Home

Educação, Comunicação e Arte na Defesa dos Direitos da

1. FEM o HEI y Vl O Fim do Trabalho Infantil Educa o Comunica o e Arte na Defesa dos Direitos da Crian a e do Adolescente Programa Internacional para a Elimina o do Trabalho Infantil Organiza o Internacional do Trabalho Escrit rio no Brasil Ecoar MPT Peteca indd 1 03 10 2011 14 27 01 Direitos autorais reservados Organiza o Internacional do Trabalho 2007 1a edi o 2007 1a edi o resumida 2011 As publica es da Organiza o Internacional do Trabalho gozam de prote o de direitos de propriedade intelectual em virtude do Protocolo 2 da Conven o Universal sobre Direitos Autorais No entanto pequenos trechos dessas publica es podem ser reproduzidos sem autoriza o desde que a fonte seja mencionada Para obter direitos de reprodu o ou de tradu o solicita es para esses fins devem ser apresentadas ao Departamento de Publica es da OTI Direitos e permiss es International Labour Office CH 1211 Geneva 22 Su a ou por correio eletr nico pubdroit ilo org Solicita es dessa natureza ser o bem vindas As bibliotecas institui es e outros usu rios registrados em uma organiza o de direitos de reprodu o podem fazer c pias de acordo com as licen as emitidas para este fim A institui o de direitos de reprodu o do seu Pa s pode ser encontrada no site www ifrro org ECOAR O Fim do Trabalho Infantil Educa o Comunica o e Arte na Defesa dos Direito
2. o e o interesse e Circule entre os grupos enquanto trabalham e Converse com eles sobre o que est o produ zindo e Ofere a sugest es e conselhos e Encoraje as trocas entre os grupos e Mantenha o clima descontra do Quando acabar o tempo deixe cada grupo mostrar ao outro sua colagem Pendure as em um quadro ou na parede para que todos possam ver e pergunte aos membros dos grupos ou ao representante indicado para explicar o significado de sua colagem Soli cite coment rios e perguntas aos outros grupos Para motiv los ainda mais voc pode introduzir elementos de competi o como por exemplo e Pedir aos grupos para manter o tema de suas colagens em segredo e ent o pe a aos outros para adivinh lo e Pe a aos grupos para votarem nas suas colagens favoritas e escolherem um ven cedor e Pe a a outro grupo de meninos e meninas de outra classe caso voc esteja em uma escola para ver as colagens e atuarem como juizes Aten o N o bom criar muita competi o O objetivo n o isolar aqueles que podem ter menor inclina o art stica do que outros mas desenvolver um ambiente alegre e um esp rito de companheirismo entre os grupos Se voc achar que encorajando a compe ti o poderia criar uma tens o desnecess ria e talvez atrapalhar a din mica do grupo Ecoar MPT Peteca indd 39 03 10 2011 14 27 08 40 Colagem siga seu instinto e n o fa a a competi o Atividade 2 Cola
3. o de uma rede nacional regional e internacional de grupos e indiv duos preocupados com o tra balho infantil o que realmente importa Esperamos que um n mero significante de meninos e meninas use amplamente este conhecimento e a s bia experi ncia que ele permite Educa o entre iguais uma fer ramenta poderosa e multiplicar o impacto de seu ensino Os jovens podem discutir o que eles est o fazendo com os amigos suas fam lias e outras pessoas na comunidade Seu interesse pode ser gerado e encorajado para que os jovens falem abertamente e livremente sobre o que eles est o fazendo Encoraje os a procurar mais informa o por Ecoar MPT Peteca indd 30 03 10 2011 14 27 06 DEE 7 oO eles mesmos Organize sess es de educa o adicionais e convide estudantes a vir e participar como auxiliares de recurso falar sobre as pr prias experi ncias e administrar as sess es de seu m dulo Incentive os meninos e meninas a lhe ajudar a iniciar sess es do m dulo com crian as mais jovens talvez de uma escola prim ria local Crian as se relacionam melhor entre elas Os jovens colocam muito mais f nas rela es com outros jovens do que com pes soas que exercem autoridade at mesmo seus pais Ser o bem vindas todas as sugest es para melhor aplicar o ECOAR A sess o seguinte mostra a import ncia do interc mbio constante das impress es para apoi lo Somos conscientes de que algumas pessoas e organiza es qu
4. 42 Colagem maioria das contribui es venha deles como coment rios bem colocados e encora jamento de sua parte Mude para outros assuntos Cite outras reas dos direitos humanos que deveriam ser abordados com maior ou menor extens o pela m dia como por exemplo os conflitos civis e a quest o dos refugiados Por que isto acontece O que faz essas not cias serem mais ou menos importantes Fique alerta para n o criar um sentimento de falta de informa o Se os meninos e me ninas sentem que o assunto muito vasto complexo e fora do seu alcance perder o o entusiasmo rapidamente Mais uma vez n o se esque a acentue o lado positivo Ap s discutirem o assunto estes podem ser alguns dos resultados alcan ados e Conscientiza o sobre a situa o e Est mulos para fazer algo sobre o problema e Aptid o para passar a mensagem para outras pessoas Ecoar MPT Peteca indd 42 03 10 2011 14 27 09 o FEM Colagem 43 e Consci ncia de que partir de agora t m um papel importante a desempenhar Avalia o e seguimento Em termos de indicadores que dizem res peito a este m dulo existem resultados espec ficos mensur veis medida que as atividades forem executadas 1 Colagens sobre v rios temas cada gru po pode ter produzido uma colagem sobre assuntos diversos Se n o o fizeram vale a pena executar esse m dulo novamente em uma data posterior assim que o estado de consci ncia no
5. Estimula a express o visual e art stica e revela como pe quena a cobertura da imprensa sobre um problema t o grave como o trabalho infantil Tempo estimado Uma sess o dupla e uma simples Nota ao Motiva o Rai O principal motivo do exerc cio de cola usuario gem ajudar meninos e meninas a com g io preenderem a natureza invis vel do tra O m dulo COLAGEM pode ser o primei balho infantil e demonstrar como dif cil ro a ser posto em pr tica O grupo de criar uma simples de imagem do trabalho infantil do material di rio normal meninos e meninas com o qual voc ir trabalhar precisa saber um pouco mais sobre o trabalho infantil e deve participar deste exerc cio Na verdade tudo Na sociedade atual as imagens dizem especialmente quando dirigidas aos jovens A m dia escrita dirigida aos adolescentes quase como uma revista uma quantidade de fotografias imagens desenhos e gr ficos mas pouco no que diz respeito a palavras A televis o o ci nema os v deos os jogos de computador e toda esp cie de meios eletr nicos tentam prender a aten o dos jovens e lan los numa montanha russa de imagens que mudam r pido e de efeitos especiais N o exis te muito di logo tudo cheio de a o A sociedade criou uma gera o jovem de eu quero tudo e agora r pido o mais sonoro o mais brilhante m este m dulo serve como trampolim para faz los refletir e se expressa
6. come ar a acabar com as barreiras da timidez Por exemplo introduza um elemento de competi o onde o vencedor ser o grupo que adivinhar a m mica mais r pido e assim por diante Participe adivinhando e gritando id ias e palavras Assim que uma m mica terminar convide o pr ximo grupo a continuar o exerc cio s vezes aqueles que sabem bem charadas n o adivinhar o o t tulo da m mica de pro p sito fingindo que n o sabem para que os colegas continuem a fazer m micas at o final do tempo Isso pode ser divertido e cria uma atmosfera positiva dentro do grupo e de fato um bom sinal Deixe o grupo administrar este processo do seu modo e n o adivinhe o t tulo Por m s vezes voc dever ajudar um grupo e adivinhar o t tulo particularmente se o t tulo muito dif cil de ser representado por m mica Exerc cios de dramatiza o O principal objetivo nestes exerc cios criar uma base de trabalho confort vel para meninos e meninas de forma que eles aprendam a ficar vontade entre si e se sintam capazes de experimentar e cometer erros Isto fundamental eles precisam desta base de confian a pessoal antes que se envolvam no conte do de ENCENA O DE PAPEIS ou DRAMATIZA O Assim muito do que acontece inicialmente nestas sess es diver tido agrad vel e se torna gradualmente mais teatral na medida em que se destina dramatiza o Conte ao grupo que esta uma atividade d
7. fez suas perguntas ofere a ao entrevistado a oportunidade de fazer as pr prias perguntas dele e responda completamente e educadamente e quando a entrevista terminar agrade a o entrevistado pelo seu tempo e informe quando e onde os resultados ser o publicados Ecoar MPT Peteca indd 65 D 03 10 2011 14 27 14 66 Entrevista e Pesquisa Anexo 2 Regras b sicas para escrever uma carta Como uma regra b sica as cartas devem ser curtas educadas e irem direto ao ponto Voc tamb m pode pedir uma resposta incluindo o endere o ou contato para este pro p sito Outros princ pios para se escrever uma carta incluem e Enviar as cartas para o local de trabalho e n o para as resid ncias e Identificar corretamente as pessoas e o endere o nas cartas Vale a pena gastar algum tempo conferindo isso e Encaminhar um cart o postal colorido uma foto ou um trabalho de recortes e colagens pode servir como uma boa publicidade e estimular uma resposta e Sempre que receber uma resposta carta inicial enviar cartas de agradecimentos O modelo de carta abaixo puramente para sugest o Cartas s o muito pessoais e refletem as pessoas que a escrevem Sugerimos aos educadores que utilizem o texto abaixo apenas como exemplo lendo a para dar in cio discuss o dentro do grupo Exemplo de texto de uma carta Prezado Escrevemos para pedir seu apoio sobre um assunto que n s acreditamos que seja do interesse de todos N s so
8. necess rio de 15 a 20 minutos para aplicar uma vers o resumida do m dulo IMAGEM pois importante que o grupo comece a entrar no esp rito da crian a que trabalha Se esse resultado n o for atingido o exerc cio de encena o de pap is ser extremamente dif cil para os jovens Ecoar MPT Peteca indd 82 03 10 2011 14 27 18 de ST O objetivo dos m dulos EN CENA O DE PAP IS e DRA MATIZA O conscientizar os jovens sobre o tema do tra balho infantil Representando situa es do trabalho infantil os jovens assumir o os pa p is daqueles que trabalham entender o e conseguir o re produzir seus sentimentos e a es E um poderoso m todo de aprendizado que ter um impacto signifi cativo em meninos e meninas do grupo Assim como o m dulo DRAMATIZA O a ENCE NA O DE PAP IS ser uma maneira eficaz para contribuir para que jovens a entendam e sintam o que o trabalho infantil e o que podem fazer para ajudar meninos e meninas que se encontram em situa es de vulnerabilidade social Al m disso Encena o de Pap is Encena o de pap is Encenar pap is significa in terpretar personagens Mais especificamente o desem penho de pap is tal qual se aplica neste m dulo uma brincadeira em que os par ticipantes representam per sonagens imagin rios Essa estrat gia muito utilizada em v rios contextos como ferramenta de forma o e educa o por ser uma
9. um assunto que pode ser solucionado por caridade s vezes as pessoas ou mesmo o governo sentem que dando dinheiro a uma causa ser o isentos da respon sabilidade Na verdade neste caso isso n o funciona assim Responsabilidade uma coisa grande e n o se passa por cima com tanta facilidade Ecoar MPT Peteca indd 46 1O Nota ao usu rio interessante tra balhar este m dulo depois do m du lo de PESQUISA E INFORMA O pois os resultados da r o base para intro du o de t cnicas de entrevista Este m dulo refor a o processo de pes quisa 03 10 2011 14 27 10 Entrevista e Pesquisa 47 Sendo assim o que vamos fazer e o que esperamos alcan ar Achamos que mobilizando as crian as ao redor do mundo elas ter o sucesso onde outras n o t m Estamos colocando toda a amp nossa responsabilidade coletiva em cima de seus jovens ombros N o exatamente Sa Na verdade podemos trabalhar com eles aproveitar sua ener gia criatividade e compromisso para ajudar na constru o de um vasto recurso de educadores na comunidade como agentes para mobiliza o social e mudan a E uma preocupa o da comunidade como foi dito repetidamente e o jovem a chave do presente e do futuro de nossas comunidades Mas as comunidades n o s o compostas s de crian as Elas incluem pol ticos traba lhadores pais professores sindicalistas de com rcio empregadores lojistas atletas a
10. Aguardamos uma resposta assim que poss vel Ecoar MPT Peteca indd 66 D 03 10 2011 14 27 14 Objetivos Utilizar uma imagem retrato cartaz etc de uma crian a explorada no trabalho infantil Construir e ampliar o tema por meio deste retrato Compreender a condi o em que vive esta crian a no mundo Resultado Este m dulo permite personalizar a quest o do trabalho infantil para a sensibiliza o do grupo Estimula o senso de responsabilidade em rela o aos meninos e meninas retra tados nas imagens Faz emergir a quest o de como realizar mudan as na sociedade Tempo estimado Quatro sess es ou se poss vel duas sess es duplas Motiva o Com a finaliza o do m dulo COLAGEM certamente ficou claro para seu grupo como f cil ignorar o trabalho infantil tratando o problema como se ele n o existisse o que pode gerar nos jovens uma grande expectativa e necessidade de agir A finalidade deste m dulo justamente dar um rosto ao trabalho infantil O objetivo da primeira atividade facilitar a visualiza o do que representa o tra balho infantil E poss vel que algu m do grupo tenha sofrido esse abuso ou conhe a algu m que sofreu Caso isso ocorra podem compartilhar suas experi ncias com os colegas do grupo Contudo em alguns locais o mais prov vel que n o ocorra tal situa o e portan to voc precisar de uma imagem ou uma representa o gr fica de uma crian a
11. desenvolver hist rias atrair ajuda e estimular outras pessoas a entrarem em a o por meio das m dias Este m dulo se en caixa muito bem com outros como ESCRITA CRIATIVA As habilidades dos jovens para escrever com criatividade os ajudar a redigir comunicados para a imprensa e escrever aos jornalistas e editores Raramente os jovens s o chamados para assumir responsabilidades em assuntos im portantes Este m dulo lhes oferece a oportunidade ideal para deixarem sua marca na Ecoar MPT Peteca indd 100 03 10 2011 14 27 22 comunidade Trabalhar com a m dia est se tornando uma habilidade ne cess ria na atualidade pois not cias e informa es ocupam uma parte es sencial das vidas de muitas pessoas Este aprendizado servir bastante para o futuro acad mico dos jovens e em suas carreiras profissionais e ainda assegurar que eles tenham aprendido li es para toda a vida Este m dulo aprofunda o processo de desenvolvimento pessoal A exe cu o desta atividade ajudar a ava liar o potencial e o comportamento dos jovens identificando qualidades como lideran a comunica o e sen sibilidade Prepara o M dia Impressa Nota ao usu rio uma boa id ia trabalhar o m dulo de PESQUISA E IN FORMA O antes deste No exerc cio de recortes de imprensa o grupo pesquisa jornais e revistas buscando artigos sobre o trabalho infantil e assuntos de direitos humanos relacionados ao tema Por
12. do grupo que n o participaram diretamente O v deo deve ser mantido pois ser o registro do progresso do projeto Ecoar MPT Peteca indd 58 grupo ou uma sele o dos grupos Nova mente depender de voc da din mica do grupo das oportunidades que est o dispo n veis nos diferentes pa ses e localiza es dos recursos e assim por diante Lembre se de que algumas pessoas em sua lista podem n o aceitar o convite de serem entrevista das portanto seria bom ter v rios candida tos de reserva para esta eventualidade 03 10 2011 14 27 12 Entrevista e Pesquisa DO Uma vez que voc completou o exerc cio de chuva de id ias e tendo estabelecido uma lista curta de potenciais candidatos para a entrevista a pr xima fase decidir com o grupo como estas entrevistas ser o conduzidas Elas se r o feitas como um exerc cio separado ou como parte de um convite para participar em outra atividade conduzida pelo grupo como um debate Esta uma decis o impor tante pois vai claro afetar a natureza da carta que ser enviada pessoa interessada Entrando em contato com os candidatos Voc e o grupo precisar o escrever uma boa carta introdut ria aos entrevistados poten ciais informando os sobre o projeto e explicando o que est o esperando deles H um exemplo de carta nos Anexos para ajudar neste processo Claro o conte do varia depen dendo do indiv duo escolhido Varia tamb m conforme a natureza
13. es de trabalho consideradas viris e s meninas imagens de tarefas considera das femininas Isso pode ser antiprodutivo Fa a com que os meninos e meninas se misturem e mostre a eles que independente do g nero as crian as das ima gens fazem o mesmo trabalho fatigante e todas podem ser v tima da explora o sexual e Evite fazer muitas perguntas e os anime a participarem com suas pr prias per guntas E prov vel que lhes ocorram id ias originais e Incentive a participa o de todos do grupo Fa a per guntas aos meninos e meninas que se mostram mais reti centes e Estimule para que as sess es sejam animadas e diver tidas As atividades s o emocionalmente e psicologica mente duras e Tente controlar a dura o de cada atividade Todos de vem respeitar os prazos estipulados e Evite que as sess es sejam muito longas pois isso pode cansar o grupo e conseq entemente ir o se disper sar Discuss o final Se a discuss o final come ou de forma adequada depois das sess es para estimular a express o de id ias use a como meio de descompress o para que todos possam relaxar e recuperar suas energias Inicie um debate geral e permita que os meninos e meninas se expressem a respeito de qualquer assunto N o necess rio que tenha rela o com o trabalho infantil Na medida em que forem se concentran O do e voc notar que o estado de ansie dade que a sess o provocou est quase acabando inicie um
14. o e discuta os prop sitos e obje tivos de tal entrevista como uma pr via para discutir quem deve ser entrevistado Os objetivos podem ser e Informar outros da comunidade sobre a natureza do projeto e o assunto sobre o trabalho infantil e Continuar o processo da pesquisa sobre o n vel de consci n cia que existe dentro de diferentes comunidades e o que j est sendo feito para avan ar a mobiliza o para eliminar o trabalho infantil e Conquistar apoio para o projeto e para a campanha de repre sentantes fundamentais da comunidade Discuta esses tr s objetivos com o grupo e evolua neles vital que eles sejam entendidos Extraia deles o m ximo poss vel pois por meio de seus pr prios processos intelectuais que eles entender o os objetivos e apoiar o sua implementa o Ecoar MPT Peteca indd 56 03 10 2011 14 27 12 Escolha dos candidatos Antes de voc passar para a prepara o da en trevista e das perguntas que ser o feitas pen se cuidadosamente com o grupo quem voc s gostariam de entrevistar e por que Conduza uma sess o de chuva de id ias visando identifi car indiv duos da comunidade que seriam teis entrevista Lembre se escolha os indiv duos com base na intensidade que abra ar o a causa do grupo e seu projeto e n o o contr rio N o estenda em excesso a capacidade do grupo e as habilidades neste exerc cio Em outras pala vras duas a tr s entrevistas seriam adequadas e estas pod
15. o para que haja uma mudan a e que devemos lu tar para que isso se realize As sess es para manifesta o das id ias ser um est mulo para aprofundar a cria o da vida fict cia da crian a explorada vista na imagem durante a Atividade 1 E um exerc cio divertido estimulante e aos poucos come am a surgir situa es e coment rios interes santes que podem ou n o ter rela o com o assunto em destaque N o obstante cada um dos sub grupos ir compreender que podem se tornar os agentes de mudan a O que uma sess o de chuva de id ias Esse tipo de sess o influencia a troca de id ias a partir de um esfor o intelectual coordenado e baseado em uma grande pres s o de um prazo determinado ou outros limites f sicos e psicol gicos A tens o criada na mente e no corpo obriga os participan tes a terem rea es espont neas e desinibidas Na maioria dos casos esta atividade provocar genu nas rea es emocionais que ser o intuitivas e se bem aproveitada este exerc cio pode gerar muitos frutos E uma atividade relativamente intensa pois pode ser divertida til e reveladora Entretanto se n o for preparada e planejada com cuidado pode ser tornar confusa Se os meninos e meninas perceberem que voc n o controla a sess o e que n o a preparou cuidadosamen te podem provocar uma situa o constrangedora A estrat gia b sica das sess es de chuva de id ias ir direto ao ponto anotar
16. outros m dulos Avalia o e seguimento Os indicadores mensur veis para este m dulo podem ser muitos Os resultados espe c ficos incluem e Prepara o de question rios da pesquisa e Implementa o da pesquisa e Compara o e an lise dos question rios da pesquisa e Prepara o de relat rios da pesquisa e a potencial publica o destes e Cobertura de m dia nos relat rios da pes gt O e Reuni o de uma lista de candidatos a en o trevista e a aceita o de tais convites e Condu o de entrevistas e o desenvolvi mento das boas rela es com os entrevis tados e Seguimento de entrevistas e facilita o da integra o da comunidade e da conscien tiza o H outros indicadores claro mas se os j indi cados anteriores acontecerem o grupo ter exe cutado bem as tarefas Deixe os saber disso Os exerc cios neste m dulo podem ser interessantes e muito divertidos para os meninos e meninas Eles tamb m podem ser muito efetivos no processo cultural Este m dulo pode ter um impacto significante em geral nas suas comunica es e habilidades sociais e seu desenvolvimento pessoal Uma vez que este m dulo foi completado satisfatoriamente voc pode passar para outro Uma dica seria o m dulo INTEGRA O DA COMUNIDADE mas voc pode passar para novas reas como DRAMATIZA O Ecoar MPT Peteca indd 64 03 10 2011 14 27 14 Entrevista e Pesquisa 65 Anexo 1 T cnica de pe
17. para Elimina o do Trabalho Infantil Ipec OIT Coordenador Estadual do Peteca 1O termo ECOAR foi uma adapta o do substantivo em ingl s SCREAM onde as palavras chaves educa o comunica o e arte se estruturam na proposta metodol gica na defesa dos direitos da crian a e do adolescente e formam o verbo em portugu s ecoar numa refer ncia ao termo grito em ingl s que junto com o catavento adquire outro significado e signific ncia dentro do processo de mobiliza o replicar reproduzir resoar e ampliar o som s mbolo do movimento do catavento Ecoar MPT Peteca indd 3 03 10 2011 14 27 01 Ecoar MPT Peteca indd 4 ORGANIZA O INTERNACIONAL DO TRABALHO OIT Diretora do Escrit rio da OIT no Brasil La s Wendel Abramo Programa Internacional para a Elimina o do Trabalho Infantil IPEC Coordenador Nacional do IPEC Renato J Mendes MINIST RIO P BLICO DO TRABALHO MPT Procurador Geral do Trabalho Lu s Ant nio Camargo de Melo Procuradoria Regional do Trabalho PRT 72 Regi o CE Procurador Chefe Nicodemos Fabr cio Maia Coordenador Regional de Combate Explora o do Trabalho da Crian a e do Adolescente Coordinf ncia no MPT Cear e Coordenador Estadual do Programa de Educa o contra a Explora o do Trabalho da Crian a e do Adolescente Peteca MPT na Escola Antonio de Oliveira Lima 03 10 2011 14 27 01 Indice Ecoar MPT Peteca indd 5 00000090 PERDA CIO ss da
18. para ser elaborada Qual o prazo da pesquisa Quando n s dever amos elaborar a proposta executar analisar e publicar os resul tados Sinalize para seu grupo que as pesquisas devem ser curtas pois as pessoas perdem o interesse quando se tratam de question rios longos e detalhados Outros assuntos v o surgir durante a sess o de chuva de id ias e voc deve tomar nota deles tamb m Prepare se bem para esta sess o para preencher qualquer lacuna ou manter o ritmo quando tiver que continuar Um bom modo para despertar o interesse e o envolvimento sugerir que a primeira pesquisa se focalize nos colegas do grupo Isto representar um desafio excitante para o grupo e ser bem divertido diante da perspectiva de abordar amigos e pessoas da idade deles Como sugest o comece uma pesquisa com outros jovens pois esta proposta todo sobre jovens como envolv los na mobiliza o para eliminar o trabalho infantil A pesquisa des pertar a curiosidade sobre o que seus amigos est o fazendo e aumentar o potencial de conscientiza o do pesquisador Assim que a discuss o come ar conduza uma sess o de chuva de id ias Resuma com o relator os pontos importantes levantados durante a debate Anote os no quadro negro branco para que todos vejam Reflita cada um dos pontos levantados e analise novamente com o grupo se surgiram mais questionamentos Eles concordam ou dis cordam com o que est escrito Uma vez terminada a s
19. pode ser uma boa ajuda Preparando o ambiente Uma sess o At mesmo no ritmo r pido de hoje onde o mundo dirigido pela informa o e pela tecnologia n o dever amos subestimar o poder da palavra escrita Um comunicado para a imprensa bem escrito bem direcionado e com uma hist ria interessante um modo efetivo de adquirir publicidade para o seu projeto e para a mobiliza o para a elimina o do trabalho infantil Se voc procurou um profissional da imprensa este seria um bom ponto de partida para o processo Convide o a falar com o grupo antes que voc comece qualquer atividade Encoraje uma sess o de perguntas e respostas ao t rmino da apresenta o Os jovens podem se sentir hesitantes ou inibidos para perguntar Assim estimule os fazendo al gumas perguntas Isto diminui a tens o do grupo e eles se sentir o mais confiantes para fazer perguntas interessante enviar uma carta de agradecimento ao convidado depois de sua visita Estes pequenos gestos sempre s o apreciados e podem significar que a pessoa envol vida esteja mais aberta a futuros pedidos de apoio Se voc n o conseguir um profissional da m dia para falar com o grupo importante dar uma id ia de como a m dia trabalha Os jornais at mesmo um pequeno jornal local s o organiza es muito ocupadas E prov vel que os jornalistas estejam na rua a maior parte do dia procurando hist rias seguindo pistas conduzindo entrevistas produ
20. Denise Bolton 16 anos Voc pode j ter ouvido falar do projeto sobre o trabalho infantil que n s os estudantes do ano de transi o da Faculdade da Comunidade de Scariff empreendemos Este foi um projeto altamente informativo N s encontramos muita informa o sobre as consequ n cias do trabalho infantil e tamb m sobre as raz es pelas quais crian as trabalham Come amos nosso projeto com uma nota informal todos n s juntamos peda os de papel e revistas velhas e criamos dois tipos diferentes de colagem A primeira era uma de nossa escolha A segunda abordava o tema do trabalho infantil Atualmente tudo encontra se exposto em nossa sala de aula Temos ainda duas ou tr s sess es por semana sobre o trabalho infantil Durante estas sess es falamos sobre fatos e dados do tema Algumas de nossas sess es de sala de aula est o sendo filmadas em v deo e estas grava es ser o editadas para fazer um v deo do projeto Tamb m uma vez por semana em nossas aulas de Ingl s examinamos jornais para ver se estes cont m artigos que seriam de nosso interesse V rios outros professores est o envolvidos com nosso projeto Durante estas aulas n s discutimos t picos que s o pertinentes ao projeto como em Geografia onde estudamos algumas das causas da pobreza Outro aspecto de nosso projeto do qual gostamos muito a aula de dramatiza o Estas aulas n o s o diferentes de atividades que a maioria de n s j fizemos ant
21. Qual foi o seu apoio adicional para implementar este m dulo O grupo saiu se bem com as cartas de agra decimentos e outras comunica es Compromisso para o futuro Voc acredita que o grupo quer seguir com os m dulos e o processo Pensa que eles est o prontos para mudar Percebeu um senso de motiva o e de compromisso da parte deles Considera que a din mica do grupo foi fortalecida no Ecoar MPT Peteca indd 29 03 10 2011 14 27 06 DEE 7 oO m dulo Os meninos e meninas est o mostrando confian a no modo como interagem entre si e com voc Est o contribuindo abertamente s sess es Eles se expressam E poss vel identificar facilmente aqueles que s o encorajados pelo que voc est fazen do e aqueles que s o indiferentes Como voc alcan ar aqueles que s o indiferentes enquanto mant m a motiva o daqueles que est o interessados Deveria passar esta e outras sess es novamente ou avan ar Eles est o prontos para um novo m dulo Aplica o de recursos Voc considera perguntar aos jovens que mostraram interesse particular motiva o e compromisso ao programa se eles estariam interessados em colaborar na aplica o dos m dulos com meninos e meninas de escola prim ria ou at mesmo com os que est o no mesmo n vel que o deles Avalia o dos jovens Esta lista de considera es e perguntas n o exaustiva e voc provavelmente pensar em outras na medida em que forem acontecendo Suas not
22. a audi ncia e etc e as a es e os movimentos devem ser exagerados e os meninos e meninas precisam incorporar as personagens que eles desempe nham representando as com a melhor das suas habilidades e todos devem participar e assumir um papel Alguns grupos podem preferir criar um texto simples por m importante que a situa o fa a sentido que haja um come o e um fim at mesmo se o fim for deixado para a imagina o da audi ncia Contudo h aqueles que entendem que um texto inibe a criatividade Siga a dire o que considerar a melhor para o grupo Prepara o Quando os grupos estiverem divididos na sala ou em outras salas dispon veis comece a circular Se o apoio estiver externo com voc pe a para esta pessoa tamb m circular entre eles e oferecer ajuda Sente com cada grupo e tenha certeza da escolha de uma situa o que pode ser reproduzida pela encena o de pap is Os jovens n o deveriam ser muito ambiciosos nesta fase Ajude os a achar um assunto e ent o desenvolv lo Eles descrever o uma experi ncia boa ou ruim O que eles querem mostrar ao p blico Ajude os a distribuir os pap is e desenvolver um texto se eles quiserem Os jovens pre cisam ser modestos com o texto nesta fase Que tipo de emo es ser o geradas entre Ecoar MPT Peteca indd 88 03 10 2011 14 27 19 Encena o de Pap is 89 os v rios personagens Como eles reagir o na situa o Quem estar desempenh
23. ao trabalho infantil e aumente seu efeito multiplicador Qualquer assunto pode ter uma implica o com o trabalho infantil como Geografia e Economia assuntos de pobreza desenvolvimento impacto de d vida pol ticas agr co Ecoar MPT Peteca indd 25 03 10 2011 14 27 06 las estudos empresariais c digos de conduta condi es do trabalho religi o direito e injusti a respeito aos direitos humanos idioma Literatura e escrita criativa Hist ria o trabalho infantil no passado ci ncias Biologia e Nutri o etc Integrando reas de estudo diferentes tamb m prover recursos adicionais e materiais e aumentar o apoio ao projeto dentro da escola A primeira fase de integra o deve ser um estudo mais ntimo das outras reas de estudo que afetam seu grupo Considere cada rea com cuidado e analise primeiro se til e pr tico para integrar o assunto e ent o como pode ser alcan ado A pr xima fase chegar administra o escolar o diretor e discutir esta possibilidade abordando os v rios educadores individualmente e em grupo Pode haver raz es muito especiais pelas quais algumas ou nenhuma das reas de estudo possam ser integradas Por m se houver ades o dessas reas e a administra o e os educadores forem favo r veis isto impulsionar o impacto do processo Organize uma sess o de chuva de id ias com seus colegas educadores e pe a id ias sobre como integrar o projeto nas classes Alg
