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Aprender a Viver Juntos - Ethics Education for Children

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1. Quem Morre Morre lentamente quem se transforma em escravo do h bito repetindo todos os dias os mesmos trajetos quem n o muda de marca n o se arrisca a vestir uma nova cor ou n o conversa com quem n o conhece Morre lentamente quem faz da televis o o seu guru Morre lentamente quem evita uma paix o quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os is em detrimento de um redemoinho de emoc es justamente as que resgatam o brilho dos olhos sorrisos dos bocejos cora es aos trope os e sentimentos Morre lentamente quem n o vira a mesa quando est infeliz com o seu trabalho quem n o arrisca o certo pelo incerto para ir atr s de um sonho quem n o se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos Morre lentamente quem n o viaja quem n o l quem n o ouve m sica quem n o encontra gra a em si mesmo Morre lentamente quem destr i o seu amor pr prio quem n o se deixa ajudar Morre lentamente quem passa os dias queixando se da sua m sorte ou da chuva incessante Morre lentamente quem abandona um projeto antes de inici lo n o pergunta sobre um assunto que desconhece ou n o responde quando lhe indagam sobre algo que sabe Evitemos a morte em doses suaves recordando sempre que estar vivo exige um esfor o muito maior que o simples fato de respirar Somente a perseveran a far com que conquistemos um est gio espl ndido de felicidade Martha Medeiros
2. 198 Oficina de educac o tica Coimbatore ndia 2 a 5 de agosto de 2006 A ndia foi um lugar muito especial para essa oficina piloto O ambiente inter religioso a sociedade din mica as quest es sociais que afetam o pa s e o empreendedorismo de sua gente criaram um ambiente excelente para a imers o dos participantes da oficina em uma experi ncia de aprendizagem espiritual Participantes do Canad ndia Jord nia L bano Maldivas Nepal e Sri Lanka embarcaram em uma jornada de autodescoberta em rela o aos outros e de desenvolvimento da pr pria espiritualidade Todas as manh s os participantes se reuniam para um momento de ora o e medita o No primeiro dia trabalharam em grupos para discutir a necessidade de respeito em suas sociedades e as atitudes e comportamentos que s o necess rios para viver em um ambiente de diversidade Foi organizada uma atividade Question rio O que sei sobre outras religi es na qual os grupos responderam a perguntas sobre os lugares participantes reunidos em religiosos que visitaram Os participantes discutiram a necessidade de reconcilia o e respeito Eles tamb m registraram em seus cadernos de aprendizagem o que aprenderam o que experimentaram e o que os afetou mais durante a oficina Foram organizadas visitas inter religiosas e os participantes tiveram a oportunidade de visitar uma mesquita um templo jainista um Gur
3. Minha rvore da vida Objetivo Estimular os participantes a refletirem sobre sua vida e sua identidade e reconhecerem o car ter nico da identidade dos outros Resultados Os participantes tornam se mais conscientes de si mesmos e de sua pr pria identidade Compartilhar as rvores da vida lhes permite conhecer melhor a vida e a identidade de outras pessoas independentemente de qu o semelhantes ou diferentes possam ter lhes parecido originalmente Material Folhas de papel em branco para desenhar canetas ou canetinhas coloridas Atividade Entregue a cada participante uma folha de papel em branco e algumas canetinhas coloridas e pe a a todos que desenhem uma rvore que os represente Quando terminarem pe a lhes que pensem nas informa es sobre si mesmos que gostariam de escrever em volta da rvore Fa a uma lista das sugest es dos participantes no quadro ou em cartolina para que possam visualizar as informa es Estas s o algumas das ideias que eles poder o sugerir gt Onde moro gt Lugares onde morei anteriormente gt Membros de minha fam lia gt Amigos gt Escola inclusive nome e n vel escolar gt O que fa o bem gt O que gosto de fazer 65 gt O que me faz feliz gt O que me deixa triste gt No que acredito Onde estou crescendo gt Quando crescer eu gostaria de ser Esta minha j rr q fam lia t Estas s o minhas cren as Isto o que me
4. Utilizar estudos de casos Objetivo Permitir que os participantes se coloquem no lugar dos outros e reflitam sobre a sua situac o Resultado Os participantes compreendem pela experi ncia por que as pessoas agem de certas maneiras em situa es espec ficas Os participantes analisam os efeitos negativos que as pr ticas n o ticas podem acarretar em uma sociedade Os participantes refletem sobre as causas dos conflitos violentos e das injusti as Material Use os estudos de casos fornecidos na se o Recursos Estudos de casos da p gina 138 ou prepare os seus baseando se em um assunto da atualidade Voc pode usar o mesmo caso para todos os participantes ou v rios casos baseados no mesmo tema Nota Os estudos de casos enfocam situa es que afetam minorias ou resultam em pr ticas n o ticas entre os jovens preciso que os estudos de casos reflitam esse aspecto Atividade 86 Divida os participantes em grupos de quatro a seis pessoas e d a cada grupo um estudo de um caso e algumas perguntas para auxiliar na discuss o gt O que est acontecendo no estudo gt Quem s o as v timas gt O que pode ser feito para ajud las Conceda algum tempo para que cada grupo leia seu caso e discuta suas implica es Inicie uma discuss o plen ria Fale sobre o estudo de caso Como as consequ ncias negativas poderiam ter sido evitadas gt Como eu me sentiria se estivesse nessa situa o gt Como eu
5. 191 E Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 192 Oficina sobre migrac o e deslocamento Bogot Col mbia 5 a 8 de dezembro de 2005 Crian as adolescentes e adultos da Argentina Bol via Col mbia Equador e Venezuela se reuniram durante quatro dias e examinaram como o respeito a empatia a reconcilia o e a responsabilidade podem ser aplicados ao contexto de seus pa ses e especificamente s quest es relacionadas com deslocamento e migra o que afetam a regi o andina Essa oficina foi elaborada para que os educadores aprendessem novas metodologias e atividades pr ticas baseadas nos valores propostos e adicionalmente para solicitar sugest es sobre como melhorar o conjunto de recursos No primeiro dia os participantes exploraram sua pr pria identidade Descobriram mais sobre si pr prios em rela o aos outros enquanto desenhavam um diagrama em forma de rvore que explicava suas ra zes quem eram e o que queriam conquistar em suas vidas Tamb m foi realizada uma atividade din mica para encontrar diferen as e semelhan as entre os participantes com o fim de explorar o tema da compreens o m tua A empatia foi explorada por meio de uma atividade de medita o sobre os sentimentos dos participantes Esse exerc cio lhes permitiu conectar se com a Terra e com as pessoas sua volta Colocando se fisicamente na silhueta
6. gt Indice Aprender a Viver Juntos Ora es pela paz Afirmamos nos opomos e nos comprometemos Durante uma reuni o inter religiosa organizada pelo Conselho Mundial de Igrejas em 2005 um grupo de representantes de diversas religi es se reuniu com uma profunda preocupa o sobre o tipo de mundo que deixaremos para nossos jovens e crian as Estavam profundamente perturbados pela viol ncia generalizada e a cultura da exclus o e a cobi a que predominam no mundo N s consequentemente declararam reconhecemos a import ncia crucial que reveste a educa o religiosa orientada para transmitir os tesouros de nosso patrim nio s gera es seguintes imprescind vel que cada comunidade religiosa entenda a necessidade de facultar aos jovens a participa o na transforma o permanente de sua heran a Buscamos tamb m um processo de aprendizagem que crie uma atitude de inclus o abertura e compaix o para com os outros conforme a f de cada um Al m disso a nosso ver indispens vel contar com um entendimento informado das outras tradi es religiosas com o objetivo de evitar as concep es deformadas e carregadas de preconceitos que os meios de comunica o divulgam Reconhecendo que a rela o entre a religi o e a viol ncia um dos temas contempor neos mais urgentes o grupo afirmou Estamos convencidos de que nenhuma tradi o religiosa considera a viol
7. Aprender a Viver Juntos 146 oo o o ooo o o o oo o o oooo o oo oooooooooooooooooo ooooooo ooo oo ooooo ooooo o eo o ooo oo ooo oooo o o oso Dilema moral 4 Empresas multinacionais H alguns anos a imprensa internacional denunciou que grandes empresas multinacionais entre elas algumas das principais marcas de roupas e t nis utilizavam crian as em suas f bricas instaladas em pa ses do terceiro mundo Segundo as reportagens publicadas as condi es de explora o do trabalho nessas f bricas eram escandalosas Dessa maneira as empresas conseguiam fabricar o produto a um pre o muito menor do que pagariam se essas pe as fossem fabricadas em pa ses com legisla es que respeitem os direitos humanos e protejam os direitos trabalhistas e sindicais dos trabalhadores Algumas destas multinacionais se justificaram argumentando que n o fabricavam diretamente as pe as j que concediam a patente ou seja subcontratavam a fabrica o a empresas nacionais desses pa ses que se encarregavam de todo o processo Elas afirmavam ignorar que nessas f bricas trabalhavam crian as e que fossem violados sistematicamente os direitos trabalhistas ao que se parece souberam pela imprensa da explora o econ mica e pessoal de seus trabalhadores As empresas multinacionais devem conhecer as condi es de trabalho das empresas que subcontratam para a fabrica o Muitas das crian as que trabalham nest
8. gt Pode se justificar de alguma forma o que Jorge fez gt Se Jorge n o concordava com a amizade de Carlos Andr s e Angela voc acha que havia outras formas de deixar isso claro sua irm gt Que preconceitos temos de outras pessoas gt Que alternativas n o violentas existem para resolver situa es de conflito Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Dilemas morais Um dilema moral descreve uma situa o que necess rio resolver Quando um problema um dilema isso significa que h diferentes solu es mas todas parecem insatisfat rias seja a curto ou a longo prazo A solu o de um dilema frequentemente envolve quest es ticas complexas Aqui est o algumas diretrizes para construir seus pr prios dilemas morais gt importante que o dilema se refira a uma situa o em que os participantes tenham que tomar suas pr prias decis es Lembre se da import ncia de deixar que os pr prios jovens escolham Descreva uma situa o que ofere a oportunidades de ignorar as regras Apresente uma situa o em que os participantes tenham que questionar o que certo e errado Conduza os a um ponto em que a melhor solu o pare a ser aquela que os beneficia mas tamb m afeta outras pessoas sececcscoososoo non s0n0 0 s00 00 000 0 0 0 00 0 00 00 0 00 000 0 0 0 00 0 0 0 BO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 Dilema moral 1 Amizade Jorge e Laura s o bon
9. importante que os participantes disponham de algum tempo para refletir e discutir o que querem mostrar em suas camisetas antes de come arem a pintar Explique em que consiste a atividade de pintar camisetas Convide os a pensar sobre o que gostariam de expressar em suas camisetas acerca de si mesmos e das coisas que valorizam Lembre aos participantes que outras pessoas ver o suas camisetas e poder o tirar conclus es sobre eles rapidamente com base no que veem Ser til j ter realizado v rias das atividades de Interc mbio de Experi ncias para que os participantes se sintam vontade falando abertamente sobre sua identidade D aos participantes papel e canetas coloridas para fazerem seus rascunhos lembre que o que desenharem dever caber na camiseta Quando estiverem satisfeitos com seus desenhos dever o reproduzi los em suas camisetas Os participantes vestir o as camisetas e compartilhar o o que pintaram com o restante do grupo Antes de finalizar a sess o convide os a refletir durante alguns instantes sobre o que desenharam sobre o que as camisetas dizem sobre sua identidade e sobre a import ncia de valorizarmos quem somos e quem os outros s o Al m disso como as camisetas transmitem mensagens voc tamb m pode mencionar o que outras pessoas como as que vivem em zonas de conflito poderiam escrever em uma camiseta Talvez seja uma boa ideia tirar uma foto de cada participante com sua camiseta como re
10. As metodologias ativas e participativas s o fundamentais para desenvolver valores ticos Proporcionar s crian as e aos adolescentes seu pr prio espa o para trocar ideias e aprender Os valores n o devem ser compartimentalizados mas interconectados O material deve ter uma abordagem mais regional e deve ter espa o para colabora es e recursos regionais preciso que o material aborde quest es sociais e ajude as crian as e os adolescentes a compreender os problemas que afetam suas sociedades Os valores podem ser refor ados mas n o ensinados E necess rio dar mais espa o para que os indiv duos desenvolvam sua espiritualidade Deve se incluir recursos como esbo os de atividades hist rias e estudos de casos Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Informa es sobre a oficina Lugar Instituto Ecum nico Liding N mero de participantes facilitadores 33 3 N mero de adultos 27 N mero de adolescentes 15 a 19 anos 6 Durac o 3 dias Idioma utilizado Ingl s Pa ses de origem dos participantes Chile Dinamarca Equador Finl ndia ndia a Israel Jap o Jord nia Reino Unido Rep blica Unida da Tanz nia Sri Lanka e Su cia Cren as dos participantes Budismo cristianismo hindu smo islamismo e juda smo Pessoas laicas T cnicas pedag gicas Arte Compartilhamento de experi ncias Mesas redondas
11. Explique aos participantes o que um Caf Inter religioso um lugar onde as pessoas se poss vel de cren as diferentes se re nem para discutir quest es de interesse e como em um caf desfrutar de um lanche Diga aos participantes que a prepara o de um ou mais Caf s Inter religiosos pode ser parte de seu compromisso de promover o entendimento m tuo Um pequeno grupo de volunt rios pode formar um comit cuja fun o seja cuidar para que os participantes dessas reuni es informais sintam se vontade para falar e aprender uns com os outros envolvendo tamb m pessoas que de outro modo n o chegariam a conhecer Estes s o os passos que o comit deve seguir para organizar um Caf Inter religioso gt Selecionar o tema gt Decidir o m todo de apresentar a informa o por exemplo um breve document rio uma apresenta o em PowerPoint um palestrante convidado uma exposi o de fotografias ou not cias de jornais gt Organizar um programa com aproximadamente duas horas de dura o O programa deve levar em conta aspectos como a hora em que os convidados come ar o a chegar o lanche a poss vel necessidade de algumas t cnicas para quebrar o gelo e fazer todos se sentirem vontade a apresenta o de um tema e a necessidade de um turno de perguntas e respostas e ou de uma discuss o geral com a participa o de toda a audi ncia gt Decidir que lanche ser servido de onde vir quem
12. A rosa de Hiroxima Pensem nas crian as 165 Mudas telep ticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas c lidas Mas oh n o se esque am Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa heredit ria A rosa radioativa Est pida e inv lida A rosa com cirrose anti rosa at mica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada Vin cius de Moraes Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 166 Poema de Natal Para isso fomos feitos Para lembrar e ser lembrados Para chorar e fazer chorar Para enterrar os nossos mortos Por isso temos bra os longos para os adeuses M os para colher o que foi dado Dedos para cavar a terra Assim ser nossa vida Uma tarde sempre a esquecer Uma estrela a se apagar na treva Um caminho entre dois t mulos Por isso precisamos velar Falar baixo pisar leve ver A noite dormir em sil ncio N o h muito o que dizer Uma can o sobre um ber o Um verso talvez de amor Uma prece por quem se vai Mas que essa hora n o esque a E por ela os nossos cora es Se deixem graves e simples Pois para isso fomos feitos Para a esperan a no milagre Para a participa o da poesia Para ver a face da morte De repente nunca mais esperaremos Hoje a noite jovem da morte apenas Nascemos imensamente Vinicius de Moraes Se o 5
13. Aprender a Viver Juntos Campanhas de aprendizagem inter religiosa Objetivo Fornecer oportunidades para que os participantes preparem campanhas criativas de promo o da aprendizagem inter religiosa Resultado Os participantes promovem a pr tica de atividades inter religiosas como meio para fomentar o respeito pelas cren as dos outros Os participantes se comprometem a realizar a es que contribuam para fomentar a confian a m tua entre as pessoas Atividade Estimule os participantes para que organizem em sua escola ou organiza o campanhas cujo tema central seja a import ncia do respeito aos diferentes credos e cren as Essas campanhas poder o assumir diferentes formas como Campanhas de comunica o e aprendizagem Murais de informa es Prepare um mural de informa es contendo not cias e dados sobre as cren as celebra es e festivais de outras pessoas Um grupo de estudantes dever coletar informa es para manter e atualizar regularmente o mural R dio inter religiosa Promova um programa de r dio na escola em que os alunos possam ser entrevistados sobre suas cren as Feiras inter religiosas Organize uma feira para a aprendizagem inter religiosa O bazar pode ter barracas com informa es sobre outras religi es salas de proje o para exibi o de filmes relevantes barracas com m sica religiosa e discuss es em mesa redonda com a participa o de pessoas de diferen
14. o afeta seu rendimento escolar e emocional e Carlos come a a faltar escola e a sair com um grupo de jovens de seu bairro que consome drogas A professora de Carlos percebe a mudan a dr stica em seu comportamento e rendimento acad mico e fala com Cl udia que n o entende o que acontece com Carlos e ao falar com a professora come a a chorar Ela diz que tudo melhorar quando Jaime come ar a enviar dinheiro Entretanto a situa o n o mudou para Cl udia Carlos n o quis voltar para a escola pelo contr rio refugiou se ainda mais com seus amigos em quem encontrava companhia apoio e distra o Depois de alguns meses Carlos entrou no neg cio de venda de drogas e fugiu de sua casa De seu pai n o se soube mais nada gt Voc acha que Carlos poderia ter evitado unir se a esse grupo de jovens gt Voc acha que Carlos tinha outras op es Quais gt O que voc acha que Cl udia poderia ter feito para n o ficar fora de casa o dia todo gt Voc acha que a escola poderia ter ajudado Cl udia ou Carlos gt Voc acha que Jaime tinha outras op es gt Voc conhece o caso de outros jovens que tenham passado por situa es semelhantes ou que tenham se refugiado nas drogas O que os levou a isso gt Qual o papel da fam lia e dos amigos numa situa o como esta gt Sesua fam lia estivesse em uma situa o econ mica semelhante e seus pais tivessem que se ausentar qual seria a sua responsabilida
15. o a partir dos 14 anos gt Matar uma pessoa por qualquer motivo errado gt As pessoas t m direito a defender suas cren as gt Todo mundo tem direito a viver em paz gt Ningu m deveria ter que viver sob a ocupa o de outro pa s gt Todo mundo tem o direito de ser respeitado gt S respeito quem me respeita gt A polui o responsabilidade dos governos gt in til jogar papel no lixo se os outros n o jogam gt Todo mundo tem direito de praticar sua religi o gt As religi es s o uma das principais causas de conflitos no mundo Estas perguntas foram elaboradas com o objetivo de colocar os participantes em posi es contradit rias que estimulem a reflex o Quando terminar de ler as afirma es sente os participantes em c rculo e pe a que alguns deles falem sobre suas respostas Discuta alguns dos dilemas que enfrentaram e como se sentiram Se os participantes mostrarem dificuldades para responder s perguntas pergunte lhes por que acham que isso acontece Uma conclus o importante que pode resultar da discuss o que o mundo n o simples e que nem sempre f cil decidir em que acreditar e quando defender aquilo em que se acredita Pergunte aos participantes o que sentiram ao ver os que estavam do outro lado da linha Como se sentiram sobre eles e suas cren as Finalize o exerc cio enfatizando a diversidade de cren as e as opini es entre as pessoas e como essas cren as e opi
16. Aprender a Viver Juntos Um Programa Intercultural e Inter religioso para a Educac o Etica V 5 Q o O IO 0 6 E unicef Es ys United Nations ucational Scientific and Cultural Organization Aprender a Viver Juntos Aprender a Viver Juntos Um Programa Intercultural e Inter religioso para a Educac o Etica Conselho Inter religioso de Educac o tica para as Criancas Rede Global de Religi es pelas Crian as Funda o Arigatou Com a colabora o e o aval da UNESCO e do UNICEF Aprender a Viver Juntos A Secretaria do Conselho Inter religioso aceita solicita es de permiss o para reproduzir e traduzir este livro em parte ou na sua totalidade Solicita es e perguntas devem ser dirigidas Arigatou Internacional 1 rue de Varemb 1202 Genebra Su a que poder fornecer informa es atualizadas sobre eventuais altera es feitas no texto Concep o diagrama o e ilustra es por Fa services concept oh e a Secretaria do Conselho Inter religioso Genebra Manifestamos nossa aprecia o e nossos agradecimentos Pastoral da Crian a e seus parceiros sob a lideran a da Dra Zilda Arns Neumann por sua contribui o para a tradu o e produ o dos CDs da vers o em portugu s Este livro tamb m pode ser consultado e obtido por download no seguinte site http www ethicseducationforchildren org O Funda o Arigatou 2009 V
17. Objetivo Promover a conscientiza o sobre pr ticas ticas com o objetivo de contribuir para transformar o mundo Resultado Os participantes organizam iniciativas destinadas a promover a conscientiza o sobre pr ticas ticas em suas comunidades com o objetivo de melhorar a compreens o e o respeito m tuos Atividade As semanas tem ticas que promovem pr ticas ticas podem estimular a compreens o entre as pessoas e contribuir para que haja paz em suas sociedades As semanas tem ticas podem girar em torno de temas como a reconcilia o o perd o a compaix o a honestidade etc A ideia promover pr ticas ticas demonstrando como a compreens o e o respeito m tuos beneficiam as sociedades e ajudam a fazer do mundo um lugar melhor Permita que os participantes liderem a organiza o das semanas tem ticas Se necess rio eles podem planejar v rias semanas tem ticas para serem realizadas periodicamente Para cada semana deve haver um comit organizador integrado por volunt rios Estimule os jovens organizadores a planejarem uma ampla gama de atividades mas n o se esque a de obter a aprova o das autoridades escolares Aqui est o algumas ideias gt Pain is de discuss o sobre o tema com a participa o de convidados especiais ou de pessoas da escola gt F rum cinematogr fico com proje o e discuss o de filmes relacionados ao tema gt Dramatiza es preparadas pelos estudantes gt
18. es Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Exemplos de perguntas sobre outras religi es A O es O a GU N N N O BRO O JO NO BRO O BO O JO O O O RR Re o a po pop pp SNA NAS LONA S Quem foi Maom Quem foi Buda O que significa a palavra Cristo Quem foi Jesus O que um quip O que reencarna o O que um Tirthankara para os jainistas O que uma peregrina o Qual o nome que os mu ulmanos e os hebreus d o a Deus Quantos disc pulos tinha Jesus Quando nasceu o profeta Maom O que significa Br mane para os hindus O que s o os Vedas Como se chama o livro sagrado dos mu ulmanos Como se chama o lugar onde os judeus rezam O que um guru Quem foi Sidarta Gautama O que significa a palavra Buda Que idioma falava Jesus O que significa o termo s nscrito Tripitaka Quais s o as cores da bandeira budista O que medita o Como se chama o livro sagrado dos judeus Quem foi Bah u ll h Como e por que os hindus celebram a Divali O que Hannukah e como se pratica O que o Ramad e como se pratica Quem Shiva no hindu smo Como se chamam os textos sagrados do Siques Quais s o os cinco pilares do islamismo 113 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Ilhas minguantes Objetivo Apresentar o tema
19. o mostrando os nomes de diferentes religi es seus respectivos fundadores e suas principais cren as e costumes por exemplo vestimentas ritos e textos sagrados Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Alcancar as estrelas Objetivo Permitir que os participantes descubram quem s o os outros e qu o diferentes ou semelhantes a si pr prios eles podem ser Resultado Os participantes tomam conhecimento de que os outros mesmo sendo diferentes podem ser tamb m muito semelhantes Os participantes reconhecem a si mesmos e aos outros contemplando os interna e externamente Material Papel e canetas v rios rolos de fio colorido fita crepe e v rias tesouras Atividade 1 Cada participante desenha uma estrela de cinco pontas d lhes um molde ou um modelo que possam copiar para que todas as estrelas sejam semelhantes Pergunte aos participantes quais informa es sobre si pr prios s o fundamentais para a sua identidade e selecione cinco perguntas na lista Pe a lhes para escreverem a resposta s perguntas em cada uma das pontas da estrela por exemplo sua religi o sua m sica favorita seu lugar preferido a pessoa mais importante para eles sua atividade favorita Outras op es podem ser escolhidas em fun o da composi o do grupo 2 Quando eles terminarem de escrever e
20. o santu rio dos que est o em perigo a luz dos que vivem na escurid o o ref gio dos que precisam de prote o e o servidor de todos os necessitados Dalai Lama Sejam generosos Sejam generosos na prosperidade e gratos na adversidade Sejam justos em seus julgamentos e cuidadosos com suas palavras Sejam a tocha dos que caminham na escurid o e o lar do estrangeiro Sejam os olhos para o cego e a luz que guie os passos do errante Sejam um sopro de vida para o corpo da natureza humana o orvalho na terra do cora o humano e um fruto na rvore da humildade Bah w ll h Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Paz no mundo Para que haja paz no mundo Deve haver paz nas na es Para que haja paz nas na es Deve haver paz nas cidades Para que haja paz nas cidades Deve haver paz entre os vizinhos Para que haja paz entre os vizinhos Deve haver paz no lar Para que haja paz no lar Deve haver paz no cora o de cada um Lao Ts O caminho divindade Se algu m falar mal de ti Fala sempre bem dele Se algu m te faz sofrer Serve o com amabilidade Se algu m te perseguir Ajuda o de todas as formas poss veis Isto te dar Uma for a imensa Dominar s a ira e o orgulho Gozar s da paz do equil brio e da serenidade Alcan ar s a divindade Swami Sivananda A ora o universal pela paz Leve me da morte vid
21. pontos de vista e pratiquem a argumenta o construtiva em um ambiente controlado Resultado Os participantes refletem sobre situa es condutas e atitudes que afetam a dignidade humana e sobre seus pr prios sistemas de valores O debate uma confronta o verbal formal entre duas pessoas equipes ou grupos que apresentam argumentos em favor dos lados opostos de uma quest o geralmente seguindo uma forma ou procedimento predeterminado Os debates t m normas para permitir que as pessoas discutam e cheguem a uma conclus o sobre suas diferen as dentro de uma estrutura definida de intera o As normas fornecidas aqui foram adaptadas de World Schools Debating Championships A realiza o de debates peri dicos pode ser ben fica aos participantes permitindo que todos tenham uma oportunidade de falar e desenvolvam a disciplina necess ria para participar de um debate Atividade 98 Os participantes escolhem um assunto atual que esteja no notici rio ou que seja importante para eles z Geralmente isso apresentado na forma de uma mo o opini o desta parte Um lado ou equipe de debatedores prop e a mo o e o outro lado se op e a ela Dever haver tamb m um presidente que ser encarregado de cronometrar o tempo e manter a ordem 1 Cada lado ter tr s debatedores 2 Cada equipe dever decidir a ordem de interven o de seus debatedores Antes de iniciar o debate cada equipe dever infor
22. seguran a e prote o gt participa o A Conven o sobre os Direitos da Crian a cont m quatro princ pios gerais cuja finalidade primordial salvaguardar os direitos da inf ncia gt o direito sobreviv ncia e ao desenvolvimento gt o direito n o discrimina o gt o direito a ser escutado gt o interesse priorit rio da crian a Aprender a Viver Juntos foi criado com a finalidade de contribuir para a concretiza o do direito das crian as educa o e ao desenvolvimento f sico ps quico espiritual moral e social pleno e saud vel como estipula a Conven o sobre os Direitos da Crian a gt Indice Aprender a Viver Juntos tica e educac o tica Desde que as pessoas come aram a viver juntas em comunidades tornou se necess ria a regula o moral do comportamento em nome do bem estar da comunidade isso o que conhecemos como tica importante que os usu rios de Aprender a Viver Juntos cheguem a um consenso sobre o que s o e o que significam a tica os valores e a educa o moral Quando perguntamos O que a tica significa para voc as respostas podem ser muito variadas A tica tem a ver com o que meus sentimentos me dizem que est certo ou errado A tica se refere a minhas cren as religiosas Ser tico fazer o que a lei exige Etica s o as normas de comportamento que nossa sociedade aceita Muitas pessoas tendem
23. 130 Um bonito conto de Paulo Coelho Um homem o seu cavalo e o seu c o iam por um caminho Quando passavam perto de uma rvore enorme caiu um raio e os tr s morreram fulminados Mas o homem n o se deu conta de que j tinha abandonado este mundo e prosseguiu o seu caminho com os seus dois animais s vezes os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consci ncia da sua nova condi o O caminho era muito comprido e colina acima o Sol estava muito intenso eles estavam suados e sedentos Numa curva do caminho viram um magn fico portal de m rmore que conduzia a uma pra a pavimentada com portais de ouro O caminhante dirigiu se ao homem que guardava a entrada e travou com ele o seguinte di logo Bons dias Bons dias respondeu o guardi o Como se chama este lugar t o bonito Aqui o C u Que bom termos chegado ao C u porque estamos sedentos Voc pode entrar e beber quanta gua queira E o guardi o apontou a fonte Mas o meu cavalo e o meu c o tamb m t m sede Sinto muito disse o guardi o mas aqui n o permitida a entrada de animais O homem levantou se com grande desgosto visto que tinha muit ssima sede mas n o pensava em beber sozinho Agradeceu ao guardi o e seguiu adiante Depois de caminhar um bom peda o de tempo encosta acima j exaustos os tr s chegaram a um outro s tio cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de
24. 14 4 Kul Gautam Towards a World Fit for Children WCC Journal on Health and Healing Edi o N 179 janeiro de 2005 p g 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Afirma tamb m Tendo devidamente em conta a import ncia das tradi es e valores culturais de cada povo para a protec o e o desenvolvimento harmonioso da crian a Cada crian a em si mesma uma promessa um presente sagrado uma manifesta o viva do futuro Em consequ ncia nosso desafio como empoderar a crian a e aprimorar sua habilidade inata de levar uma vida positiva e cheia de esperan a A iniciativa de Educa o tica Inter religiosa aborda este desafio guiada por sua vis o particular Temos a vis o de um mundo onde todas as crian as tenham a possibilidade de desenvolver sua espiritualidade abra ando valores ticos aprendendo a viver em solidariedade com gente de diferentes religi es e civiliza es e fortalecendo sua f naquilo que as pessoas conhecem como Deus a Realidade ltima ou a Presen a Divina A iniciativa de Educa o Etica Inter religiosa sustenta ainda a seguinte cren a A educa o tica fortalecer a habilidade inata das crian as para contribuir de forma positiva para o bem estar de seus companheiros suas fam lias e suas comunidades o que por sua vez ajudar toda a fam lia humana a prosperar em um ambiente de mais justi a paz compaix o esperan a e dignidade O cuida
25. Em um momento de compartilhamento e de reflex o coletiva foi apresentada s crian as a Hist ria de Sadako uma menina japonesa que morreu de leucemia devido aos efeitos do desastre nuclear de Hiroshima Durante o ltimo ano de sua vida Sadako fez mais de 1 000 grous de papel com a esperan a de que se cumprisse um desejo As crian as escutaram atentamente a hist ria e depois aprenderam a fazer grous de papel As crian as refletiram sobre como os grous de papel se transformaram em um s mbolo de ora o pela paz em todo o mundo Gastaram algum tempo escrevendo sua pr pria ora o pela paz no papel utilizado para confeccionar os grous Isso lhes proporcionou um espa o para a reflex o e fez da elabora o dos grous um momento espiritual no qual os participantes puderam pensar sobre a hist ria de Sadako e os efeitos do desastre nuclear ocorrido em Hiroshima Aprendizagem e impacto As crian as falaram sobre a ideia de que muitos dos problemas do mundo se devem falta de compreens o Reconheceram a necessidade de buscar vias pac ficas para transformar os conflitos tanto pessoais quanto sociais Comprometeram se a ter mais compaix o pelos outros e a respeitar as pessoas que s o diferentes delas Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Foi a primeira vez que o material foi testado com um grupo reduzido de crian as de car ter multicultural Foi uma oficina de curta dura o que trouxe ideias
26. T m direito a viver numa casa a terem roupa a uma boa alimenta o e cuidados de higiene Artigo 28 Ir escola um direito das crian as O ensino b sico obrigat rio e gratuito por isso todas as crian as devem frequent lo Se quiserem tamb m podem ir para o ensino secund rio e para a universidade Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Artigo 29 A educa o que os adultos d o s crian as muito importante para elas Permite lhes desenvolver as suas capacidades aprender a respeitar as pessoas os seus costumes e tradi es defender o meio ambiente Al m disso prepara as para viver em sociedade com as outras pessoas Artigo 30 Nem todas as crian as falam a mesma l ngua praticam a mesma religi o ou t m os mesmos costumes Mas todas t m direito a viver de acordo com a sua cultura e tradi es Artigo 31 As crian as devem ter tempo livre T m direito a brincar e a descansar a criar descobrir e divertir se Devem poder participar em jogos e atividades adequadas sua idade Artigo 32 As crian as n o devem fazer trabalhos que n o sejam pr prios para a sua idade porque podem q prejudicar a sua sa de o seu desenvolvimento e os estudos Artigo 33 As drogas s o subst ncias que prejudicam as pessoas e podem mat las Por isso as crian as n o podem consumir drogas nem vend las ou distribu las a outras pessoas Artigo 34 Todas
27. cren as dos outros Capacidade de mostrar empatia pelos outros Capacidade de responder a situa es dif ceis usando alternativas n o violentas As matrizes de avalia o de impacto inclu das nos Anexos p ginas 230 a 232 s o baseadas nos objetivos de Aprender a Viver Juntos Elas o ajudar o a verificar se o programa influenciou ou n o os conhecimentos o comportamento tico as atitudes e as aptid es dos participantes Mudan as de atitudes e de comportamentos s o dif ceis de medir devido aos dados qualitativos que devem ser avaliados e aos elementos subjetivos resultantes da avalia o Essas matrizes s o ajudar o a compreender se os participantes mudaram suas percep es e est o dispostos a agir de forma pac fica e respeitosa com os outros As perguntas inclu das nas matrizes referem se a tr s quesitos conhecimentos atitudes e aptid es O conhecimento acerca de si mesmo dos outros e da realidade do mundo afeta as atitudes e comportamentos das crian as para consigo mesmas e para com os outros Consequentemente isso gera modos de agir que tanto podem ser inclusivos compassivos e solid rios como discriminat rios e ego stas O comportamento das crian as influenciado em grande medida pelos valores que lhes s o transmitidos e pelas oportunidades que lhes s o proporcionadas para interagir com os outros Algumas das perguntas est o relacionadas a estere tipos preconceitos e discrimina
28. e cada adulto enfrenta um dilema Por um lado as crian as nos s o dadas como um presente encontram se sob nosso cuidado e temos a responsabilidade e a oportunidade de orient las em seu percurso at a idade adulta Ao mesmo tempo n o desejamos impor lhes nossos pontos de vista j que isso poderia restringir sua liberdade para fazer frente vida tal como lhes apresentada aprender dela e construir seus pr prios valores Devemos criar e educar as crian as inculcando lhes o sentido da responsabilidade discernimento e humildade porque devemos isso a elas e ao mundo As crian as aprendem o que vivem O processo de aprendizagem das crian as come a desde que nascem o ambiente em que vivem as experi ncias por que passam e os exemplos de comportamento que lhes proporcionamos contribuem para formar a imagem que t m de si mesmas e do mundo O conhecido poema As crian as aprendem o que vivem reflete essa realidade Sea crian a vive com cr ticas Ela aprende a condenar Se a crian a vive com hostilidade Ela aprende a agredir Se a crian a vive com zombarias Ela aprende a ser t mida Se a crian a vive com humilha o Ela aprende a se sentir culpada Mas Se a crian a vive com toler ncia Ela aprende a ser paciente Sea crian a vive com incentivo Ela aprende a ser confiante Se a crian a vive com elogios Ela aprende a apreciar Se a crian a vive com retid o Ela aprende a ser justa Se a
29. eles tomar o consci ncia de sua responsabilidade pela transforma o dessas atitudes Os participantes examinar o a si mesmos e refletir o sobre suas rela es com os outros Desenvolver o seu ser interior e fortalecer o sua capacidade de transformar o mundo Atividades sugeridas gt gt C rculos de percuss o p g 79 Medita o sobre mim mesmo uma jornada silenciosa p g 99 Reconhecimento prazeroso p g 105 Mandalas p g 106 Mil grous de papel p g 107 Pintar camisetas p g 109 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Alternativas n o violentas Neste quiosque os participantes ser o inspirados e preparados para responder pacificamente s situa es que afetam sua pr pria identidade e seus direitos Os participantes descobrir o alternativas n o violentas e conhecer o os movimentos de resist ncia n o violenta que foram empregados para abordar injusti as e situa es violentas Refletir o sobre a import ncia de consolidar a paz para transformar as comunidades as sociedades e o mundo Atividades sugeridas gt gt Visitas de campo p g 84 O banco tico p g 87 Solu o de problemas em seis passos p g 91 Not cias sobre a paz p g 93 L deres sociais e religiosos p g 101 Antes de prosseguir avalie o
30. es poemas e cantos se combinaram para estabelecer uma atmosfera de conex o e respeito m tuo Os participantes discutiram a necessidade de respeitar as opini es e as ideias dos outros por meio de uma atividade denominada As ideias que defendo Eles expressaram seus diferentes pontos de vista sobre temas que os afetam e defenderam aquilo em que acreditam Isso os levou a questionar suas opini es e os estimulou a respeitar as opini es dos outros mesmo quando n o concordam com elas Os participantes discutiram tamb m diferentes dilemas ticos e refletiram sobre como tomar decis es ticas Por meio do compartilhamento de experi ncias refletiram sobre a necessidade da empatia e das atitudes respeitosas para poder tomar decis es bem fundamentadas Mapearam os tipos de viol ncia que os adolescentes experimentam infligem ou sofrem em seus pr prios ambientes Analisaram as causas consequ ncias e possibilidades de transformar estas situa es Indicaram que as fam lias disfuncionais os pais e m es violentos e as influ ncias negativas s o as principais causas da viol ncia juvenil Por meio de dramatiza es os participantes analisaram alternativas n o violentas para responder a situa es violentas e reduzir o n vel de viol ncia que os afeta na vida cotidiana Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Foi organizada uma noite cultural na qual os participantes
31. ficas do grupo desde o s culo XIII proporcionando aos participantes espa o kiosc Persa Kushk Arabe Lis Koshk suficiente para reflex o e descoberta de conex es Turco K sk Franc s Kiosque Alem o Kiosk dentro de cada quiosque e entre eles Tamb m Polon s Kiosk Espanhol Kiosco ou Quiosco poss vel adaptar os m dulos a diferentes situa es Romeno Chiosc e Ingl s Kiosk e contextos Os mapas dos povoados indicam zonas ou paradas de descanso onde o facilitador pode fazer uma pausa para avaliar o processo de aprendizagem dos participantes Para obter mais informa es consulte as placas indicativas de paradas de descanso na Se o de Avalia o do progresso O caminho de aprendizagem que voc escolher dever permitir que os participantes estabele am conex es entre os sucessivos quiosques Esse enfoque ajudar os participantes a desenvolverem os valores promovidos em cada m dulo e associarem o exerc cio s suas pr prias vidas O caminho de aprendizagem tamb m deve conduzir a um processo de descobrimento que incentive atitudes e comportamentos positivos prop cios coexist ncia ao respeito por diferentes culturas e religi es e transforma o coletiva do nosso mundo compartilhado e plural Quatro valores Aprender a Viver Juntos promove quatro valores ticos principais gt Respeito gt Empatia gt Responsabilidade gt Reconcilia o Esses valores s o integrados aos doi
32. g 71 Aprender a partir de hist rias da vida real p g Situac es injustas p g 75 Como seria o mundo se p g 104 Mil grous de papel p g 107 Ilhas minguantes p g 114 72 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Compreender os conflitos a viol ncia e as injusti as que me rodeiam Este quiosque leva os participantes a compreender as ra zes e as consequ ncias dos conflitos injusti as e situa es violentas que os rodeiam Os participantes explorar o os comportamentos e a es dos seres humanos e aprender o sobre a capacidade humana de criar destruir e transformar 49 Ee Atividades sugeridas gt gt Hora do cinema p g 71 Dramatiza es p g 85 Utilizar estudos de casos p g 86 Dilemas p g 89 Mesas redondas p g 97 Debates p g 98 Mil grous de papel p g 107 Ilhas minguantes p g 114 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos 50 A paz comeca comigo mesmo Este quiosque ajudar os participantes a refletir sobre como suas atitudes frequentemente podem contribuir para gerar viol ncia e injusti a Ao mesmo tempo
33. gt Indice Aprender a Viver Juntos 5 D Oficina sobre viol ncia juvenil San Salvador El Salvador 1 a 5 de novembro de 2007 Um total de 25 adolescentes de El Salvador representando a comunidade Bah o budismo o cristianismo as tradi es ind genas o islamismo e o juda smo se reuniram com adultos representantes de organiza es religiosas para desenvolverem sua espiritualidade e aprenderem a se entender melhor Por meio da oficina descobriram mecanismos pac ficos para transformar situa es violentas e desenvolveram sua capacidade de trabalhar juntos para promover a paz em suas sociedades apesar das diferen as No primeiro dia os participantes desenharam suas silhuetas e exploraram quem eram e como suas experi ncias formam e moldam suas identidades Compartilharam suas reflex es Foi organizado um jogo cooperativo para explorarem diversas formas de trabalhar juntos em prol de objetivos comuns e refletirem sobre indiv duo Os participantes chegaram conclus o de que o car ter nico de cada poss vel trabalhar juntos quando se aprende a respeitar aos outros e a apreciar sua alteridade com a mente e o cora o abertos Depois dessa atividade os participantes se dividiram em grupos e pediu se que elaborassem um escudo de armas para indicar as diferen as e semelhan as entre os membros de cada grupo Essa atividade os ajudou a se conh
34. habilidades utiliza CT Tenho orgulho de mim mesmo de Explique minha fam lia de minha cultura e de E minhas crencas Conheco pessoas de outras culturas e Se sua resposta for sim o que sabe crencas deles Conhe o as diferen as entre minha Se sua resposta for sim mencione 230 pr pria cultura e minhas cren as duas diferen as com algumas das religiosas e as dos outros culturas e cren as religiosas de que voc tenha ouvido falar Estou a par dos problemas de Se sua resposta for sim quais s o viol ncia e falta de compreens o em minha escola e meu bairro Compreendo as causas dos principais Se sua resposta for sim mencione um conflitos e injusti as em minha e descreva suas causas sociedade Conhe o iniciativas em favor da paz Se sua resposta for sim quais s o em minha comunidade Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos B Responda se as afirmac es a seguir s o verdadeiras ou falsas e justifique suas respostas Afirmac o Falso Verdadeiro Por qu melhor ocultar minhas ideias e cren as quando a maioria das pessoas minha volta tem pontos de vista e ideias diferentes Quando algu m fala comigo al m das palavras tamb m presto a mesma aten o sua linguagem corporal postura contato visual entona o tom de voz express o facial etc mais f cil ser amigo de algu m que compartilhe minhas pr prias cren as e minha maneira de pensar
35. mero de adolescentes 10 a 19 anos 65 Durac o 3 dias Idioma utilizado Ingl s int rpretes de tamil Pa ses de origem dos participantes Canad Jord nia ndia L bano Maldivas Nepal e Sri Lanka Cren as dos participantes Budismo cristianismo hindu smo e islamismo T cnicas pedag gicas Arte Discuss es Compartilhamento de experi ncias Visitas de campo Jogos Medita o Narra o de hist rias Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Oficina de educac o tica Salamanca Espanha 31 de agosto a 2 de setembro de 2006 A oficina realizada na Espanha reuniu adultos e adolescentes de diferentes partes do pa s que representavam o cristianismo a comunidade Bah e a organiza o Brahma Kumaris Foi a primeira vez que se colocou prova o conjunto de recursos com participantes de s um pa s Os adultos e os adolescentes foram divididos em dois grupos diferentes Ambos trabalharam com o primeiro m dulo do conjunto de recursos did ticos Compreens o de si mesmo e dos outros e tiveram a oportunidade de discutir seu conte do e oferecer suas colabora es para melhorar o material No primeiro dia os adolescentes exploraram a p diversidade global por meio da atividade y Desenhar mapas e analisaram diferentes ny g religi es e as regi es onde s o praticadas Eles expandiram seus conhecimentos sobre como a d
36. n o permitas que prevale a a guerra Dep e tua lan a e a deixa como lembran a Para que tua posteridade a contemple Vai junto a teu av a Auruia Para que te instrua no korero Que n o haja guerra porque o homem de guerra n o se sacia jamais Antes que meu filho seja um homem s bio e culto O guardi o das tradi es em seu lar Que n o haja guerra Planta no mais profundo o esp rito da paz Que teu reino seja conhecido Como um dom nio de paz onipresente Can o da ilha de Rarotonga Polin sia Meu cora o capaz Meu cora o capaz de todas as formas o pasto das gazelas e o claustro dos monges crist os O templo dos dolos a Kaaba do peregrino As t buas da Lei e o livro do Cor o Amor meu credo e onde quer que dirija seus passos O Amor continua sendo meu credo e minha f Tbn Arabi 1165 1240 Sec o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Dramatizac o A dramatizac o uma forma til de ajudar os participantes a verem as coisas a partir de outra perspectiva Caminhe uma milha com meus sapatos um bom conselho Nossas criangas aprender o a respeitar os outros quando se acostumarem a se imaginar no lugar dos outros A dramatiza o ao mesmo tempo interessante e til j que obriga os participantes a abordarem problemas complexos que n o t m uma nica resposta correta e a utilizarem m ltiplas habilidades
37. ncia como virtude ou valor religioso e sabemos que a viol ncia n o a ess ncia de nenhuma religi o Pelo contr rio o amor a compaix o e a coexist ncia pac fica s o os valores que todas as nossas tradi es convidam a respeitar Em consequ ncia nos opomos a que se atribua a viol ncia s religi es e velamos para que se atualize o potencial da paz e n o viol ncia que consideramos valores b sicos de nossas tradi es Compromissos comuns Reconhecemos que os desafios mundiais que encaramos s o t o grandes que nenhuma de nossas tradi es poder enfrent los sozinha e que dado nosso empenho por fazer esta luta nos necessitamos mutuamente Logo n o fa amos separadamente o que podemos fazer juntos Mediante o discernimento e a atua o conjunta conseguiremos de verdade descobrir uns aos outros e atrav s dos compromissos que tenhamos em comum poderemos crescer juntos Assim fazemos as seguintes afirma es e compromissos Afirmamos que a natureza humana constitu da de muitos povos na es ra as cores culturas e tradi es religiosas uma s fam lia humana Portanto nos opomos a toda tentativa de imobilizar as tradi es religiosas apresentando as como comunidades mutuamente excludentes Comprometemo nos a aprender mais sobre o outro a aprender uns dos outros e a nos descobrir e redescobrir em rela o ao outro Afirmamos que no centro de nossas tradi es religiosas est o o
38. ncias compartilhadas com os outros formam sua pr pria identidade Atividades sugeridas gt Minha rvore da vida p g 65 gt Compartilhar experi ncias pessoais p g 67 gt Alcan ar as estrelas p g 77 gt Comparar p g 82 gt Noites culturais p g 83 gt A hist ria de Pedro p g 103 gt Pintar camisetas p g 109 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos 46 Uma mesma natureza humana Por meio das atividades deste quiosque os participantes descobrir o que al m de nossas diferen as compartilhamos uma mesma natureza humana Os participantes buscar o seu ser interior e escutar o as hist rias dos outros para ajud los a estabelecer uma conex o com os demais Descobrir o a necessidade de compartilhar responsabilidades como seres humanos Atividades sugeridas gt Narra o de hist rias p g 74 gt Alcan ar as estrelas p g 77 gt C rculos de percuss o p g 79 gt Reconhecimento prazeroso p g 105 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Podemos nos relacionar bem As atividades deste quiosque ajudar o os partic
39. o contra os outros Estere tipos s o generaliza es sobre as caracter sticas dos membros de um grupo Preconceitos s o atitudes positivas ou negativas adotadas com rela o aos membros de um grupo com base unicamente no fato de pertencerem a esse grupo Discrimina o s o a es positivas ou negativas voltadas para as pessoas que s o objeto de preconceito Esses tipos de quest es lhe permitir o avaliar as atitudes das crian as com rela o a si pr prias e aos outros e a forma como est o correlacionadas s suas a es 61 Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos 62 Conhecimentos O que sei sobre os outros suas culturas cren as e formas de pensar Minhas rela es com os outros e meu comportamento com rela o a eles Atitudes e comportamentos Aptid es Instru es para aplicar as matrizes As matrizes inclu das nos Anexos nas p ginas 230 a 232 foram projetadas para serem usadas antes e depois do programa Aprender a Viver Juntos Ao come ar o programa entregue a cada participante uma c pia das matrizes A B C e explique que a finalidade do exerc cio lev los a se conhecerem melhor Deixe claro que n o s o obrigados a escrever seu nome nas folhas se n o o desejarem e pe a lhes que por enquanto conservem a folha na sua pasta ou no seu Caderno de Aprendizagem Ao finalizar o programa entregue aos particip
40. querem compartilhar o destino de todos e transitando entre a honestidade e a ilegalidade se transforma em fot grafo Para isso deve antes de tudo superar o estigma territorial que pende sobre ele por haver nascido em uma cidade sem Deus 151 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 152 Nome Diretor Classificac o Breve descric o Bwana Imanol Uribe PG Antonio um taxista madrileno que chega a uma praia solit ria para buscar ostras acompanhado de sua mulher e seus filhos Ali se encontrar o com Ombassi um imigrante clandestino que chegou at o litoral acompanhado de seu amigo Yambo Durante a escura e fria noite compartilhar o do calor do fogo e da esperan a dos sonhos mas a realidade muito mais dura do que parece Uma reflex o sobre a xenofobia Por um lado a estupidez e a covardia encarnadas em um taxista e sua mulher por outro a maldade absoluta representada por um grupo de neonazistas Margem da Imagem A vendedora de rosas La vendedora de Rosas Evaldo Mocarzel V ctor Gaviria Document rio PG Document rio sobre as rotinas de sobreviv ncia o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de S o Paulo abordando temas como exclus o social desemprego alcoolismo loucura religiosidade e como sugere o pr prio t tulo o roubo da imagem dessas comunidades promovendo as
41. saiu pelo bico do pinto quem quiser que conte cinco E assim termina o conto O conto tamb m pode ser iniciado com a frase m gica Era uma vez Em rabe se come a a contar uma hist ria dizendo ken ye me ken foi e n o foi e assim todo mundo sabe que chegou o momento de ouvir um conto No Ir quando algumas pessoas v o contar um conto come am dizendo yeki bud yeki nabud houve uma vez e n o houve Mantenha o contato visual com seus ouvintes Fique atento a uma poss vel inquietude das crian as Se o conto n o vai bem talvez voc tenha escolhido uma hist ria que n o seja apropriado para esse grupo Quando isso acontecer tente encurtar a narrativa e termin la o quanto antes Voc tamb m pode parar a narra o onde achar conveniente e sugerir que as crian as descubram como a hist ria termina lendo o livro Se as crian as desconhecerem determinadas palavras ou perguntarem o que significa uma palavra tente incorporar uma breve defini o no conto Se todo o grupo come ar a mostrar se inquieto n o fique bravo com eles n o permita que a situa o termine em uma experi ncia desagrad vel para todos Analise o problema Talvez o conto que escolheu n o seja adequado para os ouvintes ou seja longo demais Pode haver tamb m fatores externos que estejam interferindo com a capacidade de concentra o das crian as Com os menorzinhos pode ser divertido usar um avental para contar a hist ria U
42. Monte vila Caracas 1972 O templo no bosque Anthony de Mello A ora o da rana Vol I Santander Editorial Sal T rrea 1988 O colibri Adapta o de Le n Cadogan La literatura de los guaran es Joaqu n Mortiz M xico 1965 A dama ou o tigre Adapta o do escritor norte americano Frank R Stockton 1834 1902 Poemas Crian as Carlos Drummond de Andrade CORPO 1984 De todos os modos De um cartaz no muro de Shishu Bhavan a casa infantil de Calcut Canto do fogo do povo bantu Fivee Mart nez extra do de Rogelio Sele o Poes a An nima Africana Augusto Cury 2 poemas http clubeaugustocury ning com Da comensalidade Paulo Coelho http colunas gl com br paulocoelho 2009 01 page 2 Postado por Paulo Coelho em 21 de janeiro de 2009 s 00 27 Cada um com seu destino Paulo Coelho http colunas gl com br paulocoelho 2009 05 18 cada um com seu destino Quem morre Martha Medeiros Porto Alegre 1961 A rosa de Hiroxima Vin cius de Moraes Rio de Janeiro Editora A Noite 1954 Poema de Natal Vin cius de Moraes Poemas sonetos e baladas S o Paulo Gaveta 1946 219 Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos 220 Orac es pela paz Ora o inter religiosa pela paz Pax Christi Oh Senhor sabedoria eterna Ora o oferecida pela celebra o inter religiosa do 70 anivers rio do Bispo Em rito Krister Stendahl em 21 de abril de 19
43. Pessoas que vivem conforme estes princ pios talvez n o fa am parte de nenhuma religi o concreta mas abra am uma espiritualidade que sens vel import ncia das rela es positivas na vida comunit ria s vezes as chamamos de pessoas leigas porque n o pertencem a nenhuma tradi o religiosa espec fica Na realidade s o importantes parceiros na constru o de um mundo adequado para nossas crian as Aprender em rela o aos outros Embora possam ser baseadas em uma tradi o religiosa a f e a vida tica transcendem as particularidades de qualquer religi o A tica que o Conselho Inter religioso busca promover se inscreve em um contexto inter religioso e centrada principalmente nas rela es com os outros Mais que um sistema de dogmas ou ensinamentos a tica uma quest o de atitude uma forma de se relacionar com o pr ximo com a natureza e com a pr pria vida atrav s desta atitude e da conduta que prov m dela e n o da teoria que compreendemos nossas pr prias tradi es e as daqueles que nos rodeiam 20 UNICEF 4 world Fit for Children setembro de 2005 p g 12 21 Wilfred Cantwell Smith Patterns of Faith Around the World Oneworld Oxford 1962 17 gt Indice Aprender a Viver Juntos 18 N o podemos continuar vivendo como se cada religi o fosse uma ilha No mundo atual pessoas de diferentes religi es e pessoas que n o professam nenhuma religi o ir o inevitavelme
44. a equiparar a tica aos seus sentimentos Mas ser tico n o simplesmente uma quest o de atuar conforme o que voc sente dado que os sentimentos n o constituem uma base adequada para determinar o que tico A tica tamb m n o pode ser equiparada por completo com a religi o A maioria das religi es defende princ pios ticos elevados Entretanto se a tica se limitasse religi o seria aplic vel unicamente s pessoas de f E a tica se refere ao comportamento tanto da pessoa crente quanto da n o crente Ser tico tamb m mais do que simplesmente cumprir a lei Frequentemente a lei incorpora princ pios ticos adotados pela maioria dos cidad os Mas as leis assim como os sentimentos podem se desviar do que tico A hist ria nos fala de sociedades cujas leis sancionavam a escravid o Em v rias sociedades o papel secund rio da mulher est consagrado na lei Provavelmente ainda existem mulheres que se lembram do tempo em que a lei lhes proibia votar Da mesma forma ser tico n o consiste em fazer aquilo que a sociedade aceita Os padr es de comportamento da sociedade podem se desviar do que tico Al m disso se agir de forma tica consistisse em fazer aquilo que a sociedade aceita em primeiro lugar seria necess rio determinar qual a norma Nas quest es pol micas aquelas que mais nos confundem a nica forma de fazer isto seria realizar uma pesquisa de opini o Mesmo ass
45. a f manifestada em um ou em outro sistema de cren a com frequ ncia em ambos O document rio traz depoimentos de pesquisadores autoridades do candombl freis e devotos do catolicismo que apresentam um painel dos pontos principais de cada uma das religi es apresentadas 155 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 156 M sicas O uso da m sica nos programas educativos estimula a concentra o e a criatividade das crian as Ajuda as a relaxar e reduz os n veis de tens o que inibem sua aprendizagem Escutar determinados tipos de m sica pode desencadear a libera o de endorfinas e produzir um estado tranquilo que leva a uma aprendizagem mais r pida Por meio da m sica as crian as podem expressar seus sentimentos recuperar mem rias e pensamentos e experimentar sensac es de liberdade tranquilidade e prazer Ela pode contribuir para melhorar os canais de comunica o n o verbal e promover nas crian as um sentimento de unidade com pessoas que n o conhecem Os professores e facilitadores podem utilizar can es como uma alternativa n o violenta de protesto contra as injusti as e a viol ncia Escutar uma can o pode gerar discuss es sobre quest es que s o importantes para as crian as e os adolescentes hoje em dia Pode ajudar a para preparar o espa o para que os participantes se escutem dialoguem compartilhem ideias e se relacionem de uma manei
46. apresentaram os costumes da Col mbia Costa Rica Panam e Uruguai Os jovens participantes cantaram e dan aram dan as t picas do Panam e aprenderam com as diferentes tradig es culturais presentes No ltimo dia da oficina foi realizada uma atividade introspectiva para permitir que os participantes meditassem e refletissem sobre suas vidas suas relac es com os outros e suas atitudes Os participantes compartilharam suas reflex es e ao concluir ressaltaram a import ncia de ter consci ncia da pr pria identidade e da forma como se relacionam com os outros Aprendizagem e impacto Durante uma das sess es de troca de experi ncias uma jovem participante relatou a hist ria do Cavaleiro da armadura enferrujada para explicar os tipos de armaduras que utilizamos para nos proteger uns dos outros e que nos impedem de mostrar quem verdadeiramente somos Ela exortou os participantes a se mostrarem sinceros com os outros e a descobrirem sua verdadeira identidade e o significado que tem a vida para eles Foi uma boa oportunidade para que os adolescentes refletissem sobre sua pr pria identidade e suas intera es com outras pessoas Os adultos pediram que fossem desenvolvidos programas de educa o tica para as fam lias e que os pais fossem inclu dos nas discuss es sobre tica com as crian as Representantes do Minist rio de Assuntos Sociais e Sa de do Panam demonstraram interesse em cooperar com a GNRC na promo o da edu
47. atividade em seus Cadernos de Aprendizagem ce ooo ons nco e pon 0 0 000 000 0 0 0000 00 0 UU 0 0 00 ns o oo oe oo Minhas anota es ce o se e o o ooo oo ce oo o Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Soluc o de problemas em seis passos Objetivo Apresentar aos participantes uma forma estruturada de solug o de conflitos interpessoais Resultado Os participantes aprendem alternativas n o violentas de solu o de problemas Descobrem que poss vel alcan ar solu es mudando a si pr prios e que uma atitude de reconcilia o frequentemente pode ser de grande ajuda Atividade S o escolhidos dois volunt rios para simular um conflito como por exemplo uma discuss o sobre um livro ou algum equipamento na escola uma pessoa cujo aspecto ou vestu rio motivo de zombaria uma tentativa de furto algu m que emprestou algo e recebeu de volta em piores condi es uma pessoa a quem se obriga a fazer algo que n o quer Os volunt rios representam a simula o diante do resto do grupo importante que o tom da discuss o seja exaltado e que n o alcancem uma solu o Explique aos participantes em que consiste o processo de solu o de problemas em seis passos 1 Identificar as necessidades O que voc quer ou precisa Cada uma das pessoas envolvidas no conflito dever responder a essa pe
