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Breves apontamentos sobre a evolução dos

1. desenvolvem comprimento e incorporando 2 300 trans stores MOS metal oxide semiconductor o novo chip tinha mais poder de processamento do que o ENIAC que ocupava 84 m ver nota 34 Na origem do 4004 esteve uma encomenda da Busicom fabricante japon s de m quinas de calcular que a Intel ter aproveitado para produzir o 1 chip microprocessador de utiliza o gen rica e cujos direitos readquiriu Busicom Em 1974 a Hewlett Packard apresentou a HP 65 a primeira calculadora electr nica program vel com 100 passos de programa o dimens es 80x149x36 mm A primeira calculadora electr nica de mesa baptizada de Anita VIII e pesando cerca de 15 kg surgira em Inglaterra em 1961 produzida pela Bell Punch Co LTD e pela Sumlock Comptometer LTD Os louros de primeira calculadora de bolso v o para a Bowmar 901B produzida nos EUA em 1971 pela Bowmar Ali Inc media 131x77x37 mm pesava 70 g dispunha de quatro fun es e um display de 8 digitos com LEDs vermelhos O primeiro micro computador de que h not cia o Intellec 4 constru do pela Intel em 1973 com base no seu microprocessador 4040 uma vers o melhorada do 4004 Constru do com o objectivo de servir como sistema de desenvolvimento nunca foi comercializado A primeira m quina que parece ter sido usada como computador pessoal foi o Datapoint 2200 constru do pela Computer Terminal Corporation CTC em 1970 Apesar de ter sido produzida como um termina
2. t o vasto n mero de min sculos componentes sem defici ncias nas suas liga es za E 2 a 40 y Este problema viria a ser ultrapassado com a produ o de circuitos integrados Foi mais um pulinho de gigante na evolug o dos sistemas de processamento de informag o Entrou se definitivamente na era da miniaturizac o de equipamentos logo consolidada eo 41 a com a produ o de microprocessadores e consequentemente com o fabrico de 39 Z Los 2 CURE aie i As v lvulas electr nicas ou tubos de v cuo assemelham se e comportam se de uma forma id ntica s l mpadas de incandesc ncia geram imenso calor e t m tend ncia para se queimarem Al m disso comparadas com os trans stores em fun es de comuta o s o lentas e demasiado grandes 4 KILBY Jack St Clair 1923 Engenheiro e f sico norte americano Em 1958 quando come ou a trabalhar na Texas Instruments produziu o primeiro circuito integrado Conseguiu produzir todos os componentes do circuito num nico bloco de material semicondutor a que adicionou metal de forma a interlig los S6 passados mais de 40 anos no ano 2000 Kilby recebeu o Pr mio Nobel da Fisica por esta sua inven o NOYCE Robert Norton 1927 1990 Engenheiro e cientista norte americano Em 1959 cerca de seis meses depois de Kilby e aparentemente de forma independente apresentou a sua pr pria concep o de circuito integrado que inclu a v rios transistores numa nica past
3. s tecnologias Web mais uma vez melhorou significativamente o tempo de acesso informa o que pode estar fisicamente dispersa mas que para o utilizador est apenas dist ncia de um clique 9 PDA o acr nimo de Personal Digital Assistant um dispositivo handheld para gest o pessoal de informa o Teve a sua origem no Psion I um organizer introduzido pela empresa Psion em 1984 2 S o comuns os modelos designados Qtek que combinam PDA por exemplo com processadores da gama Intel XScale e sistema operativo Windows Mobile Phone edition com telefone celular GSM comunica o de dados GPRS e c mara digital tudo num pequeno aparelho que pesa menos de 200 g hipertexto um texto em formato electr nico que pode ser visto por exemplo num computador Pode conter outros elementos de comunica o como ilustra es udio e v deo e que geralmente incorpora refer ncias designadas links ou hyperlinks que proporcionam acesso a outros hipertextos com um simples clique no elemento que o cont m bloco de texto ou outro 33 v 02 01 Julho de 2006 A este progresso est associada uma desmaterializa o Os novos documentos para al m da sua natureza irreal assumem a condi o de virtuais Tal como em todas as tecnologias emergentes tamb m no in cio da Internet as limita es eram muitas e condicionavam por exemplo os conte dos basicamente texto e os tempos de acesso ao
4. Gottfried von Leibnitz alem o Luigi Galvani italiano Alessandro Volta italiano Joseph Marie Jacquard franc s Samuel Finley Breese Morse americano Alexander Bain escoc s George Bool ingl s Alexander Parkes ingl s L on Scott de Martinville franc s Christopher Latham Sole americano Maxwell Karl Ferdinand Braun Alexander Graham Bell escoc s Charles Cros franc s Thomas Edison Herman Hollerith americano Chichester Bell e Charles Sumner Tainter Emile Berliner alem o Hannibal Williston Goodwin 16 Em 1842 Alexander Bain prop s um m todo para transmiss o de fac s mile vindo a patentear o pantelegraph no ano seguinte 117 Em 1887 Emile Berliner desenvolveu um m todo para mapear som usando sulcos produzidos ao longo de uma espiral gravada num disco plano Os discos inicialmente eram de vidro depois de zinco e finalmente em material pl stico vulcanite Em 1888 patenteou o gramofone que gravava e reproduzia o som no seu disco de zinco com grandes vantagens sobre o fon grafo grafofone de cilindro Anexo 4 Ano 1887 1894 1898 1904 1906 1906 1908 1910 1911 1914 1923 1922 1923 1928 1929 1932 1936 1937 1939 1943 1944 1947 1948 Acontecimento Ondas electromagn ticas Transmissor Marconi Gravador magn tico telegraphone Magnetofone D odo em tubo de v cuo Triodo em tubo de vacuo Audion 1g Emiss o do 1 prog
5. id nticas s originais Estas convers es de sinais s o feitas pelos aparelhos telef nicos terminais passando os utentes a ser os emissores e receptores directos das mensagens Eliminam se os erros de transmiss o excepto os introduzidos pelo canal de comunica o ru do e maravilha das maravilhas emissor e receptor podem trocar de 7 Ver Anexo 3 C digo de Morse Um sistema criado por John C Barclay 1902 1910 Engenheiro chefe da Western Union permitia enviar automaticamente 100 palavras por minuto em cada linha In Telegraph History Web Site http www telegraph history org barclay index html 2005 01 03 19 15 A inven o do telefone tem sido atribu da a Alexander Graham Bell 1847 1922 inventor escoc s emigrado nos EUA pois foi por ele patenteada em 1876 No ano seguinte foi criada a Bell Telephone Company Mais recentemente alguns autores t m considerado que existe evid ncia suficiente para atribuir a inven o do telefone ao italo americano Antonio Meucci Meucci teria partilhado com Bell uma oficina nos anos 1860 e teria ent o criado um tel grafo falante para que a sua mulher que estava doente em casa pudesse comunicar com ele sempre que precisava de alguma coisa Por m a sua pobreza n o lhe permitiu dispor dos 250 d lares que na altura eram necess rios para registar o invento no US Patent Office Ainda existem hoje em alguns lugares redes telef nicas anal gicas mas a grande
6. o vertical parece extender este limite para cerca de 1 Tbpsi terabit por polegada quadrada 71 25 v 02 01 Julho de 2006 A taxa de crescimento da capacidade de armazenamento se por um lado tem permitido baixar cada vez mais o custo por unidade de armazenamento por outro apesar de melhorias significativas n o tem sido acompanhada por redu es do tempo de acesso na mesma propor o Segundo Jon Toigo Although the capacity of hard disk drives is surging by 130 percent annually access rates are increasing by a comparatively tame 40 percent ie Contudo a velocidade de transfer ncia de dados nas mais recentes hard disk drives compat veis com o standard Serial ATA II atinge pelo menos teoricamente a impressionante taxa de transfer ncia de 3 0 Gb s mais de 300 MB s A disquete outro suporte magn tico que foi muito utilizado desde a sua introdu o em 1967 mas principalmente durante as ltimas duas d cadas do s c xx com a generaliza o do uso de computadores pessoais Foi o principal meio de registo de informa o externo e foi usado para transferir dados entre computadores antes do advento das redes No princ pio deste s culo caiu rapidamente em desuso gra as ao aparecimento de novas solu es como a pen drive com mais capacidade melhores tempos de acesso maior fiabilidade e al m de tudo isso muito f ceis de utilizar e de transportar O floppy disk tamb m um exemplo de versatilid
7. vel um aumento significativo no custo dos componentes para processamento fot nico que ser o produzidos tal como os de processamento electr nico a partir do sil cio Acresce a estas vantagens o facto dos circuitos fot nicos terem um consumo energ tico menor do que os equivalentes electr nicos Com o transporte feito por fibra ptica e o processamento e encaminhamento feito por circuitos fot nicos a informa o passa a estar acess vel velocidade da luz 4 2 A tecnologia de amanh Certamente n o faltar muito tempo para que possamos enviar mensagens hologr ficas como a c lebre Help me Obi Wan Kenobi you re my only hope da princesa Leia no epis dio A New Hope da saga Star Wars A tecnologia hologr fica cont m como nos diz F lix Sagredo la posibilidad de conservar en su aut ntica manifestaci n los valores pl sticos con todo su color y volumen es decir el documento ic nico en su mayor riqueza expresiva que a adido al movimiento y otra serie de virtualidades presentes entronca con la denominada realidad virtual A evolu o tecnol gica permitir nos certamente num futuro n o muito distante aceder a qualquer documento por exemplo a um incun bulo cuidadosamente preservado em alguma biblioteca ou melhor sua reprodu o hologr fica numa biblioteca virtual sem termos de sair da nossa casa atrav s da dita realidade virtual o que ampliada pela tecnologia haptica
8. w w N w w w E 12 v 02 01 Julho de 2006 Figura 5 ENIAC o computador de Eckert Mauchly Come ara o vertiginoso desenvolvimento dos computadores que levaria a que num espa o de tempo relativamente curto se tornassem ferramentas universais fazendo parte integrante da vida moderna A simples passagem da tecnologia electromec nica para a electr nica dos tubos de v cuo vulgarmente designados por v lvulas permitiu obter ganhos de velocidade muito significativos Assim enquanto a m quina de Aiken a rel s precisava de 6 segundos para executar uma adi o e de 12 segundos para concluir uma divis o o computador de Eckert a v lvulas conseguia executar 5000 adi es por segundo Um progresso fant stico At aqui os computadores usavam os cart es perfurados como suporte para registo dos seus programas e dos dados e resultados das opera es Outras formas de registo em novos suportes come aram ent o a afirmar se O registo magn tico que surgiu exactamente para suprir a necessidade de dotar os computadores 2 4 2 37 de mem rias n o vol teis desenvolveu se progressivamente durante quase toda a 36 FLEMING John Ambrose 1849 1945 Engenheiro ingl s Em 1904 construiu a primeira v lvula um d odo que era um rectificador baseado no efeito de Edison Em 1883 Thomas Edison descobrira acidentalmente a emiss o termi nica de electr es num tubo de v cuo que ve
9. 2005 06 03 12 00 THOMAS Michael E Atomic Holographic Optical Storage Nanotechnology in Colossal Storage Corporation http www colossalstorage net 2005 06 05 18 50 TOIGO Jon William Avoiding a data crunch Scientific American issue 5 2000 http 143 117 13 2 phy803 files sciam_2000_5 htm 2005 05 22 16 50 TRINDADE Jorge Alberto Caracter sticas Gerais da Realidade Virtual Universidade de Coimbra Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Departamento de F sica Programa Nautilus http nautilus fis uc pt rv 2005 06 11 13 44 Universidad Complutense de Madrid Faculty of Physics Interdisciplinary Group for Optical Computing Website http www ucm es info giboucm Research html 2005 06 10 12 32 Universidade do Minho Museu Virtual de Inform tica http piano dsi uminho pt museuv ainternet html 2004 12 18 18 40 University of St Andrews School of Mathematical and Computational Sciences http www groups dcs st and ac uk 2005 04 17 14 15 50 v 02 01 Julho de 2006 Universita degli Studi di Udine Dipartimento di Matematica e Informatica http www dimi uniud it antonio LabOS 2003 lessons helper history intel html 2005 05 19 18 50 University of Missuri Center for Academic and Research Computing http cctr umkc edu jblong hist htm 2005 06 04 20 30 VIEIRA Hugo Filipe Alves SILVA Ev lio Aristides Madureira da GON ALVES Osvaldo Marcos Juli o Materiais P
10. Smart Chip que veio ampliar e facilitar a utiliza o dos Smart Cards J amplamente utilizados h v rios anos sobretudo nas telecomunica es para registar de forma segura informa o pessoal dos subscritores de determinados servi os por exemplo nos telefones m veis e nos receptores de TV por sat lite os Smart Cards v m agora largamente ampliada a sua utiliza o gt e AS lo Ly Figura 11 Smart Card com os dois interfaces de contacto e contactless S o exemplos utiliza o dos Smart Cards entre outros os cart es de identifica o em diversas institui es como empresas departamentos estatais escolas os cart es banc rios para cr dito d bito porta moedas electr nico os cart es de cliente usados por organiza es comerciais de venda a retalho para fidelizar os clientes cart es de acesso a transportes p blicos que agilizam o acesso a meios de transporte sobretudo em grandes redes urbanas e os cart es de utente de diversos servi os p blicos ou privados em particular de servi os de sa de e assist ncia m dico medicamentosa Um smart card um cart o de pl stico do tamanho de um cart o de cr dito que tem um chip embebido O chip pode ser um microprocessador com mem ria interna ou um chip de mem ria com l gica n o program vel A comunica o com o chip come ou por ser realizada de forma directa usando lei
11. Zuze alem o H Aitken John Bardeen e Walter Brattain 118 E A A boos P O Audion foi o primeiro tubo com capacidade para amplificar sinais O tr odo revolucionou as comunica es r dio ao providenciar a primeira tecnologia capaz de reproduzir a voz humana de forma clara e bem aud vel numa transmiss o via r dio Foi o antecessor do trans stor 112 Em 1924 Baird transmitiu pela primeira vez a imagem de uma silhueta em movimento 12 Baseados no princ pio proposto por Campbell Swinton em 1911 Anexo 4 Ano 1955 1956 1956 1958 1958 1959 1960 1960 1967 1969 1970 1971 1972 1974 1980 1981 1981 1982 1984 Acontecimento Disco r gido para computador Gravadores de v deo Hard drive Ramac 305 1 Circuito integrado de germ nio laser 1 receptor de televis o a transistores Modem Bell 103 Minicomputador PDP 1 Floppy disk 8 Compact disc Fibra ptica Microprocessador Intel 4004 V deo disco anal gico Microcomputador Intellec 4 Winchester hard disk drive Micromodem Laser por semicondutor Compact Disc Digital Audio CD ROM p g 3 de 3 Protagonista IBM IBM Jack Kilby at Texas Instruments Arthur Schawlow e Charles Townes Bell Labs Sony AT amp T Bell Labs Digital Equipment IBM Klass Compaan Corning G Works Intel Klass Compaan e Piet Kramer Intel Al Shugart Hayes Sharp Philips Sony 121 3 o Po age Primeir
12. cobre primeiro em linhas a reas e cabos multipares e mais recentemente em cablagem estruturada para LANs em edif cios passando pelo cabo coaxial tanto para redes de longa dist ncia como para LAN Ethernet 2BaseT e pelas ondas de r dio para comunica es ponto a ponto e ponto multiponto at fibra ptica Aos n veis de liga o de dados e de rede as diversas tecnologias de LAN que foram sendo propostas e utilizadas acabaram por perder relev ncia so obrando crescente hegemonia de implanta o das redes tipo Ethernet 58 Ali s o xito da Ethernet tal que face abund ncia de largura de banda 2 Sobre fibra ptica as solu es LAN come am a invadir o campo anteriormente muito especializado das WANs Assim j est o dispon veis ofertas Ethernet para ligar entre si locais distantes de uma mesma entidade que passa a ter toda a sua rede como de fosse apenas uma grande rede Local Tamb m os diferentes protocolos de comunica o ensaiados ao longo deste curto per odo de tempo perderam irrevogavelmente terreno perante o avan o impar vel do Internet Protocol IP o protocolo de base da hoje incontorn vel WWW World Wide Web Ao sobrepor se a todos os outros concorrentes para protocolos de n vel de rede IP e de transporte TCP e UDP permitiu uma uniformiza o dos processos das comunica es entre computadores e uma redu o dr stica do custo das mesmas Permitiu igualmente a uni