24. as id ias que surgem e manter um ritmo gil Ecoar MPT Peteca indd 75 03 10 2011 14 27 16 Defini o das tarefas Assegure se de que os subgrupos s o formados pelas mesmas pessoas da Atividade 1 Distribua a mesma imagem da sess o pr via No in cio dessa atividade dedique os primeiros 10 minutos para relembrar as identida des que foram criadas na primeira atividade Como parte dos processos gerais de com preens o e forma o importante utilizar o nome que foi dado imagem e que voc mesmo fa a isso primeiramente pois assim os jovens seguir o seu exemplo Se o per sonagem criado for realmente aceito isso ir estabelecer uma rela o de confian a O impacto da mudan a A pr xima fase da atividade consiste em verificar os fatos que podem afetar a vida dos meninos e meninas explorados Em particular voc deve pedir ao grupo que pense sobre quais mudan as s o feitas no n vel local nacional regional e internacional e se algum desses acontecimentos repercutiu ou n o na vida das crian as das imagens Para come ar voc deve fazer uma atividade r pida que estimule a gera o de id ias Trata se de motivar os meninos e meninas a refletir sobre a repercuss o boa ou ruim na vida das crian as exploradas e as a es de mudan a feitas no mundo Por conseguinte nesta nova fase pe a aos meninos e meninas para imaginar que a imagem data de um dois ou tr s anos Portanto devem pensar nos principa
25. de aprendizagem importante da comunica o e de habilidades sociais Permane a com o grupo durante a entrevista e fique preparado para oferecer apoio se os jovens hesitarem ou se demonstrarem nervosos Se voc tiver sorte o entrevistado entender as dificuldades que os meninos e meninas enfrentam conduzindo tal entre vista e ajudar a preencher qualquer lacuna e a encorajar o grupo Ao t rmino da entrevista ao travar uma conversa o mais relaxada com o entrevistado o grupo deve agradecer adequadamente pessoa antes de partir Claro se a entrevista foi conduzida no escrit rio no estabelecimento comercial ou na casa do entrevistado ele ou ela que ser o anfitri o Neste caso voc sempre deve acompanhar o grupo Continuidade A sess o de resumo da atividade que se segue a uma entrevista negociada na parte final Por m sinalize ao grupo que as entrevistas s o um exerc cio de constru o de rela o com a comunidade e portanto eles precisam mostrar sua avalia o a algu m o que permita ser entrevistado por eles Assegure se de que cada grupo que tamb m o est conduzindo uma entrevista prepare e envie uma carta de agradecimento pessoa entrevistada logo ap s a atividade Dicas e Encoraje todos a participarem de cada sess o deste m dulo estimulante ter um papel na prepara o adminis tra o e an lise de uma pesquisa Se as entrevistas s o feitas por grupos menores tamb m mais f cil asse
26. de trabalho infantil Bahia Brasil BRA 08 50P USA financiados pelo Departamento de Trabalho do Governo dos Estados Unidos da Am rica USDOL Esta publica o foi cofinanciada pela OIT e Minist rio P blico do Trabalho MPT Refer ncias a firmas produtos co merciais e a processos n o implicam qualquer aprova o pela OIT ou pelo MPT e o fato de n o se mencionar uma firma em particular produto comercial ou processo n o significa qualquer desaprova o As designa es empregadas nas publica es da OIT segundo a praxe adotada pelas Na es Unidas e a apresen ta o de material nelas inclu das n o significam da parte da Organiza o Internacional do Trabalho qualquer ju zo com refer ncia situa o legal de qualquer pa s ou territ rio citado ou de suas autoridades ou delimita o de suas fronteiras A responsabilidade por opini es expressas em artigos assinados estudos e outras contribui es recai ex clusivamente sobre seus autores e sua publica o n o significa endosso da Organiza o Internacional do Trabalho s opini es ali constantes As publica es e produtos eletr nicos da OIT podem ser obtidos nas principais livrarias ou no Escrit rio da OIT no Brasil Setor de Embaixadas Norte Lote 35 Bras lia DF 70800 400 tel 61 2106 4600 ou no Interna tional Labour Office CH 1211 Geneva 22 Su a Cat logos ou listas de novas publica es est o dispon veis gratuitamente nos endere
27. de v rios modos Somando um elemento de interesse humano aos grupos eles perceber o que n o est o s s no que est o fazendo Eles fazem parte de uma rede global de meninos e meninas todos trabalhando juntos para entender e promover os direitos e apoiar a mobiliza o para eliminar e prevenir o trabalho infantil Esta uma realiza o capacitadora para os meninos e meninas pois eles v em que Ecoar MPT Peteca indd 28 03 10 2011 14 27 06 isto n o um exerc cio apagado e que n o est o trabalhando num vazio Eles podem comunicar se com outros jovens ao redor do mundo compartilhar experi ncias pes soais descobrir como os outros chegaram aos m dulos aprender sobre as pe as de teatro uns dos outros compartilhar as cartas que escreveram s diferentes pessoas e construir rela es ao ponto de visitar at mesmo um ao outro no futuro O n vel de solidariedade tamb m pode ser muito tang vel Por exemplo durante o teste piloto do programa na Rep blica da Irlanda o grupo escolar naquele pa s organizou uma s rie de eventos para angariar bases que os habilitasse a estender uma ajuda aos semelhantes da Jord nia e Nepal enviando lhes materiais educacionais para lhes per mitir implementar o ECOAR da maneira mais completa poss vel Estes s o gestos que parecem simples mas contribuem enormemente para derrubar barreiras ao desenvolvimento social e integra o global H muitas id ias sobre a for ma como estas l
28. duradoura O IPEC foi lan ado em 1992 para ajudar os pa ses a combater o trabalho infantil por meio de programas de a o pesquisa desenvolvimento de pol ticas e defesa de direi tos O IPEC opera em 74 pa ses em todas as regi es do mundo Ecoar MPT Peteca indd 114 03 10 2011 14 27 25
29. e assim por diante Lembre se de avisar o fot grafo com anteced ncia sobre os hor rios e locais de forma que ele facilmente possa cobrir a mat ria Em geral fot grafos s o pessoas muito ocupadas com hor rios apertados Ecoar MPT Peteca indd 101 03 10 2011 14 27 22 102 M dia Impressa Apoio externo Se voc tem colegas com experi ncia dispostos a ajudar na execu o deste m dulo aproveite esse apoio Voc tamb m pode procurar algu m talvez o pai de um dos jo vens de seu grupo que tamb m trabalha com a m dia ou tenha experi ncia com ela Tamb m poss vel que um jornal local envie algu m para ajudar neste m dulo Nesse caso eles tamb m podem enviar algu m para falar com o grupo sobre as atividades de um jornalista e como conseguir publicar uma hist ria Os jovens em geral se interessam por atividades da m dia em especial pela exposi o na televis o e no r dio Al m disso conseguindo o apoio local ou at mesmo de m dias nacionais automaticamente voc cha ma a aten o para a atividade que est fazendo com o seu grupo Isso abrir caminhos para a publica o de uma mat ria na imprensa ou a veicula o de entrevistas no r dio ou na televis o Alternativamente voc pode pedir ajuda de um consultor ou especialista de comunica o Caso n o conhe a ningu m procure na lista telef nica local Nesse caso voc pode perguntar se os servi os deles poderiam ser oferecidos gratuitamen
30. e meninas os sucessos os fracassos e o desenvolvimento adicional Conte nos o que voc pensa como acredita que podem ser melhorados os materiais a metodologia e o impacto Envie nos suas id ias para novos m dulos que possamos integrar ao programa Eis a vantagem de uma rede como esta trabalhamos por uma mesma causa estamos comprometidos motivados e entendemos a necessidade de trabalhar para refor ar os direitos da crian a e eliminar o trabalho infantil de nossas sociedades Isso pode ser fei to sem d vida levar tempo mas se construirmos os alicerces adequados o trabalho infantil pode ser eliminado Se voc trabalhou com a proposta ECOAR e concluiu sua participa o reserve um tem po para preencher este formul rio Quando receb lo o IPEC lhe enviar um certificado de agradecimento pelo apoio dado por voc e seu grupo a mobiliza o mundial de eli mina o do trabalho infantil e Nome completo e descri o do grupo e Nome completo da organiza o ou estabelecimento escolar e Endere o completo n mero de telefone e fax endere o eletr nico e mail e p gina na internet e Nome completo da pessoa que preenche o question rio e Cargo e fun o da pessoa que preenche o question rio e sua rela o com o grupo e Datas de seu projeto come o e fim e Nome sexo e idade dos meninos e meninas que participaram do seu projeto e Nota se voc preferir n o fornecer os nomes indique pelo menos o sexo e a
31. e meninas abaixo de idade m nima legal no pa s ressalvada a condi o de aprendiz independentemente da sua condi o ocupacional Pode se dizer que o trabalho infantil aquele realizado por meninos e meninas que est o abaixo da idade m nima para a entrada no mercado de trabalho segundo a legis la o em vigor no pa s Devem ser observados certos aspectos de tradi es culturais em diferentes lugares do mundo Em algumas sociedades a transmiss o cultural realiza se oralmente n o havendo registros escritos de sua hist ria t cnicas ou ritos Assim na agricultura tra dicional ou na produ o artesanal crian as e adolescentes realizam trabalhos sob a supervis o dos pais como parte integrante do processo de socializa o quer dizer um meio de transmitir de pais para filhos t cnicas tradicionalmente adquiridas O sentido do aprender a trabalhar varia de acordo com a cultura com a sociedade varia tamb m dependendo do momento hist rico em que elas se encontram A situa o de trabalho como parte do processo de socializa o n o deve ser confundida com aquelas em que os meninos e meninas s o obrigados a trabalhar regularmente ou durante jornadas cont nuas para ganhar seu sustento ou o de suas fam lias com con sequentes preju zos para seu desenvolvimento educacional e social preciso lembrar que o mero fato de trabalhar em casa ou com a fam lia n o des caracteriza o trabalho infantil Mesmo no
32. equipes t m de adivinhar qual o t tulo As regras b sicas das charadas s o as seguintes e n o falar e n o soletrar palavras usando n meros ou o alfabeto e indicar o n mero de palavras no t tulo e apontar o n mero de s labas em uma palavra e ent o fazer a m mica das s labas diferentes e indicar se o t tulo uma can o filme livro ou jogo ou uma mistura de quais quer destes Os membros das equipes devem preparar juntos suas m micas e ensaiar como v o re present las na frente do grupo inteiro O objetivo adivinhar o t tulo o mais depressa poss vel E importante que o grupo que sugeriu o t tulo que vai ser representado n o participe dessa rodada Cada time ter em torno de um a tr s minutos para executar a m mica Enquanto as equipes se preparam para as m micas participe dando sugest es de como podem representar algumas palavras Assegure se que todos percebam que trata se de uma brincadeira e que n o precisam ficar tensos com o seu desempenho Enquanto voc circula note como as equipes trabalham e lembre os do tempo dispon vel Se tudo correr bem a divers o come ar durante as prepara es Charadas pode ser um jogo agitado e muito engra ado se bem conduzido N o deixe faltar energia Encoraje a audi ncia a gritar id ias e palavras Fa a disto uma atividade Ecoar MPT Peteca indd 93 03 10 2011 14 27 20 94 Encena o de Pap is barulhenta e divertida pois o objetivo
33. espa o do trabalho em fam lia sabe se que muitas crian as s o submetidas a estafantes jornadas de trabalho na lavoura familiar ou s o responsabilizadas por todos os servi os dom sticos e pelos cuidados com os ir m os menores em casa sem que seja garantido a elas por exemplo tempo para ir escola ou para brincar Por outro lado essa preocupa o n o pode ser radicalizada no sentido de excluir a parti cipa o das crian as e adolescentes em tarefas dom sticas Essa participa o reveste se de car ter educativo formador do senso de responsabilidade e pessoal em rela o ao n cleo familiar Ecoar MPT Peteca indd 7 03 10 2011 14 27 02 8 Introdu o Atualmente na luta pelo reconhecimento dos direitos da crian a e do adolescente um par metro mais claro tem sido colocado ainda que seja para garantir a continuidade de uma tradi o familiar para dividir responsabilidades no interior da casa ou para ajudar nas atividades no campo o trabalho de crian as n o pode impedir que elas exer am seus direitos de maneira integral em especial educa o e a brincar condi es essenciais a seu pleno desenvolvimento Efeitos perversos do trabalho infantil O trabalho precoce de meninos e meninas interfere diretamente em seu desenvolvimento e f sico porque ficam expostas a riscos de les es deformidades f sicas e doen as muitas vezes superiores s possibilidades de defesa de seus corpos e emocio
34. estabelecimento de ensino onde implementou os m dulos se este for o caso Por exemplo se voc trouxe para participar interlocutores tripartites professores grupos comunit rios etc Voc conseguiu apoio externo para implementar algum m dulo Por exemplo escrito res profissionais de teatro outros artistas ou jornalistas O projeto beneficiou o restante da comunidade incluindo a escola se for o caso De que maneira Como o projeto favoreceu a sensibiliza o na comunidade em rela o ao trabalho infantil Quando teve que preparar um curso espec fico ligado ao tema do trabalho infantil as informa es contidas nos m dulos foram suficientes Quais s o em sua opini o os pontos fortes e fr geis dos m dulos Descreva os em detalhes Os recursos humanos e financeiros foram um obst culo para implementar os m dulos Em caso positivo por qu Voc acredita que projetos como este t m espa o no sistema educativo Apoiaria uma mobiliza o a respeito Descreva suas impress es positivas e negativas Em sua opini o os meninos e meninas do grupo se beneficiaram com o projeto em ter mos de desenvolvimento pessoal e social e acad mico De que maneira Voc tem a impress o de que as atitudes das pessoas ao redor mudaram gra as ao projeto Em que sentido Acredita que as atitudes e o comportamento dos meninos e meninas mudaram gra as ao projeto Em que sentido Quais iniciativas que os meninos e meninas tomaram
35. fardo em voc como edeucador O objetivo n o treinar analistas es pecialistas em estat sticas ou entrevistadores de m dia mas proporcionar aos jovens conhecimentos sobre t cnicas para desenvolverem novas habilidades Com base na informa o provida nestes m dulos tente trabalhar as atividades por meio deles mesmos Por m como parte do processo de educa o da comunidade til a aproxima o de outras pessoas para ver como eles podem ajudar no projeto V rias pessoas est o interessadas neste trabalho e felizes o bastante para emprestar seus servi os gratuitamente para ajudar uma boa causa Ecoar MPT Peteca indd 48 03 10 2011 14 27 10 Entrevista e Pesquisa ARO Material necess rio e Papel e canetas ou l pis e Quadro negro branco e Material de infroma o sobre o trabalho infantil veja os m dulos INFORMA O B SICA e PESQUI SA E INFORMA O e Acesso internet se dispon vel e Listas de pol ticos empres rios organiza es de trabalha dores e representantes da comunidade entrevistados po tenciais e C mera de v deo se dispon vel In cio A organiza o do grupo depender do tamanho e da din mica global da avalia o das habilidades e compromisso Este m dulo consiste em pesquisar a informa o analisar e o entrevistar terceiros As entrevistas tanto prepara o como execu o funcionam me lhor com grupos pequenos de dois a tr s participantes embora ist
36. funcionam Sua motiva o com promisso ambi o e determina o ser o repassados para seu p blico alvo Quando voc trabalhar com estes m dulos traga energia para seu grupo Desperte suas emo es e n o os deixe ficar inativos e sem que aproveitem as oportunidades Motive os Envolva os Use a linguagem do corpo para enfatizar sua convic o Canalize a energia jovem para as metas e objetivos destes m dulos e ajude os para que sejam protag nicos Fa a os entender e sentir que este um assunto deles e que s o respons veis por isto Pois quando eles sentirem que o tema deles e que com ele podem fazer muitas coisas po sitivas voc ter vencido uma etapa Ecoar MPT Peteca indd 19 03 10 2011 14 27 04 Din mica e organiza o do grupo A din mica e organiza o do grupo s o aspectos funda mentais para o desenvolvimento e o sucesso dos m du los Esta uma rea na qual voc ter que se esfor ar e concentrar se consideravelmente antes e durante os exerc cios Se o grupo ou os grupos n o trabalham bem juntos e n o est o unidos e relaxados o trabalho ficar muito mais dif cil Pense cuidadosamente na din mica do grupo Tente des cobrir os limites dos meninos e meninas do grupo o rela cionamento entre os sexos e assim por diante O objetivo alcan ar a m xima participa o assim se voc estiver reunindo meninos e meninas que t m dificuldade entre eles isso prejudicar efetivamente qualqu
37. fundamental dessa nova iniciativa do IPEC abranger e envolver da melhor maneira pos s vel as pessoas da comunidade O modelo b sico para este processo a estrutura tripartite e as atividades da OIT Esse processo tripartite pois recorre rela o UA especial dos membros da sociedade na OIT onde traba lhadores empregadores e governos contribuem com o estabelecimento de padr es de local de trabalho e dos direitos prote o de trabalhadores por todo o mundo O modelo do IPEC promove a integra o dos principais interessados em todos os aspectos das atividades edu cacionais incluindo governo e autoridades locais em particular do movimento sindical das organiza es de empregadores ONGs educadores pais e amigos Os meninos e meninas que trabalham t m mais a ganhar com esta iniciativa do que qual quer outro grupo e sua integra o importante ao sucesso do ECOAR A educa o entre semelhantes quer dizer de jovens que ensinam outros jovens um dos objetivos destes m dulos E o modo mais eficaz para localizar meninos e meninas e convenc los de que o trabalho infantil destrutivo e desumano e precisa ser inter rompido Por exemplo durante a fase de teste na Irlanda os meninos e meninas envol Ecoar MPT Petecaiindd 12 03 10 2011 14 27 02 vidos no programa aplicaram um dos m dulos o de COLAGEM com alunos nas escolas prim rias locais Usando esse m todo podemos explicar os a
38. grupo para saber mais Este um sinal seguro do sucesso da conscientiza o e dos aspectos da integra o da comunidade neste projeto A entrevista Uma vez que as cartas foram enviadas voc deveria juntar o grupo para focalizar a natureza da pr pria entrevista Que per guntas desejam fazer Os entrevistados s vezes pedem para ter alguma id ia das perguntas que Ihes ser o feitas com certa anteced ncia Voc pode concordar e evitar contrari los Ter as perguntas com anteced ncia freq entemente ajuda os en trevistados a se prepararem para a entrevista Tenha certeza de que eles podem responder as perguntas o mais substancialmente poss vel Nem todos s o capazes de responder facilmente sobre o assunto do trabalho infantil Por exemplo se o grupo for en trevistar um gerente de loja sobre produtos feitos por meio do trabalho infantil ele ou ela talvez queira investigar junto a pol cia sobre o assunto Assim esta pr xima fase est relacionada ao desenvolvimento de uma lista de perguntas b sicas Refira se novamente s partes anteriores deste m dulo no exerc cio da pesquisa Os mesmos princ pios podem ser aplicados para desenvolver uma lista de perguntas para a entrevista A lista n o deve ser muito longa e exaustiva para uma entrevis ta desta natureza algu m ter que tomar notas ou registrar o exerc cio e os entrevistados ser o quase certamente homens ou Ecoar MPT Peteca indd 60 03 10
39. idade do grupo Se necess rio utilize outra folha Ecoar MPT Peteca indd 32 03 10 2011 14 27 06 e Como voc tomou conhecimento da exist ncia do ECOAR e Quais os m dulos que voc implementou no seu projeto e em que ordem e Por que escolheu esses m dulos e Voc organizaria um projeto com outro grupo de meninos e meninas utilizando o material did tico do ECOAR Indique por que sim ou n o Pesquisa de avalia o Agradecer amos se voc tamb m fornecesse um tempo para preencher este outro ques tion rio Mesmo que voc n o possa responder todas as perguntas pedimos que suas respostas sejam t o francas e detalhadas quanto poss vel N o obrigat rio responder a todas as perguntas se elas n o se aplicam ao seu caso ou se elas parecem dif ceis Seja qual for sua decis o tente enviar suas respostas o mais r pido poss vel assim que terminar o projeto Acreditamos que o projeto ECOAR continue crescendo e florescendo mediante seu uso constante em todas as partes do mundo Interessa nos muito conhecer suas experi ncias conselhos e coment rios pois eles nos ajudar o a atualizar e melhorar cons tantemente o programa de forma o e a criar novos m dulos para ampliar a gama de atividades e adapt las s distintas realidades sociais e culturais Se quiser ampliar suas respostas n o hesite em utilizar mais folhas Todas as respostas ter o car ter confidencial Nosso nico objetivo saber mais sobre que
40. implementar os m dulos sobre o trabalho infantil na sala de aula ou em ambientes mais informais como grupos de jovens ou programas de extens o educacional Estes s o somente dois exemplos entre v rias possibilidades Organize uma reuni o com algum departamento ou at mesmo com o diretor de uma universidade ou faculda de apresente a natureza do projeto e discuta as reas em que os estudantes poderiam apoiar seu trabalho e beneficiar se do desenvolvimento educacional desse processo Solidariedade da comunidade de redes jovens e de escolas Uma parte positiva do programa do ECOAR foi preparar os fundamentos para uma rede de solidariedade de jovens para jovens Este tipo de programa foi chamado de crian a para crian a ou escola para escola em diferentes organiza es A rede tem o po tencial de se tornar um ve culo significati vo para capacitar os meninos e meninas a desenvolverem um movimento mundial por interm dio das comunica es construindo pontes entre culturas e sociedades e oferecer ajuda aos outros na falta de recursos educacionais Outras reas de solidariedade podem emergir com o tempo Quando o educador indiv duo ou organiza o em qualquer parte do mundo decidir im plementar o ECOAR sugerimos que em cada parte do trabalho do grupo seja inclu da uma rede de solidariedade um caminho de comunica es com outras pessoas tam b m envolvidas no tema Isto apoiar a proposta e o trabalho
41. imprensa e Evite que membros do grupo debochem do trabalho dos colegas e Elogie as atividades dos grupos Diga lhes que seus esfor os ser o valiosos na produ o do comunicado final para a imprensa e para publica o na m dia e Mantenha todos os comunicados para a imprensa produzidos Ecoar MPT Peteca indd 109 03 10 2011 14 27 24 110 M dia Impressa Discuss o final Uma sess o Fa a sua discuss o final depois que o comunicado para a imprensa for finalizado Tra balhar com a m dia um processo excitante e os jovens provavelmente responder o muito bem a este m dulo Eles gostar o da id ia de estar no jornal e de terem as pes soas da sua comunidade lendo sobre o que eles est o aprendendo e fazendo Tamb m gostar o da id ia de ver suas fotografias no jornal Eles far o um alarde dir o o quanto parecem feios e como esperam que ningu m os reconhe am nas fotografias mas no fundo estar o muito contentes e orgulhosos e assim que deve ser Deixe que expres sem seus sentimentos sobre o exerc cio Ajude a manter a excita o e o interesse dentro do grupo animando os com seus co ment rios finais Sugira que acompanhem as pr ximas edi es do jornal para ver se o artigo foi publicado Ser algo para ser visto mais adiante e que pode gerar boas opor tunidades Por exemplo o editor pode se interessar pelo assunto e projeto que voc est conduzindo Desperte o interesse deles para publicar
42. meio das an lises dos recortes de jornal o grupo ter uma compreens o melhor das manchetes do que chama aten o de um bom par grafo de abertura da hist ria principal e assim por diante Isto os ajudar a completar os exerc cios deste m dulo 101 Uma not cia sobre o agora o que est acontecendo hoje Fale sobre seu projeto enquanto ele est em andamento e n o depois que terminar Isto significa que como educador voc precisa pensar quando ir trabalhar este m dulo Planeje com cuidado Voc e seu grupo precisar o estabelecer contatos com jornalistas locais e editores de jornais antes de submeterem um comunicado para a imprensa Os editores devem ser avisados de que se pretende que o artigo seja publicado em breve e para tanto devem ter uma id ia do que se trata Eles t m que planejar suas pr ximas edi es e ao contat los com anteced ncia o grupo saber qual o prazo para entrega do comunicado para a imprensa N o uma boa id ia produzir um artigo e envi lo a um editor se com ante ced ncia sabe se que ele n o ser publicado isto pode desmotivar o grupo Coodernar o tempo fundamental Os artigos t m mais impacto quando s o ilustrados Ao falar com o editor ou jornalista sugira oportunidades para fotografar Por exemplo a chegada de oradores ou ce lebridades convidadas eventos como a apresenta o de uma pe a de teatro ou a entrega de premia es da COM PETI O ART STICA
43. muito importante para a qualidade e sustentabilidade destes m dulos Gostar amos de receber estudos de caso sobre a aplica o pr tica dos m dulos e se voc tiver material fotogr fico ou v deo no processo de implementa o agradecer amos se pud ssemos receber as c pias Este processo educativo tridimensional os meninos e meninas aprender o de voc e voc deles e n s aprenderemos com voc s Por exemplo gostar amos de ver os resultados dos comunicados de imprensa do m du lo de M DIA desde os mais curtos feitos pelos grupos menores quanto as delibera es de todo o grup Tamb m gostar amos de receber c pias de qualquer artigo publicado nas m dias escritas Por favor assegure se que as informa es sobre o pa s e a rea onde voc est situado o nome do jornal e a data de publica o estejam inclu das no recorte da imprensa Ecoar MPT Peteca indd 31 03 10 2011 14 27 06 Gostar amos uma vez completa a aplica o do ECOAR fosse preenchido o formul rio de participa o Anexo ao final desse guia que inclui detalhes fundamentais de seu tra balho Por favor envie ao endere o abaixo Organiza o Internacional do Trabalho SEN Lote 35 Bras lia DF 70 800 400 Um elemento indispens vel do seguimento do IPEC consiste em saber mais sobre a frequ ncia do uso dos m dulos que est o sendo adotados e por qu assim como quem n o est usando e o porqu o impacto sobre os educadores e os meninos
44. necessidade de cada grupo avaliar e como os jovens educadores e a comunidade inteira se beneficiariam com a proposta Nos di rios do projeto os membros do grupo podem escrever as impress es do processo os assuntos e as emo es Eles po 1 dem indicar o que gostaram e n o gostaram o que sentiram sa o que poderia ter sido diferente al m de suas pr prias sensa es de perda Ao fazer anota es de todas as atividades eles sentiriam estar contribuindo para algo importante de um modo significativo 02 Z Mantendo um di rio pessoal durante o processo tamb m aju dar os meninos e meninas a completarem uma avalia o ao t rmino da experi ncia especialmente se esta prolongou se por um certo per odo de tempo Por exemplo pode ser dif cil para os jovens recordarem o que aconteceu nas fases anteriores do processo que pode durar mais do que o per odo de um ano letivo Neste caso um di rio quase essencial N o force os a manterem um di rio por m discuta e fa a com que esta id ia seja atraente para que eles a aceitem mais facilmente Di rio de grupo A id ia de um di rio de grupo pode ser usada para complementar os di rios pessoais ou agir como um substituto em casos em que muito poucos membros do grupo manti veram um di rio pessoal Esta id ia poderia ser particularmente til em situa es nas quais um dos assuntos a alfabetiza o O di rio de grupo ser melhor como um exerc cio do grupo ao
45. nha ao seu redor e memoriza sua apar ncia durante um minuto Em seguida aqueles que caminharam fecham os olhos durante um minuto enquanto as est tuas fazem seis mudan as em sua apar ncia por exemplo removendo um anel abrindo outro bot o da camisa desfazendo um cadar o de sapato e assim por diante Eles reassumem a posi o de est tua enquanto a outra pessoa tem um minuto para identificar as seis mu dan as Em seguida eles trocam de pap is Cesta de fruta Com o grupo sentado em cadeiras em um grande c rculo de modo que todos se vejam d nomes de frutas a cada pessoa Ser o quatro tipos de fruta ma la ranja banana e p ra sendo que a primeira pessoa ser uma ma a segunda uma laranja a terceira uma banana e a quarta uma p ra A quinta pessoa ser novamente uma ma ent o uma laranja banana e p ra e assim por diante at que todos sejam uma fruta Voc deve se levantar do c rculo e chamar um Ecoar MPT Peteca indd 95 03 10 2011 14 27 21 96 Encena o de Pap is dos nomes de fruta Nesse momento todos que t m este nome correm e trocam seu lugar com outro N o importa qual dire o eles correm mas devem fazer o mais r pido poss vel Assim que voc chamar o nome de uma fruta remova uma cadeira do c rculo enquanto eles correm para trocar de lugar Isto significa que sempre haver uma cadeira a menos que o n mero de pessoas e algu m ficar de p fora do jogo Al m de chamar os qua
46. nimo seis Um membro joga uma bola para outro e diz seu nome e os nomes das pessoas que lan aram a bola antes dele Tamb m podem ser ditas frases descritivas sobre quem lan ou a bola e de quem apanhou Ecoar MPT Peteca indd 96 03 10 2011 14 27 21 Encena o de Pap is 97 Nomes e cores O grupo fica em semi c rculo de forma que todos se vejam Da esquerda para a direita cada um diz seu nome e sua cor favorita A pessoa seguinte repete o nome da pessoa e sua cor favorita e em seguida diz o seu nome e cor favorita Assim o jogo se segue at que o ltimo membro diga os nomes e as cores de todos Vampiros Os membros do grupo caminham pela sala com os olhos fechados Um membro es colhido para ser o vampiro os toca na parte de tr s do pesco o e eles se tornam vampiros tamb m e devem dar uma gargalhada Se um vampiro pega outro vam piro este se torna humano novamente e deve fazer um som de choro sempre com os olhos fechados M mica de m quinas Um membro do grupo colocado no centro da sala e deve come ar a imitar o movi mento e o som de uma m quina imagin ria O educador vai indicando outros membros do grupo um a um para que se unam a m quina seguindo o ritmo e o som Quando todos os membros do grupo forem incorporados eles podem tentar acelerar ou reduzir amp a velocidade da m quina mas sempre juntos Hipnotismo Com o grupo dividido em pares um dos membros de cada dupla faz movimen
