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educao esttica e formao inicial de professores da educao bsica

1. 73 2 3 A constru o de saberes e conhecimento uma travessia entre a experi ncia est tica e a experi ncia epistemol gica ssssesnnnnneereeeeerr rrenen 86 2 4 A forma o est tica do professor na modalidade de Educa o a Dist ncia TE E E EE A A E EOE E 92 CAPITULO e E EEE E E E EEE E TE EE aa 104 PROJETO POL TICO PEDAG GICO UMA REFLEX O HERMEN UTICA SOBRE A FORMA O INICIAL DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EDUCA O A DIST NCIA 104 3 1 O entendimento do Projeto Pol tico Pedag gico uma abordagem hermeneutica eee ea ES A ce Ci A Ea A e A 108 3 2 O Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia da UNISA Digital 117 3 3 O Curso de Licenciatura em Pedagogia na EaD oferecido pela UNISA DIGA siste atas iai A E Sp a ia E Aa A DAR Da q 125 3 4 UNISA Digital uma reflex o sobre a forma o do Projeto Pol tico Pedag gico luz do fen meno est tico iliii 138 CONSIDERA ES FINAIS erceeeeeeecereerereereerereereerertenta 153 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS eternos 159 11 INTRODU O Atuo como Professor no Curso de Pedagogia da Universidade de Santo Amaro UNISA desde 2006 tanto na modalidade presencial como na Educa o a Dist ncia A carreira de professor teve in cio quando conclu o Ensino M dio na Escola Estadual Oswaldo Aranha em 1985 ao fazer a inscri o para lecionar junto Secretaria de Ed
2. A nossa linguagem deixa escapar essa verdade Algu m diz que aprendeu uma bela equa o matem tica Outro afirma que comeu uma bela feijoada Um terceiro comemora ter feito uma bela pescaria A torcida vibra com o belo gol do seu time At mesmo o uso ir nico insinua algo a apreciar que belo papel voc fez ontem hein PERISS 2009 p 27 Freire 2000 diz que a educa o por natureza um exerc cio est tico Para este autor conhecer algo belo Na medida em que conhecer desvelar um objeto o desvelamento d vida ao objeto chama o para a vida e at mesmo lhe confere uma nova vida Isso uma tarefa art stica porque nosso conhecimento tem qualidade de dar vida criando e animando os objetos enquanto os estudamos 141 Na Paid ia em latim humanitas encontramos a afirmativa que o educador h de ter em mente que os estudantes s o capazes de aprender e podem atingir altos n veis de compet ncia quando delineiam suas expectativas Quando isso feito estudantes sentem que s o participantes nas decis es de sala de aula e tendem a ser mais respons veis em todos os aspectos da classe A participa o de t cnicos assessores pedag gicos monitores professores tutores e alunos um princ pio integrante da proposta pedag gica viabilizada em sala de aula H chats webconfer ncia teleconfer ncias apostilas encontros presenciais aulas ao vivo aulas dedicadas
3. Para Costa a Arte est relacionada hist ria e as suas conquistas natureza humana e seu s mbolo heran a cultural dos grupos e ao desenvolvimento individual das pessoas relacionado intimamente com o nosso despertar de nossa humanidade COSTA 2004 p 11 Adorno 1985 alega que a Arte o principal meio de criar sujeitos emancipados A arte tem uma fun o a apreens o do conceito de verdade Ela assume uma postura cr tica no que se refere ind stria cultural Por isso poss vel que se afirme que a arte tamb m assume uma fun o social Por interm dio dela denuncia se a barb rie da sociedade administrativa ou seja a ind stria cultural Adorno afirma que o aparelho econ mico antes mesmo do planejamento total j prev espontaneamente as mercadorias dos valores que decidem sobre os comportamentos dos homens ADORNO 1985 p 40 Kramer 1998 defende uma educa o est tica na forma o de professores as educadoras e os educadores por meio das diferentes formas de arte Trata se n o s de apreciar mas tamb m interpretar o efeito das experi ncias do indiv duo com a literatura o teatro a m sica a pintura etc Essa forma o parte do processo de tomada de consci ncia de sua pr tica educativa Para a autora tal forma o permite a produ o do conhecimento no resgate de trajet rias e relatos provoca a discuss o de valores cren as e a reflex o cr tica da cultura
4. VALENTE J O computador na sociedade do conhecimento Campinas Unicamp Nied 1999 VAN MANEN M Researching lived experience Alberta The Althouse Press 1990 VARES S F de An lise do Discurso Pedag gico no Conto De Escola De Machado De Assis encontro entre Literatura Est tica e Educa o Revista Sul americana de Filosofia e Educa o RESAFE N 10 mai out 2008 VASCONCELLOS C Planejamento plano de ensino aprendizagem e Projeto Educativo S o Paulo Libertad 1995 182 VEIGA P A Org Projeto pol tico pedag gico da escola uma constru o poss vel Campinas SP Papirus 2004 VIOTTI E Fundamentos e evolu o de indicadores de CT amp I In _ MACEDO Marcos Orgs Indicadores de ci ncia tecnologia e inova o no Brasil Campinas EDUNICAMP 2008 VOVELLE M Imagens e Imagin rio na Hist ria S o Paulo tica 1997 VYGOSTSKY L S A constru o do pensamento e da linguagem S o Paulo Martins Fontes 2004 Educa o Est tica In __ Psicologia Pedag gica S o Paulo Martins Fontes 1999 p 323 352 WACHS M C As din micas simb licas e a re constru o da identidade docente Teocomunica o Porto Alegre v 40 n 2 p 192 212 maio ago 2010 WIENER N Cibern tica e Sociedade S o Paulo Cultrix 1954 ZABALA A A pr tica educativa como ensinar Tradu o Ernani F da F Rosa Porto Alegre Artmed 1998 ZAJDSZNAJDER L Ser tico no B
5. de mim Nesse sentido Boff 2000 diz que no ato educativo saber ensinar nunca perder a capacidade de aprender para realizarmos ato formativo que afirme a dignidade humana com base na tica e na est tica Para Toro 1997 a face mais misteriosa da evolu o da vida est relacionada com a tomada de significa o do indiv duo frente ao seu semelhante de modo que a consci ncia experimenta uma resson ncia ancestral e descobre sua ntima rela o com a matriz c smica por meio de uma comunh o emp tica com os outros seres vivos Ainda para Toro 1997 a evolu o n o acontece de forma solit ria ou isolada O ser humano depende dos v nculos afetivos e relacionais para transformar seu comportamento e restabelecer o equil brio org nico O relacionamento inter humano deflagrador da express o dos potenciais adormecidos Ferreira et al 2010 afirmam que o objetivo educacional nos dias atuais deve ser prioritariamente para elevar a qualidade de vida a partir de uma mudan a definitiva na forma de viver fundada no compromisso com a vida a qualidade da educa o o posicionamento pol tico a respeito da injusti a aos seres humanos um vinculo profunda com a natureza e ecologia de proteger todas as esp cies a fauna e a flora Dessa forma se favorece a conex o da cultura escolar com o respeito vida Nesse sentido Viotti 2008 teoriza que todo processo de aprendizagem se materializa no pr prio ato de
6. es generalistas a EaD ganha aspectos de um meio uma forma de se possibilitar o ensino e essas defini es apontam para o aspecto instrumental denunciam uma vis o de educa o n o como processo ou pr tica social mas sim como um sistema 47 coisa descolado da realidade social econ mica e cultural Questiona se o termo a dist ncia uma vez que ele n o pode ser mais compreendido como dist ncia puramente f sica ou geogr fica Possivelmente o desafio seja pensar a EaD como um processo que pode ocorrer em tempos e espa os distintos por m vinculados a contextos e situa es espec ficas Nesse sentido a inser o das Tecnologias da Informa o e da Comunica o TIC no processo de constru o de conhecimento vai muito al m do que significa apenas digitar a media o de um trabalho com as TIC deve contemplar aspectos e pressupostos de levar o estudante constru o do conhecimento O fato de o termo Tecnologia Educacional estar vinculado ao processo desenvolvimentista considerando a escola como espa o de forma o de m o de obra qualificada para o modelo em curso e por consequ ncia o uso de recursos tecnol gicos na escola foi encarado como modelo tecnicista da educa o De acordo com Pons 2001 a tecnologia educativa como campo de estudo e disciplina acad mica tem seu desenvolvimento nos Estados Unidos principalmente a partir da d cada de 40 A primeira refer n
7. o a Dist ncia O objetivo deste trabalho compreender o sentido da est tica nos processos pedag gicos presentes no Projeto Pol tico Pedag gico PPP do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia considerando se que a educa o est tica neste caso est voltada para o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o dos sujeitos Estabelece se a hip tese de que o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o um princ pio que aprimora a interven o do sujeito na sociedade levando o busca da justi a nos processos das rela es humanas que ocorre via est tica na forma o de professores como possibilidade de liberta o do professor banc rio Essa reflex o concretizada a partir do material analisado o Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia que trata da forma o inicial de professores na modalidade de Educa o a Dist ncia na UNISA 17 Portanto utiliza se a an lise documental na perspectiva de Gadamer 1998 2000 H a coleta de dados que s o analisados por interm dio da compreens o filos fica fundamentada no enfoque hermen utico Por meio desse processo uma reflex o cr tica instaurada em um determinado momento hist rico A compreens o ocorre em um contexto fazendo com que a interpreta o seja um conhecimento adquirido por meio da linguagem analisando o dito e o n o dito H a investiga o dos sentidos e dos significados conti
8. pequena apresenta o autobiogr fica do coordenador professor tutor e professores assistentes Os conte dos das disciplinas s o Auto explicativos apresentam conceitos e informa es que detalham os principais aspectos dos conhecimentos centrais Integrados associam os conceitos e informa es principais dos conte dos a espa os digitais externos que articulados com novas vis es sobre o mesmo assunto possibilitam o confronto a interdisciplinaridade a complementariedade dos conhecimentos estudados Ilustrativos cont m gr ficos anima es desenhos fluxogramas tabelas entre outros recursos visuais que ilustram e propiciam a interatividade conte do aluno sobre o que est sendo apresentado Auto complementares cont m indica es de livros filmes revistas artigos sites bibliotecas virtuais que complementam o conte do principal e favorecem o aprendizado do aluno UNISA 2010 p 21 A EaD ocorre em tempos e espa os distintos vinculados a contextos e situa es espec ficas por via Internet utilizando o recurso Web 2 0 e via sat lite As aulas Web 2 0 e Via Sat lite s o na modalidade de Educa o a Dist ncia meios diferentes utilizados para a disponibiliza o de conte dos e informa es escritas gravadas por professores com apresenta o de textos resumidos esquemas de informa es imagens gr ficas cenas de filmes entrevistas com personalidades e outros recursos que garantem maior din
9. tarefa de sujeito e n o de objeto Dessa maneira n o poss vel a quem estuda numa tal perspectiva alienar se ao texto renunciando assim sua atitude cr tica em face dele Na concep o de Freitas 2002 aquele que recebe o texto tamb m dele participa com sua subjetividade e torna se coautor da obra inventando recriando deslocando e distorcendo sua releitura cria sempre uma nova rela o dial gica e portanto um novo sentido Assim as obras vivendo na grande temporalidade como o afirma Bakhtin 1992 al m de romper as barreiras dos tempos escapam e ganham densidade tamb m por meio do mundo social Elas s o decifradas de acordo com a cultura das comunidades que as recebem H um caminho para a autonomia por via da experi ncia est tica depara se com os exacerbamentos das aporias inerentes ambival ncia original da rela o homem e mundo com o retorno s mais arcaicas manifesta es simb licas que a linguagem A linguagem essencialmente uma experi ncia simb lica As manifesta es simb licas de uma cultura s o os fen menos nos quais o homem busca eternamente o sentido da experi ncia de vida das coisas do si mesmo dos outros ascendendo consci ncia reflexiva Partindo se desse processo pode se aproximar da compreens o da realidade Encontra se nesse princ pio vital o desenvolvimento da linguagem imprescind vel para ser sujeito 152 As desigualdades no Brasil
10. topos de um mundo esvaziado ativa o do mito do Para so perdido Parte se do pressuposto de que o homem produz a si pr prio em uma dial tica com a natureza e ao se transformar faz uma interven o mais consciente Trata se de um saber fazer a constru o do processo ensino aprendizagem baseada na intera o do aluno com o professor na intera o do aluno com si mesmo do aluno com outro aluno e ainda na intera o do aluno com o conte do com o contexto local regional mundial e universal 138 As rela es s o concretizadas por valores ticos entre outros responsabilidade respeito autonomia Trata se de educar para a responsabilidade com a cultura local regional mundial e universal A aprendizagem um processo que exige respeito entre o ritmo mais r pido ou mais lento de compreens o e constru o do conhecimento A autonomia o produto do desenvolvimento de um processo que possibilite o di logo por meio do conhecimento que prima pela consci ncia cr tica Tal consci ncia possibilita a leitura de mundo a partir do saber ler o significado de intera o digital e social do individuo com o outro com o meio e consigo mesmo como condi o de democracia e exerc cio da cidadania visando ao bem comum do coletivo tendo como horizonte que a Educa o um Bem comum um valor universal Na contemporaneidade dever do educador propiciar ao aluno a possibilidade de formar um sujeito pensante con
11. Tel 19 38316956 e mail polomogiguacu Dunisa br Polo Educacional de Praia Grande SP Av Brasil 600 Ed Beatrix Boulevard Boqueir o Praia Grande SP Tel 13 34761490 13 34737199 e mail polopraiagrande Qunisa br P lo Educacional de Registro SP Av Clara Gianotti de Souza 258 Centro 188 Registro SP Tel 13 38217147 e mail poloregistro Dunisa br Polo Educacional de S o Bernardo do Campo Rua ngela Tom 63 Rudge Ramos S o Bernardo SP Tel 11 43686822 Polo Educacional de S o Carlos Rua Jacinto Favoreto 996 Jardim Macarenco S o Carlos SP Tel 16 34113095 16 34138986 e mail comercial Dportalnetkids com Polo Educacional de S o Paulo SP Campus Rua En as de Siqueira Neto 340 Jd das Imbuias S o Paulo SP Tel 11 0800171796 Polo Educacional de S o Paulo SP Campus llI Rua Humboldt 29 Santo Amaro S o Paulo SP Tel 11 0800171796 Polo Educacional de S o Vicente Rua 13 de Maio 11 Centro S o Vicente SP Tel 13 34678453 13 34680650 e mail polosaovicente Dunisa br Polo Educacional de Suzano SP Rua Jamil D Aglia 301 Centro Suzano SP Tel 11 47482456 e mail polosuzano Dunisa br Polo Educacional de Tamba Av Angelina Lepri Biasoli 709 Vila Maria Tambau SP Tel 19 36731263 e mail polounisatambau Dhotmail com
12. certo ponto a realidade e considerando que a vida social um complexo de cren as costumes ideias linguagens lentamente adquiridas e solicitamente transmitida das m os dos mais velhos para os mais novos A conscientiza o e a curiosidade s o temas caros na pedagogia de Paulo Freire A curiosidade que estrutura em duas caracter sticas curiosidade est tica aquilo que percebido pelos sentidos a curiosidade epistemol gica aquilo que poss vel compreender poss vel perceber a rela o com Baumgartem 2000 e Schiller 2002 a est tica da beleza apresentada por Schiller 2002 em seus estudos compreendida como forma pois que a contemplamos mas ao mesmo tempo vida pois que a sentimos Numa palavra simultaneamente nosso estado sens vel e nossa a o idem p 127 de sentir e compreender lvares 2006 afirma que ao olhar o mundo do ponto de vista do sens vel ao sentir a ess ncia e a unidade das coisas por meio da percep o vive se uma verdadeira experi ncia est tica Trata se de um paradigma definido por Kant ao descrever os sentimentos do homem frente a um c u estrelado A autora diz que a experi ncia est tica nasce do encontro do indiv duo com o infinito do universo sendo ele parte deste universo nesse momento de encantamento que ocorre o encontro de dois grandes sentimentos humanos o de ser infinitamente pequeno contido na imensid o do infinito mas
13. compreens o da situa o existencial da qual o indiv duo participa No decorrer deste percurso foi poss vel conhecer a influ ncia do pensamento filos fico de Theodor Adorno Isto ocorreu no Curso de Filosofia 12 concentrando se nos aspectos relacionados aos efeitos da cultura de massa ou est tica da ind stria cultural na massifica o da identidade dos sujeitos No Curso de Pedagogia no Lato Sensu Psicopedagogia e Gest o Educacional e no Mestrado em Educa o hoje indiscutivelmente a influ ncia do pensamento educacional de Paulo Freire Tal influ ncia concentra se nos aspectos relacionados critica Educa o Banc ria e proposi o de uma educa o libertadora cujo objetivo a humaniza o do indiv duo Essa humaniza o decorre de um processo educativo e formativo que considera a reflex o cr tica como o elo entre o indiv duo e o mundo Com isso poss vel compreender que a proposta de uma investiga o carrega um movimento que n o se inicia no Mestrado um recorte da hist ria do percurso profissional e formativo do pesquisador A partir de minha experi ncia como professor no Curso de Pedagogia em ambas as modalidades presencial e dist ncia elege se neste trabalho como objeto de estudo o Projeto Pol tico Pedag gico no Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia na Universidade de Santo Amaro UNISA A an lise pode captar o cen rio formativo por via d
14. elabora o de atividades orientadas pelo monitor de polo H ainda a realiza o individual adquirida por meio de reuni es de pequenos grupos discutidas em sess es de chat em f runs de discuss o em publica es individuais e coletivas em pesquisas Estes s o espa os de intera o do professor e aluno de um processo de constru o de conhecimento da possibilidade de posicionar se portanto da condi o para poder comunicar e interagir no espa o presencial digital e dist ncia entre as seguintes atividades INDIVIDUAIS Escritas exerc cios na forma dissertativa e ou em testes de m ltipla escolha pesquisas leituras e tarefas complementares F runs de discuss o comunica o ass ncrona em que pontos de discuss o relacionados aos temas centrais do programa das disciplinas cursos s o debatidos e registrados por professores e alunos Chat momento s ncrono em que alunos e professores se encontram para debater o assunto proposto obter esclarecimentos dar sugest es pedir orienta es etc S o tamb m oportunidades para tirar d vidas e dar continuidade aos debates Artigo elabora o de texto a partir de pesquisas bibliogr ficas e ou de campo orientadas pelo professor e destinadas publica o Resenha Cr tica indica o de artigos e ou obras relacionadas tem tica da disciplina para estudo e an lise cr tica Projeto de pesquisa orienta o escolha de um tema relacionado ao
15. o entre os dois espa os o do Ator e o do Espectador Ou a dissocia o de dois tempos hoje eu aqui e ontem eu aqui mesmo ou hoje e amanh ou agora e antes ou agora e depois Eu coincido sempre comigo mesmo no momento presente pois o estou vivendo e o ato de viv lo lembrar o passado ou imaginar o futuro O Teatro ou Tablado na sua express o mais simples ou Espa o Est tico na sua express o mais pura serve para separar o Ator do Espectador aquele que 83 atua daquele que v Estes dois podem ser pessoas diferentes ou podem coincidir na mesma pessoa BOAL 2010 p 33 Nesse sentido o professor deve assumir o seu processo formativo com a experi ncia de vida Tornando o assim uma arte criando condi es para que a rela o com a aprendizagem se torne mais fecunda e germine esses saberes em atitudes adequadas para a aquisi o das transforma es sociais enfatizando a pr xis de um olhar est tico diante da ind stria cultural e da semiforma o cabe incentivar o aluno a pensar a pr pria realidade de gerar nele o sentimento de perten a Freire 2001 afirma que a educa o possibilita a liberta o do ser humano Ela uma conquista que torna o homem mais consciente de sua realidade e a partir da mais apto a transform la A educa o contribui para a autonomia de homens e mulheres Ela possibilita o reconhecimento dos indiv duos como sujeitos da pr pria hist ria e n o com
16. o belo belo aquilo que d prazer universalmente sem conceitos A riqueza da contempla o est tica experimentada Pensando em julgamento est tico Kant pensa o outro j que o julgamento est tico solicita aos outros que o sigam e isso necess rio porque ele apela a um sentido que comum a todos os homens o sensus communis MEDEIROS 2005 p 41 Em Kant diz Medeiros 2005 A faculdade est tica de julgar ocorre um sentido comum a todos sendo sentido entendido como uma reflex o sobre o esp rito como sentimento de prazer ou desprazer universalmente comunic vel por m uma comunica o sem conceitos uma vez que n o existe princ pio objetivo do gosto Fundar a id ia de um sentido comunit rio a pr pria faculdade de julgar o gosto que leva em conta todos os outros seres humanos como iguais pois capazes do princ pio subjetivo do gosto MEDEIROS 2005 p 42 65 Abbagnamo 2000 afirma que para os fil sofos antigos arte e belo n o s o objetos de uma nica realidade Havia uma distin o entre arte e belo Dissemos arte e belo porque as investiga es em torno desses dois objetos coincidem ou pelo menos est o estreitamente mesclados na filosofia moderna e contempor nea Isso n o ocorria por m na filosofia antiga em que as no es de arte e de belo eram consideradas diferentes reciprocamente independentes A doutrina da arte era chamada pelos antigos com o nome de seu pr prio
17. 171 Pedagogia profana dan as piruetas e mascaradas 4 ed Belo Horizonte Aut ntica 2004 LAWN C Compreender Gadamer Petr polis Vozes 2007 LEITE M Educa o e as linguagens art stico culturais processo de apropria o frui o e de produ o cria o IN FRITZEN C MOREIRA J Orgs Educa o e Arte As linguagens art sticas na forma o humana Campinas Papirus 2008 LEMOS A Cibercultura tecnologia e vida social na cultura Rio de Janeiro E papers 2004 L VY P Cibercultura relat rio para o Conselho da Europa no quadro do projecto Novas Tecnologias coopera o cultural e comunica o Lisboa Instituto Piaget 1999 Intelig ncia Coletiva por uma Antropologia do Ciberespa o Lisboa Instituto Piaget 1998 O que o virtual S o Paulo Editora 34 1997 As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica Lisboa Instituto Piaget 1994 LIB NEO J C A organiza o e gest o da escola Rio de Janeiro Alternativa 2004 LIMA C A de SILVA N M B da Representa es em imagens equivalentes Ci Inf Bras lia v 36 n 3 p 67 76 set dez 2007 Dispon vel em http www scielo br pdf Acesso em 09 ago 2011 LIMA R de Para entender o p s modernismo Revista espa o acad mico n 35 Abr 2004 LION C G Mitos e Realidades na Tecnologia Educacional In LITWIN E Org Tecnologia Educacional Pol
18. Doutor Ant nio Alves S N Ros rio Carmo do Paranaiba MG Tel 34 38515534 34 91461062 e mail polocarmodoparanaiba O gmail com Polo Educacional de Luz MG Avenida Laerton Paulinelli 153 Monsenhor Parreiras Luz MG Tel 037 34219006 Polo Educacional de Montes Claros MG Rua L rio Brant 787 Melo Montes Claros MG Tel 38 21019459 38 32138520 Polo Educacional de Paracatu MG Rua Presbiteriana 17 Sala 1 Vila Mariana Paracatu MG Tel 38 36717116 Polo Educacional de Patos de Minas MG Pra a Josefina Mour o 46 Centro Patos de Minas MG Tel 34 38250800 Polo Educacional de S o Jo o do Para so MG Rua Afonso Batista 56 Centro S o Jo o do Para so MG Tel 38 38321894 186 Polo Educacional de Una MG Rua Alba Gonzaga 627 Centro Una MG Tel 38 36764048 Polo Educacional de Vertente do Capara Avenida Lauro C lio Silva 663 Centro Manhumirim MG Tel 33 33412880 e mail favecmg d gmail com Para ba Polo Educacional de Jo o Pessoa PB Rua Hevangelista Francisca Diniz 245 Brisamar Jo o Pessoa PB Tel 083 30311136 Pernambuco Polo Educacional de Fernando de Noronha PE Alto da Floresta Nova S N Floresta Nova Fernando de Noronha PE Tel 81 36191383 Piau Polo Educacional de Teresina Av Frei Serafim 2077 Centro Teresina PI Tel 86 31312000 e mail socorro Daprendanamultipla
19. Forma o docente e profissional formar se para a mudan a e a incerteza S o Paulo Cortez 2001 JARDILINO J BRZEZINSKI I Educa o a Dist ncia abordagens cr ticas S o Paulo Centro Universit rio Nove de Julho ECCO Revista Cient fica v 10 n 001 Jan jun 2008 p 11 19 JIMENEZ M O que est tica S o Leopoldo Unisinos 1999 JOHNSON LAIRD P N Mentals models Inglaterra Harward University Press 1983 JOLY M Introdu o analise da Imagem 12 ed Campinas Papirus 1996 JOSSO M Caminhar para si Tradu o Albino Pozzer Porto Alegre EDIPUCRS 2010 Experi ncias de vida e forma o S o Paulo Cortez 2004 170 Da forma o de sujeito ao sujeito da forma o In N VOA A FINGER M O m todo autobiogr fico e a forma o S o Paulo Paulus 2010 p 61 79 KANT Cr tica da faculdade do ju zo 2 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 KRAMER S Produ o Cultural e educa o algumas reflex es cr ticas sobre educar com museus In KRAMER S LEITE M Orgs Inf ncia e produ o cultural Campinas Papirus 1998 KENSKI V Novas tecnologias o redimensionamento do espa o e do tempo e os impactos no trabalho docente Revista Brasileira de Educa o Bras lia mai ago n 8 1998 p 58 71 Mem ria e Forma o de professores interfaces com as novas tecnologias de comunica o In CATANI D et al Org Doc ncia Mem ria e g nero
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22. RODRIGUES M do S de S Saberes elaborados no exerc cio da auto avalia o participativa estudo de caso na Universidade Federal do Cear UFC Rio de Janeiro Meta Avalia o v 2 n 4 jan abr 2010 p 31 59 ARANHA M L de A Filosofia da Educa o 3 ed S o Paulo Moderna 1996 ARNHEIM R Arte amp percep o visual uma psicologia da vis o criadora S o Paulo USP 1986 ASSOUN P A escola de Frankfurt S o Paulo tica s d BAIRON S Interdisciplinaridade educa o hist ria cultura e hiperm dia S o Paulo Futura 2002 BAKHTIN M Est tica da cria o verbal S o Paulo Martins Fontes 1992 Marxismo e Filosofia da Linguagem S o Paulo Hucitec 2004 BANDEIRA B S Forma o cultural e educa o Adorno e a semiforma o Dispon vel em lt http wnww ufsm br gpforma 2senafe PDF 035e4 pdf gt Acesso em 10 fev 2011 BARBOSA A M Recorte e colagem influ ncia de John Dewey no ensino de arte no Brasil S o Paulo Cortez 1986 BARREIRO A C MENGALI N O professor online a media o pedag gica e a constru o do conhecimento In HESSEL A PESCE L ALLEGRETTI S Orgs Forma o Online de Educadores Identidade em constru o S o Paulo RG Editores 2009 p 173 193 BARRETO R As tecnologias na pol tica educacional de froma o a dist ncia entre expans o e redu o Educa o e Sociedade v 29 n 104 2008 p 919 937 GUIMAR ES G LEHER E
23. Rio de Janeiro Jorge Zahar 1985 AFONSO A J Avalia o educacional regula o e emancipa o S o Paulo Cortez 2000 ALARC O Professores reflexivos em uma escola reflexiva 6 ed S o Paulo Cortez 2008 ALENCAR A F O pensamento de Paulo Freire sobre tecnologia tra ando novas perspectivas In Col quio Internacional de Paulo Freire 5 2005 Recife PE Anais Recife PE 2005 ALMEIDA M E Formando professores para atuar em ambientes de aprendizagem In ALMEIDA F J Org Educa o a Dist ncia forma o de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem Projeto Nave S o Paulo s n 2001 ALMEIDA M da C Por uma ci ncia que sonha In GALEANO A CASTRO G de SILVA J C Orgs Complexidade flor da pele ensaios sobre Ci ncia Cultura e Comunica o S o Paulo Cortez 2003 160 ALVARES S C Arte e Educa o Est tica para Jovens e Adultos as transforma es no olhar do aluno 2006 Disserta o Mestrado em Educa o Universidade de S o Paulo USP Programa de P s Gradua o da Faculdade de Educa o S o Paulo 2006 AMORIM M O pesquisador e seu outro Bakhtin nas Ci ncias Humanas S o Paulo Musa Editora 1998 ANDRIOLA W B Reflex es acerca da atividade de auto avalia o dos servidores t cnico administrativos Estudo de Caso na Universidade Federal do Cear UFC Campinas Avalia o v 10 n 3 2005 p 61 81
24. aptos para a inser o em setores profissionais e para a 106 participa o no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua forma o cont nua IV incentivar o trabalho de pesquisa e investiga o cient fica visando o desenvolvimento da ci ncia e da tecnologia e da cria o e difus o da cultura e desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive V promover a divulga o de conhecimentos culturais cient ficos e t cnicos que constituem patrim nio da humanidade e comunicar o saber atrav s do ensino de publica es ou de outras formas de comunica o VI suscitar o desejo permanente de aperfei oamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretiza o integrando os conhecimentos que v o sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada gera o VII estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente em particular os nacionais e regionais prestar servi os especializados comunidade e estabelecer com esta uma rela o de reciprocidade e VIII promover a extens o aberta participa o da popula o visando difus o das conquistas e benef cios resultantes da cria o cultural e da pesquisa cient fica e tecnol gica geradas na institui o UNISA 2008 p 3 A UNISA possui 3 campi sendo todos localizados na Zona Sul da cidade de S o Paulo as unidades e Il encontram se em Santo Amaro e a unid
25. numa primeira etapa fecundar o universo do maquinismo industrial depois na d cada de quarenta constituir se em uma das origens da inform tica Logo fato como podemos ver que a transfer ncia para as m quinas de um novo tipo de desempenhos cerebrais abstratas a automa o est no cora o da revolu o informacional medida que tal transfer ncia tem como decorr ncia essencial o deslocamento do trabalho humano da manipula o para o tratamento de s mbolos abstratos ou seja deslocado para o tratamento da informa o Nessa perspectiva a revolu o informacional surge da avers o entre a revolu o da m quina ferramenta estabelecida na objetiva o das fun es manuais e a revolu o da automa o fundamentada na objetiva o de determinadas fun es cerebrais desenvolvidas pelo maquinismo industrial LOJKINE 1995 Todavia assim como o conceito de m quina ferramenta n o esgota o conceito de revolu o industrial tamb m o conceito de 23 automa o igualmente centrado sobre a atividade industrial n o d conta da in dita transforma o operada pela revolu o informacional em todas as atividades humanas profissionais e n o profissionais Uma revolu o tecnol gica de conjunto n o se reduz revolu o do instrumento de trabalho ainda que esta seja essencial Nascida no e com o capitalismo a revolu o industrial com efeito foi marcada inicialmente pela divis
26. o de atividades de fun es e de homens divis o claro n o s entre o trabalho produtivo e o trabalho improdutivo de valor e de mais valia mas tamb m entre a ind stria e os servi os entre o tempo de trabalho necess rio e o tempo de trabalho livre entre a atividade profissional e a atividade dom stica entre o espa o p blico e o espa o privado LOJKINE 1995 p 12 1 2 Educa o a Dist ncia um fen meno entre o cen rio da globaliza o e o informacional A globaliza o constitu da de um conjunto projetos interligados entre si eles s o de car ter econ mico pol tico e cultural Trata se de um fen meno global que exerce press o sobre os sistemas nacionais de economia de pol tica e de educa o N o objetivo aqui encontrar a origem da globaliza o mas focaliz la como fen meno da Contemporaneidade vinculado ao poderio econ mico pol tico e cultural dos Estados Unidos da Am rica Segundo Merck 1968 os Estados Unidos da Am rica criaram a Doutrina Monroe 1858 Com ela ocorre a proibi o de que pa ses da Europa interviessem em assuntos internos dentro do continente americano Em 1889 na Primeira Confer ncia Pan americana as pretens es expansionistas norte americanas foram confirmadas propondo distanciamento com a Europa para um engrandecimento pol tico econ mico do continente americano sendo esses princ pios mascaradores da verdadeira inten o imperiali
27. o fazem parte do ramo da educa o por exemplo elaboraram livros texto dicion rios computador produtos tecnol gicos Nesses casos encontra se a intencionalidade do mercado de estabelecer os valores para a sociedade No campo educacional a EaD por estabelecer a flexibiliza o e rapidez da forma o suscitou estranhamento e d vida sobre o uso da tecnologia como fomentador de uma forma o tecnicista e de baixa qualidade tornou se objeto de pesquisa em Freitas 2002 Barreto Guimar es Leher amp Magalh es 2006 Jardilino 2008 Brzezinski 2008 Entretanto conclui se que as pr ticas pedag gicas tanto na modalidade do ensino presencial como na modalidade dist ncia podem ou n o contemplar a instaura o de procedimentos de um ensino e de uma aprendizagem mais criativa colaborativa e interativa que conduzam professores e alunos autonomia emancipa o e liberdade A inser o da modalidade da Educa o a Dist ncia ainda hoje causa estranheza Ainda existem bastantes professores que muitas vezes mant m 15 se apreensivos e reticentes Talvez seja uma rea o de resist ncia ou de comodismo diante do fato de n o saber usar a tecnologia nas escolas ou n o saber o significado de novas formas de aprendizagem provenientes do uso da Tecnologia de Informa o e Comunica o TIC Tudo o que n o familiar ao ser humano causa medo receio temores desconfian as rep dios Tais sent
28. perspectiva do paradigma experiencial relevando a experi ncia que nica e pessoal Falar das pr prias experi ncias formadoras pois de certa maneira contar sobre si mesmo a pr pria hist ria as suas qualidades pessoais e socioculturais o valor que se atribui ao que vivido na continuidade temporal do nosso ser psicossom tico tamb m um modo de dizermos que neste continuam temporal algumas viv ncias t m uma intensidade particular que se imp e nossa consci ncia e delas extrairemos as informa es teis s nossas transa es conosco pr prios e ou com o nosso ambiente humano e natural JOSSO 2004 p 47 Josso 2004 releva a viv ncia quotidiana do indiv duo poss vel que esta viv ncia n o permane a na mem ria do indiv duo e n o contribua para a forma o voltada para a aprendizagem reflexiva Salienta se que toda experi ncia se d por meio de uma viv ncia Isso significa que o sujeito escolhe uma viv ncia na qual ele perceba que haja algum sentido que traga um aprendizado Josso 2004 constata que h uma distin o entre viv ncia e experi ncia Todos t m uma viv ncia entretanto s poss vel que se afirme que se tem uma experi ncia quando h a reflex o sobre a viv ncia Nesse caso a viv ncia se transforma em experi ncia O autor afirma que a tomada de consci ncia como sujeito de sua hist ria torna evidente a singularidade diante das representa es imp
29. recursos materiais e humanos VIII a universalidade de campos pelo cultivo das reas fundamentais do conhecimento humano estudados em si mesmos ou em raz o de ulteriores aplica es a uma ou mais reas t cnico profissionais IX a flexibilidade de m todos e crit rios com vistas ao melhor aproveitamento das diferen as individuais dos alunos das peculiaridades locais e regionais e das possibilidades de combina es de conhecimento para novos cursos programas de pesquisa e atividades de extens o X promover o desenvolvimento integral do homem mediante proposta de uma educa o voltada para aspectos formativos culturais econ micos morais sociais e princ pios crist os e XI pautar a filosofia da Universidade pela convic o na educa o como resposta para solucionar os grandes problemas que afligem a humanidade UNISA 2008 p 2 Como finalidades o Estatuto da UNISA apresenta fomentar a regionaliza o de sua atua o atrav s do oferecimento de atividades em reas de ensino e pesquisa com o objetivo de assegurar melhor integra o do ser humano na sociedade em que vive proporcionando lhe os instrumentos adequados para entender e participar na resolu o de seus problemas de acordo com as exig ncias do meio socioecon mico Il estimular a cria o cultural e o desenvolvimento do esp rito cient fico e do pensamento reflexivo HI formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento
30. tamb m o de ser infinitamente grande contendo em si todo o universo Como j assinalou Sartre 1973 a emo o n o um acidente um modo de exist ncia da consci ncia uma das formas pela qual ela compreende o seu ser no mundo 88 A curiosidade est tica como experi ncia est tica uma consci ncia que n o se esgota na racionalidade contemplativa de algo que arrebata o sujeito comunica um sentido da vida Abre se curiosidade epistemol gica o querer conhecer o arrebatamento como objeto a ser conhecido de estabelecer uma rela o com o conhecimento produzido empreende se uma busca de decodificar as raz es de ser Assim a constru o do conhecimento um di logo entre a curiosidade est tica e a curiosidade epistemol gica que desafia o processo de desenvolvimento da autonomia O conhecimento epist mico o recurso com o qual o indiv duo rompe com a aliena o produzida pela ind stria cultural Para que haja o rompimento com a aliena o necess ria uma autorreflex o assim as produ es de novos conhecimentos poder o sugerir um meio de emancipa o do indiv duo nesta sociedade que se deixa manipular pela ind stria cultural Freire alega que o sentido de experi ncia compreendido como a realidade concreta com a qual o sujeito se depara para confrontar com a compreens o de mundo Trata se da compreens o da situa o existencial da pessoa humana a do oprimido Freire aprego
31. 64 A constru o do saber depende das experi ncias preciso entend las e perceb las como parte integrante do indiv duo Conforme Josso 2004 a hist ria de vida a autobiografia a pesquisa forma o que ocorrem ao mesmo tempo envolvem o indiv duo e comprometem outras pessoas e objetos Duran 2009 compreende a auto forma o como processo de apropria o e reapropria o individual lugar em que se reconhece como de fundamental import ncia o lugar do sujeito no processo formativo As din micas da auto forma o incluem o di logo com as mem rias 97 Os processos formativos compreendidos por Duran 2009 p 31 como processos diversificados formais e n o formais que se desenvolvem no tempo colocam o sujeito no papel central dessa din mica porque na medida em que esse sujeito vai se apropriando dos sentidos e significados torna se autor da forma o de si mesmo Essa atribui o de centralidade do sujeito em forma o no processo formativo uma possibilidade para que se estabele a uma nova rela o com o saber a partir de viv ncias e discuss es que evidenciam os tecidos das experi ncias formadoras em momentos de descobertas como processo de auto forma o A narrativa em Foucault 2006 tem o sentido da escrita de si podemos visualizar quando compara textos de S neca e de Marco Aur lio enquanto S neca prop e uma vis o de fora para buscar o conhecimento Ma
32. Educa o B sica PCN Par metro Curricular Nacional LDB Leis de Diretrizes e Bases PNE Plano Nacional de Educa o CNE Conselho Nacional de Educa o PPP Projeto Pol tico Pedag gico UNISA Universidade de Santo Amaro USF Universidade de S o Francisco UNIBAN Universidade Bandeirantes de S o Paulo UNOESTE Universidade Oeste Paulista UNICID Universidade Cidade de S o Paulo SUM RIO INTRODU O sand epa ei Chao aaa 11 CAPITULO A sa SEA A 19 A MODALIDADE DA EDUCA O A DIST NCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA UM DESAFIO DO ESPA O ONLINE NA CONTEMPORANEIDADE ssa saia copiar saia aaa pa aa a ennnen ene 19 1 1 Educa o a Dist ncia uma consequ ncia do desenvolvimento cient fico e tecnol gico e dos processos de automa o em 20 1 2 Educa o a Dist ncia um fen meno entre o cen rio da globaliza o e o informacional cr RE AA A e a DD a a nne 23 1 3 Educa o a Dist ncia e forma o inicial de professores o uso das Tecnologias da Comunica o e Informa o TIC 42 1 4 Educa o a Dist ncia e aprendizagem em ambiente virtual desafios e possibilidade Seeerei DOR E Eae SO DN A nE EE EE E iai DES ADORO 48 CAPITULO y EEE EEEE EES 58 EDUCA O EST TICA E FORMA O DIST NCIA QUEST ES ENTRELA ADAS miss isiiaioida cien andina acid a ii a aiii nnna 58 2 1 Educa o Est tica um olhar em ambientes adequados aprendizagem 59 2 2 Fen meno est tico um elemento na Contemporaneidade
33. Education modality of University of Santo Amaro UNISA s Pedagogical School located in the south area of the city of S o Paulo The aim of this study is to understand how important Aesthetics is in the process of developing autonomy and emancipation of individuals in the School of Education Distance Education modality The hypothesis is that the development of autonomy and emancipation that enhances the agency of the individuals in society occurs by aesthetic means Adorno s theoretical framework focusing on understanding the aesthetic parameters in the cultural industry and mass culture is used as well as Freire s theoretical framework regarding Banking Education in order to overcome it through aesthetic curiosity and epistemological curiosity as a way of awareness provided by aesthetic education Schiller s approach is used regarding the sensitive dimension of art in the process of teacher development training The procedure to collect data was document analyses which were interpreted according to Gadamer s perspective of Hermeneutics The outcome of this study is a reflection on the introduction of Aesthetics in teacher education as a possibility to release the Banking teacher of the Pedagogy course considering Distance Education as well as art as a way to pursuit awareness in the individual relationship with oneself and with the world The opposition to the Banking Education provides the development of awareness of the individual conce