13. do seu trabalho ter sido lamentavelmente interrompido pelo esfor o de envolvimento dos EUA na 2 Guerra Mundial e de Aiken ter constru do o equivalente calculadora anal tica de Babbage mas alimentado com energia el ctrica acabaria por ser a dupla Eckert He Mauchly a receber os cr ditos pela inven o do primeiro computador digital electr nico 2 ZUZE Konrad 1910 1995 Engenheiro alem o considerado o inventor do computador Em 1936 construiu uma calculadora mec nica baptizada de Z1 que lhe serviu para experimentar tecnologias inovadoras como a aritm tica de virgula flutuante a mem ria de grande capacidade e m dulos de opera o baseados na l gica bin ria Em 1939 construiu o Z2 o primeiro computador electro mec nico inteiramente funcional e em 1943 concluiu a proeza de construir com materiais recicl veis o primeiro computador program vel o Z3 Zuze viria tamb m a introduzir em 1946 a primeira linguagem de programa o algor tmica o Plankalkiil BOOLE George 1815 64 Matem tico ingl s ATANASOFF John Vincent 1903 1995 F sico e matem tico americano Considerado por muitos autores o pai do computador Atanasoff concebeu e construiu em 1939 com a ajuda do seu amigo Clifford Berry o primeiro prot tipo de um computador electr nico A sua tecnologia inovadora recorria ao uso de tubos de v cuo sistema de numera o bin rio em vez do tradicional sistema decimal e mem ria elect
14. em 1893 Tesla faleceu pobre em 1943 em Nova York O Congresso dos EUA decidiu nesse ano que Nicola Tesla foi o pai do r dio HERTZ Henrich Rudolf 1857 94 F sico alem o que demonstrou experimentalmente a exist ncia de ondas electromagn ticas e comprovou a sua propaga o no espa o v 02 01 Julho de 2006 dispusesse de um receptor udio e se encontrasse dentro da rea de alcance dos emissores O fen meno da telefonia universalizou se medida que o desenvolvimento tecnol gico foi possibilitando uma progressiva redu o do custo dos aparelhos receptores tornando os acess veis generalidade da popula o Pouco depois das primeiras experi ncias de transmiss o de imagem sobre uma linha telef nica efectuadas por Jonh Baird A as ondas hertzianas viriam tamb m a ser adoptadas como meio de difus o de imagem Desde a primeira emiss o da BBC em Londres 1936 o fen meno televis o progrediu rapidamente e hoje em qualquer lar ou em qualquer institui o existe pelo menos um aparelho receptor de TV A utiliza o das ondas electromagn ticas como ve culo de informa o constituiu uma evolu o not vel nos processos de comunica o pois aliado velocidade com que se consegue fazer chegar a informa o aos destinat rios surge a economia de meios j que n o h necessidade de uma liga o f sica entre o emissor e o receptor e ainda a riqueza de conte dos uma vez que rapidamente se conseguiu aliar s
15. evolu o quer dos suportes quer dos dispositivos de grava o e leitura sempre na senda da redu o de tempos de acesso e simultaneamente na amplia o da quantidade de dados que poss vel gravar num dado suporte deu um valioso contributo no aumento da velocidade a que um utilizador pode aceder a um documento e na riqueza do seu conte do 2 3 Dias de diversidade Desde que Gutenberg inventou os sistemas de composi o e impress o passou a ser mais f cil produzir v rios exemplares de um documento escrito Mais tarde as m quinas fotocopiadoras facilitaram ainda mais a c pia de documentos impressos enquanto a transmiss o fac s mile ci permitiu envi los rapidamente para qualquer ponto do mundo com acesso rede telef nica e um terminal de fax evolu o foi bem mais r pida tendo se atingido uma velocidade standard de 56 Kbps em 1998 que logo seria destronada em 1999 pelos fant sticos 8 megabits por segundo te ricos no sentido descendente downstream dos modems com a nova tecnologia ADSL CARLSON Chester F 1906 1968 Advogado e inventor norte americano Em 1937 inventou um processo de reprodu o de imagem que chamou de electrofotografia O processo viria mais tarde a ser redenominado de xerografia palavra de origem grega significa escrita graphos a seco xeros Por m Carlston confrontou se com uma grande dificuldade para encontrar uma empresa interessada em comercializar o seu i
16. ferro O RAMAC permitia armazenar cinco milh es de caracteres de 7 bits pouco mais de 4 MB com um tempo de acesso de 100 ms O conjunto era montado dentro de uma arm rio No total pesava perto de uma tonelada e ocupava o espa o equivalente a dois frigor ficos modernos 24 v 02 01 Julho de 2006 1980s and accelerated to an average of 60 percent in the 1990s By the end of last year the annual increase had reached 130 percent Today disk capacities are doubling every nine months fast outpacing advances in computer chips which obey Moore s Law 2 67 doubling every 18 months Figura 7 O primeiro hard disk o IBM 305 RAMAC Os hard disks iniciaram a sua carreira nos micro computadores em 1980 j com a tecnologia Winchester e uns modestos 5 MB Actualmente oferecem capacidades de 70 ni a armazenamento da ordem das centenas de GB e a previs o de que a sua capacidade 7 2 duas 71 ainda possa aumentar embora j incorporando tecnologias pticas e TOIGO Jon William Avoiding a data crunch Scientific American issue 5 2000 http 143 117 13 2 phy803 files sciam 2000 5 htm 2005 05 22 16 50 6 A Seagate Technology introduziu em 1980 o primeiro hard disk drive de 5 25 o ST506 que come ou a ser usado nos primeiros computadores pessoais Dispunha de uma capacidade de armazenamento de 5 MB distribu da por dois discos acedidos atrav s de 4 cabe as com um tempo m d
17. flex vel usado para pel culas em fotografia e cinema 2 N JACQUARD Joseph Marie 1752 1834 Inventor franc s que aperfei oou a tecedeira autom tica idealizada por Jacques de Vaucanson 1709 82 HOLLERITH Hermann 1860 1929 Engenheiro americano Em 1884 patenteou um m todo para converter a informa o contida num cart o perfurado em impulsos el ctricos 2 w 10 v 02 01 Julho de 2006 Em 1890 com a m quina concebida por Hollerith que pela primeira vez permitiu tratar dados de forma eficiente foi poss vel concluir a contagem do recenseamento em cerca de tr s meses uma tarefa que normalmente demoraria dois anos Foi uma conquista espectacular na caminhada para a redu o dos tempos de processamento e marcou o in cio das m quinas com dispositivos de mem ria de grande capacidade neste caso os dai 24 cart es perfurados que foram comercializadas com sucesso pela IBM Bian do ae A 2 Longe iam os tempos das espantosas m quinas de calcular mec nicas de Schickard de Pascal e de Leibnitz Para tr s ficava tamb m o projecto de uma calculadora anal tica a vapor proposto por Babbage 8 Figura 4 M quina calculadora de Leibnitz 24 25 26 27 28 Em 1896 Hollerith fundou a Tabulating Machine Company para explorar as suas inven es Na sequ ncia da sua fus o com uma outra empresa em 1911 passou a chamar se Computer Tabulating Recording Company Mais tar
18. investimentos aplicados no seu desenvolvimento ainda n o conheceram uma solu o economicamente vi vel estando a sua utiliza o cada vez mais comprometida face ao aparecimento de poderosos dispositivos de backup baseados em discos pticos de grande capacidade nomeadamente com a introdu o do blue laser na tecnologia DVD RW O laser card combina seguran a no registo de dados com resist ncia e dura o a um custo conveniente Tem uma capacidade total de 4 1 MB dos quais disponibiliza at 2 8 MB para dados do utente quando usado com a detec o e correc o completa de 31 v 02 01 Julho de 2006 erros adequado para registo de informa o pessoal como a identidade o historial cl nico as habilita es e outros de LIVE J A i ITA Beoure Figura 10 Cart o de identifica o usando tecnologia laser card 2 3 4 3 O mix magneto ptico Os discos magneto pticos MO regrav veis oferecem uma consider vel capacidade de armazenamento e s o ideais para uma variedade de aplica es que v o desde os sistemas de backup edi o gr fica e desktop publishing Estes discos usam uma combina o dos m todos magn tico e ptico Usam cartridges remov veis e est o dispon veis em dois formatos discos de 3 5 at 640 Mbyte e discos de 5 25 at 2 6 Gbyte por face os discos de 5 25 s o utiliz veis nas duas faces mas t m que ser virados manualmente 2 3 4 4 Uma pa
19. maioria das redes j s o redes digitais v 02 01 Julho de 2006 papel em qualquer altura da comunica o isto falar e ouvir como numa conversa presencial Na verdade a comunica o telef nica conseguiu o prod gio de transmitir informa o sonora a uma velocidade muito superior velocidade de propaga o do som j que a velocidade de propaga o de uma onda electromagn tica num condutor se aproxima da velocidade da luz Ao mesmo tempo houve um not rio enriquecimento do conte do da informa o na medida em que se passou das mensagens escritas e necessariamente abreviadas at pelo custo oneroso do uso do tel grafo para a comunica o verbal muito mais expressiva com todas as suas nuances pese embora a filtragem caracter stica dos sistemas BN 13 telef nicos Outro grande passo em frente na tecnologia das comunicac es foi dado por Marconi 14 que conseguiu transmitir informa o utilizando a propaga o de ondas electromagn ticas na atmosfera ondas hertzianas Em 1899 estabeleceu a comunica o sem fios atrav s do Canal da Mancha e em 1901 conseguiu estabelecer comunica o atrav s do Atl ntico entre os EUA e a Irlanda A utiliza o de liga es hertzianas generalizou se em todo o mundo dando origem emiss o e recep o por TSF Telefonia Sem Fios A utiliza o deste tipo de comunica o popularizou se com a difus o de emiss es udio por esta es radiof nicas
20. of Science http chem ch huji ac il eugeniik history braun htm 2005 05 09 12 04 http chem ch huji ac il eugeniik history bain html 2005 05 18 10 32 http chem ch huji ac il eugeniik history bakewell html 2005 05 18 10 55 http chem ch huji ac il eugeniik history caselli html 2005 05 18 10 57 IFCO Instituto de Ciencias Fot nicas http www icfo es index php section home0 lang spanish 2005 06 05 20 32 InPhase Technologies http www inphase tech com technology 2005 06 09 18 05 http www inphase tech com news terabyte_benchmark html 2005 06 09 18 11 Intel Microprocessor Quick Reference Guide in http www intel com pressroom kits quickreffam htm p4Desk 2005 05 18 19 05 KRYDER Mark H Future Magnetic Recording Technologies Fast 2002 Conference on File and Storage Technologies Monterey USA in USENIX the Advanced Computing Systems Association http www usenix org publications library proceedings fast02 kryder pdf 2005 05 24 09 00 LAHANAS Michael Ancient Greek Communication Methods http www mlahanas de Greeks Communication htm 2005 01 05 20 30 LaserCard Corporation http www lasercard com 2005 06 01 11 55 LEVY Frederic Introduction a la nanotechnologie mol culaire Texte de la pr sentation donn e l Acad mie Interdisciplinaire des Sciences de Paris AISP Version 1 7 2004 in http www spirtech com flv nano 2005 06 06 19 00 Library and Arc
21. perfuradas de forma codificada a informa o necess ria para que os seus teares executassem determinadas opera es o princ pio da programa o e da automa o Esta ideia foi retomada por Hollerith a que usou cart es perfurados para registar os dados dos censos realizados nos EUA de forma a facilitar o seu processamento autom tico O mesmo princ pio viria a ser aplicado nas fitas perfuradas da telegrafia 12 Os discos de PVC cloreto de polivinilo vulgo vinil eram inicialmente de 12 tocando cerca de 23 minutos de cada lado a 33 1 3 rpm O vinil substituiu definitivamente a partir de 1952 a goma laca o material de que eram feitos os discos 4 mais de 50 anos CARBUTT John Fot grafo ingl s emigrado nos EUA Em 1888 produziu uma pelicula fotogr fica depositando uma emuls o sobre um rolo de filme de base celul sica Alguns autores sugerem que o ter feito independentemente da que Hannibal Goodwin 1822 1900 inventou e cuja patente tinha requerido no ano anterior 2 o 2 HYATT John Wesley 1837 1920 Inventor americano Ao procurar um substituto do marfim para fabricar bolas de bilhar Wesley descobriu que acrescentando c nfora alcoolizada a parkesine material org nico derivado da celulose inventado por Alexander Parkes 1813 1890 lhe conferia a consist ncia necess ria para produzir as bolas de bilhar Para al m desta aplica o o celul ide tornou se famoso como o primeiro filme
22. registo e transmiss o de Informa o Man is a tool using Animal Nowhere do you find him without tools without tools he is nothing with tools he is all Thomas Carlyle 2 1 Conceitos referenciais Num processo de comunica o fundamental que a informa o a mensagem seja intelig vel e que se revista de significado tanto para quem a fornece o emissor como para quem a utiliza o receptor A quest o da inteligibilidade aparece associada quer a processos de codifica o e descodifica o quer a processos de convers o da natureza da informa o Estes processos s o em muitos casos necess rios tanto para a adaptar aos suportes documentais em que registada como para permitir usar determinados meios de comunica o para a sua transmiss o Os meios de comunica o t m evolu do ao longo da Hist ria da Humanidade Est o indissociavelmente ligados aos suportes de comunica o que em cada poca a tecnologia vigente ofereceu e assumiram diversas formas com diferentes necessidades de convers o e de codifica o Estes processos efectuados umas vezes pelo pr prio homem sujeito a um processo de aprendizagem outras vezes por m quinas especialmente concebidas para o efeito t m para al m de uma justifica o t cnica quando s o inerentes a uma tecnologia como no caso do tel grafo um fundamento econ mico no sentido em que permitem passar a utilizar uma tecnologia de menor custo ou pelo men
23. rias quase 500 disquetes para obter esta capacidade A velocidade de acesso aos dados de um CD ROM a ainda que muito inferior de um disco r gido bastante superior das bandas magn ticas Rapidamente surgiram novos conceitos de CD Em 1986 criado o conceito de CD I CD Interactive em 1987 criado o formato V deo CD e em 1988 introduzida a tecnologia do CD grav vel pelo utilizador S em 1990 a Kodak anuncia o Foto CD e em 1991 finalmente concretizado o formato CD I ao mesmo tempo que surgem no mercado os primeiros CD R CD Recordable A partir desta altura o CD tornou se naturalmente o suporte de elei o para registo e difus o de informa o Mas este estatuto n o chegou a ter uma d cada de consagra o ja que est em vias de ser usurpado pelo DVD Digital Versatile Disc je 0 A capacidade de um CD para armazenar informa o digital 44 100 amostras canal segundo x 2 bytes amostra x 2 canais x 74 minutos x 60 segundos minuto 783 216 000 bytes Contudo no modo CD ROM standard apenas 688 332 800 bytes ou 656 MB est o dispon veis para o utilizador Os restantes bytes s o usados para controlo A utiliza o dos dados de um CD ROM diferente da de um CD udio Enquanto um CD udio tem que rodar a uma determinada velocidade correspondente a uma velocidade linear constante entre 1 2 e 1 4 m s um CD ROM pode ser lido por drives com uma gama de velocidades opcionais at 52 vezes a
24. vocacionadas para o efeito que rapidamente se multiplicaram por todo o planeta As emiss es podiam ser captadas por quem O atraso resultante do tempo que a voz demora a percorrer o canal de comunica o entre o emissor e o receptor s percept vel para um humano quando est o envolvidas dist ncias de v rias dezenas de milhar de quil metros como acontece nas comunica es via sat lite Por exemplo a dist ncia entre uma esta o de Terra em Washington 35 N 75 W e um sat lite em rbita geoestacion ria longitude de 105 W de 37 900 km A velocidade de propaga o de uma onda electromagn tica numa linha sem perdas com dois condutores separados por ar igual velocidade da luz c 2 998 x 10 m s aproximadamente 300 000 km s enquanto que a velocidade de propaga o de uma onda sonora no ar em condi es ideais de apenas 343m s A gama de frequ ncias aud veis situa se na faixa de 20 Hz a 20 kHz aproximadamente A banda passante numa linha telef nica convencional cobre apenas a faixa de 300 a 3300 Hz MARCONI Guglielmo 1874 1937 Engenheiro electricista e inventor italiano A inven o do r dio tem lhe sido atribu da pois foi ele que registou a patente em 1895 e ganhou mesmo um pr mio Nobel em 1909 por essa inven o No entanto parece que Marconi ter roubado a ideia ao cientista croata Nikola Tesla que havia descrito um importante invento o r dio num artigo publicado