47. novo debate sobre como se pode operar para a mudan a do mundo Explique que tudo come a quan do pessoas de diferentes comunidades e a sociedade em seu conjunto desejam Ecoar MPT Peteca indd 78 03 10 2011 14 27 17 esta mudan a Este desejo se traduz na vontade de agir A mudan a ocorre quando muitas pessoas a desejam ao mesmo tempo quando elas se dirigem aos representantes da comunidade aos pol ticos governos organismos inter nacionais e insistem Ela se realiza quando conseguimos ajuda e apoio de organiza es sociais da comunidade de funda es beneficentes de sindicatos de organiza es hu manit rias etc Isto requer tempo motiva o compromisso e vontade de agir Toda mudan a na sociedade come a em algum lugar em algum momento Pode co me ar pelos meninos e meninas e a hist ria nos d exemplos Fa a com que o gru po sinta o poder coletivo que possuem Em rela o ao trabalho infantil os esfor os est o bem avan ados mas necess rio o apoio dos meninos e meninas do mundo inteiro Finalize com uma nota positiva pois quanto mais for alto grau de consci ncia consegui remos dar um passo frente na mobiliza o pela elimina o do trabalho infantil Eles deram vida a uma imagem que permanecer com eles durante muito tempo Avalia o e seguimento Al m dos resultados concretos deste m dulo existem indicadores psicol gicos e emo cionais que v o ajudar voc a avaliar sua reper
48. o de informa o e conhecimento Eles tamb m oferecem o desenvolvimento pessoal e social sobretudo na adolesc ncia per odo em que meninos e meninas ques tionam uma s rie de quest es at como uma maneira de construir sua identidade Nes ta fase todo o est mulo educacional positivo no sentido de contribuir para o fortaleci mento da autoconfian a e auto estima dos adolescentes Os m dulos s o para meninos e meninas e conduzem o processo com suas investiga es representa es teatrais relatos escritos e cria es art sticas Os jovens se tornam os educadores educando seus colegas e outras pessoas da comunidade Eles s o os agentes da mudan a social Ecoar MPT Peteca indd 17 03 10 2011 14 27 04 O grupo alvo o componente mais importante deste programa de educa o Pense cui dadosamente nos meninos e meninas envolvidos junto a voc neste processo Claro que os grupos v o ser consideravelmente diferentes dependendo do local geogr fico e da na tureza do ambiente onde voc est desenvolvendo as atividades do ECOAR Por exemplo alguns dos meninos e meninas do grupo podem ser trabalhadores Considere as perguntas abaixo e talvez outras que queira fazer pois voc ser a for a motriz inicial Tentamos fazer com que as perguntas fossem abrangentes o que muito dif cil Se voc achar que algumas n o s o pertinentes sua situa o n o se preocupe simplesmente aplique as perguntas que s o adequadas e des
49. pa ses ou regi es Este o m dulo que deve come ar a mudar esta con cep o dos meninos e meninas sobre a quest o do trabalho infantil Agora o trabalho infantil tem um rosto e uma vida que eles mesmos lhe deram Nesta altura poss vel que eles desejem fazer algo pelo IPEC em rela o a seus es for os pois provaram fortes sentimentos por interm dio desta nova ferramenta a ima gem em que se concentraram durante esta sess o se converteu em uma pessoa e um membro a mais no grupo Quando considerar que este m dulo terminou passe para outro Recomendamos que o m dulo seguinte continue utilizando as mesmas imagens que os meninos e meninas j conhecem e que possuem significado para eles Por exemplo no m dulo ENCENA O DE PAPEIS o grupo dar vida s personagens que criaram a partir das imagens e re presentar cenas de sua vida Ecoar MPT Peteca indd 80 03 10 2011 14 27 17 Encena o de Pap is Ecoar MPT Peteca indd 81 PN 03 10 2011 14 27 17 82 Encena o de Pap is Objetivo Representar pap is de crian as que trabalham e das pessoas ao seu redor pais patr es e autoridades O Resultado Inicia meninos e meninas no mundo da encena o S o utilizados exerc cios teatrais para romper com as barreiras da timidez Tempo estimado Duas sess es simples e uma dupla Motiva o O m dulo ENCENA O DE PAP IS cria um ambiente onde os jovens come am a expe rimentar o que um m
50. para eles mas que exijam uma participa o ativa Isso refor ar consideravelmente o compromisso e o senso de apropria o do projeto Em cada m dulo existe uma lista de materiais necess rios embora nem tudo nestas listas seja essencial O essencial que voc precisa desde agora s o os pr prios jovens Qualquer outra coisa pode ser substitu da Quando necess rio existir em cada m dulo uma sess o que pedir apoio externo N o se espera que voc tenha experi ncia ou compet ncia em todas as abordagens ou temas usados e se voc pode obter apoio daqueles que possuem habilidades por exemplo em DRAMATIZA O ou ESCRITA CRIATIVA vale a pena aproveitar tais opor tunidades Al m disso ao recorrer a tal apoio voc alcan ar um dos objetivos destes m dulos que envolver outros membros da comunidade na conscientiza o pretendida e assim multiplicar o impacto do projeto Por m a mesma dificuldade de obter todos os itens da lista de materiais pode se repetir no ato de encontrar apoio externo o que entretanto n o vital implementa o de quaisquer dos m dulos Seguir as instru es e diretrizes dos m dulos ser suficiente para alcan ar bons resultados A descri o das atividades espec ficas metodologia e a coordena o do grupo consti tuem a parte mais consistente dos m dulos Os usu rios s o ajudados nas implica es pr ticas para implementar um m dulo em particular e organizar o grupo U
51. permanece em uma posi o O educador ou um membro do grupo escolhido para este papel inspeciona todo mundo para ver se algu m est se movendo depois que a m sica parou Os jogadores devem se manter im veis sem rir ou mesmo piscar os olhos Aqueles que se mexerem devem sair e o processo continua at que uma pessoa ganhe Detetive O grupo forma um grande c rculo no centro da sala de forma que todos possam se ver Uma pessoa designada para come ar e o objetivo capturar o olhar fixo de algu m depois a pessoa que foi olhada passa imediatamente ao espa o da outra no c rculo Enquanto a outra pessoa est se movendo para esco lher a v tima esta segunda tem de olhar para o cir culo e capturar outra pessoa tem de fixar o olhar e mover se para o lugar desta pessoa no c rculo Ele ou ela deve mover se para o lugar de sua v tima antes que outra pessoa a localize e ocupe o espa o Efeti vamente o que acontece que v rias pessoas est o constantemente movendo se pelo c rculo fixando o olhar em outras pessoas e movendo se para o espa o delas no c rculo Enfatize que ningu m pode falar nem rir o que muito dif cil Este exerc cio muito divertido e voc pode permitir que continue durante algum tempo Jogo de mem ria Divida o grupo em duplas e fa a que elas se espalhem pela sala Uma pessoa de cada dupla designada para ser uma est tua e ficar parada enquanto a outra pessoa cami
52. que trabalha para que o grupo veja toque enfim lhe d vida Esta atividade far com que o grupo reflita sobre o que re almente significa o trabalho infantil e ser um desafio para os integrantes do grupo O objetivo que os grupos conhe am e compreendam a explora o infantil de um ngulo mais pessoal A atividade P a come ar a suscitar emo es nos jovens Ser dif cil para o aluno terminar esta atividade sem experimentar algum tipo de emo o Ecoar MPT Peteca indd 68 03 10 2011 14 27 14 Ecoar MPT Peteca indd 69 A segunda atividade vai um pouco al m pois come a a explorar o contexto e o am biente em que vivem as crian as explora das E nessa etapa tamb m que os jovens come am a ter no es sobre a vida e o futu ro desses meninos e meninas Por fim ser abordada a quest o de como coordenar e promover mudan as Pode ser que alguns dos jovens do grupo j tenham feito algum tipo de trabalho social por exemplo ter sido volunt rio da defesa civil ou da Cruz Vermelha em programas de aten o a idosos ou ajuda a meninos e meninas de rua Todas essas atividades possuem um ponto em comum pois impli cam em trabalhar com pessoas vulner veis marginalizadas exclu das ou exploradas de uma maneira ou de outra Al m disso indi cam a necessidade de que cada membro da sociedade desempenhe um papel para moti var uma mudan a efetiva Neste m dulo ser sugerida uma t cnica para estimu
53. t c nica popular e eficaz 83 apressa o processo de empoderamento do tema isto gera condi es de apropria o e capacidade de se tornarem protagonistas na tem tica a cada vez que completam um m dulo e portanto come am a perceber que o trabalho infantil um assunto pelo qual todos s o respons veis e t m um papel a desempenhar no seu combate Al m disso os jovens come ar o a entender o poder da dramatiza o para levar essa mensagem aos demais membros da sociedade Prepara o muito prov vel que a maioria dos jovens do grupo n o tenha nenhuma experi ncia em artes dram ticas A situa o pode ser o contr rio Portanto seria interessante saber desde o come o se necess rio fazer algum tipo de atividade preparat ria que os ajudasse a superar a timidez e as inibi es naturais No Anexo pode se encontrar alguns exerc cios teatrais b sicos ou recorrer a muitos outros existentes que s o igualmente v lidos Voc pode pesquisar pela internet ou buscar livros de refer ncias sobre artes dram ticas na biblioteca local Nota ao usu rio Este m dulo pode ser longo O exerc cio de brincar de est tua pode levar at uma hora dependendo do tama nho do grupo envolvido e o tempo que ser preciso para preparar as imagens Nesse sentido sugere se que o planejamento das ses s es seja cuidadoso de forma que n o se interrompa o exerc cio no meio Por exemplo pode se dedi
54. t rmino da sess o estes convidados poderiam ser chamados a contribuir para o mural Voc provavelmente achar que no princ pio o grupo n o contribuir muito com o O mural Depois de um tempo por m e particularmente depois de alguns dos m dulos mais capacitadores como ESCRITA CRIATIVA eles contribuir o mais facilmente e me nos timidamente No come o de suas primeiras sess es chame a aten o para o mural o todo o tempo Mostre as contribui es novas Diga como parece vazio No final voc pode at mesmo preencher completamente o mural e ter que come ar um novo Mantenha este mural at o final do processo Eles s o muito preciosos e agem como um registro coletivo emocional e poderoso da viagem do grupo O IPEC gostaria muito de ver exemplos de murais do mundo inteiro Um modo para fazer isto fotografar o mural em partes que possamos reconstruir e ent o lermos e observarmos o que os jovens em seu grupo sentiram e experimentaram Integra o da comunidade Embora um m dulo espec fico sobre a integra o da comunidade fa a parte do progra ma do ECOAR importante que este assunto esteja presente em todas as atividades dos m dulos e projetos Envolvendo outras pessoas Se voc estiver usando estes m dulos num local de educa o formal sugerimos que considere envolver outros educadores e outras reas de estudo em seu trabalho e as sim amplie o entendimento de seu grupo sobre os assuntos relacionados
55. veis com seus pap is e Assegure se de que todos os membros do grupo est o envolvidos na reda o da carta pois isto ajudar o desenvolvimento pessoal social e as habilidades de comunica o e Evite fazer tarefas competitivas e Tenha certeza que leu em voz alta todas as tarefas e n o s aquelas que consi dera melhores ou mais pertinentes O trabalho e o ponto de vista de todos s o importantes e voc deve mostrar se justo e imparcial Discuss o final Uma sess o Uma vez que a pesquisa ou o exerc cio de entrevista terminou re na o grupo na sala habitual e assegure se de que h uma atmosfera relaxada e alegre Se voc teve ajuda externa inclua os nessa sess o Tenha o material que resultou do exercicio com voc por exemplo relat rios da pesquisa relat rios da entrevista e v deo Fale sobre o processo que o grupo atravessou e estimule uma discuss o geral sobre cada aspecto do exerc cio desde a prepara o o rascunho at a atividade Descubra o que eles mais usufru ram e onde foram menos entusiastas Deixe os se expressarem livre e abertamente sobre qualquer assunto relacionado Permita lhes ter a liberdade de falar e se expressar sobre o projeto se o modo como ele progride suficiente para instigar a confian a e gerar um la o forte dentro do grupo Se voc tem um v deo de um desempenho em entrevista ou as pr prias entrevistas este o momento para mostr lo a todo grupo se voc ainda n o tin
56. 03 10 2011 14 27 12 610 Entrevista e Pesquisa uma letra especialmente bonita para copiar a carta nitidamente Cada carta pode ser assinada por todos os membros do grupo e tamb m deve levar o nome do educador pois trata se de um projeto do grupo e o grupo deve senti lo como sua propriedade Os jovens respeitar o isto e se sentir o encorajados A carta precisar ser seguida de um telefonema para a pessoa provavelmente interes sada Isto ser necess rio especialmente se voc escrever a pol ticos personalidades ou l deres empresariais Diga ao grupo para n o se intimidar pela profiss o da pessoa que eles est o contatando Deixe passar uma semana dependendo do servi o postal no local envolvido antes de fazer qualquer liga o de seguimento Encoraje o grupo para ser persistente e forte mas sempre cort s com quem eles falam ao telefone A carta que eles enviaram mere ce uma resposta e se n o houver nenhuma o telefonema poder ajudar a obt la Se os recursos materiais n o incluem telefonemas encoraje o grupo a escrever cartas curtas cordiais e que lembrem s pessoas envolvidas que elas n o responderam Pode ser que algumas pessoas n o respondam nada e nesse caso n o desperdice seu valio so tempo e recursos para correr atr s deles Focalize se em outros que se mostraram mais abertos e receptivos Como o trabalho do grupo ganha um perfil na comunidade pode ser que aqueles representantes da comunidade contatem o
57. 2011 14 27 13 Entrevista e Pesquisa 6 1 mulheres ocupados e com tempo limitado Se for necess ria mais de uma entrevista divida o grupo principal em grupos menores e fixe cada tarefa para que preparem as perguntas para sua entrevista particular Eles tamb m podem decidir como as pergun tas ser o feitas e Cada membro do grupo far uma pergunta e Quem ser respons vel pelas perguntas e quem dever anotar as respostas e A entrevista ser gravada ou ser registrada em v deo e Quem ser respons vel por isto e Onde a entrevista ocorrer na sala do grupo no escrit rio do entrevistado ou em outro lugar e Haver um lanche ap s a entrevista e Seria bom oferecer algo ao entrevistado antes durante ou depois da entrevista Todas essas prepara es precisam ser planejadas discutidas e levadas a o Se as entrevistas estiverem corretamente preparadas os entrevis tados notar o especialmente se eles s o pol ticos moderados l deres empresariais ou funcion rios de sindicato que frequen temente passam por tal exerc cio Deixar uma impress o du radoura e aumentar o conceito do grupo aos olhos deles Isto tudo ensina a construir alian as e as rela es na comunidade O grupo pode precisar contatar o entrevistado novamente em uma fase posterior do projeto assim importante que fiquem com uma boa impress o Encoraje os a pensar como o entre vistado poderia responder a algumas das pergu
58. a o das atividades Assim que voc terminar este m dulo passe para o pr ximo Recomendamos que o m dulo seguinte seja IMAGEM Ecoar MPT Peteca indd 44 03 10 2011 14 27 09 Entrevista e Pesquisa 46 Entrevista e Pesquisa Objetivo Conduzir uma pesquisa e ou entrevista sobre o trabalho infantil entre os participantes Resultado Contribui para o processo de integra o da comunidade e estimula o inte resse dos jovens Introduz t cnicas de entrevista e prop e pesquisas sobre trabalho infantil em diferentes reas da sociedade e da economia Tempo estimado Quatro a seis sess es Motiva o Um dos pontos importantes levantados novamente neste m dulo a necessidade de toda sociedade as sumir o seu papel e responsabilidade na elimina o do trabalho infantil N o suficiente pensar que governos ou a ONU resolver o este problema A comunidade internacional hoje est interessada pelo que acontece nas partes mais distantes do globo Resta belecer a paz nos pa ses em conflito e ajudar as v timas de desastres naturais s o os assuntos de maior esfor o internacional nos ltimos anos Ainda h milh es de crian as que trabalham cujo des tino n o depende apenas de resolver os conflitos pela paz Eles n o est o diariamente na m dia Em geral s o crian as empobrecidas privadas de educa o de suas inf ncias e muitas vezes de suas fam lias O trabalho infantil n o
59. a o do proces so e os jovens se divertem muito quando se v em em v deo e Use a sess o de avalia o final destes exerc cios para que o grupo se expresse aberta e livremente Deixe os relaxar ria com eles e comece a fazer com que as li es aprendidas sejam absorvidas Discuss o final Uma sess o A sess o de avalia o do trabalho para este m dulo importante e pode acontecer se poss vel ap s as apresenta es Organize o grupo em uma sala e aproveite para o consultar suas notas Se voc teve apoio externo inclua a pessoa nesta sess o o Encoraje o grupo a falar sobre a experi ncia e os sentimentos que surgiram Pe a que descrevam como se sentiram diante de um p blico Eles estavam nervosos petrifica dos entusiasmados estimulados O exerc cio os ajudou a entender melhor como ser uma crian a trabalhadora Os fez querer ajudar aquela crian a Pe a aos grupos para fazerem um coment rio construtivo sobre atua es de cada um fa a perguntas e ex plore a vis o deles Se voc levou um v deo para as sess es mostre o neste momento parando para cada um fazer sua avalia o e encorajar a discuss o do grupo Isto dar um momento alegre aos jovens e tamb m os ajudar a treinar suas habilidades dram ticas Focalizando em t cnica e pr tica de palco voc e seu apoio externo podem trabalhar para melhorar as qualidades da dramatiza o A fim de eliminar o traba lho infantil de uma manei ra su
60. a a imprensa do grupo Irlanda janeiro de 2001 Trabalho de amor pelos estudantes de Scariff Um grupo de jovens da Faculdade da Comunidade de Scariff est encabe ando um pro jeto sem igual que poderia ajudar a erradicar mundialmente as piores formas de traba Iho infantil Vinte e quatro estudantes do ano de transi o da escola secund ria de Clare Oriental est o desenvolvendo um programa piloto que visa aumentar a conscientiza o de meninos e meninas sobre assuntos relacionaddos ao trabalho infantil Supervisionado pela Organiza o Internacional do Trabalho OIT em Genebra Su a o projeto est sendo desenvolvido pelo Programa Internacional para a Elimina o do Tra balho Infantil IPEC Eles escolheram Nick Grisewood um consultor de comunica es independente sediado em Scariff para desenvolver uma s rie de m dulos educacionais que podem ser usados nas escolas no mundo Nick acredita que a atividade com escolas seja o modo ideal para tentar resolver o problema do trabalho infantil O melhor modo de mudar a situa o de crian as trabalhadoras em todo o mundo de maneira sustent vel atrav s da educa o particularmente a educa o dos jovens A fase de teste do projeto est sendo feita atrav s da estreita coopera o do corpo do cente da Faculdade de Comunica o de Scariff Esta uma grande oportunidade para nossos estudantes trabalharem em um contexto maior e sentirem que fazem diferen a E
61. a a pr xima vez Tenha certeza que os ensaios acontecem e que todos est o confort veis com seus pap is Apresenta o Quando os grupos estiverem prontos para atuar re na todos na mesma sala e coloque as cadeiras no fundo para parecer um teatro com o grupo sentado no ch o se necess rio Estabele a uma ordem para as apresenta es o mais democraticamente poss vel Alguns grupos se oferecer o para ir primeiro Anuncie a ordem e observe as apresen ta es Mantenha o controle do grupo ao longo das sess es de apresenta o Instigue um senso de respeito m tuo dentro do grupo de forma que eles permane am quietos enquanto outros grupos se apresentam aconselh vel tomar notas enquanto cada grupo atua para que voc possa fazer co ment rios sobre cada um deles durante a discuss o final Na discuss o final voc tam b m pode permitir que durante alguns minutos depois de cada apresenta o o grupo fa a coment rios gerais e discuta E uma experi ncia de aprendizagem e bom que os grupos aprendam um com o outro Pe a uma opini o geral sobre o desempenho e o tex to Pergunte se o grupo acha que qualquer coisa poderia ser diferente ou mais efetivo Pergunte aos jovens sobre a atua o e fa a cr ticas construtivas aos participantes Ao encorajar um senso de solidariedade e apoio m tuo voc estimula a din mica do grupo e fortalece o senso dos jovens sobre compromisso e responsabilidade isto desenvolve sua autocon
62. a educa o do seu grupo de jovens As atividades presentes aqui mostram como eles podem entrar em a o para promover a conscientiza o sobre o problema do trabalho infantil Eles podem expressar os seus sentimentos comunidade e quem sabe onde a mensagem deles poder che gar Outros grupos e indiv duos tamb m podem desenvolver um interesse e novos contatos podem surgir As autoridades de educa o locais podem se interessar pelo que os jovens est o fazendo Uma vez que as mensagens alcancem a m dia muitas portas se abrir o O m dulo enfatiza a mensagem de esperan a para o grupo Eles v em que nem tudo est perdido e que h modos e maneiras de se engajarem em a es positivas Isso pode ser gratificante se for corretamente administrado e seguido Se o comunicado para a imprensa for publicado tenha certeza de que voc edifica o orgulho e a confian a deles e ainda desenvolve a motiva o para entrar em a o Uma vez finalizado o m dulo recomendamos que o pr ximo a ser trabalhado possa levar o grupo para outras reas da m dia que fazem campanha veja M DIA R DIO E TELEVIS O O comunicado para a imprensa que voc desenvolveu aqui tamb m ser til para estabelecer contatos com estes meios de comunica o Ecoar MPT Peteca indd 111 03 10 2011 14 27 25 112 M dia Impressa Anexo 1 Artigo publicado em Not cias de Scariff Irlanda mar o de 2001 O Trabalho infantil Antoinette Collins 16 anos e
63. a eliminar isto Alguns indiv duos ficar o desconfort veis em entrevistas desta natureza e outros podem at mesmo recusar a dar entrevistas Este um passo enorme de aprendizado para seu grupo pois inevitavelmente os jovens perguntar o por que o pedido de entrevista deles foi recusado e voc tem de responder sinceramente Enquanto desenvolve e administra entrevistas este m dulo tamb m voltado para a rea de t cnicas de pesquisa As entrevistas ampliar o o processo de pesquisa e tam b m ajudar o os jovens a identificarem os seus entrevistados e o tipo de perguntas que devem fazer Realmente pesquisar uma atividade fundamental dentro do IPEC e provavelmente as informa es vindas dos diferentes grupos ser o teis a esta insti tui o e suas atividades Ecoar MPT Peteca indd 47 03 10 2011 14 27 10 48 Entrevista e Pesquisa Prepara o Estamos conscientes de que o n vel de execu o deste m dulo ir variar consideravelmente de grupo para grupo e de regi o para regi o dependendo das atitudes prevale centes cultura e tradi o E voc quem vai avaliar se este m dulo pode ser trabalhado ou n o quais as suas reper cuss es e se o processo pedag gico ser prejudicado pela execu o do m dulo Sua prioridade deve ser seguran a e bem estar das crian as N o trabalhe as partes que podem prejudicar o grupo de alguma forma Apoio externo Este m dulo muito direto e voc n o p
64. a na sua frente A pr xima fase resumir as informa es obtidas em forma de tabela gr fico e escrita e Formatos tabela gr fico Se as perguntas tra adas ofereciam m ltipla escolha ser poss vel fixar as respostas abaixo na forma de tabelas ou gr ficos por exem plo gr ficos de barras ou gr ficos pizza com uma coluna rea que mostre o n mero de respostas sim outro de respostas n o e outro de respostas n o sei B Nota ao usu rio Se voc tem acesso a um computador talvez por meio de uma escola ou biblioteca tempo e experi ncia ou ajuda externa estes resulta dos podem ser dispostos em um programa de planilha eletr nica para fazer o relat rio final dando uma apar ncia mais profissional Caso contr rio trabalhe da mesma manei ra com resultados em gr ficos ou em papel de quadros usando cores Informe ao grupo que descreva os detalhes reproduzidos nos gr ficos ou nas tabelas para o leitor Isto in clui um t tulo para cada pergunta feita As pesquisas qualitativas pos suem processos mais complica dos e a an lise estat stica que ela requer pode ser igualmente uma tarefa dif cil para os jovens e Formato escrito Algumas das pergun desenvolverem Ent o n o le tas especialmente sobre um assunto sensi vante muitas expectativas neste vel como o trabalho infantil pedir o opini es exerc cio e tenha certeza de que e vis es aos entrevistados Estas dev
65. ada em um question rio escrito Os entrevis tados devem entender claramente como se espera que eles respondam As perguntas n o devem ser amb guas nem vagas Conduzindo a pesquisa A atividade da pesquisa deve ser bem preparada coordenada e planejada O grupo decide quando e como ser implementada Procurar saber as necessidades de notifica o anterior a qualquer pessoa por exemplo um diretor escolar e professores se for administrada em um ambiente escolar e isto deve ser feito com anteced ncia Re na o grupo e passe por cada etapa do processo da pesquisa e escreva os resultados desta discuss o A discuss o poderia ser fundada em cinco perguntas Quem O qu Quan o do Onde Por qu e Quem ser pesquisado e quem conduzir as pesquisas Por exemplo entrevis tando grupos espec ficos ou distribuindo e recolhendo question rios Qual a forma da pesquisa Por exemplo entrevistas ou levantamento de dados e Quando a pesquisa ser realizada e os resultados estar o prontos Onde a pesquisa ser realizada e Por que a pesquisa est sendo feita Caso a pesquisa esteja baseada em um question rio o grupo deve decidir quando os question rios ser o entregues e quando ser o recolhidos novamente Por exemplo se voc estiver trabalhando em um ambiente escolar o objetivo pode ser uma classe par ticular ou uma s rie De acordo com o que tenha sido acertado com o diretor e os professores interessa dos os questio
66. algumas notas de instru o espec fica com o grupo todo sobre o que os representantes devem dizer com rela o ao futuro comunicado para a imprensa Descubra o melhor momento para procurar o editor Por exemplo muitos jornais locais s o semanais assim o melhor contatar o editor com anteced ncia Em geral o contato deve ocorrer um dia ap s o lan amento da publica o quando as coisas est o mais calmas importante descobrir quais s o os assuntos de interesse do editor que possivelmente seriam publicados pelo jornal al m dos prazos finais para entrega do material Pergun te ao editor se fotografias seriam teis para ilustrar o artigo e ainda se o grupo pode fazer sugest es ao fot grafo encarregado O editor tamb m deve indicar mais especi ficamente qual o tamanho do artigo O texto final do comunicado para a imprensa O texto final para o comunicado para a imprensa precisa de mais ou menos 500 pa lavras a menos que o editor tenha indicado diferente Se poss vel deve conter as melhores partes dos textos produzidos pelos grupos pequenos poss vel que alguns dos comunicados para a imprensa sejam curtos e de boa qualida de o que tornar este exerc cio final muito mais f cil O seu envolvimento ser bastante cr tico nesta fase pois voc deve ajud los a extrair partes de todos os comunicados para a imprensa curtos e edit los em um mais longo Identifique os diferentes textos Ecoar MPT Peteca ind
67. alguns dos seus textos ou outros tipos de arte que produziram por exemplo quadros e pinturas Ecoar MPT Peteca indd 110 03 10 2011 14 27 24 M dia Impressa 1 1 1 Avalia o e seguimento Em termos de indicadores mensur veis para este m dulo h resultados espec ficos que s o mensu r veis na medida em que eles tenham acontecido ou n o Os grupos menores ter o produzido textos curtos e com base nisto um comunicado para a imprensa mais longo ter sido produzido pelo gru po todo Mais adiante os indicadores incluem 0 e Contatos estabelecidos com a m dia escrita local ou regional e nacional e Um comunicado para a imprensa enviado m dia e Um artigo publicado na m dia com base no comunicado para a imprensa o e Atividades de acompanhamento que resulta ram em uma sequ ncia de publica es Este m dulo dirigido para o envolvimento na mobiliza o global para eliminar o tra balho infantil Ent o os indicadores anteriores s o muito importantes para determinar at que ponto seu grupo est engajado e envolvido no assunto e no projeto Os resul tados desta a o ser o importantes para voc como educador em termos de avalia o pessoal na execu o dos m dulos e da participa o do grupo e dos jovens individual mente Voc pode at o momento ter identificado indiv duos que s o na maioria das vezes engajados no projeto Este m dulo de particular import ncia para
68. almente coisas boas e positivas e como dif cil fazer uma colagem sobre um aspecto negativo da vida Mesmo que alguns grupos precisem ser orientados para produzir uma colagem sobre o trabalho infantil eles ter o a no o de como foi dif cil criar sobre assuntos previa mente escolhidos Dinamize uma discuss o geral entre os grupos sobre a invisibilidade do trabalho infantil Pergunte como eles se sentem com respeito falta de aten o dada ao tema do trabalho infantil e Eles pensam que isto errado e A m dia deveria dar mais aten o ao problema e uma not cia importante e Quem define o que not cia importante e Quais fatores deveriam ser levados em conta para decidir quais problemas de veriam ser publicados ou o que acha de uma revista amplamente dedicada ao trabalho infantil e Algu m do grupo compraria ou folhearia uma revista com fotos e artigos sobre trabalho infantil Muitos deles provavelmente n o comprariam e O que este assunto significa para eles no que diz respeito sociedade a seus princ pios e valores atuais Algumas destas discuss es s o muito duras especialmente para adolescentes que geralmente est o voltados para si mesmos e para seus problemas imediatos Isso pode deix los desinteressados ou de m vontade para participar das atividades seguintes Portanto seja cuidadoso ao conduzir a discuss o Assegure se de que a Ecoar MPT Peteca indd 41 03 10 2011 14 27 09
69. ando o papel da crian a e quem ser o antagonista caso exista algum Ajude os a moldarem seus personagens entenda como eles se comportariam e interpretariam a linguagem corporal Ajude os a entrar nos personagens Encoraje os jovens nos grupos Alguns ser o muito t midos e inibidos Ajude os a superar suas inibi es Ensine os a n o se intimidarem com o p blico saber que ela est l mas n o se preocuparem com as pessoas que os assis tem A maioria dos problemas que os adolescentes t m o medo de serem assistidos e ridicularizados Geralmente h um clima de brincadeira e humor no ambiente em especial quando eles assistem outros grupos ensaiando Contanto que ningu m esteja sendo visado ou se sinta ofendido por estes coment rios permita que aconte a mas n o perca o controle Acompanhe o avan o dos grupos conforme voc circula entre eles Consulte seu apoio externo se dispon vel e discuta o progresso e a facilidade na execu o O tempo para os ensaios e para as apresenta es depender de quanto tempo dispon vel e a disposi o dos grupos Se voc incluir as est tuas na mesma sess o os grupos podem come ar a se cansar depois de um tempo Estes exerc cios s o intensos assim voc deve observar o com portamento do grupo Se voc puder fazer uma sess o s para a prepara o e apresen ta es melhor Se voc sentir que o grupo se cansou ent o continue ensaiando e deixe as apresenta es par