34. Estudos sobre forma o 1 reimp S o Paulo Escrituras 2002 KLEIMAN A Org Os significados do letramento uma nova perspectiva sobre a pr tica social da escrita Campinas Mercado de Letras 1999 KOHAN W O Inf ncia Entre Educa o e Filosofia Belo Horizonte Editora Aut ntica 2008 KOMESU F Pensar em hipertexto In ARA JO J C RODRIGUES B B Intera o na Internet novas formas de usar a linguagem Rio de Janeiro Lucerna 2005 p 87 108 KOSIK K Dial tica do concreto Rio de Janeiro Paz e Terra 1976 KOSLOSKY M A N e Escola um modelo de comunidade virtual de aprendizagem Florian polis 297 fls 2004 Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Programa Engenharia de Produ o Centro Tecnol gico Florian polis 2004 Dispon vel em lt http teses eps ufsc br defesa pdf 5823 pdf gt Acesso em 07 mai 2010 KOUDELA I D Jogos teatrais 4 ed S o Paulo Perspectiva 1998 KOZIKOSKI E P L A produ o escrita em L ngua Inglesa nas interfaces papel e blog 2007 Tese Doutorado em Lingu stica Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem 2007 KURZ R Os ltimos Combates Petr polis Vozes 1997 LANGER S K Sentimento e forma S o Paulo Perspectiva 1980 LARROSA J Org D jame que te cuente ensayos sobre narrativa y educaci n Barcelona Editorial Laertes 1995 p 15 59
35. Sociedade Neoliberal Trad Ernani Rosa Porto Alegre Artes M dicas 2001 PERISS G Est tica amp Educa o Belo Horizonte Aut ntica Editora 2009 PERRENOUD P A Pr tica Reflexiva no Of cio de Professor Profissionaliza o e Raz o Pedag gica Porto Alegre Artmed Editora 2002 Dez Novas Compet ncias para Ensinar Porto Alegre Artmed Editora 2000 PESCE L O educador em foco um olhar sobre as possibilidades de forma o docente na modalidade de educa o a dist ncia In FELDMANN M G Forma o de Professores e escola na contemporaneidade S o Paulo Editora Senac 2009 p 133 154 As contradi es da institucionaliza o da educa o a dist ncia pelo Estado nas pol ticas de forma o de educadores resist ncia e supera o Campinas Tese P s Doutorado em Filosofia e Hist ria da Educa o UNICAMP Universidade Estadual de Campinas 2007 Dialogia digital em busca de novos caminhos forma o de educadores em ambientes telem ticos Reuni o Anual da Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Educa o ANPED 27 Anais Caxambu 2004 PESHKIN A The research and subjectivity reflections on an ethnography of school and community In SPINDER G Org Doing the ethnography of schooling New York Winston e Rinehart 1982 p 48 65 PIMENTA S G Forma o de professores identidade e saberes da doc ncia In Org Saberes pedag gicos e ativida
36. a a experi ncia da UESC Ilh us Bahia Dispon vel em lt http www socioestatistica com br avalia ntm gt Acesso em 28 mai 2010 GATTI B A A an lise das pol ticas p blicas para a forma o continuada no Brasil na ltima d cada Revista Brasileira de Educa o v 13 n 37 jan abr 2008 p 57 69 BARRETO E S As licenciaturas a dist ncia In GATTI B A BARRETO E S Professores do Brasil impasses e desafios Bras lia UNESCO 2009 p 89 116 GEUSS R Teoria cr tica Habermas e a Escola de Frankfurt Campinas S o Paulo Papirus 1998 GHEDIN E Hermen utica e Pesquisa em Educa o caminhos da Investiga o Interpretativa Dispon vel em lt http Anww sepq org br lisipeg anais pdf gt1 10 pdf Acesso em 9 mai 2010 GHIRALDELLI JUNIOR P Neopragmatismo Escola de Frankfurt e Marxismo Rio de Janeiro DP amp A 2001 GIROUX H Teoria Critica e resist ncia em educa o Para al m das teorias de reprodu o Trad Angela Maria B Biaggio Petr polis Vozes 1986 GOMES F A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade T cnica em Walter Benjamin Recens o Cr tica Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa 2006 GRUNWALD A B Uma vis o hermen utica comprometida com a Justi a Jus Navigandi Teresina ano 7 n 97 8 out 2003 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 4351 gt Acesso em 12 nov 2009 GUARESCHI P Comunica o e Pode
37. a descentraliza o das informa es e o acesso de mais pessoas ao uso dos computadores De acordo com Breton 1991 o nascimento da microinform tica constituiu uma esp cie de revolu o dentro da inform tica pela populariza o da informa o consequentemente com a quebra do poder da informa o nas m os de poucos privilegiados e pela quebra das grandes corpora es como a IBM e a cultura distribu da por elas Abaixo pode se ver nos quadros que se seguem o desenvolvimento hist rico da utiliza o dos computadores e seu respectivo uso nas empresas compreendidos na atualidade como parte do conceito de tecnologia de informa o D cada Caracter sticas REINHARD 1996 Brito 1997 EGO empresas sc iniciam no uso de I l e poucas op es tecnol gicas soflware c i cquipamentos j e processos de constru o de aplicativos trabalhosos com pouco suporte de ferramentas necessidade de metodologias para atender demanda de forma r pida automa o de rotinas manuais escassez de m o de obra t cnica desenvolvimento com car ter artesanal Quadro 2 Desenvolvimento hist rico Fonte TAIT 2003 34 Caracter sticas REINHARD 1996 Brito 1997 70 e aumento do impacto dos sistemas nas TI como recurso organizacional estrat gico empresas e era do processamento de dados e recursos de inform tica como instrumento de apoio a
38. aura da obra art stica 85 Adorno reflete sobre a realidade da est tica Ele critica a ideologia e seu encantamento que imp e a reflex o est tica de forma dominante Para Adorno a Modernidade o momento do empobrecimento da experi ncia Segundo Adorno h na Modernidade um isolamento um fechamento viv ncia Adorno em seu livro Teoria est tica 1992 afirma a possibilidade de aproveitamento de uma parte da autonomia da arte que pode ser utilizada por meio do dom nio burgu s Nesse caso se faria da arte um meio de distra o banal massificado passageiro A arte racional na vis o de Adorno Ela insepar vel do sujeito imanente a ele O autor considera que a arte deve romper com a domina o imposta pela racionalidade capitalista Adorno compreendeu a arte como domina o da pr pria burguesia A arte independe do belo pl stico e est tico Segundo Adorno a quest o do belo resume se em uma concep o burguesa Isto significa que esta quest o um produto mercantil que se imp e a um desejo de ilus o Portanto o belo seria algo imposto e manipul vel Ainda a compreens o do belo em Adorno refere se quest o de lutas pol ticas de domina o que rompem com a arte burguesa mercantil Portanto h duas compreens es de est tica a primeira considera que a arte da burguesia sendo nesse caso um instrumento de domina o pol tica das massas a segunda considera o rompimento
39. com br Rio de Janeiro Polo Educacional de Campos do Goitacazes RJ Rua Doutor Beda 112 Turf Clube Campos dos Goitacazes RJ Tel 22 27331223 Rio Grande do Sul Polo Educacional de Santa Maria R Marechal Floriano Peixoto 1000 Santa Maria RS Tel 55 30286235 55 30285238 Rond nia Polo Educacional da UNESC Cacoal Rua dos Esportes 1038 Incra Cacoal RO Tel 069 34414503 069 34417002 Polo Educacional de Uniouro RO 187 Rua Alto Alegre 494 Novo Horizonte Ouro Preto do Oeste RO Tel 69 34614278 S o Paulo Polo Educacional de Cap o Bonito SP Rua Domingos L rio 335 Centro Cap o Bonito SP Tel 15 35423140 15 35424044 e mail polocapaobonito Dunisa br Polo Educacional de Caraguatatuba SP Av Atl ntica 364 Praia das Palmeiras Caraguatatuba SP Tel 12 38873495 Polo Educacional de Diadema SP R Vereador Gustavo Sonnewemd Netto 74 Centro Diadema SP Tel 11 40482223 011 40566590 e mail polodiadema Dunisa br Polo Educacional de Fernand polis SP Av Expedicion rios Brasileiros 1520 Centro Fernand polis SP Tel 17 34421134 Polo Educacional de Itapecerica da Serra SP Rua Manoel Maximino da Rosa 103 Centro Itapecerica da Serra SP Tel 11 41654593 011 41654473 e mail unisa Dagendis org br Polo Educacional de Mogi Gua u SP Rua Doutor Luiz Anhaia Mello 220 Centro Mogi Gua u SP
40. com esse mecanismo de domina o e de luta visando emancipa o do sujeito Adorno discorda de Benjamim Para ele relevante a quest o dos padr es harm nicos na obra de arte Para Benjamin a quest o da hermen utica mais significativa pois abre possibilidade para o sujeito olhar analisar refletir sobre a realidade concreta independentemente da harmonia e da est tica A arte um elemento que indiscutivelmente conduz emancipa o Ela por isso deve estar interligada com a educa o j que ela conduz consci ncia critica 86 A experi ncia formativa est associada arte Por interm dio da arte analisam se as situa es atuais na educa o A partir da e por meio da educa o denunciam se as quest es que desumanizam o pr prio ser humano 2 3 A constru o de saberes e conhecimento uma travessia entre a experi ncia est tica e a experi ncia epistemol gica S podemos compreender uma educa o que fa a do homem um ser cada vez mais consciente de sua transitividade que deve ser usada tanto quanto poss vel criticamente ou com acento cada vez maior de racionalidade Freire 1999 p 98 Kohan 2003 apresenta a palavra experi ncia composta pelo prefixo latino ex para fora em dire o a e pela palavra grega peras limite demarca o fronteira significa um sair de si rumo ao exterior viagem e aventura fora de si inspe o da exterioridade No sentid
41. conte do da disciplina para pesquisa e elabora o de um projeto Perguntas e respostas quest es elaboradas e respondidas pelos 142 pr prios alunos em f runs de discuss o a partir dos conte dos estudados e sob o acompanhamento do professor tutor EM GRUPO Aprendizagem com base em problemas ABP situa o probleman hipot tica em que grupos de alunos buscam a solu o a partir de procedimentos espec ficos determinados pela metodologia da t cnica Estudo de caso situa o espec fica em que os alunos t m que estudar e inter relacionar o caso com as teorias e conceitos abordados no conte do da disciplina a partir de quest es propostas pelo professor orientador Debate discuss o em pequenos grupos e defesa de determinado posicionamento sobre temas propostos pelo professor orientador a partir de um calend rio de tarefas de procedimentos e estrat gias espec ficas Brainstorming apresenta o de uma palavra ou id ia pelo professor tutor para que os alunos possam exprimir seus conceitos e concep es sobre a mesma Resenha cr tica indica o de artigos e ou obras relacionadas tem tica da disciplina para estudo e an lise cr tica Quadros comparativos preenchimento das lacunas de um quadro que apresenta diferentes teorias conceitos ou perspectivas sobre uma mesma tem tica confrontando as Argumenta o estruturada metodologia que permite ao aluno participar dos f runs demonstra
42. crendices Nesta tomada de consci ncia o sujeito n o passivo e sim ativo Ele busca o rigor do racioc nio e est sempre em dialogo procura da compreens o da realidade O sujeito acolhe o novo por m sem rejeitar o antigo O professor que desrespeita a curiosidade do educando o seu gosto est tico a sua inquietude a sua linguagem mais precisamente a sua sintaxe e a sua pros dia o professor que ironiza o aluno que minimiza que manda que ele se ponha em seu lugar ao mais t nue sinal de sua rebeldia legitima tanto quanto o professor que se exige do cumprimento de seu dever de ensinar de estar respeitosamente presente experi ncia formadora do educando transgride os princ pios fundamentalmente ticos de nossa exist ncia neste sentido que o professor autorit rio que por isso mesmo afoga a liberdade do educando amesquinhando o seu direito de estar sendo curioso e inquieto FREIRE 1997 p 35 Ocorre a experi ncia est tica Nela o sujeito experimenta o momento do concreto sens vel Tal momento forte Nele h o rompimento de um estado passivo As lembran as v m tona e ecoam dentro do sujeito Elas se transformam em lembran as ativas em movimento na din mica das experi ncias vividas Tais experi ncias s o importantes e significativas no processo de conscientiza o que leva autonomia de ser um sujeito hist rico 90 Em Josso 2004 h a proposta de uma abordagem de forma o na
43. da pobreza e do atraso tecnol gico A influ ncia da Internet transcende o n mero de utilizadores pois o que interessa a qualidade da utiliza o da rede Atualmente as principais atividades econ micas sociais pol ticas e culturais de todo o planeta est o a estruturar se atrav s da Internet e de outras redes inform ticas CASTELLS 2004 p 16 Verifica se ent o que tamanha a import ncia que a inform tica tomou em nossas vidas que os debates mais recentes t m a todo o momento 38 cogitado a import ncia da inclus o digital e da alfabetiza o digital como poss veis instrumentos de diminui o da desigualdade social e como motor gerador de desenvolvimento para o pa s Ou seja debates comuns t m colocado a exclus o digital como a separa o entre indiv duos comunidade no que diz respeito s chances de acesso s Tecnologias de Comunica o e Informa o TCls e ao uso da Internet para um extenso complexo de atividades Em outras palavras consiste na divis o entre aqueles que t m acesso s novas tecnologias e os que n o t m Benakouche 1985 afirma que a sociedade est sob choque inform tico pois as suas bases econ micas sociais e culturais foram intensamente sacudidas Consequentemente v se na sociedade uma reestrutura o industrial um reordenamento social uma mudan a cultural Houve tamb m mudan as nos h bitos nos conhecimentos nas compet ncias no universo cultural
44. de tornar se consciente sobre a rela o do individuo consigo e com o mundo Dussel 2000 ao refletir sobre a tica da liberta o empreende uma an lise dentro do paradigma da consci ncia Neste estudo ele afirma que em Vygotski o tema central consci ncia como lugar de percep o e cria o est tica DUSSEL 2000 p 433 16 Neste trabalho h a recorr ncia aos conceitos de autonomia e de emancipa o respectivamente em Freire e em Adorno Tais conceitos est o associados educa o libertadora cujo objetivo a humaniza o do indiv duo Seria uma oposi o Educa o Banc ria e visaria ao desenvolvimento de uma maior aten o dos sujeitos em rela o manipula o est tica inerente ind stria cultural Esta humaniza o oriunda de um projeto pol tico pedag gico que releva o papel da experi ncia do sujeito aluno possibilitando dessa forma a compreens o da situa o existencial na qual o indiv duo se insere Assim apresenta se como problema o sentido de Educa o Est tica no Projeto Pol tico Pedag gico PPP do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia da Universidade de Santo Amaro UNISA localizada na zona sul da cidade de S o Paulo O estudo teve como eixo norteador as possibilidades e limites do desenvolvimento da autonomia e emancipa o dos sujeitos na forma o inicial de professores no contexto do Curso de Pedagogia na modalidade Educa
45. de um fen meno Uma frase tem tica apenas serve para apontar a alus o a dica e aspecto do fen meno VAN MANEN 1990 p 92 Nesse sentido Gadotti 2004 sugere que todo projeto sup e rupturas com o presente e promessas para o futuro Projetar significa tentar quebrar um estado confort vel para arriscar se atravessar um per odo de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em fun o da promessa que cada projeto cont m de estado melhor do que o presente compreender o desafio de educar na contemporaneidade Quando a Internet o foco de irradia o de informa o conhecimento e troca de mensagens entre as pessoas ao redor do mundo caracteriza o momento s cio hist rico vivenciado pelo homem atualmente uma cultura de massa centralizadora massiva e fechada Isso encaminha o homem para um novo cen rio de cultura agora aberta e colaborativa o desafio contempor neo de educar e formar para a responsabilidade diante do apelo da informa o e da cultura massificada proporcionada pela ind stria cultural O sujeito que interpreta e d sentido ao texto a partir do contexto hist rico na abordagem do enfoque fenomenol gico hermen utico H a busca da investiga o do mundo pessoal das experi ncias Ao levar em considera o o contexto hist rico para Gadamer 1998 e Heidegger 2002 a hermen utica recupera o sentido do objeto de estudo O sujeito interpretativo n o pode prescindir de sua hist ria Es
46. documento que encontramos a legitimidade das a es coletivas quando constru do a partir da intera o de todos os envolvidos com a Institui o de Ensino possivelmente abrolhar o melhores a es de planejamento execu o e avalia o dos objetivos propostos De acordo com Sobrinho apud Padilha 2000 o planejamento constitui se essencial nas atividades humanas sejam as cotidianas sejam no mbito escolar Por vezes considerado como um processo realizado para equilibrar os meios e fins e melhorar o funcionamento da escola O planejamento n o ocorre em um momento do ano mas a cada dia A realidade educacional din mica Para Vasconcellos 1995 o Projeto Pedag gico um instrumento te rico metodol gico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola s que de uma forma refletida consciente sistematizada org nica e o que essencial participativa uma metodologia de trabalho que possibilita re significar a a o de todos os agentes da institui o por dentro da perspectiva Fenomenol gica Hermen utica que a investiga o caminha com o objetivo de compreender o Projeto Pol tico Pedag gico como pol tica institucional de forma o de professores O espa o da concretiza o da utopia poss vel de formar os licenciados em Pedagogia na EaD possibilita uma educa o humanizadora pela via da est tica como o 109 desenvolvimento da autonomia e da emancipa o dos sujeito
47. dos di logos de uma pe a de teatro de uma pintura de um filme s o oportunidades de aprendizagem e de forma o evoca lembran as e ao narr las por meio de textos ou oralmente significados s o acrescentados pode levar a uma nova compreens o da realidade e de mim mesmo a uma compreens o l dica isto a um a interpreta o que supera reducionismos e calculismos Compreende se que pelo cinema pela m sica pelo teatro haja a viv ncia de uma experi ncia No processo de aprendizagem est tica h concomitantemente um relacionamento pr ximo e distante da realidade H ainda a experi ncia real que se aproxima da experi ncia hist rica A experi ncia do sens vel concreto conscientiza o sujeito da sua percep o da realidade conduzindo o nega o da semiforma o Ele se torna um sujeito reflexivo A arte relacional e dial gica Nela n o existem influ ncias de mecanismos que possam impedir os sujeitos de focar a sua realidade existencial como uma arte Vares 2008 afirma que o discurso pedag gico pode ser encontrado nas mais variadas linguagens inclusive naquelas que comp em o campo da arte Portanto existe a presen a do discurso pedag gico na literatura na poesia no cinema no teatro 146 Boal afirma Somos todos artistas fazendo teatro aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos mas que somos incapazes de ver t o habituados estamos apenas a olhar BOAL 2010 p 33
48. e mesmo na consci ncia dos indiv duos No que tange esfera cultural durante o processo de informatiza o da sociedade est em quest o fundamentalmente o avan o da tecniciza o da viv ncia dos seres Assim a era da linguagem tradicional est gradativamente sendo substitu da pela do c lculo Na primeira dominavam os contos os mitos e as significa es dos imagin rios coordenavam o mundo Na sociedade atual percept vel que o c lculo passou a organizar a vida Assim mundialmente deixou se de escrever e falar tanto para passar a calcular Mais especificamente calcular programar controlar s o atitudes que fazem recuar o espa o do acaso em benef cio do dom nio das formas de pensamento algor tmico BENAKOUCHE 1985 Ou seja Deixando de ser apenas um meio de gest o a inform tica est entrando cada vez mais no espa o simb lico ou seja no das representa es das percep es dos c digos Avaliar este novo horizonte cultural significa apreciar a nova rela o homem m quina De fato estamos entrando num mundo onde as 39 mensagens entre homem m quina m quina nomem e das m quinas entre si passaram a assumir um papel decisivo Diante da import ncia do computador pode se perguntar se ele n o vai ocupar al m do espa o da raz o o do mundo sens vel As respostas s o v rias diversas contradit rias incompletas Por exemplo os cientistas da cogni o falam do n vel avan ad
49. entre a experi ncia est tica e educa o est tica uma experi ncia art stica porque educar uma experi ncia da vida A experi ncia no Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia na modalidade EaD demonstra que a forma o est tica do professor uma decorr ncia da reflex o da interpreta o da constru o do pr prio discurso Na trajet ria formativa recorre se a um elemento transformador do olhar do professor como reconhecimento da pr pria identidade valoriza o das pr prias escolhas a resist ncia est tica da ind stria cultural e a recria o da autonomia e da emancipa o 153 CONSIDERA ES FINAIS No presente estudo efetuou se uma reflex o sobre o objetivo proposto a compreens o do sentido da Educa o Est tica no Projeto Pol tico Pedag gico PPP do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia da Universidade de Santo Amaro UNISA localizada na Zona Sul da cidade de S o Paulo Nesse contexto delineia se a relev ncia da compreens o nesse documento dos processos educativos e formativos de desenvolvimento da autonomia e da emancipa o dos sujeitos que aprimora a interven o do sujeito na sociedade ocorre pela via da est tica Neste estudo foram interpretados os componentes est ticos que contribuem para a forma o do professor de Educa o B sica Educa o Infantil e Ensino nas S ries Iniciais do Ensino Fundamental Abordaram se tamb m a
50. evidenciou que a arte um meio privilegiado para o acontecimento da verdade Na obra de arte h um acontecer da verdade nela se manifesta o horizonte de significa o no qual se abre o ser a fonte luminosa a partir da qual os homens veem com seu olhar interior Dufrenne 1972 diz que o objeto da est tica o belo com a condi o de significar certa rela o do mundo com a subjetividade uma dimens o do mundo ele n o me prop e uma verdade a respeito do mundo descortina me o mundo como fonte de verdade Como se o real s se entregasse pela magia do irreal Deus da retid o do pensamento claro intelectual geom trico Deus do vinho embriaguez prazer orgia gozo 67 Em Adorno v se que um prazer moment neo e sup rfluo oferecido aos indiv duos pela vis o est tica advinda da ind stria cultural A quest o da tecnologia constitui se em um exemplo concreto haja vista a situa o dos aparelhos que os indiv duos adquirem e que em pouco tempo est o obsoletos H a exig ncia de que os indiv duos comprem os aparelhos novos que trazem o apelo das novidades A t cnica est sem d vida a servi o do capital Assim para Adorno o pragmatismo tem um sentido negativo pois procura impedir a emancipa o do indiv duo colocando se a servi o da semi informa o Adorno prop e uma teoria est tica que ao mesmo tempo cr tica e filos fica Ele considera que a arte encontra se em estado de pa
51. fenomenol gica na perspectiva de Van Manen Nessa perspectiva Fenomenol gica Hermen utica a investiga o ocorreu estabelecendo a compreens o do Projeto Pol tico Pedag gico constituindo se em um documento fundamental compreens o do fen meno educativo como pol tica institucional de forma o de professores O Projeto Pol tico Pedag gico foi considerado uma b ssola que indica uma dire o pr determinada H uma fundamenta o te rica das concep es filos ficas sociol gicas e pedag gicas que devem sustentar as pr ticas de a o reflex o a o Portanto o PPP do Curso de Pedagogia na modalidade Educa o a Dist ncia na UNISA Digital estabelece o compromisso com a 155 forma o respons vel do futuro educador ou daquele que j se encontra em exerc cio na profiss o docente Esse compromisso chega s diferentes regi es do pa s e possibilita a forma o de profissionais de educa o que se encontram de alguma forma impossibilitados de acesso ao conhecimento disseminado nos espa os acad micos O PPP UNISA Digital expressa a utopia da possibilidade de forma o de professores e gestores licenciados em Pedagogia futuros profissionais da Educa o B sica para atuarem e enfrentarem os desafios da pr tica na Educa o Infantil e s ries iniciais do ensino fundamental com base na vertente hist rico social na perspectiva de constru o de uma educa o dentro dos pressupostos de hum
52. isso t o importante investir a pessoa e dar um estatuto ao saber da experi ncia N VOA 1992 p 25 grifos do autor 96 Larrosa 2004 a forma o uma experi ncia de um voltar para si mesmo uma rela o do seu interior com a mat ria em estudo O sentido da palavra experi ncia em alem o a ideia de viagem Experi ncia Erfahrung justamente o que se passa numa viagem Fahren o que acontece numa viagem A forma o compreendida por meio da met fora de uma viagem que conduz cada um at si mesmo Na forma o n o se define antecipadamente o resultado A ideia de forma o n o se entende teleologicamente em fun o de seu fim em termos do estado final que seria sua culmina o Para o autor o processo da forma o do professor em forma o a aventura de uma viagem aberta aos acontecimentos at chegar ao seu destino Caso o sujeito esteja disposto a percorrer o caminho para si deve ter a no o de que ser uma viagem de experi ncia formativa No percurso haver altera es em ambos o campo pessoal e o processo em si Nesse percurso h a possibilidade de se perceber que h v rios lugares no cen rio escolar que ajudam os alunos a formar saberes por meio de experi ncias significativas que possibiltar o uma autonomia uma aprendizagem Tais saberes constituem a aprendizagem e s o advindos do percurso de vida de cada um e dos momentos charneiras JOSSO 2004 p
53. modo a adquirir familiaridade com a ferramenta a ser utilizada no decorrer do curso Neste per odo o aluno pode contar com toda a equipe al m dos professores tutores UNISA 2010 p 18 A estrutura do ambiente de aprendizagem virtual de acordo com o PPP disponibiliza para o aluno uma apostila que pode ser impressa e manuseada com o texto b sico acerca dos conte dos da disciplina de acordo com a ementa elaborado pelo professor tutor a ser explorado no decorrer do m dulo O aluno tem tamb m acesso ao plano de ensino podendo tomar ci ncia dos objetivos gerais e espec ficos dos conte dos estrat gias e avalia o bem como das bibliografias b sica e complementar utilizadas como suporte para o desenvolvimento dos conte dos UNISA 2010 p 21 As aulas na Web s o estruturadas de modo que Os conhecimentos s o organizados e disponibilizados para os alunos por meio das aulas WEB no qual os professores gravam suas explica es Al m disso textos complementares s o colocados no Material de Apoio no Portal Unisa que ilustram e aprofundam as quest es tratadas no assunto principal A estrutura do conjunto das aulas na WEB de uma disciplina composta de Apresenta o geral resumo dos conhecimentos da disciplina que ser trabalhada Objetivos gerais e espec ficos 121 apresenta o dos objetivos da disciplina Como estudar orienta o sobre como estudar Apresenta o de professores
54. na doc ncia sociedade UNISA 2010 p 11 O Projeto Pol tico Pedag gico delibera que Aos profissionais da educa o cabe fazer a leitura e a an lise do cen rio em curso de modo a tomar por base as circunst ncias concretas construindo assim alternativas que articulem a educa o aos demais processos de desenvolvimento e consolida o de rela es sociais verdadeiramente democr ticas Ao profissional de educa o e ao pedagogo em particular compete 129 a Buscar nas diferentes reas do conhecimento as ferramentas para analisar apreender e compreender as diferentes concep es e pr ticas pedag gicas que se desenvolvem nas rela es sociais e produtivas de cada poca b Transformar o conhecimento em saber escolar c Construir formas de gest o e organiza o dos sistemas de ensino d Participar como autores ainda que n o nicos da organiza o de projetos educativos escolares e n o escolares que expressam os anseios da sociedade UNISA 2010 p 6 Nessa perspectiva de acordo com o Projeto Pol tico Pedag gico da UNISA o que confere pois especificidade fun o do profissional da educa o a compreens o hist rica dos processos de forma o humana a produ o te rica do trabalho pedag gico e a produ o do conhecimento em educa o O que significa dizer que o eixo da forma o do licenciado em Pedagogia portanto o trabalho pedag gico escolar e n o e
55. nacionais As fei es culturais diasp ricas apresentam aspectos estandardizados que s o em larga medida fortalecidos pela manifesta o midi tica Um exemplo emblem tico o que estudiosos come am a definir como internacionaliza o dos comportamentos alimentares Esse processo traduz se em dois pontos primeiro a pluraliza o dos produtos ou seja uma rea n o se caracteriza mais por uma quantidade restrita de alimentos cultivados localmente segundo a transforma o da cozinha tradicional pratos t picos para uma outra industrializada cujos alicerces est o na produ o em alta escala Isso n o significa que pratos reconhecidos tradicionalmente deixem de existir por m assumem uma nova conota o A sofistica o que requer uma verdadeira pizza italiana torna se inadequada valoriza o do tempo pelos vorazes consumidores que frequentam Shopping Center Na verdade os alimentos perdem sua territorialidade e s o deslocalizados em propor es globais A esse respeito sugestivo a caso da empresa McDonald s SILVA 2004 p 594 Dessa forma a globaliza o pode ser vista como o esvaziamento de contextos locais de intera o ou seja comunidades locais at ent o fechadas passam a receber influ ncias de outras culturas desde os h bitos alimentares at a l ngua passando a serem reordenadas em extens es n o definidas de tempo e espa o ou seja em meio mundializa o cultural passa a existir uma
56. o humanizadora e emancipat ria Destaca se uma lacuna a aus ncia da reflex o sobre a Educa o Est tica nos processos formativos no Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia imprescind vel saber o componente est tico nos processos formativos em fun o da percep o diante da manifesta o de encantamento ou desencantamento dos alunos e professores que est o inseridos no processo de ensino aprendizagem forma o no espa o da 101 Educa o a Dist ncia A reflex o sobre as manifesta es de prazer ou desprazer um caminho de consci ncia cr tica do homem como modo de liberdade e autonomia como sujeito de seu destino Nesse sentido o papel da experi ncia est tica e experi ncia epistemol gica conduzem os procedimentos did ticos No decorrer do processo formativo fundamental e constitui se em processos auto formativos Independentemente dos processos e dos fins da pr pria forma o a auto forma o tarefa que se desenvolve por meio de uma a o com prop sitos definidos A experi ncia art stica tradicionalmente instaura se na experi ncia da vida inserida na rela o do homem consigo mesmo com o outro e com o mundo A experi ncia da arte como experi ncia da vida fonte original da experi ncia est tica Caso n o se leve em considera o essa experi ncia do sens vel corre se o risco de esvaziamento do sentido do humano nas pr ticas formativas A arte edu
57. partir de um modelo de curso baseado no Cons rcio Cederj cujos conte dos s o apostilados com tutores dist ncia que s o generalistas Nessa dire o o MEC tentou fazer com que as institui es que entraram na UAB seguissem tal modelo No entanto h liberdade para que as Institui es de Ensino Superior sigam esse modelo ou n o As IESs por exemplo n o seguem tal modelo por n o acreditar em pacotes fechados com apostilas que cerceiem a doc ncia do tutor generalista As demais institui es IES fazem diversos cursos desde apostilados at Educa o online que outra concep o dial gica multirreferencial alicer ada na Web 2 0 43 A EaD oferecida com o objetivo de que os alunos que ainda n o tenham cursado a gradua o possam faz lo Mas os que j s o graduados podem tamb m cursar a segunda ou a terceira gradua o na modalidade de Educa o a Dist ncia O diploma recebido credenciado pelo MEC n o distingue se o aluno fez o curso dist ncia ou n o O aluno recebe o mesmo diploma que receberia no ensino presencial A gradua o dist ncia pode ser realizada por qualquer pessoa que tenha conclu do o Ensino M dio mediante vestibular e no caso dos cursos de gradua o funciona como no presencial inclusive com a mesma carga hor ria H uma distin o entre a modalidade de Educa o a Dist ncia e Educa o Online Segundo os pesquisadores da Cibercultura a Educa o online t
58. profiss o docente In N VOA A Org Os professores e sua forma o Trad Gra a Cunha Candida Hespanha Concei o Afonso e Jos Ant nio Sousa Tavares Lisboa Dom Quixote 1992 p 13 33 FINGER M O m todo auto biogr fico e a forma o Lisboa MS DRHS CFAP 1988 pp 63 77 O BRIEN P Como ser assertivo como gerente T cnicas de ger ncia positiva Rio de janeiro IBPI 2004 OLIVEIRA A L M et al O objeto da avalia o institucional na heteron mica pol tica p blica brasileira In BELLO Jos Luiz de Paiva Pedagogia em Foco Rio de Janeiro 2005 Dispon vel em lt http www pedagogiaemfoco pro br gt Acesso em 4 jul 2008 OSTETTO L E Arte inf ncia e forma o de professores autoria e transgress o 5 ed Campinas Papirus 2008 Educadores na roda da dan a forma o transforma o 2006 Tese Doutorado em Educa o UNICAMP Universidade de Campinas Programa de P s Gradua o em Educa o Dispon vel e 175 lt http libdigi unicamp br document code vtis000378102 gt Acesso em 24 fev 2011 LEITE M Orgs Museu Encontro e Cultura encontros de crian as professores com arte Campinas Papirus 2005 OSTROWER F A grandeza humana cinco s culos cinco g nios da arte Rio de Janeiro Campus 20083 PADILHA P R Planejamento dial gico como construir o projeto pol tico pedag gico da escola S o Paulo Cortez 2001 PAUL P Pr ticas m
59. programas servem apenas para atrair as consci ncias a vender STI GLER apud MEDEIROS 2005 p 159 A webconfer ncia a teleconfer ncia os softwares s o capazes de comunica o pois s o transmissores em tempo real de imagens e texto H a permiss o do di logo entre os participantes o di logo interativo na pr pria intera o com o outro e outros que ocorre o aprender refazer e fazer o discurso e reflex es no dito no n o dito no que n o ser dito a isso comunica o diz Medeiros 2005 p 161 125 A intera o digital comprometida com a reflex o do professor em forma o sobre os conceitos trabalhados o pr prio percurso no curso e o contexto educacional a atribui o de significado ao objeto de conhecimento em quest o mediante estreita articula o entre os conceitos trabalhados no curso de forma o e as experi ncias do cotidiano da escola PESCE 2005 p 111 A autora reafirma a utiliza o das TICs na sua fun o de comunica o a partir de sua experi ncia como formadora no PEC PUCSP sendo o di logo um elemento basilar da intera o digital entre o formador e o professor em forma o todos s o participantes de um processo de aprendizagem colaborativa de constru o de saberes e produ o de conhecimento cient fico elementos que caracterizam a Educa o e a forma o Online Pesce 2004 afirma que a utiliza o das TICs pelos educadores lhes permite repensar sua
60. que produzimos e que nos produz suscita o repensar o sentido da vida da sociedade contempor nea e nela o papel de cada um de n s KRAMER 1998 p 44 A produ o de conhecimento em ambientes virtuais nas palavras de Morin 2005 p 44 s o espa os de trocas entre o real e o imagin rio nas sociedades modernas se efetuam no modo est tico atrav s das artes dos espet culos dos romances das obras ditas de imagina o Durante o processo de forma o no espa o de Educa o a Dist ncia os alunos t m oportunidades de realizar a narrativa e a rela o de narrar como 147 arte e o encontro com obras de arte Esse contato com a arte desenvolve a habilidade da educa o da sensibilidade uma estrat gia o estabelecimento da possibilidade da discuss o sobre as potencialidades das sensa es provocadas pelas imagens Trata se do recurso de abertura para si e para o outro par o melhor desenvolvimento da criatividade A percep o da pertin ncia da forma o por via da humaniza o que a est tica proporciona ineg vel Viabiliza se por meio da humaniza o adquirida atrav s da est tica um crescimento humano que contribui para que se rompa o mecanismo da semiforma o imposta pela ind stria cultural Neste caminhar o sentido valorativo representa algo que vai al m de uma mera reprodu o mas passa pelo caminho da constata o da constata o de uma constru o de saberes H um
61. s culo XX definitivamente estruturadas No entanto elas constituem um esteio fundamental que possibilita interc mbios culturais de propor es mundiais Tais trocas seriam fortalecidas ainda mais com a difus o do r dio e da televis o Se inicialmente esses aparelhos ganham for a entre as na es ricas num segundo momento pode se notar sua presen a nos pa ses terceiro mundistas not ria a influ ncia do avan o tecnol gico na globaliza o da cultura H toda uma estrutura material computador fax sat lites que torna poss vel a comunica o dist ncia entre partes afastadas O mundo tornou se uma cadeia comunicacional em que os espa os est o interconectados SILVA 2004 p 595 Em suma dentro dessa ind stria cultural e de publicidade emergiram e proliferam diversificadas inova es que levaram em seu bojo a m sica filmes publicidades etc em l ngua inglesa para v rias partes do mundo Em tudo isso h uma face legitimadora consumista construindo uma infraestrutura de depend ncia e ajuda s corpora es multinacionais na venda de seus produtos Assim pode ocorrer que atrav s da propaganda de massa o 28 desprotegido homem do Terceiro Mundo cai na armadilha do consumismo e muda seu comportamento para adaptar se aos prop sitos e objetivos da ind stria estrangeira GUARESCHI 1983 p 65 Existem mudan as significativas na sociedade atual sobretudo no mbito da inf
62. tica Hist rias e Propostas Porto Alegre Artes m dicas 1995 LOIZOS P V deos filme e fotografias como documentos de pesquisa In BAUER M W GASKELL G Pesquisa Qualitativa com texto imagem e som Petr polis Vozes 2002 p 137 155 LOJKINE J A Revolu o Informacional S o Paulo Cortez 1995 L PEZ QUINT S A A intelig ncia criativa descoberta pessoal de valores S o Paulo Paulinas 2004 MACHADO A As imagens t cnicas da fotografia s ntese num rica Imagem n 3 1994 p 8 14 172 MACHADO N J Educa o Projetos e Valores S o Paulo Escrituras Editora 2000 McLUHAN M Uma Aldeia Chamada Planeta Terra Dispon vel em lt http www maxwell lambda ele puc rio br cgi gt Acesso em 09 jul 2010 MAIA A F Apontamentos sobre tica e individualidade a partir da M nima Moralia Psicologia 1998 v 9 n 2 p 15 77 Dispon vel em http www scielo br scielo Acesso em 5 ago 2011 MAFFESOLI M No fundo das apar ncias 2 ed Tradu o de Bertha Halpern Gurovitz Petr polis Vozes 1999 MAGALH ES M C Etnografia Colaborativa e desenvolvimento do professor Lingu stica Aplicada n 23 1999 MARCHINA T C Educa o Est tica e contemporaneidade um estudo da forma o humana no curso superior de tecnologia 2010 114f Disserta o Mestrado em Educa o Universidade Cidade de S o Paulo 2010 MARQUES M O A aprendizagem na media o social do aprendido e da doc n
63. ticas educacionais forma o de professores e educa o online Juiz de Fora Editora UFJF 2010 RANGEL Flam nio Media o online partilha como a o pedag gica sob o olhar do professor em forma o In HESSEL A PESCE L ALLEGRETTI S Orgs Forma o Online de Educadores Identidade em constru o S o Paulo RG Editores 2009 p 113 154 CAMPOS F SANTORO F M BORGES M SANTOS N Coopera o e aprendizagem on line Rio de Janeiro DP amp A 2003 CARDIERI E O conhecimento como constru o singular e interpreta o do mundo 2002 Tese Doutorado em Psicologia da Educa o Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo 2002 CARVALHO M C Org Construindo o saber 13 ed Campinas Papirus 2002 CASTELLS M A Gal xia Internet Reflex es sobre Internet Neg cios e Sociedade Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2004 Sociedade em rede A era da informa o economia sociedade e cultura v 1 Tradu o de Roneide Ven ncio Majer 8 ed S o Paulo Paz e Terra 2005 COELHO M Realidade e utopia na constru o da universidade memorial Goi nia Ed da Universidade 1996 CONTRERAS J A autonomia de professores S o Paulo Cortez Editora 2000 CYNTR O S H CORR A P A MUCURY J Ser s imagina o a inten o do autor na obra de Renato Russo Interdisciplinar Ano 3 v 7 n 7 Jul Dez edi o especial 2008 p 81 96 Como Ler O Texto Po ti
64. tico mas um escritor cr tico proporcionando a ele a possibilidade de tomar em suas m os a sua palavra e o seu discurso Isto significa ser capaz de produzir arte e 150 est tica na interpreta o do sentido da experi ncia est tica e da experi ncia epistemol gica A Fenomenologia vem nos ajudar a descobrir o sentido dessas experi ncias por meio desse olhar compreensivo Meira 2001 contribui para a compreens o dessa rela o da Fenomenologia para comunicar as suas experi ncias est ticas No retorno s coisas realizado pela est tica fenomenol gica descobriu se um novo mundo no cotidiano percebeu se que viver distinguir escolher criar intervir com base numa est tica que revela como os indiv duos corporificam seus sentimentos seus saberes o sentido tico e a consci ncia pol tica que orienta sua vida Atrav s desta est tica h uma educa o subjacente entre o viver e o conviver MEIRA 2001 p 130 A experi ncia seria algo do indiz vel que por defini o delimita um modo pr prio e singular do sujeito Por princ pio n o poder amos comunicar uma experi ncia entretanto poss vel interpret la A compreens o da experi ncia n o linear uma complexa trama no campo relacional Interpretar uma experi ncia passa pelo confronto com as pr prias ideias opini es conceitos pr conceitos at chegar ao conceito a experi ncia seria o resultado da elabora o criativa do sentido
