERCEIRO REPRESENTA VERDADEIRO REPASSE DOS CUSTOS OPERACIONAIS DA FINANCEIRA PARA O CONSUMIDOR TAL PR TICA MOSTRA SE ABUSIVA POIS EXTRAI DO CONSUMI DOR QUE ADERE AO FINANCIAMENTO VANTAGEM EXCESSIVA EM DESACORDO COM AS NORMAS QUE REGE
162. LICO COM C PIA A INTEGRAL DOS AUTOS 2 CONDENAR O R U A LHE PAGAR A T TULO DE INDENIZA O POR DANOS MATERIAIS A QUANTIA DE Rs 950 00 ACRESCIDA DE JU ROS DE 1 AO M S CONTADOS DA CITA O DEVIDAMENTE CORRIGIDA POCA DO PAGAMENTO E 3 CONDENAR A R A LHE PAGAR A T TULO DE INDENIZA O POR DANOS MORAIS QUANTIA DE R 10 000 00 ACRES CIDA DE JUROS DE 1 AO M S CONTADOS DA CITA O DEVIDAMENTE CORRIGIDA A PARTIR DESTA DATA FICA AINDA INTIMADO O SUCUMBEN TE A PAGAR O VALOR DA CONDENA O NO PRAZO DE 15 DIAS A PARTIR DA PUBLICA O DO AC RD O INDEPENDENTEMENTE DE NOVA INTIMA O SOB PENA DE MULTA DE 10 PREVISTA NO ARTIGO 475 J DO CPC COM REDA AO DA LEI 11 232 05 E NOS TERMOS DO COMUNICADO N 06 DO VIII ENCONTRO DE JU ZES DE JUIZADOS E TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro 04 de setembro de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR 150 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos COOPERATIVA HABITACIONAL AQUISI AO DE IM VEL QUE SERIA LIBERADO AP S O PAGAMENTO DA TAXA DE ASSOCIA AO E 1 MEN SALIDADE VALORES NAO LIBERADOS PRINC PIO CONTRATUAL DA PACTA SUNT SERVANDA TEM EFEITOS RELATIVOS V CIO DE CONSEN TIMENTO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0032429 95 2012 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUT TA JULGAMENTO 23 08 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TUR
163. M AS RELA ES DE CONSUMO EM ESPECIAL S INCERTAS NO ART 51 IV E XV DO C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DEVOLU O EM DO BRO DOS VALORES INDEVIDAMENTE COBRADOS PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO NA FORMA DO ARTIGO 557 1 A DO CPC AGRAVO INTERNO NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO Deci s o Monocr tica 17 02 2012 Data de Julgamento 13 03 2012 0011414 67 2008 8 19 0209 APELA O DES ANA MARIA OLI VEIRA Julgamento 19 01 2010 OITAVA CAMARA CIVEL INSTI TUICAO FINANCEIRA TARIFA DE ABERTURA DE CREDITO CON DUTA ABUSIVA RESTITUICAO EM DOBRO INOCORRENCIA DE DANO MORAL Rela o de consumo Responsabilidade objetiva A o proposta por consumidor objetivando a declara o de abusividade da cobran a da Tarifa de Adiantamento de Cr di to TAC a restitui o em dobro do valor cobrado a esse t tu lo al m de indeniza o por dano moral Senten a que julgou procedente em parte o pedido inicial para condenar a R ao pagamento de R 1 200 00 correspondente ao dobro do valor Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos cobrado indevidamente a t tulo de tarifa de abertura de cr dito TAC Apela o de ambas as partes Artigo 51 do CDC que consi dera nulas cl usulas contratuais que prejudiquem o consumidor ou o coloquem em situa o de desvantagem na rela o jur di ca de consumo R cujo servi o o fornecimento de cr dito o qual remunerado pelo
164. MA RECURSAL VOTO Cooperativa habitacional Alega o da Autora de que no dia 18 11 2011 contratou financiamento de im vel atrav s da R Sustenta que foi infor mada de que o valor para a aquisi o do im vel seria liberado ap s o paga mento da taxa de associa o e 1 mensalidade o que totalizou R 3 546 67 Por m sustenta que os valores para a aquisi o do im vel n o foram libe rados e que n o obteve sequer a restitui o daqueles j quitados Pleito de cancelamento do contrato e de indeniza o de dano material e mo ral Senten a s f 115 118 que julga improcedentes os pedidos tendo em vista que no contrato juntado pela parte Autora restou demonstrado que n o haveria libera o imediata de valores Recurso da Autora Rela o de Consumo Responsabilidade Objetiva Com efeito j n o de hoje que o princ pio contratual da pacta sunt servanda tem efeitos relativos princi palmente nas rela es jur dicas como a presente que s o norteadas por normas de ordem p blica que sofrem forte incid ncia de dirigismo contra tual Basta analisar a propaganda veiculada pela Recorrente s f 32 para se constatar que a vontade manifestada pela humilde Autora Recorrente conteve v cio volitivo posto que in casu veross mil e logo tido como verdadeiro que a Autora Recorrente imaginou ao celebrar o neg cio jur dico que se tratava de financiamento imobili rio e n o a presente forma impl cita de cons rcio
165. Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 53 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos especial com caracter sticas pr prias formado por julgadores de primeiro grau portanto a ela pretende o exame por julgadores nos padr es tradicionais 2 a lei n o estabeleceu via recursal ao Tribunal j constitu do ali s sequer menciona a previs o para tanto Tais fatos denotam o interesse normativo em isolar o sistema dos Juizados n o sendo dado ao int rprete violar os ditames normativos Portanto a concentra o de atos processuais e o sistema recursal en xuto s o fatores essenciais garantia dos princ pios informativos dos Jui zados Especiais celeridade economia processual e informalidade al m do ideal maior de efetividade do processo devendo o cabimento de qual quer incidente processual ou a o incidental ser analisado luz desses va lores Por fim vale pontuar que nas vias tradicionais estes valores n o s o al ados condi o de princ pios vetores o que novamente recomenda a manuten o do sistema de Juizados como forma de resguardo integral da determina o normativa Compatibilidade da a o de mandado de seguran a ao rito dos Juizados Especiais C veis Apresentados os valores informativos do sistema dos Juizados Es peciais C veis passa se an lise da compatibilidade do rito processual da Lei 9 099 95 projetado para se desenvolver de forma fluida e c lere sem incidente
166. NDADO DE SEGURAN A ATO DE TURMA RECURSAL CABIMENTO CONTROLE DE M RITO IMPOSSIBILIDADE SEGURAN A DENEGADA Firmou se a ju risprud ncia do e STJ no sentido do cabimento de mandado 57 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0033611 22 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora Maria In s Gaspar Rio de Janeiro 27 de junho de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 27 jun 2012 62 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos de seguran a no mbito do Tribunal de Justi a para controle de compet ncia dos Juizados Especiais vedado por m um controle sobre o m rito das decis es no caso concreto ne nhum abuso ou excesso houve por parte da Turma Julgadora capaz de justificar a impetra o Recurso improvido DECIS O MONOCR TICA MANDADO DE SEGURAN A QUE VISA COMO SUBSTITUTIVO DO RECURSO PR PRIO ATA CAR AC RD O DE TURMA RECURSAL QUE EM SEU LIVRE CONVENCIMENTO TAL QUAL O DO JU ZO MONOCR TICO N O VISLUMBROU A NECESSIDADE DE PER CIA COMPLEXA QUE TIVESSE O COND O DE AFASTAR A COMPET NCIA DO JUIZADO ESPECIAL IMPOSSIBILIDADE AQUI DE CONTROLE DE M RITO DA DECIS O PROFERIDA Subsistem no regime da Lei 12 016 2009 os bices que sustentam a orienta o das s mulas 267 e 268 do STF no sentido de que o mandado de seguran a contra ato judicial n o pode ser simplesmente transf
167. NTERIOR INTIMA O DESCABIMEN TO DOS HONOR RIOS ADVOCAT CIOS DECIS O AGRAVADA MANTIDA IMPROVIMENTO l necess ria a intima o pessoal do devedor quando aplicada multa di ria pelo descumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer Il Cumprida a obriga o de fazer antes mesmo da intima o ser efetuada o que se extrai do ac rd o recorrido fl 87 N o h como incidir honor rios Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 235 236 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos advocat cios Ill Os agravantes n o trouxeram nenhum ar gumento capaz de modificar a conclus o do julgado a qual se mant m por seus pr prios fundamentos IV Agravo improvido STJ AgRg EDcl REsp 1 067 903 2008 0138885 6 3 T Rel Sidnei Beneti DJe 18 11 2008 p 507 Fixada tal premissa te nho que a R descumpriu o comando a qual j tinha sido inti mada da penalidade em 15 10 2007 no valor de R 1884 10 em 06 10 2007 no valor de 312 94 em 07 10 2007 no valor de R 863 48 e em 09 10 2007 no valor de R 540 35 totalizando R 7201 74 Entendo razo vel a multa fixada n o vendo porque minor la ou consolid la em valor menor Isto posto conhe o do recurso e dou provimento parcial ao mesmo para reduzir o objeto da indeniza o a R 7201 74 sete mil duzentos e um re ais e setenta e quatro centavos Deixo de condenar nos nus sucumb nciais na forma do art 55 da lei 9099 95 Marce
168. O Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 209 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A CASO SUIS GENERIS PUBLICA O NO DI RIO OFICIAL E INTERNET DE SENTEN A QUE N O EXISTE NOS AU TOS F SICOS ERRO DE PUBLICA O INEXIST NCIA DE EVID NCIAS DE LAN AMENTO DE DUAS SENTEN AS NOS AUTOS DO PROCESSO ORDEM DENEGADA TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001663 62 2011 8 19 9000 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 13 02 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL RELAT RIO O mandado de seguran a foi impetrado por X contra decis o proferi da Ju zo do Il Juizado Especial C vel da Regional de Alc ntara da Comarca de S o Gon alo Alega o autor que houve publica o na internet e no di rio oficial de um projeto de senten a e senten a judicial homologat ria que teria julgado parcialmente procedente o pedido do autor Ocorre que pos teriormente verificou se nos autos que o projeto de senten a e a senten a judicial homologat ria seriam distintos em sentido diverso pois a causa teria sido julgada improcedente tudo conforme termos da exordial Plei teia se portanto a declara o da nulidade da senten a de improced ncia que teria sido proferida posteriormente a senten a de parcial proced ncia Juntou se fls 06 77 Em fls 80 foi proferido despacho liminar de cunho positivo ocasi o em que se indeferiu a medida liminar pleiteada Manifesta o do l
169. O ALBERTO PEREIRA JUIZ DE DIREITO RELATOR 146 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RESONSABILIDADE CIVIL LES O EM TOLDO INSTALADO NO ESTA BELECIMENTO DO R U ALEGA O DE MAL ESTADO DE CONSERVA O E COLOCA O EM ALTURA MUITO BAIXA DESPESAS HOSPITA LARES RECORRIDO CONFESSOU ESTAR FALANDO AO CELULAR NO MOMENTO DO EVENTO PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECUR SO N 0362481 35 2011 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JAN GUTTA JULGAMENTO 04 09 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO Responsabilidade Civil Alega o do Autor de que no dia 16 06 2011 caminhava em cal ada quando bateu com a testa em tubo de ferro que faz parte do toldo instalado no estabelecimento do R u o qual estava completamente enferrujado Narra que o acidente ocorreu em raz o de a R ter colocado o toldo em altura muito baixa Ressalta que com a tes ta sangrando pediu ajuda ao gerente do R u que se limitou a oferecer R 50 00 para o taxi lev lo ao hospital o que n o foi aceito Aduz que teve despesas hospitalares e ainda ficou com uma cicatriz em seu rosto Pleito de indeniza o por danos materiais e morais Senten a s fls 62 65 que julga parcialmente procedentes os pedidos para condenar a R a 1 pa gar ao Autor R 107 52 a t tulo de danos materiais e 2 a pagar ao Autor a quantia de R 5 000 00 a t tulo de danos morais Recurso do Autor p
170. O ROLIM JULGAMENTO 25 07 2012 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL Assalto a consumidor dentro de coletivo da r por meliantes portan do arma de fogo Pretens o de repara o de danos materiais e morais Senten a que acolhe parcialmente o pedido No caso sob exame se verifica a excludente da responsabilidade decorrente de fato de terceiro Fato que ao r u n o pode ser atribu da a responsabilidade pela seguran a de seus consumidores em aspecto que extrapola o objeto do servi o presta do Trata se de causa excludente do dever de indenizar por for a do dis posto no art 14 3 ll da Lei 8 078 90 N o h que se falar na hip tese em servi o defeituoso Situa o danosa de insuport vel for a maior que qualquer adstri o guarda com o servi o prestado pela parte r impondo se o reconhecimento da excludente de responsabilidade Veda o do or denamento jur dico a que a empresa r tenha vigilantes armados para atos de repress o aos assaltos at porque esta medida poderia gerar danos mais graves em eventual confronto bem como que os atos de preven o competem a autoridade p blica incab vel se mostra a pretens o indeniza t ria se n o comprovado que funcion rios da empresa r teriam de algum modo concorrido para o evento danoso Entre as obriga es contratuais inseridas no mbito da r n o se acha a de colocar policiamento para evitar crimes A cria o de mil cias particulares se op e
171. OF CIOS PARA LOCALIZAR BENS DA EXECUTADA DIREITO L QUIDO E CERTO VIOLADO POR DECIS O INTERLOCUT RIA PROFE RIDA NA FASE DE EXECU O DIREITO DO CREDOR REQUERER A EX PEDI O DE OF CIOS A RG OS P BLICOS E PARTICULARES PROVI MENTO TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0001793 52 2011 8 19 9000 JUIZ TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 22 05 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL VOTO Trata se de mandado de seguran a impetrado contra decis o que in deferiu a expedi o de of cio Receita Federal e ao DETRAN no intuito de localizar bens da executada pass veis de constri o judicial As informa es foram prestadas s fls 44 O Minist rio P blico opinou pela denega o da seguran a na mani festa o de fls 46 Quanto ao conhecimento do mandado de seguran a entendo que n o se aplica ao caso o ac rd o do Egr gio Supremo Tribunal Federal pro ferido no julgamento do RE 576847 BA Relator Ministro Eros Grau Este ac rd o deve ser interpretado cum grano salis No RE 576847 BA se decidiu pelo n o cabimento de mandado de seguran a porque na quele caso se tratava de decis o interlocut ria proferida na fase de conhe cimento pedido de antecipa o de tutela de modo que a mat ria seria devolvida ao exame da Turma Recursal quando do julgamento do recurso inominado art 42 da Lei 9 099 95 No caso ora em julgamento contudo a solu o deve ser diferente p
172. P CIE RECURSO N O CONHECIDO admitido o uso de embargos de declara o com efeitos infringentes em car ter excepcio nal para a corre o de premissa equivocada com base em erro de fato sobre a qual tenha se fundado o ac rd o embargado quando tal for decisivo para o resultado do julgamento II In casu o ac rd o dos embargos de declara o manifestou se no sentido da exist ncia de omiss o e de erro de fato do v ac rd o embargado autorizando pois o efeito modificativo do recur so Il Recurso especial n o conhecido REsp 795093 RN Recur 156 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos so Especial 2005 0182882 8 Ministro Massami Uyeda 4 Turma julgado em 21 06 07 DJ 06 08 2007 p 505 Assim considerando as raz es expostas na pe a recursal de fls 135 149 verifico a necessidade de modifica o do julgado para corrigir a premissa equivocada em que se baseou o ac rd o de fls 134 O m rito da causa est em condi es de ser apreciado como adiante se ver Aplica o da teoria da causa madura para que a preliminar seja superada e o m rito conhecido art 515 63 do CPC O embargante contratou com a embargada a subs titui o de todas as esquadrias de alum nio de seu apartamento por esquadrias com vidro duplo dotados de isolamento ac s tico O servi o n o foi prestado a contento como comprovam os documentos que acompan
173. PE Rel Min Benedito Gon alves Observe se inclusive que o referido voto faz expressa men o ao sistema dos juizados especiais c veis e foi proferido em sede de Recla ma o Constitucional o que indica que o entendimento pacificado foi ratificado pelo Colendo Superior Tribunal de Justi a inclusive no mbi to da Lein 9 099 95 N o deveria ent o ter sido proferida decis o deixando de receber o recurso sem antes conceder parte recorrente a possibilidade de corre o de sua representa o Deve portanto ser concedida a ordem para determinar que a au toridade impetrada conceda a parte recorrente prazo para regulariza o de sua representa o recursal se essa ainda estiver irregular E em sendo regularizada seja recebido o recurso se por outro mo tivo n o tiver de ser obstado Em caso contr rio na hip tese de n o regulariza o ap s a regular intima o ai sim dever haver o n o rece bimento do recurso ASSIM VOTO NO SENTIDO DE CONCEDER A ORDEM REVOGAN DO A DECIS O HOSTILIZADA E DETERMINANDO QUE A AUTORIDADE Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 145 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos COATORA CONCEDA PRAZO PARTE RECORRENTE PARA REGULARI ZAR A SUA REPRESENTA O SE TAL AINDA N O TIVER SIDO FEITO SEM HONOR RIOS ADVOCAT CIOS EX VI O ART 25 DA LEI n 12 016 09 SEM CUSTAS OFICIE SE AO JU ZO IMPETRADO DANDO LHE CI NCIA DESTE AC RD O RICARD
174. PRAZO DE 15 DIAS A PARTIR DO TR NSITO EM JUL GADO DO AC RD O INDEPENDENTEMENTE DE NOVA INTIMA O SOB 152 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos DE MULTA DE 10 PREVISTA NO ARTIGO 475 J DO CPC COM RE DA O DA LEI 11 232 05 E NOS TERMOS DO COMUNICADO N 06 DO VIII ENCONTRO DE JU ZES DE JUIZADOS E TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro 23 de AGOSTO de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 153 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos POSSE MANSA E PAC FICA D VIDAS REFERENTES AO IPTU NE CESSIDADE DE PROVA T CNICA AFASTAMENTO DA COMPET NCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS EXTIN O TJRJ RECURSO N 0024286 32 2008 8 19 0204 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUL GAMENTO 14 08 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO Alega o do Autor de que det m a posse mansa e pac fica do im vel localizado na Av M F n 4 583 acesso pela Rua B casa 273 aparta mento 201 residindo as R s no apartamento 101 Afirma que os impos tos s o devidos na propor o de 50 para cada um havendo a esse respeito discord ncia das R s Sustenta que h d vidas junto Prefei tura referente ao IPTU dos anos de 1996 e 1998 a 2008 e irregularida des na constru o de obras realizadas no im vel Pleito de indeniza
175. S Votos RELATADO DECIDO Rejeito a preliminar de nulidade da sen ten a pois a causa foi apreciada na senten a ainda que em desconformidade com a expectativa do recorrente Cabe des tacar que o juiz n o fica obrigado a manifestar se sobre to das as alega es das partes nem a ater se aos fundamentos indicados por elas ou a responder um a um a todos os seus argumentos quando j encontrou motivo suficiente para fun damentar a decis o o que de fato ocorreu STJ EmbDecl no AgRg no Ag n 852215 MG 23 Turma Rel Min Humberto Martins julg em 05 08 2008 un nime DJe de 20 08 2008 e que era not ria a inten o do ora recorrente de rediscutir o m rito em sede de embargos de declara o malgrado a ina dequa o da via No m rito contudo penso que o recurso merece prosperar No tocante cobran a da taxa de conve ni ncia da jurisprud ncia do TJRJ que tal pr tica n o in fringe o disposto no art 39 do CDC pois o consumidor s paga a referida taxa se optar pela comodidade de comprar o ingresso nos postos de vendas que escolher sem ter que se deslocar at a bilheteria Ag n 0010893 07 2007 8 19 0000 1 C m C v Rel Des Maria Augusta Vaz julg em 13 05 2008 No caso dos autos foi cobrada a taxa de conveni ncia pela disponibilidade dos ingressos em posto de venda sem des locamento bilheteria comum e sem ter que enfrentar filas N o h prova nos autos de que houve a contrata
176. Sistema de Defesa do Consumidor totens de atendimento presencial por videoconfer ncia desenvolvendo portanto formas criativas e eficazes de solu o dos conflitos de consumo em sede judicial e extrajudicial que amortecem ou encerram o conflito por acor do em benef cio do mercado de consumo e de valoriza o do consumi dor com reflexo inclusive na economia j que o consumidor satisfeito que conta com uma pol tica eficiente de p s venda ter sua decis o de consumo presidida pela confian a no fornecedor e no mercado e n o ter receio em consumir gerando um efeito positivo de um c rculo virtuoso na sociedade 4 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 97 TURMAS RECURSAIS C VEIS VOTOS TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURSO BENS MOV IS ESQUECIDOS NO BANCO ALEGA O DE IN RCIA DO GERENTE REPARA O POR DANOS MATERIAIS E MORAIS FATO EXCLUSIVO DO CONSUMIDOR FUNCION RIOS DO ESTABELECIMENTO N O DET M PODER DE POL CIA IMPRO CEDENCIA TJRJ RECURSO N 0000806 25 2011 8 19 0073 JUIZ AN TONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUN DA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL RELAT RIO A parte autora alegou que no dia 03 02 11 ap s realizar dep sito no caixa eletr nico do Banco r u ao chegar na porta de sa da do banco percebeu que havia esquecido a chave de sua motocicleta e seu aparelho celular no guich de auto atendimento contudo ao retorna
177. UBJETIVA ENTRE COND MINOS CONCORR NCIA DE CONDUTAS AUS NCIA DE DANOS PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0158953 74 2011 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUT TA JULGAMENTO 08 05 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL 195 PLANO DESA DE TRATAMENTO N O REGULAMENTADO PELAANS CAR TER EXPERIMENTAL N O PREVISTO NO CONTRATO CONCEI TO ESTENDIDO S RELA ES ENTRE PARTICULARES PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0001078 33 2010 8 19 0209 JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGAMENTO 08 05 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL A 197 RECURSO INOMINADO REQUISITOS RECURSAIS PRESENTES CO NHECIMENTO DO RECURSO PARCIAL PROVIMENTO TJRJ RECURSO INOMINADO 0010507 93 2011 8 19 0207 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREI RA JULGAMENTO 18 04 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL 199 A O INDENIZAT RIA OFENSAS PERPETRADAS AUTORA ATRA V S DA REDE SOCIAL RESPONSABILIDADE CONFIGURADA LEGALI DADE DA NORMA EVOCADA POSSIBILIDADE DE DANO IRREPAR VEL DESPROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO N 0014224 10 2011 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 17 27 2 sem 2012 23 TURMAS RECURSAIS C VEIS Sum rio JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGAMENTO 29 03 2012 TERCEIRA TUR MA RECURSAL inicia ieino isso Eiras 201 MANDADO DE SEGURAN A CASO SUIS GENERIS PUBLICA O NO DI RIO OFICIAL E INTERNET DE SENTEN A QUE N O EXISTE NOS AU TOS F SICOS ERRO DE PUBLICA O INEXIST NCIA DE EVID NCIAS
178. UIZADOS ESPECIAIS C VEIS ANTONIO AURELIO ABI RAMIA DUARTE Juiz de Direito e Mestrando em Processo pela UERJ MARINA SILVA FONSECA 31 Graduanda em Direito pela UERJ Servidora P blica da Defensoria P blica do RJ EMPRESAS DE PEQUENO PORTE IMPOSSIBILIDADE DE DEMANDAREM NO JUIZADO ESPECIAL C VEL ABORDAGEM CONSTITUCIONAL RELEV N CIA DA JURISPRUD NCIA DA TURMA RECURSAL F BIO COSTA SOARES 79 Juiz de Direito titular do Juizado Especial C vel de Cabo Frio Mestre em Direito Processual UERJ Especialista em Direito do Consumidor UERJ CEPED A TURMA RECURSAL COMO ELEMENTO DE POL TICA E DE ADMINISTRA O JUDICI RIA PARA GEST O DO CONTENCIOSO DE MASSA FL VIO CITRO VIEIRA DE MELLO 89 Juiz Titular do Il Juizado Especial C vel Juiz Integrante da 4 Turma Recursal Coordenador do Centro Permanente de Concilia o dos Juizados Especiais C veis Gestor do Movimento pela Concilia o do TJRJ VOTOS ALEXANDRE CHINI NETO TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL 197 201 218 224 e 275 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 15 16 2 sem 2012 15 TURMAS RECURSAIS C VEIS Colaboradores desta Edi o ANDR LUIZ CIDRA PRIMEIRA TURMA RECURSAL C VEL 129
179. ULGAR IMPROCEDENTES OS PEDIDOS ACOLHIDOS NA SENTEN A DE 1 GRAU DEIXO DE DAR PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR CONDENANDO O AO PAGAMENTO DE HONOR RIOS DE 10 SO BRE O VALOR DA CONDENA O E CUSTAS Rio de Janeiro 04 de setembro de 2012 PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JUIZ DE DIREITO RELATOR 148 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos PRESTA AO DESERVI OS M DICOS PAGAMENTO DE TRATAMENTO PROCEDIMENTO CUSTEADO PELO GOVERNO FEDERAL RESPON SABILIDADE OBJETIVA ILICITUDE CARACTERIZADA LES O OR DEM MORAL CONFIGURADA PARCIAL PROVIMENTO RECURSO TJRJ RECURSO N 0007040 44 2012 8 19 0087 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGAMENTO 04 09 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO Contrato de presta o de servi os m dicos Alega o do Autor de que em 29 11 2011 procurou o hospital R u para a realiza o do parto de sua esposa Afirma ter sido informado que deveria arcar com todo o trata mento uma vez que o atendimento n o seria coberto pelo SUS Sustenta que efetuou o pagamento de R 950 00 Todavia em fevereiro 2012 rece beu correspond ncia do SUS informando que todo o procedimento havia sido custeado pelo Governo Federal no valor de R 704 51 Pleito de devo lu o em dobro do valor pago e de indeniza o de dano moral Senten a s f 37 39 que julga improcedente os pedidos Recurso do Autor requeren do
180. a RESULTADO No caso em comento entendo que a senten a deve ser reformada Isto porque deveria o recorrido ter comunicado recorrente acerca da cobran a de internet no exterior ainda que n o houvesse a uti liza o do servi o Nesse sentido sabendo o recorrido que a recorrente permanecia com o servi o em quest o ativo na Europa em raz o da boa f objetiva sua obriga o era informar lhe sobre tal circunst ncia Ali s pr tica usual das operadoras de telefonia avisar ao consumidor quando o mesmo esgota os servi os do plano contratado O recorrido entretanto preferiu permanecer inerte Assim o recorrido n o comprovou que pres tou recorrente as informa es precisas acerca do servi o Direito b si co do consumidor informa o CDC art 6 III Nesse contexto n o poss vel declarar a inexist ncia de d bitos eis que na fatura h a inser o da cobran a atinente mensalidade contratada Dano moral configura do pela negativa o do nome da recorente levada a cabo pelo recorrido Ante o exposto conhe o do recurso e dou lhe parcial provimento para de terminar que o recorrido refature a conta objeto da lide vencimento em 05 11 11 excluindo se da mesma os valores concernentes cobran a do servi o de dados MB no exterior bem como para condenar o recorrido ao pagamento de R 3 000 00 tr s mil reais a t tulo de danos morais cor rigido monetariamente a contar da data desta decis o e acres
181. a o de novas inst ncias jurisdicionais mas sim instrumento de controle de legalidade dos atos estatais PROCESSUAL CIVIL RECURSO ORDIN RIO EM MANDADO DE SEGURAN A ASSINATURA B SICA MENSAL A O INDIVI DUAL PROCESSAMENTO JUNTO AOS JUIZADOS ESTADUAIS POSS VEL INEXIST NCIA DE EXCE O A ATRAIR A COMPE T NCIA AO JU ZO COMUM ANULA O POR CIA IMPOSS VEL NO CASO CONCRETO PRECEDENTE 62 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0013349 51 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora Patr cia Serra Vieira Rio de Janeiro 18 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 18 abr 2012 Cf tamb m BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0013405 84 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora M rcia Alvarenga Rio de Janeiro 04 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 9 abr 2012 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0013404 02 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Carlos Azeredo de Ara jo Rio de Janeiro 17 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 21 abr 2012 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Man dado de Seguran a n 0015905 26 2012 8 19 0000 Relatora Desembargadora Cristina Tereza Gaulia Rio de Ja neiro 29 de mar o de 2012 Di
182. a previstos nos artigos 4 caput e 6 III da Lei n 8 078 90 comu nicar ao correntista acerca das tarifas banc rias incidentes sobre a conta corrente ativa ou inativa Ademais percebe se que o r u ainda inseriu a cobran a de um seguro de vida o qual n o foi contratado pelo autor A manuten o da cobran a de tarifas de servi o tornando a conta negativa caracteriza o defeito na presta o do servi o Cancelamento que se imp e Responsabilidade civil objetiva da institui o financeira r sobre os danos causados aos consumidores Negativa o que se mostra indevida Dano moral in re ipsa Devolu o dos valores pagos ap s 06 09 que entretanto Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 179 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos merece guarida que conforme supracitado a conta ainda apre sentava movimenta o em momento posterior sendo certo tamb m que o pedido se encontra il quido Ante o exposto conhe o do recurso e dou lhe parcial provimento para 1 declarar extintos os d bitos imputados a partir de 17 05 2010 2 determinar que o r u proceda ao encerramento da conta corrente objeto da lide 3 condenar o r u ao pagamento de R 7 000 00 sete mil reais a t tulo de danos morais devidamente corrigidos a contar da presente data e acrescido de juros legais desde a cita o De termino por fim a expedi o de of cios pelo cart rio do ju zo de origem para os c
183. a aos princ pios da proporcionalidade e da razoa bilidade DECIS O MONOCR TICA COM FULCRO NO CAPUT DO ARTIGO 557 DO C DIGO DE PROCESSO CIVIL NEGANDO PROVIMENTO AOS RECURSOS 2009 001 43883 Apela o C vel DES CELSO FERREIRA FILHO Julgamento 12 08 2009 D cima Quinta C mara C vel APELA O C VEL INDENIZAT RIA PROTESTO DE CHEQUE PRESCRITO DANOS MORAIS OCORR NCIA Expirado o lap so temporal previsto com a caracteriza o da prescri o do cheque o aponte da c rtula reveste se de ilegalidade e abusividade dando azo ao dever de indenizar Assim n o se constitui exerc cio regular de um direito o protesto de docu mento desprovido de certeza e exigibilidade Recurso a que se seguimento na forma do art 557 do CPC 2009 001 44879 Apela o DES CHERUBIN HELCIAS SCHWARTZ Julgamen to 11 08 2009 D cima Segunda C mara C vel EMENTA Apela o Indeniza o Protesto de cheque pres crito Aponte ocorrido quando j expirado o prazo de apre senta o do t tulo para compensa o Pretens o execut ria alcan ada pela prescri o bem como prescritas as A es de Locupletamento e Cobran a Abusividade da conduta que enseja indeniza o por dano moral Alegada recusa em aqui si o de mercadoria que n o restou comprovada Autor que pugna pela majora o da Verba indenizat ria e honor ria Verba fixada pela Ju za a quo que atendeu aos princ pios da razoabilidade e da proporcionalidade Rec
184. a atividade empresarial por pessoa jur dica qualificada como ME ou EPP eliminando obst culos burocr ticos e simplificando as obriga es legais de natureza administrativa tribut ria previdenci ria e credit cia Com a ado o das medidas de simplifica o pretende se estimular o surgimento e desenvolvimento daquelas esp cies de empresas o que n o seria poss vel se o mesmo procedimento aplic vel s grandes empresas para cumprir as mesmas obriga es fosse imposto ao micro e pequeno empres rio Entretanto s m j inexiste rela o direta entre as finalidades do tra tamento jur dico diferenciado preconizado sMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte pelo Texto Constitucional simplifica o de suas obri ga es administrativas tribut rias previdenci rias e credit cias ou pela elimina o ou redu o das obriga es por meio de lei e o acesso Justi a como forma de composi o de conflitos em regra para cobran a de d vi das ou execu o de t tulos extrajudiciais A norma constitucional dirigida aos entes da Federa o no sentido da institui o de tratamento jur dico diferenciado n o sobre qualquer mat ria mas apenas sobre aquelas rela tivas s suas obriga es administrativas tribut rias previdenci rias e cre dit cias n o se enquadrando nas mat rias consentidas pelo artigo 179 da CRFB 88 a propositura de a o perante qualquer rg o jurisdicional Portanto n o se inserindo no t
185. a de Processo S o Paulo v 31 n 137 p 257 265 jul 2006 p 265 56 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos esse o posicionamento pac fico da jurisprud ncia inclusive sumulado pelo Superior Tribunal de Justi a S mula n 367 Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de seguran a contra ato de juizado especial I As Turmas Recursais s o rg os recursais ordin rios de lti ma inst ncia relativamente s decis es dos Juizados Especiais de forma que os ju zes dos Juizados Especiais est o a elas vin culados no que concerne ao reexame de seus julgados II Competente a Turma Recursal para processar e julgar re cursos contra decis es de primeiro grau tamb m o para processar e julgar o mandado de seguran a substitutivo de recurso III Primazia da simplifica o do processo judicial e do princ pio da razo vel dura o do processo grifou se Incab vel ademais a interposi o de recurso ordin rio perante os tri bunais superiores das decis es em mandado de seguran a prolatadas pela Turma Recursal 48 BRASIL Superior Tribunal de Justi a S mula n 376 Bras lia 18 de mar o de 2009 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 30 mar 2009 49 BRASIL Supremo Tribunal Federal Recurso Extraordin rio n 586 789 PA Relator Ministro Ricardo Lewan dowski Bras lia 16
186. a de R 5 000 00 cinco mil reais em sintonia com os princ pios da razoabilidade e da proporcio nalidade Verossimilhan a da ocorr ncia de danos mate riais diante do constante dos Relat rios de Irregularidades de Bagagens de fls 33 34 DESPROVIMENTO DO RECURSO Grifos apostos Apela o 0121746 46 2008 8 19 0001 relator desem bargador Carlos Santos de Oliveira julgado pela Nona C mara C vel em 15 12 2010 Considerando as particularidades do caso a aus ncia de assist ncia material o atraso de mais de cinco horas para a chegada em seu destino final a frustra o da justa expectativa da decorrente o que gerou triste za decep o e ang stia entendo que h dano moral a ser compensado Observado o j narrado al m do car ter punitivo preventivo pedag gico Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 243 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos que deve haver nesse tipo de condena o fixo o valor da compensa o em R 5 000 00 cinco mil reais Conhe o do recurso para dar lhe parcial provimento para condenar a r a pagar autora o equivalente a R 5 000 00 cinco mil reais a t tulo de compensa o por danos morais valor corrigido e acrescido de juros de 1 ao m s contados da cita o ambos os fatores contados da intima o da presente Fica o r u desde j intimado ao pagamento no prazo de 15 quinze dias contados do tr nsito em julgado da presente sob pena de aplica o
187. a jurisprud ncia p tria no seguinte sentido firme a jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a no sentido de que a multa cominat ria deve ser fixada em valor razo vel podendo em casos como o dos autos em que desobedecidos os princ pios da razo abilidade e da proporcionalidade ser revista em qualquer fase do proces so at mesmo ap s o tr nsito em julgado da decis o que a fixou pois tal n o constitui ofensa a coisa julgada STJ 2 Se o Rcl 3897 PB Rel Min Raul Ara jo Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 163 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos A multa do art 461 do CPC n o faz coisa julgada material e pode ser revista a qualquer tempo pelo Juiz inclusive de of cio quando se modi ficar a situa o em que foi cominada Precedente STJ 3 Turma REsp 1192197 SC Rel Min Nancy Andrigui Mesmo se assim n o fosse apenas para argumentar a orienta o jurisprudencial sedimentada no mbito desta Corte no sentido de que a multa qual se refere o 6 do art 461 do CPC n o faz coisa julgada material podendo seu valor se revisto a qualquer tempo caso se torne insuficiente ou excessivo STJ 2 Turma REsp 1271166 RN Rel Min Mau ro Campbell Marques Como se verifica n o merece prosperar o presente mandado de se guran a pois n o h qualquer nulidade na decis o sendo certo que n o h como se alterar o quantum da convers o real
188. a situa o jur dica desenhada no instrumento da demanda Quantum indenizat rio que deve observar o princ pio da razoabilidade Indeniza o referente a di ria que na forma definida nas condi es gerais deve suprimir o pri meiro dia da interna o Provimento parcial do recurso Ante o exposto voto pelo provimento parcial do recurso para con denar as recorridas solidariamente a pagarem recorrente a indeniza o securit ria no valor de R 1 380 00 um mil e trezentos e oitenta reais concernente a quatro di rias e o valor total da cesta b sica acrescido de corre o monet ria a contar da propositura da demanda e juros de 1 a partir da cita o bem como indeniz la a t tulo de danos morais em R 3 000 00 com corre o monet ria contada da publica o do ac rd o e juros de 1 ao m s a partir da cita o Sem nus de sucumb ncia em raz o do que preceitua o art 55 da Lei 9 099 95 Rio de Janeiro 07 de mar o de 2012 ANDR LUIZ CIDRA JUIZ RELATOR 266 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos REPETI AO DE D BITO C C INDENIZA O POR DANOS MORAIS NE CESSIDADE DA REALIZA O DA CIRURGIA INDICADA PELO M DICO NEGATIVA DE AUTORIZA O DA CIRURGIA DEVER DE INFORMAR DANO MORAL CONFIGURADO PARCIAL PROVIMENTO DO RECUR SO TJRJ RECURSO N RECURSO N 0104409 39 2011 8 19 0001 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO
189. abora o de Jo o Francisco Naves da Fonseca 43 ed atual e reform S o Paulo Saraiva 2011 em anota o na p gina 630 nos seguintes termos O dep sito sem ressalva do valor da con dena o caracteriza aquiesc ncia decis o RSTJ 15 239 JTJ 173 157 especialmente se depois disso o juiz julgou extinto o processo RSTJ 99 243 Grifos no original N o h portanto como se conhecer do recurso Deixo de conhecer do recur so Condeno o recorrente nas custas e honor rios de advo Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 19 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos gado que fixo em 20 do valor da condena o nos termos do enunciado 12 5 do Aviso 23 08 que assim disp e O n o conhecimento do recurso enseja pagamento da sucumb ncia pelo recorrente Conclui se na esp cie pela aus ncia de direito l quido e certo do writ inexistindo ilegalidade no ato imputado como coator Diante do exposto VOTO pela denega o da ordem Sem custas pelo impetrante Sem honor rios advocat cios na forma da S mula n 512 do STF e da S mula n 105 do STJ Oficie se ao Ju zo Impetrado Intimem se os interessados Rio de Janeiro 22 de maio de 2012 CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JU ZA RELATORA 192 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A DECIS O DE INDEFERIMENTO A EXPE DI O DE
190. adastros restritivos de cr dito de modo que seja exclu do o nome do autor dos cadastros restritivos de cr dito No mais mantida a senten a Sem nus de sucumb ncia Rio de Janeiro 27 06 2012 ANTONIO AURELIO ABI RAMIA DUARTE JUIZ DE DIREITO 180 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ABERTURA DE CONTA SALDO DEVEDOR DISSOCIADO DE CONTRA PRESTA O DE SERVI O RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FOR NECEDOR DANO MORAL CONFIGURADO PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO TJRJ RECURSO N 0023429 97 2010 8 19 0209 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO 12 06 2012 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Trata se de a o de obriga o de fazer c c pedido de tutela antecipa da e indeniza o por danos morais Sustenta a parte autora que abriu conta sal rio junto ao r u no en tanto essa conta somente foi utilizada por quarenta e cinco dias eis que houve o t rmino do seu contrato de experi ncia Aduz que lhe foi negado o encerramento da sua conta sob o argu mento que havia d bitos gerados por cobran as de tarifas e que poca n o dispunha de quantia suficiente para quitar o seu saldo devedor e que passou a receber diversas cobran as do banco r u e que ainda teve seu nome indevidamente negativado e que n o reconhece a legitimidade das cobran as Decis o de fls 30 indeferindo a tutela considerando que a parte au tora d