70. antes que penetram estes m dulos e criam o caminho para construir o sucesso o compromisso e o res peito Seu compromisso com a implementa o pr spera dos m dulos com a mobiliza o global de elimina o do trabalho infantil com a promo o e respeito dos direitos da crian a e com os meninos e meninas com quem trabalha Esses s o os fatores mais importantes para criar um alto n vel de compromisso e motiva o dentro do grupo O respeito m tuo tamb m fundamental para o sucesso No processo de avalia o de uma das fases de teste do ECOAR havia um coment rio de crian as de um grupo em uma escola de que eles apreciaram o fato de suas opini es serem solicitadas e valorizadas Eles sentiram que o que disseram era importante que as interven es e coment rios foram escutados e que eles n o foram deixados de lado em nenhum momento Estes m dulos s o fortemente baseados na premissa de que os jovens t m um papel importante a desempenhar no movimento para a elimina o do trabalho infantil Mais do que isto eles promovem os direitos da crian a e o papel dos meninos e meninas como propulsores da mudan a na sociedade Ent o o IPEC acredita verdadeiramente que a participa o dos meninos e meninas essencial mobiliza o e por isso teremos que lhes dar o respeito que merecem ao assumirem suas responsabilidades O material did tico do ECOAR oferece aos meninos e meninas muito mais que a simples transmiss
71. as relat rios sentimentos e opini es s o importantes O impacto a longo prazo do programa do ECOAR dif cil de avaliar pois requer um monitoramento ntimo dos que participaram do projeto Por m recomendamos que voc pe a aos membros do grupo que avaliem o projeto e as ati vidades ao t rmino do exerc cio Tamb m recomendamos que voc questione qualquer outro educador ou colaborador que trabalhou com voc no projeto para lhe proporcionar o alguma forma de avalia o Fa a uma an lise do exerc cio de avalia o assim que puder Esta an lise pode servir como um relat rio abrangente de todo o exerc cio at o t rmino do projeto Voc po der tirar suas pr prias conclus es sobre a utilidade e resultado do projeto Por favor note que o IPEC est muito interessado em receber c pias destas an lises e tamb m qualquer coment rio individual que voc sinta que possa ser particularmente til e per tinente Esta avalia o nos ajudar no desenvolvimento adicional do pacote de recurso do ECOAR e a avaliar seu impacto nas diferentes partes do mundo O que importa No final das contas como voc implementa estes m dulos e o que seu grupo ganha em parte depende de voc O objetivo do IPEC assegurar que eles sejam usados o tanto e t o amplamente quanto poss vel A natureza sustent vel do programa e os aspectos da continuidade em termos dos me ninos e meninas que voc est educando bem como a cria o e manuten
72. as pessoas ao menos essas que participaram da pesquisa Dependendo do contexto no qual voc est trabalhando tente publicar os relat rios dentro da escola ou da comunidade Entre em contato com a revista escolar ou o boletim informativo local ou at mesmo as m dias mais importantes Os resultados ser o significativos para as outras pessoas Elas ficar o interessadas em saber os resultados e isso traria um aumento significativo confian a e orgulho dos meninos e meninas em seu grupo se outros da comunidade lessem os seus relat rios e se interessassem pelo que eles t m a dizer Sugira s m dias locais ou at mesmo nacionais se puder que o grupo escreva um artigo para publica o que estar baseado nos resultados das pesquisas deles recorra ao m dulo M DIA IMPRESSA para ter id ias E poss vel que algumas das pesquisas estejam em um padr o muito elevado e voc deve ser ambicioso com seu grupo Mostre os resultados na comunidade Este o objetivo do exerc cio ajudar estes meninos e meninas a educar outros a agirem como agentes de mudan a social Junte id ias com o grupo sobre quais utilidades estes relat rios podem ter e como desenvolver outras formas de seguimento Ecoar MPT Peteca indd 55 03 10 2011 14 27 11 56 Entrevista e Pesquisa Lembre se de que estes relat rios da pesquisa ser o muito importantes em m dulos subsequentes como os dois m dulos de MIDIA e o m dulo de ESCRITA CRIATIVA Mantenha os se
73. car toda uma sess o para os ensaios e deixar a revis o e as apresenta es para a pr xima e em seguida o debate Ecoar MPT Peteca indd 83 03 10 2011 14 27 18 84 Encena o de Pap is Apoio externo interessante ter apoio externo para aplicar este m dulo Ainda que voc tenha con fian a no tema interessante consultar algu m que tenha experi ncia em dramatiza o ou encena o de pap is e pedir um conselho profissional A encena o de pap is um bom m todo de iniciar os jovens no mundo das artes dra m ticas uma vez que um per odo da vida em que eles s o muito t midos e a press o dos colegas e sua pr pria imagem significa tudo para eles Portanto pode ser muito dif cil que meninos e meninas se expressem dramaticamente Sendo assim um drama turgo experiente um ator um diretor de teatro ou um educador poderiam ajud lo a vencer algumas barreiras comuns em grupos jovens Contudo n o importante gastar muito com essas atividades seja financeiramente ou em termos de tempo na busca por apoio Se houver algu m dispon vel timo caso con tr rio n o se preocupe pois isso n o fundamental Talvez um pai uma m e ou algu m do grupo possa ajudar N o hesite em pedir id ias e sugest es aos pr prios jovens Material necess rio Os instrumentos necess rios para este m dulo s o poucos ou nenhum A ENCENA O DE PAP IS n o requer uma monta nha de adere os muito pelo contr r
74. crian as exploradas Essa influ ncia foi boa ou ruim e O que o grupo imagina em rela o aos meninos e meninas das imagens O que devem fazer agora dois ou tr s anos depois de serem fotografados e Suas vidas mudaram de alguma forma nesses tr s anos e Eles est o ainda vivos e Continuam trabalhando e Est o brincando com os amigos ou est o em casa com a fam lia Procure fazer com que haja um interc mbio e dirija cada etapa do debate medida que a sess o avan a os meninos e meninas come ar o a se dar conta da situa o desespe radora das crian as exploradas e a compreender que existem poucas coisas no mundo que favore a a mudan a para estes jovens desamparados Eles trabalham e lutam com um brilho de esperan a num futuro melhor que s vezes se apaga quando ainda s o jo vens Nessa altura o grupo j deve estar consciente de que pode propor uma mudan a Quando achar que esta atividade foi explorada o suficiente passe para a seguinte A luta pela mudan a Esta a ltima atividade para este m dulo O objetivo desta ltima sess o estimular os meninos e meninas a pensarem sobre as diferentes possibilidades que poderiam ocorrer e mudar a vida da crian a da imagem Pergunte para eles O que pode fazer uma pessoa ou um grupo de pessoas para mudar de algum modo a vida de uma crian a explorada CO Os pr prios meninos e meninas do grupo poderiam fa zer algo Como se faz uma ve
75. cuss o O resultado concreto da primeira atividade s o as imagens dos meninos e meninas ex ploradas Cada grupo dever criar seu pr prio perfil a partir das imagens Um indica dor do n vel alcan ado nesta sess o ser a profundidade da an lise e a quantidade de detalhes o que lhe permitir saber at que ponto os participantes do grupo ter o ado tado uma crian a Quanto mais descritivo e criativo for esta an lise a atividade ter sido levada a s rio e o grupo ter assumido a prote o da crian a A segunda atividade n o oferece um re sultado tang vel O principal indicador para avaliar a repercuss o deste m dulo o n vel de participa o do sub grupo nos deba tes e em particular nas sess es de expres s o de id ias Observe que se trata de ver a receptivi dade dos meninos e meninas em analisar a imagem da crian a que trabalha Estes s o indicadores fundamentais para men Ecoar MPT Peteca indd 79 03 10 2011 14 27 17 surar o grau de repercuss o que o m dulo gerou ao grupo Este m dulo o elo entre a sensibiliza o inicial e a conscientiza o sobre o trabalho infantil Permite mostrar que a explora o infantil envolve crian as reais seres huma nos que falam caminham sentem e sofrem A atividade pode ser muito forte e ter um grande efeito sobre estes meninos e meninas Muitas sociedades pensam que as v timas das viola es dos Direitos Humanos vivem em outros
76. d 107 03 10 2011 14 27 24 108 M dia Impressa e ressalte os melhores pontos levantados pe los diversos grupos Fale com o grupo sobre os requisitos de um comunicado para a imprensa qual o ponto principal que voc quer comuni car ao leitor Assim comece a recortar e colar compondo um comunicado para a imprensa Provavelmente voc ter que fazer algumas co nex es e edi es ao unir par grafos e estilos diferentes Isto pode ser feito em um quadro negro branco ou pe a a algu m que escreva o novo texto A melhor estrat gia recortar e co lar simplesmente e ent o ver onde est o as lacunas e a edi o requerida Envolva o grupo no processo com divers o Uma vez que um esbo o do texto foi desenvolvido pode ser lapidado e refinado de for ma a alcan ar um melhor resultado Com o texto final pe a ao grupo para desenvolver o par grafo de abertura baseado na t cnica das 6 perguntas Por ltimo verifque a manchete Esta a melhor manchete que o grupo pode propor Agora que o texto todo est preparado leia novamente para o grupo e veja se surgem outras id ias melhores para uma nova manchete E bastante prov vel que sim Voc deve pedir ent o para um volunt rio produzir o comunicado para a imprensa final por escrito datilografado ou se poss vel em formato eletr nico Com a vers o final ajude o grupo a es tabelecer contato com um jornal para enviar a mat ria e verificar se foram fe
77. do convite por exem plo o grupo s est buscando uma entrevista particular ou uma atividade do grupo As regras b sicas para as cartas s o e Seja o mais breve poss vel o e Seja cort s e V direto ao ponto e Pe a uma resposta e Inclua um nome e endere o para onde a resposta pode ser enviada e Escreva a base do projeto use o princ pio das seis perguntas referidas anterior mente As cartas podem ser escritas pelo grupo inteiro em sala de aula ou em grupos menores se s o cogitados v rios candidatos entrevista ao mesmo tempo Escreva no quadro negro branco a ess ncia da carta de forma a que cada grupo menor possa seguir para completar o exerc cio Circule entre os grupos e ajude os com as cartas Se algum dos grupos criar cartas particularmente boas use as como um modelo para ajudar os outros Se houver com putadores e ou m quinas de escrever dispon veis digite as vers es finais das cartas ou se preferir manter o toque pessoal pe a a um dos meninos ou meninas que tenham Nota ao usu rio Escrever cartas uma arte ainda mais nesta era da infor m tica Contudo pode ter um impacto mais efetivo que uma carta circular copiada e reproduzida Isso servir bem aos meninos e meninas para sua cultura e prepara o para vida ativa o fato de aprenderem a escrever boas cartas como se expressarem claramente e im pressionarem os outros com as suas habilidades para escrever Ecoar MPT Peteca indd 59
78. duos do m dulo IMAGEM Eles ter o estabelecido uma din mica de grupo e estar o estruturados e voc deve tentar trabalhar a partir disto Em todo o caso para um melhor resultado voc poderia compor grupos de quatro ou cinco pessoas n o mais que isso Evite formar grupos grandes para que os indiv duos n o se escondam Os jovens tentar o e descobrir o um modo para faz lo sempre que puderem Em grupos meno res n o h como correr nem se esconder Lembre se de que misturando meninos e meninas o traba Iho do grupo ser estimulado especialmente em exerc cios de encena o de pap is Atividade 1 Jogos de teatro amp Uma sess o Fa a pelo menos uma sess o de exerc cios de dramatiza o antes de iniciar exerc cios de encena o de pap is Por m dependendo das circunst ncias nem sempre ser poss vel De qualquer forma isso n o impede o prosseguimento com a ENCENA O DE PAPEIS nem diminui seu efeito potencial Anexado a este m dulo h uma gama de exerc cios sobre dramatiza o que voc poder usar mas h milhares de outros que podem ser mais apropriados realidade cultural Outra introdu o boa para o mundo do teatro o uso de jogos como charadas uma descri o do que est no Anexo em exerc cios da dramatiza o Basicamente o obje tivo deixar as mentes dos meninos e meninas vontade torn los menos inibidos nas suas a es e com as rea es ou opini es dos ou
79. durante o projeto Quais atividades dos m dulos o grupo mais gostou e menos se interessou Indique os motivos do entusiasmo descontentamento ou frustra o dos jovens Se decidir implementar mais uma vez o ECOAR voc mudaria algo O qu e por qu Voc solicitou ao grupo que avaliasse suas experi ncias neste projeto O que responde ram Anexe uma c pia informando sobre a avalia o ou sobre as respostas individuais Envie nos o material criado por seu grupo que possa nos ajudar na avalia o per manente do processo Por exemplo artigos de imprensa interven es nos meios de comunica o grava es de entrevistas v deos ensaios poemas pinturas desenhos colagens di rios do grupo grafite pe as de teatro resultados de question rios e in formes de pesquisas Voc ou seu grupo gostariam de nos dar alguma id ia ou fazer coment rios e propostas que de alguma maneira nos ajudariam a melhorar o projeto ECOAR Por exemplo id ias para preparar outros m dulos propostas para melhorar esta primeira edi o ou adapt la em fun o de determinados contextos e situa es De que maneira voc e seu grupo podem ajudar o IPEC a ampliar a difus o do ECOAR Diga nos o que podemos fazer para obter sua colabora o Ecoar MPT Peteca indd 34 03 10 2011 14 27 07 Colagem 36 Colagem Objetivo Produzir duas colagens uma com um tema cl ssico de propaganda e outra sobre o trabalho infantil Resultado
80. e eles representem uma situa o na qual a crian a poderia estar traba lhando mostrando o desespero e as priva es que ela suporta Sugira que sejam in troduzidas outras personagens com quem a crian a tem contato ao longo do dia por exemplo empregador pais outros trabalhadores pol cia explorador no caso de ex plora o sexual e assim por diante Esta uma boa oportunidade para introduzir o aspecto de g nero no trabalho infantil Se a crian a retratada uma menina por exemplo que impacto isso teria no tipo de Ecoar MPT Peteca indd 87 03 10 2011 14 27 19 88 Encena o de Pap is tarefas que ela faz e no seu acesso educa o Se for apropriado ao seu espa o cultu ral toque nos assuntos sobre abuso sexual trabalho dom stico etc mostrando o efeito que t m nas meninas Justamente por isso um menino poderia sofrer tipos diferentes de abuso pois a explora o sexual e o trabalho dom stico n o s o atividades exclu sivas das meninas Fa a o grupo pensar nestes assuntos e considerar a inclus o dos temas nas suas atua es As interpreta es podem mostrar um momento bom ou ruim do dia da crian a que tra balha H v rios pontos que os grupos deveriam entender antes de prepararem suas apresenta es e as apresenta es s o para um p blico e os int rpretes devem falar bem alto claro e lentamente e as t cnicas b sicas da dramatiza o devem ser usadas como n o falar de costas para
81. e implementam os m dulos tal vez decidam adaptar alguns em fun o da sua cultura tradi es e contexto Outros ir o propor traduzi los em outros idiomas ou dialetos Aguardaremos com entusiasmo estas iniciativas que s o outras provas de que o projeto ECOAR est em andamento Por conseguinte pedimos queles que decidam levar adian te essas tarefas que informem ao IPEC e fa am chegar c pias dos m dulos adaptados e traduzidos Com toda certeza outras pessoas de diversas partes do mundo poder o be neficiar se desse trabalho e queremos compartilhar amplamente todas as experi ncias Por ltimo a chave para que o ECOAR tenha xito a ampla utiliza o do material di d tico Encorajamos os educadores de todas as partes do mundo a trabalhar com este programa Nesse sentido a fim de baratear os custos da reprodu o e facilitar esta tarefa pedimos que fa am as c pias dos m dulos e as distribua o m ximo poss vel aos colegas e organiza es Este material did tico foi idealizado para ser divulgado gratui tamente Tamb m podem informar a outras pessoas interessadas que todos os m dulos podem ser encontrados no site do IPEC Avalia o continua Queremos saber mais sobre cada educador que utilize estes m dulos Gostar amos de ter not cias de seus estudantes dos meninos e meninas de seu grupo Estes m dulos s o organismos vivos e ser o atualizados e revisados luz da avalia o que recebemos Sua contribui o
82. e o trabalho infantil ou sobre o projeto Se voc n o tiver cita es para incluir transforme al guns fatos ou informa es em uma cita o e pergunte se algu m se disp e a ser citado tenha cuidado certificando se que a pessoa citada foi consultada e Procure uma manchete que chame a aten o A manchete principal deve chamar a aten o do leitor al m de ser uma parte importante de um comunicado para a imprensa Subt tulos em pontos estrat gicos do comunicado para a im prensa ajudam a quebrar textos densos e Evite jarg es e g rias Comunicados para a imprensa devem ser focados no p blico alvo o texto deve fluir Usar jarg o ou g ria pode alienar o leitor e tirar seu interesse pelo texto Mantenha o comunicado cur to A mat ria deve ser clara concisa e direta Retire o su p rfluo e focalize se nas informa es que voc quer transmitir Alguns editores n o olham mat rias que passam de uma p gina Pode parecer dif cil de ajustar tudo em uma p gina isso significa disciplina no estilo e defini o de prioridades Ecoar MPT Peteca indd 104 03 10 2011 14 27 23 M dia Impressa 1 05 e Diga quem voc Em algum lugar no topo da mat ria ou da nota de abertura o e deve constar um resumo que explique quem o autor do texto apresentando Y voc e seu grupo e Facilite as fontes de informa o im portante que os jornalistas possam identi ficar facilmente quem ele
83. e sobre o que realmente acontece no mundo Isto n o significa necessariamente acreditar em tudo o que a m dia divulga e sim ser mais cr tico no tratamento da informa o Se puder deixe as colagens na sala que voc est usando para o projeto ou em outro espa o onde eles poder o ser vistos pelos outros grupos As diferentes produ es sobre o trabalho infantil uma excelente forma de dar publicidade ao projeto e alcan ar uma grande audi ncia Encoraje outros jovens a entrar em contato com jornalistas para di vulgar o projeto no notici rio local e nacional Ecoar MPT Peteca indd 43 03 10 2011 14 27 09 Lean EREN 44 Colagem As imagens representam um discurso eficiente sobre o trabalho infantil e isso impor tante para que voc integre a comunidade pela aprecia o das atividades realizadas pelos meninos e meninas Organize uma exposi o p blica e convide membros da co munidade parentes pol ticos locais representantes dos sindicatos do com rcio ONG s e funcion rios locais para participar da mostra Produza um leil o para arrecadar fundos para as atividades que visam acabar com o trabalho infantil ou materiais para doar s escolas de trabalhadores infantis reabilita dos Essa provavelmente ser a primeira vez que a comunidade ouvir falar sobre o projeto e seus temas e pode ser um passo para a integra o da comunidade A partir da os grupos come ar o a perceber um grande sentido na realiz
84. e tenham passado s o fundamentalmente errados e que n o deveriam ser suporta dos por pessoa alguma As conven es internacionais e a legisla o nacional pro bem isto mas a sociedade ainda fecha os olhos O abuso sexual acontece secretamente atr s de portas fechadas at mesmo na privacidade do lar Atitudes e condutas precisam mudar para quebrar o ciclo de abuso e de explora o Os jovens precisam saber que t m direitos e que s o protegidos pela legisla o Observe se h alguma rea o adversa ao discutir sobre abuso sexual Se algu m do grupo se mostrar visivelmente transtornado ou destacado procure o conselho de um profissional E importante manter uma linha aberta de comunica o com os servi os de apoio Sua primeira preocupa o o bem estar dos meninos e meninas de seu grupo Ser necess rio muito esfor o e motiva o na an lise do estado mental do grupo de signado e tamb m cultivar a confian a e o respeito como gestor de suas atividades Os meninos e meninas t m um potencial consider vel para contribuir na mobiliza o para eliminar o trabalho infantil mas eles tamb m s o seus piores inimigos pois vivem uma fase muito dif cil da vida Eles est o cheios de emo es contradit rias e s vezes n o conseguem lidar bem com elas Tal press o extremamente poderosa e n o deve ser subestimada Mas voc tamb m poder usar isto como vantagem Estes m dulos foram constru dos sobre esquemas que
85. e todos podem fazer alguma coisa no movimento para eliminar o trabalho infantil Qu o interessados est o os jovens seu grupo em conhecer o que outras pessoas sabem sobre este assunto Eles gostariam de conduzir uma pesquisa e contar aos outros sobre o que eles est o fazendo As pesquisas s o particularmente teis no processo de conscientiza o Seu grupo ter compilado um arquivo consider vel de informa o at o momento sobre dados relacionados ao trabalho infantil E uma experi ncia til para informar outras pessoas mesmo indiretamente sobre o que eles est o fazendo em rela o ao trabalho infantil Re na o grupo em sua sala de reuni o normal ou de aula Sente os ao seu redor em disposi o de ferradura Voc s n o precisar o de material nesta fase Introduza a sess o com base nos par grafos anteriores e explique o que significa uma pes quisa como e porque elas s o feitas na sociedade que tipo de rg os conduzem as pesquisas por exemplo companhias de publicidade governos ONG s e sindicatos e como eles usam os resultados Explique como as pesquisas s o importantes para avaliar atitudes e condutas e o motivo pelo qual isto t o vital mobiliza o para eliminar o trabalho infantil H v rias perguntas b sicas que precisam ser feitas antes de se decidir fazer ou n o uma pesquisa e ainda como administr la Esta sess o deve ter a forma de um exer c cio de chuva de id ias no momento em q
86. enino ou menina que trabalha pode viver e sentir intimamente Neste m dulo o grupo criar um perfil dram tico das crian as que viram e analisaram nas fotografias durante sess es anteriores Tamb m se colocar o na pele da crian a absorver o que elas sentem a perda ou a dist ncia da fam lia a falta de estudo a pouca ou nenhuma oportunidade para brincar a dor o cansa o e o des nimo E uma pers pectiva desalentadora de desespero e as sensa es e percep es que surgirem destas sess es devem ser discutidas e contextualizadas Nota ao usu rio Este m dulo uma continuidade do m dulo IMAGEM pois se constr i com base nas realiza es daquela primeira fase e leva o grupo para novos n veis de consci ncia pela dramati za o N o recomendado que se passe diretamente ao m dulo ENCENA AO DE PAPEIS sem ao menos antes ter passado pelo m dulo IMAGEM O m dulo ENCENA O DE PAPEIS pode ser bastante dif cil para os jovens que nunca trabalharam com dramatiza o antes e assim precisam ser introduzidos nessa arte suavemente Isso pode ser facilitado aplicando o m dulo IMAGEM em primeiro lugar de forma a ajud los na visualiza o e personifica o do trabalho infantil Se por alguma raz o o m dulo IMAGEM n o foi utilizado com o grupo sugere se que ao menos o tenham como refer ncia e sigam as instru es no tocante a pesquisa de material e de onde encontrar imagens de crian as trabalhadoras Ser
87. ento ou his t rias que eles gostaram para manter o assunto do trabalho infantil por mais tempo no notici rio Em termos de conscientiza o da comunidade um artigo no jornal local est no topo da lista de realiza es Pe a ao grupo para recor tar o artigo e come ar a fazer um arquivo de recortes de jornal Se o artigo n o for publicado n o perca o entusiasmo e ajude o grupo a n o ficar desencorajado Ap ie os entrando em contato com editor ou o jornalista envolvido e pergunte por que o comunicado para a imprensa n o foi usado Este um exerc cio muito til e pode haver uma raz o pela qual a mat ria n o foi usada Por exemplo n o havia bastante espa o nesta semana e assim poder ser usada na semana seguinte Perguntando por que n o foi usada voc e o grupo descobrir o o que pode ser feito para ter certeza de que a pr xima seja melhor E uma experi ncia de aprendizagem para eles e para voc Ter certeza de que algo ser publicado na m dia sobre o trabalho infantil e que fruto de seus esfor os motivar o grupo Dicas e Estimule todos os indiv duos a participarem de cada sess o deste m dulo e importante que cada grupo escreva algo n o im porta que seja curto ou escasso em detalhes e Use humor e brincadeira dentro do grupo para ajudar a sess o O humor pode ser usado no desenvolvi mento de manchetes por exemplo e Encoraje os grupos a lerem em voz alta seus comu nicados para a
88. envolva algumas por voc mesmo se for apropriado Conhe a bem seu grupo de meninos e meninas comunique se com eles entenda os ganhe seu respeito e confian a e os m dulos fluir o mais facilmente e Quem s o eles e Quantas s o meninas e quantos s o meninos e Como se chamam e Quantos anos t m e Voc os conhece bem Voc os conhece pouco e A que classes sociais pertencem e Quais s o os seus conhecimentos Em que meio vivem Por exemplo qual a sua experi ncia s cio econ mica e Qual o seu n vel de escolaridade se houver Ainda est o na escola S o analfa betos instru dos ou t m um n vel intermedi rio e S o comunicativos ausentes desconfiados medrosos contentes tristes agres sivos satisfeitos abusivos n o cooperativos Como descreveria seu estado fisi co e mental e Algum deles possui alguma incapacidade f sica ou mental Como pensa encarar essa situa o e Como descreveria o n vel de interesse do grupo pelos temas sociais Est o inte ressados ou voc acha que eles se mostraram desinteressados e ap ticos e Todos t m a mesma nacionalidade origem tnica ou cultural Todos t m a mes ma l ngua materna Poderia haver qualquer tipo de desafios com idiomas e Como voc avalia as rela es do grupo Existe alguma tens o Voc v algum aspecto em que as rela es poderiam ser problem ticas e Alguns deles t m experi ncia de trabalho ou at mesmo podem ser descritos co
89. er exerc cio Se n o sabe as tens es que existem pergunte para algu m do grupo que voc conhe a e cujo julgamento respeita e confia prefer vel n o dividir os grupos por sexo Se meninos e meninas n o se juntarem por eles mesmos os resultados podem n o ser t o efetivos especialmente nas atividades do m dulo de ENCENA O Assim misture os e deste modo estimule o trabalho do gru po Esteja consciente da necessidade de se estabelecer equil brio de g nero em todas as atividades do programa e assegurar que os jovens entendam o conceito de igualdade e respeito entre os homens e as mulheres meninos e meninas A adolesc ncia um per odo de transi o na vida de meninos e meninas especialmente em termos de rela o com o sexo oposto Desde a inf ncia os jovens recebem mensa gens subliminares sobre os pap is e posi es de meninos e meninas homens e mu lheres na sociedade que afetam e incidem sobre suas atitudes e condutas A cultura a tradi o e a conduta t m um efeito profundo nas estruturas sociais e de desenvolvimento importante encorajar as meninas e os meninos em seu grupo a falarem sobre as semelhan as e diferen as no acesso educa o e ao trabalho Estas discuss es for a r o os jovens a se olharem num espelho e descobrirem mais sobre as suas pr prias atitudes e condutas o que constitui a primeira fase de qualquer forma de mobiliza o social Antes dos jovens assumirem seu pape
90. eriam os meninos e meninas perma ser resumidas nos relat rios individuais Com necer o bastante concentrados sorte o grupo ter uma boa id ia para re em sua pesquisa Este o mo sumir a informa o mas pode requerer sua tivo pelo qual um question rio ajuda e ou da pessoa de apoio externo de pesquisa precisa no m ximo de uma a duas p ginas Se as perguntas s o relativamente di Explique aos meninos e meninas do grupo que a id ia n o reproduzir o que pessoas literal retas e as respostas de m ltipla escolha a an lise final n o ser muito dif cil mente disseram mas extrair e real ar os pon tos comuns encontrados por mais de um indivi duo Diga lhes contudo que incluam cita es se algumas respostas forem pertinentes O relat rio pode trazer um pouco de informa o de fundo sobre a pesquisa no in cio Ent o os meninos e meninas ter o certeza de que cada sess o est ligada outra Ecoar MPT Peteca indd 54 03 10 2011 14 27 11 Entrevista e Pesquisa D5 criando um fluxo natural e progressivo de informa o Eles tamb m precisam escrever uma sess o final na qual real am os pontos principais e descrevem sua opini o sobre o fato de a pesquisa ter alcan ado seus objetivos Diga aos grupos que n o fiquem amedrontados com a tarefa pois simplesmente preci sam escrever seus resumos com a melhor de suas habilidades Caminhe entre os grupos enquanto est o discutindo fazendo os gr fico
91. eriam ser uma maneira pr tica para utilizar bem o tempo Por exemplo se um pol tico local convida do para observar um debate conduzido pelo grupo seria normal entrevistar esta pessoa e depois descobrir a rea o dela ao debate e ao projeto A entrevista tamb m incluiria perguntas sobre o que o pol tico est fazen do em rela o ao trabalho infantil e como ele sente que poderia apoiar a mobiliza o global para elimin lo Esta pessoa tamb m poderia se oferecer para falar sobre o projeto dentro de sua comunidade e promover as atividades do grupo Esta uma forma de integra o da comunidade e conscientiza o e um processo capacitador significativo para o grupo Existem cinco grupos principais que voc po deria considerar como entrevistados poten ciais Cada um desses grupos possui valores e interesses diversos Ecoar MPT Peteca indd 57 Entrevista e Pesquisa 1O Nota ao usu rio Se voc n o implementou a se o da Pesquisa deste m dulo precisar discutir o exerc cio de entrevista com o grupo Use as t cnicas de entrevista individu al descritas acima para ajudar neste processo O Nota ao usu rio O grupo n o tem necessariamen te que conduzir uma entrevis ta com algu m que veio verde ao projeto A experi ncia mostra que muito til convidar os l de res da comunidade para conhe cer o grupo e discutir a natureza do projeto com ele Estes l deres poderia
92. es Prepara mos um jogo para a categoria juvenil do Festival de Dramatiza o no dia 15 de mar o No dia 14 de fevereiro n s fizemos um debate onde o tema era As crian as pertencem escola n o ao local de trabalho Isto provou ser muito informativo Um Conselheiro do Munic pio de Clare assistiu ao debate e nos falou como estava motivado por nossas falas Tamb m recebemos a visita de um parlamentar que ficou muito impressionado com nosso projeto V rios estudantes entrevistaram os visitantes De 15 a 16 de fevereiro tivemos um semin rio de escrita criativa muito agrad vel com o autor Larry O Loughlin Larry escreveu o livro Algu m est escutando Relacionado com o trabalho infantil Todos aproveitaram muito essa visita Nosso projeto todo sobre os jovens e o que podemos fazer para ajudar a eliminar o trabalho infantil no mundo Sabendo mais sobre os problemas e entendendo por que o trabalho infantil existe sentimos que desempenharemos nosso papel fazendo algo sobre isto Antes de voc fazer qualquer coisa precisa saber mais Mas uma vez que voc sabe mais ent o ser imposs vel ficar parado e n o fazer nada Utilizando habilidades que n s aprendemos acreditamos que faremos a diferen a Esse o objetivo de nosso projeto fazer a diferen a na vida de milh es de crian as que tra balham no mundo Ecoar MPT Peteca indd 112 D 03 10 2011 14 27 25 M dia Impressa 1 13 Anexo 2 Comunicado par