65. uma forma de concep o interacionista caracteriza se pelo hibridismo pela dialogia pela rela o interativa todos todos e finalmente pela media o pedag gica Portanto o que caracteriza a Educa o Online a utiliza o de Internet em todas as suas possibilidades da Web 2 0 forma o de redes que podem ser colaborativas de aprendizagem sociais Destacam se entre essas redes aquelas que s o em meio virtual tais como ferramentas de forma o de comunidades para relacionamento inclusive jogos Orkut twitter facebook myspace Buzz para armazenar e organizar imagens Flickr Picasa para socializa o e consumo de v deo Youtube Vimeo Dailymontion e tamb m de udio Podomatic Podcast Website Blog talk radio para comunica o imediata Messenger MSN ICQ Skype Google Talk para produ o de textos e imagens Weblogs Blogspot Blogger Sapo para intera o via ambientes de webconfer ncia Present Breeze Flasmeeting Adobe Acrobat Conect Pro Meeting para a produ o e edi o colaborativa de documentos Wikis Wikipedia Media Wiki para ambientes imersivos Second life Cave Project Wonderland OpenSim Open Croquet Activeworlds para cria o de redes sociais cursos e ambientes de aprendizagem moodle Ning Teleduc dentre outros BRUNO et al 2010 p 156 A EaD pode ou n o ser concebida nesse caminho Este mapeamento oferece a percep o de possibilidades e desafios d
66. viver a viv ncia a vida acontecendo particularmente singularmente O ponto de partida para olhar o mundo e transform lo partir do sentido de minha pr pria vida vivida O ponto de partida do conhecimento a express o do mundo na pessoa que conhece a viv ncia como lugar de totaliza o do ser 62 Aprender significa construir um novo modo de agir Aprender para a vida significa que a pessoa n o somente poder agir mas agir de modo respons vel aprendido na alteridade O agir reconstr i a identidade do ser como sujeito Como salienta Freire 1975 a primeira condi o para que um ser possa exercer um ato comprometido a sua capacidade de atuar de operar de transformar a realidade de acordo com finalidades propostas pelo homem a qual esta associada sua capacidade de refletir de sonhar de ter esperan a A educa o tem for a de transforma o Pela educa o poss vel a humaniza o do homem no sentido de aprender o saber pensar como condi o de autonomia emancipa o e liberdade Nesse sentido cabe ressaltar que a autonomia indica grau de poder de decis o e de fazer escolhas no sistema educativo que continua sendo uma quest o controversa e superficial conforme Afonso 2000 p 14 uma ret rica vazia de conte do pol tico tendo acabar se por naturalizar se e ser transversal aos discursos O que a torna nessa medida parte de um certo senso comum educacional Na conc
67. 1996 p 509 De acordo com Freire a diversidade de a es dentro ou fora de sala de aula manifestadas por meio de gestos ou de comportamentos como o modo de caminhar na sala de aula como a escolha dos conte dos comp e a natureza est tica do ato do conhecimento Tais a es produzem impactos nos alunos que podem ser mais ou menos intensos Eles indicam uma pr tica educativa que se manifesta como respeito ou n o na atua o do professor quando ele n o observa as diferen as e as identidades culturais Esta seria a forma ideal de estar sendo com seus alunos FREIRE 2000 A Arte prescinde do privil gio de ser concebida como um modo de operar somente com o belo para alimentar a forma o a t cnica os 72 relacionamentos como uma experi ncia de apreens o do mundo uma atividade criadora que amplia e encontra a boniteza nas rela es humanas Viver esteticamente para o pensamento o sentimento a imagina o a ousadia em dire o aos valores de todas as artes ensinar H a necessidade por parte do professor educador da utiliza o de uma est tica docente que saiba conjugar paix o ideais arraigados na afetividade pensamento racioc nio argumenta o e imagina o met foras hist rias somando lhes convic es ticas PERISS 2009 p 80 humana de cidad os dentro de uma realidade complexa e plural H a presen a da est tica nos processos formativos Ela atua no
68. 2001 2000 1999 1997 1992 1981 1980 1975 sobre a educa o est tica Busca se a relev ncia da educa o est tica na conjuntura da Contemporaneidade visa se compreens o do sentido de est tica consubstanciada no Projeto Pol tico 18 Pedag gico do Curso de Pedagogia na modalidade Dist ncia com aten o forma o inicial de professores para atua o nas primeiras s ries da Educa o B sica Ainda nesse cap tulo h a pretens o de compreender o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o que um meio de realiza o de justi a entre os homens pela via da est tica visando constru o de um olhar est tico na forma o de professores em prol da possibilidade de forma o de sujeitos com consci ncia cr tica Em Freire busca se a reflex o sobre educa o libertadora e em Adorno pesquisa se a est tica da ind stria cultural fomentadora da massifica o dos sujeitos Busca se ainda em Schiller a apreens o do sens vel e da raz o vinculados tarefa educativa do homem No terceiro cap tulo cujo t tulo Projeto Pol tico Pedag gico uma reflex o hermen utica sobre a forma o inicial de professores no Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia h a busca de compreens o dos elementos do Projeto Pol tico Pedag gico voltada para a reflex o sobre a presen a da Educa o Est tica Percebe se o sentido da arte de ensinar aprender e formar
69. 2004 FELDMANN M G Forma o de Professores e escola na contemporaneidade S o Paulo Editora Senac 2009 FERNANDES F Dicion rio de sin nimos e ant nimos da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Globo 1968 166 FERREIRA N REIS S POVOA M L de S Educa o Bioc ntrica A pedagogia do afeto Revista Pensamento Bioc ntrico Dispon vel em lt http www pensamentobiocentrico com br content edicoes revista 12 03 pdf gt Acesso em 09 fev 2010 FERREIRA A B de H Dicion rio Aur lio b sico da l ngua portuguesa S o Paulo Nova Fronteira 1988 FERREIRA N B A reden o do processo formativo no contexto de estetiza o do mundo da Vida Dispon vel em lt http docs google com viewer a v amp q cache XuY 9tuRtvfcJ www ucs br ucs t ICongressoFilosofia extensao agenda eventos cd 60 comunicacoes cientificas gt Acesso em 09 mai 2010 FERRY G Pedagogia de La formacion Buenos Aires Centro de Publicaciones Educativas y Material Did ctico 2004 FILATRO Andrea Design instrucional contextualizado educa o e tecnologia S o Paulo Editora Senac 2004 FILHO Jo o Capistrano A sociedade e o poder segundo Adorno Revista de Filosofia Argumento Ano 3 n 5 2011 p 91 98 FINGER M As implica es socioepistemol gicas do m todo biogr fico In NOVOA A FINGER M Org O m todo auto biogr fico e forma o S o Paulo Paulus 2010 p 119 228 FORGRAD F rum Nacional de Pr
70. 46 1716 e Wolf 1679 1754 influenciaram Baumgarten que retoma os antigos gregos e os padres da Igreja destacando a diferen a entre coisas percebidas pelos sentidos aistheta e coisas conhecidas pela intelig ncia noeta Existem duas estruturas para configurar a realidade As realidades no ticas est o no campo da l gica e a realidade sens vel considerada uma gnoseologia inferior PERISS 2009 64 Em Baumgarten a Est tica considerada uma disciplina cient fica ci ncia da est tica ci ncia da percep o que significa doutrina do conhecimento sens vel A compreens o das sensa es confusas obscuras e desconcertantes experimentadas diante das artes como poesia pintura m sica enfim das artes em geral a finalidade Para Baumgarten A Est tica nos permitir aperfei oar nosso conhecimento da beleza a arte de pensar a beleza e de pensar belamente BAUMGARTEN apud PERISS 2009 p 11 Kant 2008 na Cr tica da Raz o Pura separa a ci ncia da arte distanciando se da compreens o de Baumgarten De acordo com ele a Est tica alusiva ao Ju zo Est tico ou Ju zo do Gosto da arte e do belo como objetos de uma nica investiga o ou especula o Trata se da est tica transcendental a doutrina da forma e conte do a priori do conhecimento sens vel A filosofia kantiana define o belo como aquilo que captura os sentidos em raz o de ser o que em si mesmo da arte A experi ncia da arte
71. 8 p 62 vivemos um desses raros momentos em que a partir de uma nova configura o t cnica quer dizer de uma nova rela o com o cosmos um novo estilo de humanidade inventado Para L vy 1998 p 62 a Internet assim como a televis o n o seria um absurdo conceber que daqui a alguns anos todos os lares possam estar equipados com terminais de computadores Lion 1995 diz que a tecnologia um produto sociocultural e que serve como ferramenta f sica e simb lica para vincular se e compreender o mundo que nos rodeia mas que tamb m sejam capazes de construir saberes e conhecimento cient fico As tecnologias digitais n o podem entretanto ser tomadas como ferramentas cognitivas em si mesmas apenas quando utilizamos o arsenal tecnol gico digital de um modo estrat gico para ensinar e aprender para comunicar e para refletir que os recursos do meio digital passam a desempenhar seu papel de transforma o das capacidades humanas 1 4 Educa o a Dist ncia e aprendizagem em ambiente virtual desafios e possibilidades L vy 1997 apresenta a base te rica do conceito de virtual na concep o de espa o a desterritorializa o e de tempo o aqui e agora Em outras palavras diz o autor que 49 A palavra virtual vem do latim medieval virtualis derivado por sua vez de virtus for a pot ncia Na filosofia escol stica virtual o que existe em pot ncia e n o em ato O virtual tende a at
72. ANTONIO CARLOS BANZATO AFONSO SANTOS EDUCA O EST TICA E FORMA O INICIAL DE PROFESSORES DA EDUCA O B SICA UM ESTUDO HERMEN UTICO DO PROJETO POL TICO PEDAG GICO DO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE DE EDUCA O A DIST NCIA UNIVERSIDADE CIDADE DE S O PAULO S O PAULO 2011 ANTONIO CARLOS BANZATO AFONSO SANTOS EDUCA O EST TICA E FORMA O INICIAL DE PROFESSORES DA EDUCA O B SICA UM ESTUDO HERMEN UTICO DO PROJETO POL TICO PEDAG GICO DO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE DE EDUCA O A DIST NCIA Disserta o apresentada ao Programa de Mestrado em Educa o da Universidade Cidade de S o Paulo como exig ncia parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Educa o sob a orienta o da Profa Dra Margar te May Berkenbrock Rosito UNIVERSIDADE CIDADE DE S O PAULO S O PAULO 2011 Prof Dr Margar te May Berkenbrock Rosito Orientadora Prof Dr Lucila Maria Pesce de Oliveira Prof Dr Edileine Vieira Machado da Silva Comiss o Julgadora Ficha Elaborada pela Biblioteca Prof L cio de Souza UNICID S237e Santos Antonio Carlos Banzato Afonso Educa o est tica e forma o inicial de professores da educa o b sica um estudo hermen utico do projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia na modalidade de educa o a dist ncia Antonio Carlos Banzato Afonso Santos S o Paulo 2011 188 p anexos Bibliografia Disserta o Mestr
73. FREITAS M T de A Abordagem s cio hist rica como orientadora da pesquisa qualitativa Caderno de Pesquisa Julho n 116 2002 p 21 39 FREITAS V Adorno e a arte contempor nea 2 ed Rio de Janeiro Jorge Zahar 2008 Forma o de professores no Brasil 10 anos de embate entre projetos de forma o Educa o e Sociedade Campinas v 23 n 80 set 2002 p 136 167 FONTANA R C Como nos tornamos professoras Belo Horizonte Aut ntica 2003 GADAMER H Problemas epistemol gicos das ci ncias humanas In FRUCHON P Org O problema da consci ncia hist rica Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1998 Verdade e m todo tra os fundamentais de uma hermen utica filos fica 3 ed Petr polis Vozes 2000 GADOTTI M Paulo Freire uma bibliografia S o Paulo Cortez 1996 Novos tempos e novos paradigmas Dispon vel em http Anww smec salvador ba gov br site documentos espaco virtual espaco praxispedagogicas ARTIGOS TEXTOS paradigmas pdf Acesso em 09 jul 2009 168 Perspectivas atuais da educa o 2000 Dispon vel em lt http www scielo br pdf spp v14n2 9782 pdf gt Acesso em 09 jul 2009 GARCIA C M A forma o de professores novas perspectivas baseadas na investiga o sobre o pensamento do professor In NOVOA A Coord Os professores e a sua forma o Lisboa Dom Quixote 1992 p 51 76 GASPARETTO A Avalia o Institucional Processo doloroso de mudan
74. NARDES C C S Perspectivas de usos dos objetos de aprendizagem na educa o on line e na forma o de professores In BRUNO A R TEIXEIRA B de B CALDERANO M da A Orgs Linhas cruzadas pol ticas educacionais forma o de professores e educa o online Juiz de Fora Editora UFJF 2010 p 189 204 BERTAUX D Narrativas de vida S o Paulo Paulus 2010 BERTONHA Jo o F bio A segunda Guerra Mundial S o Paulo Saraiva 2001 BIO S R Sistema de informa o um enfoque gerencial S o Paulo Atlas 1998 BOAL A Teatro do oprimido E outras po ticas pol ticas 10 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2010 162 BOFF L Saber cuidar tica do humano compaix o pela terra Petr polis Vozes 2000 BOLIVAR A de Dir Profiss o professor o itiner rio profissional e a constru o da escola Bauru EDUSC 2002 BOLZAN D P V A Forma o de Professores compartilhando e reconstruindo conhecimentos Porto Alegre Media o 2002 BONNIOL J VIAL M Modelos de Avalia o Textos Fundamentais S o Paulo Artmed 2001 BOSI A Reflex es sobre a arte S o Paulo tica 1985 BRAGA J L CALAZANS M R Comunica o e educa o quest es delicadas na interface S o Paulo Haker Editores 2001 BRASIL Lei n 5 600 de 8 de junho de 2006 Disp e sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil UAB Dispon vel em http uab capes gov br images stories downloads l
75. NE 1995 Tendo em mente o acesso informa o e ao interesse mercadol gico na sociedade contempor nea poss vel afirmar que o que pertinente para o acesso informa o tamb m o para o seu valor Assim no mundo contempor neo dominado como nunca pela avalia o mercantil e no qual se fala comumente de uma ind stria da cultura Lojkine 1995 p 18 levanta a seguinte quest o n o profundamente ut pico imaginar uma informa o livre das regras da rentabilidade e do lucro Embora uma informa o livre das regras da rentabilidade e do lucro pare a ut pica sabe se que na atualidade poss vel que se observe um fen meno pr prio da Contemporaneidade Muitos governos t m se dedicado socializa o da informa o e mais particularmente da inform tica como meio de diminui o das desigualdades sociais Na busca pelo desenvolvimento interno por meio de programas muitas vezes definidos pela tem tica da Inclus o Digital tamb m se socializa a informa o H uma inter rela o entre informa o cultura e sociedade poss vel esclarecer segundo Ferreira 1983 que esta pode ser definida como cole o de fatos ou de outros dados fornecidos m quina a fim de se objetivar um processamento tal m quina em grande parte o computador Para Breton 1991 a palavra informa o possui uma origem etimol gica que a relaciona com a ideia de forma Sua origem grega info
76. Narrativas de forma o e saberes biogr ficos S o Paulo Paulus p 103 121 2008 SULLIVAN E Aprendizagem Transformadora S o Paulo Cortez 2004 TAIT T F Aspectos sociais da inform tica Maring Ed Eduem 2008 181 TAKAHASHI T Sociedade da Informa o no Brasil Livro Verde Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 2000 TARDIF M Saberes docentes e forma o profissional Petr polis Vozes 2002 Maurice C G Pedagogia teoria e pr ticas da antiguidade aos nossos dias Petr polis Vozes 2010 RAYMOND D Saberes tempo e aprendizagem do trabalho no magist rio Educa o amp Sociedade ano XXI n 73 Dezembro 2000 p 209 244 THOMSON A Compreender Adorno Petr polis Vozes 2010 THOMPSON E P Tempo disciplina e capitalismo industrial In Costumes Comuns S o Paulo Companhia das Letras 1998 TORO R Definicion y Principio Biocentrico Santiago International Biocentric Foudation 1998 TREVISAN A Como apreciar a arte do saber ao sabor uma s ntese poss vel Porto Alegre Mercado Aberto 1990 UNISA Universidade Santo Amaro Curso de Pedagogia Projeto Pol tico Pedag gico S o Paulo 2010 Normas e instru es acad micas e financeiras Educa o a dist ncia EAD S o Paulo 2009 Estatuto S o Paulo 2008 Manual do ambiente pedag gico s l s d VALENTE A DAMSKI J C Internet guia do usu rio brasileiro S o Paulo Makron Books 1995
77. OA A FINGER M Org O m todo auto biogr fico e forma o S o Paulo Paulus 2010 p 131 142 COSTA C Educa o imagem e m dias S o Paulo Cortez 2005 COUTINHO Leitura e an lise da imagem In DUARTE Jorge BARROS Ant nio Org M todos e t cnicas de pesquisa em comunica o S o Paulo Atlas 2006 DAYRELL J A escola como espa o s cio cultural In DAYRELL Juarez Org M ltiplos olhares sobre educa o e cultura Belo Horizonte Ed UFMG 1996 DELORS J et al Educa o um tesouro a descobrir Relat rio para a UNESCO S o Paulo Cortez 1998 DELORY MOMBERGER C Pesquisa biogr fica em educa o orienta es e territ rios In SOUZA E C PASSEGGI M C ABRAH O M H Orgs Pesquisa auto biogr fica e pr tica de forma o S o Paulo Paulus 2008 Recit de soi Revista DQambienteeduca o S o Paulo v 2 n 2 p 9 21 ago dez 2009 DEMO P Saber pensar S o Paulo Cortez 2000 DENIS M Image et cognition Paris PUF 1989 DEWEY J Experience and Education New York Collier Books Macmillian Publishing Company 1938 165 Democracia e educa o S o Paulo Companhia Editora Nacional 1958 DIAS SOBRINHO J Avalia o pol ticas educacionais e reformas da educa o superior S o Paulo Cortez 2003 DILTHEY W The hermeneutics of the human sciences In MUELLER VOLLMER K Ed The hermeneutics reader texts of the German traditi
78. Reitores de Gradua o das Universidades Brasileiras Educa o a Dist ncia EAD na gradua o as pol ticas e as pr ticas Curitiba PR 2002 FOUCAULT M A Hermen utica do Sujeito S o Paulo Martins Fontes 2006 FREIRE P sombra desta mangueira 9 ed S o Paulo Editora Olho D Agua 2010 Pedagogia da esperan a 16 ed S o Paulo Paz e Terra 2009 A o cultural para a liberdade 9 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2006 Pedagogia do Oprimido 43 ed S o Paulo Paz e Terra 2005 Pol tica e educa o 5 ed S o Paulo Cortez 2001 Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa 16 ed S o Paulo Paz e Terra 2000 167 tica utopia e educa o 2 ed Petr polis RJ Vozes 1999 Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra 1997 Pedagogia da esperan a um reencontro com a pedagogia do oprimido Rio de Janeiro Paz e Terra 1992 Educa o e Mudan a 3 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1981 Conscientiza o Teoria e Pr tica da Liberta o uma introdu o ao pensamento de Paulo Freire 3 ed S o Paulo Moraes 1980 Educa o como pr tica da liberdade 5 ed Rio de Janeiro Paz e terra 1975 HORTON M O caminho se faz caminhando Conversas sobre Educa o e Mudan a Social Petr polis Vozes 1990 FREITAG B O indiv duo em forma o 3 ed S o Paulo Cortez 2001
79. SILVA M PESCE L ZUIN A Orgs Educa o Online cen rio forma o e quest es did tico metodol gicas Rio de Janeiro Wak 2010 p 29 48 Educa o Online como campo de pesquisa forma o potencialidades das interfaces digitais Confer ncia Internacional de Tecnologias de Informa o e Comunica o na Educa o O Digital e o Curr culo 5 Anais Universidade do Minho Portugal 2007 p 741 749 Dispon vel em http www nonio uminho pt documentos actas actchal2007 128 pdf Acesso em 20 out 2010 SANTOS M Por uma outra Globaliza o do pensamento nico consci ncia universal Rio de Janeiro Record 2000 SANTOS B de S Produzir para viver os caminhos de produ o n o capitalista Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2002 SARTRE J P O ser e o nada ensaio de ontologia fenomenol gica Petropolis Vozes 1973 SCHAFF A Sociedade Inform tica S o Paulo UNESP Brasiliense 1991 SCHERER S Uma est tica poss vel para a educa o bimodal aprendizagem e comunica o em ambientes presenciais e virtuais 2005 240f 180 Tese Doutorado em Educa o Curr culo Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo 2005 SCHILLER F A Educa o Est tica do Homem S o Paulo Iluminuras 2002 SCH N D A The reflective practitioner How professionals think in action London Temple Smith 1987 SILVA P Vocabul rio Jur dico v l Rio de Janeiro Forense 1989 SIL
80. VA M Criar e professorar um curso online relato de experi ncia In SILVA M Org Educa o online S o Paulo Edi es Loyola 2006 Sala de aula interativa Rio de Janeiro Quartet 2000 SILVA K A Cren as e aglomerados de cren as de alunos ingressantes em Letras Ingl s 2005 Disserta o Mestrado em Lingu stica Aplicada Universidade de Campinas UNICAMP Instituto de Estudos da Linguagem Campinas 2005 SILVA J M da A autonomia da escola p blica a re humaniza o da escola Campinas Papirus 2004 SIMON H Comportamento administrativo Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1971 raz o nas coisas humanas Lisboa Gradiva 1989 SOFFA M M Avalia o Institucional Um Referencial de Qualidade para a Educa o a Dist ncia Dispon vel em http www fclar unesp br publicacoes revista polit gest edi6 artigomarilicesoffa pdf Acesso em 28 mai 2010 SOLIGO R PRADO G do V T Leitura e escrita dois cap tulos desta hist ria de ser educador In Porque escrever fazer hist ria Campinas Graf FE 2005 pp 23 46 SOUZA C de A Forma o tica e Est tica em Paulo Freire Trabalho apresentado ao Prof Dr Gabriel Periss da disciplina Forma o Etica e Est tica do Professor UNINOVE 2005 SUAREZ D A documenta o narrativa de experi ncias pedag gicas como estrat gia de pesquisa o forma o de docentes In PASSEGGI M da C BARBOSA T M Orgs
81. Valente 2002 afirmam que n o basta que pessoas sejam colocadas diante da Internet e formem uma comunidade colaborativa de aprendizagem em ambientes digitais Pode ser que seja criada uma comunidade colaborativa mas afirmar que somente estando em colabora o est havendo aprendizagem seria dif cil Para que ocorram intera es significativas tampouco se pode admitir que o acesso a hipertextos e recursos multimedi ticos d conta da complexidade dos processos educacionais Conforme os estudos de Prado e Valente 2002 as abordagens de EaD por meio das Tecnologias da Informa o e da Comunica o podem ser de tr s tipos broadcast virtualiza o da sala de aula presencial ou estar junto virtual Na abordagem denominada broadcast a tecnologia computacional empregada para entregar a informa o ao aluno da mesma forma que ocorre com o uso das tecnologias tradicionais de comunica o como o r dio e a televis o virtualiza o da sala de aula ocorre quando os recursos das redes telem ticas s o utilizados da mesma forma que na presencial e procura transferir para o meio virtual o paradigma do espa o tempo da aula e da comunica o bidirecional entre professor e alunos O estar junto virtual tamb m denominado aprendizagem assistida por computador AAC explora a potencialidade interativa das TIC propiciada pela comunica o multidimensional que aproxima os 55 emissores dos receptores dos cursos per
82. a dos seres A imagem tem uma linguagem pr pria e por isso pode constituir se em um signo que se configura como um conjunto de significante e de significado A imagem possui um enunciado que transmite valores que podem ser considerados como uma verdade Os meios de comunica o influenciam a linguagem Muitas vezes esses meios de comunica o dependem de elementos visuais H a ineg vel influ ncia da ind stria cultural no processo de estabelecimento de uma hierarquia de valores consequentemente o visual e a midia desempenham pap is importantes na vida social pol tica e econ mica Eles se tornam fatos sociais no sentido de Durkheimer LOIZOS 2002 p 172 N o h d vidas sobre a possibilidade de manipula o da imagem Segundo Loizos 2002 p 173 a manipula o da imagem visual pode ser sutil e oculta mas ela claramente ideol gica A manipula o de fotografias por processos eletr nicos denominada scitexing ocorrendo com o objetivo de altera o de conte do De acordo com Loizos 2002 que fornece esclarecimentos sobre tal esp cie de manipula o todas essas manipula es s o dif ceis de serem detectadas por um olhar que n o est treinado e scitexing imposs vel de detectar a n o ser que se possa identificar a fotografia original e ter certeza de que ela de fato original LOIZOS 2002 p 173 No que se refere interpreta o h um sofisma as pesso
83. a elabora o das aulas WEB parte t cnica publica o desses materiais e libera o dos acessos para alunos e docentes e T cnicos de R dio e TV s o respons veis pela edi o de mat rias e ou outros recursos que os Professores solicitarem para utiliza o em suas aulas difus o de imagens transmiss o das aulas via sat lite organiza o prepara o e cuidados com todo o equipamento do Est dio de TV Professores do Curso de Pedagogia tutores respons veis pela prepara o de todo o material apostila aulas WEB atividades aulas etc de uma ou mais disciplina s Respondem os e mails F runs colocam informes no Mural esclarecem as d vidas dos alunos corrigem todas as atividades ou quando estas forem muitas e dependendo do n de alunos orientam a corre o de parte delas por Professor es Assistente s entre outras demandas 123 e T cnicos do Setor de Tecnologia da Informa o s o respons veis pela elabora o e implementa o da plataforma WEB e as ferramentas necess rias para utiliza o por professores e alunos no processo ensino aprendizagem vida acad mica e outros bem como o treinamento e uso dessas ferramentas Profissionais do Setor de Vida Acad mica s o respons veis pelo tr mite de tudo o que se refere vida acad mica dos alunos desde a efetiva o de sua matr cula at a cola o de grau em parceria com a Dire o Acad mica Assessoria Pedag gica Setor de Tecnolog
84. a o rompimento com a educa o banc ria Ele aposta na pedagogia que tenha como objetivo central a conscientiza o Isso levaria o sujeito aluno a uma consci ncia est tica e a uma consci ncia epistemol gica Assim a tomada de consci ncia um ponto chave para a passagem da consci ncia ing nua para a consci ncia cr tica Para Freire indispens vel o respeito pelo grau da consci ncia do sujeito pois cada um tem o seu tempo A consci ncia tem para Freire 1980 os seguintes n veis Prim ria cujas caracter sticas s o a aus ncia da autonomia a limita o da percep o a falta de consci ncia da hist ria o relacionamento passivo em rela o vida a apreens o dos problemas que se situam fora da sua esfera biol gica escapa ao homem cuja consci ncia est no est gio prim rio Freire 1980 p 60 89 M gica quando o sujeito porque n o compreende o fen meno da realidade julga a um fen meno dependente de for as superiores acreditando que o destino ou a sorte determinam a sua vida o homem se volta para a magia porque n o percebe as verdadeiras rela es de causa e efeito Freire 1980 p 60 Cr tica nesse caso a consci ncia compreendida como a que oriunda de um est gio no qual anteriormente o sujeito compreendia a sua realidade por meio de explica o m gica O sujeito neste n vel se liberta das ideias preconcebidas livrando se das interpreta es falsas e das
85. a ou produz nova identidade individual e coletiva uma preocupa o com a autoestima de seres que est o constituindo suas identidades Autoimagens de ser menos cria uma sensibilidade de falta de confian a em si mesmo um percal o existencial que pode desacreditar a igualdade a justi a entre os homens sobretudo pode levar descren a do respeito compromisso autonomia responsabilidade emancipa o como valores ticos e est ticos De acordo com Scherer 2005 a atitude de alunos e alunas de educadores e educadoras em ambientes de educa o bimodal pode ser de habitante visitante ou transeunte Os habitantes s o aqueles que se responsabilizam pelas suas a es e pelas dos parceiros buscando o entendimento m tuo a a o comunicativa o questionamento reconstrutivo o habitante est sempre sendo parte sentido din mico do espa o de aprendizagem Portanto alega a autora o encontramos sempre no ambiente pois ele tamb m vive l observando falando silenciando registrando refletindo questionando produzindo sugerindo contribuindo com a hist ria do ambiente do grupo e dele O habitante de ambientes de aprendizagem assim como do mundo n o apenas vive nos ambientes existe neles Afinal como muito bem preconiza Freire 2001 existir ultrapassa viver porque mais do que estar no mundo estar nele e com ele E essa capacidade ou possibilidade de liga o comunicativa do existente com o mundo ob
86. a ou telefone A interatividade segundo Belloni 1999 um termo que vem sendo usado equivocadamente por sua potencialidade t cnica por um lado h CD ROMs que servem para consulta hipertextos em geral ou 53 jogos informatizados e de outro a atividade humana o agir sobre o recurso da m quina n o comunica o h informa o Segundo Braga e Calazans 2001 a televis o o jornal o cinema o livro e o r dio s o acusados de meios n o interativos por m podem deflagrar a consci ncia A partir dos anos 90 do s culo passado com o uso do computador e da Internet passa se a contar com a interatividade em apenas dois aspectos a no n vel dial gico e mail chats e b na rela o homem m quina Os autores descrevem tamb m tr s modos b sicos de intera o quais sejam a intera es conversacionais face a face b intera es mediadas de tipo dial gico e c intera es diferidas e ou difusas que se referem a intera es que se desenvolvem em consequ ncia e em torno de mensagens proposi es produtos textos discursos diferidas no tempo e no espa o BRAGA amp CALAZANS 2001 Portanto poder amos fazer uso da nova era multim dia sem nos curvarmos a ela com deslumbramento ou submiss o encarando os novos instrumentos como pertencentes ao cotidiano atual refletindo sobre sua utiliza o em diversos contextos e dessa maneira promovendo a inclus o digital e uma m
87. ade Ill fica na cidade Dutra A UNISA composta por seus Cursos na modalidade presencial e Educa o a Dist ncia por sua unidade de Pesquisa Ensino e Extens o A estrutura universit ria est dividida em Administra o Superior e Acad mica A primeira subdivide se em Chancelaria Reitoria e Colegiados Superiores enquanto a segunda em Administra o dos Cursos e dos Campi A sede do Portal UNISA Digital fica no Campus Il na zona sul da cidade de S o Paulo juntamente com os est dios de transmiss o de aulas via sat lite ao vivo Internet material impresso e de outros recursos midi ticos agrega 107 recursos tecnol gicos avan ados com experi ncia acad mica utiliza se de v rios formatos de m dias a fim de romper barreiras de tempo e espa o e fronteiras ao levar a Universidade para todo o territ rio nacional A UNISA Digital EaD atende aproximadamente a 20 000 alunos sendo que no encerramento do terceiro trimestre de 2011 com 5 000 alunos no Curso de Pedagogia curso este que conta com o maior numero de alunos A UNISA Digital possui 53 polos no Brasil Assim transp e dist ncias Os Polos de Apoio Presencial s o espa os de atendimento aos alunos dos cursos dist ncia localizados em diferentes cidades do territ rio nacional que disp em de laborat rios de inform tica e salas para acompanhamento das aulas via sat lite nos seguintes estados Alagoas Bahia Distrito Federal Esp rito Sant
88. ado Universidade Cidade de S o Paulo Orientadora Prof Dra Margar te May Berkenbrock Rosito 1 Educa o est tica 2 Forma o inicial do professor 3 Projeto pol tico pedag gico 4 Educa o a dist ncia Rosito Margar te May Il T tulo CDD 371 1 DEDICAT RIA Dedico este trabalho a meus queridos pais Antonio e Clarice pelo est mulo e apoio incondicional desde meus primeiros estudos pela paci ncia e grandeza com que me educaram pela sensatez com que sempre me ajudaram Dedico ainda minha irm Ma ra e aos meus amigos AGRADECIMENTOS minha orientadora Professora Doutora Margar te May Berkenbrock Rosito que com compet ncia benevol ncia aten o apoio paci ncia seguran a e comprometimento conferiu prestigio e valor ao meu trabalho a quem devo integralmente a realiza o desta disserta o Muito obrigado por apoiar me sempre que estive inseguro e pelos in meros incentivos otimistas Aos professores do Programa de Mestrado em Educa o da Universidade Cidade de S o Paulo pelos saberes a mim transmitidos Aos colegas do Mestrado pelo estabelecimento de rela es de amizade que espero sejam duradouras minha irm Ma ra Aparecida Banzato Santos pelo preenchimento das diversas falhas proporcionadas pelas circunst ncias de vida e pela paci ncia e compreens o ao longo desses anos Sheila Simone Alves e Juliana Morgado da secretaria da UNICID sempre cordiai
89. adora poss vel Segundo Bernardes 2010 a dimens o est tica do contexto da sala de aula virtual tradicional quando o professor cria uma maneira de apresentar um tema A cria o pode estar na forma de apresenta o por exemplo uma narrativa em forma de fotonovela ou v deo Isso imp e uma reflex o sobre o sentido da vida do professor 103 contempor neo com o significado de aproximar das reflex es sobre o profissional do cinema jornalismo ou TV que diante de determinada situa o precisa decidir entre fazer um document rio uma entrevista um musical uma novela uma simula o Essa hora de deixar o pensamento fluir BERNARDES 2010 p 198 199 Portanto a forma o est tica nos espa os de arte uma experi ncia humanizadora tantos nos espa os presenciais como dist ncia Ela contribui para o desenvolvimento da autonomia intelectual e do amadurecimento pessoal 104 CAP TULO 3 PROJETO POL TICO PEDAG GICO UMA REFLEX O HERMEN UTICA SOBRE A FORMA O INICIAL DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EDUCA O A DIST NCIA Este cap tulo tem como tema a forma o inicial de professores para as s ries iniciais da Educa o na modalidade Educa o a Dist ncia no contexto da Universidade de Santo Amaro UNISA Digital Busca se aqui compreender os elementos do Projeto Pol tico Pedag gico para a reflex o sobre a presen a da Educa o Est tica Trata se da art
90. ag gicos em atividade de gest o educacional na Educa o B sica compreendendo a a o do docente e gestor educacional em contextos formais e contextos n o formais Para contemplar a Gest o Educacional dever envolver planejamento administra o inspe o supervis o ou orienta o educacional Estudos e a es relacionados com a ci ncia pedag gica s o empreendidos visando a uma s lida forma o humana te rica cient fica e t cnica necess ria ao profissional da Educa o B sica do s culo XXI O Projeto Pol tico Pedag gico institui que Enquanto pol tica institucional de forma o de professores a proposta busca expressar de forma realista e democr tica a utopia poss vel de formar os licenciados em Pedagogia futuros profissionais da educa o para atuarem e enfrentarem os desafios da constru o de uma educa o humanizadora e emancipat ria UNISA 2010 p 7 A pr tica do trabalho coletivo concretiza uma educa o humanizadora e emancipat ria que sem d vida configura se como fator relevante na implementa o do Projeto Essa proposta traz uma reflex o sobre a necessidade de se articular m ltiplos olhares sobre a realidade sociopol tico educacional Revela tamb m que as considera es aqui referidas fruto da reflex o coletiva n o se fecham an lise na 127 medida em que n o se constituem normatiza es ao contr rio abrem se para propor novas discuss es bem
91. amicidade e nfase s exposi es de conhecimentos feitas pelos professores Cabe salientar que uma vez que se utilizem os recursos da Web 2 0 em ambientes virtuais de aprendizagem em cursos presenciais ou dist ncia isso se caracteriza como Educa o online devido possibilidade de intera o e di logo De acordo com a concep o online de educa o 122 uma a o sistem tica de uso de tecnologias abrangendo hipertexto e redes de comunica o interativa para distribui o de conte do educacional e promo o da aprendizagem sem limita o de tempo ou lugar pois pode ocorrer totalmente no presencial no semi presencial ou a dist ncia e sua principal caracter stica a media o tecnol gica pela conex o em rede FILATRO 2004 p 47 A media o do ensino e aprendizagem de acordo com o Projeto Pol tico Pedag gico realizada por Professores tutores Assessores Pedag gicos t cnicos que assumem fun es espec ficas diante das potencializa es dos recursos das Tecnologias de Informa o e Comunica o TICs Assessores Pedag gicos e T cnicos da UNISA DIGITAL s o respons veis por cursos de aperfei oamento para as Equipes dos P los e Professores da UNISA e sua transmiss o por sat lite quando for o caso atendimento aos P los e interlocu o com a Coordena o do Curso e Equipe do Laborat rio Multim dia s o respons veis pelo treinamento e apoio aos professores n
92. aniza o e emancipa o Isso significa compreender que o Projeto Pol tico Pedag gico foi elaborado no contexto da Universidade Santo Amaro a partir da intera o de todos os envolvidos com a Institui o caracterizando se uma constru o coletiva Al m de garantir a articula o entre docentes alunos e servidores atendendo s finalidades da universidade de possibilitar uma experi ncia humana dos sujeitos envolvidos O planejamento constitui se em algo essencial nas atividades humanas sejam as cotidianas sejam no mbito escolar Trata se de uma forma de romper e superar a aliena o e a fragmenta o dos sujeitos que v m sendo constru das historicamente materializadas na cultura escolar na perspectiva da Educa o Banc ria A an lise do PPP em quest o p de captar o cen rio formativo por via das diversas din micas dessa modalidade no contexto da Contemporaneidade No Curso de Pedagogia na modalidade Educa o dist ncia da UNISA Digital a participa o de alunos e alunas na elabora o coletiva do Projeto Pol tico Pedag gico uma condi o concreta de desenvolvimento de capacidade de tomar decis es A possibilidade de perceber a import ncia do exerc cio da reflex o como elemento constitutivo da compet ncia profissional da doc ncia e da gest o educacional aliado ao sentido da fundamenta o te rico pr tica social Enfim a participa o condi o de desenvolvimento da autonomia e eman
93. ano em sua capacidade de ser criativo No contexto deste estudo a educa o humanizadora compreendida como desenvolvimento da autonomia e emancipa o de possibilidade de interven o de melhoria da justi a e responsabilidade entre os homens pela via da est tica A forma o est tica de professores por meio de diferentes formas de arte contemplada no Projeto Pol tico Pedag gico UNISA Digital Enfoca se a amplia o do universo cultural dos alunos por meio da introdu o de metodologias de ensino que possibilitem o uso das formas diversas de express o como cinema teatro literatura de fic o entre outros Confirma se assim a presen a indel vel da Educa o Est tica no Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia na modalidade dist ncia na UNISA Nesse sentido o processo de forma o no espa o da modalidade de Educa o a Dist ncia os alunos t m oportunidades de realizar a narrativa e a rela o de narrar como arte e como o encontro com obras de arte Esse contato com a arte desenvolve a habilidade da educa o da sensibilidade A possibilidade de discuss o sobre as potencialidades das sensa es provocadas pelas imagens provavelmente uma estrat gia e um recurso de abertura para si e para o outro bem como para melhor desenvolvimento de criatividade 158 A interatividade sugerida no Projeto Pol tico Pedag gico necess ria nos procedimentos que pretendam formar o suj
94. as de express o que devem estar presentes no desenvolvimento do curr culo e na gest o escolar Ela n o se dissocia das dimens es ticas e pol ticas da educa o porque promove a cr tica vulgariza o da pessoa s formas estereotipadas e reducionistas de expressar a realidade e s manifesta es que banalizam os afetos e brutalizam as rela es pessoais Assim para a autora numa escola inspirada na est tica da sensibilidade o espa o e o tempo s o planejados para acolher expressar a diversidade dos alunos e oportunizar trocas de significados Nessa escola a descontinuidade a dispers o ca tica a padroniza o o ru do ceder o lugar continuidade diversidade expressiva ao ordenamento e a permanente estimula o pelas palavras imagens sons gestos e express es de pessoas que buscam incansavelmente superar a fragmenta o dos significados e o isolamento que ela provoca Na concep o de lvares 2006 fazer emergir a natureza est tica de cada disciplina pressup e uma rela o de ensino e de aprendizagem que coloca a experi ncia humana no centro da cena pedag gica mantendo em relevo a intera o entre as experi ncias particulares e a experi ncia comum da humanidade O conhecimento se revela assim como um eco da pr pria experi ncia que o sujeito v desdobrar se para testemunhar a experi ncia humana universal 2 2 Fen meno est tico um elemento na Contemporaneidade 74 Figu