48. atividades introspectivas ajudam os participantes a interiorizar a aprendizagem e a refletir sobre suas pr prias experi ncias Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Descric o da oficina Lugar Resid ncia Tilanococo Salamanca N mero de participantes facilitadores 20 3 N mero de adultos 12 N mero de adolescentes 14 a 18 anos 8 Durac o 3 dias Idioma utilizado Espanhol Pa ses de origem dos participantes Espanha Cren as dos participantes Comunidade Bah cristianismo anglicanos cat licos e membros da Organizac o Brahma Kumaris T cnicas pedag gicas Compartilhamento de experi ncias Grupos focais Jogos Medita o Mesas redondas Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 204 Oficina de educac o sobre a tica Kioto Jap o Agosto de 2006 Em Kioto foi organizada uma oficina de um dia de dura o para crian as de v rias regi es e diferentes pa ses da Rede Global de Religi es pelas Crian as entre eles Gana Israel Jap o Jord nia Rep blica Unida da Tanz nia e Sri Lanka A oficina foi realizada em paralelo 8 Assembl ia Mundial da Confer ncia Mundial de Religi es pela Paz WCRD Seis crian as representando religi es tradicionais africanas budismo cristianismo hindu smo islamismo e juda smo se reuniram para aprender
49. ba e a r gorda o abriu dando a Simpl rio um tapete t o fino e t o belo que ningu m no mundo poderia ter nada igual Ele a agradeceu pelo favor e subiu novamente Os outros irm os por m achavam seu irm o t o ing nuo que n o acreditavam que ele pudesse trazer alguma coisa Para que vamos nos incomodar procurando tanto eles pensaram e pegando alguns panos r sticos feitos pelas esposas de pastores que encontraram pelo caminho eles os levaram para a casa de seu pai Ao mesmo tempo chegou Simpl rio trazendo o bel ssimo tapete Ao v lo o fazendeiro se surpreendeu e disse Para ser justo a fazenda pertencer ao mais novo Os outros por m n o deixavam seu pai em paz dizendo que era imposs vel que Simpl rio t o tolo em muitas outras coisas pudesse ser o novo propriet rio da fazenda Finalmente eles convenceram o pai a fazer um novo acordo entre eles Ent o o pai disse Aquele que me trouxer o anel mais belo herdar minha fazenda Levou os para fora jogou as tr s penas para cima e indicou qual deveriam seguir As penas dos dois mais velhos seguiram para o leste e o oeste mas a de Simpl rio novamente subiu e desceu perto da porta que ele j conhecia Ent o ele desceu novamente at a r gorda e lhe disse que desejava o anel mais belo Imediatamente ela ordenou que trouxessem o ba e dele retirou um formoso anel com joias brilhantes t o belo que nenhum joalheiro seria capaz de fazer algo pare
50. como da ideia de igualdade em termos de legitimidade o que significa que todas as cren as ou pr ticas t m o mesmo valor e nenhuma considerada superior Imersos nessa diversidade devemos salientar o que comum a todos nossa natureza humana imagem n o a de um caldeir o de culturas onde tudo mesclado mas a de um mosaico em que cada identidade cultural tem sua pr pria import ncia e reconhecimento em uma afirma o da riqueza contida na diversidade 16 A UNESCO enumera estes e muitos outros valores humanos em Eliminating Corporal Punishment The Way forward to constructive Child Discipline Stuart N Hart Ed Paris UNESCO 2005 A lista de valores foi elaborada por um painel de cinco especialistas internacionais na esperan a de que reflitam valores ticos morais que transcendam as fronteiras culturais gt Indice Aprender a Viver Juntos 10 Ter um sentido da pr pria identidade exige autonomia independ ncia liberdade de pensamento de express o e de a o e aus ncia de temor censura ou ao castigo caso nossas cren as conflitem com as da maioria ou das autoridades governantes O respeito por si mesmo e a autoestima s o essenciais n o s porque nos fazem merecedores do respeito dos outros mas tamb m porque constituem a base do respeito pelos outros comum que a tica seja entendida como uma s rie de valores pessoais que colocamos em pr tica em nossa vida cotidiana Mas o mu
51. comportamentos e atitudes Destacaram a necessidade de mostrar empatia e por meio de jogos e simula es aprenderam a se colocar no lugar das pessoas de outras culturas a questionar seus pr prios preconceitos e a aprender com a riqueza da diversidade Os participantes tiveram a oportunidade de visitar diferentes lugares religiosos e refletir sobre suas pr prias percep es e ideias Eles indicaram que as visitas inter religiosas os levaram a descobrir como a Presen a Divina pode se manifestar de v rias formas e ser entendida de maneiras diferentes por outras pessoas 207 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 208 No ltimo dia os participantes aprenderam sobre a transforma o de conflitos e como necess rio compreend los e analis los A atividade Ilhas minguantes testou os participantes e os fez examinar como s vezes exclu mos inconscientemente outras pessoas para conseguirmos o que necessitamos ou queremos Eles refletiram sobre a import ncia de compartilhar com os outros e aceit los Foi concedido algum tempo para que compartilhassem suas experi ncias e conversassem com o fundador dos Clubes de Paz da GNRC na Rep blica Unida da Tanz nia Esse jovem participante cuja vida foi marcada por muitas situa es dif ceis e problem ticas compartilhou suas experi ncias e explicou como sua determina o o levou a promover os direitos da inf ncia e in
52. crian a vive com seguran a Ela aprende a ter f Se a crian a vive com aprova o Ela aprende a gostar de si mesma Se a crian a vive com aceita o e amizade Ela aprende a encontrar amor no mundo O segredo de toda aprendizagem a experi ncia nossa melhor professora Essa uma verdade que n o deve ser esquecida As crian as n o nascem em um mundo ideal e seu processo de aprendizagem consiste em observar experimentar avaliar integrar e responder a muitas for as sobre as quais elas ou seus pais possuem quase nenhum controle Realidades complexas valores conflitantes afirma es antag nicas oferecidas como verdades e alternativas confusas competem por sua lealdade Essa realidade acarreta uma profunda necessidade de meios que permitam educar e empoderar as crian as dotando as de valores que as ajudem a tomar as decis es certas 9 Dorothy Law Nolte Children Learn What They Live As Crian as Aprendem O Que Vivem Workman Publishing Company Nova York 1998 gt Indice Aprender a Viver Juntos Educac o tica e direitos humanos A vis o e a miss o do Conselho Inter religioso concordam em particular com aqueles artigos da Declara o Universal dos Direitos Humanos que abordam o direito liberdade de pensamento e credo opini o e express o educa o ao descanso e ao lazer a um n vel de vida adequado e aten o m dica e participa o na vida cultural da com
53. criar um ambiente mais favor vel para todas as crian as do mundo A Rede Global de Religi es pelas Crian as GNRC uma das iniciativas mais importantes da Funda o em prol da coopera o inter religiosa O Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as atua como centro internacional de recursos e ponto de conex o para o di logo a forma o de alian as e a a o em prol da educa o tica da inf ncia Aprender a Viver Juntos um programa intercultural e inter religioso de educa o tica concebido com a finalidade de contribuir para tornar realidade o direito da crian a a um desenvolvimento f sico ps quico espiritual moral e social pleno e saud vel bem como seu direito educa o conforme estipulam a Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos da Crian a o Artigo 26 1 da Declara o Universal dos Direitos Humanos a Declara o Mundial sobre Educa o para Todos e os Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio Trata se de um recurso para educadores e dirigentes envolvidos com crian as e adolescentes Objetivos Os objetivos de Aprender a Viver Juntos s o 1 Fortalecer a capacidade das crian as e adolescentes de tomar decis es ticas fundamentadas em valores que promovam o respeito por outras culturas e cren as 2 Dotar as crian as e jovens dos meios adequados para estabelecer um di logo escutando e falando que lhes permita desenvolver uma maior sensibilidade s di
54. da transforma o de conflitos e das alternativas n o violentas Resultado Os participantes refletem sobre os conflitos e suas causas e exploram a import ncia de criar situa es nas quais todos saem ganhando Material Folhas de jornal e m sica gravada Atividade 114 Espalhe folhas de jornal pelo ch o deixando espa os entre elas Comece com muitas folhas de jornal Cada folha representa uma ilha Ponha m sica e pe a aos participantes que caminhem em volta das ilhas sem pis las Pe a lhes que entrem em uma ilha cada vez que a m sica parar Pare a m sica periodicamente Cada vez que a m sica voltar remova uma ilha para que seu n mero diminua gradualmente e elas fiquem cada vez mais cheias Em certo momento n o haver espa o para todos os participantes Aqueles que n o conseguirem entrar em nenhuma ilha ser o eliminados Continue at que s reste uma ilha e a maioria dos participantes esteja fora do jogo Discuta a atividade Quando o jogo terminar discuta o que aconteceu com os participantes Estas s o algumas das perguntas que voc pode fazer gt O que aconteceu quando havia menos ilhas gt Como as pessoas reagiram gt Como voc se sentiu quando n o encontrou uma ilha e saiu do jogo gt Como voc protegia o seu pr prio espa o gt Voc ajudou os outros gt Essa situa o semelhante ao que acontece na vida real Estabele a paralelismos entre o jogo e situa es da vida
55. deixa triste Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 66 Antes que os participantes comecem a escrever fale sobre a rvore Qual o prop sito de suas ra zes Onde est crescendo Que informa es deveriam colocar nas ra zes nas extremidades dos galhos e na parte superior da rvore Talvez alguns participantes precisem de ajuda para pensar sobre si mesmos e sobre seu futuro Esta atividade requer tempo para a introspec o e para a troca informal com os outros Quando todos os participantes terminarem de acrescentar informa es s suas rvores solicite volunt rios que queiram falar de sua rvore da vida para o resto do grupo Depois de algumas apresenta es sugira aos participantes que se movam pelo grupo e tentem encontrar gt Pelo menos uma pessoa que tenha crescido no mesmo lugar e outra que venha de um lugar diferente gt Algu m que se entristece com a mesma coisa e algu m que se entristece com algo completamente diferente gt Algu m que fa a bem as mesmas coisas e algu m que fa a bem algo diferente Estas s o s sugest es qualquer ideia nova que voc tiver tamb m ser v lida Termine a sess o com uma discuss o sobre as semelhan as e diferen as e como fazem parte de nossa identidade A que conclus es chegam os participantes Reflita sobre a singularidade de cada um e sobre o respeito s diferen as m tuas Pe a aos participantes que esc
56. desenho ou uma representa o do que seria o mundo gt Se n o houvesse conflitos violentos gt Seeu mudasse ou fizesse ____ gt Ou qualquer outra frase em fun o do que deseje destacar na discuss o Re na todo o grupo e permita que cada dupla explique seu respectivo desenho Inicie uma discuss o com base nas quest es apresentadas nos desenhos Considere tamb m gt O que podemos fazer para promover o entendimento m tuo entre pessoas de diferentes religi es e cren as gt Como podemos promover a reconcilia o entre pessoas de cren as e culturas diferentes aa gt Que qualidades ou valores s o necess rios para sermos mais compreensivos gt Voc acha que a religi o pode ajudar as pessoas a serem mais compreensivas e respeitosas gt Como voc pode contribuir para construir um mundo no qual as pessoas se respeitem umas s outras Esta atividade poderia ser realizada como uma campanha escolar com uma exposi o dos desenhos Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es e o o ou 0 0 0 cocos con voc 0 0 0 0 4 OR coco oc on 0 0 0 6 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Reconhecimento prazeroso Objetivo Fortalecer a autoestima e celebrar o reconhecimento prazeroso Resultado Os participantes aumentam sua confian a e autoestima e experimentam o apoio moral e o reconhe
57. do outro Os participantes puderam refletir sobre a import ncia da empatia Depois das atividades uma discuss o revelou como dif cil sentir empatia por pessoas que violaram nossos direitos Os participantes refletiram sobre a necessidade de reconhecer a natureza humana do outro inclusive daqueles que cometeram crimes terr veis Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Por meio da an lise do processo de reconcilia o os participantes reconheceram que os conflitos fazem parte de nossa realidade e que necess rio transform los pacificamente Os participantes utilizaram um estudo de caso sobre a reconcilia o e enfatizaram a import ncia do di logo para que as pessoas possam viver juntas No ltimo dia os participantes analisaram a quest o do deslocamento na regi o Foram mapeadas as fun es e responsabilidades de cada agente social Isso levou a um plano de a o para implementar a educa o tica no contexto do deslocamento A oficina come ava toda manh com ora es pela paz nas quais os participantes cantavam e uniam se em momentos de sil ncio Aprendizagem e impacto Depois de cada atividade o grupo se reunia para interiorizar os valores e refletir sobre a aprendizagem A maioria dos adultos afirmou que a oficina lhes serviu de inspira o expressando interesse em aprender a desenvolver programas de educa o tica baseados em metodol
58. dos seguintes temas Respeito na escola H casos concretos que evidenciam uma falta de respeito Respeito nas cidades H grupos sujeitos falta de respeito como imigrantes e minorias Respeito nas fam lias Quanto de respeito os membros de uma fam lia demonstram Quem recebe mais respeito Quem recebe menos Respeito religioso Respeitamos as cren as das outras pessoas Em caso negativo por que n o Finalize a atividade compartilhando as conclus es de cada grupo focal Voc pode usar mapas mentais para visualizar como os participantes entendem o respeito e sua aplica o Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 96 Caf s inter religiosos Objetivo Permitir que os participantes discutam quest es de interesse e aprofundem a compreens o e a aprendizagem m tuas Resultado Os participantes assumem a responsabilidade pela organiza o de uma atividade em que as pessoas se re nem para falar e refletir sobre quest es de interesse e propor poss veis solu es para os problemas sociais Material Lugares como escolas centros comunit rios lugares de culto ou resid ncias dos participantes em que as pessoas possam se reunir se poss vel periodicamente para discutir assuntos da atualidade e quest es religiosas a partir de diferentes pontos de vista Atividade
59. e objetivo Os M dulos de Aprendizagem Quatro valores Os m dulos Nutrir os jovens para que desenvolvam sua espiritualidade inata 24 Educadores e facilitadores o centro do processo de aprendizagem 24 Processo e diretrizes para a aprendizagem Metodologias Minadolosi s suecia A DR RR E T cnicas sugeridas ARNO Aprender a Viver Juntos Criar o ambiente apropriado Ser um modelo de conduta Primeiros passos aos M dulos de Aprendizagem as Com quem Aprender a Viver Juntos deve ser utilizado Onde Aprender a Viver Juntos pode ser utilizado Quem pode utilizar Aprender a Viver Juntos Folheto para os participantes O que posso fazer se coccion N o tenho um grupo religiosamente diverso Quero abordar quest es sociais em vez de quest es religiosas H tens es no grupo devido s diferen as religiosas Os participantes foram expostos a situa es violentas Os temas da oficina provocam dificuldades emocionais entre os participantes 41 Se o 2 Os M dulos de Aprendizagem 43 M dulo 1 Compreens o de si mesmo e dos outros Valorizar a diversidade Reconhecer a si mesmo em rela o aos outros Uma mesma natureza humana Podemos nos relacionar be cc Colocar se no lugar dos outros Responder s necessidades de compreens o m tua M dulo 2 Transformar o mundo juntos O que acontece quando n o consegui
60. era humilde sendo conhecido como Simpl rio Quando estava velho e debilitado o fazendeiro come ou a pensar sobre seu final n o sabendo a qual dos filhos deveria deixar a fazenda Ent o ele os chamou e disse Saiam pelo mundo Aquele que me trouxer o tapete mais belo herdar minha fazenda e para que n o houvesse disputa entre eles levou os para fora do pal cio langou tr s penas ao ar e disse Sigam na direg o em que forem as penas Uma voou para o leste outra para o oeste mas a terceira subiu e sem sair do lugar caiu de novo ao ch o Um dos filhos mais velhos seguiu para o leste e o outro para o oeste ambos rindo de Simpl rio que n o teve outra alternativa sen o ficar onde a terceira pena havia ca do Ele se sentou no ch o entristecido mas ao fazer isso percebeu que pr ximo da pena no solo havia um al ap o Ao levant lo encontrou uma escadaria e desceu por ela Mais abaixo chegou a outra porta bateu e escutou dentro uma voz que dizia Donzela verdinha saltando aqui e acol salte at a porta para ver quem ser A porta se abriu e ele se deparou com uma r grande e gorda cercada por uma por o de r s menores A r gorda lhe perguntou o que queria Ele disse Gostaria de obter o tapete mais belo e fino do mundo Ent o ela chamou uma das r s pequenas e lhe disse Donzela verdinha saltando aqui e acol salte r pido e traga aquele ba para c A r zinha trouxe o
61. es Na cabe a um pensamento No peito o cora o um sentimento No est mago uma necessidade Nas m os um desejo de fazer algo Nas pernas uma atividade agrad vel ou prazerosa Quando todos terminarem essa tarefa pe a aos participantes que compartilhem as informa es com seus parceiros descrevendo os pensamentos sentimentos necessidades desejos ou as atividades de que gostam sem explicar por qu Tendo compartilhado o que escreveram em suas silhuetas pe a que cada um se deite na silhueta do outro feche os olhos e imagine que a outra pessoa Voc pode colocar um pouco de m sica suave e iniciar a reflex o pedindo aos participantes que abandonem sua mente e tentem penetrar na mente de seu parceiro que tentem pensar o que o outro pensa sentir suas necessidades desejar o que o outro deseja e imaginar se fazendo as atividades de que ele gosta Ao final conceda cinco minutos para que todos reflitam em sil ncio sobre o que significa colocar se no lugar do outro Voc pode finalizar a atividade pedindo aos participantes que se abracem como mostra de compreens o m tua Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 69 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 70 Compartilhar fotografias Objetivo Motivar os participantes para que aprendam mais sobre a realidade do mundo pedindo lhes que o descre
62. esta o Central do Rio de Janeiro Depois de tentar em v o se desfazer do garoto Dora encarregada de acompanh lo por todo o Brasil ao encontro de seu pai As experi ncias que acumulam ao longo de dias e quil metros de pen rias os unir o em uma rela o de afeto muito particular 500 Almas Joel Pizzini Document rio Document rio que discute o delicado processo de reconstru o da mem ria e da identidade dos ndios Guat tribo n made dada como extinta Num recenseamento realizado pelo Imp rio no s culo 19 a tribo do Pantanal somava 500 pessoas Hoje o n mero permanece mais ou menos o mesmo mas muitos deles est o aculturados vivendo na periferia das cidades pantaneiras O n mero dos que ainda falam a l ngua nativa n o chega a trinta A viagem El viaje Cidade de Deus Cidade de Deus Fernando Solanas Fernando Meirelles R Cenas de viol ncia drogas e sexo e linguagem forte Mart n mora na Terra do Fogo com a m e e o padrasto Depois de muitas reflex es Mart n decide empreender uma viagem pela Am rica Latina em busca de seu pai Ao longo do trajeto descobre as car ncias e os sonhos de todo um continente Projeta a imagem da cultura latino americana vista pelos olhos de um jovem sonhador Dadinho Ben e Caneira s o jovens delinquentes em uma favela perigosa do Rio de Janeiro chamada Cidade de Deus Buscap um dos poucos jovens que n o
63. feitas A discuss o deve se concentrar nas escolhas feitas e no processo de delibera o que precedeu a decis o o que teve que ser levado em conta e por qu Quais teriam sido as consequ ncias se outras decis es tivessem sido tomadas gt Utilize hist rias par bolas aforismos e can es tradicionais para estruturar e orientar a discuss o sobre comportamento tico gt Em todo momento os facilitadores devem mostrar um comportamento tico em rela o aos estudantes e entre si Os jovens captam muito rapidamente as tens es e o comportamento rude entre adultos e podem usar isso como desculpa para seu pr prio comportamento gt Estabele a normas b sicas para o comportamento do grupo e se necess rio realize discuss es disciplinares quando essas normas forem infringidas Esses enfoques conduzem a metodologias que oferecem um espa o para a troca a intera o O encontro a descoberta o pensamento cr tico a reflex o e a a o A metodologia de Aprender a Viver Juntos coloca a indiv duo em um processo de aprendizagem automotivado que conduzido em rela o aos outros Tamb m contribui para o desenvolvimento de aptid es aumenta os conhecimentos dos participantes e cultiva atitudes que os empoderam para viver e agir em uma sociedade plural Cabe a voc como facilitador selecionar a metodologia mais apropriada para o grupo Lembre se que as metodologias sugeridas podem ser combinadas adaptadas ao contexto e id
64. gt Quando todos tiverem aprendido mais sobre o lugar identifique uma situa o que parece ser cr tica nessa sociedade algo que deve ser transformado ou que causa sofrimento sua popula o Escreva isso e coloque no mapa gt Estimule os participantes a refletir sobre como o problema poderia ser solucionado Quem pode solucion lo Podemos ajudar a solucion lo Para terminar registrem o que aprenderam e experimentaram em seus Cadernos de Aprendizagem E 57 Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos 58 Avalie a aprendizagem dos participantes Empregue o Modelo do Mentor como forma de ajudar os participantes a avaliarem sua pr pria aprendizagem Modelo do Mentor Os participantes discutem suas ideias temores iniciativas e objetivos com seus modelos de comportamento Esta ferramenta serve para compartilhar experi ncias e para animar cada participante a contribuir para gerar transforma es em seu ambiente imediato Al m disso ela ajuda os participantes a refletir sobre as experi ncias dos outros e pode motiv los a assumir um maior controle sobre suas pr prias vidas Este modelo tamb m permite que os adultos vistos pelos participantes como modelos de conduta os ajudem em sua aprendizagem ao demonstrar pr ticas ticas Na mitologia grega um mentor era um amigo e conselheiro de confian a Na Odisseia de Homero Mentor era quem cuid
65. marque uma data para a estreia Talvez seja aconselh vel come ar com uma proje o privada apenas para pais e amigos Com base nos resultados dessa sess o voc poder discutir a forma mais conveniente de mostrar o filme ao p blico alvo Os v deos podem ser colocados na Internet e inscritos em festivais de cinema ou enviados para sites interativos como o YouTube O Dia Internacional do R dio e Televis o para Crian as comemorado todo segundo domingo de dezembro Durante este dia produtores de televis o de todo o mundo costumam dedicar espa os a filmes realizados por jovens em reconhecimento ao artigo 12 da Conven o sobre os Direitos da Crian a que alude a seu direito de serem escutados Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es s 111 ER Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Question rio O que sei sobre outras religi es Objetivo Aprender sobre as cren as dos outros e as diferen as religiosas de um modo divertido Resultado Os participantes aprendem sobre as diferentes pr ticas e costumes religiosos Material Perguntas pequenos peda os de papel fotografias ou objetos relacionados a diferentes religi es Atividade 112 Os jovens geralmente apreciam question rios Este question rio n o pretende ser uma avalia o mas um processo de autoconhecimento Use
66. melhor amiga de Sadako Ihe contou uma antiga lenda japonesa segundo a qual se uma pessoa 107 fabricasse mil grous de papel um desejo lhe seria concedido O desejo de Sadako era ficar boa para poder correr outra vez Come ou a fabricar os grous de papel e conseguiu fazer mais de mil antes de morrer em 25 de outubro de 1955 aos 12 anos Inspirados por sua coragem e sua for a os amigos e colegas de escola de Sadako juntaram todas as cartas de Sadako em um livro e o publicaram Nasceu neles o sonho de erguer um monumento em honra de Sadako e de todas as crian as que morreram por causa da bomba at mica Jovens do Jap o inteiro contribu ram para arrecadar fundos para esse projeto Em 1958 uma est tua de Sadako com um grou de ouro na m o foi inaugurada no Parque da Paz de Hiroshima e as crian as tamb m pediram um desejo que aparece escrito ao p da est tua Este nosso clamor esta nossa prece paz no mundo Atualmente pessoas do mundo todo fabricam grous de papel e as enviam ao monumento de Sadako em Hiroshima gt Inicie uma discuss o sobre como a viol ncia e os conflitos entre as pessoas e os pa ses podem afetar pessoas inocentes Extraia conclus es sobre a import ncia de promover a paz e o entendimento m tuo Fale de como a hist ria de Sadako contribui para sensibilizar o mundo sobre a import ncia de aprender a viver juntos em um clima de respeito e dignidade gt D aos participantes um papel e os ensin
67. melhor ignorar as ideias dos outros quando s o contr rias s minhas cren as e princ pios mais prov vel que uma pessoa que esteja mal vestida me agrida ou me roube algo na rua Antes de tomar uma decis o devo examinar se afeta outras pessoas Quando estou irritado paro para refletir e me acalmar antes de fazer qualquer coisa 231 Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos 232 C Pense nas seguintes situa es e descreva como voc agiria ou responderia a elas Algu m ri de suas cren as e dos costumes culturais de sua fam lia Como voc reagiria Na equipe em que voc precisa trabalhar h uma pessoa de cujas ideias voc discorda e cuja forma de agir o incomoda Como voc lidaria com a situa o O que faria para que fosse poss vel trabalhar com essa pessoa Voc discutiu com um amigo que fez algo que o feriu Voc n o entende por que seu amigo agiu assim Voc tentaria resolver o problema Nesse caso o que faria para resolv lo Em sua escola h um problema de discrimina o na sua classe que n o o afeta diretamente Voc tentaria fazer alguma coisa a respeito Em caso afirmativo o que faria e por qu Uma pessoa de uma cultura diferente e com diferentes cren as religiosas chegou sua escola A maioria dos alunos fala mal dela A pessoa age e se veste de forma diferente da maioria d
68. minha vida Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Saber Viver N o sei Se a vida curta Ou longa demais pra n s Mas sei que nada do que vivemos Tem sentido se n o tocamos o cora o das pessoas Muitas vezes basta ser Colo que acolhe Bra o que envolve Palavra que conforta Sil ncio que respeita Alegria que contagia L grima que corre Olhar que acaricia Desejo que sacia Amor que promove E isso n o coisa de outro mundo o que d sentido vida o que faz com que ela N o seja nem curta Nem longa demais Mas que seja intensa Verdadeira pura Enquanto durar Autoria desconhecida 163 Da comensalidade Shibumi uma palavra japonesa dif cil de traduzir Meu mestre a utilizou certa vez para descrever um jantar simples mas delicioso que comemos numa aldeia francesa Os japoneses usam esta palavra para a sua arquitetura disse ele Significa a total simplicidade de repente quebrada por um arranjo floral um vaso decorado um detalhe que enfeita todo o ambiente Por causa disto a beleza das casas japonesas aparentemente vazias muito mais sofisticada que a das casas ocidentais sempre cheias de pratarias objetos quadros confus o visual Um bom guerreiro da luz precisa ter shibumi simplifica sua vida mas mant m o detalhe a eleg ncia e a delicadeza Paulo Coelho Se
69. na TV Cada grupo ter trinta minutos para encontrar a solu o e preparar seu boletim noticioso Pe a lhes que representem a situa o ou que entrevistem as pessoas envolvidas e informem a solu o Inicie uma discuss o depois de cada boletim de not cias Algumas das perguntas poderiam ser gt Existem outras solu es poss veis para esta situa o gt Esea situa o fosse agravada por gt A solu o proposta n o viola os direitos dos outros gt O que voc faria se estivesse nessa situa o gt Como as pessoas podem se reconciliar gt A reconcilia o importante para obter paz no mundo Induza os participantes a exercitar sua mente e pensar livremente sobre as solu es estimulando as ideias inovadoras e a controv rsia Convide os a pensar em solu es pac ficas que n o prejudiquem outras pessoas Pe a aos participantes que encarem os acontecimentos do ponto de vista dos direitos do respeito e da responsabilidade Est o violando os direitos de quem Est o respeitando os direitos de quem As pessoas est o se respeitando mutuamente A solu o permite que as pessoas assumam a responsabilidade por si mesmas e pelos outros Est o protegendo os direitos de outras pessoas Finalize a sess o empregando a tabela das Doze Habilidades para a Transforma o de Conflitos da pr xima p gina para refletir com os participantes sobre as melhores maneiras de transforma o de conflitos Por exemplo expliq
70. o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 164 Das perguntas Postado por Paulo Coelho em 20 de janeiro de 2009 s 00 08 Sempre estamos muito ocupados em procurar respostas que consideramos importantes para compreender o sentido da vida E muito mais importante viver plenamente e deixar que o pr prio tempo se encarregue de nos revelar os segredos de nossa exist ncia Se estamos ocupados demais em encontrar um sentido n o deixamos a natureza atuar e nos tornamos incapazes de ler os sinais de Deus Em um remoto bar da Espanha perto de uma cidade chamada Obite existe um cartaz escrito por seu dono Justamente quando consegui encontrar todas as respostas mudaram todas as perguntas Cada um com seu destino Um samurai conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade veio visitar um monge Zen em busca de conselhos Entretanto assim que entrou no templo onde o mestre rezava sentiu se inferior e concluiu que apesar de toda a sua vida lutando por justiga e paz n o tinha sequer chegado perto ao estado de gra a do homem que tinha sua frente Por que estou me sentindo t o inferior perguntou assim que o monge acabou de rezar J enfrentei a morte muitas vezes defendi os mais fracos sei que n o tenho nada do que me envergonhar Entretanto ao v lo meditando senti que minha vida n o tinha a menor import ncia Espere Assim que eu tiver atendido todos
71. o de forma criativa e interativa Prepare uma s rie de perguntas sobre diferentes religi es Na se o Exemplos de perguntas sobre outras religi es na p gina 113 voc encontrar algumas ideias Mas o melhor pedir aos participantes que preparem perguntas para um teste sobre as religi es do mundo Voc poder juntar todas as perguntas e atuar como mestre de cerim nias ou deixar que os participantes se dividam em equipes e fa am perguntas uns aos outros conveniente que cada grupo traga muitas perguntas j que provavelmente algumas se repetir o v rias vezes Outro m todo consiste em escrever as perguntas em um papel e numer las Coloque o papel na parede com fita crepe e junto a ele de cabe a para baixo a resposta de modo que n o possa ser lida de longe Divida os participantes em grupos de tr s ou quatro e deixe que respondam s perguntas por turnos Indique um membro do grupo para responder a cada pergunta A pessoa indicada escolher as perguntas na parede mas o resto do grupo poder ajud la a responder medida que o jogo avance o n mero de perguntas diminuir Se poss vel complemente as respostas mostrando aos participantes fotografias imagens ou objetos tang veis como a bandeira budista uma cruz a B blia uma fotografia da Tor imagens de Buda ou fotografias de uma mesquita Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota
72. os direitos humanos As fontes do comportamento tico podem ser muito variadas de modo que a quest o primordial em que medida a tica nos ajuda a discernir e responder interconex o que existe entre todas as formas de vida a promover valores humanit rios e a forjar e estimular um sentido de comunidade 12 Dicion rio PRIBERAM da L ngua Portuguesa www priberam pt 13 Paul Ricoeur Soi m me comme un autre Paris Seuil 1990 14 Guy Bourgeault L thique et le droit face aux nouvelles technologies m dicales Les Presses de PUniversit de Montr al Montreal 1990 15 K E Loegstrup Ethical Demand University of Notre Dame Press Notre Dame e Londres 1997 gt Indice Aprender a Viver Juntos Todas as comunidades religiosas consideram a tica n o como uma parcela limitada da exist ncia mas como algo que se aplica a todos os mbitos da vida ao indiv duo fam lia ao trabalho e sociedade A tica isl mica por exemplo engloba todas as virtudes morais comumente conhecidas Ela se ocupa de todos os aspectos da vida individual e coletiva da pessoa suas rela es no lar sua conduta c vica e suas atividades nas esferas pol tica econ mica jur dica educacional e social Ela abrange toda a vida de uma pessoa do lar sociedade da mesa ao campo de batalha e s confer ncias de paz literalmente do ber o sepultura De acordo com esta nfase tanto no indiv duo como na comunidade
73. papel dos outros Julgamentos simulados e entrevistas imagin rias fazem parte desta t cnica gt Esportes Os esportes podem promover a igualdade a participa o e a inclus o e fortalecer as metas e os valores sociais dos indiv duos como o trabalho duro o jogo limpo o desenvolvimento do car ter e o trabalho em equipe Foi demonstrado que a participa o nos esportes aumenta o compromisso com a comunidade melhora as rela es interpessoais e refor a a tend ncia a assumir fun es de lideran a Como al m disso promovem a coes o social e a compreens o e respeito m tuos os esportes tamb m podem ser usados para comunicar mensagens de paz e para ajudar a encontrar solu es n o violentas para os problemas gt Narra o de hist rias uma arte antiga que consiste em transmitir eventos com palavras e sons frequentemente por meio da improvisa o As hist rias permitem que as crian as entrem em outro mundo que lhes ao mesmo tempo muito familiar e desconhecido Quando escutam juntos uma hist ria os ouvintes estabelecem um v nculo de comunh o e de comunidade As hist rias n o s o contos de fadas mas express es sobre todos os n veis do que realmente significa ser humano Por meio da narra o de hist rias as crian as podem desenvolver sua capacidade de ouvir e colocar se no lugar dos outros Tamb m podem desenvolver sua criatividade e a capacidade de refletir sobre seu pr prio comportamento ao penetrar no mun
74. participantes percorreram as diferentes zonas do lugar cada uma representada por uma cor diferente Cada cor os fez refletir sobre suas vidas suas rela es com os outros e a natureza e as atitudes de reconcilia o necess rias para trazer paz s suas sociedades Aromas sons e m sica os ajudaram no processo de introspec o e permitiram que os participantes se distanciassem da rotina complexa de suas vidas cotidianas Foi feita uma proposta de visita a lugares religiosos como compromisso para continuar essa jornada inter religiosa e seguir explorando diversas maneiras de trabalhar juntos em quest es que afetam as crian as e os adolescentes Os participantes sugeriram a inclus o de mais jogos e de mais tempo para ora es nas pr ximas oficinas e os adultos sugeriram a realiza o de reuni es sobre educa o tica destinadas aos pais e m es Depois da oficina os jovens participantes criaram um blog http www gnrcelsalvador blogspot com para compartilhar experi ncias e se manterem em contato Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Estas foram as principais contribui es incorporadas ao conjunto de recursos did ticos gt para transformar os conflitos Pr ticas silenciosas para promover a introspec o e motivar as crian as e adolescentes a refletirem sobre suas atitudes e rela es com os outros A import ncia de oferecer um espa o para ora es como meio de compr
75. que me procurarem hoje eu lhe darei a resposta Durante o dia inteiro o samurai ficou sentado no jardim do templo olhando as pessoas entrarem e sa rem em busca de conselhos Viu como o monge atendia a todos com a mesma paci ncia e o mesmo sorriso luminoso em seu rosto Mas o seu estado de nimo ficava cada vez pior pois tinha nascido para agir n o para esperar De noite quando todos j haviam partido ele insistiu Agora o senhor pode me ensinar O mestre pediu que entrasse e conduziu o at o seu quarto lua cheia brilhava no c u e todo o ambiente inspirava uma profunda tranquilidade Est vendo esta lua como linda Ela vai cruzar todo o firmamento e amanh o sol tornar de novo a brilhar S que a luz do sol muito mais forte e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos nossa frente rvores montanhas nuvens Tenho contemplado os dois durante anos e nunca escutei a lua dizendo por que n o tenho o mesmo brilho do sol Ser que sou inferior a ele Claro que n o respondeu o samurai Lua e sol s o coisas diferentes e cada um tem sua pr pria beleza N o podemos comparar os dois Ent o voc sabe a resposta Somos duas pessoas diferentes cada qual lutando sua maneira por aquilo que acredita e fazendo o poss vel para tornar este mundo melhor o resto s o apenas apar ncias Paulo Coelho Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos
76. que muitas dessas reportagens atentam diretamente contra a honra e o direito intimidade de algumas pessoas Imagine que voc o diretor de uma cadeia de televis o e tem que autorizar ou proibir a cria o de um programa desse tipo Voc sabe que a audi ncia desses programas alt ssima o que um assunto importante para os acionistas da sua empresa j que aumenta as receitas com an ncios embora pessoalmente considere imoral vender segredos ntimos de terceiros Dentre as seguintes decis es qual voc escolheria e por qu gt Autorizar o programa j que o importante conquistar audi ncia Afinal isso o que deseja a maioria dos acionistas e s o eles que pagam o seu sal rio gt Autorizar o programa argumentando que isso o que a opini o p blica deseja e portanto trata se de uma decis o democr tica gt Proibir o programa por motivos morais gt Proibir o programa para criar uma imagem de cadeia televisiva s ria e assim atrair espectadores contr rios a esse tipo de veicula o Adaptado de Arca de la Sabidur a Laureano J Ben tez Grande Caballero http sapiens ya com laurecaballero dilemas_morales htm cocos encon nec on 0 00 o e ns 0 oe e o eo o eoo non 0 0 00 0 0 0 0 0 0 06 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Filmes e v deos Filmes e v deos podem ajudar os participantes a entrar em outro mundo e a aprende
77. que os valores pessoais de cada membro n o coincidam completamente com os valores normativos sancionados em tal cultura Isto se reflete na habilidade individual de sintetizar e extrair aspectos que cada pessoa considera importantes das m ltiplas subculturas s quais perten a Se um indiv duo expressa um valor que se encontra em conflito com as normas de seu grupo a autoridade do grupo pode adotar v rias medidas de estigmatiza o ou fazer com que o indiv duo cumpra as leis Por exemplo o encarceramento pode ser o resultado do desacordo com as normas sociais que foram estabelecidas como lei Todos os valores est o baseados em sentimentos subconscientes e em condicionamentos individuais Uma virtude uma qualidade positiva de um ser pessoa ou coisa expondo por meio de qualificativos as vantagens desse ser 223 Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Acr nimos CDC Conven o sobre os Direitos da Crian a GNRC Rede Global de Religi es pelas Crian as CMI Conselho Mundial das Igrejas MPA Motion Picture Association DUDH Declara o Universal dos Direitos Humanos UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNICEF Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia 224 Confer ncia Mundial de Religi es para a Paz Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Lista dos membros d
78. que se transformou em manchete dos telejornais de hoje Cart o de Not cias de Paz 4 osso ooo ooo no 0 0 0 0 0 0 0 0 ooo ce 0 ooo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 UU 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 oo Uma escola est agitada devido chegada de um grande n mero de estudantes ind genas que n o falam muito bem o portugu s Os pais dos estudantes est o preocupados com a possibilidade de que a instru o fornecida a seus filhos e filhas n o seja boa j que os professores est o ocupados tentando integrar os estudantes ind genas Os estudantes tamb m preocupados porque o n vel educacional pode cair e eles talvez n o sejam preparados adequadamente para o vestibular come aram a se comportar de forma rude com os estudantes ind genas o que levou a v rios epis dios violentos entre ambos os grupos Foi encontrada uma solu o que se transformou em manchete dos telejornais de hoje Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Resumo da Convenc o dos Direitos da Crianca do artigo 1 ao 42 Na Conven o se entende por crian a todo ser humano menor de dezoito anos de idade Artigo 1 Todas as pessoas menores de 18 anos s o protegidas pelos direitos descritos nesta Conven o Artigo 2 Todas as crian as t m os mesmos direitos n o interessa a sua cor ra a ou sexo a l ngua que falam ou o pa s em que vivem N o dev
79. reagiria gt O que faltou a essas pessoas Quando finalizar a discuss o convide os participantes a refletir sobre como as pr ticas n o ticas destroem as sociedades e prejudicam as rela es entre as pessoas Discuta o significado da empatia e sua import ncia como a empatia est relacionada ao respeito e como a compreens o dos outros ajuda a formar rela es mais s lidas Pe a aos participantes que escrevam em seus Cadernos de Aprendizagem sobre as pr ticas e condutas que podem adotar para promover a justi a e o respeito em suas sociedades Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos O banco da tica Objetivo Ajudar os participantes a encontrar solu es para os preconceitos a intoler ncia e a injusti a empregando o conceito de banco como met fora Resultados Os participantes examinam maneiras de para promover o respeito em suas respectivas sociedades e descobrem como o entendimento m tuo ajuda a acumular capital social Material Uma caixa para representar o banco Alternativamente o banco pode ser representado por um quadro de balancete uma folha grande com um registro de transa es Forne a papel de uma cor para representar os saques e de outra cor para representar os cheques Terminologia Saques s o os problemas identificados Cheques solu es para os problemas que podem ser depositadas no banco Quadro de bal
80. reconcilia o e paz interior Atividade Indique aos participantes que essa uma atividade de medita o sobre coisas que lhes tenham causado dor bem como sobre a dor que possam ter causado aos outros Voc tentar ajud los a encontrar a reconcilia o e a paz interior Comece com uma reflex o sobre o dano que podemos causar aos outros com nossas palavras atitudes e comportamentos Uma analogia adequada poderia ser a dos danos que podemos causar a uma parede quando batemos nela com um martelo e fazemos buracos e como dif cil reparar posteriormente esses buracos para que a parede fique lisa e inteira como antes Ou ent o amasse um peda o de papel com a m o e pe a a um participante que tente alis lo de novo Explique lhes como nossas atitudes comportamentos e palavras tamb m podem gerar buracos em nossas rela es com as pessoas que n o s o preenchidos facilmente Nosso cora o se sente vazio quando tem buracos e necess rio preencher esse vazio com o perd o e a reconcilia o Depois dessa reflex o mostre as perguntas a seguir aos participantes em uma folha de cartolina ou distribua as em uma folha de papel O prop sito destas perguntas ajudar os participantes a meditar sobre o que lhes causa dor e sofrimento Por que me faz sofrer Aconteceu algo recentemente em sua vida que est doendo no seu cora o O qu Como voc se sente interiormente Quais s o os sentimentos que lhe provoc
81. rela o positiva consigo mesmos com os outros com o meio ambiente e com aquilo que conhecemos como Deus Realidade ltima ou Presen a Divina O estabelecimento dessas rela es positivas enriquecer sua espiritualidade inata abrindo caminho para o crescimento a compreens o m tua e o respeito s pessoas de diferentes religi es e civiliza es Isso por sua vez permitir que as crian as e adolescentes formem alian as com os outros para construir um mundo baseado em valores e pr ticas que salvaguardem a dignidade humana e promovam a solidariedade a responsabilidade individual e coletiva e a reconcilia o A aprendizagem implica que as crian as e os adolescentes adquiram e pratiquem uma vis o da vida fundamentada na tica e nos valores que deixe espa o para o livre pensamento cr tico e nutra a espiritualidade O Conselho Inter religioso promove um modo novo e din mico de conceber a tica em uma sociedade globalizada e plural algo que todas as religi es e sociedades podem fazer de maneira independente o que nico nesta iniciativa seu car ter inter religioso O Conselho Inter religioso n o promove uma nova religi o mas reconhece e afirma a diversidade N o se trata de um novo ensinamento mas de uma forma nova de enfatizar a necessidade de estabelecer rela es positivas Trata se de um enfoque gt intercultural gt inter religioso gt que afirma a diversidade e gt que afirma o di logo e a com
82. religiosamente diversificado e nem h muita diversidade religiosa em minha cidade Aprender a Viver Juntos foi concebido para ser utilizado com participantes de diferentes denomina es religiosas Entretanto mesmo que n o disponha de um grupo diversificado em termos religiosos voc poder usar o material para aumentar a conscientiza o sobre outras religi es ou para trabalhar com quest es culturais Considere estas recomenda es teis gt Use atividades vivenciais para expor os participantes a outras cren as religiosas Voc pode usar a atividade de Visitas Inter religiosas da p gina 80 para introduzi los a outras cren as e lev los a refletir sobre sua compreens o e suas ideias gt Convide pessoas de outras religi es para um caf inter religioso ou realize discuss es nas quais os participantes possam falar com elas e aprender gt Use filmes que falem sobre o direito de expressar cren as religiosas Discuta com os participantes suas ideias e reflex es depois do filme gt Como parte da atividade de autoavalia o pe a aos participantes que se encontrem com algu m que tem cren as religiosas diferentes e se informem sobre essas cren as gt Use imagens de outros costumes religiosos e explore sua fun o e seu significado gt Forme um grupo de facilitadores que tenham diferentes proced ncias religiosas gt Explore as diferen as e semelhan as no grupo religioso representado h mais de uma
83. repente sem lar Anthony De Mello La ora o de la rana 1 135 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 136 O colibri A aurora cumprimenta o sol Cai a noite e ainda trabalha Anda zumbindo de ramo em ramo de flor em flor veloz e necess rio como a luz s vezes duvida e fica im vel no ar suspenso s vezes voa para tr s como ningu m consegue s vezes anda bebadozinho de tanto beber o mel das coroas Ao voar lan a rel mpagos de cores Ele traz as mensagens dos deuses se faz de raio para executar suas vingan as e sopra as profecias ao ouvido dos profetas Quando morre uma crian a guarani ele resgata sua alma que jaz no c lice de uma flor e a leva em seu longo bico de agulha em dire o Terra sem Mal Conhece esse caminho desde o princ pio dos tempos Antes que nascesse o mundo ele j existia refrescava a boca do Primeiro Pai com gotas de orvalho e acalmava a fome com o n ctar das flores Ele conduz a longa peregrina o dos toltecas cidade sagrada de Tula antes de levar o calor do sol aos astecas Como capit o dos chontais plana sobre os acampamentos inimigos mede a sua for a desce em rasante e d morte ao chefe enquanto dorme Como sol dos quech es voa at a lua a surpreende em seu aposento e faz amor com ela Seu corpo tem o tamanho de uma am ndoa Nasce de um ovo n o maior que um feij o dentro de um ninho que cabe e
84. rio Geral Shozo Fujita e colegas do escrit rio principal em T quio Peter Billings editor e relator Secretaria do Conselho Inter religioso Secret ria Geral Agneta Ucko e colegas Maria Lucia Uribe Torres e Dj nane Tosbath de los Cobos juntamente com outros consultores e estagi rios Aprender a Viver Juntos Pref cio Aprender a Viver Juntos o primeiro fruto da iniciativa sobre educa o tica colocada em pr tica pela Funda o Arigatou e sua Rede Global de Religi es pelas Crian as GNRC na sigla em ingl s O Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as estabelecido pela Funda o Arigatou atua como um centro internacional de recursos e um ponto de conex o para o di logo a forma o de alian as e a a o em prol da educa o tica da inf ncia e a aprendizagem inter religiosa Desde a sua funda o o Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as concentrou seus esfor os no desenvolvimento deste material de refer ncia para ser lan ado durante o Terceiro F rum da GNRC realizado em Hiroshima em maio de 2008 A promo o da educa o tica realizada em colabora o com todos os que compartilhem a vis o da iniciativa de educa o tica comunidades religiosas rg os das Na es Unidas organiza es n o governamentais ONGs e muitos outros aliados em um esfor o para que seja respeitado o direito das crian as ao pleno desenv
85. unidas em nossa luta para tornar o mundo um lugar melhor para todos Voc s nos chamam de futuro mas somos tamb m o presente Atualmente s o muitos os adolescentes e crian as que n o s entendem este mundo plural como uma realidade mas tamb m o empregam como um recurso comum sua compreens o do mundo suas intera es colabora es e experi ncias de vida comuns suas identidades compostas e seus fundamentos ticos s o modelados e baseados nessa diversidade rec m descoberta Lutam unidos para fazer deste mundo um lugar melhor e est o dispostos a ir al m das tradi es particulares em busca de um c digo de tica baseado em valores O religioso e o leigo Embora haja uma conex o estreita entre a educa o tica e a instru o religiosa trata se de coisas distintas A educa o tica transcende as cren as religiosas Wilfred Cantwell Smith argumenta Na minha opini o f toda aprecia o da beleza todo anseio de verdade todo desejo de justi a todo reconhecimento de que algumas coisas s o boas e outras m s e de que essa distin o importante Qualquer sentimento ou comportamento amoroso qualquer amor por aquele que os te stas conhecem como Deus todos esses e mais s o exemplos de f pessoal e comunit ria Para Wilfred Cantwell Smith ser uma pessoa de f consiste em parte em saber distinguir entre o que bom aceit vel ou mau e em crer que tais distin es s o importantes
86. vida real mutuamente Situa es injustas Aprendizagem baseada na experi ncia 75 Como seria o mundo se Aprendizagem baseada na introspec o 104 Mil grous de papel Aprendizagem baseada na introspec o 107 Ilhas minguantes Aprendizagem baseada na experi ncia 114 Compreender os Hora do cinema Aprendizagem baseada na discuss o 71 conflitos a viol nciae Dramatiza es Aprendizagem baseada nos problemas 85 as injusti as que me e na experi ncia rodeiam Utilizar estudos de casos Aprendizagem baseada nos problemas 86 e na experi ncia Dilemas Aprendizagem baseada na discuss o 89 Mesas redondas Aprendizagem baseada na discuss o e 97 nos problemas Debates Aprendizagem baseada na discuss o 98 Mil grous de papel Aprendizagem baseada na introspec o 107 A paz come a comigo C rculos de percuss o Aprendizagem baseada na introspec o 79 mesmo Meditac o sobre mim Aprendizagem baseada na introspec o 99 mesmo uma jornada silenciosa Reconhecimento prazeroso Aprendizagem baseada na introspec o 105 Mandalas Aprendizagem baseada na introspec o 106 Mil grous de papel Aprendizagem baseada na introspec o 107 Pintar camisetas Aprendizagem baseada na introspec o 109 Alternativas n o Visitas de campo Aprendizagem baseada na experi ncia 84 violentas O banco da tica Aprendizagem baseada nos problemas 87 Solu o de problemas em Aprendizagem baseada nos problemas 91 seis passos Not cias sobre a paz Aprendizagem baseada nos
87. 0 q DE EL 105 E Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 106 Mandalas Objetivos Dar aos participantes a oportunidade de explorar seu interior e encontrar paz dentro de si mesmos Resultado Os participantes refletem sobre suas vidas em um determinado momento e sobre o significado da transforma o e da mudan a em si pr prios Material L pis de cor canetinhas giz de cera coloridos papel para desenhar m sica relaxante incenso Atividade O termo mandala prov m do s nscrito um idioma cl ssico indiano Uma tradu o livre seria c rculo mas muito mais que uma simples figura Representa a plenitude e pode ser considerado um modelo da estrutura organizadora da pr pria vida um diagrama c smico que nos recorda nossa rela o com o infinito com o mundo que penetra e ao mesmo tempo transcende nosso corpo e nossa mente Para obter mais informa es sobre mandalas acesse http www mandalaproject org Index html Os mandalas s o usados para contemplar o mundo a partir do pr prio interior e experimentar a unidade com o universo e a cria o Bailey Cunningham diretor executivo e criador do Projeto Mandala uma organiza o n o governamental dedicada promo o da paz atrav s da arte e da educa o diz O conhecimento do mandala pode mudar a forma como vemos nossa pr pria pessoa nosso planeta e talvez at a final
88. 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos E gt Indice Aprender a Viver Juntos Sec o 2 Os M dulos de Aprendizagem M dulo 1 Compreens o de si mesmo e dos outros M dulo 2 Transformar o mundo juntos Vis o do Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as Vislumbramos um mundo em que todas as criancas sejam empoderadas para desenvolver sua espiritualidade adotar valores ticos aprender a viver solidariamente com pessoas de religides e civiliza es diferentes e consolidar sua f no que conhecemos como Deus Realidade ltima ou Presenca Divina Empoderar os jovens para transformar o mundo Os quiosques dos dois M dulos de Aprendizagem conduzir o os participantes por uma jornada inter religiosa e intercultural que os dotar de meios para construir pontes de confian a com o objetivo de transformar o mundo Por meio das atividades do programa os participantes aprender o o valor de cultivar relag es com pessoas que s o diferentes deles Eles perceber o a import ncia de desenvolver o pr prio ser e as rela es com os outros e de fortalecer os valores ticos em suas vidas Nesta jornada os participantes encontrar o quest es que desafiam sua compreens o do mundo e das pessoas que os rodeiam desafios que os ajudar o a entender suas responsabilidades individuais e coletivas como cidad os do mundo Os participantes refl
89. 3 Monitorac o do progresso Aprender a Viver Juntos tem metas e objetivos claros Seu prop sito motivar as crian as e adolescentes a trabalharem juntos para transformar a sociedade Para alcan ar esse objetivo importante que o impacto do seu programa seja monitorado e avaliado Dentre os m todos de avalia o sugeridos nesta se o o principal o Caderno de Aprendizagem Caderno de Aprendizagem O Folheto do Participante descrito na p gina 37 informa aos participantes que dever o manter um Caderno de Aprendizagem Para tal fim cada participante receber ou dever trazer consigo um caderno que usar ao longo das atividades e m dulos realizados Esse Caderno privativo e dever ser usado em cada sess o pelo participante para anotar suas experi ncias e sentimentos A finalidade do Caderno de Aprendizagem fortalecer o processo de reflex o O participante dever preench lo depois da sess o quanto estiver sozinho e tiver tempo para refletir O Caderno de Aprendizagem um elemento fundamental de Aprender a Viver Juntos e deve se poss vel ser utilizado no final de cada atividade Em um processo de aprendizagem intercultural e inter religioso o Caderno de Aprendizagem pode ajudar os participantes a aprofundar sua compreens o da diversidade Este processo s vezes requer que o participante desaprenda ou se distancie do que aprendeu anteriormente e considerava correto Os Caderno de Aprendiz
90. 91 Ora o de S o Francisco de Assis S o Francisco de Assis Que eu seja em todo momento Dalai Lama Sejam generosos Bah u Il h Paz no mundo Lao Ts O camino divinidade Swami Sivananda A ora o universal pela paz Semana de Ora o pela Paz Mundial adapta o de um antigo c ntico jainista Concede nos a paz verdadeira Ora o pela paz Surat 8 al Anfal O botim da guerra verso 61 Tradu o para o ingl s de A Yusuf Ali Os ensinamentos de Buda sobre a bondade Sutta Nipata 145 Os Dias de Penit ncia do calend rio judeu s o os dias pr ximos festa santa de Yom Kippur o momento para se arrepender dos pecados Chaim Stern ed Gates of Repentance Ora o inter religiosa pronunciada na C pula Mundial do Mil nio para a Paz de l deres religiosos e espirituais realizada na sede da Organiza o das Na es Unidas em agosto de 2000 Sant Rajinder Singh Ji Maharaj Ora o oferecida no lugar da explos o da bomba at mica em Hiroshima Jap o Papa Jo o Paulo II Que haja paz Can o da ilha de Rarotonga Polin sia Meu cora o capaz Ibn Arabi 1165 1240 Religious Life A Commitment and Calling Desenvolvido atrav s de um processo inter religioso organizado pelo Conselho Mundial das Igrejas Genebra Su a 2005 Biblioteca de Ora es em http www beliefnet com Ora es pela Paz em http www peaceabbey org abbey prayer htm Chaim Sterm ed Shaarei Teshuva Gates of Repen
91. Descric o da oficina Lugar Centro de retiro San Pedro Claver Bogot N mero de participantes facilitadores 49 4 N mero de adultos 35 N mero de criancas 9 a 13 anos 5 N mero de adolescentes 14 a 18 anos 9 Dura o 3 dias Idioma utilizado Espanhol Pa ses de origem dos participantes Argentina Bol via Col mbia Equador Fran a e Venezuela Cren as dos participantes Cristianismo anglicanos cat licos luteranos menonitas e presbiterianos T cnicas pedag gicas Compartilhamento de experi ncias Jogos Medita o Mesas redondas Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Construir juntos a Rede Global de gt Religi es pelas Crian as X i Genebra Su a 13 a 15 de julho de 2006 Pe Com o objetivo de testar a primeira vers o completa do material foi organizada uma oficina internacional com representantes do Azerbaij o Col mbia Honduras ndia Israel Jord nia Qu nia L bano Reino Unido Rep blica Unida da Tanz nia Sri Lanka e Su cia Jovens de 14 a 16 anos participaram de discuss es sobre sua identidade religiosa Ao compartilhar suas ideias sobre religi o e rituais religiosos eles se envolveram em um intenso di logo que os ajudou a se interconectarem Foram organizadas visitas inter religiosas que ofereceram aos participantes a oportunidade de se colocarem no lugar dos o
92. Em primeiro lugar uma espiritualidade que consiste em ir al m se interessar pelo eterno n o pelo imediato Por exemplo se consideramos situa es em que adultos recorrem viol ncia contra as crian as quase sempre isso devido ao fato de que est o presos ao imediato e n o s o capazes de ver o eterno Em muitos casos essa preocupa o com o imediato que faz o adulto recorrer viol ncia Castigar uma crian a sugere uma preocupa o com o imediato um desejo imediato de calar uma crian a sem se perguntar o que esse castigo poder significar para ela a longo prazo Uma espiritualidade que consiste em ir al m a espiritualidade transcendente n o se satisfaz com o imediato mas est em busca do fim ltimo Em segundo lugar a espiritualidade que vai al m n o se satisfaz com respostas Ir al m formular perguntas A maioria das pessoas busca uma resposta r pida Quanto mais perguntas fazemos mais avan amos Algumas vezes estamos t o certos de conhecer as respostas que deixamos de fazer perguntas A atitude espiritual n o se satisfaz apenas com respostas Em terceiro lugar a espiritualidade que vai al m n o pode ser restringida por limites ao contr rio o que ela busca s o as possibilidades As pessoas podem viver e trabalhar juntas pelo bem da comunidade O imperativo de amar o pr ximo como a si mesmo um desafio de ir al m de tentar experimentar o que em apar ncia uma contradi o
93. Inter religiosos Assessor do S A R Pr ncipe El Hassan bin Talal Jord nia Swami Agnivesh Ex presidente do Fundo Volunt rio das Na es Unidas contra as Formas Contempor neas de Escravid o ndia Sra Charanjit AjitSingh Inspetora Independente Consultora Administrativa e Educacional e Vice presidente do Centro Inter religioso Internacional Oxford Reino Unido Sra Farida Ali Oficial de Programa Departamento de Parcerias P blicas UNICEF Estados Unidos da Am rica S Exa o Sr Ibrahim Al Sheddi Secret rio Geral da Comiss o Nacional Saudita para a Educa o a Cultura e a Ci ncia Ar bia Saudita Dr Kezevino Aram Diretor Movimento Shanti Ashram ndia Dr Wesley Ariarajah Professor de Teologia Ecum nica Faculdade e Escolas de Teologia da Universidade Drew Estados Unidos da Am rica Professora Alicia Cabezudo Diretora Cidades Educadoras Am rica Latina Argentina Sra Meg Gardinier Diretora Geral Educa o e Parcerias com a Comunidade Fundo dos Estados Unidos da Am rica para o UNICEF Estados Unidos da Am rica Sr Andr s Guerrero Diretor de Parcerias Departamento de Parcerias P blicas UNICEF Genebra Su a Dr Magnus Haavelsrud Professor Departamento de Educa o Universidade de Ci ncia da Noruega Noruega Dra Heidi Hadsell Presidente Semin rio Hartford Estados Unidos da Am rica Sr Vinod Hallan Diretor de Projeto Departamento de Educa o e Qualifica o Reino Unido Dr St
94. Murais de informa es fazendo refer ncia a acontecimentos passados que ilustrem o tema gt Apresenta es musicais voltadas para o tema gt Concursos com pr mios para os melhores desenhos poemas ou reda es sobre a quest o gt Ora es pela paz Incorpore as semanas tem ticas ao programa de atividades de sua escola ou grupo e divulgue as em sua cidade Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem ec o oo o e o o ne eo ec 0 00 000 040 0 0 000 00 0 0 0000 0 000 0 0 000 0 0 0 0 0 o 0 0 0 oo Minhas anota es e e oo o ecc o coco cce 0 E cocos 0 0 119 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 120 Campanhas pelos direitos da crianca Objetivo Aumentar a conscientiza o sobre a Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos da Crianca Resultado Os participantes aprendem sobre seus direitos e sobre como promov los Passam a ter consci ncia da necessidade de promover estes direitos em favor de todas as crian as de qualquer religi o ou cultura Atividade Esta atividade contribui para o aumento da conscientiza o sobre a Conven o sobre os Direitos da Crian a a carta internacional de direitos ratificada por 193 dos 195 pa ses do mundo Os adolescentes podem experimentar um v nculo de uni o com seus pares de todo o mundo aprendendo que todos gozam de d
