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Relatorio de Estagio

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1. mm Resultado R Resultado Resultado Negativo para a Positivo para a Inv lido detec o de B HCG detec o de B HCG O O O Figura 17 Determina o de B HCG na urina 15 3 Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes O cancro colorectal tem uma incid ncia de mais de 600 000 casos por ano e surge como a terceira doen a maligna mais comum Como acontece em todos os cancros a detec o precoce de les es aumenta consideravelmente a taxa de sobreviv ncia do doente Entre pessoas com mais de 45 anos 10 t m p lipos colorectais dos quais 1 ir o tornar se malignos Tendo em conta que muitos p lipos superiores a 0 5 cm podem sangrar o teste de sangue oculto nas fezes um m todo de rastreio simples e barato para a detec o de cancro colorectal em compara o com a colonoscopia 1 87 M todo Ocorre uma combina o de corante conjugado monoclonal e Ac s policlonais em fase s lida para identificar selectivamente hemoglobina humana medida que a amostra flui atrav s do dispositivo absorvente o conjugado Ac corante marcado liga se ao Ag de hemoglobina formando um complexo Ag Ac Este complexo liga se ao Ac de hemoglobina na zona teste originado uma banda cor de rosa Na aus ncia de hemoglobina n o aparece banda na zona de teste 15 4 Controlo de Qualidade nos testes imunocromatogr ficos Nos testes qualitativos de rastreio visual para detec o de drogas na urina e glicopro
2. O pot ssio interv m num grande n mero de processos bioqu micos da c lula e indispens vel manuten o da press o osm tica celular A hipercali mia resulta quer de uma diminui o da excre o urin ria do pot ssio quer de uma transfer ncia do 51 pot ssio celular para o plasma a causa mais frequente a insufici ncia renal aguda qualquer que seja a sua origem A hipocali mia resulta ou de uma deplec o do pot ssio devida a perdas digestivas p ex v mitos aspira es g stricas ou urin rias p ex por toma de diur ticos em excesso 5 8 1 Ionograma Automatiza o Concebido para uma utiliza o r pida e eficiente o SpotLyte 400 figura 9 permite efectuar an lises com precis o para o diagn stico e monitoriza o dos doentes O SpotLyte um analisador autom tico controlado por microprocessador para medi o do s dio pot ssio cloro e l tio no soro plasma e na urina a analise de l tio na urina n o aplic vel El ctrodos selectivos de i es da mais avan ada tecnologia medem os teores em s dio pot ssio e cloro ou l tio contidos na amostra A an lise efectuada em cerca de 55 segundos e requer apenas 100 ul de soro plasma ou sangue total ou 400 ul de urina dilu da Os resultados s o automaticamente apresentados no ecr a calibra o autom tica podendo ser contudo efectuada pelo operador manualmente Figura 9 Analisador autom tico
3. o da actividade da ALT para o diagn stico de doen as hep ticas Observam se n veis elevados de ALT no soro em patologias como hepatite cirrose icter cia obstrutiva carcinoma hep tico e abuso cr nico do lcool Em doentes com defici ncia de vitamina B6 a actividade da aminotransferase s rica pode diminuir 2 M todo Teste UV optimizado de acordo com o m todo modificado da IFCC sem piridoxal fosfato ALT L Alanina 2 Oxoglutarato gt L Glutamato Piruvato LDH Piruvato NADH H amp D Lactato NAD 7 3 22 AST Aspartato Aminotransferase Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A AST encontra se amplamente distribu da nos tecidos principalmente no tecido hep tico card aco muscular e renal As doen as hepatobiliares fazem subir os n veis s ricos da AST Ap s um EAM a AST s rica aumenta e atinge um pico m ximo de dois dias Em doentes submetidos a di lise renal ou com defici ncia de vitamina B6 a AST s rica pode ser baixa 2 M todo Teste UV optimizado de acordo com o m todo modificado da IFCC sem piridoxal fosfato 47 AST L Aspartato 2 Oxoglutarato lt gt L Glutamato 2 O0xalacetato MDH Oxalacetato NADH H lt lt gt T Malato NAD 7 3 23 Transferrina Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A transferrina a principal prote na plasm tica respons vel pelo transporte de ferro A sua concentra o determina a capacidade total de liga o
4. o de sangue A queda do n vel de ferritina s rica pode ser um sinal de um d fice em ferro precedente ao aparecimento da anemia A detec o de um n vel insuficiente de ferritina permite portanto um tratamento antecipado Al m disso a sobrecarga f rrica caracter stica de doen as como a talassemia e a anemia siderobl stica 5 M todos Imunoenzim ticos Competitivos com detec o final em fluoresc ncia A amostra inicialmente inserida num po o que cont m o conjugado derivado da subst ncia que se pretende dosear marcado com ALP H ent o uma competi o entre a subst ncia presente na amostra e o conjugado em rela o aos locais de liga o aos Ac s espec ficos dos mesmos fixados no cone As etapas de lavagem eliminar o os componentes n o ligados Durante a etapa final de revela o o substracto 4 metil umbeliferil fosfato hidrolisado pela enzima do conjugado em 4 metil umbeliferona cuja fluoresc ncia emitida medida a um comprimento de onda de 450 nm Par metros analisados 69 12 1 11 Estradiol Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio O estradiol libertado principalmente pelos fol culos dos ov rios durante o ciclo menstrual feminino e pela placenta no decorrer da gravidez Numa escala mais baixa a produ o assegurada pelas gl ndulas supra renais test culos e pela convers o perif rica dos androg nios A s ntese e a liberta o do estradiol s o
5. Trinder Gli id 5 Glicose O2 Rn ROAA Acido gluc nico H202 P id 2H 0 Fenol 4AAP Pa Quinoneimina 4H 50 7 3 18 Magn sio Amostra Soro N o necessita de jejum A defici ncia de magn sio um dist rbio muito habitual e que pode ser causado por subnutri o falta de absor o perdas renais e dist rbios end crinos Valores elevados de magn sio podem observar se na desidrata o nos dist rbios renais e depois da ingest o de quantidades excessivas de anti cidos 2 M todo Teste fotom trico utilizando azul de xilidil Os i es de magn sio formam um complexo colorido p rpura com azul de xilidil em solu o alcalina Em presen a de GEDTA Glicoleterdiamina cido tetraac tico que faz complexo com os i es de c lcio a reac o espec fica A intensidade da cor p rpura proporcional concentra o de magn sio 7 3 19 PCR Prote na C Reactiva Amostra Soro N o necessita de jejum 45 A PCR uma prote na de fase aguda utilizada como um indicador de diagn stico geral de infec es e inflama es para al m de auxiliar na monitoriza o do doente face terapia ou cirurgia 2 Na UPC a an lise da PCR feita inicialmente por t cnicas manuais teste de aglutina o em latex para despiste qualitativo se o resultado for positivo efectuada no analisador para a sua quantifica o M todo Quando ocorre uma reac o Ag Ac entre a PCR numa amostra e Ac anti PCR que t
6. o ou fase lag decanta o ou precipita o e empacotamento Na primeira fase ocorre a forma o de rouleaux e uma pequena sedimenta o Os GV apresentam carga negativa na superf cie o que faz com que haja repuls o entre as c lulas Altas concentra es de prote nas plasm ticas que s o carregadas positivamente promovem a neutraliza o das cargas e facilitam a forma o de rouleaux A fase de decanta o ou precipita o o per odo na qual ocorre sedimenta o mais r pida A fase final do processo de VS empacotamento uma fase lenta por m importante para a leitura dos resultados O comportamento da VS uma curva sigm ide Resumindo o analisador autom tico Alifax s permite a determina o da VS de forma precisa e fidedigna substituindo o m todo de Westergren utilizando pequenos volumes de amostras colhidas em EDTA sem manipula o de material biol gico e num tempo muito mais r pido de an lise em compara o ao m todo manual 5 2 Causas de erro que influenciam a VS Alguns erros anal ticos podem aumentar a VS levando a resultados falsos positivos nomeadamente uma concentra o de anticoagulante maior que a recomendada temperatura ambiente elevada gt 25 C uso de medicamentos especialmente heparina e contraceptivos orais 5 3 Controlo de Qualidade Interno no Analisador Alifax s O analisador Alifax s possui tr s n veis de controlo baixo m dio e alto sendo cada um deles
7. podem indicar acidose no sangue ou doen a nos t bulos renais O pH determinado por interm dio dos indicadores vermelho de metilo fenolftale na e azul de bromotimol que reagem especificamente com os i es H Leuc citos Um dos par metros mais frequentes no exame sum rio da urina a presen a de leuc citos que indicam uma poss vel infec o do tracto urin rio Os leuc citos s o revelados pela presen a das esterases granulocit rias as quais decomp em um ster indox lico em indoxil que reage com o sal de diaz nio produzindo um corante violeta Prote nas A presen a de protein ria muitas vezes encontra se associada a doen as renais o que torna este par metro muito importante no exame sum rio da urina Uma urina n o patol gica possui quantidades muito pequenas de prote nas inferiores 10 mg dl As principais causas patol gicas de protein ria s o les o da membrana glomerular dist rbios que afectam a reabsor o tubular das prote nas filtradas e aumento dos n veis s ricos de prote nas de baixo peso molecular 60 O teste para detec o de prote nas baseia se no princ pio do erro proteico de um indicador de pH Nitritos A pesquisa de nitritos til na detec o da infec o inicial da bexiga cistite pois muitas vezes estas infec es s o assintom ticas ou ligeiramente assintom ticas o que levaria o m dico a solicitar a cultura da urina o que n o se justifica em caso d
8. 5 Os Ag s eritrocit rios do sistema Rh D C E e os seus respectivos alelos d c e s o determinados geneticamente O sistema Rh determinado por 2 genes estruturais intimamente ligados 1 gene codifica o Ag D e outro codifica os Ag s C ou c E ou e Os 21 soros espec ficos existentes para identifica o destes Ag s s o os soros anti D anti C anti E anti c anti e n o existindo o soro anti d A determina o dos indiv duos em Rh positivo ou Rh negativo faz se segundo a presen a ou n o no GV de Ag D Rh 5 4 1 Fundamento do M todo As reac es de hemaglutina o correspondem ao reconhecimento dos Ag s eritrocit rios pelos Ac s presentes no soro 2 As mol culas de Ag e Ac mant m se unidas custa de for as intermoleculares n o covalentes que apenas s o eficazes quando poss vel um contacto pr ximo entre eles A reac o Ag Ac ocorre em dois passos principais sensibiliza o e posteriormente a aglutina o A sensibiliza o refere se ao processo em que o local de reconhecimento do Ac encontra o determinante antig nico correspondente ao qual se vai ligar A aglutina o diz respeito forma o de uma estrutura de liga o entre as c lulas adjacentes que normalmente permitem que a reac o se torne vis vel A aglutina o pode ser vista macroscopicamente com o aux lio de uma fonte de luz Em casos de d vida os resultados podem ser confirmados microscopicamente dado que as
9. Jejum de 12 14 horas M todo Teste fotom trico utilizando 2 4 dicloroanilina DCA A bilirrubina directa em presen a da 2 4 dicloroanilina diazotizada forma um composto azotado de cor vermelha em solu o ac dica 7 3 6 C lcio Amostra Soro Jejum de 12 14 horas O c lcio desempenha um papel fundamental na contrac o dos m sculos e no metabolismo do glicog nio na mineraliza o dos ossos na coagula o do sangue e na transmiss o dos impulsos nervosos Os n veis reduzidos de c lcio total podem estar associados a doen as do sistema sseo doen as dos rins deficiente absor o intestinal e 36 hipotiroidismo O c lcio aumentado pode ser medido no hiperparatiroidismo doen as malignas com met stases e sarcoidose 2 M todo V rios m todos colorim tricos para a determina o do c lcio j foram utilizados no passado Connerty e Briggs descreveram m todos que usavam alizarina 3 sulfonato e cresolftale na complexona enquanto Gindler e King descreveram um m todo que usava azul de timol Foram feitas v rias modifica es posteriores a estes m todos O m todo utilizado baseia se no metalocromog nio Arsenazo III Os i es de c lcio Ca reagem com o Arsenazo HI 2 2 1 8 Diidroxi 3 6 disulfonaftileno 2 7 bizano cido bisbenzenoars nico ao pH 6 75 para formar um crom foro na colora o p rpura intensa A absorv ncia do complexo Ca Arsenazo III medida bicromaticamente a 660 700 nm O
10. M todo O RPR Carbon uma t cnica de aglutina o n o trepon mica para detectar qualitativa e semi quantitativamente reaginas plasm ticas no soro humano Estas reaginas reagem com Ag s de cardiolipina lecitina e colesterol No teste r pido RPR as reaginas presentes no soro dos doentes infectados com Treponema pallidum reagem com os Ag s de cardiolipina lecitina e colesterol sensibilizados sobre as part culas de carv o A reac o inespec fica produz uma aglutina o vis vel macroscopicamente favorecida pelas part culas de carv o As reac es inespec ficas podem ser evitadas com a utiliza o de Ag altamente purificado e a adi o de cloreto de colina O ensaio qualitativo realizado de acordo com qualquer outro m todo de aglutina o em l mina fazendo reagir a amostra com o Ag correspondente Os ensaios positivos com aglutina o vis vel ao fim de 8 minutos dever o ser repetidos preparando se uma s rie de dilui es em soro fisiol gico O t tulo da amostra corresponder maior dilui o que ainda demonstra aglutina o 82 gt Interpreta o dos resultados Reactivo Aglutina o vis vel que indica a presen a de reaginas na amostra figura 15 A N o reactivo Aus ncia de aglutina o cor cinza homog neo que indica aus ncia de reaginas na amostra figura 15 B Resultados Figura 15 Soro reactivo A e n o reactivo B no teste RPR 14 3 Controlo de qualidade int
11. Teste cin tico fotom trico de acordo IFCC ALP p Nitrofenilfosfato H2O Fosfato p Nitrofenol gt 7 3 15 F sforo Amostra Soro N o necessita de jejum A maior parte do f sforo do organismo 80 a 85 est presente nos ossos sob a forma de hidroxiapatite O restante est presente na forma de fosfato inorg nico e de steres de fosfato Pode ser observado um aumento do fosfato s rico na hipervitaminose D no hipoparatiroidismo e na insufici ncia renal Observam se n veis reduzidos de fosfato s rico no raquitismo por defici ncia de vitamina D no hiperparatiroidismo e no s ndrome de Fanconi 2 M todo M todo de U V com Fosfomolibdato O F sforo inorg nico doseado de acordo com a seguinte reac o F sf Molibdato Acido sulf rico de am nio ES Complexo fosfomolibdico 7 3 16 GGT Gama glutamiltransferase Amostra Soro N o necessita de jejum 43 A GGT uma enzima presente no f gado e no canal col doco sendo o indicador mais sens vel das doen as hepatobiliares Devido ao valor preditivo negativo elevado para estas doen as a medi o de GGT vastamente utilizada para excluir uma origem hep tica ou biliar 2 M todo Teste cin tico fotom trico de acordo com Szasz modificado 1974 A GGT catalisa a transfer ncia de cido glut mico para os receptores como a glicilglicina neste caso Este processo liberta 5 amino 2 nitrobenzoato que pode ser medido a 405 nm O aumento da a
12. o cient fica devido influ ncia do Professor J lio de Matos Este hospital criou v rias inova es entre as quais a primeira unidade de Psicocirurgia no nosso Pa s onde foi desenvolvido o m todo cir rgico leucotomia da autoria do Professor Egas Moniz Outra novidade foi a nova forma de abordagem no tratamento dos doentes psiqui tricos que permitia a alguns a circula o no exterior do hospital Figura 1 CHPL Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa P lo J lio de Matos Foi neste hospital que se realizaram alguns encontros internacionais de renome como a primeira reuni o europeia de neurocirurgia 1947 ou o primeiro congresso internacional de psicocirurgia 1948 presidido pelo m dico norte americano Walter Freeman Neste ltimo congresso foi proposto o Nobel de Fisiologia Medicina ao Professor Egas Moniz Actualmente mais de 15 000 pessoas s o atendidas anualmente entre consultas internamentos e urg ncias Disp e de variados servi os cl nicos como Endocrinologia Nutri o Psiquiatria Psicologia UPC Radiologia Psicoterapia Comportamental Resid ncias de Reabilita o Servi o Social entre outros Possui um centro de forma o profissional com a finalidade de colaborar na actualiza o e forma o dos funcion rios da organiza o 1 2 Caracteriza o da Unidade de Patologia Cl nica A UPC anteriormente denominada como Laborat rio de Patologia Cl nica do CHPL
13. permitem a ac o desses Ac s que comportando se como monovalentes n o formam a ponte mas bloqueiam os determinantes Teste de Aglutina o em L tex Part culas de l tex s o esferas de poliestireno que podem ser utilizadas como suportes na adsor o de prote nas sol veis e Ags polissacar dios que funcionam como sistema indicador da reac o Ag Ac 14 1 1 RF Factor Reumat ide O RF engloba um grupo de auto ac s das classes IgG IgM e IgA que t m em comum a capacidade de reagir com diferentes ep topos da por o Fc da mol cula da imunoglobulina G humana Apesar da pequena evolu o no conhecimento dos mecanismos de liga o do RF o RF IgM pode servir como marcador precoce da artrite reumat ide apoiando se em dados que demonstram que o risco de desenvolvimento desta doen a aumenta de forma proporcional ao aumento da concentra o do RF em indiv duos normais Os pacientes com artrite que apresentam o RF positivo 19 principalmente com concentra es elevadas correm um risco de apresentar complica es cl nicas e uma menor resposta terap utica O RF est aumentado no s ndrome de Sjogren doen a mista do tecido conjuntivo L pus eritematoso sist mico esclerodermia nefropatia entre outras 7 A execu o dos testes de detec o do RF permite a distin o entre artrite reumat ide doen as auto imunes e outras doen as inflamat rias Sabe se hoje que o RF n o produzido apenas sob
14. reac es fracamente positivas podem n o ser facilmente identificadas Gl bulos vermelhos Antig nios presentes nos Grupo sangu neo testados com soro gl bulos vermelhos Anti A Anti B Aglutina o Aglutina o B B Aglutina o Aglutina o AB AB O O Tabela 4 Comportamento da prova directa 22 Soro testado com gl bulos Anticorpo presente no Vermelhos soro Tipo A Tipo B Aglutina o Anti A Aglutina o Anti B Anti A Aglutina o Aglutina o Anti B Tabela 5 Comportamento da prova reversa 5 Determina o da Velocidade de Sedimenta o A velocidade de sedimenta o VS consiste em medir o grau de sedimenta o dos GV numa amostra de sangue com EDTA durante um per odo espec fico Ainda hoje a VS utilizada com frequ ncia na pr tica cl nica como marcador inespec fico de doen as 5 Em 1920 foi efectuada a padroniza o do teste da VS pelo m todo Westergren considerado como padr o de ouro para a determina o deste par metro sendo recomendado pelo International Comittee for Standardization in Hematology ICSH em 1977 O m todo consiste em colocar a amostra com citrato de s dio a 3 8 rela o 4 1 num tubo de vidro graduado com 200mm de comprimento e 2 5mm de di metro interno O tubo pre