95. as diversas din micas dessa modalidade no contexto da Contemporaneidade Conv m salientar que o Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia na modalidade EaD n o o mesmo que vigora no curso presencial embora seja espelhado no projeto deste curso As raz es entre outras que justificam a escolha do estudo dizem respeito ao fato de que a forma o inicial no Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia ainda muito recente na legisla o educacional brasileira e nas pol ticas de forma o de professores Considerando se o objeto do trabalho conveniente que se forne am subs dios para que haja uma melhor compreens o da EaD As reestrutura es tecnol gicas desde a d cada de 90 no s culo XX com o advento da Internet e com a expans o da educa o a dist ncia via web 2 0 impulsionam a proposta de forma o na EaD que aparece no cen rio educacional na Lei de Diretrizes de Base LDB promulgada em 1996 e o Plano 13 Nacional de Educa o PNE na forma o de professores para a Educa o B sica H v rios tipos de Cursos a Dist ncia desde aqueles que se utilizam material impresso apostilas ou mesmo os que disp em de uso de sat lite ou utilizam os recursos da Web 2 0 e os ambientes virtuais de aprendizagem Assim EaD tem atua o em v rios segmentos como gradua o Lato Sensu e Mestrado Profissional No contexto da cibercultura surge a Educa o Online como
96. as interpretam as imagens sempre da mesma maneira independentemente das classes sociais Tal ocorr ncia se deve ao fato de que a acessibilidade da fotografia a mesma para todos Essa premissa falsa cada pessoa v e compreende o mundo de forma peculiar 76 Penn 2002 em seu artigo An lise semi tica de imagens paradas demonstra a sua compreens o de que a imagem sempre poliss mica e amb gua por isso vem sempre acompanhada por um texto Este texto d suporte imagem e atenua sua ambiguidade Nesse caso nota se a semelhan a com Barthes sobre a polissemia da imagem Conforme Penn A imagem sempre poliss mica ou amb gua por isso que a maioria das imagens est acompanhada de algum tipo de texto o texto tira a ambig idade da imagem uma rela o que Barthes denomina de ancoragem em contraste com a rela o mas rec proca de revezamento onde ambos imagens e texto contribuem para o sentido completo As imagens deferem da linguagem de outra maneira importante para a semi logo tanto na linguagem escrita como falada os signos aparecem sequencialmente Nas imagens contudo os signos est o presentes simultaneamente Suas rela es sintagm ticas s o espaciais e n o temporais PENN 2002 p 322 Em An lise semi tica de imagens paradas Penn 2002 demonstra que no processo de an lise da imagem a partir da semi tica h a necessidade de que o pesquisador realize quatros es
97. astam duas pessoas para se caracterizar como rela o educativa Enfim todas as institui es sociais e rela es entre seres humanos e natureza s o lugares onde ocorre uma educa o por que s o lugares que ensinam aprendem e formam ou para a submiss o ou autonomia dos sujeitos 60 A escola tornou se uma conven o de car ter social Ela um locus da cultura escrita cient fica e epistemol gica por isso configura se como a cultura escolar Existe a compreens o dos modelos pedag gicos escolares enfatizando historicamente um dos eixos dos processos pedag gicos ou o conhecimento ou o professor ou o aluno Nenhum dos eixos pode ser exclu do Se houver a exclus o de um deles h o surgimento de um vazio o lugar do morto Baseando se nisso evoca se a afirma o de Amorim 1998 o computador instrumento mediador da intera o entre o professor o aluno e o conte do e ainda da aprendizagem do ensino e da forma o Sob tal enfoque ele pode tornar se um instrumento de consolida o da cidadania formando profissionais com senso cr tico capazes de participar da vida p blica de forma coletiva e solid ria Houssaye 1988 faz uma reflex o sobre a aus ncia de di logos nos modelos pedag gicos existentes no campo educacional no interior das escolas Para o autor h o perigo de que o vazio possa ser ocupado pelo autoritarismo uma atitude que caracteriza a cultura brasileira e a do mundo T
98. ativa o das rela es sociais num circuito mundial na qual as diferentes localidades come am a ser moldadas por transforma es sociais que ultrapassam milhas e milhas de dist ncia Todos os aspectos citados somados presen a das multinacionais nos pa ses em que chegam passam a gerar novos reordenamentos no centro da vida cotidiana Tais reordenamentos requerem dos diferentes indiv duos novas identidades pessoais identidades mais uniformizadas mundialmente Dentre essas a aprendizagem da l ngua inglesa que se torna um fator fundamental para o mercado de trabalho e para a manuten o de rela es 27 sociais passando em grande medida a exigir a forma o de um novo profissional que a domine A emerg ncia da ind stria cultural nos pa ses hegem nicos al m da ind stria de publicidade que Silva 2004 defende em detalhes precisos fica clara em O modo de produ o industrial retrabalhado no campo da cultura tem a capacidade de desenvolv la em escala mundial As manifesta es culturais que antes se limitavam esfera local agora se espraiam globalmente Um exemplo significativo desse movimento o da ind stria fonogr fica A caracter stica central dessas empresas a ado o de uma estrat gia de a o mundial A ind stria de publicidade tamb m integra o processo de mundializa o N o l cito asseverar que as ind strias fonogr fica e publicit ria j estejam no alvorecer do
99. ca o olhar A que na realidade evocaria sensa es cat rticas tem um efeito formador e transformador na tomada de consci ncia dos aspectos constituintes da identidade e subjetividade do sujeito singular e coletivo Educa o Est tica tem a arte como objeto n o apenas contemplativo A arte de formar de formar se e de auto forma o constitui se em faces de um processo de aprendizagem e transforma o Merleau Ponty 2006 mostra que no ato da percep o os sentidos se comunicam no interior do corpo humano articulados dentro de um sistema sinest sico O olhar ent o v toca cheira e saboreia Por sua vez em um movimento de reciprocidade o mundo se oferece ao olhar englobando o sujeito A experi ncia est tica assemelha se epifania H o surgimento de algo que nos escapa A experi ncia algo presente na mem ria Trata se da capacidade de trazer lembran a algo esquecido A experi ncia est tica o desvendamento de algo escondido Trata se da possibilidade de trazer luz algo do exterior que se internaliza no interior do sujeito 102 Para o fil sofo a vis o espelho ou concentra o do universo A mesma coisa est l no cora o do mundo e c no cora o da vis o As coisas e o meu corpo s o feitos do mesmo estofo A sua vis o se faz de alguma maneira nelas ou ainda que a manifesta visibilidade delas se reforce nele por meio de uma visibilidade secreta A mem ria tem rela o co
100. ce o individualismo que consequ ncia da ind stria cultural Nosso cotidiano banhado por tecnologias gera a compreens o que temos de nossos horizontes Os espa os est o preenchidos por imagens eletr nicas e lugares virtuais Os trabalhos art sticos envolvem diversas tecnologias s o em geral grandes instala es interativas verdadeiras obras para estar com a obra com o artista com o outro obras relacionais diria Bourriad S o dimens es som ticas f sicas cognitivas emocionais espirituais manifesto da etnocenologia sociais bourriaud que est o se recofigurando o conceito mesmo de di mens o sic que est aqui aqui sendo questionado Todo participante criador da obra MEDEIROS 2005 p 143 Em decorr ncia dessa reflex o recorre se arte do Teatro do Oprimido de Boal segundo o qual no teatro o espectador torna se ator e coautor do texto Boal 2010 n o oferece um texto pronto Pelo contr rio ele proporciona a possibilidade da constru o dial tica de um espa o est tico Esse espa o est tico o cen rio onde os espectadores e atores participam em unidade uns com os outros buscando a constru o do conhecimento hist rico cultural considerando os temas abordados Tal espa o um universo est tico cultural A cria o e a discuss o das dimens es s cio culturais tico pol ticas e existenciais s o discutidas O espa o est tico existe sempre e quando ocorre a separa
101. cia es entre os eventos do mundo ao redor cabe escola o desenvolvimento do conceito cient fico a partir do conceito emp rico s o questionados e repensados que constituinte da compreens o de mundo do aluno Nessa perspectiva deve ser inserida e reconhecida as experi ncias dos alunos com tecnologias desenvolvimento do sujeito concreto da 56 aprendizagem capazes de articular a linguagem e a o Segundo Vygotsky 2004 as palavras desempenham um papel central n o s no desenvolvimento do pensamento mas tamb m na evolu o hist rica da consci ncia como um todo Uma palavra um microcosmo da consci ncia humana e nesse sentido para Dewey 1938 essas experi ncias vividas ocorrem em um meio ambiente de coisas e pessoas extremamente restrito em espa o e tempo e sem a ajuda de qualquer instru o escolar e formal Uma experi ncia para o autor teria de ser alegre intensa e interessante mas sua desconex o poderia artificialmente gerar h bitos de dispers o desintegrados h bitos cuja consequ ncia o afastamento do indiv duo e a incapacidade de controlar futuras experi ncias Dewey 1938 ainda alerta para a quantidade de alunos que tiveram as ideias calejadas ou mesmo perderam o mpeto de aprender devido ao modo como o aprendizado foi experienciado quantos adquiriram habilidades especiais por meio de exerc cios autom ticos de tal forma que seu poder de julgamento e capacidade de agir in
102. cia Iju UNIJUI 1995 MARRACH S Outras hist rias da educa o do Iluminismo ind stria cultural 1823 2005 S o Paulo UNESP 2009 MARTINS M C PICOSQUE G GUERRA M T T Did tica do ensino da arte a l ngua do mundo poetizar fruir e conhecer arte S o Paulo FTD 1998 MARTINS M A V Educa o In FAZENDA Interdisciplinaridade Um dicion rio em constru o S o Paulo Cortez 2001 p 242 246 MASETTO M T MORAN J M BEHRENS M Novas Tecnologias e Media o Pedag gica Campinas Papirus 2001 MATOS O Contemporaneidades S o Paulo Companhia Editora Nacional 2009 MATURANA H Emo es e linguagem na educa o e na pol tica Belo Horizonte Editora UFMG 1998 De M quinas e de Seres Vivos Porto Alegre Artes M dicas 1997 Da biologia psicologia Tradu o por Juan Luzoro Garc a 3 ed Porto Alegre Artes M dicas 1998 REZEPKA S N de Forma o humana e capacita o Petr polis Vozes 2008 173 VARELA F A rvore do conhecimento Campinas Psy 1995 MEIRA M Educa o Est tica arte e cultura do cotidiano In PILLAR A D Org A educa o do olhar no ensino das artes Porto Alegre Media o 2001 p 119 140 MEDEIROS M B de Aisthesis est tica educa o e comunidades Chapec Argos 2005 MERCK J H Werke Insel Verlage 1968 MERLEAU PONTY M Fenomenologia da Percep o S o Paulo Martins Fontes 2006
103. cia espec fica no campo formativo s o os cursos projetados para especialistas militares apoiados em instrumentos audiovisuais ministrados durante a Il Guerra Mundial Segundo Ely 1992 a tecnologia educativa aparece pela primeira vez como mat ria no curr culo dos estudos de Educa o Audiovisual da Universidade de Indiana em 1946 e uma caracter stica que se evidencia desde o come o e que praticamente permanecer constante que estes programas de forma o ser o desenvolvidos em institui es de ensino superior Segundo Sancho 1998 antes do s culo XX a tecnologia configura se como um corpo de conhecimentos que al m de usar o m todo cient fico cria e ou transforma processos materiais A vis o da tecnologia como ci ncia aplicada afasta o espa o da cria o e do humano do que tecnol gico 48 Ent o o termo tecnologia estava associado a mudan as manipula es e a es com base no m todo cient fico O seu uso e aplica es trazem consequ ncias individuais para as ci ncias e tamb m para o conjunto social Sancho 1988 p 30 comenta que toda e qualquer tecnologia vai aos poucos e gradativamente criando um ambiente humano totalmente novo Na vis o do autor a tecnologia constitui um novo tipo de sistema cultural que reestrutura o mundo social e ao escolhermos as nossas tecnologias nos tornamos o que somos e desta forma fazemos uma configura o do nosso futuro Como diz L vy 199
104. cimento e Integrado em produtos e Redes de produto e Som Coordena o controle Redes de informac o e Imagens em movimento Quadro 4 Desenvolvimento hist rico Fonte TAIT 2003 Al m disso o processo de progresso das m quinas de tratamento da informa o n o possibilitou decr scimo dos embates no mbito do poder que est o na estrutura das grandes organiza es estendendo se para duas concep es opostas em torno da utiliza o pol tica que pode ser realizada do computador e de suas redes Contudo conforme Lojkine 35 h uma compreens o elitista e tecnocr tica que reserva a informa o estrat gica a um pequeno grupo de dirigentes de outro uma concep o autogestion ria que visualiza na revolu o tecnol gica atual n o o prolongamento das antigas tend ncias mas ao inverso uma verdadeira revolu o organizacional LOJKINE apud TAIT 2003 p 19 que compreende a entrada de todos no campo das informa es acrescentando se que Uma grande marca da inform tica nos anos 90 a sua dissemina o em todos os setores da sociedade abarcando uma s rie de servi os em v rios postos de trabalho Isto faz com que os usu rios se tornem mais exigentes e mais capacitados pois existem muitos recursos sua disposi o tanto de facilidade de acesso aos servi os como de rapidez e confiabilidade nas informa es A inform tica neste contexto tornou se imprescind vel e com liga o e
105. cipa o na forma o de professores 156 A participa o foi considerada um instrumento que contempla a dimens o pol tica tica e est tica da forma o de um educador que seja capaz de atuar em v rios mbitos da educa o organiza o gest o magist rio auto reflexivo sens vel multiculturalidade com dom nio de conhecimentos te rico pr ticos pol ticos e sociais comprometido com a constru o de uma sociedade justa fraterna e democr tica que significa formar e educar para a responsabilidade tica considerando o necess rio comprometimento com os valores da sociedade democr tica O significado do saber pesquisa contemplado no Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia na modalidade dist ncia da UNISA confirma a responsabilidade com a reflex o cr tica com a criatividade considerando os aspectos relacionados ao desenvolvimento da plena forma o do indiv duo No Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia na modalidade dist ncia na UNISA poss vel que se perceba que a concep o de professor banc rio apto apenas a transmitir conhecimento n o mais desej vel Contempla se antes um professor educador que se proponha a construir conhecimento conjuntamente com o aluno envolvendo o componente afetivo neste processo Assim o professor compartilha sua sabedoria sua experi ncia e tem uma possibilidade de inova es metodol gicas a valoriza
106. co Caminhos Contempor neos Bras lia Editora Plano 2004 Org A forma da festa Tropicalismo a explos o e seus estilha os Bras lia Editora UnB 2000 CARDOSO S O olhar viajante do etn logo In NOVAES A Org O olhar S o Paulo Companhia das Letras 1988 p 347 360 CARVALHO M A de RIBAS M H SCHMIDT L M A pr tica pedag gica como fonte de conhecimento In QUELUZ A G ALONSO M O trabalho docente teoria amp pr tica S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2003 164 CASTRO M C de C Bem Vindo Portal Filoinfo Dispon vel em http www filoinfo bemvindo net filosofia vers oon line Acesso em 05 jul 2011 CASTELLS M A Gal xia Internet Reflex es sobre Internet Neg cios e Sociedade Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2004 CATANI D BUENO B SOUZA C O amor dos come os Por uma hist ria das rela es com a escola Cadernos de Pesquisa n 111 p 151 171 dez 2000 Dispon vel em lt http www acervodigital unesp br bitstream pdf gt Acesso em 14 ago 2011 CHALOUB S Benjamin Da escola estatal escola popular Princ pio b sico para organiza o de uma escola popular Tema A modernidade em discuss o Revista educa o AEC do Brasil Ano 12 1983 n 49 p 36 37 CHAU M Janelas da Alma Espelhos do Mundo In NOVAES A Org O olhar S o Paulo Cia das Letras 1998 CLIEN A A narrativa de forma o e a forma o de formadores In NOV
107. colar e n o escolar que tem na doc ncia compreendida como ato educativo intencional o seu principal fundamento Com isso pretende se n o somente colaborar com a diminui o do d ficit que o pa s ora enfrenta em 128 seu quadro de forma o de professores para atuar na Educa o Infantil e no Ensino Fundamental das S ries Iniciais como tamb m qualificar os profissionais da educa o para uma pr tica leg tima comprometida e respons vel exigida na doc ncia e no exerc cio pleno da cidadania A educa o geral e a forma o de educadores t m sido uma das quest es centrais para a Institui o e ao longo desses anos vem se destacando pela oferta de conhecimentos e de forma o de educadores no mbito do ensino p blico e privado UNISA 2010 p 7 O curr culo do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia segundo o Projeto Pol tico Pedag gica busca o atendimento s diferentes regi es do pa s e a forma o de profissionais de educa o que se encontram de alguma forma impossibilitados de acesso ao conhecimento disseminado nos espa os acad micos Pretende se dessa forma n o somente colaborar com a diminui o do d ficit que o pa s ora enfrenta em seu quadro de forma o de professores de Educa o Infantil Ensino Fundamental nos Anos Iniciais como qualificar os profissionais da educa o para uma pr tica leg tima comprometida e respons vel t o exigida atualmente
108. como para avaliar as an lises ora empreendidas UNISA 2010 p 6 O Trimestre modular com a dura o m nima de 12 trimestres letivos e a dura o m xima de 20 trimestres letivos totalizando assim uma carga hor ria de 3 220 horas Ressalta se a import ncia da rela o do projeto pol tico pedag gico com os processos socioculturais da Contemporaneidade para al m do cumprimento legal a proposta considerou o atual desenvolvimento dos processos socioculturais das sociedades contempor neas e as novas exig ncias colocadas pela chamada sociedade do conhecimento Tais exig ncias t m provocado uma profunda revis o na pr tica pedag gica escolar e na redefini o de novos conhecimentos e novas habilidades para os professores que atuam na Educa o B sica bem como a constru o de uma proposta curricular din mico dial gica na qual toda a a o pedag gica que se realiza no Curso de Pedagogia e a partir dele esteja vinculada diretamente ao atual debate sobre os caminhos para a forma o de professores no pa s aos condicionantes hist ricos e s expectativas da comunidade UNISA 2010 p 5 Os problemas educacionais envolvem sempre os problemas da pr pria realidade A Filosofia da Educa o apenas n o os considera em si mesmos mas enquanto imbricados no contexto educativo Assim sendo encontra se no Projeto que o eixo da forma o do licenciado em Pedagogia portanto o trabalho pedag gico es
109. constroem uma cultura e s o ao mesmo tempo constru dos por ela Trata se da pr pria forma o do indiv duo e de suas capacidades conforme a concep o da teoria freireana a forma o tica e est tica acontece mais precisamente na sala de aula quando professores e alunos lutam por uma educa o transformadora dial gica e conscientizadora Como postula a teoria freireana s se pode compreender uma educa o que fa a do homem um ser cada vez mais consciente de sua transitividade Importa a possibilidade de uma releitura das experi ncias formativas que seja capaz de promover uma passagem da consci ncia ing nua para a consci ncia cr tica A supera o da vis o ing nua coopera para a realiza o da transforma o do indiv duo em sujeito com a compet ncia de fazer escolhas H aqui uma abertura para a supera o da vis o fatalista da hist ria que sugere que nada h a ser feito para melhorar uma situa o Existe uma base na reflex o sobre a educa o est tica Trata se de incentivar o sujeito a tomar consci ncia da realidade em que vive conduzindo o a vencer as banaliza es a semiforma o a educa o banc ria e as limita es que s o estabelecidas pela ind stria cultural Ao produzir reflex es acerca dos conte dos da disciplina curso oferecem se condi es a alunos e professores de se assumirem como autores do pr prio discurso Isso pode despertar no indiv duo n o s um leitor cr
110. consubstanciada nas habilidades t cnicas necess rias ao desenvolvimento do processo ensino aprendizagem sob uma tica multi e interdisciplinar o reconhecimento da necessidade de cont nuo aperfei oamento profissional uma postura motivacional em rela o s tecnologias utilizadas na a o pedag gica e capacidade de acompanhamento permanente de novas modifica es no campo tecno metodol gico UNISA 2010 p 13 Sobre a avalia o preconiza se que O comparecimento do aluno a qualquer uma das provas presenciais ser registrado mediante assinatura da respectiva lista de presen a A prova presencial vale 6 seis pontos Os 4 quatro pontos restantes para o total de dez 10 que a nota m xima dever o ser obtidos por meio de avalia o das atividades propostas para desenvolvimento ao longo do trimestre As atividades compreendem exerc cios trabalhos individuais e em grupo cada qual com crit rios e prazos estabelecidos O resultado final da avalia o do rendimento escolar em cada disciplina ser expresso em nota nica variando de O zero a 10 dez admitindo se arredondamento a partir de 0 25 vinte e cinco cent simos para 0 5 cinco d cimos e a partir de 0 75 setenta e cinco cent simos para o inteiro imediatamente superior Com cent simos e d cimos inferiores a esses par metros o arredondamento ser para baixo Ser 137 considerado aprovado ao final do curso o aluno que obtiver nota igual
111. dade de memorizar e classificar a leitura e a an lise de textos e de imagens a representa o de redes de procedimentos e de estrat gias de comunica o As tecnologias da informa o e comunica o TIC transformam o conceito de conhecimento Adquirir compet ncias torna se um processo cont nuo e m ltiplo em suas fontes em suas vias de acesso em suas formas O foco da aprendizagem a busca da informa o significativa da pesquisa o desenvolvimento de projetos e n o predominantemente a transmiss o de conte dos espec ficos As aulas se estruturam em projetos e em conte dos 51 Na concep o de Moran 2000 a Internet transformou se em uma m dia fundamental para a pesquisa O acesso instant neo a portais de busca a disponibiliza o de artigos ordenados por palavras chave facilitaram o acesso s informa es necess rias O autor observa que professores alunos e todos os cidad os nunca possu ram a riqueza a variedade e a acessibilidade de milh es de p ginas WEB de qualquer lugar a qualquer momento e em geral de forma gratuita Assim novas atitudes decorrerem em prol da solidifica o das novas tecnologias para que as mesmas possam contribuir para um aprendizado mais eficaz e conectado com o capital humano que a sociedade carece Hardin e Ziebarth 1995 apud CAMPOS et al 2003 entendem que a aprendizagem com base na Internet deve aproveitar o que h de melhor nas redes de computado
112. de dos sentidos do sentimento dos pensamentos componentes da est tica na educa o tanto na modalidade presencial como dist ncia 2 1 Educa o Est tica um olhar em ambientes adequados aprendizagem A Educa o em sua acep o etimol gica apresenta um duplo sentido educere com significado de fazer sair lan ar tirar para fora trazer luz educar educare tem o significado de criar amamentar sustentar elevar instruir ensinar O duplo sentido de educa o refere se ao desenvolvimento e seus resultados educere e interven o educativa educare A palavra Educa o na l ngua portuguesa formada pelo verbo educar e o sufixo a o indica um movimento de desenvolvimento e possibilidade de interven o MARTINS 2001 p 243 Todo ato educativo para proporcionar o desenvolvimento e a possibilidade de interven o dos sujeitos pressup e processos pedag gicos que s podem ser compreendidos em sua tridimensionalidade ensinar aprender e formar que insepar veis devem conduzir autonomia emancipa o e liberdade dos sujeitos A Educa o em seu sentido amplo um fen meno que ocorre em todas as institui es de uma determinada sociedade fam lia escola igreja partidos pol ticos m dia cinema televis o teatro jornal impresso revistas impressas ou online sindicatos associa es de futebol e de outros esportes Facebook Orkut Enfim a educa o ocorre na rela o B
113. de divulga o n o ao processo de produ o no sentido estrito Se de fato no setor central da ind stria cultural o filme sob muitos aspectos um procedimento t cnico dada a generalizada divis o do trabalho o 79 amplo emprego de m quinas e a separa o dos trabalhadores dos meios de produ o separa o esta que se exprime no eterno conflito entre os artistas ocupados na ind stria cultural e os detentores de poder decis rio n o impede que se conservem formas individuais de produ o ADORNO 2002a p 18 De acordo com Adorno 2002a a ind stria cultural apresenta se sempre como servi os a terceiros Ela estabiliza sua afinidade com o velho processo de circula o de capital com o com rcio onde se encontra a sua origem H resqu cios de desumanidade no funcionamento e no conte do da ind stria cultural devido ao xito da publicidade Ela vive por assim dizer como parasita de uma t cnica extra art stica da t cnica de produ o de bens materiais sem dar se conta do que a objetividade desta comporta para a forma intra art stica e al m disso para a lei formal da autonomia est tica Da resulta o pastiche Gemisch essencial a fisionomia da ind stria cultural de streamlining de solidez e precis o fotogr fica de um lado e de res duos individualistas atmosfera romantismo confeccionado e racionalmente dosado de outro Se se assume a aura de Benjamim a presen a do n o
114. de docente 6 ed S o Paulo Cortez 2008 p 15 34 A did tica como media o na constru o da identidade do professor uma experi ncia de ensino e pesquisa na licenciatura In ANDR M E OLIVEIRA M R Orgs Alternativas no ensino de Did tica Campinas Papirus 1997 p 37 69 ANASTASIOU L Doc ncia no ensino superior 2 ed S o Paulo Cortez 2005 PINEAU G A autoforma o no decurso da vida entre a hetero e a ecoforma o In NOVOA A FINGER M Org O m todo auto biogr fico e forma o S o Paulo Paulus 2010 p 99 128 s hist rias de vida como artes formadoras da exist ncia In SOUZA E C de ABRAH O M H M B Orgs Tempos Narrativas e Fic es a inven o de si Salvador EDUNEB 2006 p 42 59 177 Temporalidades na forma o rumos e novos sincronizadores S o Paulo Triom 2003 PIZZI J TREVISAN A O mundo da vida Husserl e Habermas Ijui RS Editora Uniju 2006 PLAZA J As imagens de terceira gera o tecno po ticas In PARENTE A Org Imagem m quina A era das tecnologias do virtual Rio de Janeiro Ed 34 1998 POLESI R O papel da phoronesis aristolelica na elabora o do problema hermen utico 2006 Dispon vel em lt http www diaadiaeducacao pr gov br diaadia diadia arquivos File conteudo artigos teses FILOSOFIA Dissertacoes phronesis pdf gt Acesso em 21 mai 2011 PONS J P Vis es e Conceitos sobre a Tecnol
115. desafio a cumprir para impedir o esvaziamento humano preciso lidar com a avers o reflex o filos fica H a necessidade de que se fa a uma leitura cr tica de imagens e da arte que penetram por meio dos computadores na escola H que se enfatizar o desejo do conhecimento cient fico como dispositivos de trans forma o do mundo Esta necessidade de transforma o apoia se na constata o de que h um mal estar e um desassossego contempor neos oriundos da insurg ncia de um tempo fren tico cujas rela es sociais e intersubjetivas s o projetadas em discursos de poder no cotidiano multifacetado Esse desafio pode ser reafirmado com a pesquisa de Gatti e Barreto 2009 p 173 Pouco menos dos alunos utiliza a biblioteca de sua institui o com razo vel frequ ncia cerca de um quarto deles a utiliza muito e propor o semelhante o faz raramente pequena a porcentagem mas ainda h 1 521 alunos que declaram n o haver biblioteca nos cursos que est o matriculados Possenti 2000 afirma que as conversa es no chamado tempo real no entanto s o mais interessantes pelo fato de os interlocutores n o disporem de tempo para fazer um planejamento pr vio de seu discurso Nesse caso a troca de mensagens tem de ser r pida sem perda de tempo Isso faz com que os internautas tenham que criar abrevia es s mbolos e sinais que tornem 148 mais r pida a comunica o como informa o n o se pensa sobr
116. dicas forma es e transdisciplinaridade 2001 Tese Doutorado em Ci ncias da Educa o e da Forma o Universidade Fran ois Rabelais de Tours Fran a 2001 PAIS C T Sociossemi tica e semi tica das culturas das modalidades Fortaleza UFCE 1997 PARO V H Administra o Escolar Introdu o Cr tica 14 ed S o Paulo Cortez 2006 PASSEGGI M da C As duas faces do memorial acad mico Natal ODISSEIA v 9 n 13 14 2002 p 65 75 PAZZINATO A L SENISE M H V Hist ria Moderna e Contempor nea S o Paulo Scipione 1997 PEDROSO E R F Perspectivas para a forma o de professores no mundo da vida estetizado Dispon vel em http www alb com br anais1 7 txtcompletos pdf Acesso em 09 mai 2010 PEGORARO O tica dos maiores mestres atrav s da hist ria Petr polis Vozes 2006 PELLANDA N M C SCHLUNZEN E T M SCHLUNZEN JUNIOR K Orgs Inclus o Digital tecendo rede afetivas cognitivas Rio de Janeiro DP amp A 2005 PELLANDA N M C Maturana e a educa o Belo Horizonte Aut ntica 2009 PENN G An lise semi tica de imagens paradas In BAUER M W In GASKELL G Pesquisa Qualitativa com texto imagem e som Petr polis Vozes 2002 p 319 342 PEREIRA M V Tra os de fundamentalismo pedag gico na forma o de professores Cadernos de pesquisa em educa o v 14 n 27 dez 1995 Vit ria PPGE 1995 p 179 203 176 P REZ G MEZ A A Cultura Escolar na
117. do dizer a pr pria palavra Dizer a pr pria palavra em Bakhtin 2004 remete constata o de que a palavra carrega um conte do ideol gico vivencial e o sentido assim compreendido n o tranquilo nem confort vel As palavras s o fios ideol gicos que tecem a polifonia das vozes sociais e tramam rela es sociais Cada palavra transforma se em escudo na arena uma mesma palavra sendo pronunciada por um campon s um oper rio um intelectual ou um empres rio manifesta diferentes significados no processo nico das rela es e representa es sociais Dizer a pr pria palavra em Freire 1997 refere se ao fato de que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra H a movimenta o da leitura do 151 mundo palavra e da palavra ao mundo Nos atos de ler escrever reescrever rela es com palavras tiradas do sil ncio h a deten o do tempo cr nico e veloz o homem comunica a palavra como leitura de mundo esse retorno da leitura do mundo leitura da palavra e da leitura da palavra leitura do mundo que funda a experi ncia e lhe confere um valor est tico de textualidade do estudo desse texto que se alimenta o discurso De acordo com Freire 1981 estudar um texto estudar o estudo de quem estudando o escreveu buscar as rela es entre o conte do em estudo e outras dimens es afins do conhecimento sobretudo estudar uma forma de reinventar de recriar de reescrever
118. dos no texto Tal processo envolve o pesquisador faz com que haja a supera o dos pr conceitos conduzindo o compreens o do Projeto Pol tico Pedag gico possibilitando lhe o alcance de novos horizontes Por isso seguiram se as pistas do sentido da Educa o Est tica presente no Projeto Pol tico Pedag gico da Universidade de Santo Amaro Constata se por meio desse estudo as evid ncias da necessidade de incluir na forma o inicial de professores a Educa o Est tica visando autonomia e emancipa o dos sujeitos em contraposi o a uma Educa o Banc ria A disserta o estruturada da seguinte maneira No primeiro cap tulo intitulado A modalidade da Educa o a Dist ncia EaD no Curso de Pedagogia um desafio do espa o online na Contemporaneidade trata se de uma reflex o sobre o desenvolvimento cient fico e tecnol gico cuja consequ ncia s o os processos de automa o H nesse cap tulo uma pesquisa sobre as caracter sticas da Contemporaneidade levando em considera o que a exist ncia da modalidade EaD uma decorr ncia natural das marcas de um per odo caracterizado pela preval ncia da tecnologia No segundo cap tulo cujo t tulo Educa o est tica e forma o dist ncia quest es entrela adas faz se uma abordagem do pensamento de v rios fil sofos sobretudo de Adorno 2004 2002a 2002b 2002c 2002d 2002e 1995 1985 e Freire 2010 2009 2006 2005
119. du o e tratar a informa o tanto na ind stria como nos servi os Al m disso Norberto Wiener apud LOJKINE 1995 um dos criadores da cibern tica considerava o tratamento da informa o como uma mercadoria capaz de levar a um impasse o valor da informa o seria um valor n o mercantil ligado de uma parte sua capacidade de circula o e de outra sua transpar ncia Wiener se levanta contra o que chamava de crit rio padr o americano dito de outra maneira o crit rio do lucro a curto prazo que reduz a informa o a qualquer coisa que se pode vender ou comprar como uma mercadoria e se preocupa em demonstrar o absurdo e as disfuncionalidades do monop lio privado da informa o especialmente da informa o cient fica e est tica ou seja das formas mais criativas de informa o 30 Considerando que as in meras inven es cient ficas modernas n o podem ser criadas e se desenvolverem sen o por meio de um trabalho de equipe e mediante formas de coopera o que nada t m a ver com a troca de mercadorias entre propriet rios privados assim a informa o criada assentada num trabalho cada vez mais coletivo n o pode ser conservada e menos ainda ser enriquecida se for apropriada privadamente precisa ser popularizada Logo guardar e adquirir uma nova riqueza sup e n o o segredo mas a livre circula o um largo confronto p blico que permita distinguir a informa o rotineira LOJKI
120. du o de conhecimento em ambientes virtuais Os autores enveredam por caminhos ainda n o explorados A constru o do conhecimento emerge a partir deste contexto Certamente a reflex o sobre a constru o de saberes e conhecimento cient fico um fator de autonomia e emancipat rio Kenski 1998 2002 destaca que o espa o da atua o do professor na sociedade digital oportuniza a aprendizagem Provoca ainda a reflex o sobre possibilidades e compromisso de incluir tecnologicamente no universo da constru o do conhecimento por meio de a es existentes do professor agente de mem ria agente de valores e agente de inova es Nesse sentido explicita a autora que o professor agente de mem ria deve recuperar a origem e a mem ria do saber estabelecendo certa ordem e direcionamento para as pr ticas nos mais variados ambientes e por meio de equipamentos diversos Considerando o professor como agente de mem ria sup e se sua capacidade de realizar intera es e interc mbios entre linguagens espa os tempos e conhecimento e al m disso capacidade de propiciar interc mbios de ideias e comportamentos e a percep o de uma perspectiva hist rica Assim h o acesso s ferramentas tecnol gicas que s o utilizadas com o intuito de promover mudan as e melhorias nas rela es dos indiv duos consigo mesmos com o seu pr ximo e com o universo que os rodeia Bernardes 2010 afirma que a m dia capaz de cria
121. e de ensinar aprender e formar consubstanciada nos sentidos sens vel e sensibilidade que configuram o desenvolvimento de autonomia e emancipa o como possibilidade de interven o dos sujeitos por via da Est tica A Universidade de Santo Amaro UNISA foi fundada em 1968 uma associa o civil de ensino superior de direito privado sem fins lucrativos mantida pelas Obras Sociais Educacionais da Luz OSEL com sede na cidade de S o Paulo Gozando de autonomia administrativa financeira patrimonial did tico cient fica e disciplinar regida por seu Estatuto Social pelos Regimentos Geral e espec fico de suas subse es al m de obviamente pela Legisla o Federal A Institui o traz como princ pios organizacionais descritos no artigo 4 do cap tulo Il de seu Estatuto a preserva o da liberdade de pensamento de ensino da pesquisa e da divulga o da cultura e da arte com nfase nos direitos fundamentais do homem Il o pluralismo de ideias e de concep es pedag gicas ll a garantia do padr o de qualidade e valoriza o do profissional da educa o IV a unidade de patrim nio e administra o 105 V a estrutura org nica com base em Curso vinculado administra o superior VI a unidade das fun es de ensino pesquisa e extens o vedada a duplica o de meios para fins id nticos ou equivalentes VII a racionaliza o de organiza o com plena utiliza o dos
122. e inser o virtual do uso da tecnologia na aprendizagem em sala de aula tanto na modalidade presencial na semipresencial ou na modalidade a dist ncia H uma variedade de informa es em dicion rios v deos computadores ferramentas da Internet 14 Chat e mail f rum plataformas de aprendizagem software recursos on line m quinas de tradu o corpora digitais DVDs e CD ROMs que s o utilizados quer tenham quer n o tenham sentido para a vida dos sujeitos Esses fen menos da Contemporaneidade asseveram que tudo se transforma em mercadoria O que caracteriza o mundo atual a velocidade das informa es a transforma o do cidad o em consumidor o esvaziamento de contextos locais de intera o As comunidades passam a receber influ ncias de outras culturas s o reordenadas e em meio mundializa o cultural ocorre uma ativa o das rela es sociais num circuito mundial no qual as diferentes localidades come am a ser moldadas por transforma es sociais que abalam as diferentes localidades Nesse contexto os sistemas educacionais v m sofrendo press o para adequar a forma o s necessidades do mercado econ mico A educa o pode sofrer o impacto de duas maneiras a primeira o apelo aos materiais informativos que se associam aos materiais pedag gicos que n o abordam a complexidade do fen meno educativo A segunda diz respeito elabora o de materiais did ticos por empresas que n
123. e o sentido dessa pressa o sentido concentra se em adquirir a habilidade da rapidez A ind stria cultural constitui se em uma for a dominante Ela nega a possibilidade de que se olhe a realidade e de que se retire dessa realidade os elementos considerados importantes para a transforma o social cultural e pol tica Ocorre portanto a impossibilidade de percep o do sentido concreto da experi ncia formativa A Ind stria Cultural impede a forma o de indiv duos aut nomos independentes capazes de julgar e de decidir conscientemente ADORNO 2000 p 36 H a percep o de que necess rio que se rompa com uma est tica fabricada pela ind stria cultural Isso requer uma pr tica educativa que esteja fundamentada no processo de conscientiza o como forma de se apropriar do conhecimento Assim poss vel que ocorra uma leitura cr tica diante dos valores transmitidos em v rios espa os de comunica o Freire quer romper com a educa o banc ria Para isso ele aposta na pedagogia que tenha como objetivo central a conscientiza o Essa pedagogia leva o sujeito aluno a percorrer o caminho que parte da consci ncia prim ria buscando a consci ncia cr tica Ao denunciar a educa o banc ria Freire est em conson ncia com o modelo de educa o apresentada por Adorno Por isso ele critica o professor que deposita o conte do sem considerar a identidade do aluno um sujeito que se relaciona com o mund
124. e programas de gradua o na Educa o Superior em diferentes reas do conhecimento A EaD tem um p blico alvo ela oferecida a alunos que ainda n o s o graduados e deseja s lo e ainda aos alunos j graduados que desejem cursar outras gradua es na modalidade de Educa o a Dist ncia A gradua o dist ncia pode ser realizada por qualquer pessoa que tenha o Ensino M dio mediante vestibular e no caso dos cursos de gradua o funciona como no presencial inclusive com a mesma carga hor ria O Portal UNISA Digital oferece cursos na modalidade de Educa o a Dist ncia Tais cursos estruturam se em m dulos trimestrais com o objetivo de proporcionar ao aluno maior flexibilidade e permitir a interdisciplinaridade Em cada m dulo h disciplinas definidas pelo projeto pedag gico do curso sendo que o aluno pode ingressar at no quarto m dulo A integraliza o do curso se d quando o aluno completa o total de disciplinas atividades e est gios previstos no projeto pedag gico O per odo de integraliza o do curso de 8 anos para os bacharelados com exce o para o Curso de Comunica o Social Publicidade e Propaganda o per odo de 6 anos tamb m de 6 anos para as Licenciaturas entre as quais o curso de Pedagogia objeto deste estudo A 118 dura o de 4 anos para os Cursos Tecnol gicos exceto para o curso de Seguran a do Trabalho para o qual s o necess rios 5 anos O desempen
125. e uma revolu o industrial pode na atualidade nos parecer banal Verdadeiramente n o podemos conjeturar quantos te ricos da sociedade p s industrial prenunciaram a passagem de uma economia estabelecida na produ o material a ind stria para uma economia estabelecida no tratamento da informa o Bell apud LOJKINE 1995 p 15 opondo produ o e servi os definiu assim a sociedade p s industrial ela se funda nos servi os O jogo 29 se desenrola entre as pessoas Doravante o que conta n o o m sculo nem a energia mas a informa o Da mesma forma Herbert Simon um dos pais da intelig ncia artificial e do management americano afirmou Na sociedade p s industrial o problema central n o consiste em saber como organizar eficazmente a produ o mas em saber como se organizar para tomar decis es ou seja como tratar a informa o SIMON apud LOJKINE 1995 p 16 Todavia necess rio ter cuidado quando se fazem tais afirma es pois deve se considerar que a informa o n o substitui a produ o assim como a ind stria n o substitu da pelos servi os visto que est o inter relacionadas e se auto completam O que h uma nova interpenetra o entre informa o e produ o e os pa ses economicamente mais competitivos que n o s o os Estados Unidos ou a Fran a mas o Jap o e a Alemanha que melhor souberam simultaneamente organizar eficazmente a pro
