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ESTUDO DOS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO

1. Exemplificar estas rela es criadas por Buber de maneira em que ao empregar se tal classifica o na rela o entre designer cliente e produto observa se que em um primeiro momento h uma rela o designer cliente o Eu Tu em que o primeiro deve encontrar o outro para conseguir perceb lo enquanto ser humano e dentro disso que elemento pode ser gerado para auxili lo em um aspecto de sua vida Em Buber 1974 num segundo momento o Eu Isso ocorre entre designer e produto No qual um resultado dos processos de cria o exercidos pelo outro onde se re nem a primeira rela o Eu Tu quando o designer apreende algo do outro e mais o 38 conhecimento presente em si para esta cria o de alguma coisa Esta rela o tamb m ocorre mesmo que diferenciada entre o Eu Isso cliente produto que utilizar desta cria o para determinado fim A ltima categoria de Buber 1974 o Eu Eterno ocorre dentro das outras categorias supracitadas Pois o momento de apreens o de um para o outro exige a compreens o de tudo que os rodeia O designer deve compreender o alcance de suas cria es e quanto estas interferem em diferentes esferas do meio ambiente Por fim o uso deste produto ligado ao cliente que deve saber como utiliz lo desde o momento de sua aquisi o como descarte em raz o de seus efeitos para aqueles com quem se encontram Tu Nas ideias de Buber 1974 o homem entra em di logo com outros seres e j que este
2. O projeto arquitet nico acaba por delimitar a maneira em que a sociedade realiza as suas a es cotidianas modificando as intera es entre os indiv duos Dentro de seu papel de responsabilidade cabe ao arquiteto buscar utilizar se de conceitos de sustentabilidade e utilizar tecnologias limpas No sentido de edificar obras sustent veis que conservem os recursos naturais e promovam o bem estar humano como j dizia Sant Elia arquitetura o esfor o de harmonizar o ambiente e o homem tornando o mundo das coisas uma proje o direta do mundo do esp rito 3 8 O PAPEL DO DESIGNER Se a arquitetura um encontro do homem com a natureza pode se dizer que o papel central do arquiteto a cria o de espa os onde ocorrer a maioria das intera es humanas A maioria de n s passar suas vidas em edifica es e ambientes que s o projetados ou seja que s o propositalmente criados para apoiar e expressar uma variedade de atividades humanas DOORDAN 2001 p 9 Para Joaquim Redig 2005 o designer deve ter como atitude para a pr tica de seu trabalho tr s itens essenciais o fazer igual habilidade necess rio saber desenhar dar forma aos objetos e ambientes o fazer de forma coerente igual compet ncia saber como desenhar saber que forma se deve dar aos objetos e ambientes e o fazer de forma coerente e til igual consci ncia saber para que e quem desenhar a que objetos e ambi
3. Redu o do consumo de gua pot vel Projeto hidr ulico detalhado com acess rios eficientes reduzem a quantidade de gua Coleta armazenamento tratamento e uso de gua cinza Coleta armazenamento tratamento e uso de gua da chuva Projetar o escoamento da gua da chuva lotes perme veis Plantas tolerantes a seca Irriga o eficiente Gest o da qualidade da gua Projeto detalhado de gua quente Fonte dados coletados pela autora Embora o objetivo comum seja a economia da gua pot vel cada certifica o trata do tema de forma diferenciada O CSH disserta com um enfoque maior nas alternativas projetuais para a resid ncia e o canteiro de obras O LEED apresenta um enfoque nas alternativas projetuais da resid ncia e de seu entorno imediato paisagismo do terreno No Processo AQUA h uma preocupa o que envolve estas alternativas projetuais da resid ncia e do entorno imediato da redu o de gua no canteiro de obras e ainda uma preocupa o interligada as decis es construtivas ao demonstrar a necessidade de uma pesquisa a respeito dos fornecedores de materiais e acess rios priorizando aqueles em que dentro do ciclo de vida do produto ocorra economia do uso da gua Apesar dessas diferen as de enfoques as alternativas apresentadas que tratam do mesmo requisito acabam por apresentar caracter sticas comuns Assim reuniu se no 110 quadro 2 Elementos comuns no uso de gua
4. o Sendo considerado A o n vel mais alto e G o mais baixo Quanto melhor a escala mais eficiente a habita o e menores ser o as contas de combust vel CSH 2010 p 42 iii Cr dito 3 Aparato dos dispositivos Utiliza o de um sensor que informe o tempo local consumo dos meios de energia kilowatts kilowatts hora emiss es g kg de CO tarifa atual custo atual exibir informa es precisas do saldo da conta apresenta o visual dos dados para permitir que os consumidores possam identificar os n veis mais altos e baixos de uso assim como o hist rico de uso iv Cr dito 4 Lavanderia O objetivo deste cr dito o incentivo a pr tica de secar as roupas naturalmente em ambiente com ventila o controlada ou ao ficarem expostas ao vento e ao sol economizando se portanto a energia que demandaria de uma secagem atrav s de equipamentos Os c lculos para a execu o devem ser realizados por um engenheiro membro da CIBSE sendo que a dimens o pr pria para esta atividade definida pelo n mero de dormit rios de dormir da casa No original Standard Assessment Procedure SAP tradu o nossa No original Fabric Energy Efficiency FEE tradu o nossa No original Energy Performance Certificate EPC tradu o nossa No original The better the rating the more energy efficient the dwelling is and the lower the fuel bills are likely to be tradu o nossa
5. o de recursos iii minimizar o impacto da minera o e do extrativismo na produ o de materiais e contribuir para a recupera o dos recursos naturais iv reduzir o consumo de solo gua e energia durante a manufatura dos materiais a constru o da obra e a utiliza o por seus usu rios v planejar uma baixa energia incorporada durante o transporte dos materiais para o local da obra vi trabalhar de modo l gico um cronograma e um planejamento que torne a constru o mais eficiente vii conservar energia e projetar para que o consumo energ tico de todos os sistemas da casa calefa o refrigera o ilumina o e for a seja utilizado de maneira eficiente procurando reduzir a emiss o de CO viii oferecer um ambiente interno saud vel ix evitar o uso de materiais de constru o e limpeza que emitam compostos org nicos vol teis x evitar o uso de equipamentos que n o controlem ou filtrem a entrada ou produ o de particulados xi controle da entrada de poluentes externos xii projetar uma conex o com o exterior em busca de ventila o natural ilumina o diurna e vistas para o exterior Al m de todos estes elementos pode se acrescentar o incentivo ao uso de pr ticas como jardins e hortas para a produ o dos pr prios alimentos a serem consumidos pela fam lia pr ticas da permacultura m todo hol stico para planejar atualizar e manter sistemas de escala humana ambientalmente sustent veis socialmente justos
6. X X Ventila o natural X X X Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspondente tem por objetivo quest es relativas a conforto e sa de Fonte dados coletados pela autora 115 Conforme o quadro 4 Elementos comuns de conforto e sa de ao se realizar uma avalia o dos requisitos comuns v se uma similaridade maior entre o LEED e o Processo AQUA na maneira de abordar as quest es do conforto Por outro lado a quest o da acessibilidade que adquire uma import ncia social fundamental aparece somente no CSH e no AQUA Os quesitos que s o comuns a todos tratam do gerenciamento do canteiro de obras o guia informativo aos usu rios e o projeto arquitet nico voltado ilumina o e ventila o natural 5 2 3 Acerca do conforto e sa de Para Lamberts Dutra e Pereira 1997 o primeiro passo de uma concep o arquitet nica o estudo do clima e local do projeto uma vez que a a o das vari veis clim ticas ter o influ ncia direta no espa o arquitet nico constru do Portanto em um projeto confort vel para seu usu rio devem ser observadas as caracter sticas regionais gerais em rela o a incid ncia solar nuvens temperatura ventos umidade e precipita es A radia o solar a principal fonte energ tica do planeta tanto como fonte de calor como luz Sendo assim o projeto arquitet nico deve considerar como um ponto base o Sol tanto no conforto t rmico como visual al m dos aspectos de e
7. assegurar que as leis estejam sendo cumpridas Contemporaneamente para que o homem possa ser bom e seguir estas excel ncias morais ele deve utilizar se da raz o que o proporciona a sabedoria e o conhecimento para agir de maneira a realizar o bem em n vel de coletividade principalmente no que se refere a este particular da sustentabilidade O realmente discut vel no racioc nio deste cap tulo I decisivo para toda a posi o do problema da Etica a Nic macos n o nem o salto que constatei do que querido ao para qu Arist teles n o pode como vimos integrar ambos os pontos de vista de maneira evidente nem a orienta o pelo funcional natural j pelo ponto de partida no conceito de ergon obra Leistung admitida por MacIntyre e de fato de se supor pelo exemplo do citarista mas a passagem t cita do que pode ser distinguido como virtude no sentido da disposi o para a felicidade Gliicksdisposition para virtudes no sentido moral portanto para a quest o do bem como o socialmente aprovado Pode se censurar Arist teles por ter deixado de elaborar o conceito de moral em geral Da decorre que toda a doutrina de Arist teles oscila entre duas possibilidades trata se das virtudes de felicidade Gliickstugenden ou das virtudes morais Arist teles pretende naturalmente mostrar exatamente como Plat o pretendeu que somente possui virtudes morais quem feliz Considerar se ia por m mais adequadamente que ambos os con
8. gua salgada e portanto impr pria para o consumo e irriga o Na parcela de 2 5 composta por gua doce 40 encontra se nas geleiras sendo apenas 1 o quantitativo presente para consumo nos ecossistemas 2011 p 125 Edwards 2008 complementa ao afirmar que uma em cada seis pessoas n o tem acesso gua pot vel 108 sendo que praticamente metade da popula o mundial carece de instala es sanit rias apropriadas uma vez que a cada quinze segundos uma crian a morre devido a uma doen a relacionada gua e g c lera disenteria febre tifoide De toda esta gua pot vel dispon vel o Brasil disp e de uma parcela de 14 sendo menos de 1 desta retirada para o consumo humano Ocorrendo ainda uma disparidade quando comparada a localiza o dos recursos e a maneira que estes s o distribu dos popula o em cada regi o do pa s ou seja encontram se nos diferentes estados brasileiros regi es que n o possuem rede de gua pot vel dispon vel E nessa disparidade v se a falta do compromisso tico e de sustentabilidade No ambiente constru do h uma parcela de 26 de gua retirada sendo 10 de gua consumida excluindo se o uso para ind stria e agroneg cio AGOPYAN JOHN 2011 p 125 De acordo com um relat rio do Minist rio das Cidades 2009 os dados referentes ao ano de 2008 apontam que a rede de distribui o de gua no Brasil est presente para 82 3 dos brasileiros e a rede
9. 142 Ao se exemplificar esta rela o entre um designer e um cliente A rela o inicia com o reconhecimento de ambos na qual o designer buscar reconhecer as necessidades deste cliente e por em ordem para poder realizar um projeto que venha ao encontro desta demanda e ou despertar para outra s demanda s E por sua vez esta demanda do cliente deve estar de acordo tanto com as pretensas normativas regentes como em uma rela o de harmonia com o entorno em que situado ou de que interdependente E nesta mudan a do paradigma tico que a sustentabilidade surge como princ pio Segundo Hans Jonas 2006 um princ pio de responsabilidade do homem com tudo que o rodeia Seja outro membro da sociedade seja com qualquer ser do ambiente natural de que faz parte Para o autor assim como para Bosselmann 2009 o homem haveria visto a natureza por muitos anos como um meio no qual ele poderia extrair aquilo que lhe era necess rio e caberia a esta pr pria natureza o papel de autopreserva o e regenera o Portanto este distanciamento entre ambos teria aumentado medida que as tecnologias humanas evolu ram O ambiente humano tornou se cada vez mais tecnol gico e artificial e portanto desprovido de elementos naturais E dentro deste contexto a a o do homem haveria gerado tal impacto negativo atualmente t o vis vel e g atrav s da mudan a clim tica que n o mais poss vel que o homem n o assuma responsabilidade d
10. A falta desta qualidade gera a s ndrome da edifica o doente que gera a seus usu rios sintomas tais como irrita o do nariz e dos ouvidos agravamento de alergias e asma resfriados e doen as infecciosas frequentes As edifica es sustent veis com controle de ar interno auxiliam para que seus usu rios mantenham se mais saud veis e dispostos Os contaminantes que influenciam na qualidade t m origem no exterior e s o transportados ao interior atrav s da ventila o e por infiltra o KEELER BURKE 2010 p 87 Alguns exemplos s o os compostos org nicos vol teis presentes nos materiais de constru o e m veis ap s a sua fabrica o as emiss es geradas no canteiro de obras e os res duos presentes nos equipamentos instalados Portanto quando os sistemas naturais n o s o suficientes tanto para a demanda de ventila o como para o conforto t rmico faz se uso de sistemas de climatiza o e g ventiladores aquecedores e refrigeradores E dentro destes diferentes tipos de sistemas necess ria a compreens o das atribui es de cada Os sistemas de ventila o mec nica s o separados em dois tipos exaustores tem a fun o de sugar o ar quente e impuro para o exterior retirando contaminantes e filtros que apenas filtram o ar e n o o calor Para o aquecimento de ambientes seguem se dois princ pios evitar perdas de calor e incrementar ganhos t rmicos ao ambiente podendo ser desde lareiras a aparel
11. Fundamenta o Metaf sica dos Costumes Kant in Weffort 2001b afirma ser necess ria a formula o de uma filosofia moral pura com base em ju zos sint ticos livre de qualquer elemento emp rico Assim a moral seria independente de todo impulso natural ou sens vel a a o moral boa aquela que obedece somente a lei moral em si mesma Desse modo a vida moral s ser poss vel se a raz o estabelece o que se deve obedecer no terreno da conduta v lida inclusive para o designer Na Cr tica da Raz o Pr tica o m todo invertido em rela o ao livro anterior sendo assim enquanto primeiramente a vida moral a forma pela qual se conhece a liberdade neste a liberdade seria a raz o de ser da vida moral dessa forma A lei moral prov m da ideia de liberdade e que portanto a raz o pura por si mesmo pr tica no sentido que a ideia racional de liberdade determina por si mesma a vida moral e com isso demonstra a sua pr pria realidade Em suma o incondicionado e absoluto inating vel pela raz o no terreno do conhecimento seria alcan ado verdadeiramente na esfera da moralidade a 66599 liberdade seria a coisa em si o noumenon almejado pela raz o Assim a raz o pr tica tem primazia sobre a raz o pura KANT 1980a p 18 No comportamento moral o elemento sens vel n o pode ser pressuposto mas sim deduzido pela racionalidade pura Na parte intitulada Anal tica da obra Cr tica da Raz
12. HVAC Heating Ventilating and Air Conditioning Inmetro Instituto nacional de metrologia normaliza oe qualidade industrial IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change IQNet The International certification Network ISO International Standard Organization IUCN International Union for Conservation of Nature IUPN International Union for the Protection of Nature KPI Environmental performance indicators KWH kilowatt hora LEED Leadership in Energy and Environmental Design M metro M metro quadrado NBR Normas Brasileiras NERC National Fenestration Rating Council NOx 6xido de nitrog nio ONU Organiza o das Na es Unidas OPEP Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo PBQP H Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PIB Produto Interno Bruto PROCEL Programa nacional de Conserva o de Energia El trica PSQ Programa Setorial da Qualidade QAE Qualidade Ambiental do Edif cio SAP Standard Assessment Procedure SGE Sistema de Gest o do Empreendimento SiMaC Sistema de qualifica o de Materiais componentes e sistemas Construtivos SiNAT Sistema Nacional de Avalia o T cnica SO dioxide de enxofre SUDS Sustainable Urban Drainage System SWMP Site Waste Management Plan UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul ULBRA Universidade Luterana do Brasil UN United Nations UNE
13. Redu o dos res duos da constru o reduzir os res duos gerados pela atividade de constru o e destinado a aterros e incineradores incluindo a recomenda o pelo uso de produtos pr fabricados Trata se de uma organiza o sem lucros independente e n o governamental com o objetivo de promover o gerenciamento respons vel das florestas mundiais Possui representatividade em mais de 50 pa ses inclusive no Brasil Foi estabelecida em 1993 devida a preocupa o com a destrui o das florestas ao redor do mundo A FSC oferece uma certifica o que objetiva realizar um canal de comunica o entre o consumo e a produ o de produtos florestais respons veis assim como um gerenciamento do desenvolvimento destes produtos e uma padroniza o da cadeia produtiva Dispon vel em http www fsc org about fsc html Acessado em 13 de outubro de 2011 97 4 2 7 Categoria VII Qualidade Ambiental Interna Subcategoria 1 Energy Star com Pacote de Ar Interno Indoor Air Package 1 Cr dito 1 1 Energy Star com Pacote de Ar Interno deve se completar todos os requisitos apresentados pelo ENERGY STAR com Pacote de Ar Interno das Ag ncias de Prote o Ambiental Norte Americanas United States Environmental Protection Agencys Subcategoria 2 Ventila o de combust o 1 Pr requisito 2 1 Medidas b sicas para a ventila o de combust o deve ser preenchidos requerimentos a respeito do monitoramento de CO lareiras e fog
14. USGBC ocorre em 1993 tendo como um de seus objetivos a cria o de um sistema que permitisse a ind stria da constru o sustent vel definir e mesurar estas edifica es verdes Portanto iniciou se um processo de pesquisa a respeito de sistemas pr existentes sendo criado um comit para a cria o da certifica o Este comit inclui como membros arquitetos agentes imobili rios propriet rios de edifica es advogados ambientalistas e representantes industriais O primeiro foi lan ado no ano de 1998 tendo sido publicadas novas edi es em 2000 e 2005 LEED for homes 2008 p XD O LEED em suas novas vers es foi concebido de maneira em que diferentes diretrizes foram adaptadas a cada tipo de desenvolvimentos de projeto e processos construtivos de acordo com a realidade norte americana Cada um dos LEED possui categorias diferenciadas possuindo portanto cr ditos mais espec ficos para cada tipo de uso que a obra ter em quest o e g comercial hospitalar escolar residencial De acordo com o USGBC 2008 o LEED for homes tem o objetivo de buscar definir uma padroniza o nas defini es do que seria uma casa verde ou seja sustent vel voltada a realidade norte americana Embora o LEED seja exportado para outros locais tendo inclusive exemplos de obras licenciadas no Brasil como o Centro Cultural Max Feffer em S o Paulo GBC Brasil 2012 O LEED uma ferramenta que define diretrizes nas etapas d
15. acre em que cada resid ncia corresponde a um vig simo de acre 202 34m 4 2 4 Categoria IV Efici ncia no uso de gua Subcategoria 1 Reuso da gua 1 Cr dito 1 1 Sistema de coleta da gua da chuva projetar e instalar um sistema de coleta da gua da chuva para uso na irriga o e para uso interno ii Cr dito 1 2 Sistema de reuso das guas cinza projetar e instalar sistemas de reutiliza o das guas cinza na irriga o e uso interno O sistema deve incluir um tanque ou bacia de dosagem para que seja utilizado para irriga o As guas podem ser O uso destes tipos de vegeta o o mais recomendado O gramado convencional apresenta uma permeabilidade menor portanto menos efetivo para gerenciar escoamentos de gua LEED for homes 2008 p 41 tradu o nossa Jardins de chuva s o depress es com planta o que permitem que a gua da chuva escorra de pavimenta es imperme veis para reas que esta gua possa ser absorvida Seu prop sito a melhoria da qualidade da gua gt Area de terra a construir calculada de maneira a excluir ruas e passeios p blicos rea ocupada por estruturas n o residenciais parques e reas exclu das do desenvolvimento residencial por lei para m ltiplas edifica es somente aquelas que ser o certificadas com o LEED o numerador o n mero de unidades residenciais e o denominador a rea de terra a construir retirando se os itens supracitados
16. blico eficiente atender as necessidades de acessibilidade etc 66 ii Sustentabilidade cultural que implica em conscientiza o e educa o e requer modifica es estruturais no atual estilo de vida p s industrial que insustent vel impactando na manuten o da diversidade de cultura de valores e na prote o das minorias iii Sustentabilidade ecol gica que significa a manuten o do capital natural isto que a taxa de emiss o de poluentes n o exceda a capacidade do ar do solo e da gua de absorv los e process los Implica portanto no equil brio entre a taxa de produ o dos res duos e as taxas de absor o ou regenera o pelos ecossistemas na manuten o da biodiversidade da sa de da qualidade do ar do solo e da gua em n veis capazes de manter a vida no planeta iv Sustentabilidade espacial que implica na aceita o dos limites da capacidade de suporte da Terra face press o populacional crescente sobre os recursos naturais e no uso de tecnologias mais adequadas seja para minimizar os efeitos negativos do crescimento econ mico ou para resolver o problema do estoque do capital natural v Sustentabilidade social que implica em garantir a estabilidade de emprego e qualidade de vida fora e no trabalho para os atores do sistema Considerando que o desenvolvimento econ mico est ligado capacidade produtiva e o desenvolvimento ambiental dentro da administra o de uso dos recursos natu
17. di logo ser o fundamento para os demais orientando uma tica inter humana O fato primordial do pensamento de Buber a rela o o di logo na atitude existencial do face a face Na constru o de seu pensamento ap ia se nas ideias de Feuerbach nas quais o conhecimento humano seria o objeto mais importante da filosofia ainda que este homem n o possa ser visto como indiv duo mas como a rela o Eu e Tu Ou seja o homem isolado n o possui natureza humana nem tem como ser moral ou pensante sua unidade est exclusivamente na diferen a entre Eu e Tu patente certa afinidade entre Buber e Kant H ntima rela o entre as id ias de Buber e o princ pio kantiano no plano da moral n o devemos tratar nosso semelhante simplesmente como meio mas tamb m como um fim nos diversos tipos de rela o Eu Tu o homem considerado como fim e n o como meio H sem d vida v rios modos atrav s dos quais trato meu Tu como um meio eu pe o sua ajuda eu solicito uma informa o assim como h diversas maneiras pelas quais sou tratado como meio O encontro onde a totalidade do homem est presente e onde existe total reciprocidade um dos modos de Eu Tu E errado catalogar todos os outros modos de Eu Tu que n o conhecem a total reciprocidade como modos de Eu Isso VON ZUBEN in BUBER 1974 p 15 Dessa forma a reflex o inicial da obra Eu e Tu considerada pelo pr prio Buber a mais importante para o conhecimento d
18. o Pr tica ser distinguida as m ximas morais subjetivas uma condi o validada pelo sujeito a partir de sua vontade das leis morais objetivas e com condi o v lida para a vontade de qualquer ser racional Visto isso um objeto ou mat ria do querer que seria a felicidade emp rico por depender de cada sujeito e como tal n o pode proporcionar leis pr ticas O rigor kantiano levado a um extremo dado que o sujeito por n o ter um conhecimento ou por ter um pretenso conhecimento n o teria condi es em si para determinar as suas pr prias m ximas muito mais pretender definir isoladamente leis morais Da exige se a necessidade das rela es sint ticas e formais As leis pr ticas s podem ser formais Uma vontade determinada apenas pela lei e por consegii ncia independente de todo est mulo emp rico livre por isso a liberdade e a lei pr tica incondicionada mant m entre si uma correspond ncia rec proca KANT 1980 p 19 Esta lei o imperativo categ rico que n o est conectado a qualquer condi o e descrito como age de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa ser convertido em lei universal Ou seja o sujeito s deve agir de determinada forma se todos os outros pudessem agir da mesma forma No imperativo categ rico est contida a 29 forma da raz o e esta raz o pura pr tica possibilitando ao homem uma lei universal de conduta a lei moral Para Kant
19. porcentagem sua escala definida atrav s de uma gama de cores que vai do preto ao branco na qual quanto mais pr ximo do branco maior a sua habilidade de reflex o uma vez que a cor branca n o absorve a luz solar Dispon vel em lt http en wikipedia org wiki Albedo gt Acesso em 4 out 2011 91 iii Cr dito 4 3 Gerenciamento do escoamento de gua do telhado para o ch o instalar controles permanentes da gua da chuva e g jardins de chuva ou telhados verdes ou planejamento de gerenciamento do escoamento de gua a ser realizado por paisagistas ou engenheiros certificados Subcategoria 5 Controle n o t xico para pestes 1 Cr dito 5 1 Alternativas para o controle de pestes utilizar materiais t cnicas e acess rios que reduzam a necessidade por venenos para o controle de insetos roedores e outras pestes e g elementos construtivos constitu dos de madeira a pelo menos 12 polegadas 0 30m acima do solo Subcategoria 6 Desenvolvimento compacto 1 Cr dito 6 1 Densidade moderada constru o de resid ncias em uma densidade de sete ou mais habita es de acre de terra a construir sendo que uma resid ncia deve corresponder a um s timo de acre 578 12m ii Cr dito 6 2 Alta densidade densidade de dez ou mais habita es por acre em que cada resid ncia corresponde a um d cimo de acre 404 68m iii Cr dito 6 3 Alt ssima densidade densidade de vinte ou mais habita es por
20. uma esp cie de lei moral kantiana Dentro deste contexto Kant cria o Imperativo categ rico onde diz age de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa ser convertido em lei universal Portanto no imperativo categ rico est contida uma forma pensamento baseada na raz o E neste sentido o homem age corretamente por seu Dever tendo este princ pio impl cito dentro de si E este agir correto seria igual a todos Novamente se todos tivessem esta raz o instrumental o agir seria um fundamento impl cito na a o portanto fundamento universal Mas independente da origem desta tica considerando que esta objetiva o bem para a sociedade essencial que seja fundamento para o agir humano Schiller in Tugendhat 1997 considera que no princ pio da moral estaria o princ pio de estar em harmonia consigo e dentro deste ideal considera se implicitamente o agir de maneira correta perante os demais Dentro deste contexto Buber argumenta que o homem isolado n o possui natureza humana n o tendo portanto como ser moral ou pensante A sua unidade est na diferen a entre Eu e Tu ou seja no di logo onde meu semelhante n o meio e sim o fim 1974 p 15 Em outras palavras o homem entra em di logo com o outro Este di logo gera o respeito e o reconhecimento do outro Ocorrendo ent o uma rela o tica que n o se limita ao humano mas a um todo maior que o homem somente uma parte
21. 3 Acerca do uso da gua Para Daniels 1994 no que se refere quest o de substitui o da gua pot vel por guas recicladas chuva ou cinza poss vel ser alcan ada uma porcentagem de aproximadamente 56 Este n mero se d devido aos tipos de uso nos quais a gua pot vel destinada De acordo com Edwards 2008 o uso de guas reciladas uma alternativa interessante para auxiliar nessa redu o da demanda por gua pot vel desde que quatro quest es sejam observadas 1 os reservat rios de coleta demandam um espa o consider vel necessitando serem propriamente dimensionados e localizados 11 111 as guas pluviais podem n o ser pot veis j que absorvem poluentes presentes na atmosfera e sua qualidade depender muito da superf cie de capta o armazenamento e tratamento 111 a autossufici ncia em gua na constru o civil apresenta custos elevados portanto h uma demora no retorno do investimento e iv o projeto hidr ulico deve ser pensado previamente junto ao arquitet nico por demandar uma especifica o especial do sistema e g calhas maiores para capta o espa o para cisternas caimento da cobertura entre outros Segundo Agopyan e John 2011 o fator de gest o da gua pelos usu rios deve influenciar na aplicabilidade de escolha de sistemas de reuso de gua da chuva e cinzas uma vez que o uso de gua nas resid ncias torna o usu rio respons vel pela opera o e manuten o do sist
22. 30 O Instituto Especialista dos Engenheiros em Servi os de Edifica es Chartered Institution of Building Services Engineers CIBSE continua 19 v Cr dito 5 Energia em produtos rotulados da linha branca promover a compra de produtos e g m quinas de lavar roupa geladeiras certificados como energeticamente eficientes pelo Esquema de Rotula o de Efici ncia Energ tica Europeu para a redu o de emiss es de CO no uso da edifica o Sendo necess rio tamb m entregar ao usu rio informativo a respeito deste programa vi Cr dito 6 Ilumina o externa realizar projeto com detalhamento dos pontos de ilumina o tipos de lumin ria assim como sua efic cia em lumens por circuito watt e sistemas de controle e g sensores Deve ser acrescido neste projeto a ilumina o de todas as reas externas ou cont guas garagens jardins caminhos porta externa varandas escadas p tios entre outras vii Cr dito 7 Tecnologias de emiss o de carbono baixa ou zero limitar as emiss es de CO e os custos do uso de uma habita o e seus servi os encorajando o uso de fontes de energia com baixo ou zero emiss o de carbono para suprimir uma demanda por energia Estas se tratam de fontes renov veis que sigam a Diretiva 2009 28 EC do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2009 CSH 2010 p 66 viii Cr dito 8 Armazenamento de bicicletas incentivo ao uso de bicicletas ao inv s de autom veis sendo que
23. CERTIFICACOES SUSTENTAVEIS PARA RESIDENCIAS Nas palavras de Brian Edwards 2008 a ind stria da constru o civil respons vel pelo consumo de aproximadamente 50 dos recursos mundiais podendo ser considerada a atividade menos sustent vel do planeta Entretanto a vida em sociedade d se praticamente entorno ou dentro destas constru es sendo necess ria portanto uma mudan a uma vez que n o se conhece quanto tempo mais a Terra poder suportar a atual demanda Infelizmente a constru o civil somente come ou a levar em quest o o tema sustentabilidade tardiamente nos meados da d cada de 1990 De acordo com a Agenda 21 sobre constru o sustent vel in Agopyan e John 2011 os desafios para as obras neste mbito envolvem i processo e gest o ii execu o 111 consumo de materiais energia e gua iv impactos no ambiente urbano e no ambiente natural v as quest es sociais culturais e econ micas Sendo assim tem se como foco a cadeia produtiva e clientes levando em considera o o papel de responsabilidade de todos os personagens envolvidos clientes propriet rios empreendedores investidores respons veis t cnicos projetistas produtores de insumos empreiteiras empresas de manuten o usu rios e profissionais do ensino e pesquisa da rea Al m disso reconhece a necessidade por pol ticas p blicas que auxiliem na regulamenta o da constru o civil rea marcada por servi os dispersos e n o especia
24. Uni o Internacional para a Preserva o da Natureza IUPN na sigla em ingl s na Su a e na B lgica em 1949 a IUPN organiza a Confer ncia Cient fica das Na es Unidas sobre a Conserva o e a Utiliza o dos Recursos em Nova York em 1956 a IUPN se toma a Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza IUCN na sigla em ingl s e dos Recursos Naturais e em 1960 o WWF se torna o segmento financeiro da IUCN 3 4 AS CONFER NCIAS DAS NA ES UNIDAS Um dos marcos do pensamento ambientalista foi um estudo de 1972 chamado Limites do crescimento do Clube de Roma Este trabalho afirma a posi o de que a civiliza o est esgotando os recursos naturais dos quais dependente portanto a preserva o ambiental fundamental para a pr pria exist ncia humana GIDDENS 2010 p 86 Keeler e Burke 2010 afirmam que ao final da d cada de 1970 os l deres pol ticos come aram a observar de uma maneira mais generalizada como a crise ambiental vem afetando diversas regi es do planeta E segundo eles o momento ideal para tra ar estrat gicas com o intuito de modificar estas realidades seria em confer ncias internacionais Portanto a primeira realizada pelas Na es Unidas foi tamb m no ano de 1972 em Estocolmo Su cia a Confer ncia das Na es Unidas sobre o Ambiente Humano United Nations Conference on the Human Environment Esta teve por objetivo tra ar estrat gias para corrigir os problemas ambientais m
25. a excel ncia moral tamb m est ao nosso alcance da mesma forma que a defici ncia moral Com efeito onde est ao nosso alcance agir tamb m est ao nosso alcance n o agir e onde somos capazes de dizer n o tamb m somos capazes de dizer sim consequentemente se agir quando agir nobilitante est ao nosso alcance n o agir que ser ign bil tamb m estar ao nosso alcance e se n o agir quando n o agir nobilitante est ao nosso alcance agir que ser ign bil tamb m estar ao nosso alcance Se est ao nosso alcance ent o praticar atos nobilitantes ou ign beis e se isso era o que significava ser bom ou mau est igualmente ao nosso alcance ser moralmente excelentes ou deficientes ARIST TELES 1992 p 57 2 1 3 A justi a Consequentemente Arist teles 1992 analisa o conceito de justi a e injusti a e a que esp cie de a es estes termos est o subordinados Ambos s o amb guos se tratados um em rela o ao outro de forma que injusto ser todo indiv duo que age contrariamente s leis tamb m sendo aplicado o termo a pessoas ambiciosas as quais desejam mais do que lhes cabe Portanto as pessoas justas ser o aquelas que agem conforme a lei e s o corretas Se justas s o as pessoas que agem conforme a lei ent o 24 esta tamb m justa e correta E dentro deste ideal as leis t m como objetivo o bem comum de modo que os atos justos visar o produzir e preservar
26. ambiente constru do foram respons veis pelo consumo de 44 da energia em 2007 no Brasil sendo que a metade deste consumo residencial E embora no Plano Nacional de Efici ncia Energ tica seja mencionado um potencial para a redu o de energia nos edif cios no Plano Nacional de Energia estimado um crescimento do consumo energ tico Segundo Agopyan e John 2011 em termos de porcentagens pode se considerar que as constru es influenciam em cerca da metade do consumo sendo 20 para condicionamento 24 para aquecimento de gua e 14 para ilumina o Existem pol ticas p blicas como a Lei de Efici ncia Energ tica Lei 10295 01 que procura melhorar este quadro ou a a o do selo Procel Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica que auxilia na compra de produtos energicamente eficientes A economia de energia do ponto de vista econ mico tamb m relevante uma vez que o investimento em energia demanda grandes valores sendo projetado entre 2005 2030 um valor superior a US 800 bilh es As trocas de temperatura entre exterior e interior ser o um dos quesitos que mais influenciar o no consumo de energia dentro da resid ncia sendo a temperatura do ponto de equil brio aquela que a temperatura externa encontra se em um grau que permita uma temperatura interna confort vel sem a necessidade de qualquer sistema de aquecimento ou refrigera o Neste caso os ganhos t rmicos vindos da ilumina o dos equipame
27. coleta triagem armazenamento e destina o dos res duos Ainda a compatibiliza o deste sistema com a coleta local e apresenta como um diferencial em rela o s outras certifica es a compostagem da mat ria org nica No caso do LEED h um enfoque praticamente nas quest es do gerenciamento dos res duos no canteiro de obras com especifica es similares ao CSH e ao Processo AQUA Quanto ao usu rio somente destaca a import ncia da educa o do usu rio quanto ao gerenciamento dos res duos que gera durante o uso da casa O Processo AQUA similar ao CSH quanto quest o do gerenciamento dos res duos embora n o apresente a recomenda o da compostagem Quadro 12 Elementos comuns para o gerenciamento de res duos T picos CsH LEED Processo AQUA Coleta local X X Compostagem X Gerenciamentos res duos na X X resid ncia Gerenciamentos res duos no X X X canteiro de obras Guia informativo X X X Reuso de materiais X X X Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspondente tem por objetivo o controle de res duos Fonte dados coletados pela autora 5 6 3 Acerca dos res duos Para Edwards 2008 os arquitetos podem auxiliar na redu o dos res duos de 134 quatro formas 1 dar prefer ncia ao uso de materiais pr fabricados para reduzir os res duos gerados em obra embora para tanto deva ser realizado um gerenciamento das embalagens destes materiais 11 especificar o uso de mat
28. combater a mudan a clim tica dever ser feito em uma escala global Mas meros discursos discuss es debates n o resolver o a quest o Existe um problema de m todo compartilhar e colocar em alerta pressup e uma suposi o preliminar de responsabilidade 2008 p 54 Doshi in Casciani e Tommasini 2008 cita Mahatma Gandhi ao afirmar primeiro coloque em ordem as tuas coisas em casa para que tua fam lia possa viver harmoniosamente depois fala com teus vizinhos e ent o com o mundo a tua volta Devido a este contexto torna se essencial a posi o tica de responsabilidade adotada por Hans Jonas e Klaus Bosselmann segundo os quais o homem ao realizar cada uma de suas a es deve pensar nas consequ ncias que estas trazem ao equil brio dos ecossistemas naturais Jonas 2006 relembra o imperativo categ rico de Kant onde o ser humano para agir dentro de uma conduta moral deve executar suas a es de maneira em que estas possam se tornar universais estendendo por m o imperativo categ rico tamb m nas a es entre homem e natureza 3 2 A SEGURAN A ENERG TICA Conectada diretamente quest o da mudan a clim tica pela necessidade do uso de combust veis f sseis na produ o de energia encontra se o tema da seguran a energ tica E consequentemente por este motivo acaba por se tornar um tema frequente das pautas pol ticas Dentro da esfera da constru o civil uma das grandes respons veis pelo
29. de cada cr dito para a verifica o se os mesmos poderiam ser classificados dentro de cada um dos t picos selecionados tendo assim sido organizado as categorias a serem estudadas Sendo estas o uso eficiente da gua quest es relativas ao conforto e sa de do usu rio da habita o controle sobre emiss es danosas que auxiliam no aquecimento global o uso eficiente de energia escolha de materiais gerenciamento de res duos e as caracter sticas do terreno e paisagismo que envolvem quest es do meio ambiente natural aplic veis arquitetura sustent vel A partir desta organiza o e sele o foi realizada uma nova verifica o que garantiu que cada cr dito fosse organizado na categoria considerada correta para enfim ser realizada uma compara o entre os cr ditos de cada uma das certifica es em busca dos assuntos e abordagens comuns e ou que vinham a enriquecer o conhecimento de uma para outra 1 6 ESTRUTURA DO TRABALHO No segundo cap tulo o fundamento tem por objetivo destacar os aspectos da tica e para tanto realiza se uma revis o bibliogr fica Esta pesquisa abrange diferentes fil sofos e portanto diferentes pontos de vista nos quais a tica expandida em seu conceito e tem se como refer ncia Arist teles 1992 Kant 1980 Tugendhat 1996 Buber 1974 Jonas 2006 e Bosselmann 2009 No terceiro cap tulo o foco procura se investigar o termo sustentabilidade realizando uma revis o hist ri
30. de 2008 O programa defendeu uma nova era de pensar o desenvolvimento sustent vel reconhecendo que o bem estar humano depende da sa de do ecossistema assim como a import ncia intr nseca da natureza Esta descri o de sustentabilidade ecol gica um reflexo da Carta da Terra que inicia assim Estamos diante de um momento cr tico na hist ria da Terra numa poca em que a humanidade deve escolher o seu futuro medida que o mundo torna se cada vez mais interdependente e fr gil o futuro reserva ao mesmo tempo grande perigo e grande esperan a Para seguir adiante devemos reconhecer que no meio de uma magn fica diversidade de culturas e formas de vida somos uma fam lia humana e uma comunidade terrestre com um destino comum Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustent vel global fundada no respeito pela natureza nos direitos humanos universais na justi a econ mica e numa cultura da paz Para chegar a este prop sito imperativo que n s os povos da Terra declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros com a grande comunidade de vida e com as futuras gera es CARTA DA TERRA 2011 Sendo esta uma declara o universal uma carta que foi escrita pela comunidade civil a respeito do que seria um padr o tico para um futuro justo sustent vel e pac fico Adotada em 2000 a carta trouxe de volta o sentido do princ pio da sustentabilidade tendo sido adotada pela UNESCO Se a sustentabilidade u
31. de constru o da obra representou em 2009 cerca de 7 8 6 8 milh es do total dos trabalhadores empregados no Brasil e 5 1 2 1 milh es dos empregos formais do pa s Sendo a taxa de trabalhadores assalariados a menor da economia em 2009 criando um total em que 63 da for a de trabalho da constru o civil era informal Esta informalidade limita o pagamento dos direitos do trabalhador como f rias d cimo terceiro sal rio havendo sido registrados at casos de escravid o Para Agopyan e John 2011 com estas condi es de trabalho se torna dif cil tanto uma condi o est vel para este tipo de trabalhador como uma qualifica o da m o de obra Ainda no que se refere s quest es de seguran a dos trabalhadores a constru o civil reconhecida como uma das reas que apresentam maior risco sendo respons vel por aproximadamente 17 dos acidentes fatais do mundo Portanto esta informalidade prejudica os elementos referentes ao conforto do trabalhador Algumas empresas s o respons veis pela melhoria deste setor no pa s embora haja a necessidade de um aprimoramento ainda maior Dessa forma v rios s o os elementos a serem considerados pelos designers tanto respons veis pelo projeto como execu o para que o conforto e a sa de sejam alcan ados Estes elementos de conforto v o desde o projeto arquitet nico as estrat gias para sua constru o a constru o de fato incluindo as quest es sociais e ambientais at
32. de esgotamento sanit rio para 52 5 Nas palavras de Edwards dos cento e cinquenta litros de gua consumidos por uma pessoa por dia apenas quatro s o utilizados para beber Nos dados do BRE 2008 o consumo de gua em uma resid ncia padr o no Reino Unido indica que 40 s o utilizados para higiene pessoal 30 para descarga do vaso sanit rio 11 na lavanderia 6 na cozinha 4 para jardinagem 4 s o de gua pot vel e 5 outros usos Daniels 1994 por sua vez apresenta porcentagens alem s sobre o consumo de gua nos quais 9 s o utilizados na cozinha 35 para higiene 18 na lavanderia 5 para uso externo 33 para descarga do vaso sanit rio 1994 p 56 5 1 2 An lise comparativa Ao se realizar uma an lise dos requisitos apresentados nas certifica es para constru o sustent vel constata se que o objetivo geral deste conjunto se refere s solu es que podem ser realizadas para a redu o do consumo de gua pot vel nas resid ncias conforme quadro 1 Requisitos do uso eficiente de gua 7 P gina 54 do Relat rio de aplica es de 2009 dos gastos p blicos em saneamento b sico Dispon vel em lt http www cidades gov br images stories ArquivosSNSA Arquivos PDF Gasto Publico Saneame nto 2009 pdf gt Acesso em 18 nov 2011 7 BRE Building Research Establishment grupo que pesquisa novos materiais m todos construtivos e demais elementos referentes constru o de edifica es voltada a qu