15. veis elevados de PCR ir produzir se uma aglutina o n tida num per odo m ximo de 2 minutos 14 1 3 TASO T tulo de anti estreptolisina O A estreptolisina O uma de diversas exoenzimas imunog nicas t xicas produzidas por estreptococos B hemol ticos do grupo A Um t tulo elevado de TASO indica infec o recente por estreptococos B hemol ticos do grupo A Esta bact ria respons vel por patologias como febre reum tica escarlatina endocardite bacteriana glomerulonefrite faringite estreptoc cica O Ac TASO pode ser encontrado no sangue durante semanas ou mesmo meses ap s o desaparecimento da infec o aguda por estreptococos Cerca de 80 a 85 dos doentes com febre reum tica t m t tulos elevados de TASO Quando os valores s o inferiores a 200 ul e existe forte suspeita de febre reum tica recomenda se uma nova titula o 4 semanas depois da primeira 5 M todo As part culas de l tex s o revestidas com Estreptolisina O purificada e estabilizada Quando se mistura numa l mina a suspens o de l tex com um soro contendo n veis elevados de Ac s anti taso formar se uma aglutina o n tida num per odo m ximo de 2 minutos 14 2 Determina o qualitativa de reaginas plasm ticas RPR Reac o de Flocula o A s filis uma doen a sexualmente transmiss vel cujo agente causal a espriroqueta Treponema pallidum As vias de transmiss o da doen a s o habitualmente por contacto sex
16. 3 5 na trombose recorrente ou nos doentes com pr tese valvular Testes Espec ficos gt An lise do Fibrinog nio Plasm tico A velocidade de forma o do co gulo significativamente afectada pelos n veis de fibrinog nio concentra es elevadas de fibrinog nio associam se a um aumento do risco tromb tico enquanto que n veis baixos de fibrinog nio est o presentes em v rias situa es cl nico patol gicas ex terap utica trombol tica doen a hep tica DIC Como o fibrinog nio uma prote na de fase aguda est frequentemente elevado durante os processos inflamat rios M todo O fundamento do fibrinog nio baseado no m todo mais usado descrito primariamente por Clauss Uma quantidade optimizada de trombina bovina adicionada a um plasma dilu do 1 10 O tempo de coagula o medido inversamente proporcional concentra o de fibrinog nio na amostra 6 3 Controlo de qualidade interno no analisador Option 4 Plus Diariamente executado o controlo de qualidade interno que avalia os tr s par metros aPTT PT e fibrinog nio O HemoStat Control Plasma Normal CPN e o patol gico CPA s o testados em conjunto com os plasmas dos doentes O CPN um plasma 31 normal enquanto que o CPA ajustado para se aproximar moderadamente de plasmas deficientes Como o aparelho semi autom tico necess rio um grande rigor quer na pipetagem uma vez que esta feita manualmente quer no contr
17. Por outro lado os cidos nucl icos prote nas do n cleo citoplasma primitivo e granula es bas filas heparina como organelos cidos coram pelos corantes b sicos azur B mostrando se bas filas enquanto que as granula es neutr filas coram fracamente pelos complexos azur 3 Inicialmente o processo de colora o inicia se com a fixa o do esfrega o de SP por metanol de modo a n o perder o material do esfrega o Este fixador permite a realiza o de uma fixa o r pida 3 minutos alterando pouco a estrutura celular Ap s realizada a fixa o efectua se a colora o propriamente dita em que o corante vai corar as estruturas que possuem afinidade para ele dependendo do pH das estruturas e do pH do corante utilizado Os GV apresentam uma cor rosa p lido com uma zona central mais clara O ponteado bas filo distingue se pela sua cor azul embora por vezes possa apresentar uma tonalidade roxa Os restos nucleares quer as forma es corpusculares como as anelares apresentam se coradas de um roxo intenso ou violeta A cromatina nuclear apresenta se corada de violeta escuro apresentando bem vis veis as estruturas cromat deas podendo se observar a sua disposi o e densidade a qual varia com a intensidade de cor Pode observar se muito bem o grau de maturidade de uma c lula tendo em conta a sua estrutura de violeta ou azul mais claro Os protoplasmas aparecem corados de cor rosa p lido neutr filo
18. coagula o dividida numa via intr nseca ou de contacto em que todos os factores necess rios est o presentes em circula o e a reac o inicial o contacto com superf cies carregadas negativamente e numa via extr nseca ou dependente do factor tecidular que activada na sequ ncia de uma les o vascular Ap s a activa o do factor X as duas vias convergem numa s via comum que conduz forma o de trombina 6 1 Avalia o Laboratorial da Fun o Hemost tica A avalia o laboratorial da fun o hemost tica sucede a avalia o cl nica Os testes de rastreio s o usados primeiramente para medir os efeitos combinados dos factores que 27 influenciam uma fase particular da hemostase Poder o ser complementados com testes espec ficos que avaliam o n vel ou a fun o de um factor da coagula o ou a fun o plaquet ria para que seja estabelecido um diagn stico definitivo e correcto Testes de Rastreio gt Contagem de plaquetas gt Tempo de Tromboplastina Parcial Activado aPT T gt Tempo de Pr trombina TP Contagem de Plaquetas Amostra Plasma colhido em EDTA E particularmente til devido sua disponibilidade e boa correla o com o risco de hemorragia Dadas as reduzidas dimens es das plaquetas e a sua tend ncia a aderirem a superf cies estranhas e a agregarem se quando activadas s o de quantifica o mais dif cil que os GV ou os leuc citos 3 A contage
19. condi es patol gicas e um pequeno n mero da popula o normal especialmente os idosos pode apresentar resultados positivos para o RF M todo As part culas de l tex est o sensibilizadas com imunoglobulinas dirigidas contra o RF Se este estiver presente na amostra vai ocorrer aglutina o que pode ser observada macroscopicamente A pesquisa do RF por aglutina o no l tex uma t cnica de aglutina o em l mina para a detec o directa e semi quantitativa 14 1 2 PCR Prote na C Reactiva Uma subst ncia presente no soro de doentes com doen a aguda era capaz de se ligar ao polios deo C na parede celular de Streptococcus pneumoniae esta subst ncia foi inicialmente descrita em 1930 Demonstrou se que era uma prote na e recebeu o nome de prote na C reactiva a qual tem cinco subunidades pept dicas id nticas sendo sintetizada no f gado 5 A PCR no soro humano est associada a infec es agudas situa es necr ticas traumatismos cirurgias e a uma variedade de estados inflamat rios Existe uma correla o significativa entre os n veis s ricos da PCR e o in cio do processo inflamat rio A monitoriza o dos n veis da PCR permite nos avaliar a efic cia do tratamento e a recupera o do doente 5 80 M todo As part culas de l tex s o revestidas com Ac s humanos anti PCR conforme descrito por Singer e seus colaboradores Quando se mistura a suspens o de l tex com soro que contenha n
20. controlo n o estiverem conformes as amostras n o poder o ser validadas tendo que se substituir os 57 reagentes se este ltimo procedimento n o resultar ter de se prosseguir para a calibra o do aparelho 11 An lise Sumaria da Urina A an lise sumaria da urina ou urian lise compreende a avalia o visual da cor e aspecto da amostra da urina a detec o de determinadas subst ncias usando tiras teste e o exame microsc pico do sedimento urin rio Este exame permite detectar doen a renal patologia do tracto urin rio ou sist mica que se manifesta atrav s do sistema urin rio 1 Os principais erros na an lise sum ria da urina incluem tipo de amostra inadequada para o exame a ser realizado frascos de colheita desapropriados atraso no transporte falta de homogeneiza o das amostras cuidados inapropriados com os reagentes uso de t cnicas inadequadas desconhecimento do papel dos interferentes e n o correlacionar todos os par metros anal ticos em conjunto 11 1 An lise sum ria da urina Automatiza o O Aution Jet Figura 12 um analisador semi autom tico de ltima gera o usado na UPC para a realiza o do exame f sico e qu mico da urina assegura a m xima precis o na medi o dos par metros f sico qu micos sendo capaz de detectar 23 tons de cor diferentes O Aution Jet um fot metro de reflect ncia os resultados dos testes baseiam se na leitura da intensidade de luz re
21. coordena o afecta a mem ria por um curto per odo produz sintomas de ansiedade paran ia depress o confus o alucina es e aumento do ritmo card aco As metanfetaminas s o estimulantes do sistema nervoso central cujas propriedades farmacol gicas incluem vivacidade estado de vig lia aumento de energia redu o na sensa o de fome e um estado de bem estar geral As doses elevadas de metanfetaminas podem desenvolver toler ncia e depend ncia f sica podendo ser usada como droga de abuso As benzodiazepinas s o medicamentos que s o frequentemente prescritos para o tratamento sintom tico de ansiedade e ins nia Produzem os seus efeitos atrav s de receptores espec ficos envolvendo um composto qu mico chamado GABA As benzodiazepinas s o tamb m usadas como sedativos antes de alguns procedimentos cir rgicos e m dicos Os opi ceos s o subst ncias derivadas do pio e portanto est o inclu dos na classe dos opi ides grupo de f rmacos que actuam nos receptores opi ides neuronais Produzem ac es de insensibilidade e s o usados principalmente na terapia da dor cr nica e da dor 84 aguda de alta intensidade Produzem em doses elevadas euforia estados hipn ticos e depend ncia e alguns morfina e hero na s o usados como droga recreativa de abuso A coca na tem uma ac o intensa mas breve dura cerca de 30 minutos sendo que os seus efeitos s o semelhantes aos das anfetaminas Quando con
22. das vezes se instalam numa pr tica profissional desenvolvida h cerca de seis anos que muitas vezes s o descurados nomeadamente no que concerne ao conhecimento de novas t cnicas procedimentos e conhecimentos te rico pr ticos Forneceu concomitantemente ferramentas indispens veis ao exerc cio da pr tica cl nica pela abrang ncia das componentes te ricas retratadas al m de possibilitar o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos durante a licenciatura bem como estudar outros m todos com grande aplicabilidade em diversas reas No decorrer desta etapa acad mica houve a oportunidade de contactar com um excelente corpo docente com bastante reconhecimento na rea das Ci ncias Farmac uticas An lises Cl nicas que de forma despretensiosa e de mais alto n vel pedag gico transmitiram todo o seu saber motivando e impulsionando todos n s para uma pr tica e din mica profissional futura o mais rent vel e competente poss vel A estes o meu agradecimento A possibilidade de testar e controlar os m todos usados na execu o das an lises efectuar colheitas biol gicas e proceder sua manipula o controlar a qualidade t cnica e instrumental efectuar a manuten o dos equipamentos colaborar na implementa o de novos procedimentos foi uma experi ncia extremamente enriquecedora Toda a mat ria aqui desenvolvida foi criteriosamente recolhida atrav s dos conhecimentos te ricos adquiridos no primeiro a
23. do desenvolvimento da artrite aguda recidivante geralmente designada por gota 2 M todo Determina o enzim tica do cido rico de acordo com as seguintes reac es m todo de trinder Uri cido rico 2H 0 O lt Alantoina CO H20 Peroxid 2H 0 4AAP EHSPT Ee Quinoneimina M g 7 3 2 Albumina Amostra Soro N o necessita de jejum A albumina a principal componente das prote nas plasm ticas a sua fun o principal a manuten o da press o osm tica assegura igualmente o transporte e a fixa o de um elevado n mero de subst ncias Nos estados de desidrata o observado um aumento 34 relativo da albumina plasm tica As diminui es resultam de uma subnutri o de uma altera o da s ntese ou de um aumento de perda de albumina no organismo O aumento da excre o urin ria de albumina microalbumin ria precede e indicativo de nefropatia diab tica 2 M todo M todo colorim trico com verde de bromocresol BCG A um pH de 4 20 o verde de bromocresol fixa se selectivamente albumina apresentando uma colora o azul 7 3 3 Alfa Amilase Amostra Soro N o Necessita de Jejum A medi o da a amilase no soro utilizada principalmente no diagn stico de dist rbios pancre ticos Na pancreatite aguda a actividade da amilase no sangue aumenta no espa o de algumas horas ap s o inicio das dores abdominais e atinge o pico aproxim
24. e a absorv ncia destas duas subst ncias elu das utilizada para calcular a percentagem de HbA rc total Em todos os m todos de coluna de troca i nica importante controlar a temperatura dos reagentes e das colunas para obter resultados precisos e reprodut veis Figura 10 Analisador Autom tico Hi auto AlcHA 8140 9 2 Controlo de Qualidade Interno no analisador Hi autoAlcHA 8140 O controlo de qualidade interno efectuado semanalmente e sempre que se realiza uma nova calibra o troca de reagente manuten o ou correc o de um problema apresenta valores conhecidos de H Arc de forma a comparar se os resultados obtidos com os esperados 55 10 Electroforese das Prote nas A electroforese uma t cnica que se baseia na separa o de prote nas que apresentam cargas el ctricas definidas por pH espec ficos de grande import ncia conhecer e interpretar correctamente a electroforese das prote nas uma vez que este exame facilita o diagn stico de diversas patologias possui baixo custo e de f cil procedimento t cnico Apesar da sua finalidade n o ser identificar prote nas espec ficas uma vez que cada frac o representa um conjunto de diversas prote nas a informa o das prote nas presentes em cada frac o proteica facilita o racioc nio cl nico e auxilia no diagn stico de doen as que possuem padr es electrofor ticos caracter sticos 2 As altera es na fra
25. no plasma devem ser monitorizadas para ajudar a manter uma dosagem efectiva e prevenir efeitos colaterais causados por uma concentra o excessiva 1 M todo Imunoensaio competitivo de fase s lida com enzimas qu mico luminosas 13 1 4 CMP Carbamazepina Amostra Soro ou plasma heparina de l tio 76 A carbamazepina um derivado do iminostilbeno usado para o tratamento da epilepsia da neuralgia trigemial e convuls es generalizadas e parciais complexas e simples A monitoriza o auxilia o m dico na optimiza o da dosagem e minimiza os efeitos secund rios t xicos para cada doente 1 M todo Imunoensaio competitivo de fase s lida com enzimas qu mico luminosas 13 1 5 Ac s anti peroxidase Amostra Soro ou plasma EDTA Os Ac s antiperoxidase da tir ide s o autoanticorpos direccionados contra a enzima peroxidase da tir ide esta enzima cataliza a iodoniza o da tiroxina T4 em tiroglobulina durante a bioss ntese de T3 e T4 Os autoanticorpos anti TPO apresentam se elevados em virtualmente todos os casos de doen a de Hashimoto e na maioria dos casos de doen a de Graves Elevados n veis de anticorpos anti TPO no contexto de uma sintomatologia cl nica de hipotiroidismo confirma o diagn stico da doen a de Hashimoto 1 M todo Os Ac s na amostra competem com o seu an logo na fase s lida para se ligar a um n mero limitado de locais de liga o aos Ac s Os Ac s conjugados com
26. no sangue provoca o desequil brio electrol tico desidrata o e finalmente o coma diab tico O teste para os corpos cet nicos baseia se no princ pio da prova de Legal 61 Urobilinog nio O aumento da quantidade de urobilinog nio na urina pode ser observado nas hepatopatias e nos dist rbios hemol ticos O comprometimento da fun o hep tica provocado pela hepatite e pela cirrose diminui a capacidade hep tica de processar o urobilinog nio proveniente do intestino pela circula o como resultado o urobilinog nio excedente que fica no sangue filtrado pelos rins A medi o da quantidade de urubilinog nio urin rio pode ser til na detec o precoce de hepatopatias O vurobilinog nio reage com um sal de diaz nio originando um corante az ico Bilirrubina A bilirrubina conjugada aparece na urina quando o seu ciclo normal de degrada o interrompido por obstru o do ducto biliar ou quando o f gado se encontra lesado o que permite o seu extravasamento para a circula o A hepatite e a cirrose s o exemplos comuns de condi es que produzem les o hep tica resultando em bilirrubin ria A bilirrubina reage com um sal de diaz nio originando um corante az ico Hemoglobina A presen a de hemoglobin ria ou hemat ria pode estar relacionada com in meros estados patol gicos entre os quais e Hemat ria pielonefrite glomerulonefrite tumores c lculos renais trauma exposi o a produtos qu m
27. pH alcalino 8 9 utilizando o princ pio de electroforese de zona em suporte adequado acetato de celulose O tamp o confere carga negativa s prote nas e determina a passagem de corrente A fase separativa consiste na migra o das prote nas no sentido do c todo para o nodo a diferentes velocidades quando sujeitas a um campo el ctrico A mobilidade da albumina superior da alfa 1 globulina seguindo se a alfa 2 beta e por ltimo a frac o gama permitindo assim separar as v rias frac es Quando a migra o est completa as prote nas s o ent o sujeitas a um processo de colora o com Vermelho S de Ponceau O corante Ponceau S cora as frac es proteicas de vermelho tendo igual afinidade para todas as frac es A colora o s poss vel em meio fortemente cido Os banhos com descolorante permitem a descolora o de tudo o que n o seja prote nas A tira ent o sujeita a uma leitura por densitometria e os resultados apresentados graficamente Os resultados s o obtidos em percentagem percentagem essa que em fun o da rea corada e da intensidade da cor Figura 11 Analisador autom tico Genio S 10 2 Controlo de qualidade Interno no analisador Genio S O controlo interno processado semanalmente juntamente com as amostras caso os valores de controlo se encontrem dentro dos limites de refer ncia esperados os resultados das amostras s o validados pelo contr rio se os valores de
