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Manuseio Seguro de Produtos Químicos Perigosos

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1. ee ereeneenaerrerceneereeanena PROGRAMA DE SEGURAN A QU MICA PSQ meme PRODUTO QU MICOS PERIGOSOS RISCOS F SICOS Produtos Qu micos Explosivos er ereert ce ceneenteaaeaacencenaenaaencenaeaaanarennenaa Produtos Explosivos Sens veis ao Choque eee Produtos Qu micos Inflam veis ou Combust veis Classifica o de Subst ncias Inflam veis Segundo a Norma GHS Gases Tnflam yei Sesma eni donos guadagedto a a a a di AU S E AA A ESA O deu cota aA Aeross is L quido Inflam vel S lidos Inflam veiS seas idest sr ori va a a Saad Sonia Sena a PS POTE do AG aaa dA SE va Oxidantes ss ecra camara Da aaa EREE ca asas reinados Gases Oxidantes L quidos oxidantes asas sestesdesma srs otras tintos ana d gado da ra ASA Dad dent dna ada baba a nata Ro dana e sait as aaa S lidos Oxidant Sissy semear a si ED nba dd Subst ncias Qu micas Reativas c ee eeeerereeerererareanes Subst ncias qu micas auto reativas Subst ncias e Misturas Auto aquec veis sessssssesssssesistsisessstsesistserressereree Produtos Qu micos que Reagem com Meios Aquosos Produtos Qu micos Pirof ricos ciieeetreeeereeerereererenererneeso Per xidos e Produtos Formadores de Per xido Riscorde Explos o de PEL XIMOS s aistasma ras is n e A E A CURA Ta Sab uh Ss aaa ad ato Se 23 Classifi
2. es alcalinas ou como sal O cloro ser regenerado na adi o de cido a estes sais mesmo em se tratando de cido Acido fluor drico ou materiais que no contato com umidade produzem cido fluor drico reagir o com a s lica do vidro formando tetrafluoreto de s lica Se houver excesso de umidade no frasco esta produ o de g s pode pressurizar o interior de um vidro fechado gt gt ou laranja gt carb nico do ar gt causando o seu estouro gt cido sulf rico concentrado aparentemente oxida brometo a bromo O que parece fortalecer esta rea o o car ter higrosc pico do cido sulf rico que obter gua do cido sulfuroso que produzido como intermedi rio da redu o do brometo pelo sulfato produzindo di xido de enxofre e bromo cido sulf rico concentrado poder queimar celulose ou a cares simplesmente pela remo o da gua destas mol culas deixando o esqueleto de carbono para tr s Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 37 Tabela 2 3 Gases produzidos por incompatibilidade alcalina de s lidos sol veis com bases UWM LSG 2005 Incompatibilidade Alcalina S lido L quido Gases Gerados Sais de am nia Solu es de bases concentradas Am nia N metil N nitrosamidas Solu es de bases Diazometano 6 2 6 5 Armazenamento de Produtos Qu micos Inflam veis e Combust veis O r tulo nos produtos e a FISPQ ajudar o a identificar os produtos qu micos inflam veis e combus
3. Pessoas que trabalham no espa o contaminado acumular o n veis perigosos de merc rio no sangue Entretanto a concentra o de merc rio na atmosfera da sala pode aumentar subitamente se o metal for aspirado por um aspirador de p e exposto a uma corrente de ar quente no saco coletor do aspirador A limpeza com o aspirador pode transferir todo o merc rio do solo para o ar durante o tempo em que o aspirador estiver em a o A pessoa que estiver operando o aspirador ficar exposta a altas concentra es do metal e o absorver em quantidades elevadas A alta tens o superficial e a alta hidrofobicidade do merc rio l quido facilitam o manuseio das gotas de merc rio Difus o transd rmica pode ocorrer se a pele for manchada com a dispers o Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 51 do metal Pessoas podem ser envenenadas se elas esfregarem o metal na pele e se este contato perdurar durante algum tempo Compostos base de merc rio s o casos totalmente diferentes Um exemplo not vel o dimetil merc rio um composto altamente m vel vol til e penetrante Poucas gotas do composto absorvidas atrav s da pele das m os podem causar uma morte lenta em um per odo de poucos meses Cremes brancos para tratamento de m os que continham cloreto de merc rio como um ingrediente t m intoxicado lentamente os usu rios e produzido sintomas t xicos Poucas dezenas de miligramas de merc rio no corpo adquiridos r pida ou lentamente pode
4. Todos os equipamentos est o equipados com tomadas de tr s pinos segundo as normas da ABNT O aterramento do fio terra est bem executado Todos os cabos el tricos est o em boas condi es de uso N o ocorre emprego de extens es el tricas no laborat rio E restrito s pessoas envolvidas nas atividades Indica o leg vel de requisitos necess rios para entrada no laborat rio Todos os integrantes do laborat rio conhecem as rotas de fuga em caso de emerg ncia e estas rotas est o desimpedidas Chuveiros de seguran a e chuveiros lava olhos podem ser acessados em 10 segundos em caso de emerg ncia Centr fugas incubadoras balan as bancadas e estufas est o limpas quando n o em uso O laborat rio possui caixas para coleta de materiais perfurocortantes em caso de emprego destes materiais EEN fm Es or PROSAB MICROBIOLOGIA A3 PROTE O CONTRA INC NDIOS As portas corta fogo e as portas das escadas de inc ndio permanecem fechadas o tempo todo Os integrantes do laborat rio foram treinados no uso do extintor de inc ndio As portas do laborat rio s o fechadas no final do expediente O laborat rio tem um plano de evacua o em caso de inc ndio As pessoas do laborat rio sabem a localiza o dos alarmes de inc ndio e dos extintores de inc ndio A quantidade de produtos inflam veis na bancada se limita ao volume necess rio para o experimento Se o seu laborat rio est equipado com um chu
5. que todas as mol culas do composto pirof rico ou de oxig nio dispon veis no ambiente tenham sido consumidas na rea o Exemplos de compostos pirof ricos incluem sulfeto de ferro boranos trietilalum nio f sforo branco e amarelo e p s met licos A reatividade destes compostos depende do tamanho das part culas Quanto menor o tamanho da part cula tanto maior a rea de superf cie de contato entre o composto e o oxig nio do ar Os crit rios de classifica o de l quidos e s lidos pirof ricos podem ser consultados nos cap tulos 2 9 e 2 10 da norma GHS parte 2 e nas se es 7 10 e 7 11 da norma ABNT NBR 14 252 4 6 Per xidos e Produtos Formadores de Per xido H muitos compostos que apresentam per xido no nome Na temperatura e press o ambientais alguns destes compostos s o bastante reativos e apresentam s rios riscos enquanto que outros podem ser manuseados com seguran a Em contato com o ar algumas subst ncias qu micas como o ter podem formar per xidos quando armazenadas por longos per odos de tempo Per xidos dispon veis comercialmente s o preparados e embalados para garantir a seguran a no seu manuseio Per xidos formados de forma involunt ria e descontrolada s o os que oferecem os maiores riscos devido imprevisibilidade de sua forma o da sua capacidade de causar explos es e outras consequ ncias graves A forma o involunt ria de per xidos ocorre primariamente em l quidos
6. 7 12 da norma ABNT NBR 14 725 2 1 Auto aquecimento em corpo de prova de 25 mm a 140 C 2a Auto aquecimento em corpo de prova de 100 mm a 140 C e ausente na amostra de 25 mm a 140 C e o material armazenado em volumes acima de 3 m 2b Auto aquecimento em corpo de prova 100 mm a 140 C e ausente na amostra de 25 mm a 140 C mas presente em corpo de prova de 100 mm a 120 C e o material armazenado em volumes maiores que 450 L 2c Auto aquecimento em corpo de prova 100 mm a 140 C e ausente na amostra de 25 mm a 140 C e presente em corpo de prova de 100 mm a 100 C 4 4 3 Produtos Qu micos que Reagem com Meios Aquosos A gua no laborat rio pode ser encontrada na forma s lida gelo l quida ou vapor umidade do ar vapor de gua creo dm o oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 21 A an lise da reatividade de compostos com gua portanto uma etapa importante para garantir a seguran a no manuseio dos compostos para evitar eventos como Aumento da press o interna em embalagens Oxida o ou redu o do composto Degrada o do composto por hidr lise ou hidrata o Igni o espont nea Produ o violenta de calor Elimina o de gases t xicos VNVNNNWN A gua pode reagir com produtos de v rias formas diferentes As rea es podem se dar por processos exot rmicos e r pidos onde geralmente mais seguro adicionar o composto gua do que o inverso porq
7. mas pode tamb m ocorrer em s lidos ou mesmo no interior de cilindros de gases A incorpora o de um tomo de oxig nio atmosf rico na estrutura de uma subst ncia por um processo de auto oxida o pode ter consequ ncias muito diversas dependendo da estrutura da mol cula Muitas mol culas formadoras de per xidos podem passar por um processo de rearranjo molecular espont neo com a gera o de uma forma oxidada da mol cula que n o apresentar riscos al m da degrada o do composto original Exemplos de subst ncias suscept veis forma o transiente de per xidos incluem benzalde do e outros alde dos aminas mercaptanas sulfetos e N alquil amidas Outros produtos formadores de per xidos ir o polimerizar lentamente e eventualmente transformar se o em pl sticos s lidos tais como estireno acetato de vinila e acrilato de etila O acondicionamento destes produtos qu micos em embalagens que contenham ar pode resultar na forma o de per xidos polimeriza o mesmo sem abertura da embalagem A forma o mais frequente de per xidos ocorre em l quidos como alco is secund rios teres compostos com carbonos terci rios como a decalina compostos al licos e benz licos como em alquenos e alquil benzenos onde o processo de deteriora o na presen a de oxig nio Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 23 atmosf rico leva gera o de hidroper xidos sol veis e ceto per xidos A irradia o solar
8. o deflagra e que apresenta rea o mediana quando aquecido em confinamento 5 Per xido org nico que em testes de laborat rio n o detona n o deflagra e que apresenta rea o fraca ou nula quando aquecido em confinamento 6 Per xido org nico que em testes de laborat rio n o detona n o deflagra e que apresenta rea o fraca ou nula quando aquecido em confinamento e com potencial de explos o pequeno ou nulo 7 Per xido org nico que em testes de laborat rio n o detona n o deflagra e que apresenta rea o fraca ou nula quando aquecido em confinamento sem potencial de explos o termicamente est vel temperatura de decomposi o auto sustent vel gt 60 C em massa de 50 kg e que no caso de formula es l quidas estabilizado com neutralizante com ponto de fus o gt 150 C 4 7 Reagentes Corrosivos Um composto corrosivo uma subst ncia que ir destruir ou irreversivelmente causar dano a outra subst ncia ou material Os mecanismos de corros o dependem do tipo de agente corrosivo e do material sobre o qual este agente ir agir No caso da a o corrosiva de cidos e bases fortes ou solu es concentradas de certos cidos e bases fracas sobre tecidos vivos o mecanismo de destrui o do tecido baseado na hidr lise de steres e amidas em conjunto com danos t rmicos devido hidrata o exot rmica do composto corrosivo que tamb m remove gua do tecido Por exemplo o cido sulf rico concentrado cau
9. pode acelerar a forma o de per xidos 4 6 1 Risco de Explos o de Per xidos Todos os per xidos cont m liga es entre dois tomos de oxig nio Durante a rea o a liga o qu mica entre os tomos de oxig nio rompida podendo ocorrer a forma o de oxig nio molecular ou novas liga es qu micas mais est veis com outras mol culas As energias de ativa o destas rea es s o bastante reduzidas rea es violentas ou explos es podem ser desencadeadas com facilidade por choque mec nico aquecimento excessivo ou r pido ou fric o entre superf cies na remo o da tampa de frasco Somente per xidos org nicos s o identificados na norma GHS E importante ressaltar que esta classifica o n o abrange per xidos formados em rea es de deteriora o de produtos originalmente n o classificados como per xidos Per xidos org nicos definidos na norma como produtos na forma pura ou misturas que contenham compostos org nicos com os grupos funcionais R O OH ou R O O R s o subst ncias termicamente inst veis que podem sofrer rea es de decomposi o exot rmicas auto aceleradas e que possuem uma ou mais das seguintes propriedades decomposi o explosiva queima r pida sensibilidade a impacto ou fric o envolvimento em rea es perigosas com outras subst ncias VV vv Um per xido org nico considerado explosivo quando em ensaios de laborat rio a formula o pode detonar deflagrar rapid
10. protegidos com fita adesiva para evitar a dispers o de cacos de vidro em caso de implos o Banhos de leo e placas aquecidas s o operados com monitoramento cont nuo Os cilindros de g s est o fixados com firmeza em suportes resistentes Os tubos de conex o de g s de bicos de Bunsen est o em boas condi es Neri or PROSAB MICROBIOLOGIA A6 EQUIPAMENTOS DE PROTE O INDIVIDUAL culos de seguran a s o usados por todos no laborat rio Todos os equipamentos de prote o individuais do laborat rio s o inspecionados regularmente para verificar sinais de deteriora o Aventais livres de contamina o s o usados quando estiver trabalhando no laborat rio Aventais de borracha ou de pl stico resistente s o usados durante a manipula o de cidos ou produtos corrosivos Oculos de seguran a s o usados durante a manipula o de cidos ou produtos corrosivos Prote o facial e culos de seguran a s o usados durante a manipula o de grandes quantidades de produtos reativos culos de prote o contra radia o UV s o usados nos trabalhos com luz ultravioleta Oculos de prote o especiais s o usados em trabalhos com lasers Luvas s o usadas sempre que houver risco de contato com produto qu mico Luvas de materiais corretos s o usadas no manuseio de produtos qu micos que demandam luvas de materiais especiais Luvas para manuseio de pe as quentes est o dispon veis junto aos fornos
11. rea de trabalho e a balan a ap s cada pesagem 6 2 7 1 Toxinas de Reprodu o Use extremo cuidado na manipula o de produtos qu micos suspeitos de serem toxinas que afetam a reprodu o Para mulheres gr vidas mesmo a exposi o limitada pode causar a morte do vulo fertilizado ou do feto crescimento retardado do feto m forma o de rg os ou disfun o de rg os do beb Lembre se que a gravidez inicia se na concep o n o ap s a primeira aus ncia da menstrua o Qualquer suspeita de exposi o a produto qu mico durante a gravidez deve ser relatada ao m dico e interrompida se poss vel antes da gravidez 6 2 7 2 Produtos qu micos carcinog nicos ou mutag nicos O emprego de agentes carcinog nicos ou mutag nicos na pesquisa cient fica demanda cuidados especiais na prote o dos pesquisadores envolvidos A quantidade de produto carcinog nico ou mutag nico que poder produzir uma resposta biol gica como a forma o de tumores ou de muta es depende de muitos fatores que incluem a estrutura qu mica do agente esp cie e constitui o gen tica do indiv duo exposto dura o da exposi o rota de administra o exposi o simult nea ou seq encial a outros agentes etc Devido a estas vari veis dif cil determinar uma quantidade m nima de agente que possa ser manipulada com seguran a sem medidas de prote o adicionais No trabalho com estes produtos indispens vel a ado o de medi
12. 0 1 g deve ser usada fora da capela para dar uma leitura confi vel A transfer ncia do produto para um recipiente ou papel de pesagem feita na capela para proteger a pessoa de part culas suspensas ou de uma descarga descontrolada de produto quando as part culas do s lido n o deslizam com facilidade A corrente de ar no interior da capela pode aumentar a perda de produto mas reduz consideravelmente o risco de exposi o pessoal Fluxo laminar Embora n o projetado como equipamento de seguran a para produtos qu micos o equipamento eficiente no controle de part culas aerotransportadas Lembre se que o fluxo laminar n o protege voc da exposi o aos produtos vol teis e que l quidos inflam veis nunca devem ser manuseados neste tipo de equipamento Luvas com barreira de prote o Estes equipamentos de prote o s o bastante suscet veis a eletricidade est tica E melhor coloc las em uma capela embora elas possam ser usadas em bancadas Respiradores purificadores do ar Um respirador purificador de ar adequado pode fornecer prote o adicional especialmente se o produto qu mico t xico for pesado na bancada Pesagem Quando a pesagem for feita superf cie da bancada fa a o em uma zona n o exposta a correntes de ar distante de portas janelas e passagem de pessoas e tenha certeza de poder detectar qualquer part cula suspensa no ar estas part culas podem ser visualizadas contra fontes luminosas Descontamine a
13. 4 8 Gases sob Press o Gases sob press o s o gases contidos em recipientes a uma press o inferior a 280 kPa a 20 C ou como um l quido refrigerado Esta classe de produtos inclui gases comprimidos gases liquefeitos gases dissolvidos e gases liquefeitos refrigerados Estes gases s o classificados em 4 grupos cap tulo 2 5 GHS parte 2 e se o 7 6 da norma ABNT NBR 14 725 2 Neca oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 25 gt Gases comprimidos gases com temperaturas cr ticas inferiores a 50 C armazenados sob press o gt G s liquefeito g s armazenado sob press o que parcialmente l quido acima de 50 C Estes gases s o subdivididos em duas categorias gt G s liquefeito a alta press o com temperatura cr tica entre 50 C a 65 C gt G s liquefeito a baixa press o com temperatura cr tica acima de 65 C gt G s liquefeito refrigerado g s armazenado sob press o que parcialmente l quido por causa da baixa temperatura gt G s dissolvido g s armazenado sob press o dissolvido em solvente l quido 4 9 L quidos Criog nicos O termo l quido criog nico refere se a gases que s o mantidos em estado l quido a temperaturas muito baixas que na press o atmosf rica apresentam ponto de ebuli o menor ou igual a 150 C S o perigosos devido s suas caracter sticas f sicas e qu micas associadas a temperaturas baix ssimas Os pontos de ebuli o dos principais l quidos criog nicos us