33. de fatores como a disponibilidade de alimentos e a exposi o a doen as iv a capacidade social e institucional de a sociedade lidar com riscos ambientais e v a capacidade de criar uma supervis o de bens globais especialmente a atmosfera Segundo Roy 2006 a sustentabilidade formada por tr s pilares social econ mico e ambiental Cada um destes pilares est conectado aos demais de maneira em que n o poss vel a exist ncia de um sem o outro Por sua vez Edwards 2008 conceitua a sustentabilidade na arquitetura no qual projetar de forma sustent vel envolve a redu o do aquecimento global atrav s da economia energ tica e uso de t cnicas como a an lise do ciclo de vida para a manuten o do equil brio entre o capital investido e os ativos fixos em longo prazo Segundo a professora Maria Cristina Dias Lay 2011 a sustentabilidade refere se ao bom projeto ou seja fundamento da profiss o projetar de maneira em que os preceitos da sustentabilidade j sejam o LAY Maria Cristina Dias Entrevista concedida a Amanda Schiiler Bertoni Porto Alegre 22 de dezembro de 2011 A professora diretora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Seu curr culo pode ser acessado em http lattes cnpq br 2341793343845206 61 elementos impl citos Segundo Lay o termo sustentabilidade deve ser considerado com cuidado para n o passar de um modismo uma vez que seu conceito j um elem
34. de vida do produto valoriza a redu o de emiss es danosas a utiliza o de fontes de energias limpas e g pain is fotovoltaicos e a conscientiza o do usu rio da obra 5 3 3 Acerca das emiss es danosas aquecimento global A produ o de di xido de carbono um fen meno urbano em que seu grau de emiss o depender de fatores como o clima tipos de uso do solo densidade populacional e o estilo de vida A redu o de sua produ o pode ser alcan ada atrav s de v rias alternativas entre elas a altera o dos microclimas produzindo conforto e diminuindo a demanda por sistemas condicionados Por exemplo em cidades mais frias realizar um investimento em isolamento t rmico e capta o solar Naquelas de temperatura elevada o plantio de rvores junto s edifica es promovendo sombreamento e direcionamento de correntes de ar reduzindo o uso de ar condicionado EDWARDS 2008 p 6 De acordo com Daniels 1994 al m da redu o de di xido de carbono outras toxinas devem ser consideradas igualmente nocivas como CO mon xido de carbono SO di xido de enxofre NOx xido de nitrog nio p entre outros Estas toxinas podem ser removidas atrav s de processos t cnicos O CO s pode ser reduzido atrav s de v rias medidas de longo ou m dio prazo sendo exemplos a mudan a das fontes energ ticas poluentes por limpas assim como a elimina o de qualquer pr tica que tenha por necessidade a cria o
35. di logo demanda um reconhecimento do outro este gerando o respeito Ocorrendo assim respeito e reconhecimento do outro ocorre uma rela o tica que n o se limita ao humano mas a um todo maior onde o homem somente uma parte 2 5 O PRINC PIO DA RESPONSABILIDADE EM HANS JONAS Hans Jonas em Princ pio responsabilidade demonstra assim como Buber uma necessidade por mudan a no paradigma tico anteriormente relacionado apenas a rela o entre os seres humanos portanto limitada Uma vez que as a es do homem sobre o ambiente exterior ao somente humano causam um impacto muito maior do que era anteriormente conhecido Consequentemente inicia demonstrando que o homem com a faculdade autoadquirida do discurso da reflex o e da sensibilidade social constr i uma casa para sua pr pria exist ncia humana ou seja o artefato da cidade 2006 p 32 Com estas palavras procura frisar que com a sua capacidade l gica o Hans Jonas nasceu em 1903 na cidade alem de M nchengladback De origem judaica parte de sua forma o human stica baseada na leitura da b blia hebraica Em 1921 freqiienta a Universidade de Freiburg onde se torna disc pulo de Martin Heidegger Quando este se transfere para a Universidade de Freiburg em 1924 Hans Jonas o acompanha Dez anos depois Jonas se v obrigado a abandonar a Alemanha devida a ascens o do nazismo No ano de 1966 publica a obra The Phenomenon of Life Towa
36. diferente da situa o de outros pa ses a base de nossa matriz energ tica n o baseada na queima de combust veis f sseis ou outras fontes que aumentem o aquecimento global Mesmo assim o setor da constru o civil contribui negativamente para a emiss o de gases associados destrui o da camada de oz nio como os gases presentes nos aparelhos refrigerantes de edifica es e autom veis e nos extintores de inc ndio varia es do hidrofl orcarbono HFC Al m destes na fabrica o de materiais existem tr s fontes de gases de efeito estufa presentes o uso de combust vel f ssil na fabrica o e transporte de materiais e a decomposi o do calc rio e outros carbonatos durante a calcina o e o processo de extra o da madeira nativa Segundo Agopyan e John 2011 uma vez que quase todos os materiais industrializados passam por um processo de calcina o cer micos a o vidro alum nio entre outros As altas temperaturas para a produ o deste processo t m como fonte na maioria das vezes energia f ssil n o renov vel como derivados do petr leo ou carv o mineral O que interessante salientar que h v rias a es desenvolvidas no Brasil para a redu o destes gases nocivos na ind stria a exemplo a produ o de a o com reciclagem de sucata utilizando energia el trica limpa li No original Intergovernmental Panel on Climate Change IPCC tradu o nossa 5 um processo para a remo
37. duos GAUZIN MULLER 2002 p 107 5 5 2 An lise comparativa No quadro 9 Requisitos para a escolha de materiais os requisitos referentes aos materiais refletem se principalmente na escolha destes materiais procurando se aqueles com menor impacto ambiental em todo o seu ciclo de vida Quadro 9 Requisitos para a escolha de materiais CsH LEED Processo AQUA Escolha de materiais com baixo impacto ambiental no seu ciclo de vida Fabricantes respons veis certifica o Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Reutiliza o de materiais no canteiro de obras Fonte dados coletados pela autora Projetar com sele o pr via de materiais e t cnicas de baixo impacto Uso de materiais que reduzam os efeitos das ilhas de calor Controle de quantitativos redu o de res duos Uso de materiais pr fabricados Escolha de materiais com baixo impacto ambiental no seu ciclo de vida Fabricantes respons veis certifica o Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Projetar com sele o pr via de materiais e t cnicas de baixo impacto Escolha de materiais com baixo impacto ambiental no seu ciclo de vida Reutiliza o de materiais no canteiro de obras Fabricantes respons veis certifica o Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores 129 No CSH os cr ditos deste conjunto relacionam se ao ciclo d
38. e engenheiros de estrutura civil de condicionamento de ar hidrossanit rio el trico e de energia o construtor e o empreiteiro os consultores especializados ilumina o natural energia projeto sustent vel e outros os usu rios e os administradores da edifica o Outros membros da equipe ser o respons veis por quest es mais espec ficas como as coberturas verdes a convers o in loco de energia e lica em el trica ou o tratamento das guas servidas KEELER BURKE 2010 p 19 72 Portanto err neo o pensamento que associa o projeto somente a figura do arquiteto Os problemas precisam ser definidos atrav s de um processo no qual a matriz de respostas mais consistente na medida em que ocorre uma troca de conhecimento Mas isto n o exime o arquiteto da responsabilidade de possuir o fundamento de cada uma destas reas complementares para garantir a verdadeira efici ncia do projeto portanto este profissional atua tanto como elaborador como gerente de diversos campos afins na busca de um projeto arquitet nico que obede a a crit rios sustent veis Segundo Maria Cristina Dias Lay 2011 a rea da arquitetura e constru o civil apresenta uma gama muito extensa de conhecimento sendo necess rio um trabalho multidisciplinar sendo somente atrav s deste que um projeto e consequentemente uma obra pode alcan ar uma real qualidade Este trabalho pode ser cada vez mais aperfei oado com o conhecimento de como os usu r
39. e financeiramente vi veis utiliza o de recursos pr prios do ambiente como o uso de gua da chuva e entre outras pr ticas Para Manzini e Vezzoli 2008 s o consideradas pr ticas sustent veis toda proposta que se baseia em quatro pontos principais a basear se fundamentalmente em recursos renov veis garantindo ao mesmo tempo a renova o b otimizar o emprego dos recursos n o renov veis compreendidos como o ar a gua e o territ rio c n o acumular res duos que o ecossistema n o seja capaz de renaturalizar isto fazer retornar s subst ncias minerais originais e n o menos importante s suas concentra es originais d agir de modo que cada indiv duo e cada comunidade das sociedades ricas permane am nos limites de seu espa o ambiental onde cada 70 indiv duo e comunidades possam efetivamente gozar do espa o ambiental ao qual potencialmente t m direito Ou seja a manuten o de uma postura tica Os tr s fatores supracitados influenciam a cultura arquitet nica de modo que n o h mais como ver a arquitetura sem conect la ao termo sustentabilidade pois que a arquitetura uma reflex o do ambiente social cultural e hist rico em que se encontra Os ambientes humanos criados pelos arquitetos influenciam a sa de tanto f sica como psicol gica As edifica es podem produzir ou aliviar o estresse podem causar c ncer ou contribuir para prolongar a vida EDWARDS 2008 p 161
40. es Ainda que para Arist teles esta inclina o moral n o natural ao ser humano n o sendo fruto de uma peti o divina ou da raz o mas sim que seria adquirida atrav s do conhecimento Ou seja por meio de apoios socializantes e uma educa o correta o indiv duo torna se apto a decidir por si mesmo agir corretamente o que leva a quest o da escolha Essas diferentes acep es acerca das inclina es tanto em Arist teles como em Kant se referem aos aspectos de fundamenta o na defini o do priori O concreto a ser tirado a idea o de que mesmo tendo ou n o uma inclina o para o bem ou como fruto de uma educa o voltada para ensinar o bem a a o humana deve ter por fim ltimo uma forte inclina o para a a o a posteriori que considere a sustentabilidade um ideal a ser perseguido e objetivado nos diferentes eu sou Isto 32 se h um princ pio no dever fazer o certo por meio de seus afetos em Arist teles ou se for uma inclina o em Kant o fim ltimo para alcan ar o sumo bem para as sociedades contempor neas poder sintetizar em a es concretas por meio da tica Com efeito para Arist teles 1992 a tica parte da ci ncia pol tica e lhe serve de introdu o O objetivo da tica seria determinar qual o bem s bem o que pode ser til supremo para as criaturas humanas a felicidade e qual a finalidade da vida humana contempla o da felici
41. es a lenha assim como aparelhos de aquecimento de gua ii Cr dito 2 2 Melhoria nas medidas b sicas para a ventila o de combust o seguir os requerimentos de projeto e instala o de lareiras e fog es a lenha Subcategoria 3 Controle de umidade 1 Cr dito 3 1 Controle do volume de umidade instalar equipamento de desumidifica o para controle da umidade unido a um sistema central de HVAC Subcategoria 4 Ventila o do ar externo 1 Pr requisito 4 1 Ventila o b sica do ar externo projetar um sistema de ventila o e de HVAC de acordo com o Padr o ASHRAE 62 2 2007 ii Cr dito 4 2 Melhoria na ventila o do ar externo para climas amenos instalar um sistema de ventila o de acordo com o Padr o ASHRAE 62 2 2007 ou um sistema que permita troca de calor entre as correntes de ar externo e o ar do exaustor e g ventilador com recupera o de calor iii Cr dito 4 3 Teste de desempenho realizado por terceiros deve ser avaliado para garantir que esteja de acordo com a normativa Subcategoria 5 Exaust o local 1 Pr requisito 5 1 Exaust o local b sica projetar e instalar os sistemas de exaustores de acordo com o Padr o ASHRAE 62 2 2007 utilizando exaustores certificados pelo Energy Star ii Cr dito 5 2 Exaust o local aprimorada escolher entre as estrat gias da certifica o para controlar os exaustores locais do banheiro Subcategoria 6 Distribui o do aquecimento e resfria
42. es dos direitos 8 No original Man has the fundamental right to freedom equality and adequate conditions of life in an environment of a quality that permits a life of dignity and well being and he bears a solemn responsibility to protect and improve the environment for present and future generations In this respect policies promoting or perpetuating apartheid racial segregation discrimination colonial and other forms of oppression and foreign domination stand condemned and must be eliminated The United Nations Conference on the Human Environment 1972 tradu o nossa 57 humanos o desenvolvimento social quest es sobre as mulheres os assentamentos urbanos e o desenvolvimento ambientalmente sustent vel A C pula da Terra ECO 92 confer ncia da ONU realizada no Rio de Janeiro endossou a declara o que estabelece vinte e sete princ pios do desenvolvimento sustent vel e recomendou que todos os pa ses produzissem uma estrat gia nacional para alcan ar esses objetivos Passados alguns anos o Tratado de Amsterdam abra ou o desenvolvimento sustent vel como parte integrante das metas da Uni o Europ ia estabelecendo se em 2001 uma abrangente Estrat gia do Desenvolvimento Sustent vel GIDDENS 2010 p 87 Segundo Keeler e Burke 2010 a ECO 92 gerou cinco relat rios a Declara o do Rio The Rio Declaration contendo 26 princ pios que tratam desde o transporte de toxinas atrav s de fronteiras a implanta
43. exige uma responsabilidade consider vel ao designer que tem por objetivo a sustentabilidade da constru o Este deve ter conhecimento n o somente do ciclo de vida dos produtos que pretende utilizar como tamb m dos fornecedores deste material e as melhores t cnicas para tornar este material eficiente Portanto o gerenciamento dos materiais segue desde a etapa de projeto perpassa a constru o e poss veis reutiliza es deste material 5 6 RES DUOS 5 6 1 Contexto A responsabilidade tica obrigat ria aos profissionais ligados constru o civil uma vez que a sua ind stria respons vel por 50 de todos os res duos gerados O descarte de res duos uma quest o que envolve n o somente o meio ambiente mas tamb m a sa de humana Os res duos limitam a disponibilidade de novos recursos contribuindo para o aquecimento global atrav s da emiss o de metano e na polui o das fontes de gua do solo e do ar EDWARDS 2008 p 129 De acordo com Agopyan e John 2010 no Brasil uma parcela importante destes res duos recolhida por empresas privadas tendo sido recolhido em 2010 um total de 30 milh es de toneladas 1 3 do total produzido Fra o que no geral havia sido 132 despejada em logradouros p blicos como estrat gia de aumentar o lucro de empresas transportadoras Essa disposi o ilegal causa problemas ambientais como assoreamento de sistemas de drenagem urbana al m de problemas sociais poi
44. experi ncia e balan o do empreendimento Tal sistema por se tratar de aspectos administrativos portanto exclu das das an lises comparativas com as certifica es anteriores n o ser apresentado 4 3 1 Qualidade Ambiental do Edif cio QAE Cada um dos itens tem uma avalia o a partir de tr s n veis distintos B bom que o desempenho m nimo aceit vel para obten o da certifica o S superior correspondendo s boas pr ticas e E excelente trata se da Alta Qualidade Ambiental n vel m ximo a ser alcan ado As exig ncias dentro de cada cr dito poder o vir a receber diferentes n veis de exig ncia 4 3 1 1 Categoria I S tio e constru o Nesta primeira categoria s o analisados os requisitos referentes ao terreno a an lise de seus condicionantes as estrat gias a serem tomadas em rela o ao canteiro de obras e a obra propriamente dita e g t cnicas construtivas materiais fornecedores 1 Cr dito 1 Rela o do edif cio com o seu entorno tem como primeiro requisito a an lise do terreno e de seu entorno e g contexto geogr fico pontos positivos e negativos contexto social assim como a ordena o do espa o externo da obra criando se um ambiente com espa os de lazer e paisagismo al m de um projeto de organiza o do transporte procurando reduzir ao m ximo seus impactos negativos e tamb m promover o uso de bicicletas transporte limpo ii Cr dito 2 Escolha integr
45. fluxos de materiais e energia em todos os sistemas que projeta iii prioriza o ser humano e n o o trata como um mero fator em um contexto mais amplo iv entrega valor s pessoas e n o pessoas aos sistemas v trata o conte do como algo que se faz e n o algo que se vende vi lida com a diferen a cultural de local e de tempo como valores positivos n o como obst culos vii concentra se em servi os n o em coisas e evitar encher o mundo com dispositivos sem sentido Richard Rogers in Edwards 2008 considera que quanto maior a urbaniza o da vida em sociedade maior o consumo o desperd cio e a polui o E sendo assim h uma obriga o por parte do designer para que ocorra uma mudan a em sua abordagem de projeto na qual as edifica es individuais s o substitu das pelo desenho urbano e escolhas simples como a energia por decis es complexas como a sustentabilidade e a busca por benef cios com uma motiva o tica Seguindo este racioc nio h uma busca por um ambiente sens vel que envolve tanto a necessidade humana por uma est tica elevada quanto por uma demanda tecnol gica Esta sustentabilidade social ecol gica cultural e tecnol gica ser um par metro para a avalia o das edifica es no futuro havendo quest es que devem ser resolvidas no sentido de evitar problemas ambientais posteriores Na pr tica de projeto integrado os diversos atores incluem o propriet rio os diferentes projetistas
46. fundamentais 5 1 USO EFICIENTE DE GUA 5 1 1 Contexto Segundo Keeler e Burke antes da cria o de nossas cidades o continente era exposto a uma gama variada de habitats naturais possuindo a gua como um elemento essencial de seu sistema 2010 p 201 Em outras palavras os ambientes naturais atuam de maneira em que cada um de seus elementos contribui para o funcionamento dos demais por exemplo no ciclo do nitrog nio A gua da chuva infiltrava se no solo alimentando estes habitats reabastecendo os len is fre ticos e contribuindo para o fluxo dos rios Os ambientes urbanos t m impactado diretamente na modifica o desse ecossistema seja pela quantidade de reas imperme veis seja pelo desvio dos cursos de gua para agricultura ou ainda pela sistematiza o desse sistema pluvial que acaba por arrecadar poluentes como o sistema de esgoto at chegar ao seu corpo de gua natural De acordo com Keeler e Burke 2010 o ambiente urbano insere neste sistema natural de gua uma s rie de poluentes com evidente amea a aos sistemas naturais Dentro desses encontram se os sedimentos e g resultantes da eros o do solo ou dos canteiros de obras mat rias org nicas e g folhas bact rias e g provenientes do lixo dom stico metais pesados e g emiss o de autom veis pesticidas leos gorduras fertilizantes entre outros De acordo com Agopyan e John 97 5 da gua existente no planeta composta por
47. humana Mas essa esfera torna se ensombrecida pelo crescente dom nio do fazer coletivo no qual ator a o e efeito n o s o mais os mesmos da esfera pr xima Isso imp e tica pela enormidade de suas for as nova dimens o nunca antes sonhada de responsabilidade JONAS 2006 p 39 Um exemplo desta necessidade de mudan a est na vulnerabilidade da natureza conhecida ap s ser poss vel observar a extens o dos danos conseqiientes da t cnica humana Esta descoberta causou um choque e levou a cria o de uma ci ncia para o meio ambiente a Ecologia que modifica o modo de ser visto o papel do homem e seu efeito em todo o ecossistema demonstrando assim o quanto o homem necessita exercer a responsabilidade que lhe pertinente Para Jonas 2006 enquanto o homem depender da natureza sua manuten o um interesse moral mesmo que sob esta ptica continue a possuir a vis o antropoc ntrica da tica cl ssica Por m de forma diferenciada pois sua extens o prolongada seus efeitos de causa e conseqii ncia n o mais se limitam a um presente mas se acumulam todas as consegii ncias geradas a partir do primeiro ato Por exemplo na cria o de um produto tanto o designer como o cliente ou o executor do mesmo ser o respons veis por todas as etapas do ciclo de vida Desde o projeto extra o da mat ria prima processo fabril comercializa o uso e descarte Cabe ao designer projetar um produto que venha a atender
48. ii Cr dito 2 Fornecimento respons vel dos materiais elementos construtivos b sicos estimular a especifica o de maneira em que 80 dos materiais sejam de fonte considerada respons vel ou seja na fabrica o do produto haja a preocupa o com as quest es ambientais Deve ser realizado c lculo atrav s da Ferramenta de C lculo do c digo Mat 2 dos elementos construtivos estrutura piso cobertura paredes funda es e escadas assim como os fornecedores destes materiais devem ser certificados atrav s da BES6001 EMAS ISO 14001 ou Padr o Ambiental Drag o Verde Green Dragon Environmental Standard iii Cr dito 3 Fornecimento respons vel dos materiais acabamentos mesmas condi es do cr dito anterior s que para estes elementos da constru o escadas esquadrias rodap s pain is para porta mobili rio faixas decorativas e qualquer outro item que apresente import ncia 4 1 4 Categoria IV Escoamento de gua 1 Cr dito 1 Gerenciamento do escoamento de gua de superf cies projeto realizado por profissional especializado de superf cies de escoamento de gua com o objetivo de reduzir evitar e retardar o escoamento de gua da chuva nos cursos de gua e esgoto p blico por meio dos Sistemas Urbanos de Drenagem Sustent vel SUDS na sigla em ingl s ii Cr dito 2 Risco de enchente promover a constru o de habita es em reas de baixo risco de enchente ou criar medidas para red
49. informativo ao futuro usu rio e colaboradores Reuso de materiais na obra e g madeiras Processo AQUA Coleta triagem armazenamento e destina o dos res duos gerados na resid ncia Compatibiliza o entre o sistema da resid ncia e o sistema de coleta local Gerenciamento dos res duos no canteiro redu o controle quantitativo efici ncia no uso dos materiais Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Reuso de materiais na obra e g madeiras 133 Segundo o quadro 11 Requisitos para o gerenciamento de res duos considerando as quest es relativas s certifica es tamb m fica a crit rio apresentar informa es de cunho educativo que auxiliem que estes res duos sejam gerenciados pelos usu rios de maneira a facilitar os processos de reciclagem O CSH quanto quest o do gerenciamento de res duos contempla este conjunto em dois pontos centrais o gerenciamento durante a vida til da resid ncia e no canteiro de obras No canteiro promove um gerenciamento que inicia na escolha de materiais e t cnicas auxiliando em uma constru o mais eficiente que reduz e controla a quantidade de res duos gerados e materiais requisitados Al m disso investe no reuso de todo material que possa ter este fim Para o gerenciamento da vida til da resid ncia inicia com a responsabilidade do designer que deve auxiliar o futuro usu rio a obter o conhecimento de como realizar corretamente a
50. na sigla em ingl s dimensionamento do sistema e Organiza o que classifica e rotula esquadrias e acess rios para a garantia de sua efici ncia energ tica Dispon vel em lt http www nfrc org about aspx gt Acesso em 4 out 2011 94 equipamentos de HVAC utilizando o Manual ACCA J o ASHRAE 2001 Manual de Fundamentos Handbook of Fundamentals ou procedimento equivalente instalar o equipamento de HVAC de acordo com os requerimentos do Energy Star para Casas Pacote Opcional do Construtor for Homes Builder Option Package e por fim instalar um termostato reconhecido pelo ENERGY STAR exceto para bombas de calor e sistemas hidr nicos ii Cr dito 6 2 Alta efici ncia de HVAC projeto e instala o que exceda os requerimentos do Energy Star para Casas Pacote Opcional do Construtor for Homes Builder Option Package iii Cr dito 6 3 Alt ssima efici ncia de HVAC mesmo que o cr dito anterior com a diferen a de haver a necessidade de exceder substancialmente os requerimentos do Energy Star Subcategoria 7 Aquecimento de gua 1 Cr dito 7 1 Distribui o eficiente da gua quente projeto e instala o de um sistema de distribui o de gua quente eficiente que atenda diversos requerimentos de acordo com o tipo de projeto se um sistema de encanamento estruturado uma central de distribui o m ltipla ou um projeto compacto ii Cr dito 7 2 Isolamento dos canos o encanamento de
51. o ambiente em que este elemento estar inserido Uma vez que muitas das preocupantes situa es atuais s o resultados de decis es de design projeto THACKARA 2008 p 24 1 1 O PROBLEMA DE PESQUISA Para Alves Mazzotti e Gewandsznajder 1998 o m todo cient fico a tentativa de resolver problemas por meio de suposi es isto hip teses que possam ser testadas atrav s de observa es e experi ncias Uma hip tese cont m previs es sobre o dever acontecer em determinadas condi es 1998 p 3 Dentre as diversas significa es que Ferrater Mora 1998 oferece para o termo dedu o encontra se um processo discursivo que passa de uma proposi o a outras proposi es at chegar a uma proposi o que se considera ser a conclus o do processo Dessa maneira o m todo hipot tico dedutivo baseia se no estudo de hip teses de determinado problema a partir de conceitos pr definidos que dever o ser verificados quanto a sua veracidade Reale e Antiseri 1990c afirmam que segundo Karl R Popper uma pesquisa inicia se pelos problemas sendo assim o que pesquisado s o as solu es para um problema que para tanto necess rio a imagina o 16 criadora de hip teses ou conjecturas precisamos de criatividade da cria o de novas id ias novas e boas boas para a solu o dos problemas 1990c p 1025 O problema proposto pelo trabalho baseia se na pergunta as certifica
52. o de gua CO e outros gases ligados quimicamente a uma subst ncia Utilizando o calor para a produ o de xidos reduzindo o volume Dispon vel em lt http w ww ct ufrgs br ntem graduacao ENG06632 Calcinacao pdf gt Acesso em 23 nov 2011 119 5 3 2 An lise comparativa As certifica es em rela o redu o de emiss es danosas oferecem uma gama de alternativas que seguem desde o uso de transporte alternativo controle das emiss es da resid ncia e canteiro at o controle dos fabricantes de materiais conforme quadro 5 Requisitos da redu o das emiss es danosas aquecimento global Quadro 5 Requisitos da redu o das emiss es danosas aquecimento global CsH LEED Processo AQUA Controle de emiss o de CO Uso de bicicletas e transporte Uso de bicicletas e transporte p blico ao inv s de autom veis p blico ao inv s de autom veis Utilizar fontes energ ticas alternativas que apresentem Utilizar fontes energ ticas Redu o de emiss o de gases baixas ou nenhuma emiss o de alternativas que apresentem danosos no ciclo de vida do carbono baixas ou nenhuma emiss o de produto carbono Uso de bicicletas e transporte Fabricantes respons veis p blico ao inv s de autom veis Limitar uso de gases refrigerantes nos sistemas Comprometimento em reduzir Escrit rio em casa para reduzir a condicionados emiss es no canteiro de obras necessidade por transporte Redu o de emiss o de gases Con
53. o homem n o se limite quela vis o antropoc ntrica da tica cl ssica mas leve em considera o toda a biosfera toda esta natureza extra humana que o circunda Segundo Jonas 2006 existe ainda no campo inter humano uma diferencia o necess ria desta t cnica antiga vista a partir da necessidade com a atual referente a um impulso evolutivo A humanidade volta se a um tipo de pensamento em que a voca o humana est num cont nuo progresso desse empreendimento ou seja a tecnologia assume um papel tico central pela sua import ncia subjetiva no homem E este meio artificial em expans o cria no ser humano uma sensa o de poder cuja import ncia do homem n o se encontra em si mas sim naquilo que capaz de realizar O meio artificial praticamente substitui o natural criando um novo cen rio necessitando novas maneiras de posicionar o homem al m da cria o de leis que garantam o poder existir no mundo para as pr ximas gera es Ent o segundo Jonas uma vez que Kant apresenta o imperativo categ rico baseado na m xima age de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa ser convertido em lei universal para uma realidade atual diz se aja de modo a que os efeitos da tua a o sejam compat veis com a perman ncia de uma aut ntica vida humana sobre a Terra 2006 p 47 Este imperativo criado por Jonas tem como prop sito uma proposta de pol tica p blica embora tamb m motive a uma condi o de c
54. o possa ser adaptado a uma realidade outra que a sua Por isso em uma an lise de cada crit rio poss vel ser contra dos dados ou par metros que servir o como base de conhecimento ao designer e colaboradores na aplicabilidade da sustentabilidade dentro de seu processo criativo E esta a contribui o final apresentada aqui neste trabalho que n o teve por objetivo criar uma nova certifica o ou guia propriamente dito para a obten o de n veis de sustentabilidade em projetos Mas sim compilar informa es teis que possam servir como apoio a designers e demais membros colaboradores no cumprimento de seu papel tico ou seja realizar bons projetos que possam ser sustent veis oferecendo qualidade de vida tanto aos usu rios desta obra como para a natureza Visto que faz parte do papel de cada um cuidar do espa o f sico que faz parte ao mesmo tempo em que age como um parceiro social em sua comunidade 7 REFER NCIAS AGOPYAN Vahan JOHN Vanderley M O desafio da sustentabilidade na constru o civil Volume 5 S o Paulo Ed Blucher 2011 AIR CONDITIONING CONTRACTORS OF AMERICA About ACCA Website do ACCA out 2011 Dispon vel em lt https www acca org Files id 68 gt Acesso em 5 out 2011 ALDO LEOPOLD FOUNDATION A discussion guide for the Sand County Almanac Baraboo Aldo Leopold Foundation s d ALVES MAZZOTTI Alda Judith GEWANDSZNAJDER Fernando O m todo nas ci ncias naturais e sociais pesqu
55. o usu rio da habita o que ser respons vel pela manuten o das estrat gias adotadas em projeto para o seu pleno conforto 5 3 EMISS ES DANOSAS AQUECIMENTO GLOBAL 5 3 1 Contexto O efeito estufa gerado atrav s da reten o de energia solar na camada atmosf rica inferior situada a quinze quil metros da superf cie terrestre Somente uma quantidade aproximada metade da energia de radia o solar absorvida pela Terra processo que altera o comprimento das ondas de luz Uma parte desta energia torna se 118 radia o infravermelha e n o consegue sair da atmosfera em raz o da presen a dos gases causadores do efeito estufa A maior parte destes gases seria ben fica pela maneira em que permitem a absor o da radia o solar mas o problema se encontra exatamente no fato que a sua produ o natural est com um adicional altamente excessivo gerado pelas atividades humanas H duzentos anos a quantidade de CO era de 590 bilh es de toneladas atualmente chega marca de 760 bilh es de toneladas causando o aumento da energia solar absorvida pela Terra Como consequ ncia a temperatura da Terra aumenta sendo estimada em 4 C a mais em menos de cem anos EDWARDS 2008 p 61 Para Agopyan e John 2011 de comum acordo que as emiss es de CO t m um impacto direto na mudan a clim tica Segundo os autores o IPCC considera as edifica es como uma alternativa para as redu es deste g s No Brasil
56. os outros atores ou agentes que se relacionam em inter rela es e interdepend ncias Uma vez que uma virtude considerada e est presente como fundamento no Ser Humano fica impl cita a quest o do respeito e do agir corretamente com os seus semelhantes e com o mundo a sua volta Uma vez que s o preceitos ou princ pios indispens veis para o conv vio do ser em 140 sociedade em culturas no seu meio ambiente e nas rela es com outras pr ticas de conv vio Por isso a sustentabilidade uma premissa b sica nas a es A tica em seu fundamento constr i a base para o conceito de sustentabilidade que tem por objetivo central a integra o entre os homens os homens e o ambiente natural entre as culturas e sociedades diversas Se a realidade humana aquela de um mundo em que existem tantas disparidades com virtudes e fundamentos E ainda discute se a sustentabilidade como um ideal a ser atingido pode se concluir que nossa sociedade ainda n o atingiu altos graus de plenitude tica para definir princ pios pr prios sustent veis e de forma o de agir baseado em pr xis ou mesmo ontol gicos para o pr prio ser Portanto quando ainda emerge a necessidade de se criar leis procedimentos normas regulamentos certifica es entre outros tem se a explicita o de que a tica ainda n o foi em sua plenitude entendida no seu sentido fundamentalista Segundo Hobbes 1999 para um povo que conhece o seu dever ser e o seu
57. os temas dos requisitos para tornar claro o que senso comum entre as certifica es Quadro 2 Elementos comuns no uso de gua T picos CSH LEED Processo AQUA Consumo de gua pot vel X Economia no canteiro de obras X Escoamento de gua X Fabricantes respons veis Gest o da qualidade Guia informativo Irriga o eficiente Plantas tolerantes a seca Projeto gua quente Projeto com acess rios eficientes Prote o guas naturais Uso de gua da chuva Uso de gua cinza Nota Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspondente tem por objetivo o uso eficiente de gua Fonte dados coletados pela autora x 1 KKK KKK KK KKK x x x dx e es No que se refere a esse conjunto do uso eficiente de gua constatou se que n o existe um nico t pico que n o apare a em pelo menos duas das tr s certifica es analisadas E comum dentre as tr s certifica es o fato de que para alcan ar se a efici ncia do uso de gua no projeto e execu o de uma resid ncia alcan ando se o objetivo sustent vel deve se avaliar as alternativas projetar o escoamento da gua da chuva promovendo lotes perme veis criar um guia informativo que conscientize os futuros usu rios da habita o e os colaboradores envolvidos na constru o projetar o sistema hidr ulico com acess rios eficientes que reduzem a quantidade de gua consumida analisar o uso de gua da chuva e guas cinza 5 1
58. p tios garantindo que estes espa os apresentem dimensionamento adequado usabilidade e acessibilidade 4 O potencial para aquecimento global definido como um elemento que na sua concep o qu mica apresente pelo menos uma unidade de di xido de carbono o g s estufa prim rio A determina o do GWP feita pelo IPCC CSH 2010 p 176 84 iv Cr dito 4 Tempo de dura o das resid ncias incentivar a organiza o do projeto de maneira em que a habita o seja pensada ou no futuro facilmente adaptada para as quest es de acessibilidade garantindo uma funcionalidade a todos os tipos de usu rios No CSH segue como sugest o para estas estrat gias projetuais a observ ncia de uma esp cie de manual o Vida das Casas Lifetime Homes 4 1 8 Categoria VIII Gerenciamento Esta categoria organiza os t picos relativos gest o de informa o sejam estas as que devem ser repassadas aos futuros usu rios relativas ao canteiro de obras ou a quest o da seguran a 1 Cr dito 1 Guia do usu rio deve ser entregue ao futuro usu rio um guia informativo de car ter educacional que permita a este compreender as estrat gias que foram adotadas para a idealiza o e constru o da habita o contendo informativos sobre todas as categorias supracitadas al m dos conte dos normativos legislativos e recomenda es para que ao utilizar a habita o o usu rio auxilie na manuten o de seu car ter sustent v
59. para tanto ser necess rio criar um espa o de armazenamento a ser dimensionado a partir do n mero de dormit rios indiretamente habitantes A certifica o tamb m aponta crit rios de dimensionamento m nimo ix Cr dito 9 Escrit rio em casa no projeto criar um espa o que permita que atividades de trabalho sejam realizadas em casa contando com ventila o natural e insola o adequada Para as especifica es deve ser dimensionado o tamanho das esquadrias a serem utilizadas em rela o s superf cies em que se encontram Al m disso devem ser providos acess rios e g tomadas cabos de internet que permitam o pleno funcionamento do espa o 4 1 2 Categoria II Agua A categoria voltada aos diferentes usos de gua poss veis na habita o procurando a redu o do consumo de gua pot vel por meio da inclus o de sistemas eficientes de utiliza o e reciclagem de gua guas cinza e gua da chuva Respons vel por servi os voltados a edifica es sustent veis Dispon vel em lt http www cibse org gt Acesso em 6 set 2011 tradu o nossa No original EU Energy Efficiency Labelling Scheme tradu o nossa 80 1 Cr dito 1 Uso de gua interna dependendo do n vel que se pretende atingir haver um valor diferenciado de consumo de gua a ser considerado devendo ser realizado um C lculo de Efici ncia de gua para Novas Habita es assim como um projeto hidr ulico deta
60. pela macro escala do Meio em rela o ao Homem da casa cidade at o Desenho Industrial ou o Design propriamente dito ao qual caberia o estudo dos problemas colocados pela micro escala do Meio em rela o ao Homem do menos objeto a casa REDIG 2005 p 37 Portanto segundo Redig 2005 o desenho industrial se conecta a arquitetura por exemplo na constru o de uma resid ncia A arquitetura respons vel pela macro escala do projeto ou seja o desenvolvimento do espa o habitado a casa O desenho industrial pela micro escala ou seja o conte do do espa o utens lios mobili rio entre outros A engenharia no caso a civil ser a respons vel pela constru o deste ambiente projetado em colabora o com o arquiteto E nenhum deles pode se esquecer do usu rio ou seja a quem a obra se destina A organiza o do papel de cada um define se portanto dentro de um ciclo de vida da resid ncia De maneira em que o arquiteto o engenheiro o desenhista industrial e o usu rio interagem atuando neste ciclo Ou seja o cliente apresenta uma necessidade a que dever ser processada e depurada transformando se em uma necessidade b que atrav s de um processo criativo ser transformada em um produto obra arquitet nica ou produto industrial Os arquitetos e engenheiros trabalhar o em conjunto para realizar no caso a obra arquitet nica enquanto o desenhista industrial ser respons vel pelos produtos q
61. por m servem como um guia que re ne informa es essenciais que auxiliam o designer a atingir seu objetivo em busca da sustentabilidade Sendo importante destacar como ressalta Maria Cristina Dias Lay 2011 o uso de uma equipe multidisciplinar para que realmente se possa realizar um projeto sustent vel Neste trabalho re nem se informa es sobre tr s destas certifica es voltadas a uma resid ncia sustent vel na busca de conhecer par metros comuns mesmo que se considerem as diferen as em fun o das normativas mercado e diferen as regionais de cada que podem servir como uma esp cie de guia na busca do designer por uma resid ncia mais sustent vel Para a escolha destas certifica es foi realizada uma pesquisa explorat ria de car ter bibliogr fico Ou seja ao realizar se a leitura dos autores base da disserta o foram escolhidas as certifica es estrangeiras mais citadas e reconhecidas nos meios empresarial e acad mico assim como a escolha da certifica o nacional por ser aquela que vem adaptada a realidade e as normativas brasileiras 4 1 CODE FOR SUSTAINABLE HOMES CSH Conforme consta na introdu o do CSH esta certifica o uma padroniza o que vale para todo o territ rio do Reino Unido com o objetivo de promover a sustentabilidade no projeto e constru o das novas resid ncias Foi lan ada em dezembro de 2006 com a publica o do C digo para Casas Sustent veis uma mudan a radical na
62. pr tica de casas sustent veis Code for sustainable homes a step change in sustainable home practice e tornou se operacional em abril de 2006 A implementa o do c digo gerenciada por uma entidade de pesquisa e certifica o a BRE Global em parceria com o governo ingl s Ambas as organiza es o desenvolveram em conjunto e atuam tamb m em parceria para a sua aplicabilidade e controle As categorias do c digo dividem se em nove energia e emiss es de CO gua materiais escoamento de gua C digo para casas sustent veis em sua sigla em ingl s CSH tradu o nossa 77 res duos polui o sa de e bem estar gerenciamento e ecologia Na contagem de pontos a contribui o total que est dispon vel de 100 o peso de cada categoria distribu do atrav s de uma fra o desta porcentagem sendo esta fra o definida pela quantidade de cr ditos contidos em cada uma das categorias Por exemplo a primeira categoria energia e emiss es de CO possui um total de 31 cr ditos portanto contribui com 36 4 da porcentagem total Ainda dentro de cada categoria a pontua o repartida igualmente para todos os cr ditos Dentro de uma estrat gia para escolha de alto desempenho de uma categoria pode haver um decr scimo de valor para outra por exemplo ao se escolher realizar o aquecimento por meio de biomassa se ganha no quesito energia de fonte renov vel mas perde se valor nas emiss es de gases poluente
63. preserva o das caracter sticas naturais do terreno sendo relevante a qualidade e estado de preserva o destas Embora a certifica o LEED tamb m saliente a import ncia em procurar terrenos em reas j densificadas promovendo a facilidade dos recursos aos usu rios como evitar o avan o de constru es em reas ainda preservadas em seu estado natural conforme o quadro 14 Elementos comuns do territ rio e paisagismo Quadro 14 Elementos comuns do territ rio e paisagismo T picos CsH LEED Processo AQUA Area certificada reas contaminadas Constru o em rea de valor ecol gico Guia informativo Locais pr ocupados Projeto paisag stico Prote o caracter sticas e esp cies Redu o rea constru da Valor ecol gico do XX p do XX gt s oi KO KK Ma K KK Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspondente tem por objetivo as quest es relativas ao terreno e paisagismo Fonte dados coletados pela autora 138 5 7 3 Acerca do terreno e paisagismo Dentro deste contexto surge necessidade por um cuidado a respeito do territ rio ou seja um planejamento urbano que controle o solo assim como as condi es pr vias para o desenvolvimento das cidades Para tanto o projeto urbano deve ter como premissa as condi es ambientais esta vis o permite 1 reservar solos para obras p blicas como parques resid ncias sociais 11 por em pr tica mais facilmente medidas ambi
64. sustent vel PROCESSO AQUA 2010 p 2 De acordo com o Processo AQUA 2010 a qualidade ambiental para ser obtida necessita de um processo que envolva tanto um gerenciamento ambiental como um gerenciamento de projeto arquitet nico e t cnico Sendo assim a obten o da certifica o divide se em dois pontos 1 o Sistema de Gest o do Empreendimento SGE que avalia o gerenciamento ambiental implementado pelo empreendedor e ii o referencial de Qualidade Ambiental do Edif cio QAE que avalia o desempenho arquitet nico e t cnico da constru o A QAE separe se em quatorze grande categorias enquadradas em quatro itens principais s tio e constru o gest o conforto e sa de Cada categoria expressa em tr s n veis bom superior e excelente Para obten o da certifica o necess rio atingir os cr ditos obrigat rios do n vel m nimo bom sendo poss vel alcan ar um desempenho mais elevado atrav s do n vel m ximo superior O SGE reparte se nos seguintes cap tulos 1 comprometimento do empreendedor descritos os elementos de an lise para a defini o do perfil ambiental da obra e exig ncias para a formaliza o ii implementa o e funcionamento exig ncias de organiza o ili gest o do empreendimento exig ncias em termos de monitoramento e an lises cr ticas dos 101 processos de avalia o da QAE atendimento aos compradores e a es corretivas iv aprendizagem exig ncias de aprendizagem da