25. 112 nos dar a percep o subjectiva de folhear e ler as suas p ginas 110 In Tecnolog as Documentales Memorias Opticas ver nota 46 p 181 111 E x r Pode definir se realidade virtual como uma forma de visualizar manipular e interagir em tempo real com ambientes tridimensionais simulados por computador 112 x a o A tecnologia haptica tem como objectivo gerar a sensa o de estar presente em ambientes virtuais atrav s da vis o da audi o e do toque Para isso v rios investigadores t m estudado os processos do 42 v 02 01 Julho de 2006 Um tal processo informativo documental que recorrer por exemplo a mem rias at micas estar inserido num ambiente de tecnologia t o avan ada em termos de automa o que nos aproximaremos de uma sociedade admiravelmente compar vel Workless Society imaginada por TOTH In the twenty first century intelligent machines will replace almost all workers and people will get paid for doing nothing me Podemos mesmo esperar enquanto seres humanos que as nossas capacidades fisicas e mentais venham a ser consideravelmente alargadas e que a nossa longevidade aumente pela aplica o de conhecimentos obtidos pela nanoci ncia E se um dia com a acumula o de progresso cientifico formos al m da recria o virtual e realizarmos o sonho de dominar tecnologicamente a manipula o dos vectores da realidade espacio temporal poderemos ter
26. 1850 1918 F sico alem o Em 1874 descobriu a ac o rectificadora do cristal de galena um material semicondutor composto de sulfureto de chumbo PbS Assim nasceu o primeiro componente semicondutor que na altura n o teve aplica o pr tica mas que viria a ser redescoberto cerca de 30 anos mais tarde sob a forma de cristal detector de radio tipo bigode de gato que n o era mais do que um desmodelador de amplitude ficando a dever o seu ep teto forma do fio met lico que fazia o contacto com o cristal e que teria um papel fundamental na produ o do primeiro trans stor em 1947 14 v 02 01 Julho de 2006 que substitu ram as v lvulas electr nicas com enormes vantagens nomeadamente no que respeita a dimens es peso e sobretudo fiabilidade so Figura 6 Compara o entre uma v lvula electr nica utilizada entre as d cadas de 1940 e 1960 e um trans stor surgido no mercado na d cada de 1950 Pode mesmo dizer se que ocorreu um fen meno da propor o inversa Tornou se poss vel construir computadores muito menos volumosos mais fi veis e com maior poder de processamento Contudo a crescente complexidade dos circuitos que conferiam maiores capacidades de processamento aos computadores come ou a ser um problema Num circuito electr nico essencial que as liga es entre os seus componentes se mantenham intactas Rapidamente se chegou ao ponto em que se tornou invi vel montar e soldar um
27. Transmiss o de Informa o Breves apontamentos sobre a evolu o dos processos Carlos Valadares 2006 Este texto foi originalmente produzido em Junho de 2005 para a cadeira Tecnolog as punta y sus aplicaciones a la gesti n del patrimonio audiovisual sob o tema La documentaci n desde sus or genes a las tecnolog as punta ministrada pelo Prof Doctor F lix Sagredo Fern ndez no ano lectivo de 2004 2005 no mbito do curso de DEA em m Ciencias de la Informaci n da Universidad Complutense de Madrid Informa o velocidade da luz Toda a tecnologia suficientemente avan ada indistingu vel da magia Isaac Asimov v 02 01 Julho de 2006 Sum rio o E E 2 2 Processamento registo e transmiss o de Informa o nono 3 Dol Conc itos TENE TO UCL Al Sissi ion safe a aiara 3 2 2 Um olhar ligeiro sobre a SVOLU O sccaesmissgesansssisensinanssa se Geteue taideeeannsedenuacadvoeeie guess 4 2 3 Diasde diversidade A 18 2 3 1 Passado muito TEC 19 2 3 2 AGa O io fai ot o ee cee E as 22 2 3 3 IMA DADE A a 23 2 3 4 Diversidade de meios de registo e de comunica o de informa o 24 2 3 5 Todos em um Lic o RARE RD RD RR DRI OND RT RD 33 3 Informa o Omni presente raid id a lideieeadcdend Essa dda nn d o 33 4 Tecnologias para O MOUNT repisa ico 38 4 1 A tecnologia de hoje para usar amanh ear 40 4 2 A tecnologia
28. a o do seu aparelho na feira de Paris de 1900 7 a Eckert e Mauchly ver nota 34 criaram em 1946 a empresa Electronic Control Company hoje Unisys com o objectivo de construir e comercializar computadores Ainda antes de produzir os primeiros computadores verdadeiramente comercializ veis os UNIVAC constru ram o BINAC que inclu a uma unidade rudimentar de fita magn tica para introdu o de programas e dados 26 v 02 01 Julho de 2006 permitirem registar grandes quantidade de informa o com um custo normalmente menor do que o dos discos Contudo como meio de edi o as fitas magn ticas que foram indispens veis na edi o profissional de udio e de v deo nunca foram uma op o para os documentos A es 76 electr nicos Apesar das taxas de transfer ncia serem cada vez mais altas os tempos de acesso s o muito condicionados pela necessidade de bobinar as fitas 2 3 4 2 Registos pticos a nova revolu o O desenvolvimento da tecnologia de produ o de feixes laser que culminou com a possibilidade de produ o de emiss es est veis por largos per odos de tempo a partir de dispositivos de estado s lido 18 possibilitou a cria o de registos documentais do tipo ptico Uma nova revolu o ao n vel dos suportes documentais Esta revolu o eclodiu em 1982 com a introdu o do Compact Disc CD 72 Com uma elevada qualidade de som digital tornou se rapidamente num e
29. acesso n o s a documentos reais como pr pria realidade que neles foi registada O aspecto intrigante qui atemorizador de tal desenvolvimento saber como reagiremos possibilidade de um dia poder viv nciar n o s o passado mas tamb m o futuro c rtex que gere a percep o haptica atrav s da import ncia da interac o entre o toque e a vis o com o objectivo de obter a sensa o de presen a 113 Ads Bin Dace ries mE CA sas A ideia base da mem ria at mica conseguir que a informa o bin ria seja representada por um nico tomo J foi produzido pelo menos um prot tipo de mem ria a uma nanoescala em que a presen a ou aus ncia de um tomo de sil cio sobre trilhas self assembled com um pitch de 5 tomos representa um valor bin rio uma topologia id ntica de um CD mas com uma densidade 1 milh o de vezes superior Esta mem ria tipo 2D foi criada por uma equipa de investigadores de que fez parte o Prof Franz Himpsel da University of Wisconsin usando um microsc pio de tunelamento de varredura scanning tunnelling microscope Por outro lado a empresa Colossal Storage Inc prop e se desenvolver aquilo a que chama Atomic Holographic Optical Storage Nanotechnology que permitiria construir drives pticas hologr ficas baseadas na teoria qu ntica da energia dos electr es de Einstein Planck capazes de controlar as propriedades moleculares pelo deslocamento de um elec
30. ade evolutiva 13 mas ao contr rio do hard disk j se tornou um exemplo de obsolesc ncia A fita magn tica introduzida em 1928 para registo anal gico de som s viria a ser usada para registo de informa o digital em 1949 no BINAC Binary Automatic Computer de Mauchly Eckert e As bandas magn ticas nos seus diversos formatos t m normalmente um mbito de aplica o distinta dos discos S o muitas vezes consideradas uma op o vantajosa para arquivo de dados principalmente na ptica de backup devido sobretudo ao facto de e Com tecnologia HAMR Heat Assisted Magnetic Recording um processo h brido em que a grava o magn tica assistida por um feixe de luz que faz a demarca o da zona de grava o track bit poder se atingir uma densidade de 5 Tbpsi e A utiliza o de materiais SOMA Self Ordered Magnetic Arrays base de platinato de ferro FePt com a tecnologia HAMR poder permitir uma densidade de 50 Tbpsi 2 Ver nota 67 2 Ver Anexo 4 Disquetes Sequ ncia hist rica dos formatos do floppy disk A fita magn tica foi inventada em 1928 pelo qu mico alem o Fritz Pfleumer 1881 1945 a partir do fio magn tico que o engenheiro dinamarqu s Valdemar Poulsen 1869 1942 havia usado no seu Telegraphone o primeiro dispositivo para registo magn tico de som patenteado em 1898 que usava cordas de piano magnetizadas como suporte de grava o Poulsen demonstrou a utiliz
31. amente substituir o os electr nicos A consequ ncia pr tica deste desenvolvimento ser que os grandes volumes de informa o transmitidos sob a forma de luz por fibra ptica passar o a ser processados ainda nessa forma por circuitos tamb m eles pticos Desta forma suprimem se todas as desvantagens inerentes convers o da informa o ptica em 200 ms A empresa conta vir a produzir a partir de 2009 um sistema que usar discos com uma capacidade de armazenamento de 1 6 TB 108 In Bell Laboratories Physical Science Research http www bell labs com org physicalsciences projects hdhds 1 html 2005 06 09 18 40 ALMEIDA Vilson R BARRIOS Carlos A PANEPUCCI Roberto R LIPSON Michal All optical control of light on a silicon chip Nature ISSN 0028 0836 EISSN 1476 4679 Volume 431 Number 7012 ed 28 de Outubro de 2004 1081 1083 41 v 02 01 Julho de 2006 2 electr nica para fins de processamento isto deixam de existir no circuito da informa o os componentes necess rios convers o e deixa de existir a redu o de velocidade imposta pelo processo electr nico onde a quantidade de calor libertado aumenta com a velocidade de processamento limitando a pelos n veis de dissipa o que o chip com ou sem dispositivos auxiliares pode prover A redu o do n mero de componentes no circuito de informa o proporciona ainda uma redu o de custo uma vez que n o previs
32. ar que n s somos a prova de que a nanotecnologia poss vel De facto os seres vivos s o constitu dos de verdadeiras m quinas moleculares DNA RNA ribossomas etc que funcionam em escala at mica e coordenam de maneira extremamente precisa os tomos e as mol culas que constituem os seres vivos e diga se de passagem com muito sucesso Como evidencia Eric Drexler a biotecnologia j consegue manipular estruturas ao n vel molecular ainda que de forma algo incipiente por m todos indirectos por exemplo combinando mol culas por uma determinada ordem para obter sequ ncias espec ficas de DNA e a engenharia gen tica usa bact rias como verdadeiras m quinas moleculares programando as para produzirem determinadas prote nas Por outro lado no mbito da optoelectr nica foram j anunciados extraordin rios progressos decorrentes de investiga es realizadas sobre a possibilidade de processar directamente a luz transmitida por fibra ptica sem necessidade de convert la em 10 FEYNMAN Richard P 1918 1988 F sico norte americano Laureado com o pr mio Nobel da F sica em 1965 considerado o percursor da Nanoci ncia por ter feito a primeira abordagem sistematizada sobre este tema em 29 de Dezembro de 1959 na sua interven o durante o encontro anual da American Physical Society no California Institute of Technology Caltech cujo texto foi publicado pela primeira vez em Fevereir
33. cera A ideia foi anunciada por Charles Cros em Abril de 1877 e independentemente por Edison em Julho A vers o funcional apresentada por Edison em Dezembro efectuava a grava o de som captado do ar numa folha de estanho enrolada num cilindro Em 1886 Chichester Bell e Charles Sumner Tainter substitu ram a folha de estanho do fon grafo por um cilindro de cera mineral a ozocerite e o estilete de a o por um de safira em forma de goiva O seu aparelho recebeu o nome de grafofone tamb m conhecido por gramofone de cilindro BERLINER Emile 1851 1929 Inventor alem o emigrado nos EUA Antes de inventar o gramofone havia inventado o microfone de carv o para ser usado no telefone de Bell tendo vendido a patente Bell Telephone Company v 02 01 Julho de 2006 zo gh os discos de vinil viria a ser t o popular durante quase toda a segunda metade do s c XX e que hoje ainda tem muitos f s Figura 3 O gramofone de Berliner Ao mesmo tempo Carbutt 2 inicia a produ o das primeiras peliculas para registo fotogr fico com base pl stica a partir das tiras de celul ide fabricadas por Hyatt a dando um impulso definitivo era da fotografia e do cinema cujas produ es t m maravilhado milh es de pessoas em todo o mundo Entretanto davam se tamb m os primeiros passos no dom nio do processamento de 2 Ls jja informa o Em Fran a Jacquard tivera a ideia de registar em chapas met licas
34. de em 1924 ap s ter recuperado de alguns insucessos comerciais adoptou a designa o International Business Machines Corporation IBM SCHICKARD Wilhelm 1592 1635 Matem tico alem o Em 1623 construiu a primeira m quina de calcular funcional A m quina de Schickard dispunha de um delicado mecanismo de transporte que permitia efectuar adi es subtrac es multiplica es e divis es Esta m quina foi usada por Johannes Kepler 1571 1630 para efectuar os seus trabalhos de astronomia PASCAL Blaise 1623 1662 Matem tico e fil sofo franc s Aparentemente Pascal desconhecia a m quina de Schickard pois a sua solu o muito diferente O que a m quina de Pascal tem de genial a forma de transportar as dezenas e as centenas Pascal construiu a m quina com rodas dentadas usando o seguinte princ pio quando a primeira roda unidades com dez dentes completa uma rota o a roda seguinte dezenas avan a um dente quando esta por sua vez completa uma rota o a roda seguinte centenas avan a tamb m uma posi o a rela o de transmiss o repete se para a roda seguinte milhares Este princ pio ainda hoje usado por exemplo nos od metros dos autom veis nas bombas de combust vel e nos contadores de electricidade dom sticos Desta forma a m quina apenas efectuava adi es Para efectuar subtrac es a m quina necessitava de adapta es que permitissem contar para tr s LEIBNITZ Gottfried Wilhel
35. de amanh sosuri inaron ae ad al is a ques did a 42 A 44 Refer ncias Biblio prance as ivi 46 EM l el Gel er me s ie if 9210 01 Se nemo eee er ee ee eee nd 48 ndice de figuras sua Origem ita it iia ia diari 52 Anexos 1 Artigo madri d NOTICIA que inspirou estes apontamentos 2 Cronologia dos acontecimentos mencionados neste texto 3 O C digo de Morse 4 Disquetes v 02 01 Julho de 2006 1 Introdu o The intelligent man is one who has successfully fulfilled many accomplishments and is yet willing to learn more Ed Parker Somos frequentemente confrontados com not cias de extraordin rias novas formas de transmitir informa o que nos fazem pensar na evolu o sofrida sobretudo nas d cadas mais recentes pelas tecnologias usadas para processar e distribuir informa o nos fant sticos meios de que hoje dispomos e levam nos a imaginar que inestim veis maravilhas nos trar a tecnologia no futuro A velocidade estonteante com que a tecnologia tem evolu do nos ltimos anos tem se reflectido em muitos aspectos do nosso quotidiano estendendo se tamb m inevitavelmente aos suportes documentais e forma como acedemos informa o Por exemplo o artigo Los datos en Internet pueden ir a la velocidad de la luz publicado por madri d NOTICIA http www madrimasd org globalidi noticia asp id 18183 2004 11 10 ver Anexo 1 v 02 01 Julho de 2006 2 Processamento
36. deia de utiliz la para registo de informa o remontar a 1963 s agora os avan os tecnol gicos em diversos dom nios essenciais sua concretiza o tornaram o processo t cnica e economicamente vi vel e permitiram o sucesso da sua realiza o yak ae i 5 pr 107 V rias empresas est o na corrida para chegar ao mercado com discos hologr ficos Os prot tipos produzidos j prestaram provas e espera se a todo o momento o in cio da fase de comercializa o ao n vel da electr nica de consumo 10 La Nanofot nica es la ciencia y la ingenier a que se ocupa del estudio de las interacciones entre la materia y la luz en la escala nanom trica un nan metro es igual a la millon sima parte de un metro as como la fabricaci n de material nanoestructurado modificado de forma natural o artificial en sus propiedades f sicas qu micas o de estructura para explorar y aumentar las reacciones a esta escala cuando interact a con la luz l ser in IFCO Instituto de Ciencias Fot nicas http www icfo es index php section news4 amp lang spanish amp op show_announcement amp announcement_id 202 2005 06 05 20 32 104 ALBELLA MARTIN Jos Mar a y otros Optoelectr nica y Comunicaci n Optica Madrid C S I C 1988 GABOR Dennis 1900 1979 Cientista de origem h ngara naturalizado brit nico Laureado com o Pr mio Nobel em 1971 pelo seu trabalho de investiga o e desenvolvimento da holografia Em 1947 Gabor dese