191. ado de seguran a um instrumento de relativiza o dos prazos recursais obedecendo o writ ao prazo de 120 dias bastante dilargado em rela o aos recursos atualmente previstos 28 PESSOA Fabio Guidi Tabosa Mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo v 21 n 64 p 58 61 out 2001 p 61 29 FACCI L cio Pican o Mandado de seguran a contra atos jurisdicionais Rio de Janeiro Freitas Bastos 2004 p 140 141 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 45 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Neste compasso o exame para a admissibilidade do rem dio constitucional contra a situa o de imutabilidade dos efeitos da senten a quest o que dever ser solucionada por inter m dio da pondera o dos interesses assegurados de um lado a aspira o pela aplica o da melhor justi a e de outro o anseio pela maior estabilidade e paz na conviv ncia social E a partir desta equa o pensamos que o fundamento da se guran a jur dica que se traduz em assunto de interesse cole tivo faz com que se sobreponha vontade do particular pela aplica o da melhor justi a no caso concreto Como se pode observar a solu o do problema remete se muito menos dogm tica processual do que observ ncia da pondera o dos interesses constitucionalmente assegu rados vez que o desatamento da quest o por aquele ponto de vista resultaria em descontextualizar a pr
192. alegando em s ntese que as passagens foram compradas por companhia a reas distintas que a reclamante efetuou reservas com lapso de tem po insuficiente que mesmo sem o atraso ocorrido n o haveria tempo suficiente para o embarque internacional que devido a fortes chuvas no Rio de Janeiro houve cancelamentos e atrasos nos v os que n o h dano moral ou material Requer sejam jul gados improcedentes os pedidos fls 80 93 Senten a julgando procedente o pedido para condenar a reclamada ao pagamento de indeniza o por danos morais no valor de R 8 000 00 e danos materiais no valor de R 1 070 14 fls 115 117 Recurso inominado da parte reclamada ratificando teses da contesta o Requer se jam julgados improcedentes os pedidos ou seja reduzido o valor da indeniza o por danos morais fls 118 129 Contrarraz es de recurso da reclamante ratificando teses da peti o inicial Re quer seja mantida senten a fls 131 140 VOTO Rela o jur dica n o impugnada sendo de consumo com responsabilidade civil objetiva da reclamada Dever da reclamada em cumprir rios de viagem conforme contrato celebrado com consumidor Consumidor programa seus compromissos conforme responsa bilidades assumidas pelo transportador Chegada prevista em Guarulhos s 20 30 horas Tempo suficiente para desembarque Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos retirada de bagag
193. amb m m ltiplas correntes se estabe leceram i a corrente legalista defensora da interpreta o gramatical do comando normativo constante no art 5 inciso Il da Lei n 1 533 51 e con sequentemente da aplica o rigorosa da S mula n 267 do Supremo Tribu nal Federal ii o posicionamento moderado predominante que admite a impetra o quando para o ato jurisdicional atacado n o houver a previs o de recurso id neo a ensejar a suspens o e iii a corrente liberal que admite o manejo do writ contra decis o judicial bastando unicamente a implementa o dos pressupostos fixados pela norma constitucional A passagem para uma quarta fase al m da classifica o tr plice for mulada por Calmon de Passos inicia se com as mudan as legislativas do regime do recurso agravo em 1995 sendo poss vel a concess o de efeito suspensivo pelo relator independentemente da propositura de mandado de seguran a Atrav s da percep o do car ter cautelar da atribui o de efeito suspensivo admitiu se sua efetiva o atrav s de requerimento no corpo do recurso simples peti o ou medida cautelar de acordo com a modalidade recursal meios mais simples e c leres que a impetra o de mandado de seguran a Como corretamente notou Teresa Arruda Alvim a problem tica do mandado de seguran a contra ato judicial encontra campo f rtil nas deci 13 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a
194. as que s o totalmente contr rias a aceita o de provas obtidas com tortura nos tribunais segundo pesquisa do NEV N cleo de Estudos da Vio l ncia da USP divulgada hoje Ao todo foram ouvidos moradores de 11 capitais brasileiras Segundo os dados de 2010 52 5 dos ouvidos discordam totalmente com o uso de tortura para obter provas e 47 5 concordam totalmente em parte ou discordam apenas em parte com a pr tica Em 1999 a mesma pesquisa apontava 71 2 dos brasileiros totalmente contr rios tortura e 28 8 concordavam totalmente em parte ou discordavam em Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 95 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos com desest mulo supervaloriza o do processo em detrimento do direito material do consumidor pela valoriza o do papel do advogado no sistema dos juizados com a obrigatoriedade de realiza o de AIJ no 1 grau sob pena de nulidade e sem aplica o do art 557 do CPC na Turma Recursal n o ado tando o julgamento monocr tico e garantindo o julgamento do Colegiado de ju zes na Turma Recursal e sempre permitindo que os advogados possam pe dir prefer ncia e sustentar nas Turmas Recursais sem exig ncia de inscri o na v spera ou com anteced ncia e sem limita o de hor rio no dia da sess o e permitindo que as pr prias partes possam pedir prefer ncia para assistir o julgamento Todas essas caracter sticas de empoderamento do consumidor e de valoriza o
195. ata o e que foi objeto do presente mandado de seguran a habilitava o arrematante a recorrer porquanto detinha evidente legitimidade luz do artigo 499 do CPC sendo certo que requereu seu ingresso na qualidade de terceiro interessado nos autos do agravo de instrumento interposto pela Fazenda Estadual ao qual foi conferido efeito suspensivo fls 532 533 e 542 551 raz o pela qual se revela inadequada a via eleita Portanto embora diante de diverg ncias doutrin rias assente o ca r ter extraordin rio do mandado de seguran a destinado a salvaguardar o jurisdicionado de les o irrepar vel ou de dif cil repara o a direito subje tivo oriunda de ato jurisdicional manifestamente ilegal ou teratol gico 35 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Recurso ordin rio em mandado de seguran a n 24 048 SP Relator Ministro Luiz Fux Bras lia 16 de novembro de 2010 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 01 dez 2010 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 49 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos quando n o previsto ou n o oportunizado outro meio id neo de tempesti vamente fazer cessar a les o Se poss vel a utiliza o do sistema ordin rio de impugna o das decis es jurisdicionais desnecess ria a impetra o do writ por conseguinte incab vel seu manejo marcadamente residual Apresentados os requisitos gerais impetra o do mandado de seguran
196. ata da publica o fonte DJe 20 04 2012 Isto posto concedo a seguran a para revogar a decis o que inde feriu o in cio da execu o e admitir a abertura desta fase processual 176 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos bem como para estabelecer que o termo inicial da multa di ria o d cimo quinto dia posterior data da publica o da senten a proferida na fase de conhecimento Sem custas em raz o da gratuidade Sem honor rios s mulas 105 do STJ e 512 do STF Rio de Janeiro 28 de junho de 2012 TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 177 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ENCERRAMENTO DE CONTA D BITOS EM ABERTO SEGURO DE VIDA N O CONTRATADO SENTEN A PARCIALMENTE PROCEDENTE CONTA INATIVA PRINC PIOS DA INFORMA O E BOA F OBJETI VA DANO MORAL RE IPSA PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO TJRJ RECURSO N 1042666 08 2011 8 19 0002 JUIZ ANTONIO AURE LIO ABI RAMIA DUARTE JULGAMENTO 27 06 2012 PRIMEIRA TUR MA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL RESUMO DOS FATOS Narra o autor que desde 06 09 deixou de utili zar a conta corrente que possu a junto ao r u mas que o mesmo n o o per mitiu encerr la em raz o da exist ncia de d bitos programados que em 05 10 o gerente de sua conta foi contatado para o definitivo encerramento da conta sendo lhe
197. az es a sempre recebeu as presta es com atraso o que estava ali s previsto no contrato sendo inadmiss vel que apenas rejeite a presta o quando ocorra o sinistro b a segurada cumpriu substancialmente com a sua obriga o n o sendo a sua falta suficiente para extinguir o contrato c a resolu o do contrato deve ser requerida em ju zo quando poss vel ser avaliar a import ncia do inadimple mento suficiente para a extin o do neg cio STJ 4 Turma Resp 76 362 MT rel Min Ruy Rosado de Aguiar Mora que no contrato de seguro deve ser ex persona e n o simplesmente ex re Seguradora que vinha recebendo as parcelas em atraso do pr mio sem ressalvas Preval ncia dos direitos b sicos do consumidor previstos no art 6 III IV VI e VIII do CDC Pre ceito contido no art 763 do NCCB que permite exegese mais favor vel ao consumidor sendo inadmiss vel a resolu o do contrato quando houver aquiesc ncia t cita do segurador no recebimento do pr mio com atraso bem como nas hip teses em que a parcela em mora for insignificante em rela o ao to Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 265 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos tal adimplido n o cabendo a potestatividade do fornecedor de s reconhecer a resolu o do contrato no momento em que lhe interessa ap s a ocorr ncia do sinistro Intelig ncia do art 39 V e XII Dano moral configurado pela abusividade reconhecida n
198. busos que l venham a ocorrer No mundo real como no virtu al o valor da dignidade da pessoa humana um s pois nem o meio em que os agressores transitam nem as ferramentas tecnol gicas que utilizam con seguem transmudar ou enfraquecer a natureza de sobreprinc pio irrenunci vel intransfer vel e imprescrit vel que lhe confere o Direito brasileiro Quem viabiliza tecnicamente quem se beneficia economicamente e ativa mente estimula a cria o de comunidades e p ginas de relacionamento na internet t o respons vel pelo controle de eventuais abusos e pela garan tia dos direitos da personalidade de internautas e terceiros como os pr prios internautas que geram e disseminam informa es ofensivas aos valo res mais comezinhos da vida em comunidade seja ela real seja virtual Analisando quest o id ntica decidiu a 5 C mara C vel do Tribunal de Jus ti a nos seguintes termos Agravo de Instrumento n 0052220 58 2009 8 19 0000 2009 002 41400 DES ANTONIO SALDANHA PALHEI RO Julgamento 25 05 2010 A o de obriga o de fazer c c antecipa o de tutela para que os agravantes instalem filtros em seus sites de pesqui sa existentes na internet com fim de evitar a associa o do nome da agra vada a not cias que envolvam a suposta fraude no XLI concurso da magis tratura Deferimento dos efeitos da tutela Agravo de instrumento 1 O direito intimidade e vida privada amparado na carta constituciona
199. ce de atos jurisdicionais A principal delas embora felizmente mitigada quanto exig ncia ou n o de outros requisitos al m dos expressos no texto constitucional aplic veis para o mandado de seguran a de forma geral para a impetra o contra atos jurisdicionais t picos A despeito de ainda haver vertente liberal pelo amplo cabimento do mandado de seguran a existentes ou n o meios de impugna o tipica 16 Transcreve se o teor do aludido artigo 5 Art 5 N o se conceder mandado de seguran a quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo independentemente de cau o II de decis o judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo III de decis o judicial transitada em julgado 17 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 p 49 50 18 Cf BEZNOS Cl vis O mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo n 34 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 4 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos mente previstos tal posicionamento cada vez menos expressivo al m de n o acolhido pelo texto legal e pela jurisprud ncia Pois que conquanto garantia constitucionalmente prevista tutela individual ou coletiva pe rante o Estad
200. cer no pr prio contrato regras para solu o do desequil brio advindo ao lon go da execu o do contrato 5 N o h que se falar portanto em altera o unilateral do contrato se no contrato de empr stimo consignado o consumidor assume o com promisso de manter sua margem consign vel inalterada e autoriza o cre dor a recalcular as presta es vincendas para enquadr la a sua nova reali dade manifestada est sua vontade em ver se preservar a rela o jur dica obrigacional com adimplemento de suas presta es agora reajustada a sua nova realidade 6 Tamb m n o h que se falar em viola o do art 52 do CDC pois no contrato o consumidor viu atendida a referida norma n o podendo exigir se sua aplica o quando do refinanciamento dada a mora em que j se encontra e a necessidade de se adequar o contrato em curto espa o de tempo por conta da redu o da margem somente imput vel ao pr prio consumidor eventual abusividade deve ser demonstrada de forma clara tal como a incid ncia de taxas de juros excessivos c lculo equivocado omiss o de presta es j quitadas enfim quest es que fogem a simplici dade das demandas propostas em Juizados que no caso n o s o dedu zidas em ju zo 7 O entendimento anteriormente esposado tinha o inconveniente de obrigar o credor a devolver presta es modificadas que foram des contadas no contracheque e se destinavam a reduzir o saldo devedor do consumidor e qu
201. cia pela necessidade de per cia Contrato anterior ao Estatuto do Idoso Irretroatividade Inexist ncia de abusividade das cl u sulas de reajuste por mudan a de faixa et ria Senten a de proced ncia parcial determinando corre es em 30 e ndice anual da ANS Recurso do autor para reforma da decis o Contra raz es pela manuten o Desnecess ria per cia para verificar que a r aplicou ndice de cor re o previsto em cl usula contratual as mensalidades do autor Cl usula evidentemente abusiva luz da Lei 8078 90 eis que onera o consumidor em mais de 160 do valor de sua mensalidade Declara o de nulidade acer tada Aplica o do Estatuto do Idoso que se faz necess ria eis que o con trato de trato sucessivo e a rela o contratual continuada sendo pois alcan adas as mensalidades cobradas ap s a vig ncia da Lei 10 741 2003 sendo inaplic vel dada v nia o ndice de corre o estipulado na senten a ndice discriminat rio eis que respaldado em aumentos de riscos n o demonstrados e aleat rios a deixar desamparados idosos quando mais necessitam de apoio e prote o Contrato com mais de 10 anos e que j proporcionou justa compensa o pelos futuros gastos da r admitindo se portanto e apenas as corre es anuais autorizadas pela ANS Cobran 262 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos as indevidas que ensejaram pagamentos a
202. cido de juros de 1 ao m s a contar da cita o Ainda determino a expedi o de of cios pelo cart rio do ju zo de origem para os cadastros restritivos de cr dito de modo que seja exclu do o nome da recorrente com rela o ao registro perpetrado pelo recorrido Sem nus de sucumb ncia Rio de Janeiro 11 10 2012 ANTONIO AURELIO ABI RAMIA DUARTE JUIZ DE DIREITO 132 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos DIREITO DO CONSUMIDOR INVERSAO DO NUS DA PROVA RES PONSABILIDADE OBJETIVA AMEA A A SA DE AO ADQUIRIR PRO DUTO IMPR PRIO PARA CONSUMO NEXO CAUSAL DEMONSTRADO DANO MORAL CONFIGURADO PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0036029 34 2011 8 19 0204 JU ZA EDUARDA MONTEIRO DE CASTRO SOUZA CAMPOS JULGAMENTO 11 10 2012 QUARTA TUR MA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Rela o de consumo responsabilidade objetiva invers o do nus da prova produto com objeto estranho fato do produto n o h que se falar em decad ncia mas prescri o nos termos do art 27 do C digo de Defesa do Consumidor prejudicial que se afasta Rela o de consumo responsabilidade objetiva veross mil a alega o autoral cab vel portan to a invers o do nus da prova art 6 VIII da Lei 8 078 90 senten a que julgou improcedente o pedido s o pressupostos da responsabilidade civil a conduta culposa do agente nexo causal e dan
203. cita o em casos de responsabilidade contratual Precedentes STJ 3 Turma REsp 873632 ES Rel Min Nancy Andrighi ANTE O EXPOSTO CONHE O DO RECURSO E LHE DOU PROVIMEN TO PARA CONDENAR O R U A INDENIZAR OS AUTORES DE FORMA SO LIDARIA NA IMPORT NCIA DE R 11 600 00 ACRESCIDO DE CORRE O MONET RIA E JUROS DE MORA SEM CUSTAS OU HONOR RIOS CON FORME ART 55 DA LEI N 9 099 95 Ciente o r u que caso n o pague a quantia certa a que foi condenado em 15 quinze dias contados do tr nsito em julgado da senten a ou do ac rd o o valor da condena o ser acrescido de multa de 10 dez por cento independentemente da nova intima o RICARDO ALBERTO PEREIRA JUIZ DE DIREITO Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 2 15 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos COMISSAO DE CORRETAGEM INCAB VEL INVERSAO DO NUS DA PROVA INEXIST NCIA ABUSIVIDADE LEGALIDADE DA COBRAN A PERFEITAMENTE LICITA A CONVEN O QUE ATRIBUA AO COM PRADOR O PAGAMENTO DA REMUNERA O DO CORRETOR RE CURSO IMPROCEDENTE TJRJ RECURSO N 3020557 462039819 0209 JU ZA SIMONE DE ARAUJO ROLIM JULGAMENTO 15 02 2012 PRI MEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL VOTO A senten a merece reforma Comiss o de corretagem Pagamento pelo adquirente Cobran a devida Aus ncia de verossimilhan a na alega o autoral Incabivel a invers o do nus da prova Em linha de principio se im p e conc
204. com certeza se o defeito vem de fabrica do uso inadequado pelo consumi dor de uma revis o malfeita da imper cia na pr pria identifica o do pro blema ou at do combust vel inadequado O Juizado C vel s tem compe t ncia para as causas de menor complexidade o que n o a hip tese dos autos at porque para an lise do objeto da prova indispens vel a reali za o da per cia Laudos t cnicos produzidos de forma unilateral pelas r s por certo n o seriam admitidos ao argumento de que produzidos de forma unilateral de igual forma julgar o m rito t o somente com bases em princ pio de verossimilhan a e regra de objetividade tamb m n o Des tarte o que n o podemos esquecer que a segunda r s tomou conheci mento dos fatos quando do recebimento da cita o impossibilitando a apresenta o de laudo t cnico Assim impedi la de produzir a prova peri cial o mesmo que impedi la de se defender em n tida viola o ao art 5 inciso LV da Constitui o Federal j que o procedimento pr prio para o debate da quest o lhe foi negado No que se refere primeira r os do cumentos trazidos pelo autor mostram que o veiculo foi encaminhado manuten o com queixa de perda de for a e pane el trica fls 69 71 73 75 79 e 234 236 que podem ter origem em combust vel adulterado ou mau uso do veiculo o que levaria na exonera o de sua responsabilidade na forma do inciso III do 3 do art 12
205. cula a pre vis o e fundamentos da norma Trata se ademais de decis es transitadas em julgado inadmiss vel o writ por for a da S mula n 268 do Supremo Tribunal Federal e do art 5 inc III da Lei n 12 016 2009 uma vez inexistindo qualquer v cio trans rescis rio Encerram o rito da Lei n 9 099 95 os ac rd os prolatados pe las Turmas Recursais C veis ltima inst ncia do sistema especial somente havendo recurso interpon vel na excepcional hip tese de viola o direta Constitui o o recurso extraordin rio perante o Supremo Tribunal Fede ral Insisto a lei n o estabelece a possibilidade de exame pelo Tribunal de Justi a em qualquer de suas vias ao contr rio ela busca a todo momento o afastamento desta via Pelas raz es aduzidas tem sido corretamente recha ada pela juris prud ncia a tentativa de rediscuss o de m rito das decis es das Turmas Recursais C veis atrav s da impetra o do mandado de seguran a perante os Tribunais de Justi a H neste E Tribunal pac fico posicionamento nes se sentido MANDADO DE SEGURAN A Impetra o contra decis o profe rida por juiz integrante de Turma Recursal N o cabimento A jurisprud ncia da E Corte Superior j pacificou o entendimento de que os tribunais estaduais n o s o rg os revisionais das decis es dos Juizados Especiais ou das Turmas Recursais Pre cedentes desta E Corte Indeferimento da peti o inicial AGRAVO REGIMENTAL MA
206. d cada no Judici rio do Rio de Janeiro com a de dica o de in meros magistrados e servidores A restri o propositura da demanda pela EPP nos Juizados Especiais n o deve ser o objetivo do enfrentamento da mat ria jmas consequ ncia do exame das normas jur dicas que disciplinam o tratamento diferenciado s 5 e os princ pios e finalidades dos Juizados Especiais C veis Assim a orienta o jurispruden cial adotada pelas Turmas Recursais sobre o tema resultante da reflex o inspirada pelos princ pios constitucionais e legais dos Juizados Especiais de grande relev ncia CONCLUS O Afigura se contr ria razoabilidade e proporcionalidade permitir o acesso das Empresas de Pequeno porte aos Juizados Especiais Estaduais Neste contexto a norma do artigo 74 da Lei Complementar Federal n 123 de 14 de dezembro de 2006 que autoriza a propositura de a es nos Jui zados por Empresas de Pequeno porte inconstitucional revelando se incompat vel com as normas dos artigos 1 caput Estado de Direito prin c pio da proporcionalidade e 5 LIV princ pio do devido processo legal razoabilidade 98 inciso e 179 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 A inconstitucionalidade da norma indica a necessidade prola o de senten a de extin o do processo na forma do artigo 51 inci so IV da Lei Federal n 9 099 95 pela impossibilidade propositura de a o perante o Juizado Espec
207. das nas compras pela internet que n o s o entregues na cobran a abusiva de esgoto sem coleta e tratamento nos planos de f rias enganosos nas compras coletivas lesivas etc O mapeamento das causas de migra o de processos de consumi dores que optam pelo Ju zo C vel e evitam os Juizados tem demonstrado 6 RESOLU O TJ OE N 20 de 18 07 2011 ESTADUAL Art 1 Fica criado o Centro Permanente de Concilia o dos Juizados Especiais C veis CPC JEC localizado no Forum Central da Comarca da Capital que ter entre outras atribui es previstas em Ato Normativo a ser editado pela Presid ncia a de possibilitar o primeiro atendimento das partes residentes no territ rio correspondente compet ncia dos Juizados Especiais C veis da Comarca da Capital localizados no Foro Central realizar as sess es de concilia es antes e ap s a distribui o dos feitos o implantar mutir es de Concilia o RESOLU O N 125 DO CNJ DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010 Art 1 Fica institu da a Pol tica Judici ria Nacional de tratamento dos conflitos de interesses tendente a assegurar a todos o direito solu o dos conflitos por meios adequados sua natureza e peculiaridade Par grafo nico Aos rg os judici rios incumbe al m da solu o adjudicada mediante senten a oferecer outros mecanismos de solu es de controv rsias em especial os chamados meios consensuais como a media o e a concilia o bem assim prestar atendiment
208. de novembro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 27 fev 2012 Em igual entendimento v BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso Especial n 1213848 RS Relator Ministro Gilson Dipp Bras lia 22 de novembro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Fe derativa do Brasil Bras lia DF 1 dez 2011 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32489 MT Relator Ministro Luis Felipe Salom o Bras lia 16 de fevereiro de 2012 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 24 fev 2012 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 36864 RJ Relator Ministro Humberto Martins Bras lia 24 de abril de 2012 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 02 mai 2012 BRA SIL Supremo Tribunal Federal Agravo Regimental em Mandado de Seguran a n 25 614 SP Relator Ministro Dias Toffoli Bras lia 2 de mar o de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 1 jun 2011 BRASIL Supremo Tribunal Federal Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n 666 523 BA Relator Ministro Ricardo Lewandowski Relator para Ac rd o Ministro Marco Aur lio Bras lia 26 de outubro de 2010 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 3 dez 2010 BRASIL Supremo Tribunal Federal Quest o de Ordem
209. de por parte da recorrente n o h como prosperar o pedido de indeniza o por danos morais e nem por danos materiais Isto posto conhe o do recurso e dou provimento a ele para julgar improcedentes os pedidos Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 25 de setembro de 2012 LUIZ EDUARDO DE CASTRO NEVES JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 14 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ACIDENTE DE TR NSITO DPVAT INDENIZA AO PELO FALECIMEN DO FILHO ALEGA O DE N O SER O FILHO NATIMORTO UMA PESSOA DE DIREITOS DANO MORAL CONFIGURADO RECURSO DESPROVIDO TJRJ RECURSO N 0021204 48 2011 8 19 0011 JUIZ PAU LO ROBERTO SAMPAIO JANGUTTA JULGAMENTO 25 09 2012 TER CEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO DPVAT Alega o da Autora de que n o recebeu indeniza o pelo fa lecimento de seu filho natimorto em raz o de acidente de tr nsito em que se envolveu quando estava na 35 semana de gesta o Pleito de indeni za o securit ria e de indeniza o de dano moral Senten a que julga pro cedente o pedido para 1 condenar a R D a pagar Autora a quantia de R 6 750 00 e 2 condenara a R a pagar Autora a quantia de R 8 000 00 a t tulo de indeniza o por danos morais E homologa a desist ncia dos pedidos quanto ao R u C Recurso do R u alegando que o natimorto de acordo com o C digo Civil Brasileiro n o uma pessoa de direitos u
210. decis o anterior em 16 06 2010 Embora tenha sido determinado o prazo de 48 horas para que fosse tra zido aos autos o documento habite se pretendido pelo Agra vante mostra se razo vel a concess o do novo prazo diante da not cia de que a Secretaria de Fazenda do Munic pio exigiu a apresenta o da certid o atualizada de registro da escri tura de promessa de compra e venda do im vel O Agravante pleiteia a incid ncia da multa di ria de R 100 00 cem reais fixada em decis o posterior pr pria decis o recorrida preten dendo na verdade a retroatividade da decis o judicial o que absolutamente vedado no nosso ordenamento jur dico sob pena de manifesta viola o seguran a jur dica bem como ao contradit rio e ampla defesa sendo certo que a cobran a da astreinte s ser cab vel caso a parte Agravada n o traga aos autos o habite se ap s o decurso de 60 dias contados da ine qu voca ci ncia da decis o proferida em 24 06 2010 RECURSO DESPROVIDO Grifos apostos Agravo de instrumento 0034141 94 2010 8 19 0000 relatora desembargadora Elisabete Filizzola julgado pela Sagunda C mara C vel em 01 09 2010 Com isso a multa fixada na decis o de fl 151 tomada em 05 03 2009 s pode incidir a partir da intima o da r que se deu em 12 01 2010 fl 163 sendo certo que no sistema dos juizados considera se a parte inti mada assim que seu patrono for intimado pelo DO mesmo que seja para o cumpri
211. do de seguran a n 33 155 MA Relatora Ministra Maria Isabel Gallotti Bras lia 28 de junho de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 29 ago 2011 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 69 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos De igual maneira n o podemos descartar que os Juizados Especiais respondem por mais da metade da distribui o em primeiro grau do nosso Estado com significativa tend ncia ao crescimento dos feitos ofertados Por outro lado nosso Tribunal de Justi a em que pese o n mero avassala dor de recursos propostos despontou nas ltimas d cadas como uma das refer ncias mais bem sucedidas no pa s quer pela sua not ria celeridade quer pela qualidade de seus julgados Com o eventual acolhimento e jul gamento dos mandados de seguran a por decis es das Turmas Recursais teremos sem a menor sombra de d vidas o expressivo agigantamento dos n meros dos recursos ofertados colocando por terra anos e anos de um louv vel e reconhecido trabalho Portanto com fulcro nas raz es aduzidas ao longo do presente tra balho incab vel a impetra o do writ para rediscuss o do m rito em face das decis es das Turmas Recursais sendo tal entendimento salutar pre serva o dos supramencionados princ pios informativos do sistema dos Juizados Especiais corol rios da garantia do acesso justi a BIBLIOGRAFIA ALVIM J E Carreira Juizados es
212. do o mundo e tamb m a maior rede de assist ncia m dica do Brasil presente em 83 do territ rio nacional pelo 17 ano consecutivo a marca Top of Mind quando o assunto plano de sa de Outro destaque o pr mio pla no de sa de em que os brasileiros mais confiam recebido pela nona vez consecutiva na pesquisa Marcas de Confian a da porque justific vel a confian a por parte da agravada Ademais constando no seu cart o de associado logotipo e Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 247 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos nome UNIMED ficando configurado que a empresa integra o Sistema Cooperativo UNIMED a rela o consumerista nos conduz ao reconhecimento de que a empresa demandada UNI MED RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO parte leg tima para figurar no polo passivo po dendo em tempo oportuno postular o ressarcimento da con dena o que porventura lhe for imposta junto empresa in tegrante do Sistema Ill N o pode a eventual divis o interna na empresa demandada para simples facilita o da presta o do servi o afastar a legitimidade em preju zo do associado e con sumidor IV Est consagrado no verbete 112 do TJERJ ser nula por abusiva a cl usula que exclui de cobertura a rtese que in tegre necessariamente cirurgia ou procedimento coberto por plano ou seguro de sa de tais como stent e marca passo V A alega
213. dos atos processuais praticados pelo litigante identificando se a figura da preclus o l gica quando houver realiza o de atos processuais antin micos ao exerc cio do direito recursal Esta presun o ou ila o permitida tanto na hip tese de ren ncia quando de aceita o da decis o dis tinguindo se tais atos unilaterais apenas quanto ao aspecto temporal j que o primeiro reconhecido antes da interposi o do recurso enquanto o segundo a aquiesc ncia pode ser concretizada na pend ncia dele atrav s do cumprimento es pont neo de senten a ainda n o exeg vel consoante a li o dada pelo Professor Jos Carlos Barbosa Moreira na obra O novo Processo Civil Brasileiro p g 137 18 edi o Ed Foren se Acatamento da senten a que se revela como inconcussa na circunst ncia de que houve pedido expresso de extin o do processo e seu arquivamento revelando destarte inarre d vel pretens o de seu encerramento e irrefrag vel desinte resse no recurso inominado interposto Ante o exposto voto pela denega o da seguran a Custas pela impetrante Rio de Janeiro 10 de dezembro de 2008 ANDR LUIZ CIDRA Gri fos apostos Autos n 2008 700 048731 2 juiz relator Andr Cidra julgado em 10 12 2008 O STJ tem o mesmo entendi mento conforme verifico do C digo de Processo Civil e legis la o processual em vigor Theotonio Negr o Jos Roberto F Gouv a Luis Guilherme Aidar Bondioli com a col
214. dos riscos da atividade financeira causando um desequil brio indesej vel no merca do que pode ser evitado com cl usulas mais flex veis em contratos como os que tais protegendo se os interesses das partes envolvidas em suma o que se pretende com a possibilidade de flexibiliza o das presta es admitir suas altera es na medida em que houver altera o da margem 1 14 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos consign vel do consumidor nada mais conhecido no mundo jur dico de nominada pela doutrina como cl usula rebus sic stantibus contractus qui habent tractum successivum et dependentiam de futuro rebus sic stantibus intelliguntur noutras palavras os contratos de execu o sucessiva de pendentes de circunst ncias futuras entendem se pelas coisas como se acham segundo a tradu o do autor e obras supra citados p 319 preser va se o contrato e suas presta es desde que nada seja alterado altera da a margem altera se a presta o tudo com previs o contratual 4 As diversas teorias que versam sobre revisionismo contratual ex gr Teoria da Imprevis o como g nero Da pressuposi o t pica Da repre senta o mental Da base negocial subjetiva objetiva e ecl tica Da condi o impl cita e outras buscam ao final recompor o equil brio da rela o jur dica obrigacional ora nada mais leg timo portanto que estabele
215. e o de ilegalidades patentes afer veis in ictu oculi Ainda quanto s ilegalidades objeto de retifica o precipuamente o mandado de seguran a foi concebido enquanto instrumento de controle externo pelo Poder Judici rio de legalidade dos atos administrativos En tretanto t o logo previsto na Carta de 1934 foi manejado em face de atos jurisdicionais t picos em potencial sobreposi o aos meios de impugna o ordinariamente interpon veis Destarte o tema do cabimento do mandado de seguran a em face de atos jurisdicionais mostra se de fundamental an lise no presente trabalho uma vez que se discute hip tese espec fica dessa modalidade de impetra o Abordar se o adiante em um panorama hist rico at os dias atuais seus requisitos de admissibilidade de acordo com as diversas correntes te ricas formuladas Do mandado de seguran a em face de atos jurisdicionais panorama hist rico Como j observado a impetra o do mandado de seguran a em face de atos jurisdicionais opera enquanto meio at pico de impugna o de deci s es judiciais gerando zona de poss vel superposi o em rela o aos meios previstos pelo ordenamento aos recursos e a es aut nomas de impug na o como a a o rescis ria Em raz o desse potencial conflito ante o sistema recursal com diferen as de prazos e formalidades entre o write o 4 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a
216. e a refor ar essa ideia dedicando se inteiramente a divulgar a din mica dos julgamentos realizados pelos magistrados integrantes das Turmas Recur sais C veis bem como a trazer artigos de conte do doutrin rio que abor dam temas espec ficos ligados estrutura do referido Colegiado e do pr prio sistema dos Juizados Esta edi o portanto de extrema utilidade para os aplicadores da lei advogados estudantes ju zes leigos e magistrados destaca se pois n o apenas pela exposi o did tica e objetiva de cada mat ria analisada nos textos doutrin rios mas tamb m pela an lise empreendida a partir dos valiosos julgados encaminhados pelos colegas integrantes das Turmas Recursais que de pronto se vincularam ao presente projeto raz o pela qual lhes dirijo meu sincero agradecimento ALEXANDRE CHINI JUIZ DE DIREITO 2 O Relator nas Turmas Recursais C veis em decis o monocr tica poder negar seguimento a recurso mani festamente inadmiss vel improcedente prejudicado ou em desacordo com s mula ou jurisprud ncia dominan te das Turmas Recursais ou de Tribunal Superior cabendo recurso interno para a Turma Recursal no prazo de cinco dias Enunciado 102 do FONAJE 14 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 13 14 2 sem 2012 Colaboradores desta Edi o ARTIGOS DESCABIMENTO DA IMPETRA O DE MANDADO DE SEGURAN A PERAN TE O TRIBUNAL DE JUSTI A EM FACE DAS DECIS ES DAS TURMAS RE CURSAIS DOS J
217. e agora com a determina o judicial volta a se tornar Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 1 15 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos devedor ainda vedada institui o financeira a promo o da cobran a conforme entabulada no contrato e vedada a restri o do cr dito amar gar os nus do inadimplemento do qual n o deu causa o que al m de ser contr rio ao direito incrementa os riscos dos neg cios deste jaez e de forma geral contribui para o aumento dos inadimplementos e conseguen te incremento das taxas de juros aplicadas no mercado indesejado por toda a coletividade Desta arte provado pelo r u a contrata o com auto riza o para rec lculo de presta es em casos que tais inexiste il cito que embase o decreto condenat rio seja de repeti o seja de compensa o por supostos danos morais ANTE O EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE CONHECER DO RECURSO PARA DAR LHE PROVIMENTO JULGANDO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS Custas ex lege Sem honor rios Rio 17 de outubro de 2012 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR 1 16 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos OFENSA A IMAGEM CONOTA O MERAMENTE COMERCIAL A CON DUTA DO AUTOR DANOS MORAIS SENTEN A DE PROCED NCIA VIO LA O DA HONRA E IMAGEM DO AUTOR RECURSO DA R AO QUAL SE D PROVIMENTO TJRJ RI 314116 81 JUIZ ANTONIO CARLOS MAI SONNETTE JULGAMENTO
218. e 20 dessa demanda concen trada nos Juizados Especiais Portanto a efici ncia e a valoriza o da Turma Recursal pelo Tribunal do Rio de Janeiro como pe a mestra do sistema dos Juizados Especiais e de defesa do consumidor no Estado garante a manuten o redu o ou expans o do percentual de 52 de concentra o de demandas de consu mo de massa nesse segmento especializado Essa equa o interessa or ganiza o da Justi a e desafia sua economia e efici ncia na medida em que um processo em Juizado Especial possui custo aproximado de R 1 000 00 s recuperado com o pagamento de custas pela parte vencida em caso de recurso sem xito considerando os custos com a estrutura judici ria servidores ju zes f runs em locais nobres materiais inform tica pessoal terceirizado ao passo que a eventual migra o da demanda para o ju zo c vel comum por op o do jurisdicionado ou advogado eleva o patamar de custo para o pr prio Judici rio do valor aproximado de R 2 500 00 a fundo perdido j que possivelmente essa migra o se d em 65 dos ca sos com gratuidade de Justi a A administra o judici ria atenta e eficiente deve monitorar se as de mandas de consumo caracter sticas aos juizados tem perfil migrat rio para o ju zo c vel com maior custo e estrangulamento do sistema na medida em que o Tribunal tamb m sofre com a press o de demanda quando h transfer ncia de processos do microssistema dos Juizados a