14. Uma boa disciplina na manuten o da ordem pode aumentar de forma significativa a rea til dispon vel e facilitar as tarefas no laborat rio 2 1 Seguran a Um laborat rio eficiente e seguro caracterizado pelos seguintes aspectos gt reas de escape livres gt Acesso liberado das reas em torno de duchas de seguran a extintores de inc ndio cobertores para fogo e pain is el tricos gt Produtos qu micos armazenados nos locais designados e seguros gt O ch o as escadas e os corredores n o s o usados como reas de armazenagem gt Balan as fluxo laminares centr fugas incubadoras fornos e outros itens de uso comum est o limpos gt As estantes de paredes est o bem fixadas e sem sobrecarga gt Kit de emerg ncia para controle de derramamentos de produtos qu micos dispon vel 2 2 Boas Pr ticas de Trabalho Indispens veis na Opera o Segura de Laborat rios As boas pr ticas indispens veis para o trabalho com seguran a em laborat rios incluem gt O acesso ao laborat rio deve ser permitido somente para pessoas autorizadas n o deve ser permitido o acesso a visitantes ocasionais e a crian as em particular gt Mantenha as portas de acesso fechadas enquanto os trabalhos estiverem em andamento gt Informe os profissionais de manuten o sobre os riscos do laborat rio e sobre medidas de preven o apropriadas Designe um membro do laborat rio para acompanhar profissionais externos dur
15. Uma forma eficaz de redu o do risco simplesmente evitar armazenamento prolongado de todos os produtos formadores de per xidos Muitos compostos formadores de per xidos podem formar cadeias de poliper xidos ou oligoper xidos c clicos que s o dif ceis de detectar e eliminar Estes per xidos podem ser expelidos de solu es e se depositar na forma de cristais ou de um gel no fundo do recipiente Estes compostos s o extremamente inst veis e podem se decompor violentamente com uma pequena perturba o por vezes de forma espont nea N o armazene estes produtos qu micos por mais tempo do que o sugerido Um exemplo de acidente por forma o inadvertida de per xidos o ocorrido com um pesquisador que tentou destilar ter et lico anidro em um rotaevaporador A garrafa de 4 litros de ter estava quase vazia Enquanto transferia o ter para o aparelho de destila o em uma capela o pesquisador notou que o l quido estava oleoso e exalava um cheiro estranho Decidindo n o utilizar o produto ele colocou o ter de volta da garrafa e foi para casa Na manh seguinte ele notou a presen a de um res duo branco no interior do aparelho de destila o e tentou remover o material da superf cie de uma junta de vidro com uma esp tula de metal Ocorreu uma detona o que destruiu a vidraria O pesquisador sofreu cortes nas m os na face nas orelhas e no couro cabeludo Ele estava usando culos de seguran a e havia peda os de vidro
16. a literatura especializada importante distinguir entre compostos sens veis ao choque e sens veis fric o cidos p cricos e per xidos de ter n o s o especialmente sens veis ao choque entretanto a abertura de uma tampa fortemente rosqueada de um frasco com estes compostos pode produzir fric o suficiente para provocar uma explos o cido p crico em contato com um ch o de concreto formar picrato de c lcio uma subst ncia facilmente deton vel por compress o causada por exemplo por uma pessoa que pise em local contaminado com esta subst ncia Componentes EEN P SE PROSAB MICROBIOLOGIA 14 sens veis ao choque que podem ser encontrados em laborat rios s o percloratos em fluxos laminares e azidas em redes de drenagem 4 2 Produtos Qu micos Inflam veis ou Combust veis Subst ncias inflam veis podem ser s lidas l quidas ou gasosas mas o tipo mais comum encontrado nos laborat rios o l quido inflam vel solvente ou o vapor produzido por tal l quido gt solventes org nicos inflam veis como o ter alco is e tolueno s o muito vol teis gt solventes clorados como o clorof rmio por exemplo n o s o inflam veis mas quando expostos ao calor ou a uma chama podem se decompor em mon xido de carbono cloro fosfog nio ou outros gases altamente t xicos al m de contribuir para a forma o de dioxinas e furanos gt solventes inflam veis devem necessariamente ser manipulados
17. aquecimento Solu es concentradas de cidos n trico e clor drico produzem pequeno aquecimento durante a dilui o 6 2 6 7 Produtos Qu micos Reativos Os perigos de produtos reativos s o espec ficos para cada composto Antes de trabalhar com produtos qu micos reativos entenda os riscos da manipula o destes compostos Verifique as precau es recomendadas na etiqueta da embalagem Consulte refer ncias para informa es espec ficas sobre a reatividade e incompatibilidades do produto Com todos os agentes reativos use a menor quantidade poss vel nos experimentos Manuseie compostos reativos na capela atr s de uma placa protetora ou utilizando um protetor de face de acr lico Segregue seus produtos reativos e armazene os longe da luz solar e de fontes de calor Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 39 6 2 6 8 Oxidantes Muitos acidentes com produtos qu micos s o causados por rea es de oxida o No armazenamento separe os materiais oxidantes dos produtos inflam veis org nicos e outros compostos redutores 6 2 6 9 Produtos Qu micos Pirof ricos Materiais pirof ricos boranos n butill tio f sforo branco inflamam espontaneamente no contato com o ar Evite vazamentos de produtos inflam veis acondicionando garrafas de vidro dentro de embalagens pl sticas ou de borracha Use e armazene todos os compostos pirofosf ricos em uma atmosfera inerte armazene sob nitrog nio ou arg nio 6 2 6 10 Subst ncias S
18. de 3 Exposi o Observa o 1 corrosivo 1 lt 3 minutos lt 1 hora 1B gt 3 minutos a lt 1 hora lt 14 dias 1C gt 1 hora a lt 4 horas lt 14 dias Valores indicativos de concentra o de compostos em modelos animais para classifica o nas categorias 1 e 2 de toxicidade para rg os espec ficos ap s exposi o nica Tabela C2 Classifica o toxicol gica de toxicidade aguda de produtos na norma GHS Os valores s o LD50 LC50 nas respectivas categorias de exposi o Exposi o nica Rota de exposi o Categoria 1 2 Oral rato mg kg peso lt 300 300 lt C lt 2000 Dermal rato ou coelho mg kg peso lt 1000 1000 lt C lt 2000 Inala o Gases rato ppmV lt 2500 2500 lt C lt 5000 Inala o vapores rato mg L lt 10 10 lt C lt 20 Inala o P s e N voas mg L lt 1 0 1 0 lt C lt 5 0 Exposi o repetida Rota de exposi o Categoria 1 2 Oral rato mg kg peso dia 10 10a 100 Dermal rato ou coelho mg kg peso dia 20 20 a 200 Inala o Gases rato ppmV 6h dia 50 50 a 250 Inala o vapores rato mg L 6h dia 0 2 0 2 a 1 0 Inala o P s e N voas mg L 6h dia 0 02 0 02 a 0 2 Tabela C3 Categorias de toxicidade aguda e valores aproximados de DL50 CL50 Rota de exposi o Categoria 1 2 3 4 5 Oral mg kg peso 5 50 300 2000 5000 Dermal mg kg peso 50 200 1000 2
19. detalhadas sobre as propriedades f sicas qu micas e toxicol gicas do composto Dependendo do n vel de experi ncia do pesquisador e do grau de perigo associado ao experimento ser necess rio consultar orientadores ou especialistas em seguran a ocupacional antes de proceder com a avalia o do risco recomend vel discutir o resultado final da avalia o de risco com uma ou mais pessoas experientes do laborat rio Avalie o tipo de toxicidade Y YYW V Utilize as informa es obtidas acima para determinar o tipo de toxicidade associada com cada produto qu mico envolvido no experimento Verifique se algum dos produtos extremamente t xico ou corrosivo Verifique se algum dos produtos a serem usados irritante ou sensibilizador Se alguma subst ncia carcinog nica ou possivelmente carcinog nica ser produzida durante o experimento Se algum dos produtos qu micos envolvidos no experimento teratog nico um composto que afeta o desenvolvimento fetal ou uma neurotoxina Considere poss veis rotas de exposi o VVNo VY Determine as poss veis rotas de exposi o para cada produto qu mico Trata se de gases ou de produtos que volatilizam em quantidade suficiente para causar risco de exposi o atrav s da inala o No caso de l quidos estes podem ser absorvidos atrav s da pele poss vel que p ou aeross is sejam formados no experimento O experimento envolve risco significativo de ingest o acident
20. dimetilaminoazobenzeno Alfa naftilamina VNNNNNNNNNNNNN Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 48 Asbesto Benzeno Beta naftilamina Bis clorometil ter Cloreto de vinila Compostos vol teis de piche de carv o Formalde dos Metil clorometil ter ars nico inorg nico e sais N Nitrosodimetilamina xido de etileno Acrilonitrila VVNVNNNNNNNNNN O uso destes produtos indicados acima mesmo por curto per odo de tempo requer aten o redobrada Procure manter os seus limites de exposi o dentro dos par metros estabelecidos pela OSHA que s o mais r gidos do que os estipulados para outros compostos manuseados em laborat rios Em alguns casos pode haver necessidade de instala o de sinaliza o espec fica vigil ncia m dica e monitoramento de rotina do ar da sua rea de trabalho O local de trabalho deve avaliado periodicamente pelo Departamento de Seguran a para assegurar que os protocolos de manuseio e os controles s o suficientes para manter a exposi o abaixo dos limites especificados pela OSHA Dentre os compostos indicados acima os que ocorrem com maior frequ ncia em laborat rios universit rios s o formalde dos formalinas benzeno e xido de etileno 6 2 7 5 1 Formalde do um produto que produz irrita o um sensitizador de pele e um carcin geno O atual Limite de Exposi o Permissivo PEL para formalde do 0 75 ppm e o limite para odor para a maioria das pessoas 1 ppm O contato
21. em uma rea com boa ventila o ou em uma capela de exaust o evitando locais como salas com fontes de calor com tomadas e l mpadas sem prote o ou com outras fontes de igni o gt deve ser evitada a manipula o de produtos inflam veis pr xima a cilindros de gases comprimidos A inflamabilidade de um produto sua tend ncia a queimar definida principalmente pelos seguintes par metros Ponto de igni o auto ignition temperature a temperatura m nima na qual o produto ir queimar sem que uma chama ou fa sca esteja presente algumas vezes chamada de temperatura de auto igni o Nessas condi es o simples contato do composto com o comburente oxig nio do ar por exemplo suficiente para iniciar a combust o Ponto de fulgor flash point a menor temperatura na qual um l quido combust vel ou inflam vel desprende vapores em quantidade suficiente para que a mistura vapor ar logo acima de sua superf cie propague uma chama a partir de uma fonte de igni o Tabela 2 2 Os vapores liberados a essa temperatura n o s o no entanto suficientes para dar continuidade combust o A press o atmosf rica influi diretamente nesta determina o O ponto de fulgor de um solvente tamb m de import ncia em laborat rios com fontes internas de calor como bicos de Bunsen por exemplo Solventes com ponto de fulgor menor do que a temperatura ambiente podem gerar uma nuvem de vapor invis vel que pode
22. encravados nas lentes dos culos A janela da capela estava quebrada e a l mpada no interior da capela destru da A seguir ser o discutidos os principais produtos sujeitos forma o de per xidos A lista abaixo enumera materiais formadores de per xidos de alto risco cujos produtos de oxida o s o facilmente formados e se decomp em com alta libera o de energia Aten o examine estes compostos trimestralmente O teste comumente utilizado para detec o de per xidos funciona apenas para isopropil ter Produtos qu micos formadores de per xidos Butadieno ter divinil Acetileno divinil Isopropil ter Pot ssio amida Pot ssio met lico VVNNNWN Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 41 gt S dio amida gt Policloroetano A seguir s o listados solventes sujeitos acumula o de per xidos que representam risco quando o solvente for aquecido ou concentrado Aten o avalie anualmente o teor de per xidos nestes solventes Acetal 2 butanol Cellsolves 2 etoxietanol Cumeno isopropilbenzeno Ciclohexano Decalina decahidronaftaleno Diciclopentadieno Diglime Tetrahidronaftaleno Dietil eter eter etil 1 4 dioxano etileno glicol dimetil eter monoglime Furano Isopropanol Metilciclohexano Metil isobutil cetona Tetrahidrofurano VNNVNVVNNNNNNNNNNNN A lista seguinte cont m l quidos e gases liquefeitos comprimidos cuja polimeriza o pode ser iniciada por oxig nio O teste co
23. lista preenchida com base no exame do invent rio daquilo que est dispon vel na dispensa e com base nas suas previs es de consumo para um futuro imediato Ao gerar uma lista voc considera informa es como as datas de vencimento de Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 27 produtos e a viabilidade ou n o de adquirir certos produtos em lotes maiores dependendo da do consumo e durabilidade O invent rio a pe a chave da viabiliza o de uma administra o prudente dos produtos qu micos de laborat rio Ele economiza dinheiro porque o conhecimento da quantidade dispon vel e do estado de conserva o permite evitar a aquisi o duplicada de compostos e perdas por vencimento do prazo de validade Al m disso este invent rio pode fornecer informa es fundamentais em casos de emerg ncia Podemos armazenar a informa o do invent rio em fich rios ou em bancos de dados eletr nicos O banco de dados eletr nico pode ser compartilhado com outros laborat rios no departamento escola para evitar estoques excessivos e compras desnecess rias Mantenha o controle das compras de seus produtos guardando as notas fiscais e acompanhe o consumo atrav s das embalagens vazias Inclua no invent rio informa es sobre a quantidade de res duos gerados e a forma pela qual foram descartados Um invent rio possui as seguintes informa es essenciais O nome do produto tal e qual aparece na etiqueta do recipiente F rmula molec
24. o Individual Ficha de Informa es de Seguran a de Produtos Qu micos Globally Harmonized System of Classification HEPA High Efficiency Particulate Air Limite de Inflamabilidade Inferior Limite de Inflamabilidade Superior Material Safety Data Sheets Norma Brasileira Regulamentadora Administra o de Sa de e Seguran a Ocupacional do governo federal dos EUA Limite de Exposi o Permissivo Temperatura de Acelera o de Autodecomposi o Deoxyribonucleic acid United States of America tod E SE PROSAB MICROBIOLOGIA 2 1 2 2 2 3 24 4 1 4 1 1 4 2 4 2 1 4 2 1 1 4 2 1 2 4 2 1 3 4 2 1 4 4 3 4 3 1 4 3 2 4 3 3 4 4 4 4 1 4 4 2 4 4 3 4 5 4 6 4 6 1 4 6 2 4 7 4 8 4 9 5 1 52 6 1 6 2 6 2 1 6 2 2 6 2 3 6 2 4 6 2 5 6 2 6 6 2 6 1 6 2 6 2 6 2 6 3 6 2 6 4 6 2 6 5 6 2 6 5 1 6 2 6 5 2 6 2 6 6 6 2 6 7 6 2 6 8 6 2 6 9 6 2 6 10 6 2 6 11 6 2 7 6 2 7 1 6 2 7 2 6 2 7 3 SUMARIO INTRODU O tes spannina neh e AEn a TARA A O N 6 PRINC PIOS B SICOS DE SEGURAN A EM LABORAT RIOS DE PESQUISA 6 Se puran o sos iairt dg aagiidia bas 0 os de cat R aaa E Gu dO DURA Dog al a db DRA ED doi aah A E as dona RR SR 7 Boas Pr ticas de Trabalho Indispens veis na Opera o Segura de Laborat rios Higiene Pessoal no Laborat rio ee erereecenaenaeaaeanarneen ara aana cen aenaanneaanaads Planejamento de Experimentos em Laborat rio
25. o met licos Antim nio Ars nio Boro Carbono Enxofre F sforo vermelho Hidrog nio Sil cio Tel rio VNVNVNNNNNN Metais Metais de transi o dos grupos 3 a 7 da tabela peri dica de elementos cobalto n quel c dmio g lio ndio germ nio estanho e chumbo 6 2 6 4 Produ o de Gases T xicos Certos compostos quando misturados podem reagir produzindo gases t xicos Esta rea o pode ocorrer tamb m entre produtos derramados Este perigo existe quando pelo menos um componente um l quido ou um s lido dissolvido normalmente em solu o aquosa O g s t xico pode ser produzido por incompatibilidade cida ou alcalina Tabelas 2 2 e 2 3 creo dm o oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 36 Tabela 2 2 Gases produzidos por incompatibilidade cida de s lidos sol veis com cidos UWM LSG 2005 Incompatibilidade cida S lido L quido Gases Produzidos Sais sol veis de azidas Sais sol veis de brometo Sais de bromatos Sais de cloretos sol veis Cloratos ou sais de cloritos Sais sol veis de cianeto Sais cianomet licos ferricianeto Sais de fluoreto sais sol veis de s lica ou silicatos cidos concentrados cido sulf rico gt 95 cidos fortes concentrados cido sulf rico gt 95 cidos fortes concentrados Qualquer cido cidos fortes concentrados cidos fortes concentrados cido fluor drico Vapor de cido hidraz ico Di xido de enxofre e bromo Bromo
26. os produtos qu micos O composto n o deve reagir com o material do recipiente com a tampa ou com o material da veda o da tampa Por exemplo n o armazene cido fluor drico em recipientes de vidro Armazene os produtos qu micos preferencialmente nos seus recipientes originais e transfira estes produtos somente para recipientes de qualidade similar gt Compre quantidades menores do produto que facilitam o armazenamento com seguran a e simultaneamente encoraja a minimiza o do consumo de produtos qu micos perigosos e como consequ ncia a gera o de res duos destes produtos Recipientes pequenos s o menos propensos a romper se em quedas acidentais gt Adquira sempre que poss vel materiais acondicionados em recipientes com paredes externas protegidas por pel culas Estas pel culas evitam a dispers o de cacos de vidro em caso de quebra acidental do frasco gt Alguns produtos qu micos demandam dispositivos especiais no armazenamento como tampas com v lvulas para al vio de press o interna gt Per xido de dibenzoil deve ser armazenado em recipientes flex veis para evitar a transmiss o de energia por choque em recipientes r gidos Estes recipientes devem ser lacrados com tampas sem rosca para evitar fric o durante a abertura do recipiente e devem ser prova de carga el trica est tica Estas medidas preventivas no seu conjunto s o necess rias para impedir a explos o acidental do composto Ordem de efici