37. dico EdiClube Direc o Editorial de Maria Fernanda Martins Soares e Vitor Wladimiro Ferreira Espanha S A E PA 1996 ISBN 972 719 056 1 SAGREDO FERN NDEZ F lix ESPINOSA Maria Blanca BOTEZAN luliana 13 Tecnolog as documentales y soportes avanzados de documentacion in Manual de ciencias de la documentaci n Ediciones Pir mide SAGREDO F lix ESPINOSA Blanca Datos para una historia de la documentaci n 46 v 02 01 Julho de 2006 SALEMA Carlos Estudo e projecto de sistemas de telecomunica es Sistemas de comunica es por sat lite Lisboa IST 1978 VALADARES Carlos Introdu o Inform tica Lisboa IPAM 1988 47 v 02 01 Julho de 2006 Refer ncias Webgraficas ALVES L cia Vinheiras Tecnologia haptica d realidade a ambientes virtuais TV Ci ncia on line N 07 Abr 2005 18 04 2005 17 00 http www tvciencia pt argtvc 2005 04 29 09 23 Anoto Group AB http www anotogroup com 2005 06 03 12 10 Bell Laboratories Physical Science Research http www bell labs com org physicalsciences projects hdhds 1 html 2005 06 09 18 40 BBC British Broadcasting Corporation http www bbc co uk history historic_figures baird_logie shtml 2005 06 09 18 45 BRASIL Minist rio da Ci ncia e Tecnologia ON Observat rio Nacional A nanoci ncia e a nanotecnologia uma revolu o em pequenos pacotes Caf Orbital Revista Electr nica Vol
38. ecessidade de utiliza o de um laser para leitura A ideia era gravar no disco micro imagens que depois eram lidas a uma velocidade suficiente para permitir a sua projec o dando a ideia de movimento como num filme Desde logo surgiu a ideia de aplicar este tipo de tecnologia para produzir discos de udio que fossem uma alternativa vantajosa aos discos de vinil A Philips teria mesmo produzido um primeiro prot tipo em 1974 cuja qualidade foi decepcionante A conclus o foi que seria necess rio mudar de tecnologia de codifica o O modelo anal gico de modela o revelava se inadequado para se obter uma boa qualidade de som Assim foi inevit vel enveredar pela modela o digital Por essa altura surgem ent o v rios prot tipos de discos udio digitais produzidos por diversas empresas como a Mitsubishi a Hitachi e a Sony Na batalha pela lideran a deste mercado emergente a Philips e a Sony encetaram em 1979 um processo de colabora o para o desenvolvimento da tecnologia do CD udio de que resultou no ano seguinte uma proposta de acordo sobre normas que viriam a impor se como standard neste dom nio 27 v 02 01 Julho de 2006 PC Games etc Video CD Photo CD CD i Bridge CD Extra CD ROM XA CD G amp CD Text CD Audio Compact Disc Figura 8 Formatos baseados no Compact Disc Um CD pode armazenar at 74 minutos de m sica ou 656 MB megabytes de a 0 E E E informag o 0 _ seriam necess
39. ee eee eee 7 e o 00 8 ee ee ee ae 9 eee Bie ee O essas Pa a Ponto ee _ o o e o V rgula 8 e Interroga o 00 o oe 0 Fonte College of Humanities and Social Sciences at Montclair State University Web Site Homepage of Thomas B Perera Ph D Professor Emeritus of Psychology Montclair State University http www chss montclair edu pererat percode htm 2004 12 18 17 15 UTC GMT Anexo p g 1 de 1 Disquetes Sequ ncia hist rica dos formatos do floppy disk incluindo o ultimo formato a ser universalmente adoptado 312 HD Floppy disk format Year introduced Storage capacity 8 1971 80 KB 8 1973 256 KB 8 1974 800 KB 8 dual sided 1975 1 000 KB 54 1976 110 KB 5 DD 1978 360 KB 5 QD 1984 1 200 KB 3 1984 360 KB 3 DD 1984 720 KB 3 2 DD 1984 720 KB 2 1985 720 KB 3 2 HD 1987 1 440 KB 3 2 ED 1991 2 880 KB DD Double Density QD Quad Density HD High Density ED Extra High Density Fonte Answers com Fast Facts http www answers com topic floppy disk 2005 05 16 18 12 UTC GMT
40. egrav veis que sao agora largamente usados quer em computadores pessoais para pequenas tiragens de DVDs e backup de informag o quer em produtos diversos como gravadores e c maras de v deo Existe ainda o DualDisc ou DVDPlus que foi lan ado no final de 2004 um formato h brido com um lado CD e o outro lado DVD usado sobretudo pelas editoras de m sica que permite oferecer compatibilidade para ser lido tanto por leitores de CDs como por leitores de DVDs naturalmente com n veis de qualidade udio distintos Em 2005 est previsto o lan amento de dois novos formatos de disco que pretendem responder necessidade de gravar v deo de alta defini o HDTV 6 uma vez que este novo formato de v deo tem exig ncias superiores s oferecidas pelos formatos DVD Super Disc anunciado e demonstrado pela Toshiba amp Warner O DVD foi o resultado do acordo entra estas duas linhas de desenvolvimento de forma a conseguir um standard comum 3 O conte do t pico de um DVD video e at 133 minutos de v deo de alta resolu o em formato letterbox ou pan and scan com uma resolu o horizontal de 720 dots a taxa de compress o v deo tipicamente 40 1 usando compress o MPEG 2 e Banda Sonora apresentada em at 8 l nguas usando canais de som surround digital Dolby 5 1 e Legendas em at 32 l nguas Os formatos DVD R e DVD RW desenvolvidos pela Philips e pela Sony s o suportados pela chamada DVD RW All
41. ermitia uma comunica o full duplex transmiss o simult nea nos dois sentidos com uma velocidade de transmiss o de 300 bits por segundo 300 bps ou 300 baud Em 1977 Dennis Hayes apresentou o micro modem que se popularizou entre os utilizadores de micro computadores Em 1981 Hayes criou o standard AT que viria a tornar se um standard de facto como interface para modem S em 1984 se implantam no mercado os modems que permitiram uma maior velocidade 1200 baud e s em 1990 trinta anos depois da sua inven o se come aram a usar os modems a 9600 baud A partir da a 17 v 02 01 Julho de 2006 redes inform ticas que ultrapassaram o mbito local LAN local area network e come aram a abranger vastas reas WAN wide area network e mais recentemente MAN metroplitan area network interm dia entre a LAN e a WAN constituindo hoje um elemento essencial das tecnologias de informa o Esta converg ncia foi particularmente importante no desenvolvimento da rede global a World Wide Web Esta nova realidade criada com a disponibilidade de vastas redes constituiu mais um avan o not vel na facilidade e na rapidez de acesso informa o No que respeita a suportes de informa o as ltimas d cadas do s c xx viram as t cnicas de grava o e leitura ptica come aram a afirmar se e a competir com as t cnicas de registo magn tico superando as mesmo em diversas aplica es Tamb m neste aspecto a
42. etro nomeadamente na produ o dos microchips para computadores salta agora para a escala do nano mil vezes menor isto para a escala em que se efectuam as medi es ao n vel molecular Enquanto a microtecnologia manipula com exactid o pequen ssimos volumes de mol culas a debutante nanotecnologia ou tecnologia molecular manipula mol culas e tomos individuais com controlo e precis o Estamos perante uma revolu o que promete um impacto superior ao da revolu o industrial e ao da revolu o dos computadores na forma como alteraram a vida humana tanto no plano econ mico como no plano social SEE E 99 A A ci ncia e a tecnologia escala do nano abrangem as fronteiras de diversas ci ncias como a qu mica a f sica e a medicina e ter o repercuss es nos materiais no hardware dos computadores e naturalmente nos suportes documentais HOO e e S Bork Como salienta Frederic Levy os tomos s o extraordinariamente pequenos comparados com a nossa escala Por exemplo na espessura desta folha de papel cerca de um d cimo de mil metro poss vel empilhar cerca de 400 000 tomos de metal Podemos definir a nanoci ncia como sendo o estudo de objectos com tamanhos que variam de centenas a dezenas de nanometros A nanoci ncia pois a ci ncia feita a uma escala da ordem de alguns tomos Por sua vez a nanotecnologia a habilidade de construir materiais e produtos com preci
43. formiza o dos protocolos e servi os de n vel superior http ftp web services facilitando ou tornando poss vel que milh es de pessoas utilizem servi os e acedam a informa o que de outro modo lhes seria imposs vel alcan ar E 7 A estrutura o de uma rede apresenta diversos n veis De acordo com o modelo OSI Open Systems Interconnect definido pela ISO International Standards Organization esses n veis s o sete a saber 1 F sico 2 Liga o de Dados 3 Rede 4 Transporte 5 Sess o 6 Apresenta o 7 Aplica o 3 As tecnologias de LAN nomeadamente a Ethernet a 10 Mbps inventada pela Xerox e a TokenRing a 4 e a 16 Mbps da IBM permitiram interligar de forma relativamente simples os PCs e outros computadores co localizados no mesmo edifico A Novell lan ou em 1983 o NetWare um sistema operativo de rede que permitia a partilha de ficheiros num servidor O protocolo de n vel de rede era o IPX A largura da banda de frequ ncias diferen a entre a frequ ncia mais alta e a mais baixa que est atribu da ao canal de transmiss o A velocidade de transmiss o aumenta proporcionalmente largura de banda teorema de Nyquist Tmax 2 x H x log V bits s em que Tmax a taxa m xima de transmiss o de dados de um canal H a largura de banda e V o n mero de s mbolos usados 59 6 TCP e UDP s o os acr nimos de Transmission Control Protocol de User Datagram Protocol respecti
44. gital Versatile Disks DVD s e mais recentemente das pen drives Z 53 i E o i EN on o PER Considerando a impress o apenas a partir do in cio da utiliza o de caracteres m veis na Europa sem contar com os livros xilogr ficos cujo exemplar mais antigo que se conhece um livro chin s que data de 868 54 3 AS A Internet come ou a ser usada por sociedades comerciais e por particulares em 1993 5o microprocessador usado no Altair ver nota 43 foi o Intel 8080 Introduzido no mercado em Abril de 1974 o 8080 funcionava com uma velocidade de rel gio de 2 MHz Trinta anos e algumas centenas de modelos depois em Mar o de 2004 a mesma empresa lan ou no mercado um modelo da fam lia Xeon a 3 GHz A pen drive um dispositivo de mem ria externa tipo flash chip que pode ser reescrito e que preserva o seu conte do sem a necessidade de fonte de alimenta o que se liga a um computador atrav s de uma porta USB Universal Serial Bus Destronou definitivamente as disquetes em virtude das vantagens que oferece compacta r pida resistente e tem grande capacidade de armazenamento 56 20 v 02 01 Julho de 2006 Tamb m no que respeita a redes de comunica o para informa o digital a evolu o das ltimas d cadas foi igualmente espantosa 7 os J Desde logo no n vel f sico assistiu se a um franco progresso na constitui o das redes com a desenvolvimento de diversas op es desde o fio de
45. globalidi noticia asp id 18183 10 11 2004 Anexo 4 p g 1 de 3 Cronologia de alguns acontecimentos relevantes para o desenvolvimento deste texto Ano 580 1439 1623 1642 1671 1788 1800 1810 1832 1842 1847 1856 1857 1868 1873 1874 1876 1877 1880 1886 1887 1887 Acontecimento Descoberta das for as el ctricas e magn ticas Imprensa de tipos m veis Primeira calculadora mec nica Primeira m quina de somar digital Pascalina M quina calculadora mec nica Descoberta da electricidade galv nica Pilha de corrente cont nua Chapa met lica perfurada Tel grafo de Morse Transmiss o telegr fica de facsimile pantelegraph Publica o de The Mathematical Analysis of Logic S ntese do parkesine percursor do celul ide Registador de ondas sonoras phonautograph M quina de escrever dactylotype Publica o de texto sobre electricidade magnetismo e teoria das ondas de r dio Primeiro componente electr nico semicondutor rectificador de cristal de galeno para detectar sinais de r dio Telefone Fon grafo Utiliza o do cart o perfurado para manipula o mec nica de dados Grafofone Gramofone de cilindro Gramofone de disco Pel cula fotogr fica com base celul sica Protagonista Tales de Mileto grego Johannes Gutenberg alem o Wilhelm Schickard alem o Blaise Pascal franc s
46. hild Semiconductor Company e fundaram a empresa M amp N Electronics que logo trocou de nome para Intel uma abrevia o de Integrated Electronics A Microsoft foi criada em 1975 por Bill Gates e Paul Allen tendo iniciado a sua actividade exactamente a partir da cria o de um interpretador BASIC para o Altair da MITS ver nota 43 Em 1980 foi contratada pela IBM para desenvolver o sistema operativo dos seus computadores pessoais o DOS confirmando assim a lideran a do mercado de software para microcomputadores 16 v 02 01 Julho de 2006 programas que sendo cada vez mais exigentes em recursos de processamento v o tirando partido e ao mesmo tempo estimulando esse ritmo de desenvolvimento alucinante Foi inevit vel o alargamento das possibilidades de processamento dos computadores muito para al m da resolu o de problemas de c lculo fun o para a qual haviam sido originalmente planeados estendendo se naturalmente para reas como o tratamento de texto e de imagem Esta evolu o ultra r pida marcou a chamada Era da Informa o que de acordo com F lix Sagredo se iniciou a partir de 1960 O pulsar vertiginoso das novidades tecnol gicas teve tamb m reflexos nos suportes para registo de informa o que entretanto foram estando dispon veis Alguns tiveram ciclos de vida relativamente curtos tendo mesmo assim sofrido diversas evolu es antes de P 47 ca rem em desuso Mas outros desafio
47. hives Canada Early Sound Recording and the Invention of the Gramophone http www collectionscanada ca gramophone m2 3004 e html 2005 04 11 13 08 madri d NOTICIA http www madrimasd org globalidi noticia asp id 18183 2004 11 10 20 30 Massachusetts Institute of Technology Lemelson MIT Program http web mit edu invent iow berliner html 2005 04 11 12 40 National Nanotechnology Initiative NNI http www nano gov 2005 06 08 16 42 49 v 02 01 Julho de 2006 Nobelprize org http nobelprize org physics educational integrated_circuit history 2005 05 09 19 48 http nobelprize org physics laureates 1965 feynman bio html 2005 06 06 19 37 http nobelprize org physics laureates 197 1 gabor autobio html 2005 06 09 19 06 Physics Today Online http www physicstoday org pt vol 53 iss 12 p17 html 2005 05 11 17 19 The Pony Express National Museum Web Site http www ponyexpress org history htm 2004 12 16 15 30 Royal Philips Electronics http www research philips com newscenter dossier optrec predecessor html 2005 05 28 12 36 Seagate Technology http www seagate com support disc specs mfm st506 html 2005 05 24 11 30 Smart Card Alliance http www smartcardalliance org alliance activities contactless business benefits cfm 2005 06 09 11 30 http www smartcardalliance org industry info smart cards primer cfm 2005 06 09 11 50 Talario Corporation http www talario com
48. iance constitu da pelas empresas HP Philips Ricoh Sony Yamaha Verbatim Mitsubishi Chemical Dell e Thomson mas n o est o aprovados pelo DVD Forum ex DVD Consortium a entidade que aprova as especifica es standard dos formatos DVD Existem outros formatos h bridos o Hybrid SACD e o Hybrid DVD que n o s o lidos por todos os modelos de leitores DVD A televis o de alta defini o comporta at 1080 linhas vis veis por imagem muito mais do que os sistemas tradicionais de v deo 625 linhas 576 vis veis nos sistemas PAL SECAM e 525 linhas 480 vis veis do sistema NTSC 29 v 02 01 Julho de 2006 actualmente dispon veis Estes novos discos s o conhecidos como Blu ray Disc BD and HD DVD e oferecem capacidades at 60 GB Figura 9 Leitor ptico que utiliza um laser azul para ler um disco Blu ray de 50 GB Os leitores de DVD incorporam a tecnologia necess ria para ler a informa o do disco e efectuar a descompress o com uma velocidade suficiente para apresentar as imagens sem que percebamos qualquer efeito de descontinuidade no seu movimento Este feito exige uma enorme capacidade de processamento e traduz uma evolu o significativa n o s na velocidade de processamento mas tamb m no desenvolvimento do algoritmo de compress o hoje j extremamente complexo aa Quase todos os filmes produzidos nos ltimos anos est o dispon veis em DVD e mesmo os mais antig