28. par metros diminui a diurese e aumenta a glicose A escolha do anticoagulante fundamental para as correctas determina es anal ticas Os doseamentos para qu mica cl nica s o quase exclusivamente efectuados no soro ou 90 no plasma que se obt m respectivamente a partir do sangue coagulado espontaneamente tubo seco com gr nulos de gel ou de sangue colhido para tubo contendo o anticoagulante Para a grande maioria das an lises hematol gicas usa se o sangue venoso anticoagulado com EDTA k3 Em raros casos este anticoagulante pode provocar aglutina o das plaquetas in vitro e conduzir por isso a falsas trombocitop nias que normalizam repetindo a contagem em sangue citratado O anticoagulante para os testes de coagula o o citrato de s dio a 3 8 que deve ser utilizado exactamente na propor o de uma parte de anticoagulante para 9 partes de sangue As amostras hemolizadas ou com in cio de coagula o devem ser rejeitadas Para o estudo da coagula o hemograma e bioqu mica s o suficientes cerca de 10 ml de sangue colhidos na seguinte ordem 1 Estudo bioqu mico tubo sem anticoagulante tubo seco 2 Estuda da coagula o tubo com citrato triss dico 3 Estudo do hemograma e plaquetas tubo com EDTA K3 Em termos gerais relativamente an lise de urinas as amostras devem ser processadas logo que poss vel at 3 horas ap s a colheita Se isso n o for poss vel devemos guarda las n
29. provocando o aumento da taxa s rica de LH O doseamento da FSH associado ou n o ao da LH um par metro essencial da explora o da fun o de reprodu o 5 12 1 9 Prolactina Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A prolactina segregada de forma puls til todos os 20 minutos e segue um ritmo circadiano sendo os n veis mais elevados atingidos durante o sono Fisiologicamente a secre o em prolactina controlada pelo hipot lamo A dopa mina e o GABA cido y aminobut rico s o os principais inibidores Factores ex genos como o exerc cio f sico o stress o jejum a hipoglic mia podem ser respons veis por um aumento da taxa de prolactina O principal papel fisiol gico da prolactina na mulher d se no in cio e durante o aleitamento Est tamb m implicada na matura o folicular e no desenvolvimento dos ov citos No Homem tem ac o ao n vel das g nadas A 68 hiperprolactinemia foi reconhecida como uma causa de infertilidade no homem e na mulher 5 12 1 10 Ferritina Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A ferritina a forma de armazenamento do ferro mais distribu da no corpo humano As suas mol culas encontram se nas c lulas do sistema reticulo endotelial mais particularmente no f gado e ba o A anemia causada pela falta de ferro uma doen a comum que pode ser explicada por uma administra o muito pobre em ferro por uma gravidez hemodi lise ou uma doa
30. respons vel pelas reas pr anal ticas anal ticas e p s anal ticas totalmente remodeladas e adequadas s necessidades actuais seguindo as normas de qualidade vigentes para o volume de exames processados diariamente Realiza v rias an lises nas reas de Hematologia Bioqu mica Microbiologia e Imunologia tratando se de uma importante unidade de diagn stico para o CHPL A mesma conta ainda com o aux lio de um laborat rio de apoio Laborat rio A Reis Valle para a realiza o de exames de alta complexidade Cabe ainda UPC promover e proporcionar meios para o desenvolvimento da assist ncia ensino e pesquisa no campo da Patologia Cl nica al m de colaborar na forma o e aperfei oamento dos recursos humanos dentro da sua rea de ac o A UPC encontra se instalada no Pavilh o 24B tendo como objectivo prestar assist ncia aos utentes internados no CHPL utentes em ambulat rio provenientes das consultas externas do pr prio hospital bem como dar resposta aos utentes do Servi o Nacional de Sa de provenientes dos diferentes centros de sa de Encontra se dividida em v rias sec es entre as quais gt Sec o Pr e P s Anal tica Sala de Colheitas Localizada entrada do Laborat rio local respons vel pelas diversas colheitas de produtos biol gicos Sala de Recep o e Separa o de Amostras Faz a recep o triagem separa o e distribui o do material biol gico proveniente da s
31. s ricos anti HIV No entanto existe um per odo de 3 semanas em m dia entre a contamina o e o aparecimento dos primeiros Ac s Estudos demonstraram que durante este per odo o Ag p24 do HIV 1 esta presente na maioria dos doentes infectados por HIV 1 A detec o combinada da antigen mia p24 e dos Ac s anti HIV 1 e anti HIV 2 permite reduzir o intervalo de tempo entre a contamina o e o diagn stico da infec o 1 12 1 4 CA 19 9 Antig nio Carbohidrato Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio Os valores de CA 19 9 encontram se frequentemente aumentados nos casos de cancro do p ncreas colorectal entre outros mas tamb m em algumas patologias n o malignas Os valores do teste CA 19 9 podem diminuir depois do tratamento e aumentar no caso de uma reca da doen a residual ou met stases Uma diminui o dos valores de CA19 9 pode ser indica o de uma boa resposta ao tratamento e portanto de um bom progn stico 5 12 1 5 CEA Antig nio Carcinoembrion rio Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio O antig nio carcinoembrion rio CEA produzido pelas c lulas durante a vida embrion ria e fetal sendo a sua produ o interrompida com o nascimento Pode detectar se uma taxa s rica muito baixa em indiv duos sem qualquer patologia Pode detectar se um aumento da taxa de CEA no caso de aparecimento de alguns cancros colo rectal mama pulm o entre outros mas tamb m em algumas patolog
32. s anti tiroglobulina T cnicas Manuais Aglutina o Passiva Imunoensaio Cromatogr fico R pido gt RPR determina o r pida de reaginas plasm ticas Prote na C Reactiva PCR Taso t tulo de anti estreptolisina O Factor Reumat ide RF gt Detec o de drogas na Urina benzodiazepinas cannabis coca na metanfetaminas opi ceos e metadona gt Detec o de gonadotrofina cori nica Humana B HCG gt Pesquisa de sangue oculto nas fezes gt Sec o de Microbiologia Cl nica Realiza 20 determina es bacteriol gicas distintas destacando se uroculturas exsudados vaginais e uretrais exsudados nasofar ngeos e orofar ngeos coproculturas e exames parasitol gicos de fezes com 90 das an lises realizadas por t cnicas manuais As exig ncias da qualidade nos resultados em an lises cl nicas fizeram surgir o que hoje considerada uma nova rea a garantia de qualidade estando presente em todas as determina es cl nicas com o objectivo de manter a excel ncia dos resultados incluindo a sua precis o e exactid o para que exista um melhoramento continuado em todas as determina es cl nicas Usa como instrumentos principais a estat stica cria o e an lise de indicadores de qualidade A UPC possui equipamentos de tecnologia avan ada que fornecem resultados precisos e fidedignos e garantem a credibilidade das suas an lises Na sua e
33. todas as colheitas distribu dos pelos v rios servi os a que pertencem Os equipamentos s o preparados diariamente no que respeita a reagentes calibradores e controlos segundo as recomenda es do fabricante para cada tipo de aparelho As an lises na sua grande maioria s o realizadas em analisadores automatizados os resultados s o validados tecnicamente por t cnicos superiores e medicamente pelos m dicos especialistas Ap s valida o m dica final os resultados s o impressos e enviados para a recep o pol tica da UPC apostar na qualidade dos servi os por ele prestados tendo institu do a implementa o de Controlos de Qualidade Internos e Avalia o Externa da Qualidade participando activamente no Controlo de Qualidade Nacional do INSA Instituto Nacional de Sa de Doutor Ricardo Jorge 1 1 Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa Enquadramento Hist rico O CHPL P lo J lio de Matos fig 1 um hospital psiqui trico e de sa de mental situado na cidade de Lisboa freguesia de S o Jo o de Brito Embora tivesse sido aberto ao p blico em 2 de Abril de 1942 as suas origens remontam a 1912 ano em que se iniciou o estudo para a constru o do Novo Manic mio de Lisboa cujo objectivo era ser uma op o ao antigo Hospital Miguel Bombarda Considerado um dos melhores da Europa na poca da sua inaugura o assumiu a finalidade de contribuir para a assist ncia ensino e investiga
34. todos os erros que poder o ter surgido em fases anteriores teremos que ter em aten o que os valores que tomamos como refer ncia variam com a idade e o sexo assim um mesmo valor de Hb pode representar ou n o uma anemia Situa es que alterando ou mantendo a concentra o dos GV por aumento ou diminui o do volume plasm tico podem simular situa es de falsa normalidade S o exemplos o aumento do volume plasm tico e Htc baixo a gravidez insufici ncia renal insufici ncia card aca e o dec bito prolongado Pelo contr rio situa es como a desidrata o a diarreia a acidose diab tica e a restri o de fluidos provocam diminui o do volume plasm tico e Htc alto Por fim s o de destacar situa es que podem mascarar uma anemia ou seja casos em que o volume plasm tico acompanha a diminui o do n mero de GV mantendo o Htc S o exemplos a hemorragia aguda e as neoplasias Em todas estas situa es fundamental que o volume plasm tico seja tido em considera o Desta forma como j foi mencionado a an lise microsc pica de 17 um esfrega o de SP dever ser realizada sempre que se suspeitar de altera es qualitativas 2 9 Controlo de Qualidade Interno Autoanalisador ABX Pentra 60 A UPC do CHPL compromete se a atingir elevados n veis de qualidade tica e t cnica trabalhando segundo as boas pr ticas cl nicas de modo a que os servi os prestados tenham reconhecida credibilid
35. 1 Introdu o A actividade cl nica decorreu na Unidade de Patologia Cl nica UPC do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa CHPL A UPC constitu da por uma equipa t cnica altamente qualificada para executar todas as determina es anal ticas a que se prop e nomeadamente an lises Hematol gicas Bioqu micas Imunol gicas e Microbiol gicas sendo constitu da por gt Director T cnico Assistente Graduado Hospitalar M dico Especialista em An lises Cl nicas gt Director T cnico Adjunto Assistente Graduado Hospitalar M dico Especialista em An lises Cl nicas gt 5 T cnicos Superiores de An lises Cl nicas Licenciados em An lises Cl nicas gt 1 Assistente operacional gt 2 Administrativas A UPC viu se refor ada com a fus o das duas UPC existentes na altura no Hospital Miguel Bombarda e no Hospital J lio de Matos presentemente CHPL em adquirir equipamentos modernos automatizados e ligados online para que os restantes servi os do Hospital possam ter acesso aos resultados das an lises A din mica do servi o passa pelo atendimento dos doentes na recep o para que estes fa am a sua inscri o sendo lhes atribu do um n mero este n mero com o respectivo c digo de barras ser colocado posteriormente nos tubos de sangue e em todas as amostras biol gicas que o doente possui Na sala de colheitas procede se recolha dos produtos biol gicos sendo estes no final de
36. 10 14 horas A ingest o de alimentos antes da colheita provoca varia es nos valores por exemplo da glucose bilirrubina fosfatos transaminases que podem atingir 20 dos 89 valores em jejum Por outro lado um jejum prolongado gt 24 horas provoca altera es na concentra o dos corpos cet nicos cortisol aldosterona bilirrubinas triglic ridos ureia e cido rico c Calor Provoca hipovolemia e consequentemente aumento da secre o da aldosterona d Exerc cio Os efeitos do exerc cio f sico repercutem se nos doseamentos do lactato por aumento da actividade metab lica e actividade enzim tica CK Aldolase AST LDH e Medicamentos Quase todos podem produzir altera es dos par metros hep ticos quer por simples indu o enzim tica quer por agress o hepatocelular e altera es nos exames bacteriol gicos antibi ticos f Ansiedade O simples stress altera par metros como a prolactina sujeita a est mulos hipotal micos efectuar 2 colheitas em tempos diferentes A hiperventila o provoca altera es no equil brio cido b sico E necess rio informar e tranquilizar o doente g Posi o Ao passar de dec bito ao ortostatismo o volume plasm tico diminui em cerca de 10 15 com consequente altera o das concentra es das subst ncias Por exemplo a secre o de renina aumenta 2 vezes na posi o ortost tica h H bitos tab gicos O fumo altera o teor de alguns
37. 24 48h 4 Quando se estuda uma anemia e a sua prov vel etiologia a contagem de reticul citos um exame de 1 linha a par das constantes globulares e do estudo morfol gico dos GV Permite diagnosticar se se trata de uma anemia regenerativa em que h estimula o da medula e h uma resposta medular com aumento do n mero de reticul citos e consequente aumento da produ o de eritr citos ou de uma anemia arregenerativa em que h um defeito na produ o dos GV e n o h um aumento do n mero de reticul citos O aumento de reticul citos ocorre normalmente em pacientes com anemia e medula ssea funcional aqui est o inclu dos os doentes com perda de sangue ou anemias hemol ticas anemia falciforme talassemias esferocitose defici ncia de glicose 6 fosfato desidrogenase doen a hemol tica imune e hiperesplenismo e em doentes que foram tratados com sucesso para outros tipos de anemia Em contraste os doentes com aplasia medular eritropoiese ineficaz ou produ o deficiente de eritropoietina podem mostrar uma contagem normal ou diminu da de reticul citos devido a uma grave anemia Nestes doentes est o inclu das as anemias por defici ncias de ferro folatos ou vitamina B12 anemia perniciosa leucemia carcinoma metast tico mielofibrose insufici ncia renal cr nica e outros dist rbios 4 De forma a evidenciar os reticul citos presentes na corrente sangu nea realizada uma colora o com um corante vital d
38. Cl nica Realiza 40 an lises distintas destacando se determina es hormonais marcadores tumorais marcadores de hepatite exames serol gicos monitoriza o da terap utica e avalia o da fun o tiroideia com 90 das an lises realizadas por automatiza o Tabela 3 An lises efectuadas na Sec o de Imunologia Equipamentos T cnica Usadas An lises Efectuadas VIDAS M todos Imunoenzim ticos gt Estradiol Competitivos com Detec o Final em gt Progesterona Fluoresc ncia ELFA gt Testosterona Total gt Triiodotironina Livre FT3 gt Tiroxina Livre FT4 VN VN N NON VY Triiodotironina T3 Tiroxina T4 Anticorpos Acs anti HBc Ac s anti HBc IgM Ac s anti HBe Antig nios Ag s anti HBe Ag s HBs VIDAS M todos Imunoenzim ticos por sandwich com detec o final em fluoresc ncia ELFA Hormona Estimulante da Tir ide TSH Ac s anti HBs V rus da Imunodefici ncia humana HIV Duo Antig nio Carbohidrato CA 19 9 Antig nio Carcino Embrion rio CEA Antig nio Espec fico da Prostata TPSA FPSA Hormona Fol culo Estimulante FSH Hormona luteinizante LH Prolactina Ferritina Immulite Quimioluminesc ncia gt cido F lico gt Vitamina B12 gt cido Valpr ico VAL gt Carbamazepina CMP Anticorpos Anti Tir ideus gt Ac s anti peroxidase gt Ac
39. I VII e X do fibrinog nio e do factor V utilizado na monitoriza o dos anticoagulantes orais M todo Consiste na adi o de uma tromboplastina completa equivalente tromboplastina tecidual a plasma citratado e na avalia o do tempo de coagula o ap s adi o de c lcio N o requer activa o por contacto pelo que independente da via intr nseca Na tentativa de obviar a enorme discrep ncia entre os diferentes tipos de reagentes que avaliam o PT a Organiza o Mundial de Sa de prop s que as tromboplastinas fossem padronizadas segundo uma prepara o de refer ncia internacional e criou o International Sensitivity Index ISD Ap s a determina o do ISI da tromboplastina os resultados podem ser referenciados como International Normalized Ratio INR Conceptualmente a raz o entre o PT do paciente e o PT de refer ncia em segundos Um INR prolongado pode traduzir a Defici ncia dos factores I II V VII e X 30 b Defici ncia de vitamina K c Terap utica com anticoagulantes orais em doses elevadas d Doen a hep tica grave S ndrome nefr tico DIC transfus es sangu neas maci as O INR pode estar diminu do em estados pr tromb ticos como nos per odos p s parto ou p s cir rgico Em doentes a fazer anticoagulantes orais o INR deve variar entre 2 e 3 na doen a tromboemb lica venosa n o complicada entre 3 e 3 5 na trombose recorrente ou no L pus anticoagulante e entre 2 5 e
40. Jennings incorporados no software realizando a valida o ou rejei o autom tica dos valores controlo obtidos 14 T cnicas Manuais 14 1 Reac o Aglutina o A reac o de aglutina o caracteriza se pela forma o de agregados vis veis como resultado da interac o de Ac s espec ficos e part culas insol veis que cont m determinantes antig nicos na sua superf cie 7 78 A aglutina o pode ocorrer com part culas que apresentam determinantes antig nicos naturais na sua superf cie GV bact rias protozo rios entre outros como com part culas inertes part culas de l tex poliestireno bentonita entre outros ou mesmo com c lulas antigenicamente n o relacionadas GV bact rias s quais se fixaram Ag s sol veis No primeiro caso a reac o denominada como aglutina o directa e no segundo aglutina o indirecta ou passiva 7 Quando existe um excesso de Ac s pode ser observado o fen meno denominado de pr zona obtendo se resultados falsos negativos este efeito eliminado atrav s da realiza o de dilui es seriadas do soro Existem duas hip teses de tentar explicar o fen meno de pr zona gt Quando ocorre um excesso de Ac s a possibilidade de a mesma mol cula de Ac s se ligar a determinantes Ag s diferentes menor gt H tamb m casos em que coexistem Ac s aglutinantes e os chamados bloqueadores Os soros n o dilu dos ou dilu dos em pequenas dilui es
41. SPOTLYTE 400 52 8 2 Fundamento do M todo O SpotLyte utiliza como m todo de an lise a potenciometria Esta t cnica consiste na medi o da diferen a de potencial entre dois el ctrodos numa c lula electroqu mica Um el ctrodo consiste num condutor met lico em contacto com uma solu o electrol tica 2 Os el ctrodos selectivos s o sensores com capacidade para medir directamente fluidos biol gicos Os el ctrodos selectivos de i es medem s dio pot ssio e cloro O potencial de cada el ctrodo medido relativamente a um el ctrodo de voltagem est vel fixa por cloreto de prata o el ctrodo de refer ncia Um el ctrodo selectivo de i o desenvolve uma voltagem que varia com a concentra o do i o ao qual responde A rela o entre a voltagem desenvolvida e a concentra o do i o detectado logaritmica sendo expressa pela equa o de Nernst 8 3 Controlo de qualidade interno no analisador SpotLyte 400 Os controlos internos do SpotLyte s o processados semanalmente para verificar a exactid o e a precis o do analisador existem dois n veis de controlo normal e patol gico que s o efectuados em altern ncia Quando o SpotLyte est calibrado e os resultados de controlo de qualidade est o dentro dos limites especificados os resultados obtidos s o fi veis Por outro lado quando os valores de controlo est o fora dos valores limite recomendados n o se prossegue para an lise das amo