27. produto estar exposto a uma concentra o extremamente elevada do composto t xico Execute estas opera es dentro de capelas Cuidados especiais na manipula o destes reagentes para minimiza o do risco de exposi o Cubra todas as superf cies de trabalho nas quais ser o manipulados reagentes mutag nicos ou altamente t xicos com a o inox ou capas de pl stico papel absorvente com pel cula de pl stico ou outros materiais imperme veis Descontamine estas superf cies ap s o uso com um solvente adequado e descarte os res duos de acordo com as normas estipuladas pela Comiss o de Res duos Qu micos Conduza procedimentos que envolvem a manipula o de quantidades elevadas de produtos altamente perigosos s nteses qu micas por exemplo em capelas no interior de cubas de metal com volume suficiente para coletar todos os componentes da rea o em caso de rompimento de frascos Verifique a funcionalidade da capela quando houver previs o de manipula o de compostos qu micos vol teis ou que poderiam emitir aeross is potencialmente t xicos a partir de compostos qu micos n o vol teis Procedimentos que podem emitir aeross is incluem A abertura de frascos A mistura de compostos Opera es de transfer ncia de compostos O preparo de dietas de animais A abertura de frascos de centr fuga e intuba o de animais VV Vw wv Se houver necessidade de esteriliza o de amostras culturas de tecidos com n vei
28. rotineiro com esse produto causar uma superexposi o ao produto muito dif cil controlar a exposi o a vapores de formalde do Monitoramento do ar em laborat rios revela que na maioria dos casos necess ria a instala o de medidas de prote o adicional como ventila o refor ada para manter a exposi o no local de trabalho abaixo dos limites cr ticos estabelecidos pela legisla o Outras medidas incluem a procura de um substituto menos t xico a manipula o do produto no interior de uma capela o uso de culos de prote o e luvas de neoprene butil ou polivinil Lembre se que uma solu o de formalina 100 cont m 37 de formalde do 6 2 7 5 2 Benzeno Carcin geno humano comprovado com um limite de exposi o de 1 ppm A prud ncia em rela o a exposi o a carcin genos comprovados sugere limitar a exposi o a estes compostos aos n veis mais baixos poss veis O uso de benzeno em laborat rios tem diminu do marcadamente nos ltimos anos com a substitui o deste solvente por tolueno e xileno que apresentam efic cia semelhante ao benzeno mas s o muito menos t xicos Neri our PROSAB MICROBIOLOGIA 49 6 2 7 5 3 xido de Etileno Carcin geno humano comprovado com um limite de exposi o de 1 ppm um g s amplamente usado para esterilizar equipamentos que n o podem ser expostos a vapor de gua Esterilizadores base de xido de etileno devem ser conectados a um sistema de exau
29. ve culos em vias p blicas apresenta problemas legais e de seguran a adicionais O rompimento de um recipiente com solvente inflam vel ou material t xico durante um acidente aumentar drasticamente o risco para a sa de das v timas e das equipes de resgate podendo dificultar ou mesmo retardar o resgate Produtos qu micos jamais devem ser transportados no compartimento de passageiros de um ve culo O Departamento de Transporte do Estado DETRAN ou DNER regulamentam o transporte de materiais perigosos em vias p blicas Dependendo do tipo e da quantidade de material transportado o motorista deve possuir uma licen a especial para o transporte destes produtos Os produtos qu micos devem ser acondicionados em recipientes espec ficos e o ve culo deve ser corretamente identificado Caso ocorra a necessidade de transportar produtos qu micos por vias p blicas entre em contato com o respons vel por res duos qu micos do seu departamento Detalhes sobre a Legisla o vigente para transporte de produtos qu micos podem ser obtidos no site www cetesb org br 6 ARMAZENAMENTO E MANIPULA O N o armazene produtos qu micos em locais inadequados Todos os compostos qu micos devem ser armazenados em locais seguros respeitando as compatibilidades e devem ser cadastrados em invent rios 6 1 Invent rio de Produtos Qu micos O laborat rio em muitos aspectos como a nossa casa A maioria das pessoas vai s compras com uma lista Esta
30. 000 5000 Gases ppmV 100 500 2500 5000 gt 5000 Vapores mg L 0 2 2 0 10 20 gt 20 P s e N voas mg L 0 05 0 5 1 5 gt 5 pa PROSAB MICROBIOLOGIA
31. Rede PROSAB Microbiologia para o Saneamento B sico MANUAL DE DE PROTOCOLOS Cap tulo 2 Manuseio Seguro de Produtos Qu micos Perigosos Ren Peter Schneider Rosa de Carvalho Gamba Leny Borghesan Albertini Laborat rio de Microbiologia Ambiental Departamento de Microbiologia Instituto de Ci ncias Biom dicas Universidade de S o Paulo Av Professor Lineu Prestes 1374 CEP 05508 900 Cidade Universit ria S o Paulo Brasil Laborat rio de Res duos Qu micos Universidade de S o Paulo Av Trabalhador Sancarlense 400 CEP 13566 590 S o Carlos SP Brasil Refer ncia bibliogr fica deste documento SCHNEIDER R P GAMBA R C ALBERTINI L B Manuseio de Produtos Qu micos Cap tulo 2 Manuseio Seguro de Produtos Qu micos Perigosos S o Paulo ICBII USP 2010 63 p Protocolo da Rede PROSAB Microbiologia rea M todos B sicos Dispon vel em lt http www prosabmicrobiologia org br rede protocolos gt Acesso em xx yy zzzz dia m s ano Documento original 01 08 2011 Revis o S o Paulo 2011 nn PROSAB CNPq Fungo Storia FINEP PROGRAMA DE PE PAIS mas o paariraa Hidricos FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS MIMST RIO DA CI NCIA E TECNOLOGIA RESUMO SCHNEIDER R P GAMBA R C ALBERTINI L B Manuseio de Produtos Qu micos Cap tulo 2 Manuseio Seguro de Produtos Qu micos Perigosos S o Paulo ICBII USP 2011 63 p Protocolo da Rede PROSAB Microbiologia Area M todos B
32. a armazenar outros produtos ou equipamentos Recipientes prova de fragmenta o s o usados para armazenamento de produtos l quidos inflam veis R tulos nas geladeiras indicam a adequa o ou n o para armazenamento de produtos inflam veis Todos os produtos l quidos no interior de geladeiras ou freezers est o acondicionados em recipientes de conten o secund ria N o mais do que 40 litros de produtos inflam veis ficam estocados fora de gabinetes de produtos inflam veis Materiais que podem se tornar perigosos ap s armazenamento prolongado como por exemplo ter de dietila est o datados quando da primeira abertura do recipiente piset or PROSAB MICROBIOLOGIA A8 DESTINA O DE RES DUOS QU MICOS DO LABORAT RIO Recipientes apropriados para armazenamento de res duos l quidos de vidro de papel de materiais perfurocortantes e de materiais radioativos est o dispon veis no laborat rio Recipientes de pl stico resistente s o usados para coletar l minas de barbear l minas de estiletes e agulhas Vidro de laborat rio limpo quebrado ou descartado armazenado em recipientes de cart o resistente Recipientes apropriados s o usados no descarte de solventes org nicos Todos os recipientes com produtos qu micos descartados est o rotulados adequadamente Produtos qu micos de estoque que n o ser o mais utilizados s o disponibilizados para os outros laborat rios atrav s da comiss o de r
33. ados na pr tica s o H lio 265 95 C Hidrog nio 252 75 C Nitrog nio 195 85 C Oxig nio 182 85 C VV vw Um g s liquefeito muito concentrado e pode evaporar rapidamente A evapora o de nitrog nio l quido por exemplo aumenta o seu volume em 700 vezes 19 litros de nitrog nio l quido s o suficientes para deslocar metade do ar de uma sala com 3x3 m reduzindo a quantidade de oxig nio dispon vel a 10 o que corresponde ao teor de oxig nio do ar no topo do Himalaia L quidos criog nicos podem causar inc ndios oxig nio l quido ou explos es asfixia destrui o de tecido e fragilizar a estrutura de materiais Cada componente de uma mistura liquefeita de gases como por exemplo ar sint tico evapora a uma taxa diferente o que pode causar a forma o de atmosferas explosivas transientes mesmo que a atmosfera que resulta da evapora o total do g s liquefeito n o seja explosiva Uma gota de um l quido criog nico por exemplo nitrog nio l quido derramado sobre uma pessoa pode causar les es quase que imediatamente ap s o contato com a pele sendo que as les es ser o mais graves se o l quido atravessar a roupa do que se estiver em contato direto com a pele pois o tecido da roupa pode reter uma quantidade maior de l quido em contato com a pele Vazamentos de cilindros de gases podem aumentar rapidamente a press o no interior de recintos fechados Cilindros deveriam ser instalados portanto some
34. al do produto qu mico Avalie a informa o quantitativa sobre toxicidade gt gt Consulte as fontes de informa o para determina o do LD50 para cada produto pela rota relevante de exposi o Determine o n vel do perigo de toxicidade aguda para cada subst ncia classificando cada produto como altamente t xico moderadamente t xico e assim por diante Subst ncias que apresentam perigo de inala o gt Anote os valores limite relacionados exposi o mediana TLV TWA gt ao limite de exposi o curta STEL gt eos valores de limite de exposi o permiss veis PEL Neca oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 11 Selecione procedimentos apropriados para minimizar a exposi o gt Siga as pr ticas prudentes b sicas de manipula o de produtos para todo o trabalho no laborat rio gt Determine se algum dos produtos qu micos utilizados nos seus experimentos se enquadra nas defini es de subst ncia particularmente perigosa devido sua alta toxicidade aguda carcinogenicidade e ou toxicidade na reprodu o gt Se houver necessidade de utilizar um composto deste tipo considere primeiro se h a possibilidade de substitu lo por um composto menos perigoso gt Caso isso n o seja poss vel estime a quantidade total da subst ncia que ser usada no experimento proposto a frequ ncia com a qual a subst ncia ser utilizada as rotas de exposi o ao produto qu mico e as circunst nci
35. amente ou apresentar rea o violenta quando aquecida em confinamento Compostos ou misturas n o s o considerados per xidos org nicos em caso de gt O oxig nio dispon vel nos per xidos org nicos da formula o for inferior a 1 0 e o teor de per xido de hidrog nio for menor que 1 0 gt O oxig nio dispon vel nos per xidos org nicos da formula o for inferior a 0 5 com teor de per xido de hidrog nio entre 1 0 a 7 0 4 6 2 Classifica o de Per xidos Org nicos Segundo a Norma GHS Os per xidos org nicos s o classificados nas seguintes categorias nas normas GHS cap tulo 2 15 parte 2 ABNT NBR 14 725 2 se o 7 16 1 Per xido org nico que quando embalado pode detonar ou deflagrar rapidamente 2 Per xido org nico explosivo que quando embalado n o detona nem deflagra rapidamente mas est sujeito a sofrer explos o t rmica na embalagem 3 Per xido org nico explosivo que quando embalado n o detona nem deflagra rapidamente nem sofre explos o t rmica na embalagem 4a Per xido org nico que em testes de laborat rio detona parcialmente n o deflagra rapidamente e n o apresenta rea o violenta quando aquecido em confinamento Per xido org nico que em testes de laborat rio n o detona deflagra lentamente e n o apresenta rea o violenta quando aquecido em confinamento 4b Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 24 4c Per xido org nico que em testes de laborat rio n o detona n
36. ante a sua estadia no local gt Informe o pessoal de limpeza sobre os riscos do laborat rio e sobre medidas de preven o apropriadas Informe estas pessoas sobre reas que n o devem ser limpas ou compartimentos com res duos que n o devem ser removidos Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA gt Minimize os estoques de compostos altamente perigosos ou carcinog nicos mantidos no laborat rio gt Afixe nos r tulos dos frascos com os produtos avisos sobre a toxicidade ou carcinogenicidade reas reservadas para trabalhos espec ficos devem ser devidamente sinalizadas Utilize EPIs quando necess rio no ambiente de trabalho Se usu rio de lentes de contato remova as quando estiver em ambientes com a atmosfera carregada com vapores part culas de poeira ou manuseando compostos qu micos potencialmente perigosos gt Manuseie todos os produtos qu micos com o m ximo cuidado gt Manuseie agulhas instrumentos perfuro cortantes e vidraria com extremo cuidado para evitar ferimentos gt N o utilize o gelo empregado na pesquisa para consumo humano gt Evite usar gelo seco em ambientes confinados pois isto pode resultar em concentra es de di xido de carbono elevadas no ambiente Gelo seco misturado com isopropanol ou etanol pode causar queimaduras devido ao congelamento da pele que entra em contato com esta solu o gt Evite produzir aeross is gt Limpe equipamento contaminado ou locais de vazamentos de pr
37. ar origem aos sais de fulminato gt xido merc rico cianeto merc rico cianeto de prata e os seguintes compostos sens veis luz cianeto de merc rio II cianamida de prata Ag N C N e cianamida de merc rio D gt Oxalato e tartarato de prata e merc rio gt cido hipofosforoso HOP O H2 em conjunto com alum nio ou magn sio o aquecimento da solu o libera fosfina inflam vel fosfinato de pot ssio KHP O JOK inflama no ar se estiver mido e os sais de compostos sens veis ao choque e temperatura sais de cobre II de prata de ferro M de mangan s II ou de chumbo dD Sais redox como nitrato b sico de estanho Sn OH NO perclorato ferroso guanidina hidrazina e sais de hidroxil amina com nitratos percloratos ou cromatos Sais de am nia com nitrito clorato bromato ou permanganato Sais met licos de cido p crico dinitrofenol dinitroresorcinol e nitrometano Sais de clorito C102 l tio calor n quel calor choque cobre choque s dio calor choque chumbo calor prata calor choque b rio calor t lio choque merc rio I e II muito inst vel Alquil azidas de azida de s dio em DMSO ou similar e alquil haletos CH gt Cl dicloroetano gt A base de hidroxilamina disproporciona quando aquecida VV No Y v Esta lista n o conclusiva Se voc tiver d vidas sobre a reatividade ou potencial explosivo de uma subst ncia ou rea o qu mica consulte
38. armazenado dentro de um raio de 45 cm de sistemas de gotejamento para controle de inc ndios instalados no teto N o ultrapasse a capacidade de carga de prateleiras Para evitar acidentes ao levantar ou baixar peso guarde itens pesados e ou grandes nas prateleiras mais baixas Evite acondicionar materiais ou embalagens diretamente no piso para evitar acidentes e deteriora o da embalagem pela umidade Implemente estrat gias preventivas para a conten o secund ria de vazamentos usando vasilhames de material adequado Utilize geladeira ou congelador espec ficos para o armazenamento de produtos se necess rio Separe compostos altamente t xicos e carcinog nicos de outros produtos qu micos Coloque um aviso sobre a periculosidade destes produtos na porta do arm rio onde ficam acondicionados O armazenamento de produtos qu micos em c maras frias apresenta problemas espec ficos Um problema s rio em c maras frias walk in a entrada de ar mido cada vez que a porta aberta A umidade do ar condensa nas superf cies frias dos vasilhames criando condi es ideais para o crescimento de fungos e outros microrganismos deteriorantes A umidade pode tamb m comprometer os contatos adesivos entre colas e fitas adesivas que prendem tarjas de identifica o nos vasilhames 6 2 1 Etiqueta das Embalagens Se certifique de que todos os recipientes com produtos qu micos estejam rotulados corretamente Solu es produtos sint
39. as da atmosfera inflam vel 6 2 6 6 Precau es no Manuseio e Armazenamento de Produtos Corrosivos Produtos corrosivos s o materiais que causam destrui o de tecido quando em contato com tecido vivo O principal enfoque na preven o de danos por produtos corrosivos evitar o contato do produto com a pele ou outros tecidos Solu es concentradas ou aquosas de cidos pH lt 2 e bases fortes pH gt 12 com concentra o acima de 1M cido fluor drico mesmo em baixas concentra es cidos org nicos fortes pKa lt 5 e aminas pKa gt 9 s o corrosivas para a pele Sempre que um material corrosivo manipulado necess rio proteger os olhos com culos de seguran a com prote o lateral e usar luvas de borracha Prote o adicional para o rosto na forma de um protetor facial de acr lico um avental de borracha e botas tamb m podem ser necess rios em alguns casos Equipamentos de emerg ncia para lavagem de olhos e duchas devem estar prontamente acess veis em reas onde ocorre armazenamento ou manipula o de produtos corrosivos Os cidos e bases devem ser armazenados separadamente Os cidos org nicos devem ser armazenados com os materiais inflam veis separado de materiais oxidantes cidos ou n o Quando misturar cidos com gua adicione lentamente o cido na gua cidos que geram aquecimento durante a dilui o tal como o sulf rico devem ser misturados com gua sobre banho de gelo para amenizar o