93. es de iniciar os m dulos Saiba desde o in cio qual o seu plano para colocar em pr tica o pro cesso pedag gico e alcan ar o objetivo do grupo qualquer que seja Voc notar que os m dulos incluem refer ncias ao tempo para cada implementa o Estas s o diretrizes gerais e na maioria dos casos o educador pode fazer o exerc cio mais longo ou mais curto segundo a necessidade De acordo com os recursos dispon veis Ao criar estes m dulos o IPEC estava consciente das disparidades significativas que exis tem entre os diferentes lugares em termos de recursos dispon veis e acesso educa o O programa pode ser implementado tanto na educa o formal e quanto na informal Al m disso alguns m dulos podem ser implementados com um m nimo de materiais Nosso prop sito era considerar todos esses fatores para que os educadores na maioria das situa es no mundo pudessem implementar alguns dos m dulos pelo menos a maior parte deles Com o passar do tempo o programa do ECOAR tornar se frequentemente utilizado e esperamos que mais id ias surjam para novos m dulos particularmente em situa es em que os recursos s o limitados Esperamos desenvolver e adaptar o ECOAR com base consistente mediante constante revis o implementa o e avalia o O mais importante ao usar estes m dulos o que voc faz para ver e pensar melhor voc que sabe o que vai fazer e qual o plano de implementa o global Um com oonente
94. es para entregar a cada sub grupo Se voc n o possui uma copiadora n o se preocupe inclua somente uma das imagens sobre a explora o infantil nos diferen tes contextos propostos por este material Voc tamb m pode procurar outras imagens utilizando as seguintes possibilidades e Caso tenha acesso a um computador e internet na p gina do IPEC http www oitbrasil org br ipec publi ecoar L voc encontrar uma galeria de imagens sobre a explora o do trabalho infantil Procure uma que corresponda a sua necessidade e imprima Se houver a possibilidade de imprimir a imagem em cores ainda melhor Imprima e distri bua a todos os participantes do grupo e Voc tamb m pode utilizar cartazes da OIT sobre o trabalho infantil No momento de selecionar as imagens leve em conta o seguinte e O sexo idade e identidade cultural dos jovens que comp em o grupo Isso facili tar o trabalho Por exemplo ser o imagens de meninos ou de meninas Da Asia frica Am rica Latina ou da Europa As imagens mostradas s o as piores formas de trabalho infantil Em suma voc pode escolher diversas imagens e utiliz las em circunst ncias distintas e Escolha imagens detalhadas e de boa qualidade para que os jovens conhe am mais sobre a explora o infantil o que Nota ao usu rio Outras organiza es como UNICEF One World UNESCO e CHRISTIAN AID disp em de ca t logos de fotos que se podem ser adquirido
95. ess o voc ir para uma fase em que o grupo precisa ser dividido em n meros menores ou ficar no grupo maior e o trabalho pode come ar na prepara o e desenvolvimento da pesquisa Ao discutir cada um dos pontos principais e anotar os resultados desta discuss o o grupo ter toda a informa o e ferramentas que precisa para proceder com o des gnio da pes quisa e com o rascunho de perguntas Se voc ajudou no exerc cio da pesquisa este ser o melhor momento para apresentar a pr xima fase a mais dif cil para o grupo Elabora o da pesquisa Observando o prazo estipulado e tendo o grupo inteiro concordado com a forma voc pode ent o iniciar a defini o da pesquisa e esbo o das perguntas Isto pode ser feito com o grupo inteiro conduzido por voc ou pela pessoa de apoio externo ou em grupos menores nos quais voc e ou sua pessoa de apoio circulem oferecendo ajuda e apoio como e quando precisarem Estipule um prazo curto para as pesquisas voc facilitar a tarefa do grupo Continue falando com os meninos e meninas do grupo enquanto voc anda entre eles encora je os a pensar cuidadosamente sobre para quem ser o dirigidas as perguntas e o que querem descobrir Ecoar MPT Peteca indd 51 03 10 2011 14 27 11 D2 Entrevista e Pesquisa Ao finalizar o processo de reda o devolva tudo novamente ao grupo para discutir as diferentes opini es O objetivo deste processo refinar todos os question rios de pes
96. estes m dulos na Rep blica da Irlanda em 2001 O texto foi publicado em um boletim informativo local e pode ajudar o seu grupo neste exer c cio E mais um artigo descritivo do que um comunicado para a imprensa mas trata se de um exerc cio feito por elas o que o torna mais importante Ecoar MPT Peteca indd 106 03 10 2011 14 27 23 M dia Impressa 1 04 Atividade 2 Redigindo um verdadeiro comunicado para a imprensa Uma sess o dupla A segunda parte deste exerc cio criar um comunicado para a imprensa com o grupo inteiro para public lo em algum tipo de m dia escrita Preparando o caminho Antes de passar para a tarefa final de desenvolver um comu nicado para a imprensa que possa ser publicado comece a trabalhar com o grupo sobre como procurar as m dias locais Voc pode escolher mais de um jornal local ou talvez at mesmo jornais fora da comunidade para lan ar o comunica do para a imprensa em revistas e ou jornais nacionais Po r m interessante para ajudar a fortalecer a autoconfian a do grupo que se comece com um ou dois jornais locais pois a chance do comunicado ser publicado localmente maior Este pode ser o momento para pedir ajuda externa Qualquer contato valioso e aumentar as chances do comunicado para a imprensa ser publicado Envolva o grupo nos contatos com os jornalistas e ou com o editor Consiga que eles nomeiem os representantes para estabelecer contato e desenvolver
97. fian a Se voc teve apoio externo neste m dulo as opini es e conselhos desta pessoa s o muito importantes especialmente para os jovens Ecoar MPT Peteca indd 89 03 10 2011 14 27 19 90 Encena o de Pap is Enquanto voc observa e toma notas fique atento aos atores e atrizes iniciantes Note tamb m a forma como foi escrito o texto Voc precisar destes talentos se preten de executar o m dulo DRAMATIZA O posteriormente N o aconselh vel introduzir qualquer forma de competi o nesta sess o Encena o de pap is uma coisa muito pessoal Os jovens lutar o com as suas inibi es internas e a ltima coisa que voc deveria dizer se algu m fez bem ou mal alguma coisa quando comparados aos outros que como eles interpretar o Mantenha o ambiente positivo Nota ao usuario N o permita que sua an lise sobre as diferentes atua es se torne negativa ou prejudicial Ningu m dentro do grupo deveria se tornar um objeto de cr tica gratuita Ao t rmino de cada desempenho voc deve aplaudir o grupo imediatamente e deve dizer pa lavras de encorajamento Os outros na audi ncia o acompanhar o e ent o cada grupo ser aplaudido fora do palco e poder desenvolver um senso de realiza o e um elevado fator de sentir bem e Estimule para que a din mica do grupo seja boa e fun ciona positivamente a favor do exerc cio e Tente tratar com cuidado o assunto de g nero Abu so sexua
98. formados sobre o progresso os resultados das aulas e os pr ximos eventos Voc pode integrar as pessoas com outras habilidades e perspectivas Sempre que poss vel considere incluir pessoas externas no projeto as pessoas com habilidades es pec ficas ou com experi ncia sobre uma determinada rea como dramatiza o escrita criativa arte comunica o ou rela es com a m dia Ecoar MPT Peteca indd 26 03 10 2011 14 27 06 Convide palestrantes ou pessoas interessadas para falar com seu grupo assistir o que eles est o fazendo e escutar o que t m a dizer Isso n o s vai melhorar consideravel mente o processo para voc e seu grupo como ter o efeito de contagiar toda a comuni dade de forma a que mais pessoas saibam o que voc est tentando fazer e o ap iem Promo o e publicidade Assim que o grupo completar um m dulo importante informar aos demais professo res e at mesmo comunidade inteira sobre os resultados Por exemplo uma boa id ia colocar um quadro de an ncios em uma parede numa rea central da escola de forma a que os diferentes produtos do trabalho do grupo possam ser exibidos Os me ninos e meninas poderiam exibir os resultados do trabalho da pesquisa inicial sobre o trabalho infantil e descrever os objetivos do projeto comunidade Com o passar do tempo como os diferentes m dulos s o completados o grupo poderia ter um sistema de rod zio para mudar o material fixado em intervalos re
99. gem sobre o trabalho infantil Segunda metade da sess o dupla Assim que terminar o primeiro exerc cio de cola gem tranq ilize os grupos e diga Ihes o tema de sua segunda colagem e sua vis o sobre o trabalho infantil Voc n o precisa adiantar nada neste est gio Voc pode conduzir o m dulo de INFORMA O B SICA antes de p r em pr tica o presente m dulo assim o grupo j ter uma id ia formada sobre o que significa trabalho infantil Deixe os se aprofundarem em suas pr prias id ias e criatividade sua opini o e com preens o sobre o problema n o deve ser exposto hora de motiv los Eles podem produzir qualquer forma de colagem que para eles descreva o trabalho infantil da mes ma maneira que a primeira cortando figuras de revistas e jornais velhos dispon veis e ir colando os sobre outra superf cie D o mesmo espa o de tempo e trabalhe nas mesmas condi es pode ser que eles precisem de muito menos tempo pois talvez sejam capazes de executar a tarefa mais facilmente do que a primeira Fique de olho nos procedimentos Algumas situa es podem ocorrer como 1 Os grupos podem pegar todo o material dispon vel e n o ser capazes de encontrar tudo o que precisam para a cria o da segunda colagem sobre o trabalho infantil Isto n o problema pois como na maioria dos casos exatamente o que se espera que aconte a Eles ir o criar algo mesmo que n o t o detalhado quanto as atividades ante
100. grupo tenha sido apro fundado Isso pode ocorrer caso o grupo seja particularmente dif cil em termos de rea es Mas n o desista Certamente os outros m dulos ir o estimular seu interes se e desempenho 2 Colagens sobre o trabalho infantil ser um sinal de sucesso se as colagens n o forem meras c pias das imagens j existentes nas revistas E esperado que o p blico jovem tenha inicialmente cer ta dificuldade em produzir as colagens no entanto todas ser o provavelmente muito criativas e voc poder trabalhar os resultados As colagens podem ser utilizadas como base para uma futura mobiliza o para a amplia o da conscientiza o nas comunida des locais e redondezas e voc deve divulg las amplamente at mesmo com ajuda da m dia local e nacional Este um indicador de consider vel sucesso e aumentar signi ficativamente o aspecto sustent vel de seu m dulo Este m dulo um simples mas efetivo meio de mostrar a dificuldade para conseguir apoio para divulgar o problema do trabalho infantil que invis vel aos olhos da socie dade e que as pessoas est o dispostas a omitir por v rias raz es O processo de educa o e divulga o sobre a elimina o do trabalho infantil para os meninos e meninas precisa aumentar focalizando a conscientiza o entre eles Ap s este m dulo meninos e meninas come ar o a notar a necessidade observar atrav s das apar ncias sociais para encontrar a verdad
101. gu rar que cada pessoa desempenhe um papel e Use uma c mera de v deo ou de computadores se estes estiverem dispon veis e N o necess rio implementar ambos os exerc cios neste m dulo Dependendo do tempo dos recursos e de outras limita es voc pode implementar apenas um dos exerc cios Escolha o que atende s necessidades do grupo e Use humor com o grupo para ajudar durante a sess o particularmente se voc estiver usando c meras de v deo ou exerc cios de atua o e Tenha certeza de que a pesquisa e a entrevista foram completamente discutidas e bem preparadas e Tenha certeza de que os question rios da pesquisa e as perguntas de entrevista n o s o muito longas e detalhadas e interessante que todas as pesquisas sejam analisadas e sigam um roteiro e Estimule o grupo a enviar cartas de agradecimento aos convidados e convidadas Ecoar MPT Peteca indd 62 03 10 2011 14 27 13 Entrevista e Pesquisa 63 que participaram destes exerc cios Enfatize a import ncia das boas rela es com a comunidade e Evite colocar um menino ou uma menina em uma situa o na qual a autoconfian a dele ou dela possa ser abalada particularmente se forem preparados para conduzirem entrevistas e Cada membro do grupo deveria ter um papel nestes exer c cios at mesmo se ele ou ela n o participam diretamen te das entrevistas Ap ie este processo e tenha certeza de que todos os meninos e meninas est o confort
102. gulares Isto manter o inte resse do grupo e do restante da comunidade durante todo o projeto Nos m dulos de m dia o grupo aprender tamb m a comunicar os resultados de seu trabalho pelos v rios meios de comunica o Isto refor ar o processo de trans miss o da mensagem para al m do ambiente envolvido diretamente mas para toda comunidade Ensino superior c rculos acad micos e intelectuais O proposta ECOAR elaborada para alcan ar todos os n veis sociais e educacionais Tente incluir se voc puder um terceiro n vel de estudantes e membros de c rculos aca d micos e intelectuais como escritores pensadores eminentes professores aposenta dos ou doutores institutos de pesquisa e assim por diante Estes grupos podem oferecer apoio consider vel a projetos desta natureza e mobi liza o global para eliminar o trabalho infantil Desenvolva contatos com universida des locais e faculdades historiadores escritores e outros Esses grupos podem abrir novas portas Os estudantes e professores de Antropologia social estudos sociais desenvolvimento e estudos dos direitos humanos comunica es de massa m dia e jornalismo e edu ca o tamb m se interessariam pelo projeto de seu grupo e provavelmente estariam dispostos a ajudar e a se envolver Os estudantes e professores poderiam trabalhar com seu grupo nos aspectos do projeto que apoiariam os seus pr prios estudos e pes quisas por exemplo e Comunica
103. guros e pendure os com destaque na sala onde o grupo se encontra regularmente Outras pessoas poder o estar interessadas em ler Esses relat rios da pesquisa ser o muito teis para a pr xima fase deste m dulo a en trevista individual por meio da qual o grupo entrar em contato com os representantes da comunidade para se ocuparem da discuss o sobre o trabalho infantil Se eles pude rem recorrer s estat sticas que surgem das pesquisas que j conduziram aumentar o o status diante do entrevistado Atividade 2 Entrevistas individuais Duas a tr s sess es Algumas das t cnicas discutidas na sess o pr via tamb m ser o aplicadas aqui Nesta sess o a entrevista estar focalizando um ou v rios indiv duos de uma comunidade particular por exemplo pol ticos ou gerentes de loja e o objetivo ser descobrir o que os membros de uma comunidade particular podem ou est o fazendo sobre o trabalho infantil e a extens o do conhecimento deles so bre o problema Poderia fazer parte de uma pesquisa mais ampla na qual os l deres da comunidade seriam o objetivo maior Nesse caso fa a as mesmas perguntas feitas aos outros entre vistados da pesquisa Por m voc pode preferir reservar estes indiv duos para uma entrevista mais extensa Isto decido en tre voc e o grupo Depender at certo ponto da disponibilida de de recursos e da acessibilidade a alguns representantes da comunidade Re na o grupo na sala de reuni
104. ha feito isso como parte do exerc cio de treinamento Ele serve para o duplo prop sito de p r os meninos e meninas em um humor mais relaxado rindo deles mesmos e dos outros tamb m possui uma natureza pedag gica quando o grupo escuta as respostas que s o dadas s perguntas Fale sobre essas respostas Pergunte ao grupo se eles est o surpresos de sapontados ou estimulados pelas respostas dadas Como eles pretendem dar sequ ncia de algumas das respostas Eles v em um potencial para conseguir um maior apoio do indiv duo interessado Como Olhe para os resultados da pesquisa e os relat rios que foram escritos Quais s o as rea es dos meninos e meninas Deixe os se expressarem sobre os resultados Pergun Ecoar MPT Peteca indd 63 03 10 2011 14 27 13 64 Entrevista e Pesquisa te lhes se eles ficaram satisfeitos com as atividades do seguimento Eles v em alguma outra atividade como seguimento potencial s pesquisas E a m dia O exerc cio deve melhorar a habilidade dos meninos e meninas para conduzirem ativi dades de pesquisa comunicarem se com outros e aprenderem como analisar e apre sentar uma informa o Tamb m prov vel que ajude os jovens a entenderem como pouco o conhecimento sobre o assunto do trabalho infantil na sociedade Isto pode fortalecer seus esfor os para entrar em a o mais adiante na mobiliza o para eliminar o trabalho infantil Tamb m proporciona ao grupo uma base na qual eles podem apoiar
105. hes escrever desenhar e colar imagens e textos no papel E recomend vel transferir a propriedade e responsabilidade do mural ao grupo Em outras palavras eles tamb m deveriam cuidar dele com a certeza de que as pes soas de dentro e fora do grupo n o abusem ou deformem Deveria permitir que se expressem a qualquer momento durante uma sess o Se eles pensam em algo durante um exerc cio por exemplo olhando para as imagens do trabalho infantil e queiram ex Ecoar MPT Peteca indd 24 03 10 2011 14 27 06 DEE 7 a pressar aquele sentimento ent o permita lhes ir para o mural e escrever Voc pode se certificar de que h canetas e l pis perto da mural de forma a que eles possam escrever ou desenhar tudo o que entra nas suas mentes a qualquer hora Eles podem escrever slogans temas palavras chave e frases Podem colar imagens de crian as viola es dos direitos humanos imagens confortantes e ima gens perturbadoras Podem desenhar quadros que ex pressem solidariedade medo dor ou amor Encoraje os meninos e meninas a lerem poesia e outro tipo de literatura e encontrem passagens que sejam pertinen tes ao processo Eles podem copiar isto no mural Me lhor ainda podem escrever a pr pria poesia ou prosa Encoraje os para que pe am s visitas que escrevam algo no mural Se forem convida dos representantes de diferentes comunidades que estes falem ao grupo ou que obser vem ou participem das atividades Ao
106. icio ofere a um pr mio simples para a melhor imagem congelada Os ju zes poderiam ser os pr prios grupos ou um grupo dos seus colegas Por exemplo se houver um terceiro envolvido um perito da dramatiza o por exemplo tamb m pe a para esta pessoa fazer coment rio sobre as est tuas Acrescente outra dimens o brincadeira da est tua se voc tiver tempo e interes se Pe a aos grupos para que escolham o seu pr prio tema neste momento e que mantenham isto entre eles Eles precisar o de mais ou menos cinco minutos para preparar seu tema Chame os de volta e veja qual grupo fez a est tua que pode ser adivinhada primeiro Este exerc cio ajudar o grupo a entender a import ncia da simplicidade e do exagero na dramatiza o A pose deveria ser feita de modo que os observadores entendam o que est acontecendo Ent o voc pode usar o exerc cio das est tuas como uma intro du o disciplina b sica da dramatiza o por exemplo tendo certeza de que os jovens n o bloquear o as imagens ou virar o de costas para o p blico Atividade 3 Encena o de pap is Uma sess o dupla Organize os grupos como descrito anteriormente e apresente o conceito de encena o de pap is D lhes em torno de 20 minutos n o muito mais que isto pois a esponta neidade essencial para preparar uma encena o de pap is curta baseada na imagem da crian a trabalhadora que eles escolheram no m dulo IMAGEM Espera se qu
107. iga es podem ocorrer entre grupos de meninos e meninas ao redor do mundo e felizmente estas emergir o e tomar o a forma de como o programa do ECOAR implementado Gostar amos de ter not cias sobre seu trabalho com os m dulos do ECOAR Os detalhes de contato est o determinados ao final deste GUIA DO USUARIO juntamente com um formul rio de participa o do ECOAR para voc completar e devolver quando finalizar seu trabalho Avalia o A implementa o dos m dulos do ECOAR pode ser desafiadora al m de ser til e infor mativa para voc pensar cuidadosamente em v rios aspectos do processo pedag gico Avalia o do educador Seguindo a implementa o de cada m dulo revise a sess o de sua avalia o pessoal Emo es Como os diferentes membros do grupo reagiram durante a sess o Voc sentiu que eles entraram no esp ri to do m dulo Algu m se chateou ou se sentiu transtorna do Voc sentiu que algu m permaneceu do lado de fora do grupo Por que aconteceu e como voc pode superar nos m dulos subsequentes Participa o Todo mundo ficou envolvido interessado e incentivado durante as ses s es Eles responderam bem aos exerc cios Voc sente que poderia ter controlado a sess o diferentemente Como Voc estabeleceu um bom n vel de comunica o com todos os meninos e meninas ao longo das sess es Voc circulou bastante enquanto o grupo trabalhava Voc falou com eles ofereceu conselho ajudou
108. igos que tem dentro e fora do trabalho e O que gostaria de fazer ao inv s de trabalhar e Tem algum interesse na vida que n o seja relacionado ao trabalho e Qual a sua maior ambi o e Este menino ou menina possui algum bem material Como conseguiu e Quais s o suas melhores e as piores recorda es Pe a aos meninos e meninas que usem a imagina o e a criatividade Eles podem se perguntar a princ pio como saberemos seu nome Provavelmente fala outro idioma Como saberemos qual Estimule os Esse o n cleo dessa atividade pois primeiramente o grupo co nhece somente a apar ncia da crian a retratada A partir da eles devem dar uma identidade ao personagem uma vida um passado uma fam lia O grupo pode inicialmente fazer algumas reclama es mas depois se sentir o mais confort veis e possi velmente ser o muito mais criativos E isso que se espera deles Apresenta o dos perfis Enquanto voc circula de um sub grupo a outro veja os avan os Escute suas discus s es fa a propostas encoraje os de forma bem humorada fa a os saber que podem analisar a imagem da forma que quiserem e que precisam ser muito criativos ao apre sentar sua proposta ao resto do grupo Essa apresenta o pode ser uma atua o um desenho ou uma narra o Ecoar MPT Peteca indd 73 03 10 2011 14 27 15 N o lhes d muito tempo 20 minutos ser o suficientes Incentive os para que termi nem a an lise do retrato no
109. im por diante Tamb m incluem conselhos sobre a organiza o do grupo e o m todo de trabalho Atividades Cada atividade descrita em detalhes passo a passo Dicas Esta lista lhe ajudar a fazer o melhor nos m dulos e evitar algumas armadilhas Discuss o final Um relato geral e uma sess o de avalia o para o educador resumir as atividades e permitir aos meninos e meninas que se expressem sobre o que fizeram e qual seu sentimento a res peito Avalia o e seguimento Observar os indicadores que lhe ajudar o a avaliar o pro gresso dos meninos e meninas suas particularidades e dificuldades as li es apren didas o que pode ser feito como seguimento al m de recomendar o m dulo a ser desenvolvido em seguida Ecoar MPT Peteca indd 16 03 10 2011 14 27 04 J b Plataforma para o sucesso Antes de decidir sobre o curso do seu trabalho voc precisar pensar cuidadosamente nas raz es para ter ido t o longe na sua leitura Voc preci sa pensar por que desenvolveria quaisquer destes m dulos ou assumiria um programa mais abran gente Por que est consultando esta publica o O que o motivou a usar estes m dulos Qual o contexto que est trabalhando Qual sua motiva o quanto ao compromisso na elimina o do tra balho infantil Qual o seu envolvimento e com promisso em rela o aos meninos e meninas com quem estar trabalhando Existem duas caracter sticas muito import
110. imagens Personalizar o assunto do trabalho infantil e elevar a consci ncia emocional sobre a quest o Instigar um senso de responsabilidade aos meninos e meninas Introduzir o questiona mento de como a mudan a provocada na sociedade N ENCENA O DE PAP IS Interpretar pap is de crian as traba KS 7 lhadoras e as pessoas que interagem com elas pais emprega dores funcion rios Apresentar aos jovens o uso da dramatiza o na educa o Estimular a conscientiza o e a sensibiliza o de jovens para que se sintam como crian as trabalhadoras M DIA IMPRESSA Conhecer o poder do mundo das m dias Desenvolver contatos com para chamar a aten o para o tema do trabalho infantil Aprender a escrever uma nota de imprensa e ter certeza de que ser publicado Aumentar o potencial de integra o da comunidade e a conscientiza o Ecoar MPT Peteca indd 13 03 10 2011 14 27 03 Os m dulos foram testados conforme seu desenvolvimento permitindo o aprimoramen to da proposta e das atividades na medida em que s o t o pr ticos e male veis Al m de v lida a aplica o dos m dulos corretamente pode ser uma ferramenta did tica muito pr spera Al m disso a fase de teste foi a base para a produ o de material pro jetado para apoiar os educadores e os grupos que desejassem usar os m dulos d O material prov uma avalia o do processo pedag gi co inteiro e fornece id ias sobre como implementar
111. io A id ia focalizar nos personagens cujos pap is t m que ser desempenhados Os adere os s distraem a audi ncia e os atores Tente minimalizar tamb m os meios para que os grupos atuem com o que est dispon vel Se houver mesas cadeiras ou ou tras mob lias na sala em que voc s trabalham os grupos po dem us las de algum modo Busque um bom espa o para trabalhar com seu grupo Se o grupo grande divida o em grupos menores e d um espa o a cada grupo ou se a possibilidade existir en contre um espa o em outras salas pr ximas mas s se as salas forem vizinhas E importante poder acompanhar os grupos oferecendo conselho encorajamento e apoio In cio Organiza o do grupo Durante aproximadamente 10 minutos no come o de sua primeira sess o do m dulo revise os perfis das crian as trabalhadoras confor me o que foi trabalhado durante o m dulo IMAGEM Deixe os jovens se sentirem confort veis em seu ambiente e lembre os dos perfis e hist rias de meninos e meninas trabalhadoras que eles adotaram Tente criar novamente o senso de compromisso e de responsabili Ecoar MPT Peteca indd 84 03 10 2011 14 27 18 Encena o de Pap is 8 amp 5 dade deles Isso pode ser feito em grupos Tente manter o ambiente calmo e caminhe entre os grupos enquanto fala com eles estimulando os a reconstruir as imagens em suas mentes Tenha certeza de que seus grupos foram formados com os mesmos indiv
112. is acon tecimentos que ocorreram no mundo desde que a imagem retratada e considerar se houve alguma mudan a real na vida das crian as da imagem Isto tamb m pode ser feito de duas maneiras Os grupos ter o uma lista de tudo o que aconteceu neste pe r odo Os meninos e meninas v o enumerar os distintos aconteci mentos em voz alta e um deles as anotar no quadro Isto poder ser mais divertido e interessante para eles Explique ao grupo que podem relatar sobre qualquer acontecimen to eventos esportivos conflitos armados greves manifesta es visitas de pessoas ilustres desastres naturais ou provocados pelo homem morte de pessoas importantes etc A lista infinita Mantenha a discuss o animada durante 5 ou 10 minutos Fa a com que todos participem injete uma boa dose de humor proponha su gest es simples recorde acontecimentos que os meninos e meninas n o se lembraram por exemplo guerras mudan as de governo confer ncias internacionais importantes etc Quando voc achar que eles est o entusiasmados com o tema suspen da a sess o e passe a lista para todo o grupo Em um debate aberto e em conjunto comente estes acontecimentos e pergunte a eles se acre ditam que algum dos fatos ocorridos influenciou na vida dos meninos e Ecoar MPT Peteca indd 76 03 10 2011 14 27 16 meninas explorados As seguintes perguntas facilitar o a tarefa e Algum desses acontecimentos influenciou a vida das
113. itos arranjos para uma fotografia se houver Qualquer comunicado para a imprensa deve ser acompanhado por telefonemas aos jornalistas ou ao editor para ter certeza de que o artigo ser L m Nota ao usuario publicado Os jornais recebem centenas de comunicados para a imprensa de v E muito importante conhecer o prazo rias fontes ao longo de uma semana final para apresenta o de seu comuni Para ter certeza de que a sua mat ria cado para a imprensa Se por exemplo ser publicada d telefonemas Traba um jornal precisa do material na segun Ihe com os membros do grupo nesta da feira at s 12h para que seja inclu atividade do no jornal de sexta feira esse prazo deve ser cumprido Entregue a mat ria O Anexo 2 um comunicado para a im pessoa certa dentro do prazo Descu prensa publicado durante o teste piloto bra quando s o os prazos finais telefo dos m dulos na Rep blica da Irlanda nando para os escrit rios do jornal Isso pode dar ao seu grupo algumas id ias e inspira es para o desenvolvi mento da atividade Ecoar MPT Peteca indd 108 03 10 2011 14 27 24 M dia Impressa 1 01 Nota ao usu rio Se foi alcan ado o objetivo que publicar o comu nicado na imprensa o grupo deveria agradeder ao editor por escrito o mais cedo poss vel Depois en coraje o grupo a chamar o editor ou o jornalista envolvido para agradecer pessoalmente e perguntar se h qualquer informa o de seguim
114. ivertida mas encoraje os a o participar de todos os exerc cios H milhares de exerc cios diferentes de dramatiza o usados em todos os tipos de cur sos e para pessoas de todas as idades Se voc conseguir material escrito sobre estes exerc cios isso ser til Alguns exerc cios incluem brincadeiras infantis atividades que meninos e meninas podem hesitar em fazer agora que s o mais velhos particularmente os meninos Lembre os da proposta de supera o de suas inibi es e de como pode divertido voltar s brincadeiras infantis Dan a das cadeiras Dependendo do tamanho do grupo voc pode divid lo em grupos menores Voc precisar de m sica ou de algu m que can te Ponha o grupo no meio da sala com duas fileiras de cadeiras de costas Voc precisa de uma cadeira a menos que o n mero de participantes Quando a m sica come ar o grupo dan a passeia corre ao redor das cadeiras Assim que a m sica parar eles t m de sentar numa cadeira Aquele que n o tem onde sentar dever se retirar da brincadeira Todos se levantam e mais uma cadeira afastada de forma que sempre haja uma cadeira a menos que o n mero de pessoas Continue at que uma pessoa somente seja declarada vencedora Ecoar MPT Peteca indd 94 03 10 2011 14 27 20 Encena o de Pap is 95 Est tuas musicais O grupo anda ou dan a no centro da sala enquanto a m sica toca Assim que a m sica for interrompida cada pessoa p ra e
115. l e isso bom pois voc ter provido um canal en tre energias e ambi es Anime os Ajude os a confiarem em si mes mos Esta base do desenvolvi mento pessoal O n mero de temas para as est tuas depen der do tempo dispon vel Quando muito pode haver um t tulo geral por exemplo um casamento um funeral uma Ativida de cotidiana um evento inesperado e um tema sobre o trabalho infantil Proponha temas que sejam familiares ao grupo ou d id ias para temas de imagens congeladas Tudo que for escolhido deve ser pertinente ao grupo ou eles podem n o entrar completamente no esp rito do exer c cio A participa o deles muito impor tante Outro tema pode ser sobre o traba lho infantil ou sobre o abuso de meninos e meninas Por exemplo crian as trabalha doras na agricultura na explora o sexual comercial o abuso de crian as dentro da fam lia etc Seja sens vel na escolha do ltimo assun to Olhe para as imagens que eles trabalha ram e tente identificar um aspecto comum Pense no seu p bico em quem eles s o e em suas origens A encena o de pap is usada para conscientizar sobre o trabalho infantil e levar a rea es emocionais fortes Alguns dos membros do grupo podem ter sofrido abusos e se sentirem perturbados com o processo de encena o do abuso Al guns deles podem ter sido crian as traba lhadoras ou ainda estarem trabalhando em condi es impr prias Voc deve