42. VLDL Quilomicrons Detergente especifico do HDL HDL HDL Dividido Colesterol est Colesterol HDL as Af Colestenona H20 Colesterol oxidase H20 DSBmT 4 AAP gt Desenvolvimento da cor Peroxidade 7 3 9 CK Creatinina Fosfoquinase Total Amostra Soro N o necessita de jejum A creatinina fosfoquinase CK uma enzima que consiste em isoenzimas principalmente do m sculo CK M e do c rebro CK B Observam se valores elevados de CK quando h les es do m sculo card aco e nas doen as do m sculo esquel tico A medi o de CK utilizada em particular juntamente com a CK MB no diagn stico e monitoriza o do enfarte agudo do mioc rdio EAM 2 39 M todo Teste UV optimizado de acordo com a Sociedade Alem de Qu mica Cl nica DGKC e a Federa o de Qu mica Cl nica IFCC CK Creatinina fosfato ADP 4 Creatinina ATP Glicose ATP Glicose 6 fosfato ADP sS P DH Glicose 6 fosfato NAPD Ro Gluconato 6 fosfato NADPH H 7 3 10 CK MB Amostra Soro N o necessita de jejum A medi o de CK MB um teste bastante espec fico para a detec o de les es no m sculo card aco e por conseguinte utilizada no diagn stico e monitoriza o do enfarte do mioc rdio 2 M todo Teste UV optimizado de acordo com a DGKC e a IFCC da CK com inibi o de isoenzimas CK M por anticorpos policionais A CK MB composta pelas sub unidades CK M e CK B Os anticorpos
43. a M Azevedo I Reis C Pr ticas de Bioqu mica para Ci ncias da Sa de Lidel 2002 7 Stites D Terr A Parslow T Imunologia M dica Guanabara Koogan 2000 96
44. a na qualidade dos servi os por ela prestados tendo institu do o Programa Nacional de Avalia o Externa da Qualidade PNAEQ inserido nas atribui es do INSA O INSA o laborat rio nacional de refer ncia para a sa de a quem compete promover organizar e garantir a Avalia o Externa da Qualidade no mbito laboratorial para laborat rios de an lises cl nicas e ambientais A participa o volunt ria e confidencial num Programa de Avalia o Externa da Qualidade EQA constitui para os laborat rios a nica forma de detec o de erros sistem ticos atrav s da compara o dos seus resultados O INSA uma entidade nacional de reconhecida compet ncia na organiza o de ensaios interlaboratoriais pelo Instituto Portugu s de Acredita o IPAC exig ncia legal para todos os laborat rios e requisito obrigat rio para as normas de acredita o NP EN ISO IEC 17025 NP EN ISO 15189 Os controlos de qualidade externo s o enviados de 3 em 3 meses para a UPC sendo processados da mesma forma como uma amostra Desta forma assegurada a comparabilidade e uniformidade dos resultados obtidos permitindo melhorar a sua performance aumentar o n vel da qualidade laboratorial permitir o c lculo do erro total admiss vel e aumentar o n vel t cnico nas suas reas de ac o Os Programas de Avalia o Externa da Qualidade EQAS External Quality Assessment Schemes s o uma ferramenta crucial que beneficia os laborat
45. a vida m dia dos GV e consequentemente da hemoglobina alteram os resultados da H A realizados por qualquer metodologia As doen as que cursam com anemia hemol tica ou estados hemorr gicos podem resultar em valores inapropriadamente diminu dos de H Ai por encurtarem a sobrevida dos GV por outro lado patologias que aumentam a vida m dia dos GV como as anemias por car ncia de ferro vitamina B12 ou folatos podem resultar em valores inapropriadamente elevados A determina o dos n veis da HAc a melhor an lise para a avalia o do controlo da glicemia a m dio e longo prazo Os testes de HbA devem ser realizados pelo menos duas vezes ao ano em todos os doentes diab ticos e quatro vezes por ano a cada tr s meses por doentes que se submeterem a altera es do esquema terap utico ou que n o atingiram os objectivos recomendados com o tratamento efectuado 1 9 1 Hemoglobina Glicada Automatiza o Amostra Plasma com EDTA N o necessita de jejum O equipamento para a determina o da H Aic figura 10 completamente automatizado e usa a metodologia HPLC High performance liquid chromatography 54 de troca i nica este m todo separa as variantes de hemoglobina baseado na carga Uma vez que a HA cont m um menor n mero de cargas positivas relativamente HbA a liga o coluna menos eficiente resina com carga negativa portanto elu da primeiro Um segundo tamp o utilizado para eluir a HbA
46. adamente 12 horas depois e regressa aos valores dentro do intervalo de refer ncia o mais tardar ap s 5 dias N veis elevados de amilase podem tamb m ser medidos na parotidite e na insufici ncia renal 2 M todo Teste fotom trico enzim tico em que o substracto 4 6 etilideno G7 p nitrofenil G1 a D maltoheptaoside EPS G7 clivado pelas a amilases em v rios fragmentos Estes ltimos s o ainda hidrolisados num segundo passo pela a glucosidase produzindo glicose e p nitrofenol O aumento da absorv ncia representa a actividade da amilase total pancre tica e salivar na amostra Amil 5 EPS G7 5 H0O EtilidenoG5 2G2PNP 2 Etilideno G4 Glucosid 2 G2PNP 2 G3PNP G4PNP 14H 0 4 CZ Ueo 5 PNP 14G 35 7 3 4 Bilirrubina Total Amostra Soro Jejum de 12 14 horas 2 A bilirrubina um produto resultante da decomposi o da hemoglobina a hiperbilirrubinemia pode ser causada pela produ o aumentada de bilirrubina devido hemolise por les es do par nquima hep tico ou por oclus o dos canais col docos Uma hiperbilirrubinemia cong nita cr nica predominantemente n o conjugada denominada s ndrome de Gilbert muito frequente na popula o 2 M todo Teste fotom trico utilizando 2 4 dicloroanilina DCA A bilirrubina directa em presen a da 2 4 dicloroanilina diazotizada forma um composto azotado de cor vermelha em solu o ac dica 7 3 5 Bilirrubina Directa Amostra Soro
47. ade quer perante os utentes quer perante os outros laborat rios de ensaio Assim para atingir e manter padr es de exig ncia elevados utilizam se diariamente no equipamento ABX Pentra 60 soros comerciais titulados de n vel alto ABX Minotrol Hight e baixo ABX Minotrol Low para o controlo da exactid o precis o reprodutibilidade e repetibilidade dos resultados Se os valores do controlo interno n o estiverem dentro dos intervalos de refer ncia n o se poder prosseguir para a an lise das amostras sendo necess ria a repeti o dos mesmos no entanto se os valores persistirem em n o conformidade ser necess rio efectuar a calibra o do equipamento por t cnicos especializados para o efeito com o calibrador minocal calibrator Para a avalia o da precis o o equipamento possui no seu software cartas de controlo de qualidade interno tendo em conta as regras de westgard para a aceita o ou rejei o dos resultados dos controlos e consequentemente a valida o dos resultados das amostras 3 Colora es em Hematologia 3 1 Colora o May Grunwald Giemsa A colora o utilizada para a observa o morfol gica das c lulas sangu neas a colora o de May Grunwald Giemsa esta colora o baseia se nos diferentes pH das estruturas celulares de modo que os organelos b sicos impregnam se de corantes cidos eosina mostrando se assim acid filas mol cula de Hg granula es eosin filas espermina
48. ala de colheitas enfermarias e consultas externas Central de Resultados e Estat stica Executa a informatiza o dos resultados obtidos e impress o dos mesmos bem como o tratamento estat stico das an lises executadas controlo de stocks entre outros gt Sec o de Hematologia Realiza cerca de 8 an lises distintas destacando se hemogramas provas de coagula o e velocidade de sedimenta o com 90 das an lises realizadas por automatiza o Tabela 1 An lises efectuadas na Sec o de Hematologia Analises Efectuadas T cnicas Usadas Equipamentos Hemograma Leucograma Eritrograma Pentra 60 Citoqu mica imped ncia de fluxo focalizada absorv ncia de luz e citometria de fluxo Plaquetas Pentra 60 imped ncia Estudo morfol gico do sangue perif rico May Grunwald Giemsa Contagem de reticul citos Azul Brilhante de Cresil Grupo sangu neo Hemaglutina o Tempo Tromboplastina Parcial Activado M todo ptico espectrofotom trico aPTT Tempo Protrombina TP M todo ptico espectrofotom trico M todo ptico espectrofotom trico Fibrinog nio M todo de Clauss Velocidade Sedimenta o Westergreen Modificado gt Sec o de Bioqu mica Cl nica Realiza 40 an lises diferentes destacando se perfil hep tico perfil renal perfil lip dico electr litos
49. ao ferro no soro A sua determina o essencial para diagnosticar e monitorar anemias causadas por defici ncias de ferro 2 M todo O plasma ou soro humano misturado com a solu o de Ac s Os complexos imunes resultantes s o medidos turbidimetricamente O sinal gerado est em correla o directa com a concentra o de transferrina na amostra A concentra o de transferrina na amostra calculada por compara o dos resultados numa curva standard 7 3 24 Triglic ridos Amostra Soro Jejum de 12 14 horas Os triglic ridos s o os principais l pidos presentes no plasma humano formam se na mucosa intestinal atrav s da esterifica o do glicerol e dos cidos gordos livres Os n veis elevados de triglic ridos t m sido associados a um risco elevado de aterosclerose grave A exist ncia de n veis elevados de triglic ridos e de hiperlipidemia em geral pode ser uma caracter stica herdada ou um efeito secund rio de doen as como a diabetes mellitus a nefrose a obstru o biliar e de perturba es metab licas associadas a dist rbios end crinos 2 48 M todo Determina o enzim tica dos triglic ridos de acordo com as seguintes reac es Lipoproteina lipase Triglic ridos H20 Glicerol cidos gordos Glicerol quinase Glicerol ATP Glicerol 3 fosfato ADP liceroLa Fosfato 0s Gica onos CIO PIC a DHAR p P id 2H50 4 AAP p clorofenol ERASE Quinoneimina 4H 0
50. as enzimas v o ligar se ao complexo dando se a reac o qu mico luminosa 13 1 6 Ac s anti tiroglobulina Amostra Soro ou plasma EDTA ou heparina de l tio 2 A tiroglobulina produzida unicamente pela gl ndula da tir ide e o componente maiorit rio do coloide folicular da tir ide As hormonas tiroideias T4 e T3 s o 77 sintetizadas a partir da tiroglobulina Os auto anticorpos para a tiroglobulina est o presentes com grande frequ ncia em doentes com patologias autoimunes da tir ide 5 M todo Os Ac s na amostra competem com o seu an logo na fase s lida para se ligar a um n mero limitado de locais de liga o aos Ac s Os Ac s conjugados com as enzimas v o ligar se ao complexo dando se a reac o qu mico luminosa 13 2 Controlo de qualidade Interno no autoanalisador Immulite O controlo interno efectuado diariamente de forma a avaliar todos os par metros efectuados no analisador immulite os controlos s o multiparam tricos ou seja um controlo permite validar v rios par metros o CON6 gt Controlo de tr s n veis alto m dio e baixo para a Vitamina B12 e o cido F lico o TADI TAD2 gt Controlo de dois n veis alto e baixo para Anticorpos anti tir ideus Anti TPO e Anti TG o SDCI SDC2 gt Controlo de dois n veis alto e baixo para Carbamazepina e cido Valpr ico O analisador avalia os resultados do controlo interno atrav s de gr ficos Levey
51. aumentada em estados febris Esta colora o pode apresentar varia es em situa es de dilui o por ingest o de uma grande quantidade de l quidos que torna a urina mais clara amarelo p lido ou de priva o de l quidos em que aparece mais escura Este par metro pode servir para uma avalia o indirecta do grau de hidrata o e da capacidade de concentra o urin ria A ingest o de alguns corantes alimentares e de subst ncias qu micas tamb m podem conferir urina uma colora o diferente Aspecto O aspecto normal da urina l mpido Uma ligeira turva o pode resultar da o Precipita o de cristais e sais amorfos n o patol gicos o Presen a de leuc citos 59 o Presen a de um elevado n mero de c lulas epiteliais e de GV o Crescimento bacteriano o Presen a de esperma ou secre es prost ticas o Presen a de muco que pode encontrar se aumentado em condi es inflamat rias do tracto urin rio inferior ou genital o Presen a de linfa que est associada obstru o do fluxo linf tico ou ruptura dos vasos linf ticos nos ureteres bexiga ou uretra A urina pode ter um aspecto normal opalescente ou leitoso de acordo com a quantidade de linfa presente o Presen a de lipid ria gt An lise qu mica da urina pH A urina naturalmente cida variando entre 5 5 e 7 0 Valores superiores ou iguais a 7 podem indicar presen a de bact rias tornando a urina alcalina Valores menores que 5 5
52. aumento resultante na absorv ncia desta mistura da reac o directamente proporcional concentra o de c lcio presente na amostra O Arsenazo II possui alta afinidade K 1 x 107 com os i es de c lcio e n o apresenta interfer ncia de outros cati es normalmente presentes no soro plasma ou urina pH 6 75 Ca Arsenazo II Complexo Ca Arsenazo HI p rpura 7 3 7 Colesterol Amostra Soro Jejum de 12 14 horas As determina es dos n veis de colesterol s rico s o importantes no diagn stico e classifica o das hiperlipoproteinemias Podem observar se n veis altos de colesterol no hipotiroidismo no s ndrome nefr tico na diabetes e em v rias doen as hep ticas Existe uma correla o entre o aumento dos n veis de colesterol no soro e a incid ncia de doen as das art rias coron rias 2 37 M todo CHOD PAD Determina o do colesterol ap s a oxida o e a hidr lise enzim tica O indicador colorim trico a quinoneimina que formada a partir de 4 aminoantipirina e fenol pelo per xido de hidrog nio sob a ac o catal tica da peroxidase Reac o de Trinder HE Colesterol ster H20 Ce Colesterol Acido gordo H Colesterol O2 ze O Colesterol 3 ona H202 POD 2H50 4 Aminoantipirina Fenol gt Quinoneimina 4H20 7 3 8 Colesterol HDL Amostra Soro Jejum de 12 14 horas As lipoproteinas de alta densidade s o respons veis pelo transporte inverso d
53. azenamento no tecido A defici ncia de vitamina B12 raramente ocorre como resultado da aus ncia desta vitamina na dieta s o mais comuns os casos de absor o deficit ria como na gastrectomia parcial ou total ou de anemia perniciosa uma condi o caracterizada pela aus ncia completa ou quase completa de factor intr nseco FI Causas comuns de n veis 75 elevados de vitamina B12 podem incluir doen a do f gado doen a mieloproliferativa e o uso de suplementos vitam nicos 5 M todo Imunoensaio competitivo em fase s lida por quimioluminesc ncia Exige pr tratamento da amostra com a mesma solu o de trabalho dos folatos Para que a quantifica o da vitamina B12 seja poss vel necess rio libert la das suas prote nas de transporte no soro por ac o do calor Este passo ir inactivar tamb m as prote nas de liga o vitamina B12 e os anticorpos anti FI A vitamina B12 na amostra compete com o seu an logo na p rola para se ligar a um n mero limitado de locais no FI Os Ac s conjugados com as enzimas ligam se posteriormente ao FI 13 1 3 cido Valpr ico VAL Amostra Soro ou plasma heparina de l tio O cido valpr ico usado primariamente no tratamento de crises de aus ncia complexas e simples O cido valpr ico aumenta a concentra o do GABA inibindo a transaminase GABA O GABA um inibidor potente de descargas pr e p s sin pticas no sistema nervoso central As concentra es
54. baixo descrevem se os fundamentos de ambos os m todos bem como os diversos par metros analisados no equipamento M todos Imunoenzim ticos por sandwich com detec o final em fluoresc ncia Neste tipo de m todo a subst ncia a dosear presente na amostra capturada pelos Ac s espec ficos da mesma fixados no cone Uma segunda imunoglobulina conjugada com ALP ligar se ao Ag ligado ao Ac do cone formando uma sandwich As etapas de lavagem eliminam os componentes n o fixados Durante a etapa final de revela o o substracto 4 metil umbeliferil fosfato hidrolisado pela enzima do conjugado em 4 metil umbeliferona cuja fluoresc ncia emitida medida a um comprimento de onda de 450 nm Par metros analisados 64 12 1 1 TSH Hormona Estimulante da Tir ide Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A produ o de TSH assegurada pelas c lulas tirotr ficas da hip fise anterior A sua secre o na circula o sangu nea segue um ritmo circadiano que atinge o m ximo entre a l e 2 horas da manha A TSH constitui o principal factor de estimula o da gl ndula da tir ide que determina a produ o das hormonas T3 e T4 Em contra partida estas hormonas exercem um retrocontrolo na hip fise anterior que trava a secre o de TSH No caso de hipertiroidismo doen a de Basedow adenomas tiroidianos tir ides inflamat rias a concentra o de TSH diminui fortemente podendo ser mesmo indetec
55. bsorv ncia neste comprimento de onda est directamente relacionado com a actividade da GGT L Gama glutamil 3 carboxi 4 nitroanilida Glicilglicina Gama GT lt gt Gama glutamil glicilglicina 5 Amino 2 nitrobenzoato 7 3 17 Glucose Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A glucose o principal hidrato de carbono presente no sangue perif rico A oxida o da glucose constitui a principal fonte de energia celular do organismo A glucose proveniente da dieta convertida em glicog nio para armazenamento no f gado ou em cidos gordos para armazenamento no tecido adiposo A causa mais frequente de hiperglicemia a diabetes mellitus originada por um d fice da secre o ou da ac o da insulina A hipoglicemia observa se com menos frequ ncia podendo ser encontrada no insulinoma o hipopituitarismo e a hipoglicemia induzida por insulina 2 Segundo os ltimos crit rios da Direc o Geral da Sa de o diagn stico da Diabetes Mellitus baseia se na glic mia em jejum gt 126mg dl ou sintomas cl ssicos com glic mia ocasional gt 200mg dl ou glic mia gt 200mg dl na PTOG com 75g de glucose s 2 horas A Toler ncia Diminu da Glucose apresenta glic mia de jejum lt 126mg dl e 44 s 2 horas PTOG gt 140 e lt 200mg dl A Anomalia da Glic mia de Jejum consiste na glic mia de jejum gt 110 e lt 126mg dl M todo Determina o enzim tica da glicose de acordo com as seguintes reac es m todo