49. icas traduzidas neste caso sobretudo pela utiliza o de fibras pticas deram um contributo decisivo para que possamos por exemplo em qualquer lugar do planeta com o nosso computador pessoal ligado Internet ouvir on line a emiss o da nossa esta o de r dio favorita ou ver em nossa casa imagens animadas registadas num suporte documental guardado numa drive de um servidor instalado nos ant podas 2 3 3 Interactividade Os documentos digitais tamb m trouxeram consigo a virtude da interactividade Passou a ser poss vel ter documentos em que a informa o disponibilizada n o necessariamente a mesma para todos os utilizadores mas automaticamente seleccionada em fun o do seu perfil Esta aproxima o particularmente importante nos sistemas de amp GON ALVES Carlos C sar Correia Vamos conhecer alguns aspectos da biblioteca digital Lisboa ULHT 2004 p g 14 Al m do formato DVD 5 single side single layer com uma capacidade de 4 7 GB existem tamb m os formatos DVD 10 double side single layers com o dobro da capacidade isto 9 4 GB o DVD 9 single side double layer que proporciona 8 5 GB e o DVD 18 double side double layers com 17 GB De acordo com F lix Sagredo os processos informativos documentais do ponto de vista do grau de automa o no acesso informa o podem classificar se como e in line quando o acesso directo isto a informa o est disp
50. ilha de sil cio Introduzindo a chamada tecnologia planar inventada por Jean Hoerni que estendeu deposi o duma fin ssima camada de metal conseguiu fazer as interliga es de componentes dispensando o complexo processo de soldadura o que tornou o circuito integrado mais apto para a produ o em massa 4 Em Novembro de 1971 a empresa Intel ver nota 43 apresentou publicamente o primeiro microprocessor constru do num nico chip o Intel 4004 Com 3 2 mm de largura por 4 2 mm de 15 v 02 01 Julho de 2006 potentes calculadoras de bolso program veis 2 e de micro computadores a que se tornaram os nossos indispens veis computadores pessoais Desde ent o a evolu o dos sistemas de processamento tanto ao n vel do hardware como ao n vel do software tem sido espantosa Passou se mesmo por uma esp cie de espiral virtuosa de evolu o pois se por um lado o recurso a circuitos integrados permitiu realizar processos computacionais mais poderosos esses processos por sua vez possibilitaram a an lise de circuitos e de sistemas mais complexos o que permitiu obter circuitos integrados mais avan ados Empresas como a Intel introduziram um ritmo acelerado no desenvolvimento de microprocessadores lan ando no mercado novos modelos cujas capacidades sobretudo velocidade de processamento s o sempre acrescidas e constituem por si s pequenas o 45 revolu es Paralelamente empresas de software como a Microsoft
51. io a constituir a base da ind stria electr nica no princ pio do s c xx No d odo poss vel consubstanciar um sistema bin rio O e 1 atrav s da detec o da passagem ou n o de corrente el ctrica Por este facto foi o primeiro dispositivo electr nico utilizado na constru o dos computadores 37 Os primeiros registos de natureza magn tica foram efectuados em tambores magn ticos as primeiras mem rias n o vol teis dos computadores entre 1939 e 1948 Um dos grandes avan os introduzidos por Eckert e Mauchky no BINAC Binary Automatic Computer que constru ram em 1950 foi o armazenamento de dados em banda magn tica em vez dos usuais car es perfurados 13 v 02 01 Julho de 2006 segunda metade do s culo xx sendo ainda actualmente objecto de permanente evolu o Os registos magn ticos foram largamente utilizados quer para grava o anal gica de som e imagem quer para registo digital de informa o de diversa natureza Embora em acentuado decl nio nalgumas das suas utiliza es nomeadamente no registo de som e de imagem na rea do grande consumo onde apesar de tudo ainda existe uma imensidade de t tulos dispon veis no mercado sobretudo fitas de v deo e um enorme parque de gravadores leitores instalado este tipo de suporte ainda bastante usado nos nossos dias quer nos discos r gidos que constituem a principal mem ria n o vol til dos nossos computadores quer nas bandas magn ticas para arqui
52. io de busca Average Seek Time de 85 ms A tecnologia Winchester foi introduzida pela IBM em 1973 com a unidade de disco IBM 3340 Com esta tecnologia foi introduzida uma s rie de inova es que permitiu aumentar as densidades de grava o tanto de trilhas como de bits Isso foi conseguido com aperfei oamentos nas tecnologias de cabe as de leitura grava o no mecanismo de posicionamento das cabe as e na diminui o da espessura da camada magnetiz vel do disco Al m disso o disco a cabe a o mecanismo de posicionamento e o eixo motor do disco passaram a ficar num ambiente hermeticamente fechado 69 7 o A empresa Hitachi anunciou em Janeiro de 2005 que disponibilizaria em breve um hard disk driver de 500 GB com um tempo m dio de busca de 8 5 ms e um interface que permite uma taxa de transfer ncia de 300 Mb s De acordo com estudos desenvolvidos por diversos fabricantes a tecnologia de miniaturiza o que tem permitido aumentar a capacidade dos hard disks deparar se inevitavelmente com uma limita o f sica imposta pelo efeito superparamagn tico Assim por exemplo um estudo da Seagate Research apresentado por Mark Kryder em 2002 na Conference on File and Storage Technologies aponta para as seguintes limita es e A tecnologia de grava o longitudinal que ainda a mais utilizada dever encontrar o seu limite algures acima dos 100 Gbpsi gigabit por polegada quadrada e A alternativa de grava
53. l program vel com o objectivo de emular os terminais dos principais vendedores de computadores consta que os utilizadores programavam na em linguagem m quina para executar outras fun es tendo se tornado inadvertidamente o primeiro computador de uso pessoal Para resolver os problemas de aquecimento derivados do tamanho exagerado das placas de circuito impresso a CTC teria entretanto solicitado tanto Texas Instruments como Intel a produ o de uma CPU de 8 bits que parece ter estado na origem do microprocessador 8008 da Intel Por m outras marcas reclamam ter produzido o 1 computador pessoal Em Mar o de 1974 na QST Magazine The Journal of Amateur Radio apareceu o 1 an ncio de um PC personal computer Chamava se Scelbi SCientific ELectronic and Biological foi desenhado pela Scelbi Computer Consulting Company e baseava se no microprocessador 8008 da Intel Em Julho do mesmo ano a revista Radio Electronics publicava um artigo sobre o que dizia ser o primeiro computador de hobby o Mark 8 desenhado por Jonathan Titus baseado tamb m no microprocessador 8008 O Altair produzido em kit com base no microprocessador 8080 pela Micro Instrumentation and Telemetry Systems Inc MITS apesar de aparecer publicitado pela 1 vez na capa da revista Popular Electronics s em Janeiro de 1975 comummente considerado o 1 computador pessoal Em 1968 Gordon Moore e Robert Noyce ver nota 40 abandonaram a Fairc
54. liza o user friendly de pen drives e ainda portas para leitura de diversos modelos de cart es de mem ria Os suportes documentais de tecnologia ptica entraram decididamente no nosso quotidiano e marcaram novos e importantes progressos na acessibilidade a documenta o cada vez rica em conte do multimedia e em interactividade Para al m dos formatos em disco outros tipos de suportes pticos t m surgido nos ltimos anos com mais ou menos sucesso S o exemplos o chamado papel digital a banda ptica e o laser card O papel digital baseia se na utiliza o de um papel especial com aspecto id ntico ao papel comum mas no qual foi pr impresso de forma quase invis vel ao olho humano um padr o de pontos cujas coordenadas s o lidas por uma caneta electr nica quando o utilizador escreve Esta informa o depois transferida para um computador que usando poderosas aplica es por exemplo de reconhecimento ptico de caracteres a transp e para bases de dados num formato adequado para explora o XML SQL Server Access TXT tab delimited text ou outros O papel digital particularmente til para recolha de dados atrav s de formul rios que desta forma apesar de serem preenchidos a m o ficam com os dados logo dispon veis para tratamento autom tico As bandas pticas e respectivos dispositivos de grava o leitura apesar das muitas tentativas de v rias empresas e dos grandes
55. logar com outros equipamentos sem necessidade de estabelecer uma liga o f sica entre eles As redes wireless WiFi 2 Bluetooth e as redes m veis GSM GPRS 25 comecam a estar disponiveis por toda a parte ampliando consideravelmente a facilidade de acesso a informa o on line em LAN s em WAN s e consequentemente na pr pria Internet Assim cada vez maior a probabilidade de se poder aceder a informa o a partir de qualquer lugar ligando um computador pessoal a uma rede distante sem ter de fazer uma liga o f sica atrav s de uma rede local com acesso wireless ou atrav s de uma rede m vel com um telem vel com modem bastando para tal em ambos os casos que exista cobertura 3 ims as i pS a eae 2 As comunica es por liga o wireless comunica es sem fio veiculam a informa o a ser transmitida por meio da propaga o ondas electromagn ticas no ar em vez de a enviar atrav s de um cabo Grosso modo a frequ ncia usada mais elevada quando a dist ncia a cobrir menor As comunica es WiFi marca registada da Wi Fi Alliance servem se de canais na banda de 2 4 GHz que n o necessitam de licenciamento standard IEEE 802 11 e s o cada vez mais usadas para comunica es em reas pequenas por exemplo em resid ncias Uma das utiliza es mais conhecidas desta tecnologia s o os pontos de acesso Internet conhecidos como hotspots que t m vindo a surgir um pouc
56. m suas pr prias casas do que a maioria dos 52 governos possu a h 20 anos Esta afirma o ilustra bem o que tem sido a acelera o no ritmo de desenvolvimento das tecnologias de informac o Se decorreram mais de instalado uma rede a n vel nacional baseada no sistema fototelegr fico inventado por Arthur Korn em 1902 o uso de m quinas de fax s se universalizou a partir de 1980 com a adopg o de um protocolo standard para m quinas do Grupo 3 criado pela CCITT Comit Consultatif International T l phonique et T l graphique para enviar faxes a 9600 bps l GON ALVES Carlos C sar Correia Tecnologias de documenta o e informa o Lisboa ULHT 2004 BARNES Lan dBase II Completo Total guia do usu rio Trad Denise Taboas de Sousa Revis o T cnica Jo o Cl udio Boccia S o Paulo MacGraw Hill 1986 Tradu o de Introducing dBase II ISBN 0 07 450033 3 19 v 02 01 Julho de 2006 a y gt 53 quinhentos anos entre o aparecimento do livro impresso e o computador pessoal da 2 A 4 at Internet passaram menos de vinte anos Apesar de concentrada em poucas d cadas j longa a hist ria da evolu o dos microprocessadores 5 N o raramente os utilizadores mesmo os mais atentos passaram pela desagrad vel experi ncia de ver os seus equipamentos rec m adquiridos ficarem quase instantaneamente desactualizados tanto no que respeita gera o do hardware c
57. m von 1646 1716 Fil sofo estadista e matem tico alem o Usando o mesmo princ pio de engenho de Pascal a m quina de Leibnitz j mais sofisticada era dotada da capacidade de efectuar opera es de multiplica o al m da adi o e subtrac o BABBAGE Charles 1791 1871 Matem tico e economista ingl s Em 1871 concebeu uma m quina capaz de efectuar complexas opera es alg bricas segundo um programa que decompunha essas fun es nas quatro opera es elementares da aritm tica Projectada para trabalhar como uma m quina a vapor numa altura em que se iniciava a explora o da energia el ctrica a sua constru o de elevado custo e deficiente tecnologia n o chegou a ser conclu da Contudo cabe a Babbage o m rito de ter introduzido no dom nio do c lculo o princ pio do controlo programado de opera es utilizado por Jacquard para execu o de opera es semi autom ticas em teares 11 v 02 01 Julho de 2006 Contudo s cerca de meio s culo mais tarde viria a surgir o primeiro computador obra 29 30 de Konrad Zuze Operando com base na Algebra de Boole os computadores come aram a fazer verdadeiras maravilhas ao nivel do c lculo num rico No dom nio do processamento de informa o alcan avam se assim progressos not veis Simultaneamente e de forma independente do outro lado do Atl ntico Atanasoff e Berry constru am um prot tipo do primeiro computador electr nico Depois
58. ma foi um pouco mais agitado Presumimos que na Pr hist ria a voz era o nico instrumento de que o Homem dispunha para comunicar dist ncia Sendo o alcance da voz muito limitado outras formas de comunica o foram sendo exploradas e adoptadas Recorreu se sobretudo a instrumentos de percuss o diversos tambor gongo sino que permitiam enviar mensagens sonoras Alguns destes instrumentos s o ainda hoje usados Por exemplo o sino e o gongo s o utilizados nas igrejas templos e miss es para com toques diferenciados comunicar a longa dist ncia que a hora do culto se aproxima para chamar os habitantes da regi o ou para informar do falecimento de algu m importante Algumas civiliza es tamb m recorreram utiliza o de fogueiras para envio de sinais de fogo ou de fumo e ainda a espelhos que reflectiam a luz do sol gerando sinais vis veis que transmitiam mensagens a dist ncias da ordem das centenas de quil metros Ainda hoje o Vaticano usa sinais de fumo quando os bispos est o reunidos em conclave para anunciar o xito fumo branco ou o impasse fumo negro na elei o de um novo Papa Embora com estes meios a velocidade de transmiss o fosse boa velocidade de propaga o do som ou mesmo muito boa velocidade de propaga o da luz a qualidade das mensagens com um c digo incipiente era fraca e a dist ncia a que era poss vel transmiti las ainda bastante limitada As pri
59. meiras mensagens ricas em conte do faladas ou escritas que transpuseram dist ncias consider veis foram pois transmitidas com o recurso a mensageiros humanos ou de outras esp cies como os famosos pombos correio usados por exemplo GUTENBERG Johannes Gensfleisch 1397 1468 Impressor alem o a quem geralmente se atribui a inven o da impress o por meio de caracteres m veis Na realidade j no s c X os chineses tinham obtido amostras de impress o sobre papel mas devido falta de mercado a arte foi abandonada e caiu no esquecimento Using fire in the night and sunlight reflected by mirrors Greeks could send messages 40 100 or more kilometers depending on the visibility The method with the mirrors and the sun was called heliograph that means writing with the sunlight In Michael Lahanas Web site http www mlahanas de Greeks Communication htm 2005 01 05 20 30 v 02 01 Julho de 2006 pelos gregos desde 776 a C para difundir os resultados dos Jogos Ol mpicos na Gr cia antiga A utiliza o de mensageiros como ve culo de transmiss o de informa o teve muito provavelmente o seu apogeu com a lend ria empresa americana Pony Express 3 que usando cavaleiros jovens e geis transportava mensagens espantosa na altura velocidade m dia de 10 milhas por hora Eram necess rios apenas dez dias para percorrer os cerca de 3000 km entre St Joseph no Missouri e Sacramento na Calif rnia Um ganho de tem
60. n plia de mem rias e de outros equipamentos inteligentes J se tornou extremamente popular a utiliza o de flash drives tamb m conhecidos por USB flash drives USB drives pen drives key drives Trata se de um dispositivo de armazenamento de informa o constru do em torno de uma flash memory um tipo especial de EEPROM electrically erasable programmable read only memory que pode ser reprogramada por blocos em vez de byte a byte Facilmente transportaveis ligam se ao computador atrav s de uma porta USB Universal Serial Bus t m uma natureza n o vol til isto n o necessitam de energia para manter a informa o apenas para l la ou alter la e oferecem capacidades de armazenamento que j atingem os 2 GB Apesar de ainda estarem longe da capacidade de armazenamento de uma hard disk drive oferecem como grandes vantagens a menor dimens o a portabilidade e a maior durabilidade uma vez que n o incorpora quaisquer partes m veis Em 32 v 02 01 Julho de 2006 contrapartida as USB flash drives oferecem tempos de escrita da ordem dos 500 Bps e de leitura pr ximo dos 1000 Bps bastante modestos As flash memory cards tal como as flash drives s o dispositivos de mem ria baseados em tecnologia de estado s lido embora com diferente forma mec nica e diferentes interfaces Enquanto as flash drives s o usadas essencialmente como suportes para registo de informa o externos ao computador com o objec