116. l Bugler a visitarem a Faculdade da Comunidade de Sca riff e verem em primeira m o a atividade que foi feita Como conseq ncia ambos os pol ticos se comprometeram a fazer o que puderem nos n veis locais e nacional para elevar a conscientiza o sobre o assunto Ecoar MPT Peteca indd 113 D 03 10 2011 14 27 25 114 m dia Impressa O entusiasmo dos estudantes e o compromisso s o o melhor encorajamento para as pessoas do IPEC que trabalham em Genebra e em todo mundo diz Frans R selaers Diretor do IPEC em Genebra N s acreditamos que os adolescentes podem encabe ar a mobiliza o social quando for dada carta branca para a criatividade e imagina o Assim os educadores reconhecer o a habilidade dos jovens para assumir responsabili dade construindo uma cultura de direitos humanos A longo prazo o sucesso do projeto atual na Faculdade da Comunidade de Scariff ser efetivo quando os estudantes de Clare oriental se conscientizarem sobre o assunto O estudante do ano de transi o Nollaig Burke explica Calcula se que h mais de 250 milh es de crian as no mundo entre as idades de 5 e 14 anos trabalhando o dia todo ou meio per odo Destas 80 milh es trabalham em condi es perigosas ou com risco de vida Nosso projeto ser levado ao redor do mundo para ajudar a ensinar a outros jovens sobre a situa o das crian as exploradas Com este conhecimento espero que eu eles e n s possamos fazer uma diferen a
117. l como agentes de mudan a social eles precisam saber o que querem mudar e como se sentem sobre os assuntos que desafiam nossas sociedades Isto feito de um modo mais sutil quando se conquista confian a e cr dito dentro do grupo criando um ambiente n o amea ador onde n o se busque julg los mas apoi los na viagem rumo conscientiza o e compreens o Blocos de constru o Embora insistamos sobre a sua liberdade em usar misturar e emparelhar estes m dulos conforme achar melhor estes seguem algumas diretrizes que voc Ecoar MPT Peteca indd 20 03 10 2011 14 27 05 DEE 7 oO pode adotar conforme a ordem de implementa o dos m dulos Sem tentarmos ser prescritivos damos algumas sugest es abaixo sobre combina es poss veis Note que s o apenas sugest es e est o baseadas na experi ncia da fase de teste Estamos muito conscientes que o que funcionaria sobre um ambiente particular situa o ou pa s po deria n o funcionar em outro No entanto as sugest es abaixo poderiam lhe ajudar a entender que necess rio passar por um processo antes de alcan ar a fase pedag gica dos m dulos Considere quais s o seus objetivos usando estes m dulos O que voc e seu grupo es peram alcan ar Saiba que estes objetivos ter o um papel significante ao determinar a ordem na qual os m dulos ser o implementados N o obstante seja qual for o objetivo h certa l gica e restri o ao uso progressivo dos
118. l e explora o sexual em particular infligem dano f sico e psicol gico nas crian as e importante que estes aspectos do trabalho infantil sejam aborda dos Por m em certos contextos pode ser dif cil fazer isso explicitamente e os educadores precisam ser sen s veis a isto e Encoraje todos a participarem Alguns podem ser ini bidos e voc pode usar este exerc cio para ajud los a vencer essas inibi es e Tente manter um ritmo constante ou os participantes poder o perder o interesse e come ar buscar outras sa das para a energia e imagina o e Tente evitar os coment rios durante as apresenta es para que as atividades de est tuas e as apresenta es ocorram de maneira alegre e agrad vel O objetivo construir a autoconfian a individual e n o prejudic la e Procure evitar cr ticas ou palavras grosseiras durante a sess o elas podem con duzir ao antagonismo prejudicando a din mica do grupo Se voc acha que a Ecoar MPT Peteca indd 90 03 10 2011 14 27 20 Encena o de Pap is e 1 competi o na brincadeira da est tua pode comprometer ou prejudicar o pro p sito da atividade n o a promova e Se voc perceber que algu m est com dificuldades em uma apresenta o es timule para que os colegas participem e ajudem Isso contribui para cativar o trabalho coletivo e evita poss veis constrangimentos e Se tiver dispon vel use uma c mera de v deo Isto ajuda na avali
119. lar o grupo a expressar suas id ias Este m todo pretende fazer com que 1O Nota ao usu rio Se voc utilizar os m dulos de for ma sistem tica recomendamos aplicar antes o m dulo COLAGEM que tamb m recorre imagem para transmitir uma mensagem Por isso ambos os m dulos se completam naturalmente Al m disso antes de iniciar este m dulo preciso que o grupo es teja familiarizado com os dados e as estat sticas b sicas sobre o trabalho infantil veja o m dulo INFORMA O B SICA e que j tenha realizado alguma atividade de conscientiza o todos expressem suas emo es e opini es sem que sejam pressionados para isso Nes se momento ser o expressos sentimentos que normalmente se escondem sendo esta portanto uma ferramenta de capacita o que permite refor ar o compromisso dos me ninos e meninas em rela o elimina o do trabalho infantil Material necess rio e Fotografias ou imagens impressa de um menino ou uma menina sendo explora dos pelo trabalho infantil subgrupos e Se o grupo for grande divida o em e Papel caneta ou l pis para que o grupo tome notas e Se poss vel um quadro negro branco e Tamb m dever dispor de uma sala espa osa e uma parede onde possa ser colado o cartaz ou a imagem 03 10 2011 14 27 15 Prepara o Para preparar esta atividade voc deve selecionar uma ou v rias imagens sobre o tra balho infantil e fazer c pias suficient
120. levar em considera o essas situa es sendo sens vel ao preparar as sess es Tendo identifi cado os temas para as est tuas gaste alguns minutos com o grupo para colocar os temas no contexto Tenha certeza de que eles entendem o que se espera que fa am Ent o quando sentir que est o prontos separe os nos seus grupos e d em torno de 10 minutos talvez mais mas n o muito isto s um exer c cio de aquecimento para que preparem suas imagens congeladas Enquanto voc caminha entre os grupos durante as suas prepara es ofere a conselho e ajuda Se voc tiver algu ma apoio externo como um professor de dramatiza o ou Ecoar MPT Peteca indd 86 03 10 2011 14 27 19 Encena o de Pap is 87 outro profissional aproveite ao m ximo pedindo que ela circule entre os grupos Assegure se que as imagens que eles querem reproduzir s o pertinentes e se necess rio sugira alternativas Quando voc sentir que eles est o to dos prontos re na os grupos e leve os para o palco com as sua imagens congeladas Ao t rmino da apresenta o de cada grupo promova uma discuss o entre eles O grupo entendeu o que era O gru po representou a imagem da melhor maneira poss vel Fa a cr ticas construtivas da apresenta o de cada grupo A mudan a de uma cena para outra deve ocorrer rapida mente de forma que se mantenha o interesse de todos Acrescente um pouco de divers o e competi o ao exerc
121. lo se frequentemente essas crian as trabalham coagidas e em condi es perigosas Para conseguir um impacto sobre o n mero de crian as e adolescentes que trabalham em condi es perigosas em todo a sociedade tem que ser audaciosa em seus planos e mais do que isso envolver todo mundo particularmente meninos e meninas Infe lizmente at hoje os jovens foram negligenciados enquanto recurso potencialmente poderoso em iniciativas internacionais para eliminar o trabalho infantil Agora preciso focalizar mais os esfor os nesse p blico Eliminar o trabalho infantil n o somente agir nos pa ses onde ele prevalece Na realidade importante da mesma maneira lutar naqueles pa ses onde se pensa que isso n o existe pois existem crian as que trabalham na maioria dos 4 pa ses ao redor do mundo As pessoas jovens ou velhas t m que estar mais atentas ao que est acontecendo no mundo Ecoar MPT Peteca indd 11 03 10 2011 14 27 02 Quando se fecha os olhos s coisas ruins que acontecem a sociedade estar evadindo de sua responsabilidade e condenando um n mero consider vel de meninos e meninas a um futuro de pobreza mis ria e trabalho duro Pior ainda ser n o se abrir ativa mente os olhos das pr prias crian as de modo que elas possam entender o que est acontecendo l fora no mundo Se n o se fizer isso se estar condenando as por toda a vida ignor ncia e indiferen a E isso n o justo tamp
122. los DEBATE e PESQUISA E INFORMA O e a desenvolver as habilidades de escrita criativa necess rias para escrever o seu pr prio texto m dulo ESCRITA CRIATIVA Ecoar MPT Peteca indd 92 03 10 2011 14 27 20 Encena o de Pap is 93 Anexo 1 Jogos da dramatiza o e exerc cios Charadas Charadas um jogo relativamente famoso em alguns lugares Pode ser jogado de forma competitiva e at j foi usado em jogos apresentados na televis o Claro que como a maioria dos jogos as regras e os m todos variam de um lugar para outro e voc deve estar familiarizado com o formato seja esse qual for Para ajud lo reproduzimos uma vers o simplificada a seguir Basicamente um jogo de adivinha o baseado na repre senta o de um tema por um indiv duo ou por um grupo Divida o grupo em equipes de duas a tr s pessoas D um n mero a cada equipe e pe a para que escrevam em um peda o de papel o t tulo de uma m sica livro filme ou jogo Eles devem dobrar este papel e nele escrever o n mero de sua equipe Coloque todos os pap is em um recipiente uma lata ou um chap u e ent o pe a para uma pessoa de cada equipe tirar um papel Se eles escolherem o seu pr prio papel devem devolv lo e retirar outro As equipes se separam em cantos da sala ou at mesmo em outras salas se disponi veis Cada equipe ter ent o n o mais que tr s a cinco minutos para preparar uma m mica sobre o t tulo sorteado As outras
123. m dulos Os m dulos deveriam ser vistos como blocos de constru o e alguns requerem que ou tros tenham sido vistos antes para que obtenham sucesso Pode n o ser uma boa id ia come ar imediatamente com um m dulo pesado pois voc n o pretende desviar o grupo logo no in cio Experimente um m dulo divertido como COLAGEM que captar a aten o do grupo sobre o trabalho infantil o que signi fica n o precisar consultar uma grande quantidade de informa o escrita O Os exemplos a seguir podem lhe ajudar a adquirir uma id ia melhor de qual dos m du los aplicar visando os diferentes objetivos em contextos diferentes ambientes cultu rais e tradicionais distintos recursos dispon veis e limites de tempo Enfatizamos que esta lista pode ser considerada simplesmente um guia De acordo com o objetivo Com o intuito de produzir uma pe a de teatro os m dulos poderiam ser organizados na seguinte ordem com os seguintes objetivos COLAGEM apoiar a compreens o visual do trabalho infantil e sua falta de visibilidade nas m dias e come ar a fazer o grupo pensar sobre o assunto e o que significa IMAGEM aumentar a compreens o emocional sobre o trabalho infantil Os jovens constroem seus pr prios perfis de crian as que trabalham e assumem um senso de responsabilidade ENCENA O DE PAP IS entrar na pele de uma crian a que trabalha Equipados com um conhecimento profundo sobre o problema do trabalho infa
124. m e transformam a hist ria em uma pequena pe a de teatro com um narra dor e um ator ou dois atores Ecoar MPT Peteca indd 98 03 10 2011 14 27 21 M dia Impressa 100 M dia Impressa omo s o feitas as atividades da m dia Aprender a Screver um artigo e public lo Resultado Valoriza o do potencial de integra o da comunidade eleva o da consci ncia e aumento do efeito multiplicador Tempo estimado Duas sess es duplas e duas simples Motiva o A chave para mobilizar a comunidade no movimento para a elimina o do trabalho infantil a m dia Nesta era de comunica o global e not cias instant neas importante ss entender a m dia como uma fonte eficiente de apoio para ampliar o impacto da conscientiza o da comunidade sobre po o trabalho infantil Inclu mos dois m dulos de M DIA Este para rela es com a imprensa escrita jornais e revistas O outro focaliza o r dio e a televis o Os dois m dulos procuram sugerir como jovens podem envolver a m dia em seu projeto informar mais as pessoas da comuni dade sobre o que est o fazendo por que e como podem ajudar A grande vantagem dos m dulos de M DIA permitir aos jovens que coloquem em pr tica as habilidades que desenvolveram Eles ver o o benef cio pr tico do que apren deram Poder o relatar realidades do trabalho infantil e todos seus males de modo que outras pessoas o entendam Podem ainda
125. m est implementando o projeto e por que para logo revisar os m dulos e o modelo de forma o por meio de um ciclo de qualidade Al m disso gostar amos de criar uma base de dados que forne a detalhes sobre os distintos grupos participantes No IPEC OIT apreciaremos toda sua coopera o observa es coment rios e sugest es Explique por que voc e seu grupo decidiram participar do projeto ECOAR O que moti vou seu grupo Quantas horas voc passa com o grupo Gostar amos de conhecer todas as situa es particulares referentes ao seu grupo No entanto compreendemos que talvez voc prefira n o comunicar esses detalhes para proteger os meninos e meninas Mas se acredita que utilizando outros nomes e garan tindo o anonimato deles estar o suficientemente protegidos n o hesite em responder nossa pergunta pois voc nos ajudar nas investiga es e avalia o Queremos saber muitas coisas sobre seu grupo Por exemplo se algum dos participantes deficiente Eles sofreram ou sofrem alguma forma de abuso de explora o ou trauma Algum des ses meninos e meninas trabalham em tempo integral ou parcial Tratam se de crian as trabalhadoras Como voc enfrentou essas circunst ncias particulares Considera que o projeto protegeu e ajudou esses meninos e meninas Ecoar MPT Peteca indd 33 03 10 2011 14 27 06 Explique de que maneira voc e seu grupo receberam a participa o de outros membros da comunidade incluindo o
126. m ser convidados a um debate ouvir uma leitura p blica de escrita criativa assistir a uma pe a de dramatiza o apresen ta es art sticas sobre o trabalho infantil e assim por diante Dada a natureza do projeto impro v vel que os representantes da comunidade recusem tal convite A entrevista poderia ser inclu da ent o como parte desta visita 3 03 10 2011 14 27 12 58 Entrevista e Pesquisa e Autoridades Este grupo poderia incluir os representantes de governos nacio nais regionais e ou locais pol ticos funcion rios p blicos ativistas de partidos pol ticos representantes da comunidade internacional e assim por diante e Empregadores O papel das cadeias produtivas relacionadas ao trabalho infantil muito importante Sempre ser um exerc cio interessante falar com os geren tes os donos de f bricas os diretores de empresa de transporte e outros sobre o assunto do trabalho infantil e que medidas eles est o tomando para ter certeza de que os bens que eles produzem foram feitos sob condi es de trabalho ade quadas e L deres comunit rios Este grupo incluiria sindicatos e ONGs sabendo se que alguns j operaram atividades para a elimina o do trabalho infantil Sindicatos obviamente desempenham um papel fundamental no local de trabalho mas v rias ONGs e institui es de caridade tamb m fazem muito para ajudar as crian as que trabalham e suas fam lias e Personalidades H duas esc
127. ma vez que isto decidido voc pode passar s atividades propriamente ditas Elas s o descritas Ecoar MPT Peteca indd 15 03 10 2011 14 27 03 em detalhes incluindo conselhos divertidos e pr ticos H tamb m notas ao usu rio para real ar algum ponto em especial Assim os m dulos t m como objetivo alcan ar determinados resultados na aplica o das atividades e cont m as formas de an lise e discuss o destes pr prios objetivos por parte do educador e do grupo em uma sess o de avalia o Ap s esta etapa o edu cador pode criar sugest es de como prosseguir com as atividades do m dulo relacionando os com os outros m dulos e com suas respec tivas atividades Esquema dos m dulos T tulo do m dulo Breve resumo do m dulo objetivos resultados e tempo aproximado de organiza o incluindo o n mero de sess es requerido Motiva o Descreve o projeto o prop sito do m dulo como ele se ajusta ao proces so global e quais s o os benef cios gerais para os meninos e meninas Prepara o Ajuda o educador a preparar se para as sess es de sala de aula com anteced ncia Incluem as sess es Apoio externo Contatos iniciais e assim por diante Estes ir o variar em cada m dulo Esta sess o tamb m inclui uma lista de materiais necess rios chamada O que voc precisar In cio A sess o introdu t ria fornece a informa o de base apresentando os oradores convidados e ass
128. manche te pode tratar disto Tamb m poss vel que se pro mova o projeto como um todo Estimule os membros do grupo a exporem suas id ias Deixe que eles sejam espont neos Anote as v rias sugest es at mesmo as que s o engra adas impr prias ou fora de prop sito Encoraje o grupo a ser assertivo e vigoroso esti mule a criatividade e eles ter o uma maior chance de aparecerem com uma grande manchete Pare a ses s o depois de aproximadamente 10 ou 15 minutos Ent o pe a ao grupo para eleger a melhor manchete voc pode introduzir um elemento de competi o com um ou v rios pr mios Ecoar MPT Peteca indd 105 03 10 2011 14 27 23 106 M dia Impressa Uma vez definida a manchete pe a para cada grupo desenvolver um comunicado para a imprensa de acordo com as seguintes diretrizes e O comunicado para a imprensa n o deve ter mais que 250 palavras as quais de vem ser trabalhadas em meia folha de papel A4 e Deve haver um par grafo introdut rio de n o mais que cinco linhas que resuma o ponto principal do comunicado para a imprensa o qual usa a t cnica das 6 perguntas e Deveria haver pelo menos um subt tulo no comunicado e Deveria haver pelo menos uma cita o sua do educador de apoio ou de algu m do grupo no comunicado para a imprensa e Deve haver uma hist ria no comunicado para que o texto n o seja s uma s rie de fatos ligados sutilmente por v rias palavras e frases Co
129. mo meninos e meninas que trabalham Algum deles j viu o trabalho infantil Algum deles est trabalhando o dia todo ou em meio per odo Em v rios momentos estes m dulos se ocupam dos assuntos de abuso sexual e explo ra o de meninos e meninas Seu grupo aprender que as crian as que trabalham s o Ecoar MPT Peteca indd 18 03 10 2011 14 27 04 especialmente vulner veis a este tipo de abuso e que a explora o sexual comercial de crian as uma das piores e mais prejudiciais formas de trabalho infantil Voc achar que este aspecto do trabalho infantil toca muito profundamente os jovens e eles podem ficar chocados e enraivecidos Estas s o respostas boas e saud veis e o assunto n o deveria ser ignorado ou enco berto justamente porque provoca rea es fortes Eles podem at mesmo rir silencio samente ou gargalhar saiba que este um mecanismo de defesa cl ssico dos meninos e meninas quando confrontados por assuntos dif ceis ou desconfort veis O assunto precisa ser abordado com cuidado especialmente em certos contextos culturais em que a discuss o aberta sobre assuntos sexuais n o encorajada ou principalmente nos casos em que voc saiba ou suspeite que alguns dos meninos e meninas de seu grupo podem ter sido v timas de abuso sexual Alguns dos exerc cios nos m dulos podem ajudar os jovens a lidarem com traumas do passado ou do presente al m de ajud los a saber que os poss veis sofrimentos por qu
130. mos classe ou nome do grupo e local e estamos trabalhan do em um projeto que envolve a conscientiza o de jovens sobre o trabalho infantil e fazendo nosso papel na mobiliza o mundial Nos sentir amos privilegiados se pud ssemos contar com a ajuda de uma organiza o como a sua para apoiar nosso projeto publicamente N s sabemos como est envolvido nome da organiza o em assuntos de relev ncia social como o trabalho infantil Um de nossos objetivos levar este assunto ao dom nio p blico e por isso gostar amos de lhe pedir que ofere a publicamente o seu apoio ao nosso projeto N s sabemos que com seu apoio as m dias o governo e nossas comunidades escutar o o que n s temos a dizer Se todos n s trabalharmos juntos podemos fazer alguma diferen a Nosso projeto comunicar nossa mensagem para as pessoas atrav s das artes visuais e liter rias dramatiza o e as m dias Exemplo se tiver uma atividade sendo desenvol vida N s estamos desempenhando nosso pr prio papel no combate ao trabalho infantil em data e local Ficar amos felizes se voc pudesse estar l como nosso convidado nesta ocasi o Queremos apresentar nosso trabalho para fazer deste mundo um lugar melhor e mais seguro para todos particularmente para as crian as que s o exploradas Esperamos que voc compartilhe nossas esperan as e sonhos Realmente seria uma grande ajuda se voc aceitasse nosso convite para apoiar nosso projeto publicamente
131. mpre crucial mudar a pr pria atitude da so ciedade Um passo importante para se alcan ar isto mobilizar educar e capacitar as pessoas especialmente os meninas e meninas Pensando nisto o IPEC lan ou o ECOAR uma iniciativa de capacita o focada neste p blico e que busca por meio de um co nhecimento emp rico auxiliar na forma o de compet ncias e habilidades que possam ajudar a provocar essa transforma o social necess ria A base para a iniciativa do ECOAR uma s rie de m dulos did ticos que s o projeta dos para envolver ativamente os jovens na mobiliza o global para eliminar o trabalho infantil por meio da arte da educa o e da comunica o Pretende se que os m dulos sejam adapt veis a qualquer contexto geogr fico ou cultural e a qualquer tipo de ins tala o formal ou informal Os m dulos do ECOAR visam ao desenvolvimento de atividades com os adolescentes que est o no limiar da maioridade assim como de pr ticas de grupo pois trata se do melhor momento para a conscientiza o de que eles ter o de desempenhar um papel como ci dad os globais respons veis A conduta desses meninos e meninas suas atitudes e deci s es um dia ter o efeito n o s nas pessoas dos ambientes imediatos mas em todos os lugares do planeta Eles tamb m est o num per odo de suas vidas em que precisam de alternativas positivas e construtivas para dar vaz o s enormes reservas de energia s tens es emocionais e a
132. n rios poderiam ser distribu dos pela manh no hor rio in cio das aulas e recolhidos ao final do hor rio escolar Isto pode ser feito com a coopera o do corpo docente As diretrizes para conduzir uma pesquisa individual est o contidas no Anexo 1 Analisando a pesquisa Uma vez que as pesquisas foram conduzidas e os resultados sistematizados pelo grupo re na os para discutir a pr xima fase da an lise Dependendo de quantas pesquisas foram conduzidas e quais os grupos escolhidos organize o processo para que a an lise seja feita pelos mesmos indiv duos que conduziram as pesquisas Ecoar MPT Peteca indd 53 03 10 2011 14 27 11 54 Entrevista e Pesquisa importante que eles desenvolvam o compromisso e orgulho sobre seu trabalho e que reconhe am a confian a que voc est tendo neles e em suas habilidades Tamb m sig nifica que quando eles eventualmente publicarem os resultados da sua pesquisa seus nomes estar o nos cr ditos no fim da pesquisa como a equipe que produziu o trabalho Isto aumendar a auto estima dos jovens na sua confian a e por fim no compromisso deles para com o projeto Se voc tem algu m que possa ajudar com o trabalho da pesquisa e se essa pessoa for um estat stico este seria o melhor momento para pedir ajuda Coloque os v rios grupos reunidos na sala que voc est trabalhando Se for feito em tabelas separadas melhor Os meninos e meninas devem ter os resultados das respostas da pesquis
133. nal podem apresentar ao longo de suas vidas dificuldades para esta belecer v nculos afetivos em raz o das condi es de explora o a que estiveram expostas e dos maus tratos que receberam de patr es e empregadores e social antes mesmo de atingir a idade adulta realizam trabalho que requer ma turidade de adulto afastando as do conv vio social com pessoas de sua idade Ao mesmo tempo ao serem inseridos no mundo do trabalho os meninos e meninas s o impedidos de viver a inf ncia e a adolesc ncia sem ter assegurados seus direitos de brincar e de estudar Isso dificulta muito a viv ncia de experi ncias fundamentais para seu desenvolvimento e compromete seu bom desempenho escolar condi o cada vez mais necess ria para a transforma o dos indiv duos em cidad os capazes de intervir na sociedade de forma cr tica respons vel e produtiva Elimina o do trabalho infantil A elimina o do trabalho infantil necessidade de qualquer pa s que pretenda alcan ar patamares mais elevados de equidade e justi a social A constru o de um pa s mais justo menos desigual e mais democr tico depende n o s da defini o de estrat gias a curto e longo prazos mas da vontade pol tica dos governos empres rios trabalhado res grupos organizados da sociedade civil e dos cidad os em geral Impulsionar essa vontade pol tica sensibilizar e mobilizar novos segmentos e direcionar suas energias para a es competentes na bu
134. nceda ao grupo bastante tempo para escrever os comunicados 30 a 40 minutos s o suficientes Circule entre os grupos para certificar se que tudo vai bem Sente se um pouco com um grupo se voc perceber que eles est o tendo dificuldades ou problemas Fa a sugest es menores sobre o que poderia ser inclu do na mat ria O normal que uma vez inciado o processo o seguimento seja natural Geralmente a primeira e ou a o segunda senten a s o as mais dif ceis Encoraje os a usar a t cnica das 6 perguntas o isto ajudar a dar o pontap inicial em qualquer exerc cio de escrita estimulando os a responder as perguntas Se voc conseguir distribuir os jovens que escrevem bem entre os grupos esta ati vidade n o ser muito dif cil 250 palavras n o muito e a maioria dos jovens ter sucesso nesta atividade Explique que n o se espera necessariamente reda o de qualidade nesta fase O objetivo principal fazer os grupos escreverem algo e perceberem que podem faz lo Tente ter certeza de que cada membro dos grupos menores contribui Uma vez estipulado o prazo tenha certeza de que cada grupo terminar dentro do tempo limite Monitore para que a reda o n o se alongue Depois de esgotado o tempo pare o exerc cio mesmo que todos n o tenham terminado Pe a aos grupos que nomeiem um representante para ler em voz alta o texto produzido O Anexo 1 um artigo escrito por duas meninas jovens en volvidas em um teste piloto d
135. no isso ia on ais aaa sa Dae is Ri is ssa danca dana HI INEROdNCaO sasausssadsssnsadasanins TEE E URSS a Rana 6 Guia do USUAMO usuais ep Sn 9 CODE qestiade suando a Ra EEEE E REE dad 35 Entrevista e PESQUISA inier ni isane A inda ERN 45 Imagem asisssadaniasipiad dia ida Md ada a nda pda E ES 67 Encena o de Pap is qussassss assa e a aaa SS nas sa nadas nd asda 81 Midia Impressa casais dois adia nd Tai da da 99 03 10 2011 14 27 01 6 Introdu o Introdu o Bem vindo ao ECOAR Voc est come ando uma jornada de mobiliza o pela preven o e elimina o do trabalho infantil A Organiza o Internacional do Trabalho OIT com sede em Genebra uma das ag n cias especializadas da Organiza o das Na es Unidas ONU Foi criada em 1919 ao t r mino da Primeira Guerra Mundial quando se discutia a necessidade de encontrar meios para alcan ar a paz permanente e universal capaz de impedir novos e sangrentos confli tos como o que rec m findara Por ocasi o da Confer ncia de Paz de Paris em 1919 cujos participantes chegaram conclus o de que a paz universal e permanente somente pode basear se na justi a social o que se tornou a frase inicial da constitui o da pr pria OIT formada por representantes de governos empregadores e trabalhadores O objetivo da OIT lutar pela melhoria das condi es de trabalho no mundo e pela ele va o do padr o de vida dos trabalhadores promover a regulame
136. nta o da jornada de trabalho a liberdade de associa o a negocia o coletiva a igualdade de remunera o pelo trabalho de igual valor e n o a discrimina o a prote o contra enfermidades pro fissionais a preven o e a elimina o do trabalho infantil al m de outras disposi es sobre desemprego e forma o profissional Preocupada com a situa o de explora o de crian as no trabalho infantil a OIT lan ou em 1992 o Programa Internacional para Elimina o do Trabalho Infantil IPEC O IPEC um programa mundial de coopera o t cnica contra o trabalho infantil cujo objetivo estimular orientar e apoiar iniciativas nacionais na formula o de pol ticas e a es diretas que co bam a explora o da inf ncia O IPEC busca a elimina o progressiva do trabalho infantil e a es imediatas para a elimina o de suas piores formas mediante o fortale cimento das capacidades nacionais e do incentivo mobiliza o mundial para o enfren tamento da quest o Promove o desenvolvimento e a aplica o de legisla o protetora e ap ia organiza es parceiras na implementa o de medidas destinadas a prevenir o trabalho infantil a retirar meninos e meninas de trabalhos perigosos e a oferecer alterna tivas imediatas como medida transit ria para a elimina o do trabalho infantil O ECOAR Educa o Comunica o e Arte na Defesa dos Direitos da Crian a e do Ado lescente um material did tico preparad
137. ntas e assim preparar as quest es seguintes para essa eventualidade Al m disso pe a aos integrantes do grupo que pratiquem a entre vista entre si Alguns poderiam ser os expectadores e outros assessores do entrevistador Eles podem se organizar em turnos para fazer os pap is de en trevistador e entrevistado e come ar a se sentirem confort veis com o processo Se uma c mera de v deo estiver dispon vel seria til filmar estes ensaios e discutir com o grupo todo Todos en t o ter o a oportunidade de dar uma contribui o ao processo Se uma c mera de v deo n o estiver dispon vel considere or ganizar sess es de ensaio para o grupo todo de forma que todos testemunhem a entrevista e possam dar opini o E uma parte importante da din mica do grupo que eles se sintam confort veis dentro do grupo a ponto de poderem rir uns dos outros Essas prepara es servir o aos meninos e meninas no seu desenvolvimento pessoal e social Quando chegar o momento da entrevista tenha certeza de que o pr prio grupo se organizou para dar boas vindas ao con vidado e para acompanh lo ao lugar onde ele ou ela ser Ecoar MPT Peteca indd 61 03 10 2011 14 27 13 62 Entrevista e Pesquisa entrevistado Voc tamb m pode estar presente para receber o entrevistado e dar infor ma o apropriada sobre o projeto e as atividades a seguir Por m deixe o falar o maior tempo poss vel com os meninos e meninas do grupo E um processo
138. ntil os jovens passam rea do m dulo DRAMATIZA O J em outro exemplo se o objetivo for fazer uma campanha na m dia COLAGEM apoiar a compreens o visual sobre o trabalho infantil e sua falta de visibi lidade nas m dias Come ar a fazer o grupo pensar sobre o assunto e o que significa Ecoar MPT Peteca indd 21 03 10 2011 14 27 05 ENTREVISTA E PESQUISA apoiar o processo pelo qual os jovens aprendem a entrevistar terceiros e como administrar e analisar pes quisas Isto aumentar o exerc cio de conscientiza o M DIA desenvolver uma campanha de m dia com base na infor ma o encontrada e nas habilidades que eles aprenderam em m dulos pr vios De acordo com o tempo dispon vel Saber quanto tempo levar para implementar os m dulos do ECOAR depender muito de seus objetivos e do tempo de contato com o grupo Por exemplo se o programa est sendo implementado den tro de uma escola pode ser que seja poss vel para o educador usar apenas um ou dois per odos de ensino por semana com o grupo Se estiver sendo im plementado numa situa o informal o educador poderia ter mais tempo dispon vel para gastar nos m dulos com o grupo O educador poderia decidir trabalhar dentro de um per odo de tempo espec fico por exemplo um semestre tr s meses quatro semanas um ano letivo e assim por diante Como mencionado anteriormente recomendamos que voc preste aten o quest o do tempo dispon vel ant