95. No lugar apareceu uma flor formosa de folhas brancas que para conservar sua lembran a leva o nome de narciso Pedro Calder n de la Barca 1961 Uma lenda hindu Em uma antiga cidade da ndia viviam seis cegos Eles sempre ouviam falar do majestoso elefante do Raj pr ncipe At que um dia resolveram examinar diretamente o grande animal Chegando perto do elefante o primeiro cego conseguiu colocar a m o na barriga do elefante e disse O elefante como um muro Por m o segundo cego segurou uma das presas e ouvindo o amigo disse N o o elefante pontiagudo e duro como uma lan a O terceiro cego agarrando com for a a tromba discordou O elefante como uma serpente O quarto cego pegando a enorme perna do elefante disse Voc s est o todos enganados parece que est o loucos O elefante como um tronco de rvore O quinto cego ouvindo a confus o dos amigos decidiu saltar por cima do animal Segurou ent o uma das grandes orelhas do elefante e disse Todos voc s s o mesmo uns idiotas n o perceberam que o elefante um grande leque de abano Por fim o sexto cego segurou a cauda cuidadosamente e disse Calem se todos O elefante uma enorme corda resistente Os cegos pegando uma parte do corpo do elefante conheceram apenas uma parte do animal Entretanto cada cego era muito orgulhoso Pensava que sua parte correspondia ao todo do corpo do animal criando toda a co
96. Oh Senhor justi a eterna A quem em parte reconhecemos Mas nunca obedecemos por completo Oh Senhor amor eterno A quem amamos um pouco Mas tememos amar demais Abre nossas mentes Para que compreendamos Opera em nossa vontade Para que obede amos Ilumina nossos cora es Para que te amemos Ora o oferecida pela celebra o inter religiosa do 70 anivers rio do Bispo Em rito Krister Stendahl em 21 de abril de 1991 169 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Orac o de S o Francisco de Assis Senhor fazei me instrumento de vossa paz Onde houver dio que eu leve o amor Onde houver ofensa que eu leve o perd o Onde houver disc rdia que eu leve a uni o Onde houver d vida que eu leve a f Onde houver erro que eu leve a verdade Onde houver desespero que eu leve a esperan a Onde houver tristeza que eu leve a alegria Onde houver trevas que eu leve a luz Mestre fazei que eu procure mais consolar que ser consolado compreender que ser compreendido amar que ser amado Pois dando que se recebe perdoando que se perdoado e morrendo que se nasce para a vida eterna S o Francisco de Assis Que eu seja em todo momento 170 Que eu seja em todo momento Agora e para sempre o protetor dos indefesos o guia dos que est o perdidos o navio dos que sulcam o oceano e a ponte dos que atravessam o rio
97. Os exerc cios de dramatiza o exigem prepara o e sensibilidade na sua execu o mas a tarefa geralmente motiva os participantes e os satisfaz importante definir os objetivos ao estabelecer os temas que ser o inclu dos no exerc cio Identifique um problema relacionado ao s tema s escolhido s e um ambiente para os personagens uma boa ideia estabelecer um ambiente realista mas n o necessariamente real Defina os objetivos dos personagens e o que aconteceria se o personagem n o conseguisse alcan los Elabore informa es sobre o passado de cada personagem Envolva os participantes no cen rio descrevendo o ambiente e o problema Forne a informa es sobre os personagens seus objetivos e sua hist ria passada Determine quantos participantes j t m experi ncia em representa o e explique como isso funcionar no exerc cio Os participantes que dever o interpretar os personagens necessitar o de algum tempo para se familiarizar com eles e entrar no papel para o exerc cio Talvez os participantes tenham algumas reservas sobre o personagem que lhes foi atribu do ou sobre seus motivos Procure descobrir isso antes da dramatiza o A dramatiza o dever ser seguida de uma discuss o para que os participantes definam e reforcem o que aprenderam Isso pode ser feito por meio de um debate de um momento de reflex o ou de um intervalo para que os participantes escrevam individualmente em seus Cadernos de A
98. Professor Em rito da Universidade James Madison Dispon vel em ingl s http falcon jmu edu ramseyil storyhandbook htm Como fazer uma fogueira Dispon vel em espanhol em http es wikihow com construir una fogata Doze habilidades para a transforma o de conflitos Adaptado da vers o utilizada por Amada Benavides Escolas de Paz Col mbia World Schools Debating Championships Dispon vel em ingl s em http www schoolsdebate com guides asp Para obter mais informa es sobre a investiga o apreciativa consulte www2 sjsu edu faculty fvarona TAUnivESNEBurgos2001 pdf Para obter mais informa o sobre debates visite http idebate org es Princ pios m todos e t cnica de argumenta o e debate MCBURNEY James Howard HANCE Kenneth Gondon Rio de Janeiro Fundo de Cultura 1959 450 p Para obter mais informa es e exemplos de jogos cooperativos consulte em espanhol http www ctv es USERS avicent Juegos_paz index htm Informac es sobre mandalas Dispon veis em http www free mandala com es Para obter mais informa es sobre a t cnica de aprender prestando servi os consulte Service Learning Lessons Plans and Projects Human Rights Education Program Anistia Internacional e Human Rights Education Associates HREA Marco de 2007 Visite http www hrea org index php doc_id 225 A Hist ria de Sadako Dispon vel em ingl s www sadako org Fazer um filme Dispon vel em ingl s em http www filmyou
99. Tanz nia e Uganda se reuniram para descobrir como podem se transformar em promotores da paz e fomentar a compreens o m tua em seus pa ses A oficina foi adaptada ao ambiente e cultura regionais e vinculada s atividades locais e s quest es sociais no contexto da frica oriental Representantes de diferentes religi es que tamb m participam do di logo inter religioso na regi o se dirigiram aos participantes e os exortaram a acolher a diversidade e a serem abertos e compassivos com os outros A jornada se iniciou com uma sess o de autoconhecimento em rela o aos outros Foram realizadas atividades que enfatizaram a identidade dos participantes e suas diferen as e semelhan as com os outros As discuss es sobre suas diferen as fizeram com que os participantes refletissem sobre os problemas que surgem em suas sociedades devido falta de respeito m tuo Por meio de uma atividade de solu o de problemas o Banco da tica os participantes identificaram problemas sociais como a corrup o e a viol ncia contra as crian as e refletiram sobre como esses problemas amea am a natureza humana Tamb m discutiram m todos criativos para ajudar a transformar essas situa es Os participantes prepararam dramatiza es para mostrar como poss vel transformar pacificamente situa es dif ceis Discutiram a intimida o nas escolas a exclus o social e a discrimina o entre outras quest es e refletiram sobre seus pr prios
100. a Da falsidade verdade Leve me da desesperan a esperan a Do medo confian a Leve me do dio ao amor Da guerra paz Que a paz inunde nosso cora o Nosso mundo nosso universo Semana de Ora o pela Paz Mundial adapta o de um antigo c ntico jainista 171 B Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 172 Concede nos a paz verdadeira Oh Deus Oh nosso mestre Tu em virtude de tua ess ncia e tuas qualidades s a vida eterna e a paz perp tua paz eterna nos vem de Ti e a Ti regressa Tu s nosso sustento Concede nos uma vida de paz verdadeira e conduze nos morada da paz Oh Ser Glorioso e Bondoso Bendito e sublime s Allahumma ya mowlana antas salaam wa minkas salaam wa ilaika yarjaus salaam haiyyina rabbana bis salaam wa adkhilna daras salaam tabarakta rabbana wa ta laita ya zal jalali wal ikram Ora o pela paz E se os outros se inclinam pela paz fa a o voc tamb m e confie em Deus pois Ele quem tudo conhece e tudo ouve Surat 8 al Anfal O botim da guerra verso 61 Tradu o para o ingl s de A Yusuf Ali Os ensinamentos de Buda sobre a bondade Isso o que deve fazer Quem pratica a bondade E quem conhece o caminho para a paz Que ningu m engane outro ser Nem o deprecie de modo algum Que n o deseje o sofrimento do outro Com c lera ou inimizade Assim como uma m e prot
101. a comunidade humana em seu conjunto Desde 1993 foram feitas outras tentativas de elaborar um esbo o dos crit rios ticos para diversas esferas sociais que possam ser ratificados pela comunidade mundial Devido enorme diversidade de religi es culturas e maneiras de viver existentes no mundo elaborar e implementar acordos comuns uma tarefa dif cil Contudo parece haver um consenso quanto ideia de que como uma comunidade humana devemos tentar chegar a um consenso sobre princ pios ticos pelo bem das gera es futuras Um aspecto fundamental da cria o de um futuro melhor ajudar as crian as a desenvolverem valores ticos Contudo os valores estabelecidos em escala mundial tamb m devem ser aplic veis em escala local j que as comunidades de diferentes lugares e culturas evidentemente est o em melhor posi o para decidir quais valores consideram fundamentais e desejam fomentar em suas crian as De qualquer maneira talvez nos surpreendesse descobrir a quantidade de aspectos coincidentes que existem entre c digos ticos desenvolvidos de maneira independente A capacidade de escolher o melhor presente e a responsabilidade mais dif cil A capacidade de escolher entre diferentes alternativas um dos grandes dons da vida humana Evidentemente nem sempre obtemos aquilo que escolhemos mas possu mos a capacidade e o direito de distinguir rejeitar e escolher Segundo uma interpreta o da tradi o judaica
102. a deusa respondeu favoravelmente sua s plica Escondida no bosque havia uma fonte de gua cristalina T o clara e mansa era a fonte que parecia um espelho Um dia Narciso se aproximou para beber e ao ver sua pr pria imagem refletida pensou que era um esp rito da gua que habitava esse lugar Ficou extasiado ao ver esse rosto perfeito os cabelos louros ondulados o azul profundo de seus olhos e se apaixonou perdidamente por essa imagem Desejou se afastar mas a atra o que exercia sobre ele era t o forte que n o conseguiu se separar Muito pelo contr rio desejou beij lo e abra lo com todas as suas for as Tinha se apaixonado por si mesmo Desesperado Narciso come ou a falar Por que foges de mim formoso esp rito das guas Se sorrio voc sorri Se estico meus bra os em sua dire o voc tamb m estica N o compreendo 125 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 126 Todas as ninfas me amam mas n o queres aproximar te Enquanto falava uma l grima caiu de seus olhos A imagem refletida ficou nublada e Narciso suplicou Rogo que fiques junto de mim J que me imposs vel tocar te deixa que te contemple Narciso continuou apaixonado por si mesmo N o comia nem bebia para n o se separar da imagem at que terminou se consumindo e morreu As ninfas quiseram dar lhe sepultura mas n o encontraram o corpo em nenhuma parte
103. a n o serem privadas de sua propriedade arbitrariamente T m direito liberdade de pensamento de consci ncia e de religi o T m direito liberdade de opini o e de express o T m direito liberdade de reuni o e de associa o pac ficas T m direito a participar no governo do seu pa s diretamente ou por meio de representantes livremente escolhidos T m direito como membros da sociedade seguran a social T m direito ao trabalho a condi es iguais e satisfat rias de trabalho e a fundar sindicatos e sindicalizar se T m direito ao descanso ao lazer e a f rias peri dicas pagas T m direito a um n vel de vida adequado que lhes assegure assim como sua fam lia alimenta o vestu rio moradia e assist ncia m dica T m direito educa o T m direito a participar da vida cultural da comunidade T m direito a estabelecer uma ordem social e internacional na qual estes direitos e liberdades se fa am plenamente efetivos T m deveres em rela o comunidade e devem respeitar os direitos dos outros Os direitos e liberdades n o poder o em nenhum caso ser exercidos em oposi o aos prop sitos e princ pios das Na es Unidas Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Como dobrar um grou de papel Extra do de http www sadako org foldingcranes htm Passo 1 Passo 5 Dobre o papel ao meio em sentido diagonal Fa a o mesmo que no
104. a oficial seja devido segrega o ou aos conflitos religiosos os ambientes n o formais s o necess rios para promover a compreens o m tua e oferecer oportunidades de intera o e di logo 7 A educa o oficial ocorre nas escolas e nas institui es de forma o a educa o n o oficial nos grupos comunit rios comunidades religiosas e outras organiza es e a educa o informal abrange todo o restante por exemplo intera es com amigos fam lia e colegas de trabalho A distin o basicamente administrativa mas serve para abranger todos os aspectos da aprendizagem ao longo da vida Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Ambientes informais A fun o do lar e da fam lia na promo o do respeito e da compreens o entre diferentes grupos fundamental Uma forma de estimular crian as e jovens para que busquem e tentem estabelecer uma melhor maneira de viver juntos atribuir um valor expl cito diversidade religiosa e cultural As fam lias s o um ambiente que pode incentivar a valoriza o das diferen as e o desenvolvimento da identidade pr pria Nesse sentido pais e m es s o importantes aliados potenciais para empoderar as crian as e os jovens Folheto para os participantes Prepare um pequeno folheto para os participantes informando o conte do do programa o que se espera deles o que experimentar o e como devem se preparar para a j
105. a raposa fazendo o jantar Vem vamos comer disse a raposa olhando o comprido bico da cegonha e rindo se para si mesma A raposa que tinha feito uma saborosa sopa serviu a em dois pratos rasos e come ou a lamber a sua Mas a cegonha n o conseguiu comer o bico era muito comprido e estreito e o prato muito plano Era por m muito educada para se queixar e voltou para casa cheinha de fome Claro que a raposa fez piada da situa o A cegonha pensou voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma li o E convidou a tamb m para jantar Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa tal como a raposa tinha feito Por m desta vez serviu a em jarros muito altos e estreitos totalmente apropriados para enfiar o seu bico Anda vem comer amiga Raposa a sopa est simplesmente deliciosa falou a cegonha fazendo o ar mais c ndido deste mundo E foi a vez de a raposa n o conseguir comer nada os jarros eram muito altos e muito estreitos Muito obrigado amiga Cegonha mas n o tenho fome nenhuma respondeu a raposa com um ar muito pesaroso E voltou para casa de mau humor porque a cegonha lhe tinha dado o troco F lix Mar a Samaniego Fabula Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 128 As Tr s Penas Era uma vez um rico senhor de terras que tinha tr s filhos Os dois mais velhos eram muito habilidosos e inteligentes o terceiro por m n o falava muito e
106. a responsabilidade Quem teve seus direitos violados Quais direitos est o sendo respeitados Os personagens se respeitam uns aos outros Responsabilizam se por si pr prios e pelos outros Protegem os direitos dos outros Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 71 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Aprender com hist rias da vida real Objetivo Ajudar os participantes analisar situa es de injusti a conflito e desrespeito por meio de hist rias da vida real Resultado Os participantes passam a ter consci ncia de que todos temos a responsabilidade de respeitar o direito dignidade humana que universal e inalien vel Material Escolha um dos estudos de casos Recursos Estudos de casos p gina 139 ou a partir de jornais ou revistas selecione material relacionado a viola es dos direitos humanos que estejam acontecendo na atualidade Voc pode optar por usar uma duas ou v rias hist rias Procure escolher hist rias com extens o semelhante talvez voc queira que todas falem sobre o mesmo assunto ou talvez prefira apresentar hist rias sobre v rios assuntos diferentes Para esta atividade o facilitador necessitar de cartolinas e canetinhas Atividade 72 1 Divida os participantes em pequenos grupos de tr s a cinco pessoas e entregue a cada grupo uma c pia da hist ria 2 Pega a cada gr
107. a reuni o com uma ora o pela paz e o entendimento m tuo Voc pode pedir aos participantes que escrevam sua ora o e a leiam em voz alta se preferirem Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Sec o 5 Recursos Hist rias Escutai o meu ensino povo meu inclinai os vossos ouvidos s palavras da minha boca Abrirei a minha boca numa par bola proporei enigmas da antiguidade coisas que temos ouvido e sabido e que nossos pais nos t m contado N o os encobriremos aos seus filhos cantaremos s gera es vindouras os louvores do Senhor assim como a sua for a e as maravilhas que tem feito Estes versos da B blia hebraica Salmo 78 1 4 trazem luz uma das dimens es do que significa ser humano a fim de chegar ao que h de mais profundo em cada um de n s n o h nada como uma hist ria para cruzar o umbral e penetrar em nosso interior Deus ou o Supremo ou a Realidade ou a Sabedoria ou o Transcendente ou o Incognosc vel ou o Incompar vel tudo isso mediado pelas hist rias As hist rias ecoam tradi es do passado o que n s escutamos e o que nossos antepassados nos disseram As hist rias s o transmitidas de uma gera o a outra Sobrevivem unicamente gra as mem ria e nisso consiste sua autoridade Por meio delas as novas gera es adquirem conhecimentos N o p
108. a ser educada e preparada para assumir a lideranca pol tica e espiritual A lista de Schindler Schindler s List Steven Spielberg 1993 R Linguagem forte e algumas cenas de sexo e viol ncia Oskar Schindler Liam Neeson um homem de enorme ast cia e talento para as rela es p blicas tra a um ambicioso plano para ganhar a simpatia dos nazistas mais poderosos A Alemanha acaba de invadir a Pol nia e gra as sua influ ncia ele consegue a propriedade de uma f brica na Crac via Aliemprega centenas de oper rios judeus cuja explora o laboral o ajuda a prosperar rapidamente Seu gerente Ben Kingsley tamb m judeu o verdadeiro diretor na sombra pois Schindler n o tem o menor conhecimento industrial O sil ncio da gua Silent Waters Sabiha Sumar PG Mostra a vida no Paquist o em 1979 sob a lei marcial do General Zia ul Hag Enfoca a vida de Ayesha uma vi va que dedica sua vida a seu filho Saleem de 18 anos que est apaixonado por Zubeida Saleem se envolve fortemente com um grupo isl mico fundamentalista e deixa Zubeida Um grupo de sijistas da ndia chega cidade e um deles busca sua irm Ayesha Isto desperta emo es fortes nela e problemas com seu filho Devo o Sergio Sanz PG Do mesmo diretor de Soldado de Deus 2004 o document rio questiona o mito do sincretismo religioso no Brasil Relativiza esse conceito pol mico e enfatiza
109. a sociedade a rezar pelo mundo realizar trabalhos de conscientiza o escrever uma carta ao parlamento ou ao presidente de seu pa s etc importante estimul los a pensar em termos de a es que eles mesmo podem realizar Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 76 Desenhar mapas Objetivo Motivar os participantes a se interessarem mais pelo mundo e sua riqueza entrando em contato com outras culturas e religi es de diferentes partes do mundo Resultado Os participantes adquirem uma melhor compreens o de outras religi es e culturas assim como da import ncia de aprender sobre a diversidade Material Um mapa m ndi grande um globo terrestre ou na falta disso um esbogo do mundo Folhas de anota es adesivas pequenas etiquetas alfinetes ou percevejos ser o necess rios para acrescentar coment rios e anota es ao mapa Atividade Divida os participantes em grupos de tr s ou quatro e pe a a cada grupo que localize no mapa oito P P grup q pa ses que representem pelo menos quatro religi es diferentes Conceda aos participantes 15 minutos para discuss o dentro do grupo e mais cinco minutos para que coloquem suas repostas no mapa Pe a a todos que observem o mapa e compartilhem seus conhecimentos Questione suas respostas perguntando lhes sobre aquelas pessoas de grup
110. aceitar Luis Carlos qual ser a raz o A expuls o de Luis Carlos de sua equipe anterior pode ser uma raz o suficiente para impedi lo de fazer parte da equipe de voc s Os rumores sobre o consumo de drogas podem ser uma raz o para n o aceit lo gt Se decidirem n o aceitar Yotam qual ser a raz o Dilema moral 3 Negar um favor Cl udia e Teresa est o caminhando quando veem que um senhor que est esperando o nibus deixa cair no ch o sem perceber 30 reais Cl udia quer entregar o dinheiro ao senhor antes de pegar o nibus mas Teresa diz a Cl udia que n o seja boba que seguramente o pobre senhor nem perceber que o perdeu Teresa diz a Cl udia que com esse dinheiro poderia comprar os rem dios para sua m e que est doente e n o pode compr los Cl udia entende que a m e de Teresa sofreu muito com a doen a e que esse dinheiro poderia ajudar a uma boa causa Entretanto sente que o senhor tamb m pode precisar dele Teresa pede que por favor n o o entregue dizendo que seguramente 30 reais n o s o nada para o senhor e ningu m perceberia gt O que Cl udia deve fazer gt Voc acha que as raz es de Teresa s o suficientes para pegar os 30 reais gt Cl udia deveria ajudar sua melhor amiga ou beneficiar algu m que n o conhece gt Cl udia poderia negar sua melhor amiga um favor sabendo que beneficiaria imensamente sua m e 145 Se o 5 gt Indice
111. ade dos participantes e aplicadas a muitas atividades Os m todos s o concebidos para promover a participa o ativa o envolvimento e a conex o com os outros 1 Janusz Korczak 1878 1942 pediatra autor de livros infantis e pedagogo infantil polon s de origem judaica Negando se a aceitar ofertas de ajuda em favor de sua pr pria seguran a preferiu acompanhar as crian as de seu orfanato a Auschwitz consta que teria dito N o se deve deixar uma crian a doente sozinha noite e n o se deve abandonar as crian as em um momento como este pedagogia infantil de Korczak consistia em valorizar a crian a como algu m que atua no presente e possui direitos pr prios Foi o criador da ideia de estabelecer tribunais nos orfanatos em que todos tanto crian as quanto adultos eram recompensados ou corrigidos em p de igualdade ver UNESCO Prospects Quarterly Review of Education Volume XVII 1987 27 Sec o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 28 Metodologias sugeridas Aprendizagem baseada na experi ncia A aprendizagem baseada na experi ncia utiliza experi ncias e reflex es sobre temas concretos para aumentar os conhecimentos desenvolver aptid es e esclarecer valores As experi ncias podem se referir a acontecimentos passados da vida do participante quest es atuais ou situac es resultantes da participa o nas atividades pr ticas organ
112. adernos de aprendizagem 3 Mandala Journey to the Center Bailey Cunningham DK Publishing 2002 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Mil grous de papel jetivo Refletir sobre as consequ ncias mundiais da falta de entendimento m tuo levar os Objeti Reflet b d da falta d tend t t l participantes a criar s mbolos concretos de paz Resultado Os participantes tornam se parte da rede mundial de pessoas que lembram o lan amento da bomba at mica sobre Hiroshima fabricando grous de papel Refletem sobre como podem se converter em agentes de mudan as e promotores da paz Material Papel de origami cortado em quadrados de aproximadamente 20 x 20 cm Instru es sobre a dobradura de um grou podem ser encontradas na se o Recursos Como dobrar um grou de papel na p gina 183 Atividade gt Conte aos participantes a hist ria de Sadako A hist ria de Sadako O grou de papel tornou se um s mbolo internacional da paz como resultado da hist ria de uma menina japonesa chamada Sadako Sasaki nascida em 1943 Sadako tinha dois anos quando a bomba at mica caiu sobre Hiroshima Jap o no dia 6 de agosto de 1945 Sadako cresceu como uma menina corajosa forte e atl tica Mas em 1955 aos 11 anos quando treinava para uma importante corrida ficou tonta e caiu O diagn stico foi de leucemia um tipo de c ncer frequentemente chamado de doen a da bomba at mica A
113. agem portanto dever o ser privativos e s poder o ser compartilhados voluntariamente Oferecer s crian as a oportunidade de interagir com seu pr prio ser de se perguntar por que e como as coisas acontecem e de valorizar o que conhecem percebem e experimentam fundamental para o desenvolvimento de uma aprendizagem autocr tica As perguntas que convidam reflex o ajudam os jovens a ir al m do seu pr prio entendimento desafiando sua percep o do mundo e estimulando os a analisar seus pontos de vista e seus comportamentos S o fornecidos a seguir alguns exemplos de perguntas que convidam reflex o e frases que podem ser inclu das nos Caderno de Aprendizagem gt O que aprendi com esta experi ncia gt Minhas ideias mudaram Em caso afirmativo por qu gt Algo saiu errado Por qu Como posso consertar isso Como posso superar essa situa o gt Algo que aprendi hoje sobre mim gt Hoje tive um problema quando tentei gt Omelhor de gt Antes pensava gt Hoje mudei a forma de 53 Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos 54 Estes s o alguns exemplos de perguntas ou atividades que voc pode sugerir para o Caderno de Aprendizagem depois de realizar uma atividade gt O que o respeito significa para voc Escreva sobre situa es nas quais voc tenha mostrado respeito aos outros na escola na fam lia ou na comunidade gt Pen
114. al das palavras e evocam respostas emocionais fantasia ou realidade A utiliza o da ambiguidade do simbolismo ou da ironia faz com que o poema fique aberto a m ltiplas interpreta es e portanto estimula a criatividade da crian a e sua capacidade de buscar diferentes possibilidades Os poemas tra am linhas de oposi o e absor o de rejei o e acolhida de dar e tomar que colocam a mente frente a contradi es que somente t m sentido no contexto do mundo criado pelo poema Isso melhora a capacidade das crian as de compreender a realidade a partir de perspectivas diferentes por mais contradit ria que essa realidade possa ser poss vel perceber a poesia como uma conversa nica e cont nua um tipo de conto em cadeia que se refere tanto natureza da poesia quanto pr pria vida da pessoa Tendo se visto refletida em um poema a crian a pode come ar a descobrir as maravilhas do mundo e o poder da poesia Um poema pode ser memorizado ou cantado ou transportado momentaneamente em um pequeno compartimento da mente e do cora o Os poemas podem ser utilizados antes durante ou depois de atividades de introspec o ou para introduzir um momento de reflex o e sil ncio antes de iniciar o programa 159 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Criancas N o h que desesperar dos homens Temos ainda arca de surpresas os meninos e proibi
115. am dor e ang stia S o sentimentos f sicos Emocionais Descreva os Voc quer continuar se sentindo assim Estes sentimentos machucam s voc e mais ningu m Voc quer continuar gastando sua energia nesses sentimentos dolorosos Voc imagina como poderia ser feliz se pudesse preencher os buracos que h no seu cora o Voc imagina como sua vida poderia ser se deixasse de se apegar dor Pode faz lo agora Feche os olhos e imagine sua vida sem esses sentimentos e pensamentos Imagine se em um lugar tranquilo Deixa que esses sentimentos dolorosos se dissipem Voc o nico que pode curar seu cora o e o nico que pode dar paz a seu esp rito Perdoe se Perdoar n o o mesmo que reconciliar mas pode prepar lo para enfrentar a situa o com uma atitude de reconcilia o Conclua a atividade dando a cada participante uma vela para que a acenda A vela simboliza encontrar a paz e representa a vontade de se reconciliar com aqueles que lhes causaram dano e sofrimento Pe a aos participantes que fa am um momento de sil ncio para preencher seu vazio com perd o e reconcilia o Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos A hist ria de Pedro Objetivo Descobrir o valor de cada pessoa observando os outros e o seu pr prio interior Resultado Os participantes d
116. am e como sua percep o do mundo e de outras religi es foi colocada prova pela intera o com pessoas de outras culturas e religi es Um dos participantes disse Quando cheguei eu sabia o que era respeitar aos outros mas agora comecei a aprender o que isso significa na realidade e o que necess rio em termos de atitudes e a es se como jovens hindu stas mu ulmanos e crist os queremos fazer coisas juntos para melhorar nossas comunidades Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Os m todos utilizados e o ambiente espiritual que rodeou a oficina nos ajudaram a definir uma s rie de elementos fundamentais que foram inclu dos no conjunto de recursos did ticos gt Envolvimento dos participantes na realidade social e nas comunidades locais por meio de visitas de campo e intera o com os habitantes gt Visitas inter religiosas e maneiras de organizar atividades baseadas na experi ncia gt Mais tempo para as atividades de sil ncio m sica ora es e reflex o para desenvolver a espiritualidade gt Necessidade de descobrir a aplica o dos valores em situa es reais gt A possibilidade de aplicar o programa de tica a quest es sociais relevantes 199 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 200 Descric o da oficina Lugar Ashram Shanti Coimbatore N mero de participantes facilitadores 65 5 N
117. amb m a fazer suas pr prias pesquisas e trazer algo novo para a discuss o 4 Pe a a um dos participantes para agir como moderador da mesa redonda Para garantir a participa o de todos convide a falar aqueles que tenham informa es para apresentar ou perguntas para fazer e tente atrair para a discuss o os que se mostram mais t midos 5 Voc pode usar cartolinas para desenhar diagramas e apresentar informa es sobre o conflito Essa tarefa pode ser realizada por um volunt rio 6 Como facilitador envolva se como se fosse um participante mas n o forne a informa es isso cabe aos participantes N o corrija as opini es ou interpreta es dos participantes mas esclare a poss veis interpreta es equivocadas de conceitos 7 Para que a discuss o leve a uma conclus o formule perguntas como gt Por que as religi es geram conflitos gt As pessoas desejam destruir aqueles que n o professam as mesmas cren as gt E imposs vel que pessoas de diferentes religi es vivam e trabalhem juntas gt O que podemos fazer para que as pessoas de diferentes religi es ou as pessoas n o crentes vivam juntas em harmonia Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 97 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Debates Objetivo Permitir que os participantes compreendam os conflitos e injustigas a partir de diferentes
118. amente e indicaram que s vezes dif cil evitar a viol ncia Durante as discuss es uma das participantes da ndia chamou a aten o sobre as alternativas n o violentas e destacou como Gandhi trouxe a paz a seu pa s por meio da resist ncia pac fica Ao final os participantes refletiram sobre a necessidade de fomentar a paz interior para poderem responder a situa es dif ceis Ao final da oficina os participantes se comprometeram a realizar reuni es com outros jovens em seus pa ses para discutir os valores que exploraram durante a oficina Aprendizagem e impacto Para a maioria dos participantes as visitas inter religiosas foram muito enriquecedoras e aumentaram seus conhecimentos sobre as cren as de outras pessoas A noite cultural os ajudou a estabelecer uma rela o com a realidade dos outros e a reconhecer suas identidades e culturas Depois da oficina quando voltaram a seus pa ses os participantes do Qu nia e da Rep blica Unida da Tanz nia iniciaram Clubes da Paz em suas escolas Os participantes do Azerbaij o compartilharam sua aprendizagem com seu grupo juvenil em Baku e os participantes da Jord nia e do L bano compartilharam sua aprendizagem com o Programa Fishers da Jord nia Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Pela primeira vez os m dulos de aprendizagem foram testados em um ambiente multicultural e multirreligioso Isso nos permitiu definir os pontos fundamentais e os desa
119. amor a compaix o a abnega o e os valores que sustentam a vida e a vida comunit ria Portanto nos opomos a todas as interpreta es de ensinos religiosos que promovam a inimizade o dio ou a exclus o Comprometemo nos a exaltar os ensinos e pr ticas de nossas tradi es religiosas que alimentam a vida e promovem a comunidade 167 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 168 Afirmamos que a viol ncia e a guerra s o incompat veis com nossos ensinamentos religiosos e que nenhuma de nossas tradi es religiosas apoia a solu o de diferen as por meios violentos Portanto nos opomos a toda viol ncia utilizada em nome da religi o a toda interpreta o religiosa que apoie a guerra assim como a toda tentativa de interpretar nossas escrituras para o apoio dos conflitos Comprometemo nos a interpretar ensinar e praticar nossas tradi es religiosas para a promo o da paz e da harmonia Afirmamos que a discrimina o baseada na ra a casta condi o social capacidades f sicas e mentais etnia g nero etc contradiz nossos ensinamentos religiosos Portanto nos opomos a todas as formas de discrimina o e exclus o Comprometemo nos a trabalhar em prol de uma comunidade de car ter inclusivo e a lutar contra as interpreta es de nossa f e escrituras que justifiquem a discrimina o Afirmamos que a justi a e a equidade s o o eixo da
120. amor podemos oferecer as palavras e imagens que concebemos como ve culos do eterno do maravilhoso e do infinitamente amoroso importante desenvolver esta espiritualidade dentro do contexto concreto da tradi o religiosa ou espiritual da crian a de modo a fornecer uma estrutura e fundamentos espec ficos para o seu crescimento e desenvolvimento Esse crescimento ocorre por meio de um processo que engloba o ensino a reflex o cr tica a integra o e o estabelecimento e pr tica de relacionamentos positivos Espiritualidade e religi o n o s o o mesmo e s vezes est o em campos opostos Algumas pessoas podem se inclinar pela espiritualidade em busca de uma maior abertura de modo que nem tudo esteja confinado pelas fronteiras religiosas existentes Entretanto existem tamb m as falsas espiritualidades que levam a pessoa a uma preocupa o egoc ntrica consigo ou a mant m afastada da realidade do mundo em que vive H quem acredite que a espiritualidade est relacionada aos sentimentos e emo es Mas a espiritualidade uma forma de canalizar as emo es os sentimentos e a compaix o transformando os em compromisso E o compromisso por sua vez a for a motriz da libera o e do empoderamento 19 gt Indice Aprender a Viver Juntos 20 A espiritualidade uma atitude uma maneira de ser de se situar no universo E algo que nos leva al m do que somos al m do que experimentamos normalmente
121. an as e adolescentes e ainda mais na educa o tica que busca fomentar uma cultura de paz Bons modelos de conduta portanto podem multiplicar o efeito de Aprender a Viver Juntos Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Primeiros passos aos M dulos de Aprendizagem O planejamento e a prepara o s o fundamentais Antes de come ar a usar os M dulos de aprendizagem a equipe de facilitadores deve realizar um processo geral de planejamento baseado nos seguintes pontos Internalizar o conte do dos m dulos z Aprender a Viver Juntos constru do em torno a valores ticos essenciais respeito empatia responsabilidade e reconcilia o Estes valores s o integrados aos dois M dulos de Aprendizagem Compreens o de si mesmo e dos outros e Transformar o mundo juntos Leia os m dulos e escreva duas ou tr s frases sobre o que os valores e conceitos sublinhados significam para voc e sobre como o programa pode ser adaptado ao seu contexto Isso ajuda a definir sua pr pria compreens o e o que deseja comunicar Depois 1 Usando os mapas dos povoados prepare seu caminho de aprendizagem selecionando os quiosques do m dulo ou m dulos que pretende empregar 2 Selecione as atividades mais apropriadas para o formato de seu programa e verifique se as metodologias mencionadas s o adequadas para o ambiente e o grupo 3 Internalize o processo de aprendizagem e refl
122. ancete um quadro p blico em que os saques s o relacionados do lado esquerdo e os cheques s o depositados do lado direito at que o saldo esteja equilibrado Atividade O banco da tica consiste em um banco fict cio que come a com saldo negativo devedor devido a certos problemas como a falta de entendimento e respeito em um determinado contexto em uma escola em um clube nas fam lias com os amigos em uma cidade ou no governo A tarefa dos participantes tentar compensar o saldo negativo do banco depositando solu es e a es para corrigir os problemas Essa atividade pode durar v rias semanas sendo que o grupo dever concordar antecipadamente com o prazo em que se espera que o banco tenha um saldo credor Primeira fase identificar os saques Em uma ou mais sess es os participantes identificam os problemas que est o causando o saldo devedor do banco isso feito trabalhando em grupo e discutindo os problemas existentes em diferentes contextos na fam lia na vizinhan a na escola na cidade ou no pa s Lembre os participantes dos documentos que versam sobre direitos humanos e do respeito e responsabilidade que acompanham esses direitos Pergunte aos participantes quem est tendo seus direitos violados e se acham que as pessoas envolvidas est o assumindo a responsabilidade por si pr prias e pelos outros e se est o respeitando os direitos dos outros Essa an lise pode ajudar a identifi
123. ando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Responder s necessidades de compreens o m tua Neste quiosque os participantes colocam em pr tica seu compromisso de serem mais respeitosos e tentarem compreender os outros O quiosque se baseia nas descobertas realizadas durante a jornada e marca o come o de uma nova jornada de trabalho conjunto para transformar o mundo Atividades sugeridas gt gt Caf s inter religiosos p g 96 Fazer um filme p g 110 Campanhas de aprendizagem inter religiosa p g 117 Interc mbios entre escolas p g 118 Semanas tem ticas p g 119 Campanhas pelos direitos da crian a p g 120 Di logos inter religiosos p g 122 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos M dulo 2 Transformar o mundo juntos PALAVRA CHAVE RECONCILIA O A reconcilia o n o somente uma forma de cura quando as coisas v o mal tamb m uma orienta o para lidar com os problemas diferen as e conflitos inevit veis da vida em comunidade lt p r 5 Aus ncia de respeito y o m tuo o E Trabalhar juntos para transformar o mundo Conflitos viol ncia e injusti as minha volta gt Cons
124. antes um segundo conjunto id ntico de matrizes e pega que as preencham Explique que o prop sito de preencher estas folhas verificar se ocorreram mudan as em suas percep es ideias e pontos de vista ap s a realiza o do programa Pe a aos participantes que unam os dois conjuntos de folhas com um clipe quando terminarem de q preench las D lhes algum tempo para registrar em seu Caderno de Aprendizagem as mudan as que percebem ao comparar as segundas respostas com as primeiras Pe a aos participantes que lhe entreguem suas folhas unidas com um clipe quando terminarem Compare para cada participante as primeiras respostas com as segundas junte ambas as folhas com um clipe e analise o resultado do programa dando aten o s mudan as que se produziram Na percep o de si mesmos e dos outros Nos conhecimentos que possuem sobre outras culturas e cren as Nos conhecimentos que possuem sobre sua realidade social Em suas opini es sobre as afirma es que aparecem na matriz Pd A Em como agiriam em situa es concretas Se o 3 Aprender a Viver Juntos Se o 4 Atividades Tabela de atividades M DULO 1 Compreens o de si mesmo e dos outros Quiosque Atividade Metodologia P gina Valorizar a Compartilhar fotografias Aprendizagem baseada na experi ncia 70
125. anto as comunidades religiosas n o s o as nicas que experimentam essa urg ncia j que tamb m a sentem as pessoas inspiradas em valores e espiritualidades humanos n o interpretados em termos religiosos 3 Do documento Religious Life A Commitment and Calling desenvolvido mediante um processo inter religioso coordenado pelo Conselho Mundial das Igrejas Genebra Su a 2005 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Orac o inter religiosa pela paz Oh Deus tu s a fonte da vida e da paz Louvado seja para sempre teu nome Sabemos que o Senhor que planta a paz em nosso pensamento Ouve nossa ora o neste tempo de tribula o Transforma com teu poder os cora es Mu ulmanos crist os e judeus se manifestam convencidos como seguidores do nico Deus como descendentes de Abra o como irm os e irm s os inimigos come am a dialogar um com o outro aqueles que estavam separados unem suas m os em sinal de amizade as na es buscam juntas o caminho para a paz Fortalece nossa determina o para que testemunhemos essas verdades por meio do nosso modo de viver Concede nos o entendimento que ponha fim ao conflito a piedade que sufoque o dio e o perd o que derrote a vingan a Que todos possamos viver conforme tua lei do amor Am m Pax Christi Oh Senhor sabedoria eterna Oh Senhor sabedoria eterna A quem em parte conhecemos E em parte n o
126. ar o o processo de compreens o e descoberta m tua gt Garanta que as ideias opini es e sugest es dos participantes sejam levadas em considera o e se reflitam nos resultados e nas atividades do programa Isso facilitar a tarefa de cria o conjunta de conhecimentos e far com que os participantes se sintam valorizados e reconhecidos gt Conclua o programa com uma atividade que aumente a motiva o e sirva como um encerramento apropriado Use um poema ou uma ora o inter religiosa para a cerim nia de encerramento e prepare uma apresenta o com m sica e fotografias da oficina gt Estimule a cria o de uma rede de contatos e de amigos entre os participantes e convide os a continuar o di logo ap s a conclus o do programa Ser um modelo de conduta importante ser um bom modelo de conduta A maneira com que voc trata os participantes ser um ind cio importante de como eles se tratar o mutuamente Portanto trate os sempre com respeito e transpar ncia As crian as e os adolescentes imitam as pessoas de quem se sentem pr ximas e aquelas cujas a es e palavras s o coerentes e honestas Portanto cabe a voc demonstrar valores e formas de pensar positivos e a agir de maneira aberta acolhedora e inclusiva Os bons modelos de conduta inspiram os outros a refletirem sobre quem s o e quem querem ser e motivam as pessoas a encontrar solu es para situa es dif ceis Isso especialmente importante com cri
127. articipantes enfrenta todos os dias situa es violentas e faz parte de grupos minorit rios exclu dos da sociedade Aprender a Viver Juntos pode ser utilizado com grupos de diferentes proced ncias sociais econ micas e culturais As crian as e os adolescentes que foram ou ainda s o afetados pela viol ncia precisam de oportunidades de refor ar sua autoestima e deve ser empoderados com ferramentas que lhes permitam sobreviver melhor situa o e contribuir positivamente para um desfecho pac fico A seguir algumas recomenda es teis gt D nfase ao quiosque Reconhecer se em rela o aos outros que pertence ao m dulo Compreens o de si mesmo e dos outros gt Crie oportunidades para que os participantes reforcem sua autoconfian a e sua autoestima por meio de atividades que os estimulem a empregar a criatividade e a participar e interagir sem serem julgados Certifique se de que os grupos minorit rios s o ouvidos e tamb m sentem que sua opini o relevante gt Prepare atividades que ajudem os participantes a visualizar as causas das injusti as em suas sociedades e a necessidade de empodera o a fim de que possam contribuir para uma solu o pac fica da situa o Recorra a atividades que fortale am o pensamento cr tico e as habilidades de solu o de problemas gt Ajude os participantes a descobrir alternativas n o violentas para lidar com conflitos e injusti as sociais e dote os dos meios e d
128. as poder o oferecer informa es mapas e folhetos e os restaurantes poder o fornecer pratos tradicionais se lhes for explicada a finalidade do evento Se v rias culturas diferentes forem celebradas em uma mesma noite sugira a ideia de uma feira em que cada pa s esteja representado por um estande Assim os convidados poder o ir de um estande a outro para observar os artefatos e objetos expostos provar a comida e escutar a m sica de diferentes culturas Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 83 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 84 Visitas de campo Objetivo Criar oportunidades para que os participantes visitem lugares onde talvez nunca tenham estado e conhe am pessoas que de outro modo jamais teriam conhecido prov vel que o que virem e experimentarem tenha um profundo efeito sobre a forma como veem o mundo Resultado Os participantes experimentam uma comunidade diferente da sua Refletem sobre o que essa comunidade faz para melhorar a vida de seus habitantes Tamb m identificam a necessidade de mudan as nessa comunidade o tipo de ajuda necess ria de onde essa ajuda pode vir e como eles mesmos podem ser agentes de transforma o Material Organize uma visita a uma comunidade diferente e desconhecida para a maioria dos participantes do grupo pode ser um lugar diferente em termos socioecon mi
129. as f bricas mant m suas fam lias com o pouco dinheiro que ganham Que op es ter o se forem proibidas de trabalhar nesses lugares Se voc soubesse que uma empresa multinacional de roupas esportivas adota essas pr ticas compraria roupas dessa marca mesmo que fossem mais baratas e do seu agrado Justifique sua resposta Adaptado de Arca de la Sabidur a Laureano J Ben tez Grande Caballero http sapiens ya com laurecaballero dilemas morales htm cocos encon nec on 0 00 OC en ns 0 00 000 0000 00 On 0 0 nc non 000 0 0 00 0 0 0 0 0 0 06 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Dilema moral 5 Puro amor ou doping Patr cia uma das melhores atletas da Am rica do Sul e se prepara para representar seu pa s nas Olimp adas da China em 2008 Sua especialidade o salto em dist ncia Uma atleta alem tem o recorde mundial 893 cent metros enquanto o recorde de Patr cia s alcan a 885 cent metros Ela trabalha como professora de educa o f sica em uma escola p blica de seu pa s e tamb m d aulas na Universidade P blica O treinamento que recebe talvez n o seja o mais avan ado e a alimenta o tampouco a mais apropriada Afinal de contas ela sul americana e nossos pa ses n o alcan aram ainda o desenvolvimento tecnol gico suficiente para conquistar campeonatos mundiais com honrosas exce es Ela est consciente de que se ganhasse uma medalha
130. as ferramentas necess rias para responder pacificamente sua pr pria situa o Voc pode usar filmes que mostrem a luta pela justi a empreendida por diferentes l deres religiosos e sociais ou convidar organiza es e pessoas que trabalhem com movimentos de resist ncia n o violenta 8 Para obter mais informa o sobre recursos jogos e meios relacionados a conflitos n o violentos veja 4 Force More Powerful Uma For a Mais Poderosa em http www aforcemorepowerful org Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos gt Ajude os participantes a refletirem sobre seus conflitos pessoais ou as situa es violentas que sofreram e reserve tempo adicional se necess rio para as atividades do quiosque Caminho da reconcilia o no m dulo Transformar o mundo juntos Para obter mais ideias sobre como utilizar Aprender a Viver Juntos nesse tipo de ambiente consulte Oficina na Tanz nia na p gina 207 e Oficina em El Salvador na p gina 213 Os temas da oficina provocam dificuldades emocionais entre os participantes Os temas as sess es ou as atividades da oficina fazem com que os participantes se mostrem muito sens veis em rela o a seus pr prios sentimentos impedindo sua participa o plena Aprender a Viver Juntos foi concebido para influenciar em quest es muito pessoais a identidade os valores e a cultura Portanto o programa levar os partici
131. as pessoas devem respeitar o corpo das crian as Ningu m pode abusar dele fotograf lo ou film lo se elas n o souberem para que s o essas fotografias e esses filmes e quem os vai ver Ningu m pode levar uma crian a a mostrar ou usar o seu corpo para ganhar dinheiro Artigo 35 As pessoas n o s o coisas Por isso nenhuma crian a pode ser raptada vendida dada ou trocada seja pelo que for Artigo 36 As crian as n o podem ser usadas para proveito dos adultos O Estado deve proteg las de todas as formas de explora o Artigo 37 Se uma crian a cometer um crime ou amea ar a seguran a e o bem estar de outras pessoas s deve ir presa se n o houver outra maneira de resolver a situa o Em qualquer caso tem direito a ser respeitada e a ter um advogado que defenda os seus interesses Artigo 38 As crian as que vivam num pa s que est em guerra t m direito a prote o e assist ncia especiais do Estado Artigo 39 Todas as crian as que tenham sofrido maus tratos f sicos ou psicol gicos t m direito a receber cuidados especiais Artigo 40 Se uma crian a for acusada de ter cometido um crime o Estado deve fazer tudo para que ela aprenda a ter em conta os direitos das outras pessoas tratando a sempre com respeito Artigo 41 Para al m dos direitos escritos nesta Conven o as crian as de cada pa s podem ainda ter outros direitos criados pelo Estado Artigo 42 Todas as crian as devem saber q
132. ata se de uma t cnica mais complexa que afirma que os problemas s o frequentemente o resultado de nossas pr prias perspectivas Baseia se na explora o de meios para transformar uma situa o por meio do reconhecimento do que h de melhor nas pessoas e da descoberta daquilo que vital nos relacionamentos e sistemas humanos Sup e descobrir paralelismos no passado analisar aquilo que deu melhores resultados e conceber o que se deseja no futuro Exige observar as capacidades das pessoas e basear se em seus pontos fortes para encontrar maneiras de transformar uma situa o espec fica 3 Para obter mais informa o sobre essa metodologia consulte http appreciativeinquiry case edu Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 30 Debates um m todo estruturado de argumentac o entre duas equipes ou indiv duos Mais que uma mera capacidade verbal ou de atua o o debate consagra os ideais da argumenta o racional da toler ncia com pontos de vista divergentes e do autoexame rigoroso O debate um mecanismo para que aqueles que sustentam pontos de vista opostos discutam assuntos controvertidos sem cair no insulto nos apelos emocionais ou no preconceito pessoal Compartilhamento de experi ncias Essa t cnica melhora a capacidade das crian as e jovens de escutar articular seus pensamentos e sentimentos e estabelecer uma conex o com os outros ao oferecer experi ncias reflex
133. ava do filho de Ulisses Tel maco ajudando o a desenvolver suas responsabilidades na vida Exemplos de perguntas ou atividades que podem ser aplicadas gt Escolha pelo menos uma pessoa que acredite ser um modelo de conduta para alguns dos jovens em seu grupo ou explique o que um modelo de conduta e pe a que indiquem algu m da comunidade Esses modelos de conduta devem ser pessoas respeitadas e admiradas mas que tamb m consigam ouvir e dialogar com as crian as e jovens gt Convite a pessoa escolhida como modelo de conduta para visitar o grupo e falar de algumas experi ncias de sua vida de suas rela es com os outros e de sua espiritualidade e suas cren as gt Os participantes por sua vez poder o compartilhar com essa pessoa suas experi ncias as situa es dif ceis que enfrentam suas conquistas e seus desafios ticos H algo que tenha ocorrido com eles nos ltimos meses que gostariam de compartilhar com o modelo de conduta gt Se for estabelecida uma rela o de confian a e a pessoa convidada simpatizar com o grupo pe a lhe que o visite periodicamente gt Estimule os participantes a encontrar seus pr prios modelos de conduta fora do programa uma pessoa que possa oferecer lhes conselho sabedoria e conhecimento e com quem o participante se sinta seguro apoiado e estimulado a cumprir sua responsabilidade de participar da cria o de um mundo melhor e mais justo Se o 3 gt Indic
134. ay Mira Nair PG Descreve o c rculo vicioso da pobreza por meio de diversos fatos que ilustram a vida cotidiana na ndia atrav s do constante sacrif cio pela sobreviv ncia tanto de crian as quanto de adultos Trabalhos desumanos e at imorais como a prostitui o a venda de jovens por parte de seus pais o tr fico de drogas e a viol ncia A marcada desigualdade entre as poucas fam lias ricas e a maioria de gente carente determina o crescimento deste c rculo intermin vel no qual nascem cada vez mais pessoas condenadas a falta de prosperidade ao analfabetismo e a um alto risco de mortalidade infantil Billy Elliot Stephen Daldry pas Billy uma crian a de onze anos filho de um mineiro do norte da Inglaterra casualmente descobre como sua vida poderia ser diferente depois de se ver fascinado pelos movimentos de algumas bailarinas de sua idade Decide mudar suas aulas de boxe pelas de bal A coisa se complica quando a fam lia descobre essa paix o pouco masculina O teto do mundo El techo del mundo Felipe Vega Um oper rio espanhol vi vo acaba de conseguir a nacionalidade su ca Sofre um acidente de trabalho e perde a mem ria Suas duas filhas o levam cidade natal para que se recupere Uma par bola antirracista que se desenvolve entre Genebra e uma cidadezinha de Le n 153 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Junt
135. bado um rel gio Mas que n o t nhamos o que comer Os outros n o conseguiram trabalho s vezes os vizinhos nos chamam de narcotraficantes guerrilheiros e at nos tratam mal mas prefiro isso a voltar para a Col mbia para viver na guerra Eu n o acho que o governo colombiano vai solucionar esse problema Nunca regressarei a meu povoado enquanto estes grupos armados estiverem na regi o Encontramos ref gio em Esmeraldas Do que vamos viver N o sei mas que op es tenho Estou preocupada com minhas crian as menores n o h vagas nas escolas estaduais e eu n o posso pagar seus estudos em uma escola privada O que v o fazer o dia todo gt O que voc sente por Ana gt O que Ana poderia fazer para melhorar sua situa o e a de seus filhos gt A quem poderia pedir ajuda gt O que voc faria se estivesse na situa o de Ana gt H pessoas como Ana em sua cidade gt Voc poderia ajud las de alguma maneira Como ecc nc once 0 ne ee noo 00 00 ns Cn 0000 000 00 00 0 nc on 0 o 0 0 06 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 140 oo o o ooo o o o o oo oooo o o oo o oooo o oooo oooooo oooo oooo ooo oooooooo ooo oo poc o oo ooo ooo ooo o oo oo Estudo de caso 2 Em busca de melhores oportunidades Jaime um pai de fam lia que trabalhava com constru o e ganhava o suficiente para sustentar sua fam lia Com a cris
136. bilidade por suas escolhas sua capacidade de tomar decis es justas sua disposi o para respeitar os outros e seus pontos de vista sua vontade de assumir compromissos e mant los Estes s o exemplos das muitas qualidades que definimos como valores e que devemos cultivar nas crian as para ajud las a pensar e agir de maneira tica 6 Frequentemente s o as rela es que forjam a identidade da pessoa Filhas e filhos t m diferentes tipos de rela es com a m e ou o pai ser aluno em uma escola determina outro aspecto da identidade assim como o fazem a fam lia e o ambiente cultural As tradi es familiares locais e nacionais forjam a identidade as cren as e os valores de uma pessoa Os acontecimentos pessoais nacionais regionais globais tamb m contribuem para o processo de forma o da identidade A identidade religiosa espiritual e cultural formada de modo similar A exposi o a diferentes costumes e cren as religiosas e culturais singularidade de cada religi o e cultura n o diminui a fidelidade pr pria tradi o religiosa espiritual ou cultural Se a realidade com sua pluralidade religiosa e cultural transmitida com uma atitude aberta afetuosa e harm nica na qual as figuras de autoridade suscitam respeito e afeto no lugar de temor n o existe amea a alguma para as pr prias tradi es Todo o ambiente educativo deve estar imbu do da no o de aceita o e conhecimento m tuos assim
137. bre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 116 Aprender prestando servicos Objetivo Criar uma oportunidade para que os participantes experimentem a magia de ajudar pessoas que s o diferentes deles e cujos direitos foram menosprezados Resultado Os participantes passam a ter consci ncia das necessidades dos outros e refletem sobre como a falta de respeito leva viola o dos direitos humanos Atividade Estimule os participantes a prestarem servi os volunt rios em atividades que tenham rela o com pessoas cujos direitos tenham sido ignorados ou violados como gt Refugiados gt Pessoas desabrigadas gt Portadores de defici ncia gt Pessoas marginalizadas gt Imigrantes vivendo em condi es insalubres gt Pessoas em situa o de extrema pobreza As atividades podem fazer parte de sua aula ou serem incorporadas ao plano de estudos da escola como um meio para promover o servi o social e a espiritualidade Recomenda es para preparar e desenvolver uma atividade de aprendizagem pela presta o de servi os gt Obtenha informa es sobre situa es de viola o dos direitos humanos em sua cidade gt Elabore uma lista de organiza es em sua cidade que trabalhem com pessoas marginalizadas ou viola es dos direitos humanos gt Entre em contato com uma ou duas organiza es nas quais ac
138. ca o tica para prevenir a viol ncia juvenil no Panam Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Essa foi a ltima oficina realizada para testar o conjunto de recursos did ticos Ela ofereceu uma oportunidade nica para ensaiar o material melhorado e utilizar novas atividades e t cnicas Foram inclu das as seguintes ideias no conjunto de recursos did ticos gt A utiliza o da investiga o apreciativa para analisar problemas e conflitos gt A utiliza o de mandalas para ajudar os adolescentes a refletirem sobre suas vidas e seus objetivos gt A utiliza o de dilemas morais para promover o pensamento cr tico e colocar prova os pontos de vista dos adolescentes sobre o que significa uma decis o tica 217 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Descric o da oficina Lugar Hogar Javier Capira N mero de participantes facilitadores 38 3 N mero de adultos 18 N mero de adolescentes 14 a 18 anos 20 Durac o 2 dias Idioma utilizado Espanhol Costa Rica e Panam Pa ses de origem dos participantes E Cren as dos participantes F Bah cristianismo cat licos Igreja Uni o Balboa e menonitas juda smo e movimento Hare Krishna T cnicas pedag gicas 218 Compartilhamento de experi ncias Dramatiza o Investiga o apreciativa Jogos Medita o S
139. car as ra zes dos problemas e sua poss vel solu o Re na os grupos para que compartilhem os saques identificados que dever o ser anotados no papel com a cor relevante Em seguida os saques ser o contabilizados relacionados no quadro de balancete sob diferentes contas como fam lia vizinhan a escola cidade e pa s 87 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 88 Segunda fase o banco est funcionando Cabe aos participantes identificar solug es e propor medidas para lidar com os saques no banco O saldo banc rio continuar devedor at que os participantes facam algo que pelo menos contribua para a solu o de uma das contas em que tenham ocorrido saques Essas medidas ou solu es s o anotadas na folha dos cheques Em sess es espec ficas essas contribui es ser o lidas examinadas e discutidas ap s o que o quadro de balancete ser atualizado Estimule os participantes a compartilhar ideias e discutir como alguns dos problemas est o sendo abordados Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Dilemas Objetivo Aprender a import ncia de tomar decis es baseadas em princ pios ticos Resultado Os participantes desenvolvem a capacidade de to
140. certa de que perder sua amizade Laura acha que n o deveria fazer isso porque Jorge pegou o vestido da loja para ela Entretanto sabe que se seu pai ficar sabendo do que aconteceu isso pode afetar sua sa de Al m disso seus pais ficariam muito decepcionados gt O que Laura deve fazer gt Deve mentir para que seu amigo n o seja preso gt Deve denunci lo e evitar assim uma decep o para seus pais gt Voc acha que as raz es de Jorge para pegar o vestido sem pag lo s o v lidas gt Jorge deveria ser preso por ter feito algo para beneficiar Laura ecc co convocou o o o o o sono vu uno noso nv vc oo oso o p o ooo 143 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 144 oo o o o o oo o o oo ooo ooooo o oo o o o ooo oooo oooo oo oooo ooo ooo oo ooooo oooo o o 0 00 nO 00 0 0 00 0 00 0 0 nO 0 0 0 0 0 0 6 Dilema moral 2 Tomada de decis es Os Jogos Ol mpicos de Basquetebol ser o realizados em sua cidade dentro de quatro meses Voc s fazem parte da equipe mista do col gio que ganhou as olimp adas no ano anterior e foi agraciada com uma medalha de ouro por jogo limpo Neste ano infelizmente dois dos melhores jogadores da equipe de voc s Andr s e Ismael sa ram da equipe por motivos pessoais e a equipe necessita urgentemente de dois substitutos O treinador estar fora da cidade por tr s semanas e transferiu equipe a respon
141. cido Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Enquanto isso os dois irm os mais velhos riam se ao imaginar Simpl rio em busca de um anel dourado E nem se preocuparam muito com a tarefa Pegaram o primeiro anel que encontraram em uma venda do povoado e o levaram ao pai Por m quando Simpl rio apresentou o anel que trazia seu pai disse novamente A fazenda ser de Simpl rio Os dois mais velhos n o se cansavam de atormentar o pai para que impusesse uma terceira condi o dar a fazenda a quem trouxesse para casa a mulher mais formosa Por fim ele cedeu e novamente lan ou ao ar as penas que voaram como antes Ent o Simpl rio sem ter mais o que fazer desceu at a r gorda e lhe disse Agora tenho que levar a mulher mais bela para casa Oh respondeu a r A mulher mais bela N o a tenho m o neste momento mas de qualquer maneira voc a ter A r lhe deu um nabo oco puxado por seis ratos em arreios Simpl rio um tanto confuso perguntou Mas o que posso fazer com isso A r respondeu Simplesmente coloque uma de minhas r zinhas dentro do nabo Dizendo isso pegou ao acaso uma das r s sua volta e a p s dentro do nabo Imediatamente o nabo se converteu em uma luxuosa carruagem os ratos em fogosos cavalos e a r em uma bel ssima donzela Ent o Simpl rio a beijou e partiu junto com ela na carruagem rumo casa de seu pai Os irm o