40. as espec ficas do uso do produto qu mico no experimento se houver gt Analise estas informa es para determinar se h necessidade de aplicar procedimentos adicionais para trabalhar com subst ncias altamente t xicas ou se h necessidade de consulta adicional com profissionais de seguran a Prepare conting ncias gt Anote os sinais e sintomas de exposi o aos produtos qu micos a serem usados no experimento gt Prepare medidas apropriadas a serem adotadas no evento de exposi o ou libera o acidental de qualquer produto qu mico Como visto acima a finalidade do PSQ fornecer informa es sobre procedimentos gerais de manipula o segura de subst ncias utilizadas em laborat rios Os anexos A B e C deste cap tulo auxiliar o a elaborar um PSQ para o seu laborat rio de pesquisa 4 PRODUTO QU MICOS PERIGOSOS RISCOS F SICOS Riscos f sicos s o riscos associados s propriedades f sico qu micas dos compostos que incluem Explosivos Gases inflam veis Aeross is inflam veis L quidos inflam veis S lidos inflam veis Gases oxidantes L quidos oxidantes S lidos oxidantes Subst ncia reativas Subst ncias auto reativas Subst ncias que em contato com a gua emitem gases inflam veis L quidos pirof ricos S lidos pirof ricos Subst ncias auto aquec veis Per xidos org nicos VVNNNNNNVNVNNNNNNNN Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 12 gt Corrosivos aos metais gt Gases so
41. assifica o de Subst ncias Inflam veis Segundo a Norma GHS 4 2 1 1 Gases Inflam veis Gases inflam veis s o classificados em duas categorias diferentes norma GHS parte 2 cap tulo 2 2 ou ABNT NBR 14 725 2 se o 7 3 Categoria 1 gases que na temperatura de 20 C e na press o padr o de 101 3 kPa s o inflam veis em propor o inferior a 13 por volume no ar ou que podem inflamar quando misturados com o ar em faixas de concentra o que variam em pelo menos 12 v v independentemente do limite inferior da inflamabilidade Categoria 2 outros gases al m daqueles da categoria 1 que a 20 C e a uma press o normal 101 3 kPa t m um poder de inflamabilidade ao serem misturados com o ar 4 2 1 2 Aeross is Aeros is s o gases comprimidos liquefeitos ou dissolvidos sob press o no interior de um recipiente n o recarreg vel de metal vidro ou pl stico com ou sem um l quido pasta ou p Aeross is s o considerados gt N o inflam veis se a concentra o dos componentes inflam veis for menor ou igual a 1 e o calor de combust o for menor do que 20 kJ g gt Inflam veis s o aeross is que cont m qualquer componente classificado como inflam vel de acordo com qualquer crit rio do GHS para l quidos gases ou s lidos inflam veis gt Extremamente inflam veis se a concentra o dos componentes inflam veis for maior do que 85 e o calor de combust o for maior ou igual a 30 kJ g Os crit rios de
42. b press o gt Produtos criog nicos Todos os perigos f sicos da lista acima s o citados na norma GHS Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals com exce o dos l quidos criog nicos que foram incorporados nesta lista devido ao perigo associado a estes l quidos estar diretamente relacionado com o estado f sico do material 41 Produtos Qu micos Explosivos Uma subst ncia ou mistura explosiva um s lido ou l quido que por si s capaz de por rea o qu mica produzir g s a uma temperatura press o e a uma velocidade tal que cause danos s redondezas Na norma GHS subst ncias pirot cnicas est o inclu das na classe de produtos explosivos mesmo quando n o geram gases Uma subst ncia ou mistura pirot cnica projetada para produzir efeito por calor luz som gases ou fuma a ou uma combina o desses efeitos como resultado de rea es qu micas n o detonantes e auto sustentadas Na norma GHS os produtos qu micos explosivos s o classificados em uma de seis divis es 1 1 Risco de explos o em massa nestes produtos praticamente toda a carga de material explode simultaneamente 1 2 Risco de proje o produtos que possuem risco de terem partes projetadas com viol ncia durante a explos o mas que n o oferecem risco de explos o em massa 1 3 Risco de inc ndio ou risco menor de proje o esta divis o inclui subst ncias que irradiam grande quantidade de calor durante a
43. belling of Chemicals Third revised edition 2009 ANEXOS 11A a 11P Universidade de Wisconsin Madison Laboratory Safety Guide http www2 fpm wisc edu chemsafety table of contents2005 htm ZUKAS J A WALTERS W P Explosive Effects and Applications Springer 2002 creo dm o oxy PROSAB MICROBIOLOGIA Al ANEXO A Formul rio para Implementar um Plano de Seguran a Qu mica adaptado de UWM 2005 DADOS DO LABORAT RIO Unidade Departamento Docente respons vel Laborat rio Sala s Andar es Ramal Contato E mail Respons vel pelo preenchimento data deste formul rio 2 Trabalha no local Nome inclusive do respons vel V nculo Fun o ASPECTOS GERAIS DE SEGURAN A PARA DO LABORAT RIO Preencha com S sim N n o NA n o se aplica As reas ao redor de chuveiros de seguran a extintores de inc ndio cobertores corta fogo e portas de quadros el tricos est o sempre diretamente acess veis A funcionalidade de drenos pouco usados testada periodicamente Superf cies das bancadas s o imperme veis a gua resistente a cidos solventes org nicos ILUMINA O Adequada is T A2 INSTALA ES EL TRICAS Protegidas contra raios Protegidas contra o toque manual em caso de acidentes Os quadros com disjuntores podem ser acessados sem impedimentos e todos os disjuntores est o etiquetados
44. ca o de Per xidos Org nicos Segundo a Norma GHS Reagentes Corrosivos e E aa Gases sob Press o ssa naen a esa a ida dun aa do eni da CESE aae ae Epa di ei Rbd q Uai EAR ERA aaiae e L quidos CrloB NICOS ineas rerai oan R pesa dotes Stan armas as Tas Toca lpa a sos TRANSPORTE DE PRODUTOS QU MICOS Uso de Conten o Secund ria eee Precau es Extras para Transporte de Produtos Qu micos em Ve culos ARMAZENAMENTO E MANIPULA O ci st irteerereereeeeresaeereeeeaeeeeeeeeeee ear Invent rio de Produtos Qu micos EEN E AE EEEE ETE E ENER Princ pios de Armazenamento de Produtos Qu micos Eti ueta das EmbalatenS aseeton enade aone Pons isa iaia iapa da SA a iiaa Iro ea AE das nada Recipientes e Conten o Secund ria para Prevenir Acidentes Gabinetes ou reas para Armazenamento de Produtos Qu micos Perigosos Inspecione reas de Armazenamento Periodicamente ceeeeeeeeeeeeeteeeemeeeeeeeteess Algumas Regras Gerais de Armazenamento sse ssssseseresesereresrtsstesrstsistsistsrstsesistseninesenenenenen Mantenha Produtos Qu micos Incompat veis Separados Incompatibilidade entre cidos ceeeeteeeee remete Preven o de Perigos Associados a Misturas Bin rias Incompatibilidades de Oxidantes e Redutores Fortes eretas Produ o de Gases T XICOS iamete pan aaea a A a NE DOT atua at aah Armazenamento de Produtos Qu micos Inflam vei
45. capar durante um vazamento gt Durante transfer ncia de l quidos inflam veis acondicionados em embalagens met licas conecte as embalagens met licas a fios terra para evitar descargas eletrost ticas que poderiam produzir fa scas gt Descargas oriundas de eletricidade est tica podem causar igni o em vapores ou gases inflam veis Se o risco de descargas est ticas for elevado minimize o ac mulo de cargas eletrost ticas por meio da aplica o de sprays de agentes anti est ticos Utilize materiais condutores assoalhos esteiras etc e aterramentos em instrumentos e equipamentos O maior perigo da eletricidade est tica no inverno quando o ar mais seco dependendo da regi o Neri our PROSAB MICROBIOLOGIA 38 6 2 6 5 1 Refrigeradores para Armazenamento de L quidos Inflam veis Esses refrigeradores n o apresentam fontes de fa sca no interior do compartimento de refrigera o entretanto fonte de fa sca na parte externa do refrigerador como interruptores motores rel s etc podem causar igni o de vapores inflam veis presentes na parte externa do refrigerador Um frasco de l quido inflam vel que goteja ou quebra pr ximo deste refrigerador pode ser facilmente incendiado por uma fa sca 6 2 6 5 2 Refrigeradores a Prova de Explos o Estes refrigeradores s o consideravelmente mais caros porque todas as fontes de igni o nas partes interna e externa do equipamento s o completamente seladas e protegid
46. casos onde a sua remo o tempor ria for inconveniente gt Use jalecos para prote o de suas roupas gt Lave as suas m os ap s trabalhar e antes de comer beber aplicar cosm ticos ou sair da rea de trabalho gt Rotineiramente limpe as ma anetas telefones teclados de computador e mesas gt Nunca use a boca quando utilizar pipetas Utilize sempre uma p ra ou outro sistema mec nico de aspira o Neri our PROSAB MICROBIOLOGIA 9 gt N o armazene alimentos em geladeira usada para estocar produtos qu micos compostos radioativos ou produtos de experimentos biol gicos Nunca acondicione alimentos em equipamentos de laborat rio gt E expressamente proibido comer ou beber em laborat rio gt E expressamente proibido fumar em laborat rios gt N o insira seus dedos ou as suas m os em l quidos use sempre instrumentos gt N o experimente o sabor ou determine diretamente o odor de produtos qu micos 2 4 Planejamento de Experimentos em Laborat rio No planejamento de seus experimentos utilize as instru es dos Anexos B e C deste cap tulo como um guia para avalia o r pida do risco associado manipula o dos produtos qu micos em conjunto com as etapas indicadas abaixo gt Informe se sobre os perigos dos produtos qu micos e dos equipamentos que voc planeja manusear Conhe a a inflamabilidade reatividade corrosividade e toxicidade desses produtos e aprenda a consultar e interpre
47. classifica o de aeross is podem ser consultados no cap tulo 2 3 da norma GHS parte 2 ou na se o 7 4 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 2 1 3 L quido Inflam vel um l quido com um ponto de fulgor menor que 93 C Subst ncias e misturas dessa classe de perigo s o classificadas em uma das quatro categorias de perigos com base no ponto de fulgor e ponto de ebuli o Ponto de fulgor lt 23 C e ponto de ebuli o lt 35 C Ponto de fulgor lt 23 C e ponto de ebuli o gt 35 C Ponto de fulgor gt 23 C e lt 60 C Ponto de fulgor gt 60 C e lt 93 C Po Combust veis l quidos de autom veis geram quantidades de vapor suficientes para igni o a temperaturas de gt 38 C Produtos qu micos inflam veis produzem quantidades de vapor suficientes para igni o em temperaturas abaixo de 38 C Tabela 2 1 EEN dm o oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 17 Os crit rios de classifica o de l quidos inflam veis podem ser consultados no cap tulo 2 6 da norma GHS parte 2 ou na se o 7 7 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 2 1 4 S lidos Inflam veis S o subst ncias que podem entrar imediatamente em combust o ou que podem causar ou contribuir para o fogo por meio de fric o S o subst ncias pastosas granulares ou em p que s o perigosas e podem entrar facilmente em combust o por contato breve com uma fonte de igni o como um f sforo aceso com as chamas espalhando se rapidamente Os s lidos inflam vei
48. composi o auto acelerada de 60 C a 75 C em uma embalagem de 50 kg e que nas misturas l quidas o diluente utilizado tem um ponto de ebuli o de pelo menos 150 C Se a mistura n o for termicamente est vel e o diluente utilizado para a insensibiliza o tiver um ponto de ebuli o inferior a 150 C a mistura deve ser classificada como tipo F A an lise da auto reatividade de compostos sintetizados em laborat rios mais complexa A presen a de liga es duplas ou triplas desobstru das pode indicar um potencial de polimeriza o da mol cula Um rearranjo estrutural simples que resulte em uma estrutura molecular est vel com elimina o de compostos simples e est veis como oxig nio nitrog nio ou di xido de carbono ind cio forte de reatividade do composto por fragmenta o A presen a de grupos funcionais oxidantes que podem ser facilmente rearranjados no interior da mol cula um indicativo de reatividade do composto 4 4 2 Subst ncias e Misturas Auto aquec veis S o s lidos ou l quidos n o pirof ricos que por rea o com o ar e sem suprimento de energia externa s o propensos a sofrer auto aquecimento Esta categoria de compostos difere de subst ncias pirof ricas por s sofrer igni o quando presente em grandes quantidades quilogramas e ap s longos per odos de contato com ar horas ou dias Os compostos ou misturas desta classe s o divididos em quatro categorias cap tulo 2 11 GHS parte 2 e se o
49. cuperar o material para reuso a limpeza menos complexa geralmente melhor remover a maior quantidade de contaminante poss vel antes de usar um processo de descontamina o absorvendo l quidos ou um aspirador de p com saco de coleta de part culas equipado com filtro HEPA HEPA High Efficiency Particulate Air P s qu micos nunca deveriam ser varridos sem que fossem tratados previamente com materiais adsorventes Um outro m todo poss vel arrastar a poeira com uma esp tula para reuni la em uma nica superf cie Descontamine todo equipamento ou vidraria removidos da rea contaminada Medidas em casos de emerg ncia Esteja preparado para acidentes ou derramamentos Prepare e mantenha dispon veis para todos os integrantes do laborat rio a informa o espec fica sobre como proceder para controle de derramamentos de compostos qu micos usados Se um derramamento maior ocorrer fora da capela evacue a rea e procure assist ncia junto a setores competentes Previna a exposi o aos produtos altamente t xicos durante a pesagem A pesagem de produtos qu micos t xicos sempre apresenta um risco de exposi o A eletricidade est tica pode interferir na pesagem de produtos na forma de p Correntes de ar podem suspender p s qu micos na atmosfera o que interfere com a pesagem e aumentar a sua exposi o via inala o Voc deve avaliar v rias das pr ticas seguintes para identificar a combina o de procediment
50. das de prote o apropriadas para minimizar a exposi o inadvertida especialmente atrav s da pele dos olhos e dos tratos respirat rio e digestivo Quanto mais potente o produto e quanto maior a quantidade manipulada tanto mais abrangentes as medidas preventivas Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 46 6 2 7 3 Drogas Antineupl sicas Muitas drogas usadas como agentes antineupl sicos s o compostos mutag nicos por exemplo a ciclofosfamida Pequenas quantidades destas drogas s o utilizadas frequentemente em laborat rios como moduladores biol gicos As rotas prim rias de exposi o durante a manipula o destas drogas s o a inala o de aeross is e absor o pela pele durante o preparo e administra o das solu es Manipule estas drogas em um gabinete de fluxo laminar classe II tipo A ou B e proteja as m os com luvas Se a solu o n o precisa ser est ril os materiais podem ser manipulados em capela 6 2 7 4 Reagentes Bioqu micos V rios agentes bioqu micos de uso comum em laborat rios corantes de DNA inibidores metab licos etc s o ou extremamente t xicos e ou mutag nicos brometo de et dio Estes compostos geralmente s o empregados em solu es mas o perigo maior de contamina o ocorre quando o pesquisador manipula os p s secos para preparo das solu es quando part culas dos produtos podem ser inalados ou entram em contato com a pele e os olhos O tecido no local de deposi o da part cula do
51. durante o armazenamento ap s exposi o ao ar Compostos formadores de per xidos que consistem de mon meros de vinila podem formar per xidos que podem iniciar a polimeriza o explosiva de mon meros Quando estas subst ncias s o armazenadas como l quidos o potencial de forma o de per xidos aumenta Certos mon meros especialmente butadieno cloropreno e tetrafluoroetileno apresentam um forte risco de forma o de per xido durante o armazenamento Antes de trabalhar com os compostos listados teste o n vel de per xido Cuidadosamente examine o recipiente e verifique a data de recebimento e as condi es gerais do recipiente Recipientes com sinais de oxida o embalagem ou tampa com ferrugem ou que foram armazenados al m do tempo recomendado devem ser manipulados com extrema cautela N o abra ou mova nenhum desses recipientes Se o material estiver dentro do prazo de validade determine seu conte do de per xido Testes quantitativos est o dispon veis no mercado Eles s o t o simples de usar quanto o papel de pH Materiais com n veis de per xido inferiores a 80 ppm podem ser processados normalmente Ni oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 43 Qualquer composto contendo per xidos acima de 80 ppm deve ser descartado 6 2 7 Produtos Qu micos que Demandam Precau es Especiais O manuseio de subst ncias particularmente perigosas tais como produtos qu micos com alta toxicidade aguda carcin genos e toxinas para
52. e a manipula o de grandes quantidades de produtos reativos Todos os usu rios receberam treinamento de opera o e de seguran a dos equipamentos As reas no entorno dos equipamentos est o livres e acess veis sto fim Es or PROSAB MICROBIOLOGIA CAPELAS AS Uma tira de papel afixada no vidro da capela indica o fluxo de ar O interior das capelas permite a passagem desimpedida do ar Materiais perigosos s o manipulados a uma dist ncia de pelo menos 15 cm da entrada da capela As capelas possuem um adesivo do Departamento de Seguran a indicando a data da ltima inspe o a inspe o deve ser anual A abertura da capela permanece fechada exceto durante a manipula o de produtos As capelas n o s o usadas para armazenar produtos qu micos ou equipamentos A janela da capela n o aberta al m das marcas de seguran a afixadas durante a inspe o Acido percl rico manipulado somente nas capelas especificamente projetadas para o manuseio deste produto As bombas de v cuo est o equipadas com condensadores a frio cold trap para evitar a contamina o do leo da bomba com compostos vol teis Equipamentos com partes m veis por exemplo bombas acionadas por correias t m sistemas de prote o para evitar o contato do operador com as partes m veis e absorver o material destas partes em caso de rompimento acidental Dissecadores a v cuo e frascos Dewar para nitrog nio l quido est o