139. o de massa os estudantes de m dia s vezes t m que produzir do cument rios v deos curtos ou campanhas de m dia como parte das exig ncias do curso Frequentemente a discuss o e escolha dos assuntos destes projetos deixada aos pr prios estudantes Se eles fossem abordados por um grupo como o seu sugerindo que eles usem o tema do trabalho infantil como o assunto do seu trabalho talvez eles aceitem O trabalho apoiaria o projeto de seu grupo e pos Ecoar MPT Peteca indd 27 03 10 2011 14 27 06 sivelmente proveria algumas ferramentas de m dia adequadas para promover o assunto do trabalho infantil dentro da comunidade Tamb m elevaria a conscienti za o dentro da comunidade de institui es de ensino superior e seria a semente para id ias adicionais entre o corpo docente e Estudos sociais A maioria dos cursos de estudos sociais cont m projetos pr ticos em raz o de uma experi ncia de trabalho em situa es onde s o reque ridas habilidades dos estudantes As institui es podem estar interessadas na possibilidade de administrar um trabalho de pesquisa sobre o trabalho infantil ou explora o Por exemplo se voc est num pa s onde existe o trabalho in fantil os estudantes poderiam usar a experi ncia pr tica pesquisando sobre os meninos e meninas que trabalham num local geogr fico espec fico ou sobre uma ind stria espec fica Ou ent o eles poderiam usar a experi ncia do trabalho pr tico para ajud lo a
140. o dependa da pessoa entrevistada As pesquisas podem ser preparadas pelo grupo todo ou se voc estiver planejando conduzir mais de uma pesquisa convide pessoas diferentes em grupos menores melhor que os jovens trabalhem em pequenos gru pos do que individualmente E exigir muito que um jovem pesquise e administre uma entrevista sozinho O ideal trabalhar com grupos de uma a tr s pessoas no m ximo para uma entrevista com um convidado Por m se tiverem v rias pessoas para ser entrevista Nota ao das os n meros precisam ser aumentados mas n o Zu muito Lembre se de que voc quer todos envolvidos usuario no exerc cio e ningu m pode se esconder atr s do tra balho e do compromisso dos outros Conduzir uma pesquisa opcional O processo Organiza o do grupo apresentado neste m dulo mas n o obriga Pense cuidadosamente na di t rio Voc pode decidir executar a pesquisa ou a n mica do grupo ao estabele cer grupos menores Como um entrevista ou ambos ou time especialmente em pes nenhum Entretanto re quisa importante que todos comendamos fazer pelo participem menos se poss vel uma destas atividades com o grupo Ecoar MPT Peteca indd 49 03 10 2011 14 27 10 DO Entrevista e Pesquisa Atividade 1 Pesquisa Duas a tr s sess es e tempo para conduzir a pesquisa As pessoas fora do grupo sabem muito ou pouco sobre o trabalho infantil Eles se pre ocupam Sabem qu
141. o estimular o processo mental desejado Encoraje o grupo a come ar a an lise da imagem com base nas seguintes quest es e Trata se de um menino ou menina Qual a idade que o grupo acredita que ele ou ela tem e Em que pa s o grupo acha que ele ou ela vive e Por que est vestido ou equipado desta maneira e A crian a foi fotografada a que hora do dia e Em que condi es trabalha e uma zona rural ou urbana Pode ser que algu m do grupo queira come ar a analisar a imagem com narra es notas ou id ias Outros v o preferir criar uma imagem mental do personagem ou ainda outras imagens a partir desta N o importa como v o criar seu personagem qualquer m todo aceit vel Converse com eles durante a atividade para que a mo tiva o n o acabe Ecoar MPT Peteca indd 72 03 10 2011 14 27 15 Definindo um perfil Depois das primeiras perguntas se estiver satisfeito com a maneira como os meninos e meninas responderam a esta atividade passe uma nova lista de quest es mais pessoais sobre o personagem como as su geridas a seguir e Como se chama o menino ou menina e Quanto tempo faz que trabalha e Tem pais irm os ou irm s e Foi separada de sua fam lia e Qual a sua posi o social ou econ mica e Por que precisa trabalhar e Ofato de ser um menino ou uma menina influencia no tipo de traba lho que realiza e J foi v tima de abuso ou explora o sexual e Quais os amigos ou inim
142. o para que educadores em geral pais e cidad os possam em suas atividades educativas trabalhar temas relacionados aos Direitos Huma nos das crian as propor tem ticas e disseminar pr ticas que promovam a preven o e elimina o do trabalho infantil A expectativa de que os usu rios desse material se com prometam com o enfrentamento da viola o dos direitos da crian a e do adolescente A presente edi o cont m 6 m dulos do total de 18 que integram a vers o original em L ngua Portuguesa S o eles e GUIA DO USU RIO e COLAGEM e ENTREVISTA E PESQUISA e IMAGEM Ecoar MPT Peteca indd 6 03 10 2011 14 27 01 o Introdu o 7 e ENCENA O DE PAP IS e M DIA IMPRESSA A OIT e o IPEC percebem este momento como uma oportunidade para refletirmos sobre a realidade dos direitos da crian a em especial uma educa o integral de qualidade e inclusiva e a responsabilidade de cada um no conhecimento e na transforma o social O material do ECOAR poder estimular meninos e meninas a formarem conceitos e valores sobre direitos justi a equidade e solidariedade Por isso contamos com seu engajamento e compromisso nesse movimento que de responsabilidade de todos Mas afinal o que trabalho infantil O termo trabalho infantil ser entendido como sendo atividades econ micas e ou ati vidades de sobreviv ncia com ou sem finalidade de lucro remuneradas ou n o realiza das por meninos
143. olas de pensamento no envolvimento de per sonalidades em projetos desta natureza A primeira que ultrapassa os pro p sitos do projeto envolvendo personalidades que provavelmente s o muito ricas e vivem em um mundo diferente A segunda a de que qualquer apoio que possa ser extra do para um projeto dessa natureza deveria ser bem vinda Uma vantagem de envolver personalidades o claro que aumentam as chances do pro Nota ao usuario jeto chamar a aten o da m dia e do p blico Voc e os meninos e meninas de seu Se poss vel obtenha uma c me ra de v deo para este exerc cio grupo deveriam decidir onde colocar suas Vai ser interessante e educativo prefer ncias filmar as entrevistas Ao exibir a fita de v deo em uma fase pos terior voc oferecer um pouco de divers o e entretenimento ao e Pessoas comprometidas Estes po deriam incluir acad micos que se interes saram pelo assunto do trabalho infantil es critores artistas pais membros do p blico em geral outros meninos e meninas e as sim por diante Um exerc cio interessante seria entrevistar um representante de cada grupo Entretan to o grupo pode preferir fazer uma s rie de entrevistas em um s grupo em cada grupo e tamb m o ajudar qual quer pessoa de apoio externo a treinar o grupo em t cnicas de entrevistas Al m disso ter um registro visual dos resultados da entrevista o que interessan te para os meninos e meninas
144. onsci ncia e de compreens o Nada voltar a ser o mesmo para eles Esse deve ser o centro do debate na medida em que voc os conduz at uma conclus o bvia Utilize t cnicas de comunica o pessoal Observe os jovens diretamente nos olhos quan do descreverem a vida que imaginaram para este menino ou menina Seja expressivo Ande entre os sub grupos lentamente utilizando a linguagem corporal para descrever o sofrimento percebido na imagem Esta sess o um pouco deprimente mas de qualquer maneira faz parte da natureza emocional do trabalho infantil Afinal n o agrad vel prejudicar meninos e meninas e ainda mais acabar com suas vidas privando os de um dos direitos humanos mais valiosos o direito liberdade Ecoar MPT Peteca indd 74 03 10 2011 14 27 16 Atividade 2 Compreender a condi o e o ambiente da crian a explorada Uma sess o Os meninos e meninas explorados n o vi vem isolados ou em uma ilha deserta To dos eles est o aqui e agora Est o no pa s ou regi o vizinha podem estar na esquina ou mesmo viver na casa ao lado E muito importante que o grupo se d conta desse fato e saiba que n o h nada abstrato nem aned tico nisso Devemos come ar a situ ar este problema dentro de um contexto o mundo a sociedade o local onde vivem Uma vez conhecida a realidade do trabalho infantil os meninos e meninas compreen der o que esta realidade deve mudar e que devemos repudiar essa situa
145. os J m dulos o que esperar dos resultados e as diferentes formas de envolver outros membros da comunidade LON Onde foi apropriado os exemplos pr ticos da fase de E testes feitos foram anexados aos m dulos pertinentes s Em algumas situa es de alguns pa ses e locais cer tos m dulos ser o dif ceis e at imposs veis de serem utilizados Para compensar tais dificuldades os m dulos s o extremamente flex veis Se voc n o tiver meios para aplicar um m dulo em particular passe para outro mas lembre se de que tamb m o material pode ser adaptado sua situa o Realmente quem deve decidir o educador e o grupo com o qual ele est trabalhando pois cada projeto desenvolvido e implementado de modo particular O material do ECOAR oferece um programa de educa o abrangente que pode ser curto ou de acordo com tempo que voc tenha para isto Voc pode aplic lo com um objetivo espec fico em mente por exemplo a cria o e a produ o de uma pe a de teatro Pode ser administrado dentro de um contexto de educa o formal dos direitos humanos Voc pode implementar um nico m dulo se desejar ou dois tr s v rios ou todos eles Eles s o muito flex veis quanto a isso Por m para obter um bom impacto e o uso eficaz se aconselha seguir um curso particular de implementa o indo da informa o b sica express o art stica para fazer uma campanha e transmiti la Um componente importante de su
146. os acima ou por e mail vendas Ooitbrasil org br ADVERT NCIA O uso da linguagem que n o discrimine nem estabele a a diferen a entre homens e mulheres meninos e meni nas uma preocupa o deste texto O uso gen rico do masculino ou da linguagem neutra dos termos crian a e adolescente foi uma op o inescap vel em muitos casos Mas fica o entendimento de que o gen rico do mascu lino se refere a homem e mulher e que por tr s do termo crian a e adolescente existem meninos e meninas com rosto vida hist rias desejos sonhos inser o social e direitos adquiridos Visite nosso site www oitbrasil org br www ilo org br Impresso no Brasil Ecoar MPT Peteca indd 2 03 10 2011 14 27 01 HI Pref cio Edi o Resumida do ECOAR em L ngua Portuguesa Educa o e Elimina o do Trabalho Infantil um investimento em que todos ganham O Programa Internacional para Elimina o do Trabalho Infantil IPEC da Organiza o Internacional do Trabalho OIT desenvolve conte dos para sensibiliza o de profis sionais da educa o e de educandos para que possam assumir maior protagonismo na preven o e elimina o do trabalho infantil no Brasil e no mundo Nesse contexto surgiu a Metodologia ECOAR O Fim do Trabalho Infantil Educa o Co munica o e Arte na Defesa dos Direitos da Crian a e do Adolescente Um instrumento para todos os n veis de ensino com uma perspectiva de aprendizagem para toda
147. ouco certo A maioria dos esfor os e recursos deve ser dirigida para atividades e estrat gias nos pa ses onde o trabalho infantil prospera principalmente onde meninos e meninas est o trabalhando nas piores condi es As autoridades empregadores e organiza es da co munidade de todo tipo precisam de ajuda e apoio para assegurar que tenham sucesso em tirar as crian as do local de trabalho para devolv las s fam lias e possam lhes oferecer uma educa o e um futuro sustent vel s fam lias Realmente amplamente reconhecido que h uma necessidade crescente em dirigir mais ajuda ao desenvolvimento por meio do apoio s pr prias estrat gias locais Isso levar tempo e necessitar um esfor o internacional volumoso sendo que a principal parte do trabalho ser da OIT em particular do IPEC Por m outra rea importante de trabalho do IPEC a educa o e prote o educa o particularmente ao ensino prim rio universal deve ser dada prioridade seja nas estra t gias de redu o da pobreza nacional como em programas de desenvolvimento Esta proposta de educa o que voc est conhecendo agora uma parte deste trabalho Para que o trabalho seja sustent vel na evolu o a longo prazo na sociedade global necess rio integrar os jovens Este n o um conceito complicado Significa simplesmente fazer da educa o e da conscientiza o um componente importante da estrat gia global Uma caracter stica
148. quisa de forma a que a seja iniciada a pr xima fase a de implementa o Seja sens vel durante esta sess o pois cada grupo trabalhou para produzir o seu question rio A maneira como esta sess o administrada depende de como o grupo dividido e quais s o as v rias tarefas Por exemplo uns grupos produziram question rios para outros grupos com objetivos diferentes ou cada grupo teve a mesma tarefa Como os question rios devem ser sucin tos esse processo n o deve levar muito tempo e n o deve exaurir toda a sess o pois o grupo j estar afiado para passar para a pr xima fase Nota ao usu rio Outra possibilidade no exerc cio da pesquisa fazer circular um question rio sobre a amostra que voc reuniu entre o grupo para ser usado como refer ncia quando os membros do grupo escreverem seu pr prio question rio Por m esteja atento de que esta t tica tamb m pode impedir a pr pria criatividade e imagina o do grupo para elaborar perguntas O Dependendo dos recursos dispon veis em termos de processamento de texto e fotoc pia uma vez que o question rio da pesquisa esteja pronto pe a para algu m do grupo digit los para que voc tenha c pias do material conforme o necess rio Se um com putador ou fotocopiadora n o estiverem dispon veis pe a para algu m que tenha boa letra para escrever m o livre Se voc n o tiver tais instala es dispon veis ser me lhor conduzir oralmente as pe
149. ra pendurar ou fixar as colagens prontas O e E Ecoar MPT Peteca indd 37 03 10 2011 14 27 08 lt 38 Colagem Prepara o Para preparar esta atividade voc dever e Certificar se de que voc possui material suficiente especial mente revistas e jornais Certamente isso depender do local e dos recursos dispon veis portanto n o desanime e Convoque o grupo para arrecadar o material e encoraje os para trazer o que puderem de casa ou de qualquer outro lugar e Os meninos e meninas do grupo podem ir at um local de reciclagem de pap is ag ncia de not cias um dep sito de papel picado ou ainda uma gr fica para pegar pap is velhos e revis tas e Envolva todo grupo pois assim eles desenvolver o um senso de responsabilidade interesse e motiva o e A curiosidade natural do grupo ser estimulada para saber o motivo de precisarem desse material e Pense em diferentes temas que possam ser usados como assunto para as colagens e Escreva os temas que voc pensou e durante a sua primeira sess o pe a aos jovens para pensarem em seus pr prios temas e Se eles n o conseguirem nenhum tema o que ser uma surpresa voc ainda ter suas pr prias id ias como garantia 7 m Inicio Basicamente voc deve pedir ao grupo para produzir duas colagens A primeira pode ser num tema cl ssico de propaganda como f rias moda exerc cio e sa de casa e jardim meu pa s fam lia amigos A
150. rdadeira mudan a na sociedade Como se organiza esta mudan a entre os colegas dos meninos e meninas do grupo e O grupo e cada um de seus membros pensa que importante mudar a situa o Por qu Como sugerido na sess o anterior propicie uma troca r pida durante 5 ou 10 minutos mas desta vez sua fun o ser a de moderador ao mesmo tempo em que toma notas no quadro Procure fazer com que o ritmo das interven es e das respostas sejam o mais r pido poss vel Se voc lhes der muito tempo para pensar o grupo pode duvidar se deve intervir ou n o por receio de que suas respostas ou coment rios n o estejam corretos Durante esta parte da sess o a primeira id ia aponta novos pontos de vista e novos ngulos para abordar o debate Quando come arem a ficar fatigados o que ocorrer n o deixe que a sess o se dissol va Resuma suas notas e aproveite a parte do grupo Ecoar MPT Peteca indd 77 03 10 2011 14 27 17 Dicas e Encoraje o grupo a ser criativo e para usar a imagina o Pode ocorrer de alguns meninos ou meninas fa am gra a ou digam algo que pode vir a desequilibrar a concentra o na atividade Por outro lado alguns deles trabalhar o com empenho e logo se destaca r o Lentamente todos compreender o a seriedade da atividade e N o fa a estere tipo das imagens nem dos jovens do grupo Por exemplo n o separe os meninos das meninas N o ofere a aos meninos imagens com situa
151. recisar de ajuda para trabalh lo Entretanto qualquer apoio oferecido ao processo de coleta de infor ma o deve ser aceito Se voc teve sorte de receber ajuda de bibliotecas locais no m dulo da PESQUISA E INFORMA O talvez eles disponibilizem seus servi os nova mente para este m dulo A prepara o para os trabalhos de ENTREVISTA E PESQUISA demandar tempo de investiga o Al m disso se voc estiver trabalhando em um ambiente de educa o formal possi vel que tenha acesso a estat sticas ou ao professor de matem tica Na verdade mesmo se voc estiver trabalhando num espa o informal pode conhecer os professores destas mat rias As per cias e a ajuda ser o teis no desenvolvimento e administra o das pesquisas e da an lise estat stica Igualmente se voc conhece um indiv duo com experi ncia em t cnicas de entrevista por exemplo um jornalista ou algu m que trabalha na m dia e comunica es ser importante para a execu o deste m dulo entre em contato com a pessoa e explique a natureza de seu projeto sobretudo deste m dulo em particular Voc n o tem nada a perder Se a pessoa estiver disposta a cola borar com o grupo com t cnicas de entrevista ou at mesmo dar seu apoio preparando e administrando entrevistas os resultados do m dulo ser o ainda melhores N o fique obcecado pela necessidade de apoio externo e n o igno re seu potencial Estes m dulos n o pretendem colocar um
152. rem sobre o problema de uma maneira in formal divertida e criativa Contrastando com isso as imagens do trabalho infantil s o poucas e raras Este um fen meno invis vel na maior parte do mundo mesmo nos pa ses em que existe o tra balho infantil A raz o desta falta de visibilidade est ligada parcialmente numa falta de consci ncia e parcialmente na disposi o de muita gente de omitir se Trabalho infantil Certamente n o Onde N o diga tolices Surpreendente n o Um n mero de crian as que trabalham do tamanho da popula o dos Estados Unidos e muita gente ainda n o sabe ou n o quer saber mas eles est o ali Imagine como um pa s de 250 Ecoar MPT Peteca indd 36 03 10 2011 14 27 07 Colagem 37 milh es de pessoas poderia se sentir se a maioria do resto do mundo n o percebesse sua exist ncia Ent o muito do que n s precisamos fazer no processo de educa o come ar a tirar o disfarce da invisibilidade dos ombros das crian as que trabalham O objetivo b sico deste m dulo portanto mostrar aos jovens como pequena a cobertura que eles re cebem da m dia sobre o trabalho infantil e convenc los da necessidade de darem uma face aos meninos e meninas que trabalham O que uma colagem E Uma colagem um mosaico de fotos imagens e ocasionalmente de peda os de texto que podem ser retirados de v rias publica es a como por exemplo revistas jornais livros velhos cartazes o
153. riores 2 Alguns grupos podem ter crian as sens veis perceptivas e muito talentosas Se isto ocorrer os resultados das colagens ser o verdadeiras obras de arte Como aconteceu na colagem anterior deixe cada grupo pendurar ou mostrar de outra maneira sua colagem e explique o conceito oculto aos outros Se for apropriado fa a uma competi o entre as melhores colagens Dicas e Evite que os grupos critiquem ou debochem dos outros Acen tue o lado positivo em tudo e Permita desafios di logos brincadeiras humor e competiti vidade se puder ser orientado Ecoar MPT Peteca indd 40 03 10 2011 14 27 08 Colagem Al e Evite estender muito o tempo das colagens Esclare a que n o se espera que produzam obras de arte mas que se envolvam e criem seus resultados e Caminhe entre eles e os estimule a terminar no tempo pre visto e Conceda um espa o de tempo para pendurar cada colagem e encorajar a admira o m tua e a discuss o Discuss o final Uma sess o A discuss o final com o grupo pode ter como eixo o fato de que o trabalho infantil uma das piores viola es aos direitos humanos e que apesar disso continua a prosperar no mundo todo E o que pior parte da m dia ainda d pouca aten o a este fen meno que permanece assim invis vel Os grupos ir o compreender melhor o assunto neste est gio pois perceber o como f cil produzir uma colagem sobre alguns aspectos da vida especi
154. s Os pensamentos e sugest es seriam muito bem vindos ao IPEC ent o por favor compartilhe estes di rios conosco Mural Outra maneira criativa de manter um registro de sentimentos do grupo sobre o proces so estabelecer um mural Este m todo extrai frequentemente uma resposta muito positiva dos meninos e meninas pois a picha o espont nea e irrestrita est de acor do com a express o criativa favorecida pelos m dulos A id ia p r um peda o longo de papel sobre uma parede no local onde seu grupo se encontra ou na sala de aula se necess rio voc poderia p r o papel e tirar depois de cada sess o pois caso contr rio ele pode se deteriorar O papel deveria ter a altura de uma parede quando for poss vel e ser relativamente largo A experi ncia mostra que papel cart o mais dur vel que papel comum e pode supor tar bem o teste de tempo e o manuseio dos meninos e meninas Se poss vel obtenha papel de cores brilhantes e fixe o firmemente parede ou mural Ponha o papel no primeiro instante que voc implementar um m dulo com o grupo Explique como chamado e para que o grupo deveria usar isto Pe a para os membros mais habilidosos do grupo para projetarem o t tulo mural e para que o coloquem num lugar de destaque perto do centro no alto Os meninos e meninas deveriam usar o mural como um meio para expressarem qual quer coisa que possam sentir durante o projeto a qualquer hora Permita l
155. s as tabelas e escrevendo seus relat rios Tenha certeza de que todo mundo est participando de uma forma ou de outra Ajude os a redigirem as frases para expressarem o que querem a reunir as estat sticas e a fazer seus gr ficos Se quando voc caminhar entre eles descobrir algu m do grupo que particularmente talentoso para fazer gr ficos e tabelas ou que bom para resumir a informa o e se expressar por escrito pergunte para esta pessoa se estaria disposta a ajudar um outro grupo que apresenta dificuldades para reunir seus relat rios Caso tenha acesso a computadores os grupos podem digitar seus relat rios e inserir os gr ficos e tabelas nos documentos do processador de palavras Se voc n o estiver familiarizado com este processo pode conhecer algu m que esteja e que queira ajudar nesta fase ensinando para o grupo como fazer isto Eles podem aprender muito sobre a O apresenta o do relat rio por meio desse exerc cio que aumentar a cultura geral deles e o desenvolvimento de cada um Se voc n o tiver acesso a um computador tenha certeza de que os indiv duos com a letra mais clara escrevam os relat rios finais As tabelas e os gr ficos podem ser recortados e colados sobre as p ginas escritas Continuidade Quando os meninos e meninas completarem os relat rios assegure se de que tenham assinado os seus nomes abaixo da se o final e promova um debate por que n o compartilhar os resultados com outr
156. s da Crian a e do Ado lescente vers o resumida Organiza o Internacional do Trabalho Bras lia OIT 2011 lv ISBN 978 92 2 825140 1 ISBN 978 92 2 825140 8 web pdf Organiza o Internacional do Trabalho Escrit rio no Brasil IPEC trabalho infantil direitos da crian a educa o comunica o arte 13 01 2 Dados de cataloga o da OIT Tamb m dispon vel em ingl s Supporting Children s Rights through Education Arts and Media ISBN 92 2 113240 4 espanhol Defensa de los derechos del nifio a trav s de la educaci n las artes y los medios de comunicaci n ISBN 92 2 313240 1 e franc s SCREAM halte au travail des enfants la d fense des droits des enfants par l ducation les arts et les m dias coffret p dagogique ISBN 92 2 213240 8 Esta publica o integra seis m dulos do ECOAR sigla de Educa o Comunica o e Arte na Defesa dos Direitos da Crian a e do Adolescente SCREAM Supporting Children s Rights through Education Arts and the Media O material original foi editado em 2002 no marco do Projeto IPEC OIT INT 99 MO6 TTA financiado pelo Governo Italiano A vers o no idioma Portugu s foi adaptada pelo IPEC do Escrit rio da OIT no Brasil com o apoio do Minist rio da Educa o do Brasil em 2007 ISBN 978 92 2 818364 1 no contexto dos projetos TBP IPEC OIT BRA 03 P50 USA e TBP AD BRA 05 50P USA e reeditado no contexto do Projeto Apoio aos esfor os nacionais em prol de um Estado livre
157. s devem procurar para obter detalhes sobre o texto foto grafias e assim por diante D apenas um contato principal de forma que eles n o tenham que correr atr s de outras pessoas Eles podem perder a paci ncia e o grupo a oportunidade de ter a hist ria publicada Deixe o grupo fazer perguntas enquanto voc apresenta essa lista Tenha certeza que os jovens entenderam os pontos chave e os princ pios b sicos de como escrever comuni cados para a imprensa Pode se fazer perguntas para ter certeza que eles entenderam Mantenha o grupo interessado apresentando id ias com perguntas e exemplos Defini o de tarefas O exerc cio possibilita que os grupos menores trabalhem juntos e produzam seus pr prios comunicados para a imprensa Nesta fase o objetivo n o produzir uma docu mento final Isto seria bem dif cil na primeira tentativa embora seja poss vel que alguns dos grupos o surpreendam A id ia deixar os jovens vontade com a tarefa de escre ver e da passar a escrever um comunicado para a imprensa Por m antes de dividir os grupos menores um bom modo para que todos relaxem e se tornem criativos organizar uma sess o de chuva de id ias a fim de elaborar uma manchete que chame a aten o para o comunicado para a imprensa Os editores ou jornalis tas e no final das contas os leitores devem ver a manchete e continuar lendo Se voc tem um evento planejado ou que tenha ocorrido h pouco a
158. s direitos e responsabilidades e um educador pode ajudar a moldar as respostas e canalizar as energias para entrar em a o e compartilhar o novo conhecimento en contrado com a comunidade inteira Desse modo os meninos e meninas t m um papel mais ativo na sociedade e no controle de seus destinos e tamb m dos seus semelhantes e n o s o vistos pelo resto da sociedade somente como um grupo passivo que requer prote o Esperamos que estes m dulos did ticos ajudem a ensinar sobre o ambiente onde vivem as crian as trabalhadoras e como suas vidas s o afetadas pelo desenvolvimento eco n mico e social n o s no pr prio contexto nacional mas tamb m nos n veis regionais e global ao mesmo tempo em que prop em a es que podem mobilizar todos pois por mais incr vel que possa parecer para alguns o trabalho infantil normal O ECOAR prop e alternativas para interferir nesse desvio social Conceito e filosofia do ECOAR Os m dulos deste programa est o baseados no uso das artes pl sticas teatrais e visuais e tamb m em m todos de difus o publicidade e trabalho em rede Eles visam promover um processo de integra o da comunidade e habilitar os jovens para assumir seu papel de agentes de mobiliza o social e de mudan a Este um programa ambicioso mas se a sociedade n o for ambiciosa em suas ativi dades e estrat gias como poder reverter o crescimento do n mero de crian as que trabalham pelo mundo Como faz
159. s online ou fazendo um pedido Ecoar MPT Peteca indd 70 fazem essas crian as e de onde elas s o e para que cada mem bro do grupo construa sua pr pria imagem da crian a como indi v duo e Assegure se de que haver folhas de papel e l pis suficientes j que muitos meninos e meninas do grupo po dem querer tomar no tas nessa atividade D e Se n o for poss vel conseguir alguns dos materiais pe a aos integrantes do grupo que o ajude a encontr los em sua pr pria casa 03 10 2011 14 27 15 nos centros de reciclagem pontos de venda ou outros locais Isso pode ajudar com integra o na atividade aumentar seu interesse e motiva o A curiosidade natural dos jovens ser despertada quando souberem a utilidade do material Inicio A primeira parte desta atividade mostrar o retrato ou cartaz de um menino ou menina explorado nas piores formas de trabalho infantil utilizando a imagem como ponto de partida para soltar a imagina o e a criatividade do grupo Depois de observar a imagem cada sub grupo os apresentar aos demais responder s perguntas e participar do debate e Utilizar a mesma imagem para todos os subgrupos permitindo lhes comparar os trabalhos escutar e aprender com os demais ou Imagens Nesta atividade existem duas possibilidades e Oferecer a cada sub grupo uma imagem distinta para ajudar os meninos e meni nas a compreender que o trabalho infantil possui mui
160. sca de solu es e alternativas para elimi nar o trabalho infantil o grande desafio a ser enfrentado por todos aqueles que se comprometem com a luta pelos direitos da inf ncia e juventude em nosso pa s As din micas propostas nos m dulos do ECOAR t m como objetivo o desenvolvimento de atividades em grupo contemplando a arte a educa o e a cultura para preven o e elimina o do trabalho infantil de modo que haja mobiliza o e a o acerca desse tema de grande relev ncia social Bom estudo e boa pr tica Ecoar MPT Peteca indd 8 03 10 2011 14 27 02 Guia do Usu rio 03 10 2011 14 27 02 DEE 7 oO Introdu o O trabalho infantil uma grave viola o dos direitos humanos Priva as crian as de uma inf ncia completa e feliz Nega lhes a chance de quebrar o ciclo vicioso de pobreza e car ncia em que eles nasceram E uma fonte de priva es e sofrimento e afeta aqueles que menos t m chances de se defender al m de obstaculizar todo um investimento em capital humano para o futuro de nosso planeta Por meio do Programa Internacional para a Elimina o do Trabalho Infantil IPEC e outras organiza es que trabalham para a mesma meta algum progresso foi obtido ao se afastar as crian as do local de trabalho colocando as na escola devolvendo as s suas fam lias e ajudando estas a acharem fontes de renda alternativas Contudo muito mais precisa ser feito Para eliminar o trabalho infantil para se