142. cimento prazeroso entre as pessoas do grupo Material Dois copos de pl stico e alguns gr os de feij o para cada participante qualquer tipo de feij o serve Atividade E Sente os participantes em um c rculo Pe a que fechem os olhos e respirem profundamente deixando para tr s as experi ncias do dia e suas preocupa es 2 D a uma das pessoas do grupo dois copos de pl stico um contendo feij es e outro vazio 3 Pe a aos participantes que pensem nas boas a es que realizaram na ltima semana como por exemplo comportar se bem falar bem de algu m ajudar algu m etc Para cada boa a o o participante dever transferir um feij o do copo cheio para o outro o copo vazio Isto dever ser feito em sil ncio e o facilitador tamb m dever participar Reserve cerca de cinco minutos para essa parte do exerc cio Percorra o c rculo pedindo a cada pessoa que compartilhe hist rias de bondade com o grupo enquanto os demais praticam a escuta positiva ou seja escutar com empatia e sem preconceitos Ao participar de um c rculo cheio de bondade felicidade e reconhecimento prazeroso as pessoas tornam se mais autoconfiantes Peca aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem ce n o 0 0 0 b 0 0 00 0 0 0 000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 Minhas anota es e oo ooo on 0 0 se coco cos 0
143. com o objetivo de realizar mudan as em prol da paz 1 Delors Jacques Al Mufti In am Amagi Isao Carneiro Roberto Chung Fay Geremek Bronislaw Gorham William Kornhauser Aleksandra Manley Michael Padr n Quero Marisela Savan Marie Ang lique Singh Karan Stavenhagen Roberto Myong Won Suhr Zhou Nanzhao Educa o um tesouro a descobrir relat rio para a UNESCO da Comiss o Internacional sobre Educa o para o s culo XXI Publ 1998 288 p www dominiopublico gov br gt Indice Aprender a Viver Juntos Na inst vel regi o fronteiriga que separa a Col mbia do Equador foi realizada uma oficina de educa o tica voltada para professores pais e crian as Usando estudos de casos dramatiza es e debates os participantes analisaram quest es controvertidas exploraram alternativas n o violentas e se comprometeram pessoalmente a contribuir com a paz Uma das facilitadoras colombianas fez os seguintes coment rios sobre o resultado dessa oficina Infelizmente os efeitos do violento conflito que afeta a Col mbia est o profundamente enraizados na conduta e nas atitudes de algumas das crian as diretamente afetadas pela situa o Isso pode torn las rancorosas e intolerantes Foi muito satisfat rio ver como crian as deslocadas da Col mbia que viviam no Equador compartilharam suas experi ncias e temores e fizeram propostas sobre como serem mais respeitosas com os outros aceitando as di
144. com os outros entrando juntos no mundo dos contos Resultado Os participantes experimentam a sensa o de abrir se ao mundo da imagina o e cultivam sua capacidade de escutar Aprendem a valorizar o patrim nio cultural que transmitido atrav s dos contos Material Escolha hist rias adequadas na se o Recursos Hist rias p gina 123 Voc tamb m pode escolher contos populares de sua cultura ou de tradi es religiosas Crie uma atmosfera relaxante e c lida As diretrizes a seguir foram adaptadas do livro Handbook for Story Tellers Atividade Crie um ambiente adequado para contar hist rias Pode ser em volta de uma fogueira em um parque onde os ouvintes estejam em contato com a natureza ou em um lugar tranquilo Voc pode usar velas incenso instrumentos musicais como viol o ou bong s ou colocar uma m sica tranquila para iniciar a narra o As vezes necess ria uma breve introdu o ou alguma informa o esclarecedora para que os ouvintes possam compreender o conto Indique sempre a proced ncia da hist ria se prov m de outro narrador de hist rias de um livro etc Talvez seja til definir uma frase padr o para iniciar ou terminar a hist ria Por exemplo segundo o costume nas ndias Ocidentais para apresentar o conto o narrador diz cric e os ouvintes respondem crac que significa queremos escutar sua hist ria Para finalizar pode se usar algo como entrou pelo bico do pato
145. como obriga o tica coletiva A qualquer momento existem no mundo todo aproximadamente dois bilh es de crian as vivendo entre n s Dois bilh es de corpos e mentes jovens que guardam um enorme potencial humano e que consideramos em seu conjunto merecedores de nossa aten o Vivemos rodeados da beleza e das maravilhas da cria o do milagre da exist ncia e do enorme potencial dos seres humanos para enriquecer a vida tornando a uma ben o para todos Entretanto vivemos tamb m em um mundo no qual a viol ncia e a guerra a pobreza e a injusti a s o end micas O crescimento e desenvolvimento das crian as abrange dimens es f sicas ps quicas sociais culturais espirituais religiosas e ambientais Infelizmente a pobreza a falta de acesso aos servi os b sicos e educa o a doen a e a desnutri o ainda afetam muitas de nossas crian as A Conven o sobre os Direitos da Crian a estabelece os direitos de manifestar se e ser ouvida sobre as quest es que a afetam artigo 12 afirmando o seguinte A crian a deve estar plenamente preparada para uma vida independente na sociedade e deve ser educada de acordo com os ideais proclamados na Carta das Na es Unidas especialmente com esp rito de paz dignidade toler ncia liberdade igualdade e solidariedade 2 www unesco org education e http unesdoc unesco org images 0016 001610 161059E pdf 3 Guidelines for Intercultural Education UNESCO p g
146. corda o desta oficina Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 109 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 110 Fazer um filme Objetivo Incentivar os participantes a refletir sobre um assunto de interesse e sensibilizar outras pessoas sobre ele por meio de um filme Resultado Os participantes fazem um filme que possa ser exibido para aumentar a conscientiza o sobre o assunto escolhido Material C mera de v deo fitas de v deo e software para edi o Atividade Explique aos participantes que fazer um filme um meio de sensibilizar as pessoas sobre um determinado tema Informe que ter o a oportunidade de filmar um curta metragem e que voc tentar encontrar lugares em que possa ser exibido para seus colegas em uma proje o p blica ou para formadores de opini o Os participantes poder o usar diversos m todos para escolher o tema a ser abordado sess es de troca de ideias debates mesas redondas Estimule os a escolher um tema relacionado aos problemas sociais ou que possa ajud los a aprender mais sobre a diversidade em escala local ou global Existem recursos especializados que podem ajudar seus participantes a produzir um filme consulte http www filmyourissue com making index shtml dispon vel somente em ingl s seria til tamb m se voc pudesse trazer algu m com conhecimentos
147. cos habitado por um grupo tnico distinto ou um lugar distante talvez at em outro pa s A visita pode exigir algumas horas um dia uma noite ou at um pernoite importante que a visita seja bem organizada de prefer ncia em parceria com uma organiza o da regi o Seja ela um evento social uma sess o ou uma reuni o de adolescentes para participar de atividades procure n o se concentrar unicamente na vida atual da comunidade mas tamb m em suas experi ncias pr vias e nas mudan as que seus habitantes fizeram para melhorar suas vidas Atividade Prepare os participantes envolvendo os na organiza o da visita Discuta com eles onde ir quem encontrar e o que fazer l Caso se trate de um programa interativo certifique se de que os participantes est o preparados Talvez eles possam fazer uma representa o teatral tocar m sica cantar can es ou preparar jogos para serem jogados com as crian as que ir o visitar se for este o caso intera o dos participantes com a comunidade ser muito mais f cil se eles realizarem alguma atividade conjunta Se for poss vel designar outro grupo de jovens como anfitri es de modo que possam passar algum tempo juntos possivelmente realizando atividades conjuntas eles poder o aprender coisas novas uns sobre os outros Se sua visita envolver pessoas que tenham gerado mudan as e transforma es na comunidade organize um grupo de discuss o ou uma mesa redonda que inc
148. d Development Englewood Cliffs NJ Prentice Hall 1984 Association for Experiential Education http www ace org Sec o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Essa metodologia pode ser utilizada em atividades de dramatiza o na an lise de casos dilemas e problemas sociais ou com t cnicas que utilizem a aprendizagem baseada na experi ncia Aprendizagem baseada na discuss o Discuss es s o intera es verbais entre os participantes com o objetivo de incentivar a troca de ideias Elas ajudam a desenvolver a capacidade de se comunicar e escutar e promovem a compreens o de quest es e pontos de vista diferentes As discuss es podem ser realizadas de diferentes maneiras incluindo debates mesas redondas e grupos focais Podem ser baseadas em estudos de casos pr ticos em hist rias e dilemas da vida real ou em filmes imagens e m sicas relevantes Frequentemente conv m que um facilitador dirija as discuss es Recomenda se que utilize t cnicas de participa o para resumir as ideias e descobrir rela es entre elas Essas t cnicas incluem mapas mentais esbo os conceituais metaplans ou t cnicas de cart es Aprendizagem baseada na introspec o E poss vel considerar a reflex o como parte de todas as metodologias mencionadas anteriormente que incluem reflex es individuais e coletivas em diferentes etapas Entretanto h outro tipo de reflex o que vai al m
149. da Mas deixaram claro que eu deveria ir embora e que se pegassem minha filha eles a matariam Foi o que disseram Tenho 49 anos e oito filhos Um que estudava em Quibd foi embora com um grupo armado o mesmo grupo que me amea ou e matou meu irm o E essa filha que foi embora com o outro bando Imaginem o dia em que esses dois se encontrarem frente a frente Que tristeza a guerra Ent o sem ter tempo sequer de pegar uma roupa fui embora com meus seis filhos menores minha cunhada e meus sobrinhos Preferi escapar e deixar tudo o que tinha em vez de ficar merc dos grupos armados que desde 2001 brigam pelo controle da regi o Nas outras vezes a briga n o havia chegado ao povoado e n s nos escond amos nas fazendas ou na montanha at que passasse o momento cr tico s vezes esper vamos at dois meses Mas o que aconteceu agora foi horr vel os dois grupos entraram em combate no pr prio povoado amea aram as pessoas e at mataram uma Um bando tamb m pegou um inimigo e 139 depois de mat lo e destro lo o jogaram no rio A situa o estava muito perigosa e decidimos fugir do Alto Baud Cheguei com meus seis filhos a Esmeraldas N o foi f cil Temos medo de que nos tirem daqui Eu vendo frutas e o que ganho d para pagar um quartinho onde vivo com meus filhos Um dos meus filhos trabalha como mensageiro mas n o o pagam h tr s meses Jorge de 19 anos foi preso na semana passada porque o acusaram de ter rou
150. da equipe ou necessidade de aprender a alcan ar juntos o objetivo Sempre que a bola tocar no ch o estimule os participantes a conseguir um n mero maior de toques e buscar um objetivo mais ambicioso Quando os participantes descobrirem o modo de conseguir toques consecutivos substitua a bola pequena por uma maior Sendo maior a bola ser mais dif cil dar os toques sem que caia no ch o Estimule todos os membros a participar prestando aten o s maneiras de melhorar a pontua o Quando conseguirem uma boa pontua o e estiverem satisfeitos com o resultado reflita com eles sobre o que aprenderam com o jogo Estes s o alguns exemplos do que voc pode perguntar 115 Como se sentiram enquanto jogavam Qual era o objetivo do jogo Quais eram os fatores determinantes para um bom resultado Por que no come o n o conseguiam um n mero de toques maior Qual foi a contribui o de cada membro da equipe Por que todos os membros eram importantes para alcan ar o objetivo Qual foi a t cnica adotada pela equipe o Nam mn A coopera o foi importante para alcan ar o objetivo Estimule cada participante a compartilhar sua experi ncia e destaque a import ncia de desenvolver habilidades comunicativas para poder trabalhar melhor em equipe Conclua a sess o perguntando aos participantes como cooperam com os outros e por que a coopera o importante nas sociedades diversificadas Pe a aos participantes que escrevam so
151. da pessoa com seu ambiente se inspira na compaix o por todos os seres Da mesma forma um hindu um sique ou qualquer pessoa que pratique uma religi o tradicional basear suas rela es com o mundo nos ensinamentos de seu credo Hoje em dia muitas pessoas recorrem a fontes espirituais n o inscritas em nenhuma religi o em busca de uma inspira o tica que guie seus atos O que todas essas explica es para a a o t m em comum o conte do moral ou tico Os valores subjacentes nos ditam o que fazer e o que evitar na rela o com os outros e com a natureza Ajudam nos tamb m a forjar ideias e vis es de como o mundo deveria ou poderia ser permitindo que nossa imagina o v al m da realidade que vivemos Esses valores portanto nos ajudam a trabalhar juntos para fazer do mundo um lugar melhor Express es concretas de nossa natureza humana comum A convic o de que realmente podemos afirmar nossa natureza humana compartilhada e buscar ideais comuns em nossas rela es com os outros j foi demonstrada em diversas reas A Declara o Universal dos Direitos Humanos foi adotada em 1948 Os direitos que ela define s o interpretados em um sentido amplo A no o de necessidades b sicas por exemplo n o est limitada ao alimento gua ao vestu rio e ao abrigo mas abrange tamb m nossas necessidades f sicas ps quicas culturais e espirituais o direito a uma identidade e a capacidade e liberdade de escolha O
152. dade para conversar com outros adolescentes que frequentam esse lugar gt Uma oportunidade se poss vel de presenciar uma cerim nia de culto gt Se for apropriado pe a a um dos anfitri es que recite uma ora o segundo a tradi o de sua religi o Antes da visita explique sua finalidade aos participantes aprender mais sobre outras religi es Enfatize tamb m a necessidade de respeitar as normas relativas ao decoro e vestimenta nos lugares que ir o visitar Depois de cada visita e antes de prosseguir reserve um tempo para que os participantes troquem impress es Estimule os a falar sobre o que aprenderam e estabelecer paralelismos com sua pr pria religi o ou com outras religi es sobre as quais aprenderam Convide os a refletir sobre o que experimentaram e como se sentiram enquanto estavam no lugar religioso Estes s o alguns exemplos do que os participantes poderiam anotar em seus Cadernos de Aprendizagem gt O lugar religioso incluindo seu nome e localiza o gt Quem conheceram e o que aprenderam gt Suas principais impress es sobre o lugar e o modo de render culto gt As principais cren as das pessoas dessa religi o gt Semelhan as e diferen as com as pr prias cren as sejam elas religiosas ou n o Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Orientac o para preparar as visitas inter religiosas 10 Obtenha informa es sobre os lu
153. de Atividades sugeridas gt gt Dramatiza es p g 85 Solu o de problemas em seis passos p g 91 Caf s inter religiosos p g 96 Fazer um filme p g 110 Bola no ar p g 115 Desenvolvimento de projetos p g 121 Di logos inter religiosos p g 122 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos Trabalhar juntos para transformar o mundo Depois de terem percorrido os quiosques deste m dulo os participantes estar o motivados e equipados para comecar a transformar seu mundo imediato Estar o mais preparados para trabalhar com os outros a fim de transformar as situa es que os rodeiam trazer a paz e a transforma o a suas sociedades e a partir da ao mundo inteiro Atividades sugeridas gt gt Aprender prestando servi os p g 116 Campanhas de aprendizagem inter religiosa p g 117 Semanas tem ticas p g 119 Campanhas pelos direitos da crian a p g 120 Desenvolvimento de projetos p g 121 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de Avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso 52 Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos Sec o
154. de A quem poderia pedir ajuda cocos encon nec on 0 00 OC en ns 0 00 000 0000 00 On 0 0 nc non 000 0 0 00 0 0 0 0 0 0 06 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Estudo de caso 3 O caso de Oscar Oscar um excelente estudante e um dos melhores jogadores de futebol de sua escola Em sua casa sempre muito educado e ajuda seus pais nas tarefas dom sticas Seus amigos e conhecidos o chamam o negro devido cor de sua pele Oscar de uma fam lia modesta e trabalha nos fins de semana com sua m e no mercado para ajudar nos gastos de sua familia Um dia o diretor da escola comunica a Oscar e 4 sua m e que talvez Oscar ganhe uma bolsa para continuar seus estudos de ensino m dio em uma escola privada que fomenta a pr tica dos esportes para os estudantes onde Oscar teria a possibilidade de receber treinamento adequado e especializado em t cnicas de futebol Oscar mostra grande interesse e sua m e pensa que uma excelente oportunidade para ele Oscar ingressa na nova escola mas os primeiros dias s o muito dif ceis para ele Nas aulas participativo e gil mas isso incomoda os outros estudantes que riem e murmuram toda vez que Oscar participa A maioria dos estudantes pertence a fam lias de classe alta e sempre levam para a escola jogos eletr nicos e fazem alus o a jogos de que Oscar nunca ouviu falar Oscar n o sabe como interagir com seus companheiros Osca
155. de compreens o e de respeito pelos outros Se perceber que os participantes desconhecem grande parte da hist ria e das causas do conflito use esse fator para questionar os preconceitos que mant m apesar disso gt Use estudos de casos concretos artigos filmes e m sicas sobre a transforma o dos conflitos em outras regi es e inicie uma discuss o na qual se estabele am paralelismos com o pr prio contexto dos participantes gt Apresente casos de pessoas que estejam trabalhando em prol do entendimento entre diferentes grupos religiosos e deixe que os participantes discutam e reflitam sobre esse trabalho gt Permita que os participantes reflitam sobre seus pr prios conflitos pessoais com aqueles que pertencem a um grupo religioso diferente e reserve algum tempo para as atividades do quiosque A paz come a comigo que faz parte do m dulo Transformar o mundo juntos gt Organize um grupo de facilitadores que representem a diversidade religiosa do grupo a fim de estabelecer uma atmosfera equilibrada e neutralizar qualquer comportamento tendencioso nas discuss es e nas atividades de facilita o Se quiser obter algumas ideias sobre como utilizar Aprender a Viver Juntos em contextos de viol ncia e conflito religioso leia o relato sobre a Oficina em Israel Massa Massar A jornada O caminho em http www arigatou ch mm file massa massar report pdf Os participantes foram expostos a situa es violentas Meu grupo de p
156. de maneira interativa sobre si pr prios e sobre os outros Por meio de metodologias introspectivas refletiram sobre suas rela es com os outros A oficina come ou com v rias atividades mediante as quais os participantes se conheceram e discutiram por que se encontravam ali e quais eram suas expectativas com rela o oficina A sess o introdut ria contribuiu para criar um espa o seguro para um posterior interc mbio de experi ncias Foi pedido s crian as que desenhassem uma rvore representando suas ra zes suas fam lias seus interesses aquilo que os fazia felizes ou tristes e as coisas de que mais gostavam A atividade Minha rvore da vida possibilitou um momento de sil ncio para a reflex o e a introspec o Ao final do exerc cio os participantes trocaram seus desenhos e exploraram suas diferen as e semelhan as Por meio da atividade Ilhas minguantes as crian as descobriram a necessidade de compartilhar e ajudar as pessoas com necessidades Discutiram como fazem parte de uma mesma natureza humana e a import ncia de respeitar os outros e colocar se no lugar deles As crian as exploraram os conflitos e como as pessoas respondem a eles em diferentes situa es Aprenderam sobre alternativas n o violentas e realizaram v rios exerc cios para descobrir diferentes maneiras de ajudar a transformar o mundo agora e no futuro Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos
157. de ouro na China seria transformada na melhor atleta de todos os tempos em seu pa s e seria reconhecida como hero na nacional Ela lutou muito para chegar onde est 15 longos anos dedicados ao atletismo Patr cia est prestes a completar 26 anos durante os quais fez imensos sacrif cios para poder treinar e estudar ao mesmo tempo renunciando ao que normalmente fazem as adolescentes namorados amigas amigos balada noite Inclusive j rejeitou duas propostas de casamento para se dedicar por inteiro ao atletismo Na universidade Patr cia conhece um professor de 34 anos bioqu mico que fez novas investiga es sobre plantas end micas da regi o amaz nica Auqui Gabriel assim se chama o professor de ra zes ind genas se apaixona perdidamente por ela e rapidamente percebe que deve ajudar Patr cia a alcan ar sua meta esportiva Um m s depois de se conhecerem a confian a entre os dois grande Uma noite depois do treinamento e a caminho da casa dela Auqui Gabriel lhe diz 147 Patr cia sei o que voc deve fazer para ganhar sua medalha N o te entendo amor Isso quase imposs vel Nem que pudesse me dar algo para poder voar ela responde Tenho algo parecido uma planta sagrada que conheci na selva ele responde com serenidade Nem pensar Me acusar o de doping Quero ganhar com meu pr prio esfor o Vai ganhar com seu esfor o Esta planta s vai dar asas s
158. denomina o ou origem tnica Discuta como essas diverg ncias caracterizam a identidade religiosa dos participantes Quero abordar quest es sociais em vez de quest es religiosas Estou interessado em utilizar Aprender a Viver Juntos mas n o quero falar sobre quest es religiosas gostaria de discutir problemas sociais que s o de maior import ncia para minha regi o Aprender a Viver Juntos foi concebido para envolver os jovens na transforma o das injusti as e dos conflitos violentos com especial nfase nos conflitos ocasionados por diferen as religiosas Esse enfoque tem como objetivo compreender a diversidade a partir de muitas perspectivas embora a nfase esteja basicamente nas diferen as religiosas Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Isto n o deve impedir a utiliza o do material como modelo para abordar outros tipos de conflitos e diferen as De fato poss vel utilizar Aprender a Viver Juntos para abordar qualquer quest o vinculada falta de respeito e de compreens o entre as pessoas N o obstante recomendamos o emprego deste material com grupos inter religiosos mesmo quando o tema principal n o for o entendimento entre as religi es porque isso ajudar a estabelecer v nculos entre os participantes e a promover a coopera o inter religiosa A seguir algumas recomenda es teis gt Selecione o tema social que deseja abordar
159. des negativas entre os participantes Deixe claro que na sala n o se permite nenhuma manifesta o racista ou de preconceitos Caso lhe pare a que isso poder ser um problema desde o princ pio talvez deva ser o primeiro assunto a ser discutido com os participantes 6 Trate os participantes com respeito durante todo o tempo j que o respeito aos outros aprendido pelo exemplo Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Processo e diretrizes para a aprendizagem PROCESSO DE APRENDIZAGEM MOTIVA O A O EXPLORA O DI LOGO REFLEX O DESCOBERTA O processo de aprendizagem ilustrado aqui um guia para ajudar os facilitadores a obter o envolvimento ativo dos participantes na experi ncia A espiral conduz os participantes por um processo de descoberta cujo resultado gera uma nova reflex o e uma aprendizagem cont nua O processo de aprendizagem serve como modelo para preparar as sess es e tornar os participantes mais conscientes de suas pr prias experi ncias de aprendizagem inter religiosa Motiva o Inicie a sess o com hist rias can es poemas ou ilustra es que despertem a curiosidade dos participantes sobre o tema questionem suas percep es e os motivem a explorar novas quest es ticas Lembre se de consultar os participantes sobre m sicas e outros meios que considerem relevantes para as atividades e que talvez possam ser incorporados aos recu
160. discuss o 96 A hist ria de Pedro Aprendizagem baseada na introspec o 108 Di logos inter religiosos Aprendizagem baseada na discuss o 122 Colocar se Sua silhueta a minha Aprendizagem baseada na introspec o 69 no lugar dos visitas inter religiosas Aprendizagem baseada na experi ncia 80 outros Dramatiza es Aprendizagem baseada nos problemas 85 e na experi ncia Utilizar estudos de casos Aprendizagem baseada nos problemas 86 e na experi ncia Responder Caf s inter religiosos Aprendizagem baseada na discuss o 96 necessidade Fazer um filme Aprendizagem baseada na experi ncia 110 aa Campanhas de aprendizagem Aprendizagem baseada na experi ncia 117 m t inter religiosa Interc mbios entre escolas Aprendizagem baseada na experi ncia 118 Semanas tem ticas Aprendizagem baseada na experi ncia 119 Campanhas pelos direitos da crian a Aprendizagem baseada na experi ncia 120 Di logos inter religiosos Aprendizagem baseada na discuss o 122 63 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 64 MODULO 2 Transformar o mundo juntos Quiosque Atividade Metodologia P gina O acontece quando Hora do cinema Aprendizagem baseada na discuss o 71 n o conseguimos Aprender com hist rias da Aprendizagem baseada na discuss o 72 nos respeitar
161. discuss o leve a um compartilhamento de experi ncias com os participantes descrevendo mais detalhadamente a realidade que experimentam em suas pr prias sociedades Diga lhes que isso n o mais que uma parte de sua jornada e convide os a pensar sobre algo que possam fazer para ajudar a melhorar a situa o Voc pode finalizar a atividade acendendo uma vela e fazendo uma ora o pela paz no mundo se considerar apropriado ou cantando uma can o pela paz Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Hora do cinema Objetivo Conscientizar os participantes sobre os conflitos injusti as e situa es violentas no mundo e sobre como as a es de alguns poucos podem fazer uma grande diferen a Resultado Os participantes aprendem sobre pessoas e lugares novos e sobre hist ria A coragem e o envolvimento daqueles cujas a es s o mostradas nos filmes levar o aos participantes a se perguntarem sobre os motivos da viol ncia da pobreza e dos conflitos e sobre a necessidade permanente de transformar essas situa es em algo melhor Material Uma c pia em bom estado do filme em v deo ou DVD e um lugar c modo para assisti lo Se preferir levar o grupo ao cinema tente encontrar um lugar tranquilo onde possam discutir o filme posteriormente antes de se dispersarem Atividade Os filmes s o um m
162. diversidade Desenhar mapas Aprendizagem baseada na discuss o 76 Alcan ar as estrelas Aprendizagem baseada na discuss o d Visitas inter religiosas Aprendizagem baseada na experi ncia 80 Comparar Aprendizagem baseada na discuss o 82 Noites culturais Aprendizagem baseada na experi ncia 83 Question rio O que sei sobre Aprendizagem baseada na coopera o 112 outras religi es Reconhecer Minha rvore da vida Aprendizagem baseada na introspec o 65 asi mesmo Compartilhar experi ncias pessoais Aprendizagem baseada na experi ncia 67 a Alcan ar as estrelas Aprendizagem baseada na experi ncia 77 Comparar Aprendizagem baseada na experi ncia 82 Noites culturais Aprendizagem baseada na experi ncia 83 A hist ria de Pedro Aprendizagem baseada na introspec o 108 Pintar camisetas Aprendizagem baseada na introspec o 109 Uma Narra o de hist rias Aprendizagem baseada na experi ncia 74 mesma Alcan ar as estrelas Aprendizagem baseada na experi ncia 77 natureza e na introspec o numana C rculos de percuss o Aprendizagem baseada na introspec o 79 Reconhecimento prazeroso Aprendizagem baseada na introspec o 105 Podemos Hist rias para a alma Aprendizagem baseada na discuss o 73 nos As ideias que defendo Aprendizagem baseada na discuss o 78 bel O banco da tica Aprendizagem baseada nos problemas 87 Grupos de reflex o sobre o respeito Aprendizagem baseada na discuss o 95 Caf s inter religiosos Aprendizagem baseada na
163. do antecipar a sorte Degustam bem aventurados um naco de melancia acomodam se numa caixa de biscoitos aderem ao Carnaval Seus olhos profundos indagam Que fazes por mim N o sabemos responder mas os meninos continuam esperan a de todos os dias promessas de humanidade Carlos Drummond de Andrade De todos os modos As pessoas s o irracionais inconsequentes e ego stas ame as de todos os modos Se fizer o bem te acusar o de ter obscuros motivos ego stas fa a o bem de todos os modos Se tiver sucesso e ganhar amigos falsos e inimigos verdadeiros lute de todos os modos O bem que fizer hoje ser esquecido amanh fa a o bem de todos os modos A sinceridade e a franqueza te fazem vulner vel seja sincero de todos os modos O que demorou anos para construir pode ser destru do em uma noite construa de todos os modos Algu m que necessite ajuda de verdade pode te atacar se o ajudar ajude o de todos os modos D ao mundo o melhor que tens e te golpear o apesar disso d ao mundo o melhor que tens de todos os modos Deus conhece nossas debilidades e nos ama de todos os modos De um cartaz no muro de Shishu Bhavan a Casa Infantil de Calcut Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Canto do fogo do povo bantu Fogo que contemplam os homens noite Na noite profunda Fogo que ardes sem queimar que brilhas sem arde
164. do de todas as crian as n o apenas um ideal mas tamb m uma obriga o tica coletiva Crian as um presente e uma responsabilidade Em certo sentido nossas crian as nos pertencem N s as trazemos ao mundo elas se encontram sob nossos cuidados Entretanto n o s o nossas s o pessoas por direito pr prio prontas para desabrochar naquilo que vir o a ser Assim expressou Khalil Gibran em O Profeta E uma mulher que acalentava um beb disse Fale nos de crian as E ele disse Tuas crian as n o s o tuas crian as Elas s o os filhos os e filhas da Vida que anseia por si mesma Elas vieram atrav s de ti mas n o de ti e a despeito de estarem contigo elas n o te pertencem Tu podes dar lhes teu amor mas n o teus pensamentos pois elas t m seus pr prios pensamentos Tu podes hospedar seus corpos mas n o suas almas pois suas almas habitam na casa do amanh que n o podes visitar mesmo em teus sonhos Tu podes empenhar te para seres como elas mas n o tentes faz las serem como tu pois a vida n o caminha para tr s nem coabita com o ontem Pref cio da Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos da Crian a Documento da Vis o do Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as Ibid Khalil Gibran 7he Prophet Cap tulo As crian as Arrow Books Ltd Nova York 1991 o N AVV gt Indice Aprender a Viver Juntos Cada pai e m
165. do descrito na hist ria O processo de aprendizagem e as metodologias sugeridas t m como objetivo incentivar o questionamento e a reflex o entre os participantes aumentando sua capacidade de tomar decis es baseadas em valores ticos Aprender a Viver Juntos tem como objetivo promover a transforma o e levar crian as e adolescentes a observar e aprender a partir de sua pr pria experi ncia 5 Para obter mais informa es sobre a t cnica de aprender prestando servi os consulte Service Learning Lessons Plans and Projects Human Rights Education Program Anistia Internacional e Human Rights Education Associates HREA mar o de 2007 6 Para explorar outras possibilidades de utiliza o dos esportes como metodologia para a paz e a reconcilia o visite http www toolkitsportdevelopment org em ingl s 31 Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 32 Criar o ambiente apropriado O programa exige um ambiente apropriado para o compartilhamento e a express o de opini es ideias e cren as tanto antes quanto durante o exerc cio gt Verifique se o lugar escolhido permite realizar atividades experimentais e pr ticas gt Certifique se de que nas salas utilizadas n o h nenhum objeto religioso de uma tradi o espec fica O espa o deve ser neutro e receptivo a todas as cren as e modos de pensar gt Informe os participantes sobre a realiza o da o
166. do educador facilitador fundamental na experi ncia de aprendizagem Os participantes dependem de voc como facilitador para orient los de forma segura nessa jornada Querem ter a confian a de que voc n o vai zombar deles mas apoi los nos momentos dif ceis ou embara osos Os facilitadores que demonstrem ser organizados justos e honestos ganhar o a confian a dos participantes que se envolver o com prazer na jornada que voc lhes preparou Algumas diretrizes importantes para um facilitador 1 Esteja preparado para cada sess o ensaie mentalmente com anteced ncia e pense nas discuss es e acontecimentos que possam surgir em cada etapa Prepare se para enfrentar problemas dificuldades e perguntas Certifique se de que tem todos os materiais necess rios e tente iniciar e finalizar as atividades selecionadas de maneira fluente 2 O tempo essencial Tente completar as atividades no tempo dispon vel Se o tempo for insuficiente decida quando poss vel diminuir a dura o de uma atividade ou interromp la adequadamente at a pr xima vez 3 Esteja sempre preparado para romper o gelo no come o das sess es reunir de novo todos os participantes depois de algum tempo separados e conseguir que se sintam satisfeitos ao t rmino da sess o 4 Torne o processo divertido os participantes se mostrar o mais dispostos a se envolver e a interagir se estiverem se divertindo juntos 5 N o permita comportamentos ou atitu
167. do grupo oferecem Os grupos reduzidos tamb m permitem que as crian as e adolescentes contribuam com suas perspectivas sobre um tema com base em suas diferen as culturais Esta troca ajuda os participantes a compreenderem outras culturas e pontos de vista A aprendizagem baseada na coopera o tamb m melhora a capacidade de comunica o dos participantes e fortalece sua autoestima As atividades que requerem aprendizagem cooperativa promovem o sucesso de todos os participantes do grupo contribuindo para a sensa o de compet ncia e valor pessoal de cada participante Entre os exemplos de t cnicas de aprendizagem baseada na coopera o cabe destacar os projetos conjuntos os jogos e a dramatiza o Aprendizagem baseada em problemas Nessa metodologia um problema usado para ajudar a desenvolver a criatividade o pensamento cr tico e a capacidade da crian a de analisar e refletir sobre valores ticos As metodologias baseadas em problemas incentivam os participantes a fazer e responder perguntas utilizando sua curiosidade natural As crian as e adolescentes s o confrontados com problemas que n o t m respostas absolutas ou solu es f ceis refletindo a complexidade das situa es que ocorrem no mundo real A aprendizagem baseada em problemas ajuda os participantes a adotar um enfoque ativo pragm tico e autocontrolado da pr pria aprendizagem 2 David Kolb Experiential Learning Experience as the Source of Learning an
168. do intelecto ajudando a crian a a examinar seu pr prio estado mental e a concentrar sua aten o na aprendizagem Esse tipo de reflex o est relacionado s metodologias introspectivas que contribuem para o desenvolvimento do ser interior e da dimens o espiritual das crian as introspec o permite aos participantes identificar e avaliar seus pensamentos sentimentos e desejos ntimos especialmente importante nos programas interculturais e inter religiosos de educa o tica porque permite que as crian as reflitam sobre seus valores e atitudes Tamb m til para avaliar as mudan as e compromissos pessoais 29 A introspec o pode ser realizada individualmente ou em grupos T cnicas como a medita o os momentos de sil ncio ou qualquer outra pr tica contemplativa ajudam os participantes a criar uma experi ncia de autorreflex o T cnicas sugeridas gt Arte arte um excelente ve culo para a aprendizagem impulsiona a criatividade e melhora a capacidade de traduzir ideias em palavras imagens e sons arte complementa o intelecto e ajuda a crian a a refletir e a expressar seus pensamentos e ideias de forma criativa Os exerc cios art sticos podem incluir compor m sicas fazer colagens pintar camisetas desenhar fazer um filme tirar fotografias ou escrever poemas e hist rias Tamb m poss vel explorar uma cultura ou uma sociedade atrav s da arte Investiga o apreciativa Tr
169. do que desenhassem um mapa da Col mbia ou do Equador identificando os itens atividades alimentos e imagens mais representativos do pa s Os participantes embarcaram em uma discuss o sobre as ra zes de ambos os pa ses e suas diferen as e semelhan as Essa atividade contribuiu para estabelecer um ambiente de conex o e compartilhamento tarde os participantes realizaram atividades sobre a diversidade Refletiram sobre quest es relacionadas ao deslocamento e migra o com base em suas pr prias experi ncias opini es religiosas e antecedentes tnicos e sociais A diversidade foi Todas as manh s antes de come arem as atividades os participantes se juntavam em um momento de sil ncio medita o e ora o pela paz em sua regi o Algumas sess es foram realizadas conjuntamente com adultos enquanto outras que exigiam mais explora o e tempo de compartilhamento foram realizadas separadamente afirmada como uma realidade que enriquece a todos e que preciso apreciar e aceitar crian as e Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Foi organizada uma noite cultural e ao ritmo da m sica do Equador e da Col mbia os participantes dan aram cantaram e narraram hist rias Foi uma oportunidade nica de troca e de estabelecimento de la os de amizade entre os participantes em uma festa tipicamente latina No dia seguinte os participantes visitaram uma das comu
170. e Aprender a Viver Juntos Avalie a aprendizagem dos participantes o Empregue o Modelo do Quadro de Verifica o como forma de ajudar os participantes a avaliarem sua pr pria aprendizagem Modelo do Quadro de Verifica o Consiste em uma lista de perguntas para avalia o individual da aprendizagem Permite que os participantes reflitam sobre seu ser interior e com base no que aprenderam encontrem maneiras de agir de forma respons vel para transformar o seu ambiente Exemplos de perguntas ou atividades que podem ser aplicadas Desenhe o Quadro de Verifica o no seu Caderno de Aprendizagem MEU QUADRO DE VERIFICA O 59 Uma situa o Por que quero H algo que H outras Posso colaborar que eu gostaria melhor la esteja me pessoas com outras de melhorar impedindo de envolvidas pessoas para melhor la melhorar essa situa o Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos 60 Modelos de avaliac o r pida para medir a temperatura Os cinco modelos expostos anteriormente podem ser aplicados como m todos de autoavalia o ou de avalia o em grupo ao longo de todo o processo de aprendizagem Por m como facilitador talvez voc queira usar um m todo instant neo para descobrir como as coisas andam Estes s o alguns m todos teis gt Levantar as m os Quando
171. e Aprender a Viver Juntos L deres sociais e religiosos Objetivo Aprender sobre os l deres sociais e religiosos que trouxeram paz ao mundo e sobre pr ticas espirituais que podem trazer paz vida dos participantes e de outras pessoas Resultado Os participantes exploram o comportamento e as atitudes de pessoas que s o consideradas modelos de conduta e refletem sobre como desenvolver uma atitude de reconcilia o em rela o aos outros Material Filmes inclusive document rios televisivos v deos e longa metragens sobre a vida de um ou mais dos seguintes personagens exemplares Aung San Suu Kyi Dalai Lama Mohandas Gandhi Martin Luther King Jr Papa Jo o Paulo II Im n W Deen Mohammed Madre Teresa Nelson Mandela Cat Stevens Yusulf Islam Rabino Abraham Joshua Heschel Moses Maimonides Thich Nhat Hanh Shirin Ebadi Swami Vivekananda ou qualquer outra pessoa que em sua opini o tenha deixado sua marca no mundo e trabalhado pela paz e pelo bem da humanidade Atividade Prepare uma apresenta o ou projete um filme que trate de um ou mais l deres sociais ou religiosos que tenham contribu do para a paz no mundo Depois do filme ver a se o Recursos Filmes na p gina 149 ou apresenta o pe a aos participantes que falem sobre o protagonista gt Quais caracter sticas faziam dele um ser t o extraordin rio gt Quais cren as motivavam seu trabalho gt O que fez essa pessoa e com
172. e a fabricar seus pr prios grous Antes que comecem a fazer os grous conceda algum tempo para que escrevam sua pr pria ora o pela paz no papel Convide os a pensar na hist ria de Sadako e nos efeitos do desastre nuclear de Hiroshima gt Finalize a atividade com um momento de sil ncio pela paz no mundo e pelas v timas da guerra e da falta de entendimento entre as pessoas e entre as na es Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Embora essa atividade possa ser realizada a qualquer momento a data mais adequada perto de 6 de agosto para coincidir com a homenagem anual s v timas do ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki Peca aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es f E E Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Pintar camisetas Objetivo Envolver os participantes em uma atividade que os ajudar a refletir sobre sua identidade Resultado Os participantes refletem sobre sua identidade e sobre a imagem que querem mostrar ao mundo Ao mesmo tempo criam algo atraente e valioso que podem conservar e usar Material Cada participante recebe ou traz uma camiseta branca Material para pintura de tecido tintas adequadas pinc is de diferentes tamanhos possivelmente moldes de estampas etc Papel e canetas coloridas para fazer os rascunhos dos desenhos Atividade
173. e e bate em Laura Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Cart es de Not cias de Paz Esses cart es devem ser utilizados com a atividade Not cias sobre a paz da p gina 93 O objetivo dos cart es descrever situa es envolvendo falta de respeito e ou discrimina o para as quais os participantes devem buscar solu es positivas Os participantes devem informar sua solu o como se fosse uma mat ria em um notici rio de TV A not cia dever ser apresentada por meio de uma dramatiza o da situa o ou de entrevistas com as pessoas envolvidas Voc poder criar seus pr prios cart es de not cias sobre a paz a partir de situa es que estejam ocorrendo em sua cidade ou bairro Cart o de Not cias de Paz 1 cocos o cos so 00 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 5 dos habitantes de sua cidade s o imigrantes H poucas semanas alguns incidentes violentos aconteceram entre imigrantes e residentes Tr s crian as filhas de imigrantes que moram em um bairro da cidade foram apanhadas roubando uma bolsa em uma loja Os residentes revoltaram se afirmando que n o era a primeira vez que isso acontecia e pediram que n o houvesse mais imigrantes no bairro Confrontos violentos ocorreram nos ltimos dias entre imigrantes e moradores locais Estes pedem ao governo que transfira os imigrantes para outro local e que o
174. e econ mica e a viol ncia em seu pa s o setor da constru o se deteriorou e muitas pessoas foram afetadas por essa situa o Jaime foi demitido depois de dez anos de trabalho na empresa de constru o que o empregava Durante um ano Jaime procurou trabalho mas n o encontrou nada Sua esposa Cl udia decidiu buscar trabalho como empregada dom stica para ajudar a pagar os gastos da casa e a escola de seu filho Carlos A situa o ficou mais dif cil mesmo com o trabalho de Cl udia o dinheiro n o era suficiente Um amigo de Jaime o aconselhou a ver outras op es fora do pa s Nessa ocasi o muitos sa am e cruzava a fronteira para buscar um futuro melhor N o era f cil mas era muito melhor que ficar nessa situa o Jaime n o tinha certeza porque come ar do zero em outro pa s e deixar sua fam lia n o era f cil para ele mas a situa o econ mica era cr tica Depois de muito pensar Jaime e sua esposa Cl udia chegam conclus o de que o melhor era que ele se v Para isso Jaime teria que pegar o pouco de dinheiro que a fam lia ainda tinha Jaime promete a Cl udia que encontrar um trabalho r pido e mandar dinheiro para ela e para Carlos Passam se alguns meses e Cl udia n o sabe nada de Jaime Sua situa o econ mica se complica e Cl udia se v obrigada a conseguir outro trabalho de noite e nos finais de semana Carlos j quase n o v sua m e e nada sabe nada de seu pai nos ltimos meses Essa situa
175. e esta atividade requer que reflitam sobre seu ser interior seus sentimentos e cren as suas viv ncias do passado e sua rela o com os outros Informe que preparou uma lista de perguntas para orient los em sua reflex o e entregue uma c pia a cada um ou exponha a lista de modo que todos possam v la Assegure lhes que n o se trata de uma prova mas de um exerc cio para ajud los a refletir Diga lhes tamb m que n o ser o obrigados a compartilhar seus pensamentos se n o quiserem e que s eles ver o o que est escrito nessa folha 3 Entregue uma c pia da lista de perguntas aos participantes ou mostre as de modo que todos possam v las bem Pe a aos participantes que busquem um lugar confort vel e tranquilo onde possam estar a s s e respondam s perguntas na mesma folha ou em outra 4 Reserve pelo menos 30 minutos para a reflex o e em seguida junte os em um c rculo de maneira que possam falar confortavelmente uns com os outros Inicie a discuss o perguntando lhes como se sentiram respondendo s perguntas Pe a volunt rios que queiram contar ao grupo o que responderam a cada uma das perguntas Mantenha uma atmosfera tranquila e harmoniosa ningu m dever ser obrigado a compartilhar suas respostas se n o quiser 5 Finalmente voc poder abordar a ltima pergunta e compartilhar com eles seus rituais seus momentos de reflex o seus sentimentos e suas cren as Discuta como eles podem melhorar suas rela es co
176. e religi es diferentes consiste em convidar outros estudantes a visitar sua escola em ocasi es ou atividades especiais Os interc mbios de estudantes n o s contribuem para fomentar o entendimento m tuo entre pessoas de diferentes religi es como tamb m ajudam a criar v nculos duradouros entre comunidades diferentes que podem contribuir para um futuro mais pac fico Os interc mbios entre diferentes organiza es juvenis podem ser realizados no contexto de um projeto que requeira a coopera o de duas ou mais organiza es onde os participantes de cada grupo assumam responsabilidades espec ficas Pode ser por exemplo um projeto que exija a participa o de pessoas de diferentes religi es durante um m s Voc pode organizar um programa especial de interc mbio voltado para uma tarefa espec fica participa o em um comit que promova o di logo inter religioso participa o nas aulas da outra escola debates ou organiza o de atividades inter religiosas No contexto do programa de interc mbio dedique algum tempo ao estudo das duas tradi es religi es ou culturas que entrar o em contato atrav s do interc mbio Esse estudo pode envolver apresenta es de v rios tipos reda es ou desenhos Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Semanas tem ticas
177. ecem em uma dimens o onde h algu m e n o h ningu m ou onde algo acontece e ao mesmo tempo n o acontece A narra o de hist rias ocorre no mundo real mas a hist ria em si n o o mundo real um tipo diferente de mundo que tem muito a ver com o crep sculo Dois tipos de luzes se encontram a luz do dia e a luz da noite e somos incapazes de dizer onde come a uma e termina a outra pessoa se encontra no umbral quando n o est dentro nem fora Somente no umbral podemos compreender que dois tipos de verdades contradit rias n o se excluem mas podem ser mantidos juntos em uma tens o criativa para nos conduzir cada vez mais profundamente ao nosso pr prio ser Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Eco e Narciso Eco era uma ninfa que morava em um bosque junto a outras ninfas amigas e gostava de ca ar por isso era uma das favoritas da deusa Artem sia Mas Eco tinha um grave defeito Era muito conversadora Em qualquer conversa ou discuss o sempre queria ter a ltima palavra Certo dia a deusa Hera saiu em busca de seu marido Zeus que gostava de se divertir entre as ninfas Quando Hera chegou ao bosque das ninfas Eco a entreteve com sua conversa enquanto as ninfas fugiam Quando descobriu sua trapa a Hera a condenou dizendo Por ter me enganado a partir deste momento voc perder o uso da l ngua E j que gosta tanto de ter a ltima palavra sozinha
178. ecer completamente quietas observando uma fila de formigas absortas em seu ir e vir De um ponto de vista espiritual as crian as t m essa habilidade de submergir no momento o que muitos adultos passam horas tentando reaprender Essa habilidade inclui ao mesmo tempo uma consci ncia absoluta da realidade em que se encontram e um senso de intemporalidade Outro dom espiritual que ocorre de forma natural nas crian as menores a capacidade de se maravilhar n o como uma forma de evas o fant stica ou on rica da realidade mas como uma experi ncia que impregna todo o seu ser algo que se apodera de seu corpo e de seus sentidos al m de sua mente A crian a desejar cheirar repetidamente a massa do p o quando este for posto no forno ou ficar escutando o barulho da chuva que cai sobre o telhado ou permanecer sentada em sil ncio contemplando a chama de uma vela acesa Essa capacidade de assombro conduz alegria mant m viva a emo o e o entusiasmo e traz energia e esperan a O amor constitui a terceira caracter stica da capacidade espiritual das crian as Dar e receber inerente inf ncia Quem n o experimentou esse momento extraordin rio no qual uma crian a nos oferece seu brinquedo preferido confiando que n o vamos tir lo mas que o compartilharemos e o devolveremos depois Entretanto tamb m sabemos qu o r pido uma crian a aprende a n o confiar Consagrado cria o de uma rede de pessoas dedicadas in
179. ecerem melhor e a olhar al m das apar ncias f sicas Ao final os participantes discutiram a import ncia da diversidade no mundo e em sua sociedade As discuss es sobre a realidade social e as dificuldades que enfrentam tornaram os participantes mais receptivos e dispostos a compartilhar suas experi ncias pessoais Os participantes discutiram seus problemas familiares os casos de irm os que pertencem a Maras gangues e refletiram sobre situa es violentas que os afetam 213 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 214 As ora es de diferentes tradi es espirituais e os momentos de sil ncio contribu ram para criar um ambiente prop cio ao desenvolvimento da espiritualidade e 4 descoberta da necessidade de encontrar a paz interior para poder lev la s suas sociedades Aprendizagem e impacto Foram realizadas v rias sess es para discutir os conflitos violentos que ocorrem em El Salvador e as alternativas n o violentas para transform los Essas sess es estimularam o racioc nio criativo e cr tico dos participantes para resolverem suas diferengas com os outros e os levaram a questionar seus pr prios preconceitos e estere tipos Por meio de estudos de casos dramatizac es e discuss es eles mapearam os conflitos que os afetam e identificaram poss veis maneiras de transform los pacificamente Por meio de uma jornada silenciosa os
180. ecia o das diferen as e semelhan as Ajuda nos a estabelecer rela es apesar de nossas diferen as e contribui para que possamos nos corrigir e nos enriquecer mutuamente e exercer a autocr tica O respeito dignidade de todas as pessoas pode indubitavelmente constituir o valor fundamental e o princ pio b sico da educa o tica da inf ncia A salvaguarda e defesa da dignidade humana implica uma s rie de valores que ajudam crian as e adolescentes a respeitarem e valorizarem os outros e a si mesmos como seres humanos fazendo uso de atitudes e de uma mentalidade que contribuem para forjar rela es plenas com os outros A dignidade importante no contexto de cont nua pluralidade porque ao longo da hist ria algumas tradi es religiosas adotaram uma atitude de tudo ou nada com rela o s outras o que se reflete em posi es como se nossa doutrina certa a sua errada se temos a verdade os outros n o a t m se nossos costumes conduzem realiza o do destino humano os dos outros s o enganadores Empatia e a capacidade de se colocar no lugar do outro Toda rela o de afeto centrada na empatia a capacidade de penetrar na experi ncia do outro compreendendo e compartilhando sua alegria e sua tristeza sua felicidade e sua ang stia A empatia combina duas capacidades importantes dos seres humanos a de analisar e a de compadecer se usando ao mesmo tempo a cabe a e o cora o Anal
181. ecimento dos direitos humanos afetou suas decis es Desejam revisar as Diretrizes para Tomar Decis es Eticas Convide os a refletir brevemente sobre como um problema pode suscitar numerosos pontos de vista conflitantes Discuta a necessidade de avaliar as quest es sob diferentes pontos de vista considerando cada um por seus pr prios m ritos Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 90 Diretrizes para tomar decis es ticas uma abordagem inter religiosa Quando voc se encontrar diante de uma situac o em que tenha que tomar uma decis o tente usar as seguintes perguntas para que sua escolha seja adequada Essa decis o afeta outras pessoas Quem Sua decis o afeta suas crencas Sua decis o afeta as crencas de outros Sua decis o pode levar outros a agirem contra sua vontade ou suas cren as Sua decis o respeita os pontos de vista das pessoas de culturas ou cren as diferentes O O Y My Sua decis o pode transmitir uma imagem negativa de pessoas que s o diferentes de voc em termos de g nero filia o religiosa ou condi o social vV Sua decis o degrada a dignidade humana gt Voc poderia compartilhar sua decis o abertamente com sua fam lia seus amigos ou seus professores Sua decis o lida com o problema ou simplesmente o oculta Sua decis o ter consequ ncias negativas no futuro Pe a aos participantes que escrevam sobre essa
182. eender as cren as dos Inclus o de metodologias de dramatiza o como maneira de descobrir alternativas n o violentas Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Descric o da oficina Lugar Templo do Sol comunidade budista San Salvador N mero de participantes facilitadores 43 5 N mero de adultos 18 N mero de adolescentes 14 a 18 anos 25 Durac o 3 dias Idioma utilizado Espanho Pa ses de origem dos participantes El Salvador Guatemala e Honduras Cren as dos participantes F Bah tradi es ind genas cristianismo cat licos evang licos luteranos menonitas e presbiterianos islamismo e juda smo T cnicas pedag gicas Arte Compartilhamento de experi ncias Dramatiza o Jogos Medita o Solu o de problemas Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 216 Oficina sobre viol ncia juvenil Capira Panam 21 a 23 de janeiro de 2008 Um total de 38 adultos e adolescentes representantes da comunidade Bah de diferentes denomina es crist s do movimento Hare Krishna e do juda smo reuniram se durante tr s dias para analisar e refletir sobre o tema da viol ncia juvenil no Panam No primeiro dia foi organizada uma fogueira para dar as boas vindas aos jovens participantes M sicas viol es c mbalos risadas ora
183. ege com sua vida Seu filho seu nico filho Com o mesmo sentimento ilimitado Devemos amar todos os seres vivos Que nossos pensamentos de amor levem a todo o mundo Acima ao c u Abaixo ao abismo E por toda nossa volta sem limite Livres de mal cia e de dio Parados caminhando sentados ou deitados Sempre bem acordados Devemos cultivar a medita o amorosa Esta se diz a conduta sublime Sem cair em opini o imut vel O puro de cora o dotado de uma vis o clara Uma vez livre do apego aos sentidos N o haver de regressar mais ao mundo Sutta Nipata 145 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Os Dias de Penit ncia do calend rio judeu s o os dias pr ximos festa santa de Yom Kippur o momento para se arrepender dos pecados Oh fonte de paz leve nos paz profunda e verdadeira Ajude nos a sanar e a dominar tudo aquilo que nos conduz guerra dentro de n s mesmos e com os outros Que por nossos feitos sejamos lembrados no Livro da vida e da ben o da justi a e da paz E Nossa fonte de tranquilidade aben oe nos com a paz E Chaim Stern ed Gates of Repentance Ora o inter religiosa pronunciada na C pula Mundial do Mil nio para a Paz de l deres religiosos e espirituais realizada na sede da Organiza o das Na es Unidas em agosto de 2000 Que enterremos nossas armas de guerra A fim de que se c
184. eio que pode ajudar os participantes a entrar em outro mundo ou outra vida para ver como as coisas eram ou ainda s o para outras pessoas Dependendo da habilidade do diretor os espectadores tamb m podem ser levados a considerar diferentes pontos de vista e motiva es e a compreender a complexidade das situa es que enfrentamos A Se o de Recursos na p gina 149 cont m uma lista com alguns filmes adequados qual muitos outros podem ser acrescentados Antes de ir ao cinema fa a um breve resumo do enredo do filme e do per odo em que se situa Pergunte lhes por que acham que ver esse filme importante para sua forma o tica Depois do filme fa a aos participantes perguntas gerais questionando sua compreens o do filme e dos fatos e personagens mostrados Pergunte sobre a motiva o dos personagens sobre como alguns fazem o que lhes ordenado e outros usam sua consci ncia e iniciativa para agir de forma individual em nome dos outros Voc pode perguntar se acham que o filme tem alguma rela o com sua pr pria realidade social ou com o que sabem sobre a atualidade mundial Amplie a discuss o analisando as causas dos conflitos e as injusti as no mundo Voc tamb m pode perguntar aos participantes que posi o adotariam se tivessem que enfrentar uma situa o semelhante do filme Finalmente pe a aos participantes que examinem os acontecimentos narrados no filme do ponto de vista dos direitos do respeito e d
185. ele bate com mais for a t o forte que voc pode senti lo Entregamos nosso amor a algumas pessoas de m o beijada mas privamos dele outras que talvez precisem realmente Como podemos aprender a cuidar daqueles que talvez n o nos seja t o f cil amar 99 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos E 100 gt Preto a cor da transforma o e da for a interior Significa possibilidades e potencial Aqui os participantes refletem sobre como julgamos outras pessoas Voc muito cr tico na hora de julgar os outros especialmente cr tico quando se trata de pessoas muito diferentes de voc dif cil compreender e apreciar algu m que voc acha diferente gt Branco aqui onde os participantes refletem sobre o quanto se amam e respeitam a si mesmos Dizem que uma pessoa n o pode amar os outros at que se ame At que ponto isso verdade para voc gt Azul aqui os participantes refletem sobre suas boas qualidades e seus talentos O que o inspira O que o torna nico Como suas qualidades e seus talentos afetam os outros Como usa estas qualidades para ajudar ou servir aos outros importante viver em paz com os outros e contribuir para a harmonia no mundo Peca aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es seccov co o coco cc sec Se o 4 gt Indic
186. em que porta estava a dama Mas o caso se complicou porque a Princesa tamb m descobriu quem era a dama destinada a seu namorado caso ele sobrevivesse ao julgamento fat dico Essa donzela era uma camponesa graciosa quase t o bela e inteligente quanto ela Isso fez o cora o da Princesa escurecer Para ela seria horr vel que seu amado fosse destro ado pelo animal feroz mas pior ainda ela se sentia ao pensar em seu amado nos bra os da bela camponesa No dia do julgamento o jovem pretendente entrou na arena Caminhando de forma decidida e orgulhosa dirigiu se ao camarote principal onde o Rei presidia o evento acompanhado da Princesa Fixou seus olhos nos olhos de sua amada e imediatamente confirmou o que pressentia a Princesa sabia claramente em que porta estava a morte e em que porta estava a dama Com um gesto discreto o rapaz perguntou filha do Rei qual porta deveria abrir Sem que ningu m percebesse a Princesa fez um leve movimento com a m o direita indicando a seu amado a porta que deveria abrir Ele captou imediatamente o gesto impercept vel da princesa e com firmeza encaminhou se para a porta esquerda O problema da decis o da Princesa deve ser considerado com intelig ncia e sensatez j que o narrador desta hist ria n o pretende ser a nica pessoa capaz de resolver o dilema Por isso abro a discuss o para que todos voc s respondam quem saiu pela porta aberta a dama ou o tigre Adapta o do conto 4 dama ou o t
187. em que tivesse suas ora es Por isso esta a ora o que fez Fiz uma coisa muito imprudente Senhor Esta manh sa de casa sem o meu livro de ora es e minha mem ria tal que n o consigo dizer uma nica ora o sem ele Por isso eis o que vou fazer recitarei cinco vezes o alfabeto bem devagar e o senhor que conhece todas as ora es poder juntar as letras e formar as ora es que n o consigo lembrar E o Senhor disse aos seus anjos De todas as ora es que ouvi hoje essa foi sem d vida a melhor porque veio de um cora o simples e sincero Anthony de Mello extra do de La ora o de la rana I A cria o A mulher e o homem sonhavam que Deus estava sonhando com eles Deus sonhava com eles enquanto cantava e agitava suas maracas envolto por fuma a e se sentia feliz e tamb m estremecido pela d vida e o mist rio Os ndios makiritare sabem que se Deus sonha com comida frutifica e d de comer Se Deus sonha com a vida nasce e d nascimento A mulher e o homem sonhavam que no sonho de Deus aparecia um grande ovo brilhante Dentro do ovo eles cantavam e dan avam e faziam muita festa porque estavam loucos de vontade de nascer Sonhavam que no sonho de Deus a alegria era mais forte do que a d vida e o mist rio e Deus sonhando os criava e cantando dizia Quebro este ovo e nasce a mulher e nasce o homem E juntos viver o e morrer o Mas nascer o novamente Nascer o e voltar o a morr
188. em ser tratadas de forma diferente por terem mais ou menos capacidades serem ricas ou pobres ou pelas opini es pol ticas ou religiosas dos seus pais Artigo 3 As decis es que os adultos tomam sobre a vida das crian as devem garantir sempre o seu bem estar Artigo 4 Os Estados signat rios s o respons veis por fazer com que os direitos das crian as sejam cumpridos Artigo 5 As crian as t m direito a que o Estado signat rio em que vivem ajude os seus pais a dar lhes as melhores condi es de vida Artigo 6 Todas as crian as t m direito a viver e a crescer Artigo 7 Todas as crian as t m direito a um nome pr prio e aos sobrenomes dos pais t m direito a um anivers rio e a uma nacionalidade e tudo isto deve ficar escrito num livro especial que est guardado em um local chamado Cart rio do Registro Civil T m tamb m o direito de saber quem s o os seus pais e de serem educadas por eles Artigo 8 Se uma crian a n o conhecer os seus pais ou n o souber onde e quando nasceu o Estado deve fazer tudo o que puder para conseguir essas informa es Artigo 9 As crian as n o devem ser separadas dos pais s se eles as maltratarem T m sempre o direito de ver e falar com os pais mesmo que estes n o vivam juntos Se por qualquer raz o pais e filhos se separarem tanto os pais como os filhos t m o direito de saber onde uns e outros est o Artigo 10 Todas as crian as que vivam em pa ses diferen