53. e destes produtos deve ser efetuado seguindo as normas espec ficas estipuladas pela Comiss o de Res duos Qu micos Vidraria contaminada pode ser descontaminada pela lavagem com solventes como etanol acetona ou dimetilssulf xido DMSO A quantidade de gua dentro dos reservat rios de descarte deve ser minimizada nestes casos Se quantidades importantes de compostos org nicos halogenados foram usados nos experimentos as solu es de lavagem devem ser descartadas seguindo as normas para destina o destes compostos Medidas em casos de emerg ncias indispens vel que as pessoas que manipulam compostos altamente t xicos ou cancer genos dentro dos laborat rios conhe am as medidas a serem adotadas em casos de emerg ncia que ser o espec ficas para cada tipo de composto Estas informa es devem ser disponibilizadas em local sinalizado dentro do laborat rio para informa o de pessoal de resgate n o envolvido diretamente na pesquisa 6 2 7 5 Produtos Qu micos que Possuem Padr o Espec fico OSHA A OSHA Administra o de Sa de e Seguran a Ocupacional do Governo Federal dos EUA especificou padr es para exposi o aos seguintes produtos que podem causar s rios riscos para a sa de 1 2 dibromo 3 cloropropano benzidina 13 carcin genos incluindo 4 nitrobifenila 2 acetilaminofluoreno 3 3 diclorobenzidina e sais chumbo 4 aminodifenil xido de etileno etilenoimina beta propiolactona p de algod o c dmio 4
54. e um material com rela o taxa de combust o do mesmo material no ar Exemplos cloro Cl oz nio Os enxofre S2 Os crit rios de classifica o de gases oxidantes podem ser consultados no cap tulo 2 4 da norma GHS parte 2 ou na se o 7 5 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 3 2 L quidos oxidantes L quidos oxidantes s o l quidos que mesmo que n o inflam veis podem causar ou contribuir para a combust o de outros materiais Os l quidos oxidantes s o classificados em uma de tr s categorias 1 Qualquer material que misturado com celulose na propor o de 1 1 em massa inflama espontaneamente ou alternativamente onde a taxa de aumento da press o desta mistura menor que a taxa de aumento de press o de uma mistura de 50 cido percl rico e celulose 2 Qualquer material que misturado com celulose na propor o de 1 1 em massa apresenta taxa de aumento da press o menor ou igual taxa de aumento de press o de uma mistura de 40 clorato de s dio e celulose 3 Qualquer material que misturado com celulose na propor o de 1 1 em massa apresenta taxa de aumento da press o menor ou igual taxa de aumento de press o de uma mistura de 65 cido n trico e celulose Os crit rios de classifica o de gases oxidantes podem ser consultados no cap tulo 2 13 da norma GHS parte 2 ou na se o 7 14 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 3 3 S lidos Oxidantes S lidos oxidantes s o s lidos que mesmo que n o i
55. ens veis ao Choque Auto reativas Explosivas ou Endot rmicas Os tomos destas subst ncias est o ligados entre si em um arranjo com elevada energia potencial Estes compostos podem liberar espontaneamente grande quantidade de energia quando submetidos vibra o agita o choque direto queda de pingo da subst ncia em superf cie ou indireto batida no recipiente que cont m a subst ncia Uma explos o acontece quando uma grande quantidade de energia liberada muito rapidamente Um explosivo sens vel uma subst ncia que explode com baixa energia de ativa o aumento de temperatura choque de impacto moagem vibra o ou por susceptibilidade qu mica A susceptibilidade qu mica inclui condi es de xido redu o apropriadas para inicia o da rea o mol culas com alto conte do de nitrog nio ou oxig nio por exemplo per xidos xidos halog nicos compostos com alto teor de nitratos etc organomet licos de cobre prata e ouro Acidentes laboratoriais podem ocorrer ap s forma o inadvertida ou acidental de compostos explosivos ou sens veis ao choque tais como per xidos que se formam no contato com oxig nio e alguns compostos percloratos oriundos de experimentos com cido percl rico em capelas e azidas origin rios da rea o de solu es de sais de azida com chumbo da tubula o do pr dio Muitos acidentes em laborat rios s o causados por man metros de merc rio usados para medir a p
56. epare oxidantes de redutores no armazenamento para evitar acidentes Neri our PROSAB MICROBIOLOGIA Oxidantes cidos cido percl rico anidro cidos e sais diclorocian ricos cidos triclorocian ricos Cloro Difluoreto de xen nio Di xido de nitrog nio Fl or Oz nio Pentafluoreto de bismuto Pentafluoreto de bromo Per xido de hidrog nio Tetranitrometano Tetr xido de rut nio Tri xido de cromo Cloreto de cromila VNVNNNNNNNNNNNNN Oxidantes Anions Per xido Bismutato Bromato Clorato Clorito Cromato Dicromato Hipoclorito Iodato Nitrato Nitrito Oxi nion de xen nio Perborato Percarbonato Perclorato Periodato Permanganato Peroxidissulfato Persulfato Super xido di xido VNNNNNNVNVNNNNNNNNNNNN Oxidantes sais de am nia Nitratos Percloratos Peroxidissulfatos Cromatos Dicromatos VV NNW NY Oxidantes xidos gt Mangan s IV n quel IN prata ID ouro IIT chumbo TV bismuto TV EEN Amk SE PROSAB MICROBIOLOGIA 34 Redutores Pirof ricos VNNNNNNNNNNVNNNNNNNNN Alquil e aril alcalinos Alquilaluminas Alquilarsinas Alquilboranos Alquilfosfinas Alquilg lio Alquilzinco Boranos at o pentaborano Difosfina Fosfina F sforo branco Hidreto de alum nio Ligas de s dio pot ssio rub dio e c sio Metais com elevada rea de superf cie tit nio zirc nio h fnio ferro n quel etc xidos e sais de tit nio II
57. es duos qu micos Res duos radioativos ou biol gicos gerados no seu laborat rio s o descartados seguindo as recomenda es das respectivas comiss es Neri or PROSAB MICROBIOLOGIA B1 ANEXO B Formul rio para An lise do Risco de Exposi o a Produtos Qu micos adaptado de UWM 2005 CTC a EE E Cemio O bscomeeio CE ES O otan a Perosio tea eim E F Oxidante c lulas produtoras de sangue Agente que danifica os pulm es R Toxina do sistema de reprodu o Pirof rico Teratog nico ataca o feto ou embri o Inst vel reativo Mutag nico causa altera es no material Reage com gua gen tico Toxina cut nea pele nflam veis Toxina ocular olhos Outros enumerar a 7 2 x Perigos para a sa de repita para ada tipo de perigo T xico Muito t xico Riscos Perigos x Probabilidade de Exposi o Riscos a sa de Agudos r nicos Irrita o ncer Queimaduras eratog nese Tonturas e dificuldade de retirar Outros enumere Sensitiza o alergias N useas O utag nese Outros enumere Riscos Perigos x Probabilidade de Exposi o Riscos F sicos esos O me o ii E Temenana Tees O ET O OO CEC O Neca SET PROSAB MICROBIOLOGIA ANEXO C Tabelas Auxiliares GHS ci Tabela C1 Classifica o de produtos corrosivos para a pele na norma GHS Categoria Subcategoria Corrosivo em gt 1 animal
58. etizados ou transferidos para outros recipientes devem ser etiquetados corretamente com as seguintes informa es gt gt gt gt Nome do produto e composi o quando sintetizados Principal perigo carcinog nico irritante corrosivo etc A data de preparo abertura ou recebimento Nome da pessoa que preparou a etiqueta Note que certas condi es ambientais de laborat rios contribuem para tornar ileg vel uma etiqueta gt Vapores de cido clor drico gt Iodo de compostos qu micos que produzem iodeto que por sua vez oxidado no ar gt Luz fluoresc ncia ou luz do sol agem sobre tintas vermelhas gt Deteriora o de papel gt Fita de celofane sobre o papel A fita descolora com facilidade gt Oxida o de colas gt Mofo que cresce na etiqueta de frascos em salas frias onde ocorre condensa o de umidade atmosf rica 6 2 2 Recipientes e Conten o Secund ria para Prevenir Acidentes Utilize o recipiente correto para armazenar os seus produtos qu micos Empregue conten o secund ria quando necess rio Conten o secund ria quando o recipiente com o produto qu mico colocado em um segundo recipiente tamb m hermeticamente fechado para conter Nr oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 29 vazamentos do recipiente prim rio Siga as seguintes recomenda es para conten o segura dos seus produtos qu micos perigosos gt Utilize recipientes para armazenamento compat veis com
59. explosivos sens veis ao choque como per xidos em solventes ou produtos de Ni oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 13 transforma es qu micas de outros materiais de grande relev ncia para a seguran a de um laborat rio Compostos explosivos sens veis a choque ou fric o formados espontaneamente que oferecem os maiores riscos s o gt Carburetos e acetiletos de cobre de ouro e de merc rio gt Nitretos de enxofre de sel nio de tel rio de cobre de prata como por exemplo reagente de Tollins Ag NHs OH usado em laborat rios org nicos para an lise de alde dos que pode resultar na forma o de prata ou ouro fulminante ou compostos como CLIAuNH5 NH OHAuNH2 NH que resultam na forma o de ouro fulminante e de merc rio base de Millon HgN Hg OH gt Azida de hidrog nio de am nia de metais alcalinos terrosos de cobre de prata de merc rio de t lio e de chumbo gt Fulminatos C N 0 de hidrog nio de am nia e de metais em geral gt Fulminatos de prata de merc rio de t lio e de chumbo produzidos na dissolu o e aquecimento de sais de nitrato em etanol gt Sais met licos de nitrato cujos xidos s o insol veis em gua se misturados e aquecidos com cido n trico e etanol podem oxidar o etanol formando acetalde do e posteriormente cido ac tico Na sequ ncia o cido ac tico poder ser nitrificado descarboxilado e desidratado formando cido fulm nico H C N O que d
60. i MELC LO ess ietrris ssa Le aa EU a LD TE Ia RD N REFERENCIAS usas SA ss load tags do CR has dA ao o CDA Fat fas a UNE OA ia so oba aS Udo RO a FORMUL RIO PARA IMPLEMENTAR UM PLANO DE SEGURAN A QU MICA ADAPTADO DE UWM 2005 esa sas seresanso Dor Eovlado atoa aa dessa aa Ted NE Casa m ES EAEE cima Al FORMUL RIO PARA AN LISE DO RISCO DE EXPOSI O A PRODUTOS QU MICOS ADAPTADO DE UWM 2005 erener aaa E a Ea EAA I AAEE eE E oS atis B1 TABELAS AUXILIARES CHS a ae E ia aiaei C1 Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 1 INTRODU O A manipula o de compostos qu micos perigosos e a opera o de equipamentos que podem causar acidentes s o inerentes atividade de pesquisa cient fica O objetivo deste cap tulo apresentar em linhas gerais os aspectos mais importantes da manipula o segura de compostos qu micos As informa es contidas neste cap tulo est o baseadas primordialmente no Laboratory Safety Guide da Universidade de Wisconsin Madison e nos textos da norma GHS e ABNT NBR 14725 Outras refer ncias consultadas incluem os livros sobre explosivos de Sickler 1992 Meyer et al 2007 Tenney 1972 e Zukas e Walters 2002 A cadeia de pessoas e rg os respons veis pela formula o de procedimentos de seguran a de trabalho em laborat rios a implementa o de medidas e fiscaliza o de sua aplica o correta varia de institui o para institui o por m a preven o de acidentes com equipamentos
61. inflamabilidade e o ponto de igni o de compostos O limite de inflamabilidade inferior LII e superior LIS correspondem respectivamente menor e maior concentra o de vapor da subst ncia que produzir a explos o na presen a de uma fonte de igni o Estes limites s o informados nas FISPQ e estabelecem o intervalo de concentra es de vapor de um composto dentro do qual este queima de forma explosiva As concentra es cr ticas de vapor do composto as quais delimitam a zona de risco de explos o dependem da temperatura e do oxig nio dispon vel na atmosfera Deve se considerar que os vapores dos produtos qu micos s o invis veis e portanto uma trilha de vapor que passe pr ximo a uma fonte de igni o pode resultar em um inc ndio ou explos o de s rias propor es em um laborat rio A ocorr ncia de inc ndios ir depender de tr s fatores que devem ocorrer simultaneamente no mesmo local gt A exist ncia de uma atmosfera oxidante oxig nio gt A ocorr ncia de um ac mulo de g s ou vapor inflam vel gt A disponibilidade de uma fonte de igni o Assim o segredo da redu o do risco de inc ndio consiste no controle de um ou mais dos fatores causadores na seguinte ordem de prioridade gt Controle da fonte de igni o gt Redu o da concentra o de vapores inflam veis gt Redu o da disponibilidade de oxig nio se poss vel tc dm b oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 16 4 21 Cl
62. inflamar se com a presen a de uma fonte de calor no laborat rio Ponto de ebuli o boiling point a temperatura na qual uma subst ncia passa do estado l quido para o gasoso Nesta temperatura a press o do vapor saturado do l quido igual press o do ambiente Por exemplo o ponto de ebuli o da gua ao n vel do mar de 100 C O ponto de ebuli o varia com a altitude como a press o atmosf rica na qual o l quido evapora L quidos inflam veis com pontos de ebuli o baixos apresentam riscos de inc ndio muito s rios Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 15 Tabela 2 1 Ponto de fulgor de l quidos comumente empregados em laborat rios de pesquisa UWM LSG 2005 Subst ncia PF C Subst ncia PF C Acetalde do 39 Gasolina 46 Acetona 18 cido ac tico glacial 40 Benzeno 11 Hexano 18 Sulfeto de Carbono 29 Metanol 12 Ciclohexano 17 Pentano 40 Ciclohexanol 68 ter de petr leo 40 Etanol 13 Mon mero de estireno 32 Acetato de etila 4 Tolueno 4 Cloreto de etila 50 Xileno 29 Etil ter 45 O xileno com um ponto de fulgor de 29 C ou seja pouco acima da temperatura ambiente frequentemente usado como um substituto menos t xico e mais seguro para o benzeno Produtos qu micos inflam veis ou combust veis podem reagir com oxidantes qu micos causando fogo ou explos o e tamb m s o caracterizados com respeito sua tend ncia de explos o A FISPQ traz informa es sobre a
63. isfat ria para a maioria das embalagens essencial que a tampa n o reaja com o tetr xido de smio use polietileno ou teflon e que haja contato firme entre a tampa ou o material secante afixado na tampa e a borda do frasco Isto requer que o material selante seja comprim vel para fornecer contato firme entre a tampa e o vidro Outros fechos de vasilhames adequados para conten o de tetr xido de smio incluem roscas de vidro cuidadosamente envoltas com fita de Teflon rolhas de precis o de teflon ou polietileno em conjunto com vidro esmerilhado Tampas de pl stico autoselantes com bordas lisas de frascos volum tricos s o aceit veis se o encaixe for correto Tubos de polietileno selados com fechos do tipo snap top tamb m podem ser utilizados para armazenamento de tetr xido de smio mas a abertura do recipiente deve ser feita com muita cautela para evitar vazamentos acidentais do conte do Outras tentativas de conter o tetr xido de smio geralmente falham mesmo o melhor tampa de vidro esmerilado pode vazar Produtos de veda o de juntas como graxa de silicone ou parafilme apenas adiam um eventual vazamento 6 2 7 7 Brometo de Et deo Brometo de et deo um mut geno potencial amplamente usado em laborat rios de pesquisa bioqu mica para visualiza o de fragmentos de DNA As informa es sobre a toxicidade do composto s o controversas O composto foi originalmente desenvolvido para combate de infec es por protozo ri
64. m gua n o aquoso NAqNRA Redutor Red Aquosos Ag As nove classes de cidos s o definidas em fun o da combina o de cada uma das propriedades da coluna da esquerda com uma propriedade da coluna da direita Ox RA cloreto de cromila CrO gt C cido n trico 100 cido percl rico 100 pentafluoreto de bromo cido sulfocr mico Ox Aq cido n trico 67 cido percl rico 72 cido cr mico onto our PROSAB MICROBIOLOGIA 32 NRedOx RA cido sulf rico cido sulf rico fumegante cido sulfocr mico cloreto de sulfurila cido fluorosulf nico oxicloreto de f sforo anidrido ou cloreto trifluoroac tico anidrido ou cloreto trifluorometanosulf nico tribrometo de bromo tetracloreto de sil cio tetracloreto de tit nio pentafluoreto de antim nio tetracloreto de van dio NredOx NAqRA cido fosf rico 85 cido fluorob rico cido trifluorometanosulf nico cido trifluoroac tico cido fluor drico 100 NRedOx Aq cido fluor drico 50 cido clor drico 36 cido hidrobr mico 48 cido trifluoroac tico 30 cido fluorob rico 50 Red RA cloreto de acetila steres de cloroformiato cloreto de oxalila metilfluorosulfonato dietilamino enxofre trifluoreto cloreto de tionila tricloreto de f sforo Red NAqNRA cido dicloroac tico Red Aq cido hidroi ico cido sulfuroso saturado cido hipofosforoso 50 Classificado o cido em uma destas nove ca
65. m ser letais Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 52 7 REFER NCIAS ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Norma Brasileira NBR 14 725 1 Terminologia Rio de Janeiro ABNT 2009 ANEXO 1 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Norma Brasileira NBR 14 725 2 Sistemas de Classifica o de Perigo Rio de Janeiro ABNT 2009 ANEXO 2 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Norma Brasileira NBR 14 725 3 Rotulagem Rio de Janeiro ABNT 2009 ANEXO 3 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Norma Brasileira NBR 14 725 4 Ficha de Informa es de Seguran a de Produtos Qu micos FISPQ Rio de Janeiro ABNT 2009 ANEXO 4 OSWALD N Ethidium Bromide a Reality Check http bitesizebio com articles ethidium bromide a reality check acessado em 07 07 2011 ANEXO 18 MEYER R KOHLER J HOMBURG A Explosives Wiley VCH 2007 REDFILED R Heresy about Ethidium Bromide http rrresearch blogspot com 2006 10 heresy about ethidium bromide html acessado em 07 07 2011 ANEXO 18 SICKLER R A Explosive principles an essential guide understanding explosives and detonations 1992 SILVA R A M S LIMA E S S RAMIREZ L Quimioterapia das Tripanosomoses ocorrentes no Pantanal Documentos 65 Embrapa 2004 ANEXO 19 TENNEY L D The Chemistry of Powder and Explosives Angriff Press 1972 UNECE United Nations economic Comission for Europe Globally Harmonized System of Classification and La