61. na d cada de 1950 Nobelprize org http nobelprize org physics educational integrated circuit history 2005 05 09 19 48 O primeiro hard disk o IBM 305 RAMAC 25 GRAY Jim Microsoft Research Storage Bricks Have Arrived 2002 Fast 2002 Conference on File and Storage Technologies January 28 30 2002 Doubletree Hotel Monterey CA USA in USENIX the Advanced Computing Systems Association http www usenix org publications library proceedings fast02 gray sld002 htm 2005 05 22 15 50 Formatos baseados no Compact Disc 28 Deluxe Global Media Services http www disctronics co uk downloads tech_docs cdintroduction pdf 2005 05 27 19 28 Leitor ptico que utiliza um laser azul para ler um disco Blu ray de 30 50 GB Philips Optical Pickup uses blue laser to read 50 GB Blu ray Disc http www research philips com newscenter pictures downloads storage opt 12 h jpg 2005 05 30 11 00 Cart o de identifica o usando tecnologia laser card 32 LaserCard Corporation http www lasercard com products php key 34 2005 06 01 12 12 Smart Card com os dois interfaces de contacto e contactless 36 Smart Card Alliance http www smartcardalliance org industry info smart cards primer cfm 2005 06 09 11 50 52 v 02 01 Julho de 2006 USB Implementers Forum Inc http www usb org home 2005 05 25 11 48 1 Artigo madri d NOTICIA que inspirou estes apontamentos 2 Cronologia dos acontecimentos mencionados neste
62. nas ou pelos registos contabilisticos sob a forma de tra os efectuados com objectos cortantes pelos pastores nos seus cajados vemos as primeiras p ginas da nossa Hist ria laboriosamente registadas em t buas de argila e conservadas em bibliotecas como a de Ebla Estes documentos reais tinham um processamento bastante demorado apesar de serem sujeitos apenas codifica o natural nessa poca talvez nem tanto da linguagem escrita O volume e peso destes documentos crescia linearmente com a quantidade de informa o registada e requeriam um tempo de acesso que poderia ser verdadeiramente desencorajador para quem n o estivesse nas redondezas da biblioteca Esta realidade permaneceu quase imut vel durante s culos pese embora a evolu o dos suportes usados em documentos reais papiro pergaminho papel pel cula fotogr fica at ao apogeu do documento impresso em papel que ainda o suporte de informa o mais comum nos nossos dias Isto n o obstante a multiplica o do acervo v 02 01 Julho de 2006 documental pelo mundo facilitado primeiro pela a inven o de Gutenberg e bem mais tarde pelas fotocopiadoras e as crescentes facilidades de locomo o de que o Homem foi dispondo A verdadeira revolu o neste dom nio s surgiu com a chamada Sociedade de Informa o e o advento dos documentos virtuais Na perspectiva do envio e difus o de informa o por iniciativa do emissor o panora
63. ndidos por parte dos utilizadores materiais esses que j digitalizados perdem o seu car cter de susceptibilidade deteriora o com o tempo e 6l A expans o da Internet impulsionou a busca de mais largura de banda No backbone dos operadores a solu o dispon vel a utiliza o de fibra ptica sendo j hoje poss vel disponibilizar sobre uma mesma fibra ptica mais de 120 canais a 10 Gbps cada um Estes n meros que n o param de crescer n o s o sequer compar veis com as liga es a 300 bps proporcionadas pelos primeiros modems Por m para os utilizadores residenciais e pequenas empresas os operadores t m ainda necessidade de rendibilizar as redes de cabo de cobre existentes e por isso empenham se na resolu o do que chamado o problema da ltima milha ou ltimo quil metro isto a liga o da casa do utilizador central de comunica es mais pr xima Assim foram desenvolvidas diversas tecnologias de linhas digitais de assinante das quais a mais difundida a ADSL com velocidades que podem hoje atingir os 16 Mbps j muito longe dos 1200 bps dos primeiros modems de utiliza o generalizada 62 Sa dE Um aspecto assaz importante no desenvolvimento das redes de dados e no acesso informa o o ambiente de regula o da ind stria das telecomunica es Os operadores de telecomunica es tradicionais os PTT dos primeiros 3 quartos do s culo XX eram organiza es monopolis
64. nvento Depois da rejei o de empresas como a IBM a GE e a RCA viria a conseguir que uma empresa denominada Haloid mais tarde Xerox Corporation produzisse em 1955 a primeira m quina xerogr fica semi autom tica a Copyflo Por m s em 1959 mais de vinte anos depois da sua inven o viu ser lan ada no mercado a primeira fotocopiadora comercial a Xerox 914 BAIN Alexander 1810 1877 Fabricante de rel gios e inventor escoc s Em 1842 prop s um m todo para transmiss o de fac s mile o electrochemical telegraph que patenteou no ano seguinte Em 1848 um inventor londrino chamado Frederick Bakewell obteve uma patente para uma m quina semelhante a que chamou copying telegraph Desde logo o fac s mile apresentou relativamente ao tel grafo as vantagens de evitar erros na transmiss o por c digo Morse e a disponibilidade de uma assinatura Apesar de a partir de 1865 terem sido instaladas em toda a Fran a diversas m quinas de fac s mile electromec nicas baseadas nos modelos criados por Giovanni Caselli o Pantelegraph e por Bernhard Meyer o Kopiertelegraphen 1864 e em 1935 a Associated Press dos EUA ter 50 18 v 02 01 Julho de 2006 Apesar das facilidades que estas tecnologias proporcionaram na realidade s o surgimento dos documentos irreais introduziu de facto alguma melhoria significativa no tempo de acesso a documentos e sobretudo no tempo necess rio ao seu processamento Os novos documen
65. nvolveu a teoria da holografia enquanto trabalhava na melhoria da resolug o do microsc pio electr nico 105 The idea of holographic storage was first proposed in 1963 by Pieter J Van Heerden at Polaroid who predicted that a volume V of holographic recording medium can store about V bits of information where l is the wavelength of light used in the holographic storage device This yields 6 terabits of information in a cube of sugar like 1 cm storage volume using green light of wavelength 350 nanometers In Universidad Complutense de Madrid Faculty of Physics Interdisciplinary Group for Optical Computing Website http www ucm es info giboucm Research html 2005 06 10 12 32 Por exemplo a empresa InPhase Tecnologies que j h alguns anos desenvolve suportes para armazenamento hologr fico de dados em Abril de 2005 fez com sucesso a demonstra o de uma drive que lhe permitir langar no mercado em menos de um ano um sistema capaz de gravar discos de 300 GB com uma taxa de transfer ncia superior a 20 MBps e um tempo de acesso inferior a 107 40 v 02 01 Julho de 2006 Os sistemas hologr ficos permitem densidades de armazenamento que ultrapassam largamente os limites impostos pelos fen menos superparamagn tico e de difrac o dos tradicionais registo magn ticos e pticos respectivamente Isto porque a holografia faz o registo de dados a tr s dimens es o que lhe permite ir muito al m das ca
66. o do utilizador relativamente ao suporte documental respectivamente acesso in line ou on line 2 3 4 Diversidade de meios de registo e de comunica o de informa o verdadeiramente fant stica a pan plia de dispositivos de que hoje dispomos para registar documentos electr nicos seja para arquivo para transporte ou para suporte edi o Desde os j tradicionais suportes baseados em sistemas magn ticos aos mais recentes de tecnologia ptica passando pelos de tecnologia mista magneto ptica a gama de op es imensa 2 3 4 1 Os velhos suportes magn ticos Os suportes para registo magn tico de informa o digital t m desempenhado um papel important ssimo no tratamento arquivo e divulga o de informa o Introduzido em 1956 como mem ria n o vol til para computadores o disco r gido talvez o mais espantoso exemplo de longevidade enquanto suporte para registo de informa o irreal e simultaneamente de evolu o enquanto tecnologia Citando Jon William Toigo Improvement in the technology has been nothing short of legendary the capacity of hard disk drives grew about 25 to 30 percent each year through the O primeiro hard disk drive foi apresentado pela IBM em 1996 com o nome RAMAC Random Access Method of Accounting and Control Era constitu do por 50 discos de alum nio de 24 polegadas de di metro com as superf cies de ambos os lados cobertas com xido de
67. o computador comercial equipado com teclado e monitor PDP significa Programa Dados Processador Anexo 2 O Codigo de Morse Morse Code Continental Code No C digo Morse original tamb m Character American Morse International Code chamado C digo Morse Americano A os caracteres letras e algarismos B o o s o representados por sequ ncias de c Da pontos e tra os e em alguns deles D a e tamb m com espa os e tra os longos E ad aa Basicamente na transmiss o o ponto correspondia a uma corrente G g Tipi el ctrica chave ligada de curta H A N dura o o tra o correspondia a uma I ee corrente el ctrica de longa dura o e J _ A o y o espa o a aus ncia de corrente K e e Na Europa o c digo original viria a L Ea e_o ser substitu do por uma vers o em M a que foram suprimidos os espa os e N Eu o os tra os longos no meio dos caracteres pois estes causavam com 9 aa frequ ncia alguma confus o A P Ro Ro so necessidade desta altera o do Q gt e MS c digo tornou se incontorn vel R e quando foi introduzido o tel grafo S eee por radio T Este novo c digo chamado de U oe ee C digo Morse Continental ou y fone N tee Internacional foi adoptado como w o o um standard para comunica o telegr fica por r dio X eee Se er Y a eee Z eee ee 1 aia A 2 rc o ee Le 3 eee ee eee 4 e e 5 Sr ee eee 6 e
68. o de 1960 na revista Engineering and Science da Caltech DREXLER K Eric 1955 Pesquisador norte americano Retomou a vis o revolucion ria de Feynman de uma nanotecnologia poderosa de mbito geral baseada em nanom quinas e tem desenvolvido e difundido este conceito desde o in cio dos anos 80 Em 1986 publicou Engines of Creation o primeiro livro a explanar as potencialidades da nanotecnologia molecular e criou o instituto americano Foresight cuja miss o anunciada pugnar por uma implementa o ben fica da nanotecnoplogia 39 v 02 01 Julho de 2006 N sinais el ctricos que abrem a porta produ o em massa de dispositivos micro nanofot nicos 1 Permanece actual a constata o de que Sin duda nos encontramos hoy ante el nacimiento de una nueva era de la Informaci n que se apoyar em los medios suministrados por la Optoelectr nica y las fibras pticas lo cual permite augurar que si los ltimos cincuenta anos han sido los anos de la Electr nica los venideros ser n los de la Fot nica pasando del ELECTR N al FOTON como medio de transmisi n 104 4 1 A tecnologia de hoje para usar amanh Um novo e extraordin rio avan o foi recentemente conseguido no dom nio dos suportes de comunica o com a realiza o de sistemas hologr ficos de armazenamento de dados 05 Apesar do princ pio da holografia ter sido descoberto j h mais de 50 anos e da A ije z 106 2 i
69. o por todo o lado A tecnologia Bluetooth apresentada em 1994 pela empresa de telecomunica es Ericsson usada nas chamadas redes pessoais PAN personal area networks sem fio que necessitam de uma solu o de baixo consumo e pouco alcance O Bluetooth usa a mesma frequ ncia de transmiss o do WiFi mas recorre a esquemas de multiplexagem diferentes Enquanto o Wi Fi usado essencialmente para acesso rede local o Bluetooth tem variedade de aplica es na comunica o entre diferentes equipamentos electr nicos como telem veis computadores pessoais impressoras c maras fotogr ficas digitais receptores GPS Global Positioning System consolas de jogos video games etc O GSM Global System for Mobile Communications ou Sistema Global para Comunica es M veis o standard mais comummente usado em telefones m veis 27 O GPRS General Packet Radio Service um servi o orientado para a transmiss o de pacotes de dados sobre as redes de comunica es m veis GSM 35 v 02 01 Julho de 2006 Mas j n o sequer necess rio um computador pessoal para aceder a informa o on line Com muitos modelos de telem vel sem qualquer outro equipamento adicional poss vel aceder Internet qualquer que seja o lugar onde se encontra o seu utilizador e por exemplo consultar o correio electr nico Outra pequena revolu o foi introduzida nas nossas vidas com a tecnologia Contactless
70. olim ricos Porto Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto in http paginas fe up pt cdm TECE polimeros pdf 2005 04 19 10 44 The WWW Virtual Library The Virtual Museum of Computing VMoC http vimp museophile com computing html 2005 04 17 14 00 51 v 02 01 Julho de 2006 ndice de figuras e sua origem Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 p gina Informa o registada na rocha pelo Homem em Altamira Espanha h 4 cerca de 12 000 anos Universidade do Minho Museu Virtual de Inform tica http piano dsi uminho pt museuv ac html 2004 12 17 O percurso do Pony Express 6 Portal Texbr http www texbr com mundodetex ponyexpress htm 2004 12 15 20 16 O gramofone de Berliner 10 Tinfoil phonographs by Ren Rondeau http members aol com tinfoilphono berlinerhand htm 2005 04 11 17 04 M quina calculadora de Leibnitz 1 School of Mathematics and Statistics University of St Andrews Scotland http www groups dcs st and ac uk history Bookpages Leibniz_machine jpeg 2005 04 18 10 32 ENIAC o computador de Eckert Mauchly 13 School of Mathematics and Statistics University of St Andrews Scotland http www groups dcs st and ac uk history Bookpages ENIAC jpeg 2005 04 18 10 32 Compara o entre uma v lvula electr nica utilizada entre as d cadas de 15 1940 e 1960 e um trans stor surgido no mercado
71. om e imagem Esta nova forma de fazer chegar aos destinat rios mensagens ricas em tempo real constituiu um verdadeiro paradigma da busca incessante de solu es econ micas que proporcionassem um aumento da velocidade de transmiss o de informa o e que simultaneamente proporcionassem um enriquecimento do conte do Paralelamente os suportes e as tecnologias para registo de informa o davam novos F 17 e 2 E passos ainda que t midos Edison inventa o fon grafo para gravar e reproduzir som Sucessivas melhorias foram introduzidas neste sistema de registo mec nico anal gico CREED eee ae rer passando pelo gramofone de disco de Berliner at ao gira discos el ctrico que com BAIRD Jonh Logie 1888 1946 F sico escoc s em 1926 fez a demonstra o de um televisor de varrimento mec nico com o que conseguiu a transmiss o de imagens a uma dist ncia de 438 milhas In BBC Web Site http www bbc co uk history historic figures baird logie shtml 2005 01 03 19 50 EDISON Thomas Alva 1847 1931 Inventor americano Foi lhe atribu da a paternidade da primeira grava o embora o franc s Charles Cros tivesse entregue na academia das Ci ncias Francesa um projecto para um sistema de grava o e reprodu o sonora usando o mesmo princ pio cerca de tr s meses antes de Edison apresentar o seu A ideia inicial do fon grafo era inscrever mensagens telef nicas sobre uma tira de papel coberta com
72. omo nas vers es do software Paralelamente ao desenvolvimento da capacidade dos microprocessadores tamb m os suportes para registo de informa o sofreram uma constante evolu o quer com o aperfei oamento de determinada tecnologia como tem sido o espantoso caso dos registos de natureza magn tica quer com o despontar de novas tecnologias como o caso dos registos pticos ou ainda de natureza mista como os magneto pticos Por tudo isto os suportes documentais dos ltimos anos t m tido um tempo de vida til extremamente reduzido quando comparado com o do suporte tradicional o papel ou mesmo com os suportes mais antigos t buas de argila papiros e pergaminhos Foi not ria por exemplo a ef mera sobreviv ncia de diversos formatos de bandas magn ticas para uso em micro computadores um tipo de suporte penalizado sobretudo pelos demorados ou mesmo exasperantes tempos de acesso mas tamb m pela pouca facilidade de utiliza o e muitas vezes por uma confiabilidade decepcionante Outro caso sintom tico o das disquetes cujas drives apesar das sucessivas mudan as de formato foram um componente standard dos micro computadores praticamente desde a sua origem e que no in cio do s c XXI passados apenas trinta anos perdem esse estatuto a favor dos Compact Disks CD s os quais por sua vez talvez venham a ter um per odo de vida til ainda menor face ao aparecimento e crescente popularidade dos Di