189. ente n o ser poss vel fazer uma avalia o real N o obstante pode ser conveniente voltar a abordar a solu o adotada ap s algum tempo que pode variar de alguns minutos ou uma hora at um dia ou uma semana dependendo da natureza do conflito e da idade das crian as Nesse ponto os participantes poder o ser divididos em grupos de quatro para colocar em pr tica a solu o em diferentes situa es simuladas Finalize a atividade com uma reflex o acerca de como reagimos diante dos outros quando existem diferen as entre n s e sobre a import ncia de buscar solu es em vez de culpar os outros Pe a aos participantes que escrevam sobre esta atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Not cias sobre a paz Objetivo Permitir que participantes encontrem solug es quando falta o respeito e a compreens o Resultado Os participantes exploram solu es positivas para situa es envolvendo falta de respeito e aplicam esse m todo aos conflitos em suas pr prias vidas Material Cart es de not cias sobre a paz Ver a se o Recursos Cart es de not cias sobre a paz p gina 177 Atividade Pe a aos participantes que se dividam em grupos de quatro a cinco integrantes D a cada grupo um cart o de not cias sobre a paz e diga lhes que devem encontrar uma solu o e inform la como se fosse a mat ria principal em um boletim noticioso
190. entre tutsis e hutus Enquanto o resto do mundo fechava os olhos Paul abria seu cora o e demonstrava que um homem bom pode mudar as coisas Gandhi Richard Attenborough Mahatma Gandhi n o foi um militar nem um grande governante sequer um grande intelectual mas se transformou em um s mbolo de paz conseguindo o que outros n o haviam conseguido antes Uma obra pica que retrata o pensamento e alma de um homem que forneceu esperan a ao seu povo atrav s de um modo de sentir e de viver diferente o nico caminho que conhecia para conquistar o tesouro maior do ser humano a liberdade Ilha das Flores Jorge Furtado Document rio O curta mostra como a economia gera rela es desiguais entre os seres humanos O filme descreve como os seres humanos numa escala de prioridade se encontram depois dos porcos Recebeu o Pr mio Margarida de Prata CNBB como melhor curta brasileiro do ano em 1990 Em 1995 Ilha das Flores foi eleito pela cr tica europeia como um dos 100 mais importantes curtas metragens do s culo Di rios de motocicleta Walter Salles R Linguagem forte uma adapta o do di rio escrito por Ernesto Che Guevara de la Serna quando tinha 23 anos O filme mostra suas viagens atrav s da Am rica do Sul com seu amigo Alberto Granado em uma motocicleta Norton 500 Em sua rota foram prov ncia argentina de C rdoba a Buenos Aires Patag nia cidade chilena de Va
191. entrevistas mas realizadas em grupos de cinco a dez pessoas em vez de serem individuais S o dirigidos por um moderador que desenvolve um sistema para que todas as pessoas tenham a oportunidade de se expressar A intera o entre os participantes pode suscitar um debate rico e esclarecedor gerando dados qualitativos sobre o impacto e a efic cia de um programa A dura o de um grupo focal geralmente menor que a de uma entrevista aprofundada Esses grupos s o usados para analisar os tipos de conceitos e valores que as crian as e adultos t m com rela o paz suas ideias sobre como lidar com a viol ncia e suas sugest es para promover a paz nas escolas e comunidades Este poderia ser o sum rio de uma discuss o sobre o respeito Sum rio para o facilitador de um grupo focal sobre o respeito 95 A finalidade averiguar o que as pessoas do Grupo Focal pensam sobre o respeito Use estas perguntas para conduzir a discuss o n o necess rio seguir essa mesma ordem gt Quem o trata com respeito gt Quem nem sempre o trata com respeito gt Como voc sabe se est sendo tratado com respeito gt Voc respeita os outros Quem sempre merece o seu respeito gt Quando e por que voc n o demonstra respeito pelos outros gt Quais s o os argumentos para respeitar sempre todas as pessoas gt Quais s o os argumentos para respeitar somente certas pessoas Se for necess rio fa a os grupos se concentrarem em um
192. er Juntos 12 A maioria das na es reconhece os direitos universais sobreviv ncia desenvolvimento prote o e participa o para todas as pessoas sem distin o de idade g nero ra a ou religi o Um comit internacional monitora o respeito aos direitos dos menores de 18 anos que tanto dependem das a es e decis es dos adultos e apresenta suas observa es e cr ticas a cada pa s em um documento detalhado Os direitos compreendidos nestes e outros documentos das Na es Unidas relativos aos direitos humanos s o inalien veis e universais devendo ser ensinados a todos de qualquer cultura ou credo Estes direitos constituem o que a comunidade mundial reconhece como os princ pios fundamentais para a natureza humana n o podendo ser objeto de menosprezo aliena o ou modifica o por parte de qualquer pessoa ou organiza o Muitas tradi es religiosas e leigas est o convencidas da verdade de suas pr prias cren as e algumas podem se sentir impelidas a compartilh las com os outros Entretanto hoje em dia a maioria das tradi es reconhece o respeito m tuo como um valor indispens vel que deve caracterizar todos os nossos relacionamentos O conceito de respeito m tuo importante na medida em que afirma as diferen as e n o confunde diferente com errado nem permite que diferen as naturais e leg timas se convertam em cis es O respeito m tuo aumenta conforme adquirimos uma maior compreens o e apr
193. er a Viver Juntos Metodologias Aprender a Viver Juntos incorpora ao mesmo tempo metodologias tradicionais e modernas Para ajudar a estabelecer um equil brio apropriado durante o programa as atividades foram agrupadas segundo sua metodologia nas p ginas 63 e 64 A Se o 5 Recursos fornece materiais suficientes para todas essas atividades mas talvez voc prefira criar seus pr prios materiais A ideia central destas metodologias foi estabelecida nos escritos de Janusz Korczak um escritor e educador de crian as polon s de origem judaica que desempenhou um importante papel ao fornecer novos conhecimentos sobre a psicologia infantil Em seu di rio e em outros escritos poss vel destacar a seguinte atitude e abordagem gt Estimule todas as crian as a desenvolver um sentimento saud vel de autoestima Elas devem se sentir felizes consigo pr prias mas sem a necessidade de diminuir os outros este um pr requisito para ser um indiv duo tico preciso ajudar todas as crian as a desenvolverem um sentimento de orgulho em rela o sua fam lia sua comunidade sua cultura e sua religi o valorizando ao mesmo tempo outras fam lias comunidades culturas e religi es gt Discuta e reflita sobre situa es concretas utilizando estudos de casos pr ticos tanto hist rias verdadeiras de outros como situa es extra das das experi ncias dos outros participantes em que decis es e escolhas ticas precisaram ser
194. er e outra vez nascer o E nunca deixar o de nascer porque a morte mentira Marc de Civrieux extra do de Watunna Mitologia makiritare 131 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 132 O tempo O tempo dos maias nasceu quando n o existia o c u nem havia despertado ainda a terra Os dias partiram do oriente e comegaram a caminhar O primeiro dia tirou de suas entranhas o c u e a terra O segundo dia fez a escada por onde desce a chuva Obras do terceiro foram os ciclos do mar e da terra e a uma por o de coisas Por vontade do quarto dia a terra e o c u se inclinaram e puderam se encontrar O quinto dia decidiu que todos trabalhassem Do sexto saiu a primeira luz Nos lugares onde n o havia nada o s timo dia p s terra O oitavo cravou na terra suas m os e seus p s O nono dia criou os mundos inferiores O d cimo dia destinou os mundos inferiores a quem tivesse veneno na alma Dentro do sol o d cimo primeiro dia modelou a pedra e a rvore Foi o d cimo segundo que fez o vento Soprou vento e o chamou esp rito porque n o havia morte dentro dele O d cimo terceiro dia molhou a terra e com barro amassou um corpo como o nosso Assim se lembra em Yucat n Demetrio Sodi extra do de La literatura de los mayas Estrela de mar Certo dia caminhando pela praia reparei em um homem que se agachava a cada momento pegava algo da a
195. er religioso Coordenadores da GNRC Anexos sind Fomalito de ezo Matrizes para a avalia o do impacto Aprender a Viver Juntos Aprender a Viver Juntos Agradecimentos Aprender a Viver Juntos beneficiou se do apoio de muitas institui es e amigos Agradecemos s muitas organiza es especialistas autores revisores informais assessores consultores volunt rios funcion rios e Secretaria do Conselho Inter religioso cujo compromisso e dedica o tornaram esta publica o poss vel O Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as Assessor honor rio Sua Alteza Pr ncipe El Hassan bin Talal Membros do Conselho A T Ariyaratne Adolfo Perez Esquivel Kul Gautam Hans King Bibifatemeh Mousavi Nezhad Alice Shalvi Didi Athavale Talwalkar Anastasios Yannoulatos Nour Ammari e Emanuel Mathias Membros do Comit Hasan Abu Nimah Swami Agnivesh Charanjit AjitSingh Farida Ali Ibrahim Al Sheddi Kezevino Aram Wesley Ariarajah Alicia Cabezudo Meg Gardinier Andres Guerrero Magnus Haavelsrud Heidi Hadsell Vinod Hallan Stuart Hart Azza Karam Method Kilaini Marlene Silbert Hans Ucko Deborah Weissman e Sunil Wijesiriwardhana Rede Global de Religi es pelas Crian as GNRC Coordenadores Mustafa Ali Vinya Ariyaratne Razia Ismail Marta Palma Mercedes Roman Qais Sadiq Dorit Shippin e seus colaboradores nas regi es Membr
196. erentes 7 Por ltimo inicie uma discuss o geral sobre o que torna cada um de n s nico Saliente que todas as pessoas possuem coisas em comum mas tamb m diferem em aspectos importantes Conclua a atividade com uma reflex o sobre a import ncia de conhecer o interior das pessoas e n o somente o seu exterior Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 78 As ideias que defendo Objetivo Fazer os participantes defenderem aquilo em que acreditam Permitir que reflitam sobre suas pr prias crengas e descubram as dos outros Resultado Os participantes descobrem em que medida suas cren as e opini es diferem das de outras pessoas Material Material adequado para tra ar uma linha de ponta a ponta no centro da sala ou no p tio de recreio por exemplo giz fita crepe ou uma tira de tecido Dois cartazes grandes com os textos Concordo e Discordo Atividade Trace uma linha atravessando a sala de ponta a ponta e coloque um cartaz em cada lado Pe a aos participantes que se coloquem de frente para voc ao longo da linha divis ria Diga lhes que respondam a uma s rie de afirma es dirigindo se para o cartaz adequado Leia em voz alta algumas frases como por exemplo gt Todas as crian as deveriam ir escola gt S os mais inteligentes t m direito a uma educa
197. ers o original em ingl s 2008 ISBN 978 92 806 4463 0 Aprender a Viver Juntos ndice Aprender a Viver Juntos A inf ncia ea educa o tica Como Aprender a Viver Puntos i desemelvido Onde Aprender a Viver Juntos pode ser usado areias 2 A inf ncia como obriga o tica coletiva Crian as um presente e uma responsabilidade As crian as aprendem o que vivem Educa o tica e direitos humanos tica e educa o tica tica valores e moral A tica trata das rela es Existem valores perenes pen Princ pios ticos e valores fundamentais para a educa o tica A capacidade de escolher o melhor presente e a responsabilidade mais dif cil Salvaguardar e defender a dignidade humana Respeito compr ens o m tua sai narinas TE E A Empatia e a capacidade de se colocar no lugar do outro Responsabilidade individual e coletiva Reconcilia o e a abordagem de constru o de pa A educa o tica Uma mesma natureza humana Express es concretas da nossa natureza humana COMUM er 15 Um mundo religiosamente plural Recursos religiosos para uma vida tica Quatro dimens es da responsabilidade O religioso e o leigo Aprender em rela o aos outros Rezar juntos OU juntarse pari TEZAT asa arise Sd O AAEN Espiritualidad a iisassaoitatio rins SA nA a aa n Se o 1 Guia do Usu rio 21 Alcance
198. escobrem que eles mesmos podem ser a pessoa a quem julgaram Os participantes refletem sobre seus preconceitos e sobre como tamb m podem ser v timas de preconceitos Atividade Re na se com os participantes e conte lhes a hist ria de Pedro A hist ria de Pedro Todos conhecem Pedro N o considerado o menino mais simp tico da escola e chama a atenc o por sua apar ncia f sica Pedro pesa pelo menos 12 quilos a mais que o resto dos estudantes e sempre um desastre Sua roupa est fora da moda e s vezes cheira mal Tem os dentes feios e muitas espinhas no rosto Voc j viu o Pedro antes aquele menino que todo mundo evita nos corredores aquele que est sempre sozinho no refeit rio ou durante o recreio s vezes alguns colegas gentis pensam em se sentar perto dele mas temem que os outros zombem deles Entretanto um dia eu me sentei ao lado de Pedro conversei com ele e descobri que se parece muito com voc e comigo Pergunte aos participantes gt gt gt O que faz com que as pessoas se sintam atra das por voc O que faz com que algumas pessoas se afastem de voc ne Como as coisas ruins que dissemos sobre o Pedro podem ajud lo Voc acha que evitando o Pedro n s o ajudamos a sair de seu pr prio mundo Que qualidades o Pedro pode ter Voc acha que n s podemos ter algo em comum com o Pedro Quando os participantes terminarem de falar apresente lhes o Pedro Pedr
199. etir o sobre suas pr prias experi ncias estabelecer o conex es entre valores diferentes e se encontrar o mais preparados para transformar a si mesmos e seu ambiente imediato Por meio da divers o e da realiza o de trabalho coletivo descobrir o formas pac ficas de transformar o seu mundo O primeiro m dulo Compreens o de si mesmo e dos outros enfoca o indiv duo e sua identidade Ajuda os participantes a descobrirem semelhan as assim como diferen as entre eles e as pessoas de religi es e culturas diferentes Eles poder o se ver como outros os veem e aprender o a reconhecer os outros com empatia compreendendo e respeitando seus sentimentos convic es e maneiras de viver Ao final do primeiro m dulo os participantes ter o refletido sobre sua responsabilidade individual de agir de forma pac fica e compassiva Isto os ajudar a desenvolver sua espiritualidade O segundo m dulo Transformar o mundo juntos examina a import ncia de se relacionar com os outros para gerar mudan as Conduz os participantes em uma jornada na qual podem analisar as ra zes dos conflitos sociais situa es violentas e injusti as adquirindo habilidades para descobrir solu es pac ficas para esses problemas Eles descobrir o que ao atingir a paz interior poder o estabelecer uma atitude de reconcilia o que os ajudar a construir pontes de confian a com os outros Ao final do segundo m dulo as crian as e adolescentes estar o motivad
200. expressos na miss o do Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as cujo objetivo fomentar o respeito s pessoas de religi es e civiliza es diferentes mediante gt A promo o de sistemas de valores que enfatizem a coexist ncia digna e harmoniosa e a solidariedade entre pessoas de diferentes proced ncias sociais tnicas religiosas culturais e ideol gicas gt A promo o da pr tica de valores universais positivos como o compromisso com os direitos humanos estabelecidos e adotados pela comunidade internacional gt O fomento de uma espiritualidade que conduza naturalmente ao respeito por outras religi es e busque a compreens o m tua e a intera o entre diferentes credos resultando no enriquecimento da cultura religiosa enraizada na tradi o de cada f gt O cultivo de uma cultura da paz que prepare as crian as e os adolescentes para serem agentes de mudan a e construtores da paz Os M dulos de Aprendizagem Aprender a Viver Juntos possui dois M dulos de Aprendizagem Compreens o de si mesmo e dos outros e Transformar o mundo juntos encontrados na Se o 2 Esses dois m dulos s o interligados e mutuamente complementares Os m dulos consistem em uma s rie de quiosques concebidos para permitir que os participantes embarquem em uma jornada de aprendizagem na qual os diferentes caminhos os preparar o para responder a desafios ticos e os ajudar o a descobrir como podem ser agen
201. f ncia o Reverendo Takeyasu Miyamoto estabeleceu o Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as declarando Estou firmemente convencido de que o processo de decad ncia espiritual e a falta de aten o a uma tica b sica a raiz da crescente viol ncia e injusti a que atualmente presenciamos a nosso redor Um passo fundamental no caminho rumo paz assegurar que todas as crian as cres am com plena consci ncia de sua capacidade inata para o desenvolvimento espiritual e por isso que a implementa o de uma educa o tica inter religiosa tanto nas escolas quanto em outros ambientes educativos crucial para alcan ar o objetivo de construir um mundo pac fico em que reine a dignidade humana um mundo apropriado para as crian as e os adolescentes no sentido mais aut ntico Esta frase fundacional fala de permitir que as crian as descubram sua capacidade inata para o desenvolvimento espiritual Isso significa que a espiritualidade n o algo que algu m possa impor ou sequer dar a sua crian a a educa o tica tem como prop sito dotar as crian as dos meios necess rios para descobrir a plenitude de sua espiritualidade e empreg la em benef cio de seu pr prio bem estar e o da sociedade como um todo importante reconhecer que essa capacidade espiritual inata na crian a deve ser alimentada e desenvolvida essas crian as que nos revelam o intemporal a capacidade de assombro e o
202. feren as e respondendo de forma n o violenta mesmo quando seus direitos s o desrespeitados Elas descobriram que podem ser parte da solu o e n o do problema Aprender a Viver Juntos um recurso adapt vel que pode ser usado com crian as provenientes de diferentes contextos culturais religiosos e sociais para desenvolver valores comuns e o respeito m tuo pelas diferentes tradi es e culturas Este recurso permite criar o espa o necess rio para estimular o potencial de espiritualidade inerente s crian as e a esperan a em um mundo melhor como uma contribui o para melhorar a situa o das crian as em todo o mundo O Guia do Usu rio na Se o 1 cont m todas as informa es necess rias para o seu uso A UNESCO e o UNICEF participaram em regime de estreita colabora o no desenvolvimento de Aprender a Viver Juntos e deram seu aval ao material como uma contribui o importante para uma educa o de qualidade que leve em considera o o car ter multicultural e multirreligioso da sociedade As Diretrizes para a Educa o Intercultural da UNESCO respaldam a filosofia e o conceito deste recurso A educa o religiosa pode ser descrita como a aprendizagem sobre a religi o ou pr ticas espirituais pr prias ou a aprendizagem sobre as religi es ou cren as de outros A educa o inter religiosa ao 3 contr rio tem por objetivo o desenvolvimento ativo das rela es entre pessoas de religi es diferentes A inf ncia
203. feren as e uma melhor compreens o dos outros 3 Nutrir a capacidade das crian as e adolescentes de responder s necessidades de sua sociedade com uma atitude de reconcilia o e de respeito pela diversidade contribuindo assim para uma cultura da paz 4 Permitir que as crian as e adolescentes valorizem e nutram sua espiritualidade Afirmar a dignidade humana conforme expressa na Declara o Universal dos Direitos Humanos na Conven o sobre os Direitos da Crian a e nos ensinamentos de todas as tradi es religiosas 6 Afirmar a possibilidade de viver juntos respeitando se uns aos outros em um mundo de diferentes tradi es religiosas tnicas e culturais 7 Dotar os educadores de ferramentas que facilitem a aprendizagem intercultural e inter religiosa em regi es diferentes e em ambientes variados 8 Criar e promover pr ticas frut feras que possibilitem a conviv ncia de pessoas de culturas ra as cren as e religi es diferentes Aprender a Viver Juntos A inf ncia e a educac o tica Em maio de 2000 a Funda o Arigatou inaugurou a Rede Global de Religi es pelas Crian as GNRC na sigla em ingl s com o prop sito de promover a coopera o entre pessoas de diferentes religi es envolvidas com atividades destinadas a contribuir para o bem estar das crian as e a defesa de seus direitos A GNRC colabora estreitamente com pessoas de f bem como com organismos internacionais gove
204. ficina e suas atividades com pelo menos uma semana de anteced ncia Entregue lhes o folheto descrito na p gina 37 que explica os objetivos do programa a programa o e outras informa es pr ticas relevantes O folheto os ajudar a se prepararem para o programa e a formarem suas pr prias expectativas gt Reserve algum tempo no in cio do programa para que os participantes se conhe am Use t cnicas de descontra o para estabelecer a confian a entre eles gt Pe a aos participantes que criem suas pr prias regras b sicas Estas se referem a acordos estabelecidos em comum sobre procedimentos de trabalho utiliza o do tempo ou formas de comunica o que permitam ao grupo interagir como uma equipe A elabora o dessas regras b sicas pode fortalecer a sinergia no grupo e proporcionar uma sensa o de envolvimento com o programa Estabele a regras b sicas por meio de uma troca livre de ideias entre os participantes gt Avalie continuamente a motiva o do grupo e tenha sempre m o t cnicas de descontra o destinadas a reestabelecer e manter a concentra o e a energia dos participantes gt Estimule a participa o de pessoas que perten am a grupos minorit rios e realize atividades que promovam a inclus o e a intera o constante gt Use as pausas para cafezinho o tempo das refei es e as tardes ap s as sess es oficiais para criar oportunidades de intera o entre os participantes Esses momentos melhor
205. fios na implementa o do pacote de recursos Estas foram as principais colabora es incorporadas ao material gt Desenvolver uma transi o mais fluida entre o primeiro e o segundo m dulos gt Sess es separadas para os adultos com o fim de que eles conhe am o material gt Mais espa o para fomentar a espiritualidade por meio de atividades introspectivas gt Oferecer espa o aos participantes para que falem sobre sua pr pria cultura e suas cren as gt Necessidade de vincular as atividades ao ambiente e s realidades sociais locais gt Utilizar mais t cnicas pedag gicas para fomentar a reflex o dos participantes Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Descric o da oficina Lugar Centro John Knox Genebra N mero de participantes facilitadores 16 4 N mero de adolescentes 15 a 19 anos 16 Durac o 3 dias Idioma utilizado Ingl s Espanhol Pa ses de origem dos participantes Azerbaij o Col mbia Honduras ndia Israel Jord nia Qu nia L bano Reino Unido Rep blica Unida da Tanz nia Sri Lanka e Su cia Crencas dos participantes Budismo cristianismo anglicanos cat licos ortodoxos hindu smo islamismo e juda smo T cnicas pedag gicas Arte Compartilhamento de experi ncias Grupos focais Jogos Visitas de campo Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos
206. firmada em todas as religi es Ao mesmo tempo a capacidade de escolher uma responsabilidade altamente complexa e desafiadora Ela requer a habilidade de discriminar discernir e tomar decis es enfrentando ao mesmo tempo o dilema da incapacidade de prever e avaliar plenamente o efeito de nossas decis es que afetam n o s a n s mas tamb m ao mundo que nos rodeia Os princ pios e valores ticos desempenham um papel fundamental ao nos ajudar a fazer essas escolhas Salvaguardar e defender a dignidade humana O conceito da dignidade humana sintetiza aquilo que a educa o tica persegue ao promover valores e princ pios ticos A humanidade de uma pessoa negada quando sua dignidade conspurcada A dignidade humana pode ser amea ada de diferentes maneiras A nega o das necessidades b sicas para a sobreviv ncia uma afronta pr pria dignidade Segundo um prov rbio Sique a boca do pobre o cofre onde Deus guarda seus tesouros Esta frase expressa um dos valores fundamentais comuns a todas as religi es a dignidade humana O prov rbio afirma que a pobreza a fome e a priva o s o uma afronta a Deus Todas as cerim nias do culto Sique terminam com um angar uma refei o comunit ria aberta a todos independentemente de casta n vel social filia o religiosa ou nacionalidade De fato nos Gurdwaras os lugares de culto Sique h uma cozinha aberta o dia todo para atender n o s aos crentes mas a qualque
207. forme aos participantes como dever o estar vestidos Fa a uma reuni o preparat ria com os participantes antes das visitas Pe a lhes que preparem suas perguntas e que observem o lugar e tudo o mais por dentro e por fora Durante a reuni o preparat ria mantenha uma pequena conversa sobre as religi es e pe a a alguns dos participantes 81 que expliquem suas cren as aos outros Ressalte aos participantes a import ncia ser respeitoso e manter a mente aberta Durante a visita permita que os participantes explorem o lugar e reserve um tempo para que possam fazer perguntas antes de partir Depois da visita pe a aos participantes que anotem suas experi ncias e sensa es e compartilhe com eles um tempo para a an lise Enfatize a import ncia de aprender mais sobre as cren as dos outros bem como sobre as pr prias Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 82 Comparar Objetivo Explorar as diferen as e semelhan as entre diferentes lugares credos culturas e cren as Pode ser til realizar esta atividade antes da visita inter religiosa ou se necess rio em lugar dela Resultado Os participantes expandem seus conhecimentos sobre a diversidade existente no mundo e s o motivados a aprender mais sobre as cren as e pr ticas religiosas de outras pessoas Material Material que descreva os diferentes credos e costumes religiosos Atividade gt Se n o for poss ve
208. gares de culto que deseja que os participantes visitem Leve em considera o as cren as religiosas dos participantes para inclu las na visita Discuta suas escolhas com os participantes Prepare uma lista de lugares de culto e pense na forma mais pr tica de visit los durante o tempo destinado atividade Lembre se de reservar tempo suficiente para as visitas e o deslocamento de um lugar ao outro Entre em contato com a pessoa respons vel de cada um dos lugares de culto que gostaria de visitar Explique o prop sito da visita e a import ncia de experimentar e conhecer as cren as dos outros Certifique se de que as informa es recebidas pelos participantes em cada um dos lugares ser o informativas e fornecidas em uma atmosfera de respeito por outras cren as D nfase natureza inter religiosa do grupo quer seja ele composto por jovens de diferentes religi es ou um grupo homog neo em processo de aprendizagem sobre o respeito a outras cren as Marque a data e hora da visita com a pessoa que receber os participantes Combine com ela o tipo de visita se ser durante o culto como os participantes dever o estar vestidos e se lhes ser oferecido algum tipo de lanche Pergunte se seria poss vel contar com a presen a de outras crian as ou adolescentes que sejam membros do lugar de culto Prepare se poss vel um folheto para os participantes tratando das religi es sobre as quais ir o aprender durante as visitas In
209. giosas ou culturais ou em instrumentos internacionais 10 Johan Galtung Human Needs Humanitarian Intervention Human Security and the War in Iraq discurso inaugural Universidade Sophia T quio 2004 http www transnational org SAJT forum meet 2004 Galtung_ HumanNeeds html 11 Adaptado de Hans Ucko Ethics law and commitment Current Dialogue Edi o 46 dezembro de 2005 http www wcc coe org wcc what interreligious cd46 09 html gt Indice Aprender a Viver Juntos tica valores e moral A dificuldade de distinguir entre os conceitos de tica valores e moral logo se torna evidente As seguintes defini es aparecem no Dicion rio da L ngua Portuguesa 8 Etica Parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral e conjunto de regras de conduta Valores Princ pios ideol gicos ou morais pelos quais se guia uma sociedade Moral Ci ncia dos deveres do homem Bons costumes A tica consiste em cren as ideias e teorias que permitem estabelecer princ pios A moral est relacionada mais diretamente ao comportamento Valores s o aquilo que aceito por um grupo comunidade ou sociedade Todos estes aspectos s o importantes e est o inter relacionados Uma pessoa pode ter princ pios elevados mas n o viver de acordo com eles o que equivale a ter uma tica firme mas uma moral fraca Os valores de um grupo espec fico podem ser inaceit veis para outro Os fil sof
210. ham medo de ningu m S tinham p nico de um fantasma que havia brotado de seus pr prios cora es Ele os esperava atr s dos troncos Ele quebrava as pontes e colocava no caminho cip s enredados que os faziam trope ar Viajava de noite para despist los pisava ao contr rio Estava na colina que desprendia a rocha na lama que se afundava sob os p s na folha da planta venenosa e no ro ar da aranha Ele os desmoronava soprando lhes dava febre pelas orelhas e lhes roubava suas sombras N o era a dor mas do a N o era a morte mas matava Chamava se Kanaima e havia nascido entre os vencedores para vingar os vencidos Maria Manuela de Cora extra do de Kuai Mare Mitos abor genes de Venezuela O templo no bosque Era uma vez um bosque em que os p ssaros cantavam de dia e os insetos de noite As rvores cresciam as flores prosperavam e criaturas de todos os tipos se reproduziam livremente Tudo que entrava ali se via levado Solid o que o lar de Deus que habita no sil ncio e na beleza da Natureza Mas chegou a Idade da Inconsci ncia justamente quando os homens viram a possibilidade de construir arranha c us e destruir em um m s rios bosques e montanhas Foram levantados edif cios para o culto com a madeira do bosque e com as pedras do subsolo florestal Pin culos agulhas e minaretes apontavam para o c u e o ar se encheu com o som dos sinos de ora es c nticos e exorta es E Deus se encontrou de
211. hando suas experi ncias e o que aprenderam Esse modelo cria uma experi ncia de aprendizagem compartilhada e desafia as ideias preconcebidas de cada um com rela o s diferentes culturas e ambientes sociais e religiosos Organize as duplas ou permita que os pr prios participantes as escolham O ideal juntar participantes de religides e culturas diferentes Exemplos de perguntas ou atividades que podem ser aplicadas Voc s podem aprender muito um com o outro Dediquem 20 minutos para se conhecerem melhor Falem sobre suas fam lias suas culturas seus pa ses suas religi es e outros assuntos Contem como vivem quais s o suas crencas religiosas como as praticam e como acham que suas vidas podem ser enriquecidas H algo mais que queiram perguntar um ao outro Compartilhem suas opini es sobre o programa Para terminar registrem o que aprenderam e experimentaram em seus Cadernos de Aprendizagem EL 55 E Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos 56 Avalie a aprendizagem dos participantes Empregue o Modelo de Compartilhamento com o Grupo como forma de ajudar os participantes a avaliarem sua pr pria aprendizagem Modelo de Compartilhamento com o Grupo Este m todo oferece aos participantes a oportunidade de compartilhar com os outros o que est o aprendendo acerca de si mesmos dos outros e do mundo Permite lhes tamb m c
212. ia Os direitos humanos s o constru dos sobre a base da igualdade absoluta os direitos s o universais e algumas pessoas t m a responsabilidade concreta de fazer com que os gt Indice Aprender a Viver Juntos direitos dos outros sejam respeitados como exemplifica a Conven o sobre os Direitos da Crian a Cuidar do cumprimento dos direitos dos outros fundamental tanto nas tradi es religiosas quanto nas seculares O chamado empatia pela experi ncia do outro talvez seja um dos valores mais extraordin rios que podemos legar s nossas crian as Responsabilidade individual e coletiva Estamos cada vez mais descobrindo o significado da palavra responsabilidade quando nos defrontamos com os problemas do mundo Muitos s o os que se apressam a exigir seus direitos mas esquecem as responsabilidades que acompanham esses privil gios Somos respons veis pela maneira como criamos nossos filhos se negligenciamos essa responsabilidade eles podem se desencaminhar Os governos s o respons veis pela manuten o da coes o e da paz social quando ignoram esta responsabilidade o resultado pode ser o caos social responsabilidade e obriga o da sociedade garantir a distribui o justa dos recursos e a satisfa o das necessidades b sicas a neglig ncia pode resultar em conflitos e viol ncia Todas as pessoas t m a responsabilidade de cuidar da Terra o descaso com essa responsabilidade nos c
213. ias desejos e sensa es a medita o enquanto se caminha e a medita o de plenitude mental Por meio da medita o as crian as podem aprender a controlar a raiva o estresse e a frustra o Solu o de problemas uma t cnica tradicional na qual os participantes resolvem problemas e refletem sobre suas experi ncias trabalhando em conjunto Sugere se seguir uma s rie de etapas explicar o problema analisar suas causas identificar solu es alternativas avaliar cada alternativa escolher uma aplic la e verificar se o problema foi resolvido ou n o As atividades propostas neste material n o seguem necessariamente uma s rie de etapas mas apresentam um problema para ser analisado e subsequentemente resolvido ou transformado 4 Para obter mais informa es sobre debates visite http www idebate org debate what php em ingl s Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos gt Dramatizag o uma maneira de se envolver na experi ncia dos outros e de explorar os problemas dos participantes sem se expor pessoalmente Os participantes assumem o papel dos personagens e em um processo de colabora o criam uma situa o que pode ser baseada na sua pr pria realidade Os participantes podem determinar as a es de seus personagens de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo facilitador A dramatiza o tamb m pode ajudar a quebrar o gelo entre os participantes incentiva
214. iciativas de paz entre outros jovens da Rep blica Unida da Tanz nia A oficina terminou com uma sess o em torno da fogueira na qual os adolescentes e os adultos se reuniram em torno de uma tradicional fogueira africana usando instrumentos de percuss o como forma de comunica o e entretenimento O ambiente criado foi uma mem ria da heran a africana na qual os mais velhos criavam um espa o espiritual para transmitir valores ticos importantes e atemporais e reconciliar as partes em conflito Aprendizagem e impacto Os adolescentes em sua maioria afirmaram que haviam ampliado sua compreens o de outras culturas e religi es Alguns se comprometeram a criar Clubes da Paz em suas escolas desde ent o os participantes estabeleceram um novo Clube da Paz em Dar es Salaam Todos se comprometeram a compartilhar o que haviam aprendido com seus amigos e sua fam lia e expressaram sua firme vontade de participar de atividades futuras Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Os diversos tipos de atividades que foram realizadas na oficina ofereceram muitas contribui es ao conjunto de recursos did ticos As seguintes ideias foram de especial ajuda gt Proporcionar aos participantes oportunidades de intera o com pessoas que possam servir como modelos de conduta e inspir los a realizar mudan as gt Inclus o de atividades que fomentem o sentido de comunidade como fogueiras e c rcul
215. idade de nossas vidas gt Encontre um lugar silencioso onde os participantes n o sejam perturbados e possam refletir Pe a que explorem seu estado mental para ativar o hemisf rio direito do c rebro sede da intui o e da criatividade Isto os ajudar a entrar em um estado de introspec o que os levar a refletir sobre como se sentem nesse instante e a desenhar figuras que representem seu estado mental gt Use m sica relaxante ou incenso para estimular seus sentidos Pe a aos participantes que desenhem um c rculo usando um prato ou um compasso e marquem o centro do c rculo com um pequeno ponto Come ando pelo centro eles dever o preencher o c rculo com desenhos figurativos ou abstratos signos palavras figuras geom tricas etc como melhor lhes parecer gt Quando os participantes terminarem de desenhar convide os a refletir sobre como se sentem agora Pe a que pensem no que cada forma e cor representa para eles e em como se sentiram enquanto desenhavam Explique lhes que os mandalas s o uma representa o de como nos sentimos por dentro Estimule os participantes a levarem seu mandala para casa e coloc lo onde possam observ lo frequentemente gt Voc pode repetir essa atividade depois de algumas semanas para que os participantes possam comparar seus mandalas ao longo do tempo e observar as mudan as que se produziram em seu interior Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus C
216. idas Estimule os participantes a descrever voluntariamente suas experi ncias pessoais para incorpor las discuss o Finalize a atividade com uma reflex o sobre como nossas a es e atitudes podem afetar os outros de forma positiva ou negativa Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Hist rias para a alma Objetivo Ajudar os participantes a analisar as atitudes e valores necess rios para transformar situa es dif ceis Resultado Os participantes refletem sobre as atitudes e valores necess rios para que haja respeito compreens o e paz em suas sociedades Material Selecione em Recursos Hist rias na p gina 123 hist rias adequadas sobre o respeito a ajuda aos outros a reconcilia o o perd o etc Voc pode optar por usar uma duas ou v rias hist rias Procure escolher hist rias com a mesma dura o que tratem de temas diferentes O facilitador precisar de algumas folhas de cartolina e canetinhas Atividade 1 Divida os participantes em pequenos grupos de tr s a cinco pessoas e entregue a cada grupo uma c pia de uma hist ria 2 Pe a aos membros de cada grupo que leiam a sua hist ria e discutam a mensagem e o ensinamento moral que ela cont m 3 Em seguida prepare uma dramatiza o para representar a hist ria sem ter que reproduzi la exatame
217. igre do escritor norte americano Frank R Stockton 1834 1902 137 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 138 Estudos de casos Os educadores e os facilitadores podem utilizar estudos de casos baseados em situa es e em pessoas da vida real como material para discuss es sobre quest es e situa es ticas que afetam a dignidade das pessoas e os direitos humanos Estudos de casos bem redigidos podem conduzir as crian as e os adolescentes a um outro mundo que descrito a partir do ponto de vista da pessoa envolvida Os estudos de casos servem tamb m para apresentar quest es que s o familiares aos participantes o que pode ajud los a refletir sobre suas pr prias situa es sem a necessidade de identific las Por meio dos estudos de casos as crian as e os adolescentes analisam uma situa o que tanto lhes pode ser relativamente familiar como completamente desconhecida Os estudos de casos podem ser um instrumento importante para desenvolver a empatia j que a informa o apresentada do ponto de vista da pessoa afetada e n o simplesmente como um relato noticioso Pensar sobre o estudo de caso e as op es apresentadas pode contribuir para estabelecer uma forte identifica o com o tema O uso de estudos de casos estimula o pensamento cr tico e as habilidades anal ticas desenvolvendo a capacidade das crian as e dos adolescentes de fazer perg
218. ilizados em acampamentos de ver o para crian as e adolescentes Os m dulos podem contribuir para uma experi ncia de aprendizagem mais abrangente entre pessoas de diferentes religi es e culturas Os quiosques de cada m dulo podem servir tamb m como temas para as atividades de acampamentos de ver o 35 Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 36 Quem pode utilizar Aprender a Viver Juntos Os usu rios prim rios deste material de refer ncia s o todos aqueles que trabalham com crian as e adolescentes em ambientes educacionais formais n o formais e informais Isso inclui os membros da GNRC bem como comunidades religiosas e culturais educadores religiosos professores e institui es de forma o Ambientes formais As escolas podem empoderar as crian as e adolescentes por meio da inclus o de Aprender a Viver Juntos em seu curr culo e do fornecimento de novas metodologias e atividades que fortale am o pensamento cr tico dos estudantes O emprego de Aprender a Viver Juntos nas escolas pode afetar positivamente a comunidade como um todo A escola foi e em algumas partes do mundo continua a ser um centro comunit rio onde as pessoas se juntam para atividades tarefas de planejamento reuni es e troca de ideias Portanto as escolas podem ser um lugar eficaz para fortalecer o sentido de comunidade e o aprendizado aumentando nossa compreens o e respeito m t
219. im a falta de consenso na sociedade impediria uma articula o clara do que o comportamento tico Ent o o que tica Em primeiro lugar a tica se refere a normas cuidadosamente ponderadas sobre certo e errado que ditam o que os seres humanos devem fazer normalmente em termos de direitos obriga es benef cios sociedade justi a ou virtudes espec ficas A tica est relacionada s normas que imp em obriga es razo veis quanto absten o de estupro roubo assassinato agress o ofensa e fraude Os princ pios ticos tamb m estimulam virtudes como a honestidade a compaix o e a lealdade e a satisfa o das necessidades humanas b sicas O soci logo Johan Galtung perguntou a pessoas de cerca de 50 pa ses o que consideravam essencial para viver deduzindo do resultado dessa pesquisa as necessidades humanas b sicas como bem estar identidade e liberdade Em segundo lugar a tica se refere ao estudo e ao desenvolvimento de padr es ticos Dado que os sentimentos as leis e as normas sociais podem se desviar do que tico necess rio examinar os pr prios padr es para determinar se s o razo veis E tica tamb m consiste em um esfor o cont nuo de avaliar nossas cren as e nossa conduta moral e no empenho de garantir a ades o tanto de nossa parte quanto da parte das na es e institui es que ajudamos a construir a princ pios razo veis e bem fundamentados seja em sistemas de cren as reli
220. inimizade e a insatisfa o O nimo conciliador deve ser enfatizado como um valor tico imprescind vel em nossos dias Aprender a Viver Juntos se concentra em quatro valores ticos que devem fazer parte da educa o tica das crian as em uma sociedade globalizada caracterizada pela pluralidade religiosa e cultural Esses quatro valores respeito empatia reconcilia o e responsabilidade n o constituem uma lista exaustiva nem excluem outros valores educa o tica para a inf ncia n o pretende implantar uma lista de valores nas crian as mas alimentar nelas a espiritualidade necess ria para viver em um mundo plural necess rio ressaltar que os valores ticos e a espiritualidade n o constituem duas vias diferentes de comportamento mas est o relacionados e enriquecem se mutuamente Uma pessoa espiritual ser tamb m uma pessoa eticamente correta e uma pessoa eticamente correta exibe uma espiritualidade que outros procuram imitar 13 gt Indice Aprender a Viver Juntos 14 A educac o tica O Conselho Inter religioso de Educa o Etica para as Crian as promove uma abordagem e uma atitude com rela o ao outro que se refletem na pr pria pessoa Teoria Reflex o Etica Esta imagem ilustra um processo de aprendizagem que evolui como uma espiral A aprendizagem com espa o para o pensamento cr tico o que permitir s crian as e aos adolescentes forjar e praticar uma
221. io de jogos cooperativos os participantes trabalham juntos para realizar uma tarefa estabelecida ou atingir uma meta Jogos que melhoram a capacidade dos participantes de trabalhar coletivamente adquirir confian a em si mesmos descobrir novas ideias e questionar seus preconceitos s o apropriados para a educa o tica atrav s da aprendizagem inter religiosa Entretanto necess rio criar um ambiente prop cio para que se produza uma competi o justa e respeitosa e evitar jogos que t m perdedores e vencedores Os jogos podem ser utilizados tamb m como exerc cio de aquecimento e para promover a participa o e a forma o de equipes Iniciativas conjuntas Essa t cnica baseada no trabalho em equipe e consiste na forma o de um grupo diversificado para responder a uma situa o espec fica Incentiva a compreens o m tua e contribui para fortalecer a comunica o e a capacidade de ouvir bem como o pensamento criativo sobre como conseguir mudan as na sociedade As iniciativas conjuntas podem incorporar campanhas para promover os direitos da inf ncia interc mbios estudantis semanas tem ticas a realiza o de um v deo e projetos para promover a compreens o e o respeito m tuos Medita o A medita o ajuda as crian as a se tranquilizarem melhora sua concentra o e aumenta seu bem estar f sico e mental As t cnicas de medita o incluem pr ticas contemplativas que propiciam maior consci ncia das ide
222. ipantes a aprender e valorizar o que significa respeitar os outros Os participantes questionar o suas atitudes sua maneira de pensar e seu comportamento e aprender o a ver al m das diferen as preconceitos e estere tipos Atividades sugeridas gt Hist rias para a alma p g 73 gt As ideias que defendo p g 78 gt O banco da tica p g 87 gt Grupos focais sobre o respeito p g 95 gt Caf s inter religiosos p g 96 gt A hist ria de Pedro p g 103 gt Di logos inter religiosos p g 122 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos Colocar se no lugar dos outros As atividades deste quiosque levar o os participantes a reconhecer seus preconceitos e tentar super los em benef cio da compreens o m tua Este quiosque conduz a um processo reflexivo de despertar espiritual para as necessidades e sentimentos dos outros fortalecendo a espiritualidade e a capacidade para sentir empatia por outras pessoas Atividades sugeridas gt gt gt gt Sua silhueta a minha p g 69 Visitas inter religiosas p g 80 Dramatiza es p g 85 Utilizar estudos de casos p g 86 LE Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utiliz
223. ipativas interativas e promovem um processo de aprendizagem direcionado pelo pr prio indiv duo Recursos Aprender a Viver Juntos oferece um banco de recursos de apoio para as atividades que pode estimular o pensamento cr tico dos participantes Os recursos incluem hist rias poemas estudos de casos m sicas filmes dilemas cart es para representa o de pap is e ora es pela paz Examine os recursos e fa a as seguintes perguntas gt Onde posso encontrar mais materiais de apoio gt Que materiais de apoio j est o dispon veis no grupo gt Que materiais de apoio devem ser usados com cada atividade Que metodologia dar melhores resultados considerando se o ambiente e os participantes gt H materiais diferentes dispon veis como m sica arte tradi es orais ou hist rias gt Qual a melhor maneira de utilizar ou apresentar o material de apoio Esbo o das atividades Para cada quiosque revise as atividades propostas e selecione aquelas que se adaptem melhor ao grupo e ao lugar onde se realizar o programa Desenhe o fluxo do processo de aprendizagem que ser seguido durante as sess es com come o e fim claramente definidos e permitindo uma grande flexibilidade entre esses dois pontos Consulte a espiral do processo de aprendizagem proposta na p gina 25 que poder ajud lo a colocar os participantes em um processo de aprendizagem mais participativo e reflexivo Certifique se de que o pr
224. ireitos claramente definidos e reconhecidos em escala mundial As campanhas peri dicas de conscientiza o em escolas e grupos de jovens contribuem para difundir o conhecimento dos direitos e de sua import ncia para proteger todas as crian as de qualquer ra a cultura ou religi o Essas campanhas podem ser de diferentes tipos podem abordar um direito espec fico um grupo de direitos ou crian as que vivam em circunst ncias dif ceis Recomenda se a coopera o com outras escolas organiza es ou grupos de diferentes religi es Exemplos de eventos mensais O m s de participa o das crian as baseado no artigo 12 As crian as podem participar de debates f runs e reuni es de especialistas organizados pelas escolas grupos de lideran a ou outras organiza es para promover a democracia e o entendimento m tuo importante que as autoridades estejam presentes para ouvir as crian as O m s das opini es e cren as da inf ncia baseado nos artigos 13 e 14 As crian as falam sobre suas ideias cren as e culturas O m s da diversidade baseado no artigo 30 As crian as organizam atividades para promover a intera o com minorias religiosas grupos ind genas e imigrantes com o prop sito de aprender uns com os outros Dever ser enfatizada a natureza hol stica e global da Conven o sobre os Direitos da Crian a Os participantes dever o compreender tamb m que seus direitos prote o sustento desenv
225. isar significa coletar dados sobre um problema observar as condi es encontrar as causas subjacentes e propor solu es Compadecer se significa sentir o que o outro sente a dor de quem sofre ou a raiva de quem est furioso Uma antiga ora o dos ndios sioux reza Oh Grande Esp rito conceda me a sabedoria para caminhar nos sapatos do outro antes de criticar ou julgar Quando sentimos empatia por algu m deixamos de lado nossa expectativa de que o outro seja como n s aceitamos o fato de que ele contribui com algo nico para a rela o Ao mesmo tempo tamb m a empatia que nos ajuda a ver e reconhecer as injusti as perpetradas contra os outros e a adquirir a determina o de combater essas injusti as As tradi es religiosas exortam empatia com os pobres os marginalizados e os oprimidos A tradi o judaica o confirma dizendo porque voc s foram escravos no Egito A tradi o crist pede aos disc pulos para recordar aqueles que est o presos como se fossem seus companheiros na pris o e aqueles que s o maltratados como se fossem voc s que sofressem A tradi o isl mica se refere ao m s do Ramad como o m s da paci ncia da empatia e da autopurifica o Para os budistas o equivalente da empatia a bondade afetuosa que para eles vai muito al m da compaix o uma mera forma de pena pelo outro e aponta para a absoluta e imediata identifica o com o outro que conhecemos como empat
226. isualizar o processo seguido desde a primeira oficina e como cada uma delas contribuiu para a prepara o de um material inter religioso e intercultural que pode ser utilizado em diferentes ambientes Esta se o lhe dar tamb m uma melhor ideia de como o programa foi posto em pr tica em diferentes regi es e o ajudar a us lo para suas pr prias finalidades N s o convidamos a registrar as oficinas que vier a realizar usando o conjunto de materiais e seu impacto sobre os participantes Esperamos que isso se converta em um recurso til com base no qual sua organiza o poder documentar seu programa de educa o tica e examinar o processo de aprendizagem dos participantes Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Oficina de educac o tica Liding Su cia 18 a 20 de novembro de 2005 Durante tr s dias participantes da Dinamarca Finl ndia Reino Unido e Su cia se reuniram para discutir quest es relacionadas ao respeito empatia e responsabilidade Os participantes foram divididos em tr s grupos um para cada um destes valores Cada grupo composto por adolescentes e adultos discutiu um dos valores a maneira como aplicado em suas sociedades e como pode ser promovido O primeiro grupo explorou a empatia a partir de diversas perspectivas Com base em uma an lise de fotografias que mostravam sofrimento falta de respeito dio amor compreens
227. ita sobre como ele pode ajud lo a alcan ar os objetivos dos m dulos por meio das atividades que voc selecionou Ambiente e participantes 33 Determine o ambiente educativo no qual voc vai trabalhar tanto em termos gerais quanto de forma mais espec fica Trata se de um acampamento de ver o uma oficina uma sess o um programa de longa dura o com sess es semanais ou um semin rio O ambiente educacional condicionar a forma de evolu o do processo de planejamento Considere cuidadosamente as seguintes perguntas gt Quem vai participar gt Trata se de um grupo homog neo ou heterog neo Examine a proced ncia tanto religiosa quanto cultural gt Como o ambiente e os participantes poder o influenciar o programa e as sess es Objetivos z Defina os objetivos de cada sess o do programa Um objetivo inteligente aquele que tem as caracter sticas definidas em ingl s pelo acr nimo SMART gt eSpec fico gt Mensur vel gt Ating vel gt Realista gt oporTuno Os objetivos devem ser compartilhados com os participantes e modificados se necess rio Sec o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 34 Metodologias Familiarize se com as metodologias das p ginas 28 e 29 Utilize uma combina o de metodologias que sejam eficazes para o ambiente e os participantes Identifique poss veis problemas Todas as metodologias sugeridas s o partic
228. itador escolha os quiosques que deseja visitar e planeje a jornada de seu grupo rumo Compreens o de si mesmo e dos outros Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos Valorizar a diversidade As atividades deste quiosque ajudam os participantes a observar o mundo em que vivemos Os participantes aprender o mais sobre os outros e descobrir o a diversidade e a riqueza dos outros Este caminho lhes permitir identificar o que nos torna diferentes e a valorizar essa diversidade sem recorrer aos preconceitos Atividades sugeridas gt Compartilhar fotografias p g 70 gt Desenhar mapas p g 76 gt Alcan ar as estrelas p g 77 gt Visitas inter religiosas p g 80 gt Comparar p g 82 gt Noites culturais p g 83 gt Question rio O que sei sobre outras religi es p g 112 Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Reconhecer a si mesmo em rela o aos outros As atividades deste quiosque ajudam os participantes a observar profundamente a si mesmos e analisar como se relacionam com os outros Os participantes reconhecer o sua pr pria identidade e aprender o a respeitar o direito de todos a uma identidade Os participantes descobrir o a interconex o com os outros e ver o como as rela es e as experi
229. ito dos di logos inter religiosos fortalecer o entendimento m tuo e gerar vias para a coopera o entre pessoas de diferentes religi es Os di logos inter religiosos giram em torno de determinados temas como a falta de respeito o preconceito as rela es entre as religi es a reconcilia o e o perd o o modo como cada religi o entende e trabalha pela paz a prote o dos direitos da crian a etc Os participantes de suas atividades inter religiosas podem ajud lo a organizar diferentes di logos inter religiosos Como organizar um di logo inter religioso gt Selecione um tema de interesse gt Divulgue os di logos inter religiosos em diversos ambientes como escolas lugares religiosos ou grupos de jovens em fun o do grau de formalidade ou informalidade que o evento dever ter gt E importante contar com a presen a de representantes de diferentes religi es gt Prepare perguntas amplas e abertas que ajudem a levar a discuss o a um desenlace positivo gt Designe um moderador para a discuss o que dever introduzir o tema fornecendo algumas informa es sobre ele e fazer perguntas chave Talvez o moderador deva tamb m apresentar os debatedores gt Pe a que os participantes se sentem em um c rculo de modo que todos se considerem iguais e possam ouvir e ver os outros gt Conclua o di logo inter religioso formulando a seguinte pergunta O que podemos fazer juntos gt agora Finalize
230. ivas que os ajudam a lidar com seus pr prios preconceitos O uso da narra o de hist rias c rculos de percuss o hist rias da vida real filmes m sicas ou not cias de jornais contribui para criar um ambiente prop cio ao interc mbio pessoal Visitas de campo Essa t cnica leva a aprendizagem da crian a para al m das paredes da sala de aula expandindo a at a comunidade exterior Oferece crian a experi ncias novas e desconhecidas que n o poderiam ser reproduzidas no ambiente escolar As visitas de campo proporcionam uma oportunidade de melhorar a socializa o e a cidadania e de aumentar os conhecimentos e a compreens o sobre um assunto espec fico Grupos focais Neste caso as discuss es s o realizadas em grupos de 5 a 10 pessoas com o objetivo de gerar informa es e opini es sobre um assunto espec fico Nos grupos focais h um moderador que estabelece um programa de discuss o adequado para o grupo e garante que todos os participantes tenham a possibilidade de falar A intera o entre os participantes pode estimular discuss es e pontos de vista enriquecedores gerando dados qualitativos sobre as consequ ncias e a efic cia de um programa Os grupos focais podem ser usados para examinar os tipos de conceitos e valores que as crian as ou os adultos t m sobre a paz suas ideias sobre como abordar a viol ncia e suas sugest es sobre a melhor maneira de promover a paz nas escolas e nas comunidades Jogos Por me
231. iver Juntos Medita o sobre mim mesmo uma jornada silenciosa Objetivo Criar uma oportunidade para que os participantes reflitam sobre suas vidas sobre quem s o e sobre suas rela es com os outros e com o seu ambiente Resultado Os participantes passam a ter consci ncia da necessidade de autovaloriza o para poderem se relacionar com os outros de forma mais positiva Material Uma sala com uma ilumina o t nue ou seis reas privativas papel ou cartolina colorida amarelo vermelho verde preto branco e azul Crie uma atmosfera de paz com m sica suave incenso velas fotografias de lugares tranquilos cita es de textos sagrados ou poemas nas paredes Tamb m s o necess rios seis facilitadores Atividade Retire os m veis e crie seis reas no ch o ou em salas diferentes colocando papel ou cartolina de diferentes cores sobre o piso necess rio que haja seis facilitadores um para cada cor Para cada cor o facilitador formular algumas perguntas para reflex o veja as sugest es a seguir Diga aos participantes que realizar o uma jornada silenciosa com o objetivo de aprender mais sobre si mesmos Eles percorrer o seis zonas diferentes e em cada uma delas meditar o sobre sua vida e suas rela es com os outros Divida os participantes em seis grupos iguais com n o mais de aproximadamente cinco membros Para come ar dirija cada grupo a uma das seis zonas Passados mais ou menos 15 minu
232. iversidade religiosa configurou o mundo e como os pa ses que tradicionalmente praticavam apenas uma religi o v m incorporando muitas outras Por meio de um jogo os participantes discutiram a dignidade humana e descobriram a necessidade de respeito m tuo e compreens o Em um momento de compartilhamento de experi ncias os participantes falaram sobre os preconceitos contra outras culturas e religi es e a necessidade de conhecer pessoas diferentes Analisaram as causas dos problemas sociais na Espanha e como afetam a sociedade em geral Discutiram como serem mais receptivos s pessoas exclu das ou marginalizadas 201 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 202 tarde os adultos e os adolescentes se reuniram em um caf inter religioso no qual analisaram os princ pios o comportamento e as atitudes necess rios para viver em harmonia com pessoas de diferentes cren as e culturas Posteriormente foi realizada uma noite cultural na qual os adolescentes participaram de atividades e dan as e contaram hist rias t picas de suas religi es No ltimo dia os participantes refletiram sobre a necessidade de encontrar a paz interna e de se colocar no lugar dos outros Por meio de uma caminhada de medita o os participantes descobriram conex es com a natureza e com os outros participantes e refletiram sobre seus sentimentos e sua responsabilidade de cont
233. izadas por professores e facilitadores Os participantes individual ou coletivamente refletem sobre a experi ncia e a avaliam e analisam A aprendizagem baseada na experi ncia possui tr s caracter sticas gt Participa o da pessoa em sua totalidade intelecto sentimentos e sentidos gt Vincula o da aprendizagem s experi ncias pessoais e gt Reflex o cont nua para a transforma o em uma compreens o profunda As metodologias baseadas na experi ncia podem ser desenvolvidas por meio de v rias t cnicas como simula es jogos dramatiza o aprendizagem de servi os e visitas de campo Aprendizagem baseada na coopera o Os participantes s o divididos em pequenos grupos que trabalham independentemente para alcan ar um objetivo compartilhado Os participantes buscam apoio m tuo para que todos os membros do grupo se beneficiem dos esfor os de cada um Na aprendizagem baseada na coopera o h uma interdepend ncia positiva entre os esfor os de aprendizagem dos alunos os participantes percebem que somente conseguir o alcan ar o objetivo se todos os membros contribu rem para a tarefa indicada O m todo facilita a aprendizagem por meio da intera o A aprendizagem cooperativa melhora a capacidade da crian a de trabalhar com pessoas diferentes Durante as intera es que se produzem em um grupo reduzido ela descobre muitas oportunidades de refletir e discutir as diferentes respostas que os outros membros
234. l organizar uma visita inter religiosa ou talvez como pre mbulo a uma s rie de visitas prepare uma apresenta o ou exposi o de outras religi es Inclua fotografias imagens palavras ou objetos artefatos reais que possam descrever os diferentes credos e costumes religiosos existentes no mundo Se for poss vel combine essa atividade com um v deo sobre as diferentes religi es gt E importante que as informa es incluam dados sobre como as pessoas se vestem o que fazem onde v o para quem rezam e o que n o fazem gt Depois da apresenta o divida os participantes em pequenos grupos e pe a lhes que indiquem pelo menos cinco diferen as e cinco semelhan as entre as tradi es que estudaram gt Finalize a atividade com uma reflex o sobre qu o diferente e diverso o mundo assim como as pessoas que nele vivem e como importante e necess rio aprender sobre as cren as dos outros para poder entend los Nota Toda a atividade dever ser realizada com uma atitude de respeito pelas tradi es alheias Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es DE ccoconco soco o o 0 0 ooo e oo eo Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Noites culturais Objetivo Criar oportunidades para que os participantes compartilhem suas diferentes culturas e costumes Resultado Os participantes e