66. mumente utilizado para detec o de per xidos pode n o indicar a presen a do composto reativo mas existem indicadores de polimeriza o Quando inspecionar os l quidos verifique se ocorreu um aumento da viscosidade Quando inspecionar gases procure por res duos ap s evapora o de uma amostra Ambos podem indicar a presen a de um pol mero Descarte o produto assim que detectar altera es do tipo descrito acima Acetato de vinila Acrole na Acrilonitrila cido acr lico Cloropreno 2 clorobutadieno Clorofluoroetileno Etil acrilato Etil vinil ter Estireno Tetrafluoroetileno Acetato VVONNNVNNNVNNVNNNN Produtos qu micos listados como perigosos devido possibilidade de inicia o de rea es de auto polimeriza o por per xidos podem sofrer polimeriza o explosiva iniciada por oxig nio dissolvido N o armazene estes produtos mais tempo que o sugerido EEN Amk SE PROSAB MICROBIOLOGIA 42 Os produtos listados como per xidos perigosos quando concentrados podem formar hidroper xidos e per xidos de cetona Estes per xidos s o sol veis e podem ser detectados com testes de fita para per xidos ou atrav s de uma rea o de amido com iodeto de pot ssio comum destilar estes solventes peroxid veis antes de usar um procedimento que concentra os per xidos dissolvidos e os sujeita ao aquecimento e choque mec nico Para destilar solventes peroxid veis com seguran a gt Elimine os per xidos a
67. ncia de degrada o dos produtos Produtos degradados ou com suspeita de degrada o devem ser descartados L quidos com material coagulado ou precipitado Recipientes com press o interna elevada Escurecimento ou mudan a de colora o Indica es de rea o com gua Manchas em s lidos Corros o dano no recipiente Endurecimento de material anidro Falta de etiqueta etiqueta danificada ou ileg vel Exist ncia de s lidos em l quidos ou l quidos em s lidos Prazos de validade vencido VNVNNNNNNNN Inspecione regularmente o seu estoque de produtos qu micos para se certificar de que os recipientes est o em bom estado de conserva o e devidamente lacrados 6 2 5 Algumas Regras Gerais de Armazenamento Separe cidos de bases e armazene estes produtos perto do piso Separe cido percl rico de produtos org nicos N o armazene cido percl rico em prateleiras ou arm rios de madeira Mantenha cidos aquosos separados de sais de cianeto Armazene cidos distantes de produtos inflam veis N o armazene compostos formadores de per xidos por per odos superiores a 12 meses N o permita que o cido p crico seque Produtos inflam veis devem ser guardados em um arm rio espec fico para este tipo de produto YYYYNYVYY VY 6 2 6 Mantenha Produtos Qu micos Incompat veis Separados Evite os riscos de rea es adversas por incompatibilidade qu mica de compostos cuja mistura pode resultar em rea e
68. ncia de seguran a nas embalagens Container de seguran a gt recipientes met licos gt vidro com pel cula gt pl stico gt vidro 6 2 3 Gabinetes ou reas para Armazenamento de Produtos Qu micos Perigosos Na designa o destes locais siga as instru es espec ficas para armazenamento de cidos e produtos inflam veis a seguir gt Produtos inflam veis devem ser armazenados em gabinetes separados respeitando os limites de volume gt Volumes acima de 38 litros por 42 m de rea de laborat rio devem ser armazenados em gabinete espec fico ou em containers de seguran a Gabinete para cidos e Bases cidos e bases s o considerados corrosivos evite armazen los no mesmo gabinete particularmente importante evitar o armazenamento conjunto de hidr xido de am nia com cidos minerais fortes cidos oxidantes fortes como os cidos percl rico e n trico devem ser armazenados dentro de frascos de conten o secund ria como caixas de polipropileno em gabinetes para cidos cido ac tico glacial um produto ao mesmo tempo inflam vel e Neo oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 30 corrosivo armazene o com conten o secund ria em um gabinete para armazenamento de compostos inflam veis 6 2 4 Inspecione Areas de Armazenamento Periodicamente Alguns produtos qu micos tornam se sens veis ao choque com o envelhecimento Inspecione seu estoque de reagentes qu micos regularmente para verificar a ocorr
69. nflam veis podem causar ou contribuir para a combust o de outros materiais Os s lidos oxidantes s o classificados em uma de tr s categorias 1 Qualquer material que misturado com celulose na propor o de 4 1 ou 1 1 em massa exibe um tempo de queima menor que a mistura de bromato de pot ssio e celulose na propor o 3 2 2 Qualquer material que misturado com celulose na propor o de 4 1 ou 1 1 em massa exibe um tempo de queima igual ou menor que a mistura de bromato de pot ssio e celulose na propor o 2 3 3 Qualquer material que misturado com celulose na propor o de 4 1 ou 1 1 em massa exibe um tempo de queima menor que a mistura de bromato de pot ssio e celulose na propor o 3 7 EEN Amk SE PROSAB MICROBIOLOGIA 19 Os crit rios de classifica o de s lidos oxidantes podem ser consultados no cap tulo 2 14 da norma GHS parte 2 ou na se o 7 15 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 4 Subst ncias Qu micas Reativas Devido ao fato de compostos reativos estarem sujeitos a rea es qu micas vigorosas espont neas ou ap s contato com compostos comumente encontrados no ambiente laboratorial e devido ao potencial destas rea es liberarem grandes quantidades de calor de gases e de outros produtos t xicos o trabalho com este grupo de compostos que inclui subst ncias explosivas pirof ricas oxidantes redutoras sens veis a cido base gua ou luz s deve ser iniciado ap s a an lise detalhada dos ri
70. nte em ambientes com uma ventila o adequada Nitrog nio l quido e outros gases liquefeitos podem deslocar o ar respir vel e portanto devem ser usados apenas em reas bem ventiladas Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 26 5 TRANSPORTE DE PRODUTOS QU MICOS Um produto qu mico na estante em seu recipiente original apresenta menos perigo que quando este recipiente transportado Toda a vez que um produto qu mico movido h um risco do recipiente quebrar resultando numa libera o incontrolada do conte do A maioria dos casos de emerg ncia em laborat rios qu micos envolve derramamentos durante o transporte 5 1 Uso de Conten o Secund ria Conten o secund ria significa usar um segundo recipiente para capturar qualquer vazamento de produto qu mico que ocorra como conseq ncia da ruptura do recipiente principal A ruptura de um recipiente de produto qu mico perigoso no interior de um elevador pode causar um desastre de grandes propor es em um pr dio Use carrinhos e ou bandejas para transportar seu produto e conter poss veis vazamentos Uma boa conten o secund ria pode significar a diferen a entre um pequeno acidente e uma evacua o do pr dio Verifique em cat logos de material de seguran a de laborat rios outros tipos de equipamentos para conten o secund ria de produtos qu micos 5 2 Precau es Extras para Transporte de Produtos Qu micos em Ve culos O transporte de produtos qu micos em
71. nte letal arsina Na norma GHS s o classificadas somente subst ncias que em contato com gua emitem gases inflam veis cap tulo 2 12 GHS parte 2 e se o 7 13 da norma ABNT NBR 14 725 2 Estes compostos s o classificados segundo a taxa de evolu o de g s inflam vel 1 Qualquer subst ncia ou mistura que reage vigorosamente com gua na temperatura ambiente com tend ncia de igni o espont nea do g s produzido na rea o ou que reage vigorosamente com gua na temperatura ambiente com taxa de evolu o de gases inflam veis gt 10 L kg minuto 2 Qualquer subst ncia ou mistura que reage com gua na temperatura ambiente com taxa de evolu o de gases inflam veis gt 20 L kg hora e que n o se enquadre na categoria 1 3 Qualquer subst ncia ou mistura que reage lentamente com gua na temperatura ambiente com taxa de evolu o de gases inflam veis gt 1 L kg hora e que n o se enquadre nas categorias 1 ou 2 Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 22 4 5 Produtos Qu micos Pirof ricos Produtos qu micos pirof ricos s o subst ncias que se inflamam em contato com o ar em menos de 5 minutos de contato Estes compostos incluem gases s lidos e l quidos vol teis ou n o vol teis A mol cula de oxig nio reage com a mol cula do composto na fase gasosa ou quando adsorvida na superf cie do l quido ou do s lido de uma maneira que libera energia em quantidade suficiente para garantir a propaga o da rea o at
72. o interior de capelas Use a caixa de decanta o para separar o liquido do s lido Se h risco de forma o de p em suspens o aeross is ou vapores durante o manuseio de um produto qu mico considere colocar essa caixa dentro da capela como medida de seguran a em caso de vazamento da caixa Equipamento de Prote o Individual Cubra as suas m os com um par duplo de luvas imperme veis e troque as com freqii ncia N o toque em ma anetas telefones ou teclados de computador com luvas contaminadas Quando deixar a rea de trabalho lave as m os e antebra os e qualquer outra parte da pele que pode ter sido contaminada Vista aventais com mangas compridas Se contaminar a roupa descontamine ou retire a antes de sair da rea Remo o de res duos Lembre se a dilui o de um volume pequeno de lixo res duo perigoso somente gera um volume maior de res duo a ser tratado muitas vezes a custo muito superior devido baixa concentra o dos compostos t xicos Neri our PROSAB MICROBIOLOGIA 44 Procedimentos de descontamina o A descontamina o nunca t o f cil quanto parece Se superf cies tornam se contaminadas voc precisa considerar fatores como o tipo de superf cie a natureza do material que foi derramado a quantidade de material derramado etc Avalie se a superf cie na qual foi derramado o produto pode absorver o produto e ou o solvente usado na sua remo o Se n o houver necessidade de re
73. odutos qu micos imediatamente YYY 2 3 Higiene Pessoal no Laborat rio A higiene pessoal no laborat rio constitui se do conjunto de pr ticas para evitar a exposi o acidental ou inadvertida a produtos qu micos e prevenir acidentes na manipula o e opera o de equipamentos Um res duo de produto qu mico esquecido sobre uma bancada de uso comum por uma pessoa pode se espalhar rapidamente e contaminar todo o laborat rio A exposi o repetida a pequenas quantidades de algum composto t xico como por exemplo o corante mutag nico de DNA brometo de et dio pode comprometer a sa de das pessoas que trabalham no laborat rio todos os dias O objetivo dos procedimentos de higiene pessoal nos laborat rios evitar todo e qualquer contato da pele com produtos qu micos de laborat rio Ao contr rio da contamina o com produtos radioativos a contamina o por produtos qu micos dif cil de ser detectada As seguintes precau es devem ser adotadas para minimizar sua contamina o acidental e a de outras pessoas com produtos qu micos gt Proteja as m os com luvas descart veis quando for manipular produtos qu micos Utilize luvas duplas para manipular compostos cancer genos ou muito t xicos N o toque as m os com luvas em telefones ma anetas de portas etc Ap s conclus o dos procedimentos remova as luvas descarte as nos recipientes apropriados e lave as m os com sabonete Luvas podem ser lavadas com sab o em
74. onde estas pe as s o manipuladas E proibido entrar no laborat rio de shorts ou com as pernas expostas e com cal ados abertos havaianas sand lias M scaras e respiradores para prote o contra produtos qu micos s o usadas somente ap s instru o espec fica Neri Grey OE PROSAB MICROBIOLOGIA A7 ASPECTOS GERAIS DE SEGURAN A DO LABORAT RIO QUANTO A MANIPULA O DE PRODUTOS QUIMICOS Os membros do laborat rio t m acesso s FISPQ de todos os produtos qu micos que utilizam Os membros do laborat rio recebem treinamento adequado sobre os aspectos de seguran a H disponibilidade de materiais absorventes adequados em quantidade suficiente para coletar l quidos perigosos derramados nas quantidades em que est o estocados no laborat rio Todos os frascos de reagentes est o claramente rotulados com o nome do produto data de aquisi o e classe de perigo Todos os recipientes com produtos qu micos permanecem fechados com seguran a quando n o em uso Solventes inflam veis produtos reativos ou corrosivos s o armazenados acima da linha dos olhos Os produtos qu micos s o armazenados seguindo as recomenda es de compatibilidade qu mica Volumes acima de 4 litros de l quidos inflam veis s o armazenados no interior de recipientes de seguran a Produtos inflam veis n o s o guardados acima de geladeiras ou freezers Areas para armazenamento de produtos inflam veis n o s o usadas par
75. orma de energia t rmica calor ou cin tica expans o do g s em explos es por exemplo Se a energia produzida retida pelo produto da rea o este aumentar a sua temperatura em fun o da velocidade da rea o Por exemplo a oxida o da gasolina pelo oxig nio produz um aumento da temperatura do ar em contato com a rea o de cerca de 2000 C e o resultante aumento da press o pode ser utilizado sob condi es controladas para movimentar cilindros em motores de combust o interna Se esta expans o t rmica ocorrer na atmosfera de forma descontrolada ocorrer a forma o de uma onda de choque violenta o que caracteriza a combust o explosiva do combust vel com s rios danos para equipamentos e seres vivos A rea o pode resultar em inc ndio ou explos o dependendo da natureza do combust vel Na maioria dos inc ndios comuns o oxidante o oxig nio Em laborat rios por m ocorre o emprego de muitos outros oxidantes qu micos fl or cloro bromato cloratos cido cr mico cido n trico permanganato oz nio per xido de hidrog nio entre outros que em contato com materiais adequados podem causar inc ndio ou explos o Por exemplo o contato de sais de clorato com papel ou madeira pode levar Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 18 combust o espont nea destes materiais A norma GHS classifica gases l quidos e s lidos oxidantes 4 3 1 Gases Oxidantes gt Gases que aumentam a taxa de combust o d
76. os em animais principalmente gado onde aplicado em doses de Img kg Silva et al 2004 V rios autores analisaram criticamente as informa es Neo oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 50 toxicol gicas do composto e conclu ram que o seu emprego em laborat rios com as devidas medidas de seguran a n o representa risco elevado para pesquisadores Redfield 2006 Oswald 2011 A rota de exposi o mais perigosa a este composto o contato com o p suspenso no ar durante transfer ncia do material de um recipiente para um outro na pesagem ou no preparo de solu es A ingest o de part culas do material suspensas no ar uma exposi o de risco durante a limpeza de p derramado Felizmente brometo de et deo auto indicativo pela sua cor brilhante intensa o contato com a pele facilmente detectado N o h informa o da taxa de penetra o do brometo de et dio na pele Concentra es mutag nicas demonstraram efeitos na separa o do DNA em divis o celular em Dros filas a 1200 ppm e dano no DNA em c lulas HeLa em cultura com aplica o de solu o de 16 ppm O limite de brometo de et deo detect vel visualmente de cerca de 16 ppm Brometo de et dio depositado na pele deve ser removido com sab o e gua at a colora o do composto desaparecer Procure imediatamente um m dico em caso de inala o de quantidades do material que causem colora o em amostras de esfrega o de nariz ou em excre es nasai
77. os mais adequada para o manuseio de seu produto qu mico espec fico Suas op es para minimizar a exposi o quando se pesa produtos qu micos incluem gt Minimize a fregii ncia de pesagem e a quantidade de produtos qu micos usados Pese apenas o que voc precisa considere o emprego de solu es estoque para diminuir a fregii ncia de pesagem do produto puro Prepare o local de trabalho para garantir o manuseio eficiente do produto gt Sempre use luvas e lave as m os ap s a pesagem use avental com mangas compridas para proteger seus bra os Capela A capela o equipamento mais eficaz de prote o contra gases e suspens es de p s t xicos Conduza a pesagem de todos os produtos vol teis l quidos no interior da capela Entretanto a corrente de ar que circula no interior da capela pode dificultar a pesagem de p s Balan as de precis o com o prato de pesagem protegido por uma c mara de prote o transparente reduzem a interfer ncia da corrente de ar na pesagem e tamb m reduzem o risco de contamina o da atmosfera com produto qu mico durante a transfer ncia de uma al quota do recipiente para a balan a Este m todo pode ser utilizado tanto para l quidos vol teis como para p s alguns dos quais s o suscet veis eletricidade est tica se um recipiente fechado pr pesado for usado Uma balan a aberta que usada para grandes quantidades e tem Neca S oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 45 precis o de