65. uma demanda real n o apenas um desejo baseado em modismos ef meros ou um produto com valor apenas est tico Ainda este produto deve ser pensado de maneira a evitar tanto o desperd cio de materiais no processo de fabrica o e descarte como materiais que possam causar algum dano ambiental Aquele que produz o produto al m dos itens supracitados junto ao designer deve manter um processo produtivo respons vel e g economia de energia como tamb m promover um ambiente agrad vel aos funcion rios e g tanto nas boas condi es de trabalho como incentivos no aperfei oamento profissional E quanto ao cliente sua responsabilidade se encontra na procura pelos produtos que atendam a estas exig ncias ou que ele venha a exigir as mesmas do mercado 41 Nas rela es b sicas entre as pessoas segundo Jonas 2006 as posi es originais da tica se mant m sendo estas insuper veis mas quanto condi o recorrente da mudan a tecnol gica cada ato ocorre similar a situa es precedentes Ou seja sem que ocorra qualquer aprendizado ou ruptura e dessa maneira seguir um padr o acumulativo at que haja a destrui o do in cio do ciclo Para tanto cada ato particular deve ser compreendido como tendo poss veis efeitos generalizados tornando cada ato singular respons vel moralmente pelo todo Dessa forma o saber torna se um dever priorit rio e tem o mesmo grau de import ncia do agir e nesse agir essencial que
66. vel possui um objetivo mais amplo pois vai al m de solu es t cnicas ocorre uma mudan a no produto e servi o Por exemplo as lavanderias que utilizam aquecimento solar de gua al m de busca e entrega agendada pela internet Tamb m chamada de inova o sist mica verde green system innovation uma inova o ainda mais radical que envolve uma nova configura o s cio t cnica e inclui considera es ambientais sociais e econ micas Ao avaliar se o papel de cada membro envolvido com determinado produto ou constru o de uma obra arquitet nica o designer que o projeta os membros da ind stria que o fabricam os construtores que a edificam ou o consumidor que o compra se torna evidente que uma das maneiras de inovar tendo como ponto de vista a sustentabilidade est no design ou seja no projeto deste produto ou obra Assim conclui se que quanto maior for especifica o de um projeto de produto ou arquitetura maiores ser o as possibilidades de redu o de custos e danos ambientais atingindo a sustentabilidade Para Edwards 2008 a sustentabilidade quando voltada ao campo de atua o na arquitetura envolve dois elementos importantes encontrados no Movimento Moderno a inova o tecnol gica e a igualdade social Assim o projeto de arquitetura sustent vel encontra se delimitado em um v rtice formado por tr s elementos o social o tecnol gico e o ambiental Agopyan e John 2011 argumentam o fato de que dent
67. 11 Conforto olfativo garantir uma ventila o eficiente de acordo com a NBR 13103 Adequa o de ambientes residenciais para instala o de aparelhos que utilizam g s combust vel assim como c digos de obra locais para garantir que a quantidade de ventila o ser adequada para cada ambiente Tamb m deve ser feito um controle sobre fontes de odores desagrad veis devendo ser criados mecanismos para erradic los ver NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanit rio 4 3 1 4 Categoria IV Sa de 1 Cr dito 12 Qualidade sanit ria dos ambientes criar boas condi es de higiene nos ambientes na cozinha e banheiros instalar revestimentos imperme veis e de f cil limpeza ii Cr dito 13 Qualidade sanit ria do ar seguir as considera es da NBR 13103 Adequa o de ambientes residenciais para instala o de aparelhos que utilizam 7 Do latim no pr prio local express o comumente utilizada na arquitetura e engenharia civil 68 ISO 140 4 1998 ou ISO 140 5 Acustics measurement of sound insulation in buildings and of building elements ISO 717 1 1996 Acustics Rating of sound insulation in buildings and of building elements tradu o nossa 105 g s combust vel assim como promover a despolui o do solo no caso antes da constru o se este for o caso iii Cr dito 14 Qualidade sanit ria da gua assegurar a manuten o da qualidade da gua destinada ao consumo humano assim co
68. 1980a o imperativo categ rico afirma a autonomia da vontade como nico princ pio de todas as leis morais sendo portanto independente em rela o a toda mat ria da lei e uma determina o de livre arb trio em rela o forma legislativa universal de que uma m xima capaz Em outras palavras o sujeito age corretamente n o porque tenha desejo subjetivo mas sim por que sua vontade de cumprir seu dever e este dever est impl cito no sujeito Ainda este agir corretamente deve ser igual em todos Por conseguinte se a sustentabilidade universal ela tamb m necess ria e imperativa O imperativo categ rico de Kant justifica a necessidade de convers o para uma realidade sustent vel Uma vez que se considere que o atual modelo de vida da sociedade vem afetando negativamente o ambiente natural terrestre e colocando a vida humana em risco um sujeito racional n o pode se comportar de maneira insustent vel e admitir que outros possam fazer o mesmo Sendo assim a melhor maneira de sanar este problema esteja na convers o para uma realidade sustent vel Esta sustentabilidade passa a ser um dever racionalmente cognosc vel por todos No exemplo do designer uma vez que seu trabalho implica na transforma o do meio natural um dever da profiss o garantir que cada mudan a realizada seja de maneira respons vel visto que responsabilidade uma lei moral portanto pr tica e necess ria para a recupera o dos ambientes natura
69. 25 128 129 132 133 136 137 LISTA DE ABREVIATURAS ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABRECON Associa o Brasileira para a Reciclagem dos Res duos da Constru o ACCA Air Conditioning Contractors of America ANSI American National Standards Institute ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air conditioning Engineers BES6001 Framework Standard for Responsible Sourcing of Construction Product BRE Building Research Establishment BREEAM Building Research Establishment Environmental Assessment Method CCS Considerate Constructors Scheme CERQUAL Certification Qualit Logement CFC clorofluorcarbono CIBSE Chartered Institution of Building Services Engineers CO mon xido de carbono CO di xido de carbono g s carb nico CPDA Crime Prevention Design Advisor CSH Code for sustainable homes CSTB Centre Scientifique et Technique du B timent DECC Department of Energy amp Climate Change DEFRA Department for Environment Food Rural Affairs E G por exemplo EPC Energy Performance Certificate EMAS Eco Management and Audit Scheme EPA Environmental Protection Agency FCAV Funda o Carlos Alberto Vanzolini FEE Fabric Energy Efficiency FSC Forest Stewardship Council G KG grama quilograma GPM gallon per minute GWP Global Warming Potencial HERS Home Energy Rating Standards HFC hidrofluorcarbono
70. ANOSAS AQUECIMENTO GLOBAL 5 3 1 Contexto 5 3 2 An lise comparativa 5 3 3 Acerca das emiss es danosas aquecimento global 5 4 ENERGIA 5 4 1 Contexto 5 4 2 An lise comparativa 5 4 3 Acerca da energia 5 5 MATERIAIS 5 5 1 Contexto 5 5 2 An lise comparativa 80 81 82 82 83 84 85 86 87 88 89 91 95 95 97 99 100 101 101 102 103 104 106 107 107 108 110 112 112 112 115 117 117 119 121 122 122 122 125 127 127 128 5 5 3 Acerca dos materiais 5 6 RES DUOS 5 6 1 Contexto 5 6 2 An lise comparativa 5 6 3 Acerca dos res duos 5 7 TERRENO E PAISAGISMO 5 7 1 Contexto 5 7 2 An lise comparativa 5 7 3 Acerca do terreno e paisagismo 6 CONSIDERA ES FINAIS 7 REFER NCIAS 129 131 131 132 133 135 135 136 138 139 146 1 INTRODU O A filosofia divide se em duas partes primeiro a ontologia ou teoria dos objetos conhecidos e cognosc veis e segundo a gnosiologia do grego gnoses que significa sapi ncia saber que ser o estudo do conhecimento dos objetos distinguindo segundo Garcia Morente 1980 entre o objeto e o conhecimento dele A tica n o trata de todo o objeto cogit vel em geral mas somente da a o humana ou dos valores ticos Uma vez que os objetos a que se referem s o objetos que n o s o f ceis de recortar dentro do mbito da realidade pois est o intimamente enla ados com o que os objetos s o em geral e to
71. BRs Esta normativa recomenda diretrizes construtivas e detalhamento de estrat gias de condicionamento t rmico passivo AQUA 2010 p 70 104 uma simula o ou medi o in loco que garanta que o valor m ximo di rio da temperatura do ar interno em um dia t pico de ver o inverno sem a presen a de outras fontes internas pessoas l mpadas e equipamentos seja diferenciada do valor m ximo da temperatura do ar exterior garantindo uma temperatura ideal sem o uso de equipamentos de ar condicionado ii Cr dito 9 Conforto ac stico promover um conforto adequado entre o interior e o exterior ao realizar c lculos medidas arquitet nicas e dispositivos atenuadores para garantir n veis de conforto ac stico que se encaixem aos padr es exigidos pela NBR 15575 4 e NBR 15575 3 para os n veis de press o ponderado de impacto e demais par metros a serem calculados observar tamb m o que dita a ISO 140 4 1998 ou ISO 140 5 Medi o ac stica de isolamento de som em edifica es e de elementos de edifica es ISO 717 1 1996 Ac stica Classifica o do isolamento do som em edifica es e elementos das edifica es iii Cr dito 10 Conforto visual garantir o conforto visual atrav s de uma boa ilumina o natural que tamb m reduz a necessidade por energia el trica e de ilumina o artificial confort vel tanto nas reas internas como externas nas externas promovendo a seguran a iv Cr dito
72. ED para desenvolvimento regional for neighborhood development seguir os requisitos desta outra certifica o LEED Subcategoria 2 Sele o do terreno 1 Cr dito 2 1 Sele o do terreno evitar a constru o em terrenos que possuam valor ambiental ou restri es determinadas pelos rg os ambientais americanos Subcategoria 3 Locais preferenciais 1 Cr dito 3 1 Desenvolvimento regional selecionar terreno em que pelo menos 25 de seu per metro seja previamente desenvolvido ii Cr dito 3 2 Preenchimento terreno em que pelo menos 75 do per metro seja previamente desenvolvido iii Cr dito 3 3 Desenvolvido previamente no caso de constru o em terreno previamente desenvolvido e para m ltiplas habita es que 75 do per metro de cada um seja previamente desenvolvido Subcategoria 4 Infra estrutura 1 Cr dito 4 1 Infra estrutura existente escolha de terreno que esteja a meia milha 0 80km de linhas de distribui o de gua e esgoto 89 Subcategoria 5 Recursos da comunidade i Cr dito 5 1 Recursos comunais b sicos selecionar terreno pr ximo a um quarto de milha 0 40km de pelo menos quatro recursos comunais b sicos a meia milha 0 80km de sete recursos comunais b sicos e de servi os de transporte p blico com trinta roteiros por dia ii Cr dito 5 2 Recursos comunais b sicos extensivos terreno que esteja a um quarto de milha 0 40km de sete recursos comunais b sicos mei
73. ES CSH 4 1 1 Categoria I Energia e emiss es de CO 4 1 2 Categoria II Agua 12 15 16 16 17 17 17 17 18 19 19 20 22 23 25 26 26 28 30 31 34 38 42 45 45 48 51 52 53 55 58 61 67 70 74 76 77 79 4 1 3 Categoria III Materiais 4 1 4 Categoria IV Escoamento de gua 4 1 5 Categoria V Res duos 4 1 6 Categoria VI Polui o 4 1 7 Categoria VII Sa de e bem estar 4 1 8 Categoria VIII Gerenciamento 4 1 9 Categoria IX Ecologia 4 2 LEED LEADERSHIP IN ENERGY ENVIRONMENTAL DESIGN 4 2 1 Categoria I Inova o e processos de design 4 2 2 Categoria II Locais e conex es 4 2 3 Categoria III Terrenos sustent veis 4 2 4 Categoria IV Efici ncia no uso de gua 4 2 5 Categoria V Energia e atmosfera 4 2 6 Categoria VI Materiais e recursos 4 2 7 Categoria VII Qualidade ambiental interna 4 2 8 Categoria VIII Conhecimento e educa o 4 3 PROCESSO AQUA CONSTRU O SUSTENT VEL 4 3 1 Qualidade ambiental do edif cio QAE 4 3 1 1 Categoria I S tio e constru o 4 3 1 2 Categoria II Gest o 4 3 1 3 Categoria III Conforto 4 3 1 4 Categoria IV Satide 5 ELEMENTOS COMUNS 5 1 USO EFICIENTE DE AGUA 5 1 1 Contexto E 5 1 2 An lise comparativa 5 1 3 Acerca do uso de gua 5 2 CONFORTO E SA DE 5 2 1 Contexto 5 2 2 An lise comparativa 5 2 3 Acerca do conforto e sa de 5 3 EMISS ES D
74. P S GRADUA O STRICTO SENSU Wwe MDes MESTRADO EM DESIGN UniRitter DESIGN EDUCA O E INOVA O Amanda Schiiler Bertoni ESTUDO DOS SISTEMAS DE CERTIFICA O SUSTENT VEL PARA RESID NCIAS de que modo as certifica es podem servir como ferramenta de aux lio voltada sustentabilidade sob o ponto de vista do papel tico do designer Porto Alegre 2012 P S GRADUA O STRICTO SENSU wee MDes MESTRADO EM DESIGN UniRitter DESIGN EDUCA O E INOVA O Amanda Schiiler Bertoni ESTUDO DOS SISTEMAS DE CERTIFICACAO SUSTENTAVEL PARA RESIDENCIAS de que modo as certifica es podem servir como ferramenta de aux lio voltada sustentabilidade sob o ponto de vista do papel tico do designer Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Design do Centro Universit rio Ritter dos Reis como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Design Orientador Prof Dr Ricardo Libel Waldman Porto Alegre 2012 AGRADECIMENTOS Primeiramente eu gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade desta jornada Gostaria de agradecer a minha fam lia meu amor e inspira o Aos meus pais Rodrigo e Maria Am lia seu amor incondicional seu exemplo de vida voc s n o me deram somente a vida mas voc s s o motivos para todos os dias eu tentar ser cada vez melhor Minha querida irm Ana s minha companheira e amiga Uma pessoa que admiro obrigada por tudo Meu cunhad
75. S 5 5 1 Contexto Conforme Agopyan e John 2011 na vida moderna os setores da economia dependem de um fluxo constante de materiais em um ciclo que inicia na extra o e segue em etapas sucessivas at a desmontagem final medida que os materiais s o movidos ao longo de seu ciclo de vida res duos s o gerados estimando se que metade a tr s quartos dos materiais extra dos da natureza retornem como res duos em um per odo de um ano A manuten o da vida moderna vem gerando uma demanda por materiais 128 que cresce muito rapidamente j que todo material ao final de sua vida til vira res duo estima se que a massa de res duos produzidos seja entre duas a cinco vezes maiores que o que consumido A escolha dos materiais tem repercuss es tanto no meio natural como no ambiente interior das resid ncias por exemplo na sa de de seus usu rios As evolu es da incid ncia dos materiais no ambiente natural t m levado a pesquisa do impacto de cada uma das fases de seu ciclo de vida fabrica o uso na obra e manuten o demoli o e elimina o dos res duos Um balan o ecol gico dos materiais em refer ncia ao seu ciclo de vida deve levar em considera o a quantidade de mat ria prima energia e gua utilizadas sendo parte do ciclo extra o da mat ria prima fabrica o transporte at a obra uso na obra manuten o reparos e renova o ao longo da vida do edif cio demoli o e elimina o dos res
76. SCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization USGBC United States Green Building Council USP Universidade de S o Paulo WRAP Waste amp Resources Action Program WCED World Commission on the Environment and Development WWF World Wildlife Found SUM RIO 1 INTRODU O 1 1 O PROBLEMA DE PESQUISA 1 2 HIP TESE 1 3 JUSTIFICATIVA 1 4 OBJETIVOS 1 4 1 Objetivo geral 1 4 2 Objetivos secund rios 1 5 METODOLOGIA DE PESQUISA 1 6 ESTRUTURA DO TRABALHO 2 A TICA 2 1 A TICA EM ARIST TELES FUNDAMENTOS E CR TICA 2 1 1 Obem 2 1 2 A a o correta 2 1 3 A justi a 2 1 4 A cr tica de Tugendhat 2 2 O AGIR EM KANT 2 2 1 A moral e a raz o 2 2 2 O m todo da moral 2 2 3 O objetivo da moral 2 3 TUGENDHAT E AS DISTIN ES ENTRE ARIST TELES E KANT 2 4 BUBER E A RELA O ENTRE EU E TU 2 5 O PRINC PIO DA RESPONSABILIDADE EM HANS J ONAS 2 6 BOSSELMANN E A SUSTENTABILIDADE LIGADA JUSTI A 3 A SUSTENTABILIDADE 3 1 A MUDAN A CLIM TICA 3 2 A SEGURAN A ENERG TICA 3 3 O MOVIMENTO VERDE 3 3 1 Os expoentes do pensamento ambiental 3 3 2 Hist rico das pol ticas de preserva o ambiental 3 4 AS CONFER NCIAS DAS NA ES UNIDAS 3 5 SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL 3 6 SUSTENTABILIDADE E DESIGN 3 7 ESTRAT GIAS DE DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE 3 8 O PAPEL DO DESIGNER 4 AS CERTIFICA ES SUSTENT VEIS PARA RESID NCIAS 4 1 CODE FOR SUSTAINABLE HOM
77. a consumida na Europa e contribuem em igual propor o para a produ o das emiss es de CO GAUZIN MULLER 2002 p 92 Aquecimento ilumina o e ventila o exigem petr leo g s ou carv o queimados na pr pria edifica o ou em uma central energ tica e em rela o energia n o se trata da energia em si mas sim que a maioria desta energia n o produzida por fontes limpas e sim por fontes que produzem o di xido de carbono ver item 4 3 pois h outras op es de fontes dispon veis energia nuclear que tamb m acaba por ser controversa pelo impacto ambiental e energias renov veis consideradas a melhor alternativa e a convers o de carbono 5 4 2 An lise comparativa Nas certifica es para o uso eficiente de energia apresentam se diversas alternativas que variam da redu o do consumo a demanda por produtos certificados e t cnicas construtivas que visem este objetivo de acordo com o quadro 7 Requisitos para o uso eficiente de energia Quadro 7 Requisitos para o uso eficiente de energia CsH Controle de emiss o de CO na gera o de energia Controle das trocas de calor entre exterior e interior para efici ncia dos equipamentos condicionados Sensor que informe sobre quantitativos e tarifas energ ticas Incentivo a secagem natural de roupas ao inv s do uso de equipamentos Compra de produtos certificados como energeticamente eficientes Uso de programas de certifica o ene
78. a ela nunca praticar a es odiosas ou ign beis pois sustentamos que pessoas realmente boas e s bias suportar o dignamente todos os tipos de vicissitudes e sempre agir o da maneira mais nobilitante poss vel dentro das circunst ncias ARISTOTELES 1992 p 29 2 1 2 A a o correta Dentro deste contexto Arist teles 1992 divide a excel ncia em duas esp cies intelectuais como a sabedoria o discernimento e a intelig ncia e morais como a liberalidade e a modera o ao analisar se o car ter de uma pessoa a esp cie de excel ncia observada aquela de esp cie moral Na excel ncia moral est o impl citas as emo es e as a es e aqui uma diferencia o necess ria entre as a es volunt rias e involunt rias As a es volunt rias ser o aquelas a serem louvadas ou julgadas ou seja em que se emitir algum tipo de ju zo Enquanto as involunt rias inspiram piedade de natureza impulsiva fogem ao controle do indiv duo Sua diferencia o fundamental para a compreens o da excel ncia moral e tamb m servem para a melhor compreens o dos legisladores a respeito da natureza do ato cabendo atribuir honrarias ou puni es mesmo para as sociedades contempor neas 23 Neste pensamento haver mudan a na maneira de julgar tais a es dependendo da situa o em que o indiv duo se encontra Ent o o meio atenuante no julgamento das a es praticadas pelo homem Por exemplo ao se com
79. a felicidade Agir conforme a lei implica o uso das excel ncias morais como a coragem n o recuar diante da adversidade modera o n o cometer ultrajes amabilidade n o agredir fisicamente ou psicologicamente o pr ximo e assim por diante Com efeito a justi a seria a excel ncia moral perfeita podendo ser praticada pelo indiv duo que possua este sentimento de justi a perante a si mesmo e aos demais Pela mesma raz o considera se que a justi a e somente ela entre todas as formas de excel ncia moral o bem dos outros de fato ela se relaciona com o pr ximo pois faz o que vantajoso para os outros quer se trate de um governante quer se trate de um companheiro da comunidade O pior dos homens aquele que p e em pr tica sua defici ncia moral tanto em rela o a si mesmo quanto em rela o aos seus amigos e o melhor dos homens n o aquele que p e em pr tica sua excel ncia moral em rela o a si mesmo e sim em rela o aos outros pois esta uma tarefa dif cil Neste sentido ent o a justi a n o uma parte da excel ncia moral mas a excel ncia moral inteira nem seu contr rio a injusti a uma parte da defici ncia moral mas a defici ncia moral inteira ARISTOTELES 1992 p 93 Dessa maneira para Arist teles 1992 justi a e excel ncia moral seriam a mesma coisa por m de diferente ess ncia A justi a a excel ncia moral quando se trata de uma disposi o irrestrita prati
80. a m dia de fluxo das torneiras dos lavat rios deve ser menor que 1 5gpm 0 09 litros segundo 4 2 5 Categoria V Energia e Atmosfera Subcategoria 1 Desempenho otimizado de energia i Pr requisito 1 1 Desempenho do Estrela Energia Energy Star para casas cumprir todos os requerimentos do Programa Energy Star incluindo inspe o por terceiros ii Cr dito 1 2 Desempenho excepcional de energia exceder os requerimentos b sicos do Programa Energy Star equalizando atrav s de f rmula com os indicadores pr prios do LEED um programa conjunto entre a Ag ncia de Prote o Ambiental Environmental Protection Agency e o Departamento de Energia Department of Energy americanos tendo como objetivo proteger o ambiente atrav s de pr ticas e produtos energicamente eficientes Dispon vel em lt http www energystar gov index cfm c about ab_index gt Acesso em 4 out 2011 93 Subcategoria 2 Isolamento 1 Pr requisito 2 1 Isolamento b sico instalar isolamento nas paredes de acordo com as t cnicas materiais e normativas citadas na certifica o 11 Cr dito 2 2 Isolamento intensificado mesma l gica do pr requisito Subcategoria 3 Infiltra o de ar 1 Pr requisito 3 1 Perda reduzida do envelope seguir valores de tabela presente na certifica o de acordo com as zonas bioclim ticas devendo ser verificados por um profissional assessor em energia ii Cr dito 3 2 Maior pe
81. a milha 0 80km de onze recursos comunais b sicos e servi os de transporte p blico com sessenta roteiros por dia iii Cr dito 5 3 Recursos comunais importantes terreno que esteja localizado a um quarto de milha 0 40km de onze recursos comunais b sicos localizado a meia milha 0 80km de quatorze recursos comunais b sicos e de servi os de transporte p blico que ofere am cento e vinte e cinco roteiros por dia Subcategoria 6 Acesso ao espa o aberto 1 Cr dito 6 1 Acesso ao espa o aberto escolher um terreno que esteja a meia milha 0 80km de reas p blicas acess veis que tenham por dimens o tr s quartos de acre 3035 15m 4 2 3 Categoria III Terrenos sustent veis Trata a respeito dos requerimentos a respeito das caracter sticas naturais do terreno e dos elementos paisag sticos Subcategoria 1 Caracter sticas do terreno 1 Pr requisito 1 1 Eros o trata das maneiras em que podem ser minimizados os danos ambientais durante a constru o promovendo um planejamento de controle contra a eros o do terreno e g reserva e prote o do solo ar vel da eros o para reuso 11 Cr dito 1 2 Minimiza o dos dist rbios da rea do terreno manter uma rea do terreno com sua vegeta o natural intocada com o sentido de preservar plantas e S o considerados como tais centros de arte e entretenimento bancos centros comunais ou c vicos lojas de conveni ncia cl nicas esta o dos bom
82. achusetts local considerado o ber o do 53 movimento conservacionista Nas palavras de Thoreau de que serve uma casa se n o se tem um planeta toler vel em que coloc la apud GIDDENS 2010 p 75 Sendo assim surge influenciado pelas ideias de Emerson e Thoreau a primeira organiza o ambientalista o Clube Serra Sierra Club fundado por John Muir em 1892 tendo como prop sito inicial proteger as reas de terra virgem e atualmente temas como o combate ao represamento de rios e o aquecimento global Influenciado por estes ideais Aldo Leopold 1887 1948 argumenta que existiam dois tipos de conservacionistas os que viam a terra como um fim econ mico e aqueles que viam a terra como uma biota que re ne diversos seres interconectados de forma a que o dano causado a um repercute a todos os demais Neste sentido a sua maior contribui o foi o conceito da tica da terra onde convoca os seres humanos a refletir sobre as suas obriga es com o resto do planeta KEELER BURKE 2010 p 38 A conserva o n o est chegando a lugar nenhum porque incompat vel com nosso conceito abra mico de terra N s abusamos da terra porque a vimos como uma comodidade que nos pertence Quando enxergarmos a terra como uma comunidade da qual pertencemos n s poderemos us la com amor e respeito N o h outro modo para a terra sobrevivier ao impacto do homem mecanizado A terra uma comunidade o que o conceito b sico da ecolo
83. ada de produtos sistemas e processos construtivos este cr dito se divide em v rios requisitos Em rela o escolha dos fornecedores escolher preferencialmente empresas que sejam participantes do Programa Setorial da Qualidade PSQ quanto a atua o no Sistema de Qualifica o de Materiais Componentes e Sistemas Construtivos SiMaC do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP H 2 que possam ser avaliadas pelo programa ou que amp Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat diretrizes do Minist rio das Cidades Secretaria Nacional de Habita o e parceiros privados com o objetivo de melhorar a qualidade das habita es e moderniza o produtiva O SiMaC Sistema de Qualifica o de Materiais Componentes e Sistemas Construtivos um programa que abriga diferentes PSQs Programa Setorial de Qualidade para cada produto avalia o de fabricantes em rela o aos padr es definidos pelo minist rio O SINAT 102 seus produtos sigam certifica o pelo Inmetro Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial fornecedores que n o pratiquem informalidade na cadeia produtiva Quanto aos materiais procurar aqueles que n o atuem como facilitadores do efeito estufa provocado pela emiss o de gases a diminui o dos res duos no ambiente e o aumento do reuso reciclagem de materiais evitando o esgotamento de recursos naturais escolha de revestimentos resistentes Quan
84. ado tendo enfoque em quest es relativas sa de dos trabalhadores da obra O Processo AQUA aborda quest es similares tanto do CSH quanto do LEED no sentido em que procura o desenvolvimento de estrat gias de projeto arquitet nico que valorizem a obten o de t cnicas naturais quando poss vel embora n o desvalorize o uso de equipamentos e sistemas para ampliar o conforto interno da edifica o O Processo AQUA prev tamb m a cria o de espa os de lazer como jardins ou espa os de recrea o Quanto ao canteiro de obras diferencialmente das demais que consideram somente o conforto dos trabalhadores esta certifica o tamb m avalia o cuidado em rela o aos vizinhos estendendo seu compromisso tico ao entender que uma obriga o evitar ao m ximo poss veis dist rbios a vizinhan a e g na produ o de ru dos sujeira Outras tem ticas desta certifica o s o o cuidado com a higiene dos ambientes e a qualidade da gua Quadro 4 Elementos comuns de conforto e sa de T picos CSH LEED Processo AQUA Acessibilidade X X Conforto higrot rmico X Controle da umidade X Controle de pestes X Espa os de lazer X X Exaust o X X Filtros de ar X Gerenciamento da obra X X X Guia informativo X X X Ilhas de calor X Ilumina o e posi o solar X X X Isolamento ac stico X X Qualidade da gua X Recursos dispon veis X Revestimentos X Seguran a X Sistemas condicionados
85. ages revised design criteria html gt Acesso em 16 set 2011 HEIDEGGER Martin Ser e tempo Trad M S Cavalcante 6 ed Petr polis Vozes 1997 HOBBES T Leviat Trad J P Monteiro e M B N da Silva 2 ed Bras lia Imprensa Nacional Casa da Moeda 1999 HUSSERL Edmund A crise da humanidade europ ia e a filosofia Introd e Trad U Zilles Porto Alegre Edipucrs 1996 INICIATIVA DA CARTA DA TERRA Carta da Terra Website A carta da Terra em A o abr 2011 Dispon vel em lt http www cartadaterrabrasil org prt text html gt Acesso em 14 abr 2011 INSTITUTO NACIONAL DE C NCER Amianto Website do INCA nov 2011 Dispon vel em lt http www inca gov br conteudo view asp ID 15 gt Acesso em 22 nov 2011 JONAS Hans O princ pio responsabilidade Ensaio de uma tica para a civiliza o tecnol gica Trad Marijane Lisboa Luiz Barros Montez Rio de Janeiro Contraponto Ed PUC Rio 2006 KANT Immanuel Cr tica da raz o pura Cons M S Chau S o Paulo Abril 1980a Proleg menos Trad T M Bernkopf S o Paulo Abril 1980b KEELER Marian BURKE Bill Fundamentos de projeto de edifica es sustent veis Trad Alexandre Salvaterra S o Paulo Artmed Editora S A 2010 LAMBERTS Roberto DUTRA Luciano PEREIRA Fernando O R Efici ncia Energ tica na Arquitetura S o Paulo PW 1997 149 LAY Maria Cristina Dias Entrevista concedida a Amanda Schiiler Bertoni Porto Al
86. ambos sendo relacionadas apenas as reas presentes no projeto LEED for homes 2008 p 44 tradu o nossa 92 coletadas de m quinas de lavar roupa chuveiros uma combina o de torneiras e outras fontes similares iii Cr dito 1 3 Uso do sistema de reciclagem de gua municipal projetar a demanda de irriga o de forma a ser suprimida por um sistema municipal de gua reciclada em locais em que o sistema est dispon vel Subcategoria 2 Sistema de irriga o 1 Cr dito 2 1 Sistema de irriga o de alta efici ncia projetar sistemas de irriga o eficientes levando em conta a demanda de gua e os acess rios que melhor satisfazem a esta demanda ii Cr dito 2 2 Inspe o realizada por terceiros revis o de todo o sistema iii Cr dito 2 3 Redu o da demanda global de irriga o em pelo menos 45 projetar o paisagismo e o sistema de irriga o de maneira em que se reduza a demanda de gua Subcategoria 3 Uso de gua no interior 1 Cr dito 3 1 Equipamentos e acess rios de alta efici ncia seguir as recomenda es da certifica o de modo em que um ou mais equipamentos sigam as taxas m dias de fluxo recomendadas pela certifica o e g a m dia de fluxo das torneiras dos lavat rios e banheiras deve ser menor que 2 gpm 0 13 litros segundo 11 Cr dito 3 2 Equipamentos e acess rios de alt ssima efici ncia mesmo caso do cr dito anterior por m com valores ainda menores e g
87. amente e o segundo s o para aquele que tem necessidade de ser amputado FERRATER MORA 1998 p 69 Ainda de acordo com Ferrater Mora 1998 na concep o aristot lica pode se dizer que o bem de cada coisa n o ou n o s a sua participa o no bem absoluto e separado mas que cada coisa pode ter seu pr prio bem isto sua perfei o Nessa l gica Arist teles recha ava a doutrina plat nica do bem como ideia plat nica ou ideia das ideias t o elevada e magn fica que a rigor se encontra como disse Plat o mais al m do ser Assim a l gica aristot lica remete a um bem puro e simples em si como prefer vel Contudo na sociedade contempor nea as edifica es arquitet nicas assim como qualquer elemento que influencie a um grupo de pessoas s o submetidas a um contexto de inser o ambiental com normas e planos diretores que limitam o bem em si Quando Arist teles trata de regras gerais fala no sentido de regras universais dentro da p lis Sendo necess rio contextualizar o pensamento do fil sofo a cultura de sua poca 22 por m n o o anulam e faz se valer o bem para outrem ou para a comunidade e se impl cito em cada um o contexto social passa a ser um conjunto de bens do eu outrem Se todo conhecimento e prop sito t m como objetivo final algum bem o mais prov vel de todos seria a felicidade e nesta estaria inserida outros conceitos que seriam vari veis desta O bem se
88. amento adequados dos sistemas e equipamentos Dispon vel em lt https www acca org Files id 68 gt Acesso em 5 out 2011 ASHRAE a sigla para a Sociedade Americana dos Engenheiros de Aquecimento Refrigera o e Ar condicionado American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers escrito por Robert Parsons apresenta diretrizes gerais para os sistemas e tecnologias de aquecimento refrigera o e ar condicionado Tradu o nossa 95 Subcategoria 8 Ilumina o 1 Pr requisito 8 1 Luzes Energy Star utilizar lumin rias rotuladas pelo programa Energy Star ii Cr dito 8 2 Melhoria na ilumina o no interior da resid ncia lumin rias rotuladas pelo Energy Star e no exterior sensores de controle de movimento ou c lulas fotovoltaicas integradas iii Cr dito 8 3 Pacote avan ado de ilumina o utilizar somente acess rios e equipamento de ilumina o rotulado pelo Energy Star atrav s do seu Pacote Avan ado de Ilumina o Advanced Lighting Package Subcategoria 9 Equipamentos 1 Cr dito 9 1 Equipamentos altamente eficientes os equipamentos e eletrodom sticos utilizados na resid ncia devem ser rotulados pelo Energy Star e g m quinas de lavar roupa refrigeradores ii Cr dito 9 2 M quinas de lavar roupas eficiente no uso de gua m quinas de lavar roupas eficientes no uso de energia e gua ou rotuladas pelo Energy Star Subcategoria 10 Energia renov
89. ara conviver bem dentro de sua habita o necessita sentir se confort vel portanto sua intera o com o ambiente constru do depende que a habita o seja projetada de maneira a gerenciar estes elementos naturais e g ilumina o natural ventila o Al m de t cnicas naturais existem tecnologias que d o suporte a cria o de ambientes confort veis e g sistemas condicionados mesmo priorizando solu es mais naturais 5 2 2 An lise comparativa As certifica es apresentadas no quadro 3 Requisitos de conforto e sa de comparam o conforto proporcionado em ambientes externos as alternativas de projeto que geram o conforto e sa de dentro da habita o o conforto relacionado ao canteiro de obras e quest es de mbito social como a acessibilidade e seguran a 72 Organiza o Mundial da Sa de OMS 2011 Dispon vel em lt http www who int en gt Acesso em 22 nov 2011 Minist rio da Sa de 2011 Dispon vel em lt http www inca gov br conteudo view asp ID 15 gt Acesso em 22 nov 2011 Quadro 3 Requisitos de conforto e sa de CSH Projeto arquitet nico priorizando a posi o solar e a ilumina o natural Utiliza o de materiais e t cnicas que promovam o isolamento ac stico contra ru dos e impactos Prefer ncia pela ventila o natural Cria o de espa os externos de lazer e g jardins Resid ncias projetadas ou facilmente adapt veis as quest es de acessibilida
90. araj de Jodhpur que tentava derrubar as rvores existentes no local para a constru o de edifica es Os habitantes do vilarejo foram mortos ao abra arem se s rvores para protegerem as mesmas de serem derrubadas por m s conseguiram realizar seu intento 1 No original L estetica crea il bisogno ma il progetto a fornire gli strumenti per soddisfarlo in sostanza la sfida della sostenibilit una sfida progettuale tradu o nossa 52 ap s a morte de 362 pessoas inclusive a pr pria Amrita Ap s a trag dia as rvores foram protegidas por decreto real Este protesto hindu deu origem ao Movimento Chipko na d cada de 1970 conhecido pelo termo abra ador de rvores no qual grupos de mulheres abra aram se a rvores como protesto contra a pr tica governamental de desflorestamento 3 3 1 Os expoentes do pensamento ambiental O chamado movimento ambientalista e o pensamento verde em uma escala mais generalizada decorrem paralelos a Revolu o Industrial Pois enquanto parte da humanidade se deslumbra com as novas possibilidades criadas a partir das tecnologias industriais como f bricas e cidades que crescem rapidamente ocupando o que eram outrora paisagens naturais outra parte afirma que o pre o pago foi alto demais GIDDENS 2010 p 75 O dio civiliza o moderna ao qual William Morris se referiu como sendo a paix o dominante em minha vida encontrou a
91. artin Buber nasceu em Viena no ano de 1878 Passa sua inf ncia em Lemberg Gal cia com os av s Seu av era uma autoridade da Halakha estudo da b blia judaica assim como outras fontes liter rias Come a os estudos em filosofia aos 15 anos Em 1896 entra para a Universidade de Viena matriculando se no curso de Filosofia e Hist ria da Arte No ano de 1901 entra para a Universidade de Berlim dedicando se ao estudo da psiquiatria e sociologia Recebendo em 1904 o t tulo de doutor em Filosofia Foi editor do jornal Der Jude de 1916 a 1924 Foi nomeado professor na Universidade de Frankfurt cargo que ocupa at 1933 quando destitu do pelos nazistas Aceita no ano de 1938 o convite para lecionar na Universidade Hebraica em Jerusal m Cidade em que permanece at sua morte em 1965 VON ZUBEN in BUBER 1974 p 11 15 35 Conseqiientemente contr rio a Husserl Heidegger 1997 entende que o sujeito abertura para o mundo e n o m nada e que o conhecer n o o modo origin rio da rela o do homem com o mundo Assim se o ser no mundo in der Welt sein um existencial tamb m o ser com os outros Mit sein um existencial Por isso o ser no mundo assim como um cuidar das coisas tamb m um cuidar dos outros e isso constitui a estrutura basilar de toda poss vel rela o entre os homens De acordo com Heidegger 1997 o ser em como um estar dentro de designa o modo de ser de um ente que est num out
92. as sociedades ocidentais causa estranheza e vice versa Por outro lado os fundamentos da tica s o princ pios com refer ncia de ntica que possuem caracter sticas predominantemente universais ou seja s o fundamentos aplic veis e comuns a todas as culturas etnias etc Assim a rela o Eu e Outro preceita o fundamento da tica e a pr xis ntica preceita a moral 2 1 A TICA EM ARIST TELES FUNDAMENTOS E CR TICA Arist teles 1992 na obra tica a Nic maco procura definir a no o do bem e o que bom para o homem Dessa forma no pensamento de Arist teles a tica parte da ci ncia pol tica e tem como objetivo determinar qual o bem para o homem felicidade e qual seria a finalidade da vida humana contempla o da felicidade As virtudes ticas s o para Arist teles aquelas que se desenvolvem na vida pr tica na busca da felicidade enquanto as diano ticas s o as virtudes propriamente intelectuais Consequentemente segundo Arist teles 1992 as primeiras pertencem s virtudes que servem para a realiza o da ordem na vida do Estado a justi a a amizade filia o valor etc e tem sua origem direta nos costumes e no h bito Raz o pela qual podem chamar se virtudes de h bito ou tend ncia As segundas em contrapartida pertencem s virtudes fundamentais as que s o como os princ pios das ticas as Arist teles nasceu em 384 383 a C em Estagira na fronteira maced nica Aos dez
93. beiros academias de gin stica lavanderias livrarias consult rios de dentistas e m dicos farm cias esta o da pol cia correio templos religiosos restaurantes escolas supermercados outros tipos de servi os outros pr dios de escrit rios ou centros LEED for homes 2008 p 30 tradu o nossa Estas reas podem ser espa os abertos naturais parques reas para jogos e outras reas comunais com utilidade para recrea o LEED for homes 2008 p 29 tradu o nossa 90 rvores al m de manter 40 do terreno livre n o incluindo rea abaixo de telhados e caminhos Subcategoria 2 Paisagem 1 Pr requisito 2 1 Sem plantas invasoras para classifica o de quais plantas que ser o consideradas invasoras necess ria a an lise do local em que a obra se situa pois nem toda esp cie que n o seja nativa necessariamente invasora Para definir exatamente as esp cies deve ser realizada uma pesquisa junto ao Departamento de Agricultura americano United States Department of Agriculture a ii Cr dito 2 2 Projeto b sico de paisagismo projeto de paisagismo que siga como requisitos a qualquer gramado tolerante a estiagem b n o utilizar gramado em reas muito sombreadas c n o utilizar gramado em reas com inclina o de 25 d realizar a corre o dos solos e todos os terrenos compactados devem ser cultivados at uma profundidade m nima de seis polegadas 0 15m iii Cr dito 2 3 Lim
94. bundante eco nas artes e no pensamento dos primeiros conservacionistas Viria tudo perguntou se Morris numa antecipa o admir vel da cr tica social de hoje a acabar num escrit rio de contabilidade em cima de um monte de cinzas GIDDENS 2010 p 75 Dessa maneira autores do per odo rom ntico demonstram sua preocupa o em rela o influ ncia e impacto que a Revolu o Industrial traz ao modificar a esfera cotidiana do homem Dentre estes autores encontram se Mary W Shelley 1797 1851 que na sua obra Frankenstein Ou o Prometeu Moderno Frankenstein Or the Modern Prometheus de 1818 compara as cria es humanas a um monstro que pode vir a destruir seu pr prio criador Ou ainda William Blake 1757 1827 que escreve opondo se contra as tecelagens escuras e sat nicas x os campos verdes e agrad veis Ainda a obra Natureza Nature de 1836 de Ralph Waldo Emerson contra a explora o da madeira gerando a devasta o de florestas Nesta obra o autor argumenta que a natureza obrigada a servir produ o de mercadorias e sendo assim necess rio ao homem reencontrar a rela o que os ancestrais possu am com a natureza fonte da experi ncia est tica e moral KEELER BURKE 2010 p 356 Henry Thoreau considerado o pai do ambientalismo recorre ao mesmo tema por m se torna mais c lebre ao passar dois anos vivendo sozinho na floresta de seus pr prios meios no Lago Walden em Mass
95. ca e os assuntos conectados que fundamentam a sua import ncia ressaltando o respeito pelos princ pios ticos que fundamentam o papel do designer No quarto cap tulo a teoria de dados realiza um levantamento dos crit rios dos quais s o formadas as certifica es para resid ncias sustent veis Uma vez que s o necess rias regras ou par metros que orientem as a es de uma sociedade dentro da arquitetura voltada sustentabilidade as certifica es s o as ferramentas que apresentam uma base com peso legal Assim as certifica es para resid ncias s o uma tipologia arquitet nica que se comunica de maneira imediata com o usu rio ou seja O designer normalmente tem uma rela o direta com o usu rio final nesta especificidade No quinto cap tulo a contribui o final realiza uma compara o a partir das an lises comparativas por meio dos cr ditos das certifica es separando dentre os diferentes crit rios para tais quais s o aqueles comuns a todas e portanto fundamentais para atingir se o objetivo de projetos sustent veis 19 2 TICA Conforme supramencionado a tica refere se ao fundamento da moral A moral possui caracter sticas dada a sua pluralidade que s o atualizadas em diferentes culturas etnias per odos de tempo entre outros na l gica relativista Uma vez que n o podemos afirmar a nossa cultura sobre outra cultura Por exemplo se para algumas tribos ind genas o canibalismo algo aceit vel n
96. cada em rela o a outro Estas defini es tratam dos termos em seus sentidos amplos onde a lei exige por suas regras que sejam seguidas as excel ncias morais que preparam uma educa o que permita viver em sociedade A injusti a no sentido estrito se relaciona com o individualismo mat ria e ou seguran a tendo como motiva o o ganho particular individual imediato e no sentido amplo a esfera de a o do homem em detrimento do coletivo Da mesma forma a justi a neste sentido corresponde distribui o de fun es governamentais dos recursos e de outras coisas que devem ser repartidas por e para todos os cidad os No contexto que se apresenta portanto necess rio o uso dos termos igualdade e proporcionalidade Assim o assunto que se discute e que poderia ser aprofundado em seu m rito se refere no o de que para que haja justi a deve haver um meio termo em que as pessoas s o iguais ao terem os mesmos direitos por m a participa o e distribui o de bens ser o de acordo com o m rito de cada um havendo assim nesta igualdade de direitos uma proporcionalidade A proporcionalidade quando unida a reciprocidade gera a justi a no sentido em que ocorre uma permuta entre pessoas visando a uma situa o de igualdade Para que possa haver uma correta avalia o se os atos s o justos ou n o s o necess rias as leis que verdadeiramente governam uma 25 r sociedade O papel do governante