235. linhas pontilhadas para formar a cabe a Passo 15 Abra ligeiramente o lado e leve a cabe a para cima como mostrado aqui Passo 16 Fa a o mesmo que no passo 11 Est ficando dif cil para dobrar J est quase terminando Rae o Passo 17 Dobre ao contr rio sobre as linhas pontilhadas para formar o bico Voc pode decidir o comprimento do bico ES Passo 18 Dobre as asas para fora na posic o apropriada Voc pode soprar dentro suavemente a partir da parte inferior Passo 19 Voc terminou o grou Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 186 gt Indice Aprender a Viver Juntos Sec o 6 Assim fizemos Como utilizamos Aprender a Viver Juntos e seus m todos em diferentes regi es e ambientes e com pessoas de culturas e crencas diferentes 187 Sec o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 188 O processo de prepara o deste conjunto de recursos levou bastante tempo o fruto da colabora o entre pessoas de muitas religi es e culturas diferentes Aprender a Viver Juntos foi testado em cinco regi es dez pa ses e em diferentes ambientes com mais de 300 participantes da Argentina Azerbaij o Bol via Canad Col mbia Costa Rica Dinamarca Espanha Equador El Salvador Finl ndia Gana Guatemala Honduras ndia Is
236. lpara so ao deserto de Atacama a Machu Picchu e col nia San Pablo o maior lepros rio da Am rica Latina Di rios de motocicleta n o a hist ria da radicaliza o de um revolucion rio a cr nica de um jovem que abandona seu lar e experimenta e despertado pelo mundo sua volta Diamante de sangue Blood Diamond Edward Zwick R Cenas de viol ncia e linguagem forte Em 1999 Serra Leoa se encontra no meio de uma guerra civil Leonardo Di Caprio interpreta um contrabandista de pedras preciosas cujo lucro financia terroristas e rebeldes Sua vida mudar ao se encontrar com um granjeiro cujo filho desapareceu unindo se a um ex rcito de crian as soldados Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Nome Diretor Classificac o Breve descric o Madre Teresa em nome de Deus Mother Teresa In the Name of God s Poor Kevin Connor G 1946 Calcut A irm Teresa professora de geografia no convento de Loreto Consciente dos privil gios que recebe como representante da igreja recebe o chamado de Deus sua vontade ajudar os mais necessitados Central do Brasil Walter Salles R Linguagem violenta Dora uma mulher madura que vive dos pequenos golpes que realiza fingindo escrever cartas por encomenda v se obrigada a se responsabilizar por uma crian a cuja m e morre atropelada na pr pria porta da
237. lua perguntas e respostas Como facilitador esteja alerta para poss veis atitudes estereotipadas dos participantes em rela o comunidade que v o visitar e procure lidar com elas no programa de uma forma positiva O programa deve ser preparado juntamente com outro facilitador e se poss vel uma visita preparat ria deve ser feita para que voc esteja ciente da finalidade e da programa o da visita Depois da visita de campo organize uma discuss o com os participantes que lhes permita refletir sobre seus sentimentos e rea es e sobre como mudaram como resultado da visita Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Dramatiza es Objetivo Apreender sobre as causas dos conflitos e os poss veis meios de resolver situa es violentas Esta atividade ajuda aos participantes a se colocarem no lugar dos outros e a refletirem sobre a sua pr pria situa o Resultado Os participantes aprendem pela experi ncia por que as pessoas agem de certa forma em circunst ncias espec ficas e analisam as causas das predisposi es dos preconceitos e dos conflitos Os participantes analisam como as pr ticas n o ticas podem afetar de forma negativa a sociedade e discutem poss veis maneiras de transformar ou atenuar o grau de viol ncia em uma situa o de conflito Material Deixe que os participantes p
238. lver as atitudes de reconcilia o dos participantes Portanto Aprender a Viver Juntos pode servir para abordar o tipo de problema descrito A seguir algumas recomenda es teis gt Gaste mais tempo no primeiro m dulo Compreens o de si mesmo e dos outros a fim de estabelecer um ambiente seguro para a intera o entre os participantes gt D nfase import ncia de nossa natureza humana comum e riqueza da diversidade Isso lhe permitir criar um sentimento de vincula o entre os participantes gt Questione os estere tipos e os preconceitos dos participantes usando metodologias baseadas na viv ncia que lhes permitam experimentar a forma como outros vivem e pensam gt Estabele a espa os para o di logo e para a troca de experi ncias Enfatize a import ncia da receptividade a outros pontos de vista gt Use atividades em que os participantes tenham que se colocar na posi o do outro e permita que reflitam sobre seus pr prios sentimentos e os dos outros Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 40 gt Levante com os participantes um mapa do conflito entre os grupos religiosos escutando todos os pontos de vista e explorando os padr es e a hist ria do conflito as pessoas envolvidas as rela es que foram afetadas e o futuro do conflito Deixe os refletir sobre o conflito e sobre como ele baseado em nossa incapacidade de relacionamento e em nossa falta
239. m avental de carpinteiro que tenha bolsos pode servir Guarde em cada bolso um objeto que represente um conto por exemplo uma pedra para a hist ria da sopa de pedras Pe a a uma das crian as que escolha um bolso e conte o conto correspondente Voc tamb m pode usar alguns acess rios simples mas n o permita que distraiam a aten o da narra o Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 1 Inez Ramsey Professora Em rita da Universidade James Madison http falcon jmu edu ramseyil storyhandbook htm em ingl s Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Situa es injustas Objetivo Motivar os participantes a aprender mais e refletir sobre as injustigas no mundo Resultado Os participantes se perguntam o que causa as injustigas no mundo e o que poderiam fazer para ajudar Material V rias imagens de situa es de injusti a em diferentes lugares do mundo condutas desrespeitosas pessoas que sofrem imagens de pobreza imagens de conflitos extra das de revistas jornais cartazes etc Tamb m pode ser usada uma apresenta o em PowerPoint Os sites de ONGs geralmente t m muitas fotografias relevantes que podem ser baixadas Atividade Coloque algumas imagens nas paredes ou no ch o e peca aos participantes que percorram a sala vendo as imagens Depois re na todos e sente os em c rculo de maneira que continuem vendo a
240. m os outros seja qual for sua cren a ou religi o Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Para concluir voc pode ler o poema Cada um com seu destino que pode ser encontrado na se o Recursos Poemas na p gina 164 Peca aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es J A E Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Sua silhueta a minha Objetivo Ajudar os participantes a compreender e valorizar os pontos de vista de outras pessoas por meio do uso de silhuetas Resultado Os participantes aprendem sobre os outros ao compreender seus sentimentos Os participantes refletem sobre como os outros agem ou por que pensam de uma determinada maneira Material Folhas de papel suficientemente grandes para desenhar um corpo humano voc pode usar v rias folhas de papel o verso de um rolo de papel de parede ou algo similar canetas ou canetinhas coloridas m sica suave Atividade Divida os participantes em duplas e explique lhes que para esta atividade dever o trabalhar em parceria D a cada participante uma folha de papel com as dimens es do corpo Pega que coloquem o papel no ch o e que cada um trace a silhueta do outro Quando terminarem de desenhar as silhuetas pega a cada participante que escreva em sua pr pria silhueta as seguintes informa
241. m suas estrelas sente os em c rculo e deixe que cada um explique suas op es Pe a lhes tamb m que coloquem sua estrela na parede D a cada participante um rolo de fio colorido que ele poder usar para unir as pontas de sua estrela com as de outros que expressaram gostos semelhantes 3 Cada pessoa dever encontrar pelo menos uma semelhan a com a pessoa que fez a apresenta o anterior ou com qualquer pessoa que a tenha precedido Voc ou seu ajudante poder o ser os 77 primeiros para que cada participante encontre pelo menos uma semelhan a 4 Uma vez feitas todas as uni es pe a aos participantes que tentem conhecer melhor os criadores das estrelas com quem agora est o unidos Atrav s de conversas breves eles dever o descobrir mais semelhan as com essas pessoas mas tamb m algumas diferen as Por exemplo n s dois gostamos de comida indiana eu gosto de futebol mas ele ou ela n o ele ou ela gosta de cozinhar mas eu n o moramos na mesma regi o da cidade etc 5 Observe quantas pontas das estrelas n o est o unidas a outras trata se de interesses ou paix es exclusivas de determinadas pessoas Reflita com eles sobre como maravilhoso que haja tanta diversidade e riqueza no mundo sobre como mesmo que as estrelas pare am todas iguais sabemos que s o diferentes e como isso emocionante 6 Pe a aos participantes que falem sobre uma das pessoas que conheceram explicando o que tinham em comum e em que eram dif
242. m uma noz Dorme no abrigo de uma folhinha Le n Cadogan La literatura de los guarantes Sec o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos A dama ou o tigre Havia antigamente um Rei b rbaro e criativo que inventou uma forma estranha de fazer justiga nos casos importantes convocava o povo ao anfiteatro e colocava o acusado na arena O r u se deparava com duas portas hermeticamente fechadas Atr s de uma delas estava uma dama da outra um tigre Ele abria uma das duas portas selando assim sua sorte se abrisse a da dama deveria casar se com ela mesmo que j fosse casado se abrisse a outra j sabemos o que aconteceria Falta dizer que o pobre r u n o tinha qualquer oportunidade de prever qual das portas era a do tigre e qual era a da dama Esse Rei tinha uma linda filha que era a menina de seus olhos E como nas hist rias de amor mais complicadas um plebeu homem de baixa linhagem apaixonou se pela filha do Rei e era por ela correspondido O Rei ao saber desse amor proibido ordenou a pris o do namorado de sua filha e marcou a data para que o infeliz comparecesse arena e enfrentasse a justi a incerta dessa estranha forma de julgar os culpados O Rei escolheu o tigre mais forte e feroz que havia em seu extenso reino e tamb m a mulher mais bela de toda a sua popula o Chegou o dia marcado Devemos advertir que a filha do Rei tem privil gios logo descobriu em que porta estava o tigre e
243. mar ao presidente os nomes dos tr s debatedores e a ordem em que falar o 3 Os principais debatedores de cada equipe falam primeiro e por mais tempo que os demais A equipe proponente da mo o fala primeiro seguida da equipe oponente 4 Depois dos primeiros debatedores falam os segundos debatedores de cada equipe respondendo exposi o dos primeiros a equipe oponente responde primeiro seguida da proponente 5 Chega a vez do terceiro debatedor de cada equipe Mais uma vez primeiro responde a equipe oponente seguida da proponente O tempo para as primeiras falas de oito minutos e de quatro para as r plicas No in cio do debate o presidente dever anunciar que as nicas pessoas autorizadas a falar durante o debate s o os tr s debatedores de cada equipe 8 Durante o debate os debatedores n o poder o se comunicar com nenhuma pessoa na audi ncia 9 Pode se concluir o debate pedindo audi ncia que vote pelo argumento mais convincente 10 Para encerrar pode se perguntar aos participantes se e como usaram suas cren as religiosas como guia em suas percep es opini es e condutas Determinar com anteced ncia o tema e os debatedores melhorar a qualidade do debate j que permite prepar lo com mais tempo Pe a aos participantes que escrevam sobre esta atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 2 http www schoolsdebate com guides asp Se o 4 gt Indice Aprender a V
244. mar decis es ticas por si mesmos Um dilema tico uma situa o na qual h um conflito aparente entre imperativos morais e a op o por um deles parece implicar na transgress o do outro Material C pias de um ou v rios dilemas morais consulte a se o Recursos Dilemas morais na p gina 143 ou escreva seus pr prios dilemas como explicado a seguir Diretrizes para tomar decis es ticas ver a p gina 90 Crie seu pr prio dilema moral 1 Apresente uma situa o em que os participantes tenham que decidir o que certo e o que errado 2 Proponha um dilema em que a melhor solu o parecer ser aquela que beneficia os participantes mas acarreta efeitos adversos para outras pessoas 3 Descreva uma situa o que envolva oportunidades de ignorar certas regras importante que o dilema se refira a uma situa o em que os participantes devem tomar suas pr prias decis es Atividade Re na os participantes em grupos de tr s a cinco pessoas e lhes entregue um dilema moral 89 Conceda 30 minutos para que discutam o dilema e cheguem a uma solu o de consenso Em seguida permita que compartilhem suas decis es com os outros grupos Apresente aos participantes as Diretrizes para Tomar Decis es ticas na pr xima p gina e deixe que discutam essas diretrizes e depois as usem para analisar suas decis es Pergunte se a introdu o das diretrizes influenciou ou n o a decis o do grupo Seu conh
245. milho amarelo e milho branco amassaram sua carne As mulheres e os homens de milho viam tanto quanto os deuses E seu olhar se estendia por todo o mundo Os deuses soltaram vapor e lhes deixaram os olhos nublados para sempre porque n o queriam que as pessoas vissem al m do horizonte Adri n Racinos extra do de Popol Vuh Las antiguas hist rias de Quich E 133 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 134 A f bula do beija flor Relata a f bula que havia uma imensa floresta onde viviam milhares de animais vivendo todos em paz e desfrutando daquele lugar maravilhoso Num certo dia uma enorme coluna de fuma a foi avistada ao longe e em pouco tempo embaladas pelo vento as chamas j eram vis veis atrav s das copas das rvores Os animais para se salvarem do inc ndio come aram a correr fugindo Eis que naquele momento uma cena muito estranha acontecia Um beija flor voava da cachoeira ao fogo levando gotas d gua em seu pequeno bico tentando amenizar o grande inc ndio O elefante admirado com tamanha coragem aproximou se e perguntou ao beija flor Seu beija flor o senhor est ficando louco N o est vendo que n o vai conseguir apagar esse inc ndio com gotinhas d gua Fuja enquanto tempo N o percebe o perigo que est correndo Se retardar a sua fuga talvez n o haja mais tempo de salvar a si pr prio O que voc est faze
246. mos nos respeitar mutuamente Compreender os conflitos a viol ncia e as injusti as que me rodeiam A paz come a comigo mesmo Alternativas n o violentas Caminho da reconcilia o Construir pontes de confian a Trabalhar juntos para transformar o MA Se o 3 Monitora o dos progressos 53 Caderno de aprendizagem M todos para avaliar a aprendizagem dos participantes Modelo Entre Pares Modelo de Compartilhamento com o Grupo Modelo O Mundo e Eu Modelo do Mentor Modelo do Quadro de Verifica o Modelos de avalia o r pida para medir a temperatura Avalia o do impacto Aprender a Viver Juntos Sec o 4 Atividades 63 Cs 63 Sec o 5 Recursos 123 Hist rias Estudos de casos Dilemas morais Filmes e v deos M sicas Poemas Ora es pela paz Dramatiza o Cart es de not cias de paz Resumo da Conven o dos Direitos de fia o Resumo da Declara o Universal dos Direitos Humanos Como dobrar um grou de papel Se o 6 Assim fizemos 187 Se o 7 Refer ncias 219 Recursos Hist rias Ora es pela paz Estudos de casos Dilemas morais Material de apoio para as atividades Reconheciminetos e refer ncias para as air ais 221 Gloss rio io Lista dos tembras dis Conselho Tnierscliicids Lista dos membros do Comit do Conselho Int
247. muito interessantes ao programa gt A import ncia de utilizar hist rias reais para propiciar a reflex o gt Flexibilidade para adaptar as metodologias faixa et ria dos participantes gt Inclus o de metodologias que fomentem a criatividade e a sensibilidade art stica dos participantes gt Necessidade de estabelecer um espa o seguro para que as crian as falem com outras crian as da mesma idade sem interrup es ou distra es 205 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Descric o da oficina Lugar Centro Internacional de Confer ncias Kioto N mero de participantes facilitadores 6 2 N mero de criancas 9 a 13 anos 6 Durac o 1 dia Idioma utilizado Ingl s Pa ses de origem dos participantes Gana Israel Jap o Jord nia Rep blica Unida da Tanz nia e Sri Lanka Cren as dos participantes Budismo cristianismo hindu smo islamismo juda smo e religides tradicionais africanas T cnicas pedag gicas Arte Compartilhamento de experi ncias Discuss es Jogos Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Jornada Coletiva pela Paz Dar Es Salaam Rep blica Unida da Tanz nia 7 a 10 de dezembro de 2006 Jornada Coletiva pela Paz foi o nome da oficina realizada em Dar es Salaam onde participantes do Qu nia Rep blica Unida da
248. n MPA que leva em conta tema linguagem viol ncia nudez sexo e uso de drogas entre outros fatores para tomar uma decis o sobre a classifica o Um grupo de pais e m es geralmente encarregado da classifica o o que pode ser um bom guia para tomar uma decis o sobre a adequa o de um filme para a faixa et ria do grupo com o qual voc est trabalhando Alguns filmes n o est o classificados pela MPA 149 nesses casos a decis o de utilizar ou n o o filme depende do facilitador Os filmes est o classificados da seguinte forma G P blico em Geral adequado para todas as idades PG Orienta o dos Pais Sugerida parte do material pode ser inadequado para crian as PG 13 Aviso En rgico aos Pais parte do material pode ser inadequado para menores de 13 anos R Restrito menores de 17 anos devem ser acompanhados por seus pais ou por um adulto respons vel Sec o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 150 NC 17 Proibido para menores de 17 anos Nome Diretor Classifica o Breve descri o Hotel Ruanda Hotel Rwanda Terry George PG 13 Viol ncia algumas imagens e a linguagem podem ser fortes Hotel Ruanda narra a exemplar hist ria de um her i da vida real Paul Rusesabagina Don Cheadle gerente de um hotel de Ruanda que recorreu sua coragem e ast cia para salvar mais de mil refugiados da morte certa durante a guerra civil
249. na maioria das religi es tradicionais da frica h um dito que reza A pessoa pessoa apenas em rela o s outras Em raz o desta interconex o buscamos valores ticos que ajudem as crian as a desenvolver um sentimento de comunidade n o apenas com aqueles que est o em seu c rculo mais imediato mas tamb m por cima de barreiras tnicas nacionais raciais culturais e religiosas Perseguimos e estimulamos valores que promovam um sentimento de responsabilidade m tua em um mundo interdependente Existem valores perenes Muitas comunidades expressam os valores ticos em termos concretos que determinam atitudes e padr es de conduta como amor e compaix o justi a e igualdade honestidade e generosidade n o viol ncia e autocontrole Essas comunidades podem dar nfase a m ximas ticas de car ter universal como Amar s ao pr ximo como a ti mesmo ou N o fa as com os outros o que n o queres que fa am a ti na cren a de que viver de acordo com estes princ pios resulta em uma conduta tica Uma insist ncia deliberada no desenvolvimento de atitudes e capacidades concretas na inf ncia pode promover naturalmente um comportamento tico A UNESCO identificou alguns valores universais relacionados ao crescimento pessoal que tornam a a crian a capaz de se relacionar de forma criativa com o mundo que a rodeia alimentar a autoestima da crian a fomentar sua capacidade de escolher e de assumir a responsa
250. naram e inculcaram valores ticos em seus fi is H quem sustente que atrav s da vida religiosa que as crian as aprendem o valor da vida Este entendimento implica que as religi es por si s s e como express es culturais s o os ve culos de valores ticos e morais ensinados por meio de textos par bolas prov rbios exemplos e pr ticas Significa al m disso que sem os v nculos b sicos da fam lia e da comunidade o desenvolvimento de seres humanos morais formados pela sociedade nas normas do comportamento humano improv vel O soci logo Michael Walzer disse As sociedades s o necessariamente particulares porque t m membros e mem rias membros que possuem n o apenas suas pr prias mem rias mas tamb m de sua vida em comum A humanidade em contraste tem membros mas n o tem mem ria e portanto n o tem hist ria nem cultura nem pr ticas habituais nem modos de vida familiares nem festivais nem uma compreens o comum do que bom para a sociedade humano possuir essas coisas mas n o existe uma nica forma de possu las Um excesso de singularidade pode conduzir exclusividade e ao chauvinismo N o devemos subestimar o imenso perigo que representa para a paz e a estabilidade do mundo o extremismo de muitas pessoas que alegam atuar em prol de causas ticas ou em nome de sua religi o No mundo todo encontramos exemplos de crian as que s o ensinadas a encarar os outros como inimigos incitada
251. ndo de t o importante E o beija flor respondeu Sei que apagar este inc ndio n o apenas problema s meu senhor elefante Eu apenas estou fazendo a minha parte Preciso deste lugar para viver e estou dando a minha contribui o para salv lo O senhor elefante tem raz o quando diz que h mesmo um grande perigo em meio quelas chamas mas acredito que se eu conseguir levar um pouco de gua em cada voo que fizer da cachoeira at l estarei fazendo o melhor que posso para evitar que nossa floresta seja destru da Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atr s do beija flor e com sua vigorosa capacidade acrescentou centenas de litros d gua s pequenas gotinhas que ele lan ava sobre as chamas Notando o esfor o dos dois em meio ao vapor que subia dentre alguns troncos carbonizados outros animais lan aram se para a cachoeira formando um imenso ex rcito de combate ao fogo E venceram o inc ndio Ao cair da noite os animais da floresta estavam exaustos pela dura batalha vivida mas vitoriosos porque permaneceram sobre a relva que duramente haviam protegido Le n Cadogan vers o Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos A consci ncia Quando baixavam as guas do Orenoco as canoas traziam os caribes com seus machados de guerra Ningu m podia com os filhos do jaguar Arrasavam as aldeias e faziam flautas com os ossos de suas v timas N o tin
252. ndo em que vivemos nos obriga cada vez mais a pensar e atuar tamb m em termos globais A pobreza e a priva o de que padecem milh es de pessoas a explora o abusiva dos recursos do planeta as crises ecol gicas a escalada da viol ncia e de conflitos b licos e a cultura da ambi o e da acumula o exercem um novo tipo de press o obrigando nos a praticar nossos valores ticos tamb m em nossa vida dentro da comunidade mundial N s e nossos filhos precisamos de uma sensibilidade tica que nos ajude a estabelecer rela es com outras culturas e civiliza es por cima de barreiras nacionais e tnicas e al m de identidades e compromissos religiosos Muitos est o come ando a buscar respostas que os ajudem a lidar com o presente e a se preparar para o futuro Princ pios ticos e valores fundamentais para a educa o tica J houve v rias tentativas de chegar a um consenso sobre valores ticos comuns que todos os grupos religiosos pudessem afirmar e praticar Uma dessas tentativas foi um documento divulgado em 1993 por ocasi o do Centen rio do Parlamento das Religi es do Mundo celebrado em Chicago em 1993 sob a dire o de Hans Kiing Este documento sob o t tulo Rumo a uma tica Global Towards a Global Ethic atualmente conhecido e aceito em todo mundo e constitui uma fonte de inspira o para um eventual acordo entre povos que possuem pontos de vista diferentes acerca dos valores comuns que deveriam guiar
253. ndo nossos direitos s o violados gt Como podemos nos defender e nos fazer respeitar de forma pac fica gt Voc conhece algum caso de discrimina o em sua escola ou bairro Voc pode fazer algo a respeito seccco conosco en ns 0 00000000 00 0 00 0 nc 0 00000 0 00 ooo 00 On 0 0 0 0 n 0 0 0 0 06 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 142 ccesccosososo ossos 0 000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0000 0 00 0 0 0 oo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ooo o 0 0 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 cocos oo sono 0 00 000 000000 0000 0 00 00 0 00 0 00000 00 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 Estudo de caso 4 Essa gente que vem de fora Carlos Andr s nasceu em Villa Montes uma pequena cidade boliviana perto da fronteira com a Argentina e acaba de completar 24 anos Faz cinco anos que vive sem pap is legais em San Salvador de Jujuy cidade do norte da Argentina N o tem um trabalho est vel mas se defende como vendedor ambulante de mercadorias chinesas Economizando conseguiu adquirir uma moto ngela uma bonita jovem de 18 anos nativa de Jujuy venceu os preconceitos e h um ano sai ocasionalmente com Carlos Andr s escondida de sua fam lia ngela tem medo dos seus tr s irm os sobretudo de Jorge o mais velho que a proibiu terminantemente de se envolver com esse ndio desgra ado Angela aparece gr vida de t
254. nfus o adapta o Kuo Louise e Kuo Yuan Hsi 1976 Chinese Folk Tales Celestial Arts pp 83 85 Sec o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos A mandioca Nenhum homem a havia tocado mas uma crianca cresceu no ventre da filha do chefe Chamaram no Mani Poucos dias depois de nascer j corria e conversava Dos mais remotos cantos da selva vinham conhecer o prodigioso Mani N o sofreu de nenhuma doen a mas ao completar um ano disse Vou morrer e morreu Passou um tempo e uma planta jamais vista brotou na sepultura do Mani que a m e regava todas as manh s A planta cresceu floresceu deu frutos Os p ssaros que a bicavam andavam ao l u pelo ar batendo as asas em espirais loucas e cantando como nunca Um dia a terra se abriu onde Mani jazia O chefe afundou a m o e arrancou uma raiz grande e carnosa Ralou a com uma pedra fez uma pasta a espremeu e ao calor do fogo assou p o para todos Deram o nome de mani oca a essa raiz casa do Mani e mandioca o nome que tem esse alimento na bacia amaz nica e em outros lugares Benjamin P ret extra do de Anthologie des mythes l gendes et contes populaires d Am rique Paris Albin Michel 1960 A raposa e a cegonha Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou a para jantar Na noite seguinte a cegonha chegou casa da raposa 127 Que bem que cheira disse a cegonha ao ver
255. ni es devem ser respeitadas mesmo que n o compartilhemos delas Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos C rculos de percuss o Objetivo Criar uma oportunidade e um espa o para que os participantes estabele am conex es por meio de uma experi ncia compartilhada em um ambiente diferente Resultado Os participantes entram em contato uns com os outros de uma forma distinta mais ntima e aprendem mais sobre as vidas dos outros Material Diversos tipos de instrumentos de percuss o lenha para fazer fogo f sforo e combust vel Voc encontrar instru es sobre como fazer uma boa fogueira em http www luontoon fi page asp Section 8497 em ingl s Atividade Acenda a fogueira e prepare alguns instrumentos de percuss o Re na os participantes em volta da fogueira e distribua os instrumentos Se houver participantes que j saibam toc los deixe que ensinem os outros Procure planejar atividades de percuss o que incorporem todos os participantes ou o maior n mero poss vel O prop sito permitir que os participantes experimentem a emo o de criar um ritmo juntos Quando todos tiverem se divertido e estiverem relaxados crie um espa o para dialogar Estimule os participantes a falarem de qualquer coisa que lhes ocorra Transforme essa ocasi o em um espa o para aprender uns com os ou
256. nidades locais perto de San Lorenzo Isso aumentou sua conscientiza o sobre a situa o enfrentada pelos habitantes colombianos e equatorianos Eles tiveram uma oportunidade de interagir com a popula o local discutir quest es sociais com os l deres comunit rios e conhecer suas iniciativas e projetos No ltimo dia os participantes mapearam os diferentes conflitos que surgem entre os colombianos e os equatorianos da regi o Por meio de estudos de casos e dramatiza es analisaram as poss veis causas e consequ ncias e conheceram alternativas n o violentas de transforma o desses conflitos As crian as compartilharam situa es violentas que enfrentam diariamente nas escolas e na comunidade Discutiram poss veis solu es e refletiram sobre suas pr prias responsabilidades Aprendizagem e impacto Os efeitos do violento conflito que afeta a Col mbia est o infelizmente enraizados no comportamento e nas atitudes de algumas das crian as diretamente afetadas pela situa o Isso pode torn las rancorosas e intolerantes Durante a oficina as crian as compartilharam suas experi ncias e temores e propuseram meios de mostrar maior respeito pelos outros aceitar as diferen as e responder de maneira n o violenta mesmo quando seus direitos s o violados Elas descobriram que podem fazer parte da solu o e n o do problema Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material Foi a primeira vez q
257. no relato da cria o do ser humano Ad o e Eva o primeiro homem e a primeira mulher foram colocados no Jardim do den onde havia duas rvores a rvore da Vida e a rvore do Conhecimento do Bem e do Mal Ad o e Eva foram informados das consequ ncias de comer os frutos destas rvores Eles provaram o fruto da rvore do Conhecimento do Bem e do Mal Foi um erro ou uma escolha deliberada 17 Declara o Rumo a uma tica Global Conselho do Parlamento das Religi es do Mundo em http www parliamentofreligions org _ includes FCKcontent File TowardsAGlobalEthic pdf gt Indice Aprender a Viver Juntos Harold Kushner sugere que esta escolha o que nos faz humanos Nossos primeiros antepassados escolheram ser humanos em vez de viver para sempre Escolheram o sentido da moral o conhecimento do bem e do mal em vez da imortalidade Rejeitaram a rvore da Vida que lhes teria dado a vida eterna em favor da rvore do Conhecimento do Bem e do Mal que lhes deu uma consci ncia Em compensa o Deus concedeu aos humanos que agora compartilham com Ele a capacidade de distinguir o bem do mal o dom do Seu pr prio poder divino de criar vida Escapamos da morte n o vivendo para sempre mas trazendo ao mundo criando e educando as crian as como continuadoras de nossas almas de nossos valores e at de nossos nomes A capacidade humana de escolher entre diferentes alternativas reconhecida e a
258. nte ou siga diretamente para o ponto 5 4 Junte todos os grupos para apresentar as dramatiza es Conclua com uma discuss o Fa a as perguntas relacionadas a seguir para gerar uma discuss o sobre a hist ria Enquanto formula as perguntas resuma as respostas e reflex es dos participantes em uma cartolina a fim de que possam visualizar sua pr pria aprendizagem Voc tamb m pode usar t cnicas de cart es ou mapas mentais para apresentar as conclus es dos grupos de modo que possam aprender uns 73 com os outros gt O que nos ensina a hist ria e que significado pode ter em nossas vidas gt Quais s o os valores que a hist ria destaca gt Podemos relacionar esta hist ria com situa es da vida real Forne a alguns exemplos Estimule os participantes a descreverem voluntariamente suas experi ncias pessoais para incorpor las discuss o Finalize a atividade com uma reflex o sobre como podem os ensinamentos provenientes das hist rias x ou dos textos sagrados podem ser aplic veis nossa vida Estimule os participantes a refletir sobre como nossas a es e atitudes podem afetar aos outros de forma positiva ou negativa Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 74 Narrac o de hist rias Objetivo Desenvolver a capacidade de escutar e de nos conectarmos uns
259. nte se encontrar Em nossas sociedades e comunidades que se tornaram cultural e religiosamente plurais a crenga do outro passou a ser importante Assim o aspecto inter religioso em termos tanto de relacionamentos como de abordagem da vida religiosa tornou se parte integrante da vida de uma pessoa de f A aprendizagem inter religiosa deve ser entendida tamb m no contexto da educa o de qualidade como expressa no objetivo 6 da Declara o sobre Educa o para Todos e nos quatro pilares b sicos da educa o propostos pela UNESCO aprender a conhecer aprender a fazer aprender a viver juntos e aprender a ser Segundo a UNESCO uma educa o de alta qualidade consiste em criar ferramentas para a vida que os estudantes se sintam aptos e motivados para usar Inclui tamb m a promo o de um comportamento baseado em valores positivos compreens o e respeito por todas as pessoas e seus direitos bem como respeito pela natureza pelo passado e pelo futuro Para o UNICEF a educa o de qualidade prepara os indiv duos para terem vidas bem sucedidas e cria sociedades saud veis atrav s do desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes e valores necess rios para proporcionar mudan as comportamentais que permitam s crian as jovens e adultos evitar os conflitos e a viol ncia tanto direta quanto estrutural solucionar conflitos pacificamente e criar as condi es prop cias para a paz seja em n vel intrapessoal interpessoal i
260. ntergrupal nacional ou internacional O UNICEF apoia a educa o baseada em habilidades para a vida e voltada para a preven o da viol ncia e a constru o da paz promovendo uma aprendizagem reflexiva emocional e social alinhada aos quatro pilares da educa o Rezar juntos ou juntar se para rezar Por ocasi o do Dia Mundial da Ora o pela Paz celebrado em Assis em 1986 uma clara distin o foi estabelecida os participantes n o estavam ali para rezar juntos eles se juntaram para rezar Isto suscita a quest o da ora o conjunta Hoje em dia pessoas de diferentes religi es se encontram estabelecem rela es e trabalham juntas As pessoas que convivem em di logo com os vizinhos de diferentes religi es tendo experimentando a espiritualidade de outros talvez desejem que esse processo de crescimento conjunto seja expresso na ora o e no culto H quem se pergunta se o culto a ora o e a medita o n o deveriam ser de fato o ponto de partida de uma peregrina o espiritual inter religiosa se essa busca comum n o serviria muito mais que as palavras para promover o di logo e a coopera o nas sociedades plurais O desejo de compartilhar o culto e a ora o surge frequentemente como consequ ncia da preocupa o compartilhada por uma comunidade ou em resposta a uma crise ou a uma cat strofe Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e o tsunami que afetou a sia meridional foram ocasi es em que pess
261. o Conselho Inter religioso de Educac o tica para as Criancas Conselheiro Honor rio S A R Pr ncipe El Hassan bin Talal Presidente Instituto Real de Estudos Inter religiosos Jord nia Membros do Conselho Dr A T Ariyaratne Fundador e Presidente do Movimento Sarvodaya Shramadana Sri Lanka Sr Adolfo P rez Esquivel E Presidente do Servi o Paz e Justi a laureado com o Pr mio Nobel da Paz Argentina Sr Kul Gautam Subdiretor Executivo do Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF Estados Unidos da Am rica Dr Hans Kung Presidente da Funda o tica Mundial Alemanha Sra Bibifatemeh Mousavi Nezhad Diretora Instituto para o Di logo Inter religioso Ir Dr Alice Shalvi Ex Diretora e Presidente do Instituto Schechter de Estudos Judaicos Israel 225 Sra Didi Athavale Talwalkar L der do Movimento Swadhyay Parivar ndia Reverend ssimo Anastasios Yannoulatos Arcebispo de Tirana Durres e Toda Alb nia Igreja Ortodoxa Grega Alb nia Membros do Conselho Jovem Srta Nour Ammari Membro do Fisher s Youth Programme Jord nia Sr Emanuel Mathias Fundador do Movimento Jovem e do Clube da Paz para as Crian as Tanz nia Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Lista dos membros do Comit do Conselho Inter religioso de Educac o tica para as Criancas 226 S Exa Embaixador Hasan Abu Nimah Diretor Instituto Real de Estudos
262. o agiu para mudar uma situa o injusta gt Como essa pessoa praticou o perd o e o que fez para reconciliar a sociedade Talvez seja necess rio discutir com os participantes o que significa para eles a reconcilia o como uma pessoa pode se reconciliar com os outros e por que isso importante Para tornar a discuss o mais pessoal voc pode perguntar aos participantes como lidam com o perd o e a reconcilia o Formule perguntas espec ficas como gt O que nos impede de perdoar os outros gt O que nos custa sermos mais conciliadores ou seja agir de maneira pac fica gt Como os ensinamentos dessas pessoas exemplares poderiam ser aplicados s nossas vidas gt De que modo a reconcilia o pode ser uma ferramenta para transformar o mundo Finalize a atividade pedindo a cada participante que anote as atitudes e condutas que gostaria de desenvolver para atingir a paz interior Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 101 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 102 Por que me faz sofrer Objetivo Estabelecer um espa o para curar os cora es dos participantes e preencher o vazio com o conforto espiritual e a paz interior afastando o sofrimento e a dor Resultado Os participantes meditam sobre os sentimentos que enchem seu cora o de dor e sofrimento e reconhecem a necessidade de
263. o canetas cart es e tesouras Esse m todo estimulou a criatividade e o pensamento cr tico dos participantes sobre o seu pr prio comportamento A oficina terminou com uma ora o inter religiosa preparada pelos participantes durante a qual cada um deles rezou cantou ou recitou um texto de sua religi o particular Foi um momento para meditar sobre sua participa o sobre o que aprenderam e sobre a experi ncia em geral Aprendizagem e impacto 190 Os participantes consideraram que as discuss es ampliaram sua compreens o de algumas das quest es sociais que os pa ses n rdicos enfrentam hoje em dia intera o com pessoas de religi es diferentes tamb m questionou seus pontos de vista e os ajudou a comprovar como os tr s valores destacados na oficina s o importantes ao interagir com outras pessoas Outros pontos de aprendizagem est o relacionados import ncia de se colocar no lugar dos outros e questionar seus pr prios preconceitos De que maneira essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do conjunto de recursos Essa foi a primeira vez que se colocou prova o rascunho do material nesse ponto somente a se o introdut ria havia sido redigida A avalia o da oficina ofereceu muitos pontos de aprendizagem importantes que contribu ram para a configura o do conjunto de recursos e do seu conte do Estas foram as principais ideias incorporadas vers o final do material gt
264. o dos pr prios sentimentos saber falar de si mesmo ter coragem para ouvir um n o ter seguran a para receber uma cr tica mesmo que injusta Augusto Cury Desejo que voc N o tenha medo da vida tenha medo de n o viv la N o h c u sem tempestades nem caminhos sem acidentes S digno do p dio quem usa as derrotas para alcan lo S digno da sabedoria quem usa as l grimas para irrig la Os fr geis usam a for a os fortes a intelig ncia Seja um sonhador mas una seus sonhos com disciplina Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas Seja um debatedor de ideias Lute pelo que voc ama Paulo Coelho Todos n s j tivemos de uma maneira ou de outra experi ncias dif ceis na vida Isto faz parte de nossa viagem por esta Terra e embora muitas vezes pensemos que as coisas podiam ter acontecido de outra maneira o fato que n o podemos mudar nosso passado Por outro lado uma mentira pensar que tudo que nos acontece tem o seu lado bom existem coisas que deixam marcas muito dif ceis de superar feridas que sangram muito Como ent o nos livrarmos de nossas experi ncias amargas S existe uma maneira vivendo o presente Entendendo que embora n o possamos mudar o passado podemos mudar a pr xima hora o que acontecer durante tarde as decis es a serem tomadas antes de dormir Como diz o velho prov rbio hippie hoje o primeiro dia do resto da
265. o e ajuda os participantes foram estimulados a explorar a import ncia da empatia em nossa sociedade e a necessidade de realizar pr ticas que fomentem a compaix o e o respeito pelos outros Ao se colocarem fisicamente nos sapatos dos outros e em exerc cios baseados na confian a durante os quais se colocou uma venda nos olhos dos participantes eles descobriram o que significa ter empatia e como essa atitude pode desencadear a es concretas para ajudar os outros Um estudo de caso sobre quest es de imigra o na Europa serviu de base para uma discuss o sobre a empatia na sociedade O segundo grupo se concentrou no valor da responsabilidade Os participantes analisaram a partir de sua pr pria perspectiva suas fun es posi es e experi ncias na sociedade Discutiram quest es que afetam os pa ses n rdicos e as responsabilidades individuais e coletivas que eles mesmos t m como cidad os Por meio de estudos de caso e discuss es a atividade os ajudou a reconhecer sua capacidade para responder s injusti as e tentar ajudar a transformar as necessidades de seus pa ses 189 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos O ltimo grupo examinou o tema do respeito Depois de analisarem o que o respeito significa como se desenvolve e como violado os um filme de participantes prepararam anima o sobre o tema usando materiais b sicos com
266. o fornecer e em que ponto da sess o ser servido gt Algu m n o necessariamente um adulto deve presidir informalmente o Caf encarregando se da apresenta o e das boas vindas ao palestrante convidado de conduzir a discuss o de receber as perguntas e de moderar as manifesta es da audi ncia gt O presidente pode manter viva a discuss o fazendo perguntas aos participantes ou ao palestrante por exemplo sobre o que seria necess rio fazer em rela o situa o e como ela pode ser modificada gt Cabe ao presidente assegurar que as interven es de todos os convidados sejam acolhidas com o devido respeito gt O presidente dever encerrar a sess o com um momento de sil ncio pela paz Se outros Caf s Inter religiosos forem realizados no futuro dever informar aos convidados a data e o lugar antes que eles partam Poder tamb m convidar os participantes a sugerirem temas para discuss o gt O comit dever divulgar os Caf s Inter religiosos com cartazes etc sobretudo em lugares de culto e inclusive nos meios de comunica o locais Seus integrantes dever o tamb m tentar envolver seus pais para que haja maior variedade de faixas et rias Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Mesas redondas Objetivo Discutir e aprender mais sobre quest es e conflito
267. o ser representado por uma bola ou um bal o Diga lhes que passem a bola ou bal o de uns aos outros com muita delicadeza pois Pedro muito sens vel e podemos machuc lo Quando a bola ou o bal o tiver passado por todos permita que os participantes se re nam em pequenos grupos para falar sobre o modo como tratam os outros ou contribuem para perpetuar os preconceitos Junte todos de novo e convide os a refletir sobre a necessidade de valorizar a si mesmo e aos outros independentemente de suas virtudes e defeitos Reflita sobre a import ncia de olhar para o interior dos outros e n o se limitar sua apar ncia externa Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Como seria o mundo se Objetivo Criar uma oportunidade para os participantes pensarem nas consequ ncias dos conflitos no mundo e nos valores que devemos ter para ajudar a construir um mundo melhor Resultado Os participantes refletem sobre as causas e consequ ncias dos conflitos e a import ncia do entendimento m tuo Visualizam como podem contribuir para estimular o entendimento m tuo Material Cartolinas canetas cart es postais revistas jornais cola Junte todos os materiais que considerar necess rios Atividade 1 Pe a aos participantes que formem duplas e usem o material fornecido para fazer um
268. o sua m e fazem para a sua educa o Jorge que se encontra em estado de embriaguez grita com seu pai acusando o de nunca ter tempo para ele e dizendo n o tem o direito de critic lo por beber quando sequer tem tempo para conversar com ele Nesse momento a m e chega e ao saber da situa o come a a chorar O pai de Jorge continua enfurecido e pede para Jorge sair de casa Cart o de dramatiza o 2 eceso osso co ooo on 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 ec ooo o os 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4 0 0 0 UU ooo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 oo Andrea Lina e Ruth s o as melhores amigas na escola Elas sempre est o juntas e se divertem zombando de outras meninas que s o t midas ou que fazem coisas de que elas n o gostam Clara e Ornella s o novas na escola Ainda n o t m amigos mas s o muito simp ticas com os outros estudantes Um dia Clara e Ornella est o jogando basquete na quadra quando Andrea Lina e Ruth se aproximam e pedem de forma r spida que deixem a quadra e a bola porque querem jogar Ornella diz que elas acabaram de come ar a jogar e que gostariam de ter um pouco mais de tempo Andrea se enfurece e imediatamente empurra Ornella de forma brutal Ornella reage empurrando Andrea com for a e nesse momento Lina e Ruth se envolvem na briga Clara temendo que elas possam machucar Ornella joga a bola violentamente na cabe a de Andrea fazendo a cair ao ch o Andrea se enfurece levanta s
269. oas de diferentes religi es se congregaram em um ato espont neo de culto e ora o A primeira Guerra do Golfo fez com que judeus crist os e mu ulmanos se congregassem em diversos pa ses do mundo no que se poderia considerar um exerc cio de ora o inter religiosa Em algumas partes do mundo a ora o inter religiosa pode ser uma express o de coes o nacional como o caso de determinadas festas c vicas e celebra es comunit rias S o demonstra es de unidade que v o al m das diferen as religiosas Eventos desse tipo podem ser fortuitos e mais ou menos impessoais mas outros momentos de ora o inter religiosa s o mais deliberados casamentos celebra es eventos familiares O envolvimento e inclus o das crian as na ora o inter religiosa deve ser feito com grande sensibilidade e respeito por todas as tradi es religiosas O culto e a ora o se inscrevem na dimens o espiritual de cada tradi o constituindo o seu pr prio n cleo O ensino inter religioso promovido pelo Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as um caminho de aprendizagem delicado e respeitoso que deve ser empreendido em conjunto e com plena consci ncia de que estamos visitando o sagrado em cada tradi o gt Indice Aprender a Viver Juntos Espiritualidade As crian as possuem capacidades espirituais significativas Em primeiro lugar possuem um sentido especial do tempo S o capazes de perman
270. oberta atrav s da qual eles mesmos encaixam todas as pe as e chegam a novas compreens es Reflex o Esse o momento de encontrar conex es consigo mesmo Mediante o Caderno de Aprendizagem ver a p g 53 poss vel oferecer tempo para a reflex o individual durante a qual os participantes podem analisar sua pr pria aprendizagem em rela o a uma s rie de situa es pr ticas e examinar seus valores e suas atitudes uo Ac o A ac o nem sempre faz parte de uma sess o mas deve ser sempre o resultado da aprendizagem No final de todas as sess es os participantes devem relacionar o que aprenderam sua pr pria realidade o que pode inspir los a identificar uma a o apropriada necess rio que a sess o empodere os participantes para se tornarem agentes de mudan a fortalecendo sua capacidade de responder a situa es que exijam compreens o m tua A educa o tica por meio da aprendizagem intercultural e inter religiosa n o um fim mas um meio pedag gico Desenvolvido a partir de uma perspectiva intercultural e inter religiosa o processo de aprendizagem permite que os participantes reflitam sobre diferentes culturas tradi es religiosas ideias e maneiras de pensar Tamb m foi concebido para ajudar os participantes a serem receptivos aos outros desenvolverem seu ser interior e responderem melhor s necessidades de seu ambiente imediato Se o 1 gt Indice Aprend
271. ocesso de aprendizagem da sua sess o motivar os participantes deixar espa o para perguntas ajudar os participantes a realizar descobertas e oferecer tempo suficiente para que associem o exerc cio s suas pr prias vidas Transfer ncia para a a o Todas as sess es dever o terminar com os participantes associando o que aprenderam s suas pr prias vidas e discutindo as a es mais apropriadas nesse contexto As a es dever o ser contextualizadas e s ser o eficazes se forem origin rias dos pr prios participantes e incorporadas pelo grupo Dependendo do contexto as a es poder o ser executadas individualmente colocadas em pr tica com a participa o da escola ou relacionadas comunidade Avalia o Na Se o 3 Monitora o do Progresso voc encontrar uma s rie de m todos para que tanto voc quanto os participantes avaliem seu aprendizado Um desses m todos o Caderno de Aprendizagem que todos os participantes dever o preencher Tamb m s o fornecidas descri es de cinco m todos de avalia o que podem ser utilizados bem como alguns m todos r pidos para medir a temperatura das sess es Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Em cada quiosque h uma placa de parada ou de descanso para lembr lo de pedir aos participantes que escrevam em seus Cadernos de Aprendizagem e avaliem o progresso obtido S o os participantes que realizam estas a
272. ode ter os seguintes requisitos gt Que seja de natureza inter religiosa gt Que seja concreto e claro gt Que defenda pr ticas ticas 121 gt Que contribua para transformar uma situa o espec fica gt Que seja inovador gt Que proponha solu es O programa de desenvolvimento de projetos poderia ser incorporado ao plano de estudos da escola no caso dos estudantes de mais idade podendo mediante os tr mites adequados contar como cr ditos em determinadas mat rias Prepare um evento especial com a participa o dos pais e outros convidados durante o qual os participantes apresentar o seus projetos Os filmes podem ser uma boa forma de motivar os estudantes e estimular sua imagina o Alguns dos filmes recomendados s o A lista de Schindler e A corrente do bem Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 122 Di logos inter religiosos Objetivo Promover o entendimento m tuo congregando pessoas de diferentes religi es em um di logo sobre como ajudar a transformar o mundo Resultado Os participantes contribuem para gerar um maior entendimento entre pessoas de diferentes religi es e exploram a possibilidade de transformar o mundo por meio uma atitude de reconcilia o Material Material promocional peda os de papel e canetas Atividade O prop s
273. ogias participativas Enquanto refletiam sobre a dificuldade de sentir empatia e compaix o por pessoas que cometeram atos de viol ncia uma das crian as chamou a aten o dos adultos ao perguntar Onde est Deus em tudo isto A crian a convidou os participantes a reconhecerem a natureza humana dos outros e a perdoarem para trazer a paz s sociedades 193 De que maneira essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do conjunto de recursos Os resultados da oficina as metodologias que foram utilizadas as contribui es dos participantes e as reflex es do grupo contribu ram para a cria o dos m dulos que aparecem atualmente no conjunto de recursos did ticos Estas s o as principais contribui es que foram incorporadas vers o final do material gt Combinar crian as e adultos ben fico para algumas atividades gt Introduzir atividades e exerc cios din micos e participativos como m sica jogos dramatiza o e filmes gt Os quatro valores podem ser divididos em m dulos para aumentar a flexibilidade e facilitar sua interconex o gt O compartilhamento de experi ncias e os momentos de reflex o foram apreciados e devem ser priorizados gt A import ncia de metodologias que ofere am s crian as um espa o para descobrirem umas s outras e para refletirem sobre si pr prias e sobre e o mundo Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 194
274. olocou beira do desastre ecol gico A lista pode ser ampliada para abranger praticamente todas as rela es pessoais sociais e globais Todas as rela es dependem da responsabilidade m tua e do cumprimento por cada um de suas obriga es para com a sociedade Uma responsabilidade coletiva de cuidar uns dos outros poderia permitir que viv ssemos em um mundo mais justo e pac fico A responsabilidade n o uma escolha um valor tico fundamental que deve ser consagrado nos cora es e mentes das crian as desde o momento em que come am a estabelecer rela es com os outros e com o mundo sua volta Reconcilia o e a abordagem de constru o de pontes Muitos encaram a reconcilia o como um dos passos para implantar a paz e reparar rela es no mbito pessoal e comunit rio Hoje em dia cada vez mais bvio que a reconcilia o n o s uma a o pr tica mas tamb m um projeto de vida Em outras palavras a reconcilia o n o s um rem dio uma orienta o para lidar com os problemas inevit veis as profundas diverg ncias e conflitos que ocorrem na vida comunit ria A reconcilia o passou a ocupar o primeiro plano como valor tico devido tend ncia humana de solucionar diferen as e desaven as recorrendo viol ncia A viol ncia parece ser concebida como um meio f cil e r pido de resolver conflitos mas n o oferece uma solu o duradoura Ao contr rio tudo o que faz exacerbar a
275. ologias e o processo de aprendizagem ajudam as crian as e adolescentes a desenvolverem compromissos pessoais e um planejamento conjunto com base em suas pr prias capacidades de modo que possam fazer uma diferen a em suas sociedades Aprender a Viver Juntos foi concebido para ser usado principalmente com grupos inter religiosos em condi es ideais representantes de pelo menos duas tradi es religiosas dever o estar presentes Como isso nem sempre ser poss vel nesses casos torna se ainda mais importante garantir a toler ncia e o respeito s outras religi es cren as tradi es e culturas Onde Aprender a Viver Juntos pode ser utilizado Este guia pode ser utilizado para diferentes finalidades e em diferentes ambientes 1 Os m dulos de aprendizagem podem ser implementados em oficinas confer ncias ou semin rios Os quiosques tem ticos de cada m dulo devem ser seguidos e adaptados ao tempo dispon vel aos participantes e ao ambiente 2 Os m dulos de aprendizagem podem ser adaptados para utiliza o em um curr culo escolar As atividades podem ser introduzidas como parte de cursos de religi o ou tica Por exemplo voc pode selecionar um caminho de aprendizagem para cada m dulo e executar uma ou mais atividades de cada quiosque tem tico ao longo de um per odo de v rios meses Tamb m poss vel adaptar os quiosques tem ticos individuais para complementar determinadas disciplinas 3 Os m dulos podem ser ut
276. olu o de problemas 4 Ee Podia po m ES PEN Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Sec o 7 Referencias Recursos Hist rias Eco e Narciso Pedro Calder n de la Barca 1961 Uma lenda hindu Adapta o Kuo Louise e Kuo Yuan Hsi 1976 Chinese Folk Tales Celestial Arts Pp 83 85 A mandioca Benjamin P ret Anthologie des mythes l gendes et contes populaires d Am rique Albin Michel Paris 1960 A raposa e a cegonha uma fabula F lix Maria Samaniego Lectorum Pubns 1980 As tr s penas Jacob Grimm e Wilhelm Grimm Todos los cuentos de los hermanos Grimm 22 ED Edi o de bolso Madrid 2000 Um bonito conto de Paulo Coelho Paulo Coelho A ora o do alfabeto Anthony de Mello A ora o da rana Vol I Santander Editorial Sal T rrea 1988 A cria o Marc de Civrieux Watunna Mitolog a makiritare Monte vila Caracas 1970 O tempo Sodi Demetrio La literatura de los mayas Joaqu n Mortiz M xico 1964 Estrela de mar Loren Eiseley Adapta o de O Arremessador de estrelas 1978 O Milho Adri n Recinos Extra do de Popol Vuh Las antiguas hist rias de Quich M xico Fondo de Cultura Econ mica 1976 A f bula do beija flor Adapta o de Le n Cadogan La literatura de los guaran es Joaqu n Mortiz M xico 1965 A consci ncia Mar a Manuela de Cora Extra do de Kuai Mare Mitos abor genes de Venezuela
277. olvimento e participa o s o monitorados pelo Comit dos Direitos da Crian a ao qual os pa ses devem apresentar relat rios Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Desenvolvimento de projetos Objetivo Capacitar os participantes para que se envolvam na transforma o das situa es que ocorrem sua volta Resultados Os participantes s o estimulados a contribuir para a promo o da paz e da justi a no mundo Atividade Pe a aos participantes que criem um projeto cujo objetivo seja ajudar a transformar sua sociedade O projeto dever ser conclu do em uma data estabelecida de comum acordo Os participantes formam grupos de dez pessoas no m ximo e devem criar um projeto voltado para a transforma o de um problema ou situa o existente na sociedade seja em sua escola sua fam lia bairro cidade ou pa s que possa ser implementado em alguns meses Alguns projetos precisar o da ajuda da dire o da escola ou dos dirigentes de sua organiza o e dever o ser implantados como programas oficiais Isso por sua vez permitir que mais pessoas participem do projeto Talvez seja necess rio tamb m obter financiamento para o projeto Os projetos dever o cumprir crit rios espec ficos que poder o ser estabelecidos pelos participantes Por exemplo um projeto p
278. olvimento f sico mental espiritual moral e social assim como o direito das crian as educa o conforme estipulado na Conven o sobre os Direitos da Crian a O processo coletivo de cria o do material de refer ncia resultado da soma de experi ncias de educadores e acad micos de diferentes tradi es religiosas espirituais e seculares organiza es internacionais ONGs institui es educacionais e crian as Somos particularmente gratos pelo tempo e energia dedicados por nossos companheiros do UNICEF e da UNESCO ao desenvolvimento e difus o deste material de refer ncia Aprender a Viver Juntos trata da quest o da educa o tica do ponto de vista da aprendizagem intercultural e inter religiosa dos direitos humanos e de uma educa o de qualidade em que se nutram a tica e os valores e as crian as gozem de espa o suficiente para desenvolver seu potencial inato de espiritualidade nossa esperan a que este novo recurso nos proporcione as ferramentas necess rias para aprofundar a promo o da tica e dos valores na inf ncia ajudando a construir um mundo melhor A responsabilidade de coloc lo em pr tica de todos n s Ha mio pakl Takeyasu Miyamoto Keishi Miyamoto Presidente da Funda o Arigatou Representante da Funda o Arigatou Fundador da GNRC Aprender a Viver Juntos A Funda o Arigatou uma organiza o n o governamental de base religiosa cuja miss o consiste em
279. om Mapear o conflito gt Quais s o as necessidades gt Quais s o os interesses gt Entender o contexto Perspectiva ampla e toler ncia gt Solu es que refletem todos os pontos de vista gt Equil brio criativo gt Acordos abrangentes Lidar com as emo es gt Sem indulg ncia gt N o se negar gt Criar rela es enriquecedoras Desenvolver op es gt Novas alternativas para melhores solu es gt Criar muitas ideias Media o gt Promover um ambiente de aprendizagem seguro gt Encontrar e usar um agente neutro Minhas anota es ce ooo novo con 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 e o 0 e e oo o o oo e o o o o cocos co 0 00 ccco vc ooo gt Indice Aprender a Viver Juntos Grupos focais sobre o respeito Objetivo Iniciar um debate sobre o conceito de respeito o que significa e como a falta de respeito pode afetar a sociedade Resultado Os participantes descobrem como o reconhecimento do direito de todos a serem respeitados pode melhorar as rela es tanto na esfera mais ntima quanto em escala mundial Material C pias da Declara o Universal dos Direitos Humanos e da Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos da Crian a ver Recursos Atividade Pe a aos participantes que formem grupos focais para falar sobre o respeito Os grupos focais s o semelhantes a
280. ompartilhar o que aprenderam sobre o respeito os direitos e as responsabilidades O formato deve estimular os participantes a fazer conex es entre suas respectivas experi ncias Peca aos participantes para encontrem um momento durante a semana para compartilhar com o grupo como est o fortalecendo suas rela es com os outros e como est o aprendendo a compreender e a respeitar os outros Exemplos de perguntas ou atividades que podem ser aplicadas gt Qual foi em sua opini o a parte mais valiosa da ltima sess o ou do programa gt Por que voc valorizou esse momento espec fico gt Que import ncia voc acha que ele teve gt Pense em uma situa o ocorrida em sua fam lia escola ou vizinhan a que constitua uma viola o da dignidade ou dos direitos humanos Pense nas pessoas envolvidas nessa situa o e imagine que voc uma delas gt Diga nos como se sentiria e como reagiria O que voc acha que pode ser feito para ajudar a resolver essa situa o Para terminar registre o que aprendeu e experimentou em seu Caderno de Aprendizagem Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos Avalie a aprendizagem dos participantes Empregue o Modelo O Mundo e Eu como forma de ajudar os participantes a avaliarem sua pr pria aprendizagem Modelo O Mundo e Eu Este modelo ajuda os participantes a compreender como a aprendizagem influencia sua percep o do m
281. onvertam em flores de tranquilidade e felicidade Que deponhamos as armas Liberando nossos bra os para alcan ar o Criador Que nossas ora es e medita es transformem este mundo Em um jardim de eterna alegria E que cada um de n s propague a luz e o amor Trazendo a paz ao mundo inteiro Sant Rajinder Singh Ji Maharaj 173 Ora o oferecida no lugar da explos o da bomba at mica em Hiroshima Jap o A ti Criador do homem e da natureza rezo na verdade e na beleza Ouve minha voz pois a voz das v timas de todas as guerras e da viol ncia entre pessoas e na es Ouve minha voz pois a voz de todas as crian as que sofrem e que continuar o sofrendo enquanto a f do homem descansar nas armas e na guerra Ouve minha voz quando te imploro que plantes no cora o de todos os seres humanos a sabedoria da paz a for a da justi a e a alegria da amizade Ouve minha voz pois falo em nome das multid es de todos os pa ses e todas as pocas hist ricas que n o desejam a guerra e que est o preparadas para andar pelo caminho da paz Ouve minha voz e concede nos a sabedoria e a for a para que possamos sempre responder ao dio com amor injusti a com plena dedica o paz necessidade com a generosidade de compartilhar guerra com a paz Papa Jo o Paulo 11 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 174 Que haja paz Que haja paz meu filho