56. c o da albumina ocorrem devido a um desequil brio directo ou indirecto da sua s ntese por diminui o da ingest o ou perda atrav s de protein ria A frac o alfaglobulina apresenta n veis aumentados em todos os processos inflamat rios infecciosos e imunes O aumento da betaglobulina pode ser encontrado na anemia ferrop nica por aumento da s ntese da transferrina por uma altera o no metabolismo dos l pidos ou por dificuldade na excre o biliar verificada na colestase e a queda desta frac o pode ter valor progn stico nos processos de evolu o cr nica A frac o gamaglobulina apresenta taxas aumentadas todas as vezes que se verifica uma reac o inflamat ria imune ou infecciosa no entanto este aumento d se de forma policlonal Ocorre um aumento desta frac o de forma monoclonal presente em doen as linfoproliferativas tais como o mieloma m ltiplo A hipogamaglobulinemia verificada em anomalias cong nitas ou secund ria utiliza o de cortic ides terapia imunossupressora quimioterapia ou radioterapia 5 10 1 Electroforese das Prote nas Automatiza o Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A electroforese de zona em acetato de celulose efectuada pelo equipamento autom tico G nio S figura 11 ocorre em v rias etapas aplica o das amostras migra o colora o descolora o diafaniza o secagem e leitura pela luz de digitaliza o As 56 prote nas s o separadas a um
57. e part culas aquando da sua passagem por fluxos muito pequenos A amostra aspirada e medida para uma raz o espec fica e enviada para uma linha de fluxo de c lulas O mecanismo de fluxo laminar melhora a exactid o e reprodutibilidade da contagem celular pelo facto das c lulas passarem em linha uma em rela o s outras pelo centro da linha de fluxo prevenida a gera o de impulsos anormais assim como se reduz a contamina o emitido um laser semicondutor nas c lulas que passam pelo fluxo de c lulas A luz que atravessa o fluxo recebida e aquela que reflectida para os lados e 15 a luz fluorescente lateral recebida por um fotomultiplicador Esta luz convertida em impulsos el ctricos tornando assim poss vel receber informa o acerca das c lulas Quando existem obst culos como part culas no caminho da luz esta reflectida pelo obst culo em v rias direc es Este fen meno conhecido como reflex o da luz Pela detec o desta poss vel obter informa o do tamanho das c lulas e propriedades materiais Da mesma forma quando emitido um feixe de laser em direc o das part culas de c lulas sangu neas tamb m surge uma refrac o de luz A intensidade desta luz depende de factores como di metro da part cula e ngulo de vis o O analisador detecta a luz que reflectida frontalmente esta fornece informa es acerca do tamanho da part cula enquanto que aquela que dir
58. e cistite A pielonefrite processo inflamat rio dos rins e pelve renal adjacente uma complica o frequente da cistite n o tratada que pode levar les o dos tecidos renais com comprometimento da fun o renal hipertens o e at mesmo septicemia O teste para nitritos baseado na prova de Griess Glucose A detec o de glucose na urina glicos ria quando associada a um aumento de glicemia no sangue possui uma elevada utilidade na detec o e controlo da Diabetes Mellitus Por m a glicos ria pode n o estar acompanhada de hiperglicemia sendo esta situa o observada em patologias que afectam a reabsor o tubular na presen a de les es do sistema nervoso central e dist rbios da tir ide Muitas mulheres gr vidas que fazem diabetes gestacional apresentam glicos ria durante o terceiro trimestre da gesta o necessitando de monitoriza o cuidadosa de modo a se determinar a exist ncia de diabetes A determina o da glucose baseada na reac o espec fica da glucoseoxidase peroxidase m todo GOD POD Corpos cet nicos O termo corpos cet nicos engloba tr s produtos intermedi rios do metabolismo das gorduras a acetona o cido acetoac tico e o cido B hidroxibut rico A determina o de ceton ria til no acompanhamento e monitoriza o da Diabetes Mellitus demonstrando uma defici ncia no tratamento com insulina que indica a necessidade de regular a dosagem O aumento excessivo de cetonas
59. e determina es para monitoriza o terap utica com 90 das an lises realizadas por automatiza o Tabela 2 An lises efectuadas na Sec o de Bioquimica Metabolismo o Par metros a dosear Fun es gt Glucose gt Glucose P s Prandial Metabolismo Hidratos de Carbono gt Prova de Toler ncia oral glucose gt HbA Hemoglobina glicada Metabolismo Mineral C lcio F sforo Magn sio Metabolismo Lip dico Vo v YV Y Colesterol total Colesterol HDL Colesterol LDL Triglic ridos Equil brio Hidrol tico e cido base Ionograma Fun o Renal VN NV VNV V Ureia Creatinina Clearence da creatinina cido rico Protein ria Urina Tipo II Fun o Hep tica YYYY NON VY Gama Glutamiltransferase GGT Aspartato aminotransferse AST GOT Alanina aminotransferase ALT GPT Fosfatase Alcalina ALP Bilirrubina Total Bilirrubina directa Albumina Fun o Pancre tica o Amilase gt Albumina Estudo das prote nas gt Electroforese das prote nas gt Prote nas totais AST ALT ALP Estudo das Enzimas Amilase Creatinina fosfoquinase CK CK MB Gama Glutamiltransferase GGT VN NV NV NO NON Y Desidrogenase l ctica LDH gt Sec o de Imunologia
60. e natureza b sica o azul brilhante de cresil que vai neutralizar e precipitar o RNA citoplasm tico residual sob a forma de gr nulos e filamentos reticulado Os reticul citos aparecem como c lulas cinzento p lido azulado 20 e o material reticulo filamentoso deve estar corado de azul escuro Figura 5 Os eritr citos maduros aparecem corados uniformemente de azul p lido Figura 5 Reticul citos e material reticulo filamentoso 4 Determina o dos grupos sangu neos do sistema ABO e factor Rh A determina o do grupo sangu neo consiste na identifica o dos Ag s do sistema ABO presentes nos GV e que s o geneticamente determinados por 3 genes respectivamente os genes A Be O Tais genes s o autossomicos genes alelos presentes num nico locus Conforme a exist ncia dos Ag s A e B os GV s o classificados fenotipicamente como sendo do grupo A B AB ou O No soro de indiv duos de cada um dos grupos existem Ac s chamados naturais Anti A em indiv duos do grupo B anti B em indiv duos do grupo A anti A e anti B em indiv duos do grupo O sendo que os indiv duos do grupo AB n o possuem os Ac s anti A e anti B no soro Os grupos sangu neos s o transmitidos por genes autossomicos e para a sua determina o utilizam se soros padr es cujas principais qualidades devem ser especificidade antigenicidade pot ncia t tulo e avidez rapidez para que se estabele a a aglutina o
61. eccionada para os lados revela dados acerca do interior das c lulas como o tamanho dos n cleos Quando emitida luz sobre uma mat ria fluorescente como s o as c lulas sangu neas coradas produzida a luz num comprimento de onda superior ao original A intensidade da luz fluorescente aumenta na mesma propor o da concentra o da colora o Pela medi o da intensidade da luz fluorescente emitida pode se obter informa es acerca do grau de colora o das c lulas A contagem sangu nea conseguida contando os impulsos e um histograma do tamanho das c lulas obtido determinando o tamanho desses impulsos figura 4 1 Detectores E i TE FLi trae Foto E PLs multiplicadores luz FSC s E i ESC 5 a ai FL3 mammas amostra Digitaliza o lt Fluido envoltorio Hapara pedi Figura 4 Representa o dos resultados obtidos por citometria de fluxo 2 8 Causas de erro na avalia o do hemograma Para a correcta interpreta o de um hemograma teremos sempre de ponderar a possibilidade de ocorrerem erros desde a colheita da amostra at an lise dos 16 resultados A colheita e o processamento da amostra s o dois factores que determinam decisivamente o resultado de um hemograma sobretudo pela influ ncia que exercem sobre as etapas seguintes Uma colheita apropriada da amostra de sangue talvez o passo mais importante para que o resultado do hemograma seja o correcto Factores co
62. enchido at marca zero e deixado na posi o vertical por uma hora A VS expressa em mm h ser a dist ncia do menisco at ao topo da coluna de GV O exame deve ser feito at duas horas ap s a colheita a uma temperatura entre 20 C e 25 C Actualmente existem algumas varia es descritas deste m todo como o uso de sangue com o anticoagulante EDTA Esta modifica o apresenta uma boa rela o com o m todo padr o e passou a ser considerada o m todo de refer ncia para a VS pela ICSH a partir de 1993 Al m disso este m todo permite que a mesma amostra 23 de sangue possa ser utilizada para a realiza o da VS bem como outros testes hematol gicos e que o exame possa ser realizado at 12 horas ap s a colheita O aumento dos valores da VS podem ser verificados em numerosas patologias entre as quais na hemodilui o anemias agudas ou cr nicas no aumento de prote nas de fase aguda doen a reum tica na presen a de prote nas plasm ticas anormais mieloma m ltiplo no aumento de imunoglobulinas processos infecciosos ou inflamat rios Em reumatologia a VS til na avalia o da presen a de actividade e resposta terap utica em pacientes com artrite reumat ide l pus eritematoso sist mico vasculites e outras doen as difusas do tecido conjuntivo 5 Por outro lado v rios factores s o capazes de diminuir a VS destacando se a temperatura ambiente mais baixa que a recomendada lt 20 C o atras
63. enha sido sensibilizado s part culas de l tex d se a aglutina o Esta aglutina o detectada como uma altera o na absorv ncia sendo a magnitude da altera o proporcional quantidade de PCR presente na amostra A concentra o real determinada por interpola o de uma curva de calibra o preparada a partir de calibradores cuja concentra o conhecida 7 3 20 PT Prote nas Totais A an lise de PT til para monitorizar as altera es bruscas nos n veis de prote nas causadas por v rios estados induzidos por doen as Encontram se n veis aumentados em caso de desidrata o mieloma m ltiplo e doen as cr nicas do f gado enquanto que os n veis reduzidos encontram se em casos de doen as renais e de insufici ncia hep tica 2 M todo Reac o biureto As liga es de p ptidos da prote na reagem com o cobre Cu em solu o alcalina para formar um complexo azul violeta a chamada reac o de Biuret cada i o de cobre formando um complexo com 5 ou 6 liga es de p ptidos adicionado tartarado como estabilizador enquanto que o iodeto utilizado para evitar a auto redu o do complexo de cobre alcalino A cor que se forma proporcional concentra o de prote nas e medida a 520 560 nm 46 7 3 21 ALT Alanina Aminotransferase Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A ALT est presente em v rios tecidos A principal fonte de ALT o f gado o que levou determina
64. erno nas t cnicas manuais de aglutina o Em todas as t cnicas manuais acima descritas s o usados controlos negativos e controlos positivos fornecidos em cada kit que funcionam como modelo de compara o para a interpreta o dos resultados e permitem avaliar a funcionalidade dos reagentes 15 Cromatografia Conceito Geral do M todo A cromatografia um instrumento vers til e poderoso para a separa o e dosagem de uma ampla variedade de anal tos clinicamente relevantes A meta prim ria do processo cromatogr fico separar uma mistura nos seus componentes individuais chamados de 83 solutos Uma separa o cromatogr fica requer que seja introduzida uma amostra num fluxo de g s ou liquido fase m vel que passa atrav s de um suporte contendo part culas fase estacion ria medida que a fase m vel arrasta a amostra para dentro e atrav s da fase estacion ria os solutos que tiverem maior solubilidade na fase m vel ou menor afinidade para a fase estacion ria migram mais r pido que os outros Na cromatografia plana a fase estacion ria encontra se contida sobre uma superf cie plana 2 15 1 Detec o de Drogas Metanfetaminas Benzodiazepinas Canabis Coca na e Opi ceos Os agentes de Marijuana que causam v rios efeitos biol gicos s o denominados canabin ides Um canabin ide um estimulante do sistema nervoso central que altera o temperamento e as percep es sensoriais produz perda de
65. espec ficos da CK M inibem a actividade completa da CK MM parte principal da actividade total da CK e a sub unidade CK M da CK MB Apenas medida a actividade da CK B que metade da actividade da CK MB 40 7 3 11 Creatinina Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A creatinina um produto de degrada o formado pela desidrata o espont nea de creatinina no organismo Os n veis s ricos de creatinina est o elevados em doentes com perturba es renais principalmente naqueles com filtra o glomerular diminu da 2 M todo A creatinina reage com o picrato alcalino e produz um componente avermelhado reac o de Jaff A especificidade da medi o foi melhorada pela introdu o de um m todo cin tico No entanto os antibi ticos de cefalosporina ainda s o as principais subst ncias interferentes 2 A cor vermelha obtida medida a 500 nm por espectrometria directamente proporcional concentra o de creatinina presente na amostra En Solu o alcalina ns i Creatinina picrato i Complexo de creatinina picrato Cor laranja para vermelho 7 3 12 LDH Lactato Desidrogenase Amostra Soro N o necessita de jejum A LDH uma enzima composta por cinco isoenzimas diferentes que catalisam a interconvers o do L Lactato e piruvato Detectam se actividades aumentadas de LDH numa s rie de estados patol gicos como no enfarte do mioc rdio doen as hep ticas doen as hematol gicas cancro ou d
66. estreitamente controladas pelo complexo hipot lamo hipofis rio por interm dio da LH e da FSH Nos casos de suspeita de hipofertilidade tanto no homem como na mulher a avalia o da taxa de estradiol associada aos doseamentos LH e de FSH e de progesterona permite avaliar o funcionamento do eixo hipot lamo hipofisogonadal e determinar o n vel da sua integridade O doseamento quantitativo do estradiol til para a avalia o e o seguimento de um determinado n mero de disfun es sexuais precoces menopausa indu o de ovula o e ginecomastia 5 12 1 12 Progesterona Amostra Soro ou plasma EDTA ou heparina de l tio A progesterona uma das principais hormonas esteroides secretada pelo ov rio na mulher O seu n vel aumenta no momento da ovula o para atingir o seu m ximo durante a fase lute nica Nos casos de suspeita de hipofertilidade na mulher de abortos repetitivos ou de protocolo de FIV Fecunda o in vitro a avalia o da progesterona associada aos doseamentos de estradiol de LH e de FSH permite datar a ovula o e apreciar a qualidade da fase lute nica 5 12 1 13 Testosterona Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A testosterona principal hormona androg nica no homem segregada pelas c lulas de Leydig nos test culos sob a influ ncia da LH Este androg nio age na espermatog nese 70 na matura o dos rg os genitais externos e sobre as caracter sticas sexuais secund
67. executado alternadamente em dias consecutivos de forma a verificar a exactid o precis o e qualidade dos resultados das amostras Estas amostras controlo cujos resultados s o previamente conhecidos permitem avaliar o funcionamento do equipamento e reagentes A determina o da VS somente realizada quando os valores 26 do controlo est o dentro dos intervalos de refer ncia estipulados caso os valores se encontrem fora do intervalo de refer ncia ser necess ria uma correc o ao aparelho com a calibra o do mesmo 6 Coagula o Considera es Gerais O Sistema Hemost tico protege o sistema vascular e permite que em caso de les o os tecidos sejam reparados e as suas fun es restabelecidas Depende de complexas interac es entre a parede dos vasos as plaquetas e os processos de coagula o e fibrin lise um dos mecanismos de defesa mais b sicos do organismo pois preserva a integridade da circula o e limita a perda de sangue A sequ ncia de reac es locais que culmina no controlo da hemorragia a partir de um vaso lesado define se como Hemostase E regulada por diferentes mecanismos e inclui v rias fases 1 Resposta vascular constri o do vaso lesado 2 Hemostase prim ria forma o do trombo plaquet rio 3 Hemostase secund ria forma o do co gulo de fibrina O co gulo sangu neo por sua vez o promotor dos processos de repara o definitiva Classicamente a cascata da
68. figura 3 consiste num analisador hematol gico automatizado para a realiza o de hemogramas e contagem de plaquetas com uma uma tecnologia muito sofisticada e sensibilidade para detectar poss veis altera es existentes no sangue do doente Este equipamento analisa 26 par metros entre os quais o Contagem total de gl bulos brancos GB o Contagem total de gl bulos vermelhos GV o Determina o de Hemoglobina Hb o Determina o de hemat crito Htc o Determina o de volume globular m dio VGM o Determina o da hemoglobina globular m dia HGM o Determina o da concentra o da hemoglobina globular m dia CHGM o Determina o do ndice de anisocitose RDW o Contagem total de plaquetas Plg o Determina o do volume plaquet rio m dio VPM o Determina o do plaquet crito Pct o Determina o da amplitude da distribui o de plaquetas PDW o Contagem de linf citos valor absoluto e relativo o Contagem de mon citos valor absoluto e relativo o Contagem de neutr filos valor absoluto e relativo o Contagem de eosin filos valor relativo e relativo o Contagem de bas filos valor relativo e relativo o Contagem de linf citos at picos valor relativo e relativo o Contagem de grandes c lulas imaturas valor absoluto e relativo o M todos de medi o imped ncia de fluxo focalizada absorv ncia de luz e citometria de fluxo Figura 3 Contador Hemato
69. flectida pela tira teste A cabe a de leitura cont m d odos de emiss o de luz LED de tr s comprimentos de onda diferentes A leitura inicia se na placa de refer ncia que utilizada para testar o sistema ptico A luz reflectida medida electro opticamente Um LED transmite luz com um comprimento de onda definido num ngulo ideal para a superf cie de uma banda reactiva A luz incide na superf cie da banda reactiva e reflectida com uma intensidade que depende da cor da banda reactiva Um detector de fotod odo situado directamente acima da banda 58 reactiva recebe a luz reflectida Um detector de fotod odo recebe a luz reflectida e transmite um sinal el ctrico anal gico para o conversor anal gico para digital o qual converte o sinal anal gico num valor digital Um microprocessador ajusta o valor digital com base num valor de uma placa de refer ncia interna e converte o num valor relativo utilizando uma escala padronizada de calibra o O microprocessador calcula um valor de reflect ncia O resultado semi quantitativo da concentra o determinado comparando o valor da reflect ncia com o valor dos limites de intervalo Figura 12 Analisador semi autom tico AUTION JET gt Exame macrosc pico da urina Cor A cor habitual da urina amarelo citrino que se deve em maior parte a um pigmento denominado de urocromo A excre o deste pigmento proporcional taxa metab lica e encontra se