219. e Criminais e d outras provid ncias Di rio Oficial da Re p blica Federativa do Brasil Bras lia DF 27 set 1995 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis lgo9g9 htm gt Acesso em 15 jul 2012 Lei n 12 016 de 7 de agosto de 2009 Disciplina o mandado de seguran a individual e coletivo e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 10 ago 2009 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 lei l12016 htm gt Acesso em 15 jul 2012 Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Agravo Regi mental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32 632 ES Relator Minis tro Vasco Della Giustina Bras lia 17 de fevereiro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 24 fev 2011 Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso Espe cial n 1 213 848 RS Relator Ministro Gilson Dipp Bras lia 22 de novembro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 1 dez 2011 Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 24 426 RJ Relator Ministro Luis Felipe Salo m o Bras lia 13 de outubro de 2009 Di rio Oficial da Rep blica Federa tiva do Brasil Bras lia DF 9 nov 2009 Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 28 925 SC Relator Ministro H
220. e a es consti tucionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 35 V tamb m WAMBIER Luiz Rodrigues Mandado de seguran a contra ato judicial Revista de Processo S o Paulo v 18 n 70 p 175 190 abr jun 1993 34 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos instrumento de impugna o previsto sempre gerou controv rsias o manejo do rem dio constitucional em face de provimentos jurisdicionais Cita se para efeito de constru o de um panorama hist rico L cio Pi can o Facci sem olvidar dos demais doutrinadores que se debru aram so bre a mat ria em especial Calmon de Passos autor de obra seminal sobre o t pico em 1963 Do mandado de seguran a contra atos judiciais Com base na segmenta o tripartite formulada por Calmon de Passos Facci vislumbra quatro fases at o momento atual quanto ao cabimento do mandado de seguran a como meio de impugna o de atos jurisdicionais Numa tentativa de sistematiza o da controv rsia pode mos apontar quatro momentos diversos envolvendo a ques t o do cabimento do mandado de seguran a para impugnar atos jurisdicionais t picos Numa primeira etapa a pol mica se estende da cria o do writ pela Carta Constitucional de 1934 at o surgimento da Lei n 1 533 52 revogado diploma do mandado de seguran a numa segunda fase a contro v rsia inicia se com o advento da citada le
221. e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 p 47 48 14 ALVIM Teresa Arruda Mandado de seguran a contra ato judicial S o Paulo Revista dos Tribunais 1989 p 38 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 39 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos s es interlocut rias contra as quais interpon vel o recurso de agravo E a respeito desta esp cie de recurso fundas mudan as ocorreram em nos so ordenamento principalmente por for a da Lei n 9 139 95 de 30 de no vembro de 1995 que conferiu nova reda o ao art 555 do CPC para mitigar a regra da n o suspensividade da interposi o desse recurso Pela nova sistem tica o relator passou a poder a pedido da parte conceder efeito suspensivo ao agravo se comprovados o fundado receio de dano grave de dif cil ou imposs vel repara o e a plausibilidade do direito alegado Tal inova o legislativa representou uma diminui o dos casos em que seria necess ria a impetra o do mandado de seguran a contra atos jurisdicionais Por conta deste esvaziamento do manejo da a o constitucional para impugnar os decis rios provocado pela relativiza o da regra da n o sus pensividade dos recursos de agravo e das apela es desprovidas de efeito suspensivo pelo advento da Lei n 9 139 95 os Tribunais passaram a enten der que o writ n o mais pode
222. e concep o jur dica e econ mica duvidosa recebemos uma avalanche de processos que acarretar o interpreta es variadas dos aplicadores do direito e particularmente dos magistrados at que um incidente de uniformiza o de jurisprud ncia com seus sinuosos caminhos procedimentais venha a consolidar o entendimento de nosso colegiado n o raro quando a situa o f tica de negocia o e utiliza o do produto ou servi o defeituoso j se modificou intensificando a perplexida de de todos os envolvidos Diante desta realidade provavelmente comum a outros tribunais implantamos um modelo diferenciado de atua o nas turmas recursais de nosso estado adotando um mecanismo dial tico j bastante conhe cido e de resultados cientificamente comprovados mas de acanhada utiliza o particularmente na arena forense entranhada ainda de um formalismo medieval Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 11 12 2 sem 2012 1 1 APRESENTA O Atrav s de pr vio consenso de todos os integrantes das Turmas Re cursais estabelecemos um cronograma de reuni es mensais nas quais os magistrados apresentam as quest es de maior perplexidade e volume de incid ncias nas respectivas Turmas que s o exaustivamente debatidas li vre das amarras da ortodoxia judicial e em linguagem absolutamente infor mal at que finalmente colocadas em vota o com o compromisso pr vio dos participantes de adotarem o entendimento vencedor ainda qu
223. e de pagamento da con dena o sem ressalva Decis o indeferindo a liminar fls 26 Informa es s fls 32 Parecer do membro do parquet s fls 34 pela denega o da seguran a O RELAT RIO PASSO A VOTAR Insurge se a impetrante em s ntese contra a decis o acima mencio nada defendendo que n o seria o caso de preclus o l gica uma vez que o recurso inominado teria sido interposto antes da juntada de comprovante de dep sito no valor da condena o Contudo em que pese o inconformismo da impetrante inexiste ile galidade no ato atacado A decis o atacada n o teratol gica contr ria lei nem evidente prova dos autos n o havendo que ser modificada conforme verbete n 59 deste Eg Tribunal Isso porque o ato de juntada de comprovante de dep sito no valor integral da condena o sem qualquer ressalva ato que contraria a mani 188 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos festa o de irresigna o recursal de modo a caracterizar verdadeira desis t ncia do pedido de reforma da senten a configurada a concord ncia com o julgado conforme art 503 par grafo nico do CPC Neste sentido se orienta o entendimento das Turmas Recursais con forme ementa abaixo colacionada 0003973 84 2010 8 19 0073 Juiz a JOSE DE ARIMATEIA BESERRA MACEDO Julgamento 14 03 2012 Senten a condenat ria Interposi o de rec
224. e desconhece o teor do enunciado 115 da s mula do Superior Tribunal de Justi a ao afirmar que Na instancia es pecial inexistente recurso interposto por advogado sem procura o nos autos 144 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Todavia o entendimento pacificado da superior inst ncia de que a aplica o desse entendimento restrito aos recursos interpostos na inst ncia especial e n o nas inst ncias ordin rias tanto que o ver bete sumular faz expressa men o de que a inexist ncia recursal por irregularidade de representa o na inst ncia especial Logo na inst ncia comum ordin ria poss vel sim a regulariza o da representa o recursal sendo certo que tal quest o foi pacifica da pela 1 Se o do Superior Tribunal de Justi a ao afirmar o seguinte A Primeira Se o desta Corte em recente julgamento firmou o entendimento de que tanto no mbito das inst ncias ordin rias como dos juizados especiais n o se pode considerar inexistente recurso e consequentemente deixar de conhec lo por aus ncia ou invalidade de procura o referente capacidade postulat ria de patrono sem antes aplicar se a regra do art 13 do CPC abrir parte a oportunidade de regularizar sua situa o Precedente Rcl 5 979 PE Rel Min Mauro Campbell Marques Primeira Se o DJe 22 09 2011 STJ 1 Se o Rcl 6327
225. e disso nante de sua orienta o pessoal exercitando assim aut ntico centralismo democr tico para consolida o das teses objeto de recursos A par da previs vel e inc moda resist ncia observada nos primeiros encontros at por conta da forma o cl ssica dos ju zes em prest gio ao vetusto instituto da independ ncia jur dica verificamos um resultado verda deiramente alentador na atua o das turmas recursais qualitativa e quan titativamente al m de fornecer um norte bem mais claro e seguro para os operadores de primeiro grau inibindo postula es sabidamente contr rias aquelas orienta es consolidadas ainda que de maneira informal Essa pr tica nos propiciou ainda o subproduto de n o termos enfren tado nenhum incidente de uniformiza o de jurisprud ncia apesar de atu armos no tribunal com o maior quantitativo de processos e recursos no mbito dos juizados especiais a velha pr tica leninista mostrando seus resultados positivos DESEMBARGADOR ANT NIO SALDANHA PALHEIRO PRESIDENTE DA COMISS O ESTADUAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS COJES 12 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 11 12 2 sem 2012 Introdu o Fui distinguido pela eminente Desembargadora Cristina Tereza Gau lia coordenadora da s rie Direito em Movimento com o honroso convite de organizar o 16 Volume da Revista Direito em Movimento publica o semestral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro EMERJ edi
226. e em multa de forma diversa daquela fixada em sede de senten a transitada em julgado enten dendo o impetrante que houve ofensa a coisa julgada Juntou fls 15 79 Em fls 210 foi indeferida a medida liminar e determinado o prossegui mento do feito Informa es da autoridade apontada como coatora em fls 89 90 re latando o ocorrido no feito e sustentando a decis o proferida Peti o da litisconsorte prestigiando a decis o hostilizada em fls 98 100 Parecer do Minist rio P blico em fls 96 opinando pela denega o da seguran a por falta de comprova o de direito l quido e certo VOTO Pelo que dos autos consta verifica se que houve prola o de senten a quando se condenou a r em obriga o de fazer ocasi o em que se fixou astreintes e j se pr fixou uma poss vel convers o de perdas e danos con forme fls 19 21 Posteriormente em sede de execu o o ju zo impetrado 162 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos entendeu por converter tal obriga o na forma de fls 23 A ordem judicial origin ria era a de substitui o de um aparelho em 30 dias sob pena de multa nica de R 3 000 00 e se n o cumprida seria ent o convertida para R 6 000 00 sem preju zo da multa anterior Foi en t o a execu o convertida em perdas e danos no valor de R 550 00 que seria o pre o do aparelho que n o foi substitu do Antes de mais nada regist
227. e n o vem sendo tolerado pelas Turmas Recursais Com efeito seja pela impossibilidade do julgamento das causas pela incompet ncia decorrente do valor da causa seja pela necessidade de per cia para a identifica o da exist ncia ou n o de rede de esgoto e ainda da im prescindibilidade da efetua o de c lculo complexo para a defini o Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 23 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos do valor devido de eventual repeti o de ind bito imp e se o reco nhecimento da extin o do processo sem exame do m rito Ante o exposto na forma do art 46 da Lei 9 099 95 voto para de cretar de of cio a extin o do processo sem exame do m rito na for ma prevista no art 51 Il da Lei 9 099 95 Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 19 de outubro de 2012 ANDR LUIZ CIDRA JUIZ RELATOR 232 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos PLANO DE SA DE DESCUMPRIMENTO DE OBRIGA O DE FAZER FIXADA EM SENTEN A MULTA DI RIA MULTA FIXADA S PODE INCIDIR A PARTIR DA INTIMA O DA R PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ AUTOS N 0069787 90 2006 8 19 0038 JUIZ JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JULGAMENTO 17 10 2011 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO Obriga o de fazer fixada em senten a consistente no envio de con trato carteirinha e carn de plano de sa de N o
228. e nos termos do Comunicado n 6 do VIII Encontro de Ju zes de Juizados e Turmas Recursais do Estado do Rio de Janeiro Sem honor rios por se tratar de recurso com xito Rio de Janeiro 01 de outubro de 2012 FL VIO CITRO VIEIRA DE MELLO JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 137 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI ESTADUAL N 6 103 11 COBRAN A DA TAXA DE CONVENI NCIA PRINC PIO DA LIVRE INICIATIVA DANOS MORAIS E MATERIAIS N O VISLUMBRADOS PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO N 161343 80 2012 8 19 0001 JUIZ LUIZ EDUARDO DE CASTRO NEVES JULGAMENTO 25 09 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO N o h d vida quanto inconstitucionalidade da Lei Estadual n 6 103 11 alegada na inicial j que interfere na liberdade da atividade econ mica direi to assegurado pelos artigos 1 IV e 170 Il da Constitui o Federal De fato n o h qualquer irregularidade na cria o de um servi o des tinado a permitir que pessoas adquiram seus ingressos sem sair de suas casas evitando desgastes com filas ou com deslocamentos pr vios at os postos de venda Note se que a cobran a resulta de servi o colocado disposi o do consumidor sendo poss vel que o consumidor opte por n o adquirir o in gresso desta forma ficando portanto isento da cobran a Desta forma n o pode uma Lei Estadual impedir a cobran a p
229. e resolu o de conflitos seja a concilia o seja a media o seja a ar bitragem que t m em comum estarem orientadas para a resolu o r pida e eficaz de conflitos por meio de formas n o litigiosas o que permite que os envolvidos mantenham v nculos ap s solu o da controv rsia 1 SANTOS Marisa Ferreira dos CHIMENTI Ricardo Cunha Juizados Especiais C veis e Criminais Federais e Estaduais Volume 15 Tomo ll 10 ed S o Paulo editora Saraiva 2012 p 71 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 13 14 2 sem 2012 13 INTRODU O Contudo enquanto os meios alternativos de solu o pac fica dos conflitos n o interferem no processo de judicializa o dos conflitos em li nha as Turmas Recursais C veis firmam se como importante ferramenta de pol tica judici ria n o s porque correspondem ltima inst ncia revi sora do Estado sob a tica da Lei n 9099 95 mas tamb m porque se lhes atribui papel fundamental na mudan a de pr ticas abusivas reveladas nas demandas de massa Com efeito al m de conhecer dos recursos inominados as Turmas Recursais n o podem abrir m o de seu papel de uniformizar a jurisprud n cia e de zelar para que os recursos2 em desacordo com as S mulas e juris prud ncias dominantes na pr pria Turma ou no Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justi a n o venham a congestionar o sistema Este 16 volume da Revista Direito em Movimento visa exatament
230. ecis o mantendo o indeferimento da planilha como se verifica de fls 233 datada de 26 07 2010 ser feito o exame do pr prio pedido n o sendo considerado como tendo havido a decad ncia de impetrar o Mandado de Seguran a O douto Juiz impetrado prestou informa es fls 243 afirmando que 272 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos o impetrante n o teria direito ao que pleiteia Parecer do douto Represen tante do Minist rio P blico s fls 245 246 pela denega o da seguran a por entender n o estar comprovada a alega o de descumprimento do acordo celebrado entre as partes Feito o relat rio passo a proferir meu voto O autor entrou com a o pretendendo ver restabelecido seu plano de sa de e de seus filhos tendo sido deferido o adiantamento da tutela jurisdicional pela decis o de fls 53 com fixa o de multa de R 100 00 por dia caso n o houvesse o cumprimento da tutela Todavia como se verifica de fls 58 o impetrante veio a celebrar acordo com a N no sentido de colo car o autor e seus dependentes no plano de sa de da S n o tendo sido fei ta qualquer refer ncia liminar concedida que assim ficou sem efic cia No acordo constou o prazo de cinco dias para que a r cumprisse o acordo ap s a entrega dos documentos por parte do autor sob pena de multa di ria a ser fixada pelo juiz Verifica se assim que n o houve nenhu ma fixa
231. egativado sem jamais ter recebido nenhuma carta de aviso de inscri o por nenhuma das 3 r s Quanto a essa causa de pedir a senten a restou omissa e deve ser corrigida Conforme pac fica jurisprud ncia necess ria a pr via comunica o ao devedor por parte da administradora do banco de dados acerca da ins cri o do seu nome em cadastro de inadimplentes sob pena de ilegalidade e de cancelamento do registro ante a inobserv ncia do previsto na norma inserta no artigo 43 2 do CDC STJ 4 Turma REsp 789046 RS Rel Min H lio Quaglia Barbosa e que A aus ncia de pr via comunica o ao con sumidor da inscri o do seu nome em cadastros de prote o ao cr dito prevista no art 43 2 do CDC enseja o direito compensa o por danos morais REsp 1 061 134 RS submetido ao rito do art 543 do CPC STJ 4 Turma AgRg no REsp 1186062 Rs Rel Min Luis Felipe Salom o Assim respons vel por tal obriga o apenas as empresas que admi nistram o banco de dados raz o pela qual n o h que se falar em ilegalida de da primeira r X A segunda r Y nada acostou em sua contesta o que comprove ter feito tal envio n o cumprindo pois o dever de demonstrar que teria observado a lei nus esse que lhe competia pois A sistem tica do nus da prova no Processo Civil Brasileiro CPC art 333 e guia se pelo inte resse Regula se pela m xima o nus da prova incumbe
232. eixou de juntar os documentos que comprovam a inscri o do seu nome nos cadastros restritivos de cr dito Contesta o s fls 31 42 aduzindo que as tarifas s o devidas eis que previstas em resolu o do BACEN e que a conta do autor n o tinha as caracter sticas de conta sal rio e que em 04 09 2008 foi deixado um saldo negativo de R 0 26 e que o autor abandonou a sua conta sem fazer o de vido encerramento e quitar a sua d vida Em AIJ fls 49 ficou consignado que n o h d vida do autor em face do banco r u Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 18 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Senten a de fls 50 51 que julgou improcedentes os pedidos Peti o de fls 52 da parte r para indicar novo nome de advogado para as futuras publica es e intima es Recurso inominado interposto pelo autor s fls 54 69 com JG ar guindo a preliminar de irregularidade processual sob o argumento que o advogado que assina a pe a de bloqueio n o possui poderes de represen ta o nos autos e no m rito requer a indeniza o por danos morais no valor de R 3 000 00 Contrarraz es apresentadas O RELAT RIO PASSO A VOTAR A senten a merece ser reformada em parte Trata se de rela o de consumo aplicando se em consequ ncia a Lei n 8 078 90 Isto posto subsiste a responsabilidade objetiva do fornecedor de bens e servi os pelos danos experimentados pelo consumidor a teor do ar
233. el Ministro CASTRO FILHO TERCEIRA TURMA julgado em 23 08 2007 DJ 12 11 2007 p 214 RESPONSABILIDADE CIVIL FURTO DE BOLSA NO INTERIOR DE SHOPPING CENTER RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR INEXIS T NCIA S se pode responsabilizar shopping center e estabeleci mentos assemelhados por furto de bolsas carteiras e outros objetos de guarda pessoal se comprovada culpa do estabelecimento Recurso n o conhecido REsp 772 818 RS Rel Ministro CASTRO FILHO TERCEI RA TURMA julgado em 23 08 2007 DJ 01 10 2007 p 272 102 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Ante o exposto VOTO no sentido de CONHECER do recurso para DAR LHE PROVIMENTO para julgar IMPROCEDENTES OS PEDIDOS Cus tas ex lege Sem honor rios Rio 17 de outubro de 2012 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 103 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos PLANO DE SA DE AUMENTO EXTRAORDIN RIO PREVISAO CON TRATUAL SENTEN A CONDENAT RIA EM OBRIGA AO DE FAZER MA NUTEN O DE PRE O ANTES DO AUMENTO RECURSO DA R PELA REFORMA SUSTENTANDO DESEQUIL BRIO DO CONTRATO CON TRARRAZ ES PELA MANUTEN O DO JULGADO TJRJ RI N 110153 15 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO Senten a que merece ser mantida a despeito do autor n o possuir qua
234. elo ser vi o prestado ou estabelecer regras para sua efetiva o tais como exigir a cobran a de um valor uniforme para qualquer tipo de espet culo j que tal situa o implica em transgress o ao princ pio da livre iniciativa confor me acima indicado Diante destes fatos n o h como considerar indevida a cobran a questionada com base na Lei Estadual referida na inicial j que tal Lei inconstitucional De outro lado a cobran a da taxa de conveni ncia n o infringe o dis posto no art 39 do CDC pois o consumidor s a paga se optar pela co modidade de comprar o ingresso sem ter que se deslocar at a bilheteria 138 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos do evento podendo faz lo pela internet ou atrav s de postos de venda A referida taxa remunera servi o efetivamente prestado ao consu midor que n o precisa deslocar se para aquisi o de ingresso podendo adquiri lo inclusive por meio eletr nico ou virtual Note se ainda que o consumidor devidamente informado sobre o valor da taxa o que demonstra ter sido cumprido o dever de informa o previsto no artigo 6 Ill do CPC De outro lado n o se verifica qualquer irregularidade na cobran a de valores diferentes para cada espet culo at porque os espet culos t m pre os diferentes de entrada Lembre se ainda que como dito o consumidor tem total liberdade de optar por
235. em como continua com saldo devedor em raz o dos juros gera dos pelo atraso Quanto ao seguro ressalta que o r u n o comprova que o autor tenha aderido ao mesmo motivo pelo qual a cobran a se configura indevida Entende n o merecer prosperar o pedido de cancelamento da conta tendo em vista a exist ncia de d bitos bem como a exclus o do nome do autor dos cadastros restritivos de cr dito Julgou parcialmente procedente o pedido para determinar que o r u cancele o seguro de vida bem como qualquer desconto referente ao mesmo RECURSO DO AUTOR Fis 128 142 Pela reforma da senten a a fim de que sejam julgados procedentes a integralidade dos pedidos CONTRARRAZ ES N o apresentadas RESULTADO De an lise dos autos entendo que a senten a deve ser reformada Ressalte se antes de mais nada que n o se pode considerar a conta como inativa desde 06 09 como pretende o autor por existirem en t o lan amentos ulteriores de d bito a tal per odo Conforme documentos acostados em 05 10 o autor efetuou um dep sito no valor de R 11 100 00 em sua conta fls 34 sendo certo que a partir de ent o n o houve mais qualquer tipo de utiliza o da mesma por parte daquele Em que pesem as alega es do ju zo monocr tico verifica se que a conta estava inativa po r m o Banco r u continuou com a cobran a de tarifas dever das institui es financeiras em cumprimento aos princ pios da informa o e boa f objetiv
236. em conformidade com o prop sito das ondas de Mauro Cappelletti Ademais em se acatando entendimento contr rio ter amos uma quest o de administra o judici ria da mais relevante gravidade com o abarrotamento do nosso segundo grau com mat ria pertinente aos JEC Basta pensarmos que o sistema dos Juizados Especiais respondem por mais da metade da distribui o do nosso Tribunal O MANDADO DE SEGURAN A Nos termos do art 5 inc LXIX da Constitui o e do art 1 da Lei n 12 016 2009 o mandado de seguran a um rem dio constitucional desti nado prote o de direito individual ou coletivo versando o presente ar tigo sobre o mandado de seguran a individual l quido e certo lesado ou amea ado de les o por ato de autoridade eivado de ilegalidade ou abuso de poder e n o amparado por habeas corpus ou habeas data Sua natureza processual de a o civil de rito especial sum rio e de provimento manda mental ordem corretiva ou impeditiva de ilegalidade a ser cumprida pela autoridade coatora mediante notifica o judicial 1 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitu cionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 25 26 2 FUX Luiz Mandado de seguran a Rio de Janeiro Gen Forense 2010 p 15 MEIRELLES Hely Lopes MENDES 32 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigo
237. ens e novo check in V o da reclamada que se fosse realizado no hor rio previsto n o acarretaria a perda do v o para ndia Atrasos em decolagens que n o podem ser considerados como fatos normais e corriqueiros pois h dever e responsabilidade do transportador em cumprir adequada mente suas obriga es contratuais Altera o da malha a rea e mudan as clim ticas que n o est o fora da esfera de conhe cimento dos administradores da parte reclamada e integram risco do neg cio constituindo fortuito interno n o excludente de responsabilidade civil Problemas clim ticos que n o foram demonstrados existir no hor rio de v o dareclamante mas em hor rio bastante anterior Aus ncia de causas concorrentes excludentes de responsabilidade civil Nexo causal n o foi rom pido N o existe direito de atraso na decolagem de at 04 anos Na execu o do contrato houve atraso de aproximadamente 04 horas Perda do v o e viagem marcada para realizar curso profis sional Viagem n o foi realizada Sentimentos de ang stia afli o e frustra o suportados Abalo emocional caracterizado V cios nos servi os com repercuss es pass veis de gerar les o aos direitos da personalidade Valor da indeniza o que n o deve ser reduzido em face fatos ocorridos e suportados Com rela o ao pedido de indeniza o por danos mat rias n o houve impugna o expressa dos valore informados como gastos representando perdas patrimoniais
238. ental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32 632 ES Relator Ministro Vasco Della Giustina Bras lia 17 de fevereiro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Fede rativa do Brasil Bras lia DF 24 fev 2011 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0015894 94 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Andr Ribeiro Rio de Janeiro 27 de mar o de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 16 jul 2012 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 59 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos luta causa de rescis o do julgado e segundo parcela da doutrina v cio transrescis rio Portanto a compet ncia para aprecia o do mandado de seguran a incidentalmente impetrado contra as decis es dos Juizados Especiais da Turma Recursal sendo em face do julgamento do writ incab vel recurso aos tribunais superiores preservando se a autonomia e os princ pios infor mativos do sistema Somente em hip tese espec fica admite se jurispru dencialmente manejo do rem dio constitucional em face do Tribunal de Justi a respectivo para fins de controle de compet ncia Da impetra o de mandado de seguran a em face das decis es da Turma Recursal Mencionada a admiss o pelo Superior Tribunal de Justi a da impe tra o do writ perante o Tribunal de Justi a para fins de controle de com pet ncia tem sido recorrente mormente no mbit
239. ente Aplica o do 61 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0013366 87 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Celso Peres Rio de Janeiro 25 de abril de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 27 abr 2012 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 65 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos artigo 6 85 da Lei 12 016 2009 em virtude da extin o do fei to nos termos do artigo 267 inciso VI do CPC Sem condena o em honor rios advocat cios na forma do artigo 25 da Lei 12 016 2009 e Enunciado n 105 da s mula de jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a Denegada a seguran a Cor reta a decis o desta relatora AGRAVO INTERNO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO N o se pode olvidar ademais o j mencionado car ter excepcional do mandado de seguran a voltado retifica o de ilegalidades patentes afer veis ictu oculi Sua utiliza o incidental jamais pode ser admitida como suced neo recursal fosse sob pena de comprometer os caros princ pios da seguran a jur dica da razo vel dura o do processo e da efetividade corol rios do acesso ordem jur dica justa Nesse sentido al m dos supracitados julgados do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro h tamb m precedente do Superior Tribunal de Justi a impedindo a rediscuss o de m rito atrav s do rem dio consti tucional n o voltado cri
240. ento aos recursos para JULGAR EXTINTO O PROCESSO sem an lise do m rito Sem honor rios na forma da lei Rio de janeiro 14 de fevereiro de 2012 ALEXANDRE CHINI JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 223 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos CONTRATO DE SEGURO DE VIDA CL USULA PREVENDO INDENIZA O POR MORTE DECORRENTE DE INFARTO DO MIOCARDIO FALECI MENTO RECUSA DE PAGAMENTO DA INDENIZA O POR AUSENCIA DE DIAGNOSTICO DE INFARTO REFORMA DA SENTEN A FALECIMEN TO EM DECORR NCIA DE CHOQUE CARDIOG NICO NEXO CAUSAL COMPROVADO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECUR SO N 1013575 67 2011 8 19 0002 JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGAMENTO 02 02 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO CONTRATO DE SEGURO DE VIDA CL USULA PREVENDO INDENIZA O POR MORTE DECORRENTE DE INFARTO DO MIOC RDIO FALECI MENTO RECUSA DE PAGAMENTO DA INDENIZA O POR AUS NCIA DE DIAGN STICO DE INFARTO REFORMA DA SENTEN A FALECIMENTO EM DECORR NCIA DE CHOQUE CARDIOG NICO NEXO CAUSAL COMPRO VADO Autora afirma que ficou vi va e seu ex consorte possuia contrato de seguro de vida que garantia o pagamento de premio no valor de R 11 315 85 em caso de falecimento decorrente de infarto do mioc rdio Diz que apesar de ter havido o preenchimento de todas as condi es exigidas pelo contrato o r u se nega a efetuar o pagamento da indeniza o de vida ao argumento de que n
241. equipamentos e neste sentido j decidiu o CNJ conforme se pode observar da ementa acima Assim a pretens o do recorrente n o merece prosperar tendo em vista a aus ncia de obrigatoriedade de digitaliza o de pe as processuais f sicas pelo Poder Judici rio poderia isto sim a par te ter se utilizado dos equipamentos dispon veis para digitalizar a pe a e sua consequente representa o Deste modo tamb m por este funda mento de Pol tica Judici ria deve a decis o monocr tica ser mantida Por 206 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos oportuno vale destacar que o r u providenciou na forma e prazo exigidos pela norma procedimental em quest o a apresenta o em ju zo da con testa o dos atos constitutivos da procura o e das provas documentais para fins de digitaliza o Portanto diante desses argumentos n o h como acolher a alega o de cerceamento de defesa e ofensa ao contradi t rio No m rito Cuida se de rela o de consumo regida pelas normas pro tetivas do C digo de Defesa do Consumidor aplicando hip tese a res ponsabilidade objetiva pelo fato do servi o e a facilita o da defesa em ju zo A responsabilidade objetiva independe da apura o de culpa ou dolo bastando para a sua caracteriza o a exist ncia do dano da a o ou omiss o e do nexo de causalidade entre ambos Com efeito a par dos efei tos decorrentes da
242. era o da personalidade jur dica da executada al m do insucesso da penhora on line a executada foi instada a comprovar a pro priedade de ve culos dados em garantia e n o o fez fls 183 e 196 seu advogado renunciou ao mandato juntando aos autos uma rela o de mais de 130 processos fls 168 173 nos quais atuava em defesa da executada tais a es indiciam de forma bastante convincente que aqueles ve culos informados pelo RENAJUD fls 203 209 estariam mesmo penhorados e ou seriam insuficientes para satisfa o do cr dito excutido deve se lem brar que nem todos os magistrados se utilizam do RENAJUD e poss veis e prov veis constri es podem ter sido lan adas nos autos dos mais de cem processos movidos contra a executada deve se observar tamb m que o preposto da r n o quis assumir o encargo deposit rio da renda di ria fls 108 corroborando a tese de insolvabilidade fls 109 do contr rio sendo saud vel as contas da executada seu preposto n o temeria assumir um compromisso de entrega de renda di ria ao ju zo por fim e para n o pairar d vidas o deposit rio judicial a fls 130 informa que ao se dirigir ao esta belecimento para efetuar a arrecada o da renda di ria penhorada encon trou o estabelecimento fechado sendo certo que havia nos autos certid o da JUCERJ que n o informava a extin o da pessoa jur dica h portanto d m v elementos suficientes para afirmar n o apenas que a pessoa jur
243. era propiciada pelos avan os tecnol gicos e cient ficos que v m modificando de modo significativo a vida em nosso planeta Este novo momento hist rico revela se atrav s do advento da denominada sociedade da informa o na qual a tecnologia deixa de ser exclusividade das universidades e dos centros cient ficos passando a fazer parte do cotidiano dos indiv duos em raz o do aumento substancial do acesso aos computadores e da dissemina o do uso da inform tica Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 205 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos t ncias e ampliamos significativamente todos os campos do conhecimen to humano A internet hoje elemento indispens vel de qualquer empresa ou rg o governamental A utiliza o da tecnologia pelo Direito represen ta neste momento hist rico o instrumento mais eficaz de agiliza o na distribui o da Justi a O processo judicial eletr nico tal como o processo judicial tradicional f sico em papel um instrumento utilizado para che gar a um fim a decis o judicial definitiva capaz de resolver um conflito A grande diferen a entre um e outro que o eletr nico tem a potencialidade de reduzir o tempo para se chegar decis o Uma compara o razo vel seria imaginar o Judici rio como um ve culo que tem que transportar uma carga de um ponto a outro A carga seria a decis o judicial o motor os magistrados e servidores e o tempo e o combust vel
244. ersonalidade da parte autora ou de sua leg tima expectativa que d em azo a compensa o por danos morais a despeito de cr vel que tenha havido falha de informa o o contrato lido mais atentamente informa va condi es diferentes daquela sustentada pela parte autora cabendo ao consumidor em casos que tais ler questionar indagar e at mesmo recusar se a celebrar o contrato em caso de d vida se assim n o o faz assume o risco de uma facilidade que destoa do ordin rio indiciando que tamb m n o agiu com a maior pureza d alma o que aponta para a desnecessidade de compensa o por danos morais ANTE O EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE CONHECER DO RECURSO PARA DAR LHE PROVIMENTO PARCIAL PARA CONDENAR A R A FAZER 1 12 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos A DEVOLU AO DAS QUANTIAS PAGAS PELA PARTE AUTORA DE FORMA SIMPLES E CORRIGIDAS MONETARIAMENTE DESDE O DESEMBOLSO E ACRESCIDOS DE JUROS DE 1Z A M DESDE A CITA O AFASTANDO SE A CONDENA O POR DANOS MORAIS PEDIDO QUE JULGO IMPROCEDEN TES Custas ex lege Sem honor rios Rio 17 de outubro de 2012 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 1 13 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos EMPR STIMO CONSIGNADO REFINANCIAMENTO POR PERDA DE MARGEM CONSIGN VEL ALTERA O DE PRESTA ES UNILATE RALMENTE SENTEN A CONDENAT RIA AO CANCE
245. ertences Nesse contexto evi dente a falha na presta o de servi o prestado pela r que agiu com neglig ncia no atendimento a sua cliente causando lhe dano moral que ocorre in re ipsa 6 Indeniza o extrapatrimonial que foi adequadamente fixada em R 12 440 00 doze mil quatrocentos e quarenta reais em primeiro grau de jurisdi o Correto cotejamento da razoabilidade e proporcionalidade que devem permear as decis es dessa natureza Precedentes do TJRJ 7 Danos materiais parcialmente comprovados atrav s das notas fiscais referentes aquisi o de vestu rio e arti gos de higiene pessoal para possibilitar a perman ncia da autora no local de destino Precedente 8 A corre o monet ria referente ao dano moral dever incidir a contar da data da senten a nos termos da s mula 97 do TJ RJ Precedentes 9 Por seu turno os juros de mora tamb m referente ao dano moral incidir o a contar da cita o diante da rela o contratual existente entre as partes na forma do artigo 405 do C digo Civil Precedentes do TJRJ 10 Apelo da r que n o segue e apela o da autora parcialmente provida Altera o de of cio do termo inicial da corre o monet ria e dos juros de mora referentes aos danos morais 11 http srv85 tjrj jus br MaisAcionadas 12 Quase metade dos brasileiros apoia tortura para obter provas 6 de junho de 2012 Pavarini Publicado originalmente na Folha com Caiu nos ltimos dez anos o n mero de pesso
246. ese dos r us o falecimento do marido da autora n o decorreu de uma das doen as cr ticas previstas no contrato de seguro N o nos parece poss vel todavia albergar essa interpreta o Os laudos constantes dos autos revelam que o autor era portador de cardiopatia e queixava se de dor precordial fls 58 Assim necessidade de pericia n o h pois existe ampla descri o das queixas e mazelas que o autor enfrentou N o bastasse isso os r us n o comprovaram que tenham dado ci ncia do estipulante das restri es apostas a fls 15 16 j que n o anexaram s respostas a copia do contrato devidamente assinado Ainda que assim n o fosse estamos certos que a autora fas jus indeniza o que pleiteia A certid o de bito acostada aos autos fls 12 atesta que o ex marido da autora faleceu em decorr ncia de choque cardiog nico Em simples consulta a internet extrai se que a principal causa do choque cardiog nico o infarto agudo do mioc rdio sendo certo que esse choque decorre da dificuldade de contra o do m s culo card aco dispon vel em pt wikipedia org wiki Choque cardiog nico Portanto induvidoso que a morte do autor tenha decorrido de patologia cr nica amoldando se por isso descri o contida no documento de fls 15 em especifico na parte que trata do Infarto do Mioc rdio Os r us assim devem pagar a indeniza o devida e devem tamb m compensar os danos morais sofridos pela autora em dec
247. esembargador Nagib Slaibi Filho referido na senten a aborda a quest o referente ao valor da causa sob o enfoque tribut rio confira Entre outras finalidades o valor da causa ser ve de base precipuamente para o c lculo da taxa judici ria e para estipula o das custas devidas aos serventu rios da Justi a que funcionam no pro cesso estabelecendo a norma contida no art 258 do C digo de Processo Civil que a toda causa ser atribu do um valor certo ainda que n o tenha conte do econ mico imediato Com efeito o valor atribu do causa deve corresponder ao benef cio econ mico almejado pela parte autora quando este de pronto conhecido e pode ser estimado com precis o Seguindo seu racioc nio o Relator do Agravo cita precedente da Corte Agravo de Instrumento n 0021453 71 2008 8 19 0000 2008 002 27710 Relator De sembargador Elton Leme julgado em 07 10 2008 pela D cima S tima C mara C vel valendo ser destacado Agravo de instrumento A o indeni zat ria Consumidor Impugna o ao valor da causa 1 O valor da causa deve corresponder ao benef cio econ mico almejado pela parte 2 Na a o que visa a substitui o de um ve culo por outro da mesma cor mode lo e demais caracter sticas n o se pode exigir que seja indicado como va lor da causa o valor total do bem uma vez que tal valor n o representa o benef cio econ mico almejado posto que o bem que se pretende substi tuir j integra