282. ornada de aprendizagem A distribui o do folheto aos participantes com alguma anteced ncia facilitar sua prepara o estimular sua curiosidade e permitir que articulem suas expectativas O que o folheto deve incluir 1 Mensagem introdut ria D as boas vindas aos participantes do programa e informe a dura o quem s o os organizadores o n mero de participantes sua proced ncia e sua afilia o religiosa Sublinhe a import ncia que tem a participa o de cada um deles para o sucesso do programa 2 Objetivos Descreva o que se espera conseguir ao final do programa Use objetivos SMART espec ficos mensur veis ating veis realistas e oportunos 3 Programa o Forne a informa es espec ficas sobre a dura o de cada sess o Lembre se de incluir intervalos para descanso refei es lazer e passeios 37 4 Explica o das sess es Explique o objetivo das sess es e como o participante pode se preparar para elas incluindo tamb m outras informa es log sticas necess rias para cada sess o 5 Caderno de Aprendizagem Explique aos participantes que como parte dessa jornada de aprendizagem dever o manter um registro um Caderno de Aprendizagem sobre suas experi ncias durante o percurso 6 Informa es pr ticas Se um acampamento de ver o ou uma oficina lembre se de informar os participantes sobre o local o clima os tipos de roupas que dever o trazer e as instala es dispon vei
283. os 154 Nome Diretor Classificac o Breve descric o Escritores da Liberdade Freedom Writers Richard LaGravenese PG 13 Algum conte do violento Uma jovem professora rec m formada designada para dar aulas de idiomas para um grupo de alunos de um instituto em que s h estudantes ruins de zonas marginais Depois de um mau come o encontrar a maneira de se aproximar ela lhes falar de Anne Frank e outros adolescentes menos afortunados que eles que viveram grandes trag dias e escreveram sobre elas Conseguir motiv los a fazer reda es sobre suas experi ncias cotidianas e configurar assim seus di rios pessoais atrav s dos quais encontrar o a maneira de articular a forma de melhorar suas vidas A voz do cora o Les choristes Christophe Barratier R Linguagem forte e cenas de viol ncia drogas e sexo Depois da Segunda Guerra Mundial Cl ment Mathieu professor de m sica desempregado aceita um cargo de vigilante em uma escola interna de reeduca o de menores O sistema repressivo aplicado pelo diretor incomoda Mathieu Pouco a pouco come a a se aproximar dos meninos usando a m sica e o carinho como instrumento para educ los e form los como pessoas A l ngua das mariposas La lengua de las mariposas Jos Luis Cuerda R Fortes cenas de sexo Em 1936 Don Gregorio transmite a Moncho com dedica o e paci ncia toda a
284. os estudantes da escola Voc n o se sente vontade com essa pessoa mas ela tenta ser sua amiga Voc sabe que se for amigo a dela seus outros amigos podem negar sua amizade O que faria Voc tomou uma decis o que afeta negativamente outras pessoas Voc n o ser punido se decidir n o fazer nada a respeito Voc faria algo para reparar o dano causado O que faria Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Anota es gt Indice Aprender a Viver Juntos Anota es gt Indice Aprender a Viver Juntos um programa intercultural e inter religioso de educa o tica concebido com o fim de contribuir para tornar realidade o direito da crian a a um desenvolvimento f sico ps quico espiritual moral e social ntegro e saud vel bem como seu direito educa o como estabelecem a Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos da Crian a CDC o Artigo 26 1 da Declara o Universal dos Direitos Humanos DUDH a Declara o Mundial sobre Educa o para Todos e os Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio ODM Aprender a Viver Juntos proporciona aos l deres e educadores de jovens em todo o mundo as fer
285. os da GNRC nas regi es Secret rio Geral Atsushi Iwasaki e colegas na Secretaria da GNRC em T quio Crian as e adolescentes Todas as crian as adolescentes e facilitadores jovens que estiveram envolvidos no desenvolvimento do material atrav s de v rias oficinas piloto e de forma o em muitos lugares do mundo Na es Unidas e organiza es internacionais Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF em particular Tanya Turkovich e colegas al m dos mencionados anteriormente Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO em particular H l ne Gosselin e Linda King Colaboradores convidados Gana Dash Mahal Da Costa Soto e David Arond Leitores convidados Soho Machida Adib Saab Halim Nujaim May Sadiq Amada Benavides Jenny Nemko Heather Jarvis e Leilah Omar vii Aprender a Viver Juntos viii Desenvolvimento da Publica o Arnaud Dubouchet e colegas da Services Concept concep o diagrama o e ilustra es Henri Schweickhardt e colegas da ATAR Roto Presse SA impress o Fotos Fotos da capa e das p ginas 189 191 195 204 207 e 209 por Mustafa Ali Fotos das p ginas 210 e 212 por Rolando Calle Fotos das p ginas 198 200 por Satish Kanna Fotos da capa e das p ginas 216 218 por Peter Williams Fotos da capa e das p ginas 192 197 200 203 207 216 e 218 por Maria Lucia Uribe Fundac o Arigatou Secret
286. os de percuss o gt Inclus o de metodologias que estimulem o racioc nio cr tico e criativo dos participantes Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos Descric o da oficina Lugar Centro Episcopal de Confer ncias de Tanz nia Dar Es Salaam N mero de participantes facilitadores 24 3 N mero de adolescentes 15 a 19 anos 24 Durac o 3 dias Idioma utilizado Ingl s Pa ses de origem dos participantes Qu nia Rep blica Unida da Tanz nia e Uganda Crencas dos participantes F Bah cristianismo hindu smo islamismo e budismo T cnicas pedag gicas Compartilhamento de experi ncias Dramatiza o Jogos Solu o de problemas Visitas de campo Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 210 Essa oficina sobre o tema do deslocamento e migra o reuniu pais e m es jovens e crian as da Col mbia e Equador O material foi adaptado ao tema da oficina os participantes de diferentes denomina es crist s e da F Bah discutiram os problemas ticos enfrentados pelas pessoas que Oficina sobre Deslocamento e Migra o San Lorenzo Equador 23 a 25 de janeiro de 2007 vivem na vol til regi o fronteiri a entre Col mbia e Equador A oficina foi iniciada com uma sess o sobre identidade cultural Os participantes foram divididos em grupos e foi lhes solicita
287. os franceses Paul Ricoeur e Guy Bourgeault por exemplo geralmente reservam o termo tica para aludir reflex o fundamental sobre quest es essenciais da conduta humana por exemplo o prop sito e significado da vida o fundamento da obriga o e da responsabilidade a natureza do bem e do mal o valor da consci ncia moral e reservam o termo moral para se referir aplica o ao concreto a o Al m disso o termo tica geralmente sugere um questionamento e uma mente ou esp rito aberto enquanto moral via de regra refere se a sistemas definidos de preceitos express o normativa de regras cujo prop sito orientar a a o A tica trata das rela es As exig ncias ticas como quer que as concebamos t m a ver com as rela es O te logo dinamarqu s K E Loegstrup introduz a ideia de que a exig ncia tica que pesa sobre os seres humanos se refrata como a luz atrav s de um prisma revelando todas as diferentes formas em que estabelecemos rela es uns com os outros O tipo de rela o que uma pessoa escolhe ter consigo mesma com os outros e com a Terra que sustenta todas as formas de vida constitui a principal manifesta o de tica e valores A fonte das normas e dos comportamentos ticos pode ser atribu da a uma presen a divina como uma revela o por parte de uma Divindade ou mestre espiritual dotado de sabedoria infinita ou ao conhecimento dos princ pios que regem
288. os membros da equipe 4 Todos os membros devem participar dos acampamentos de constru o de equipe realizados no primeiro fim de semana de cada bimestre 5 As aus ncias s ser o justific veis em caso de doen a ou de problemas familiares Cristina disse que ela completar 15 anos em quatro meses e que nas tardes de sexta feira n o poder comparecer aos treinamentos porque l der de um grupo juvenil no col gio que se re ne s sextas feiras Luis Carlos n o teve nenhum problema com as regras Yotam informou que n o poder comparecer aos programas dos s bados Ele judeu e pratica o Sabbath O Sabbath um dia de descanso para os judeus e aqueles que o praticam n o podem realizar nenhuma atividade f sica nesse dia gt Quem voc s escolheriam e por qu gt As regras da equipe e as indica es do treinador s o suficientes para tomar uma decis o gt Cristina e Yotam n o podem cumprir todas as regras Se escolherem algum dos dois cocos encon nec on 0 00 oc ns 0 00 00000 00 00 0 0 0 Cn 00 0 0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 oo Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos como poder o conciliar a decis o com as recomenda es feitas pelo treinador Certifiquem se de que os jogadores selecionados entendem e concordam com as regras da equipe antes de serem aceitos levem em considera o o equil brio de g neros e escolham os melhores gt Se voc s decidirem n o
289. os minorit rios que t m outras cren as nos pa ses que eles selecionaram Voc pode concluir a sess o fazendo aos participantes todas ou algumas destas perguntas de car ter geral gt Que religi es h no mundo Fa a uma lista para ver quantas eles conseguem citar gt Proporcionalmente quantas pessoas praticam cada uma das religi es mencionadas gt Qual a religi o que predomina em seu pa s Em sua cidade Em sua escola Tamb m s o praticadas outras religi es O que voc sabe sobre as pessoas que praticam outras religi es gt As pessoas que praticam outras religi es em seu pa s cidade ou escola enfrentam dificuldades como consequ ncia de sua f Existem preconceitos ou discrimina o Em caso afirmativo qual seria a raz o Podemos fazer algo para que diminua a intoler ncia e a falta de respeito m tuo gt O que acontece com aqueles que n o praticam nenhuma religi o Existem preconceitos ou discrimina o contra eles Discuta gt Talvez os participantes fa am propostas concretas uma visita inter religiosa uma festa cultural ou uma visita de campo que pode ser interessante aceitar Se desconhecerem a resposta a muitas das perguntas tome nota das principais d vidas para que todos possam pesquisar as respostas em bibliotecas ou na Internet e informar o grupo sobre o que encontraram na pr xima sess o Seria til exibir um v deo ou DVD sobre diferentes religi es ou fazer uma apresenta
290. os para trabalhar juntos com os outros para responder eticamente necessidade de transformar suas sociedades Em ambos os m dulos os facilitadores dever o escolher quais quiosques ser o enfatizados e em que ordem ser o experimentados 43 Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos M dulo 1 Compreens o de si mesmo e dos outros PALAVRA CHAVE RESPEITO M TUO O respeito m tuo cresce quando h uma maior compreens o m tua e uma valoriza o das diferen as e das semelhan as Reconhecer se a si mesmo em rela o aos outros Caminho para a compreens o de si mesmo e dos outros ES y e Valorizar a diversidade o E Colocar se no lugar do outro Podemos nos relacionar bem Responder s necessidades de compreens o m tua Uma mesma natureza humana Por meio dos quiosques do M dulo 1 os participantes poder o aprender a conhecer a si mesmos em rela o aos outros Aprender o a aceitar suas diferen as com os outros e a descobrir os elementos comuns que todos compartilhamos Ao percorrer os diferentes caminhos os participantes descobrir o como sua identidade formada por suas ra zes pelas rela es com sua fam lia seus amigos e as pessoas que os rodeiam Essa jornada os ajudar a apreciar a diversidade a questionar seus preconceitos e a compreender e respeitar outras pessoas Como facil
291. pantes a refletirem sobre seus preconceitos suas predisposi es e suas experi ncias olhando diretamente para sua alma e suas emo es Espera se que esse processo estimule a interioriza o de atitudes positivas A seguir algumas recomenda es teis gt Proporcione um espa o para que os participantes expressem seus sentimentos caso queiram ou precisem compartilh los com os outros Fale em particular com os participantes que estejam enfrentando problemas emocionais e deixe claro que natural que isso aconte a Pergunte o que est lhes causando desconforto e por que se sentem t o afetados Caso um participante descreva alguma situa o grave que acarrete risco sua vida converse com 41 ele ap s a oficina ou atividade e ajude o a encontrar ajuda ou uma solu o para o problema Se o participante manifestar dificuldades emocionais durante uma sess o demonstre empatia Pergunte o que est acontecendo permita que o participante expresse seus sentimentos e pe a aos demais que escutem e tentem compreender as emo es dessa pessoa Ajude os participantes a se acalmarem por meio de exerc cios de respira o profunda c nticos can es ou simplesmente deixando que se deitem e relaxem Prepare algumas atividades que lhes permitam expressar se criativamente como desenhar ou pintar Se os participantes lhe contarem algo confidencialmente importante que essa confidencialidade seja respeitada Se o
292. passo 4 Passo 2 Passo 6 Dobre novamente ao meio em sentido diagonal Esta a parte dif cil que teoricamente poderia ser adiada at o passo 9 Dobre os cantos esquerdo e direito at a linha do centro ao longo da linha vermelha e depois dobre o canto superior sobre a linha azul Observe que as dobras s o s para fazer uma marca 183 Passo 3 Puxe o bolso para fora e dobre o para fazer um quadrado pequeno Passo 7 A figura deve ficar assim V Passo 4 Vire a dobradura Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Passo 8 Passo 11 Agora abra o bolso levando o canto inferior Certifique se de que o lado certo est virado para para cima e dobre para dentro ao longo da cima Dobre a superf cie nas linhas pontilhadas marca algumas marcas ser o invertidas usando somente a camada superior Passo 9 Passo 12 A figura deve ficar assim Tenha o cuidado de A figura deve ficar assim Vire a dobradura para marcar as bordas e os cantos Vire a dobradura o outro lado e fa a o mesmo do outro lado passos 6 7 8 E 4 Passo 10 Passo 13 Agora voc tem a base J est na metade do Fa a o mesmo que no passo 11 Est ficando caminho o resto muito f cil dif cil para dobrar J est quase terminando gt Se o 5 gt Indice E Aprender a Viver Juntos Passo 14 Dobre ao contr rio nas
293. poder responder com a ltima palavra que escutar Jamais poder voltar a falar primeiro Eco com sua maldi o dedicou se ca a percorrendo montes e bosques Um dia viu um formoso jovem chamado Narciso e se apaixonou perdidamente por ele Desejou poder conversar com ele mas tinha a palavra vedada Ent o come ou a persegui lo esperando que Narciso lhe falasse em algum momento Em certo momento Narciso estava sozinho no bosque escutou um ranger de ramos s suas costas e gritou Tem algu m aqui Eco respondeu Aqui Como n o viu ningu m Narciso gritou de novo Vem E Eco respondeu Vem Como ningu m se aproximava Narciso disse Por que foges de mim Unamo nos A ninfa louca de amor lan ou se em seus bra os dizendo Unamo nos Narciso deu um salto para tr s dizendo Afaste se de mim Prefiro morrer a te pertencer Eco respondeu Te pertencer Diante da forte rejei o de Narciso Eco sentiu uma vergonha t o grande que chorando se enclausurou nas cavernas e nos picos das montanhas A tristeza consumiu seu corpo at pulveriz la S ficou sua voz para responder com a ltima palavra a qualquer pessoa que lhe falasse Narciso rejeitou Eco e sua crueldade se manifestou tamb m entre outras ninfas que se apaixonaram por ele Uma dessas ninfas que havia tentado ganhar seu amor sem conseguir suplicou deusa Hera que Narciso sentisse algum dia o que era amar sem ser correspondido e
294. por exemplo a viol ncia entre grupos juvenis quest es relacionadas a deslocamento migra o conflitos sobre recursos ou discrimina o baseada no g nero gt Utilize o primeiro m dulo Compreens o de si mesmo e dos outros para enfatizar a diversidade cultural ou as diferentes maneiras de pensar os preconceitos e estere tipos de grupos culturais e sociais e a import ncia de valorizar os outros sejam eles quem forem gt Adapte o segundo m dulo Transformar o mundo juntos ao tema escolhido e enfatize como essa quest o afeta as rela es entre as pessoas e sua responsabilidade pela a o tanto individual quanto coletiva Deixe que os participantes descubram que podem fazer parte da solu o e n o do problema Para ver como Aprender a Viver Juntos foi utilizado para abordar o deslocamento e situa es violentas consulte Oficina no Equador na p gina 210 Oficina em El Salvador na p gina 213 e Oficina no Panam na p gina 216 H tens es no grupo devido s diferen as religiosas 39 Quero utilizar Aprender a Viver Juntos com um grupo religiosamente diversificado entretanto alguns dos grupos religiosos t m um passado muito violento e houve enfrentamentos entre os participantes Aprender a Viver Juntos ajuda a aumentar a conscientiza o sobre a necessidade de compreens o m tua e de toler ncia com as diferen as Seu objetivo construir pontes baseadas na confian a e desenvo
295. poss vel amar nossos inimigos Quando nos perguntarmos se esse prop sito realista estamos nos abrindo para a pr pria possibilidade A espiritualidade constitui um chamado para ir al m de si mesmo do imediato ao eterno das respostas s perguntas das fronteiras s possibilidades Desenvolver o potencial espiritual inato das crian as contribui para construir um mundo apropriado para a inf ncia As pr ximas se es de Aprender a Viver Juntos cont m diretrizes pr ticas para a cria o de um programa intercultural e inter religioso de educa o tica O processo dividido em dois M dulos de Aprendizagem que sugerem atividades e incluem recursos origin rios de diferentes tradi es e regi es que favorecem o processo de aprendizagem Esperamos que este recurso lhe seja til gt Indice Aprender a Viver Juntos Sec o 1 Guia do usu rio Alcance e objetivo A aprendizagem intercultural e inter religiosa para a educa o tica afirma a diversidade e promove o di logo e a comunica o do participante com os outros e consigo pr prio um processo cont nuo de aprendizagem individual e coletiva que promove uma maneira construtiva de viver em comunidade em um mundo globalizado e plural Sua nfase est na defesa desenvolvimento e est mulo ao crescimento de valores compartilhados em crian as e adolescentes Os princ pios e valores ticos que Aprender a Viver Juntos promove est o
296. prendizagem Aqueles que estiverem representando personagens podem falar sobre seu papel e indicar se estavam expressando o que realmente sentiam ou falando do ponto de vista do personagem Os espectadores podem dirigir perguntas tanto aos personagens representados quanto s pessoas que os representaram perguntando como se sentiram desempenhando um determinado papel Alguns exerc cios de dramatiza o s o fornecidos aqui mas com pr tica ser f cil cri los com base em temas da atualidade 4 Neil Kurshan Raising Your Child to Be a Mensch cap 4 1987 175 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 176 Cart o de dramatizac o 1 coco coco no vc on 00 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 6 Jorge tem 17 anos e filho nico Seu pai contador em uma empresa e sua m e administra um com rcio de flores Seus pais saem de casa todos os dias s oito horas da manh e s voltam s nove horas da noite Jorge acaba de terminar uma rela o de um ano e meio com sua namorada e se sente muito triste Desde que isso aconteceu come ou a beber com os amigos e todos os fins de semana chega b bado sua casa Seus pais n o percebem a situa o at que um dia seu pai descobre acidentalmente algumas garrafas de lcool e maconha em seu quarto O pai se enfurece e quando Jorge chega grita com ele e o critica por n o levar em considera o todo o esfor o que tanto ele quant
297. problemas 93 e na experi ncia L deres sociais e religiosos Aprendizagem baseada na discuss o e 101 na introspec o Caminho da Hist rias para a alma Aprendizagem baseada na discuss o 73 reconciliag o Narrac o de hist rias Aprendizagem baseada na introspec o 74 Solu o de problemas em Aprendizagem baseada nos problemas 91 seis passos L deres religiosos e sociais Aprendizagem baseada na introspec o 101 e na discuss o Por que me faz sofrer Aprendizagem baseada na discuss o 102 Construir pontes de Dramatiza es Aprendizagem baseada nos problemas 85 confian a Solu o de problemas em Aprendizagem baseada nos problemas 91 seis passos Caf s inter religiosos Aprendizagem baseada na discuss o 96 Fazer um filme Aprendizagem baseada na experi ncia 110 Bola no ar Aprendizagem baseada na cooperac o 115 Desenvolvimento de Aprendizagem baseada na cooperac o 121 projetos Di logos inter religiosos Aprendizagem baseada na discuss o 122 Trabalhar juntos para Aprender prestando servigos Aprendizagem baseada na experi ncia 116 transformar o mundo Campanhas de Aprendizagem baseada na experi ncia 117 aprendizagem inter religiosa Semanas tem ticas Aprendizagem baseada na experi ncia 119 Campanhas pelos direitos Aprendizagem baseada na experi ncia 120 da crianca Desenvolvimento de projetos Aprendizagem baseada na cooperac o 121 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos
298. que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos Caminho da reconciliac o Este quiosque ajudar os participantes a valorizar a reconciliac o como um m todo para reparar as rela es desfeitas Desenvolver o seu ser interior e aprender o a escutar os outros a perdoar a sanar e a restaurar O caminho permitir aos participantes visualizar a natureza humana dos outros reconhecendo a dor causada a eles e por eles e a necessidade de buscar e oferecer perd o Atividades sugeridas gt gt Hist rias para a alma p g 73 Narra o de hist rias p g 74 Solu o de problemas em seis passos p g 91 L deres sociais e religiosos p g 101 Por que me faz sofrer p g 102 Le Antes de prosseguir avalie o que os participantes aprenderam utilizando um ou mais modelos de avalia o Ver a Se o 3 Monitora o do progresso Construir pontes de confian a Neste quiosque os participantes trabalhar o com os outros para construir pontes de confian a e reconciliar as diferen as Os exerc cios tamb m os ajudar o a melhorar suas habilidades de comunica o e escuta Os participantes trabalhar o juntos e com outros para alcan ar objetivos comuns examinando e explorando sua capacidade de transformar a socieda
299. r Fogo que voas sem corpo Fogo sem cora o que n o conheces lar nem tens cabana Fogo transparente de palmeiras um homem te invoca sem medo Fogo dos feiticeiros teu pai onde est Tua m e onde est Quem te alimentou s teu pai e tua m e passas e n o deixas rastros A lenha seca n o te engendra n o tens por filhas as cinzas Morres e n o morres A alma errante se transforma em ti e ningu m o sabe Fogo dos feiticeiros Esp rito das guas inferiores 161 e dos ares superiores Fogo que brilhas vagalume que iluminas o p ntano P ssaro sem asas coisa sem corpo Esp rito da For a do Fogo Escuta minha voz um homem te invoca sem medo Fivee Mart nez extra do de Rogelio Sele o Poes a An nima Africana Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 162 Augusto Cury Posso ter defeitos viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas n o esquego de que minha vida a maior empresa do mundo E que posso evitar que ela v fal ncia Ser feliz reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios incompreens es e per odos de crise Ser feliz deixar de ser v tima dos problemas e se tornar um autor da pr pria hist ria atravessar desertos fora de si mas ser capaz de encontrar um o sis no rec ndito da sua alma agradecer a Deus a cada manh pelo milagre da vida Ser feliz n o ter med
300. r s meses e se nega a dizer quem o pai Jorge sem pensar duas vezes espera Carlos Andr s na entrada da casa onde ele aluga um pequeno quarto Quando Carlos Andr s desce de sua moto Jorge o apunhala pelas costas toma sua moto e foge velozmente Jorge engenhoso leva a moto at um precip cio joga a no fundo do vale e volta para sua casa Carlos Andr s est no hospital e sua vida corre perigo Jorge se dirige Delegacia e testemunha que presenciou o assalto conta que o ind gena foi assaltado por dois homens que o apunhalaram para roubar a moto Insiste que presenciou o fato mas n o agiu em defesa da v tima por medo de ser agredido pelos ladr es Enquanto isso ngela sente amarga tristeza pelo que aconteceu a seu amigo mas n o suspeita quem possa ter cometido o crime Depois de quatro dias Carlos Andr s morre ngela confessa sua fam lia que o pai de seu futuro filho um professor de seu col gio onde ela cursa o ltimo ano de estudos Passam os dias e os meses e ngela d luz uma preciosa crian a O professor de ngela nega sua paternidade e Jorge continua sua vida como se nada tivesse acontecido A jovem m e batiza seu filho com o nome de Carlos Andr s em homenagem a esse boliviano que sempre foi seu amigo leal e respeitoso Seu irm o Jorge n o pode dizer nada a respeito mas sua consci ncia ainda o impede de esquecer que n o s cometeu um crime como foi tamb m o art fice de um imenso engano
301. r a criatividade e criar sinergias no grupo uma t cnica til para melhorar a compreens o de uma determinada situa o A dramatiza o pode ser baseada em estudos de casos pr ticos ou situa es de curta dura o gt Mesas redondas Essa uma t cnica de debate e troca de ideias que propicia a igualdade e o respeito Nenhum dos participantes mesa pode assumir uma posi o privilegiada e todos recebem o mesmo tratamento Em uma mesa redonda o moderador n o dirige todos os participantes contribuem gt Aprender prestando servi os Essa t cnica consiste em prestar servi o comunit rio e refletir sobre esse servi o Fomenta a responsabilidade social dos participantes e as atitudes altru stas para com a comunidade A t cnica de aprender prestando servi os tamb m pode ser usada para aplicar conhecimentos e habilidades a quest es espec ficas ou para aprender a transformar situa es concretas Entre os exemplos de atividades de aprendizagem pela presta o de servi os cabe destacar campanhas de reciclagem programas ambientais ou aulas de inform tica para crian as de regi es menos privilegiadas gt Simula es Os participantes assumem pap is individuais em um grupo social e situa o hipot ticos e experimentam a complexidade de implementar novas tarefas e atuar segundo suas novas fun es Esta t cnica pode ajud los a analisar diferentes modalidades de a o refletir sobre dilemas ticos e colocar se no
302. r pessoa em busca de uma refei o Para o islamismo atender s necessidades dos pobres constitui um dos cinco pilares da f todos os crentes devem destinar uma porcentagem de sua renda para ajudar os necessitados Amar a Deus e amar o pr ximo como a si mesmo s o mandamentos do juda smo e do cristianismo Al m disso a tradi o judaica afirma que os seres humanos foram criados imagem e semelhan a de Deus a tradi o veda do hindu smo considera que Brama a Realidade ltima e Atman a Realidade no ser humano s o uma mesma coisa e n o duas diferentes Os ensinamentos de Buda tamb m questionam a discrimina o de casta e promovem a igualdade entre mulheres e homens As tradi es religiosas nem sempre foram fi is a estes ensinamentos gerando ocasionalmente estruturas e pr ticas prejudiciais dignidade das pessoas tanto dentro como fora de suas pr prias comunidades Entretanto todas as tradi es religiosas consideram a nega o da dignidade humana como uma aberra o A dignidade faz parte do que significa ser humano Respeito e compreens o m tua O direito das pessoas dignidade e ao respeito b sico nos documentos que se ocupam dos direitos humanos como a Declara o Universal dos Direitos Humanos e a Conven o sobre os Direitos da Crian a 18 Harold S Kushner The Lord is My Shepherd Nova York EUA First Anchor Books Edition 2004 pp 23 24 11 gt Indice Aprender a Viv
303. r sobre as vidas e situac es dos outros Dependendo da habilidade do realizador os participantes tamb m podem examinar diferentes pontos de vista as motiva es para diferentes a es e a complexidade das situa es que enfrentamos Os educadores e os facilitadores podem estabelecer facilmente uma comunica o com as crian as e os adolescentes mediante a utiliza o de filmes ou document rios que apresentem temas da atualidade social Ver um filme convida os participantes a fazer perguntas sobre a realidade em diferentes partes do mundo os exp e a quest es relacionadas aos direitos humanos e os ajuda a refletir sobre as alternativas n o violentas aos conflitos Os filmes fazem parte da cultura popular e desempenham uma fun o importante nas atividades recreativas dos jovens portanto podem aproximar as crian as e os adolescentes de um tema da realidade de uma maneira interessante e inspiradora A discuss o sobre um filme pode ajudar os participantes a expressarem seus temores ideias sentimentos e compreens o das situa es Um aspecto adicional discutir o papel que os meios de comunica o desempenham em uma cultura consumista Selecionamos a lista de filmes a seguir para ajudar os facilitadores e os professores a utilizar filmes relacionados aos direitos humanos educa o sobre a paz e aprendizagem intercultural e inter religiosa Eles s o classificados segundo os crit rios da Motion Picture Associatio
304. r vai aos treinamentos de futebol toda semana e trabalha duro Depois de um m s o treinador o nomeia titular da equipe gra as rapidez e agilidade de Oscar no campo de futebol Mas seus companheiros de equipe n o desejam jogar com ele e o ignoram completamente s vezes escondem seu uniforme ou sua chuteira e o insultam com coment rios racistas Oscar acredita que com o tempo a situa o mudar e decide n o dizer nada ao treinador ou sua m e 141 A situa o n o muda e Oscar se sente rejeitado e sozinho na escola o que afeta seu desempenho nos jogos de futebol Os jogos intercolegiais come am e Oscar pede ao treinador que n o o coloque para jogar Entretanto o treinador sabe que Oscar um excelente jogador e deve estar nos jogos Em um dos jogos Oscar faz um gol contra e a equipe perde o que causa a elimina o da equipe para as semifinais Dias depois alguns estudantes esperam por Oscar na sa da do col gio batem nele e o insultam Depois de ficar hospitalizado por tr s semanas Oscar nunca mais voltou ao col gio gt Oscar poderia ter feito algo a respeito da situa o gt Voc acha que foi uma boa decis o entrar nessa escola privada conhecendo as diferen as econ micas entre Oscar e seus companheiros gt Voc acha que os comportamentos dos companheiros de Oscar s o aceit veis Por que agiram dessa forma gt O que voc acha que o treinador poderia ter feito gt O que podemos fazer qua
305. ra de transformar a situa o ou reduzir o grau de viol ncia Se algu m tiver uma ideia pe a que ocupe o lugar do ator ou atriz que em sua opini o poderia ajudar a atenuar a viol ncia da situa o ou que introduza um novo personagem Repita a dramatiza o dessa vez com a poss vel solu o e estimule mais ideias dos outros participantes Repita duas ou tr s vezes Depois de cada poss vel solu o mantenha uma breve discuss o perguntando aos participantes gt Foi uma boa solu o gt Todas as pessoas envolvidas consideram a solu o justa gt Isso seria poss vel em uma situa o real gt Uma solu o unilateral poss vel ou ser necess rio um acordo o ponto central da representa o gt O que aconteceria se fa a se de advogado do diabo para estimul los a pensar de maneira cr tica Uma vez feitas todas as dramatiza es convide os a refletir sobre como as pr ticas n o ticas destroem as sociedades e prejudicam as rela es entre as pessoas Discuta com eles o significado da empatia e sua import ncia como a empatia est relacionada ao respeito e como a compreens o dos outros ajuda a formar rela es mais s lidas Pe a aos participantes que escrevam em seus Cadernos de Aprendizagem sobre as pr ticas e condutas que podem adotar para promover a justi a e o respeito em suas sociedades 85 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos
306. ra respeitosa A seguinte lista de m sicas pode ser utilizada no programa de aprendizagem intercultural e inter religioso para motivar os participantes a aprender sobre as cren as dos outros sobre outras culturas e outras religi es Essas m sicas podem servir tamb m como ponto de partida para discutir os problemas que ocorrem hoje em dia no mundo assim como os sentimentos e a falta de compreens o entre as pessoas Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos T tulo da m sica Cantor lbum Pa s A Daniel un chico de la Alberto Cortez Entre l neas 1985 Argentina guerra Color esperanza Diego Torres Un mundo diferente Argentina 2001 Gracias a la vida Mercedes Sosa Zamba para no morir Argentina 1966 Todo cambia Mercedes Sosa Ser posible el sur Argentina 1984 Los dinosaurios Charly Garc a Clics modernos 1983 Argentina S lo le pido a Dios Le n Gieco Cuarto LP 1978 Argentina Sobreviviendo V ctor Heredia S lo quiero la vida Argentina 1984 O que o que Gonzaguinha Caminhos do cora o Brasi 1982 Aquarela Toquinho Aquarela 1983 Brasi Planeta gua Guilherme Arantes MPB Shell Planeta Brasi gua Seu sorriso meu Scracho Seu sorriso meu Brasi Mundo da crian a Toquinho Toquinho no Mundo da Brasi Crian a 2005 Plegaria de un labrador Quilapay
307. rael Jap o Jord nia Qu nia L bano Maldivas Nepal Panam Reino Unido Rep blica Unida de Tanz nia Sri Lanka Su cia e Venezuela Representantes das religi es tradicionais da frica da comunidade Bah do budismo do cristianismo do hindu smo das tradi es ind genas do islamismo do juda smo membros do Brahma Kumaris e pessoas laicas participaram das oficinas piloto que serviram como uma valiosa oportunidade para aprender sobre os outros Este conjunto de recursos se enriqueceu enormemente gra as s suas colabora es que contribu ram para a cria o de um material flex vel e estruturado que mant m um enfoque global e ao mesmo tempo permite a implementa o local A esta vers o final foram incorporadas as experi ncias adquiridas em cada oficina colabora es dos facilitadores sugest es de adultos que participaram de reuni es paralelas a aprendizagem das crian as e dos adolescentes as recomenda es de especialistas em educa o tica e aprendizagem inter religiosa assim como de membros da GNRC e as descobertas feitas durante o processo de realiza o das oficinas Nas pr ximas p ginas voc encontrar uma descri o de cada oficina piloto com os m todos usados a aprendizagem obtida pelos participantes o impacto das oficinas e as principais colabora es que foram incorporadas ao conjunto de recursos Voc comprovar como cada oficina contribuiu para o resultado final Tamb m poder v
308. ramentas necess rias para a implementa o de um programa intercultural e inter religioso que permita s crian as e aos adolescentes o desenvolvimento de um s lido sentido de tica Foi concebido com o fim de ajudar os jovens a compreenderem e respeitarem pessoas de outras culturas e religi es e estimular sua percep o de que pertencem a uma comunidade global A cria o deste recurso fruto de uma estreita colabora o com a UNESCO e o UNICEF
309. real e inicie uma discuss o com os participantes sobre os recursos e as causas dos conflitos Explique aos participantes que normal que haja conflitos mas que eles podem se tornar violentos quando as pessoas s o incapazes de compartilhar cooperar e viver de maneira solid ria Tendemos a resolver os conflitos pensando apenas em n s mesmos mas n o seria melhor transformar as situa es de maneira que ningu m saia perdendo Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Bola no ar Objetivo Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe e construir pontes de confian a entre os participantes Resultado Os participantes aprendem a se comunicar melhor com os outros e desenvolvem sua capacidade de trabalhar juntos em prol de um objetivo comum Material uma bola pequena e outra grande Atividade Explique aos participantes que jogar o um jogo que consiste em manter a bola no ar o maior tempo poss vel Em um grupo com 10 pessoas no m nimo e 40 no m ximo eles dever o rebater a bola com as m os para evitar que bata no ch o O objetivo manter a bola no ar com o maior n mero poss vel de toques consecutivos Comece o jogo com uma bola pequena Voc perceber que a princ pio a maioria dos participantes bater na bola sem prestar aten o comunica o com o resto dos membros
310. redite que os jovens de seu grupo possam realizar atividades de voluntariado gt Chegue a um acordo com a organiza o ou organiza es para preparar um programa de atividades de voluntariado com os jovens de seu grupo gt Pe a ao diretor ou pessoa de contato da organiza o que ministre uma palestra aos participantes sobre o trabalho que realizam e as pessoas atendidas gt Decida que tipo de ajuda necess rio e que tipos de servi os os participantes poder o oferecer organizar atividades de entretenimento tocar m sica preparar uma pe a teatral ensinar por exemplo aulas de pintura costura m sica matem tica alfabetiza o ou ajudar de maneira geral por exemplo fazer compras ou escrever cartas gt Determine com os participantes um ou dois objetivos que dever o tentar atingir ao final do programa ou em um determinado prazo gt Prepare sess es de reflex o com os participantes para analisar suas experi ncias e O que aprenderam realizando essas atividades volunt rias e Como se sentem servindo ou ajudando aos outros e As diferen as e semelhan as que compartilham com essas pessoas e Como podem evitar a viola o dos direitos humanos e Por que acham que as minorias sofrem discrimina o e Estabele a um paralelismo com a discrimina o religiosa e seus efeitos Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Se o 4 gt Indice
311. reia e o lan ava no mar Fazia a mesma coisa uma e outra vez Assim que me aproximei percebi que o que o homem agarrava eram estrelas de mar que as ondas depositavam na areia e uma a uma as jogava de novo no mar Intrigado o interroguei sobre o que estava fazendo e ele me respondeu Estou lan ando estrelas marinhas novamente no oceano Como voc v a mar est baixa e estas estrelas ficaram na margem se n o as jogar de novo no mar morrer o por falta de oxig nio Entendo lhe disse mas deve haver milhares de estrelas do mar sobre a praia Voc n o consegue lan ar todas s o muitas E talvez n o perceba que isso acontece provavelmente em centenas de praias ao longo da costa N o est fazendo algo que n o tem sentido O nativo sorriu se inclinou e pegou uma estrela marinha e enquanto a lan ava de volta ao mar me respondeu Para esta sim teve sentido Adaptado de The Star Thrower de Loren Eiseley Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos O milho Os deuses fizeram de barro os primeiros maias quiches Duraram pouco Eram moles sem for a se desmoronaram antes de caminhar Depois tentaram com a madeira Os bonecos de pau falaram e andaram mas eram secos n o tinham sangue nem subst ncia mem ria nem rumo N o sabiam falar com os deuses ou n o encontravam nada para lhes dizer Ent o os deuses fizeram de milho as m es e os pais Com
312. retendem ser fatos irrefut veis n o t m porque s lo j que os ouvintes as aceitam como um tipo diferente de verdade do que a que aparece nos preceitos e nas teorias De fato em uma hist ria de fic o pode haver uma grande dose de verdade e muita falsidade em uma hist ria que utiliza fatos concretos narra o de hist rias diz Hannah Arendt revela o significado sem cometer o erro de defini lo Nisso reside a for a da hist ria O significado sugerido e n o imposto sobre n s como uma camisa de for a percebido mas n o conceitualizado Est l mas n o pode ser visto As hist rias conectam o c u terra a realidade concreta a essa outra realidade que muito mais dif cil de articular ou compreender As hist rias podem abrir as portas para o passado fazem o presente reverberar em uma eternidade sem limites e cont m uma refer ncia do futuro O poeta e romancista nigeriano Ben Okri diz Saiba que as hist rias podem conquistar o medo Elas podem tornar o cora o maior Todos adoramos ouvir hist rias A crian a na cama antes de dormir as pessoas reunidas em torno de um contador de hist rias ao p da lareira saboreando as palavras assentindo com a cabe a sorrindo gargalhando e cutucando satisfeitos uns aos outros Quando se escuta a narra o de uma hist ria surge um sentimento de comunh o e uma sensa o de pertencer a uma comunidade Embora provavelmente seja verdade que a tecnologia os meio
313. revam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem Minhas anota es Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Compartilhar experi ncias pessoais Objetivo Permitir que os participantes aprendam com espiritualidade dos outros e reflitam sobre suas pr prias crengas Resultados Os participantes exploram e compartilham suas experi ncias espirituais e refletem juntos Material Papel e canetas ou canetinhas coloridas para os participantes Prepare uma lista de perguntas veja alguns exemplos a seguir sobre como os participantes se relacionam com outras pessoas o que fazem quando est o tristes ou alegres quando querem refletir ou quando desejam estar a s s Exemplos de perguntas O que faz voc sorrir sentir se vivo emocionar se O que o deixa de mau humor irritado e sem vontade de se comunicar Voc pode me falar sobre algumas das coisas que acontecem quando voc se sente bem Voc pode descrever o que que vai mal quanto voc se sente triste Voc acha que existe alguma rela o entre como voc se sente por dentro e como se comunica com os outros Suas rela es com os outros podem ajud lo a se sentir melhor interiormente Atividade 67 1 Re na seu grupo em um lugar tranquilo e onde cada um possa se sentar e pensar sem distra es pode ser um jardim um parque ou uma sala com m sica suave 2 Diga aos participantes qu
314. reza humana comum e nossa interdepend ncia Quarta Atualmente enfatizamos tamb m o conceito de educa o inter religiosa uma aprendizagem que se produz n o de forma isolada mas em rela o aos outros importante que as crian as valorizem n o s sua pr pria f mas que possuam tamb m uma compreens o fundamentada das cren as alheias bem como dos aspectos comuns que compartilhamos como comunidade humana e em rela o a desafios espec ficos 19 Michael Walzer Thick and Thin Moral Argument at Home and Abroad Notre Dame University of Notre Dame Press 1994 p g 8 gt Indice Aprender a Viver Juntos A vida n o discrimina por raz es de f Seja qual for nosso credo todos compartilhamos algumas experi ncias comuns o nascimento a morte a alegria e a dor Todos buscamos respostas para certas perguntas existenciais Frente a estes desafios os ensinamentos religiosos buscam promover c digos ticos baseados em valores e cada tradi o busca transmitir esses valores e essa tica por meio da instru o religiosa encarnada na vida piedosa Na Sess o Especial das Na es Unidas em favor da Inf ncia em 2002 as crian as participantes declararam Prometemos tratar nos uns aos outros com dignidade e respeito Prometemos ser abertos e sens veis a nossas diferen as Somos as crian as do mundo e apesar de nossas experi ncias diferentes compartilhamos uma realidade comum Estamos
315. rgunta sem culpar nem acusar a outra 2 Definir o problema Como voc v o problema O grupo pode contribuir para formular uma resposta que inclua as necessidades de ambas as pessoas mas sem culpar ningu m As pessoas envolvidas no conflito devem estar de acordo quanto defini o do problema 3 Refletir a fundo sobre diversas solu es poss veis Quem tem uma solu o para este problema Qualquer membro do grupo pode responder Dever o ser anotadas as respostas sem coment rios julgamentos ou avalia es O prop sito deste passo encontrar todas as solu es poss veis 4 Analisar as solu es Voc estaria satisfeito com esta solu o Cada uma das partes envolvidas no conflito l a lista de poss veis solu es explicando quais delas seriam ou n o aceitas 91 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 92 5 Decidir qual a melhor soluc o Ambos concordam com esta solu o Acham que resolve o problema Certifique se de que ambas as partes concordam e reconhecem mutuamente os esfor os realizados para encontrar uma solu o 6 Verificar se a solu o est funcionando Dentro de dez minutos falaremos novamente para ter certeza de que o problema de fato foi resolvido Este passo fundamental No caso do problema fict cio representado em uma dramatiza o evidentem
316. riangas e os adolescentes nas dimens es espirituais da vida com o objetivo de contribuir a favor de seu direito a um desenvolvimento f sico mental espiritual moral e social pleno e saud vel conforme a Conveng o sobre os Direitos da Crian a A inten o capacitar cada participante para estabelecer uma rela o positiva consigo mesmo com os outros com o meio ambiente e com aquilo a que as pessoas se referem como Deus Realidade ltima ou Presen a Divina intensificando assim sua qualidade de vida como membro da comunidade local e mundial Com um conhecimento mais profundo uma intelig ncia moral cultivada e um pensamento cr tico as criangas e os adolescentes estar o mais bem preparados para enfrentar os desafios de tomar as decis es mais adequadas em um mundo caracterizado por uma ampla gama de influ ncias e possibilidades Educadores e facilitadores o centro do processo de aprendizagem Aprender a Viver Juntos exige dos facilitadores um estilo democr tico que fomente a participa o A ideia n o que os adultos professores possuam conhecimentos sobre a tica e os valores e que as crian as adolescentes n o os possuam O educador facilitador n o instrui mas orienta e estrutura O processo de aprendizagem mediante a organiza o das atividades de aprendizagem esse processo ajuda a todos estudantes e professores a se desenvolverem juntos e questionarem seus conhecimentos atitudes e comportamentos A qualidade
317. ribuir para a solu o dos problemas e de responder pacificamente s necessidades dos outros Aprendizagem e impacto Os participantes cat licos expressaram como foi importante para eles a oportunidade de conhecer jovens da comunidade Bah e mostraram seu entusiasmo em cooperar e preparar juntos atividades para promover a compreens o m tua Os participantes da comunidade Bah se comprometeram a compartilhar o que aprenderam na oficina com outros membros de sua comunidade quando voltassem para suas casas e cidades e tamb m afirmaram sua vontade de realizar atividades inter religiosas que contribuam para promover a paz e a unidade na Espanha Como essa oficina contribuiu para o desenvolvimento do material A oficina permitiu testar novas atividades e metodologias que foram incorporadas ao conjunto de recursos did ticos Tamb m ofereceu uma boa oportunidade para revisar o conte do e incorporar novas ideias Estas foram algumas das principais contribui es obtidas gt Aprender a viver juntos pode ser utilizado tamb m com adultos As atividades podem ser adaptadas para diferentes idades gt preciso abordar no material discuss es sobre a atualidade e a realidade social dos adolescentes gt Utilizar atividades baseadas na experi ncia ao discutir as realidades sociais para tornar a aprendizagem mais relevante gt Ideias para utilizar o conjunto de recursos did ticos em um grupo religioso homog neo gt As
318. rica Panam 1984 Canci n por la paz Luis Enrique Ascoy Hasta cuando salga el Peru sol 1990 Visa para un sue o Ni gara en bicicleta Juan Luis Guerra Juan Luis Guerra Grandes xitos 1995 Ni es lo mesmo ni es igual 1998 Rep blica Dominicana Rep blica Dominicana Puedes llegar Gloria Estefan Roberto Carlos Julio Iglesias Patricia Sosa Ricky Martin Carlos Vives Placido Domingo e outros Voces unidas lbum oficial dos Jogos Ol mpicos da Atlanta 1996 V rios pa ses Cantar cantar s Julio Iglesias Roberto 1985 V rios pa ses Carlos Jos Feliciano Maria Conchita Alonso e outros Sec o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Poemas A poesia do grego TO NOLC poiesis algo que se faz ou se cria uma forma de arte na qual a linguagem usada por suas qualidades est ticas e evocativas al m de ou em lugar de seu significado aparente Ler poesia para as crian as e os jovens lhes proporciona qualidades criativas art sticas e emocionais de uma maneira que s vezes os livros de contos n o conseguem transmitir O ritmo e a rima oferecem um contexto confort vel no qual as crian as podem prever quais ser o as novas linhas do poema Gra as a seu ritmo tranquilizador expressam uma seguran a que essencial para desenvolver a paz e a tranquilidade interior Os poemas contribuem para ampliar o significado liter
319. rissue com making index shtml Safe you Safe Me um recurso sobre a seguran a das crian as Save the Children Contribu o para o Estudo do Secret rio Geral das Na es Unidas sobre a Viol ncia contra as Crian as 2006 http www violencestudy org IMG pdf safeyoufinal pdf Os esporte como metodologia para a paz e a reconcilia o Dispon vel em http www toolkitsportdevelopment org Reconhecimentos e refer ncias para as atividades Minha rvore da vida p gina 65 Adaptada de Jag amp Du Dioceses de Lund 2004 Sua silhueta a minha p gina 69 Adaptada de uma vers o utilizada pela Funda o Escolas de Paz Bogot Col mbia Alcan ar as estrelas p gina 77 Adaptada de uma vers o utilizada pela Funda o Escolas de Paz Bogot Col mbia Dramatiza es p gina 85 Adaptada de uma vers o utilizada pelo Centro San Bartolom de las Casas El Salvador Reconhecimento prazeroso p gina 105 Adaptada de uma li o do Dhamma ensinada por um mestre tailand s Ilhas minguantes p gina 114 Adaptada de uma vers o utilizada pelo Dr Mustafa Ali Rep blica Unida da Tanz nia Bola no ar p gina 115 Adaptada de uma vers o utilizada pelo Centro San Bartolom de las Casas El Salvador 221 Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos 222 Gloss rio tica Inter religioso Moral Valor A tica do latim e
320. rnos ONGs acad micos dirigentes empresariais e homens mulheres e crian as de ambientes muito diversos Mediante a conscientiza o e a colabora o a GNRC promove um movimento em escala mundial voltado para a cria o de um ambiente melhor para a inf ncia no s culo XXI A comunidade internacional tem acolhido muito favoravelmente as iniciativas inter religiosas voltadas especificamente para a inf ncia e a Funda o Arigatou colabora estreitamente com as Na es Unidas em seu trabalho em prol dos direitos das crian as Por ocasi o da Sess o Especial das Na es Unidas a favor da Inf ncia realizada em maio de 2002 o Reverendo Takeyasu Miyamoto dirigente do Myochikai presidente da Funda o Arigatou e fundador da GNRC dirigiu se em nome desta sess o plen ria da Assembleia Geral Em sua exposi o o Reverendo Miyamoto prop s a cria o do Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as Esse Conselho seria integrado por pessoas de f educadores e outras pessoas que junto com as Na es Unidas colaborariam para tornar o desenvolvimento espiritual da inf ncia seus valores ticos e sua estima pelas pessoas de religi es e civiliza es diferentes um componente essencial da educa o de qualidade prometida no documento final da Sess o Especial Um mundo apropriado para as crian as Para examinar a ideia de criar um conselho desse tipo a GNRC manteve reuni es peri dicas para as q
321. roponham eles mesmos as situa es ou use os cart es de dramatiza es fornecidos na se o de Recursos Dramatiza es p gina 175 Voc tamb m pode preparar seus pr prios cart es com base em um assunto da atualidade Use um nico cart o de dramatiza o para todos os participantes ou v rios cen rios baseados no mesmo tema Atividade Divida os participantes em grupos e pe a a cada grupo que pense em um conflito ou uma situa o violenta que tenha experimentado ou que tenha ocorrido na escola na vizinhan a na fam lia ou com seus amigos Estimule a criatividade dos participantes fornecendo exemplos de poss veis conflitos por exemplo pr ticas discriminat rias nas escolas situa es violentas em sua vizinhan a problemas entre os membros da fam lia ou problemas de coes o comunit ria Pe a aos participantes que fa am uma dramatiza o do conflito de modo a representar o momento em que ele assume caracter sticas violentas Conceda algum tempo para que eles leiam seus respectivos pap is e pratiquem antes da representa o Diga aos participantes que tamb m ter o que encontrar uma solu o ou um modo de atenuar a viol ncia nas situa es interpretadas pelos outros grupos Quando cada uma das situa es estiver sendo representada e ocorrer a intensifica o do conflito pare a dramatiza o dizendo Congela Nesse momento pe a aos participantes dos outros grupos que pensem rapidamente em uma manei
322. rsos fornecidos na Se o 5 Explora o Quando come arem a se animar com um assunto os participantes desejar o explorar as informa es pertinentes N o o momento para apresentar muitos dados mas uma oportunidade para que os E 25 ES Sec o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 26 participantes explorem ideias e adquiriam novas experi ncias por meio de exerc cios pr ticos um bom momento para estabelecer uma atmosfera na qual os participantes possam se relacionar com franqueza e expressar seus pensamentos sentimentos e aquilo que lhes vai pela alma Di logo O di logo fundamental em qualquer processo de aprendizagem especialmente em um processo de aprendizagem inter religiosa O di logo oferece a oportunidade de trocar ideias compartilhar experi ncias e descobrir o outro proporcionando aos participantes uma oportunidade de questionar suas pr prias percep es preciso estabelecer um espa o apropriado no qual os participantes se sintam vontade para intervir plenamente sem serem julgados Descoberta Por meio do processo de di logo os participantes descobrir o novas interpreta es e ideias Entretanto as descobertas n o ocorrem imediatamente ou ao mesmo tempo necess rio estabelecer um espa o para compartilhar os resultados mais importantes de uma discuss o em grupo Isso proporciona aos participantes uma experi ncia de desc
323. s p g 187 Oficinas piloto foram realizadas em dez pa ses nos quais a GNRC conseguiu congregar diversas organiza es religiosas e leigas que trabalham com a inf ncia Nessas oficinas piloto este manual de refer ncia foi usado para beneficiar mais de 300 crian as e adolescentes representando as religi es tradicionais africanas a F Bah o budismo o cristianismo o hindu smo o islamismo e o juda smo bem como praticantes do Brahma Kumaris e algumas pessoas leigas As oficinas piloto assim como as opini es e coment rios de especialistas no mbito da educa o tica espiritualidade forma o intercultural e inter religiosa e direitos da crian a proporcionaram importantes experi ncias e oportunidades de aprendizagem para o desenvolvimento deste recurso O impacto de Aprender a Viver Juntos j se faz notar Em um programa da GNRC implantado em Israel o material foi empregado durante uma viagem de seis dias realizada por um grupo de jovens judeus crist os e mu ulmanos a lugares hist ricos em Israel e na Palestina todos de grande import ncia simb lica para o conflito nessa regi o A cada parada os participantes discutiam seus valores e pontos de vista divergentes sobre sua hist ria compartilhada Este seu resumo da experi ncia Juntos participamos em uma experi ncia de profunda aprendizagem que nos permitiu conhecer melhor a hist ria a cultura e as cren as uns dos outros fortalecendo ao mesmo tempo nos
324. s imagens Pe a aos participantes que contem o que sentiram enquanto viam as imagens gt Pergunte lhes que imagem lhes chamou mais a aten o e por qu gt Pe a a alguns deles que escolham uma imagem e contem o que acham que est acontecendo nela gt O que pode ter acontecido gt Quem fez isso gt Por que aconteceu gt Por que a pessoa tem essa express o 75 gt O que acha que ela est pensando ou sentindo gt O que acha que pode lhe acontecer agora Os participantes provavelmente ter o muitas perguntas para fazer sobre algumas das situa es mostradas nas fotografias importante que n o saiam da sess o sentindo se desamparados impotentes ou at deprimidos Para finalizar a sess o fa a aos participantes perguntas que possam ajud los a entender os outros gt Por que as pessoas ferem umas s outras gt Por que as pessoas n o respeitam a vida as cren as e as ideias das outras gt Qual a causa do dio das injusti as e da viol ncia no mundo gt Que papel desempenham as religi es e as organiza es laicas nos ambientes de viol ncia ou injusti a gt Como as religi es contribuem para a paz gt O que podem fazer os participantes em sua pr pria cidade ou aldeia para ajudar os outros e tentar fazer do mundo um lugar melhor E poss vel que haja uma grande variedade de respostas em rela o ltima pergunta desde ajudar a quem procura asilo pol tico ou vive marginalizado n
325. s Os valores pessoais se desenvolvem a partir das experi ncias que as pessoas adquirem no contato com o mundo externo e podem mudar com o transcorrer do tempo A integridade na aplica o dos valores se refere sua continuidade uma pessoa ntegra se aplica seus valores apropriadamente apesar dos argumentos ou afirma es negativas por parte de outras pessoas Os valores pessoais est o implicitamente relacionados s escolhas Eles guiam as decis es permitindo estabelecer compara es entre as escolhas individuais e os valores associados a cada escolha Os valores pessoais desenvolvidos a partir de uma tenra idade podem ser dif ceis de mudar Estes podem derivar de grupos ou sistemas particulares como a cultura a religi o e os partidos pol ticos Entretanto os valores pessoais n o s o universais estes s o determinados pelos genes de cada indiv duo a fam lia a na o e o ambiente hist rico Isto n o quer dizer que os conceitos de valor n o sejam universais por si mesmos mas que cada indiv duo possui uma concep o nica sobre eles isto um conhecimento pessoal dos valores que s o adequados para seus pr prios genes sentimentos e experi ncia Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Virtude Valores culturais Os grupos as sociedades as religi es e as culturas t m valores que s o amplamente compartilhados por seus membros Os membros compartilham a cultura mesmo
326. s por exemplo telefone p blico reas verdes acesso Internet No caso de um programa escolar lembre se de fornecer informa es sobre poss veis visitas de campo e os tipos de atividades ao ar livre que ser o realizadas caso estejam inclu das importante que o folheto seja atraente para os participantes e as informa es sejam apresentadas de maneira clara e concisa Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos O que posso fazer se Nesta se o voc encontrar recomenda es sobre o que fazer quando enfrentar problemas espec ficos na implementa o do programa de educa o tica Os casos hipot ticos e as recomenda es a seguir s o baseados em nossas experi ncias durante as oficinas piloto e nos desafios encontrados durante o desenvolvimento de Aprender a Viver Juntos prov vel que ocorram situa es problem ticas Isto exigir prepara o por parte dos facilitadores que dever o intervir de maneira decidida e ao mesmo tempo emocionalmente inteligente Voc est convidado a analisar os seguintes casos e refletir sobre como estas situa es poderiam influenciar o seu desempenho como facilitador O que posso fazer se 38 N o tenho um grupo religiosamente diverso Quero aumentar a conscientiza o sobre a diversidade religiosa e promover valores que facilitem a coexist ncia de pessoas de religi es diferentes entretanto n o tenho um grupo
327. s a compreender o que veem leem e ouvem Artigo 18 A educa o e o desenvolvimento das crian as da responsabilidade dos pais ou se n o for poss vel das pessoas que cuidam delas Artigo 19 Nenhum adulto pode maltratar uma crian a O Estado deve proteger as crian as contra todas as formas de viol ncia Artigo 20 As crian as t m direito a que cuidem delas Se por qualquer raz o os pais n o o puderem fazer compete ao Estado garantir a sua prote o Artigo 21 As crian as que n o possam viver com a sua pr pria fam lia podem ter uma nova fam lia se forem adotadas A nova fam lia passa a ser respons vel pelo bem estar da crian a que adota Artigo 22 Se uma crian a tiver de fugir do seu pa s para proteger a sua vida e garantir a sua seguran a o pa s para onde ela for obrigado a cumprir todos os direitos escritos nesta Conven o Artigo 23 As crian as deficientes t m direito a receber cuidados especiais para poderem viver como os outros meninos e meninas Artigo 24 As crian as t m direito a ser saud veis Devem ter assist ncia m dica e os cuidados necess rios para crescerem com sa de Artigo 25 O Estado deve ter a certeza de que as crian as que vivem em lares hospitais etc est o recebendo os cuidados de que precisam Artigo 26 Todas as crian as t m direito seguran a social Artigo 27 Todas as crian as devem ter condi es para crescerem saud veis e felizes
328. s a participar de atos violentos como parte de seu compromisso religioso ou socializadas de modo a se tornarem insens veis s necessidades e direitos dos outros Portanto nos processos de aprendizagem de todas as tradi es religiosas especialmente em rela o inf ncia preciso prestar aten o a quatro dimens es da responsabilidade Quatro dimens es da responsabilidade Primeira Todas as tradi es religiosas ao promover em suas crian as a f e os valores de sua pr pria comunidade devem assegurar que os valores e a f ser o ensinados e aprendidos em um contexto de respeito aos outros e sua alteridade Uma crian a que n o aprendeu a se relacionar com aqueles que pensam e atuam de forma diferente n o est equipada para viver em um mundo caracterizado pela pluralidade religiosa e cultural Segunda Em suas pr ticas de ensino as tradi es religiosas devem realizar um esfor o consciente para defender os valores religiosos e culturais de seu credo que promovem a toler ncia a honestidade e uma atitude compassiva com outros seres humanos Esses valores devem ser estimulados desde a mais tenra idade Terceira Embora reconhecendo que as tradi es religiosas diferem umas das outras necess rio buscar aspectos comuns e valores coincidentes que sirvam de base para que as pessoas possam trabalhar juntas em quest es de interesse comum Devemos ensinar e praticar nossa f de maneiras que demonstrem nossa natu