73. on vel no hardware do pr prio computador tipicamente o disco r gido ou a mem ria RAM e on line quando a mem ria que cont m a informa o n o est fisicamente pr xima do utilizador sendo o acesso atrav s da rede e near line quando para aceder informa o necess rio recorrer a dispositivos mec nicos auxiliares por exemplo uma juke box e off line quando o acesso informa o necessita de intermedia o por recursos humanos ou outros autom ticos In Tecnolog as Documentales Memorias Opticas ver nota 46 p 62 63 64 65 23 v 02 01 Julho de 2006 Ensino Assistido por Computador EAC em que os percursos de aprendizagem podem desta forma ser individualizados Outro tipo de aplica o importante a que se vislumbra nos sistemas periciais os quais se revelaram preciosos auxiliares de diagn stico e de decis o em reas t o importantes como a medicina Neste caso o documento al m de fornecer informa o tamb m veicula algum conhecimento Assim O acesso ao conhecimento requer apenas o tempo necess rio para o dispositivo adequado ler o meio onde a informa o est registada process la de acordo com a programa o estabelecida e mostr la ao utilizador num meio e sob uma forma que ele possa percepcionar uma frac o de segundo ou no m ximo alguns poucos segundos para quem dispuser de acesso a um computador ou a uma rede dependendo da situa
74. os com uma rela o efici ncia custo mais favor vel como foi o caso do r dio Por outro lado em termos de comunica o h que distinguir duas funcionalidades b sicas uma para a informa o que deliberadamente enviada pelo emissor a um destinat rio ou a um grupo de destinat rios envio ou difus o de informa o outra para a informa o que procurada pelos potenciais utilizadores por sua iniciativa pesquisa de informa o Na primeira funcionalidade destaca se como elemento fundamental o canal meio de comunica o enquanto na segunda o destaque vai para o suporte de comunica o v 02 01 Julho de 2006 Quase sempre um determinado meio de transmiss o pode ser usado em ambos os casos com melhor ou pior grau de adequa o e desempenho 2 2 Um olhar ligeiro sobre a evolu o Ao longo do tempo o Homem tem vindo a aprimorar as formas como consegue transmitir e disponibilizar informa o Esta busca incessante de solu es tem sido dominada para al m dos aspectos econ micos pela vertigem do aumento da velocidade a que os destinat rios acedem informa o e pelo deslumbramento que a crescente riqueza do conte do proporciona Figura 1 Informa o registada na rocha pelo Homem em Altamira Espanha h cerca de 12 000 anos Na perspectiva documental n o tomando em linha de conta os registos pr hist ricos que ainda hoje poss vel encontrar nas paredes de algumas caver
75. os est o a ser transportados para este formato Os novos filmes j s o lan ados no mercado em vers o DVD antes ainda da vers o na tradicional cassete de v deo pois os custos de produ o e distribui o s o mais baixos O mercado de DVD est a crescer mais rapidamente do que qualquer outro formato alguma vez cresceu 7 Tanto os Blu ray discs como os HD DVD baseam se na utiliza o de um laser azul com um comprimento de onda de 405 nm enquanto que os formatos DVD actualmente dispon veis usam um laser com um comprimento de onda de 635 nm ou 650 nm vermelho e o CD um laser de 780 nm infra vermelho 88 Na realidade o algoritmo de compress o desempenha um papel crucial para que a velocidade de leitura seja suficiente para permitir a reconstitui o das imagens ao ritmo de um filme Se um filme de um DVD de dura o m dia n o estivesse comprimido demoraria cerca de um ano a transmitir atrav s de uma linha telef nica normal 30 v 02 01 Julho de 2006 Hoje em dia os CDs e os DVDs est o por todo o lado Quer sejam usados para gravar m sica dados ou programas de computador tornaram se o suporte standard para distribui o de grandes quantidades de informa o de forma segura Os novos computadores pessoais no que respeita a registo externo de informa o v m agora equipados nas configura es standard com drive para ler e gravar DVD al m de portas USB e software plug and play que permitem a uti
76. pacidades conseguidas com a aproxima o a duas dimens es das tecnologias convencionais Al m disso ao contr rio das tecnologias convencionais que registam os dados bit a bit a holografia permite que um milh o de bits de dados sejam escritos e lidos num nico flash de luz possibilitando taxas de transfer ncia t o elevadas como um bili o de bits por segundo suficientemente r pido para transferir um filme de um DVD em cerca de 30 segundos 103 Num disco hologr fico do tamanho de um Compact Disc ser poss vel gravar qualquer coisa como 100 filmes pois espera se que venha a ter uma capacidade de armazenamento de cerca de 1 TB isto superior de 100 DVDs dual layer de 1200 CDs ou de 600 000 disquetes Da mesma forma ser poss vel produzir dispositivos de mem ria do tamanho de um selo capazes de armazenar 20 GB ou do tamanho de um cart o de cr dito capazes de armazenar 200 GB A produ o de novos pol meros com excelentes qualidades hologr ficas a custos cada vez menores faz prever que dentro de um par de anos as mem rias hologr ficas venham a substituir os CDs e os DVDs Por outro lado no dom nio do processamento de informa o o recente an ncio 10 de um novo e revolucion rio desenvolvimento que torna eficiente o controlo de feixes de luz portadores de informa o por um chip de sil cio faz antever a possibilidade de a muito curto prazo come arem a ser produzidos chips fot nicos que rapid
77. po not vel quando comparado com as tr s semanas que uma dilig ncia demorava a percorrer a mesma dist ncia No entanto esta empresa criada a 3 de Abril de 1860 durou apenas cerca de 18 meses pois em 24 de Outubro de 1861 ficou completa a primeira linha telegr fica transcontinental Passou ent o a ser poss vel enviar em poucos instantes uma mensagem do Leste ao Oeste do Pa s e vice versa Nenhum mensageiro podia competir com tal velocidade FT KEARNY NEBRASKA ST JOSEPH SOURI Figura 2 O percurso do Pony Express Com o desenvolvimento e aperfei oamento de outros meios de transporte barco comboio carro avi o os servi os de mensageiros deram origem aos ainda hoje indispens veis servi os p blicos de Correio O sistema de tel grafo inventado por Morse em 1832 baseia se num dispositivo muito simples que usa energia el ctrica para transmitir sinais dist ncia sobre uma linha condutora lan ada entre o emissor e o receptor exclusivamente para esse efeito Do lado emissor um interruptor que ligava a uma bateria permitia injectar corrente na linha No lado receptor essa corrente fazia tocar uma campainha t LAHANAS Michael Ancient Greek Communication Methods http www mlahanas de Greeks Communication htm 2005 01 05 20 30 The Pony Express National Museum Web Site http www ponyexpress org history htm 2004 12 16 15 30 MORSE Samuel Finley Breese 1791 1872 Inventor e pin
78. r nica base de condensadores BERRY Clifford Edward 1918 1963 Engenheiro americano AIKEN Howard Hathaway 1900 1973 F sico americano Desenvolveu conjuntamente com tr s engenheiros da IBM o computador ASCC Automatic Sequence Controlled Calculator capaz de efectuar cinco opera es adi o subtrac o multiplica o divis o e referenciar resultados de opera es anteriores Era um computador electromec nico pesava 35 toneladas tinha 800 km de fios e podia efectuar c lculos com 23 algarismos significativos Conclu do em 1943 foi rebaptizado de Mark I EKERT John Presper 1919 1995 Engenheiro americano Em 1946 juntamente com John Mauchly concluiu a constru o do ENIAC Electronic Numerical Integrator and Computer um computador supostamente de uso gen rico mas concebido sobretudo com o objectivo especifico de calcular traject rias em bal stica O ENIAC tinha a impressionante quantidade de 18000 v lvulas 2 5 m de altura e 24 m de comprimento Embora os computadores actuais tal como o Atanasoff Berry funcionem com o sistema de numera o bin rio o ENIAC foi desenhado para usar o sistema decimal o que permitiu reduzir o n mero de componentes custa de uma maior complexidade Obteve a primeira patente para um computador digital electr nico No entanto hoje em dia os historiadores dizem que o computador de Atanasoff Berry foi o primeiro 35 MAUCHLY John William 1907 1980 F sico americano
79. r de observar que las ltimas d cadas han visto surgir y adaptarse a la nueva sociedad de la Informaci n el nuevo modelo documental pero es muy posible que ese mismo modelo que ahora contemplamos casi extasiados por sus conexiones con la electro ptica con el mundo Multimedia o la realidad virtual nos sea cambiado por otro m s desconcertante que supere incluso al Gran Centro de Documentaci n Mundial INTERNET Ao longo dos tempos o Homem tem trabalhado para melhorar a qualidade dos suportes de comunica o tanto para registo documental de informa o como para a sua divulga o O esfor o foi no sentido de enriquecer os conte dos e de reduzir os tempos de acesso Todos os progressos neste dom nio estiveram ligados aos avan os cient ficos e tecnol gicos de cada poca 115 SAGREDO F lix ESPINOSA Blanca Datos para una historia de la documentaci n 44 v 02 01 Julho de 2006 No limite pretenderemos registar de forma indel vel e transmitir informa o de qualquer dimens o qualquer que seja a natureza do conte do a qualquer dist ncia de forma instant nea independentemente da quantidade de mensagens a serem processadas no mesmo canal 45 v 02 01 Julho de 2006 Refer ncias Bibliograficas ALMEIDA Vilson R BARRIOS Carlos A PANEPUCCI Roberto R LIPSON Michal All optical control of light on a silicon chip Nature ISSN 0028 0836 EISSN 1476 4679 Volume 431 N
80. rama de r dio Proposta a utiliza o do tubo de raios cat dicos para produzir imagem de televis o sobre um cran revestido a f sforo Fita perfurada para aparelhos telegr ficos Proposto o m todo de capta o e reprodu o de imagem por varrimento electr nico Utiliza o da v lvula tr odo termi nico para radiofonia Sistema de Televis o baseado no disco de Nipkow In cio das transmiss es regulares de programas de r dio O Iconosc pio e o cinesc pio Televis o por varrimento entrela ado 1 transmiss o de televis o a cores Fita de grava o magn tica Primeiro computador bin rio o Z1 Electrofotografia que est na origem da Fotocopiadora Tambor magn tico mem rias dos primeiros computadores Primeiro computador program vel o 73 Mark I m quina calculadora autom tica Transistor Disco de vinil 12 33 1 3 rpm p g 2 de 3 Protagonista Henrich Hertz Guglielmo Marconi italiano Valdemar Poulsen dinamarqu s John Ambrose Fleming ingles Lee DeForest americano Reginald Aubrey Fessenden canadiano A A Campbell Swinton escoc s Boris Rosing russo A A Campbell Swinton escoc s Guglielmo Marconi italiano Jonh Logie Baird escoc s e Charles Francis Jenkins americano Marconi Co BBC Vladimir Zworykin Ulysses Sanabria Bell Telephone Laboratories BASF Alemanha Konrad Zuze alem o Chester Carlson Konrad
81. s o at mica usando os conhecimentos obtidos com a nanoci ncia In BRASIL Minist rio da Ci ncia e Tecnologia ON Observat rio Nacional A nanoci ncia e a nanotecnologia uma revolu o em pequenos pacotes Caf Orbital Revista Electr nica Volume 0011 n 1101 Janeiro 2004 http www on br revista ed anterior janeiro 2004 conteudo futuro futuro html 2005 06 11 11 53 191 EVY Frederic Introduction la nanotechnologie mol culaire Texte de la pr sentation donn e l Acad mie Interdisciplinaire des Sciences de Paris AISP Version 1 7 2004 in http www spirtech com flv nano 2005 06 06 19 00 38 v 02 01 Julho de 2006 a 101 H portanto muito espa o nessa escala Retomando o exemplo de Feynman se imprim ssemos utilizando um c rculo de uma superf cie de 1000 tomos por ponto de impress o seria poss vel imprimir todas as p ginas da Enciclop dia Brit nica sobre a cabe a de um alfinete Feynman demonstra mesmo que se soubermos manipular os tomos individualmente ser poss vel registrar tudo o que a humanidade escreveu at ao presente num cubo de um d cimo de mil metro de lado ou seja num gr o de poeira O objectivo da nanotecnologia molecular e das pesquisas actualmente em curso justamente conseguir este controlo preciso e individual dos tomos E se d vidas existirem sobre a viabilidade da nanotecnologia poderemos citando ainda Frederic Levy observ
82. s pontos de alojamento que pela sua morosidade chegavam a ser desencorajadores Por m com o progressivo aumento da largura de banda dispon vel nas liga es Web estas limita es t m cada vez menos import ncia Do ponto de vista do utilizador que procura informa o a Internet para al m de todas considera es que podem ser feitas sobre os aspectos ticos da sua utiliza o se nomeadamente no que respeita a confiabilidade tornou se uma fonte primordial de pesquisa talvez mesmo a fonte por excel ncia A world wide web assumiu assim o papel de um aut ntico suporte de informac o ainda que virtual A Internet proporciona documentos ricos em conte do multimedia e rapidamente acess veis A humanidade e com ela os suportes documentais e os meios de comunica o percorreu um longo caminho desde os sinais de fumo do rufar dos tambores e das t buas de argila 2 A este prop sito leia se por exemplo Expans o da Internet e Implos o tica do Professor Doutor Carlos C sar Correia Gon alves Lisboa ULHT 2004 34 v 02 01 Julho de 2006 3 Informa o Omnipresente Cuanto m s aumentamos el caudal disponible de nuestros dados m s inmenso nos parece el oc ano de nuestra ignorancia Arturo Romero Salvador As mais recentes gera es de computadores t m como caracter sticas chave a mobilidade e a capacidade multim dia Incluem tecnologia wireless link a que lhes permite dia
83. s se colocaram Tornou se imperiosos que os computadores pudessem trocar informa o entre si mesmo que se encontrassem muito longe uns dos outros nesta altura 1960 que surge outra converg ncia not vel As novas tecnologias de computa o come am n o s a utilizar os mesmos meios de comunica o usados pelas j ent o tradicionais tecnologias de comunica o nomeadamente a comunica o telef nica mas tamb m a influenciar decisivamente a sua evolu o tendo em conta sobretudo as crescentes exig ncias que as novas utiliza es t m vindo a impor quer em termos de quantidade de informa o que se tornou necess rio transmitir quer de velocidade e de fiabilidade dessa transmiss o ba ad gt 2 48 ERA Esta converg ncia foi protagonizada pelo modem que permitiu colocar dados numa liga o normalmente usada para voz Foi um novo impulso no desenvolvimento das 1 ESPINOSA M Blanca IZQUIERDO Jos Maria ESPINOSA Juan C P rez DEL RIO Jos Luis SAGREDO F lix Tecnolog as Documentales Memorias Opticas Madrid Tecnidoc 1994 ISBN 84 604 9465 9 p 11 As disquetes floppy disks s o disso um bom exemplo Ver Anexo 4 Disquetes Sequ ncia hist rica dos formatos do floppy disk 47 O modem foi introduzido pela AT amp T Bell Labs em 1960 sendo ent o utilizado para ligar terminais a mainframes e a minicomputadores O primeiro modelo comercializado com a designa o Bell 103 p
84. tas muito pesadas e relativamente pouco dispostas a baixar os seus pre os e a inovar os seus servi os Foi a press o da concorr ncia permitida pela liberaliza o do mercado e posteriormente o impacto da Internet que obrigou diversifica o dos produtos servi os e redu o de pre os que permite que a maioria das pessoas hoje utilizem redes de dados 22 v 02 01 Julho de 2006 deixam de questionar as capacidades f sicas dos locais onde s o armazenados ou 63 dispostos para consulta onde a limita o do espa o quase sempre evidente A crescente capacidade de armazenamento dos suportes documentais impulsionada sobretudo pelos avan os nas tecnologias pticas permite guardar grandes quantidades de informa o multimedia num nico volume suporte facilmente transport vel reprodut vel e utiliz vel Por exemplo um disco do tipo DVD permite armazenar 4 7 GB o suficiente para arquivar cerca de 5 milh es de folhas de texto DIN A 4 ou 2 horas de v deo o que proporciona uma incomensur vel quantidade de informa o prontamente dispon vel para o utilizador qualquer que seja o n vel de automatiza o do processo informativo documental Por outro lado a crescente disponibilidade de largura de banda bem como as velocidades a que j poss vel transportar informa o numa rede tornaram poss vel o acesso on line a complexa informa o multimedia Tamb m aqui as tecnologias pt