97. casa modelo aberta a visita o p blica entre outros Subcategoria 2 Educa o do gerente da edifica o 1 Ponto Poss vel 1 Cr dito 2 1 Educa o do gerente da edifica o oferecer ao gerente da constru o um treinamento onde todos os informativos referentes ao LEED para casas 100 for homes seja apresentado incluindo as mesmas informa es repassadas ao usu rio ver cr dito anterior 4 3 PROCESSO AQUA Constru o sustent vel O Processo AQUA uma certifica o para edif cios habitacionais realizada pela Funda o Carlos Alberto Vanzolini FCAV em parceria com a Certifica o de Qualidade para Habita es Certification Qualit Logement CERQUAL um organismo franc s de certifica o de qualidade das habita es filial da Associa o QUALITEL A FCAV uma institui o privada sem fins lucrativos ligada ao Departamento de Engenharia da Produ o da Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo USP tendo por objetivo a difus o de conhecimentos na rea de Engenharia da Produ o A FCAV faz parte da Rede Internacional de Certifica o The International Certification Network IQNet rg o certificador mundial tendo desenvolvido em 2007 um acordo com o Centro Cient fico e Tecnol gico da Constru o Centre Scientifique et Technique du B timent CSTB e Certiv a da Fran a para adaptar para o Brasil o referencial t cnico correspondente as certifica es de constru o
98. ceitos tivessem de in cio nitidamente separados Ent o se poderia perguntar de maneira mais clara em que medida um condi o do outro TUGENDHAT 1996 p 268 2 1 4 A cr tica de Tugendhat A cr tica que Tugendhat faz a Arist teles se refere dificuldade de compreens o que sua teoria trataria as virtudes de felicidade e as virtudes morais e qual seria o padr o de medida da reflex o pr tica A compreens o da tese de Arist teles estar no fato de ser uno consigo mesmo ou seja o homem virtuoso aquele que est em equil brio Parece todavia mais adequado compreender a tese de Arist teles de que a virtude algo constante tamb m no que diz a respeito do conte do no sentido de sua concep o de equil brio 1996 p 282 Assim Arist teles teria alcan ado como resultado da interpreta o da teoria da virtude os princ pios Em sua amplia o da moral se estas virtudes morais podem ou devem ser integradas em um princ pio universalista para uma teoria da felicidade E que sob o t tulo de justi a Arist teles teria reconhecido perfeitamente um dom nio central da moral na qual a algumas atitudes n o podem ser acrescidas regras N o obstante a cr tica que Tugendhat faz a Arist teles a virtude em si uma propriedade de for a ou um princ pio que fundamenta o agir e se este princ pio comum a todos os membros da p lis pode se deduzir que a virtude uma propriedade dos homens for
99. centual de conte do reciclado uso m nimo de recursos naturais altos n veis de conte do de demoli o reuso e ou recupera o constitu do de materiais renov veis materiais com base biol gica limpeza e manuten o m nimas possibilidade de desmontagem e separa o dos elementos 131 componentes que possam ser reutilizados causar impactos nulos ou reduzidos na atmosfera solo gua e ar durante todas as fases de seu ciclo de vida Entretanto al m dos impactos ambientais que o ciclo de vida dos materiais pode apresentar tamb m h os impactos sociais que devem ser debatidos Pela escala de uso dos materiais construtivos essencial a elimina o da informalidade na produ o dos materiais de constru o De acordo com Agopyan e John 2011 a sonega o de impostos limita a capacidade de investimento estadual afetando a constru o de uma infraestrutura comum e as pol ticas sociais al m da sonega o no Brasil ser considerada um crime Outra forma de informalidade o desrespeito a legisla o ambiental e as leis trabalhistas Na opini o dos autores PBQP H do Minist rio das Cidades v m obtendo resultados contra este informalidade Por m a toler ncia nacional falta de fundamenta o tica a este tipo de pr tica ainda um grande limitante permitindo a estas empresas sonegadoras competitividade e reduzindo o mercado das empresas que trabalham dentro da legalidade A escolha de materiais para a constru o
100. conomia de energia A radia o solar a principal influente nos ganhos t rmicos em uma edifica o e a radia o solar direta a fonte de luz mais intensa De acordo com Gauzin Miiller 2002 para aproveitar o potencial oferecido pelo sol no inverno primavera e outono necess rio dimensionar e vedar bem as esquadrias armazenar a radia o solar em elementos construtivos maci os e g pedras restituir progressivamente por convec o e radia o o calor acumulado no material limitar os interc mbios de ventila o com o exterior E no ver o controlar a ilumina o com elementos construtivos de prote o solar e g brises dissipar o calor mediante uma ventila o natural A vegeta o outro elemento que influencia na temperatura uma vez que serve como obstru o da radia o solar promovendo uma queda na temperatura pois o calor emitido pela rvore para o solo menor que o calor direto a c u aberto Outro benef cio da vegeta o a promo o de sombra assim como o movimento das folhas que retiram o calor excessivo do sol Ainda as rvores e demais plantas auxiliam na qualidade visual aumentando o conforto psicol gico ao serem criados espa os de paisagismo no sentido de serem espa os de lazer LAMBERTS DUTRA PEREIRA 1997 p 35 116 Quanto qualidade do ar interno este um fator determinante para a sa de a produtividade e o conforto dos futuros usu rios de uma edifica o
101. da sustentabilidade do setor depende de solu es em todos os n veis articuladas dentro de uma vis o sist mica AGOPYAN JOHN 2011 p 14 Sendo assim haver uma decis o de projeto que deve incluir a localiza o da obra defini o do produto a ser constru do o partido arquitet nico com a defini o de seus materiais e componentes o consumo de recursos a otimiza o da constru o e o efeito global no entorno e envolvidos Para a tomada destas decis es existem 13 instrumentos e g certifica es de arquitetura sustent vel que tem por objetivo sen o promover a sustentabilidade global do produto arquitet nico pelo menos de auxiliar na busca por este objetivo John Tackara in Casciani e Tommasini 2008 argumenta que todo produto realizado para um fim e n o um fim em si mesmo Sendo assim o objetivo principal de um projeto deve ser a redu o radical do fluxo de materiais e de energia desperdi ados causando danos a biosfera H como excluir a necessidade por muitos tipos de locais mas o efeito mais importante para garantir uma cidade ecol gica a comunica o Portanto dever do designer promover por meio de seus projetos a uni o entre pessoas recursos e locais em combina es novas e em tempo real tendo a tica como pano de fundo 2 Em CASCIANI Stefano TOMMASINI Maria Cristina In fondo che cosa hanno fatto i posteri per me Revista Domus n 911 p 53 60 2008 74 4 AS
102. dade com outrem Alguns aspectos dessa influ ncia aristot lica est o presente hoje em dia entre outras nas concep es sacro religiosas utilitaristas intuicionistas etc uma vez que realizar o bem para outrem pressup e um dos fundamentos da finalidade da vida humana A quest o saber dimensionar essa felicidade contemplativa pela expressividade objetiva do designer em seu papel Numa perspectiva moderna segundo Tugendhat 1996 a tica sup e uma reflex o sobre os valores reduzida ao individual e ao inter humano intr nsecos nos seres humanos e enquanto conhecimento derivados na objetividade que se expressam na comunica o entre os atores que participam dos atos comunicativos Discuss es sobre as m ximas morais kantiana levam a idea o de leis morais Por conseguintes de normas de edifica es de cria es arquitet nicas de regras de relacionamento no papel do designer e sua comunidade por extens o Para Tugendhat 1996 se formos partid rios de Nietzsche a moral em sentido comum acabou depois que a fundamenta o religiosa foi rejeitada Portanto se chegarmos a nos entender sobre o humano na terceira pessoa n o podemos nos satisfazer em constatar o que eles opinam mas em n s mesmos na primeira pessoa n o podemos evitar enunciar ju zos morais E isso tamb m vale para a segunda pessoa quando nos entendermos ou discutimos com outros sobre a corre o de ju zos morais Tugendaht 1996 apresenta
103. de Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Gerenciamento da obra considerando quest es ambientais e sociais Projetos voltados a quest o da seguran a Fonte dados coletados pela autora LEED Projeto arquitet nico priorizando a posi o solar e a ilumina o natural Incentivar a constru o em local com recursos dispon veis e g transporte parques com rcio Paisagismo e materiais que reduzem o efeito das ilhas de calor Controle n o t xico de pestes Controle de umidade Prefer ncia pela ventila o natural Exaust o para redu o de poluentes internos Projeto detalhado dos sistemas condicionados Uso de filtros de ar Gerenciamento da obra considerando quest es ambientais e sociais Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores 113 Processo AQUA Projeto arquitet nico priorizando a posi o solar e a ilumina o natural Gerenciamento da obra considerando quest es ambientais e sociais Projeto arquitet nico voltado ao conforto higrot rmico Utiliza o de materiais e t cnicas que promovam o isolamento ac stico contra ru dos e impactos Prefer ncia pela ventila o natural Projeto detalhado dos sistemas condicionados Exaust o para redu o de poluentes internos Revestimentos de f cil limpeza e manuten o Qualidade da gua utilizada Cria o de espa os externos de lazer e g jard
104. de CO2 Portanto para a redu o das emiss es danosas h a necessidade por um esfor o em diferentes n veis o usu rio da habita o em reduzir o uso de qualquer aparelho ou sistema que produza estas emiss es os designers a escolher produtos e t cnicas com este fim e os fabricantes ao promover um ciclo de vida respons vel nos seus produtos 122 5 4 ENERGIA 5 4 1 Contexto A luz natural considerada ainda a fonte principal de ilumina o na arquitetura por m a descoberta da eletricidade tornou se essencial para o desenvolvimento das atividades di rias na edifica o Sem a eletricidade as edifica es n o poderiam atingir as dimens es que possuem hoje nem o mesmo n vel tecnol gico A eletricidade permite a continuidade das atividades diurnas por m um bom projeto de ilumina o deve permitir esta flexibilidade de atividades com efici ncia no uso do recurso energia Para tanto necess ria integra o dos dois tipos de fonte de ilumina o assim como a decis o dos melhores sistemas e equipamentos para a obten o desta efici ncia LAMBERTS DUTRA PEREIRA 1997 p 74 Para Edwards 2008 a conserva o de energia um dos t picos principais para a quest o da sustentabilidade pois a queima de combust veis f sseis para a constru o civil representa aproximadamente a metade de toda energia consumida no mundo A calefa o e a produ o de gua quente representam ainda um quarto da energi
105. de diferentes culturas ou sociedades passa a ser uma discuss o sem ntica que n o se justifica Pelo simples fato de que n o podemos afirmar a nossa cultura contra outra cultura eis que se ambas est o certas deduz se que ambas est o erradas Por m como a tica fundamento para os princ pios norteadores da moral e por conseguinte da a o humana deve se buscar evid ncias apot dicas em sua origem ontol gica metaf sica que deem os subs dios para afirmar quais virtudes devem ser princ pios ou fundamentos v lidos para as diferentes sociedades culturas e outros arranjos humanos A esse conjunto de fundamentos d se o nome de virtudes fatores positivos a serem ressaltados assim como tamb m podem ser elencados os v cios aspectos negativos a serem evitados Tais virtudes e ou v cios ficam armazenados segundo Morin 2003 no nosso c rebro num lugar denominado computo Com isso se estabelece rela es entre o sistema ps quico e motor integrando o homem na sua plenitude e complexidade e por conseguinte na sua capacidade de se relacionar com o meio ambiente e as causas ambientais Nesse caso com a sustentabilidade ou os impactos desta na pr pria vida do sujeito enquanto agente de transforma o e em transforma o Visto que os processos no ticos do pensamento noesis representam expressividades pela fala e por atos denominados noemas que devem ser comuns nas objetiva es de express o tica socializada entre
106. dever fazer n o s o necess rias leis que o digam o que ser e o que fazer Por isso a teoria hobbesiana afirma que o homem o lobo do pr prio homem Nesse sentido ainda se faz necess ria a cria o de leis e regras que determinem par metros para o agir humano Permitindo assim a vida em sociedade Contextualizando este conceito dentro do design para a obten o da sustentabilidade em projetos s o necess rias regulamenta es que fomentem este agir para que se alcance objetivos de sustentabilidade propostos E neste contexto que as certifica es servem como ferramentas pois apresentam par metros baseados em leis e normas que definem elementos que levam a uma maior sustentabilidade dentro dos projetos A cr tica poss vel a estas certifica es est no fato de n o serem suficientes para obter uma sustentabilidade plena pelo fato de focarem apenas aspectos espec ficos ao inv s de uma pretensa globalidade de outros fatores igualmente importantes Por conseguinte a palavra tica tem origem grega e significa o modo de agir do homem Arist teles ao dissertar sobre o tema argumenta que a tica determina qual seria o bem para o homem que em sua concep o seria a busca pela felicidade Este modo de agir fundamentado em princ pios ou virtudes fundamentais necess rias ao ser humano Portanto toda a o praticada tem por objetivo algum bem e todo homem que objetiva um bem um homem bom Para q
107. dia out 2011 Dispon vel em lt http en wikipedia org wiki Albedo gt Acesso em 4 out 2011 WORLD HEALTH ORGANIZATION Who Website da World Health Organization nov 2011 Dispon vel em lt http www who int en gt Acesso em 22 nov 2011 Zardini Mirko The future is the past Revista Domus n 911 p 07 09 2008
108. divide em tr s classes exteriores da alma ou do corpo S o bens da alma aqueles que cont m o verdadeiro significado da palavra sendo regidas por ela as a es e as atividades ps quicas O homem feliz vive bem e se conduz bem pois praticamente definimos a felicidade como uma forma de viver bem e conduzir se bem ARISTOTELES 1992 p 25 Esta amplia conceitos que tratam da excel ncia do discernimento e ou sabedoria considerando o homem bom ao realizar suas a es que fa am o bem e mesmo com infort nios estes n o o desviar o da atitude correta Muitos eventos s o frutos do acaso e diferem por sua grandeza ou insignific ncia embora a boa sorte ou o infort nio em pequena escala n o mudem evidentemente o curso completo da vida grandes e freq entes sucessos tornam a vida mais feliz pois eles por sua pr pria natureza real am a beleza da vida e tamb m podem ser usados nobremente e de conformidade com a excel ncia grandes e frequentes revezes ao contr rio aniquilam e frustram a felicidade seja pelos sofrimentos que causam seja por constru rem bices a muitas atividades Isto n o obstante mesmo na adversidade a galhardia resplandece quando algu m sofre grandes e freqiientes infort nios com resigna o n o por insensibilidade mas por nobreza e grandeza da alma Se como dissemos as atividades de uma pessoa s o um fator determinante na vida nenhuma pessoa supinamente feliz poder jamais tornar se desgra ad
109. do Husserl 1996 existe uma apercep o rec proca intersubjetiva entre o eu ou o ego e o oposto ou o alter ego sein Gegen ber que necessariamente tem que ser outro eu A s ntese da coexist ncia monadol gica de todos os eu em rec proca autoapresenta o por sua vez uma s ntese que constitui a natureza o mundo comum para todos Este n s a intersubjetividade transcendental na qual se constitui o mundo com validade objetiva para todos Ou seja partindo de mim mesmo como m nada original Urmonade descubro que a percep o de nossos corpos e a viv ncia da alteridade rec proca Sobre o conv vio do homem em sociedade n o s e tamb m com o signo de sistema mas com algum outro tipo de sin nimo pois o sentido de buscar a universaliza o nas rela es de conviv ncia entre os seres num mesmo ambiente e ou entre ambientes diferentes o mesmo em qualquer mundo Segundo Reale e Antiseri 1991c a conceitua o do ser no mundo na obra Ser e tempo de Heidegger refere se ao homem como aquele ente que se interroga sobre o sentido do ser sendo que o modo de ser do homem a exist ncia uma vez que experi ncia poder ser projetar Exist ncia transcend ncia por Heidegger identificada como supera o pois transcend ncia que institui o projeto ou esbo o de um mundo um ato de liberdade a pr pria liberdade O homem est no mundo envolto nas perip cias do mundo gt M
110. e muitas sociedades atuais podem ser consideradas justas por m nenhuma sustent vel ainda a falta de justi a menos toler vel hoje que a falta de sustentabilidade A raz o disso est no fato de que os impactos da falta de sustentabilidade s o menos imediatos que os demais A dist ncia no espa o ambiente global e tempo futuras gera es nos impede de agir com urg ncia BOSSELMANN 2009 p 10 No entanto considerar a sustentabilidade com a mesma imediaticidade da no o de justi a apropriado uma vez que se percebe que esta interconectividade presente no planeta e este futuro est o cada vez mais amea ados Veja se a mudan a clim tica outrora t o distante e agora percept vel no dia a dia Na medida em que a sociedade percebe os impactos da mudan a clim tica tamb m sente que a mudan a moral o agir humano passa a ser o maior desafio N o h justificativa para o fato de que as a es realizadas hoje est o amea ando o planeta Para o Bosselmann 2009 a humanidade est falhando na obriga o b sica de cada gera o oferecer um futuro para as pr ximas gera es Remontando a hist ria observa se que a continuidade de culturas e sociedades somente se sustentava se assim garantissem os seus sistemas ecol gicos O ser humano pode escolher abra ar ou n o a sustentabilidade assim como a no o de justi a mas ambas acabam por se tratar de condicionantes para uma sociedade civilizada Continuando na
111. e projeto constru o e opera es de uso da obra constru da No caso do LEED for homes repartida em oito categorias descritas abaixo nas quais quanto maior o n mero de crit rios pontos atendidos mais sustent vel o empreendimento recebendo uma certifica o de n vel mais elevado O maior n mero de crit rios pontos a serem alcan ados 136 e o m nimo 45 Os n veis s o separados em certificado certified de 45 a 59 crit rios pontos prata silver de 60 a 74 ouro gold 75 a 89 platina platinum 90 a 136 Neste n mero m nimo a ser alcan ado tamb m se deve considerar que dentro de cada uma das oito categorias existem pr requisitos obrigat rios dezoito a serem realizados e a escolha dos cr ditos deve ser realizada de acordo com o conceito e estrat gias projetuais 46 Lideran a em energia e projeto ambiental para casas tradu o nossa Dispon vel em lt http www gbcbrasil org br p home gt Acesso em 19 Jan 2012 87 4 2 1 Categoria I Inova o e processos de design Defini o da equipe e das estrat gias de projeto que ser o adotadas Subcategoria 1 Projeto integrado 1 Pr requisito 1 1 Classifica o preliminar definir as estrat gias de trabalho a partir do n vel de certifica o que pretende ser alcan ado certificado prata ouro ou platina e definir o respons vel pela fiscaliza o do cumprimento dos cr ditos selecionados ii Cr dito 1 2 Time de projet
112. e Jean Fourasti e Andr Gauthier sinalizava o fim de trintas anos gloriosos do per odo p s guerra at a metade dos anos 70 onde ocorreu uma expans o sem precedentes na hist ria da humanidade No dia seguinte os ministros dos pa ses rabes produtores de petr leo decidem pelo embargo utilizando o petr leo como arma de press o pol tica o pre o do petr leo que j era o dobro entre 1970 e 1973 passa em poucos dias de 2 59 a 5 12 d lares o barril ZARDINI 2008 p 8 Por conseguinte gerou se uma crise pol tico energ tica que pelo menos teve como resultado positivo a busca por energias alternativas por exemplo o uso de pain is solares Em raz o disso alguns pa ses resolveram adotar medidas que os tornassem independentes dos mercados mundiais de energia por exemplo a Fran a o Jap o a 16 No original il prezzo del petrolio che era gia raddopiato tra il 1970 e il 1973 passo in pochi giorni da 2 59 a 5 12 al barile tradu o nossa 50 Su cia a Dinamarca e o Brasil Dentre estas tecnologias salienta se o uso de energias limpas com destaque especial para o Jap o Como na quest o da mudan a clim tica existem diverg ncias a respeito da durabilidade das reservas de petr leo e a modifica o dessas fontes energ ticas tal como na discuss o da mudan a clim tica far uma enorme diferen a para o futuro da humanidade saber quem est com a raz o ou mais pr ximo de estar c
113. e Kant necess rio analisar primeiramente a faculdade do conhecer a qual em seu livro Cr tica da Raz o Pura distinguida em duas formas emp rico ou a posteriori e puro ou a priori O conhecimento emp rico aquele que n o pode ser desvinculado de qualquer experi ncia sens vel e como tal n o apresenta ju zos necess rios e universais Por sua vez O Immanuel Kant nasceu em 1724 na cidade de K nigsberg Pr ssia Sua forma o escolar d se no Collegium Fridericianum dirigido pelo pastor pietista F A Schultz onde vigorava uma severidade tanto no m todo como nos conte dos A educa o pietista influenciar os escritos do fil sofo principalmente em seu conte do sobre a moral Em 1740 Kant matricula se na universidade de sua cidade natal frequentando os cursos de ci ncia e filosofia concluindo os em 1747 Em 1755 consegue o doutorado e doc ncia universit ria na Universidade de K nigsberg O per odo entre 1770 e 1781 o momento decisivo da forma o do sistema kantiano Sendo a partir desta data as obras do pensamento maduro do fil sofo Cr tica da raz o pura de 1781 a Cr tica da raz o pr tica de 1788 e a Cr tica do ju zo de 1790 Os ltimos anos de sua vida s o marcados por dois acontecimentos o primeiro quando intimado a n o insistir nas id ias que expressa sobre religi o em sua obra A religi o nos limites da pura raz o e o segundo um desdobramento do criticismo transcendental o trans
114. e obras iii Cr dito 1 3 Lista de corte detalhada da constru o as especifica es do cr dito anterior devem ser seguidas sendo criada uma lista de com todos os materiais e planejamentos da constru o iv Cr dito 1 4 Efici ncia na constru o implementar medidas determinadas pela certifica o e g pain is estruturais isolados v Cr dito 1 5 Fabrica o fora do canteiro de obras utiliza o de materiais pr fabricados e g pain is construtivos Subcategoria 2 Produtos ambientais preferenciais 1 Pr requisito 2 1 Madeiras tropicais certificadas pela FSC utilizar madeiras certificadas e fornecedores respons veis ii Cr dito 2 2 Produtos ambientais preferenciais utilizar materiais que sejam ambientalmente respons veis materiais extra dos processados e manufaturados respeitando as quest es ambientais e que de prefer ncia tenham proced ncia pr xima ao local da obra com baixa ou zero emiss o de di xido de carbono e que seja preferencialmente de produtores regionais Subcategoria 3 Gerenciamento de res duos i Pr requisito 3 1 Plano de gerenciamento dos res duos da constru o investigar as op es de localiza o para o desvio dos res duos incluindo os res duos recicl veis gerados na resid ncia assim como documentar a taxa de res duos da constru o separando o que for de limpeza do terreno e ou demoli o das demais fases da constru o ii Cr dito 3 2
115. e seu agir sobre a natureza E este agir parte de um respeito a tudo que o cerca assumindo um papel de responsabilidade por este meio e sendo assim agindo eticamente E este agir tico seria um agir sustent vel Nas palavras da Carta da Terra assim como de Bosselmann 2009 para a pr pria manuten o da vida do homem na Terra necess ria a habilidade de respeitar e manter a integridade ecol gica do planeta em outras palavras uma posi o tica alcan ada atrav s da sustentabilidade Portanto seria atrav s do prisma sustent vel que todas as leis tratativas e normativas deveriam ser interpretadas Se independente da cultura ou posi o geogr fica hoje h uma no o de comunidade globalizada novamente s o necess rios par metros que definam um agir humano que mantenha o equil brio desta comunidade Neste sentido esta sustentabilidade exige uma imediaticidade visto que o agir sustent vel seria o agir tico e portanto de acordo com a realidade necess ria Outro motivo evidente para tal est no impacto supracitado que o homem infligiu a natureza Tanto Lovelock como Diamond argumentam que o homem est acabando com a possibilidade de sua vida na Terra o chamado ecoc dio E seja pelo efeito acumulativo 143 de anos seja pelo acr scimo do volume de atividades humanas este fato nunca foi t o evidente Segundo Giddens 2010 a realidade chegou a um est gio que nenhum cen rio projetado para o futuro consegue s
116. e seu pensamento apresenta a palavra como sendo dial gica e a categoria primordial o entre A palavra como portadora do sentido de ser sendo atrav s dela que o homem se introduz na exist ncia ou seja a palavra mant m o homem no ser A palavra proferida seria uma atitude efetiva eficaz e atualizadora do ser do homem Ela um ato do homem por meio do qual ele se faz homem e se situa no mundo com os outros BUBER 1974 p 41 Sendo assim a inten o de Buber estaria em desvendar o sentido existencial da palavra que pela sua intencionalidade e princ pio ontol gico tem o ser humano como ser dialogal Neste 37 sentido as palavras princ pio s o duas intencionalidades din micas que instauram uma dire o entre dois p los entre duas consci ncias vividas 1974 p 41 Buber realiza uma fenomenologia da rela o na qual o princ pio ontol gico a manifesta o do ser ao homem que o intui pela contempla o A palavra princ pio fundamento da exist ncia humana e sendo assim a palavra como di logo fundamento ontol gico do inter humano Portanto o homem um ente de rela o sendo esta essencial para a sua exist ncia As palavras princ pio n o exprimem algo que pudesse existir fora delas mas uma vez proferidas elas fundamentam uma exist ncia As palavras princ pio s o proferidas pelo ser Se se diz Tu profere se tamb m o EU da palavra princ pio EU TU Se se diz ISSO profere
117. e um eu mas viv ncias que enunciam que dizem algo de um objeto n o h conhecimento sem um sujeito que o seja para um objeto e um objeto que o seja para um sujeito Consequentemente o objeto aquilo que e que est a para ser conhecido e sendo conhecido o que estuda a ontologia novamente h a correla o do sujeito e objeto Por conseguinte na moralidade a refer ncia ao projeto a pr xis ontol gica por isso que a tica fundamenta a moral e eis que a moral atualiza se e a tica n o Em uma concep o kantiana do dever nosso dever fazer e n o fazer algo por dever Segundo Garcia Morente 1980 o em si como absoluto incondicionado que o homem que a raz o sente com efeito o ato de conhecer consiste em impor uma rela o uma correla o entre o sujeito pensamente e o objeto pensado resulta que todo o ato aut ntico de conhecer est irremediavelmente condenado a estar submetido a condi es ou seja a uma rela o Assim o dever ser prefer vel ao ser por dever H muitos anos que o homem busca uma defini o ideal para este principio vital Arist teles 1992 relaciona o tema do ser ao bom ao belo ao til conceitos impl citos na sociedade grega cujo agir est relacionado com o modo como cada a o humana resulta em algo virtuoso relacionado com a p lis Fa a um bem a outro ou pelo menos n o interfira de modo n o virtuoso Para Kant 1980a este agir trata de um pr
118. e vida do produto na escolha de materiais que tenham uma produ o respons vel preferencialmente com fabricantes certificados Mantendo al m disso um gerenciamento da obra para evitar desperd cios de materiais e reuso quando poss vel principalmente de madeiras O LEED tamb m se concentra praticamente na escolha de materiais e t cnicas construtivas mantendo crit rios similares ao CSH por m mais detalhista quanto aos diferentes tipos de materiais como uso de pr fabricados e um gerenciamento detalhado dos materiais construtivos Lembrando se que o estilo de constru o norte americana difere bastante do que de uso comum no Brasil utilizando se uma gama bem mais variada de materiais e estruturas pr fabricadas O Processo AQUA por sua vez em crit rios bem similar aos requisitos apresentados nas certifica es anteriores por m traz um diferencial importante A escolha por fabricantes respons veis n o se baseia somente no fato de seus produtos terem um ciclo de vida com menor impacto ambiental as empresas n o podem praticar a informalidade Pr tica esta n o tica e infelizmente comum no segmento da constru o civil Quadro 10 Elementos comuns para a escolha de materiais T picos CsH LEED Processo AQUA Controle de quantitativos X Fabricantes respons veis X X X Guia informativo X X X Ilhas de calor X Materiais de baixo impacto X X X ambiental Materiais pr fabricados X Reuso de materia
119. ec fica para a orienta o da especifica o dos materiais a serem utilizados na obra sendo utilizado um conceito de energia incorporada que apesar de representar 10 da vida til da edifica o serve para ressaltar o alto custo de transporte de materiais pesados e volumosos e g pedra tijolo cimento e processamento de materiais leves muito utilizados e g alum nio Este conceito se baseia em tr s princ pios 1 utiliza o de fontes locais de abastecimento de materiais pesados para economia de transporte preferir fornecedores locais ou a constru o de materiais in loco 11 utiliza o de fontes globais de abastecimento para materiais leves considera se mais a quest o da energia gasta para fabrica o procurando se poss vel o reuso de determinados materiais 111 potencial de reciclagem analisando se o ciclo de vida dos materiais escolher materiais que possam ter uma nova destina o ao final de vida da edifica o Outros impactos que devem ser considerados para a escolha de materiais s o a polui o do ar e da gua durante a sua fabrica o poss veis danos ao patrim nio paisag stico ecol gico e cultural EDWARDS 2008 p 124 Para Keeler e Burke 2010 os materiais ou produtos a serem utilizados na constru o civil devem apresentar como qualidades a durabilidade embalagem m nima processamento m nimo sem produtos derivados nocivos produ o m nima de res duos no seu ciclo de vida alto per
120. ecu o quase imediata O longo trajeto das consegii ncias ficava ao crit rio do acaso do destino ou da provid ncia Por conseguinte a tica tinha a ver com o aqui e agora como as ocasi es se apresentavam aos homens com as situa es recorrentes e t picas da vida privada ou p blica O homem bom era o que se confrontava virtuosa e sabiamente com essas ocasi es que cultivava em si a capacidade para tal e que no mais se conformava com o desconhecido JONAS 2006 p 36 Para Jonas 2006 independente da corrente tica todas tratavam o dom nio das a es referentes rela o entre um ser e outro em um presente comum na qual qualquer a o futura estava determinada pelo tempo de vida dos indiv duos Sendo assim uma a o boa ou m decidida neste contexto de curto prazo e a autoria da 40 mesma n o posta em quest o A qualidade moral inerente e n o havia um Julgamento de responsabilidade sobre os efeitos involunt rios de um ato bem intencionado sendo que tudo isso foi modificado Assim a t cnica moderna introduz a es de natureza em n veis in ditos de grandeza que n o mais conseguem ser integrados na tica tradicional obrigando a sua altera o Decerto que as antigas prescri es da tica do pr ximo as prescri es da justi a da miseric rdia da honradez etc ainda s o v lidas em sua imediaticidade ntima para a esfera mais pr xima quotidiana da intera o
121. edade no sentido de parceiro social portanto o bom teria um significado no sentido moral Este homem bom pode ser entendido como um membro da sociedade que procura viver de maneira altru sta sustent vel uma vez que suas a es t m por base um equil brio com os elementos que o rodeiam Por m este sentido sup e de que o bom n o est ligado a o e sim s pessoas mas por meio dela Este ideal de homem bom permite um ponto de vista para aprovar e censurar que contudo suficientemente formal para estar aberto a diferentes conceitos de moral 1996 p 59 Arist teles 1992 aborda ainda o fato de que o bem e o correto em cada ser humano s o interpretados conforme o grau de conhecimento experi ncia e maturidade que s o essenciais para uma melhor compreens o dos fatos O conhecimento do indiv duo n o est conectado exatamente a sua idade embora enquanto mais adulto o Professor em rito da Universidade de Berlim desde 1992 Vive desde ent o no Chile O conjunto de suas obras abrange os temas da tica e da linguagem TUGENDHAT 1996 21 indiv duo menor a probabilidade de ser levado pelas suas paix es O relevante a no o de prud ncia que o conjunto de saberes experi ncias e viv ncias que o indiv duo acumula em sua exist ncia da o princ pio da jurisprud ncia no Direito Dessa maneira para o ser humano a vari vel de maior import ncia est no seu grau de cult
122. egi es outrora f rteis entre outros De acordo com Giddens 2010 o rg o mais qualificado para o monitoramento destas mudan as o Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica das Na es Unidas IPCC na sigla em ingl s Apesar deste fato as conclus es sobre o cen rio mundial ainda se encontram em termos de probabilidades Ou seja para a cria o destes cen rios s o estudados fatores como os n veis de crescimento econ mico a escassez de recursos o aumento populacional a expans o de tecnologias com baixa emiss o de carbono e a intensifica o das desigualdades regionais O que chama a aten o o fato de que nenhum deles apresenta uma situa o positiva a n o ser que ocorram mudan as tanto no modelo de vida das sociedades humanas como em suas tecnologias e recursos O cen rio mais prov vel distinguido pelo IPCC no qual os combust veis f sseis seriam amplamente usados mas compensados por formas mais limpas de gera o de energia e no qual o crescimento populacional estaria sob controle sendo ainda preocupante Nesse cen rio as temperaturas poderiam elevar se mais de 4 C com uma subida de 48 cent metros no n vel dos mares Provavelmente haveria um decr scimo de 20 no ndice 48 pluviom trico das reas subtropicais ao mesmo tempo que haveria mais chuvas nas latitudes norte e sul GIDDENS 2010 p 42 Doshi in Casciani e Tommasini 2008 por sua vez argumenta que o empenho para
123. egre 22 de dezembro de 2011 A professora diretora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul LEADERSHIP IN ENERGY AND ENVIRONMENTAL DESIGN LEED for homes Washington USGBC 2008 LEVIN S Emmanuel Entre n s ensaios sobre a alteridade Trad Pergentino Stefano Pivatto Petr polis Vozes 1997 LOVELOCK James A vingan a de Gaia Rio de Janeiro Intr nseca 2006 MANZINI Ezio VEZZOLI Carlo O desenvolvimento de produtos sustent veis Os requisitos ambientais dos produtos industriais Trad Astrid de Carvalho 1 ed S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo 2008 MILAR dis Direito do Ambiente A gest o ambiental em foco Doutrina Jurisprud ncia Gloss rio 5 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2007 MINIST RIO DAS CIDADES Relat rio de aplica es de 2009 dos gastos p blicos em saneamento b sico Website do Minist rio das Cidades nov 2011 Dispon vel em lt http www cidades gov br images stories ArquivosSNSA Arquivos_PDF Gasto_Publi co_ Saneame nto_2009 pdf gt Acesso em 18 nov 2011 MORIN E A cabe a bem feita repensar a reforma reformar o pensamento Trad E Jacobina 8 ed Rio de Janeiro Bertrand 2003 NAESS Ame Ecology community and life style Cambridge University of Cambridge Press 2003 NATIONAL FENESTRATION RATING COUNCIL About NFRC Website do NERC out 2011 Dispon vel em lt http www nfrc org about aspx gt Ace
124. eis em um mundo complexo Trad Cristina Yamagami S o Paulo Saraiva Vesar 2008 THE UNITED NATIONS CONFERENCE ON THE HUMAN ENVIRONMENT Report of The United Nations Conference on the Human Environment New York United Nations 1972 THE UNIVERSITY OF AUCKLAND Klaus Bosselmann The University of Auckland jul 2011 Dispon vel em lt http www law auckland ac nz uoa os klaus bosselmann gt Acesso em 7 jul 2011 TUGENDHAT Ernst Li es sobre tica Trad grupo de doutorandos do curso de p s gradua o em Filosofia da Universidade do Rio Grande do Sul revis o e organiza o da tradu o Enildo Stein e Ronai Rocha Petr polis Vozes 1996 UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE National Invasive Species Information Center Website do United States Department of Agriculture out 2011 Dispon vel em lt http www invasivespeciesinfo gov unitedstates state shtml gt Acesso em 4 out 2011 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Palinologia usos e aplica es Website da Ulbra jan 2012 Dispon vel em lt http www ulbra br palinologia palinologia htm gt Acesso em 17 jan 2012 WEFFORT Francisco C Org Os cl ssicos da pol tica Maquiavel Hobbes Locke Montesquieu Rousseau o federalista 13 ed S o Paulo tica 2001a 1 v Os cl ssicos da pol tica Burke Kant Hegel Tocqueville Stuart Mill Marx 10 ed S o Paulo tica 2001b 2 v 151 WIKIPEDIA Albedo Website da Wikipe
125. el ii Cr dito 2 Cronograma detalhado da constru o promover um gerenciamento do canteiro de obras que contemple as quest es ambientais e sociais sendo necess ria a obten o da certifica o inglesa conhecida como Programa do Construtor Atencioso iii Cr dito 3 Impactos do canteiro de obras gerenciamento de maneira a reduzir os impactos ambientais da obra ao monitorar e reduzir a produ o de CO o consumo de gua a poeira e a madeira utilizada reuso de madeira iv Cr dito 4 Seguran a realizar um projeto que obede a s recomenda es de um consultor para a preven o de crimes Desenvolvido pela Habinteg Housing Association Helen Hamlyn Foundation e Joseph Rowtree Foundation no come o da d cada de 1990 Sendo portanto formado por 16 princ pios para que as habita es sejam acess veis e adapt veis para qualquer necessidade CSH 2010 p 210 Dispon vel em lt http www lifetimehomes org uk pages revised design criteria html gt Acesso em 16 set 2011 No original Considerate Constructors Scheme CCS encoraja a pr tica de um gerenciamento de obra a partir de oito se es considera o considerate conhecimento ambiental environmentally aware limpeza do local site cleanliness boa vizinhan a good neighbour respeitabilidade respectful seguran a segure responsabilidade responsible e acess vel accountable CSH 2010 p 221 tradu o nossa 8 No origina
126. el da liberdade ou seja o conceito de raz o pura enquanto pr tica Este seria o bem que deve ser distinguido do agrad vel para tanto o bem deve ser conhecido a priori totalmente desconectado de qualquer conte do emp rico Para tanto n o pode ser revelado antes da lei moral somente depois e em rela o a ela Assim toda a atividade moral deduz a liberdade Inclui se aqui a liberdade do designer em criar moralmente Segundo Ernst Tugendhat 1996 em seu livro Li es sobre tica para Kant os fundamentos objetivos seriam sempre fundamentos racionais ou seja pontos de vista objetivamente fundamentados seriam o agir racional uma vez que o Eu sou na primeira pessoa determina a intencionalidade que precisa encontrar no outrem ou na objetividade a resson ncia necess ria para concluir a comunica o Segundo Morin 2003 se um projeto for idealizado quer pela idea o ou pela concretiza o de proje es estas proje es s o a materializa o do fruto do pensar Eu sou na primeira pessoa portanto subjetivo em algo comunicado a outrem Eu sou na objetividade e somente se neste instante que ocorre a comunica o Para Tugendhat 1996 Kant defende a ideia de que a objetividade s o fundamentos racionais dado que o outro deve entender a mesma ideia do que pensado No caso a sustentabilidade deve ser um fundamento racional que encontra nos executores de projetos no cliente na comunidade o mesmo s
127. eles que acreditam em uma posi o voltada as quest es ambientais com aqueles que defendem uma posi o de desenvolvimento econ mico dos pa ses em desenvolvimento e neste ponto de encontro se d a respeito da pobreza mundial Para Paul e Anne Ehrlich 1974 o fator mais premente que limita a capacidade da Terra para o sustento do homem a produ o de alimentos Por conseguinte para a compreens o dos problemas de nutri o deve se levar em conta a inter rela o entre desenvolvimento agr cola e produ o economia agr cola padr es de distribui o de alimentos prefer ncias culturais por alimenta o at os problemas de sa de p blica Por m esta necessidade por sustento est ligada diretamente ao problema do crescimento populacional que al m desta demanda gera um aumento de poluentes e por fim dos problemas de sa de A deteriora o do ambiente tanto f sica como est tica considerado um efeito desumanizador principalmente na popula o de baixa renda nos quais os n veis de viol ncia dist rbios psicol gicos e f sicos alcan am os maiores ndices De acordo com Edwards 2008 o impacto do crescimento humano vem a afetar os recursos naturais a cadeia de res duos e uma poss vel resolu o do conflito entre sustentabilidade econ mica ambiental e social Os dois termos fundamentais sustentabilidade e desenvolvimento como muitos observaram t m significados meio contradit rios
128. em Schiller uma s ntese entre Arist teles e Kant pois assim como o segundo acredita existir uma raz o pr tica pura que decide o que bom e ao mesmo tempo decisivo como motivo para a boa vontade sendo que esta n o pode ser afirmada pelas inclina es e nem ser uma inclina o excepcional por m n o compreende por que a raz o n o pode formar a afetividade de modo em que a raz o e a sensibilidade dever e inclina o se conjuguem Para Schiller in Tugendhat 1996 no princ pio da moral estaria o princ pio de estar em harmonia consigo mesmo Dessa forma o homem seria assim um ser moral ao inv s de executar a es morais E com isto compreende a import ncia de ser moral com todo o seu ser afetivo 33 Na medida em que a moral a raz o permeia a afetividade natural a pessoa agir espontaneamente como moral e na medida em que a pessoa age moralmente de per se este livre jogo das for as causa a impress o de ora a Mas h tamb m situa es em que o moral for osamente exige sacrif cio de nossa afetividade natural particularmente l onde prejudica nosso instinto de preserva o H pois sentimentos sens veis que n o s pode harmonizar com o moral como tem de lhe permanecer opostos O que a pessoa pode aqui atingir o autodominio tranqtiilidade no sofrimento quer dizer dignidade Onde pois o dever moral ordena uma a o que necessariamente faz sofrer o sens vel a
129. ema dependendo portanto do compromisso do usu rio em ser sustent vel cumprindo assim seu papel tico tamb m pelo controle peri dico da qualidade dessa gua considerando o fato que uma resid ncia em sua vida til pode passar por mais de um usu rio ou fam lia de usu rios Roaf Fuentes e Thomas 2001 apesar de considerarem a viabilidade de uso de guas cinza comentam os poss veis problemas que podem surgir a partir deste uso preocupa o com a sa de dos usu rios devido ao risco de micro organismos patog nicos na gua necessidade de uma limpeza peri dica do encanamento risco de corros o sujeira e crescimento microbiol gico e o cuidado a utilizar gua cinza para irriga o pois pode comprometer a vegeta o Sendo assim todo sistema de reuso de gua necessita de um espa o dispon vel para tratamento pr vio no sentido de evitar qualquer contaminante que possa torn lo ao inv s de uma solu o um problema Segundo Agopyan e John 2011 na busca pela economia de gua pot vel a ind stria hoje oferece uma gama de produtos como reguladores de vaz o acess rios e equipamentos eficientes e no caso brasileiro destaca se uma s rie de produtos organizados junto ao programa PBQP H De acordo com Edwards al m da evidente economia de gua tamb m s o benef cios a redu o de tarifas a preserva o de gua subterr nea a redu o de press o nos sistemas e infraestruturas de gua a redu es no