248. essantes a quantia de R 1 671 05 com ju ros e corre o monet ria a contar da cita o VOTO ainda no sentido de dar provimento parcial ao recurso do r u para jul gar improcedente o pedido de dano moral que n o ocorreu Sem honor rios Rio de Janeiro 21 de junho de 2011 RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA Juiz Relator Grifos apostos Autos n 0007639 03 2010 8 19 0006 relator juiz RICARDO DE AN DRADE OLIVEIRA julgado em 21 06 2011 Como h declara o nestes autos de ganhos superiores ao do limi te de isento deve se oficiar SRF para ci ncia O ocorrido n o capaz de gerar dano moral na medida em que acidente de tr nsito e paralisa o das atividades por tal fato insere se no risco da atividade e n o lesa bem da personalidade Conhe o do recurso para dar lhe parcial provimento para CONDE NAR a r a pagar ao autor R 2 400 00 dois mil e quatrocentos reais a t tulo de indeniza o pelo dano material sofrido corrigido e acrescido de juros de 1 ao m s ambos os fatores contados da data do evento nos termos da s mula 54 do STJ e R 1 103 60 um mil cento e tr s reais e sessenta centavos a t tulo de indeniza o pelos lucros cessantes va Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 127 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos lor devidamente corrigido e acrescido de juros de 1 ao m s ambos os fatores contados da data do ocorrido por for a da s mula 54 do STJ Fica a recorrida de
249. faixa et ria n o poder ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa et ria a varia o acumulada entre a s tima e a d cima faixas n o 104 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos poder ser superior varia o acumulada entre a primeira e a s tima faixas a r n o se desincumbiu de provar o valor das mensalidades da primeira faixa et ria e nem que a varia o entre a 7 faixa e a ltima era igual ou inferior a varia o da 1 e a 7 faixa et ria Soma se a isto que o art 4 da mesma Resolu o exige que tais alte ra es constem em Notas T cnicas de Registro de Produto NTRP e o 82 do mesmo dispositivo que afirma que at que seja feita a atualiza o da NTRP prevista neste artigo dever o ser informados ANS os percentuais de varia o adotados e eventuais altera es por meio do aplicativo dispo n vel na internet no endere o www ans gov br no prazo de 15 dias a contar do primeiro contrato comercializado com a altera o o que a r tamb m n o provou ter observado concluindo se que os aumentos aplicados n o contaram com a ci ncia e aprova o da ANS Desta forma n o h como se admitir a legitimidade de altera es de pre o de elevado patamar ainda que acumulativo com outros aumen tos contratuais anuais mormente porque n o demonstrados os riscos que deveriam ser repassados ao consumidor e nem
250. gica do CPC para casos que tais ainda que em fase de execu o e reconhecer a preclus o da mat ria pois isto afrontaria os princ pios do art 2 da Lei 9 099 95 notadamente a concentra o sendo portanto necess rio se admitir a devolu o da ma t ria enfrentada em primeiro grau em sede de recurso inominado inter posto contra senten a que extinguiu a execu o 1 3 A n o impetra o de Mandado de Seguran a em casos que tais n o permite afirmar que houve preclus o a a o aut noma de impugna o medida excepcional que s i se admite em caso de les o ou amea a de les o eminentes que resultariam de decis es teratol gicas e para que o micro sistema dos juizados n o subverta a ordem constitucional que ga rante ao jurisdicionado a revis o das decis es judiciais por algum meio e rg o deve ser adotado se e quando n o haja mais nenhuma oportunida de para rediscutir a quest o o que n o o caso do indeferimento do pedi do de desconsidera o dos efeitos da tutela durante a execu o decis o esta que como se v pode ser reexaminada em segundo grau quando do reexame da senten a que julgou extinta a a o de execu o por falta de bens penhor veis Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 107 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos 2 No m rito a execu o foi deflagrada com lastro em uma sen ten a do processo de conhecimento iniciado em 2002 decis o esta que
251. ham a peti o inicial A preliminar de incompet ncia do Juizado Especial C vel n o poderia ter sido acolhida tendo em vista que o v cio do produto e o defeito do servi o restaram comprovados pelo recorrente importante ressaltar que a embargada a fornecedora direta das esquadrias e demais materiais instalados no apartamento do embargante assim como foi a nica prestadora do servi o N o pode pesar sobre o embargante o nus de produzir prova diferente da que produziu mormente considerando que a ACOUSTIC LINE IND S TRIA E COM RCIO LTDA n o produziu absolutamente nenhuma prova a respeito da boa qualidade dos produtos ou do servi o e sequer compareceu ao im vel do embargante para avaliar o problema ou elaborar algum laudo t cnico com o objetivo de esclarecer os fatos Ora se o fornecedor do produto e de todas as etapas do servi o desde a elabora o do or amento at a instala o final das esquadrias e vidros ac sticos que domina o processo de produ o n o se deu ao trabalho de produzir prova m nima capaz de demonstrar a boa qualidade do servi o e dos produtos este nus n o pode ser transferido ao consumi dor O v cio de qualidade dos produtos e do servi o evidente e est o bem retratados nas fotografias de fls 14 38 Diante deste quadro n o h como deixar de reconhecer o direito do embar gante substitui o dos produtos defeituosos e reexecu o do servi o nos moldes dos pedidos 11 2 11 3 e
252. honor rios quando estes n o est o estipulados por escrito Surgem da os mal entendidos as disc rdias as denuncias Ordem as disputas em ju zo e um rol de acontecimentos desagrad veis repercutindo todos eles no pr prio conceito da profiss o A incompreens o do grande p bli co em geral para com a classe traduzida pelos chistes ir nicos que cor rem de boca em boca alimentada pelas disputas entre advogados e clientes na maioria oriundas da falta de contrato escrito onde as obriga es rec procas estivessem perfeitamente estipuladas Nunca demasia do lembrarmos que a agravar a situa o toda a vez que se transportam para autos forenses tais disc rdias h sempre um colega por dever de oficio a contestar os honor rios pleiteados Meditando sobre os graves re flexos desse aspecto do problema que somos levados a sugerir que se recomende com insist ncia a todo advogado contratar sempre por es crito os honor rios Se isso se tornar regra geral n o s o profissional ter mais liberdade de a o no tocante aos honor rios como se eliminar o as causas de disc rdias entre advogado e cliente t o nociva classe O re corrente n o contratou por escrito os honor rios mesmo incidindo a ver ba em parte do quinh o heredit rio do seu amigo morto descumprindo a orienta o deontol gica e doutrin ria de uma s vez Mas n o s Como os supostos honor rios foram estipulados em 50 do
253. i perdurando at 5 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 6 BEZNOS Cl vis O mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo n 34 p 39 48 jul 1991 p 42 43 CRUZ Luana Pedrosa de Figueiredo et al Coment rios nova Lei do Mandado de Seguran a Lei 12 016 de 7 de agosto de 2009 S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 2009 p 58 59 JUZINSKAS Leonardo Gon alves A sobreviv ncia do mandado de seguran a contra decis es judiciais e o devido processo legal Revista de Processo S o Paulo v 36 n 198 p 281 296 ago 2011 p 287 289 PINTO Teresa Celina de Arruda Alvim Mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo v 21 n 64 p 97 101 out 2001 p 97 98 SILVA Bruno Freire e A utiliza o do mandado de seguran a contra ato judicial sob a gide da nova lei 12 016 2009 Revista de Processo S o Paulo v 36 n 202 p 269 289 dez 2011 p 270 272 VASCONCE LOS Ant nio Vital Ramos de Mandado de seguran a contra ato judicial Revista Forense Rio de Janeiro v 89 n 324 p 287 290 out dez 1993 p 287 WATANABE Kazuo Mandado de seguran a contra atos judiciais Revista dos Tribunais S o Paulo v 66 n 498 p 19 25 abr 1977 p 20 7 PASSOS Jos Joaqu
254. ial C vel Estadual por Empresa de Pequeno Por te O debate da mat ria na segunda inst ncia deve considerar a higidez do sistema dos Juizados Especiais C veis produzindo orienta o jurispru dencial resultante da reflex o inspirada pelos princ pios constitucionais e legais dos Juizados Especiais 86 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS VILA Humberto Teoria dos Princ pios Da Defini o Aplica o dos Prin c pios Jur dicos 4 ed 35 Tiragem S o Paulo Malheiros 2005 BACELLAR Roberto Portugal Juizados Especiais A Nova Media o para processual S o Paulo RT 2003 BARROSO Lu s Roberto Interpreta o e Aplica o da Constitui o 5 ed S o Paulo Saraiva 2003 BEDAQUE Jos Roberto dos Santos Direito e Processo Influ ncia do Di reito Material sobre o Processo S o Paulo Malheiros Editores 2001 C MARA Alexandre Freitas Li es de Direito Processual Civil V 6 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2001 CARNEIRO Paulo Cezar Pinheiro Acesso Justi a Juizados Especiais C veis e A o Civil P blica 2a ed Rio de Janeiro ed Forense 2000 CINTRA Ant nio Carlos de DINAMARCO C ndido Rangel GRINOVER Ada Pellegrini Teoria Geral do Processo 17a ed S o Paulo Malheiros 2001 COUTURE Eduardo Interpreta o e Aplica o das Leis Processuais 4 ed Rio de Jane
255. im Calmon de O mandado de seguran a contra atos jurisdicionais tentativa de siste matiza o nos cinquenta anos de sua exist ncia Revista Forense Rio de Janeiro v 80 n 288 p 11 24 out dez 1984 p 12 13 8 PASSOS Jos Joaquim Calmon de O mandado de seguran a contra atos jurisdicionais tentativa de siste matiza o nos cinquenta anos de sua exist ncia Revista Forense Rio de Janeiro v 80 n 288 p 11 24 out dez 1984 p 12 13 9 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 p 45 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 35 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos a ocorr ncia no Supremo Tribunal Federal do leading case consolidado no RE n 76 909 Rs relatado pelo Ministro Xa vier de Albuquerque este pondo termo inicial ao terceiro est gio que se prolongou at as mudan as conferidas pela Lei n 9 139 95 de 30 de novembro de 1995 mitigadora da regra da n o suspensividade da interposi o do recurso de agravo conforme a ainda vigente reda o do art 558 CPC Essa reforma legislativa deu in cio ao quarto momento da quest o o qual a despeito da recente lei do mandado de seguran a se estende at os dias de hoje A primeira fase se inicia com a previs o do pr prio rem dio constitu cional
256. inistro Marco Aur lio Relator para Ac r d o Ministro Sep lveda Pertence Bras lia 4 de dezembro de 2003 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 24 jun 2005 Supremo Tribunal Federal Recurso Extraordin rio n 576 847 BA Relator Ministro Eros Grau Bras lia 20 de maio de 2009 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 7 ago 2009 Supremo Tribunal Federal Recurso Extraordin rio n 586 789 PA Relator Ministro Ricardo Lewandowski Bras lia 16 de novembro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 27 fev 2012 Supremo Tribunal Federal S mula n 267 Bras lia 13 de dezembro de 1963 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 13 dez 1963 Supremo Tribunal Federal S mula n 268 Bras lia 13 de dezembro de 1963 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 13 dez 1963 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0009314 48 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Ademir Pimentel Rio de Janeiro 09 de maio de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 10 maio 2012 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Se guran a n 0009325 77 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Roberto Guimar es Rio de Janeiro 1 de mar o de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de
257. ios esquecidos sobre balc es e m quinas a hip tese espelha fato exclusivo do consumidor desleixado com seus pertences e n o falha do servi o banc rio ou inadimplemento de contrato de dep sito eis que os bens n o estavam sobre a guarda do r u sem qualquer razoabilidade tamb m exigir o fechamento de ag ncia deten o ou revista daqueles presentes no local mormente porque funcion rios do estabelecimento n o det m poder de pol cia e ainda que tivessem n o poderiam privar os clientes de seu direito de ir e vir se n o demonstrada a pr tica do delito Neste sentido RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS FURTO DE VALISE NO INTERIOR DE ESTABELECIMENTO COMER CIAL RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR AFASTADA POR ATO DE TERCEIRO N o se pode responsabilizar a concession ria de servi o p blico por furto de bolsas carteiras e outros objetos de guarda pes soal se comprovada culpa de terceiro II O fato presente tamb m tem suas ra zes fincadas no descuido do pr prio consumidor respons vel primeiro e direto pela guarda da coisa III Diante do quadro f tico de lineado pelas inst ncias ordin rias ineg vel que o furto da valise no in terior de loja em rua de grande movimento constitui fato de terceiro agravado pelo descuido do autor IV Afastado o car ter protelat rio n o h de se cominar pena de multa nos embargos de declara o Re curso especial provido REsp 659 019 RJ R
258. ireito utilizado como forma de n o ultra passar o limite previsto em lei Impossibilidade Viola o da re gra constitucional do pagamento por precat rio Princ pio da isonomia Posto isso conhe o do recurso e VOTO no sentido de NEGAR PROVIMENTO AO MESMO para MANTER O JULGA MENTO A QUO DE EXTIN O DO PROCESSO SEM EXAME DE M RITO Sem custas e honor rios 0231912 43 2011 8 19 0001 CONSELHO RECURSAL FAZEND RIA Juiz a FABIO RIBEIRO PORTO Julgamento 16 12 2011 Ementa Servidor p blico F rias n o gozadas a crit rio da ad ministra o Prova Pec nia indenizat ria Pretens o a verba indenizat ria em decorr ncia de f rias n o gozadas Mais de uma a o demandada sobre o mesmo fato e com a mesma causa de pedir Identidade das partes e da causa de pedir Co nex o Tentativa de burla compet ncia absoluta do juizado de Fazenda P blica de compet ncia dos Juizados Especiais da Fazenda P blica processar conciliar e julgar causas c veis de interesse dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios at o valor de 60 sessenta sal rios m nimos Fracionamento do direito utilizado como forma de n o ultra passaro limite previsto em lei Impossibilidade Viola o da re gra constitucional do pagamento por precat rio Princ pio da isonomia Posto isso conhe o do recurso e VOTO no sentido de NEGAR PROVIMENTO AO MESMO para MANTER O JULGA MENTO A QUO DE EXTIN O DO PROCESSO SEM EXAME D
259. iro esta admiss vel independen temente das limita es das s mulas 267 e 268 desde que ao terceiro n o tenha sido oportunizada a participa o regular no feito Ao terceiro ao qual havia meios de interpor recurso ou opor embargos da decis o es tes precluindo mostra se incab vel o manejo do writ Transcreve se nesse diapas o trecho do ac rd o do Superior Tribunal de Justi a no RMS n 24 048 SP O Mandado de Seguran a n o suced neo de recurso sendo impr pria a sua impetra o contra decis o judicial pass vel de impugna o prevista em lei ex vi do disposto no artigo 5 Il da Lei 1 533 51 e da S mula 267 STF segundo a qual n o cabe mandado de seguran a contra ato judicial pass vel de recurso ou correi o Precedente da Corte Especial do STJ 31 SILVA Bruno Freire e A utiliza o do mandado de seguran a contra ato judicial sob a gide da nova lei 12 016 2009 Revista de Processo S o Paulo v 36 n 202 p 269 289 dez 2011 p 277 281 32 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitu cionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 46 47 33 SILVA Bruno Freire e A utiliza o do mandado de seguran a contra ato judicial sob a gide da nova lei 12 016 2009 Revista de Processo S o Paulo v 36 n 202 p 269 289 dez 2011 p 280 34 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de
260. iro Forense 1994 DINAMARCO C ndido Rangel A Instrumentalidade do Processo 9 ed S o Paulo Malheiros Editores 2001 DINAMARCO C ndido Rangel Institui es de Direito Processual Civil Vo lume I S o Paulo Malheiros Editores 2001 GAULIA Cristina Tereza Juizado Especiais C veis O Espa o do Cidad o no Poder Judici rio Rio de Janeiro Renovar 2005 GRINOVER Ada Pellegrini Modernidade do Direito Processual Brasilei ro In O Processo Em Evolu o 2 ed Rio de Janeiro Forense Universi t ria 1998 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 87 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos GRINOVER Ada Pellegrini O Processo Em Evolu o 2 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 1998 KAZUO Watanabe Da Cogni o no Processo Civil 2 ed Campinas Book seler 2000 MARINONI Luiz Guilherme Novas Linhas do Processo Civil 4 ed S o Pau lo Malheiros Editores 2000 MORAES Guilherme Pe a Institui es da Defensoria P blica S o Paulo Malheiros Editores 1999 PINHO Humberto Dalla A Natureza Jur dica do Direito Individual Homo g neo e sua Tutela Pelo Minist rio P blico como Forma de Acesso Justi a Rio de Janeiro Forense 2002 SARMENTO Daniel A Pondera o de Interesses na Constitui o Fede ral 1 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2002 YARSHELL Fl vio Luiz Tutela Jurisdicional S o Paulo Atlas 1998 88 Direito em Movimento Ri
261. itisconsorte em fls 83 84 prestigiando a decis o hostilizada Informa es da autoridade apontada como coatora em fls 87 88 re latando o ocorrido no feito e sustentando a decis o guerreada Parecer do Minist rio P blico em fls 90 91 opinando pela concess o da seguran a 2 10 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos VOTO Trata se de caso suis generis e que deve ser analisado com o devido acuro Em resumo h nestes autos o relato de que h uma a o principal onde constou no sistema informatizado deste Tribunal e at mesmo em publica o na imprensa oficial uma senten a de parcial proced ncia raz o pela qual at mesmo a r teria interposto recurso contra essa senten a Ocorre que posteriormente aparece nos autos aparece nos autos apenas uma nica senten a totalmente diversa daquela publicada que seria de improced ncia Com efeito as publica es realizadas no sistema informatizado deste Tribunal em seu sitio eletr nico e tamb m as publica es realizadas na imprensa oficial devem refletir a realidade do que consta de fato nos autos do processo f sico Esse o dilema deste feito H na internet e no di rio oficial a publica o de uma senten a que n o existe nos autos f sicos e que totalmente contr ria aquela real Assim ante tal contradi o agiu bem a ju za a quo a qual considerou como v lida a nica senten a existe
262. itivos de cr dito compensa o por danos morais e de clara o de inexist ncia de d bito fundados na alega o de protesto de cheque prescrito A senten a julgou procedente em parte o pedido para declarar a inexigibilidade da d vida relacionada aos cheques prescritos e determinar o cancelamento dos protestos Insatisfeito o autor interp s recurso inominado insistindo no pedido de indeniza o por danos mo rais O recurso merece provimento Expirados os prazos prescricionais da a o cambi ria e da a o de locupletamento for oso reconhecer a ine xist ncia de meios para a veicula o da pretens o de cobran a por parte do credor Os cheques foram emitidos em janeiro e fevereiro de 2003 e O protesto se deu em mar o de 2007 Cabe invocar no caso o entendimento jurisprudencial expresso nos julgados adiante colacionados A O INDENIZAT RIA PROTESTO DE CHEQUE PRESCRITO Cheques datado de 30 10 1997 e 30 11 1997 protestados em 04 07 2007 e 23 07 2007 Senten a de proced ncia que arbi trou o dano moral em R 4 000 00 quatro mil reais A in rcia da empresa apelada culminou na expira o de todos os pra zos prescricionais para sua cobran a inclusive a a o moni t ria Farta Jurisprud ncia desta Corte entende ser ato il cito pass vel de indeniza o Arbitramento do dano moral com Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 249 250 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos observ nci
263. ito l quido e certo do impetrante ve rificado mediante prova pr constitu da sendo irrelevante a previs o ou n o de recursos assim como quais os efeitos de sua interposi o Nessa segunda fase delineia se o cabimento do mandado de segu ran a enquanto instrumento complementar s lacunas do sistema recur sal invoc vel quando inexistente reitero ausente a previs o de meio de impugna o pelo ordenamento Com a passagem para a terceira fase a qual tem como marco o julgamento do RE n 76 909 pelo Supremo Tribu nal Federal em 1973 percebe se outro problema a aus ncia de efeito suspensivo em parte dos recursos admitindo se o mandado de seguran a uma vez que orientado a evitar ou corrigir les o a direito subjetivo como instrumento de saneamento imediato da ilegalidade do ato jurisdi cional ainda que sujeito a recurso desde que seja este inapto a suspender de imediato a efic cia da decis o Foi por meio do julgamento pelo plen rio do Supremo Tribunal Fede ral do aludido RE n 76 909 em 05 12 1973 relatado pelo Ministro Xavier de 11 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 p 46 47 12 Passaram a referir se diversos autores ao mandado de seguran a como dotado de fun o cautelar cujo objeto a prote o do direito utilidade do p
264. iz com as partes o que ocorre na AlJ oportunidade em que o Juiz debater com as partes estas defender o as suas posi es a mat ria de direito ser expli citada de forma dial tica com os fatos enfocados para que ent o se possa extrair a conclus o que seja a mais justa e equ nime que o caso requer de acordo com as regras de experi ncia comum artigos 5 e 6 da Lei 9 099 95 e artigo 335 do CPC Data v nia o procedimento adotado pelo digno Ma gistrado ao ignorar o rito previsto na Lei 9 099 95 criando procedimento novo n o previsto em lei nulo rrito As normas processuais s o de ordem p blica cogentes n o sendo poss vel a cria o de rito desconhecido no or denamento jur dico n o previsto no direito positivo Por tais raz es houve cerceio de defesa garantia constitucional que acarreta a nulidade dos atos praticados devendo ser cassada a senten a de fl 53 55 para que seja observa do o procedimento que determina a Lei 9 099 95 restabelecendo se a legali dade que representa priorizar a oralidade e os verdadeiros princ pios da Lei dos Juizados Especiais C veis que devem nortear a conduta dos Ju zes neste novo segmento da Justi a cujo papel de vanguarda n o pode ser esquecido Provimento do recurso do fornecedor para anular os atos praticados desde a audi ncia conciliat ria Sem custas e honor rios por se tratar de recurso com xito Isso posto conhe o do recurso do fornecedor e anulo todos
265. izada em obedi ncia ao j citado princ pio da congru ncia pois a an lise deste writ deve se limitar a tese da nulidade da decis o por viola o a coisa julgada o que efetivamen te n o ocorreu ASSIM VOTO NO SENTIDO DE DENEGAR A ORDEM MANTENDO A DECIS O HOSTILIZADA SEM HONOR RIOS ADVOCAT CIOS EX VI O ART 25 DA LEI n 12 016 09 ARCAR O AUTOR COM AS CUSTAS PROCESSUAIS OFICIE SE AO JU ZO IMPETRADO DANDO LHE CI NCIA DESTE AC RD O RICARDO ALBERTO PEREIRA JUIZ DE DIREITO RELATOR 164 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURSO INONIMADO PRINC PIO CONSTITUCIONAL DA PROPOR CIONALIDADE E QUE VEDA O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA RE DU O DO VALOR DA EXECU O PARCIAL PROVIMENTO TJRJ RECURSO INOMINADO N 0011208 79 2010 8 19 0210 JUIZ TIAGO HO LANDA MASCARENHAS JULGAMENTO 17 07 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL TERCEIRA TURMA RECURSAL C VEL VOTO Trata se de recurso inominado interposto pelo X contra a senten a de fls 134 que julgou improcedente o pedido formulado nos embargos execu o de fls 116 121 O recurso inominado merece parcial provimento O valor da execu o R 17 600 00 deve ser drasticamente reduzido e a obriga o de fazer objeto da execu o restabelecer a cobran a das pres ta es do empr stimo consignado por meio de desconto em folha em lugar de d bito autom tico em conta corrente deve
266. izado N o se pode dar maior valor a uma publica o de um ato que n o consta na vida real em detrimento de um ato que efetivamente existe A publica o deve seguir o ato e n o o contr rio ASSIM VOTO NO SENTIDO DE DENEGAR A ORDEM MANTENDO A DECIS O HOSTILIZADA SEM HONOR RIOS ADVOCAT CIOS EX VI O ART 25 DA LEI n 12 016 09 ARCAR O AUTOR COM AS CUSTAS PROCESSUAIS NA FORMA DA LEI N 1 060 50 OFICIE SE AO JU ZO IMPETRADO DANDO LHE CI NCIA DESTE AC RD O RICARDO ALBERTO PEREIRA JUIZ DE DIREITO RELATOR 2 12 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURSO INOMINADO PROMESSA DE VENDA DESCUMPRIMENTO DO CONTRATO CL USULA PENAL COM CAR TER GEN RICO CON DUTA DAS PARTES CONTRATANTES DEVE SER FUNDADA NA BOA F OBJETIVA PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO INOMINA DO 0445687 78 2010 8 19 0001 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JUL GAMENTO 29 02 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL Vistos etc Recurso Inominado Requisitos recursais presentes Conhecimento do recurso Com efeito ousei divergir do voto do eminente relator e suscitar en tendimento contr rio que restou vencedor em raz o dos motivos que seguem A hip tese de contrato firmado entre as partes acostado em fls 19 21 onde os r us prometeu vender ao autor o im vel ali descrito e para tanto firmaram cl usula contratual de natureza pena
267. izados Especiais destinados ao julgamento de causas de pequena complexidade Recurso especial parcialmente conhecido e nessa parte provido RECURSO ESPE CIAL N 633 514 SC 2004 0027684 4 RELATOR MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS R P AC RD O MINISTRA NANCY ANDRIGHI 276 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos por meio do qual se teria estabelecido como remunera o por seus servi os profissionais um percentual sobre o quinh o a que o falecido faria jus em decorr ncia da partilha nos autos do invent rio de seu pai Com efeito afigura se invi vel o acolhimento da pretens o do Apelante quando ele pr prio quem arbitra o quantum debeatur que entende deva ser cobra do do esp lio e sem a apresenta o de elementos suficientes a permitir a verifica o cabal da exist ncia do d bito Ainda que o nico herdeiro te nha se quedado revel n o se pode concluir pela necess ria proced ncia do pedido de habilita o quando desatendido o comando insuper vel aposto no mencionado dispositivo da Lei Processual Veja que a Desem bargadora Suimei Meira Cavalieri quando do julgamento da Apela o C vel n 2008 001 47348 origin ria da 7 Vara de rf os e Sucess es da Co marca da Capital referente ao mesmo tema assim decidiu ACORD O APELA O C VEL HABILITA O DE CR DITO HONOR RIOS ADVOCAT CIOS REJEI O AUS NCIA DE PROVA LITERA
268. izados Especiais C veis conforme verbete da S mula n 203 do STJ N o cabe recurso especial contra decis o proferida por rg o de segundo grau dos Juizados Espe ciais STJ Corte Especial AgRg no Ag 400 076 BA j 23 05 2002 4 Resolu o n 12 do STJ de 14 12 09 que Disp e sobre o processamento no Superior Tribunal de Justi a das reclama es destinadas a dirimir diverg ncia entre ac rd o prolatado por turma recursal estadual e a jurispru d ncia desta Corte Decis o do STF reconhecendo o cabimento de reclama o ao STJ para fazer prevalecer at a cria o da turma de uniformiza o dos juizados especiais estaduais a jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a na inter preta o da legisla o infraconstitucional STF Tribunal Pleno RE 571572 ED BA rel Min Ellen Gracie j 26 08 09 Ementa do ac rd o da RCL 6 721 MT RECLAMA O RESOLU O STJ N 12 2009 JUIZADOS ESPECIAIS RE QUISITOS JURISPRUD NCIA CONSOLIDADA DEFINI O 1 Para que seja admiss vel o manejo da Reclama o disciplinada pela Res STJ n 12 2009 necess rio que se demonstre a contrariedade a jurisprud ncia consolidada desta Corte quanto a mat ria entendendo se por jurisprud ncia consolidada i precedentes exarados no jul gamento de Recursos Especiais em Controv rsias Repetitivas art 543 C do CPC ou ii enunciados de S mula da jurisprud ncia desta Corte 2 N o se admite com isso a proposi
269. jurisprudencial Revista de Proces so S o Paulo v 37 n 203 p 235 264 jan 2012 p 252 Cf tamb m COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais suced neo recursal e recursos cab veis Revista de Processo S o Paulo v 36 n 199 p 101 122 set 2011 p 104 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de segu ran a e a es constitucionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 47 48 MENDES Alu sio Gon alves de Castro Coord Mandado de seguran a individual e coletivo A lei n 12 016 2009 comentada Niter i Impetus 2010 p 35 58 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos A autonomia dos juizados especiais todavia n o pode prevale cer para a decis o acerca de sua pr pria compet ncia para co nhecer das causas que lhe s o submetidas necess rio estabe lecer um mecanismo de controle da compet ncia dos Juizados sob pena de lhes conferir um poder desproporcional o de deci dir em car ter definitivo inclusive as causas para as quais s o absolutamente incompetentes nos termos da lei civil N o est previsto de maneira expressa na Lei n 9 099 95 um mecanismo de controle da compet ncia das decis es pro feridas pelos Juizados Especiais portanto necess rio esta belecer esse mecanismo por constru o jurisprudencial Embora haja outras formas de promover referido co
270. l alimenta o e informa o o que n o ocorreu Demonstrada a exist ncia de preju zo em decorr ncia do atraso em voo e sem que se demonstre a ado o de todas as medidas necess rias para que n o se produzisse o dano A empresa transportadora n o prova que tomou por seus prepostos todas as medidas necess rias para que n o se produzisse o dano ou que n o lhe foi poss vel tom las Assim ca b vel a indeniza o Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 239 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Nesse sentido est a jurisprud ncia da Turma Recursal do STJ e do TJERJ nos termos dos precedentes que seguem 240 Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Quarta Tur ma Recursal RECURSO n 0055685 69 2009 8 19 0002 RECOR RENTE VRG LINHAS A REAS S A RECORRIDO TEREZA CRISTINA BERNARDES DE CARVALHO Relat rio Trata se de a o em que a reclamante alega em s ntese que adquiriu passagens a reas da reclamada com destino Rio Guarulhos que o v o estava marca do para s 19 30 horas com previs o de chega em Guarulhos s 20 30 horas que houve atraso no embarque que o avi o pou sou em Guarulhos s 00 25 horas que suas malas foram libera das s 01 10 horas que perdeu v o com destino ndia marcado para 01 25 horas que sofreu les o moral e material Requer con dena o da reclamada ao pagamento de indeniza o por danos morais Contesta o da parte reclamada
271. l art 5 x configura se como tutela assegurada ao indiv duo para que possa re pelir a interfer ncia de terceiros na esfera de sua vida ntima e ter controle das informa es sobre ele divulgadas desde que tais informa es n o vei culem manifesto interesse p blico 2 Na hip tese concreta do conflito entre a garantia intimidade e a chamada sociedade da informa o deve pre valecer a primeira com vista a evitar que o exerc cio da livre circula o de fatos noticiosos por tempo imoderado possa gerar danos vida privada do indiv duo 3 Prevel ncia nessa fase do direito imagem personalidade e do direito ao esquecimento garantias fundamentais do ser humano 4 Os elementos trazidos aos autos indicam a possibilidade de dano irrepar vel 208 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos agravada caracterizando se a presen a dos requisitos que ensejam o defe rimento da antecipa o da tutela Provimento parcial do recurso para am pliar o prazo para o cumprimento da obriga o e reduzir a multa cominat ria ntegra do Ac rd o em Segredo de Justi a Data de Julgamento 25 05 2010 Isto posto VOTO no sentido de NEGAR PROVIMENTO ao re curso condenando o recorrente ao pagamento das custas judiciais e hono r rios advocat cios que arbitro em 20 da condena o Rio de Janeiro 29 de mar o de 2012 ALEXANDRE CHINI JUIZ DE DIREIT
272. l m do devido e que devem ser devolvidos conforme fls 14 n o impugnados especificamente Danos mo rais evidentes dada falta de respeito para com o idoso sua vulnerabilidade exacerbada e amea a de perda da prote o contratual que lhe assegura tratamento sa de direito fundamental do cidad o ANTE O EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVIMENTO AO RECURSO PARA DECLARAR A ABUSIVIDADE E POR CONSEGUINTE A NULIDADE DA CL USULA QUE PREV AUMENTO POR FAIXA ET RIA PARA CONDENAR A R A MANTER A MENSALIDADE NO PATAMAR DE R 727 87 REF MAR 09 ADMITINDO SE DESDE ENT O REAJUSTES APE NAS POR NDICES DE CORRE ES ANUAIS AUTORIZADOS PELA ANS SOB PENA DE MULTA EQUIVALENTE A 100 DAS DIFEREN AS COBRADAS DO AUTOR E PARA CONDENAR A RECORRENTE A DEVOLU O DA QUANTIA DE R 3 174 48 PAGAS PELO AUTOR BEM COMO AQUELAS DIFEREN AS NOS MOLDES DESTA DECIS O NA FORMA DO ART 290 DO CPC E PARA COMPENSAR O AUTOR POR MEIO DO PAGAMENTO DA QUANTIA DE R 2 000 00 Sem custas ou honor rios Rio 01 de abril de 2011 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 263 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos SEGURO DE COBERTURA DE INTERNA O HOSPITALAR SINISTRO RENIT NCIA NO PAGAMENTO DA INDENIZA O SECURIT RIA SO LIDARIEDADE DANO MORAL CARACTERIZADO TJRJ RECURSO N 0006574 58 2011 8 19 0031 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 07 03 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSAL
273. l onde se estipulou que o prazo final para cumprimento do contrato era de 30 dias prorro g veis por mais 30 dias sendo certo que se houve exig ncia do agente financeiro a parte que causasse o problema suportaria uma multa de 2 cl usula fls 20 O que ocorreu neste feito exatamente isto O r u descumpriu o con trato e deu azo a que o neg cio n o pudesse ser conclu do no prazo previs to no neg cio jur dico que foi consensualmente estabelecido Desde j crucial se lembrar que 5 Vale dar destaque as normas in sertas nos arts 421 e 422 do CC as quais tratam respectivamente da fun o social do contrato e da boa f objetiva A fun o social apresenta se hodiernamente como um dos pilares da teoria contratual um princ pio determinante e fundamental que tendo origem na valora o da dignida de humana art 10 da CF deve determinar a ordem econ mica e jur di ca permitindo uma vis o mais humanista dos contratos que deixou de ser apenas um meio para obten o de lucro 6 Da mesma forma a conduta Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 2 13 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos das partes contratantes deve ser fundada na boa f objetiva que inde pendentemente do subjetivismo do agente as partes contratuais devem agir conforme o modelo de conduta social geralmente aceito consenso social sempre respeitando a confian a e o interesse do outro contratan te
274. leite ando a majora o da indeniza o de dano material e que os juros de mora na condena o a t tulo de danos morais incidam a partir do evento dano so Recurso do R u pleiteando a improced ncia dos pedidos Ainda que a presente rela o jur dica em quest o esteja sob o p lio da Lei 8 078 90 C digo de Defesa do Consumidor na medida em que o Recorrido pode ser enquadrado como consumidor por equipara o art 17 da menciona da norma n o se vislumbra no presente caso que haja dever de repara o Da analise das fotografias acostadas inicial n o se vislumbra tenha o Recorrente criado qualquer tipo de situa o de exposi o das pessoas a perigo Al m disso e essa a meu ver a causa adequada do evento o Re corrido confessou estar falando ao celular no momento do evento O fato Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 147 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos de eventualmente ter o funcion rio do Recorrente oferecido o valor de R 50 oo para pagamento da despesa de taxi por si s caracterizador de qualquer assun o de reprovabilidade Essa postura denota sim soli dariedade com o pr ximo Nada mais que isso Resta caracterizada a culpa exclusiva do Recorrido Tal circunst ncia por for a do que prev o art 14 3 Il da Lei 8 078 90 tem o cond o de afastar o dever de repara o FACE AO EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVIMENTO AO RECUR SO DO R U PARA J
275. liza o da cirurgia prescrita at mesmo pela rela o de confian a depositada em sua pessoa pela pa ciente de idade avan ada Dessa forma a negativa de autoriza o da cirurgia em raz o do m dico apenas ser habilitado para realiza o de cirurgia geral configura pr tica abusiva pois al m de frustrar a leg tima expectativa da consumidora na frui o do seu plano de sa de revela falta no dever de informa o posto que em nenhum momento a autora foi impedida de seguir com as consultas para a especialidade de oncologia com o m dico escolhido por ela De outro giro pelo que disp e o art 47 As cl usulas contratuais ser o 268 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos interpretadas de maneira mais favor vel ao consumidor dessa forma me rece extens o interpretativa da cl usula contratual no sentido de ampliar a abrang ncia do termo cirurgia em geral para abarcar o procedimento requisitado pelo m dico da autora Na esteira desse entendimento se posiciona este Eg Tribunal nos exemplos abaixo colacionados APELA O C VEL OBRIGA O DE FAZER DANO MORAL CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS M DICOS E HOS PITALARES PLANO DE SA DE RELA O DE CONSUMO OBESIDADE M RBIDA CIRURGIA BARI TRICA NEGATIVA DE AUTORIZA O AO ARGUMENTO DE N O O M DICO CREDENCIADO PARA REALIZAR CIRURGIAS APENAS PARA CONSULTAS INFORMA O INADEQU
276. llo Rubioli Juiz de Direito Grifos apostos Recurso inominado 2009 700 006997 8 juiz relator Marcelo Rubioli julgado em 03 03 2009 AGRAVO REGIMENTAL AGRAVO DE INSTRUMENTO EXECU O DE ASTREINTES INTIMA O PESSOAL NECESSIDADE S MU LA 140 STJ DECIS O AGRAVADA MANTIDA IMPROVIMENTO I necess ria a intima o pessoal do devedor quando aplica da multa di ria pelo descumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer II A pr via intima o do devedor constitui condi o necess ria para a cobran a de multa pelo descumprimento de obriga o de fazer Os agravantes n o trouxeram nenhum argumento capaz de modificar a conclus o do julgado a qual se mant m por seus pr prios fundamentos IV Nego provimento ao agravo regimental Grifos apos tos AgRg no Ag 1188025 RJ relator ministro Vasco Della Giustina Desembargador convocado do TJ RS 8155 julgado pela Terceira Turma em 05 04 2011 publicado no DJe em 13 04 2011 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos AGRAVO DE INSTRUMENTO A O DE OBRIGA O DE FAZER C CINDENIZAT RIA PRAZO PARA OBTEN O DO HABITE SE RA ZO VEL DESCABIMENTO DE RETROATIVIDADE DA MULTA CO MINAT RIA Recurso interposto contra decis o que estendeu o prazo parte Agravada para a obten o do habite se pug nando o Agravante ainda pela execu o de astreinte desde o descumprimento de