329. s amigos A fam lia de Laura enfrentou dificuldades econ micas nos ltimos meses e seus pais tiveram que cortar gastos O pai de Laura perdeu o trabalho por problemas de sa de e sua m e n o trabalha Laura quer comprar um lindo vestido para a festa do col gio na qual segundo Laura todas as meninas estar o usando roupas novas Seus pais disseram que n o t m dinheiro para compr lo e que ela poderia pedi lo emprestado a suas primas Jorge e Laura visitam uma loja e Laura prova um vestido maravilhoso que quer comprar Entretanto como Laura n o tem dinheiro n o poss vel compr lo Jorge comovido pela tristeza de Laura lhe prop e que leve o vestido sem pag lo Laura o questiona sobre como seria dif cil e sobre a possibilidade de serem apanhados Ela diz que n o certo roubar e que um vestido muito caro Jorge lhe diz para deixar de ser moralista e que ele mesmo vai guard lo em sua mochila e sair primeiro da loja Laura tenta convencer Jorge mas n o consegue Quando Jorge sai da loja o alarme dispara e ele sai correndo com o vestido sem ser visto Laura tamb m tenta sair correndo mas segurada pelos empregados da loja Laura interrogada sobre o roubo O administrador da loja pede que d o nome de seu amigo mas Laura n o quer dizer o nome e insiste que n o o conhece O administrador diz que se ela n o informar o nome chamar a pol cia e seus pais Jorge seu melhor amigo e se o denunciar Laura est
330. s deixe ter seu pr prio espa o longe dos residentes locais Eles argumentam que o n vel de inseguran a e criminalidade aumentou na localidade desde que os imigrantes come aram a chegar Os imigrantes reclamam que s o discriminados e que n o f cil conseguirem trabalho e se integrarem sociedade Eles realizaram protestos na frente da prefeitura todos os dias durante a ltima semana O governo encontrou uma solu o que se transformou em manchete dos telejornais de hoje e o o lt o co 2 oo o o e oooo o 0 0 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 Cart o de Not cias de Paz 2 e o o o 0 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 oc 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 Tr s novos estudantes chegaram sua escola Eles v m de outros pa ses e t m costumes religiosos diferentes da maioria dos estudantes Seus pais reclamaram com as autoridades da escola que a alimenta o fornecida na cantina n o cumpre os requisitos vegetarianos da dieta de seus filhos e filhas Os pais pediram s autoridades da escola que inclu ssem uma op o vegetariana na alimenta o Entretanto o diretor da escola n o aceitou essa proposta argumentando que seria muito caro para a escola proporcionar outro tipo de alimenta o adicional s para tr s estudantes Afirmou tamb m que n o havia uma dota o or ament ria para este fim Ele prop s aos pais que as crian a
331. s interativos e os jogos eletr nicos dispon veis em muitas culturas oferecem hist rias mais avan adas situa es mais coloridas detalhes mais expl citos a fascina o diante das narrativas faz parte do ser humano Na tradi o judaica diz se que o ser humano n o o nico que aprecia a narra o de hist rias Quando se pergunta Por que Deus criou o homem a resposta Porque Deus adora escutar uma boa hist ria 1 Hannah Arendt 1906 1975 pensadora pol tica e fil sofa alem Origins of Storytelling Bartlett s Book of Quotations 123 Sec o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 124 A hist ria permite que a crian a entre em outro mundo que lhe ao mesmo tempo familiar e desconhecido Uma hist ria comega com palavras m gicas Era uma vez Em rabe as hist rias come am dizendo Ken ye me ken que pode ser traduzido como foi e n o foi e todo mundo sabe que chegou o momento de escutar uma hist ria Quando algumas pessoas no Ir contam uma hist ria come am dizendo Yeki bud yeki nabud houve uma vez e n o houve e todos se sentam para escutar e se preparam para entrar em um universo onde tudo isso poss vel As hist rias n o s o contos de fadas mas express es em todos os n veis do que realmente significa ser humano Ningu m sonharia em extrair dogmas ou proposi es te ricas de uma hist ria As hist rias acont
332. s logo chegaram j que n o haviam se esfor ado muito para procurar mulheres belas Traziam consigo as primeiras camponesas que encontraram pelo caminho Quando viu todas o fazendeiro disse Depois de minha morte a fazenda ser de meu filho mais novo Imediatamente os dois mais velhos insistiram que fizesse algo mais dizendo N o podemos concordar t o facilmente que Simpl rio seja o herdeiro Queremos que o escolhido seja aquele cuja esposa consiga saltar atrav s de um arco colocado no centro da sala Ao fazer essa exig ncia eles pensavam Nossas mulheres camponesas far o isso com facilidade enquanto a refinada donzela cair e se machucar O pai aceitou essa ltima proposta Ent o as duas camponesas saltaram atrav s do arco mas eram t o corpulentas que ca ram e machucaram seus bra os e pernas Quando chegou a vez da bela donzela trazida por Simpl rio ela saltou t o habilmente quanto uma r sem sofrer qualquer acidente Nesse ponto os filhos mais velhos n o se opuseram mais Simpl rio recebeu a fazenda e a administrou com total sabedoria pelo resto de sua vida Os irm os o aceitaram como patr o e viveram em paz desse dia em diante Moral da hist ria Nunca se deve julgar pelas apar ncias Dentro de um esp rito aparentemente simples pode haver uma imensa grandeza Irm os Grimm 129 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos
333. s m dulos e aplicados a diferentes contextos e situa es com a inten o de facilitar um processo de aprendizagem inter religiosa e de constru o da paz Por meio dos m dulos o participante ser estimulado a aprender gt Como se respeitar e a compreender a si mesmo e aos outros gt Como agir munido de uma atitude de reconcilia o consigo pr prio e com os outros e gt Como responder s necessidades do mundo e proteger os direitos humanos O respeito pelas pessoas de religi es culturas e civiliza es diferentes se desenvolve e se amplia colocando se no lugar do outro para aprender o que significa empatia O respeito e a empatia conduzem a uma maior conscientiza o sobre a responsabilidade individual e coletiva e atua o respons vel levando a uma atitude de abertura reconcilia o A dignidade humana protegida e defendida quando estamos conscientes das numerosas experi ncias e realidades hist rias e recorda es que os seres humanos acumulam e quando trabalhamos em favor da paz da justi a da igualdade dos direitos humanos e da coexist ncia harmoniosa Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos Os m dulos M dulo 1 Compreens o de si mesmo e dos outros Neste m dulo os participantes aprendem a conhecer a si mesmos em rela o aos outros Aprendem a valorizar as diferen as e as semelhan as a escutar e valorizar o ponto de vista de outras pes
334. s religiosos importantes por meio de um f rum onde todos s o considerados iguais Resultado Os participantes adquirem um maior conhecimento sobre diferentes conflitos religiosos sobre como afetaram o mundo e sobre a necessidade de respeitar pessoas de diferentes culturas credos e tradi es Material Uma mesa redonda ou algo semelhante em que todos os participantes possam se sentar em c rculo e ver os demais Informa o sobre o conflito ou tema a ser discutido Algumas cartolinas e marcadores Atividade 1 Explique aos participantes em que consiste o m todo de discuss o em mesa redonda Como uma mesa redonda n o tem cabeceira nem lados todos os que est o sentados mesa s o tratados como iguais e ningu m ocupa uma posi o privilegiada A ideia prov m da lenda inglesa do Rei Artur e os Cavaleiros da Mesa Redonda de Camelot 2 Juntamente com os participantes selecione uma quest o ou um conflito religioso para colocar em discuss o na mesa redonda Marque uma data para a discuss o para que os participantes tenham tempo para se preparar Explique que o prop sito da mesa redonda facilitar a an lise da situa o a partir de todos os pontos de vista econ mico pol tico social e religioso Pe a que se concentrem particularmente na capacidade humana de criar e destruir mas tamb m de transformar 3 Forne a antecipadamente algumas informa es sobre o assunto aos participantes mas estimule os t
335. s trouxessem seu pr prio alimento de casa A fam lia acusou a escola de comportamento racista e amea ou o diretor afirmando que processaria a escola se n o proporcionasse uma op o vegetariana para seus filhos e filhas A situa o foi resolvida e se transformou em manchete nos telejornais de hoje ecos cons 00 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 o e o 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 o o cocos oc 000 0 0 0 0 0 00 0 0 000 0 0 00000000 0 000 0 0 00 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 177 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 178 Cart o de Not cias de Paz 3 ce n o o 0 0 Uma empresa de alimentos foi afetada pela recess o econ mica no pa s que reduziu suas vendas em 30 nos ltimos tr s meses e dificultou o pagamento dos sal rios de seus empregados Alguns trabalhadores da empresa pararam suas atividades para protestar Durante dois dias fizeram piquetes fora da empresa exigindo o pagamento de seus sal rios O diretor da empresa ignorou os protestos e enviou um memorando a todos os empregados dizendo que aqueles que paralisassem suas atividades seriam demitidos Os l deres do protesto argumentaram que n o poderiam ser despedidos Mais empregados se uniram aos protestos e amea aram incendiar o setor de produ o da empresa se suas demandas n o fossem atendidas Foi encontrada uma solu o
336. sa pr pria identidade e formando opini es mais firmes e mais bem fundamentadas Tratamos as quest es espinhosas e dif ceis sem prejudicar as rela es dentro do grupo e sem recorrer a argumentos ofensivos ou a enfrentamentos Talvez tenha sido apenas um pequeno passo no esfor o para derrubar os muros fortificados de isolamento que separam os diferentes grupos nacionais e religiosos em nosso pa s mas foi um passo importante e proveitoso No clima atual de desesperan a pequenos passos como esses s o raros e preciosos Todos dever amos nos sentir orgulhosos por termos tido o privil gio de participar Kalpana de 15 anos de Nova Delhi ndia que participou de um semin rio de educa o tica com uma semana de dura o realizado na ndia em que o material de refer ncia foi utilizado expressou a seguinte opini o Eu j sabia o que era o respeito aos outros quando cheguei aqui mas agora come o a aprender o que realmente significa e o que em termos de atitudes e a es exige de n s adolescentes hindus mu ulmanos e crist os se desejamos trabalhar unidos para melhorar nossas comunidades Mohammed queniano de 16 anos colocou em pr tica o que aprendeu em uma oficina piloto de educa o tica para formar um Clube da Paz no norte do Qu nia Nele reuniu os jovens de sua aldeia com a finalidade de encontrar alternativas n o violentas aos diversos problemas que amea am a aldeia mobilizando um ativo movimento de jovens
337. sabilidade de selecionar dois novos jogadores com base em sua pr pria avalia o coletiva Entretanto o treinador fez algumas recomenda es voc s devem certificar se de que os jogadores selecionados entendem e concordam com as regras da equipe antes de serem aceitos levar em considera o o equil brio de g neros e escolher os melhores Voc s abriram o processo de sele o e somente tr s pessoas mostraram interesse em fazer parte da equipe Voc s n o t m mais tempo para iniciar um novo processo e decidem realizar o processo de sele o com os que se apresentaram Os tr s candidatos s o 1 Cristina 14 anos Nenhuma experi ncia jogando basquete Ela gostaria de aprender Disponibilidade para treinar 4 dias por semana 2 Luis Carlos 16 anos Tr s anos de experi ncia Fez parte da segunda melhor equipe das olimp adas do ano passado foi expulso da equipe por jogo desleal e desde sua expuls o as pessoas comentam que esteve consumindo drogas Disponibilidade para treinar todos os dias 3 Yotam 15 anos Um ano de experi ncia Disponibilidade para treinar tr s dias por semana Durante a entrevista voc s explicam as regras da equipe a todos os candidatos 1 Os membros da equipe devem ter no m nimo 15 e no m ximo 18 anos Os treinamentos s o realizados tr s vezes por semana e duram tr s horas Todos os s bados a equipe recebe treinamento de lideran a Esses treinamentos s o obrigat rios para todos
338. sas entre as pessoas e no seio das sociedades Aprender a Viver Juntos dota os dirigentes e educadores de jovens em todo o mundo de ferramentas para o estabelecimento de um programa intercultural e inter religioso que permita s crian as e aos adolescentes desenvolver um s lido senso de tica Foi concebido com a finalidade de ajudar os jovens a compreenderem e respeitarem as pessoas de outras culturas e religi es estimulando neles um sentimento de que pertencem a uma comunidade mundial A cria o deste recurso fruto de uma estreita colabora o com o UNICEF ea UNESCO gt Indice Aprender a Viver Juntos O t tulo Aprender a Viver Juntos foi escolhido como refer ncia a um dos quatro pilares de Educag o um tesouro a descobrir o relat rio da Comiss o Internacional sobre a Educa o para o S culo XXI apresentado UNESCO por Jacques Delors Onde Aprender a Viver Juntos pode ser usado Aprender a Viver Juntos foi concebido para utiliza o em diferentes contextos religiosos e seculares por todos aqueles que se interessem pela promo o da tica e dos valores O objetivo foi criar um recurso que fosse relevante em n vel mundial e ao mesmo tempo suficientemente flex vel para ser interpretado em diferentes contextos culturais e sociais Este recurso foi testado em muitas regi es e contextos culturais diferentes para garantir sua relev ncia em contextos regionais e locais vide a Se o Como fizemo
339. se tamb m em situa es em que voc foi desrespeitoso com os outros gt Escreva no seu Caderno de Aprendizagem sobre situa es em que os outros lhe faltaram com o respeito gt Anote em seu Caderno de Aprendizagem dois compromissos que voc est disposto a assumir para ser mais respeitoso com os outros gt Escreva em seu Caderno de Aprendizagem uma mudan a que voc precisa fazer na sua vida para mostrar mais empatia com os outros gt Escreva em seu Caderno de Aprendizagem algo que voc pode fazer agora para ajudar a solucionar uma situa o sua volta que est dificultando o entendimento m tuo M todos para avaliar a aprendizagem dos participantes Os cinco modelos de avalia o sugeridos aqui foram estruturados para ajudar as crian as e adolescentes a gt Olhar para dentro de si pr prios e refletir sobre como mudaram durante o programa gt Observar suas rela es com os outros e como elas foram afetadas pela intera o com os outros gt Refletir sobre quem s o e quem desejam ser gt Olhar para o seu interior e para suas rela es e intera es com o mundo Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos Avalie a aprendizagem dos participantes a avaliarem sua pr pria aprendizagem Empregue o Modelo Entre Pares como forma de ajudar os participantes Modelo Entre Pares Os participantes se re nem em pares e aprendem uns com os outros compartil
340. sim uma discuss o tica dos processos de estetiza o da mis ria M nica tem treze anos e j se rebelou contra tudo Criou seu pr prio mundo na rua onde luta com coragem para defender o pouco que tem suas amigas t o pequenas quanto ela seu namorado um traficante de drogas e seu orgulho sem concess es a ningu m Na noite de Natal como em todas as noites vende rosas para ganhar a vida e para comprar o sonho de uma balada com roupa nova e uma sa da com seu namorado mas a vida lhe prepara um novo encontro com a solid o a pobreza a droga e a morte M nica a outra cara de uma cidade intensa e cruel como Medell n ou qualquer cidade onde as crian as de rua n o t m lugar neste mundo vivendo o tempo in til de sua exist ncia Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Nome Diretor Classificac o Breve descric o A Negac o do Brasil Joel Zito Document rio O document rio uma viagem pela hist ria da telenovela no Brasil e particularmente uma an lise do papel nelas atribu do aos atores negros que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos Baseado em suas mem rias e em fortes evid ncias obtidas em pesquisas o diretor aponta as influ ncias das telenovelas nos processos de identidade tnica dos afro brasileiros e faz um manifesto pela incorpora o positiva do negro nas imagens televisivas do pa s Salaam Bomb
341. soas e a compreender e respeitar aqueles que s o diferentes e pensam de modo diferente Caminho para a Reconhecer se a si mesmo em rela o aos outros compreens o de si mesmo e dos outros LH El PN Podemos nos relacionar bem Colocar se no lugar do outro Responder s necessidades de compreens o m tua Uma mesma natureza humana z 23 M dulo 2 Transformar o mundo juntos Neste m dulo os participantes descobrem um mundo necessitado de uma transforma o social As atividades lhes servem de guia para assumirem uma atitude aberta reconcilia o e para desenvolverem sua capacidade de se conectar com os outros O m dulo foi projetado para oferecer aos participantes os meios para trabalhar com pessoas de diferentes culturas e religi es ajudando a transformar suas pr prias sociedades e o mundo em geral juntos e dentro do seu pr prio c rculo de influ ncia Trabalhar juntos para transformar o mundo Aus ncia de respeito m tuo R Alternativas 7 n o violentas Conflitos viol nciae injusti as minha volta Construir pontes de confian a Caminho A paz come a da reconcilia o comigo mesmo I Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 24 Nutrir os jovens para que desenvolvam sua espiritualidade inata Aprender a Viver Juntos foi concebido para iniciar as c
342. sobre as cren as rituais e manifesta es espirituais de outras religi es Material Alguns folhetos informativos para os participantes sobre as religi es que v o estudar Eles tamb m dever o fazer anota es sobre os lugares visitados Atividade Os participantes realizam uma s rie de visitas a diferentes lugares de culto As visitas podem ser agrupadas em um percurso de v rios dias de uma semana ou at mais Todos independentemente de sua identidade religiosa e mesmo que n o tenham religi o podem se beneficiar dessa experi ncia nova e possivelmente nica de colocar se no lugar do outro Os lugares religiosos podem ser visitados quando estiverem abertos ao p blico em geral ou durante o culto Em qualquer caso aconselh vel agendar a visita com o respons vel pelo lugar importante conhecer a pessoa que vai organizar a visita para lhe explicar em que consiste o programa inter religioso e qual o prop sito da visita Informe seu anfitri o que dado o esp rito inter religioso da visita o programa deve conter informa es mais descritivas e sem car ter promocional ou comparativo A visita poderia incluir por exemplo gt Uma palestra ministrada por um membro do lugar de culto sobre as cren as principais da religi o gt Uma explica o sobre os diferentes rituais que s o realizados no lugar de culto e sua pas mport ncia gt Uma oportunidade para que o grupo fa a perguntas gt Uma oportuni
343. ssessora em Quest es da Inf ncia junto Secretaria Geral do Conselho Mundial de Igrejas Israel Sra Dorit Shippin Coordenadora Doumia Sakinah Centro Pluralista Espiritual Neve Shalom Wahat al Salam Regi o rabe Reverendo Dr Qais Sadiq Presidente do Centro de Estudos Ecum nicos Jord nia Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos ANEXOS FORMUL RIO DE AVALIA O LOG STICA Pontua o 1 5 Coment rios Lugar da reuni o Alojamento Materiais Outros coment rios CONTE DO O objetivo da oficina foi claro 228 O conte do das sess es foi pertinente para voc A metodologia utilizada foi apropriada para os temas Voc encontrou alguma dificuldade durante as sess es Especifique Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos APRENDIZAGEM Qual foi o principal ensinamento da oficina Voc pode aplicar o que aprendeu em seu pr prio contexto pessoal social profissional institucional RECOMENDA ES 229 E Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos MATRIZES PARA A AVALIA O DO IMPACTO A A O que sei Sim N o Coment rios Sei quais s o minhas capacidades e Se sua resposta for sim como voc as gt
344. sua sabedoria sobre os conhecimentos a literatura a natureza e at as mulheres Mas a situa o de amea a pol tica que subsistir sempre especialmente quando Don Gregorio atacado por ser considerado um inimigo do regime fascista Assim ir se abrindo entre estes dois amigos uma brecha imposta pela for a do contexto que os rodeia A pol tica e a guerra se interp em entre as pessoas e desembocam na trag dia Oliver Twist David Lean PGS Adapta o da novela de Dickens Oliver uma crian a rf abandonada ainda beb nas portas do orfanato por uma m e solteira Ele se transforma em um peso para o malvado diretor da institui o que decide vend lo a um empres rio como aprendiz para sua oficina Cansado dos maus tratos foge e se encontra com a companhia de ladr es Entretanto depois de v rias aventuras ter a sorte de cair em m os de pessoas honradas que o ajudar o a descobrir suas origens Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Nome Diretor Classificac o Breve descric o Kundun Martin Scorsese PG 13 Imagens violentas Em 1937 uma crianca tibetana escolhida por um grupo de monges para representar seu povo e transformar se no d cimo quarto Dalai Lama a mais alta figura do budismo no Tibete O sistema severo a crianca de dois anos arrebatada de sua fam lia e levada ao pal cio de Potala par
345. t cnicos para ajud los Assegure se de que os participantes tenham o m ximo controle poss vel sobre as decis es que tomarem e de que trabalhar o de maneira cooperativa uma dimens o b sica desta atividade Antes de come ar 1 Decida quais s o os objetivos do filme Decida a que tipo de p blico ser dirigido Leve em conta as poss veis limita es inclusive o tempo oportunidades de filmagem e possibilidades de edi o 4 Desenhe um roteiro visual a sequ ncia do v deo Discuta o que os participantes gostariam de incluir no v deo entrevistas desenhos cartuns imagens m sicas 6 Distribua as tarefas entre os participantes Alguns se encarregar o de realizar entrevistas outros de obter informa es o que talvez possa incluir a realiza o de uma pesquisa outros se encarregar o da parte art stica buscando imagens e m sica outros cuidar o da filmagem e alguns da edi o Ap s a filmagem Discuta o processo de montagem com os participantes para que todos possam contribuir para o produto final Depois de finalizar e exibir o filme importante tamb m que os participantes reflitam sobre as descobertas que fizeram durante a realiza o do filme Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos Esta iniciativa pode durar alguns meses de modo que importante manter todos os participantes motivados Realize reuni es peri dicas para revisar o trabalho realizado e
346. tance The New Union Prayerbook for the Days of Awe Confer ncia Central de Rabinos Americanos 1978 1999 Estudos de casos Estudo de caso 1 hist ria de Ana Adaptado do site do Comit Internacional da Cruz Vermelha na Col mbia http www cicr org Web Spa sitespa0 nsf html colombia press article 050907 Dilemas morais Dilema moral 4 Empresas multinacionais Adaptado de Arca de la Sabidur a Laureano J Ben tez Grande Caballero http sapiens ya com laurecaballero dilemas morales htm Dilema moral 6 Jornalismo sensacionalista Adaptado de Arca de la Sabidur a Laureano J Ben tez Grande Caballero http sapiens ya com laurecaballero dilemas morales htm Material de apoio para as atividades Resumos da Conven o sobre os Direitos da Crian a e da Declara o Universal dos Direitos Humanos nas p ginas 179 e 182 respectivamente foram adaptados de Under the UN Flag Assemblies for citizenship in Secondary Schools UNICEF Reino Unido 2005 Conven o sobre os Direitos da Crian a Dispon vel em http www onu brasil org br doc_criancal php Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Declara o Universal de Direitos Humanos Dispon vel em http www onu brasil org br documentos direitoshumanos php Estudo das Na es Unidas sobre a Viol ncia contra as Crian as Dispon vel em ingl s em http www violencestudy org Handbook for Story Tellers Ramsey Inez
347. terra ladeado por rvores sombra de uma das rvores estava deitado um homem com a cabe a tapada por um chap u Dormia provavelmente Bons dias disse o caminhante O homem respondeu com um aceno Temos muita sede o meu cavalo o meu c o e eu H uma fonte no meio daquelas rochas disse o homem apontando o lugar Podeis beber toda a gua que quiserdes O homem o cavalo e o c o foram at a fonte e mataram a sua sede O caminhante voltou atr s para agradecer ao homem Podeis voltar sempre que quiserdes respondeu este prop sito como se chama este lugar perguntou o caminhante C U O C u Mas o guardi o do port o de m rmore disse me que ali que era o C u Ali n o o C u o inferno contradisse o guardi o O caminhante ficou perplexo Deverias proibir que utilizem o vosso nome Essa informa o falsa deve provocar grandes confus es advertiu o caminhante De modo nenhum respondeu o guardi o na realidade fazem nos um grande favor porque ficam ali todos os que s o capazes de abandonar os seus melhores amigos Paulo Coelho Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos A orac o do alfabeto Tarde da noite um pobre lavrador no caminho de volta do mercado viu se sem o livro de ora es A roda da carro a tinha se soltado justo no meio da floresta e ele estava aflito porque o dia ia se acabar s
348. tes de mudan a Os m dulos s o acompanhados de uma s rie de m todos de avalia o encontrados na Se o 3 cujo objetivo ajudar o facilitador e os participantes a avaliarem o progresso obtido A Se o 4 cont m uma sele o de atividades a que voc pode recorrer quando estiver elaborando sua rota espec fica atrav s dos m dulos Sugest es de atividades apropriadas s o fornecidas em cada m dulo Os dois m dulos est o ilustrados em mapas dos povoados N o h uma rota nica a seguir voc pode decidir seu pr prio caminho juntamente com os participantes Um cartaz inclu do para ajudar a visualizar cada m dulo 21 Se o 1 gt Indice Aprender a Viver Juntos 22 Um quiosque um lugar protegido e com sombra A palavra quiosque de origem persa e se refere a uma entidade que age como uma sombra ou que oferece sombra Originalmente onde o facilitador pode parar para realizar atividades de motiva o descoberta explora o reflex o e di logo A visita aos diferentes na arquitetura isl mica tratava se de um quiosques conduzir os participantes a uma pavilh o aberto circular consistindo em um jornada de autoconhecimento teto apoiado em pilares um espa o aberto mas protegido Os quiosques eram comuns na N o h limite de tempo Os programas podem P rsia ndia Paquist o e no Imp rio Otomano ser ajustados s necessidades espec
349. tes dos pais t m o direito de se encontrar ou de irem viver com eles Artigo 11 Nenhuma crian a pode ser levada para outra terra sem o conhecimento e a autoriza o dos pais Se isso acontecer os Estados devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para libert las Artigo 12 As crian as t m o direito de dar a sua opini o e de serem ouvidas tendo em conta a sua idade nas decis es que lhes digam respeito Artigo 13 As crian as t m direito de dizer o que pensam e sentem atrav s da fala da escrita ou de outro meio desde que n o prejudiquem os direitos das outras pessoas 179 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 180 Artigo 14 As crian as t m o direito de pensar livremente e de pertencer a uma religi o Os pais devem ajud las a compreender melhor o mundo e a tomar as suas decis es Artigo 15 As crian as t m o direito de se reunir com outras pessoas e de criar grupos desde que n o prejudiquem outras pessoas Artigo 16 As crian as t m direito a ser respeitadas e ningu m sem motivo justo deve meter se na sua vida na sua fam lia nas coisas que lhes pertencem ou nos seus segredos Artigo 17 As crian as devem saber o que acontece no mundo Por isso os meios de comunica o social a televis o a r dio os jornais e as revistas devem inform las sobre estes e outros assuntos do seu interesse Os adultos devem ajud la
350. tes religi es A feira tamb m pode ser uma oportunidade para expor os desenhos e reda es dos participantes sobre quest es inter religiosas Debate caf inter religioso mensal Convide estudantes de diferentes religi es a irem at sua escola para compartilhar suas cren as ou para participar de discuss es sobre temas relevantes Apresente as campanhas como um meio de manter os jovens motivados um motivo para aprender adquirir mais conhecimentos sobre os outros e experimentar as cren as dos outros Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem EL 117 FE Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 118 Interc mbio entre escolas Objetivo Permitir que os participantes realizem atividades escolares em uma escola diferente da sua e com pessoas de diferentes religi es Resultado Os participantes promovem e experimentam a compreens o m tua e o respeito pelas cren as dos outros Atividade Dois estudantes do mesmo curso mas de escolas e ambientes religiosos diferentes trocam de lugar durante um per odo de tempo determinado Se essa atividade for realizada entre escolas ser necess rio o consentimento da dire o e dos professores envolvidos A troca tamb m poder ser realizada entre diferentes organiza es religiosas ou grupos de jovens Outra forma de promover a familiaridade entre estudantes de escolas
351. thicus e do grego cl ssico ethik s moral relativo ao car ter um dos grandes ramos da filosofia Tem como objeto de estudo a moral e a a o humana Seu estudo remonta s origens da filosofia moral na Gr cia cl ssica e seu desenvolvimento hist rico foi diverso Refere se intera o positiva e cooperativa entre pessoas de diferentes tradi es religiosas Tal intera o se realiza tanto a n vel institucional quanto individual e implica a toler ncia e o respeito m tuo Distingue se do sincretismo ou religi o alternativa j que o di logo promove a compreens o entre diferentes religi es com o fim de fortalecer o respeito ao outro em vez de sintetizar novas cren as A palavra moral vem do termo latino mores cujo significado costumes A moral o conjunto de costumes cren as valores e normas de uma pessoa ou grupo social determinado que serve de guia para o agir ou seja que orienta sobre o bem ou o mal o certo ou o errado de uma a o A moral tamb m se identifica com os princ pios ticos orienta es ou valores que uma comunidade concorda em respeitar Considera se como valor aquelas qualidades ou caracter sticas dos objetos das a es ou das institui es atribu das e preferidas selecionadas ou eleitas de maneira livre e consciente que servem ao indiv duo para orientar seus comportamentos e a es na satisfa o de determinadas necessidades Valores Pessoai
352. tos em cada zona fa a os grupos avan arem Os participantes poder o sentar se ou deitar se quando estiverem em cada uma das zonas Poder o fechar os olhos se quiserem e tentar relaxar O facilitador far perguntas mas n o necess rio que respondam verbalmente nem que iniciem uma discuss o o prop sito que pensem sobre as perguntas em sil ncio e as relacionem com sua pr pria vida Pode ser que alguns participantes se sintam um pouco perturbados depois da sess o isso algo para o qual voc dever estar preparado Reserve tamb m algum tempo para fazer uma an lise geral do que eles acharam da sess o do que eles mais gostaram do que gostarem menos o que recordam mais claramente e o que acham que a experi ncia lhes trouxe Sugest es para os facilitadores o tom das perguntas ret rico n o interrogativo gt Amarelo reflex o sobre como achar luz em nosso interior Suas rela es com os outros s o pac ficas s vezes voc a luz que guia os outros Pense em como voc pode trazer luz a situa es dif ceis Como voc pode encontrar a paz interior e trazer paz aos outros gt Verde a cor da natureza Todos somos respons veis pelo meio ambiente Devemos tamb m ter a esperan a de que mesmo entre tantas dificuldades h algo em nosso interior que nos diz que tudo vai dar certo gt Vermelho a cor do amor Quem a pessoa que voc mais ama Escute as batidas do seu cora o Quando
353. tros e descobrir o interior de cada um Atribua significado m sica ao fogo noite e a cada uma das pessoas que participam da atividade Convide as a refletir sobre tudo aquilo que torna esse momento nico Expanda o tema mencionando todas as pessoas extraordin rias que fazem parte de uma mesma natureza humana e vivem em um universo compartilhado Os c rculos de percuss o podem servir como um espa o ntimo e um momento de reflex o tanto pessoal quanto compartilhada sobre como as pessoas podem trabalhar juntas pela paz Os participantes se sentem unidos e aprendem a conhecer melhor a si mesmos e aos outros gerando sinergias que podem ser muito positivas para o trabalho em comum Se poss vel programe todos os meses um c rculo de percuss o como atividade especial Os c rculos de percuss o podem ser utilizados conjuntamente com as seguintes atividades gt Narra o de hist rias gt Canto e dan a gt Medita o e reflex o Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 79 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 80 Visitas inter religiosas Objetivo Experimentar outras fontes de espiritualidade e aprender sobre outras religi es por meio de visitas de estudo a diferentes lugares religiosos templos mesquitas sinagogas igrejas gurdwaras etc Resultado Os participantes ampliam seus conhecimentos
354. truir pontes de confian a 48 UN Caminho A paz come a da reconcilia o comigo mesmo Partindo da Compreens o de si mesmo e dos outros esta jornada motivar os participantes a constru rem pontes de confian a e a trabalharem juntos para que cada um deles possa contribuir para o fomento da paz em seus lugares de origem Os participantes descobrir o que as injusti as e a viol ncia surgem quando n o conseguimos nos respeitar mutuamente e que quando se trabalha com outras pessoas frequentemente necess rio adotar uma atitude de reconcilia o Uma atitude de reconcilia o incentiva e ajuda os participantes a restabelecer as rela es desfeitas encontrar a paz interior e cumprir suas responsabilidades individuais e coletivas Como facilitador escolha os quiosques que deseja visitar e planeje a jornada de seu grupo para transformar o mundo juntos Se o 2 gt Indice Aprender a Viver Juntos O que acontece quando n o conseguimos nos respeitar mutuamente Este quiosque mostra que os conflitos s o normais nas rela es humanas mas que tamb m podem ser resolvidos pacificamente por meio da transforma o construtiva Os participantes explorar o como nossa incapacidade de compreens o e respeito m tuo pode levar viol ncia injusti a e viola o da dignidade humana Atividades sugeridas LE gt gt Hora do cinema p
355. ua alma Nunca te farei sofrer porque te amo mais que a minha pr pria vida as palavras de Auqui soavam sinceras e s bias Deixe me dar asas sua alma assim voc vencer o medo e saltar mais longe N o doping medicina natural para sua alma Patr cia deve dar aten o a Auqui Gabriel e usar a planta que ele lhe est recomendando Se for assim e Patr cia ganhar o ouro ol mpico ser justo o que fizeram Ela ter ganho com seu pr prio esfor o O bioqu mico fez bem Podem existir plantas que permitam vencer o medo O medo pode impedir que uma pessoa chegue mais longe em seus esfor os Por que muitos atletas recorrem ao doping Ganhar o ouro ol mpico a nica coisa importante na vida seccco conosco en ns 0 00000000 00 0 00 0 nc 0 00000 0 00 ooo 00 On 0 0 0 0 n 0 0 0 0 06 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 148 oo o o o ooo o ooo oooo o oo ooooo o oo ooo eoooo ooo o oooooo ooooooo oooo oooooooo ooooo o 0 00 nO 00 0 0 00 0 0 0 0 0 DO 0 0 0 0 0 0 6 Dilema moral 6 Jornalismo sensacionalista Um dos neg cios mais rent veis nos ltimos tempos o jornalismo sensacionalista relacionado chamada imprensa marrom As revistas de fofocas ou programas de r dio e televis o onde aparecem celebridades vendem mat rias exclusivas milion rias revelando segredos ntimos assuntos sexuais ou fotografias comprometedoras Est claro
356. uais foram convidados especialistas em tica e educa o representantes do UNICEF e da UNESCO e outros dirigentes e acad micos interessados O Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as foi formalmente constitu do com o respaldo do Reverendo Miyamoto no Segundo F rum da GNRC realizado em Genebra Su a em maio de 2004 Como Aprender a Viver Juntos foi desenvolvido O Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as promove a educa o tica por meio de uma aprendizagem intercultural e inter religiosa que ajude as comunidades e as sociedades a conviverem em paz em um ambiente de respeito aos outros e de dignidade para todos os seres humanos Foi com esse nimo que Aprender a Viver Juntos foi criado Em seu desejo de promover uma coopera o genu na entre pessoas de diferentes religi es o Conselho Inter religioso de Educa o tica para as Crian as convidou um grupo de especialistas pedagogos e educadores pertencentes a diferentes tradi es religiosas e leigas a se unirem para criar este recurso O grupo se inspirou na concep o da diversidade como algo que nos enriquece e que nos permite aprender mais n o apenas sobre os outros mas tamb m sobre n s mesmos Aprender a Viver Juntos se guia pelo compromisso geral de salvaguardar a dignidade humana Seus objetivos s o fortalecer na inf ncia o compromisso com a justi a o respeito aos direitos humanos e a cria o de rela es harmonio
357. uais s o os seus direitos Os Estados devem dar a conhecer esta Conven o s crian as e aos adultos 181 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 182 Resumo da Declarac o Universal dos Direitos Humanos Adotada pela Assembl ia Geral das Nac es Unidas em 1948 Todas as pessoas Nascem livres e s o iguais diante da lei S o iguais sem distin o de ra a cor sexo idioma religi o ou opini o pol tica T m direito vida liberdade e seguran a pessoal e social T m direito a n o serem submetidas escravid o T m direito a n o serem submetidas a torturas nem ao sofrimento ou a tratamentos cru is T m direito ao reconhecimento de sua personalidade jur dica S o iguais diante da lei T m direito a recurso diante dos tribunais contra atos que violem seus direitos fundamentais T m direito a n o serem presas ou exiladas arbitrariamente T m direito a serem ouvidas em condi es de igualdade e justi a por um tribunal independente T m direito presun o de inoc ncia at que sejam consideradas culpadas T m direito a que se respeite sua privacidade T m direito a circular livremente e a escolher sua resid ncia no territ rio de um pa s T m direito a buscar asilo e a usufruir dele em qualquer pa s T m direito a uma nacionalidade A partir da idade apropriada t m direito a se casar e a fundar uma fam lia T m direito
358. uart Hart Subdiretor Instituto Internacional para o Desenvolvimento dos Direitos da Crian a Estados Unidos da Am rica Canad Dr Azza Karam Assessor Superior de Cultura Fundo de Popula o das Na es Unidas Estados Unidos da Am rica Se o 7 gt Indice Aprender a Viver Juntos Bispo Method Kilaini Bispo Auxiliar de Dar es Salaam Rep blica Unida da Tanz nia Sra Marlene Silbert Diretora de Educa o Centro do Holocausto da Cidade do Cabo frica do Sul Reverendo Dr Hans Ucko Secret rio de Programa Rela es Inter religiosas Conselho Mundial de Igrejas Su a Dra Deborah Weissman Ex diretora do Instituto Kerem para a Forma o de Professores em Educa o Humanista Judaica Israel Dr Sunil Wijesiriwardhana Consultor paz cultura meios de comunica o Movimento Sarvodaya Shramadana Sri Lanka w Coordenadores da GNRC frica Dr Mustafa Yusuf Ali Coordenador do Escrit rio da GNRC Secretaria da GNRC frica Am rica Latina e Caribe Sra Mercedes Rom n Departamento de Mulheres e Crian as Escrit rio Maryknoll para Assuntos Globais 227 sia Central e C ucaso Sra Razia Sultan Ismail Abbasi Coordenadora Internacional e S cia Fundadora Coaliz o de Mulheres para a Paz e o Desenvolvimento com Dignidade sia Meridional Dr Vinya S Ariyaratne Diretor Executivo Movimento Sarvodaya Shramadana de Sri Lanka Europa Sra Marta Palma A
359. udwara sikh uma igreja e um templo hindu sta Em cada visita os participantes fizeram perguntas experimentaram um momento de ora o m sica ou sil ncio e identificaram diferen as e semelhan as entre diferentes religi es Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos No terceiro dia foi organizada uma visita aos povoados locais As crian as tiveram a oportunidade de conhecer projetos dirigidos por membros da comunidade programas educativos organizados pelas ONGs locais e iniciativas realizadas por indiv duos desejosos de transformar sua comunidade Essa atividade baseada na experi ncia permitiu aos participantes descobrir que as responsabilidades individuais e coletivas podem transformar o mundo A m sica a dan a e a poesia se combinaram em uma noite cultural na qual os participantes mostraram seus talentos e compartilharam aspectos de sua cultura No ltimo dia os participantes juntaram se ao Festival da Paz de Coimbatore e com mais de 250 crian as discutiram a necessidade de valores ticos em sua sociedade e como eles podem atuar como promotores da paz A oficina terminou com apresenta es musicais e com os participantes cantando uma can o para a promo o da fraternidade e da paz que aprenderam durante a oficina Aprendizagem e impacto Durante uma sess o de compartilhamento da aprendizagem no final da oficina os participantes expressaram o quanto aprender
360. ue como a media o pode contribuir para a compreens o entre as partes envolvidas em um conflito Pergunte se alguma vez foram mediadores em um conflito ou se j experimentaram uma situa o na qual outros agiram como mediadores Discuta por exemplo como expressar seus direitos pode criar situa es em que todos ganham ou como poss vel chegar a uma negocia o pac fica mostrando se gentil com as pessoas e duro com o problema Pe a aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem 93 Se o 4 gt Indice Aprender a Viver Juntos 94 Doze habilidades para a transformac o de conflitos TODOS GANHAM RESPOSTAS CRIATIVAS ENTENDIMENTO Voltar s necessidades gt Explorar oportunidades mutuamente ben ficas O conflito como uma oportunidade gt Import ncia da mudan a gt Desenvolvimento de oportunidades Como quando visto do outro lado gt Ouvir os motivos necessidades e interesses Assertividade gt Conhecer meus direitos gt Expressar meus direitos corretamente Disposi o para resolver problemas gt Que ponto de vista estou adotando gt Entender minhas pr prias motiva es Habilidade de negocia o gt Duro com os problemas gentil com as pessoas gt Preparar acordos Poder criativo gt Fazemos melhor juntos gt Diferen as entre poder sobre e poder c
361. ue o material foi aplicado a um tema social espec fico Esse enfoque contribuiu para aumentar a flexibilidade dos recursos did ticos e explorar outras maneiras de us los Estas foram as contribui es mais importantes incorporadas ao conjunto de recursos did ticos gt Diretrizes para preparar visitas de campo gt Como usar o material para um tema espec fico como o deslocamento gt Como usar o material para promover a coopera o inter religiosa em torno de um tema social espec fico gt Inclus o de mais metodologias que promovam a participa o e a integra o gt Import ncia de preparar os adultos os professores e os facilitadores para o uso do conjunto de recursos did ticos em diferentes situa es 211 Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 212 Descric o da oficina Lugar Hotel San Lorenzo San Lorenzo N mero de participantes facilitadores 37 4 N mero de adultos 25 N mero de adolescentes 14 a 18 anos 12 Durac o 3 dias Idioma utilizado Espanhol Pa ses de origem dos participantes Col mbia e Equador Cren as dos participantes F Bah e cristianismo luteranos menonitas cat licos presbiterianos e evang licos T cnicas pedag gicas Arte Compartilhamento de experi ncias Dramatiza o Jogos Solu o de problemas Visitas de campo Se o 6
362. un Quilapayun 4 1970 Chile Ah le va Juanes F jate bien 2000 Col mbia 500 a os despu s Hansel Camacho Verdades 1992 Col mbia Bandera de manos Juanes La vida es un ratico Col mbia 2007 Raza Ekhymosis Ekhymosis 1998 Col mbia Derecho humano Silvio Rodr guez Mariposas 1999 Cuba M s all Gloria Estefan Abriendo Puertas Cuba 1995 Yo viver Celia Cruz Regalo del alma 2003 Cuba Destaca Llu s Llach Els exits de Lluis Llach Espanha 1968 Ni os Pedro Guerra Ofrenda 2001 Espanha No dudar a Antonio Flores Antolog a RCA Espanha BMG 1996 Si Peter Pan viniera Ismael Serrano La traici n de Wendy Espanha 2002 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos 158 T tulo da m sica Cantor lbum Pa s Canto del fogo del Mart nez Fivee Rogelio EDUCA 1973 Espanha pueblo bant Himno de la alegr a Miguel R os 1969 Espanha A toda esa gente Medina Azahara A toda esa gente 1996 Espanha Se molestan Alejandro Sanz El tren de los Espanha momentos 2007 Ens ame tus manos Alejandro Sanz El tren de los Espanha momentos 2007 La muralla Ana Bel n e V ctor V ctor y Ana en vivo Espanha Manuel CBS 1983 Clandestino Manu Chao Clandestino 1998 Franca Fe Man Revoluci n de amor M xico 2007 Me voy a convertir en Man Sue os l quidos 1997 M xico un ave Desapariciones Rub n Blades Buscando Am
363. undo e a necessidade de transformar a sociedade Esse m todo de autoavalia o pode ajudar a gerar a es concretas por meio da visualiza o de problemas da vida real e an lise das colabora es individuais para solu es globais Os participantes passam a ter consci ncia da necessidade de uma transforma o em escala local e global mostrando empatia pelas pessoas afetadas e tamb m discutindo solu es e poss veis contribui es Este m todo ajuda os participantes a transpor sua situa o local para um contexto mundial vendo a si mesmos como cidad os do mundo Exemplos de perguntas ou atividades que podem ser aplicadas gt Prepare um mapa do mundo t o grande como quiser e coloque o em lugar vis vel Os participantes selecionam dois lugares cidades pa ses ou regi es que n o conhecem ou sobre os quais gostariam de aprender Marque cada um dos lugares com um alfinete e pe a aos participantes que escrevam o que gostariam de saber sobre eles gt Durante um m s mais informa es dever o ser obtidas sobre os dois lugares selecionados Os participantes dever o consultar jornais not cias da televis o e a Internet e pedir informa es a seus pais e amigos Tudo relevante pol tica assuntos de atualidade cultura a diversidade da popula o suas pr ticas religiosas A cada semana os participantes compartilhar o as informa es que obtiveram e acrescentar o algumas delas ao mapa
364. unica o consigo mesmo e com os outros em um processo cont nuo de aprendizagem individual e coletiva Ao longo deste processo de aprendizagem vai se criando o espa o necess rio para o interc mbio a intera o e o entendimento Ao promover o pensamento cr tico o entendimento e a abertura mental em rela o ao outro este processo capacita as crian as jovens e adultos para descobrir sua pr pria tradi o seus pr prios valores e os valores e tradi es alheios Assim a intera o com os outros gera possibilidades de enriquecimento m tuo em um cont nuo dar e receber que faz parte de uma natureza humana conjunta gt Indice Aprender a Viver Juntos Uma mesma natureza humana Em quase todas as sociedades as pessoas pertencem a uma ampla variedade de tradi es religiosas e a conduta tica da sociedade geralmente inspirada nos compromissos religiosos predominantes De fato os ideais e explica es morais ou ticas frequentemente est o intimamente relacionados s cren as religiosas Se perguntarmos a uma pessoa por que realiza trabalho humanit rio ela poder responder Porque amo a Deus e portanto ao pr ximo Nas tradi es judaica e crist amar ao pr ximo atender s suas necessidades b sicas visto como a verdadeira prova de fidelidade para com Deus Na tradi o isl mica ocupar se dos que sofrem necessidade inerente obriga o religiosa No budismo a rela o
365. unidade O Conselho Inter religioso tamb m apoia integralmente a Conven o sobre os Direitos da Crian a Aprender a Viver Juntos responde de maneira espec fica ao artigo 29 no qual se estipula que a educa o da inf ncia dever ter como objetivos a Promover o desenvolvimento da pessoalidade da crian a dos seus dons e aptid es mentais e f sicos na medida das suas potencialidades b Inculcar na crian a o respeito pelos direitos do homem e liberdades fundamentais e pelos princ pios consagrados na Carta das Na es Unidas o Inculcar na crian a o respeito pelos pais pela sua identidade cultural l ngua e valores pelos valores nacionais do pa s em que vive do pa s de origem e pelas civiliza es diferentes da sua d Preparar a crian a para assumir as responsabilidades da vida numa sociedade livre num esp rito de compreens o paz toler ncia igualdade entre os sexos e de amizade entre todos os povos grupos tnicos nacionais e religiosos e com pessoas de origem ind gena e Promover o respeito da crian a pelo meio ambiente A Conven o sobre os Direitos da Crian a constitui um guia para nos aproximar da inf ncia de um modo respons vel Na Conven o sobre os Direitos da Crian a apoiada por todas as Na es e ratificada por todas menos duas destacam se tr s mbitos relacionados aos direitos da inf ncia Todas as crian as t m direito gt vida sa de educa o e ao desenvolvimento gt
366. untas e discutir alternativas Os estudos de casos tamb m ajudam os participantes a examinarem suas pr prias atitudes e comportamentos atrav s da vida dos outros s estudos de casos n o requerem necessariamente uma solu o eles descrevem uma situa o que Os estudos d r t l les d t talvez j tenha um final ou conclus o Geralmente o material que aparece nesses estudos extra do da vida real Se voc utilizar um estudo de caso sobre a viol ncia contra as crian as poder recorrer ao material reunido no Relat rio Mundial sobre a Viol ncia contra as Crian as 2 Estudo do Secret rio Geral das Na es Unidas sobre a Viol ncia contra as Crian as http www violencestudy org r236 Se o 5 gt Indice Aprender a Viver Juntos Estudo de caso 1 A hist ria de Ana Eu morava no Alto Baud at quarta feira 5 de fevereiro dia em que resolvi deixar a aldeia para me refugiar em Esmeraldas Equador Chamo me Ana Na v spera eram 6 da manh chegaram ao povoado integrantes de um grupo armado que atua na regi o e nos chamaram todos para uma reuni o Entre os assistentes estava Andr s meu irm o Tiraram no da reuni o e comecaram a maltrat lo acusando o de colaborar com o outro bando Andr s tentou se explicar mas n o o deixaram Mataram no com um tiro de fuzil na cabega Deixou uma esposa de 20 anos e tr s garotos Eu tive mais sorte salvei minha vi
367. uos Ambientes n o formais Os espa os de aprendizagem n o formais que fornecem educa o e qualifica o a crian as e adolescentes que se encontram fora do sistema escolar bem como a outras pessoas marginalizadas e vulner veis como refugiados migrantes e rf os podem ser catalisadores de novas formas de aquisi o de conhecimentos atitudes positivas toler ncia e compreens o podendo tamb m promover mudan as de comportamento As organiza es de base religiosa grupos de jovens clubes para a paz e institui es educacionais similares s o importantes para promover a tica por meio da aprendizagem inter religiosa e intercultural Os jovens geralmente frequentam estes grupos voluntariamente para propor e discutir temas sociais em um ambiente aberto Esses fatores tornam esses lugares ideais para ativar a capacidade dos jovens de responder s necessidades de suas sociedades Aprender a Viver Juntos pode ser adaptado facilmente aos programas de educa o para a paz ou de direitos humanos especialmente aqueles que enfatizam a aprendizagem intercultural e inter religiosa e a promo o da dignidade humana Debates discuss es abertas caf s inter religiosos mesas redondas e iniciativas conjuntas podem se desenvolver mais facilmente em ambientes n o formais que oferecem oportunidades de est mulo ao pensamento cr tico e ao di logo inter religioso Nos lugares onde dif cil organizar uma intera o inter religios
368. upo que leia sua hist ria e discuta a causa da situa o apresentada os princ pios ticos ou direitos humanos que est o sendo violados e as consequ ncias 3 Se houver tempo pe a ao grupo que prepare uma dramatiza o da hist ria que leu N o precisa necessariamente ser uma representa o exata da hist ria mas uma interpreta o dela Se decidir eliminar esta etapa siga diretamente para o ponto 5 a discuss o 4 Quando todos os grupos terminarem de debater e preparar suas dramatiza es junte os para que as apresentem e depois as discutam 5 Use as perguntas a seguir para iniciar uma discuss o sobre a hist ria Enquanto formula as perguntas resuma as respostas e as reflex es dos participantes nas cartolinas para que possam visualizar sua pr pria aprendizagem Voc tamb m pode aplicar t cnicas de cart es ou mapas mentais para apresentar as conclus es dos diferentes grupos de modo que aprendam uns com os outros gt Quem s o os protagonistas e qual era a rela o que havia entre eles gt Qual era a situa o ou o fato principal da hist ria Qual era a causa gt Quem teve seus direitos violados Quais direitos foram respeitados Os personagens se respeitam uns aos outros S o respons veis por si mesmos e pelos outros Protegem os direitos dos outros gt Como essa situa o poderia ser resolvida de uma forma tica gt O que essa hist ria nos ensina e que rela o isso tem com nossas pr prias v
369. utro documento mais recente a Carta da Terra que se refere prote o da natureza e orienta nossa conduta em rela o ao meio ambiente As necessidades espec ficas da inf ncia receberam menos aten o ao longo da hist ria mas v m sendo crescentemente reconhecidas A Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos da Crian a uma declara o de direitos paras menores de 18 anos s foi promulgada em 1989 mas desde ent o foi ratificada por um grande n mero de pa ses com diferentes cren as religiosas e culturais tornando se o tratado sobre direitos humanos mais ratificado do mundo O compromisso de criar um mundo melhor para a inf ncia vem colocando os direitos das crian as em primeiro plano na luta mundial para consagrar os direitos humanos como obriga es morais e legais Nos anos transcorridos desde a ado o da Conven o sobre os Direitos da Crian a cada vez mais governos reconheceram a import ncia da sobreviv ncia desenvolvimento prote o e participa o das crian as Em outras palavras j temos provas suficientes de que os membros da comunidade humana s o capazes de se unir apesar de suas diferen as em favor de objetivos ticos e morais que regulem facilitem e inspirem sua vida em comum 15 gt Indice Aprender a Viver Juntos 16 Um mundo religiosamente plural Recursos religiosos para uma vida tica Ao longo dos s culos as tradi es religiosas ensi
370. utros Os participantes refletiram sobre suas rela es com os outros e as situa es que enfrentam atrav s do exerc cio de pintar camisetas 195 Expressaram seu desejo de trazer paz ao mundo por meio da unidade a preocupa o com os outros o amor e o respeito Grupos focais sobre o respeito m tuo nas escolas na fam lia e nos bairros os ajudaram a analisar como o respeito pode ser colocado em pr tica Foi organizada uma noite cultural com a participa o de alguns jovens de Genebra Os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar informa o sobre sua pr pria cultura e suas cren as religiosas Os adolescentes representantes de Israel deixaram uma mensagem de paz quando falaram sobre as atividades de que participam atualmente para fomentar a coexist ncia e a compreens o m tua em sua comunidade em Israel Se o 6 gt Indice Aprender a Viver Juntos 196 No ltimo dia os participantes aprenderam sobre os diferentes tipos de conflitos e como estes podem chegar a se transformar em situa es violentas Refletiram sobre a necessidade de atitudes de reconcilia o para serem capazes de transformar esses conflitos Um dos jovens p s prova os participantes do grupo ao lhes perguntar o que fariam se fossem v timas da viol ncia por parte de outros jovens Alguns dos participantes lembraram experi ncias nas quais foi muito dif cil responder pacific
371. valia es n o os facilitadores A avalia o do progresso baseada na autoavalia o e na reflex o os participantes devem associar a aprendizagem ao seu pr prio contexto Os participantes portanto s o responsabilizados por sua pr pria aprendizagem o que por si s uma forma de empodera o Cabe a voc como facilitador desenvolver uma avalia o do impacto do programa sobre os participantes em termos de mudan as de atitudes conhecimentos e aptid es nos n veis pessoal interpessoal e social Essa avalia o deve levar em conta a internaliza o dos valores e as associa es feitas por cada participante entre a aprendizagem e sua pr pria realidade Um modelo de avalia o de impacto fornecido na p gina 61 importante que a equipe de facilitadores tamb m passe por um processo de autoavalia o ap s cada sess o para analisar sua pr pria aprendizagem e os resultados gerais do exerc cio Use um formato de avalia o para determinar as impress es imediatas dos participantes em termos de log stica conte do do programa e aprendizagem veja a p gina 228 Com quem Aprender a Viver Juntos deve ser utilizado Aprender a Viver Juntos foi criado para ser utilizado com crian as e jovens com mais de 12 anos de idade Voc pode selecionar as metodologias e atividades mais apropriadas com base na faixa et ria Todas foram projetadas para serem adapt veis a diferentes contextos culturais e sociais As metod
372. vam Resultado Os participantes refletem sobre sua vis o do mundo e sobre o que acontece quando as pessoas n o conseguem se entender Material V rios jornais e revistas velhos tesoura e cola aproximadamente dois metros ou mais de papel ou tecido o verso de um rolo de papel de parede ou alguns len is velhos unidos podem servir canetas ou canetinhas coloridas sprays coloridos n o t xicos Atividade Coloque o pedago de papel ou tecido na parede Com uma canetinha preta desenhe tijolos e outros detalhes no papel para que pare a um muro de rua Distribua as revistas e jornais entre os participantes e pega lhes para elaborarem uma colagem de como veem o mundo Eles podem usar palavras imagens desenhar a si mesmos fazer grafitagem qualquer coisa que na sua opini o reflita a realidade do mundo Conceda 45 a 60 minutos para essa atividade e permita que trabalhem sozinhos juntos ou em duplas Quando tiverem terminado a colagem pe a que a contemplem por alguns minutos Fa a aos participantes perguntas como as seguintes gt neste mundo que voc quer viver gt este mundo que voc deseja deixar para seus filhos gt Quem fez com que o mundo fosse assim gt Quais s o as causas dos eventos mostrados no muro gt Poder amos tomar as boas a es que aparecem no muro e reproduzi las nos lugares em que h viol ncia e injusti a gt Somos respons veis pelo que acontece no mundo Permita que a
373. vida religiosa que a pobreza a priva o a fome e a doen a s o for as que sufocam a dignidade e o potencial humano Portanto nos opomos organiza o de uma vida pol tica e econ mica que fomente injusti as desigualdades e a explora o desmedida da terra em nome da cobi a humana Comprometemo nos a defender juntos a dignidade os direitos humanos sociais e econ micos de todos os povos e a integridade da terra Afirmamos os direitos dos jovens e crian as assim como os dons que eles trazem ao entendimento e a pr tica da vida religiosa Portanto nos opomos a toda tentativa de excluir a inf ncia da linha de a o principal da vida religiosa Comprometemo nos a promover comunidades de car ter inclusivo que integrem jovens e crian as com o objetivo de habilit los plenamente a colaborar com seus dons nossa vida em comum Diz se que uma viagem de mil quil metros s come a dando o primeiro passo Os compromissos citados s o passos que damos vislumbrando um mundo que viva em justi a e paz Pedimos a todas as comunidades religiosas que realizem seus pr prios atos de compromisso e promovam a vis o de uma espiritualidade que trar cura e plenitude a nosso mundo que sofre e pede ajuda eloquente o fato de que pessoas de diferentes tradi es religiosas ratifiquem estas afirma es de forma urgente dada a necessidade de se expressar e agir conjuntamente em torno de temas que afetam suas vidas comuns Entret
374. voc faz uma pergunta aos participantes e lhes pede para levantarem as m os seja para falar ou para fazer uma contagem a forma como erguem as m os pode lhe proporcionar muitas informa es sobre o seu grau de divers o e participa o Eles levantam as m os totalmente pela metade ou simplesmente n o as levantam Esse m todo tamb m pode ser usado para verificar se compreenderam bem as informa es transmitidas gt Pesquisa Entregue aos participantes um formul rio e pe a que marquem com um c rculo tr s adjetivos que na sua opini o refletem seu grau de satisfa o com uma sess o Procure incluir palavras que eles mesmos empregariam para se expressar brilhante maravilhoso fant stico timo bom OK divertido fabuloso trabalhoso dif cil faz pensar muito longo chato mon tono gt Algo de que eu gostei e algo de que n o gostei Os participantes colocam suas m os em um c rculo e mencionam uma coisa de que gostaram e outra de que n o gostaram com rela o sess o anterior Se o 3 gt Indice Aprender a Viver Juntos Avaliac o do impacto Os objetivos de Aprender a Viver Juntos veja a p gina X podem se resumir nas seguintes atitudes e capacidades Responsabilidade para tomar decis es bem fundamentadas Sensibilidade s diferen as entre as pessoas Uma atitude de abertura para reconciliar diferen as com os outros Respeito pelas culturas e
375. xperimentam outras culturas e descobrem mais sobre si mesmos em relac o aos outros Material Um lugar adequado para realizar apresenta es sobre diferentes culturas com espa o para afixar cartazes ministrar palestras cantar e dan ar fornecer lanches e realizar outras atividades Atividade As noites culturais s o uma boa oportunidade para compartilhar e experimentar a tradi o cultural de outro pa s ou religi o A festa pode incluir por exemplo pratos t picos roupas m sicas e dan as tradicionais bem como exposi es com informa es geogr ficas culturais religiosas e econ mica sobre o pa s Voc pode planejar v rias noites dedicando cada uma delas ao estudo de uma tradi o ou apenas uma noite abrangendo todos os grupos culturais Considere a possibilidade de incluir um evento cultural especial como um grupo de m sica ou de dan a t pico do pa s ou da religi o que est sendo apresentada Essa uma oportunidade para permitir que os participantes assumam a responsabilidade de organizar o evento j que ele trata de suas culturas e suas vidas Deixe que decidam e organizem todos os aspectos do programa Para garantir uma boa participa o envie convites com anteced ncia para familiares amigos e autoridades locais Se os participantes tiverem problemas para conseguir o material necess rio para a festa sugira que entrem em contato com embaixadas e restaurantes que possam patrocinar o evento As embaixad

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