130. emente s o necess rios par metros que auxiliem na determina o do qu e como ser sustent vel Partindo dessa base reconhece as certifica es sustent veis e o modo como estas servem de elemento de pesquisa para o levantamento de dados A an lise comparativa entre elas justificada em uma pesquisa bibliogr fica expressa o que autores especialistas afirmam sobre os elementos sustent veis chegando se a an lise e tabula o dos dados e ao relat rio resultado da pesquisa Palavras chave tica sustentabilidade arquitetura certifica es sustent veis ABSTRACT The present work aims to bring together parameters that must be observed by the designers during the creative process when designing sustainable homes based on the fulfillment of the ethic role of human principles Therefore the realization of the research involves the field of Philosophy Sustainability and Architecture In other words the issues are related to ethics the development of sustainability with emphasis on sustainable architecture and the certifications specified for sustainable homes Thereby the primordial fundament it is on the understanding of ethics while ontic principle for the objectification of sustainability And in this sense the focus is the understanding of the sustainability importance in the current context and how it should act as base for a good architectural design within this specificity once it is realized which is the role of
131. enha a ocorrer no terreno sendo permitida a retirada apenas de elementos que podem ser danosos a sa de ou seguran a humana iv Cr dito 4 Mudan a no valor ecol gico do terreno o terreno pode receber uma valoriza o ecol gica medida por um c lculo a partir da quantidade e variedade de esp cies de plantas acrescidas a ele Sendo tamb m necess rio um projeto de paisagismo assessorado por um ecologista que defina um layout considerando as caracter sticas naturais da paisagem e do entorno v Cr dito 5 Pegada ecol gica da constru o promover a efici ncia da pegada ecol gica garantindo que a terra e os materiais utilizados s o otimizados durante a execu o Este crit rio defende uma posi o em que a habita o deve procurar ocupar a menor rea poss vel dentro do terreno e ainda que durante a constru o os seus materiais tenham o menor impacto poss vel ao solo O profissional necessita ser formado em ecologia ou uma profiss o equivalente Ter pelo menos tr s anos de experi ncia e possuir conhecimento relativo rea de constru o CSH 2010 p 236 tradu o nossa 4 Para tanto ser seguido pelo profissional o C digo para Casas Sustent veis Modelo de Relat rio Ecol gico Code for Sustainable Homes Ecology Report Template CSH 2010 p 241 tradu o nossa 86 4 2 LEED Leadership in Energy and Environmental Design for Homes A forma o do United States Green Building Council
132. ent vel este objetivo um desafio que envolve processos e gest o execu o consumo de materiais energia e gua impactos no ambiente urbano e natural e quest es de ordem social cultural e econ mica E no sentido de auxiliar na execu o de todos estes fatores desafiadores surgem os sistemas de avalia o ou seja as certifica es para constru es sustent veis Estas certifica es s o organizadas em um car ter multidisciplinar ou seja ningu m projeta isoladamente Para o sucesso de um projeto sustent vel ser necess rio um trabalho de integra o entre profissionais de diferentes reas interligadas no sentido de resolu o de diferentes solu es a problemas de projeto As certifica es se constituem portanto de uma base salutar pois permitem a identifica o de diversos indicadores que levam o designer a uma an lise mais acurada dos detalhes de projeto No entanto as certifica es n o podem ser consideradas como a nica fonte necess ria para a obten o da sustentabilidade das constru es Primeiramente por n o abrangerem de maneira hol stica todos os fatores que levariam a uma sustentabilidade de fato a exemplo a apresenta o de diferentes t cnicas construtivas ou at como j descrito anteriormente a falta de crit rios de base tica como a informalidade de determinadas empresas do ramo construtivo quando retratada ao inv s de pr requisito ainda uma escolha opcional Al m di
133. entais determinadas por lei iii adquirir terrenos mais econ micos iv deixar em aberto o destino de uso dos terrenos Por conseguinte segundo Gauzin Miiller 2002 a preserva o do territ rio por motivos ecol gicos sociais e econ micos se faz cada dia mais evidente Esta pol tica de controle territorial um elemento chave da pol tica urbana uma vez que se identificam facilmente os perigos de uma ocupa o perif rica havendo a necessidade de concentrar o n cleo urbano seguindo alguns campos de atua o tais como aten o especial aos espa os p blicos preenchimento de vazios urbanos reestrutura o das zonas degradadas densifica o das zonas mal ou pouco edificadas e a conserva o dos corredores verdes vales campos e paisagens rurais O aumento da densidade populacional nas reas urbanas representa os seguintes aspectos positivos 1 manuten o das redes de transporte p blico 11 maior coes o entre os diferentes bairros iii melhora o microclima urbano e iv aumenta a efici ncia energ tica das edifica es A cidade compacta de uso misto portanto um modelo sustent vel poss vel se respeitados certos limites que podem reduzir recursos e g as energias renov veis Esta cidade deve chegar a um patamar fixo de compacta o pois a compacta o excessiva acarreta em uma maior polui o do ar reduz a efici ncia energ tica e traz transtornos a sa de Dessa forma os benef cios da compacta
134. ental dos materiais atrav s de uma an lise do Guia 33 A tf Verde tr s dos cinco elementos considerados do envelope da edifica o cobertura 2 O Water Efficiency Calculator for New Dwellings Medidor de Efici ncia de Agua para Novas Habita es um m todo de c lculo estipulado pelo governo ingl s de acordo com sua normativa Building Regulations Part G 2009 Podendo ser consultado atrav s do site lt www communities gov uk publications planningandbuilding watercalculator gt CSH 2010 p 85 tradu o nossa No original Green Guide Trata se de um guia que cobre doze aspectos da vida moderna comida e fazenda moda e beleza constru o casa e jardim energia renov vel e reciclagem sa de e bem estar crian a fam lia comunidade e presentes transporte e viajem lazer atividades e feriados dinheiro neg cios sustent veis e CSR governo campanha e mudan a m dia artes eventos e premia es centros pesquisas educa o e carreiras para cada um destes aspectos s o apresentados sugest es e listas de organiza es n o comerciais que oferecem maiores informa es sobre o tema Dispon vel em lt http w ww greenguide co uk ho wthegreenguideworks gt Acesso em 7 nov 2011 tradu o nossa 81 paredes internas paredes externas pisos e esquadrias devem atingir a maior classifica o determinada pelo guia em combina o com uma ferramenta de c lculo espec fica do c digo
135. entes estrat gias que podem ser adotadas por uma empresa para que haja a interconex o entre design inova o e sustentabilidade 1 Design verde o produto projetado para que possua um impacto reduzido no ambiente natural Entretanto limitado em um ou dois objetivos ambientais ao projetar redesenhar ou melhorar um produto Por exemplo a economia de energia ou uso de materiais reciclados A maioria das legisla es encoraja o design verde E este se trata de uma inova o incremental ou seja aquela em que ocorre uma modifica o no produto ou no processo sem que ocorra uma nova tecnologia ou modo de uso ii Ecodesign neste o design ou redesign possui uma redu o balanceada dos impactos ambientais em todo o ciclo de vida da extra o de mat ria prima ao descarte Tamb m chamado de projeto do ciclo de vida life cycle design apoiado por algumas legisla es Trata se de uma inova o modular ou arquitetural iii Design sustent vel ao inv s de tentar reduzir os impactos ambientais no design de produto procura realizar o encontro das fun es essenciais com a tecnologia 68 menos impactante ao meio ambiente Por exemplo ao inv s de redesenhar uma chaleira mais eficiente cria uma tecnologia de aquecimento via energia solar Tamb m chamada de inova o funcional verde green function innovation uma inova o radical que envolve considera es ambientais sociais e econ micas iv Inova o sustent
136. entes se devem dar forma Para Maria Cristina Dias Lay 2011 uma das compet ncias do arquiteto saber ser um profissional consciente com a realidade de seu entorno e utilizar se de sua profiss o n o somente para atender clientes com um potencial econ mico mas agir No original Most of us will spend our lives in buildings and environments that are designed that is purposefully created to support and express a variety of human activities tradu o nossa 71 tamb m como um agente social projetando para aqueles que nao podem dispor de seus servi os no sentido de melhorar tanto a qualidade das cidades como de seus atores Neste sentido o designer quando voltado sustentabilidade deve possuir uma vis o hol stica e mais ampla do que a utilizada hoje N o devendo apenas tentar solucionar uma necessidade apreendida de um cliente ou um grupo mas tamb m atentar para cada uma das etapas nas quais seu projeto influenciar Por exemplo nas etapas do ciclo de vida de um produto tanto na extra o da mat ria prima como em um futuro uso dos componentes o chamado do ber o ao ber o Para John Thackara 2008 o designer deve ter como base de seu trabalho a tica e a responsabilidade sendo considerado consciente aquele que 1 pensa nas consequ ncias das a es antes de promov las levando em considera o os sistemas naturais industriais e culturais que constituem o contexto das nossas a es 11 pensa em
137. entes sobreviver para v lo LOVELOCK 2006 p 118 Este colapso chamado de ecoc dio corroborado por Jared Diamond 2007 ao argumentar que esta ideia se comprova por descobertas de arque logos climatologistas historiadores paleont logos e palinologistas e ocorre quando de maneira n o intencional as sociedades acabam por destruir os recursos ambientais de que s o dependentes levando a sua pr pria destrui o Os processos atrav s dos quais as sociedades do passado minaram a si mesmas danificando o meio ambiente dividem se em oito categorias cuja import ncia relativa difere de caso para caso desmatamento e destrui o do habitat problemas com o solo eros o saniliza o e perda da fertilidade problemas com o controle da gua sobreca a efeitos da introdu o de outras esp cies sobre as esp cies nativas e aumento per capita do impacto do crescimento demogr fico DIAMOND 2007 p 18 Todos os itens supracitados costumam ter causas e consequ ncias bem similares um exemplo disso o crescimento populacional que cria a necessidade de uma agricultura mais intensiva e de pr ticas n o sustent veis Estas oito categorias S Cientista que tem por pesquisa o estudo do p len esporos e outras estruturas com parede org nica cido resistente Dispon vel em lt http www ulbra br palinologia palinologia htm gt Acesso em 17 Jan 2012 47 apresentadas geram como consegii ncia a escass
138. entido que fundamenta esta sustentabilidade Assim como quando bom utilizado de modo absoluto somente seria compreendido em uma fundamenta o racional absoluta Uma a o n o pode ser fundamentada de modo absoluto o que deve ser fundamentado digno de prefer ncia e como tal referente a um querer algo preferir E assim sendo onde algo referente prefer ncia n o objetivo ou ainda cont m fatores n o racionais A moral j est contida em conte do e forma por forma eu entendo o imperativo no sentido do ser racional compreendido no sentido absoluto Veladamente se a gente olha o elemento moral como ordem para a vontade a qual teria que soar desta maneira Se tu queres ser racional Mas Kant n o viu isto como premissa o imperativo pressuposto perfeitamente an logo ao mandamento de Deus para o crist o Ele vincula a moral com o ser racional como tal mesmo que o querer ser racional ainda seja concebido como 31 premissa mesmo assim evitou em todo o caso o perigo de um regresso A cr tica consiste por m nisso primeiro que n o existe tal raz o e segundo esta a obje o mais fundamental e universal que n o pode existir um ter de absoluto Com tamb m rejeita a id ia de uma fundamenta o absoluta como tal O empreendimento a tentativa de dar um sentido ideia de uma fundamenta o absoluta do elemento moral TUGENDHAT 1996 p 75 Kant 1980a analisa os motivo
139. ento integrante da profiss o do arquiteto desde o in cio tendo sido esquecido estes preceitos por um tempo Portanto esta sustentabilidade no que concerne a arquitetura poderia ser considerada uma redescoberta de valores que lhe foram sempre essenciais E faz portanto parte da responsabilidade assumida pelo arquiteto perante a sociedade responsabilidade esta que permeia o terreno tico Sendo assim ao se examinar os tr s pilares da sustentabilidade voltados ao design e ao separ los em n veis interligados deve se considerar que no n vel social o homem enquanto ser atuante de uma sociedade deve primar por um conv vio tico entre os membros desta enquanto consumidor deve escolher aqueles produtos que atendam as suas necessidades e sejam manufaturados de maneira a respeitar o meio ambiente O papel de designer por conseguinte educar os consumidores por meio de projetos realiz veis de maneira consciente Ainda dentro do n vel financeiro deve ocorrer a gera o de uma economia que possibilite boas condi es de vida ao homem sem ferir o ecossistema e o desenvolvimento das popula es promovendo ainda um interc mbio de informa es Com os adventos de tecnologias limpas e do uso equilibrado do ecossistema deve se ter na preserva o de todas as biodiversidades naturais um modelo no qual todos os sistemas criados pelo homem possam conviver com esses de maneira pac fica 3 6 SUSTENTABILIDADE E DESIGN Em sentido ampl
140. ento global GWP associados manufatura instala o uso e refugo de materiais espumosos termo ac sticos Devendo 37 S o considerados materiais recicl veis de acordo com o CSH papel papel o vidro pl sticos metais e tecidos CSH 2010 p 154 38 No original Site Waste Management Plan Para a cria o de tal deve ser seguida as orienta es de determinados rg os e institui es ingleses a DEFRA BRE Envirowise WRAP e KPI da Envirowise ou Constructing Excellence 3 Grupos de res duos s o tijolos concreto materiais isolantes embalagens madeira equipamentos eletro eletr nicos cantina escrit rio ad hoc asfalto e alcatr o telhas e cer micas subst ncias inertes metais gesso pl sticos revestimentos para pisos solos subst ncias danosas caracter sticas arquitet nicas outros mistos CSH 2010 p 164 165 83 para a obten o do cr dito o uso de subst ncias que possuam baixo teor GWP menos que cinco na manufatura e instala o de telhados incluindo passarelas de entrada paredes incluindo internas e externas vergas e qualquer isolamento ac stico pisos incluindo o t rreo e andares superiores cilindros de gua quente isolamento de tubos e outras pe as t rmicas caixas de gua fria quando provida e portas externas ii Cr dito 2 Emiss es de NOx reduzir as emiss es de xidos de nitrog nio NOx na atmosfera provocados pelos sistemas de aquecimento Para tanto devem se
141. er positivo Portanto como diz Balkrishna Vithaldas Doshi 2008 a respeito da mudan a clim tica da seguran a energ tica e das mudan as para um cen rio sustent vel e demais temas importantes dentro deste contexto por mais v lidas que sejam as discuss es e debates sobre os temas necess rio um agir Sen o pouco adianta querer ter um princ pio tico mas n o ser tico E aqui cabe argumentar a respeito do papel do designer neste contexto Seja simplesmente pelo fato de ser um dos atores presentes na sociedade humana seja pela natureza do seu trabalho O designer arquitetos engenheiros publicit rios desenhistas industriais tem como fundamento de sua profiss o a transforma o ou seja profissionais que atrav s da representa o gr fica expressam criativamente ideias as materializando em obras Assim ao entrar em di logo com o entorno que o circunda seus projetos devem atender n o somente as demanda humanas mas as demandas que surgem do meio natural seja em sua recupera o ou preserva o O designer assume um papel de responsabilidade perante o ambiente que o seu agir ter influ ncia Em ordem de atingir o seu objetivo ele deve ter como fundamento impl cito e b sico a tica Neste sentido relembram se as palavras de Thackara 2008 nas quais dentro desta tica estaria impl cita a responsabilidade e a consci ncia E sendo assim quando o designer pensa nas consequ ncias do seu agir levando em conta tod
142. eriais reutilizados reciclados ou recuperados quando garantida a qualidade destes materiais 111 edifica es f ceis de desmontar no final de sua vida til podendo ter seus materiais reutilizados e iv projetar edifica es flex veis que possam ser transformadas para atender a diferentes usos durante a sua vida til Segundo Gauzin Miiller 2002 o programa do projeto deve adotar como uma de suas estrat gias iniciais medidas a favor de uma coleta seletiva e valoriza o destes res duos que podem ser aproveitados de maneiras tais como 1 a mat ria org nica para a produ o de fertilizante como adubo ou produ o de metano como fonte de energia ii aproveitamento de papel papel o vidro e metais reciclados para a fabrica o de novos produtos ou diretamente serem reutilizados e iii aproveitamento de todas as classes de res duos atrav s de um processo de incinera o para a produ o de energia Em todas as formas de constru o poss vel realizar a reciclagem reuso ou redu o dos res duos Materiais como o a o por exemplo podem ser reutilizadas como elementos estruturais portanto que suas jun es pr vias n o venham a dificultar o seu reuso Outro material o concreto estrutural que corretamente especificado pode gerar o reuso de edifica es inteiras ou reciclado para a produ o de agregados Sendo assim os arquitetos podem dar a sua contribui o para a prote o do meio ambiente ao especificar ma
143. erto GIDDENS 2010 p 63 Manzini e Vezzoli 2008 argumentam que a perspectiva para uma realidade sustent vel contrapondo os atuais modelos de sociedade demanda tempo A sociedade ainda necessitar do consumo e da produ o de produtos Ou seja mesmo que sejam criados novos modelos de sociedade baseados na sustentabilidade essas novas sociedades ainda precisar o mesmo que de forma diferenciada do modelo atual produzir bens e os consumi los No entanto a sustentabilidade modificar a dimens o de diversos sistemas na dimens o f sica os fluxos de mat rias primas e energia a economia e a institucional rela es entre os atores sociais na dimens o tica os crit rios de valor e ju zos de qualidade que socialmente legitimam o sistema os aspectos da est tica e a da cultura ligados a tica Considera se assim necess ria a compreens o de que 1 a descontinuidade mudan a do atual modelo de sociedade para um modo sustent vel de que se fala poder acontecer em um prazo aproximado de cinquenta anos 11 mesmo que se possa prever e pr definir aspectos da sustentabilidade ambiental a sociedade sustent vel por se tratar de uma realidade nova n o pode ser totalmente antecipada podendo existir inclusive m ltiplos modelos de sociedade iii estas sociedades sustent veis se moldar o a partir da maneira em que ocorra a transi o pois elas v o emergir de um processo que vai depender da maneira como v o se move
144. es sustent veis para resid ncias podem servir como ferramenta de apoio para que o designer venha a projetar de maneira sustent vel respeitando o seu papel tico 1 2 HIP TESE Se a hip tese consiste em uma resposta a determinado problema no caso da pergunta formulada como objeto de pesquisa partiu se como pressuposto que se as certifica es apresentam par metros que levam a uma maior sustentabilidade nos projetos arquitet nicos A compara o entre diferentes certifica es pode levar ao conhecimento de que par metros s o considerados fundamentais e sendo assim indispens veis para um projeto em que se objetive a sustentabilidade E cumprida esta sustentabilidade tamb m cumpre se o papel tico do designer 1 3 JUSTIFICATIVA Considerando que a sustentabilidade assim como a tica s o dois conceitos que ainda n o foram alcan adas em sua plenitude s o necess rias leis que regulamentem e permitam a vida em sociedade Portanto para se alcan ar o objetivo de realizar uma arquitetura que seja sustent vel dever existir par metros E dentro desta padroniza o est o as certifica es que apresentam uma s rie de indicadores que permitem ao designer aumentar a sustentabilidade em seus projetos Por m estas certifica es isoladas n o garantem uma sustentabilidade plena uma vez que dentro de seus crit rios ainda est o exclu dos temas que s o igualmente importantes na conquista da sustentabilidade Este fat
145. est es sustent veis Respons vel pela cria o do Code for sustainable homes Dispon vel em lt http www bre co uk index jsp gt Acesso em 21 nov 2011 Quadro 1 Requisitos do uso eficiente de gua CSH Redu o do consumo de gua pot vel Projeto hidr ulico detalhado com acess rios eficientes reduzem a quantidade de gua Coleta armazenamento tratamento e uso de gua cinza Coleta armazenamento tratamento e uso de gua da chuva Projetar o escoamento da gua da chuva lotes perme veis Cuidar reas com risco de enchente Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Comprometimento em reduzir o consumo de gua do canteiro de obras Prote o das guas naturais do terreno e g lagos LEED Projeto hidr ulico detalhado com acess rios eficientes reduzem a quantidade de gua Prote o das guas naturais do terreno e g lagos Plantas tolerantes a seca Projeto de irriga o eficiente Projetar o escoamento da gua da chuva lotes perme veis Coleta armazenamento tratamento e uso de gua cinza Coleta armazenamento tratamento e uso de gua da chuva Projeto detalhado de gua quente Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores 109 Processo AQUA Prefer ncia por fornecedores que economizem gua no ciclo de vida do produto Comprometimento em reduzir o consumo de gua do canteiro de obras
146. eter voluntariamente um ato que foge a a o comum no sentido de poder realizar um ato mais elevado ningu m lan a a carga ao mar voluntariamente mas como condi o para assegurar a pr pria salva o e a de seus companheiros de viagem Qualquer pessoa sensata agiria assim ARIST TELES 1992 p 49 Estes atos ent o ser o considerados mistos e a pr pria natureza do indiv duo seu grau de conhecimento sua conduta dir o tratar se de qual tipo de ato isto depender o do seu car ter e de suas poss veis escolhas Para Arist teles a escolha ser um desejo deliberado de coisas ao nosso alcance pois quando ap s a delibera o chegamos a um ju zo de valor passamos a desejar de conformidade com nossa delibera o 1992 p 56 Assim o homem bom aquele que tem por objeto de aspira o o bem real e portanto este sujeito ser aquele que se difere pelo car ter pela capacidade de observar a verdade sendo uma medida do que seria nobre e agrad vel O pensar e o agir altru sta pode ser um desejo deliberado em cada um pois est ao alcance do indiv duo assim como o agir sustent vel al m de ser uma aspira o tamb m uma delibera o pois Sendo os fins ent o aquilo a que n s aspiramos e os meios aquilo sobre que deliberamos e que escolhermos as a es relativas aos meios devem estar de acordo com a escolha e ser volunt rias Ora o exerc cio da excel ncia moral se relaciona com os meios logo
147. eto arquitet nico valorizando a ilumina o natural diminuindo a demanda energ tica Utilizar fontes energ ticas alternativas que apresentem baixas ou nenhuma emiss o de carbono Compra de produtos certificados como energeticamente eficientes Projeto de ilumina o loca o acess rios e equipamentos sensores Projeto detalhado do sistema de gua quente Automa o predial Uso de programas de certifica o energ tica PROCEL Controle das trocas de calor entre exterior e interior para efici ncia dos equipamentos condicionados Vale frisar que as estrat gias para a redu o desta demanda energ tica tamb m dependem da matriz energ tica que diferenciada para cada um dos pa ses de origem das certifica es Assim o CSH em seus requisitos para o uso eficiente de energia divide se em diferentes se es e atribui es No que se refere a decis es projetuais diretas promove um projeto arquitet nico que valorize a ilumina o natural al m de um projeto detalhado de ilumina o incluindo acess rios equipamentos e sensores Outro detalhe de car ter mais t cnico a constru o de maneira em que sejam controladas as 124 trocas de calor entre o exterior e interior promovendo al m de um melhor conforto t rmico a economia de energia A economia de energia tamb m deve ser um comprometimento no canteiro de obras Alguns dos requisitos que auxiliam nesta redu o de demanda ener
148. ez de comida fome guerras e a derrubada de elites Segundo Diamond a popula o diminui por causa da fome da guerra ou das doen as e a sociedade perde algo da complexidade pol tica econ mica cultural que desenvolveu em seu auge 2007 p 19 Portanto os problemas ambientais que se apresentam atualmente n o s o novidade no hist rico da sociedade a grande quest o est na compreens o da dimens o destes problemas Nas palavras do renomado historiador H G Wells apud Milar a hist ria humana cada vez mais uma corrida entre a educa o e o desastre 2007 p 55 Portanto se todos os fatores apresentados dependem de uma a o direta do homem para que ocorram cabe a este uma escolha de lev los a ocorrerem ou n o E dentro deste ideal h um reconhecimento do papel de responsabilidade que o homem deve assumir perante a natureza Este reconhecimento parte da tica que deve ser inerente a todos os seres humanos Assim como salienta Lovelock 2006 um dos problemas ambientais de grande impacto a mudan a clim tica Fen meno natural que sofreu a influ ncia da atividade humana por meio da produ o e do consumo de bens industriais Um dos fatores que mais influencia a mudan a clim tica a produ o de CO salientando se como exemplo de suas consequ ncias o derretimento das calotas polares o aumento da acidez dos oceanos pondo em risco a vida marinha as mudan as atmosf ricas bruscas as secas em r
149. formando radicalmente Kant morre em 1804 tendo sofrido em seus anos de velhice com a cegueira perda de mem ria e lucidez intelectual REALE ANTISERI 1990b p 860 863 27 conhecimento puro ao contr rio desvinculado da experi ncia sens vel apresentando car ter universal e necess rio Tamb m se distinguem os ju zos em anal tico e sint tico No ju zo anal tico o predicado j se encontra no sujeito no qual o ju zo um processo de an lise atrav s do qual extra do um conceito j contido dentro dele mesmo Para Kant no ju zo sint tico une se o conhecimento expresso pelo predicado ao conceito do sujeito constituindo o nico tipo de ju zo que enriquece o conhecimento 1980a p 9 Dessa forma os ju zos ser o classificados em ju zo anal tico sem import ncia para a teoria da ci ncia por n o enriquecerem o conhecimento mesmo sendo universais e necess rios ju zos sint ticos a posteriori tamb m s o desconsiderados de import ncia por tratar se de experi ncias que se esgotam em si pelo seu car ter contingente e particular e ju zos sint ticos a priori importantes pelo car ter universal e necess rio promovendo o conhecimento Segundo a l gica kantiana se no ju zo anal tico um predicado j existe no sujeito e mesmo sendo ele universal e necess rio necess rio a sua experimenta o juizo sint tico ou seja ele deve passar pela experi ncia de conviver com outrem ou com a p
150. g tica s o os usos de fontes alternativas de energia limpas programas de certifica o energ tica e produtos rotulados Estas decis es iniciam com os designers mas o usu rio tem influ ncia direta Como requisito fundamental para todos os cr ditos papel dos designers a cria o de informativos aos usu rios O CSH apresenta como dois requisitos diferenciados um sensor que apresente aos usu rios a quantidade de CO produzido e valores das taxas energ ticas al m de um incentivo para que o usu rio da habita o na limpeza de suas roupas procure sec las naturalmente no sol e vento ao inv s do uso de secadoras O LEED em seus requisitos energ ticos tem influ ncia direta nas decis es projetuais tanto no que se refere ao projeto arquitet nico quanto a t cnicas construtivas Esta certifica o ao contr rio do CSH embora promova da mesma maneira a redu o da demanda energ tica apresenta o uso dentro da habita o de uma gama variada de equipamentos e sistemas que para atingirem o objetivo principal da economia devem ser propriamente projetados Portanto o LEED tem uma caracter stica mais tecnol gica ao inv s da procura por recursos mais naturais do CSH O Processo AQUA apresenta uma mistura entre estas duas alternativas incentivando projetos que sejam idealizados valorizando t cnicas naturais e que no uso de equipamentos e sistemas procura um detalhamento que os mantenham eficientes Al m das decis es referentes ao p
151. gia mas a terra para ser amada e respeitada em uma extens o da tica Que a terra produz uma colheita cultural um fato sabido por muito tempo mas ultimamente muitas vezes esquecido LEOPOLD in ALDO LEOPOLD FOUNDATION s d p 05 Segundo Keeler e Burke 2010 Rachel Carson bi loga tamb m considerada uma pensadora influente O seu livro A Primavera Silenciosa Silent Spring de 1962 demonstra como os inseticidas pesticidas e herbicidas afetam a biosfera e causam problemas de sa de nos seres humanos Sua obra foi publicada em cap tulos no New Yorker apesar das cr ticas que tentavam por em xeque a teoria de Carson acabou por contribuir para a cria o da Ag ncia de Prote o Ambiental Americana 3 3 2 Hist rico das pol ticas p blicas de preserva o ambiental Dentro de um mbito mais pol tico o presidente americano Franklin Roosevelt criou em 1930 a pol tica do Novo Acordo New Deal que entre outras estrat gias teve por objetivo a prote o e administra o dos recursos naturais Uma de suas a es fora a funda o do Conselho de Recursos Nacionais National Resources Board com o objetivo de gest o p blica do uso do solo gua e demais recursos nacionais Na 54 Alemanha no per odo dominado pelo nazismo uma de suas vertentes era por mais question vel que possa parecer a ecol gica O ecologismo alem o originou se numa esp cie de misticismo natural semelhante ao que inspirou E
152. gua quente deve possuir um isolamento especificado na certifica o iii Cr dito 7 3 Equipamento eficiente de gua quente projetar equipamentos eficientes de acordo com exemplos apresentados na certifica o 8 No original heating ventilating and air conditioning HVAC Trata se de uma tecnologia para promover a qualidade do ar interno de uma obra arquitet nica Tradu o nossa Nem sempre poss vel tirar partido apenas dos recursos naturais para promover o conforto t rmico dos usu rios Em fun o do clima local e da pr pria fun o a que se destina a arquitetura muitas vezes inevit vel o uso de sistemas artificiais de climatiza o como ventiladores aquecedores e ar condicionado Em edif cios comerciais e p blicos por exemplo o uso de climatiza o ativa praticamente obrigat rio pois o desconforto pode significar perda de clientes ou baixa produtividade LAMBERTS DUTRA e PEREIRA 1997 p 86 ACCA a sigla para Empreiteiros de Ar Condicionado da Am rica Air Conditioning Contractors of America O Manual ACCA J o nico reconhecido pelo Instituto Nacional Americano de Padroniza o American National Standards Institute ANSI Tem por objetivo o conforto t rmico dos usu rios da edifica o atrav s do controle de temperatura e umidade filtragem do ar movimento de ar na sala ventila o adequada opera o eficiente da energia Requisitos conquistados atrav s do projeto e dimension
153. hos de ar condicionado tamb m radiadores convectores el tricos bombas de calor aquecedores centrais Segundo Lamberts Dutra e Pereira 1997 os sistemas de resfriamento s o os mais frequentes consistindo em um sistema que controla a temperatura umidade pureza e distribui o do ar para manter o ar compat vel com as necessidades t rmicas e ambientais entre estes sistemas est o ar condicionado de janela minicentrais multisplit self contained chiller e fan coil No que se refere ao conforto relacionado s quest es ac sticas h tempos a arquitetura busca desenvolver t cnicas consideradas importantes A palavra noise barulho no ingl s vem do latim nausea enjoo e exemplifica a sensa o que o excesso de ru do costuma provocar no ser humano Os n veis abusivos podem provocar perda de audi o significativa estresse taxas card acas elevadas entre outros problemas a sa de As t cnicas utilizadas para redu o de ru dos incluem uso de um sistema de mascaramento e g uso de paisagismo ou de controle ativo de ru dos sons com a mesma amplitude e polaridade oposta para neutralizar os ru dos al m 117 de isolamentos ac sticos promovidos pelos materiais construtivos KEELER BURKE 2010 p 97 Dentro da quest o relativa ao conforto dos trabalhadores da constru o civil Agopyan e John 2011 relatam a necessidade de avalia o das condi es de trabalho Segundo dados apresentados pelos autores a etapa
154. i a direitos humanos legisla o democracia e legisla o internacional Bosselmann diretor do New Zealand Centre for Environmental Law desde 1999 E tamb m um dos membros do grupo de tica da IUCN The World Conservation Union Dispon vel em lt http www law auckland ac nz uoa os klaus bosselmann gt Acesso em 7 de Jul 2011 Na poca diretor geral da UNESCO e um dos fundadores da IUCN World Conservation Union uma das organiza es mundiais mais antigas reunindo mais de 1000 estados ag ncias governamentais e organiza es ambientais nacionais e internacionais 43 Estou sentindo cada vez mais que nenhum sistema moral adequado se n o inclui na esfera dos relacionamentos morais n o apenas outros seres humanos mas animais plantas e at coisas Se n o fizermos algo em breve poderemos descobrir que mesmo que tenhamos escapado de uma guerra at mica n s podemos destruir nossa civiliza o ao destruir o capital c smico no qual vivemos Nosso relacionamento com a Terra n o aquele de simbiose de benef cios m tuos n s nos tornamos aquele tipo de parasita que mata o hospedeiro mesmo com o risco de matar a si pr prio HUXLEY apud BOSSELMANN 2009 p 2 A carta de Huxley serviu de abertura para o programa da IUCN 2009 2012 Modelando um Futuro Sustent vel Shaping a Sustainable Future adotado no Congresso Mundial de Conserva o World Conservation Congress em Barcelona em outubro
155. ia para avalia o da sustentabilidade de projetos de edif cios o caso de escrit rios em Florian polis 2008 342f Tese Doutorado em Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2008 GARCIA MORENTE Manuel Fundamentos de filosofia I li es preliminares Trad Guilhermo de la Cruz Coronado 8 ed S o Paulo Mestre Jou 1980 GAUZIN MULLER Dominique Arquitectura Ecol gica Trad Guillermo Landrove Barcelona Editorial Gustavo Gili 2002 GIDDENS Anthony A pol tica da mudan a clim tica Trad Vera Ribeiro Rio de Janeiro Zahar 2010 GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 5 ed S o Paulo Atlas 2010 148 GREEN BUILDING COUNCIL BRASIL Sobre o GBC Website do GBC Brasil Jan 2012 Dispon vel em lt http www gbcbrasil org br p home gt Acesso em 19 jan 2012 GREEN GUIDE The Green Guide Website do Green Guide nov 2011 Dispon vel em lt http www greenguide co uk howthegreenguideworks gt Acesso em 7 nov 2011 GUIMAR ES Lia Buarque de Macedo Design e Sustentabilidade Brasil produ o e consumo design sociot cnico Porto Alegre FEENG UFRGS 2009 GUIMAR ES Lia Buarque de Macedo Design e Sustentabilidade Brasil produ o e consumo design sociot cnico Porto Alegre FEENG UFRGS 2009 HABINTEG HOUSING ASSOCIATION Lifetime Homes Website do Habinteg Housing Association set 2011 Dispon vel em lt http www lifetimehomes org uk p
156. ia uma nova abordagem educacional tanto dentro da ind stria da constru o civil como na sociedade usu rios destas edifica es H a necessidade tamb m de reconhecer a sociedade como um recurso O bom projeto de edifica es equipamentos e da cidade como um todo ajuda a gerar coes o social Portanto est o inclu dos no capital social os valores culturais e sociais aliados a um bom projeto ii Capital econ mico compreendido em um mbito financeiro sendo o princ pio pol tico fundamental As empresas utilizam o valor de suas a es como um indicador de seu capital econ mico e medida de sua prosperidade A quantidade de capital econ mico depende da explora o de recursos portanto o desenvolvimento relacionado sustentabilidade um desafio Torna se necess rio assim encontrar uma maneira de integrar as medidas do capital econ mico ao ambiental iii Capital tecnol gico constitui um conjunto de conhecimentos e uma plataforma de design enquanto projeto que permita transformar mat rias primas e outros recursos em bens teis aos seres humanos Neste sentido tem uma rela o direta ao capital econ mico embasado na ci ncia e no design Na medida em que os recursos naturais se tornam escassos a capacidade cient fica e criativa deve expandir se A tecnologia portanto deve ser eficiente inteligente ambientalmente respons vel e socialmente aceit vel O desafio para os arquitetos consiste no correto uso destas tecnol
157. icados de diferentes reas de conhecimento Segundo Gil 2010 a pesquisa bibliogr fica tem o objetivo de fornecer fundamenta o te rica ao trabalho bem como a identifica o do est gio atual do conhecimento referente ao tema 2010 p 30 Ou seja para a constru o do trabalho necess rio uma base de pesquisa se que baseia no estudo de diferentes fontes bibliogr ficas de constru o do conhecimento garantindo uma fundamenta o te rica Apesar de ter como fundamento a pesquisa bibliogr fica o presente estudo apresenta um car ter explorat rio que segundo Gil 2010 t m como prop sito proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn lo mais expl cito ou a construir hip teses 2010 p 27 Sendo assim no que concerne ao levantamento de dados o objetivo buscar informa es de diferentes reas de conhecimento com o intuito de construir um repert rio suficiente para ser comparado e servir como base de conhecimento antes mesmo que se inicie o processo criativo Por meio de um processo comparativo quantitativo entre as categorias e cr ditos presentes nas certifica es supracitadas poss vel realizar uma reuni o dos conjuntos que s o considerados como fundamentais em todas Para tanto primeiramente foi realizada uma primeira sele o dos assuntos a partir das categorias em que os diferentes 18 cr ditos estavam agrupados Em seguida foi realizada uma segunda sele o a partir
158. ida do nosso percurso a considera o banal mas muitas vezes esquecida de que a nossa sociedade e portanto a nossa vida e das futuras gera es depende do funcionamento no longo prazo daquele intrincado de ecossistemas que por simplicidade chamamos natureza Isto da sua qualidade e de sua capacidade produtiva o que significa em outras palavras de sua capacidade de produzir alimentos mat rias primas e energia MANZINI VEZZOLI 2008 p 27 Edis Milar levanta a quest o qual o destino do ecossistema planet rio e da esp cie humana N o se conhece ao certo o est gio evolutivo da humanidade ou o seu destino E apesar destas lacunas de grande valia o conhecimento das extens es da a o humana nos ecossistemas e das profundas mudan as que a Terra vem sofrendo em consequ ncia de uma a o irrespons vel do homem esgotando cada vez mais os recursos naturais MILAR 2007 p 54 Para Arne Naess 2003 a humanidade a nica esp cie capaz de reconhecer intelectualmente as necessidades e problemas sofridos pelo ecossistema portanto sendo capaz de reconhecer quais as atitudes que deve ser tomadas para garantir o equil brio do ecossistema planet rio A humanidade se v diante de um processo de escolhas de como agir para concertar os problemas gerados por uma atitude irrespons vel perante o seu entorno e perante ela mesma Assim como Aldo Leopold Hans Jonas Bosselmann e outros autores citados no trabalho Nae
159. ifica es e produtos simples minimalistas produtos que aspiram como se fossem os melhores h a necessidade de uma nova modalidade est tico cultural para visualizar o mundo Esta a est tica da sustentabilidade que permita quando se olha um objeto julgar de uma forma totalmente nova se o objeto bom A est tica cria a necessidade mas o projeto que fornece os instrumentos para satisfaz la em resumo o desafio da sustentabilidade um desafio projetual THACKARA 2008 p 08 Um exemplo para tanto est segundo Thackara 2008 no papel dos designers que devem deixar de serem autores individuais de um projeto seja arquitet nico seja industrial para serem facilitadores das trocas entre grupos sociais vastos neste sentido que o movimento ambientalista adquire a sua import ncia ao ter como objetivo demonstrar como a integra o destes fatores deve e pode ser de fato realizado 3 3 O MOVIMENTO VERDE Embora amplamente dito que o movimento ambientalista inicia com a Revolu o Industrial Keeler e Burke 2010 apresentam o fato de que alguns movimentos em favor da preserva o ambiental existiam anteriormente mesmo que atuantes apenas em escala regional Um exemplo estaria no movimento que ocorreu na ndia em 1730 quando um grupo liderado por Amrita Devi uma matriarca Bishnoi seita hindu que defende a prote o do meio ambiente e para os quais as rvores s o sagradas acabou com as tentativas do M
160. imento maior do ser humano com a natureza modificando sua forma de agir estes termos n o passariam de mera teoria Assim necess ria uma integra o na qual cada um desses t picos n o possa ser visto isolado do outro Portanto um dos princ pios da sustentabilidade que para a pr pria manuten o da vida humana necess ria a habilidade de respeitar e manter a integridade ecol gica do planeta Neste sentido Bosselmann 2009 defende a ideia de que toda pol tica deve ter como base o uso sustent vel dos recursos naturais Portanto todas as tratativas leis e normativas devem de mesma maneira ser interpretadas a partir do princ pio da sustentabilidade Como est escrito na Declara o do Rio os pa ses em desenvolvimento devem seguir o mesmo princ pio mas apresentam um n vel de responsabilidade diferenciado dos pa ses considerados desenvolvidos Esta posi o de manuten o da integridade natural do planeta foi defendida em 1948 por T H Huxley em uma carta ao seu irm o Julian Huxley Klaus Bosselmann professor da Universidade de Auckland Nova Zel ndia Lecionando nas reas de legisla o p blica internacional legisla o europ ia legisla o constitucional jurisprud ncia e legisla o ambiental internacional Sua pesquisa focada nas dimens es internacionais e conceituais do meio ambiente e governan a Particularmente nas reas de tica sustent vel mudan a clim tica biodiversidade just
161. impactos negativos a natureza o que torna o conhecimento de um cen rio dito sustent vel em uma realidade ut pica Em outras palavras seriam 15 necess rias mudan as radicais nos modelos de vida para que a sustentabilidade pudesse ser alcan ada de forma confi vel e permanente Para Giddens 2010 o hist rico da civiliza o humana aponta para o fato de que mudan a um fator comum mas mudan as necessitam de tempo e quando esta mudan a envolve uma mudan a radical como o modelo atual para o sustent vel ocorre diverg ncias no mundo cient fico quanto imediaticidade desta mudan a e ainda de que forma realiz la Desde a d cada de 60 a sustentabilidade um tema que vem sendo debatido em diversas comiss es Propostas de a es e conceitua es foram geradas portanto o que h de concreto quanto ao tema sustentabilidade que n o existe hoje um cen rio sustent vel ideal mas sim a es sustent veis isoladas que t m como auxiliar uma convers o para um cen rio cada vez mais sustent vel incluindo se o que se refere s moradias humanas A busca da sustentabilidade no design portanto deve iniciar se atrav s do comprometimento com uma postura tica do profissional que inicia com a rela o de responsabilidade adquirida ao tomar para si a fun o de projetar um elemento que adquire import ncia ao seu usu rio Esta postura tica leva a rela o de respeito n o somente com o usu rio mas tamb m com