277. lo seguinte Logo de inicio deve ser destacado que o Agravo de Instrumento n 0016904 13 2011 8 19 0000 relatado pelo Desembargador Nagib Slaibi Filho que de forma liminar garantia a quantia de 30 a titulo de reserva ao recorrente teve seu provimento negado em 9 de novembro de 2011 nos seguinte termos AC RD O Direito Processual Civil Agravo interno na forma do art 557 1 do CPC Apela o C vel Habilita o de Cr dito Honor rios advocat cios Rejei o Aus ncia de prova literal da d vida Intelig ncia do artigo 1 017 81 do CPC Decis o j apreciada por esta C mara Preclus o Desprovimento do recurso Do voto do relator se extrai No m rito en tretanto melhor sorte n o lhe assiste O procedimento regulado pelos ar tigos 1 017 a 1021 do C digo de Processo Civil visa a possibilitar aos credo res do autor da heran a o recebimento do d bito integral do esp lio antes da partilha tratando se de d vida vencida e exig vel Para tanto exig n cia expressa que a peti o do interessado venha acompanhada de docu mentos comprobat rios dessa d vida prova literal nos termos do arti go 1 017 81 do CPC N o se nega que tenha havido a efetiva presta o de servi os advocat cios ao de cujus Ali s a documenta o trazida pelo Re corrente aponta nesse sentido n o evidencia contudo a exist ncia de contrata o relativa verba honor ria O pr prio Apelante afirmou em diverso
278. lor pago nos exatos ter mos do Artigo 18 81 da Lei 8 078 90 Devolu o no entanto que deve ocorrer de forma simples pois se trata de v cio e n o de cobran a indevida Dano material que restou comprovado s f 23 e que alcan ou o valor de R 3 546 67 Al m do v cio restou tamb m caracterizado o fato do produto pois a Autora Recorrente no delicado e tenso momento da celebra o de um neg cio imobili rio constatou que na realidade sua vontade foi viciada e que n o contratou aquilo que foi objeto da publicidade veiculada Dano moral que por esse motivo est configurado Arbitramento no valor de R 5 000 00 que se mostra justo apto a compensar a Autora Recorrente por todo o constrangimento vivenciado FACE AO EXPOSTO VOTO NO SEN TIDO DE DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DA AUTORA PARA 1 DECLARAR CANCELADO O CONTRATO OBJETO DOS AUTOS DEVENDO O R U SE ABSTER DE REALIZAR QUALQUER COBRAN A A ELE VINCULADA A CONTAR DESTA DATA SOB PENA DE DEVOLVER EM DOBRO OS VALO RES COBRADOS EM DESACORDO COM A PRESENTE DECIS O 2 CONDE NAR O R U A RESTITIR AUTORA A QUANTIA DE R 3 546 67 ACRESCIDA DE JUROS DE 1 AO M S DESDE A CITA O DEVIDAMENTE CORRIGIDA POCA DO PAGAMENTO E 3 CONDENAR O R U A PAGAR AUTORA R 5 000 00 A T TULO DE INDENIZA O DE DANO MORAL ACRESCIDA DE JUROS DE 1 AO M S DESDE A CITA O CORRIGIDA A PARTIR DES TA DATA FICA AINDA INTIMADO O SUCUMBENTE A PAGAR O VALOR DA CONDENA O NO
279. lus o no sentido de que a corretora de im veis atua representan do os interesses da vendedora do im vel e n o da compradora Contudo certo e que co n o havendo ajuste repassando para o comprador o custo da corretagem essa incumbe ao vendedor E de se ressaltar o disposto no art 724 do Codigo Civil que prev que A remunera o do corretor se n o estiver fixada em lei nem ajustada entre as partes seva arbitrada se gundo a natureza do negocio e os usos locais Inexist ncia de abusividade na cobran a Pelos documentos acostados aos autos pelo proprio autor s fis 2 19 quais sejam recibos de pagamento se verifica que a parte autora teve plena ci ncia de que as quantias ali pagas se referiam aos servi os de corretagem a prestados pois ha esta men o nos referidos recibos De ver de informa o devidamente prestado Pratica amplamente aceita no mercado imobili rio Ressalvo a parcial altera o em meu entendimento pessoal a partir de pesquisa furisprudencial sobre o tema Jurisprud ncia amplamente majorit ria no sentido da legalidade deste tipo de cobran a Trata se de controv rsia sobre a responsabilidade pelo pagamento da co miss o de corretagem referente a compra pelos autores de imovel mat ria amplamente conhecida e por demais pacificada no Tribunal de Justi a com precedentes nas Turmas Recursais O regime Jur dico adotado pelo C digo Civil para disciplinar o contrato de corretagem n o impede que se 2 16 Direito em
280. m Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 189 190 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos REIRA DA SILVA VOTO Cuida se de recurso ofertado pela con cession ria contra senten a que declarou a inexist ncia de d bito oriundo de unidade consumidora de energia el trica em nome da Recorrida e por ela n o reconhecida condenando a a excluir registros desabonadores de cadastros restritivos do cr dito e a pagar R 5 000 00 cinco mil reaiso a t tulo de in deniza o por danos morais Analisando os autos verifico s fls 61 que a Recorrente ap s a interposi o do recurso trou xe aos autos sem men o a qualquer ressalva comprovante de cumprimento das obriga es fixadas em senten a juntan do guia de pagamento da verba indenizat ria Cuida se de ato evidentemente incompat vel com o nimo de recorrer art 503 nico do CPC raz o pela qual entendo que o recurso n o merece sequer ser conhecido Ante o exposto VOTO pelo N O CONHECIMENTO do recurso Condeno a Recorrente no pagamento das custas processuais e em honor rios que fixo em 20 sobre o valor da condena o Rio de Janeiro 25 de ja neiro de 2010 Luciana Gomes de Paiva Ju za Relatora Grifos apostos Recurso inominado 2011 700 001317 0 relatora ju za Luciana Gomes de Paiva julgado em 25 01 2011 ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICI RIO 2 TURMA RECURSAL RECURSO N 2008 700 048731 2 IMPETRANTE AMPLA ENER GIA E SERVI OS S A IMPETR
281. ma vez que a personalidade civil s se inicia com o nascimento com vida No m rito requer a improced ncia dos pedidos Com efeito a circula o de ve culos automotores apresenta e sempre apresentou grave risco as pessoas Sob esse par metro foi editada a Lei 6 194 74 ampliada pela Lei 8 441 1992 que veio a regular o seguro de acidentes pessoais decorrente de causas s bitas e involunt rias e destinado a pessoas transportadas ou n o que vierem a sofrer les o por ve culo em circula o O propriet rio do autom vel um estipulante em favor de terceiro indeterminado Nessa modalidade securit ria a cobertura engloba os eventos morte invalidez permanente e despesas nas assist ncias m dicas No caso dos autos o si nistro que acometeu a Recorrida equivale a um bito de parente na medi da e que o feto que ela gerava contava com avan ado estado gestacional Esse posicionamento o mais equ nime e justo artigo 6 da Lei 9 099 95 Portanto a indeniza o securit ria in casu devida O mesmo se pode dizer em rela o indeniza o de dano moral pois n tida a dor por que 142 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos passoua Recorrida ao se deparar com a insens vel recusa de indenizar pela seguradora Dano moral arbitrado em justa quantia FACE AO EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DESPROVER O RECURSO DO R U CONDENA O DESTE NAS DESPESAS REMANES
282. mento da Corte Superior flagrante a nulidade da penhora realizada Diante do exposto conhe o do recurso interposto e dou provimento ao mesmo para julgar procedentes os embargos execu o e declarar a nulidade da penhora do freezer realizada s fls 163 extinguindo se a exe cu o na forma do art 53 4 da Lei n 9 099 95 Sem custas e honor rios nos termos do art 55 par grafo nico da Lei n 9 099 95 Rio de Janeiro 12 de julho de 2012 CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JU ZA RELATORA Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 169 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos DEMANDAS COM A MESMA NATUREZA MANIFESTA O SOBRE A REN NCIA QUANTO AOS VALORES SUPERIORES AO TETO CONS TITUCIONAL BEM DA VIDA PRETENDIDO O PAGAMENTO EM PE C NIA DE PER ODOS DE F RIAS N O GOZADOS PROVIMENTO DO RECURSO ANULA O DA SENTEN A TJRJ RECURSO N 0001510 26 2012 8 19 0001 JU ZA DANIELLA ALVAREZ PRADO JULGAMENTO 01 07 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL VOTO Trata se de Recurso inominado interposto pelo Autor contra senten a que julgou improcedente o pedido Certid o cartor ria em que se informa a exist ncia de outras deman das com a mesma natureza Recurso que deve ser provido para antes de julgar o m rito ser per mitido ao autor a sua manifesta o sobre a ren ncia quanto aos valores superiores ao teto constitucional sabido que a conex
283. mento de obriga o de fazer ou n o fazer nos termos do enuncia do 7 2 1 do Aviso 23 08 que assim disp e A intima o do advogado pessoalmente ou pela imprensa para a pr tica de atos processuais dispensa a da parte inclusi ve para cumprimento de obriga o de fazer ou de n o fazer Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 237 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Considerando que j havia transcorrido o prazo fixado na senten a a incid ncia da multa pode ser imediata raz o pela qual como a obriga o n o foi cumprida fato incontroverso tenho que s houve at a elabo ra o da planilha de fl 179 23 07 2010 192 cento e noventa e dois dias de descumprimento o que reduz o valor devido para R 9 600 00 nove mil e seiscentos reais sem preju zo da execu o do valor restante at o cumpri mento da execu o ou at eventual convers o da obriga o de fazer em indeniza o por perdas e danos Conhe o do recurso para dar lhe parcial provimento e reduzir o valor da execu o para R 9 600 00 nove mil e seiscentos reais sem preju zo da execu o do valor restante at o cumprimento da execu o ou at eventual convers o da obriga o de fazer em indeniza o por perdas e danos Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 17 de outubro de 2011 JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JUIZ DE DIREITO 238 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem
284. muito clara uma vez que o plano constante do acordo de fls 58 realizado em Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 273 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos audi ncia n o abrange servi os odontol gicos Al m do mais quando foi proferida a decis o de fls 86 determinando a intima o da empresa r para cumprir o acordo no prazo de cinco dias sob pena de multa di ria de R 100 00 n o consta que o impetrante tenha providenciado esta intima o a fim de que a multa fixada come asse a ser devida j que no acordo realizado na audi ncia n o houve fixa o de multa O Colendo Superior Tribunal de Justi a inclusive j estabeleceu S mula no sentido de que a obriga o com fixa o de multa somente se torna exequ vel depois da in tima o pessoal do devedor n o valendo assim a intima o do advogado para que a multa se torne exig vel S MULA N 410 STJ A pr via intima o pessoal do devedor constitui condi o necess ria para a cobran a de multa pelo descumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer Rel Min Aldir Passarinho Junior em 25 11 2009 Nessas condi es n o existindo prova cabal no sentido de que a r decis o impugnada tenha atingido direito l quido e certo do impetrante no sentido de efetuar a cobran a da multa pretendida conforme planilha apresentada voto no sentido de ser julgado improcedente o pedido fei to no presente Mandado de Seguran a denega
285. nciso XIV idem O Min CARLOS BRITO denomina de calibra o temporal ou cronol gica a an lise concreta da quest o a emp rica incid ncia desses dois blocos de dispositivos constitucionais o art 220 e os mencionados incisos do art 5 e acresce noutros termos primeiramente assegura se o gozo dos sobredireitos de personalidade em que se traduz a livre e plena manifes ta o do pensamento da cria o e da informa o Somente depois que se passa a cobrar do titular de tais situa es jur dicas ativas um eventual desres peito a direitos constitucionais alheios ainda que tamb m densificadores da personalidade humana idem Desta arte para an lise do caso concreto mister que se utilize o jul gador de par metros gen ricos premissas maiores as quais os fatos premissas menores dever o se amoldar para que se chegue a uma con clus o positiva ou negativa acerca da pretens o ao ressarcimento ou ao direito de resposta Diante da n o recep o da Lei de Imprensa mister que utilize outra premissa valendo se do que o pr prio STF delineou O of cio da imprensa nas palavras do Min CARLOS BRITO o espa o de irrup o do pensamento cr tico em qualquer situa o ou conting ncia Entendendo se por pensamento cr tico o que plenamente comprometi do com a verdade ou ess ncia das coisas ADPF 130 Relator a Min CARLOS BRITTO Tribunal Pleno julgado em
286. ndas P blicas Fe deral Estaduais Distrital e Municipais em virtude de senten a judici ria far se o exclusivamente na ordem cronol gica de apresenta o dos precat rios e conta dos cr ditos respecti vos proibida a designa o de casos ou de pessoas nas dota es or ament rias e nos cr ditos adicionais abertos para este fim Reda o dada pela Emenda Constitucional n 62 de 2009 Es Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 17 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos 3 O disposto no caput deste artigo relativamente expe di o de precat rios n o se aplica aos pagamentos de obri ga es definidas em leis como de pequeno valor que as Fa zendas referidas devam fazer em virtude de senten a judicial transitada em julgado Reda o dada pela Emenda Constitu cional n 62 de 2009 8 vedada a expedi o de precat rios complementares ou suplementares de valor pago bem como o fracionamento reparti o ou quebra do valor da execu o para fins de en quadramento de parcela do total ao que disp e o 3 deste artigo Inclu do pela Emenda Constitucional n 62 de 2009 Destarte a possibilidade de continuar a presente demanda de forma fra cionada em v rias a es representa uma burla ordem constitucional pois estar se permitindo a divis o de valor de superior a duzentos mil reais o que uma afronta ao princ pio da isonomia ao pagamento dos cr
287. ndo do aumento idade igual ou superior a 60 anos n o se enquadrando a hip tese da veda o de aumentos discriminat rios em raz o da idade Reza o art 51 1 III do CDC que presume se exagerada a vantagem que se mostra excessivamente onerosa considerando a natureza e conte do do contrato o interesse das partes e as circunst ncias peculiares do caso a norma deve ser interpretada a luz das circunst ncias e em respei to as regras especiais sobre o caso na forma do art 7 do CDC Alega a r que aumento foi amparado em autoriza o da ANS a Re solu o 67 da ANS n o restou cabalmente respeitada reza em seu art 2 realmente que dever o ser adotadas dez faixas et rias observando se a seguinte tabela l o zero a 18 dezoito anos 19 dezenove a 23 vinte e tr s anos III 24 vinte e quatro a 28 vinte e oito anos IV 29 vinte e nove a 33 trinta e tr s anos V 34 trinta e quatro a 38 trinta e oito anos VI 39 trinta e nove a 43 quarenta e tr s anos VII 44 quarenta e qua tro a 48 quarenta e oito anos VIII 49 quarenta e nove a 53 cinguenta e tr s anos IX 54 cing enta e quatro a 58 cing enta e oito anos X 59 cing enta e nove anos ou mais no entanto em seu art 3 prev que os percentuais de varia o em cada mudan a de faixa et ria dever o ser fixados pela operadora observadas as seguintes condi es l o valor fixado para a ltima
288. ndo que o limite de compet ncia passa a ser de 60 sal rios do Sum rio e n o limitado a 40 sal rios como nos Jui zados A jurisprud ncia do TJRJ tem fixado indeniza es de R 8 000 00 ou por um registro desabonador indevido por fraude em que o tribunal fixa R 10 000 00 que poderiam ser fixadas pelos JECs n o se justificando a migra o Os jurisdicionados que migram dos Juizados para o C vel no procedimento ordin rio tamb m almejam valores indenizat rios superio res como por exemplo no atraso de voo internacional com extravio de bagagem hip tese em que o Tribunal pode indenizar em R 12 000 00 e 8 Proc 0027001 7020058190004 Proc 0012529 6420058190001 9 Proc 0268566 6320108190001 Proc 0027377 5920108190205 10 DES NAGIB SLAIBI Julgamento 29 08 2012 SEXTA CAMARA CIVEL Direito Aeron utico Transporte A reo Internacional Perda de conex o por atraso de v o Passageiros que tiveram de aguardar 28 horas at consegui rem viajar de Miami para o Rio de Janeiro Transtornos para conseguir pernoite em hotel Extravio de bagagem Pedido de repara o por danos morais Aplica o do C digo de Defesa do Consumidor Falha na presta o do servi o Senten a de proced ncia Recurso Cabimento parcial Majora o do valor da condena o por danos morais para R 15 000 00 quinze mil reais para cada uma das autoras Primeiros Embargos de declara o Empresa a rea Alegadas omiss es Alega o de que o ac rd o
289. ndo se assim a seguran a pleiteada Sem custas pela gratuidade de Justi a concedida ao impetran te e sem honor rios S mula 105 do STJ Sem honor rios Rio de Janeiro 17 de fevereiro de 2012 RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA JUIZ RELATOR 274 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURSO HONOR RIOS ADVOCAT CIOS CONTRATO VERBAL DE HONOR RIOS REFORMATIO IN PEJUS IMPROCED NCIA TJRJ RE CURSO N 0086657 54 2011 8 19 0001 JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGA MENTO 17 01 2011 TERCEIRA TURMA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO A O DE COBRAN A HONOR RIOS ADVOCAT CIOS CONTRATO VERBAL DE HONOR RIOS CESS O DE DIREITOS HEREDIT RIOS QUE DE MANDA ESCRITURA P BLICA PRINC PIO DA MORALIDADE DOS CONTRA TOS SENTEN A QUE SE REFORMA Cuida se de A O DE COBRAN A DE HONORARIOS ADVOCAT CIOS proposta por MARCOS HELVECIO REGUEI RA PINTO DE SOUZA em face do ESP LIO DE JORGE LUIZ FERREIRA e ALESSANDRO LOUREN O FERREIRA objetivando o pagamento da quan tia certa de R 44 375 84 quarenta e quatro mil trezentos e setenta e cinco reais e oitenta e quatro centavos correspondente a 50 do quinh o heredit rio que coubesse a Jorge Luiz Ferreira tamb m morto Para tan to alega que atuou como patrono de Jorge Luiz em diversos processos enumerado a fl 04 atrav s de contrato verbal de honor rios A senten a de fls 196 reconheceu a revelia do 2
290. no Rio Ap s o 11 de Setembro em v rios pa ses as quest es da seguran a p blica e da defesa nacional atropelaram os direitos humanos E o fizeram lamentavelmente com apoio popular Os EUA s o um exemplo paradigm tico disso O presidente George W Bush chegou a enviar ao Congresso e obter aprova o de algumas pr ticas de tortura como justific veis em determinadas circunst ncias O pres dio de Guant namo continua existindo assim como outras pris es que se multiplicaram fora dos EUA e que est o alheias aos princ pios que valem no interior do pa s a cria o de uma esp cie de purgat rio global para al m de qualquer controle judicial e democr tico O mundo passou a girar em torno do eixo do medo do terror e da seguran a Ent o o primeiro passo interpretati vo o de evitar uma avalia o isolacionista do Brasil Temos de pensar o quadro mundial N s estamos falando de um novo tempo de um outro esp rito do tempo Esse avan o das posi es contr rias a valores de respeito humano mundial ou pelo menos supranacional Mas eu gostaria de comparar esses dados com os de outros pa ses Eu ousaria imaginar que talvez tenha ocorrido nos EUA uma degrada o valorativa quanto aos direitos humanos maior do que essa verificada no Brasil Talvez isso traria um raio de esperan a no fim do t nel im portante salientar que a maioria continua sendo contr ria a essas pr ticas todas que voc mencionou A maioria decresceu mui
291. novos servidores e magistrados no velho e conhecido c r culo vicioso em que mais processos fazem reclamar por mais ju zes mais cargos mais servidores e mais pr dios mas sim em racionalizar os traba lhos como a aloca o e a realoca o de servidores nas reas mais carentes a capacita o de pessoal inclusive por meio da educa o a dist ncia a simplifica o de rotinas procedimentais nos cart rios e secretarias com o prop sito de alcan ar a m xima efici ncia operacional e a virtualiza o do processo ado o do processo eletr nico Sendo a tecnologia ferramenta indispens vel neste processo O exponencial incha o da m quina adminis trativa exigida para fazer frente atividade que deveria ser meio de pacifi ca o social nunca um fim em si mesma n o encontra mais guarida na atual conjuntura A gest o e a racionaliza o ajudam na nova batalha com a es como a reengenharia na estrutura de pessoal a simplifica o nas rotinas procedimentais e a indispens vel virtualiza o dos tr mites processuais processo eletr nico Vivemos a era cibern tica J restam dissipadas as d vidas acerca do extremo proveito que o uso da tecnologia determina nos trabalhos forenses Testemunhamos o nascimento de um novo tempo e a pr pria transforma o da sociedade Abreviamos as dis 1 fato incontroverso a profunda transforma o vivenciada pela sociedade contempor nea Testemunhamos o surgimento de uma nova
292. nta o tar dia n o eram pass veis de resenha inicial STJ 4 Turma EDcl no REsp 1138559 SC Rel Min Luis Felipe Salom o ANTE O EXPOSTO CONHE O DO RECURSO E LHE DOU PARCIAL PRO VIMENTO PARA REFORMAR A SENTEN A JULGANDO PROCEDENTE O PEDIDO DE DANO MORAL EM DESFAVOR DA SEGUNDA R NO VALOR DE R 2 000 00 COM CORRE O MONET RIA A PARTIR DA PUBLICA O DESTE AC RD O E JUROS DE MORA DESDE A CITA O DETERMINANDO AINDA A EXPEDI O DE OF CIO AOS R US PARA BAIXA DOS PROTESTO DE T TULOS DA E CANCELAMENTO DAS NEGATIVA ES MANTENDO SE OS DEMAIS TERMOS DA R SENTEN A Sem custas ou honor rios conforme art 55 caput da Lei n 9 099 95 RICARDO ALBERTO PEREIRA JUIZ DE DIREITO RELATOR 200 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos A O INDENIZAT RIA OFENSAS PERPETRADAS AUTORA ATRA V S DA REDE SOCIAL RESPONSABILIDADE CONFIGURADA LEGALI DADE DA NORMA EVOCADA POSSIBILIDADE DE DANO IRREPAR VEL DESPROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO N 0014224 10 2011 JUIZ ALEXANDRE CHINI JULGAMENTO 29 03 2012 TERCEIRA TUR MA RECURSAL TERCEIRA TURMA RECURSAL VOTO A O INDENIZAT RIA OFENSAS PERPETRADAS AUTORA ATRA V S DA REDE SOCIAL Orkut DEVER DE FISCALIZA O N O OBSERVADO PELA R RESPONSABILIDADE CONFIGURADA Cuida se de a o objeti vando a condena o da r ao pagamento de indeniza o por dano moral por viola
293. nte da Comiss o Acad mica Desembargador Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho Coordenador de Est gio da EMERJ Desembargador Edson Aguiar de Vasconcelos COMISSAO DO PROJETO DIREITO EM MOVIMENTO NO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS Desembargadora Cristina Tereza Gaulia Presidente da Comiss o da Revista Direito em Movimento Desembargador Ant nio Saldanha Palheiro Presidente da Comiss o dos Juizados Especiais COJES Juiz de Direito Joaquim Domingos de Almeida Neto Presidente do F rum Nacional dos Juizados Especiais FONAJE Juiz de Direito Alexandre Chini Neto Juiz de Direito Eduardo Ant nio Klausner Ju za de Direito Eduarda Monteiro de Castro Souza Campos Juiz de Direito F bio Ribeiro Porto Juiz de Direito Fl vio Citro Vieira de Mello Juiz de Direito Renato Lima Charnaux Sert COMISS O ESTADUAL DE JUIZADOS ESPECIAIS COJES Desembargador Ant nio Saldanha Palheiro Presidente Ju za de Direito Maria Helena Pinto Machado Martins Juiz de Direito Paulo Roberto Sampaio Jangutta Juiz de Direito Joaquim Domingos de Almeida Neto Juiz de Direito Arthur Narciso de Oliveira Neto Juiz de Direito Fl vio Citro Vieira de Mello Juiz de Direito Marcel Laguna Duque Estrada Juiz de Direito Jos de Arimat ia Beserra Macedo Juiz de Direito F bio Ribeiro Porto COMPOSI O DAS TURMAS RECURSAIS C VEIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Juiz de Direito Paulo Roberto Sampaio Jangutta Coordenador 1 TURMA
294. nte nos autos do processo f sico que aquela de improced ncia j que n o se pode dar valor a publica es de atos que fisicamente simplesmente n o existem Observo ainda que a nobre magistrada foi cautelosa e resguardou o direito das partes quando em fls 76 ao verificar o erro determinou a republica o da senten a de improced ncia concedendo assim prazo cla ro para que a parte vencida pudesse manejar o devido recurso inominado contra tal julgado sem outros problemas O que ocorre que a parte autora ao inv s de recorrer contra a sen ten a de improced ncia preferiu manejar este mandado de seguran a Tal se mostra incab vel pois n o se pode anular uma senten a que a nica realmente existente e lan ada nos autos f sicos do processo por uma suposta senten a que n o existe nos autos do processo principal O que houve foi um erro de publica o N o h nos autos evid ncia de que foram de fato lan adas duas senten as nos autos do processo Na queles autos h apenas uma nica senten a N o havendo prova de tal Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 2 1 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos fato resta apenas a conclus o de que houve erro no lan amento de dados do sistema informatizado deste tribunal o que por consequ ncia gerou o erro na publica o da imprensa oficial pois o que publicado assim feito a partir dos lan amentos gerados no dito sistema informat
295. nto praticado o ato no exerc cio regular do direito de aplicar a lei ao caso concreto Somente o exerc cio irregular da fun o pode dar azo impe tra o da seguran a Ora se n o il cito o ato judicial praticado no exerc cio regu lar do direito n o pode ser considerado ilegal ou abusivo s para fins de mandado de seguran a Diante destas coloca es invi vel o uso do Mandado de Se guran a para atacar ato judicial injusto ou n o acertado mas legal ante o exerc cio regular do direito no qual foi investido o Magistrado devendo o impetrante nestas condi es ser jul gado carecedor da a o O entendimento majorit rio contudo e jurisprudencialmente acolhi do mostra se um pouco menos restritivo falando em teratologia da de cis o objeto de writ o que permite certo grau de controle de m rito 22 MAZLOUM Ali Mandado de seguran a e ato judicial Revista dos Tribunais S o Paulo v 82 n 694 P 7 9 ago 1993 23 MAZLOUM Ali Mandado de seguran a e ato judicial Revista dos Tribunais S o Paulo v 82 n 694 P 7 9 ago 1993 p 8 9 24 Luiz Fux FUX Luiz Mandado de seguran a Rio de Janeiro Gen Forense 2010 em refer ncia exig ncia de decis o teratol gica cita o ac rd o do E Superior Tribunal de Justi a no Ag Rg no RMS n 27 349 PE Em todo writ impetrado contra decis es do Poder Judici rio indispens vel a demonstra o de teratologia para Di
296. ntrole a forma mais adequada a do mandado de seguran a por dois motivos em primeiro lugar porque haveria dificuldade de utiliza o em alguns casos da Reclama o ou da Querela Nullitatis em segundo lugar porque o mandado de seguran a tem historicamente sido utilizado nas hip teses em que n o existe no ordenamento jur dico outra forma de reparar les o ou prevenir amea a de les o a direito O entendimento de que cab vel a impetra o de mandado de seguran a nas hip teses de controle sobre a compet n cia dos juizados especiais n o altera o entendimento anterior deste Tribunal que veda a utiliza o do writ para o controle do m rito das decis es desses juizados Admite se o aludido controle de compet ncia inclusive diante de de cis o transitada em julgado tendo se em vista que a incompet ncia abso 53 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Recurso ordin rio em mandado de seguran a n 17 524 BA Relatora Ministra Nancy Andrighi Bras lia 2 de agosto de 2006 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bra s lia DF 11 set 2006 V em mesmo entendimento BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32 024 BA Relator Ministro Adilson Vieira Macabu Bras lia 15 de fevereiro de 2012 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 22 jun 2012 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Agravo Regim
297. o Cumpre examinar a exist ncia destes pressupostos no caso em tela segundo a narrativa dos fatos a parte autora ap s adquirir o produto verificou a exist ncia de objeto estranho no interior do mesmo quanto conduta do agente este responde independente de culpa o consumidor portanto como nos demais casos de responsabilidade objetiva tem apenas que provar o dano e o nexo de causalidade discuss o de culpa estranha rela o de con sumo desta forma n o se discute se o fabricante agiu com culpa sendo inadmiss vel a prova desta o legislador concluiu que a responsabilidade sem culpa fundado na teoria do risco empresarial era o m todo eficaz e justo para aplicar nas rela es de consumo trata se de responsabilidade objetiva e n o culpa presumida de acordo com a narrativa dos fatos a parte autora adquiriu o produto utilizando o acarretando assim a exis t ncia de inseguran a da integridade f sica do consumidor cumpre ainda salientar que a defini o de consumidor est prevista no artigo 17 do CDC restou caracterizado que a parte r descumpriu o disposto no artigo 6 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 133 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos inciso do CDC consubstanciada na falta de seguran a contra os riscos provocados por pr tica no fornecimento do produto Ineg vel a presen a do dano moral uma vez que a parte autora viu amea ada sua sa de ao ad quirir produto
298. o a admiss o do mandado de seguran a em conflito positivo a recursos e meios de impugna o legalmente previstos sobrecarrega o j moroso sistema jurisdicional constituindo uma superfeta o Deve ser reconhecido o car ter residual e excepcional dessa utiliza o an mala do mandado de seguran a concebido para atuar precipuamente em face de atos administrativos evitando se os efeitos nocivos do abuso das impetra es Trata se o mandado de seguran a como j mencionado de um ins trumento de invoca o excepcional diante das lacunas do sistema recur sal para evitar que em raz o de falha no ordenamento processual civil seja o jurisdicionado submetido a il cita les o doutrina Kazuo Watanabe O que importa como j ficou anotado que n o se tenha o mandado de seguran a como rem dio admiss vel em alter nativa livre escolha do interessado como se fora uma pa naceia geral e sim como instrumento excepcional a cobrir a falha do sistema organizado pelo legislador processual Desta feita al m da referida limita o s hip teses em que incab vel recurso ou cab vel recurso desprovido de efeito suspensivo e de meios para sua concess o formularam se doutrinariamente outros requisitos ao cabimento do mandado de seguran a o qual repise se n o subs titutivo de recurso somente excepcionalmente se n o dotado de efeito suspensivo e disso decorrer dano irrepar vel ictu oculi P 39 4
299. o acolhida em nosso ordena mento jur dico excepcionalmente no Direito do Consumidor e no Direito Ambiental incide com a mera prova de insolv ncia da pessoa jur dica para o pagamento de suas obriga es independentemente da exist ncia de desvio de finalidade ou de confus o patrimonial Para a teoria menor o ris co empresarial normal s atividades econ micas n o pode ser suportado pelo terceiro que contratou com a pessoa jur dica mas pelos s cios e ou administradores desta ainda que estes demonstrem conduta administrati va proba isto mesmo que n o exista qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos s cios e ou administradores da pessoa jur dica A aplica o da teoria menor da desconsidera o s rela es de consumo est calcada na exegese aut noma do 8 5 do art 28 do CDC porquanto a incid ncia desse dispositivo n o se subordina demons tra o dos requisitos previstos no caput do artigo indicado mas apenas prova de causar a mera exist ncia da pessoa jur dica obst culo ao ressar 108 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos cimento de preju zos causados aos consumidores REsp 279 273 SP Rel Ministro ARI PARGENDLER Rel p Ac rd o Ministra NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA julgado em 04 12 2003 DJ 29 03 2004 p 230 4 Cumpre notar nos autos h diversos ind cios que fundamenta riam a desconsid
300. o argui es incidentais requeri mentos decis es interlocut rias devem ser praticados infor malmente sem apego a formas e ritos que possam compro meter a sua finalidade Mesmo porque os atos processuais s o praticados pela pr pria parte autor e r u podendo s lo pela forma oral e se o for por escrito n o disp e ela de co nhecimentos t cnicos para peticionar No rito da Lei 9 099 90 ap s a propositura da demanda h somente uma audi ncia de concilia o a qual pode ser realizada por conciliadores sem a presen a do juiz leigo ou togado e uma de instru o e julgamento presidida pelo juiz leigo ambas podendo ser concentradas em ato nico com amparo na flexibiliza o do rito O sistema recursal fator determinante para a morosidade do proces so civil tradicional foi bastante simplificado no rito sumar ssimo H pre vis o de um nico recurso interpon vel em face da senten a atendendo irrecorribilidade em separado das decis es interlocut rias al m da ad miss o dos embargos de declara o Estrutura se em duplo grau a an lise de m rito competindo Turma Recursal C vel rg o apartado da estrutu ra da justi a comum a revis o das senten as prolatadas em primeiro grau Duas premissas restam desta conclus o 1 a lei estipulou rg o revisor 42 ALVIM J E Carreira Juizados especiais c veis estaduais Lei 9 099 de 26 09 1995 5 ed Curitiba Juru 2010 p 21 Direito em
301. o de danos materiais e morais Senten a fls 73 74 que julga extinto o processo sem exame do m rito com fulcro no art 267 inciso VI do CPC em raz o da aus ncia das condi es da a o ilegitimidade ativa Recurso do Autor requerendo a proced ncia dos pedidos Recorrente que tem pertin ncia subjetiva para a lide na medida em que aponta do pelo ente tribut rio como contribuinte vindo inclusive a receber notifica es do Munic pio Note se que o C digo Tribut rio Nacional identifica como contribuinte o possuidor do im vel art 32 E nesse caso pode o Recorrente demandar em nome pr prio Ocorre que a im puta o de solidariedade no pagamento do tributo parte Recorrida carece da devida demonstra o pelo Recorrente Somente prova mais complexa de natureza t cnica ter o cond o de individualizar as res ponsabilidades tribut rias em quest o Mas essa aprova n o pode ser produzida em sede de Juizados Especiais Hip tese de afastamento do sistema dos juizados para dirimir a presente lide Pondere se ser maior benef cio para o Recorrente a extin o do processo por comple xidade probat ria j que ele poder demandar no ju zo comum FACE AO EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PARCIAL PROVIMENTO AO 154 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURSO DO AUTOR PARA EXTINGUIR O FEITO POR COMPLEXIDADE PROBAT RIA NOS TERMOS DO ART 51 II DA L
302. o da Defensoria P bli ca advogado dativo e outras situa es visando as adequa es propiciar a manuten o do dinamismo inerente aos Juizados Especiais Antipatia que por outro lado n o restara demonstrada sendo certo que o fato de haver projeto de senten a desfavor vel aos interesses do excipiente n o confi gura persegui o j que diante das mais de duas dezenas de demandas promovidas pelo excipiente nos Juizados Especiais nos ltimos anos con soante verificado no sistema de dados do Tribunal de Justi a n o pode ele esperar sair vitorioso em todas Fatos alegados que por si s n o encerram em reconhecimento da parcialidade da Ju za leiga exigindo o Ordenamen Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 227 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos to Processual Civil a concorr ncia de alguma das situa es elencadas no art 135 do CPC n o trazendo excipiente aos autos qualquer elemento de prova que pudesse fomentar conjetura de favorecimento pessoal na ativi dade judicante da excepta O interesse que lastreia a exceptio suspiscionis deve ser claro e cognosc vel de plano o que n o ocorre in casu Neste sen tido STJ 4 520 160 AgRg rel Min Fernando Gon alves Assim n o h motivos para a oblitera o da fun o da excepta Ante o exposto com fulcro no art 314 do CPC voto pela rejei o li minar da exce o Rio de Janeiro 21 de setembro de 2011 ANDR LUIZ
303. o de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos A TURMA RECURSAL COMO ELEMENTO DE POL TICA E DE ADMINISTRA O JUDICI RIA PARA GEST O DO CONTENCIOSO DE MASSA FL VIO CITRO VIEIRA DE MELLO JUIZ TITULAR DO Il JUIZADO ESPECIAL C VEL JUIZ INTEGRANTE DA 4 TURMA RECURSAL COORDENADOR DO CENTRO PERMANENTE DE CONCILIA O DOS JUIZADOS ESPECIAIS C VEIS GESTOR DO MOVIMENTO PELA CONCILIA O DO TJRJ Vivemos no Brasil o fen meno de judicializa o de conflitos que con tabiliza no pa s 87 000 000 de processos segundo dados recentes do CNJ em decorr ncia do fen meno da judicializa o na sociedade brasileira o que significa a amplia o do campo de atua o do sistema judicial com transfer ncia das decis es relevantes que interessam sociedade para o eixo Judicial Segundo Jos Carlos Cavalcanti Professor de Economia da UFPE a judicializa o pode ser contextualizada como sendo tanto a ex pans o da rea de atua o das cortes judiciais com a transfer ncia de de cis es pol ticas aos tribunais como a propaga o de m todos judiciais de decis o para fora das cortes gt J nos acostumamos com a judicializa o da pol tica da sa de p blica e privada da viol ncia inclusive dom stica das pol ticas p blicas do trabalho da moral da economia do meio am biente e especialmente do consumo No Estado do Rio de Janeiro o Judici rio estadual contabiliza 1 700 000
304. o de indeniza ao II A Se o de Direito Privado atrav s das duas Turmas que a comp em firmou posicionamento pela aplica o do C digo de Defesa do Consumidor nas indeniza es decorrentes da defi ciente presta o no transporte a reo Ill A prova do dano se satisfaz na esp cie com a demonstra o do fato externo que o originou e pela experi ncia comum N o h como negar o desconforto e o desgaste f sico causados pela demora imprevista e pelo excessivo retardo na conclus o da viagem IV Admitido pela pr prio rg o Julgador o fato que a par te pretendia provar com a instru o probat ria n o h que falar se em cerceamento de defesa oriundo do julgamento antecipado V Nos termos da orienta o desta Turma inexistindo prova de outro dano al m do transtorno decorrente do atraso do v o o valor da indeniza o pode ser fixada em 332 trezentos e trin ta e dois dep sitos especiais de saque que correspondem a 5 000 cinco mil francos poincar nos termos dos arts 19 e 22 da Conven o de Vars via e Protocolos 1e 2 de Montreal ressal vado que tal valor serve como par metro indenizat rio e n o como limite VI A interven o do Minist rio P blico em segundo grau de jurisdi o sem arg ir nulidade nem preju zo supre a falta de interven o do Parquet na primeira inst ncia n o acarretando Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS
305. o de tarifa nima quando o hidr metro registrar consumo inferior a determinada quantidade de metros c bicos face ao que preceitua o art 4 da Lei 6 528 78 e os arts 11 e 32 do Decreto n 82 587 78 sendo este inclusive o entendimento da 1 Turma do STJ esta cobran a deve ficar limitada a quantidade de medidores existentes n o viabilizando a multiplica o por economias utilizando desnecess rio crit rio de presun o de con sumo quando h possibilidade de absoluta certeza pela simples verifi ca o do que est registrado no instrumento de medi o que autori zado pela empresa fornecedora do servi o Neste sentido a S mula 191 do TJ RJ que disp e que na presta o do servi o de gua e esgoto Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 229 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos incab vel a aplica o de tarifa m nima multiplicada pelo n mero de uni dades aut nomas do condom nio Por outro lado n o ilegal e ob serva a fun o social do contrato considerando se a natureza do bem da vida fornecido essencial e finito a aplica o da tarifa progressiva nas cobran as do servi o de gua Tamb m sobre a quest o a jurispru d ncia j se consolidou merecendo transcri o a ementa que segue APELA O C VEL OBRIGA O DE FAZER FORNECIMENTO DE GUA TARIFA PROGRESSIVA ALEGA O DE ILEGALIDADE DA COBRAN A DE TARIFA PROGRESSIVA NO FORNECIMENTO DE GUA SENT