126. ealiza o de c lculos complexos consulta e armazenamento de informa o de forma a otimizar o tempo para interpreta o e elabora o de argumentos conclus es e novas a es PESCE 2004 p 2 Pesce 2004 afirma que a dialogia digital prev que o mediador do percurso cognitivo dos alunos por meio de uma an lise das trocas intertextuais do ambiente de intera o digital otimizando as possibilidades de interven o de aprendizagem significativa e de interioriza o de conceitos constru dos na EaD configura se como um ambiente virtual de aprendizagem adequado e promissor para a forma o inicial de professores nessa modalidade educacional 58 CAP TULO 2 EDUCA O EST TICA E FORMA O DIST NCIA QUEST ES ENTRELA ADAS Figura 2 David de Michelangelo Pretende se compreender o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o um caminho de realiza o de justi a entre os homens pela via da est tica na constru o de um olhar est tico forma o de professores em prol da possibilidade de interven o do sujeitos 1 Fonte http linkandoalto wordpress com 2010 07 20 david de michelangelo historia 59 Busca se nesse contexto em Freire a educa o libertadora e em Adorno a est tica da ind stria cultural fomentadora da massifica o dos sujeitos Busca se ainda em Schiller a percep o do sens vel e da raz o associados tarefa educativa do homem como aportes da sensibilida
127. egislacao decreto5800 pdf Acesso em 20 nov 2010 Lei n 10 172 de 09 de janeiro de 2001 Plano Nacional de Educa o Di rio Oficial Bras lia n 7 2001 Parecer CEB n 15 98 Aprovado em 1 de junho de 1998 Disp e sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino M dio Dispon vel em lt lt http portalsme prefeitura sp gov br Documentos BibliPed TextosLegais Legisla caoEducacional Parecer CNB CEB 15 98 InstituiDiretrizesCurricularesNacio naisEnsinoMedio pdf gt gt Acesso em 30 mar 2010 Par metros curriculares nacionais apresenta o dos temas transversais tica Secretaria de Educa o Fundamental Bras lia Secretaria de Educa o Fundamental MEC SEF 1997 Dispon vel em lt lt http portal mec gov br seb arquivos pdf livro081 pdf gt gt Acesso em 20 mar 2010 Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Di rio Oficial da Uni o Bras lia n 248 23 dez 1996 Minist rio da Educa o Plano Nacional de Forma o de Professores da Educa o B sica Dispon vel em lt http freire mec gov br index principal gt Acesso em 20 mar 2010 BRETON Philippe Hist ria da Inform tica S o Paulo Editora UNESP 1991 BRZEZINSKI Org Ldb dez anos depois reinterpreta o sob diversos olhares S o Paulo Cortez 2008 163 BRUNO A R TEIXEIRA B de B CALDERANO M da A Orgs Linhas cruzadas pol
128. eiro modelo de rela o entre esses dois polos fundamentais da exist ncia humana foi assinalado h mil nios pela domina o da Natureza sobre a Cultura Como a antropologia prega remontando os c digos da vida social s ra zes de nossa identidade biol gica os c digos de organiza o social apregoavam quase diretamente a luta pela sobreviv ncia diante dos rigores incontrol veis da Natureza Logo a cultura social interligada inform tica sofreu transforma es inquestion veis isso por que Estamos entrando em um novo est gio em que a Cultura refere se cultura tendo suplantado a Natureza a ponto de a Natureza ser renovada preservada artificialmente como uma forma cultural de fato este o sentido do movimento ambiental reconstruir a Natureza como uma forma cultural ideal Em raz o da converg ncia da evolu o hist rica e da transforma o tecnol gica entramos em um modelo genuinamente cultural de intera o e organiza o social Por isso que a informa o representa o principal ingrediente de nossa organiza o social e os fluxos de mensagens e imagens entre as redes constituem o encadeamento b sico de nossa estrutura social N o quer dizer que a hist ria terminou em uma feliz reconcilia o da Humanidade consigo mesma Na verdade o oposto a hist ria est apenas come ando se por hist ria entendermos o momento em que ap s mil nios de uma batalha pr hist rica com a 42 Nat
129. eito O di logo arte que educa Ele possibilita a educa o est tica da sensibilidade e estimula a criatividade e a afetividade O di logo contribui para o aperfei oamento tico ajuda a pensar no viver e conviver de forma harm nica indispens vel humanidade na sua constru o de paz liberdade e justi a social A interpreta o tamb m deve ser uma das possibilidades pedag gicas do PPP Ela carrega em si mesma a criatividade que n o desenvolvida no processo de transmitir e depositar conhecimento Interpretar produz vis o de mundo crescimento pessoal que produz conhecimento da realidade O conhecimento faz com que o indiv duo se reinvente e desenvolva suas possibilidades ampliando a percep o da realidade A EaD caracteriza se como um espa o de possibilidade de uma educa o humanizadora pela via da est tica como o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o dos sujeitos participantes Isso pode ocorrer como decorr ncia de na constru o coletiva do projeto pol tico pedag gico a defini o de um horizonte a interven o sobre as pr ticas em sala de aula realizadas no espa o presencial ou digital S o possibilidades de mudan as efetivas que podem ser realizadas de forma consciente As a es podem ser vislumbradas e consubstanciadas a partir da constru o de saberes e de conhecimentos cient ficos advindos da pr pria experi ncia do espa o online A utiliza o das TIC pelos educador
130. eleza independente da percep o Neste estudo h a retomada do sens vel na educa o est tica conforme Baumgarten Quem proporciona a reflex o a Filosofia mas nessa procura ela n o se apoia na busca desesperada das respostas sobre o conceito de arte sobre suas rela es com a filosofia e com a educa o Mas h a insist ncia nas perguntas A expectativa das respostas mant m a chama 69 da reflex o acesa E enquanto essa chama est acesa h a expectativa de boas respostas e de seus respectivos aprofundamentos Em Schiller 2002 ocorre a abordagem de Educa o Est tica Essa abordagem mostrada neste estudo em fun o de sua preocupa o com o sens vel da arte Surgem quest es como todo professor educador est suficientemente maduro para as quest es referentes frui o art stica e a uma postura est tica E na sua pr tica h lugar para o jogo das descobertas Sabe se que o professor educador aquele que facilita o encontro com o difuso com o estranho com o sens vel Segundo Schiller 2002 a educa o est tica seria uma forma bastante eficiente de melhorar a humanidade Schiller tem uma concep o sobre a est tica Ela se atrela tica Por meio do aprendizado da conviv ncia com a arte o ser humano torna se melhor O autor defende tr s tipos de relacionamento com a obra de arte chamados por ele de impulsos o sens vel o formal e o l dico Dos tr s o l dico que o pont
131. elhor percep o do mundo globalizado em que vivemos Horton 2000 afirma que a tecnologia apresenta se como meio como instrumento para colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem podendo energizar os aprendizes promover uma aprendizagem mais significativa e torn los mais autoconfiantes Em seu quadro te rico Moran 2000 instrui que ensinar com as novas m dias ser uma revolu o se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino que mant m distantes professores e alunos Caso contr rio apenas ser dado um verniz de modernidade sem mexer no essencial Morin 2005 p 10 afirma que nos ltimos s culos a escola elaborou o modo de educar o homem enfocando seus aspectos l gico formais de 54 memoriza o mantendo a ritual stica linear com base na percep o equivocada de transmiss o de conhecimento L vy 1999 quando se refere telem tica como grande influ ncia da capacidade de comunica o humana propulsor da ecologia coletiva refere se forma o de culturas coletivas pensantes que incluem homens coisas institui es sociedade e t cnicas de comunica o reestruturando o modo de pensar sobre n s mesmos e sobre os outros com novos sistemas de valoriza o na interface computador usu rio que devem ser buscadas as interfer ncias e as transforma es rec procas considerando que cogni o experimenta o tateamento Prado e
132. em concep o diferente da EaD A Educa o Online caracteriza se pelo hibridismo dialogia rela o interativa todos todos media o pedag gica A EaD pode ou n o necessariamente ser concebida nesse caminho porque foi concebida numa rela o um todos de m dia de massa A Educa o online surge como uma forma de distinguir os cursos que se constituem numa concep o interacionista propriamente dita e ocorre tamb m em cursos presenciais uma vez que utilizam os recursos da Web 2 0 e os ambientes virtuais de aprendizagem Isso caracteriza a Educa o online Por m a EaD ao longo dos anos mudou a sua concep o aproximando a da concep o da Educa o online Os espa os presenciais podem ser considerados Educa o Online A concep o de Educa o Online compreendida como uma a o sistem tica de uso de tecnologias abrangendo hipertexto e redes de comunica o interativa para distribui o de conte do educacional e promo o da aprendizagem sem limita o de tempo ou lugar pois pode ocorrer totalmente no presencial no semi presencial ou a dist ncia e sua principal caracter stica a media o tecnol gica pela conex o em rede FILATRO 2004 p 47 44 Ainda A educa o online n o simplesmente sin nimo de educa o a dist ncia A educa o online uma modalidade de educa o que pode ser vivenciada e exercida tanto para potencializar situa es de aprendizagem mediadas
133. endido Um dos objetivos do desenvolvimento do projeto em quest o a dissemina o de saberes e a forma o comprometida e respons vel do futuro educador ou daquele que j se encontra em exerc cio na profiss o docente Busca se assim o atendimento s diferentes regi es do pa s e a forma o de profissionais de educa o que se encontram de alguma forma impossibilitados de acesso ao conhecimento disseminado nos espa os acad micos Acrescidas s necessidades anteriormente apontadas contemplamos tamb m a possibilidade de qualifica o de diretores de escolas como gestores administrativos e acad micos bem como a forma o de educadores no mbito da supervis o escolar UNISA 2010 p 7 Neste cen rio considerando se o ato de educar e de formar v se que todos s o correspons veis pela forma o humana Essa preocupa o diz respeito aos valores morais e ticos que O Curso de Pedagogia visa ao desenvolvimento de compet ncias do seu alunado para atuar na educa o em contextos escolares e n o escolares considerando o necess rio comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democr tica Para tanto fez se premente ao aluno e como 134 futuro profissional da rea pautar se por princ pios da tica democr tica dignidade humana justi a respeito m tuo participa o responsabilidade di logo e solidariedade para atua o como profissionais e como cidad os orientar suas esc
134. ep o educacional de Freire 2001 a participa o como princ pio de uma gest o formativa um processo no sentido genu no como capacidade de tomada de decis es e de fazer escolhas condi o de desenvolvimento da autonomia no aprender a dialogar e posicionar se aprende se a tica e a est tica nele inserida Assim a base de uma pedagogia da autonomia em Freire 1997 2000 estrutura se em uma constela o de saberes necess rios pr tica educativa Essas constela es s o articuladas no saber pol tica ideologia poder moral tica e est tica A arte considerando a met fora do Jogo de bridge no tri ngulo pedag gico tem ficado no lugar do morto na forma o docente Aposta se na arte de ensinar aprender e formar como possibilidade de perceber o di logo necess rio ao equil brio triangular dos processos e rela es pedag gicas como condi o do desenvolvimento da autonomia e da emancipa o Esses s o princ pios que permitem melhorar o desenvolvimento e interven o do sujeito por via da est tica 63 A est tica relegada muitas vezes em nome de uma educa o pr tica pronta para usar Trevisan 1990 afirma que a obra de arte um objeto de prazer que visa a provocar determinada experi ncia est tica que consiste numa esp cie de viv ncia sensorial perceptivo intelectual na qual est o engajadas especialmente a mem ria e a imagina o Est tica tem origem nos termos gre
135. es lhes permite repensar sua pr tica pedag gica a fim de promover uma mudan a subjetiva e objetiva Dessa forma o educador se situa como agente cultural aprimorando sua pr tica pedag gica e superando os limites do ensino formal e online H um longo processo de crescimento pessoal e profissional por meio do qual se tem a forma o de um leitor cr tico Assim pode se concluir que refletir sobre a import ncia da Educa o Est tica na forma o inicial de professores no curso de pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia aponta fissuras de possibilidade de um longo caminho a percorrer no desenvolvimento da autonomia e emancipa o dos sujeitos 1EA REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABBAGNANO Nicola Dicion rio de filosofia S o Paulo Martins Fontes 2000 ADORNO T W Cr tica ind stria cultural comunica o e teoria da sociedade 3 ed Porto Alegre EDIPUCRS 2004 Ind stria cultural e sociedade 5 ed S o Paulo Paz e Terra 2002a Educa o e emancipa o 2 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2000b Educa o ap s Auschwitz 2 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2000c Educa o contra a barb rie 2 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2000d Educa o para qu Educa o e Emancipa o 2 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2000e Palavras e sinais modelos cr ticos 2 Petr polis Vozes 1995 Teoria est tica Madri Taurus 1992 HORKHEIMER M Dial tica do conhecimento
136. espeito o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o tornam se vi veis no decorrer desse processo 2 4 A forma o est tica do professor na modalidade de Educa o a Dist ncia Adorno compreende que a sociedade ref m da m forma o de professores considerando que o sujeito n o consegue ter consci ncia de que dominado pela comercializa o e pela banaliza o dos bens culturais Este um fen meno batizado posteriormente por Adorno e Max Horkheimer de semiforma o na obra A Dial tica do esclarecimento publicada em 1947 O escape dessa situa o de domina o passa pela possibilidade de assun o da pedagogia progressista voltada para a liberta o e para a emancipa o A forma o t cnica no paradigma da racionalidade instrumental aponta para a perda dos valores ticos e est ticos nos procedimentos caracter sticos da educa o banc ria Freire Al m disso Adorno compreende que atrav s da manipula o da ind stria cultural anula se o desenvolvimento da autorreflex o e da autonomia humana Cria se ent o na sociedade o fen meno da semiforma o Halbbildung Para a supera o dessa inadequa o busca se um caminho que contemple o sentido de humaniza o a partir da vis o sociol gica em Adorno A escola seria portanto a institui o apta a formar o sujeito 93 Para Adorno o primeiro passo em dire o emancipa o do sujeito da ind stria cul
137. esse sentido o Curso de Pedagogia da UNISA disp e de parceiros que comungam dos mesmos objetivos al m de recursos tecnol gicos e aporte did tico pedag gico entre quest es n o menos importantes como a qualifica o de seus docentes e o suporte te rico metodol gico necess rios ao desenvolvimento e implementa o deste projeto pedag gico e alcance de seus objetivos UNISA 2010 p 9 A Internet no Projeto Pol tico Pedag gico ambiente utilizado por meio do Portal UNISA para publica o e disponibiliza o dos conte dos das disciplinas material de apoio atividades propostas de trabalho comunicados informa es diversas que possibilitam a intera o professor orientador aluno aluno aluno e aluno institui o Ainda o uso da Internet colabora para o aprofundamento e apresenta o contextualizada de conhecimentos troca de informa es e acompanhamento dos professores tutores e ou assistentes na aprendizagem dos alunos necess rios ao processo de constru o e re constru o do conhecimento UNISA 2010 p 20 120 A ambienta o dos encontros online acontecem antes de iniciar o programa do curso h o per odo de ambienta o quando professores tutores e t cnicos oferecem o suporte necess rio utiliza o do ambiente virtual No ato da matr cula o aluno recebe seu login e senha pessoal para acesso ao Portal Unisa Neste local ter informa es pertinentes ao per odo de ambienta o de
138. eus produtos mais t picos Se certo que a autonomia da obra de arte em estado puro raramente se afirmou e esteve sempre atravessada pela busca do efeito pela ind stria cultural esta tendencialmente acantonada com ou sem a vontade consciente dos seus promotores Que podem ser tanto rg os executivos como detentores de poder ADORNO 2002a p 17 Adorno 2002a demonstra que no plano econ mico procuram se as novas possibilidades de valoriza o do capital principalmente nos pa ses com maior desenvolvimento econ mico Existe um processo de concentra o Sem ele a ind stria cultural como institui o onipresente n o se viabilizaria Sabe se que as mercadorias culturais que devem ser consumidas podem estar livres do compromisso de serem vendidas Assim a ind stria cultural desempenha um papel o de rela es p blicas Ocorre a publicidade no mundo todo O que na ind stria cultural se apresenta como progresso o continuamente novo que ela exibe continua sendo o revestimento de um sempre igual em todos os lugares a verdade esconde um esqueleto que n o mudou mais do que n o mudou o pr prio m vel do lucro desde que este passou a dominar a cultura A express o ind stria contudo n o deve ser tomada ao p da letra ela se refere estandardiza o da pr pria coisa por exemplo estandardiza o dos filmes western familiares a todo frequentador de sala de cinema e a racionaliza o das t cnicas
139. gi es do mundo inclusive o Brasil refor ou a id ia da globaliza o Dois outros novos fen menos internacionais tamb m chamam a aten o a for a com que se difundiu a partir da segunda metade da d cada de 1970 a circula o de capitais especulativos e a velocidade com que se concentrou o poder pol tico militar mundial a partir da d cada de 1990 nas m os dos EUA e de seus aliados anglo sax es Apesar da simultaneidade desses fen menos o senso comum ainda continua atribuindo a globaliza o a esse avan o inapel vel do progresso t cnico das comunica es e dos mercados considera tamb m que a vit ria pol tica dos povos e da cultura inglesa foi o resultado natural das virtudes intr nsecas da sua vis o do indiv duo e da democracia Um senso comum que parece ing nuo mas que se transformou no princ pio legitimador das pol ticas neoliberais generalizadas nos anos 90 LOUREN O 2004 p 380 Quando se fala em globaliza o cultural ou mundializa o da cultura refere se ao mesmo contexto hist rico do s culo XX um momento em que pa ses hegem nicos d o nfase sua expans o cultural mundial principalmente em pa ses do terceiro mundo Com efeito no decorrer do s culo XX que o movimento da mundializa o forma se completamente No campo da cultura tal movimento engendra di sporas culturais H uma produ o 26 de gostos cren as e h bitos que transcendem as fronteiras
140. gos Aisth tikos a faculdade de sentir e Aisthesis como sensa o A Est tica uma dimens o pr pria do homem desde a Gr cia antiga transpassa a vida humana a sensa o como frui o cria o ou ruptura como capacidade de mover vontades de despertar interesses Periss 2009 ao aprofundar o conceito de Est tica percebe a vastid o de significados para o termo destaca a obra do fil sofo franc s Etienne Souriau 1892 1979 e sua filha Anne num segundo momento poss vel encontrar em 1 400 p ginas cerca de 1 800 verbetes entre outros o termo Esth tique que ocupa quatro p ginas O vocabul rio de Souriau contempla tamb m as concep es de est tica entre outras hegeliana kantina plat nica marxista freudiana Apresenta ainda a est tica nos tra os da arte crist isl mica japonesa eg pcia No dicion rio do conhecimento est tico de Assis Brasil constam 87 verbetes abordando arte e c rebro arte e feiura arte e beleza arte e jogo arte e liberdade arte e pol tica arte e religi o arte e terapia arte e est tica PERISS 2009 Alexander Gottlieb Baumgarten 2000 nascido em 1714 e falecido em 1762 considerado o criador da palavra Est tica com base nos termos gregos Aisth tikos a faculdade de sentir e Aisthesis como sensa o No livro Meditaciones phlisophicae de nonnullis ad poema pertinentibus sua tese de doutorado publicada em 1735 aparece a palavra aesthetica Leibniz 16
141. hecedor da realidade na intera o teoria e pr tica Para tanto faz se necess rio pensar na forma o docente e propiciar a reconstru o de conceitos que fundamentam a pr tica docente al m de estimular a reflex o acerca do ser saber e fazer o trabalho docente 3 4 UNISA Digital uma reflex o sobre a forma o do Projeto Pol tico Pedag gico luz do fen meno est tico Tudo o que sei do mundo mesmo devido ci ncia o sei a partir de minha vis o pessoal ou de uma experi ncia do mundo sem a qual os s mbolos da ci ncia nada significariam Todo o universo da ci ncia constru do sobre o mundo vivido e se quisermos pensar na pr pria ci ncia com rigor apreciar exatamente o seu sentido e seu alcance conv m despertarmos primeiramente esta experi ncia do mundo da qual ela express o segunda Merleau Ponty A forma o de professores no atual contexto s cio hist rico cultural mostra claras necessidades em preservar a dimens o tica do conte do educacional como desenvolvimento da autonomia e emancipa o Significa incluir tecnologicamente mir ades de seres ao mesmo tempo em que se 139 permite aos mesmos o enveredar por caminhos ainda n o explorados ainda n o experienciados considerando a faceta de humaniza o autonomia e emancipa o pela educa o dos sentidos e da sensibilidade na constru o de conhecimento tanto presencial quanto virtual A revolu o tecnol gica cri
142. ho escolar verificado por disciplina avaliando se a assiduidade e aproveitamento de estudo por meio de prova presencial e de demais atividades programadas O resultado da avalia o computado em uma nota nica composta pela somat ria dos valores obtidos pela realiza o das atividades propostas 40 do total da nota nica e do valor obtido pela realiza o da prova presencial Os alunos ingressantes nos cursos da UNISA t m acesso s Normas e Instru es Acad micas nas quais constam diversas informa es sobre a vida escolar do aluno al m das informa es relacionadas acima Projeto significa previs o predi o predisposi o plano ordena o predetermina o etc Significa ainda o modo de ser ou de agir pr prio de quem recorre a possibilidades Na filosofia existencialista projeto a maneira de ser constitutiva do homem ou como diz Heidegger sua constitui o ontol gica existencial Todo projetar se por antecipar possibilidades de fato incide sempre no fato e n o vai al m de tal modo que a m xima do homem que se projeta S o que s ABBAGNANO 2000 p 942 Projeto pol tico pedag gico significa aquilo que se planeja aquilo que se tem a inten o de fazer Lan a se para diante com base no que se tem antevendo um futuro diferente do presente Um barco sem b ssola um barco desgovernado no meio do oceano Toda dire o sempre intencional Nesse sentido o posicioname
143. ia da Informa o Setor Financeiro e Coordena o do Curso UNISA 2010 p 21 Al m disso a plataforma disponibiliza a TV UNISA meio que possibilita a grava o de aulas e sua apresenta o ao vivo e ou gravada em DVD quando necess rio a serem assistidas pelos alunos nos encontros presenciais UNISA 2010 p 17 poss vel perceber por meio das diretrizes do Projeto Pol tico Pedag gico a movimenta o na EaD citada por Almeida 2003 que usa de recursos tecnol gicos softwares Tecnologias de Comunica o e Informa o TICs leva ao di logo entre professores tutores e profissionais de design programa o e desenvolvimento de ambientes computacionais para EaD Esse movimento impulsiona a cria o gerenciamento do ambiente de aprendizagem virtual saber o manuseio dos recursos dispon veis pelas TICs traz a preocupa o com a forma o e forma o de formadores para atuarem em ambiente digital e dist ncia Destaca se desse quadro o saber o manuseio e o sentido das Tecnologias de Informa o e Comunica o TICs H uma distin o entre Informa o e Comunica o A comunica o consiste na intera o entre subjetividades em tempo real J a Informa o n o proporciona essa intera o Assim Medeiros 2005 p 157 adverte nos que embora o r dio e a televis o s o chamados de meios de comunica o na verdade eles s o meios de informa o por n o exigir uma interatividade co
144. ia de Freire sua perspectiva epistemol gica no processo de criar conhecimento sua rela o com as experi ncias existenciais e culturais no processo da constru o do conhecimento tanto professor como alunos podem perceber suas realidades criticamente e criam conhecimento dentro e por interm dio do di logo FREIRE 2005 De acordo com Freire 2006 p 108 o homem deve estabelecer rela es com o mundo e por um jogo de cria o e re cria o a partir do mundo da natureza chegar e efetuar uma contribui o pessoal uma obra cultural O autor constata o estabelecimento de rela es entre o sujeito com o mundo e com o outro Sabe se que o sujeito tem suas limita es e assim n o consegue perceber com clareza os fen menos do mundo de forma n tida objetiva clara Existem converg ncias entre os pensamentos de Freire e de Adorno sobretudo levando em considera o que ambos percebem o distanciamento 92 entre a educa o e seu objetivo central a promo o do pleno dom nio do conhecimento e da capacidade de reflex o A educa o quer seja presencial quer seja dist ncia desde que vise viv ncia da experi ncia formativa uma forma o de amplitude human stica Por meio dela o indiv duo se desenvolve adquirindo conhecimentos cient ficos humanos e art sticos Tais conhecimentos surgem da curiosidade est tica e caminham em dire o epistemologia A valoriza o da dignidade e do r
145. ica de Gadamer e o pensamento de Santo Tom s de Aquino Jus Navigandi Teresina ano 3 n 27 dez 1998 174 MUNHOZ A S A Educa o a Dist ncia em busca do tutor ideal Colabr Revista Digital da CVA RICESU Santos v 2 n 5 ago 2001 p 32 46 NACARATO A M Narrar a experi ncia docente em processo de auto forma o In GRANDO R C TORICELLI L NACARATO A M Orgs De professora para professora conversas sobre inicia o matem tica S o Carlos Pedro amp Jo o Editores 2008 p 143 159 NEDER M L C A orienta o acad mica na educa o a dist ncia a perspectiva de re significa o do processo educacional In PRETI O Educa o a Dist ncia construindo significados Bras lia Plano 2000 POSSARI L H V Material Did tico para a EAD processo de produ o Cuiab EDUFMT 2009 NEDER Cristiane Pimentel As influ ncias das novas tecnologias de comunica o social na forma o pol tica 2001 211f Disserta o Mestrado em Ci ncias da Comunica o Universidade de S o Paulo Escola de Comunica o Audiovisual ECA S o Paulo 2001 NIETZSCHE F O nascimento da trag dia ou helenismo e pessimismo 3 ed S o Paulo Companhia das Letras 2003 NOVA C Imagem e Educa o Rastreando Possibilidades Educa o e tecnologia trilhando caminhos Dispon vel em lt http www unicamp br lab luz ld imagemeeducacao pdf gt Acesso em 09 mai 2010 Forma o de professores e
146. ico Heidegger 2002 amplia a no o de c rculo sugerida por Dilthey 1994 para a de um c rculo hermen utico ontol gico afirmando que para entender algo preciso ter um conhecimento ontol gico pr vio Heidegger 2002 afirma que a estrutura da pr compreens o deriva da temporalidade e traz consigo a quest o do c rculo hermen utico presente em toda a interpreta o Heidegger 2002 mostra tamb m o equ voco que existe em acreditar que o c rculo seria sempre vicioso comentando que O decisivo n o sair do c rculo mas entrar de modo adequado Esse c rculo da compreens o n o um cerco em que se pudesse movimentar qualquer tipo de conhecimento Ele exprime a estrutura pr via existencial a pr pria do ser ai O 115 c rculo n o deve ser rebaixado a um defeito perverso mesmo que apenas tolerado Nele se esconde a possibilidade positiva do conhecimento mais origin rio que decerto s pode ser apreendida de modo aut ntico se a interpreta o tiver compreendido que sua primeira nica e ltima tarefa n o se deixar guiar na posi o pr via vis o pr via e concep o pr via por conceitos ing nuos e chute HEIDEGGER 2002 p 210 Ricoeur 2002 acredita que a interpreta o se d em um c rculo que vai do achar do supor do compreender caracter stico das ci ncias humanas at o validar o explicar que caracter stico das ci ncias naturais e vice versa Esse o c rcu
147. idade docente N voa 1992 p 16 afirma que a identidade um espa o de constru o de maneiras de ser e de estar na profiss o O professor analisa a reflex o que fez sobre sua pr pria a o em um momento posterior o que P rez G mez 1992 p 105 considera um componente essencial do processo de aprendizagem permanente em que consiste a forma o do profissional Esses tr s processos garantem ao professor uma atua o mais cr tica e auto avaliativa e n o s o independentes completando se entre si para garantir uma interven o pr tica racional P REZ G MEZ 1992 p 105 94 Sch n 1987 afirma que a reflex o na a o e a reflex o sobre a a o implicam a constru o de novas situa es na pr pria pr tica do professor A observa o e o registro permitem pensar sobre a a o revela se como constru o de conhecimento na a o SCH N 1987 p 31 Segundo Garcia 1992 a reflex o na a o e reflex o sobre a a o s o processos mediante os quais os profissionais nomeadamente os professores aprendem a partir da an lise e interpreta o da sua pr pria atividade P rez G mez 1992 defende que apesar de suas dificuldades e limita es a reflex o na a o um processo que enriquece a forma o do profissional pr tico e quando o profissional se revela flex vel e aberto ao cen rio complexo de intera es da pr tica a reflex o na a o um cami
148. idades de aprendizagem dos alunos UNISA 2010 p 14 A concep o de professor banc rio apenas para transmitir conhecimento n o mais desej vel contempla se um professor educador que se proponha a construir conhecimento conjuntamente com o aluno envolvendo o componente afetivo neste processo Assim o professor compartilha sua sabedoria experi ncia a aplica o pr tica do conhecimento constru do Luckesi 1991 pontua que cabe ao professor educador descobrir efetivamente como ser sujeito em di logo com a realidade com o aluno Cabe ao aluno fazer se sujeito em di logo com o professor com os demais companheiros com a realidade social pol tica econ mica e cultural para que nessa busca de intera o seja constru da a universidade que jamais poder 133 existir sem professor e sem aluno voltados para a cria o e constru o do saber engajado por isso transformado Esse professor necessita realizar op es sucessivas posicionamentos perante a vida e o mundo que se refletem nos conceitos de conhecimento ci ncia ensino e fazer profissional Sua trajet ria de um constante avaliar e reformular de infer ncia intencional nas circunst ncias socioculturais e condi es pessoais A forma o continuada em servi o na ltima d cada passou a ser considerada uma das estrat gias fundamentais para o processo de constru o de um novo perfil profissional do professor assim compre
149. imentos criam dificuldades no que se refere compreens o do sentido de ser professor e s pr ticas pedag gicas que instauram reflex es sobre as formas de ensinar os espa os de aprendizagem de educa o e de cultura a constru o coletiva de conhecimento o uso de Tecnologias de Comunica o e Informa o TIC Privilegia se neste estudo aspectos relacionados aos par metros da est tica da ind stria cultural em Adorno de massifica o da cultura e a cr tica Educa o Banc ria em Freire Para se refletir sobre a import ncia da EaD recorre se percep o de que a educa o se afirma como aprendizagem de uma viv ncia fundamentada na tica na est tica na pol tica na ideologia na moral e no poder Nesse caso a educa o considerada um caminho de realiza o de justi a e de compromisso coletivo que afirme a dignidade humana Por essa raz o elege se neste estudo o componente est tico da educa o no desenvolvimento da autonomia e emancipa o dos sujeitos como forma de interven o de possibilidade de resistir est tica fomentada pela Ind stria Cultural na perspectiva de Adorno Nesta perspectiva a emancipa o poss vel caso haja um processo pedag gico que crie condi es para que os indiv duos socialmente sejam donos do pr prio discurso Freire 2010 diz que a primeira aproxima o do indiv duo com o mundo por via da curiosidade est tica que seria o caminho na busca
150. iza as Writing involves a textual reflection in the sense of separating and confronting ourselves with what we know distancing ourselves from the lifeworld decontextualizing our thoughtful preoccupations from immediate action abstracting and objectifying our lived understandings from our concrete involvements 114 experi ncias do aprendiz docente do professor e do formador no seu contexto profissional e de pesquisa Peshkin 1982 salienta que a subjetividade permeia o processo de investiga o e que o pesquisador uma vez consciente de suas orienta es subjetivas pode desenvolver qualidades que lhe permitem filtrar moldar bloquear transformar e interpretar significados Van Manen 1990 afirma que nas ci ncias humanas objetividade e subjetividade n o s o categorias mutuamente exclusivas ambas encontram seus significados e signific ncias na rela o que o pesquisador estabelece com o seu objeto de pesquisa Interpretar diz Heidegger 1995 n o tomar conhecimento do que se compreendeu mas elaborar as possibilidades na compreens o J Dilthey 1994 afirma que n o basta levar em conta o contexto s cio hist rico e o contexto social para chegar ao entendimento Entender envolve reviver e recriar as experi ncias vividas Nesse ir e vir do texto para o mundo que o interprete pode chegar ao entendimento Esse processo circular evita que o texto tenha um nico entendimento e um objetivo cient f
151. jetivo contida na pr pria etimologia da palavra que incorpora ao existir o sentido de criticidade que n o h no simples viver Para o autor transcender discernir dialogar comunicar e participar s o exclusividades do existir O existir individual contudo s se realiza em rela o com outros existires 140 Bakhtin 1992 postula que na medida em que a intera o progride ocorre a apropria o do discurso por parte dos interactantes e quando o ouvinte percebe e compreende o significado do discurso ele simultaneamente assume uma atitude de responsabilidade em rela o ao mesmo Freire 1981 afirma que o di logo arte que educa Ele produz a educa o est tica da sensibilidade e estimula a criatividade e a afetividade Ele contribui para o aperfei oamento tico ajuda a pensar no viver e conviver de forma harm nica indispens vel humanidade na sua constru o de paz liberdade e justi a social Nessa dire o o Projeto Pol tico Pedag gico UNISA Digital prop e se a formar licenciados em Pedagogia na modalidade Educa o a Dist ncia na perspectiva de uma educa o humanizadora compreendida como desenvolvimento da autonomia e emancipa o de possibilidade de interven o de melhoria da justi a e responsabilidade entre os homens pela via da est tica H sempre um componente est tico por mais discreto que seja no conhecimento da realidade De acordo com Periss 2009
152. lar no homem a liberdade de pensar O surgimento da ind stria cultural ocorreu no Positivismo movimento filos fico que relevou o valor da ci ncia e da t cnica Adorno se posiciona contra a supervaloriza o da ci ncia e contra o modo pelo qual o sistema capitalista se apoderou da ci ncia e da t cnica colocando as disposi o de um sistema opressor V se ainda que Adorno quando questiona a sociedade industrial busca o estabelecimento de uma reflex o sobre o capitalismo que manipula as rela es de produ o e as for as produtivas que est o associadas ao progresso das tecnologias e das ci ncias A ind stria cultural um caminho para a aliena o Ela impede o pensamento cr tico Assim impede que o sujeito se defronte com seus conflitos de forma l cida Nota se hoje que um dos pontos importantes a falta de autonomia do indiv duo e em virtude disso a humanidade torna se desumanizadora possibilitando a passividade do homem na sociedade Assim bens culturais que alimentam as massas tornam dominante o momento de adapta o enquadrando se numa sociedade adaptada e rompem a mem ria do que seria aut nomo ADORNO 2000b p 21 H a aus ncia da autonomia O indiv duo torna se alienado Ele abandona seus valores e adere aos interesses econ micos Os que n o acompanham esse ritmo ficam margem da sociedade Para os fil sofos de 82 Frankfurt desse contexto nas
153. lo hermen utico que tem duas vias uma parte da subjetividade para buscar a objetividade e a outra parte da objetividade para buscar a subjetividade Van Manen 1990 utilizando o conceito de c rculo hermen utico mas objetivando convalidar as interpreta es da abordagem de pesquisa hermen utico fenomenol gica faz uso do termo ciclo de valida o da investiga o Neste sentido Freire 2000 interpreta que o ciclo de valida o se operacionaliza pelo constante retorno aos textos interpretando os buscando recorr ncias e fazendo reformula es para dessa forma embasar a subjetividade inerente abordagem legitimar as interpreta es e assim obter um entendimento maior sobre o fen meno e sua ess ncia identificada pelos temas que o estruturam Van Manen 1990 utiliza o termo tema como palavra ou express o que permitem a identifica o da estrutura essencial do fen meno O autor sugere que se parta da identifica o de unidades de significado para se chegar ao s tema s O autor observa O ponto que nenhuma formula o conceitual ou nica instru o pode possivelmente capturar o mist rio total desta 116 experi ncia Assim um tema fenomenol gico muito menos uma declara o singular conceito ou categoria como decis o ou compromisso que uma descri o mais completa da estrutura de uma experi ncia viva Como tal uma frase dita tem tica n o faz justi a plenitude da vida
154. locidade muito semelhante da luz 50 o pr prio conceito de informa o viveu uma muta o radical abandonando os crit rios da descri o contextualizada que permitia a compreens o do que era transmitido para um conceito que o de assistir ao acontecimento ou seja cria se a trapa a de que ver sobretudo compreender e que qualquer informa o por mais abstrata que possa ser deve ter uma visibilidade MORAES 1997 p 238 Afinal como salientam Sampaio e Leite 1999 hoje ler o escrito j n o basta Para ler o mundo necess rio tamb m ler as mensagens tecnol gicas e sua interfer ncia nas formas de organiza o de nossa sociedade e de nossa cultura Apropriadamente Almeida apud Pellanda et al 2005 enfatiza a necessidade de prover condi es para o desenvolvimento da autonomia em rela o busca sele o e representa o de informa es significativas que favore am a forma o de cidad os cr ticos do mundo usu rios dessa tecnologia para se desenvolverem como ser humano aprendiz e cidad o O uso das tecnologias deve proporcionar no contexto educativo uma mudan a de paradigma que vise aprendizagem e n o ao mero ac mulo de informa es Em rela o a isso Perrenoud 2000 p 128 defende que formar para as novas tecnologias formar o julgamento o senso cr tico o pensamento hipot tico e dedutivo as faculdades de observa o e de pesquisa a imagina o a capaci
155. lvimento da autonomia e emancipa o dos sujeitos Recorreu se ainda a Schiller 2002 naquilo que concernente dimens o do sens vel da arte nos processos formativos Foi poss vel a liga o entre a curiosidade est tica e epistemol gica em Freire Foi necess rio estabelecer uma distin o entre experi ncia est tica e educa o est tica Do sens vel aquilo que emerge sem licen a do sujeito uma experi ncia est tica A raz o faculdade que possibilita interpretar compreender as sensa es advindas do sens vel a experi ncia epistemol gica uma educa o est tica Na Educa o Est tica h uma intencionalidade que refletir sobre as sensa es advindas de uma obra de arte de situa es relacionais vividas no cotidiano Uma vez que a experi ncia da arte como experi ncia da vida fonte original da experi ncia est tica Assim a partir do referencial te rico adotado considerando a coexist ncia da experi ncia do sens vel e da raz o nos processos pol ticos e pedag gicos foi poss vel refletir a import ncia da Educa o Est tica na constru o de um olhar de sensibilidade como recusa ao esvaziamento do sentido do humano nas pr ticas formativas O material emp rico analisado foi o Projeto Pol tico Pedag gico PPP do Curso de Pedagogia na modalidade Educa o dist ncia na UNISA Digital Os dados foram interpretados sob o enfoque da hermen utica na perspectiva de Gadamer e
156. m a comunica o que se estabelece tanto nas rela es com o mundo natural o sens vel como nas rela es de intersubjetividade e nas rela es sociais H uma dimens o est tica da forma o de si Ela se d no olhar porque o olhar se encontra no territ rio do sens vel onde o sujeito e o objeto se entrela am Olhar ao mesmo tempo sair de si e trazer o mundo para dentro de si CHAU 1988 p 17 De acordo com Periss 2009 e com Ostetto e Leite 2005 a forma o est tica demanda uma educa o nos espa os da arte como os museus Trata se de espa os de presen a da arte viva de contemplar de admirar de valorizar a obra Trata se de um momento de di logo de correr riscos de se ver seduzido s o encontros com a dimens o pedag gica da frui o est tica como entende Ostrower 2001 Todorov apud Periss 2009 diz que a literatura corre risco quando utilizada como pretexto para compreender o texto como texto n o sobre o que o texto provocou em n s esse foco o caminho que amplia nossa percep o da realidade Ele prop e ter aulas existenciais com Shakespeare 1564 1616 com S focles 496 405 a C com Baudelaire 1821 1867 com Balzac 1799 1850 com Dostoievski 1821 1881 e com Proust Periss 2009 sugere que se amplie a proposta para que haja aulas existenciais com outros artistas m sicos pintores escultores atores etc PERISS 2009 p 36 A m dia criativa e humaniz