162. inc pio baseado no dever onde cada a o deve se tornar uma regra universal Em Buber 1974 o homem isolado n o possui a natureza humana portanto n o tem como ser moral Este princ pio surge do di logo do reconhecimento de um para o outro No momento em que o sujeito assume responsabilidade perante o outro respeitando e repartindo um mesmo espa o de forma justa e igual justifica se a quest o da tica 14 Apesar de diferentes pensamentos sobre o agir tico portanto um fundamento para um bem maior Hans Jonas 2006 afirma que toda tica tradicional baseada no respeito do homem com os seus semelhantes no agir humano e nas conseqii ncias desta geradas mesmo que s em n vel imediato Portanto um novo quadro a respeito da tica vai mais al m incluindo a quest o de uma nova alteridade ou seja o homem n o interage somente com seus semelhantes mas tamb m est rodeado de toda uma biosfera Suas a es geram mudan as e consequ ncias neste espa o e devida a esta vis o antropoc ntrica levou um tempo at que a humanidade percebesse o n vel deste impacto Portanto se faz necess rio expandir esta tica a toda a vida fora da esfera humana uma vez que o homem enquanto ser atuante dentro dela ocupa uma posi o de responsabilidade E nesta responsabilidade fundamentada na tica que o conceito de sustentabilidade baseado Segundo Bosselmann 2009 a sustentabilidade ainda apresenta uma co
163. ins Resid ncias projetadas ou facilmente adapt veis as quest es de acessibilidade O CSH tem uma abordagem voltada prioritariamente s decis es tomadas durante o projeto arquitet nico Ou seja as alternativas que valorizem pr ticas mais naturais que n o disponham de uma gama variada de equipamentos respons veis por proporcionar o conforto e sa de dos usu rios Al m disso um desenvolvimento voltado acessibilidade prevendo assim o acesso a casa para todos os tipos de usu rios ou as prov veis mudan as recorrentes do envelhecimento dos indiv duos abordando o aspecto social da sustentabilidade e a seguran a uma casa protegida contra crimes aumenta o conforto do usu rio Os espa os de lazer externos que envolvem esta reuni o dos espa os constru dos com reas verdes Ainda o conforto dos funcion rios respons veis pela constru o da obra 114 O LEED por sua vez procura tamb m detalhar pr ticas referentes a decis es projetuais procurando valorizar o uso de ilumina o natural e ventila o Mas ao contr rio do CSH apresenta uma gama de equipamentos e sistemas a serem utilizados para garantir o conforto do interior da resid ncia e g filtros exaustores Al m de aspectos voltados ao conforto externo ao incluir requisitos de paisagismo e equipamentos urbanos que garantam o bem estar do usu rio Em conformidade com a certifica o anterior o ambiente do canteiro de obras valoriz
164. ios interagem com este espa o sendo assim observados tanto os elementos que deram certo como os defeitos N o se quer dizer com isto que o arquiteto deva conhecer tudo sobre todas as vari veis que influem e d o corpo a arquitetura mesmo porque seria imposs vel A complexidade desta arte aplicada enorme avan ando por reas de conhecimentos humanos como as engenharias a psicologia a sociologia a ecologia a economia a arte a tecnologia a hist ria e outras mais No entanto o arquiteto deveria se preocupar em entender pelo menos um pouco sobre cada uma das linhas de pensamento n o adotando uma como priorit ria mas intercambiando informa es e conceitos entre todas 2 elas A necessidade por especialistas nessas reas inquestion vel tanto quanto maior a complexidade da obra arquitet nica a ser planejada LAMBERTS DUTRA PEREIRA 1997 p 174 Em um campo pr tico pode se resumir o impacto ambiental da constru o civil dentro de uma enorme cadeia produtiva da extra o da mat ria prima a produ o e transporte de materiais e componentes concep o e projetos execu o constru o pr ticas de uso e manuten o e ao final da vida til a demoli o Todas estas etapas s o reguladas por legisla es normativas e pol ticas p blicas Al m do envolvimento de recursos ambientais econ micos e sociais que atingem a todo um c rculo de pessoas al m do usu rio final da obra Portanto o aumento
165. is X X Sele o pr via X X Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspondente tem por objetivo o uso eficiente de materiais Fonte dados coletados pela autora No quadro 10 Elementos comuns da escolha de materiais se observa como requisitos comuns a todas a escolha de materiais levando em conta o seu ciclo de vida e a responsabilidade de seu fabricante 5 5 3 Acerca dos materiais O produto da constru o a edifica o propriamente dita tem um impacto que n o pode ser menosprezado possuindo uma demanda grande por determinados tipos de 130 materiais e por consequ ncia de mat ria prima Por exemplo o cimento Portland o material artificial de maior consumo do homem e a sua produ o continua em crescimento sendo de valores abaixo de 40 kg habitante em 1930 para 422 kg habitante em 2008 uma quantidade maior que o consumo de alimentos Para o seu uso enquanto concreto existe ainda acrescido ao c lculo os agregados que o acompanha Assim a massa total de autom veis produzidos aproximadamente cem vezes menor que o consumo de produtos a base de cimento De uma forma geral a intensidade de uso de materiais de constru o mais elevada que em outros setores contabilizando no PIB uma porcentagem de 50 Um grande desafio que se apresenta neste consumo o fato de que os res duos de constru o apresentam mesma proporcionalidade AGOPYAN JOHN 2011 p 57 N o existe uma metodologia esp
166. is universais Em Kant 1980a os princ pios morais partem da raz o o que nos for a a agir por dever a pr pria raz o comum a todos O problema da a o humana ou moral n o o que o homem conhece ou pode conhecer a respeito do mundo e da realidade ltima mas do que deve fazer como deve agir em rela o aos seus semelhantes como deve proceder para obter a felicidade ou alcan ar o bem supremo Segundo Kant 1980b a raz o te rica o a priori puro em rela o ao conhecimento A raz o pr tica o a priori puro em rela o aos ju zos em quest es morais O fato que o conhecimento versa sobre objetos ou suas pr prias leis Por conseguinte o conhecimento das leis da pr pria raz o por sua vez constitui a l gica esse conhecimento puramente formal independente da experi ncia Os princ pios definidos a priori s o a condi o de possibilidade de qualquer experi ncia racional O princ pio de que todo o evento tem uma causa n o pode ser provado s confirmado pela experi ncia mas sem ele a experi ncia da natureza seria imposs vel Isto ficar tratando de sustentabilidade somente na esfera te rica sem a sua 30 experimenta o ou verifica o nas pr ticas do dia a dia dos designers nos meios acad micos em certifica es e regulamenta es etc uma experi ncia a ser provada 2 2 3 O objeto da moral Do ponto de vista moral Kant 1980a estabelece o objeto que seria o efeito poss v
167. isa quantitativa e qualitativa 2 ed S o Paulo Pioneira 1998 ARIST TELES tica a Nic macos 3 ed Trad M rio da Gama Kury Bras lia Editora Universidade de Bras lia 1992 BECK Ulrich La sociedad del riesgo hacia una nueva modernidad Barcelona Paid s 2006 BOSSELMANN Klaus The principle of sustainability transforming law and governance Surrey England Ashgate Publishing Limited 2009 BUBER Martin Eu e Tu 2 ed Trad Newton Aquiles Von Zuben S o Paulo Editora Moraes 1974 BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT About us Website do BRE dez 2011 Dispon vel em lt http www bre co uk index jsp gt Acesso em 20 dez 2011 BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT ENVIRONMENTAL ASSESSMENT METHOD What is BREEAM Website do BREEAM dez 2011 Dispon vel em lt http www breeam org page jsp id 86 gt Acesso em 20 dez 2011 CASCIANI Stefano TOMMASINI Maria Cristina In fondo che cosa hanno fatto i posteri per me Revista Domus n 911 p 53 60 2008 CHARTERED INSTITUTION OF BUILDING SERVICES ENGINEERS About CIBSE Website do CIBSE set 2011 Dispon vel em lt http www cibse org gt Acesso em 6 set 2011 CODE FOR SUSTAINABLE HOMES London Department for communities and local government 2010 COMMUNITIES AND LOCAL GOVERNMENT Water Efficiency Calculator Website do Communities and Local Government set 2011 Disponivel em lt http www communities gov uk publications planningandbuilding
168. ita o do gramado convencional procurar reduzir no projeto de paisagismo o uso de gramado iv Cr dito 2 4 Plantas tolerantes a seca utilizar plantas tolerantes a seca v Cr dito 2 5 Redu o da demanda global de irriga o em pelo menos 20 junto ao projeto de paisagismo um projeto dos sistemas de irriga o em que seja realizado o controle da quantidade de gua a ser utilizada sendo esta demanda calculada por um paisagista bi logo ou profissional especializado Subcategoria 3 Efeitos das ilhas de calor 1 Cr dito 3 1 Redu o dos efeitos das ilhas de calor utilizar plantas que forne am sombra calculando a sombra ao meio dia do solst cio de ver o e ou instalar materiais em tons amenos ou alto albedo Subcategoria 4 Gerenciamento das guas superficiais 1 Cr dito 4 1 Lotes perme veis 70 da rea do terreno deve ser perme vel ou projetada com sistemas que capturem o escoamento de gua 11 Cr dito 4 2 Controles de eros o permanentes instalar como medidas contra eros o como taludes em n veis muros de arrimo para evitar o escoamento de gua ou plantar rvores e cobertura vegetal gt Dispon vel em www invasivespeciesinfo gov unitedstates state shtml LEED for homes 2008 p 35 Albedo um coeficiente de reflet ncia da luz solar quanto maior a habilidade de um material de refletir a luz solar ao inv s de absorver menor ser o calor absorvido por este material Expresso em
169. l Crime prevention design advisor CPDA Um especialista na rea de preven o de crimes ligado a pol cia que auxilie na cria o de mecanismos e estrat gias com o prop sito de defesa e redu o do risco de crimes CSH 2010 p 232 tradu o nossa 85 4 1 9 Categoria IX Ecologia Defende o car ter ambiental dos terrenos ao proteger e valorizar suas caracter sticas naturais 1 Cr dito 1 Valor ecol gico do terreno promover a constru o em reas com um limitado valor para a vida selvagem e desencorajar o uso de reas de valor ecol gico sendo avaliadas as reas a partir de um question rio que garanta que o terreno n o apresente elementos naturais considerados ricos e g constitu da por prados lagos al m de uma avalia o realizada por um ecologista ii Cr dito 2 Valoriza o ecol gica intensificar o valor ecol gico do terreno ao seguir as recomenda es de um ecologista sendo exemplos plantio de rvores nativas ado o de pr ticas de horticultura a instala o de caixas para p ssaros morcegos ou insetos gerenciamento de um plano de biodiversidade que inclua evitar trabalhos e limpezas em certos per odos do ano iii Cr dito 3 Prote o das caracter sticas ecol gicas promover a prote o de caracter sticas ecol gicas de danos prov veis durante a limpeza do terreno e acabamento dos trabalhos de constru o dependendo de autoriza o pr via para qualquer mudan a que v
170. l mesmo que isto implique em que outra parte de sua afetividade se oponha e tamb m Schiller poderia ter dito apesar de n o o fazer que o que age dignamente sendo em Z ltima inst ncia determinada a agir assim pela raz o simultaneamente assim determinado por uma parte de sua afetividade permeada pela raz o TUGENDAHT 1996 p 129 Tugendhat 1996 aponta que o que pode ser afirmado como de comum acordo entre Arist teles Kant e Schiller que o conceito de agir moralmente ou irrestritamente bom o que ser caracterizado como moral E sendo assim como bom o agir determinado pela motiva o moral e que se diferem apenas que a motiva o moral se relacione a afetividade e totalidade 34 2 4 BUBER E A RELA O ENTRE EU E TU Uma corrente diferenciada baseada nas quest es da alteridade ou seja da rela o interpessoal entre indiv duos em que h um conhecimento de um para o outro atrav s do di logo est em Martin Buber Von Zuben 1974 na introdu o da obra Eu e Tu de Martin Buber faz refer ncia ao pensamento do fil sofo que possuiria forma circular sendo assim no sentido que deu ao comprometimento da reflex o com a exist ncia concreta com v nculo da pr xis e do logos no pr ximo n vel da reflex o pelo fato de a filosofia ser um desvelamento progressivo seus esfor os ontol gicos aparecem entrela ados com reflex es pr ticas VON ZUBEN in BUBER 1974 p 8 Segun
171. lhado tanto da gua pot vel como dos sistemas de gua da chuva e residuais cinza contendo a localiza o os detalhes construtivos e tipos de sistemas e equipamentos utilizados inclusive equipamentos redutores do fluxo de gua especificando sua capacidade e a quantidade de gua fluindo ii Cr dito 2 Uso de gua externa est mulo ao uso de reciclagem da gua da chuva para ser utilizada nas reas externas e g jardins terra os piscinas Para tal deve ser dimensionado o sistema de coleta e armazenamento desta gua de acordo com o n mero de dormit rios utilizados Sendo seus requisitos mais importantes um acesso fechado que impe a o seu acesso por crian as possuir uma torneira ou outro elemento que permita o escoamento da gua conex o com as calhas e um sistema usual de drenagem da gua sistema que permita sua f cil limpeza quando o sistema de coleta estiver no espa o exterior sem ser enterrado deve ter um suporte adequado assim como um recipiente dur vel e opaco quando o sistema tamb m utilizado para gua interna deve ter um tanque que destine separadamente a gua para uso externo 4 1 3 Categoria III Materiais Esta categoria apresenta crit rios a serem seguidos na escolha de fornecedores e materiais no que concerne a todas as etapas do ciclo de vida destes produtos Procurando se preferencialmente aqueles materiais que no seu ciclo apresentam baixo impacto ambiental 1 Cr dito 1 Impacto ambi
172. li se encontra seriedade e n o jogo ali a desenvoltura na execu o nos indignaria mais do que satisfaria ali n o pode portanto a gra a mas a dignidade ser a express o Em geral vale aqui a lei de que o ser humano deve fazer com gra a tudo o que possa fazer no limite de sua humanidade e com dignidade tudo aquilo para cuja execu o ele deve ir al m de sua humanidade TUGENDHAT 1996 p 128 Neste sentido dependendo da situa o agir se ia portanto de acordo com a gra a harmonia ou a dignidade equil brio Para Schiller segundo Tugendhat 1996 necess rio haver um balan o entre estes dois elementos e para ambos a a o ocorre por dever ou seja o motivo ser sempre o moral no qual a motiva o suplementar do afeto determina o como De acordo com Tugendhat 1996 o interessante da teoria de Schiller esta diferencia o na motiva o que n o est nas teorias nem de Arist teles ou Kant Schiller complementa Arist teles quanto ao esclarecimento de como o ser humano moralmente bom e como deve ser seu comportamento ante a totalidade de seus afetos Realizando assim a diferencia o entre comportamento moral gracioso e digno ao mesmo tempo em que agir moralmente com dignidade agir como dever de forma espont nea que segundo Kant seria determinada pela raz o Para Arist teles se ele tivesse visto o problema assim porque o determina aquela parte da afetividade que constitui seu car ter mora
173. lizados que em muitos casos beira a informalidade portanto sendo necess rio o controle da cadeia como um todo AGOPY AN JOHN 2011 p 31 Segundo Michele Fossati 2008 a constru o civil respons vel por 15 5 do PIB brasileiro e gra as a esta import ncia econ mica e grandiosidade de efeitos que n o mais poss vel que tal ind stria n o volte o seu foco a sustentabilidade Portanto imperativo que seja assumido seu papel de responsabilidade um comportamento tico em prol da manuten o da vida e poss vel manuten o de sua import ncia econ mica social e ambiental sem os recursos necess rios como manter o sistema Por conseguinte uma vez que seja reconhecida a falta de uma plenitude tica s o necess rias leis e normativas que criem par metros que possam ser seguidos com todos De acordo com Hobbes 1999 em uma sociedade que haja o conhecimento de seu dever ser e fazer n o s o necess rias leis que os digam Do contr rio uma vez que o homem o lobo do pr prio homem estas leis se tornam fundamentais para que possa haver 3 No original Agenda 21 on sustainable construction tradu o nossa 15 tanto um conv vio entre os diferentes atores de uma sociedade como objetivar se a sustentabilidade em qualquer agir humano inclusive no segmento da constru o civil No sentido de auxiliar no desenvolvimento desta constru o sustent vel surgem instrumentos de avalia o ambiental que a
174. m e gerenciamento de res duos recicl veis e org nicos o dimensionamento adequado dos espa os destinados a coleta triagem armazenamento e destina o dos res duos gerados no uso da resid ncia Assim como um comprometimento quanto adequa o do sistema utilizado na resid ncia para a gest o dos res duos com o sistema local de coleta que pode ou ser realizado por alguma autoridade local como por empresa terceirizada ii Cr dito 2 Gerenciamento dos res duos da constru o a obra deve contar com um planejamento de gerenciamento de seus res duos o Plano de Gerenciamento dos Res duos do Canteiro SWMP na sigla em ingl s que conste as estrat gias a serem tomadas para a redu o dos res duos sua destina o monitoramento e medi o de pelo menos tr s grupos de res duos Assim como o reuso de res duos no terreno ou outros recuperar reaver para reuso retornar ao fornecedor e usar para compostagem iii Cr dito 3 Compostagem indica es de dimensionamento e localiza o dos espa os destinados a compostagem tanto para compostagem individual como um local p blico gerenciado por uma autoridade local 4 1 6 Categoria VI Polui o Trata dos quesitos que auxiliem na redu o da emiss o de gases danosos a atmosfera que influenciam diretamente no aquecimento global 1 Cr dito 1 Aquecimento global potencial dos isolantes incentivar a redu o das emiss es de gases com potencial para o aquecim
175. ma funda o para o projeto de civiliza o merece a total aten o de qualquer um interessado em continuar este projeto BOSSELMANN 2009 p 3 Portanto para Bosselmann 2009 o conceito de sustentabilidade t o complexo quanto o de justi a n o podendo ser definido sem uma reflex o sobre valores 10 No original I come to feel more and more that no system of morals is adequate that does not include within the sphere of moral relationships not only other human beings but animals plants and even things If we don t do something about it pretty soon we shall find that even if we escape atomic warfare we shall destroy our civilization by destroying the cosmic capital on wich we live Our relationship with earth is not that of mutual beneficial symbiosis we have become the kind of parasite that kills its host even at risk of killing itself HUXLEY apud BOSSELMANN 2009 p 2 tradu o nossa No original If sustainability is foundational for the project of civilization it deserves the full attention of everyone interested in continuing this Project tradu o nossa 44 e princ pios tal reflex o acaba por ser subjetiva e aberta a debates No entanto assim como o conceito de justi a a sustentabilidade um discurso inclu do no campo da tica Ao comparar os dois termos o autor encontra quest es similares mesmo que a sustentabilidade apare a como algo mais distante do que a justi a Um exemplo qu
176. mento 1 Pr requisito 6 1 C lculo das cargas por dormit rio para sistemas de ar for ado e HVAC realizar c lculos utilizando os manuais ACCA Je De o ASHRAE 98 Manual de Fundamentos Handbook of Fundamentals ou algum procedimento computacional equivalente instalando o equipamento de acordo ii Cr dito 6 2 Retorno do fluxo de ar controles por dormit rio garantir que todos os dormit rios tenham o retorno adequado de fluxo de ar seguindo as recomenda es da certifica o para os sistema de ar for ado e projetar o sistema HVAC com v lvulas de controle de fluxo em cada radiador iii Cr dito 6 3 Teste de desempenho realizado por terceiros avaliador para verificar se o sistema est de acordo com as Especifica es da Qualidade de Instala es do ACCA ACCA Quality Installation Specifications iv Cr dito 6 3b Zonas m ltiplas Instalar sistemas HVAC sem dutos com pelo menos duas zonas distintas com controles de termostato independentes Subcategoria 7 Filtro de ar 1 Pr requisito 7 1 Bons filtros para sistemas de ar for ado instalar filtros eficientes garantindo a qualidade dos alimentadores de ar que devem manter a press o e fluxo de ar adequado Para sistema HVAC mesmos requisitos nos sistemas mec nicos ii Cr dito 7 2 Filtros melhores mesmos requisitos do pr requisito com mudan a apenas de valores iii Cr dito 7 3 Melhores filtros mesmos requisitos do pr requisito com m
177. merson e Thoreau Os ecologistas nazistas promoviam a conserva o e a agricultura org nica ou biol gica e praticavam o vegetarianismo A Lei de Prote o da Natureza do Reich aprovada em 1935 juntamente com outros preceitos legais teve como finalidade prevenir danos ao meio ambiente em reas n o desenvolvidas proteger florestas e animais e reduzir a polui o do ar GIDDENS 2010 p 75 O conhecimento que os nazistas possu am uma ala verde s foi apresentado pelos historiadores no in cio da d cada de 1980 provocando furor pelo seu car ter contradit rio O movimento verde originou se na Alemanha na d cada de 1970 e sua liga o com o nazismo era visto como uma forma de desacreditar o movimento tanto que cr ticos utilizaram se do termo ecofascismo Para Giddens 2010 n o necess rio negar que fascistas tenham se utilizado de ideias que visassem o culto a natureza que influenciaram alguns setores verdes medida que se reconhe a que ideias similares podem servir para fins opostos De acordo com Giddens 2010 na d cada de 1970 o termo verde foi cunhado na Alemanha cujo Partido Verde foi o primeiro a alcan ar sucesso eleitoral tornando se um movimento global mais tarde referendado na confer ncia da ONU no Rio de Janeiro em 1992 A Rede Global Verde Global Green Network possui representa o de partidos verdes em aproximadamente 80 pa ses possuindo uma carta de princ pios que se apre
178. mo a NBR 7198 1993 Projeto e execu o de instala es prediais de gua quente Sendo assim os sistemas de gua devem ser mantidos devidamente separados por seu tipo gua quente gua fria aproveitamento da gua pluvial os sistemas de gua quente devem ser devidamente isolados termicamente ser realizada uma manuten o das tubula es atrav s de uma limpeza dos sistemas e uma an lise da qualidade da gua para garantir que esteja pr pria para uso humano Tamb m deve haver uma aten o quanto o risco de queimaduras e de legionelose nos sistemas de gua quente que devem ser instalados de maneira em que fiquem bem isolados com controle de sua temperatura Tamb m conhecida como Doen a do Legion rio trata se de uma forma at pica de pneumonia provocada pela bact ria Legionella pneumophila sendo que um ter o das pneumonias graves s o devido a esta bact ria resistente a altas temperaturas at 65 C e a v rios tipos de desinfetantes Seu cont gio se d pela inala o de gua contaminada Encontra se comumente em aparelhos de ar condicionado torres de gua tanques de gua fria ou quente 5 ELEMENTOS COMUNS De acordo com Keeler e Burke 2010 a sustentabilidade um tema de preocupa o global incluindo nesta as edifica es Atualmente todas as na es industrializadas possuem um sistema de certifica o das edifica es sustent veis enquanto os paises menores e menos desenvolvidos possuem diret
179. mo energicamente eficientes pelo Inmetro ilumina o com comandos sensores e lumin rias que reduzam a demanda por energia na produ o de gua quente definir dimensionamentos baseados es a fae a 64 nas exig ncias apresentadas na certifica o Sistema Nacional de Avalia o T cnica trata se uma iniciativa do PBQP H com o objetivo de padronizar procedimentos de avalia o t cnica de novos produtos de constru o quando n o existem normas t cnicas que se apliquem a estes AQUA 2010 p 46 Baseados na NBR 7198 e NBR 15569 assim como o programa de etiquetagem Procel Inmetro AQUA 2010 p 57 103 ii Cr dito 5 Gest o da gua procura a efici ncia no consumo de gua pot vel ao instalar sistemas economizadores e g v lvulas redutoras de press o e demais equipamentos e acess rios em conformidade com a ABNT e PSQ do PBQP H realizar a estimativa de consumo de gua pot vel redu o da irriga o e uso de paisagismo que n o demande grande quantidade realizar o reuso de gua da chuva assim como de gua cinza projetando para tanto o seu sistema de coleta armazenamento e utiliza o Determinar uma quantidade de terreno que deva manter se perme vel iii Cr dito 6 Gest o dos res duos de uso e opera o do edif cio trata dos requisitos para a organiza o do sistema de coleta de res duos tanto interno como externo Prop e um correto dimensionamento e localiza o dos espa os des
180. nceitua o ampla mas em seu princ pio b sico se trata de uma situa o de equil brio onde o pleno desenvolvimento do ser humano com qualidade de vida um direito de todos mas este desenvolvimento humano n o pode causar impactos que venham a ser prejudiciais as condi es da vida extra humana ou seja todo o agir humano deve respeitar a biosfera que o rodeia Estas a es devem ser interpretadas a partir de seu car ter cumulativo pois uma a o que possui resultados que influenciam outra a o s o a es conectadas e assim sendo devem ser vistas em conjunto quando tornada ao inv s de uma responsabilidade individual uma responsabilidade coletiva E enquanto responsabilidade coletiva n o somente se modifica o conceito de tica como tamb m o de justi a j que seguem a mesma l gica impl cita num efeito em cadeia Keeler e Burke 2010 argumentam que o homem sempre manteve um contato direto com a natureza e retira dela toda a sua subsist ncia sendo que a natureza e seus fen menos naturais t m um papel significativo no desenvolvimento e ou colapso das civiliza es Portanto a retirada da mat ria prima do ambiente natural n o algo exclusivo da Revolu o Industrial por m a partir desta que h uma expans o significativa de impactos que tem por causa uma rela o extrativista em uma escala at ent o in dita O modelo de sociedade continua baseado neste modelo industrial e sendo assim continua causando
181. ncentiva al m das informa es ao usu rio uma an lise ambiental que permita que o terreno utilizado para a constru o desta resid ncia n o seja em uma rea de alto valor ecol gico ou seja com caracter sticas ambientais que fa am que este local seja de import ncia para toda a biosfera local Dentro deste mesmo enfoque encoraja ali s que os terrenos escolhidos para a constru o tenham o seu valor ambiental acrescido com prote o a suas caracter sticas mais marcantes e as esp cies nativas Al m disso a cria o de projetos de paisagismo e a tentativa de reduzir ao m ximo a rea constru da no terreno Outro ponto que interfere na sa de dos usu rios n o escolher terrenos que sejam reas contaminadas por poluentes industriais Al m destes requisitos ambientais similares ao CSH o LEED traz outros requerimentos a respeito do terreno e de seu entorno imediato Um dos requisitos o terreno j ser certificado por outra certifica o LEED ainda a escolha de terrenos em reas com infraestrutura existente e circundada por diversos tipos de equipamentos e servi os urbanos O Processo AQUA segue em seus requerimentos quest es pr xima ao CSH voltando portanto seus requisitos quanto ao terreno e paisagismo nas quest es de cunho ambiental em que o crit rio maior de escolha do terreno seja a partir de uma an lise de suas caracter sticas naturais As certifica es quanto escolha do terreno t m como objetivo maior a
182. ncia ou da raz o sabedoria a ci ncia e a prud ncia Na evolu o posterior do sentido do voc bulo o tico identificou se cada vez mais com o moral e a tica chegou a significar propriamente a ci ncia que se ocupa dos objetos morais em todas as suas formas a filosofia moral FERRATER MORA 1998 p 245 Para isso Arist teles parte do princ pio de que toda finalidade a que uma a o se destina uma a o praticada pois tem por objetivo um bem Sendo assim afirma que toda arte e toda indaga o assim como toda a o e todo prop sito visam a algum bem por isto foi dito acertadamente que o bem aquilo a que todas as coisas visam ARIST TELES 1992 p 17 Ao inserir este conceito na ci ncia pol tica estariam inseridas outras ci ncias como a economia a estrat gia e a ret rica al m de ter o objetivo de legislar sobre o modo de agir do homem tendo como finalidade portanto o bem do homem da p lis Ou seja a contribui o aristot lica remete a concep o de pol tica que presente no contexto grego de sua poca e tamb m v lido para a sociedade contempor nea Por analogia pode se aplicar essa no o do agir de modo que este vise o bom o til na a o praticada pelo designer em sua atividade profissional e de forma impl cita realize expressividades que tragam um bem a outrem 2 1 1 O bem Em Tugendhat o sentido de bom aristot lico o de um homem bom um membro da soci
183. ndente tem por objetivo o uso eficiente de energia Fonte dados coletados pela autora we KKK dr pe pt di XX pd x p MAXX Mo im Mx o Como poss vel avaliar no quadro 8 Elementos comuns do uso eficiente da energia as certifica es apresentam pelo n mero de requisitos um equil brio quanto s demandas por economia de energia Sendo requisitos comuns a todas o controle entre as trocas de calor entre o exterior e o interior da resid ncia um projeto detalhado da ilumina o o uso de programas de certifica o produtos rotulados como energicamente eficientes e o incentivo a fontes alternativas de energia as energias limpas 5 4 3 Conclus es acerca da energia Nas palavras de Agopyan e John 2011 o consumo de energia vem crescendo exponencialmente na sociedade moderna estimando se a exemplo que no ano de 2003 o consumo de energia foi 23 vezes superior quantidade necess ria para a sobreviv ncia biol gica De acordo com os autores todo tipo de gera o de energia implica em algum tipo de impacto ambiental sendo as fontes mais poluentes os combust veis f sseis 80 da energia gerada e a energia gerada por fiss o nuclear que contabiliza 6 O Brasil tem uma matriz baseada principalmente em hidroel tricas Por m a produ o de hidroeletricidade na Amaz nia vem preocupando ambientalistas 126 devido ao impacto negativo que este tipo de matriz pode gerar ao seu entorno As opera es realizadas no
184. nimo que n o s matiza as rela es mas matriz frontal que vai a frente da determina o determinante de tudo N o se nega a intersubjetividade e a prolifera o das rela es da decorrentes Mas o problema outro como poss vel o di logo se a estrutura ou o ser ou a interioridade tudo cont m a priori Haver ainda possibilidade para a alteridade em que o outro permanece outro na rela o radicalmente A modernidade elaborou a redu o do outro da resultando a progressiva ininflu ncia da alteridade na textura da experi ncia existencial e moral Para Levin s 1997 a intencionalidade do sujeito que determina outrem encerra no momento em que o outro diz n o Ao afirmar voc isso voc aquilo o sujeito 36 determinante determina o que o outro condicionando a sua alteridade ao o qu o eu diz o que Por conseguinte ao barrar a inten o do Eu o outro se posiciona e nesse momento reafirma a sua pr pria intencionalidade Por sua vez Buber baseia se no di logo na rela o sendo esta o tema central de toda a sua reflex o tanto no campo filos fico como da religi o pol tica sociologia e educa o e tendo como elemento de inspira o o Hassidismo uma das principais correntes filos ficas do Juda smo Buber 1974 disserta sobre tr s aspectos interligados o juda smo ontologia e antropologia Para Von Zuben in Buber 1974 a ontologia da rela o enquanto palavra como
185. ntivo do vigor econ mico nos pa ses em desenvolvimento A C pula de Joanesburgo adquire tamb m import ncia pelo fato de ter sido nesta confer ncia que fora reconhecido o trip da sustentabilidade estabelecido na ECO 92 o desenvolvimento econ mico o desenvolvimento social e a prote o ambiental Nesta confer ncia segundo Keeler e Burke foi definido 58 Focar a aten o do mundo e direcionar as a es para resolver grandes desafios incluindo a melhoria de vida das pessoas e conservar os recursos naturais em um mundo cuja popula o n o para de crescer e cuja demanda por alimentos gua abrigo higiene energia servi os de sa de e estabilidade econ mica cada vez maior KEELER BURKE 2010 p 45 De acordo com Milar 2007 fundamental a discuss o de todos estes t picos para que a humanidade venha a perceber a extens o de suas a es Afinal o equil brio entre homem e natureza essencial para a continuidade da exist ncia de ambos Outro fator importante que estas confer ncias corroboram a cria o de normativas para que se estabele a um patamar do que portanto este agir sustent vel fundamentado nos princ pios ticos 3 5 SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL Giddens 2010 argumenta que o conceito de desenvolvimento sustent vel tem com efeito unir os dois extremos verdes e desenvolvimentistas aos demais conceitos Ou seja criar um campo comum entre aqu
186. ntos usu rios e radia o solar equivalem s perdas t rmicas em toda a veda o externa da edifica o envelope causada por estas trocas Por m na maioria das resid ncias a quantidade de calor gerada no interior relativamente pequena o que significa que em rela o s trocas supracitadas gera se uma necessidade pelo uso dos sistemas condicionados KEELER BURKE 2010 p 121 Para Edwards 2008 as edifica es projetadas e constru das atualmente ainda existir o independentes das mudan as clim ticas que nas previs es mais otimistas estima se o aumento da temperatura global em 2 C at 2050 e 4 C at 2100 Este aumento mesmo parecendo a princ pio pequeno tem por consequ ncias uma maior incid ncia de tempestades e fortes chuvas subtropicais Sendo ainda afetados os sistemas de drenagem as edifica es padr es de ocupa o do solo e transporte Um exemplo est na iniciativa do movimento gota d gua e sua cr tica usina de Belo Monte no Xing Dispon vel em lt http movimentogotadagua com br gt Acesso em 21 nov 2011 127 Sendo necess rio para uma adapta o das edifica es observarem se 1 o volume da edifica o sua superf cie ocupada sua adaptabilidade e efici ncia energ tica ii o padr o construtivo com um aumento na qualidade dos materiais e iii sistemas de instala o atualizados facilmente em especial referentes a condicionamento de ar e energia renov vel Esta
187. o no entanto n o exclui a import ncia das certifica es enquanto ferramenta que possa permitir ao designer elencar uma s rie de par metros essenciais na busca da sustentabilidade em seu processo criativo Sendo assim o trabalho prop e como objetivo elencar na compara o entre tr s certifica es para resid ncias quais s o estes crit rios comuns a serem utilizados A partir desta base cabe ao designer no cumprimento de seu papel tico manter uma busca constante de conhecimentos para que assim possa atingir seu objetivo de projetos sustent veis 17 1 4 OBJETIVOS 1 4 1 Objetivo geral Comparar quais s o os t picos comuns entre estas certifica es que possam servir como base para o desenvolvimento de projetos sustent veis 1 4 2 Objetivos secund rios 1 Destacar aspectos da tica como fundamento para a sustentabilidade ii Investigar o conceito de sustentabilidade para a determina o de sua import ncia enquanto meta a ser alcan ada no desenvolvimento de projetos iii Realizar um levantamento de dados a respeito dos crit rios apresentados nas certifica es para resid ncias sustent veis iv Realizar uma compara o a partir de uma an lise dos dados quais crit rios podem ser considerados universais para o desenvolvimento de projetos sustent veis 1 5 METODOLOGIA DE PESQUISA O trabalho tem como base uma pesquisa bibliogr fica uma vez que esta tem como fundamento um levantamento em trabalhos publ
188. o S lvio um verdadeiro irm o de cora o Agrade o tamb m a todos os professores verdadeiros mestres sempre prontos a repartir seu conhecimento Em especial ao meu orientador Prof Dr Ricardo Libel Waldman pela amizade a Prof Dra M rcia Santana Fernandes Prof Dra Maria Fernanda de Oliveira Nunes e ao Prof Dr Vin cius Ribeiro pessoas maravilhosas que tive a sorte de encontrar em meu caminho A todos os amigos e colegas de mestrado pela alegria parceria e tudo o que aprendi com voc s RESUMO O presente trabalho tem por objetivo reunir par metros que devem ser observados pelos designers durante o processo criativo ao projetar resid ncias sustent veis fundamentado no cumprimento do papel tico de princ pios humanos Para tanto a realiza o da pesquisa envolve o campo da Filosofia da Sustentabilidade e da Arquitetura Ou seja os assuntos est o relacionados tica ao desenvolvimento da sustentabilidade com nfase na arquitetura sustent vel e nas certifica es especificadas para resid ncias sustent veis Assim o fundamento primordial est na compreens o da tica enquanto princ pio Ontico para a objetiva o da sustentabilidade E neste sentido o foco a compreens o da import ncia da sustentabilidade no contexto atual e como esta deve atuar como base para um bom projeto arquitet nico dentro desta especificidade uma vez que se compreenda qual o papel do designer e sua atua o tica Consequent
189. o a sustentabilidade relaciona se com a quest o de integra o entre fatores econ micos sociais e ambientais De acordo com Redig 2005 o designer incluso neste conceito arquiteto o desenhista industrial o engenheiro e o publicit rio assume dentro da sociedade um papel de responsabilidade pelo car ter criativo de sua profiss o e tamb m pelas informa es que s o atributos de sua forma o Ao se considerar o design como projeto e o designer como projetista o termo designer pode ser aplicado a uma gama de profissionais que se utilizam de representa es gr ficas para esbo ar as suas ideias e transform las em um objeto material seja este um produto industrial arquitetura propaganda entre outros REDIG 2005 p 19 62 O design portanto uma disciplina voltada a configura o do meio material realizada atrav s do projeto f sico desse meio REDIG 2005 p 36 Dentro do design enquadram se tr s disciplinas o desenho industrial a engenharia e a arquitetura Neste sentido necess ria uma distin o do papel de cada uma dessas disciplinas Na rela o Homem Meio pode se definir num sentido mais amplo a Engenharia como o conjunto das atividades que se dirige aos problemas colocados pelo Meio e o Design como o conjunto de atividades que se dirige aos problemas colocados pelo Homem Neste sentido mais amplo o Design abrangeria desde a Arquitetura a qual caberia o estudo dos problemas colocados
190. o das futuras gera es a conquista da igualdade entre ricos e pobres e a participa o numa base ampla no processo decis rio LAFFERTY MEADOWCROFT in GIDDENS 2010 p 88 Ou seja sustentabilidade e desenvolvimento representam mais especificamente metas do que um conceito em si Desse modo a melhor alternativa na an lise dos termos seria ent o uma an lise separada dos termos sustentabilidade e desenvolvimento Para Giddens 2010 o termo desenvolvimento tem dois sentidos diferentes O primeiro refere se ao crescimento econ mico medido pelo PIB que se aplica a todos os pa ses mas tamb m se refere aos processos econ micos que permitem a sa da de pessoas da zona de pobreza surgindo a partir deste sentido os termos pa ses desenvolvidos e pa ses em desenvolvimento Ou seja o desenvolvimento em si definido como acumula o de riqueza e esta definida pelo PIB Mas pertinente uma separa o entre desenvolvido e em desenvolvimento sendo que para os primeiros n o tem como fator de import ncia o crescimento enquanto para os pa ses em desenvolvimento este crescimento fundamental No caso dos pa ses que ainda est o em n vel de pobreza h um imperativo de crescimento que influenciar diretamente na quest o da sustentabilidade pois estes pa ses t m o direito ao desenvolvimento desde que seu desenvolvimento seja 60 sustent vel Giddens 2010 a
191. o de princ pios de precau o para o desenvolvimento sustent vel a Agenda 21 que estabelece objetivos planos de a o e estrat gias de implanta o para a sustentabilidade ambiental e desenvolvimentista a Declara o de Princ pios das Florestas Statement of Forest Principles o primeiro acordo n o obrigat rio a tratar de pr ticas florestais sustent veis em escala internacional a Conven o sobre Diversidade Biol gica Convention on Biological Diversity com peso de lei lidando com a preserva o das esp cies e por fim a Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan as Clim ticas Framework Convention on Climate Change tamb m com peso de lei servindo como base para o Protocolo de Quioto De acordo com Keeler e Burke 2010 o Protocolo de Quioto de 1997 refere se a um tratado firmado no mbito da Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan as Clim ticas Framework Convention on Climate Change segundo o qual exige se que os pa ses se comprometam para os pa ses desenvolvidos em car ter obrigat rio e para os pa ses em desenvolvimento n o obrigat rio uma quota de redu o dos gases que causam o efeito estufa a exemplo o CO Outra confer ncia a C pula de Joanesburgo Rio 10 de 2002 a Reuni o da C pula Mundial para o Desenvolvimento Sustent vel United Nations World Summit on Sustainable Development tratou de temas como a erradica o da pobreza a melhoria das condi es de sa de e o ince
192. o integrado organizar uma equipe que contenha al m de um avaliador e um construtor profissionais das reas de arquitetura paisagismo engenharia mec nica ou energ tica e civil ci ncia das edifica es ou testes de desempenho edifica es verdes ou sustent veis restauro de habitats planejamento de uso de solo Sendo que estes profissionais devem estar envolvidos em pelo menos tr s fases do projeto ou processo construtivo a desenhos conceituais e esquem ticos b planejamento do LEED c anteprojeto d projeto ou an lise dos sistemas de energia e projeto final detalhes construtivos ou especifica es f constru o iii Cr dito 1 3 Profissional credenciado no LEED for homes ter na equipe um membro credenciado pelo LEED for homes iv Cr dito 1 4 Conceito de projeto etapa de lan amento de projeto em que ser o definidas as estrat gias norteadoras do empreendimento com base nos elementos da sustentabilidade v Cr dito 1 5 Projeto voltado orienta o solar realizar o projeto a partir da posi o solar para um maior conforto t rmico da habita o sendo dimensionadas as aberturas conforme a posi o do sol garantindo assim o gerenciamento da quantidade e da distribui o de luz natural no interior Al m da reserva de uma rea do telhado para a instala o de sistemas solares Subcategoria 2 Durabilidade do processo de gerenciamento 1 Pr requisito 2 1 Durabilidade do planejamento o