306. o direito material REsp 35379 SP rel Min Eduardo Ribeiro Reconhece se direito l quido e certo da impetrante merecendo assim a prote o prevista no art 1 da Lei 12 016 09 e art 5 LXIX da Carta Pol ti ca devendo se destarte ser deferida a prote o mandamental Ante o exposto em face da exist ncia de direito subjetivo l quido e cer to da impetrante voto pela concess o da seguran a para determinar o pro cessamento do recurso com a posterior remessa ao Conselho Recursal Rio de Janeiro 18 de abril de 2012 ANDR LUIZ CIDRA JUIZ RELATOR 258 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MUDAN A DE PLANO DE SA DE NOVO PER ODO DE CAR NCIA SI TUA O DE URG NCIA M DICA NEGATIVA DE COBERTURA RESPON SABILIDADE OBJETIVA PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0001505 27 2010 8 19 0210 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO 12 04 2011 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Pretendem os autores indeniza o por danos morais e materiais sob o fundamento de que possu am o plano de sa de empresarial administra do pela r Plano Personal e que ap s a constata o de que a primeira autora estava gr vida foi solicitado reclamada a mudan a de seu plano para um superior Alfa Sustentam ainda que a altera o do plano se deu em virtude da obs tetra da primeira autora somente operar nos
307. o do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro campo deste estudo o manejo do rem dio constitucional visando rediscuss o de m rito Atrav s da utiliza o do mandado de seguran a em face das decis es finais das Turmas Recursais C veis como suced neo recursal fosse tenta o impetrante criar uma terceira inst ncia jurisdicional para sua demanda ade mais por rg o estranho ao sistema dos Juizados Especiais n o estando o Tribunal de Justi a hierarquicamente sobreposto s Turmas Recursais Ainda quanto ao princ pio do duplo grau jurisdicional mesmo dentre autores que reconhecem seu perfil constitucional permite se sua relativi za o em prol da celeridade processual Conclui se finalmente que as in meras cr ticas doutrin rias tecidas sobre o duplo grau de jurisdi o encontram se provi 54 Admite se a impetra o de mandado de seguran a frente aos Tribunais de Justi a dos Estados para con trole da compet ncia dos Juizados Especiais ainda que a decis o objeto do writ j tenha transitado em julgado RMS 30 170 SC Rel Min NANCY ANDRIGHI DJe 13 10 2010 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32 632 ES Relator Ministro Vasco Della Giustina Bras lia 17 de fevereiro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 24 fev 2011 60 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97
308. o e orienta o ao cidad o Art 8 os Centros Judici rios de Solu o de Conflitos e Cidadania Centros unidades do Poder Judici rio preferencialmente respons veis pela realiza o das sess es e audi ncias de concilia o e media o que estejam a cargo de conciliadores e mediadores bem como pelo atendimento e orienta o ao cidad o 1 Todas as sess es de concilia o e media o pr processuaisdever o ser realizadas nos Centros podendo ex cepcionalmente as sess es de concilia o e media o processuais ser realizadas nos pr prios Ju zos Juizados ou Varas designadas desde que o sejam por conciliadores e mediadores cadastrados junto ao Tribunal inciso VI do art 7 e supervisionados pelo Juiz Coordenador do Centro art 9 Art 9 Os Centros contar o com um juiz coordenador Art 11 Nos Centros poder o atuar membros do Minist rio P blico defensores p blicos procuradores e ou advogados 7 http www tjrj jus br web guest juiz especiais conciliacao pre processual Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 93 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos que preferem o ju zo comum no procedimento sum rio os jurisdicionados que buscam valor superior de indeniza o por exemplo no acidente de consumo do art 12 do CDC no transporte rodovi rio urbano que ap s queda lesiva no coletivo esperam receber indeniza o superior aquela garantida nos Juizados considera
309. o envolvia im vel fruto de cess o heredit ria Observando os limites mo rais do contrato o fil sofo John Rawls 1921 2002 lembrado por Michael J Sandel adverte acerca da autonomia e reciprocidade nos contratos Para compreender a for a moral do contrato hipot tico de Rawls pro veitoso observar os limites morais dos contratos reais s vezes partimos do princ pio de que quando duas pessoas fazem um acordo os termos desse acordo devem ser justos Presumimos em outras palavras que os contratos justificam os termos que produzem Mas eles n o o fazem pelo menos n o sozinhos Os contratos reais n o s o instrumentos morais au tossuficientes O simples fato de voc e eu termos feito um acordo n o significa que ele seja justo 8 Estudiosos da justi a t m debatido 6 Mauro Antonini p 1787 C digo Civil Comentado Editora Manuel 7 Michael J Sandel in Justi a o que fazer a coisa certa 4 edi o editora Civiliza o Brasileira p 179 182 8 Ser que o acordo foi justo Para responder a essa pergunta ao podemos simplesmente partir do acordo me si precisamos de alguma refer ncia independente de justi a Onde encontrar amos essa referencia Em um contrato anterior talvez maior e mais importante Uma Constitui o por exemplo As Constitui es por m est o sujeitas aos mesmos questionamentos dos outros contratos O fato de uma Constitui o ter sido ratifica da pelo povo n o significa
310. o estrat gico do Tribunal deve ser pautado por crit rios objetivos baseados em quantifica o estat stica lista TOP 30 e deve ser orientado para uma pol tica de estrutura o dos Juizados com planos de in vestimento de m dio e longo prazo para informatiza o e valoriza o do ser vidor e dos ju zes togados e especialmente dos ju zes leigos que atuam nesse segmento especializado e s o respons veis atualmente por 70 da produ o de senten as no segmento dos juizados e ainda s o for ados a produzir 160 senten as m s sem que possam se empenhar e se dedicar instru o dos processos para redu o do tempo da audi ncia para fazerem jus a uma bolsa remunerat ria razo vel acompanhando as promo es e remo es de escri v es e ju zes com comprometimento e perfil de Juizado com empoderamen to das partes com presen a obrigat ria em audi ncia e uma pol tica judici ria de valoriza o das provas extrajudiciais por laudos particulares na forma do art 35 da Lei 9 099 95 com combate ao apego ao formalismo exacerbado gu m se dispor a realizar atividade de produzir distribuir e comercializar ou executar determinados servi os 4 Incontroverso nos autos que a bagagem da consumidora foi extraviada quando em viagem para participar de um projeto de pesquisa promovido por dois laborat rios com sede em Paris 5 O contrato de transporte a reo imp e a obriga o do transporte seguro dos passageiros bem como de seus p
311. o onde h identidade de objeto ou causa de pedir V art 103 do CPC Conforme observa Jos Carlos Barbosa Morei ra a defini o contida no dispositivo legal n o abrange todo o definido afirmando que essa circunst ncia obriga dilatar os contornos da figura reconhecendo a ocorr ncia de conexidade entre causas que n o t m o mesmo objeto nem o mesmo fundamento A conex o de causas como pressuposto da reconven o S o Paulo Saraiva 1979 p 125126 Afiliando se a esse entendimento destaca se ainda a doutrina de Nel son Nery J nior e Rosa Maria Nery C digo de Processo Civil Comentado S o Paulo RT 2007 p 360 Para existir conex o basta que a causa de pedir em apenas uma de suas manifesta es seja igual nas duas ou mais a es A igualdade de to dos os componentes da causa de pedir pr xima e remota exigida para a configura o de litispend ncia ou coisa julgada que se caracterizam quan do h duas ou mais a es id nticas CPC 301 2 Uma a o s id ntica 170 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos outra se contiverem ambas as mesmas partes o mesmo pedido mediato e imediato e a mesma causa de pedir pr xima e remota Outro n o o entendimento adotado pelo STJ que j assentou que para caracterizar a conex o na forma em que est definida em lei n o necess rio que se cuide de causas id nticas
312. oisa que importa para a justi a Mas ele menos decisivo do que s vezes imaginamos Frequentemente confundimos a fun o moral do consentimento com outros tipos de obri ga o 280 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos prudencial Isto posto VOTO no sentido de conhecer do recurso e no m rito negar lhe provimento JULGANDO IMPROCEDENTE O PEDIDO CIAL Condeno o recorrente nas custas e honor rios que fixo em 10 do valor atribu do a causa Rio de Janeiro 17 de janeiro de 2011 ALEXANDRE CHINI JUIZ RELATOR 9 APELA O 0072518 05 2008 8 19 0001 DES MARCO AURELIO FROES Julgamento 01 02 2011 NONA C MARA C VEL AGRAVO REGIMENTAL APELA O C VEL REVIS O DE BENEF CIO ACIDENT RIO EQUIPARA O AO SAL RIO M NIMO IMPOSSIBILIDADE NATUREZA SUPLEMENTAR SENTEN A EXTINGUINDO O FEITO SEM EXAME DO M RITO IN PCIA N O VERIFICADA ANULA O DO JULGADO FRUTO DE ERROR IN PROCEDEN DO FEITO SUFICIENTEMENTE INSTRU DO CAUSA MADURA PARA JULGAMENTO POSSIBILIDADE DE RE FORMATIO IN PEJUS CONTIDA NO ARTIGO 515 3 DA LEI DE RITOS IMPROCED NCIA DO PEDIDO Correta a senten a que julga improcedente pedido de equipara o de aux lio acidente ao sal rio m nimo uma vez que tal benef cio tem o cond o de apenas complementar renda do benefici rio diante de diminui o da capacidade laborativa Inaplicabilidade do art 201
313. ormado em alternativa recursal vale dizer como subs titutivo do recurso pr prio No caso dos autos a impetrante deixou transcorrer in albis o prazo recursal para se insurgir em face do Ac rd o proferido pela Quarta Turma Recursal transitado em julgado em 09 12 2011 De outro lado o que pretende a impetrante rescindir o venerando Ac rd o tran sitado em julgado atrav s do presente rem dio interposto no lugar do recurso pr prio Seguran a pois denegada com arrimo no artigo 6 50 da Lei n 12 016 09 5 Observa se como no trecho de ac rd o supratranscrito que sob a alega o de controle de compet ncia buscam os impetrantes rediscuss o de m rito Na Lei n 9 099 95 o crit rio de delimita o de compet ncia de contornos mais el sticos quanto necessidade de produ o de prova 58 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0055790 81 2011 8 19 0000 Relator Desembargador Cherubin Helcias Schwartz Rio de Janeiro 13 de dezembro de 2011 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 15 dez 2011 59 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0009325 77 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Roberto Guimar es Rio de Janeiro 1 de mar o de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 1 mar 2012 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 63
314. orque havendo direito l quido e certo da exequente violado por decis o interlocut ria proferida na fase de execu o nenhum rem dio restaria a ela caso n o se admitisse o manejo do mandado de seguran a Ademais nos casos de repercuss o geral como se reconheceu no RE n 576847 BA deve se atentar para o tema espec fico de quest o constitu cional abordada em interpreta o que deve ser restritiva Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 193 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Assim que a vincula o que a repercuss o geral acarreta aos demais rg os do Poder Judici rio gera efeitos apenas nos casos de mandado de seguran a impetrado contra decis o interlocut ria que defere ou indefere antecipa o de tutela n o nos demais casos No m rito assiste raz o impetrante A impetrante requereu a expedi o de of cios com o objetivo de lo calizar bens da executada que tem o dever de indicar onde est o os seus bens consoante o disposto no art 652 8 3 do CPC Se o pr prio executado tem essa obriga o for oso reconhecer que o indeferimento do requerimento de expedi o de of cio Receita Federal e a outros rg os p blicos revela se medida ilegal O Poder Judici rio tem interesse no cumprimento de suas decis es de modo que o Estado Juiz tem a obriga o de adotar as medidas que es t o ao seu alcance a se destinam a dar efetividade coisa julgada que se form
315. orrencia da injustificada negativa no pagamento da indeniza o devida A recusa no pagamento de premio decorrente de seguro frustra e angustia o consumidor interferindo em sua esfera intima Considerando esses fatores e ainda a capacidade econ mica da institui o financeira envolvida e o car ter pedag gico punitivo que as indeniza es dessa natureza devem ter entendemos que se afigura ade quada a quantia de R 5 000 00 Posto isso CONHE O DO RECURSO DA AUTORA E LHE DOU PARCIAL PROVIMENTO PARA ANULAR A SENTEN A PROFERIDA E JULGAR PROCEDENTES OS PEDIDOS PARA 1 CONDENAR OS R US SOLIDARIAMENTE A PAGAR R 5 000 00 cinco mil reais A TITU LO DE COMPENSA O POR DANOS MORAIS corrigidos monetariamente e acrescidos de juros legais de 1 ao m s a contar da publica o da presen Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 225 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos te 2 CONDENAR OS R US SOLIDARIAMENTE A PAGAR A INDENIZA AO PREVISTA NO CONTRATO DE FLS 13 NO VALOR DE R 11 315 85 onze mil trezentos e quinze reais e oitenta e cinco centavos CORRIGIDOS MONE TARIAMENTE E ACRESCIDOS DE JUROS LEGAIS DE 1 AO M S A CONTAR DA DATA DO SINISTRO Sem honor rios Rio de Janeiro 02 de fevereiro de 2012 ALEXANDRE CHINI JUIZ RELATOR 226 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos EXCE AO DE SUSPEI AO DE JUIZ LEIGO REJEI AO LIMINAR INEXIS
316. os V se claramente que o motorista do nibus na tentativa de remover perigo iminente decorrente da invas o da pista por pedestre praticou ato Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 123 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos l cito ao invadir a pista contr ria nos termos do artigo 188 do C digo Civil que assim disp e Art 188 N o constituem atos il citos ll a deteriora o ou destrui o da coisa alheia ou a les o a pes soa a fim de remover perigo iminente Par grafo nico No caso do inciso Il o ato ser leg timo so mente quando as circunst ncias o tornarem absolutamente necess rio n o excedendo os limites do indispens vel para a remo o do perigo No entanto em raz o da conduta l cita do preposto da r hou ve como j visto invas o da pista contr ria e com isso o ve culo que por ela seguia para evitar colis o com o nibus desviou e sem colidir com o ve culo sai da pista e colide com rvore Mesmo estando diante de ato l cito praticado pelo preposto da r evidente a responsabilidade da empresa de nibus assim porque em caso de remo o de perigo causado por terceiro o causador direto do dano ainda que por ato l cito responde diretamente ao dono da coisa danificada restando a ele a o regressiva contra o tercei ro porque seu ato embora praticado em estado de necessidade integrou de forma determinante a din mica
317. os DESCABIMENTO DA IMPETRA AO DE MANDADO SEGURAN A PERANTE O TRIBUNAL DE JUSTI A EM FACE DAS DECIS ES DAS TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS C VEIS ANTONIO AURELIO ABI RAMIA DUARTE JUIZ DE DIREITO E MESTRANDO EM PROCESSO PELA UERJ MARINA SILVA FONSECA GRADUANDA EM DIREITO PELA UERJ SERVIDORA P BLICA DA DEFENSORIA P BLICA DO RJ INTRODU O Tem sido recorrente no mbito do sistema dos Juizados Especiais C veis do Estado do Rio de Janeiro a impetra o de mandado de seguran a em face das decis es das Turmas Recursais perante o Tribunal de Justi a especialmente visando rediscuss o do m rito Trata se de tentativa feliz mente recha ada pela jurisprud ncia majorit ria deste Tribunal coibindo a cria o de uma terceira inst ncia de aprecia o do m rito por tratar se de MS ofertado diante de recurso inominado em viola o latente a princ pios como efetividade celeridade e informalidade simplifica o in formativos do sistema dos Juizados Especiais e aos par metros legal e doutrinariamente estabelecidos ao cabimento do mandado de seguran a contra atos jurisdicionais Para adentrar na an lise do supramencionado problema inicia se por um breve panorama do rem dio constitucional do mandado de seguran a A tormentosa quest o da impetra o em face de atos jurisdicionais abordada atrav s da compila o hist rica de sua elabora o doutrin ria e jurisprudencial chegando at
318. os atos praticados desde a audi ncia de concilia o devendo os autos retor narem ao Ju zo de origem a fim de que seja designada nova audi ncia de concilia o instru o e julgamento Sem custas e honor rios por se tratar de recurso com xito Rio de Janeiro 28 de outubro de 2004 Fl vio Citro Vieira de Mello Juiz Relator 186 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Vencido no meu posicionamento pela maioria dos Ju zes inte grantes das Turmas Recursais e para evitar decis es d spares e harmonizar a jurisprud ncia da Turma recursal deixo de anu lar a senten a a quo expressando meu convencimento forma do sem preocupar me com o grau de acatamento exterior nas palavras do Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aur lio Mendes de Farias Mello Sinto me estimulado a persistir no of cio judicante manifestando passo a passo e de forma espont nea a convic o sobre os conflitos de inte resse as mat rias que me s o submetidas Disse Eli zer Rosa que a Justi a obra do homem sendo portanto pass vel de falha De algo estou segu ro implemento o of cio de acordo com o convencimento formado sem preocupar me com o grau de acatamento exterior Ali s vem a calhar o que ressaltado pelo padre Ant nio Vieira no Serm o da Terceira Quarta feira da Quaresma relembrando palavras de S neca o maior pr mio das a es her icas fa
319. os Especiais C veis CONCLUS ES Apontados os requisitos impetra o incidental do mandado de se guran a em face de decis es jurisdicionais e confrontado o writ aos princ pios informativos do sistema dos Juizados Especiais C veis p de se concluir por sua receptividade bastante limitada restrita ao controle de legalidade dos atos jurisdicionais corre o de viola es ao devido processo legal Defendeu se a impropriedade de ser o mandado de seguran a concebido enquanto suced neo recursal sob pena de desvirtuamento dos ideais de ce leridade informalidade simplicidade e efetividade regentes do sistema dos Juizados Especiais concebido enquanto via ampliativa do acesso justi a Destarte deve ser recha ada a recorrente tentativa de rediscuss o das decis es das Turmas Recursais C veis atrav s da impetra o de mandado de seguran a perante o Tribunal de Justi a tratando se de um an malo pro longamento das inst ncias jurisdicionais al m da hierarquia existente no sistema dos Juizados Especiais Limitam se a dois os graus componentes do sistema os Juizados em primeiro grau e em segundo e ltimo as Turmas Recursais com caracter sticas e forma o pr pria sem rela o de subor dina o aos Tribunais de Justi a respectivos e orientando se por valores dis tintos jurisdi o comum em rela o qual se situa paralelamente 64 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Recurso ordin rio em manda
320. os danos extrapatrimoniais experimentados levados em conta as condi es das partes a gravidade da les o sua extens o e repercuss o atendidos ainda os princ pios da proporcionalidade e da razoabilidade Diante do exposto conhe o do recurso interposto e dou lhe parcial provimento para reformar parcialmente a senten a de fls 50 51 para a declarar a inexist ncia de d bito no valor de R 350 26 abstendo se a r de efetuar cobran as sob pena de multa equivalente ao dobro do que for exigido em descumprimento b condenar a r a excluir o apontamento negativo em nome do au tor no prazo de 15 dias a contar da publica o do ac rd o sob pena de multa di ria no valor de R 50 00 em caso de descumprimento c condenar a r a pagar ao autor o valor de R 4 000 00 a t tulo de indeniza o por danos morais com corre o monet ria a contar da publi ca o do ac rd o e juros legais a contar da cita o Sem nus sucumbenciais Rio de Janeiro 12 de junho de 2012 CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JU ZA RELATORA Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 183 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos INTERRUP ES DE ENERGIA EL TRICA NO ESTABELECIMENTO CO MERCIAL NORMAS PROCESSUAIS DE ORDEM P BLICA IMPOSSIBI LIDADE DE CRIA O DE RITO DESCONHECIDO HARMONIZA O DA JURISPRUD NCIA DA TURMA RECURSAL RECURSO DESPROVIDO TJRJ PROCESSO N 0004238 05 2010 JUIZ FL VIO CITRO VIEIR
321. ote o queles que mais precisam desta tutela Assim como assevera ROBERTO PORTUGAL BACELLAR sobre o ris co da amplia o da compet ncia dos Juizados A amplia o da compet ncia dos Juizados no momento trar o forte risco de estragar o que est dando certo Os Juizados nessa linha assumir o o papel da justi a tradicional o volume de servi o n o permitir a manuten o da gratuidade com qua 84 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos lidade e retornaremos morosidade de sempre com presta o judici ria ineficiente e insatisfat ria Portanto a amplia o indevida da compet ncia dos Juizados Espe ciais C veis impediria o acesso efetivo Justi a daqueles que dependem do funcionamento adequado do sistema dos Juizados para a obten o da tu tela jurisdicional adequada efetiva e tempestiva O acesso justi a n o pode significar apenas o acesso formal das pessoas aos rg os jurisdicionais mas a garantia de acesso real e prote o efetiva e concreta dos seus interesses que pode ser sintetizada na express o acesso ordem jur dica justa que tem sido uma das maiores preocupa es dos processualistas mais comprometidos com o alcance dos escopos jur dico social e pol tico do processo e da jurisdi o condu zindo realiza o de estudos para descortinar os verdadeiros obst culos existentes e possibilitar a ado
322. ou em favor da impetrante mormente quando not ria a dificuldade encontrada pelo credor em encontrar bens do devedor pass veis de sofrer a atividade executiva Destarte o interesse p blico recomenda a concess o da seguran a assim como a jurisprud ncia do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro cuja s mula n 47 estabelece Esgotadas todas as dilig ncias cab veis direito do credor requerer a expedi o de of cios a rg os p blicos e particulares sem ofensa ao sigilo banc rio e fiscal para localizar o deve dor e ou bens penhor veis evitando cerceamento na instru o Isto posto concedo a seguran a postulada pela impetrante para que o Ju zo apontado como coator expe a of cio Receita Federal e ao DETRAN com o objetivo de localizar bens da devedora pass veis de execu o Sem custas em raz o da gratuidade e sem honor rios s mulas 105 do STJ e 512 do STF Rio de Janeiro 22 de maio de 2012 TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JUIZ RELATOR 194 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RESPONSABILIDADE CIVIL OFENSAS PROLATADAS NO BLOG DOS MORADORES DO CONDOM NIO RESPONSABILIDADE DE NATUREZA SUBJETIVA ENTRE COND MINOS CONCORR NCIA DE CONDUTAS AUS NCIA DE DANOS PROVIMENTO AO RECURSO TJRJ RECURSO N 0158953 74 2011 8 19 0001 JUIZ PAULO ROBERTO SAMPAIO JAN GUTTA JULGAMENTO 08 05 2012 TERCEIRA TURMA RECURSAL
323. ou o mencionado show Ademais o autor sequer comprovou que era propriet rio de aparelho de telefone celular Reputo configuradas portanto ES excludentes de respon sabilidade civil do art 14 83 e II da Lei 8 078 90 Isto posto dou pro vimento ao recurso e JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial Sem custas e honor rios art 55 da Lei 9 099 95 Rio de Janeiro 17 de maio de 2012 TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JUIZ RELATOR 252 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A PROCESSO ELETR NICO INDEFERIMEN TO DO SEGUIMENTO DO RECURSO INOMINADO INTERPOSTO PELO MEIO F SICO CONCESS O DA ORDEM TJRJ RECURSO N 0000150 25 2012 8 19 9000 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 18 04 2011 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL RELAT RIO O mandado de seguran a foi impetrado contra a decis o judicial que em reconsidera o de entendimento anteriormente manifestado indefe riu o seguimento do recurso entendendo que o recurso apresentado pelo meio f sico em processo eletr nico n o poderia ser admitido aduzindo a impetrante que teria sido violado o seu direito l quido e certo j que o recurso foi interposto no prazo legal e recebido pelo PROJER sendo ainda digitalizado no prazo definido pelo Ju zo Foi indeferida a liminar por n o ser reconhecida a possibilidade de periclita o do direito Informa o do
324. outras causas semelhantes consolidado o entendimento de que as diversas seccionais em que a UNIMED se divide em todo o territ rio nacional mal grado compostas por pessoas jur dicas formalmente distintas entre si s o reconhecidas nacionalmente pelo mesmo nome UNIMED e integral o mesmo conglomerado econ mico A diversidade de personalidades jur dicas entre as v rias sec cionais da UNIMED gera perplexidade ao consumidor que imagina que a UNIMED uma empresa s N o se pode exigir do consumidor parte vulner vel na rela o de consumo que conhe a as denomina es sociais de cada uma das UNIMED s existentes no Brasil para indicar o endere o onde se realizar a cita o Cabe frisar que todas as UNIMED s se beneficiam da mesma propaganda conjunta realizada para todo o grupo e em todas elas o cart o de identifica o do usu rio ostenta o logotipo UNIMED o que d a impress o de todas serem uma s empresa com in meras filiais Outrossim por ocasi o do cumprimento do mandado de cita o realizada no endere o da UNIMED RIO o representante legal desta n o alegou que Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos se tratava de pessoa jur dica distinta mas apenas ponderou que a sede da empresa citanda era outra Deste modo deu a enten der que a empresa era uma s e que a nica obje o era o fato daquele local n o ser a sede Invoca o da teo
325. para a isen o do recolhimento de imposto de renda na poca dos fatos 2009 entendo devido como valor di rio considerando se os vinte e seis dias de trabalho no m s ex clu dos os domingos R 55 18 cinquenta e cinco reais e dezoito centa vos Como foram 20 vinte dias sem o ve culo tenho que o autor deve receber R 1 103 60 um mil cento e tr s reais e sessenta centavos Nesse sentido est a jurisprud ncia do Conselho Recursal confor me verifico do seguinte precedente 126 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Acidente de ve culos Precedentes das Turmas Recursais no sentido de que o acidente de tr nsito sem maiores re percuss es n o gera dano moral Autor que tem direito aos lucros cessantes entre 26 07 10 data do fato e 31 08 10 sendo incab vel tal indeniza o no per odo em que o ve culo esteve no conserto Deve ainda ser exclu do um dia de des canso semanal alcan ando se o prazo final de 32 dias De clara o de fls 14 que somente seria v lida se tamb m fosse apresentada a declara o de Imposto de Renda o que n o ocorreu Portanto o autor deve ser inclu do na faixa de isento que no ano de 2010 era de R 1 566 61 por m s As sim o autor tem direito a receber R 1 671 05 Senten a que se reforma Face a isto VOTO no sentido de dar provimento parcial ao recurso do autor para condenar o r u a pagar a t tulo de lucros c
326. peciais c veis estaduais Lei 9 099 de 26 09 1995 5 ed Curitiba Juru 2010 ALVIM J E Carreira CAMPOS Ant nio SILVA Leandro Ribeiro da Lei dos juizados especiais c veis comentada e anotada 3 ed ampl e atual Rio de Janeiro Lumen Juris 2005 ARAG O Egas Dirceu Moniz de Mandado de seguran a contra ato judi cial Revista dos Tribunais S o Paulo v 81 n 682 p 7 23 ago 1992 BARBI Celso Agr cola Mandado de seguran a contra ato judicial AJURIS Porto Alegre v 12 n 33 p 41 51 mar 1985 BEZNOS Cl vis O mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo n 34 p 39 48 jul 1991 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 05 out 1988 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constitui cao constituitC3 A7ao htm gt Acesso em 15 jul 2012 70 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Lei n 1 533 de 31 de dezembro de 1951 Altera disposi es do C digo do Processo Civil relativas ao mandado de seguranca Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 31 dez 1951 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis 1533 htm gt Acesso em 15 jul 2012 Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 Disp e sobre os Juizados Especiais C veis
327. pela Constitui o de 1934 quando paralelamente surgiram as dis cuss es sobre sua utiliza o contra atos jurisdicionais Nesta primeira fase tr s correntes formaram se a respeito do problema a primeira que podemos chamar de radical ne gando diante de qualquer hip tese a admissibilidade do writ contra decis rios a segunda que identificamos como casu stica aproximando se mais da primeira corrente admi tindo o cabimento da garantia somente em casos excepcio nal ssimos quando n o houvesse outro rem dio processual id neo para corrigir a les o e finalmente a que chama mos de liberal admitindo a ampla utiliza o do mandado de seguran a para impugnar decis es judiciais V rias foram as raz es engendradas por aqueles que n o admitiam a utiliza o do rem dio constitucional para sustar os efeitos de um ato proferido no exerc cio da fun o juris dicional Dentre muitos outros apontava esta corrente o ar gumento segundo o qual a extens o desmedida do rem dio propiciaria um regime de instabilidade dos julgados acarre tando consequ ncias perniciosas para o sistema judici rio 10 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 p 46 36 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C V
328. por si s ou preciso que haja algum elemento de benef cio ou expectati va Esse debate traz tona a moralidade dos contratos que muitas vezes negligenciamos os contratos reais t m peso moral na medida em que con cretizam dois ideais autonomia e reciprocidade Como atos volunt rios os contratos expressam nossa autonomia as obriga es que eles criam t m peso porque foram impostas por n s mesmos os assumimos por li vre e espont nea vontade Como instrumentos benef cio m tuo os con tratos inspiram se no ideal de reciprocidade a obriga o de cumpri los re sulta da obriga o de recompensar o outro pelos benef cios que ele nos proporciona Na pr tica esses ideais autonomia e reciprocidade n o se realizam perfeitamente Alguns acordos ainda que volunt rios n o tra zem benef cios m tuos E s vezes podemos ser obrigados a pagar por um benef cio simplesmente por quest o de reciprocidade ainda que n o exis ta um contrato Isso nos leva aos limites morais do consentimento em al guns casos o consentimento pode ser suficiente para criar uma obriga o moral em outros poder n o ser necess rio Nesse particular mesmo que se admita que o contrato fosse celebrado nos termos expostos na inicial ainda assim seria poss vel a interven o para an lise da autonomia e reci procidade Por outro lado podemos ainda afirmar que os servi os presta dos ao Instituto Rede deveriam ser cobrados da institui
329. pr tica de atos nos mesmos as sentando em seu artigo 18 que os rg os do Poder Judici rio 202 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos regulamentar o esta Lei no que couber no mbito de suas respectivas com pet ncias Assim conforme previs o constitucional e nos estritos termos da Lei n 11 149 2006 o Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro editou a Resolu o n 16 2009 segundo a qual por seu artigo 15 os advo gados ser o intimados para manifesta o nos processos eletr nicos na for ma prevista na Lei n 11 419 06 e peticionar o atrav s do sistema de peti o eletr nica dispon vel no s tio do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janei ro Ainda disp e o Ato Executivo n 320 2011 em seus artigos 2 e 11 Art 2 O Il Juizado Especial C vel Regional da Barra da Tijuca funcionar exclusi vamente com o processo eletr nico em conformidade com o disposto na Resolu o n 16 2009 do rg o Especial que autorizou a implanta o e esta beleceu normas para o funcionamento do processo judicial eletr nico no Po der Judici rio do Estado do Rio de Janeiro Art 11 Uma vez cadastrada no sistema a parte s poder apresentar peti es e documentos pelo sistema eletr nico Par grafo nico Na hip tese prevista no caput a contesta o e documentos destinados s audi ncias ser o apresentados eletronicamen
330. quada e efetiva dos seus direitos lesados ou amea ados de les o Como destaca HUMBERTO VILA ao examinar a intensidade do controle dos outros Poderes pelo Poder Judici rio com aplica o do postulado da proporcionalidade incumbe ao Poder Judici rio avaliar a avalia o feita pelo Poder Legislativo ou pelo Poder Executivo relativamen te premissa escolhida justamente porque o Poder Legislativo s ir realizar ao m ximo o princ pio democr tico se escolher a premissa concreta que melhor promova a finalidade p blica que motivou sua a o ou se tiver uma raz o justificadora para se ter afastado da escolha da melhor premissa Tem se presente a pondera o feita por EDUARDO COUTURE A regra jur dica nasce um dia para uma certa sociedade e para uma determinada poca hist rica mas estende seu di metro temporal de validade a todo o porvir at o dia da sua derroga o O tempo da lei e seu sentido n o s o apenas o tempo e o sentido da sua san o mas tamb m o tempo e o sentido de sua vig ncia Nesta poca de aumento desenfreado da demanda perante os Juiza dos Especiais C veis por incont veis pr ticas lesivas pelas empresas aos di reitos subjetivos de consumidores o tempo da vig ncia da Lei no 9 099 95 indica a necessidade de restri o de acesso das Empresas de Pequeno Por te aos Juizados para tentar preservar os efeitos pretendidos com a edi o do diploma legal dispensado pr
331. que suas cl usulas sejam justas Vejamos a Constitui o dos Estados Unidos de 1787 Apesar das suas muitas virtudes ela foi maculada pela aceita o da escravatura falha que persistiu at depois da Guerra Civil O fato de a Constitui o ter sido fruto de um acordo feito pelos representantes na Filad lfia e depois pelos estados n o bastou para torn la Justa Podemos argumentar que esse ponto negativo tenha tido origem em um defeito consensual Os escravos africanos da Am rica n o foram inclu dos na Conven o Constitucional tampouco o foram as mulheres que s conseguiram o direito de votar mais de um s culo depois Certamente poss vel que uma conven o mais representativa tivesse dado origem a uma Constitui o mais justa Mas aqui estamos entrando no campo da especula o Nenhum contrato social ou conven o constitu cional real por mais representativos que sejam garante que os termos de coopera o social que produzem sejam justos Para aqueles que acreditam que moralidade come a e termina com um consenso essa afirma o pode parecer sem sentido Entretanto ela e menos controversa do que parece Frequentemente questionamos a equidade dos acordos que as pessoas fazem E conhecemos muito bem as conting ncias que podem originar Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 279 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos essa quest o h muito tempo O consentimento pode criar uma obriga o
332. que tais consideraram as contribui es pret ritas do consumidor sem tais par metros for oso concluir que seja excessivamente oneroso o aumento cl usula nula por tanto que conduz a mesma solu o encontrada em primeira inst ncia de vendo se observar contudo que s o leg timos os aumentos autorizados pela ANS com destaque para os anuais desde que em respeito com as leis do pa s e a Constitui o da Rep blica A multa arbitrada em caso de inadimplemento da obriga o de fazer d v merece ser reformulada de of cio a fim de se enquadrar na hip tese dos autos ANTE O EXPOSTO VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVIMENTO PAR CIAL AO RECURSO ADUZINDO QUE S O LEG TIMOS OS AUMENTOS AU TORIZADOS PELA ANS QUE N O VIOLEM AS LEIS E A CONSTITUI O DO PA S E PARA ALTERAR A MULTA FIXANDO A EM 100 DOS VALORES CO BRADOS ACIMA DAQUELE PREVISTO ANTES DO AUMENTO APLICADO RESSALVADO O AUMENTO ANUAL Custas ex lege Sem honor rios Rio 17 de outubro de 2012 ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 105 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos TRANSFER NCIA DE PROPRIEDADE DE VE CULO PENHORA ON LINE PEDIDO DE DESCONSIDERA O DA PERSONALIDADE JUR DICA EXECU O PREMATURAMENTE EXTINTA PROVIMENTO DO RECUR SO TJRJ RI 18867 38 2002 JUIZ ANTONIO CARLOS MAISONNETTE JULGAMENTO 17 10 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL RELAT RIO
333. r a quantia de R 700 00 at dia 22 11 2004 mediante dep sito judicial se comprometendo ainda a instalar uma nova linha telef nica para autora no prazo de 30 dias cancelar o d bito em seu nome e a linha telef nica descrita na inicial Expedido mandado de pagamento s fls 35 no valor de R 700 00 sendo requerida nova expedi o uma vez que o anterior perdeu a valida de Expedido novo mandado s fls 39 Remessa ao contador para c lculo do valor a ser executado c lculos as fls 51 no valor de R 10 975 14 e penhora s fls 59 Embargos execu o opostos e julgados procedentes em parte para reduzir o valor da execu o para R 9 640 00 Expedi o de mandado de pagamento no valor de R 10 975 14 retira do pela parte autora s fls 105 Peti o da r s fls 112 113 na qual requer a intima o pessoal da parte autora para devolver o valor de R 1 335 14 o que foi acolhido s fls 116 Impugna o execu o pela parte autora alegando que a autora por erro da serventia retirou mandado em valor equivocado n o tendo sido assistida durante todo o processo sendo pessoa de pouqu ssimos recur sos estando desempregada desde 07 de maio de 2007 sustentando dois Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 167 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos filhos menores e n o tem como devolver a quantia recebida a maior de vendo responder o cart rio pelo seu erro Manifesta o da r
334. r para buscar seus pertences eles n o estavam mais l Comunicou o ocorrido ao geren te para que fosse feito algo para impedir a sa da de quem subtraiu seus bens por m nada foi feito Pediu repara o de dano material de Rs 99 90 danos morais Juntou comprovante de compra de seu celular no valor de R 99 90 comprovante de dep sito no dia 03 02 11 RO Tutela indeferida Contesta o Neglig ncia da autora que esqueceu seus pertences em um caixa eletr nico n o tendo como os funcion rios do banco impedirem a sa da dos clientes da ag ncia Aus ncia de prova m nima das alega es au torais em rela o ao intervalo de tempo entre o momento em que esque ceu seus pertences e o retorno ao caixa eletr nico Inexist ncia de danos Senten a fls 68 70 Dr a M Verossimilhan a das alega es autorais RC objetiva da r Falta de seguran a eficaz contribui decisivamente para o furto JULGOU PROCEDENTE o pedido para condenar o r u a pagar R 99 90 por danos materiais e R 2 000 00 por danos morais RI da parte r reiterando as alega es da contesta o inclusive a culpa exclusiva da au tora pugnando pela improced ncia dos pedidos autorais Contrarraz es pelo n o provimento do RI Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 10 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos VOTO N o h que se falar em responsabilidade da institui o financeira pelo furto de pertences de seus clientes ou usu r