70. gt 7 3 25 Ureia Amostra Soro Jejum de 12 14 horas A ureia o principal produto final do catabolismo das prote nas sintetizada no ciclo da ureia no f gado a partir da am nia que produzida por desamina o dos amino cidos A ureia principalmente excretada pelos rins mas tamb m pelo suor em quantidades m nimas sendo degradada nos intestinos por ac o bacteriana Os estados associados a n veis elevados de ureia no sangue s o referidos como hiperuremia ou azotemia A determina o paralela da ureia e creatinina efectuada para diferenciar no diagn stico dos tr s tipos de azotemia pr renal renal e p s renal Os aumentos na concentra o de ureia no sangue s o observados nos casos de perfus o renal inadequada choque diminui o do volume sangu neo causas pr renais nefrite cr nica nefrosclerose necrose tubular nefrite glomerular causas renais e obstru o do aparelho urin rio causa p s renais Podem tamb m ser observadas subidas transit rias durante per odos de ingest o proteica elevada Ocorrem n veis imprevis veis nas doen as hep ticas 2 49 M todo Urease GLDH teste UV enzim tico U Ureia 2H 0 E oNH 2 HCO GLDH 2 Oxoglutarato NH NADH L Glutamato NAD H2O 7 4 Controlo de qualidade interno no analisador ABX Pentra 400 O controlo de qualidade interno realizado diariamente antes do processamento das amostras Os controlos e
71. ias n o 66 malignas A taxa s rica de CEA diminui ap s o tratamento e aumenta em caso de reca da doen a residual e met stases O teste CEA permite avaliar a efic cia da terap utica bem como diagnosticar recidivas para poss vel decis o de nova interven o 5 12 1 6 TPSA FPSA Antig nio Espec fico da Pr stata Total Livre Amostra Soro ou plasma EDTA ou heparina de l tio O PSA produzido principalmente pelo epit lio glandular da pr stata e segregado no l quido seminal O PSA encontra se no sangue sob tr s formas principais A forma imuno reactiva mais importante o PSA ligado alfa 1 antiquimiotripsina O PSA livre outra forma imuno reactiva presente no soro A terceira maior forma do PSA complexada com a alfa 2 macroglobulina n o detect vel com os imunodoseamentos O aumento da taxa de PSA est associado s patologias prost ticas tais como hiperplasia benigna da pr stata ou cancro da pr stata O doseamento do PSA e a sua evolu o s o teis para o seguimento e controlo da efic cia do tratamento de um carcinoma A percentagem de PSA livre no soro descrita como significativamente mais elevada nos pacientes com uma hiperplasia benigna da pr stata do que nos pacientes com cancro da pr stata 5 12 1 7 FSH Hormona Fol culo Estimulante Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A FSH produzida de forma puls til pelas c lulas gonadotr ficas da hip fise anterior sob control
72. icos ou a drogas t xicas e exerc cio f sico intenso e Hemoglobin ria infec es queimaduras graves reac es transfusionais anemia hemol tica e exerc cio f sico intenso A hemoglobina catalisa a oxida o do indicador atrav s do per xido de hidrog nio org nico contido na zona teste originando uma colora o azul esverdeada gt Exame microsc pico sedimento urin rio O sedimento urin rio obtido ap s a centrifuga o da urina em condi es normais poss vel encontrar uma quantidade limitada de GV de gl bulos brancos de algumas c lulas provenientes do epit lio das vias urin rias e uma reduzida quantidade de cristais 62 de urato de s dio Considera se anormal a detec o de um n mero elevado de GV de gl bulos brancos e de cristais de diversos tipos Os cilindros s o formados quando as prote nas se acumulam e precipitam no interior dos t bulos renais e formam um gel que posteriormente ser arrastado pela urina Os tipos de cilindros que podem ser observados s o cilindros hem ticos leucocit rios epiteliais granulosos hialinos tubulares cristalinos celulares e cilindros cerosos Os cristais observados na urina cida s o cristais de cido rico uratos amorfos oxalato de c lcio e cistina A presen a de fosfatos amorfos e fosfato triplo est o presentes na urina alcalina Poder o ser ainda visualizados no sedimento urin rio bact rias leveduras parasitas esperma
73. irculante por serem fortemente influenciados pela ingest o recente de alimentos n o s o fi veis como ndice de armazenamento nos tecidos Desta forma os n veis de folato medidos no soro ou plasma podem ser normais mesmo em face de defici ncia de folato Inversamente os n veis circulantes podem estar baixos muito antes da reserva ter sido esgotada Consequentemente tamb m importante medir os n veis de folato nos GV sempre que n veis de soro ou plasma forem medidos 2 M todo Imunoensaio competitivo com uma subst ncia an loga de cido f lico marcada com um ligando quimioluminescente em fase l quida e com prote na de liga o imobilizada in situ com uma detec o anti ligando Exige pr tratamento da amostra com uma solu o de trabalho Ocorre a competi o do cido f lico na amostra com o seu an logo para uma quantidade limitada de prote nas de liga o ao cido f lico Neste caso a fase s lida cont m Ac s espec ficos da prote na que se ir ligar ao cido f lico esta prote na que ser capturada pelos Ac s 13 1 2 Vitamina B12 Amostra Soro ou plasma heparina de l tio A vitamina B12 tal como os folatos s o essenciais hematopoiese a car ncia de uma destas vitaminas causa quase sempre anemia megalobl stica A car ncia de vitamina B12 tamb m pode resultar em deteriora o neurol gica severa Os n veis de vitamina B12 circulante s o geralmente um bom ndice para determinar o arm
74. l gico Autom tico ABX Pentra 60 Este equipamento baseia se no princ pio da imped ncia para a medi o GB GV Plq e bas filos fotometria para a determina o de Hb imped ncia e difus o de luz para linf citos mon citos neutr filos eosin filos linf citos at picos e c lulas imaturas O Htc e ndices eritrocit rios VGM HGM CHGM RDW e plaquet rios VPM Pct e PDW s o obtidos por c lculo 2 6 Princ pio de Coulter A contagem de imped ncia descrita por Wallace Coulter em 1956 fundamenta se na detec o e medi o da resist ncia el ctrica produzida pelas c lulas quando passam por pequenas aberturas A contagem e a avalia o da dimens o dos elementos figurados do sangue s o realizadas atrav s da detec o e da medi o de mudan as na condutividade el ctrica que surgem quando uma part cula ou c lula num l quido condutor passa atrav s de uma pequena fenda existente na c lula de contagem Este fen meno origina um impulso el ctrico gt O n mero de impulsos est relacionado com a quantifica o celular gt A amplitude do impulso est relacionada com a dimens o da c lula 2 7 Fundamento do equipamento ABX Pentra 60 O equipamento ABX Pentra 60 rege se pelo princ pio da citometria de fluxo A citometria usada para determinar caracter sticas qu micas e fisiopatol gicas de c lulas e outras part culas biol gicas 2 A citometria de fluxo usada para analisar c lulas
75. lifax s figura 6 utilizado para a determina o da VS na sec o de Hematologia utiliza a metodologia de cin tica fotom trica capilar O analisador aspira 150 uL de amostra de sangue com EDTA distribui num capilar e centr fuga com uma for a de 20 g Um microfot metro infravermelho 650nm realiza 1 000 leituras durante um per odo de 20 segundos no qual observado a microssedimenta o eritrocit ria a 37 C Os impulsos el ctricos detectados pelo fotod odo est o directamente correlacionados concentra o de GV presentes no capilar A curva de sedimenta o analisada e os dados s o convertidos em valores de Westergren aplicando se um modelo de regress o linear al Figura 6 Analisador autom tico Alifax s O sistema Alifax s apresenta algumas vantagens em rela o ao m todo de Westergren n o necess rio colher um tubo exclusivo para VS ou manipular a amostra para dilui o h optimiza o do fluxo de trabalho amostra nica com EDTA para a maioria dos exames de hematologia utiliza o de pequenos volumes de amostra 150 uL de sangue redu o no volume de colheita de sangue uma vantagem para pacientes pedi tricos e oncol gicos redu o na gera o de res duos biol gicos e redu o do 25 tempo de an lise m todo de Westergren leitura ap s 60 minutos e no Alifax s leitura em 20 segundos O processo do m todo para determina o da VS composto por tr s fases agrega
76. m das plaquetas realizada por m todo autom tico no equipamento ABX Pentra 60 como atr s descrito este autoanalizador utiliza a magnitude dos limiares para distinguirem as plaquetas dos leuc citos e dos eritr citos tem no entanto desvios padr o elevados devido a poss veis erros Contagens falsamente reduzidas podem ocorrer por exemplo pela presen a de agregados plaquet rios ou de plaquetas gigantes enquanto que plaquetas falsamente elevadas podem traduzir a presen a de fragmentos de hem lise de GV 6 2 Coagula o Automatiza o O Option 4 Plus figura 7 um instrumento semi autom tico de 4 canais para realiza o de todos os tipos de testes de coagula o nomeadamente tempo de tromboplastina parcial activado aPT T tempo de protrombina PT e fibrinog nio As suas caracter sticas incluem 28 4 canais de programa o multiparam tricos Identifica o dos pacientes e resultados Entrada de dados do reagente controle de Valor ISI unidade Entrada de curvas de calibra o Programa o dos per odos de incuba o Disparo autom tico de medi o de adi o do reagente Resultados em segundos ou Unidades VN N NV NO NO V Y Auto teste com o programa de mensagens de alarme Figura 7 Analisador semi autom tico OPTION 4 e Tempo de Tromboplastina Parcial Activado aPTT Amostra plasma colhido com citrato de s dio na propor o de 1 9 O aPTT avalia a via intr n
77. mo a actividade do doente o estado de hidrata o a posi o de recolha e a ansiedade aquando da colheita da amostra poder o afectar os par metros hematol gicos e como tal dever o ser considerados na interpreta o dos resultados Por sua vez durante o processamento da amostra podem ocorrer altera es nas caracter sticas originais da mesma quer em rela o s c lulas altera o da morfologia quer em rela o ao plasma altera o da viscosidade podendo invalidar os resultados posteriores Outra fonte de erro diz respeito ao m todo de obten o dos v rios par metros que fazem parte do hemograma Se certo que os m todos autom ticos mostram grande reprodutibilidade tamb m verdade que n o est o isentos de erros sobretudo em dois aspectos instrumenta o e amostra Em rela o ao primeiro s o de referir os problemas relacionados com a m calibra o do aparelho assim como falhas el ctricas ou mec nicas e flutua es de voltagem Em rela o ao segundo o volume ou as caracter sticas do fluxo da amostra podem afectar negativamente os resultados As caracter sticas do fluxo da amostra podem ser alteradas no decurso do processamento da mesma ou serem consequ ncia de certas doen as concomitantes por ex linfocitose e dislipidemia s o duas situa es associadas ao aumento da turbul ncia causando eleva es de Hb VGM e CHGM que n o correspondem realidade Na an lise dos resultados para al m de
78. ncontram se j liofilizados prontos a usar sendo processados de acordo com as instru es do fabricante e da mesma forma que as amostras dos doentes Em todos os par metros s o avaliados 2 n veis de controlo ABX Pentra control Hight controlo patol gico e ABX Pentra control normal sendo que cada um deles realizado em dias alternativos Existem controlos espec ficos para determinadas t cnicas como CKMB PCR e colesterol HDL enquanto que existem t cnicas diferentes em que um controlo comum para todas elas No aparelho ABX Pentra 400 s se trabalha com um intervalo de dois desvios padr o de forma a reduzir a probabilidade de ocorrer resultados n o confi veis O equipamento ABX Pentra 400 tem instalado um programa de controlo da qualidade onde est o configurados os limites aceit veis de erro Estes valores correspondem m dia x e mais ou menos dois desvios padr o Os valores de controlo obtidos s o aceites automaticamente pelo aparelho se estiverem dentro dos desvios padr o pr estabelecidos Os valores de controlo fora do intervalo permitido s o assinalados com um asterisco As regras de acordo com Westgard est o implementadas no software e os gr ficos s o apresentados sobre cartas de Levey Jennings 50 A calibra o executada com a utiliza o de um multicalibrador ou com um calibrador espec fico no caso do CKMB prote nas totais e colesterol HDL LDL A calibra o efectuada sempre que
79. ndo os seus electr es se movimentam entre n veis energ ticos A espectrofotometria baseia se na absor o da radia o nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o infravermelho A chamada radia o luminosa corresponde a uma gama de comprimentos de onda que vai desde o ultravioleta ao infravermelho no espectro da radia o electromagn tica 2 Um espectrofot metro um aparelho que faz passar um feixe de luz monocrom tica atrav s de uma solu o e mede a quantidade de luz que foi absorvida por essa solu o Usando um prisma o aparelho separa a luz em feixes com diferentes comprimentos de onda Pode se assim fazer passar atrav s da amostra um feixe de luz monocrom tico de um nico comprimento de onda ou quase O espectrofot metro permite nos saber que quantidade de luz absorvida a cada comprimento de onda O conjunto das absorv ncias aos v rios comprimentos de onda para um composto d se o nome de espectro de absor o e varia de subst ncia para subst ncia Se uma subst ncia verde por exemplo deixa passar ou reflecte a cor nesse comprimento de onda absorvendo mais a luz na regi o do vermelho A seguir podem ver se espectros de v rias subst ncias diferentes Uma vez que diferentes subst ncias t m diferentes padr es de absor o a espectrofotometria permite nos por exemplo identificar subst ncias com base no seu espectro Permite tamb m quantific las uma vez que a quantidade de luz absorvida e
80. no do Mestrado assim como conhecimentos pr ticos adquiridos ao longo est gio da leitura de livros adequados e da discuss o com profissionais credenciados 94 Embora este trabalho possa parecer extenso o mesmo pela sua complexidade n o chegou no meu entender a desenvolver como pretendia toda uma variedade e vast ssimo leque de informa es e observa es Fica se no entanto pela certeza de que o mesmo traduz na sua ess ncia os pontos mais relevantes e reveladores da rea de sa de que proponho seguir Se consegui atingir os objectivos com este trabalho fico como obvio altamente satisfeita mas se em contra partida tal n o foi conseguido ap s a an lise de quem decide n o deixo no entanto de ressalvar o quanto de gratificante senti e o entusiasmo que neste trabalho coloquei pois considero que ao longo do tempo foi um dos melhores investimentos no campo do conhecimento e do profissionalismo de quem sempre me aconselhou e acompanhou 95 19 Bibliografia 1 Henry JB Diagn sticos Cl nicos e Tratamento por M todos Laboratoriais 20 Edi o Manole LTDA 2008 2 Burtis C Ashwood E Tietz Fundamentals of Clinical Chemistry Elsevier Science 2001 3 Wallach JMD Interpreta es de Exames Laboratoriais 7 Edi o MEDSI 2003 4 Hoffbrand A Pettit J Moss P Essencial Haematology Blackwell Science 2001 5 Caquet R Guia Pr tico de An lises Clinicas 1 Edi o Climepsi 2004 6 Al ad
81. ns de c lulas sangu neas porque induz uma anticoagula o completa com efeitos minor sobre as c lulas conserva a morfologia dos leuc citos e eritr citos e permite a correcta contagem de plaquetas A concentra o correcta de anticoagulante fundamental para minimizar as poss veis causas de erro uma vez que uma m correla o da concentra o entre anticoagulante volume de sangue pode afectar a an lise dos estudos da concentra o e alterar a morfologia celular O excesso de EDTA afecta os eritr citos e leuc citos causando altera es degenerativas provoca uma diminui o no hemat crito htc e aumento da concentra o de hemoglobina globular m dia HGM As plaquetas tamb m s o afectadas aumentando de volume com posterior desintegra o levando a uma contagem falsamente elevada Ap s a colheita a amostra pode ser armazenada a 4 C durante 24 horas mas idealmente dever ser analisada o mais rapidamente poss vel 1 2 2 An lise da amostra Pode ser realizada atrav s de m todos manuais ou autom ticos Os m todos manuais recorrem observa o microsc pica da amostra enquanto que os m todos autom ticos baseiam se no uso de 3 t cnicas que avaliam as varia es de imped ncia do fluxo el ctrico ou da dispers o de luz produzida pelas diferentes c lulas De forma gen rica podemos afirmar que os segundos fornecem medi es mais precisas e completas do que os primeiros ao mesmo tempo que aumentam a
82. o colesterol das c lulas perif ricas para o f gado E clinicamente importante monitorizar o colesterol HDL no soro dado que existe uma correla o inversa entre as concentra es s ricas do colesterol HDL e o risco de doen a ateroscler tica 2 M todo O ensaio ABX Pentra HDL Direct CP um m todo homog neo para medir directamente os n veis de HDL C no soro ou no plasma sem que haja necessidade de qualquer tratamento pr vio ou de passos de centrifuga o O m todo um formato de dois reagentes e depende das propriedades de um nico detergente conforme ilustrado Este m todo baseia se em acelerar a reac o do colesterol oxidase CO com o colesterol n o esterificado n o HDL e em dissolver selectivamente o HDL utilizando um detergente especifico No primeiro reagente o colesterol n o esterificado n o HDL submetido a uma reac o enzim tica e o 38 per xido gerado consumido por uma reac o de peroxidase com DSBmT dando origem a um produto incolor O segundo reagente consiste num detergente capaz de solubilizar o HDL especificamente o colesterol esterase CE e o acoplador cromog nico de modo a desenvolver cor para a determina o quantitativa de HDL C Isto pode ser referido como a metodologia Accelarator Selective Detergent Detergente Selectivo Acelerador Acelerador Co e i HDL LDL VLDL Quilomicrons p LDL N o Reactivo DSBmT Peroxidase