157. m grande desenvolvimento cient fico e tecnol gico Em suma com o fim da Guerra Fria e da amea a socialista o capitalismo tendeu a se mundializar expandindo se pelos mais distintos pa ses Sob a hegemonia estadunidense configurou se o fen meno chamado de globaliza o econ mica mas que envolve outros fatores como os pol ticos os sociais e os culturais Segundo Louren o 2004 existem aqueles que veem a globaliza o como uma esp cie de decorr ncia natural tanto da internacionaliza o do capital quanto da interdepend ncia das economias promovida extraordinariamente no ltimo ter o do s culo XX por meio dos desenvolvimentos na rea das telecomunica es que t m dado uma grande agilidade na movimenta o de informa es de todo tipo possibilitando a crescente internacionaliza o do capital em moldes comerciais financeiros homogeneizando pol ticas e padr es culturais 25 a queda do Muro de Berlim 1989 o fim da URSS 1991 o processo em curso de reformas econ micas e de abertura para o exterior da China a entrada em vigor do Mercado nico da Uni o Europ ia 1993 o nascimento do Euro 1999 e na Am rica Latina a redemocratiza o na d cada de 1980 seguida das renegocia es das d vidas externas que impuseram reformas econ micas liberais nos anos 90 Tamb m o cont gio generalizado das crises financeiras no M xico 1995 da sia pac fico 1997 da R ssia 1998 e em outras re
158. m o outro O telefone e a Internet permitem comunica o exigem a participa o do outro em tempo real 124 Aqui comunica o e transporte coincidem via telefone h tele transporte da voz via internet h tele transporte da imagem em movimento e voz MEDEIROS 2005 p 157 De acordo com Eco 1997 p 313 o r dio a televis o o cinema n o s o capazes de comunica o incapazes de fundar a interlocu o Para que seja considerada comunica o necess rio duas subjetividades capazes de serem respons veis por seus gestos e palavras Da uma enormidade de sujeitos semi incapazes de palavras quase incapazes de serem respons veis por seus atos MEDEIROS 2005 p 160 De acordo com Sti gler apud Medeiros 2005 ainda que o r dio televis o cinema se considerem interativos eles s o lugares de informa o e s o formadores de consci ncia mas n o s o capazes de comunica o Esta coincid ncia do fluxo da consci ncia com aquele de seu objeto permite a ado o do tempo do objeto pelo tempo da consci ncia A partir da essa consci ncia pode viver seu tempo por procura o no tempo dos objetos difundidos pelas m dias de massa Disso resulta que o tempo das consci ncias que se sincroniza e se homogeneiza simultaneamente se tornou a mat ria prima das ind strias da comunica o pois aquilo que essas ind strias vendem n o s o programas mas audi ncias para telas publicit rias Os
159. m v rias reas promovendo uma interdisciplinaridade que leva v rios profissional de forma es distintas a desenvolverem projetos em conjunto Para exemplificar esta situa o podem ser citados os softwares utilizados para ensino dist ncia no qual est o envolvidos profissionais de inform tica pedagogos psic logos e comunicadores Outro aspecto relevante a introdu o dos crit rios ergon micos na rea de inform tica visando facilitar o uso e o aprendizado de software por parte dos usu rios o que torna a tarefa a ser executada familiar e de forma mais natural TAIT 2003 p 19 Takahasi 2000 acredita que com a transmiss o das informa es de forma r pida e em grande quantidade a sociedade se v diante de uma nova situa o a qual muitos chamam de sociedade da informa o Ele considera a sociedade da informa o como uma nova era em que a informa o flui a velocidades e em quantidades insonh veis h poucos anos 36 Atualmente o sistema de informa o uma ferramenta usada nas empresas para a tomada de decis o Sistema de informa o definido por O Brien 2004 p 6 como sendo um conjunto organizado de pessoas hardware software rede comunica es e recursos de dados que coleta transforma e dissemina a informa o em uma organiza o O objetivo do planejamento de sistema de informa o trabalhar com dados tanto a curto quanto a m dio e a longo prazos De acordo com Reze
160. mitindo criar condi es de aprendizagem e colabora o PRADO amp VALENTE 2002 p 29 Pesce 2007 afirma que no contexto da EaD a linguagem situa se como m dium regulador do entendimento m tuo e se consubstancia como forma de a o social para al m da mera representa o de mundo Enquanto a o social o agir comunicativo busca sua criticidade em meio a procedimentos argumentativos Nesse movimento reveste se da capacidade de problematizar as sociedades contempor neas situando se como elemento fundante no processo de emancipa o humana PESCE 2007 p 3 Vygotski 2004 uma perspectiva de sociointeracionismo da aprendizagem de natureza social o aluno se apropria dos conhecimentos na intera o com seus pares e professor S o a es mediadoras nas quais alunos e o professor t m oportunidade de se desenvolverem como pessoas adquirem as compet ncias afirmam sua pr pria identidade A Zona de Desenvolvimento Proximal ZDP s o intera es estabelecidas de coisas fora do indiv duo situadas no social que resultam em viv ncias e experi ncias Segundo Vygotsky 2004 a aprendizagem escolar nunca parte do zero pois antes do ingresso na escola a crian a vive uma s rie de experi ncias aprende a falar nomeia objetos conversa com adultos adquire informa es Ao iniciar sua trajet ria pelo mundo dos conceitos cient ficos j possui uma bagagem de conceitos cotidianos j adquiridos fazendo asso
161. na como a encontramos em suas mais variadas formas Ela encontra o seu ponto de partida numa situa o da viv ncia humana que para efeito de descri o e interpreta o funciona como um exemplar nico principal dos significados dos quais essa situa o est embebida MANEN 1990 Segundo Van Manen 1990 a orienta o hermen utico fenomenol gica enfatiza a reflex o e a interpreta o dos fen menos vividos uma experi ncia vivida de atribui es de significados quando nos relacionamos com o mundo Essa reflex o sobre a experi ncia se transforma em nova experi ncia geradora de novos significados Kozikoski 2007 explica que para poder descrever e interpretar um fen meno da experi ncia humana tanto Ricoeur 1986 2002 como Van it is an interpretative hermeneutic methodology because it claims that there are no such things as uninterpreted phenomena The implied contradiction may be resolved if one acknowledges that the phenomenological facts of lived experience are always already meaningfully hermeneutically experienced Moreover even the facts of lived experience need to be captured in language the human science text and this is inevitable an interpretive process 113 Manen 1990 destacam a import ncia de sua textualiza o Contudo os autores apresentam diferen as quanto refer ncia dessa textualiza o Ricoeur 2002 define a textualiza o como forma de captura
162. nde e Abreu 2003 o sistema de informa o recente tendo evolu do ao longo do tempo de forma manual racional e mec nica De forma manual porque as empresas se preocupavam em documentar os procedimentos administrativos de forma escrita racional devido ao fato das organiza es se preocuparem em examinar o trabalho executado atrav s de formul rios arquivos e procedimentos e finalmente mec nico pois a partir das d cadas de 40 e 50 houve a introdu o de computadores e automatiza o dos sistemas Nessa poca imaginava se que as m quinas de processamento de dados eram o meio mais r pido e de baixo custo para substituir a m o de obra empregada levando a utiliza o indiscriminada e segmentada do computador BIO 1998 p 114 Sem d vida a Internet tornou se na atualidade um meio capaz de integrar as mais diversas esferas do tecido social De acordo com Castells 2004 poder amos comparar a Internet com a rede el trica e o motor el trico em raz o de sua capacidade para difundir o poder da informa o por todos os dom nios da atividade humana Al m disso a Internet constitui atualmente a base tecnol gica da forma organizacional que caracteriza a era da Informa o a rede Ainda de acordo com esse autor uma rede um conjunto de n s interligados As redes consistem em formas antigas da atividade humana mas 37 na atualidade tais redes receberam uma nova vida convertendo se em redes de inf
163. ndo estudos e reflex es sobre os conte dos do curso a partir de procedimentos estruturados Escritas exerc cios na forma dissertativa e ou em testes de m ltipla escolha pesquisas leituras e tarefas complementares UNISA 2010 p 18 As atividades individuais e em grupo s o possibilidades de produ o de conhecimento em ambientes virtuais os procedimentos did ticos os m todos pelos quais as diferentes disciplinas s o ministradas no curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia refletem as condi es culturais da sociedade constituem se portanto em processos formativos e auto formativos dos professores 143 As atividades captam os nossos sentidos deflagram a reflex o a imagina o o pensamento a mem ria as lembran as as recorda es Elas podem sacudir in rcias e provocar perguntas d vidas hip teses produzir desejos cada sujeito apreende de forma singular e plural o objeto focado que os leva especula o e reflex o As experi ncias vividas por sujeitos alunos e professores tutores t cnicos no espa o da EaD podem ter alcance da experi ncia est tica da frui o de um impacto de causar a rea o de permanecer mudo ou absorto de algo que desperta os sentidos de contempla o A beleza entra pelos olhos sem pedir licen a PERISS 2009 p 25 Periss 2009 p 26 afirma que por conta de nossa cegueira desprezamos muitas oportunidades de aprender
164. nfantil nas S ries Iniciais do Ensino Fundamental e na Gest o do Trabalho Pedag gico compreendendo que ser professor exige compet ncias de intera o humana e responsabilidade tica s lida fundamenta o te rico pr tica e capacidade de tomar decis o e ser criativo UNISA 2010 p 12 A defini o do objetivo do Projeto Pol tico Pedag gico estabelece que O curso de Pedagogia na modalidade a dist ncia da UNISA tem como objetivo favorecer aos alunos uma forma o global possibilitando o desenvolvimento da reflex o capaz de trazer consci ncia a condi o humana em todos os aspectos valores fatores culturais ambientais regionais pol ticos psicol gicos e biol gicos voltado para a forma o de profissionais com senso cr tico e conscientes da relev ncia do exerc cio competente e tico da doc ncia e gest o educacional em contextos escolares e n o escolares comprometendo se com a promo o do ser humano em todos os sentidos UNISA 2010 p 10 131 A defini o do objetivo confirma a responsabilidade com a reflex o cr tica com a criatividade como aspectos relacionados ao desenvolvimento da plena forma o do indiv duo que visa ao desenvolvimento de compet ncias do seu alunado para atuar na educa o em contextos escolares e n o escolares considerando o necess rio comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democr tica Para tanto fez se premente ao aluno e como futuro
165. nforma es por militares dos tecnocratas cient fico industriais e especialistas t cnicos H um processo gradativo de apropria o social para al m da mera compreens o de sua funcionalidade t cnica ou econ mica mas um movimento que busca a domina o e apropria o simb lica visando democratiza o e ao acesso s informa es por todo o corpo social Para o autor ainda esse desenvolvimento tecnol gico imp e condutas e novas formas de comportamento em rela o aos pr prios artefatos t cnicos e da vida social S o quest es presentes na cibercultura preocupa es de ordem social econ mica e cultural Nos anos 80 de acordo com L vy 1999 a multim dia ganha espa o por meio das inova es t cnicas a inform tica integra se a outras tecnologias como o cinema a televis o a editora o e as telecomunica es Pelas interfaces gr ficas amig veis e interativas bem como pela redu o dos custos do hardware e software tornou se oportuna a populariza o dos computadores e das redes digitais Na concep o do autor as inova es na interface dos computadores ampliam as possibilidades de processamento computacional tanto em termos de capta o quanto de distribui o das informa es digitalizadas A evolu o das interfaces possibilita al m da visualiza o das imagens na tela facilidade de manipula o e qualidade de impress o dessas imagens Neder 2000 destaca que com as conceitua
166. nho de aprendizagem No contato com a situa o pr tica n o s se adquirem e constroem novas teorias esquemas e conceitos como se aprende o pr prio processo dial tico da aprendizagem Para Tardif e Raymond 2000 os saberes s o compostos de v rios aspectos que est o relacionados com as compet ncias habilidades pr ticas di rias da profiss o as experi ncias di rias em sala de aula s o focadas como sendo a principal fonte de saberes como saber ensinar e saber ser Atribuem tamb m o carinho que h pelas crian as quest o cognitiva como os conhecimentos sociais que s o partilhados diariamente por serem conhecimentos pr ximos aos dos alunos colegas de profiss o pais de alunos Os saberes profissionais dos professores parecem ser portanto plurais comp sitos heterog neos pois trazem tona no pr prio exerc cio do trabalho conhecimentos e manifesta es do saber fazer e do saber ser bastante diversificados provenientes de fontes variadas as quais podemos supor que sejam tamb m de natureza diferente TARDIF amp RAYMOND 2000 p 214 Nesta perspectiva 95 O crescimento pessoal dos alunos implica como objetivo ltimo serem aut nomos para atuar de maneira competente nos diversos contextos em que haver o de se desenvolver Impulsionar esta autonomia significa tela presente em todas e cada uma das propostas educativas para serem capazes de utilizar sem ajuda os conhecimentos adquiridos em si
167. nto do pol tico o compromisso com a forma o do cidad o para uma sociedade democr tica Batista 2010 afirma que o pol tico e o pedag gico s o indissoci veis de maneira que o projeto pol tico pedag gico deve ser considerado um processo constante de discuss o e reflex o dos problemas vivenciados pelas institui es Cabe equipe gestora a tarefa de criar mecanismos e condi es favor veis para envolver a todos na elabora o execu o e avalia o do projeto pol tico pedag gico O grau da autonomia da escola percebido na 119 capacidade de dar respostas a partir da reavalia o de seu projeto pol tico pedag gico A possibilidade da efetiva o da intencionalidade da democracia est na dimens o pedag gica Ela pressup e no interior da escola a aprendizagem do exerc cio da participa o da responsabilidade do compromisso cr tico e criativo Ela ainda direciona as a es educativas e necess rias s escolas para cumprirem seus prop sitos e sua intencionalidade Os objetivos do Projeto Pol tico Pedag gico para o Curso de Pedagogia s o assim estabelecidos para que a expans o da forma o de educadores se concretize em a es a parceria com os Polos e a modalidade a dist ncia uso da Internet e das tecnologias da informa o e comunica o entre outros recursos midi ticos apresentam se como meios para a supera o das barreiras impostas pelo tempo e pelo espa o N
168. o A ades o educa o banc ria abrange tamb m a escola como um todo o gestor os coordenadores o poder p blico pois se trata de uma rede interligada que atua e acredita no processo O importante n o s aprender o que est nos livros nos filmes na poesia na m sica Por meio do contato com a arte ocorre o ato da compreens o filos fica que tem como sentido perceber o que est no mundo Trata se do sentido da experi ncia e da viv ncia formativa isto de uma dimens o est tica e din mica Assim h uma esperan a de mudan a diante do estrago que Adorno 2000 afirma ter sido realizado pela ind stria cultural especialmente no que se refere manipula o da arte 149 Um crescimento humano ocorre a partir das experi ncias Tal crescimento propicia a possibilidade de olhar e de analisar de forma mais aberta sem resist ncia forma o De acordo com Adorno a experi ncia formativa deve levar compreens o da realidade real como um processo hist rico e dial tico Essencialmente a ind stria cultural e a resist ncia est tica buscam a ruptura com o mecanismo da t cnica instrumental Isto ocorre devido ao fato de que a ind stria cultural em seu n cleo imp e o seu interesse manipulativo da realidade Trata se de algo manipul vel H a necessidade de tornar a realidade aberta a um olhar reflexivo que abra as possibilidades de que haja um combate massifica o da cultura Os indiv duos
169. o Maranh o Mato Grosso do Sul Minas Gerais Par Para ba Pernambuco Piau Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rond nia S o Paulo Os objetivos do Portal UNISA Digital s o implantar implementar desenvolver e avaliar cursos que visem ao desenvolvimento da produ o e dissemina o da Educa o a Dist ncia Promover pela Internet e por sat lite a es para a comunidade com programas nas reas de forma o desenvolvimento pessoal e organizacional Ofertar Educa o na modalidade a Dist ncia atrav s de diferentes metodologias e t cnicas recursos e meios coerentes e pertinentes sua natureza e especificidade Ampliar atrav s de programas e cursos a dist ncia o acesso informa o forma o acad mica qualifica o e requalifica o profissional rompendo barreiras de tempo e espa o 6 a Os endere os dos polos presenciais encontram se no Anexo 108 Em analogia o projeto pol tico pedag gico uma b ssola que indica uma dire o fundamenta o te rica das concep es filos ficas sociol gicas e pedag gicas que sustentam as pr ticas de a o reflex o a o Sendo alimentado pelas trocas de experi ncias e pelas aspira es e perspectivas da comunidade escolar 3 1 O entendimento do Projeto Pol tico Pedag gico uma abordagem hermen utica O projeto pol tico pedag gico se constitui de um documento fundamental compreens o do fen meno educativo nesse
170. o da intelig ncia artificial os linguistas consideram que num futuro pr ximo a novi l ngua ser hegem nica os defensores da cultura popular chamam a aten o sobre perigos da cultura bin ria etc Mesmo estando longe daqueles para quem o mundo est condenado pelo efeito Orwell ou daqueles que consideram que estamos entrando na idade de ouro eletr nica o operacionalismo generalizado se n o constitui uma amea a real assusta na medida em que poder extermina a poesia BENAKOUCHE 1985 p 14 No campo mercadol gico Ratter 1985 exp e que aplica es das tecnologias microeletr nicas no campo da inform tica desenvolveram muito notadamente nas reas de varejo por meio da ado o de sistemas de pontos de venda dos bancos por meio de caixas autom ticos em escrit rios e atividades administrativas introdu o do processador de textos e de bancos de dados Assim segundo esse autor em todos esses setores est o presentes as maiores empresas atuantes na rea de inform tica pressionando com a introdu o de inova es tecnol gicas no campo da inform tica Al m disso tamb m na rea de varejo temos um desenvolvimento mais significativo da leitura de pre os codificados envolvendo o uso de laser Na rea banc ria trabalha se profundamente no desenvolvimento de sistemas de transfer ncia de pagamento e de transa es internacionais com profundas implica es para o com rcio internacional da me
171. o Santo Polo Educacional de Marata zes ES R Neca Bom Gosto S N IImenita Marata zes ES Tel 28 35327084 Polo Educacional de S o Mateus Pra a S o Benedito 100 Centro S o Mateus ES Tel 027 37632361 Polo Educacional de Vit ria Rua Alice Bumachar Neffa 110 Jardim Camburi Vit ria ES Tel 027 32076164 Maranh o Polo Educacional de A ail ndia MA Rua Maranh o 1743 Getate A ail ndia MA Tel 99 35381690 99 35380627 Polo Educacional de S o Luis MA Rua Oswaldo Cruz 1238 Centro S o Luis MA Tel 98 32317970 Mato Grosso do Sul Polo Educacional de Campo Grande Jardim Jacy MS Av Bandeirantes 2909 Jardim Jaci Campo Grande MS Tel 67 30256237 Polo Educacional de Campo Grande Mata Jacinto MS Av Alberto de Ara jo Arruda 467 Mata Jacinto Campo Grande MS Tel 67 33545566 Polo Educacional de Campo Grande V Sobrinho MS Rua Bar o de Lad rio 253 Vila Sobrinho Campo Grande MS Tel 67 33619120 067 33629123 Polo Educacional de Miranda MS 185 Marechal Deodoro 122 Centro Miranda MS Tel 67 32424590 Minas Gerais Polo Educacional de Arax MG Avenida Imbiara 130 Centro Arax MG Tel 34 36623368 Polo Educacional de Belo Horizonte MG Avenida Amazonas 507 15 andar Centro Belo Horizonte MG Tel 31 32716764 31 33819931 Polo Educacional de Carmo do Paranaiba MG Rua
172. o da pr tica pedag gica das metodologias dos conceitos dos conte dos e daquilo que vai ser avaliado bem como a forma ideal pela qual se deva avaliar Constata se que o ato de educar aprender e formar neste cen rio aponta para a compreens o de que todos s o correspons veis pela forma o humana do leitor cr tico Essa preocupa o diz respeito aos valores morais e ticos conforme pode ser percebido por meio da interpreta o do PPP O documento considera a prem ncia de que o futuro profissional da rea possa pautar se por princ pios da tica democr tica dignidade humana justi a respeito m tuo participa o responsabilidade di logo e solidariedade que fundamentam escolhas e tomadas de decis es metodol gicas e did ticas 157 pressupostos epistemol gicos reconhecimento e respeito diversidade manifestada por seus alunos em seus aspectos sociais culturais e f sicos Esses princ pios s o b ssolas que orientam o reconhecimento de valores que proporcionam consist ncia pol tica e administrativa ao recusar as diferentes formas de discrimina o em favor do desenvolvimento da dignidade humana Como conceito a vida se apoia no seguinte trip reprodu o manuten o e desenvolvimento que fundamentam o conceito de tica Cabe educa o a responsabilidade com o desenvolvimento da vida Nesse sentido um Projeto Pol tico Pedag gico mal elaborado poderia impedir o desenvolvimento hum
173. o de equil brio entre os outros dois o que permite a mudan a no ser humano E o l dico pode ser aprendido sendo este o objetivo da educa o est tica A valoriza o das ci ncias exatas ocorre no in cio do s culo XX Os autores sobretudo Schiller creem que s a est tica poderia reconciliar a unidade do esp rito e os sentidos favorecendo a forma o de seres humanos por uma Educa o pelas artes Nesse caso h a busca da harmonia na sociedade Esta seria uma forma de escapar do caos da invers o de valores e da loucura MEDEIROS 2005 p 76 O autor cr que educar um ato impregnado de est tica Ambos o educador e o educando ressignificam mutuamente suas experi ncias de vida O indiv duo quando cria novos sentidos para a sua exist ncia quando muda o seu olhar sobre o mundo mobiliza seu corpo inteiro raz o e emo o afetividade e cogni o Ent o ele responde com todo o seu ser incluindo os aspectos intelectuais sens veis e sensuais A aprendizagem est tica aproxima intimamente o sujeito de si e ao mesmo tempo o afasta sobretudo quando engendra um movimento de constru o de si mesmo pela interven o do outro 70 A est tica segundo Hilmann 1997 1995 baseia se em texturas imagens linguagem emo o e misteriosas irracionalidades imprevistas A hist ria mant m suas palavras pr ximas aos eventos o logos abarcado pela psique Um m todo est tico vincula invisivelmente de fo
174. o de um programa de EaD para forma o de professores por meio do sistema UAB Sistema da Universidade Aberta do Brasil institu do pelo Decreto n 5 800 de 8 de junho de 2006 que permite s Universidades p blicas o atendimento de munic pios cadastrados no programa BRUNO amp TEIXEIRA 2010 p 154 As IES apresentam sua capacidade de oferta de cursos com disponibilidade de docentes numero de vagas a serem ofertadas proposta pedag gica Os munic pios formulam suas demandas comprometem se a instalar p los de apoio presencial para que receba auxilio do MEC para a garantia da infraestrutura necess rio ao desenvolvimento da modalidade A popula o de maneira geral pode ser atendida pelos cursos de sistema UAB mas o professores de educa o b sica dos estados e depois gestores munic pios e do Distrito Federal BRASIL 2006 46 Almeida 2003 afirma que a express o educa o online uma modalidade de Educa o a Dist ncia realizada via Internet cuja comunica o ocorre de forma sincr nica ou assincr nica A Internet uma ferramenta capaz de disponibilizar informa es de forma r pida como tamb m propiciar interatividade entre as pessoas entre a es de ensino aprendizagem por meio das Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC A cibercultura para o autor representa os impactos socioculturais da microinform tica e a mobiliza o social dos primeiros hackers contra a centraliza o de i
175. o s culo XVIII em raz o de um processo de acumula o de longa data A Revolu o Industrial se consolidou na Inglaterra com base num conjunto de profundas mudan as econ micas tecnol gicas e sociais em meados do s culo XVIII Sua principal caracter stica a passagem de um sistema de produ o tipicamente agr rio e artesanal para outro de cunho industrial e dominado pelo crescente n mero de f bricas e maquinarias com sucessivas e surpreendentes inova es tecnol gicas Numa Segunda Fase da Revolu o Industrial no s culo XIX com a crescente evolu o da ci ncia refletindo no mbito da tecnologia houve mudan as mundiais com um grande desenvolvimento tecnol gico em meados do s culo XIX causando o aumento expressivo da produ o industrial que gerava grandes lucros Todavia emergiam com isso s rios problemas de investimentos ou seja onde reinvestir o excedente de lucros e como obter suprimento constante do petr leo ferro e cobre para alimentar a crescente produ o industrial A sa da para os pa ses capitalistas foi a busca de locais fora de seus respectivos territ rios capazes de atender a necessidades produzindo lucro garantido aos investidores PAZZINATO amp SENISE 1997 p 2 002 Assim essas novas necessidades principalmente dos pa ses hegem nicos como a Inglaterra tendeu a gerar uma nova forma de Capitalismo o Imperialista Surge o colonialismo e nesse processo n o oc
176. o sem ntico manthano significa aprender pela experi ncia Em grego s o habituais as conex es entre mathos conhecimento e p thos experi ncia O conhecimento adv m da experi ncia ou seja n o h aprendizagem sem uma experi ncia de quem aprende Portanto o aprender somente se tornar real quando acontecer pelo vi s da experi ncia Para Kohan 2003 a experi ncia coletiva Todos os que a atravessam alguns mais outros menos alguns em uma dire o outros em outra saem transformados O que se transforma m ltiplo o que se pensa a rela o que se tem com aquilo que se pensa o que se sabe a rela o que se tem com aquilo que se sabe o que se e a rela o que se tem com o que se Huxley 1978 ressalta que experi ncia n o o que acontece com um homem o que um homem faz com o que lhe acontece Cada ser em seu campo de atua o se envolver com diferentes situa es e a partir desse envolvimento poder ampliar sua bagagem experiencial o importante o modo como interpretamos e constru mos novas rela es a partir do que j vivemos 87 Segundo Dewey 1938 a experi ncia n o algo que se oponha natureza Ela de fato uma fase da natureza uma forma de intera o pela qual os dois elementos que nela entram situa o e agente s o modificados Ela pode ser definida como a rela o que se processa entre dois elementos do cosmos alterando lhes at
177. o um objeto conforme acontece com os participantes da educa o bancaria FREIRE 2001 p 40 A educa o considerada est tica quando ela se torna um ato criador Nos dom nios da educa o est tica os conhecimentos adquiridos se recriam Hoje conv m que solu es e respostas que possa causar a ruptura com a semiforma o sejam buscadas pela educa o conveniente lembrar que a semiforma o uma decorr ncia dos mecanismos tecnicistas que caracterizam o capitalismo H um papel a ser cumprido pela arte no processo de educa o a relev ncia de resgatar a viv ncia na mem ria significando a pela experi ncia da Contemporaneidade Benjamin 1992 escreve o ensaio A obra de arte na poca das suas t cnicas de reprodu o no qual releva o deslocamento do status da obra de arte tradicional quando surgem os meios t cnicos de reprodu o As fotografias o cinema e o teatro fazem parte dessa tecnologia contribuindo para o afloramento da imagina o humana Benjamin foi lido por Gomes 2006 Tal leitura faz com que haja a compreens o da produ o da obra de arte e da perda da aura da arte 84 Benjamin define a caracter stica de produ o manual da obra de arte tradicional como um processo hist rico nico inerente ao objecto original que se manifesta nesse objecto como a sua aura A prolifera o subsequente de reprodu es t cnicas da obra de arte original s transporta uma
178. objeto po tica ou seja ou seja arte produtiva produtiva de imagens Plat o so 265 Arist steles Ret 11 1371 b 7 enquanto o belo n o inclu do no n mero dos objetos produz veis n o se inclu a na po tica e era considerado a parte Assim para Plat o o belo a manifesta o evidente das Id ias isto dos valores sendo por isso a via de acesso mais f cil e bvia a tais valores fed 250e ao passo que a arte imita o das coisas sens veis ou dos acontecimentos ou dos acontecimentos que se desenrolam no mundo sens vel constituindo antes recusa de ultrapassar a apar ncia sens vel em dire o realidade e aos valores Rep X 598c Para Arist teles o belo consiste na ordem na simetria numa grandeza que se preste a ser facilmente abarcada pela vis o em seu conjunto Poet 7 1450b35 ss MET XIII 3 1078 b 1 ao mesmo tempo que retoma e adota a teoria da arte como imita o apesar de com a no o de catarse retir la daquela esp cie de confinamento esfera sens vel a que fora condenada por Plat o A partir do s culo XVIII as no es de arte e belo mostram se vinculadas como objetos de uma nica investiga o esta conex o foi fruto do conceito de gosto entendido como forma de discernir o belo tanto dentro quanto fora da arte 1741 Kant estabelece uma identidade entre art stico e belo ao afirmar que a natureza bela quando tem a apar ncia da arte e que a arte s pode
179. ociedade Em resposta a esta pergunta cita se uma defini o retirada do livro Introdu o teoria da comunica o elaborada pelos membros da Escola Frankfurt Trata de produ o em s rie da homogeneiza o e consequ ncia da deteriora o dos patr es culturais A explora o comercial de bens considerados culturais refor a a domina o t cnica pelo sistema gerando passividade A cultura com a interven o t cnica e os meios de reprodu o em massa perde a sua aura e passa a ser mercadoria descaracterizada enquanto manifesta o art stica Moldada para agradar aos padr es da massa consumidora a cultura de massa rebaixa o n vel dos produtos art sticos Al m disso a rela o entre artista e p blico intermediada por t cnicos Os produtos s o carregados de ideologia dominante e provocam o conformismo SANTOS 1992 p 16 Segundo Adorno 1985 na obra Dial tica do esclarecimento h dois aspectos importantes por interm dio dos quais a ind stria cultural se imp e 81 aos seres usando artefatos ideologias de massa e as aliena es como forma de massificar o pensamento do homem e a ideologia no mbito est tico Fica evidente que para Adorno 2002a o objetivo da ind stria cultural o aniquilamento da autonomia do indiv duo O homem um ser racional mesmo assim se torna v tima e se deixa corromper pela ideologia industrial Ocorre o exterm nio do que h de mais sagrado e singu
180. ofessores na gradua o para a Educa o B sica levando elabora o da legisla o educacional brasileira de pol ticas de forma o de professores adotadas pelo sistema educacional brasileiro Em 2009 houve a publica o pelo MEC da legisla o normativa Pol tica Nacional 45 de Forma o dos Profissionais do Magist rio da Educa o B sica para credenciamento regula o e avalia o de IESs que desejam oferecer cursos a dist ncia Com a finalidade de organizar em regime de colabora o da Uni o com os estados Distrito Federal e munic pios a forma o inicial e continuada por meio de educa o presencial ou a dist ncia H oferta de curso de forma o continuada de at 300 horas cursos de especializa o e cursos de gradua o BRASIL 2010 Na Lei de Diretrizes e Bases LDB aprovada em 1996 consta a proposi o da modalidade da EaD como recurso para forma o inicial de professores da Educa o B sica a ser adotada no Ensino Superior O Plano Nacional de Educa o PNE reafirma a necessidade dessa proposi o em 2002 o F rum Nacional de Pr reitores de Gradua o das Universidades Brasileiras FORGRAD elaborou o documento das diretrizes para o desenvolvimento da modalidade EaD nos cursos de gradua o O documento intitulado Educa o a Dist ncia na gradua o as pol ticas e as pr ticas FORGRAD 2002 Em 2005 o governo federal por meio do MEC promoveu a implementa
181. ogia Educacional In SANCHO J M Para uma Tecnologia Educacional Porto Alegre Artes M dicas 2001 PORTELLI A Tentando aprender um pouquinho algumas reflex es sobre a tica na Hist ria Oral In ANTONACCI M A PERELMUTTER D Orgs Projeto Hist ria tica e hist ria oral S o Paulo PUCSP 1997 p 13 33 POSSENTI S Por que n o ensinar gram tica na escola Campinas Mercado das Letras 1999 PRADO M E B B VALENTE J A A Educa o a dist ncia possibilitando a forma o do professor com base no ciclo da pr tica pedag gica In MORAES M C Educa o a dist ncia fundamentos e pr ticas Campinas Unicamp NIED 2002 PRANDINI R Forma o do Formador para a atua o docente mediatizada pelas tecnologias da informa o e comunicacional In HESSEL A PESCE L ALLEGRETTI S Orgs Forma o Online de Educadores Identidade em constru o S o Paulo RG Editores 2009 p 63 88 PROFESSOR se forma na escola Revista Nova Escola S o Paulo v 142 mai 2001 Dispon vel em lt http revistaescola abril com br formacao formacao continuada professor se forma escola 423256 shtml page all gt Acesso em 24 jul 2011 PUCCI B Org Teoria Critica e Educa o A quest o da forma o cultural na Escola de Frankfurt 2 ed Petr polis Vozes 1995 Dial tica Negativa est tica e educa o Campinas Ed Almeida 2007 Adorno o poder educativo do pensamento cr tico 3 ed Pe
182. ois conceitos intera o e interatividade Silva 2000 complementa e esclarece que os fundamentos da interatividade podem ser encontrados em sua complexidade na inform tica ciberespa o na arte digital na obra aberta e participacionista dos anos 60 ou na teoria da comunica o Afirma que a interatividade contribui para sustentar em nosso tempo que educar significa preparar para a participa o cidad e que esta pode ser experimentada na sala de aula interativa informatizada ou n o a dist ncia ou presencial n o mais centrada na separa o da emiss o e recep o Segundo Silva 2000 h a disposi o por parte dos usu rios de promover interfer ncias nos conte dos da informa o dispon vel e ou no pr prio processo informacional em que ela se apresenta O autor toma como exemplo a pr tica do Zapping para ilustrar essa disposi o do usu rio em interferir na informa o que recebe da emissora de TV Ele quer construir seu pr prio programa saltando de um canal para o outro Neste caso n o h interatividade porque zapear n o modificar conte dos mas apenas embaralhar fragmentos dados ainda na posi o passiva de consumidor A Intera o se caracteriza pela a o rec proca entre dois ou mais atores na qual ocorre intersubjetividade isto encontro de dois sujeitos que pode ser direta ou indireta mediatizada por algum ve culo t cnico de comunica o por exemplo cart
183. olhas e decis es metodol gicas e did ticas por valores democr ticos e por pressupostos epistemol gicos coerentes reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos em seus aspectos sociais culturais e f sicos detectando e combatendo todas as formas de discrimina o zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade UNISA 2010 p 11 Os valores ticos s o contemplados fundamentando se na conviv ncia entre os homens e a sua rela o com o contexto social e pol tico Motta 1984 ressalta que tica baseia se em uma filosofia de valores compat veis com a natureza e o fim de todo ser humano por isso o agir da pessoa humana est condicionado a duas premissas consideradas b sicas pela tica o que o homem e para que vive logo toda capacita o cient fica ou t cnica precisa estar em conex o com os princ pios essenciais da tica A vida como conceito sustenta se no seguinte trip reprodu o manuten o e desenvolvimento que fundamentam o conceito de tica em Dussel 2000 Para o autor cabe educa o a responsabilidade com o desenvolvimento da vida Nesse sentido um Projeto Pol tico Pedag gico mal elaborado pode impedir o desenvolvimento humano em sua capacidade de ser criativo para o bem ou para o mal A tica uma dimens o da compet ncia de docentes e gestores que assim compreendida Todas essas compet ncias s o in
184. on from the enlightenment to the present New York The Continuum Publishing Company 1994 DOMINICE P A forma o de adultos confrontada pelo imperativo biogr fico Revista Educa o e Pesquisa S o Paulo v 32 n 2 maio ago 2006 p 345 358 O que a vida lhes ensinou In N VOA A FINGER M Org O m todo auto biogr fico e forma o S o Paulo Paulus 2010 p 191 222 DOUTRINA MONROE Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Theodore Roosevelt gt Acesso em 30 mar 2010 DUARTE R Mundo globalizado a estetiza o da vida UFMG Dispon vel em lt http www fafich ufmg br roduarte Mundoglobalizadoeestetizacaodavida pdf gt Acesso em 27 abr 11 DUFRENNE M Est tica e Filosofia Tradutor R Figurelli S o Paulo Editora Perspectiva 1972 DURAN M C G Forma o e autoforma o uma discuss o sobre mem rias hist rias de vida e abordagem autobiogr fica Revista Dambienteeduca o S o Paulo v 2 n 2 ago dez 2009 p 22 36 DUSSEL E tica da liberta o na idade da globaliza o e da exclus o Petr polis Vozes 2000 ECO U Os limites da interpreta o S o Paulo Editora Perspectiva 1990 ELY D GUSTAFSON K DRICK W DRISCOLL M Trends and issues in Educational Technology Syracuse Eric Clearinghouse Information Resources 1992 FARIA E T O Professor e as Novas Tecnologias In ENRICONE D Org Ser Professor 4 ed Porto Alegre EDIPUCRS
185. orma o Inegavelmente essa nova conjuntura no mbito informacional uma decorr ncia do desenvolvimento da inform tica dentro das sociedades principalmente das mais desenvolvidas economicamente Considera se que a inform tica o centro gerador daquilo que muitos autores definiram como ci ncia da cibern tica De acordo com Jacker 1964 todas essas cria es e muitas outras s o a consequ ncia da nova ci ncia da cibern tica que trata n o somente de m quinas como tamb m do c rebro humano e seu sistema nervoso da forma como o homem raciocina age reage se comporta e tamb m como aprende coisas novas Em suma a verdade reside no fato de que a cibern tica mostrou humanidade o ponto comum entre o homem e as m quinas que ele fabrica Nessa dire o os desenvolvimentos e aplica es pr ticas dessa nova ci ncia est o afetando o mundo De um modo geral o homem moderno tem vivenciado um tempo de inven o e explora o t o peculiar que inspirou a cria o do conceito de uma Segunda Revolu o Industrial Isso ocorre em raz o de que do mesmo modo que as m quinas ativadas por for a mec nica do s culo XVIII modificaram completamente o mundo desse per odo principalmente a economia e a cultura tamb m o progresso da inform tica propiciou a cria o do mundo cibern tico que trouxe humanidade uma nova era Podemos afirmar que a concep o de uma revolu o informacional herdeira d
186. orma o estimuladas pela Internet Assim as redes possuem grandes benef cios como instrumentos organizativos em raz o de sua flexibilidade e adequabilidade peculiaridades basilares para sobreviver e se desenvolver em um contexto de mudan a constante Em virtude disso as redes t m sido ampliadas em praticamente todos os setores econ micos e sociais trabalhando comumente melhor do que as grandes empresas organizadas verticalmente e do que as burocracias centralizadas e competindo com elas Nas palavras de Castells A Internet um meio de comunica o que permite pela primeira vez a comunica o de muitos para muitos em tempo escolhido e a uma escala global Do mesmo modo que a difus o da imprensa no ocidente deu lugar ao que McLuhan denominou de Gal xia Gutenberg entramos agora num novo mundo da comunica o a Gal xia Internet A utiliza o da Internet como sis tema de comunica o e como forma organizacional teve a sua explos o nos ltimos anos do segundo mil nio Em finais de 1995 o primeiro ano da utiliza o generalizada da world wide web havia cerca de 16 milh es de utilizadores das redes de comunica o inform tica em todo o mundo No in cio de 2001 havia mais de 400 milh es as previs es mais fi veis apontam para 1 000 milh es de utilizadores em 2005 e prov vel que at 2010 rondemos o n mero de 2 000 milh es mesmo tendo em conta o abrandamento da sua difus o quando se entra no mundo