335. ramento da Lei n 8 078 90 posto que a r se enquadra no conceito de fornecedor de servi os Isto posto subsiste a responsabilidade objetiva do fornecedor de bens e servi os pelos danos experimentados pelo consumidor a teor do art 14 do CDC responsabilidade afastada somente se verificada a inexist ncia de defeito no servi o culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro Na hip tese dos autos tenho que restou evidenciada a falha na pres ta o do servi o da r n o logrando comprovar que a parte autora estava submetida ao prazo de car ncia pela migra o de plano deixando de tra zer os autos o contrato firmado entre as partes Por outro lado verifica se que a situa o cl nica da recorrente podia ser enquadrada em hip tese de urg ncia m dica pelo que caberia t o so mente o per odo de car ncia de 24 vinte e quatro horas para a interna o na forma do art art 12 inciso V c da Lein 9 656 98 Assim restou frustrada a leg tima expectativa da parte autora quan do do procedimento urg ncia com negativa de cobertura pela parte r a que faria jus e portanto vislumbra se configurada a sua responsabilidade civil na esp cie Colhe se neste sentido o julgado abaixo ementado deste Eg Tribu nal de Justi a DIREITO DO CONSUMIDOR A O DE INDENIZA O PLA NO DE SA DE NEGATIVA DE COBERTURA DE INTERNA O EM CTI MUDAN A DE PLANO NOVO PRAZO DE CAR NCIA CONTRATUAL CL USULA ABUSIVA
336. ratamento jur dico diferenciado preco 80 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos nizado pelo artigo 179 da CRFB 88 a edi o de normas sobre procedimento judicial a quest o da possibilidade da propositura de a o perante os Jui zados Especiais C veis pela Empresa de Pequeno Porte deve ser analisada sob a tica da sua compatibilidade com as demais normas constitucionais considerando a finalidade da cria o dos Juizados Especiais O artigo 98 inciso da Constitui o da Rep blica de 1988 disp e so bre a cria o de juizados especiais providos por ju zes togados ou toga dos e leigos competentes para a concilia o o julgamento e a execu o de causas c veis de menor complexidade e infra es penais de menor po tencial ofensivo mediante procedimento oral e sumari ssimo permitidos nas hip teses previstas em lei a transa o e o julgamento de recursos por turmas de ju zes de primeiro grau A compet ncia dos Juizados Especiais em mat ria c vel deve ser orien tada pelo crit rio da menor complexidade com institui o de procedimento marcado pela oralidade e pelabrevidade objetivando o acesso Justi a de forma mais c lere e adequada considerando se as peculiaridades do direito material A Lei n 9 099 95 definiu a compet ncia dos Juizados Especiais Es taduais observando o mandamento constitucional e indicando tamb m o valor da cau
337. re se que a causa de pedir deste feito n o discute o valor do quantum da convers o efetivada mas apenas discute a impossibilidade da altera o do que foi fixado em senten a sustentando a exist ncia de coisa julgada Tanto que o pedido para que seja julgado procedente o presente mandado de seguran a para declarar nula a deci s o de fls 141 dos autos da a o n 0003887 96 2010 8 19 0001 por que a mesma representa ofensa coisa julgada Tal delimita o importante pois n o pode o julgador se afastar dos limites do que foi pretendido sob pena de viola o ao princ pio da congru ncia Lembre se a tal respeito que 1 Segundo o princ pio da adstri o ou da congru ncia deve haver necess ria correla o entre o pedido cau sa de pedir e o provimento judicial artigos 128 e 460 do C digo de Proces so Civil sob pena de nulidade por julgamento citra extra ou ultra petita 2 O provimento judicial est adstrito n o somente ao pedido formulado pela parte na inicial mas tamb m causa de pedir que segundo a teoria da substancia o adotada pela nossa legisla o processual delimitada pelos fatos narrados na peti o inicial STJ 3 Turma REsp 1169755 RJ Rel Min Vasco Della Giustina Sobre a quest o em debate invoca se firme orienta o jurispruden cial para se afirmar que a coisa julgada material n o alcan a a decis o que fixa as astreintes A tal respeito j manifestou se
338. regra da irrecorribilidade das decis es interlocut rias inarred vel 3 N o cabe nos casos por ela abrangidos aplica o subsidi ria do C digo de Processo Civil sob a forma do agravo de instrumento ou o uso do instituto do mandado de seguran a 4 N o h afronta ao princ pio constitucional da ampla defesa art 5 LV da CB vez que decis es interlo cut rias podem ser impugnadas quando da interposi o de recurso inominado Recurso extraordin rio a que se nega provimento BRASIL Supremo Tribunal Federal Recurso Extraordin rio n 576 847 BA Relator Ministro Eros Grau Bras lia 20 de maio de 2009 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 7 ago 2009 44 JUZINSKAS Leonardo Gon alves A sobreviv ncia do mandado de seguran a contra decis es judiciais e o de vido processo legal Revista de Processo S o Paulo v 36 n 198 p 281 296 ago 2011 p 289 Em igual sentido v as considera es de Ricarlos Almagro Cunha para quem a celeridade n o justifica o alijamento do direito de a o CUNHA Ricarlos Almagro Do cabimento do mandado de seguran a no mbito dos juizados especiais Revista Dial tica de Direito Processual S o Paulo n 58 p 61 68 jan 2008 p 66 68 45 MENDES Alu sio Gon alves de Castro Coord Mandado de seguran a individual e coletivo A lei n 12 016 2009 comentada Niter i Impetus 2010 p 35 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29
339. reito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 43 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Cab vel o mandado de seguran a portanto diante de les o irrepar vel ou de dif cil repara o a direito subjetivo na hip tese j vista de inexist ncia de recurso com efeito suspensivo ou possibilidade de sua concess o e desde que teratol gica a decis o excepcionalmente ou em se tratando de terceiro ilicitamente prejudicado A jurisprud ncia tem admitido a impetra o do mandado de segu ran a contra atos judiciais independentemente da interposi o do recurso sem efeito suspensivo quando ocorre viola o frontal da norma jur dica por decis o teratol gica ou nos casos em que a impetra o de terceiro que n o foi parte no feito embora devesse dele participar usando o rem dio her ico para evitar que sobre ele venham a incidir os efeitos da decis o proferida n o se aplicando no caso a S mula n 267 do STF Inadmiss vel entretanto o mandado de seguran a contra a coisa julgada art 5 inc III da Lei n 12 016 09 que adotou o entendimento j consolidado pelo STF na S mula n 268 s destitu vel por a o rescis ria a menos que o julgado seja substancialmente inexistente ou nulo de pleno direito ou n o alcance o impetrante nos seus pretendidos efeitos como observamos acima Incab vel como assinalado na passagem acima impetra o em face de decis es transitadas em julgado a
340. relativa e n o absoluta RTJ 115 1227 RSTJ 100 183 708 111 devendo o fato objeto do pedido inicial restar demonstrado nos autos RT 493 162 o que importar na improced ncia do pedido inicial mesmo o r u sendo revel RT 597 199 3 35 Os honor rios advocat cios e sua eventual corre o bem como sua majora o decorrente do aumen to dos atos judiciais que advierem como necess rios devem ser previstos em contratos escritos qualquer que seja o objeto e o meio de presta o Publicado no Di rio da Justi a Se o do dia 01 03 95 p gs 4 000 a 4 004 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 277 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos que o falecido e o Instituto REDE do qualo recorrente era diretor passa vam por grandes dificuldades financeiras o que importaria na aplica o do Par grafo nico do art 38 do referido C digo de tica A participa o do advogado em bens particulares de clientes comprovadamente sem condi es pecuni rias s tolerada em car ter excepcional e desde que contratada por escrito Observa se a preocupa o do Estatuto Deontol gico no sentido de que os honor rios sejam sempre e preferencialmente contratados por escrito Esta preocupa o tem um fundamento de ordem pr tica como adverte o Professor Ruy de Azevedo Sodr verbis A fonte de quase todos os diss dios entre advogado e cliente realmente apaga dos
341. repara o adequada suficiente e proporcional ao dano experimentado O quadro descrito desmente inclusive o mito da alegada industrializa o do dano moral na medida em que na verdade h industrializa o da les o em massa em raz o de milhares de a es judiciais id nticas em face da mesma empresa equa o que permite a conclus o de que as empresas lesam no atacado e indenizam no varejo tanto verdade que as pesquisas apontam que o que leva os consumidores a reclamarem no Procon ou no Caderno de Defesa do Consumidor do O Globo a efici ncia da solu o para obterem a entrega imediata da geladeira comprada pela internet t o logo seja publicada a reclama o e o que os leva a reclamarem na ANS contra o aumento abusivo do plano de sa de a busca da imediata redu o da men salidade j que a experi ncia adquirida pelo consumidor orienta e dirige sua conduta para a persegui o do objetivo pr tico desejado A explos o de demandas no segmento de consumo precisa e deve ser concentrada e mantida nos Juizados Especiais por op o do consumi dor n o por determina o legal mas sim pela credibilidade no microssis tema e deve ser ampliada de 52 para 70 ou 80 j que nesse segmento 5 AVISO N 23 2008 O Presidente do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro AV S A aos Senhores Magistrados Membros do Minist rio P blico e da Defensoria P blica Advogados Serventu rios e demais inte
342. ressados que foi elaborada a presente CONSOLIDA O DOS ENUNCIADOS JUR DICOS C VEIS E ADMINISTRA TIVOS2 COMPET NCIA 2 1 COMPET NCIA OP O DO AUTOR A compet ncia em sede de Juizados Especiais C veis op o do autor 92 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos h flexibilidade de gest o com n cleos de 1 atendimento servidos por es tudantes atrav s de conv nios com as universidades com a multiplica o de senten as dos ju zes togados por ju zes leigos com a capacita o de estagi rios de Direito para atendimento cartor rio com Centros de Con cilia o para prioriza o e encerramento de processos por acordo judi cial ou pr processual com ferramentas de gest o modernas e eficientes apropriadas para tratamento de demanda de massa e que enfrentam sem inibi o o contencioso gerado pela explos o de demanda de consumo vencida e superada nos diversos e heroicos enfrentamentos do judici rio do Rio que adotando uma pol tica judici ria de valoriza o do acesso Justi a tratou e trata de milh es de casos id nticos em face da mesma em presa nos planos de expans o de telefonia fixa no caso do megabonus na assinatura b sica nos apag es de energia el trica nas falhas das redes de telefonia celular nos contratos de banda larga com velocidade infinita mente inferior contratada nas cobran as de tarifas banc rias indevi
343. ria da apar ncia perfeitamente aplic vel hip tese Isto posto conhe o do re curso mas nego lhe provimento para manter a senten a por seus pr prios fundamentos eis que n o se cogita de nulidade da cita o na fase cognitiva da demanda Condeno o recorren te ao pagamento das custas e honor rios advocat cios de 10 sobre o valor da execu o Rio de Janeiro 18 de fevereiro de 2009 FABIANO REIS DOS SANTOS Juiz Relator Grifos apos tos Recurso inominado 2009 700 005901 8 juiz relator Fabiano Reis dos Santos julgado em 18 02 2009 PROCESSUAL CIVIL AGRAVO DE INSTRUMENTO A O DE FOR NECIMENTO DE SERVI O CUMULADA COM RESPONSABILIDADE CIVIL INTERVEN O CIR RGICA EM CAR TER DE URG NCIA RECUSA AO FORNECIMENTO DE STENT NECESS RIO REA LIZA O DO PROCEDIMENTO CONCESS O EM SEDE DE ANTE CIPA O DE TUTELA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSI VA EMPRESA PRESTADORA DE ASSIST NCIA M DICA E QUE INTEGRA O MESMO CONGLOMERADO ECON MICO SISTEMA COOPERATIVO UNIMED LEGITIMIDADE PASSIVA RECUSA AO FORNECIMENTO DE RTESE COM BASE EM CL USULA CONTRA TUAL ABUSIVIDADE RECONHECIDA NO VERBETE 112 DESTE TRI BUNAL DE JUSTI A RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO COM FULCRO NO ART 557 DO C DIGO DE PROCESSO CIVIL Segundo se extrai do seu s tio eletr nico a Unimed uma das refer ncias em termos de atendimento na rea da sa de em nosso Pa s a maior experi ncia cooperativista na rea da sa de em to
344. ria ser utilizado como o rem dio id neo para atacar toda e qualquer ilegalidade oriunda de decis o judicial que n o pu desse ser cessada pela interposi o do recurso cab vel Para tanto impor se ia necess rio somente o requerimento da parte interessada no sentido de pleitear a concess o do efeito suspensivo comum ou ativo conforme analisamos no cap tulo anterior ao relator do recurso Assim j decidiu o Colendo Superior Tribunal de Justi a A modifica o entendemos foi de todo positiva impedindo a inevi t vel utiliza o da a o constitucional para todos os casos e restabelecen do o esp rito a vontade da sistem tica relativa aos meios de impugna o contra atos jurisdicionais onde os recursos s o o instrumental impugnati vo natural e o mandado de seguran a assim como os demais meios de ataque mecanismo complementar preenchendo as lacunas e defici n cias deste sistema Nota se nessa fase atual um esvaziamento de utilidade da impetra o do mandado de seguran a o que uma vez que concebido majoritaria mente enquanto instrumento manej vel somente diante de incompletu des ou imperfei es do sistema recursal importa em acentuada redu o 15 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrativo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 p 48 49 40 Direito em Movimento
345. rienta se a Lei n 9 099 95 jus tamente redu o dos recursos fator de morosidade do processo civil tradicional atrav s da exig ncia de dep sito recursal e da sucumb ncia diferenciada Destarte a cria o de uma inst ncia revisional em terceiro grau e estranha ao sistema dos Juizados Especiais por conseguinte afeita a um 55 MACHADO Denise Maria Weiss de Paula An lise cr tica do duplo grau de jurisdi o sob o prisma do direito razo vel dura o do processo Revista de Processo S o Paulo v 35 n 183 p 77 118 maio 2010 p 112 56 LINS Rodrigo Martiniano A relativiza o do principio do duplo grau cognitivo no processo civil brasileiro como instrumento de efetividade da tutela jurisdicional Revista Forense Rio de Janeiro v 102 n 385 p 173 184 maio jun 2006 p 180 Para o aludido autor ademais o princ pio da celeridade justifica a relativiza o do duplo grau p 181 184 dando vaz o ao problema relativo efetividade do processo Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 6 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos grau de formalismo e tecnicidade distintos da informalidade simplicidade instaurados pela Lei n 9 099 representa uma tentativa de deforma o do modelo de garantia de acesso justi a preconizado ao tornar mais complexo e moroso o rito concebido para transcorrer em duas inst ncias ambas compondo eixo paralelo justi a comum O contr rio ma
346. ro porcionais asdesvantagens causadas pela ado o do meio A valia da promo o do fim corresponde desvalia da restri o causada Normalmente um meio adotado para atingir uma finalidade p blica relacionada ao interesse coletivo pro te o do meio ambiente prote o dos consumidores e sua Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos ado o causa como efeito colateral restri o aos direitos fundamentais do cidad o Neste contexto a ofensa da norma do artigo 74 da LC 123 2006 aos princ pios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade ocor re porque a amplia o da compet ncia do JEC na forma pretendida con cedendo o legislador federal gratuidade de servi os estaduais a pessoas jur dicas com porte econ mico suficiente para suportar os custos do pro cedimento judicial na Justi a Comum provocar o aumento da demanda dirigida aos Juizados Estaduais que se transformar o em verdadeiros postos de cobran a com preju zo para o atendimento imensa parcela da popula o destinat ria do comando emergente do artigo 98 inciso da CRFB 88 N o se afigura razo vel nem proporcional em sentido estrito a edi o de norma legal destinada a proteger parcela de empresas com con sider vel porte econ mico mas que provocar a aus ncia de prote o parcela maior de pessoas usu rias dos Juizados Especiais O escopo de ab
347. ro v 16 p 99 281 2 sem 2012 233 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos decis o judicial que absolutamente vedado no nosso ordenamento jur dico traz viola o seguran a jur dica bem como ao contradit rio e ampla defesa Nesse sentido decidem a Turma Recursal o STJ e o TJERJ conforme precedentes que seguem Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro 3 Turma Re cursal Processo n 2009 700 006997 8 7 Juizado Especial C vel da Comarca da Capital Recorrente Banco Ita S A e Itaucard S A Recorrido Julio Cesar Malheiros Relat rio Trata se de recurso inominado contra senten a a quo que julgou improce dente o pedido em sede embargos de devedor e julgou extinta a execu o As recorrentes foram condenadas ao pagamen to de R 4000 00 a t tulo de danos morais solidariamente se absterem de efetuar d bito relativo a cobran a de cart o de cr dito diretamente na sua conta corrente sem multa e pagamento de R 3 37 em dobro e extinguiu o processo sem resolu o do m rito em rela o ao pedido de revis o de taxa de juros Guia de dep sito efetuado em 11 06 2007 no valor de R 4207 08 Execu o s fls 97 98 de R 4006 74 s fls 100 101 a parte recorrida comunica que a R Ita s a n o cumpriu o comando de n o descontar a fatura do cart o da sua conta corrente Pretende a fixa o de astreintes da ordem de R 100 00 ao dia retroagindo da data da senten a fl 104 foi de
348. rocesso do direito de n o sofrer preju zos irrepar veis enquanto n o entregue de modo definitivo a presta o jurisdicional assegurada constitucionalmente ZAVASCKI Teori Albino A fun o cautelar do mandado de seguran a contra ato judicial AJURIS Porto Alegre v 17 n 50 p 82 87 nov 1990 p 84 Em oposi o a essa utiliza o do mandado de seguran a cf PINTO Teresa Celina de Arruda Alvim Mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo v 21 n 64 p 97 101 OUt 2001 p 98 38 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Albuquerque que se iniciou o terceiro est gio da controv rsia referente as hip teses de admissibilidade do mandado de seguran a como rem dio impugnativo dos atos jurisdicionais Naquele ac rd o fixou se a tese de que seria poss vel o cabimento do writ contra ato judicial em que houvesse recurso pr prio previsto desde que este recurso fosse desprovido de efeito suspensivo e que o ato judicial desafiado causasse preju zo irrepar vel ou de muito dif cil repara o Como j dissemos o abrandamento do rigor da S mula n 267 pelo pr prio Supremo Tribunal Federal com o julgamento do aludido leading case conferiu novas perspectivas doutrin rias e pretorianas no enfrenta mento do problema relativo impugna o de atos jurisdicionais por meio do mandado de seguran a Aqui t
349. rosa de Figueiredo et al Coment rios nova Lei do Man dado de Seguran a Lei 12 016 de 7 de agosto de 2009 S o Paulo Ed Re vista dos Tribunais 2009 CUNHA Belinda Pereira da Antecipa o da tutela no c digo de defesa do Consumidor tutela individual e coletiva S o Paulo Saraiva 1999 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 75 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos CUNHA Ricarlos Almagro Do cabimento do mandado de seguran a no mbito dos juizados especiais Revista Dial tica de Direito Processual S o Paulo n 58 p 61 68 jan 2008 DIDIER J NIOR Fredie Souza Notas sobre a incompet ncia da turma re cursal para processar e julgar mandado de seguran a contra ato de juiz dos Juizados Especiais C veis Revista de Processo S o Paulo v 27 n 105 p 249 259 jan mar 2002 FACCI L cio Pican o A nova lei do mandado de seguran a e a velha quest o do seu cabimento contra decis es judiciais F rum Administrati vo Belo Horizonte v 11 n 129 p 45 51 nov 2011 FACCI L cio Pican o Mandado de seguran a contra atos jurisdicionais Rio de Janeiro Freitas Bastos 2004 FACCI L cio Pican o Retrocesso legislativo quanto s hip teses de cabi mento do mandado de seguran a contra atos jurisdicionais considera es cr ticas sobre o artigo 5 da lei n 12 016 2009 Revista Dial tica de Direito Processual S o Paulo n 108 p 49 57 mar 2012
350. rova t cnica luz da documenta o visto que a pr pria impetrante afirma haver condi es de separa o de abastecimento desde que seja retirado o hidr metro coletivo existente no local bem como pelo fato de que contrariar os laudos produzidos pela impetrante importaria em necessida de de dila o probat ria incab vel no mbito do mandado de seguran a Indeferimento da inicial Denega o da seguran a nos termos do art 6 85 da Lei 12 016 2009 Agravo regimental no mandado de seguran a impetrado contra ato de Turma Recursal que reconheceu a compet n 60 BRASIL Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Mandado de Seguran a n 0014577 61 2012 8 19 0000 Relator Desembargador Juarez Folhes Rio de Janeiro 13 de julho de 2012 Di rio Oficial do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ 16 jul 2012 64 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos cia do Juizado Especial C vel e confirmou a decis o proferida na a o origin ria determinando impetrante a instala o de sistema individualizado de abastecimento de gua Con sumidor arrendat rio de condom nio residencial Pretens o da impetrante consistente na produ o de prova t cnica que imp e o conhecimento do pr prio m rito Impossibilidade de atendimento do pleito na estreita via mandamental pelo fato de reivindicar que esta C mara C vel reveja em sede de man
351. rs o impressa ISSN 2236 711X vers o em CD ROM ISSN 2238 7110 vers o online 1 Juizado Especial C vel Jurisprud ncia 2 Juizado Especial Criminal Jurisprud ncia 3 Juizado Especial da Fazenda P blica Jurisprud ncia 4 Juizado da Viol ncia Dom stica e Familiar contra a Mulher Jurisprud ncia RIO DE JANEIRO estado Tribunal de Justi a Escola da Magistratura CDD 341 419905 Todos os direitos reservados Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro EMERJ Rua Dom Manoel n 25 Rio de Janeiro RJ CEP 20 010 090 Telefones 21 3133 1867 3133 3671 www emerj tjrj jus br emerjcep Dtjrj jus br Poder Judici rio do Estado do Rio de Janeiro Presidente Desembargador Manoel Alberto Reb lo dos Santos Corregedor Geral Desembargador Antonio Jos Azevedo Pinto 1 Vice Presidente Desembargador Nametala Machado Jorge 2 Vice Presidente Desembargador Nascimento Antonio P voas Vaz 3 Vice Presidente Desembargador Ant nio Eduardo Ferreira Duarte a Escola da Magistratura do EwERJ Estado do Rio de Janeiro EMERJ Diretora Geral Desembargadora Leila Maria Carrillo Cavalcante Ribeiro Mariano Conselho Consultivo Desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo Desembargador Milton Fernandes de Souza Desembargador Jess Torres Pereira J nior Desembargador Geraldo Luiz Mascarenhas Prado Desembargador Ricardo Couto de Castro Desembargador Elton Martinez Carvalho Leme Preside
352. s Decompondo brevemente seus elementos do mandado de seguran a individual no polo subjetivo ativo est o impetrante o sujeito lesado em sua esfera jur dica em virtude de ato ilegal ou abusivo de autoridade Esta comp e o polo passivo embora n o se trate propriamente de um r u o impetrado n o tendo de contestar meramente prestando informa es ao ju zo Quanto ao objeto do writ ser sempre a corre o de ato ou omiss o de autoridade desde que ilegal e ofensivo a direito individual ou coletivo l quido e certo do impetrante gt Por direito l quido e certo por sua vez cabe trazer cola o os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles Gilmar Mendes e Arnoldo Wald Direito l quido e certo o que se apresenta manifesto na sua exist ncia delimitado na sua extens o e apto a ser exercido no momento da impetra o Por outras palavras o direito invocado para ser ampar vel por mandado de seguran a h de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condi es de sua aplica o ao impetrante Quando a lei alude a direito l quido e certo est exigindo que esse direito se apresente com todos os requisitos para seu reconhecimento e exerc cio no momento da impetra o Em ltima an lise direito l quido e certo direito comprova do de plano Se depender de comprova o posterior n o l quido nem certo para fins de seguran a Evidentemente o conceito de liquidez e certe
353. s art 406 CC c c art 161 19 do CTN a partir da cita o e 3 a pagar ao autor R 9 000 00 nove mil re ais a t tulo de compensa o por danos morais com corre o monet ria a partir da data da intima o da senten a e juros de mora de 1 ao m s a partir da cita o Por fim julgou improcedentes os pedidos formulados em face de S terceira r As r s vencidas recorrem arg indo a primeira r fabricante do autom vel N preliminar de incompet ncia do Juizado Es pecial e ilegitimidade passiva alegando no m rito em resumo que n o prestou o servi o de reparo do ve culo que o autor n o cumpriu os precei tos do manual de garantia que o ve culo n o apresenta v cio de fabrica o e a causa do problema apresentado foi a utiliza o de combust vel adulte rado contaminado ou de baixa qualidade que o manual do autom vel pre v expressamente a exclus o da garantia em caso de utiliza o de com bust vel flu do ou lubrificante incorretos que n o praticou ato il cito e n o deu causa a nenhum dano material ou moral A segunda recorrente ven dedora do ve culo A arg i preliminares de incompet ncia do Juizado Es pecial e de ilegitimidade passiva alegando no m rito em s ntese que o caso retratado na inicial de fato do produto sendo subsidi ria a sua res ponsabilidade pois o fabricante est identificado que a partir da consta ta o do problema todos os contatos foram feitos com as o
354. s praticados com menores formalidades atende aos mencionados princ pios O princ pio da economia processual tamb m chamado princi pio econ mico segundo o qual o processo deve ser tanto quanto poss vel barato significa que o processo al m de gra tuito deve conter apenas atos processuais indispens veis ao atingimento da sua finalidade Em favor desse principio atua 40 OLIVEIRA Carlos Alberto lvaro de Do formalismo no processo civil S o Paulo Saraiva 1997 p 131 132 41 CUNHA Belinda Pereira da Antecipa o da tutela no c digo de defesa do Consumidor tutela individual e coletiva S o Paulo Saraiva 1999 p 25 52 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos outro segundo o qual nenhum ato processual deve ser corri gido repetido ou anulado se da sua inobserv ncia nenhum preju zo tiver resultado para a parte contr ria principio da sa na o ou sanabilidade O crit rio da simplicidade significa que o processo n o deve oferecer oportunidade para incidentes obst culos proces suais contendo se toda a mat ria de defesa na contesta o inclusive eventual pedido contraposto do r u em seu favor exceto as argui es de suspei o ou impedimento do juiz ex ce es processuais que se processam na forma do C digo de Processo Civil O crit rio da informalidade significa que os atos processuais peti o inicial contesta
355. s espe ciais c veis de acordo com a jurisprud ncia Precedentes CC 83 676 MG Rel Min Teori Albino Zavascki Primeira Se o DJ 10 9 2007 p 179 CC 89 936 MG Rel Min Francisco Fal c o Primeira Se o DJe 19 5 2008 3 Inexiste exce o legal a atrair a compet ncia do feito ao rito ordin rio na Justi a Estadual comum nos termos do art 3 82 da Lein 9 099 95 4 Nota se pois que o ora agravante ap s verificar que n o obteve xito no Juizado Especial visa por via transversa a de clara o de sua incompet ncia a fim de tentar agora perante o Ju zo de Direito da Justi a Comum estadual a proced ncia de seu pedido de declara o de ilegalidade da tarifa b sica mensal Est clara assim a inadmissibilidade da pretens o recursal Precedente AgRg no RMS 28 085 SC Rel Ministra Denise Arruda Primeira Turma DJe 7 5 2009 53 Critic vel todavia outro ac rd o do E Superior Tribunal de Justi a no qual se admitiu redu o da astreinte atrav s da impetra o de manda do de seguran a da decis o irrecorr vel da Turma Recursal 63 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 28 925 SC Relator Ministro Humberto Martins Bras lia 4 de novembro de 2010 Di rio Oficial da Rep blica Federa tiva do Brasil Bras lia DF 17 nov 2010 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 67 68 TURMAS RECURSAIS C VE
356. s momentos que o que sucedeu na verdade foi um acordo verbal 1 RECURSO ESPECIAL N 633 514 SC 2004 0027684 4 EMENTA Processo civil Recurso especial A o de ar bitramento de honor rios advocat cios Compet ncia Ju zo C vel ou Juizado Especial Complexidade da causa Diferencia o da mera a o de cobran a de honor rios Presum vel necessidade de per cia Procedimento in compat vel com o dos Juizados Especiais Defini o da compet ncia do ju zo c vel para o julgamento da mat ria A falta de p ginas no recurso especial n o implica o seu n o conhecimento se pela leitura dessa pe a proces sual for poss vel compreender o pedido formulado e os respectivos fundamentos A a o de arbitramento de honor rios advocat cios se diferencia da a o de cobran a de tais honor rios Nesta o valor a ser perseguido j se encontra definido restando apenas a condena o do r u ao seu pagamento Naquela por m apenas o direito aos honor rios est estabelecido restando dar a corpo esse direito o que se faz muitas vezes mediante per cia A a o de arbitramento portanto n o se confunde com a a o de cobran a de modo que ela n o encontra previs o no art 275 inc do CPC Disso decorre que n o h previs o expressa da compet ncia do Juizado Especial para julgar essa causa Al m disso a prov vel necessidade de per cia torna o procedimento da a o de arbitramento incompat vel com a disciplina dos Ju
357. s pe as processuais e Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 20 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos documentos para fins de digitaliza o Questiona a legalidade da norma evocada No m rito nega qualquer responsabilidade pelo conte do divul gado pelos usu rios da p gina de relacionamentos Contrarraz es Arg i intempestividade do recurso e no m rito pugna pela manuten o da sen ten a DECIDO Das quest es pr vias Afasto a preliminar de intempestivi dade isso porque a disponibiliza o do conte do da senten a no site do TJ RJ n o surte efeitos legais para fins de c mputo de prazo processual Com efeito as partes foram intimadas da senten a atrav s de publica o no DOER do dia 26 09 2011 ao passo que o recurso foi protocolizado no dia 05 10 2011 portanto tempestivamente A ocorr ncia ou n o da revelia reclama a an lise comparativa entre a norma interna do Tribunal Ato Exe cutivo TJ RJ n 320 2011 e a Lei Federal n 11 149 2006 uma vez que ambas estabelecem as regras para informatiza o do processo judicial E essa compara o n o favorece ao recorrente Considera se irregular a repre senta o processual extra autos ou seja apresentada t o somente no momento da audi ncia de instru o e julgamento pelo preposto e advoga do presentes em papel sendo o tr mite do processo em meio exclusiva mente eletr nico Como cedi o a organiza o de varas judici rias
358. s que possam tornar mais complexa e morosa a marcha proces sual com a impetra o incidental do mandado de seguran a Est o em oposi o os supramencionados valores efetividade celeridade economia processual e informalidade al m da seguran a jur dica justi a do caso concreto assim como garantia do devido processo legal Considerando o papel constitucionalmente conferido ao mandado de seguran a enquanto instrumento de controle de legalidade dos atos jurisdicionais de tutela do indiv duo em face do Estado doutrina majori t ria e jurisprud ncia admitem a impetra o do writ em face de atos ju 43 Cabe trazer cola o em sentido diverso trecho de ac rd o de lavra do Supremo Tribunal Federal o qual todavia n o teve cumprimento pelas inst ncias inferiores sendo mantida a orienta o permissiva do writ RE CURSO EXTRAORDIN RIO PROCESSO CIVIL REPERCUSS O GERAL RECONHECIDA MANDADO DE SEGURAN A CABI MENTO DECIS O LIMINAR NOS JUIZADOS ESPECIAIS LEI N 9 099 95 ART 5 LV DA CONSTITUI O DO BRASIL PRIN C PIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA AUS NCIA DE VIOLA O 1 N o cabe mandado de seguran a das decis es 54 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos risdicionais prolatados em sede de Juizados Especiais reputando que a celeridade e a efetividade n o devem ser alcan adas ao custo de arriscar o perecimento do direito de
359. sa como limite definidor de compet ncia 40 sal rios m nimos Como destaca a Desembargadora CRISTINA TEREZA GAULIA Os Juizados Especiais s o decorr ncia e uma longa busca do ci dad o por uma justi a mais acess vel r pida e economicamente vi vel mais do que isso uma justi a que assegure os direitos essenciais que seja humana e ajustada s necessidades e requi sitos de vida digna para tosos os cidad os A amplia o da compet ncia dos Juizados Especiais C veis Estadu ais para permitir a propositura de a o por Empresas de Pequeno Porte artigo 74 da LC 123 06 cujo faturamento bruto anual pode alcan ar R 2 400 000 00 dois milh es e quatrocentos mil reais cf artigo 3 n o se harmoniza com os princ pios constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade decorrentes do Estado de Direito CRFB 88 artigo 1 caput e da cl usula do devido processo legal CRFB 88 artigo 5 LIV O princ pio da razoabilidade decorr ncia da cl usula due process Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 8 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos of law para os pa ses com tradi o no direito anglo sax o enquanto o princ pio da proporcionalidade tem natureza de norma constitucional n o escrita no direito de tradi o romano germ nica e decorre do Estado de Direito Como observa SARMENTO o princ pio da proporcionalidade desenvolveu se na Fran a e Alemanha a partir do
360. sais do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro consoante enunciado n 14 2 1 do Aviso 23 2008 da Administra o do TJRJ cuja re da o a seguinte A multa cominat ria pode ser reduzida se excessiva visto n o violar a coisa julgada al m de n o integrar a condena o nos ter mos dos artigos 461 6 e 644 do CPC Isto posto dou provimento par cial ao recurso inominado e reduzo para R 4 000 00 quatro mil reais o valor da execu o da obriga o de restabelecer a cobran a das presta es do empr stimo consignado por meio de desconto em folha restando con vertida a obriga o de fazer em perdas e danos neste valor Sem custas e honor rios sucumbenciais art 55 da Lei 9 099 95 Rio de Janeiro 17 de julho de 2012 TIAGO HOLANDA MASCARENHAS JUIZ RELATOR 166 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos EXPEDI AO DE MANDADO DE PAGAMENTO COM VALOR A MAIOR IMPUGNA O A EXECU O PENHORADOS OS BENS M VEIS QUE GUARNECEM A RESID NCIA DA EXECUTADA NULIDADE DA PENHO RA REALIZADA PROVIMENTO DO RECURSO TJRJ RECURSO N 0023764 41 2004 8 19 0205 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGAMENTO 12 07 2012 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Trata se de a o movida pela autor em face da r X na qual foi reali zado acordo entre as partes s fls 20 no qual a parte r se comprometia a paga
361. saria na tribo sem ser notado chamaria a aten o na cidade considerando que vendia artesanato atividade comercial n o manifestava nenhuma id ia n o reivindicava nenhum direito e tam pouco fazia qualquer manifesta o p blica em prol de sua tribo ou de qual quer outro povo ind gena for oso imaginar que sua inten o era mesmo a de chamar a aten o para seus produtos ou dar autenticidade a sua obra uma forma de atestar que seu artesanato fora mesmo fabricado por um ndio Noutras palavras marketing A not cia portanto refor a a tese de que o autor mesmo civiliza do que sabe distinguir o contexto em que est inserido e escolher qual vestimenta mais apropriada para cada ocasi o e que al m de artes o habilidoso publicit rio A not cia n o deturpa a realidade n o mente n o distorce como quer fazer crer o autor seu tom humor stico n o pode ser confundido com 120 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos ofensa mas sim um estilo de se fazer imprensa pois j disse o STF que pro gramas humor sticos charges e modo caricatural de p r em circula o id ias opini es frases e quadros espirituosos comp em as atividades de imprensa sin nimo perfeito de informa o jornal stica 1 do art 220 Nessa medida gozam da plenitude de liberdade que assegurada pela Constitui o impren sa Dando se q
362. sde j intimada ao pagamento do valor da con dena o no prazo de 15 dias contados do tr nsito em julgado da presente sob pena da multa prevista no artigo 475 J do CPC Expe a se of cio SRF com c pia destes autos Sem nus sucum benciais Rio de Janeiro RJ 15 de outubro de 2012 JOS DE ARIMAT IA BESERRA MACEDO JUIZ RELATOR 128 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos CONDOM NIO DE APARTAMENTOS IMPOSI AO DE MULTA POR COMPORTAMENTO ANTI SOCIAL RECURSO ADMINISTRATIVO EXI G NCIA DO PAGAMENTO DA MULTA ANTES DO JULGAMENTO DO RE CURSO INTERPOSTO DESCABIMENTO TJRJ RECURSO N 0050104 68 2012 8 19 0002 JUIZ ANDR LUIZ CIDRA JULGAMENTO 11 10 2012 PRIMEIRA TURMA RECURSAL PRIMEIRA TURMA RECURSAL EMENTA Condom nio edil cio Imposi o de multa pela administra o do Con dom nio em raz o de atitude reputada como inconveniente praticada pelo recorrido Provas dos autos que permitem a intelec o de que o deman dante ao questionar a omiss o dos funcion rios no tocante a entrega de exemplares de revista e jornal acabou por empurrar um deles para que pudesse ingressar na sala onde estavam os empregados sendo tal fato confessado bem como grosseiramente proferiu express es contendo pa lavras de baixo cal o e at mesmo intimidante de que resolveria a quest o na m o ou na bala sendo todas essas a es indicativas de comportamento