83. o do hipot lamo assegurado um retrocontrolo negativo principalmente pela inibina cuja produ o estimulada pela FSH No homem a FSH exerce a sua ac o em algumas c lulas do tubo semin fero e c lulas de Sertoli Na mulher em idade f rtil a FSH em sinergia com a LH hormona luteinizante interv m directamente no desenvolvimento dos fol culos ovarianos aumentando a sua produ o esteroideia e determina a sua ovula o O doseamento da FSH associado ou n o ao da LH um 67 par metro essencial da explora o da fun o de reprodu o Tanto no homem como na mulher amenorreica taxas elevadas evidenciam um hipogonadismo prim rio e taxas baixas devem levar pesquisa de um hipogonadismo secund rio 5 12 1 8 LH Hormona Luteinizante ou Leteotropina Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A LH produzida de forma puls til pelas c lulas gonadotr ficas da hip fise anterior sob controlo do hipot lamo Uma regula o negativa assegurada pelas hormonas ester ides cuja produ o estimulada pela LH testosterona no Homem estradiol na mulher No homem a LH exerce a sua ac o nas c lulas de Leydig do test culo estimulando assim a produ o de testosterona Na mulher em idade f rtil a LH em sinergia com a FSH interv m directamente no desenvolvimento dos fol culos ovarianos aumentando a sua produ o esteroidiana e determina a ovula o Na menopausa a produ o de estradiol diminui
84. o frigorifico ou adicionar um conservante consoante os casos de modo a manter as caracter sticas que queremos estudar No que se refere a equipamentos todos os que s o usados para a obten o de resultados ou que os podem influenciar s o periodicamente sujeitos a manuten o interna e ou calibra o interna todas estas opera es s o objecto de uma planifica o anual A UPC tem todos os registos dos equipamentos principais nestes constam todas as informa es necess rias para a reconstitui o do historial de um equipamento ficha do equipamento manuten es calibra es ocorr ncias certificados instru es de opera o etc identifica de forma inequ voca o estado de operacionalidade do equipamento com a finalidade de garantir que somente utilizado se estiver em boas condi es de opera o Os equipamentos n o conformes s o identificados como tal e permanecem com esta indica o at que sejam reparados e tenham demonstrado atrav s de manuten o ensaio ou calibra o estarem em bom estado de funcionamento Nos casos em que o mau funcionamento do equipamento possa ter afectado a qualidade das an lises 91 anteriores efectuada a avalia o das mesmas com o objectivo de determinar se devem ou n o ser repetidas Os equipamentos s o operados exclusivamente por pessoal devidamente qualificado para tal 17 Controlo de Qualidade Externo Avalia o Externa da Qualidade A UPC apost
85. o na realiza o da an lise o uso de medicamentos como anti inflamat rios n o hormonais em altas doses e corticoster ides a presen a de GV falciformes na drepanocitose e o aumento do Htc comum na policitemia A hipofibrinogenemia heredit ria prim ria e a coagula o intravascular disseminada est o entre as patologias que reduzem a VS devido redu o do fibrinog nio No entanto valores baixos de VS apresentam pouco ou nenhum valor diagn stico 5 Recomenda es para o uso da VS v Interpretar a VS sempre associada cl nica v N o usar a VS para rastreio de doen as em pacientes assintom ticos ou com sintomas inespec ficos Diagn stico e controle de tratamento de v Polimialgia reum tica v Arterite temporal Doen as Malignas v N o usar a VS para diagn stico de patologia maligna v Usara VS para auxiliar no diagn stico de patologia metast tica v Utilizar a VS como factor progn stico no linfoma de Hodgkin 24 5 1 Velocidade de Sedimenta o Automatiza o Novas t cnicas de medi o da VS t m sido introduzidas com alguns objectivos reduzir a exposi o ocupacional utilizando sistemas fechados e automatizados automatizar a leitura optimizar o fluxo de trabalho e a utiliza o dos recursos humanos utilizar uma nica amostra para v rios exames hematol gicos evitar a utiliza o de um tubo espec fico para a VS e reduzir o volume de sangue colhido O analisador autom tico A
86. oen as musculares 2 M todo Teste UV optimizado de acordo com a IFCC L Lactato NAD q p Piruvato NADH H 41 7 3 13 Ferro Amostra Soro N o necessita de Jejum O ferro existe no organismo como componente da hemoglobina e da mioglobina bem como ligado transferrina para o transporte no plasma e armazenado na ferritina As concentra es aumentadas de ferro ocorrem na hemacromatose e nas les es hep ticas A diminui o dos n veis de ferro pode ser causada por uma anemia devido a m absor o em consegu ncia de doen as gastrointestinais ou devido a perda de sangue resultante de les es gastrointestinais ou de hemorragias menstruais 2 M todo O ferro ligado transferrina libertado num meio ac dico na forma de ferro f rrico e ent o reduzido para ferro ferroso na presen a de cido asc rbico O ferro ferroso forma um complexo azul com o Ferene Acido asc rbico Tamp o Transferina Fe 2 Fe Transferina Fe2 3 Ferene Ferene ferroso complexo azul 7 3 14 ALP Fosfatase Alcalina Amostra Soro N o necessita de jejum A ALP uma enzima hidrol tica que actua de forma mais eficiente num pH alcalino existe no sangue em numerosas formas distintas Os aumentos fisiol gicos s o detectados durante o crescimento sseo na inf ncia e na gravidez enquanto que os aumentos patol gicos est o largamente associados s doen as hepatobiliares e sseas 2 42 M todo
87. olo da temperatura do aparelho estes dois factores s o condi es b sicas para que o controlo se encontre dentro dos intervalos de refer ncia 7 Automatiza o em Bioqu mica Analisador ABX 400 O ABX pentra 400 figura 8 um analisador multiparam trico especializado em qu mica cl nica para a realiza o de an lises de rotina Os principais componentes s o o sistema de pipetagem o sistema de reagentes o sistema do disco da reac o e a rea das teclas de fun o As concentra es de substrato e a actividade enzim tica s o determinadas por espectrofotometria colorimetria e turbidimetria O sistema de medi o fotom trica possui uma l mpada de halog neo tungst nio como fonte de luz e um espectrofot metro de comprimento de onda m ltiplo O autoanalisador ABX Pentra 60 oferece uma alta precis o na determina o das an lises com op es de backup para 55 par metros a uma taxa de at 420 testes por hora Possui capacidade para reagentes com c digos de barras armazenamento refrigerado para reagentes espec ficos fun es de manuten o automatizadas como a notifica o de calibra o informa o sobre as datas de validade dos reagentes e valida o autom tica dos resultados Figura 8 Analisador autom tico ABX PENTRA 400 32 7 1 Espectrofotometria Os m todos espectrosc picos baseiam se na absor o e ou emiss o de radia o electromagn tica por muitas mol culas qua
88. preparados ou corados ou pela inexperi ncia de quem os observa Os esfre a os devem ser feitos de prefer ncia sem o uso de anticoagulante no entanto se as l minas forem feitas a partir de sangue colhido com anticoagulante EDTA devem ser realizadas at 30 minutos ap s a colheita para evitar deforma es celulares Um bom esfrega o de SP por consequ ncia o sucesso da an lise morfol gica exigindo particular aten o na sua prepara o figura 2 colora o e familiaridade com a apar ncia morfol gica de tipos celulares normais e patol gicos 12 A colora o para o estudo morfol gico do SP feita pelo m todo de May Grunwal Giemsa A Figura 2 T cnica de Prepara o do esfrega o de sangue perif rico 2 4 Caracter sticas do esfrega o de sangue perif rico O O Evitar Deve ser liso regular e homog neo A espessura deve diminuir gradualmente da cabe a para a cauda relativamente fino Deve apresentar bordos bem definidos e franja Deve ser identificado com l pis de carv o na zona mais espessa depois de bem seco Esfrega os demasiado espessos c lulas mal separadas Esfrega os demasiado finos c lulas muito dispersas Esfrega os irregulares c lulas concentradas nuns locais e escassas noutros Esfrega os mal secos altera o da morfologia dos gl bulos vermelhos GV 2 5 Hemograma e Plaquetas Automatiza o O sistema ABX Pentra 60
89. rapidez da an lise Os m todos autom ticos podem fornecer alguns dados qualitativos como o volume celular mas como se baseiam em caracter sticas m dias poder o conduzir a resultados err neos Desta forma uma an lise por m todos manuais reveste se de grande import ncia nos casos em que necess ria uma avalia o qualitativa 2 3 Esfrega o de Sangue Perif rico A avalia o do esfrega o de sangue perif rico SP de extrema import ncia na avalia o da doen a hematol gica Baseia se na observa o das tr s linhagens eritroc tica altera es morfol gicas tais como tamanho forma cor e inclus es altera es do estado de matura o leucoc tica altera es morfol gicas altera es do estado de matura o plaquet ria altera es morfol gicas altera es num ricas 1 Embora um diagn stico espec fico possa ser sugerido com base em resultados obtidos por m todos autom ticos muitas doen as t m uma contagem celular normal com morfologia celular anormal desta forma a an lise microsc pica da morfologia celular dever ser realizada sempre que se suspeitar de altera es qualitativas Situa es como anisocitose varia es do tamanho poiquilocitose varia es da forma ou anisocromia varia es da cor s poder o ser avaliadas atrav s da observa o do esfrega o de SP Se o anterior verdade tamb m o que a an lise morfol gica pode ser prejudicada por esfrega os mal
90. res do trofoblasto e Tumores de c lulas germinais com tecido trofobl stico e Certos tumores n o trofobl sticos A determina o da sua concentra o permite o diagn stico de uma gravidez at uma semana ap s a concep o A determina o da B hCG no primeiro trimestre da gravidez de especial import ncia porque serve como indicador de v rias patologias Valores elevados podem ser ind cio de coriocarcinomas ou de m ltipla gravidez Concentra es elevadas de B hCG n o associadas a uma gravidez podem ser encontradas em doentes com diversos tumores tais como c lulas germinais vesicais pancre ticos estomacais pulmonares hep ticos entre outros 5 86 M todo O teste utilizado para o doseamento da B hCG tal como o de detec o de drogas um teste qualitativo de alta sensibilidade que detecta a presen a de B hCG produzida pela placenta na urina ou no soro um imunoensaio r pido e cromatogr fico A linha do teste cont m Ac s monoclonais anti hCG conjugados para detectar selectivamente n veis elevados de B hCG A linha do controlo composta por Ac s policlonais e part culas de ouro coloidal A amostra migra por capilaridade e um aparecimento de uma banda corada na regi o do teste indicativo de um resultado positivo em consequ ncia da liga o da glicoproteina com os Ac s espec ficos da mesma figura 17 B A aus ncia desta linha colorida indica um resultado negativo figura 17 A
91. rias barba pelos p bicos e axilares Na mulher a testosterona segregada em diminuta quantidade pelos ov rios e pelas gl ndulas supra renais No homem os n veis de testosterona permitem avaliar a segrega o testicular de ester ides concentra es baixas em testosterona est o frequentemente ligadas a um hipogonadismo ou a uma feminiza o do organismo Na mulher os n veis de testosterona permitem explorar a segrega o androg nica concentra es elevadas em testosterona podem estar ligadas a um sindroma de ov rios poliqu sticos a um tumor ovariano ou supra renal a uma hiperplasia das supra renais ou a um hirsustismo idiop tico 5 12 1 14 T3 Triiodotironina Total FT3 Triiodotironina Livre Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio A triiodotironina T3 uma hormona proveniente em grande parte da secre o tiroideia 20 e na maioria da desioda o perif rica da T4 em T3 A T3 circula de forma livre 0 3 ou ligada a prote nas portadoras 99 7 A forma livre a frac o fisiologicamente activa e parece ter mais influ ncia sobre o controlo metab lico A FT3 n o contribui para o diagn stico de hipotiroidismo tendo um papel diagn stico especialmente importante no hipertiroidismo doen a de basedow ou adenoma t xico seguimento de doentes hipotiroideus tratados com tiroxina e com anti tiroideus e s ndroma da diminui o da T3 5 12 1 15 T4 Tiroxina Total FT4 Tiroxina Livre Amos
92. rios participantes atrav s da identifica o e avalia o das capacidades dos laborat rios orientando os nas ac es correctivas e melhorias assim como atrav s da forma o cont nua dos profissionais de laborat rio nos m todos de diagn stico padr o de forma a 92 contribuir para o aumento da percep o dos sucessos e mudan as na pr tica do laborat rio A avalia o externa da qualidade avalia servi os e t cnicas entre as quais gt Fase Pr Anal tica Anal tica e P s Anal tica gt Hematologia Coagula o contagem celular em sangue total contagem diferencial leucocit ria morfologia do sangue perif rico reticul citos velocidade de sedimenta o gt Qu mica Cl nica Drogas de abuso na urina hemoglobina glicada electroforese das prote nas qu mica cl nica rotina sangue oculto nas fezes teste de gravidez urina tipo II gt Imunologia Autoimunidade Marcadores Tumorais Hepatite B Anti HBs quantitativo 93 18 Conclus o Conclu do este trabalho que se apresenta resta acrescentar o quanto foi gratificante os ensinamentos adquiridos ao longo do per odo em que estive em contacto com doentes profissionais metodologias entre outros Considera se que a frequ ncia do Mestrado em An lises Cl nicas foi um projecto que em muito contribuiu para o desenvolvimento pessoal e profissional de forma a fortalecer a forma o acad mica e rectificar automatismos que muitas
93. s ou de azul a cor do azul pode variar em tons mais escuros das c lulas plasm ticas e dos eritrobalstos bas filos aos tons mais claros dos linf citos com grande citoplasma Na colora o das granula es este m todo tem o m ximo de efic cia Deste modo a granula o neutr fila madura apresenta uma cor encarnada as granula es imaturas dos miel citos neutr filos apresentam uma cor roxo p rpura azur fila A granula o dos eosin filos roxo alaranjado A granula o dos bas filos apresenta se violeta escuro e os linf citos apresentam pequenos gr nulos azur filos de cor roxo vivo com tonalidade parecida aos mon citos As Plg apresentam uma por o perif rica azulada e gr nulos centrais roxos 19 3 2 Colora o de Reticul citos Azul Brilhante de Cresil Na linha eritrocit ria o reticul cito segue o eritroblasto ortocrom tico e precede o eritr cito S o j c lulas anucleadas mas dada a sua imaturidade conservam ainda restos de RNA no citoplasma sobretudo RNA ribossomal que pode ser evidenciado atrav s de uma colora o vital 4 A contagem de reticul citos o exame mais simples e directo para avaliar a taxa efectiva de produ o dos eritr citos O n mero de reticul citos no SP reflecte a actividade eritropoi tica medular partindo do princ pio que h uma liberta o normal dos reticul citos da medula e que estes permanecem em circula o o per odo de tempo normal
94. seca da cascata da coagula o pelo que testa a pr calicre na o quininog nio de alto peso molecular e os factores XII XI IX e VIII Avalia tamb m a via comum factores X V II e fibrinog nio usado na detec o de anticorpos l picos e para a monitoriza o laboratorial da heparina mas n o recomendado para a monitoriza o da terap utica com anticoagulantes orais nem sens vel disfun o plaquet ria O aPTT pode estar prolongado em situa es como a Defici ncia dos factores I H V VII IX X XI XII pr calicre na e HMWK 29 b Doen a hep tica coagula o intravascular disseminada DIC e transfus es sangu neas maci as c Terap utica com heparina e trombol ticos O aPTT pode estar diminu do em qualquer estado de hipercoagulabilidade M todo Neste teste utilizam se substitutos de fosfol pidos plaquet rios como a cefalina ou a inositina que s o tromboplastinas parciais incapazes de activar a via extr nseca O plasma colocado em presen a de um destes fosfol pidos pr coagulantes de um activador por contacto e de c lcio Regista se ent o o tempo que o plasma leva a coagular A varia o normal dos resultados obtidos pelo M todo de Manchester de 36 48 segundos gt Tempo de Pr Trombina TP O PT avalia a via extr nseca da cascata da coagula o bem como a subsequente via comum Reflecte altera es em tr s dos factores dependentes da vitamina K factor I
95. st relacionada com a concentra o da subst ncia 2 7 2 Colorimetria Com alguma frequ ncia necess rio quantificar subst ncias em misturas complexas ou que n o absorvem significativamente a luz a nenhum comprimento de onda Nestes casos utilizam se os chamados m todos colorim tricos o composto a quantificar posto em contacto com um reagente espec fico de modo a desenvolver uma cor cuja intensidade directamente proporcional concentra o da subst ncia na mistura original Por exemplo para quantificar prote nas numa solu o pura pode medir se a absorv ncia a 280 nm sendo esta proporcional concentra o de prote na Mas se 33 quisermos saber a concentra o de prote na num extracto impuro este m todo j n o pode ser utilizado porque outras subst ncias como por exemplo os cidos nucleicos tamb m absorvem a este comprimento de onda Neste caso podemos utilizar por exemplo o reagente de biureto que reage de modo quantitativo com as prote nas originando um complexo violeta que absorve fortemente a radia o a 540 nm 6 7 3 M todos usados em fun o da determina o anal tica 7 3 1 cido rico Amostra Soro Jejum de 12 a 14 horas O cido rico um res duo produzido durante a s ntese hep tica resulta igualmente da degrada o dos cidos nucleicos de origem alimentar e celular A sua elimina o efectuada pelos rins e pelo intestino A hiperuric mia est na origem
96. stras at o aparelho estar correctamente calibrado e controlado Os dados podem ser armazenados em mem ria para an lise estat stica posterior 9 Hemoglobina Glicada H A c A determina o dos produtos de glicosila o um teste de rotina efectuado atrav s da dosagem da HA Hemoglobina glicada a qual utilizada para avalia o do controle metab lico nos doentes diab ticos A HA formada atrav s de uma reac o 53 irrevers vel entre a glucose sangu nea e o amino cido valina N terminal da cadeia beta da hemoglobina A A HA representa aproximadamente 80 da frac o das hemoglobinas Al tamb m chamadas de r pidas sendo esta denomina o devido ao resultado no processo de separa o electrofor tica Num indiv duo n o diab tico cerca de 4 a 6 do total de HAc apresenta se glicada enquanto que no diab tico com um descontrolo acentuado esta percentagem pode atingir n veis duas a tr s vezes acima do normal N veis de HA acima de 7 est o associados a um risco progressivamente maior de complica es cr nicas Por isso o conceito actual de tratamento da diabetes por objectivos define 7 como o limite superior acima do qual est indicada a revis o da terapia 1 Os n veis de H Ar resultam de todos os GV circulantes no organismo nos ltimos 120 dias desta forma reflecte na realidade a m dia ponderada dos n veis da glicemia entre os 60 a 90 dias antes da an lise Patologias que alterem