187. ormar ensinar e aprender vai al m das experi ncias diante de obra de arte tais como poesia teatro m sica pintura Trata se de considerar o professor como artista que faz arte ao ensinar 11 Em Freire o professor um artista quando promove a intera o com os alunos No processo de entrela amento de uma trama das rela es entre professores alunos e ainda o ato de conhecer de criar e de recriar informa es faz se da educa o uma arte decorrente da condi o de nomem no mundo e com o mundo H a atribui o de sentidos como criador de cultura sendo esta a base da antropologia educacional em Freire A preocupa o com qual est tica o professor ensina e qual est tica o aluno aprende na rela o com as pessoas e o ambiente sujo ou limpo bonito ou feio o respeito dial gico entre professor educador e aluno acontece quando todos descobrem as belezas escondidas em seu entorno e cada um entende a import ncia do outro s o todos elementos que Freire assinala como aprendizagem de uma est tica quer tenhamos consci ncia disso ou n o Freire faz a seguinte afirma o Eu penso que no momento em que voc entra na sala de aula no momento que voc diz aos estudantes Oi Como v o voc s Voc inicia uma rela o est tica N s fazemos arte e pol tica quando ajudamos na forma o dos estudantes sabendo disso ou n o Conhecer o que de fato fazemos nos ajudar a sermos melhores apud GADOTTI
188. ormas l dicas e aleg ricas de conhecer o mundo e fazer do lazer e da imagina o um exerc cio de liberdade respons vel BRASIL 1998 Periss 2009 p 24 apresenta o objeto e a natureza da est tica A Est tica volta se para a realidade como um todo atenta ao belo ou ao que de algum modo manifesta beleza harmonia impacto ou grandeza obras de arte elementos da natureza o corpo humano objetos em geral E o faz reflexivamente filosoficamente recolhendo e elaborando o que os sentidos em particular a vis o e a audi o nos transmitem de prazeroso PERISS 2009 p 24 Segundo Maffesoli 1999 o termo experi ncia est tica o mais coerente para descrever o ambiente est tico de aprendizagem em que tudo tem import ncia os detalhes os fragmentos as pequenas coisas os diversos acontecimentos Assim a est tica aisthesis o sentir comum que parece ser o melhor meio de denominar o consenso que se elabora aos nossos olhos o dos sentimentos partilhados ou sensa es exacerbadas MAFFESOLI 1999 p 49 Merleau Ponty 2006 em Fenomenologia da percep o reflete sobre dois aspectos fundamentais do principio de beleza o concreto e o vivido Trata se de uma beleza vinculada ao sujeito no sentido de que a percep o compunha o objeto e que o aspecto material da beleza n o podia ser suposto sem o sujeito a beleza percebida pelo sujeito Havia muito mais na beleza percebida do que numa suposta b
189. orrem somente pr ticas e trocas econ micas mas tamb m culturais Existe uma hegemonia cultural do pa s dominante sobre territ rio dominado logo a linguagem inform tica torna se o principal ve culo de manuten o desses tipos de rela es mesmo que s seja por interesses comerciais a linguagem inform tica que permite tais a es 22 Observando a hist ria da automa o poss vel verificar que o ser humano sempre buscou fazer uso de alguma forma de automa o para auxiliar no desenvolvimento de suas atividades conforme colocado por Breton 1991 Ao longo da hist ria o automatismo toma dois caminhos um deles em dire o ao dom nio do tempo e o outro em dire o ao dom nio da apar ncia e do movimento A hist ria do dom nio do tempo assinalada pela inven o dos rel gios desde os rel gios de gua at os modernos rel gios digitais Depois do s culo XII fabricaram se aut matos gra as aos recursos da mec nica tendo sua produ o inicial sido desenvolvida por relojoeiros A rela o dos aut matos com o futuro da inform tica pode ser vislumbrada em v rios aspectos entre eles com a intelig ncia artificial BRETON 1991 De modo geral a heran a do automatismo segundo Breton 1991 possui duas caracter sticas muito distintas o princ pio da programa o e o da reprodu o para um mesmo tema o dom nio do tempo e do movimento No limiar da poca contempor nea essa heran a vai
190. os neg cios e analistas passam a considerar conceitos de desenvolvimento organizacional processo decis rio ado o de inova es aprendizagem interface humano computador relacionamento entre profissionais de VT e usu rio est mulo a constru o de sistemas de apoio decis o execu o dos neg cios passa a depender cada vez mudan as no ambiente externo das empresas mais da aplica o da T I terceiriza o sistemas interorganizacionals arquitetura de sistemas desenvolvimento de sistemas considerando se aspectos econ micos legais pol ticos culturais TI como centro da estrat gia empresarial VI assume car ter mais estrat gico FI proporciona a transforma o dos neg cios conhecimento como fonte de gera o de valor Quadro 3 Desenvolvimento hist rico Fonte TAIT 2003 e Programas isolados e Manframes Portf lio de aplica es Anos 70 Apoio a transa es e Minicomputadores e Alphanumenic Redes operacionais Amos 80 PCs Programas separados dos dados e Gr ficos PCs Apoio funcional Apoio profissional Redes funcionais p ES Anos 90 Obietos de sofirare compartilhados Apoio a processos Infra estrutura de integra o e Clente servidor e Documentos compostos e Apoio a conhe
191. ostas pelo coletivo em maior ou menor intensidade Adorno 2000 constata que a compreens o de forma o Bildung forma o bild imagem possui um sentido educacional e pedag gico No caminho da aprendizagem e da forma o utilizam se meios pedag gicos que possibilitem a interliga o entre a arte e a est tica como meio educacional 91 Por isso a revela o da hist ria e das experi ncias formadoras dos seres provoca a compreens o da experi ncia formativa como um processo cujo sentido o desvelamento de si mesmo como profissional e como pessoa Maturana e Varela 1995 p 26 constatam que a liberta o do ser humano est no encontro profundo de sua natureza consciente consigo mesma Desintegrou se a identidade da experi ncia a vida articulada e cont nua em si mesma que s a postura do narrador permite Narrar algo significa na verdade ter algo especial a dizer e justamente isso impedido pelo mundo administrado pela estandartiza o e pela mesmidade ADORNO 1980 p 269 De acordo com Benjamin a experi ncia a fonte a que recorrem todos os narradores 1994 p 198 A refer ncia n o apenas a um fato pessoal Trata se de um fato coletivo algo muito mais profundo porque envolve o ser no mundo e com o outro incluindo quest es culturais afetivas espirituais relacionais de aprendizagem de viv ncias Por esse motivo o aspecto relevante da pedagog
192. ou superior a 5 cinco nas disciplinas da matriz curricular e a tiver sido aprovado em todas as disciplinas do curso b tiver cumprido as horas de est gio curricular supervisionado c tiver cumprido a carga hor ria das Atividades Acad mico Cient fico Culturais exigidas na matriz curricular Ser considerado aprovado no Est gio Curricular Supervisionado e no Trabalho de Conclus o do Curso o aluno que obtiver nota nica igual ou superior a 5 0 cinco O aluno que n o realizar a Prova Presencial PP na data programada poder fazer Prova Presencial Substitutiva PS na data estabelecida no Calend rio Acad mico da UNISA Digital mediante requerimento apresentado na Secretaria do P lo e pagamento de taxa correspondente O professor da disciplina estabelece o conte do da Prova Presencial Substitutiva A presen a do aluno na Prova Presencial Substitutiva registrada mediante sua assinatura em lista de presen a UNISA 2101 p 22 A avalia o um momento de processo reflexivo Ela envolve introspec o a intera o do individuo consigo mesmo e com o conhecimento que condiciona a sua compreens o de vis o e interven o no mundo Vial 2001 afirma que a nossa vis o de mundo nunca simples H um dualismo mitol gico concernente a avaliar o amadurecer o desabrochar o crescer topos de um mundo pleno mito da Reden o ou ao contr rio avaliar interligado a sofrimento san es corrigir quantificar
193. por encontros presenciais a dist ncia caso os sujeitos do processo n o possam ou n o queiram se encontrar face a face ou h bridos onde os encontros presenciais podem ser combinados com encontros mediados por tecnologias telem ticas SANTOS 2007 p 742 Nesse sentido a utiliza o de novas Tecnologias de Comunica o e Informa o TIC computador Internet programas CD ROM televis o v deo ou DVD tornaram um recurso facilitador do desenvolvimento de habilidades e compet ncias passaram a ser usadas n o s no espa o da EaD mas tamb m como recurso no ensino presencial como algo que pudesse tornar mais interessante o processo educativo A evolu o tecnol gica impulsionou a oferta de cursos de forma o continuada utilizando diferentes m dias na modalidade online sediados junto s institui es de ensino superior influenciam propostas de forma o de professores na gradua o na modalidade Educa o a Dist ncia Desde a d cada de 1990 no s culo XX com o advento da Internet resultado das transforma es dos avan os tecnol gicos dos ltimos trinta anos fruto de intera o cultural e social tornou se impens vel considerar no mbito da educa o os processos formativos sem a integra o das Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC a EAD ou a Educa o online Com a expans o da Educa o a Dist ncia via web s o consideradas as op es de espa o de forma o de pr
194. por meio de tecnologia conduz tanto autonomia como submiss o A tecnologia um caminho para a comunica o emancipat ria de liberta o e para o desenvolvimento do pensamento cr tico quando o professor como mediador proporciona condi es de estabelecer conex es entre os alunos participando e colaborando entre eles tendo como horizonte por meio do qual se tem a forma o de um leitor cr tico Hessel Pesce e Allegretti 2009 afirmam como organizadoras de uma obra sobre saberes constru dos com base em diferentes experi ncias de Forma o online de Educadores extraem o elemento unificador a identidade em constru o A utiliza o das TIC pelos educadores lhes permite repensar sua pr tica pedag gica a fim de promover uma mudan a subjetiva de forma que o educador possa se situar como agente cultural aprimorando sua pr tica pedag gica e superando os limites do ensino formal As autoras entendem que h um longo processo de crescimento pessoal e profissional que sofre influ ncias advindas das peculiaridades do mundo contempor neo Para Zuin 2006 a palavra autonomia desenvolve novos avatares hoje parece ser a palavra de ordem das propostas vinculadas educa o 100 dist ncia uma vez que o principal objetivo o de facilitar o desenvolvimento da chamada aprendizagem aut noma Barreto 2001 observa que o discurso da urg ncia da solu o m gica provoca a desqualifica o do saber
195. porte Decis o Melhorar c customizar customizado Sistema de suporte 4 executivos tomada de decis o 1985 2000 Recurso estrat gico Sistemas estrat gicos Promover sobreviv ncia t Vantagem competitiva prosperidade da organiza o Arma estrategica Quadro 1 Evolu o da No o da Computa o Fonte TAIT 2003 No que tange s revolu es t cnico cient ficas alguns autores como Schaff 1991 qualificam as revolu es em duas partes A primeira revolu o datada do final do s culo XVIII teve o grande m rito de substituir na produ o a for a f sica do homem pela energia das m quinas primeiro pela utiliza o do vapor e mais tarde pela utiliza o da eletricidade A segunda revolu o esta que se vivencia hoje consiste em que as capacidades intelectuais do ser humano s o ampliadas e inclusive substitu das por aut matos que eliminam com xito crescente o trabalho humano na produ o e servi os Enquanto a primeira revolu o conduziu a diversas facilidades e ao incremento do rendimento do trabalho humano a segunda revolu o aspira elimina o total do trabalho J se discutem os problemas sociais ligados necessidade de se encontrar uma institui o que possa substituir o trabalho humano tradicional como fonte de renda e como sentido de vida SCHAFF 1991 33 A grande transforma o e a dissemina o se deram com o aparecimento dos microcomputadores a partir de 1975 permitindo
196. pr tica pedag gica a fim de promover uma mudan a subjetiva de forma que o educador possa se situar como agente cultural aprimorando sua pr tica pedag gica e superando os limites do ensino formal A autora entende que h um longo processo de crescimento pessoal e profissional por meio do qual se tem a forma o de um leitor cr tico 3 3 O Curso de Licenciatura em Pedagogia na EaD oferecido pela UNISA Digital A primeira turma do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia formou se no m s de outubro do ano de 2008 com amparo da legisla o educacional no Parecer CNE CP 5 2005 de 13 de dezembro de 2005 no Parecer 03 2006 de 21 de fevereiro de 2006 que assegura a forma o de profissionais da educa o em conformidade com o previsto no art 64 da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais 9394 96 e na Resolu o CNE CP n 01 de 15 de maio de 2006 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia 126 O diploma recebido credenciado pelo MEC n o faz distin o entre os alunos dos cursos presenciais ou aqueles dos cursos dist ncia O Projeto Pol tico Pedag gico estabelece a estrutura e funcionamento do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia oferece o curso de gradua o em Pedagogia Licenciatura Plena visando forma o inicial de professores para Educa o Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental nos quais sejam previstos conhecimentos ped
197. prendizado Trata se de uma educa o est tica que dialoga com a consci ncia do indiv duo Mais do que uma rea o m sica poesia composi o pict rica s cenas do filme escrita de um texto leitura de um texto h a inven o de um espa o de beleza no qual somos convidados a agir criativamente Nesse sentido a interpreta o carrega em si mesma a criatividade que n o desenvolvida no processo de transmitir e depositar conhecimento Interpretar produz vis o de mundo crescimento pessoal que produz conhecimento da realidade Ao conhecer renascemos desenvolvemos nossas possibilidades ampliamos nossa percep o da realidade 145 A forma o est tica de professores por meio de diferentes formas de arte contemplada no Projeto Pol tico Pedag gico UNISA Digital Somados s inova es analisaram se outros objetivos que se pretendia atingir e que foram incorporados ao projeto pedag gico como a valoriza o da pr tica pedag gica das metodologias conceito de conte dos e do qu e como avaliar Sob o contexto descrito h o enfoque na amplia o do universo cultural dos alunos por meio da introdu o de metodologias de ensino que possibilitam o uso das formas diversas de express o como cinema teatro literatura de fic o entre outros UNISA 2010 p 28 A experi ncia est tica que emerge de uma epifania de uma obra liter ria de uma imagem de um desenho de uma m sica
198. presente como fator determinante da obra de arte tradicional a ind stria cultural definida pelo fato de que ela n o contrap e ao princ pio da aura um princ pio diverso mas conserva a aura putrificada como atmosfera nebulosa ADORNO 2002a p 18 Encontram se sugest es em Adorno 2002a a ind stria cultural n o deve ser subestimada Ela tem grande import ncia para a forma o da consci ncia Seria ingenuidade ignorar a sua influ ncia Existem ambiguidades sobre a sua relev ncia no mbito social ou ela evidente ou ela oculta O poder da ind stria cultural contribui para a necessidade de que ela seja levada a s rio de forma cr tica e reflexiva 80 O mecanismo de sedu o da ind stria cultural para deixar os indiv duos sem sa da esclarecido por Freitas O que se estabelece um grande sistema em que as pessoas s o constantemente enganadas em rela o quilo de que necessitam Os produtos fornecidos pelos meios de comunica o de massa passam a id ia de que as necessidades que eles satisfazem s o leg timas pr prias dos seres humanos como seres livres que podem exercer seu poder de escolha quando na verdade todas as op es s o sempre pensadas a partir de um princ pio que torna todas as alternativas id nticas pois todas acabam sendo meramente mais uma oportunidade de exercer o poder de compra FREITAS 2008 p 18 Uma quest o pode ser proposta como a ind stria cultural age na s
199. profissional da rea pautar se por princ pios da tica democr tica dignidade humana justi a respeito m tuo participa o responsabilidade di logo e solidariedade para atua o como profissionais e como cidad os orientar suas escolhas e decis es metodol gicas e did ticas por valores democr ticos e por pressupostos epistemol gicos coerentes reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos em seus aspectos sociais culturais e f sicos detectando e combatendo todas as formas de discrimina o zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade No que se refere ao papel social da escola preciso desenvolver compet ncias que possibilitem ao aluno compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas rela es da mesma com o contexto no qual se insere e atuar sobre ele utilizar conhecimentos sobre a realidade econ mica cultural pol tica e social para compreender o contexto e as rela es em que est inserida a pr tica educativa participar coletiva e cooperativamente da elabora o gest o desenvolvimento e avalia o do projeto educativo e curricular da escola atuando em diferentes contextos da pr tica profissional al m da sala de aula promover uma pr tica educativa que leve em conta as caracter sticas dos alunos e de seu meio social seus temas e as necessidades do mundo contempor neo bem como os princ pio
200. profissional dos educadores e a desvaloriza o de seu fazer h a nfase a uma cultura do fazer que pode refor ar o individualismo o consumismo a busca da novidade autoritarismo e arrog ncia camuflados nos argumentos de orienta o e capacita o t cnica Gatti e Barreto 2009 constataram em sua pesquisa sobre forma o de professores no curso de Pedagogia que apostilas resumos c pias de trechos ou cap tulos de livros basicamente formam a maioria dos atuais estudantes para o magist rio quer nos cursos de Pedagogia quer nos das demais licenciaturas GATTI amp BARRETO 2009 p 175 Percebe se a urg ncia em rever os processos formativos como v m se construindo Nesse sentido a educa o dist ncia firma se na sociedade contempor nea como uma modalidade de educa o apropriada s novas demandas educacionais decorrentes das mudan as na nova ordem econ mica mundial nesse mundo que se caracteriza pela acelera o pela conting ncia pela competitividade decorrentes da revolu o cient fica e da tecnol gica Torna se necess ria a reflex o sobre a presen a de valores ticos est ticos pol ticos culturais na forma o de professores a modalidade da Educa o a Dist ncia Nesses ambientes EaD Educa o Online TICs h a inclus o tecnol gica formar os licenciados em Pedagogia futuros profissionais da educa o para atuarem e enfrentarem os desafios da constru o de uma educa
201. r Petr polis RJ Vozes 1983 GUELFI D C Labirintos Metodol gicos a caminho de uma hermen utica In RODRIGUES M L LIMENA M M Orgs Metodologias multidimensionais em ci ncias humanas Bras lia Liber Livro 2006 HEGEL G W F Est tica Lisboa Guimar es Editores 1993 169 HEIDE A STILBORNE L Guia do professor para Internet completo e f cil 2 ed Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 HEIDEGGER M A origem da obra de arte Lisboa Edi es 70 2000 Ser e tempo Petr polis Vozes 2002 HERMAN N Hermen utica e Educa o Rio de Janeiro DP amp A 2002 HESSEL A PESCE L ALLEGRETTI S Orgs Forma o Online de Educadores Identidade em constru o In HESSEL Ana PESCE Lucila Allegretti Sonia Orgs Forma o Online de Educadores Identidade em constru o S o Paulo RG Editores 2009 p 31 62 HILLMAN J An inquiry of image Connecticut Spring 1997 Psicologia arquet pica Um breve relato Tradu o de L cia Rosenberg e Gustavo Barcellos S o Paulo Studio Nobel 1995 HOBSBAWN E A Era das Revolu es 1789 1848 Rio de Janeiro Paz e Terra 2002 HOUSSAYE J O tri ngulo pedag gico ou como entender a situa o pedag gica Ci ncias da Educa o Universidade de Rouen 1988 HORTON M A lei da perfeita liberdade S o Paulo Cultura Crist 2000 HUXLEY A Admir vel mundo novo 11 ed S o Paulo Companhia Editora Nacional 1978 IMBERN N F
202. r por meio dos objetos de aprendizagem compreendidos como quaisquer recursos digitais S o eles anima es simula es storyboard apresenta o power point hipertextos v deos udios arquivo portable digital pdf como suporte de aprendizagem nas articula es entre Educa o a Dist ncia Educa o Online e TIC S o possibilidades de novos modos de pensar sentir e agir que 99 conduzem a buscar a es para uma pr tica criativa no cotidiano do ensino presencial semipresencial a dist ncia online Nesse contexto digital chama nos aten o para o que ocorre em rela o garantia da criatividade em ambientes de aprendizagem virtual o pensamento open source tem colocado em xeque as concep es autorais poss vel se apropriar da cria o do outro sem referir a fonte original e o recurso Creative Commons como possibilidade de garantia da cita o da fonte de cria o da concep o Percebe se a nfase sobre a necessidade de se estabelecerem objetivos para a educa o que se voltem para a emancipa o e para a liberdade Destacam se os processos interacionais e mediacionais com a apropria o da crescente inser o das Novas Tecnologias de Informa o e Comunica o no campo educacional complementando as aulas Web Pesce 2004 2007 2009 compartilha com Bernardes 2010 Bruno e Teixeira 2010 que o uso de tecnologia depende de uma perspectiva pedag gica te rico e pr tica A aprendizagem
203. r e registrar as experi ncias para poss veis releituras e reinterpreta es preocupado com a garantia da fixa o do momento vivido O autor comenta que o que verbalizado acontece e desaparece fugaz Por isso textualizar uma experi ncia serve para registrar no papel acontecimentos vividos e que s o marcados para futuras visitas e interpreta es Sendo assim Kozikoski 2007 afirma que a escrita nos permite a reflex o e o distanciamento necess rios para deixarmos de lado nossos pensamentos e olharmos novamente para o texto com mais objetividade Como sugere Ong apud Van Manen Escrever envolve uma reflex o textual no sentido de separar e confrontar nos com o que sabemos nos distanciar do mundo real descontextualizar nossas preocupa es ponderadas da a o imediata abstraindo e objetivando nossos entendimentos vividos dos nossos envolvimentos concretos Ong apud Van Manen 1982 p 129 Neste estudo interpretam se os aspectos est ticos que contribuem para a forma o do professor de Educa o Infantil e Ensino nas S ries Iniciais do Ensino Fundamental bem como abordam se as quest es ticas presentes no Projeto Pedag gico do curso de Pedagogia da UNISA Digital Universidade de Santo Amaro Toda interpreta o submete se subjetividade do int rprete Do ponto de vista de Contreras 2000 a subjetividade como paradigma alternativo para um entendimento mais profundo do contexto educacional valor
204. ra 3 Educa o Libert ria A sociedade contempor nea nutre se da imagem H uma grande quantidade de elementos desencadeadores de imagens A imagem faz parte da a o de comunica o de sentimentos emo es valores produzem sentido para a vida do aluno Ela faz parte certamente de um aspecto formativo que influencia a sua maneira de pensar fazer refazer e influ ncia tamb m as suas escolhas A arte em sua dimens o do sens vel exprime sentimentos emo es por meio de diferentes linguagens art sticas desperta valores sensibiliza h um elemento de comunica o no ler e produzir imagens que permite a intera o e comunica o Figura 4 Educa o Est tica o Olhar Existe uma leitura semi tica da imagem do sens vel da arte Tal leitura manifesta sua import ncia quando retrata uma situa o e uma experi ncia est tica de uma intera o com o outro e com o mundo A imagem evoca os 4 Fonte http 1 bp blogspot com TrBOGCGAmM5M SmRTTKP6QuI AAAAAAAAJxo WY q9t42edXI s400 Arte Cordel Jos C3 A9 FranciscotBorges O Cordelista na Feira jpg Fonte http www cereja org br arquivos upload soniacarbonellalvares pdf 75 fatos e a hist ria A imagem tem uma finalidade ela busca a transmiss o e a compreens o de determinadas informa es que est o registradas na hist ria pessoal ou na hist ria de um grupo de uma cultura ou de um determinado per odo do passado e do presente na exist nci
205. ralisia A pr pria autonomia da arte volta se contra ela Segundo Adorno a arte est no mbito das mercadorias e serve de ve culo ideol gico ao poder social Pode se compreender o pensamento de Adorno ele busca enxergar o presente pois ele pretende se posicionar diante da sociedade e ao mesmo tempo ele tenta encontrar estrat gias que possam provocar rupturas com as ideologias consequentes da ind stria cultural Portanto a palavra est tica deveria ser destitu da do seu significado de leveza ou docilidade Essa palavra deveria ser incorporada com o significado de um modo de existir no mundo que fizesse com que o indiv duo compreendesse a vida e o outro levando sempre em considera o as inclina es as possibilidades e as limita es desse outro e ainda mais reconhecendo lhe o valor A est tica na arte n o tem s um c digo mas v rios e a est tica na vida n o pode ser nica De acordo com a Resolu o CEB n 3 de 26 de junho de 1998 CNE referente ao Parecer CEB n 15 98 aprovado em 1 6 98 a Est tica da Sensibilidade que dever substituir a da repeti o e padroniza o estimulando a criatividade o esp rito inventivo a curiosidade pelo inusitado e a afetividade bem como facilitar a constitui o de identidades capazes de suportar a inquieta o conviver com o incerto e o imprevis vel acolher e conviver com a 68 diversidade valorizar a qualidade a delicadeza a sutileza as f
206. rasil S o Paulo Gryphus 2001 ZUIN A Educa o A Dist ncia Ou Educa o Distante O Programa Universidade Aberta Do Brasil O Tutor E O Professor Virtual Campinas SP Educa o e Sociedade v 27 n 96 out 2006 p 935 954 Dispon vel em http www cedes unicamp br Acesso em 30 out 2010 PUCCI B RAMOS DE OLIVEIRA N Adorno O poder educativo do pensamento cr tico 3 ed Petr polis Vozes 1999 183 ANEXO Alagoas Polo Educacional de Macei Av Tom s Espindola 139 Farol Macei AL Tel 82 33366417 82 33176417 e mail secretaria Dunisamaceio com br Bahia Polo Educacional de Bom Jesus da Lapa Rua Guanabara 372 Centro Bom Jesus da Lapa BA Tel 77 34814406 e mail unisabomjesusdalapa Dgmail com Polo Educacional de Feira de Santana BA Rua Aristides Novis 68 Centro Feira de Santana BA Tel 75 32230290 Polo Educacional de Itabuna R Almirante Barroso 261 Centro Itabuna BA Tel 73 21037945 e mail unisaitabuna Dhotmail com Polo Educacional de Paulo Afonso Av do Contorno 03 Perp tuo Socorro Paulo Afonso BA Tel 075 32811810 e mail mgmoreira Dunisa br Polo Educacional de Salvador BA Rua Par 301 Pituba Salvador BA Tel 71 31818206 Distrito Federal Polo Educacional de Planaltina Area Especial Lote P S N Setor Educacional 184 Planaltina DF Tel 61 33899900 e mail ceap df ducob org br Esp rit
207. rco Aur lio prop e ir ao interior mesmo do sujeito Marco Aur lio constr i sua narrativa relatando suas a es havendo necessidade de recorrer mem ria e faz reflex es sobre suas a es para no dia seguinte realiz las de modo mais apropriado Como nos diz Ricoeur nossa pr pria exist ncia n o pode ser separada do modo pelo qual podemos nos dar conta de n s mesmos contando nossas pr prias hist rias que damos a n s mesmos uma identidade Reconhecemo nos a n s mesmos nas hist rias que contamos sobre n s mesmos E pequena a diferen a se essas hist rias s o verdadeiras ou falsas tanto a fic o como a hist ria verific vel nos prov m de uma identidade RICOEUR 1997 p 426 A rela o entre mem rias individuais e mem rias coletivas provoca processos de tomada de consci ncia emancipat rios para o indiv duo e para a sociedade A auto forma o se realiza a qualquer instante e em qualquer lugar na vida do sujeito Ela indica mudan a no referencial do sujeito al m de mudan as na forma de como o sujeito percebe a si mesmo e aos outros 98 H nesse processo a recusa ao esvaziamento do humano H ainda a busca pela compreens o do encadeamento entre as diferentes dimens es dos percursos Constatou se que essas refer ncias s o adotadas para fundamentar a experi ncia dos autores consultados que refletem e pesquisam sobre a forma o online e a dist ncia como possibilidade de pro
208. re fonomenologia e hermen utica uma interdepend ncia que importante explicitar Esta depend ncia pode ser percebida tanto a partir de uma como de outra Por um lado a hermen utica se constr i sobre a base da fenomenologia e assim conserva aquilo do qual n o obstante se distancia a fenomenologia segue o pressuposto insuper vel da hermen utica Por outro lado a fenomenologia n o pode ser constituir sem um pressuposto hermen utico RICOUER 1986 p 2002 Van Manen 1990 afirma que a vis o n o unicamente o olhar para a hermen utica como o fen meno Heidegger nem buscar um sentido para um fen meno por meio da interpreta o Ricoeur mas sim a uni o das duas em igual medida Van Manen 1990 diz que a abordagem hermen utico fenomenol gica busca a um s tempo descrever experi ncias vividas e trazer luz os significados de uma experi ncia ou de um fen meno revelado dessa forma em sua natureza em sua ess ncia Salienta Van Manen 1990 p 25 que toda descri o em ltima an lise uma interpreta o propondo assim a jun o de duas linhas de investiga o a da Fenomenologia que visa descri o das qualidades estruturais de um fen meno da Hermen utica que visa interpreta o por meio de textos pois estes materializam as experi ncias e permitem revisitar os fen menos vividos buscando um aprofundamento dos significados Todas as cita es de textos em o
209. res a possibilidade de comunica o e coopera o entre os pares N o obstante Palloff e Pratt afirmam que o uso da tecnologia abre novos horizontes para que os alunos construam novos conhecimentos aprendam sobre si pr prios sobre seus estilos de aprendizagem e sobre como trabalhar em conjunto em equipes distribu das geograficamente Todas essas habilidades s o transfer veis ao mundo do trabalho e adquiridas da participa o em comunidades de aprendizagem virtuais PALLOFF amp PRATT 2002 apud KOSLOSKY 2004 p 72 Cooperar de acordo com Argyle 1991 apud CAMPOS et al 2003 p 25 atuar junto de forma coordenada no trabalho ou nas rela es sociais para atingir metas comuns As pessoas cooperam pelo prazer de repartir atividades ou para obter benef cios m tuos Todos os recursos dispon veis n o ter o funcionalidade se n o lhes for garantida a aplicabilidade o que finda por ocorrer devido falta de ideias falta 52 de conhecimento falta de iniciativa por resist ncia ao novo ou por puro comodismo Hoje vivencia se um momento s cio hist rico no qual prevalece uma cultura de massa centralizadora massiva e fechada que conduz o homem para um novo cen rio de cultura agora aberta e colaborativa conforme destaca Lemos 2004 A Internet o foco de irradia o de informa o e comunica o de conhecimento e de troca de mensagens entre as pessoas ao redor do mundo traz d
210. res h uma hip tese importante as fun es dominantes s o organizadas em redes pr prias de um espa o de fluxos que as liga em todo o mundo ao mesmo tempo em que fragmenta fun es subordinadas e pessoas no espa o de lugares m ltiplos feito de locais cada vez mais segregados e desconectados uns dos outros O tempo intemporal parece ser o resultado da nega o do tempo passado e futuro nas redes do espa o de fluxos Enquanto isso o tempo cronol gico medido e avaliado diferencialmente para cada processo de acordo com sua posi o na rede caracteriza as fun es subordinadas e os locais espec ficos O fim estabelecido na circularidade dos fluxos financeiros computadorizados ou na instantaneidade das guerras cir rgicas domina o tempo biol gico da pobreza ou o tempo mec nico do trabalho industrial A constru o social das novas 41 formas dominantes de espa o e tempo desenvolve uma metarrede que ignora as fun es n o essenciais os grupos sociais subordinados e os territ rios desvalorizados CASTELLS 1999 p 504 Castells 1999 afirma ainda que sob perspectiva hist rica mais ampla a sociedade em rede representa uma mudan a qualitativa da experi ncia humana Recorrendo antiga tradi o sociol gica segundo a qual a a o social no n vel mais fundamental pode ser entendida como o padr o em transforma o das rela es entre a Natureza e a Cultura realmente estamos em uma nova era Isso porque o prim
211. ri ngulo pedag gico Jogo do bridge e quem fica no lugar do morto s o as met foras utilizadas pelo autor para sustentar a compreens o do processo pedag gico em sua tridimensionalidade formar ensinar e aprender Considera se uma rela o tamb m triangular entre o saber o professor e o aluno Critica se o seguinte fen meno os modelos pedag gicos v m historicamente e sistematicamente fundamentando se na l gica da nfase a apenas um eixo pedag gico Na escola tradicional o eixo pedag gico era o ensino O centro da rela o era o professor O lugar do morto era ocupado pelo aluno J na escola nova com enfoque por exemplo no s cio interacionismo enfatiza se o eixo pedag gico a aprendizagem e o centro a rela o entre o aluno e o saber conte do Inevitavelmente o professor fica no lugar do morto J a nfase pode recair no eixo pedag gico a forma o que est presente na escola progressista e democr tica fundamentada na forma o pol tica Nesse caso o centro a rela o entre professores e alunos 61 e portanto o saber conte do fica no lugar do morto H a necessidade do equil brio do tri ngulo pedag gico Esta uma condi o pr pria da educa o Educar uma complexa arte de viver e conviver Diz Boff 2000 que existir sempre coexistir viver sempre conviver que coexistir e conviver exigem como primeira atitude o respeito pelo outro enquanto outro diferente
212. rma o designa a o de modelar de dar uma forma Ela serve para designar a forma exterior de um objeto mas tamb m no que diz respeito ao corpo a apar ncia o porte a beleza observada sob o ngulo de suas qualidades formais 31 Informar no latim significa igualmente instruir no sentido de educar de formar o esp rito da Inform tica A inform tica pode ser definida como ci ncia do tratamento racional e autom tico da informa o considerando se que ela seja o suporte dos conhecimentos e das comunica es Segundo Mattos 1982 inform tica significa informa o autom tica Ele lembra que esse termo foi adotado oficialmente pela primeira vez na Academia Francesa que o oficializou em abril de 1966 como informa o autom tica inform tica pela cria o de Philippe Dreyfys a partir da condensa o de dois termos informa o e autom tico cujo esp rito foi o autom tico da informa o A inform tica sem sombra de d vida tem revolucionado os processos de trabalho e a vida das pessoas e da sociedade desde o seu surgimento proeminente o conhecimento da raiz da no o da informa o para que se possa compreender a sua transforma o em fonte de poder como vista na atualidade Primeiramente definida no sentido jornal stico a informa o passa a ser o objetivo principal da era dos computadores e dos informaticistas Mas a origem da no o da informa o possui diferente
213. rma an loga todas as hist rias e pessoas que coexistem no mesmo campo H pertin ncia no fen meno de considerar no processo formativo a dimens o do l dico da imagina o como fontes de desenvolvimento da criatividade sobretudo s o faculdades do pensamento inerentes ao processo de formar de formar se e de autoforma o Por isso insiste se na Educa o Est tica que tem a arte como objeto um efeito formador e transformador na tomada de consci ncia dos aspectos constituintes da identidade e subjetividade do sujeito singular e coletivo A teoria freireana fundamenta se na tica cujo norte a rela o homem no mundo ou seja estar no mundo e na constru o de seu ser no mundo com os outros FREIRE 2001 Isto ser capaz de se relacionar com as pessoas e com a sociedade e com o sens vel A est tica em Freire 1997 p 32 o mover a ser tico saber que sendo a educa o por sua pr pria natureza diretiva e pol tica eu devo sem jamais negar meu sonho ou minha utopia aos educandos respeit los Defender com seriedade rigorosamente mas tamb m apaixonadamente uma tese uma posi o uma prefer ncia estimulando e respeitando ao mesmo tempo ao discurso contr rio a melhor forma de ensinar de um lado o direito de termos o dever de brigar por nossas ideias por nossos sonhos e n o apenas de aprender a sintaxe do verbo haver do outro o respeito m tuo F
214. rning the aesthetic manipulation inherent to the cultural industry This humanization which enhances the role of experience of the individual student enables the understanding of the existential situation in which the individual belongs to Key words Distance Education Aesthetics Teacher Training Political Pedagogical Project LISTA DE FIGURAS Figura 1 Tecnologia e EQUCA O 5 505 ncsescsevnscGoie agog car anscgoiciosogearsuseganciasosedevnbdcaio 19 Figura 2 David de Michelangelo 5 5 s 5csesnsssascop sGiieonceg ese snscgabricsegebr nsegene Esegedesnbigeie 58 Fig ra S Educa o Libert ria secetei iieiea irienna aiea Esageddcnbdcaie 74 Figura 4 Educa o Est tica o Olhar sssssssrrerrrrrrrrrrrrrrrrtrrtrrrrrrnrrrrrrnrnnennnne ene 74 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Evolu o da No o da Computa o 32 Quadro 2 Desenvolvimento hist rico a 33 Quadro 3 Desenvolvimento hist rico ra 34 Quadro 4 Desenvolvimento hist rico ra 34 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS EAD Educa o a Dist ncia TICs Tecnologias de Informa o e Comunica o UAB Universidade Aberta do Brasil MEC Minist rio de Educa o e Cultura CAPES Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior FORGRAD F rum Nacional de Pr Reitores de Gradua o das Universidades Brasileiras IES Institui es de Ensino Superior CEB Coordena o de
215. ros fatores potencializou a produ o de mercadorias de baixo custo e a cria o do paradigma da flexibilidade A automa o vincula se aos procedimentos relativos substitui o do trabalho humano pelo trabalho da m quina A automa o na EaD pode ocorrer no caso de o professor ser substitu do pelo contato do computador A EaD a automa o e a informa o aparecem no campo de possibilidades para atingir os objetivos que servem ao modelo econ mico no mundo globalizado 1 1 Educa o a Dist ncia uma consequ ncia do desenvolvimento cient fico e tecnol gico e dos processos de automa o A EaD obviamente est estreitamente vinculada ao avan o tecnol gico A tecnologia resulta de m todo de conhecimento ao mesmo tempo a tecnologia um m todo que produz conhecimento que se transforma em tecnologia produz dinheiro riqueza Encontra se no conhecimento como produtor de tecnologia e riqueza as principais caracter sticas centrais da atual mudan a estrutural das economias industrializadas a acelera o do progresso t cnico isto a intensifica o do crescimento da taxa de acumula o de conhecimento cient fico e tecnol gico e de sua correspondente participa o na gera o de crescimento e riqueza A Revolu o Industrial a base do desenvolvimento tecnol gico 21 Segundo Hobsbawm 2002 a Revolu o Industrial n o se constitui em um processo que emergiu repentinamente Seu auge ocorreu n
216. rto Alegre EDIPUCRS 2004 SAMPAIO M N LEITE L S Alfabetiza o tecnol gica do professor 5 ed Petr polis Vozes 1999 SANCHO J M A tecnologia um modo de transformar um mundo carregado de ambival ncia In Org Para uma tecnologia educacional Tradu o Beatriz Affonso Neves Porto Alegre Artes M dicas 1998 SANDHOLTZ J H RINGSTAFF C DWYER D Ensinando com tecnologia criando salas de aula centradas nos alunos Porto Alegre Artes M dicas 1997 179 SANTAELLA L A percep o uma teoria de semi tica S o Paulo Experimento 1993 Est tica de Plat o a Peirce 2 ed S o Paulo Experimento 2000 Culturas e arte do p s humano da cultura das m dias cibercultura S o Paulo Paulus 2008 Linguagens L quidas na Era da Mobilidade S o Paulo Editora Paulus 2007 SANTANA M L O Pensamento Reflexivo e a Forma o Identit ria Do Aluno De Ingl s No Ensino M dio 2006 111f Disserta o Mestrado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP 2006 SANTOS R E Introdu o teoria da comunica o S o Bernardo do Campo Editora do IMS 1992 SANTOS E Forma o de professores e cibercultura novas pr ticas curriculares na educa o presencial e a dist ncia Revista da FAEEBA Salvador v 11 n 17 jan jun 2002 p 2 002 Educa o Online para al m da EAD um fen meno da cibercultura In
217. s discursos Valor est tico um conceito que envolve a atitude a pessoa o aspecto relacional a criatividade e a autonomia Tais elementos s o necess rios forma o que orientam a consci ncia tica e pol tica porque age sobre as refer ncias e sobre os princ pios dos homens amplificando a compreens o a respeito do Eu e do Outro Para Ostetto 2006 p 233 a educa o est tica n o se ensina em uma disciplina curricular Perpassa toda a vida acad mica e atravessa o cotidiano para al m dos muros da universidade Da mesma forma a cria o a imagina o n o se restringe ao campo art stico mas sobretudo no di logo com a arte que poderemos aproximar opostos tocar o universo do imponder vel onde o oculto do mist rio se escondeu De acordo com Kleiman 1999 as met foras da rede e da teia s o amplamente usadas na escola principalmente quando se referem a projetos que integrem diferentes disciplinas Essas met foras nos ajudam a compreender que a Educa o Est tica se consolida em uma perspectiva de intera o porque aponta para um conhecimento que n o se constr i na verdade de cada disciplina mas sim na verdade do homem enquanto ser no mundo no constante vir a ser do indiv duo na historicidade humana 73 Mosmann 2009 destaca que a est tica da sensibilidade n o um princ pio inspirador apenas do ensino de conte dos ou atividades expressivas mas uma atitude diante de todas as form