161. segunda poder ser sobre o tema do trabalho infantil Antes de iniciar a atividade explique sua inten o ao grupo N o comente sobre o tema da segunda colagem nesse est gio apenas antecipe que ser o feitas duas colagens Como um exerc cio simples e divertido eles devem reagir bem a isto mas certifique se de que todos est o envolvidos e que foi estabelecida uma intera o entre grupo Organiza o do grupo Se voc tem um grupo grande divida o em pequenos grupos de acordo com o espa o e material dispon vel Se o grupo ini cial for pequeno eles podem trabalhar em pares ou individual mente Tente n o colocar mais de cinco pessoas num grupo Um ou dois participantes podem procurar imagens especiais nas revistas enquanto outros cortam ou colam as imagens no Ecoar MPT Peteca indd 38 03 10 2011 14 27 08 papel Envolva todos nessa atividade Atividade 1 Colagem geral Primeira metade da sess o dupla 2 Pe a ao grupo para reproduzir uma colagem com o d tema escolhido utilizando os materiais dispon veis Esclare a o que se pretende por meio da colagem para aqueles que n o est o seguros ou sugira uma poss vel troca dos temas Escreva alguns deles no quadro ou no papel mas deixe que eles mesmos decidam e Coloque o material num local acess vel a to E dos e D lhes 20 minutos aproximadamente para criarem suas colagens N o prolongue muito o tempo para que n o percam a concentra
162. significativo de sustentabilidade a implementa o do processo usando todos os m dulos indo da conscientiza o constru o da situa o emotiva e finalmente ac que est acontecendo e promovendo a a o Ent o a ordem na qual voc usa os m dulos deveria corresponder a este processo Ecoar MPT Peteca indd 22 03 10 2011 14 27 05 DEE 7 oO A express o individual e em grupo muito importante que seja permitido aos meninos e meninas se expressarem de toda e qualquer forma poss vel durante o programa A maioria das emo es ser expressa pelas atividades do m dulo por exemplo pela escrita criativa arte e dramatiza o Por m tamb m importante que saibamos sobre o impacto individual deste programa sobre os jovens e o grupo H v rias formas de alcan armos o prop sito acima e encorajamos que cada educador ache o modo mais apropriado para determinadas tradi es locais culturas e outros fatores Os educadores podem pedir para cada membro do grupo que mantenha um di rio pessoal do projeto Em lugar de tentar impor este pedido sobre os meninos e me ninas levante o assunto sobre manter um registro pessoal durante algumas discuss es de pr programa com o grupo Di rio pessoal Fale como importante tentar avaliar o impacto do ECOAR sobre os jovens como essas informa es ser o compartilhadas com outros como o IPEC no seu desenvolvimento cont nuo e como poder o ser aproveitadas Fale da
163. squisa entrevista individual Se a pesquisa for feita em formato de entrevista bom que o grupo esteja preparado Isto tamb m ser til em outro exerc cio deste m dulo a entrevista Para o sucesso da pesquisa o foco deve estar na qualidade e depende da habilidade do entrevistador em colocar o assunto vontade e ser claro e conciso As entrevistas depender o do grupo a ser pesquisado Por exemplo As entrevistas se r o conduzidas em uma via p blica e focadas no p blico geral Ser o conduzidas em es tabelecimentos comerciais ou em locais de trabalho e ser o focadas nos trabalhadores Ser o feitas em uma escola e focadas em outros jovens As rea es ser o diferentes se os jovens estiverem entrevistando pessoas na rua ou colegas N o obstante os princ pios permanecem os mesmos e identifique se diga quem voc representa e pergunte o seu assunto se ele ou ela estiverem dispostos a serem entrevistados e descreva claramente os prop sitos e objetivos da pesquisa e estabele a seu assunto vontade e relaxe e comece com perguntas diretas e seja sempre cort s e educado e olhe para o entrevistado ao fazer perguntas e n o apresse as perguntas fale claramente e tenha certeza de que voc anota a ess ncia das respostas e se poss vel use um gravador isso economiza tempo e respeite o question rio n o acrescente nem omita nenhuma pergunta a menos que seja impr pria para o entrevistado e uma vez que voc
164. squisas uma por uma Recomenda se que um dos grupos menores fique encarregado do trabalho de produzir e copiar o question rio da pesquisa Uma vez que isto seja feito o grupo estar pronto para passar pr xima fase Nota ao usu rio A natureza da pesquisa influenciar seu desenho Isto particularmente verdade na situa o da entrevista individu al A menos que o entrevistador esteja equipado com uma c mera de v deo ou um gravador ou tenha habilidades de taquigrafia ser dif cil anotar as respostas com anota es normais Ent o parte importante do exerc cio pr vio na forma da pesquisa ser criar uma folha de entre vista com tantas perguntas de nica ou m ltipla escolha quanto poss vel na qual as poss veis respostas devam ser sim n o e n o sei Se o entrevistador tem que simplesmente marcar a alternativa ou escrever frases muito curtas na folha de en trevista a tarefa a ser feita ser muito mais f cil N o obstante em uma pesquisa sobre o trabalho infantil seria interessante notar qualquer opini o ou sentimentos que os entrevistados possam expressar Ecoar MPT Peteca indd 52 03 10 2011 14 27 11 Entrevista e Pesquisa 53 Nota ao usu rio bom que sejam inclu das instru es claras no topo de qualquer question rio de pesquisa Essas instru es precisam ser dadas ao entrevistador se a pesquisa for feita oralmente uma a uma ou para o entre vistado se a pesquisa est base
165. ssuntos que contribuem ao trabalho infantil como por exemplo a import ncia de que todos na sociedade assu mam as responsabilidades por sua elimina o e a necessidade de assegurar o respeito integral dos direitos da crian a Mais que isto este m todo pode recrutar o apoio ativo de centenas de milhares de defensores que garantir o a continuidade da luta contra o trabalho infantil nas pr ximas gera es Os recursos do ECOAR O ECOAR composto por m dulos que s o integrados medida que novas experi n cias e boas pr ticas sejam sistematizadas A ordem de aplica o dos m dulos n o im porta A lista de m dulos inclui GUIA DO USU RIO Apresentar informa es b sicas sobre o ES O ECOAR COLAGEM Produzir duas colagens uma sobre um tema de propaganda cl ssica e outra sobre o trabalho infan til Estimular a express o visual e art stica e revelar como a m dia impressa aborda pouco o tema pela seriedade do tema trabalho infantil e ENTREVISTA E PESQUISA Administrar uma pesquisa e ou entrevista sobre o trabalho infantil entre indiv duos interessados Apoiar o aspecto de integra o da comunidade e estimular um interesse maior Introduzir as t cnicas de entrevistas e encorajar a pesquisa sobre o que os outros est o fazendo em rela o ao trabalho infantil em diferentes reas da so ciedade e da economia m C IMAGEM Construir perfis de crian as que trabalham com base em uma ou v rias
166. stent vel precisa mos mudar as atitudes e as condutas das pessoas Fazemos isto por inter m dio da educa o e os jovens podem ajudar de senvolvendo o seu papel como educadores n o como educadores comuns mas como educadores da comunidade Ecoar MPT Peteca indd 91 03 10 2011 14 27 20 92 Encena o de Pap is Avalia o e seguimento O principal indicador pelo qual voc pode ava liar o impacto deste m dulo o n vel da parti cipa o nos exerc cios a qualidade do exerci cio das est tuas e o enredo da encena o de pap is Mantenha as anota es e a filmagem caso a tenha feito como id ias e contribui es que ser o reveladoras e teis em outros m dulos e atividades O Como mencionado anteriormente o drama uma ferramenta capacitadora Ajuda no de senvolvimento pessoal dos jovens e a moldar as suas id ias como eles se sentem com rela o ao trabalho infantil e como podem ajudar na mobiliza o para erradic lo Trabalhando as artes eles podem alcan ar todos os n veis o da sociedade e transmitir sua mensagem Este m dulo aumenta o elemento sustent vel do programa pois conduz a o O m dulo ENCENA O DE PAP IS conduz naturalmente ao m dulo DRAMATIZA O mas antes de voc entrar no desenvolvimento de uma pe a teatral completa h outros m dulos que ajudar o a ampliar o grupo a entender a complexidade do trabalho infantil por exemplo os m du
167. stentabilidade a aplica o de todo o programa dos m dulos indo da conscientiza o constru o de uma situa o emotiva sobre o que est acontecendo desenvolvendo a vontade de mudan a e a partir da colocar em pr tica as atividades Recomendamos que voc leia e fique familiarizado com todos os m dulos antes de come ar o programa e planeje seu tempo m todos e ordem de im plementa o cuidadosamente de acordo com suas necessidades Esta s rie de m dulos ajudar a desenvolver e executar um movimento de conscienti za o eficaz na maioria das comunidades do planeta Esperamos que com o passar do tempo e pelo seu uso constante o n mero e extens o dos m dulos cres a e a qualidade seja refinada aumentada e atualizada especialmente com a ajuda da sua avalia o o Sobre os m dulos Cada m dulo come a com um sum rio sugerindo o objetivo o resultado e o tempo de organiza o das atividades Este tem po uma indica o geral e pode ser muito flex vel normalmente o que sugerido reflete o m nimo exigido para implementar um m dulo particular ou atividade adequadamente Ecoar MPT Peteca indd 14 03 10 2011 14 27 03 Uma sess o est baseada nos 40 minutos padr o que muitas escolas ao redor mun do utilizam para as aulas Uma sess o dupla basicamente de 80 minutos ou duas sess es sucessivas As vezes dif cil fazer o necess rio em apenas 40 minutos e n o desej vel parar o gr
168. t mesmo ira caracter sticas naturais da pr pria adolesc ncia Com o tempo o IPEC espera que o programa do ECOAR seja usado em todos os n veis de ensino do prim rio educa o para adultos em todos os pa ses e regi es que es tejam enfrentando o s rio problema do trabalho infantil Vale lembrar que as atividades buscam isso por meio da arte da educa o e da comunica o e que por meio dessas reas abordam conhecimentos v lidos para toda a vida O ECOAR permitir que jovens se expressem por meio de recursos art sticos como dramatiza o escrita criativa e artes visuais e de uma maneira espec fica relacionan do se de forma harmoniosa com suas culturas e tradi es Como tamb m promover a pr pria conscientiza o desses jovens e de seus semelhantes estimulando o processo de aprendizagem no qual os jovens ganhar o as habilidades e a confian a para enviar a mensagem s gera es mais velhas pais vizinhos professores comunidades locais e autoridades Ecoar MPT Peteca indd 10 03 10 2011 14 27 02 DEE 7 oO A educa o a base de qualquer programa sustent vel que busca provocar mudan as na conduta e nas atitudes Tamb m um dos modos mais efetivos de mobilizar setores fundamentais da sociedade principalmente os jovens que s o particularmente recepti vos s novas id ias e iniciativas A conscientiza o dos meninos e meninas sobre assuntos que lhes interessem inclui os pr prio
169. t rmino de cada ativida de do programa ou at mesmo de cada dia Se for feito como um exerc cio do grupo prov vel que mais jovens participem Se ocorrer no t rmino de uma atividade pode fazer parte da discuss o final de cada m dulo Ecoar MPT Peteca indd 23 03 10 2011 14 27 05 Trate como um exerc cio de chuva de id ias no qual o grupo d as impress es e opini es sobre o m dulo suas atividades e exerc cios Estabele a um rod zio em que cada membro do grupo tenha a sua vez para agir como relator das sess es de chuva de id ias ou talvez algu m se ofere a para escrever os resultados destas Se alguma coisa falhar voc poder concordar em ser o relator Lembre se de que sua presen a f sica durante estas sess es para agrupar as id ias pode inibir a express o Se voc sente que este o caso sugira ao grupo que trabalhe sozi nho durante 5 a 15 minutos para administrar sua sess o de chuva de id ias Este ato de confian a aprofundar os la os entre os membros do grupo Encoraje meninos e meninas para que sejam abertos e honestos durante a sess o e que o relator escreva abaixo tudo o que for dito de positivo e de negativo Explique o conceito de cr tica construtiva para eles de forma que se tenha existido aspectos de um m dulo que eles n o desfrutaram n o apenas eles deveriam expressar o descontentamento mas eles tamb m deveriam explicar por que se sentiram assim propondo al ternativa
170. tas formas e aspectos A op o escolhida depender de voc e do quanto conhece os integrantes do grupo Cs L Organiza o do grupo De acordo com o tamanho do seu grupo os meninos e meninas podem realizar a atividade juntos ou em sub grupos de quatro ou cinco no m ximo Assegure se de que cada sub gru po tenha uma c pia da imagem Ecoar MPT Peteca indd 71 03 10 2011 14 27 15 Atividade 1 Utilizar uma imagem retrato cartaz etc de uma crian a explorada no trabalho infantil Duas sess es ou uma sess o dupla Caso n o disponha de c pias para todos os sub grupos os membros do grupo devem circular a imagem de modo que todos possam v la Depois cole na parede para que possam observ la e contempl la de vez em quando durante as outras atividades Se cada grupo dispor de uma imagem pe a que as coloquem no centro do grupo vista de todos Circule lentamente entre os sub grupos estimu le os a analisar cuidadosamente a imagem e a e pensar na crian a exposta para que soltem sua imagina o e deixem fluir a criatividade Essa atividade est dividida em duas partes Esbo ando um perfil O primeiro passo consiste na reflex o do grupo sobre quem este menino ou menina e em que tipo de realidade ele ou ela vive e trabalha O grupo far muitas perguntas Tome nota de al gumas e leia em voz alta E muito importante que a lista n o seja grande pois se voc Ihes der muitos detalhes n
171. te Material necess rio Papel e caneta ou l pis o Quadro negro branco Acesso a um telefone se poss vel mas n o essencial 7 m Inicio A forma de execu o deste m dulo depender de diferentes fatores e Se voc tem ou n o um profissional para falar sobre a m dia e Se voc disp e ou n o de um colega outro educador ou indi v duo que o ajude a conduzir as sess es e Se voc est ou n o conduzindo as sess es De qualquer forma a abordagem descrita a seguir ajudar na execu o do m dulo mesmo que voc n o tenha experi ncia pr via na rea Ecoar MPT Peteca indd 102 03 10 2011 14 27 22 M dia Impressa 1 03 Organiza o do grupo O desenvolvimento do m dulo depender muito do interesse do grupo Haver reda o envolvida para constru o de um comunicado para a imprensa e isto provavelmente ser mais produtivo em grupos de duas a quatro pessoas Os exerc cios ajudar o no processo de fortalecimento da autoconfian a necess ria para que os jovens estabele am contatos verdadeiros com a m dia Se voc trabalhar este m dulo depois do m dulo de ESCRITA CRIATIVA o que recomendado pode ter identificado alguns bons textos Cuide para que as pes soas que escreveram estas reda es n o estejam todos no mesmo grupo mas separados para que suas habili dades ajudem aos demais colegas Eles podem assumir o papel de lideran a dentro do grupo pequeno o que
172. tempo estipulado e quando achar oportuno re na todo o grupo para iniciar o debate Todos os meninos e meninas devem falar sobre o perso nagem que criaram Fa a com que a sess o seja animada e que os sub grupos possam explicar aos demais sua an lise Se algum dos sub grupos se preocupou em preparar uma apresenta o original deixe que a apresente Essas apresenta es se ocorrerem podem significar um momento de descanso e proporcionar uma troca de opini es entre o grupo que se apresenta e os demais Se julgar oportuno e se isso puder estimular a criatividade do grupo incorpore outros elementos como por exemplo e um pr mio para o retrato mais detalhado e criativo cada sub grupo ser o jurado dos demais e um pr mio para a apresenta o mais original Anote as diferentes caracter sticas criadas para o perso nagem no quadro Caso todos os sub grupos tenham uti lizado a mesma imagem prepare com eles uma an lise geral Fa a os compreender que todos contribuiram pois deram vida a este personagem O personagem vive respi ra caminha fala sente sorri e chora Este um passo muito importante no processo de conscientiza o O personagem re sultante representa cada um deles seu grupo de amigos ou algu m importante A partir da podem compreender a dor a mis ria e a pen ria que este menino ou menina sofre cada dia E um processo intenso de concentra o que consegue inserir os jovens em outro n vel de c
173. timo pensar que uma pequena escola como a nossa na Irlanda rural pudesse ter um papel importante provocando mudan as em n vel mundial diz Mr P J Mason Diretor da Faculdade da Comunidade de Scariff Um aspecto inovador do projeto cobrir todas as reas curriculares como explica Ge raldine Condren coordenadora do ano de transi o Os estudantes est o olhando para o tema do trabalho infantil por todos os lados eles est o fazendo cartazes na classe de arte estudando assuntos relativos pobreza em Geografia explorando poesia per tinente e literatura nas aulas de Irland s e Ingl s e organizando um debate sobre o assunto para chamar a aten o dos estudantes de transi o e quinto ano O projeto d nfase ao uso da dramatiza o da m sica e da escrita criativa Os es tudantes est o trabalhando com um diretor de teatro local no desenvolvimento e na apresenta o de uma pe a de teatro que ser inclu da no Festival de Dramatiza o do Leste de Clare deste ano A rea o da comunidade ao projeto foi muito positiva A Biblioteca da Comunidade de Clare ajudou oferecendo treinamento e acesso internet para os estudantes envolvidos e disponibilizando recursos para pesquisa nas bibliotecas em Killaloe e Scariff Toda mudan a no campo do trabalho infantil mundial ser feita no mbito pol tico Os estudantes do ano de transi o abordaram o assunto convidando Tony Killeen TD e o conselheiro municipal local Pau
174. tores e os artistas ou seja toda sociedade E o que eles fazem para ajudar Na reali dade est o mesmo atentos ao problema Eles sabem que podem e devem fazer algo para mudar as coisas Este m dulo tem v rios prop sitos no processo pedag gico Os jovens em seu grupo desejam saber quais os objetivos das informa es dadas nos m dulos anteriores Su postamente o que far o com todas estas informa es Com este m dulo eles ter o O oportunidade de p r em pr tica conhecimento habilidades de pesquisa e informa o O Conduzindo entrevistas com representantes importantes das suas comunidades seu grupo poder desenvolver habilidades sociais e de comunica o que servir o para suas vidas e educa o Eles descobrir o o trabalho infan til o que outras pessoas est o tentando fazer para elimi nar o trabalho infantil Algumas pessoas por exemplo pol ticos e empres rios podem desempenhar um papel significativo ajudando na mobiliza o para a elimina o do trabalho infantil Mas o que eles fazem realmente Isto o que queremos que os jovens descubram Ao mesmo tempo saindo na comunidade para conduzir entrevistas os jovens aumen tar o seu papel como educadores As pessoas entrevistadas v o querer saber o porqu est o sendo interrogados sobre o assunto conhecer mais sobre o projeto o processo pedag gico e o que os entrevistadores jovens sabem sobre o trabalho infantil e o que ou o que pode ser feito par
175. tos com as palmas das m os que devem ser seguidos pelo outro colega com a cabe a e com o corpo Eles devem criar um ritmo harmonioso e podem trocar de papel oca sionalmente Respirando junto O grupo todo forma um c rculo em que todos podem se ver Sem falar eles trabalham para sincronizar o ritmo das suas respira es Quadros em movimento Se necess rio divida o grupo em grupos menores A metade de um grupo represen ta uma imagem do trabalho infantil enquan to a outra metade do grupo est na frente deles e comp e uma imagem igual como um espelho O primeiro grupo come a a mover se lentamente enquanto o segundo grupo tenta acompanhar o desenvolvimen to da nova imagem criada O restante do grupo deve comparar as imagens e deduzir o que seus colegas est o tentando mostrar Ecoar MPT Peteca indd 97 03 10 2011 14 27 21 98 Encena o de Pap is Da hist ria at o cen rio Sentados em duplas a pessoa A conta uma hist ria pessoa B sobre uma crian a ex plorada A hist ria deve ter um come o meio e fim B escuta cuidadosamente A e conta a hist ria novamente para A acrescentan do adjetivos sempre que poss vel A repe te novamente a hist ria a B mantendo os adjetivos e somando mais verbos A hist ria ser contada de um lado para o outro sempre somando gradualmente efeitos sonoros ges tos express es faciais e movimentos Ent o eles se levanta
176. tro nomes de fruta voc tamb m pode dizer cesta de fruta e todos t m de se levantar e passar para outra cadeira Os jogadores n o podem permanecer sentados Todo mundo tem de levantar e achar um assento novo O que o mestre mandar Seja o mestre ou escolha um mem bro do grupo para s lo O Mestre deve dar pequenas ordens como por exemplo saltar sentar ficar de p O grupo deve fazer o que se pede e repetir em voz alta as instru es O mestre d as instru es e pode come ar gritando as da forma mais estranha Este um jogo baru lhento e agitado por isso seria me lhor jog lo em um espa o grande ao ar livre Troque sempre a pessoa que o mestre para que todos pos sam ter este papel 840 Representa o de objetos O educador diz nomes de objetos como culos chaleira ou telefone e os membros do grupo t m 30 segundos para formar grupos de cinco e representarem com seus corpos o objeto Assim que o objeto for feito o educador deve avaliar as diferentes esculturas humanas e ent o falar o nome de um novo objeto Can o dos nomes O grupo todo dividido em grupos de quatro Cada grupo ter cinco minutos para fazer uma can o curta usando seus nomes As can es ser o ent o apresentadas perante os outros grupos Lan amento de nome Todo o grupo fica de p formando um grande c rculo No caso do grupo ser numeroso divida o em subgrupos de no m
177. tros e no final das contas desenvolver a autoconfian a deles Atividade 2 Est tuas Uma sess o Antes de apresentar ao grupo todo o exerc cio de encena o de pap is um m todo para acrescentar uma boa dose de humor e animar o grupo a brincadeira da est tua A brincadeira da estatua uma forma de imagem congelada ou quadro vivo A cada grupo deve ser dada uma lista de dois ou tr s temas a serem represantados em forma de pose Eles t m de ficar totalmente im veis de forma que os outros possam entender o que eles est o tentando demonstrar Ecoar MPT Peteca indd 85 03 10 2011 14 27 19 86 Encena o de Pap is Nota ao usu rio r Est tuas uma boa introdu o aos m dulos de ENCENA O DE PAP IS e de DRAMATIZA O Po r m at mesmo com poucos gru pos eles tomar o algum tempo Assim se voc tiver o tempo co mece com as est tuas e depois passe para encena o de pap is numa sess o subsequente Por m se o tempo estiver limitado pule a parte das est tuas completamen te Recomenda se que n o se tente condensar tudo em uma sess o O que pode prejudicar a coopera o do grupo Se voc tiver tempo fa a A dra matiza o divertida e os meninos e meninas acabam se envolvendo mais cedo ou mais tarde Uma vez que eles adquiram uma vis o sobre si mesmos o que pode levar mui to tempo para alguns entram no esp rito do teatro Voc ver alguns atores em potencia
178. u re vistas em quadrinhos e coladas em um papel para criar uma nova imagem Esta nova imagem deve descrever o assunto escolhido para a colagem r A colagem uma atividade divertida e desordenada o suficiente para descontrair a maioria dos meninos e meninas pois sempre termina com algumas imagens que os fazem rir Material necess rio Os materiais s o simples e podem ser obtidos de v rias maneiras as quantidades de pendem muito do tamanho do grupo e Revistas velhas de todas as formas tamanhos e tipos ilustradas coloridas com o papel gasto em preto e branco N o importa a condi o da revista quase todas servem para a atividade e Jornais velhos revistas em quadrinhos brochuras cartazes livros velhos ilustra dos n o use livros ainda utiliz veis e Grandes peda os de papel novos ou usados coloridos ou n o ou mesmo peda os de jornais velhos podem servir de base para a colagem e Tesouras ou utens lios para cortar as imagens como por exemplo esquadro r guas ou peda os de madeira que sirvam de base para cortar o papel e Cola de qualquer tipo e rolos de fita adesiva e Tintas l pis canetas de ponta porosa e l pis de cor necess rio um sal o ou uma rea com muito espa o uma vez que a atividade ser realizada no ch o O local deve ser bem ventilado principalmente pelo uso da cola para prevenir qualquer tipo de intoxica o Tamb m preciso que haja um espa o nas paredes pa
179. ue voc perguntar ao grupo se ser til fazer uma pesquisa Ao final da sess o o jovem deve ter desenvolvido um compromisso pela pesquisa e estar pronto para come ar os preparativos Sugira que algu m do grupo seja o relator Ele ou ela ou pode manter anota es sobre as discuss es no quadro negro branco ou tomar notas sentado no seu lugar Os principais assuntos que voc deve discutir com o grupo s o e Por que n s queremos conduzir uma pes quisa Quais s o os prop sitos e objetivos por exemplo estamos procurando mais infor ma o avaliando atitudes estudando con dutas estudando processos empresariais olhando as prioridades e assim por diante l A sZ 0 oz e O que pretendemos com a pesquisa Queremos focalizar um grupo social ou v rios Conduziremos uma pesquisa ou mais de uma Isto depender em grande parte de quais s o os prop sitos e objetivos e Como ser a pesquisa Ser feito um question rio Uma entrevista Se for um question rio postal tenha precau o pois pesquisas postais custam caro e de moram muito tempo para ficar prontas Ecoar MPT Peteca indd 50 03 10 2011 14 27 11 Entrevista e Pesquisa 5 1 e Quando faremos a pesquisa H um per odo particular ou um tempo que apro priado para conduzir a pesquisa Por exemplo se for feita em uma escola pode ser realizada durante a hora de aula ou durante per odos de intervalo e Quanto tempo a pesquisa levar
180. uns professores dar o boas vindas oportunidade de planejar as classes em um n vel mais pr tico Pode injetar um novo di namismo na comunidade escolar Alguns de seus colegas podem estar reticentes sobre o processo e voc n o deveria for ar o assunto Isto requer paci ncia e coopera o e se voc sentir que pode n o ter futuro n o importa Focalize suas energias e aten o nas reas em que os ingredientes s o certos Se voc tiver sorte o bastante para inte grar outras reas de estudo em seu projeto recomendamos que planeje estas classes adicionais com cuidado e de maneira completa Elas deveriam acontecer de uma ma neira coordenada N o faz sentido algum pedir para um professor de administra o de empresas falar sobre c digos de conduta antes que o grupo tenha aprendido o que o trabalho infantil realmente significa Prepare um plano de trabalho e insira as atividades adicionais onde voc e seus colegas acreditem que elas seriam apropriadas Tamb m recomendamos que voc planeje reuni es com o corpo docente pertinente ao longo do projeto Planeje com seus colegas pois as atividades de educadores s o muito solicitadas e o tempo escasso Assegure se que a ordem do dia da reuni o est bem preparada de forma a que as discuss es sejam efetivas e com tempo suficiente Estas reuni es o habilitar o como coordenador a manter anota es sobre os desenvolvi mentos enquanto mant m seus colegas e a administra o escolar in
181. upo no meio de uma atividade Assim sugerimos que voc tenha certeza de que disp e de duas sess es seguidas Se voc n o estiver em um local de educa o formal pode ser mais f cil adaptar o tempo de organiza o de acordo com as necessidades Por exemplo se o tempo se torna um fator importante e se voc tem um per odo ou um espa o limitado com seu grupo de meninos e meninas ent o n o corte ningu m mas simplesmente corra com a sess o at o fim e volte da pr xima vez ao momento em que voc parou Cortar uma apresenta o que os jovens prepararam cuidadosamente poderia desesta bilizar a din mica que voc tem tentado estabelecer Isso poderia prejudicar a confian a e a motiva o o que seria o oposto do que voc quer fazer A vantagem desses m dulos reside no fato de que eles n o s o programados por um tempo de organiza o ou pro grama fixo ent o n o se apavore se voc n o terminar um m dulo no tempo que havia esperado Se voc est preso ao tempo d as diretrizes gerais aos meninos e meninas do grupo no decorrer de cada apresenta o A sess o de prepara o oferece a orienta o sobre o que fazer com anteced ncia na implementa o de quaisquer das atividades incluindo a pesquisa de INFORMA O B SICA obtendo materiais e estabelecendo contatos iniciais Onde for poss vel en volva os meninos e meninas do seu grupo em qualquer prepara o de forma que as coisas n o sejam servidas de bandeja
182. vida e uma ampla abordagem do tema do trabalho infantil O ECOAR constitu do de apostilas educacionais que pretendem disseminar informa o sobre o tema do trabalho infantil ao mesmo tempo que promovem o envolvimento na campanha global para sua preven o e elimina o Nessa edi o reduzida foram selecionados 6 m dulos com atividades adapt veis a qual quer contexto geogr fico cultural ou tipo de estrutura educativa formal ou informal Essa edi o publicada com o apoio do Minist rio P blico do Trabalho MPT visa a cons cientiza o de crian as e adolescentes sobre o tema do trabalho infantil e pretende que surjam manifesta es por diferentes formas de m dias art sticas como drama e as artes visuais Ser portanto instrumento valioso no desenvolvimento das a es do Progra ma de Educa o contra a Explora o do Trabalho da Crian a e do Adolescente Peteca resultante de parceria entre o MPT cearense e as Secretarias Estadual e Municipais da Educa o do Cear A OIT e o MPT acreditam que a Educa o a base de qualquer programa sustent vel para provocar mudan as na conduta e nas atitudes Dessa forma a divulga o da me todologia ECOAR contribuir para a conscientiza o dos meninos e meninas sobre as suntos que os interessam incluindo seus pr prios direitos e responsabilidades Renato J Mendes Antonio de Oliveira Lima Coordenador do Programa Internacional Procurador do Trabalho MPT CE
183. zindo suas mat rias trabalhando com fot grafos e assim por diante Em geral eles passam algum tempo no escrit rio para redigir e formatar seus artigos tendo que cumprir periodicamente uma cota de produ o Assim o melhor modo para chamar a aten o deles ajud los em suas atividades Em outras palavras preparar um comu nicado que eles possam publicar caso n o tenham tempo para acompanhar o processo de produ o da mat ria Ecoar MPT Peteca indd 103 03 10 2011 14 27 23 1 04 M dia Impressa Atividade 1 Redigindo um modelo de comunicado para a imprensa Uma sess o dupla Re na todo o grupo Escreva no quadro negro branco as seguintes regras b sicas para redigir os comunicados para a imprensa S escreva as id ias principais e desenvolva as conforme for avan ando e Qual a hist ria Para ser de interesse jornal stico seu comunicado para a im prensa deve contar uma boa hist ria Se puder d um ngulo criativo procure novidades e Escreva frases curtas simples Muitos leitores t m pouca concentra o As sim frases longas podem desinteressar e confundir e Resuma a hist ria na introdu o ou par grafo inicial Conte a hist ria nas primeiras cinco linhas ou baseado na t cnica das 6 perguntas Quem O qu Quando Onde Por qu e Como e Inclua cita es As cita es s o interessantes para o leitor Consiga com que as pessoas digam algo que cause impacto e que seja relevante sobr

Educação, Comunicação e Arte na Defesa dos Direitos da

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Educa&ccedil;&atilde;o, Comunica&ccedil;&atilde;o e Arte na Defesa dos Direitos da

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Educação, Comunicação e Arte na Defesa dos Direitos da