78. ou produtos qu micos responsabilidade do usu rio e depende da contribui o de cada integrante do laborat rio As atividades listadas abaixo representam um quadro resumido das a es necess rias para garantir a seguran a de trabalho em laborat rios cient ficos Manter atualizado o invent rio de produtos qu micos Manter todas as reas de uso comuns limpas e em ordem Manter um arquivo atualizado com as FISPQs de todos os produtos manipulados Garantir a opera o correta e manter a manuten o em dia de todos os equipamentos Estabelecer procedimentos ambientalmente corretos e seguros para o descarte de cada tipo de res duo qu mico gerado Manter se informado sobre novos desenvolvimentos na rea de seguran a atrav s da procura e distribui o de informa es Reavaliar e atualizar periodicamente o Plano Seguran a Qu mica Y Y NNVNNVNN Al m dos itens citados acima para trabalhar com seguran a em laborat rios fundamental e imprescind vel estar informado sobre as propriedades e os perigos associados manipula o de todos os produtos utilizados Muitos deles representam perigos m ltiplos sa de ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Este cap tulo ajudar a identificar os perigos e a entender os fundamentos das informa es de seguran a constantes na Ficha de Informa o de Seguran a de Produtos Qu micos FISPQ ou Material Safety Data Sheet MSDS que podem ser solicitadas para todos os
79. oxig nio cido brom drico e calor cido clor drico Oxig nio cido clor drico e calor cido cian drico cido cian drico cidos fortes concentrados Tetrafluoreto de sil cio P de alvejante CaCI OCI cido Cloro cido Solu o de cloro Cloro Sais de nitritos sol veis cidos fortes xidos de nitrog nio ou concentrados HNOs Oxido nitroso Sais de sulfetos sol veis cido H2S Sulfetos associados a metais de cidos fortes concentrados H2S transi o Sais de sulfitos sol veis cido SO Di xido de mangan s cido fluor drico Cloro Observa es de aspectos espec ficos na tabela 2 2 onde a palavra cido aparece na coluna do l quido incompat vel solu es aquosas destes sais podem liberar lentamente os gases na rea o com di xido de carbono do ar Sais de bromato clorato clorito permanganato e nitrito acidificados com cido sulf rico concentrado podem se incendiar ou explodir Estes sais tamb m podem se incendiar ou explodir quando bem misturados com sais de am nia cido n trico concentrado usado para a limpeza de metais ou para a redu o de materiais de superf cies de cer mica ou vidro ser reduzido primeiro ao cido nitroso que transformado em seguida em xidos de nitrog nio produzindo vapores de cores marrons Alvejante de cloro produzido pela rea o de cloro com uma solu o alcalina que gera uma mistura de cloro com hipoclorito que est vel em condi
80. produtos qu micos comercializados 2 PRINC PIOS B SICOS DE SEGURAN A EM LABORAT RIOS DE PESQUISA Avaliemos o laborat rio como se fosse a primeira vez que entramos nele Esta a vis o que os visitantes ter o deste laborat rio Questione se gt Parece seguro gt Est limpo e arrumado creo dm o oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 7 v As pessoas d o a impress o de estarem manuseando produtos qu micos de forma segura e competente As pessoas usam EPIs quando recomendado Os produtos qu micos est o armazenados de forma segura Os equipamentos est o limpos e bem acondicionados H odor de produto qu mico Os equipamentos de seguran a como capelas est o funcionando est o dispon veis para o uso e est o acess veis As FISPQs e demais instru es de seguran a est o acess veis a todos os integrantes do laborat rio gt Todos os integrantes conhecem estas informa es gt H meios de tornar seu laborat rio um lugar mais seguro gt O laborat rio disp e de um plano de seguran a qu mica VV NNW NY v Este momento seria uma boa oportunidade de submeter o laborat rio a um exame sistem tico das pr ticas de seguran a utilizando o formul rio Anexo A deste cap tulo Em termos gerais um laborat rio limpo e arrumado indicativo de laborat rio seguro Uma boa disciplina no local do trabalho pode diminuir o n mero de acidentes e reduzir o risco e as conseq ncias de um inc ndio
81. queima ou que queimam seq encialmente com risco de explos es pequenas ou de proje o de partes do material 1 4 Nenhum risco significativo basicamente os efeitos em caso de explos o ficam confinados na embalagem e n o h risco de proje o de material Um inc ndio externo n o deve resultar na explos o da massa de material armazenada no interior do recipiente 1 5 Subst ncias muito insens veis com risco de explos o em massa o material pode sofrer explos o em massa mas este evento improv vel nas condi es normais de uso 1 6 Artigos extremamente insens veis sem risco de explos o em massa Os crit rios de classifica o de produtos nestas divis es podem ser consultados no do manual GHS parte 2 cap tulo 2 1ou na se o 7 2 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 1 1 Produtos Explosivos Sens veis ao Choque Uma classe especial de produtos explosivos que representam alto risco quando manuseados em laborat rios e que n o s o necessariamente classificados como explosivos para venda ou transporte s o compostos sens veis ao choque que podem liberar espontaneamente grande quantidade de energia n o somente sob condi es normais mas especialmente quando submetidos a mudan as bruscas a vibra es como por exemplo na queda de um vasilhame durante aquecimento ou quando agitados nas mais diversas formas Alguns produtos qu micos com o envelhecimento tornam se altamente sens veis ao choque A forma o inadvertida de
82. reprodu o requer cuidados especiais Se voc usa uma subst ncia particularmente perigosa se certifique de que o local de armazenamento os protocolos de uso e de descarte e os procedimentos de controle de vazamentos acidentais estejam todos especificados em seu plano de higiene qu mica do laborat rio Precau es gerais gt Consulte as propriedades t xicas das subst ncias com que voc trabalha na FISPQ ou outras refer ncias atualizadas Adote todas as medidas de seguran a especificadas al m das seguintes precau es gerais gt Designe uma rea espec fica para manuseio de produtos qu micos perigosos gt Manuseie e armazene estes produtos qu micos apenas em reas designadas de acesso restrito Sinalize a rea de forma inequ voca informando sobre os perigos dos produtos manuseados Evite trabalhar sozinho com estes materiais Armazenamento e manipula o Mantenha recipientes fr geis no interior de bandejas resistentes Trabalhe sobre bandejas ou forre a superf cie da bancada com pap is absorventes com fundo de pl stico Mantenha um registro preciso e atualizado de seu invent rio de produtos qu micos t xicos Este invent rio deve incluir quantidade de produto armazenado quantidade usada e as datas e nomes de pessoas que trabalham com eles Armazene todo o lixo perigoso em lixeiras imperme veis fechadas e etiquetadas Emprego de dispositivos de conten o Manuseie produtos qu micos vol teis somente n
83. ress o de gases de am nia ou acetileno Nitreto de merc rio merc rio fulminante ou acetanilida mercuroso podem ser formados a partir de xido de merc rio residual que se acumula na parte externa do man metro que entra em contato com o g s durante a medi o da press o Estes compostos formam uma mistura sens vel a choque que pode explodir quando algu m bate no man metro na tentativa de liberar uma seta indicadora que parece estar presa xido de prata e solu o de am nia pode produzir uma prata fulminante que muito sens vel a choques e libera grande quantidade de energia na decomposi o Esta subst ncia Neo o our PROSAB MICROBIOLOGIA 40 tamb m se forma a partir de res duos de reagentes n o consumidos em testes de Tollins Se voc for aplicar este teste em seus trabalhos elimine material residual imediatamente ap s o teste misturando a solu o residual com excesso de a car Compostos nitro org nicos tais com nitrometano nitrofen is e cido p crico formam sais com bases fortes como por exemplo hidr xido de s dio Estes sais s lidos s o termicamente l beis e sens veis a choque produzindo decomposi o r pida com alta libera o de energia 6 2 6 11 Produtos Qu micos Formadores de Per xidos Certos produtos qu micos podem transformar se em compostos potencialmente perigosos sens veis ao choque pela forma o de per xidos org nicos ap s armazenamento prolongado
84. s O brometo de et deo liga se de forma est vel a absorventes e g is Superf cies imperme veis como cer micas esmaltadas metais vidros podem ser lavadas para remo o da colora o e descartadas l minas contaminadas podem ser descartadas ou reutilizadas dependendo do caso 6 2 7 8 Merc rio Merc rio um dos metais nobres O composto bastante resistente contra oxida o e ocorre naturalmente em alguns casos como metal O xido se decomp e rapidamente formando vapor de merc rio a 500 C O merc rio altamente vol til sua press o de vapor de 2 5 x 10 mm Hg na temperatura ambiente Esta press o de vapor pode parecer baixa mas os riscos de inala o de vapores do metal s o reais Merc rio derramado no piso de um laborat rio n o resultar em concentra es de equil brio do metal na atmosfera do laborat rio mesmo em espa os de tempo muito longos A taxa de evapora o do metal a partir de uma po a de 10 cm de di metro estimada em 0 1 ug s o que resulta em n veis muito baixos de vapor no ar do laborat rio Exposi es percept veis a merc rio ocorrem quando o bulbo de um term metro quebra e o metal fica retido no tapete ou no ch o do laborat rio Nestas condi es a abras o constante da superf cie do tapete por pessoas transfere nanogot culas do metal para a atmosfera do laborat rio que pode assim atingir valores perigosos do produto caso a taxa de renova o do ar for muito reduzida
85. s e Combust veis Refrigeradores para Armazenamento de L quidos Inflam veis a Refrigeradores a Prova de Explos o erra eacencenacaaeeneenaeaaenaceneada Precau es no Manuseio e Armazenamento de Produtos Corrosivos Produtos Qu micos ReatiVOS sooroo iri etais ea Eee OI NE EE E R cosa danada ii OXidanteS EEA AEE RT O A E EE A a Produtos Qu micos Pirof ricos s sesessensneessooessossseesssersesssessoosseresseosneeseresseesnressnesss Subst ncias Sens veis ao Choque Auto reativas Explosivas ou Endot rmicas Produtos Qu micos Formadores de Per xidos ciiiererereerereeeereeeeererents Produtos Qu micos que Demandam Precau es Especiais erre T xinaside REPrOdII O soot reaa iate TEA Se CET baia E pra nana AR UR DER aaa Produtos qu micos carcinog nicos ou mutag nicos Drogas Antineupl sicas sen amil CR ea a ag ii iria al E Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 6 2 7 4 6 2 7 5 6 2 7 5 1 6 2 7 5 2 6 2 7 5 3 6 2 7 6 6 2 7 7 6 2 7 8 7 ANEXO A ANEXO B ANEXO C Reagentes BIOQU MICOS es ND O Rn a da EE o antenas Produtos Qu micos que Possuem Padr o Espec fico OSHA Formaldeido sssiisteiso seas AT ODAS ca EA PRE A SS Ea a Sean BENZENO eea unas nie ER A ada COS AI DST Unai Oxido de Btil no aii E o LOUD Ce ai REA abade R CR E a 2 OT Do ln O e a Tetr xido de smio Brometo de Bt deO AOPE E ISEE E SENE en isfas en A EO Dina Dana O na
86. s qu micos que voc manipula gt Disponibilidade de um plano de seguran a que considere os riscos de incompatibilidades de produtos armazenados e manuseados no laborat rio gt Orientadores controlando regularmente o trabalho dos orientados em manipula es que envolvem riscos de acidentes com produtos qu micos e atualizando os procedimentos de seguran a gt Orientadores fornecendo os equipamentos de prote o adequados e supervisionando o uso correto destes equipamentos gt Disponibilizar as FISPQs dos produtos perigosos manipulados no laborat rio e consult las antes de manusear os produtos inclusive com rela o aos aspectos de incompatibilidade qu mica gt N o misturar res duos qu micos incompat veis em um mesmo frasco ou gal o de coleta de descartes gt Acondicionamento de produtos qu micos para transporte gt Compostos t xicos que podem produzir gases em rea es explosivas gt Inc ndios que podem ser provocados pela combina o de materiais oxidantes com combust veis gt L quidos explosivos formados por mistura acidental de compostos n o explosivos 6 2 6 1 Incompatibilidade entre cidos Os cidos podem ser classificados em 9 categorias diferentes segundo as suas propriedades de xido redu o e sua reatividade em gua As categorias b sicas s o Propriedades de xido redu o Reatividade Oxidante Ox Reativo com gua RA N o oxidante e n o redutor NRedOx N o reativo co
87. s reduzidos de compostos carcinog nicos podem ser manipuladas em fluxos laminares de classe II tipo B com exaustores orientados para fora do laborat rio Fluxos laminares classe II tipo A poder o ser empregados somente se adaptados para a descarga de ar para o ambiente externo Culturas com quantidades maiores de produtos carcinog nicos dever o ser manipuladas em fluxos laminares de classe II tipo B Neri our PROSAB MICROBIOLOGIA 47 Nunca manipule compostos altamente t xicos em fluxos laminares simples onde a corrente de ar direcionada diretamente para o operador Ventile vapores ou aeross is de instrumentos anal ticos por exemplo cromat grafos g s para fluxos laminares classe II tipo B para capelas ou os capture em coifas instaladas nos exaustores dos gases dos equipamentos e os direcione para o ambiente externo Os dutos de ventila o e os exaustores de gases na parte externa dos pr dios devem ser mantidos desbloqueados e limpos Pias para lavar as m os devem estar dispon veis no interior do laborat rio E recomend vel o uso de sabonete l quido Em laborat rios novos recomendada a instala o de torneiras ativadas com os p s ou com os joelhos que oferecem maior seguran a pois evitam o contato de m os contaminadas com produtos qu micos com as torneiras Chuveiros e lava olhos de emerg ncia devem ser disponibilizados seguindo as normas de seguran a vigentes para os laborat rios O descart
88. s s o classificados nas seguintes categorias Categoria 1 gt P s met licos tempo de queima lt 5 minutos gt Outros compostos zona mida n o p ra o fogo e tempo de queima lt 45 segundos ou velocidade de queima gt 2 2 mm segundo Categoria 2 gt P s met licos tempo de queima gt 5 minutos e lt 10 minutos gt Outros compostos zona mida p ra o fogo por pelo menos 4 minutos e tempo de queima lt 45 segundos ou velocidade queima gt 2 2 mm segundo Os crit rios de classifica o de s lidos inflam veis podem ser consultados no cap tulo 2 7 da norma GHS parte 2 ou na se o 7 8 da norma ABNT NBR 14 725 2 4 3 Oxidantes Oxidantes s o produtos qu micos aceptores de el trons que reagem com outras subst ncias tornando as deficientes em el trons Os combust veis s o os produtos qu micos que doam os el trons nas rea es de oxida o isto s o agentes redutores Por exemplo na oxida o de metano CH4 com oxig nio O2 produzido di xido de carbono CO O grau de oxida o do carbono no combust vel metano IV enquanto que o grau de oxida o no oxidante O 0 O grau de oxida o de cada elemento no produto final da oxida o de IV para o carbono e II para o oxig nio ou seja cada tomo do oxidante oxig nio recebeu dois el trons do combust vel metano A diferen a de energia potencial entre os edutos e os produtos da rea o de xido redu o liberada na f
89. s violentas explos es inc ndios ou na gera o de gases t xicos Recipientes de materiais incompat veis com o seu conte do podem vazar ou at mesmo sofrer colapso catastr fico Em caso de inc ndio compostos quimicamente incompat veis podem se misturar e aumentar a velocidade de propaga o do inc ndio ou at mesmo causar uma explos o A incompatibilidade qu mica deve ser analisada de tr s perspectivas fundamentais gt Conten o acondicionamento dos produtos em frascos de material adequados bem selados previne vazamentos e libera o acidental dos compostos gt Mistura materiais oxidantes reativos ou cidos n o devem ser misturados com produtos inflam veis em recipientes para a coleta de res duos destes produtos e oxy PROSAB MICROBIOLOGIA gt 31 Armazenamento agrupe os produtos qu micos segundo a sua compatibilidade e categoria de risco As informa es sobre compatibilidade podem ser encontradas na FISPQ A melhor maneira de minimizar os riscos de acidentes por mistura de compostos qu micos incompat veis o conhecimento sobre as propriedades dos produtos e a implementa o de boas pr ticas de seguran a no local de trabalho Preven o de rea es violentas em procedimentos experimentais gt O aquecimento r pido pode resultar na fervura da solu o que pode espirrar subst ncias nocivas no ambiente gt Pela informa o sobre riscos de rea es bin rias adversas dos produto
90. sa queimaduras t rmicas em conjunto com a hidr lise qu mica de componentes do tecido biol gico A corros o de superf cies n o vivas metal vidro etc um processo eletroqu mico de oxida o A periculosidade de um produto corrosivo depende de sua composi o e do alvo atingido O cido fluor drico por exemplo facilmente permeia tecidos para seletivamente atacar o tecido sseo O cido fluor drico um corrosivo fraco de determinados metais mas forte para silicatos e s lica especialmente vidro O mesmo vale para os fluoretos em especial o de am nio que n o muito agressivo para tecidos vivos Cloreto de zinco pode reagir com celulose e corroer tanto o papel quanto a seda O cido ac tico quando concentrado um corrosivo para tecidos biol gicos mas completamente inofensivo para os mesmos tecidos quando dilu do vinagre Os principais perigos de produtos corrosivos para pessoas incluem danos aos olhos pele e mucosas inala o ou ingest o de um produto corrosivo pode causar dano aos tratos respirat rios e gastrointestinais Em baixa concentra o uma subst ncia corrosiva usualmente um irritante A norma GHS somente contempla produtos corrosivos para metais classificados como subst ncias que em teste padr o de corros o laboratorial corroem a o ou alum nio com taxas maiores do que 6 25 mm por ano na temperatura de 55 C cap tulo 2 16 GHS parte 2 e se o 7 17 da norma ABNT NBR 14 725 2