363. ser convertida em perdas e danos O princ pio constitucional da proporcionalidade e o prin c pio geral de direito que veda o enriquecimento sem causa recomendam a redu o do valor da execu o considerando que o descumprimento da obriga o n o gerou nenhuma consequ ncia negativa na vida do recorri do O meio pelo qual a obriga o vem sendo cumprida d bito em conta corrente equivalente ao meio eleito na senten a desconto em folha posto que na pr tica tanto faz para o consumidor receber o seu sal rio ou benef cio previdenci rio j descontado do valor da presta o do empr s timo consignado ou receber a sua verba mensal sem o desconto para que logo depois o desconto do mesmo valor seja feito por meio de d bito em conta O que n o pode acontecer e n o h nos autos nenhuma evid ncia de que tenha acontecido depois da senten a da fase de conhecimento haver cobran a em duplicidade ou seja por meio de desconto em folha e depois por meio de d bito autom tico Destarte a solu o adequada para a controv rsia redu o do valor da execu o da obriga o de fazer para R 4 000 00 considerando os princ pios constitucionais j mencionados Incide no caso o disposto no art 461 6 do CPC sendo relevante res Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 165 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos saltar que a medida ora adotada admitida pela jurisprud ncia das Turmas Recur
364. sido conclu da e a resid ncia entregue para a parte autora na data acima indi cada o que n o ocorreu Note se que eventuais problemas na execu o da obra fazem parte do risco do empreendimento e portanto n o podem ser transferidos para o consumidor De fato cabe r verificar as condi es de realiza o da obra tanto f sicos como jur dicos n o podendo transfe rir eventuais problemas para o consumidor Da mesma forma eventuais problemas com a Prefeitura tamb m fazem parte do risco do neg cio at porque cabe r fazer as obras com base nas regras legais de forma a evi tar qualquer impedimento de entrega A r tinha liberdade de estabelecer o prazo de entrega da obra tendo at mesmo estipulado uma toler ncia de 180 dias para entrega da obra ap s o prazo pr estabelecido Dessa forma n o h raz o para que tal prazo n o seja observado N o h d vida que o consumidor que adquire um im vel tem a leg tima expectativa de Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 159 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos que ele seja entregue na data prevista contratualmente sendo natural que precise do im vel para se estabelecer Na hip tese se imp e a incid ncia da multa mensal prevista na cl usula 6 7 do contrato correspondente 0 5 do valor do im vel Assim considerando o valor do im vel e o tempo de demora para sua entrega tem se que o valor da multa de R 3 216 60 tr s mil duzentos
365. sor o das demandas de menor complexidade e com reduzido valor econ mico CRFB 88 art 98 1 por les es causadas a mi lhares de pessoas f sicas e consumidores restar frustrado pelo incha o do sistema provocado pelo ajuizamento de milhares de a es de cobran a e de execu o por t tulo extrajudicial por Empresas de Pequeno Porte que t m condi es financeiras de arcar com o custo da defesa em ju zo dos seus direitos lesados ou amea ados de les o nada obstante a subtra o de receita tribut ria dos Estados da Federa o A pretendida amplia o do acesso ao sistema de Justi a estatal pelas Empresas de Pequeno Porte indicando procedimento marcado pela gra tuidade n o pode significar a redu o do acesso Justi a dos cidad os usu rios reais e em potencial dos Juizados Especiais Estaduais sob pena de restri o indevida ao direito fundamental das pessoas f sicas de acesso a um procedimento c lere e simplificado para solu o adequada dos con flitos como corol rio do artigo 50 inciso XXXV da CRFB 88 Assim leg tima e compat vel com a Constitui o de 1988 a restri o de acesso das Empresas de Pequeno Porte ao procedimento gratuito dos Juizados Especiais em prol da efetividade do direito fundamental do ci Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 83 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos dad o de acesso quele procedimento para obten o de tutela jurisdicio nal ade
366. ssim como preclusas 7 n o constituindo que a seguran a seja concedida No presente caso est evidenciado que n o se identificam no ac rd o recorrido os apontados v cios de teratologia e les o a direito l quido e certo porquanto a convers o do Agravo de Instrumento em Agravo Retido de nenhum modo ofendeu dispositivos processuais As raz es de recurso por seu turno n o logram demonstrar a exist ncia de preju zo irrepar vel que justificasse em car ter absoluta mente excepcional o ajuizamento do Mandado de Seguran a 25 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitu cionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 46 47 26 FACCI L cio Pican o Mandado de seguran a contra atos jurisdicionais Rio de Janeiro Freitas Bastos 2004 139 141 JUZINSKAS Leonardo Gon alves A sobreviv ncia do mandado de seguran a contra decis es judi ciais e o devido processo legal Revista de Processo S o Paulo v 36 n 198 p 281 296 ago 2011 p 289 290 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitu cionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 46 47 PASSOS Jos Joaquim Calmon de O mandado de seguran a contra atos jurisdicionais tentativa de sistematiza o nos cinquenta anos de sua exist ncia Revista Forense Rio de Janeiro v 80 n 288 p 11 24 out dez 1984 p
367. ssoberbando as C maras C veis que passam a julgar quest es do dia a dia como por exemplo o consumidor que n o teve instalada sua banda larga a cobran a indevida de tarifa banc ria o produto comprado pela internet que n o foi entregue o apag o no servi o p blico essencial de energia el trica a Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 9 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos falha na rede de telefonia o overbooking no transporte a reo o extravio de bagagem quest es que deveriam ser resolvidas exclusivamente nos Juizados e que n o podem sobrecarregar o Tribunal sob pena de dese quilibrar a harmonia na organiza o da Justi a desafiando a estrutura das C maras C veis do Tribunal em raz o da especializa o por compet ncias que passam a receber quase 300 recursos por m s enquanto as C maras Criminais recebem em torno de 60 recursos m s Muito embora o conceito de cidad o consumidor informado seja uma quimera basta que os Juizados Especiais enfrentem problemas para que o processo migrat rio de demandas para os ju zos c veis se inicie se as pautas de audi ncias dos Juizados s o marcadas para datas remotas se as condena es deixam de ser pedag gicas se a organiza o cartor ria deixa a desejar tudo motivo para que o consumidor opte pelo sistema de justi a comum mas ser sempre preponderante a expectativa do juris dicionado e do advogado de merecer e alcan ar uma
368. sta formalmente na Lei 9 099 95 O Magistrado adotou e imprimiu ao feito um tipo de rito equi vocado que dispensa a AIJ como se pudesse haver inaplic vel julgamento antecipado da lide hip tese s prevista em ritos previstos no CPC na Justi a Comum jamais na Justi a Especial no Juizado Especial C vel A principiologia Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 185 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos da Lei 9 099 95 possui como corol rio principal e primeiro a oralidade sendo este o primeiro dos princ pios esculpidos no artigo 2 da Lei 9 099 95 Tal prin c pio recorrente e b sico a ele se referindo a lei nos artigos 13 14 17 19 21 24 28 29 30 sem ter sido neste momento exaustivo e sim exemplificativo A realiza o da o momento culminante do rito de conhecimento da Lei 9 099 95 quando o Juiz se aproxima das partes oportunidade em que h o entrelace o di logo o debate o contradit rio a troca de id ias entre o Ma gistrado e as partes litigantes buscando o consenso se poss vel e tentando se aproximar a verdade processual da verdade real A busca da Justi a da verdade real da verdadeira instrumentalidade do processo desformalizado passa pelo Juiz do Juizado Especial C vel e seu momento na AIJ como pre visto na lei sendo ato indispens vel inimagin vel n o cr vel se cogitar de uma nova e moderna Justi a no Juizado C vel sem a aproxima o do Ju
369. strutura se em duas inst ncias Juizado Especial em primeiro grau e Turma Recursal C vel em segundo Destarte impetrado o mandado de seguran a em face de ato jurisdicional prolatado por Juizado Especial C vel competente Turma Recursal para sua aprecia o e n o o Tribunal de Justi a ou Tribunal Superior 46 TESHEINER Jos Maria Rosa Mandado de seguran a contra ato jurisdicional AJURIS Porto Alegre v 18 n 52 p 93 102 jul 1991 p 101 102 47 COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais suced neo recursal e recursos cab veis Re vista de Processo S o Paulo v 36 n 199 p 101 122 set 2011 p 104 COSTA S lvio Mandado de seguran a nos Juizados Especiais uma exce o jurisprudencial Revista de Processo S o Paulo v 37 n 203 p 235 264 jan 2012 p 248 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitucionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 47 48 MENDES Alu sio Gon alves de Castro Coord Mandado de seguran a individual e coletivo A lei n 12 016 2009 comentada Niter i Impetus 2010 p 35 Em sentido contr rio cita se Bruno Klippel para quem a compet ncia seria do Tribunal de Justi a respec tivo KLIPPEL Bruno vila Guedes Da incompet ncia do Col gio Recursal para o processamento e julgamento dos mandados de seguran a interpostos contra atos dos ju zes do Juizado Especial Revist
370. t 14 do CDC responsabilidade afastada somente se verificada a inexist ncia de defeito no servi o culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro Com efeito apesar de existir um d bito inicial de R 0 26 quando a conta deixou de ser utilizada caracteriza afronta s disposi es do CDC a conduta da r de deixar a conta corrente do autor sem qualquer tipo de movimenta o banc ria permanecer ativa at que aquele nfimo valor perfizesse o valor de R 350 26 conforme fls 25 Assim cabia a institui o financeira a correta informa o do consumi dor sobre as formalidades para o cancelamento de sua conta corrente im pedindo que pequeno valor a t tulo de d bito fosse mantido at culminar em saldo devedor dissociado de contrapresta o de servi o Dessa forma restou caracterizada a falha na presta o do servi o da r inexistindo nos autos elementos que afastem as assertivas autorais nus probat rio que competia quela na forma do art 333 Il do CPC e do qual n o se desincumbiu a contento Outrossim a repara o moral decorre da frustra o da leg tima ex 182 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos pectativa do consumidor em obter da fornecedora de servi os conduta adequada quanto aos procedimentos relativos ao encerramento da con ta bem como pelo constrangimento e ang stia vivenciados pelo mes mo pelo que subsiste o dever de indenizar
371. t ssimo o que lastim vel e muito significativo Mas a maioria continua firme no prop sito de valoriza o da dignidade humana 96 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos O planejamento estrat gico do Judici rio Estadual no segmento dos Juizados Especiais deve compreender e acompanhar essa rela o de inter liga o com o sistema de Justi a Comum que acionado pelos jurisdicio nados como alternativa pela migra o da demanda dos Juizados para as Varas C veis toda vez que a confiabilidade do microssistema estiver com prometida equa o que deve ser objeto de plena aten o da alta adminis tra o do Tribunal A gest o eficiente do sistema judicial de defesa do consumidor nessa equa o de contencioso de massa tem inclusive superado seu papel de mero julgador de conflitos individuais na medida em que tem conseguido atrav s da gest o judici ria eficiente alterar o comportamento dos forne cedores que tamb m tem buscado mecanismos de responder explos o de demandas de consumo de massa realizando mutir es de concilia o com percentuais invej veis de 90 a 100 criando ilhas de concilia o para propositura de acordos extrajudiciais ao consumidor que j ajuizou sua de manda expressinhos de concilia o centrais de atendimento e hot lines para solu es de problemas com o Judici rio Defensoria Procons Code cons e outras autoridades do
372. tada desde 2003 tecendo lhe considera es introdut rias Pois bem com a cria o dos Juizados Especiais C veis pela Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 que atendia determina o do art 98 inciso da Constitui o Federal nova realidade se fez presente Esta fer ramenta simplificadora foi incorporada pela sociedade a exemplo do que ocorreu com a Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 sem distin o de classe social sobretudo no que se refere defesa dos consumidores Por outro lado o procedimento facilitado da Lei n 9099 95 ao mes mo tempo em que trouxe vantagens para os jurisdicionados aumentou de forma exponencial o n mero de demandas ajuizadas transformando a administra o do sistema dos Juizados em um verdadeiro desafio Este desafio gerencial tem de ser enfrentado com investimentos em equipamentos materiais procedimentos conhecimento treinamento con t nuo das pessoas envolvidas e com a ado o de m todos cient ficos que imponham um conceito de controle de qualidade e padroniza o em todas as esferas administrativas que comp em o sistema dos Juizados C veis Apesar disso mesmo com a ado o de um controle de qualidade to tal n o ser poss vel evitar que causas individuais de natureza multitudin 51 muitas de inexpressiva relev ncia social consumam toda a estrutura dos Juizados Especiais C veis Fortes aliados nessa empreitada assim se revelam os meios alternati vos d
373. te at o hor rio de sua realiza o vedado o recebimento destes em papel res salvado o disposto no 5 do art 11 da Lei n 11 419 06 grifou se Veja se que a ressalva trazida ao fim do par grafo nico supra transcrito n o se aplica ao caso em comento tendo em vista referir se aos documentos cuja digitaliza o seja tecnicamente invi vel devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade os quais devem ser apresentados ao cart rio ou secretaria no prazo de 10 dez dias contados do envio de peti o eletr nica comunicando o fato Deste modo verifica se que a Lei n 11 419 06 outorgou compet ncia regulamentar aos Tribunais sendo certo que o Tri bunal Justi a nos estritos limites da compet ncia complementar que lhe foi outorgada constitucionalmente e legalmente disciplinou a mat ria As sim correta a decreta o da revelia por considerar irregular a representa o processual e consequentemente reputou verdadeiros os fatos aduzi dos pela ora recorrente N o se trata de apego a regras meramente burocr ticas conforme aduzido pelo recorrente nos autos mas ao con tr rio de devida aplica o da lei pelo magistrado e da indevida falta de di lig ncia pela parte r Repita se que a norma insculpida no Ato Executivo n 320 2011 de clareza solar ao estabelecer que a contesta o e docu mentos destinados s audi ncias ser o apresentados eletronicamente at o hor rio de sua realiza o
374. terminada a intima o do banco a cumprir a decis o nesse particular sob pena de pagamento de multa da ordem do dobro do valor debitado indevidamente Em 24 09 2007 a R vem aos autos comunicando o cumprimento da obriga o de fazer s fls 113 114 a Recorrida pretende a excu o de R 11070 52 a t tulo de astreintes por d bitos em 05 07 2007 R 1825 58 16 08 2007 R 1825 58 e 15 10 2007 R 1884 10 Pe nhora on line s fls 118 121 Embargos a execu o s fls 124 132 Que n o foi intimado pessoalmente para cumprimento da deci s o Que haveria enriquecimento sem cauda da recorrida Pre tende a declara o de nulidade da execu o s fls 147 149 a recorrida comunica novo desconto em sua conta corrente da ordem de R 1822 04 Impugna o aos embargos s fls 150 158 Entende que as Embargantes tinham conhecimento da obriga 234 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos o de n o fazer visto que foram intimados da senten a por d o Senten a fl 176 Recurso inominado s fls 177 187 Repi sa as teses dos embargos requerendo a reforma da senten a para que sejam julgados seus pedidos procedentes com a extin o da execu o Contra raz es s fls 210 218 prestigian do a senten a o relat rio Ementa Direito Processual Civil As treintes Incid ncia Intima o da fixa o Vinda espont nea aos autos excesso de execu o Ocorr
375. to de parcela que n o importa em resolu o autom tica do contrato sendo nula de pleno 264 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos direito a cl usula que defina a perda da cobertura por afron ta ao artigo 51 IV XI XV 1 e Il do CDC Jurisprud ncia dominante do STJ e do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Seguro Cl usula de cancelamento autom tico do contrato em caso de atraso no pagamento do pr mio In subsist ncia em face do C digo Civil e do C digo de Defesa do Consumidor N o subsiste a cl usula de cancelamento auto m tico da ap lice seja porque a resolu o da aven a de ser requerida previamente em Ju zo seja porque reputada nula em face do C digo de Defesa do Consumidor art 51 inc IV e XI Rel Min C sar Asfor Rocha 4 T O mero atraso no pa gamento de presta o do pr mio do seguro n o importa em desfazimento autom tico do contrato para o que se exige ao menos a pr via constitui o em mora do contratante pela seguradora mediante interpela o 2 Se o REsp 316 552 SP rel Min Aldir Passarinho Junior julgado em 9 10 2002 Seguro Inadimplemento da segurada Falta de pagamento da ltima presta o Adimplemento substancial Resolu o A companhia seguradora n o pode dar por extinto o contrato de seguro por falta de pagamento da ltima presta o do pr mio por tr s r
376. tos fornecidos pelo Estado No mesmo sentido a Portaria 625 2011 do Minis t rio da Sa de Registre se que embora essas normas se dirijam s pessoas jur dicas de direito p blico devem ter seu conceito estendido s rela es entre particulares por se tratar de quest o ligada sa de justificando a preocupa o com a necessidade de comprova o da evidencia e efic cia do tratamento sobretudo quando tal procedimento n o est previsto no contrato firmado entre as partes e n o relacionado pela ANS Isto posto VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVIMENTO AO RECURSO PARA JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO INICIAL Sem custas e honor rios por se tratar de recurso com xito Rio de Janeiro 08 de maio de 2012 ALEXANDRE CHINI JUIZ RELATOR 198 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos RECURSO INOMINADO REQUISITOS RECURSAIS PRESENTES CO NHECIMENTO DO RECURSO PARCIAL PROVIMENTO TJRJ RECUR SO INOMINADO 0010507 93 2011 8 19 0207 JUIZ RICARDO ALBERTO PEREIRA JULGAMENTO 18 04 2012 SEGUNDA TURMA RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSAL No presente feito h duas causas de pedir distintas Uma seria a ques t o do prazo de manuten o dos registros desabonadores da parte auto ra Outra seria a quest o da falta de pr vio aviso da negativa o do nome do autor o que est expressamente colocado na pe a exordial conforme quarto par grafo de fls 03 onde reclama que foi n
377. tura de reclama es com base apenas em precedentes exarados no julgamento de recursos especiais 3 Para que seja admiss vel a reclama o neces s rio tamb m que a diverg ncia se d quanto a regras de direito material n o se admitindo a reclama o que discuta regras de processo civil medida que o processo nos juizados especiais orienta se pelos peculiares crit rios da Lei 9 099 95 4 As hip teses de teratologia dever o ser apreciadas em cada situa o concreta 5 Reclama o n o conhecida 90 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos dos prioritariamente entre titulares de Juizados com viv ncia e experi n cia nesse segmento especializado assume naturalmente uma lideran a na rea especializada em Direito do Consumidor e atrai a confian a das partes dos consumidores dos advogados que optam por resolver seus conflitos de consumo no segmento especializado dos Juizados Especiais o que justifica o percentual significativo de 52 da demanda concentrada nos Juizados Especiais do Rio de Janeiro que contabilizam aproximada mente 850 000 processos em tr mite equa o singular que notabiliza o Judici rio do Estado do Rio de Janeiro e tra a um perfil caracter stico que o diferencia de todos os demais Estados da Federa o j que at o Estado Rio Grande do Sul que possui volume total de demandas semelhante ao nosso apresenta percentual bem inferior d
378. tural do bem de consumo 168 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos Neste sentido disp e art 1 e seu par grafo da Lei n 8 009 90 que O im vel pr prio do casal ou da entidade familiar impenhor vel e n o responder por qualquer tipo de d vida civil comercial fiscal previdenci ria ou de outra natureza contra da pelos c njuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus propriet rios e nele residam salvo nas hip teses previstas nesta Lei A impenhorabilidade compreende o im vel sobre o qual se as sentam a constru o as planta es as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos inclusive os de uso profissional ou m veis que guarnecem a casa desde que quitados No mesmo sentido se posicionou o Eg Superior Tribunal de Justi a na Reclama o n 4 374 MS em voto da lavra do I Min Sidnei Beneti no qual colhe se o seguinte trecho A prote o contida na referida lei al can a n o apenas o im vel da fam lia mas tamb m os bens m veis que o guarnecem exce o apenas dos ve culos de transporte obras de arte e adornos suntuosos S o impenhor veis portanto o aparelho de televis o e a m quina de lavar bens que usualmente s o encontrados em uma resi d ncia e que n o possuem natureza suntuosa Assim sendo procedem os argumentos da embargante posto que diante do mencionado dispositivo legal e entendi
379. tutelares de outros bens de personalidade certo mas como consequ ncia ou responsa biliza o pelo desfrute da plena liberdade de informa o jornal stica 5 1 do mesmo art 220 da Constitui o Federal ADPF 130 Relator a Min CARLOS BRITTO Tribunal Pleno julgado em 30 04 2009 DJe 208 DIVULG Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 1 17 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos 05 11 2009 PUBLIC 06 11 2009 EMENT VOL 02381 01 PP 00001 RTJ VOL 00213 PP 00020 Portanto a despeito da liberdade ser plena admite se em segun do momento a incid ncia dos demais direitos para efeito de responsabili za o como disse o Min CARLOS BRITO o art 220 de instant nea obser v ncia quanto ao desfrute das liberdades de pensamento cria o express o e informa o que de alguma forma se veiculem pelos rg os de comunica o social Isto sem preju zo da aplicabilidade dos seguintes incisos do art 5 da mesma Constitui o Federal veda o do anonimato parte final do inciso IV do direito de resposta inciso V direito a indeniza o por dano material ou moral intimidade vida privada honra e imagem das pessoas inciso X livre exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o atendidas as qua lifica es profissionais que a lei estabelecer inciso XIII direito ao resguardo do sigilo da fonte de informa o quando necess rio ao exerc cio profissional i
380. ue o exerc cio concreto dessa liberdade em plenitude assegura ao jornalista o direito de expender cr ticas a qualquer pessoa ainda que em tom spero contundente sarc stico ir nico ou irreverente especialmente contra as autoridades e aparelhos de Estado ADI 4451 MC REF Relator a Min AYRES BRITTO Tribunal Pleno julgado em 02 09 2010 PROCESSO ELE TR NICO DJe 125 DIVULG 30 06 2011 PUBLIC 01 07 2011 Ainda com lastro nas li es extra das dos votos dos Ministros do Su premo Tribunal Federal afirma se que para efeito de responsabiliza o em casos que tais deve se analisar a potencialidade da ofensa e da concreta situa o do ofendido ADPF 130 Relator a Min CARLOS BRITTO Tribu nal Pleno julgado em 30 04 2009 DJe 208 DIVULG 05 11 2009 PUBLIC 06 11 2009 EMENT VOL 02381 01 PP 00001 RTJ VOL 00213 PP 00020 Assim ainda que a mat ria traga alguma cr tica ao comportamento n o o faz especificamente ao autor mas a todos os que praticam atos de com rcio em geral que segundo a not cia fazem de tudo para ganhar ou chamar a aten o do consumidor portanto expressa t o s a opini o de seu autor sem ofensas ou sua diminui o perante demais comerciantes retrata apenas a necessidade de uma boa propaganda para apresenta o de mercadorias ao p blico n o possui potencialidade ofensiva alguma considerando as circunst ncias do caso Note se que o autor estava vendendo artesanato ind gena vestido a
381. uma das partes 44 A situa o mais recorrente a impetra o em face de decis es interlocut rias uma vez que n o su jeitas a recurso Sendo o caso de decis o judicial insubmissa a recurso n o in cide a veda o da Lei n 12 016 2009 ora examinada tampou co a orienta o da S mula n 267 da Corte Suprema Por isso cab vel mandado de seguran a contra decis es interlocu t rias proferidas por ju zo singular em processos de juizados especiais irrecorr veis que s o sendo o tema pac fico no mbito do Superior Tribunal de Justi a que atribuiu s turmas recursais a compet ncia para tanto N o se pode olvidar todavia o car ter excepcional da impetra o a qual jamais pode ser vislumbrada como substitutiva do recurso de agravo de instrumento do procedimento ordin rio De outro modo violar se iam os princ pios regentes do rito dos Juizados Especiais devendo ser restrito o manejo incidental do mandado de seguran a s ilegalidades na atua o jurisdicional e n o mera revis o de m rito das decis es interlocut rias Portanto ainda que em detrimento da celeridade efetividade infor malidade e economia processual preconizados ao sistema dos Juizados Es interlocut rias exaradas em processos submetidos ao rito da Lei n 9 099 95 2 A Lei n 9 099 95 est voltada pro mo o de celeridade no processamento e julgamento de causas c veis de complexidade menor Da ter consagrado a
382. umberto Martins Bras lia 4 de novembro de 2010 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 17 nov 2010 Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32 489 MT Relator Ministro Luis Felipe Salo m o Bras lia 16 de fevereiro de 2012 Di rio Oficial da Rep blica Federa tiva do Brasil Bras lia DF 24 fev 2012 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 7 1 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Superior Tribunal de Justica Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 32 024 BA Relator Ministro Adilson Vieira Ma cabu Bras lia 15 de fevereiro de 2012 Di rio Oficial da Rep blica Federa tiva do Brasil Bras lia DF 22 jun 2012 Superior Tribunal de Justi a Agravo Regimental no Recurso em Mandado de Seguran a n 36 864 RJ Relator Ministro Humberto Martins Bras lia 24 de abril de 2012 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Bra sil Bras lia DF 02 mai 2012 Superior Tribunal de Justi a Embargos de Declara o no Agravo de Instrumento n 959 393 RJ Relatora Ministra Maria Isabel Gallotti Bra s lia 17 de novembro de 2011 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 29 nov 2011 Superior Tribunal de Justi a Recurso ordin rio em mandado de seguran a n 17 524 BA Relatora Ministra Nancy Andrighi Bras lia 2 de agosto de 2006 Di rio Oficial
383. urso o mesmo ocor rendo em rela o aos requisitos extr nsecos de tempestividade e preparo discutindo se apenas se foi cumprida a regularidade formal pela apresen ta o do recurso pelo meio f sico em processo eletr nico No tocante a este aspecto nada obstante a inadequa o do meio n o h porque deixar de prestigiar o princ pio do duplo grau de jurisdi o em raz o de uma irre gularidade formal Ademais a Lei 11 419 06 que disp s sobre a informatiza o do pro cesso judicial n o cominou expressamente a pena de deser o para a hi p tese de recurso interposto por meio f sico devendo assim ser relevada a inadequa o pela observ ncia do princ pio da instrumentalidade das for mas que consagrado no art 154 do CPC at porque mesmo interposto de outro modo houve preenchimento da finalidade essencial sendo ainda relevante o fato de que foi informado pela impetrante que o advogado que possu a o certificado digital n o estava presente no momento da inter posi o e principalmente porque o PROGER recebeu o recuso Neste sentido destaca se AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0044138 67 2011 8 19 0000 AGRAVANTE UNIMED RIO COOPERATIVA DE TRABALHO ME DICO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO ANGELICA PORFIRIO MONEDEIRO RELATOR Desembargador Fernando Fernandy Fernandes AGRAVO DE INSTRUMENTO PROCESSO ELETR NICO APELA O INTERPOSTA PELO EXEQUENTE EM MEIO F SICO APLICA 254 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 1
384. urso inominado Comprova o do cumprimento da obriga o sem qualquer ressalva e ainda com pedido de baixa do feito Pr tica de ato incompat vel com o desejo de recorrer Artigo 503 e par grafo nico do CPC Recurso n o conhecido O recorrente ap s im petrar o recurso inominado atravessou peti o comprovan do o cumprimento da obriga o e pedindo a baixa do feito N o h como se conhecer do recurso Disp e o artigo 503 pa r grafo nico do CPC Art 503 A parte que aceitar expressa ou tacitamente a senten a ou a decis o n o poder recorrer Par grafo nico Considera se aceita o t cita a pr tica sem reserva alguma de um ato incompat vel com a vontade de re correr A senten a que condenou a impetrante estabeleceu as obriga es de efetuar a troca do produto ou devolver o seu valor al m da repara o por danos morais fls 52 54 A r interp s recurso mas posteriormente a fl 78 comprovou o cumprimento da obriga o sem qualquer ressalva e ainda requereu baixa do feito no competente distribuidor e ulte rior arquivamento dos autos o que demonstra ato incom pat vel com a vontade de recorrer As Turmas Recursais se guem tal entendimento conforme precedentes que seguem PODER JUDICI RIO TRIBUNAL DE JUSTI A DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CONSELHO RECURSAL SEGUNDA TURMA RECURSO 0218942 45 2010 8 19 0001 RECORRENTE LIGHT SERVI OS DE ELETRICIDADE S A RECORRIDO ADRIANA PE Direito e
385. urso que se apre senta manifestamente improcedente na forma parcial Apli ca o do caput do art 557 do C P C c c art 31 inciso VIII do Regimento Interno deste E Tribunal Negado Provimento Apela o 2009 001 48420 DES REINALDO P ALBERTO FI LHO Julgamento 20 08 2009 Quarta C mara C vel APELA O C VEL A O DE OBRIGA O DE FAZER C C INDE NIZAT RIA PROTESTO DE CHEQUE PRESCRITO DANO MO RAL Versa a controv rsia sobre a responsabiliza o dos r us pelo protesto de cheque prescrito Restou incontroverso que a autora teve cheque prescrito protestado quando j ultra passados todos os prazos para cobran a em favor do credor Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos revelando abuso do direito por parte do 2 r u O protesto indevido do cheque constitui procedimento atentat rio ao bom nome credibilidade e reputa o da autora tida como inadimplente comportando induvidosamente indeniza o por dano moral tendo sido utilizado para causar constrangi mentos e abalo credit cio o que n o admiss vel raz o pela qual fixo quantum indenizat rio em R 2 000 00 dois mil re ais quantia esta que atende de forma plena e perfeita aos princ pios da razoabilidade proporcionalidade e da veda o ao enriquecimento sem causa Recurso ao qual se d provi mento DES ELISABETE FILIZZOLA Julgamento 25 08 2009 Segunda C mara C vel
386. utras duas r s e que n o deu causa aos danos alegados pelo autor o relat rio Por ques t o sistem tica de in cio analiso a preliminar de incompet ncia do ju zo em raz o do valor do ve culo R 112 000 00 Pois bem dois pontos mere cem destaque na an lise da quest o proposta Em primeiro lugar n o verdade que o benef cio econ mico pretendido pelo autor j integre seu patrim nio e que em raz o disso n o haver acr scimo patrimonial em valor superior ao da al ada legal Aqui devemos fazer as seguintes conside ra es O art 3 da Lei 9 099 1995 limita a compet ncia do Juizado para conciliar processar e julgar as causas c veis de menor complexidade e as de valor n o excedente a 40 sal rios m nimos O valor da causa na hip te se fixa a compet ncia define os honor rios de sucumb ncia e as penas pela litig ncia de m f O enunciado n 2 3 3 resultante da consolida o da jurisprud ncia das Turmas Recursais e dos Juizados Especiais C veis do Tri Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 2 19 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos bunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Aviso 23 2oo8 da Administra o do TJ RJ deve ser interpretado dentre dos limites estabelecidos pela lei O beneficio econ mico por certo n o pode ser superior ao teto esta belecido na lei salvo algumas exce es Com efeito deve ser destacado que a ementa do ac rd o proferido pelo D
387. verifica da certid o de fls 02 entrou com o presente Mandado de Seguran a em face do douto Juiz de Direito do IV Jui zado Especial C vel da Comarca da Capital em rela o ao Processo de n me ro 0179576 67 2008 8 19 0001 n mero anterior 2008 001 176715 1 de A o ajuizada em face de e N B P S A afirmando que a impetra o contra decis o proferida pelo douto Juiz Impetrado e publicada no D J de 28 09 2009 e que entendeu que no acordo celebrado entre as partes e que est s fis 58 destes autos n o foi fixada multa pelo descumprimento Todavia em 16 12 2009 essa decis o veio a ser reformada por outro juiz que funcionou no processo revogando a decis o de fls 140 e deter minando que as partes esclarecessem determinados pontos a respeito do acordo e de incid ncia de multa inicial fls 5 Todavia outro juiz veio a proferir decis o que se encontra s fls 217 datada de 15 03 2010 resta belecendo a decis o de fls 140 dos autos juntada s fls 163 deste man dado de seguran a e que indeferiu a planilha cobrada pelo impetrante por entender incab vel qualquer cobran a de multa Num primeiro exame verifica se que o presente Mandado de Seguran a impetrado em 12 08 2010 contra decis o proferida em 15 03 2010 se apresenta como atingido pela decad ncia Todavia como foram in meras as decis es proferidas nos autos cada uma entendendo de maneira diferente e principalmente considerando se que houve outra d
388. vigente CPC de 1973 institucionaliza se o princ pio da ampla recorribilidade das decis es abandonando se a f rmula da especificidade dos casos em que se ensejar o reexame atra v s da interposi o do cab vel recurso Essa mudan a reduziu as hip teses em que o mandado de seguran a poderia ser im petrado tendo se em conta a regra geral de ampla recorribili dade E em fun o desse aparente conflito provocado pela reda o da norma restritiva do art 5 da Lei n 1 533 51 corroborada pelo Supremo Tribunal Federal em sua S mula n 267 que surgir o as diverg ncias doutrin rias e pretorianas nesta segunda fase pol mica Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 37 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos Tr s correntes que se estabeleceram acerca da mat ria nesse segundo momento a primeira seria a corrente dita gramati cal ou literal que aplicava com rigor a norma processual res tritiva do alcance do mandamus entendimento dominante nesta etapa a segunda corrente conhecida como moderada aceitava a impetra o quando inexistisse a previs o de recur so com efeito suspensivo pelas leis processuais e por ltimo a corrente liberal que simplesmente n o levava em conta a norma restritiva da Lei n 1 533 51 exigindo como pressupos tos para a impetra o do writ unicamente os par metros fi xados pelo texto constitucional ou seja a ilegalidade do ato judicial violador de dire
389. z las O pr mio das a es honradas elas o t m em si e o levam logo consigo nem tarda nem espera requerimentos nem depende de outrem s o satisfa o de si mesmas No dia em que as fizestes vos satisfizes tes Procuro seguir atento m xima segundo a qual a caminhada como um processo sendo que este ainda viabiliza o retorno a fase anterior o que n o ocorre com a vida Obra liter ria Vencedor e Vencido publicada em 2006 pela Editora Forense No m rito merece ser desprovido o recurso interposto Sem custas por se tratar de recurso com xito Diante do exposto voto pelo desprovimento do Recurso da parte R Honor rios de 20 sobre o valor da condena o Rio de Janeiro 31 de maio de 2012 FL VIO CITRO VIEIRA DE MELLO JUIZ RELATOR Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 99 281 2 sem 2012 187 TURMAS RECURSAIS C VEIS Votos MANDADO DE SEGURAN A PRECLUS O L GICA JUNTADA DE COMPROVANTE DE DEP SITO AUS NCIA DE DIREITO L QUIDO E CERTO DENEGA O TJRJ MANDADO DE SEGURAN A N 0000806 16 2011 8 19 9000 JU ZA CL UDIA CARDOSO DE MENEZES JULGA MENTO 22 05 2012 QUARTA TURMA RECURSAL QUARTA TURMA RECURSAL VOTO Trata se de mandado de seguran a impetrado por X contra ato do MM Dr Juiz de Direito do XXIV JUIZADO ESPECIAL C VEL DA BARRA DA TIJUCA que inadmitiu recurso inominado em raz o do reconhecimento da preclus o l gica diante da juntada de comprovant
390. za adotado pelo legislador do mandado de seguran a n o o mesmo do legislador civil art 1 533 do C digo Civil um conceito impr prio e mal expresso alusivo precis o e comprova o do direito quando deveria aludir precis o e comprova o dos fatos e situa es que ensejam o exerc cio desse direito Por se exigir situa es e fatos comprovados de plano que Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitucionais 33 ed atual S o Paulo Ma lheiros 2010 p 30 WAMBIER Luiz Rodrigues Mandado de seguran a contra ato judicial Revista de Processo S o Paulo v 18 n 70 p 175 190 abr jun 1993 p 188 189 3 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Mandado de seguran a e a es constitu cionais 33 ed atual S o Paulo Malheiros 2010 p 36 Direito em Movimento Rio de Janeiro v 16 p 29 97 2 sem 2012 33 TURMAS RECURSAIS C VEIS Artigos n o h instru o probat ria no mandado de seguran a H apenas uma dila o para informa es do impetrado sobre as alega es e provas oferecidas pelo impetrante com sub sequente manifesta o do Minist rio P blico sobre a pre tens o do postulante Desta feita a exig ncia de prova pr constitu da da ilegalidade ou abu so de poder no ato da autoridade em preju zo a direito subjetivo do impe trante torna o mandado de seguran a um instrumento mais gil todavia apropriado corr
391. zo vel dura o do processo Revista de Processo S o Paulo v 35 n 183 p 77 118 maio 2010 MAZLOUM Ali Mandado de seguran a e ato judicial Revista dos Tribu nais S o Paulo v 82 n 694 p 7 9 ago 1993 MEIRELLES Hely Lopes MENDES Gilmar Ferreira WALD Arnoldo Man dado de seguran a e a es constitucionais 33 ed atual S o Paulo Ma lheiros 2010 MENDES Alu sio Gon alves de Castro Coord Mandado de seguran a indi vidual e coletivo A lei n 12 016 2009 comentada Niter i Impetus 2010 NACONECY Luiz Carlos Macedo O dano irrepar vel no mandado de segu ran a contra ato judicial Justitia S o Paulo v 39 n 96 p 159 160 jan mar 1977 OLIVEIRA Carlos Alberto lvaro de Do formalismo no processo civil S o Paulo Saraiva 1997 PASSOS Jos Joaquim Calmon de O devido processo e o duplo grau de jurisdi o Revista Forense Rio de Janeiro v 78 n 277 p 1 7 jan mar 1982 PASSOS Jos Joaquim Calmon de O mandado de seguran a contra atos jurisdicionais tentativa de sistematiza o nos cinquenta anos de sua exist ncia Revista Forense Rio de Janeiro v 80 n 288 p 11 24 out dez 1984 PESSOA Fabio Guidi Tabosa Mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo v 21 n 64 p 58 61 out 2001 PINTO Teresa Celina de Arruda Alvim Mandado de seguran a contra ato judicial Revista do Advogado S o Paulo v 21 n 64 p 97 101

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