193. o modo de agir A palavra ser significa de uma parte existir estar a Mas de outra parte significa tamb m consistir ser isto ser aquilo Qual a sua ess ncia qual a sua consist ncia em que consiste o homem Assim existir algo que intu mos diretamente O existir n o pode ser objeto de defini o eis que consistir n o coincide com o existir Por conseguinte cabe outro questionamento quem existe As respostas comportam combina es eu existo o mundo existe as coisas existem as coisas n o s o mais do que fen menos para mim apar ncia que eu percebo 13 mas n o verdadeiras em realidade N o s o em si mesmas mas em mim Consequentemente a tica de ntica ou seja na eticidade a refer ncia ao projeto est no outro que percebido no Eu GARCIA MORENTE 1980 p 62 c Desse modo a tica fundamenta um conjunto de valores virtudes que s o princ pios para o conv vio dos indiv duos em sua pluralidade nos ambientes Desde a concep o grega de p lis entende se que s pode haver tica se existir a figura do quem existe Pois o conv vio do Eu Outro d o sentido a exist ncia e consist ncia criando as condi es para a eticidade propriedade de ser tico Segundo Garcia Morente 1980 com efeito se o conhecimento correla o sujeito objeto mediando o pensamento limita tamb m com a l gica que trata dos pensamentos como enunciados n o enquanto viv ncias viv ncias d
194. o o sistema interdependente deste o contexto necess rio para a cria o da obra idealizada a prioriza o do ser humano a obra enquanto facilitadora da vida humana tendo seu valor portanto voltado utilidade e o respeito s diferentes culturas e diversidades Quando voltada esta virtude mais especificamente a arquitetura cabe a este profissional objetivar a harmonia entre os fatores humanos e naturais Uma vez que seu processo criativo se baseia na transforma o destes ambientes naturais com a inser o de elementos que venham a atender uma demanda recorrente das atividades humanas De acordo com Brian Edwards 2008 a ind stria da constru o civil respons vel pelo consumo de 50 dos recursos mundiais portanto cabe a todos os agentes envolvidos um grande papel de responsabilidade Estas obras surgem de um di logo direto entre profissional e cliente tendo como resultado inicial deste di logo o surgimento de demandas de projeto que se tornar o na obra propriamente dita Junto a estas demandas 144 como dito anteriormente ser necess ria a observ ncia de leis e normativas que regulamentam a vida em sociedade e estabelecem par metros para estes projetos Portanto se uma premissa b sica do arquiteto agir eticamente e assim o sendo de maneira sustent vel haver tamb m a necessidade do estabelecimento de par metros que o auxiliem a obter esta sustentabilidade De acordo com a Agenda 21 sobre constru o sust
195. o s o limitados e condicionados ao tipo de clima uso do solo cultura e latitude Al m destes fatores a cidade ideal deve conter pra as ajardinadas avenidas arborizadas para conduzir em seu interior a natureza purificando o ar e elevando o estado de esp rito de seus habitantes EDWARDS 2008 p 217 Dessa forma pode se concluir que a escolha do local onde a edifica o ser inserida o primeiro passo na busca de uma resid ncia sustent vel Outro fator a ser objetivado na busca de uma constru o sustent vel a busca por reas que j estejam presentes do contexto urbano e este pr prio contexto deve ser pensado de forma generalizada para garantir que n o s os terrenos mas a cidade como um todo possa ser sustent vel 6 CONSIDERA ES FINAIS A tica visa dar o fundamento por isso o preceito l gico moral Sendo assim a ci ncia das ideias morais filosoficamente justificadas Em outras palavras na eticidade a refer ncia ao projeto o outro portanto ontol gica metaf sica Por conseguinte a moral o agir humano que a est um conjunto de cren as de uma cultura acerca do que deve e do que n o se deve fazer Assim na moralidade a refer ncia da pr xis ntica Com essa classifica o tem se uma moral que se atualiza e se baliza nos h bitos de conduta das diferentes sociedades seus conjuntos de cren as e valores do ser ou nticos Analisar a sustentabilidade sob o ponto de vista
196. observar nos autores supracitados e nas certifica es a gest o do territ rio deve ser realizada por motiva es econ micas e sociais no entanto deve ser controlada para que n o ocorra a redu o das qualidades ambientais deste territ rio conforme o quadro 13 Requisitos para o territ rio e paisagismo Quadro 13 Requisitos para o territ rio e paisagismo CSH LEED Processo AQUA Cria o de guia informativo ao Construir em rea certificada Desencorajar a constru o em futuro usu rio e colaboradores reas de valor ecol gico e g Desencorajar a constru o em rea de lagos prados Desencorajar a constru o em reas de valor ecol gico e g reas de valor ecol gico e g rea de lagos prados Cuidado com reas contaminadas rea de lagos prados por poluentes industriais Constru o em locais pr Cuidado com reas contaminadas ocupados e com infraestrutura Projeto paisag stico por poluentes industriais existente Prote o caracter sticas e Intensifica o do valor ecol gico Prote o caracter sticas e esp cies nativas do terreno do terreno esp cies nativas do terreno Projeto paisag stico Projeto paisag stico Prote o caracter sticas e Reduzir ao m ximo a rea esp cies nativas do terreno constru da no terreno Reduzir ao m ximo a rea Cria o de guia informativo ao constru da no terreno futuro usu rio e colaboradores Fonte dados coletados pela autora 137 O CSH i
197. ogias limpas e em uma colabora o com a ind stria da constru o civil no desenvolvimento de novas tecnologias sustent veis iv Capital ambiental express o utilizada para quantificar os recursos do planeta combust veis f sseis gua terra e minerais assim como potencialidades como a agricultura a explora o florestal etc Nesta no o acrescentam se aspectos negativos como polui o contamina o e desertifica o O capital ecol gico anexado a este capital ambiental e inclui habitats esp cies e ecossistemas O capital ecol gico ou 64 natural neste sentido o sistema de vida b sico do qual a esp cie humana dependente e a qual est intimamente ligada Dentre todos os capitais continua sendo o mais fr gil Sendo assim a arquitetura nasce da necessidade do homem em projetar espa os que venham permitir o pleno desenvolvimento de suas atividades cotidianas E estas atividades devem ser realizadas em um ambiente que apresente as melhores condi es poss veis inclusive na conformidade com o seu entorno Segundo Edwards 2008 dentro de um contexto hist rico o projeto ecol gico uma disciplina relativamente nova na arquitetura uma vez que inserida em 1970 embora as universidades estivessem mais preocupadas com a quest o da economia energ tica do que com a sustentabilidade propriamente dita Entretanto uma abordagem voltada a quest es sustent veis j estava mesmo que subliminarmente integ
198. oito anos ingressa na Academia Plat nica em Atenas Amadurece sua voca o filos fica durante o per odo que permanece como disc pulo de Plat o o defendendo em alguns escritos e criticando em outros Viaja para a sia Menor na companhia de Xen crates quando a academia passa para o comando de Esp usipo Funda sua pr pria escola com Erasto e Corisco Por volta de 343 342 a C convidado por Filipe da Maced nia para ser professor de seu filho Alexandre Em 335 334 a C retorna a Atenas alugando pr dios pr ximos ao tempo de Apolo L cio motivo da escola chamar se Liceu A escola tamb m fica conhecida como Per patos do grego passeio e seus seguidores de peripat ticos Este per odo considerado o mais fecundo da produ o de Arist teles Por m em 323 a C com a morte de Alexandre o Grande o fil sofo se v obrigado a deixar Atenas retirando se para C lcis onde morre alguns meses depois Seus escritos dividem se em dois grupos exot ricos para o p blico em geral sendo conhecidos atualmente apenas alguns fragmentos como Grilo ou sobre a Ret rica Prot tico e Sobre a filosofia Acerca do Bem entre outros Ou as obras esot ricas destinadas aos disc pulos de sua academia estando entre estas Categorias Anal ticos primeiros T picos e Refuta es sofisticas a F sica Sobre a Alma Metaf sica a tica a Nic maco entre outras REALE ANTISERI 1990a p 173 176 20 virtudes da intelig
199. onduta pessoal ou seja trata se de uma universaliza o da conduta humana Nesta toda a o leva em considera o o coletivo levando a um futuro concreto no qual se encontra o papel da responsabilidade humana entre si com o que ainda vir e com tudo que o cerca Para Jonas 2006 todo esse princ pio de responsabilidade humana chega ao prop sito do que se pode considerar como uma forma de agir sustent vel ou como sustentabilidade 42 2 6 BOSSELMANN E A SUSTENTABILIDADE LIGADA A JUSTI A De acordo com Bosselmann 2009 a ideia de desenvolvimento sustent vel parte de Robert Prescott Allen principal autor de 1980 Estrat gia para a Conserva o Mundial 1980 World Conservation Strategy obra na qual descrita a necessidade de uma mudan a no comportamento da sociedade como um todo em rela o biosfera para que possa ser alcan ado o objetivo de conserva o Para tanto uma nova tica se torna essencial contemplando os animais e plantas al m dos seres humanos permitindo dessa maneira um equil brio entre sociedade e ambiente natural no sentido de garantir a perman ncia a sobreviv ncia e a qualidade de vida de todos os elementos Bosselmann 2009 afirma que a populariza o dos termos sustentabilidade e desenvolvimento sustent vel levou a cren a de que poss vel desenvolvimento econ mico prosperidade da sociedade e ambiente saud vel Por m sem uma nova tica ou seja sem que haja um compromet
200. ontr rio ela era capaz de tomar conta do homem De acordo com Jonas 2006 no passado o campo da tica n o estava de forma alguma ligado a natureza mas sim pertencia a p lis ou local de toda interatividade humana na qual h a uni o da intelig ncia moralidade De acordo com Jonas 2006 a tica tradicional antropoc ntrica ou seja trata somente da rela o entre seres humanos Nessa rela o todo o campo de atua o extra humano pertence ao dom nio da t cnica habilidade techne e como tal com exce o da medicina a tica era neutra As cria es humanas eram consideradas como atividades realizadas pela necessidade possuindo um impacto muito pequeno alterando somente superficialmente a natureza de forma que n o houvesse um questionamento a respeito de um dano duradouro ou das poss veis consequ ncias A verdadeira voca o humana pertencia a outros dom nios a tica n o era significativa para este caso O bem e o mal com o qual o agir tinha de se preocupar evidenciavam se na a o seja na pr pria pr xis ou em seu alcance imediato e n o requeriam um planejamento de longo prazo Essa proximidade de objetivos era v lida tanto para o tempo quanto para o espa o O alcance efetivo da a o era pequeno o intervalo de tempo para previs o defini o de objetivo e imputabilidade era curto e limitado o controle sobre as circunst ncias O comportamento correto possu a seus crit rios imediatos e sua cons
201. os somente pelo desejo de consumo deve se ter uma procura por necessidade havendo assim uma redu o e uma poss vel qualifica o dos produtos que s o oferecidos no mercado O design deve se tornar uma ferramenta inovadora altamente criativa interdisciplinar que corresponde s verdadeiras necessidades do homem Deve ser mais orientada em pesquisa assim como n s devemos parar de contaminar a terra com objetos e estruturas pobres PAPANEK 2006 p 10 3 7 ESTRAT GIAS DE DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE Ao se restringir ao campo do desenvolvimento de produto e manufatura Roy 2006 re ne os principais fatores externos e internos que impulsionam designers engenheiros e administradores a inovar acrescendo o fator ambiental S o estes fatores externos a regulamenta es ambientais legisla o e acordos b press o de outros da cadeia de suprimentos c introdu o no mercado por produtos verdes da concorr ncia d inova es na tecnologia materiais componentes e processos produtivos e e press o das companhias de seguro investidores ticos e grupos ambientais Dentro dos fatores internos est o a desejo em fazer parte do mercado verde b economia atrav s da redu o de custos como efici ncia energ tica e c o comprometimento ter uma atitude tica relacionada tanto aos aspectos ecol gicos como sociais Portanto ainda segundo Roy 2006 aqui se torna essencial fazer uma diferencia o quanto s difer
202. pesar de demonstrarem diferen as entre seus m todos e crit rios avaliativos auxiliam no desempenho da constru o Os sistemas de avalia o s o portanto ferramentas de avalia o do ciclo de vida ou desempenho impacto ambiental de determinada edifica o Estes sistemas provocam uma mudan a no mercado da constru o civil baseados em um conceito de escala comparativa que procura indicar os n veis de sustentabilidade de determinada obra em rela o s demais KEELER BURKE 2010 p 256 Estes sistemas podem ser normalmente isolados em duas categorias A primeira quando oferecem uma estrutura simples a ser aplicada por designers envolvendo um esquema de checklist ou seja listas de verifica o que apresentam um norteamento de quest es essenciais para alcan ar o desenvolvimento de um projeto e execu o mais sustent vel E a segunda de sistemas desenvolvidos com uma metodologia abrangente com fundamenta o cient fica que tem por objetivo principal orientar para o desenvolvimento de novos sistemas SILVA SILVA AGOPYAN 2003 p 8 Keeler e Burke 2010 consideram que estes sistemas avaliadores mesmo quando atribuem seu n vel m ximo a uma edifica o n o garantem que a mesma possa ser considerada sustent vel de fato Por m aquelas certificadas apresentam um n mero maior de fatores que levam a uma sustentabilidade da edifica o em rela o aquelas que somente seguem as normativas b sicas vigentes Outro fator impor
203. ponta para o fato de que os pa ses em desenvolvimento dever o pelo menos at atingirem um ponto de crescimento ideal a ser discutido politicamente possuir uma certa licen a para poluir enquanto os pa ses desenvolvidos devem reduzir drasticamente as suas emiss es poluidoras Estes tamb m t m uma esp cie de obriga o que pode ser considerada tica para auxiliar aqueles como no caso de transfer ncia de tecnologia acelerando o desenvolvimento que deve ser o mais limpo poss vel atingindo se um ponto de equil brio no qual se alcancem as metas de sustent veis O termo sustentabilidade por sua vez segundo Giddens 2010 no seu conceito mais aceito est relacionado a uma quest o de integra o Sendo assim busca a harmonia entre a preserva o do meio ambiente e o desenvolvimento humano Ou seja ser o igualmente valorosos a preserva o e manuten o dos ambientes naturais a equidade social o desenvolvimento econ mico os direitos pol ticos e culturais de uma sociedade tanto que para enriquecer o termo sustentabilidade ambiental o F rum Econ mico Mundial elaborou um ndice de Sustentabilidade Ambiental que foi aplicado a mais de 100 pa ses que se define nestes cinco elementos i o estado de sistemas ecol gicos como o ar o solo e a gua ii as press es a que esses sistemas est o sujeitos inclusive seus n veis de polui o 111 o impacto dessas press es na sociedade humana medido em termos
204. quest o hist rica ambos os termos n o s o novos mas a maneira de considerar a sustentabilidade est modificada assim como os termos sustentabilidade sociedade desenvolvimento e ecologia est o todos interligados O grande desafio que se apresenta como fazer com que as a es referentes a cada um sejam integradas 12 No original The distance in space global environment and time future generations prevent us from acting with urgency tradu o nossa 3 A SUSTENTABILIDADE 3 1 A MUDAN A CLIM TICA O modelo da sociedade moderna o de consumo e produ o de riquezas que para Ulrich Beck 2006 vem acompanhada de uma produ o social de riscos Ou seja o ponto central desta problem tica segue uma l gica na qual toda a polui o gerada pelas for as produtivas considerada um fator de risco bem como outros problemas de desigualdades sociais uma vez que estes riscos atingem em algum momento a todos Quando reconhecidos socialmente estes riscos s o carregados de conte do pol tico e nesse caso passam a ser uma prioridade que reduz a sua globalidade e severidade dos pr prios riscos em si Por outro lado mesmo que ocorra uma expans o dos riscos o modelo econ mico capitalista n o necessariamente destru do Isto em uma sociedade baseada no modelo extrativista o seu desenvolvimento necessita produzir toda uma gama de produtos e para tal recorre natureza como fonte prim ria O ponto de part
205. r calculados por profissional credenciado em energia a m dia das emiss es dos sistemas de aquecimento da habita o 4 1 7 Categoria VII Sa de e bem estar Orienta sobre diferentes componentes que promovem o conforto do usu rio da edifica o e em consequ ncia promove um ambiente salutar 1 Cr dito 1 Luz do dia promove uma boa ilumina o natural na habita o melhorando a qualidade de vida e tamb m reduzindo a necessidade por energia el trica Para tanto cada ambiente da casa ir demandar uma quantidade diferenciada de luz considerando que cada atividade humana possui uma necessidade diferenciada por ilumina o a ser definida por um c lculo que tem por objetivo n o somente dimensionar a quantidade como a distribui o de luz e em consequ ncia o tamanho das esquadrias ii Cr dito 2 Isolantes ac sticos atrav s de profissional especializado na rea de isolamentos ac sticos deve ser tomadas medidas de projeto que isolem os ru dos propagados pelo ar e g vozes m sica tr fego e ru dos propagados pelo impacto e g movimenta o de mobili rio caminhar com salto alto martelar a parede Quanto maior for o isolamento maior o n mero de cr ditos a serem conquistados respeitando o limite de quatro pontos poss veis iii Cr dito 3 Espa o privado promover que o projeto reserve uma rea para a cria o de espa os externos de lazer tais como jardins privados ou comunais varandas terra os e
206. r os diferentes atores sociais do surgimento de novas culturas das rela es de for a que ser o estabelecidas e das novas institui es que v o ser criadas MANZINI VEZZOLI 2008 p 31 E neste sentido devida necessidade de uma cultura global voltada as quest es da sustentabilidade considerando se as especificidades locais por exemplo as de ordem cultural ser o necess rios par metros que equilibrem estes diferenciais Frente a tudo isso fica clara a no o de que uma realidade voltada a um futuro sustent vel essencial por m para isso importante saber como se realizar esta transi o Isto manter o atual modelo de vida da sociedade humana pode levar a um colapso e uma mudan a que n o respeite o metabolismo dessa sociedade tamb m pode ter mesmo efeito Uma transi o voltada sustentabilidade deve integrar ao cuidado 51 ambiental os aspectos culturais pol ticos e econ micos da sociedade De acordo com Manzini e Vezzoli esta transi o depender de um grande e articulado processo de inova o social cultural e tecnol gica no mbito do qual haver lugar para uma multiplicidade de op es que correspondam s diferentes sensibilidades e oportunidades diversas 2008 p 32 Para John Thackara 2008 o grande desafio de natureza cultural Uma vez que enquanto cultura existe uma ideia de qualidade ligada a uma entropia que necessita de grandes quantidades de materiais para realizar ed
207. rada aos projetos arquitet nicos desde o seu princ pio a exemplo no modelo triangular de Vitr vio s c I a C de firmitas vetustas e utilitas solidez beleza e utilidade na qual todo projeto urbano assim como arquitet nico deveria atuar como agente mediador entre os confortos internos e externos Assim durante o per odo renascentista os ideais ecol gicos mantinham esta mesma posi o sendo no per odo moderno com o advento de tecnologias industriais que grande parte dos designers se desconectou desta ess ncia ecol gica Na d cada de 1960 os alunos de arquitetura eram encorajados a acreditar que quest es de conforto como aquecimento ilumina o deviam ser delegadas a especialistas Por m Reyner Banham que lan ou o livro A Arquitetura do meio ambiente bem temperado The architecture of the well tempered environment em 1969 j apresentava uma tese segundo a qual a tecnologia do controle ambiental um elemento chave do projeto arquitet nico EDWARDS 2008 p 39 V se assim uma mudan a de pensamento que ocorre na d cada de 1980 quando inclusive na Europa h uma padroniza o da profiss o e especifica o de conhecimentos necess rios para a forma o de arquiteto em todo territ rio europeu na qual para tanto necess rio o dom nio de onze reas de conhecimento Na d cada de 1990 gra as a C pula da Terra da ONU que ocorre no Rio de Janeiro em 1992 h uma aten o voltada as que
208. rais ser considerado agir sustent vel quando for baseado nas premissas de utilizar de forma otimizada os recursos renov veis n o forem produzidos res duos que n o possam ser reabsorvidos naturalmente pelo ambiente e com a promo o ao respeito pelos limites do espa o ambiental de cada indiv duo da sociedade Sendo assim uma mudan a em busca da sustentabilidade envolve uma convers o das reas da efici ncia e sufici ncia ou seja necess rio provocar inova es tanto t cnico material como culturais Para Manzini e Vezzoli Propor o desenvolvimento do design para a sustentabilidade significa portanto promover a capacidade do sistema produtivo de responder procura social de bem estar utilizando uma quantidade de recursos ambientais drasticamente inferiores aos n veis atualmente praticados Isto requer gerir de maneira coordenada todos os instrumentos de que se possa dispor produtos servi os e comunica es e dar unidade e clareza s pr prias propostas Em definitivo o design para a sustentabilidade pode ser reconhecido como uma esp cie de design estrat gico ou seja o projeto para estrat gias aplicadas pelas empresas que se impuseram seriamente a prospectiva da sustentabilidade ambiental MANZINI VEZZOLI 2008 p 36 Um processo de desmaterializa o portanto um equil brio entre o fator econ mico e ambiental que n o pode ser radical mas controlado Ou seja ao inv s de 67 uma demanda por produt
209. rd a Philosophical Biology na qual defende que somente uma tica fundada na amplitude do Ser pode ter significado Em 1979 em busca das bases de uma nova tica da responsabilidade publica Das Prinzip Verantwortung Versuch einer Ethic fiir die Technologische Zivilisation traduzido para o ingl s em 1984 Tratando se do livro aqui estudado O princ pio responsabilidade Ensaio de uma tica para a civiliza o tecnol gica JONAS 2006 p 17 7 Hans Jonas para tanto se ap ia em quest es que vem sendo discutidas atualmente e que v m exercendo grande peso nas decis es pol ticas como a mudan a clim tica a seguran a energ tica e os problemas recorrentes do desequil brio ambiental Todas estas quest es ser o detalhadas no pr ximo cap tulo 39 homem consegue alterar o meio ambiente em que est inserido criando novos espa os dentro deste local Embora estas mudan as representem do ponto de vista humano um avan o do intelecto capaz de criar sistemas e tecnologias cada vez mais complexos ao mesmo tempo esta evolu o da civiliza o representa uma viola o da natureza Antigamente a natureza era vista como um recurso inesgot vel Por conseguinte as obras produzidas pelo homem n o possu am a for a e o impacto de alterar o curso natural e a capacidade autoregenerativa da natureza A raz o para tanto que ela era vista como elemento independente sem que houvesse a menor responsabilidade do homem sobre ela pelo c
210. rda reduzida do envelope segue a mesma l gica do pr requisito iii Cr dito 3 3 Perda minima do envelope segue a mesma l gica dos cr ditos anteriores Subcategoria 4 Janelas 1 Pr requisito 4 1 Boas janelas utiliza o de esquadrias classificadas pela NFRC ou que excedam os requerimentos b sicos do Programa Energy Star para casas ii Cr dito 4 2 Janelas melhores mesma l gica do pr requisito iii Cr dito 4 3 Janelas excepcionais mesma l gica do pr requisito Subcategoria 5 Sistema de distribui o do aquecimento e resfriamento 1 Pr requisito 5 1 Perda reduzida na distribui o define a maneira e os acess rios que devem ser instalados em um sistema de ar for ado e nos sistemas hidr nicos regulando inclusive o isolamento do sistema ii Cr dito 5 2 Maior perda reduzida da distribui o determina o das taxas de perda de ar nos sistemas de ar for ado e para os sistemas hidr nicos demanda um sistema junto ao envelope condicionado iii Cr dito 5 3 Perda m nima da distribui o limita as taxas de perda de ar e expressa o detalhamento dos equipamentos do sistema de ar for ado para os hidr nicos recomenda a instala o de um controle de temperatura para a distribui o de gua com base na temperatura do ar exterior Subcategoria 6 Equipamentos de aquecimento e resfriamento i Pr requisito 6 1 Bom projeto de Aquecimento Ventila o e Ar Condicionado HVAC
211. redica o do outro para que se estabele a a rela o tese ant tese e s ntese O que o Eu subjetivo pensa sobre sustentabilidade precisa ser confrontado com outros Eu objetivado Ao se estabelecer esta intencionalidade de uma pretensa rela o baseada em princ pios e respaldada nas no es intersubjetivas as a es ser o universais uma vez que atingem a todos e necess rias pois atendem as pr prias inten es comuns a todos Se este ideal for atingido diz se que h um conhecimento a priori comum portanto um ju zo sint tico a priori Na parte final de seu livro Cr tica da Raz o Pura Kant afirma que a raz o constitu da da dimens o te rica e da dimens o pr tica A dimens o te rica que buscar conhecer e a pr tica que determina seu objeto mediante a a o 1980a p 18 A raz o criar o mundo da moral estando no seu dom nio os fundamentos da metaf sica Ou seja imagine se um ambiente politicamente correto sustent vel etc onde os designers e a coletividade possam interagir e julgar sinteticamente realiza es cria es a es e fatos comuns expressividade das mais diferentes naturezas tendo como premissa princ pios universais e necess rios a priori Eis o prop sito da fundamenta o tica nas rela es v lidas n o s para este tema em particular do presente trabalho mas para toda e qualquer rela o humana 28 2 2 2 O m todo da moral Em
212. rg tica EU energy efficiency labelling scheme Projeto de ilumina o loca o acess rios e equipamentos sensores Utilizar fontes energ ticas alternativas que apresentem baixas ou nenhuma emiss o de carbono Projeto arquitet nico valorizando a ilumina o natural diminuindo a demanda energ tica Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Comprometimento em reduzir o consumo energ tico do canteiro de obras Fonte dados coletados pela autora LEED Uso de programas de certifica o energ tica Energy Star Utilizar fontes energ ticas alternativas que apresentem baixas ou nenhuma emiss o de carbono Controle das trocas de calor entre exterior e interior para efici ncia dos equipamentos condicionados Isolamento das reas condicionadas escape de ar Uso de esquadrias com boa entrada de luz natural e bem vedadas Isolamento da tubula o dos sistemas condicionados Projeto detalhado dos sistemas condicionados Projeto detalhado do sistema de gua quente Projeto de ilumina o loca o acess rios e equipamentos sensores Compra de produtos certificados como energeticamente eficientes Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores 123 Processo AQUA Prefer ncia por fornecedores que economizem energia no ciclo de vida do produto Comprometimento em reduzir o consumo energ tico do canteiro de obras Proj
213. rgia e mudan a clim tica brit nico 2010 Dispon vel em lt http www decc gov uk assets decc statistics publications ecuk 272 ecuk user guide pdf gt Acesso em 7 nov 2011 78 1 Cr dito 1 Taxa de emiss o das edifica es realiza se um c lculo para determinar a quantidade de di xido de carbono CO que emitido na gera o de energia e a taxa m xima de emiss o permitida para o uso de aquecedores refrigeradores gua quente uso de equipamentos cozimento de alimentos e ilumina o Este c lculo realizado atrav s de um software chamado SAP Procedimento de Avalia o Padr o por um profissional habilitado para tanto Para alcan ar se o n vel m ximo dentro deste cr dito necess rio zerar o n mero de emiss es da habita o ii Cr dito 2 Efici ncia energ tica dos edif cios Procura se conhecer a quantidade de energia gasta anualmente para a utiliza o de equipamentos de aquecimento e resfriamento A Efici ncia Energ tica do Edif cio FEE na sigla em ingl s expressa em kilowatt hora kWh de energia utilizada por metro quadrado m ao ano sendo vari vel conforme a tipologia arquitet nica da resid ncia e g casas geminadas blocos de apartamentos O procedimento de c lculo segue o mesmo padr o do cr dito anterior Deve se considerar que dentro dos cr ditos de efici ncia energ tica h o Certificado de Rendimento Energ tico que confirma o grau de efici ncia da habita
214. rizes de sustentabilidade voltadas a prote o dos ecossistemas e uso eficiente dos recursos naturais Portanto os sistemas de certifica o definem diretrizes e n veis de efici ncia para as edifica es sustent veis tratando se de sistemas que proporcionam uma escala de avalia o e incorpora o de estrat gias sustent veis a uma edifica o em compara o com aquelas convencionais Estas estrat gias oferecem um impacto positivo no desempenho das edifica es servindo como motiva o para as equipes de projeto Para Keeler e Burke 2010 ao se considerar a natureza humana e os modelos econ mico e comercial n o surpresa o fato dos esfor os em prol da sustentabilidade serem motivados pelo modelo de escalas comparativas Na concep o de projetos sustent veis considerando se a postura tica do designer faz se necess rio o uso de par metros de conduta universal e dentre estes par metros est o as certifica es que se tratam de instru es normativas Estas certifica es surgem para auxiliar o designer a obter um conjunto de dire es a serem seguidas na objetiva o do seu papel tico ou seja na obten o da sustentabilidade em seus projetos Mesmo que ao se considerar o modelo de vida da sociedade esta sustentabilidade ainda que n o seja plena torna se cada vez mais pr xima desta Na an lise global das certifica es poss vel observar que apesar das diferen as regionais sendo estas a cultura leis
215. ro deste v rtice ultimamente o aspecto mais reconhecido o ambiental mas necess ria uma integra o entre os tr s pois do contr rio n o poss vel haver qualquer forma de desenvolvimento sendo portanto o maior desafio fazer a economia evoluir atendendo as expectativas da sociedade e mantendo o ambiente sadio para esta e para as futuras gera es AGOPYAN JOHN 2011 p 13 Sendo assim pode se organizar o v rtice por seus fatores nos quais em seu aspecto social est a economia a forma o a comunidade a equidade e o capital cultural No tecnol gico as tecnologias energ ticas as t cnicas construtivas o design projeto as novas tecnologias e o capital de conhecimento E no ambiental a sa de a energia a gua a futuridade e o capital de recursos Ou seja ao se projetar qualquer tipo de projeto arquitet nico necess ria a observ ncia de um grande n mero de fatores que 69 a princ pio parecem desconectados da arquitetura em si mas que se conectam a esta devido a rela es intr nsecas uma vez que cada fator tem influ ncia no outro Keeler e Burke 2010 por sua vez argumentam que para que uma edifica o seja dita sustent vel necess rio ir mais al m do que resolver um tipo de problema ambiental E sim tratar uma s rie de itens como 1 cuidado com o tipo de res duo que possa vir a afetar o solo durante a constru o da obra ou no caso de uma demoli o 11 efici ncia na utiliza
216. ro e deste modo indica a rela o de reciprocidade de ser de dois entes extensos dentro de um espa o e ao mesmo tempo O ser no mundo uma constitui o necess ria e a priori da pre sen a mas de forma alguma suficiente para determinar por completo o seu ser Assim um ente s poder tocar num outro dentro do mundo se tiver o modo de ser em e se com sua pre sen a ja lhe houver sido descoberto um mundo A tese central de Levin s opondo se radicalmente a Heidegger afirma que a rela o ao outro consiste certamente em querer compreend lo mas a rela o da alteridade excede esta compreens o 1997 p 13 Significa que outrem n o primeiramente objeto de compreens o e depois interlocutor N o se trata de uma forma dial gica especial compar vel com aquela que foi proposta por Buber por N doncelle ou por L with Para Levin s este n vel de intersubjetividade permanece insuficiente para romper as amarras ontol gicas e para garantir a radicalidade da rela o com a alteridade Faz mister a rela o que linguagem Mas a originalidade prov m precisamente do outro que em si mesmo significa o expresso na palavra tica Levin s 1997 afirma que a intersubjetividade est condicionada ao contexto n o s pela sua inser o inevit vel no fluxo das rela es e dos acontecimentos mas essencialmente porque precede e pr determina o pr prio sujeito na estrutura Haveria um a priori amorfo e an
217. rojeto arquitet nico h uma valoriza o das a es do canteiro de obra no qual deve ser realizada uma economia de energia al m de uma prefer ncia por fabricantes respons veis Realizando se o comparativo entre as tr s certifica es poss vel analisar que a maiorias das decis es que permitir o esta economia de energia partem das decis es do projeto arquitet nico Sendo tamb m de compet ncia dos profissionais envolvidos com o projeto e a execu o a informa o que deve ser repassada aos futuros usu rios da resid ncia Para tanto deve ser informado n o somente os produtos e sistemas mais eficientes que normalmente est o protegidos por alguma certifica o mas tamb m a maneira mais correta de manuten o destes para garantir que n o haja nenhuma perda de efici ncia no uso da habita o 125 Quadro 8 Elementos comuns do uso eficiente de energia T picos CSH LEED Processo AQUA X X Automa o predial Economia no canteiro de obras Emiss o de CO Esquadrias eficientes Fontes alternativas Fornecedores respons veis Guia informativo Ilumina o natural Isolamento de reas condicionadas Isolamento dos sistemas condicionados Produtos rotulados Programas de certifica o Projeto de ilumina o Projeto sistema de gua quente Projeto sistemas condicionados Secagem natural de roupas Sensor informativo Trocas de calor X X Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspo
218. s Cada categoria possui cr ditos que ser o facultativos e devem ser escolhidos de acordo com a estrat gia e conceito adotado no projeto e constru o No entanto h aqueles cr ditos considerados obrigat rios no sentido de que cada categoria apresente pelo menos um n mero m nimo de cr ditos a serem considerados Assim como para a obten o de um dos n veis de certifica o no m nimo um e m ximo cinco tamb m haver um n mero m nimo de cr ditos a serem alcan ados Estes cr ditos est o de acordo com as regulamenta es para edifica es Building Regulations e outras legisla es brit ncias De acordo com o m todo de avalia o do BRE o BREEAM os cr ditos se dividem em duas partes a etapa de projeto e a etapa de p s constru o Para cada etapa existir o exig ncias e ser necess ria a entrega de documenta es que comprovem o seu cumprimento contendo informa es gerais sobre cada categoria e seus respectivos cr ditos 4 1 1 Categoria I Energia e emiss es de CO Esta primeira categoria do CSH tem por objetivo indicar os crit rios necess rios para a redu o das emiss es de di xido de carbono CO e economia de energia Os dois temas aparecem ligados na certifica o inglesa uma vez que a principal fonte energ tica do pa s ainda baseada na queima de combust veis f sseis embora haja um esfor o do governo ingl s em incentivar o uso de energias limpas gt Departamento de ene
219. s energias renov veis podem ser utilizadas para aquecer refrigerar e ventilar as edifica es substituindo os combust veis f sseis sendo as mais utilizadas na arquitetura solar e lica e geot rmica A energia solar excede as necessidades do consumo humano sua problem tica est na distribui o estocagem convers o e aplica o da energia solar para aquecimento al m de fazer funcionar os equipamentos da resid ncia tarefas realizadas pela matriz p blica Dessa forma o primeiro princ pio para o uso de energias renov veis considerar as fontes dispon veis e o m todo de explora o desde as primeiras etapas do projeto arquitet nico garantindo assim a sua maior efici ncia EDWARDS 2011 p 65 No que se refere s quest es relevantes a economia de energia este objetivo deve estar presente desde o in cio da concep o do projeto arquitet nico No que compete aos designers o projeto deve ser concebido de maneira em que inicialmente deve ser considerada a posi o solar em refer ncia a obra o estudo dos materiais e t cnicas construtivas mais eficientes os equipamentos e sistemas mais eficientes o incentivo a fontes de energia alternativas assim como uma avalia o dos seus fornecedores Dentro de sua compet ncia ainda o usu rio deve ser informado das melhores pr ticas de uso e manuten o da resid ncia sendo portanto tamb m de sua responsabilidade auxiliar na efici ncia energ tica 5 5 MATERIAI
220. s esta remo o implica em custos para o munic pio Geralmente os res duos da constru o e demoli o n o s o considerados perigosos por m alguns de seus elementos podem ser tais como os solventes os leos o amianto entre outros materiais Ainda alguns elementos n o s o exatamente perigosos mas causam preju zo aos agregados no processo de reciclagem ou deposi o em aterros por exemplo o gesso Outro fator de peso s o as edifica es de processos industriais de alto peso que apresentam grandes riscos de contamina o AGOPY AN JOHN 2011 p 77 5 6 2 An lise comparativa O gerenciamento pr vio na constru o trata se de um elemento fundamental tanto na economia de materiais como uma correta destina o e reuso de todo aquele material que venha a ter este fim Quadro 11 Requisitos para o gerenciamento de res duos CsH Coleta triagem armazenamento e destina o dos res duos gerados na resid ncia Compatibiliza o entre o sistema da resid ncia e o sistema de coleta local Gerenciamento dos res duos no canteiro redu o controle quantitativo efici ncia no uso dos materiais Compostagem Cria o de guia informativo ao futuro usu rio e colaboradores Reuso de materiais na obra e g madeiras Fonte dados coletados pela autora LEED Gerenciamento dos res duos no canteiro redu o controle quantitativo efici ncia no uso dos materiais Cria o de guia
221. s morais que se tratam dos motivos subjetivos determinantes da vontade moral Estes s o emp ricos apesar de n o serem de fonte emp rica e natural a felicidade Dessa forma o motivo fundamental da moralidade o respeito pela lei em si mesma motivo originado em um princ pio intelectual Este o nico que pode ser conhecido a priori e com sua necessidade reconhecida sendo assim a vontade pela lei a pr pria moralidade que seria subjetivamente um motivo O sumo bem o sujeito completo e absoluto da raz o pura pr tica KANT 1980a p 21 Este sumo bem um acordo entre a felicidade e a virtude por m a felicidade dever ser um motivador da virtude Ou seja ao se recorrer aos gregos vir homem e tus forte Nesse contexto virtude uma propriedade do homem forte e esta s tem sentido se a virtude contemplada na rep blica termo para designar a sociedade ou comunidade grega Ainda nesse sentido o bem e o bom est o associados ao til para os gregos pois que algo s pode ser bom fazer o bem se for til Por analogia a sustentabilidade s t m sentido se for o bem e seja o til em si 2 3 TUGENDHAT E AS DISTIN ES ENTRE ARIST TELES E KANT Para Tugendhat 1996 Arist teles e Kant seriam divergentes em sua concep o Arist teles afirma que somente seria bom aquele que orientado para tanto em seus afetos no entanto para Kant seria em suas inclina
222. s mudan as GIDDENS 2010 p 86 O crescimento econ mico necess rio para trazer prosperidade ao mundo em desenvolvimento desde que seja um desenvolvimento sustent vel De acordo com Keeler e Burke a comiss o definiu este desenvolvimento sustent vel como o desenvolvimento que atende s necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gera es atenderem as suas necessidades 2010 p 44 A comiss o conclui que os problemas sociais e a sa de ambiental s o preocupa es paralelas e interligadas Em outras palavras o grau de degrada o ambiental corresponde ao n vel de pobreza dos pa ses em desenvolvimento O Protocolo de Montreal de 1987 tem uma import ncia significativa na melhoria das pr ticas de constru o e gest o de edifica es no que diz respeito ao uso de refrigerantes em sistemas mec nicos retardantes de fogo e materiais de limpeza O protocolo exigiu a elimina o do uso dos CFCs capazes de destruir a camada de oz nio Infelizmente existem outros produtos similares que ainda s o utilizados como os HFCs A C pula da Terra do Rio de Janeiro de 1992 reuniu 179 governos na Confer ncia das Na es Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento United Nations Conference on Environment and Development que ficou conhecida como ECO 92 Tal evento foi considerado um marco no hist rico das confer ncias pela influ ncia que apresentou estando entre seus t picos principais as rela
223. se tamb m o EU da palavra princ pio EU ISSO A palavra princ pio EU TU s pode ser proferida pelo ser na sua totalidade A palavra princ pio EU ISSO n o pode jamais ser proferida pelo ser em sua totalidade BUBER 1974 p 3 4 O homem em rela o ao mundo ou diante do ser apresenta como atitudes duas palavras princ pio o Eu Tu atitude ontol gica ou Eu Isso atitude cognoscitiva Em eu tu a atitude entre dois parceiros em reciprocidade e reconhecimento m tuo uma rela o de respeito Este encontro do Eu Tu est fora do campo da raz o e ainda ocorre em tr s esferas entre seres humanos e n o humanos entre seres humanos e entre ser humano e o Eterno Em Eu Isso a experi ncia e a utiliza o na qual o outro se torna objeto ou seja n o ocorre um encontro n o h di logo somente uma idealiza o que o Eu faz sobre alguma coisa O mundo da rela o se realiza em tr s esferas A primeira a vida com a natureza Nesta esfera a rela o realiza se numa penumbra como que aqu m da linguagem As criaturas movem se diante de n s sem possibilidade de vir at n s e o TU que lhes endere amos depara se com o limiar da palavra A segunda a vida com os homens Nesta esfera a rela o manifesta e expl cita podemos endere ar e receber o TU A terceira a vida com os seres espirituais A a rela o mesmo que envolta em nuvens se revela silenciosa mas gerando a linguagem BUBER 1974 p 6 7
224. senta em quatro pontos principais que dizem o que significa ser verde a sabedoria ecol gica harmonia ou equil brio ecol gicos justi a social democracia participativa e n o viol ncia tendo sido acrescidos atualmente a sustentabilidade e o respeito diversidade O grande legado deixado pelo movimento est na pontua o dos dilemas por exemplo como lidar com a mudan a clim tica e a seguran a energ tica em rela o ao crescimento econ mico como remodelar o estilo atual de sociedade e como seria esta transforma o Em um per odo p s Segunda Guerra dentro dos Estados Unidos o presidente Harry Truman estabeleceu uma Comiss o de Pol ticas Materiais do Presidente President s Materials Policy Commision ou Paley Comission que se tratou de um estudo pol tico de recursos energ ticos e naturais inclusive visionando a cria o e mecanismos para lidar com a falta de energia e a gera o de energias alternativas como o uso de energia solar Gifford Pinchot entre outros nomes foram respons veis neste per odo p s guerras pela reinvidica o de congressos confer ncias e organiza es que 55 visassem conserva o e prote o da vida selvagem em n vel internacional KEELER BURKE 2010 p 41 A ONU promoveu por este per odo diversas a es que auxiliaram igualmente no progresso do movimento ambientalista Entre os destaques levantados por Keeler e Burke 2010 encontram se em 1948 a UNESCO que funda a