97. strutura conta com v rios equipamentos nos diversos servi os entre os quais Servi o de Hematologia e ABX Pentra 60 Horiba e Roller 10 e Option 2 Plus e Hi Auto Alc HA 8140 Servi o de Bioqu mica e ABX Pentra 400 Horiba e Spotlyte Na K CI Li e Genio Interlab Electrophoresis e Aution Jet Aj 4270 Servi o de Imunologia e Vidas da Biomeriux e Immulite 1000 DCP MedLab 10 2 Hemograma O hemograma um dos exames complementares de diagn stico mais frequentemente requisitados no servi o de Hematologia da UPC do CHPL Permite a quantifica o dos elementos celulares do sangue eritr citos leuc citos e plaquetas sendo o exame de primeira linha no estudo da fun o hematol gica Contudo uma an lise atenta e cuidada dos elementos celulares implica para al m da quantifica o das c lulas sangu neas o estudo da sua morfologia A realiza o de um hemograma envolve tr s passos fundamentais a colheita processamento da amostra a an lise da amostra e a avalia o interpreta o dos resultados 2 1 Colheita e processamento da amostra A colheita e o processamento correcto da amostra de sangue para a an lise do hemograma s o fundamentais para um resultado correcto O sangue colhido por pun o venosa para tubos com o anticoagulante EDTA cido etilenodiaminotetrac tico O EDTA remove o c lcio necess rio coagula o sendo o anticoagulante mais indicado para contage
98. sumida em doses moderadas a coca na pode provocar aus ncia de fadiga sono e fome Para al m disso o indiv duo poder sentir exalta o euforia intenso bem estar e maior seguran a em si mesmo nas suas compet ncias e capacidades Os consumidores de coca na costumam ser conhecidos pelo seu comportamento ego sta arrogante e prepotente Ocasionalmente poder ter efeitos afrodis acos aumentando o desejo sexual e demorando a ejacula o A n vel f sico pode provocar acelera o do ritmo card aco aumento da tens o arterial aumento da temperatura corporal e da suda o tremores ou convuls es As doses elevadas geralmente provocam ins nia agita o ansiedade intensa agressividade vis es e alucina es as t picas s o as t cteis como a sensa o de ter formigas insectos ou cobras imagin rias debaixo da pele Ao bem estar inicial segue se geralmente cansa o apatia irritabilidade e comportamento impulsivo M todo Amostra Urina Os testes para a detec o de drogas de abuso ou terap uticas na urina s o imunoensaios qualitativos que permitem evidenciar a presen a ou aus ncia de determinadas drogas e ou os seus metabol tos excretados na urina um imunoensaio r pido competitivo e cromatogr fico A tira cromatogr fica est revestida com um Ac marcado com ouro coloidal espec fico da droga que se pretende detectar na zona de deposi o da amostra um conjugado proteico da droga na regi o do teste e
99. t vel Em raras formas de hipertiroidismo de origem alta o retrocontrolo negativo das hormonas tiroideias n o produz efeito e a taxa de TSH n o diminui Nos casos de hipotiroidismo primitivo franco a concentra o de TSH sempre nitidamente muito superior ao normal acompanhada de uma diminui o das taxas em hormonas da tir ide 5 12 1 2 Anticorpo anti HBs Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio O v rus da hepatite B respons vel por hepatites agudas e cr nicas que podem conduzir cirrose e ao cancro prim rio do f gado A cronicidade aparece em 5 a 10 dos casos no adulto enquanto que nas crian as pode ir at aos 90 em consequ ncia de uma transmiss o perinatal O v rus da hepatite B pode ser transmitido por via parenteral perinatal e sexual Ap s uma exposi o ao v rus da hepatite B o Ag HBs aparece v rios dias a v rias semanas e pode persistir durante v rios meses a infec o nestes casos considerada cr nica O desaparecimento do Ag HBs habitualmente seguido do aparecimento de Ac s anti HBs sinal de cura Neste caso a presen a de Ac s anti HBs est associada dos Ac s anti HBc 1 65 12 1 3 HIV V rus da Imunodefici ncia Humana Amostra Soro ou plasma com heparina de l tio Os HIV s o retrov rus RNA transmitidos principalmente por via sexual parenteral perinatal e transplancent ria O diagn stico de uma infec o pelo HIV baseia se na detec o de Ac s
100. te na B hCG o controlo vem incorporado na membrana cromatogr fica do teste para identificar que o volume da amostra e a migra o foram adequados e que o ouro coloidal se dissolveu correctamente como esperado Um resultado inv lido deve ser repetido utilizando outra placa do teste A amostra quando migra por capilaridade arrasta os Ac s presentes na zona de deposi o da amostra no caso das drogas e os Ac s presentes na regi o do teste no teste de gravidez at regi o do controlo Estes Ac s ao ligarem se aos Ag s incorporados nesta regi o formam uma linha corada sendo poss vel a valida o do teste Quando tal n o acontece o teste n o pode ser validado fig 16 e 17 16 Controlo de Qualidade Interno Caracter sticas Gerais A UPC do CHPL compromete se a atingir elevados n veis de qualidade tica e t cnica trabalhando segundo as boas pr ticas cl nicas de modo a que os servi os prestados tenham reconhecida credibilidade quer perante os utentes quer perante os outros laborat rios de ensaio 88 A recolha armazenamento e processamento adequado da amostra s o passos fundamentais para manter a integridade da amostra Colher adequadamente significa possuir as condi es certas instala es material forma o etc proceder correcta identifica o do doente e da amostra e atender a um adequado transporte e armazenamento As colheitas das amostras para o processamento anal tico devem efect
101. tiva da infec o cr nica Os indiv duos Ag HBe positivos s o considerados potencialmente infecciosos para a hepatite B 1 12 2 Controlo de qualidade interno no imunoanalisador Vidas O controlo de qualidade interno do imunoanalisador Vidas processado quando efectuada uma nova calibra o e ou na abertura de uma nova embalagem com o objectivo de confirmar a aus ncia de altera o dos reagentes Diariamente o controlo permite verificar a validade da calibra o garantindo a fiabilidade dos resultados obtidos validando os Se o valor do controlo se afastar dos valores esperados os resultados n o podem ser validados 13 Automatiza o em Imunologia Autoanalisador Immulite O Immulite 1000 figura 14 um equipamento de bancada para realiza o de imunoensaios quantitativos por quimioluminesc ncia permitindo auto programar as an lises por inscri o e enviar os respectivos resultados para o computador central Figura 14 Autoanalisador IMMULITE 1000 13 13 1 Quimioluminesc ncia Esta t cnica envolve a oxida o de um composto org nico sendo a luz emitida resultante do produto excitado formado na reac o de oxida o Estas reac es ocorrem na presen a de catalisadores tais como enzimas As enzimas qu mico luminosas s o fosfatases alcalinas conjugadas com Ac monoclonal espec fico do que vai capturar As enzimas atrav s de uma reac o qu mica convertem o subs
102. toz ides e muco 11 2 Controlo de qualidade Interno no analisador Aution Jet O controlo interno realizado com tiras Control Test realizadas uma vez por semana que asseguram o bom funcionamento do equipamento garantindo resultados confi veis 12 Automatiza o em Imunologia Imunoanalisador Vidas O VIDAS um imunoanalisador autom tico multi param trico figura 13 que inclui um m dulo anal tico um computador e uma impressora O m dulo anal tico executa automaticamente todas as etapas da an lise incluindo a impress o dos resultados Cont m cinco sec es cada uma delas com a capacidade de 6 testes efectuando 30 testes por hora As an lises podem ser realizadas teste a teste ou em s rie 63 Figura 13 Imunoanalisador autom tico VIDAS 12 1 Ensaio imuno enzim tico fluorescente ELFA O imunoanalizador Vidas permite a determina o imunoenzim tica no soro ou no plasma heparina de l tio pela t cnica ELFA em que ocorre a visualiza o da reac o Ag Ac por meio de uma reac o colorim trica O m todo de ELFA permite dosear Ac s ou Ag s procedendo marca o de um deles com uma enzima A actividade final avaliada pela adi o de um substracto sobre o qual a enzima de marca o vai actuar dando origem a um cromog neo O imunoanalisador Vidas associa o m todo imunoenzim tico por competi o e o m todo imunoenzim tico por sandwich com uma detec o final em fluoresc ncia A
103. tra Soro ou plasma com heparina de l tio A tiroxina T4 produzida pela gl ndula da tir ide encontra se logo ap s a sua secre o na circula o sangu nea maioritariamente 99 9 ligada s prote nas portadoras A frac o que permanece livre FT4 considerada como a parte activa da hormona Os mecanismos da regula o da fun o tiroideia agem directamente na concentra o desta frac o livre o que explica a sua independ ncia relativa em rela o 71 concentra o em prote nas portadoras No hipertiroidismo a concentra o em FT4 e T4 aumenta enquanto que no hipotiroidismo a concentra o est geralmente mais baixa 5 12 1 16 Marcadores Hepatite B anti HBc anti HBc IsM anti Hbe Ag Hbe Amostra Soro ou plasma EDTA ou heparina de l tio A infec o pelo v rus da hepatite B pode conduzir a uma hepatite aguda ou cr nica A hepatite aguda pode ser assintom tica ou apresentar sintomas de gravidade vari vel que podem conduzir a uma hepatite fulminante O v rus da hepatite B pode ser transmitido por via parenteral perinatal e sexual O Ag HBs aparece v rios dias a semanas ap s exposi o ao v rus e pode persistir v rios meses A persist ncia do Ag HBs durante mais de 6 meses define serologicamente a infec o cr nica ligada ao VHB O desaparecimento do Ag HBs habitualmente seguido do aparecimento de Ac s anti HBs sinal de cura 1 Os Ac s totais dirigidos contra o Ag core do
104. trato quimioluminescente num produto que emitir fluoresc ncia As p rolas de pl stico poliestireno est o recobertas com Ag ou Ac que corresponde a uma fase s lida a p rola est fixada em cada unidade de teste Esta unidade de teste serve como cuvete para a reac o imune processos de incuba o lavagem e o desenvolvimento do sinal Todos os processos do ensaio s o automatizados O equipamento apresenta as seguintes caracter sticas o 120 testes hora o Sem necessidade de carregar lista de trabalho o Dilui es onboard para ensaios que necessitam pr dilui o o 12 reagentes onboard o Resultado do teste em 15 minutos para alguns par metros o F cil manuten o exigindo tempo m nimo do operador 5 minutos para startup o Carregamento cont nuo de amostras e unidades teste o F cil elimina o de res duos Par metros analisados 13 1 1 cido F lico Amostra Soro ou plasma heparina de l tio O cido f lico e a vitamina B12 s o nutrientes essenciais para a hematopoiese A anemia megalobl stica apresenta quase sempre como causa a aus ncia de uma destas 14 vitaminas A defici ncia de folato normalmente observada em consequ ncia de uma dieta deficiente como no caso do alcoolismo ou car ncia crescente desta vitamina como na gravidez O Folato uma vitamina afectada pelo calor suscept vel perda de ac o se os alimentos forem cozinhados tempo demais Os n veis de folato c
105. ual principal via transfus o de sangue infectado hoje praticamente eliminado atrav s de triagem sorol gica de rotina transmiss o pela placenta da m e para o feto 81 s filis cong nita O per odo de incuba o varia de 2 a 4 semanas A les o prim ria da s filis s filis prim ria caracterizada por cancro duro e ocorre geralmente nos rg os genitais apresentando se os g nglios linf ticos regionais duros e indolentes O per odo secund rio s filis secund ria manifesta se de 6 a 8 semanas ap s a infec o e apresenta um exantema cut neo generalizado e altera es das mucosas na boca e faringe sem tratamento os exantemas continuam reincidentes durante 2 a 3 anos Segue se anemia grave com linfocitose esplenomeg lia e hepatomeg lia Na aus ncia de terapia cerca de um ter o dos pacientes apresenta s filis terci ria entre o terceiro e o quinto ano ap s a infec o que pode manifestar se como gomas na pele 15 s filis cardiovascular 10 ou neuross filis 8 a 10 5 Os testes serol gicos para a s filis s o classificados como a N o trepon micos usados mais comummente para triagem como VDRL venereal disease research laboratory RPR rapid plasma reagine b Testes trepon micos usados como testes confirmat rios para os soros reactivos nos testes de triagem como o TPHA treponema palidum hemagglutination FTA Abs fluorescent treponemal abortion e ELISA Enzyme linked immunosorbent assay
106. uar se em condi es padronizadas nomeadamente com o doente em jejum ou dieta restritiva na posi o sentada ou deitada e ap s breve momento de repouso A colheita de sangue perif rico pode ser feita no sangue arterial para a determina o de pH e gases ou no sangue venoso para as restantes an lises A colheita em sangue capilar tem aplica o sobretudo em Neonatologia Pediatria Alguns resultados podem ser influenciados por v rias situa es que v o desde a pr via ingest o de alimentos ou lcool at posi o do doente no momento da colheita a ao uso prolongado de medicamentos Al m disso no caso de alguns anal tos os resultados obtidos podem variar naturalmente ao longo do dia Os resultados obtidos do estudo de um produto colhido de um determinado doente depende do estado e da prepara o do doente de modo que sejam compar veis com os resultados obtidos em grupos de refer ncia valores de refer ncia Deste modo existem v rios par metros individuais que influenciam estes resultados a Dieta Exemplos gt O lcool e o queijo interferem com o doseamento dos triglic ridos gt A dieta rica em hidratos de carbono altera a curva da glicemia b Jejum E usual efectuar as colheitas em jejum a fim de se obter condi es id nticas para compara o de resultados com outros obtidos em tempos diferentes do mesmo doente ou para compara o com os padr es estabelecidos para esses par metros jejum
107. um Ac anti IgG na regi o do controlo A amostra ap s ser colocada migra pela tira do teste por capilaridade Nesta zona as drogas quando presentes na urina ligam se aos Ac s os quais se encontram em n mero limitado impedindo que o conjugado proteico se ligue aos mesmos Quando a droga est presente liga se aos sitios limitados de liga o ao Ac corado e compete com o conjugado proteico da droga existente na membrana da regi o teste evitando a liga o do Ac corado ao conjugado proteico impedindo a forma o da banda 85 rosa Haver satura o dos locais de liga o ao Ac por parte das drogas traduzindo se na aus ncia de uma banda corada na regi o do teste devido n o liga o do conjugado aos Ac s Fig 16 A Um resultado negativo resulta da liga o do conjugado proteico ao Ac anti droga corado na zona teste formando uma banda cor rosa violeta resultante da degrada o do substrato num produto com cor Fig 16 B E C C T A Resultado T B Resultado E T C Positivo para a Negativo para a Resultado detec o de O detec o de O Inv lido determinada droga determinada droga mena Figura 16 Detec o de determinada droga 15 2 Teste Imunol gico da Gravidez Amostra Urina Soro A Gonadotrofina Cori nica humana B hCG pertence assim como a LH FSH e TSH fam lia das glicoproteinas A B hCG produzida durante a gesta o na placenta e em mulheres n o gr vidas por e Tumo
108. uma t cnica n o esteja dentro dos intervalos de refer ncia ou ocorra mudan a de lote ou padr o 8 Ionograma Amostra Soro ou plasma heparina de l tio No soro existem diversos electr litos positivos como o Na K Ca2 Mg2 ou negativos como o CI HCO3 e fosfatos Os seus valores s o mantidos em n veis relativamente constantes pelo que altera es aos valores normais podem indicar situa es patol gicas O Na o principal cati o respons vel pela manuten o da osmolaridade extracelular A hipernatr mia pode resultar de um fornecimento excessivo de s dio por exemplo por ingest o de gua do mar mas em geral reflecte uma desidrata o A hiponatr mia pode ser devida a perdas urin rias por exemplo dosagem excessiva de diur ticos ou digestivas v mitos repetidos diarreia abundante 5 As varia es do CI e do bicarbonato est o frequentemente interligadas assim o excesso de CI ocorre quando h excesso de Na o CI aumenta proporcionalmente No entanto o CT pode estar anormalmente elevado e o Na normal por exemplo para compensar perdas do i o bicarbonato HCO3 por exemplo se houver uma perda digestiva de bicarbonatos diarreias abundantes aspira es digestivas O valor baixo de CT pode estar associado a uma baixa de Na Mas tamb m pode existir independentemente por exemplo quando h acidose metab lica devido ao aumento de outros ani es ex lactato acetoacetato 5
109. v rus da hepatite B anti HBc de classe IgM e IgG podem ser detectados no soro de doentes com hepatite B aguda ou cr nica ou em pacientes curados Consequentemente os Ac s totais anti HBc constituem um testemunho epidemiol gico de uma infec o presente ou antiga ligada ao VHB Durante uma hepatite aguda os anti HBc IgM e IgG s o geralmente detectados 2 a 4 semanas ap s o aparecimento dos Ag s HBs e HBe Enquanto que as IgM anti HBc s o transit rias e diminuem progressivamente quer tenha havido cura ou passagem para a cronicidade s o detectados altos t tulos de IgG anti HBc durante a infec o e persistem ap s a cura As IgG anti HBc podem perdurar durante v rios anos ou mesmo toda a vida O diagn stico de uma hepatite aguda baseia se na detec o do Ag HBs e das IgM HBc As IgM anti HBc podem ser o indicador de uma replica o virai activa Numa hepatite cr nica o aparecimento das IgM anti HBc o reflexo da cit lise hep tica evidenciando assim uma fase activa da doen a 1 Geralmente o Ag HBe detectado precocemente no decurso da hepatite B aguda Coincide com o aparecimento do Ag HBs ou no seu seguimento Nos casos de hepatite aguda que evoluem para a cura o Ag HBe desaparece na maioria da vezes ap s algumas 72 semanas com uma seroconvers o para anti HBe Nos casos da hepatite B cr nica o antig nio HBe pode persistir durante v rios meses ou mesmo v rios anos testemunhando o estado de replica o ac

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