85. texto 3 O C digo de Morse 4 Disquetes Anexo p g 1 de 1 Artigo madri d NOTICIA que inspirou estes apontamentos madri d NOTICIA P gina 1 de 1 madri Noticias 08 11 04 Los datos en Internet pueden ir a la velocidad de la luz El investigador del Centro de Tecnolog a Nanofot nica de la Universidad Polit cnica de Valencia Carlos Angulo ha demostrado que la informaci n en Internet puede ser procesada a la velocidad de la luz seg n refleja la demostraci n experimental que se ha publicado en la revista Nature FUENTE Agencia EFE Este experimento seg n fuentes de la universidad abre las puertas a la fabricaci n masiva de dispositivos micro nanofot nicos en material de silicio que permitir n la circulaci n de la informaci n en Internet a la velocidad de la luz Nature publica en su edici n del 28 de octubre un art culo donde describe la primera demostraci n realizada por Angulo de un chip de silicio que puede controlar de manera eficiente un haz de luz portador de informaci n La luz a trav s de fibras pticas ha demostrado ser la mejor alternativa para la trasmisi n de grandes vol menes de informaci n a gran velocidad indicaron las mismas fuentes Enlaces de Inter s 5 Circulo de Innovaci n de Materiales y Tecnolog as de la Producci n madri d 6 Centro de Enlace madri d 7 Circulo de Innovaci n de Microsistemas y Nanotecnologia madri d http www madrimasd org
86. tivo de transportar essa informa o as flash memory cards s o usadas como mem ria interna em diversos dispositivos electr nicos por exemplo c maras fotogr ficas digitais Sem a condicionante da comunica o USB estes dispositivos oferecem bons tempos de escrita 1 5 MB s e de leitura 2 45 MB s Para al m da diversidade de suportes para registo de informa o surgiram tamb m no mercado da electr nica de consumo diversos dispositivos port teis que possibilitam a comunica o e o tratamento de informa o independentemente do local onde esteja o utilizador ou quase quando necess ria a liga o a uma rede esta poder n o estar acess vel Nesta linha surgiram os palmtops ou PDA s 2 verdadeiros computadores de bolso que cabem na palma da m o e que j oferecem aplica es capazes de executar as principais opera es de tratamento de informa o como o processamento de texto Os pr prios telem veis j oferecem hoje a possibilidade de utilizar aplica es de comunica o t picas de computador como o popular Messenger da Microsoft Algumas empresas j come aram mesmo a comercializar dispositivos que combinam PDA com telem vel e com c mara fotogr fica Tudo isto na palma da m o 2 3 5 Todos em um a Internet Com a digitaliza o da informa o e a crescente capacidade dos dispositivos de armazenamento conjugados com o aparecimento dos conceitos link hipertexto A que est o associados
87. tor norte americano v 02 01 Julho de 2006 As mensagens a enviar eram codificadas de acordo com o C digo de Morse Nos primeiros sistemas de telegrafia quer a codifica o no lado emissor quer a interpreta o descodifica o do lado receptor eram efectuadas directamente pelos operadores A qualidade da transmiss o dependia portanto das aptid es dos telegrafistas O sistema tinha no entanto a virtude de ser bidireccional permitia a comunica o nos dois sentidos e com o tempo surgiram sistemas que permitiam at quatro comunica es em simult neo e em que a codifica o e a descodifica o eram feitas por m quinas que liam ou gravavam fitas perfuradas de forma autom tica De um m ximo de 45 palavras por minuto que um tel grafo simples permitia transmitir com um operador experimentado chegou se a um ritmo de transmiss o que atingia as 400 palavras por minuto em cada direc o E Entretanto com o surgimento do telefone tornou se poss vel a comunica o verbal a qualquer dist ncia escala do planeta em que n o era necess ria codifica o mas apenas convers o da natureza do sinal Numa liga o telef nica as ondas sonoras eram transformadas em sinais el ctricos anal gicos no lado do emissor transportadas nesta forma sobre uma linha telef nica onde se propagam como ondas electromagn ticas at ao receptor No receptor eram novamente convertidos em ondas sonoras muito
88. tores que com ele estabelecem contacto f sico Mais recentemente passou a ser poss vel a leitura remota atrav s de um interface contactless electromagn tico Existem hoje tanto cart es que usam a tecnologia de contacto como cart es que usam a tecnologia contactless e ainda cart es que incorporam os duas tecnologias quer usando dois chips um para cada interface Hybrid cards quer usando um nico chip Combi cards 36 v 02 01 Julho de 2006 not vel a comodidade que o Contactless Smart Card trouxe por exemplo ao controlo de acessos Com ele o utente pode ser identificado sem ter que o exibir e em muitas situa es nem sequer tem que o tirar do bolso Podemos dizer que a informa o de que necessitamos quer como utilizadores quer como fornecedores por exemplo a nossa informa o pessoal que n s pr prios transportamos no bolso e disponibilizamos para requisitar um servi o adquirir um produto est praticamente acess vel em qualquer lugar a qualquer momento A informa o tornou se omnipresente nas nossas vidas 37 v 02 01 Julho de 2006 4 Tecnologias para o futuro The future cannot be predicted but it can be invented Denis Gabor No despontar do s c XXI vemos afirmarem se a ci ncia e as tecnologias de manipula o de mol culas e de tomos qui de part culas subat micas A moderna tecnologia que atingiu a escala do m cron milion simo de mil m
89. tos electr nicos reproduzem se e transmitem se com uma facilidade ainda maior Parafraseando Carlos C sar Gon alves podemos afirmar que da dif cil edi o documental tradicional o documento transita para a facilidade da edi o do documento electr nico A evolu o tecnol gica das ltimas d cadas do s c xx deu se a um ritmo vertiginosos que entre outros aspectos relevantes se reflectiu tamb m nos meios dispon veis para processar informa o e nos suportes para a registar divulgar e armazenar Sobretudo no que diz respeito a suportes surgiu uma grande diversidade de solu es por vezes com ciclos de vida relativamente curtos Quer os suportes que subsistiram quer os que ficaram pelo caminho tiveram quase sempre que passar por permanentes adapta es s novas exig ncias dos utilizadores potenciadas pelos avan os tecnol gicos que constantemente permitiram sucessivos acr scimos no volume de informa o ao n vel do processamento registo armazenamento e divulga o e melhorias na velocidade de acesso tanto em situa es de acesso local como em situa es de acesso remoto atrav s de redes A evolu o da tecnologia das redes e sobretudo a universalidade da Internet criou um novo paradigma quer na divulga o quer no acesso informa o 2 3 1 Passado muito recente Em 1985 Lan Barnes afirmou que hoje os donos dos computadores pessoais possuem mais capacidade e velocidade utiliz vel e
90. tr o de um tomo Este princ pio poderia segundo a empresa ser utilizado tanto para produzir mem rias 2D em superf cie como mem rias 3D hologr ficas Assim a Colossal prev vir a construir mem rias capazes de reter dados durante 100 anos com uma capacidade de armazenamento de 40 000 Terabits cu cm e uma taxa de transfer ncia de 100 Tbits sec ma TOTH Kalman A The Worless Society en The Futurist Maio Junho de 1990 43 v 02 01 Julho de 2006 5 Conclus o The past is but the beginning of a beginning and all that is and has been is but the twilight of the dawn H G Wells Tradicionalmente os documentos encontravam se em Bibliotecas ou em Centros Documentais Hoje encontram se na rede e s o acess veis de qualquer ponto do globo onde haja um acesso Internet Encontrar alguma informa o sobre determinado assunto poderia exigir um esfor o de um largo per odo de tempo de v rias horas a muitos dias Hoje quase certo que se encontra em poucos segundos ou na pior das hip tese alguns minutos O manuseamento de grandes volumes de informa o deixou de ser uma actividade extremamente penosa Com a passagem dos documentos para a forma electr nica tornou se poss vel aceder a quantidades incomensur veis de informa o e efectuar pesquisas de forma f cil r pida e mesmo eficiente E se ainda hoje nos surpreendem documentos como a do artigo que motivou este texto n o podemos deixa
91. umber 7012 ed 28 de Outubro de 2004 1081 1083 DAVIDSON Colin William Transmission lines for communication New York Halsted Press 1978 ISBN 0 470 99160 7 DREXLER K Eric Engines of Creation Anchor Books 1986 Paperback edition 1987 ISBN 0 385 19973 2 Www version reprinted and adapted by Russell Whitaker DREXLER K Eric From Feynman to Funding Bulletin of Science Technology amp Society Vol 24 No 1 February 2004 21 27 ESPINOSA M Blanca IZQUIERDO Jos Maria ESPINOSA Juan C P rez DEL RIO Jos Luis SAGREDO F lix Tecnologias Documentales Memorias Opticas Madrid Tecnidoc 1994 ISBN 84 604 9465 9 GON ALVES Carlos C sar Correia Expans o da Internet e Implos o tica Lisboa ULHT 2004 GON ALVES Carlos C sar Correia O laser card suas aplica es Lisboa ULHT 2004 GON ALVES Carlos C sar Correia Tecnologias de documenta o e informa o Lisboa ULHT 2004 GON ALVES Carlos C sar Correia Vamos conhecer alguns aspectos da biblioteca digital Lisboa Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias 2004 GRAY Paul E SEARLE Campbell L Princ pios de Electr nica Electr nica b sica ou F sica dos Semicondutores Trad Roberto Angelo de Barros Padilha Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient ficos Editora S A 1977 Tradu o de Electronic Principles Physics Models and Circuits PORTILLO Lorenzo Grande Dicion rio Enciclop
92. ume 0011 n 1101 Janeiro 2004 http www on br revista_ed_anterior janeiro_2004 conteudo futuro futuro html 2005 06 11 11 53 BURNS Paul T The Complete History of the Discovery of Cinematography http www precinemahistory net 1885 htm 2005 04 11 18 20 Deluxe Global Media Services http www disctronics co uk technology tech htm 2005 06 01 10 20 FEYNMAN Richard P There s Plenty of Room at the Bottom An Invitation to Enter a New Field of Physics in Zyvex Corporation Web site http www zyvex com nanotech feynman html 2005 06 06 19 50 Georgia Institute of Technology College of Computing http www cc gatech edu gvu people randy carpenter folklore v5n1 html 2005 05 26 18 00 Harvard University Division of Engineering and Applied Sciences http people deas harvard edu jones cscie129 pages comm_chron1 html 2005 01 05 20 35 HIMPSEL Franz J e outros Atomic scale memory at a silicon surface Institute of Physics Publishing Nanotechnology 13 2002 499 502 PII S0957 4484 02 36359 1 Published 4 July 2002 In The University of Wizconsin Department of Phisics http uw physics wisc edu himpsel 383_nano pdf 2005 06 11 13 02 IBM International Business Machines Corporation http www 03 ibm com ibm history exhibits storage storage_PH11 52 html 2005 05 24 11 45 48 v 02 01 Julho de 2006 The Institute Of Chemistry Web Page The Hebrew University of Jerusalem Faculty
93. vamente 21 v 02 01 Julho de 2006 claro todas estas altera es foram naturalmente acompanhadas por ganhos not veis nas ae ee 6l velocidades de comunica o Do ponto de vista do utilizador as redes deixaram de ser caras e raras e passaram a ser DS aih eae 62 acess veis tanto em termos de custo como de disponibilidade No reverso da medalha da evolu o acelerada esteve a r pida obsolesc ncia com um impacto econ mico consider vel em muitas organiza es que supondo determinadas tecnologias consolidadas nelas fizeram investimentos avultados sem suspeitar que jamais os iriam rendibilizar Assim perante a necessidade premente de inova o tendo em conta a impossibilidade de esperar pela pr xima gera o de tecnologia tornou se necess rio ponderar com extrema cautela a amplitude dessa inova o e optar por sistemas que ofere am alguma garantia de perdurabilidade face ao seu custo 2 3 2 Actualmente Com a possibilidade de digitaliza o de documentos surgiram novas virtualidades que tamb m se traduziram para al m de outros aspectos em melhorias significativas nos tempos de processamento e de acesso informa o Como diz Carlos C sar Gon alves a digitaliza o apresenta se como a solu o do futuro para o armazenamento da informa o a sua disponibiliza o a eventuais utilizadores de bibliotecas digitais por exemplo e para um melhor e mais r pido acesso aos materiais prete
94. velocidade normal medida que a velocidade sobe o tempo de acesso diminui velocidade m xima de rota o 52x conseguem se tempos m dios de acesso aleat rio de 80 ms e taxas de transfer ncia de 7 8 MB s Inicialmente DVD era o acr nimo de Digital Video Disc Mas dada a sua comprovada versatilidade como suporte para registo de informa o multimedia a designa o DVD tem agora o significado de Digital Versatile Disc A origem do DVD remonta a 1994 sob duas formas concorrentes Por um lado o MMCD Multimedia CD anunciado e demonstrado pela Philips e pela Sony Por outro lado o SD oo 8 N 28 v 02 01 Julho de 2006 Lan ado em 1996 no Jap o em 1997 nos EUA e em 1998 na Europa o DVD muito semelhante ao CD mas tem muito mais capacidade de armazenamento Um DVD na sua vers o b sica uma camada uma face suporta quase sete vezes mais informa o do que um CD A sua enorme capacidade permite lhe armazenar um filme com codifica o MPEG 2 e ainda uma s rie de informa es adicionais o Na vers o dupla camada com duas faces o DVD oferece uma capacidade de armazenamento de 17 GB O DVD est dispon vel em v rios formatos para outras tantas utiliza es DVD Video para filmes de alta qualidade DVD ROM para jogos e outras aplica es de computador DVD Audio especificado em 1999 e dispon vel em 2000 para m sica de muito alta qualidade DVD R DVD RAM e DVD RW 5 sao os formatos gravaveis r
95. vo de grandes quantidades de informa o Quando os filmes deixaram de ser registados exclusivamente no celul ide e passaram a ser gravados tamb m em fita magn tica a chamada cassete de video o acesso ao conte do o filme passou a ser muito mais f cil e mais r pido Quando uma tecnologia se banaliza o seu custo reduz se consideravelmente e o acesso fica muito facilitado Se por um lado os registos magn ticos abriram caminho produ o e reprodu o em larga escala de documentos ricos em conte do como acontece com os filmes em formatos anal gicos gravados em fitas magn ticas ou em formatos digitais gravados em discos r gidos em contrapartida marcaram definitivamente a universaliza o do uso de documentos irreais cujo acesso obriga sempre utiliza o de dispositivos especializados na sua leitura o pre o a pagar E curioso notar bem no meio do s c xx o come o desta converg ncia na utiliza o de suportes de informa o por parte das j ent o estabelecidas tecnologias de registo de informa o nomeadamente sob a forma de som e de imagem e da debutante tecnologia de computa o Outro passo importante no processamento de dados seria dado com aplica o da s k 38 descoberta das propriedades dos elementos classificados como semicondutores em particular o sil cio e o germ nio na produ o dos componentes electr nicos discretos 38 BRAUN Karl Ferdinand
96. xemplo de grande sucesso da tecnologia electr nica para o mercado de grande consumo As virtudes deste novo meio superior qualidade do som r pido acesso a qualquer faixa vida mais longa o CD n o se desgasta e tamanho reduzido tornaram se desde logo bvias e assim em 1984 a especifica o do CD udio estendeu se ao CD ROM CD Read Only Memory para aplica es de computadores e subsequentemente a outros formatos todos eles baseados no formato do CD udio 16 Com a especifica o do formato LTO Linear Tape Open Ultrium 3 anunciada uma capacidade de 800 GB com uma taxa de transfer ncia de 160 MB s usando uma compress o de 2 1 A palavra LASER o acr nimo de Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Em 1981 a empresa Sharp conseguiu obter a emiss o de laser a partir de um dispositivo semicondutor 77 78 E ENO Y eos 238 E A E Dispositivos constru dos com materiais s lidos como semicondutores A designa o enfatiza a grande diferen a em rela o s tecnologias que empregam tubos de g s e exclui dispositivos electromec nicos ou com partes m veis 7 Na realidade o conceito de Compact Disc teria sido proposto em 1969 por Klaas Compaan um f sico alem o que pretendia produzir um v deo disco Conjuntamente com Piet Kramer do grupo de investiga o ptica da Philips teria produzido no ano seguinte um prot tipo em vidro que lhes permitiu concluir sobre a n

Breves apontamentos sobre a evolução dos

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