225. sor o de dos res duos gerados por tais recursos Devendo ser considerado que os estilos de vida dos diferentes pa ses geram impactos ambientais distintos que por sua vez modificam a pegada ecol gica KEELER BURKE 2010 p 168 No projeto de uma edifica o e de suas instala es t cnicas o entorno deve ser considerado como um fator essencial e ser relevado na concep o projetual Este exterior formado pelo ar solo gua e vegeta o rico em possibilidades para 136 minimizar o uso de instala es t cnicas poupando energia e custos operacionais Sendo inclusive uma maneira de economizar nos sistemas de refrigera o e aquecimento atrav s da integra o entre as tecnologias e os recursos naturais Um exemplo da influ ncia do terreno e suas combina es tais como costas e margens morros montanhas vales cidade ou campo no conforto t rmico a influ ncia que esta configura o ter sobre a dire o dos ventos Sedo causada quando os sistemas de vento local levam a ventos fracos Por exemplo um vento de origem na terra se desenvolve em noites claras se o ar acima do mar mais quente que o acima da terra Em condi es chuvosas tal sistema de vento pode n o ocorrer Assim como os ventos catab ticos que ocorrem em montanhas ou brisas de vales que s o gerados se h uma diferen a de calor criada pela irradia o solar DANIELS 1994 p 53 5 7 2 An lise comparativa Como poss vel
226. ss insiste na necessidade de uma postura tica que ultrapassa os limites da tica tradicional 46 Por conseguinte segundo James Lovelock 2006 a Terra um organismo vivo que se encontra doente por m com a capacidade de se autorregenerar voltando a um estado que exclui a exist ncia humana Portanto o homem n o estaria acabando com o planeta mas sim com a sua pr pria exist ncia nele E neste sentido preciso entender o significado de Gaia que seria um inv lucro fino de mat ria que cerca o interior incandescente da Terra at a estratosfera que envolve o planeta O per odo em que vivemos est em um ponto de crise para Gaia o Sol estaria quente demais para o bem estar do homem Na maior parte do tempo o sistema natural tem conseguido absorver CO suficiente para produzir gelo e nuvens brancas refletoras para manter a Terra resfriada maximizando a ocupa o de seus nichos Ao realizar as atividades di rias simples como dirigir o carro para ir trabalhar visitar amigos manter os lares aquecidos etc o homem interfere no sistema da Terra desestabilizando esta temperatura Portanto ele est provocando um aumento da temperatura ao mesmo tempo em que remove os sistemas naturais que ajudam regular o planeta A soma total de todas as nossas polui es j acrescentou meio bilh o de toneladas de carbono atmosfera quantidade suficiente para iniciar uma mudan a t o dr stica do mundo que quase nenhum dos descend
227. sso seu sistema de pontua o permite que parte de seus crit rios seja opcional portanto poss vel alcan ar diferentes n veis de certifica o o que j deduz um car ter mais ou menos sustent vel Mas isso por m n o exclui a sua import ncia enquanto ferramenta pr tica Em outras palavras se as certifica es n o podem ser consideradas como ferramenta nica para a obten o da sustentabilidade ainda podem servir como um guia que aliado as normativas locais vigentes conduzem o designer a elencar uma s rie de crit rios alguns dos quais necessita de uma equipe que o auxiliar o nas decis es projetuais e obten o de uma sustentabilidade maior em seus projetos Ainda que n o a objetivada sustentabilidade plena Ao se tratar especificamente das quest es relativas as certifica es em uma an lise globalizada de seus crit rios poss vel ser constatado que os temas gerais nas 145 quais s o divididas possuem um car ter universal Mesmo que nas divis es destes temas estes crit rios venham a possuir diferen as de abordagem seja pelas normativas e leis de cada local seja por suas diferentes tecnologias construtivas materiais ou demais diferen as culturais e geogr ficas ou at pela escolha de abordagem a exemplo o CSH frisa tamb m pr ticas para o usu rio enquanto o LEED foca mais em tecnologias a serem utilizadas entre outros Mas nem toda diferen a significa que determinada pr tica ou crit rio n
228. sso em 4 out 2011 PAPANEK Victor Design for the real world human ecology and social change 2 ed completely rev London Thames amp Hudson 2006 PROCESSO AQUA CONSTRU O SUSTENT VEL S o Paulo Funda o Vanzolini 2010 RAWLS J Uma teoria da justi a Trad A Pisetta e L M R Esteves S o Paulo Martins Fontes 1997 REALE Giovanni ANTISERI Dario Hist ria da Filosofia Antiguidade e Idade M dia Volume 1 4 ed S o Paulo Paulus 1990a Hist ria da Filosofia do Humanismo a Kant Volume 2 2 ed S o Paulo Paulus 1990b 150 Hist ria da Filosofia do Romantismo at os nossos dias Volume 3 3 ed S o Paulo Paulus 1990c REDIG Joaquim Sobre desenho industrial ou design e desenho industrial no Brasil Ed fac similar Porto Alegre Ed UniRitter 2005 REIS Dalcacio Product design in the sustainable era K ln Taschen 2010 ROAF Sue FUENTES Manuel THOMAS Stephanie Ecohouse a design guide Oxford Inglaterra Butterworth Heinemann 2001 ROY Robin Products new product development and sustainable design Milton Keynes The Open University 2006 SILVA V G SILVA M G AGOPYAN V Avalia o de edif cios crit rio de pondera o de impactos ambientais In III Encontro Nacional Sobre Edifica es e Comunidades Sustent veis ENECS 2003 Resumo Anais S o Carlos SP 21 24 de setembro de 2003 THACKARA John Plano B O design e as alternativas vi v
229. st es ambientais sendo retomada esta conscientiza o dos profissionais da rea uma vez que a constru o civil possui uma m dia alta de utiliza o de recursos b sicos gua e energia Richard Rogers um profissional dentre outros que trabalha para a cria o de uma cultura de projeto sustent vel Assim a hist ria da forma o dos arquitetos no s culo XX envolve o crescimento de uma 65 consci ncia ecol gica e ambiental onde a arquitetura se baseie muito mais no campo da ci ncia ao inv s da arte EDWARDS 2008 p 37 Portanto o projeto arquitet nico lida em diferentes n veis com cada um dos capitais uma vez que o papel desempenhado pelas edifica es e pelas cidades fundamental em um cen rio sustent vel Neste sentido de acordo com John Thackara muitos problemas atuais s o resultados de decis es de design N o que estes problemas tenham sido projetados para serem assim mas h pouco tempo foi poss vel realmente dimensionar as consequ ncias de uma etapa n o idealizada As decis es de design moldam os processos por tr s dos produtos que utilizamos dos materiais e da energia necess ria para produzi los do modo como os operamos no dia a dia e o que acontece com eles quando perdem a utilidade THACKARA 2008 p 24 Vivemos numa poca de transi o Uma poca em que as pessoas come am a preocuparem se mais a ter maior consci ncia das repercuss es do seu comportamento di rio seja q
230. sta resid ncia buscar manter o desempenho sustent vel O LEED norte americano e assim como na Inglaterra a matriz energ tica tamb m tem por base a queima de combust veis f sseis Mas al m da redu o por este motivo a certifica o tamb m salienta o uso de transportes alternativos como o CSH e o cuidado com as emiss es que podem ser geradas na garagem Outro elemento que favorece a redu o de emiss es danosas est na limita o do uso de refrigerantes Assim como o CSH o LEED valoriza produtos que em seu ciclo de vida procurem reduzir os danos ambientais provindos das emiss es e a propaga o de informa o para o usu rio principal respons vel durante o ciclo de vida da resid ncia O Processo AQUA por ser brasileiro n o tem a mesma preocupa o que as certifica es anteriores quanto economia de energia uma vez que a base da matriz energ tica brasileira s o as hidroel tricas Mas este fato n o exclui uma falta de responsabilidade do Brasil perante as emiss es danosas que est o presentes na fabrica o de materiais nos autom veis e no canteiro de obras Dessa maneira o AQUA tamb m sugere o investimento em transportes p blicos e o uso de bicicletas Quanto s atividades relativas ao canteiro de obras requer se a redu o de emiss es no pr prio canteiro al m de um controle quanto ao ciclo de vida dos produtos escolhidos O controle de fontes poluidoras e o fornecimento das informa es relevantes ao u
231. su rio da resid ncia que deve estar ciente de seu papel frente manuten o da sustentabilidade Quadro 6 Elementos comuns da redu o das emiss es danosas aquecimento global T picos CSH LEED Processo AQUA X X Bicicletas e transporte p blico Ciclo de vida do produto Controle de fontes poluentes Emiss o de CO Emiss es no canteiro de obras Emiss es no sistema de aquecimento Escrit rio em casa Fabricantes respons veis Fontes alternativas Guia informativo Poluentes da garagem Prote o contra o risco de g s Uso de refrigerantes Entram como t picos marcados somente se o cr dito correspondente tem por objetivo a redu o de gases danosos Fonte dados coletados pela autora gt a p x p p 1 X MAX XX Mx o MAXX 121 Conforme o quadro 6 Elementos comuns da redu o das emiss es danosas aquecimento global ao analisar os elementos comuns entre os requisitos das certifica es verifica se um equil brio entre a quantidade de requisitos defendidos nas certifica es Os requisitos principais dividem se em tr s grupos a responsabilidade do futuro usu rio e g uso de bicicletas decis es de projeto e g fontes alternativas de energia e estrat gias do canteiro de obras e g fabricantes respons veis E dentro destes grupos salienta se como uma preocupa o presente nas tr s certifica es uso de bicicleta e ou transporte p blico uma preocupa o se o ciclo
232. sustentabilidade implica continuidade e equil brio enquanto desenvolvimento implica 59 dinamismo e mudan a Assim os ambientalistas s o atra dos pelo ngulo da sustentabilidade enquanto governos e empresas pelo menos na pr tica p em o foco no desenvolvimento em geral querendo com isso referir se ao aumento do PIB GIDDENS 2010 p 88 Tanto Giddens como Lovelock ambos t m o mesmo posicionamento contr rio uni o dos termos sustentabilidade e desenvolvimento uma vez que estes dois conceitos s o carregados de sentidos pol ticos opostos sejam estes sentidos de ordem social econ mica ou ambiental considerando se que cada um tem por causa ou consequ ncia interfer ncia no outro pois de acordo com Lovelock 2006 um desenvolvimento sustent vel vago t o perigoso quanto um posicionamento contr rio a qualquer tipo de mudan a portanto afeta o desenvolvimento De mesmo modo Bosselmann 2009 argumenta que os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustent vel n o possuem uma defini o clara Portanto ao inv s de uma conceitua o clara dos termos sendo oportuno acrescentar a estas ideias algumas metas Por exemplo William Lafferty e James Meadowcroft ao afirmarem que desenvolvimento sustent vel indica uma preocupa o com a promo o do bem estar humano considerando as necessidades b sicas al m da prote o ao meio ambiente a considera o para com o destin
233. talitariamente E estando enla ados com esses objetos as solu es que se apresentam aos problemas propriamente filos ficos da ontologia e da gnosiologia repercutem nessas lucubra es que chamamos tica est tica filosofia da religi o psicologia e sociologia Para Garcia Morente 1980 a filosofia come a designando a totalidade do ser humano e como dela se separam e desprendem ci ncias particulares que saem do tronco comum para o que aspiram particularidade especialidade a recortar um peda o de ser dentro do mbito da realidade Desse modo como corte transversal pergunta se o que o ser Para dar uma defini o de algo se sup e reduzir este algo em elementos de car ter mais geral por conseguinte deve ser mais extenso que o ser mesmo portanto essa pergunta irrespond vel Por outro lado quem o ser faz uma varia o de quem ao inv s de que no qual se verifica a distin o entre o ser que o de verdade e o ser que n o o de verdade sup e se uma distin o entre o ser aut ntico e o inaut ntico ou falso onde o ser em outro um ser inaut ntico quer dizer que esse ser em outro isto isso aquilo que n o sen o um conjunto destes outros seres que ele consiste em outra coisa e o ser que consiste em outro n o pode ser ent o um ser em si pois consiste em outro Como a palavra tica corresponde a duas palavras com diferen as conceituais E o verbo ser e tica
234. tante o conhecimento das certifica es existentes para que se venha a utilizar uma certifica o reconhecida desenvolvida e com amplo portf lio de edifica es certificadas Entretanto para os autores h cr ticos que consideram as certifica es como listas de confer ncia sem um m todo acurado de medi o incapazes de avaliar verdadeiramente o sucesso hol stico do projeto enquanto edifica o sustent vel KEELER BURKE 2010 p 257 Ainda que estas incentivariam apenas a busca por n veis de exig ncia m nimos e s o elaboradas voltadas apenas a uma escala regional De acordo com Agopyan e John 2011 estas certifica es n o abrangem quest es consideradas preocupantes dentro do setor brasileiro como a informalidade de fornecedores de materiais e m o de obra sendo limitadas a uma discuss o do tema e cria o de um mercado de consultoria que dever ser importante em um futuro pr ximo 76 Brian Edwards argumenta que os sistemas de an lise ambiental possuem uma base ecol gica que aborda a edifica o como um habitat e por suas ideias basearem se em uma identifica o de indicadores estas auxiliam os designers em uma an lise minuciosa de todos os aspectos Al m disso servem como guias para a boa pr tica arquitet nica colaborando para a sa de da edifica o EDWARDS 2008 p 17 Portanto por si s estas certifica es n o garantem que uma edifica o possa ser considerada sustent vel
235. tecnologias e materiais dispon veis entre outras h uma s rie de elementos que se configuram como aspectos comuns a todas independentemente Al m disso pelas diferen as de abordagem em cada certifica o sua an lise comparativa permite uma troca de know how que enriquece o conhecimento Permitindo assim que os crit rios similares possam ser abordados com diferentes pontos de vista e ou especificados de maneira ainda mais detalhada Em outras palavras trazendo um ganho de qualidade ao projeto e pr tica construtiva Sendo assim as certifica es foram primeiramente analisadas em rela o a suas categorias chave que serviram para determinar quais seriam os itens principais nos quais os cr ditos seriam relacionados Ou seja para a objetiva o da sustentabilidade nos projetos arquitet nicos quais s o os assuntos considerados essenciais para a 107 realiza o de tal intento Em seguida cada categoria foi analisada cr dito por cr dito permitindo a uni o de um conjunto de conhecimentos a respeito dos itens pr determinados E a partir da an lise do conte do dos cr ditos seus requisitos e recomenda es a qual item portanto este cr dito era compat vel A partir disto foi poss vel constatar que os elementos comuns se encontram em cr ditos de diferentes categorias Aqui como dito anteriormente compilados a partir do que foi considerado como exig ncias e recomenda es relativas a cada um desses conjuntos
236. teriais reciclados devendo ser pesado os pr s e contras de sua utiliza o EDWARDS 2008 p 127 No Brasil a taxa de reciclagem ainda muito baixa apresentando um leve aumento devida a a o de empresas privadas em uma atividade iniciada pelos rg os p blicos Por m ainda existem muitas quest es a serem transformadas Estas empresas privadas criaram recentemente a Abrecon Associa o Brasileira para a Reciclagem dos Res duos da Constru o o que deve acelerar este processo Para tornar a constru o sustent vel com a redu o do consumo de mat rias primas da emiss o de gases danosos e da energia de produ o e utiliza o torna se necess ria a implementa o de inova es radicais tanto no processo como nos materiais e componentes AGOPYAN JOHN 2011 p 77 Ou seja segundo o quadro 12 Elementos comuns no gerenciamento de res duos este uma pr tica essencial para a promo o da sustentabilidade em todo o ciclo de vida de uma resid ncia desde o seu projeto ao seu uso propriamente dito E esta 135 responsabilidade perpassa tanto para os projetistas construtores usu rios fabricantes de produtos como rg os p blicos cada um em uma parte do ciclo para permitir que se reduza a quantidade de mat ria prima extra da sem uma real necessidade assim como o impacto ambiental gerado pela destina o final dos produtos no meio ambiente 5 7 TERRENO E PAISAGISMO 5 7 1 Contexto A arq
237. tes virtuosos Se o homem tem uma tend ncia para o bem para o bom 26 para o til e isto tem um prop sito altru sta a tend ncia que novos valores ser o inserido em seu computo portanto tanto mais altru sta e respons vel ser este homem dado que a prud ncia o leva a agir assim Por conseguinte a sustentabilidade uma vez inserida no computo do ser humano ela passa a ser cada vez mais uma pr tica do agir individual e da coletividade n o como regra mas como dom nio central da moral 2 2 O AGIR EM KANT 2 2 1 A moral e a raz o O pensamento de Immanuel Kant gira em torno de duas quest es principais a partir das quais se desenvolver o outros conceitos A primeira grande quest o referente ao conhecimento suas possibilidades limites e aplicabilidade que em sua poca todas as quest es variadas desta entravam em di logo com duas ci ncias que apareciam como conhecimentos certos e absolutos a matem tica e a f sica acompanhadas da metaf sica A segunda quest o principal o problema da a o humana ou o problema moral discutida em tr s de suas obras Cr tica da Raz o Pura Cr tica da Raz o Pr tica e Fundamenta o Metaf sica dos Costumes Estes textos tratam de conhecer o que o homem deve fazer como agir em rela o aos seus semelhantes como proceder para obter a felicidade ou alcan ar o bem supremo KANT 19804 p 6 Devida complexidade do pensamento d
238. the designer and his ethical acting Consequently parameters are needed to assist on what and how is to be sustainable On that basis is recognized the sustainable certifications and how it may serve as research element for the data collection The comparative analysis between them is justified in a literature review and it expresses what the expert authors claim about the sustainable elements coming to the analysis and tabulation of data and the report the research result Keywords ethics sustainability architecture sustainable certifications LISTA DE QUADROS Quadro 1 Requisitos do uso eficiente de gua Quadro 2 Elementos comuns no uso de gua Quadro 3 Requisitos de conforto e sa de Quadro 4 Elementos comuns de conforto e sa de Quadro 5 Requisitos da redu o das emiss es danosas aquecimento global Quadro 6 Elementos comuns da redu o das emiss es danosas aquecimento global Quadro 77 Requisitos para o uso eficiente de energia Quadro 8 Elementos comuns do uso eficiente de energia Quadro 9 Requisitos para a escolha de materiais Quadro 10 Elementos comuns para a escolha de materiais Quadro 11 Requisitos para o gerenciamento de res duos Quadro 12 Elementos comuns para o gerenciamento de res duos Quadro 13 Requisitos para o territ rio e paisagismo Quadro 14 Elementos comuns para o territ rio e paisagismo 109 110 113 114 119 120 123 1
239. time de designers deve identificar poss veis problemas e responder a estes principalmente quanto a medidas 48 A mudan a de hemisf rios tamb m influencia nas esta es do ano ocorrendo esta es inversas a exemplo junho no hemisf rio norte ver o enquanto no sul inverno Por isso as rela es entre a incid ncia de sol em consequ ncia a quantidade de luz nas esta es tamb m necessitam ser analisadas conforme a esta o predominante na regi o 88 referentes umidade e influ ncia da gua em rela o aos materiais utilizados na constru o e g utiliza o de pisos resistentes a gua na entrada 11 Pr requisito 2 2 Durabilidade do gerenciamento durante a constru o deve ser realizado um processo de gerenciamento da qualidade para garantir que as medidas tomadas no pr requisito anterior sejam cumpridas iii Cr dito 2 3 Verifica o da durabilidade do gerenciamento por terceiros um avaliador certificado deve realizar a inspe o Subcategoria 3 Inova o ou design regional 1 Cr dito 3 1 a 3 4 Inova o n a n 4 propostas novas que promovam a sustentabilidade da habita o a serem analisadas pelos membros do LEED 4 2 2 Categoria II Locais e conex es Determina os requisitos para escolha do terreno em rea preferencialmente pr desenvolvida as caracter sticas desta rea e do terreno escolhido Subcategoria 1 LEED for neighborhood development 1 Cr dito 1 1 LE
240. tinados para tanto assim como diretrizes para a coleta triagem armazenamento e destina o necess rio o sistema da habita o ou condom nio residencial estar de acordo com o sistema local de coleta iv Cr dito 7 Gest o da manuten o realiza o do projeto de maneira em que os acessos s redes de distribui o e g rede de gua pot vel e equipamentos que necessitam de manuten o sejam facilitados e informados em um Manual do propriet rio Assim como instala o de sistemas de automa o predial para controles de consumo de gua prote o contra a incid ncia do sol entre outros Ainda promover informativos aos usu rios e gestores sobre as pr ticas ambientais propostas para o uso opera o e manuten o do empreendimento conforme o Manual do propriet rio e de reas comuns 4 3 1 3 Categoria III Conforto 1 Cr dito 8 Conforto higrot rmico medidas arquitet nicas que sirvam para aperfei oar o conforto higrot rmico de ver o e inverno levando em considera o as caracter sticas naturais do local insola o sombreamentos ventila o natural entre outros garantindo as melhores condi es de conforto tanto no inverno como no ver o Para tanto se recomenda a consulta da NBR 15220 3 que especifica as zonas clim ticas brasileiras Para se obter os n meros ideais de conforto deve ser realizada 9 Associa o Brasileira de Normas T cnicas respons vel por todas as normativas brasileiras N
241. to s t cnicas procurar quelas que sejam adaptadas a vida til desejada constru o facilidade de conserva o a flexibilidade da unidade permitindo a acessibilidade e usabilidade assim como um pr projeto que preveja a localiza o e disposi o dos eletrodom sticos pontos hidr ulicos e el tricos iii Cr dito 3 Canteiro de obras com baixo impacto ambiental tem por objetivo promover um canteiro de obras com baixo impacto ambiental atrav s da contrata o de uma empresa respons vel da limita o de inc modos e g organiza o da circula o de ve culos na obra evitar equipamentos ruidosos manter o canteiro limpo a limita o dos riscos de polui o que possam afetar o terreno trabalhadores e vizinhan a e g correta armazenagem de produtos poluentes a gest o dos res duos produzidos na obra e g cuidado com a destina o dos res duos gerados controle de recursos como a gua e energia e uma avalia o do canteiro para promover uma melhoria cont nua na qualidade 4 3 1 2 Categoria II Gest o 1 Cr dito 4 Gest o de energia procura a efici ncia energ tica atrav s da redu o do consumo de energia promovido pelo projeto arquitet nico e g levando em quest o a insola o solar de acordo com o contexto local transmit ncia t rmica uso de equipamentos eficientes uso de energias renov veis redu o do consumo de energia n o renov vel e g equipamentos e acess rios rotulados co
242. trole de fontes poluentes Fabricantes respons veis danosos no ciclo de vida do produto Cria o de guia informativo ao Redu o de emiss o de gases futuro usu rio e colaboradores danosos no ciclo de vida do Redu o das emiss es nos produto sistemas de aquecimento Redu o das emiss es nos Prote o contra o risco de g s sistemas de aquecimento Prote o contra poluentes da Cria o de guia informativo ao garagem futuro usu rio e colaboradores Cria o de guia informativo ao Comprometimento em reduzir futuro usu rio e colaboradores emiss es no canteiro de obras Fonte dados coletados pela autora O CSH tem um enfoque no qual a emiss o de CO ganha um car ter importante devido ao fato de que a matriz energ tica inglesa baseia se na queima de combust veis f sseis Portanto a certifica o salienta a economia de energia e ou a busca por fontes energ ticas limpas para a redu o da emiss o de di xido de carbono uma vez que os autom veis tamb m auxiliam nestas emiss es incentivado o uso de transportes p blicos ou bicicletas e at a realiza o de algumas atividades em casa para reduzir a necessidade por deslocamento Dentro do aspecto mais construtivo a certifica o promove um controle dos fabricantes dos materiais utilizados assim como uma redu o da emiss o dentro do canteiro de obras Al m do fato de salientar a necessidade de um 120 guia explicativo ao usu rio que deve no uso de
243. uando abrem uma torneira acendem a luz ou mesmo numa ida r pida ao supermercado As escolhas que fazemos especialmente hoje em dia podem influenciar direta ou indiretamente uma enorme cadeia de acontecimentos que por sua vez podem ter um impacto positivo ou negativo no nosso planeta e nas nossas vidas Acresce que as nossas atitudes podem tamb m repercutir se na gera o atual como nas seguintes REIS 2010 p 16 Em outras palavras qual o objetivo da sustentabilidade O que pode ser definindo certamente a necessidade de uma mudan a radical no estilo de vida das sociedades atuais Tamb m o fato de que independente do cen rio em que a sociedade venha a desenvolver n o ser poss vel estagnar todos os processos industriais Ainda ser necess ria por exemplo a manufatura de produtos e a constru o de edifica es Assim o emprego de tecnologias tamb m se faz necess rio embora por meio de processos inovadores devida necessidade por tecnologias limpas Portanto estes produtos constru es e tecnologias devem observar o que Strong e Sachs in Guimar es 2010 definem como cinco dimens es para um desenvolvimento voltado a sustentabilidade 1 Sustentabilidade econ mica que implica na diminui o do n vel de explora o dos recursos n o renov veis e no aumento do n vel de efici ncia no uso dos recursos renov veis al m de substituir padr es convencionais por padr es mais ecol gicos investir no transporte p
244. udan a apenas de valores Subcategoria 8 Controle de contaminantes 1 Cr dito 8 1 Controle de contaminantes internos durante a constru o selar dutos e aberturas permanentes durante a constru o para evitar contaminantes ii Cr dito 8 2 Controle de contaminantes internos instalar medidas que controlem poss veis contaminantes e g sistema de aspirador de p com exaust o externa iii Cr dito 8 3 Fluxo de pr ocupa o arejar a casa ap s a constru o incluindo o sistema de ar condicionado Subcategoria 9 Prote o ocasional 1 Pr requisito 9 1 Constru o resistente a riscos ocasionais em reas de grande periculosidade construir a resid ncia em local que n o haja o risco de exposi o do usu rio a g s e outros contaminantes de g s do solo ou se for o caso utilizar t cnicas construtivas de acordo com a EPA atrav s do C digo Internacional Residencial C digo para Ventila o e Qualidade do Ar Interno de Washington 99 International Residential Code Washington State Ventilation and Indoor Quality Code e ou c digo equivalente ii Cr dito 9 2 Constru o resistente a riscos ocasionais em reas de periculosidade moderada se a resid ncia localizada fora da zona de risco procurar projetar a resid ncia tamb m de acordo com as normativas supracitadas Subcategoria 10 Prote o contra poluentes na garagem 1 Pr requisito 10 1 Sem HVAC na garagem n o acrescer nenh
245. ue a vida em sociedade atinja o objetivo de um bem comum existem as leis que garantam igualdade de direitos entre todos 141 Assim quando praticada uma a o em rela o a outro esta a o deve ter um princ pio de Justi a impl cito ou seja para Rawls 1997 os preceitos b sicos para uma Teoria da Justi a devem ter tr s fundamentos o Homem justo a Regra justa o Ato justo Por conseguinte o direito normativo ou o direito positivo tem seu antecedente na Justi a e na amizade filia para o grego e anterior a estes as no es de ethos tica ou n o ethos n o tica Nesse contexto as certifica es de sustentabilidade devem perpassar os aspectos ticos em seus fundamentos uma vez que devem considerar as diferentes sociedades culturas economias etc Ou seja por mais que seja uma norma que tenha um sentido de balizamento h que perpassar pela discuss o tica para testar a sua veracidade e aplicabilidade Por sua vez no pensamento de Kant a raz o ser criadora do mundo da moral que desvinculada de qualquer impulso natural ou sens vel Ele chamar este conhecimento de puro ou a priori ou seja que vem antes de qualquer a o ou Julgamento uma vez que nestes j existem impl citos demais princ pios pr estabelecidos anteriormente E a posteriori visto que toda consequ ncia desta a o ter causa e consequ ncia A raz o pura portanto pr tica e possibilita ao homem uma lei universal de conduta
246. ue ser o inseridos nesta resid ncia mesmo que este n o interaja diretamente com o cliente especificamente como os demais designers seus produtos possuem grande influ ncia em todo o processo O ciclo de vida de uma resid ncia portanto sofre a influ ncia de uma gama variada de pessoas e cada uma possui uma responsabilidade espec fica para que esta resid ncia possa ser sustent vel Segundo Keeler e Burke os principais benef cios de um projeto sustent vel est o em manter as pessoas saud veis diminuir a produ o de res duos economizar energia e reduzir custos operacionais 2010 p 53 Ou seja para Meio material trata se do ambiente f sico projetado e constru do pelo homem Sendo diferenciado do meio natural pois este embora sofra a o do homem n o foi criado por ele 63 que a obra arquitet nica atinja o seu objetivo de servir de espa o de intera o humana ao mesmo tempo em que respeita o meio ambiente Dentro desses ideais Edwards 2008 destaca uma rela o que pode ser feita atrav s da no o de capital adotada para as fontes mundiais de recursos que precisam ser gerenciados de forma racional 1 Capital social relaciona os conhecimentos e a educa o ao uso de recursos ambientais Para Edwards 2008 necess rio que arquitetos engenheiros e construtores criem produtos sociais teis edifica es utilizando o m nimo poss vel de recursos E dentro desta abordagem necess r
247. uitetura antiga entendia como princ pio b sico o aproveitamento das caracter sticas naturais do clima e do solo tendo sido constru das por diferentes povos habita es que se utilizavam destes recursos como premissa b sica do projeto arquitet nico por exemplo devido aos climas severos no norte da China foram constru das localidades subterr neas que garantem um clima ameno tanto para as altas temperaturas do dia como as baixas temperaturas da noite LAMBERTS DUTRA PEREIRA 1997 p 16 Para Keeler e Burke 2010 os recursos naturais s o as riquezas extra das da natureza por exemplo recursos h dricos solos minerais biomas terras agr colas florestas biodiversidade de esp cies at terrenos ocupados para aterro As edifica es sustent veis devem levar em considera o estes recursos naturais por conseguinte havendo a necessidade de gerenciamento destes recursos A efetividade dos recursos naturais se refere a diferentes conceitos por exemplo o consumo deslocamento de esp cies e seres humanos e a degrada o ambiental assim como as estrat gias para enfrent los havendo diversas t cnicas de projeto para amenizar o sobrecarregamento dos recursos por exemplo o uso de telhados verdes Um dos indicadores existentes para tanto a pegada ecol gica que se refere quantidade de terras biologicamente produtivas e reas de corpos d gua necess rias para produzir os recursos consumidos pelos seres humanos e a ab
248. um equipamento alimentador de ar ou dutos na garagem ii Cr dito 10 2 Minimizar poluentes na garagem selar superf cies repartidas entre a garagem e os espa os condicionados para garantir que os poluentes da garagem n o se espalhem para o interior da resid ncia iii Cr dito 10 3 Exaustores na garagem instalar exaustor na garagem que possua algum sistema de controle de acionamento iv Cr dito 10 4 Garagens separadas da casa ou sem garagem 4 2 8 Categoria VIII Conhecimento e educa o Subcategoria 1 Educa o do propriet rio ou locat rio 1 Pr requisito 1 1 Opera es b sicas de treinamento criar um manual de opera o e manuten o para o usu rio contendo informa es sobre todas as categorias do LEED para casas for homes Al m de informativos sobre fornecedores equipamentos acess rios uso eficiente de recursos e g gua e energia ou seja qualquer informa o que possa manter ou aprimorar a sustentabilidade da casa ii Cr dito 1 2 Treinamento aprimorado oferecer um pequeno curso ao usu rio demonstrando as melhores maneiras de manter a sustentabilidade da resid ncia as caracter sticas do programa LEED f rum sobre os itens apresentados no manual e d vidas al m de um dvd contendo mais informa es iii Cr dito 1 3 Conhecimento p blico promover o conhecimento p blico sobre o LEED para casas for homes seja atrav s de artigos propagandas website cria o de uma
249. undiais Um dos resultados fora a cria o do Programa Ambiental das Na es Unidas United Nations Environmental Program com o objetivo de por em pr tica os 26 princ pios da Declara o de Estocolmo Como exemplo a transcri o do primeiro princ pio O homem tem direito fundamental a liberdade equidade e condi es adequadas de vida em um ambiente de qualidade que permite uma vida de dignidade e bem estar e ele tem uma responsabilidade solene de proteger e melhorar o ambiente para as gera es presentes e futuras A este respeito pol ticas promovendo ou perpetuando apartheid segrega o racial discrimina o colonial e outras formas de opress o e domina o estrangeira 56 continuam condenadas e devem ser eliminadas NA ES UNIDAS 1972 A pr xima confer ncia que merece destaque a ocorrida em Genebra em 1984 que apresenta um relat rio desenvolvido pela Comiss o Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento WCED na sigla em ingl s conhecida por Comiss o de Brundtland O ponto mais saliente do relat rio da Comiss o Brundtland que recebeu o nome da ex primeira ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland fora a formula o de um conceito para o desenvolvimento sustent vel Tal como Limites do Crescimento do Clube de Roma o texto concentrou se na possibilidade de a ind stria moderna estar esgotando seus insumos em uma velocidade alarmante que n o poderia ser mantida por mais tempo sem grande
250. ura e aqui se fundamenta a necessidade de leis que auxiliam a estabelecer regras gerais e como tais estas ditam condutas e princ pios que devem ser seguidos por todos A lei boa gera a experi ncia do bem levando o sujeito prud ncia O cumprimento ou n o de tais condutas acaba por ser gerado a partir deste n vel de conhecimento humano e do seu pr prio agir no conv vio entre os membros da p lis Se a fun o do homem uma atividade da alma por via da raz o e conforme a ela e se dizemos que uma pessoa e uma pessoa boa t m uma fun o do mesmo g nero se este o caso repetimos o bem para o homem com a excel ncia e se h mais de uma excel ncia de conformidade com a melhor e mais completa entre elas Mas devemos acrescentar que tal exerc cio ativo deve estender se por toda a vida ARISTOTELES 1992 p 24 Para Ferrater Mora considerado como algo real o bem tem sido entendido como bem em si mesmo ou como bem relativamente outra coisa Esta distin o em Arist teles assin la que o primeiro o bem puro e simples e o segundo o bem para algu m ou por algo Tamb m que o primeiro prefer vel ao segundo por m deve se levar em conta que o bem puro e simples nem sempre equivalente ao bem absoluto que designa um bem mais independente do que o bem relativo Assim Arist teles afirma que recuperar a sa de melhor do que sofrer uma amputa o visto que o primeiro bom absolut
251. uso de energia Lamberts Dutra e Pereira 1997 argumentam que as tecnologias que foram incorporadas na poca moderna embora tenham seus m ritos foram utilizadas de maneira inconsequente trazendo problemas de ordem ambiental Por exemplo os sistemas de ilumina o e climatiza o artificial que passaram a ser largamente utilizados dando ao projetista uma posi o bastante c moda perante os problemas de adequa o de um edif cio ao clima Assim foram surgindo verdadeiros No original Ma mere prediche discussione dibattiti non risolveranno mai la questione C um problema di m todo Condividere e mettere in guardia presuppone um assunzione preliminare di responsabilita tradu o nossa 5 No original prima metti ordine in casa tua cos che la tua famiglia possa vivere armoniosamente poi parla dei vicini quindi del mondo intorno tradu o nossa 49 colossos arquitet nicos submetidos a uma hemorragia energ tica e econ mica LAMBERTS DUTRA e PEREIRA 1997 p 18 Petr leo g s natural e carv o as tr s fontes de energia que predominam no mundo s o todos combust veis f sseis produtores em larga escala de gases causadores do efeito estufa Reduzir a nossa depend ncia deles ou sobretudo no caso do carv o torn los mais limpos em termos ambientais 2 do que s o hoje imperativo para mitigar as mudan as clim ticas As x tecnologias necess rias para redu
252. uso e consumo de gua quente e dos sistemas de abastecimento e saneamento que geram tamb m uma economia de energia Ou seja a economia de gua vai depender das solu es adotas no projeto e uma gest o que iniciar como uma responsabilidade dos projetistas se estender aos futuros usu rios da resid ncia 2008 p 105 112 5 2 CONFORTO E SA DE 5 2 1 Contexto A sa de ligada ao bem estar sendo definida pela Organiza o Mundial da Sa de 2011 como estado completo de bem estar f sico mental e social As edifica es t m influ ncia direta sobre este bem estar humano logo por ser o local onde a maioria das atividades humanas s o exercidas Para a gera o deste bem estar nem sempre nas edifica es foram considerados os aspectos da sa de tendo sido muitas vezes utilizados materiais t xicos e g uso de amianto nas caixas de gua podendo provocar c ncer Felizmente hoje h uma uni o maior entre estes dois aspectos incluindo neste contexto a quest o ambiental Assim para a promo o de um ambiente saud vel tr s requisitos devem ser atendidos conforto elimina o da polui o e ambientes estimulantes e receptivos EDWARDS 2008 p 144 Para Edwards 2008 o conforto um conceito essencial para a cria o de ambientes saud veis para o conv vio humano Dentro dessa ideia devem estar inclu dos os aspectos t rmicos de umidade ventila o e ilumina o natural O ser humano p
253. uzir o impacto de enchente em n PENA 36 reas consideradas de m dio e alto risco No original Code Mat 2 Calculator Tool uma ferramenta a ser utilizada por um avaliador do Guia Verde ou licenciado pelo BREEAM Eco Homes tradu o nossa 35 No original Sustainable Urban Drainage Systems Consiste em um gerenciamento da gua da chuva combinando diferentes t cnicas e estruturas de controle Neste sistema a gua recolhida estocada transportada e parcialmente tratada diminuindo o impacto ambiental Estas t cnicas s o organizadas por hierarquia i controle da fonte sumidouro pavimentos perme veis gua do telhado enviada diretamente para o jardim reuso da gua da chuva telhados verdes e outras superf cies perme veis 11 controle local terrenos pantanosos a ude bacias de infiltra o represa sumidouros maiores pavimenta o perme vel iii controle regional lagoas de equil brio pantanal represas maiores CSH 2010 p 133 tradu o nossa 36 As regi es s o separadas por zonas de acordo com a sua normativa PPS25 sendo a zona um com baixa probabilidade de enchente zonas 2 e 3 com m dia e alta probabilidade 82 4 1 5 Categoria V Res duos Sobre o gerenciamento dos res duos quanto ao processo de coleta triagem armazenamento e destina o sejam os res duos gerados no uso da habita o ou do canteiro de obras al m de recomenda es sobre compostagem i Cr dito 1 Armazenage
254. vel 1 Cr dito 10 1 Sistema de energia renov vel projeto e instala o de sistemas de energia renov vel utilizando modelos energ ticos e a taxa anual de refer ncia da carga el trica annual reference electrical load Subcategoria 11 Gerenciamento dos refrigerantes residenciais 1 Pr requisito 11 1 Teste de carga dos refrigerantes comprova o de que a carga de refrigerante est na quantidade considerada adequada ii Cr dito 11 2 Refrigerantes HVAC apropriados utilizar sistemas de HVAC que n o utilizem refrigerantes ou os utilizem em quantidades muito baixas 4 2 6 Categoria VI Materiais e recursos Subcategoria 1 Constru o com materiais eficientes i Pr requisito 1 1 Fator limite dos res duos do sistema construtivo a certifica o estima uma porcentagem limite de material a ser ordenado em excesso para evitar o desperd cio de material l De acordo com o LEED 2008 trata se da quantidade de energia que uma resid ncia comum consome em um ano comum Sendo determinada pelas normativas da 2006 Ind stria de Garantia dos Padr es Nacionais de Energia das Casas Mortgage Industry National Home Enegy Rating Standards HERS 96 ii Cr dito 1 2 Documentos detalhados da constru o antes da constru o recomenda se a cria o de um documento detalhando os materiais a serem utilizados quantitativos assim como objetivos de trabalho e detalhes construtivos a serem utilizados no canteiro d
255. watercalculator gt Acesso em 6 set 2011 147 DANIELS Klaus The technology of Ecological Building Basic Principles and Measures Examples and Ideas Basel Su a Birkhauser 1994 DEPARTMENT OF ENERGY amp CLIMATE CHANGE Energy consumption in the UK a user guide Website do DECC nov 2011 Dispon vel em lt http www decc gov uk assets decc statistics publications ecuk 272 ecuk user guide pdf gt Acesso em 7 nov 2011 DIAMOND Jared M Colapso como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso 5 ed Rio de Janeiro Record 2007 DOORDAN Dennis P Twentieth century architecture London Laurence King Publishing 2001 EDWARDS Brian O guia b sico para a sustentabilidade Trad Cl udia Ardi ns Espasandin Barcelona Editorial Gustavo Gili 2008 EHRLICH Paul R EHRLICH Anne H Popula o recursos ambiente problemas de ecologia humana Trad Jos Tundisi S o Paulo Pol gono Ed Da Universidade de S o Paulo 1974 ENERGY STAR About Energy Star Website da Energy Star out 2011 Dispon vel em lt http www energystar gov index cfm c about ab_index gt Acesso em 4 out 2011 FERRATER MORA Jos Dicionario de filosofia Trad Roberto Leal Ferreira e Alvaro Cabral 3 Edi o S o Paulo Martins Fontes 1998 FOREST STEWARDSHIP COUNCIL About FSC Website do FSC out 2011 Disponivel em lt http www fsc org about fsc html gt Acesso em 13 out 2011 FOSSATI Michele Metodolog
256. zir nossa vulnerabilidade escassez de energia e diminuir as emiss es de carbono s o as mesmas incluem as energias e licas solar e das ondas hidroel trica e termoel trica A modifica o do estilo de vida tender ser de import ncia fundamental nas duas esferas particularmente quando orientada para cercear os h bitos de desperd cio no uso de energia GIDDENS 2010 p 57 Segundo Lovelock 2006 a humanidade se tornou extremamente urbana ignorando em sua maioria os ambientes intocados pelo homem O estilo de vida a alimenta o a falta de exerc cios a depend ncia de tecnologias demonstram uma vida sedent ria e doentia longe do que seriam at padr es naturais ao pr prio homem havendo neste sentido uma falta de l gica em sua pr pria condi o inclusive em n vel mundial portanto encontra se uma dificuldade generalizada para uma mudan a efetiva pois na passagem de um modelo atual para um modo sustent vel necess ria uma mudan a radical tanto no que concerne a quest es de ordem cultural pol tica social etc Ou seja falta ao homem a compreens o dos princ pios fundamentais da tica Mas esta mudan a poss vel No que concerne seguran a energ tica Mirko Zardini 2008 relata o exemplo da crise econ mica gerada em 1973 quando a Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo embargou a sua produ o para os pa ses que apoiavam Israel na Guerra de Yom Kippur Segundo o autor uma reportagem d

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