218. s o grandes H uma bvia rela o entre a linguagem e as experi ncias de inclus o e exclus o H a explora o de quem domina a linguagem emp rica cient fica e art stica sobre aqueles que n o ostentam o dom nio dessas linguagens Portanto diferentes m dias podem proporcionar a comunica o e a informa o A comunica o pode promover a interatividade e a intersubjetividade A informa o pode provocar uma consci ncia uma reflex o mas n o comunica o O di logo pode potencializar o sentido do processo educativo e de acesso s ferramentas tecnol gicas Elas devem ser utilizadas com o intuito de promover mudan as significativas e melhorias no contexto social nas desigualdades entre as rela es dos indiv duos e com as coisas do mundo que os rodeia Isto n o significa romper com a linguagem da empiria mas super la na apropria o da linguagem cient fica e art stica A linguagem a forma pela qual o sujeito expressa suas experi ncias a outras pessoas fornecendo significados transmitindo suas emo es portanto ela um fen meno da consci ncia humana A est tica como arte da comunica o transita pela necess ria aprendizagem por parte dos sujeitos da linguagem cient fica para que haja a compreens o do sentido de ser e de estar no mundo A est tica viabiliza a comunica o de uma educa o que se proponha forma o do homem por meio da arte como um fato de ser uma intera o
219. s prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular da institui o em que exerce suas fun es estabelecer rela es de parceria e colabora o com os pais dos alunos de modo a promover sua participa o na comunidade 132 escolar e a comunica o entre eles e a escola Entre as compet ncias almejadas destacam se ainda as que se referem ao dom nio dos conte dos seus significados em diferentes contextos e da possibilidade de sua articula o interdisciplinar Para tanto preciso favorecer os processo pelos quais os alunos sejam capazes de conhecer e dominar os conte dos b sicos relacionados s reas disciplinas de conhecimento que ser o objeto da atividade docente adequando os s atividades escolares pr prias das diferentes etapas e modalidades da educa o b sica relacionar os conte dos b sicos referentes s reas disciplinas de conhecimento com os fatos tend ncias fen menos ou movimentos da atualidade com os fatos significativos da vida pessoal social e profissional dos alunos compartilhar saberes com docentes de diferentes reas disciplinas de conhecimento e articular em seu trabalho as contribui es dessas reas ser proficiente no uso da L ngua Portuguesa e de conhecimentos matem ticos nas tarefas atividades e situa es sociais que forem relevantes para seu exerc cio profissional fazer uso de recursos das tecnologias da informa o e da comunica o de forma a aumentar as possibil
220. s substituindo as por algo imediato e instant neo A est tica para Adorno est submetida hermen utica Existe mais import ncia no significado da obra ou seja na sua mensagem do que nos aspectos formais A quest o da est tica nada mais do que um instrumento de luta pol tica Segundo o autor h a impossibilidade de separa o entre a est tica e a pol tica H um movimento circular entre ambas impedindo a separa o O modus operatis ou seja a t cnica empregada na execu o da obra de arte para Adorno uma quest o que fica em segundo plano pelo motivo de que na sociedade administrativa o sujeito o objeto isto o consumidor o objeto do sistema capitalista Nessa perspectiva Amorim 2004 diz que a interpreta o l cus particular de um cruzamento de fatores de ordens diversas o que faz de cada indiv duo um ser nico e ao mesmo tempo coletivo um ser social e ao mesmo tempo individual em seus processos de significa o em sua maneira de conferir sentido ao mundo nos limites de um contexto cultural hist rico sociol gico de quem interpreta e de quem produz interpreta es Segundo L pez Quint s 2004 os procedimentos de interpreta o constituem se em uma exigente recria o Pode se refletir sobre a experi ncia est tica exercer a curiosidade est tica em movimentos diferentes pela contempla o pelo prazer ou desprazer e tamb m em busca de descobertas existenciais de a
221. s e sol citas Sandra da Costa Lacerda e Carla Thomas minhas queridas amigas pela compreens o pelo est mulo e pelo apoio A todos os colegas de trabalho pelas contribui es e confian a em mim depositadas que estiveram comigo neste per odo os quais tamb m muito me ensinaram A todos voc s que direta ou indiretamente contribu ram para a elabora o desta disserta o de Mestrado que para mim um t o desejado rito de passagem meu muito obrigado RESUMO Neste trabalho apresenta se como objeto de estudo a Educa o Est tica na forma o inicial de professores Estabelece se como problema o sentido de est tica no Projeto Pol tico Pedag gico PPP do Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia da Universidade de Santo Amaro UNISA localizada na Zona Sul da cidade de S o Paulo O objetivo do trabalho compreender a import ncia da est tica nos processos formativos de desenvolvimento da autonomia e da emancipa o dos sujeitos no Curso de Pedagogia na modalidade EaD A hip tese que o desenvolvimento da autonomia e da emancipa o que aprimora a interven o do sujeito na sociedade ocorre pela via da est tica Adota se como referencial te rico a obra de Adorno voltada para a compreens o dos par metros da est tica da ind stria cultural e da massifica o da cultura Adota se ainda a obra de Freire no que se refere cr tica Educa o Banc ria e a busca de s
222. s faces de acordo com Breton 1991 Essas faces encontram se no movimento de ideias que visa distin o entre a forma e o sentido nas t cnicas derivadas das necessidades da transmiss o das mensagens em uma tradi o de pesquisa inicialmente teleol gica depois l gica e matem tica sobre a considera o da verdade dos enunciados sobre a natureza do racioc nio correto Nessa perspectiva a cada per odo da hist ria da humanidade a informa o toma formas diferentes n o obstante desde os sinais de fuma a at as informa es condensadas em computadores modernos houve um processo de valoriza o da informa o levando inclusive necessidade de profissionais com especialidade no tratamento e uso da informa o De forma mais clara a movimenta o de novos tipos de sistemas de informa o e as novas tecnologias para suport los possuem uma conex o 32 direta com a evolu o da no o da informa o a partir da cria o do computador Tal evolu o poss vel de ser vista no quadro a seguir CONCEITO DE SISTEMAS DE gt A FINALIDADE INFORMA O INFORMA O 1950 1960 Mal necess rio Maquinas de contar eletr nica Processamento de paper e contabiliza o r pida PER ODO Necessidade burocratica 1960 1970 Suporte de finalidade geral Sistemas de Informa o Regu sitos de rapidez nos Gerencial relat rios gerais Pabrica de informa o 1970 1980 Controle de gerenciamento Sistema de Su
223. s participantes Na constru o coletiva do projeto houve um horizonte a interven o sobre as pr ticas em sala de aula realizadas no espa o presencial ou digital necess rio que sejam efetivas pelos sujeitos as mudan as de forma consciente as a es consubstanciadas a partir de constru o de saberes e dos conhecimentos cient ficos advindos da experi ncia do espa o online Coelho 1996 infere que um projeto de educa o nessa tica requer a pr tica do trabalho coletivo e a ousadia de inventar de produzir o pr prio caminho Seria um trabalho coletivo que segundo Kosik 1976 se fundamenta na vis o da totalidade concreta enquanto todo estruturado em curso de desenvolvimento e autocria o Na perspectiva do paradigma da complexidade em Morin 2001 a totalidade n o a soma das partes mas uma rede de inter rela es e correla es em movimento de estrutura o e desestrutura o continuidade e ruptura Nesse movimento ser humano e mundo se constroem hist rica e reciprocamente portanto nada est acabado tudo est em movimento e em constru o a partir da experi ncia Considerar o projeto pedag gico no contexto de uma institui o universit ria com base na vertente hist rico social significa compreender e interpretar como poss vel garantir a articula o entre docentes alunos e servidores atendendo s finalidades da universidade de possibilitar uma experi ncia humana dos sujei
224. s quest es ticas presentes no Projeto Pedag gico do curso de Pedagogia da UNISA Digital Universidade de Santo Amaro Apontaram se as raz es de pertin ncia do estudo sobre a Educa o Est tica na forma o inicial de professores no curso de pedagogia na modalidade Educa o a Dist ncia sobretudo na contemporaneidade quando a humaniza o dos sujeitos parece amea ada diante de um ritmo de acelera o no cotidiano das pessoas A pressa faz com que n o se reflita sobre o sentido das escolhas e decis es A outra raz o que foi o fato de que a forma o inicial no Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia ainda muito recente na legisla o educacional brasileira e nas pol ticas de forma o de professores Apontou se uma lacuna a aus ncia da reflex o sobre a Educa o Est tica nos processos formativos no Curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia entre a dimens o do sens vel raz o pol tico e pedag gico A reflex o foi concretizada a partir do referencial te rico adotado a obra de Adorno voltada para a compreens o dos par metros da est tica da ind stria cultural e da massifica o da cultura e da semiforma o Adotou se ainda a obra de Freire no que se refere cr tica Educa o Banc ria e o 154 processo de conscientiza o por meio da curiosidade est tica e da curiosidade epistemol gica que seria um caminho nos processos formativos de desenvo
225. scolar que tem na doc ncia compreendida como ato educativo intencional o seu principal fundamento UNISA 2010 p 7 O resultado disso que o viver humano ocorre num cont nuo entrela amento de emo o e linguagem Se quisermos entender as a es humanas n o temos que observar o movimento ou o ato como uma opera o particular mas a emo o que a possibilita Aranha 2005 salienta que nas comunidades tribais as crian as aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades di rias e nas cerim nias dos rituais As crian as aprendem para a vida e por meio da vida sem que algu m esteja especialmente destinado tarefa de ensinar e aprender 130 Nessa dire o o significado de saber e de pesquisa contemplado no Projeto Pol tico Pedag gico visando ao desenvolvimento da autonomia e emancipa o na forma o de professores Aponta que O Curso de Pedagogia objetiva formar um educador capaz de atuar no ensino na organiza o e gest o de sistemas e experi ncias educacionais escolares e populares tendo as seguintes caracter sticas pesquisador intelectual auto reflexivo sens vel multiculturalidade com dom nio de conhecimentos te rico pr ticos pol ticos e sociais e comprometido com a constru o de uma sociedade justa fraterna e democr tica Por isso sua forma o dever propiciar condi es b sicas ao futuro desenvolvimento de seu trabalho no espa o escolar seja na Educa o I
226. ser chamada de bela quando n s conquanto conscientes de que arte a consideramos como natureza Finalmente Schelling invertia a rela o tradicional entre arte e natureza fazendo da arte a 66 norma da natureza e n o o contr rio ABBAGNAMO 2000 p 365 Embora a filosofia moderna ocidental e contempor nea tenha colocado o belo e a arte em estreita correla o Eco 1990 diz que a rela o entre ambos n o t o bvia quanto pode parecer Nietzsche 2003 diz que as origens da arte e de toda criatividade devem ser encontradas nos aspectos duais da natureza humana por ele chamados de apol neo derivado do deus Apolo e dionis aco de Dion sio O lado dionis aco est mais presente na m sica e na trag dia e o apol neo nas artes pl sticas Para Nietzsche a exist ncia s pode ser entendida e justificada em termos est ticos do que decorre que a investiga o levada a cabo pela ci ncia ou um equ voco ou uma rival da arte Para Hegel 1993 a dificuldade de se estudar a Est tica o fato de seu objeto o belo ser de ordem espiritual pois o belo n o um objeto de exist ncia material mas de exist ncia subjetiva inerente atividade espiritual de cada indiv duo Contudo o autor afirma que esse fato n o chega a ser comprometedor para a compreens o do fen meno est tico porque o verdadeiro conte do do belo n o sen o o esp rito Heidegger 2000 em A origem da obra de arte
227. similitude imagin ria com o original faltando lhe a aura e consequentemente qualquer rela o com a dimens o hist rica real GOMES 2006 p 3 A aura singulariza a obra de arte A perda da aura uma decorr ncia da reprodu o t cnica sobretudo se for de forma indevida Entretanto conv m lembrar que segundo Benjamin 1992 a perda da aura abre novas possibilidades Em sua ess ncia a obra de arte sempre foi reprodut vel com a reprodutibilidade t cnica a obra de arte se emancipa pela primeira vez na hist ria de sua exist ncia parasit ria destacando se do ritual A obra de arte reproduzida cada vez mais a reprodu o de uma obra de arte criada para ser reproduzida A chapa fotogr fica por exemplo permite uma grande variedade de c pias a quest o da autenticidade das c pias n o tem sentido Mas no momento em que o crit rio da autenticidade deixa de aplicar se produ o art stica toda fun o social da arte se transforma Em vez de fundar se no ritual ela passa a fundar se em outra pr xis a pol tica BENJAMIN 1992 p 172 Benjamin 1992 reflete sobre o advento e a evolu o das tecnologias e das reprodu es t cnicas Assim surge a possibilidade de que as obras de arte podem ser reproduzidas com maior facilidade Isso amplifica o acesso das pessoas ao fen meno art stico Com o aumento da reprodu o elas espalharam se e multiplicaram se Tal fato destruiu a singularidade e a
228. sma forma como se torna indispens vel para um pa s participar da infraestrutura de telecomunica es internacional assim tamb m ter de participar na rede internacional de transa es financeiras RATTER 1985 40 Dentre as mais diversas peculiaridades que a rela o entre sociedade e inform tica comporta o que mais tem chamado a aten o na atualidade a sociedade em rede como afirma Castells 1999 Para esse autor os processos de mudan a social resumidos no tipo ideal de sociedade em rede extrapolam o dom nio de rela es sociais e t cnicas de produ o afetando a cultura e o poder de modo intenso Nessa perspectiva importante citarmos suas pr prias palavras As express es culturais s o retiradas da hist ria e da geografia e tornam se predominantemente mediadas pelas redes de comunica o eletr nica que interagem com o p blico e por meio dele em uma diversidade de c digos e valores por fim inclu dos em um hipertexto audiovisual digitalizado Como a informa o e a comunica o circulam basicamente pelo sistema de m dia diversificado por m abrangente a pr tica da pol tica crescente no espa o da m dia Em n vel mais profundo as bases significativas da sociedade espa o e tempo est o sendo transformadas organizadas em torno do espa o de fluxos e do tempo intemporal Al m do valor metaf rico dessas express es apoiado por v rias an lises e ilustra es nos cap tulos anterio
229. sobretudo de desenvolver e ampliar nosso olhar est tico quando desprezamos a aprendizagem pela via do sens vel As imagens os textos as apostilas a intera o dial gica n o s o apenas aportes te rico pr ticos puramente t cnicos o olhar dos sujeitos n o passivo H um conhecimento adquirido n o apenas pela via do cognitivo tamb m pela via do sens vel a dimens o do sens vel tem uma participa o da dimens o do cognitivo que far com que desperte no sujeito todos os sentidos emerge sensa es sentimentos emo es pensamentos imagens mem rias capaz de est tica capaz de arte H um jogo l dico entre o sens vel e a raz o na vis o de Schiller no qual que poss vel a liga o entre a curiosidade est tica e epistemol gica um processo de sensibilidade do jogo l dico entre a experi ncia est tica e educa o est tica Do sens vel aquilo que emerge sem licen a do sujeito uma experi ncia est tica A raz o faculdade que possibilita interpretar compreender as sensa es advindas do sens vel a experi ncia epistemol gica preciso traduzir para si mesmo o que se apreendeu da experi ncia de um epis dio concreto existencial Assim por meio da hermen utica estabelece se um m todo de interpreta o da realidade social cujo objetivo o 144 rompimento com a domina o do capitalismo que tem em vista anular a consci ncia hist rica e as experi ncias formativa
230. specula inegavelmente sobre o estado de consci ncia e de inconsci ncia de milh es de pessoas a que se dirige por outro lado as massas n o s o o elemento prim rio mas um fator secund rio compreendido no calculo um ap ndice do mecanismo O consumidor n o como a ind stria cultural gostaria de fazer acreditar o soberano o sujeito desta ind stria cultural mas antes o seu objeto A palavra mass media que a ind stria cultural cunhou para si desloca o seu acento para o inofensivo Aqui n o se trata em primeiro lugar das massas nem das t cnicas de comunica o enquanto tais mas do esp rito que estas t cnicas insuflam a voz de seus senhores A ind stria cultural abusa na sua considera o para com as massas a fim de duplicar consolidar e refor ar sua mentalidade pressuposta como imut vel Tudo que poderia servir para transformar esta mentalidade por ela exclu do ADORNO 2002a p 17 Adorno 2002a afirma que a ind stria cultural n o se inspira nas massas mas sim na sua ideologia Isto se deve ao fato de que a ideologia s existiria caso se prescindisse da adapta o das massas A orienta o das 78 mercadorias culturais da ind stria segue o princ pio da sua valoriza o A ind stria cultural o lucro Apesar de visar ao lucro elas conservam a sua ess ncia aut noma Novo na ind stria cultural pelo contr rio o primado imediato e descoberto do efeito que ela calcula com precis o nos s
231. sta dos norte americanos na Am rica Latina Dessa forma em decorr ncia dos interesses imperialistas aos poucos tamb m a cultura norte americana tende a dominar nos pa ses da Am rica Latina 24 Com o t rmino da Primeira Guerra Mundial 1918 1939 ocorre na Europa um p s guerra permeado de agita es pol ticas e sociais Nasce a o embri o da Segunda Guerra Mundial 1939 1945 Nessa ultima guerra os pa ses hegem nicos europeus foram destro ados novamente enquanto os Estados Unidos forneciam suprimentos para a guerra e erriquecia No final da guerra temos a emerg ncia de uma nova pot ncia detentora de capital e credora de grande parte dos pa ses do mundo os Estados Unidos BERTONHA 2001 Todavia no per odo que se seguiu Segunda Guerra Mundial configurou se outro contexto conflituoso o da Guerra Fria conceito que se tornou comum em 1947 com o mundo tendendo a uma nova bipolaridade entre o mundo capitalista e o socialista ambos na busca de reas de influ ncia MUNHOZ 2001 Nesse contexto a cultura norte americana juntamente com sua l ngua tendeu a ser exportada de forma constante Em fins da d cada de 1980 e in cio de 1990 iniciou se um processo de r pidas mudan as pol ticas e econ micas mundiais com a queda do Muro de Berlim em 1989 o fim da Guerra Fria em 1991 a desintegra o da Uni o Sovi tica em 1991 e a forma o de blocos econ micos regionais Houve nesse per odo u
232. suficientes se n o investirmos nas que se referem ao dom nio do conhecimento pedag gico como criar planejar realizar gerir e avaliar situa es did ticas eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos utilizando o conhecimento das reas ou disciplinas a 135 serem ensinadas das tem ticas sociais transversais ao curr culo escolar dos contextos sociais considerados relevantes para a aprendizagem escolar bem como as especificidades did ticas envolvidas utilizar modos diferentes e flex veis de organiza o do tempo do espa o e de agrupamento dos alunos para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento e aprendizagem manejar diferentes estrat gias de comunica o dos conte dos sabendo eleger as mais adequadas considerando a diversidade dos alunos os objetivos das atividades propostas e as caracter sticas dos pr prios conte dos identificar analisar e produzir materiais e recursos para utiliza o did tica diversificando as poss veis atividades e potencializando seu uso em diferentes situa es gerir a classe a organiza o do trabalho estabelecendo uma rela o de autoridade e confian a com os alunos intervir nas situa es educativas com sensibilidade acolhimento e afirma o respons vel de sua autoridade utilizar estrat gias diversificadas de avalia o da aprendizagem e a partir de seus resultados criar propostas de interven o pedag gica considerando o desenvol
233. t gios para decifrar os signos contidos nas imagens Penn 2002 complementa algumas leituras tanto denotativa como conotativa ser o mais ou menos universais enquanto outras ser o mais idiossincr ticas PENN 2002 p 334 Ela ainda acrescenta o que ser mais importante para analisar n o o idiossincr tico mas as associa es e os mitos culturalmente partilhados que os leitores empregam idem H ainda os depoimentos de Adorno que afirma que a ind stria cultural leva o homem a uma semiforma o Esta semiforma o constitui se na raz o instrumental que faz com que o homem se torne um indiv duo educado para 11 ficar subordinado semicultura de massa Nesse processo a capacidade do indiv duo de refletir sobre a sua pr pria realidade anulada Considera se a sociedade atual e se percebe uma exist ncia em uma sociedade administrada cuja principal caracter stica o favorecimento a situa es de barb rie nas quais os indiv duos reproduzem situa es de opress o principalmente atrav s dos meios de comunica o a ind stria cultural Em Adorno e Horkheimer 1985 p 287 aborda se o conceito de ind stria cultural primeiramente como cultura de massa da arte como consumo mais tarde a partir da elaborado o conceito de ind stria cultural O conceito de massa cultural vincula se ao conceito de ind stria cultural em Adorno Se de um lado a ind stria cultural e
234. ta condi o essencial para a procura da verdade Toma se a realidade social como se The point is that no conceptual formulation or single statement can possibly capture the full mystery of this experience So a phenomenological theme is much less a singular statement concept or category such as decision vow or commitment than a fuller description of the structure of a lived experience As such a so called thematic phrase does not do justice to the fullness of the life of a phenomenon A thematic phrase only serves to point at to allude to or to hint at and aspect of the phenomenon 117 fosse um texto a ser analisado e interpretado levando em considera o o contexto hist rico De acordo com Gadamer 1998 2000 a hermen utica fundamenta o olhar no interior do concreto da interpreta o do Projeto Pol tico Pedag gico Portanto somente no ato interpretativo que se configura o significado da est tica Para que se concretize a interpreta o pressup e se a pr compreens o que pressuposta pela compreens o hermen utica O pesquisador exerce a fun o de dar sentido inten o dos autores 3 2 O Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia da UNISA Digital O Portal UNISA Digital da Universidade de Santo Amaro modalidade de Educa o a Dist ncia credenciada pelo MEC Parecer CES CNE n 075 2005 Portaria n 1 176 05 de 8 4 2005 publicada em 11 4 2005 oferece cursos
235. teligentemente em novas situa es tornaram se limitados Exatamente nesse sentido Dewey 1938 nos ensina que vivemos do nascimento morte num mundo de pessoas e coisas que s o o que s o devido quilo que tem sido feito e compartilhado pelas experi ncias passadas das pessoas A experi ncia n o ocorre num v cuo Nesse sentido Pesce 2004 p 10 introduz o termo dialogia digital que luz das teorias de Bakhtin e de Freire pretende se uma intera o digital dial gica sob a qual os alunos s o aprendizes ativos e protagonistas de seu processo de forma o atuando como co participantes do processo no qual est o envolvidos Para a autora a concep o de sua express o dialogia digital gera sensibilidade s intera es digitais utilizando a telem tica para refutar relacionamentos aligeirados e aproximando os sujeitos Como consequ ncia h a cria o de v nculos afetivos que t m desdobramentos positivos para a aprendizagem 57 Segundo Pesce 2004 por meio do uso dos computadores tem se a viabiliza o de ambientes de aprendizagem inovadores os quais seriam pautados no favorecimento de intera es das informa es na aprendizagem viabilizada por procedimentos de pesquisa de dados na problematiza o de situa es no favorecimento de aprendizagem cooperativa no desenvolvimento de processos metacognitivos que viabilizam reflex es sobre o pr prio pensamento na r pida r
236. tos envolvidos nessa constru o coletiva como forma de romper e superar a aliena o e fragmenta o dos sujeitos que v m sendo constru da historicamente materializada na cultura escolar na perspectiva da Educa o Banc ria Segundo Van Manen 1990 a fenomenologia tem como objetivo entender com profundidade a natureza o sentido das nossas experi ncias de vida mas difere de outras ci ncias no que diz respeito classifica o ou abstra o das formas pelas quais se vivem experi ncias no mundo Ela tem como objetivo descrever as experi ncias vividas buscando sua ess ncia aquilo que nos permite identific las como tal 110 Segundo o autor a fenomenologia n o nos oferece a possibilidade de uma efetiva teoria com a qual possamos explicar e ou controlar o mundo mas antes disso ela nos oferece a possibilidade de insights plaus veis que nos permitem um contato mais direto com o mundo A compreens o filos fica hermen utica na perspectiva de Gadamer 2000 p 23 define a interpreta o como a arte de compreender derivada de nosso modo de estar no mundo Para o autor compreender n o estar de acordo com o que ou com quem se compreende significa antes pensar e ponderar o que o outro pensa O procedimento hermen utico para Gadamer 1983 pode contribuir para ampliar de maneira especial nossa experi ncia humana nosso autoconhecimento e nosso horizonte do mundo A interpreta o de uma e
237. tr polis Vozes 1999 178 RAJAGOPALAN K Por uma ling stica cr tica linguagem identidade e a quest o tica S o Paulo Par bola Editorial 2008 RASCOVSKY A El psiquismo fetal investigaciones psicoanaliticas sobre el desenvolvimiento primitivo del individuo Buenos Aires Paidos s d RATTER H Inform tica e Sociedade S o Paulo Brasiliense 1985 REZENDE D A ABREU A F de Tecnologia da Informa o Aplicada a sistemas de informa o empresariais 2 ed S o Paulo Atlas 2001 RICOEUR P Interpretation theory discourse and the surplus of meaning Fort Worth The Texas Christian University Press 1986 Del Texto a la acci n Ensayos de hermen utica Il Fondo de Cultura Econ mica 2002 Tempo e narrativa Campinas S o Paulo 1997 Tomo III RIVERO C M GALLO S A Forma o de Professores na Sociedade do Conhecimento Bauru EDUSC 2004 ROM O E A rela o Educativa por meio de falas fios e cartas Macei UFAL 2008 ROSA G Burrinho Pedr s S o Paulo Nova Fronteira 1983 ROSADO C T da C L tica e Est tica Um Relacionamento Intimo Dispon vel em lt lt http escoladomestica com br docuementos eticaeestetica pdf gt gt Acesso em 11 mai 2010 ROUSSEAU J J Ensaio Sobre a Origem das L nguas em Rousseau 4 ed S o Paulo 1987 R DIGER F Theodor Adorno e a cr tica Ind stria Cultural comunica o e teoria cr tica da sociedade 3 ed Po
238. tua es diferentes em que foram aprendidos ZABALA 1998 p 102 Pimenta acrescenta Quando os alunos chegam ao curso de forma o inicial j tem saberes sobre o que ser professor Os saberes de sua experi ncia de alunos que foram de diferentes professores em toda sua vida escolar Experi ncia que lhes possibilita dizer quais foram os bons professores quais eram bons em conte dos mas n o em did tica isto n o sabiam ensinar Quais professores foram significativos em suas vidas isto contribu ram para sua forma o humana Tamb m sabem sobre o ser professor por meio da experi ncia socialmente acumulada as mudan as hist ricas da profiss o o exerc cio profissional em diferentes escolas a n o valoriza o social e financeira dos professores as dificuldades de estar diante de turmas de crian as e jovens turbulentos em escolas prec rias sabem um pouco sobre as representa es e os estere tipos que a sociedade tem dos professores atrav s dos meios de comunica o Outros alunos j tem atividade docente Alguns porque fizeram magist rio no ensino m dio outros a maioria porque s o professores a t tulo prec rio PIMENTA 2008 p 20 De acordo com N voa 1992 A forma o n o se constr i por acumula o de cursos de conhecimentos ou de t cnicas mas sim atrav s de um trabalho de reflexividade cr tica sobre as pr ticas e de rejconstru o permanente de uma identidade pessoal Por
239. tural elaborar o passado para compreender a realidade com um novo olhar Afirma nos Adorno que o indiv duo se emancipa quando o conhecimento fruto de uma reflex o diante de informa es recebidas pela ind stria cultural ou seja h uma interpreta o uma an lise do fato para assim o sujeito posicionar se Na perspectiva de Adorno baseado na teoria marxista materialismo hist rico dial tico reelaborar o passado significa estabelecer o paradigma que o homem determinado pela sua hist ria hist ria de seu povo pelas condi es socioculturais e econ micas de sua poca elaborando sua identidade a partir das rela es de produ o nas quais est inserido Nesse sentido o ser humano ao mesmo tempo sujeito e objeto de sua pr pria constru o Os processos de reflex o na a o e reflex o sobre a a o levam a um ato de autorreflex o sobre as escolhas os saberes e as experi ncias Eles possibilitam o exerc cio do autoformar se e a revis o das pr ticas escolares levando os professores a um questionamento das concep es e pr ticas ainda dominantes na forma o inicial e continuada da pr pria profiss o Depreende se o processo de identidade do profissional por meio do qual o sujeito constr i e reconstr i devido condi o de inacabamento do ser humano Neste processo din mico inacabado que os indiv duos v o se construindo e se reconstruindo ressignificando a sua ident
240. ualizar se sem ter passado no entanto concretiza o efetiva ou formal A rvore est virtualmente presente na semente Em termos rigorosamente filos ficos o virtual n o se op e ao real mas ao atual virtualidade e atualidade s o apenas duas maneiras de ser diferentes L VY 1997 p 15 O autor caracteriza a Contemporaneidade como um momento de muta o do processo de hominiza o ou seja autocria o da esp cie humana sendo o desenvolvimento da linguagem um aspecto essencial deste processo certo que todo esse admir vel mundo novo tamb m impacta a pr pria no o de real que se op e ao irreal Mas o soci logo alem o Robert Kurz 1997 d uma s ntese desse espanto que percorre as novas rela es humanas mediadas por modern ssimos computadores Em que medida a realidade real Essa pergunta do construtivismo parece impor se cada vez mais consci ncia social A inquietante sensa o de que a realidade pode ser interrompida a qualquer momento como se algu m retirasse o plugue da tomada penetrou abertamente at mesmo na consci ncia cotidiana A revolu o microeletr nica e a nova m dia fortaleceram uma tend ncia social que apaga as fronteiras entre a exist ncia e a apar ncia entre a realidade e a simula o KURZ 1997 p 127 Por sua vez Moraes 1997 vai relacionar esse mundo mutatis mutandis com a nova concep o de informa o que trafega nessa rede neural ve
241. uca o do Estado de S o Paulo Lecionei a disciplina de Educa o Moral e C vica no Ensino M dio coincidentemente na mesma Unidade Escolar na qual me formei Em paralelo ocorreu a continuidade do percurso formativo acad mico cursei a primeira gradua o em Filosofia na Universidade S o Francisco USF conclu da em 1991 Em 2002 iniciei a segunda gradua o em Geografia pela Universidade do Oeste Paulista conclu da no final de 2005 Ainda no in cio desse ano havia iniciado a terceira gradua o em Pedagogia na Universidade Bandeirantes de S o Paulo UNIBAN Em 2007 conclu a P s Gradua o Lato Sensu em Psicopedagogia na Universidade do Oeste Paulista UNOESTE Em 2009 conclu a P s Gradua o Lato Sensu em Gest o Educacional no Instituto de Ensino Superior COC Esse percurso tanto profissional como acad mico levou me a buscar em 2009 o Mestrado em Educa o na Universidade da Cidade de S o Paulo UNICID A relev ncia deste relato profissional e acad mico est nas possibilidades que ele apresenta de resgatar os fatos significativos que exerceram um papel importante no processo de decis es no decorrer da vida do autor deste trabalho e na forma o profissional Essa compreens o perpassa o processo de o sujeito tornar se mais consciente de suas decis es o reconhecimento de sua identidade a valoriza o de suas escolhas o sentido de ser professor e das pr ticas pedag gicas visando
242. upera o por meio da curiosidade est tica e da curiosidade epistemol gica como caminho de conscientiza o propiciado pela educa o est tica Aproxima se de Schiller no que concerne dimens o do sens vel da arte nos processos formativos A an lise documental foi utilizada como procedimento de coleta de dados que foram interpretados sob o enfoque da hermen utica na perspectiva de Gadamer Este estudo apresenta como resultado uma reflex o sobre a introdu o da est tica na forma o de professores como possibilidade de liberta o do professor banc rio no curso de Pedagogia na modalidade de Educa o a Dist ncia e a arte como a busca do caminho da conscientiza o no mbito da rela o do indiv duo consigo mesmo e com o mundo A oposi o Educa o Banc ria proporciona o desenvolvimento de uma maior aten o dos sujeitos em rela o manipula o est tica inerente ind stria cultural Esta humaniza o oriunda de um projeto pol tico pedag gico que releva o papel da experi ncia do sujeito aluno possibilitando dessa forma a compreens o da situa o existencial na qual o indiv duo se insere Palavras Chave Educa o a Dist ncia Est tica Forma o Projeto Pol tico Pedag gico ABSTRACT The purpose of this work is to present Aesthetic Education in initial teacher training The issue investigated is the meaning of Aesthetics in the Political Pedagogical Project PPP Distance
243. ureza primeiro para sobreviver depois para conquist la nossa esp cie tenha alcan ado o n vel de conhecimento e organiza o social que nos permitir viver em um mundo predominantemente social o come o de uma nova exist ncia e sem d vida o in cio de uma nova era a era da informa o marcada da cultura vis vis as bases materiais de nossa exist ncia CASTELLS 1999 p 505 um universo oce nico de informa es L vy 1998 que alimenta o fluxo incessante de constru es poss veis de novos saberes de reorganiza o de velhas certezas que se transformam em novas perguntas que buscam e estruturam ainda outras informa es que se conectam a ideias semelhantes em novos campos de conhecimento reestruturando os paradigmas e impondo uma rela o diferente entre os objetos de estudo e aqueles que pretendem apreender sua estrutura e propriedades um movimento incessante da m dia digital parab lica dos sistemas digitais dos sat lites da telecomunica o a velocidade com que elas aparecem e em seguida tornam se arcaicas 1 3 Educa o a Dist ncia e forma o inicial de professores o uso das Tecnologias da Comunica o e Informa o TIC A Educa o a Dist ncia no Brasil n o padronizada S o diferentes cursos acontecendo concomitantemente O que diferencia um curso de outro a concep o de Educa o adotada por cada um deles H o caso da UAB Universidade Aberta do Brasil criado a
244. utras l nguas sem publica o em portugu s foram realizadas por mim Os textos originais ser o colocados em nota m s que una simple oposici n la que se da entre fenomenologia y hermen utica es una interdependencia que es importante explicitar Esta dependencia puede percibirse tanto a partir de una como de otra Por una parte la hermen utica se construye sobre la base de la fenomenologia y as conserva aquello de lo cual no obstante se aleja la fenomenologia sigue el presupuesto insuperable de la hermen utica Por otra parte la fenomenolog a no pude constituirse sin un presupuesto hermen utico 112 Resumindo tal jun o Van Manen 1990 afirma que A Hermen utica fenomenol gica tenta estar atenta para ambos os termos de sua metodologia uma metodologia descritiva fenomenol gica porque quer estar atenta a como as coisas aparecem quer deixar que as coisas falem por si s uma metodologia interpretativa hermen utica pois alega que n o h coisas n o interpret veis A contradi o impl cita pode ser resolvida se um reconhece que os fatos fenomenol gicos da experi ncia vivida j s o significativamente hermeneuticamente experientes Al m disso mesmo os fatos vividos ou as experi ncias precisam ser capturados na l ngua o texto de ci ncia humana inevit vel um processo interpretativo VAN MADEN 1990 p 180 A abordagem hermen utico fenomenol gica interessa se pela experi ncia huma
245. vimento de diferentes capacidades dos alunos UNISA 2010 p 15 Assim preconiza a finalidade da forma o no curso de pedagogia O egresso do Curso de Pedagogia ser um profissional especializado em estudos e a es relacionados com a ci ncia pedag gica e a problem tica educativa compreendendo o fen meno educativo em sua multidimensionalidade com s lida forma o humana te rica cient fica e t cnica para atuar em diferentes setores e n veis educativos da rede p blica particular ou outras sendo capaz de desempenhar fun es na doc ncia na orienta o coordena o pedag gica na gest o e supervis o educacional em atividades de assessoria consultoria planejamento pesquisa e avalia o em sistemas educacionais nos quais se promovam atividades de ensino aprendizagem O 136 Curso pretende ainda contribuir para o desenvolvimento de atributos que envolvam a forma o de natureza humana e social sendo forma o human stica e vis o hol stica do mundo em seu contexto s ciopol tico e econ mico clareza do significado de sua fun o e papel sociais com amplo comprometimento em prol da promo o da dignidade humana assimila o consciente dos valores ticos e morais pertinentes ao exerc cio profissional De natureza profissional tamb m compreendendo o amplo dom nio de referenciais te ricos fundamentais para o entendimento da a o do educador associado a uma pr tica pedag gica recorrente
246. voltada sensibilidade que configura o desenvolvimento de autonomia e da emancipa o como possibilidade de interven o dos sujeitos por via est tica CAP TULO 1 A MODALIDADE DA EDUCA O A DIST NCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA UM DESAFIO DO ESPA O ONLINE NA CONTEMPORANEIDADE Na minha aula voc s aprender o a pensar por si pr prios Aprender o a saborear palavras e linguagem O que quer que lhes digam palavras e ideias podem mudar o mundo Professor John Keating Filme Sociedade dos Poetas Mortos Figura 1 Tecnologia e Educa o O objetivo neste cap tulo contextualizar a Educa o a Dist ncia EaD na Contemporaneidade A Educa o a Dist ncia ou Educa o Online segundo Bruno e Teixeira 2010 p 154 compreendida dentro do contexto atual que pode ser qualificado como midi tico informacional tecnol gico p s moderno globalizado cibercultura A cibercultura para Santaella 2007 a 20 cultura do computador e das m dias digitais e Internet Leva nos a refletir sobre a velocidade de informa es e o apelo imag tico e udio visual BRUNO amp TEIXEIRA 2010 p 154 Discutem se as caracter sticas da Contemporaneidade Percebe se que h um intenso desenvolvimento tecnol gico e cient fico e que a EaD concretiza se obviamente como uma decorr ncia desses avan os tecnol gicos Ela consequ ncia de fen menos da globaliza o que eclodiram na d cada de 90 e que entre out
247. xperi ncia de vida que possibilita o nosso horizonte do mundo GADAMER 2000 p 23 tamb m possibilita o autoconhecimento por ser formada por interpreta es nicas pois apesar de v rias pessoas poderem passar pela mesma experi ncia o significado que cada uma vai atribuir a ela nico Herman 2002 explica que a associa o dessas duas vertentes hermen utica e fenomenologia foi primeiramente proposta por Heidegger que na tentativa de ultrapassar as concep es de ser da filosofia ocidental buscou por uma hermen utica que fizesse uma investiga o sistem tica da quest o do ser Partindo da historicidade e da temporalidade do ser reconhecendo que a facticidade era mais importante do que a consci ncia criou um m todo chamado hermen utica fenomenol gica Essa proposta se dispunha a lidar com a interpreta o como fen meno ou seja a meta a interpreta o Ricoeur por sua vez prop e essa fun o atribuindo lhe os nomes pragm tico e explorat rio de fenomenologia hermen utica designando a como uma investiga o orientada em um sentido positivo RICOUER 2002 p 53 Ele estabelece que de um lado a fenomenologia continua sendo o pressuposto insuper vel da hermen utica e por outro que a fenomenologia n o pode 111 executar seu programa de constitui o sem se constituir em interpreta o da vida do ser como ressalta mais que uma simples oposi o o que se d ent

educao esttica e formao inicial de professores da educao bsica

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