91. scos e da ado o de medidas adequadas para mitiga o e preven o de acidentes Todos os compostos qu micos com exce o do h lio e do ne nio podem reagir com algum outro composto Subst ncias que merecem aten o especial s o os compostos reativos que s o produtos qu micos que reagem espontaneamente e de forma vigorosa com compostos n o reativos presentes no ambiente laboratorial como ar gua celulose prote nas papel a o etc 4 4 1 Subst ncias qu micas auto reativas S o l quidos ou s lidos termicamente inst veis propensos a sofrer uma decomposi o fortemente exot rmica mesmo sem a participa o de oxig nio ar Esta defini o exclui os materiais classificados pelo GHS como explosivos per xidos org nicos ou oxidantes Esses materiais podem ter propriedades similares mas seus riscos s o abordados em itens espec ficos H exce es para classifica o como auto reativo para materiais gt Com calor de decomposi o menor do que 300 J g ou com temperatura de acelera o de autodecomposi o TAAD maior do que 75 C para uma quantidade de 50 kg Subst ncias e misturas dessa classe de perigo s o designadas para uma de seis categorias com base nos resultados de testes espec ficos definidos na norma cap tulo 2 8 GHS parte 2 e se o 7 9 da norma ABNT NBR 14 725 2 A Qualquer subst ncia ou mistura auto reativa que pode detonar ou deflagrar rapidamente quando embalada B Qualquer sub
92. sicos Neste cap tulo s o apresentados os aspectos de relev ncia para a seguran a do trabalho em laborat rios e na manipula o de res duos perigosos em particular S o discutidos os fundamentos do trabalho seguro em laborat rios boas pr ticas e higiene S o elucidadas as caracter sticas de cada categoria de perigos f sicos de produtos qu micos explosivos gases inflam veis aeross is inflam veis l quidos inflam veis s lidos inflam veis gases oxidantes l quidos oxidantes s lidos oxidantes subst ncia reativas subst ncias auto reativas subst ncias que em contato com a gua emitem gases inflam veis l quidos pirof ricos s lidos pirof ricos subst ncias auto aquec veis per xidos org nicos corrosivos aos metais gases sob press o produtos criog nicos e os crit rios de classifica o de compostos nestas categorias Os cuidados no transporte e armazenamento de produtos qu micos perigosos s o discutidos com nfase nos aspectos de compatibilidade entre produtos e de forma o de compostos perigosos durante o armazenamento Palavras chaves seguran a manuseio produtos qu micos perigosos Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT DETRAN DNER EPI FISPQ GHS HEPA LI LIS MSDS NBR OSHA PEL TAAD DNA USA Associa o Brasileira de Normas T cnicas Departamento de Transporte do Estado Departamento Nacional de Estradas de Rodagem Equipamento de Prote
93. st ncia ou mistura auto reativa explosiva que quando embalada n o detona ou deflagra rapidamente mas pode sofrer explos o t rmica na embalagem C Qualquer subst ncia ou mistura auto reativa explosiva que quando embalada n o detona ou deflagra rapidamente e n o sofre explos o t rmica na embalagem D Qualquer subst ncia ou mistura auto reativa que em testes de laborat rio detona parcialmente mas n o deflagra rapidamente e n o apresenta rea o violenta quando aquecida em confinamento n o detona deflagra lentamente e n o apresenta rea o violenta quando aquecida em confinamento e n o detona ou deflagra e apresenta rea o m dia quando aquecida em confinamento Neri oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 20 E Qualquer subst ncia ou mistura auto reativa que em testes de laborat rio n o detona ou deflagra e apresenta rea o insignificante ou inexistente quando aquecida em confinamento F Qualquer subst ncia ou mistura auto reativa que em testes de laborat rio n o detona no estado cavitativo e n o deflagra e apresenta rea o insignificante ou inexistente quando aquecida em confinamento e que apresenta explosividade pequena ou ausente G Qualquer subst ncia ou mistura auto reativa que por meio de ensaios de laborat rio n o detona em estado de cavita o n o deflagra n o reage ao aquecimento sob confinamento e cuja pot ncia de explos o seja nula condi o termicamente est vel temperatura de de
94. st o e ventila o que remove o agente da c mara de esteriliza o antes que o operador abra a c mara Este o tipo de engenharia de controle necess rio para reduzir a exposi o ao xido de etileno a n veis aceit veis 6 2 7 6 Tetr xido de smio Tetr xido de smio e por vezes tetr xido de rut nio s o usados na microscopia eletr nica Estes compostos s o oxidantes fortes altamente t xicos vol teis e de dif cil conten o seu armazenamento necessita de precau es especiais Tetr xido de smio armazenado de forma incorreta pode se tornar um s rio problema de descarte Normalmente todo o tetr xido de smio de uma ampola usado de uma vez mas se a quantidade a ser usada for menor a sobra deve ser acondicionada em recipientes com o menor volume poss vel Isto diminui a quantidade de vapor no recipiente e a libera o de material vol til perigoso quando o recipiente aberto O armazenamento de solu es concentradas 1 5 um problema para laborat rios de microscopia eletr nica porque geralmente apenas pequenas quantidades s o usadas por vez recomendado aliquotar cristais do produto ou solu es estoque em ampolas de vidro fechadas hermeticamente pela fus o da ponta em chama Para evitar problemas de armazenamento de material residual recomendada a aquisi o de solu es de tetr xido de smio em ampolas pequenas que podem ser fechadas ap s uso Outra op o a tampa de rosca que sat
95. t veis Siga os seguintes instru es para armazenar produtos qu micos inflam veis gt Minimize a quantidade de l quidos inflam veis em seu laborat rio gt Compre apenas o que for necess rio para o experimento O excesso de solventes inflam veis aumenta o risco de inc ndio ou de ocorr ncia de vazamentos perigosos e aumenta os riscos sa de dos integrantes do laborat rio gt Se existir uma sala especialmente equipada para armazenamento de solventes inflam veis na institui o armazene seu estoque de produtos inflam veis nesta sala at utiliz los gt No laborat rio armazene produtos inflam veis em arm rios especiais identificados com um selo de seguran a permitindo tal uso gt N o armazene l quidos inflam veis em gabinetes localizados na parte inferior de capelas ou de pias gt Armazene produtos inflam veis ou combust veis longe de oxidantes fortes como os cidos percl rico e n trico Limite de volume de armazenamento em laborat rios para l quidos inflam veis Vidro metal ou pl stico 38 litros Recipientes de seguran a espec ficos 95 litros Compartimentos de estocagem para inflam veis 684 litros A quantidade de produtos inflam veis armazenados sobre a sua bancada deve ser limitada aos volumes de uso imediato e requer alguns cuidados gt Armazene garrafas de l quidos inflam veis em uma bandeja para conten o com volume suficiente para coletar os volumes de produtos que podem es
96. tar corretamente as FISPQs gt Consulte as instru es de opera o dos equipamentos que pretende utilizar gt Informe se sobre como atuar em diferentes situa es de emerg ncia com produtos qu micos ou equipamentos gt Nunca trabalhe sozinho no laborat rio gt N o subestime os riscos gt Assuma que algumas misturas podem ser mais perigosas que o mais perigoso dos componentes gt Assuma que toda a subst ncia de toxicidade desconhecida t xica gt Poucos produtos qu micos utilizados em laborat rios n o oferecem absolutamente nenhum risco sa de gt Minimize a exposi o a produtos qu micos usando EPIs adequados para a natureza do trabalho gt Designe equipamentos de aquecimento como fornos de microondas com exclusividade para uso laboratorial ou para o preparo de alimentos Assegure que a finalidade de uso destes equipamentos esteja bem sinalizada gt Providencie ventila o adequada gt O melhor meio de prevenir exposi o a subst ncias transportadas pelo ar garantir a renova o da atmosfera no entorno da rea trabalho de forma a afastar os vapores dos produtos ou as suas part culas Esta a fun o das capelas e de coifas gt Elabore medidas de conting ncia para equipamentos operados sem a supervis o cont nua do operador para eventos de queda de energia interrup o do fornecimento de gua rompimento de tubos ou conex es de transporte de l quidos defeitos em bombas s
97. tegorias a incompatibilidade de armazenamento pode ser analisada seguindo as seguintes regras cidos NRedOx geralmente s o compat veis com cidos Red e Ox cidos NAqRA s o compat veis com cidos Aq e RA cidos Red s o menos compat veis com cidos Ox do que os cidos Aq com os cidos RA cidos org nicos como f rmico ac tico l tico pir vico anidrido ac tico e cido dicloroac tico devem ser armazenados junto com compostos org nicos Cloroformiatos e cloreto de acetila apesar de inflam veis devem ser armazenados junto aos cidos Red RA Y Y NV NV 6 2 6 2 Preven o de Perigos Associados a Misturas Bin rias Apesar dos riscos de rea es de misturas bin rias n o serem diretamente aplic veis ao armazenamento de produtos estes riscos devem ser considerados tamb m neste caso em fun o do perigo de rompimento dos frascos e mistura do conte do em caso de acidente como desabamento de prateleira inc ndio etc A seguir ser o discutidas algumas das rea es bin rias mais comuns em laborat rios de pesquisa combina es de compostos oxidantes e redutores misturas que geram gases t xicos e compostos incompat veis com gua 6 2 6 3 Incompatibilidades de Oxidantes e Redutores Fortes A combina o de um oxidante e de um redutor forte pode resultar em uma rea o violenta Preste muita aten o quando estiver trabalhando com estas subst ncias para evitar rea es violentas e descontroladas S
98. trav s de rea o com um agente qu mico redutor ou passe o solvente atrav s de uma coluna com alumina ativada gt Adicione leo mineral ao pote de destila o Este tem um efeito combinado de amortecedor de ebuli o estabiliza a dilui o e serve como um moderador de rea o viscoso quando se inicia a decomposi o de per xidos gt Monitore o processo de destila o com aten o para assegurar que o l quido n o se evapore por completo e o frasco superaque a Para prevenir a forma o de per xidos durante a destila o Adicione pequenos peda os de s dio met lico nos vasos de destila o para eliminar os per xidos Use benzofenona como um indicador para a presen a de metal de s dio benzofenona na presen a de s dio met lico forma um radical com uma colora o azul escura Quando a cor azul desaparecer adicione mais s dio met lico Seja prudente no caso de altos n veis de per xido e cauteloso na limpeza do pote utilizado Se voc pretender destilar algum dos solventes formadores de per xidos listados acima que tenha sido armazenado al m do per odo recomendado verifique a ocorr ncia de per xidos na solu o antes de iniciar a destila o Subst ncias formadoras de per xidos durante armazenamento Os compostos mais perigosos s o aqueles que produzem per xidos durante o armazenamento sem serem concentrados ou manipulados Trata se de materiais que podem acumular n veis perigosos de per xidos
99. ue quando o composto adicionado gua o volume de l quido serve como reservat rio de absor o e dissipa o do calor gerado na rea o Em outros casos a gua pode reagir com os compostos por processos pouco exot rmicos ou at endot rmicos Este tipo de rea o leva deteriora o de produtos A gua n o precisa estar na forma l quida para reagir com compostos qu micos Quando a rea o ocorre com vapor de gua a taxa de rea o passa a ser controlada pela taxa de difus o do vapor de gua na atmosfera Exemplos de rea es indesej veis entre vapor de gua e compostos incluem gt A rea o lenta de fosfito de c lcio produzindo fosfina um g s extremamente t xico e hidr xido de c lcio gt Rea o de carbeto de c lcio tamb m conhecido popularmente como carbureto de c lcio com vapor de gua para produzir acetileno O calor liberado na rea o suficiente para a igni o do acetileno na atmosfera Este processo usado nas l mpadas de carbureto empregadas por mineradores ou espele logos gt Rea o de um haleto met lico prata ou haleto n o met lico s dio que produz um g s de hidrog nio com o haleto que em caso de vazamento pequeno na embalagem difunde mais lentamente do que o vapor de gua Isto resulta no aumento da press o interna da embalagem e pode levar explos o gt A rea o de alum nio com xido de ars nio na presen a de vapor de gua que gera o g s extremame
100. ular para identifica o ou simplesmente para pesquisa N mero de registro N mero do lote Fornecedor Tamanho do recipiente Quantidade armazenada VNNNN NV Outras informa es importantes para o banco de dados gt Informa es sobre armazenamento manipula o e descarte gt Data de aquisi o para assegurar que produtos inst veis n o sejam armazenados al m da data de validade e assegurar que produtos mais antigos sejam usados primeiro gt Local de armazenamento 6 2 Princ pios de Armazenamento de Produtos Qu micos O armazenamento de produtos qu micos deve ser feito com base na integra o de v rias considera es de seguran a e sa de O sistema de invent rio um instrumento de planejamento eficaz para assegurar uma estocagem segura considerando aspectos de seguran a f sica e compatibilidade qu mica gt N o use a capela para estocar produtos qu micos gt Use um compartimento ventilado para armazenamento de produtos vol teis gt Nunca armazene produtos perigosos em locais de acesso ao p blico gt Use prateleiras resistentes e afixadas de forma segura com amplo espa o para todas as embalagens gt Evite armazenamento de produtos qu micos em prateleiras a mais de dois metros acima do piso gt N o armazene l quidos acima do n vel dos olhos Neca oxy PROSAB MICROBIOLOGIA 28 C digos de prote o contra inc ndios estipulam que nenhum produto qu mico seja
101. uperaquecimento do equipamento ou outros tipos de danos 3 PROGRAMA DE SEGURAN A QU MICA PSQ Todo o laborat rio que utiliza produtos qu micos perigosos deve possuir um Programa de Seguran a Qu mica PSQ O PSQ inclui a rela o de materiais para proteger os profissionais dos perigos associados aos produtos qu micos Todos os indiv duos que trabalham em laborat rios devem estar familiarizados com o PSQ local O manuseio seguro de produtos qu micos uma pr condi o fundamental para o trabalho de laborat rio Antes de iniciar qualquer experimento com produtos qu micos importante levantar as seguintes informa es Neca oxy PROSAB MICROBIOLOGIA YYY YYY 10 Identificar os produtos qu micos que ser o utilizados e as condi es nas quais ser o manipulados Determinar a quantidade a ser utilizada Determinar o n mero de vezes que o produto ser manipulado Esclarecer se o experimento ser conduzido na atmosfera em um equipamento fechado ou em uma capela Verificar o risco de produ o de subst ncias novas ou desconhecidas no experimento Verificar a participa o de mulheres gr vidas nos trabalhos Verificar se existe algu m que apresente alguma sensibilidade conhecida a um dos produtos Consultar a FISPQ para cada produto qu mico a ser empregado no experimento Se alguma subst ncia a ser utilizada oferece riscos significativos ou incomuns aconselh vel consultar refer ncias mais
102. veiro autom tico de extin o de inc ndios existe um espa o livre abaixo dos bicos de dispers o de gua de pelo menos 45 cm Os equipamentos usados no manuseio de l quidos inflam veis s o prova de explos o Aquecedores de imers o s o empregados somente com supervis o direta e cont nua do operador N o h aquecedores el tricos no seu laborat rio PROSAB MICROBIOLOGIA A4 HIGIENE NO LABORAT RIO H alimentos ou bebidas guardados no laborat rio As geladeiras do laborat rio cont m aviso indicando que n o devem ser usadas para guardar alimentos ou bebidas H disponibilidade de pias para lavar as m os Os pesquisadores do laborat rio nunca executam pipetagem com a boca Solventes org nicos produtos vol teis e compostos que apresentam perigo quando dispersos na atmosfera s o manuseados na capela Chuveiros de seguran a e chuveiros lava olhos est o dispon veis e as pessoas sabem como us los Todos os equipamentos de prote o individuais do laborat rio s o inspecionados regularmente para verificar sinais de deteriora o Aventais livres de contamina o s o usados quando estiver trabalhando no laborat rio Aventais de borracha ou de pl stico resistente s o usados durante a manipula o de cidos ou produtos corrosivos Oculos de seguran a s o usados durante a manipula o de cidos ou produtos corrosivos Prote o facial e culos de seguran a s o usados durant
103. zirc nio ID Van dio Il Molibd nio TIN Pentacarnobil de ferro Silanos Terras alcalinas Van dio hexacarbonil Compostos reativos com ar e gua gt YYY Metais alcalinos terrosos e seus hidretos arilas alquilas carbetos acetilidos amidas e fosfidas Tetrahidroaluminatos Nitretos e fosfidas de alum nio P s com elevada rea de superf cie de magn sio alum nio ferro zinco terras raras lantan deos e actin deos Compostos est veis em gua mas reativos no ar VNVNNNNNNNNNNNNNNN cido asc rbico Alco is Am nia Borohidretos Carboidratos Cianetos Formalde do Formiatos Fosfitos Hidrazina Hidroquinona Hidrosulfitos ditionitos Hidroxilamina Hipoboratos Hipofosfitos Iodetos Mon xido de carbono tod E SE PROSAB MICROBIOLOGIA 35 Oxalatos Sais de tit nio III van dio IID cromo ID ferro ID c rio MIN estanho IT Sulfetos Sulfitos Tiocianatos Tiossulfatos VNVNVN ww Compostos org nicos Compostos org nicos em geral ou compostos organomet licos com liga o do carbono a sil cio estanho chumbo germ nio merc rio nitrog nio calcog nio ou halog nio Compostos organomet licos ou carbonilas de metais de transi o Diciclopentadienoliron Hexacarbonil de cromo Metais trifenilfosfino Metalocenos Molibd nio ou tungst nio Tetraquis trifenilfosfino pal dio uma variedade muito grande destas liga es YYYYVY Elementos n

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